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Revista do - Tribunal Regional do Trabalho 7ª Região

1. Depreende se mesmo da mais superficial leitura que a Carta Pol tica confere v rios direitos aos trabalhadores mas sem preju zo de outros que ve nham a acrescer o patrim nio jur dico dos trabalhadores atentando pois para a import ncia da norma jur dica no sentido material N o se trata de descuidar totalmente da forma mas de dar aten o especial materialidade do direito dos trabalhadores Dentro de um ramo juri dico decorrente de lutas sociais e repleto de institutos privados como o pr prio contrato de trabalho manter o estado como nico respons vel por dar vida ao Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 25 26 Direito do Trabalho seria at lo a toda a lentid o e peso da estrutura estatal al m de sujeit lo o Direito do Trabalho totalmente influ ncia do capital que permeia as institui es pol ticas Transferir ao Direito do trabalho a mesma id ia do Direito em geral seria retroceder eliminando direitos conquistados ao logo do tempo e brecando seu avan o na linha dos argumentos j expostos N o pode um texto da legisla o restringir o que j era conferido aos trabalhadores de maneira a que as garantias conquistadas sejam preservadas aqui se percebendo uma intersec o com o princ pio da proibi o do retrocesso que veda a modifica o nos direitos j conferidos no sentido de diminuir sua amplitude O avan o social deve se dar e quanto ao Direi
2. EMPRESA PUBLICA ECT DEMISSAO IMOTIVADA NULIDADE DIREITO A REINTEGRACAO A validade do ato de despedida de empregado da Administra o Indi reta est condicionada motiva o merc do princ pio da impessoali dade consagrado no caput do artigo 37 da CF Nesse compasso nula a despedida imotivada do Reclamante enquanto empregado admitido medi ante concurso p blico assistindo lhe o direito reintegra o imediata e ao pagamento dos sal rios e vantagens vencidos e vincendos Proc 01982 2007 008 07 00 4 RECURSO ORDINARIO Julg 24 11 2008 Publ DOJTe 7 RG 16 02 2009 Rel Des Antonio Marques Cavalcante Filho EXERCICIO DA FUNGAO DE SUPER VISOR COMPROVA O ROBUSTA CONFIRMA O DA SENTEN A O exerc cio da fun o de Supervi sor pelo Reclamante resulta incon testavelmente provado com a juntada de procura o p blica concessiva de poderes de representa o em certames licitat rios na qual a pr pria empresa demandada o qualifica como super visor regional tendo se nos autos ainda a confirma o expressa desse fato pela nica testemunha de indica o patronal Proc 01834 2006 014 07 00 0 RECURSO ORDIN RIO Julg 04 12 2008 Publ DOJTe T RG 23 01 2009 Rel Des Antonio Marques Cavalcante Filho Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 EXIST NCIA DE PEDIDO NO CORPO DA PETI O INICIAL IN PCIA AFASTADA Verifi
3. e questionou o laudo do perito patronal que teria sido feito a partir de exame de vista in loco e da coleta de informa es dos industriais A per cia feita pelo Sindicato da Ind stria de Cal ados constatara a aus ncia de estoque a realiza o de ati vidades puramente artesanais al m da inexist ncia livros de contabilidade De tal sorte o advogado do sindicato assim explorou tal ocorr ncia se n o existe escrita cont bil como ent o inspecionar examinar e pesquisar fatos ou coisas que n o est o registradas Como demonstrar a situa o florescente ou deficit ria de qualquer organiza o comercial ou industrial Segundo ele a situa o revelava empresas irregulares sem registro legal nem pagamento de impostos ao Estado Se as empresas n o t m contabilidade logo est o em estado irregular e al m disso contra a lei Como po der o corretamente sem lesar o fisco pagar o impos to de vendas e consigna es o imposto de ind stria e profiss o o imposto do consumo e especialmente o imposto de renda A l gica empregada levava seguinte dedu o sem registro n o havia como calcular os valores de impostos Isso n o significava dizer que os industriais n o pagavam Podiam pagar por m com base em outros c lculos Sem verifica o das folhas de pagamento nem de boletins de produ o ou outros documentos de registro de qualquer movimenta o da empresa n o se podia afirmar um
4. o deve ser feita em conson ncia com o inc XIII do referido dispositivo constitucional no qual se estabelece ser a jornada de trabalho de oito horas di rias ou quarenta e quatro semanais Nesse sentido se a jornada de trabalho do empregado inferior quela cons titucionalmente estipulada o sal rio pode ser pago de forma proporcional ao n mero de horas trabalhadas ao empregado que tem jornada reduzida Contudo faz se necess ria a exist n cia de ajuste pr vio entre as partes pactuando de forma expressa a pro porcionalidade no pagamento do sa l rio m nimo N o h not cia nos autos de que tenha havido ajuste acer ca da redu o proporcional do sal rio m nimo Nesse diapas o a jurispru d ncia do c Tribunal Superior no sentido de que a aus ncia de compro va o quanto contrata o de paga mento proporcional do sal rio m nimo ao rela o ao n mero de horas deve se pagar o sal rio em sua integralidade Deste modo n o poss vel a reforma da decis o vergastada quando n o se vislumbra tese espec fica a possibilitar a verifica o do referido ajuste Con soante se extrai da not cia do e TST abaixo transcrita Pagamento propor cional do sal rio m nimo depende de acordo N o existe impedimento le gal para o pagamento do sal rio m ni mo de forma proporcional s horas trabalhadas pelo empregado desde que exista um ajuste contratual expresso nesse sentido A aus ncia de a
5. As audi ncias eram momentos conflituosos de confronto direto entre os envolvidos Registram se depoimentos e defesas longas em que se recorria s leis trabalhistas ao Regimento Interno da Justi a do Trabalho ao C digo Civil ao C digo do Trabalho aos Pareceres da Justi a e aos te ricos Todavia a refer ncia ao contexto econ mico social e pol tico tamb m influenciava nas decis es da Corte O aumento do custo de vida as greves e pol ticas dos governos eram quest es discutidas e certamente consideradas nas resolu es de conflitos de interesses O Gr fico 3 apresenta os n meros referentes aos resultados dos diss dios Gr fico 3 Resultados dos Diss dios Coletivos da JT TRT 7 Regi o Fortaleza CE 1946 1964 100 do 80 60 iY 55 40 26 9 r o o o 0 o S pm p p o o T T T T T T Y amp Sr A X O gt s a K S Po LF a Fonte Processos do Memorial do TRT 7 Regi o Fortaleza CE A concilia o determinou o desfecho dos processos sendo vinte e quatro conciliados e sete sentenciados pelos ju zes do TRT Desses seis foram deferidos integralmente com 19 oito foram deferidos na maior parte com 26 e a maioria deferidos na menor parte com 55 em que as demandas pleiteadas inicialmente foram reduzidas consideravelmente nas negocia es Embora os Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008
6. Constitui o Federal nos termos do art 896 2 da CLT e da S mula 266 do C TST In casu depreende se do decidido que a constri o judicial se d con forme prova documental produzida sobre bem da Executada PERPART PERNAMBUCO PARTICIPA ES E INVESTIMENTOS S A restando comprovado ser a conta penhorada pr pria para pagamento de rg os da administra o estadual sejam empresas p blicas ou sociedades de economia todas elas desprovidas dos privil gios da administra o direta aut rquica ou fundacional n o havendo assim que se falar em ilegalidade da penhora ou viola o a qualquer dispositivo constitucional Agravo de Instrumento a que se nega provimento AIRR 319 2003 007 06 40 2 2 Turma Rel Juiz Convocado Josenildo dos Santos Carvalho DJ 03 02 2006 RECURSO DE REVIS TA PENHORA BEM P BLICO CONTA NICA DE MUNIC PIO EM QUE SE ENCONTRA NUME R RIO PERTENCENTE RECLA MADA O egr gio TRT soberano na an lise do conte do f tico probat rio Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 consignou de forma expressa tratar se de conta nica do Munic pio na qual encontrava se depositado conjunta mente dinheiro correspondente ao patrim nio da empresa reclamada E tratando se de rela o de trabalho estabelecida entre o autor e empresa p blica faz se inexig vel a execu o por precat rio mostrando se regu lar a penhora efetuada Com isso
7. ES EL TRICAS E COM RCIO LTDA em face da nulidade do contrato de trabalho e procedente em parte em face da COELCE segunda reclamada declarando a exist ncia de v nculo em pregat cio com a mesma Insurge se a COELCE sustentando a inexist ncia de v nculo jur dico com o reclaman te nos termos do art 3 da CLT e que na verdade a contrata o do recorrente se deu diretamente com a empresa prestadora de servi os SPIC SOCIEDADE DE PROJETOS INSTALA ES EL TRICAS E COM RCIO LTDA conforme declinado pelo pr prio autor na inicial Pugna ainda pela aplica o do item III da S mula n 331 do TST uma vez que o recorrido n o laborava em atividade fim da empresa mas sim atividade meio Por fim aduz que sendo incontro verso nos autos que o autor fora ad mitido pela prestadora de servi os esta dever ser responsabilizada de forma exclusiva pelos trabalhistas Contra raz es s fls 115 123 VOTO REQUISITOS EXTR NSECOS DE ADMISSIBILIDADE Atendidos os requisitos extr nsecos de admissibi lidade tempestividade capacidade postulat ria e preparo passo ao exame do recurso PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA O reclamante indicou a reclamada como titular da rela o jur dica de direito material sendo portanto parte leg tima para figurar no p lo passivo da rela o processual RES PONSABILIDADE SUBSIDI RIA APLICA O DA S MULA N 331 ITEM I DO TST V NCULO DE EM PREGO COM A TOMA
8. Essa evolu o tecnol gica produz um evidente impacto sobre o sistema jur dico trabalhista brasileiro que est formulado segundo a l gica baseada na concep o fordista taylorista da empresa modelo que pode ser estruturalmente descrito com base nas seguintes caracter sticas a a empresa tem um alto grau de estratifica o end gena com crescente distin o dos n veis hier rquicos e decis rios b capacidade de controle completo de todo o ciclo produtivo desde a mat ria prima e insumos at a transforma o e comercializa o do produto final Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 c autonomia de cada empresa nas suas rela es com as demais d grande contingente de trabalhadores contratados e e a o empresarial dirigida ao mercado nacional Sublinhe se a id ia j antecipada anteriormente de que a legisla o ainda vigente foi projetada com base nas diretrizes oriundas do fordismo Com efeito o 2 do artigo 2 da CLT quando trata do grupo econ mico apenas permite a constru o da fic o jur dica conhecida por empregador nico em fun o da model stica fordista que lhe d inspira o Do mesmo modo o siste ma confederativo segundo o qual est concebido o modelo sindical brasileiro altamente hierarquizado apenas pode ser compreendido segundo a estrutura vertical de empresa fornecida pelo fordismo A jornada de trabalho ordin ria equivalente a
9. Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 o bienal nos moldes estatu dos na S mula n 382 TST Prescri o que n o se acolhe 3 M RITO 3 1 DA EXCLUS O DO FGTS Requer o Munic pio de Ic a exclus o da con dena o ao pagamento do FGTS por ser a reclamante estatut ria N o me rece acatamento a insurg ncia toda via Como dito precedentemente a inexist ncia de prova da publica o da Lei n 474 2000 conduz conclu s o de que persevera sem altera o o contrato de emprego celebrado entre as partes Neste passo superada a tese defensiva quanto ao regime adminis trativo e n o havendo nos autos com provantes de que o reclamado tenha efetuado os dep sitos pertinentes na conta vinculada da reclamante man t m se a condena o no particular 3 2 DA DIFEREN A SALARIAL Sus tenta o recorrente que a reclamante cumpria jornada de quatro horas por dia e percebia remunera o propor cional jornada de trabalho tendo como par metro o sal rio m nimo Raz o n o lhe assiste todavia A de cis o vergastada condenou o Munici pio de Ic ao pagamento de diferen a salarial pelo fato de ter constatado que a reclamante n o foi contratada por hora aula aplicando se ao caso o art 318 caput da CLT Registra se que no art 7 IV da Constitui o Federal garantido o sal rio m nimo como sendo a menor remunera o paga ao trabalhador Entretanto tal interpreta
10. ainda mais cruel que no Estado Liberal pois na quele as for as produtivas necessitavam da m o de obra para produ o da mais valia Hoje com os avan os da automa o o trabalhador desqualificado n o tem mais nenhuma utilidade para o capital e torna se simples mente descart vel Al m da exclus o social fome e mis ria h a preocupa o com a sobreviv ncia da fam lia humana Nessa quadra indaga se como promover a liberdade a igualdade e dignidade das pessoas Em outros termos como proteger o meio ambiente inclu do o do trabalho o consumidor e os grupos vulner veis mulheres negros homo afetivos crian as idosos trabalhador escravo os sem terra os ind genas 5 O ACESSO JUSTI A NO ESTADO DEMOCR TICO DE DIREITO Surge ent o o Estado Democr tico de Direito tamb m chamado de Estado Constitucional Estado P s Social ou Estado da P s Modernidade cujos fundamentos se assentam n o apenas na prote o e efetiva o dos direitos humanos de primeira direitos civis e pol ticos e segunda direitos sociais econ micos e culturais dimens es mas tamb m dos direitos de terceira dimens o direitos ou interesses difusos coletivos e individuais homog neos Podemos dizer portanto que o Estado Democr tico de Direito tem por objetivos fundamentais a constru o de uma sociedade mais livre justa e solid ria a corre o das desigualdades sociais e regionais promo o do bem estar e justi a
