PLANO DE AÇÕES ARTICULADAS (PAR) - CDI
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1. N de Programas federais Respostas PDE Escola 36 Acessibilidade 20 Laborat rio de Inform tica 28 Forma o de Professores 12 Licenciatura 28 Forma o continuada 32 Fortalecimento de Conselho Escolar 13 Distribui o de materiais did ticos 33 Amplia o de Escola 8 Reforma de Escola 16 Mais Educa o 9 Forma o de gestores escolares 31 Especializa o para gestores escolares 8 Especializa o para coordenadores pedag gicos 2 Transporte escolar 27 Fonte Pesquisa de Campo Elaborado pela autora Embora as unidades escolares tenham pouco conhecimento sobre o PAR as respostas apresentadas no quadro XIX revelam que tais a es se constituem como elo entre o PAR e as unidades escolares da rede Al m da exist ncia dos programas do PDE nas escolas destaca se ainda o reconhecimento da comunidade escolar sobre a exist ncia dos mesmos Assim considera se que a assist ncia financeira do MEC beneficiou a rede municipal de Macarani e consequentemente suas unidades escolares com o processo de descentraliza o de recursos e apoio t cnico com nfase na melhoria da qualidade do trabalho escolar 3 4 PERSPECTIVAS DE MELHORIA NO IDEB DE 2011 Com a ades o e elabora o do PAR sobretudo a etapa referente ao diagn stico o Munic pio de Macarani passou a efetivar pol ticas reparadoras no 134 mbito da rede e consequentemente das unidades escolares2. Fonte BRASIL INEP EDUDATABRASIL 2005 2007 2009 Elaborado pela autora Cabe destacar ainda que de acordo com o quadro l o Munic pio de Macarani elevou em mais de 100 cem por cento a matr cula da Educa o Infantil entre 2005 e 2007 o que pode ter sido influenciado pela institucionaliza o do FUNDEB que passou a assegurar recursos para o desenvolvimento e manuten o tamb m da pr escola Em 2010 a rede municipal era composta de 09 nove escolas distribu das na zona urbana e 08 oito escolas na zona rural totalizando 17 dezessete unidades escolares com atua o no Ensino Fundamental Essa distribui o de estabelecimentos e matr cula por localiza o al m de refletir o grau de urbaniza o Corresponde ao mbito administrativo rede de ensino em que est vinculada a matr cula das unidades escolares 2 Matr culas referentes aos anos base para c lculo do IDEB 80 do Munic pio aponta para a import ncia das escolas urbanas em rela o a quantidade de matr cula conforme apresenta o quadro ll QUADRO II I N MERO DE ESCOLAS E DE MATR CULA POR LOCALIZA O NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL MACARANI 2005 2010 N de Escolas Matr cula Ano Urbana Rural Total Urbana Rural Total 2005 24 2 330 861 3 191 2006 2 130 215 2 945 2007 11 9 20 3 757 100 3 857 2008 11 9 20 2 141 121 2 262 2009 10 8 18 1 953 95 2 048 2010 9 8 17
3. estabelecer como foco a aprendizagem apontando resultados concretos a atingir II alfabetizar as crian as at no m ximo os oito anos de idade aferindo os resultados por exame peri dico espec fico III acompanhar cada aluno da rede individualmente mediante registro da sua frequ ncia e do seu desempenho em avalia es que devem ser realizadas periodicamente 179 IV combater a repet ncia dadas as especificidades de cada rede pela ado o de pr ticas como aulas de refor o no contra turno estudos de recupera o e progress o parcial V combater a evas o pelo acompanhamento individual das raz es da n o frequ ncia do educando e sua supera o VI matricular o aluno na escola mais pr xima da sua resid ncia VII ampliar as possibilidades de perman ncia do educando sob responsabilidade da escola para al m da jornada regular VIII valorizar a forma o tica art stica e a educa o f sica IX garantir o acesso e perman ncia das pessoas com necessidades educacionais especiais nas classes comuns do ensino regular fortalecendo a inclus o educacional nas escolas p blicas X promover a Educa o Infantil XI manter programa de alfabetiza o de jovens e adultos XII instituir programa pr prio ou em regime de colabora o para forma o inicial e continuada de profissionais da educa o XIII implantar plano de carreira cargos e sal rios para os profissionais da edu
4. Ainda de acordo com o quadro Ill verifica se que em 2009 o Munic pio de Macarani alcan a a nota 4 9 nos anos iniciais do Ensino Fundamental elevando em 81 40 quarenta por cento o IDEB projetado para este segmento que era de 3 5 Por m os anos finais deste ensino embora apresente crescimento com um IDEB de 3 5 n o acompanha a propor o de crescimento observada nos anos iniciais e fica com um IDEB de 3 acima da meta estabelecida que era de 3 4 BRASIL INEP 2005 2009 s p QUADRO III IDEB REAL E METAS PROJETADAS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL MACARANI 2005 2021 Ensino IDEB Real Metas Projetadas Fundamental 2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 Anos iniciais 3 0 3 1 4 9 3 1 35 40 4 2 4 5 448 541 5 4 Anos finais 3 2 2 5 3 5 3 3 3 4 3 7 41 45 47 50 5 2 Fonte BRASIL INEP 2005 2009 Pontuando em an lise o Munic pio de Macarani poss vel observar no quadro IV que o mesmo ficou nos anos iniciais do Ensino Fundamental acima do resultado alcan ado pelo Estado da Bahia Nordeste e Brasil e nos anos finais acima do resultado alcan ado pelo Estado Bahia e a Regi o Nordeste QUADRO IV SS NDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCA O B SICA MACARANI BAHIA NORDESTE BRASIL 2009 Ens Fundamental Ens Fundamental anos iniciais anos finais Macarani 2009 4 9 3 5 Bahia 2009 3 8 3 1 Regi o
5. 95 avalia o das a es efetivadas e dos seus resultados alcan ados BRASIL SIMEC 2009 s p O Termo de Coopera o T cnica formalizado em 29 de julho de 2009 tem vig ncia de quatro anos podendo ser ajustado conforme o interesse das partes No documento destaca se a inexist ncia de transfer ncia financeira para cobertura de despesas tais como contrata o de servi os de terceiros pessoal deslocamento comunica o dentre outros devendo cada part cipe assumir suas contas de acordo com a dota o or ament ria existente BRASIL SIMEC 2009 s p Cabe ressaltar que de acordo com a cl usula nona do Termo a execu o das a es assumidas pelo Minist rio junto ao Munic pio de Macarani fica condicionada disponibilidade or ament ria financeira ou a qualquer circunst ncia impeditiva realiza o das a es O Anexo 1 deste trabalho apresenta o Termo de Coopera o T cnica por dimens o com as a es de assist ncia t cnica que ser o implementadas em Macarani no per odo de 2009 a 2013 96 3 PLANO DE A ES ARTICULADAS DO MUNIC PIO DE MACARANI um estudo de caso Como exerc cio in dito de reflex o sobre a efetividade do PAR no Munic pio de Macarani apresenta se neste cap tulo os dados observados na pesquisa Para tanto exp em se inicialmente as evid ncias capturadas no m dulo de monitoramento do PAR vinculado ao Sistema Integrado de Planejamento Or amento e Finan as do M
6. Quando menos de 10 das escolas da rede possuem pelo menos 1 profissional de 1 1 servi o e apoio escolar que participa ou participou de programas de qualifica o voltados para gest o escolar Quando menos de 50 das escolas da rede possuem pelo menos 1 profissional de 2 servi o e apoio escolar que participa ou participou de programas de qualifica o voltados para gest o escolar Indicador Pontua o Crit rio Quando existem crit rios definidos para escolha da dire o das escolas estes crit rios 5 3 consideram experi ncia educacional m rito e desempenho mas n o s o de conhecimento de todos e n o existe uma publica o legal Quando existem crit rios definidos para escolha da dire o das escolas estes crit rios 3 consideram experi ncia educacional m rito e desempenho mas n o s o de conhecimento de todos e n o existe uma publica o legal Indicador Pontua o Crit rio Quando n o existem pol ticas voltadas para a forma o continuada dos professores que atuam na Educa o Infantil creches e pr escolas 3 Quando existem pol ticas em fase de implementa o voltadas para a forma o continuada dos professores que atuam na Educa o Infantil creches e pr escolas Quando parte das escolas da rede possui apenas TV e v deo em sala n o espec fica e os materiais did ticos dispon veis n o s o atualizados Quando parte das escolas da rede possui sala espec fica de v deo equipada
7. elabora o do Plano de A es Articuladas que ser tomado como refer ncia na elabora o do Termo de Conv nio a ser firmado entre o MEC e o ente apoiado BRASIL 2007a s p Cabe tamb m ao MEC assegurar apoio t cnico aos entes federados para elabora o do PAR e monitoramento e acompanhamento do processo de execu o das a es planejadas A partir do Sistema Integrado de Planejamento Or amento e Finan as do Minist rio da Educa o SIMEC ferramenta tecnol gica de planejamento estrat gico feita a elabora o do diagn stico da educa o do munic pio e a constru o do Plano com defini o de prioridades e demandas a serem atendidas por interm dio da efetiva o de a es e suba es j pr definidas na base do sistema organizadas nas quatro dimens es do PAR descritas anteriormente Fun o Supletiva adv m da obriga o da inst ncia federativa com maior capacidade de recursos financeiros e t cnicos de auxiliar a de menor capacidade Al m de ser prevista no art 211 tamb m indicada por exemplo no art 30 VI que estabelece como compet ncia do munic pio manter com a coopera o t cnica e financeira da uni o e do Estado programas de educa o pr escolar e de Ensino Fundamental MARTINS 2010 p 506 Grifos do autor o Fun o Redistributiva corresponde a fun o de participar da redistribui o de recursos com objetivo de equaliza o e se insere no mbito da coop
8. forma o continuada nas tem ticas de leitura escrita e matem tica QUADRO XII I DIMENS O FORMA O DE PROFESSORES E DE PROFISSIONAIS DE SERVI O DE APOIO ESCOLAR A ES PROGRAMADAS NO PAR MACARANI 2009 Dimens o A es programadas Assegurar acesso a forma o m nima exigida em Lei a todos os professores com L o o atua o em creches o O a s Implantar pol tica de forma o continuada para professores da Educa o Infantil e D Taq Implantar pol tica de forma o continuada para professores dos anos iniciais do S 2 8 _ Ensino Fundamental Es 2 ego Implantar pol tica de forma o continuada para professores dos anos finais do 5 2 O 6 g Ensino Fundamental com nfase na leitura escrita e matem tica LO O QO ull Promover habilita o espec fica para professores que atuam em educa o especial Fonte BRASIL SIMEC 2009 Elaborado pela autora A Dimens o Pr ticas Pedag gicas e Avalia o conforme o quadro XIII foi a que obteve o menor n mero de a es e suba es programadas Contudo o PAR de Macarani contempla nessa dimens o a es voltadas para o acompanhamento rede escolar e ao trabalho pedag gico que possibilite a supera o das dificuldades de aprendizagem diagnosticadas junto aos estudantes bem como a distor o idade s rie existente nas escolas QUADRO XIII E P DIMENSAO PR TICAS PEDAG GICAS E AVALIA O A ES PROGRAMADAS NO PAR MACARANI
9. mantidas e administradas pelo poder p blico municipal e as unidades escolares 79 creches e pr escolas mantidas e administradas pela iniciativa privada MACARANI 2009b p 3 4 Contudo apesar da previs o legal constata se no quadro que no Munic pio de Macarani no per odo estudado de 2005 a 2010 n o existem escolas particulares O atendimento a Educa o B sica realizado por depend ncia estadual e municipal de ensino por m o Estado municipalizou em 2004 toda a oferta de matr culas do Ensino Fundamental que corresponde a 1 4 s rie Desse modo a rede municipal atende a 100 cem por cento das matr culas no ensino de 1 ao 5 ano compartilhando com o Estado a oferta do Ensino Fundamental Il 6 ao 9 ano que segundo tend ncia observada tamb m encontra se em processo de municipaliza o No Ensino M dio o Estado atende a totalidade da matr cula BRASIL INEP 2005 2007 2009 s p QUADRO I N MERO DE MATR CULA NA EDUCA O B SICA POR DEPEND NCIA ADMINISTRATIVA E N VEIS DE ENSINO MACARANI 2005 2007 E 2009 Depend ncia administrativa N veis de Ensino Estadual Municipal Particular 2005 2007 2009 2005 2007 2009 2005 2007 2009 Educa o Infantil 434 889 725 Ensino Fundamental 3 191 2 446 2 043 Ensino Fundamental Il 574 332 282 1 461 1 410 941 Ensino M dio 95011 106 1 131 7 E E E
10. As pol ticas p blicas devem estar voltadas para garantia de direitos aos cidad os e portanto destinam se a atender a demanda de esferas vinculadas tanto nas institui es privadas como nas institui es p blicas Para Rua as pol ticas p blicas s o resultantes da atividade pol tica e que esta consiste na resolu o pac fica de conflitos processo essencial preserva o da vida em sociedade Em segundo lugar indispens vel o desenvolvimento da capacidade de distinguir entre atividade pol tica e entre pol tica p blica e a es e decis es privadas ainda que estas ltimas venham a ser de interesse p blico RUA 2009 p 22 28 38 Na perspectiva Boneti 2007 p 74 as pol ticas p blicas nascem das demandas da sociedade e correspondem ao resultado da correla o de for as e de poder que retornam sociedade como a es de interven o do Estado Assim para o autor Entende se por pol ticas p blicas o resultado da din mica do jogo de for as que se estabelece no mbito das rela es de poder rela es essas constitu das pelos grupos econ micos e pol ticos classes sociais e demais organiza es da sociedade civil Tais rela es determinam um conjunto de a es atribu das institui o estatal que provocam o direcionamento e ou o redirecionamento dos rumos de a es de interven o administrativa do Estado na realidade social e ou de investimentos BONETI 2007 p 74 Assim a c
11. Contudo poss veis resist ncias ao compartilhamento do poder numa sociedade historicamente marcada pelo autoritarismo patrimonialsmo e clientelismo podem influenciar na efetiva o de a es que fazem parte do repert rio do PAR visando democratiza o da gest o forma o dos profissionais da educa o qualifica o das pr ticas pedag gicas e melhoria das condi es de infraestrutura Com efeito os planos s o vistos como documentos teis quando favorece a capta o de ajuda financeira externa sendo utilizados sem maiores obje es Todavia o PAR oportuniza a capta o de recursos mas tamb m exige do Munic pio al m da disponibilidade de contrapartidas nem sempre dimensionadas no processo de elabora o e planifica o das a es o comprometimento com a 21 execu o do que foi planejado para que o plano n o se transforme em letra morta Diante do contexto apresentado o trabalho origina se do seguinte problema O Plano de A es Articuladas de Macarani contribuiu para a melhoria do IDEB do Munic pio E remete formula o das seguintes quest es norteadoras a Existe comprometimento pol tico dos Gestores da Educa o Municipal Prefeito e Secret ria da educa o com a execu o do PAR em Macarani b A participa o do Comit Local na execu o das a es planejadas contribui para a consolida o do PAR enquanto instrumento de pol tica de melhoria da qualidade da educa o municipal
12. UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA UNEB DEPARTAMENTO DE CI NCIAS HUMANAS DCH CAMPUSI PROGRAMA DE P S GRADUA O EM POL TICAS P BLICAS GEST O DO CONHECIMENTO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL PGDR NADJA MARIA AMADO DE JESUS PLANO DE A ES ARTICULADAS PAR um estudo de caso no Munic pio de Macarani Bahia SALVADOR 2012 NADJA MARIA AMADO DE JESUS PLANO DE A ES ARTICULADAS PAR um estudo de caso no Munic pio de Macarani Bahia Disserta o apresentada ao Programa de P s Gradua o em Pol ticas P blicas Gest o do Conhecimento e Desenvolvimento Regional da Universidade do Estado da Bahia UNEB como requisito final para obten o do t tulo de Mestre na linha de pesquisa em Pol ticas P blicas e Desenvolvimento Regional Orientador Prof Dr Roque Pereira da Silva Co orientadora Profa Dra Ana Maria Ferreira Menezes SALVADOR 2012 FICHA CATALOGR FICA Sistema de Bibliotecas da UNEB Jesus Nadja Maria Amado de Plano de a es articuladas PAR um estudo de caso no Munic pio de Maracani Bahia Nadja Maria Amado de Jesus Salvador 2012 193f Orientador Prof Dr Roque Pereira da Silva Co orientadora Prof Dr Ana Maria Ferreira Menezes Disserta o Mestrado Universidade do Estado da Bahia Departamento de Educa o Programa de P s Gradua o em Educa o e Contemporaneidade Campus I 2012 Cont m refer ncias ap ndices e anexos 1 Planejamento educac
13. c Que a es foram priorizadas no processo de execu o do PAR no Munic pio de Macarani que influenciaram nos resultados do IDEB Nesse cen rio apresenta se como objetivo geral identificar a contribui o do Plano de A es Articuladas PAR do Munic pio de Macarani na melhoria do seu ndice de Desenvolvimento da Educa o B sica E os seguintes objetivos espec ficos a Contextualizar o PAR no mbito da pol tica educacional do pa s vinculando o ao Plano Nacional de Educa o Lei n 10 172 2001 e ao Plano de Desenvolvimento da Educa o b Caracterizar o PAR como instrumento de planejamento articulado s pol ticas de efetiva o do regime de colabora o c Caracterizar o perfil do Munic pio pesquisado nos seus aspectos geogr fico hist ricos s cio pol ticos econ micos e educacionais d Descrever o processo de constru o execu o e acompanhamento do PAR destacando a participa o do Comit Local na mobiliza o da comunidade e no controle social e Identificar o n vel de contribui o do PAR nas unidades escolares de responsabilidade da administra o local visando melhoria do IDEB do Munic pio Como recurso te rico metodol gico optou se pela pesquisa explorat rio explicativa utilizando se como procedimento t cnico o estudo de caso tendo como objeto te rico o Planejamento Educacional e como objeto emp rico o PAR no Munic pio de Macarani De acordo com Ludke e Andr 1986
14. es que tem como prop sito o cumprimento das 28 diretrizes estabelecidas no Plano de Metas Compromisso Todos pela Educa o O PDE tem por objetivo maior promover a melhoria da qualidade da Educa o B sica BRASIL MEC s d p 7 Articulado aos objetivos apresentados pelo Todos pela Educa o o MEC lan a o PDE que se constitui num conjunto de programas projetos e medidas com objetivo de melhorar a qualidade da educa o brasileira Segundo Weber 2008 o PDE reconhece a educa o escolar como um direito social b sico a ser assegurado pelo Estado e privilegia a vis o de forma o humana como aspecto indispens vel para concretizar a presen a ativa do cidad o no mundo fundamentada tamb m na organiza o do pensamento e no desenvolvimento da reflex o cr tica WEBER 2008 p 306 Para Nardi Schneider e Durli 2010 p 551 o objetivo estabelecido para o PDE foi tomado de empr stimo do Todos pela Educa o um movimento articulador da sociedade civil da iniciativa privada de organiza es sociais e de educadores e gestores p blicos de educa o integrantes do Conselho Nacional de Secret rios de Educa o CONSED e da Uni o dos Dirigentes Municipais de Educa o UNDIME Lan ado em setembro de 2006 o movimento conta com um grupo de governan a constitu do predominantemente de empres rios al m da participa o e integra o do Minist rio da Educa o O Todos pela Educa o prop e
15. o para o trabalho BRASIL 2009a p 10 O sintagma pleno desenvolvimento citado no referido 205 da CF 1988 revela implicitamente que cabe ao poder p blico em articula o com a sociedade n o s assegurar condi es de ensino e aprendizagem para todos os brasileiros mas tamb m proporcionar oportunidades de forma o para al m dos espa os escolarizados Portanto faz se necess rio a defini o de pol ticas p blicas educacionais no sentido de considerar o cumprimento deste artigo e apresentar sociedade a amplia o dos espa os educativos e interdisciplinares que estimulem a forma o cultural pol tica social e psicol gica do cidad o Contudo o art 211 da CF 1988 fundado no modelo federativo determina que o compromisso constitucional estatal para com a educa o implica na organiza o dos sistemas de ensino por meio do regime de colabora o entre Uni o Estados Munic pios e o Distrito Federal Art 211 A Uni o os estados o Distrito Federal e os Munic pios organizar o em regime de colabora o seus sistemas de ensino 42 S 1 A Uni o organizar o sistema federal de ensino e o dos territ rios financiar as institui es de ensino p blicas federais e exercer em mat ria educacional fun o redistributiva e supletiva de forma a garantir equaliza o de oportunidades educacionais e padr o m nimo de qualidade do ensino mediante assist ncia t cnica e financeira aos Est
16. poca era uma pessoa competente de uma vasta experi ncia na rea de educa o porque ela pedagoga Funcion ria do Estado do Munic pio compromissada muito boa Mas infelizmente s vezes a pol tica local acaba engessando o trabalho que poderia fluir Talvez naquela poca o PAR n o tivesse uma acelera o como tem hoje Contudo quando o Prefeito B assumiu a gest o a Coordenadora A revela que houve o direcionamento da equipe para a constru o do PAR embora inicialmente n o se soubesse nada sobre o Plano at aquele momento n s n o sab amos nada sobre o PAR Descobrimos que para por em pr tica algumas a es pretendidas pelo ent o Prefeito que assumia n s ter amos que elaborar o PAR ent o at o momento n s n o sab amos Mesmo n s que trabalh vamos em educa o n o sab amos o que era esse PAR e ai n s buscamos nos informar Entramos em contato com o MEC e o Minist rio disponibilizou uma consultora para nos orientar vindo at aqui A Coordenadora A apresenta a etapa do diagn stico como um marco que favoreceu o conhecimento sist mico sobre a Educa o Municipal destacando o processo de elabora o do diagn stico consubstanciado da Educa o Municipal 111 como uma oportunidade para identificar as fragilidades da rede e organizar interven es consistentes O momento da elabora o eu costumo dizer que foi um grande susto O grande momento em que n s t
17. 133 136 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS BID Banco Interamericano de Desenvolvimento BIRD Banco Internacional para Reconstru o e o Desenvolvimento BM Banco Mundial CF Constitui o Federal CONSED Conselho Nacional de Secret rios de Educa o CME Conselho Municipal de Educa o DCH Departamento de Ci ncias Humanas EC Emenda Constitucional FNDE Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FPE Fundo de Participa o dos Estados FPM Fundo de Participa o dos Munic pios FUNDEB Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o do Magist rio FUNDEF Fundo de Manuten o e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valoriza o do Magist rio GT Grupo de Trabalho IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica ICMS Imposto sobre Circula o de Mercadorias e Servi os IDE ndice de Desenvolvimento Econ mico IDEB ndice de Desenvolvimento da Educa o B sica IDH ndice de Desenvolvimento Humano IDH M ndice de Desenvolvimento Humano Municipal IDI ndice de Desenvolvimento da Inf ncia INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas INF ndice de Infraestrutura IPI Imposto sobre Produtos Industrializados IPVA Imposto sobre a Propriedade de Ve culos Automotores ISP Centro de Estudos Interdisciplinares para o Setor P blico ITCMD Imposto sobre Transmi o Causa
18. 2 observados os limites or ament rios e operacionais da Uni o 82 Dentre os crit rios de prioridade de atendimento da Uni o ser o observados o IDEB as possibilidades de incremento desse ndice e a capacidade financeira e t cnica do ente apoiado na forma de normas expedidas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE 83 O apoio do Minist rio da Educa o ser orientado a partir dos seguintes eixos de a o expressos nos programas educacionais do plano plurianual da Uni o gest o educacional II forma o de professores e profissionais de servi os e apoio escolar III recursos pedag gicos IV infra estrutura f sica 8 4 O Minist rio da Educa o promover adicionalmente a pr qualifica o de materiais e tecnologias educacionais que promovam a qualidade da Educa o B sica os quais ser o posteriormente certificados caso ap s avalia o verifique se o impacto positivo na evolu o do IDEB onde adotados 8 5 O apoio da Uni o dar se quando couber mediante a elabora o de um Plano de A es Articuladas PAR na forma da Se o ll Se o Il Do Plano de A es Articuladas Art 9 O PAR o conjunto articulado de a es apoiado t cnica ou financeiramente pelo Minist rio da Educa o que visa o cumprimento das metas do Compromisso e a observ ncia das suas diretrizes 8 1 O Minist rio da Educa o enviar ao ente selecionado na forma do ar
19. O GEST O EDUCACIONAL A ES PROGRAMADAS NO PAR MACARANI 2009 Dimens o A es programadas Implantar conselhos escolares onde n o possuem e incentivar a atua o dos existentes Reestruturar e implantar Plano de Carreira para o Magist rio Promover revis o das regras para est gio probat rio Implantar Plano de Carreira para Profissionais de Servi o e Apoio escolar Implantar Ensino Fundamental de 9 anos e reestrutura proposta pedag gica da rede Implantar atividades de contraturno articuladas com o PP de cada escola Implantar pol tica de an lise e divulga o dos resultados das avalia es externas Firmar parcerias para execu o de atividades complementares Elaborar plano de mobiliza o dos gestores para abertura da escola a comunidade Recuperar e manter espa os p blicos e incentivar o uso da comunidade escolar Implantar os dispositivos constitucionais de vincula o dos recursos da educa o Implantar planejamento democr tico do uso dos recursos do FUNDEB Fonte BRASIL SIMEC 2009 Elaborado pela autora Gest o Educacional No quadro XII destacam se as a es correspondente Dimens o Forma o de Professores e de Profissionais de servi o de Apoio As a es abrangem os processos de forma o inicial e continuada para os docentes da rede com nfase 92 na licenciatura dos docentes com atua o na creche e na educa o especial e
20. Resolu o CD FNDE n 29 de 20 de junho de 2007 A partir dessa resolu o o FNDE considerando o IDEB apresenta os munic pios que ter o prioridade na concess o de benef cios BRASIL 2007b s d FLUXOGRAMA 1 E CICLO DE IMPLEMENTA O DO PAR MEC 2008 Do EXECU O AN LISE MONITORAMENTO FINANCEIRA 4 CONV NIO AN LISE T CNICA y TERMO DE COOPERA O T CNICA ACOMPANHAMENTO ELABORA O Diagn stico PAR REVIS O ADES O FONTE BRASIL MEC 2010 Adaptado pela autora Com a institucionaliza o do instrumento de planejamento o Minist rio da Educa o passou a deliberar orienta es s redes municipais para que estas pudessem iniciar o processo de elabora o do PAR Dentre as orienta es destaca se a exig ncia de composi o da Equipe Local com representa o do dirigente municipal de educa o dos t cnicos da secretaria dos diretores de escola dos professores da zona urbana dos professores da zona rural dos coordenadores 66 pedag gicos dos profissionais do quadro t cnico da escola dos Conselhos Escolares e do Conselho Municipal de Educa o com prop sito de favorecer a constru o de um diagn stico participativo da Educa o Municipal O Plano est estruturado em 4 quatro dimens es 15 quinze reas 52 cinquenta e dois indicadores 52 cinquenta e duas a es 286 duzentas e oitenta e seis suba es e 54 cinquenta e quatro programas do governo feder
21. a autoestima do aluno melhorou muito bateu um entusiasmo o pessoal estava desacreditado do ensino a parceria com a equipe da secretaria o quadro de pessoal da secretaria municipal muito bom A Secret ria C ao ser questionada tamb m sobre o que influenciou a melhoria do IDEB do Munic pio destaca a organiza o do PAR o comprometimento da equipe de trabalho e o envolvimento da comunidade Primeiro a quest o do PAR depois uma gest o nova com um olhar diferente o olhar dele n o tem muito um olhar pol tico ele tem um olhar de administrador e buscou profissionais que respondesse realmente a sua gest o Ter uma equipe comprometida a participa o dos diretores professores O PAR estimulou a realiza o de a es que envolvesse a comunidade trazendo a comunidade para dentro da escola eu acho que o principal nisso foi comunidade a escola sem a comunidade n o funciona Questionada sobre a contribui o do PAR para a melhoria do IDEB a Secretaria C afirma 113 O PAR realmente teve uma grande contribui o Envolveu a comunidade civil a comunidade em geral pais de aunos na busca de alternativas e solu es para as quest es apresentadas no diagn stico come amos a divulgar o PAR na cidade trouxemos a comunidade para dentro da escola come amos a cobrar dizer pra ela da responsabilidade do compromisso que eles tamb m tinham com a Escola que ela p blica e que
22. do percentual constitucional de 25 vinte e cinco por cento e com a manuten o e desenvolvimento do ensino bem como executou o percentual legal estabelecido pelos referidos Fundos de no m nimo 60 sessenta por cento dos recursos origin rios do FUNDEF e FUNDEB nas despesas com a remunera o de profissionais em efetivo exerc cio do magist rio Entre os anos de 2005 a 2007 v rias despesas foram glosadas pelo Tribunal de Contas do Munic pio TCM por estas n o pertencerem rubrica da manuten o do ensino sendo esses valores restitu dos conta do Fundo BAHIA TCM 2005 2010 2 2 PLANO MUNICIPAL DE EDUCA O O Plano Municipal de Educa o PME constitui se numa exig ncia legal decorrente da Constitui o Federal de 1988 da Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Lei n 9 394 96 e da Lei n 10 172 2001 que institui o Plano Nacional de Educa o Assim considerando a relev ncia desse instrumento de planejamento dada a exig ncia legal destaca se nesta se o a partir de pesquisa documental a caracteriza o do Plano Municipal de Educa o de Macarani ressaltando de acordo com universo desta pesquisa as proposi es para o atendimento s demandas correspondentes aos anos iniciais do Ensino Fundamental BRASIL 2009a s p 2009b s p 2009d s p O documento do PME destaca a articula o entre os marcos legais CF 1988 LDB Lei n 9 394 1996 Diretrizes Curriculares Nacionais PNE 2001 as
23. figura das organiza es sociais para atingir o fim de minimizar o tamanho do Estado MENEZES 2000 p 361 Assim essa reorganiza o tem impacto no modelo gerencialista que apresenta caracter sticas de administra o burocr tica e gerencial com nfase na garantia do princ pio da efici ncia a qual corresponde a fazer bem com o menor custo Nos termos da proposta do MARE O paradigma gerencial contempor neo fundamentado nos princ pios da confian a e da descentraliza o da decis o exige formas flex veis de gest o horizontaliza o de estruturas descentraliza o de fun es incentivos criatividade Contrap e se a ideologia do formalismo e do rigor t cnico da burocracia tradicional A avalia o sistem tica recompensa pelo desempenho e capacidade permanente que j eram caracter sticas da boa administra o burocr tica acrescentam se os princ pios da orienta o para o cidad o cliente do controle por resultados e da competi o administrativa BRASIL MARE 1995 p 8 33 Para Peroni 2003 p 59 o modelo gerencial apontado no documento da reforma foi definido considerando que este promoveria uma redu o de custos e o aumento da efici ncia e da qualidade dos servi os p blicos Destaca se ainda a interfer ncia na organiza o das institui es ao propor a descentraliza o e a redu o dos n veis hier rquicos com o intuito de promover maior participa o da sociedade civil e
24. lia L ber Livro 2007 CAMINI Lucia A pol tica Educacional do PDE e do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educa o Revista Brasileira de Pol tica e Administra o da Educa o Porto Alegre v 26 n 3 p 535 550 set dez 2010 CAPUTO Romeu Weliton O Plano de Metas Compromisso Todos pela educa o e o Plano de A es Articuladas In MONTEIRO S Borges MOREIRA C da Consola o Orgs Plano de A es Articuladas em Mato Grosso viv ncias e reflex es Cuiab UFMT 2010 CASTRO Alda Maria Duarte Ara jo Gerencialismo e Educa o estrat gias de controle e regula o da gest o escolar In NETO A Cabral et al Org Pontos e Contrapontos da pol tica educacional uma leitura contextualizada de iniciativas governamentais Bras lia L ber Livro 2007 CUNHA Maria Couto Os Caminhos da Produ o Acad mica sobre as Pol ticas de Descentraliza o da Gest o da Educa o da Municipaliza o do Ensino e sobre a Educa o Municipal no Brasil In CUNHA Maria Couto Org Gest o Educacional nos Munic pios entraves e perspectivas Salvador EDUFBA 2009 152 CURY Carlos Roberto Jamil A quest o federativa e a educa o escolar In OLIVEIRA Romualdo Portela de SANTANA Wagner Org Educa o e Federalismo no Brasil combater as desigualdades garantir a diversidade Bras lia UNESCO 2010 DAGNINO Renato Peixoto Planejamento Estrat gico Governamental Florion polis Departamento de
25. o de qualidade e consequentemente a redu o dos gastos governamentais e o compartilhamento de responsabilidades principalmente com as fam lias e a comunidade Com finalidades e interesses espec ficos esses organismos incentivaram processos de descentraliza o como mecanismo de desburocratiza o do Estado e de democratiza o dos processos de gest o da educa o com impactos inclusive no processo de gest o das unidades escolares fundamentado no princ pio da autonomia tamb m financeira Nessa perspectiva a constru o de pol ticas p blicas decorrente da necessidade do Estado em atender as demandas dos diversos grupos sociais que exigem a es efetivas por parte do poder p blico visando assegurar direitos sociais muitos deles conquistados a partir do processo de mobiliza o luta tencionamento e conflitos vivenciados de acordo ao contexto social existente Segundo Rua 2009 p 19 pol ticas p blicas abrangem o conjunto das delibera es e a es concernentes aloca o imprescind vel de valores envolvendo um bem p blico Assim a defini o de pol ticas p blicas envolve a decis o pol tica que corresponde a uma escolha dentre diversas op es conforme os interesses e adequa es entre os fins e os meios Contudo Rua 2009 p 19 afirma ainda que apesar da defini o de uma pol tica p blica estar vinculada a uma decis o pol tica nem toda decis o pol tica se desdobra em pol tica p blica
26. o no turno oposto da a escola come ou a fazer refor o e realmente foi um sucesso n o t nhamos o professor concursado para essa a o conversamos com o Prefeito n s tivemos que fazer um contrato e fomos colocando o professor de refor o e foi surtindo efeito veio a Plataforma Freire que tamb m colaborou demais no sentido da qualifica o de profissionais Veio o Ciclo de Avalia o n o tinha coordenador pedag gico foi criada essa fun o colocamos coordenadores mas eu acho que o principal mesmo foi a comunidade a comunidade veio ver com a gente cobrou aquilo que era direito Tanto a Coordenadora A e a Secret ria C d o nfase ado o de medidas e efetiva o de a es que foram sendo implementadas segundo elas paralelamente elabora o do diagn stico do PAR Na medida em que tomava se consci ncia da realidade iam sendo executadas a es com impacto no pedag gico da sala de aula O Prefeito B revela tamb m que foram tomadas iniciativas de melhoria das condi es da rede f sica das escolas dentre essas a compra de computadores e impressoras para substitui o dos mime grafos ainda existentes nas escolas a reforma e amplia o de pr dios a melhoria da qualidade da merenda escolar com a complementa o de recursos e a contrata o de nutricionistas dei de cara com escolas em Macarani com mime grafo Eu falo essas coisas com d Equipamento de sec
27. que geraram impactos ainda em 2009 no desempenho dos alunos matriculados no 5 ano com participa o na aplica o da Prova Brasil Nesse sentido o Munic pio de Macarani obteve entre o IDEB de 2007 e o ndice de 2009 significativa evolu o nos seus resultados ultrapassando de acordo com a Tabela VI a meta projetada para o ano de 2017 TABELA VI _ INDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCA O BASICA MACARANI 2005 2021 Metas alcan adas Metas projetadas 2005 2007 2009 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 IDEB 3 0 3 1 4 9 31 3 5 4 0 4 2 4 5 4 8 5 1 5 4 Fonte BRASIL INEP 2005 2009 Elaborada pela autora Considerando os dados apresentados na tabela VII as cinco escolas pesquisadas em Macarani expressaram crescimento na profici ncia que corresponde aos resultados da Prova Brasil de L ngua Portuguesa e Matem tica e melhorias no fluxo o que equivale redu o das taxas de evas o e reprova o nas escolas municipais TABELA VII E ESCOLAS IDEB FLUXO E PROFICIENCIA MACARANI 2009 Escola IDEB Fluxo x Profici ncia Centro Educacional Prof Elza de Souza Porto 4 7 0 95 4 97 Educand rio Cl rio Correia de Mello 6 1 0 97 6 23 Escola Dr Urbano Pedral Sampaio 4 5 0 83 5 39 Escola Municipal de 1 Grau de Itabai 3 6 0 73 4 88 Escolas Reunidas de Macarani 5 6 0 94 5 97 Fonte MERITT 2009 Elaborada pela autora Conforme a tabela VIII as cinco escolas municipais revelaram resultado
28. que o termo descentraliza o passa a ter a conota o de desconcentra o uma vez que esta representa a transfer ncia das a es administrativas cabendo ao munic pio operacionaliza o das atividades sem implicar no exerc cio de poder local Contudo pela complexidade do assunto necess rio considerar as rela es estabelecidas dentro de um sistema de ensino ressaltando que o processo de descentraliza o demanda maior participa o da sociedade na defini o das pol ticas educacionais e maior exerc cio da autonomia entre os sistemas de ensino que devem compartilhar responsabilidades na execu o de tais pol ticas 3 2 EVID NCIAS CAPTURADAS Nesta se o s o destacadas a compreens o dos gestores municipais Prefeito e Secret rios de Educa o sobre o PAR os dados correspondentes an lise da participa o do Comit Local do Compromisso no processo de implementa o do Plano e a percep o dos profissionais que atuam nas unidades escolares e que apresentaram maior percentual de crescimento no IDEB divulgado em 2010 3 2 1 Os gestores municipais As informa es capturadas por meio da an lise documental e das entrevistas com Prefeito e Secret ria Municipal de Educa o objetivaram a confirma o ou refuta o da primeira hip tese desta pesquisa que considera que o n vel de compreens o dos Gestores da educa o municipal sobre a execu o do PAR interfere na melhoria dos indicadores educacio
29. regime de colabora o e de um Sistema Nacional de Educa o apontam para as dificuldades de alcance dos objetivos e metas estabelecidos no PNE 2001 Conquanto Abrucio 2002 p 39 destaca que a trajet ria das pol ticas educacionais demarcada pelo esfor o na efetiva o de um modelo de federalismo cooperativo com vistas a garantir o direito a educa o especialmente mediante a descentraliza o a defini o de pol ticas nacionais que orientam a organiza o e a oferta no setor educacional e a defini o de mecanismos que contribuam para a efetiva o do regime de colabora o intergovernamental tendo em vista necessidade de institui o de padr es de qualidade e o combate as desigualdades existentes Nesse sentido e como amparo ao que at aqui foi discutido apresenta se na pr xima se o o Plano de Desenvolvimento da Educa o PDE institu do pelo governo federal no ano de 2007 como uma organiza o estrat gica de a es interinstitucionais voltadas para articula o entre os sistemas e para a promo o do alcance dos objetivos do PNE 2001 12 Tema norteador das Confer ncias realizadas no processo de constru o do novo Plano Nacional de Educa o 2011 2020 55 1 1 3 Plano de Desenvolvimento da Educa o O Plano de Desenvolvimento da Educa o PDE foi institu do pelo MEC em 24 abril de 2007 com o objetivo de tornar operacional o Plano Nacional de Educa o O PDE envolve diversas a
30. rias 2 Forma o de Professores e de Profissionais de Servi os e Apoio Escolar Indicador Pontua o Crit rio 2 2 Quando existem nol ticas sem imnlamentac o on com imnlementac a acidental 192 voltadas para a forma o continuada dos professores que atuam nos anos s ries iniciais do Ensino Fundamental estas n o visam integralmente a melhoria da qualidade de aprendizagem da leitura escrita da matem tica e dos demais componentes curriculares 1 Gest o Educacional 1 Gest o Democr tica Articula o e Desenvolvimento dos Sistemas de Ensino Quando o CAE representado por todos os segmentos conforme norma o CAE possui um regimento interno conhecido por todos comunidade interna e externa re ne se regularmente e atua fiscalizando a aplica o dos recursos transferidos 3 4 ER EE AS zela pela qualidade dos produtos acompanha desde a compra at a distribui o dos alimentos produtos nas escolas est atento s boas pr ticas sanit rias de higiene e ao objetivo de forma o de bons h bitos alimentares Quando o poder p blico recupera raramente espa os p blicos de lazer esportivos 4 2 e outros que s o utilizados pela comunidade escolar N o existe uma pol tica de incentivo para utiliza o desses espa os tampouco um plano para realizar melhorias 5 Gest o de Finan as Inc Quando os mecanismos existentes para fiscaliza o e controle tanto interno quanto externo e soc
31. rios e boletins de avalia o de desempenho As avalia es s o realizadas somente por membros 8 2 internos e n o s o considerados aspectos relacionados a assiduidade resultado dos alunos nas avalia es oficiais pontualidade participa o na elabora o do PP e participa o nas discuss es ou trabalhos pedag gicos O per odo de est gio probat rio n o visto como um momento ideal para complementar a forma o do professor orientando a pr tica docente e acompanhando o seu desenvolvimento 3 Pr ticas Pedag gicas e Avalia o 4 1 Quando n o existem programas especiais de est mulo leitura Indicador Pontua o Crit rio Quando existem mecanismos claros e definidos para o registro di rio da frequ ncia 3 3 dos alunos A escola eventualmente entra em contato com os pais para saber o motivo da aus ncia Eventualmente a escola comunica as inst ncias pertinentes quando n o consegue trazer o aluno de volta frequ ncia regular 1 Gest o Educacional Indicador Pontua o Crit rio 2 1 Quando n o existe um CME implementado Ou quando o CME existente apenas formal Indicador Pontua o Crit rio Quando menos de 50 das escolas da rede apresentam uma rela o 1 2 matr cula professor adequada esta acontece de forma acidental pois n o resultante de uma pol tica da SME que visa garantir boas condi es de trabalho ao professor e considera as necessidades pedag gicas das diversas faixas et
32. tais como presta o de contas responsabilidade social verifica o da qualidade de servi o prestado escrut nio p blico etc Fonte http webjornal blogspot com 2005 01 accountability um conceito de traduo html Acesso em 23 jun 2011 57 Acredita se que com as a es programadas no Plano poss vel avan ar na melhoria da qualidade da educa o Entretanto Saviani 2008 p 1 250 informa que da maneira como o Plano est estruturado n o garantido o xito na execu o das a es e consequentemente o seu impacto na educa o Deste modo o Plano poder transformar se em mero instrumento de capta o de recursos por parte dos Estados e Munic pios sem nenhuma obrigatoriedade de apresenta o dos resultados efetivos na melhoria educacional De acordo com Minist rio da Educa o o PDE pretende ser mais do que a tradu o instrumental do PNE 2001 que em certa medida apresenta um bom diagn stico dos problemas educacionais mas deixa em aberto a quest o das a es a serem tomadas para a melhoria da qualidade da educa o BRASIL MEC s d p 7 poss vel assinalar que o PDE corresponde a um conjunto de a es que visam o alcance dos objetivos e s metas estabelecidos no PNE 2001 configurando se como um plano executivo Destaca se ainda pela perspectiva sist mica e pela proposi o de a es que oportunizam a concre o do regime de colabora o tornando os sistemas p blicos de ensino menos
33. ticas p blicas desencadeando um processo de desresponsabiliza o do Estado com transfer ncia de setores como a educa o para o mbito privado Destaca se no Plano Diretor a redefini o do papel do Estado frente sociedade que deixa de ser respons vel direto pelo desenvolvimento econ mico e social pela via da produ o de bens e servi os para fortalecer se na fun o de promotor e regulador desse desenvolvimento BRASIL MARE 1995 p 4 Para corroborar com essa assertiva cabe citar Bresser Pereira 2001 p 59 60 ex ministro de Reforma do Estado no per odo de 1995 a 1998 para quem essa mudan a seguida de altera es na pol tica fiscal e na privatiza o com o objetivo de reduzir o papel do Estado na defini o de pol ticas p blicas Entretanto o Estado manteria a sua fun o frente s demandas sociais com a seguinte perspectiva O Estado do s culo vinte e um ser um Estado Social Liberal social porque continuar a proteger os direitos sociais e promover o desenvolvimento econ mico liberal porque o far usando os controles de mercado e menos os controles administrativos porque realizar seus servi os sociais e cient ficos principalmente atrav s de organiza es p blicas n o estatais competitivas porque tornar os mercados de trabalho mais flex veis porque promover a capacita o dos seus recursos humanos e de suas empresas 32 para a inova o e a competi o internac
34. 2 1 do quadro de professores n o existe nenhuma forma de controle por parte da SME e das escolas do quantitativo de professores necess rio para o ano seguinte 3 Pr ticas Pedag gicas e Avalia o Indicador Pontua o Crit rio I Quando existem reuni es e hor rios de trabalhos pedag gicos periodicamente 2 3 envolvendo apenas professores e coordenadores ou supervisores pedag gicos para discuss o dos conte dos e metodologias de ensino Estas reuni es hor rios est o previstos no calend rio escolar 188 apresentam dificuldade de aprendizagem Indicador Pontua o Crit rio 2 1 Quando a escola n o oferece tempo para assist ncia individual e ou coletiva aos alunos que apresentam dificuldade de aprendizagem 2 Forma o de Professores e de Profissionais de Servi os e Apoio Escolar 4 Forma o inicial e continuada de professores da Educa o B sica para cumprimento da Lei 10 639 03 Indicador Pontua o Crit rio Quando n o existem pol ticas voltadas para a forma o inicial e continuada dos professores visando o cumprimento da Lei 10 639 03 4 Infra Estrutura F sica e Recursos Pedag gicos 2 Integra o e Expans o do uso de Tecnologias da Informa o e Comunica o na Educa o P blica Indicador Pontua o Crit rio Quando parte das escolas da rede possuem apenas um computador ligado rede 1 2 mundial de computadores cada sua utiliza o fica restrita dire o e sec
35. 2010 p 11 Buscando aprofundar o conhecimento acerca do Ensino Fundamental em Macarani objeto mais espec fico deste estudo ser o destacados os aspectos orientadores da pol tica educacional para esta etapa da Educa o B sica 87 Quanto aos objetivos estabelecidos para esse segmento ressalta se a garantia da amplia o do Ensino Fundamental de nove anos cuidando inclusive da adequa o da proposta pedag gica dos recursos f sicos e humanos necess rios implementa o do Ensino Fundamental de nove anos Outros dois objetivos que cabem destaque o de assegurar durante o per odo de execu o do plano o atendimento aos alunos com defasagem no processo de aprendizagem inclusive com atendimento psicopedag gico orientado pela Secretaria Municipal de Educa o e expandir gradativamente o atendimento da educa o em tempo integral nas escolas dos bairros perif ricos com o contra turno visando a complementa o dos estudos MACARANI 2010 p 45 46 Os objetivos destacam ainda para o per odo de vig ncia do plano a promo o da forma o inicial e continuadas dos docentes e profissionais da educa o a melhoria do espa o f sico das escolas observando as condi es de acessibilidade a garantia de professores para atua o no refor o escolar em todas as escolas da rede a oferta de l ngua estrangeira a partir dos anos iniciais do Ensino Fundamental a oferta de merenda escolar de qualidade transporte es
