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Rui Filipe Santos Oliveira Nº 17088 Consumo de Substâncias

1. Em rela o ao consumo de subst ncias cannabin ides nos ltimos 30 dias somente 20 da amostra total respondeu afirmativamente Tal valor concluiu que no universo dos alunos do primeiro ano estudados apenas 1 indiv duo de um n 9 e nos alunos do quarto ano 3 indiv duos de um n 11 afirmam ter consumido subst ncias cannabin ides nos ltimos 30 dias Tabela 14 Distribui o dos estudantes pelo grau de problem tica do consumo de cannabis Know Cannabis Test Amostra dos alunos Amostra dos alunos N Eo i mostra Tota Tipo de do 1 ano do 4 ano Consumo Fa Fr Fa Fr Fa Fr Pouco 8 88 9 10 90 9 18 90 Frequente Problematico 1 11 1 1 9 1 2 10 Descontrolado 0 0 0 0 0 0 Atrav s do teste Know Cannabis pode afirmar se que 90 da amostra tem um consumo pouco frequente de cannabis 10 apresenta um consumo problem tico e n o se verificam quaisquer consumos descontrolados 50 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa De referir que ambos os inquiridos que sobressaem por apresentarem consumos problem ticos s o do sexo masculino Gr fico 1 Distribui o gr fica das principais raz es que levaram os alunos do 1 ano ao consumo de cannabis E mais divetido do que beber alcool Raz o para Consumo E Para aliviar o aborrecimento E Para me sentir
2. 59 Vz CONCLUS O cotton aioe ARA A nae 62 BIBLIOGRAFIA sta aa eTe ate itet da dna doar inch SEO eve vised esate ct den cunt von A TEn END E EVT 64 ANEXOS e Question rio e Know Cannabis Test Vers o Traduzida INDICE DE TABELAS Tabela 1 Defini o das vari veis do eStudo ceecceseceeseeeseeeeceececaecaeceaeceaeceaeeeeeeeeeeseneeeaeeeaes 37 Tabela 2 Scores de Know Cannabis Test ccccccescessessseseesseesseeecesecaeeeeeesecseeeaeeseenaeeaeeeeeeaeeaeeeneeaes 39 Tabela 3 Distribui o dos estudantes por idade serenas 44 Tabela 4 Distribui o dos estudantes por G nero e rereareeranraanaa 45 Tabela 5 Distribui o dos estudantes por Agregado Habitacional 45 Tabela 6 Distribui o dos estudantes por H bitos Tab gicos 45 Tabela 7 Distribui o dos estudantes que consumiram cannabin ides pelo menos uma vez 46 Tabela 8 Distribui o dos estudantes que conhecem algu m que iniciou o consumo de cannabis no Ensino Superior irc ai eaa eah La aa E ei aE 47 Tabela 9 Distribui o dos estudantes por idade da primeira experi ncia de consumo de 165500 E DSa r e oan dee ERR A A SARA O E at e AC a Ea 47 Tabela 10 Distribui o dos estudantes por tipo de ensino da primeira experi ncia de consumo de subst ncias cannabinOides eeceecceeeceeeeeeeeeeceeeaeecacecaaecaaecsaecsaecsaeceaeceeeeeeeseeeseaeeeaeesa
3. Consumo de drogas psicoactivas por adolescentes escolares de Assis SP Revista de Sa de P blica v 38 1 2004 ISSN 0034 8910 in http www scielo br scielo php script sci arttext amp pid S0034 89102004000100018 amp lng pt amp nrm iso DIREC O GERAL DA SAUDE Plano Nacional de Sa de 2004 2010 mais sa de para todos 2 v Vol I Prioridades 88 p Vol II Orienta es estrat gicas 216 p Lisboa 2004 ISBN 972 675 108 X EMCDDA A cannabis reader global issues and local experiences European Monotoring Centre for Drugs and Drugs Addiction Monographs v 1 2008 ISSN 1606 1691 in www emcdda europa eu attachements cfm att_54141 EN CannabisSummary_ EN_Final pdf EMCDDA Handbook for surveys on drug use among the general population European Monotoring Centre for Drugs and Drug Addiction Lisbon August 2002 in www emcdda europa eu nnodeid 1380 FARATE Carlos O acto do consumo e o gesto que consome Risco relacional e o consumo de drogas no in cio da adolesc ncia Quarteto Editora Coimbra 2001 ISBN 972 8535 57 0 FAUMAN Michael A M D D Guia de estudo para o DSM IV 1 Edi o Climepsi Editores Lisboa 2002 ISBN 972 796 046 4 FILHO H 2005 Necessidade de interven o no consumo de lcool tabaco e outras drogas em Portugal Dispon vel em lt http www ensp unl pt dispositivos de apoio cdi cdi sector de publicacoes revista 2000 2008 pdfs 2 06 2
4. como antes de ir dormir E Para me concentrar mais ou ter melhor performance Esquecer os meus problemas por alguns instantes E Para mudar os efeitos de outras subst ncias drogas ou lcool E n o sei Grande parte desta amostra 18 8 invoca n o saber porque raz o consome de igual modo que alude que prazeroso fumar com os amigos Parte consider vel da amostra 16 8 indica para me sentir bem como raz o enquanto 14 6 considera fumar para esquecer os meus problemas por alguns instantes e j 12 5 incide na hip tese para aliviar o aborrecimento como raz o para o consumo Numa percentagem mais baixa 8 3 referem fumar porque para me concentrar mais ou ter melhor performance ao mesmo tempo que em igualdade de percentagens 5 9 surgem as op es mais divertido do que beber lcool e para ajudar a relaxar como antes de ir dormir como raz o Finalmente 2 apontam como raz o para mudar os efeitos de outras subst ncias drogas ou lcool como raz o plaus vel para justificar o seu consumo Surge como forte semelhan a entre a amostra do 1 com a do 4 ano a incapacidade de um destacado n mero de inquiridos apontar uma das justifica es como raz o para o consumo recorrendo por isso op o n o sei Todavia as raz es prazeroso fumar 52 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem
5. ncia Assim em qualquer momento do estudo o investigador n o pode provocar aos participantes quaisquer tipo de desconfortos de ordem f sica psicol gica legal e econ mica O direito a um tratamento justo e equitativo abrange todos os participantes do estudo antes durante e ap s o percurso do mesmo Assim estes devem ser informados acerca da natureza do estudo a dura o do mesmo e o seu t rmino A escolha dos participantes apela a sua liga o ao problema de investiga o e n o na conveni ncia ou disponibilidade dos mesmos FORTIN 1999 ainda importante referir a rela o riscos benef cios advindos do estudo O investigador deve ter em considera o todos os benef cios e perdas que podem advir do estudo para o sujeito durante a prepara o do mesmo Este aspecto deve ainda ser discutido com os participantes para que estes possam decidir se do seu interesse ou n o participar FORTIN 1999 Em suma a investiga o aplicada aos seres humanos podem lhes provocar determinados danos aos seus direitos fundamentais 43 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa IV FASE EMP RICA 1 Apresenta o dos Resultados Este cap tulo n o mais que a inclus o da informa o proveniente dos dados e do seu respectivo tratamento tomando como refer ncia os objectivos do estudo Quanto ao coment rio das tabelas que realiz
6. ncia de consumo desta subst ncia N o obstante o ENSP 2005 demonstra que 92 4 da popula o portuguesa nunca experimentou cannabis e que 3 3 consumiu nos ltimos 12 meses Reportando esta caracter stica pode verificar se que neste estudo 60 da amostra total nunca consumiu cannabis Esmiu ando estes valores constata se que no que toca aos alunos do 1 ano 64 nunca consumiram face a 56 dos alunos do 4 ano Concernente aos consumos nos ltimos 12 meses os valores da amostra assemelham se sendo que afirmam haver consumido subst ncias cannabin ides neste espa o temporal cerca de 33 3 dos alunos do 1 ano e 36 3 do 4 ano Valores bastante elevados quando contrastados com a m dia nacional apurada pelo estudo do ENSP em ep grafe ou at mesmo pelos valores do EMCDDA anteriormente referenciados Numa abordagem temporal mais curta a 30 dias os valores referentes ao consumo de subst ncias cannabin ides tendem a diminuir bastante sendo que para uma amostra total constitu da por 20 alunos somente 4 pessoas 20 asseveraram ter consumido nos ltimos 30 dias Atentando nos valores poss vel destacar que h uma disparidade enorme quando se contrastam ambos os anos de licenciatura No que diz respeito aos alunos do 1 ano apenas 11 1 equivalente a 1 aluno afian ou ter consumido no ltimo m s contudo a 54 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Un
7. o entre v rios elementos formam um complexo de determinantes que influenciam a susceptibilidade de cada pessoa para abuso de subst ncias TOWNSEND 2006 i Factores Biol gicos A presente hip tese biol gica refere que aparentemente existe uma componente heredit ria no desenvolvimento de perturba es de uso de subst ncias Esta situa o mais evidente no alcoolismo quando comparado ao consumo de drogas psicoativas visto que filhos de pessoas com problemas relacionadas com o alcoolismo t m uma probabilidade tr s vezes maior de terem esses mesmos problemas TOWNSEND 2006 29 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa ii Factores Bioquimicos Relativamente aos factores bioqu micos estes referem que as drogas s o suscept veis de criar elevada depend ncia f sica e psicol gica devida sua pr pria constitui o e ac o no c rebro TOWNSEND 2006 iii Factores Fisiol gicos Nestes distinguimos as influ ncias do desenvolvimento e a personalidade A abordagem psicodin mica conceptualiza o comportamento aditivo como uma depend ncia psicol gica extrema Na linha das teorias psicanal ticas surge a ideia de que os indiv duos que desenvolvem v cios em subst ncias n o ultrapassaram o est gio oral com sucesso sendo que as necessidades de depend ncia n o foram adequadamente satisfeitas durante essa mesma fase NEEB
8. 7 778 4 36 3 11 55 g P 1 ano 1 111 0 0 1 5 e 2 ano 0 0 3 27 2 3 15 3 ano 0 0 2 18 2 2 10 4 ano 0 0 1 91 1 5 Regra geral a primeira experi ncia tende a ocorrer aquando da frequ ncia do ensino secundario assumindo 55 das respostas da amostra total Curiosamente pode constatar se que na amostra dos alunos do primeiro ano ha somente uma resposta a indicar que a primeira experi ncia ocorreu na universidade j os alunos do quarto ano cerca de 55 afirmam que a primeira experi ncia se iniciou durante a vida acad mica dos quais 27 2 iniciaram no segundo ano 18 2 no terceiro ano e 9 1 no quarto ano 48 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa Tabela 11 Distribui o dos estudantes por contexto da primeira experi ncia de consumo de subst ncias cannabin ides Amostra dos Amostra dos Amostra Total Contexto da primeira alunos do 1 ano alunos do 4 ano experi ncia Fa Fr Fa Fr Fa Fr Casa 1 11 1 1 91 2 10 Estabelecimento 3 33 3 1 91 4 20 de ensino 5 E Local de 9 divers o 2 22 2 3 27 2 5 25 nocturna Outro 3 33 3 6 54 5 9 45 Quando questionados acerca do contexto do primeiro consumo somente 10 da amostra total refere que este ocorreu em casa isto em contraste com a op o outro seleccionado em
9. Addiction Escola Nacional de Sa de P blica European School Survey Project on Alcohol and Other Drugs Instrumento de Colheita de Dados Instituto da Droga e Toxicodepend ncia Dietilamida de cido lis rgico Observat rio Europeu da Droga e da Toxicodepend ncia Secretaria Nacional Antidrogas 9 tetra hidrocannabinol Universidade Fernando Pessoa Universidade Estadual Paulista EINTRODU O rrrainis ales alee a ere tela ete laa CO Arn ae ee ee et Ct go 14 U FASE CONCEPTUAL D mee aereoa aee eae E EE aaa Aba ea ga anda cla Dean ma dna aa 18 1 A Teoria e sua import ncia para a Enfermagem enquanto disciplina e profiss o 18 We Teoriaido Conforto ds sets suas santo ca estes ce heed eaan ic dao a pudor sues R dad tod onde tan aca e aia 19 ii Teoria das Rela es Interpessoais eres 20 iii As teorias e sua pertin ncia para o estudo 22 2 As Substancias Aditivas 2 2 2 ssa uu senpes ie decehe eerie eas tie a ae eee aan ODE 24 Cannabis naea a oiar ea h AA EAA AE NAE CA E LORNE GA 24 ii Outras Dros aS eke ea cel ieiet eta AE AREARE ERE PGR EC Fa EEA A 27 3 Comportamento aditivo e factores desencadeantes eeerererrerrrerrerrerrsrrerrerree 29 i Factores Biol icosaeder ene eee EA ees ates 29 ii Factores Bioqu micos a sais issues ltiameseisonis sas teduedoLudr ata ta apos Leio taco tae eee 30 iii Factores Fisiglogicos 3 i0ceeieiinieas ele sites
10. Edi o Coisas de Ler Lisboa Novembro 2008 ISBN 978 972 8710 98 9 e CAMPOS Fernanda Vieira de SOARES C ssia Baldini Conhecimento dos estudantes de enfermagem em rela o s drogas psicotr picas Revista da Escola de Enfermagem USP v 38 1 2004 ISSN 0080 6234 in http www scielo br scielo php script sci arttext amp pid S0080 62342004000100012 amp lng pt amp nrm iso e CARDOSO et al Consumo de subst ncias em estudantes do Ensino Superior de Coimbra Revista Toxicodepend ncias v 12 1 2006 ISSN n a e CARDOSO Margarida Fonseca et al Os jovens e as toxicodepend ncias Sa de Infantil 22 2 53 70 pp 2000 Attp www asic pt pdf 0016 2 2000 pdf 20 09 10 e CLAUDINO Jo o CORDEIRO Ra l Niveis de ansiedade e depress o nos alunos do curso de licenciatura em enfermagem o caso particular dos alunos da Escola Superior de Sa de de Portalegre Educa o Ci ncia e Tecnologia n a in http www ipv pt millenium Millenium32 15 pdf e CONCEI O et al Uso de psicotr picos entre universit rios da rea de sa de da Universidade Federal do Amazonas Brasil Cadernos de Sa de P blica v 22 3 2006 ISSN 0102 311x in http www scielosp org scielo php script sci_arttext amp pid S0102 311X2006000300021 amp Ing en amp nrm iso 65 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa CRUZ et al
11. No seio da amostra dos alunos do 1 ano destacam se em igual percentagem 33 o estabelecimento de ensino e outro como locais primordiais do primeiro consumo contudo nos alunos do 4 ano o principal arb trio recai esmagadoramente em outro contemplando 54 5 seguido do local de divers o nocturna que acarretou 27 2 das op es e por sua vez o estabelecimento de ensino recolhe somente 9 1 das escolhas dos alunos deste ano de licenciatura interessante verificar que a op o outro recolhe a maior por o de escolhas talvez porque transparece a necessidade de escolher um local mais recatado longe das aten es para se consumir o que acaba por ser uma subst ncia il cita algo punido aos olhos da lei e tamb m por grande parte da sociedade 5 Limites do Estudo Fazendo se uma retrospectiva geral acerca das etapas do processo de investiga o realizadas pode concluir se que o estudo apresenta algumas limita es 58 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa Em primeiro lugar o facto n o existir a valida o portuguesa do Know Cannabis Test acrescido ao facto de a tradu o portuguesa deste ltimo n o ter sido validada por peritos tornando se assim uma limita o deste estudo no sentido em que os resultados e conclus es obtidos traduzem apenas amostra mencionada n o podendo ser extrapolada para a popula o Durante a apl
12. Normalmente com amigos mas s vezes sozinho 0 c Normalmente sozinho e s vezes com amigos 1 d Sempre sozinho 2 9 Conseguiria parar de consumir cannabis quando decidisse a N o n o conseguia 2 b Talvez mas teria que fazer muito esfor o 1 c Provavelmente mas n o sem algum esfor o 0 d Claro n o teria qualquer problema 0 10 Com que frequ ncia pensou consigo pr prio no ano passado que deveria ter reduzido ou parado o consumo a Nunca 0 b Algumas vezes 0 c Uma vez por m s 1 d Uma vez por semana 2 e Quase todos os dias 2 11 No ano passado com que frequ ncia o consumo de cannabis afectou a sua performance no trabalho ou nos estudos a Nunca 0 Algumas vezes 0 Uma vez por m s 1 Uma vez por semana 2 Quase todos os dias 2 12 Alguma vez adiou outras coisas porque esta pedrado a N o nunca 0 b Sim as vezes 0 c Sim regularmente 1 d Sim quase todos os dias 2 13 Alguma vez se sentiu extremamente frustrado porque n o p de fumar cannabis quando teve vontade e N o nunca 0 Sim as vezes 0 Sim regularmente 1 Sim quase sempre 2 14 Com que frequ ncia no ano passado se sentiu preocupado acerca do seu consumo de cannabis a b Nunca 0 Algumas vezes durante o ano 0 Algumas vezes por m s 1 Algumas vezes por semana 2 Todos os dias 2 15 Alguma vez teve problemas em lembrar se do q