11. pretens o deduzida Isso porque como cedi o o reconhecimento do direito indeniza o por danos mo rais e materiais n o prescinde da demonstra o dos preju zos efetiva mente suportados pelo empregado Ao contr rio eventual condena o a tal t tulo exige prova robusta do dano alegado pelo obreiro Na esp cie inexistindo qualquer prova de que tenha sido o reclamante v tima dos constrangimentos e preju zos patri moniais a que alude a pe a recursal por ele agitada h de ser mantida a senten a que indeferiu a indeniza o perseguida HONOR RIOS ADVO CAT CIOS Quanto ao pleito de verba honor ria entende se ser esta devida nos termos da Constitui o Federal em vigor art 133 e legisla o infra Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 constitucional como art 20 do CPC e Estatuto da OAB art 22 Alegar se que somente cabem honor rios advo cat cios nas hip teses do enunciado 219 e 329 do TST n o corresponde a melhor express o da Justi a e por que n o dizer da hermen utica juri dica N o h veda o legal conde na o na verba honor ria na Justi a Obreira A Lei 5 584 70 utilizada como alicerce para negar referida parcela n o trata da mat ria Previa as hip teses em que a assist ncia Judici ria regulada pela Lei 1 060 50 era devida no mbito trabalhista e quem a prestaria Os Enunciados do E TST acima citados alicer am se nos
12. 13 10 2008 Publ DOJTe T RG 23 10 2008 Rel Ju za Regina Gl ucia C Nepomuceno INDENIZA O POR DANO MORAL JUSTI A DO TRABALHO COMPE TENCIA A Justi a dpo Trabalho competente para apreciar e julgar a mat ria N o provadas as imputa es dirigidas ao trabalhador correto o posicionamento do julgado quanto indeniza o por dano moral Valor fixado conmtidop nos limites da razoabilidade e da pro porcionalidade Recurso conhecido mas n o provido Proc 00493 2007 023 07 00 8 RECURSO ORDIN RIO Julg 28 04 2008 Publ DOJTe T RG 23 05 2008 Rel Des Jos Ronald Cavalcante Soares INTERVALO INTRAJORNADA NATU REZA JURIDICA SALARIAL A parcela prevista no art 71 4 da CLT possui natureza salarial e nao meramente indenizatoria do respec Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 tivo adicional incide contribui o previdenci ria sobre o valor pago no acordo a t tulo de supress o do inter valo intrajornada segundo Orienta o Jurisprudencial n 354 do C TST Re curso Ordin rio conhecido e provido Proc 00057 2007 032 07 00 0 RECURSO ORDIN RIO Julg 17 11 2008 Publ DOJTe T RG 03 12 2008 Rel Juiza Regina Gl ucia C Nepomuceno JUROS DE MORA FAZENDA P BLICA Ap s a publica o da Medida Provi s ria n 2 180 35 de 24 de agosto de 2001 a qual acresceu dispositivo Lei n 9 494 97 os juros aplic veis nas
13. Incidente de inconstitucionalidade em recurso de revista rejeitado 17 11 2008 Pleno TST IIN RR 1540 2005 046 12 00 SC Rel Min Ives Gandra Martins Filho PROCESSO CIVIL RECURSO ES PECIAL VALORA O DA PROVA DESMORONAMENTO DE EDIF CIO EM CONSTRU O MORTE DE FUN CION RIO PEDIDO DE INDENIZA O FORMULADO PELA IRM DO FALECI DO LAUDO PERICIAL REALIZADO NO INQU RITO POLICIAL QUE CONCLUI PELA INEXIST NCIA DE CULPA DA CONSTRUTORA DECLARA O PRES TADA IMPRENSA POR TRABALHA DOR DA OBRA POCA DE QUE O ENFRAQUECIMENTO DA CONS TRU O VINHA SENDO NOTADO UMA SEMANA ANTES DO DESASTRE AC RD O QUE ACOLHENDO ESSA PROVA CONDENA A PROPRIET RIA DO IM VEL A INDENIZAR A IRM DA V TIMA N O OBSTANTE A PER CIA FEITA NO INQU RITO MOTIVA O DO AC RD O REGULARIDADE em princ pio vedado ao julgador simplesmente desconsiderar um laudo pericial regularmente produzido que conclui pela inexist ncia de defeitos na obra para valorar a declara o de um trabalhador dada imprensa de que a ru na da constru o era previ s vel N o h arb trio por m se o Tribunal fundamenta de maneira ade quada sua op o O laudo pericial que concluiu pela inexist ncia de culpa foi produzido fora dos autos por ocasi o do inqu rito policial que apurou os ind cios de crime na ru na da obra Disso decorre que tal laudo acaba por se identificar quanto origem extra processual com
14. Introdu o cr tica ao direito Lisboa Editorial Estampa 1994 p 42 Os Estados modernos racionalizaram o processo em nome da lei como fonte primeira do direito dir MIAILLE De sordem direito e ci ncia PL RIMA Revista da Faculdade de Direito da Universidade Federal Fluminense Porto Alegre S ntese v 6 2002 p 16 10 Ver BOBBIO N Teoria general del derecho Madrid ed Debate 1998 p 33 et seq 1 Neste sentido KELSEN buscar saber se as rela es intersubjetivas s o objeto da ci ncia jur dica respondendo afirmativamente somente quando tais rela es puderem ser consideradas as rela es jur dicas isto rela es constitu das atrav s de normas jur dicas Teoria Pura do Direito ed Martins Fontes 2000 p 79 2 Desde os grupos de press o ou lobbies at as pessoas que participam da elabora o das leis como o caso dos parlamentares e respectiva assessoria 3 DWORKIN pergunta se tais circunst ncias devem ser desprezadas pelo int rprete que encarna no personagem juiz Hermes ao tratar da inten o das leis em O imp rio do direito S o Paulo ed Martins Fontes 1999 p 383 4 GOYARD FABRE S Os fundamentos da ordem Jur dica S o Paulo ed Martins Fontes 2002 p 88 89 15 Como bem observa MARILENA CHAU as ci ncias passaram a fazer parte integrante das for as econ micas e produtivas da sociedade de modo que o financiamento de projetos e pesquisas por governos e empre
15. O 27 02 2008 RELATOR DES JOS ANTONIO PARENTE DA SILVA DANO MORAL MAJORA O DA INDENIZA O Nada obstante O CAR TER subjetivo da valora o entende se QUE O QUANTUM arbitrado insuficiente para MiNORAR O dano EM TEIA E CAUSAR O efeito pe dag gico pretendido Por outro lado o valor de R 2 000 00 mostra se excessivo diante das ciRCUNSTANCiAS analisadas pelo QUE SE fixa a indeniza o pretendida no valor de R 2 200 00 RECURSO ORDINARIO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO RELAT RIO Adoto o relat rio do Desembargador Jos Ronal Cavalcante Soares in verbis Trata se de recurso ordin rio manejado por ROSINETE LIMA CARNEIRO CASTRO contra senten a proferida pelo MM Ju zo da Vara do Trabalho de Limoeiro do Norte que julgou procedente em parte a reclama o trabalhista promovida em face do MUNIC PIO DE MORADA NOVA Em suas raz es recursais a recorrente persegue o total deferimento do pleito inicial em face da necessidade de se majorar a indeniza o que visa repa rar o dano moral por ela sofrido bem como do cabimento dos honor rios advocat cios A recorrida regularmente intimada ofereceu contra raz es O Minist rio P blico do Trabalho opinou pelo provimento parcial do apelo VOTO 1 ADMISSIBILIDADE Preenchidos os pressupostos objetivos e subjeti vos necess rios admissibilidade do recurso em exame o apelo merece conhecimento 2 M RITO 2 1 INDE NIZA O POR DANOS MORAIS MAJOR
16. TRT 2 R RO 02869 2004 017 02 00 1 20070600109 3 T Rel p o Ac Juiz Jonas Santana de Brito DOESP 14 08 2007 CABELEIREIRO COMISS ES DE 60 SOBRE A PRODU O PARCERIA CARACTERIZADA 1 materialmente imposs vel um empregado receber remu nera o correspondente a 60 do que produz e ainda assim a atividade empresarial sobreviver pois ent o os encargos trabalhistas superariam a pr pria produ o do trabalhador Isso sem falar em recolhimentos previden Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 333 ci rios impostos e despesas decorrentes da aquisi o e manuten o dos equipamentos necess rios atividade 2 Essa realidade ineg vel e conduz certeza de que tal contrata o caracteriza uma parceria de capital e ind s tria jamais um vinculo empregat cio do qual resultaria absoluto desequil brio contratual em benef cio do pres tador de servi os 3 Portanto o cabeleireiro que recebe comiss o de 60 sobre o valor cobrado do cliente par ceiro e n o empregado 4 Recurso provido para julgar improcedentes os pedidos veiculados na a o trabalhis ta TRT 24 R RO 1151 2004 004 24 00 1 Rel Juiz Amaury Rodrigues Pinto J nior DJMS 14 06 2005 Conclui se assim que a reclamante manteve apenas um contrato informal de parceria com a reclamada n o havendo forma o do v nculo de emprego porque ausente a subordina o j
17. o seguir se a venda judicial por Leil o P blico Unificado obrigatoriamente para todas as Varas do Trabalho de Fortaleza e que ser coordenado em todas as suas etapas por Juiz Coordenador de Leil es 1 O Juiz Coordenador de Leil es ser designado pelo Presidente do Tribunal na forma do caput do art 1 da Resolu o n 271 de 03 de abril de 2007 e exercer as atividades sem preju zo de suas atribui es jurisdicionais sendo substitu do nos afastamentos em geral por outro Juiz designado pela Presid ncia do Tribunal 2 Os bens penhorados que tiverem sido removidos para o dep sito judicial ter o prefer ncia na designa o de data para o Leil o P blico Unificado em raz o das despesas havidas com sua guarda e conserva o 3 A venda judicial por Leil o P blico Unificado ser anunciada atrav s de Edital nico afixado em local pr prio no edif cio do F rum Autran Nunes e publicado em resumo nos termos do art 22 da Lei n 6 830 80 no Di rio Oficial da Justi a do Trabalho da 7 Regi o Eletr nico com anteced ncia m nima de 20 vinte dias na forma do art 888 da CLT 4 O Edital Unico de que trata o par grafo anterior far constar a descri o do bem penhorado com suas caracter sticas e tratando se de im vel a situa o e divisas com remiss o matr cula e aos registros o valor do bem o lugar onde estiverem os m veis ve culos e semoventes e sendo direito e a
18. o trabalhista n o implicar a exclus o do nome do s devedor es do cadastro do Sistema de Processo Trabalhista SPT 1 sendo vedada a expedi o de certid o negativa ao s devedor es enquanto n o quitada integralmente a d vida 3 Quitados os d bitos objeto da condena o nos autos da A O DE EXECU O FISCAL a Secretaria da Vara proceder baixa definitiva da execu o no Sistema DE Processo Trabalhista SPT1 alterando a nomen clatura para ARQUIVO DEFINITIVO Art 3 A Diretoria de Inform tica ter prazo de 30 dias para adapta o do Sistema informatizado acaso necess ria Art 4 Este provimento entra em vigor na data de sua publica o PUBLIQUE SE REGISTRE SE CUMPRA SE Fortaleza 07 de novembro de 2008 JOS ANTONIO PARENTE DA SILVA Desembargador Presidente Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 179 PODER JUDICI RIO JUSTI A DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7 REGI O GABINETE DA PRESID NCIA CERTID O DE CR DITO PREVIDENCI RIO N O A Diretor a de Secretaria da Vara do Trabalho de no uso de suas atribui es e em observ ncia ao Provimento n 2008 do TRT 7 Regi o e em cumprimento determina o contida no despacho exarado s fis CERTIFICA E D F que corre por esta Vara do Trabalho de os autos da Reclama o Trabalhista ajuizada no dia cujo processo tomou o
19. peri ncia ser igual a 100 cem por cento do valor nominal da fun o PAR GRAFO SEGUNDO No caso de readmiss o ser dispensada a ce lebra o de contrato de experi ncia Mat ria prevista em lei VOTO pelo indeferimento CL USULA 25 ANOTA O NA CTPS A empresa se obriga a anotar na CTPS de todos os seus empregados a fun o e o c digo do CBO efetivamente exercido a remunera o percebida os reajustes salariais e todos os pr mios e vanta gens que fa am parte da remunera o Mat ria prevista em Lei VOTO pelo indeferimento por falta de amparo legal CL USULA 26 PLANT ES AOS DOMINGOS E FERIADOS Ficam exclu dos da jornada de traba lho aos domingos e feriados todos os funcion rios das administradoras de cons rcios e funcion rios das conces sion rias de ve culos do Estado do Cear aplicando se multas superiores a 100 cem pisos salariais da catego ria em caso de descumprimento desta cl usula dobrando se a referida mul Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 ta no caso de reincid ncia no descum primento A multa ser destinada e distribu da por assembl ia dos traba lhadores da empresa multada PAR GRAFO NICO Poder a comiss o de negocia o ou a diretoria do SINDCON CE ajustar plant es de vendas aos domingos e feriados em datas previamente definidas Concor do com o parecer da douta PRT A atividade dos cons rcios n o inclui
20. quita o parcial do FGTS a obriga o de individualizar os recolhimentos do FGTS do agra vado do munic pio agravante n o havendo que se falar em necessidade de se oficiar ao BNB par que ele pro duza prova que incumbia agravante qual seja encaminhar os extratos anal ticos do reclamante Tamb m n o procede a alegada incorre o dos valores salariais do reclamante haja vista a obriga o do empregador de comprovar os valores efetivamente percebidos pelo reclamante nus da prova do qual mais uma vez n o se desincumbiu o agravante DECIS O Por maioria conhecer do recurso vencidos o Desembargador Cl udio Soares Pires e o Juiz Jo o Carlos de Oliveira Uchoa que n o conheciam do agravo falta de delimita o dos valores No m rito ainda por maio ria dar provimento parcial para que os c lculos observem a aplica o do juro morat rio no percentual de 0 5 ao m s Vencido o Desembargador Relator que negava provimento ao recurso Redigir o Ac rd o o De sembargador Revisor Jan Dez de 2008 PROCESSO 0082800 49 2006 5 07 0004 TURMA SEGUNDA TURMA FASE RECURSO ORDIN RIO RECORRENTE EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TEL GRAFOS E CT RECORRIDO FRANCISCO ROMELDO PINHEIRO DATA DO JULGAMENTO 05 05 2008 DATA DA PUBLICA O 17 06 2008 RELATOR DES JOS RONALD CAVALCANTE SOARES ECT DISPENSA SEM MOTIVA O INVALIDADE OJ 247 II DA SDL 1 A Empresa Brasileira de Correios e Tel gr
21. tante para deslocar a compet ncia da Justi a do Trabalho se se alega desvir tuamento em tal contrata o median Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 te a presta o de servi os Adminis tra o para atendimento de necessida de permanente e n o para acudir a situa o transit ria e emergencial N o prospera portanto a argiii o de incompet ncia da Justi a do Trabalho DA AN LISE DO RECURSO DO RECLAMANTE A Lei n 9 608 1998 no seu artigo primeiro considera ser vi o volunt rio a atividade n o remu nerada prestada por pessoa f sica e entidade p blica de qualquer natureza Para a caracteriza o da rela o de emprego nos termos do art 3 da CLT h que se observar a exist ncia simul t nea de quatro elementos b sicos quais sejam a pessoalidade a onero sidade a subordina o e a n o even tualidade Presentes os elementos f tico jur dicos da rela o de emprego vez que o trabalho prestado pelo pr prio soldado intuitu personae h subordina o em face da submiss o s ordens instru es de seus superio res e ao pr prio Estado os servi os s o cont nuos sem interrup o e possuem cunho oneroso haja vista o pagamento em pec nia realizado pelo Estado mensalmente a t tulo de aux lio mensal aos soldados volun t rios pelos servi os prestados N o h portanto como inferir que n o existiu rela o de empreg