36. Ci ncias da Administra o UFSC Bras lia CAPES UAB 2009 DOURADO Luiz Fernandes Pol ticas e gest o da Educa o B sica no Brasil limites e perspectivas Educa o amp Sociedade Campinas v 28 n 100 2007 FARENZENA Nal Controle Institucional em Pol ticas Federais da educa o no Brasil Revista Brasileira de Pol tica e Administra o da Educa o Porto Alegre v 26 n 2 p 237 265 maio ago 2010 F RIAS O Seu Portal do Turismo 2008 Dispon vel em lt http www ferias tur br fotos 798 macarani ba html gt Acesso em 04 jan 2010 FERNANDES Reynaldo GREMAUD Amaury Avalia o da qualidade da educa o no Brasil Bras lia INEP s d FREITAS K tia Siqueira de Gest o da Educa o a forma o em servi o como estrat gia de melhoria da qualidade do desempenho escolar In CUNHA Maria Couto Org Gest o Educacional nos Munic pios entraves e perspectivas Salvador EDUFBA 2009 GADOT TI Moacir Sistema Municipal de Educa o estrat gias para sua implanta o S o Paulo Instituto Paulo Freire USP 1999 Dispon vel em lt http Awww paulofreire org pub Institucional MoacirGadottiArtigoslt0019 Sistema Mu nicipal 1999 pdf gt Acesso em 12 fev 2010 GIL Ant nio Carlos Como elaborar projetos de pesquisa 3 ed S o Paulo Atlas 1996 GRACINDO Regina Vinhares Sistemas Municiais de Ensino limites e possibilidades In BRZEZINSKI Iria Org LDB dez anos depois reinter
37. De de acordo com o Art 11 do Decreto n 6 094 2007 caber tamb m ao Minist rio da Educa o o monitoramento e acompanhamento do cumprimento das obriga es educacionais fixadas no PAR devendo cada convenente promover a divulga o da evolu o dos dados educacionais no mbito local Para tanto o MEC sistematizar relat rios t cnicos e assegurar a efetiva o de visitas t cnicas aos munic pios BRASIL 2007a s p Para o processo de monitoramento da execu o do PAR nos munic pios o Minist rio desenvolveu vinculado ao SIMEC o m dulo de monitoramento Nesse m dulo os munic pios s o solicitados a fazer o lan amento das informa es correspondentes ao processo de execu o de cada suba o constante no PAR Assim dever o identificar no sistema o status de cada atividade classificando as como n o iniciada em andamento suspensa cancelada ou conclu da registrando as devidas observa es e justificativas quando necess rio BRASIL MEC 2007 p 11 12 Quanto ao acompanhamento da execu o do Plano o Minist rio da Educa o vem estabelecendo articula o entre as Universidades Federais e as Secretarias Estaduais de Educa o para a realiza o de visitas in loco aos munic pios com o prop sito de num esfor o colaborativo verificar a efetiva o das a es do PAR e contribuir para a implementa o das a es do PDE vinculadas ao PAR do munic pio Cabe destacar tamb m a XXVIII diretriz do Com
38. Infra estrutura e Recursos Pedag gicos no geral com maior n mero de a es e suba es programadas apresenta interven es com car ter de melhoria das condi es de infraestrutura da rede propondo assegurar a exist ncia nas unidades escolares de materiais espa os pedag gicos equipamentos e recursos did ticos com acesso inclusive para os estudantes com necessidades especiais ou superdota o Conforme o quadro XIV observa se ainda a es de est mulo a produ o de materiais que promovam a valoriza o da diversidade racial e cultural com atendimento tamb m s demandas das escolas do campo QUADRO XIV i _ DIMENSAO INFRAESTRUTURA E RECURSOS PEDAGOGICOS A ES PROGRAMADAS NO PAR MACARANI 2009 Dimens o A es programadas Adequar ou construir bibliotecas considerando padr es m nimos de acessibilidade e as especificidades das escolas do campo Implantar laborat rio de ci ncias e salas de recursos multifuncionais inclusive nas escolas do campo Dotar gradativamente as escolas de cozinha e refeit rio conforme padr es m nimos Adequar as instala es gerais das escolas assegurando espa os pedag gicos Incluir como componente da pol tica educacional a adequa o dos espa os escolares s pessoas com defici ncia ou mobilidade reduzida Implantar gradativamente sala de v deo nas escolas Elaborar plano para amplia o do acervo bibliogr fico incentivar a produ o de materiais espec fico
39. MACARANI 2010 p 97 Quanto ao financiamento da Educa o no Munic pio de Macarani de 2005 a 2009 foi executado conforme o quadro VIII que destaca as despesas totais com educa o o percentual constitucional a receita do FUNDEF 2005 e 2006 e do FUNDEB 2007 2009 e o seu percentual empregado na remunera o do magist rio bem como o or amento geral as receitas e despesas gerais do Munic pio QUADRO VIII OR AMENTO MUNICIPAL E FINANCIAMENTO DA EDUCA O MACARANI 2005 2010 Or amento Receita Despesa Despesa Receita Despesa ANO Geral Total Executada Educa o CF FUNDEF Remu Glosada FUNDEB Mag 2005 9 086 061 70 12 102 800 64 12 323 170 58 4 920 448 43 29 16 3 303 364 44 60 86 1 600 00 2006 13 770 600 00 12 925 754 61 13 067 696 05 4 453 355 97 27 48 3 496 651 04 61 93 299 220 55 2007 14 908 600 00 15 025 172 65 15 022 435 34 25 22 4 193 414 68 65 85 7 563 45 2008 17 016 000 00 18 672 729 12 18 653 025 57 6 400 581 34 25 65 5 290 808 38 60 80 E 2009 21 586 800 0 19 865 219 50 21 017 669 92 6 037 588 88 25 05 5 369 076 80 63 07 E 2010 22 666 140 00 25 984 933 35 25 984 933 35 6 783 758 28 25 11 5 993 245 13 87 966 55 Fonte BAHIA TCM 2005 2010 BRASIL TESOURO NACIONAL 2007 2009 Elaborado pela autora 85 Destaca se que o poder municipal nesse per odo cumpriu com a aplica o
40. Mortis e Doa o de quais ITR Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional MARE Minist rio da Administra o Federal e Reforma do Estado do Brasil MDE Minist rio do Desenvolvimento e Combate Fome MDS Minist rio do Desenvolvimento Social e Combate Fome MEC Minist rio da Educa o OCDE Organiza o para Coopera o e Desenvolvimento Econ mico ONG Organiza o N o Governamental PAR Plano de A es Articuladas PDE Plano de Desenvolvimento da Educa o PDDE Programa Dinheiro Direto na Escola PGDR Programa de Gest o e Desenvolvimento Regional PIB Produto Interno Bruto PMDB Partido do Movimento Democr tico Brasileiro PME Plano Municipal de Educa o PNAE Programa Nacional de Alimenta o do Escolar PNATE Programa de Nacional de Transporte Escolar PNBE Programa Nacional de Biblioteca Escolar PNE Plano Nacional de Educa o PNLD Programa Nacional do Livro Did tico PNUD Programa das Na es Unidas para a Juventude PP Partido Progressista PPP Projeto Pol tico Pedag gico PROAM Programa de Apoio a Educa o Municipal SAEB Sistema Nacional de avalia o da Educa o B sica SEB Secretaria da Educa o B sica SEC Secretaria da Educa o do Estado da Bahia SECAD Secretaria de Educa o Continuada Alfabetiza o e Diversidade SEED Secreta
41. Nordeste 2009 3 8 3 4 Brasil 2009 4 6 4 0 Fonte BRASIL INEP 2009 Elaborado pela autora O crescimento das taxas de aprova o nas s ries anos iniciais do Ensino Fundamental quadro V associado aos resultados tamb m expressivos de profici ncia em L ngua Portuguesa e Matem tica na Prova Brasil quadro VII indicam possibilidades de melhoria na qualidade da aprendizagem dos estudantes Outro dado relevante corresponde ao aumento na taxa de reprova o de 14 6 quatorze seis por cento em 2007 para 17 6 dezessete v rgula seis por cento em 2008 e em 2009 o percentual de reprova o cai significativamente para 4 3 nas s ries anos iniciais do Ensino Fundamental Nesse contexto a taxa de 82 abandono ao longo do per odo tamb m sofre redu o passando a constar em 2010 5 1 cinco v rgula um por cento QUADRO V l TAXAS DE RENDIMENTO NAS S RIES ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL MACARANI 2005 2010 ANO TAXA DE TAXA DE TAXA DE APROVA O REPROVA O ABANDONO 2007 70 9 14 6 14 5 2008 70 6 17 6 11 8 2009 88 9 4 3 6 8 2010 88 2 6 7 5 1 Fonte BRASIL INEP 2007 2010 A profici ncia indicada pelos resultados da aplica o da Prova Brasil em Matem tica e Portugu s tamb m revela no quadro VI melhoria no aprendizado adquirido pelos estudantes dos anos iniciais do Ensino Fundamental De 2007 para 2009 o crescimento na nota de Matem tica
42. PAR surge como instrumento que implementa o Plano de Metas Compromisso Todos pela Educa o pautado no cumprimento da fun o supletiva e redistributiva do Minist rio da Educa o MEC visando criar condi es objetivas 41 para o apoio t cnico e financeiro entre Uni o Estados Distrito Federal e Munic pios A nfase dessa pol tica est na melhoria dos indicadores educacionais em todo o pa s Associando essa informa o ao contexto do ordenamento jur dico brasileiro a Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil promulgada em 5 de outubro do ano de 1988 expressa os direitos e as garantias fundamentais dos cidad os pautados nas formas de organiza o do Estado e dos Poderes Legislativo Executivo e Judici rio a ordem econ mica financeira e social Encontra se tamb m na Constitui o as principais determina es gerais sobre educa o sendo o direito a educa o demarcado como componente do conjunto dos direitos sociais fundamentais No T tulo VIII da Ordem Social Cap tulo Ill da Educa o Cultura e do Desporto Se o apresenta as principais determina es gerais sobre educa o E no contexto da presente pesquisa destaca se o artigo 205 da CF 1988 que declara A educa o direito de todos e dever do Estado e da fam lia ser promovida e incentivada com a colabora o da sociedade visando ao pleno desenvolvimento da pessoa seu preparo para o exerc cio da cidadania e sua qualifica
43. PROINF NCIA 292 459 96 877 379 87 MOBILI RIO 250 618 50 TOTAL 295 847 10 713 272 69 2 688 533 10 Fonte BRASIL FNDE 2009 2011 Elaborada pela Autora Tomando por base a tabela V verifica se que houve um significativo crescimento de recursos descentralizados no ano de 2010 passando de R 295 847 10 em 2009 para R 1 679 413 41 em 2010 o que equivale a 82 4 oitenta e dois v rgula quatro por cento a mais que no ano anterior em rela o ao ano de 2009 O aumento no volume de recursos descentralizados no ano de 2010 para Macarani foi vinculado conforme a tabela V aos programas Brasil Alfabetizado PDE Escola que descentralizou recursos para as unidades escolares programarem a es de manuten o escolar Programa Caminhos da Escola com financiamento de um nibus escolar Proinf ncia constru o de uma unidade escolar de Educa o Infantil foto 4 e compra de mobili rios escolares 28 Foram considerados apenas os repasses efetuados O valor total do Conv nio N 663688 de R 1 169 839 83 Fonte BRASIL FNDE 2009 2011 132 FOTO 4 CONTRU O DE UNIDADE ESCOLAR DE EDUCA O INFANTIL MACARANI BAHIA Foto AMADO Nadja Pesquisa de campo Macarani Bahia 21 abr 2011 Cabe esclarecer que o repasse de recursos financeiros considerado como a es de assist ncia financeira do MEC e para tanto necessita da assinatura de conv nios Por m existem outras a es de assist ncia que envo
44. a conjuga o de esfor os dos setores da sociedade para promover a garantia da educa o de qualidade De acordo com Leal 2006 p 9 o Todos pela Educa o estabelece cinco metas com prazo de cumprimento at o ano 2022 quando o Brasil completar o bicenten rio da independ ncia S o elas toda crian a e jovem de 4 a 14 anos na escola toda crian a plenamente alfabetizada at 8 anos de idade todo aluno com aprendizado adequado a sua s rie todo jovem com o Ensino M dio conclu do at os 19 anos e investimento em educa o ampliado e bem gerido 56 Assim pressup e se que a escolariza o constitui se em um direito que possibilita o desenvolvimento do indiv duo e sua forma o para participa o cidad na sociedade De acordo com publica o do MEC O PDE oferece uma concep o de educa o alinhada aos objetivos constitucionalmente determinados Rep blica Federativa do Brasil Esse alinhamento exige a constru o da unidade dos sistemas educacionais o que pressup e multiplicidade e n o uniformidade BRASIL MEC s d p 6 Para Saviani 2008 p 1 o PDE constitui se numa estrat gia pol tica de grande repercuss o em decorr ncia da a o comunicacional que se deu em torno do plano com efeitos positivos na aceita o da popula o brasileira Pode se tamb m atribuir boa aceita o ao fato de que o Plano corresponde a uma tomada de decis o frente divulga o do IDEB de 2005 que mobilizo
45. a elabora o do Plano que apresenta a es e suba es cuja responsabilidade de execu o compartilhada no texto do documento com o Minist rio da Educa o 2 3 3 Termo de Coopera o T cnica Ap s elabora o e an lise t cnica do PAR de Macarani o Minist rio da Educa o publicou o Termo de Coopera o T cnica n 22866 tendo por objeto a articula o entre o MEC e o Munic pio para promo o de a es que favore am o desenvolvimento educacional e a melhoria do IDEB em Macarani No Termo de Coopera o T cnica o MEC define como unidades executoras o Fundo de desenvolvimento da Educa o FNDE a Secretaria de Educa o Especial SEESP a Secretaria de Educa o a Dist ncia SEED a Secretaria de Educa o Continuada Alfabetiza o e Diversidade SECAD a Secretaria de Educa o Profissional e Tecnol gica SETEC e a Secretaria de Educa o B sica SEB BRASIL SIMEC 2009 s p Como atribui o conjunta caber ao Minist rio da Educa o assegurar apoio t cnico execu o das a es programadas bem como a disponibilidade de materiais e informa es t cnicas sobre a rede para execu o dos programas e projetos e por fim favorecer monitoramento acompanhamento e 2 Denomina o gen rica dos rg os colegiados determinada pelo Minist rio da Educa o MEC para orientar os respons veis pelo recebimento execu o e gest o dos recursos financeiros descentralizados pelo MEC
46. a partir da tomada de consci ncia de que n s est vamos com uma educa o em um n vel bem abaixo do que sup nhamos A partir da a forma o do n cleo de coordenadores e do n cleo de orienta o pedag gica a divulga o dos resultados do IDEB foi o que permitiu que o Munic pio melhorasse A partir do diagn stico da tomada de consci ncia foi que foram geradas a es que resultaram na melhoria do IDEB de 2009 Eu n o diria que s a es propostas no PAR mas eu digo que a pr pria elabora o do PAR A partir do momento que foi realizado o diagn stico n s conseguimos ter uma vis o mais ampla dos problemas e come amos a atacar esses problemas Porque at ent o a gente via como problema da educa o n o os resultados que ela apresentava mas por exemplo a rede f sica que estava bastante depredada Mas a partir da elabora o do PAR do diagn stico feito de toda essa tomada de consci ncia e das a es colocadas no pr prio PAR que tivemos um planejamento eficaz que nos levou a dar um passo bastante significativo para a melhoria A Coordenadora A revela a import ncia da elabora o do diagn stico uma vez que favoreceu a orienta o do processo decis rio possibilitando a execu o de a es voltadas para o alcance dos objetivos e metas estabelecidos para o 114 Munic pio Assim sobre as principais a es implementadas a Secret ria C revela que surgiu ideia do professor de refor
47. a publiciza o das informa es possibilitando que qualquer cidad o no mbito do munic pio ou em qualquer parte do mundo possa exercer controle social sobre a efetividade do plano A divulga o do PAR do Munic pio por meio do SIMEC representa um avan o no processo de transpar ncia na gest o p blica Contudo faz se necess rio de processos de prepara o da comunidade para utiliza o da ferramenta Dessa forma a audi ncia p blica pode ser vista como uma boa estrat gia de mobiliza o e orienta o da comunidade Ressalta se que a dificuldade observada na alimenta o do SIMEC com dados correspondentes a execu o das a es pode ser atribu da falta de capacidade t cnica para operacionaliza o de ferramentas tecnol gicas no campo da gest o p blica Entretanto pode se atribuir esse fator a aus ncia de investimento da gest o municipal na capacita o da equipe t cnica para uso de tecnologias no processo de organiza o e planejamento da rede municipal Embora se verifique uma tend ncia para o investimento na forma o inicial e continuada de docentes fundamental a qualifica o da equipe t cnica da Secretaria visando otimiza o dos processos de trabalho O estudo em quest o revelou que o monitoramento e acompanhamento do PAR al m de contribuir para o fortalecimento da cultura de planejamento sist mico 145 possibilita ainda a organiza o de uma mem ria administrativa em torno da exec
48. apresentado nas Constitui es de 1934 e 1946 e consolidado na Constitui o de 1988 em decorr ncia do movimento de redemocratiza o do Pa s e sua influ ncia na Lei de Diretrizes e Bases N 9 394 96 e na defini o de pol ticas educacionais expressas no Plano Nacional de Educa o Lei 10 172 2001 no Plano de Desenvolvimento da Educa o PDE e no Plano de Metas Compromisso Todos pela Educa o Decreto N 6 094 2007 ao qual se vincula o Plano de A es Articuladas PAR Apresentou se ainda a 139 caracteriza o do PAR suas dimens es indicadores e crit rios de pontua o estabelecidos contextualizando a implanta o e vincula o com o ndice de Desenvolvimento da Educa o B sica IDEB favorecendo a descri o desse instrumento e a compreens o de sua estrutura e o processo de implementa o Para favorecer a an lise do tema em estudo apresentou se a caracteriza o do Munic pio de Macarani nos seus aspectos geogr fico hist ricos e desenvolvimento s cio pol tico e econ mico social revelando as influ ncias desses aspectos no perfil educacional do Munic pio e na pol tica educacional sistematizada pelo Plano Municipal de Educa o Lei N 226 2010 e pelo Plano de A es Articuladas Nesse contexto apresentou se o detalhamento do PAR de Macarani ressaltando o processo de constru o do diagn stico e os seus resultados as a es planejadas e o termo de coopera o t cnica celebrado com o Min
49. asseguradas Todas Tamb m questionada sobre o apoio da gest o na execu o das a es programadas a Coordenadora A respons vel pela coordena o do PAR comprova N s tivemos um apoio bem significativo Se n o fosse o apoio da gest o municipal n s n o ter amos dado um passo sequer Mesmo com as dificuldades inerentes da pr pria din mica da administra o n s temos muitas vezes a libera o de recursos que s o complicados mas n s tivemos o apoio bastante significativo da prefeitura ent o todas as vezes que n s temos a necessidade de libera o de recursos ou de qualquer outra atividade proposta no PAR ele faz quest o de que passe por ele e que ele mesmo fa a a libera o de recursos Tivemos algumas dificuldades l gico nessa din mica de administra o mas o Prefeito ele pessoalmente d uma import ncia muito grande ao PAR marcante a import ncia atribu da pelos Gestores municipais ao PAR como instrumento de planejamento e financiamento da Educa o Assim ressalta se nos 2 O universo da Prova Brasil em 2005 e 2009 foram os estudantes matriculados no 5 e 9 anos das escolas p blicas localizadas na rea urbana dos munic pios 116 depoimentos a compreens o de que o Plano se constitui numa ferramenta de capta o de apoio t cnico e financeiro junto ao Minist rio da Educa o Os depoimentos revelam ind cios de Gestores comprometidos com a organiza o da pol tica edu
50. com foco no atendimento s demandas da sociedade moderna e no desenvolvimento do pa s Salienta ainda esse autor que Pela leitura global do Manifesto pode se perceber que a id ia de plano de educa o se aproxima a da id ia de sistema educacional isto a organiza o l gica coerente e eficaz do conjunto das atividades educativas levadas a efeito numa sociedade determinada ou mais especificamente num determinado pa s Trata se no caso em quest o do conceito de plano entendido como um instrumento de introdu o da racionalidade cient fica no campo da educa o SAVIANI 2008 p 178 Assim compreende se que a demanda por um Plano Nacional de Educa o que objetivasse uma proposta pedag gica para todos os n veis e modalidades de 1 Teoria econ mica defendida pelo economista ingl s John Keynes que prega a predomin ncia da interven o do Estado na economia e na garantia de direitos sociais para os cidad os 52 ensino j integrava a pauta de reivindica es da sociedade civil sobretudo dos profissionais da rea educacional Conforme Saviani 2008 p 179 o PNE 2001 elaborado e encaminhado ao Ministro Gustavo Capanema em 1937 n o se efetivou por decorr ncia da chegada do Estado Novo O documento elaborado n o correspondia com os ideais do movimento dos pioneiros uma vez que para estes um plano de educa o era entendido como um instrumento capaz de articular a racionalidade cient fic
51. concorrentes e mais articulados na garantia do direito a educa o Assim as a es do PDE est o organizadas em quatro eixos norteadores aos quais est o vinculados mais de 40 programas alguns j existentes e outros novos sendo os eixos Educa o B sica educa o superior educa o profissional e alfabetiza o Vinculados ao eixo da Educa o B sica est o as pol ticas de valoriza o do professor que se desdobra em programas de forma o inicial e continuada as quais se efetivam sobretudo por meio da Universidade Aberta do Brasil UAB Destacam se ainda as contribui es do FUNDEB possibilitando amplia o do investimento e a redistribui o de recursos destinados todas as etapas da Educa o B sica da creche ao Ensino M dio inclusive a educa o de jovens e adultos Outra altera o proposta pelo PDE com impacto na Educa o B sica diz respeito articula o entre avalia o financiamento e gest o Vinculado a esta encontram se a responsabiliza o e a mobiliza o social frente aos resultados apresentados sociedade BRASIL MEC s d p 19 58 Nesse contexto o Sistema de Avalia o da Educa o B sica SAEB que at o ano de 2005 limitava se a uma avalia o amostral realizada de dois em dois anos foi reformulado possibilitando uma avalia o nacional da Educa o B sica atrav s da Prova Brasil o que implica na avalia o de todos os estudantes matriculados na quarta e n
52. de 1988 demarca a garantia de direitos e a observ ncia de deveres como princ pios relevantes nas rela es pol ticas sociais econ micas e culturais do Pa s No campo educacional institui o regime de colabora o entre Uni o Distrito Federal Estados e Munic pios e define entre outros aspectos a responsabilidade pela administra o do Sistema Educacional Brasileiro Nesse contexto a Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional LDB Lei n 9 394 1996 em conson ncia com a CF 1988 distribui as compet ncias entre os entes federados cabendo Uni o a coordena o da pol tica educacional a gest o das escolas t cnicas federais e das universidades federais ao Distrito Federal e aos Estados competem assegurar o atendimento ao Ensino Fundamental e prioritariamente ao Ensino M dio quanto aos Munic pios o dever de assegurar a Educa o Infantil e atender prioritariamente ao Ensino Fundamental Dentre as responsabilidades da Uni o destaca se o inciso VI do Art 9 da LDB 1996 que trata sobre processo de avalia o no Ensino Fundamental m dio e superior com a finalidade de priorizar a es visando melhoria da qualidade da educa o de forma sist mica BRASIL 2009b p 39 Embora as responsabilidades de cada ente federativo estejam definidas a CF 1988 e a LDB 1996 destacam que a organiza o dos respectivos sistemas de ensino dar se por meio do regime de colabora o e de a o articulada
53. descentraliza o financeira contribuiu em grande medida para a precariza o de servi os no mbito dos munic pios e mais especificamente das pol ticas educacionais No conjunto das a es que caracterizaram a reforma educacional ao longo dos anos 1990 as confer ncias e f runs mundiais tamb m exerceram grande influ ncia no processo de defini o das pol ticas educacionais no Brasil Nesse contexto dentre outras destaca se a Confer ncia Mundial sobre Educa o para Todos Jontien Tail ndia 1990 A partir dessa Confer ncia o Brasil assume compromissos que v o influenciar diretamente a defini o de diretrizes e metas vinculadas a pol ticas para o Ensino Fundamental Assim a Confer ncia de Jontien constitui se para o Brasil como referencial na constru o do Plano Decenal de Educa o para Todos 1993 2003 e para o Plano Nacional de Educa o PNE al m de desencadear a es voltadas para o cumprimento dos compromissos firmados na chamada declara o de Jontien dentre esses a satisfa o das necessidades b sicas de aprendizagens 37 A partir da d cada de 1990 foram estruturadas pol ticas educacionais de car ter distributivas e compensat rias que causaram grandes impactos na estrutura o pedag gica administrativa e financeira dos sistemas de ensino Fundamentadas no discurso democr tico e na influ ncia dos organismos internacionais as pol ticas implementadas visavam assegurar uma educa
54. e dos demais componentes curriculares 1 Forma o inicial de Professores da Educa o B sica Indicador Pontua o Crit rio I 4 3 Quando parte mais de 50 dos professores da rede que atuam nos anos s ries finais do Ensino Fundamental possuem forma o superior na rea disciplina de atua o 3 Quando parte mais de 50 dos professores da rede que atuam nos anos s ries finais do Ensino Fundamental possuem forma o superior na rea disciplina de atua o 2 Avalia o da aprendizagem dos alunos e tempo para assist ncia individual coletiva aos alunos que apresentam dificuldade de aprendizagem Indicador Pontua o Crit rio ll 4 1 Quando n o existem pol ticas definidas para corre o de fluxo Quando existem pol ticas espec ficas para a corre o de fluxo mas estas n o s o 2 integradas s para repet ncia ou s para evas o n o foram implementadas e n o oferecem condi es para superar as dificuldades de aprendizagem e prevenir as distor es idade s rie 1 Instala es f sicas gerais Indicador Pontua o Crit rio I 1 1 Quando as instala es da biblioteca s o totalmente inadequadas para o acervo e para realiza o de estudos Ou quando n o existe biblioteca 2 Duas escolas implantaram biblioteca 3 Comunica o com a Sociedade Indicador Pontua o Crit rio I 2 0 N o se aplica 2 Desenvolvimento da Educa o B sica a es que visem a sua universaliza o a m
55. e 6 da escala SAEB MERITT 2005 2009 s p O quadro VII apresenta o resultado do IDEB nas cinco unidades escolares da rede municipal de Macarani Essas unidades encontram se inseridas no universo desta pesquisa por terem alcan ado resultados expressivos em rela o s demais escolas do Munic pio Observam se neste quadro resultados que variam entre 3 6 a 6 1 no IDEB correspondendo a um desempenho considerado adequado tendo em vista as metas estabelecidas para a pr pria escola QUADRO VII ESCOLAS MUNICIPAIS POR IDEB FLUXO E PROFICIENCIA MACARANI 2009 Escola IDEB Fluxo Profici ncia Educandario Clerio Correia de Mello 6 1 0 97 6 23 Escolas Reunidas de Macarani 5 6 0 94 5 97 Centro Educacional Prof Elza de Souza Porto 4 7 0 95 4 97 Escola Dr Urbano Pedral Sampaio 4 5 0 83 5 39 Escola Municipal de 1 Grau de Itabai 3 6 0 73 4 88 Fonte MERITT 2005 2009 Elaborado pela autora No que diz respeito ao n mero de professores por grau de forma o em Macarani a tabela IV revela a inexist ncia de professores leigos com Ensino Fundamental e sem forma o m nima no magist rio lecionando nas turmas dos anos iniciais do Ensino Fundamental Mas h ainda um n mero expressivo de professores apenas com o Magist rio atuando como docentes nesse segmento Dos 105 cento e cinco profissionais que atuavam nos anos iniciais do Ensino Fundamental em 2007 62 sessenta e dois tinham form
56. e de L ngua Portuguesa Varia de 0 a 10 24 Realizou se ainda pesquisa eletr nica visando busca de dados e informa es relevantes sobre o estudo j dispon veis na internet bem como pesquisa de campo envolvendo atores locais afim de validar os dados apresentados Como fonte de coleta de dados utilizou se ainda do Sistema Integrado de Planejamento Or amento e Finan as do Minist rio da Educa o SIMEC com a finalidade de levantar informa es sobre o processo de execu o das a es planejadas Na pesquisa de campo centrada no Sistema Municipal de Ensino da Cidade de Macarani utilizou se da defini o de amostra n o probal stica selecionada pelo crit rio de intencionalidade o qual contou com a participa o do Prefeito e Secret rio da Educa o com atua o no per odo estudado e respons veis pelo processo de elabora o e execu o do PAR bem como do coordenador local do PAR e dos gestores escolares que participaram de entrevistas semi estruturadas V Ap ndice Dos integrantes do Comit Local do PAR 07 sete participaram igualmente da constru o de um novo diagn stico do Plano de A es Articuladas do Munic pio coordenado pela autora deste trabalho como estrat gia de levantamento de informa es compar veis ao diagn stico elaborado em 2009 Destaca se ainda no envolvimento na pesquisa com respostas a question rio a presen a de 05 cinco dirigentes escolares 02 dois coordenad
57. e externo e a participa o ampliada de diversos setores da sociedade oportunizando que as decis es inicialmente tomadas passem a ser de fato colocadas no plano da execu o Para os fins a que se destinam essa investiga o ser focada a caracteriza o do PAR na rede municipal de ensino buscando evidenciar suas especificidades Todo o processo de elabora o do Plano se d por uma ferramenta tecnol gica O Sistema Integrado de Planejamento Or amento e Finan as do Minist rio da Educa o SIMEC que permite a capta o do diagn stico e a 65 defini o do plano de a es articuladas de cada munic pio Conforme o Fluxograma 1 o processo de implementa o do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educa o tem in cio com a ades o do ente federado possibilitando a elabora o do diagn stico e do Plano de A es Articuladas que de acordo com o processo de an lise t cnica e financeira do MEC gera o Termo de Coopera o T cnica em que constar o as a es de assist ncia t cnica que ser o implementadas pelo MEC durante a vig ncia do PAR e ou o Conv nio no qual estar o as a es de assist ncia financeira como constru o de escola creche envio de mobili rio escolar ve culo para transporte escolar constru o de quadras esportivas dentre outros conforme demandas apresentadas e aprovadas no PAR do munic pio A destina o de recursos t cnicos e financeiros segue os crit rios estabelecidos pela
58. e m todos Porto Alegre Bookman 2005 WEBER Silke Rela es entre Esferas Governamentais na Educa o e PDE o que muda Caderno de Pesquisa v 38 n 134 maio ago 2008 WERLE Fl via O C et al O Sistema Municipal de Ensino e Suas implica es para atua o do Conselho Municipal de Educa o Revista Brasileira de Pol tica e Administra o da Educa o Porto Alegre v 24 n 1 jan abr 2008 WORTHEN Blaine SANDERS James FITZPATRICK Jody Avalia o de programas concep es e pr ticas S o Paulo Gente 2004 p 15 96 156 AP NDICE A TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA UNEB PRO REITORIA DE PESQUISA E ENSINO DE POS GRADUA AO PPG DEPARTAMENTO DE CI NCIAS HUMANAS DCH CAMPUS I PROGRAMA DE P S GRADUA O EM POL TICAS P BLICAS GEST O DO CONHECIMENTO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL PGDR PESQUISA PLANO DE A ES ARTICULADAS PAR um estudo de caso no Munic pio de Macarani Bahia PESQUISADORA NADJA MARIA AMADO DE JESUS ORIENTADOR PROF DR ROQUE PEREIRA DA SILVA CO ORIENTADORA PROFA DRA ANA MARIA FERREIRA MENEZES A presente pesquisa tem como objetivo analisar a efetividade do Plano de A es Articuladas do Munic pio de Macarani na melhoria da qualidade da educa o no Munic pio A escolha desse Munic pio como objeto emp rico de pesquisa justifica se uma vez que encontra se classificado como Munic pio priorit rio por apresenta
59. e que se encontra em conson ncia com a Constitui o Federal mas que ainda necessita de melhores defini es consiste nas formas de colabora o entre os sistemas de ensino visando organiza o da oferta em educa o v lido destacar que a institucionaliza o de sistemas municipais de ensino possibilita a contextualiza o e formula o de pol ticas p blicas vinculadas as demandas das municipalidades Tal medida se insere num contexto de redemocratiza o do pa s em que a participa o social passa a ser requisitada de forma mais intensa Segundo Andrade 2010 o surgimento do sistema municipal de ensino aparece numa conjuntura em que o munic pio ganha for a e autonomia do ponto de vista geopol tico Portanto somente no momento em que o munic pio ascende ao n vel de ente federado aut nomo que o ide rio de sistema passa a ser extensivo em condi es de se atingir sua concretude no mbito municipal ANDRADE 2010 p 143 grifo do autor Assim baseado no federalismo e considerando a CF 1988 e a LDB 1996 ressalta se a n o hierarquiza o entre os sistemas de ensino e a necess ria constru o de rela es de colabora o entre eles com vistas a superar pr ticas de subordina o evoluindo se para o compartilhamento de responsabilidades no atendimento s demandas educacionais Contudo conforme observa Werle 2008 a institui o de um sistema municipal de ensino s se efetiva com a de
60. ensino e da Educa o B sica por meio da defini o de 60 metas de desempenho que passam a ser influenciadas por um conjunto de a es do PDE com o objetivo da melhoria na qualidade da educa o Assim o Plano de Metas Compromisso Todos pela Educa o vincula a sua operacionaliza o a elabora o pelos Estados e Munic pios do Plano de A es Articuladas o qual corresponde ao instrumento de materializa o do regime de colabora o entre a Uni o Estados e Munic pios com o interesse melhoria dos indicadores educacionais Na ementa do Decreto 6 094 2007 essa colabora o assim preceituada Disp e sobre a implementa o do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educa o pela Uni o Federal em regime de colabora o com Munic pios Distrito Federal e Estado e a participa o das fam lias e da comunidade mediante programas e a es de assist ncia t cnica e financeira visando mobiliza o social pela melhoria da qualidade da Educa o B sica BRASIL 2007a s p O PAR passa a integrar a agenda da pol tica p blica educacional sendo capaz de priorizar a es baseadas nos interesses coletivos das municipalidades considerando a realidade sist mica da educa o no munic pio Por for a do Decreto participam da constru o do PAR atores governamentais Gestor municipal secret rio municipal de educa o funcion rios p blicos vinculados ao magist rio atores n o governamentais sindicatos as
61. entre tais sistemas com vistas a evitar em contexto de escassez de recursos a concorr ncia entre os sistemas e a sobreposi o de a es impulsionado pelos resultados do Sistema Nacional de Avalia o da Educa o B sica SAEB obtidos em 2005 e lan ados em 2007 o Minist rio da Educa o institui por meio do Decreto n 6 094 2007 o Plano de Metas Compromisso Todos Pela Educa o que estabelece novos componentes da pol tica educacional do pa s o Plano de Desenvolvimento da Educa o PDE o ndice de 1 Decreto Lei Federal que instituiu o Plano de Metas Compromisso Todos Pela Educa o em 2007 18 Desenvolvimento da Educa o B sica IDEB e o Plano de A es Articuladas PAR BRASIL 2007a s p O PAR caracteriza se por ser uma das estrat gias pol ticas de materializa o do regime de colabora o entre os entes federados Integra o planejamento educacional articulando se ao Plano Nacional de Educa o PNE 2001 e ao PDE e possibilita o estabelecimento de uma nova l gica na descentraliza o de recursos volunt rios Por meio da ades o dos munic pios ao Compromisso o MEC objetiva uma articula o entre a pol tica p blica nacional e local que proporcione o alcance das metas estabelecidas pelo IDEB para melhoria da qualidade da Educa o B sica em cada munic pio brasileiro Com a elabora o do PAR municipal o Gestor local e o Minist rio da Educa o pactuam compromissos para efetiv
62. fazia esse coment rio e era motivo de muita tristeza pra gente quando ouvia Ent o em 2009 a gente ficou feliz todas as escolas tiveram bons resultados e a gente colocou cartazes nas escolas Teve entrevista da Secret ria sobre o assunto e at a gente recebeu uma comemora o assim uma festa uma reuni o para comemorar e a comunidade ficou sabendo Pelas manifesta es os entrevistados revelaram conhecimento e pr ticas de divulga o do IDEB junto comunidade escolar e local Houve ainda o destaque para a utiliza o dos resultados como elemento de orienta o elabora o do diagn stico sobre o trabalho escolar favorecendo o processo de planejamento voltado para a melhoria dos resultados de desempenho dos estudantes Uma vez que os resultados foram amplamente divulgados na comunidade a Diretora IV aponta para a preocupa o de assegurar a aprendizagem dos alunos agora que o comprometimento maior ainda por ter alcan ado um IDEB 6 1 t o elevado ent o a nossa preocupa o aumentou Discutimos o IDEB e tamb m o desempenho de cada turma e temos a preocupa o de melhorar aquele que est com defasagem na aprendizagem n s nos preocupamos com os alunos que est o bem e mais ainda com os que n o est o Segundo os depoimentos a divulga o do IDEB na comunidade impactou inclusive no processo de acompanhamento das fam lias na escola e em maior liberdade no momento da escolha da institui o para e
63. firmado entre o Minist rio da Educa o e o Gestor municipal de Macarani 2 1 CARACTERIZA O DO MUNIC PIO Nesta se o destaca se o perfil do Munic pio de Macarani foto 1 e 2 a partir da realiza o de pesquisa documental e eletr nica dando nfase as informa es que possibilitam a caracteriza o do Munic pio bem como a an lise dos seus condicionantes geogr fico hist ricos econ micos e sociais e principalmente educacional FOTO 1 SEDE DO MUNIC PIO MACARANI BAHIA Foto AMADO Nadja Pesquisa de campo Macarani Bahia 19 abr 2011 71 Em abril de 2007 Macarani foi integrado pelo Governo Federal com a institui o do Decreto n 6 094 2007 Plano de Metas Compromisso Todos pela Educa o ao conjunto de munic pios institu dos como priorit rios um total de 1 242 munic pios brasileiros pelo Minist rio da Educa o por terem alcan ado os mais baixos ndices de desenvolvimento educacional do pa s no ano de 2005 isto IDEB abaixo da m dia nacional que foi 3 8 na poca Os munic pios com essa situa o foram organizados em dois grupos chamados de GT Secretarias Municipais de Educa o e GT Distrito Federal e Grandes Cidades BRASIL 2007a s p 2 1 1 Elementos geogr fico hist ricos O Munic pio de Macarani tem uma rea de 1 371 66 km Est localizado na mesorregi o do Centro Sul Baiano e na microrregi o geogr fica de Itapetinga conforme apresentado no mapa e na
64. foi de 37 81 pontos que equivale a 21 vinte e um por cento em rela o nota anterior Em Portugu s o crescimento foi de 29 01 pontos correspondendo a 18 de melhoria na nota QUADRO VI I PROFICIENCIA EM PORTUGUES E MATEMATICA NOTA DA PROVA BRASIL MACARANI 2005 2007 E 2009 Nota da Prova Brasil Anos Profici ncia Matem tica Portugu s 2009 5 59 218 31 190 40 2007 4 34 180 50 161 39 2005 4 84 191 13 177 74 Fonte MERITT 2005 2009 Elaborado pela autora Cabe ressaltar que apesar do resultado da Prova Brasil em 2009 revelar crescimento na melhoria do desempenho escolar em Portugu s e Matem tica o Munic pio de Macarani ainda encontra se distante dos resultados considerados pelo INEP como adequados para um aluno da 4 s rie 5 ano do Ensino Fundamental uma vez que o resultado da avalia o de Portugu s 190 40 em 2009 evidenciados no quadro VI localiza os estudantes no n vel 3 da escala de desempenho do Sistema de Avalia o da Educa o B sica SAEB quando estes deveriam 83 apresentar um desempenho adequado entre 200 a 250 pontos na avalia o correspondentes aos n veis 4 e 5 Em Matem tica a profici ncia obtida de 218 31 pontos nesse mesmo ano embora corresponda ao n vel quatro da escala de desempenho ainda n o se constitui num n vel de aprendizagem adequado para um aluno da 4 s rie 5 ano que equivalente a 225 a 275 pontos ou seja n veis 5
65. foto 2 Os munic pios lim trofes no territ rio baiano s o Itapetinga Itamb Maiquinique Itarantin e Potiragu O Munic pio de Macarani limita se ainda com o Munic pio de Bandeira em Minas Gerais banhado por v rios rios dentre eles est o o Rio Macarani Rio Mangerona Rio Maiquinique e C rrego Palmeira A vegeta o formada de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual mas sua cobertura foi substitu da por pastagens existindo hoje uma pequena rea remanescente da mata O clima do Munic pio classificado como semi rido e sub mido a seco BRASIL IBGE 2010 s p 19 S o classificadas como grandes cidades as Capitais e os munic pios com popula o acima de 300 mil habitantes BRASIL 2007a s p 72 MAPA I MESORREGI O DO CENTRO SUL BAIANO MICRORREGI O DE ITAPETINGA MACARANI BA Macarani Fonte BAHIA SECRETARIA DA EDUCA O 2011 Adaptado por Genaro dos Anjos FOTO 2 VISTA PANOR MICA MACARANI BAHIA Fonte F RIAS 2006 73 De acordo com o censo demogr fico de 2010 Macarani tem uma popula o de 17 088 habitantes sendo 13 631 residentes na zona urbana e 3 457 residentes na zona rural Do total da popula o 8 581 s o homens e 8 507 s o mulheres o que corresponde a 50 2 cinquenta v rgula dois por cento de popula o masculina e 49 8 quarenta e nove v rgula oito por cento de popula o feminina BRASIL IBGE 2010 s p Com base n
66. n veis hier rquicos Assim os dois gestores revelaram que o conhecimento interno da Educa o em Macarani orientou para o estabelecimento de prioridades educacionais que possibilitassem a concretiza o de uma escola p blica de melhor qualidade Ap s assumir a gest o municipal em 2009 o Prefeito e a Secret ria da Educa o nomearam a Equipe Local do PAR dando in cio ao processo de elabora o uma vez que a gest o anterior apesar de ter aderido ao PAR em 2007 n o estabeleceu o Plano como prioridade de governo deixando o Munic pio de Macarani incluso no conjunto dos 229 munic pios baianos definido no cen rio brasileiro como priorit rio por apresentar resultados abaixo da m dia nacional Nos contextos nacional e local a divulga o dos resultados do IDEB correspondeu a uma pr tica de accountability gerando indigna o social e press o p blica e requerendo dos governantes tomada de decis o pol tica em torno de demandas recorrentes como por exemplo o analfabetismo escolar Assim os gestores em Macarani assumiram o desafio de melhorar o IDEB do Munic pio colocando o planejamento como recurso estrat gico para tomada de decis o objetivando o alcance das metas projetadas para Macarani 141 Outro fator importante que sinaliza o comprometimento dos gestores corresponde ao processo de acompanhamento da execu o das a es planejadas e a garantia da aplica o de recursos financeiros para o pagamento das contr
67. o IDEB de 2009 abriu questionamentos sobre a contribui o do PAR elaborado a partir da ades o do Munic pio ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educa o no ano de 2007 para a melhoria do IDEB do Munic pio MERITT 2009 s p Para concretiza o da pesquisa adotou se procedimentos comparativos para estabelecer a rela o entre o diagn stico do PAR do Munic pio em 2009 e um novo diagn stico elaborado pela autora em 2010 Assim tornou se poss vel partir de dados mais particulares para chegar a princ pios mais universais adotando o estudo de caso com aporte do m todo indutivo como m todo de abordagem Diante disso para o desenvolvimento da investiga o realizou se pesquisa bibliogr fica sobre a tem tica em quest o mediante a utiliza o de livros artigos de revistas e peri dicos em geral pesquisa documental acerca da legisla o no mbito nacional e municipal an lise do PAR do Munic pio atas e registros da atua o do Comit Local do PAR al m de estudo dos dados estat sticos referentes ao tema 3 De acordo com o INEP a m dia nacional em 2005 correspondia a 3 8 para os anos iniciais do Ensino Fundamental y Indica o ritmo de progress o dos alunos ao longo das s ries E calculado pelas taxas de aprova o nas s ries de cada segmento Varia de 0 a 1 A fonte de dados censo escolar Indica o aprendizado adquirido pelos alunos constru do pelos resultados obtidos na Prova Brasil de Matem tica
68. o na Indicador 2 Pontua o 1 idade adequada Crit rio Quando n o existem atividades no contra turno em nenhuma escola da rede nem est o contempladas no PME e nos PP Quando mais de 50 das escolas da rede oferecem atividades no contra turno mas n o contemplam todas as etapas do ensino as atividades est o ligadas ao refor o escolar s artes ao lazer inform tica esporte e outras reas tendo como foco a forma o integral dos alunos por m apenas partes das atividades s o monitoradas por professores coordenadores pedag gicos ou outros profissionais podendo ser volunt rios mesmo estando contempladas no PME e nos PP 3 Recursos Pedag gicos para o desenvolvimento de pr ticas pedag gicas que considerem a diversidade das Indicador Pontua o demandas educacionais Crit rio Quando professores coordenadores supervisores pedag gicos e alunos eventualmente confeccionam materiais did ticos e pedag gicos diversos A SME n o estimula essa pr tica n o oferece cursos de capacita o nem os recursos materiais necess rios Quando professores coordenadores supervisores pedag gicos e alunos eventualmente confeccionam materiais did ticos e pedag gicos diversos A SME n o estimula essa pr tica n o oferece cursos de capacita o nem os recursos materiais necess rios Indicador 1 Pontua o 2 1 Forma o inicial de Professores da Educa o B sica Crit rio Quando
69. os respons veis De vez em quando liga e pergunta por que t tudo parado o que est acontecendo com a gente que n o t se mexendo Ent o ele t sempre acompanhando e na ltima reuni o que n s tivemos ele me disse que o PAR para ele era prioridade na Educa o e que tudo que se referisse ao Plano fosse comunicado a ele pessoalmente Assim pode se dizer que a a o de planejamento em Macarani tornou se fundamental para supera o do IDEB de 3 0 divulgado em 2007 O ndice atribuiu a Macarani o status de Munic pio priorit rio e de acordo com o Decreto 6 094 2007 foi garantido o atendimento da Uni o por meio da assist ncia t cnica ou financeira ao Munic pio s demandas apresentadas no PAR BRASIL 2007a s p Por m embora o PAR tenha a pretens o de romper com a l gica do clientelismo na descentraliza o de recursos financeiros para o Prefeito B ainda havia a interfer ncia pol tico partid ria na distribui o de recursos Eu acho que se colocar em pr tica exatamente como est no papel funciona Mas eu n o acredito nisso N o acredito A Bahia ainda tem um ran o uma cultura antiga pe o a Deus que um dia isso acabe Mas ainda h um lado retalhador um lado perseguidor Enquanto houver esse tipo de coisa n o muda Existem deputados que s o inescrupulosos os 112 caras n o fazem aquilo que combinado l em cima A maioria deles n o fazem Por exemplo n s t nhamos para receber dois
70. ou pela integra o ao sistema estadual de ensino compondo um sistema nico de educa o A organiza o do munic pio dever favorecer ao cumprimento das incumb ncias e responsabilidades vinculadas prioritariamente Educa o Infantil e ao Ensino Fundamental sendo que a pr pria LDB 1996 estabelece alguma dessas responsabilidades a exemplo de aparelhar manter e desenvolver os rg os e institui es oficiais do seu sistema de ensino inserindo os s pol ticas e planos educacionais no mbito federal e dos Estados exercer a o redistributiva em rela o s suas escolas definir normas complementares para o sistema de ensino contextualizando diretrizes nacionais autorizar credenciar e supervisionar os estabelecimentos do seu sistema de ensino oferecer Educa o Infantil em creches e pr escolas e assegurar atendimento priorit rio no Ensino Fundamental assegurar transporte escolar para os alunos da rede municipal BRASIL 2009b p 41 42 A LDB 1996 remete ainda para o munic pio as seguintes responsabilidades assegurar matr cula todas as crian as de seis anos de idade no Ensino Fundamental oferecer possibilidades de estudo para os jovens e adultos garantir forma o continuada para os docentes no exerc cio do magist rio e integrar 49 as unidades escolares do munic pio no sistema nacional de avalia o do rendimento escolar BRASIL 2009b p 39 42 58 73 83 Um dos aspectos tratados na LDB 1996
71. para atua o nestas modalidades Quando menos de 50 dos professores que atuam em educa o especial escolas do 2 campo comunidades quilombolas ou ind genas participam ou participaram de cursos com forma o espec fica para atua o nestas modalidades 177 Quando as instala es para o ensino atendem minimamente as dimens es para o 5 2 n mero de alunos a ac stica ilumina o ventila o e limpeza O mobili rio est em p ssimas condi es de utiliza o Quando as instala es para o ensino atendem em parte as dimens es para o n mero 3 de alunos ac stica ilumina o ventila o e limpeza O mobili rio est em parte conservado Quando parte das escolas da rede possuem cozinha mas estas n o est o devidamente equipadas o estado de conserva o dos equipamentos ruim os a 2 espa os para o armazenamento dos alimentos s o pouco adequados as escolas n o disp em de refeit rio 3 As cozinhas est o em bom estado com equipamentos adequados por m n o existem refeit rios 3 1 Quando nenhuma escola da rede possui quadra de esportes 1 Quando nenhuma escola da rede possui quadra de esportes OBSERVA O 1 Os crit rios grafados em preto correspondem ao diagn stico do PAR 2009 2 Os crit rios grafados em azul correspondem atualiza o do diagn stico do PAR 2010 realizado pela autora na pesquisa de campo em abril de 2011 178 ANEXO A DECRETO QUE INSTITUI O PLANO DE M
