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teclado - Liber - Universidade Federal de Pernambuco

1. de Figura 2 2 Ossos do dorso da m o direita de um homem adulto SOBOTTA 1988 37 Dois grupos de m sculos os superficiais fig 2 3 e os profundos fig 2 4 Os que se encontram no antebra o movem a m o e o pulso e os que se encontram na m o movem os dedos Os superficiais s o compostos por oito m sculos Adutor curto do polegar e adutor do m nimo flexor curto do polegar e flexor curto do m nimo e os quatro feixes de m sculos lombricais que realizam os movimentos nos dedos indicador m dio anular e m nimo Os profundos s o compostos por seis m sculos Oponente do polegar e oponente do m nimo adutor do polegar e os tr s feixes de inteross os localizados na palma da m o Pas O PAN Tare O a MO apa A epn Toroi alegr Jzn 4 a a ES 2 E 21 T Here hierd TES AR E of Cd e one er aipiga Tara 1 pn E bi Y Figura 2 3 M sculos e tend es do dorso da m o esquerda de um homem adulto SOBOTTA 1988 38 memg I aama n ulari a H stirea sd se avem jo H Ara 5 delno suor desir F A piepe E priya z
2. ENOKA R Neuromechanical Basis of Kinesiology Human Kinetics Champaign IL 1988 FERGUSON D amp DUNCAN J Keyboard Design and Operating Posture Ergonomics Vol 17 No 6 pp 731 744 1974 FURGER R GLITMAN R 1993 Weird Keyboards Rx for hands PC World May 93 Vol 18 Issue 5 p 64 GAYA A Das Ci ncias do Desporto a Ci ncia do Desporto Notas Introdut rias para uma Epistemologia da Ci ncia do Desporto Horizonte XI 63 1994 286 GOA United States General Accounting Office Worker protection private sector ergonomics programa yield positive results GAO HEHS 1997 GOMES V B amp MORAES Anamaria de Ergonomia e custos humanos posturais em atividades adiministrativas Produto amp Produ o vol 4 n 3 p 40 61 out 2000 GRANDJEAN E Manual de Ergonomia Adaptando o trabalho ao homem 4 ed Porto Alegre Artes M dicas 1998 E Fitting the task to the man an ergonomic approach London Taylor Francis 1982 E Ergonomics of the home London Taylor amp Francis 1973 E Fitting the task to the man London Taylor amp Francis 1981 E Ergonomics in computerized offices Taylor amp Francis 1987 E Fitting the Task to the Man London Taylor amp Francis 1988 GUIMARAES L B Ergonomia do Produto Vol 1 Porto Alegre FEEng 2001 L B Ergonomia Cognitiva Porto Alegre FEEng 2001 L B Ergonomia do Processo Porto Al
3. evolu o compara o com as pesadas e enormes m quinas dos escrit rios 102 PRODUTO ANO DESCRISS O IMAGEM Eliot Noyes projetou a inovadora m quina de escrever Selectic ou Gofball Para a IBM em meados da d cada de 60 Para a poca este era um designer revolucion rio pois a barra de tipos foi substitu da por uma pequena Golfball 1961 cabe a esf rica de tipos com a forma de uma bola de golf Esta cabe a possu a 88 caracteres normais era m vel enquanto o cartucho permanecia parado As cabe as eram permitindo uma maior sele o de fontes Esta Sansung a primeira m quina de escrever h brida pois uma m quiana de escrever el trica que possu a recursos de mem ria para gravar durante um certo per odo aquilo que era digitado A pequena tela de cristal l quido localizado um SANSUNG SQ 1990 pouco acima do teclado permitia que o usu rio visualizasse o texto antes da m quina imprimi lo Este modelo foi popular no final da d cada de 80 at o desenvolvimento e barateamento do computador pessoal torn la invi vel Tabela 44 Modelos das m quinas mais vendidas no s culo XX apresentado por TAMBINI 1995 103 4 1 2 Hist rico dos Teclados Paralelos ao lan amento dos modelos das m quinas de escrever come am a surgir os primeiros computadores e neles estavam presentes as primeiras configu
4. 3 NEUTRO RETO 4 FLEX O DORSAL Figura 5 6 Posicionamentos da m o segundo os usu rios Vale ressalvar que a postura mais indicada pelos ergonomistas a de n mero tr s ou neutro reto MORAES 1992 Conforme visto no cap tulo 2 as posturas do pulso s o as seguintes Flex o Dorsal ou Extens o Quando a m o est inclinada para cima no pulso Flex o Palmar Quando a m o est inclinada abaixo do pulso Neutro Posi es de repouso sem movimento Desvio Ulnar Quando o pulso est inclinado na dire o do dedo m nimo Desvio Radial Quando o pulso est inclinado na dire o do polegar 152 O uso do teclado raramente requer flex o extrema ou movimentos de acelera o do pulso ao inv s disto a maior parte do trabalho realizada pelos dedos com os pulsos estendidos CHEN et al 1994 As for as sobre os tend es s o maiores quando o pulso estendido e estas for as aumentam a press o interna no t nel do carpo que comprime o nervo mediano A press o no t nel do carpo excede aos 40mm Hg sempre que os pulsos s o flexionados ou estendidos al m de 20 graus GELBERMAN SXABO e MORTENSON 1984 No entanto REMPEL HORIE e TAL 1994 relataram que a press o mais baixa no t nel do carpo ocorre na faixa de O a 15 graus de extens o do pulso Ou seja medida que o pulso se move para uma extens o maior ocorre um aumento linear na press o do carpo Tais aumentos mostram uma rela o n o li
5. TAMBINI 1995 Apple Pro Keyboard Black keys 1998 Figura 4 7 Teclado do computador MAC da Apple lan ado em 1999 Divulga o Este Teclado a Apple foi lan ado no final da d cada de 90 em conjunto grande sucesso de mercado o iMac O sucesso do iMac foi t o grande a ponto de restaurar a sa de financeira da Apple Apesar do seu design inovador e da utiliza o de novos materiais transl cidos o teclado do iMac apresenta in meras inadequa es ergon micas a come ar pelo reduzido espa o entre as suas teclas e a pequena inclina o que n o chega a 8 graus Mesmo podendo ser programado para o maior n mero de teclas de atalho poss veis este teclado ao nosso entender n o minimiza os danos causados pela sua estrutura uma vez que a sua superf cie encontra se plano e em formato reduzido ARMSTRONG et al 1986 afirma que os sistemas de entrada de dados atrav s de teclados s o largamente utilizados em todas as ind strias modernas e entre seus usu rios a dor e les o dos membros superiores s o causas crescentes da incapacidade Assim como outras ferramentas os poss veis fatores de risco relacionados ao trabalho incluem a extens o e o desvio ulnar extremos do punho compress o mec nica localizada e esfor os repetidos e est ticos A aplica o de for a com a ponta dos dedos 111 tamb m tem sido identificada como um fator de grande risco ARMSTRONG et al 1987 STOCK 1991 4 2 2 Arranjo e Dis
6. es de segundos antes da batida de um carro a f scia sofre modifica es qu micas que lhe d o alta rigidez a fim de proteger nosso corpo A f scia tende a tornar se r gida e mudar sua constitui o a fim de proteger nossos m sculos quando estes trabalham excessivamente Esta mudan a pode se traduzir em esp cies de cicatrizes que as tornam mais espessas e tiram a flexibilidade Exemplos e Ao trabalhar sentado em postura inadequada por muitas horas um determinado m sculo das costas pode trabalhar ininterruptamente para vencer o efeito da gravidade ou manter os bra os erguidos e O uso excessivo dos m sculos e tend es extensores das m os e antebra os pode gerar cicatrizes na f scia na regi o do pulso Estas cicatrizes com maiores espessuras podem 34 passar a comprimir o nervo mediano causando dorm ncia nos dedos e outros sintomas S ndrome do t nel de Carpo e Em casos graves podem ocorrer ader ncias de m sculos que deveriam trabalhar independentes causando uma grande perda de mobilidade e uma dor muito forte De modo resumido o esfor o excessivo de determinados m sculos causam cicatrizes rigidez e tens o na f scia o que causa as dores e limita es t picas das Les es por Esfor os Repetitivos Estas cicatrizes na f scia podem ser causadas tamb m por cirurgias e acidentes como quebra de bra o deslocamentos etc O hist rico e a natureza de cada um pode mudar completamente a sua tend ncia de ter Les
7. o fadiga Atualmente as normas ergon micas est o disciplinadas na NR 17 do Minist rio do Trabalho atrav s das Portarias n 3 214 78 e 3 751 90 De acordo com Ordem de Servi o 606 do INSS 1998 que disciplina a nova Norma T cnica o conceito de LER DORT As les es causadas por esfor os repetitivos s o patologias manifesta es ou s ndromes patol gicas que se instalam insidiosamente em determinados segmentos do corpo em consegii ncia do trabalho realizado de forma inadequada S o v rios os quadros cl nicos de LER DORT dentre os quais os mais comumente encontrados s o Tenossinovites Tendinite Epicondilite Bursite Miosite S ndrome do T nel do Carpo S ndrome do Ombro Doloroso etc 84 3 2 Hist rico da patologia CODO amp ALMEIDA 1998 citam que para se compreender a LER DORT de forma global necessita se inicialmente de um diagn stico cl nico psicol gico e organizacional que apesar de serem diferentes s o interligados O diagn stico preciso da LER DORT possu menos de 20 anos RIO 1998 MOTA 1999 e MORAES 1992 apresentam um breve relato hist rico de prov veis casos de DORT Este serve apenas como referencial mas vem refor ar a id ia que temos sobre a dificuldade de diagnosticar este mal A Tabela 3C apresenta os dados coletados pelos autores ANO ACONTECI MENTO 1473 Ellemborg teria feito alus o ao mal em traba
8. o em que foi salvo anteriormente da deve se s continuar a an lise clicando em uma das categorias Devido perda gradual da concentra o atrav s do processo de fadiga ocasionada pelo n vel de aten o e concentra o requeridas pelo sistema n o recomendado que o usu rio passe mais de duas horas cont nuas analisando as imagens Caso isto ocorra ser mais evidente o n mero de erros registrados por falta de aten o Recomenda se que a cada duas horas fa a se uma pausa de 10 a 15 minutos para descanso Tendo obviamente o programa devidamente salvo e em condi es de retomar a an lise posteriormente No entanto quanto maior o n mero de pausas e menor o tempo de an lise continua menor ser o numero de erros cometidos pelo analista 6 An lise percentual extra o e interpreta o dos dados obtidos Ao fim do registro digital dos modos operat rios o usu rio encontra se em condi o de Quantificar a Frequ ncia e Ocorr ncia Temporal das Categorias obtido em toda a jornada Para a an lise atrav s do BEHAVIOR VIDEO o usu rio deve proceder da seguinte forma a Clica se o menu Iniciar e seleciona o item Resultados e nele clique em Totais b O programa disponibilizar uma janela para que seja indicado de qual arquivo o analista gostaria de obter os resultados c Ap s a indica o do arquivo o usu rio tem a sua disposi o uma tela com as seguintes caracter sticas Y
9. Bot o para voltar a ultima leitura fo Barra verde informando que a figura foi a ultima selecionada Demonstrativo do tempo iape total da an lise Irl aras Demonstrativo do n mero que vezes a es que foram registradas altera es de categorias Bot o para encerrar a an lise e gravarem os seus resultados parciais ou definitivos vide item 6 Figura 5 22 Tela principal de an lise do BEHAVIOR VIDEO apresenta o das fun es rel gio corre o de erros tempo total da an lise n mero de a es registradas a o selecionada em verde e gravar e sair do programa 111 Gravar sair e retornar ao programa Ao fim de cada an lise deve se gravar o resultado da coleta antes de sair do programa Isto feito atrav s do bot o Grava e Sair localizado a esquerda da tela Ao acionar este recurso o programa abre uma janela para que se nomeie o arquivo que ser salvo Este arquivo ser salvo dentro do arquivo anteriormente indicado na configura o Por exemplo na figura 04 o nome do arquivo inicial foi Teste indicado salvar os dados constantemente para evitar acidentes que prejudiquem a leitura Para retornar a leitura anterior o analista deve proceder da seguinte forma 1 Abrir o programa e ir ao menu iniciar 2 Selecionar a op o Abrir uma nova an lise e indicar o nome do arquivo que deseja abrir 177 3 O arquivo voltar exatamente na posi
10. Entre estes o mais conhecido o DVORAK que fora criado em 1931 por A DVORAK O DVORAK um produto de d cadas de pesquisa sobre linguagem fisiol gica Este um teclado mais especifico para a l ngua inglesa mas tamb m pode ser aplicado aos outros idiomas TSE UE 0 BD JO Podia 22 ADEMA LOLO DOS 70 A Mi o Fsquerda M n Direita Figura 4 11 Desempenho dos dedos e da m o em um Layout Dvorak OBONE 1995 Os principais princ pios do arranjo das teclas do DVORAK s o e Layout est configurado com base nos caracteres letras e padr es frequentemente mais usados na l ngua inglesa e Todas as vogais s o digitadas com a m o esquerda e as consoantes com ambas as m os e poss vel realizar opera es r pidas digitando com os dedos e alternando as m os ou dando repetidos toques com um s dedo A possibilidade das vogais e consoantes se alternarem muito alta 116 DVORAK pode ser visto na Figura 4 11 com todos os percentuais de utiliza o das m os e dos dedos Pode se observar que ao contr rio do QWERTY h praticamente uma invers o de uso da m o direita e esquerda O QWERTY faz mais uso da m o esquerda e o DVORAK da direita Todas as vogais e as consoantes mais usadas est o na segunda linha nela mais de 70 das palavras mais comuns da l ngua inglesa podem ser escritas 117 4 3 Estado da Arte dos Teclados para Computadores Por v rios anos o design dos tecl
11. Figura 4 3 IBM PC XT 1981 TAMBINL 1997 105 4 2 Princ pios ergon micos no design de teclados convencionais Alguns autores tais como CAKIR 1995 CAKIR ef al 1980 HART e STEOVART apud MACIEL et al 1996 e em GRANDJEAN 1981 1987 1988 nestes estudos podem ser encontradas recomenda es projetuais e dados sobre os teclados e os seus princ pios Os par metros mais pertinentes est o apresentados em nove princ pios abaixo Com estes princ pios os autores buscaram melhorar a conformidade e o desenho dos teclados convencionais Primeiro Princ pio O formato e perfil da parte superior das teclas devem possuir as seguintes caracter sticas b sicas e Superf cie das teclas e do teclado deve ter um acabamento fosco para evitar reflexos e evitar o escorregar dos dedos e Ter espa o para a coloca o de legenda leg vel de prefer ncia informa es luminosas atrav s de Leds e tecla n o deve ser muito spera para n o acumular e ou facilitar a limpeza e nem muito lisas para suprimir o atrito e a ader ncia dos dedos e Ser confort vel ao toque tato e distribui o das teclas deve ajudar na postura dos dedos e bra os do usu rio Segundo Princ pio Quanto s teclas n o foram encontrados estudos que comprovassem efetivamente quais seria o melhor formato circular ou quadrado AKIR 1980 apresenta alguns dos elementos estruturais mais importantes dentre eles o tamanho da sup
12. Seqii ncia de categorias analisadas com numera o e imagem Y Resultados percentuais da freq ncia das categorias logo abaixo de cada uma e tempo total da coleta d Pode se usar o Microsoft Excel ou qualquer outra planilha eletr nica para criar gr ficos e ou auxiliar na compreens o dos resultados Neste caso os dados podem ser abertos diretamente pela planilha atrav s da indica o do arquivo em que est o armazenadas as an lises figura 5 23 178 Tempo total da an lise Valor percentual da Freq ncia destas categorias durante toda atividade Total Tine 1 n mro e 42 segurdos Figura 5 23 Tela de resultados do BEHAVIOR VIDEO com apresenta o dos resultados percentuais Figura 5 24 Resultados do BEHAVIOR VIDEO com representa o gr fica 179 Freq ncia de ocorr ncia x Dura o da Ocorr ncia Atrav s dos dados dispon veis para as planilhas eletr nicas o analista pode calcular desde a frequ ncia de ocorr ncia das categorias at a dura o da mesma comparando as entre si em busca de solu es que alimentem as hip teses levantadas durante a primeira fase deste processo Ao abrir o arquivo dat as planilhas eletr nicas como o EXEL possibilitam a visualiza o de duas colunas com as seguintes caracter sticas Categoria Tempo 2 12 3 4 7 20 1 7 Tabela 5 C Colunas de dados dat do BEHAVIOR VIDEO que podem ser abertas no EXE
13. fraqueza e perda de volume muscular Uma vez que a hipotrofia afeta em primeiro lugar as fibras do tipo I ap s o desuso o m sculo entra em fadiga facilmente Medidas de Press o Medidas de press o intramuscular EDWARDS et al 1972 SALTIN et al 1981 SJOGAARD et al 1986 apud CHAFFIN et al 2001 indicam que a alimenta o das fibras musculares pelo fluxo sang neo cessa quando a for a de contra o atinge 10 20 do fio da contra o m xima volunt ria CMV e tende a piorar com o aumento da intensidade de for a gr fico 2 2 59 o da estimulado m xima ADM TE Tens o Passiva Comprimento Gr fico 2 2 Tens o muscular em v rios est gios de estimula o O zero denota o comprimento de repouso e a amplitude modular mostrada em barras verticais CHAFFIN et al 2001 Quando as for as de contra o alcan am mais de 50 da CMV alguns m sculos tornam se isqu micos A fadiga ou o decl nio na for a resultante pode ser reduzida se o exerc cio incluir repousos peri dicos Medidas do ndice de lactato nos m sculos Durante a atividade f sica moderada frequentemente h oxig nio suficiente para permitir que em processos aer bicos haja o restabelecimento de fosfato de alta energia ATP Quando um indiv duo est trabalhando neste n vel a situa o denominada de steady state estado de equil brio e n o h necessidade de consumo ele
14. 3 A A E na TA B Ena Ade Dd e Ao final confirme fi fi Q3 Digite as inicias dos arquivos por exemplo Temos 4 categorias Q4 Informe o nome do arquivo Com 4 imagens de nomes que dever ser salvo com os sagl jpg dados da coleta sag2 jpg Ao final confirme nue sag3 jpg sag4 jpg E necess rio colocar apenas as inicias sa g O programa busca a segii ncia num rica automaticamente Ao final confirme b pl k ati Hacili d ani co ma oa la ee O Q5 Clique em sair para entrar na tela principal d programa Figura 5 20 Requisitos da janela inicial para do Behavior Video Configura o de uma nova an lise com indica o do n mero de categorias localiza o e identifica o das imagens e nome dos arquivos 5 Registro digital da freqii ncia das atividades Ap s esta etapa de configura o aparecer uma tela com as categorias selecionadas as fun es principais do programa e os indicadores da an lise Figura 5 21 Recomenda se que o v deo cassete esteja pronto para iniciar a exibi o das imagens iniciais da coleta 174 Para gt reigi Tampa dae pa Figura 5 21 Tela principal do BEHAVIOR VIDEO com 8 categorias indicadas Para iniciar a leitura e disparar o cron metro basta clicar em uma das imagens que representem as categor
15. 4 1 Hist rico da M quina de Escrever e do Teclado de Computador 4 1 1 Hist rico da M quina de Escrever De acordo com CARVALHO 1971 a ENCARTA 2002 foram os povos Sum rios que inventaram os primeiros sistemas de impress o Eles giravam cilindros de pedra com s mbolos em relevos sobre placas de argila mida No s culo os chineses j imprimiam sobre papel usando carimbos de madeira Contudo a aparig o da primeira m quina de escrever deu se somente no dia 7 de janeiro de 1714 sendo o seu inventor o engenheiro mec nico ingl s Henry Mill Coube aos norte americanos difundir o not vel invento de Mill implementando diversas modifica es estruturais Seguiram se da ainda com esse intuito de modifica es novos modelos da m quina de escrever tendo como principais concorrentes dos ingleses os americanos os alem es os italianos e os franceses O alem o Frederico Knaus apresentou em 1753 a Luiz XV em Versalhes a sua primeira m quina de escrever constru da em metal Em 1808 o italiano Pellegrino Turri oferece a uma filha do Conde Fantoni uma m quina de escrever para que ela usasse na sua correspond ncia Em 1829 nos Estados Unidos aparece William Austin Burt que patenteia a sua primeira m quina de escrever cujo projeto foi consumido no inc ndio da secretaria de patentes de Washington em 1836 Xavier Projean de Marselha em 1833 patenteou a sua Kyptographe ou Plume Ktypographique Em 1836 surge
16. Com esta an lise buscou se saber velocidade linear resultante dos pontos 2 metacarpo 3 ulna 4 cotovelo atrav s da velocidade m xima m nima e m dia do ponto no plano ou de sua proje o Figura 6 12 O resultado desta an lise foi obtido em metros segundo e o ponto 2 apresentou um maior n mero de resultados contr rios a literatura resultados estes que ser o apresentados na sequ ncia e discutidos na conclus o deste estudo Para esta an lise uso da mediana n o se mostrou t o relevante quanto na an lise da Velocidade Angular Resultante pois a sua varia o pouco difere dos resultados obtidos pela velocidade m dia dos segmentos iv An lise do comportamento dos segmentos proje o ortogonal Conforme descrito anteriormente foi necess rio realizar uma an lise da varia o entre o tamanho m ximo e m nimo de cada um dos oito segmentos da amostra Este dado foi necess rio para validar a amostragem em 2D realizada pois uma an lise com duas dimens es contempla apenas os eixos X e Y e qualquer movimenta o no eixo Z perpendicular ao plano XY realizada acima do limite aceit vel poderia inviabilizar a amostra No entanto a atividade possu a movimentos realizados no eixo Z contemplado apenas pela an lise 3D De acordo com AMADIO 1996 em uma an lise 2D poss vel realizar proje es com movimenta es de pontos no eixo Z quando este desvio for menor que 0 1 metro Ou seja a proje o de um de
17. PUC Rio Pontif cia Universidade Cat lica do Rio de Janeiro Rio de Janeiro 2002 A de BALSTER M HERZOG P Legibilidade das Fam lias Tipogr ficas In CONGRESSO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM DESIGN Rio de janeiro Anais P amp D Design 96 s n 1996 de amp PEQUINI S Ergodesign para Trabalho com Terminais Infommatizados Rio de Janeiro 2AB Editora 2000 F de O Dispon vel em lt http www bahianet com br usr fmota ler htm gt acessado pela primeira vez em dezembro de 1999 289 MURREL F H Ergonomics Man in his Working Environment London Chapman amp Hall 1965 NORMAN D The Design of Everyday Things New York Basic Books 1988 D J Ergonomics At Work Baffins Lane Chischester England John Wiley Sons Ltda 1995 OLIVEIRA C R Manual Pr tico de L E R Belo Horizonte Health 1998 OLSON DONALD W and JASINSKI L E Keyboard Efficiency Byte February 1986 PANERO J ZELNIK M Las Dimensiones Humanas em Los Espacios Interiores Est ndares Antropom tricos G Gili M xico 1993 PASSMORE R amp ROBSON J S O companheiro do estudante de medicina Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1973 PEZZARAT C P MIL HOMENS P e VELOSO A Electromiografia Fundamentac o Fisiol gica M todos de Recolha e Processamento Aplica es Cinesiol gicas Edi es da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade T cnica de Lisboa Lisb
18. Plano tagiha a gangue A k Pla el Taro 1 Poa Pra Plana ransana a ano Wanyama ional cauda Figura 5 17 Defini o dos planos para registro corporal 1990 Quanto ao numero de c meras Para a coleta de imagens poder ser usada mais de uma c mera colocadas em pontos estrat gicos do ambiente ou em planos diferentes Neste caso deve se preocupar com a sincroniza o das imagens que pode ser feita atrav s de um claquete manual com um ascender de isqueiro um movimento caracter stico entre outras ou sincronia digital atrav s de um modulador de imagens ligado s c meras digitais Quanto natureza do equipamento de filmagem Para a coleta das imagens pode se utilizar todos os tipos de c meras No entanto existem certos equipamentos que podem ser utilizados com fins espec ficos Os equipamentos que podem ser usados para a coleta de imagens podem ser os seguintes e C meras dom sticas c meras VHS anal gicas comuns podem ser utilizadas sem restri es 168 e C meras digitais S o mais indicadas por terem comunica o direta com o programa possibilitando a simultaneidade com os recursos digitais do computador Possu uma melhor resolu o de imagem que a anal gica e pode ser analisado em tempo real e Micro C meras Devido ao seu tamanho podem ser usadas em locais de dif c
19. de cada indiv duo conforme se v na Figura 6 5 Dois videocassetes PANASONIC AG 750 Super VHS gravavam as imagens coletadas pelas cameras PULNIX Como o per odo de autonomia de cada fita cassete era de apenas 120 minutos os ajustes as marca es de medidas o per odo de adapta o do sujeito ao posto e outros ajustes eram realizados com o videocassete desligado Visou se com esta medida economizar espa o na fita e principalmente evitar que a coleta fosse interrompida para troca das mesmas HA IH Figura 6 5 Posicionamento e dist ncias das duas c meras e do usu rio A grava o das imagens entre as duas c meras era iniciada simultaneamente Mesmo assim n o foi dispensado o uso de claquetes ou elementos que funcionassem como tal Para indicar o instante inicial da filmagem recomendou se aos sujeitos analisados que colocassem as duas m os sobre a mesa em que estava a m quina ou o teclado e retirassem as duas ao mesmo tempo quando estivessem prontos para come ar as suas atividades ou seja utilizou se o pr prio instante inicial e final do usu rio como elemento de marca o e sincronismo das imagens Este procedimento est descrito na instru o 7 como a refer ncia do in cio da atividade e na instru o 8 como refer ncia final da lista de procedimentos citada anteriormente 17 Pequeno quadro negro em que se registra o t tulo do filme da novela do pro
20. dentre as quais destacam se 101 e desenvolvimento de conhecimentos cient ficos mais precisos e consenso entre os estudos das classes m dicas e outras classes profissionais envolvidas entre elas os ergonomistas e consolida o e legaliza o das jurisprud ncias e Aumento do enternece das organiza es empregados e empregadores para como problema e A rela o entre organiza es e os seus empregados e configura o din mica dos novos horizontes da sa de e do trabalho 3 6 3 Simula o Segundo RIO 1998 a simula o nada mais nada menos a n o exist ncia da dor O simulador tem como objetivo ganhos secund rios tais como afastamento remunerado do trabalho troca de fun o aposentadoria ganhos financeiros atrav s de causa civis Para fins de registro estes casos n o devem ser descartados mas sim tratados como falsos pacientes e figurar no hist rico da s ndrome como elementos a serem identificados e catalogados parte dos casos verdadeiros 102 3 7 O Tratamento da LER DORT Segundo RUIZ 1998 o tratamento da LER DORT n o simples pois sendo esta uma doen a cr nica o indiv duo lesionado necessitar de afastamento das suas fun es e acompanhamento especializado por um longo per odo de tempo importante deixar claro tamb m que apenas ir ao m dico n o suficiente para sanar este problema Todo e qualquer tratamento para doen as ocupacionais como
21. es por Esfor os Repetitivos Doen as Ost o musculares Relacionadas com o Trabalho LER DORT N o foram encontrados estudos conclusivos que apontem a exist ncia de medicamentos para restaurar a f scia ao seu estado normal de elasticidade da a inefici ncia completa de quase todos os tratamentos de LER DORT RIO 1998 2 1 1 2 Fibras Col genas Ainda segundo CHAFFIN et al op cit as fibras col genas s o estruturas flex veis e encentram se organizadas em feixes paralelos nos tend es enquanto que nos ligamentos as fibras s o posicionadas de forma n o paralela Fig 2 1 C lulas fibras el sticas e tecido vascular s o raros em ligamentos e tend es Na f scia as fibras col genas est o organizadas de forma mais espa ada e a propor o de fibras el sticas maior A disposi o assim como a propor o dos dois tipos de fibra importante para determina o das propriedades mec nicas dos tecidos As fibras de col genas quando submetidas a testes de tens o inicialmente alongam se levemente e depois se tornam cada vez mais r gidos at cederem Fig 2 1 ABRAHAMS 1967 FRANKEL amp NORDIN 1980 apud CHAFFIN et al 2001 afirmam que isto ocorre quando as fibras est o em repouso Neste estado possuem uma configura o meio ondulada que se alonga quando submetidas carga baixa antes que a deforma o distens o da fibra ocorra Uma vez alongadas a deforma o pequena variando de 6 a 8 A
22. extremamente dif cil compreens o das causas dessas epidemias e consequentemente do encontro de solu es Talvez possam ser consideradas como epidemia 1 A c ibra do telegrafista na Gr Bretanha entre 1908 e 1911 A desordem ocupacional cervicobraquial no Jap o A LER na Austr lia e Nova Zel ndia nos anos 70 e 80 e a ED A LER nas regi es metropolitanas de Belo Horizonte e de S o Paulo nos anos 90 99 3 6 1 A Epidemia Australiana Dos casos epid micos descritos anteriormente as doen as osteomusculares obtiveram uma maior repercuss o internacional principalmente com o ocorrido na Austr lia que em linhas gerais foi descrita por RIO 1998 como e Um grave problema de sa de p blica nesse pa s e Promoveu intensos debates sociais e Gerou muitos estudos de v rias tend ncias diferentes com a proposi o de diversas teorias casuais e Provocou custos econ micos de alto vulto e Estendeu se para dentro dos tribunais onde com o tempo foi descaracterizada e Produziu a base dos principais modelos te ricos utilizados no Brasil at 1997 Poucos autores chegam a um senso comum do que contribuiu com certeza para o surgimento e o desaparecimento da epidemia australiana Fatores psicosociais foram levantados mas segundo Louis apud RIO 1998 quest es referentes causalidade e extens o dos componentes ps quicos ainda n o est o resolvidas Estes mesmos autores consideram como asp
23. o aplicados neste estudo 196 Por fim os textos apresentados foram formatados sob orienta o dos autores com as seguintes caracter sticas 1 Mesma fonte Enciclop dia Encarta 2002 ii Textos com 80 caracteres por linha com um n mero total de linhas n o superior a 90 por p gina seguindo o formato jornal stico e radiof nico conhecido como Lauda 111 Seguiu se indica es t cnicas extra das de TULLIS et al 1995 e de SANDERS e McCORMICK 1992 de que textos t cnicos deveriam possuir caracteres mai sculos com tamanho m ximo de 2 7 mm Este valor aproximado dos valores apresentados quando se imprime um texto em fonte ARIAL tamanho 11 No entanto estudos apresentados por MARTINS amp MORAES 2002 demonstram que para o uso em avisos curtos os textos sem serifas s o mais indicados Contudo para textos compostos o uso de uma fonte com serifa facilita a leiturabilidade devido interpreta o inconsciente da parte a rea de cada caractere utilizando se muito mais da experi ncia cognitiva do leitor do que a visibilidade dos caracteres Assim sendo decidiu se trocar a fonte ARIAL sem serifa pela fonte GARAMOND com tamanho 12 iv Segundo as indica es de WILKINS e NIMMO SMITH apud SANDERS e McCORMICK 1992 que sugerem que a clareza do texto impresso pode ser melhorada se aumentado o espa o entre as linhas de texto Utilizou se espa o duplo entre as linhas de texto Mesmo diante de todas as preoc
24. o do tronco gt 40 Flex o dos membros inferiores Duas m os libertas Ferramenta numa das m os Figura 5 19 Categoriza o de posturas de agricultores portugueses com sua descri o RUAS et al 1998 4 Quantificac o da Freqii ncia e Ocorr ncia Temporal das Categorias Ao fim da etapa anterior tem se um certo n mero de imagens que representam cada uma das categorias pr definidas Estas categorias devem estar armazenadas em um mesmo arquivo Com isto o usu rio se prepara para usar efetivamente o programa que ser descrito passo a passo a seguir Iniciar nova an lise Para uma nova an lise o usu rio deve abrir o programa acionar o bot o iniciar e selecionar Nova an lise importante relatar que as janelas do BEHAVIOR VIDEO est o orientadas por imagens significando que n o se pode avan ar para o pr ximo item sem antes preencher o item anterior Ap s comandar uma nova an lise aparecer uma janela de configura o similar a que se apresenta na Figura 5 20 onde o usu rio deve seguida passo a passo s indica es a seguir 172 A Figura 5 20 a seguir ilustra todas as etapas para configura o de uma nova an lise no BEHAVIOR V DEO com indica o do n mero de categorias localiza o e identifica o das imagens e nome dos arquivos Esta figura apresentada por diversos quadros Q1 Q2 Q3 04 e Q5 explicados abaixo e Primeiro quadro Q1 deve se indicar a qu
25. o dos pontos 8 e 5 devido a obst culos naturais como tecido adiposo sombras e vestimentas inadequadas Para os demais pontos n o houve complica es Os pontos selecionados suas refer ncias antropom tricas e os seguimentos compostos por eles est o descritos nas Tabelas 6A e 6B 188 Pontos Antropom tricos para a Cinemetria NO INDIV DUO Descric o Localizac o Ponto 1 Tuberosidade da Falange distal V Ponto 2 Cabeca Metacarpal V Ponto 3 Cabeca da Ulna Ponto 4 mero Epicodilo Lateral Ponto 5 Acr mio Ponto 6 Tuberosidade Pterig idea ngulo da Mand bula G nio Ponto 7 Fossa temporal Ponto 8 Troc nter maior do f mur NO INDIV DUO Descric o Localizac o Ponto 9 V rtice superior do espaldar da cadeira Ponto 10 Base da haste de suporte do espaldar da cadeira Tabela 64 Descri o dos 10 pontos antropom tricos da an lise selecionados para a an lise As figuras 6 2 e 6 3 apresentam a localiza o dos pontos no corpo humano Figura 6 2 Localiza o dos oito pontos anat micos na figura humana Vista Posterior 189 Figura 6 3 Localiza o dos pontos anat micos 05 06 07 e 08 na figura humana Vista Frontal Estes 10 pontos determinam os v rtices de 9 segmentos dos quais estudar se o comportamento dos pontos e segmentos Apesar das imagens 6 2 e 6 3 localizarem pontos em apenas um dos lados da figura fica aqui esclareci
26. pelos entrevistados Vale ressaltar que a figura acima se encontra com a m scara sobreposta delimitando as regi es do corpo fato este que n o era apresentado aos entrevistados Figura 6 45 Escala de avalia o an logo visual com 10 cent metros A escala num rica que serviu como m scara para interpretar as marca es feitas na escala an logo visual B e gabarito de interpreta o das regi es marcadas na escala C 14 LISTA DE GR FICOS Gr fico 2 1 Relac o da intensidade e resist ncia esforco est tico de um m sculo A Medidas de tempo at o in cio da fadiga e da dor B Gr fico 2 2 Tens o muscular em v rios est gios de estimulac o O zero denota o comprimento de repouso e a amplitude modular mostrada em barras verticais Gr fico 2 3 Comportamento dos batimentos card acos em fun o do tipo de trabalho Gr fico 6 1 Gr fico demonstrando o tempo de perman ncia do indiv duo em cada uma das categorias analisadas pelo BEHAVIOR VIDEO durante toda a atividade com o uso do teclado para computador e o uso da m quina de escrever Gr fico 6 2 Gr fico com o percentual de respostas o tempo de contato do usu rio com o teclado de computador perfil A e m quina de escrever perfil B Gr fico 6 3 Resultado percentual dos indiv duos que afirmam ter sentido dores e inc modos em cada uma das regi es do corpo Gr fico 6 4 Resultados percentual das regi es do corpo apontadas
27. pios deveriam ser seguidos CAKIR et al 1980 e Altern ncia entre as duas m os e As letras da fileira do meio Nome devem ser as mais frequentes do idioma e Deve haver uma distribui o de teclas entre as duas m os com uma carga ligeiramente maior para a m o direita e A distribui o da carga deve dar prefer ncia para a fileira do meio e em segundo lugar para a fileira de cima e depois para a fileira de baixo e Deve se fazer um menor uso dos dedos m nimos e anular ou seja as teclas do in cio e final das fileiras devem corresponder s letras menos freq entes do idioma e O n mero de segii ncia de letras que corresponde aos dedos m dio anular e dedos anular m nimo devem ser mantidas em uma frequ ncia baixa 109 e A abertura das m os deve ser m nima e O uso das m os entre a base topo do teclado deve ser pouco frequente e O n mero de seq ncias em que se requer o uso do mesmo dedo deve ocorrer com pouca freqii ncia 4 2 1 Teclado num rico Segundo CAKIR 1995 e GRANDJEAN 1987 importante fornecer um teclado num rico separado pois este teclado possibilita a introdu o de grandes quantidades de n meros com apenas uma das m os e permite tamb m que n meros sejam digitados durante a digitac o normal de textos atrav s da fileira de cima No entanto pude se observar que a introdu o deste teclado reduziu o espa o para a coloca o do teclado alfa num rico pois quando compara
28. popular como um m todo para medi o de fadiga muscular bem como para a pr tica de exerc cios 54 2 4 Fadiga Fadiga o efeito cumulativo de um trabalho continuado que provoca uma redu o revers vel da capacidade do organismo e uma degrada o qualitativa desse trabalho IDA 1990 Ou seja a fadiga um est gio de exaust o f sica de uma determinada estrutura fisiol gica que pode se recuperar com o repouso GRANDJEAN 1998 define fadiga como um estado rotineiro relacionado diminui o da capacidade de produ o e a perda da motiva o para qualquer atividade Segundo o mesmo autor a multiplicidade de uso da express o fadiga no ambiente de trabalho levou a a um ca tico conceito dentro das organiza es n o definindo com isto a que tipo de fadiga est relacionado uma determinada sobrecarga Para este problema o autor sugere a utiliza o de duas classifica es para a fadiga s o elas Fadiga Muscular e Fadiga Generalizada agrupadas assim pela natureza dos alertas dolorosos no indiv duo 2 4 1 Fadiga Muscular Segundo IIDA 1990 a fadiga muscular um tipo de fadiga localizada f cil de detectar atrav s de est mulos dolorosos nos m sculos e articula es J GRANDJEAN 1998 define que o estresse cont nuo em certos m sculos como resultado da execu o de for a movimentos repetitivos ou de manuten o prolongada de postura leva a fadiga muscular Segundo EDWARDS 1981 BIGLAND RITC
29. quina de escrever identificadas por cores Resultado da Percentual Temporal na An lise no Teclado Categorias Descri o da Categoria Percentual do tempo total 01 Digitando Olhando para o texto 41 82 02 Digitando Olhando para as teclas 11 49 03 Digitando Olhado para a tela 11 61 04 N o digitando Utilizando o mouse 17 05 05 N o digitando Lendo o texto na fonte 3 23 06 N o digitando Lendo o texto na tela 1 72 07 N o digitando Passando p gina 2 44 08 N o digitando Ajustando o posto 1 08 09 N o digitando Aux lio externo 0 28 10 N o digitando Alongando 1 07 11 Abandono do posto 8 20 TOTAIS 11 4 horas 01 minuto e 15 segundos 100 Tabela 6H Resultados da an lise do teclado com BEHAVIOR VIDEO 234 Resultado do Percentual Temporal na An lise na M quina de Escrever Categorias Descri o da Categoria Percentual do tempo total 01 Datilografando Olhando para o texto 50 44 02 Datilografando Olhando para as teclas 12 16 03 Datilografando Olhado para o documento fonte 14 12 04 N o Datilografando Lendo o texto na fonte 2 27 05 N o Datilografando Passando carro 6 57 06 N o Datilografando Trocando de P gina 3 02 07 N o Datilografando Re bobinando a fita 3 25 08 N o Datilografando Passando p gina 0 70 09 N o Datilografando Ajust
30. recomenda es oficiais do programa tendo sido desenvolvido especialmente para esta an lise configurando se um car ter nico e restrito a este trabalho Na figura 6 42 pode se ver a tela principal do software com as 12 categorias da m quina de escrever que seriam clicadas de acordo com as a es tomadas pelo indiv duo dispostas uma a uma e as suas respectivas colora es Behavior Controles BEHAVIOR 0 Tempo 4 horas O minuto e 22 segundos Grover e Sor Figura 6 42 Tela principal do BEHAVIOR V DEO com as 12 categorias identificadas por cores Apesar da indica o oficial do programa recomendar que durante o registro das categorias o analista deve fazer pausas de 10 minutos a cada 2 horas de an lise Para esta an lise foram utilizados intervalos de 30 minutos com pausas de 5 minutos para descanso visual evitando assim uma sobrecarga da atividade que poderia influenciar negativamente no registro das categorias 232 Para esta an lise foram utilizados os seguintes produtos 1 Computador PENTIUM IV 2 0 GHz com 256 MB de mem ria disco r gido de 20 GB placa de captura de v deo PINACLE 2 Videocassete VHS PANASONIC modelo NVG4BG Por medidas de seguran a e para avaliar a consist ncia dos dados obtidos foram realizadas duas an lises de cada atividade Somando se os tempos de an lise com o tempo de descanso do analista e com as pausas para corre o de poss veis erros obtiveram
31. sendo que na fileira distal est o o Trap zio o Trapez ide o Capitato e o Hamato mantidos firmemente ligados entre si atrav s de ligamentos inteross os A figura 2 11 apresenta as principais amplitudes de movimentos angulares do punho tendo como referencial a m o O mesmo autor prossegue medindo a amplitude dos movimentos a partir da posi o de refer ncia a2 A amplitude do movimento de abdu o ou inclina o radial b3 n o ultrapassa os 15 onde a amplitude da adu o ou inclina o cubital c3 de 45 quando medimos o ngulo sobre a linha que une o meio do pulso com a extremidade do terceiro dedo 47 Figura 2 11 Movimentos dos dedos da m o Planos e B B que cortam a m o 1980 De acordo com a forma que consideramos estas amplitudes podem variar da seguinte forma eixo da m o 30 O eixo do dedo m dio 55 Verifique que a adu o da m o se junta com a adu o dos dedos que a respons vel por este movimento Na pr tica podemos fixar o n mero de 45 para a amplitude da adu o Devemos real ar v rios pontos A inclina o cubital duas a tr s vezes mais ampla que a inclina o radial inclina o cubital mais ampla em posi o de supina o na dire o do dedo m nimo 48 Movimentos de flex o extens o Aqui tamb m medimos a amplitude dos movimentos a partir da posi o de refer ncia a2 pulso retil neo a
32. sente quando digita por longos per odos Imupcrn ne 20 Marque com um X na escala abaixo um ponto no segmento de reta que melhor demonstre a maior dor voc sentiu nas ltimas 24 horas Geo Imuper na 21 Marque com um X na escala abaixo o n vel que melhor represente a maior dor voc sentiu nos ltimos 30 dias Ser Imupern ne 22 Marque com um X na escala abaixo o ponto que melhor represente a maior dor voc sentiu nos ltimos 12 meses Imupcn ne Agentes ambientais C DADOS SOBRE OS EQUI PAMENTOS E O AMBIENTE DE TRABALHO 23 Qual a sua opini o sobre o mobili rio no seu ambiente de trabalho Caracter sticas Muito Bom Regular Ruim Muito Bom Ruim CADEIRA Facilidade de ajuste Largura do assento Maciez do assento Apoio do encosto Maciez do encosto A ER mm E ma lt x A ER mm E ma lt x A Pq TS lt x A N_N ma lt x O 0 lt x Altura da mesa Comprimento da mesa Largura da mesa Largura da bancada Espa o dispon vel para o texto na mesa Espa o dispon vel para as pernas sob a mesa Facilidade de ajuste 24 Qual a sua opini o sobre o seu ambiente de trabalho Caracteristicas Muito Bom Regular Ruim Muito Bom Ruim Ilumina o Ru do Temperatura Espa o para
33. temerosos ele o desconhecido para os corajosos ele a grande chance Victor Hugo escritor AGRADECIMENTOS A realiza o deste estudo s foi poss vel gra as ao auxilio de v rias profissionais amigos e familiares aos quais gostaria de expressar a minha eterna gratid o com A minha esposa ELIS NGELA VILAR por ter sido o braco forte nas horas em que fraquejei A minha m e REGINA VILAR pelo amor e carinho de todos estes anos O meu orientador e amigo MARCELO SOARES por ter acreditado em mim mais do que eu mesmo acreditava O meu irm o LEONARDO VILAR pelo companheirismo e amizade eterna Os meus amigos WILSON VIANA T LIO BANJA sem os quais este trabalho n o seria o mesmo O meu co orientador FRANCISCO REBELO pela confian a depositada e apoio acad mico cientifico E A todos aqueles que direta ou indiretamente contribu ram para tornar este sonho uma realidade A todos voc s o meu eterno OBRIGADO RESUMO Atualmente n o raro para muitos trabalhadores gastar mais de 50 do seu tempo de trabalho em um computador No final do s culo passado o Bureau of Labor Statistics 1989 a 1991 alertou para o aumento extraordin rio das doengas e traumas cumulativos em setores informatizados que duplicam de n mero a cada ano Na ind stria de modo geral os estudos sobre o aumento das doen as por traumas cumulativos tem focado o usu rio de teclados com a associ
34. virando p gina v N o digitando v Inclina o da cabe a gt 60 v Aceit vel flex o do tronco v Olhar para o texto Y Folheando as p ginas do texto Figura 6 41 Descri o e representa o da categoria 12 na M quina durante a an lise do BEHAVIOR Ao fim da etapa de categoriza o obteve se 23 imagens sendo 12 para a m quina de escrever e 11 para o teclado que representavam cada uma das categorias pr definidas Estas imagens foram gravadas em dois arquivos e informadas durante a configura o do programa Devido a grande semelhan a que existia entre as imagens e para facilitar a identifica o de cada uma das categorias no momento em que cada uma delas ocorresse resolveu se colorir cada imagem de acordo com o grupo a que pertenciam Por exemplo As categorias de a o datilografar e digitar grupo A receberam tonalidades de azul para as duas an lises As categorias pertencentes ao grupo D abandono do posto receberam a mesma tonalidade de cor nas duas an lises m quina e teclado visto que eram de mesma classifica o e requisitos As demais categorias pertencentes aos grupos B e C foram coloridas de acordo com a sua proximidade visando distingu las ao m ximo atrav s de tonalidade ou de cores diferentes Este recurso facilitou a identifica o das imagens e reduziu substancialmente o n mero de erros durante o registro das categorias Informa se que este processo n o fazia parte das 231
35. 1 0 rea espec fica da biomec nica e resultados obtidos ap s a sua aplica o 2 0 Etapas iniciais onde s o definidas as ferramentas para a coleta de imagens 3 0 a 4 0 Etapas que exigem uso de softwares espec ficos digitalizac o 5 0 e 6 0 Etapa decis ria com a defini o das coordenadas do estudo de acordo com os objetivos do estudo 7 0 8 0 9 0 e 11 0 CI Vari veis aplicadas e analisadas de acordo com a natureza do estudo 12 0 e 13 0 Figura 5 3 Fluxograma das etapas em processamento na cinemetria AMADIO 1989 138 5 2 An lise da tarefa Para melhor entender a aplica o de uma das ferramentas utilizadas neste trabalho BEHAVIOR V DEO Item 5 6 1 se faz necess ria compreens o da an lise da tarefa ferramenta criada e desenvolvida pelos ergonomistas e utilizadas por administradores engenheiros e designers para organizar descrever e avaliar a intera o entre um homem e o seu ambiente de trabalho Segundo KIRWAN amp AINSWORTH 1993 a an lise da tarefa tem como fun o formular uma ou mais decis es para otimizar o ambiente e as a es tomadas nele potencializar o n mero de acertos dos operadores envolvidos e principalmente minimizar o n mero de erros cometidos por falha na interpreta o cognitiva dos sistemas Ainda segundo os autores a an lise da tarefa deve ser usada para definir as rela es entre um operador ou um grupo de opera es
36. 1 000 00 por empregado ao ano e os ndices de afastamento do trabalho em algumas empresas ultrapassam os 10 Em uma pesquisa realizada por CARNEIRO amp COUTO 1999 revelou se que para uma empresa brasileira com mais de 1 000 mil funcion rios calcula se um custo aproximado de 620 mil reais por 152 empregados afastados com LER DORT Segundo os pesquisadores a maioria dos afastados eram caixas ou escritur rios que passavam a maior parte do tempo digitando 17 CARNEIRO amp COUTO op cit acreditam que uma vez afastado da empresa o nus seja exclusivamente da Previd ncia Social Entretanto a maioria dos danos ocorre com os funcion rios em atividade neste caso o nus converte se em altos custos para as empresas Mesmo assim a maioria das empresas brasileiras se limita apenas manuten o dos empregados afastados Neste caso existem in meras implica es legais que podem levar as empresas e seus respons veis a responderem por processos trabalhistas e at mesmo criminais Este estudo demonstra quanto pode ser dispendiosa a manuten o de empregados afastados ficando evidente que as a es preventivas s o indispens veis para a redu o da ocorr ncia destas les es e n o devem ser negligenciadas Uma das principais enfermidades associadas aos dist rbios musculares de digitadores a s ndrome de compress o do nervo mediano frequentemente referida como s ndrome do t nel do carpo STC vide cap tulo 3 ite
37. 6 pag 187 foi constatado que a velocidade linear dos segmentos m o e punho em alguns dos indiv duos pesquisados ficou bastante acima dos valores indicados pela literatura Em contrapartida observou se nesses mesmos estudos que nos usu rios trabalhando com a m quina de escrever os valores relacionados a velocidade dos segmentos da m o e punho s o praticamente id nticos aos do teclado com uma m dia de 30 ciclos por minuto cada bem superiores as indica es da literatura e da pr pria NR17 Anexo F que recomenda um limite m ximo de 13 3 ciclos por minuto para os digitadores V rios estudos apresentados ao longo deste trabalho alertam para o uma movimenta o intensa das articula es da m o e punho durante a digita o cap 3 pag 72 No entanto feito apenas o registro do n mero de movimentos atrav s do acionamento das teclas que na cin tica equivalente ao instante final do percurso percorrido pelo membro para realizar o movimento n o sendo poss vel assim registrar dados relevantes ao seu comportamento tais como a angula o m xima angula o m nima deslocamento horizontal e velocidade de flex o e extens o de cada um dos membros e das articula es envolvidas no movimento Somente com a aplica o da cinemetria que foi poss vel avaliar e acompanhar a movimenta o do segmento m o e punho registrando todas as propriedades deste movimento Assim sendo a cinemetria demonstrou ser uma ferramenta ex
38. 6 7 Exemplo de procedimento de extrac o de palavras do m todo CLOZE baseado em ARA JO 1999 Ao final preenchidos todos os campos em branco par grafo ap s par grafo o analista deve verificar o total de acertos e erros mediante compara o das palavras escritas com a lista das exclu das Consideram se como acertos as palavras exatamente iguais n o se computando como tal os sin nimos das palavras extra das De posse do total percentual de acertos utiliza se a f rmula abaixo para se obter uma nota para o texto Palavras Corretas X 100 Total de Palavras Apagadas no Texto Percentual Correto O resultado obtido na equa o acima ent o comparado com a tabela 6C para determinar o grau de dificuldade do texto analisado N mero de Acertos Classifica o do Texto de 0 a 44 Frustrante para os leitores de 45a 57 Requer orientac o de um supervisor acima de 58 F cil compreens o Tabela 6C Faixas de enquadramento de dificuldade de um texto pelo m todo CLOZE ARA JO 1999 Para determinar o ndice de leiturabilidade dos textos que foram utilizados no experimento foi realizado uma an lise com 15 pessoas de acordo com os procedimento 199 indicados pelo m todo CLOZE descritos acima Os textos utilizados encontram se no Anexo D Nesta avalia o os textos 1 e 2 obtiveram uma m dia de 78 e 69 pontos respectivamente Isto caracteriza os textos utilizados como de F cil Co
39. A A e B B que cortam a m o Figura 2 11 Movimentos dos dedos da m o Planos A A e B B que cortam a m o Figura 2 12 Quatro posi es b sicas do dedo e as respectivas estruturas requisitadas para tal Figura 2 13 A Expans o dorsal extensora dos dedos B C e D mostram o tipo de les o consequente a um traumatismo nos n veis indicados B tend o conjunto secionado C cinta central secionada D expans o extensora secionada Figura 4 1 M quina de Cooper Padre Francisco Jo o de Azevedo M quina Primitiva de Fernandes Figura 4 2 M quina de perfura o de cart es 1950 Figura 4 3 IBM PC XT 1981 Figura 4 4 Recomenda es para formato de teclas segundo AKIR 1980 Figura 4 5 Recomenda es para perfil do teclado segundo amp GABRIELI Figura 4 6 Computador Apple 11 Figura 4 7 Teclado do computador iMAC da Apple lan ado em 1999 Figura 4 8 Teclado QWERTY Completo com teclas mai sculas e min sculas Figura 4 9 Teclada QWERTY Simples com alavanca para alterar caracteres Figura 4 10 Desempenho dos dedos e da m o em um Layout QWERTY Figura 4 11 Desempenho dos dedos e da m o em um Layout DVORAK Figura 4 12 Exemplo de um teclado classificado como Ergon mico Monobloco Figura 4 13 Exemplo de um teclado classificado como Ergon mico Bipartido 11 Figura 4 14 Exemplo de um teclado classificado como Ergon mico Multiacional Figura 4 15 T
40. BURKE 1997 definem a m o humana como um rg o altamente especializado na sensibilidade t til atrav s do qual o homem toma conhecimento volum trico o peso a resist ncia e outras qualidades dos objetos e do ambiente f sico que o rodeia Toda esta import ncia confirmada pela grande rea no c rtex cerebral reservada aos movimentos da m o e uma les o nesta rea de dif cil recupera o Do ponto de vista fisiol gico a m o representa a extremidade efetora do membro superior que constitui o seu suporte e lhe permite colocar na posi o mais favor vel para a realiza o do trabalho ou movimento No entanto a m o n o s um rg o para execu o de trabalho tamb m um receptor sensorial extremamente sens vel e preciso cujos dados s o indispens veis sua pr pria a o Devido ao sentido do tato a m o torna se uma educadora visual permitindo ao c rtex cerebral regi o cerebral respons vel pelo funcionamento dos rg os interpretar e controlar as infinitas texturas volumes e todos os aspectos geom tricos que envolvem o mundo f sico Ainda segundo o mesmo autor a nossa vis o de mundo n o seria a mesma sem a importante contribui o das nossas m os Sem elas o nosso mundo seria plano e sem relevo A m o forma com o c rebro um par funcional indissoci vel em que cada um dos elementos reage sobre o outro e gra as a essa estreita inter rela o que o homem pode modificar a natureza de acordo co
41. Cinsiologia 5 2 3 Cinemetria An lise da Tarefa Considera es Sobre Posturas 5 4 1 Recomenda es sobre as Posturas e Estudo de ngulos de Conforto 5 4 1 1 Recomenda es para a M quina de Escrever 5 4 1 2 Recomenda es para Terminais Informatizados 5 4 2 Posturas da m o e punho 5 4 3 Posturas do Tronco Ombros e Bra os M todo de Quantifica o Sistem tica da Freqii ncia Temporal dos Modos Operat rios 5 5 1 BEHAVIOR VIDEO ESTUDO DE CAMPO AN LISE EXPERIMENTAL 6 0 DEFINI ES DE M TODOS UTILIZADOS 6 1 6 2 6 3 6 4 Defini o do Publico Alvo 6 1 1 PERFIL A 6 1 2 PERFIL B Definig o dos M todos Aplicados na Cinemetria 6 2 1 Defini o dos Requisitos e M todos 6 2 2 Elabora o e Aplica o dos Testes 6 2 3 Conclus es e Considera es Defini o dos M todos Aplicados na Quantifica o Sistem tica da Fregii ncia Temporal dos Modos Operat rios 6 3 1 Defini o dos Requisitos e M todos 6 3 2 Elabora o e Aplica o dos Testes 6 3 3 Conclus es e Considera es Defini o dos m todos aplicados no Question rio 9 99 100 100 104 106 110 112 114 116 118 118 120 126 127 130 130 135 136 139 143 145 147 148 151 154 163 164 182 183 184 185 185 187 187 191 210 212 212 213 238 242 6 4 1 Elabora o dos question rios e testes 6 4 2 Procedimentos de Aplica o e Conclus es dos Question rios 7 0 CONCLUS ES
42. E CONSIDERA ES FINAIS 7 1 Conclus es e Considera es obtidas na Literatura 7 2 Conclus es e Considera es obtidas na Aplica o dos Question rios 7 3 Conclus es e Considera es obtidas na An lise Cinemetria 7 4 Conclus es e Considera es obtidas com o BEHAVIOR VIDEO 7 5 Conclus es do Estudo 7 6 Recomenda es e Indica es para Futuros Estudos BIBLIOGR FIA CONSULTADA ANEXOS 10 244 245 271 273 275 2771 279 280 283 284 LISTA DE FIGURAS Figura 1 1 Teclado ergon mico padr o GEN RICO com lay out QWERTY das teclas Figura 1 2 Teclado ergon mico MINIERGO com a divis o do teclado principal em V visando a redu o dos constrangimentos posturais comuns aos teclados com layout padr o Figura 2 1 Orienta o estrutural das fibras no tend o ligamento e pele Figura 2 2 Ossos do dorso da m o direita de um homem adulto Figura 2 3 M sculos e tend es do dorso da m o esquerda de um homem adulto Figura 2 4 M sculos e tend es da palma da m o esquerda de um homem adulto Figura 2 5 Ossos do dorso da m o direita de um homem adulto Figura 2 6 Art rias veias bainhas sin viais e nervos da palma da m o esquerda Figura 2 7 M sculos e art rias da palma da m o esquerda Figura 2 8 Nervos m sculos e art rias da palma da m o esquerda Figura 2 9 Posturas do punho e m o Figura 2 10 Movimentos dos dedos da m o Planos
43. Nos ltimos 12 meses sentiu dores Regi o do corpo incomodos no trabalho em casa ou no lazer Sim N o O O O O O O Costas superior___ O 0 Costas m dio O O Costas inferior O ________Q _ Coxas O O Om Cox eca a os bros as 22 Por favor marque na figura abaixo a regi o ou as regi es do seu corpo que mais te incomodavam quando trabalhava por muito tempo Marque com um X as reas que voc sentia inc modos como formigamento dorm ncia ou dores Por favor avalie a sua dor de acordo com a parte do corpo marcando com um X o ponto que melhor descreve a pior dor que voc sentiu quando datilografava em seu antigo ambiente de trabalho 18 1 Dores de Cabeca Imupcn ne 18 2 Dores na Nuca e Pescoco Imupern ne 18 3 Dores nos Olhos m Imupcn ne 18 4 Dores nos Ombros Imperia 18 5 Dores nos Cotovelos Imupcernina 18 6 Dores Punho e m o dir Irsuporn rs 18 7 Dores Punho e m o esq Imupcerine 18 8 Dores nas Costas Imupern ne 18 9 Dores nas Pernas Coxas e P s Imupcrnina 23 Marque na escala abaixo o n vel que melhor descreve a m dia de todas as dores que voc sentiu quando trabalhava por muito tempo com a m qu