22. ART 5 INC XXXV DA CONSTITUI O DA REP BLICA Em se tratando e empregador que arregimente empregado domiciliado em outro mu nic pio ou outro Estado da federa o poder o trabalhador optar por ingressar com a reclamat ria na Vara do Trabalho de seu domic lio na do local da contrata o ou na do local da presta o dos servi os Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 REFER NCIAS BOBBIO Norberto Teoria do ordenamento jur dico Trad Maria Celeste C J Santos Bras lia Editora Universidade de Bras lia 10 ed 1999 BONAVIDES Paulo Curso de direito constitucional 22 ed S o Paulo Malheiros Editores 2008 COVIELLO Doctrina General del Derecho Civil Trad Mexicana 1938 V Se o L adiante apud HERAS Jorge Xifra Curso de Derecho Constitucional t I 2 ed Barcelona KELSEN Hans Teoria pura do direito Trad Jo o Baptista Machado 5 ed S o Paulo Martins Fontes 1996 p 258 259 LYON CAEN Gerard Manuel du Droit du Travail 1955 p 22 apud SUSSEKIND Arnaldo Op cit p 152 PERASSI T Introduzione alle scienze giuridiche 1953 p 32 apud BOBBIO Nor berto op cit p 75 SARLET Ingo Wolfgang A efic cia dos direitos fundamentais 5 ed rev atual e ampl Porto Alegre Livraria do Advogado Editora 2005 p 62 SUSSEKIND Arnaldo et al Institui es de direito do trabalho 22 ed Atual Por Arnaldo Siissekind e Jo o de Lima
23. DO JUIZ PROLATOR DA SENTEN A Art 1 A prola o da senten a incumbe ao juiz que encerrar a instru o do feito 1 A designa o de audi ncia em prosseguimento para apresenta o de raz es finais manifesta o sobre documentos ou tratativas de concilia o n o afasta o disposto no caput 2 Reaberta a instru o para dilig ncias relevantes ou indispens veis forma o do convencimento do julgador a senten a ser prolatada pelo magistrado que a reabriu Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 3 Em caso de afastamento legal superior a 30 trinta dias caber o Julgamento ao juiz que estiver no exerc cio da titularidade da Vara Art 2 Os embargos declarat rios dever o ser decididos pelo juiz que estiver funcionando na Vara do Trabalho independente de ser o prolator da senten a embargada Art 3 O processo com senten a anulada ou reformada pela inst ncia superior baixado origem para novo julgamento ou complementa o dever ser decidido pelo juiz que estiver funcionando na Vara do Trabalho indepen dente de ser o prolator da senten a origin ria CAP TULO II DA CONCLUS O DOS PROCESSOS PARA JULGAMENTO Art 4 Compete ao diretor de secretaria ou servidor por ele designado informar a conclus o do processo no sistema informatizado com a indica o do juiz respons vel pela prola o da senten a Art 5 Cabe ao juiz realizar o cont
24. IGUALDADE DE SAL RIOS Todos os funcion rios que exercerem as mesmas fun es na empresa dever o receber o mesmo sal rio Mat ria prevista em lei VOTO pelo indeferimento CL USU LA 7 ADMITIDOS AP S A DATA BASE Ser garantida ao empregado admitido ap s a data base a aplica o de todas as cl usulas fixadas na pre sente norma coletiva Foi objeto de acordo entre as partes por ocasi o da audi ncia de diss dio coletivo fls 86 87 Foi aceita nos termos da pro posta do suscitante VOTO pela ho mologa o do acordo CL USULA 8 COMPENSA ES N o ser o compensados os aumentos concedidos a t tulo de promo o transfer ncia equipara o salarial e de m rito Na ocorr ncia dos mesmos sobre eles ser o aplicados os aumentos fixados na presente norma coletiva Foi obje to de acordo entre as partes por oca si o da audi ncia de diss dio coletivo fis 86 87 Foi aceita nos termos da proposta do suscitante VOTO pela homologa o do acordo CL USULA 9 C LCULO DE F RIAS E 13 SAL RIO DE COMISSIONISTAS Para efeito de pagamento de f rias e de 13 sal rio ser o tomados por base de c lculo a m dia dos ltimos 03 tr s 06 seis ou 12 doze meses trabalhados o que for mais favor vel ao empregado exclusivamente sobre comiss es pr mio e RSR devendo ser adicionada remunera o fixa O empregado dispensado at o 15 d cimo quinto dia til do m s ter como b
25. Julgamento Isso tem contribu do para garantir a credibilidade da institui o e a confian a da sociedade Esse princ pio prevaleceu no Conselho Regional do Trabalho depois denominado Tribunal Regional do Trabalho pois 24 causas 77 5 foram resolvidas em at um ano a saber com um m s foi 3 2 em at dois meses alcan ou 16 1 com tr s meses tiveram 9 6 com quatro e cinco meses foram 6 5 com seis meses alcan ou 9 6 com sete oito nove e onze meses tiveram 6 5 Os 7 restantes em at nove anos sendo uma em at um ano duas em at dois anos um em at tr s anos um em at quatro anos um em at seis anos e um em at noves anos tal como descreve o Gr fico 2 Gr fico 2 Per odo de julgamento dos Diss dios Coletivos da JT TRT 7 Regi o Fortaleza CE 1946 1964 30 0 20 0 16 1 9 69 6 10 0 6 5 6 5 116 5 6 5 6 5 32 3 208 2 32 2 0 0 i J Be Besos rt 0 0 T Ee Ee amp amp amp amp EE 9o b b b b obb ZOTT DESEN Y CA 8 A ar Fonte Processos do Memorial do TRT 78 Regi o O tema da remunera o aparece em todas as demandas Apesar dos resultados relativamente satisfat rios os valores n o corresponderam aos rei vindicados no in cio do processo por alguns motivos entre os quais 1 em um caso o sindicato dos trabalhadores aumentou o percentual de sal rio para na negocia o as perdas n o serem maiores 2 reivindicam aumentos diferencia dos conquist
26. Proc n 157 57 fl 23 TRT Proc n 157 57 fl 23 7 VIANA apud TST Proc n 6 009 52 Revista Trabalho e Seguridade Social apud TRT Proc n 157 57 fl 24 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 8 TRT Proc n 157 57 fl 69 70 TRT Proc n 157 57 fl 171 Laudos Periciais 10 TRT Proc n 157 57 fl 158 Raz es finais do Sindicato da Industria de Cal ados de Fortaleza 1 TRT Proc n 157 57 fl 156 160 Raz es finais do Sindicato da Industria de Cal ados de Fortaleza 2 TRT Proc n 157 57 fl 165 Raz es do Sindicato dos Trabalhadores na Ind stria de Cal ados de Fortaleza 13 TRT Proc n 157 57 fl 165 14 TRT Proc n 157 57 fl 186 15 CANDIDO PEREIRA Vera Maria O Cora o da f brica estudo de caso entre oper rios t xteis Rio de Janeiro Campus 1979 p 32 6 TRT Proc n 205 53 fl 91 92 11 TRT Proc n 205 53 fl 44 18 TRT Proc n 205 53 fl 125 Parecer n 62 54 TRT Proc n 1 60 fl 43 46 grifo acrescentado 2 TRT Proc n 121 56 fl 67 2 Criado h dez anos tem um acervo composto de diss dios coletivos e individuais do per odo de 1939 a 1995 H em torno de 600 processos que est o em fase de higieniza o e cataloga o TRT Guia Acervo dos Processos Trabalhistas do TRT 7 Fortaleza 2010 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 129 REFORMA SIND
27. SEGUNDA TURMA FASE AGRAVO DE PETI O AGRAVANTE EMPRESA MUNICIPAL DE LIMPEZA E URBANIZA O DE FORTALEZA EM LUR B AGRAVADO ANT NIO PAULO DA SILVA DATA DO JULGAMENTO 08 09 2008 DATA DA PUBLICA O 19 09 2008 RELATOR DES DULCINA DE HOLANDA PALHANO PENHORA DE BENS EMPRESA P BLICA POSSIBILIDADE Estando a empresa p blica sujeita ao regime jur dico pr prio das empresas privadas NOS TERMOS do art 17 1 da Constitui o Federal de 1988 n o HA que se falar em impenhorabilidade de seus bens inclusive de cr ditos a seu favor CONSTANTES da CONTA do Municipio QUE A instituiu RELAT RIO A MM Ju za do Trabalho da 5 Vara de Fortaleza conforme senten a de fis 33 37 julgou improcedente a reclama o trabalhista formulada por Ant nio Paulo da Silva em face da Empresa Municipal de Limpeza e Urbaniza o de Fortaleza EMLURB declarando revogado o Decreto Mu nicipal n 7 810 de 05 08 1988 que embasa os pedidos por entender afrontar ao art 7 inciso IV e o art 37 inciso XIII da CF 88 Inconforma do o reclamante interp s recurso ordin rio de fls 42 51 sustentando que o inciso IV do art 7 da CF 88 n o se aplica aos empregados regi dos pelo direito privado alegando que a reclamada empresa p blica municipal regida por esse direito Contra raz es s fls 54 63 A Procu radoria Regional do Trabalho em seu parecer s fis 67 75 manifestou se pelo conhecimento e n o provimen
28. a EMLURB sujeita por for a do 1 art 173 da CF 88 s mesmas regras das empresas privadas eis que seu patrim nio tamb m reveste se de natureza privada Ileso o artigo 100 da CF 88 Recurso de revista n o conhe cido RR 694 480 2000 4 2 Turma Rel Ministro Renato de Lacerda Paiva DJ 22 03 2005 DECIS O Por unanimidade conhecer do agravo de peti o interposto pela EMLURB para negar lhe provimento PROCESSO 0106000 39 2007 5 07 0008 TURMA SEGUNDA TURMA FASE RECURSO ORDIN RIO RECORRENTE C SAR N BREGA TEIXEIRA RECORRIDO CAIXA ECONOMIA FEDERAL C E F DATA DO JULGAMENTO 08 09 2008 DATA DA PUBLICA O 19 09 2008 RELATOR DES DULCINA DE HOLANDA PALHANO CAIXA ECON MICA FEDERAL CTYA ALTERA O CONTRATUAL IL CITA A parcela denominada CTVA Complemento Tempor rio Vari vel de Ajuste ao Piso de Mer cado rubrica sob a gual a empresa PAGA parte do CARGO EM comiss o Sal RIO PORQUE TEM como objetivo REMUNERAR O TRADALHO mais complexo dos GESTORES da EMPRESA incidindo o par grafo 1 do artigo 477 da CLT As altera es introduzidas pelo empregador quando PASSA A REMUNERAR UNS EMPREGADOS melhor gue outros alterando AS CIRCUNST NCIAS de trabalho anteriormente pactuadas s podem aferar A REMUNERA O dos empregados admitidos ap s a altera o de conformidade com o verbete contido na S mula 21 do TST RELAT RIO A MM Ju za da 8 Vara do Trabalho folha de pagamento dos
29. a autonomia da vontade que tem servido t o somente s leis de mercado para propor entre outras coisas que as negocia es coletivas tenham por meta ampliar as conquistas m nimas j asseguradas por lei e n o para a supress o de direitos 47 FORUM NACIONAL DO TRABALHO Reforma sindical perguntas e respostas Bras lia Minist rio do Trabalho e Emprego Secretaria de Rela es do Trabalho 2004 p 9 48 Isto fica patente na resposta do ent o Ministro do Trabalho Jaques Wagner pergunta de um jornalista sobre o destino do projeto n 5 483 2001 nos termos seguintes Se depender de mim a lei fica parada enquanto o forum faz o grande di logo do trabalho A lei falava de dois ou tr s pontos A rela o entre capital e trabalho mais ampla que isso Se depender da minha vontade essa legisla o n o prospera at a conclus o do f rum Ministro quer atualizar CLT Jornal do Brasil 19 01 2003 p A13 PT tentar mudar a CLT Jornal O Globo 17 11 2002 p 3 5 Lula sindicatos devem defender setor informal Jornal O Globo 30 07 2003 p 25 5 O opinativo da Revista da Anamatra n 25 sob o titulo Reconsolidar ou retroconsolidar h uma dura den ncia dos magistrados do trabalho contra o sentido da reforma com atendimento estrito de interesses da classe empresarial Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 2 RODRIGUEZ PINERO M Flexibilidad cit p
30. a demandada ainda quando da quita o de seu d bito arre cadar e comprovar o recolhimento das contribui es previdenci rias e fiscais porventura devidas na forma da legisla o vigente sob pena de execu o quanto quelas art 114 3 da Constitui o Federal Fica autorizada a reten o dos respectivos valores previamente depositados somente quando a reclamada comprovar o recolhimento atrav s das guias pr prias Incid ncia das contribui es previdenci rias sobre os sal rios de todo o contrato de trabalho e gratifica es natalinas por tais parcelas integrarem o sal rio de contribui o da empregada Ap s o tr nsito em julgado desta decis o oficie se DRT e ao INSS INTIMEM SE AS PARTES E para constar vai lavrada a presente ata e assinada na forma da lei FRANCISCO ANT NIO DA SILVA FORTUNA Juiz do Trabalho Substituto Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 10 VARA DO TRABALHO DE FORTALEZA CE PROCESSO N 01257 2007 010 07 00 2 A O DE CUMPRIMENTO Autor SINDICATO DOS ELETRICIT RIOS DO CEAR SINDELETRO R us AGF SERVI OS LTDA e COMPANHIA ENERG TICA DO CEAR COELCE SENTEN A Vistos etc Fortaleza 29 de agosto de 2008 RELAT RIO SINDICATO DOS ELETRICIT RIOS DO CEAR SINDELETRO qualificado na pe a de intr ito interp s a o de cumprimento de conven o coletiva em desfavor de AGF SERVI OS LTDA e COMPANHIA ENERG TICA D
31. a suas necessidades internas ou para preparar outros servi os que ser o prestados ao p blico na atividade fim do rg o ou entidade A presta o volunt ria de servi os administrativos na fun o de Soldado Tempor rio da Pol cia Militar objetiva a consecu o de atividades fim t picas da Adminis tra o P blica Estadual n o podendo ser amparado pela legisla o perti nente contrata o tempor ria j que carece do seu requisito maior o ex cepcional interesse p blico consti tuindo se como uma situa o que n o possa ser atendida de outra forma N o havendo amparo na legisla o especi fica pela natureza dos servi os presta dos inscreve se portanto na compe t ncia da Justi a do Trabalho conso ante entendimento jurisprudencial pacificado quanto mat ria segundo a Orienta o Jurisprudencial n 205 da SBDI 1 DO TST abaixo transcrito OJ 205 DA SBDI 1 COMPETEN CIA MATERIAL JUSTICA DO TRABALHO ENTE PUBLICO CONTRATACAO IRREGULAR REGIME ESPECIAL DESVIRTUA MENTO nova reda o DJ 20 04 2005 I Inscreve se na compet ncia mate rial da Justi a do Trabalho dirimir diss dio individual entre trabalhador e ente p blico se h controv rsia acerca do v nculo empregat cio II A simples presen a de lei que disciplina a con trata o por tempo determinado para atender a necessidade tempor ria de excepcional interesse p blico art 37 inciso IX da CF 1988 n o o bas
32. ap s o que foi determi nada a expedi o da presente certid o para garantia do direito dos credores Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Era o que tinha a certificar Secretaria da Vara do Trabalho de Aos ee dias do m s de do ano de Certid o expedida sem cobran a de emolumentos Juiz Federal do Trabalho Diretor de Secretaria PROVIMENTO N 19 2008 Institui na 7 Regi o da Justi a do Trabalho a obrigatoriedade de proferir senten as l quidas nos casos que indica O DESEMBARGADOR CORREGEDOR DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7 REGI O no uso de suas atribui es legais e regimentais CONSIDERANDO as normas contidas na CONSOLIDA O DOS PROVIMENTOS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTI A DO TRABALHO CONSIDERADO o disciplinamento tratado nos Provimentos 01 2004 e 08 2008 deste Tribunal CONSIDERANDO os princ pios da razo vel dura o do processo e dos meios que garantam a celeridade de sua tramita o insculpidos no artigo 5 inciso LXXVIII da Constitui o Federal CONSIDERANDO que vedado ao juiz proferir senten a il quida quando o autor tiver formulado pedido certo nos termos artigo 459 do C digo de Processo Civil de aplica o subsidi ria no processo trabalhista CONSIDERANDO que no rito sumar ssimo previsto na CLT o pedido dever ser certo ou determinado e indicar o valor correspondente na forma do