13. at 2007 houve um aumento de 1 2 para os 2 6 de consumo desta subst ncia na idade adulta jovem 15 24 As suas propriedades psicoactivas diferem mas a sua ac o estimulante e activadora provoca regra geral aumento da tens o arterial taquicardia xerostomia eleva o do estado do humor e diminui o da fadiga Entre outros problemas graves 27 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa associados podemos destacar o perigo desta subst ncia em potenciar altera es de longa dura o do funcionamento das c lulas nervosas ricas em serotonina assim como colapso sist mico hep tico renal e cardiovascular O sulfato de racemato anfetamina vulgarmente designado de anfetamina foi sintetizado em 1887 e introduzido na pr tica cl nica em 1932 como inalante vendido sem prescri o m dica para o tratamento da congest o nasal e asma Actualmente utilizada no tratamento da obesidade depress o dist mia s ndrome de fadiga cr nica sindrome da imunodefici ncia adquirida e como terapia complementar para a depress o resistente ao tratamento para drogas Na g ria as anfetaminas s o comummente chamadas de ice cristal e speed Como classe geral s o denominadas de anal pticos simpaticomim ticos estimulantes e psicoestimulantes KAPLAN e SADOCK 2007 podendo provocar altera es a n vel comportamental e psicol gico tais
14. da Universidade Fernando Pessoa com os amigos e para me sentir bem re nem in meros votos em ambas as amostras assumindo se como as principais raz es apontadas no estudo De referir que uma percentagem significativa de alunos do quarto ano em contraste com os do primeiro invocam ainda as raz es para aliviar o aborrecimento e para esquecer os meus problemas por instantes em grande percentagem Tabela 15 Distribui o dos estudantes acerca da preocupa o com os efeitos negativos da cannabis Preocupa se Amostra dos alunos Amostra dos alunos Amostra Total com efeitos do 1 ano do 4 ano nocivos Fa Fr Fa Fr Fa Fr Sim 6 66 7 10 91 16 80 Nao 3 33 3 1 9 4 20 Atentando na tabela evidenciam se 80 dos alunos com preocupa es acerca dos efeitos nocivos da cannabis por m e esmiu ando a mesma constata se que esta realidade n o assim t o marcada na amostra dos alunos do primeiro ano onde 33 3 referem n o ter tais preocupa es contra os escassos 9 dos alunos do quarto 4 Interpreta o discuss o e s ntese dos resultados Ainda que os resultados j tenham sido apresentados no cap tulo anterior para que os mesmos possam ser discutidos torna se necess rio report los uma vez mais em algumas situa es de forma sucinta para uma melhor compreens o medida que se evidenciam os resultados mais relevantes para o estudo ir o igualmente ser
15. da licenciatura em enfermagem da UFP e Q2 Quais as raz es que os estudantes de enfermagem da UFP acreditam levar ao consumo de subst ncias cannabin ides no Ensino Superior sQ1 Perceber se existem diferentes raz es entre os alunos do 1 e 4 anos 3 Objectivos de Investiga o Segundo Fortin 2003 os objectivos precisam exactamente o que o investigador tem inten o de realizar no seu estudo Por conseguinte os objectivos que s o formulados a partir das quest es e sub quest es de investiga o apresentam se de seguida O1 Identificar consumos de subst ncias cannabin ides nos estudantes de enfermagem da UFP e O2 Contrastar o consumo entre os alunos do 1 e 4 anos da licenciatura em enfermagem da UFP e O3 Identificar se ha aumento de consumos e O4 Identificar poss veis raz es para o aumento de consumos 35 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa e O85 Identificar as raz es que os estudantes de uma licenciatura em enfermagem da UFP acreditam poder levar ao consumo de subst ncias cannabin ides no Ensino Superior Segundo Fortin 2003 p 17 a investiga o cient fica um processo sistem tico que permite examinar fen menos com vista a obter respostas para quest es precisas que merecem uma investiga o A n vel pessoal tamb m foram tra ados alguns objectiv
16. de persegui o e sentimento de hostilidade para com as pessoas pr ximas experi ncia paran ide Em raras situa es ocorrem tamb m ilus es ou alucina es Ainda assim a recupera o r pida n o existindo regra geral perturba es do curso do pensamento como na esquizofrenia Por fim a psicose psic tica cr nica uma perturba o onde a sintomatologia douradora e bastante vari vel na sua express o ii Outras Drogas A coca na uma subst ncia capaz de estimular diferentes n veis do SNC Juntamente com este o sistema cardiovascular tamb m afectado pelo uso desta subst ncia evidenciado pelo aumento da frequ ncia cardiaca Em Portugal a segunda subst ncia il cita mais consumida logo a seguir cannabis tendo aumentado nos ltimos anos IDT 2007 S o diversos os efeitos que provoca dos quais se podem destacar a diminui o da fadiga o aumento do desejo sexual e a redu o do apetite O seu consumo poder levar a problemas de sa de s rios como a destrui o do septo nasal se sniffada hemorragia cerebral se for associada hipertens o arterial ao consumo e fibrilha o com consequente paragem respirat ria morte Relativamente a problemas do foro da sa de mental esta subst ncia poder provocar psicoses e perturba es delirantes O Ecstasy 3 4 metilenodioximetanfetanina uma subst ncia que deriva da anfetamina e tem vindo a ganhar visibilidade nos ltimos anos Desde 2001
17. dos movimentos motores e sentimento de lentifica o do tempo ANGEL et al 2002 Quando o uso se torna prologando e frequente poder o ocorrer perturba es no plano ps quico crises de ansiedade ou no plano neuropsicol gico amn sia dividindo se em 4 poss veis consequ ncias e Crises de p nico principalmente em pessoas que apresentam previamente um contexto de ansiedade cr nica e S ndrome amotivacional caracteriza se por ocorrer um desinteresse nas actividades quotidianas juntamente com um embotamento intelectual e afectivo e com d fice mn sico e Ac o sobre a mem ria esta consequ ncia potenciada pela associa o frequente de cannabis com o lcool induzindo epis dios de perturba es da mem ria imediata 26 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa e Psicose cann bica esta divide se em s ndrome confusional aguda sindrome esquizofreniforme e psicose psic tica cr nica Na primeira ocorrem altera es sensoriais com a possibilidade de alucina es do tipo visuais ou cinest sicas ideias delirantes do tipo persecut rio perturba es da mem ria para acontecimentos recentes agressividade abilidade emocional e irritabilidade Estes sintomas surgem sem pr dromos de uma forma bastante r pida Por outro lado a s ndrome esquizofreniforme identifica se atrav s de sintomas de ideias
18. e Agrade o a todos aqueles que possibilitaram que me pudesse licenciar na rea que amo e sempre desejei SUMARIO O trabalho que se apresenta surge no mbito da Unidade Curricular de Projecto de Gradua o e Integra o Profissional leccionada no 2 Semestre do 4 ano do Curso de Licenciatura em Enfermagem da Escola Superior de Sa de da Universidade Fernando Pessoa UFP e est subordinado ao tema Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa O presente estudo de car cter descritivo com uma abordagem quantitativa foi realizado na Universidade Fernando Pessoa Porto e tem por objectivos desenvolver conhecimentos sobre a tem tica das drogas conhecer os consumos praticados por determinados alunos na institui o de ensino supracitada perceber se de alguma forma toda a envolv ncia referente vida acad mica influ ncia os consumos e tentar perceber de que forma a Enfermagem pode actuar neste campo Com este estudo conclui se que n o existem consumos descontrolados e somente uma pequena por o apresenta consumos que podem vir a ser problem ticos Analisou se tamb m que os consumos tendem a ser ligeiramente superiores nos alunos do 4 ano face aos do 1 ano tanto nos ltimos 12 meses como tamb m nos ltimos 30 dias Todavia observou se que a grande maioria da totalidade dos inquiridos 60 referiu nunca ter sequer exper
19. e um subgrupo s o escolhidos em raz o da sua presen a num local num dado momento FORTIN 1999 A amostra foi ent o constitu da por um total de 50 sujeitos inseridos na popula o alvo supracitada estabeleceram se como crit rios de inclus o o facto de o estudante estar inscrito no 1 ano da j mencionada licenciatura e no 4 da mesma Outro factor de inclus o era estar presente na sala de aula no momento da entrega dos question rios Os crit rios de exclus o foram o n o preenchimento dos question rios e ter preenchido o pr teste 5 Vari veis Dos v rios conceitos que a investiga o engloba surge o termo vari vel representando propriedades qualidades ou caracter sticas de pessoas objectos ou situa es que s o estudadas numa determinada investiga o podendo tomar diversos valores para exprimir diferen as ou quantidades FORTIN 1999 De uma forma sucinta de seguida se apresentam as vari veis presentes neste estudo Tabela 1 Defini o das vari veis do estudo Grupo de Vari veis Discrimina o das vari veis Idade G nero Atributo Ano de Licenciatura Agregado habitacional Idade de primeira experi ncia Independentes Contexto da primeira experi ncia Tipo de Ensino escolar que frequentava Dependente Consumo de cannabis 37 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fer
20. enquadramento te rico elaborado atrav s de uma pesquisa bibliogr fica abordando a import ncia da aplica o de Teorias de Enfermagem para o estudo assim como a revis o de conte dos 16 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa bibliogr ficos de subst ncias psicoativas um vasto leque informativo sobre a cannabis e alguns dados epidemiol gicos dos seus consumos e dos efeitos causados O terceiro cap tulo denominado Fase Metodol gica faz refer ncia ao desenho do estudo E realizada a caracteriza o do mesmo os meios e tempos necess rios definida a popula o e amostra definidas as vari veis e os m todos e instrumentos de colheita de dados a integrar no estudo Apresentam se igualmente os aspectos ticos O quarto cap tulo corresponde Fase Emp rica onde s o apresentados os resultados obtidos e feita a interpreta o discuss o dos mesmos S o ainda referidas as limita es do estudo e as implica es que o mesmo tem para a pr tica de Enfermagem forma o profissional e acad mica gest o de cuidados investiga o e pr tica inter profissional Por fim o quinto cap tulo designa se Conclus o aqui s o apresentadas as considera es finais onde se abordam as ideias chave do presente trabalho Espera se que este trabalho se apresente como um contributo para o desenvolvimento profissional na carreira d
21. generalidade ou concretamente a aus ncia do consumo de subst ncias como forma de escape a todas as tens es que o Ensino Superior origina e a pr pria fase de vida pela qual o estudante passa Neste sentido surge a import ncia da Teoria das Rela es Interpessoais de Peplau pois imposs vel que o Enfermeiro promova o conforto atrav s das suas interven es se n o existir uma rela o com a pessoa Melhor poder se dizer que o cuidado de Enfermagem n o se pode iniciar se n o se estabelecer uma rela o entre ambos nem a procura de ajuda por parte da pessoa cliente ou mesmo sem a interven o directa do Enfermeiro em campo A import ncia dada aos sentimentos e emo es da pessoa na sua teoria permite que o Enfermeiro incentive e crie um ambiente prop cio para que ambos explorem e compreendam as verdadeiras raz es do consumo de subst ncias e definam os objectivos que pretendem que sejam atingidos 23 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa Aplicado a este estudo concreto pode se definir uma estreita reciprocidade entre ambas as teorias uma vez que a partir da aplica o de uma poss vel a aplica o da outra no sentido em que estabelecendo se a rela o enfermeiro pessoa poss vel que se implementem as medidas de Enfermagem necess rias para que juntos encontrem o equil brio e a satisfa o de todas as dime
22. ides no ensino superior Contrastando alunos do 1 e 4 anos podemos constatar que os valores s o semelhantes e se assemelham aos valores da amostra total Tabela 9 Distribui o dos estudantes por idade da primeira experi ncia de consumo de cannabis Amostra dos alunos Amostra dos alunos Amostra Total Idade da primeira do 1 ano do 4 ano experi ncia Fa Fr Fa Fr Fa Fr lt 14 1 11 0 0 1 5 Re 14 16 2 22 3 27 5 25 Bae E 17 19 4 44 4 36 8 40 a E 20 22 2 11 4 36 6 30 gt 23 0 0 0 0 0 0 Analisando a tabela constata se que o grupo et rio da amostra total onde ha maior incid ncia da experi ncia de primeiro consumo entre os 17 e os 19 anos por m analisando pormenorizadamente esta realidade s verdade para os alunos do 1 ano sendo que nos do quarto h igualdade de data o de inicio de consumo partilhada entre os 17 19 e os 20 22 anos 47 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa Tabela 10 Distribui o dos estudantes por tipo de ensino da primeira experi ncia de consumo de subst ncias cannabin ides Amostra dos Amostra dos Amostra Total Tipo de ensino da primeira alunos do 1 ano alunos do 4 ano experi ncia Fa Fr Fa Fr Fa Fr Primario 0 0 0 0 0 0 Basico 1 11 1 1 9 1 2 10 E Secund rio
23. il citas n o s em termos de cultivo como em rela o produ o e n mero de consumidores comercializada sobretudo sob duas formas marijuana produzida atrav s das folhas flores e sementes secas da planta e o haxixe constituido pela resina produzida pela planta Este ltimo al m de poder ser fumado tamb m pode ser consumido em space 24 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa cakes uma forma de bolo cujo ingrediente constitu do por cannabis capazes de produzir efeitos mais prolongados e potenciadores ANGEL et al 2002 Outra forma poss vel de consumo ainda que pouco conhecida o leo de haxixe extra do da resina da planta e posteriormente evaporado atrav s do uso de um solvente SCHUCKTT 1998 H cerca de 4 anos que a preval ncia de consumidores de drogas se tem mantido com percentagens a rondar os 4 7 a 5 o que significa que em m dia 1 pessoa com idade compreendida entre 15 64 anos em cada 20 consumiu drogas nos ltimos 12 meses Se tivermos em conta os consumidores problem ticos com adi o marcada esse n mero baixa para 0 6 EMCDDA Apesar de ter havido uma diminui o da produ o de cannabis os n veis de THC t m vindo a aumentar A n vel mundial os ltimos dados dos anos de 2006 e 2007 apontam para cerca de 165 6 milh es de pessoas 3 9 que j consumiram cannabis deixa
24. o de ensino ao mesmo tempo que me prontifico a apoiar ou at mesmo integrar algum programa ou ac o que potencie a resolu o deste problema de sa de comunit rio Em suma o caminho percorrido foi grande e complexo por vezes dif cil por outras vezes desesperante mas com a consci ncia de ter depositado o m ximo de potencial aliado total capacidade incutida e vontade em realizar um estudo cient fico com veracidade consistente e coerente contribuindo para o desenvolvimento compet ncia e futura responsabilidade profissional 63 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa BIBLIOGRAFIA e ALLIGOOD Martha Rayle TOMEY Ann Marriner Te ricas de Enfermagem e a sua obra 5 Edi o Lusoci ncia Loures 2004 ISBN 972 8383 74 6 e ALMEIDA V 2005 Teoria das rela es interpessoais de Peplau an lise fundamentada em Barnaum Dispon vel em lt http www scielo br scielo php pid S0080 6234200500020001 I amp script sci abstract amp tIng pt gt Consultado em 14 10 10 e ANDRADE Arthur Guerra WAGNER Gabriela Arantes Uso de lcool tabaco e outras drogas entre estudantes universit rios brasileiros Revista de Psiquiatria Cl nica v 35 1 2008 ISSN 0101 6083 in http www scielo br scielo php script sci_arttext amp pid S0101 60832008000700011 amp lng pt amp nrm iso e ANDRADE et al Estudo comparat