44. Paulo e in cio desse tipo de processo em outros estados brasileiros 1996 Aparece no livro de Sauter intitulado Psychosocial aspects of musculoskeletal didorders in office work como o denomina o oficial usada para as DORTS 1997 RANNEY e NORDIN apud RIO 1998 detalham em seus livros os aspectos multidisciplinares do problema 1998 O Ministro da Previd ncia e Assist ncia Social baixou a ordem de servico 606 Norma para a Avalia o e Incapacidade dos Fins de Benef cios Previdenci rios utilizando a sigla DORT no lugar de LER com o intuito de evitar que na pr xima denominac o se apontem causas definidas A Tabela 3C Rela o de enfermidades que com quadro cl nico semelhante aos apresentados pelas LER DORT na segunda metade do s culo XX RIO 1998 88 3 3 Fatores ocupacionais geradores de LER DORT O uso incorreto de algumas ferramentas manuais pode acarretar uma s rie de enfermidades na m o e no punho Neste t pico abordaremos algumas das patologias mais frequentemente associadas ao trabalho informatizado Segundo RIO 1998 MORAES 1992 e MORAES amp PEQUINI 2000 as patologias podem ser divididas em dois grupos principais que se subdividem em v rios outros s o elas a Cortantes les es que geralmente provocam o rompimento da pele ou de algum tecido interno devido ao uso de elementos cortantes e macerantes como facas e martelos b Les es por efeito traum t
45. Pesquisa antropom trica dos oper rios da industria de transforma o Rio de janeiro INT 1988 KAPANDJL I A Fisiologia Articular Vol I Membro Superior S o Paulo Editora Manole 1980 KEELE N 1984 Samson wright s applied physiology Part 11 Thirteenth edition Oxford Oxford Medical Publications KIRWAN AINSWORTH L A guide to task Analysis UK Taylor amp Francis 1993 KROEMER K H E KROEMER H J KROEMER ELBERT K E Engineering and physiology New York 1986 KUMAR S e MITAL A Electromiography in ergonomics UK Taylor amp Francis 1996 LAVILLE A Ergonomia Tradug o M rcia Maria das Neves Teixeira S o Paulo Ed da Universidade de S o Paulo 1977 L O J A Em que os dist rbios osteomusculares relacionados ao trabalho DORT se diferenciam das les es por esfor os repetitivos LER Rev Fisioterapia em Movimento V X n 2 out 97 1998 LOUIS D S e Simmons B P Occupational disorders of the upper extremity New York Churchill Livingstone 1992 LU H amp AGHAZADEH F Infogrip Chordic Keyboard evaluation Proceedings of the 36th Annual Meeting of the Human Factors Society Part 1 Santa Monica CA Human Factors Soc Inc 1992 MACIEL R H CHAVES N J de FREIDERSON F Teclados para Computadores uma compara o do ponto de vista ergon mico Relat rio interno M GF Ergonomia 1996 MAR AL M
46. a compreens o como um dos fatores b sicos indicativos da efetividade da comunica o escrita pode se entender ent o a leiturabilidade de um texto em jun o do estilo de escrever Este m todo de acordo com SINGER amp DONLAN apud ARA JO 1999 requer que o leitor se situe acima deste ou daquele tipo de sintaxe ou sem ntica do texto assim como do estilo de escrita indicando que as palavras ausentes s o traduzidas pelo seu pr prio vocabul rio pessoal Sendo assim o m todo CLOZE consiste em solicitar de um determinado p blico alvo que leiam textos previamente alterados pela retirada de 250 a 500 palavras originalmente inclu das no texto Isto foi feito somente nos par grafos mpares mantendo se os par grafos pares na ntegra A retirada de palavras deve ser realizada a cada cinco a partir da quinta palavra do primeiro par grafo ou seja deve se seguir a seguinte ordem de retirada 5 10 15 25 sucessivamente at o final do texto Segundo ARA JO 1999 as palavras extra das s o anotadas parte identificando se a que setor do texto esta se refere possibilitando posteriormente a confer ncia e obten o dos resultados No seu lugar acrescenta se uma linha em branco onde o pesquisado escrever a sua op o Conforme exemplo dado na figura 6 7 198 A legibilidade diferente da leiturabilidade Nesta frase uma est faltando de dif cil compreens o e altera o do texto Figura
47. a condi es agressivas g A identifica o de riscos f sicos qu micos biol gicos mec nicos estressantes e outros h O depoimento e a experi ncia dos trabalhadores 1 Os conhecimentos e as pr ticas de outras disciplinas e de seus profissionais sejam ou n o da rea de sa de A LER DORT vem cada vez mais acometendo setores secund rio e terci rio da produ o em v rios ramos de atividade como o setor banc rio ou a rea de sa de e estendendo se a todas as atividades expostas a traumas cumulativos as DORT motivaram in meros estudiosos em todo globo desde a d cada de 1970 MAZONI MAR AL amp MENDES 2002 V rios outros estudos seguiram linhas como a de Fergunson que em 1971 avaliou telegrafistas funcion rios do servi o de telecomunica es da Austr lia encontrando taxas de 95 preval ncia de 14 para c ibra e 5 para dores musculares nos membros superiores LUOPAJARVI em 1979 apud MAZONI MARCAL MENDES 2002 comparou preval ncias de sintomas como tens o muscular ou dor em diversos segmentos dos membros superiores em oper rios de linha de montagem e balconistas finlandesas Os mesmos autores apontam que MAEDA em 1982 realizou um estudo de operadores de m quina registradora no Jap o relataram preval ncia de 4 4 de tendinites detectadas por meio de exame cl nico e entrevista em trabalhadores norte americanos em sete ramos de atividades ou HIGGS et al em 1993 que procuraram de
48. a de Quervain tenosivites dos tend es flexores e extensores dos dedos s o apresentados de acordo com o grupo a que pertencem por MORAES op cit na Tabela 3D 92 LER DORT Fatores Ocupacionais de Risco Trabalho repetitivo habitual ou n o T Trabalho envolvendo flex o ou extens o S ndrome do T nel de Carpo extrema e repetitivas do punho punho especialmente se combinadas com movimentos de compress o acentuadas m Press es repetitivas nas bases Da palma ou no punho 2 Mais de 2000 manipula es por hora Traumas locais moderados Movimentos simples repetitivos de press o com rapidez T Doenca de Quervain polegar E Desvio radial repetitivo do pulso especialmente se combinado com esfor os de S press o do polegar Desvios ulnares repetitivos do pulso especialmente se combinado com esforcos de press o do polegar Tenosivite dos tend es flexores dos dedos Esforcos com o punho flexionado Situa o de desvios ulnar do punho com Tenosivit tend es extensores dos dedos de ALS rotac o externa Epicondilite Situac o do desvio radial do punho com a cotovelo rotac o interna do punho Uso n o habitual dos tend es ou das juntas com rapidez ou press o Quistos Gangli nicos Movimentos repetitivos com o punho estendido Tabela 3D Dist rbios osteomusculares ARMSTRONG apud MORAES 1992 93 3 4 Interfer ncia do am
49. altura do assento deve ser ligeiramente menor que o comprimento da perna quando o p estiver apoiado totalmente no solo e o joelho flexionado num ngulo reto Os acentos cuja altura n o permite que os p s do indiv duo toquem o solo produzem um desconforto acentuado A profundidade do assento deve ser tal que sua borda n o exer a press o contra a parte posterior do joelho ponpl teas As cadeiras devem ter um encosto que proporcione um apoio regi o lombar da coluna vertebral do indiv duo a fim de que os m sculos localizados na regi o lombar da espinha possam ficar relaxados sem flex o completa do tronco e sem esfor o indevido dos ligamentos Os cotovelos do indiv duo sentado devem ser apoiados a mesma altura da postura do p podendo a altura varia de acordo com o tipo de atividade realizada Pra postos de trabalho em escrit rios os autores recomendam que os antebra os devem estar aproximadamente na horizontal Estas recomenda es corroboram com os dados encontrados em GRANDJEAN 1981 No entanto para as recomenda es propostas importante estar ciente de que a postura um conceito din mico e n o est tico O corpo raramente fica parado mais do que alguns momentos frequentemente ele realiza movimentos com grande variedade de extens o e dire o 146 CARVALHO 1971 aponta que as posi es mais corretas para uma postura saud vel diante da m quina de escrever s o as indicadas na Figura
50. as cadeiras para uso em posto de trabalho com computadores devem ter um encosto com inclina o regul vel entre 90 e 120 devido a esta tend ncia natural de altera o de postura para descanso Posturas do tronco apresentadas por digitadores sab 1 HIPERESXTENDIDO 2 RECOSTADO 3 INCLINADO 4 CURVADO 5 ERETO 6 SENTADO EM CIMA DA PERNA Figura 5 8 Posturas do corpo diante em uma an lise homem m quina MORAES 1992 IIDA 1990 e GRANDJEAN 1987 relatam que a maioria das cadeiras para digitadores tem encostos muito pequenos n o sendo adequadas por n o permitirem uma postura mais relaxada onde o usu rio pode descarregar o peso das costas sobre o encosto A Figura 5 9 demonstra apresenta um modelo de cadeira ideal para postos de montagem em uma industria de telefones proposto em WESTGAARD e AARAS 1984 Dentre outras caracter sticas esta proposta de cadeira possu dois bra os laterais regul veis cada um com de 20 cm de largura e formatos diferenciados para melhor adequar se s exig ncias da atividade 155 Outras caracter sticas desej veis da cadeira s o altura do assento regul vel bordas do assento arredondadas pouco estofamento girat ria amortecimento vertical e cinco p s com rodas Hoje em dia pode se ver que estas preocupa es ainda n o foram incorporadas na maioria aos m veis para escrit rios Confirmando os dados apresentados por MORAES 1992 GRANDJEAN 1998 relata a ex
51. as que pertencem ao grupo das LER DORT devem ser acompanhadas por uma equipe multi profissional que inclu m dicos fisioterapeutas psic logos terapeutas ocupacionais entre outros Somente assim o tratamento poder ser eficiente 3 7 1 Descri o do Tratamento Segundo RUIZ 1998 os terapeutas t m a sua disposi o v rias possibilidades para conduzir o tratamento das LER DORT e combater os seus sintomas Dentre os sintomas e recomenda es de tratamento o autor cita a b d Tratamentos Medicamentosos Prescri o e uso de antiinflamat rios analg sicos relaxantes musculares Tratamentos Cir rgicos atualmente possuem indica es bastante restritas para alguns casos muito bem definidos e onde a interven o cir rgica trar seguramente benef cio ao portador de LER em geral em casos de S ndrome do T nel do Carpo onde a compress o nervosa muito intensa O tratamento cir rgico s dever ser utilizado ap s tentativa de tratamento cl nico ou conservador Tratamento Fisioter pico deve ser individualizado para cada paciente ou seja cada caso de LER tem a necessidade de uma prescri o fisioter pica espec fica Tratamento Hol stico Acupuntura Massagem s o t cnicas que t m sido aplicadas aos portadores de LER com resultados bastante positivos Outros Tratamentos muitas propostas terap uticas novas t m surgido como a reeduca o postural global RPG homeopatia
52. capita o que exige que a oferta de produtos agr colas atenda a demanda Embora seja usual admitir que a Revoluc o Industrial costuma vir precedida por um per odo de proto industrializac o acredita se igualmente que a industrializa o teve in cio no s culo XVIII na Inglaterra expandindo se ao longo do s culo XIX para pa ses do norte da Europa e Am rica do Norte Em seguida atingiu pa ses do sul da Europa e o Jap o e durante o s culo XX sobretudo a partir da Guerra Mundial chegou a outros pa ses da sia A desindustrializa o pode ser definida como a etapa de crescimento econ mico caracterizada pela diminui o do peso relativo do setor industrial em termos de produ o e emprego embora n o implique necessariamente em queda do n vel de emprego ou da produ o industrial no entanto no decurso dos ltimos anos algumas economias acusam este fen meno A industrializa o da Gr Bretanha talvez seja a mais significativa sob uma perspectiva hist rica e econ mica apresenta tr s etapas a primeira de industrializa o intensiva que abrangeu o per odo de 1700 1850 a segunda de amadurecimento industrial entre 1850 e 1955 E uma etapa de desindustrializa o iniciada em 1955 decorr ncia de mudan as estruturais nos processos produtivos e da descoberta de petr leo no mar do Norte na d cada de 1970 quando foi poss vel prescindir de seus excedentes industriais para cobrir o d ficit atr
53. cenas de interesse necess rio fixar marcadores reflexivos em pontos anat micos que caracterizam as articula es A capta o e a digitaliza o de imagens s o feitas atrav s de um sistema composto por c maras de v deo um software espec fico e um computador tomando se como refer ncia os pontos anat micos selecionados para a montagem de um modelo espacial simplificado Numa segunda fase utilizado um sistema v deo anal gico de medi o do movimento ou seja um software atrav s do qual se captar os dados por meio de procedimentos manuais semi manuais ou autom tico de digitaliza o dos pontos de refer ncia anat mica no indiv duo para cada quadro da imagem Este procedimento tem como objetivo criar um modelo espacial que represente o sujeito atrav s de segmentos r gidos e articulados correspondentes aos diversos segmentos anat micos envolvidos na atividade Figura STICK A partir do modelo espacial podem ser calculados os deslocamentos as velocidades e acelera es dos segmentos Ou seja com a observa o das diversas imagens e registro da posi o dos pontos pode se determinar os deslocamentos e o tempo entre as mudan as de posicionamento dos pontos nas imagens podendo com isto determinar a velocidade de cada segmento A derivada da velocidade fornece dados para o c lculo da acelera o que pode ser obtida diretamente atrav s de aceler metros Com isto o sistema de v deo fornecer os par metros ci
54. circula o no ambiente de trabalho Cores do ambiente Ventila o no ambiente do trabalho Odor no ambiente no End O O O O O E ESA ESB w E annan no nono EN EN 25 Voc j usou ou usa algum destes equipamentos para prevenir algum problema Luvas Munhequeiras Apoio para punho Apoio para mouse Teclado Ergon mico Agentes psicosociais D DADOS SOBRE O AMBIENTE ORGANIZACIONAL NO TRABALHO 26 Voc esta satisfeito com a sua jornada de trabalho Sim N o 27 O voc tem noc o de quantos toques aproximadamente voc d por hora Sim N o Se sim estime quantos Lento menos de 2 000 Moderado 5 000 e 8 000 R pido acima de 8 000 ________________ 28 Voc tem passando por alguns destes problemas ultimamente Familiares briga com parentes separa o problemas com filhos Problemas com relacionamentos amigos colegas de trabalho Problemas comunit rios queda de barrancas problemas com a rua ANEXO C QUESTION RIOS PERFIL B Question rio Usu rio Perfil B Question rio No Dados Nome do Entrevistado Sexo M F Idade _______________ Profissa 0 Escolaridade Hor rio Data el _ 2002 Altura Peso Agentes contribuintes A DADOS PESSOAIS 1 Data
55. com a cadeia cin tica dos membros superiores envolvidos nas atividades de datilografar e digitar e para a sua correta localiza o as orienta es indicadas por ROEBUCK 1989 foram seguidas 187 a mr rra AL La mo TA A TEA Figura 6 1 Indica o de refer ncias anat micas para estudos antropom tricos ROEBUCK 1989 Os dois outros pontos restantes foram dispostos no posto de trabalho especificamente no espaldar da cadeira Estes pontos seriam os v rtices de um segmento estacion rio que serviria como refer ncia articular para os demais segmentos apresentados na Tabela 6B As refer ncias antropom tricas reunidas para a disting o destes pontos est o relacionadas na Tabela 6A A disposi o final dos pontos seguiu a seguinte ordem Para a representa o dos movimentos a articula o do segmento composto pelo ponto 1 distal e o ponto 4 mero representaram as movimenta es realizadas pela m o e antebra o Os pontos 7 tempora 6 ngulo da mand bula e 5 acr mio determinaram a movimenta o do tronco e da cabe a do indiv duo Os pontos 9 superior do espaldar da cadeira e 10 inferior do espaldar da cadeira eram estacion rios e serviram apenas como refer ncia para medir o deslocamento e a postura dos sujeitos da amostra como j dito Elegeu se o ponto 1 distal como o in cio da cadeia cin tica de todo o movimento Em alguns casos foi necess rio providenciar a proje
56. com a rotina do experimento Todos os textos foram formatados para serem visualmente semelhantes No entanto houve a preocupa o de selecionar um texto que n o fosse familiar ao sujeito da pesquisa para que n o houvesse identifica o com o conte do fazendo com que o mesmo se voltasse integralmente tarefa Estas a es foram tomadas com base nas informa es dispostas em alguns autores como BOYARSKY et al 1998 Em um estudo realizado pelos mesmos foi observado que os sujeitos trocam compreens o por velocidade de leitura e vice versa Segundo os autores existe uma grandeza que deve ser considerada nos estudos de leiturabilidade de textos t cnicos Esta grandeza seria a Velocidade Efetiva de Leitura que nada mais do que o n mero de acertos em question rios dividido pelo tempo de leitura No entanto no experimento aqui realizado ser avaliado apenas o tempo total de leitura necess ria para que o indiv duo possa realizar as atividades descritas Foram utilizadas as indica es de teste e compreens o p s leitura apenas como motiva o dos sujeitos evitando assim que os mesmos varressem os textos indiscriminadamente prejudicando a amostra Outros e importantes dados sobre formata o coletados por MORAES amp SANTA MARIA 2002 para a composi o e formata o dos textos para terminais de v deo em computadores conhecidos como TVC foram aproveitados para orientar a composi o dos textos em papel que ser
57. de movimento de corpos sob a a o de for as Em outro aspecto para o desenvolvimento de estudos Biomec nicos necess rio conhecer as principais vari veis da Mec nica que segundo RASCH amp BURKE 1997 est o relacionados as caracter sticas e propriedades dos movimentos podendo der estes de natureza Est tica parte do escopo da Mec nica que estuda os sistemas que est o em estado de movimento constante atrav s da Cin tica ou Din mica que estuda os sistemas em movimento nos quais a acelera o est presente por meio da Cin tica e da Cinem tica Por sua vez a Cin tica estuda as for as associadas ao movimento do corpo e a Cinem tica estuda o movimento do corpo em rela o ao tempo a sua trajet ria sua velocidade e sua acelera o RASCH amp BURKE op cit Ainda segundo os autores o corpo humano pode realizar tr s tipos gerais de movimentos sendo 128 Y Movimento retil neo onde as part culas do corpo de deslocam todas em um mesmo sentido sobre uma mesma linha ou linhas paralelas entre si Y Movimento angular ou rotat rio onde cada part cula de um determinado corpo se move ao longo de um arco em torno de um centro de gravita o ou rota o Y Movimento curvil neo As part culas do corpo descrevem uma trajet ria diferente da circunfer ncia e que na maioria das vezes acompanha o percurso de uma par bola Para RASCH amp BURKE 1997 o movimento do corpo humano
58. de in meras implica es legais que podem levar as empresas e seus respons veis a responderem por processos trabalhistas e at mesmo criminais Estes dados demonstram que ainda n o existe uma cultura de preven o nas empresas brasileiras talvez pela pouca vig ncia de leis bem elaboradas e puni es severas aos infratores A an lise da literatura possibilitou o acesso a v rios estudos que legitimam o que foi dito acima Por outro lado quando se confronta tais par metros com os princ pios do design ergon mico que possui um car ter preventivo apesar de tamb m poder atuar indesejavelmente como corretivo torna se imposs vel viabilizar e implantar quaisquer medidas para a preven o efetiva de problemas ocupacionais em postos informatizados Entre as propostas de melhoria dispostas na an lise da literatura recomenda se a implanta o das seguintes medidas 1 O desenvolvimento de conhecimentos cient ficos mais precisos 11 O consenso entre os estudos das classes m dicas e outras classes profissionais envolvidas entre elas a dos ergonomistas 111 A consolida o e legaliza o das jurisprud ncias iv Aumento do interesse das organiza es empregados e empregadores para com problema v A rela o entre organiza es e os seus empregados vi A configura o din mica dos novos horizontes da sa de e do trabalho Um outro ponto elucidado atrav s da literatura diz respeito contribui o de v rios a
59. de transposi o est em repouso o teclado imprime geralmente os caracteres em letras min sculas e sinais inferiores moldados nas teclas D se o contr rio com a alavanca de transposi o acionada As m quinas Manocrch Underwood Remington Royal Triumph Hermes Olivetti etc s o m quinas de teclado simples vide Figura 4 9 1 Teclado que conjuga letras e n meros no mesmo espa o 112 Figura 4 8 Teclado QWERTY Completo com teclas mai sculas e min sculas CARVALHO 1971 Enquanto as letras mantinham as mesmas posi es de acordo com o layout das teclas QUERTY ou Dvorak os caracteres de pontua o e acentua o variavam de acordo com o fabricante e o modelo da m quina o mesmo acontece hoje com os teclados digitais EA ASAP ADI DAT AN ASA P A VA A VA VA SADIO SCCO BOND Figura 4 9 Teclada OWERTY Simples com alavanca para alterar caracteres CARVALHO 1971 TIPO 3 As m quinas de teclado reduzido s o providas de duas alavancas de transposi o onde cada tecla possu a at tr s caracteres De acordo com a manipula o desta alavanca obtinha se o caractere desejado A esta categoria pertenciam as m quinas Alder Empaire Oliver Doctyle Sim Crona e Erika Estas duas ultimas possu am um tamanho t o reduzido que logo ca ram em desuso Durante a sua evolu o existiram in meras propostas de
60. dias de produtividade que ultrapassam aos 18 000 toques por hora Em m dia os digitadores profissionais chegam a dar mais de 13 000 toques por hora VALIM 1986 com isto f cil compreender porque t o frequente que eles desenvolvam les es por esfor os repetitivos especialmente tenossinovites vide item 23 GRANDJEAN 1998 registrou que a velocidade de um datil grafo supera os cinco toques por segundo Ou seja em uma hora um datilografo daria o equivalente a 18 000 toques similar aos dados apresentados por MORAES 1995 Pode se assim observar uma clara demonstrag o de equiparac o de carga de trabalho pelo menos no que tange a velocidade e desempenho dos digitadores e datil grafos M sculos que trabalham fazendo no sentido do movimento 7 M sculos que trabalham fazendo oposi o ao sentido do movimento 82 Al m disso h fatores de compress o pela posi o da m o no teclado e de resist ncia ao movimento pela rigidez do pr prio teclado Como afirma VALIM 1986 a partir de pesquisa com 19 digitadores do SERPRO v timas de DORTS coincid ncia ou n o todos os indiv duos entrevistados exceto um eram considerados excelentes digitadores A legisla o atrav s da Norma Regulamentadora 17 do Minist rio da Assist ncia e da Previd ncia Social vide Anexo F estipula que o empregador n o pode exigir um n mero m ximo de toques reais superior a 8 000 por hora de trabalho Este limite seria adequ
61. do corpo ou demonstrasse qualquer ato de fadiga como os olhos torcer o pescoco Figura 6 28 Descri o e representa o da categoria 10 do Teclado na an lise do BEHAVIOR 225 Grupo D ABANDONO DO POSTO Este grupo representado apenas por uma categoria Categoria 11 abandono do posto Est categoria representa a falta tempor ria de quaisquer atividades no posto coincidindo com o seu abandono Figura 6 29 N o existe atividade aqui pois o sujeito efetua o abandono do posto por um dos seguintes motivos a Pausa para descanso b Pausa para ir ao banheiro e Pausa para beber gua Categoria 11 abandono o posto v N o digitando v Abandono do posto para descanso tempor rio ou para necessidades fisiol gicas Figura 6 29 Descri o e representa o da categoria 10 do Teclado na an lise do BEHAVIOR PARA A M QUINA DE ESCREVER Grupo A DATILOGRAFANDO Similar ao que acontece com o usu rio do teclado aqui o usu rio executa a atividade de datilografar propriamente dita Da mesma forma que na an lise anterior observou se tr s tipos de comportamentos referentes a dire o do olhar S o eles datilografar olhando para as teclas datilografar olhando para o papel e datilografar olhando para o texto fonte Estas caracter sticas alternam em uma fregii ncia pass vel de an lise em tempo real n o sendo necess rio reduzir a velocidade das imagens para analis las Destas atividade
62. do final do s culo XVIII sua expans o aos outros pa ses denomina se industrializa o ou desenvolvimento industrial A Revolu o Industrial teve lugar no Reino Unido no final do s culo XVIII O trabalho se transferiu da produ o de produtos prim rios de bens manufaturados e servi os o que gerou processos migrat rios das zonas rurais s urbanas As mudan as mais importantes afetaram a organiza o do processo produtivo Este passou a se realizar em grandes empresas aumentando a especializa o do trabalho Seu desenvolvimento dependia de uma utiliza o intensiva do capital e da apari o de novas ferramentas de trabalho especializadas A experi ncia adquirida aumentou a produtividade e a especializa o Londres foi o centro de uma rede comercial internacional que favoreceu o desenvolvimento da economia A partir de meados do s culo XIX este desenvolvimento expandiu se a outros pa ses A Revolu o Industrial implicou no princ pio uma redu o do poder aquisitivo dos trabalhadores e uma perda de qualidade em seu n vel de vida mas depois implicou um aumento da renda per capita nacional Industrializac o em economia significa a reuni o de capital trabalho e t cnica com a finalidade de transformar mat ria prima em bens de consumo e produzi los em grande escala Acompanha o per odo de transic o de uma sociedade agr cola para a era industrial seguido de um crescimento da produtividade e da renda per
63. do paradigma reducionista cl ssico que o representaria na forma de um n mero limitado de vari veis independentes mesmo autor continua afirmando que muito dif cil estudar as propriedades de um sistema complexo a partir de sua decomposi o em sub partes funcionalmente est ticas A reestrutura o funcional de um sistema complexo permitida pela permanente intera o entre o ambiente e suas propriedades de auto organiza o NDA 1990 relata que cada vez mais frequente a sub otimiza o dos sistemas analisados pelos ergonomistas devido as considera es err neas das fronteiras do sistema Normalmente estas fronteiras s o ocultas por uma m interpreta o da natureza do trabalho ou pelas diversas an lises superficiais de momentos isolados da tarefa Ou seja a solu o tima procurada em um espa o limitado inferior ao do sistema ou por julgamentos errados sobre a verdadeira fronteira do sistema IIDA op cit Esta sub otmiza o tende a aumentar em grandes projetos de interven o ergon mica pois devido a sua grandiosidade ou complexidade cada uma das etapas normalmente executada por equipes diferentes ou at mesmo por empresas diferentes Este ltimo desviando ainda mais dos resultados Segundo MASCULO 2001 nenhum dos registros descritivos ou fotogram tricos existentes hoje demonstram consist ncia se aplicados isoladamente Em determinadas situa es devido a sua complexidade a an lise prol
64. do teclado tal qual vemos hoje At ent o a m quina de escrever funcionava atrav s de pedais mec nicos que quando acionados moviam uma barra que por press o imprimia as letras em papel Este equipamento era muito similar s antigas m quinas de costura tamb m com pedais Partindo do princ pio de que todos os pontos de uma circunfer ncia distam igualmente do seu centro geom trico O Padre Francisco Jo o de Azevedo fundamentou o acionamento das teclas neste sentido Essa descoberta genial foi aplicada por d cadas em quase todos os modelos mec nicos e el tricos das m quinas de escrever A Figura 4 1 apresenta os modelos primitivos das m quinas de Cooper e de Fernandes com acionamento das teclas no pedal seguido de uma imagem do inventor do padr o semicircular que revolucionou as m quinas de escrever o Padre Francisco Jo o de Azevedo Figura 4 1 da esq p dir M quina de Cooper Padre Francisco Jo o de Azevedo M quina Primitiva Fernandes CARVALHO 1971 Segundo CARVALHO 1971 ENCARTA 2002 a utiliza o das m quinas de escrever e do telefone a partir de 1870 foram respons veis pela abertura do mercado de empregos para as mulheres Inicialmente como datil grafas e telefonistas 101 A Tabela 4A foi montada de acordo com informa es extra das de TAMBINI 1995 que afirma ter sido no in cio do s culo XX que surgiram maioria dos modelos de m quinas de escrever onde as mais conhe
65. duos do perfil A que reclamaram de dores no instante da aplica o do question rio foi maior que o do perfil B Levando se em considera o que os indiv duos do Perfil A apresentam uma faixa et ria inferior aos indiv duos do Perfil B e que ambos os perfis s o compostos por indiv duos que trabalham nas mesmas atividades pode se supor que os indiv duos mais novos est o sofrendo mais Outro dado que pode vir colaborar com a veracidade desta afirma o o fato de os indiv duos do Perfil B fazerem um menor uso regular de medicamentos como analg sicos e percentualmente sentirem dores mais leves que os indiv duos do Perfil A Percebeu se durante a an lise dos question rios que os indiv duos do perfil A apontaram um maior percentual de dores fortes para m o e punho quando comparados aos do perfil B ou seja tais indiv duos apresentam mais inc modos na m o direita do que na m o esquerda Sabe se que de acordo com a literatura na digita o a distribui o da carga entre os dedos mais pun vel para a m o esquerda do que para a direita p g 115 dessa forma surge suspeita da participa o do mouse geralmente localizado no lado direito como 275 elemento agravante na tarefa sendo este o causador da sobrecarga na m o direita Vale ressaltar que durante a pesquisa bibliogr fica foram encontrados in meros estudos e propostas para mouses ergonomicamente adapt veis isto pode comprovar as suspeitas levantad
66. ent o devem ser consideradas a velocidade e a acelera o de um segmento corp reo em rela o a todos os outros ou deve ser conhecido o movimento de cada segmento em rela o a um sistema de coordenadas absolutas estacion rio 5 2 1 M todos Fotogram tricos S o os m todos mais frequentemente utilizados na biomec nica ocupacional O m todo consiste no uso de uma c mera preferencialmente de alta velocidade que utilizada para registrar o movimento no plano bidimensional uma c mera ou tridimensional duas ou mais c meras Quando as c meras s o posicionadas com eixos pticos perpendiculares coordenadas tridimensionais precisas de um ponto no espa o podem ser obtidas atrav s da 12 Transferidor com dois bra os para medir ngulos de um determinado segmentos corp reos 130 f rmula desenvolvida por MARTIN amp PONGRATZ 1974 e amp HERZOG 1994 apud CHAFFIN et al 2001 onde x y z s o os valores reais das coordenadas de um dado ponto no espa o XYx a coordenada x medida no plano XY do filme ZYy a coordenada y medida no plano ZY ZYz a coordenada z medida no plano ZY Dx a dist ncia do plano 2 at a origem ao longo do eixo x e Dz a dist ncia do plano 1 at a origem ao longo do eixo y A f rmula aplicada encontra se descrita abaixo f Ya Y Tx 2 A dl FX Fo ZTE o Dx cp ho o ri x z ZY 1 1 z 28 1 37 Outra exi
67. es similares revelar atributos atribuir responsabilidades e formular dados conclusivos sobre as rela es entre o antigo posto de trabalho do datil grafo e as atuais esta es de trabalho informatizadas Para melhor expor os resultados de todo o trabalho este cap tulo foi dividido da seguinte forma 1 Nos itens 7 1 7 2 7 3 e 7 4 ser o apresentadas conclus es parciais obtidas na an lise liter ria e no estudo de campo de acordo com a t cnica ou a ferramenta utilizada 11 No item 7 5 ser exposta a conclus o final deste estudo contendo o resultado do confronto das conclus es parciais supracitadas 111 No item 7 6 ltimo deste estudo ser o apresentadas recomenda es para trabalhos futuros 212 7 1 Conclus es e Considera es obtidas na Literatura Ap s a an lise dos t picos relacionados com o custo das doen as ocupacionais em todo o mundo e com estudos que comprovam preju zos acima de 1 bilh o de d lares ao ano nos pa ses mais desenvolvidos para o Brasil n o foram encontrados estudos estat sticos que comprovem efetivamente quanto se gasta na preven o e manuten o dos indiv duos com LER DORT Estima se que no Brasil os custos com doen as ocupacionais atinjam mais de R 1 000 mil reais ao ano por trabalhador vide cap 1 pg 18 Viu se que a maioria das empresas brasileiras limita se apenas manuten o dos empregados com problemas at que o Estado assuma os custos p g 19 mesmo diante
68. exist ncia da Biomec nica interna e da Biomec nica externa HAY 1978 AMADIO 1989 1996 Segundo AMADIO 1989 1996 a Biomec nica interna preocupa se com a determina o das for as internas e as conseq ncias resultantes dessas for as J a Biomec nica externa representa os par metros de determina o quantitativa ou qualitativa referentes s mudan as de lugar e de posi o do corpo ou seja refere se s caracter sticas observ veis exteriormente na estrutura do movimento Por sua vez MCGINNIS 1999 afirma que ser integrado na Biomec nica interna o estudo dos biomateriais do sistema esquel tico do sistema nervoso e do sistema muscular Ainda o mesmo autor integra na Biomec nica externa o estudo da cin tica linear e angular da cinem tica linear e angular do equil brio e da mec nica dos fluidos Desta defini o emergem implicitamente as reas subsidi rias da Biomec nica isto a Anatomia a Fisiologia e a Mec nica HALL 1991 Ou seja para se desenvolver um estudo biomec nico s poder ser feito atrav s das contribui es destas tr s ci ncias Anatomia a ci ncia que estuda as formas e as estruturas dos seres vivos CASTRO 1976 apud HALL 1991 v A Fisiologia a ci ncia que estuda o funcionamento de todas as partes do organismo vivo bem como do organismo como um todo GUYTON 1988 apud HALL 1991 A Mec nica a ci ncia que descreve e prediz as condi es de repouso ou
69. fatores multi inflamatoriais 86 ANO ACONTECIMENTO 1 In cio do decl nio da incid ncia de LER na Austr lia que passou a ser predominantemente considerada como neurose conversiva 2 In cio do decl nio da incid ncia de LER na Austr lia que passou a ser predominantemente considerada como neurose conversiva 3 FRY apud Rio 1998 apresenta a hip tese da overuse syndrome s ndrome do uso excessivo a partir de pesquisas com m sicos 4 Publicada na circular de n 501 001 550n 10 em 7 de novembro deste 1986 mesmo ano pelo INAMPS Instituto Nacional de Previd ncia Social o reconhecimento de algumas doen as relacionadas ao trabalho 5 In cio do decl nio da incid ncia de LER na Austr lia que passou a ser predominantemente considerada como neurose conversiva 6 FRY apud Rio 1998 apresenta a hip tese da overuse syndrome s ndrome do uso excessivo a partir de pesquisas com m sicos 7 Publicada na circular de n 501 001 550n 10 em 7 de novembro deste mesmo ano pelo INANPS Instituto Nacional de Previd ncia Social o reconhecimento de algumas doen as relacionadas ao trabalho 1 LER n o existe mais de forma estatisticamente significativa na Austr lia 1987 2 publicado o trabalho de Amstrong Ergonomics considerations in hand and wrist tendinits sistematizando os fatores biomec nicos de risco para traumas cumulativos 1 Consolida se nos Est
70. gico em que podem ser considerados v rios fatos ocorridos em grandes empresas do Brasil e do mundo no final do s culo XX neste ultimo caso podem ser citadas grandes epidemias como a Australiana e a Japonesa atribuindo um caractere epidemiol gico a este tipo de enfermidade Viu se que o diagn stico da LER DORT apesar de ser reassente o seu reconhecimento pelos rg os p blicos no Brasil e no mundo possu ra zes bem mais profundas com causas relacionadas com o trabalho excessivo e surgindo a bem mais tempo do que se imaginavam os estudiosos Viu se tamb m que os fatores que alimentam as estat sticas com novos casos de LER DORT s o bem conhecidos tratando se em sua maioria de sobre carga das estruturas envolvidas na atividade em conseq ncia de um mau dimensionamento de v rios fatores como jornada de trabalho press es sociais falta de humaniza o do ambiente de trabalho entre outras O pr ximo cap tulo apresenta um breve estudo sobre a evolu o e os tipos de teclados digitais e m quinas de escrever Com isto buscou se recolher informa es sobre recomenda es projetuais para v rios atributos do teclado no intuito de confront las com as indica es apontadas pelos novos modelos de teclados ergonomicamente projetados 107 CAP TULO 4 IDENTIFICANDO O ESTADO DA ARTE SOBRE TECLADOS DE COMPUTADOR E MAQUINAS DE ESCREVER 4 IDENTIFICANDO O ESTADO DA ARTE SOBRE TECLADOS DE COMPUTADOR E MAQUINAS DE ESCREVER
71. in meras t cnicas que aqui ser o apresentadas em duas categorias M todos Diretos e M todos indiretos A seguir ser o descritos os m todos mais comuns para se analisar e estimar a ocorr ncia da fadiga s o eles os indicadores 1 diretos e 11 indiretos 4 T a 5 que envolve penetra o num organismo ou em parte dele como por incis o ou inser o de um instrumento 57 i Indicadores Diretos S o m todos mais precisos pois se baseiam em avalia es e testes bioqu micos que podem predizer e medir a presen a de subst ncias que indiquem o grau de fadiga de um determinado individuo As avalia es mais comuns s o Curva de Roiunert Medidas de Press o Medidas do ndice de Lactato nos m sculos e Eletromiografia Curva de Roiunert Para CHAFFIN et al 2001 o tempo de resist ncia tem sido uma ferramenta importante na fisiologia do exerc cio e na biomec nica ocupacional ao estabelecer a rela o hiperb lica entre o tempo de resist ncia e o n vel de esfor o em contra es est ticas Gr fico 2 1 De acordo com os autores este modelo hiperb lico estima o tempo at a exaust o do m sculo ou agrupamento muscular e a influencia do treinamento em v rias condi es de exerc cio Apesar da curva de Rohmert determinar que contra es abaixo de 15 da contra o muscular volunt ria CMV possam ser mantidas indefinidamente sem fadiga evid ncias recentes indicam que a fadiga pode se desenvolver em
72. layouts para os teclados onde a disposi o dos caracteres e das fun es pode variar de uma marca para outra ou como mais 113 comum de um continente para o outro Contudo s o dois os principais tipos de configura o de teclados digitais O primeiro deles o QWERTY ou teclado universal que possui caracter sticas pr prias e foi defendido cientificamente como o mais aplicado a toda as l nguas de origem latina O segundo teclado o DVORAK mais indicado aos usu rios de l ngua inglesa n o muito comum mas vem recebendo uma aten o toda especial neste final de s culo e um grande apoio dado pelas sociedades cient ficas de alguns pa ses de origem anglo sax nica alegam com estudos que o DVORAK aumenta o desempenho do digitador em at 40 4 2 3 Teclado QWERTY Segundo os autores GRANDJEAN 1984 AKIR et al 1980 e CARVALHO 1971 durante muito tempo a maior parte dos teclados das m quinas de escrever de proced ncia americana ou inglesa era apropriada exclusivamente para a l ngua inglesa n o havendo uma adapta o entre uma l ngua e outra ou at mesmo uma uniformidade entre os idiomas Este atributo era extremamente desejado pelos usu rios de outras l nguas principalmente os datil grafos latinos Conhecida esta defici ncia que foi apontada pelos fabricantes da Europa e da Am rica quando promoveram em 1907 em Paris um Congresso Datilogr fico para discutir o assunto e propor um layout
73. maioria os pesquisadores fazem uso de t cnicas que medem os impulsos el tricos gerados pelos m sculos envolvidos na tarefa Poucas an lises utilizaram m todos goniom tricos medida de ngulo e nenhum utilizou ferramentas da cinemetria para validar ou condenar atributos 124 O pr ximo cap tulo apresenta um breve estudo sobre cinesiologia an lise da tarefa e an lise postural Para este ultimo buscou se recolher in meras informa es sobre recomenda es posturais antigas para confront las com as novas indica es dadas pelos atuais fisiologistas Com isto buscou se tamb m avaliar a rela o entre postura e carga de trabalho encontrados em diversos estudos realizados por GRANDJEAN 1987 MORAES 1992 HEDGE et al 1996 CHAFFIN et al 2001 e entre outros autores 125 CAP TULO 5 M TODOS E T CNICAS DE AN LISE EM BIOMEC NICA E ERGONOMIA 5 M TODOS E T CNICAS DE AN LISE EM BIOMEC NICA E ERGONOMIA Segundo RASCH amp BURKE 1997 a mec nica o ramo da ci ncia que estuda a a o das for as da natureza sobre os corpos materiais A aplica o de seus conceitos em estruturas biol gicas se torna poss vel atrav s da Biomec nica Ramo no qual s o tra ados os limites articulares dos seres humanos Com isto PHEASANT 1997 declara que o projeto de um determinado objeto sistema ou ambiente para o uso humano deve primar pelas caracter sticas f sicas mentais dos seus usu rios e acima de tudo
74. movimenta o frequente e per odo de repouso insuficiente Manifesta se principalmente atrav s de dor na regi o que agravada por 90 movimentos volunt rios Associados dor aparecem tamb m edema e crepita o na regi o MOTA 1999 Sindrome de Quervain Desde que descrita pela primeira vez por De Quervain em 1895 a tenossinovite do primeiro compartimento dos extensores tornou se um processo inflamat rio comumente diagnosticado RIO 1992 A Sindrome De Quervain uma constri o dolorosa da bainha comum dos tend es do longo abdutor do polegar e do extensor curto do polegar Estes dois tend es t m uma caracter stica anat mica interessante correm dentro da mesma bainha quando friccionados costumam se inflamar O principal sintoma a dor muito forte no dorso do polegar MOTA 1999 RIO 1998 escreve que um dos principais fatores causadores deste tipo de les o est no ato de fazer for a torcendo o punho Contudo outros fatores como o trauma e principalmente altera es metab licas tais como diabetes gravidez hipertiroidismo hiperuricemia artrite reumat ide ou at mesmo um processo de inflama o generalizada est o relacionados com as causas etiol gicas desta sindrome As mulheres s o mais afetadas que os homens e isto pode ser explicado pela forma do processo do estil ide feminino que mais angulado que o masculino Sindrome do Tunel do Carpo Esta a mais frequente s ndrome
75. o Ergon mico Bi partidos ma Descric o Funcional Este uma das poucas propostas encontradas que disp e de dados detalhados do seu desenvolvimento Realizado em 1998 pela Cornell University Study o estudo envolveu t cnicas de videografia O estudo analisou o comportamento de 18 segmentos do corpo e certificou que este desenho reduz os riscos causados pelos teclados padr es O teclado dividido em duas metades podendo estas serem dispostas para cima O usu rio pode ajustar a largura do dispositivo mas n o a inclinac o de cada uma das partes H espelhos laterais para a visualizac o das m os Teclado Ergon mico ACCUKEY Classificac o Ergon mico Multiacionais Descric o Funcional Possui teclas de borracha que se movem para frente e para tr s cada tecla possui tr s estados Desenvolvido para digitac o r pida indicada para taquigrafia Classificac o Teclado Ergon mico DATA HAND Ergon mico Multiacionais Descric o Funcional 1 jii iv V vi vii viii Neste tipo cada um dos dedos se coloca sobre o teclado que se parece com uma luva Cada dos quatro dedos possui cinco teclas como mostrado no desenho Os polegares possuem uma outra s rie de comandos Apesar de parecer muito diferente o arranjo das teclas lembra o QWERTY e por isso parece ser f cil se adaptar A id ia fazer com que as m o
76. olhando para o monitor Categoria 3 Digitando olhando para o texto 221 As Figuras 6 19 a 6 21 abaixo representam as tr s categorias advindas da atividade de digitar Categoria 01 olhando para o teclado v Digitando v Inclina o da cabe a gt 60 v Aceit vel uma ligeira flex o do tronco v Olhar para as teclas Y Punhos apoiados na mesa Categoria 02 olhando para a tela v Digitando v Inclina o da cabe a gt 20 v Aceit vel uma ligeira flex o do tronco v Olhar direcionado para a tela Y Punhos apoiados na mesa Figura 6 20 Descri o e representa o da categoria 02 do Teclado na an lise do BEHAVIOR Categoria 03 olhando para o texto Y Digitando v Inclina o da cabe a gt 60 v Tor o lateral do pesco o v Aceit vel flex o do tronco v Olhar direcionado para o texto v Punhos apoiados na mesa Figura 6 21 Descri o e representa o da categoria 03 do Teclado na an lise do BEHAVIOR Grupo B N O DIGITANDO MAS EM ATIVIDADE PRODUTIVA Este grupo de atividade possui uma caracter stica incomum a outras atividades pois o usu rio n o est executando a atividade primordial que digitar mas ainda se encontra executando atividades necess rias produ o do texto 222 Deste grupo surgem s categorias Categoria 4 Manuseando o mouse Categoria 5 Passando as p ginas do texto Categoria 6 Lendo o texto fonte e Categori
77. os Custos humanos no trabalho podem ser entendidos como mortes mutila es les es permanentes e tempor rias e fadiga que s o resultante dos acidentes e incidentes provenientes da carga de trabalho Por sua vez MORAES amp MONT ALV O 2000 definem que a carga de trabalho conseq ncia principal dos constrangimentos impostos ao operador diante da tarefa As autoras afirmam que o trabalho pode ser uma fonte de satisfa o e prazer no entanto as condi es de trabalho podem acarretar in meros custos humanos que reduzem a satisfa o e tornam o trabalho uma atividade pun vel e menos prazerosa Este fato conduziu o autor deste estudo a propor a tem tica Avalia o dos custos humanos no trabalho com teclados para entrada de dados e datilografia uma abordagem Ergon mica com o objetivo de resgatar algumas recomenda es projetuais das antigas m quinas de escrever desde a sua concep o original at os seus ltimos modelos fabricados e compar los as recomenda es projetuais para o desenvolvimento dos primeiros teclados digitais para computador e dos atuais Diante da grande diversidade de propostas e modelos dos teclados encontrados no mercado atual houve a necessidade de eleger um tipo padr o de teclado que seria utilizado durante as an lises Para tal foi eleito o teclado comercialmente classificado como gen rico Figura 1 1 pg 21 A sele o deste teclado deve se ao fato de que este o modelo
78. pe o ler curto de poega Esla supt datado PE 7 720 pacarpo de pe RECO du ego Miro ree E DAMIER cm ne mits proprias piega 7 E CANY vim libra A r Tenga des moanakia 7 fest cnalarorpaus 8 partres 1 F H E Ma dig FAA AF da gas pamats TT IANT Ti Figura 2 7 M sculos e art rias da palma da m o esquerda SOBOTTA 1988 e Nervos e art rias da palma da m o esquerda a figura 2 8 nos mostra a camada profunda do arco palmar da m o esquerda Podemos ver aqui as principais inerva es da m o em destaque para o nervo ulnar do carpo membrana esbranqui ada luzidia fibrosa e resistente que envolve os m sculos terminando os em certos casos guisa de tend o HOUAISS 2002 42 A A amar 8 azar adal corpo Terd b do carpa palmar super A caudal pariar 20 aro liar mi palmer 15 Maz ana ano o Dos amores a prof h Ci Ahia Cana do polea 3 carac prr iA ahari NA Terg iode E piggar Cabe a palmar Jhar o cam e raa Med ar bo goto pama sune
79. pessoas a exercerem suas atividades laborais O mesmo autor continua a afirmar que no Brasil o conhecimento sobre a LER DORT mais recente ainda tendo os seus primeiros diagn sticos oficiais descritos a pouco mais de uma d cada Ela foi reconhecida pela primeira vez pelo Minist rio da Previd ncia por volta de 1986 como doen a dos digitadores e depois se ampliou esta cobertura para v rios setores da economia onde existiam as presen as de fatores antiergon micos que poderiam causar a doen a Hoje podemos constatar a exist ncia da doen a nos mais diversos ramos profissionais RIO 1998 comenta que h uma farta evid ncia da correla o entre o uso inadequado e ou excessivo de segmentos musculoesquel ticos e doen as osteomusculares Muitos estudos realizados entre m sicos e dan arinos apontam claramente a correla o entre esfor o f sico repetitividade e doen as osteomusculares Portanto a exist ncia end mica sem maiores repercuss es sociais desses quadros cl nicos dif cil de ser posta em d vida Entretanto alguns autores demonstraram que manifesta es end micas s o relatadas pela ci ncia m dica da forma dram tica com que se manifestam nas chamadas epidemias A palavra epidemia utilizada por alguns autores como RIO 1998 e MORAES 1992 para explicar aumentos repentinos em grande escala desse tipo de problema Em fun o da quantidade e da intensidade de sentimentos que podem ser mobilizados torna se
80. postura real da pessoa sentada e na altura mais confort vel para os usu rios Um outro estudo revelou que a for a aplicada pelas pontas dos dedos e a atividade eletromiogr fica nos m sculos flexores dos dedos e do punho aumentaram em cerca de 40 e 20 respectivamente quando a for a de acionamento da tecla aumentou de 0 47N para 1 02 N GERARD et al 1996 REMPEL et al 1997 interessante notar que o deslocamento da tecla influencia a for a aplicada pelos dedos RADWIN amp JENG 119 1997 em um estudo mais recente indicaram que o pico de for a dos dedos reduziu em 24 quando o deslocamento total da tecla aumentou de 0 0 para 3 0 mm Os resultados deste estudo sugerem que uma for a de menos de 0 5 N deveria ser utilizada para tarefas em que a digita o seja intensa com o objetivo de reduzir a carga biomec nica sobre os tend es e m sculos do antebra o No entanto uma for a de acionamento menor de 0 35 N parece n o contribuir para reduzir a for a aplicada pelos dedos REMPEL et al 1997 Tamb m o desenho da tecla por exemplo tecla de borracha versus tecla com mola tipo encaixe influencia a for a empregada pelas pontas dos dedos GERARD 1997 observou que teclados com teclas de borracha recebem menos for a do que aqueles que possuem teclas de mola sendo ambos com acionamentos semelhantes E por fim sabido atrav s da eletromiografia dos m sculos do antebra o que a for a exercida pelos dedos maior qua
81. qualquer n vel de contra o Como pode se observa no Gr fico 2 1 a resist ncia varia de acordo com o grupo muscular envolvido no movimento A composi o das fibras de um m sculo importante para sua resist ncia fadiga por causa das diferen as metab licas entre elas devido a sua maior capacidade para acumular oxig nio Desta forma tendo grande quantidade destas fibras o m sculo ser mais resistente fadiga A rela o for a X fatigabilidade ilustrada no Gr fico 2 1 A intermit ncia ou seja o ciclo alternado entre contra o e repouso melhora a resist ncia ao permitir a recupera o A capacidade do m sculo de armazenar e utilizar oxig nio do suprimento sang neo das fibras atrav s de vasos capilares pode ser alterada com o treinamento 58 Fem ho cespi ncia vez DATE A LA aii a prime ira broca de m es E A A linha de rr de temp ale a poeira Y de Blig omhra joelho de acero com norae gt SATO al 11984 is f i dar no cotovelo ombru lt 88 aecado LAS 8 Seas SA TI ct al 41983 1 y W A a 90 Intersidade da liga 0 do M ximo Gr fico 2 1 Rela o da intensidade e resist ncia esfor o est tico de um m sculo A Medidas de tempo at o in cio da fadiga e da dor B O contr rio ocorre quando os m sculos n o s o utilizados A hipotrofia causa
82. respeitar os limites f sicos dos seres humanos J SOARES amp MORAES 2002 afirma que a ergonomia como sendo a ci ncia que objetiva adaptar o trabalho ao trabalhador e o produto ao usu rio Para isto faz uso de v rias outras ci ncias para atingir os seus objetivos Neste capitulo apresentamos diversos estudos realizados nas reas de Biomec nica ocupacional e Ergonomia que buscam medir conceitos e limites para o movimento humano nos membros superiores bem como as diversas t cnicas utilizadas para avaliaras as suas propriedades e limites 5 1 Biomec nica Ocupacional De acordo com ADRIAN e COOPER 1995 a Biomec nica Ocupacional o estudo da integrac o do trabalhador com seu meio de trabalho no dom nio antropom trico mec nico e aspectos do envolvimento de estruturas f sicas e suas rela es com as leis da natureza Uma outra defini o caracteriza a Biomec nica como sendo o estudo da estrutura e da fun o dos sistemas biol gicos utilizando os m todos da Mec nica ADRIAN e COOPER 1995 HAY 1978 descreve a Biomec nica como sendo a ci ncia que estuda as for as internas e externas que atuam no corpo humano e principalmente o estudo dos efeitos produzidos por essas for as Da defini o proposta por HAY 1978 observa se a exist ncia de dois campos de estudo distintos na Biomec nica o estudo das for as internas e das for as externas e as suas 127 repercuss es Assim pode se destingir a
83. sculo se encurta Pode ser definida atrav s de um exerc cio din mico com uma carga ou resist ncia constante Ou seja quando um m sculo capaz de mover uma carga se diz que o m sculo realizou uma contra o isot nica Esta contra o t pica dos movimentos dos atletas e a fronteira entre o melhor e o pior desempenho de suas atividades Contra es isot nicas puras s podem ser obtidas em laborat rio devido altera o das estruturas internas em virtude do seu posicionamento Este tipo de contra o respons vel pelos movimentos e suportam grandes cargas no entanto isto se deve ao fato de que o tend o mais forte que o m sculo que se contrai e n o rompe quando submetido a grandes tens es Quando a 53 carga suficientemente grande para romper o tend o este se separa da sua inser o ssea configurando assim um estado legion rio de dif cil recupera o Durante uma contra o isot nica produzido um potencial de trabalho que permite mensura o Portanto os fisiologistas utilizam este tipo de contra o para estudar as fun es musculares de forma isolada Contra o Pliometrica tamb m denominada de contra o exc ntrica uma contra o na qual a for a externa maior que a for a interna do m sculo fazendo com que o m sculo se alongue enquanto mant m a tens o Ao contr rio do que acontece na contra o isot nica que contrai o m sculo na contra o pilom trica o m sculo nor
84. sendo 6 1 1 PERFIL A Composto por sujeitos com faixa et ria compreendida entre 15 e 30 anos que usem qualquer tipo de teclado digital independente do seu tipo ou marca em suas atividades profissionais por um per odo maior que 6 horas di rias Este perfil composto por digitadores profissionais atendentes de telemarketing escritur rios secret rias reprogr ficos professores e outros que apresentam durante sua jornada de trabalho um contato intenso com um computador e por sua vez com a entrada de dados atrav s de um teclado Eventualmente foram utilizados estudantes de p s gradua o que durante um determinado per odo de sua forma o possuem um ritmo intenso de utiliza o de pelo menos um dos produtos pesquisados n o podendo assim serem exclu dos da amostra No entanto este tipo de usu rio n o era ideal por se tratar de uma atividade tempor ria mesmo que esta venha a causar in meros danos osteomusculares 185 6 1 2 PERFIL B S o caracterizados como sujeitos de faixa et ria entre 35 a 65 anos que usaram ou ainda usam as m quinas de escrever independendo do seu tipo ou marca em suas atividades profissionais por um per odo maior que 6 horas di rias Devido ao fato do produto m quina de escrever j ter ca do em desuso nos dias atuais n o foram encontrados indiv duos que trabalham com m quina de escrever pelo per odo requerido apenas tr s indiv duos ainda fazem uso profissional da
85. tamb m seria avaliado posteriormente e que era de vital import ncia que ele seguisse ao m ximo o seu conte do Devido ao fato de que na maioria das situa es as an lises eram feitas com mais de um sujeito por per odo e 195 que estes alternavam as an lises entre s procurou se n o repetir o mesmo texto sequencialmente para evitar expectativas geradas por conversas informais entre eles Para a confec o de um texto t cnico foram seguidas as indica es de leiturabilidade e legibilidade de textos t cnicos apresentadas por MORAES BALSTER e HERZOG 1996 que utilizaram textos extra dos de uma mesma fonte para testes de leitura Com isto afirmam os autores evitou se que uma poss vel diferen a na compreens o dos textos influenciasse nos resultados Segundo MORAES amp SANTA MARIA 2002 a apresenta o repetida de um mesmo texto pode ocasionar varredura e resultar em vi s experimental CHAPANIS 1959 alerta sobre o problema da introdu o de um vi s em um experimento atrav s do aprendizado deste experimento pelo sujeito Para garantir que todos os artigos apresentassem um mesmo n vel de complexidade utilizou se no experimento textos da mesma origem extra dos da enciclop dia digital Encarta 2002 vide anexo D Ainda dentro das recomenda es dos autores ambos os textos tratavam de um mesmo assunto e mesmo tema Industrializac o e Design de produtos evitando com isto que os sujeitos aprendessem