33. cias daquele Sodal cio abaixo reproduzidas in verbis e que corrobo ram a conclus o de que a rea de risco resume se quela faixa de 7 5 metros de largura antes mencionada Not cias do Tribunal Superior do Trabalho 22 01 2008 Permanecer na aeronave durante abastecimento n o d direito a periculosidade Acompanhar o abaste cimento da aeronave dentro da cabine n o configura o direito ao piloto a receber adicional de periculosidade Mesmo que algumas vezes ele su pervisione a opera o externamente junto ao tanque de combust vel isso caracteriza contato eventual com o agente de risco o que n o altera a situ a o Assim entendeu a Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho ao julgar recurso de revista da Varig Via o A rea Riograndense em a o proposta por ex piloto da companhia que trabalhou na empresa por quase dezessete anos A ministra Maria de Assis Calsing relatora do recurso ressaltou que o TST tem decidido no mesmo sentido de seu voto o de n o ser devido o pagamento do adicional de periculosidade aos aeronautas inclusive pilotos de aeronave Com posicionamento distinto a Justi a do Trabalho do Rio Grande do Sul havia Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Julgado que o piloto tinha direito ao adicional de periculosidade de 30 Um dos fundamentos foi o laudo da per cia t cnica em que o perito concluiu ser a atividade do piloto desenvolvida dentr
34. cios devidos com arrimo constitucional Proc 01055 2007 012 07 00 3 RECURSO ORDIN RIO Julg 08 09 2008 Publ DOJTe T RG 26 09 2008 Rel Des Dulcina de Holanda Palhano V NCULO Tendo o reclamado confessado a pres ta o dos servi os dom sticos a jor nada e o sal rio mensal e a reclamante provado que trabalhava de segunda a s bado o v nculo de emprego h de ser reconhecido JORNADA REDU ZIDA O sal rio m nimo devido ao trabalhador que cumpre a jornada nor mal de trabalho Laborando o obreiro em jornada reduzida sua remunera o ser proporcional a esta Recurso co nhecido e provido Proc 00269 2008 022 07 00 0 RECURSO ORDIN RIO Julg 04 09 2008 Publ DOJTe T RG 22 09 2008 Rel Des Manoel Arizio Eduardo de Castro Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Decis es de 1 Inst ncia 2 VARA DO TRABALHO DE FORTALEZA CE PROCESSO N 1730 2007 DECIS O Vistos etc RELAT RIO Reginaldo Monteiro da Silva ajuizou reclama o trabalhista em face de White Martins Gases Ind stria do Nordeste S A e CEMEC Constru es Eletromec nicas S A alegando inicialmente que manteve contrato de trabalho com ambas estas empresas sendo com a primeira entre as datas de 19 06 2000 e 07 05 2001 J com a segunda reclamada possuiu contrato laboral anterior de 05 11 1998 a 18 06 2000 Acresce que laborou sempre no mesmo servi o e no mesmo local j qu
35. cit p 75 7 SUSSEKIND Arnaldo et al 22 ed Atual Por Arnaldo Siissekind e Jo o de Lima Teixeira Filho S o Paulo LTr 2005 8 LYON CAEN Gerard Manuel du Droit du Travail 1955 p 22 apud SUSSEKIND Arnaldo op cit p 152 COVIELLO Doctrina General del Derecho Civil Trad Mexicana 1938 V Se o L adiante apud SUSSEKIND Arnaldo op cit p 158 10 Constitui o Federal artigo 1 par grafo nico Art 1 A Rep blica Federativa do Brasil formada pela uni o indissol vel dos Estados e Munic pios e do Distrito Federal constitui se em Estado Democr tico de Direito e tem como fundamentos l a Par grafo nico Todo poder emana do povo que o exerce por seus representantes ou diretamente nos termos desta Constitui o H SARLET Ingo Wolfgang A efic cia dos direitos fundamentais 5 ed rev atual e ampl Porto Alegre Livraria do Advogado Editora 2005 p 62 12 O evento pioneiro no Judici rio Trabalhista e permitir que a comunidade jur dica brasileira especialmente magistrados do trabalho de todos os graus de jurisdi o apresente propostas de enunciados que servir o de subs dio para a juris prud ncia na Justi a do Trabalho Fonte TST Jornada pretende coletar subsi dios para jurisprud ncia trabalhista In www tst jus br lt http ext2 tst jus br no01 no noticias Exibe noticia p cod noticia 7950 amp p cod area noticia ASCS amp p txt pe
36. de 20 e reajuste do pre o das passagens Ap s ser acordado na Procuradoria Regional do Trabalho PRT a homologa o foi feito pelo Tribunal Regional do Trabalho TRT Cabe registrar que o pagamento de horas extras f rias e jornada de trabalho de oito horas di rias foram quest es desconsideradas na negocia o o que pode significar perda para os trabalhadores Outra categoria que se utilizou da greve foi a dos banc rios A Procura doria Regional do Trabalho PRT solicitou ao Tribunal Regional do Trabalho TRT instaura o do Diss dio Coletivo justificando o movimento do Banco do Nordeste do Brasil BNB em mbitos local e nacional Participaram das negocia es a Federa o e a Confedera o Nacional dos Banc rios do Rio de Janeiro al m de rg os do Governo como a diretoria nacional do BNB da Superintend ncia do Desenvolvimento do Nordeste Sudene do Minist rio Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 da Fazenda e dos Sindicatos dos Empregados de outros Estados e Munic pios Durante as negocia es o superintendente da Sudene telegrafou ao presidente do BNB comunicando lhe autoriza o do ministro da Fazenda para proceder ao aumento salarial O Presidente do Sindicato dos Empregados argumentava que o presidente J nio Quadros autorizara ao BNB a concess o de paridade salarial em duas parcelas em 1 961 e 1 962 Contudo os bancos teriam pagado somente a primeira A segunda pa
37. de 2008 CITA ES BRITO FILHO Jos Claudio Monteiro de Direito sindical an lise do modelo brasileiro de rela es coletivas de trabalho luz do direito comparado e da doutrina da OIT a proposta de inser o da comiss o de empresa S o Paulo LTr 2000 pag 98 2 Cf Editor Vantuil defende reforma sindical antes da trabalhista Not cias TST FiscoSoft On Line 25 fevereiro 2005 Dispon vel em lt http www fiscosoft com br indexsearch php PID 614371 gt Acesso em 13 abr 2008 3 Cf MACEDO Regiane de Moura PL 1990 2007 reconhecimento juridico das centrais e a reforma sindical Revista Jus Vigilantibus 26 mar 2008 Disponivel em lt http jusvi com artigos 32440 gt Acesso em 3 maio 2008 4 MACEDO op cit Cf RIZZO Paulo Marcos Borges A reforma sindical que nos apresentam Revista PUCVIVA S o Paulo n 23 jan a mar 2005 Dispon vel em lt http www apropucsp org br revista r23_r05 htm gt Acesso em 5 maio 2008 Cf RIZZO op cit 7 PASTORE Jos Pontos positivos e negativos da reforma Revista Juridica Consulex Cd Rom 4 Biblioteca Jur dica Consulex ano IX n 198 15 abr 2005 Bras lia Consulex 2006 8 Cf Ibid BORGES Altamiro 10 raz es contra reforma sindical Revista da Confedera o Nacional dos Profissionais Liberais 27 set 2005 Dispon vel em lt http www cnpl org br dez razoes htm gt Acesso 13 abr 2008 10 MACIEL Jos Alberto Couto Reforma
38. do ter o constitucional FGTS com multa de 40 Quanto ao pedido de aplica o do art 467 da CLT nada a deferir ante a controv rsia estabelecida Honor rios de 15 art 133 da CF e demais previs es da Lei 5 584 70 DISPOSITIVO Posto isto deferindo os benef cios da Justi a Gratuita ao reclamante declarando prescritos os cr ditos concernentes ao per odo anterior a 07 03 2003 e ainda a NULIDADE das horas extras pr contratadas julgo PROCEDENTE EM PARTE a reclama o trabalhista proposta por RAIMUNDO GOMES DE FARIAS contra BANCO DO BRADESCO S A para condenar o reclamado a pagar ao reclamante no prazo de 48 horas ap s o tr nsito em julgado o que se segue durante o per odo de 07 03 2003 a 31 03 2006 04 horas extras por dia at o 10 dia do m s de segunda a sexta feira com acr scimo de 50 e 03h30min de extras no restante do m s de segunda a sexta feira com adicional de 50 reflexos dessas horas extras com integra o dos repousos remunerados s bados domingos e feriados sobre 13 sal rios f rias acrescidas de 1 3 FGTS 40 tudo a ser apurado em liquida o com base na evolu o salarial do reclamante das pocas pr prias observando se o englobamento de todas as verbas salariais S mula 264 TST e o divisor de 180 S mula 124 do TST Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 370 Honor rios advocat cios base de 15 Custas processuais pelo reclamado
39. es sindicais filiadas a centrais sindicais pelo pa s inteiro sejam in g nuas e desprotegidas ante o capital quando na verdade essa organiza o de grande porte est tamb m garantida com muita for a pela Constitui o no intuito de que o di logo seja de igual para igual A moderniza o do direito do trabalho se imp e at pela vetustez da Consolida o das Leis do Trabalho de 1943 cujo texto ainda que modificado algumas vezes mant m o esp rito fechado transformando se em fragmentos normativos sem sombra de codifica o muitas vezes de dif cil compreens o para trabalhadores e empres rios A flexibiliza o atualizaria ent o esse corpo de leis de quase setenta anos Naquela poca a maioria dos trabalhadores era analfabeta e vivia no campo Os sindicatos eram muito poucos e a comunica o praticamente n o existia A edi o da CLT foi um salto para o futuro ante a influ ncia da indus trializa o da Europa e Estados Unidos O governo ent o ditatorial aproveitou o ensejo para outorgar uma legisla o em iniciativa louv vel que protegesse os direitos individuais sociais Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 41 42 Hoje h na atual Constitui o uma previs o da dilig ncia por parte da classe trabalhadora nos cuidados de atualiza o das regras regulamentadoras do trabalho bem como naquelas iniciativas de cunho processual em defesa de direitos Desengessar o
40. fazem jus os recorridos a todos os direitos anteriores h cinco anos ou seja de 29 06 02 em diante nos termos do artigo 7 XXIX da Constitui o Federal de 1988 VIO LA O AO PRINC PIO DA ISONO MIA E ALTERA O CONTRATUAL IL CITA A parcela denominada CTVA Complemento Tempor rio Vari vel de Ajuste ao Piso de Merca do rubrica sob a qual a empresa paga parte da comiss o do cargo sal rio porque tem como nico objetivo re munerar o trabalho mais complexo dos gestores da empresa incidindo na esp cie o par grafo 1 do artigo 457 da CLT Foi exatamente nessa parcela criada em 1998 e paga em valores indistintos at 2002 que a promovida fomentou a varia o criticada malfe rindo o princ pio da isonomia quer sob a tica do artigo 5 da Constitui o Federal quer na dimens o mais restrita do artigo 7 XXXII da mesma Carta que pro be a distin o entre trabalho manual t cnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos A altera o promovida pela Caixa Econ mica Federal causou aos recla Jan Dez de 2008 mantes ineg vel preju zo vez que os empregados que possu am outrora condi es remunerat rias igualit rias independentemente de sua regi o geogr fica e as perderam sofreram evidente preju zo financeiro A CI CAIXA 289 02 fls 66 70 que teve por objetivo o Realinhamento da Remunera o de Cargos Comissiona dos serviu em verdade para instruir no
41. funcion rios e dependentes o trata mento psicol gico desde que compro vadamente necess rio Ser implanta do sistema que permita sem custo para o empregado permanecer junto ao filho menor ou dependente em caso de interna o A empresa custear integralmente os medicamentos com provadamente necess rios para os empregados e seus dependentes con forme receita m dica A empresa se obriga transportar ou providenciar o transporte de todo e qualquer empre gado em caso de acidente de e no trabalho sem nus para trabalhador Mat ria que diz respeito a pol tica individual de cada empresa N o houve acordo VOTO pelo indeferimento CL USULA 34 CESTA B SICA Ser obrigat rio o fornecimento todo m s gratuitamente a todos os seus empregados inclusive aqueles afasta dos por motivo de f rias licen a pr mio ou doen a de uma cesta b si ca de alimentos contendo 10 Kg de arroz tipo 1 04 Kg de feij o 01 Kg de farinha de trigo 04 litros de leo de soja 05 Kg de a car 01 Kg de fub 02 Kg de caf 01 Kg de sal refinado 02 Kg de macarr o espaguete 02 latas de sardinhas em conserva 01 Kg de leite em p 02 cx de sab o em p 02 latas de 140g de extrato de tomate 04 tubos de creme dental 06 sabonetes A qualidade dos produtos ser decidida em comiss o parit ria a ser constitu ida por SINCON CE Empresa Mat ria que diz respeito a pol tica indivi dual de cada empresa N o houve acordo VOTO
42. lt ssscecess ccaacedsdossaeesacaues scessas teense tee SEEEN ETNAS ES EEEE EES 195 AC RD OS DO TRT DA 7 REGI O DESEMB MANOEL AR ZIO EDUARDO DE CASTRO sssssssssssosssssssssssoooooooossosooooo00 207 DESEMB JOSE RONALD CAVALCANTE SOARES s ssssessseeessssossssoeossosossssoeessooesosso 217 DESEMB La s MARIA ROSSAS FREIRE cccsosossssccnnssccenssccsccscscoeeecsscensssennasces 224 DESEMB ANTONIO CARLOS CHAVES ANTERO sessssssoossoossoossoosooossoosooosssosssosss LIA DESEMB ANTONIO MARQUES CAVALCANTE FILHO ssssssssssssssssssoooossssssssoososss LOO DESEMB DULCINA DE HOLANDA PALHANO s sssseeeesssosssococossosssosoososossoooosssssss LOW DESEMB JOSE ANTONIO PARENTE DA SILVA s ssssssssssssossssossssssossssosasossossssosasoo ZT L DESEMB CL UDIO SOARES PIRES sssis sssssesssesseiesssead05s sanssse0 ssdastas eras eras steasass s LOF Ju za CONVOCADA REGINA GL UCIA C NEPOMUCENO 0000000080000080080000808404 291 EMENT RIO DO TRT DA 7 REGI O sesesessssososeseosososeseosososessssososescosososesessorosesesrosos 303 DECIS ES DE 1 INST NCIA INDICE DE DECIS ES DE 1 INST NCIA ovssssssssssssssssesssesesvsvssosssosovssssssnsvsnsvsvavens 373 NDICES DE JURISPRUD NCIA TRIBUNAIS SUPERIORES ssssaiesssssass asi tesao tit se KEE S a ESEE EES EEEE assis eras sas ade a gas DT AC RD OS DO TRT 7 REGI O iscuesenasisesnesinasismasicorascinaticasascenoscenssisanaizans ccas DO EMENTARIO DO TRT 7 REGI O sscssissesssssssssss