25. seguramente festejar o comigo a conclus o desta etapa da minha vida AGRADECIMENTOS Um trabalho de investiga o um processo complexo e que apesar de poder ser levado a cabo por uma pessoa singular n o dispensa da ajuda de outros intervenientes portanto um trabalho de equipa que requer entreajuda Um dos segredos para a elabora o deste trabalho de investiga o sem sombra de d vidas a orienta o que recebemos como tal queria elogiar a Enf Delmina Afonso minha orientadora pela maneira competente e dedicada como em todo este processo me apadrinhou a investiga o sem perplexidade nenhuma que digo que fiz uma ptima escolha ao mesmo tempo que deixo os meus sinceros agradecimentos Tamb m oportuno agradecer a um grupo de pessoas que ajudaram em todo o processo de realiza o deste trabalho e de certo modo em todo o meu percurso acad mico e Os meus pais que me possibilitaram esta oportunidade e toleraram imensas vezes todos os problemas que todo este percurso implica e Queria deixar um agradecimento especial a duas pessoas amigas e colegas de curso que em muito foram decisivas para que terminasse este processo estimulando me quando a motiva o era pouca e o desespero imenso e elogiando me quando o sucesso e a obra nasciam me refiro Cl udia Costa e Joana Fonseca e Agrade o a todos os amigos de curso pelo apoio e amizade com que me nutriram e pelo conhecimento que partilhamos
26. ter melhor performance Esquecer os meus problemas por alguns instantes Para mudar os efeitos de outras substancias drogas ou alcool N o sei 6 15 Com quem costuma fumar cannabis Sempre com amigos Normalmente com amigos mas as vezes sozinho Normalmente sozinho e as vezes com amigos Sempre sozinho 6 16 Conseguiria parar de consumir cannabis quando decidisse faz lo N o n o conseguia Talvez mas era capaz de me provocar bastantes problemas e transtorno Provavelmente mas n o sem algum transtorno Claro n o teria qualquer problema 6 17 Com que frequ ncia pensou para si Nunca mesmo durante o ano transacto eu devia reduzir ou cessar 0 consumo de cannabis Algumas vezes Uma vez por m s Uma vez por semana Quase todos os dias aK No ano passado com que frequ ncia o seu Nunca Algumas vezes 6 18 consumo de cannabis afectou a sua Uma vez por m s performance no trabalho ou nos estudos Uma vez por semana Quase todos os dias N o nunca Sim s vezes 619 Costuma procrastinar ou adiar coisas por estar pedrado Sim regularmente Sim quase sempre Alguma vez se sentiu extremamente N o nunca eee a 6 20 frustrado porque n o p de fumar cannabis quando quis Sim s vezes Sim bastante
27. 005 pdf gt Consultado em 27 12 10 FONSECA F NAVARRO M Adicci n y sistema cannabinoide end geno papel del receptor para cannabinoides cbl en la fisiologia de las neuronas dopamin rgicas mesotelencef licas DELEGACI N DEL GOBIERNO PARA EL PLAN NACIONAL SOBRE DROGAS Cannabis sativa vol 12 2000 66 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa FORTIN Marie Fabienne O Processo de Investiga o da concep o a realiza o Lusoci ncia Loures 1999 ISBN 972 8383 10 x FUNDA O CALOUSTE GULBENKIAN Dicion rio da L ngua Portuguesa Contempor nea II Volume Verbo Lisboa 2001 ISBN 972 22 2046 2 GEORGE Julia B Teorias de Enfermagem Os fundamentos pr tica profissional 4 Edi o Artmed Editora Porto Alegre 2000 ISBN 8573075872 GIL Ant nio Carlos Como Elaborar Projetos de Pesquisa 4 Ed Brasil 2002 ISBN 8522431698 HERVE et al Preven o das toxicomanias 1 Edi o Climepsi Editores Lisboa Abril 2001 ISBN 972 8449 91 7 HERVE et al Cuidados ao Toxicodependente 1 Edi o Climepsi Editores Lisboa 1998 ISBN 972 8449 15 1 INSTITUTO DA DROGA E TOXICODEPEND NCIA 2001 Inqu rito nacional ao consumo de subst ncias psicoativas na popula o portuguesa Dispon vel em lt http www idt pt PT Investigacao Documents sintese sintese_balsa pdf gt Consul
28. 16 anos que no ESPAD 2003 se fez traduzir por uma percentagem de 15 1 Desde logo atrav s da compara o dos diferentes ESPAD poss vel verificar que em 1995 e em 1999 este consumo fazia se corresponder por 7 e 9 dos estudantes respectivamente o que al m de apoiar indirectamente a ideia do consumo estar a aumentar espelha o contacto com este tipo de subst ncias e respectivo consumo numa faixa et ria cada vez mais baixa em 8 anos ocorreu um aumento de 8 1 de consumo em jovens com idades inferiores ou iguais a 16 Relativamente popula o deste estudo a experi ncia desta subst ncia foi ligeiramente inferior nessa faixa et ria fazendo se representar por 30 A grande faixa et ria de inicio do consumo acabou por ser entre os 17 e os 19 anos onde 40 da amostra referiu ter experimentado pela primeira vez Analisando ambas as turmas os valores assemelham se De real ar apenas que nenhum inquirido afirmou ter tido o primeiro contacto com 23 ou mais anos de idade 55 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa N o foi poss vel encontrar outros estudos realizados com o Know Cannabis Test n o havendo assim dados para compara o Ainda assim salienta se o facto de a esmagadora maioria dos inquiridos apresentar um consumo pouco frequente de subst ncias cannabin ides No que concerne Q2 as tr s raz es do consumo de cannab
29. 2 d Mais de 77 5 2 3 Com que frequ ncia est pedrado a Mais de metade do dia 2 b Todos os dias durante algumas horas 2 c Algumas vezes por m s 0 d Uma vez ou menos por m s 0 4 Quando fuma cannabis com que frequ ncia associa outro charro para ficar mais pedrado 5 a Nunca 0 b s vezes 0 c Regularmente 1 d Quase sempre 2 Alguma vez fuma cannabis em combina o com outras subst ncias como lcool coca na ou ecstasy Por favor ignore o tabaco quando responder a esta quest o a Sim regularmente 2 b Sim s vezes 1 c N o nunca 0 Quando que normalmente fuma cannabis Escolha a op o mais relevante a Manha 1 b Tarde 1 c Fim da tarde 1 d Noite 1 Quais s o as principais raz es que o faz consumir cannabis Escolha entre as op es as 3 raz es que mais se apliquem a si a E mais divertido do que beber lcool 0 b Para aliviar o aborrecimento 1 c Para me sentir bem 0 d Estou habituado a consumir j faz parte da rotina 1 e E prazeroso fumar com os amigos 0 f Para aliviar sintomas de depress o 1 g Para ajudar a relaxar mesmo antes de ir dormir 0 h Para me concentrar mais e ter melhor performance 1 i Esque o os meus problemas por alguns instantes 2 j Para mudar os efeitos de outras subst ncias drogas ou lcool 1 k N o sei 0 8 Com que tipo de pessoas que fuma cannabis a Sempre com amigos 0 b
30. 2000 Alguns tra os da personalidade do indiv duo como a baixa auto estima passividade estados depressivos frequentes incapacidade em comunicar eficazmente com os pares e incapacidade para relaxar est o tendencialmente associados a predispor um comportamento aditivo de subst ncias Uma personalidade anti social tamb m aparenta ser uma das caracter sticas evidentes da pessoa que abusa de subst ncias ainda que n o existam certezas quanto a este facto visto que esta caracter stica poder ter sido adquirida como resultado da adi o NEEB 2000 iv Factores Socioculturais Os efeitos de imita o modela o e identifica o do comportamento s o observados desde o in cio da inf ncia aprendizagem social Relativamente ao consumo de drogas parece existir uma grande influ ncia da fam lia visto alguns estudos demonstrarem maior probabilidade do consumo de subst ncias por parte de crian as e adolescentes nos casos em que os pais apresentam esse mesmo modelo de consumo BECK et al 1993 Os adolescentes s o mesmo considerados um dos tr s grupos populacionais de preocupa o relativamente ao consumo e abuso de subst ncias Os comportamentos de risco consistentes com o desejo de separa o dos pais e de independ ncia bem como a vontade de explorar e vivenciar novos pap is justificam a preocupa o com esta fase et ria BECK et al 1993 30 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 an
31. Cia ina Geen cain 30 iv Factores Socioculturais 055 sed ccteesiecuscerstecizec tecstasl ence dace seeienti stecaaee quis tee dldstustec titers 30 4 Adolesc ncia e consumo no Ensino Superior 32 Ti FASE METODOL GICA assis dia Sd tani aa tadiiehcetunn eiuaste at Oadeak 34 1 Desenho e Tipo de Estud 0 i iiccc ccccciceistessccdeccsectsecasseceticeticccteessiossnesstseetsediessesiecessanes 34 2 Quest es de Investiga o 2 eee ceseceseceeeeeeeeeeeeeeaeeeaeecaeesaaecaaecsaeceaeseaeeeeeeeeeeseneseas 34 3 Objectivos de Investiga o re rreeeeeerererareraaeaaranaaaaa 35 4 Popula o Amostra e Plano de Amostragem 36 Si o MATIAVEIS sesso tec ests A eee A ee 37 6 M todo e Instrumento de Colheita de Dados 39 Ts TR ECEOS E HINOS ras na a alas ale cree cae a E cane 41 Ve FASE EMP RICA Ss ee or EP eee AR o EE 44 1 Apresenta o dos Resultados cess ceeeceeeeseeeeeeeeeaeeeaeeseecsaecsaecsaeseaeeeaeees 44 2 Caracteriza o da amostra erre cerreeareraaar aa aaarna nara 44 3 An lise Estat stica Descritiva re eeereeaereareearaearaaaaaaa 46 4 Interpreta o discuss o e s ntese dos resultados ccccccceeccceeeceeeceeeceeeeeeeeeeeeeees 53 5 Limites do Estudo sessao ss sous ek eee Aces a TRAS a eae 58 6 Implica es do Estudo para a pr tica de Enfermagem
32. MBA Lurdes MENDES Fernando RELVAS Jo o Novas Drogas e Ambientes Recreativos Lusoci ncia Loures 2006 ISBN 972 8930 29 1 MARCONI Marina de Andrade LAKATOS Eva Maria T cnicas de Pesquisa Planejamento e execu o de pesquisas amostragens e t cnicas de pesquisa elabora o an lise e interpreta o de dados 2 Edi o Atlas Editora S o Paulo 1990 88 89 pp ISBN 85 224 0601 4 MINIST RIO DA SA DE 2004 Consumo de subst ncias psicoativas e preven o em meio escolar Dispon vel em lt http www dgidc min edu pt saude Documents consumo prev pdf gt Consultado em 16 09 10 MINIST RIO DA SA DE 2004 Plano Nacional de Sa de 2004 2010 Orienta es estrat gicas Dispon vel em lt http www dgsaude min saude pt pns media pns vol2 pdf gt consultado em 16 09 10 MINIST RIO DA SA DE 2004 Plano Nacional de Sa de 2004 2010 Orienta es estrat gicas Dispon vel em lt http www dgsaude min saude pt pns vol2 213 html gt Consultado em 16 09 10 68 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa e MOREIRA Ana O Ensino Superior Setembro de 2007 in www psicologia com pt e MUSSI Fernanda Carneiro Conforto Revis o de Literatura Rev Esc USP v 30 2 254 266 pp Agosto 1996 ISSN n a e NA ES UNIDAS World Drug Report United Nation
33. Rui Filipe Santos Oliveira N 17088 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa Porto Universidade Fernando Pessoa Faculdade de Ci ncias da Sa de Escola Superior de Sa de Porto 2011 Rui Filipe Santos Oliveira N 17088 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa Porto Universidade Fernando Pessoa Faculdade de Ci ncias da Sa de Escola Superior de Sa de Porto 2011 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa Porto O aluno Rui Filipe Santos Oliveira Projecto de Gradua o apresentado Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obter o grau de Licenciatura em Enfermagem Pensamento A verdadeira medida de um homem n o como ele se comporta em momentos de conforto e conveni ncia mas como ele se mant m em tempos de controv rsia e desafio Martin Luther King DEDICATORIA Quero sobretudo deixar uma dedicat ria especial aos meus pais que me possibilitaram estar neste momento a concluir uma licenciatura e ter assim um futuro para agarrar Dedico tamb m este trabalho a todos aqueles que gostam verdadeiramente de mim e me apoiaram em todo e qualquer momento ao longo destes 4 anos de curso amigos sinceros que
34. a diminuir o consumo de tabaco e igualmente a diminui o do consumo de drogas neste caso particular a cannabis visto ser predominantemente consumida juntamente com a nicotina Al m disso o consumo de drogas conhecido como sendo um factor que predisp e ao aparecimento de doen as do foro da sa de mental Entre os seus consumidores a cannabis j n o propriamente considerada uma droga com efeitos nocivos No entanto esta ideia completamente falsa e a verdade que a sa de necessita ser percepcionada como um assunto respeitante a cada um de n s e assim todos devem ser respons veis pela cria o de uma comunidade bem informada e motivada para estilos de vida saud veis Em termos metodol gicos o trabalho assenta nas tr s etapas do Processo de Investiga o a Fase Metodol gica a Fase Conceptual e a Fase Emp rica Ap s esta apresenta o da escolha do tema apresenta se de seguida a estrutura formal do seguinte projecto de investiga o Este trabalho encontra se dividido em 5 grandes cap tulos O primeiro cap tulo denomina se Introdu o e aqui apresentado o mbito em que se insere o trabalho Seguidamente apresentado o tema as raz es da escolha do mesmo e a sua import ncia para o estudo e para a rea disciplinar de enfermagem Segue se uma breve revis o da literatura a descri o do problema bem como a delimita o do estudo O segundo cap tulo denomina se Fase Conceptual Corresponde ao
35. a que para a obten o de conforto necess rio um estado interm dio de desconforto em que os cuidados de Enfermagem se centrar o na assist ncia pessoa para lhe promover bem estar e conforto em qualquer estado de sa de ou doen a ou face imin ncia de morte Claro que todas as medidas implementadas pela Enfermagem visam prevenir a ocorr ncia de um desconforto potencial atenuar ou reverter a experi ncia de um desconforto j existente Neste sentido Kathy Kolcaba uma grande impulsionadora da import ncia do conforto na pr tica de Enfermagem criou a Teoria do Conforto ha cerca de 25 anos quando completava o seu mestrado Come ou por analisar o conceito de conforto e caracterizou o em tr s tipos calma estado de tranquilidade ou satisfa o al vio estado de possuir um desconforto espec fico aliviado e transcend ncia estado no qual algu m est acima dos problemas ou dor Segundo a autora estes tr s tipos de conforto surgem como uma necessidade inerente sobreviv ncia do indiv duo e 19 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa inserem se em quatro contextos de experi ncia f sico psicoespiritual ambiental e sociocultural O contexto f sico diz respeito s sensa es do corpo da pessoa o psicoespiritual designa a consciencializa o por parte da pessoa do seu interior isto da sua auto estima conceit
36. ado tem por base apenas as percentagens de resposta maiores e ou os dados mais relevantes 2 Caracteriza o da amostra Com o intuito de conhecer melhor o grupo que participou no estudo inicia se a apresenta o dos resultados apresentando se primeiramente os dados relativos s vari veis s cio demogr ficas correspondentes parte I do question rio Tabela 3 Distribui o dos estudantes por idade Amostra dos alunos do Amostra dos alunos do orla doado 1 ano 4 ano N 25 25 50 M dia 23 84 23 40 23 62 Mediana 26 5 29 5 28 5 Moda 18 22 22 Minimo 18 20 18 M ximo 35 39 39 Relativamente amostra os n 50 estudantes inquiridos apresentam uma m dia de idade de 23 62 anos variando entre os 18 e os 39 44 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa Tabela 4 Distribui o dos estudantes por G nero Amostra dos alunos Amostra dos alunos do Amostra Total G nero do 1 ano 4 ano Fa Fr Fa Fr Fa Fr Masculin 21 42 11 44 10 40 o Feminino 14 56 15 60 29 58 A amostra apresenta um n mero significativo de pessoas do g nero feminino com n 29 indiv duos correspondendo a uma percentagem de 58 Tabela 5 Distribui o dos estudantes por Agregado Habitacional Amostra dos alunos Amostra dos alunos do Amostra Tot