86. tarefa descritas acima ser o utilizadas neste trabalho para melhor entender o comportamento do datil grafo e do digitador em plena atividade 142 5 4 Considera es sobre posturas Segundo RIO 1998 as posturas s o de extrema import ncia no trabalho Elas representam em parte atitudes psicomotoras ou posturais relacionando se neste caso com processos de percep o e expans o corporal e com informa es e treinamento O aspecto mais importante para este estudo est relacionado s acomoda es do sistema m sculoesquel tico aos aspectos e objetivos do posto de trabalho do digitador Vale a pena enfatizar que postos de trabalho inadequados n o permitem posturas ideais mesmo que as atitudes posturais dos usu rios sejam corretas MORAES e PEQUINI 2000 Postos de trabalhos adequados do ponto de vista ergon mico devem propiciar posturas anat micas ou neutras que n o induzam a distor es posturais ou o fazem dentro de limites aceit veis Tais posturas s o obtidas quando a tend ncia de giro das articula es encontra se no menor n vel de movimentos MORAES e PEQUINI 2000 Posturas inadequadas principalmente aquelas chamadas extremas s o as que mais exigem contra es musculares est ticas levando a uma sobrecarga geral ou espec fica dos sistemas musculares envolvidos Por isto que RIO 1992 aponta este fator como sendo um dos principais causadores da DORT Doen as Osteomusculares Relacionadas ao Trabal
87. tend es e outros tecidos moles com ou sem manifesta es f sicas Em virtude dos novos diagn sticos e de diversos pareceres cl nicos alertando para um grave problema na nomenclatura oficial do grupo de enfermidades que compunham as LER em julho de 1997 o INSS publicou uma minuta para atualiza o da norma t cnica sobre essas les es que passaram a ser denominadas de Dist rbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho D O R T Esta medida visou corrigir um grave problema da nomenclatura anterior que s penalizava les es por esfor os repetitivos quando se sabe que diversos outros fatores n o somente as repeti es contribuem para o agravamento de sintomas e dist rbios ocupacionais A defini o considerada mais comum segundo CODO amp ALMEIDA 1998 de que a L E R produzida pela excessiva exig ncia de m sculos e tend es pela repetitividade de nes movimentos de forma muito r pida iF 5 q 69 70 Jp X 71 72 73 74 75 76 77 a 8 Fa hadores mundo O DI RIO OFICIAL de 19 08 1998 define a LER DORT como sendo uma s ndrome cl nica caracterizada por dor cr nica acompanhada ou n o por altera es objetivas que se manifestam principalmente no pescogo cintura escapular e ou membros superiores em decorr ncia do trabalho No entanto BERTONCELLO apud DODD at al 2001 observa que existe tamb m uma alta incid ncia destes problemas na coluna vertebral P
88. ticos Para cada quadro foi feita a sele o de forma semi autom tica dos 10 pontos e segmentos corporais item 6 2 1 e a partir destes a determina o de dados espaciais e temporais tais como dist ncias ngulos velocidades e acelera es lineares e angulares e dura o de movimentos apresentados no item 6 2 3 Vale ressaltar que os 10 segundo selecionados para a digitaliza o compreendiam apenas a atividade de digitar ou datilografar n o sendo contempladas quaisquer outras atividades como o uso do mouse passar p gina ou pausas de qualquer natureza A calibra o foi efetuada no in cio de cada an lise atrav s da convers o das unidades m tricas do mundo real para as do sensor eletr nico da c mera Os testes realizados foram digitalizados e foram estabelecidos pontos que permitiram registrar os valores para as coordenadas X e Y Contou se com a ajuda da c mara filmadora nas coletas Para o c lculo dos resultados contou se com um computador utilizando o programa PEAK PERFORMANCE Figura 6 8 23 ro Figura 6 8 Central de digitalizac o das imagens ou Peak Hardware 1999 Defini o dos dados coletados Antes de se iniciar a defini o dos dados para a coleta torna se necess rio esclarecer o funcionamento de um importante recurso utilizado para a an lise das imagens na videografia denominada de Figura STICK De modo geral a Figura STICK pode ser entendid
89. ulna 4 cotovelo produziram resultados quantific veis para uma an lise Os demais pontos obtiveram uma pequena varia o em seu posicionamento podendo ser atribu do um car ter est tico ou de pouca movimenta o em uma an lise de velocidade Dos quatro pontos pass veis de an lise o Ponto 1l distal foi exclu do devido a sua baixa confiabilidade de resultados Isto se d porque este ponto se encontrava na maior parte do tempo oculto quando em contato com a superf cie das teclas ou encoberto por alguma sombra do ambiente A exclus o deste ponto n o foi significativa na obten o dos resultados tendo em vista que o Ponto 2 metacarpo pode representar o comportamento do Ponto 1 distal por estarem ligados a um segmento de pouca varia o angular A seguir v se o processo de defini o dos crit rios e sele o dos pontos para as duas avalia es de velocidade Y Velocidade Angular Resultante Esta an lise buscou verificar a velocidade m xima m nima m dia e o desvio padr o para a varia o angular dos pontos 2 metacarpo 3 ulna 4 cotovelo em rela o a um eixo imagin rio cortando os mesmos com resultado em metros por segundo ao quadrado Na busca por dist rbios que invalidassem os dados obtidos foi institu da a verifica o da mediana de cada um dos segmentos Como resultado n o foi encontrado nenhum dado que invalidasse qualquer uma das amostras 208 Y Velocidade Linear Resultante dos pontos
90. universal com a finalidade de harmonizar os usu rios tanto de l ngua latina com os de origem anglo sax nica Neste congresso foi eleita uma comiss o composta de vinte profissionais da rea e presidida pelo Sr M Navarre reconhecido autor de obras did ticas adotadas nas Academias Comerciais da Fran a Ao fim deste evento esta comiss o apresentou um memorial indicando que seria indispens vel escolha do layout uniforme para todas as m quinas de escrever o que foi unanimemente aprovado Foi adotada a disposi o do teclado desenvolvido pelo designer C L Scholel em 1874 e patenteada em 1878 que ficou conhecida como Teclado Universal e mais tarde pelas suas seis primeiras teclas do lado esquerdo W E R T Y ou QWERTY CARVALHO 1971 ENCARTA 2002 CAKIR et al 1980 afirmam que o teclado QWERTY al m de n o trazer como vantagem excepcional a uniformidade dos dedos no teclado n o teve como objetivo principal distribuir melhor e mais eficientemente o trabalho realizado pelos m sculos das m os e do antebra o tendo como consequ ncia redu o do desgaste f sico do datilografo 114 O Teclado Universal posicionou todos os caracteres de uso mais frequente ao alcance dos dedos mais fortes e mais geis Este fator proporcionou aos digitadores um maior desempenho e uma maior velocidade na realiza o da tarefa O teclado QWERTY gera uma carga desproporcional e err nea entre os ded
91. usu rio utiliz lo sem remover as m os do teclado Segundo os seus fabricantes o design ergon mico coloca m os pulsos e bra os em uma posi o neutra sem constrangimentos devido a angula es do pulso proporcionando um maior conforto ao digitar O plano fundamental fendido separando para cada uma das m os para aliviar fadiga e a tens o enquanto o apoio de pulso embutido suavemente inclinando ap ia as m os e pulsos para uma postura mais relaxada e Teclado Ergon mico FOUTAIN HILLS FH 101 Classifica o Ergon micos Monobloco Descri o Funcional Este um teclado sem ajustes posicionado num ngulo de 20 na horizontal Um ponto interessante desta proposta o teclado direcional circular localizado acima do teclado alfanum rico Teclado Ergon mico MI NI ERGO Ergon micos Monobloco Classificac o Descric o Funcional um teclado dividido fixo O ngulo entre as duas metades de 30 A inclina o aproximadamente a mesma dos teclados padr o mas o centro mais alto As teclas do cursor ficam no meio do teclado entre as duas metades Segundo os seus fabricantes para chegar ao modelo acima mais de 105 modelos de teclado foram avaliados usando aproximadamente 5 000 indiv duos 500 grupos de 10 N o foram feitos testes com uso em c mera lenta para avalia o de movimentos finos Os resultados foram basicamente resultante d
92. 1996 afirmam que estes limites podem n o ser adequados para prevenir a fadiga mostrando tamb m que o desenho das teclas afetam no emprego da for a pela ponta dos dedos durante a digita o Al m disto seus estudos mostraram que em m dia os digitadores exercem entre 2 5 e 7 9 vezes mais for a do que realmente seria necess rio para acionar a tecla O que nos leva a cr na exist ncia de disfun es e ou inefici ncias em um ou mais feedback supracitados Por outro lado GRANDJEAN 1998 aponta que as m quinas de escrever mais antigas exigem uma for a nas teclas de 5N 500 g ou mais para acion las J as m quinas de escrever el tricas mais recentes exigiam bem menos for a cerca de 0 4 a 0 8N 40 a 80 g menor ainda do que as do teclado apontado no estudo anterior que era de 1 5 N e concordando com as medidas do estudo apresentado por GERARD et al 1996 REMPEL et al 1997 Com isto GRANDJEAN 1998 conclui que as teclas de hoje podem ser acionadas s com os dedos n o exigindo mais um trabalho din mico da musculatura do antebra o e articula o do punho Evitando assim que estes assumam uma posi o horizontal Pode se ent o chegar conclus o que a postura ereta do tronco com os cotovelos mais baixos muitas vezes exigida n o mais v lida hoje para o trabalho de digita o A altura recomendada da mesa para m quina de escrever fixa de 65 cm torna se discut vel Uma tal medida deveria ser fundamentada na
93. 3 Ponto 04 Figura 6 4 Imagem coletada do lado direito de um sujeito utilizando o teclado para computador onde podem ser identificados os 10 pontos fosforescentes que ser o analisados Atividade de prepara o Os usu rios eram previamente convidados para participar do experimento atrav s de comunicado formal via correios ou entregue pessoalmente vide Anexo E Na sequ ncia os convidados eram comunicados a comparecerem com roupas leves que deixassem os bra os 192 mostra O experimento consistia de duas etapas 1 digitar um texto apresentado pelo pesquisador e ii datilografar um segundo texto apresentado pelo pesquisador No entanto em alguns casos n o foi poss vel atender a essa exig ncia Para estes casos contou se com o fornecimento de vestimentas alternativas que poderiam ser trocadas pelas roupas dos usu rios no pr prio ambiente de coleta Os indiv duos selecionados eram direcionados atrav s de transporte pr prio ou conduzidos pelo pesquisador ao Laborat rio de Biomec nica Ao chegar ao laborat rio os indiv duos eram conduzidos a uma ante sala onde recebiam instru es dos procedimentos aos quais seriam submetidos Neste momento tamb m eram esclarecidas as d vidas por eles apresentadas em seguida eram afixadas as fitas adesivas que correspondiam aos 8 pontos antropom tricos descritos anteriormente Ap s o recebimento das instru es os indiv duos eram acomodados no posto um por
94. 4 Desde o princ pio da era IBM PC o teclado sofreu uma evolu o constante Os primeiros teclados possu am apenas 83 teclas e n o inclu ram indicadores luminosos e ou sonoros de qualquer tipo Eram conhecidos como teclados PC XT Este tipo de teclado s poderiam ser usado nos computadores do tipo XT e s o encontrados hoje em museus particulares O primeiro teclado a fazer uso de indicadores luminosos e sonoros foi o do IBM PC XT figura 4 3 Este modelo al m dos indicadores luminosos possu a uma tecla a mais a Petsis ou SysReqg utilizada para antigas aplica es multi usu rio Sequencialmente IBM PC XT surgiu o modelo AT Estendido 1986 Onde foram introduzidas as 101 teclas dos modelos atuais 102 nos modelos internacionais como o em espanhol e o em portugu s Surgem pela primeira vez as teclas de Fun o F Fl a F12 organizadas em um grupo de teclas alinhadas na parte superior do teclado Surge a teclas Alt e Ctrl e uma tecla extinta nos teclados atuais BloqMay s com a fun o da combina o entre as teclas Alt e Tab atuais Depois desta ltima melhoria no padr o das teclas alguns fabricantes come aram a variar o formato do teclado Pela primeira vez se incorporou uma calculadora ao lado do teclado padr o duplicando a fun o das teclas num ricas e tornando as program veis para realizar multi tarefas j com indica es ergon micas IBM PC XT DA ET E
95. 5 4 Segundo ele estas s o sugest es que avivam na mem ria os princ pios essenciais a uma escrita f cil 5 4 1 1 Recomenda es para M QUINA DE ESCREVER Figura 5 4 Recomenda es posturais para a m quina de escrever CARVALHO 1971 1 Os bra os naturalmente pendidos dos ombros e mantido im veis devem ser deixados completamente vontade e livres de tens o mas ligeiramente flexionados 2 Os pulsos devem estar em alinhamento com as m os Isto assegurar a ele um r pido alcance as quatro fileiras do teclado 3 Coloca se o trabalho que ser digitado do lado direito da m quina na melhor posi o em que possa ser lido sem extenuar a vista 4 Os p s devem estar bem assentados no ch o mantidos ligeiramente afastados ficando um deles uma ou duas polegadas frente 5 As m os dever o estar bem juntas arma o da m quina e ter a mesma inclina o 6 Um outro e importante fator o leve deslocamento da cabe a na dire o do papel a ser copiado 147 Para estas indica es pode se observar que a postura 6 pesco o levemente torcido e inclinado na dire o do texto indo totalmente de encontro s indica es de alguns autores como GRANDJEAN 1998 e ITIRO 1998 que apontam esta postura como extremamente prejudicial para a regi o cervical dos digitadores 5 4 1 2 Recomenda es para TERMINAIS INFORMATIZADOS MOTA 1999 relata alguns dos conceitos b sicos apontados pela ergonomia p
96. 6 1 e 6 2 pode ser visto a fatia de tempo ocupada por cada uma das categorias e o percentual de frequ ncia com que cada uma das categorias selecionas foi requisitada em toda a jornada de trabalho 238 CAP TULO 7 CONCLUS ES E CONSIDERA ES FINAIS 7 CONCLUS ES E CONSIDERA ES FINAIS Neste cap tulo final ser apresentado as conclus es e considera es finais do estudo baseados nos principais pontos revisados e discutidos na literatura e no estudo de campo e de acordo com as vari veis envolvidas e as t cnicas utilizadas Um certo n mero de li es foi assimilado e ap s uma an lise criteriosa dos dados coletados foi poss vel confirmar algumas hip teses levantadas no in cio deste estudo cap 1 pag 18 Por outro lado com a an lise dos resultados surgiram novos questionamentos gerando assim uma necessidade de continuidade deste estudo para aprofundar outras vari veis n o contempladas aqui O uso da metodologia e das ferramentas da biomec nica cinemetria e a an lise dos modos operat rios atrav s do software BEHAVIOR VIDEO mostrou larga efici ncia quanto aos prop sitos do tema atingindo assim os objetivos esperados pela pesquisa e pelo pesquisador importante citar que ao longo deste trabalho as li es aprendidas foram sendo reveladas paulatinamente No entanto este cap tulo final tem o prop sito de resgatar as discuss es aprofundar a tem tica expor os elementos conflitantes cruzar informa
97. 987 Segundo MORAES 1995 o conhecimento das etiologias importante para evitar casos como o registrado em 1987 na DATAPREV onde havia um grande n mero de 83 funcion rios que por desvio de fun o trabalhavam como digitadores embora n o tivessem condi es f sicas para isso Em 1987 segundo a m dica do trabalho da empresa Laura Maria de Povina Cavalcanti em entrevista realizada durante a pesquisa da autora foram constatados 129 digitadores em desvio de fun o que apresentavam queixas de dor Cerca de 40 deles foram encaminhados para exame cl nico sob suspeita de les o por esfor os repetitivos Embora um percentual m nimo tenha sido caracterizado como apresentando sinais positivos para tenossinovites uma imensa maioria apresentava fatores predisponentes doen a como j observara o trabalho de MEDEIROS 1989 sobre o tema Eram eles segundo a m dica obesos pessoas que j tinham problemas graves de coluna pessoas com fraturas com placas nos ombros superiores etc ou seja pessoas que nunca deveriam ter exercido a fun o de digitador Por isso foi institu do na empresa um exame pr admissional definido pela m dica como rigoroso para evitar que aqueles com pr disposi o para a doen a trabalhassem como digitadores Segundo OLIVEIRA 1998 no Brasil a CLT j tratava da prote o do trabalhador exposto a atividades repetitivas nos artigos de Ergonomia 198 e 199 sob o t tulo gen rico Da preven
98. A MALHEIROS V D MAZZONI C F BARROS J X da S An lise do perfil do paciente portador ler dort usu rio de um servi o do SUS em belo horizonte Anais do Congresso Brasileiro de Ergonomia ABERGO Recife 2002 MARQUES amp FERNANDEZ F J El s ndrome doloroso de las manos de los m sicos Cadiz Faculdade de Medicina da Universidade de Cadiz 1998 MARINS L amp MORAES A de Ergonomia informacional Algumas considera es sobre o sistema humano mensagem visual Apostila do II Curso de especializa o em Ergonomia na UFPE Universidade Federal de Pernambuco Recife 2002 MASCULO F S Princ pios de Biomec nica Ocupacional Apostila Curso de Especializa o Departamento de Design Universidade Federal de Pernambuco 2001 MAZZONI C F MAR AL M A MENDES W M Levantamento da incid ncia de sintomas relacionados a DORT entre ultrasonografistas da grande belo horizonte Anais do Congresso Brasileiro de Ergonomia ABERGO Recife 2002 288 MCCORMICK E Human Factors in Engineering and Design New York MacGraw Hill 6 ed 1989 MCGINNIS P Biomechanics of Sports and Exercise Human Kinetics Champaign IL 1999 MELO FILHO J de F Psicossom tica Hoje Porto Alegre Editora Artes M dicas Sul 1992 MENEGON N L CAMAROTTO J A Dr BERNARDINO M T S M O papel da ergonomia no reconhecimento do nexo causal Anais do Congresso Brasileiro de Ergo
99. AUSA NO POSTO As atividades deste grupo foram definidas como improdutivas pois n o se referem a nenhum ato que contribua com a produtividade da tarefa As atividades aqui selecionadas s o executadas quando o sujeito requer algum tipo de aux lio seja para otimizar o ambiente seja para resolver problemas no posto de trabalho Um outro fator determinante das atividades deste grupo s o as pausas para descanso alongamento muscular ou qualquer outra atividade que indique um estado preeminente de fadiga e desconforto Deste grupo surgem s categorias Categoria 8 Ajustando o posto Categoria 9 Auxilio externo e Categoria 10 Alongando Figura 6 26 e 6 27 224 Categoria 08 ajustando o posto v N o digitando v Ajustando a cadeira v Ajustando os objetos na mesa v Ajustando o teclado Y Ajustando o monitor Y Ajustando qualquer item do ambiente na busca por conforto Figura 6 26 Descri o e representa o da categoria 08 do Teclado na an lise do BEHAVIOR Categoria 09 auxilio externo v Esta categoria era acionada quando existia qualquer tipo de aux lio externo requisitado pelo sujeito da an lise normalmente requisitada para retirar d vidas sobre a tarefa ou auxilio para solucionar problemas Figura 6 27 Descri o e representa o da categoria 09 do Teclado na an lise do BEHAVIOR Categoria 10 alongamento v Categoria acionada quando o sujeito alongasse qualquer regi o
100. Anexo A levou em considera o o peso dos ombros sobre o teclado os demais buscam resolver os problemas por angula o ou pela redu o no acionamento das teclas Na an lise da literatura foram encontrados v rios estudos contendo indica es projetuais para a confec o do teclado padr o e ergon mico p g 106 Entretanto ainda n o se sabe da exist ncia de um trabalho acad mico que busque resgatar os requisitos projetuais desenvolvidos para as m quinas de escrever aplicando os e adaptando os para melhorar o desempenho dos teclados digitais ou at mesmo identifiquem a real origem dos atributos aplicados nos atuais teclados para computador Para este ltimo dado a literatura revelou que o padr o de distribui o de teclas mais usual em todos os teclados ergon micos ou gen ricos foi desenvolvido inicialmente para as antigas m quinas de escrever com o intuito de evitar um problema mec nico com o choque das teclas mais acionadas Ou seja devido s restri es tecnol gicas da poca o layout de teclas QWERTY ignorou completamente o usu rio o qual deve ser entendido como princ pio e fim para qualquer projeto ergon mico Curiosamente este fato ignorado na maioria dos projetos para teclados novos tendo em vista que o layout QWERTY incorporado grande maioria dos teclados sem nenhum questionamento por parte dos seus projetistas 274 7 2 Conclus es e Considera es obtidas na Aplica o dos Question rio
101. CHAFFIN et al 2001 que segundo eles devem sempre come ar com uma descri o cinem tica da postura e movimentos de um indiv duo preocupa o constante deste levantamento bibliogr fico especificamente no item 5 4 Conforme os autores coletar esses dados pode ser relativamente simples ou bastante complicado dependendo da avalia o a ser realizada Caso seja realizada a avalia o est tica de uma atividade ent o a utiliza o de goni metros afixados nas v rias articula es de um indiv duo pode ser suficiente para quantificar as posturas de interesse Como alternativa marcadores reflexivos podem ser colocados sobre os centros articulares estimados e uma fotografia ou imagem de v deo podem ser obtidas de forma que quando combinadas com dados antropom tricos do indiv duo fornecem excelentes dados espaciais Esta ltima foi utilizada em nossa pesquisa atrav s da coleta de imagens e da defini o dos pontos atrav s de recursos dispon veis no software de an lise que ser mais bem descrito no cap tulo 6 Em contraste com esses m todos um tanto quanto simples as an lises est ticas tridimensionais e as an lises din micas bi e tridimensionais requerem uma sofistica o bem maior Numa an lise tridimensional as localiza es do centro articular e do centro de massa de todos os segmentos devem ser obtidas com rela o a um sistema de eixos de refer ncia Se h movimento envolvido como os que envolvem esta pesquisa
102. Cinemetria viedeografia BEHAVIOR VIDEO e aplica o e an lise de question rio 111 A metodologia Descreve se o uso das t cnicas para elaborar as atividades e as suas ferramentas Para cada t cnica foi utilizada uma metodologia apropriada descrita na se o a ela referente iv Aplica o os requisitos e t cnicas recomendadas e adaptadas pela literatura utilizados no decorrer deste estudo Defini o do p blico alvo Com o intuito de avaliar as rela es entre os antigos datil grafos e os atuais digitadores o p blico alvo desta pesquisa foi composto por i Indiv duos que tenham feito ou ainda fazem uso profissional da m quina de escrever por uma jornada de trabalho maior que 6 seis horas di rias e ii Indiv duos que hoje utilizam o teclado nas mesmas condi es anteriores importante ressaltar que a natureza da atividade estudada sofreu muitas modifica es em sua estrutura operacional e gerencial ao longo das ltimas d cadas A condi o social dos funcion rios o aumento da competitividade e das press es por produtividade s o alguns dos fatores que n o podem passar desapercebidos em qualquer an lise desta natureza Um outro ponto relevante que deve ser ressaltado dar se ao fato de que em uma an lise comparativa da mesma atividade Os usu rios mais antigos podem demonstrar um comportamento mais elaborado devido aos seus anos de experi ncia Todos estes atributos ser o levados em 184
103. EM ATIVIDADE PRODUTIVA Em rela o ao teclado a m quina de escrever possui mais atividades pertencentes a este grupo devido ao acionamento mec nico de suas estruturas o que resulta em mais a es pr prias da atividade Da mesma forma que a an lise do teclado o usu rio n o est executando nenhuma atividade primordial como as pertencentes ao grupo A Mas ainda se encontra executando atividades necess rias produ o do texto Deste grupo surgem s categorias Categoria 4 Lendo o texto fonte Categoria 5 Passando o carro com o texto Categoria 6 Trocando folha Categoria 7 Rebobinando a fita e Categoria 8 Virando a p gina Estas categorias podem ser vistas nas Figuras 6 33 6 34 e 6 35 Registrou se que a m quina utilizada possu a um recurso para rebobinar a fita automaticamente no entanto este recurso n o foi ativado por se tratar de um elemento n o comum a todas as m quinas da poca Categoria 04 lendo texto fonte v N o datilografando v Inclina o da cabe a gt 60 v Aceit vel flex o do tronco v Normalmente sustentando a cabe a com as m os v Olhar fixo para o texto v N o folheando as p ginas Figura 6 33 Descri o e representa o da categoria 04 na M quina durante a an lise do BEHAVIOR Categoria 05 passando carro v N o datilografando v Inclina o da cabe a gt 20 v Aceit vel uma ligeira flex o do tronco v Bra o esquerdo acionan
104. GULAR NGULO COMPLEMENTAR Flex o Angular do Punho Seguimento 2 3 4 Flex o Angular do Antebraco Seguimento 2 4 5 SEQU NCIA LD 2 3 4 LE 4 3 2 SEQU NCIA LD 2 4 5 LE 5 4 2 NGULO Interno Externo NGULO Interno JExterno MINIMA MINIMA MAXIMA MAXIMA M DIA M DIA MEDIANA MEDIANA DESVIO DESVIO VELOCIDADE ANGULAR RESULTANTE PONTO 2 PONTO 3 PONTO 4 MINIMA MINIMA MINIMA MAXIMA MAXIMA MAXIMA M DIA M DIA M DIA MEDIANA MEDIANA DESVIO DESVIO DESVIO VELOCIDADE LINEAR RESULTANTE PONTO 2 PONTO 3 PONTO 4 MINIMA MINIMA MINIMA MAXIMA MAXIMA MAXIMA M DIA M DIA M DIA DESVIO DESVIO DESVIO COMPORTAMENTO DOS SEGMENTOS Proje o Ortogonal SEGMENTOS M nimo M ximo M dia Desvio Segmento 1 ponto 1 2 Segmento 2 ponto 2 3 Segmento 3 ponto 3 4 Segmento 4 ponto 4 5 Segmento 5 ponto 5 8 Segmento 6 ponto 5 6 Segmento 7 ponto 6 7 Segmento 8 ponto 5 9 ANEXO C QUESTION RIO PERFIL A Question rio Usu rio Perfil A Question rio No Dados Nome do Entrevistados Li A O A A Sexo M F dade 3030006030582 PrOTISS IO PERA ON a Escolaridade Horario SEM A e Data _____ _ 2002 Altura Peso Agentes contribuintes A DADOS PESSOAIS 1 Data que come ou a trabalhar _________________
105. HIE apud CHAFFIN et al 2001 a fadiga muscular pode ser definida como qualquer redu o na capacidade de exercer for a num esfor o volunt rio Este tipo de dano visto por pesquisadores como ENOKA amp STUART apud CHAFFIN op cit como uma forma de preven o natural do sistema neuromuscular contra les es musculares graves Al m disto o n vel de fadiga e os mecanismos subjacentes ao seu desenvolvimento dependem do tipo de exerc cio muscular realizado da quantidade de contra es de alta e baixa intensidade est ticas ou intermitentes e isom ricas ou din micas As mudan as metab licas musculares e o comprometimento de sua ativa o contribuem para o decl nio da pot ncia muscular resultando em fadiga GRANDJEAN 1998 afirma que ao desconsiderar o estado de esgotamento muscular o indiv duo esta sujeito a um aumento de descarga dos neur nios motores Com isto ocorre 55 inevitavelmente uma diminui o na capacidade de produ o que pode ser compensada pelo aumento da vontade com a utiliza o de instrumentos neuromotores Fisiologicamente a fadiga muscular pode ser entendida como uma pequena deple o de ATP resultante de um exerc cio de alta intensidade mas segundo CHAFFIN et al op cit a redu o discreta Como resultado para as altera es metab licas que ocorrem no citoplasma da fibra temos a Forma o de cido L tico e conseqiientemente um decr scimo no pH devido lib
106. ING apud RIO 1998 concluiu que n o houve evid ncia de uma rela o linear entre a carga de trabalho com teclados de computador e incid ncia de LER RIO 1998 e MORAES 1992 argumentam que a causa da epidemia australiana e de outros problemas osteomusculares pode ter origem em uma inadequa o ergon mica dos postos de trabalho HOCKING apud RIO 1998 faz algumas sugest es para as medidas eficazes para situa es epid micas com a vivida pela Austr lia e Valoriza o de fatores biol gicos e psicosociais dentro e fora do trabalho e Pesquisa multidisciplinar e Caracteriza o cl nica clara dos problemas e Evitar a utiliza o de express es gen ricas e pejorativas como les es por esfor os repetitivos e s ndrome de uso excessivo e Participa o de especialistas vocacionais na reabilita o de empregados que apresentaram o problema 3 6 2 Quadro Atual e Tend ncias Segundo RIO 1998 e MELO FILHO 1992 dif cil esbo ar um quadro mundial das ocorr ncias de LER e DORT As estat sticas n o existem de forma s lida na maioria dos pa ses n o permitindo uma an lise mais precisa da situa o em cada um deles Na maioria das vezes as informa es restringem se a publica es cient ficas que n o indicam caminhos precisos para definir com detalhes o quadro de ocorr ncia das DORT Estes autores esperam que o cen rio internacional e principalmente brasileiro evolua de acordo com algumas vari veis
107. L Na primeira coluna est o registrados os n meros das categorias clicadas e na segunda coluna encontra se o tempo em segundos que esta permaneceu ativa Atrav s de um calculo simples e isolado pode se obter a frequ ncia da atividade De posse destes dados o ergonomista pode avaliar qual a categoria que esta mais presente durante a atividade e proceder s modifica es e recomenda es com base no tempo de perman ncia do indiv duo em cada uma das categorias predeterminadas ou na frequ ncia com que esta requisitada pela atividade Resumo do Cap tulo Este cap tulo apresentou algumas t cnicas que auxiliam a an lise dos custos humanos com teclados digitais e com a m quina de escrever atrav s da Biomec nica Ocupacional e da Ergonomia Foram aparentados diversos estudos que utilizam an lises cinesiol gicas e da tarefa para comprovar ou refutar a hip tese de que os teclados atuais ignoraram uma s rie de atributos ben ficos existente nas antigas m quinas de escrever Tamb m foi apresentado um breve relato sobre a metodologia de utiliza o destes recursos e a vari veis existentes em cada uma das an lises pesquisadas Assim buscou se confrontar as recomenda es posturais feitas para os antigos datil grafos com as atuais recomenda es posturais feitas para os digitadores A partir desta an lise viu se que algumas 180 recomenda es foram completamente alteradas enquanto outras ainda permanecem atuais mesmo dia
108. NTOS N Antropotecnologia A Ergonomia dos Sistemas de Produc o Curitiba G nesis Editora 1997 SCHERRER J Precis de physiologie du travail notions d ergonomie Paris Masson 1981 SEVERINO A Metodologia do trabalho cient fico S o Paulo Editora Cortez 1999 SILVA C M SCULO F S Avaliac o das DORTS em estabelecimentos banc rios ABERGO 2001 Gramado RS 2001 SILVERSTEIN A FINE L J ARMSTRONG J Occupational factors and carpal tunnel syndrome Am J Ind Med v 11 1987 SIMMONS B P Occupational disorders of the upper extremity New York Churchill Livingstone 1992 SMITH P ARMSTRONG T J LIZA G D IE s can plays crucial in enabling hand capped employees to work safely productively Industrial Engineering 1982 SOARES M M Translating user needs into product design for disabled people a study of wheelchairs Tese de doutorado Loughborough University Reino Unido 1998 Introdu o a ergonomia Apostila Curso de Especializa o Departamento de Design Universidade Federal de Pernambuco 2001 M M amp MORAES A de Ergonomia Princ pios e M todos Apostila Curso de Especializa o Departamento de Design Universidade Federal de Pernambuco 2002 M M Contribui es da ergonomia do produto ao design de mobili rios escolares carteira universit ria um estudo de caso Estudos em Design V VI nl p 33 61 1998 S
109. OBOTTA J Atlas de Anatomia humana vol 1 Ed Guanabara Koogan s a Rio de Janeiro RJ 1988 STEGEMANN J Fisiologia do Esfor o Rio de Janeiro Cultura M dica Rio de Janeiro 1979 STRASSER H Electromyography of Upper Extremity Muscles and Ergonomic Applications In Kumar S and A Mital Eds Electromyofiraphy in orgnnornic s Taylor amp Francis London 183 226 1996 TAMBINI Michel O Design do S culo S o Paulo Editora tica 1996 TAYLOR F W Principios da Administra o Ci nt fica S o Paulo Atlas 1990 TEIXEIRA M J Dor conceitos gerais S o Paulo Limay 1994 THOMAS C A K et al Eletromi grafo com conversor A D IN Congresso Brasileiro de Biomec nica Anais VIII Congresso Brasileiro de Biomec nica editores Maria Helena Kraeski et al Florian polis UDESC 1999 p 363 367 TICHEAUR E R The biomechanical basis of ergonomics New York 1978 291 TULLIS T BOYNTON J HERSH H Readability of Fonis in lhe Wndows Environment In SIGCHI 95 1995 S I CHI 95 Interactive Posters S I 1995 VANDER S amp L Fisiologia Humana S o Paulo Mc Graw Hill 1981 VIDAL M C R Ergonomia na Empresa til Pr tica e Aplicada Rio de Janeiro Editora Virtual Cient fica 2002 VERDUSSEN Ergonomia a racionaliza o humanizada no trabalho Rio de Janeiro Livros T cnicos e Cient ficos 1978 WESTGAARD RH amp AARAS A Postural
110. RD e AARAS op cit indicaram que os apoios para bra os m veis figura 5 13 e 5 14 s o bastante eficazes na redu o das contra es musculares dos ombros durante a digita o Hi Tempo drair bars que jovens de sexo mascalino 1 lingemn dives seia is de fadiga muscular dor imensa Pr xima 0 Hi 40 ni Rib Peso sastentado pelas n os Aim F Posich s dera membrii ostedadas Proxima em 55 Rs M dia cotovelo em 90 cotonelo em 1407 leva na horizontal Apoios de Antara Figura 5 13 A for a de adu o e flex o do ombro desce medida que o bra o elevado CHAFFIN et al 2001 Fixa de Fixa o 159 Figura 5 14 Apoio de punho para minimizar o peso sobre os ombros CHAFFIN et al 2001 IIDA 1990 relata que v rios estudos observaram que os operadores de terminais preferem teclados que se situem entre 5 a 10 cm acima do n vel do cotovelo enquanto as recomenda es ergon micas indicam que a superf cie de trabalho deve situar se em geral no mesmo n vel do cotovelo Ou seja o ngulo do teclado deve permitir ajustes de 14 a 25 graus A altura da tela preferida tamb m superior recomendada A maioria das pessoas prefere olhar na horizontal ou fazendo pequenos ngulos de 5 a 10 graus para baixo quando o recomendado de 0 a 30 graus a
111. RY 1987 os termos an lise da tarefa e an lise do trabalho s o frequentemente e muitas vezes usados como se fossem equivalentes mas n o s o Segundo ele a an lise da tarefa trata de detalhes como trocas espec ficas entre o pessoal e os equipamentos de um sistema particular ou classe de sistema se os projetos s o suficientemente similares Na an lise da tarefa n o ha necessidade de especificar por qual pessoa ou em qual tarefa de um trabalho dado ou partes de tarefa s o desempenhadas J a an lise do trabalho trata das atividades de uma dada categoria ou posi o profissional em uma organiza o ou contexto de um determinado sistema Segundo DRURY op cit este conjunto de atividades deve ser visto como um subconjunto do total de atividades que ocorre na opera o na manuten o ou em outros aspectos da organiza o ou do sistema Segundo SOARES amp MORAES 2001 os ergonomistas franceses utilizam a express o an lise do trabalho para descrever a tarefa prescrita e tratam a atividade como sendo o comportamento e o desempenho do operador J para os ingleses e americanos a abordagem da an lise da tarefa prescrita o real atrav s da descri o do sistema ou descri o da tarefa ao se referir ao trabalho prescrito e de an lise da tarefa ou mais precisamente an lise do comportamento da tarefa em rela o ao trabalho real Uma outra defini o
112. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PROGRAMA DE P S GRADUA O EM ENGENHARIA DE PRODU O AVALIA O DOS CUSTOS HUMANOS NO TRABALHO COM TECLADOS PARA ENTRADA DE DADOS E DATILOGRAFIA UMA ABORDAGEM ERGON MICA DISSERTA O SUBMETIDA UFPE PARA OBTEN O DO GRAU DE MESTRE POR ERNESTO VILAR FILGUEIRAS Orientador Prof Marcelo M rcio Soares Co orientador Prof Francisco dos Santos Rebelo RECIFE JULHO 2003 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PROGRAMA DE P S GRADUA O EM ENGENHARIA DE PRODU O PARECER DA COMISS O DE DEFESA DE DISSERTA O DE MESTRADO DE ERNESTO VILAR FILGUEIRAS Avalia o dos custos humanos no trabalho com teclados para entrada de dados e datilografia uma abordagem Ergon mica REA DE CONCENTRA O PLANEJAMENTO E GEST O DA COMPETITIVIDADE A comiss o examinadora composta pelos professores abaixo sob a presid ncia do primeiro considera o candidato ERNESTO VILAR FILGUEIRAS APROVADO Recife 25 de Julho de 2003 Prof MARCELO M RCIO SOARES PhD UFPE Prof LAURA BEZERRA MARTINS Dra UFPE Prof FERNANDO JOS DE S PEREIRA GUIMAR ES PhD UPE Dedicat ria Especial Dedico este trabalho ao grande exemplo no qual me inspirei e pelo qual hei de inspirar me para vencer in meros outros obst culos em minha vida Meu pai Jo o Batista Filgueiras de Albuquerque in memorian O futuro tem muitos nomes para os fracos ele o inating vel para os
113. ____________________________ 2 Voc Casado a mora com um companheiro Vi vo a separado a Solteiro a 3 Voc tem filhos Sim N o Se sim quantos 4 Quantas pessoas moram em sua casa 5 Quantas trabalham 6 Voc Destro Canhoto 7 quanto tempo voc trabalha com computador _______________________________ 8 Sempre na mesma fun o Sim N o Se n o qual a outra e por quanto tempo 9 Al m da sua atividade principal voc usa o teclado em outra atividade ex jogar Internet escrever livro Sim N o Se sim qual e por quanto tempo 10 Quantas horas por dia voc trabalha nesta atividade 11 Voc tem algum treinamento espec fico com Inform tica N o Digitac o N o Datilografia N o 12 Com quantos dedos voc digita normalmente 2 4 4 8 8 1 dois quatro quatro oito O oito a dez 13 Voc j teve algum contato profissional ou amador com uma m quina de escrever Sim N o Se SIM Em que ano e porque Agentes fisiol gicos B DADOS SOBRE AS CONDI ES F SICAS DO RESPONDENTE 14 Voc usa regularmente algum tipo de medicamento Sim N o Se sim qual 2 22O 15 Qual foi a sua ultima doen a Gripe Dengue Diarr ia Problemas Musculares CI VOUTO o A ASR a E aa aaa Ao 16 Respondendo SIM N O indique no quadro abaixo as regi e
114. a Columbia m quina de escrever com setenta e dois caracteres CARVALHO 1971 afirma que em 1843 e 1845 apareceram os primeiros mecan grafos de Carlos Thurber fracassando logo em seguida devido a sua lenta manipula o O franc s Pierre Foucalt professor cego do instituto parisiense para cegos obt m a medalha de ouro em 1851 na Exposi o Internacional de Londres com o seu projeto para m quina de escrever Oliver T Eddy em 1850 apresenta um verdadeiro engenho mec nico muito grande e complicado portanto impratic vel Nesse mesmo ano uma nova m quina de escrever aparece a de S A Hugues Ainda em 1850 J B Frairbanks Wheststone patenteou uma m quina de escrever que traz uma engenhosa contribui o ao modificar o aparelho primitivo do pioneiro Herry Mill Seguindo estes mesmos passos apareceram em 100 1856 Jones e J A Cooper e A Ely Beack em 1856 cada qual disputando a gl ria da resolu o de diversos problemas com suas m quinas O Italiano Giuseppe Ravizza a 14 de setembro de 1857 patenteou o que chamou de Cembalo Scrivano Em termos experimentais a m quina de escrever passou por este turbilh o de modifica es desde a sua cria o em 1714 At que em 1861 ainda n o havia ocorrido aos inventores aprimoramentos que melhorassem o mecanismo de acionamento do teclado Esta id ia por sua vez coube ao brasileiro o Padre Francisco Jo o de Azevedo que no ano de 1861 inventou a conforma o
115. a o de posturas ineficazes dos pulsos e carga de trabalho Outros estudos identificam o uso do teclado durante o trabalho como um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento e agravamento dos problemas musculoesquel ticos dos bra os e m os Este estudo tem como objetivo identificar e resgatar benef cios estruturais das antigas m quinas de escrever que n o foram incorporados aos novos teclados para computador bem como as propriedades psico fisiol gicas da atividade Para tal fez se uso de ferramentas da biomec nica e da ergonomia como Cinemetria videografia e BEHAVIOR V DEO associados a outras ferramentas estat sticas quantitativas e qualitativas Desta forma este estudo permitiu avaliar de forma significativa as rela es posturais acionais e angulares dos principais segmentos anat micos envolvidos na atividade do digitador e datil grafo ABSTRACT Nowadays it is not rare for many workers to spend more than 50 of his her time of work in a computer In the end of the last century The Bureau of Labor Statistics 1989 to 1991 has called the attention to the extraordinary increase of the diseases and cumulative traumas disorders in computerized sections that duplicate of number every year In the industry in general the studies on the increase of the diseases for cumulative traumas disorders have been focusing the user of computer keyboards with the association of ineffective postures of the pulses and wo
116. a Idade M dia expadiram por grandes reas a difus o da tecnologia Alguns elementos como a ferradura e a carruagem aceleraram o transporte de pessoas e mercadorias Houve tamb m mudan as importantes na tecnologia mar tima Outras duas inven es medievais o rel gio e a imprensa tiveram grande influ ncia em todos os aspectos da vida humana A Revolu o Industrial levou a um novo modelo de divis o de trabalho criando a f brica moderna uma rede tecnol gica cujos trabalhadores n o precisavam ser artes os e n o tinham que possuir conhecimentos espec ficos As palavras sublinhadas foram retiradas na avalia o do M todo CLOZE ANEXO E CARTA CONVITE ANEXO F NORMA REGULAMENTADORA 17
117. a 7 Lendo na tela Figuras 6 22 6 23 6 24 6 24 e 6 25 A primeira imagem da esquerda para a direita foi a selecionada para representar a categoria 04 manuseio do mouse Categoria 04 manuseio do mouse v N o digitando v Olhar direcionado para a tela v Manuseando o mouse Y Punho direito apoiado na mesa v Inclina o da cabe a gt 20 v Apoiado ou n o no espaldar da cadeira v Aceit vel uma flex o do tronco para v Normalmente uma m o liberta frente ou para tr s Y Punhos apoiados na mesa Categoria 05 virando a p gina v N o digitando Y Inclina o da cabe a gt 60 v Aceit vel flex o do tronco Y Olhar para o texto Y Folheando as p ginas do texto Figura 6 23 Descri o e representa o da categoria 05 do Teclado na an lise do BEHAVIOR 223 Categoria 06 lendo no texto fonte v N o digitando v Inclina o da cabe a gt 60 v Aceit vel flex o do tronco v Normalmente sustentando a cabe a com as m os Y Olhar fixo para o texto v N o folheando as p ginas Figura 6 24 Descri o e representa o da categoria 06 do Teclado na an lise do BEHAVIOR lendo na tela v N o digitando Y Inclina o da cabe a gt 10 v Aceit vel flex o do tronco Y Olhar para o monitor Y Sem usar o mouse Figura 6 25 Descri o e representa o da categoria 07 do Teclado na an lise do BEHAVIOR Grupo C P
118. a an lise videogr fica em 2D uma varia o m dia de 0 1 metros no plano perpendicular ao plano de an lise aceit vel pois n o compromete a confiabilidade de suas proje es no plano da an lise Ou seja os dados coletados pela proje o destes pontos reproduzem o comportamento dos pontos reais sendo com isto 206 pass veis de an lise Neste estudo o desvio padr o entre a m xima e a m nima dist ncia registrada de cada um dos segmentos n o ultrapassou os 0 020 metros Com isto concluiu se que os dados coletados eram perfeitamente confi veis e n o invalidavam os resultados obtidos Sele o das vari veis utilizadas A an lise das imagens e para a obten o dos resultados foi conduzido com o aux lio do t cnico de laborat rio do CENESP UPE Onde ap s uma an lise detalhada das imagens e das vari veis que poderiam ser extra das decidiu se coletar informa es sobre o comportamento dos principais pontos anat micos envolvidos nas atividades e os segmentos pass veis de an lise As vari veis pesquisadas i An lise da varia o angular ii An lise da velocidade angular resultante e iii velocidade linear resultante e iv An lise do comportamento dos segmentos encontram se detalhadamente descritas a seguir i An lise da varia o angular ngulo complementar Esta an lise buscou verificar a varia o do ngulo interno dos segmentos formado pelos pontos 2 3 4 e 5 S ap s a defini o d
119. a atividade e registrar a frequ ncia ocorr ncia de categorias pr determinadas atrav s do registro cont nuo de uma atividade laboral Segundo o Professor Rebelo o BEHAVIOR VIDEO foi desenvolvido para a aplica o da ergonomia em uma abordagem macro ou seja mais abrangente N o sendo eficiente para a avalia o micro ou seja em atividades que exijam uma maior precis o na coleta dos dados Para este fim deve se utilizar ferramentas tradicionais em uso na Biomec nica Ocupacional como a videografia por exemplo Uma an lise da atividade com o uso do BEHAVIOR VIDEO pode ser dividida em quatro etapas distintas e indissoci veis S o elas 1 Defini o dos objetivos Filmagem da atividade 165 iii Sele o de categorias em fun o de crit rios pr definidos iv Quantifica o da frequ ncia e ocorr ncia temporal das categorias Registro digital da freqii ncia das atividades vi An lise percentual extra o e interpreta o dos dados obtidos Cada uma destas etapas ser descrita detalhadamente a seguir 1 Defini o dos Objetivos Esta etapa pode ser entendida como uma fase explorat ria que compreende o mapeamento da atividade e do que se pretende analisar Isto se faz normalmente atrav s de uma an lise ergon mica inicial das condi es de trabalho e das caracter sticas da atividade em 51 Segundo MORAES amp MONT ALV O 2000 a primeira etapa de an lise ergon mica consiste em catego
120. a coleta Figura 6 16 Cadeira GIROFLEX usada no experimento Modelo 3D Figura 6 17 Posicionamento da c mera e do usu rio para a coleta de imagens do BEHAVIOR Figura 6 18 Representa o da categoria 11 no teclado para a coleta de imagens do BEHAVIOR Figura 6 19 Descri o e representa o da categoria 01 do Teclado na an lise do BEHAVIOR Figura 6 20 Descri o e representa o da categoria 02 do Teclado na an lise do BEHAVIOR Figura 6 21 Descri o e representa o da categoria 03 do Teclado na an lise do BEHAVIOR Figura 6 22 Descri o e representa es da categoria 04 do Teclado na an lise do BEHAVIOR Figura 6 23 Descri o e representa o da categoria 05 do Teclado na an lise do BEHAVIOR Figura 6 24 Descri o e representa o da categoria 06 do Teclado na an lise do BEHAVIOR Figura 6 25 Descri o e representa o da categoria 07 do Teclado na an lise do BEHAVIOR Figura 6 26 Descri o e representa o da categoria 08 do Teclado na an lise do BEHAVIOR Figura 6 27 Descri o e representa o da categoria 09 do Teclado na an lise do BEHAVIOR Figura 6 28 Descri o e representa o da categoria 10 do Teclado na an lise do BEHAVIOR Figura 6 29 Descri o e representa o da categoria 10 do Teclado na an lise do BEHAVIOR Figura 6 30 Descri o e representa o da categoria 01 na M quina durante a an lise do BEHAVIOR Figura 6 31 Descri
121. a como um modelo espacial ou uma representa o bi ou tri dimensional de segmentos do corpo humano compostos por pontos anat micos ou funcionais que auxiliam na an lise das caracter sticas do indiv duo em LUZ atividade Depois de aplicada a Figura STICK fornece condi es para an lise do comportamento espacial de estruturas humanas previamente selecionadas em um determinado instante de sua atividade ou em todo o ciclo de trabalho ao mesmo tempo em que atua como uma ferramenta de medi o e avalia o das vari veis do movimento atrav s de dados num ricos Estes dados s o representativos de v rias situa es reais tais como angula o acelera o dist ncia e coordenadas dos pontos ou dos segmentos analisados A Figura STICK confeccionada a partir de imagens capturadas por c meras de alta velocidade conforme visto no capitulo 5 item 5 2 3 Antes de capturar as imagens os pontos que formaram a Figura STICK devem ser marcados no indiv duo ou no ambiente de acordo com a natureza e os objetivos da an lise Para este trabalho foram definidos oito pontos no indiv duo Figuras 6 2 e 6 3 e dois pontos est ticos no posto de trabalho Ap s a marca o destes pontos atrav s de indicadores reflexivos os indiv duos s o requisitados a iniciarem as suas atividades As imagens produzidas pelas c meras s o selecionadas para digitaliza o levando se em conta que apenas um determinado instante ser analisad
122. a conex o entre o trabalho de qualquer natureza e as diversas doen as ocupacionais Veremos a seguir de forma mais detalhada quais poderiam ser estes fatores contribuintes Causas Ambientais Segundo MORAES amp PEQUINI 2000 e MORAES amp MONT ALVAO 2000 em uma an lise do sistema homem m quina cabe considerar o ambiente f sico ilumina o ru do temperatura e mobili rio como fator gerador ou agravante de problemas ocupacionais relacionados ao trabalho MOTA 1999 MORAES amp PEQUINI 2000 GRANDJEAN 1998 e IDA 1998 apresentam diversas recomenda es para ilumina o cores temperatura ac stica e humaniza o do ambiente de trabalho em esta es informatizadas 97 Causas Psicol gicas RIO 1998 MORAES 1992 e MOTA 1999 apresentam as causa psicossom ticas como um dos fatores geradores de LER DORT Eles atribuem ao stress ps quico induzido por certas condi es de trabalho e principalmente econ mico social o aparecimento de quadros cl nicos musculoesquel ticos Dentre estes fatores podemos citar a insatisfa o no trabalho ou fun o que o indiv duo realiza ou outro fator que gere monotonia falta de autonomia falta de suporte por parte da organiza o e falta de coleguismo Podendo estes gerar quadros psicossom ticos favor veis ao aparecimento de problemas f sicos BORGES apud RIO 1993 MELO FILHO 1992 acredita que o n mero de doen as relacionadas aos fatores psic
123. ac amp PC Teclado Ergon mico KEYBOWL KEYBOARD Classificac o Ergon mico Multiacionais Descric o Funcional Com o teclado da KEYBOWL que se chama ORBITOUCH KEYLESS KEYBOARD o usu rio datilografa com as m os e os bracos e a ajuda de duas ab badas e n o com os dedos A empresa diz que o produto que j ganhou pr mios na categoria acessibilidade ajuda a prevenir as les es por esfor o repetitivo comuns nos teclados convencionais Este teclado fruto de uma extensiva pesquisa patrocinada pela KEYBOWL Inc Florida USA Segundo os seus fabricantes o KEYBOWL foi projetado para eliminar totalmente o movimento dos dedos durante a digita o Transferindo esta fun o para leves rota es dos punhos formato do teclado tamb m minimiza os movimentos de pulso permite o uso por pessoas com limita es de movimento e inaptid es das extremidades superiores das m os Teclado Ergon mico TWIDDLER Classifica o Ergon mico Multiacionais Descri o Funcional O Twiddler um teclado e um mouse e cabe na m o A digita o feita atrav s de acordes Quando no modo mouse a inclina o move o cursor O Twiddler pode ser usado junto com o teclado ANEXO B FICHA PARA COLETA DE DADOS DA VIDEOGRAFIA USU RIO D E PRODUTO M QUINA TECLADO FILTRO Butherworth FREQU NCIA 6 VARIA O AN
124. ade de descanso da musculatura respons vel pela manuten o da postura MOTA 1999 afirma que as varia es posturais acabam ficando por conta da utiliza o do mouse e do teclado que exigem diferentes posturas de cada uma das m os Num trabalho de intera o com o computador com baixa repetitividade e principalmente pouca varia o postural os problemas relacionados escassez de movimentos acabam por sobrepor aos de excesso de movimentos Se n o compensarmos este sedentarismo com gin stica preventiva podem surgir problemas gerados por atividades f sicas fora do ambiente de trabalho ou o desuso de algumas fun es pode acarretar uma s rie de problemas m sculo esquel tico 150 No tocante aos membros superiores COLOMBINI 1996 divide as fun es posturais em tr s principais articula es ombro cotovelo e punho A m o que por ser extremamente complexa e possuir um grande n mero de articula es conjugadas de diversas maneiras e in meros movimentos foi exclu da desta an lise O autor classifica as posturas e movimentos segundo o que denomina de empenho postural intr nseco definido para cada articula o de acordo com a amplitude exigida por cada um dos movimentos e posturas Ele classifica este empenho da seguinte forma Empenho ausente ocorre quando a articula o est em posi o anat mica ou neutra isto quando o toque o menor poss vel Empenho leve definido quando o movimen
125. adiga produzida pela exig ncia exclusiva das fun es psicomotoras fadiga da destreza ou nervosa 5 Aquela gerada pela monotonia do trabalho ou do ambiente 6 O somat rio das influ ncias fatigantes prolongadas fadiga cr nica 7 A fadiga circadiana ou nictem rica gerada pelo ritmo biol gico do ciclo de dia noite que se instala periodicamente e conduz ao sono Ainda segundo GRANDJEAN op cit esta classifica o repousa em parte nos tipos diferentes de causas em parte tamb m pelas manifesta es externas diferentes da fadiga Com isso parece ser clara a depend ncia de determinadas manifesta es de fadiga com determinadas causas Isto deveria atingir todas as formas de fadigas que semelhan a das causas diferentes s o tamb m um pouco diferentes entre si 2 4 3 Avalia o de Fadiga A fadiga reduz o desempenho muscular causa dores e desconfortos contribuindo em longo prazo para o desenvolvimento de dist rbios e les es Segundo GRANDJEAN 1998 a ci ncia tanto quanto a ergonomia est interessada em medir e quantificar a fadiga e para tal encontramos um grande n mero de metodologias invasivas e n o invasivas desenvolvidas para quantificar a fadiga determinar sua origem e avaliar o grau de desgaste humano no trabalho e as suas origens Atrav s da medi o dos intervalos de tempos ocorridos at o aparecimento da fadiga da sua presen a e da redu o da for a muscular foram desenvolvidas
126. ado para longe do usu rio de tal forma que os topos das teclas sejam apresentados retos ou em ngulo levemente negativo em rela o m o J STACK 1987 afirma que a re orienta o do teclado combinada ao fornecimento de um descanso largo para a palma ap ia o peso dos bra os sem comprimir o pulso pode reduzir de forma significativa o risco da s ndrome do t nel do carpo respons vel pela maioria dos diagn sticos de LER DORT em todo o mundo 5 4 3 Posturas do Tronco Ombros e Bra os Posturas do Tronco Em suas observa es MORAES 1992 catalogou algumas posturas para o posicionamento do tronco Figura 5 8 que podem ser consideradas como sendo as mais comumente assumidas por digitadores profissionais ou amadores em um ambiente de 154 trabalho ou dom stico Os dados apresentados foram coletados atrav s de observa es in loco de v rios digitadores profissionais MORAES 1992 observou que 47 das pessoas permaneciam nas posturas ereta por mais tempo o que se torna um ndice bastante consider vel e que mais de um ter o 29 passa a maior parte do seu dia de trabalho assumindo a postura recostada IIDA 1990 relata estudos que observam a prefer ncia das pessoas por posi es inclinadas mais relaxadas que se assemelham de uma pessoa dirigindo um carro sendo portanto diferentes daquelas posturas geralmente adotadas em escrit rios que s o mais eretas ver figura 5 8 Segundo o autor
127. ado por sinais motores gerados pelo c rebro Nessa opera o utiliza se tr s tipos de feedback os quais s o indispens veis Cinest sico Auditivo e Visual Independentemente do n vel de habilidade do digitador estes sempre utilizam todos estes feedbacks durante a digita o cap 4 pag 109 Assim sendo constata se que os dados encontrados na revis o da literatura deste trabalho n o foram considerados por motivos desconhecidos nos estudos ergon micos que validaram este tipo de arranjo das teclas Principalmente pelo fato de n o contemplarem o feedback visual tido como um dos mais importante para a realiza o natural da tarefa Por outro lado observou se tamb m ap s a an lise da Cinemetria que no movimento a velocidade de acionamento das teclas na m quina de escrever foi praticamente a mesma da registrada no teclado Entretanto a literatura registra que a quantidade de for a utilizada pelos digitadores chega a superar em 7 vezes a for a necess ria para o acionamento das teclas cap 4 pag 119 Isto leva a crer que para obter no teclado o feedback cinest sico e auditivo necess rio por informar ao c rebro do digitador sobre a efetividade da a o comandada 280 tamb m n o est o sendo considerados pelos projetistas de teclados padr es ou ergon micos cap 4 pag 120 confirmado assim mais uma neglig ncia com a necessidade de se impor mais for a do que o necess rio para o acionamento das teclas podendo gerar d
128. ado se a distribui o do esfor o entre os tend es fosse homog nea No entanto tal n o ocorre em sua principal atividade a entrada de dados num ricos os digitadores utilizam apenas uma das m os e dada maior nfase ao uso dos dedos indicador e polegar o dedo m nimo por exemplo dificilmente utilizado Ou seja para que se cumpram os 8 000 toques necess ria uma sobrecarga de determinados tend es em detrimento de outros Mesmo no caso da entrada de dados alfanum ricos no qual poss vel usar as duas m os rara a ocorr ncia do uso dos dez dedos Assim o limite que a legisla o estabelece se mostra muito menos generoso do que aparenta a primeira vista Tamb m previsto pela NR 17 que vedado ao empregador avaliar digitadores a partir do n mero individual de toques sobre o teclado para efeito de remunera o e vantagens de qualquer esp cie 3 1 2 Outras Etiologias Dentre as etiologias conhecidas das tenossinovites n o relacionadas os microtraumatisinos repetitivos onde podemos citar a artrite reumat ide e outras col genoses AHMED amp BRAUN 1978 e FARRERAS 1985 as fraturas CRUZ FILHO 1982 a diabetes DOWART amp SCHINACHER 1975 a tuberculose KLOFKORN amp STEIGERWALD 1976 as infec es agudas no t nel do carpo DOWART 1984 a gravidez com pr ecl mpsia e a hipertens o DOWART 1984 e os cistos gangli nicos CLINICOPATHOLOGIC CONFERENTE 1979 e TURNER amp BUCKLE 1