72. pio Dentre as a es destacadas no portf lio est o acompanhamento da frequ ncia dos alunos implanta o do contraturno e acompanhamento do coordenador pedag gico aos professores BAHIA SEC 2009 2010 s p Consta ainda nos registros que as visitas t cnicas contribu ram para o esclarecimento sobre o conceito import ncia e objetivos do PAR bem como do Decreto n 6 024 2007 A equipe t cnica da Secretaria Municipal de Educa o e os representantes do Comit Local presentes na reuni o de acompanhamento revelam no instrumento de avalia o do encontro que o mesmo proporcionou o esclarecimento de d vidas socializou informa es e promoveu o debate em busca de solu es para os problemas vinculados execu o das a es do plano Como encaminhamentos retirados da 2 reuni o constam intensificar a es de mobiliza o da comunidade escolar atualizar e anexar documentos correspondentes execu o das a es para postagem no SIMEC disseminar entre os educadores as 28 Diretrizes do Compromisso Todos pela Educa o concluir a es e suba es em andamento agendar audi ncia p blica do PAR para mobiliza o da comunidade local BAHIA SEC 2009 2010 s p Os registros da 3 visita destacam o mapeamento dos programas do PDE existente no Munic pio e as orienta es sobre a ades o e implementa o de outros programas Se por um lado os programas federais possibilitam a capta o de 105 recursos
73. pios bem como avalia o do alcance dos objetivos dos resultados da pesquisa e posicionamento cr tico frente s quest es norteadoras Em seguida s o feitas recomenda es com foco no fortalecimento da pol tica educacional considerando a implanta o de uma cultura de planejamento estrat gico e participativo Seguem se por fim as Refer ncias que serviram de base para o trabalho e que possam despertar interesse para investiga es futuras Pois 27 sendo este objeto de estudo uma tem tica recente caber o novas an lises e interpreta es que possibilitem o seu aprofundamento e a produ o de novos conhecimentos 28 1 POL TICA EDUCACIONAL BRASILEIRA Neste cap tulo faz se inicialmente uma breve discuss o sobre federalismo descentraliza o educacional no mbito da reforma do Estado e a influ ncia da Reforma do Estado Brasileiro na defini o de pol ticas p blicas educacionais Em seguida destacam se os marcos legais e os principais instrumentos de planifica o na rea educacional p s Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional LDB Lei n 9394 1996 dentre esses a Lei n 10 172 2007 que aprova o Plano Nacional de Educa o PNE e o Decreto n 6 094 2007 que institui o Plano de Metas Compromisso Todos Pela Educa o estando vinculados a este o Plano de Desenvolvimento da Educa o PDE e o Plano de A es Articuladas PAR Ainda neste cap tulo apresenta se a caracteriza o do
74. presente Termo de Coopera o T cnica em conformidade com as pe as constantes no Processo n 23400 000451 2009 86 nos termos do Decreto n 6094 de 24 de abril de 2007 mediante as cl usulas e condi es a seguir estabelecidas DO OBJETO CL USULA PRIMEIRA O presente Termo de Coopera o T cnica tem por objeto a conjuga o de esfor os entre as partes para a promo o de a es e atividades que contribuam para o processo de desenvolvimento educacional do munic pio visando a melhoria do ndice de Desenvolvimento da Educa o B sica IDEB Par grafo nico O MEC designa como unidades executoras do presente Termo de Coopera o T cnica o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE a Secretaria de Educa o Especial SEESP a Secretaria de Educa o a Dist ncia SEED a Secretaria de Educa o Continuada Alfabetiza o e Diversidade SECAD a Secretaria de Educa o Profissional e Tecnol gica SETEC e a Secretaria de Educa o B sica SEB DAS A ES CL USULA SEGUNDA A implementa o do Termo de Coopera o T cnica se dar por interm dio da execu o de a es e atividades descritas no Anexo I deste Termo Par grafo nico A execu o das a es constantes do Anexo I ser de acordo com os quantitativos estrat gias de implementa o e cronogramas constantes do Plano de A es Articuladas parte integrante deste processo 185 DAS ATRIBUI ES DOS PART CIPES CL USULA T
75. privados bem como organiza o sindicais e da sociedade civil funda es entidades de classe empresariais igrejas e entidades confessionais fam lias pessoas f sicas e jur dicas que tenham interesse 15 As 28 Diretrizes foram tomadas como referencial para elabora o dos 52 indicadores que se constituem em aspectos ou caracter sticas da realidade educacional que s o avaliadas durante a elabora o do diagn stico do PAR 62 na mobiliza o pela melhoria da qualidade da Educa o B sica BRASIL 2007a s p Coube a Uni o a institui o do Comit Nacional do Compromisso Todos pela Educa o e no mbito de cada munic pio com assinatura de ades o a organiza o do Comit Local do Compromisso conforme a vig sima oitava Diretriz do Compromisso Ambos os Comit s possuem fun o de mobiliza o e controle social das a es implementadas e do acompanhamento das metas de evolu o do IDEB No Art 8 do Decreto 6 094 2007 a Uni o assume o apoio t cnico e financeiro junto aos Estados Distrito Federal e Munic pios por meio do Fundo de Desenvolvimento da Educa o FNDE assegurando a fun o supletiva e redistributiva constituinte do modelo de federalismo cooperativo adotado no Brasil o que possibilita apoio suplementar e descentraliza o de recursos volunt rios que favore am o alcance das 28 Diretrizes e consequentemente a evolu o nas metas do IDEB Para tanto o ente federado dever proceder
76. que impactaram diretamente na rotina das salas de aula da rede e consequentemente na qualidade da aprendizagem dos estudantes do 5 ano do Ensino Fundamental Dentre as a es implementadas destacam se a partir dos depoimentos dos gestores entrevistados as a es com vincula es s seguintes dimens es do Plano Gest o Educacional articula o com a comunidade elabora o do PME divulga o do IDEB concurso p blico Forma o de Professores e de Profissionais de Servi os e Apoio Escolar forma o inicial e continuada de professores implanta o da coordena o pedagogia na rede implanta o do servi o de orienta o educacional Pr ticas Pedag gicas e Avalia o refor o escolar avalia o paralela Infraestrutura F sica e Recursos Pedag gicos reforma e amplia o de escolas aquisi o de equipamentos de suporte ao trabalho pedag gico computadores e impressoras distribui o de material did tico Sobre os recursos financeiros necess rios ao pagamento das contrapartidas no processo de implementa o do PAR o Prefeito B afirma Estamos investindo e priorizando coisas mais necess rias Dinheiro tem dinheiro existe tanto que est sendo feito Eu n o tenho uma varinha de cond o pra fazer as coisas acontecerem com um simples toque N o tenho Mas tenho o que O respeito de saber aplicar os recursos O dinheiro d pr pagar a folha ap s o processo de concurso Todas as contrapartidas s o
77. rede possui apenas materiais como mapas e dicion rios em quantidade insuficiente para atender alunos e professores e n o disp em de materiais l dicos jogos e brinquedos 2 Forma o de Professores e de Profissionais de Servi os e Apoio Escolar 2 Forma o Continuada de Professores da Educa o B sica Indicador Pontua o Crit rio Quando n o existem pol ticas voltadas para a forma o continuada dos professores 3 1 que atuam nos anos s ries finais do Ensino Fundamental visando a melhoria da qualidade de aprendizagem de todos os componentes curriculares 1 Forma o inicial de Professores da Educa o B sica 189 Indicador Pontua o Crit rio Quando parte mais de 50 dos professores da rede que atuam nos anos s ries 4 3 finais do Ensino Fundamental possuem forma o superior na rea disciplina de atua o 3 Pr ticas Pedag gicas e Avalia o Indicador Pontua o Crit rio I 4 1 Quando n o existem pol ticas definidas para corre o de fluxo P Infra Estrutura F sica e Recursos Pedag gicos Indicador Pontua o Crit rio I 1 Quando as instala es da biblioteca s o totalmente inadequadas para o acervo e para realiza o de estudos Ou quando n o existe biblioteca 1 Gest o Educacional Indicador Pontua o Crit rio I 2 0 N o se aplica Indicador Pontua o Crit rio I 1 1 Quando o Ensino Fundamental de 09 anos ainda n o foi implantado na rede e nem est sendo dis
78. remunera o dos profissionais do magist rio com atua o no Ensino Fundamental e os outros 40 quarenta por cento reservados manuten o e desenvolvimento do ensino O seu acompanhamento e controle social conforme o art 4 dever o ser exercidos por conselhos constitu dos com a representa o do governo professores servidores pais e estudantes do Ensino Fundamental no mbito da Uni o Estados e Munic pios BRASIL 1996 s p De acordo com Cunha 2009 p 26 a institucionaliza o do FUNDEF constituiu se no mais forte instrumento de municipaliza o do Ensino Fundamental no Brasil Conjugado com a LDB Lei n 9 394 96 desencadeou uma nova din mica na educa o municipal sobretudo por definir os princ pios orientadores da educa o limitar os gastos e descrever a composi o do sistema municipal de ensino Com o FUNDEF e a institucionaliza o da pol tica de redistribui o de recursos entre os entes federados baseada no valor per capta aluno houve um significativo aumento das matr culas nas redes municipais de ensino gerando inclusive disputa e sobreposi o de oferta entre redes municipais e estaduais de ensino Lei complementar n 87 1996 que disp e sobre o imposto dos estados e do Distrito Federal sobre opera es relativas circula o de mercadorias e sobre presta es de servi os de transporte interestadual e intermunicipal e de comunica o 45 Martins 2010 p 497 assinala que o
79. resultados do Indice de Desenvolvimento da Educa o B sica IDEB em Barra da Estiva e Maiquinique Bahia Salvador UNEB 2010 Disserta o Mestrado em Pol ticas P blicas Gest o do Conhecimento e Desenvolvimento Regional Universidade do Estado da Bahia 2010 Orientadora Ana Maria Ferreira Menezes BRASIL Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil dispositivos referentes educa o Promulgada em 5 de outubro de 1988 In Legisla o Brasileira sobre Educa o Bras lia C mara dos Deputados Edi es C mara 2009a Emenda Constitucional n 53 de 19 de dezembro de 2006 D nova reda o aos arts 7 23 30 206 208 211 e 212 da Constitui o Federal e ao art 60 do Ato das Disposi es Constitucionais Transit rias Dispon vel em http Avww planalto gov br ccivil 03 constituicao emendas emc emc53 htm gt Acesso em 22 jan 2011 Emenda Constitucional n 14 de 12 de setembro de 1996 Modifica os arts 34 208 211 e 212 da Constitui o Federal e d nova reda o ao art 60 do Ato das Disposi es Constitucionais Transit rias In Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia Senado Federal Subsecretaria de Edi es T cnicas 2008 Lei 9 394 de 20 de dezembro de 1996 Estabelece as Diretrizes e Bases da Educa o Nacional In Legisla o Brasileira sobre Educa o Bras lia C mara dos Deputados Edi es C mara 2009b Lei 9 424 de 24 de dezembr
80. 1 837 123 1 960 Fonte BRASIL SIMEC 2005 2010 Elaborado pela autora Pode se considerar que a conjuga o de fatores como crescimento na taxa de urbaniza o do Munic pio apresentada na tabela 1 e os dados correspondentes ao crescimento negativo da popula o na faixa et ria de O a 14 anos apresentados no gr fico 1 constituem se em aspectos que vem influenciando a queda na matr cula de zona rural bem como o crescimento negativo da popula o nessa faixa de idade tamb m interfere na queda de matr cula da zona urbana No que se refere taxa de analfabetismo da popula o de 15 anos e mais o Munic pio de Macarani obteve no ano 2000 um percentual correspondente a 36 5 trinta e seis v rgula cinco por cento passando em 2010 para 27 5 vinte e sete v rgula cinco por cento O resultado revela uma redu o significativa na taxa de analfabetismo que ainda pode ser considerada alta Destaca se ainda que em 2010 a taxa de analfabetismo das pessoas de 10 a 14 anos foi de 4 9 quatro v rgula nove por cento BRASIL IBGE 2000 2010 s p Conforme o quadro Ill Macarani obteve em 2005 um IDEB 3 0 nos anos iniciais e 3 1 nos anos finais Em 2007 apresenta um desempenho compat vel com a meta estabelecida para os anos iniciais mas fica nos anos finais do Ensino Fundamental com um IDEB de 2 5 que corresponde a 24 vinte e quatro por cento abaixo da meta estabelecida de 3 3 BRASIL INEP 2005 2009
81. 2009 Dimens o A es programadas Implementar sistema de supervis o da Rede Escolar Incluir como componente da pol tica educacional a realiza o de pr ticas pedag gicas alternativas fora da escola Implantar programa de incentivo a leitura Incluir como componente da pol tica educacional o est mulo auto avalia o e as pr ticas interdisciplinares Orientar as escolas a inclu rem no PP assist ncia individual e ou coletiva aos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem ou superdota o Definir e implantar pol tica para corre o de fluxo Fonte BRASIL SIMEC 2009 Elaborado pela autora r ticas edag gicas e valia o P P A As a es d o nfase realiza o de atividades extraclasse atividades interdisciplinares de auto avalia o e de aten o individual ou coletiva aos alunos inclusive aos que apresentam caracter sticas de superdota o Nessa dimens o o 93 apoio t cnico do MEC se define pelos seguintes Programas Rede Nacional de Forma o Continuada de Professores da Educa o B sica Aperfei oamento Coordenadores e Supervisores pedag gicos Programa de Incentivo a Leitura Rede Nacional de Forma o Continuada de Professores da Educa o B sica Aperfei oamento Curr culo e Avalia o e o Guia de Tecnologias Educacionais Programa de Corre o de Fluxo Escolar BRASIL SIMEC 2009 s p Por fim a Dimens o de
82. 2009 atividades de refor o escolar 11 Houve no IDEB de 2009 uma melhoria nos ndices de evas o e reprova o da escola O que a escola fez e vem fazendo para a redu o da repet ncia e evas o 12 Os professores participam de forma o continuada 164 13 A fam lia acompanha e participa da vida escolar dos alunos Que a es a escola promove de articula o entre escola e fam lia 14 A SME assegura apoio na melhoria da infra estrutura e na aquisi o de recursos did ticos 15 Ao que a dire o da escola atribui a melhoria do IDEB da escola em 2009 16 Como se deu o apoio dos Gestores municipais Prefeito e secret rio de educa o para execu o das a es planejadas 165 AP NDICE F QUESTION RIO PARA OS DIRETORES COORDENADORES PEDAG GICOS E PROFESSORES UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA UNEB PR REITORIA DE PESQUISA E ENSINO DE P S GRADUACAO PPG DEPARTAMENTO DE CI NCIAS HUMANAS DCH CAMPUS PROGRAMA DE P S GRADUA O EM POL TICAS P BLICAS GEST O DO CONHECIMENTO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL PGDR PESQUISADORA NADJA MARIA AMADO DE JESUS ORIENTADOR PROF DR ROQUE PEREIRA DA SILVA CO ORIENTADORA PROFA DRA ANA MARIA FERREIRA MENEZES Identifica o Diretor Coordenador Pedag gico Professor 1 Voc j ouviu falar sobre o PAR Sim N o Vagamente 2 Participou de alguma reuni o sobre o PAR Sim N o 3 Quais os programas federais chegaram a s
83. 6 dezesseis v rgula seis por cento do total arrecadado na federa o no per odo entre 1980 e 1995 Essa medida contribuiu para o surgimento de novos munic pios muitos deles de pequeno porte que passam a assumir a implementa o de pol ticas p blicas junto comunidade local Embora a pol tica de descentraliza o de recursos financeiros influenciada pela pol tica de descentraliza o fiscal tenha se fortalecido com a Constitui o Federal de 1988 a municipaliza o de pol ticas p blicas foi se concretizando a partir da d cada de 1990 Com a delibera o de compartilhamento de responsabilidades a CF 1988 no seu artigo 23 determina as compet ncias comuns entre Uni o 34 Estados Distrito Federal e Munic pios dentre outras na efetiva o de pol ticas p blicas de acesso a cultura e a educa o not rio que sob influ ncia da reforma do Estado brasileiro os munic pios v m assumindo cada vez mais papel preponderante na implementa o de pol ticas p blicas educacionais Tais pol ticas v m sendo estruturadas com base no princ pio da descentraliza o e a materializa o torna se cada vez mais complexa no mbito das rela es entre os entes federados uma vez que se faz necess rio o compartilhamento de poder decis rio Nesse sentido cabe destacar que a descentraliza o segundo estudos recentes desenvolvidos por Novaes e Fialho 2010 p 589 constitui se num processo complexo de transfer ncia
84. 9 MENEZES Ana Maria Ferreira O Processo de Descentraliza o e as Contas P blicas um estudo sobre as bases financeiras municipais baianas Salvador 2002 Tese Doutorado em Administra o Universidade Federal da Bahia Dispon vel em lt http www adm ufba br contents php opc PBLC amp nPblcld 221 gt Acesso em 04 jan 2012 154 As transforma es do Estado no contexto da globaliza o uma an lise da reforma do Estado brasileiro In BRANCATO Sandra M L MENEZES Albene M F KOTHE Mercedes G Orgs III Simp sio Internacional Estados Americanos Rela es Continentais e Internacionais 500 Anos de Hist ria 3 2000 Porto Alegre EDIPUCRS 2000 p 353 365 O Novo Arranjo Institucional do Estado do Estado Brasileiro a descentraliza o do Ensino Fundamental Salvador 1999 Digitalizado NADER Rosa Maria Avalia o como Ferramenta para uma Gest o P blica Orientada para Resultados o caso do Governo Federal Brasileiro CLAD 2005 Dispon vel em lt http www clad org siare isis fulltext 0053502 pdf gt Acesso em 21 ago 2009 NARDIR Luiz Elton SCHNEIDER Marilda Pasqual DURLI Zenilde O Plano de Desenvolvimento da Educa o PDE e a vis o sist mica da educa o In Revista Brasileira de Pol tica e Administra o da Educa o v 26 n 3 p 551 564 set dez 2010 NOVAES Ivan FIALHO Nadia Hage Descentraliza o educacional caracter sticas e perspectivas Revista Bra
85. A es Planejadas O Minist rio da Educa o em articula o com a Universidade Federal da Bahia por meio do Centro de Estudos Interdisciplinares para o Setor P blico ISP e a Secretaria da Educa o do Estado por meio do Programa de Apoio a Educa o Municipal PROAM consolidaram com a implementa o do Projeto de Monitoramento e acompanhamento do PAR nos Munic pios Baianos o monitoramento da execu o das a es constantes no Conv nio celebrado entre o Munic pio de Macarani e o MEC em 2009 De acordo com o Decreto 6 094 2007 Art 11 o monitoramento objetivava a verifica o do cumprimento das a es assumidas tanto pelo Minist rio como pelo Munic pio assinadas no Termo de Coopera o T cnica BRASIL 2007a s p O projeto na Bahia consistiu no per odo de 2009 a 2010 no monitoramento dos registros sobre a execu o das a es do Plano lan ados no SIMEC pela equipe municipal e na forma o da equipe t cnica da SME e do Comit Local do Compromisso para qualifica o do processo de execu o das a es No per odo 103 entre 2009 e 2010 foram realizadas quatro visitas t cnicas em 409 munic pios baianos BAHIA SEC 2011b p 13 De acordo com o Relat rio de Atividades do Projeto de Monitoramento e Acompanhamento do PAR nos Munic pios Baianos cada visita t cnica tinha uma pauta de trabalho organizada a partir das demandas identificadas por meio da an lise dos dados do monitoramento registrados
86. ARTICULADAS DO MUNIC PIO DE MACARANI um estudo de caso MONITORAMENTO E ACOMPANHAMENTO NO MUNICIPIO Sistema Integrado de Planejamento Or amento e Finan as do Minist rio O Acompanhamento e a Execu o das A es Planejadas EVID NCIAS CAPTURADAS Os gestores municipais O Comit Local do Compromisso Todos Pela Educa o A materializa o do PAR nas Unidades Escolares A DESCENTRALIZA O DE RECURSOS VOLUNT RIOS PERSPECTIVAS DE MELHORIA NO IDEB 2011 CONCLUS O REFER NCIAS AP NDICE A ROTEIRO PARA ENTREVISTA COM O PREFEITO APENDICE B ROTEIRO PARA ENTREVISTA COM A SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCA O AP NDICE C ROTEIRO PARA ENTREVISTA COM A COORDENA O 96 97 102 106 106 116 122 128 133 138 147 156 157 AP NDICE D AP NDICE E AP NDICE F AP NDICE G ANEXO A ANEXO B ANEXO C ANEXO D DO PAR EM MACARANI ROTEIRO PARA ENTREVISTA COM OS GESTORES ESCOLARES QUESTION RIO PARA OS DIRETORES COORDENADORES PEDAG GICOS E PROFESSORES S NTESE DOS INDICADORES DO PAR DE MACARANI ATUALIZADO NA PESQUISA DE CAMPO 2011 TERMO DE LIVRE CONSENTIMENTO DOS DEPOENTES DECRETO QUE INSTITUI O PLANO DE METAS COMPROMISSO TODOS PELA EDUCA O TERMO DE COMPROMISSO S NTESE DOS INDICADORES S NTESE DA DIMENS O 159 161 163 165 168 178 184 187 193 17 INTRODU O A Constitui o Federal CF intitulada como a Constitui o Cidad a partir da sua promulga o em 5 de outubro
87. Afirma o autor que A constitui o e a trajet ria hist rica das pol ticas educacionais no Brasil em especial os processos de organiza o e gest o da Educa o B sica nacional t m sido marcadas hegemonicamente pela l gica da descontinuidade por car ncia de planejamento de longo prazo que evidenciasse pol ticas de Estado em detrimento de pol ticas conjunturais de governo DOURADO 2007 p 925 926 Considere se ainda que o momento de elabora o do PAR iniciado com a constru o do diagn stico da educa o municipal tem quatro dimens es gest o educacional forma o de professores e de profissionais de servi o e apoio escolar 109 pr ticas pedag gicas e avalia o e infraestrutura e recursos pedag gicos Poderia ser confundido como uma avalia o da Gest o da Prefeitura frente Educa o Municipal Nesse contexto a pol tica influenciada pelas disputas em ano eleitoral bem como pelos atores que marcam a Gest o da Secretaria Municipal de Eeduca o muitos desses cargos de confian a vulner veis ao resultado das elei es Desse modo poss vel ponderar que a ades o em 2007 do Munic pio de Macarani ao Compromisso Todos pela Educa o foi motivada pela press o social frente aos dados de desempenho do Munic pio no IDEB sem a devida compreens o da gest o vigente sobre o que representava o Plano para a pol tica educacional de Macarani dando assim demonstra o de que a Educa o n o era p
88. City of Macarani TABELA I TABELA II TABELA lil TABELA IV TABELA V TABELA VI TABELA VII TABELA VIII TABELA IX LISTA DE TABELAS POPULA O E TAXA DE URBANIZA O MACARANI 1991 2000 E 2010 NDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL IDHM MACARANI 1991 2000 ASPECTOS SOCIAIS VALORES E RANKING BAIANO MACARANI 2006 N MERO DE PROFESSORES POR GRAU DE FORMA O MACARANI 2005 2009 DESCENTRALIZA O DE RECUROS MEC FNDE MACARANI 2009 201 1 NDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCA O B SICA MACARANI 2005 2021 ESCOLAS IDEB FLUXO E PROFICI NCIA MACARANI 2009 ESCOLAS MUNICIPAIS IDEB E METAS PROJETADAS MACARANI 2009 TAXAS DE RENDIMENTO REDE MUNICIPAL MACARANI 2008 2010 73 75 77 84 131 134 134 135 137 QUADRO I QUADRO II QUADRO III QUADRO IV QUADRO V QUADRO VI QUADRO VII QUADRO VIII QUADRO IX QUADRO X QUADRO XI QUADRO XII LISTA DE QUADROS N MERO DE MATR CULA NA EDUCA O B SICA POR DEPEND NCIA ADMINISTRATIVA E N VEIS DE ENSINO MACARANI 2005 2007 E 2009 N MERO DE ESCOLAS E DE MATR CULA POR LOCALIZA O NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL MACARANI 2005 2010 IDEB REAL E METAS PROJETADAS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL MACARANI 2005 2021 NDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCA O B SICA MACARANI BAHIA NORDESTE BRASIL 2009 TAXAS DE RENDIMENTO NAS S RIES ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAME
89. ERCEIRA Compete conjuntamente aos part cipes a desenvolver elaborar e prover apoio t cnico aos programas e projetos a serem definidos para a implementa o do presente Termo b disponibilizar materiais e informa es t cnicas necess rias implementa o dos programas e projetos c acompanhar monitorar e avaliar os resultados alcan ados nas a es e atividades programadas visando a otimiza o e ou adequa o quando necess rios d conduzir todas as atividades com efici ncia e dentro de pr ticas administrativas e t cnicas adequadas DA VIG NCIA CL USULA QUARTA O presente Termo de Coopera o T cnica vigorar pelo prazo de 04 quatro anos a partir da data de sua assinatura com a possibilidade de prorroga o por igual ou inferior per odo podendo ser rescindido por iniciativa de qualquer das partes mediante aviso pr vio de no m nimo 30 trinta dias DAS ALTERA ES AJUSTES CL USULA QUINTA O presente Termo de Coopera o T cnica poder ser ajustado aditivado sempre que houver acordo para altera o das a es previstas no Plano de A es Articuladas DOS RECURSOS CL USULA SEXTA N o haver transfer ncia volunt ria de recursos financeiros entre os part cipes para a execu o deste Termo de Coopera o T cnica As despesas necess rias plena consecu o do objeto acordado tais como servi os de terceiros pessoal deslocamentos comunica o entre os rg os e outras qu
90. ETAS COMPROMISSO TODOS PELA EDUCA O Presid ncia da Rep blica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos DECRETO N 6 094 DE 24 DE ABRIL DE 2007 Disp e sobre a implementa o do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educa o pela Uni o Federal em regime de colabora o com Munic pios Distrito Federal e Estados e a participa o das fam lias e da comunidade mediante programas e a es de assist ncia t cnica e financeira visando a mobiliza o social pela melhoria da qualidade da Educa o B sica O PRESIDENTE DA REP BLICA no uso das atribui es que lhe confere o art 84 incisos IV e VI al nea a da Constitui o e tendo em vista o disposto nos arts 23 inciso V 205 e 211 1 da Constitui o e nos arts 8 a 15 da Lei n 9 394 de 20 de dezembro de 1996 DECRETA CAP TULO DO PLANO DE METAS COMPROMISSO TODOS PELA EDUCA O Art 1 O Plano de Metas Compromisso Todos pela Educa o Compromisso a conjuga o dos esfor os da Uni o Estados Distrito Federal e Munic pios atuando em regime de colabora o das fam lias e da comunidade em proveito da melhoria da qualidade da Educa o B sica Art 2 A participa o da Uni o no Compromisso ser pautada pela realiza o direta quando couber ou nos demais casos pelo incentivo e apoio implementa o por Munic pios Distrito Federal Estados e respectivos sistemas de ensino das seguintes diretrizes
91. Educa o como principais marcos legais orientadores da defini o de pol ticas p blicas educacionais e em especificamente do Plano de A es Articuladas A partir da d cada de 1990 baseado na Constitui o de 1988 e marcado pelo processo de mobiliza o social foram sendo definidos os marcos legais os quais objetivavam transpor o texto da norma para sua concretude o cumprimento do preceito constitucional que determina ser a educa o direito de todos e dever do Estado BRASIL 2009a p 10 nesse contexto que surgem arranjos colaborativos no mbito da Uni o Estados Distrito Federal e Munic pios fundamentados na Constitui o Federal art 211 que trata sobre a organiza o do regime de colabora o entre os sistemas de ensino a defini o de programas e projetos materializando pol ticas p blicas educacionais BRASIL 2009a p 10 Assim embora ainda n o haja uma regulamenta o sobre o Sistema Nacional Articulado de Educa o que normatize o regime de colabora o entre as inst ncias federadas ainda assim que certamente enseja o estabelecimento de marcos te rico conceituais na organiza o e gest o e no real alcance do papel dos entes por seu car ter descentralizado o que se encontra institu do por meio do Decreto n 6 094 2007 de 24 de abril de 2007 o Plano de Metas Compromisso Todos Pela Educa o e no seu bojo o Plano de Desenvolvimento da Educa o e o Plano de A es Articuladas PAR O
92. FUNDEF teve impacto importante para a universaliza o do Ensino Fundamental e introduziu a preocupa o com a equidade ao nivelar as disponibilidades de recursos a serem investidos com os estudantes das redes estadual e municipal no mbito de cada Estado adotando a ideia de distintas pondera es para diferentes etapas modalidades e tipos de estabelecimentos Assim destaca se que o FUNDEF cuidou das desigualdades intraestaduais mas manteve as interestaduais uma vez que n o estabeleceu o valor m nimo nacional por aluno equivalente m dia nacional Al m disso o Fundo deixava de fora a Educa o Infantil e o Ensino M dio n veis importantes da Educa o B sica Outro destaque se d na d cada de 1990 com a institucionaliza o do FUNDEF o in cio do processo de implanta o do Ensino Fundamental de 9 nove anos O FUNDEF facultou a matr cula dos alunos de 06 seis anos no 1 ano do Ensino Fundamental e com isso o ingresso de crian as com faixa et ria correspondente Educa o Infantil e antecipou a chegada dessas no Ensino Fundamental Nesse per odo as redes municipais possuiam e ainda possuem uma oferta de matr culas na Educa o Infantil inferior a demanda apresentada pela comunidade O n mero de crian as com 6 anos de idade matriculadas na classe de alfabetiza o denomina o dada as classes correspondentes ao ltimo ano da Educa o Infantil era bastante reduzido Se por um lado o FUNDEF oportu
93. Gest o Democr tica Articula o e Desenvolvimento dos Sistemas de Ensino Indicador Pontua o Crit rio I 4 1 Quando as escolas n o possuem um PP tampouco a SME ap ia e estimula sua elabora o Quando todas as escolas possuem um PP que padr o para toda a rede tendo sido elaborado diretamente pela SME Quando existem laborat rios de ci ncias inform tica e ou artes mas est o desativados por falta de equipamentos necess rios Quando existem laborat rios de ci ncias inform tica e ou artes mas est o desativados por falta de equipamentos necess rios 2 Avalia o da aprendizagem dos alunos e tempo para assist ncia individual coletiva aos alunos que apresentam dificuldade de aprendizagem Indicador Pontua o Crit rio Quando os professores geram o conceito final considerando apenas os elementos 1 1 informativos n o h nenhum est mulo auto avalia o e n o existem pr ticas interdisciplinares Quando al m dos aspectos informativos notas os professores utilizam elementos 3 formativos para gerar o conceito final por m h pouco est mulo auto avalia o e s o raras as atividades interdisciplinares 1 Elabora o e Organiza o das pr ticas pedag gicas Indicador Pontua o Crit rio i Quando existem coordenadores ou supervisores pedag gicos lotados na SME os 1 2 E E ES E quais apenas realizam visitas espor dicas s escolas Quando 50 ou mais das escolas da rede possui c
94. LL 2008 p 10 Na perspectiva de Menezes 1999 p 8 a cria o do Fundo oportuniza al m da redistribui o de recursos e encargos entre os entes federados a garantia de recursos com fontes definidas e o aprimoramento do processo de gest o or ament ria e financeira possibilitando o atendimento s prioridades Artigo com nova reda o dada pela Emenda Constitucional n 53 de 19 12 2006 44 diagnosticadas no campo educacional otimizando recursos e combatendo desvios na aplica o dos mesmos A composi o do FUNDEF corresponde a 15 quinze por cento dos recursos dos Estados e Munic pios provenientes do Imposto sobre Circula o de Mercadorias e Servi os ICMS do Fundo de Participa o dos Estados FPE do Fundo de Participa o dos Munic pios FPM e do Imposto sobre Produtos Industrializados IPI transferidos aos estados na propor o de sua exporta o de produtos industrializados como tamb m por 15 quinze por cento das compensa es financeiras pagas pela Uni o aos estados decorrentes da desonera o das exporta es Lei Kandir BRASIL 1996 s p Os recursos do Fundo s o distribu dos para os Estados e Munic pios em conformidade com o art 2 da Lei 9 424 1996 de 24 12 1996 tendo como base o n mero per capta de alunos por ano informados no censo escolar do ano anterior De acordo com o art 7 do total de recursos do Fundo no m nimo 60 sessenta por cento devem ser aplicados na
95. M O IDHM MACARANI 1991 2000 40 0 35 9 35 0 30 0 25 0 20 0 15 0 10 7 bo 9 10 0 j 0 0 T Educ Long Renda Fonte BRASIL PNUD 2000 Elaborado pela autora Segundo a classifica o do PNUD 2000 o Munic pio de Macarani est entre as regi es consideradas de m dio desenvolvimento humano IDH entre 0 5 e 0 8 Em rela o ao pa s Macarani ocupa a 3979 posi o em IDH Comparando com os munic pios do Estado Macarani ocupa a 149 posi o o que o coloca em situa o favor vel com rela o aos 266 munic pios que est o depois dele BRASIL PNUD 2000 s p Com rela o ao n vel de pobreza conforme o censo demogr fico de 2010 o Munic pio de Macarani contava com 9 2 nove v rgula dois por cento da popula o na extrema pobreza com destaque maior na rea rural com 11 5 onze v rgula cinco por cento contra 8 6 oito v rgula seis por cento na rea urbana BRASIL MDS 2011 p 2 Quanto aos aspectos pol ticos a Prefeitura Municipal de Macarani administrada no atual momento 2009 2012 pelo Partido do Movimento Democr tico Brasileiro PMDB O Munic pio divide se em dois grupos pol ticos o Coqui ao qual est vinculado o Prefeito atual e o Cururu que faz oposi o gest o municipal no per odo citado O Gestor municipal conta com a maioria no Legislativo No per odo de 2001 a 2004 e de 2005 a 2008
96. Martins 2010 p 509 a emerg ncia do Keynesianismo estabeleceu os planos como uma estrat gia de operacionaliza o das pol ticas p blicas favorecendo a elabora o de diagn sticos a defini o de diretrizes objetivos e metas que v o orientar o desenvolvimento das pol ticas p blicas setoriais cabendo no processo de acompanhamento quando necess rio sua revis o retifica o e aperfei oamento Uma vez institu do por lei passa a existir a obriga o jur dica de ado o dos procedimentos indicados A LDB Lei n 9 394 1996 suscitou muitos debates e muitos desdobramentos Dentre estes destaca se o Plano Nacional de Educa o que s foi promulgado treze anos ap s a determina o legal sinalizada na CF 1988 e ap s cinco anos da promulga o LDB Lei n 9 394 1996 contrariando o que estabelece o seu par grafo 1 do Art 87 das Disposi es Transit rias 1 A Uni o no prazo de um ano a partir da publica o desta lei encaminhar ao Congresso Nacional o Plano Nacional de Educa o com diretrizes e metas para os dez anos seguintes em sintonia com a Declara o Mundial sobre Educa o para todos BRASIL 2009b p 82 Saviani 2008 p 177 178 destaca que o Manifesto dos Pioneiros da Educa o Nova lan ado em 1932 fundamentado no diagn stico sobre as condi es da educa o no Pa s j ressaltava a import ncia de um planejamento educacional que objetivasse a cria o de um sistema escolar
97. NTAL MACARANI 2005 2010 PROFICI NCIA EM PORTUGU S E MATEM TICA NOTA DA PROVA BRASIL MACARANI 2005 2007 E 2009 ESCOLAS MUNICIPAIS POR IDEB FLUXO E PROFICIENCIA MACARANI 2009 OR AMENTO MUNICIPAL E FINANCIAMENTO DA EDUCA O MACARANI 2005 2010 DIAGN STICO DO PAR S NTESE POR DIMENS O MACARANI 2009 DIMENS ES A ES E SUBA ES DO PAR MACARANI 2009 DIMENS O GEST O EDUCACIONAL A ES PROGRAMADAS NO PAR MACARANI 2009 DIMENS O FORMA O DE PROFESSORES E DE PROFISSIONAIS DE SERVI O DE APOIO ESCOLAR A ES PROGRAMADAS NO PAR MACARANI 2009 79 80 81 81 82 82 83 84 88 91 91 92 QUADRO XIII QUADRO XIV QUADRO XV QUADRO XVI QUADRO XVII QUADRO XVIII QUADRO XIX QUADRO XX DIMENS O PR TICAS PEDAG GICAS E AVALIA O A ES PROGRAMADAS NO PAR MACARANI 2009 DIMENS O INFRAESTRUTURA E RECURSOS PEDAG GICOS A ES PROGRAMADAS NO PAR MACARANI 2009 DEMONSTRATIVO DO MONITORAMENTO DA EXECU O DAS A ES DO PAR MACARANI 2009 2010 DIMENS ES E FORMAS DE EXECU O DAS SUBA ES DO PAR MACARANI 2010 PARTICIPA O NAS REUNI ES T CNICAS DE ACOMPANHAMENTO DO PAR MACARANI 2009 2010 VISITA T CNICA E ENCAMINHAMENTOS DELIBERADOS PELO COMIT MACARANI 2009 2010 PROGRAMAS FEDERAIS PRESENTES NA ESCOLA MACARANI 2010 DIAGN STICO DO PAR S NTESE POR DIMENS O MACARANI 2009 92 93 98 99 118 122
98. O CL RIO CORREIA DE MELLO MACARANI BAHIA ps Foto AMADO Nadja Pesquisa de campo Macarani Bahia 19 abr 2011 Levando se em considera o a hip tese de que o n vel de compreens o e comprometimento pol tico dos gestores da Educa o Municipal Prefeito e Secret rio da Educa o com a execu o do PAR interferem na melhoria dos indicadores educacionais buscou se nessa se o evidenciar a materializa o do PAR nas unidades escolares do Munic pio de Macarani considerando os seguintes indicadores conhecimento do PAR divulga o e an lise do IDEB exist ncia de programas do PDE nas escolas a es de melhoria da qualidade da aprendizagem dos estudantes articula o com a comunidade Tais indicadores possibilitaram a an lise sobre as a es que influenciaram na melhoria do IDEB das escolas Em conformidade com as discuss es apresentadas em cap tulos anteriores a participa o da comunidade escolar e local agregada implementa o de 124 pol ticas educacionais favorece a efetiva o de pr ticas de accountability contribuindo para que o plano n o se constitua em mero instrumento burocr tico Nesse contexto atribui se relev ncia ao papel desempenhado pelos gestores escolares na efetiva o do planejamento educacional destacando segundo Freitas 2009 a necessidade de apropria o por esses dos planos no contexto global necess rio considerar o Plano de Metas Todos pela Educa
99. PAR suas dimens es indicadores e crit rios de pontua o estabelecidos contextualizando a implanta o e vincula o com o ndice de Desenvolvimento da Educa o B sica IDEB e do processo de ades o dos munic pios baianos 1 1 FEDERALISMO E POL TICA EDUCACIONAL NO BRASIL Nesta se o ser o destacados aspectos hist ricos da pol tica educacional no Brasil a partir da d cada de 1990 que influenciaram na defini o da pol tica educacional contempor nea e nos instrumentos de planejamento educacional vigentes Nesse sentido as reformas educacionais vivenciadas mais intensamente a partir dessa d cada apontam para avan os significativos do ponto de vista quantitativo em v rios indicadores educacionais como a quase universaliza o do acesso ao Ensino Fundamental e a eleva o das taxas de conclus o no Ensino Fundamental e m dio Sabe se que as pol ticas educacionais concebidas e implementadas a partir de 1990 foram influenciadas pelas transforma es econ micas e pelo processo de reestrutura o do capitalismo mundial fortemente influenciado pelos princ pios do neoliberalismo A educa o segundo Cabral e Rodriguez 2007 p 13 destaca se nesse contexto de mudan a como um setor importante que deve ser considerado nas pol ticas e nos programas de ajuste e estabiliza o demandados pelo processo 29 de reestrutura o do Estado uma vez que a produ o de conhecimento reflete no desenvolvimento eco
100. Plan RAP in the municipality of improving Macarani Index Basic Education Development in the municipality during the period 2005 to 2010 We adopted the inductive method combined with the case study with scale exploratory explanatory the theoretical empirical oportunizou to confront the theoretical and documentary with the data collected through field research providing a quantitative and qualitative analysis It was found in Macarani that the effectiveness of PAR as a means of materializing the collaboration system is linked to the construction process of the diagnosis of municipal education the political commitment of managers and professionals in education These factors allowed the design and implementation of educational policies in context to the demands of school units which effectively helped enhance the quality of education measured by the IDEB It is noteworthy that the results of the implementation of PAR contributes to improving the quality of education in the Municipality of Macarani Bahia It has been found that by the consolidation of PAR as a tool for educational planning and coordination of actions among federal agencies is linked to the process of monitoring implementation of the Plan and the strengthening of participatory mechanisms that ensure institutionally participation and social control aimed at progressively improving the quality of education in the city Keywords Educational Policy Planning Joint Action Plan
101. REIRA DA SILVA CO ORIENTADORA PROFA DRA ANA MARIA FERREIRA MENEZES Como se caracterizava o contexto pol tico do Munic pio de Macarani em 2007 ano de ades o ao PAR Que repercuss o teve na comunidade macaraniense a divulga o do IDEB de Macarani em 2007 Apesar da ades o ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educa o em 2007 o Munic pio s elaborou o PAR em 2009 nessa gest o Como o PAR foi compreendido por essa gest o e como est sendo implantado Como se deu o processo de elabora o do PAR Houve dificuldades para proceder elabora o do Plano de acordo com as orienta es t cnicas do Minist rio O diagn stico elaborado refletia de fato a realidade educacional do munic pio Existe Comit Local do Compromisso Todos Pela Educa o nomeado por Decreto Quais os segmentos representados nesse Comit Como o Comit Local acompanha a execu o das a es do Plano Quais as estrat gias de divulga o do PAR no munic pio 10 A Secretaria divulga e orienta a divulga o e reflex o sobre os resultados do 11 IDEB nas escolas e munic pio A Secretaria divulga e envolve as unidades escolares no processo de operacionaliza o do Plano 160 12 Como a Secretaria organizou se internamente para a execu o das a es do PAR 13 A SME buscou parcerias para execu o das a es planejadas 14 A SME priorizou a execu o de alguma a o Quais Por qu 15 As a es do PAR contribu ram
102. S di iu Sua CPR ade nr reitor akayta e ayaka CPP si css Bd cia ismu lt O nd R G aii pen o ot aa S ak s Mia GS otu sapatuta as Sumu a RA 187 ANEXO C S NTESE DOS INDICADORES 1 Gest o Educacional Indicador Pontua o Crit rio Quando n o existem atividades no contraturno em nenhuma escola da rede nem est o contempladas no PME e nos PP 4 Infra Estrutura F sica e Recursos Pedag gicos Indicador Pontua o Crit rio I Quando professores coordenadores supervisores pedag gicos e alunos eventualmente confeccionam materiais did ticos e pedag gicos diversos A SME n o estimula essa pr tica n o oferece cursos de capacita o nem os recursos materiais necess rios 2 Forma o de Professores e de Profissionais de Servi os e Apoio Escolar Indicador Pontua o Crit rio 1 2 Quando menos de 50 dos professores que atuam nas creches possuem habilita o adequada 1 Gest o Educacional Indicador Pontua o Crit rio I 3 1 Quando a SME e as escolas n o divulgam analisam ou discutem os resultados das avalia es oficiais do MEC Indicador Pontua o Crit rio Quando n o existe nenhuma forma de acompanhamento e avalia o das metas do 6 1 Plano Municipal de Educa o PME por parte da SME ou previs o de implanta o ou ainda quando n o existe um PME Indicador Pontua o Crit rio Quando a SME e as escolas n o calculam o n mero de remo es e substitui es
103. a es do Plano Ainda com base nos dados apresentados no quadro X destaca se a Dimens o Gest o Educacional com um maior n mero de a es e suba es programadas seguida da Dimens o de Infraestrutura com um quantitativo correspondente a 11 onze a es e 32 suba es Em terceiro lugar est a Dimens o Forma o de Professores e Profissionais de Servi o e Apoio Escolar com 5 cinco a es e 18 dezoito suba es e por ltimo a Dimens o de Pr ticas Pedag gicas e Avalia o 91 QUADROX I DIMENS ES A ES E SUBA ES DO PAR MACARANI 2009 N de Suba es Dimensces N de Assist ncia Executadas A es T cnica do pelo MEC Munic pio Gest o Educacional 12 4 15 Forma o de Professores e de Profissionais de Servi os e Apoio Escolar 5 13 5 Pr ticas Pedag gicas e Avalia o 6 4 8 Infraestrutura F sica e Recursos Pedag gicos 11 16 16 Subtotal 34 37 44 Total Geral 34 81 Fonte BRASIL SIMEC 2009 Elaborado pela autora O quadro XI apresenta as a es constantes no PAR de Macarani programadas na Dimens o de Gest o A assist ncia t cnica do MEC vinculada a essa dimens o acontece por meio de programas do PDE dentre os quais se destacam Programa de Amplia o do Ensino Fundamental para 9 anos Programa Com vida Comiss o de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola e Programa Mais Educa o BRASIL SIMEC 2009 s p QUADROXI _ I DIMENS
104. a o de a es estrategicamente definidas que visam supera o dos pontos fracos diagnosticados no processo de constru o do Plano Assim o planejamento se configura como uma ferramenta extremamente til para que os poderes constitu dos cumpram seu dever de assegurar aos cidad os brasileiros o direito constitucional a uma educa o escolar de qualidade nos diferentes n veis e modalidades de ensino evitando as improvisa es e os desperd cios de recursos Em tese h uma mudan a de discurso que inclui a perspectiva da educa o sist mica e republicana Contudo pr ticas hierarquizadas entre os sistemas marcadas por uma cultura pol tica autorit ria podem influenciar na descontinuidade pol tica comprometendo a efetividade das pol ticas educacionais nesse contexto que a presente pesquisa apresenta as contribui es do Plano de A es Articuladas PAR na melhoria do ndice de Desenvolvimento da Educa o B sica IDEB no Munic pio baiano de Macarani Para tanto toma se como recorte temporal da pesquisa o per odo de 2005 a 2010 tendo em vista que esse intervalo compreende a implanta o do IDEB que desencadeou o lan amento do Compromisso Todos Pela Educa o a implementa o do PAR e a execu o das a es Decorrente da ades o em 2007 o Munic pio elaborou em 2009 o PAR dando in cio efetiva o das a es planejadas Observa se que entre o per odo de ades o ao Compromisso e a elabora
105. a o em Magist rio e 40 quarenta possu am Licenciatura Em 2008 o quadro apresenta um indicador correspondente a 47 72 quarenta e sete v rgula setenta e dois por cento dos profissionais com forma o em magist rio e 52 27 cinquenta por cento com forma o em Licenciatura revelando uma melhoria no n vel de forma o dos docentes embora seja necess rio assegurar forma o inicial em Licenciatura a todos os professores 84 TABELA IV N MERO DE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL POR GRAU DE FORMA O MACARANI 2005 2009 Grau de Forma o Ensino Fundamental Ensino M dio Ensino Superior Ano Total eua Outra Incompleto Completo Magist rio Forma o Licenciatura Completo sem Completo C let Completa Licenciatura ompleta 2007 105 62 40 3 2008 88 42 46 2009 84 42 42 2010 84 42 42 Fonte BRASIL SIMEC 2009 2010 Elaborado pela autora Vale destacar que em 2009 o Munic pio celebrou conv nio com a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB para possibilitar Licenciatura a 100 cem professores com atua o em todo o Ensino Fundamental Al m da doc ncia os professores desempenham fun es de suporte como supervis o coordena o pedag gica e dire o escolar O Munic pio possui Plano de Carreira para os professores Mas o Plano o encontra se sub judice aguardando delibera o da justi a
106. a constru o de uma pequena vila que foi denominada de S o Pedro de Macarani As condi es clim ticas e a fertilidade da terra favoreceram o r pido crescimento da Vila elevando a mesma a Distrito do Munic pio de Encruzilhada Em 1943 o Decreto lei Estadual n 141 de 31 de dezembro de 1948 transfere a sede do Munic pio de Encruzilhada para o distrito de Macarani que passa em 03 de abril de 1944 a condi o de cidade com o mesmo nome Encruzilhada deixa de ser Munic pio sede e passa condi o de Distrito Essa mudan a se deu devido o distrito de Macarani demonstrar maior lideran a pol tico 75 administrativa melhores condi es de infraestrutura uma economia crescente que girava em torno da pecu ria de corte e leiteira e maior volume de arrecada o de impostos do que a sede Encruzilhada O Munic pio cresceu com a chegada de pessoas e fam lias de v rios lugares como Caetit Tremedal Itua u do Estado de Minas Gerais e de muitos outros lugares No per odo entre 1930 a 1960 Macarani destacou se na regi o por ser a nica que dispunha de servi os como atendimento m dico Escola Normal e igrejas MARACANI 2010 p 16 2 1 2 Aspectos do desenvolvimento s cio pol tico e econ mico O ndice de Desenvolvimento Humano IDH de Macarani de 0 637 BRASIL PNUD 2000 s p O IDH um indicador que mede o grau de desenvolvimento econ mico e a qualidade de vida da popula o expresso de 0 a 1 e sua