37. al Merceads do 1 ano 4 ano Habitacional Fa Fr Fa Fr Fr Fa Com familiares 18 72 19 76 37 74 Com Amigos 4 16 4 16 8 16 Sozinho 3 12 2 8 5 10 O agregado habitacional com maior representa o na amostra Com familiares sendo que n 37 indiv duos correspondendo a uma percentagem de 74 Tabela 6 Distribui o dos estudantes por H bitos Tab gicos Amostra dos alunos Amostra dos alunos do Amostra Total pao do 1 ano 4 ano Tabagico Fa Fr Fa Fr Fa Fr Sim 12 48 11 44 23 46 Nao 10 40 11 44 21 42 Socialmente 3 12 3 12 6 12 45 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa A amostra revela ter h bitos tab gicos significativos sendo que n 23 responderam serem fumadores e n 6 indicaram serem fumadores num contexto social contudo n 21 referem n o serem fumadores De uma forma sucinta a amostra correspondeu a n 50 com uma m dia de idades de 23 62 Esta amostra foi constitu da em grande n mero por indiv duos do g nero feminino o que se deve muito ao facto de ser um estabelecimento de ensino de Sa de Quanto ao agregado familiar a maioria da amostra revelou viver junto com familiares assim como patenteou ser tendencialmente fumadora 3 An lise Estat stica Descritiva Ap s a caracteriza o da amostra apresentada agora a an lise
38. alsear os resultados de um estudo e consequentemente prejudicar a sua generaliza o sendo algo que se encontrava 40 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa subjacente a este trabalho essencialmente devido tem tica FORTIN 1999 Para controlar esta fonte de enviesamento o investigador e um Professor estiveram sempre presentes na sala aquando da entrega dos question rios aos estudantes fazendo uma breve introdu o aos mesmos refor ando que o objectivo do estudo n o identificar consumos espec ficos e individuais mas sim fazer uma caracteriza o populacional com confidencialidade garantida De igual forma foi referido que o question rio an nimo O pr teste uma etapa indispens vel que dever ser aplicado entre 10 a 30 indiv duos de forma a verificar se as quest es s o bem compreendidas ou n o FORTIN 1999 Como tal e devido falta de pr valida o foi efectuado o pr teste a 10 indiv duos tornando assim poss vel a aplica o amostra que se pretende estudar Para a an lise e tratamento dos dados colhidos foi utilizado o programa inform tico Microsoft Office Excell 2007 para o sistema operativo Windows Vista 7 Aspectos ticos Com a evolu o cada vez maior da tecnologia e dos cuidados de sa de nomeadamente dos cuidados de Enfermagem torna se importante a presen a da tica em todos
39. amento dos padr es de cuidados 61 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa V CONCLUS O Finda a ltima etapa do Processo de Investiga o pode fazer se uma retrospectiva da evolu o deste trabalho Com a tem tica escolhida na rea da Sa de Mental e Psiqui trica a problem tica deste estudo surgiu pela necessidade de enquanto estudante e futuro profissional de sa de preocupado com o bem estar e a sa de da popula o ter uma vis o global da quantidade de estudantes do Ensino Superior que possuem h bitos de consumo de subst ncias aditivas nomeadamente cannabin ides que de grosso modo lhes s o prejudiciais Atrav s da referida problem tica formulou se o problema de investiga o sobre o qual se debru ou todo o estudo realizado Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa Ao dar inicio presente investiga o enumeraram se alguns objectivos aos quais se prop s dar resposta Pode afirmar se que por todo o trabalho construido pesquisa bibliogr fica efectuada tratamento dos dados e interpreta o dos resultados conseguiu se convenientemente atingir os objectivos tra ados Ao longo deste caminho considera se que foram v rias as adversidades sentidas Podendo ent o referir se a extensa e variada bibliografia existente acer
40. ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa Posteriormente foi identificado outro grupo de receptores cannabin ides os CB2 estando estes principalmente relacionados com o sistema imunit rio localizado particularmente no ba o RAMOS e FERNANDEZ 2000 O sistema endocannabin ide humano do qual os receptores anteriormente referidos fazem parte contribui para o desenvolvimento neurol gico A cannabis interage negativamente com este sistema levando a uma disfun o cognitiva o que consequentemente potencia o risco de psicose Este facto cada vez mais encarado como verdadeiro assumindo se portanto o uso de cannabis como um factor que poder levar a epis dios psic ticos E assim reconhecido que o uso da cannabis poder conduzir a problemas relacionadas com o foro da sa de mental Muitos destes efeitos est o relacionados com a dose mas existem factores como a idade jovem a predisposi o para patologia mental e a personalidade que podem exacerbar tais efeitos FONSECA e NAVARRO 2000 Um dos principais efeitos das subst ncias cannabin ides a altera o do humor atrav s de estados de euforia ou sentimentos de relaxamento no entanto ataques de p nico ou crises de ansiedade tamb m poder o ocorrer Relativamente a um uso ocasional os autores referem que ocorrem sentimentos de bem estar e euforia risos inadaptados e loquacidade ou de uma forma oposta seda o falta de mem ria diminui o
41. artir deste confronto que se define o estilo de vida seguido pelo jovem O estilo de vida juntamente com os comportamentos adoptados por este forma os determinantes essenciais para sa de doen a incapacidade defici ncia e mortalidade prematura Os jovens neste aspecto particular e mais especificamente durante a adolesc ncia apresentam em grande n mero um conjunto de comportamentos perigosos Tendo por base a Teoria Psicossocial de Erik Erikson a busca da identidade pessoal a principal tarefa de desenvolvimento durante a fase da adolesc ncia medida que os adolescentes necessitam de relacionamentos pr ximos com os amigos de estabelecer contactos sociais ou em sentido oposto permanecer socialmente isolados v o trabalhando na independ ncia emocional dos pais Surgem as escolhas sobre o futuro sobre os estilos de vida sendo o apogeu de decis es sobre o seu pr prio sistema tico baseado em valores pessoais A busca da identidade continua atrav s do grupo pela necessidade de aceita o e estima sendo esta no o de grupo que fornece ao adolescente o senso de aprova o e de pertencer a algo PERRY e POTTER 2006 Por tudo isto a adolesc ncia surge como um per odo cr tico para o primeiro consumo de drogas Outro per odo suscept vel de grandes altera es o ingresso no Ensino Superior Como referem CLAUDINO e CORDEIRO 2006 a fase acad mica exige por parte do jovem o desempenho de um papel rduo repleto de re
42. bem E Estou habituado a consumir j faz parte da rotina E prazeroso fumar com os amigos E Para aliviar sintomas de depress o E Para ajudar a relaxar como antes de ir dormir E Para me concentrar mais ou ter melhor performance Esquecer os meus problemas por alguns instantes m Para mudar os efeitos de outras subst ncias drogas ou lcool E n o sei Pode referir se que grande parte da amostra 29 5 consome cannabis mas menciona faz lo sem uma raz o aparente respondendo n o sei Parte consider vel da amostra 17 6 indica prazeroso fumar com os amigos enquanto outro tanto considera fumar para me sentir bem Numa percentagem mais baixa 11 7 referem fumar porque mais divertido que o lcool e para aliviar o aborrecimento ao mesmo tempo que 5 9 alude a esquecer os meus problemas e para mudar efeitos de outras subst ncias como raz o 51 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa Gr fico 2 Distribui o gr fica das principais raz es que levaram os alunos do 4 ano ao consumo de cannabis a E mais divetido do que beber Raz o para Consumo lcool E Para aliviar o aborrecimento m Para me sentir bem E Estou habituado a consumir j faz parte da rotina E prazeroso fumar com os amigos E Para aliviar sintomas de depress o E Para ajudar a relaxar
43. bst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa por um lado e por outro promover a vis o hol stica que se tem da pessoa que consome estas subst ncias e n o apenas a vis o convergente da doen a Neste sentido a introdu o da Teoria do Conforto de Kathy Kolcaba enquadra se com bastante pertin ncia uma vez que aplicando os pressupostos da sua teoria a actua o do Enfermeiro junto do estudante que consome subst ncias tem por vista obter o conforto pois neste caso espec fico pode se dizer que esta necessidade se encontra em desequil brio Assim a implementa o eficaz do Processo de Enfermagem que engloba a colheita de dados identifica o de diagn sticos de Enfermagem defini o de objectivos planeamento e implementa o das ac es precedidos da avalia o final devem ter em conta n o apenas o h bito de consumo por parte dos estudantes do Ensino Superior mas tamb m todas as dimens es que fazem parte deste na sua perspectiva hol stica e que os leva a consumir tais subst ncias pois como foi referido para o sentimento de conforto necess rio que o indiv duo experimente a aus ncia de dor problemas mis ria e aus ncia de incapacidade de desempenhar as suas fun es e tarefas O conforto deve ser compreendido na sua total dimens o MUSSI 1996 Neste caso espec fico o conforto pode ser encarado como a aus ncia de consumo na sua
44. bui o dos acontecimentos problemas e estados de sa de em popula es especificadas e dos seus determinantes LAST 1995 Quanto ao sentido da an lise o inqu rito assumiu caracter sticas transversais ou seja foi realizado durante um curto espa o temporal permitindo ter uma imagem instant nea do fen meno estudado SHAW et al 2004 O tipo de estudo que se escolheu bem como o elevado n mero de elementos constituintes da amostra obrigou a utiliza o de um question rio como instrumento de colheita de dados uma vez que permite traduzir os objectos de um estudo com vari veis 39 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa mensur veis FORTIN 1999 Quanto s perguntas estas foram do tipo fechada uma vez que foi fornecido uma s rie de respostas para o indiv duo escolher FORTIN 1999 O question rio m todo de colheita de dados utilizado constitu do por uma s rie ordenada de perguntas que al m de ser respondido por escrito dever acontecer sem a presen a do entrevistador MARCONI e LAKATOS 1990 Al m de algumas perguntas realizadas pelo investigador na constru o do question rio outras tantas fazem parte de um instrumento de medida escala que de seguida abordada O Know Cannabis Test um instrumento que foi desenvolvido no ano de 2000 pela Jellinek Clinic em Amesterd o sendo da autoria d
45. ca do consumo de subst ncias aditivas o que se revelou no entanto um aspecto positivo pois permitiu assim enriquecer o estudo e desenvolver compet ncias no que concerne escolha de bibliografia pertinente fundamenta o e conceitos No entanto foi dificil e por vezes impossivel encontrar bibliografia que apoiasse ou refutasse aspectos muito particulares de alguns dos resultados obtidos No que diz respeito aos aspectos positivos a sua elabora o embora seja de grande exig ncia e disciplina ampliou o conhecimento no que respeita realiza o de trabalhos de Investiga o Consolidou alguns aspectos referentes s etapas do Processo de Investiga o e por isso considera se que foi uma mais valia A referir igualmente como aspecto positivo a disponibilidade dos inquiridos em responder aos instrumentos de colheita de dados assim como dos docentes que consentiram que lhes fosse roubado algum tempo de aula para passagem do mesmos N o deixar de agradecer o consentimento fornecido pelo Conselho Cient fico da UFP para que se pudesse aplicar os question rios aos estudantes 62 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa Aproveitar tamb m para mostrar toda a minha disponibilidade em facultar os dados desta investiga o UFP caso surja algum tipo de iniciativa que vise pelejar esta problem tica que se provou existir nesta institui
46. cada pessoa vive e persegue Neste contexto procura se ao longo de todo o ciclo vital prevenir a doen a e promover os processos de readapta o ap s a doen a Assim sendo o problema de investiga o ao qual o estudo pretende fornecer resposta o seguinte Quais os consumos de subst ncias cannabin ides de alguns estudantes de enfermagem da UFP nomeadamente qual o contraste de consumos entre os alunos do 1 e 4 anos V rios estudos e autores evidenciam o aumento do consumo de subst ncias aditivas entre adolescentes que frequentam o ensino superior De encontro com o explicitado no Plano Nacional de Sa de na Meta Priorit ria Uma juventude procura de um futuro saud vel poss vel verificar que a percentagem de indiv duos entre os 15 24 anos que fuma de 25 8 para o g nero masculino e 10 5 para o g nero feminino sendo que o consumo de lcool se estabelece nos 12 9 em ambos os g neros Estas s o as drogas l citas consumidas em maior quantidade sendo que e de acordo com um estudo efectuado pelo Instituto de Ci ncias Biom dicas Abel Salazar o consumo de cannabis que uma droga il cita encontra se na terceira posi o CARDOSO et al 2000 O relat rio anual sobre a situa o do pa s em mat ria de drogas e toxicodepend ncia elaborado pelo Instituto das Drogas e Toxicodepend ncia IDT em 2006 refere igualmente que a subst ncia il cita mais consumida a cannabis com preval
47. como euforia ou embotamento afectivo altera es da sociabilidade hipervigil ncia sensibilidade interpessoal ansiedade tens o ou c lera comportamentos estereotipados d fice de discernimento e funcionamento social ocupacional FAUMAN e M D 2002 O LSD ou dietilamida de cido lis rgico um alucinog neo sint tico cl ssico tamb m chamado de psicad lico ou psicomim tico Embora a maioria das subst ncias alucinog nicas possuam diversos efeitos farmacol gicos concorda se que actuam sobre o sistema seroton rgico seja como antagonista ou agonista Concretamente acredita se que o LSD actua como agonista parcial nos receptores de seretonina p s sin pticos KAPLAN e SADOCK 2007 Os seus efeitos podem variar de acordo com a personalidade do indiv duo com o contexto e com a qualidade do produto Pode assim provocar ilus es alucina es auditivas e visuais aumento da sensibilidade sensorial sinestesias experi ncias m sticas flashbacks paran ia altera o da percep o espacial e temporal pensamento desordenado confus o actos auto e hetero agressivos Pode ainda provocar sensa o de bem estar euforia alternada com ang stia p nico ansiedade depress o perturba es da mem ria e em casos mais graves psicoses quando acontecem as chamadas m s viagens 28 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa 3 Comp
48. confrontados com outros resultados de variada bibliografia essencialmente relacionadas com a rea do consumo de subst ncias cannabin ides Para uma melhor compreens o da extrapola o dos dados e seus respectivos resultados optou se por dar resposta s diferentes quest es e sub quest es de investiga o 53 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa Desde logo aludindo an lise descritiva verifica se uma maior percentagem de elementos do g nero feminino 58 Esta quest o deve se essencialmente s caracter sticas do curso de Enfermagem da Escola Superior de Sa de da Universidade Fernando Pessoa uma vez que apresentam uma reduzida taxa de inscri o de estudantes do g nero masculino face ao feminino A Q1 deste trabalho foi prontamente respondida pois o consumo de subst ncias cannabin ides existe efectivamente nos estudantes de enfermagem da UFP Focalizou se ent o nas diferentes sub quest es tentando perceber os consumos de subst ncias cannabin ides dos diferentes anos de licenciatura estudados Para a sQ1 referiu se que em 2006 162 milh es de pessoas 4 da popula o mundial entre os 15 e os 64 de idade consumiram cannabis nos ltimos 12 meses Comparativamente a 2005 houve uma incid ncia de 2 milh es de consumidores relativamente aos ltimos 12 meses traduzindo se assim num aparente aumento da tend