129. ador GRANDJEAN 1981 apud SOARES 1990 afirma que durante a coleta de imagens no posto de trabalho a presen a de um observador independente pode alterar os modos operat rios do observado tornando o mascaramento desta presen a um fator de larga import ncia Por este motivo aconselh vel que a coleta de imagens em atividades com grandes reas de deslocamento do observado sempre que poss vel sejam acompanhadas apenas com o zoom da c mera para manter o observador o mais distante poss vel do observado n o influenciando nos seus modos operat rios cotidianos Caso a amplitude dos movimentos exceda o alcance do zoom da c mera o pesquisador poder acompanhar o sujeito com o deslocamento do equipamento de filmagem preocupando se apenas em manter uma confort vel dist ncia do objeto da pesquisa Quanto aos ngulos e planos Segundo o Professor Rebelo os ngulos escolhidos para a filmagem devem compreender toda a figura humana a fim de se ter uma no o de todos movimentos do indiv duo ou seja sempre que poss vel deve se enquadrar a figura dos p s a cabe a Os planos frontais e sagitais poder o revelar mais detalhes que os planos transversais por este motivo deve se dar prefer ncia a tais planos conforme visto na Figura 5 17 Eventualmente pode se coletar imagens de v rios planos de acordo com a natureza da atividade 167 Piana agia Plana a simamia amo Filana postenor anta
130. ados Unidos a denomina o Comulative Traumas Disorders CTD ou les es por traumas cumulativos LTC que inclu 1988 s ndromes de todo o sistema m sculoesquel tico principalmente da regi o a lombar 1990 2 Continua o Problema e Scandin via v rios pesquisadores mencionam o crescimento em vias de s ndrome a exemplo da Austr lia 1991 No Brasil o Minist rio do Trabalho e da Previd ncia Social define a LER em um manual de normas t cnicas para avaliac o de incapacidades 1 A Secretaria do Estado e Sa de de S o Paulo atrav s da resoluc o SS 197 estabelece crit rios para diagn sticos de LER 1992 2 E publicado o livro de Millender Ocupational disorders of the upper extremity com uma abordagem multidisciplinar do problema O INSS Instituto Nacional de Seguridade Social adota os princ pios da SS 197 de 1993 S o Paulo 1993 Consolida se a denomina o Worked related musculoskeletal disorers WMSDs ou Dist rbios m sculo esquel ticos relacionados ao trabalho o que mais tarde 1996 tornara se a DORT A American Academy of Orthopedic Surgeons lan a o livro Repetitive motions 1995 disorders of the upper extremity uma das maiores discuss es m dica sobre o assunto j publicado 87 ANO ACONTECIMENTO 1996 1998 Surgimento progressivo das casos de LER DORT eventualmente de epidemias em pequenas empresas de cidades m dias do interior de Minas Gerais e S o
131. ados pelo uso cont nuo do mouse Para tal acredita se que possa ser usada mesma metodologia aplicada neste estudo e as mesmas ferramentas iv Confeccionar a partir do exemplo proposto neste estudo um question rio que busque atrav s de uma amostra significativa avaliar a sa de ocupacional e o grau de insatisfa o de digitadores modernos com teclados ergon micos v Utilizar a espir metria an lise de gases liberados pelos indiv duos durante a atividade para avaliar o gasto cal rico de cada uma das atividade pesquisadas 283 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ABNT Associa o Brasileira de Normas T cnicas NBR 13962 M veis para escrit rio Caracter sticas e dimensionais ABNT 1997 ADRIAN M e COOPER J Biomechanics of Human Movement McGraw Hill Boston 1995 AMADIO A C Fundamentos da biomec nica para a an lise do movimento Ed Laborat rio de Biomec nica EEFUSP S o Paulo 1996 A 1989 Fundamentos da Biomec nica do Esporte Considera es sobre a An lise Cin tica e Aspectos Neuro musculares do Movimento Tese de Doutoramento Escola de Educa o F sica da Universidade de S o Paulo N o Publicado A 1996 Fundamentos Biomec nicos para a An lise do Movimento Humano Edi o da Universidade de S o Paulo S o Paulo ARAUJO C M P de Medidas de leiturabilidade uma alternativa no diagn stico ergon mico para a identifica o de dificuldades na compreens o de textos de t
132. ados tem sido fruto de investiga es constantes n o sendo raro hoje a apresenta o de projetos engenhosos alguns deles bastante ousados na configura o de suas teclas e outros sub sistemas Para tal iniciou se uma busca por novas propostas de teclados na Internet e no mercado O resultado desta pesquisa encontra se dispon vel no Anexo A 4 3 1 An lise da tarefa de digitar aspectos f sico e psicol gicos THOMPSON et al 1990 GERARD 1997 MARTIN et al 1997 apud CHAFFIN et al 2001 afirmam que o design convencional dos teclados planos de origem nas antigas m quinas de datilografar ainda est longe de atingir o ponto timo O layout de fileiras retas exige um esfor o est tico cont nuo de certos musculos principalmente o pronador redondo e o flexor radial do carpo vide cap tulo 2 Figura 2 8 para manter a prona o dos antrebra os palmas das m os voltadas para baixo Da mesma forma a largura dos ombros da maioria dos operadores maior que a largura do teclado resultando em desvio ulnar e exigindo contra o est tica dos m sculos flexores e extensores ulnares do carpo Al m disso outros esfor os est ticos associados postura sentada assim como o trabalho com teclados s o uma preocupa o para a biomec nica ocupacional MACIEL et al 1996 publicou um estudo que dividia a investiga o sobre teclados em tr s partes distintas A primeira apresentava uma descri o da tarefa de digitar do ponto d
133. ais o pesquisador manipula deliberadamente alguns aspectos da realidade na tentativa de simular uma situa o real de trabalho a fim de observar os seus efeitos Segundo MORAES amp SOARES 2002 a ergonomia com base experimental teve mais nfase com Americanos e Ingleses enquanto a sua aplica o como pesquisa descritiva tem maior atua o entre os Franceses e Alem es De acordo com os m todos utilizados as pesquisas podem ser quantitativas ou qualitativas Segundo CHIOZZOTTI 1995 as pesquisas quantitativas prev em a mensura o de vari veis pr estabelecidas mediante a an lise de fregii ncia de incidentes e de correla es estat sticas Em resumo o pesquisador descreve explica e prediz RICHARDSON 1989 confirma as informa es anteriores acrescentando que as t cnicas estat sticas utilizadas nos m todos quantitativos podem ser das mais simples como percentual m dia padr o s mais complexas como coeficiente de rela o an lise de regress o entre outras J os m todos qualitativos buscam segundo os mesmos autores analisar situa es em que n o se pode utilizar ferramentas estat sticas para an lise Assim sendo os m todos qualitativos baseiam se em dados contidos nas intera es pessoais no testemunho da situa o de trabalho e na interpreta o a partir da interpreta o de signos No entanto W GOODE E P K HATT apud RICHARDSON 1989 afirmam que nas pesquisas modernas deve se consider
134. amari iva 7 Fr uma 1 nedara k Hr djia pinata ingres e adado Agnia palmar Sa dglas jamaes p ri Fa s os Iran JJ Tara rico E pen Figura 2 4 M sculos e tend es da palma da m o esquerda de um homem adulto SOBOTTA 1988 39 e Cinco grupos de art rias Fig 2 5 divididos em art rias arco palmar superficial e profunda art ria ulnar art ria radial e as art rias digitais que irrigam os dedos gama oigo Tend o 7 Tmn Arco calmar Figura 2 5 do dorso da m o direita de um homem adulto SOBOTTA 1988 Na Figura 2 6 v se os vasos sangu neos que atravessam o t nel ulnar na emin ncia hipoternar da m o direita Aqui pode ser visto claramente a art ria radial e o seu posicionamento anat mico na m o direita Atenta se para ao fato de que grande parte do corpo arterial est concentrada no punho sendo suscet vel a vasoconstric o pela m postura ao teclado 1 Sali ncia formada na palma da m o pelos tr s m sculos curtos do dedo m nimo 40 e Quatro grupos de veias divididos em veia radial veias ulnar veias dos arcos palmares e veias digitais e Tr s nervos principais nervo ulnar que controla os m sculos que movem os dedos das m os nervo radial que recebe e interpreta as sensa es das m os e controla os m sculos que esticam o pu
135. ande import ncia citar que o usu rio foi instru do a n o executar quaisquer atividades profissionais ou de outra natureza que envolvesse esfor o f sico e psicol gico nos dias em que seriam coletadas as imagens Isto visou evitar que o usu rio demonstrasse mais cansa o do que seria exigido pelas atividades O Posto O posto de trabalho era composto de uma bancada fixa de granito a uma altura de 0 75 metro largura de 0 65 m e 1 5 m de comprimento GRANDEJEAN 1998 faz algumas considera es sobre mesas de trabalho para escrever e ler normalmente sem m quinas de escrever Segundo o autor frequentemente estas medidas s o as mesmas para as duas indica es e s vezes tamb m s o aplicadas em mesas para trabalho em p sendo mais til para pessoas grandes do que para as pequenas j que as ltimas podem utilizar se de apoios para os p s que compensam a altura do assento e tornam o uso de mesas mais altas n o t o cansativo Mas para uma pessoa grande que trabalha em mesa muito baixa n o existe possibilidade de adapta o ela necessitar colocar o assento t o baixo que ter queixas quanto a postura da perna Assim sendo GRANDJEAN 1998 recomenda atrav s da Tabela 6F que as mesas de escrit rio devam ter as seguintes alturas em cent metros de acordo com a atividade prevista 215 Tipo de trabalho Homens Mulheres Trabalho de precis o com curta dist ncia de vis o 90 110 80 100 Trabalhos de
136. ando o posto 2 14 10 N o Datilografando Aux lio externo 0 45 11 N o Datilografando Alongando 0 08 12 Abandono do posto 4 80 TOTAIS 12 4 horas 00 minuto e 22 segundos 100 Tabela 61 Resultados da an lise do teclado com BEHAVIOR VIDEO Apesar do tempo total no teclado ter sido um minuto e sete segundo maior que o tempo total da m quina de escrever isto n o representa uma diferen a significativa que altere o prop sito inicial de an lises feitas em um mesmo per odo de tempo v Registro digital da frequ ncia das atividades Para o c lculo da freqii ncia foi necess rio utilizar os arquivos dat gerados pelo programa atrav s de uma planilha como o Microsoft EXCEL Com a an lise destes dados pode se gerar gr ficos dos percentuais de tempo e quantificar a frequ ncia de acionamento de cada uma das 23 categorias analisadas nas duas coletas Estes dados foram aqui reproduzidos somando se o n mero de vezes que cada uma das categorias aparecia Conforme visto no item 5 6 1 do cap tulo 5 BEHAVIOR VIDEO gera duas colunas de dados onde a primeira da esquerda para a direita representa a categoria acionada e a segunda representa o tempo de perman ncia daquela categoria vide tabela 5C Ou seja para cada registro de uma determinada atividade cada categoria tem o seu n mero registrado na coluna da direita e com a contagem das vezes que cada categoria surge pode se saber quantas vezes esta c
137. anos ocupacionais revers veis e irrevers veis Conforme citado anteriormente nas considera es sobre o estudo do Behavior Video pode se concluir que o tempo gasto pelo indiv duo usu rio do teclado de computador na utiliza o do mouse foi correspondente ao tempo gasto com as pausas executadas pelo datil grafo na execu o de sua tarefa na m quina de escrever Este dado pode derrubar a hip tese de que a m quina de escrever seria menos prejudicial que o teclado devido a sua variedade de acionamentos Desta forma pode se concluir que se de fato a m quina de escrever apresenta se menos prejudicial aos usu rios no que tange as deprecia es das estruturas relacionadas ao movimento executado a quest o primordial n o pode ser atribu da exclusivamente ao tempo de pausa e talvez ao pr prio design do produto Quanto aos ombros as v rias considera es feitas a respeito do peso dos mesmos sobre os bra os fazem com que o apoio para bra os seja tido como condi o sine qua non para os profissionais que fa am uso do teclado de computador em postos de trabalho desta forma conclui se que h uma grande necessidade de inclus o de estudos a esse respeito na NR17 Para os agentes causadores das les es ost omusculares no teclado sabido que altera es isoladas feitas no teclado ou em qualquer outro perif rico que comp e o posto de trabalho do digitador n o surtem efeito significativo para preven o de les es ou traum
138. antidade de categorias da an lise o programa esta configurado para suportar at 12 categorias simult neas e Segundo quadro Q2 indique em qual diret rio est localizada a pasta com as imagens que representam cada uma das categorias e Terceiro quadro Q3 deve se digitar o nome da primeira imagem que ser inserida ou apenas as suas letras iniciais Por exemplo para arquivos salvos com os nomes sagl sag2 sage3 etc Deve se digitar apenas sag que o programa busca automaticamente as outras categorias atrav s da numera o ordinal e Quarto quadro Q4 deve se indicar o nome que o arquivo dever ser salvo ap s a leitura importante saber o nome deste arquivo para a obten o dos resultados prosteriormente e Quinto quadro Q5 deve se clicar em sair para que o programa aceite todas as configura es anteriores importante informar que as janelas de configura o do BEHAVIOR VIDEO s o orientadas por objetos impossibilitando assim que o usu rio avance para a etapa seguinte sem ter preenchido a etapa anterior 173 O Q1 Informe o n mero de categorias da an lise para uma nowa mn hliz At 12 categorias no IN Hirs cm maximo 1 15 final confirme fi fi rs des Y heia Q2 Selecione o caminho onde est o salvos a imagens referentes a cada uma das categorias
139. ar falsa a dicotomia entre m todos quantitativos e qualitativos ou entre os pontos de vista estat stico e n o estat stico Segundo os autores n o importa qu o precisas sejam as medidas o que medido continua sendo uma qualidade Diante deste quadro surgem as propostas dos m todos semiquantitativos desenvolvidos para auxiliar como ferramentas em an lises ergon micas Dentre estes podemos citar os mais conhecidos como o OWAS RULA e REBA 163 Segundo MASCULO 2001 nenhum dos registros descritivos ou fotogram tricos existentes hoje demonstram consist ncia se aplicados isoladamente Em determinadas situa es devido a sua complexidade a an lise prolixa e de dif cil interpreta o dos dados para a ergonomia caso comum na aplica o de ferramentas da biomec nica Em outras situa es registram se apenas flashes das posturas sem informa o de outros elementos incorporados a ela A exist ncia de instrumentos como estes que permitam analisar o trabalho manifestando a atividade humana de uma forma integral isto analisando todas as vari veis de uma situa o real de trabalho atrav s de um acompanhamento cont nuo do individuo nos fornece subs dios para propor este estudo s foi poss vel com o uso de uma metodologia de an lise da atividade em tempo integral composta de um software desenvolvido pelo Professor Rebelo da Faculdade de Motricidade Humana de Lisboa denominado BEHAVIOR VIDEO Esta ferramenta
140. ara tornar o trabalho ou lazer em ambientes informatizados mais saud vel Segundo ele por ter sido projetado para o movimento o organismo humano n o deve permanecer longos per odos sentado as pessoas devem poder alternar sua postura e o mobili rio tem de estar preparado para isto Ou seja todas as recomenda es seriam ineficientes se n o houver uma programa o de pausas durante a jornada de trabalho A Figura 5 5 apresenta uma s rie de recomenda es fundamentais que s o descritas na sequ ncia sobre as recomenda es posturais de acordo com import ncia de cada uma delas Figura 5 5 Indica o correta de postura do homem no posto de trabalho MOTA 1999 1 Conforto Visual Para garantir o conforto visual deve se manter o monitor entre 45 e 70 cm de dist ncia e regular a altura no m ximo at a linha de vis o do usu rio Isto pode ser feito atrav s de um 148 suporte de monitor ou pela utiliza o de mesas din micas Para postos de trabalhos convencionais computadores com CPU horizontal mais recomendado por colocar monitor em uma altura ideal O autor recomenda que sempre que poss vel deve se procura descansar os olhos olhando para objetos quadros plantas aqu rios etc e paisagens a mais de 6 metros e o eventual uso de col rio durante estas pausas IIDA 1990 e GRANDJEAN 1998 recomendam pausas de dez minutos a cada hora CHINCHILLA 2001 aponta que uma pessoa que usa o com
141. arefa industrial KUMAR e SCAIFE citados por BASMAJIAN 1976 investigaram o estresse produzido pela postura em oper rias que trabalhavam sentadas e utilizando um microsc pio para a montagem de mem rias para computadores Foi aplicada a eletromiografia de superf cie no trap zio e nos eretores da espinha a n vel tor cico e lombar Simultaneamente foram tomadas fotografias para an lise biomec nica Os autores sugerem 61 que a combina o dos fatores da postura e da tarefa possam contribuir para o aparecimento de dores no pesco o e nas costas destas trabalhadoras Este estudo prop s uma bancada ajust vel para reduzir o estresse postural e conseq entemente os problemas de sa de ocupacional ii Indicadores Indiretos S o m todos menos precisos pois se baseiam em avalia es subjetivas para predizer e medir a presen a de sintomas que indiquem algum estado de fadiga Normalmente mais eficiente para medir fadiga generalizada visto que a sua sintomatologia difusa As avalia es mais comuns s o Medida de fregii ncia card aca Entrevistas e question rios e escalas de desconforto Medidas de fregii ncia card aca Segundo GUIMAR ES 2001 o m todo da freqii ncia card aca muito til para o estudo das posturas e conseq entemente para o estudo das fadigas a elas associadas Este m todo de avalia o permite revelar as situa es que se pouco custosas sob o ponto de vista de consumo energ tico podem se
142. as ocupacionais Para uma a o efetiva todo o posto de trabalho o ambiente e ou a pr pria atividade devem sofrer altera es ou ajustes No tangente ao objetivo inicial deste estudo que era detectar atributos ben ficos das antigas m quinas de escrever n o incorporados aos teclados atuais pode se concluir que a dist ncia entre as teclas da m quina de escrever e principalmente o arranjo das linhas das teclas em planos diferentes proporcionando uma maior movimenta o do bra o reduzindo assim a movimenta o do punho e beneficiando tamb m a angula o figuram como os principais atributos que deveriam ainda constar nas preocupa es dos atuais projetistas de teclados ergon micos 281 Com o estudo observou se tamb m que mais f cil para indiv duos n o treinados em datilografia utilizarem o teclado plano Como foi visto no question rio e na cinemetria indiv duos que n o usam os 10 dedos corretamente conseguem a custo de uma sobrecarga das articula es ter o mesmo desempenho de indiv duos treinados O teclado com escalas o levaria a uma maior necessidade do treinamento em digita o promovendo tamb m uma maior amplitude dos movimentos evitando a postura est tica e a fadiga muscular devido a contra o isom trica por longos per odos relevante registrar que em nenhum momento este estudo prop e a cria o de barreiras f sicas para a reeduca o postural dos usu rios sabendo que este ato vai d
143. as anteriormente neste par grafo Faz se a ressalva ap s a an lise dos question rios no Perfil B os pontos da m o foram percentualmente menos indicados do que os mesmos pontos no Perfil A Isto pode demonstrar um comprometimento menor destas estruturas durante a atividade de datilografar Avaliando os question rios de ambos os perfis percebeu se um maior treinamento em datilografia e a maior fregii ncia no uso dos 10 dedos para exercer o trabalho nos usu rios do Perfil B Esses dados tamb m podem vir a justificar o porqu dos indiv duos desse perfil apresentarem uma maior resist ncia dor mesmo tendo idades mais elevadas que os indiv duos do Perfil A Isto significa que o treinamento em datilografia ainda de extrema import ncia para a atividade por distribuir igualitariamente entre os dedos a carga da tarefa n o concentrando em apenas alguns poucos 276 7 3 Conclus es e Considera es Obtidas na An lise da Cinemetria No cap tulo 3 p g 68 foram resgatados dados importantes sobre resist ncia dos tend es e articula es da m o e do punho como o dado referente velocidade m xima que estes podem atingir sem dano as estruturas envolvidas no movimento Segundo a literatura a velocidade dos segmentos da m o e do punho n o deve ultrapassar 12 ciclos por minuto flex o e extens o do punho Entretanto nos estudos de Cinemetria realizados com usu rios no teclado de computador e na m quina de escrever cap
144. as e momentos internos e externos Conforme RASCH amp BURKE 1997 a cinem tica essencialmente a geometria do movimento pura e simples ignorando as condi es ambientais causas do movimento e os conceitos de massa for a movimento e energia Segundo os autores a cinem tica se refere aos movimentos de uma part cula infinitesimal e a cinem tica de um corpo r gido de massa definida pode ser analisada quando considerado a centraliza o da sua massa em um determinado ponto mesmo sendo esta deform vel como corpo humano No aspecto pratico as an lises cinem ticas s o importantes para definir o risco de les es aos quais est o vulner veis os seres humanos J a cin tica para os autores trata se do estudo das aplica es pr ticas das leis Newton principalmente a segunda Ainda segundo RASCH amp BURKE 1997 a cinesiologia teve origem quando os anatomistas tentaram descrever as a es m sculo esquel ticas e os movimentos corp reos resultantes Os termos cinesiologia e anatomia funcional s o ocasionalmente usados como sin nimos A partir de pesquisas cinesiol gicas um grande volume de dados surgiu para descrever movimentos humanos nas atividades de vida di ria no trabalho nos esportes e na reabilita o f sica CHAFFIN et al 2001 atrav s da classifica o de movimentos dos segmentos corp reos e da identifica o de a es musculares respons veis pelo movimento humano que a cinesiologia pode f
145. assificac o Ergon mico Bi partido Descric o Funcional Este modelo prop e maximizar o conforto mantendo as duas m os do usu rio dentro de uma zona confort vel de movimento O teclado principal divide se em dois blocos de teclas em formato triangular e um teclado num rico parte Os apoios de punho est o incorporados em sua estrutura 250 Teclado Ergon mico FLOATI NG ARMS Workplace Classificac o Ergon mico Bi partidos Descric o Funcional O Workplace a composic o de um teclado bi partido e acoplado a uma cadeira de digitador Segundo os seus fabricantes o sistema absolutamente inovador O teclado remov vel que pode ser adaptado a diversas formas de cadeiras O Workplace foi desenvolvido por um cirurgi o ortop dico e terapeuta ocupacional preocupados com a quantidade de problemas que seus clientes adquirem ao usar o computador sem condic es ideais O sistema possui ainda um sistema de teclas especiais que s o capazes de reunir num s toque uma s rie de outros comandos Teclado Ergon mico ULMATM Retirado de Ulmann 1994 Classificac o Ergon mico Bi partidos Descric o Funcional Dividido em tr s partes as teclas alfanum ricas situam se nas partes laterais No centro fica o teclado num rico As teclas possuem um arranjo paralelo e n o em diagonal como no teclado normal 250 Teclado Ergon mico SAFETYPE Classificac
146. ategoria foi acionada O resultado pode ser visto nas tabelas 6J e 6L 233 Resultado da Freq ncia das Atividades na An lise no Teclado Categorias Descric o da Categoria Frequ ncia de Acionamento 01 Digitando Olhando para o texto 33 22 02 Digitando Olhando para as teclas 31 67 03 Digitando Olhado para a tela 21 13 04 N o digitando Utilizando o mouse 6 69 05 N o digitando Lendo o texto na fonte 2 12 06 N o digitando Lendo o texto na tela 1 47 07 N o digitando Passando p gina 1 30 08 N o digitando Ajustando o posto 0 97 09 N o digitando Aux lio externo 0 10 10 digitando Alongando 0 60 11 Abandono do posto 0 12 TOTAIS 11 4 004 A es 100 Tabela 6J Resultados da an lise de frequ ncia do teclado com BEHAVIOR VIDEO Resultado da Freqii ncia das Atividades na An lise na M quina de Escrever Categorias Descri o da Categoria Frequ ncia de Acionamento 01 Datilografando Olhando para o texto 35 97 02 Datilografando Olhando para as teclas 24 21 03 moi A Olhado para o documento 24 57 04 N o Datilografando Lendo o texto na fonte 1 45 05 N o Datilografando Passando carro 11 75 06 N o Datilografando Trocando de P gina 0 37 07 N o Datilografando Re bobinando a fita 0 37 08 N o Datilografando Passando p gina 0 37 09 N o Datil
147. av s de produtos n o industriais As palavras sublinhadas foram retiradas na avalia o do M todo CLOZE Texto B Desenho ndustrial extra do da Enciclop dia Microsoft Encarta 1993 1999 Microsoft Corporation Desenho industrial disciplina que trata da concep o formal dos produtos manufaturados Ocupa se do aspecto est tico da efici ncia funcional e da adequa o produtiva e comercial A tecnologia deve ser formalizada em produtos comerciais o desenho industrial com sua dupla finalidade criativa e funcional projeta objetos que podem ser fabricados atrav s de um processo industrial A automatiza o exige que os produtos tenham um volume de vendas elevado para isso um produto deve atrair um n mero suficientemente grande de pessoas um grupo de mercado e precisa ter qualidades e apresentar vantagens sobre o produto da concorr ncia para convencer o mercado consumidor Entre essas vantagens podem estar a economia de tempo e energia em uma tarefa determinada uma economia financeira uma seguran a maior para o usu rio em compara o com outros modelos ou o prest gio ligado sua posse Os desenhistas de produtos devem atuar como int rpretes da cultura contempor nea al m de desempenhar outras fun es exigidas pelo fabricante Os computadores ocupam um lugar importante no desenho industrial e reduziram muito o tempo de planejamento Tornam poss vel gerar rapidamente imagens fotogr ficas muito realistas dos produt
148. aylor amp Francis 1976 COURY H J C G Trabalho sentado Manual para posturas confort veis 2ed S o Carlos EDFSCar 1995 COUTO H A Novas perspectivas na abordagem preventiva das LER DORT O fen meno Ler DORT no Brasil Editora Ergo 2000 Maryland workers AM J Ind M d 2000 A Ergonomia aplicada ao trabalho manual t cnico da m quina humana Vol 2 Belo Horizonte Ergo Editora 1996 de A Fisiologia do trabalho Aplicado Belo Horizonte Ed Ib rica 1978 DAVID P A Clio and the economics of QWERTY The American Economic Review 75 332 7 1985 DE LUCA C The use of Surface Electromyography in Biomechanics Watenweiler Memorial Lecture International Society for Biomechanics 1993 DEJOURS C A Loucura do Trabalho estudo da psicopatologia do trabalho 5 edi o S o Paulo Cortez Obor 1992 DEMPSTER H The Antropometry of the body in action Ann NY Acad Sci 1955 DIFFRIENT N Tilley A R Bardagy J C Human scale 1 2 3 Massachusetts The MIT Press 1978 DRURY C G amp Hoffmann E R A Model for movement time on data entry keyboards Ergonomics Vol 35 No 2 129 147 1992 DUL J amp WEERDMEESTER B Ergonomia Pr tica S o Paulo Edigar Blucher LTDA 1991 DVORAK MERNICK DEALEY amp FORD Typewriting Behaviour New York American Book Co 1936 ENCARTA Enciclop dia Encarta 2002 Microsoft Corporation 2002
149. baixo da linha horizontal de vis o Posturas do Ombro GOMES MORAES 2000 determina que a dor em volta dos ombros na regi o supraescapular ou entre os ombros resultado de determinadas tarefas e posi es associadas que super utilizam s delicadas estruturas acima da can cula tendo como reflexo imediato dor localizada na regi o dos ombros que piora noite Esta dor caracteristicamente agravada pela abdu o rota o externa e extens o e algumas vezes irradia em dire o aos bra os e m os Segundo COURY 1995 existem dois movimentos necess rios do bra o que ocorrem com intensidade quando se est trabalhando sentado o deslocamento do bra o para frente Figura 5 15 a e o deslocamento do bra o para o lado Figura 5 15 b por m de acordo com os autores ambas s o prejudiciais se forem executadas com fregii ncia Figura 5 15 Amplitude articular do ombro em atividade anteriormente a e lateralmente b COURY 1995 Em um estudo eletromiogr fico apresentado por CHAFFIN et al 2001 o posicionamento de uma superf cie de trabalho ou de componentes em rela o ao indiv duo que realiza a tarefa na posi o sentada importante n o apenas porque influencia a coluna 160 lombar por m mais ainda porque influencia os momentos de carga agindo sobre os ombros e sobre a parte superior do dorso que dependem de como os bra os s o sustentados Uma superf cie de trabalho acima do n vel
150. bela 6D Descri o dos atributos da m quina e do teclado utilizados no experimento Tabela 6E Descri o dos atributos de an lise utilizados no experimento com a videografia Tabela 6F Alturas recomendadas para trabalhos sentados em cent metros Tabela 6 Descri o dos atributos da M quina e dos Teclados utilizados no experimento Tabela 6H Resultados da an lise do teclado com BEHAVIOR VIDEO Tabela 6l Resultados da an lise do teclado com BEHAVIOR VIDEO Tabela 6J Resultados da an lise de frequ ncia do teclado com BEHAVIOR VIDEO Tabela 6L Resultados da an lise de frequ ncia do teclado com BEHAVIOR VIDEO Tabela 6M Resultados da an lise do primeiro momento de cada uma das categorias para a M quina de Escrever Tabela 6N Resultados da an lise do primeiro momento de cada uma das categorias para o Teclado Tabela 60 Escala utilizada para medir o n vel de dor sentida pelo entrevistado 16 1 INTRODU O O uso de teclado para computador nos locais de trabalho hoje bastante comum n o sendo raro para muitos trabalhadores gastar a maior parte do seu tempo de trabalho em contato com este produto A ind stria das telecomunica es um exemplo de onde isso ocorre em larga escala Atrav s de um estudo realizado por ROBINSON 1993 na companhia de telefone regional da Calif rnia Pacific Bell constatou se que aproximadamente 60 dos seus 5 000 empregados trabalham num teclado ma
151. biente de trabalho RUIZ 1998 intriga se com o fato de quais seriam as verdadeiras causas que levariam ao crescimento e prolifera o das LER DORT em todo o mundo Segundo ele existem muitas tentativas de explica o para tal fator sendo que uma das mais pertinentes est provavelmente vinculada a uma grande mudan a na organiza o do trabalho A maneira de organizar o trabalho vem mudando dia a dia e a explora o do trabalho tem aumentado exponencialmente a cada d cada seja por fins de produ o produtividade ou por motivos socioecon micos RUIZ op cit O fato que desde dos anos 30 o n mero de movimentos repetitivos na ind stria cresceram ao passo que as folgas e o tempo livre diminu am fatores inerentes aos sistemas de produ o propostos por Taylor e Ford Mesmo n o tendo sido devidamente registrado na literatura m dica o n mero de doen as ocupacionais como LER DORT ocorridos no primeiro s culo da industria com certeza n o seria t o assustador quanto hoje RUIZ op cit Esta teoria ganha for a diante da ind stria moderna que ainda se utiliza os m todos propostos pelo Taylorismo e Fordismo para estruturar os seus sistemas produtivos O chamado tempo morto da jornada de trabalho que o per odo no qual o trabalhador n o est executando sua tarefa fim apesar de estar sendo remunerado praticamente zero Ou seja hoje oito horas de trabalho s o efetivamente oito horas trabalhadas sem temp
152. car as causas desses movimentos Existem diversos processos de an lise cinem tica como a cinematografia a cronociclografia cineradiografia e a estroboscopia Todavia hoje em dia o processo mais frequente na an lise cinem tica a videografia Existem dois tipos distintos de an lises cinem ticas as an lises bidimensionais e as tridimensionais como visto no item 5 2 1 Os procedimentos metodol gicos incluem num primeiro momento a filmagem de um objeto para calibra o do ambiente e dos movimentos em estudo Isto feito atrav s de c maras colocadas num s plano an lises bidimensionais ou em diversos planos an lises tridimensionais A calibragem feita pelo analista que deve efetuar o c lculo de um fator escala informando uma dist ncia conhecida pelo programa no mundo real podendo ser do tipo bidimensional ou tridimensional de acordo com o a natureza do estudo a realizar e dos dados que se deseja coletar Resumidamente a coleta exige uma calibra o atrav s de um sistema de coordenadas espaciais fixo conhecido vis vel por todas c meras composto de pelo menos 6 pontos n o co planares onde as imagens s o obtidas por duas c meras n o paralelas n o m tricas sincronizadas previamente Somente a calibra o permitir a convers o das coordenadas do sistema inform tico em coordenadas reais e vice versa 136 Para determinar a localiza o dos pontos de estudo nos diversos quadros do filme contendo as
153. caracter sticas comuns S o elas Teclado Ergon mico Monobloco Teclados Bipartidos e Teclados Multinacionais Teclados Ergon micos Monobloco S o teclados padr es que normalmente mant m o layout das teclas no formato QWERTY alterando somente o formato a distribui o e a disposi o das teclas em um nico bloco compacto Figura 4 12 Exemplo de um teclado classificado como Ergon mico Monobloco 122 Teclados Bipartidos S o propostas de teclados separados normalmente projetadas para uso das duas m os em posi o opostas Em sua maioria separam o teclado padr o em dois ou mais blocos distintos Figura 4 13 Exemplo de um teclado classificado como Ergon mico Bipartido Teclados Multinacionais Similar aos teclados acordes apresentados por WALLACE 1995 Geralmente s o propostas mais ousadas quebrando totalmente a similaridade com o seu hom nimo o teclado padr o 101 teclas Fazem uso de v rios caracteres em uma mesma tecla e necessitam de um tempo de treinamento maior para o uso Figura 4 14 Exemplo de um teclado classificado como Ergon mico Multinacional Utilizando a classifica o aqui proposta apresentamos um breve estado da arte das propostas para teclados ergon micos O resultado desta pesquisa encontra se no Anexo A Esta pesquisa contemplou desde de teclados encontrados atualmente no mercado at modelo e prot tipos em fase final de testes Vale ressaltar que todos as formas aqu
154. caracterizada pela impossibilidade de exercer o trabalho regularmente Ocorrem problemas psicossom ticos com quadros de depress o ins nia ang stia ansiedade e medo O progn stico sombrio Resumo do Capitulo No desenvolvimento deste cap tulo muita coisa foi descrita sobre a principal enfermidade que assola os milh es de digitadores no Brasil e no mundo Entre os fatos mais importantes podem ser sumarizados Y Quanto denomina o oficial onde se viu que em virtude dos novos diagn sticos e de diversos pareceres cl nicos a nomenclatura oficial do grupo de enfermidades que compunham as doen as ocupacionais originalmente chamadas de Les es por Esfor os Repetitivos L E R passaram a ser denominadas como Dist rbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho D O R T e que esta medida corrigiu um grave problema da nomenclatura anterior que s penalizava les es repetitivas quando se sabe que diversos outros fatores n o somente a repeti o contribui para o agravamento de sintomas e dist rbios ocupacionais Y Quanto aos preju zos generalizados para pessoas organiza es e sociedade onde se v fatos como mais de 40 dos trabalhadores holandeses se queixando de dores no pesco o e bra os devido ao trabalho no escrit rio e 17 dos trabalhadores brit nicos com problemas semelhantes levando os gastos com doen as ocupacionais a comprometer de 0 5 a 2 do Produto Interno Bruto nos pa ses desenvolvidos
155. cidade para registrar 120 quadros por segundo tr s videocassetes super VHS para grava o e an lise das filmagens dois flashes e um software da PINACCLE para a digitaliza o das imagens Como mencionado anteriormente a amostra foi composta de 27 indiv duos de ambos os sexos Deste total 12 pertenciam ao Perfil B e 15 ao perfil A Inicialmente pretendia se coletar 30 an lises no entanto a dificuldade de encontrar indiv duos pertencentes ao perfil B e sua disponibilidade quando encontrados impediu que tal objetivo fosse atingido 191 Em cada coleta foram realizadas duas atividades datilografar e digitar gerando com isto 4 an lises 1 Usu rio Datilografando Lado esquerdo 2 Usu rio Datilografando Lado direito 3 Usu rio Digitando Lado esquerdo 4 Usu rio Digitando Lado direito Ap s a coleta dos 27 usu rios registrou se 108 sequ ncias que deveriam ser analisadas Apenas 83 foram teis para a an lise devido a problemas apresentados por uma das c meras que inviabilizou as 25 imagens restantes Os 8 pontos antropom tricos que seriam capturados e analisados pelo autor foram identificados em cada sujeito do experimento atrav s de uma fita adesiva fosforescente Na Figura 6 4 pode se ver o lado direito de um indiv duo com todos os pontos fosforescentes mostra Ponto 06 Ponto 07 Ponto 02 Ponto 01 Ponto 09 Ponto 10 Ponto 08 Ponto 0
156. cidas est o representadas na tabela abaixo PRODUTO ANO DESCRISS O IMAGEM M quina de escrever com teclado duplo sem a alavanca de transposi o que foi desenvolvida por Remington em 1810 A posi o das barras de tipos tornava muito dif cil a visualiza o do que estava sendo escrito O corpo aberto d m quina um aspecto industrial pouco atrativo para o mercado dom stico Royal Bar lock 1910 A Multiplex possu a um sistema que carregava diversas fontes ou teclado Reduzido com base em um pequeno cilindro que poderia ser removido Este cilindro possu a legenda para 3 ju muitas na es e l nguas estrangeiras aran CEALETITET Multiplex 1916 Marcelo Nizzoli foi o primeiro e mais influente designer de produtos da Olivetti 1996 Nas d cadas de 40 e 50 ele criou m quinas de escrit rio inclusive Lattera 1960 calculadoras e cl ssicas m quinas de escrever A Lattera 32 baseada em sua m quina port til de 1950 a Lattera 22 A principal marca dos designs da Olivetti era a sua aten o com a forma e as aplica es gr ficas A Valentine foi projetada pelo designer Ettore Sottsass e Perry King que tinham como objetivo criar uma m quina de escrever que n o fosse associada ao ambiente de trabalho A Valentine 1968 Valentine abrangia dois componentes b sicos e simples a m quina e a al a forma um componente Esta m quina representa
157. clados com design alternativo prop e apenas dois fatores b sicos reduzir as for as nas pontas dos dedos e evitar as posturas inadequadas do pulso Com esta medida todos visam reduzir a maioria dos fatores de riscos citados por HOETEL 1997 sem sacrificar a produtividade reduzir o conforto e a facilidade de uso do produto A Figura 1 1 apresenta um desenho do teclado padr o GEN RICO com lay out das teclas conhecido como QWERTY E a Figura 1 2 apresenta um modelo de teclado ergon mico onde se v a configura o das teclas em V para evitar constrangimentos das articula es do punho Figura 1 1 Teclado padr o GEN RICO com lay out QWERTY das teclas 20 Figura 1 2 Teclado ergon mico MINIERGO com a divis o do teclado principal em V visando a redu o dos constrangimentos posturais comuns aos teclados com lay out padr o ARMSTRONG et al 1994 t m encontrado em v rios estudos que uma redu o na resist ncia de ativa o das teclas pode diminuir a for a aplicada na ponta dos dedos do digitador Segundo o autor esta uma das modifica es mais ben ficas para o usu rio Quanto distribui o das teclas CAKIR e col 1980 e GRANDJEAN 1987 consideram que o teclado com lay out padr o QWERTY vide cap tulo 4 item 4 2 um dos causadores de problemas uma vez que concentra a atividade de digita o em apenas quatro dedos Neste tipo de lay out a disposi o das teclas f
158. compressiva dos nervos perif ricos tendo sido inicialmente descrita por James Paget em 1865 e posteriormente por Phalen em 1940 descreveu mais detalhadamente os seus sintomas RIO 1999 Esta s ndrome gera uma compress o do nervo mediano no t nel do carpo As causas mais comuns deste tipo de les o s o a exig ncia de flex o do punho a extens o do punho e a tenossinovite ao n vel do tend o dos flexores Neste caso os tend es inflamados levam a uma compress o cr nica e intermitente da estrutura mais sens vel do conjunto que comp e o t nel do carpo o nervo mediano MOTA 1999 RIO 1998 relata que a maioria dos enfermos do sexo feminino e na faixa et ria dos 40 anos Contudo n o podemos dizer que exista uma predisposi o deste sexo a esta 91 s ndrome O acometimento pode ser bilateral e s vezes o paciente pode apresentar altera es eletrofisiol gicas ainda que assintom ticos O t nel de carpo um compartimento fechado e inel stico sendo assim qualquer altera o e aumento mais brusco da irriga o sangil nea do pulso pode comprometer o nervo Ainda n o se chegou a um denominador comum quanto origem ocupacional do t nel de carpo RIO op cit o que mais se aceita que esta seja mais comum em pacientes j predispostos doen a At agora n o existe uma evid ncia atestando que esta s ndrome por si s possa produzir uma les o complexa em um trabalhador individualmente Epicodil
159. considera o durante a an lise dos resultados Para a carga de trabalho resolveu se priorizar a equival ncia da carga hor ria de mais de 6 horas dia entre digitadores e datil grafos como fator de similaridade entre as atividades sabido que a Internet os jogos de computador e entre outras atividades levam o usu rio de teclado a usar mais o produto fora do seu ambiente de trabalho podendo assim diminuir o grau de exig ncia que de 6 horas di rias para o perfil A para apenas 4 horas visto que o produto normalmente continua a ser utilizado no ambiente dom stico A determina o da carga hor ria m nima de 6 horas busca obter um maior grau de experi ncia do indiv duo com a atividade Segundo GRANDJEAN 1998 Y partir de sua forma o e de sua experi ncia um indiv duo estabelece rela es preferenciais entre certas configura es da realidade e das a es a serem realizadas Y essas rela es quando ativadas orientam a explora o perceptiva a tomada de informa o a decis o das a es a serem realizadas a antecipa o dos resultados e o controle da coer ncia entre o resultado esperado e o resultado real Y Todas as rela es potencialmente dispon veis n o s o ativadas num determinado momento o encadeamento das a es do indiv duo frente a uma determinada realidade que provoca a ativa o de certas rela es Para melhor categorizar estes sujeitos determinou se dois perfis A e B
160. cordo com indica es posturais do capitulo 5 a posi o da cabe a e a dire o do olhar podem ser elementos determinantes no posicionamento do usu rio ao posto Diante das afirma es achou se necess rio dividir a atividade de digitar e datilografar em 3 categorias devido a grande influ ncia que estas representam para os resultados desta pesquisa Em toda a an lise foram identificadas e categorizadas 23 a es peculiares a cada uma das atividades sendo 11 no teclado e 12 na m quina de escrever Com isto foram selecionadas imagens que representassem o exato momento em que cada categoria ocorria Estas categorias s o apresentadas partir da p gina seguinte Sendo as categorias de 1 a 3 tanto na m quina quanto no teclado referentes a atividade de datilografar ou digitar propriamente dita As demais categorias s o referentes a pausas funcionais ou n o Algumas categorias possu am mais de uma imagem que as pudesse representar Para facilitar a sua identifica o encolheu se a de postura mais diferenciada A figura 6 18 demonstra que a categoria 11 no teclado possu a 3 a es que a representasse onde a figura selecionada para representar a categoria 11 foi imagem devido a sua maior expressividade no entanto todas as demais a es foram registradas nesta categoria Para facilitar a identifica o das a es dividiu se a an lise as atividades tanto no teclado quanto na m quina de escrever em quatro grupos de acordo c
161. dade de ferramentas que sejam aplicadas especificamente aos interesses da ergonomia Segundo o Professor Rebelo as metodologias ergon micas tradicionais devem ser complementadas por abordagens mais objetivas e quantitativas com o maior uso de t cnicas quantitativas e menos subjetividade nas an lises O BEHAVIOR VIDEO evoluiu de um antigo programa de an lise laboral denominado PASEA Postural Analysis System for Ergonomics Applications Este programa tinha como objetivo registrar posturas danosas ao sistema m sculo esquel tico dos trabalhadores durante uma jornada de 24 horas O PASEA j possuia aplica es bem sucedidas na rede escolar com crian as de escolas prim rias p altera o do mobili rio escolar em hospitais nfase em enfermeiras e a sua manipula o dos pacientes e outros servi os na lavanderia salas de cirurgia e para avaliar a atividade de endoscopistas usado em avalia es posturais de atividades agr colas e na constru o civil trabalho feito em parceria com a Universidade Federal da Para ba UFPB quando houve a necessidade de amplia o dos seus recursos para avaliar outras vari veis como a pr pria organiza o do trabalho a usabilidade dos sistemas as comunica es entre outras O BEHAVIOR VIDEO surge para auxiliar na Quantifica o Sistem tica da Frequ ncia e a Sequ ncia Temporal dos Modos Operat rios Ou seja o BEHAVIOR VIDEO pode ser entendido como uma ferramenta que busca quantificar
162. de DRURY 1987 demonstra que a an lise da tarefa um processo de identifica o e descri o das unidades de trabalho para a analisar dos recursos necess rios para um desempenho do trabalho bem sucedido Recursos neste contexto s o aqueles trazidos pelo operador habilidade conhecimento capacidade f sica e aqueles que devem ser fornecidos no ambiente de trabalho comandos mostradores ferramentas procedimentos ajudas Para a maioria dos autores pesquisados os m todos utilizados na an lise da tarefa partem da divis o do trabalho ou de uma determinada atividade em partes que quando somadas representam o total Por sua vez cada uma destas subdivis es podem ser ulteriormente divididas para fornecer mais detalhes e sub tarefas Para LAVILLE 1986 tarefa e atividade s o duas no es essenciais para o analista A tarefa o objetivo a atingir o resultado a obter No entanto para se realizar uma tarefa necess rio atribuir se meios como ferramentas para o oper rio da linha de montagem linha e m quina de costura para a costureira De posse destes conhecimentos definem se igualmente as condi es nas quais deve se realizar a tarefa tempos paradas ordem de opera o mas tamb m um espa o um ambiente f sico os regulamentos a respeitar Para 140 realizar a tarefa com os meios dispon veis e nas condi es definidas o trabalhador desenvolve diversas atividades tais como se deslocar gesticular olhar e
163. de an lise ser detalhadamente descrita no item a seguir 5 5 1 BEHAVIOR VIDEO O BEHAVIOR VIDEO faz parte de uma s rie de softwares para an lises ergon micas desenvolvidas pelo Professor Francisco dos Santos Rebelo da Universidade T cnica de Lisboa Faculdade de Motricidade Humana Laborat rio de Ergonomia Val ncia de Design Ergon mico ErgoLab Considerando esta como uma das ferramentas utilizadas neste estudo compete apresent la detalhadamente De acordo com MCCORMICK 1976 existem muitas variantes da an lise da tarefa descrita no item 5 2 No entanto o seu objetivo principal divis o do trabalho humano em tarefas e a an lise ulterior de todas estas Com isto v se que o BEHAVIOR VIDEO pode configurar se como uma das mais completas ferramentas de an lise da tarefa por analisar o trabalho em tempo real e n o apenas uma fra o deste Segundo o seu criador o BEHAVIOR VIDEO bem como todos os outros programas desenvolvidos no ErgoLab adv m de uma s rie de fatores S o estes e Os altos custos para a aquisi o de programas similares dispon veis no mercado e Dificuldade de amplia o e interpreta o das ferramentas usadas pelos ergonomistas em suas an lises devido configura o dos programas similares que na maioria das vezes s o voltados para reas espec ficas da Antropometria e 164 da Biomec nica pouco se preocupando com as necessidades da pr pria ergonomia e Necessi
164. de haver uma diminui o de duas a tr s vezes o n mero de erros de digita o quando se fornece feedback t til reciprocamente Segundo GRANDJEAN 1987 o operador deve sentir quando a tecla foi aceita feedback t til O ponto do feedback deve se localizar na metade do deslocamento da tecla Oitavo Princ pio Seguran a necess rio que o teclado possua mecanismos eficientes para permitir uma digita o r pida sem perda de caracteres Para isso h dois tipos de mecanismos n roll over e shadow roll Os dois mecanismos permitem o armazenamento dos caracteres digitados seja qual for o espa o de tempo entre a press o de duas teclas MACIEL et al 2001 Nono Princ pio Cor e reflet ncia Os digitadores utilizam se de feedback visual do teclado mesmo os mais habilidosos digitadores Assim as caracter sticas de cor e reflet ncia das teclas tornam se bastante importantes A utiliza o de teclas n o foscas leva a uma maior incid ncia de queixas de dores na nuca e cabe a e a uma maior incid ncia de fadiga subjetiva Comparando teclas de diferentes cores tem se que as teclas pretas provocam relatos de ofuscamento e fadiga em rela o a teclas cinza e de outras cores O desconforto visual menor com a utiliza o de teclas cinza comparando se teclas pretas e coloridas Assim em termos de ergonomia o teclado deveria ser constru do levando se em considera o as caracter sticas do idioma Os seguintes princ
165. diante de um determinado n mero de atividades prescritas O uso das t cnicas de an lise da tarefa pode tornar as a es tomadas no posto de trabalho mais eficientes e efetivas KIRWAN amp AINSWORTH op cit dividem os sistemas de an lise da tarefa em 3 reas Seguran a Produtividade e Disponibilidade sendo Y Seguran a Usada para identificar riscos para o operador no ambiente de trabalho na rela o entre produto usu rio A an lise da tarefa pode ser usada para adequar sistemas de seguran a no ambiente e a confiabilidade de sistemas Y Produtividade A an lise da tarefa pode auxiliar na tomada de decis es na automatiza o de sistemas e treinamento de pessoal atrav s de t cnicas seguras e eficientes Y Disponibilidade Neste caso a an lise da tarefa pode ser usada para identificar demandas e definir a necessidade de ferramentas de apoio na prescri o e excurs o da tarefa SOARES amp MORAES 2001 apontam que a base do diagn stico e de uma investiga o que busca melhorar o trabalho o estudo das intera es e comunica es que ocorrem no local de trabalho e no seu ambiente sempre com o foco no trabalhador e a sua rela o com o ambiente f sico e organizacional com suas ferramentas equipamentos m quinas ordens de produ o com todos os problemas e ou gratifica es do cotidiano A an lise da tarefa apresenta se como extremamente til neste diagn stico 139 De acordo com DRU
166. div duos do perfil B que falta no experimento devido a especificidade da sua atividade de datilografar 186 6 2 Defini o dos m todos aplicados na Cinemetria Considerando a apresenta o da cinemetria no cap tulo 5 apresenta se a seguir a aplicac o de t cnicas para este estudo de campo Os procedimentos iniciaram se com a captura e an lise de imagens com indiv duos realizando as tarefas de digitar e datilografar Tiveram com pr requisitos a sele o de alguns pontos representativos dos segmentos articulados envolvido na atividade vide item 6 2 1 1 Ap s a aquisi o destas imagens coleta realizou se o c lculo das vari veis com bases nos dados observados nas imagens como posi o orienta o velocidade e acelera o ou a an lise espec fica de um dos seus segmentos De posse destes dados foram constru dos gr ficos para melhor analisar o comportamento e a influ ncia de cada um dos pontos durante as atividades vide item 6 2 2 6 2 1 Defini o dos Requisitos e M todos Pontos Anat micos De acordo com as refer ncias anat micas feitas por ROEBUCK 1989 na Figura 6 1 definiu se que seria necess rio identificar 10 pontos que representassem os v rtices dos segmentos analisados pela videografia Destes 8 pontos articulados foram localizados no corpo do indiv duo e os outros dois foram tomados como refer ncias est ticas localizadas no posto de trabalho Estes 8 pontos foram distribu dos de acordo
167. do a alavanca Figura 6 34 Descri o e representa o da categoria 05 na M quina durante a an lise do BEHAVIOR 228 Categoria 06 trocando folha v N o datilografando Y Inclina o da cabe a gt 35 Y Flex o do tronco para frente Y Os dois bra os suspensos Y Geralmente uma m o segurando o papel e outra girando o cilindro Figura 6 35 Descri o e representa o da categoria 06 na M quina durante a an lise do BEHAVIOR Categoria 07 rebobinando a fita v N o datilografando v Inclina o da lateral do tronco e da cabeca v Uma das m os suspensas girando a bobina de fita Figura 6 36 Descri o e representa o da categoria 07 na M quina durante a an lise do BEHAVIOR Categoria 08 virando p gina v N o Digitando v Inclina o da cabe a gt 60 v Aceit vel flex o do tronco Y Olhar para o texto v Folheando as p ginas do texto Figura 6 37 Descrig o e representac o da categoria 08 na M quina durante a an lise do BEHAVIOR Grupo C PAUSA NO POSTO As atividades deste grupo foram definidas como improdutivas e executadas quando o sujeito requer algum tipo de aux lio seja para otimizar o ambiente para resolver problemas 229 no posto de trabalho ou pausas para alongamento muscular ou qualquer outra atividade que indique um estado preeminente de fadiga e desconforto Deste grupo surgem s categorias Categoria 9 Aju
168. do as antigas m quinas de escrever o espa o entre as teclas foi visivelmente reduzido Existem dois arranjos b sicos para as teclas num ricas teclado telef nico e teclado de calculadora A recomenda o dos autores a utiliza o do teclado telef nico uma vez que os computadores s o mais utilizados em conjunto com telefones do que calculadoras Acreditamos que um produto s estar realmente atestado quando submetido as condi es reais de trabalho pois segundo MORAES 1992 as condi es do ambiente de trabalho contribuem fortemente com o aparecimento de enfermidades relacionadas ao trabalho Em uma primeira an lise observamos que a robustez do teclado a quantidade de teclas e principalmente a sua similaridade com as m quinas de escrever com o passar dos anos foram completamente modificadas Temos hoje teclados menos robustos e com mais teclas e fun es praticamente no mesmo espa o dos teclados antigos Este fato pode ser comprovado ao analisarmos as figuras 4 6 e 4 7 que mostram a evolu o dos teclados da Apple em 21 anos O revolucion rio Apple II que pode ser visto na Figura 4 6 com um drive de disquetes lan ado em 1978 veio para facilitar o uso do computador e destituir de vez o uso das m quinas de escrever em ambientes de trabalho Desenvolvido pelos jovens Steve Jobs e Steve Worniak este foi o primeiro computador pessoal comercial 110 Apple ll 1977 Figura 4 6 Computador Apple
169. do que foram analisados os citados pontos nas vistas sagital direita e esquerda de cada um dos indiv duos avaliados 190 Os segmentos e suas composi es foram apresentados na Tabela 6 na p gina anterior LOCALIZA O SEGMENTO DESCRI O A Ponto 1 distal V Ponto 2 metacarpo V articula o do quinto dedo B Ponto 2 metacarpo V Ponto 3 Ulna articula o da m o e punho Ponto 3 Ulna Ponto 4 mero articula o do braco D Ponto 4 mero Ponto 5 Acr mio articulac o do antebraco EIT A agi 2 SUJ 9 Ponto 5 acr mio Ponto 6 pterig idea articulac o do pescoco F Ponto 6 pterig idea Ponto 7 Cavidade temporal cabeca e olhos G Ponto 5 acr mio Ponto 8 troc nter articulac o do tronco H Ponto 8 troc nter Ponto 9 v rtice deslocamento do tronco em relac o ao espaldar da cadeira POSTO l Ponto 9 v rtice Ponto 10 haste espaldar da cadeira referencial para o segmento H Tabela 6B Descri o dos segmentos identificados pelos 10 pontos da an lise 6 2 2 Elabora o e Aplica o dos Testes O estudo de campo foi realizado no laborat rio de an lises biomec nicas do Centro de Excel ncia Esportiva da Universidade de Pernambuco CENESP UPE O sistema de v deo utilizado no CENESP UPE foi o Peak Motus Performance 3D vers o 4 0 O sistema conta com duas c meras de video de 120 Hz com capa
170. do um nico ponto de luz atinge o diodo fotossens vel reproduz a localiza o bidimensional deste ponto para um computador digital CHAFFIN et al 2001 132 Sistemas de v deo de localiza o de pontos espec ficos tais como o Selspot Vicon Montin Expert Vision MacReflex e outros est o dispon veis no mercado norte americano Esses sistemas podem rastrear at 30 marcadores para um nico alvo e rastreiam a mais de 300Hz WOLTRING amp MARSOLAIS e FIORETTI et al apud CHAFFIN et al 2001 avaliaram a utilidade desses sistemas e acreditam que com a calibra o cautelosa das c meras pode se reduzir os erros de distor o ptica e do sinal do diodo aproximando se das caracter sticas do movimento real A Figura 5 2 apresenta 3 exemplos de coleta de dados para pontos espec ficos O primeiro da esquerda para direita coletou dados para melhorar a performance de atletas o segundo para anima o gr fica e o terceiro para avalia o do andar Para os estudos apresentados foram utilizados os sistemas Motiom Capture e Vicom Montin Figura 5 2 Modelo do Motion Capture e Vicom Montiin em exame de laborat rios CHAFFIN et al op cit aponta que a avalia o de CHAO 1978 de sistemas fotogr ficos e videogr ficos ainda parece ser bastante relevante S o elas 1 Eles produzem c lculos do movimento com refer ncias universais e absolutas assim s o facilmente utilizados em estudos biomec n