107. a a o e suba o revela tamb m que os gestores n o conhecem as a es do PAR e nem dispuseram de apoio t cnico do MEC para esclarecimentos sobre as mesmas quando solicitado Apontam que a SME garante o suporte s escolas da rede para execu o das a es vinculadas aos programas do PDE e que a Secretaria enviou ao MEC o Termo de 120 Coopera o T cnica assinado pelo Gestor Municipal comprometendo se assim com a efetiva o das a es programadas No tocante execu o do Plano consta no Portif lio de Monitoramento do PAR que os representantes do Comit afirmaram e A SME n o disp e de informa es suficientes sobre a execu o dos programas de assist ncia t cnica do MEC e A SME esta executando seu PAR com dificuldades e sem conformidade com o documento aprovado pelo MEC e As a es previstas no PAR de cuja responsabilidade ou recurso dependem da SME n o est o sendo executadas de acordo com o cronograma previsto e A SME discute e divulga as a es executadas ou em execu o junto s escolas comunidade interna e externa e A equipe t cnica local n o a mesma que participou da elabora o do PAR BAHIA 2009 2010 s p As respostas revelam que o Munic pio ainda n o disp e de informa es suficientes sobre os programas vinculados ao PDE e que estas precisam ser intensificadas para que favore am a operacionaliza o das a es programadas tanto as que correspondem ao apoio t cnico d
108. a na pol tica educacional Por outro lado o Estado objetivava o uso do plano como um instrumento de racionalidade cient fica disposi o do controle pol tico ideol gico no campo educacional Assim no contexto do Estado Novo 1937 1945 o Plano de Educa o passa a ser sin nimo de instrumento de operacionaliza o da pol tica educacional Conforme Saviani 2008 Dir se ia que se no per odo de 1932 a 1962 descontados os diferentes matizes o plano era entendido grosso modo como um instrumento de introdu o da racionalidade cient fica na educa o sob a gide da concep o escolanovista no per odo seguinte que se estende at 1985 a id ia de Plano converte se num instrumento de racionalidade tecnocr tica consoante concep o tecnicista de educa o SAVIANI 2008 p 179 Nesse contexto que surge o primeiro Plano Nacional de Desenvolvimento da Nova Rep blica datado de 1986 que passa a figurar dentre os principais instrumentos de planejamento Contudo as mudan as aceleradas no contexto econ mico tornavam os instrumentos de planejamento rapidamente obsoletos e distantes do contexto atual Para Lessa Couto e Farias 2009 p 90 os planos de governo passam a corresponder s estrat gias a serem adotadas e nelas os pap is concedentes pol tica externa no per odo espec fico Assim a pol tica externa passa a orientar a defini o da pol tica educacional interna com prop sito de atender as exig
109. a oitava s ries das escolas p blicas localizadas na zona urbana de cada munic pio O sistema de avalia o passa a ser instrumento orientador da defini o e prioriza o de pol ticas educacionais para a Educa o B sica Contudo de acordo com o Minist rio da Educa o O PDE partiu do diagn stico de que a ind stria da aprova o autom tica t o perniciosa quanto ind stria da repet ncia Dessa preocupa o nasceu a ideia de combinar os resultados de desempenho escolar Prova Brasil e os resultados de rendimento escolar fluxo apurado pelo censo escolar num nico indicador de qualidade o Indice de Desenvolvimento da Educa o B sica IDEB BRASIL MEC s d p 21 Quanto a isso o MEC realizou altera es no processo de realiza o do Censo Escolar que deixou de ser um processo manual de preenchimento de formul rios e transformou se com a informatiza o e consequente qualifica o dos dados no Programa Educacenso em um banco de dados on line com registro do fluxo real de cada aluno o que permiti que os dados de promo o reprova o e evas o sejam obtidos a partir da realidade situacional de cada escola Os dados provenientes da Prova Brasil e do Educacenso permitem ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira INEP criar com base na rela o entre indicadores educacionais de fluxo promo o repet ncia e evas o e aprendizagem pontua es obtidas nas pr
110. ados ao Distrito Federal e aos Munic pios BRASIL 2009a p 13 14 Por sua vez o par grafo 1 do Art 211 respalda legalmente o Plano de A es Articuladas PAR tendo em vista a defini o de metas de desempenho educacional estabelecidas por meio de metodologia institu da pelo Sistema Nacional de Avalia o da Educa o B sica SAEB que prop e por meio da ades o dos Estados Munic pios e Distrito Federal um compromisso uma nova l gica na distribui o dos recursos volunt rios caracterizada pela disponibilidade de apoio t cnico ou financeiro na execu o de a es previamente diagnosticadas e sistematizadas com a participa o da sociedade civil e do poder p blico O PAR representa assim um novo paradigma no processo de articula o entre os sistemas de ensino No entanto Gadotti 1999 ao analisar sobre a organiza o de sistemas de ensino afirma que N o existe propriamente no Brasil um sistema nacional de educa o pois os v rios sub sistemas funcionam frequentemente como estruturas justapostas N o h articula o entre eles n o h um conjunto harm nico de rela es entre partes e todo O artigo 211 da constitui o institui o regime de colabora o que necessita ser um verdadeiro regime de articula o das diversas inst ncias do governo Um sistema nacional pressup e a articula o e n o a justaposi o nem a anula o de um sistema por outro GADOTTI 1999 p 2 De
111. al para a organiza o de interven es que contribu ram para a melhoria do IDEB da rede avaliado em 2009 e divulgado no ano de 2010 Desta forma registra se o alcance do objetivo estabelecido nesta pesquisa que correspondeu an lise da contribui o do Plano de A es Articuladas PAR do Munic pio de Macarani na melhoria do seu ndice de Desenvolvimento da Educa o B sica Como parte deste estudo buscaram se a partir da atualiza o do diagn stico do PAR elaborado em 2009 e an lise do monitoramento e acompanhamento do plano as evid ncias de cont nua melhoria na pol tica educacional de Macarani Espera se nesse contexto que a materializa o dos programas e projetos vinculados ao PDE que chegam as unidades escolares da rede por meio do PAR favore a a continuidade da evolu o do IDEB das unidades escolares e consequentemente do Munic pio Vale destacar que em 2009 Macarani com ndice de 4 9 ultrapassou o IDEB correspondente ao ano de 2017 para os anos iniciais do Ensino Fundamental que de 4 7 ficando para 2012 portanto a expectativa de supera o da meta de 5 2 correspondente a 2021 dada a intencionalidade com que vem sendo implementadas as a es do PAR Percebe se em Macarani o reconhecimento p blico da melhoria da qualidade da Educa o do Munic pio evidenciada nos indicadores educacionais principalmente no IDEB contribuindo para um clima de otimismo e valoriza o dos profissionais e da es
112. al rn gov br contentproducao aplicacao searh escola arquivos pdf paper federalismo fernando abrucio pdf gt Acesso em 19 fev 2011 ABRUCIO Fernando Luiz Descentraliza o e Coordena o Federativa no Brasil li es do governo FHC In ABRUCIO Fernando Luiz LOUREIRO Maria Rita Org O Estado numa Era de Reformas os anos FHC Parte 2 Cole o Gest o P blica Bras lia Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o 2002 Dispon vel em lt http Awww planejamento gov br secretarias upload Arquivos 20seges PMPEF pu blicacoes manuais doc 081016 PUB ManDoc estado pdf gt Acesso em 19 fev 2011 Din mica Federativa da Educa o Brasileira diagn stico e propostas de aperfei oamento In OLIVEIRA Romualdo Portela de SANTANA Wagner Org Educa o e Federalismo no Brasil combater as desigualdades garantir a diversidade Bras lia UNESCO 2010 AMADO Nadja Macarani Bahia 2011 3 fotografias color 16 cm x 56 cm ANDRADE Edson Francisco de O modelo sist mico no campo da educa o municipal o discurso e as pr ticas cotidianas na gest o educacional do Recife Revista Brasileira de Pol tica e Administra o da Educa o Porto Alegre RBPAE v 26 n 1 p 137 150 jan abr 2010 ARRETCHE Marta T Pol ticas Sociais no Brasil descentraliza o em um Estado Federativo Revista Brasileira de Ci ncias Sociais S o Paulo v 14 n 40 1999 Dispon vel em lt http Awww anpocs org br porta
113. al vinculados ao PDE para atender as demandas municipais de acordo com o resultado do diagn stico elaborado BRASIL MEC 2008 p 4 9 12 BRASIL SIMEC 2009 s p Conforme o Minist rio da Educa o dimens es reas e indicadores s o conceituados da seguinte forma Dimens es s o agrupamentos de grandes tra os ou caracter sticas referentes aos aspectos de uma institui o ou de um sistema sobre os quais se emite ju zo de valor e que em seu conjunto expressam a totalidade da realidade local Areas o conjunto de caracter sticas comuns usadas para agrupar com coer ncia l gica os indicadores Entretanto n o s o objetos de avalia o e pontua o Indicadores representam algum aspecto ou caracter stica da realidade que se pretende avaliar Expressam algum aspecto da realidade a ser observada medida qualificada e analisada Crit rios s o os padr es que servem de base para compara o julgamento ou aprecia o de um indicador BRASIL MEC 2008 p 9 A constru o do diagn stico constitui se como primeira etapa no processo de elabora o do PAR Sua sistematiza o orientada pela coleta de informa es sobre a rede escolar por meio de um Instrumento de Campo disponibilizado pelo MEC O instrumento dividido em quatro dimens es gest o educacional forma o de professores e dos profissionais de servi o e apoio escolar pr ticas pedag gicas e avalia o e Infraestrutura f sica e recursos pedag gi
114. ale passagem de parte das responsabilidades do governo central que controla o poder local podendo retirar a delega o quando lhe convier c devolu o corresponde ao fortalecimento e autonomia das municipalidades sem implicar em controle direto do governo central d privatiza o diz respeito transfer ncia da gest o de institui es p blicas para o setor privado P REZ 1994 s p 35 Nessa linha de compreens o a transfer ncia de responsabilidades para os munic pios vem se caracterizando em muitos casos como uma desconcentra o de a es do governo central a serem executadas no mbito local com comprometimento do poder decis rio uma vez que qualquer altera o na pol tica precisa ser autorizada pelo poder central Assim a descentraliza o de responsabilidades nem sempre corresponde de fato ao fortalecimento de processos democr ticos de gest o preciso destacar ainda por um lado que a descentraliza o na perspectiva da desconcentra o n o oportuniza um ambiente favor vel a mudan as e inova es uma vez que os processos s o centralizados ocasionando pouca autonomia local Por outro lado arte a delega o outro tipo de descentraliza o caracterizada conforme P rez 1994 s p pela transfer ncia de parte das responsabilidades para o poder local mantendo o controle do poder do governo central Equivale a dizer na vis o de Grin 2006 que a delega o corresponde transfer nc
115. ampinas vol 28 n 100 Especial p 1231 155 1255 out 2007 Dispon vel em lt http www cedes unicamp br gt Acesso em 30 set 2008 Da nova LDB ao FUNDEB por uma outra pol tica educacional Campinas S o Paulo Autores Associados 2008 PDE Plano de Desenvolvimento da Educa o an lise cr tica da pol tica do MEC Campinas S o Paulo Autores Associados 2009 SEVERINO Ant nio Joaquim Metodologia do Trabalho Cient fico S o Paulo Cortez 2007 SILVA Maria L F Plano Real e ncora cambial Revista de Economia Pol tica v 22 n 3 jul set 2002 SOUZA D B de FARIA L C M de Reforma do Estado Descentraliza o e Municipaliza o do Ensino no Brasil a gest o pol tica dos sistemas p blicos de ensino P s LDB 9 394 96 Rio de Janeiro 2004 Dispon vel em lt http www scielo br pdf ensaio v12n45 v12n45a02 pdf gt Acesso em 10 mar 2011 TEIXEIRA Elenaldo Celso Sociedade Civil e Participa o Cidad no Poder Local Salvador Pr Reitoria de Extens o da UFBA 2000 VERHINE et al Financiamento da Educa o B sica um estudo de receitas e gastos das redes de ensino da Bahia Salvador Universidade Federal da Bahia UFBA 2008 VIEIRA Sofia Lerche Pol tica e Gest o da Educa o B sica revisitando conceitos simples Revista Brasileira de Pol tica e Administra o da Educa o v 23 n 1 p 53 69 jan abr 2007 YIN Robert K Estudo de Caso planejamento
116. ando se por motivos pessoais O segundo citado como Secret rio C coordenou o processo de elabora o e execu o das a es do Plano Ressalta se que o Secret rio B n o foi localizado para a entrevista Fez parte ainda do grupo de gestores entrevistados uma professora da rede municipal com atua o na Secretaria Municipal de Educa o designada para atuar como Coordenadora do PAR no Munic pio sendo esta denominada neste estudo como Coordenadora A O Prefeito A formado em Direito j havia estado frente da gest o municipal por dois mandatos correspondentes ao per odo de 2001 a 2004 e foi reeleito para atua o no per odo de 2005 a 2008 O Prefeito B inseriu se na pol tica no ano de 2007 e assumiu a prefeitura para o mandato no per odo de 2009 a 2012 natural de Macarani foi aluno da rede municipal onde estudou o equivalente ao Ensino Fundamental saindo em 1977 para estudar em Vit ria da Conquista e posteriormente em Salvador onde cursou o bacharelado em Administra o 108 Em 2007 o Prefeito A de Macarani havia consolidado a ades o ao Compromisso Todos pela Educa o com a assinatura do Termo de Ades o Contudo a Coordenadora A que acompanhou o cen rio pol tico da poca afirma em seu depoimento que o indicativo de n o reelei o do Prefeito A favoreceu a descontinuidade das a es ainda dentro do pr prio per odo de gest o Em entrevista a Coordenadora A afirma Macarani como toda cidade p
117. apartidas necess rias inclusive as a es de apoio t cnico e financeiro de responsabilidade do MEC Encontrou se ent o em Macarani n o s a motiva o para o planejamento como principalmente sua execu o extrapolando as pr ticas discursivas Contudo o conceito de qualidade no campo da Educa o n o pode se restringir ao alcance de metas e indicadores atualmente atrelados aos planos e programas em vigor limitando se a uma avalia o quantitativa da Educa o Nesse contexto caber aos gestores um comprometimento efetivo com a institucionaliza o de pol ticas de Estado extrapolando as pol ticas de governo A segunda quest o norteadora do estudo permitiu verificar se a participa o do Comit Local na execu o das a es planejadas contribui para a consolida o do PAR enquanto instrumento pol tico de melhoria qualitativa da educa o municipal Ficou constatado que o Comit Local em Macaran constitui se num espa o legitimado de participa o social Por m a decis o pol tica adotada em Macarani foi compor um Comit com representa o de atores burocratas cuja posi o est vinculada a ocupa o de cargos ou a carreira do magist rio sem amplia o participativa da sociedade civil organizada Embora a representa o dos professores possa ser compreendida como sociedade civil o Comit n o est configurado conforme as Diretrizes do Decreto 6 024 2007 que indica participa o de representa es
118. aque aos dados correspondentes a composi o do ndice de Desenvolvimento da Educa o B sica fluxo e profici ncia e seus resultados nas unidades escolares O Munic pio de Macarani constitui se em Sistema de Ensino criado pela Lei Municipal n 056 2004 de 18 de agosto de 2004 alterada pela Lei n 204 2009 de 07 de dezembro de 2009 Com essa medida passa a exercer maior grau de autonomia na organiza o da pol tica educacional do Munic pio Integram o Sistema Municipal de Ensino em Macarani a Secretaria Municipal de Educa o como rg o executivo das pol ticas de Educa o B sica e o Conselho Municipal de Educa o CME institu do desde 1986 tendo sua estrutura alterada por meio da Lei 202 2009 de 25 de novembro de 2009 De acordo com essa altera o o CME exerce atribui es normativas deliberativas mobilizadoras fiscalizadoras consultivas propositivas de controle social e de assessoramento aos demais rg os e institui es do Sistema de Educa o do Munic pio MACARANI 2004 s p 2009a p 3 4 2009b p 3 Cabe destacar que o CME com a Lei 202 2009 incorporou as atribui es do conselho do FUNDEB tendo na sua composi o a C mara da Educa o B sica e a C mara do FUNDEB nos termos da legisla o que regulamenta o Fundo MACARANI 2009 p 2 5 Integram ainda o Sistema de Ensino de Macarani de acordo com o art 1 da Lei n 204 2009 as escolas de Educa o Infantil e de Ensino Fundamental
119. as e projetos gestados no mbito do Minist rio e universalizados por meio das a es de apoio t cnico do Compromisso poder incidir em pr ticas homogeneizadoras que venham a comprometer o exerc cio da autonomia dos entes federados na contextualiza o das a es programadas no PAR a partir dos aspectos culturais sociais pol ticos e econ micos de cada localidade Contudo a cria o pelo MEC e a institucionaliza o do PAR pelo Governo Federal se apresenta como uma estrat gia de operacionaliza o do regime constitucional de colabora o entre os entes federados que poder mediante a efetiva o do monitoramento e acompanhamento do Plano contribuir como instrumento de garantia do direito educa o em conson ncia com os princ pios e compromissos estabelecidos na Constitui o Cidad 1 2 1 Caracteriza o do Plano de A es Articuladas Estados Distrito Federal e Munic pios de acordo com o Decreto 6 094 2007 consolidam a ades o ao Compromisso Todos pela Educa o com a assinatura do Termo de Ades o Volunt ria Mediante tal assinatura o ente federado compromete se com a elabora o do PAR o alcance das metas estabelecidas para o munic pio por meio do IDEB e a consecu o das 28 Diretrizes do Compromisso BRASIL 2007a s p Caracterizado como um instrumento de planejamento estrat gico o PAR permite dentre outros aspectos maior racionalidade transpar ncia e accoutability no mbito interno
120. as unidades escolares haja vista que nessas estudam os filhos dos professores pol ticos servidores e toda a comunidade realizando o controle social da qualidade da Educa o mediante intera o cotidiana com a escola p blica A terceira quest o norteadora favoreceu a identifica o das a es priorizadas no processo de execu o do PAR no Munic pio de Macarani que influenciaram nos resultados do IDEB Segundo evid ncias apreendidas durante a pesquisa de campo as a es foram ratificadas nas falas dos Gestores Prefeito Secret ria de Educa o coordenador local do PAR gestores escolares professores e representantes do Comit Local do Compromisso Reitera se a import ncia dada elabora o do diagn stico consubstanciado da Educa o em Macarani como etapa inicial de constru o do PAR oportunizando o conhecimento sist mico da educa o e consequentemente orientando para a tomada de decis o medida que o diagn stico do PAR de Macarani delineava se a equipe local e a gest o municipal atuavam conjuntamente na implementa o de a es vinculadas s quatro dimens es do PAR Gest o Educacional Forma o dos Professores e dos Profissionais de Servi o e de Apoio Escolar Pr ticas Pedag gicas e Avalia o e Infraestrutura e Recursos Pedag gicos fatores de influ ncia na melhoria do IDEB apresentado no ano de 2010 Nesse contexto foram priorizadas as a es institui o do servi o de coordena o p
121. asileiro afirma que A conquista da posi o de ente federativo na verdade foi pouco absorvida pela maioria das municipalidades uma vez que elas t m uma forte depend ncia em rela o aos outros n veis de governo Existe um paradoxo federativo na situa o quando tais cidades recebem aux lio e n o devolvem capacidade pol tico administrativas podem perder parte da autonomia mas caso fiquem sem ajuda ou n o queiram t la podem se tornar incapazes de realizar a contento as pol ticas p blicas ABRUCIO 2010 pg 47 Portanto pode se considerar que apesar da autonomia concernente aos Munic pios pela CF 1988 ainda permanece a rela o de depend ncia com o 101 Estado e a Uni o para a implementa o de pol ticas p blicas Embora o PAR esteja associado a um programa de ades o os munic pios se viram envolvidos numa pol tica j definida pelo Minist rio da Educa o caracterizada como condi o sine qua non para capta o de recursos federais sem os quais os munic pios n o conseguiriam atender demanda da comunidade na rea educacional Dessa forma a ades o tornou se compuls ria n o existindo outras possibilidades de acesso aos recursos volunt rios distribu dos pelo FNDE Assim o n o cumprimento ou atraso das a es de coopera o t cnica e ou financeira entre os entes federados no caso espec fico de implementa o das a es do PAR pode corresponder n o execu o de suba es diretame
122. base de c lculo feita a partir de fatores como educa o taxa de alfabetiza o e escolariza o longevidade expectativa de vida da popula o e renda per capita O ndice de Desenvolvimento da Inf ncia IDI em 2004 de 0 4 BRASIL UNICEF 2006 p 161 Conforme se pode verificar na tabela Il no per odo 1991 2000 o ndice de Desenvolvimento Humano Municipal IDH M de Macarani passou de 0 510 em 1991 para 0 637 no ano de 2000 o que corresponde a um crescimento de 24 90 vinte e quatro v rgula noventa por cento TABELA II INDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL IDHM MACARANI 1991 2000 Taxa INDICADORES 1991 2000 crescimento ndice de Desenvolvimento Humano Municipal 0 510 0 637 19 9 Educa o 0 447 0 698 39 9 Longevidade 0 609 0 682 10 7 Renda 0 473 0 531 10 9 Fonte BRASIL PNUD 2000 Elaborado pela autora Constata se no gr fico 2 que a educa o foi dimens o que mais favoreceu o crescimento do IDHM com 35 9 trinta e cinco v rgula nove por cento seguida 76 pela Longevidade com 10 7 dez v rgula sete por cento e pela Renda com 10 9 dez v rgula nove por cento Nesse per odo o hiato de desenvolvimento humano a dist ncia entre o IDH do Munic pio e o limite m ximo do IDH ou seja 1 IDH foi reduzido em 25 9 vinte e cinco v rgula nove por cento BRASIL PNUD 2000 s p GR FICO 2 TAXA DE EVOLU O DOS INDICADORES QUE COMP E
123. buam para a melhoria do IDEB e por fim pela regula o dos mecanismos de participa o da comunidade no processo de mobiliza o e controle social do plano BRASIL 2007a s p Faz se notar que a legisla o referente ao Plano de Metas Compromisso todos pela Educa o um caso exemplar de descentraliza o mas que na ntegra tem car ter de desconcentra o de tarefas pois os entes federados t m pouca autonomia na defini o das a es e na execu o dos recursos a serem utilizados O que lhes cabem em grande parte diz respeito execu o das tarefas j detalhadas no esbo o das a es e suba es do PAR Para Camini 2010 Na medida em que os munic pios e estados aderirem ao Plano de Metas Compromisso com diretrizes e metas j estabelecidas Decreto n 6 094 2007 assumindo a responsabilidade de implement las como condi o de acesso assist ncia t cnica e financeira disponibilizada pelo Minist rio da Educa o pode estar ocorrendo simultaneamente inger ncia e permeabilidade pol tico administrativas de uma inst ncia sobre outra Por meio das diretrizes estabelecidas e assumidas pelas inst ncias estaduais e municipais a Uni o estaria exercendo influ ncia no direcionamento de projetos e a es educacionais com o consentimento das mesmas 64 condicionadas no entanto pelos crit rios de ades o estabelecidos CAMINI 2010 p 540 Do mesmo modo assinala se ainda que a efetiva o de program
124. ca o privilegiando o m rito a forma o e a avalia o do desempenho XIV valorizar o m rito do trabalhador da educa o representado pelo desempenho eficiente no trabalho dedica o assiduidade pontualidade responsabilidade realiza o de projetos e trabalhos especializados cursos de atualiza o e desenvolvimento profissional XV dar consequ ncia ao per odo probat rio tornando o professor efetivo est vel ap s avalia o de prefer ncia externa ao sistema educacional local XVI envolver todos os professores na discuss o e elabora o do projeto pol tico pedag gico respeitadas as especificidades de cada escola XVII incorporar ao n cleo gestor da escola coordenadores pedag gicos que acompanhem as dificuldades enfrentadas pelo professor XVIII fixar regras claras considerados m rito e desempenho para nomea o e exonera o de diretor de escola XIX divulgar na escola e na comunidade os dados relativos rea da educa o com nfase no Indice de Desenvolvimento da Educa o B sica IDEB referido no art 3 180 XX acompanhar e avaliar com participa o da comunidade e do Conselho de Educa o as pol ticas p blicas na rea de educa o e garantir condi es sobretudo institucionais de continuidade das a es efetivas preservando a mem ria daquelas realizadas XXI zelar pela transpar ncia da gest o p blica na rea da educa o garantindo o funcionamento ef
125. cacional do Munic pio a partir da implanta o de uma cultura de planejamento e acompanhamento das a es planejadas Al m do processo de constru o e execu o do PAR o Munic pio de Macarani vivenciou tamb m em 2009 a elabora o do Plano Municipal de Educa o 3 2 2 O Comit Local do Compromisso Todos Pela Educa o O Comit Local do PAR institu do pela Portaria N 011 em 18 de fevereiro de 2009 MACARANI 2009d teve como finalidade a mobiliza o e controle social sobre o processo de execu o do PAR Os dados levantados correspondentes atua o do Comit Local em Macarani tiveram como prop sito o esclarecimento da segunda hip tese desta pesquisa que afirma que quanto mais ativos forem os mecanismos de participa o social especificamente o Comit Local do Compromisso Todos pela Educa o maior ser a qualidade e o n mero de a es implementadas no PAR que influenciam na melhoria da Educa o Municipal Para verificar o n vel de envolvimento do Comit com a execu o das a es do PAR partiram se de indicadores como a composi o do Comit o grau de participa o em reuni es a avalia o do Comit sobre o apoio institucional execu o e monitoramento do PAR Conforme a XXVIII Diretriz do Compromisso Todos Pela Educa o institu da pelo Decreto N 6 094 de 24 de abril de 2007 define se que o Comit Local do Compromisso deve ser organizado com a participa o de representantes da a
126. cap tulos constru dos No primeiro cap tulo trata se da pol tica educacional brasileira com destaque para a influ ncia do federalismo na produ o de pol ticas p blicas e consequentemente nas pol ticas educacionais dos marcos legais dentre estes a Lei 10 172 2001 que aprova o Plano Nacional de Educa o e o Decreto N 6 094 2007 que institui o Plano de Metas Compromisso Todos Pela Educa o estando vinculado a este o Plano de Desenvolvimento da Educa o PDE e o Plano de A es Articuladas PAR Ainda neste cap tulo apresenta se a caracteriza o do PAR suas dimens es indicadores e crit rios de pontua o estabelecidos contextualizando a implanta o e vincula o com o ndice de Desenvolvimento da Educa o B sica IDEB 26 No segundo cap tulo a aten o direciona se para a realidade concreta do Plano de A es Articuladas do Munic pio de Macarani Para tanto foi feita a caracteriza o do perfil do Munic pio com destaque para os principais elementos geogr fico hist ricos indicadores de desenvolvimento econ mico social pol tico e educacional Faz se tamb m a apresenta o da realidade do planejamento educacional no Munic pio com nfase no Plano Municipal de Educa o Nesse contexto apresenta se o detalhamento do Plano de A es Articuladas ressaltando o processo de constru o do diagn stico e os seus resultados as a es planejadas e o Termo de Coopera o T cnica celebrado co
127. cas e Avalia o e Infraestrutura e Recursos Pedag gicos BRASIL 2007 p 3 89 O resultado da avalia o diagn stica do PAR de Macarani corresponde pontua o obtida a partir da an lise dos indicadores organizados nas quatro dimens es e suas respectivas pontua es atribu das pela equipe de elabora o A Gest o Educacional teve 10 dez indicadores avaliados com crit rio 1 um e 7 sete com crit rio 2 dois Os crit rios de pontua o 3 tr s e 4 quatro aparecem nesta dimens o com pontua o 1 um Na dimens o Forma o de Professores e de Profissionais de Servi o e Apoio Pedag gico cinco indicadores obtiveram crit rios de pontua o 1 um dois obtiveram crit rios de pontua o 2 dois 2 dois indicadores foram classificados com crit rios de pontua o 3 e nenhum indicador desta dimens o foi avaliado com crit rio 4 quatro Na dimens o Pr ticas Pedag gicas e Avalia o cinco indicadores foram classificados com crit rio 1 um um com crit rio 2 dois e apenas dois indicadores com crit rio 3 tr s Tamb m nessa dimens o nenhum indicador foi avaliado com crit rio quatro Na ltima dimens o infraestrutura e Recursos Pedag gicos seis indicadores obtiveram pontua o 1 um e oito indicadores pontua o 2 dois N o houve pontua o com crit rios 3 tr s e 4 quatro nessa dimens o BRASIL SIMEC 2009 s p Desta forma destaca se que 50 dos 52 indicadores avaliados na
128. caso raro ou extremo terceiro caso representativo ou t pico quarto fundamento caso revelador e o quinto fundamento l gico o caso longitudinal que consiste em estudar o mesmo caso nico em dois ou mais pontos diferentes no tempo YIN 2005 p 61 63 23 De acordo com Severino 2007 p 121 o caso escolhido para estudo deve ser expressivo no sentido de possibilitar a fundamenta o e a generaliza o para situa es semelhantes e favorecer infer ncias Assim ao se escolher Macarani teve se o cuidado de identificar dentre os 228 munic pios baianos que ficaram abaixo da m dia nacional no IDEB de 2005 o que mais evoluiu no IDEB de 2009 sobretudo pela melhoria no desempenho da Prova Brasil e nos indicadores de fluxo escolar nesse contexto que se destaca o Munic pio de Macarani com IDEB 3 0 em 2005 e um IDEB de 4 9 em 2009 correspondente primeira etapa do Ensino Fundamental 1 a 4 s rie O Munic pio obteve um crescimento de 1 9 entre um IDEB e outro O crescimento do IDEB de 2009 foi influenciado pela eleva o expressiva no fluxo escolar que obteve a taxa de 0 88 e uma profici ncia que pode ser considerada adequada de 5 59 Destaca se ainda que em 2007 o Munic pio alcan ou um IDEB de 3 1 que correspondia sua meta estabelecida para essa etapa de ensino No entanto a diferen a entre o IDEB de 2005 e o IDEB de 2007 praticamente irrelevante Contudo a diferen a marcante entre o IDEB de 2007 e
129. cesso em 17 mar 2011 SIMEC Sistema Integrado de Monitoramento do Minist rio da Educa o Plano de A es Articuladas do Munic pio de Macarani 2009 Dispon vel em lt http simec mec gov br cte relatoriopublico gt Acesso em 20 maio 2011 SIMEC Sistema Integrado de Monitoramento do Minist rio da Educa o Modulo de Monitoramento 2009 2010 Dispon vel em lt http simec mec gov br cte cte php modulo principal monitora estrutura amp acao A gt Acesso em 17 jan 2012 UNICEF O Direito Sobreviv ncia e ao Desenvolvimento Situa o da Inf ncia Brasileira 2006 Dispon vel em lt http Avww unicef org brazil pt resources 10167 htm gt Acesso em 07 maio 2010 BRESSER PEREIRA L C Uma nova Gest o para um novo Estado liberal social e republicano Revista do servi o p blico Canad n 52 jan 2001 Dispon vel em lt http www bresserpereira org br view asp cod 121 gt Acesso em 19 fev 2010 BOBBIO Norberto MATTEUCCI Nicola PASQUINO Gianfranco Dicion rio de Pol tica Bras lia Editora Universidade de Bras lia v 2 2007 2008 reimpress o BONETI Lindomar Wessler Pol ticas p blicas por dentro Iju Uniju 2007 CABRAL Ant nio RODRIGUEZ Jorge Reformas Educacionais na Am rica Latina cen rios proposi es e resultados In NETO A Cabral et al Org Pontos e Contrapontos da pol tica educacional uma leitura contextualizada de iniciativas governamentais Bras
130. cipal da Educa o Secret rio Municipal de Educa o supervisor educacional auxiliar administrativo e t cnico da SME As atas e listas de presen a revelam ainda que 9 nove participantes estiveram presentes nas 4 quatro visitas t cnicas realizadas o que contribuiu segundo depoimento da t cnica respons vel pelas visitas de acompanhamento do PAR em Macarani para a prepara o do grupo e consequentemente a evolu o no processo de implementa o das a es do plano Ter os mesmos participantes nas reuni es realizadas facilitou as discuss es e fortaleceu o grupo pois o trabalho tinha uma continuidade 119 Contudo fundamental destacar que a aus ncia de segmentos da sociedade compromete o princ pio da democratiza o da gest o educacional uma vez que para Castro 2007 p 135 a gest o democr tica traz como fundamento o efetivo envolvimento e participa o de todos na tomada de decis es sobre as diversas dimens es do trabalho educativo desde os processos administrativos at o planejamento pedag gico escolar Assim pode se compreender o Comit Local como mecanismo institucionalizado de participa o da sociedade voltado para a democratiza o da gest o por meio da atua o na defini o avalia o e controle de pol ticas p blicas educacionais Para Castro 2007 p 136 s o v rios os fatores que interferem no processo de democratiza o da gest o dentre esses destacando se a falta da cult
131. cola p blica na comunidade Ainda assim muito se tem por fazer tendo em vista que as exig ncias impostas pelo modelo econ mico o avan o tecnol gico a globaliza o e a transitorialidade do conhecimento s o marcas do 144 modelo emergente de sociedade Mas conforme registram v rios estudiosos pesquisadores sabe se que os sujeitos s o capazes de relletir sobre sua realidade e de modific la conforme objetivos pr prios Sujeitos conhecedores da pr pria realidade e das necessidades refletem acerca das possibilidades concretas de constru o da mudan a que efetivamente atenda s necessidades da comunidade escolar e do educando com o qual se trabalha Nesse sentido vi vel assinalar que o PAR em Macarani constituiu se como instrumento de planejamento da Educa o No entanto a an lise dos resultados apresentados no diagn stico do PAR precisa considerar em primeiro lugar a concep o de planejamento baseado no uso de ferramentas tecnol gicas distantes do cotidiano das pr ticas de gest o no mbito da municipalidade Em segundo lugar a complexa estrutura administrativa federal mas especificamente do MEC e FNDE ordenada para execu o dos programas do PDE impactou em atraso na execu o do cronograma de a es compartilhadas entre o Minist rio e o Munic pio O SIMEC mesmo correspondendo a o de controle do MEC sobre as a es planejadas favorece o processo de democratiza o uma vez que oportuniza
132. colar para zona rural e localidades distantes Uma vez que o Plano Municipal de Educa o se constitui num documento orientador da pol tica educacional do Munic pio para um per odo de dez anos demarcando a partir do diagn stico as diretrizes objetivos e metas para educa o local torna se necess rio a constru o de instrumentos de planejamento que possam definir estrat gias de operacionaliza o e materializa o da pol tica educacional tra ada nesse contexto que se apresentado na pr xima se o como instrumento de planejamento operacional o Plano de A es Articuladas de Macarani 2 3 PLANO DE A ES ARTICULADAS DE MACARANI O Plano de A es Articuladas PAR instrumento vinculado pol tica educacional do Minist rio da Educa o objetiva oferecer subs dios implementa o do Plano Nacional de Educa o Plano de Desenvolvimento da Educa o no mbito dos sistemas de ensino estaduais e municipais Esta se o prop e a apresenta o do PAR de Macarani ressaltando os elementos inseridos no seu diagn stico as 88 a es programadas e os programas e projetos do PDE integrantes do Termo de Compromisso estabelecido entre o Minist rio da Educa o e o Munic pio 2 3 1 Diagn stico da Rede O Munic pio de Macarani fez ades o ao Plano de Metas Compromisso Todos Pela Educa o no ano de 2007 e s no em abril de 2009 fez a elabora o do seu pr prio Plano Por se tratar de um munic
133. com TV 3 V deo DVD e equipamento multim dia e tem dispon veis materiais pedag gicos por m pouco atualizados para utiliza o destes recursos Indicador Pontua o Crit rio Quando as regras para o est gio probat rio de professores e demais profissionais da educa o n o est o claras e definidas Essas regras n o s o de conhecimento e compreens o de todos O servidor n o tem acesso aos relat rios e boletins de avalia o de desempenho As avalia es s o realizadas somente por membros 8 2 internos e n o s o considerados aspectos relacionados a assiduidade resultado dos alunos nas avalia es oficiais pontualidade participa o na elabora o do PP e participa o nas discuss es ou trabalhos pedag gicos O per odo de est gio probat rio n o visto como um momento ideal para complementar a forma o do professor orientando a pr tica docente e acompanhando o seu desenvolvimento Quando existem regras claras e definidas para o est gio probat rio de professores e demais profissionais da educa o Essas regras n o s o de conhecimento e compreens o de todos Eventualmente o servidor tem acesso aos relat rios e boletins de avalia es s o realizadas por membros externos ao seu sistema educacional e 3 consideram a assiduidade resultado dos alunos nas avalia es oficiais pontualidade participa o na elabora o do PP e participa o nas discuss es ou trabalhos pedag gicos O per odo de est gio
134. contribui es no processo de escrita e aperfei oamento da pesquisa As Professoras K tia Siqueira de Freitas e Maria de F tima Hanaque Campos pelas in meras contribui es no processo de qualifica o desta pesquisa coordena o e aos funcion rios do Programa de P s Gradua o por todo o apoio e aux lio durante a trajet ria acad mica de todo o grupo e em particular a Ana Damasceno pela presen a e apoio constante Aos colegas do mestrado pela partilha constante de conhecimentos e experi ncias que muito enriqueceram o processo de forma o individual e coletivo A Secretaria da Educa o do Estado da Bahia por oportunizar a articula o entre o labor e a pesquisa Aos colegas da Coordena o de Pol ticas Educacionais pelo est mulo e carinho que me impulsionaram a seguir sempre adiante neste estudo equipe do Projeto de Monitoramento e Acompanhamento do PAR nos Munic pios Baianos e em especial a Carlos Vagner Benedita Olinda Ruthe Moura e Francineide B rbara pela dedica o e relev ncia do trabalho efetivado junto aos munic pios que muito contribuiu com dados para essa pesquisa Aos amigos especiais Elaine Santos Luzinete Lyrio e Carla de Quadros que me encorajaram e ajudaram na germina o dessa pesquisa Agrade o imensamente incomensuravelmente ao amigo Jos Francisco Barretto Neto pelo fundamental apoio e compreens o escuta partilha de ideias e doa o nos momentos mais desafia
135. controle social do Fundo no mbito da Uni o dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios s o exercidos tamb m por conselhos institu dos especificamente para esse fim composto por representantes do poder executivo por representantes dos profissionais das escolas de Educa o B sica p blica por representantes dos pais de alunos e dos estudantes das escolas de Educa o B sica p blica BRASIL 2009f p 268 271 BRASIL CGU 2011 p 21 Ressalta se que o principal instrumento normativo orientador para implanta o de pol ticas educacionais no Brasil a Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional LDB Lei n 9 394 1996 aprovada em 20 de dezembro de 1996 e promulgada em 26 de dezembro de 1996 A LDB 1996 normatiza o ensino brasileiro que passa a partir dessa lei a ser divido em dois n veis Educa o B sica e Ensino Superior BRASIL 2009b p 46 Segundo Saviani 2008 p 2 3 a LDB 1996 situa se no campo educacional imediatamente abaixo da Constitui o definindo as linhas mestras do ordenamento geral da educa o brasileira Por ter o car ter de lei geral necess rio proceder regulamenta o dos seus dispositivos por meio de legisla o complementar Assim as regulamenta es que v o sendo definidas promovem o delineamento da pol tica educacional do pa s Saviani 2008 p 09 destaca ainda que no caso da LDB 1996 mesmo antes da promulga o da lei j corria em paralelo a defini
136. cos Cada dimens o desdobra se em reas de atua o e cada rea apresenta indicadores espec ficos que s o analisados e avaliados de acordo com crit rios de pontua o estabelecidos na metodologia Ressalta se que apenas os indicadores pontuados com crit rios de pontua o 1 e 2 geram a es de apoio t cnico e financeiro do MEC O Instrumento de Campo do Minist rio da Educa o apresenta os quatro n veis correspondentes de crit rios de pontua o S o eles Crit rio de Pontua o 4 os aspectos observados apontam para uma situa o positiva e para esse indicador n o ser o necess rias a es imediatas 67 Crit rio de Pontua o 3 os aspectos observados revelam que a situa o se apresenta com mais aspectos positivos do que negativos significando que o munic pio desenvolve parcialmente a es que favorecem o bom desempenho no indicador em quest o Para esse indicador tamb m n o ser o programadas a es imediatas Crit rio de pontua o 2 A descri o aponta para uma situa o insuficiente com mais aspectos negativos do que positivos Ser o necess rias a es imediatas que poder o ser de execu o pelo pr prio munic pio ou contar com o apoio t cnico e ou financeiro do Minist rio da Educa o Crit rio de Pontua o 1 A descri o aponta para uma situa o cr tica de forma que n o existem aspectos positivos apenas negativos Ser o necess rias a es imediatas que poder o ser
137. cutida a reestrutura o da proposta pedag gica P Infra Estrutura F sica e Recursos Pedag gicos Indicador Pontua o Crit rio Quando as instala es e equipamentos n o s o adequados ao fim a que se 7 1 destinam e est o em p ssimo estado de conserva o n o existem pol ticas da SME que visem manuten o e conserva o 1 Gest o Educacional Indicador Pontua o Crit rio I 1 1 Quando n o existem acordos com parceiros externos para o desenvolvimento de atividades complementares nem planejamento da SME de fazer parcerias Indicador Pontua o Crit rio I 4 1 Quando as escolas n o possuem um PP tampouco a SME ap ia e estimula sua elabora o P Infra Estrutura F sica e Recursos Pedag gicos 2 2 Quando existem laborat rios de ci ncias inform tica e ou artes mas est o desativados por falta de equipamentos necess rios 3 Pr ticas Pedag gicas e Avalia o Indicador Pontua o Crit rio 1 1 Quando ns nrofesenres neram n conceito final considerando anenas ns elementas 190 informativos n o h nenhum est mulo auto avalia o e n o existem pr ticas interdisciplinares Indicador Pontua o Crit rio 1 2 Quando existem coordenadores ou supervisores pedag gicos lotados na SME os quais apenas realizam visitas espor dicas s escolas 4 Infra Estrutura F sica e Recursos Pedag gicos Indicador Pontua o Crit rio 1 2 Quando o acervo inadequado para uma ou mais
138. da iniciativa privada em institui es p blicas J para Nader 2005 p 1 2 mesmo que o Plano Diretor n o tenha sido cumprido na ntegra este favoreceu a observa o de princ pios como a descentraliza o flexibiliza o e responsabiliza o por resultados que continuam a ser perseguidos Esses passam a ser princ pios orientadores da a o do Estado com reflexos no processo de defini o das pol ticas p blicas inclusive no setor educacional Assim considerando as contribui es de Peroni 2003 e Nader 2005 a descentraliza o constitui se numa sistem tica de governo cujo des gnio promover a aproxima o do Estado com a sociedade civil para defini o de pol ticas p blicas no mbito dos diversos setores da sociedade Neste contexto a redemocratiza o do pa s significou o fortalecimento dos governos estaduais e municipais Com a Constitui o de 1988 o Brasil legitima o modelo federalista baseado na colabora o entre os tr s entes Uni o estados e munic pios Assim os munic pios passam a gozar de maior autonomia pol tica administrativa e financeira que se fortalece com a descentraliza o de recursos Na tica de Abrucio e Franzense s d p 6 e Abrucio 2002 p 190 191 as medidas de descentraliza o de recursos principalmente as transfer ncias federais por meio dos fundos de participa o dobrou a participa o dos munic pios de 8 7 oito v rgula sete por cento para 16
139. de coleta e an lise de dados adotados no estudo de caso quando comparados com os exigidos por outros tipos de delineamento s o bastante simples GIL 1996 p 59 60 Quanto determina o do n mero de casos optou se por um nico caso dado as especificidades do objeto de estudo desta pesquisa Para tanto recorre se a Yin 2005 p 63 que estabelece cinco fundamentos l gicos para realiza o de um estudo de caso nico Dentre estes destaca se o terceiro fundamento l gico por considerar conson ncia com o presente estudo e com o que o autor destaca um terceiro fundamento l gico para um estudo de caso nico o caso representativo ou t pico Aqui o objetivo capturar as circunst ncias e condi es de uma situa o lugar comum ou do dia a dia O estudo de caso pode representar um projeto t pico entre muitos projetos diferentes uma empresa de manufatura considerada t pica entre muitas outras empresas de manufatura no mesmo setor industrial um bairro urbano t pico ou uma escola representativa como exemplos Parte se do princ pio de que as li es que se aprendem desses casos fornecem muitas informa es sobre as experi ncias da pessoa ou institui o usual YIN 2005 p 63 2 De acordo com Yin 2005 os fundamentos l gicos para projetos de caso nico s o primeiro quando o caso nico representa o caso decisivo ao testar uma teoria bem formulada o segundo aquele em que o caso representa um
140. de educacional do munic pio O Munic pio buscou parcerias para execu o das a es planejadas Foi priorizado a execu o de alguma a o para melhoria do IDEB Quais Por qu As a es do PAR contribu ram para a melhoria do IDEB do Munic pio no ano de 2009 Quais foram s a es priorizadas pela SME para melhoria do IDEB nas escolas Como se deu o apoio do Gestor municipal para execu o das a es do PAR 10 O Gestor assegura s contrapartidas necess rias a viabiliza o das a es do 11 Plano O MEC e FNDE asseguraram a descentraliza o o apoio t cnico e a descentraliza o de recursos definidos no Termo de Compromisso 158 12 O PAR favoreceu a articula o de a es entre o Minist rio da Educa o o Estado e o Munic pio de Macarani 13 Em que medida o monitoramento do PAR no SIMEC e as visitas t cnicas de acompanhamento feitas pelo PROAM SEC e o ISP UFBA contribu ram para a execu o do PAR 14 Quais as maiores dificuldades no processo de execu o das a es 159 AP NDICE C ROTEIRO PARA ENTREVISTA COM A SECRET RIA MUNICIPAL DE EDUCA O UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA UNEB PR REITORIA DE PESQUISA E ENSINO DE P S GRADUA O PPG DEPARTAMENTO DE CI NCIAS HUMANAS DCH CAMPUS PROGRAMA DE P S GRADUA O EM POL TICAS P BLICAS GEST O DO CONHECIMENTO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL PGDR PESQUISADORA NADJA MARIA AMADO DE JESUS ORIENTADOR PROF DR ROQUE PE
141. de execu o pelo pr prio munic pio ou poder o contar com o apoio t cnico e ou financeiro do Minist rio da Educa o BRASIL MEC 2008 p 9 10 O instrumento de campo orientador da constru o do diagn stico possibilita a coleta de dados de avalia o que retratam o marco situacional da educa o municipal Assim a escolha de um dos quatro crit rios de pontua o deve refletir a configura o da realidade educacional do munic pio em cada um dos indicadores apresentados Para auxiliar tecnicamente nessa an lise o MEC disponibiliza ainda por meio do SIMEC Indicadores Demogr ficos e Educacionais do munic pio favorecendo uma maior propriedade na defini o dos crit rios de pontua o e consist ncia na estrutura o das justificativas elaboradas para cada indicador avaliado e pontuado Ao todo s o avaliados e pontuados 52 cinquenta e dois indicadores de qualidade da Educa o Municipal Essa etapa fundamental para a elabora o do plano uma vez que todos os indicadores pontuados com crit rios 1 um e 2 dois passam a ser considerados como priorit rios e geram automaticamente na planilha eletr nica do SIMEC a es e suba es com a defini o das unidades de apoio do Programa do Minist rio ou sinaliza o de compet ncia exclusiva do munic pio A assist ncia t cnica do Minist rio disponibilizada ao munic pio para execu o das suba es ser efetivada por meio do conjunto de programas disponibilizad