49. da como a m e da Enfermagem Psiqui trica uma vez que em 1952 criou a Teoria das Rela es Interpessoais que enfatiza a import ncia da rela o estabelecida entre o Enfermeiro e a pessoa Peplau define a Enfermagem como um relacionamento humano entre um individuo enfermo ou necessitando de cuidados de sa de e uma enfermeira especialmente instru da para reconhecer e responder necessidade de ajuda Mais define a Enfermagem Psicodin mica como sendo capaz de compreender o comportamento de uns para ajudar outros a identificar as dificuldades sentidas e a 20 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa aplicar princ pios de rela es humanas aos problemas que surgem em todos os n veis de experi ncia ALLIGOOD e TOMEY 2004 Peplau serviu se dos conhecimentos que possu a sobre ci ncia comportamental os quais permitiram que a enfermeira come asse a afastar se de uma orienta o da doen a para outra atrav s da qual o significado psicol gico dos eventos sentimentos e comportamentos podiam ser explorados e inclu dos nas interven es de enfermagem dando portanto oportunidade a que os clientes pudessem abordar e explorar os seus sentimentos ALLIGOOD e TOMEY 2004 A sua teoria veio assim descentralizar o pensamento de que o Enfermeiro age sobre a pessoa tornando se esta num objecto que recebe passivamente os cuidados de En
50. e R Kerssemakers Este teste permite prever o significado dado pelo indiv duo cannabis e s m ltiplas consequ ncias do consumo desta subst ncia como o dinheiro gasto a depend ncia e os problemas de sa de que da adv m Possui 16 quest es das quais dependendo do score obtido s o feitas algumas recomenda es acerca do consumo desta subst ncia EMCDDA 2008 N o foi encontrado um estudo de investiga o que evidenciasse a valida o e consolida o e consequente sensibilidade consist ncia interna e especificidade deste instrumento No entanto o EMCDDA reconhece o como sendo eficaz e til na identifica o de alguns aspectos relacionados especificamente com a cannabis de tal forma que se encontra num ink p blico possibilitando o seu preenchimento e visualiza o dos seus respectivos conselhos De acordo com FORTIN 1999 p 228 a validade de um instrumento de medida demonstra at que ponto o instrumento ou indicador emp rico mede o que deveria medir e diz respeito exactid o com que um conceito medido No caso espec fico do presente trabalho h que referir que o estudo torna se v lido apenas para a popula o que se pretende estudar uma vez que para os ICD Know Cannabis Test n o foi poss vel encontrar uma valida o para a popula o portuguesa Outra quest o necess ria de ser abordada o enviesamento que n o mais que uma condi o ou conjunto de condi es capazes de f
51. e a participar activamente no seu restabelecimento ALLIGOOD e TOMEY 2004 Os pap is de substituto e conselheiro surgem por fim na ltima fase do processo inter relacional na qual pela defini o dos objectivos pessoais da pessoa em detrimento de antigos objectivos o Enfermeiro colocado num papel de substituto Assim o aconselhamento tem o prop sito de ajudar a pessoa a lembrar e compreender totalmente o que lhe est a acontecer na situa o actual para que possa integrar e n o dissociar as experi ncias vividas ALLIGOOD e TOMEY 2004 Em suma pode se afirmar que a teoria de Peplau sobre as rela es interpessoais cria uma forma nica de compreens o do relacionamento que se estabelece entre o Enfermeiro e a pessoa pois este relacionamento faz parte da pr pria natureza da Enfermagem representando assim a vis o hol stica na qual a experi ncia expectativas valores e cren as do sujeito devem ser valorizadas GEORGE 2000 iii As teorias e sua pertin ncia para o estudo No que diz respeito a este estudo concreto s quest es a que se pretendem dar resposta e a todas as conclus es obtidas atrav s deste todos eles t m por meta planear delinear e implementar interven es de Enfermagem concretas e eficazes para a problem tica estudada Pode se dizer por outras palavras que por um lado o estudo pretende despoletar uma vis o mais focada e integrada para o consumo e abuso de subst ncias 22 Consumo de Su
52. e enfermagem n o s no refor o das compet ncias dos enfermeiros em cuidados gerais mas tamb m pelo facto de ser cada vez mais valorizado a realiza o de trabalhos de investiga o tal como afirmado pela Ordem do Enfermeiros que refere que se deve valorizar a investiga o como contributo para o desenvolvimento da Enfermagem e como meio para o aperfei oamento dos padr es de cuidados 86 Compet ncia Por fim importante referir que o trabalho foi elaborado de acordo com as normas de realiza o de trabalhos cient ficos preconizadas pela Universidade Fernando Pessoa tendo sendo presente o rigor cient fico pretendido 17 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa Il FASE CONCEPTUAL 1 A Teoria e sua import ncia para a Enfermagem enquanto disciplina e profiss o A teoria definida como uma estrutura o criativa e rigorosa de ideias que projectam uma tentativa uma vis o e uma resolu o sistem tica dos fen menos Especificamente em Enfermagem a teoria permite descrever explicar prever ou prescrever o cuidado da arte de cuidar Esta deve ser baseada em pressupostos que se apresentam como suposi es que podem ser tomadas como verdadeiras pois estas n o s o pass veis de serem empiricamente testadas GEORGE 2000 A hist ria do desenvolvimento da teoria e do pensamento cr tico na profiss o teve o seu i
53. e exigem uma autonomia em rela o fam lia e o confronto com novas exig ncias e expectativas CARDOSO et al 2006 33 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa ll FASE METODOL GICA Ap s a fase conceptual realizada inicia se outro cap tulo correspondente fase metodol gica Neste cap tulo dado o mote para a defini o do objecto de estudo onde a fase metodol gica ir precisar como o fen meno em estudo foi integrado num plano de trabalho apresentando e descrevendo o processo que permitiu obter os resultados da investiga o FORTIN 1999 1 Desenho e Tipo de Estudo O desenho do estudo que consiste num plano l gico elaborado e utilizado pelo investigador para obter respostas s quest es de investiga o apresenta se neste trabalho como sendo quantitativo uma vez que envolve um processo sistem tico de colheita de dados observ veis e quantific veis FORTIN 1999 p 22 delimitados pela objectividade controlo das vari veis e generaliza o dos resultados que s o obtidos atrav s da an lise dessa informa o com a utiliza o de procedimentos estat sticos POLIT e HUNGLER 2004 p 18 o n vel dos conhecimentos do dom nio em estudo que determina qual o processo de investiga o a enveredar No que respeita a este trabalho estamos perante um estudo na rea explorat ria descritiva mais especificament
54. e num estudo tipo descritivo uma vez que se pretende descrever as caracter sticas de determinada popula o ou fen meno ou estabelecimento de rela es entre vari veis GIL 2004 Em suma trata se de um estudo do tipo descritivo transversal uma vez que nele ocorre a descri o da rela o existente entre as vari veis em estudo num determinado grupo e per odo de tempo com um risco acrescido de enviesamento devido tem tica do tema e sendo apenas v lido para esta popula o 2 Quest es de Investiga o De acordo com Fortin 2003 pp 101 as quest es de investiga o s o as premissas sobre as quais se apoiam os resultados de investiga o S o enunciados interrogativos precisos escritos no presente e que incluem habitualmente uma ou duas vari veis assim como a popula o estudada 34 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa Partindo assim do problema de investiga o acima em ep grafe foram formuladas duas quest es e tr s sub quest es de investiga o que s o as seguintes e QI Existem consumos de subst ncias cannabin ides nos estudantes de enfermagem da UFP sQ1 Quais os consumos de subst ncias cannabin ides dos estudantes do 1 e 4 anos da licenciatura em enfermagem da UFP sQ2 Saber se h disparidade de consumos de subst ncias cannabin ides entre os alunos do 1 e 4 anos
55. eesaeeaaes 48 Tabela 11 Distribui o dos estudantes por contexto da primeira experi ncia de consumo de subst ncias cannabinoides sirieni inori eakaid ia aiai ah aa aandaa tanik taa iaar aa Eaa iaaa 49 Tabela 12 Distribui o dos estudantes que alegam ter consumido subst ncias cannabin ides nos ltimos 12 MESES iieiea iienaa eiai eaa DT EEKE aa ETE aN EEE EEE T aaia a EEEa ini 49 Tabela 13 Distribui o dos estudantes que alegam ter consumido subst ncias cannabin ides nos ltimos 30 dias eeni e ena aa Magal O A E A O RA 50 Tabela 14 Distribui o dos estudantes pelo grau de problem tica do consumo de cannabis Know Cannabis Test anrora ae Mae a ne A a aa a ae a a ee 50 Tabela 15 Distribui o dos estudantes acerca da preocupa o com os efeitos negativos da CAaNMADIS ASETE E is Recta ieee A O a AOS a i 53 Gr fico 1 Distribui o gr fica das principais raz es que levaram os alunos do 1 ano ao consumo de cannabis err cre es cer ceras aan cesses errar cre DL Gr fico 2 Distribui o gr fica das principais raz es que levaram os alunos do 4 ano ao consumo de cannabis suais sessao d Peis SGT SE SILOS La SET tabs N dau Sua das 52 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa I INTRODU O Indispens vel para a obten o do grau de Licenciado em Enfermagem no mbito da unidade curricular j mencionada desen
56. elo que a identifica o destas poder ser claramente auxiliadora na constru o e implementa o de estrat gias eficazes para diminuir o consumo das mesmas algo corroborado por PRECIOSO 2004 que refere a import ncia de se estudar as caracter sticas de uma popula o particular ou descrever as experi ncias de um grupo de pessoas antes de elaborar uma interven o suscept vel de melhorar uma situa o Quanto ao consumo de cannabis que apesar de n o apresentar um poder de depend ncia significante comparado a outras subst ncias il citas como a coca na provoca efeitos a curto e a longo prazo prejudiciais sa de pelo que como referido anteriormente Enfermeiros e profissionais de sa de devem se mobilizar activa e eficazmente na aplica o de estrat gias para diminuir o consumo 14 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa De acordo com o C digo Deontol gico do Enfermeiro 2005 Artigo 80 o Enfermeiro assume determinados deveres para com a comunidade entre eles conhecer as necessidades da popula o onde est inserido e participar na orienta o da comunidade na busca de solu es para os problemas de sa de detectados Da mesma forma o documento no qual assentam as 96 compet ncias dos Enfermeiros de Cuidados Gerais refere que os cuidados de Enfermagem tomam por foco de aten o a promo o dos projectos de sa de que
57. enciatura de Enfermagem da Faculdade Ci ncias da Sa de da Universidade Fernando Pessoa No mbito do plano de estudos pretendo realizar o Projecto de Gradua o inserido na tem tica Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa para o que solicito a sua colabora o no preenchimento deste question rio Este trabalho de investiga o tem como objectivos Conhecer os consumos de cannabis dos alunos do 1 e 4 anos da Licenciatura de Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa Porto Comparar os consumos de cannabis dos alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura de Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa Porto Instru es fundamentais 1 A veracidade das suas respostas fundamental para a credibilidade dos resultados 2 O tempo de preenchimento do question rio de aproximadamente 10 minutos 3 N o deixe de ler com a m xima aten o as instru es que se encontram no in cio deste question rio 4 Tanto quanto poss vel n o deixe quest es por responder Agrade o antecipadamente garantindo o anonimato e confidencialidade das informa es prestadas O aluno Rui Filipe Santos Oliveira Seleccione apenas um dos itens apresentados preenchendo o quadrado respectivo com uma cruz x Em caso de engano preencha por completo o quadrado correcto No item correspondente idade preencha recorrendo a n me
58. estat stica descritiva que aborda em profundidade o estudo a que o investigador se prop s expondo os valores referentes ao mesmo Tabela 7 Distribui o dos estudantes que consumiram cannabin ides pelo menos uma vez Amostra dos alunos Amostra dos alunos Amostra Total Consume do 1 ano do 4 ano cannabin ides Fa Fr Fa Fr Fa Fr Sim 9 36 11 44 20 40 N o 16 64 14 56 30 60 Analisando estes dados pode constatar se que h um maior n mero de indiv duos do 4 ano num total de 11 a responder afirmativamente pergunta consumiu por uma nica vez que fosse cannabis sob forma de haxixe marijuana ou outra De referir que somente quem respondeu afirmativamente quest o anterior prossegue em estudo respondendo como tal s quest es seguintes 46 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa Tabela 8 Distribui o dos estudantes que conhecem algu m que iniciou o consumo de cannabis no Ensino Superior Amostra dos alunos Amostra dos alunos Amostra Total Inicio de do 1 ano do 4 ano consumo Fa Fr Fa Fr Fa Fr Sim 3 33 3 4 36 4 7 35 N o 6 66 7 7 63 6 13 65 Atentando nesta tabela poss vel descortinar que 35 de um total n 20 equivalente a 100 refere conhecer indiv duos quem tenha iniciado o consumo de subst ncias cannabin
59. fermagem A pessoa tornou se parceira interdependente da ac o de Enfermagem ALLIGOOD e TOMEY 2004 Os pressupostos da Teoria das Rela es Interpessoais foram os conceitos de desenvolvimento e de crescimento j abordados nos estudos de Erick Fromm e Harry Sullivan assim como a Teoria das Motiva es de Maslow e a Psicosexualidade de Freud com a descoberta do inconsciente ALLIGOOD e TOMEY 2004 O processo interpessoal descreve o desenvolvimento de quatro fases da rela o entre o enfermeiro e a pessoa a quem presta cuidados orienta o identifica o explora o e resolu o Durante a fase de orienta o a pessoa cliente sente uma determinada necessidade e procura ajuda profissional Identifica e reconhece essa necessidade juntamente com o Enfermeiro j que os objectivos devem ser delineados pelos dois pois se estes n o forem harmoniosos os resultados tamb m n o ser o e este determina a ajuda ALLIGOOD e TOMEY 2004 Na fase de identifica o a pessoa identifica se com aquele que o vai ajudar nascendo assim a rela o entre esta e o Enfermeiro A explora o de sentimentos com vista a ultrapassar a experi ncia de doen a e a restabelecer for as la os e a reorientar os sentimentos fornece assim a satisfa o de que a pessoa necessita Na fase de explora o atrav s de toda a for a e incentivo fornecido pelo Enfermeiro a pessoa retira toda a valia da rela o que se estabelece entre eles S o tra ad
60. hou se um trabalho de investiga o subordinado ao grande tema do Consumo de Subst ncias Cannabin ides A escolha do tema assenta no facto de enquanto estudante e futuro profissional da rea de sa de por um lado sentir uma preocupa o com o bem estar e com a sa de da popula o em geral bem como sentir uma curiosidade em estimar a parcela de estudantes de enfermagem da UFP que possuem h bitos de consumo de subst ncias aditivas nomeadamente cannabis que muito lhes poder o ser prejudiciais sa de e por outro lado a realiza o do Ensino Cl nico de Enfermagem de Sa de Mental e Psiqui trica despertou o interesse pela problem tica do consumo de estupefacientes uma vez que se constatou que muitos dos consumos abusivos poderiam ser fruto de um consumo que inicialmente seria definido como teoricamente inofensivo Na realidade este interesse pela tem tica n o assenta apenas em pressupostos de cariz pessoal mas tamb m em pressupostos te ricos bem fundamentados e estudados no campo da sa de Num n vel amplo o Plano Nacional de Sa de incentiva estudos desta natureza uma vez que apresenta uma meta onde estipulada a necessidade de se melhorar os conhecimentos das actuais tend ncias epidemiol gicas devendo se apostar na contribui o cient fica e universit ria em todos os dom nios da toxicodepend ncia S o diversas as raz es que podem levar ao consumo de subst ncias aditivas no Ensino Superior p
61. iatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa no que respeita ao conhecimento dos comportamentos aditivos de subst ncias e desta forma facilitar o planeamento e execu o de estrat gias para diminuir a frequ ncia destes consumos j para n o falar que permite aumentar a capacidade de identificar o risco do consumo de subst ncias aditivas ao mesmo tempo que possibilita planear executar interven es de forma eficaz Outro dos ganhos que se pode incrementar passa pelo desenvolvimento de programas estruturados de interven o no mbito de consultas de enfermagem que ajudem os jovens no desenvolvimento de estrat gias de coping e promo o de estilos de vida saud veis que lhes permitam ultrapassar as situa es mais problem ticas Uma vez que as interven es e preven o nesta rea n o feita apenas por profissionais de Enfermagem pode afirmar se que a interven o neste tipo de comportamentos de risco s o t o complexos mas s o igualmente um desafio para outros profissionais pelo que achamos que este estudo tr s tamb m implica es a n vel inter profissional Pode afirmar se que em certa parte a realiza o deste estudo traz uma certa dose de orgulho uma vez enquanto estudante foi se de encontro ao referido na 86 Compet ncia dos Enfermeiros de Cuidados Gerais que traduz que se deve valorizar a investiga o como contributo para o desenvolvimento da Enfermagem e como meio para o aperfei o
62. ica o do instrumento de colheita de dados soube se da exist ncia de alguns dados enviesados por parte de alguns estudantes pelo medo de identifica o essencialmente por parte de indiv duos do g nero masculino por se representarem em menos quantidade relativamente ao g nero feminino Consideramos assim este aspecto como limitador do estudo uma vez que alguns dados obtidos podem ter sido fruto de enviesamento Em acr scimo pensava se que por se realizar o estudo numa Escola Superior de Sa de os estudantes estariam familiarizados com a palavra cannabis e respectivos nomes de rua o que de facto n o aconteceu Inclusive alguns estudantes em conversa informal afirmaram n o consumir cannabis sendo que e ap s o desenvolvimento dessas mesmas conversas se ficou a saber que acreditavam que a cannabis era apenas erva ou que a canza n o era haxixe por exemplo Tal aspecto pode ter levado alguns estudantes a responderem n o no question rio relativamente ao consumo dessa subst ncia tendo a consumida 6 Implica es do Estudo para a pr tica de Enfermagem O uso de subst ncias il citas considerado um risco de sa de o que torna a procura de interven es preventivas efectivas para reduzir estes comportamentos Por este motivo devem ser uma prioridade de sa de p blica Dados indicam que as estrat gias de preven o do consumo de tabaco devem ser tidas como um meio de preven o do consumo de outras sub
63. icenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa Tabela 2 Scores de Know Cannabis Test Scores N vel de consumo N o existe uma raz o ou preocupa o imediata porque um consumidor 0 5 pouco frequente Mas consumir drogas acarreta sempre riscos e claro a cannabis n o n o s inofensiva mas uma droga ilegal em Portugal Poder o j existir alguns problemas devidos ao consumo de cannabis especialmente se o score est mais perto dos 15 pontos do que dos 6 pontos 6 15 Se ainda n o existem problemas ir o desenvolver se no futuro Dever se pensar sobre o consumo de cannabis e o impacto no quotidiano O consumo de cannabis est a ficar descontrolado Devido aos riscos de l6ou sa de e outros problemas aconselha se a parar o consumo n o deve tentar mais deixar antes da pr xima semana ou na semana a seguir mas deve fazer alguma coisa agora 6 M todo e Instrumento de Colheita de Dados Poder se afirmar que este trabalho baseia se num inqu rito uma vez que este designa toda a actividade de investiga o no decurso da qual s o colhidos dados junto de uma popula o ou por es desta com o objectivo de examinar atitudes opini es cren as ou comportamentos desta mesma popula o podendo incidir sobre caracter sticas individuais FORTIN 1999 p 168 Podemos especificar dizendo que se trata de um inqu rito epidemiol gico uma vez que aborda a ocorr ncia a distri
64. imentado uma vez que fosse subst ncias cannabin ides ABSTRACT The work is presented in the scope of the Graduate Project and Professional Integration Course taught in the 4th year second semester of the Nursing s Bachelor at the School of Health Sciences in Universidade Fernando Pessoa UFP and its theme as to do with the consumption of cannabinoid substances in students attending the 1st and 4th year of Nursing Degree from this University This study is descriptive in nature with a quantitative approach was conducted at the Universidade Fernando Pessoa Porto and aims to develop knowledge about the subject of drugs knowing the consumption practiced by certain students in the educational institution mentioned above see if somehow all the surroundings on the academic life influence the intake and try to understand how nursing can act in this field This study concludes that there are no uncontrolled consumption and only a small portion reveals that might become problematic It was also analyzed that the intakes tend to be slightly higher in the 4th year students compared to the Ist year both in the last 12 months as well as in the past 30 days However it was observed that the vast majority of all respondents 60 reported never having experienced cannabinoids substances SIGLAS e ABREVIATURAS EMCDDA ENSP ESPAD ICD IDT LSD OEDT SENAD THC UFP UNESP European Monitoring Centre for Drugs and Drug
65. is eficazmente a popula o alvo CARDOSO et al 2006 Assim sugere se a necessidade de concretizar actividades no per odo da noite em locais fundamentalmente associados a divers o nocturna e em noites espec ficas como sejam as ter as e quintas feiras assim como aos fins de semana n o sendo de descurar pelo contexto de especificidade com que se reveste a inclus o das festas acad micas Os mesmos autores citados acima referem at que a preven o no meio universit rio tamb m a exemplo de outros sectores vem sendo considerada falha historicamente BORGES e FILHO 2008 Por este facto refor a se uma maior import ncia neste sentido A pesquisa da UNESP aponta igualmente a exist ncia de falhas nas campanhas de preven o contra drogas CAMPOS e SOARES 2004 Por tal facto consideramos at que talvez seria mais eficaz trabalhar inicialmente com os jovens de idades mais baixas uma vez que est o mais despertos e aptos para a aquisi o de conhecimentos e mudan a de comportamentos Muito embora a preven o do consumo de subst ncias il citas tenha vindo a ser descorada como j referido Assim considera se que o estudo e os resultados obtidos podem de alguma forma proporcionar o aumento do conhecimento na rea da Sa de Mental e Psiqui trica no sentido em que poder permitir aos profissionais de Enfermagem uma maior facilidade 60 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenc
66. is mais referidas pelos estudantes foram por ordem crescente n o sei para me sentir bem e prazeroso fumar com os amigos Um estudo efectuado por ARA JO et al 2004 cuja popula o era constitu da por estudantes de tr s reas de estudo diferentes identificou como uma das principais causas para o consumo de cannabis a obten o de prazer com percentagens de 22 14 e 11 para os estudantes da rea tecnol gica direito e sa de respectivamente Reportando a este estudo a resposta para me sentir bem obteve uma percentagem de escolha de 17 7 dos alunos do 1 ano e de 17 dos alunos do 4 ano o que se pode considerar uma percentagem elevada Embora o estudo anterior referido n o esteja de encontro aos resultados que obtivemos surge um estudo apresentado pelo Guia para a fam lia da SENAD 2001 que corrobora e refor a que uma das causas para o uso de drogas a obten o de prazer ARA JO et al 2004 Outra das raz es bastante apontadas por estes estudantes para o consumo de subst ncias cannabin ides foi a influ ncia de amigos com resultados de 14 para os estudantes da rea tecnol gica e 21 para os estudantes de direito Curiosamente nenhum dos estudantes de sa de deste estudo de ARA JO et al 2004 referiram a influ ncia dos amigos como razoes para consumirem cannabis Do mesmo modo um estudo efectuado por ARMANI 2008 verificou que no que tange justificativa de consumir esta subst ncia na actualidade a
67. iversidade Fernando Pessoa realidade bem mais distinta nos alunos do 4 ano onde s o 27 2 cerca do triplo dos inquiridos que o afirmam Abordando ainda outras percentagens de consumo de cannabis em estudantes do Ensino Superior uma revis o bibliogr fica permitiu identificar duas realidades diferentes no Brasil ANDRADE e WAGNER 2008 No entanto n o nos podemos esquecer que a realidade brasileira e portuguesa s o bastante diferentes desde logo pelos graves problemas socioecon micos que l existem Em termos de consumos existem igualmente diferen as visto que os solventes s o a primeira substancia psicoactiva mais consumida exceptuando o lcool e o tabaco CRUZ et al 2004 Quanto cannabis que o que realmente importa frisar por um lado no ano de 2001 um estudo realizado na Universidade de S o Paulo indicou que 35 1 estudantes consumiram na ANDRADE et al 2005 Por outro num estudo longitudinal na faculdade de Ci ncias da Sa de da Universidade Federal do Amazonas verificou se que foram 9 4 da amostra os estudantes que consumiram cannabis na sua vida CONCEI O et al 2006 Encontr mos assim bibliografia contradit ria quanto experimenta o do consumo ainda que pare a existir regra geral consumos mais elevados que os deste ltimo estudo como o caso do presente trabalho de investiga o Tal como na popula o geral a cannabis a subst ncia il cita mais experimentada em jovens com
68. ivo entre 1996 e 2001 do uso de drogas por alunos da gradua o da Universidade de S o Paulo Revista Brasileira Psiqui trica v 27 3 2005 ISSN 1516 4416 in http www scielo br scielo php script sci_arttext amp pid S1516 44462005000300006 amp lng en amp nrm iso e ANGEL P RICHARD D VALLEUR M Toxicomanias 1 Edi o Climepsi Editores Lisboa Agosto 2002 ISBN 972 796 023 5 e ARA JO et al Uso da maconha e suas representa es sociais um estudo comparativo entre universit rios Psicologia em estudo v 9 3 2004 ISSN 1413 7372 in http www scielo br scielo php pid S1413 73722004000300015 amp script sci pdf amp ting pt e ARMANI et al Consumo de drogas l citas e il citas por acad micos do Ensino Superior na cidade de Cascavel Biology amp Health Journal v 2 1 Julho 2008 ISSN 1982 2774 64 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa e B RIA et al Preval ncia do uso de drogas e desempenho escolar entre adolescentes Revista de Sa de P blica v 3 2 10 18 pp 2001 ISSN 0102 311X http www scielo br pdf rsp v35n2 4399 pdf e BORGES Carina Ferreira FILHO Hilson Cunha Alcoolismo e Toxicodepend ncia Manual T cnico 2 Climepsi Lisboa 2004 ISBN 972 796 150 6 e BORGES Carina Ferreira FILHO Hilson Cunha Uso de Subst ncias lcool Tabaco e outras drogas 1
69. larga escala pela amostra total J os valores correspondentes ao consumo em estabelecimentos de ensino e locais de divers o nocturna tendem a aproximarem se sendo de 20 e 25 respectivamente Por m atentando mais pormenorizadamente denota se que nos alunos do primeiro tende a haver uma maior homogeneidade de resposta face aos do quarto ano onde a resposta outro foi claramente e por larga maioria a mais escolhida Tabela 12 Distribui o dos estudantes que alegam ter consumido subst ncias cannabin ides nos ltimos 12 meses Consumiu Amostra dos alunos Amostra dos alunos Amostra Total nos ltimos do 1 ano do 4 ano 12 meses Fa Fr Fa Fr Fa Fr Sim 3 33 3 4 36 3 7 35 N o 6 66 7 7 63 6 13 65 49 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa Atentando na tabela 65 da amostra nega consumos de subst ncias cannabin ides nos ltimos 12 meses contra 35 que respondeu afirmativamente Os valores tendem a ser reais tanto na amostra dos alunos do primeiro como do quarto anos Tabela 13 Distribui o dos estudantes que alegam ter consumido subst ncias cannabin ides nos ltimos 30 dias Consumiu Amostra dos alunos Amostra dos alunos Amostra Total nos ltimos do 1 ano do 4 ano 30 dias Fa Fr Fa Fr Fa Fr Sim 1 11 1 3 27 2 4 20 Nao 8 88 9 8 72 8 16 80
70. lvimento saud vel ou n o saud vel do jovem Por outro lado devem ser considerados os factores de protec o do consumo de subst ncias aditivas ROVIRA cit por LOMBA 2006 destaca a religi o e a familia como factores de protec o A religi o com especial nfase no cristianismo ensina a dominar e a suprir os desejos que n o sejam ticos morais ou que sejam contra a coes o social o que poder assim explicar o seu efeito protector para o consumo de drogas Por sua vez no seio familiar que o individuo desenvolve as suas cren as atitudes valores e estilos de vida e comportamentos Desta forma o contexto familiar uma rea preventiva que fortalece os factores de protec o e diminui os factores de risco para o consumo de drogas Quanto mais distante de drogas estiver o estilo paternal menos probabilidade de consumo existe por parte do indiv duo LOMBA et al 2006 Ainda que de acordo com FARATE 2000 n o exista um consenso quanto liga o entre o estatuto s cio econ mico e o consumo de drogas por parte dos adolescentes a 31 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa verdade que as dificuldades materiais e culturais acentuam as crises familiares e exp em os jovens a prejuizos sociais 4 Adolesc ncia e consumo no Ensino Superior De facto existe um confronto entre os factores de risco e de protec o e a p
71. nando Pessoa O primeiro grupo de vari veis designa se por atributo e s o caracter sticas dos sujeitos de um estudo que serve para descrever uma amostra FORTIN 1999 p 37 N o obstante e a par do segundo grupo estas vari veis assumem neste estudo igualmente a vertente de serem as independentes O terceiro grupo composto pela vari vel dependente que a que sofre o efeito esperado da vari vel independente o comportamento a resposta ou o resultado observado que devido presen a da vari vel independente FORTIN 1999 p 37 A operacionaliza o de vari veis termina quando se estabelecem as defini es operacionais para cada vari vel em estudo Segundo FORTIN 1999 este processo permitir fornecer significados a um constructo ou conceito tendo em conta os indicadores emp ricos e assim proceder medi o das vari veis Desta forma as defini es operacionais estabelecidas para este estudo apresentam se seguidamente N vel de consumo de cannabis os n veis de consumo de subst ncias cannabin ides s o categorizados em 3 tipos n o se considera existir preocupa o no consumo quando o score se verifica entre O e 5 existem alguns problemas relativos ao consumo de cannabis score compreendido entre 6 e 15 pontos o consumo de cannabis encontra se descontrolado se o indiv duo obtiver um score igual ou superior a 16 pontos 38 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da L
72. ncia de consumo bastante superior s outras subst ncias J um estudo efectuado por TORGAL e MOUR O 1998 concluiu que existe um maior consumo de drogas il citas nos estudantes universit rios 5 4 dos rapazes e 2 das raparigas consome subst ncias cannabin ides 4 5 de ambos os g neros consomem hero na e cocaina e 4 6 dos rapazes e 2 3 das raparigas consome ecstasy Mais existe uma forte rela o entre o consumo de subst ncias aditivas e o Ensino Superior uma vez que um estudo efectuado por RAMOS 2007 revelou que existe um aumento do consumo neste contexto devido 15 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa a um conjunto de factores determinantes o consumo como forma de fugir a determinados problemas impostos pela vida acad mica por influ ncia de amigos e outros Os autores referem ainda que quanto maior os problemas e dificuldades sentidas pelos estudantes maior o risco de enveredar num continuum uso de drogas que pode levar ao consumo de drogas mais pesadas No caso particular da cannabis os estudantes que a consomem afirmam que s come aram a consumir na universidade porque s nessa fase tiveram mais oportunidade de sair noite De forma a combater as principais causas subjacentes s doen as relacionadas com os estilos de vida objectiva se a exist ncia de uma aten o particular e priorit ria a interven es par