43. luz das regras de reparti o do onus probandi e da m xima de que o ordin rio se presume e o extraordin rio se prova extrai se a preval ncia da pretens o da demandante De fato tendo a reclamada negado a exist ncia do v nculo empregati cio mas oposto fato impeditivo do direito perseguido pela autora qual seja a presta o de servi os mediante contrato de est gio atraiu para si o nus da prova de suas alega es Exegese do art 818 da CLT c c art 333 II do CPC Logo competia demandada comprovar que a rela o de trabalho que manteve com a reclamante n o se enquadra na hip tese prevista na legisla o trabalhista configuradora da rela o de emprego art 3 CLT Na doutrina a li o do juslaboralista Francisco Ant nio de Oliveira a respeito da mat ria esclarecedora Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Ora se o r u reclamado defende se afirmando que o autor nunca lhe prestou servi os o nus de provar a pres ta o de servi os e a consegiiente exist ncia de v nculo empregat cio desenganadamente do autor Outra seria a ptica se a empresa confirmasse a presta o de servi o mas os classificasse de eventuais Nesse caso estaria alegando um fato impeditivo de v nculo empregat cio e seu seria o nus da prova O princ pio da continuidade da rela o de emprego constitui presun o favor vel ao empregado quando indiscut vel a presen a de v nc
44. m do aumento do custo de vida em Fortaleza a boa situa o financeira das empresas motivou o diss dio com rea o imediata do patronato Na defesa o advogado patronal argumentava que as categorias de frigor ficos e panificadores de outros estados tiveram os diss dios julgados improcedentes Em processos anteriores os gr ficos conquis taram aumento nos anos de 1 946 e 1 948 mas em 1 949 fizeram sua greve julgada ilegal n o obtendo aumento salarial Contudo em 1 952 reivindicaram aumento novamente A retrospectiva do movimento dos gr ficos justificava os argumentos acerca de sua categoria Com efeito os trabalhadores usaram estrat gias para uma boa ne gocia o Na peti o pediram aumento de 200 embora na assembl ia da categoria o percentual fosse de 40 e 50 Na concilia o solicitaram percentual diferenciado 50 para quem ganhava at Cr 30 00 di rios 40 at Cr 40 00 e 30 para quem ganha mais de Cr 40 00 Ao que parece os trabalhadores majoravam os percentuais na inten o de que na concilia o feita juntamente com os ju zes no Tribunal os n meros atendessem as Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 121 necessidades da categoria Contudo o resultado foi deferimento na menor parte com aumento diferenciado entre 30 e 15 Em dois processos posteriores os gr ficos pleitearam 80 de aumento mas s conseguiram aumento diferenciado de 30 a 10 deferidos na
45. m legitima o an mala para a a o o alcance subjetivo dela n o mais se limi ta aos associados da entidade sindical alcan ando ao contr rio todos os integrantes da categoria profissio nal VII Por conta dessa nova e marcante singularidade da substitui o processual no mbito do processo do tra balho n o se divisam as pretendidas ofensas aos dispo sitivos constitucionais e legais invocados tampouco a higidez da diverg ncia jurisprudencial com arestos j superados vindo baila como bice ao conhecimen to do recurso de revista o que preconiza a S mula TST n 333 VIII Recurso n o conhecido omissis grifos e destaques nosso A presente a o de cumprimento encontra se harmonizada com esse festejado prop sito de coletiviza o do processo pois foi ajuizada por Sindicato para defesa de interesses e direitos dos trabalhadores componentes da categoria eletricit ria e empregados da primeira demandada os quais se encontravam lotados nas diversas cidades do interior do Estado H da parte demandada a alega o de que os substitu dos n o s o filiados ao Sindicato autor e sim Federa o do Com rcio o que a levou a invocar a ilegitimidade dessa entidade sindical para ingressar com a presente a o Entrementes n o fizeram prova as r s das filia es dos substitu dos Federa o do Com rcio o que j ensejaria o indeferimento da preliminar ora apreciada mas h que se considerar tamb m que as at
46. nas primeiras negocia es a empresa ofereceu 20 o que os fez decidir pela greve No acordo realizado na Delegacia Regional do Trabalho e homologado pelo Tribunal Regional do Trabalho conquistaram reajuste de 110 e adicional de periculosidade sal rio fam lia n o puni o de grevistas pagamento dos dias paralisados e retorno imediato ao trabalho e libera o de delegado sindical por empresa Esse item n o foi aceito pela Procuradoria Regional do Trabalho nem pelo Tribunal Regional do Trabalho por n o ter amparo na legisla o contudo foi aceito pelos sindicatos atrav s de um termo aditivo O sindicato dos trabalhadores solicitou ainda a extens o do acordo aos empregados das empresas Fortaleza G s Butano e Cear G s Butano mas ambas contestaram com o argumento de que j teriam dado aumento salarial e seus empregados n o eram filiados nem teriam solicitado a representa o do sindicato para fins de extens o do acordo O procurador Regional do Trabalho ent o indeferiu o pedido de extens o justificando que de acordo com a lei para haver extens o de acordo as partes teriam de concordar o que n o se deu O presidente do Tribunal Regional do Trabalho exp s a mesma posi o Os argumentos utilizados por ambas as partes na arena jur dica fundamentavam se na defesa de interesses e valiam se da interpreta o acerca da legisla o trabalhista e de pareceres da Justi a que constitu am jurispru d ncia O pedido de
47. ncia acima referida de sua conta sal rio de corrente de ordem judicial Aduz que servidor p blico da Prefeitura Municipal de Camocim CE e que sua conta corrente nesse Banco presta se apenas para o dep sito de seus proventos verba impenho r vel por for a da regra constante do artigo 649 inciso IV do C digo de Processo Civil A liminar foi deferida conforme despacho de fis 78 90 Notificado regularmente a autoridade apontada como coatora deixou transcorrer in albis o prazo para prestar informa es Parecer o Minist rio P blico s fls 92 96 opi nando pela concess o da seguran a VOTO ADMISSIBILIDADE A parte au tora possui capacidade processual e postulat ria atuando em causa pr pria A a o foi proposta no prazo legal As partes possuem legitimidade ad causam e o pedido juridicamente poss vel O cabimento do mandado de seguran a exige tr s condi es o direito l quido e certo a ilegalidade ou abuso de poder e o ato da autori dade p blica O agente apontado pelo impetrante como respons vel pela ilegalidade autoridade p blica a realiza o do ato em tese ocasiona les o a direito l quido e certo do autor e n o cabe no caso em quest o habeas corpus nem habeas data DA PROVA PR CONSTITU DA O impetrante demonstra nestes autos por meio de prova documental pr constitu da fls 09 12 que exerce o cargo em Comiss o de Procurador Judicial do Munic pio de Camocim CE e que
48. nica sendo esta a causa de sua perda auditiva o que n o o tornava inapto para o trabalho Por fim em fls 270 274 outro laudo pericial conclusivo atestando em resumo que a perda auditiva do reclamante do tipo condutiva e n o provocada por exposi o a ru do ocupacional neurosensorial e mais que o reclamante j apresentava perda condutiva ao ser admitido na empresa e que persistia no exame m dico demissional J a prova oral produzida pelos litigantes consiste na apresenta o de uma testemunha por parte do reclamante que nada de novo acrescentou ao at aqui j constatado com rela o sua les o auditiva e confirmou inclusive o uso de equipamentos de prote o A segunda reclamada por sua vez apresentou na lide uma testemunha m dica de trabalho que fez exames e atendimentos no reclamante tendo esta informado que na admiss o do autor lhe foi apresentada uma audiometria onde j constava uma perda auditiva acrescentou que tal problema n o foi agravado e que o reclamante se encontrava apto ao trabalho Como visto a prova oral ratificou as informa es prestadas pelas pro vas t cnicas feitas a cargo de profissionais habilitados e ao cotejo de ambas a conclus o deste ju zo invocando os laudos acima relatados no sentido de que o problema auditivo do reclamante n o pode ser conceituado como acidente de trabalho como apontado na inicial e de acordo com o conceito legal deste de modo a lhe de
49. no importe de R 800 00 calcula das nos termos do artigo 789 I da CLT sobre o valor arbitrado de R 40 000 00 Contribui o previdenci ria incidente sobre todas as parcelas objeto da condena o na forma do artigo 832 3 da CLT exce o daquelas de natureza indenizat ria art 28 9 da lei n 8 212 91 Corre o monet ria m s a m s a partir do 5 dia til subsequente ao per odo devido nos termos do artigo 39 I da Lei n 8 177 91 e Sumula 381 e OJ 124 da SDI 1 do TST Juros de mora devidos desde 0 ajuizamento da demanda art 883 CLT Imposto de renda em conformidade com o disposto no art 46 da Lei n 8 541 92 e Provimento da CGJT 1 96 Notifiquem se as partes Fortaleza 27 de agosto de 2008 EMMANUEL FURTADO Juiz do Trabalho Titular Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Indice de Decis es de 1 Inst ncia Decis es de 1 INST NCIA 2 VARA DO TRABALHO DE FORTALEZA CE PROCESSO N 1 30 2007 ai sscacccstecstecstecitisicasitisivertssecerstcesdheastersbenissstlessticstecaseetenentts 319 8 VARA DO TRABALHO DE FORTALEZA CE PROCESSO N 0082 2008 008 07 00 0 eee 325 PROCESSO N 0097 2008 008 07 00 9 0 ccsessssesseessseessseessseessseessseessseessseenseeens 329 PROCESSO N 0233 2008 008 07 00 0 oe esesssssesssssssesssssseesssessseessseeees 335 10 VARA DO TRABALHO DE FORTALEZA CE PROCESSO N 01257 2007 010 07 00 2 oo eesti 34
50. o os ris cos da atividade que lhe era afeta Como doutrinam Orlando Gomes e Elson Gottschalk CURSO DE DIREITO DO TRABALHO 15 Edi o Edi o Revista Forense p g 150 Jo v nculo de subor dina o engendra o tra o do risco da atividade econ mica que alguns autores preferem erigir em crit rio aut nomo de distin o Ruemelin De fato geralmente no trabalho au t nomo o risco grava o trabalhador enquanto no trabalho subordinado incide sobre o empregador embora se admita em determinados casos certa lea salarial como gravame do empregado Ressalto que a caixa com a logomarca da empresa fl 32 longe de comprovar a exist ncia de contrato de trabalho serve apenas para identificar o entregador junto aos clientes da reclamada No que tange aos princ pios invocados pelo recorrente tenho que os mesmos n o lhe favorecem Restando cabal mente comprovada a inexist ncia de v nculo empregat cio n o h que se falar em aplica o do princ pio da prote o em favor do reclamante Da mesma forma inaplic vel o prin c pio da continuidade da rela o de emprego quando sequer esta foi de monstrada Tamb m n o vislumbro nenhuma pr tica da reclamada de modo a fraudar a aplica o dos pre ceitos consolidados Por oportuno transcrevo jurisprud ncia pertinente mat ria ora em exame IDENTIFI CA O DO AC RD O TRIBU NAL 2 Regi o AC RD O NUM 20010218003 DECIS O 02 05 200
51. o ao obreiro Intelig ncia da S mula n 389 TST 5 De acordo com a jurisprud ncia pacificada na S mula n 362 TST trinten ria a prescri o do direito de reclamar contra o n o recolhimento da contribui o para o FGTS obser Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 vado o prazo de 2 dois anos ap s o t rmino do contrato de trabalho 6 A prova testemunhal apresentada pelo reclamante afirma a exist ncia de labor extraordin rio nos moldes firmados na inicial O Ju zo a quo ficou convencido da presta o de trabalho extraordin rio pelo que a contraprova apresentada pela r n o foi persuasiva Devidas as horas ex tras pleiteadas Quanto ao limite da condena o em duas horas di rias a norma inserta no art 59 da CLT volta se para o empregador a fim de que este n o submeta o empregado a verdadeiro trabalho escravo com reduzida quantidade de horas para descanso e lazer Descumprida pelo empregador a norma aludida em malef cio do empregado devido o pagamento de todas as horas extras trabalhadas Aplica o da S mula n 376 I TST RECURSO ORDIN RIO DO RECLAMANTE CONHE CIDO E PROVIDO RECURSO ORDIN RIO DA RECLAMADA CONHECIDO E IMPROVIDO Proc 00138 2006 031 07 00 2 RECURSO ORDIN RIO Julg 02 04 2008 Publ DOJTe T RG 09 05 2008 Rel Des Jos Antonio Parente da Silva PRELIMINAR DE INCOMPETENCIA ABSOLUTA DA JUSTI A DO TRABA LHO REGIME JURIDI
52. o da Justi a Especial algumas rela es de traba lho aut nomas como por exemplo quando o objeto da presta o de servi os se inclua numa rela o de consumo 3 Express o cunhada pelos autores da Escola de Frankfurt 4 Neste sentido MILTON SANTOS leciona que para entender qualquer fase da hist ria faz se necess rio considerar dois elementos fundamentais o estado das t cnicas e o estado da pol tica que jamais estiveram separadas na humanidade Valendo se do pensamento Kantiano o renomado ge grafo afirma literalmente o seguinte Kant dizia que a hist ria um progresso sem fim acrescentamos que tamb m um progresso sem fim das t cnicas A cada evolu o t cnica uma nova etapa se torna poss vel Por uma outra globaliza o Rio de Janeiro ed Record 2000 p 24 5 CANARIS C W Pensamento sistem tico e conceito de sistema na ci ncia do direito Lisboa ed Funda o Calouste Gulbenkian 1989 p 12 DINIZ M H Norma constitucional e seus efeitos S o Paulo Saraiva 2001 p 5 para quem o sistema o modo anal tico de ordenar a realidade logicamente 7 O que para CAHIM PERELMAN confere superioridade do pensamento jur dico sobre o filos fico L gica jur dica S o Paulo ed Martins Fontes 2000 p 163 8 GOYARD FABR S Os fundamentos da ordem jur dica S o Paulo ed Martins Fontes 2002 p 6 57 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008