171. dos cotovelos normalmente resulta em abdu o dos ombros com aumento do estresse sobre estas articula es assim como sobre os m sculos da regi o dos bra os e pesco o Figura 5 16 Os autores recomendam um ngulo de abdu o dos ombros de 15 a 20 graus ou menos e um angulo de flex o de 25 graus ou menos para trabalhos prolongados Figura 5 16 Limites aceit veis de flex o e abdu o para o ombro CHAFFIN et al 2001 161 M sculo trap zio 10 M sculo inter scco dorsal M sculo brap zio 20 M scuin delt ide 35 M sculo inter sico dorsal 1 A M sculo trap zio 9 M sculo sm M sculo inter sseo dorsal dri Figura 5 17 Registros eletromiogr ficos dos ombros com altera o da altura das teclas CHAFFIN et al 2001 162 5 5 M todos de Quantificac o Sistem tica da Frequ ncia Temporal dos Modos Operat rios Para a ergonomia avaliar as condi es reais de trabalho sem interferir significativamente nos resultados obtidos sempre foi e ainda um grande desafio Segundo RUDIO 1986 uma pesquisa descritiva busca conhecer e interpretar a realidade sem nela interferir para modific la interessando se apenas em descobrir e observar os fen menos para em uma etapa posterior descrev los interpret los e classific los Por outro lado em pesquisas experiment
172. dos resultados de an lise da Parte I e da Parte II com a conclus o final do estudo e propostas para estudos futuros Nesta Parte Il referente ao estudo de campo est o presentes os cap tulos 6 e 7 descritos abaixo Y Cap tulo 6 Apresenta o e an lise dos m todos utilizados Apresenta o dos resultados obtidos na aplica o das ferramentas utilizadas no estudo de campo e descri o dos m todos utilizados Y Cap tulo 7 Conclus es e considera es finais Apresenta o das considera es do autor sobre o estudo finalizando com a indica o para futuros estudos 30 PARTE REVISAO DA LITERATURA CAP TULO 2 CARACTER STICAS AN TOMO FISIOL GICA DA M O E PUNHO 32 2 CARACTER STICAS AN TOMO FISIOL GICA DA M O E DO PUNHO 2 1 An lise Fisiol gica da M o e do Punho Segundo 1980 a m o humana um utens lio maravilhoso capaz de executar in meros atos gra as a sua fun o essencial Pelo seu poder de preens o a m o humana pode assumir posturas desde a pin a da lagosta at a m o do macaco e em toda a natureza nenhum rg o similar de nenhum outro animal atingiu um grau t o intenso de perfei o tal qual foi dotado este rg o do homem Tal fato deve se a magn fica oposi o do polegar aos outros dedos da m o Em algumas esp cies de s mios este fato tamb m ocorre contudo a amplitude deste movimento n o atinge os padr es do polegar humano RASCH amp
173. e s limita es espec ficas do equil brio e obedecendo s leis da F sica e da Biomec nica De outra parte mant m um estreito relacionamento com a atividade do indiv duo uma mesma pessoa adotar posturas diferentes quando estiver dirigindo um autom vel controlando um produto ou manipulando um objeto pesado Assim sendo M SCULO 2001 afirma que em qualquer atividade o homem pode assumir tr s posturas b sicas de p sentado ou deitado que envolvem esfor os musculares diversos para serem mantidas e que podem apresentar uma s rie de varia es O mesmo se aplica para avalia es da postura do digitador que normalmente se coloca sentado frente do monitor mas que para alguma atividade como pain is de controle eletr nico podem se postar de p por longos per odos Os limites e as varia es para os membros superiores na postura sentada ser o aqui apresentadas nos itens 5 4 2 e 5 4 3 deste capitulo Para melhor avaliar a evolu o e o desenvolvimento terap utico e profil tico atrav s das t cnicas e indica es de postura foi extra do um resumo das recomenda es que eram indicadas aos datil grafos e comparamos com as atuais indica es posturais destinadas aos digitadores Segundo RASCH amp BURKE 1997 a maioria das descri es sobre postura referem se a postura ereta No entanto os autores afirmam que devido a nossa cultura sedent ria as pessoas passem realmente mais tempo sentadas do que de p O
174. e vista f sico e psicol gico que pode ser visto com mais detalhes no cap tulo 1 item 2 1 A segunda se refere ao desenho de teclados convencionais baseados no formato das antigas m quinas de escrever A terceira apresenta id ias mais modernas a respeito do desenho desse dispositivo partindo da observa o postural das m os e punhos do digitador e da movimenta o dos seus dedos ao realizar esta tarefa Segundo MACIEL et al op cit a digita o um processo psicomotor complexo no qual o movimento das m os e dedos controlado e ativado por sinais motores gerados pelo c rebro Nessa opera o utilizamos tr s tipos de feedback s o eles e Cinest sico tato posi o e movimento e Auditivo e Visual 118 Os tr s informam ao c rebro sobre a efetividade da a o comandada e em diferentes graus atuam sobre a detec o de erros influindo portanto sobre a velocidade da digita o e o conforto do operador CAKIR et al 1980 As rela es entre defici ncia e efic cia destes est mulos podem ser melhor compreendidas na apresenta o dos estudos de CHAFFIN et al 2001 Segundo ele os padr es atuais ANSI HFS 100 1998 recomendam a for a exigida para se digitar for a de acionamento com um limite superior de 1 5 N para um deslocamento da tecla de 2 a 4 mm e um feedback um clique normalmente aud vel indicando quando a tecla foi registrada ARMSTRONG et al 1987 MARTIN et al 1996 GERARD et al
175. e 41 05 N o digitando Lendo o texto na fonte 840 06 N o digitando Lendo o texto na tela 288 07 N o digitando Passando p gina 1 033 08 N o digitando Ajustando o posto 1 782 09 N o digitando Aux lio externo 3 151 10 N o digitando Alongando 1 392 11 Abandono do posto 2 458 TOTAIS 11 4 004 A es 14 475 segundos Tabela 6N Resultados da an lise do primeiro momento de cada uma das categorias para o Teclado 6 3 3 Conclus es e Considera es A an lise constatou que existe uma grande similaridade entre as duas atividades no que se refere aos modos operat rios Confirma se isto quando se compara individualmente o tempo em atividade na m quina e no teclado representados pelas categorias 01 digitando ou datilografando olhando para o texto 02 digitando ou datilografando olhando para o teclado e 03 digitando ou datilografando olhando para o monitor ou para o papel A soma destas categorias representou mais de 60 do tempo total de cada uma das atividades com uma pequena varia o de 10 pontos percentuais em favor da m quina de escrever No que se refere frequ ncia de a es das categorias supra citadas Constatou se uma varia o menor entre as duas atividades e uma ligeira vantagem para o teclado com ambas ultrapassando 80 do n mero de a es executadas em toda atividade Neste caso a varia o foi apenas de 1 27 pontos percentuais em favor do teclado No Gr fico
176. e encontro aos princ pios propostos pela ergonomia O que se prega aqui a volta da obrigatoriedade no treinamento espec fico em datilografia bastante comum ao que acontecia na era da m quina de escrever e praticamente esquecido ap s a introdu o e evolu o dos teclados Tal pr tica proporciona ao usu rio o uso dos dez dedos durante a digita o evitando assim a sobrecarga de poucas articula es que normalmente s o exigidas por usu rios n o treinados Prop e se ent o a inclus o deste treinamento em escolas de ensino m dio b sico e fundamental vinculado s aulas de inform tica uma vez que na maioria das institui es da rede particular de ensino e um crescente n mero de institui es da rede p blica j adotam a inform tica como disciplina curricular e o retorno da exig ncia de profissionais com datilografia para a sele o de postos de trabalho com o uso de teclados por parte das empresas empregadoras 282 7 6 Recomenda es e Indica es para Futuros Estudos Para estudos que complementem e comprovem as hip teses abertas neste trabalho recomendam se alguns temas 1 Aplicar o question rio proposto neste estudo em uma amostragem mais ampla e com representativa estat stica ii Aplicar os testes feitos com o BEHAVIOR V DEO em uma escala representativa de uma popula o mantendo se todas a categoriza o feita neste estudo 111 Realizar um resgate a literatura sobre problemas ocupacionais caus
177. e entre as atividades de digitar e datilografar Y n mero de equipamentos voltados para prote o individual de digitadores vem crescendo E por que Y Digitadores possuem um desempenho melhor que os datil grafos possu am Y Qual a atividade mais cansativa digitar ou datilografar E por que Y Quais os requisitos necess rios para um bom digitador M todos Existem v rios m todos e ferramentas tanto na ergonomia como na biomec nica que podem ser utilizados em um estudo desta natureza para responder aos questionamentos levantados No entanto importante investigar quais os m todos projetuais utilizados no desenvolvimento dos teclados gen ricos e ergon micos Como isto algumas quest es dever o ser respondidas s o elas lt Quais os atributos comuns nos teclados gen ricos e ergon micos Em rela o ao teclado gen rico quais atributos sofreram mais altera es nos teclados ergon micos E por que Que m todos s o utilizados para avaliar os requisitos do usu rio Que m todo pode ser utilizado para avaliar a tarefa de digitar e datilografar Que m todo pode ser usado para avaliar o comportamento motor do digitador e do datil grafo em atividade Quest es espec ficas Como funciona estrutura fisiol gica da m o do punho Quais as principais enfermidades que atingem os digitadores Quais as principais recomenda es para digitadores 27 Y Qua
178. e luz ou ofuscamento no fundo iii Grande quantidade de dados que precisam ser armazenados em um computador s o rapidamente adquiridos e normalmente requerem transfer ncia direita deles e armazenamento quando velocidades r pidas de amostragem s o utilizadas iv Estes sistemas usam uma tecnologia relativamente nova que requer per cia em computadores e eletr nica para mant los e adapt los s aplica es espec ficas Em adi o aos sistemas de localiza o de pontos baseados em tecnologia de v deo foram desenvolvidos sistemas s nicos e eletromagn ticos Em contraste com os sistemas atuais baseados em v deo estas tecnologias t m a vantagem de detectar os marcadores em tempo real tornando os atrativos para aplica es de realidade virtual 15 Aparelho que mede a velocidade de cada segmentos em rela o uma atividade prescrita 134 5 2 2 Cinesiologia Segundo os autores CHAFFIN et al 2001 a cinesiologia pode ser considerada uma das reas da biomec nica que abordam todas as vertentes do movimento humano Por sua vez os estudos de cinesiologia podem ser divididos em e cinem tica que descreve o movimento de todo o corpo ou de um dos segmentos corp reos individualizado independente das for as que causam o movimento e cin tica que descreve as for as relacionadas ao movimento Influ ncias em deslocamentos lineares e angulares velocidades e acelera o de vari veis cin ticas incluindo for
179. e precis o dos resultados e o segundo trata de avalia es subjetivas para predizer e medir a presen a de sintomas que indiquem algum estado de fadiga Ferramentas pertencentes aos m todos indiretos de an lise como o invent rio para dor de WISCONSIN foram utilizados neste estudo para compor o question rio apresentado no cap tulo 6 Por fim foram apresentados estudos sobre os fatores que afetam a amplitude dos movimentos dos indiv duos onde se viu que o sexo e a idade s o os fatores mais determinantes Estes dados foram importantes para compreender os aspectos f sicos e qu micos do movimento da m o bem como as diversas implica es restri es e limites destas estruturas No pr ximo cap tulo ser o apresentadas e discutidas algumas patologias que mais acometem os indiv duos que executam atividades manuais como o uso de teclados para computador Discute se ainda sobre as implica es legais e uma importante an lise evolutiva do diagn stico das Les es por Esfor os Repetitivos LER ou Doen as Osteo musculares Relacionadas ao Trabalho DORT 67 CAP TULO 3 ESTUDOS E ABORDAGENS SOBRE LER DORT 3 ESTUDOS E ABORDAGENS SOBRE LERIDORT 3 1 O que LER DORT RANNEY 2000 apresenta as Les es por Esfor os Repetitivos L E R tamb m conhecidas por S ndrome da Atividade Ocupacional Excessiva como sendo um termo geral para uma gama de condi es caracterizadas por desconforto ou dor persistente nos m sculos
180. e sete com a apresenta o do estudo de campo e os seus resultados O Capitulo 7 cont m as conclus es e considera es finais deste estudo Tal estudo ser conduzido baseado em tr s m todos quais s o 1 Cinemetria 11 An lise dos modos operat rios do datilografo e digitador atrav s do software BEHAVIOR V DEO e 111 Aplica o de question rios como uma amostra de usu rios de m quina de escrever e teclados para computadores A seguir est o descritos detalhadamente cada um deles PARTE I Revis o da Literatura 28 livros Para a composi o desta primeira etapa do trabalho buscou se atrav s de artigos publica es acad micas p ginas na Internet jornais e revistas todas as informa es poss veis para tra ar um perfil dos recentes acontecimentos que envolvem o uso dos produtos pesquisados Assim sendo os cap tulos 2 a 5 s o descritos abaixo Y Cap tulo 1 Introduc o e apresentac o do estudo Parte introdut ria contendo os questionamentos iniciais e apresentac o dos fatores que levaram ao desenvolvimento da tem tica proposta Cap tulo 2 Caracter sticas Anatomo fisiol gicas da m o e do punho Para melhor entender os limites humanos buscou se informac es anat micas e fisiol gicas das estruturas que comp em a m o punho e dedos Este cap tulo tamb m apresenta um estudo sobre o comportamento das fibras musculares e a sua rela o com a atividade motora Cap tulo 3 Estud
181. e trabalho Este apenas um dos muitos fatores que p em em d vida a real efici ncia dos teclados tidos como ergon micos de onde partem a maioria dos estudos de viabilidade ergon mica para tal pode se citar ainda a significativa redu o do espa o til do teclado principal e um engavetamento das suas teclas em fun o de novos acionamentos Este fator acaba por for ar ainda mais as articula es dos sistemas envolvidos na tarefa levando o usu rio a assumir posturas prejudiciais com grande aumento do risco de desenvolver doen as ocupacionais e traumas cumulativos Por fim cumpre informar que mesmo com toda a gama de tipos formas e variedades de teclados a disposi o no mercado n o se encontram dados oficiais dispon veis que comprovem significativamente que houve uma redu o do n mero de pessoas acometidas de LER DORT Les es por Esfor os Repetitivos Dist rbios Ost omusculares Relacionados ao Trabalho no trabalho com teclados No entanto sabido que o conte do de informa o e a velocidade com que s o manipulados os dados pelos digitadores modernos supera a dos antigos usu rios de m quina de escrever ou seja a carga de trabalho diferente Sendo assim fica estabelecido que para todas as an lises feitas neste trabalho levar se em considera o a equival ncia de conte do e carga independente do perfil definido na proposta de trabalho Para atingir os objetivos propostos neste estudo foi necess rio es
182. e uma articula o a contribui o de um determinado m sculo para qualquer uma das quatro posi es b sicas dos dedos pode ser determinada somente consideram se as posi es das diversas articula es e m sculos Em fun o do que foi dito a Figura 2 13 demonstra v rios tipos de les o nos principais tend es respons veis pelo movimento dos dedos e o dano causado sendo a 51 expans o dorsal extensora dos dedos e D mostrando o tipo de les o consequente a um traumatismo nos n veis indicados B tend o conjunto secionado C cinta central secionada D expans o extensora secionada RASCH amp BURKE op cit Falange distel conjunto Bandas laterss Falarga red ill Conta Falangr proalmal Ligarnenta mebsc ralco larmero M sculo lskrica Tania Tand s estansar dc dados Figura 2 13 A Expans o dorsal extensora dos dedos B C e D mostram o tipo de les o conseq ente a um traumatismo nos n veis indicados B tend o conjunto secionado C cinta central secionada D expans o extensora secionada RASCH amp BURKE 1997 52 2 3 Aspectos Mec nicos da Contrac o Muscular Alguns autores como CHAFFIN et al 2001 afirmam que a ativa o de um m sculo contra o resulta em uma tens o dentro do mesmo que pode variar de diversas formas RASCH amp BURKE 1997 afirma que para a cinesiologia o termo contra o de um determinado m
183. eciais Inexistentes Inexistentes Tabela 6D Descri o dos atributos da m quina e do teclado utilizado no experimento Digitaliza o dos pontos VHS Ap s a coleta obteve se 1 680 minutos de imagens distribu das em 14 fitas Super Cada coleta durou 35 4 minutos em m dia dos quais foram aproveitados apenas 1 3 de imagens teis O terco inicial e final de cada coleta foi descartado para evitar a fase de adapta o e a expectativa de finaliza o da tarefa que poderiam influenciar negativamente nos resultados finais Para a digitaliza o das imagens coletadas foi utilizado o Sistema PEAK MOTUS fabricado pela PEAK PERFORMANCE TECHNOLOGIES INC Englewood Colorado USA O sistema composto dos seguintes itens 1 2 3 4 5 6 C mera de V deo S VHS Gravador Reprodutor de V deo SANYO GVR 5955 VCR Monitor de V deo 17 GETWAY Placa de Aquisi o de Imagens Computador Pentium II 233 MHz 512 MB RAM Software PEAK MOTUS 4 0 Foram digitalizados 10 segundos do intervalo til de cada imagem com os movimentos a serem analisados armazenadas nas 14 fitas super VHS pela c mera PULNIZ de 120Hz atrav s da placa de aquisi o de imagens Estas imagens foram transferidas em formato 201 digital para o disco r gido do computador onde foram analisadas pelo software PEAK MOTUS 4 0 Atrav s do software foi efetuado o desdobramento da imagem em movimento em 1 200 quadros est
184. eclado Ergon mico Sistema ERGOMASTER Classifica o Ergon mico Bi partido Descri o Funcional O teclado constru do em duas pe as e um suporte para serem presas na borda da mesa Uma vez instalado poss vel ajustar os ngulos e a posi o de cada uma das partes Possui um arranjo normal de PC as teclas Enter e Backspace podem ser acionadas com o polegar Um teclado num rico separado existe mas funciona com uma entrada serial ou paralela separada do teclado Teclado Ergon mico Sistema COMFORT Classificac o Ergon mico Bi partido Descric o Funcional Este teclado na verdade se trata de m dulos personalizados produzido por Health Care Keyboard Company e s o vendidos separadamente incluindo um pedal de comando um teclado em tr s partes com um arranjo do tipo QWERTY Cada parte montada sobre um telesc pio universal e se ajusta a um n mero infinito de posi es Pode se tamb m trocar a posi o das partes Segundo o seu fabricante o CONFORT foi desenvolvido em sec es separadas para serem posicionadas separadamente ajustando se largura de ombro de cada pessoa As se es do CONFORT se ajustam independente uma das outras proporcionado um n mero infinito de posi es visando a postura de punho neutro ajust vel a qualquer pessoa O CONFORT composto de tr s partes sendo uma para a m o esquerda outra para a direita e um teclado num rico complem
185. eclado padr o 101 teclas Figura 5 1 Diagrama no plano horizontal do levantamento de um peso at uma mesa com a altura de 76 cm Figura 5 2 Modelo do Motion Capture e Vicom Montiin em exame de laborat rios Figura 5 3 Fluxograma das etapas em processamento na cinemetria Figura 5 4 Recomenda es posturais para a m quina de escrever Figura 5 5 Indicac o correta de postura do homem no posto de trabalho Figura 5 6 Posicionamentos da m o segundo os usu rios Figura 5 7 Posicionamentos da m o segundo os usu rios Vale ressalvar que a postura mais indicada pelos ergonomistas a de n mero tr s ou neutro reto Figura 5 8 Posturas do corpo diante em uma an lise homem m quina Figura 5 9 Cadeira especialmente projetada para uma tarefa de montagem Figura 5 10 Em v rios estudos observou se a prefer ncia pela postura B Figura 5 11 A for a de adu o e flex o do ombro desce a medida que o braco elevado Figura 5 12 Tempo para atingir o n vel de fadiga dos m sculos dos ombros em v rias posturas de flex o Quanto maior o ngulo e a dist ncia menor ser o tempo de resist ncia dos m sculos do ombro e menor ser a sua capacidade para aplicar for as Figura 5 13 A for a de adu o e flex o do ombro desce medida que o bra o elevado Figura 5 15 Apoio de punho para minimizar o peso sobre os ombros Figura 5 14 Amplitude articular do ombro em atividade anteri
186. ecto central s transforma es tecnol gicas principalmente a informatiza o em grande escala do trabalho e o uso de teclados e terminais de computador MORAES 1992 HOCKING apud RIO 1998 apresenta dados sobre a Telecom Australiana que coloca em d vida as afirma es de excesso de carga e aumento da carga de trabalho na rela o trabalho com teclados e trabalho com m quinas de escrever O mesmo autor alerta para a necessidade de sistematiza o e simploriedade dos dados apresentados por organiza es como a Telecom Australiana que na poca empregava cerca de 85 000 trabalhadores nos intrigando o fato que e Somente alguns operadores de computador foram muito mais afetados que outros e A incid ncia de LER n o teve correla o consistente com a intensidade e uso cont nuo do teclado Em alguns casos essa correla o foi inversamente proporcional intensidade do uso de teclado 100 e incid ncia variou muito entre diferentes regi es australianas num mesmo grupo ocupacional 504 por 1000 em telefonistas situadas em Perth e Western Austr lia contra 182 por 1000 em Sidney e New South Wales e A incid ncia de LER pode n o estar correlacionada com a dura o do trabalho com teclado Telefonistas que trabalhavam em tempo parcial apresentaram incid ncia maior do que as que trabalhavam em hor rio integral Maior quantidade de anos como telefonista tamb m n o apresentou correla o com a incid ncia HOCK
187. ef al 2001 36 CHAFFIN et al 2001 afirmam que de suma import ncia o bom funcionamento dos sistemas de polias das m os pois qualquer altera o pode acarretar uma perda de pot ncia do bra o de alavanca do tend o Uma inflama o na sin via pode aumentar a fric o durante o movimento dos tend es causando dores e edemas 2 1 2 Composi o Segundo dados apresentados por RASCH amp BURKE 1997 CHAFFIN et al 2001 SOBOTTA 1988 entre outros a m o e o punho humano s o rg os bastante complexos compostos dos componentes descritos a seguir Vinte e sete ossos divididos em oito ossos carpais situados na base do punho cinco metacarpos que se irradiam em leque na palma da m o e quatorze falanges sendo tr s para cada dedo e 2 para o polegar dro RC Hide at dai Fa E gt Le a nl A capado Ayy A pa A CTA E est maca pa Da r li Ps 3030 dada 0793 meras Tel leas melaza pa e per o 5 Poega gerr pal ia ygu iens illj PA pros Diega a pla je dada A Cores que lomia venia Saber Tien da le RIA A Cena 2232 T bara dada
188. egre FEEng 2001 GUITON 1973 Tratado de fisiologia m dica 4 edi o Rio de Janeiro Guanabara Koogan GUYTON A Fisiologia Humana Editora Guanabara Koogan Rio de Janeiro 1988 HALL S Biomec nica B sica Guanabara Koogan Rio de Janeiro 1991 HAY J The Biomechanics of Sports Techniques Prentice Hall Englewoo Cliffs N J 1978 HEDGE A MCCROBIE D MORIMOTO S RODRIGUEZ S amp LAND B Toward pain free computing Ergonomics in Design Vol 4 No 1 pp 4 10 1996 A MCCROBIE D MORIMOTO S RODRIGUEZ S amp Land Toward pain free computing Ergonomics in Design Vol 4 No 1 1996 HELANDER A guide to the ergonomics of manufacturing London Taylor amp Francis 1993 HERSEY P BLANCHARD K H Psicologia para Administradores S o Paulo Editora Pedag gica e Universitaria 1986 HOETEL M da G L EPI para digitadores Revista Prote o Ed 62 S o Paulo Editora MPF 1997 HUNTING W LAUBLI GRANDJEAN E Postural and visual loads and VID workplace Part I Contains postures Ergonomics 24 1981 IEA 97 Vol 5 From Experience to Inovation Helsiinki IEA 97 1997 IIDA I Ergonomia Ergonomia Projeto e Produ o S o Paulo Editora Edgard Bl cher 4 ed 1997 287 I e WIERZBICKI H Ergonomia notas de aula S o Bernardo do Campo Comunicag o Universidade Cultura Editora 1983 INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA INT
189. entar Cada se o pode ser ajustada facilmente entre O a 90 graus assumindo assim um n mero infinito de posi es O teclado complementar num rico pode ser posicionado na esquerda aumentando o ganho de produtividade imediato para canhotos Ainda segundo o seu fabricante poss vel ao usu rio configurar teclas de m ltiplas fun es para economizar batidas de teclas e reduzir o tempo de atividade Teclado Ergon mico Kinesis MAXI M Classificac o Ergon mico Bi partidos Descric o Funcional Proposta de teclado bi partido da KINESIS CORPORATION com as seguintes caracter sticas i Ajuste das divis es jii lateral ajust vel Entre 0 8 ou 142 iii apoios para punhos remov vel e iv teclado complementar num rico embutido Segundo o seu fabricante o MAXIM a nova vers o do teclado ajust vel KINESIS Um pouco semelhante ao design do teclado Microsoft Natural e ao LEXMARK No entanto o teclado MAXIM oferece v rias melhorias que o tornam superior a ambos Uma destas melhorias est no apoio acolchoado para a palma da m o Este apoio remov vel e inovador Outro ponto s o os interruptores t teis silenciosos que proporcionam um toque claro e confort vel ajudando a reduzir a fadiga A divis o ajust vel entre as duas partes do teclado reduzem a pronac o prejudicial e diverg ncia das m os Por fim o teclado MAXIM Teclado Ergon mico ACER FUTURE Cl
190. entenda se com isto cifram superiores a 1 bilh o de d lares Y Quanto aos tipos de enfermidades viu se que a LER DORT na verdade um conjunto de s ndromes compostas por Tenossinovites Tendinite Epicondilite Bursite Miosite S ndromes do T nel do Carpo S ndrome do Ombro Doloroso entre outras Y Quanto prescri o e preven o sabe se que em geral os medicamentos conseguem apenas aliviar a dor muitas vezes em parte e o uso de gelo e de alguns exerc cios f sicos como alongamentos t m sido recomendado por especialistas No entanto imprescind vel interrup o da atividade causadora seguida de altera o na postura e ajuste de mobili rio Por outro lado se os fatores causadores n o forem alterados e o paciente tiver pouco tempo para se recuperar com t cnicas alternativas os nervos 106 que passam pelo pulso podem morrer e a recupera o se torna irrevers vel Ou seja levando o indiv duo a um estado de invalidez permanente Por estes e outros fatores n o descritos neste resumo mas citados ao longo do capitulo que a LER DORT vem cada vez mais acometendo setores secund rio e terci rio de v rios setores produtivos em diversos ramos e atividades como o setor banc rio ou a rea de sa de e estendendo se a todas as atividades manuais os traumas cumulativos motivando assim in meros estudiosos em todo globo desde a d cada de 1970 Neste capitulo tamb m foi tratado do caractere epidemiol
191. era o de b Acr scimo do fosfato inorg nico nas formas 4 e H2P04 c Redu o da f sfocreatina CP d Aumento na concentra o de c lcio Ca e e Decr scimo na taxa de hidr lise do ATP CHAFFIN et al 2001 afirma que todas estas altera es contribuem para o decl nio na for a pelo comprometimento dos processos associados ao ciclo de acoplamento e desacoplamento das pontes cruzadas Al m disso o suprimento de substratos energ ticos e oxig nio assim como o ac mulo de metab licos s o bastante influenciados pelo fluxo sangu neo A falta de oxig nio pode gerar uma maior press o intramuscular maior ainda que a press o sist lica variando com o tipo de exerc cio est tico ou din mico e com a intensidade da contra o muscular 2 4 2 Fadiga Generalizada Segundo GRANDJEAN 1998 um dos principais fatores determinantes da fadiga generalizada a sensa o subjetiva de cansa o onde o indiv duo apresenta se sem motiva o para o trabalho f sico e mental Segundo o autor esta sensa o o resultado de diversos outros tipos de exaust o f sica tais como 1 Fadiga gerada pela exig ncia do aparelho visual fadiga visual 2 Fadiga provocada pela exig ncia f sica de todo o organismo fadiga f sica Deple o perda de elementos fundamentais do organismo esp gua sangue e eletr litos esp s dio e pot ssio 56 3 A fadiga do trabalho mental fadiga mental 4 A f
192. erf cie para coloca o a legenda e para ajudar no posicionamento dos dedos Sendo as teclas quadradas as mais indicadas por proporcionarem o m ximo de rea de contato e rea para coloca o da legenda Figura 4 4 Recomenda es para formato de teclas segundo AKIR et al 1980 106 Nos teclados atuais duas tecnologias controlam o acionamento das teclas S o elas 1 Contato capacitivo por membrana encontrado nas teclas dos teclados de computador principalmente nas teclas dos Notebooks e em alguns modelos de m quinas el tricas produzidas no final da d cada de 90 2 Contato mec nico encontrado nas m quinas de escrever mais antigas e nos em muitos modelos de teclado para computador principalmente os produzidos nos idos de 60 e 70 Os dois tipos de acionamento acima ainda s o encontrados em diversos teclados modernos o contato capacitivo mais barato e o acionamento das teclas mais leve fazendo com que a maioria dos teclados gen ricos adotem este recurso No entanto o contato mec nico faz um barulho caracter stico ao apertar as teclas e o toque mais seguro e resistente Esta segunda op o mais cara por ser entre outras coisas mais dur vel S o comumente aplicados em teclados que t m um espa o de uso reduzido como pain is de controle Um outro ponto que se pode citar foi introdu o das teclas pr prias para o Windows 95 Elas s o tr s geralmente colocadas na parte inferior do
193. eria que ser mais extenso e cont nuo para evitar interrup es por falta de material t cnico Para tal selecionou se uma tese de mestrado com 230 p ginas de texto corrido e tema livre No entanto ouve a preocupa o de selecionar um texto que n o fosse familiar ao sujeito da pesquisa para que n o houvesse identifica o com o conte do fazendo com que o mesmo se voltasse integralmente tarefa Recomendou se que o mesmo ignorasse as figuras e tabelas fazendo apenas men o a elas por sua numera o 218 ii Filmagem da atividade Durante o registro da atividade foi necess rio filmar o sujeito em atividade por 4 horas Para tal foi utilizada uma c mera VHS amadora est tica sobre um trip e posicionada na sagital esquerda e a 6 metros do posto de forma a contemplar toda a figura do indiv duo figura 6 17 A velocidade de grava o selecionada foi a EP que possu uma autonomia de 1 5 horas Com isto foram utilizadas 6 fitas VHS para a coleta de todas as imagens sendo 3 fitas para cada avalia o No in cio de cada an lise o indiv duo foi instru do a levantar o bra o direito este ato seria utilizado como claquete para identificar o in cio de cada coleta 6 0 metros USU RIO Figura 6 17 Posicionamento da c mera e do usu rio para a coleta de imagens do BEHAVIOR Na seq ncia procedeu se uma observa o detalhada da atividade para categorizar alg
194. esa 44 96 65 e ngulo da tela em a vertical 0 21 10 f Espa o as pernas 45 80 65 g Altura do assento 32 55 14 h ngulo do encosto em rela o a horizontal 91 120 110 Tabela 54 Dimens es recomendadas para projetos de postos informatizados IIDA 1990 As faixas de ajustes apresentadas acima s o determinadas pela varia o das medidas antropom tricas de cada pessoa al m das caracter sticas pr pria do teclado e da tela que est o sendo utilizados Segundo IIDA 1990 o teclado e o monitor devem estar localizados em unidades diferentes para que cada um deles possa ser colocado ajustado individualmente 144 5 4 1 Recomenda es Sobre as Posturas e Estudo de ngulos de Conforto Segundo apud MASCULO 2001 a postura o fen meno da organiza o dos diversos segmentos corporais no espa o onde a atividade postural se expressa atrav s da imobiliza o de partes do esqueleto em posi es determinadas solid rias umas s outras e que conferem ao corpo uma atitude de conjunto Essa atitude indica o modo pelo qual o organismo reage aos est mulos do mundo exterior Ou seja no in cio no decorrer ou no fim de um movimento no espa o qualquer atitude pode constituir um dos aspectos da atividade motora LAVILLE apud MASCULO 2001 afirma que de uma parte a postura submete se s caracter sticas anat micas e fisiol gicas do corpo humano ligando s
195. escrita e leitura 74 78 70 74 Trabalhos com exig ncia de forca ou de espaco para recipientes 68 65 Faixa de graduac o para mesas para m quinas de escrever 60 70 60 70 Tabela 6F Alturas recomendadas para trabalhos sentados em cent metros GRANDEJAN 1998 Diante dos dados apresentados por GRANDEJEAN 1998 percebe se que a altura da bancada onde se localizariam o teclado e a m quina de escrever mesmo sendo fixa e n o proporcionando ajustes est dentro dos limites de altura recomendada pela literatura especializada A cadeira possu a altura ajust vel sem apoio para o os bra os sendo do tipo secret ria e da marca GIROFLEX apresentada na Figura 6 16 TR TRA AAA Figura 6 15 Vista superior e posterior do posto de trabalho selecionado para a coleta 216 b Figura 6 16 Cadeira GIROFLEX usada no experimento Modelo 3D Antes da coleta o sujeito era requisitado a ajustar o posto de trabalho da forma que melhor o assistisse Em uma an lise previa do posto que seria filmado constatou se que havia uma sombra debaixo da bancada que abrigava o teclado e o computador Esta sombra poderia dificultar a visualiza o dos membros inferiores do indiv duo Como medida corretiva foi providenciada uma ilumina o debaixo da mesa para sanar o problema citado anteriormente Registra se aqui que a ilumina o adicional em nada interferiu na amplitude natural dos movimentos do indi
196. estes segmentos que foi poss vel definir um padr o que analisasse o deslocamento angular do punho e do antebra o Sendo que para Y O Punho e M o A varia o angular foi aferida atrav s da combina o dos segmentos formados pelo Ponto 2 metacarpo e Ponto 3 ulna com os segmentos formados pelos Ponto 3 ulna e Ponto 4 mero sendo o ponto 3 ulna o v rtice do segmento resultante Figura 6 10 A S atrav s do segmento resultante que foi poss vel analisar o comportamento angular da m o e punho do usu rio durante as atividades de datilografar e digitar 207 Y O Antebra o A varia o angular do antebra o foi aferida atrav s da combina o dos segmentos formados pelo Ponto 2 metacarpo e Ponto 4 mero com os segmentos formados pelos Ponto 4 mero e Ponto 5 acr mio sendo o Ponto 4 mero o v rtice do segmento resultante Figura 6 10 B Atrav s do segmento resultante analisou se o comportamento angular do antebra o do usu rio durante as atividades de datilografar e digitar O Ponto 3 ulna foi ignorado durante a forma o do segmento pois segundo o pesquisador Wilson Viana a sua interfer ncia poderia ser visualizada no primeiro segmento em que este ponto encontra se presente ii An lise da velocidade angular resultante e velocidade linear resultante De acordo com o perfil pesquisado os 10 pontos selecionados para coleta Tabela 64 apenas os pontos 1 distal 2 metacarpo 3
197. eto e o revestimento deve ser macio e com forra o em tecido rugoso Este dado conflitante com as recomenda es de alguns autores como WETGAARD e AARAS 1984 que apontam como obrigat rio o apoio regul vel para os bra os nas cadeiras usadas por digitadores Por outro lado RIO 1998 afirma que durante o trabalho as pessoas assumem diversas posturas no mesmo per odo de tempo ficando algumas posturas mantidas a maior parte do tempo Eventualmente uma s postura a postura base onde as demais alteram entre si retornando sempre a ela A postura base ergonomicamente recomendada para o terminal de computador sentado e obedecendo as seguintes condi es I Pesco o alinhado com a coluna cervical sem flex o inclina o lateral ou tor o ngulo do tronco coxa em torno 100 a 10 graus Bra os na posi o vertical alinhados ao tronco formando um ngulo de 100 a 110 graus com os antebra os IV Punhos alinhados ao natural com os antebra os evitando flex o extens o desvio radial ou ulnar V Coxas totalmente apoiadas sobre o assento da cadeira evitando se a compress o das pompl teas VI Coluna adequadamente apoiada sobre o encosto da cadeira VII P s apoiados ao ch o e ou no suporte para os p s No entanto chama se a aten o para o fato de que devido necessidade constante de movimentos por mais confort vel que seja a postura ela s ser mantida por alguns minutos devido a necessid
198. externas de trabalho nas quais se realiza a tarefa constrangimentos de hor rios a respeitar apesar dos imprevistos do tr nsito caracter sticas de peso de volume de manipula o da carga acesso s reas de carregamento e descarga a precis o dos endere os de entrega as caracter sticas do caminh o e em particular da cabine de comando Assim como as condi es internas condi es de sa de humor ansiedade Para STAMMERS 1990 existem tr s n veis para o processo de an lise da tarefa Segundo ele a distin o dos tr s n veis muito importante para o processo de an lise da tarefa 1 Requisitos da tarefa Competem aos objetivos ou as condi es definidas pelo contexto do sistema dado um estado inicial particular ou um conjunto de condi es 2 Ambiente da tarefa Referentes aos fatores envolvidos na situa o de trabalho Fatores estes que constrangem e dirigem as a es de um indiv duo 141 restringindo os tipos de a o que podem ser empreendidas bem como a sua sequ ncia ou oferecendo ajudas ou assist ncia que canalizem as a es do usu rio operador de uma determinada maneira 3 Comportamento da tarefa As a es reais que s o desempenhadas por um indiv duo dentro dos obst culos do ambiente ou da tarefa de modo a cumprir os seus requisitos Devido s limita es psicol gicas ou fisiol gicas ou pela falta de habilidades ou conhecimentos apropriados o usu rio operador obrigado a fazer a
199. face dorsal da m o situa se no prolongamento da face posterior do bra o A amplitude de flex o b3 tamb m chamada de flex o palmar de 85 isto n o chega a atingir os 90 completos Como para os movimentos no sentido lateral a amplitude dos movimentos depende do grau de relaxamento dos ligamentos do carpo flex o extens o m xima quando a m o n o est nem em abdu o nem em adu o flex o extens o tem a amplitude m nima quando o pulso se encontra em prona o ANDERSSON apud RIO 1998 afirma que uma das bases fundamentais da ergonomia consiste em determinar as posturas ideais para a realiza o do trabalho e para cada situa o por ele requisitada Para tanto deve se procurar em uma avalia o ergon mica por posturas inadequadas Em resumo MACIEL et al 1996 apresenta as principais a es do punho e os m sculos nele envolvidos do ponto de vista biomec nico e O punho uma complicada e complexa articula o Constitu do de m ltiplas articula es de seus oito ossos com a parte distal do r dio estruturas ulnocarpais metacarpianos e entre si Os ossos carpais s o convencionalmente divididos em fileira proximal e distal e Os movimentos do punho incluem flexo extens o e desvio radio ulnar A estabilidade durante os movimentos de lateralidade provida por um sistema em duplo V formado por ligamentos intr nsecos palmares e os ligamentos radio lunato e ulno lunat
200. fitoterapia etc 10 Doutrina m dica e escola psicol gica que considera os fen menos biol gicos e psicol gicos como totalidades irredut veis simples soma de suas partes Houaiss 2002 103 Assim existem diversas possibilidades para o tratamento desta doen a No entanto nenhum dos estudos pesquisados aponta para resultados comprovados para cura total da doen a O que comprova a invalidez do indiv duo acometido pela LER 104 3 7 LER DORT no Ambiente de Trabalho SILVA 8 M SCULO 2001 e RUIZ 1998 em um estudo com banc rios identificaram cinco est gios no surgimento e evolu o das s ndromes osteomusculares S o eles Y GRAU 0 O trabalhador submetido aos fatores de risco para LER pode se queixar de uma sensa o de desconforto ou peso nos membros superiores no final do expediente e ou durante os picos de produ o As dores podem surgir de forma localizada ou n o que inicialmente cessam imediatamente com repouso ou com a diminui o do ritmo de produ o SILVA amp M SCULO 2001 afirmam que estes funcion rios raramente procuram o servigo m dico e quando o fazem n o aparecem sinais do ocorrido no exame f sico Segundo os autores nesta fase a nica indica o est na necessidade de interven o no ambiente de trabalho GRAU Surge um desconforto sensa o de peso no membro afetado A dor espont nea e s vezes surge com pontadas durante a jornada de trabalho Com o repouso ela de
201. for a m xima das fibras col genas consider vel cerca de 50 da for a ssea cortical em testes de tens o 35 As fibras el sticas quando submetidas a baixas cargas distendem se bastante podendo aumentar o seu comprimento em mais de 100 Quando se aproximam do seu ponto m ximo de distens o elas tornam se r gidas e perdem a elasticidade n o sofrendo mais deforma o Segundo os mesmos autores as propriedades mec nicas do tecido conjuntivo variam enormemente dependendo da propor o de fibras col genas e el sticas presentes no tecido conferindo propriedades el sticas adicionais aos ligamentos tend es e f scias Sendo que e Nos ligamentos em que 90 das fibras s o de col geno a curva de deforma o sob carga tencionada ser quase id ntica curva dos feixes col genos e Os tend es s o frequentemente envolvidos por bainhas de tecido fibroso em reas onde a fric o poderia representar um problema A bainha possui um revestimento interno denominado sin via A sin via produz o l quido sinovial que facilita o deslizamento do tend o Para auxiliar ainda mais no movimento mec nico e na transmiss o de for a e Existem ligamentos transversos em algumas partes da bainha que exercem a fun o de polias e guias para os tend es Assim eles podem funcionar em ngulos como nas articula es dos dedos e punhos Figura 2 1 Orienta o estrutural das fibras no tend o ligamento e pele CHAFFIN
202. g ncia de um sistema fotogram trico a capacidade de localizar com precis o um alvo em movimento O mesmo autor continua afirmando que isto pode ser feito utilizando se uma luz estrobosc pica com freq ncia ajustada de acordo velocidade do movimento posicionada pr xima dos eixos pticos das c meras Marcadores reflexivos s o fixados com fita adesiva diretamente nos centros articulares sobre a pele ou sobre uma roupa justa Como resultado obt m se um grupo de pontos discretos que quando reunidos formam um diagrama de movimento dos segmentos como ilustrado na figura 5 1 na pr xima p gina em uma atividade de levantamento de carga Para evitar a sobreposi o dos pontos de refer ncia em uma mesma imagem o autor recomenda o uso de m todos de anima o de filme ou videoteipe No entanto um conjunto de pelo menos tr s marcadores de refer ncia estacion rios deve ser inclu do em cada quadro Na an lise de cada quadro as coordenadas de cada marcador s o ent o medidas em rela o a estes pontos estacion rios Este procedimento evita qualquer depend ncia da capacidade de alinhamento do quadro dos mecanismos de transporte do filme ou videoteipe na c mera ou na unidade reprodutora de v deo 13 Aparelho que ilumina de modo intermitente um objeto 131 Frequencia de amoscracem MHz his Quadril os pontos de refer ncia a cada quinto do periodo de tempo 21Hbe15 Xola As linhas conec
203. grama etc al m dos n meros correspondentes a cada sequ ncia tomada e cena A claquete sempre filmada no in cio de cada tomada a fim de com suas indica es t cnicas facilitar o trabalho posterior de montagem de som e imagem 194 Ap s o in cio da cada atividade eram coletados 30 minutos de imagens No entanto para a m quina de escrever foi dado mais 10 minutos iniciais n o filmados para a familiarizac o dos usu rios com o objeto Calibrac o No in cio de cada coleta colocou se horizontalmente sobre o plano que cortava o indiv duo uma r gua de madeira ou o segmento de uma trena de ferro medindo 1 metro de comprimento Este procedimento era repetido para cada uma das c meras Com isto obtinha se uma dist ncia conhecida no mundo real a partir da qual o software poderia calcular quaisquer outras medidas que se apresentassem Na Figura 6 6 v se o instante de calibrac o onde os pesquisadores posicionam um objeto com uma dist ncia aferida de 1 metro que ser informada ao programa posteriormente Figura 6 6 Posicionamento do calibrador com o usu rio no posto de trabalho para registrar uma dist ncia conhecida 1 metro entre os pontos vermelhos O Texto No in cio de cada atividade os indiv duos receberam um texto pr formatado com dois temas que seriam escolhidos ao acaso pelo pesquisador vide Anexo D Ap s a entrega deste material o usu rio era informado que o texto resultante
204. hantes RANNEY 2000 relata que em alguns pa ses as LER DORT chegaram a se tornar um caso de sa de p blica Em 1987 no auge do problema surgiam 500 novos casos a cada tr s meses s entre os funcion rios p blicos conta m dica australiana Gabrielle Bammer da Universidade Nacional da Austr lia que esteve no Brasil em abril para participar de um simp sio promovido pelo Laborat rio BRISTOL Segundo ela muitas pessoas conseguiram indeniza es de at US 200 mil em processos judiciais Como o governo n o podia continuar pagando tais indeniza es come ou a investir em preven o e educa o e assim controlou o problema Ainda segundo informa es da BBC os gastos com doen as ocupacionais chega 0 5 a 2 do PIB Produto Interno Bruto nos pa ses desenvolvidos VIDAL 2002 aponta um gasto superior a US 2 000 com doen as ocupacionais na Inglaterra De acordo com DOM RANNEY apud RIO 1998 Existem no trabalho muitos aspectos positivos para a sa de Entretanto existem tamb m aspectos negativos relacionados com muitos tipos de trabalhos os quais podem causar disfun es em diversas partes do corpo Nas ltimas d cadas dist rbios musculoesquel ticos foram reconhecidos como dist rbios relacionados ao trabalho 79 A sa de condi o sine qua non para a exist ncia do trabalho assim como o reflexo da sua realiza o dentro dos limites adequados A insufici ncia de atividade em ltima in
205. ho GRANDJEAN 1987 apresenta os resultados de diversas pesquisas realizadas para estudar a postura das digitadoras Ele observou que 30 a 40 delas se queixavam de dores no pesco o ombros e bra os enquanto que em outras pessoas que faziam trabalhos gerais de escrit rio ou vendedoras de lojas esses mesmos ndices variavam entre 2 e 10 1990 relata que correlacionando as dores musculares com as caracter sticas do posto de trabalho apresenta as seguintes causas de desconforto 1 Altura muito baixa do teclado em rela o do piso 2 Altura do teclado muito alta em rela o mesa 3 Falta de apoios adequados para os antebra os e punhos 4 Cabe a muito inclinada para frente 5 Pouco espa o lateral para as pernas 6 O operador desliza para frente estendendo as pernas sob a mesa 7 Posicionamento inadequado do teclado 8 M os com uma inclina o lateral abdu o superior a 20 em rela o ao antebra o 143 O autor afirma que os outros estudos apontam para dimens es ajust veis do posto de trabalho como no caso das indica es para computadores com os valores apresentados na tabela abaixo POSTO DE TRABALHO COM TERMINAL DE COMPUTADOR DIMENS ES VARIAV L faixa de ajuste ideal em cm Min Max M dia a Altura do teclado 64 84 72 b ngulo do teclado 14 25 17 c Altura da tela ponto m dio 78 106 98 d Dist ncia da tela apartir da borda da m
206. i o e Campos de Aplica o da Biomec nica Estado da Arte e Perspectivas VI Congresso Brasileiro de Biomec nica Bras lia 1995 284 BEECHING Wilfred A Century of the Typewriter London Heinemann 1974 BONFATTI R e VIDAL C O uso de rteses talas para preven o de LER Ergonomia Boletim da Associa o Brasileira de Ergonomia ABERGO V 1 No 2 agosto de 1998 p gs 6 7 BRASIL Minist rio do Trabalho Manual de legislag o seguranga e medicina do trabalho S o Paulo Ed Atlas 27 edi o 1994 BUREAU OF LABOR STATISTIC Occupational injuries and illnesses on the united states by industry Washington DC US Government 1991 CASTRO S Anatomia Fundamental McGraw Hill S o Paulo 1976 CARTILHA DO TRABALHADOR Programa de Preven o e acompanhamento da L E R D O R T Secretaria da Sa de e condi es de trabalho da CNB CUT S o Paulo Fundacentro 1998 CARVALHO E C Manual de Datilografia Ed tica Rio de Janeiro RJ 1971 CAKIR A Acceptance of adjustable keyboard Ergonomics 39 1728 1744 Taylor and Francis 1995 A HART D J STEWART T F M Visual display terminal Ergonomics 39 Taylor and Francis 1980 CARNEIRO S Miziara amp COUTO de Ara jo Custo da L E R D O R T Revista Proteg o Ed 95 S o Paulo Editora MPF 1999 CHAFFIN D B Biomec nica Ocupacional Belo Horizonte Ergo 2001 CHAPANIS A Research Techniques in Huma
207. i analisadas evolu ram a partir do teclado de computador padr o comercialmente conhecido como Teclado 101 teclas que se encontra reproduzido na Figura 4 15 123 Figura 4 15 Teclado padr o 101 teclas Resumo do Capitulo Este cap tulo apresentou o desenvolvimento e a disposig o de muitos atributos das m quinas de escrever n o foram desenvolvidos com base nas limita es humanas mas sim levando em conta a viabilidade t cnica e produtiva impostas pelas restri es tecnol gicas da poca Por ou conveni ncia os teclados de computador modernos ainda adotaram estas configura es mesmo diante do ilimitado numero de recursos tecnol gicos da atualidade Um destes fatores diz respeito ao layout das teclas QWERTY que foi disposto de acordo com o uso das alavancas e n o como a necessidade de digita o Ainda neste cap tulo viu se que o desenho dos teclados modernos est cada vez mais plano e horizontal e que nenhuma justificativa plaus vel foi encontrada Para os teclados ergon micos v se atrav s do anexo A uma infinidade de propostas para a mudan a das posturas prejudiciais ao usu rio atrav s da altera o do formado do teclado e das teclas Com isto observou se uma quase que completa falta de consenso entre os projetistas quanto forma final do teclado Outro fator relevante desta pesquisa diz respeito s t cnicas e ferramentas utilizadas para validar tais propostas Em sua
208. i utilizado o software BEHAVIOR VIDEO apresentado no item 5 6 do cap tulo 5 A an lise da atividade com uso do BEHAVIOR VIDEO deve ser dividida em quatro etapas distintas e indissoci veis S o elas i Defini o dos Objetivos ii Filmagem da atividade iii Sele o de Categorias em Fun o de Crit rios Pr definidos iv Quantificac o da Freqii ncia e Ocorr ncia Temporal das Categorias v Registro digital da fregii ncia das atividades vi An lise percentual extra o e interpreta o dos dados obtidos Seguindo passo a passo a metodologia recomendada descreve se na seq ncia os acontecimentos e decis es tomadas em cada uma das 6 etapas 213 i Definic o dos Objetivos A identifica o avalia o e quantifica o dos modos operat rios comuns s atividades de datilografar e digitar constituem o objetivo primordial desta an lise Seq encialmente avaliou se o tempo de perman ncia do sujeito da an lise em cada atividade e o primeiro momento em que cada uma delas foi requisitada por ele O Sujeito da an lise Devido a complexidade do teste restri es do sistema e redu o do tempo do estudo esta an lise foi realizada apenas com um sujeito Os crit rios para a escolha do sujeito analisado foram compostos dos seguintes requisitos 1 O indiv duo teria que ter utilizado ou utilizar a m quina de escrever por mais de 2 3 da sua antiga ou atual atividade Deveria conhecer e trabalhar at
209. iais de a o simples ou seja atravessam a membrana muscular sarcolema essas diferen as de potencial viajam profundamente dentro das c lulas musculares atrav s dos t bulos t Os t bulos s o invagina es da membrana muscular dentro das c lulas musculares Tais invagina es s o numerosas e ocorrem na jun o das bandas claras e escuras das miofibrilas e as circundam como um anel no dedo Estes an is est o interconectados com os an is das miofibrilas vizinhas formando um extensivo sistema de t bulos Tal organiza o permite que o potencial el trico viaje at as mais profundas partes do m sculo quase que instantaneamente Estes potenciais de a o s o o gatilho que libera ons de c lcio do ret culo sarcoplasm tico para dentro do citoplasma muscular Estes ons de c lcio s o os respons veis pela facilita o da contra o muscular que se manifesta pela movimenta o dos membros do corpo e a gera o de for a KUMAR e MITAL 1996 Para as aplica es ergon micas os registros eletromiogr ficos s o de import ncia secund ria Segundo THOMAS et al 1999 os ergonomistas que s o fisiologistas curiosos devem preocupar se mais com a natureza do sinal e suas implica es fisiol gicas A carga numa articula o ou a carga num m sculo s o de maior interesse assim como suas consequ ncias na seguran a e na produtividade V rios autores t m explorado esta rela o para entender a carga muscular e o estresse da t
210. ias normalmente esta categoria a de n mero 1 Recomenda se que isto seja feito simultaneamente libera o da imagem do v deo com a atividade gravada Neste ponto inicia se a an lise da atividade que para proporcionar uma melhor compreens o ser dividida em tr s etapas 1 Registro de posturas 11 Parar contagem de tempo 111 Gravar e sair e retornar ao programa 1 Registro de posturas Ao passo que as categorias v o alterando na imagem de v deo faz se o registro de uma nova categoria atrav s de um clique na imagem correspondente Exemplo No primeiro momento da an lise o indiv duo estava na categoria 1 clicou se na categoria 1 em um 175 segundo momento assumiu a categoria 5 clicou se na categoria correspondente 5 e assim sucessivamente Deve se repetir esta opera o por toda analise Logo abaixo de cada imagem fica registrada a quantidade de tempo em segundos que o indiv duo permaneceu naquela categoria Para identificar que uma determinada categoria foi ltima selecionada a barra de tempo assume a cor verde identificando que esta foi a ultima selecionada Figura 5 21 A medida que novas categorias v o sendo indicadas o tempo de perman ncia automaticamente registrado na categoria anterior Para atualizar o tempo de perman ncia em uma mesma categoria o analista pode efetuar um novo clique na mesma categoria As a es n o ser o contadas somente o tempo desta ser atualizado Ao lado es
211. ico cumulativo les es geradas pelo uso abusivo e incorreto de uma determinada estrutura org nica ocasionando na maioria das vezes uma fadiga profunda deste sistema Torna se mais importante para este estudo o aprofundamento das enfermidades que comp em o grupo das les es por efeito traum tico tendo em vista que as doen as veiculadas ao uso dos teclados est o contidas no citado grupo Segundo RIO 1998 MORAES 1992 MORAES amp PEQUINI 2000 esfor os repetitivos pr prios do trabalho do digitador especialmente quando exercidos em condi es ergon micas inadequadas levam as les es por efeitos traum ticos cumulativos Dentre estas as mais preocupantes est o i Tendinite que a inflama o dos tend es ii Sinosivite que a inflama o das bainhas sinoviais iii Busite a inflama o das busas articulares que acomete mais comumente as busas subdeldo dea que envolve as articula es dos ombros iv Tenosinovites que s o inflama es nos tend es e nas bainhas v Quistos Gangli nicos vi S ndrome do T nel de Carpo altera es do nervo mediano vii Neurite Ulnar viii Miosivite 89 ix Artrite doen a cr nica caracterizada por artrite reumat ide que atinge as articula es distais dos dedos associada a psor ase artrite mutilante x Epicondilite ou cotovelo de tenista que a inflama o no peri steo dos epic ndilos do mero profus o ssea onde se inserem os
212. icos 11 Os centros articulares podem ser precisamente identificados projetando se a interse o dos eixos longitudinais dos segmentos quando v rios tr s ou mais marcadores de refer ncia corporal s o colocados em cada segmento em vez de sobre um centro articular estimado 111 Marcadores de refer ncia corporal s o menores e de menor massa que aqueles sas 14 dos sistemas tipo exoesqueleto utilizados nos m todos goniom tricos ou de 14 M todos que medem a angula o intersegmentar 133 medida por aceler metro Com isto a interfer ncia no movimento normal ser m nima iv Uma vez que sistemas de c meras m ltiplas permitem a determina o de movimentos em tr s dimens es ao longo do per odo de tempo v rias atividades poder o ser estudadas v Os dados resultantes produzem de forma direta diagramas de barras de posturas e movimentos que s o importantes para a descri o de comportamentos motores espec ficos O sistema tamb m fornece respostas gr ficas do comportamento espacial dos segmentos corp reos ao longo de um determinado per odo de tempo Os autores seguem apresentando as desvantagens dos sistemas videogr ficos analisados 1 Para adquirir amostragens r pidas e em alta resolu o com m ltiplas c meras necess rio equipamento complexo e de custo elevado 11 As condi es de ilumina o devem ser cuidadosamente controladas N o deve haver nenhuma fonte de pontos d