73. ndo muito atr s a segunda droga il cita mais consumida as anfetaminas com um consumo de 24 7 milh es de pessoas 0 6 EMCDDA Estudos de 2001 conclu ram que em Portugal cerca de 1500 pessoas das 32000 que consomem cannabis foram tratadas por problemas de abuso O J Inqu rito Nacional ao Consumo de Subst ncias Psicoactivas na Popula o Portuguesa constatou que no ano de 2007 11 7 da popula o das quais 17 entre 15 34 anos consumiram cannabis ao longo da sua vida sendo que relativamente aos 30 dias anteriores ao estudo as percentagens foram de 2 4 e 4 7 respectivamente Relativamente a bitos registados no mesmo ano foram 31 os casos com resultado positivo toxicol gico por subst ncias cannabin ides sendo que o n mero aumenta para 105 associado com outras subst ncias Este n mero acaba por se traduzir num aumento de 81 das ocorr ncias relativamente ao ano anterior Ap s alguns anos de estudo sobre a estrutura do THC passou se para a etapa seguinte a de identificar as zonas do c rebro onde tal componente actua para potenciar determinados efeitos Descobriram se ent o os receptores cerebrais para os cannabin ides designados por CBl em que a sua distribui o cerebral no sistema l mbico hipocampo c rtex e t lamo capaz de explicar as propriedades farmacol gicas correspondentes aos cannabin ides RAMOS e FERNANDEZ 2000 25 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4
74. nicio com Florence Nightingale e a publica o da obra Notes on Nursing que enfoca a manipula o do ambiente para benef cio da pessoa tendo acabado por orientar a pr tica de Enfermagem por mais de 100 anos GEORGE 2000 Para melhor compreender a import ncia da teoriza o em Enfermagem pertinente distinguir o seu conceito enquanto disciplina e profiss o Segundo ALLIGOOD e TOMEY 2004 a disciplina pr pria da academia e diz respeito a um ramo de ensino ou a um dom nio do conhecimento Por outro lado profiss o respeita a um campo preciso da pr tica que tem por base a teoria e a ci ncia O significado da teoria para a disciplina de Enfermagem que a disciplina depende da teoria uma vez que esta coloca a a um n vel mais elevado As estruturas e a teoria fornecem ao Enfermeiro um conhecimento e perspectiva sobre a pessoa cliente Assim enquanto disciplina est dependente da exist ncia do conhecimento em Enfermagem este ltimo transmitido a todos os que entram na profiss o ALLIGOOD e TOMEY 2004 A teoria tornou se marcante e importante para a disciplina como tamb m para a Enfermagem enquanto profiss o N o s crucial o conhecimento como a investiga o e as teorias s o igualmente vitais medida que se v o gerando novos conhecimentos Enquanto o Enfermeiro cresce no seu estatuto profissional a utiliza o da teoria como evid ncia para a pr tica torna se uma caracter stica da profiss o Isto permi
75. ns es das quais poss vel obter o conforto desejado 2 As Subst ncias Aditivas Consumir drogas uma pr tica humana milenar e Universal B RIA et al 2001 De acordo com o IDT o termo droga serve de refer ncia a um grande n mero de subst ncias capazes de surtir efeitos no indiv duo aos n veis do pensamento e da percep o com a capacidade de produzir depend ncia Substituir se ent o este conceito de drogas pelo termo subst ncias psicoativas Dentro das diversas classifica es existentes as drogas podem ser divididas em l citas e il citas as drogas l citas s o aquelas permitidas por lei e compradas de forma legal Como exemplo pode referir se o tabaco ou o lcool Por outro lado drogas il citas s o aquelas cuja comercializa o proibida legalmente sendo tamb m conhecidas por estupefacientes como o caso da cannabis hero na ou coca na i Cannabis A Cannabis sativa L uma planta que cont m mais de 400 componentes qu micos distinguindo se particularmente cerca de 60 que s o de origem cannabin ide No entanto o processo farmacol gico da maior parte deles ainda desconhecido sabendo se ainda assim que o agente psicoactivo mais potente desta planta o 9 tetra hidrocannabinol THC respons vel pela actividade psicotr pica e classificado como estupefaciente ANGEL et al 2002 A cannabis que continua a dominar os mercados mundiais de drogas
76. o sexualidade e significado da vida do indiv duo o contexto ambiental reporta ao pr prio ambiente em que decorre a vida abrangendo a luz barulho ambiente cor e temperatura o contexto sociocultural corresponde s rela es interpessoais familiares e sociais MUSSI 1996 O conforto compreende assim v rios aspectos que se inter relacionam formando uma grade bidimensional que representa o conforto na sua perspectiva hol stica O primeiro patamar da grade corresponde intensidade das necessidades satisfeitas e n o satisfeitas para a obten o da calma al vio e transcend ncia referidos anteriormente O segundo patamar retrata os graus de necessidade de conforto internos ou externos de natureza f sica psicoespiritual ambiental e social Quando estes dois patamares se sobrep em as necessidades s o encontradas e assim poss vel obter a experi ncia de conforto MUSSI 1996 Atrav s deste pressuposto Kathy Kolcaba prop s um instrumento de medida do conforto denominado General Comfort Questionnarie Este permite avaliar a efectividade das interven es de Enfermagem implementadas com o intuito de promover o conforto aferindo se o grau de conforto da pessoa medida que as necessidades identificadas como alteradas v o sendo atendidas ii Teoria das Rela es Interpessoais Hildegard Peplau teve uma grande import ncia para o desenvolvimento da Enfermagem enquanto disciplina e profiss o sendo actualmente reconheci
77. o da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa As influ ncias tnicas e culturais de cada um s o factores que potenciam igualmente ao estabelecimento de determinados h bitos de consumo de subst ncias pois s assim o indiv duo aceite no meio c E pertinente definir o conceito de uso sendo este considerado como o emprego utiliza o h bito ou costume de algo Assim LOMBA 2006 refere que existem v rios tipos de uso consumo de subst ncias o uso social socialmente aceit vel e realizado na companhia de outras pessoas o uso recreativo tanto em circunst ncias relaxantes como sociais sem complica es adjacentes ao mesmo o uso controlado onde existe salvando se a redund ncia um controlo por parte do consumidor sem compulsividade nem interfer ncia na vida quotidiana do mesmo e o uso experimental referindo se a epis dios espor dicos e n o persistentes Para LOMBA et al 2006 o uso de drogas o resultado de algo multicausal e n o apenas determinado pela presen a de um nico factor estando em causa a rela o de tr s vari veis o consumidor caracter sticas psicol gicas o ambiente que o rodeia e a droga propriedades farmacol gicas Por outro lado existem factores sociais e individuais capazes de reduzir a probabilidade de consumir drogas os designados factores de protec o A din mica estabelecida entre estes factores e os factores de risco ir desencadear o desenvo
78. ortamento aditivo e factores desencadeantes A obra intitulada Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders DSM IV apresenta nos uma pan plia de termos e defini es relacionados com a rea da sa de mental Como tal podemos encontrar palavras de abuso e depend ncia de subst ncias tendo em conta que a depend ncia de subst ncias resulta de um uso compulsivo FAUMAN e M D 2002 A necessidade pelo prazer e pela gratifica o pessoal algo comum em todos os seres humanos sendo particularmente importante a necessidade de sentimento de satisfa o f sica No entanto a gratifica o psicossocial atrav s das rela es humanas actividades e emprego satisfat rio tamb m algo necess rio para um estado de esp rito s o e equilibrado BECK et al 1993 De uma forma espont nea o comportamento aditivo poder ser pensado como a procura da dita gratifica o E o que uma vez foi experimentado como prazer tornar se uma obsess o compuls o algo incontrol vel O objecto de gratifica o pessoal independentemente da subst ncia torna se t o central na vida da pessoa que continua a ser procurado apesar do perigo para a sa de f sica e mental sociedade e fam lia BECK et al 1993 V rios s o os factores que est o associados predisposi o para o consumo de drogas Actualmente n o existe uma teoria singular que possa explicar adequadamente a etiologia deste problema no entanto a interac
79. os cuidados prestados Etica deriva do latim ethica sendo definida como a ci ncia da moral e a arte de conduta dos comportamentos Podemos afirmar portanto que a tica engloba um conjunto de permiss es e de proibi es que possuem um enorme valor na vida dos indiv duos e atrav s dos quais estes gerem a sua conduta no quotidiano Ap s a segunda grande Guerra Mundial nasceram v rios c digos de tica nacionais e internacionais dos quais importante destacar o C digo de Nuremberga Este c digo engloba todas as regras essenciais para respeitar no decurso de experi ncias com o ser humano respeitando assim a sua dignidade FORTIN 1999 De facto o ser humano tem os seus direitos fundamentais S o estes o direito autodetermina o o direito intimidade o direito ao anonimato e confidencialidade o direito protec o contra o desconforto e o preju zo e o direito ao tratamento justo e 41 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa leal FORTIN 1999 O direito autodetermina o baseia se no respeito pela pessoa e na capacidade que esta tem para decidir pelos seus pr prios meios e como tal o direito a decidir livremente sobre a sua participa o numa investiga o O investigador n o deve portanto utilizar outros meios que influenciem a pessoa na sua tomada de decis o Da mesma forma n o pode sujeitar pessoas a in
80. os novos objectivos a atingir enquanto ainda s o atingidos os objectivos rec m propostos Na ltima fase da rela o interpessoal resolu o todas as outras fases foram ultrapassadas com sucesso e foram satisfeitas as necessidades anteriormente alteradas GEORGE 2000 A pessoa coloca de parte os objectivos antigos e ela pr pria 21 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa capaz de elaborar os seus objectivos O facto permite que esta se liberte da identifica o com o Enfermeiro realizada na primeira fase do processo interpessoal ALLIGOOD e TOMEY 2004 Peplau identifica ainda alguns pap is do Enfermeiro que v o se modificando de acordo com as diferentes fases da rela o interpessoal S o estes papel de estranho papel de pessoa de recurso papel de professor de l der de substituto e conselheiro Os dois primeiros fazem parte da primeira fase da rela o a fase de orienta o na qual o Enfermeiro e a pessoa s o estranhos e portanto este deve tratar a pessoa com cortesia sem pr julgamentos e como sendo emocionalmente capaz Representa um papel de recurso na medida em que atenua a ansiedade da pessoa relativamente ao seu tratamento respondendo a quest es sobre o mesmo e sobre a doen a O papel de professor e l der surge quando o Enfermeiro desenvolve na pessoa a capacidade de querer e de usar ajudando a a cooperar
81. os que de seguida ser o explanados e Elaborar um enquadramento te rico completando o e tornando o o mais pertinente poss vel relacionando a import ncia das teorias de Enfermagem com o presente estudo e Ampliar o conhecimento acerca de diversas subst ncias aditivas com maior incid ncia da cannabis e o seu consumo nos jovens e Aperfei oar os conhecimentos e compet ncias ao n vel da utiliza o do programa inform tico Microsoft Office Excell e Analisar interpretar correcta e eficazmente os resultados obtidos com o estudo realizado 4 Popula o Amostra e Plano de Amostragem A popula o alvo aquela que o investigador quer estudar e para a qual deseja fazer generaliza es e a amostra n o mais que um subconjunto de elementos ou de sujeitos tirados da popula o que s o convidados a participar no estudo sendo uma r plica em miniatura da popula o alvo FORTIN 1999 p 41 Neste estudo a popula o alvo representada por estudantes inscritos no 1 e no 4 anos da licenciatura em Enfermagem da UFP Porto Relativamente ao plano de amostragem que indica a estrat gia adoptada para seleccionar a amostra pode afirmar se que o m todo seleccionado foi a amostragem acidental definida como amostra do tipo n o probabil stico em que os elementos que 36 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa comp
82. psicologia com pt instrumentos drogas ver_ficha php cod Isd gt Consultado em 25 10 10 e RAMOS J A FERNANDEZ J J Sistema cannabinoide end geno ligandos y receptores acoplados a mecanismos de transducci n de se ales DELEGACI N DEL GOBIERNO PARA EL PLAN NACIONAL SOBRE DROGAS Cannabis sativa vol 12 2000 e RAMOS Lino Estilos de Vida Saud vel em Estudantes de uma Escola Superior de Sa de Disserta o 2007 e SADOCK Benjamin James SADOCK Virginia Alcott Comp ndio de Psiquiatria Ci ncia do Comportamento e Psiquiatria Clinica 9 Edi o Artmed Porto Alegre 2007 ISBN 978 85 363 0763 e SCHUKIT Marc A Abuso de lcool e drogas 1 Edi o Climepsi Editores Lisboa Mar o de 1998 ISBN 972 97250 7 1 e SHAW et al Epidemiologia aplicada luta colectiva contra as principais doen as animais transmiss veis Edi o Funda o Calouste Gulbenkian Lisboa 2004 ISBN 972 31 1074 1 e TORGAL et al 1998 Toxicodependencias consumo na comunidade Dispon vel em lt http www saudepublica web pt 05 PromocaoSaude 055 Toxicodependencia Epidemiologia Comunidade htm gt Consultado em 16 09 10 e TOWNSEND Mary C Psychiatric Mental Health Nursing Concepts of Care in Evidence Based Practice 5 Edi o F A Davis Philadelphia 2006 ISBN 0 8036 1451 9 70 ANEXOS Questionario Chamo me Rui Filipe Santos Oliveira sou aluno do 4 ano da Lic
83. r colhe pode ser considerada ntima e privada quando relacionada com atitudes valores opini es ou quaisquer outras informa es fornecidas pelo participante no estudo O C digo Deontol gico do Enfermeiro refere ainda no seu artigo 86 no que refere intimidade o dever do Enfermeiro proteger a intimidade da pessoa e da sua fam lia no exerc cio das suas fun es O direito ao anonimato e confidencialidade no mbito de um estudo de investiga o s o protegidos quando a informa o colhida pelo investigador assim como os resultados obtidos n o s o suscept veis de serem associados a determinada pessoa participante do estudo nem pelo pr prio investigador nem pelo leitor do Relat rio de Investiga o Neste sentido podemos referir o artigo 85 do C digo Deontol gico do Enfermeiro que refere o dever do Enfermeiro para com o sigilo Ou seja este 42 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa obrigado a guardar sigilo relativamente s informa es de que toma conhecimento acerca da pessoa no mbito do exerc cio da sua profiss o Isto engloba tamb m o dever do Enfermeiro em manter o anonimato da pessoa sempre que o seu caso for usado em situa es de ensino investiga o ou controlo da qualidade de cuidados O direito protec o contra o desconforto e o preju zo tem por base um princ pio fundamental o da benefic