142. de poder para a tomada de decis o e envolve uma s rie de rela es de poder De acordo com tais autores De um lado por exemplo se situam as estruturas centrais que desfrutam da prerrogativa de utilizar o poder para tomar decis es sobre os principais assuntos De outro est o aquelas que almejam ampliar ou obter poderes para responder s necessidades locais e prementes de gest o Essa rela o parece ensejar conflitos e tens es notadamente quando se trata de estruturas organizacionais p blicas onde os n veis de hierarquia apresentam se mais difuso NOVAES FIALHO 2010 p 589 Assim mister apontar a necessidade de defini o e de redefini o de responsabilidades bem como de pap is e processos de intera o e integra o das pol ticas p blicas a serem implementadas em cada sistema de ensino e que reduzam a sobreposi o e a concorr ncia entre os sistemas educacionais contribuindo efetivamente para o atendimento s demandas locais Segundo P rez 1994 s p cabe enfatizar a exist ncia de quatro tipologias de descentraliza o as quais s o caracterizadas como a desconcentra o quando existe transfer ncia ou delega o de autoridade mas o governo central mant m o poder cabendo ao poder local a execu o da a o Para o autor No implica transferencia de poder sino delegaci n de autoridad o competencias de acci n que siguen bajo el control del gobierno central b delega o equiv
143. de profissionais da equipe t cnico pedag gica do Munic pio de Macarani para atua o com multiplicadores na forma o de professores das classes multisseriadas das escolas do campo capacita o de conselheiros municipais de educa o Em 2010 foram executadas suba es correspondentes a libera o de recursos para constru o de creche aquisi o de mobili rio forma o continuada de professores em diversas reas distribui o de recursos did ticos instala o de banda larga forma o de conselheiros municipais de educa o dentre outras A publiciza o das informa es vinculadas ao PAR e consequentemente seu monitoramento possibilitam a supervis o do processo de operacionaliza o das a es e seu controle t cnico e financeiro o que revela ainda o avan o do federalismo determinado pela Constitui o de 1988 e o processo de descentraliza o por meio da municipaliza o da Educa o B sica Contudo destaca se tamb m o grau de depend ncia financeira e de escassez de recursos necess rios ao atendimento s demandas da popula o Com o PAR o Minist rio da Educa o inverte a l gica da transfer ncia de recursos culturalmente assentada em favoritismos pol ticos possibilitando o acesso a recursos financeiros e apoio t cnico a partir da elabora o do plano e consequentemente s tecnologias vinculadas ao PDE Nacional A esse respeito Abrucio 2010 ao discutir a din mica do federalismo br
144. diretrizes estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educa o e as diretrizes estabelecidas pelo Munic pio para o Ensino Fundamental de nove anos MACARANI 2010 p 10 13 O Munic pio de Macarani teve seu Plano Municipal de Educa o constru do no per odo de 2008 a 2010 e aprovado pela C mara Municipal de Vereadores por meio da Lei n 266 2010 de 13 de dezembro de 2010 para um per odo de dez anos Na sua estrutura o o cap tulo que trata da caracteriza o do Munic pio apresenta os aspectos hist ricos geogr ficos demogr ficos econ micos e sociais e culturais do Munic pio destacando suas virtudes e necessidades No cap tulo Il apresentado o diagn stico educacional do Munic pio por n veis de ensino e as 86 respectivas diretrizes objetivos e metas para a Educa o B sica e o Ensino Superior As modalidades de ensino s o apresentadas no cap tulo Ill do Plano quando s o definidas diretrizes objetivos e metas para a educa o de jovens e adultos educa o especial e a educa o no campo Os cap tulos IV V VI e VII tratam respectivamente da gest o da educa o do magist rio da Educa o B sica do financiamento da educa o e por fim das diretrizes e objetivos para o acompanhamento e avalia o da execu o do Plano MACARANI 2010 p 14 112 Os demais cap tulos do PME tratam sobre a gest o da educa o o magist rio da Educa o B sica o financiamento da educa o municipal e p
145. do Munic pio 137 TABELA IX TAXAS DE RENDIMENTO REDE MUNICIPAL MACARANI 2008 2010 Taxa Taxa S RIE ANO Ano Aprova o Reprova o Urbana Rural Urbana Rural Urbana Rural m 2008 79 60 75 00 10 50 8 30 9 90 16 70 4 s rie 5 gt 009 9230 85 70 3 10 0 00 460 14 30 ano do EF 2010 93 60 62 50 4 20 6 30 2 20 31 20 Fonte BRASIL INEP 2008 2010 Taxa Abandono Todavia o question rio aplicado aos diretores coordenadores e professores das escolas de Macarani mostra que vem ocorrendo no contexto das unidades escolares a efetiva o de a es que incidem diretamente sobre as vari veis que comp em a f rmula de c lculo do IDEB o que poder influenciar positivamente os resultados no ndice a ser divulgado no ano de 2012 Se por um lado sabido que as mudan as no campo educacional demandam tempo por outro necess rio investimentos permanentes na compet ncia t cnica administrativa e pol tica que favore a a acelera o da garantia do direito social educa o de qualidade 138 CONCLUSAO O Plano de Metas Compromisso Todos pela Educa o institu do pelo Decreto 6 094 2007 constitui se numa pol tica de ades o fundamentada no regime de colabora o voltada para a supera o dos baixos indicadores educacionais revelados pelo ndice de Desenvolvimento da Educa o B sica IDEB divulgados a partir do ano de 2005 com d
146. do menos de 10 das escolas da rede possuem pelo menos 1 profissional de 1 1 servi o e apoio escolar que participa ou participou de programas de qualifica o voltados para gest o escolar 1 Gest o Educacional Indicador Pontua o Crit rio I 191 Quando existem crit rios definidos para escolha da dire o das escolas estes 5 3 crit rios consideram experi ncia educacional m rito e desempenho mas n o s o de conhecimento de todos e n o existe uma publica o legal 2 Forma o de Professores e de Profissionais de Servi os e Apoio Escolar Indicador Pontua o Crit rio 1 1 Quando n o existem pol ticas voltadas para a forma o continuada dos professores que atuam na Educa o Infantil creches e pr escolas 4 Infra Estrutura F sica e Recursos Pedag gicos 2 2 Quando parte das escolas da rede possui apenas TV e v deo em sala n o espec fica e os materiais did ticos dispon veis n o s o atualizados Indicador Pontua o Crit rio I Quando existem CE em menos de 50 das escolas Eles s o pouco atuantes 1 2 apenas no papel A SME sugere a implanta o mas n o orienta As escolas da rede em parte mobilizam se para implantar CE mas n o recebem orienta o Quando as regras para o est gio probat rio de professores e demais profissionais da educa o n o est o claras e definidas Essas regras n o s o de conhecimento e compreens o de todos O servidor n o tem acesso aos relat
147. do poder p blico e da sociedade civil organizada como Conselho Tutelar Minist rio P blico Associa o Comercial Sindicato dentre outros levando a crer que houve equ voco de finalidades e gerou a institucionaliza o da Equipe Local como Comit Local do Compromisso Todos pela Educa o Ficou ainda evidente que a atua o sistematizada do Comit esteve a priori vinculada s visitas de acompanhamento t cnico ao munic pio realizadas pelo MEC SEC PROAM UFBA ISP com car ter formativo e orientador do processo de execu o das a es planejadas medida que as visitas foram realizadas o Comit deliberava encaminhamentos voltados para a execu o das a es e desta forma ocorria a consolida o do PAR como instrumento de operacionaliza o do regime de colabora o entre Uni o Estado e Munic pio Embora o Comit n o exer a a fun o de controle social de acordo com o estabelecido no Decreto 6 094 2007 142 poss vel afirmar que a participa o do Comit Local do Compromisso institu do em Macarani pelo Decreto N 130 2009 vem realizando o monitoramento das a es no SIMEC contribuindo com a consolida o do PAR como instrumento de planejamento estrat gico voltado para a melhoria da qualidade da educa o municipal Outro aspecto que merece destaque a inexist ncia de escolas da rede privada no Munic pio de Macarani favorecendo o acompanhamento e participa o da comunidade local diretamente n
148. dos educacionais no mbito local 82 O Minist rio da Educa o realizar oficinas de capacita o para gest o de resultados visando instituir metodologia de acompanhamento adequada aos objetivos institu dos neste Decreto 83 O descumprimento das obriga es constantes do conv nio implicar a ado o das medidas prescritas na legisla o e no termo de coopera o Art 12 As despesas decorrentes deste Decreto correr o conta das dota es or ament rias anualmente consignadas ao Minist rio da Educa o Art 13 Este Decreto entra em vigor na data de sua publica o Bras lia 24 de abril de 2007 186 da Independ ncia e 119 da Rep blica LUIZ IN CIO LULA DA SILVA Fernando Haddad 184 ANEXO B TERMO DE COMPROMISSO Minist rio da Educa ao TERMO DE COOPERA O T CNICA N 22866 QUE ENTRE SI CELEBRAM O MINIST RIO DA EDUCA O MEC E O MUNIC PIO DE MACARANIBA REPRESENTADO PELA PREF MUN DE MACARANL A Uni o por meio do Minist rio da Educa o MEC inscrito no CNPJ sob o n 00 394 445 0124 52 com sede na Esplanada dos Minist rios Bloco L Bras lia DF neste ato representado pelo ministro de Estado Fernando Haddad e o MUNIC PIO DE MACARANI BA representado pela PREF MUN DE MACARANL inscrita no CNPJ MF sob o n 13751540000159 neste ato representada pelo a Prefeito a ANTONIO CARLOS MACEDO ARAUJO residente e domiciliado a em Macarani BA CPF n 16682629591 resolvem celebrar o
149. dos os segmentos conforme norma o CAE possui um regimento interno conhecido por todos comunidade interna e externa 4 re ne se regularmente e atua fiscalizando a aplica o dos recursos transferidos zela pela qualidade dos produtos acompanha desde a compra at a distribui o dos alimentos produtos nas escolas est atento s boas pr ticas sanit rias de higiene e ao objetivo de forma o de bons h bitos alimentares Quando os mecanismos existentes para fiscaliza o e controle tanto interno quanto externo e social do cumprimento do dispositivo constitucional de vincula o de 1 2 recursos da educa o n o est o devidamente implementados e n o permitem a an lise e a divulga o do demonstrativo de investimentos s unidades escolares e n o h outras formas de publiciza o Quando existe em parte a implementa o de mecanismo de fiscaliza o e controle tanto interno quanto externo e social que assegurem o cumprimento do dispositivo 3 constitucional de vincula o de recursos da educa o atrav s da an lise e divulga o do demonstrativo de investimentos em mais de 50 das unidades escolares e contempla outras formas de publiciza o 2 Forma o de Professores e de Profissionais de Servi os e Apoio Escolar Quando menos de 10 dos professores que atuam em educa o especial escolas do 1 1 campo comunidades quilombolas ou ind genas participam ou participaram de cursos com forma o espec fica
150. duca o do Munic pio de Macarani Anexo Unico Macarani Di rio Oficial do Munic pio 2010 digitalizado Lei n 202 2009 de 25 de novembro de 2009 Altera as leis n 126 1986 e 33 2000 que rezam sobre o Conselho Municipal da Educa o e a Lei n 014 1997 que cria o conselho do FUNDEB Macarani Di rio Oficial do Munic pio 2009a digitalizado Lei n 204 2009 07 de dezembro de 2009 Altera a Lei n 056 2004 que organiza o Sistema de ensino do Munic pio de Macarani Macarani Di rio Oficial do Munic pio 2009b digitalizado Lei n 056 2004 de 18 de agosto de 2004 Organiza o Sistema de Ensino do Munic pio de Macarani Macarani Di rio Oficial do Munic pio 2004 digitalizado Decreto n 130 2009 de 07 de dezembro de 2009 Comp e o Comit do PAR Plano de A es Articuladas e d outras provid ncias Macarani Di rio Oficial do Munic pio 2009c digitalizado Portaria N 011 de 18 de fevereiro de 2009 Comp e o Comit Local do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educa o Macarani Di rio Oficial do Munic pio 2009d digitalizado MARTINS Paulo de Sena O Financiamento da Educa o B sica como Pol tica P blica Revista Brasileira de Pol tica e Administra o da Educa o v 26 n 3 p 585 602 set dez 2010 MERITT Portal IDEB ferramenta gratuita de consulta ao IDEB 2005 2009 Dispon vel em lt http www portalideb com br gt Acesso em 4 ago 200
151. e Fitzpatrick 2004 p 46 para dar informa es avaliat rias equipe respons vel pelo programa possibilitando a melhoria do mesmo no seu processo de implementa o importante destacar que o processo de descentraliza o governamental motivou nos ltimos anos o surgimento de programas vinculados pol tica educacional do pa s e juntamente com esses aumenta se a necessidade de utiliza o de estrat gias de avalia o formativa que possibilitem a qualifica o dos programas e ainda segundo Worthen Sanders e Fitzpatrick 2004 p 95 a realiza o da avalia o somativa para determinar a efetividade final do mesmo No documento elaborado pelo Minist rio da Educa o intitulado Guia de Acompanhamento das a es monitoradas no PAR dos munic pios destaca se ainda que o processo de monitoramento e acompanhamento constitui se numa oportunidade de identificar os avan os em dire o s metas estabelecidas para o 106 IDEB dos munic pios bem como superar dificuldades e promover medidas de qualifica o das a es e suba es programadas BRASIL MEC 2009a p 03 O Minist rio exerce nesse contexto a regula o favorecendo o controle dos resultados em fun o da posi o hier rquica que ocupa no sistema o que significa para Rodrigues 2010 pg 7 que O MEC tem atuado de maneira mais incisiva no controle das a es municipais a fim de obter um padr o m nimo nacional Pode se afirmar portanto
152. e Integra o com a Fam lia Acompanhamento da frequ ncia Refor o Escolar Aquisi o de jogos para diversifica o das pr ticas pedag gicas Feira cultural Projeto de leitura nesse contexto que a Diretora III afirma N s temos o Projeto de Leitura Formando Leitores para o Futuro A escola trabalha o ano inteiro com esse projeto N s temos tamb m livros recebidos do MEC livros comprados pela escola Recebemos tamb m doa es N s temos um controle para que n o se percam esses livros N s temos hoje cerca de 500 livros entre eles paradid ticos livros de historinhas e cl ssicos Assim pode se considerar a organiza o do Projeto de Leitura como uma experi ncia que articula uma pol tica gestada no interior da escola com a pol tica educacional mais ampla Quando perguntado sobre se houve alguma a o especial desenvolvida com o objetivo de melhorar os resultados do IDEB a Diretora Ill revelam Sim n s tivemos aulas de refor o que foi muito bem trabalhado com os alunos da escola fizemos em um tempo bem antes do previsto A gente come ou a trabalhar com atividades relacionadas Prova Brasil com gabarito Por serem do Ensino Fundamental n o tendo muito acesso a gabarito ent o n s come amos a trabalhar em 127 mar o ou abril mais ou menos Come amos a trabalhar atividades do estilo de provas que seria cobrado e principalmente com gabarito A aula de refor o dada no hor rio opos
153. e os pa ses e dentre estes o Brasil elaborassem os seus Planos Nacionais de Educa o O Plano Nacional de Educa o PNE aprovado pela Lei n 10 172 2001 surge portanto sob a influ ncia dos organismos internacionais com o prop sito de promover a articula o entre os diversos n veis e sistemas de ensino com foco na erradica o do analfabetismo na universaliza o do atendimento escolar na melhoria da qualidade do ensino na forma o para o trabalho na promo o human stica cient fica e tecnol gica do pa s BRASIL 20094 p 97 99 Inspirado na influ ncia dos organismos internacionais na Confer ncia Todos Pela Educa o e no Plano Decenal de Educa o para Todos o PNE 2001 foi constru do com o prop sito de orientar a partir de um diagn stico da educa o em seus v rios n veis de atendimento e do estabelecimento de objetivos diretrizes e metas as pol ticas educacionais de m dio e longo prazos com foco na melhoria da qualidade da educa o De acordo com Saviani 2008 o PNE 2001 registra os seguintes objetivos a eleva o global do n vel de escolaridade da popula o a melhoria da qualidade do ensino em todos os n veis a redu o das desigualdades sociais e regionais no tocante ao acesso e a perman ncia com sucesso na educa o p blica e democratiza o da gest o do ensino p blico nos estabelecimentos oficiais obedecendo aos princ pios da participa o dos profissio
154. e se fizerem necess rias correr o por conta de dota es espec ficas constantes nos or amentos dos part cipes e ou outros parceiros DA RESCIS O CL USULA S TIMA A rescis o deste Termo ocorrer em decorr ncia do inadimplemento das cl usulas pactuadas quando a execu o das a es e atividades estiver em desacordo com o objeto e ainda por raz es de interesse p blico DA PUBLICA O CL USULA OITAVA A publica o deste Termo de Coopera o T cnica ser efetivada por extrato no Di rio Oficial da Uni o que correr conta do MEC as despesas correspondentes DAS DISPOSI ES GERAIS 186 CL USULA NONA A efetividade das a es assumidas pelo MEC FNDE fica condicionada disponibilidade or ament ria financeira bem como s demais circunst ncias impeditivas ao cumprimento do estabelecido no presente Termo DO FORO CL USULA D CIMA Fica eleito o Foro da Se o Judici ria do Distrito Federal para dirimir d vidas ou lit gios decorrentes da interpreta o aplica o ou execu o deste Termo com ren ncia expressa de qualquer outro E por estarem de pleno acordo firmam o presente instrumento em 04 quatro vias de igual teor e forma perante as duas testemunhas abaixo qualificadas Bras lia DF 28 de Julho de 2009 FERNANDO HADDAD ANTONIO CARLOS MACEDO ARAUJO PREF MUN DE MACARANI MINIST RIO DA EDUCA O Testemunhas NOME nanana a na posta london ina Nola nun ua u um aura Si
155. ecu o das a es tanto de responsabilidade do Munic pio como as que foram assumidas pelo Minist rio da Educa o Assim a colabora o intergovernamental na execu o do plano fica comprometida pela pouca participa o dos governos 102 Se por um lado o SIMEC evidencia o n vel de execu o das a es do PAR no Munic pio por outro lado pode revelar tamb m um grau de desconhecimento sobre o processo de operacionaliza o das a es programadas junto ao Minist rio da Educa o uma vez que a execu o de cada suba o de responsabilidade do MEC requer a consolida o da ades o por meio da inscri o em Programas ou da assinatura de conv nios Assim o Munic pio precisa manter se atualizado sobre os editais de inscri es sob a condi o de perder recursos Nesse contexto o Minist rio disponibiliza aos munic pios al m de informes e comunica es distribu das diretamente para os gestores municipais via correio eletr nico not cias sobre ades o aos programas e projetos do PDE nos sites do MEC e do FNDE e a divulga o dos cronogramas de ades o em articula o com a Uni o dos Dirigentes Municipais de Educa o Undime e a Secretaria da Educa o do Estado da Bahia SEC nesse contexto que ser apresentada a a o de acompanhamento do PAR como uma estrat gia de incentivo coopera o e apoio ao fortalecimento da execu o das a es em Macarani 3 1 2 O Acompanhamento e a Execu o das
156. edag gica para suporte aos professores na organiza o das a es pedag gicas das escolas institui o do servi o de orienta o escolar para apoio aos professores alunos e familiares refor o escolar para alunos com baixo desempenho forma o inicial e continuada para professores distribui o de material did tico e equipamentos tecnol gicos impressora e computadores para qualifica o das atividades administrativas nas escolas e investimentos na melhoria da estrutura f sica das escolas Some se ainda ao contexto a efetiva o no mbito 143 da rede municipal fundamentadas no regime de colabora o entre Estado e Munic pio de a es como a forma o de gestores escolares por meio do Programa de Forma o de Gestores Escolares Progest o assessoramento t cnico para elabora o do Plano Municipal de Educa o por meio do Programa de Apoio a Educa o Municipal PROAM e forma o de equipe escolar para an lise dos indicadores das avalia es externas e elabora o de um plano de interven o para as escolas Projeto C rculos de Avalia o Mesmo sem a an lise e aprova o do PAR o Munic pio de Macarani desencadeou a efetiva o de a es que alcan aram as unidades escolares da rede otimizando recursos e promovendo efeitos na avalia o da Prova Brasil e mesmo n o sendo poss vel atribuir o crescimento do IDEB de Macarani ao PAR poss vel afirmar que ele constituiu se como ferramenta fundament
157. eficia regi es menos desenvolvidas como o Norte e Nordeste do pa s buscando implementar uma pol tica mais equ nime na distribui o de recursos De acordo com Menezes 2002 69 76 a proposta de um Estado federal para o Brasil marcada historicamente pela estrutura pol tico econ mica do pa s e influenciava na varia o do grau de autonomia municipal que estava sendo normatizado por instrumentos legais que ora favoreciam a concentra o de poder pelo governo central ora possibilitava a amplia o da receita municipal e consequentemente oportunizava na letra da lei o exerc cio da autonomia econ mica e financeira dos munic pios No per odo de 1964 a 1985 observa se forte centraliza o pol tica caracterizado pela ditadura militar Nesse contexto o regime militar toma como princ pio a centraliza o de poder visando combater a manifesta o de oposi o civil Sallum 1994 ao ser citado por Abrucio e Franzese afirma que Dentre os mecanismos que cumpriram o papel de homogeneizar a vontade pol tica da camada dirigente a nova forma de federa o com estados e munic pios menos aut nomos em rela o Uni o desempenhou o papel mais relevante ABRUCIO FRANZESE s d p 5 Contudo com o fim da ditadura e a redemocratiza o do pa s os processos eleitorais marcados pela participa o da oposi o nos pleitos e a conquista pela oposi o de dez governos estaduais contribuem para a coloca o do pa s e
158. elabora o do diagn stico obtiveram pontua o 1 um que classificam os indicadores como uma situa o cr tica que n o existem aspectos positivos apenas negativos Observa se ainda que 34 dos indicadores foram pontuados com crit rio de pontua o 2 dois que compat vel a uma realidade cr tica pois existem mais aspectos negativos do que positivos Assim do total de 52 cinquenta e dois indicadores 44 quarenta e quatro foram avaliados entre os crit rios 1 um e 2 dois o que corresponde a 84 61 do total de indicadores Conforme pontua o do diagn stico de Macarani observa se que as dimens es que obtiveram maior n mero de avalia es correspondentes aos crit rios 1 um e 2 dois foram a Dimens o de Gest o Educacional seguida pela dimens o de Infraestrutura F sica Cabe ressaltar que 7 sete dos 10 dez indicadores correspondentes dimens o de Forma o de Professores e de Profissionais de Servi o foram avaliados com crit rio de pontua o 1 um e 2 dois e 6 seis dos 7 sete 23 Encontra se em AP NDECE elaborado pela autora o quadro de Sistematiza o dos Crit rios de Pontua o que apresenta por dimens o a rea indicador crit rio de pontua o justificativa e demandas potenciais apresentadas pela equipe de elabora o do diagn stico do PAR 90 indicadores correspondentes dimens o de Pr ticas Pedag gicas e Avalia o foram avaliados com crit rios 1 um e 2 dois Hou
159. elhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem assegurando a equidade nas condi es de acesso e perman ncia e conclus o na idade adequada Indicador Pontua o Crit rio I 1 1 Quando o Ensino Fundamental de 09 anos ainda n o foi implantado na rede e nem est sendo discutida a reestrutura o da proposta pedag gica Quando o Ensino Fundamental de 09 anos est implantado na rede municipal houve em parte a reestrutura o da proposta pedag gica houve a es de capacita o dos 3 profissionais mas os espa os f sicos mobili rio adequado equipamentos materiais did ticos e pedag gicos compat veis com a faixa et ria da crian a de 06 anos ainda n o est o dispon veis para todas as escolas 1 Instala es f sicas gerais 172 Indicador Pontua o Crit rio B Quando as instala es e equipamentos n o s o adequados ao fim a que se destinam e 7 1 est o em p ssimo estado de conserva o n o existem pol ticas da SME que visem manuten o e conserva o Quando menos de 50 das instala es e equipamentos das escolas s o adequados ao fim a que se destinam e est o um bom estado de conserva o 3 Comunica o com a Sociedade Indicador Pontua o Crit rio E Quando n o existem acordos com parceiros externos para o desenvolvimento de i i atividades complementares nem planejamento da SME de fazer parcerias 2 Existem parcerias com outras secretarias por m ainda de maneira fr gil 1
160. ensaiadas crivadas de nuances e moduladas atrav s de complexos processos de influ ncia produ o e dissemina o de textos e em ltima an lise recriadas nos contextos da pr tica BALL 2001 102 39 Assim a implementa o de pol ticas p blicas deve considerar as reais demandas e necessidades dos cidad os visando o atendimento aos direitos individuais e sociais do ser humano Sobre essa quest o Azevedo 2004 p 32 35 argumenta que as pol ticas p blicas sociais referem se s a es que determinam o padr o de prote o social implementado pelo Estado no que concerne redistribui o dos benef cios sociais de forma a diminuir as desigualdades estruturais produzidas pelo desenvolvimento socioecon mico De fato as pol ticas p blicas foram constru das historicamente com a participa o da sociedade uma vez que esta reivindicava a observ ncia de direitos e estes ao longo da hist ria foram sendo institucionalizados como pol ticas p blicas sociais Para Hofling Pol ticas sociais se referem s a es que determinam o padr o de prote o social implementado pelo Estado voltadas em princ pio para a redistribui o dos benef cios sociais visando diminui o das desigualdades estruturais produzidas pelo desenvolvimento socioecon mico HOFLING 2001 p 30 Nesse contexto ressalta se que a pol tica educacional insere se no contexto das pol ticas sociais na medida em que busca a redu o da
161. equada 3 Quando 50 ou mais dos professores que atuam na pr escola possuem habilita o adequada 6 1 Quando as instala es das escolas s o totalmente inadequadas s condi es de acesso para PcD Aus ncia de um planejamento da SME Quando as instala es das escolas s o parcialmente adequadas s condi es de 2 acesso para PcD com poucas rampas de acesso Aus ncia de um planejamento da SME Indicador Pontua o Crit rio Quando o espa o escolar utilizado pela comunidade em situa es excepcionais 3 2 como nos casos em que os outros espa os comumente utilizados est o indispon veis A SME n o tem nenhuma a o planejada para mudar a situa o Quando as escolas raramente s o utilizadas pela comunidade em atividade esportivas culturais e ou para discuss o de quest o de interesse da comunidade a 3 comunidade n o estimulada a participar e ocupar o espa o escolar para desenvolver atividades de integra o a SME esporadicamente ap ia ou estimula esta forma de integra o Indicador Pontua o Crit rio 3 1 Quando n o existe nenhuma forma de est mulo para realiza o de atividades fora do espa o escolar Quando a SME e as escolas estimulam e d o condi es parciais para a realiza o de 3 pr ticas pedag gicas fora do espa o escolar as atividades s o basicamente de visitas e raramente envolvem a integra o com a comunidade do entorno 174 Indicador Pontua o Crit rio
162. equena de interior reflete uma situa o pitoresca devido aos acordos pol ticos Nos dois ltimos anos da gest o 2007 e 2008 naquele momento se optou por n o participar de algumas a es Os acordos e conv nios eram feitos na medida em que eram exigidos Nada que o Munic pio tomasse iniciativa as a es foram interrompidas n o no momento da transi o da passagem do cargo Elas foram deixadas de lado a partir do momento em que o Gestor em 2008 percebeu que n o haveria continuidade da sua gest o na prefeitura assim n o houve prosseguimento nenhum com o PAR ap s a assinatura do compromisso A conjuntura pol tica provocou portanto uma ruptura entre o processo de ades o pol tica educacional do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educa o o processo de elabora o do PAR e sua operacionaliza o Nesse contexto rompe se a efetiva o de a es com car ter democr tico e participativo dando se nfase a pr ticas autorit rias e centralizadoras Dessa forma destaca se que o clima acirrado da pol tica advindo das disputas eleitorais em Macarani n o considerou a elabora o do PAR como uma pol tica de Estado comprometendo a efetiva o de a es que incidiriam na melhoria dos resultados educacionais do Munic pio nesse quadro que Dourado 2007 destaca a l gica da descontinuidade como um fator que prioriza a efetiva o de pol ticas de governo em detrimento das pol ticas de Estado
163. era o federativa MARTINS 2010 p 506 63 A implementa o consiste em promover as condi es necess rias para que as a es program ticas possam ser efetivamente colocadas em pr tica Dagnino 2009 ao comentar sobre a implementa o de pol ticas destaca que Esse processo n o acontece automaticamente Pois independentemente da pol tica uma coisa certa o conhecimento dos objetivos e das normas s d uma ideia geral do que de fato ter de ser feito pela s ag ncia s implementadora s e n o importa quanto esfor o ser necess rio para obter a coopera o e ades o dos diversos atores afetados pela pol tica DAGNINO 2009 p 95 vi vel destacar que o processo de monitoramento e acompanhamento torna se imprescind vel para avaliar em que medida a pol tica implementada favorecer o alcance dos objetivos e metas estabelecidas A an lise do processo de execu o possibilitar apontar as vari veis que interferem no alcance dos objetivos Nesse sentido o Decreto n 6 094 2007 estabelece ainda dispositivos legais da pol tica que a priori permite o seu acompanhamento e a sua materializa o uma vez que define as diretrizes a serem alcan adas disponibiliza apoio t cnico e financeiro operacionaliza o do PAR apresenta o IDEB como indicador objetivo para avalia o do alcance das metas estabelecidas responsabiliza o MEC pela pr qualifica o de materiais e tecnologias educacionais que contri
164. ercentual de crian as e jovens dessa faixa et ria era correspondente a 26 1 vinte e seis v rgula um por cento da popula o equivalendo a 4 468 quatro mil quatrocentos e sessenta e oito habitantes 74 GR FICO 1 I I POPULA O RESIDENTE NO MUNIC PIO POR FAIXA ET RIA MACARANI 2000 E 2010 mi HI wi 60 0a l4anos 15a 29anos 30a 39anos 40a 59anos pi N E 2000 4 907 3 933 1 819 2 424 1 511 b42010 4 468 4 913 2 341 3 328 2 043 Fonte BRASIL MDS 2011 p 2 Pautado em Censo Demogr fico de 2000 e 2010 Segundo as caracter sticas hist ricas descritas no Plano Municipal de Educa o de Macarani a popula o formada por uma intensa miscigena o iniciada nos primeiros anos do s culo XIX predominando a popula o negra e branca j que as tribos ind genas existentes na regi o foram logo dizimadas pela ocupa o branca MACARANI 2010 p 19 Baseado no hist rico dispon vel no Plano Municipal de Educa o 2010 p 14 16 o Munic pio de Macarani surge no in cio do s culo XX numa rea povoada por ndios botocudos antrop fogos da tribo dos Caranys de onde deriva o nome da cidade que quer dizer Gruta dos ndios Caranys Por ser rota de passagem dos tropeiros em dire o a Salvador e reas de extra o de min rio come aram a surgir pousadas que deram origem a cidade A cidade surge a partir de 1919 com a chegada de fazendeiros e o in cio d
165. es sub a es que s o de responsabilidade do munic pio e Concluir a es sub a es em andamento e Concluir elabora o de plano de carreira para os professores 1 visita e Formalizar parcerias 03 e 04 12 2009 e Elaborar planos de forma o e Consolidar ades o aos programas do PDE e Atualizar dados e anexar documentos no SIMEC e Intensificar a mobiliza o com a comunidade escolar 22 visita e Atualizar e anexar documento no SIMEC 29 e 30 04 2010 e Disseminar entre os educadores as 28 diretrizes do Compromisso e Concluir a es suba es em andamento com nomes dos respons veis e datas a serem executadas e Preencher o instrumento de acompanhamento do PDE e Agendar a audi ncia p blica e Marcar a data da Audi ncia P blica do PAR no munic pio e Organizar juntamente com o Comit Local e equipe da SME a revis o do PAR do munic pio 3 visita e Atualizar dados no SIMEC 16 e 18 08 2010 e Executar as a es de acordo com as datas marcas e Garantir a participa o dos representantes do Comit no encontro de capacita o para representantes do Comit Local do Compromisso 4 visita e Divulgar publicamente as a es do PAR 20 e 21 09 2010 e Estudar mais sobre as diretrizes do compromisso e Estudar estrat gias de alcance das metas pela escola e Efetivar os objetivos discutidos nas reuni es do Comit Local Fonte BAHIA 2009 2010 s p Elaborado pela autora Os encaminhamentos destacados no
166. essores e de Profissionais de Servi os e Apoio Escolar 0 3 0 3 Pr ticas Pedag gicas e Avalia o O 2 J 5 0 4 Infra Estrutura F sica e Recursos Pedag gicos 00 8 6 O SIMEC Minist rio da Educa o
167. estados decorrentes da desonera o das exporta es Lei Kandir BRASIL 2009f p 251 253 Al m disso conforme o art 60 inciso VII do Ato das Disposi es Constitucionais Transit rias modificado pela Emenda Constitucional EC n 53 2006 comp e tamb m o FUNDEB a complementa o da Uni o que a partir de 2010 passou a ser de 10 dez por cento do montante resultante da contribui o dos Estados e Munic pios BRASIL 2009a p 18 19 Conforme os art 8 9 e 10 da Lein 11 494 2007 a distribui o de recursos que comp em o Fundo no mbito de cada Estado e do Distrito Federal dar se entre o governo estadual e os de seus Munic pios na propor o do n mero 47 de alunos matriculados nas respectivas redes de Educa o B sica p blica auferidos pelo censo escolar do ano anterior considerando as diferentes etapas modalidades e tipos de estabelecimentos da Educa o B sica e depositados em contas nicas e espec ficas institu das e mantidas para esse fim BRASIL 2009f p 256 259 No que se refere utiliza o dos recursos anuais totais do FUNDEB pelo menos 60 sessenta por cento s o destinados ao pagamento da remunera o dos profissionais do magist rio da Educa o B sica em efetivo exerc cio na rede p blica o restante direciona se as a es consideradas como de manuten o e desenvolvimento do ensino para a Educa o B sica p blica BRASIL 2009f p 266 267 O acompanhamento e
168. etapas de ensino n o atende necessidades dos alunos e professores 1 Gest o Educacional Indicador Pontua o Crit rio Quando a aplica o dos recursos de redistribui o e complementa o do Fundeb 2 1 n o acontece integralmente conforme os princ pios legais a aplica o dos recursos acontece de forma aleat ria e sem planejamento pr vio N o existe um conselho respons vel pelo controle social 2 Forma o de Professores e de Profissionais de Servi os e Apoio Escolar Indicador Pontua o Crit rio 2 3 Quando 50 ou mais dos professores que atuam na pr escola possuem habilita o adequada 1 Gest o Educacional 9 1 Quando n o existe Plano de Carreira 4 Infra Estrutura F sica e Recursos Pedag gicos 6 1 Quando as instala es das escolas s o totalmente inadequadas s condi es de acesso para PcD Aus ncia de um planejamento da SME 3 Pr ticas Pedag gicas e Avalia o 3 1 Quando n o existe nenhuma forma de est mulo para realiza o de atividades fora do espa o escolar 1 Gest o Educacional Indicador Pontua o Crit rio Quando o espa o escolar utilizado pela comunidade em situa es excepcionais 3 2 como nos casos em que os outros espa os comumente utilizados est o indispon veis A SME n o tem nenhuma a o planejada para mudar a situa o 2 Forma o de Professores e de Profissionais de Servi os e Apoio Escolar Indicador Pontua o Crit rio I Quan
169. etermina o de responsabilidades compartilhadas entre os entes federados a serem definidas no Plano de A es Articuladas PAR Integrado a pol tica educacional do Pa s o PAR institucionalizado pelo Minist rio da Educa o como uma ferramenta de planejamento estrat gico que al m de delimitar as a es de coopera o t cnico financeira possibilita a implementa o de pol ticas p blicas voltadas para promo o da educa o como direito social Nesse contexto o objetivo desta pesquisa foi identificar quais as contribui es do PAR no Munic pio de Macarani especificamente no que diz respeito melhoria do ndice de Desenvolvimento da Educa o B sica do Munic pio Devido complexidade que perpassa a an lise no campo das pol ticas p blicas e nesse caso sendo o PAR uma pol tica ainda em processo de consolida o n o foi poss vel tecer considera es conclusivas mas o presente estudo possibilitou a capta o de evid ncias sobre a contribui o do Plano para a melhoria do IDEB no Munic pio O estudo possibilitou a constata o sobre a relev ncia dessa pol tica no contexto do fortalecimento do regime de colabora o bem como suas possibilidades e limites na materializa o de a es que se desdobram nas salas de aula Assim para a realiza o do presente estudo destacaram se elementos do quadro institucional brasileiro com influ ncia na pol tica educacional dentre eles o federalismo cooperativo
170. etivo aut nomo e articulado dos conselhos de controle social XXII promover a gest o participativa na rede de ensino XXIII elaborar plano de educa o e instalar Conselho de Educa o quando inexistentes XXIV integrar os programas da rea da educa o com os de outras reas como sa de esporte assist ncia social cultura dentre outras com vista ao fortalecimento da identidade do educando com sua escola XXV fomentar e apoiar os conselhos escolares envolvendo as fam lias dos educandos com as atribui es dentre outras de zelar pela manuten o da escola e pelo monitoramento das a es e consecu o das metas do compromisso XXVI transformar a escola num espa o comunit rio e manter ou recuperar aqueles espa os e equipamentos p blicos da cidade que possam ser utilizados pela comunidade escolar XXVII firmar parcerias externas comunidade escolar visando a melhoria da infra estrutura da escola ou a promo o de projetos socioculturais e a es educativas XXVIII organizar um comit local do Compromisso com representantes das associa es de empres rios trabalhadores sociedade civil Minist rio P blico Conselho Tutelar e dirigentes do sistema educacional p blico encarregado da mobiliza o da sociedade e do acompanhamento das metas de evolu o do IDEB CAP TULO Il DO NDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCA O B SICA Art 3 A qualidade da Educa o B sica ser aferida objeti
171. f Decreto n 6 094 de 24 de abril de 2007 Disp e sobre a implanta o do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educa o pela Uni o Federal em regime de colabora o com Munic pios Distrito Federal e Estados Bras lia DF Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos 2007a Dispon vel em lt http Awww planalto gov br ccivil 03 Ato20072010 2007 Decreto D6094 htm gt Acesso em 15 jan 2011 Resolu o CD FNDE N 029 de 20 de junho de 2007 Estabelece os crit rios os par metros e os procedimentos para a operacionaliza o da assist ncia financeira suplementar e volunt ria a projetos educacionais no mbito do Compromisso Todos pela Educa o no exerc cio de 2007 Bras lia DF Minist rio da Educa o Fundo Nacional de desenvolvimento da Educa o Conselho Deliberativo 2007b Dispon vel em lt http www fnde gov br index php resolucoes 2007 768 res02920062007 gt Acesso em 11 fev 2009 CGU FUNDEB orienta es para acompanhamento das a es do Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o dos Profissionais da Educa o Bras lia DF Controladoria Geral da Uni o 2011 Cole o Olho Vivo Dispon vel em lt http Awww cgu gov br Publicacoes CartilhaOlho Vivo Arquivos Fundeb pdf gt Acesso em 15 set 2011 FNDE Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o Libera o de recursos de programas do FNDE 2009 2011 Dispon vel em l
172. fetiva o da matr cula dos filhos e at mesmo na escolha dos professores Esse reconhecimento p blico caracterizado por Portela e Ata 2003 p 57 como um indicador de qualidade do trabalho escolar voltado para o sucesso dos alunos 126 Ao responderem ao question rio os diretores coordenadores e professores revelaram a exist ncia na escola de programas vinculados ao PDE que incidem sobre as v rias dimens es do trabalho escolar Dentre estes destacam se PDE Escola Acessibilidade Prolnfo Plataforma Freire primeira Licenciatura e forma o continuada Mais Educa o Escola de Gestores Progest o Se por um lado segundo Abrucio 2002 p 45 os programas objetivam a universaliza o das pol ticas de garantia de direitos sociais por outro pode incorrer em uniformiza o incompat vel com as demandas locais com pouca possibilidade de exerc cio da autonomia no mbito das unidades escolares e da municipalidade Al m dos referidos programas as escolas pesquisadas receberam recursos de a es que incidem globalmente sobre a Educa o B sica a exemplo do FUNDEB Programa Nacional de Alimenta o do Educando PNAE Programa Dinheiro Direto na Escola PDDE Programa Nacional do Livro Did tico PNLD Programa Nacional de Biblioteca na Escola PNBE Transporte Escolar Al m das a es atreladas ao PDE os diretores entrevistados revelaram a efetiva o de a es e projetos como C rculo de Avalia o A es d
173. financeiros pelos Estados e munic pios por outro deve se considerar o risco da massifica o na resolu o de problemas quanto ao atendimento s demandas das comunidades escolar e local sem considerar a diversidade regional cultural e social de cada contexto e a 4 visita t cnica teve como objetivo a forma o dos representantes do Comit Local do PAR BAHIA SEC 2009 2010 s p A partir da an lise dos dados dispon veis no Portf lio do Monitoramento do PAR em Macarani o acompanhamento do PAR no Munic pio fez com que a equipe t cnica da Secretaria refletisse sobre a pr pria pol tica em processo de implementa o contribu do para a supera o de desafios Nesse contexto Camini 2010 destaca que O processo de acompanhamento e avalia o revela se necess rio para a qualifica o de uma pol tica governamental Envolve a ideia de controle social contribuindo inclusive para assegurar o melhor uso e transpar ncia na aplica o dos recursos educacionais CAMINI 2010 p 544 Nessa perspectiva o acompanhamento e avalia o s o entendidos como medidas para maior responsabiliza o aprendizado a o pedag gica reafirma o da pol tica p blica troca de informa es fornecimento de orienta es e forma o permanente das equipes Assim afirma se tamb m que o monitoramento e acompanhamento da execu o do PAR podem ser vistos como uma avalia o formativa uma vez que esta feita segundo Worthen Sanders
174. fini o de um projeto de educa o para o munic pio Para este autor o que caracteriza um munic pio que assume a responsabilidade pela educa o criando o SME a exist ncia de uma proposta pedag gica ou o esfor o de empreender construir um projeto de educa o E a cren a de que poss vel articular a educa o para al m da instabilidade de governos de que poss vel e necess rio superar procedimentos burocr ticos e mecanicistas que esvaziam o significado humano pol tico pedag gico e gratificante esfor o educativo WERLE 2008 p 84 Nesse sentido a CF 1988 estabelece no seu Art 214 a obrigatoriedade de estrutura o do Plano Nacional de Educa o de car ter plurianual visando a articula o e desenvolvimento do ensino em seus diversos n veis Esta Sistema Municipal de Ensino 50 determina o tamb m pontuada na LDB 9 394 96 principalmente nos artigos 9 e 87 BRASIL 2009a p 16 2009b 39 82 Sobre esse tema Saviani 2008 destaca como principal pol tica orientadora da organiza o da educa o nacional demarcada na Lei de Diretrizes e Bases a elabora o do Plano Nacional de Educa o A principal medida de pol tica educacional decorrente da LDB sem d vida alguma o Plano Nacional de Educa o PNE Sua import ncia deriva de seu car ter global abrangente de todos os aspectos concernentes organiza o da educa o nacional e de seu car ter operacio
175. ia de poder que s se afirma com autonomia local para gerenciar recursos financeiros e um conjunto de compet ncias definidas de atua o GRIN 2006 p 23 Assim autores como os acima citados advertem que a descentraliza o corresponde a uma delega o de poder embora se mantenha a articula o com o poder central Desta forma necess rio que o processo de descentraliza o como delega o de poder esteja a favor da considera o das demandas contidas do cidad o uma vez que tal modelo cria expectativas na comunidade local de atendimento mais eficiente das suas necessidades Nesse aspecto ressalta se a import ncia dos mecanismos de participa o e controle social no acompanhamento da execu o de pol ticas p blicas contribuindo inclusive para a integra o de uma agenda de pol ticas p blicas Vale destacar no entanto que embora o termo descentraliza o tenha v rias perspectivas e graus de complexidade os principais rg os internacionais de fomento ao desenvolvimento v m promovendo em seus discursos a defesa desse princ pio Assim a reestrutura o administrativa do Estado Brasileiro contou com a interfer ncia de v rias ag ncias internacionais com influ ncias at os dias atuais Desta forma segundo Barretto Neto 2010 p 55 o Estado brasileiro torna se ref m dos organismos internacionais que consolida a reforma de suas estruturas e aparato de funcionamento desregulamentando a economia
176. ial do cumprimento do dispositivo constitucional de vincula o de 1 2 recursos da educa o n o est o devidamente implementados e n o permitem a an lise e a divulga o do demonstrativo de investimentos s unidades escolares e n o h outras formas de publiciza o 2 Forma o de Professores e de Profissionais de Servi os e Apoio Escolar 3 Forma o de Professores da Educa o B sica para atua o em educa o especial escolas do campo comunidades Quilombolas ou Ind genas Quando menos de 10 dos professores que atuam em educa o especial escolas 1 1 do campo comunidades quilombolas ou ind genas participam ou participaram de cursos com forma o espec fica para atua o nestas modalidades 4 Infra Estrutura F sica e Recursos Pedag gicos 1 Instala es f sicas gerais Quando as instala es para o ensino atendem minimamente as dimens es para o 5 2 n mero de alunos a ac stica ilumina o ventila o e limpeza O mobili rio est em p ssimas condi es de utiliza o Quando parte das escolas da rede possuem cozinha mas estas n o est o 4 2 devidamente equipadas o estado de conserva o dos equipamentos ruim os espa os para o armazenamento dos alimentos s o pouco adequados as escolas n o disp em de refeit rio 3 1 Quando nenhuma escola da rede possui quadra de esportes 193 ANEXO D S NTESE DA DIMENS O 1 Gest o Educacional RIO 2 Forma o de Prof
177. ilidade do munic pio bem como das que est o vinculadas ao apoio t cnico do MEC Conforme o Manual T cnico Operacional do M dulo de Monitoramento do PAR elaborado pelo MEC para subsidiar o preenchimento do m dulo de monitoramento no SIMEC a equipe t cnica da SME juntamente com o Comit Local do Compromisso Todos pela Educa o procederia an lise do processo de execu o das a es classificando as como n o iniciada em andamento suspensa cancelada ou conclu da O manual orienta ainda para a postagem no SIMEC de informa es sobre as dificuldades vinculadas implementa o das a es classificadas como n o iniciadas ou suspensas Ressalta se ainda a exist ncia no m dulo de monitoramento de espa o destinado postagem de documentos que evidenciassem o cumprimento das a es em andamento ou conclu das BRASIL MEC 2009b p 13 16 98 Assim pode se destacar que o monitoramento fornece informa es que permitem a elabora o de alternativas de qualifica o das a es programadas oportunizando a corre o e adequa o das a es por parte do Munic pio e ou do Minist rio da Educa o Conforme an lise dos dados do monitoramento do PAR de Macarani dispon veis no SIMEC e apresentados no quadro XV identificou se nos registros correspondentes ao monitoramento de 2009 e 2010 que em 2009 houve um percentual de 87 05 oitenta e sete v rgula zero cinco por cento de a es n o iniciadas 10 8 de