213. iente do trabalho Odor no ambiente no End O O O O O E w no nono En 2 no nono BA En xw w BA EN 2 w no 25 Voc j precisou usar algum equipamento prevenir algum problema na m quina de escrever ex luvas tip ias ataduras Sim N o Se sim qual e porque D DADOS SOBRE O AMBIENTE ORGANIZACIONAL NO TRABALHO 26 Voc era satisfeito com a sua jornada de trabalho Sim N o 27 O voc tem noc o de quantos toques d por hora aproximadamente Sim N o Se sim estime quanto Lento menos de 2 000 Moderado 5 000 e 8 000 R pido acima de 8 000 Outra 28 Voc tem passando por alguns destes problemas ultimamente Familiares briga com parentes separac o problemas com filhos Problemas com relacionamentos amigos colegas de trabalho Problemas comunit rios queda de barrancas problemas com a rua ANEXO D TEXTOS APLICADOS NO EXPERIMENTO Texto A Revolu o ndustrial extra do da Enciclop dia Microsoft Encarta 1993 1999 Microsoft Corporation Revolu o Industrial transi o de uma economia agr cola tradicional para uma caracterizada por processos de produc o mecanizados para fabricar bens em grande escala Os historiadores aplicam este termo exclusivamente s mudancas produzidas na Inglaterra a partir
214. il acesso Por exemplo Pode ser usada para coletar imagens do plano transversal superior cranial com a fixa o do equipamento no teto e C meras de alta velocidade Devem ser usadas quando a freq ncia dos movimentos a serem analisados for muito curta por exemplo atividades manuais comuns nos setores fabris de embalagem Com o uso de c meras de alta velocidade pode se reduzir a velocidade das imagens sem perder a nitidez facilitando com isto a visualiza o das categorias Neste caso o gradiente de redu o da velocidade deve ser corrigido ao final da an lise Ou seja se a redu o da velocidade normal das imagens for de 10 este percentual deve ser acrescido ao resultado final da an lise e C meras com Nigth Eye As condi es de ilumina o tamb m devem ser levadas em considera o para que n o haja perda da visibilidade das imagens Em condi es de pouca luz aconselha se o uso de c meras com infravermelho possibilitando a coleta de imagens com at O zero lux Por fim importante que todo o processo seja registrado dia ap s dia at que o somat rio das imagens atinjam um m nimo de 24 horas de atividades Da parte se para a etapa seguinte 3 Sele o de Categorias em Fun o de Crit rios Pr definidos Ap s a compreens o da realidade do trabalho das posturas assumidas do tipo de processo do ciclo b sico de fun es e da coleta das imagens deve se categorizar a atividade de acord
215. il grafos e principalmente devido a pouca varia o ortogonal entre os planos que cortam a figura humana Figura 5 17 n o houve a necessidade de se realizar uma an lise em tr s dimens es No entanto registrou se um distanciamento ortogonal dos segmentos A Be C Tabela 64 partindo do plano sagital direito e esquerdo em dire o ao plano sagital de simetria conforme v se na Figura 6 12 Devido a varia o horizontal dos pontos 1 2 3 4 5 diversas altera es nos dados poderiam ocorrer Para resolver este problema decidiu se analisar o comportamento dos oito segmentos em uma proje o ortogonal atrav s das varia es entre m xima e m nima dist ncia m dia e desvio padr o entre os pontos que compunha os segmentos A A A A A A A A 3 i a E i H A a pe q pea e E AA A 9 Y e ASA an E Da E Ns E E LF LA A a ue 14 IT E ralo El 727 Los FR a E E E E i pa k A ne E I E A I E A i E T e A I I E I I E A I L I I E A I I Parno sagital Pang sagital Piro sagital Cs acre Figura 6 12 Demonstra o dos planos sagitais que cortam o digitador com a movimenta o horizontal dos membros superiores gerando a necessidade de proje o dos pontos e segmentos nos planos sagitais Segundo AMADIO 1996 n
216. imento com a videografia A Figura 6 10 apresenta a tela principal do software Peak Motus Performance 3D onde foi composta a Figura STICK para esta an lise Nesta tela v se a configura o dos 10 pontos que comp es a figura e os segmentos gerados atrav s da uni o destes para simular os segmentos reais do indiv duo Vale ressaltar que esta configura o v lida para os lados esquerdo e direito da imagem real pois a indica o dos pontos feita ordinalmente pelo analista Sendo assim a Figura STICK pode ser adequada a qualquer postura independente da lateralidade desta aF RR TE JUAN LE Apmis Haal me Poa cama Acura Firma sda ndo Jar Dz Taris Figura 6 10 Tela de configura o da Figura STICK no software Peak Motus Performance 3D 204 Sele o dos pontos e segmentos da an lise O software utilizado permite a captura calibragem e a digitaliza o dos pontos na imagem Ap s esta etapa de digitaliza o e reconhecimento dos pontos anat micos em cada uma das imagens coletadas procedeu se configurac o dos requisitos desej veis para an lise neste estudo Partindo de uma breve an lise dos objetivos do estudo definiu se que seria analisado o comportamento dos pontos principais que comp e o movimento e duas combina es de segmentares passiveis de an lise importante regi
217. imentos da escrita 3 Dedos em forma de gancho 4 Dedo em martelo ou dedos de pianista O mesmo autor relata que os movimentos dos pulsos encontram se em volta de dois eixos AA e BB com os seguintes movimentos 45 O eixo AA transversal contido num plano frontal hachuriado vertical Este eixo condiciona os movimentos de flex o extens o que se situa no plano sagital hachuriado horizontal Flex o seta 1 a face anterior ou palmar da m o aproxima se da face anterior do antebra o Extens o seta 2 a face posterior ou dorsal da m o aproxima se da face posterior do antebra o Um eixo BB antero posterior contido num plano sagital hachuriado horizontal Este eixo condiciona os movimentos de adu o e abdu o que se efetuam no plano frontal tracejado vertical Adu o ou inclina o cubital seta 3 a m o aproxima se do eixo do corpo e o seu bordo interno ou bordo cubital o que suporta o 5 dedo forma com o bordo interno do antebra o um ngulo obtuso aberto para dentro Abdu o ou inclina o radial seta 4 a m o afasta se do eixo do corpo e o seu bordo externo ou bordo radial o que suporta o polegar forma com o bordo externo do antebra o um ngulo obtuso aberto para fora Figura 2 10 Movimentos dos dedos da m o Planos e B B que cortam a m o 1980 46 2 2 2 Amplitude dos Mo
218. ina de escrever Serio Imupenine 24 Marque com um X na escala abaixo o n vel que melhor demostra o valor da maior dor voc teve nas ltimas 24 horas R Geo oen Imupenine 21 Marque com um X na escala abaixo o n vel que representa a maior dor voc sentiu nos ltimos 30 dia Imuper ne 22 Marque com um X na escala o n vel da maior dor voc teve nos ltimos 12 meses ay oen Imupcrn ne Agentes ambientais C DADOS SOBRE OS EQUI PAMENTOS E O AMBIENTE DE TRABALHO 23 Qual a sua opini o sobre o mobili rio do seu antigo ambiente de trabalho EE Muito Bom Regular Ruim Muito Caracter sticas Bom Ruim CADEIRA Facilidade de ajuste Largura do assento Maciez do assento Apoio do encosto Maciez do encosto A ER mm E ma lt x A ER mm E ma lt x A Pq TS lt x A N_N ma lt x O 0 lt x Altura da mesa Comprimento da mesa Largura da mesa Largura da bancada Espa o dispon vel para o texto na mesa Espa o dispon vel para as pernas sob a mesa Facilidade de ajuste 24 Qual a sua opini o sobre o ambiente do seu antigo trabalho Muito Bom Regular Ruim Muito Caracteristicas Ruim Ilumina o Ru do Temperatura Espa o para circula o no ambiente de trabalho Cores do ambiente Ventila o no amb
219. intervalo entre a primeira linha e a linha anterior c lula em que se encontrava a categoria estreante Os resultados podem ser vistos nas tabelas 6M e 6N para cada uma das an lises e suas categorias Primeiro momento de Cada Categorias na An lise na M quina de Escrever Categorias Descri o da Categoria Primeiro Momento segundos 01 Datilografando Olhando para o texto 0 0 02 Datilografando Olhando para as teclas 13 03 Olhado o documento 10 onte 04 N o Datilografando Lendo o texto na fonte 596 05 N o Datilografando Passando carro 8 0 06 N o Datilografando Trocando de P gina 1 331 07 N o Datilografando Re bobinando a fita 989 08 N o Datilografando Passando p gina 1 244 09 N o Datilografando Ajustando o posto 225 10 N o Datilografando Aux lio externo 1 055 11 N o Datilografando Alongando 4 481 12 Abandono do posto 4 489 TOTAIS 12 5 377 A es 14 422 segundos Tabela 6M Resultados da an lise do primeiro momento de cada uma das categorias para a M quina de Escrever 237 Primeiro momento de Cada Categorias na An lise no Teclado Categorias Descri o da Categoria Primeiro Momento segundos 01 Digitando Olhando para o texto 6 0 02 Digitando Olhando para as teclas 0 0 03 Digitando Olhado para a tela 5 0 04 N o digitando Utilizando o mous
220. is idosas os valores encontrados por SALTER amp DARCAS apud CHAFFIN et al 2001 ser o aceitos como representativos da popula o saud vel e normal O Sexo Um estudo realizado por SNELKINOFF amp GRIGOROWITSCH apud LAUBACH 1978 avaliou uma popula o de 100 homens e 100 mulheres entre 20 e 50 anos de idade Este estudo indicou que as mulheres geralmente tinham maior mobilidade articular que os homens de mesma idade Os valores m dios em graus e a propor o entre esses dois grupos s o dados na Tabela 2A Movimenta o MEE Masculina Feminina Abduc o do ombro para tr s 59 82 61 42 103 Flexo extens o do cotovelo 142 12 149 92 105 Flexo extens o do punho 141 42 154 02 109 Adu o abdu o do punho 62 2 72 72 111 Flex o do quadril com joelho estendido 83 52 86 82 104 Flex o do quadril com joelho fletido 117 92 121 02 103 Flexo extens o do joelho 140 52 140 12 100 Flexo extens o do tornozelo 62 62 66 92 107 Tabela 2 Diferen as angulares da mobilidade articular entre homens e mulheres baseadas no estudo de SNELKINOFF amp GRIGOROWITSCH 1931 como Apresentado por LAUBACH 1978 65 Resumo do Cap tulo Ao fim deste capitulo o leitor tem uma no o dos componentes e das estruturas fisiol gicas anat micas e funcionais presentes na m o punho e no bra o Entre elas figuram como uma das mais importan
221. is de 50 do tempo total de suas jornadas dos quais 30 j apresentaram algum problema m sculo esquel tico Os problemas m sculo esquel ticos s o uma fonte significativa de les es e incapacidades no trabalho Em 1988 mais de 6 2 milh es de les es ocupacionais foram relatadas ao Bureau of Labor Statistics Ag ncia de Estat stica do Trabalho dos EUA das quais quase 3 milh es resultaram em perda de tempo ou restri o da atividade no trabalho Uma an lise posterior das les es ocupacionais feita pelo Bureau of Labor Statistics revela que em 1990 houve 1 8 milh es de les es de trabalho incapacitantes somente nos Estados Unidos Os relatos de danos permanentes ocorreram em 600 000 das 1 8 milh es de les es incapacitantes registradas Nos Estados Unidos o custo total com dist rbios m sculo esquel ticos em 1988 ultrapassou os 125 bilh es de d lares sendo que destes 72 foram causados por traumas cumulativos e esfor o excessivo CHAFFIN at al 2001 GOA 1997 relata que o Gabinete Geral de Contas dos Estados Unidos documentou uma redu o de 36 a 91 em custos com indeniza es trabalhistas associadas a dist rbios m sculo esquel ticos em v rias empresas que adotaram os princ pios biomec nicos em seus programas de ergonomia De acordo com BONFATTI e VIDAL 1998 calcula se um preju zo com a LER DORT da ordem de bilh es de d lares na Am rica do Norte No Brasil tal patologia apresenta um custo m dio de mais de R
222. ist ncia de v rios exames de postura mostraram onde apenas 10 dos operadores mant m uma postura ereta do tronco todos os outros d o a prefer ncia a uma postura reclinada com inclina o de 100 a 120 como se v na Figura 5 10 Figura 5 9 Cadeira especialmente projetada para uma tarefa de montagem WESTGAARD e AARAS 1984 A POSTURA FRETA POSTURA AFI aXAnA Figura 5 10 Em v rios estudos observou se a prefer ncia pela postura B 1990 Posturas do Bra o 156 CHAFFIN 1973 mediu a manuten o da postura est tica do bra o com ou sem carga em v rios graus de eleva o do ombro atrav s de an lise eletromiogr fica para medir a fadiga muscular localizada e de uma escala subjetiva de dor para medir os tempos de resist ncia de indiv duos saud veis de ambos os sexos O resultados encontram se nas Figuras 5 11 5 12 e 5 13 A partir desses estudos o autor concluiu que o trabalho com os bra os em posi o est tica e elevada especialmente se o bra o estiver sustentando uma carga deve ser minimizado para evitar a fadiga muscular associada a tendinites Ficando evidente que esfor os repetidos de curta dura o talvez apenas por alguns segundos podem desencadear um quadro de fadiga muscular semelhante caso a carga relativa sobre os m sculos seja de aproximadamente 40 ou mais da for a esperada e se os per odos de repouso entre as contra es forem menores que 10 vezes
223. ite Epicodilite uma denomina o utilizada para a dor localizada no epic ndilo umeral lateral ou medial A epicodilite tamb m conhecida como cotovelo de tenista ou golfista embora se saiba que esta denomina o n o retrate a pr tica cl nica haja vista que diversos autores tais como RIO 1998 MORAES 1992 MOTA 1999 afirmam que a maioria dos pacientes n o eram praticantes dos esportes mencionados A etiologia atribu da a causas traum ticas ocupacionais ou hormonais mas excetuando se o trauma as outras hip teses s o bastante contestadas pelos estudiosos A etiologia funcional a mais aceita pela comunidade cient fica tendo em vista que esta a causadora da maioria dos casos O sintoma mais comum refere se a dor palpa o do epic ndilo ou regi o peripicondiliar com intensifica o no movimento de extens o do punho Da mesma forma pode haver uma dor ou desconforto extens o contra a resist ncia do terceiro dedo ou supina o do antebra o Tabela de les es traum ticas MORAES 1992 afirma que os efeitos traum ticos cumulativos em geral n o aparecem em relatos de les es por acidentes mas frequentemente implicam em reduzir rendimento e o empobrecimento da qualidade do trabalho com o aumento dos casos de abstin ncia causados por les es traum ticas com causas espec ficas As manobras de risco relacionadas a cada um dos tipos de tenosivites s ndrome do t nel de carpo doen
224. ixa e de dif cil interpreta o dos dados para a ergonomia caso comum na aplica o de ferramentas da biomec nica Em outras 212 situa es registram se apenas flashes das posturas sem informa o de outros elementos incorporados a ela Para este experimento buscou se analisar os modos operat rios de digitadores e datil grafos na tentativa de quantificar a freqii ncia dos comportamentos t picos em cada atividade Para tal foi definida uma jornada de trabalho de 4 horas ininterruptas onde foi poss vel registrar mais de 95 dos comportamentos assumidos pelos digitadores e datil grafos Segundo dados publicados por MORAES 1992 sabe se que a carga hor ria de datil grafos e principalmente digitadores muitas vezes excedem os limites legais das 6 horas de trabalho mas acreditou se que 4 horas em cada atividade seria suficiente para avaliar 100 dos modos operat rios e que a fregii ncia das categorias n o seria prejudicada significativamente Assim definiu se por uma coleta de imagens com um indiv duo previamente selecionado executando as duas atividades por um per odo de 4 horas cont nuas para cada atividade Entre as duas atividades deu se um intervalo de 96 horas para descanso e para desobstru o de qualquer efeito que uma atividade tenha sobre a outra O sujeito foi instru do a parar quando se sentisse cansado ou por outras necessidades 6 3 2 Elabora o e Aplica o dos Testes Nesta parte do estudo fo
225. l passa a utilizar a denominac o desordem ocupacional cervicocenovial definindo est gios evolutivos 1978 1980 1 Aumento da incid ncia de casos na Escandin via principalmente na Su cia e nos setores da ind stria de carne principalmente frango e automobil stico nos Estados Unidos 2 Aumento da incid ncia de casos na Escandin via principalmente na Su cia e nos setores da ind stria de carne principalmente frango e automobil stico nos Estados Unidos 3 Epidemia das LER Repetitive Strain Injury RSI na Austr lia com pico m ximo de incid ncia por volta do ano de 1985 1979 1985 Epidemia de LER DORT Repetitive Strain Injury RSI na Austr lia com pico m ximo de incid ncia por volta do ano de 1985 1984 1 Browne Nolan e Faithful publicam o trabalho Ocupacional Repetitin Injuries Guidelines for Diagnosis and Management na Austr lia definindo diretrizes para o diagn stico e est gios cl nicos para o problema 2 Browne Nolan e Faithful publicam o trabalho Ocupacional Repetitin Injuries Guidelines for Diagnosis and Management na Austr lia definindo diretrizes para o diagn stico e est gios cl nicos para o problema 1985 1 O Australian Council of Hand Surgery define as seguintes recomenda es em rela o s chamadas LER a A seriedade da epidemia nacional para os custos est reconhecida b A base patol gica dos casos para definir a continua o d
226. l o estado da arte sobre teclados e m quinas de escrever Y Que t cnicas podem ser aplicadas para responder a estes questionamentos e suas caracter sticas 1 2 Objetivos e organizac o do estudo O principal objetivo desta pesquisa investigar como o design do teclado evoluiu a partir do design das antigas m quinas de escrever e qual a rela o de ambos os produtos com os seus respectivos usu rios Isto envolve o estudo de 5 pontos principais 1 Rela o entre as necessidades do usu rio e os atributos do produto atrav s da tica da ergonomia 2 Rela o efetiva dos requisitos ergon micos propostos para os teclados e as necessidades do usu rio e da tarefa 3 Comportamento dos segmentos motores na atividade de digitar e datilografar 4 An lise das caracter sticas e recomenda es de uso para cada um dos produtos 5 Descobrir que atributos ben ficos para s m quinas de escrever n o foram incorporado aos teclados As an lises e os testes utilizados neste estudo s o centrados na ergonomia e no relacionamento do usu rio com o produto Assim sendo aspectos sobre viabilidade econ mica aspectos mercadol gicos c lculos matem ticos e estat sticos n o s o discutidos a fundo Esta monografia esta organizada em duas partes A primeira parte diz respeito revis o de literatura e apresenta o dos m todos utilizados esta parte composta de cinco cap tulos A segunda parte compreende os cap tulos seis
227. lgumas escolhas que comp es uma lista de atividades com base na experi ncia que culminam na otimiza o das tarefas no aumento efici ncia e principalmente na minimiza o dos esfor os SOARES amp MORAES 2001 relatam que dos tr s n veis apresentados por STAMMERS op cit os dois primeiros aspectos s o determinados pelo contexto do sistema o que incorpora o ambiente organizacional requisitos operacionais e limita es da tecnologia envolvida os elementos prescritivos de treinamento a estrutura da interface com o usu rio operador procedimentos de opera o condi es ambientais e a influ ncia de outros eventos correlatos Por fim DRURY 1987 apresenta que todos os m todos para an lise da tarefa implicam tr s diferentes esp cies de atividade s o elas a Descri o e an lise do sistema fornece as bases para a descri o da tarefa enquanto a descri o da tarefa fornece a informa o necess ria para a an lise da tarefa b Especifica o dos requisitos da tarefa do homem no sistema a descri o da tarefa propriamente dita c An lise interpreta o avalia o e transforma o dos requisitos da tarefa luz dos conhecimentos e teorias sob as caracter sticas humanas a an lise da tarefa propriamente dita Como diz o autor todas as tr s atividades em conjunto t m recebido de modo impreciso a denomina o de an lise da tarefa A an lise da tarefa e os componentes da
228. lhadores de ourivesarias 1567 Paracelsus teria feito alus o em mineiros 1700 Ramazzini considerado o pai da medicina ocupacional descreve casos principalmente entre escribas e not rios A necess ria posic o da m o para fazer correr sobre o 1713 papel ocasiona leve dano que se comunica a todo o braco devido constante tens o dos m sculos e tend es e com o andar do tempo diminui o vigor da m o 1882 Bell descreve a c ibra dos escriv es 1882 Robson descreve a c ibra do telegrafista 1882 Gowers interpreta a caibra do escriv o como neurose ocupacional A c ibra do telegrafista passa a ser considerada pelo Brish workman s Compensations 1908 como doenca ocupacional e a sua incid ncia cresce rapidamente at atingir 60 dos operadores The Great Britain and Ireland Post Office Departamental Committe of Enquiry conclui que a c ibra do telegrafista era uma esp cie de colapso nervoso devido instabilidade 1911 nervosa e fadiga repetida A incid ncia do problema cai vertiginosamente A apresenta o cl nica era similar a atual sintomatologia da LER DORT 1958 Fase inicial de um grande problema no Jap o com a denomina o de Tenosinovite 1965 Na crise do Jap o a denomina o mudada para s ndrome cervicobranquial 85 ANO ACONTECIMENTO 1973 O Comit da S ndrome Cenocinovial organizado pela Associac o Japonesa de Sa de Industria
229. lso e os dedos e nervo medial inerva a pele da m o e controla os m sculos que flexionam o punho e os dedos ae A Mitos act safa Cd E _ ud am ml E a EI SSI O A al ra direm rar SAS A a TA A patas Ae betes TA dy E da ar Bor A car i la o A ANA SO ES E A arepa ar E A AA kr SS A A a rar im di Ed LITA AA qa a aia me a a ALEA E Y a sa rg te A CUL Bimba Da ka minen Figura 2 6 Art rias veias bainhas sin viais e nervos da palma da m o esquerda SOBOTTA 1988 e M sculos e art rias da palma da m o esquerda Fig 2 7 Aqui podemos ver as principais estruturas musculares e art rias que comp em a camada m dia da m o 41 r 2 A ro esquerda Ap s a remo o da aponeurose palmar v se a art ria radial cortar o m sculo abdutor do polegar A radia E s y dra 23 capal para H rarr arm de ca po racial an caras H mahian Caires spi Es eS A A a UA co Arc o dos Lemoa e ler larga colega Cerda elcar ee a aparana pegar B
230. ltado do perfil A sobre a avalia o do ambiente de trabalho atrav s de uma escala de satisfa o Gr fico 6 15 Resultado do perfil B sobre a avalia o do ambiente de trabalho atrav s de uma escala de satisfa o Gr fico 6 16 Resultado para o perfil A e perfil B com o percentual dos produtos utilizados para prote o individual dos entrevistos Gr fico 6 17 Resultado para o perfil A e perfil B com o percentual dos produtos utilizados para prote o individual dos entrevistos 15 LISTA DE TABELAS Tabela 2A Diferencas angulares da mobilidade articular entre homens e mulheres Tabela 3A Limite m ximo para o n mero de movimentos de cada um dos segmentos dos membros superiores Tabela 3B Relac o de enfermidades que com quadro cl nico semelhante aos apresentados pelas LER DORT na segunda metade do s culo XX Tabela 3C Dist rbios osteomusculares Tabela 4A Modelos das m quinas mais vendidas no s culo XX Tabela 5 Dimens es recomendadas para projetos de postos informatizados Tabela 5B Empenhos e amplitudes da m o e do punho Tabela 5 Colunas de dados dat do BEHAVIOR VIDEO que podem ser abertas no EXEL Tabela 6A Descri o dos 10 pontos antropom tricos da an lise selecionados para a an lise Tabela 6B Descri o dos segmentos identificados pelos 10 pontos da an lise Tabela 6C Faixas de enquadramento de dificuldade de um texto pelo m todo CLOZE Ta
231. m quina de escrever mesmo assim alternam a atividade com o uso do teclado De toda a amostra encontrou se apenas 2 indiv duos que ainda utilizam profissionalmente a m quina de escrever Surpreendentemente alguns formul rios fiscais ainda n o possuem vers es digitais o que torna a m quina de escrever um produto ainda aplic vel Sumarizando os indiv duos que foram selecionados para a coleta deveriam atender a uma s rie de requisitos dispostos abaixo obedecendo se a sua ordem de import ncia 1 Saber ler e escrever 2 Se encontrar em perfeito estado de sa de 3 Pertencer a um dos dois perfis pr selecionados 4 Ter dom nio de uma das t cnicas digita o ou datilografia 5 Estar familiarizado com os atributos e fun es da m quina de escrever ou do teclado digital 6 Fazer ter feito o uso profissional de pelo menos um dos dois produtos pesquisados De acordo com os requisitos descritos acima participaram do experimento 27 indiv duos com m dia de idade de 26 75 anos e desvio padr o de 10 36 anos sendo 15 para o perfil A e o perfil B Os sujeitos eram dirigidos ao laborat rio de an lises biomec nicas do Centro de Excel ncia Esportiva da Universidade de Pernambuco CENESP UPE onde respondiam a um question rio item 6 4 e executavam as atividades de datilografar e digitar alternadamente Os indiv duos convidados atenderam perfeitamente as nossas exig ncias No entanto n o foi poss vel substituir os in
232. m sculos do antebra o Dentre este grupo de enfermidades e les es por efeito traum tico descritos acima detalharemos abaixo as que se encontram diretamente associadas ao uso dos teclados Tenosivites As Tenosivites traum ticas s o processos inflamat rios n o infecciosos causados pelo atrito constante dos tend es gerando fortes dores que podem refletir no antebra o e no cotovelo Tratam se de inflama es da camada celular da sin via com a produ o de exudato l quido que tem como conseq ncia o doloroso aumento de calibre do tend o Esta enfermidade tende a se agravar em ambientes de baixa temperatura como os locais refrigerados comuns em esta es informatizadas para a prote o do equipamento Estas les es s o reconhecidas pelo INSS Instituto Nacional de Seguridade Social desde 1987 como doen a relacionada ao trabalho MORAES 1992 Tendinite Inflama o aguda ou cr nica dos tend es Manifesta se com mais frequ ncia nos m sculos flexores dos dedos Geralmente s o provocadas por dois fatores movimenta o frequente e per odo de repouso insuficiente Manifesta se principalmente atrav s de dor na regi o que agravada por movimentos volunt rios Associados dor apresentam se tamb m edema e crepita o na regi o MOTA 1999 Tenossinovite Inflama o aguda ou cr nica das bainhas dos tend es Assim como a tendinite os dois principais fatores causadores da les o s o
233. m 3 3 que gerada atrav s da compress o do nervo mediano no t nel do carpo As causas mais comuns deste tipo de les o s o a exig ncia de flex o do punho a extens o do punho e a tenossinovite ao n vel do tend o dos flexores Neste caso os tend es inflamados levam a uma compress o cr nica e intermitente da estrutura mais sens vel do conjunto que comp e o t nel do carpo o nervo mediano tendo como sintoma principal a dorm ncia parestesia das articula es e dor nas m os e nos dedos MOTA 1999 Segundo o autor ainda n o se chegou a um denominador comum quanto origem ocupacional do t nel de carpo a hip tese mais aceita que existe uma predisposi o da maioria dos pacientes que contra ram esta sindrome At agora n o existe nenhuma evid ncia atestando que esta s ndrome por si s possa produzir uma les o complexa em um trabalhador ARMSTRONG amp CHAFFIN 1994 apresentam um estudo de caso feito na Su cia onde foi observado que a STC era tr s vezes mais presente em trabalhadores que realizavam trabalhos manuais intensos se comparado com trabalhadores do grupo controle No Brasil s ndromes como a STC fazem parte de um grupo de les es conhecidas como Dist rbios steo musculares Relacionados ao Trabalho DORT e est o em sua maioria associadas com trabalhos manuais que exijam for a e movimentos repetitivos Estes fatores s o agravados quando o indiv duo obrigado a trabalhar em posturas n o neu
234. m o BEHAVIOR VIDEO A an lise liter ria demonstrou que poucos estudos chegaram a comparar a atividade de digitar com a atividade de datilografar sendo que os que fizeram foram pouco aprofundada Segundo estes a atividade de datilografar menos prejudicial do ponto de vista ocupacional que a de digitar devido ao grande n mero de atividades vinculadas a atividade principal de datilografar como trocar papel passar papel re bobinar fita entre outras A realiza o destas atividades poderia segundo os estudos ser considerada como pausas naturais do trabalho No entanto os dados revelados pela an lise da tarefa de um mesmo indiv duo em atividade na m quina de escrever e no teclado num mesmo per odo de tempo demonstraram que na m quina de escrever os tempos somados das atividades consideradas como pausas pela literatura s o similares ao tempo de uso do mouse no teclado Considerando que o uso do mouse tamb m for a uma pausa na atividade de digitar e sem levar em considera o amplitude do movimento e as rela es posturais percebe se que em ambas t m se praticamente o mesmo tempo de pausa Assim pode se concluir que existem ind cios que mostram uma falha na afirmativa encontrada na literatura de que a atividade de datilografar seria menos prejudicial que a atividade de digitar pelos motivos citados anteriormente 279 7 5 Conclus es do Estudo Ap s a an lise dos dados da Cinemetria identificou se que ao comparar
235. m os seus desejos e colocar se acima das v rias esp cies vivente 1980 33 2 1 1 Estrutura N o poder amos apresentar todas as estruturas da m o humana sem um pr vio conhecimento do funcionamento de determinadas estruturas que comp em o organismo humano tais como tend es ligamentos f cias fibras musculares e dos tecidos conjuntivos RASCH amp BURKE 1997 afirmam que a m o composta por vinte sete ossos e mais de vinte articula es e a sua articula o aciona trinta e tr s m sculos diferentes De acordo com CHAFFIN et al 2001 os ligamentos e tend es s o tecidos conjuntivos densos e semelhantes em morfologia e fun o Os ligamentos conectam um osso ao outro fornecendo estabilidade articular enquanto que os tend es conectam os m sculos aos ossos transmitindo for as originadas nos m sculos 2 1 1 1 F scia CHAFFIN et al 2001 definem a f scia como um tecido conjuntivo denso que recobre rg os ou partes deles e separam os rg os uns dos outros Um exemplo de f scia o septo intramuscular que separa os m sculos dos membros J segundo MOTA 1999 A f scia uma esp cie de tecido mais resistente que serve para apoiar os tecidos e rg os mais moles A f scia recobre e permeia os tecidos dos m sculos e as extremidades destes m sculos que se juntam formando os tend es que fazem a uni o com os ossos atrav s de ligamentos Em situa es de perigo como em fra
236. mais consumido por institui es e usu rios independentes devido ao seu baixo custo Por outro lado mesmo diante da grande variedade de formas e fun es dos atuais teclados para computador encontrados no mercado foram desenvolvidos poucos padr es industriais para os teclados gen ricos que na sua maioria s o apenas c pias de produtos de sucesso sem um estudo pr vio para adequar o produto s exig ncias fisiol gicas e produtivas dos usu rios No Brasil um dos poucos atributos comuns maioria dos modelos de teclados gen ricos n o est na forma mas sim na conforma o geom trica das suas teclas j normalizadas pela ABNT Associa o Brasileira de Normas T cnicas e em outras entidades internacionais vide cap tulo 4 item 4 2 Contudo no final do s culo passado pode se observar uma maior preocupa o por parte das ind strias em produzir teclados com requisitos ergon micos e outros atributos que t m como finalidade amenizar os efeitos do seu uso constante Um destes elementos a base para o 23 apoio do punho que agora est vindo em v rias marcas gen ricas como componente e n o mais como opcional Contudo vale ressaltar que o custo final dos teclados tidos como ergon mico ainda s o em m dia bem superiores aos similares tidos como gen ricos diminuindo assim a incid ncia destes produtos em grandes centros de digitac o restringindo os a usu rios mais aquinhoados e provavelmente com menos carga d
237. malmente para vencer uma determinada resist ncia Algumas vezes utiliza se o termo contra o de alongamento ao inv s de pliometrica Desta forma o m sculo age para controlar o movimento e n o inici lo Neste caso o m sculo pode suportar maior tens o do que a desenvolvida em contra es isom tricas de qualquer comprimento No entanto o m sculo mais vulner vel a ruptura se comparado a qualquer outra forma de contra o Para alguns autores com RASCH amp BURKE cit as contra es pliometricas s o denominadas como isot nicas Contra o Isocin tica O termo significa for a constante mas tipicamente e usado para descrever uma atividade na qual o exerc cio realizado a uma velocidade constante em toda a amplitude de movimento da articula o Este exerc cio din mico e possu uma velocidade controlada bastante utilizada para medi es de fadiga atrav s da medi o da for a exercida de forma que a velocidade especificada seja mantida durante todo o gr fico do movimento corp reo Segundo os autores um m sculo pode desenvolver uma maior tens o em contra o isom trica do que em contra o isot nica porque a energia n o despendida para encurtar o m sculo Sendo que uma contra o isot nica m xima equivale cerca de 80 de uma contra o isom trica m xima mas a porcentagem altamente dependente da velocidade de encurtamento muscular A contra o isocin tica tornou se bastante
238. mantido entre 12 e 15 mm com um espa o entre os centros das teclas entre 18 e 20 mm O uso destes valores pode determinar no tamanho m ximo da tecla e o tamanho final do teclado Quinto Princ pio Quanto ao tamanho e codifica o das legendas Um m ximo de duas legendas por tecla As legendas devem ser moldadas nas teclas e serem resistentes ao uso evitando desgaste As legendas n o devem ser menores que 3 mm E prefer vel usar s mbolos e abrevia es para manter a informa o visual em um n vel baixo Sexto Princ pio Resist ncia e deslocamento da tecla A maioria das pesquisas na rea recomenda uma resist ncia entre 0 25 e 1 5 N c um deslocamento entre 0 8 e 8 mm CHAFFIN et al 2001 recomendam um limite superior de 1 5 N com um deslocamento da tecla entre 2 a 4 mm como poderemos ver mais adiante S timo Princ pio Quanto ao feedback t til que uma caracter stica importante do teclado embora sua necessidade varie de acordo com a experi ncia do digitador digitadores experientes necessitam de menos feedbacks Toda e qualquer proposta de teclado deve ter teclas que forne am no m nimo dois tipos de feedback mec nico e auditivo como por exemplo a libera o de uma mola diminuindo a resist ncia em um determinado ponto do caminho ou a resposta por meio de sons espec ficos menos indicado 10 Resposta f sica a um determinado est mulo 108 CAKIR 1995 e CHAFFIN et al 2001 afirmam que po
239. mau posicionamento postural com h bitos deficientes e muito prolongados da postura sentada podem segundo RASCH amp BURKE op cit podem causar diversas altera es degenerativas em tecidos e articula es tendo como consegii ncia inevit vel dor V rios estudos realizados na d cada passada auxiliaram na composi o de recomenda es mais precisas para postos de trabalho sentado Dentre estas RASCH amp BURKE 1997 destacam as seguintes recomenda es 145 O tronco inclusive a cabe a e os membros t m que estar numa posi o natural correta e relaxada evitando se a cifose da coluna lombar As frequentes altera es de posi o s o importantes na preven o da fadiga uma cadeira bem projetada deve permitir que o indiv duo se mova livremente sem restri es ou congelado a uma s posi o As superf cies de apoio devem ser amplas para que seja minimizada a press o natural no contato do corpo com a superf cie comprimindo as partes moles e afetando os m sculos vasos sangu neos e nervos com conseq ente desconforto e poss veis dorm ncias parestesias ou anestesias Tem se o registro na literatura m dica de v rios casos de trombose das veias profundas da perna devidos posi o sentada prolongada em longas viagens de autom vel avi o ou enquanto se assiste a programas de televis o A altura do assento deve ser tal que n o haja press o indevida sobre as partes moles da face posterior da coxa A
240. mizar os custos humanos envolvidos na tarefa s o constantemente desenvolvidas in meras propostas para teclados alternativos 120 O primeiro layout de um teclado dividido ao meio foi inventado por Heidner em 1914 para evitar o desvio ulnar Muitos outros desenhos foram desenvolvidos para reduzir esse desvio a prona o e tamb m a extens o dos punhos e dedos V rios exemplos de teclados s o apresentados a seguir Alguns tais como o Kinesis Anexo A e o Natural Microsoft Anexo A t m um ngulo de separa o fixo enquanto outros como o Lexmark Anexo A permitem o ajuste da angula o H ainda outros como o Maltron com ngulo fixo de separa o mostrado no Anexo A ou o teclado com v rias teclas combinadas em uma s DataHand Anexo A que mostram uma redistribui o ou redu o no n mero de teclas A maioria deles mostra uma redistribui o ou redu o no n mero de teclas para a melhora na movimenta o dos dedos OBDAY e GERARD et al apud CHAFFIN et al 2001 indicaram que o desenho partido contribui de maneira eficaz para reduzir a atividade eletromiogr fica em alguns dos m sculos dos antebra os e ombros Estudos n o publicados de MARTIN ARMSTRONG WANG e BROUWER apud CHAFFIN et al 2001 confirmam esses achados Novas e antigas propostas de teclados ergonomicamente projetados s o apresentadas no Anexo A Este trabalho buscou registrar algumas formas mais comuns de teclados at mesmo aqueles que s o ap
241. movimento articular frequentemente conhecido como mobilidade articular ou flexibilidade articular Segundo ele a distin o vaga e o termo movimento parece ser o mais utilizado atualmente Mesmo sendo o movimento articular definido em rela o a uma postura espec fica geralmente admite se que os segmentos corp reos giram em torno da articula o Assim a amplitude do movimento ou desvio angular m ximo poss vel na articula o o melhor meio de expressar a mobilidade articular O mesmo autor alerta que em medi es angulares de qualquer segmento corp reo existe uma margem de erro de cerca de 15 no ngulo medido por causa de mudan as n o detect veis nos pontos de refer ncia utilizados para definir as posi es extremas dos segmentos corp reos Essas mudan as foram relatadas ao se comparar dados obtidos a partir de fotografias com dados de medidas reais 2 2 1 Movimentos dos dedos da m o Quanto ao posicionamento dos dedos segundo KARPANJI 1980 pode se ver na figura 2 10 alguns dos movimentos mais comuns realizados pela m o quando relacionados ao trabalho Dentre estes consideramos como o mais importante para o nosso estudo aquele que se apresenta na posi o de Martelo posi o comum aos digitadores e aos pianistas O mesmo autor continua a afirmar que a m o humana pode assumir infinitas posturas Estas s o apenas as mais comuns 1 Dedos fletidos estendidos 2 Dedos em forma de pin a ou mov
242. mpreens o n o interferindo assim na compreens o dos usu rios que poderiam voltar toda a sua ateng o para a tarefa Objetos utilizados na an lise Para a seleg o dos objetos da an lise m quina de escrever e teclado para computador alguns requisitos deveriam ser respeitados Estes requisitos garantiram que os produtos selecionados fossem utilizados em atividade laboral Para a m quina de escrever os requisitos foram Estar em bom estado de conserva o com todas as fun es em condi es de uso b Modelo selecionado teria que ser do tipo profissional visto que este modelo era usado em atividade profissional n o podendo ser um modelo dom stico Encontrar se em uso e n o abandonada ou como pe a de colecionador Quanto ao teclado para computador os requisitos foram a Ser classificado como teclado gen rico abstendo se de quaisquer recursos especiais como projeto ergon mico ou h brido como mouses embutidos teclas de atalho especial entre outras b Pertencer ao modelo ABNT para ser condizente com as normas brasileiras c Estar sendo utilizado em ambiente profissional 200 Os itens selecionados s o apresentados na tabela 6D PRODUTO ATRIBUTO Teclado digital M quina de escrever Layout das teclas QWERTY padr o ABNT QWERTY Modelo Tipo Gen rico Padr o Olympia Profissional Marca TRONI OLYMPIA Ano e local de Fabricac o 2000 China 1982 M xico Recursos esp
243. muscle strain as a causal factor in the development of musculo skeletal illnesses Applied Ergonomics 15 3 162 174 1984 WILSON J e CORLETT E N Evolution of human work London Taylor amp Francis 1992 WISNER A A Intelig ncia no Trabalho Textos selecionados de ergonomia S o Paulo Editora da UNESP 1994 A Por dentro do trabalho ergonomia m todo e t cnica Tradug o Flora Maria Gomide Vezz S o Paulo FTD Obor 1987 ZATSIORSKY W ARUIN A SELUYANOV W Massengeometrie des Menchliechen Korpers Theorie und Praxis der Korperkultur 1982 W ARUIN A SELUYANOV W Massengeometrie des Menchliechen Korpers Theorie und Praxis der Korperkultur 1982 W ARUIN A SELUYANOV W Biomechanik des Menschlichen Bewegungsaooarates Sportverlag 1984 292 ANEXO A ESTADO DA ARTE SOBRE TECLADOS DIGITAIS Teclado Ergon mico NATURAL da Microsoft Classifica o Ergon micos Monobloco Descri o Funcional Este um teclado com layout de teclas QWERTY que possui apoio para os punhos e dividido por ngulo fixo O formato deste teclado tem influenciado muitas outras empresas a lan arem produtos similares Na maioria destas apenas copia o design do teclado MICROSOFT n o se preocupando em desenvolver e aplicar novos estudos Como este teclado custa de 6 a 8 vezes mais caro do que os teclados padr es as outras empresas apresentam s
244. n Engineering 2ro Printing Baltimore The John Hopkinis Press 1959 A Ergonomics in product development a personalized review Anais IEA 94 Toronto 1994 Printing Baltimore The John Hopkinis Press 1959 A Human Factors in system engineering Wisley Intercience Publications New York 1996 CHEN C BURRASTERO S TITTIRANONDA P HOLLERBACH K SHIH M 8 DENHOY R Quantitative Evaluation of 4 Computer Keyboards Wrist Posture and Typing Performance Proceedings of the Human Factors and Ergonomics Society 38th Annual Meeting 1994 Santa Monica CA Human Factors and Ergonomics Society 1994 CODO W e ALMEIDA Les es Por Esfor os Repetitivos Diagn stico Tratamento e Prevenc o Petr polis Vozes 1998 COHEN L Interaction Between Limbs During Bimanual Voluntary Activity Brain 93 1970 COLIN P Ergonomia Rio de Janeiro Editora da Fundac o Jet lio Vargas 1976 COLOMBINI D 1996 Risk Assessment and Management of Repetitive Movements and Exertions of Upper Limbs Job Analysis Ocra Risk Indices Prevention Strategies and Design Principles Elsevier Science Ltd 1996 285 COOPER W E Cognitive Aspects of Skilled Typewriting New York Springer Verlag 1982 CORLETT E N WILSON J MANECCA I The ergonomics of working postures Londom Taylor amp Francis 1986 CORLETT E N amp BISHOP P A technique for assessing postural discomfort ergonomics Londom T
245. nada com o aumento das incid ncias de tenossinovite e S ndromes do T nel do Carpo BERNARD et al 1992 apontam que recentemente o risco de desenvolver doen as de traumas cumulativos das extremidades superiores tem sido associado com o n mero de horas de uso do teclado de computador No entanto prov vel que o aumento de doen as por traumas cumulativos nas extremidades superiores sejam em parte consegii ncia do aumento do uso de teclados de computadores ou do pr prio desenho do produto Segundo dados do pr prio Bureau of Labor Statistics 1991 doen as por traumas cumulativos em setores de escrit rios quase triplicam a cada ano desde 1989 Na ind stria das telecomunica es o interesse sobre o aumento das doen as por traumas cumulativos tem focado primeiramente nos usu rios de teclado SMITH et al 1982 V rios estudos de ordem ocupacional t m demonstrado uma associa o entre doen as com traumas cumulativos e o elevado uso das m os posturas ineficazes e angula es do pulso com uma elevada frequ ncia nos movimentos dos dedos ARMSTRONG et al 1987 SILVERSTEIN et al 1987 Esses fatores quando combinados t m sido extremamente prejudiciais para a sa de ocupacional dos trabalhadores que fazem uso de teclados para computador como ferramenta imprescind vel para realiza o das suas atividades Al m disso SELIGMAN et al 1987 apontam que as posturas ineficazes dos pulsos t m sido identificadas como um dos maio
246. nado em torno de 80 sempre numa posi o onde o ngulo formado pelo antebra o e o bra o fosse maior que na posi o de datilografia no teclado da m quina de escrever que em torno de 775 Segundo HAMILL e KNUTZEN 1999 tal postura do cotovelo durante a digita o no teclado de computador exige maior esfor o do m sculo b ceps braquial pois o mesmo mantido em contra o isom trica para estabilizar o antebra o e a alavanca bra o de momento Ou seja de acordo com os autores a contra o isom trica nesta posi o pode ser considerada como m xima Com rela o velocidade linear dos segmentos corporais m o e antebra o em rela o ao eixo vertical verificou se tamb m que ambos apresentaram diferentes velocidades para a realiza o das atividades percebe se que para a digita o no teclado de computador Figura 6 13 o cotovelo tem velocidades muito baixas mantendo o antebra o praticamente est tico o movimento para a execu o da atividade fica sob a responsabilidade das articula es metacarpianas e dos dedos J para a atividade de datilografia na m quina de escrever Figura 6 14 o cotovelo movimenta se em conjunto com ambos os segmentos com altera o consecutiva do ngulo antebra o bra o o movimento n o realizado apenas pela m o ambos os segmentos participam para a execu o da atividade distribuindo a carga do esfor o por mais de um grupo muscular 210 Velac din cotovelo eix
247. near com o desvio ulnar pois esta press o s aumenta quando o desvio ulnar extremo Durante a digita o as m os est o normalmente posicionadas em desvio ulnar moderado o que n o eleva substancialmente a press o no t nel do carpo REMPEL et al 1994 Concentra o da tens es Figura 5 7 Posicionamentos da m o segundo os usu rios Vale ressalvar que a postura mais indicada pelos ergonomistas a de n mero tr s ou neutro reto MORAES 1992 Todos os pesquisadores concordam que ao manter o pulso reto em uma postura neutra a press o do t nel no carpo diminui mesmo n o estabelecida a rela o precisa entre as posi es da m o e as press es no t nel do carpo aliada a uma grande varia o de indiv duos A exemplo do que se v nas recomenda es ergon micas que mostram trabalhadores assumindo uma postura com os pulsos retos mas sem apoio para os bra os esta postura n o pode ser mantida por longos per odos REMPEL HORIE e TAL 1994 relatam que a medida em que os m sculos do bra o cansam os antebra os caem e em fun o da inclina o positiva dos teclados aumenta a extens o do pulso durante a digita o Al m disso imposs vel manter uma postura reta est tica do pulso em fun o da atividade din mica dos 153 dedos requerida durante a digita o Conseqiientemente recomend vel manter as m os se movendo dentro de uma postura neutra Ou seja uma zona de postura neu
248. nem ticos necess rios para o c lculo das for as internas e para a avalia o das distor es na postura e movimento Ap s a digitaliza o das imagens os dados ser o tratados Isto feito atrav s de determinadas t cnicas de filtragem As informa es obtidas ser o corrigidas aumentando a viabilidade dos resultados Finalmente ser o recolhidos os dados de interesse para o estudo sob a forma num rica gr fica ou pict rica Em s ntese a Cinemetria composta por procedimentos de natureza basicamente ptica onde as medidas s o realizadas atrav s de indicadores indiretos obtidos atrav s de imagens Na Cinemetria dependemos de um sistema de refer ncia Planar 2D ou Espacial 3D que cubra todo espa o tico no qual ocorrer o movimento calibra o Quanto ao sistema espacial de refer ncia absoluta existem conven es que podem ser adotadas conforme WINTER apud AMADIO 1996 onde X representa a dire o antero posterior Y a vertical e Z a dire o m dio lateral tamb m adotados pela ISB International Society of Biomechanics 137 A Figura 5 3 apresenta um fluxograma das an lises do movimento humano e de todas as t cnicas que comp es o universo de an lise na Cinemetria Observa se que as cores da figura 5 3 est o diretamente relacionadas com a natureza das etapas correspondentes no procedimento da Cinemetria Os n veis de cores representam as seguintes caracter sticas rea do conhecimento humano
249. nomia ABERGO Recife 2002 MONTMOLLIN M de A ergonomia Tradu o Joaquim Nogueira Gil Sociedade e Organiza es 1997 M de Intelligence de l tache elements X ergonomie cognitive Bener Peter Lang 1996 M de Introduccion a l ergonomia Madrid Aguilar 1971 MORAES A de Diagn stico ergon mico do posto de trabalho do digitador Tese de Doutorado Vol III Escola de Comunica o Universidade Federal do Rio de Janeiro 1992 A de A contribui o da pesquisa em ergonomia para a pesquisa em design Anais do P amp D Design 98 Estudos em Design Vol 1 pags 218 227 Outubro de 1998 A de Aplica o de dados antropom tricos dimensionamento da interface homem m quina Tese de Mestrado COPPE UFRJ Coordena o dos Programas de P s gradua o de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro COPPE UFRJ 1983 A de Vari veis antropom tricas limites aplica es e valores Aplica o de dados antropom tricos dimensionamento da interface homem m quina Tese de mestrado COPPE UFRJ Coordena o dos Programas de p s gradua o de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de janeiro COPPE UFRJ 1983 A de amp C Ergonomia conceitos e aplica es Rio de janeiro 2AB 2000 A de amp SANTA MARIA L E M de Leiturabilidade em terminais de v deo de computador Tese de mestrado
250. nsideradas apenas as inser es sseas diretas da musculatura dos dedos Para isto necess rio entender as complexas e altamente especializadas ramifica es dos tend es conhecidas como expans o dorsal ou expans o extensora A Individualidade da flex o e da extens o dos dedos envolve o flexor superficial dos dedos e o flexor profundo dos dedos que s o compostos por feixes de fibras separadas e por este motivo podem ser estimulados individualmente para ativar os tend es do flexor longo dos quatro dedos individualmente A datilografia a digita o e o manejo de v rios instrumentos musicais exigem o dom nio dessas individualiza es Segundo RASCH amp BURKE op cit os extensores dos dedos incapaz de mover os dedos independentemente na mesma propor o dos flexores devido s tr s bandas fibrosas que conectam os tend es extensores entre si ao n vel do dorso da m o especialmente para o dedo anular Fig 2 13 Segundo eles o ndex e o dedo m nimo possuem seus pr prios m sculos extensores que s o inseridos no tend o correspondente do extensor dos dedos e nas expans es extensoras junto com os outros pequenos m sculos individuais dos dedos permitem dessa forma uma espantosa versatilidade de finos 50 movimentos digitais A paralisia de uns poucos m sculo dos dedos ir reduzir a capacidade funcional da m o a uma simples garra Na Figura 2 12 vemos os seguintes movimentos realizados pela estruturas supraci
251. nte de um produto que sofreu grandes altera es em seu design tais como angula o do bra o pr xima de 90 e apoio total das costas no espaldar da cadeira Com isto pode se ver que as prescri es para a tarefa pouco alteraram principalmente se comparada as grandes altera es sofridas pela forma do produto As recomenda es posturais atuais ser o cotejadas com o estudo sobre posturas e varia es posturais recomenda es ficol gicas como resist ncia articular e diversas outras altera es sofridas pela tarefa e pelo operador no posto de trabalho a ser utilizada no estudo de campo Como resultado obteve se uma s rie de informa es conflitantes que alimentaram as hip teses investigadas Devido a sua grande import ncia nas atividades em pauta a an lise da postura do ombro foi priorizada neste cap tulo Viu se aqui que v rios autores como WESTGAARD e AARAS 1984 GOMES amp MORAES 2000 CHAFFIN et al 2001 COURY 1995 e IIDA 1998 denunciam os constrangimentos sofridos pelos usu rios de teclado e m quina de escrever na regi o dos ombros com a presen a de inc modos dolorosos na regi o supraescapular Com isto observa se mais uma vez neste estudo que as propostas de teclado ergon mico em sua grande maioria visam resolver problemas apresentados pelos segmentos bra o e punho em nada contribuindo para os problemas apresentados pelos ombros v lido registrar que existem no mercado diversos apoios para bra
252. nto maior for a velocidade de digita o SOMMERICH et al 1996b GERARD 1997 MARTIN et al 1997 Os movimentos repetitivos proporcionam uma carga na musculatura de dedos m os punhos e bra os Segundo MACIEL et al 1996 o teclado deve promover um m nimo de movimenta o das m os para evitar uma carga muito grande sobre a musculatura dos bra os antebra os e ombros e principalmente as estruturas delicadas que promovem a movimenta o dos dedos De acordo com todos os princ pios da biomec nica ocupacional CHAFFIN et al 2001 a postura neutra dos membros deve ser sempre privilegiada o que faz a postura neutra do punho sem desvio sem extens o ou flex o e sem abdu o ou prona o um requisito indispens vel no projeto de teclados ergon micos Para evitar o esfor o muscular adicional da manuten o da postura desviante As principais estruturas envolvidas nas atividades de digita o ou montagens s o as m os e os punhos Em uma tarefa realizada com as m os a postura destas durante a digita o determina em grande parte o aparecimento de problemas musculares e outras afec es das estruturas internas de punhos m os e dedos comum na digita o com teclados tradicionais o desvio ulnar do punho sua extens o e prona o vide capitulo 2 Figura 2 11 O desenho do teclado um dos grandes respons veis pela determina o destas posturas 4 3 2 Propostas para Teclados Ergon micos Na tentativa de mini
253. o e faixa de movimenta o do punho varia em m dia de 85 a 90 graus em flex o e de 75 a 80 graus em extens o e O movimento do punho essencial para aumentar o controle motor fino dos dedos e da m o 49 e Uma ligeira flex o do punho permite que os m sculos flexores alcancem o m ximo comprimento funcional permitindo uma flex o completa e Uma ligeira flex o do punho coloca tens o nos tend es extensores digitais abertura autom tica da m o e permitem uma extens o m xima dos dedos e A extens o do punho sin rgica flex o dos dedos e aumenta o comprimento do m sculo flexor dos dedos permitindo uma flex o com for a e Por outro lado a flex o do punho coloca tens o nos m sculos extensores longos causando a abertura autom tica dos dedos e permitindo assim uma maior extens o dos mesmos 2 2 3 Movimentos dos Dedos Encontra se em RASCH amp BURKE 1997 uma dos mais completos estudos feitos sobre a m o humana Nele encontraram se importantes dados sobre o movimento espec fico dos dedos incluindo se ai a rela o de velocidade e resist ncia articular para definir o ritmo m ximo permitido por cada uma das articula es dos membros superiores Nas pr ximas linhas apresentaremos alguns dados coletados de RASCH amp BURKE op cit que s o de larga import ncia quando aqui registrados Segundo os autores o mecanismo da extens o dos dedos n o pode ser explicado racionalmente se forem co
254. o Uma vez capturadas estas imagens s o submetidas a um processo de reconhecimento de pontos antropom tricos previamente marcados no indiv duo conforme a Figura 6 9 A uni o destes pontos determina os segmentos que representar o virtualmente os segmentos reais Com a articula o destes segmentos virtuais de acordo com a movimenta o real do indiv duo tem se a Figura STICK em funcionamento e de onde se podem extrair diversas informa es Figura 6 9 Pontos antropom tricos azul e segmentos dos pontos vermelho A uni o de pontos e segmentos forma a Figura STICK PEAK MOTUS PEFORMACE 4 0 PEAK MOTUS O reconhecimento dos pontos que comp em a Figura STICK feito pelo analista quadro a quadro de forma autom tica semi autom tica ou manual selecionados de acordo 203 com as exig ncias da an lise das condi es da imagem capturada e da sensibilidade tica do software utilizado Cada um destes recursos possui caracter sticas pr prias apresentados na Tabela 6D estas caracter sticas podem influir no tempo de an lise e na confiabilidade dos resultados e a sua sele o fica a crit rio do analista TIPO DE AN LISE ATRIBUTO 7 Autom tica Semi autom tica Manual Velocidade de an lise Alta M dia Baixa Confiabilidade Baixa M dia Alta Exig ncia cognitiva Baixa Baixa Alta Tabela 6E Descri o dos atributos de an lise utilizados no exper
255. o com os crit rios que se deseja observar Conhecendo bem a atividade e as categorias a avaliar se parte se para a extra o de imagens est ticas que representem o exato momento de cada uma das categorias pr definidas Para filmagens com c meras digitais o processo de captura das imagens pode ser feito diretamente da c mera em tempo real atrav s de uma placa de captura padr o Firewall Para imagens coletadas em c meras anal gicas o computador que receber as imagens dever estar equipado com uma placa conversora de imagens anal gicas em imagens digitais Ao conectar a c mera de v deo ou um videocassete ao computador pode se copiar os dados das 169 fitas de v deo e extrair as imagens para a identifica o das categorias A figura 5 18 demonstra este processo Computador V deo ou C mera Placa para captura de imaaens AA LOCO OCC E J TE 1 2 A i Imagens digitalizadas Figura 5 18 Procedimento para captura de imagens REBELO 2003 O formato das imagens pode ser em JPG ou BMP com tamanho 300 X 300 pixels ou 10 X 6 centimetros As imagens devem ter boa resolu o acima de 30 pixels cm para n o confundi las durante a an lise e principalmente devem ser todas identificadas cuidadosamente de acordo com as suas caracter sticas Ap s esta an lise o usu rio deve salvar cada imagem com nomenclaturas similares modificando apenas o