53. o do que por a o do legis lador Assim o pois do inciso I do art 7 da CRFB extrai se como direito fundamental a prote o do emprego contra despedida arbitr ria ou sem justa causa Vale dizer a Lei Maior quem pro be a den ncia vazia do contrato de trabalho ao suprimi la do arb trio ou decis o unilateral do empregador Por m condiciona essa garantia de evidente repercuss o sobre a estabilidade no cumprimento das obriga es contratuais regulamenta o prevista em lei complementar que exige quorum parlamentar qualificado n o editada ap s vinte anos de promulga o da Carta Magna O influxo de cunho manifestamente flexibilizador se materializa n o apenas nessa injustific vel in rcia do legislador infra constitucional mas no xito relativo substitui o do paliativo ou medida reparat ria pelo bem ju r dico claramente protegido pela Constitui o Explica se Um dos argumentos contr rios garantia no emprego consiste em que ao prever uma indeniza o compensat ria o mesmo dispositivo constitucional que estabelece a garantia contra a despedida arbitr ria estaria a concomitantemente repeli la Da porque a solu o para essa alegada antinomia teria sido dada pelo artigo 10 do Ato das Disposi es Constitucionais Provis rias quando aumentou em quatro vezes a base de c lculo da indeniza o compensat ria incidente sobre o FGTS Por m tal argumento peca pela base
54. o mede se pela extens o do dano Dessa forma s h falar em repara o integral dos danos sofridos pelo trabalhador se na repara o que Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 se lhe conferir forem inclu dos valores bastantes ao pagamento do advogado que teve que contratar para se desin cumbir de sua causa Nesse passo em face da supera o e n o mais subsis t ncia das S mulas n 219 e 329 do c TST evoluo para comungar o enten dimento de que a verba honor ria na Justi a do Trabalho n o mais se atrela assist ncia pelo ente sindical da categoria deixando assim de aplicar referidas s mulas que at ent o fazia por mera disciplina judici ria mas que hoje n o se releva mais cab vel Inexistindo portanto no ac rd o embargado quaisquer contradi es bem como n o sendo os embargos de declara o a via adequada revis o do julgado deve se negar provimento ao apelo Outrossim considerando tal medida meramente protelat ria deve se condenar a embargante a pagar em favor do embargado a multa prevista no par grafo nico do artigo 538 do C digo de Processo Civil DECIS O Por unanimidade conhecer dos em bargos de declara o para negar lhes provimento e por consider los meramente protelat rios condenar a embargante a pagar em favor do em bargado multa de 1 um por cento sobre o valor da causa PROCESSO 0067600 33 2006 5 07 0026
55. o ser efetuada a notifica o da Uni o Federal por meio do seu rg o de representa o judicial para os fins do 3 do artigo 879 da CLT 2 A Secretaria da Vara proceder atualiza o da conta a que se refere o caput sempre que necess rio 3 As Varas do Trabalho dever o solicitar Delegacia da Receita Federal do Brasil na rea de sua respectiva jurisdi o a atualiza o das planilhas de c lculo das contribui es previdenci rias assim como a realiza o peri dica de treinamento visando habilitar os servidores da Justi a do Trabalho a realizar tais c lculos Art 3 As Varas do Trabalho dever o adotar todas as provid ncias no sentido de tornar efetiva a cobran a somente notificando a Uni o Federal depois de esgotadas todas as provid ncias a seu cargo no sentido de localizar o devedor e os bens penhor veis Art 4 As pesquisas visando localiza o do devedor e de seus bens devem abranger os conv nios firmados pela Justi a do Trabalho mormente o INFOJUD RENAJUD SIARCO e BACEN JUD Art 5 Depois de citado e no caso de o devedor n o pagar a d vida ou n o garantir o ju zo da execu o o juiz proceder de of cio ordem judicial de bloqueio via Sistema BACEN JUD recorrendo sucessivamente aos demais conv nios de execu o existentes 1 Sendo o devedor empres rio firma individual a ordem judicial indicada no caput abranger o CNPJ e o CPF do titular 2 Se
56. o trabalhista inicial o reclamado interp s ordi n rio no prazo legal e com o devido preparo aduzindo as raz es de fato e de direito constantes em seu petit rio Para tanto raz o lhe assiste Do v nculo empregat cio Com efeito reconhecendo a reclamada a pres ta o de servi o pelo reclamante embora emprestando lhe natureza jur dica diversa da vincula o em pregat cia carreou para si o nus de prova do fato impeditivo alegado na pe a defens ria Na hip tese dos au tos contudo o pr prio depoimento do reclamante traz elementos contr rios pretens o deduzida na inicial posto declarar que trabalhava em motocicleta de sua propriedade que certamente era abastecida s suas expensas arcando ainda o mesmo com o custo da manuten o do ve culo Alegou ainda o reclamante n o haver proibi o para que ele fizesse entregas para outras empre sas bem como que n o comparecia diariamente al m de informar que o valor de cada entrega variava entre R 3 00 a R 5 00 s fls 28 31 a recorrente juntou aos autos v rios comprovantes de pagamentos de taxas de entregas devidamente as sinados pelo reclamante Ora das Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 circunst ncias acima registradas constata se claramente que o autor trabalhava por conta pr pria assu mindo por meio do fornecimento do instrumento necess rio motocicleta combust vel e manuten
57. ocorre por exemplo durante o afastamento do trabalhador por acidente de trabalho GOMES A V M A aplica o do princ pio protetor no direito do trabalho tese de doutora mento apresentada perante a Universidade de S o Paulo USP em 2000 p 182 183 6 CATHARINO J M Comp ndio de direito do trabalho S o Paulo ed Saraiva 1981 v 2 p 169 68 A norma coletiva poder regular a suspens o por um per odo de dois a cinco meses devendo a empresa notificar o sindicato da suspens o com uma anteced ncia de quinze dias da concretiza o da medida suspensiva nos termos do par grafo primeiro do citado artigo 476 A O per odo de cinco meses poder ser prorrogado mediante previs o da conven o ou acordo coletivo e sempre que se conte com a expressa aceita o do trabalhador correspondendo ao empres rio o nus relativo bolsa de qualifica o profissional no respectivo per odo par grafo 7 do arigo 476 A E mais a empresa n o tem a faculdade de suspender o contrato de um mesmo trabalhador mais de uma vez dentro de um prazo de dezesseis meses O tradicional mais exposto na discuss o que veio tona com a ratifica o pelo Brasil da Conven o n 158 da OIT consiste na possibilidade de impactos negativos com a conseqiien te redu o dos postos de trabalho como corol rio da perda de competitividade da economia brasileira no mercado global Isso porque o bice dispensa criaria mais uma
58. plant es aos domingos e feriados como ocorre nas concession rias de ve culos VOTO pelo indeferimento CL USULA 27 DIREITOS DA MULHER A empresa se comprome te a assegurar igualdade de condi es e oportunidades s mulheres para concorrer a qualquer cargo inclusive de chefia atendido os pr requisitos da fun o PAR GRAFO PRIMEIRO A empresa permitir s funcion rias o livre acesso a cursos de forma o profissional e ou aperfei oamento PAR GRAFO SEGUNDO Ser assegurada s funcion rias instala es sanit rias adequadas e completas PAR GRAFO TERCEIRO A em presa manter no ambulat rio ou nas caixas de primeiros socorros nos lo cais onde haja m o de obra feminina absolventes higi nicos PAR GRAFO QUARTO A empresa conceder li cen a remunerada de 60 sessenta dias s mulheres adotantes nos casos de ado o de crian as na faixa et ria de O zero a 06 seis meses Mat ria prevista em lei A Justi a n o pode impor condi es de trabalho n o pre vistas em lei VOTO pelo indeferi mento CL USULA 28 TRANSFE Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o R NCIA A empresa dever comuni car obrigatoriamente e com antece d ncia m nima de 60 sessenta dias toda e qualquer transfer ncia poden do a mesma ser efetivada mediante anu ncia do empregado PAR GRA FO PRIMEIRO A empresa concede r obrigatoriamente um acr scimo de 50 cingienta por cen
59. que empresa p blica e desta forma n o h bice para a dispensa imoti vada de seus empregados por serem regidos pela CLT N o assiste raz o recorrente A recorrente Empresa Brasileira de Correios e Tel grafos Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 goza de mesmo tratamento destinado Fazenda P blica como execu o por precat rio prerrogativa de foro e imunidade tribut ria e desta forma deve arcar tamb m com os nus de correntes de sua condi o devendo observ ncia aos princ pios norteado res da Administra o P blica A dis pensa de seus empregados portanto deve ser motivada sob pena de nuli dade Este o atual entendimento do Colendo TST que com a Resolu o 143 2007 promoveu a altera o da Orienta o Jurisprudencial n 247 da SDI 1 OJ invocada pela recorrente incluindo o inciso II nos seguintes termos N 247 SERVIDOR P BLI CO CELETISTA CONCURSADO DESPEDIDA IMOTIVADA EM PRESA P BLICA OU SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA POSSIBI LIDADE Inserida em 20 06 2001 Alterada Res n 143 2007 DJ 13 11 2007 I A despedida de em pregados de empresa publica e de sociedade de economia mista mes mo admitidos por concurso publico independe de ato motivado para sua validade II A validade do ato de despedida do empregado da Empresa Brasileira de Correios e Tel grafos ECT est condicionada motiva o por gozar a empresa do m
60. rias 1 O processo em situa o prevista no caput e n o julgado antes das f rias permanecer sob a responsabilidade do juiz n o se suspendendo o prazo para entrega da senten a devendo o fato ser comunicado Corregedoria Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 191 192 2 O presente artigo n o se aplica ao processo que n o esteja apto para julgamento antes do in cio das f rias hip tese em que a responsabilidade pelo julgamento ser do juiz que ficar na titularidade da Vara CAP TULO IV DISPOSI ES FINAIS Art 14 Este Provimento entra em vigor 60 sessenta dias ap s a data de publica o PUBLIQUE SE REGISTRE SE CUMPRA SE Fortaleza 05 de dezembro de 2008 CL UDIO SOARES PIRES Desembargador Corregedor Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 JURISPRUD NCIA Tribunais Superiores AGRAVO DE INSTRUMENTO RECUR SO DE REVISTA ASS DIO MORAL S MULA 126 TST O e TRT condenou a Reclamada ao pagamento de danos morais em face da caracteriza o de discrimina o operada no curso do contrato de tra balho em que a empregadora n o s deixou o empregado sem desenvolver as atividades para as quais fora con tratado como tamb m proibiu seu acesso s depend ncias da empresa humilhando o e ferindo o seu deco ro profissional vero procedimento que se convencionou denominar de psicoterror flagrante ass dio m
61. rio permanecer a bordo do avi o por ocasi o de seu reabastecimento n o configura risco acentuado concluiu Imp e se pois seja mantida a senten a que indeferiu Por unanimidade conhecer do recurso mas negar lhe provimento PROCESSO 0195400 92 2006 5 07 0010 TURMA PRIMEIRA TURMA FASE RECURSO ORDIN RIO RECORRENTE T N L CONTAX S A RECORRIDO ROSILENE ALVES DATA DO JULGAMENTO 21 07 2008 DATA DA PUBLICA O 13 08 2008 RELATOR DES LA S MARIA ROSSAS FREIRE DANO MORAL INEXIST NCIA DE DOLO OU CULPA DO EMPREGADOR N o provado que A les o da reclamante Tivesse sido decorr ncia do trabalho desenvolvido Na EMPRESA ATE PORQUE ESTA j EXERCIA A MESMA FUN O EM OUTRA empresa descabe falar se em indeniza o por dano moral E material Eis QUE segundo entendimento iNSERTO NO inciso II da S mula 278 do E TST para QUE SE REPUTE CARACTERIZAA A doen a profissional exige se QUE A MESMA Guarde rela o de causalidade com a execu o do CONTRATO dE EMPREGO RELAT RIO A TNL Contax S A inconformada com a decis o de primeiro grau que julgou procedente em parte a recla ma o que lhe move Rosilene Alves interp s Recurso Ordin rio para este Regional Alega a recorrente que a senten a a qua merece ser reformada Aduz que a reclamante n o produziu prova acerca das doen as ou da re la o causal entre estas e o trabalho realizado na reclamada que o laudo pericial impreciso e que n o po
62. rios recibos a partir das f 350 que alega assinados pelos empregados onde indica o fornecimento de vale alimenta o a partir de fevereiro de 2005 Lampejo de contradi o A empresa fornecia alimenta o in natura ou atrav s de vales N o bastasse isso inobstante tenham sido juntados aos autos recibos com fito de prova do pagamento a t tulo de alimenta o os depoimentos das testemunhas corroboram com a argumenta o autoral e fazem cair por terra qualquer d vida em torno da quest o Destarte tenho pela coleta dos depoimentos testemunhais prova que se mostrou robusta e eficaz que a empresa n o guarneceu seus empregados de vale ou cart o refei o muito menos os abasteceu sob a forma de alimenta o direta ao rev s em ato brutal e desvirtuado da lei os coagiu a assinar os ditos recibos pena de n o recebimento do valor correspondente produ o Tanto assim que segundo uma das testemunhas ela assinou todos os recibos em um nico dia e n o recebeu nenhum valor neles consignado Curioso que todos esses recibos conduzidos aos autos em elevado n mero pela r trazem como data um nico dia qual seja o dia 30 de cada m s podendo se perceber que esse dia podia corresponder at a um domingo Ademais em todos os recibos foi indicada a cifra de R 99 00 sendo que o valor dos vales num primeiro momento com a Conven o Coletiva de 2005 2006 era calculado de acordo com o n mero de dias teis de cada m s ma
63. subordinante dos tratados internacio nais em mat ria de direitos humanos e o sistema de prote o dos direitos b sicos da pessoa humana Rela es entre o direito interno brasileiro e as conven es internacionais de direitos humanos CF art 5 e 2 e 3 Precedentes Posi o hier rquica dos tratados internacionais de direitos hu manos no ordenamento positivo inter no do Brasil natureza constitucional ou car ter de supralegalidade Enten dimento do Relator Min CELSO DE MELLO que atribui hierarquia consti tucional s conven es internacionais em mat ria de direitos humanos A INTERPRETA O JUDICIAL COMO INSTRUMENTO DE MUTA O INFOR MAL DA CONSTITUI O A quest o dos processos informais de muta o constitucional e o papel do Poder Judici rio a interpreta o judi Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o cial como instrumento juridicamente id neo de mudan a informal da Cons titui o A legitimidade da adequa o mediante interpreta o do Poder Judici rio da pr pria Constitui o da Rep blica se e quando imperioso compatibiliz la mediante exegese atualizadora com as novas exig ncias necessidades e transforma es resul tantes dos processos sociais econ mi cos e pol ticos que caracterizam em seus m ltiplos e complexos aspectos a sociedade contempor nea HERMEN UTICA E DIREITOS HUMA NOS A NORMA MAIS FAVOR VEL COMO CRIT RIO QUE DEVE RE