178. inist rio SIMEC e em seguida ser o destacadas impress es sobre o processo de implementa o das a es do PAR Destaca se neste cap tulo a complexidade de estudar o contexto do PAR como pol tica p blica educacional dado o grande n mero de vari veis que influenciam o processo de efetiva o do Plano e que est o atreladas s quatro dimens es organizacionais do mesmo nesse contexto que se ressaltam os elementos de an lise aqui apresentados os quais foram obtidos por meio do levantamento de dados an lise documental entrevistas semi estruturadas com Gestores municipais Prefeito Secret ria Municipal de Educa o com atua o no per odo estudado t cnicos da SME e question rios aplicados aos gestores escolares e professores das cinco unidades de ensino que apresentaram melhor desempenho no IDEB em 2010 destacando se ainda os dados e informa es obtidos junto ao Comit Local do PAR no processo de reelabora o do diagn stico do Plano Os dados quantitativos foram coletados a partir dos registros disponibilizados nos sites do MEC FNDE relat rios oficiais com informa es correspondentes ao objeto desta pesquisa 3 1 MONITORAMENTO E ACOMPANHAMENTO NO MUNIC PIO De acordo com o Guia de Monitoramento do MEC o monitoramento do PAR consiste num sistema cont nuo de coleta e an lise de informa es que possibilitam a avalia o do processo de execu o das a es planejadas fornecendo informa es que perm
179. investindo no 36 processo de privatiza o das empresas estatais alterando a configura o e oferta de servi os sociais e mudan as nas rela es trabalhistas caracterizando desta forma a redu o do papel do Estado na efetiva o das pol ticas p blicas Assim as reformas educacionais v o acontecer segundo Souza e Faria 2004 p 927 sob a sistem tica de diagn sticos relat rios e receitu rios empregados como modelo ratificados no mbito de rg os multilaterais de financiamento como as ag ncias do Banco Mundial BM o Banco Interamericano de Desenvolvimento BID e o Banco Internacional para a Reconstru o e o Desenvolvimento BIRD al m de institui es voltadas para a coopera o t cnica como o Programa das Na es Unidas para Educa o Ci ncia e Cultura UNESCO a Organiza o para Coopera o e Desenvolvimento Econ mico OCDE o Fundo das Na es Unidas para a Inf ncia UNICEF o Programa das Na es Unidas PNUD entre outras Com efeito cabe destacar que embora as institui es citadas acima se dediquem a finalidades distintas evidencia se a defesa pela descentraliza o como forma de desburocratiza o do Estado e de abertura a novas formas de gest o da esfera p blica da autonomia gerencial para as unidades escolares e ainda a eleva o dos ndices de produtividade dos sistemas p blicos Contudo a descentraliza o de pol ticas sociais nos diversos setores desacompanhadas da
180. ional 2 Pr tica de ensino 3 Pr tica pedag gica I Silva Roque Pereira da II Menezes Ana Maria Ferreira III Universidade do Estado da Bahia Departamento de Educa o NADJA MARIA AMADO DE JESUS PLANO DE A ES ARTICULADAS PAR um estudo de caso no Munic pio de Macarani Bahia BANCA EXAMINADORA APROVADO EM Prof Dr Roque Pereira da Silva Orientador Universidade do Estado da Bahia Profa Dra Ana Maria Ferreira Menezes Universidade do Estado da Bahia Profa Dra K tia Siqueira de Freitas Universidade Cat lica do Salvador Profa Dra Maria de F tima Hanaque Campos Universidade Estadual de Feira de Santana As quatro Marias muito especiais em minha vida Ant nia Maria minha av in memoriam Therezinha Maria minha m e Maria das Dores minha Tia in memoriam e Maria Ant nia minha filha AGRADECIMENTOS Sinto o sabor da vit ria e dela compartilho com todos os que me trouxeram at aqui Por m destaco que qualquer palavra dita no momento da conclus o deste trabalho n o ser capaz de expressar a gratid o que tenho aos familiares professores amigos colegas e institui es que fizeram parte desta hist ria Ao professor Doutor Roque Pereira meu orientador pela disponibilidade paci ncia e tamb m pelas in meras contribui es enriquecedoras que me ajudaram na constru o deste trabalho professora Doutora Ana Menezes minha co orientadora pelo apoio disponibilidade e
181. ional BRESSER PEREIRA 2001 p 59 60 Segundo o Plano Diretor o Aparelho do Estado passa a ser dividido em quatro setores a n cleo estrat gico que compreende o setor que define as leis e as pol ticas p blicas acompanhando a sua implementa o visando ao aumento da efetividade e controle da gest o b atividades exclusivas que correspondem regulamenta o e fiscaliza o dos servi os de compet ncia absoluta do Estado considerando a efici ncia baseada nos resultados c servi os n o exclusivos ou competitivos que correspondem atua o articulada entre o Estado e as organiza es p blicas n o estatais e privadas em setores como por exemplo sa de e educa o d produ o de bens e servi os englobando as empresas voltadas para o lucro BRASIL MARE 1995 p 41 De acordo com Menezes os dois ltimos setores representam a retirada do Estado da economia e a sua subordina o ao capital Para a autora Os dois ltimos setores se coadunam com os interesses do capital e se subordinam concep o neoliberal que preconiza a retirada do Estado das atividades econ micas Numa clara subordina o portanto ao capital financeiro internacional que n o se interessa pelas pol ticas sociais como sa de e educa o p blica mas sim por reas estrat gicas como telecomunica es a proposta de reforma do Estado brasileiro consolida o processo de privatiza o objetivando alcan ar o ajuste fiscal e criar a
182. ist rio O documento configura o apoio t cnico e financeiro do MEC orientando a descentraliza o de recursos volunt rios e o compromisso do Munic pio com o alcance das metas estabelecidas no IDEB Em um Estado federativo que coaduna a exist ncia de tr s entes federados Uni o estados e munic pios o compartilhamento de responsabilidades bem como o apoio colaborativo para efetiva o das mesmas constitui se na nica possibilidade de atendimento s demandas educacionais da popula o em um contexto educacional marcado pelas complexidades das urg ncias acumuladas historicamente Os aspectos observados desvelaram um Munic pio em que a pol tica educacional vem sendo influenciada pela pol tica nacional de educa o corroborando com a organiza o de uma cultura de planejamento local e estrutura o de a es baseadas no diagn stico das demandas sociais e educacionais do munic pio No terceiro e ltimo cap tulo foram apresentados os dados da pesquisa de campo revelando as estrat gias de implementa o do PAR de Macarani elaborado em 2009 bem como seu processo de monitoramento e acompanhamento pelo Minist rio da Educa o com base em ferramenta tecnol gica pr pria o SIMEC e na organiza o de um arranjo educacional que integra a participa o do pr prio Minist rio da Secretaria da Educa o do Estado da Bahia e da Universidade Federal da Bahia Destacou se tamb m aspectos que evidenciam o comprometiment
183. item identificar o andamento das a es que foram programadas objetivando os resultados delineados no plano BRASIL MEC 2009a p 4 97 Desta forma o sistema de monitoramento ensejou a visualiza o do n vel de execu o das a es do PAR no Munic pio de Macarani no per odo de 2009 a 2010 e o acompanhamento caracterizado pelas visitas in loco oportunizou a verifica o dos limites e possibilidades de sua execu o Assim de acordo com o MEC monitorar corresponde a um processo cont nuo de coleta e an lise da informa o enquanto que acompanhar refere se a assegurar apoio t cnico in loco para identificar e propor solu es diante de poss veis problemas na execu o das suba es do PAR BRASIL MEC 2009a p 4 nesse contexto que as informa es concernentes ao monitoramento e acompanhamento do plano possibilitaram elucidar a quest o norteadora desta pesquisa evidenciando em que medida o Plano de A es Articuladas contribuiu para a melhoria da educa o no Munic pio de Macarani 3 1 1 Sistema Integrado de Planejamento Or amento e Finan as do Minist rio O monitoramento representa uma etapa importante do processo de implementa o de uma pol tica p blica e consequentemente no contexto do PAR E nesse sentido Camini 2010 p 543 ressalta que o monitoramento do PAR deve ser compreendido como instrumento estrat gico no processo de organiza o acompanhamento e avalia o das a es de responsab
184. iva o de a es estruturantes para a melhoria do trabalho escolar no Munic pio sendo relevantes a elabora o do PME a institucionaliza o de aulas de refor o os investimentos em forma o inicial e continuada para docentes da Educa o Infantil e dos professores que atuam nos primeiros anos do Ensino Fundamental as reuni es de planejamento pedag gico do trabalho escolar a exist ncia de materiais pedag gicos em mais de 50 das unidades escolares da rede e a implanta o do Ensino Fundamental de nove anos dentre outras a es Assim verifica se que dentre as dimens es avaliadas a Gest o Educacional apresentou ainda conforme o quadro XX o melhor desempenho quantitativo na melhoria da pontua o dos indicadores seguido da Dimens o Pr ticas Pedag gicas e Avalia o Conforme tabela IX outro aspecto que se deve ressaltar o correspondente as taxas de rendimento e movimento na rede municipal de Macarani As taxas de aprova o que apresentaram de 2008 para 2009 um significativo crescimento tanto na zona urbana como na rural de 2009 para 2010 mant m o crescimento na zona urbana mas apresentam uma redu o na taxa de aprova o da zona rural correspondendo consequentemente a um aumento nas taxas de reprova o e abandono Tais resultados podem estar vinculados s pol ticas implementadas nas escolas localizadas na sede do Munic pio em detrimento da falta de assist ncia s escolas localizadas na zona rural
185. ivemos o contato com o que era a realidade educacional do Munic pio Porque n s viv amos em sala de aula protegidos por nossos alunos e n o t nhamos uma vis o macro da educa o no Munic pio de qu o terr vel ela era De n s n o termos ideia de como eram as escolas de maneira geral como eram as a es realizadas pela secretaria o planejamento Ent o n s fomos perceber que o Munic pio n o tinha nada de estrutura nenhuma as escolas em termos de planejamento e documenta o n s n o t nhamos nada E que os resultados que as escolas apresentavam eram terr veis mais terr veis do que a gente supunha Questionada sobre o apoio da Gest o Municipal na execu o das a es programadas no PAR A Coordenadora A revela a exist ncia n o s do apoio mas de um acompanhamento direto s a es realizadas pelo Gestor Municipal Tudo o que se relaciona ao PAR o Prefeito abra a e ele nos ap ia sempre Ent o todas as vezes que n s temos a necessidade de libera o de recursos ou de qualquer outra atividade proposta no PAR ele faz quest o de que passe por ele e ele mesmo faz as libera es necess rias de recursos Ent o tivemos algumas dificuldades l gico mas o Prefeito d uma import ncia muito grande ao PAR ele apoia cobra procura saber o que est sendo disponibilizado o que est sendo feito o que ainda precisa ser feito dentro do Termo que ele assinou Busca saber quais s o as a es e quem s o
186. l publicacoes gt Acesso em 5 jul 2009 AZEVEDO J M L A Educa o como Pol tica P blica Campinas S o Paulo Autores Associados 2004 BAHIA TCM Pareceres sobre Presta es de Contas de Macarani Salvador Tribunal de Contas dos Munic pios 2005 2010 Dispon vel em lt http Anww tcm ba gov br gt Acesso em 17 mar 2011 Secretaria da Educa o Programa de Apoio a Educa o Municipal PROAM Portf lio do Projeto de Monitoramento e Acompanhamento do Plano de A es Articuladas no Munic pio de Macarani Salvador 2009 2010 Secretaria da Educa o Mapa da Mesorregi o do Centro Sul Baiano Adaptado por Genaro dos Anjos Coordena o de Pol ticas Educacionais CPE 2011a 148 Secretaria da Educa o Programa de Apoio a Educa o Municipal PROAM Relat rio de Atividades do Projeto de Monitoramento e Acompanhamento do Plano de A es Articuladas PAR nos Munic pios Baianos Salvador 2011b SEI Munic pios em S ntese 2006 Dispon vel em lt http Awnww sei ba gov br gt Acesso em 07 fev 2010 BALL Stephen J Diretrizes Pol ticas Globais e Rela es Pol ticas Locais em Educa o Curr culo sem Fronteiras v 1 n 2 pp 99 116 Jul dez 2001 Dispon vel em lt http 132 248 9 1 8991 hevila CurriculosemFronteiras 2001 vol1 no2 1 pdf gt Acesso em 7 mar 2012 BARRETTO NETO Jos Francisco Pol ticas P blicas de Desenvolvimento educacional uma an lise dos
187. lvem o repasse de recursos diretamente para as unidades executoras como o caso do Programa PDDE que repassa s unidades escolares recursos vinculados ao PDE Escola Escola Aberta Mais Educa o Quadras Poliesportivas Escola Acess vel dentre outros programas Apesar de o Minist rio classificar essas a es como apoio t cnico elas correspondem assist ncia financeira volunt ria sem implicar na assinatura de conv nios pertinente salientar a efetiva o pelo MEC de Programas Suplementares ao Ensino normatizados pela Constitui o Federal no Art 208 inciso VII e referendado na Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional Lei 9 394 1996 no Art 4 inciso VIII como o Programa Nacional de Alimenta o do Escolar PNAE Programa Nacional de Transporte Escolar PNATE Programa Nacional do Livro Did tico PNLD e Programa Nacional de Biblioteca na Escola PNBE BRASIL 2009a p 12 2009b p 36 Ao serem questionados sobre quais os programas federais presentes na escola os diretores coordenadores e professores das cinco unidades escolares de Macarani integrantes deste estudo revelaram conforme o quadro XIX uma 133 presen a de a es que v o desde a melhoria da infraestrutura das escolas a a es de forma o inicial e continuada de professores e profissionais de apoio bem como de melhoria das pr ticas pedag gicas QUADRO XIX PROGRAMAS FEDERAIS PRESENTES NA ESCOLA MACARANI 2010
188. m 1982 num novo cen rio Este per odo foi marcado pela campanha das Diretas J e a vota o da Constituinte Afirma Arretche 1999 p 114 que no decorrer dos anos de 1980 recuperaram se as bases do Estado federativo brasileiro atrav s do processo de 31 democratiza o elei es diretas e descentraliza o fiscal com reflexos no processo de descentraliza o das pol ticas sociais Contudo ainda que a responsabilidade p blica pela gest o tenha passado a funcionar como um dos elementos da barganha federativa mantiveram se pr ticas de uma pol tica clientelista Esse processo de descentraliza o consequ ncia da reforma do Aparelho de Estado Assim sendo o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado documento que expressa a proposta sistematizada de reforma do Estado criado pelo Minist rio da Administra o Federal e Reforma do Estado do Brasil MARE sancionado em 1998 teve como prop sito a defini o de objetivos e diretrizes que orientassem a reforma da administra o p blica brasileira considerando bases modernas e racionais capazes de preparar o Brasil para o enfrentamento dos desafios da globaliza o econ mica que se anunciava Para tanto o Plano Diretor introduz na administra o p blica princ pios da administra o gerencial que tem como conceitos a efici ncia o controle dos resultados e a descentraliza o como estrat gia de diminui o do papel do Estado na implementa o de pol
189. m a Equipe Local respons vel pela elabora o do PAR Os resultados da atualiza o do diagn stico do PAR conforme quadro XX indicam melhoria no desempenho da Educa o Municipal e tendem a refletir nos resultados do IDEB de 2011 com previs o de divulga o a partir de julho de 2012 29 O IDEB de 2011 com a aplica o da Prova Brasil efetivada em outubro de 2011 ser divulgado pelo INEP em 2012 Ver S ntese do Indicador Macarani em anexo O documento foi utilizado como instrumento refer ncia para an lise das mudan as na pontua o dos indicadores avaliados no processo de elabora o do PAR em abril de 2009 136 QUADRO XX f i DIAGN STICO DO PAR S NTESE POR DIMENS O MACARANI 2009 eontua o Pontua o 2011 Dimens o 2009 1 2 3 4 na 1 2 3 4 na 1 Gest o Educacional 10 07 01 01 01 02 06 09 04 01 2 Forma o de Professores e de Profissionais de Servi o e Apoio Escolar 05 02 03 02 05 3 Pr ticas Pedag gicas e Avalia o 05 01 02 02 03 03 4 Infra Estrutura e Recursos Pedag gicos 06 08 011 081 07 Total 26 18 6 1 1 03 18 24 07 01 Fonte BRASIL SIMEC 2009 Pesquisa de Campo Elaborado pela autora Considera se de acordo com os dados obtidos na pesquisa de campo que a mudan a na pontua o dos indicadores avaliados em 2009 de 3 1 para 4 6 foi influenciada pela efet
190. m o MEC No terceiro cap tulo destacam se as estrat gias de monitoramento e acompanhamento do PAR efetivadas dist ncia pelo MEC por meio do SIMEC e in loco a partir da articula o com o Programa de Apoio a Educa o Municipal PROAM da Secretaria da Educa o do Estado da Bahia e com a Universidade Federal da Bahia Revela se ainda neste cap tulo as evid ncias observadas no levantamento feito sobre a gest o do PAR junto aos Gestores municipais e o Comit Local do PAR S o apresentados tamb m dados que indicam o n vel de alcance do PAR nas unidades escolares da rede assim como o volume de recursos volunt rios aportados pelo FNDE em Macarani Por fim apresenta se os resultados da atualiza o do diagn stico do PAR com a identifica o das mudan as ocasionadas e a an lise dos dados e informa es levantadas visando esclarecer se houve contribui o do PAR de Macarani na melhoria do IDEB do Munic pio A partir dos dados analisados s o apresentadas ainda as dificuldades observadas e as perspectivas de melhoria cont nua do IDEB das escolas e consequentemente do Munic pio Na conclus o apresenta se uma s ntese dos cap tulos destacando a import ncia da institucionaliza o de instrumentos de planejamento que sobretudo favore am a efetiva o do regime constitucional de colabora o entre os entes federados e a estrat gia de supera o das desigualdades sociais e educacionais enfrentadas pelos Munic
191. mais qualidade escola p blica Constatou se ainda que o regime de colabora o federativa mesmo apresentando instrumentos normativos que delimitam as formas de colabora o entre os sistemas carece de maior defini o legal Nesse sentido o MEC encaminhou em mar o de 2012 ao Congresso Nacional a Medida Provis ria 562 12 que institucionaliza o PAR propondo que para a execu o das a es do Plano a Uni o fique autorizada a transferir recursos aos Estados ao Distrito Federal e aos Munic pios sem a necessidade de conv nio ajuste acordo ou contrato Evidenciou se tamb m no transcorrer da pesquisa que o Plano de A es Articuladas PAR apresentou se em Macarani como possibilidade de materializa o do regime de colabora o a servi o da garantia do direito de todos e de cada um dos cidad os macaranienses educa o de qualidade Sendo assim n o houve neste estudo a pretens o de apresentar posicionamento conclusivo antes espera se que os resultados possam oportunizar novas an lises que contribuam para amplia o dos conhecimentos aqui abordados e possibilitem olhares plurais e significativos para o tema uma vez que este n o se apresenta aqui esgotado Qui uma futura Tese de doutoramento 147 REFER NCIAS ABRUCIO Fernando Luiz FRANZESE Cibele Federalismo e Pol ticas P blicas o impacto das rela es intergovernamentais no Brasil S o Paulo s d Dispon vel em lt http Anww defesasoci
192. meio de medidas de apoio e infraestrutura dentre essas destacando se segundo Saviani 2009 p 6 9 o FUNDEB o Plano de Metas IDEB Piso do Magist rio e Forma o Transporte Escolar Luz para Todos Sa de nas Escolas Guia das Tecnologias educacionais Educacenso Mais Educa o Cole o Educadores e Inclus o Digital Conte dos Educacionais Livres do Analfabetismo PDE Escola Provinha Brasil Programa Dinheiro Direto na Escola PDDE Gosto de Ler Programa Nacional Biblioteca na Escola PNBE Programa Nacional do Livro Did tico PNLD Programa Brasil Alfabetizado Conforme dados apresentados por Camini 2010 p 553 o PDE reuniu programas e a es j existentes e outras novas a es com foco na melhoria do IDEB Algumas foram reorientadas em v rios aspectos podendo ser caracterizadas como continuidade descontinua uma vez que permanece a mesma pol tica reconfigurada em sua abrang ncia base normativa dura o dentre outros aspectos Nesse sentido Vieira 2006 destaca h pol ticas que se conservam sob a gide de diferentes ideologias se verdade que algumas oposi es podem ser feitas nem s de diferencia o se alimentam as pol ticas da porque ao examin las necess rio tamb m observar os elementos de continuidadel VIEIRA 2007 p 56 57 Em 2007 o MEC lan ou o Guia de Programas do PDE apresentando um conjunto de 64 a es organizadas em tr s eixos Gest o Educacional Prog
193. menos de 50 dos professores que atuam nas creches possuem habilita o adequada Quando 50 ou mais dos professores que atuam nas creches possuem habilita o adequada 2 Desenvolvimento da Educa o B sica a es que visem a sua universaliza o a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem assegurando a equidade nas condi es de acesso e perman ncia e conclus o na Indicador Pontua o idade adequada Crit rio Indicador Indicador 169 Quando a SME e escolas n o divulgam analisam ou discutem os resultados das avalia es oficiais do MEC Quando a secretaria municipal de educa o e as escolas divulgam os resultados das avalia es oficiais do MEC os resultados s o analisados e discutidos com a comunidade escolar incluindo o conselho escolar a partir da an lise s o geradas estrat gias para melhoria da educa o local 1 Gest o Democr tica Articula o e Desenvolvimento dos Sistemas de Ensino Pontua o Pontua o Crit rio Quando n o existe nenhuma forma de acompanhamento e avalia o das metas do Plano Municipal de Educa o PME por parte da SME ou previs o de implanta o ou ainda quando n o existe um PME Quando existe o Plano Municipal de Educa o PME e o acompanhamento e avalia o de suas metas com a participa o de professores e gestores e de representantes da sociedade civil organizada A avalia o cont nua e o acompanhamento voltado a
194. n lise de aspectos qualitativos e quantitativos 4 Sufici ncia e estabilidade da equipe escolar Crit rio Quando a SME e as escolas n o calculam o n mero de remo es e substitui es do quadro de professores n o existe nenhuma forma de controle por parte da SME e das escolas do quantitativo de professores necess rio para o ano seguinte Quando a SME e as escolas calculam o n mero de remo es e substitui es do quadro de professores da rede este c lculo analisado e gera um planejamento para que no ano seguinte as remo es e substitui es sejam reduzidas e realizadas de maneira a n o gerar preju zos para o aprendizado dos alunos O planejamento feito para todas as etapas de ensino ofertadas pela rede Indicador Pontua o 1 Elabora o e Organiza o das pr ticas pedag gicas Crit rio Quando existem reuni es e hor rios de trabalhos pedag gicos periodicamente envolvendo apenas professores e coordenadores ou supervisores pedag gicos para discuss o dos conte dos e metodologias de ensino Estas reuni es hor rios est o previstos no calend rio escolar Quando existem reuni es pedag gicas e hor rios de trabalho pedag gico periodicamente envolvendo a participa o de toda comunidade escolar incluindo todos os professores coordenadores ou supervisores pedag gicos e o CE para a discuss o dos conte dos e metodologias de ensino Estas reuni es hor rios est o previstos no calend rio esc
195. n mico Assim a educa o pode contribuir dentre outros aspectos para o aumento da competitividade dos pa ses em desenvolvimento Nesse contexto as pol ticas educacionais em curso s podem ser compreendidas a partir dos princ pios organizativos determinados para a reforma do Estado Segundo Abrucio e Franzese s d p 1 a produ o de pol ticas p blicas fortemente afetada pelo desenho institucional adotado por cada pa s e dentre os v rios aspectos cita se a organiza o territorial do poder o que no caso brasileiro diz respeito influ ncia do federalismo sobre as decis es dos gestores governamentais Assim para uma compreens o mais ampla sobre o atual contexto educacional do Brasil torna se necess rio analisar brevemente a influ ncia do federalismo no processo de descentraliza o e municipaliza o vivenciadas na d cada de 60 com impacto nas pol ticas p blicas e especificamente na pol tica educacional Entende se que o federalismo corresponde uni o das unidades federadas que formam uma nica entidade soberana o Estado Na o Dessa forma considerando a abordagem de Cury 2010 p 152 o federalismo corresponde a um regime pol tico em que as inst ncias governamentais compartilham poderes de governo a partir de campos de compet ncias legalmente institu das Na linha desse autor destaca se ainda tr s tipologias de federalismo o federalismo centr peto inclinado ao fortalecimento do poder da Uni
196. n o tem escola particular no Munic pio A partir do momento que a comunidade abra ou essa causa a coisa fluiu de uma forma t o positiva que s vezes at nos espantamos hoje todo mundo quer vir para a educa o hoje a Educa o uma secretaria respeitada o profissional respeitado ele d retorno para as unidades escolares ent o o retorno a qualidade de ensino Cabe destacar que desde 2005 n o existe em Macarani unidades escolares compondo uma rede privada em nenhum dos n veis da Educa o B sica Todas as escolas s o p blicas e atendem portanto aos filhos e familiares dos gestores p blicos e professores das diversas classes sociais do Munic pio Dessa forma podemos inferir que existe uma ambi ncia favor vel ao controle social nesse Munic pio que foi motivada com a publiciza o dos resultados do IDEB de Macarani em 2007 e elabora o do diagn stico do PAR em 2009 Conforme afirma o da Coordenadora A quando questionada sobre que a es realizadas em 2009 contribu ram para a melhoria do IDEB responde que Eu acho que a primeira a o para a melhoria do IDEB foi a divulga o do que era o IDEB do que vinha a ser o IDEB para o Munic pio Outro aspecto foi o diagn stico do PAR o susto que os professores levaram essa consci ncia que eles tomaram da realidade N o digo s os professores digo as escolas como um todo De que a realidade n o era t o dourada como eles imaginavam Ent o
197. nais da educa o na elabora o do projeto pedag gico da escola e a participa o das comunidades escolar e local em conselhos escolares e equivalentes SAVIANI 2008 p 283 54 Considerando que a partir da d cada de 1990 a racionalidade financeira passa a orientar a pol tica educacional de acordo com processo de globaliza o promovendo a redu o dos gastos p blicos e a diminui o do papel do Estado o Plano passa a estabelecer prioridades definidas em conson ncia com o dever constitucional visando promover uma pol tica cont nua de melhoria da qualidade da educa o num pa s em desenvolvimento O PNE 2001 define ainda as diretrizes para a gest o e o financiamento da educa o as diretrizes e metas para cada n vel e modalidade de ensino e as diretrizes e metas para a forma o e valoriza o do magist rio e demais profissionais da educa o Saviani 2009 p 284 destaca que tais metas estabelecidas no PNE 2001 precisam ser desdobradas nos planos estaduais e municipais de educa o considerando as especificidades locais e as estrat gias de operacionaliza o adequadas a cada circunst ncia Assim a capacidade tribut ria de cada ente federado e as diferen as socioecon micas existentes no pa s que influenciam as diferentes condi es de vida e de acesso aos servi os p blicos em cada regi o revelam a importante rela o entre federalismo e educa o Nesse contexto a inexist ncia de um efetivo
198. nais do Munic pio 107 Para analisar tal afirmativa tomaram se como indicadores a forma o do Prefeito e dos Secret rios Municipais de Educa o respons veis pelo processo de elabora o e execu o do PAR a experi ncia profissional da Secret ria no campo educacional o conhecimento da situa o educacional do Munic pio o entendimento e o apoio do Gestor sobre o PAR e a articula o entre a SME e o MEC na consolida o do regime de colabora o Por se tratar de um plano de Estado o per odo estudado perpassa duas gest es municipais Nesse contexto estiveram frente da gest o municipal dois Prefeitos O primeiro Prefeito A que exerceu mandato de 2005 a 2008 juntamente com a Secret ria A procedeu ades o ao Compromisso mas n o consolidou a sua elabora o O segundo Gestor eleito no pleito de 2008 para assumir a gest o municipal no quadri nio de 2009 a 2012 e respons vel pelo processo de elabora o e execu o do PAR denominado neste trabalho de Prefeito B De acordo com a intencionalidade deste estudo foram envolvidos na pesquisa de campo apenas os atores que participaram do processo de elabora o e execu o das a es do PAR no per odo de 2009 a 2011 Nessa gest o houve dois Secret rios Municipais de Educa o O primeiro denominado de Secret rio B teve atua o apenas no primeiro trimestre de 2009 quando iniciou a organiza o do processo de elabora o do diagn stico do PAR afast
199. nal j que implica a defini o de a es traduzidas em metas a serem atingidas em prazos determinados dentro do limite global de tempo abrangido pelo Plano que a pr pria LDB definiu para um per odo de dez anos SAVIANI 2008 p 4 O Plano Nacional de Educa o tema da pr xima se o passa a ser portanto um instrumento de planejamento orientador das pol ticas p blicas educacionais para o pa s uma vez que define objetivos e metas a serem alcan ados no campo do planejamento educacional 1 1 2 Plano Nacional de Educa o Nesta se o destaca se o Plano Nacional de Educa o PNE aprovado pela Lei n 10 172 2001 como instrumento do ordenamento jur dico da educa o que define os objetivos e as metas da educa o nacional a partir da apresenta o de um diagn stico que caracteriza cada n vel e etapa da educa o A elabora o do PNE em 2001 determina o constitucional destacada no Art 214 da CF 1988 Art 214 A lei estabelecer o Plano Nacional de Educa o de dura o plurianual visando articula o e ao desenvolvimento do ensino em seus diversos n veis e integra o das a es do poder p blico que conduzam erradica o do analfabetismo II universaliza o do atendimento escolar HI melhoria da qualidade do ensino IV forma o para o trabalho V promo o human stica cient fica e tecnol gica do Pa s BRASIL 2009a p 16 51 Para
200. ncher as condi es t cnicas para realiza o da Prova Brasil ser objeto de programa especial de estabelecimento e monitoramento das metas Art 6 Ser institu do o Comit Nacional do Compromisso Todos pela Educa o incumbido de colaborar com a formula o de estrat gias de mobiliza o social pela melhoria da qualidade da Educa o B sica que subsidiar o a atua o dos agentes p blicos e privados 81 O Comit Nacional ser institu do em ato do Ministro de Estado da Educa o que o presidir 82 O Comit Nacional poder convidar a participar de suas reuni es e atividades representantes de outros poderes e de organismos internacionais Art 7 Podem colaborar com o Compromisso em car ter volunt rio outros entes p blicos e privados tais como organiza es sindicais e da sociedade civil funda es entidades de classe empresariais igrejas e entidades confessionais fam lias pessoas f sicas e jur dicas que se mobilizem para a melhoria da qualidade da Educa o B sica CAP TULO IV DA ASSIST NCIA T CNICA E FINANCEIRA DA UNI O Se o Das Disposi es Gerais Art 8 As ades es ao Compromisso nortear o o apoio suplementar e volunt rio da Uni o s redes p blicas de Educa o B sica dos Munic pios Distrito Federal e Estados 182 8 1 O apoio dar se mediante a es de assist ncia t cnica ou financeira que privilegiar o a implementa o das diretrizes constantes do art
201. ncias da pol tica econ mica para o desenvolvimento A d cada de noventa influenciada dentre outros aspectos pelo avan o tecnol gico a globaliza o e os ditames do modelo econ mico neoliberal caracterizada por experimentar mudan as expressivas nas pol ticas educacionais muitas delas refletidas no PNE 2001 sendo que grande parte decorrente da influ ncia de organiza es internacionais Cabral e Rodriguez 2007 destacam que 53 Na d cada de 1990 apesar de persistirem os problemas econ micos inicia se um processo de mudan as que situa a educa o como fator importante para o desenvolvimento e para o crescimento econ mico As reformas educativas acompanhadas de investimentos e tendo como centralidade a reestrutura o dos curr culos e da gest o s o por excel ncia a defesa assumida pela UNESCO e outras ag ncias internacionais CABRAL RODRIGUEZ 2007 p 24 Assim segundo tais autores a principal caracter stica da pol tica educacional na d cada de 1990 foi a elabora o e implementa o de pol ticas educacionais com influ ncia no modelo educativo nos seus aspectos pedag gico e institucional e nos diferentes n veis do sistema no mbito das influ ncias das pol ticas educacionais que a Confer ncia Mundial de Educa o para Todos em 1990 dentre outros encontros internacionais passa a ser considerada como um marco referencial que destacou as bases conceituais e procedimentais para qu
202. nibus e cortaram um Eu soube depois que um deputado do extremo sul da Bahia cortou um nibus nosso e mandou para outra cidade Se fosse pra funcionar como est programado seria uma maravilha mas parece que 50 funciona e 50 n o A l gica de beneficiar o Munic pio com recursos a partir do PAR est corret ssima Mas quando chega l o caminho n o esse O deputado da regi o que exerce influ ncia Pela manifesta o do entrevistado a estrat gia de descentraliza o de recursos a partir da organiza o de um plano de trabalho bastante acertada Contudo a avalia o desse processo feita pelo Prefeito B de que apesar da diretriz estabelecida ainda permanece na Bahia uma tradi o clientelista marcada por interfer ncias pol ticas privil gios e disputas de poder Para Bonetti 2007 p 69 no Brasil as pol ticas p blicas ainda resguardam uma l gica de distribui o de recursos p blicos voltada para o beneficiamento de grupos sociais pol ticos regionais etc Assim a implementa o de uma pol tica p blica segue influenciada por correligion rios do partido pol tico que se declara autor do projeto Contudo tendo em vista que Macarani alcan ou em 2009 resultados acima das metas estabelecidas pelo INEP para o Munic pio indagamos do Prefeito B sobre o que ele atribu a esse avan o aos professores ao investimento feito na capacita o para os professores os alunos foram mais exigidos
203. nizou a amplia o da matr cula com o atendimento a crian as que estavam fora da escola por outro lado a indefini o de uma proposta pedag gica para o trabalho com essas crian as ocasionou a inclus o das classes de alfabetiza o como Ensino Fundamental gerando em muitos munic pios a reprova o em massa com o prop sito de que os alunos com 7 anos de idade cursassem o correspondente primeira s rie Ou seja as crian as ingressavam com 6 anos na 1 s rie que passou a ter caracter stica de classe de alfabetiza o e repetiam de ano para que com 7 anos pudessem cursar a 1 s rie Assim o FUNDEF contribuiu para institucionaliza o do Ensino Fundamental de nove anos que foi normatizado com a Lei 11 274 2006 de 6 de fevereiro de 2006 BRASIL 2009 p 52 54 Com o fim da vig ncia do FUNDEF em 2006 e considerada a necessidade de recursos financeiros para outras etapas da Educa o B sica nasce o Fundo de 46 Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o dos Profissionais da Educa o FUNDEB institu do pela Emenda Constitucional n 53 2006 de 19 de dezembro de 2006 e regulamentado pela Lei n 11 494 2007 de 20 de junho de 2007 um Fundo cont bil de natureza financeira e constitu do de recursos oriundos de arrecada es federais e estaduais destinados ao financiamento de a es para manuten o e desenvolvimento da Educa o B sica p blica observando se os respectiv
204. no SIMEC BAHIA SEC 2011b p 19 a 44 Assim de acordo com esse Relat rio de Atividades cada visita realizada tratou das seguintes pautas 1 Visita Apresenta o do SIMEC e orienta o para preenchimento do monitoramento das a es diagn stico das a es j realizadas iniciadas e ou em fase de conclus o mapeamento situacional do Comit Local do Compromisso levantamento do n mero de ades es aos Programas do PDE 2 Visita Fortalecimento da gest o do PAR no munic pio discuss o sobre as 28 diretrizes do Compromisso an lise do processo de execu o das a es do PAR 3 Visita Resignifica o da import ncia do Comit Local fortalecimento das a es do PDE no munic pio 4 Visita Forma o do Comit Local do Compromisso Todos Pela Educa o e defini o de estrat gias para consolida o do PAR nos munic pios BAHIA SEC 2011b p 19 a 44 As visitas foram realizadas em Macarani por um profissional contratado para atuar como t cnico de campo e de acordo com a estrat gia metodol gica do Projeto o registro da a o de acompanhamento ao Munic pio foi organizado num documento intitulado Portf lio do PAR do Munic pio de Macarani composto de relat rios de visitas atas de reuni es listas de frequ ncia instrumento de avalia o das reuni es t cnicas instrumentos de acompanhamento PAR e PDE no Munic pio mapeamento dos encaminhamentos para execu o das a es bem como quadr
205. no de volta frequ ncia regular Quando existem mecanismo claros e definidos para o registro di rio da frequ ncia dos 4 alunos A escola entra em contato com os pais para saber o motivo da aus ncia por mais de 03 dias consecutivos a escola comunica as inst ncias pertinentes quando n o consegue trazer o aluno de volta frequ ncia regular Quando n o existe um CME implementado Ou quando o CME existente apenas formal Quando existe o Conselho Municipal de Educa o CME com regimento interno a escolha dos conselheiros feita por indica o e os diversos segmentos n o est o 2 representados zela em parte pelo cumprimento das normas n o auxilia no planejamento municipal da Educa o na distribui o de recursos no acompanhamento e avalia o das a es educacionais Quando menos de 50 das escolas da rede apresentam uma rela o matr cula professor adequada esta acontece de forma acidental pois n o resultante 2 de uma pol tica da SME que visa garantir boas condi es de trabalho ao professor e considera as necessidades pedag gicas das diversas faixas et rias Quando mais de 50 das escolas da rede apresentam uma rela o 3 matr cula professor adequada resultante de uma pol tica da SME que visa garantir boas condi es de trabalho ao professor e considera as necessidades pedag gicas das diversas faixas et rias 176 Quando existem pol ticas sem implementa o ou com implemen
206. norama municipal gt Acesso em 12 abr 2012 MEC O Plano de Desenvolvimento da Educa o raz es princ pios e programas Bras lia Minist rio da Educa o s d MEC Instrumento de Campo do Plano de A es Articuladas Bras lia Minist rio da Educa o 2007 MEC Orienta es Gerais para Elabora o do Plano de A es Articuladas PAR Bras lia Minist rio da Educa o 2008 digitalizado MEC Guia de Acompanhamento das A es Monitoradas no PAR dos Munic pios Bras lia Minist rio da Educa o 2009a digitalizado MEC Manual T cnico Operacional do M dulo de Monitoramento do Plano de A es Articuladas PAR Bras lia Minist rio da Educa o 2009b digitalizado MEC Guia de Programas que constam no PAR Bras lia Minist rio da Educa o 2009c digitalizado MEC A responsabilidade dos entes federados na implementa o das a es do PAR nos munic pios baianos Reuni o T cnica para orienta o da execu o das a es do Plano de A es Articuladas PAR MEC 2010 15 slides color Microsoft PowerPoint M dia eletr nica PNUD Atlas do Desenvolvimento do Brasil 2000 Dispon vel em lt http Auww pnud org br atlas gt Acesso em 16 jan 2011 151 TN Tesouro Nacional Transfer ncias constitucionais do FUNDEB 2007 2009 Dispon vel em lt http www stn fazenda gov br estados _municipios municipios asp UF BA gt A
207. nte vinculadas melhoria da qualidade da educa o e dos indicadores educacionais do Munic pio comprometendo assim o alcance das metas projetadas no IDEB Considera se que o SIMEC al m de ser uma ferramenta de gest o favorece o monitoramento p blico do PAR Numa perspectiva de gest o participativa o monitoramento pode ser definido como um elemento de accountability que acompanha o processo de execu o do PAR oportunizando aos membros do Comit Local do Compromisso Todos Pela Educa o e toda a comunidade o controle institucional e social das a es executadas com colabora o intergovernamental Nesse aspecto Farenzena 2010 pontua que O controle institucional elemento indispens vel para o uso eficiente e eficaz dos recursos p blicos pois viabiliza a accountability em a es p blicas previne ou elimina possibilidades de corrup o medidas que podem fazer muita diferen a na efetividade das pol ticas p blicas e consequentemente na garantia dos direitos educa o FARENZENA 2010 p 239 Cabe observar que as tr s esferas governamentais compartilham constitucionalmente responsabilidades na garantia popula o da Educa o B sica Entretanto apesar do compartilhamento de responsabilidades assinadas no Termo de Coopera o entre o Munic pio de Macarani e o MEC as evid ncias apresentadas nos quadros XV e XVI sobre o desempenho das a es do PAR no per odo de 2009 a 2010 revelam uma baixa ex
208. ntes do ciclo deste trabalho Nataly G es Cristiane Carvalho Daniela Nascimento e Cristiane Moreira pelas preciosas contribui es finaliza o desta pesquisa Aos gestores e t cnicos da Secretaria Municipal de Macarani e em especial a Isabel Cristina que se disponibilizaram a contribuir para o alcance dos objetivos deste trabalho A todos aqueles que contribu ram com palavras ou com o fazer direta e indiretamente com esta pesquisa e conclus o deste relat rio Aos familiares e em especial a minha filha Maria Ant nia a minha m e Therezinha ao meu marido Jo o por terem compreendido no amor que me sustenta as aus ncias e distanciamentos t o necess rios para o processo de reflex o e produ o desta pesquisa O que n o podemos como seres imaginativos e curiosos parar de aprender e de buscar de pesquisar a raz o de ser das coisas N o podemos existir sem nos interrogar sobre o amanh sobre o que vir a favor de que contra que a favor de quem contra quem vir sem nos interrogar em torno de como fazer concreto o in dito vi vel demandando de n s a luta por ele Paulo Freire RESUMO O presente estudo teve como objetivo identificar a contribui o do Plano de A es Articuladas PAR do Munic pio de Macarani na melhoria do Indice de Desenvolvimento da Educa o B sica do Munic pio no per odo de 2005 a 2010 Adotou se o m todo indutivo combinado com o estudo de caso com dimens o expl
209. o o Plano de Desenvolvimento da Educa o PDE as avalia es externas e o uso desses dados para melhorar o desempenho da escola ou munic pio 2009 p 189 Nesse sentido deve se favorecer ainda o envolvimento da comunidade escolar gestores coordenadores professores funcion rios no processo de elabora o e monitoramento dos instrumentos de planejamento da pol tica educacional do Munic pio dentre esses o PME e o PAR possibilitando a articula o da pol tica nacional com as demandas locais em favor de uma educa o mais participativa e mais democr tica Sobre o conhecimento dos gestores coordenadores e professores sobre o PAR no Munic pio de Macarani identificamos que dos 38 trinta e oito question rios aplicados aos diretores coordenadores pedag gicos e professores 36 8 trinta e seis v rgula oito por cento dos entrevistados afirmaram ter ouvido falar sobre o PAR 28 9 vinte e oito v rgula nove responderam que ouviram vagamente e 34 3 trinta e quatro v rgula tr s por cento responderam n o ter conhecimento Destaca se ainda que dos entrevistados apenas 26 3 vinte e seis v rgula tr s por cento afirmaram ter participado de alguma reuni o sobre o Plano Esses dados corroboram com a ideia de que o processo de elabora o do Plano em Macarani ocorreu sem ampla consulta e participa o do segmento educacional evidenciando a superficialidade do conhecimento da comunidade escolar sobre o Plano e
210. o o federalismo centr fugo remete para o fortalecimento do poder do Estado membro sobre o da Uni o e o federalismo cooperativo que busca um equil brio de poderes entre a Uni o e os Estados membros J do ponto de vista de Abrucio 2002 p 43 dois fatores na caracteriza o do Estado Brasileiro marcam a op o pelo modelo federalista O primeiro corresponde heterogeneidade da na o vinculada extens o territorial grande extens o e ou enorme diversidade f sica s diferen as tnicas e ou lingu sticas disparidade socioecon micas ou ent o s diversidades culturais e pol ticas entre as regi es de um pa s O segundo fator que leva a escolha do federalismo a a o pol tica baseada no ideal da unidade na diversidade capaz de concomitantemente manter unidas e aut nomas as partes de um mesmo territ rio 30 Seguindo essa linha de racioc nio Abrucio e Franzese s d p 4 aponta que a era Vargas sobretudo pela centraliza o de poder no governo federal ocasionou grande impacto no modelo federalista chegando inclusive a retirar do texto constitucional a express o Estados Unidos do Brasil Com o golpe de 1937 os estados passaram a ser governados por interventores nomeados pelo Governo Federal Com a instala o de um novo regime fundamentado na Constitui o de 1946 o Brasil retoma o federalismo como modelo pol tico territorial e inicia se o processo de distribui o de recursos federais que ben
211. o s ntese das a es programadas no PAR com demonstrativo de execu o BAHIA SEC 2009 2010 s p Conforme o Portf lio o Munic pio recebeu quatro visitas t cnicas no per odo de dezembro de 2009 a setembro de 2010 A t cnica de campo revela nos registros correspondentes 1 visita t cnica que o Munic pio apresentou um pouco de dificuldade para monitorar o PAR O problema maior que o Munic pio n o est 104 sendo atendido em alguns aspectos pelo MEC Assim o Munic pio reconhece a dificuldade na operacionaliza o do sistema e justifica o grande n mero de a es do plano informadas como n o iniciadas em decorr ncia da n o efetiva o das a es atribu das ao MEC por meio do apoio t cnico ou financeiro BAHIA SEC 2009 2010 s p Outro aspecto ressaltado pela t cnica de campo no Portf lio do Acompanhamento foi que o Munic pio apresentou dificuldades para monitorar o PAR porque a gest o anterior n o arquivou registros das a es realizadas o que marca o processo de descontinuidade frente gest o das pol ticas p blicas BAHIA SEC 2009 2010 s p Nos registros correspondentes 2 visita t cnica pode se verificar que apesar do Munic pio ter aderido ao PAR em 2008 e s ter vivenciado o processo de elabora o do documento em 2009 verificou se a efetiva o de a es focadas na garantia da aprendizagem dos estudantes levando se em conta os resultados do IDEB do Munic
212. o Decreto Municipal n o contemplou a participa o da sociedade civil organizada conforme indicado no Decreto Nacional comprometendo a responsabilidade do Comit no exerc cio do controle social Tal fato pode estar vinculado a uma insistente tradi o centralizadora resguardada nos discursos de democratiza o descentraliza o e autonomia Dessa forma os dados coletados no portf lio do monitoramento do PAR em Macarani revelam que a participa o da sociedade n o correspondeu a uma pr tica efetivada por meio do Comit Local do Compromisso Todos Pela Educa o uma vez que consta na rela o de presen a registrada durante as visitas t cnicas de acompanhamento do PAR em Macarani apenas a participa o de t cnicos da Secretaria da Educa o coordenadores pedag gicos diretores de escolas e professores Ao que parece o Comit Local de Macarani fragilizado pelo Decreto Municipal que o institucionaliza limitando sua composi o aos atores que integram a din mica do trabalho na rede municipal de ensino cumpre um ritual formal e burocr tico determinado legalmente comprometendo o efetivo exerc cio da participa o e do controle social Para Teixeira 2000 a participa o constitui se num ato bastante complexo que se torna mais ou menos intenso conforme o contexto e os atores envolvidos Assim Independentemente das formas de que se pode revestir a participa o 118 significa fazer parte tomar parte ser
213. o Minist rio como as a es que se constituem responsabilidade exclusiva do Munic pio Ainda assim o Comit afirma que as a es executadas s o discutidas e amplamente divulgadas no mbito das unidades escolares e da comunidade O ltimo eixo avaliado no question rio aplicado ao Comit corresponde a o do monitoramento e nesse quesito as respostas apontam para a inexist ncia de uma pr tica de acompanhamento e monitoramento cont nuo do PAR e consequentemente a falta de sistematiza o de informa es que possibilitariam acompanhar e historiar o processo de execu o das a es embora haja a afirma o de que a SME mantinha atualizado o cadastro no SIMEC e que o manual de operacionaliza o de f cil acesso e compreens o Afirma se ainda a exist ncia de atua o do Comit Local do Compromisso no acompanhamento e monitoramento do PAR mesmo n o fazendo uso do SIMEC nem desenvolvendo pr ticas de registro do acompanhamento o que leva a crer que se tratava de uma a o ocasional e n o sistematizada Nesse sentido os membros do Comit Local afirmaram que e A SME n o possui equipe de acompanhamento e o monitoramento sistem tico das a es aprovadas no PAR 121 e ASME n o elabora sistematicamente relat rios de acompanhamento do PAR e ASME mant m um cadastro atualizado no SIMEC e O manual t cnico operacional do m dulo de monitoramento de f cil acesso e compreens o e e Existe no munic