256. o do Tr balho 15 mps Batimento card aco pulso min E 007 ma j Pulso durar Repruso Cu lo de Recuperado A A 0 10 20 30 40 50 80 min Gr fico 2 3 Comportamento dos batimentos card acos em fun o do tipo de trabalho No n vel mais alto de sobrecarga a frequ ncia card aca vai aumentando enquanto aumenta a sobrecarga No n vel mais baixo ela se mant m em plateau GRANDJEAN 1981 Segundo a autora E A Muller prop s as seguintes defini es 1 ii iii Pulso em repouso resting pulse freq ncia card aca durante o repouso Pulso em trabalho working pulse freq ncia card aca durante o trabalho Pulso de trabalho work pulse diferen a entre os batimentos do pulso de trabalho e do pulso de repouso Custo de recupera o total recovery pulse soma dos batimentos card acos do momento de finaliza o do trabalho at retomar o nivel normal de repouso Custo cardiaco total work pulse soma dos batimentos cardiacos do in cio do trabalho at o ponto onde o nivel de repouso restaurado E A Muller considera que o custo de recupera o uma forma de medi o de fadiga e de restabelecimento Uma vez que fadiga subjetiva mais correto avaliar se os batimentos card acos e particularmente o custo de recupera o para medir os custos fisiol gicos em um indiv duo Em resumo admite se que para o trabalho
257. o e abordagem sobre LER DORT Composto de uma breve an lise da literatura sobre as principais enfermidades que atingem os digitadores e o hist rico das patologias mais comuns a esta fun o Este cap tulo ainda apresenta dados sobre limites articulares confort veis e pun veis bem como ritmos m ximos suportados por tend es e articula es dos dedos m o e punho Cap tulo 4 Identifica o do estado da arte sobre teclados e m quina de escrever An lise hist rica e evolutiva das m quinas de escrever e dos teclados para computador com a apresenta o de recomenda es projetuais para o design de teclado digitais e layout e disposi o das teclas O cap tulo apresenta tamb m os aspectos f sico e psicol gicos envolvidos na tarefa de digitar e uma an lise de similares para teclados ergon micos Cap tulo 5 M todos e t cnicas de an lise biomec nica e ergon mica Neste cap tulo s o apresentadas s caracter sticas das principais t cnicas de an lise utilizadas no estudo tais como Cinemetria e an lise da tarefa atrav s do software Behavior V deo Tamb m apresentado neste cap tulo uma an lise das recomenda es posturais para datil grafos e digitadores PARTE II Estudo de campo Esta parte do trabalho apresenta todas as caracter sticas materiais e obst culos encontrados na aplica o das ferramentas selecionadas no estudo de campo Por fim exp e se 29 as considera es finais com o cotejo
258. o e representa o da categoria 02 na M quina durante a an lise do BEHAVIOR 13 Figura 6 32 Descri o e representa o da categoria 03 na M quina durante a an lise do BEHAVIOR Figura 6 33 Descri o e representa o da categoria 04 na M quina durante a an lise do BEHAVIOR Figura 6 34 Descri o e representa o da categoria 05 na M quina durante a an lise do BEHAVIOR Figura 6 35 Descri o e representa o da categoria 06 na M quina durante a an lise do BEHAVIOR Figura 6 36 Descri o e representa o da categoria 07 na M quina durante a an lise do BEHAVIOR Figura 6 37 Descri o e representa o da categoria 08 na M quina durante a an lise do BEHAVIOR Figura 6 38 Descri o e representa o da categoria 09 na M quina durante a an lise do BEHAVIOR Figura 6 39 Descri o e representa o da categoria 10 na M quina durante a an lise do BEHAVIOR Figura 6 40 Descri o e representa o da categoria 11 na M quina durante a an lise do BEHAVIOR Figura 6 41 Descri o e representa o da categoria 12 na M quina durante a an lise do BEHAVIOR Figura 6 42 Tela principal do BEHAVIOR V DEO com as 12 categorias destingidas por cores Figura 6 43 Tela de resultados do BEHAVIOR com as 12 categorias da m quina de escrever identificadas por cores Figura 6 44 Mapeamento das regi es do corpo humano que foram utilizadas para identificar a regi o marcada
259. o para ir ao banheiro fumar um cigarro ou trocar uma conversa com o companheiro do lado Isto para os capitalistas foi muito bom pois al m de aumentar a produ o ainda desarticula os trabalhadores que adoecem cada vez mais e organizam se cada vez menos Sistema de produ o baseado na Administra o Cientifica da Produ o de F W Taylor Sistema de produ o baseado na Linha de Montagem proposta por H Ford 94 3 5 Diagn stico da LER DORT Legalmente o termo doen a ocupacional envolve dois significados Doen a Profissional e Doen a do Trabalho O primeiro designa doen as cujo nexo causal legalmente reconhecido e o segundo termo doen as cuja rela o com a situa o de trabalho deve ser comprovada De um modo ou de outro as doen as ocupacionais pressup e uma conex o entre a mol stia e a situa o de trabalho o que conceitua nexo causal MENEGON amp BERNADINO 2002 Segundo os autores os procedimentos m dico periciais para o reconhecimento t cnico do nexo causal entre a doen a e o trabalho s o estabelecidos pelo Instituto Nacional de Seguridade Social INSS e s o os seguintes a A hist ria cl nica e ocupacional decisiva em qualquer diagn stico e ou investiga o do nexo causal b O estudo do local de trabalho c O estudo da organiza o do trabalho d Os dados epidemiol gicos e A literatura atualizada f Ocorr ncia de quadro cl nico ou sub cl nico em trabalhador exposto
260. o per odo de contra o Variania dipende du de coba hy TiL Momia de bona ER For da dorca de a MPE Y TAP TP de ombro de do embro Figura 5 11 A for a de adu o e flex o do ombro desce a medida que o bra o elevado CHAFFIN et al 2001 Como forma de minimizar o esfor o nos ombros durante a digita o AARAS 1997 apud CHAFFIN et al 2001 estudou a efici ncia dos suportes para bra os Os resultados eletromiogr ficos mostraram que a contra o est tica do trap zio foi reduzida significativamente ao n vel m dio de 1 de CMV contra o m xima volunt ria quando o antebra o estava apoiado em compara o aos 4 com o antebra o livre Segundo IIDA 1998 muitos tipos de apoios suportes e encostos tem sido inventados para suportar o peso dos antebra os ou dos punhos enquanto as m os 157 trabalham Na tarefa de escrever m o por exemplo os punhos se ap iam sobre a mesa aliviando os pesos do bra o e antebra o Sem esse apoio seria muito fatigante escrever manualmente Mas em tarefas de datilografia os punhos ficavam suspensos enquanto os dedos trabalhavam Tentando solucionar esse problema BENDIX e JESSEN apud IIDA 1998 realizaram experimentos atrav s da eletromiografia com um suporte para os punhos acoplados mesa Os resultados demonstraram que sem os apoios para punho existem cargas musculares mai
261. o ponto 5 referente ao cotovelo cap 6 pag 189 foi registrada uma maior movimenta o deste ponto na m quina de escrever que no teclado Pode se demonstrar com isto que o desenho deste produto promove uma movimenta o de maior amplitude evitando que o usu rio descanse os bra os sobre as teclas o que o levaria a manter um movimento est tico com uso cont nuo dos mesmos grupos musculares e causando assim todos os problemas de angula o j descritos no cap tulo 3 deste trabalho p g 69 Isto indica que a tend ncia de projetar um teclado totalmente plano como foi observado em v rios projetos de teclados ergon micos Anexo A ao contr rio dos teclados das m quinas de escrever que possuem teclas escalonadas n o condiz com um melhoramento evolutivo e sim com uma deprecia o das estruturas que envolvem o movimento cap 2 pag 33 Um outro grande problema encontrado em diversas propostas para teclados ergon micos principalmente os que aqui foram classificados como bi partidos Anexo A d se ao fato de que estes produtos promovem uma altera o no posicionamento das teclas tirando as da horizontal e colocando as na vertical ou dividindo o teclado principal em dois posicionando os em pontos distintos do posto ambos na tentativa de evitar o movimento ulnar cap 5 pag 153 das m os ao teclado A literatura afirma que a digita o um processo psicomotor complexo no qual o movimento das m os e dedos controlado e ativ
262. o que podem minimizar a carga sofrida pelos ombros bem como a exist ncias de cadeiras com bra os que servem ao mesmo prop sito No entanto estes atributos devem ser adquiridos separadamente e em 100 dos postos pesquisados e das pessoas que responderam ao question rio n o foi registrada a presen a deste produto Na sequ ncia falou se sobre an lise da tarefa para introduzir o leitor em uma das ferramentas utilizadas na investiga o Esta ferramenta usada foi usada pela primeira vez em estudos desta natureza e para tal foi necess rio uma apresenta o detalhada dos seus recursos No capitulo seguinte ser apresentado um estudo de campo com os resultados obtidos na aplica o das ferramentas Question rio Cinemetria viodeografia e an lise da tarefa atrav s do software BEHAVIOR VIDEO 181 PARTE II ESTUDO DE CAMPO 182 CAP TULO 6 APRESENTA O E AN LISE DOS M TODOS UTILIZADOS 183 6 APRESENTA O E AN LISE DOS M TODOS UTILIZADOS Este cap tulo apresenta o estudo de campo realizado a partir da metodologia espec fica aplicada para este trabalho e descreve a elabora o e an lise dos testes de avalia o f sica e descri o da tarefa Para isto foram definidos os seguintes procedimentos 1 O objetivo correspondente ao que se destina avaliar com a atividade em quest o 11 Material utilizado relato de todos os materiais objetos utilizados durante a amostragem e o teste tais como
263. o vertical usu no tec LE Desloc cotovelo eixo vertical usuaria d tes LE Fear E Figura 6 13 Gr fico demonstrando a velocidade linear e deslocamento vertical eixo Y do cotovelo esquerdo do usu rio J em atividade no teclado de computador Valoc lin cotovalo eio vertical usudio mag LE a 122 id J cu IL 3 Fsm e Tire UU Eei Plesloc cotovelo eixo wertical usu no J mag LE Ro 57 EN 4 5 3 DGE gef 1 Figura 6 14 Gr fico da velocidade linear e deslocamento vertical eixo Y do cotovelo esquerdo do usu rio J em atividade na m quina de escrever 211 6 3 Defini o dos M todos Aplicados na Quantifica o Sistem tica da Frequ ncia Temporal dos Modos Operat rios 6 3 1 Defini o dos Requisitos e M todos Devido a sua complexidade uma an lise laboral normalmente feita para um projeto ergon mico dividida em v rias etapas Cada uma destas etapas gera um resultado que individualmente pode ser entendido como timo No entanto a soma destes resultados sub timos nem sempre resulta em uma solu o tima para o sistema global Segundo PAVARD 2000 apud CASTRO e ECHTERNACHT 2001 um sistema complexo um sistema pelo qual dif cil ou talvez imposs vel estudar as propriedades globais a partir de uma an lise de um n mero restrito de seus componentes Tal sistema n o pode ser estudado a partir
264. oa 1993 PHEASANT S Ergonomics work and health Macmillan Press Scientific and Medical London 1991 as S Anthropometrics an introduct Qn Milton Keynes UK British Standard Institution 1990 S Bodyspacy anthropometric ergonomic and the design 2a ed Taylor amp Francis London UK 1997 RANNEY D Dist rbios Osteomusculares Cr nicos Relacionados ao Trabalho S o Paulo Roca Ltda 2000 RASH J Cinesiologia e Anatomia Aplicada 7 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1991 RIO do LER Ci ncia e Lei Belo Horizonte Health 1998 RODRIGUES M Qualidade de Vida no Trabalho Rio de Janeiro Vozes 1994 ROEBUCK J A KROEMER K H E THOMSON W G Engineering Anthropometry Methods Wilwy Interscience 1975 ROSENBERG Chord Keyboards Queen Mary amp Westfield College London UK ftp ftp cs princeton edu typing injury chord keyboards 1994 J A Anthropometric methods designing to fit the human body Santa Monica USA Human Factors and Ergonomics Society 1995 RUAS D REBELO F dos S BARREIROS L Carga postural durante a monda Uma an lise ergon mica Revista Portuguesa de Ergonomia 2 Lisboa 1998 SANDERS Mark S MCCORMICK Ernest J Human Factors in Engineering and Design Seventh Edition Toronto McGraw Hill Inc 1993 290 SANTOS amp FIALHO F A P Manual de An lise Ergon mica no Trabalho Curitiba G nesis Editora 2 Ed 1997 SA
265. ocupacional exame cl nico relat rio do m dico respons vel pela assist ncia ao paciente e visita a empresa Quanto ao diagn stico estabelece se que deva ser individualizado a cada uma das les es sendo o exame cl nico o crit rio principal para caracteriz lo Reconhece se a dor como elemento imprescind vel para sua caracteriza o salientando a import ncia de se obter informa es a respeito do in cio localiza o intensidade e dura o 96 Al m dos procedimentos estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina CFM o INSS recomenda incluir nos procedimentos e no racioc nio m dico pericial a resposta a dez quest es a Quanto natureza da exposi o o agente patog nico claramente identific vel pela hist ria ocupacional b H o registro do estado anterior do trabalhador segurado c O conhecimento do estado anterior favorece o estabelecimento do nexo causal entre o estado atual e o trabalho d Existem outras evid ncias epidemiol gicas que refor am a hip tese de rela o causal entre a doen a e o trabalho presente ou pregresso do segurado A resposta positiva maioria destas quest es ir conduzir o racioc nio na dire o do reconhecimento t cnico da rela o causal entre a doen a e o trabalho Segundo autores como MOTA 1999 MORAES 1992 MAR AL 2002 entre outros causas ambientais psicosociais e f sicas contribuem para o surgimento ou agravamento de um
266. odendo ser estes tanto de ordem ortop dica quanto neurol gica L O 1998 As s ndromes L E R tem causado grandes problemas em algumas empresas com preju zos generalizados para pessoas organiza es e sociedade 78 RIO 1998 aponta que As discuss es e as pr ticas sobre o tema t m sido desenvolvidas de forma pouco precisa gerando uma profus o de generalidades frequentemente de base emocional e ou ideol gica Como se poderia esperar s o propostas solu es pouco adequadas pelos v rios fatores sociais envolvidos nesta quest o O jornal O Estado de S o Paulo publicou em 5 de dezembro de 1997 os seguintes dados Em 1990 o Centro de Refer ncia em Sa de do Trabalhador da Secretaria de Sa de de S o Paulo CEREST SP atendeu quatro mil v timas de doen as ocupacionais Desse total 65 tinham algum tipo de les o por esfor o repetitivo Segundo a m dica Maria Settine que dirige o CEREST em 1996 foram atendidos 600 novos casos Segundo ela o problema tem se mantido est vel Em 1995 de um total de 620 pacientes 30 eram montadores de ind strias Os digitadores vinham em seguida com 18 dos atendimentos Em 14 dos casos os pacientes afastaram se do trabalho por at seis meses www estadao com br A BBC Mundo divulgou que em 2001 mais de 40 dos trabalhadores holandeses se queixaram de dores no pesco o e bra os devido ao trabalho no escrit rio e 17 dos trabalhadores brit nicos possuem problemas semel
267. ografando Ajustando o posto 0 73 10 N o Datilografando Aux lio externo 0 09 11 N o Datilografando Alongando 0 07 12 Abandono do posto 0 04 TOTAIS 12 5 377 A es 100 Tabela 6L Resultados da an lise de frequ ncia do teclado com BEHAVIOR VIDEO 236 A m quina de escrever possu uma categoria a mais do que o teclado Isto justifica um maior n mero de acionamentos para esta an lise Uma terceira e ultima verifica o dos dados foi feita para avaliar o primeiro acionamento de cada uma das categorias Esta an lise permitiu avaliar a necessidade do usu rio no momento que este requisitava cada uma das 23 categorias pela primeira vez bem como o in cio dos per odos de pausas Tal qual o c lculo de fregii ncia demonstrado anteriormente esta an lise n o est diretamente dispon vel nos ferramentas de an lise do BEHAVIOR VIDEO Mais uma vez foi necess rio utilizar os arquivos dat gerados pelo programa atrav s de uma planilha como o Microsoft EXCEL De posse destes dados pode se analisar o primeiro momento da cada uma das categorias atrav s da sua estr ia na coluna das categorias apresentada no cap tulo anterior na Tabela 5C O procedimento para a coleta destes dados foi bastante simples e ap s a identifica o do primeiro acionamento de cada uma das categorias tanto no teclado como na m quina de escrever eram somados os valores da coluna de tempo Tabela 5C sendo considerado o
268. oi organizada de acordo com os recursos tecnol gicos dispon veis em 1874 ano de sua cria o evitando que o mecanismo das antigas m quinas de escrever emperrassem com a proximidade de teclas de uso excessivo como as vogais A e O Ou seja o lay out foi configurado respeitando os limites da m quina e n o os limites e restri es humanas atrav s de estudos relevantes sobre biomec nica e usabilidade No entanto para a poca a configura o do QWERTY era realmente necess ria em virtude da tecnologia dispon vel O que n o se explica a manuten o deste padr o nos dias atuais J o teclado com padr o de teclas DVORAK vide cap tulo 4 item 4 2 apresenta uma solu o para este problema com a reordena o das teclas distribuindo as cargas de forma igualit ria entre os dedos No entanto o maior desempenho para este lay out de teclas s conseguido na l ngua inglesa OBONE 1995 Segundo KROEMER 1986 uma das poucas a es tomadas pelos projetistas e ind strias para a confec o de teclados ergonomicamente adaptados foi reduzir as posturas inadequadas do pulso dividindo o teclado em dois blocos de teclas onde o usu rio p e as m os e o pulso em posturas que segundo os seus projetistas n o comprometem as articula es e as estruturas anat micas das m os e dos punhos postura natural ou neutra vide Anexo A 21 Com a atitude de dividir as teclas ao meio e em alguns casos torn las articul
269. om a natureza da atividade Estes grupos foram Para o teclado Y Grupo A Digitando Y Grupo N o digitando mas em atividade produtiva Y Grupo C Pausa no posto Y Grupo D Abandono do posto 220 Para a m quina de escrever Y Grupo A Datilografando Y Grupo B N o datilografando mas em atividade produtiva Y Grupo Pausa no posto Y Grupo D Abandono do posto Teclado Categorias 11 Imagem A Imagem B Imagem de alongar os bracos Ac o de cocar os olhos Ac o de alongar a cervical 9 9 da coluna vertebral Figura 6 18 Representa o da categoria 11 no teclado para a coleta de imagens do BEHAVIOR Tais grupos s o analisados a seguir em fun o das categorias que comp em cada grupo PARA O TECLADO Grupo A DIGITANDO Nesta atividade o usu rio est executando a a o de digitar propriamente dita Foram observados tr s tipos de comportamentos referentes dire o do olhar Digitar olhando para o teclado Digitar olhando para o monitor e Digitar olhando para o texto Estas caracter sticas alternam em uma frequ ncia pass vel de an lise em tempo real n o sendo necess rio alterar a velocidade da imagem para analis las Destas atividades foram geradas as tr s primeiras categorias consideradas as mais importantes do ponto de vista da produ o de resultados Foram elas Categoria 1 Digitando olhando para o teclado Categoria 2 Digitando
270. ores em todos os casos testados se comparado com a situa o atividade com o apoio Isso representa uma vantagem pois o trabalho est tico foi reduzido e com maiores movimentos musculares a circula o sangu nea facilitada reduzindo se consequentemente a fadiga brara inca merahi a i Enmtrerral pan vingen de tratados dm dor Figura 5 12 Tempo para atingir o n vel de fadiga dos m sculos dos ombros em v rias posturas de flex o Quanto maior o ngulo e a dist ncia menor ser o tempo de resist ncia dos m sculos do ombro e menor ser a sua capacidade para aplicar for as CHAFFIN et al 2001 H tamb m v rios experimentos com a coloca o desses apoios em cadeiras WESTGAARD e AARAS 1984 apresentam um estudo feito com postos de trabalho para montagem de centrais telef nicas em uma empresa eletr nica com a aplica o de cadeiras com apoio para bra os Figura 5 9 Como resultado os autores observaram que os apoios 158 foram especialmente teis no caso de opera es realizadas em alturas entre 5 a 10cm acima do n vel dos apoios Os acompanhamentos realizados ap s a introdu o do novo posto de trabalho mostraram que os oper rios haviam se adaptado bem modifica o e que as queixas de dores no pesco o haviam se reduzido de 70 para 30 e as dos ombros e bra os de 60 para 45 Os estudos de WESTGAA
271. ormente a e lateralmente b Figura 5 16 Registros eletromiogr ficos dos ombros com altera o da altura das teclas Figura 5 17 Defini o dos planos para registro corporal Figura 5 18 Procedimento para captura de imagens Figura 5 19 Categoriza o de posturas de agricultores portugueses com sua descri o Figura 5 20 Requisitos da janela inicial para do Behavior V deo Configura o de uma nova an lise com indica o do n mero de categorias localiza o e identifica o das imagens e nome dos arquivos Figura 5 21 Tela principal do BEHAVIOR VIDEO com 8 categorias indicadas Figura 5 22 Tela principal de an lise do BEHAVIOR VIDEO apresenta o das fun es rel gio corre o de erros tempo total da an lise n mero de a es registradas a o selecionada e gravar e sair do programa Figura 5 23 Tela de resultados do BEHAVIOR VIDEO com apresenta o dos resultados percentuais Figura 5 24 Resultados do BEHAVIOR VIDEO com representa o gr fica Figura 6 1 Indica o de refer ncias anat micas para estudos antropom tricos Figura 6 2 Localiza o dos oito pontos anat micos na figura humana Vista Posterior Figura 6 3 Localiza o dos pontos anat micos 05 06 07 e 08 na figura humana Vista Frontal 12 Figura 6 4 Imagem coletada do lado direito de um sujeito utilizando o teclado para computador onde podem ser identificados os 10 pontos fo
272. ornecer modelos descritivos sobre os quais s o formulados modelos biomec nicos quantitativos De forma bem clara o conhecimento cinesiol gico um pr requisito para o desenvolvimento de modelos biomec nicos e suas aplica es Dentre as t cnicas utilizadas pela cinesiologia a cinemetria uma das mais eficientes No item seguinte v se mais detalhadamente a aplica o desta t cnica 135 5 2 3 Cinemetria A Cinemetria consiste na an lise de par metros cinem ticos tendo por base a recolha de imagens do movimento em estudo e a sua posterior an lise Em um estudo mais espec fico BANJA 1999 define a Cinemetria como um conjunto de m todos que busca medir os par metros cinem ticos de um determinado movimento a partir da aquisi o de imagens Este m todo permite fundamentalmente a caracteriza o cinem tica das t cnicas em estudo Por exemplo a an lise da dist ncia do tempo da velocidade e da acelera o obtida por um dado segmento corporal ou pelo centro de massa do sujeito ao realizar um determinado gesto AMADIO 1996 considera a cinemetria como um conjunto de m todos que permitem fazer an lises qualitativas e quantitativas a partir da observa o de imagens do corpo ou de seus segmentos obtidas por fotografia fita de v deo ou pel cula tendo previamente a mensura o e determina o no tempo e espa o de pontos determinados do corpo humano e de dados antropom tricos sem se preocupar em expli
273. os alternativos para os teclados digitais j ultrapassa as tr s d cadas e nenhum dos produtos ou atributos propostos conseguiu comprovar uma redu o efetiva dos ndices de les es ocupacionais para o usu rio comum Alimentado pelas in meras diverg ncias entre os estudos e a inexist ncia aparente de estudos que comprovem uma clara evolu o dos atributos e sistemas das antigas m quinas de escrever e a sua evolu o para o teclado decidiu se avaliar o uso dos produtos anteriormente utilizados por dois perfis predefinidos 25 Do ponto de vista produtivo hoje largamente aceito que a usabilidade e o conforto s o fatores essenciais para garantir o sucesso de um produto ou o seu fracasso Neste caso a ergonomia assume um importante papel em garantir a usabilidade e a adequa o do produto s limita es f sicas e consequentemente a melhorar a performance para produtos em geral e para os especiais Para melhor definir os objetivos deste estudo foram feitos alguns questionamentos norteadores relacionados ao uso de teclados e m quina de escrever que ser o discutidos no interior desta disserta o Teclado lt que pode ser considerado um teclado bem projetado ergonomicamente Qual o papel da ergonomia e da biomec nica ocupacional no desenvolvimento de produtos adaptados s limita es f sicas do usu rio e s condi es impostas pela atividade laboral Como s o montados os requisitos p
274. os e m os quando se digita Em alem o 54 9 do texto digitado com a m o esquerda e 42 1 com a direita quando o ideal seria exatamente o contr rio CAKIR et al 1980 OBONE 1995 apresenta uma pequena varia o nos percentuais indicados por CAKIR et al 1980 O mesmo autor representa os percentuais de uso do teclado QWERTY de acordo com cada dedo Na figura 4 10 podemos avaliada a distribui o dos dedos bem como o percentual de uso de cada uma das m os O teclado QWERTY foi constru do colocando se as teclas que s o digitadas freqiientemente o mais distante poss vel para evitar que os antigos mecanismos das m quinas de escrever emperrassem com o uso excessivo Ou seja o layout foi configurado respeitando os limites da m quina e n o considerando os aspectos relevantes a usabilidade Para a poca a configura o do QWERTY era realmente necess ria em virtude da tecnologia dispon vel O que n o se explica a manuten o deste padr o nos dias atuais Esquerda Direita Ti BHA DIO AND O 1 91 LE SOCOS BG DOVO co Figura 4 10 Desempenho dos dedos e da m o em um Layout QWERTY 1995 115 4 2 4 Teclado DVORAK Segundo OBONE 1995 podem ser identificadas duas tend ncias no processo de reforma do layout das teclados s o elas a desenvolvimento de teclados nacionais espec ficos para um nico idioma e b desenvolvimento de teclados multi idiom ticos
275. os propostos Os tradicionais m todos artesanais para criar os modelos e os projetos est o sendo substitu dos por tecnologias mais r pidas que possibilitam a realiza o de prot tipos com os quais se pode construir diretamente modelos tridimensionais utilizando ferramentas controladas por computador a partir de desenhos realizados com a ajuda de computadores Os artefatos humanos mais antigos conhecidos s o os martelos manuais de pedra que datam aproximadamente de 250 000 a C e servem para definir o in cio da Idade da Pedra O grande passo seguinte da tecnologia foi o controle do fogo Por volta do ano 5000 a C as comunidades agr colas tinham se estabelecido em muitas partes do mundo usavam a foice para colher cereais desenvolveram um arado primitivo e melhoraram suas t cnicas de trabalho com metais A descoberta da roda data de cerca de 3500 a C na Mesopot mia e representou um grande avan o no transporte de materiais Contudo os meios de transporte mais usados eram os barcos de junco e as balsas de madeira que tamb m surgiram primeiro na Mesopot mia e no Egito Ap s o ano 4000 a C surgiu uma das criac es mais completas da humanidade a cidade De acordo com este ponto de vista a tecnologia n o pode ser descrita apenas em termos de ferramentas simples progressos na agricultura e em processos t cnicos como a metalurgia j que a cidade em si mesma um sistema tecnol gico As inova es no transporte durante
276. os sintomas est dispon vel apenas em uma pequena por o de casos c A maioria dos casos de causa nervosa e podem ser claramente identificados como neurose ocupacional d A condi o revers vel e A LER pode ser chamada de s ndrome da fadiga revers vel 2 Decis o judicial contra o governo australiano visando a indeniza o em casos de diagn sticos como 5 O operador foi considerado n o mais culpado 3 A Organiza o Mundial de Sa de OMS classifica as doen as relacionadas ao trabalho worked related diseases como fatores multi inflamatoriais 4 O Australian Council of Hand Surgery define as seguintes recomenda es em rela o s chamadas LER a A seriedade da epidemia nacional para os custos est reconhecida b A base patol gica dos casos para definir a continua o dos sintomas est dispon vel apenas em uma pequena por o de casos c A maioria dos casos de causa nervosa e podem ser claramente identificados como neurose ocupacional d A condi o revers vel e As LER DORTs podem ser chamadas de s ndrome da fadiga revers vel 5 Decis o judicial contra o governo australiano visando a indeniza o em casos de diagn sticos LER O operador foi considerado n o culpado IRELAND apud RIO 1998 considera essa causa como o fim da epidemia na Austr lia 6 Organiza o Mundial de Sa de OMS classifica as doen as relacionadas ao trabalho worked related diseases como
277. os testes de eletromiografia RT Teclado Ergon mico MY KEY Classifica o Ergon micos Monobloco Descri o Funcional um teclado PC 101 normal com um TrackBall acoplado e apoio para os punhos O teclado alfanum rico dividido com um ngulo fixo As teclas de fun o aparecem em um c rculo do lado esquerdo do teclado e no centro do c rculo ficam as teclas de cursor Teclado Ergon mico A4 TECH mod KBS 720 Classificac o Ergon micos Monobloco Ri o gt gt i 4 J 1 y J _ E Descric o Funcional Este teclado foi projetado para prevenir danos causados pela LER DORTSs e conforto m ximo de uso As teclas do teclado principal apesar de estarem na posic o original possuem uma inclinac o de mais ou menos 35 visando com isto o posicionamento de mesma inclinac o do punho e braco O teclado num rico n o sofreu alterac es Teclado Ergon mico MALTRON Classificac o Ergon micos Monobloco Descric o Funcional O teclado MALTRON muito similar ao KINESIS O formato afundado de suas teclas permite aos dedos manter uma postura mais pr xima da natural Ou seja com menos tens o nas juntas ligamentos e tend es da m o e pulso aumentando a dist ncia entre a m o direita e esquerda na largura dos ombros O MALTRON procura minimizar a compress o no t nel de carpo vide capitulo 2 Uma caracter s
278. ossom ticos podem ser in meras No entanto dados epidemiol gicos j identificados em consult rios e cl nicas apontam que cerca de 25 dos casos de LER DORT est o relacionados com a morbidade ps quica dos pacientes WILKINSIN apud MELO FILHO 1992 afirma que a percentagem de morbidade ps quica n o detectada em cl nicas da Inglaterra de 33 a 60 dos casos Segundo RIO 1998 se limitarmos o tema de um estudo exclusivamente a fatores patol gicos perceberia se que v rias das patologias hoje estudadas pela medicina do trabalho tem ntima rela o com o stress ps quico O desgaste ao qual as pessoas s o submetidas nos ambientes e nas rela es com o trabalho s o fatores dos mais significativos no diagn stico destas doen as Acredita se que isto n o escapa ao conhecimento m dico mas o espa o e a import ncia dedicada aos aspectos psicol gicos na anamn se ainda muito pequeno MELO FILHO 1992 conclui que as rela es de estresse s o naturais e at mesmo necess rias pr pria vida no entanto sob algumas circunst ncias elas podem se tornar prejudiciais ao funcionamento do indiv duo 98 3 6 DORT Endemia e Epidemia Segundo RUIZ 1998 a magnitude epidemiol gica da LER DORT moderna ou seja no decorrer da hist ria da humanidade existem in meros relatos de tendinite mas s nos tempos atuais que ela se torna bastante frequente chegando inclusive a impossibilitar um grande n mero de
279. pelos indiv duos com reclama o de dores ou desconfortos sentidos durante digita o Gr fico 6 5 Resultados do Perfil A com os ndices dos pontos dolorosos sentidas pelos entrevistados e a sua classifica o atrav s da escala descrita na Tabela 6M Gr fico 6 6 Resultados do Perfil B com os ndices dos pontos dolorosos sentidas pelos entrevistados e a sua classifica o atrav s da escala descrita na Tabela 6M Gr fico 6 7 Resultado percentual das regi es do corpo apontadas pelos indiv duos do Perfil A e B como a m dia das dores ou desconfortos sentidos em longos per odos de trabalho no teclado e na m quina Gr fico 6 8 Resultado para o perfil A com o percentual das indica es d a m dia da maior dor que sentida nas ultimas 24 horas 30 dias e 24 meses Gr fico 6 9 Resultado para o perfil B com o percentual das indica es d a m dia da maior dor que sentida nas ultimas 24 horas 30 dias e 24 meses Gr fico 6 10 Resultado do perfil A sobre a avalia o da cadeira de trabalho atrav s de uma escala de sensa o Gr fico 6 11 Resultado do perfil B sobre a avalia o da cadeira de trabalho atrav s de uma escala de sensa o Gr fico 6 12 Resultado do perfil A sobre a avalia o da mesa de trabalho atrav s de uma escala de sensa o Gr fico 6 13 Resultado do perfil B sobre a avalia o da mesa de trabalho atrav s de uma escala de sensa o Gr fico 6 14 Resu
280. posi o das Teclas do Teclado O arranjo das teclas no teclado tem se mantido o mesmo desde a sua inven o Naquela poca havia limita es mec nicas que impediam um arranjo mais adaptado fun o Contudo a sua persist ncia o resultado de h bitos e n o de princ pios ergon micos ou de usabilidade CAKIR et al 1980 GRANDJEAN 1987 1988 Os princ pios ergon micos no design de teclado encontram se descritos no sub capitulo 4 2 CARVALHO 1971 observou as antigas constitui es e posicionamento das teclas do teclado das m quinas de escrever identificando tr s tipos b sicos de composi o do teclado alfa num rico TIPO 1 As m quinas de escrever mais antigas eram compostas de um teclado completo ou seja n o possu am a tecla respons vel pela troca de grafismos mai sculos e min sculos na mesma tecla mais tarde esta fun o foi exercida por uma alavanca na m quina de escrever e no teclado de computador pelas teclas Caps Lock ou a tecla Shift este teclado continha de 84 a 98 teclas combinando caracteres mai sculos e min sculos Vide Figura 4 8 A esta categoria pertenciam os teclados das m quinas Yost Smith Premier Jewet Bar Lock e outras TIPO 2 Ainda nas m quinas antigas encontra se os teclados simples em que cada tecla pode imprimir dois caracteres atrav s de uma alavanca de transposi o que troca o caractere da tecla quando acionada Quando a alavanca
281. profissional de 8 horas o incremento da freq ncia card aca n o pode ultrapassar 35 pulsa es min do valor em repouso para homens e 30 pulsa es min para mulheres sob pena de danos ao organismo Na realidade um aumento de 25 a 30 pulsa es min j considerado muito elevado Para trabalhos curtos o 63 aumento pode ser superior e em certos esfor os de curt ssima dura o pode atingir 100 pulsa es minuto Entrevistas e question rios e escalas de desconforto Esta t cnica de avalia o da Fadiga ser discutida mais adiante no cap tulo 6 especificamente nos sub cap tulos 6 4 e 6 4 2 64 2 5 Fatores que Afetam a Amplitude dos Movimentos Segundo CHAFFIN et al 2001 Alguns fatores t m sido estudados a fim de se determinar o poss vel efeito de suas vari veis sobre a mobilidade articular Dentre estes fatores o autor aponta a idade e o sexo A Idade Foi observado que a idade tem um efeito complexo sobre o movimento articular dos 10 aos 16 anos o movimento articular decresce em cerca de 10 em rela o ao movimento poss vel na primeira d cada de vida Entre 16 e 70 anos de idade no entanto n o h nenhuma altera o significativa No entanto se considerarmos v rios dist rbios m sculo esquel ticos comuns ao ser humano medida que este envelhece surge um dilema para a aplica o desses dados no trabalho At que sejam realizados levantamentos mais amplos do perfil de popula es ma
282. putador como ferramenta de trabalho executa entre 12 000 e 33 000 movimentos de cabe a e os olhos movem se de quatro mil a 17 mil vezes 2 Punho Neutro Assim como a altura do monitor a do teclado tamb m deve poder ser regul vel Ajuste a at que fique no n vel da altura dos seus cotovelos Durante a digita o importante que o punho fique neutro reto como na figura acima Mantenha o teclado sempre na posi o mais baixa e digite com os bra os suspensos ou use um apoio de punho 3 Apoio para os p s importante que as pessoas possam trabalhar com os p s totalmente plantados no ch o As cadeiras devem portanto possuir regulagens compat veis com as da popula o em quest o Para o Brasil o ideal seria cadeiras com regulagem de altura a partir de 36 cm Quando a cadeira n o permite a coloca o dos p s no ch o a solu o adotar um apoio para os p s que serve para relaxar a musculatura e para melhorar a circula o sangu nea nos membros inferiores 4 Descanso das costas Com exce o de algumas atividades as cadeiras devem possuir espaldar encosto de tamanho m dio Uma maior superf cie de apoio garante uma melhor distribui o do peso corporal e um melhor relaxamento da musculatura E recomend veis ainda que as cadeiras 16 Control Processes Unit Unidade de processamento de dados de um computador 149 n o tenham bra os o apoio deve estar nas mesas para garantir um posicionamento corr
283. que ap s um m s da instala o desse sistema 48 sujeitos relataram uma diminui o significativa de queixas de dores em v rias 121 reas do corpo De acordo com o autor o uso desse tipo de sistema reduz os riscos posturais do trabalho com o computador Como vimos as solu es visam na maioria das vezes apenas corrigir os aspectos posturais e angulares principalmente no que tange a minimiza o do desvio ulnar do punho aumentando a extens o do bra o a abdu o do cotovelo e o nivelamento dos punhos com os ombros Testes cient ficos da Universidade de Cornell EUA comprovam este fato V se ent o que as novas propostas de teclados em sua maioria divulgam um aumento de produtividade com o uso de seus produtos No entanto GRANDEJEAN 1998 declara que nos trabalhos de precis o em especial o trabalho do datil grafo a velocidade de batidas muito alta cerca de mais de 300 toques por minuto WALLACH 1995 apresenta uma s rie de teclados alternativos classificados em duas categorias teclados normais e teclados de acordes Os teclados de acordes s o aqueles nos quais cada caractere digitado atrav s da combina o de uma s rie de teclas isto significa a possibilidade de um n mero menor de teclas e menos movimenta o das m os e dedos Para fins de an lise e melhor compreens o dos modelos pesquisados apresenta se neste estudo uma proposta de classifica o dividida em tr s categorias de acordo com algumas
284. que a necessidade de cirurgia deve ser bem avaliada que o caso de S ndrome de T nel de Carpo em est gio avan ado O paciente tem pouco tempo para se recuperar com t cnicas alternativas pois os nervos que passam pelo pulso podem morrer e a recupera o se torna irrevers vel A ergonomia a partir da an lise das atividades da tarefa das posturas assumidas da movimenta o de bra os m os e pernas prop e novas esta es de trabalho ferramentas e formas de organizar o trabalho MORAES amp PEQUINI 2000 apresentam algumas denomina es das les es por traumas repetitivos que podem ser diferenciadas de acordo com o pa s de origem Estas nomenclaturas e suas abrevia es podem ser vistas na Tabela 3A logo abaixo Denomina es das Les es e Traumas Laborais Local Nomenclatura Sigla Doen as Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho DORT Brasil Les es por esfor os repetitivos LER Les es por traumas cumulativos LTC Austr lia Repetitive Strain Injuries RSI Jap o Occupation Cervicobrachial Disorder OCD Estados Repetitive Motion Injuries RMI Unidos Cumulative Trauma Disorders CTD Fran a Lesion Attribuable au Travail Repetitive LATR atual denomina o oficial Tabela 34 Nomenclatura das les es por traumas repetitivos de acordo com o pais de origem de acordo com MORAES amp PEQUINI 1992 As autoras afirmam ainda que existe um consider vel aumento do n mero de estudos que b
285. que come ou a trabalhar 2 Voc Casado a mora com um companheiro Vi vo a separado a Solteiro a 3 Voc tem filhos Sim N o Se sim quantos 4 Quantas pessoas moram em sua casa 5 Quantas trabalham 6 Voc Destro Canhoto 9 Por quanto tempo voc trabalhou com a m quina de escrever 10 Em que fun o voc usava ou usa a m quina de escrever Por quanto tempo trabalhou nesta fun o 9 Al m da sua atividade principal voc usava a m quina de escrever em outra atividade ex correspond ncias estudar escrever livro Sim N o Se sim qual E por quanto tempo 12 Com quantos dedos voc normalmente digita dois quatro 2 4 4 8 quatro oito 8 10 oito a dez 17 Voc j teve algum contato profissional ou amador com um teclado digital Sim N o Se SIM Em que ano e porque motivo Agentes fisiol gicos B DADOS SOBRE AS CONDI ES F SICAS DO RESPONDENTE 18 Voc usa regularmente algum tipo de medicamento Sim N o Se sim qual 19 Qual foi a sua ultima doen a Gripe Dengue Diarr ia Problemas Musculares COUO as st a A o 20 Em casa e ou no trabalho voc lembra de ter sentido inc modos dores ou desconfortos Sim N o 21 Respondendo SIM e N O indique no quadro abaixo as regi es que mais te incomodavam quando voc trabalhava
286. querdo e abaixo da tela t m se as informa es sobre o tempo total da an lise segundo a segundo e o n mero de a es categorias que o sujeito assumiu at o momento O numero de a es correspondente ao n mero de cliques executados pelo analista 11 Parar contagem de tempo A contagem do tempo pode ser interrompida a qualquer momento da an lise Normalmente este recurso s necess rio em duas situa es em caso de erro ou quando se deseja parar para descanso Caso o usu rio tenha executado uma leitura acidental ou indesejada o BEHAVIOR VIDEO permite a corre o atrav s do seguinte procedimento Figura 5 22 1 Parar o rel gio atrav s do bot o correspondente esquerda da tela 2 Clicar no bot o Voltar atr s para retornar ao pondo desejado orientando se atrav s do retrocesso das a es e do tempo 3 Parar o v deo e retorne ao ponto desejado colocando o em pausa 4 Selecionar no programa a categoria em que esta recome ando a leitura e imediatamente libere a imagem do v deo 5 Proceder normalmente em seguida Caso o analista queira interromper a leitura para descanso ou para qualquer outro motivo este deve parar o rel gio e o v deo simultaneamente Para reiniciar a an lise o usu rio ter que iniciar o v deo e clicar na categoria que l esta Com isto o rel gio volta a registrar o tempo automaticamente Figura 5 22 176 EA A Bot o para parar o rel gio
287. r H de plegar Y digital zamna comam aa digitais canna ho nedam Te digilais pestes p Figura 2 8 Nervos m sculos e art rias da palma da m o esquerda SOBOTTA 1988 Vale ressaltar que a combina o entre o posicionamento dos objetos das pegas e materiais do ambiente de trabalho e o seu alcance podem produzir situa es de posicionamento bem diversas com cargas musculoesquel ticas diferenciadas para cada tipo de aplica o A Figura 2 9 apresenta algumas posturas dos membros superiores mais comuns no ambiente de trabalho 43 Neutro Flex o Neutro Figura 2 9 Posturas do punho e m o ANDERSSON apud RIO 1998 T nel de Carpo Um dos elementos mais agredidos pelo mau posicionamento das m os ao teclado o t nel do carpo Esta estrutura composta de um canal fibro sseo estreito pelo qual passam os tend es flexores dos dedos e o nervo mediano O t nel formado pelos ossos do pulso ossos carpais e um ligamento flexor retinaculum Quando o pulso flexionado os tend es dos dedos s o for ados para se curvarem ao redor do ligamento e quando estendido ao redor dos ossos No capitulo 5 ser discutido mais sobre as rela es entre a amplitude do punho e a compress o do t nel de carpo devido s posturas assumidas pelos usu rios de teclados para computador 44 2 2 Posi es da M o e Punho Segundo CHAFFIN et al 2001 o
288. r bastante exigentes para o sistema circulat rio A autora afirma que poss vel registrar praticamente todas as pulsa es card acas medindo se as frequ ncias das pulsa es do indiv duo em tr s momentos da atividade 1 Antes do trabalho 2 Durante o trabalho em determinados intervalos de tempo 3 Depois em repouso a certos intervalos de tempo O tempo encontrado entre o fim do trabalho e o momento em que o cora o ou o pulso retoma seu ritmo normal pode ser comparado ao ndice de esfor o do indiv duo diante da sua carga de trabalho Medir se os batimentos card acos ou tomar se o pulso uma das maneiras mais v lidas para avalia o da carga de trabalho devido sua facilidade de obten o Os batimentos card acos aumentam linearmente com o esfor o no trabalho quando ele din mico e n o est tico levando em conta um certo ritmo sendo a for a exercida a nica vari vel Quando um trabalho leve a frequ ncia card aca aumenta rapidamente a um n vel compat vel com o esfor o e se mant m constante durante o trabalho Quando este termina as pulsa es devem retornar ao normal em alguns minutos No entanto em trabalhos mais 62 extenuantes os batimentos v o aumentando at que o trabalho seja interrompido e o operador seja forgado a parar devido a exaust o O diagrama do Gr fico 2 3 mostra o comportamento dos batimentos em certos trabalhos estudados por MULLER apud GUIMARAES 2001 Ritm
289. ra es de teclados muito similares aos das pr prias m quinas de escrever Os primeiros computadores utilizavam cart es perfurados como meio de armazenamento de dados Os cart es eram produzidos por m quinas especiais de perfura o A figura 4 2 uma fotografia feita na d cada de 1950 e mostra uma funcion ria do Departamento de Finan as de Viena alimentando a m quina com dados ENCARTA 2002 Atenta se para as posturas das m os a robustez das teclas e a inclina o do pr prio teclado TAMBINI 1995 afirma que somente na d cada de 80 que os teclados passaram a assumir uma configura o bem peculiar distando se das formas robustas da m quina de escrever Na an lise dos teclados digitais modernos encontra se com um universo de tipos formas fun es e formatos que ser o descritos adiante Quando poss vel ser o disponibilizadas informa es a respeito do seu estudo e desenvolvimento At o momento o teclado o meio mais comum para comandar ordens aos computadores No entanto encontra se em estado avan ado de desenvolvimento a tecnologia de reconhecimento de voz o grande problema que ainda n o um meio habitual dos usu rios de PC Pernosonal Computer A IBM lan ou no final do ano 2000 um programa de reconhecimento de voz VIA VOICE mas a tecnologia ainda possui muitos defeitos e invi vel no meio profissional Figura 4 2 M quina de perfura o de cart es 1950 ENCARTA 2002 10
290. rabalho ABERGO 99 IX Encontro Brasileiro de Ergonomia Salvador 1999 ARMSTRONG 11 SILVERSTEIN B A Upper extremity pain in the workplace role of usage in casuality In HADLER N Ed Clinical concepts in regional musculoskeletal illness Grune and Stratton Inc 1987 J BIR C FOULKE J MARTIN B FINSEM L SJOGAARD Musele responses to simulated torque reactions of hand held power tools Ergonomics in press 1996 T J FINE L J GOLDSTEIN S A LIFSHITZ Y R SILVERSTEIN A Ergonomic considerations in hand and wrist tendinitis Journal of Hand Surgery 1987 T J J A FOULKE JOSEPH B S GOLDSTEIN S A Investigation of eumulative trauma disorders in a poultry processing plant AIHA J v 43 n 2 1982 T J FOULKE J MARTIN B J GERSON J REMPEL D M Investigation of applied forces in alphanumeric keyboard work American Industrial Higiene A ssociation Journal v 55 n 11 p 30 35 1994 T J amp CHAFFIN D B Carpal tunnel syndrome and selected personal attributes J Occup M d v 21 n 7 1994 ASSUN O Ada A sa de banc ria na era moderna Vit ria CNB CUT 1991 BANJA T An lise a biomec nica de arremesso de disco Monografia de conclus o de curso ESEF UPE 1999 BASMAJIAN J V Electro fisiologia de la acci n muscular Buenos Aires Argentina Editorial M dica Panamericana S A 1976 BAUMMAN W M todos de Med
291. raramente segue um destes tipos de movimentos em particular Em sua maioria a movimenta o humana feita atrav s de uma associa o dos movimentos curvil neo angular e retil neo Um bom exemplo dado pelos autores o salto mortal realizados pelos ginastas nele est o bem caracterizados todos os tr s tipos de movimentos No campo das ferramentas de an lise CHAFFIN et al 2001 afirma que avan os recentes foram bastante importantes para os estudo de biomec nica ocupacional onde os mais relevantes ocorreram na rea da bioinstrumenta o especificamente na aquisi o dos dados para as seguintes an lises a Medidas cinem ticas e t cnicas de an lise em computador b Tradutores de for a multidirecionais e plataformas de for a c T cnicas de grava o e processamento eletromiografico de v rios canais para estimar indiretamente a for a muscular combinadas com softwares de ultima gera o Estes programas possibilitaram que os cientistas determinassem de forma experimental a performance humana em v rias condi es reais de campo que antes s eram poss veis atrav s da simula o destes ambientes em laborat rios O uso destas t cnicas tornou poss vel avaliar dados quantific veis para a biomec nica ocupacional e foram de grande import ncia para a defini o dos conceitos atuais 129 5 2 Bases para medir o movimento humano Este sub capitulo baseado nos estudos biomec nicos apresentados por
292. res fatores de risco para sintomas e dist rbios m sculo esquel ticos de bra os e m os gerando na maioria dos casos doen as ocupacionais e traumas cumulativos vide cap tulo 5 item 5 4 1 19 Frente a essa circunst ncia HOETEL 1997 aponta os sintomas que geralmente envolvem os dist rbios m sculos esquel ticos do membro superior S o eles 1 Redu o dos movimentos cr ticos das articula es 2 Redu o do n vel de for a utilizada para a execu o da tarefa 3 Redu o da compress o mec nica sobre os tecidos moles 4 Redu o dos movimentos de precis o e repetitividade Segundo a autora os ergonomistas t m trabalhado apenas e t o somente um destes princ pios b sicos que a diminui o dos movimentos cr ticos da articula o atrav s do uso de talas remov veis como equipamento de prote o individual no intuito de obter o controle dos itens 2 3 4 que na realidade devem ser tratados com medidas ergon micas aplicada ap s a implanta o da tala Contraditoriamente v rios autores como MORAES 1992 RIO 1998 e entre outros condenam o uso das talas por imobilizarem as articula es for ando o usu rio a executar mais for a para mover o membro no sentido contra indicado pelo produto No entanto HUNTING et al 1981 sugere que a redu o de qualquer um destes fatores durante o uso do teclado pode diminuir o risco de desenvolvimento de doen as e traumas cumulativos A maioria dos te
293. resentados como sendo solu es perfeitas respaldados apenas em resultados laboratoriais Estes estudos na sua maioria n o divulgam a metodologia utilizada para avaliar e validar o projeto e os que apresentam apresentam uma metodologia pouco abrangente geralmente com base em an lises posturais ou eletromiogr ficas No entanto todos estes estudos e propostas se comprometem de uma forma ou de outra a proteger o usu rio de qualquer dist rbio neuromuscular causado pelo constante uso de seus produtos Vale ressaltar que alguns fatores inviabilizam estes produtos e muitas vezes n o s o levados em conta nos testes de valida o funcional e profil tico destes Dentre estes fatores podemos destacar os questionamentos quanto aos altos custos de comercializa o destes produtos chegando na maioria das vezes de tr s a at dez vezes mais caros que os teclados gen ricos e o fato de n o levarem em considera o a impossibilidade de aplica o destes produtos em grandes centrais de trabalho informatizado tendo em vista que os seus altos custos inviabilizam a aquisi o por parte das empresas vidas por redu o de receita Uma dos poucos estudos aplicados em larga escala foi descrito por HEDGE 1994 no Congresso da Associa o Internacional de Ergonomia onde foi apresentado um estudo de um teclado com inclina o negativa isto a borda frontal do teclado fica em uma posi o mais alta que a borda de tr s A conclus o geral foi
294. rizar o sistema Homem Tarefa M quina e delimitar os seus problemas ergon micos posturais acionais cognitivos comunicacionais interacionais movimentacionais operacionais f sico ambientais e espaciais Fazem se observa es no local de trabalho entrevistas com trabalhadores e registro fotogr fico de alguns pontos importantes Ou seja o pesquisador ocupa se apenas em obter dados sobre a atividade os ciclos b sicos de movimenta o de materiais e pessoas as etapas do processo e dados ambientais como espa o dispon vel para a movimenta o e prov veis ngulos para a futura coleta de imagens Quest es sobre as caracter sticas e o contexto do trabalho do tipo qual o tipo de servi o Industrial comercial ou servi os Ambiente interno ou externo Condi es clim ticas Dura o do ciclo Atividade pr tica ou investigativa Tamb m devem ser respondidas nesta an lise Ao final desta etapa deve se definir um plano para a coleta de imagens e passa se para etapa seguinte 2 Filmagem da Atividade Inicialmente o pesquisador deve estar bem familiarizado com a atividade atrav s do acompanhamento sistem tico dos sujeitos e ou processos da etapa anterior Ap s esta compreens o deve se programar o posicionamento da s c mera s de v deo para que todas as 166 etapas da atividade sejam contempladas durante a coleta Algumas considera es podem ser feitas nesta etapa s o elas Quanto interfer ncia do pesquis
295. rk load Other studies have identified the keyboard as one of the main risk factors for the development and aggravation of cumulative traumas disorders of the arms and hands during the work This study has the objective to identify and to rescue structural benefits of the old typewriters that were not incorporated to the current design of keyboards for computers as well as the psico physiologic properties of the activity For such it was made use of tools of biomechanical and ergonomics such as Cinemetry videografy and Behavior Video associated to other statistical quantitative and qualitative tools In view of this the study has evaluated in a significant way the postural work and angular relationships of the main anatomical segments involved in the activity of typewriting in old typewriting machines and current computer keyboards SUM RIO 1 0 INTRODU O PARTE I REVIS O DA LITERATURA 1 1 Quest es gerais 1 2 Objetivos e organiza o do estudo 2 0 CARACTER STICAS AN TOMO FISIOL GICA DA M O E PUNHO 3 0 2 1 2 2 2 3 2 4 2 5 An lise Fisiol gica da e Punho 2 1 1 Estrutura 2 1 1 1 F scia 2 1 1 2 Fibras Col genas 2 1 2 Composi o Posi es da M o e Punho 2 2 1 Movimentos dos Dedos da M o 2 2 2 Amplitude dos Movimentos do Pulso 2 2 3 Movimentos dos Dedos Aspecto Mec nico da Contra o Muscular Fadiga 2 4 1 Fadiga Muscular 24 2 Fadiga Generalizada 2 4 3 Avalia o de Fadiga Fatore
296. rojetuais para o teclado Qual o papel dos usu rios no processo de desenvolvimento do produto Quais elementos podem ser definidos como obrigat rio no lan amento de novos produtos O que pode ser definido como necessidade do consumidor e atributos do produto M quina de escrever Y Qual origem da m quina de escrever Que atributos da m quina de escrever foram incorporados aos novos teclados Quais n o foram Que benef cios a m quina de escrever pode trazer para os teclados digitais verdadeira a afirma o que justifica o fato de haver menos registros na literatura sobre problemas ost omusculares relacionados com a m quina de escrever devido ao maior n mero de atividades tais como passar o carro trocar de p gina re bobinar a fita Usu rios de M quina de escrever Qual rela o entre baixo ndice de registros m dicos sobre doen as ocupacionais os datil grafos 26 Y O fato do treinamento em datilografia ter sido um requisito obrigat rio para os antigos datil grafos acarretou em alguma vantagem Y No uso dos teclados digitais qual a vantagem ou desvantagem motora para os Y indiv duos que trabalharam com a m quina de escrever Existiam recomenda es posturais para a m quina de escrever Usu rios de Teclado Y Quais os prov veis motivos para o elevado ndice de LER DORT em digitadores modernos Y Existe alguma diferen a relevant
297. s Analisando se os question rios aplicados aos indiv duos dos dois perfis A e B cap 5 pag 184 observa se algumas considera es que ser o expostas a seguir Quando perguntados sobre dores os indiv duos dos Perfis A e B responderam que sentiam mais inc modos dolorosos na regi o cervical pesco o e ombros do que na regi o da m o e do punho esquerdo Confrontando este dado com as indica es da literatura que alertam para uma preocupante rela o do peso dos ombros em atividades exercidas pelo indiv duo na posi o sentada cap 5 pag 154 t m se um ind cio preocupante da veracidade destas com suspeitas de que a m o e o punho regi es indicadas por 95 dos estudos que prop em novos teclados anexo A como as regi es mais pun veis e para onde convergem todas as solu es dadas Com os dados aqui obtidos coloca se sob suspeita a indica o desta regi o como foco de todos os problemas ocupacionais que acometem os digitadores sabido que esta regi o comprovadamente detentora de v rios problemas ost omusculares mas da a afirmar que solucionar os problemas posturais ou acionais s o suficientes para resolver ou reduzir os males intr nsecos a tarefa pode ser considerado como fal cia diante do fato de n o ser poss vel considerar as m os e os punhos como as reas de maiores riscos uma vez que n o foram identificados dados que comprovem essa larga superioridade Observou se tamb m que o percentual de indiv