64. tratar se de institui o n o explorado ra de atividade econ mica em sentido estrito mas sim de servi o p blico essencial destinado ao atendimento de interesse p blico Dessa forma n o se lhe poderia atribuir igual tratamento conferido aos empregadores em ge ral detendo a institui o o direito aos privil gios assegurados Fazenda P blica inclusive no concernente isen o do pagamento de custas e dep sito recursal Neste sentido o ac rd o proferido nos autos do pro cesso TST E RR 442 734 98 2 pela Subse o I Especializada em Dissi dios Individuais do TST publicado no DJ de 08 10 2004 que teve como redator designado o Ex mo Ministro Milton de Moura Fran a EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TEL GRAFOS PREPARO CUSTAS E DEP SITO RECURSAL INEXI GIBILIDADE INTERPRETA O SISTEM TICA ARTS 12 DO DE CRETO LEI N 509 69 1 IV E VI DO DECRETO LEI 779 69 Atento pois a interpreta o sistem tica dos artigos 12 caput e 1 IV e VI dos Decretos Leis n 509 69 e 779 69 respectivamente por for a da orienta o sufragada pelo Supremo Tribunal Federal e ainda considerando se o fato de que o dep sito recursal em verdade pela sua pr pria natureza parcela garantidora da execu o do cr dito do reclamante art 899 1 da CLT n o se revela juridica mente razo vel exigir se da Empresa Brasileira de Correios e Tel grafos o dep sito recursal e as e custas como pressupo
65. vigente outra Pois decorridos mais de sessenta anos alguns dos pilares desse sistema obsoleto o qual persiste em p mesmo em face da dinamicidade das rela es entre capital e trabalho vivenciada por parte do mundo globalizado Dentre eles segundo leciona Jos Claudio Monteiro de Brito Filho s o qua tro as restri es que entravam plena liberdade sindical no Brasil a saber 1 unicidade sindical 2 base territorial m nima 3 sindicaliza o por categoria e 4 sistema confederativo da organiza o sindical importante observar que todas as restri es dizem respeito liberdade coletiva de organiza o Pior ainda o fato de que tal prem cia n o foi nem mesmo comtemplada pelo texto constitucional de 1988 O Brasil apesar de livre o direito de criar sindicatos n o tem liberdade sindical coletiva de organiza o Da o pa s necessitar em carater de urg ncia de uma agenda de reformas cujas medidas no ambito sindical se enquadrem no rol de garantias delineadas pela OIT 3 A PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUI O PEC N 369 2005 A reforma sindical como instrumento de rompimento com o modelo em descompasso com as transforma es sofridas nas rela es entre o capital e Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 133 o trabalho hoje um dos principais temas em debate no movimento sindical com import ncia para toda a sociedade brasileira Isso porque a amplitude de
66. 28 ESCARTIN I G P Autonom a sindical en masa y antisindicalidad Relaciones Laborales Tomo II 1989 p 261 5 Com raz o Freitas Junior afirma que o Direito do Trabalho existir e subsistir se e na me dida em que por menor que seja o sistema jur dico confira ao trabalhador enquanto cidad o e n o apenas como trabalhador empregado sob a forma de emprego t pico alguma prote o legal Direito do Trabalho na era do desemprego instrumentos jur dicos em pol ticas p blicas de fomento ocupa o S o Paulo ed LTr 1999 p 25 Para MARTA HARNECKER entre as mudan as mais importantes que o atual paradigma tecno econ mico introduz no aparato produtivo est o a busca da adaptabilidade ou flexibilidade que permita passar da fabrica o em grande escala para a uma produ o variada correspondente a uma demanda cada vez mais diferenciada a passagem de um modelo intensivo em energia e mat ria prima para outro intensivo em informa o conhecimentos e servi os a passagem de uma estrutura hier rquica e vertical para a uma rede flex vel e descentralizada La izquierda em elumbral del siglo XXI haciendo posible lo imposible Madri ed Siglo Veinteuno 2000 p 99 5 VALD S DAL RE F Descentralizaci n productiva y desorganizaci n del dreceho del trabajo Sistema 168 169 2002 p 74 FREITAS J NIOR A R O direito cit p 98 HARVEY D Condi o p s moderna S o Paulo ed Loyola 2
67. 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 e 48 Vencidos os Desembarga dores Relator Revisor e Jos Ronald Cavalcante Soares que indeferiam a cl usula 30 e o Desembargador Antonio Marques Cavalcante Filho que deferia a cl usula 13 Redigir o ac rd o o Desembargador Relator ressalvando seu entendimento quanto cl usula 30 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 PROCESSO 0017100 46 2008 5 07 0008 TURMA SEGUNDA TURMA FASE RECURSO ORDIN RIO RECORRENTE ALFREDO DA ROCHA PEREIRA RECORRIDO MONTE CARLO COM RCIO DE ALIMENTOS LTDA PANIFICADORA MONTE CARLO DATA DO JULGAMENTO 23 06 2008 DATA DA PUBLICA O 03 07 2008 RELATOR DES ANTONIO CARLOS CHAVES ANTERO MOTOQUEIRO ENTREGADOR VE CULO PR PRIO AUT NOMO INEXIST NCIA DE V NCULO EMPREGAT CIO Imposs vel o reconhecimento da rela o de Emprego quando o RECLAMANTE TRADA lHando como entregador utilizava motocicleta de sua propriedade CONSEQUENTE MENTE ARCANO COM O SEU ADASTECIMENTO E MANUTEN O N O TRADALHANdO diariamente E sem haver proibi o de trabalho para OUTRAS EMPRESAS AUSENTE PORTANTO O requisito da alteridade consubstanciado na presta o dE SERVI OS por CONTA alheia RELAT RIO Dispensado o relat rio por for a do 1 inciso IV do art 895 da CLT RITO SUMAR SSIMO VOTO Inconformado com o decisum de primeiro grau que julgou procedente em parte a reclama
68. 40 2 AGRAVO REGIMENTAL Julg 03 06 2008 Publ DOJTe 7 RG 23 06 2008 Rel Des Dulcina de Holanda Palhano DIFEREN A DA MULTA DE 40 DO FGTS EXPURGOS INFLACIONARIOS Uma vez que 0 juizo a quo ao deferir o pedido admitiu a dedu o de valores j sacados a t tulo de multa de FGTS por ocasi o do deslinde contratual a fim de evitar pagamento em duplici dade mant m se a senten a de 1 grau neste aspecto Proc 00976 2007 010 07 00 6 RECURSO ORDIN RIO Julg 28 04 2008 Publ DOJTe T RG 20 05 2008 Rel Des Antonio Carlos Chaves Antero DIFERENCAS SALARIAS COM O SALA RIO M NIMO JORNADA REDUZIDA INDEVIDAS O pagamento de sal rio m nimo pro porcional jornada de trabalho n o ofende o art 7 inciso IV da Cons titui o Federal mas ao contr rio observa o princ pio da isonomia na medida em que compensa o maior ou menor esfor o despendido pelo trabalhador Proc 01039 2007 021 07 00 1 RECURSO ORDIN RIO Julg 08 09 2008 Publ DOJTe 7 RG 26 09 2008 Rel Des Dulcina de Holanda Palhano EMBARGOS DE DECLARA O CON TRADI O OMISS O INEXIST NCIA DISCUSS O SOBRE A AN LISE DA PROVA IMPOSSIBILIDADE 1 O julgado consignou que restou provado que a reclamante subtraira objeto alheio uma bolsa pertencen te a outra empregada da reclamada e ciente da procura do mesmo por sua dona ficou silente fato que configura Revista do Tribunal Regional
69. 7 Regi o Jan Dez de 2008 61 62 Neste sentido a informalidade mais do que admitida pelo Estado capitalista converte se numa necessidade dele mesmo na medida em que mant m ocupada a for a de trabalho excedente a qual atende aos interesses de flexibilidade das empresas sempre que estas necessitam dos componentes deste segmento deste ex rcito de exclu dos Guardadas as devidas propor es a l gica aqui tamb m aplic vel s rela es triangulares acima mencionadas Ha na realidade um pacto social da informalidade que conta com uma de cisiva participa o das autoridades governamentais no m nimo por omiss o quando fazem vista grossa no lugar de fiscalizar como deveriam Este pacto caracteriza um Estado duplo um que beneficia aos amigos e outro que me nospreza os inimigos em termos de privil gios jur dicos mantida tamb m aqui a racionalidade que preside as tutelas substancial e formal anteriormente abordadas Ao associar se este dado ao fato de que a informalidade n o um recurso opcional para os que nela se encontram sen o a nica forma de auto sustenta o a eles propiciada o fen meno em quest o n o ser outra coisa sen o uma op o das elites cuja disposi o transferir aos trabalhadores os encargos mais substanciais da crise do capital Desta forma o debate oficial discute o direito do trabalho sob a tica dos trabalhadores formais inclu dos no sistema jur dico
70. ACU MULADAMENTE BENEF CIO PREVIDENCI RIO ATRASADO JUROS MORAT RIOS INDENIZAT RIOS N O INCID NCIA VIOLA O DO ART 535 CPC OMISS O QUANTO A DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL AUS NCIA DE PREQUESTIONAMENTO S MULA 356 DO STE 204 TRIBUT RIO RECURSO ESPECIAL IMPOSTO DE RENDA ISEN O SERVIDOR P BLICO PORTADOR DE MOL STIA GRAVE ART 6 DA LEI 7 713 88 MOMENTO DE AQUISI O DO DIREITO SUBJETIVO AO BENE F CIO FATO GERADOR DO IMPOSTO DE RENDA EFETIVA DISPONIBILI DADE ECON MICA JUR DICA E FINANCEIRA DA RENDA INCID NCIA CONCOMITANTE DA REGRA MATRIZ DE INCID NCIA TRIBUT RIA E DA REGRA MATRIZ ISENCIONAL ss ossos iss iseteseaseseneneaseneneana 204 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 379 Ac rd os do TRT da 7 Regi o A O CAUTELAR PENHORA DE CONTA PROVENTOS PENS ES 234 A O DE INDENIZA O POR DANOS MORAIS E MATERIAIS DECOR RENTES DE ACIDENTE DE TRABALHO PROCED NCIA 257 A O RESCIS RIA COLUSAO srviscscanssccinnnsedesnineadsasdgeonsceiazcepseesacaesed 289 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE 000ccccceeeeeeeceeeeeeeeesseseseeeees 284 AGRAVO DE INSTRUMENTO 02 000000cccceseeseseeeeeceeeeseeeeeeesenene 218 CAIXA ECON MICA FEDERAL CTVA ALTERA O CONTRATUAL BUDE pi E SENNA A RD E ee 263 COMPETENCIA DA JUSTI A DO TRABALHO OJ SBD 1 205 267 DANO MORAL INEXIST NCIA DE DOLO OU CULPA DO EMPR
71. Admissibilidade Os Embargos de Declara o s o tempestivos e subscritos por Advogado habilitado portanto deles conhe o 2 M rito Sustenta a embargante que a manu ten o da condena o ao pagamento do adicional de periculosidade encer ra certa contradi o uma vez que tendo havido concord ncia t cita do embargado quanto ao laudo pericial apresentado e ainda n o tendo sido produzida qualquer outra prova do labor em tais condi es associado aus ncia de conhecimentos t cnicos pelo magistrado para aferi o do labor em tais condi es cabia a este Ju zo acolher o laudo pericial que concluiu pela aus ncia de labor em condi es perigosas Alega ainda que a con dena o em honor rios advocat cios encontra se em contradi o com a le gisla o p tria posto que o embargado n o preencheu os requisitos previstos na Lei n 5 584 70 Raz o n o lhe assiste contudo No que concerne manuten o da condena o ao paga mento de adicional de periculosidade face a n o ado o dos fundamentos do Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 laudo pericial como causa de decidir f cil verificar que na realidade a embargante n o aponta contradi o concreta mas erro na aprecia o das provas por parte deste Egr gio Tribu nal Nada obstante mat ria desse jaez n o pr pria para an lise em embar gos de declara o pena de revolver o conjunto probat
72. COSTA Regina Helena Curso de Direito Tributario Editora Saraiva p 6 2009 CANOTILHO Jos Joaquim Gomes Direito constitucional e Teoria da Constitui o 5 ed Livraria Almedina Coimbra Portugal p 1210 3 MIRANDA Jorge Manual de Direito Constitucional Tomo II Coimbra Editora Limitada 3 ed p 226 227 1991 4 gt FERREIRA Mendes Gilmar MARTIRES Coelho Inoc ncio GONET BRANCO Paulo Gustavo In Curso de Direito Constitucional Editora Saraiva 2 ed p 119 120 2008 5 FUX Luiz Ministro Relator do Recurso Especial n 0241706 6 STJ Primeira Turma vota o un nime 11 11 2008 6 MARINONI Luiz Roberto Teoria Geral do Processo 2 ed Editora Revista dos Tribunais v 1 2 ed p 112 e 210 2007 7 NERY Junior Nelson Princ pios do Processo na Constitui o Federal Editora Revista dos Tribunais p 83 a 88 2009 8 CARRAZZA Roque Antonio Curso de Direito Constitucional Tributario 20 ed Malheiros Editores Sao Paulo p 245 252 2004 REFERENCIAS CANOTILHO Jos Joaquim Gomes Direito constitucional e Teoria da Constitui o 5 ed Livraria Almedina Coimbra Portugal CARRAZZA Roque Antonio Curso de Direito Constitucional Tribut rio 20 ed Malheiros Editores S o Paulo 2004 COSTA Regina Helena Curso de Direito Tribut rio Editora Saraiva 2009 FERREIRA MENDES Gilmar M RTIRES Coelho Inoc ncio GONET BRANCO Paulo Gustavo In Curso de Direito Constitucional Edi
73. DE SOBRAL JurisDi o Acara Alc ntaras Amontada Barroquinha Bela Cruz Camocim Carir Chaval Corea Cruz Forquilha Granja Groa ras Irau uba Itarema Jijoca de Jeri coacoara Marco Martin pole Massap Meruoca Mira ma Mora jo Morrinhos Mucambo Pacuj Santana do Acara Senador S Sobral e Uruoca ENDERE O Av L cia Sab ia 500 Centro CEP 62 010 830 Sobral CE Fone Fax 0xx88 3611 2500 TITULAR Juiz LuctvALDo Muniz FEITOSA Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 13 14 VARA DO TRABALHO DE TIANGU Jurispi o Carnaubal Croat Frecheirinha Gra a Guaraciaba do Norte Ibiapina Ipu Pires Ferreira Reriutaba S o Benedito Tiangu Ubajara Varjota e Vi osa do Cear ENDERECO Rua Manoel da Rocha Teixeira S N Planalto CEP 62 320 000 Tiangu CE Fones 0xx88 3671 3129 3975 TITULAR Ju za LENA MARC LIO XEREZ Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 JU ZES DO TRABALHO SUBSTITUTOS Ordem de Antiguidade MArcELO Lima GUERRA MILENA MOREIRA DE SOUSA ANTONIO GONGALVES PEREIRA Jos Maria CoELHO FILHO RAFAEL MARC LIO XEREZ SANDRA HELENA BARROS DE SIQUEIRA Ana Luiza RIBEIRO BEZERRA Francisco ANT NIO DA SILVA FORTUNA KeLLy CRISTINA Diniz Porto GERMANO SILVEIRA DE SIQUEIRA L cio FLAvio APOLIANO RIBEIRO KonraD Saraiva Mota Maria Rosa DE ARA JO MESTRES Rossana TALIA Mopesto Gomes SAMPAIO Mateus