214. o Munic pio O MEC exerce a coordena o da execu o do PAR junto aos Estados e Munic pios os quais passam a receber prioritariamente recursos volunt rios por meio dos programas e projetos vinculados ao PDE Essa situa o corresponde ao que Abrucio 2010 denomina de coordena o federativa que nas palavras desse autor significa sair da dicotomia entre centraliza o e descentraliza o que leva mais ao jogo do cabo de guerra do que a pr ticas colaborativas que respeitam a autonomia dos entes sem perder de vista as necessidades nacionais de uma federa o Al m disso a vis o coordenadora que vem se instalando em v rias pol ticas p blicas n o significa dar poder Uni o para se voltar ao modelo centralizador anterior Ao contr rio na atual situa o vigora em maior ou menor medida uma negocia o mais constante com estados e munic pios mais aut nomos tanto na elabora o quanto na implementa o dos programas governamentais de modo que toda a a o federal tem de levar isso em conta ABRUCIO 2010 p 49 Contudo a coordena o federativa n o poder desconsiderar a autonomia do entes federados expressa na Constitui o de 1988 devendo assim atuar na mobiliza o dos Estados e Munic pios para a ades o de pol ticas que sejam promotoras da melhoria dos resultados educacionais 130 Nesse contexto as a es vinculadas ao Plano de Desenvolvimento incidem sobre a Educa o B sica por
215. o de 1988 o sistema de transfer ncia de recursos p blicos entre a Uni o Distrito Federal Estados e Munic pios favorecendo no mbito dos entes federados a implementa o de pol ticas p blicas voltadas para a garantia dos direitos sociais da popula o Nesse caso a pol tica de financiamento da Educa o deve assegurar manuten o e expans o dos sistemas de ensino objetivando garantir o direito educa o como um bem p blico capaz de promover a cidadania e a inclus o social Assim afirma Cury 2010 A educa o escolar um bem p blico de car ter pr prio por implicar a cidadania e seu exerc cio consciente por qualificar para o mundo do trabalho por ser gratuita e obrigat ria no Ensino Fundamental por ser gratuita e progressivamente obrigat ria no Ensino M dio por ser tamb m dever do Estado na Educa o Infantil CURY 2010 p 2 Essa cita o vem corroborar com o que pensa Martins 2010 p 497 para quem a pol tica de financiamento da educa o pode ser caracterizada como a express o do Estado em resposta s demandas sociais Sendo assim correspondem n o s ao acesso escola mas sobretudo s pol ticas voltadas para a garantia do direito de aprender dos estudantes uma vez que os resultados das avalia es externas revelam a exist ncia de uma escola que n o vem cumprindo com a sua fun o social Portanto pode se considerar que a pol tica de financiamento deve induzir organiza o de o
216. o de 1996 Disp e sobre o Fundo de Manuten o e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valoriza o do Magist rio In Legisla o Brasileira sobre Educa o Bras lia C mara dos Deputados Edi es C mara 2009c Lei n 9 424 1996 de 24 de dezembro de 1996 Disp e sobre o Fundo de Manuten o e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valoriza o do Magist rio Bras lia Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos 1996 Dispon vel em http www planalto gov br ccivil 03 Leis L9424 htm gt Acesso em 10 ago 2007 149 Lei 10 172 de 9 de janeiro de 2001 Aprova o Plano Nacional de Educa o In Legisla o Brasileira sobre Educa o Bras lia C mara dos Deputados Edi es C mara 20094 Lei 11 274 de 6 de fevereiro de 2006 Altera a reda o dos arts 29 30 32 e 87 da Lei n 9 394 de 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educa o nacional dispondo sobre a dura o de 9 nove anos para o ensino fundamental com matr cula obrigat ria a partir dos 6 seis anos de idade In Legisla o Brasileira sobre Educa o Bras lia C mara dos Deputados Edi es C mara 2009e Lei 11 494 de 20 de junho de 2007 Regulamenta o Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o dos Profissionais da Educa o In Legisla o Brasileira sobre Educa o Bras lia C mara dos Deputados Edi es C mara 2009
217. o dos Gestores da Educa o Municipal Prefeito e Secret ria com a execu o do PAR como a garantia dos recursos de contrapartida para 140 implementa o das a es e a atua o do Comit Local do Compromisso no processo de participa o mobiliza o e controle social do Plano e o alcance das a es nas unidades escolares da rede inseridas nessa pesquisa Por fim foram apresentados os recursos descentralizados pelo MEC possibilitando a melhoria do atendimento aos estudantes tanto nos aspectos pedag gicos como na melhoria da infraestrutura da rede e as perspectivas de melhoria cont nua do IDEB de Macarani influenciado pelas a es executadas por meio do PAR A partir da recapitula o dos conte dos abordados neste estudo poss vel relacionar os aspectos que possibilitaram o alcance do objetivo principal dessa pesquisa uma vez que foi poss vel considerar os objetivos espec ficos e a constata o das respostas s quest es norteadoras do referido estudo A primeira quest o considerada norteadora apontou para a verifica o da exist ncia de comprometimento pol tico dos Gestores da Educa o Municipal Prefeito e Secret ria da Educa o com a execu o do PAR em Macarani Tal comprometimento pode est vinculado naturaliza o dos gestores trajet ria pessoal e profissional dos mesmos demarcados ora como estudante da escola p blica macaraniense ora como servidora da educa o atuando nos seus diversos
218. o e aprova o de dispositivos legais que regulamentavam a pr pria lei Destaca se nesse contexto a Emenda Constitucional N 14 1996 aprovada em 13 de setembro de 1996 e 48 regulamentada pela Lei 9 424 96 com tramita o paralela a LDB 1996 sendo promulgada em 24 de dezembro de 1996 A Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional constituiu se num instrumento normativo importante no final da d cada de 1990 Fundamentada nos princ pios da democratiza o participa o e autonomia estabelece diretrizes para a organiza o dos sistemas de ensino bem como define as atribui es dos entes federados Assim os Munic pios passam a ter incumb ncias relevantes que s o destacadas por Gracindo 2008 em seis grandes reas As relacionadas organiza o do sistema municipal de ensino as que se referem colabora o do munic pio para com o Estado e com a Uni o as que s o diretamente relacionadas organiza o curricular e administrativa dos diversos n veis e modalidades de ensino as que indicam a forma atrav s da qual dever ser feita a coordena o das escolas do munic pio as relacionadas arrecada o e a utiliza o dos recursos p blicos e as relativas forma o e valoriza o dos profissionais da educa o GRACINDO 2008 p 229 nesse sentido que para assegurar o atendimento s demandas educacionais as municipalidades poder o optar ou pela organiza o do sistema pr prio de ensino
219. o e execu o do PAR houve uma evolu o de 59 cinquenta e nove por cento entre o IDEB de 2007 e o IDEB apresentado em 2009 com margem de 40 quarenta por cento acima da meta que era antes 19 de 3 5 Visando ainda identificar a poss vel progress o na evolu o do IDEB em 2011 considerou se a an lise das a es implementadas em 2010 Contudo identificar os avan os obtidos com a execu o do Plano n o significa ignorar a extensa lista de dificuldades e car ncias que fazem parte do cotidiano da educa o no Munic pio Destaca se que a autora deste trabalho encontrou motiva o para o aprofundamento dos estudos na rea mediante sua experi ncia de trabalho vivenciada junto aos munic pios assim como no processo de acompanhamento da execu o do PAR na Bahia Os trabalhos desenvolvidos pela pesquisadora no mbito da Coordena o de Pol ticas Educacionais da Secretaria da Educa o do Estado da Bahia apontaram para a necessidade de buscar respostas s quest es que no bojo do processo de planejamento causam rupturas entre o planejar e o executar e consequentemente influenciam o processo de melhoria da qualidade da educa o Portanto o estudo em que se constitui esta disserta o muito colaborou para o aperfei oamento das atividades profissionais da autora O presente estudo se justifica pela contribui o na an lise da efetividade do PAR para a melhoria da qualidade da educa o nos munic pios e consequen
220. o se deu o processo de elabora o do PAR O Munic pio instituiu a Equipe Local para constru o do Plano Quem participou desse processo Houve dificuldades para proceder a elabora o do Plano de acordo com as orienta es t cnicas do Minist rio O diagn stico elaborado refletia de fato a realidade educacional do munic pio Existe Comit Local do Compromisso Todos Pela Educa o nomeado por Decreto Quais os segmentos representados nesse Comit Como o Comit Local acompanha a execu o das a es do Plano Quais as estrat gias de divulga o do PAR no munic pio 10 A Secretaria divulga e orienta a divulga o e reflex o sobre os resultados do IDEB nas escolas e munic pio 11 A Secretaria divulga e envolve as unidades escolares no processo de operacionaliza o do Plano 162 12 Como a Secretaria organizou se internamente para a execu o das a es do PAR 13 A SME buscou parcerias para execu o das a es planejadas 14 A SME priorizou a execu o de alguma a o Quais Por qu 15 As a es do PAR contribu ram para a melhoria do IDEB do Munic pio no ano de 2009 16 Quais as a es foram mais impactantes na melhoria do IDEB do Munic pio em 2009 17 Como se deu o apoio dos Gestores municipais Prefeito e secret rio de educa o para execu o das a es planejadas 18 0 Munic pio assegura as contrapartidas necess rias a viabiliza o das a es do Plano 19 Em que medida o moni
221. olar 2 Avalia o da aprendizagem dos alunos e tempo para assist ncia individual coletiva aos alunos que Indicador 2 Pontua o 1 apresentam dificuldade de aprendizagem Crit rio Quando a escola n o oferece tempo para assist ncia individual e ou coletiva aos alunos que apresentam dificuldade de aprendizagem Quando a escola oferece tempo para assist ncia individual e ou coletiva aos alunos que apresentam dificuldade de aprendizagem e informa aos alunos e pais que se for necess rio ao avan o da aprendizagem o aluno ter direito durante todo o ano letivo a usufruir de mais tempo para realizar estudos com assist ncia individual ou coletiva oferecida periodicamente em hor rios diferentes aos do normal de sala de aula 4 Forma o inicial e continuada de professores da Educa o B sica para cumprimento da Lei 10 639 03 Indicador 1 Pontua o 1 Crit rio Quando n o existem pol ticas voltadas para a forma o inicial e continuada dos professores visando o cumprimento da Lei 10 639 08 170 Quando existem pol ticas sem implementa o voltadas para a forma o inicial e 2 continuada dos professores visando o cumprimento da Lei 10 639 08 Indicador Pontua o Crit rio Quando parte das escolas da rede possuem apenas um computador ligado rede 1 2 mundial de computadores cada sua utiliza o fica restrita dire o e secretaria da escola Quando parte das escolas da rede p
222. oncep o de pol tica p blica surge vinculada a a o intervencionista do Estado que com sua estrutura gerencial planeja executa monitora e avalia a es com o objetivo de atender aos direitos dos cidad os Apesar da participa o ativa do Estado na defini o e implementa o de pol ticas p blicas Rua 2009 p 4 destaca outros atores pol ticos de caracter sticas diversas com atua o relevante nesse processo que se distinguem em atores p blicos e privados Os atores pol ticos s o aqueles que executam fun es p blicas e gerenciam recursos p blicos e se dividem entre os pol ticos oriundos de um mandato eletivo e os burocratas integrantes de um sistema de carreira p blica Os atores privados s o aqueles capazes de influenciar nas pol ticas p blicas como os empres rios que movimentam o mercado controlam a produ o e a oferta de empregos os trabalhadores cujo poder resulta da a o organizada nos sindicatos ONGs e igrejas e a m dia que influencia na forma o de opini o e mobiliza outros atores Desta forma compreende se que as pol ticas p blicas surgem de um contexto variado de interesses e de for as provenientes de articula es pol ticas em que os sujeitos se inserem na busca da garantia de efetiva o dos seus direitos sociais E nesse sentido Ball afirma que A maior parte das pol ticas fr gil produto de acordos algo que pode ou n o funcionar elas s o retrabalhadas aperfei oadas
223. oordenadores ou supervisores 3 pedag gicos em tempo integral e estes atendem a todas as etapas ofertadas Esses profissionais orientam e auxiliam os professores no desenvolvimento de conte do e metodologias de ensino 3 Recursos Pedag gicos para o desenvolvimento de pr ticas pedag gicas que considerem a diversidade das demandas educacionais Indicador Pontua o Crit rio Quando o acervo inadequado para uma ou mais etapas de ensino n o atende 1 2 E necessidades dos alunos e professores 173 2 Quando o acervo inadequado para uma ou mais etapas de ensino n o atende necessidades dos alunos e professores Indicador Pontua o Crit rio Quando a aplica o dos recursos de redistribui o e complementa o do Fundeb n o 2 1 acontece integralmente conforme os princ pios legais a aplica o dos recursos acontece de forma aleat ria e sem planejamento pr vio N o existe um conselho respons vel pelo controle social Quando a aplica o dos recursos de redistribui o e complementa o do Fundeb 2 acontece de acordo com os princ pios legais mas as reas priorit rias n o sao definidas a partir de um diagn stico situacional N o existe um conselho respons vel pelo controle social Indicador Pontua o Crit rio 9 1 Quando n o existe Plano de Carreira 1 Quando n o existe Plano de Carreira 2 3 Quando 50 ou mais dos professores que atuam na pr escola possuem habilita o ad
224. or fim o cap tulo que destaca as estrat gias de acompanhamento e avalia o da implementa o do pr prio Plano MACARANI 2010 p 7 8 O Plano Municipal define como objetivos para a Educa o Municipal a eleva o global do n vel de escolaridade a melhoria da qualidade do ensino em todos os n veis educacionais a redu o das desigualdades sociais no tocante ao acesso a perman ncia com sucesso na educa o a democratiza o da gest o do ensino p blico nos estabelecimentos oficiais por meio da participa o da comunidade escolar e local na pol tica educacional do Munic pio MACARANI 2010 p 11 O Plano destaca as prioridades a serem assistidas no processo de implementa o das suas a es a saber garantia do Ensino Fundamental obrigat rio de nove anos assegurando o acesso a perman ncia com sucesso de todas as crian as na faixa et ria entre 06 a 14 anos garantia aos portadores de necessidades educacionais especiais de acesso a educa o de qualidade garantia de Ensino Fundamental e M dio aos que n o tiveram acesso na idade pr pria ou n o conclu ram a sua forma o e de erradica o do analfabetismo amplia o da oferta de Educa o Infantil e do Ensino M dio valoriza o dos profissionais da educa o com forma o inicial sal rio digno e condi es adequadas de trabalho implementa o da gest o democr tica e desenvolvimento do regime de colabora o entre os entes federados MACARANI
225. ora A professora da rede municipal licenciada em Pedagogia e mestranda em Educa o 110 Considerando os perfis dos gestores que ocuparam a pasta da Educa o em Macarani embora se trate de cargo de confian a geralmente atribu do sem observa o de crit rios t cnicos necess rios ao desenvolvimento das atribui es conferidas pelo cargo observa se a nomea o de profissionais com forma o e experi ncia compat veis com a rea Tal fator pode constituir se num diferencial na qualidade da gest o uma vez que segundo Freitas 2009 p 168 e 169 tanto o gestor da escola b sica como os gestores dos sistemas e redes de ensino constituem se como atores chaves no processo de implementa o de pol ticas de qualifica o da educa o em todo o mundo Embora a ades o ao Compromisso tenha sido feita pelo Munic pio no ano de 2007 o PAR que deveria ter sido elaborado em 2008 s foi constru do em abril de 2009 A Secret ria C ao responder como se caracterizava o contexto pol tico em Macarani no ano de 2007 ano de ades o ao Compromisso Todos pela Educa o revela a exist ncia de influ ncias pol tico partid rias no campo da Educa o Municipal e sua implica o no processo de implementa o do PAR eu participava da quest o pol tica de Macarani a gente percebia que existia e ainda existe o ran o da pol tica paternalista da pol tica conservadora a pol tica partid ria individualista A Gestora daquela
226. orat rio explicativa de cunho te rico emp rico que oportunizou confrontar os referenciais te ricos e documentais com os dados coletados por meio da pesquisa de campo possibilitando uma an lise quanti quali Constatou se em Macarani que a efetividade do PAR como instrumento de materializa o do regime de colabora o est vinculada ao processo de constru o do diagn stico da educa o municipal ao comprometimento pol tico dos gestores e dos profissionais da educa o Tais fatores possibilitaram a elabora o e execu o de pol ticas educacionais contextualizadas s demandas das unidades escolares o que efetivamente favoreceu a melhoria da qualidade da educa o aferida por meio do IDEB Destaca se que os resultados da implementa o do PAR contribui para a melhoria da qualidade da educa o no Munic pio de Macarani Bahia Tem se por conclus o que a consolida o do PAR como instrumento de planejamento educacional e articula o de a es entre os entes federados est vinculada ao processo de acompanhamento da execu o do Plano e do fortalecimento de mecanismos de participa o que assegurem institucionalmente a participa o e o controle social voltados para a progressiva melhoria da qualidade do ensino no munic pio Palavras chave Pol tica Educacional Planejamento Plano de A es Articuladas Munic pio de Macarani ABSTRACT The present study aims to identify the contribution of the Joint Action
227. ores pedag gicos e 30 trinta professores com atua o nos anos iniciais do Ensino Fundamental de cinco escolas da rede municipal de ensino As unidades escolares selecionadas apresentaram um crescimento m dio de 28 vinte e oito por cento de evolu o entre o IDEB de 2007 e o IDEB de 2009 S o elas Centro Educacional Prof Elza de Souza Porto Educand rio Cl rio Correia de Melo Escola Dr Urbano Pedral Sampaio Escola Municipal de 1 Grau de Itaba e Escolas Reunidas de Macarani todas com atua o na primeira etapa do Ensino Fundamental Os instrumentos de coleta de dados entrevistas e question rio V Ap ndice tomaram como refer ncia para elabora o e an lise dos dados as quatro dimens es do PAR gest o educacional forma o de professores e de profissionais de servi os e apoio escolar pr ticas pedag gicas e avalia o e infraestrutura f sica SIMEC Consiste num sistema operacional e de gest o que possibilita a elabora o do PAR bem como o monitoramento da execu o do or amento e da efetiva o das a es de governo Pode ser acessado de qualquer computador que possua acesso rede mundial de computadores internet permitindo ainda a consulta p blica do PAR elaborado por todos os estados e munic pios Constitui se como instrumento de transpar ncia e publiciza o da gest o p blica 25 e recursos pedag gicos As entrevistas s o citadas no desenvolvimento deste relat rio suprimindo
228. os mbitos de atua o dos Estados e Munic pios conforme estabelecido no art 211 da Constitui o Federal O FUNDEB foi implantado em todo o Brasil desde 01 de mar o de 2007 com vig ncia retroativa a 01 de janeiro de 2007 em substitui o ao antigo FUNDEF BRASIL 2009f p 250 O FUNDEB que institu do no mbito de cada estado e do Distrito Federal teve sua composi o implementada gradativamente e atualmente composto por 20 vinte por cento do imposto sobre transmiss o causa mortis e doa o de quaisquer bens ou direitos ITCMD pelo imposto sobre opera es relativas circula o de mercadorias e sobre presta es de servi os de transportes interestadual e intermunicipal e de comunica o ICMS pelo imposto sobre a propriedade de ve culos automotores IPVA pela parcela do produto da arrecada o do imposto sobre a propriedade territorial rural relativamente a im veis situados nos Munic pios ITR pelo Fundo de Participa o dos Estados e do Distrito Federal FPE do Fundo de Participa o dos Munic pios FPM pela parcela do produto da arrecada o do imposto sobre produtos industrializados devida aos Estados e ao Distrito Federal IPI pelas receitas da d vida ativa tribut ria relativa aos impostos acima dos ganhos auferidos em decorr ncia das aplica es financeiras dos saldos da conta do FUNDEB bem como pelos recursos financeiros referentes s compensa es financeiras pagas pela Uni o aos
229. os dados da tabela observa se ainda que a popula o macaraniense cresceu 3 7 tr s v rgula sete por cento de 1991 a 2000 e 15 quinze por cento entre 2000 e 2010 alcan ando nesse ano uma taxa de urbaniza o correspondente a 79 76 setenta e nove v rgula setenta e seis por cento TABELA a POPULA O E TAXA DE URBANIZA O MACARANI 1991 2000 E 2010 1991 2000 de crescimento 2010 de crescimento Popula o total 14 057 14 594 3 67 17 088 14 59 Urbana 8 881 10 719 17 14 13 631 21 36 Rural 5 176 3 875 25 14 3 457 10 78 Taxa de Urbaniza o 63 18 73 45 13 98 79 76 7 91 Fonte BRASIL PNUD 2000 BRASIL IBGE 2010 Taxa calculada pela autora Elaborado pela autora De acordo com o gr fico 1 pautado no Censo Demogr fico de 200 e 2010 a estrutura da popula o de Macarani sofreu significativa altera o no per odo entre 2000 e 2010 com o aumento da popula o idosa que cresceu em m dia 3 1 tr s v rgula um por cento representando em 2010 12 0 doze por cento do total da popula o Em contrapartida a popula o infanto juvenil de 0 a 14 anos registrou crescimento negativo entre 2000 e 2010 0 9 ano Conforme o gr fico 1 em 2000 crian as e jovens representavam 33 7 trinta e tr s v rgula sete por cento do contingente populacional do Munic pio o que correspondia a 4 907 quatro mil novecentos e sete habitantes Em 2010 o p
230. os pelo Minist rio da Educa o e suas autarquias e que podem ser demandados pelo munic pio durante o processo de elabora o do seu Plano Nesse sentido cabe destacar a exist ncia de tr s formas de execu o das suba es 1 com a assist ncia t cnica do MEC quando o MEC se compromete com o apoio t cnico na efetiva o da suba o seja disponibilizando recursos materiais seja disponibilizando vagas para forma o 2 com a assist ncia financeira do MEC quando o Minist rio transfere recursos financeiros transfer ncia volunt ria para 68 que a Secretaria Municipal de Educa o realize a suba o As transfer ncias financeiras estar o condicionadas a contrapartida tamb m financeira do munic pio geralmente corresponde a 1 um por cento do valor do recurso repassado 3 executada pelo munic pio quando a Secretaria Municipal de Educa o assume a responsabilidade pela execu o da suba o sem o apoio do Minist rio Organizada a defini o autom tica das a es e suba es de compet ncia da Equipe Local a nomea o dos respons veis pela execu o de cada a o e suba o bem como suas metas e cronogramas de execu o Conclu da a etapa de elabora o o documento automaticamente enviado ao MEC para que se proceda a an lise t cnica do Plano e consequentemente a elabora o do Termo de Compromisso com a defini o das a es cuja responsabilidade compete a Minist rio da Educa o
231. ossuem computadores ligados rede mundial de computadores mas a quantidade existente n o permite utiliza o frequente por parte de todos os professores e alunos Indicador Pontua o Crit rio Quando os recursos pedag gicos existentes n o consideram a diversidade racial 4 1 a EKAN pr cultural e de pessoas com necessidades educacionais especiais Quando os recursos pedag gicos existentes consideram em parte a diversidade 2 racial cultural e de pessoas com necessidades educacionais especiais mas raramente s o utilizados Estes recursos n o refletem uma pol tica da SME para a valoriza o da diversidade no espa o escolar 3 1 Quando n o existem equipamentos e materiais esportivos nas escolas da rede Quando parte das escolas da rede possuem equipamentos e materiais esportivos de 3 qualidade mas em quantidade insuficiente para o desenvolvimento de pr ticas desportivas Indicador Pontua o Crit rio Quando existe plano de carreira com implementa o eventual ou acidental n o 7 2 decorre de processo intencional e direcionado por pol ticas previamente formuladas e ou a es de gestores Quando existe plano de carreira com implementa o eventual ou acidental n o 2 decorre de processo intencional e direcionado por pol ticas previamente formuladas e ou a es de gestores Quando parte mais de 50 dos professores da rede que atuam nos anos s ries iniciais do Ensino Fundamental possuem forma o su
232. ovas padronizadas de L ngua Portuguesa e Matem tica ao final de cada etapa de ensino o ndice de Desenvolvimento da Educa o B sica IDEB que expresso numa escala de 0 a 10 Assim para o MEC a cria o do IDEB possibilitou a fixa o de metas de desempenho por escola por rede e para o pr prio Pa s al m das metas intermedi rias de curto prazo que possibilitam o acompanhamento das mudan as qualitativas no sistema educacional Os dados divulgados em 2005 por exemplo revelaram um IDEB nacional de 3 8 para os anos iniciais do Ensino Fundamental o 14 Prova de L ngua Portuguesa e Matem tica aplicada a todos os estudantes matriculados nas classes de 4 s rie ou 5 ano e 8 s rie ou 9 ano do Ensino Fundamental 59 que corresponde a 2 2 abaixo da m dia estimada para os pa ses desenvolvidos que apresenta nota 6 0 fato que implica no estabelecimento da nota 6 0 como meta para o Brasil no ano de 2021 BRASIL MEC s d p 22 T m se aqui algumas considera es se por um lado o IDEB possibilitou um conhecimento mais particularizado da realidade educacional revelando graves problemas por outro revelou experi ncias exitosas que se constitu ram em fonte de pesquisa cujo resultado norteou a defini o das vinte e oito diretrizes do Plano de Metas Compromisso Todos Pela Educa o BRASIL 2007a s p O Decreto n 6 094 1997 serviu para instituir o Plano de Metas Compromisso Todos pela Educa o Constitui
233. p 17 O estudo de caso o estudo de um caso seja ele simples e espec fico como de uma professora competente de 22 uma escola p blica ou complexo e abstrato como o das classes de alfabetiza o CA ou do ensino noturno Assim compreende se que o estudo de caso tem como prop sito orientar o pesquisador para o contato direto com o seu objeto de pesquisa oferecendo a este uma fonte de informa es capaz de favorecer o encontro das respostas de que deseja Como exp e Gil o estudo de caso apresenta tr s vantagens a O est mulo a novas descobertas Em virtude da flexibilidade do planejamento do estudo de caso o pesquisador ao longo de seu processo mant m se atento a novas descobertas E frequente o pesquisador dispor de um plano inicial e ao longo da pesquisa ter o seu interesse despertado por outros aspectos que n o havia previsto E muitas vezes o estudo desses aspectos torna se mais relevante para a solu o do problema do que os considerados inicialmente Da porque o estudo de caso altamente recomendado para a realiza o de estudos explorat rios b A nfase na totalidade No estudo de caso o pesquisador volta se para a multiplicidade de dimens es de um problema focalizando o como um todo Dessa forma supera se um problema muito comum sobretudo nos levantamentos em que a an lise individual da pessoa desaparece em favor da an lise de tra os c A simplicidade dos procedimentos Os procedimentos
234. para a melhoria do IDEB do Munic pio no ano de 2009 16 Quais foram s a es priorizadas pela SME para melhoria do IDEB nas escolas 17 Como se deu o apoio do Gestor municipal para execu o das a es do PAR 18 O Gestor assegura s contrapartidas necess rias a viabiliza o das a es do Plano 19 O MEC e FNDE asseguraram a descentraliza o o apoio t cnico e a descentraliza o de recursos definidos no Termo de Compromisso 20 O PAR favoreceu a articula o de a es entre o Minist rio da Educa o o Estado e o Munic pio de Macarani 21 Em que medida o monitoramento do PAR no SIMEC e as visitas t cnicas de acompanhamento feitas pelo PROAM SEC e o ISP UFBA contribu ram para a execu o do PAR 22 Quais as maiores dificuldades no processo de execu o das a es 161 AP NDICE D ROTEIRO PARA ENTREVISTA COM A COORDENA O DO PAR EM MACARANI UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA UNEB PR REITORIA DE PESQUISA E ENSINO DE P S GRADUA O PPG DEPARTAMENTO DE CI NCIAS HUMANAS DCH CAMPUS I PROGRAMA DE P S GRADUA O EM POL TICAS P BLICAS GEST O DO CONHECIMENTO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL PGDR PESQUISADORA NADJA MARIA AMADO DE JESUS ORIENTADOR PROF DR ROQUE PEREIRA DA SILVA CO ORIENTADORA PROFA DRA ANA MARIA FERREIRA MENEZES Como se caracterizava o contexto pol tico do Munic pio de Macarani em 2007 Como o PAR foi compreendido por essa gest o e como est sendo implantado Com
235. parte de um ato ou processo de uma atividade p blica de a es coletivas TEIXEIRA 2000 p 39 Na vis o de Bobbio 2008 a presen a a forma menos intensa e mais marginal de participa o pol tica uma vez que corresponde a comportamentos receptivos ou passivos limitados apenas a presen a em uma dada reuni o ao passo que deveriam contribuir direta e indiretamente para uma decis o pol tica BOBBIO 2008 p 888 Contudo a pesquisa de campo revela um n vel de integra o dos profissionais que compunham o Comit demarcado pela presen a e participa o nas reuni es durante as visitas t cnicas atualiza es constantes do monitoramento no SIMEC execu o e acompanhamento das a es planejadas QUADRO XVII _ PARTICIPA AO NAS REUNI ES DE ACOMPANHAMENTO DO PAR MACARANI 2009 2010 Segmentos 1 visita 2 visita 3 visita 4 visita Secret rio de educa o 01 01 01 01 Coordenadores pedag gicos 08 05 02 05 Supervisor educacional 01 01 01 Diretor 01 02 01 01 Auxiliar administrativo 01 Professores 02 02 T cnico da SMEC 01 01 02 01 Total 12 12 09 08 Fonte BAHIA SEC 2009 2010 Elaborado pela autora Conforme os dados apresentados no quadro XVII estiveram participando das reuni es de acompanhamento t cnico do PAR representantes vinculados s unidades escolares diretores coordenadores pedag gicos e professores e Secretaria Muni
236. perior em curso de licenciatura Quando parte mais de 50 dos professores da rede que atuam nos anos s ries iniciais do Ensino Fundamental possuem forma o superior em curso de licenciatura Indicador Pontua o Crit rio Quando parte menos de 50 das escolas da rede possui materiais pedag gicos diversos mapas jogos dicion rios brinquedos por m a quantidade existente n o 2 2 atende a necessidade de alunos e professores Ou quando parte das escolas da rede possui apenas materiais como mapas e dicion rios em quantidade insuficiente para atender alunos e professores e n o disp em de materiais l dicos jogos e brinquedos Quando parte mais de 50 das escolas da rede possui materiais pedag gicos 3 diversos mapas jogos dicion rios brinquedos por m a quantidade existente n o atende plenamente a necessidade de alunos e professores 171 2 Forma o Continuada de Professores da Educa o B sica Indicador Pontua o Crit rio I Quando n o existem pol ticas voltadas para a forma o continuada dos professores 3 1 que atuam nos anos s ries finais do Ensino Fundamental visando melhoria da qualidade de aprendizagem de todos os componentes curriculares Quando existem pol ticas em fase de implementa o voltadas para a forma o 3 continuada dos professores que atuam nos anos s ries iniciais do Ensino Fundamental visando a melhoria da qualidade de aprendizagem da leitura escrita da matem tica
237. pio o Comit Local do Compromisso Todos pela Educa o que acompanha e valida as a es do PAR BAHIA 2009 2010 s p Nesse contexto destaca se que ap s a segunda visita de acompanhamento t cnico do PAR em Macarani o SIMEC evidenciou um crescimento no percentual correspondente ao preenchimento do sistema de monitoramento das a es programadas para cada semestre passando em dezembro de 2009 de 5 0 cinco por cento para 100 cem por cento em junho de 2010 De acordo com a evolu o dos registros no SIMEC e a an lise dos instrumentos de avalia o respondidos pelos representantes do Comit ao final de cada visita o t cnica pode se considerar que as visitas forneceram suporte para o uso do sistema facilitando a alimenta o e atualiza o dos dados Analisando o portf lio identifica se tamb m o registro de encaminhamentos definidos com a participa o do Comit que objetivavam a implementa o das a es classificadas como n o iniciadas em andamento e canceladas evidenciando dessa forma o interesse do Comit em fazer com que o plano constru do se configurasse como instrumento de implementa o de pol ticas educacionais e n o um mero documento formal O quadro XVIII apresenta os encaminhamentos deliberados a cada visita t cnica 122 QUADRO XVIII VISITA T CNICA E ENCAMINHAMENTOS DELIBERADOS PELO COMIT MACARANI 2009 2010 Visita t cnica Encaminhamentos deliberados e Iniciar a
238. pio priorit rio Macarani recebeu apoio t cnico disponibilizado pelo Minist rio da Educa o para elabora o do PAR Conforme orienta o MEC BRASIL 2008 p 4 Macarani elaborou o diagn stico do Plano que consiste na coleta e an lise de informa es quantitativas e qualitativas estruturadas a partir de um instrumento subdividido nas quatro dimens es Cada dimens o composta por reas de atua o e cada rea apresenta indicadores espec ficos que s o pontuados de acordo descri o de crit rios que indicam em que situa o se encontra a dimens o pontua o 4 aponta para uma situa o positiva pontua o 3 para uma situa o satisfat ria pontua o 2 situa o insuficiente pontua o 1 situa o cr tica O quadro IX apresenta a s ntese da pontua o do diagn stico de Macarani por dimens o QUADRO IX I DIAGN STICO DO PAR S NTESE POR DIMENS O MACARANI 2009 Dimens es Pontua o 1 2 3 4 n a 1 Gest o Educacional 101 7 11 1 2 Forma o de Professores e de Profissionais de Servi o e Apoio Escolar 5 2 3 0 0 3 Pr ticas Pedag gicas e Avalia o 5 1 2 0 0 4 Infra Estrutura e Recursos Pedag gicos 6j 81 0101 0 Total 26 18 6 1 1 Fonte BRASIL SIMEC 2009 Elaborado pela autora 22 Dimens es do PAR Gest o Educacional Forma o do Professores e dos Profissionais de Servi o e Apoio Pedag gico Pr ticas Pedag gi
239. pol tica de financiamento da educa o institu do a partir da Emenda Constitucional N 14 1996 de 12 de setembro de 1996 e decorrente desta a Lei N 9 424 1996 de 24 de dezembro de 1996 que disp e sobre a cria o do Fundo de Manuten o e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valoriza o do Magist rio FUNDEF BRASIL 2008 s p 2009c p 85 89 Para Martins 2010 p 499 o financiamento da educa o um componente da pol tica p blica educacional um instrumento de sua realiza o mas ao mesmo tempo tamb m uma pol tica p blica social setorial que assume papel relevante no desenho das pol ticas educacionais vigentes Assim destaca se uma ambiguidade ou hibridismo das pol ticas p blicas de financiamento da educa o ao mesmo tempo em que s o determinadas pelas pol ticas educacionais tamb m determinantes destas Contudo o FUNDEF n o se constituiu numa pol tica de financiamento da educa o uma vez que como um instrumento de natureza cont bil representou a vincula o de transfer ncias e de receitas pr prias dos Estados e Munic pios para as despesas com o Ensino Fundamental p blico n o implicando acr scimo de recurso da Uni o para a educa o Segundo Verhine et al 2003 o FUNDEF disciplina a dispers o de recursos transferindo o nus do financiamento do ensino aos governos subnacionais e mantendo intocado o pano de fundo do ajuste econ mico e fiscal do estado VERHINE AE ET A
240. por dois mandatos consecutivos o 77 Munic pio foi administrado por representante do Partido Progressista PP que n o fez sucessor Assim a conjuntura pol tica no ano de 2008 foi marcada pela disputa eleitoral e de interesses partid rios com reflexos no processo de descontinuidade da pol tica educacional uma vez que na estrutura da Secretaria Municipal de Educa o a maioria dos cargos coordena es e chefias era ocupada por pessoas em exerc cio de cargo de confian a De acordo com os dados do Plano Municipal de Educa o PME de Macarani a economia do Munic pio diversificada destacando se a participa o expressiva do setor de servi os que corresponde a 68 6 sessenta e oito v rgula seis do PIB municipal Ressalta se tamb m o desenvolvimento da pecu ria de corte e leite e a agricultura de subsist ncia com o cultivo do milho feij o mandioca caf cacau frutas e hortali as Algumas ind strias de cal ados e latic nios incrementam a economia local Atualmente a extra o de min rios vem fortalecendo a renda econ mica da cidade principalmente com a exporta o de granito S o extra dos diversos min rios do solo Na Bacia do Rio Pardo encontram se minerais como caulim feldspato quartzo mica petalita grafite calc rio m rmore mangan s dentre outros MACARANI 2010 p 24 Em rela o ao ndice de Desenvolvimento Econ mico IDE Macarani ocupa no ranking baiano a 91 posi o com um
241. pretando sob diversos olhares S o Paulo Cortez 2008 GRIN Eduardo Jos Descentraliza o e poder local a experi ncia das subprefeituras no Munic pio de S o Paulo In Congresso Internacional del Clad Sobre la Reforma del Estado y de la Administraci n P blica 11 2006 Guatemala Anais eletr nicos Bras lia 2006 Dispon vel em lt http www iij derecho ucr ac cr archivos documentacion inv 200tras 20entidades CLAD CLAD 20XI documentos grinedua pdf gt Acesso em 3 abr 2011 HOFLING Eloisa de Mattos Estado e Pol ticas P blicas Sociais Caderno Cedes Campinas v 21 n 55 nov 2001 Dispon vel em lt http Iwww cedes unicamp br gt Acesso em 22 set 2010 153 LEAL Fernando Todos pela Educa o 2006 2009 Movimento Todos pela Educa o S o Paulo 2009 Dispon vel em lt http www todospelaeducacao org br institucional relatorio de atividades gt Acesso em 16 ago 2009 LESSA Ant nio Carlos COUTO Leandro Freitas FARIAS Rog rio de Souza Pol tica externa planejada os planos plurianuais e a a o internacional do Brasil de Cardoso a Lula 1995 2008 Revista Brasileira de Pol tica Internacional Bras lia v 52 n 1 p 89 109 jan jun 2009 LUDKE Menga e ANDR Marli Eliza Dalmazo Afonso de Pesquisa em educa o abordagens qualitativas S o Paulo Editora Pedag gica e Universit ria 1986 MACARANI Lei n 226 2010 de 13 de dezembro de 2010 Aprova o Plano Municipal de E
242. probat rio visto parcialmente como um momento ideal para complementar a forma o do professor orientado a pr tica docente e acompanhando o seu desenvolvimento 175 Quando existem conselhos escolares em menos de 50 das escolas pouco atuantes existem apenas no papel e seus representantes n o s o eleitos democraticamente A 1 2 secretaria municipal de educa o sugere mas n o orienta a implanta o dos conselhos escolares As escolas da rede em parte mobilizam se para implantar conselhos escolares mas n o recebem orienta o para isso Quando existem conselhos escolares em menos de 50 das escolas pouco atuantes existem apenas no papel e seus representantes n o s o eleitos democraticamente A 2 secretaria municipal de educa o sugere mas n o orienta a implanta o dos conselhos escolares As escolas da rede em parte mobilizam se para implantar conselhos escolares mas n o recebem orienta o para isso 4 1 Quando n o existem programas especiais de est mulo leitura Quando existem em 50 ou mais das escolas da rede programas que incentivam a leitura em uma ou duas etapas de ensino para o professor e o aluno Quando existem mecanismos claros e definidos para o registro di rio da frequ ncia dos alunos A escola eventualmente entra em contato com os pais para saber o motivo da 3 3 SPSS E a E aus ncia Eventualmente a escola comunica as inst ncias pertinentes quando n o consegue trazer o alu
243. promisso que orienta para a organiza o no munic pio do Comit local do Compromisso com representantes 69 das associa es de empres rios trabalhadores sociedade civil Minist rio P blico Conselho Tutelar e dirigentes do sistema educacional p blico cuja responsabilidade est na mobiliza o da sociedade e no acompanhamento das metas de evolu o do IDEB BRASIL 2007a s p O Comit deve oportunizar o controle social o uso eficiente e eficaz dos recursos p blicos destinados a melhoria da qualidade do trabalho pedag gico nas escolas e consequentemente o alcance das metas estabelecidas pelo IDEB para o munic pio Conforme defini o apresentada por Farenzena 2010 p 246 poss vel atribuir ao Comit Local do PAR a fun o de controle institucional e controle social denominado este de accoutability transversal uma vez que o Comit composto por representantes do poder p blico e da sociedade civil organizada Neste sentido destaca se a fundamenta o do Comit Local do PAR nos princ pios constitucionais como gest o democr tica participa o da sociedade e descentraliza o oportuno observar que embora o Decreto 6 094 2007 defina como XXVIII Diretriz do Compromisso a organiza o do Comit a execu o do papel do Comit depender das pr ticas culturais e organizacionais de cada munic pio favorecendo o cumprimento efetivo do seu papel ou a mera organiza o formal em atendimento a norma es
244. quadro XVIII revelam o movimento reflexivo do Comit em torno da efetiva o do PAR Nesse contexto ressalta se a import ncia do apoio t cnico representado pelo t cnico de campo designado pelo MEC UFBA SEC PROAM assegurando tempo e espa o para as discuss es sobre o PAR no mbito da municipalidade Foram evidenciadas ainda nas proposi es de encaminhamentos a es de mobiliza o da comunidade escolar e local bem como pr ticas de publiciza o das pol ticas planejadas 3 2 3 A materializa o do PAR nas Unidades Escolares Objetivando identificar nas unidades escolares da rede o n vel de contribui o do PAR para a melhoria do IDEB no Munic pio estudado foram selecionadas de acordo com o desempenho no IDEB cinco unidades escolares da rede municipal de ensino sendo elas Escola Municipal Dr Urbano Pedral Sampaio Centro Educacional Professora Elza Souza Porto Escola de 1 Grau de Itabai 123 Escolas Reunidas de Macarani e Escola Municipal Educand rio Cl rio Correia de Mello foto 3 Os dados e informa es foram obtidos por meio de pesquisa eletr nica entrevistas semi estruturadas realizadas junto aos diretores das unidades escolares que aqui denominaremos de Diretor Diretor Il Diretor III Diretor IV e Diretor V e question rios aplicados aos diretores vice diretores coordenadores pedag gicos e professores com atua o nos anos iniciais do Ensino Fundamental FOTO 3 ESCOLA MUNICIPAL EDUCAND RI
245. r IDEB abaixo da m dia nacional em 2005 Atualmente se destaca no contexto dos munic pios priorit rios do Estado da Bahia entre os que mais evolu ram comparando o IDEB divulgado em 2007 com o IDEB apresentado em 2009 Autorizo tendo em vista o exposto acima pesquisadora Nadja Maria Amado de Jesus do Programa de P s Gradua o em Pol ticas P blicas Gest o do Conhecimento e Desenvolvimento Regional da Universidade do Estado da Bahia a fazer uso das informa es coletadas em entrevista bem como a publica o total ou parcial dos registros e fotografias com o prop sito de divulga o de relat rio de pesquisa Macarani de abril de 2011 Pesquisadora Entrevistado a 157 AP NDICE B ROTEIRO PARA ENTREVISTA COM O PREFEITO UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA UNEB PR REITORIA DE PESQUISA E ENSINO DE P S GRADUA O PPG DEPARTAMENTO DE CI NCIAS HUMANAS DCH CAMPUS I PROGRAMA DE P S GRADUA O EM POL TICAS P BLICAS GEST O DO CONHECIMENTO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL PGDR PESQUISADORA NADJA MARIA AMADO DE JESUS ORIENTADOR PROF DR ROQUE PEREIRA DA SILVA CO ORIENTADORA PROFA DRA ANA MARIA FERREIRA MENEZES 9 Como se caracterizava o contexto pol tico do Munic pio de Macarani em 2007 ano de ades o ao PAR Qual o lugar da educa o no seu plano de governo Como o PAR foi compreendido por essa gest o e como est sendo implantado O diagn stico elaborado refletia de fato a realida
246. r integra o e articula o entre Minist rio da Educa o Estado e Munic pio aproximando os inclusive das unidades escolares rotina orientada para o alcance de metas exist ncia de mecanismos de publiciza o da gest o educacional amplia o dos recursos financeiros e tecnol gicos destinados s escolas municipais apoio a projetos pedag gicos desenvolvidos no mbito das unidades escolares com foco no atendimento aos alunos com dificuldades de aprendizagens Ainda assim importante considerar as fragilidades identificadas para que se possa contribuir com o aperfei oamento e reorienta o da pol tica considerando que o Munic pio vivenciar o processo de constru o do novo PAR 2011 2014 Recomenda se como possibilidades de melhorias assegurar a efetiva o das compet ncias municipais na execu o dos programas do PDE junto s unidades escolares intensificar o envolvimento dos gestores escolares e professores com o processo de elabora o execu o e acompanhamento do PAR implementar a es 146 de fortalecimento da gest o democr tica nas escolas descentralizar a gest o do PAR reorganizar o Comit Local do Compromisso Todos pela Educa o assegurando maior representa o da sociedade civil e maior atua o na mobiliza o e controle social do Plano promover a articula o entre o PDE o Plano de Metas o PME e o PPP das unidades escolares assegurar o apoio s escolas do campo e agregando cada vez
247. ramas de Forma o de Professores e de Profissionais da Educa o e Infraestrutura de Apoio Educacional BRASIL MEC 2009c p 2 4 Essas a es ou Programas do PDE s o financiados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o B sica FNDE com recursos provenientes do Sal rio Educa o que retorna para os Estados e Munic pios como apoio t cnico ou financeiro na implementa o das a es programadas no PAR e consolidadas no Termo de Ades o 27 uma contribui o social que as empresas privadas recolhem mensalmente no valor de 2 5 da folha de pagamento de seus funcion rios 2 3 desses recursos s o devolvidos aos estados para serem aplicados na melhoria do Ensino Fundamental e 1 3 retido no FNDE para ser utilizado nos programas voltados ao Ensino Fundamental p blico 131 nesse contexto que o Munic pio de Macarani recebeu ap s a aprova o do PAR em 2009 de acordo com a tabela V o correspondente a R 2 688 533 10 dois milh es seiscentos e oitenta e oito mil quinhentos e trinta e tr s reais e dez centavos em a es vinculadas assist ncia financeira do Minist rio TABELA V _ DESCENTRALIZA O DE RECUROS MEC FNDE MACARANI 2009 2011 2011 PNATE 32 630 00 32 442 93 104 222 93 PDDE 57 424 70 76 269 80 209 184 50 PNAE 205 792 40 268 740 00 763 252 40 BRASIL ALFABETIZADO 28 000 00 43 360 00 71 360 00 216 000 00 Programa PDE ESCOLA 216 000 00 CAMINHO DA ESCOLA 196 515 00
248. retaria da escola 3 Recursos Pedag gicos para o desenvolvimento de pr ticas pedag gicas que considerem a diversidade das demandas educacionais Indicador Pontua o Crit rio 4 1 Quando os recursos pedag gicos existentes n o consideram a diversidade racial cultural e de pessoas com necessidades educacionais especiais 3 1 Quando n o existem equipamentos e materiais esportivos nas escolas da rede 1 Gest o Educacional 1 Gest o Democr tica Articula o e Desenvolvimento dos Sistemas de Ensino Indicador Pontua o Crit rio Quando existe plano de carreira com implementa o eventual ou acidental n o 7 2 decorre de processo intencional e direcionado por pol ticas previamente formuladas e ou a es de gestores Formacao de Professores e de Profissionais de Servi os e Apoio Escolar Quando parte mais de 50 dos professores da rede que atuam nos anos s ries 3 3 iniciais do Ensino Fundamental possuem forma o superior em curso de licenciatura 4 Infra Estrutura F sica e Recursos Pedag gicos 3 Recursos Pedag gicos para o desenvolvimento de pr ticas pedag gicas que considerem a diversidade das demandas educacionais Indicador Pontua o Crit rio Quando parte menos de 50 das escolas da rede possui materiais pedag gicos diversos mapas jogos dicion rios brinquedos por m a quantidade existente n o atende a necessidade de alunos e professores Ou quando parte das escolas da