84. raz o mais real ada entre os estudantes foi obter prazer 78 Pode associar se a influ ncia dos amigos resposta porque mais prazeroso fumar com amigos uma vez que de certa forma a influ ncia do grupo de amigos e o ambiente que nele se vive que influ ncia a obten o de prazer em fumar com estes De acordo com os resultados obtidos neste estudo uns esclarecedores 18 dos alunos do 1 ano seleccionaram esta op o assemelhando se aos 19 dos alunos do 4 anos que tamb m enveredaram por esta op o Diversos estudantes referiram o facto de 56 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa sentirem prazer em fumar com os amigos como uma das causas do seu consumo O que podemos destacar a partir destes dados que de facto a maior parte dos estudantes fumam apenas porque sentem prazer aliado ao facto de este comportamento ser feito junto dos amigos FARATE 2000 refere que os adolescentes possuem uma elevada tend ncia para se envolverem em actividades de experimenta o social livremente estruturadas no contexto de grupos regidos por normas de conduta n o convencionais Considera ainda um risco mais acrescido de inicio de consumo de drogas resultante da influ ncia do grupo de pares quando a substitui o das normas impostas pela fam lia pelas do grupo de pares acontece demasiado cedo Os contra modelos exercido
85. respeita aos perfis psicol gicos individuais e a 57 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa certos contextos familiares e que de certa forma tamb m t m a sua influ ncia no in cio e consumo de subst ncias aditivas Podem igualmente retirar se outros resultados interessantes mesmo que n o tenham sido objecto de quest o sub quest o ou objectivo de investiga o Por exemplo o tipo de ensino aquando do primeiro consumo esmagadoramente o ensino secund rio recolhendo 55 das escolhas da amostra total contudo e analisando lupa constatamos que existem realidades paralelas entre os alunos do 1 e 4 anos Atentando nos alunos do 1 ano saltam vista os 77 8 que corroboram a alta m dia de in cio de consumo no ensino secund rio da amostra total por m o mesmo n o se passa com os alunos do 4 onde somente 36 3 assumiram a mesma resposta sendo que ambos os anos apresentam apenas um elemento cada que afirma ter iniciado o consumo no ensino b sico Isto permite concluir que os alunos do 4 ano n o privilegiaram o ensino secund rio com tanta veem ncia quanto os alunos do 1 ano mas antes o ensino acad mico Para ajudar a corroborar esta ideia surge outra curiosidade estat stica que se prende com o local em que tomou lugar a primeira experi ncia factor que ajuda a descortinar um pouco todo a envolv ncia deste processo
86. ros 1 Idade Masculino 2 G nero Feminino 1 3 Ano de Licenciatura 4 Sim 4 Fumador tabaco Nao Socialmente Com familiares Relativamente ao seu agregado familiar 5 Deslocado com amigos Vive Deslocado sozinho Consumiu por uma unica vez que fosse Sim 6 1 cannabis sob forma de haxixe marijuana ou outra N o Nota se respondeu n o a esta quest o o question rio termina aqui Conhece algu m pessoalmente que tenha Sim 6 2 iniciado o consumo de cannabis no Ensino Superior N o lt 14 14 16 Com que idade teve essa primeira 6 3 17 19 experi ncia 20 22 gt 23 Em casa Estabelecimento de Ensino s Em que contexto ocorreu essa experi ncia de consumo Num local de divers o nocturna Outro 6 5 Ensino Prim rio 1 4 ano Frequentava que tipo de ensino Ensino Basico 5 9 ano Ensino Secundario 10 12 ano Ensino Superior 1 Ano Ensino Superior 2 Ano Ensino Superior 3 Ano Ensino Superior 4 Ano 6 6 Consumiu cannabis nos ultimos 12 meses Sim Nao 6 7 Consumiu cannabis nos ultimos 30 dias Sim Nao 6 8 Com que frequ ncia consome cannabis Algumas vezes por ano Uma ou duas vezes por m s Uma ou duas vezes por semana Todo
87. s Publications 2008 978 92 1 148229 4 http www unodc org documents wdr WDR 2008 WDR 2008 eng web pdf e NEEB Kathy Fundamentos de Enfermagem de Sa de Mental Lusoci ncia Loures 2000 ISBN 972 8383 14 2 e ORDEM DOS ENFERMEIROS C digo Deontol gico do Enfermeiro anota es e coment rios Ordem dos Enfermeiros 2005 ISBN 0870 6344 e ORDEM DOS ENFERMEIROS 2003 Compet ncias do enfermeiro de cuidados gerais Dispon vel em lt http www ordemenfermeiros pt publicacoes Documents CompetenciasEnfCG pdf gt Consultado em 12 09 20 e ORDEM DOS ENFERMEIROS 2009 C digo Deontol gico Dispon vel em lt http www ordemenfermeiros pt legislacao Documents LegislacaoOF CodigoD eontologico pdf gt consultado em 16 09 10 e PERRY Anne POOTER Patr cia Fundamentos de Enfermagem conceitos processos e pr tica 6 Edi o Guanabara 2006 ISBN 8535216774 e POLIT D F amp HUNGLER B P Fundamentos de pesquisa em enfermagem 5 Edi o Porto Alegre Artes M dicas 2004 ISBN 85 7307 98 43 e PRECIOSO Jos Quando e porqu come am os estudantes universit rios a fumar implica es para a preven o Revista An lise Psicol gica v 3 XXII 499 506 pp 2004 ISSN 0870 8231 69 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa e PSICOGLOBAL LSD Dispon vel em lt http www
88. s ou quase todos os dias eek 6 9 Quanto dinheiro gasta em m dia numa 3 ou menos semana em cannabis Entre 3 e 9 Entre 10 e 25 Mais de 25 Mais de metade do dia Algumas horas durante todos os 6 10 dias A Com que frequ ncia est pedrado Algumas vezes por m s Uma vez ou menos por m s Nunca Quando fuma cannabis com que As vezes 6 11 as frequ ncia fuma de seguida um segundo charro para ficar mais pedrado Regularmente Quase sempre Alguma vez fuma cannabis em Sim regularmente combina o com outras subst ncias como kkk E E x 6 12 alcool cocaina ou ecstasy Por favor Sim as vezes ignore o tabaco quando responder a esta questao N o nunca 6 13 aK Quando que normalmente fuma cannabis Pode escolher mais que uma op o Manh Tarde Fim da tarde Noite 6 14 Quais s o as principais raz es que o faz consumir cannabis Escolha entre as op es as 3 raz es que mais se apliquem a si mais divertido do que beber lcool Para aliviar o aborrecimento Para me sentir bem Estou habituado a consumir j faz parte da rotina E prazeroso fumar com os amigos Para aliviar sintomas de depress o Para ajudar a relaxar como antes de ir dormir Para me concentrar mais ou
89. s pelos amigos podem sempre exercer uma atrac o que se tornam reveladores de um sentido de vida refor am os conflitos e apoiam as rupturas HERVE 2000 LOMBA 2006 refor a ainda que o grupo de pares pode funcionar como um factor de vulnerabilidade se funcionar como uma oportunidade para a experimenta o de subst ncias aditivas ao adoptar atitudes permissivas quanto sua utiliza o De igual forma se associarmos uma baixa resist ncia por parte do estudante press o efectuada pelo grupo de pares para o consumo de subst ncias sobretudo se este ainda n o desenvolveu uma entidade pr pria e consistente estamos perante um risco acrescido para o consumo dessas subst ncias FARATE 2006 consolida ainda mais o referido acima quando refere que 80 dos consumidores tiveram o seu primeiro contacto com uma droga no seio grupal e 54 deles fizeram a sua primeira experi ncia com um amigo De facto atrav s dos dados que obtidos parece que os estudantes acreditam que talvez exista uma press o por parte do c rculo de amigos consumidores de drogas para que eles pr prios a consumam o que pode talvez traduzir o que acontece com os estudantes inquiridos reflectindo deste modo um aumento significativo dos alunos do 4 ano com consumos mais regulares de subst ncias cannabin ides do que os do 1 ano HERVE 2000 refere ainda que certos grupos de amigos possuem estruturas diferentes relativamente a outros grupos no que
90. s vezes Sim quase sempre Com que frequ ncia se sentiu preocupado Nunca Algumas vezes durante o ano 6 21 sobre o seu consumo de cannabis no ano Algumas vezes por m s transacto Algumas vezes por semana Todos os dias N o nunca Sim s vezes wx Alguma vez teve problemas em lembrar 6 22 se do que disse ou fez Sim bastantes vezes Sim quase sempre Sim s vezes Alguma vez um amigo ou conhecido seu Sim regularmente eK m r 6 23 que tamb m fume cannabis lhe disse que voc devia mesmo reduzir o consumo N o N o porque eles n o sabem que fumo Alguma vez experienciou dores de cabe a dificuldade de Sim concentra o ansiedade irritabilidade diarreia sudorese astenia 6 24 dificuldade em dormir ou tremores em situa es em que reduziu i N o ou cessou 0 consumo de cannabis Sim E Preocupa se com os efeitos nocivos ao organismo que a cannabis provoca N o Fonte Know Cannabis Test Jellinek Clinic 2008 Know Cannabis Test Vers o traduzida 1 Com que frequ ncia consome cannabis a Algumas vezes por ano 0 b Uma ou duas vezes por m s 0 c Uma ou duas vezes por semana 1 d Todos os dias ou quase todos os dias 2 2 Quanto dinheiro gasta em cannabis em m dia numa semana a Menos de 11 0 b Entre 11 e 33 1 c Entre 33 e 77 5
91. sponsabilidades que ir o fazer parte da sua vida futura enquanto estudante e mais tarde enquanto profissional Esta a fase em que mais que nunca o jovem adulto deve ser capaz de organizar a sua vida sem o auxilio da fam lia com tudo o que a ela inerente desde a capacidade de gerir o seu tempo e recursos e o desenvolvimento da sua autonomia e identidade Mais do que isso a entrada no mundo acad mico confronta o jovem com a necessidade de estabelecer novos relacionamentos interpessoais a necessidade de se enquadrar no pr prio clima social acad mico assim como a necessidade de ter sucesso neste mbito MOREIRA 32 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa 2007 Todos estes aspectos levam portanto necessidade de criar determinados mecanismos de adapta o para desempenhar os diferentes pap is com xito CLAUDINO e CORDEIRO 2006 Os autores referem ainda que a incapacidade de criar esses mecanismos de adapta o pode desencadear determinadas respostas podendo se salientar os estados depressivos e a ansiedade que interferem em grande com as rela es sociais e o bem estar bem como o ref gio no consumo de subst ncias aditivas Em suma podemos afirmar que a nova etapa caracterizada pela entrada no Ensino Superior tr s novos desafios e tarefas aos estudantes que se pauta pela experi ncia de situa es novas situa es estas qu
92. st ncias l citas como o lcool Consequentemente a preven o da utiliza o destas duas subst ncias deve servir igualmente para preven o do consumo de subst ncias il citas Isto porque muitas vezes verifica se que o consumo de subst ncias il citas como o haxixe ou a coca na s o precedidos pelo consumo de lcool e tabaco pois s o estas as subst ncias de f cil 59 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa acesso e moralmente aceites Muito embora se saiba que a maioria das pessoas que fuma ou bebe n o consuma subst ncias il citas quando de facto consomem verifica se a exist ncia dessa traject ria BORGES e FILHO 2008 Este aspecto transparece que as reas de interven o e preven o devem come ar de baixo e n o directamente no problema mais grave Relativamente s razoes do consumo por parte de quem consome salienta se como a raz o com maior express o a de obter divertimento Com efeito verifica se que o uso recreativo das drogas assume uma maior propor o do que aquele que feito com outro tipo de motiva es subjacentes o que est de acordo com os resultados avan ados pelo Relat rio do OEDT 2003 Ao identificar como principal motiva o do consumo a obten o de prazer e divertimento poss vel orientar as actividades a desenvolver futuramente no mbito da preven o no sentido de alcan ar ma
93. tado em 16 09 10 INSTITUTO DA DROGA E TOXICODEPENDENCIA 2008 Relat rio anual A situa o do pa s em mat ria de drogas e toxicodepend ncias Dispon vel em lt http www idt pt PT Estatistica Documents Tendenciaspordrogas08 OutrasDrog asPoliconsumos08 pdf gt Consultado em 16 09 10 INSTITUTO DA DROGA E TOXICODEPEND NCIA Cloridrato de Coca na Dispon vel em lt http www idt pt PT Substancias CloridratodeCocaina Paginas Historico aspx gt Consultado em 16 09 10 67 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa INSTITUTO DAS DROGAS E TOXICODEPENDENCIA Consumos de drogas em estudantes da universidade do Minho constru es de significados Revista Toxicodepend ncias v 9 3 61 74 pp 2003 ISSN n a JOOMLA S 2007 Ecstasy e drogas sint ticas Dispon vel em lt http www dianova pt index2 php option com_content amp do_pdf 1 amp id 263 gt Consultado em 20 10 10 KOLCABA K 2010 A theory of holistic comfort for nursing Disponivel em lt http www thecomfortline com comfort_theory html gt Consultado em 18 10 10 KOLCABA K 2010 Comfort behaviours check list Disponivel em lt http www thecomfortline com webinstruments html gt Consultado em 29 09 10 LAST John M Um dicion rio de epidemiologia 2 Edi o Departamento de Estudos e Planeamento da sa de Lisboa 1995 ISBN 972 675 038 5 LO
94. te uma maior seguran a na presta o de cuidados pessoa assim como a aceita o e o 18 Consumo de Subst ncias Cannabin ides dos Alunos do 1 e 4 ano da Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa reconhecimento por parte da comunidade do contributo da Enfermagem para a sa de da mesma ALLIGOOD e TOMEY 2004 Em suma um dos aspectos mais importantes que a teoria fornece Enfermagem o racioc nio claro o pensamento cr tico e a tomada de decis es na pr tica cl nica i Teoria do Conforto Pode se afirmar que as interven es de Enfermagem s o planeadas e realizadas no sentido de promover o conforto pessoa pois actualmente este possui uma grande considera o por parte dos seus profissionais De acordo com MUSSI 1996 a concep o de conforto bastante subjectiva uma vez que este pode ser definido como um estado seja este de encorajamento al vio ou consolo assim como pode ser encarado como uma circunst ncia em que as necessidades fisiol gicas e a homeostase do indiv duo est o mantidas e este consegue desempenhar os seus pap is do quotidiano encontrando se portanto em perfeita harmonia com o ambiente Acrescente se tamb m que para obter o sentimento de conforto necess rio que o indiv duo experimente a aus ncia de dor problemas mis ria e aus ncia de incapacidade de desempenhar as suas fun es e tarefas Pelo contr rio MORSE 1992 cit por MUSSI 1996 consider
95. ue fez ou disse a N o nunca 0 b Cc d Sim as vezes 0 Sim a maioria das vezes 1 Sim quase sempre 2 16 Algum amigo ou conhecido seu que tamb m fume cannabis alguma vez lhe disse que voc devia reduzir ou parar o consumo a Sim as vezes 0 b Sim regularmente 1 c N o 0 d N o porque eles n o sabem que fumo 2
96. vestiga o n o sabendo estas do ocorrido e sem o seu pr vio consentimento informado FORTIN 1999 Assim aos estudantes das Licenciaturas P s Gradua o e Mestrado n o lhes ser o incutidas a obriga o de participar no estudo assim como a qualquer momento podem recuar da sua decis o de participarem no estudo Podemos abordar o artigo 9 do C digo de Nuremberga que refere que todos os participantes de uma investiga o devem ser informados da sua autonomia de desistir da investiga o em qualquer momento da mesma sem ter que fornecer qualquer justifica o sem advir deste facto qualquer tipo de penaliza o ou preju zo Fazendo alus o ao C digo Deontol gico do Enfermeiro que atrav s dos seus artigos orienta os seus profissionais relativamente aos seus deveres e direitos podemos ainda referir o artigo 84 que refere a obrigatoriedade de b respeitar defender e promover o direito da pessoa ao consentimento informado Tendo em considera o o referido foi entregue aos participantes do estudo um documento que afirma o consentimento livre e esclarecido tal como foi referido anteriormente O direito intimidade relativo ao direito que a pessoa tem sobre a quantidade e qualidade da informa o que fornece ao investigador no mbito do estudo j que como refere FORTIN 1999 qualquer tipo de estudo realizado sobre os seres humanos uma forma de intrus o na sua vida pessoal A informa o que o investigado

Rui Filipe Santos Oliveira Nº 17088 Consumo de Substâncias

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