298. s de pedal O teclado num rico est embutido junto com as teclas da m o direita quando necess rio basta acionar a fun o Segundo o seu fabricante o KINESIS possui contornos ergon micos baseados em um design patenteado que minimiza a dor sofrida pelos digitadores que usam com muita frequ ncia o computador O design do KINESIS foi o resultado de dois anos de pesquisas e cinco anos de testes com usu rios Ainda segundo o fabricante os Teclados de KINESIS s o prescritos pelos m dicos e terapeutas para pacientes com problemas articulares ou osteomusculares O KENESSIS se mostrou extremamente eficiente na redu o de LER DORT Existem modelos dispon veis com ayout das teclas em Dvorack para facilitar o uso e a velocidade de digita o Teclado Ergon mico LEXMARK Classifica o Ergon mico Bi partidos Descri o Funcional O teclado LEXMARK tamb m divido ao meio e possui uma inclina o normal Uma vez que ele vers til e bastante est vel poss vel ajust lo em v rias posi es diferentes de acordo com a largura dos ombros da maioria dos usu rios a Teclado Ergon mico ERGOLOGIC FLAXPRO Classificac o Ergon mico Bi partido Descric o Funcional Possui um arranjo em duas partes e um bot o polegar que controla as suas inclina es laterais As teclas de fun o e num ricas s o dispostas da mesma forma que os teclados convencionais T
299. s do corpo que mais tem sentido inc modos dores ou desconfortos Nos ltimos 12 meses sentiu dores ou incomodos no trabalho em casa Regi o do corpo ou no lazer Punho e m o esq Est mago 17 Durante a vida a maioria de n s sente dor de vez em quando como cefal ias dor de dente Voc teve hoje algum sintoma de dor hoje Sim N o 18 Por favor marque na figura abaixo a regi o ou as regi es do seu corpo que mais te causam inc modos ou dores quando voc digitar por muito tempo Marque com um X em cima dos locais do corpo onde voc sente inc modos como formigamento dorm ncia ou dores quando digita bastante Avalie a sua dor de acordo com a parte do corpo descrita marcando com um X o ponto que melhor descreve a pior dor que voc sentiu quando digitou por muito tempo 18 1 Dores de Cabeca __ Imupenine 18 2 Dores na Nuca e Pescoco Imupcrn ne 18 3 Dores nos Olhos m Imupcrnina 18 4 Dores nos Ombros Imupernine 18 5 Dores nos Cotovelos Imupcnine 18 6 Dores Punho e m o dir Imupcn ne 18 7 Dores Punho e m o esq m Imupcrn ne 18 8 Dores nas Costas Imupcnine 18 9 Dores nas Pernas Coxas e P s Imupern na 19 Marcando com um X na escala abaixo o n vel de dor que melhor representa a m dia de todas as dores que voc
300. s foram geradas as tr s primeiras categorias da m quina de escrever Tal qual as do teclado estas tamb m foram consideradas as mais importantes do ponto de vista da produ o de resultados S o elas Categoria 1 datilografando olhando para o teclado Categoria 2 datilografando olhando para o papel Categoria 3 datilografando olhando 226 para o texto fonte As imagens que representam cada uma destas tr s categorias s o apresentadas nas Figuras 6 30 6 31 e 6 32 Categoria 01 olhando para o texto fonte v Datilografando v Inclina o da cabe a gt 60 v Torc o lateral do pesco o v Aceit vel flex o do tronco v Olhar direcionado para o texto Y Punhos soltos Figura 6 30 Descri o e representa o da categoria 01 na M quina durante a an lise do BEHAVIOR Categoria 02 olhando para as teclas v Datilografando v Inclina o da cabe a gt 60 v Aceit vel uma ligeira flex o do tronco v Olhar para as Teclas Y Punhos soltos Figura 6 31 Descri o e representa o da categoria 02 na M quina durante a an lise do BEHAVIOR Categoria 03 olhando para o papel v Datilografando v Inclina o da cabe a gt 20 v Aceit vel uma ligeira flex o do tronco Y Olhar para o papel Y Punhos soltos Figura 6 32 Descri o e representa o da categoria 03 na M quina durante a an lise do BEHAVIOR 227 Grupo B N O DATILOGRAFANDO MAS
301. s n o se movam durante a digitac o Segundo o seu fabricante o DATA HEND possu as seguintes vantagens 88 reduc o em viagem de dedo 80 reduc o em carga de trabalho de dedo 50 reduc o em forca de ativac o fundamental 80 reduc o em movimentos repetitivos 40 reduc o em envolvimento de t nel carpal 16 no aumento de produtividade Conforto melhorado Reduza chance de dano de tens o repetitivo Reduza fadiga de datilografia Teclado Ergon mico PYRAMID KEYBOARD Classifica o Ergon mico Multiacionais Descri o Funcional Fundamentalmente em formato piramidal e extremidades arredondadas que acomodam e orientam as palmas das m os do usu rio No painel dianteiro v se uma superf cie de controle para ser usado com os polegares do usu rio Neste teclado os dedos polegares realizam muito mais fun es do que simplesmente a tradicional tecla de espa o Em cada lado direito esquerdo encentram se quatro cavidades para a coloca o dos dedos O projeto deste teclado evita que o usu rio coloque a palma das m os perpendicular a mesa como acontece nos teclados tradicionais Teclado Ergon mico THE BAT Classifica o Ergon mico Multiacionais Descri o Funcional Neste teclado toda a datilografia concentrada em apenas uma das m os m o esquerda sendo uma tecla para cada dedo e tr s para o polegar Possui vers es para a m o direita e pode ser usado em M
302. s por Esfor os Repetitivos LER e outras patologias em antigos usu rios de m quina de escrever mec nica Atrav s destes relatos identificou se que enfermidades desta natureza eram consideradas como excepcionais e muitas vezes devido a sua baixa incid ncia n o recebiam nem abono da institui o empregadora certo que o reconhecimento da sintomatologia que determina as LER pelo INSS tem menos de 20 anos no entanto buscou se saber a exist ncia de indiv duos com problemas articulares e m sculo esquel ticos similares aos apresentados na sintomatologia dos problemas recentes Ind cios destes sintomas n o foram encontrados Diante dos fatos apresentados acima buscou se sem sucesso estudos que envolvessem uma an lise comparativa e evolutiva do teclado digital partindo se do pressuposto que o seu antecessor morfol gico seria a m quina de escrever mec nica Devido import ncia aparente de tais estudos nada foi encontrado revelando o grave desconhecimento da ind stria e da academia acerca de um estudo desta natureza ly A E como ser o tratados os teclados computador neste projeto 22 Por outro lado v rios autores como MORAES amp MONT ALV O 2000 e MONTMOLLIN 1996 afirmam que normalmente o ambiente f sico e social do trabalho exerce sobre o trabalhador um certo n mero de constrangimentos f sicos mentais e emocionais que com o tempo acarretam custos aos ser humano Segundo MONTMOLLIN 1996
303. s que Afetam a Amplitude dos Movimentos ESTUDOS E ABORDAGENS SOBRE LER DORT 3 1 3 2 3 3 3 4 3 5 3 6 3 7 3 8 O que LER DORT 3 1 1 O Limite dos Tend es 3 1 2 Outras Etiologias Hist rico da Patologia Fatores Ocupacionais Geradores de LER DORT Interfer ncia do Ambiente de Trabalho Diagn stico da LER DORT DORT Endemia e Epidemia 3 6 1 Epidemia Australiana 3 6 2 Quadro Atual e Tend ncias 3 6 3 Simula o Tratamento da LER DORT 3 7 1 Descri o do Tratamento LER DORT no Ambiente de Trabalho 18 26 29 31 32 33 34 34 35 37 45 45 47 50 53 55 56 57 65 68 69 72 74 76 80 85 86 90 91 92 93 94 94 96 4 0 IDENTIFICANDO O ESTADO DA ARTE SOBRE TECLADOS DE COMPUTADOR E MAQUINAS DE ESCREVER 4 1 4 2 4 3 Hist rico da M quina de Escrever e do Teclado de Computador 4 1 1 Hist rico da M quina de Escrever 4 1 2 Hist rico dos Teclados Princ pios ergon micos no design de teclados convencionais 4 2 1 Teclado num rico 4 2 2 Arranjo e Disposi o das Teclas do Teclado 4 2 3 Teclado QWERTY 4 2 4 Teclado DVORAK Estado da Arte dos Teclados e Digitadores 4 3 1 An lise da Tarefa de Digitar aspectos f sico e psicol gicos 4 3 2 Propostas para Teclados Ergon micos 5 0 M TODOS E T CNICAS DE AN LISE BIOMEC NICAS 5 1 5 2 5 3 5 4 5 5 PARTE Il Biomec nica Ocupacional Bases para Medir o Movimento Humano 5 2 1 M todos Fotogram tricos 5 2 2
304. samente devido automa o a ergonomia est muito mais interessada na rela o trabalho X trabalhador do que a biomec nica Como tal a ergonomia tende a ser uma disciplina bem mais ampla que a Biomec nica Ocupacional Segundo TICHAUER 1978 a biomec nica ocupacional pode ser vista como uma sub especialidade que d suporte ao campo mais abrangente da ergonomia Por fim para o professor J Wartenweiler CHAFFIN 2001 essas duas disciplinas s o complementares entre si Desta forma este estudo fez uso de t cnicas da Biomec nica como a Cinemetria e ferramentas comuns a Ergonomia como o software BEHAVIOR VIDEO Tamb m foram utilizados question rios com a finalidade de avaliar a opini o do usu rio objetivando assim conhecer prov veis ind cios de dist rbios ost omusculares que acometem digitadores e antigos datil grafos A aplica o das ferramentas utilizadas e os seus resultados s o detalhadamente descritos no cap tulo 6 1 1 Quest es gerais Como foi previamente mencionado existe uma prov vel rela o entre o aumento de s ndromes ocupacionais como as LER DORTs e os usu rios de postos informatizados esta es de controle Em ambos os casos a presen a do teclado digital obrigat ria entre os produtos que comp em o posto Por outro lado o teclado e o mouse s o alvos frequentes de in meros estudos que visam melhorar a interface e o conforto do usu rio com o produto A apresenta o de projetos e produt
305. saparece e n o h sinais cl nicos Quando comprimida a massa muscular comprometida dor surge de forma leve e o progn stico bom GRAU II Durante a jornada de trabalho a dor aparece mais intensa persistente e de forma intermitente Nos per odos de exacerba o h uma redu o de produtividade do trabalhador A dor torna se localizada com redu o de sensibilidade e poder vir acompanhada de calor e formigamento Ainda poder o surgir n dulos O progn stico favor vel GRAU III A dor torna se mais persistente forte intensa e apresenta se irradiada Mesmo com o repouso s vezes ela n o desaparece e surge tamb m fora da jornada de trabalho principalmente noite H redu o da tonicidade muscular queda de produtividade limita es de movimentos e dificuldade de executar tarefas dom sticas Os sinais cl nicos surgem principalmente com o edema acompanhado de transpira o Poder existir perda da sensibilidade Quando a massa muscular afetada apalpada a dor muito forte Nesta fase n o aconselh vel o retorno ao trabalho O progn stico reservado GRAU IV A dor surge cont nua e forte desencadeando um intenso sofrimento Ela acentua se com os movimentos e irradia se por todo o membro afetado comum a perda de for a e controle dos movimentos O edema persiste e poder surgir deforma o como atrofia dos dedos pelo desuso dos mesmos anulada a 105 capacidade de trabalho e a invalidez
306. screver a influ ncia da idade sobre os quadros de LER DORT dentre in meros outros estudos Os autores concluem que como se pode notar estes estudos abrangiam profissionais empregados em grandes empresas n o contemplando os profissionais liberais ou aut nomos como dentistas m dicos ou fisioterapeutas e que s em 1974 surgia um novo m todo de diagn stico m dico segundo a Associa o M dica Americana que reconhecia o diagn stico por ultra sonografia embora haja relatos de sua utiliza o 10 anos antes do seu reconhecimento Embora melhorias tenham sido feitas nos aparelhos iniciais de diagn stico por ultra som ainda h ind cios de sintomatologias m sculo esquel tico decorrentes de atividades que fujam as an lises e aos testes propostos acima A crescente demanda de trabalhadores com estas patologias vem causando pol mica entre os profissionais de sa de j que as LER DOR Ts n o s o diagnosticadas corretamente e o tratamento muitas vezes fragmentado e realizado por profissionais que desconhecem os fatores da les o sua fisiopatologia e suas conseqii ncias sociais COUTO 2000 afirma que hoje se espera um consider vel aumento dos casos de LER DORT pois at agora as medidas relacionadas preven o tratamento e reabilita o tem se mostrado na maioria dos casos ineficientes Para caracteriza o de um quadro cl nico da LER DORT necess rio definir o nexo com a atividade laboral por meio da anamn se
307. sculo nem sempre implicando necessariamente no encurtamento do m sculo Para tal os autores supracitados apresentam quatro tipos de contra es musculares e as suas defini es S o elas Contra o Isom trica ocorre quando um m sculo exerce uma determinada for a em um objeto que n o pode se mover conservando ele o mesmo comprimento e praticamente n o realizando o trabalho Ou seja uma contra o no qual o comprimento do m sculo n o se altera Este termo engloba as contra es onde o comprimento externo do m sculo permanece inalterado uma vez que na realidade nenhuma contra o completamente isom trica e sempre haver alguma deforma o por menor que seja mesmo que n o percebida a olho nu e sem a possibilidade de se calcular o seu potencial As contra es isom tricas normalmente transformam a energia que seria gasta com o trabalho em calor Contudo ainda existe um pequeno encurtamento interno e uma extens o dos componentes el sticos do m sculo As contra es isom tricas s o respons veis pela manuten o das posturas principalmente a postura de p onde os m sculos das costas e dos membros inferiores Na medicina f sica a contra es isom tricas s o usadas para formar m sculos e em m dia a pot ncia isom trica da mulher corresponde a 65 da do homem Contra o Isot nica tamb m denominada conc ntrica miom trica encurtamento ou efeito Fenn uma contra o no qual o m
308. scutar organizar o ambiente de trabalho planejar a es proceder racioc nios e entre outras Todas estas atividades fazem uso das fun es fisiol gicas e mentais do trabalhador tais como m sculos articula es sistema c rdio pulmonar vis o audi o tato mem ria etc Associado a isto est s condi es nas quais se realiza a tarefa tais como constrangimentos previsibilidade imprevistos anormalidades e entre outras SOARES amp MORAES 2001 descrevem um exemplo que ilustra o que foi dito anteriormente Para os autores as etapas podem ser visualizadas na atividade de um motorista de caminh o que compreende numerosas opera es sucessivas ao partir verificar o estado do caminh o tomar conhecimento da sua lista de entregas definir uma rota organizar um trajeto em fun o do tempo dispon vel dos locais de entrega dos engarrafamentos de tr nsito e dos impedimentos para estacionar prever um plano de carregamento do seu caminh o sustentar e arrumar a carga dirigir o ve culo e modificar sua conduta e seu percurso em fun o de eventos imprevistos de incidentes Este motorista vai desempenhar fun es motoras para se deslocar carregar e dirigir fun es sensoriais para ler inspecionar o ambiente controlar o estado da marcha do seu caminh o fun es cognitivas de memoriza o e racioc nio para organizar o carregamento do seu caminh o e seu percurso Influenciam o desempenho das atividades as condi es
309. se mais de 12 horas de an lise para cada um dos produtos Ao fim de cada uma das an lises os seus resultados eram comparados com a an lise anterior para verificar se houve diferen a significativa que indicasse que uma nova an lise deveria se feita Como medida de seguran a foram gravados resultados parciais a cada meia hora de an lise Este recurso possibilitou corrigir erros cometidos durante o processo sem ter que reinici lo O resultado desta an lise encontra se descritos no ten 6 3 3 na p gina 238 iv Quantificac o da Freqii ncia e Ocorr ncia Temporal das Categorias Esta foi primeira etapa de an lise Aqui se observou o percentual de tempo ocupado por cada uma das categorias pr definidas em fun o do tempo total da an lise 4 horas Isto era feito atrav s do registro de cada uma das 23 categorias sendo 12 para a m quina de escrever e 11 para o teclado no momento de sua ocorr ncia nas imagens gravadas em VHS utilizando a tela principal do motor de an lise visto na figura 6 33 O resultado percentual foi exibido ao fim de cada uma das an lises atrav s de uma tela exibida pelo pr prio programa figura 6 43 Com esta an lise pode se avaliar qual a perman ncia do indiv duo em cada uma das categorias As categorias e os seus percentuais podem ser visto na tabela 6H e 61 233 Tempa Tatal 4 horas 0 inula e 22 segundas Valores Peroentiais Figura 6 43 Tela de resultados com as 12 categorias da m
310. seu n mero sequencial Exemplo coleta01 coleta02 coleta03 Ou imagemA imagemB imagemC Esta numera o final far com que o programa reconhe a automaticamente a biblioteca de imagens transpondo as na ordem correta Os crit rios de classifica o mais comuns observados pelo BEHAVIOR VIDEO s o e Posturas mais pun veis e Comportamentos inseguros e Identifica o de erros e Dire o do olhar e Comunica es e Desempenho 170 O programa est configurado para analisar simultaneamente at 12 categorias pois segundo o seu criador muito raro uma atividade possuir mais de 12 vari veis distintas Neste caso deve se tomar bastante cuidado com a redund ncia das posturas visto que a an lise deve ser de forma macro n o sendo necess ria distin o de pequenas altera es entre as categorias Por exemplo em uma categoriza o de posturas podem ser classificadas como agachado as subcategorias agachado olhando para baixo agachado olhando para cima agachado em ngulo X ou Y entre outras que n o desconfigurem de forma substancial o fato de se trabalhar agachado Para an lises que possuam mais de 12 categorias deve se repetir o processo com as excedentes Exemplo 12 categorias ficam no primeiro quadro enquanto as demais podem gerar um 2 um 3 ou mais quadros de acordo com a quantidade de categorias registradas Segundo o Professor Rebelo para an lises com mais de 12 categorias deve se regis
311. sforescentes que ser o analisados Figura 6 5 Posicionamento e dist ncias das duas c meras e do usu rio Figura 6 6 Posicionamento do calibrador com o usu rio no posto de trabalho para registrar uma dist ncia conhecida 1 metro entre os pontos vermelhos Figura 6 7 Procedimento de extra o de palavras do m todo Figura 6 8 Central de digitaliza o das imagens ou Peak Hardware Figura 6 9 Pontos antropom tricos azul e segmentos dos pontos vermelho A uni o de pontos e segmentos forma a Figura STICK PEAK MOTUS PEFORMACE 4 0 PEAK MOTUS Figura 6 10 Tela de configura o da Figura STICK no software Peak Motus Performance 3D Figura 6 11 Representa o dos segmentos pontilhado em vermelho selecionados para an lise dos movimentos do punho e do cotovelo para o braco direito Figura 6 12 Demonstrac o dos planos sagitais que cortam o digitador com a movimentac o horizontal dos membros superiores gerando a necessidade de projec o dos pontos e segmentos nos planos sagitais Figura 6 13 Gr fico demonstrando a velocidade linear e deslocamento vertical eixo Y do cotovelo esquerdo do usu rio J em atividade no teclado de computador Figura 6 14 Gr fico da velocidade linear e deslocamento vertical eixo Y do cotovelo esquerdo do usu rio J em atividade na m quina de escrever Figura 6 15 Vista superior e posterior do posto de trabalho selecionado para
312. st ncia torna a mente e o corpo indolentes n o permitindo o seu funcionamento em estados de maior vitalidade O excesso de trabalho leva a ruptura do equil brio do corpo e da mente fazendo surgir a doen a f sica e ps quica Neste caso trabalho sa de e realiza o humana est o inteiramente relacionados RIO 1998 Algumas manifesta es servem como indicadores de irregularidades org nicas provenientes das inadequa es do ambiente de trabalho As Les es por Esfor os Repetitivos LER ou a sua denomina o mais atual Doen as Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho DORT s o um destes importantes indicadores de inadequa es No presente momento a DORT talvez um dos mais reveladores grupos de manifesta o cl nicas que refletem a din mica conjunta da ci ncia da lei do trabalho e da sa de Ela expressa as complexidades de momentos hist ricos nos quais a amplitude da capacidade humana vem sendo testada de forma intensa e inusitada e a contribui o de fatores internos e externos ao trabalho Com estas enfermidades surgem desajustes f sicos sociais e mentais que desafiam a ci ncia e as leis do trabalho representando dificuldades para empresas e organiza es pois provocam questionamentos sobre o trabalho transitam em publica es senten as judici rias e alimentam crendices que povoam o universo da fantasia Segundo RIO 1998 conduzir de forma ineficaz os desafios lan ados pelas DORTs significa sofrimen
313. stando o posto Categoria 10 Auxilio externo e Categoria 11 Alongando Estas categorias s o representadas pelas Figuras 6 38 6 39 e 6 40 i Categoria 09 ajustando o posto v N o digitando v Ajustando a cadeira v Ajustando os objetos na mesa v Ajustando a m quina Y Ajustando qualquer item do ambiente na busca por conforto auxilio externo v Esta categoria era acionada quando existia qualquer tipo de aux lio externo requisitado pelo sujeito da an lise normalmente requisitada para retirar d vidas sobre a tarefa ou auxilio para solucionar problemas Figura 6 39 Descri o e representa o da categoria 10 na M quina durante a an lise do BEHAVIOR Categoria 11 alongamento Y Categoria acionada quando o sujeito alongasse qualquer regi o do corpo ou demonstrasse qualquer ato de fadiga como co ar os olhos torcer o pesco o Figura 6 40 Descri o e representa o da categoria 11 na M quina durante a an lise do BEHAVIOR 230 Grupo D ABANDONO DO POSTO Tal qual o teclado este grupo tamb m representado apenas por uma categoria Categoria 12 abandono do posto Figura 6 41 Esta categoria representa a falta tempor ria de quaisquer atividades no posto coincidindo com o seu abandono N o existe atividade aqui pois o sujeito efetua o abandono do posto por um dos seguintes motivos a Pausa para descanso b Pausa para ir ao banheiro e c Pausa para beber gua
314. strar que devido ao desvio radial onde os polegares tendem a se encontrar comum postura de datil grafos e digitadores os segmentos A Tabela 6B que representam o comportamento da m o punho e antebra o n o foram analisados em seu tamanho real devido ao distanciamento horizontal em rela o ao plano da imagem No entanto foram analisadas as proje es de cada um destes segmentos no plano cartesiano que corta o indiv duo ao meio e atrav s de c lculos geom tricos foi poss vel definir o tamanho real destes segmentos Figura 6 11 Os Segmentos analisados que representam o comportamento da m o punho e antebra o s o apresentados na Figura 6 11 abaixo Flex o Angular do Punho Flex o Angular do Antebra o Pontos 2 3 4 Pontos 2 4 5 ngulo interno ngulo interno Figura 6 11 Representa o dos segmentos pontilhado em vermelho selecionados para an lise dos movimentos do punho e do cotovelo para o bra o direito Os Pontos s o identificados na representa o dos segmentos acima s o Ponto 1 distal 5 Ponto 2 metacarpo Ponto3 ulna Ponto 4 mero Ponto 5 acr mio 205 Considerou se apenas estes pontos pois os demais n o obtiveram resultados significativos e pass veis de an lise devido a pouca varia o no seu posicionamento An lise de confiabilidade das amostras Devido baixa amplitude dos movimentos realizados por digitadores e dat
315. tadas e as flex es necess rias para mov los Extens o completa Extens o metacarpofal ngica extens o interfal ngica Posi o lumbrical Flex o metacarpofal ngica extens o interfal ngica Gancho Extens o metacarpofal ngica flex o interfal ngica em Flex o completa Flex o metacarpofai ngica flex o interfal ngica Nas posi es 1 e 2 os lumbricais est o contra dos nas posi es 3 e 4 est o relaxados Os inteross os contraem ativamente em 2 e contribuem na flex o metacarpofal ngica na posi o 4 porque est o sob estiramento passivo ps 1 3 4 Figura 2 12 Quatro posi es b sicas do dedo e as suas respectivas estruturas requisitadas para tal RASCH amp BURKE 1997 A extens o das articula es interfal ngicas ocorre quando a articula o metacarpofal ngica mantida em extens o o m sculo extensor dos dedos o principal respons vel por este movimento no entanto este m sculo n o possui uma capacidade de encurtar se o suficiente para estender as duas articula es interfal ngicas ao mesmo tempo Sob essas condi es os lumbricais e os inter sseos que est o distendidos devido extens o metacarpofal ngica tornam se os motores prim rios da extens o das articula es interfal ngicas A situa o se inverte quando a articula o metacarpofal ngica mantida em flex o Como os m sculos extr nsecos e intr nsecos dos dedos abarcam mais do qu
316. teclado reduzindo o espa o da barra de espa o e aumentando com isto a inclina o radial entre os polegares Estas teclas possuem uma funcionalidade relativa visto que a maioria dos usu rios n o conhece o seu uso Outra grande desvantagem que o grande numero de acionamentos pode causa erro principalmente em jogos que exigem movimentos r pidos Terceiro Princ pio Quanto ao perfil do teclado A recomenda o que o ngulo de inclina o esteja entre 5 e 15 No entanto PACI amp GABRIELLI apud GRANDJEN 1984 realizaram um estudo comparando tr s perfis de teclado quanto inclina o dos dedos ao digitar Os autores chegaram conclus o de que o perfil tipo prato promove uma menor angula o dos dedos al m de ser o preferido pela maioria dos usu rios com a argumenta o de que este promove um melhor desempenho Figura 4 5 Micro computador de m o 107 Figura 4 5 Recomenda es para perfil do teclado segundo PECI amp GABRIELI apud GRANDJEN 1984 A espessura do teclado est intimamente relacionada com a possibilidade de manuten o de uma postura correta de bra os do digitador As indica es mais correntes que espessura seja a menor poss vel MACIEL et al 2001 Quarto Princ pio Quanto s dimens es das teclas N o foram encontrados estudos voltados exclusivamente ao tamanho das teclas no entanto pesquisas sobre o assunto apontam que o desenho das teclas tem se
317. terminado ponto em um plano XY perde a sua confiabilidade para an lise quando o desvio padr o for maior que 10 cent metros Com isto foi necess rio avaliar o desvio da Dist ncia M xima e Dist ncia M nima para extrair o Desvio Padr o de cada um dos segmentos principalmente os que contemplavam os pontos 1 2 3 e 4 Os demais pontos n o apresentavam varia o significativa mas mesmo assim foram analisados na busca por falhas na digitaliza o dos mesmos Por fim seguindo indica es do t cnico utilizou se para todas as an lises acima o filtro Buttherworth com uma frequ ncia de leitura de 6 Hz que segundo a orienta o do t cnico que acompanhou a an lise o uso do filtro e da frequ ncia supracitados um procedimento padr o em an lises desta natureza Os dados de uma das coletas foram anotados na ficha de an lise dispon vel no Anexo B 209 6 2 3 Conclus es e Considera es Segundo a an lise realizada e sem levar em considera o uma postura pr determinada para a execu o da atividade os dados da amostra indicam que os segmentos corporais m o e antebra o dos sujeitos analisados encontravam se em posi es diferentes para a realiza o das duas atividades na m quina de escrever e no teclado digital mostrando que para a digita o no teclado de computador um maior n mero de sujeitos analisados posicionou se com o punho semiflexionado em torno de 190 O cotovelo tamb m se posicionou semiflexio
318. tes o T nel de carpo um canal fibro sseo estreito pelo qual passam os tend es flexores dos dedos e o nervo mediano que um dos elementos mais agredidos quando o pulso flexionado pelo mau posicionamento das m os ao teclado Para a compreens o do estudo de suma import ncia entender que qualquer altera o das estruturas m sculo esquel ticas dos membros superiores pode acarretar uma perda de pot ncia com restri es de movimento dos tend es dores e edemas causando assim uma perda de produtividade com grande preju zo econ mico e humano Segiiencialmente este cap tulo exp s informa es sobre posturas e ngulos de conforto para a m o e punho Assim sendo v rios autores afirmam que a ergonomia tem como um dos seus objetivos fundamentais avaliar e determinar as posturas ideais para a realiza o do trabalho e as situa es por ele requisitadas Para tanto procurou se colher dados e recomenda es sobre posturas corretas para determinar as posturas inadequadas Um outro ponto relevante deste capitulo foram s considera es sobre as propriedades da contra o muscular tipos de contra o e fadiga Para a primeira viu se que um m sculo pode desenvolver uma maior tens o em contra o isom trica do que em contra o isot nica porque a energia n o despendida para encurtar o m sculo Quanto a fadiga muscular viu se que esta pode ser definida como qualquer redu o na capacidade de exercer for a n
319. tica interessante deste teclado a coloca o de um teclado complementar num rico no centro PC amp Mac Teclado Ergon mico DARWIN Classificac o Ergon micos Monobloco Descric o Funcional As teclas est o verticalmente alinhadas e ligeiramente afastadas para refletir a pronac o dos dedos polegares Similar aos sistemas usados nos teclados da MICROSOFT MY KEY MINI ERGO e FOULTAM Teclado Ergon mico Teclado Ajust vel da APPLE Classificac o Ergon mico Bi partidos Descric o Funcional O teclado APPLE apesar de n o est mais sendo fabricado constituiu um dos primeiros projetos bem sucedidos de teclados ergon micos Com metade do teclado ajust vel para cada uma das m os e partes m veis que rodam para tr s O grande problema deste teclado Segundo as indicac es supracitadas da se ao fato de n o possuir inclinac o lateral as teclas tem um arranjo QWERTY normal Possui um teclado num rico separado e todas as partes j v m com um apoio fixo para os punhos Teclado Ergon mico NESI S Classificac o Ergon micos Monobloco i reto lo UA CENSOS i O 00 ED On An o o Descri o Funcional Cada m o possui sua pr pria s rie de caracteres de tal forma a minimizar o movimento dos dedos H uma s rie de teclas de fun o acionadas com o polegar Opcionalmente pode se acoplar comando
320. to articular n o ultrapassa 40 a 50 do anat mico Empenho Intenso quando estes limites s o ultrapassados Partindo das premissas anteriores COLOMBINI 1996 classifica o alto empenho em tr s graus de severidade numerados de 2 a 4 De acordo com a tabela 5B Articula o Movimento Angula o Numero Abdu o 45 4 Esc pulo umeral Flex o 80 4 Extens o 20 4 AI AA AA Supinac o 60 4 Cotovelo Prona o 60 2 Flex o extens o 60 2 EPP ES Extens o 45 4 Flex o 45 3 Punho Desvio ulnar 20 2 Desvio radial 15 2 Tabela 5B Empenhos e amplitudes da m o e do punho Rio 1998 5 4 2 Posturas da m o e punho 151 MORAES 1992 observou que os usu rios em ambiente de trabalho costumam apresentar diversas vari veis de posicionamento da m o e do punho diante do teclado de computador como se pode observar na Figura 5 6 A autora verificou que ao digitar 63 dos digitadores pesquisados apoiavam o punho sob o teclado o que implica em uma flex o dorsal da m o resultando em uma compress o na regi o do t nel de carpo Muitos outros estudos mostraram que tanto as posi es est ticas quanto din micas do pulso s o fatores not veis de risco na etiologia da s ndrome do t nel do carpo e outras les es de trauma cumulativo dos membros superiores POSI ES DA M O Bea 4 APOIO SOBRE O TECLADO 2 APOIO SOBRE A MESA AZ A
321. to e preju zos Solucionar bem estes desafios um fator de grande valia para potencializar a import ncia que o trabalho tem a contribuir para a sa de a realiza o humana o sucesso pessoal as organiza es e a pr pria sociedade Solucionar estes desafios significa investir na pr tica do trabalho de forma din mica e construtiva para que ele possa responder poderosamente aos desafios do mundo atual para que ele seja instrumento de sa de e produtividade num mundo de acirrada competitividade Embora os medicamentos em geral consigam apenas aliviar a dor muitas vezes em parte o uso de gelo de alguns exerc cios f sicos de alongamentos e outras t cnicas alternativas t m sido recomendado por especialistas No entanto MORAES amp PEQUINI 2000 apontam como imprescind vel interrup o da atividade causadora seguida de altera o na postura nos h bitos de digita o ajuste de mobili rio e principalmente a pr tica de alongamentos RIO 1998 define que nos est gios iniciais da doen a a recupera o pode vir em poucos dias quando associada a t cnicas de recupera o adequadas Est gios avan ados requerem tratamentos mais demorados podem deixar seq elas geralmente a necessidade de 80 fazer as coisas em c mara lenta ou facilidade para ter inflama es ao usar muito certos m sculos Como em outras doen as cr nicas cirurgias devem ser os ltimos recursos a experimentar Existe uma situa o em
322. tra para o pulso durante a digita o obtida quando a m o n o excessivamente estendida lt 15 graus flexionada lt 20 graus ou ulnariamente radialmente desviada lt 20 graus Segundo os autores at agora tem sido dif cil criar um arranjo ergon mico permitindo que os trabalhadores mantenham uma postura neutra durante todo o tempo que digitam Em seus estudos MORAES 1992 e CHAFFIN et al 2001 puderam facilmente observar que extens es extremas do pulso al m de 20 graus ocorriam em muitos usu rios de teclados convencionais na sua maioria instalados em mesas ou em bandejas articuladas para teclado Al m disso posturas inadequadas do pulso puderam ser observadas durante os frequentes intervalos que os usu rios fazem entre longos per odos de digita o quando eles levantam seus dedos e m os para fora do teclado A aplica o de mudan as nos ngulos e alturas relativas das propostas de teclados ergon micos pode proporcionar ao trabalhador sentado uma forma geom trica de minimizar posturas inadequadas do pulso mas este somente um dos elementos agravantes encontrados nesta atividade HEDGE e POWERS 1995 concordam que embora isso v contra a imagem intuitiva que se faz do uso do teclado pesquisas realizadas pela Cornell University demonstram que pode ser obtido atrav s de uma postura neutra instalando se um teclado convencional em uma superf cie inclinada para baixo Ou seja que incline a base do tecl
323. trar no programa apenas as que foram selecionadas para a primeira an lise as demais devem ser agrupados em uma nica categoria Com isto registra se apenas 11 categorias e cria se uma categoria que servir como coringa A categoria coringa representa a todas as categorias ausentes Quando se vai analisar as categorias do segundo quadro n o se contabiliza mais aquelas que j apareceram no primeiro quadro que por sua vez est o representadas por uma outra categoria e assim sucessivamente Ao fim das an lises faz se um comparativo entre as duas categorias coringas somando se os percentuais j descritos de cada uma das an lises Obt m se desta forma o percentual real de todas as categorias Caso sejam utilizadas duas c maras de v deo sincronizadas procede se da seguinte forma uma fazendo a an lise em um plano a outra em outro plano a escolha do Analista No final a an lise feita de acordo com os planos n o sendo necess rio realizar compara es Na figura 5 19 pode se observar duas categorias retiradas de uma an lise apresentada por RUAS REBELO e BARREIROS 1998 em um estudo com agricultores portugueses Foram selecionadas entre outras as categorias descritas na Figura 5 9 na p gina seguinte 171 Categoria A Inclina o do tronco gt 80 Aceit vel uma ligeira flex o dos membros inferiores Apoio do cotovelo direito no joelho M o esquerda liberta Categoria B Inclina
324. tras devido a inadequa es do posto de trabalho que tem como resultado o aumento de dores no pesco o nos ombros na regi o tor cica nos membros superiores entre outros documentados por GRANDJEAN 1981 1998 vide cap tulo 5 Atrelado a este fato CARNEIRO amp COUTO 1999 relatam que nas ltimas d cadas do s culo passado doen as e traumas cumulativos como a s ndrome do t nel do carpo e a 18 tendinite nos pulsos tem aumentado em uma escala assustadora entre os trabalhadores de escrit rios passando a ser estas doen as a maior causa de perda de produ o al m do aumento nas reivindica es dos trabalhadores por compensa es legais Para HOETEL 1997 desde o in cio dos anos 90 as doen as ocupacionais j apresentam n meros preocupantes no Brasil e no mundo em face de fatores como o sofrimento apresentado pelos seus portadores crescente n mero de casos com incapacidade tempor ria e permanente e o grande preju zo econ mico devido ao absente smo e pagamento de causas trabalhistas Segundo a autora a postura do digitador em postos de trabalho sem orienta o ergon mica exige uma postura articular n o neutra ou seja algum grau de flex o ou extens o e desvio radial e ou ulnar que pode variar de acordo com o equipamento e t cnica de digita o de cada operador A autora continua afirmando que atividades continuadas com punho fora da posi o neutra vide cap tulo 2 item 2 2 est diretamente relacio
325. tremamente til na avalia o de micro movimentos em atividades laborais como esta Um dado intrigante coletado na Cinemetria foi que alguns usu rios do perfil A que n o possu am datilografia apresentaram uma velocidade de movimenta o para os punhos e as m os igual e algumas vezes superior s apresentadas por indiv duos que possu am treinamento espec fico em datilografia Isto s vem a refor ar as suspeitas de sobrecarga das articula es j denunciadas pela literatura e an lise dos question rios 277 Tanto a m quina de escrever quanto o teclado de computador apresentaram um tempo de ciclo para a execu o do movimento de teclar similares em torno de 30 ciclos por segundo ou seja provavelmente o n mero de repeti es o mesmo para a cadeia cin tica da m quina e do teclado O ponto mais importante volta a ser o cotovelo o qual possui uma maior movimenta o na m quina de escrever que no teclado mais uma vez se destaca a import ncia do ombro na atividade pois o movimento do punho ponto 2 p g 189 praticamente o mesmo para ambos os casos em estudo m quinas de escrever e teclados para computador No que tange o design v se todos os esforgos para projetos de teclados ergon micos voltados para m o e punho Provavelmente os projetos para tais teclados fossem mais bem sucedidos se os alvos principais dos estudos fossem os ombros e os bra os 278 7 4 Conclus es e Considera es obtidas co
326. tributos para agravamentos das LER DORTS cap 3 p g 68 que n o somente a adequa o do usu rio ao design ergon mico A interfer ncia de v rios fatores como clima ilumina o 273 conforto t rmico e principalmente a carga psicol gica envolvida na atividade pode agravar ou at mesmo suscetibilizar os indiv duos a contrair dist rbios osteomusculares No Cap tulo 5 pag 156 viu se que v rios estudos apontam o ombro como uma das regi es mais penalizadas pelo trabalho no teclado No entanto o desenvolvimento da maioria das propostas para teclados ergonomicamente adaptados leva em considerag o apenas desvio ulnar ato involunt rio na digitag o que tende a unir os polegares durante a atividade comprimindo o t nel do carpo e o nervo mediano causando dorm ncia nos dedos e outros sintomas cap 3 p g 82 Para os estudos que prop em teclados adaptados a nica vari vel dos ombros levada em considera o a dist ncia entre um m sculo delt ide a outro Esta dist ncia serve apenas como referencial para dimensionar a angula o entre teclas do teclado em forma de V No entanto a maioria dos estudos biomec nicos relacionados aos ombros em atividades com o operador na posi o sentada apontam para o peso dos ombros sobre os bra os como um dos principais fatores de agravamento dos dist rbios osteomusculares Vale registrar que apenas um dos tipos de teclados para computador pesquisados Floating Arms
327. tudar aplicar e desenvolver t cnicas provenientes da ergonomia e da biomec nica ocupacional cada uma com um prop sito espec fico Para CHAPANIS 1959 a ergonomia pode ser resumidamente definida como um meio sistem tico e racional de se adequar o trabalho ao ser humano que tem o objetivo prim rio de aperfei oar a performance e a seguran a do trabalhador atrav s do estudo e desenvolvimento de princ pios gerais que contemplem a intera o do homem com o seu ambiente de trabalho Para PHEASANT 1997 a abordagem ergon mica em rela o ao design pode ser resumida da seguinte forma O princ pio do design centrado no usu rio Ou seja se um projeto de um determinado objeto sistema ou ambiente projetado para o uso humano ent o seu design deve se basear nas caracter sticas f sicas e mentais dos usu rios seres humanos e n o nos limites impostos pela tecnologia de ponta 24 Em outras palavras a ergonomia a ci ncia que objetiva adaptar o trabalho ao trabalhador e o produto ao usu rio Para a Biomec nica Ocupacional o trabalho de pesquisa motora humana realizado atrav s de t cnicas e ferramentas desenvolvidas por fisiologistas respaldadas em estudos e dados da biof sica Normalmente os estudos de Biomec nica s o limitados an lise de movimentos carga e comportamento de estruturas do corpo humano em atividade Segundo CHAFFIN et al 2001 apesar dos processos manuais estarem sendo alterados imen
328. tum Lornozclo a M n Figura 5 1 Diagrama no plano horizontal do levantamento de um peso at uma mesa com a altura de 76 cm CHAFFIN et al 2001 Outro aspecto deste problema assegurar que a velocidade do v deo ou dos quadros seja r pida o suficiente para permitir uma estimativa precisa do perfil de acelera o do segmento KROMODIHARDJO amp MITAL apud CHAFFIN et al 2001 mostraram que os picos de acelera o podem ser subestimados em 22 em velocidades lentas de cerca de 12 quadros segundo se comparados com velocidades de 500 quadros segundo embora o erro entre 100 quadros segundo e 500 quadros segundo tenha sido de apenas 3 Ainda segundo CHAFFIN et al op cit se a velocidade r pida de amostragem puder ser obtida sem o custo extra de filmes ou v deo ser possivel uma grande melhoria na an lise do movimento Este conceito levou ao desenvolvimento de v rios sistemas de v deo para localizar pontos sobre um fundo contrastante Marcadores reflexivos podem ser utilizados juntamente com uma luz estrobosc pica para fornecerem imagens de pontos para sistemas tradicionais de v deo baseados na tecnologia utilizada no televisor Sistemas mais modernos utilizam diodos emissores de luz em pulsos r pidos LEDs fght emitting diodos ou marcadores reflexivos passivos afixados ao sujeito Os raios de luz emitidos por esses pontos s o detectados por uma c mera especial dotada de um diodo fotossens vel biaxial Quan
329. ualmente com teclados digitais por 2 3 da sua carga hor ria iii Deveria dominar t cnicas de datilografia e digita o iv Gozar de boa sa de sem nenhum ind cio de doen as ocupacionais nos membros superiores v Conhecer os mecanismos da m quina de escrever e do teclado O sujeito que se apresentou como volunt rio para este estudo tinha o seguinte perfil Advogado ex banc rio de 62 anos ainda em plena atividade profissional Ele foi selecionado como o sujeito da amostra por se tratar de um indiv duo normalmente familiarizado com os dois produtos m quina de escrever e teclados para computador O usu rio selecionado trabalhou com m quinas de escrever por 25 anos e j utiliza computador a mais de 10 anos Por ter sido banc rio e ter trabalhado na compensa o do banco este relata que fazia uso da m quina de escrever por mais de do tempo total de trabalho Tornando se assim o sujeito ideal para a amostra 214 O Ambiente da coleta O ambiente de coleta foi o pr prio escrit rio do usu rio localizado no primeiro andar de um edif cio empresarial da cidade do Recife O hor rio da coleta tamb m foi determinado pelo sujeito que h mais de 10 anos tem h bitos noturnos Por este motivo os testes foram iniciados a partir das 0 00 hora indo at as 4 00 horas da manh Ao contr rio do pesquisador o sujeito realmente demonstrou que est habituado a este hor rio mostrando se alerta mesmo ap s a coleta de gr
330. uas propostas com valores menores e materiais menos nobres Este teclado junto com o mouse da MICROSOFT foi um dos primeiros produtos de hardware fabricados pela Microsoft Projetado para proporcionar um grande conforto este teclado fruto de uma larga investiga o dos requisitos em ergonomia e usabilidade Segundo a MICROSOFT testes realizados neste teclado mostraram que nos primeiros minutos de uso notada uma mudan a bastante expressiva no uso das teclas do teclado principalmente no tangente aos atalhos do sistema Windows A pesquisa afirma ainda que n o dif cil para os usu rios se adaptarem ao novo desenho e em pouco tempo o conforto percebido N o necess rio ser datil grafo para us lo pelo contr rio algu m que n o tenha habilidade em escrever com os dez dedos percebe a velocidade de digita o aumentar Teclado Ergon mico sem teclas v rias marcas Classifica o Ergon micos Monobloco Descri o Funcional Na tentativa de eliminar as teclas que segundo os seus criadores eram as principais causadoras de les es este teclado totalmente digital ou seja n o possui teclas e sim pequenos censores sens veis ao toque Teclado Ergon mico ERGOFLEX Classificac o Ergon micos Monobloco Descric o Funcional O teclado ergon mico ErgoFLEX possui um touchpad esp cie de mouse cess vel ao toque embutido que substitui o uso do mouse e permite ao
331. um esfor o volunt rio e que este estado perfeitamente revers vel com o descanso adequado Quando o estado de fadiga n o consegue retrair com o descanso v rios motivos podem estar contribuindo para levar o indiv duo a um estado de fadiga cr nica tais como inadequa o da atividade sobrecarga e a interfer ncia de agentes psicosociais como o relacionamento pessoal no ambiente de trabalho A seguir viu se alguns tipos mais comuns de fadiga s o eles 1 Fadiga gerada pela exig ncia do aparelho visual fadiga visual 11 Fadiga provocada pela exig ncia f sica de todo o organismo fadiga f sica 111 A fadiga do trabalho mental fadiga mental 66 iv A fadiga produzida pela exig ncia exclusiva das fun es psicomotoras fadiga da destreza ou nervosa v Aquela gerada pela monotonia do trabalho ou do ambiente vi O somat rio das influ ncias fatigantes prolongadas fadiga cr nica vii A fadiga circadiana ou nictem rica gerada pelo ritmo biol gico do ciclo de dia noite que se instala periodicamente e conduz ao sono Quanto mensura o e avalia o da fadiga viu se que atrav s da medi o dos intervalos de tempos ocorridos at o aparecimento da fadiga da sua presen a e da redu o da for a muscular foram desenvolvidas in meras t cnicas organizadas em duas categorias M todos Diretos e M todos indiretos Sendo que o primeiro trata de an lises laboratoriais geralmente invasivos mas com grand
332. uns comportamentos pass veis de an lise Ap s a coleta das imagens fez se uso da ferramenta de registro de atividades para aferir quantas vezes as categorias pr definidas se repetiam durante toda a atividade A defini o das categorias da an lise encontram se descritas a seguir iii Sele o de Categorias em Fun o de Crit rios Pr definidos O programa est configurado para analisar simultaneamente at 12 categorias pois segundo o seu criador torna se dif cil an lise de um n mero mais elevado de categorias Neste caso deve se tomar bastante cuidado com a redund ncia de posturas visto que a an lise deve ser de forma macro n o sendo necess ria a distin o de pequenas altera es entre as categorias Por exemplo em uma categoriza o de posturas podem ser classificadas 219 como agachado as subcategorias agachado a olhar para baixo agachado a olhar para cima agachado em ngulo X ou Y entre outras que n o agravem de forma substancial o fato de se trabalhar agachado Em atividades que estas pequenas varia es sejam representativas para os resultado pode se eleger estas categorias Tal atributo pode ser visto neste estudo quanto elei o das categorias referentes aos atos de digitar e datilografar categorias 1 a 3 das duas atividades figuras 6 18 Neste caso as tr s categorias apresentavam pequenas varia es como a mudan a do ngulo de vis o e rota o e inclina o da cabe a De a
333. upa es para a formata o e escolha do texto tomou se a decis o de realizar um teste de leiturabilidade para confirmar que realmente o texto possu a uma boa compreens o de todos os usu rios Teste de leiturabilidade Dentre os diversos m todos de medida da leiturabilidade pesquisados destaca se o m todo CLOZE que foi eleito por se enquadrar no modelo interativo que ser aplicado 18 Lauda folha padronizada em que um dos lados tem demarca o impressa do espa o a ser preenchido pelo texto com numera o das linhas contagem dos toques etc adotada nos rg os de imprensa e nas editoras para elabora o respectivamente de mat rias jornal sticas e de originais de publica es em geral ANT NIO HAUAIS 2002 197 Segundo SCARAMUCCI 1995 o m todo CLOZE possui as seguintes caracter sticas a leitura vista como um processo cognitivo e ao mesmo tempo perceptivo envolvendo uma combina o de processos ascendentes e descendentes Os processos descendentes referem se ao movimento feito pelo leitor de cima para baixo ou seja quando ele utiliza conhecimentos adquiridos anteriormente e exerce cr tica e infer ncia sobre o texto no ato da leitura KRATZ 1973 Segundo KRATZ 1973 o m todo CLOZE composto por um conjunto de etapas por meio das quais tenta se estabelecer o grau de dificuldade de compreens o que um determinado texto pode apresentar para um ou mais leitores a que se destina Considerando
334. uscam nexos causais diagn sticos seguros e solu es para as LER DORTS 3 1 1 O Limite dos Tend es Clinicopathologic Conference de 1979 determinou que os tend es da m o vide item 2 2 n o suportam mais do que 2 000 movimentos por hora ultrapassando este limite h o risco de inflama o das bainhas sinoviais MORAES e PEQUINI 2000 81 RASCH amp BURKE 1997 determinam os limites m ximos para os movimentos de diversos segmentos da extremidade superior do corpo com isto foram estabelecidos os ritmos m ximos Tabela 3B onde qualquer atividade que exceda estes valores esta propensa a iniciar um processo degenerativo das articula es tend es e ligamentos envolvidos na tarefa Ritmo m ximo de Segmento movimentos por minuto Ombro 5a6 Cotovelo 8a9 Antebra o 3a4 Punho 10a 11 Dedos 8a 9 Tabela 3B Limite m ximo para o n mero de movimentos de cada um dos segmentos dos membros superiores RASCH amp BURKE 1997 Segundo os mesmos autores a velocidade m xima esta limitada n o apenas aos limites f sicos do m sculo mas tamb m a uma rela o entre o relaxamento dos agonistas e a deten o do movimento pelo antagonistas O fator limitante neste caso pode estar relacionado com que poss vel alterar o grau de excita o e inibi o do sistema nervoso central OLIVEIRA apud MORAES 1995 aponta que no Brasil existem empresas que exigem dos digitadores m
335. v duo A M quina e o Teclado Com exce o do teclado a m quina de escrever foi a mesma utilizada na etapa anterior item 6 2 os requisitos para a sele o do teclado tamb m se mantiveram os mesmos Os itens selecionados s o apresentados na Tabela 6G 217 ATRIBUTO PRODUTO Teclado digital M quina de escrever Layout das teclas QWERTY padr o ABNT QWERTY Modelo Tipo Gen rico Padr o Olympia Profissional Marca CLONE OLYMPIA Ano e local de Fabricac o 2000 Taiwan 1982 M xico Inexistentes Inexistentes Recursos especiais Tabela 6G Descri o dos atributos da Maquina e do teclados utilizados no experimento Devido ao fato do usu rio estar h bastante tempo sem utilizar a m quina de escrever foi necess rio definir um per odo de treino com o produto Assim sendo a m quina de escrever foi deixada na resid ncia do indiv duo por tr s dias antes dos testes O mesmo foi instru do a utiliz la sempre que poss vel Quanto ao teclado n o houve a mesma necessidade visto que este pertencia ao sujeito da pesquisa estando assim devidamente familiarizado com as suas fun es O Texto Seguindo as mesmas indica es de leiturabilidade e legibilidade de textos t cnicos apresentadas por MORAES BALSTER e HERZOG 1996 no item 6 2 continuou se aqui a utilizar textos extra dos de uma mesma fonte para testes de leitura Neste caso o conte do do texto t
336. vado A n veis mais elevados de atividade o suprimento de oxig nio n o insuficiente e a necessidade de energia para produzir ATP deve ser alcan ada pelo processo anaer bico Normalmente com a quebra de glicog nio que tem como subproduto a produ o de H Atrav s da medi o do ndice de cido l tico nos m sculos pode se considerar que o indiv duo tenha um d bito de oxig nio ou seja fadiga gt Diminui o ou suspens o da irriga o sang nea numa parte do organismo ocasionada por obstru o arterial ou por vasoconstri o 60 Eletromiografia KUMAR e MITAL 1996 apontam que a contra o muscular e a produ o de for a s o provocadas pela mudan a relativa de posi o de v rias mol culas ou filamentos no interior do arranjo muscular O deslizamento dos filamentos provocado por um fen meno el trico conhecido como potencial de a o O potencial de a o resulta da mudan a no potencial de membrana que existe entre o interior e o exterior da c lula muscular O registro dos padr es de potenciais de a o denominado eletromiografia O registro por si s denomina se eletromiograma EMG Ou seja a eletromiografia registra um fen meno el trico que est relacionado com a contra o muscular A t cnica da eletromiografia est baseada no fen meno do acoplamento eletromec nico do m sculo Sinais el tricos gerados no m sculo eventualmente conduzem ao fen meno da contra o muscular potenc
337. vel buscou se a adapta o do bra o e punho de acordo com a largura dos ombros evitando assim uma postura dos membros superiores em forma de V condenada por diversos estudos laboratoriais Na Internet e em publica es cient ficas encontram se dispon veis in meras informa es sobre a efetividade da divis o do teclado e das teclas comparado as com um ganho de produtividade e conforto No entanto h pouca informa o de como determinar sua efic cia na redu o das forcas nas pontas dos dedos e principalmente como evitar a postura inadequada dos pulsos bem como o seu potencial de reduzir os riscos de doen as de traumas cumulativos depois de adotadas as medidas recomendadas Estes estudos em sua grande maioria buscam atrav s de t cnicas da biomec nica validar diversas propostas para novos teclados vide Anexo A No entanto em nenhum dos casos pesquisados houve uma preocupa o com o estudo da antiga m quina de escrever mec nica que pode ser considerada como precursora do arranjo de teclas ainda usado nos dias atuais o QWERTY o qual possu a um fim especifico limitado pelo desenvolvimento tecnol gico da poca bem como o instrumento respons vel pela origem do ato de datilografar que mais tarde ap s a inven o do teclado digital seria conhecido como digitar OBONE 1995 Partindo desta premissa buscou se saber atrav s de conversas informais o ndice da sintomatologia normalmente associada s Les e
338. vez e recebiam as seguintes orienta es e procedimentos finais 1 Ajustar o posto confortavelmente para as suas dimens es e aguardar o comando para iniciar a atividade realizar uma leitura pr via do texto fornecido Digitar ou datilografar no menor tempo poss vel Manter os erros cometidos sem correg o N o fazer uso das teclas delete e backspace do teclado de computador Uma vez iniciada n o interromper a atividade at que o texto esteja finalizado E Colocar as duas m os sobre a mesa e retir las simultaneamente ao receber o comando para iniciar a atividade 8 Levantar um dos bra os para comunicar o final da tarefa Estas instru es foram repetidas no in cio de cada teste para sujeito da amostra Vale citar que as atividades de digitar e datilografar foram realizadas alternadamente e nunca segiienciadas para evitar que o desgaste f sico e os modos operat rios de uma atividade influenciassem na outra Assim sendo os usu rios compareciam alternadamente ao posto de coleta apenas com a altera o do computador pela m quina de escrever Na maioria das vezes existiam mais de dois indiv duos que se alternavam durante a coleta 193 A Filmagem A captura das imagens foi feita com duas c meras PULNIX 120 Hz com capacidade para capturar 120 quadros por segundo e com dois trip s 3047 BONGEN MANFROTTO As c meras foram dispostas nos planos sagitais esquerdo e direito
339. vimentos do Punho O Punho ou simplesmente Carpo constitu do de ossos e estruturas de tecido mole que conectam a m o ao antebra o e que configuram uma articula o complexa capaz de permitir uma gama extensa de movimentos para a m o ampliando suas fun es mantendo assim mesmo um grau consider vel de estabilidade considerado como a chave da fun o da m o Segundo STUCHIN apud MACIEL et al 1996 a estabilidade do punho essencial para o funcionamento adequado dos m sculos flexor e extensor dos dedos e sua posi o afeta a viabilidade dos dedos em fletirem ou estenderem com m xima amplitude e a capacidade de apreens o efetiva Esta estabilidade permite que as m os assumam diferentes posi es tamb m servindo de meio de transmiss o entre a m o e o antebra o e vice versa Apesar de todas as articula es dos membros superiores o posicionamento das m os no espa o que permite a realiza o das tarefas di rias inclusive da digita o Os movimentos intr nsecos do punho s o extremamente complicados e apesar de extensamente estudados ainda est o longe de serem totalmente desvendados MACIEL et al 1996 O complexo articular dos ossos do punho permite movimentos em dois planos e flexo extens o flex o palmar e dorsoflex o no plano sagital e e desvio radial ulnar abdu o e adu o no plano frontal Resumidamente composto de oito ossos divididos em duas fileiras proximal e distal

teclado - Liber - Universidade Federal de Pernambuco

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