249. retaria era um sonho uma utopia mandei ent o comprar quarenta computadores mandei rodar as provas em impressora comecei a analisar tamb m a parte estrutural O aluno tem que ser tratado com dignidade N o simples assim Professor quer que invista neles Temos investido em forma o p s gradua o Temos dois nutricionistas trabalhando para elevar o padr o da merenda escolar e eu estou exigindo isso N o tire nada acrescente N o tire nada para economizar A crian a tem que ter satisfa o prazer de que vai para a sala de aula e que 10 horas vai ter uma merenda de qualidade para ele Eu tenho que investir nisso Os depoimentos do Prefeito C Secret ria C e Coordenadora A evidenciam a efetiva o de a es articuladas capazes de incidir positivamente sobre a melhoria dos resultados do IDEB de Macarani apresentados em 2007 Embora a elabora o do PAR tenha ocorrido em abril p de se identificar a realiza o de a es estrat gicas no per odo de abril de 2009 a outubro de 2009 vinculadas s quatro 25 O C rculo de Avalia o uma a o desenvolvida em parceria com a Secretaria Estadual da Educa o e consiste em formar a equipe escolar diretores coordenadores e professores para que a partir da an lise dos resultados das avalia es externas a comunidade escolar sistematize um plano de interven o pedag gica com foco na melhoria da aprendizagem dos estudantes 115 dimens es do Plano
250. revela a realidade educacional dos munic pios gerando novas demandas a serem implementadas no campo da produ o cient fica e da pr xis pedag gica Destaca se ainda que o estudo contribui com a amplia o da escassa bibliografia acad mica sobre o assunto Muitas tipologias de planejamento na rea educacional se constituem em mero instrumento burocr tico que raras vezes chegam fase de execu o O PAR destaca se como instrumento que na sua estrutura e din mica de constru o corresponde tanto ao enfoque de planejamento estrat gico como participativo Observa se esse car ter estrat gico do Plano nas a es priorizadas que s o definidas a partir de uma an lise situacional da educa o municipal caracterizando a elabora o do diagn stico do Munic pio por meio da an lise de indicadores de desenvolvimento educacional o que favorece maior racionalidade na tomada de decis es e cumprimento eficiente de metas O car ter participativo do PAR demarcado pela exig ncia da participa o de diversos representantes da sociedade civil e do poder p blico por meio de composi o de uma equipe local com atua o no processo de constru o do diagn stico da educa o e na defini o das a es Destaca se ainda a institucionaliza o do Comit Local do PAR que tem de acordo com o Decreto n 6 094 2007 o papel de mobilizar a comunidade e acompanhar a execu o das a es e o alcance das metas estabelecidas pelo IDEB
251. ria de Educa o a Dist ncia SEESP Secretaria da Educa o Especial SEI Superintend ncia de Estudos Econ micos e Sociais da Bahia SETEC Secretaria de Educa o Profissional e Tecnol gica SIMEC Sistema Integrado de Planejamento Or amento e Finan as do Minist rio da Educa o SME Sistema Municipal de Ensino TCM Tribunal de Contas do Munic pio UAB Universidade Aberta do Brasil UESB Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UFBA Universidade Federal da Bahia UNDIME Uni o dos Dirigentes Municipais de Educa o UNEB Universidade do Estado da Bahia UNESCO Organiza o das Na es Unidas para a Educa o a Ci ncia e a Cultura UNICEF Fundo das Na es Unidas para a Inf ncia SUM RIO INTRODU O 2 1 3 2 3 3 3 1 3 1 1 3 1 2 3 2 3 2 1 3 2 2 3 2 3 3 3 3 4 POL TICA EDUCACIONAL BRASILEIRA FEDERALISMO E POLITICA EDUCACIONAL NO BRASIL Marcos Legais Plano Nacional de Educa o Plano de Desenvolvimento da Educa o PLANO DE A ES ARTICULADAS Caracteriza o do Plano de A es Articuladas O MUNIC PIO DE MACARANI E A EDUCA O CARACTERIZA O DO MUNIC PIO Elementos Geogr fico hist ricos Aspectos do Desenvolvimento Socio pol tico e Econ mico social Perfil Educacional _ PLANO MUNICIPAL DE EDUCA AO PLANO DE A OES ARTICULADAS DE MACARANI Diagn stico da Rede A es Programadas Termo de Cooperacao T cnica PLANO DE A ES
252. rioridade na gest o do Prefeito A Esse paradoxo foi confirmado na entrevista com a Coordenadora A que revela fatos no processo de transi o do governo municipal n o condizentes com uma transi o republicana de governo A equipe que assumiu em 2009 a Secretaria da Educa o foi como se tivesse pegado um papel em branco O que n s encontramos na secretaria de documenta o de dados foi praticamente nada O Prefeito B questionado durante entrevista sobre que lugar ocupava a Educa o no seu plano de governo responde que Qualquer pa s estado ou munic pio que n o coloque a educa o em 1 lugar ele t fadado a afundar Por isso devemos colocar todos os recursos poss veis e imagin rios na educa o Se eu sair daqui a dois anos ou no ano que vem e falar que eu deixei a educa o de Macarani no 5 ou 6 lugar do IDEB na Bahia eu saio sossegado tendo cumprido o meu dever Deixo um legado contribuindo para o nosso Estado Sobre o perfil dos profissionais que assumiram a Gest o da Educa o nos distintos per odos de ades o elabora o e execu o as pesquisas documentais e entrevistas revelam que a Secret ria A tem forma o em Pedagogia o Secret rio B possui gradua o em Artes C nicas e a Secret ria C com forma o em Magist rio e Psicologia professora efetiva da rede municipal e j atuou como diretora em v rias unidades escolares da rede Destaca se ainda que a Coordenad
253. s depoimentos revelam ainda que professores servidores e diretores atuam com alto grau de comprometimento com a Educa o Municipal decorrente do reconhecimento p blico do trabalho realizado pelas escolas e reconhecendo se como correspons veis pelos resultados dos estudantes Embora para Fernandes e Gremaud s d p 12 o IDEB avalie apenas o aprendizado nas disciplinas de L ngua Portuguesa e Matem tica deixando de lado conte dos como tica responsabilidade social preserva o ambiental e diversas habilidades n o cognitivas necess rias forma o integral do ser humano elas indicam n veis de aprendizagem dos alunos auxiliando no diagn stico da qualidade quanto educa o e defini o de pol ticas educacionais que cheguem escola De modo geral fica evidente a efetiva o de a es vinculadas ao PAR no mbito das unidades escolares de Macarani embora os diretores n o estabele am 128 uma rela o entre o Plano e as a es e programas existentes nas escolas Nesse aspecto pode se destacar que o processo de elabora o e monitoramento da execu o do PAR n o contou de forma expressiva com a participa o e envolvimento da comunidade escolar tornando os atores principais na implementa o das a es programadas 3 3 A DESCENTRALIZA O DE RECURSOS VOLUNT RIOS O Estado brasileiro ao adotar o modelo federativo e descentralizado como sistema pol tico estabelece mais claramente na Constitui
254. s desigualdades voltando se para o indiv duo como cidad o detentor de direitos podendo ser entendida como um conjunto de leis diretrizes e a es por meio das quais os governos imprimem os rumos da a o educativa Segundo Silva As pol ticas educacionais constituem se em prescri es constitucionais e institucionais em a es diretrizes e atos intencionais do governo com a convic o e intuito de imprimir de disciplina e de ordem os rumos da educa o em todo o pa s SILVA 2002 p 6 Reconhecesse se que no campo das pol ticas p blicas educacionais ao longo da d cada de 1990 existe a preocupa o dos pa ses latino americanos no que se refere reformula o dos seus sistemas educacionais uma vez que a diminui o de investimentos na Educa o B sica gerou indicadores educacionais negativos que passaram a ser divulgados face ao processo de globaliza o e de dissemina o do ide rio neoliberal 40 Nesse cen rio marcante a influ ncia dos princ pios disseminados pelos organismos internacionais no ordenamento jur dico brasileiro e mais especificamente nas pol ticas educacionais 1 1 1 Marcos Legais Nesta se o destacam se a Constitui o Federal de 1988 a Lei de Diretrizes e Bases da Educa o a Lei que institui o Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o dos Profissionais da Educa o e o Decreto que institui o Plano de Metas Compromisso Todos Pela
255. s no IDEB de 2009 que ficaram acima das metas estabelecidas para o IDEB de 2011 135 TABELA VIII ESCOLAS MUNICIPAIS IDEB E METAS PROJETADAS MACARANI 2009 IDEB Metas Projetadas Escola 2005 2007 2009 2011 2021 Centro Educacional Prof Elza de Souza Porto 3 2 3 9 4 7 4 1 5 5 Educand rio Cl rio Correia de Mello 4 4 4 1 6 1 5 2 6 5 Escola Dr Urbano Pedral Sampaio 2 8 2 6 4 5 4 2 5 6 Escola Municipal de 1 Grau de Itabai 2 5 3 6 3 2 4 7 Escolas Reunidas de Macarani 3 8 3 9 5 6 4 7 6 0 Fonte MERITT 2009 Elaborada pela autora Ao serem questionados os diretores coordenadores e professores das escolas pesquisadas revelaram a efetiva o ao longo dos anos de 2009 2010 e 2011 de a es desenvolvidas com foco na melhoria do IDEB de 2011 Dentre as mais citadas est o o planejamento coletivo a continuidade do refor o escolar o desenvolvimento de projetos de leitura o acompanhamento pedag gico ao aluno a recupera o paralela a forma o continuada dos professores e a realiza o de atividades envolvendo a fam lia Tais a es escolares articuladas com as a es e suba es implementadas pela Secretaria Municipal de Educa o na execu o do PAR contribu ram para a configura o de um novo cen rio na Educa o Municipal de Macarani apreendido pela atualiza o do diagn stico da realidade educacional realizado pela autora da presente disserta o junto aos servidores que comp e
256. s para as escolas do campo Elaborar plano de aquisi o de materiais did ticos diversos para todas as escolas Desenvolver estrat gias de distribui o e reposi o anual de equipamentos e materiais esportivos Elaborar pol tica pedag gica que considere e valorize a diversidade racial cultural defici ncia e altas habilidades superdota o Estimular a pr tica da confec o de materiais did ticos Fonte BRASIL SIMEC 2009 Elaborado pela autora Infraestrutura e Recursos Pedag gicos Vincula se essa dimens o a assist ncia t cnica do Minist rio por meio dos programas Laborat rio de Ci ncia Programa Nacional Biblioteca da Escola Kit 94 Pedag gico Cultura Afro Forma o Lei 10 639 03 Forma o Lei 11 645 08 e o Programa Escola Ativa al m das a es constru o reforma e amplia o de pr dios escolares que ofertam Educa o B sica aquisi o de recursos tecnol gicos que promovam a inova o e melhoria de pr ticas pedag gicas aquisi o de mobili rios e equipamentos para aparelhamento e reaparelhamento das escolas de Educa o B sica e Educa o Profissional BRASIL SIMEC 2009 s p Conforme os dados apresentados o Plano de A es Articuladas de Macarani revela um conjunto de a es de interven o na rede municipal de ensino definidas a partir da avalia o da realidade educacional do Munic pio O diagn stico constru do favoreceu
257. se as marcas de oralidade Para efetiva o da pesquisa de campo foram realizadas tr s visitas ao Munic pio com o objetivo de apresentar os prop sitos da pesquisa aos envolvidos visitar as unidades escolares da rede coletar documentos municipais entrevistar os Gestores municipais Prefeito Secret rio municipal de educa o diretores das unidades escolares selecionadas e construir um novo diagn stico do PAR Para obter dados comparativos entre a realidade diagnosticada em 2009 e a realidade observada em 2010 optou se por realizar a atualiza o da pontua o correspondente aos indicadores vinculados s quatro dimens es do Plano fazendo uso do mesmo instrumento de campo que integra a metodologia de elabora o do PAR Ressalta se ainda como abordagem de investiga o a nfase nos aspectos qualitativos sem por m desprezar os quantitativos que foram tabulados e apresentados em quadros e tabelas tomando se como base o referencial te rico apresentado Sendo assim a presente disserta o encontra se estruturada em torno de tr s cap tulos al m da Introdu o Conclus o Refer ncias seguidas de Ap ndices e Anexos Na introdu o apresentada a tem tica do trabalho com a contextualizando do problema seguido da relev ncia pessoal social e cient fica desta investiga o Destaca se tamb m as hip teses os objetivos e os procedimentos metodol gicos que delinearam o seu desenvolvimento e a s ntese dos
258. se no instrumento jur dico que passa a orientar fundamentado no federalismo cooperativo a efetiva o do regime de colabora o entre Uni o Estados Distrito Federal e Munic pios Destaca se ainda neste Decreto a possibilidade de convocar as fam lias e comunidade para participa o e mobiliza o em proveito da melhoria da qualidade da Educa o B sica BRASIL 2007a s p Por for a do que estabelece o Decreto em comento os sistemas municipais e estaduais que aderirem ao Compromisso dever o comprometer se com a efetiva o das 28 diretrizes institu das no documento Para tanto o ente federativo ap s ades o dever elaborar de acordo com as orienta es estabelecidas no Decreto o diagn stico da situa o educacional na rede e em seguida a constru o do Plano de A es Articuladas PAR 1 2 PLANO DE A ES ARTICULADAS A vincula o dos Estados Distrito Federal e Munic pios ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educa o se deu por meio da assinatura do Termo de Ades o Volunt ria que consolidou o compromisso dos entes federados com a execu o das vinte e oito diretrizes do Compromisso Entre 2007 e 2009 o MEC consolidou a participa o dos 5 563 munic pios e estes passaram a receber apoio t cnico e financeiro do governo federal mediante a elabora o do Plano de A es Articuladas CAPUTO 2010 p 21 O Compromisso Todos pela Educa o estabeleceu uma pol tica de mensura o da qualidade do
259. sileira de Pol tica e Administra o da Educa o v 26 n 3 p 585 602 set dez 2010 P REZ Jes s Ign cio La crisis pol tica del Estado como quiebra de la legitimidad democr tica en Am rica Latina la descentralizaci n educativa entre la eficacia democr tica la ret rica la imitaci n y la legitimaci n Algunas categor as y tipolog as para la comparaci n y la discusi n Revista Iberoamericana de Educaci n n 4 enero abr 1994 Dispon vel em lt http www rieoei org oeivirt rie04a03 htm gt Acesso em 03 jan 2011 PERONI Vera Pol tica Educacional e o papel do Estado no Brasil dos anos 1990 S o Paulo Xam 2003 PORTELA Ad lia Luiza ATTA Dilza Maria Andrade A Gest o da Educa o Escolar Hoje o desafio pedag gico In S rie Documentos Gest o Escolar Salvador UFBA 2008 RIBEIRO Wanderley Municipaliza o os Conselhos Municipais de Educa o Ed DP amp A 2004 Rio de Janeiro RODRIGUES Cibele Maria Lima A Pol tica para Educa o B sica e o Contexto Municipal rupturas e continuidades Funda o Joaquim Nabuco Pernambuco 2010 Dispon vel em lt http www anpae org br iberolusobrasileiro2010 cdrom 22 pdf gt Acesso em 02 de mar 2011 RUA Maria das Gra as Pol ticas P blicas Florion polis Departamento de Ci ncias da administra o UFSC Bras lia CAPES UAB 2009 SAVIANI Demerval O Plano de Desenvolvimento da Educa o an lise do projeto do MEC Educ Soc C
260. socia es com capacidade de influenciar a defini o da agenda de decis o Entretanto trata se de uma participa o institucionalizada caracterizada pela interven o de atores da sociedade civil de forma organizada n o epis dica no processo decis rio mas que poder conforme as rela es de poder local ser influenciada pelo particularismo e pelo corporativismo dos atores Vinculado ao PDE o PAR constitui se em um instrumento de planejamento multidimensional que articula uma s rie de a es distribu das em quatro dimens es Gest o educacional Forma o de Professores e Profissionais de Servi os Pr ticas Pedag gicas e Avalia o e Infraestrutura e Recursos Did ticos Caputo 2010 p 20 explica que o PAR foi idealizado e concebido sob a coordena o da Secretaria Executiva do MEC de forma integrada com a Secretaria de Educa o B sica o INEP e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE contando ainda com a colabora o de parceiros externos como a UNESCO e UNICEF 61 A partir da ades o dos Estados e Munic pios o Plano de A es Articuladas prop e orientar a defini o de uma agenda de pol ticas educacionais em que sejam priorizadas a es baseadas em interesses coletivos em vistas de potencializar o atendimento a demandas sociais A esse respeito Dagnino 2009 p 66 destaca que preciso ter clareza sobre o que consiste a forma o de uma agenda de pol ticas p blicas uma vez q
261. sse modo evidencia se a necessidade de constru o de um sistema nacional de ensino baseado no federalismo cooperativo n o concorrente onde as pol ticas implementadas para assegurar a educa o como direito social dialoguem entre si e se complementem por meio de uma a o efetivamente planejada evitando a fragmenta o a sobreposi o e a descontinuidade de a es Nesse contexto destaca se ainda a import ncia do conhecimento das demandas sociais para a Educa o B sica como elemento orientador do processo de di logo e negocia o capaz de dirigir os rumos dos sistemas de ensino e a sua efic cia No campo do financiamento da educa o a Constitui o Federal destaca em seu Cap tulo Ill no art 212 e no Ato das Disposi es Constitucionais Par grafo com uma nova reda o dada pela Emenda Constitucional n 14 de 12 9 1996 43 Transit rias Art 60 as diretrizes para institucionaliza o da pol tica de financiamento da educa o Ressalta se nesses artigos a defini o dos percentuais de aplica o dos recursos da Uni o dos Estados Distrito Federal e Munic pios considerando prioritariamente as demandas apontadas no Plano Nacional de Educa o para o ensino obrigat rio bem como a normaliza o para cria o do Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o dos profissionais da Educa o FUNDEB BRASIL 2009a p 14 21 Anterior ao FUNDEB destaca se um marco na
262. ssocia es de empres rios trabalhadores sociedade civil Minist rio P blico Conselho Tutelar e dirigentes do sistema educacional cabendo a esse Comit o processo de mobiliza o da sociedade e acompanhamento das metas de evolu o do IDEB BRASIL 2007a s p Assim de acordo com o Decreto Municipal n 130 de 07 de dezembro de 2009 assegurou se a institucionaliza o social do Comit como espa o de participa o na tomada de decis es planejamento e gest o mobiliza o e controle social MACARANI 2009c s p 117 Nesse contexto Camini 2010 reafirma a responsabilidade do Comit no acompanhamento execu o do PAR dando nfase ao uso do SIMEC como ferramenta para o monitoramento A autora referida no par grafo anterior afirma que A realiza o do monitoramento de responsabilidade do comit local respons vel pelo acompanhamento da execu o do PAR no Munic pio atrav s do preenchimento de m dulo t cnico operacional no Sistema Integrado de Acompanhamento das A es do MEC SIMEC CAMINI 2010 p 543 Embora o Comit Local do Compromisso Todos pela Educa o tenha sido composto com a representa o de Secret rio Municipal de Educa o t cnico da SME representante dos diretores de escola representante dos professores da zona rural representante dos professores da zona urbana representante dos coordenadores ou supervisores escolares e representante do quadro t cnico administrativo
263. suas finalidades Ressalta se a necessidade de investimento no processo de publiciza o considerando que quanto maior a divulga o dos seus objetivos maior o envolvimento social e a responsabiliza o por sua efetiva o Ao mesmo tempo em que importante a divulga o do Plano fundamental tamb m a divulga o dos resultados educacionais Para Fernandes e Gremaud s d a comunica o dos resultados das avalia es externas tamb m possui fun o de accountability pois promove a transpar ncia e presta o de contas a sociedade dos programas e pol ticas educacionais Segundo os autores 125 quando as avalia es assumem car ter universal e t m seus resultados amplamente divulgados um dos objetivos a rendi o de contas ou accountability Dessa maneira al m de dar informa es sociedade espera se um maior envolvimento desta na busca da melhoria da qualidade do ensino j que a an lise dos resultados n o feita apenas por um grupo de gestores e especialistas mas a partir de um amplo envolvimento social em tal an lise e nos debates sobre poss veis redimensionamentos dos programas FERNANDES GREMAUD s d p 8 Nesse aspecto ainda sobre a divulga o dos resultados do IDEB a Diretora II responde da seguinte forma O IDEB das Escolas Reunidas era 3 9 e a em 2009 foi para 5 6 Quando saiu o resultado do IDEB em 2007 aqui se dizia que a educa o de Macarani estava na UTI o pessoal
264. t 8 8 2 observado o art 10 1 equipe t cnica que prestar assist ncia na elabora o do diagn stico da Educa o B sica do sistema local 82 A partir do diagn stico o ente elaborar o PAR com aux lio da equipe t cnica que identificar as medidas mais apropriadas para a gest o do sistema com vista melhoria da qualidade da Educa o B sica observado o disposto no art 8 883 e 4 Art 10 O PAR ser base para termo de conv nio ou de coopera o firmado entre o Minist rio da Educa o e o ente apoiado 183 8 1 S o requisitos para a celebra o do conv nio ou termo de coopera o a formaliza o de termo de ades o nos moldes do art 5 e o compromisso de realiza o da Prova Brasil 82 Os Estados poder o colaborar com assist ncia t cnica ou financeira adicionais para a execu o e o monitoramento dos instrumentos firmados com os Munic pios 83 A participa o dos Estados nos instrumentos firmados entre a Uni o e o Munic pio nos termos do 2 ser formalizada na condi o de part cipe ou interveniente Art 11 O monitoramento da execu o do conv nio ou termo de coopera o e do cumprimento das obriga es educacionais fixadas no PAR ser feito com base em relat rios ou quando necess rio visitas da equipe t cnica 81 O Minist rio da Educa o far o acompanhamento geral dos planos competindo a cada convenente a divulga o da evolu o dos da
265. t https www fnde gov br pIs simad internet fnde liberacoes 01 pc gt Acesso em 15 jan 2012 IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica Aspectos Geogr ficos de Macarani 2000 2010 Dispon vel em lt http www ibge gov br home gt Acesso em 13 dez 2010 IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica Produto Interno Bruto dos Munic pios IBGE 2009 Dispon vel em lt http Awww ibge gov br cidadesat topwindow htm 1 gt Acesso em 13 dez 2010 150 INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas ndice de Desenvolvimento da Educa o B sica 2005 2009 2009 Dispon vel em lt http ideb inep gov br Site gt Acesso em 05 jul 2008 INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Taxas de Rendimento 2007 2010 2008 2010 Dispon vel em lt http ideb inep gov br Site gt Acesso em 05 jul 2008 INEP Sistema de Estat sticas Educacionais 2005 2007 2009 Dispon vel lt http Avww edudatabrasil inep gov br gt Acesso em 25 fev 2011 MARE Plano Diretor da Reforma do Estado Bras lia DF 1995 Dispon vel em lt http www bresserpereira org br view asp cod 121 gt Acesso em 23 fev 2011 MDS Minist rio do Desenvolvimento Social e Combate Fome Relat rio de Informa es Sociais Panorama Municipal Segundo Censo Demogr fico 2010 IBGE MDS 2011 Dispon vel em lt http aplicacoes mds gov br sagi Riv3 geral carrega pdf php rel pa
266. ta o acidental voltadas para a forma o continuada dos professores que atuam nos anos s ries 2 2 iniciais do Ensino Fundamental estas n o visam integralmente a melhoria da qualidade de aprendizagem da leitura escrita da matem tica e dos demais componentes curriculares 3 Quando existem pol ticas em fase de implementa o voltadas para a forma o continuada dos professores que atuam na Educa o Infantil creches e pr escolas Quando o poder p blico recupera raramente espa os p blicos de lazer esportivos e 4 2 outros que s o utilizados pela comunidade escolar N o existe uma pol tica de incentivo para utiliza o desses espa os tampouco um plano para realizar melhorias Quando o poder p blico recupera e mant m esporadicamente espa os p blicos de 3 lazer esportivos e outros que podem ser utilizados pela comunidade escolar Existe uma pol tica de incentivo para esta pr tica por m n o implementada Quando o CAE representado por todos os segmentos conforme norma o CAE possui um regimento interno conhecido por todos comunidade interna e externa 3 4 re ne se regularmente e atua fiscalizando a aplica o dos recursos transferidos zela pela qualidade dos produtos acompanha desde a compra at a distribui o dos alimentos produtos nas escolas est atento s boas pr ticas sanit rias de higiene e ao objetivo de forma o de bons h bitos alimentares Quando o CAE representado por to
267. tabelecida No que diz respeito publiciza o de informa es o MEC vem disponibilizando no site do Minist rio o PAR elaborado pelo munic pio e aprovado pela equipe t cnica do Minist rio o que favorece o acompanhamento e exerc cio de controle por parte do Comit dos cidad os dos dirigentes dos professores e de toda a comunidade Considera se que tal medida contribui para que se estabele a no mbito de cada munic pio estrat gias de divulga o do PAR e sua execu o Desta forma acredita se que o PAR determina uma nova l gica na formula o de pol ticas p blicas em educa o e como ferramenta de execu o or ament ria e financeira com enfoque na eleva o do ndice de Desenvolvimento da Educa o B sica 18 O site http simec mec gov br cte relatoriopublico principal php 70 2 O MUNIC PIO DE MACARANI E A EDUCA O Neste cap tulo descrevem se as caracter sticas geogr fico hist ricas econ micas sociopol ticas e educacionais do Munic pio de Macarani e a configura o dos instrumentos de planejamento educacional com nfase no Plano Municipal de Educa o instrumento definidor das diretrizes e metas para a Educa o Municipal e o Plano de A es Articuladas PAR como ferramenta de operacionaliza o da pol tica educacional no Munic pio de Macarani Apresenta se tamb m os principais aspectos do diagn stico o volume de a es programadas por dimens o e o termo de compromisso
268. temente o alcance das metas projetadas pelo IDEB at 2021 proporcionando o diagn stico sobre a efetividade da pol tica implantada bem como sua revis o amplia o ou adequa o das estrat gias de operacionaliza o do Plano Trata se de uma iniciativa pioneira por duas raz es A primeira que tendo sido o PAR uma ferramenta de planejamento institu da recentemente pouco se sabe sobre sua efetividade ou seja sobre a capacidade de impactar sobre as causas dos problemas educacionais junto aos munic pios baianos A segunda que se trata de um instrumento de planejamento que visa materializa o do regime de colabora o em torno da melhoria da qualidade da educa o Sendo assim analisar a sua efetividade contribui para o refor o do federalismo cooperativo Espera se tamb m que a pesquisa possibilite a outros munic pios com realidades semelhantes do Munic pio estudado a terem conhecimento dos resultados e dos efeitos do PAR na pol tica educacional com oportunidades de aprendizagens corre o de desvios e o fortalecimento das estrat gias de operacionaliza o das a es programadas 20 Do mesmo modo a presente investiga o oferece subs dios rea cient fica uma vez que os dados obtidos s o constructos para novas e inusitadas experi ncias de ensino pesquisa e extens o Considerando a necessidade de articula o entre a Educa o B sica e o Ensino Superior a pesquisa torna se proeminente pois
269. to ao que o aluno estuda Ele tem uma hora porque s o muitos alunos muitas turmas E um professor de 40 horas pra trabalhar a aula de refor o A cada segunda quarta e quinta o quinto ano faz aula de refor o Ter as e quintas as demais turmas tamb m fazem aula de refor o Nos depoimentos dos Gestores municipais e diretores das unidades escolares fica evidente que a publiciza o dos resultados do IDEB gerou uma responsabiliza o nos gestores diretores professores e familiares dos estudantes Nesse sentido foram adotadas medidas para a acelera o da melhoria dos ndices que v o do treinamento para o exame ao acompanhamento dos alunos em risco de evas o sem que essas medidas necessariamente correspondam a mudan as na qualidade do ensino Contudo os diretores afirmaram que as pr ticas adotadas n o se constitu ram no Munic pio em a es destinadas exclusivamente para os alunos matriculados no 5 ano do Ensino Fundamental o que corrobora a ideia de que existe uma pol tica educacional orientada para assegurar a aprendizagem dos estudantes Dessa forma o depoimento da Diretora IV indica que a comunidade escolar est voltada para a constru o de um ambiente que propicia o sucesso dos alunos o que n s queremos n o simplesmente uma pontua o o que n s queremos o resultado da aprendizagem do aluno ent o n s j nos preocup vamos e agora a gente tem que se preocupar mais ainda ressalta a Diretora IV O
270. toramento do PAR no SIMEC e as visitas t cnicas de acompanhamento feitas pelo PROAM SEC e o ISP UFBA contribu ram para a execu o do PAR 20 Quais as maiores dificuldades no processo de execu o das a es 163 AP NDICE E ROTEIRO PARA ENTREVISTA COM OS GESTORES ESCOLARES UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA UNEB PR REITORIA DE PESQUISA E ENSINO DE P S GRADUA O PPG DEPARTAMENTO DE CI NCIAS HUMANAS DCH CAMPUS I PROGRAMA DE P S GRADUA O EM POL TICAS P BLICAS GEST O DO CONHECIMENTO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL PGDR PESQUISADORA NADJA MARIA AMADO DE JESUS ORIENTADOR PROF DR ROQUE PEREIRA DA SILVA CO ORIENTADORA PROFA DRA ANA MARIA FERREIRA MENEZES O resultado do IDEB refletia de fato a realidade educacional da escola A escola utilizou em 2007 os resultados do IDEB para elabora o de um plano de a o De que forma esse plano foi constru do e quais os segmentos escolares envolvidos na constru o A escola divulga os resultados do IDEB para a comunidade escolar e local De que forma A que a es o gestor escolar atribui a melhoria do IDEB de 2007 em 2009 A escola assegura tempo para o planejamento pedag gico com os professores Houve a defini o de a es pela SME a serem executadas pelas escolas A SME apoia monitora e acompanha o trabalho da escola A dire o da escola participa de reuni es de planejamento da gest o escolar orientada pela SME 10 A escola realizou em
271. tos ou mecanismos s o utilizados para avaliar a aprendizagem dos alunos provas testes observa es diretas entrevistas atividades em grupo 167 an lise de relat rios individuais auto avalia o Outros especificar aid nennen 6 A escola promove alguma forma de est mulo aos alunos que obt m melhores resultados na avalia o da aprendizagem 7 A escola desenvolve alguma a o para alunos que n o alcan am resultados satisfat rios 8 A unidade escolar realiza Conselho de Classe Sim N o Em caso afirmativo descreva como e quando feito 9 Existe rotatividade de professores na escola Sim N o 10 Quais as medidas a escola tem adotado para combater a evas o 12 Quais as medidas a escola tem adotado para melhorar o desempenho dos alunos 168 AP NDICE G S NTESE DOS INDICADORES DO PAR DE MACARANI ATUALIZADOS NA PESQUISA DE CAMPO 2011 UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA UNEB PRO REITORIA DE PESQUISA E ENSINO DE POS GRADUA A O PPG DEPARTAMENTO DE CI NCIAS HUMANAS DCH CAMPUS I PROGRAMA DE P S GRADUA O EM POL TICAS P BLICAS GEST O DO CONHECIMENTO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL PGDR 2 Desenvolvimento da Educa o B sica a es que visem a sua universaliza o a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem assegurando a equidade nas condi es de acesso e perman ncia e conclus
272. u o das a es que podem auxiliar na compreens o do plano como uma pol tica de Estado e n o de governo uma vez que o PAR ultrapassa a gest o pol tica O registro das a es executadas das a es n o executadas e o detalhamento das respectivas justificativas aliado a exig ncia da postagem de documentos comprobat rios da execu o das a es possibilitam avaliar os resultados e replanejar s pr ticas Nesse sentido as visitas t cnicas mobilizaram as equipes da Secretaria para discuss es de temas e efetiva o de a es que n o faziam parte da agenda p blica do Munic pio tais como a mobiliza o social a publiciza o das a es compartilhamento de responsabilidades atua o em rede e etc Assim importante considerar a continuidade do apoio t cnico como estrat gia de fortalecimento das equipes locais para execu o do PAR Embora o Munic pio tenha aderido ao Plano de Metas objetivando a capta o de recursos responsabilizou se de igual modo com a efetiva o de a es que demandaram investimentos locais e reestrutura o de pr ticas Portanto algumas das contribui es do PAR na melhoria da Educa o em Macarani s o mais evidentes e imediatas outras necessitam de tempo para serem percebidas Desse modo poss vel destacar como aspectos relevantes a efetiva o de a es orientadas pelo diagn stico do Plano com foco na sala de aula o apoio da gest o na execu o das a es planejadas maio
273. u a sociedade diante de indicadores educacionais t o insatisfat rios De acordo com o documento do Minist rio da Educa o Plano de Desenvolvimento da Educa o raz es princ pios e programas o PDE sustenta se em sete pilares estruturais a saber vis o sist mica da educa o em que o plano articula a es que v o desde a Educa o Infantil at o Ensino Superior criando uma conectividade entre Educa o B sica e Ensino Superior territorialidade segundo o MEC no territ rio que as diferen as socioecon micas e culturais s o reproduzidas e no territ rio que as desigualdades de oportunidades precisam ser superadas desenvolvimento o Plano prop e um alinhamento e articula o entre pol ticas p blicas setoriais uma vez que a educa o passa a se constituir como exig ncia do desenvolvimento econ mico e social regime de colabora o trata se do esfor o em criar uma pol tica sist mica organizada a partir da concep o de regime de colabora o entre os entes da Federa o responsabiliza o neste s o propostas a mobiliza o social e a accountability como dimens es fundamentais efetiva o de um plano educacional BRASIL MEC s d p 8 15 Agrega se a esses princ pios a necessidade de maior transpar ncia aos processos de gest o das pol ticas educacionais favorecendo a participa o e a fiscaliza o da sociedade em torno dos servi os educacionais 1 Accountability remete s dimens es
274. ua escola PDE Escola Acessibilidade Laborat rio de Inform tica Forma o de Professores Licenciatura Forma o continuada Forma o para Conselho Escolar Sala multifuncional Amplia o de escola Reforma de escola Programa Mais Educa o lt 2 QD QD SA SA Distribui o de materiais did ticos Refor o escolar 2 2 n 2 M M lt lt AQ 166 Forma o de Gestores Especializa o de gestores Transporte Escolar Merenda Escolar PNAE DE OUIOSt 2 ma n u Q e ce hpa Especializa o de coordena o pedag gica Quais as a es que a escola tem desenvolvido para melhoria do IDEB Refor o escolar Cumprimento do AC Elabora o do PPP Melhorias na infraestrutura Projeto de leitura Planejamento coletivo das atividades Atividades envolvendo a fam lia Gest o participativa Conselho Escolar Atividades de contraturno Forma o continuada dos professores Acompanhamento pedag gico ao professor Acompanhamento pedag gico ao aluno Diversifica o de metodologias de ensino Recupera o paralela Atividades esportivas e culturais Projetos interdisciplinares Uso das novas tecnologias y Outras especifita pirea a QS QY Q Q hisua au Quais instrumen
275. ue nem sempre se tem claro essa defini o Segundo esse autor Uma agenda de pol ticas consiste em uma lista de prioridades inicialmente estabelecidas s quais os governos devem dedicar suas energias e aten es e entre as quais os atores lutam arduamente para incluir as quest es de seu interesse DAGNINO 2009 p 66 O conte do da agenda pol tica deve ser definido por um processo de negocia o entre diversos atores pol ticos e sociais com o objetivo de tratar de quest es que preocupam toda a sociedade Nesse contexto cabe destacar como marco regulat rio do regime de colabora o entre os entes federados e a participa o da sociedade civil o Decreto 6 094 2007 que institui o Plano de Metas Compromisso Todos pela Educa o visando mobiliza o social pela melhoria da Educa o B sica no pa s Conforme art 1 desse Decreto Com a institucionaliza o do Decreto 6 094 2007 a Uni o assume o compromisso com seus entes federados de prestar apoio t cnico e financeiro no processo de implementa o das 28 Diretrizes do Compromisso BRASIL 2007a s p Esse Decreto destaca ainda que o IDEB ser utilizado como indicador objetivo para verifica o do cumprimento das metas fixadas no termo de ades o ao Compromisso que correspondem evolu o no IDEB do Munic pio a partir da observa o das 28 Diretrizes Caber por determina o do Decreto a participa o em car ter volunt rio de entes p blicos e
276. ura de participa o dos atores sociais e a inexist ncia de incentivo por parte das institui es dificultando a institucionaliza o de experi ncias participativas Sobre o apoio institucional ao Comit Local de Macarani o instrumento de acompanhamento do PAR utilizado pela t cnica de campo durante a realiza o da 2 segunda visita t cnica ao Munic pio e respondido pelos representantes revela que os gestores consideram que o diagn stico realizado n o refletia as reais necessidades do Munic pio a secretaria disp e de condi es suficientes para analisar os planos recursos humanos financeiros e mat rias a equipe da SME oferece orienta o sistem tica s escolas que participam dos programas a equipe do MEC sempre que solicitada n o respondeu de forma gil e eficiente os novos gestores conhecem e est o de acordo com as a es do PAR O Termo de Coopera o T cnica j foi assinado pelo Prefeito e enviado ao FNDE Conforme as informa es apresentadas acima o Comit Local aponta que o diagn stico da Educa o Municipal no PAR n o condiz com as reais necessidades do Munic pio revelando assim discord ncia com a pontua o atribu da no momento da an lise dos indicadores educacionais de Macarani Embora o Comit afirme a exist ncia de apoio institucional da Secretaria Municipal da Educa o assegurando as condi es objetivas para a an lise e implementa o dos planos de trabalhos demandados por cad
277. utras pol ticas Nesse sentido o modelo de organiza o federativa descentralizada deve possibilitar o exerc cio da autonomia dos entes federados no atendimento s demandas da sua popula o nesse contexto que se pode considerar o PAR em 129 Macarani como instrumento necess rio de intensifica o do regime de colabora o entre a Uni o Estado e Munic pio Assim Abrucio 2010 p 46 enfatiza que o sistema federativo brasileiro marcado por aspectos positivos uma vez que favorece a inova o na defini o de pol ticas contextualizadas s demandas locais fortalecendo tamb m os processos participativos e de controle social e negativos pois a escassez de recursos e a baixa capacidade administrativa dificultam a formula o e execu o de pol ticas mesmo quando existem recursos federais ou estaduais para a execu o das mesmas Portanto a heterogeneidade pol tica administrativa e financeira dos munic pios influencia nas rela es federativas descentralizadas ocasionando inclusive depend ncia t cnica e financeira na implementa o de pol ticas educacionais Nesse sentido com base nos dados da pesquisa de campo observou se em Macarani que o atraso na execu o das a es do PAR cuja responsabilidade era do Minist rio da Educa o ocasionou um impacto no cronograma das a es de compet ncia do pr prio Munic pio que s foi replanejado a partir do apoio t cnico configurado pelas visitas t cnicas a
278. v rgula oito por cento de a es conclu das Tal evolu o na execu o das a es foi influenciada de acordo com a an lise das entrevistas e dados obtidos na pesquisa documental pelo apoio t cnico assegurado pelo MEC e FNDE por meio da articula o 99 interinstitucional com a SEC PROAM e a UFBA ISP caracterizado pelas quatro visitas t cnicas de acompanhamento ao Munic pio durante o per odo de 2009 e 2010 Contudo conforme dados apresentados no quadro XVI poss vel identificar que das 139 cento e trinta e nove suba es programadas 61 16 sessenta e um v rgula dezesseis por cento s o correspondentes a a es de apoio t cnico e financeiro do Minist rio da Educa o e 38 84 trinta e oito v rgula oitenta e quatro por cento a es de responsabilidade do munic pio No conjunto das a es de responsabilidade do Munic pio sinalizadas como n o iniciadas existiam atividades cuja execu o estava vinculada ao apoio t cnico do MEC por interm dio por exemplo da distribui o de materiais formativos comprometendo assim em caso de atraso o cronograma de execu o QUADRO XVI _ i DIMENS ES E FORMAS DE EXECU O DAS SUBA ES DO PAR MACARANI 2010 Forma de Execu o das Suba es Dimens es Assist ncia Executadas pelo T cnica do MEC Munic pio N N Gest o Educacional 13 36 11 23 63 89 Forma o de Professores e de Profissionais de Ser
279. valor correspondente a 5013 07 tabela III Nesse indicador constam tr s fatores principais renda municipal condi es de infraestrutura e qualifica o de m o de obra O ndice de produto municipal de 4986 26 o ndice de infraestrutura INF de 5014 97 quanto o ndice de qualifica o de m o de obra que constitu do com base no n vel de escolaridade dos trabalhadores Macarani apresenta um valor de 5038 10 classificando se na 59 posi o do ranking baiano BAHIA SEI 2006 TABELA II ASPECTOS SOCIAIS VALORES E RANKING BAIANO MACARANI 2006 INDICADORES Valor Rank ndice de Desenvolvimento Econ mico 5013 07 91 ndice de Desenvolvimento Social 5043 10 75 ndice de Infra estrutura 5014 97 144 ndice de Qualifica o de M o de Obra 5038 10 59 Fonte BAHIA SEI 2006 78 O Produto Interno Bruto PIB de Macarani em 2009 corresponde a R 69 146 sessenta e nove milh es cento e quarenta e seis mil reais e o PIB per capita de R 4 081 82 quatro mil oitenta e um reais e oitenta e dois centavos BRASIL IBGE 2009 s p 2 1 3 Perfil educacional Nesta se o apresentam se dados de caracteriza o da rede municipal de ensino favorecendo a compreens o de sua estrutura organizacional matr cula taxas de analfabetismo perfil dos docentes e recursos financeiros destinados as despesas de manuten o e de valoriza o dos profissionais da educa o Dar se ainda dest
280. vamente com base no IDEB calculado e divulgado periodicamente pelo INEP a partir dos dados sobre rendimento escolar combinados com o desempenho dos alunos constantes do censo escolar e do Sistema de Avalia o da Educa o B sica SAEB composto pela Avalia o Nacional da Educa o B sica ANEB e a Avalia o Nacional do Rendimento Escolar Prova Brasil Par grafo nico O IDEB ser o indicador objetivo para a verifica o do cumprimento de metas fixadas no termo de ades o ao Compromisso CAP TULO III 181 DA ADESAO AO COMPROMISSO Art 4 A vincula o do Munic pio Estado ou Distrito Federal ao Compromisso far se por meio de termo de ades o volunt ria na forma deste Decreto Art 5 A ades o volunt ria de cada ente federativo ao Compromisso implica a assun o da responsabilidade de promover a melhoria da qualidade da Educa o B sica em sua esfera de compet ncia expressa pelo cumprimento de meta de evolu o do IDEB observando se as diretrizes relacionadas no art 2 81 O Minist rio da Educa o enviar aos Munic pios Distrito Federal e Estados como subs dio decis o de ades o ao Compromisso a respectiva Base de Dados Educacionais acompanhada de informe elaborado pelo INEP com indica o de meta a atingir e respectiva evolu o no tempo 8 2 O cumprimento das metas constantes do termo de ades o ser atestado pelo Minist rio da Educa o 83 O Munic pio que n o pree
281. ve ainda 6 seis indicadores no contexto das quatro dimens es que foram avaliados com crit rio de pontua o 3 tr s e apenas 1 um indicador avaliado com crit rio 4 quatro Os indicadores pontuados com crit rios 1 um e 2 dois no processo de diagn stico de acordo com o SIMEC geraram um universo correspondente a 34 trinta e quatro a es e 82 oitenta e duas suba es no Plano de A es articuladas de Macarani 2 3 2 A es Programadas De acordo com o PAR do Munic pio em decorr ncia da realiza o do diagn stico da Educa o foram programadas por dimens o a es e suba es que s o geradas automaticamente pelo SIMEC M dulo PAR correspondentes a cada um dos indicadores classificados com crit rios de pontua o 1 e 2 Assim conforme o quadro X o PAR de Macarani totalizou 34 trinta e quatro a es e 81 oitenta e uma suba es Cada a o se desdobra em um conjunto de suba es e para estas s o definidas formas de execu o Das suba es que foram programadas 37 trinta e sete contavam com assist ncia t cnica do Minist rio como forma de execu o e 44 quarenta e quatro eram de responsabilidade exclusiva do Munic pio As suba es que contavam com apoio t cnico do MEC correspondiam a 45 13 quarenta e cinco v rgula treze por cento das suba es programadas enquanto cabia ao Munic pio a execu o de aproximadamente 53 67 cinquenta e tr s v rgula sessenta e sete das sub
282. vi os e Apoio Escolar 48 80 0 12 20 0 Pr ticas Pedag gicas e Avalia o 4 44 44 5 55 56 Infraestrutura F sica e Recursos Pedag gicos 20 58 82 14 41 18 Subtotal 85 61 16 54 38 84 Total 139 Fonte BRASIL SIMEC 2009 2010 Elaborado pela autora Conforme evidenciado nos dados coletados na pesquisa de campo Macarani efetivou ainda em 2009 a es estrat gicas que possivelmente contribu ram para a melhoria dos resultados do IDEB apresentados em 2010 Dentre essas a es destacam se as executadas pelo Munic pio tais como incentivo e orienta o cria o de conselhos escolares an lise e discuss o dos resultados das avalia es educacionais do MEC com a comunidade escolar discuss o dos conceitos e conte dos no processo de forma o dos professores e sua transposi o para o espa o escolar forma o inicial de professores em licenciatura forma o continuada de profissionais com atua o nas classes multisseriadas elabora o e implementa o de plano de coordena o pedag gica e supervis o da rede escolar 100 inclus o como componente da pol tica educacional presente no Projeto Pedag gico das escolas programas de incentivo leitura divulga o na comunidade escolar da exist ncia de tempo de apoio aos alunos com dificuldades de aprendizagem Ainda em 2009 dentre as a es implementadas com apoio t cnico e financeiro do MEC destacam se implanta o de laborat rio de inform tica forma o
283. z v rgula oito por cento de a es em andamento e 2 15 dois v rgula quinze por cento foram informadas como conclu das As informa es identificadas no m dulo do monitoramento do SIMEC revelam que as causas atribu das pelo Munic pio de Macarani para a baixa execu o das a es do PAR correspondem a atraso no cronograma de execu o das a es de apoio t cnico e financeiro do Minist rio pend ncias do Munic pio na presta o de contas do PDE Escola que comprometeram o repasse de recursos perda de prazos para consolida o da ades o a programas do PDE desmobiliza o do Comit Local dentre outras QUADRO XV _ I DEMONSTRATIVO DO MONITORAMENTO DA EXECU O DAS A ES DO PAR MACARANI 2009 2010 Ano 2009 Ano 2010 Dimens es n de N o Em N o Em Suba es iniciadas andamento Concl idas iniciadas andamento Coneluidas 1 36 31 04 01 21 11 04 2 60 56 02 02 52 05 03 3 9 08 01 E 05 01 03 4 34 26 08 18 11 05 Total Geral 139 121 15 03 96 28 15 100 87 05 10 8 2 15 69 06 20 14 10 8 Fonte BRASIL SIMEC 2009 2010 Elaborado pela autora Ainda de acordo com o quadro XV no ano de 2010 o monitoramento revelou uma discreta evolu o na execu o das a es passando a constar 69 06 sessenta e nove v rgula zero seis por cento de a es n o iniciadas 20 14 vinte v rgula quatorze por cento de a es em andamento e 10 8 dez
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