74. DE VE C E CONG NERES NO ESTADO DO CEAR SINDCON CE SUSCITADO SINDICATO NACIONAL DAS ADMINISTRADORAS DE CONS RCIOS SINAC DATA DO JULGAMENTO 30 04 2008 DATA DA PUBLICA O 02 06 2008 RELATOR DES ANTONIO CARLOS CHAVES ANTERO DISS DIO COLETIVO PROCED NCIA PARCIAL Malogradas as TENTATIVAS de solu o negociada do conflito ENTRE AS CATEGORIAS econ mica E profissional cabe a este Segmento Judici rio no uso do poder nor mativo assegurado pelo Art 114 da Carta Magna examinar as cl usulas propostas NA iNSTAURAGAO da Inst ncia de modo a harmonizar OS INTERESSES ANTAG NICOS luz do ordenamento jur dico pAtrio RELATORIO O SINDCON CE SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ADMINIS TRADORAS DE CONS RCIOS EMPREGADOS E VENDEDORES EM CONCESSION RIAS DE VE CULOS DISTRIBUIDORAS DE VE CULOS E CONG NERES NO ESTADO DO CEAR aju za A o de DISS DIO COLETIVO contra o SINAC SINDICATO NACIONAL DAS ADMINISTRADORAS DE CONS RCIOS face ter se esgotado a via de negocia o para celebra o Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 da conven o coletiva de trabalho de 2006 2007 O suscitado apresentou contesta o de fls 96 110 argiindo preliminarmente ilegitimidade do suscitante em face do disposto no 2 do art 114 da CF 88 Afirma que n o houve comum acordo entre as partes e o diss dio coletivo n o pode ser ajuizado no presente caso No m rito contestou todas
75. DIREITO MATERIAL E PROCESSUAL NA JUSTI A DO TRABALHO INOVA O E POSICIONA MENTO ENTRE AS FONTES DO DIREITO E DO DIREITO DO TRABALHO EMMANUEL TE FILO FURTADO E JOSE Davi CAVALCANTE MOREIRA 00000080020000800 19 FLEXIBILIZA O ANTONIO CARLOS CHAVES ANTERO ccececseseseereereresnereseereso 41 A JUSTI A DO TRABALHO DIANTE DA TRANSFORMA O DO DIREITO NA PERSPECTIVA DA DIN MICA ECON MICA ALEXANDRE TEIXEIRA DE FREITAS BASTOS CUNHAx sc ssesiimassacossr is Tafrraadadsada seus TETEE NSE PASSA ERASER NAPOSE ENIPE STSP SER 43 A AN LISE DAS PROVAS RICARDO DAMI O AREOSA sssssssssessevsseesse0sve00ne000008 77 DIES A QUO PARA A INCIDENCIA DA TAXA SELIC E MULTA UMA LEITURA CONSTITUCIONAP TEREZA APARECIDA ASTA GEMIGNANI ssssssssssssssssssooooooooo 81 O ACESSO AJUSTICA COMO DIREITO HUMANO E FUNDAMENTAP CARLOS HENRIQUE BEZERRA CRITE resno essas EEE AATE E EEEIEE 97 A EXPERI NCIA DOS TRABALHADORES NO CAMPO JUR DICO DIS SIDIOS COLETIVOS DE FORTALEZA NOS ANOS DE 1946 A 1964 MARIA SANGELA DE SOUSA SANTOS SILVA sssssessscesseeensvaccscccceseeeasesscssccccnnenssescessesesonanecs 109 REFORMA SINDICAL E OS AVAN OS E RETROCESSOS DAS GARANTIAS E LIBERDADES CONSTITUCIONAIS O CASO BRASILEIRO ARNAUD FERREIRA BALTAR NETO E GERMANA PARENTE NEIVA BELCHIOR ssssssssssssssoooosooos00 131 PROVIMENTO S xau sosecnisiscandasao eses EE OESE OET Sr EE 149 JURISPRUD NCIA TRIBUNAIS SUPERIORES
76. Desta feita reputa se que o obreiro exercia as suas atividades em rea de risco com habitualidade e por tempo consider vel o que afasta a tese de que o labor em condi es de risco seria apenas eventual A prop sito vale lembrar que ainda que o labor em condi es perigosas seja intermi tente faz o obreiro jus ao adicional perseguido a teor do da S mula 364 do TST Por fim cabe destacar que inexiste igualmente contradi o na decis o embargada quanto ao exame dos requisitos necess rios concess o de honor rios advocat cios De fato o Ac rd o embargado foi claro ao afastar a incid ncia das s mulas 219 e 329 do TST para fins de concess o da verba honor ria com suped neo no fato de terem sido revogados os arts 14 e 16 da Lei 5 584 70 que conferiam arrimo aos aludidos pre ceitos sumulares o que se extrai do texto da decis o embargada ad litteram Revendo entendimento pret rito considero que a verba ho nor ria hodiernamente devida em decorr ncia da revoga o dos arts 14 e 16 da Lein 5 584 70 que conferiam suped neo legal s Sumulas 219 e 329 restando superada neste particular a jurisprud ncia sumulada do c TST Verifica se com efeito que a Lei n 10 288 01 introduziu o 10 ao art 789 da CLT tratando integralmente da mesma mat ria de que cuidava o referido art 14 da Lei n 5 584 70 o que provocou a sua revoga o a teor do art 2 1 da Lei de Introdu
77. FGTS Prescri o S MULA N 362 TST Horas EXTRAS CONFIGURA O eceeeeneneceneeeeeeenenanena 311 PRELIMINAR DE INCOMPET NCIA ABSOLUTA DA JUSTI A DO TRABALHO REGIME Juripico Unico DO Munic PIO N o CONHECIMENTO ss ace insaasasssnda o sas sRadad sand Dias sadias Ss adia 312 PREVID NCIA PRIVADA COMPLEMENTA O DE APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVI O CONVERSAO DO TEMPO PRESTADO EM REGIME ESPECIAL POSSIBILIDADE 312 RECURSO ORDINARIO ccccccccecceccccceeeeeeeeeceeceeeeeeuneeeecseeeeeeees 313 DESLIGAMENTO POR JUSTA CAUSA ccccccuccenecccecnunceeuenaeeceeeuaenenenaaas 313 Horas Extras TRABALHO EXTERNO sesiencssisaiiadasisaatabnsdcani E E E E EE 313 OBJETO ILiciro RELA O DE EMPREGO snascussicesacemsacacanemsicc saruna nania 313 RELA O DE EMPREGO AMBITO DOM STICO DESCARACTERIZA O uzzumuneemanennenenaneenanos 314 NEGA O DO V NCULO MAS N O DA PRESTA O DOS SERVI OS Onus PROBANTE DA EMPRESA cececececceecceececeenceeeeesaeeneesseeaeenes 314 REPARA O DE DANOS ACIDENTE DE TRABALHO PRESCRI O inssdncicam oi ncnca deb nana nai dn cis dna nana nda anel Spa pie isa 314 REQUISI O DE PEQUENO VALOR RPV INEXIST NCIA DE LEliissscsssnacn siinaamani n e dd diniia da ddisuidia aE aa 314 S MULA N 330 INAPLICABILIDADE ssuacasiiicasdasadisasddana da dass das dade da dada do Enade dinda 315 V NCULO ASR A DRA RR 315 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o
78. Geral da Justi a do Trabalho consignadas na Ata da Correi o Ordin ria realizada neste Tribunal no per odo de 04 a 08 de agosto de 2008 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 CONSIDERANDO o disposto na Resolu o CNJ n 30 de 07 de mar o de 2007 que disciplina o procedimento administrativo disciplinar aplic vel aos magistrados RESOLVE Art 1 Ficam estabelecidas no mbito do Tribunal Regional do Tra balho da 7 Regi o normas de car ter urgente e permanentes para dar cum primento s determina es do Excelent ssimo Corregedor Geral da Justi a do Trabalho sob pena de responsabilidade do Magistrado Resolu o CNJ n 30 de 07 de mar o de 2007 Art 2 obrigat ria a transfer ncia dos valores apreendidos por in term dio do sistema BACEN JUD para a conta judicial de dep sito ou do seu imediato desbloqueio sob pena de responsabilidade Art 3 E imprescind vel fundamentar o despacho de admissibilidade dos recursos ordin rios agravos de peti o e de quaisquer outros recursos interpostos Art 4 Nas causas submetidas ao procedimento sumar ssimo obri gat ria a prola o de senten a l quida Art 5 vedado disponibilizar s partes e advogados na Internet o acesso a despachos decis es interlocut rias e senten as de que ainda n o hajam sido intimados ou de que no caso de senten a n o sejam considerados intimados na forma da S mula 19
79. Jan Dez de 2008 385 Cear TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7 REGI O HOME www trt7 jus br Av SANTOS DUMONT 3384 ALDEOTA FORTALEZA CE CEP 60 150 162
80. Lei n 11 419 de 19 de dezembro de 2006 que disp e sobre a informatiza o do processo judicial CONSIDERANDO ainda a necessidade de padronizar os proce dimentos relativos ao envio processamento devolu o e controle de cartas precat rias em meio digital Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 RESOLVE Art 1 Instituir o Sistema de Processamento Eletr nico de Cartas Precat rias no mbito do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Par grafo nico O Sistema de Processamento Eletr nico de Cartas Precat rias a partir da publica o deste Provimento passa a ser de uso obriga t rio pelas Secretarias das Varas no mbito do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Art 2 A utiliza o do Sistema de Processamento Eletr nico de Cartas Precat rias n o dispensa o lan amento dos registros no Sistema de Adminis tra o de Primeira Inst ncia SPT1 DAS CARTAS PRECAT RIAS EXPEDIDAS Art 3 As cartas precat rias expedidas pelas Varas do Trabalho inte grantes da 7 Regi o dever o ser encaminhadas mediante o Sistema de Carta Precat ria Eletr nica 1 As pe as obrigat rias art 202 do CPC al m de outras que se fizerem necess rias ao seu regular cumprimento dever o ser devidamente digitalizadas Art 4 A certid o de expedi o da carta precat ria dever ser juntada aos autos principais Art 5 As informa es sobre o andamento d
81. MIRANDA DE MORAES SuvaNE BELCHIOR PARAIBA DE ARAG O Laura An sia MOREIRA DE SOUSA PINTO CHRISTIANNE FERNANDES CARVALHO DI GENES FERNANDA MONTEIRO Lima VERDE REGIANE FERREIRA CARVALHO SILVA DANIELA PINHEIRO Gomes PESSOA ELi DE DOS SANTOS OLIVEIRA Fasr cio Augusto BEZERRA E SILVA Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 15 DOUTRINA OS ENUNCIADOS PUBLICADOS NA 1 JORNADA DE DIREITO MATERIAL E PROCESSUAL NA JUSTI A DO TRABALHO INOVA O E POSICIONAMENTO ENTRE AS FONTES DO DIREITO E DO DIREITO DO TRABALHO EMMANUEL TE FILO FURTADO P S DOUTOR EM DIREITO DO TRABALHO PELA UNIVERSIDADE DE SALAMANCA ESPANHA PROFESSOR VISITANTE DA UNIVERSIDADE DE HAVRE FRANCA PROFESSOR DE DIREITO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEAR Juiz TITULAR DA 10 VARA DO TRABALHO DE FORTALEZA Jos Davi CAVALCANTE MOREIRA BACHAREL EM DIREITO PELA UNIVERSIDADE DE FORTALEZA MESTRANDO EM DIREITO PELA FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEAR ADVOGADO DA PETR LEO BrasiLEIRO S A PETROBRAS RESUMO A 1 Jornada de Direito Material e Processual na Justi a do Trabalho trouxe lume nova forma de express o jur dica ao divulgar Enunciados Tal palavra ja foi utilizada como express o da jurisprud ncia uniforme do Tribunal Superior do Trabalho TST entretanto foi substitu da logo salta aos olhos a semelhan a entre o que foi publicado com os entendimentos do TST N o se pode afirmar que os Enunciad
82. Minist rio P blico o disposto neste artigo conforme previs o do art 197 do CPC Art 8 Ao advogado que depois de notificado deixar de restituir os autos n o ser mais permitida vista fora da secretaria at o encerramento do processo art 196 do CPC Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 165 166 1 A notifica o de que trata o caput deste artigo dever ser deter minada pelo Juiz ap s ter ci ncia do atraso em face de certid o exarada pelo Diretor de Secretaria 2 O juiz determinar a cobran a dos autos mediante expedi o de mandado com imediata entrega ao oficial de Justi a encarregado da dilig ncia 3 Dever o juiz tamb m comunicar o fato Se o local da Ordem dos Advogados do Brasil art 196 par grafo nico do CPC mandando riscar o que nos autos houver escrito o advogado determinando ainda o desentra nhamento das alega es e documentos que apresentar art 195 do CPC Art 9 Restitu dos os autos Secretaria da Vara em qualquer hip tese esta dever dar de imediato baixa no sistema informatizado e no Livro de Carga respectivo Art 10 Tratando se da retirada de autos findos observar se o disposto no inciso XVI do artigo 7 da Lei N 8 906 94 com as restri es impostas pelo 1 do inc XX do mesmo diploma legal Par grafo nico Como conseqti ncia do exposto neste artigo fica ao prudente arb trio do magist
83. PUBLICA O DJ 27 06 2008 EMENTA LEGITIMIDADE ATIVA AD CAUSAM I Cabe salientar desde logo ter sido cancelada a S mula n 310 do TST em ac rd o da SBDI Plena do TST assim Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 345 ementado SUBSTITUI O PROCESSUAL Cancelado pelo Pleno o Enunciado 310 eis que j suplantado o seu entendimento ao menos do seu item I por v rios julga dos oriundos do Supremo Tribunal Federal afetada ao plen rio daquele Tribunal a decis o final sobre a mat ria est livre essa Se o de Diss dios Individuais para interpretar em controle difuso da constitucionalidade o artigo 8 III da Lei Fundamental A substitui o proces sual prevista no art 8 inciso III da Carta Magna n o ampla e irrestrita limitando se s a es decorrentes de direitos ou interesses individuais homog neos cujo pro cedimento consta da Lei n 8 078 90 C digo de Defesa do Consumidor plenamente aplic vel hip tese TST E RR 175 894 1995 Relator Ministro Ronaldo Leal II A partir dessa nova orienta o jurisprudencial for oso considerar que a substitui o processual n o se acha mais restrita s hip teses contempladas na CLT abrangendo doravante interesses individuais homog neos interesses difusos e os coletivos em sentido estrito III Os interesses individuais homog neos por sua vez se apresentam como subesp cie dos interesses transindividuais
84. Primeiro porque confunde garan tia contra a despedida arbitr ria com estabilidade definitiva no emprego Ainda que n o seja mais signat rio da Conven o n 158 da OIT evidente que a norma internacional antes aludida n o cria garantia de emprego ao menos nos termos em que classicamente a doutrina define garantia de emprego como g nero em que inseridas as esp cies de estabilidade permanente ou provi s ria de emprego A dispensa n o proibida pela l gica contida na referida norma constitucional Segundo e uma consequ ncia do anterior porque a indeniza o medida compensat ria da perda do emprego Logo trata se de direito secund rio opon vel apenas quando excepcionalmente n o puder ser satisfeito o direito principal consistente repita se na garantia de emprego Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Logo caso se regulamentasse o artigo 7 inciso I da CRFB em con son ncia com a indigitada norma internacional criar se ia uma perspectiva que apesar de atender a requisitos m nimos dos contratos em geral o comando constitucional fixado prima facie como pr prio s normas insertas na Lei Maior passaria a conter um significado important ssimo no sentido de apro fundamento da prote o ao hipossuficiente porquanto entre n s direito de dispensa considerado historicamente como potestativo Por m o Supremo Tribunal Federal ao tratar do tema r
85. REGISTRE SE CUMPRA SE Fortaleza 10 de outubro de 2008 JOS ANTONIO PARENTE DA SILVA Des Presidente do Tribunal PROVIMENTO N 10 2008 Altera o Provimento n 09 no tocante ao prazo para comprova o dos dep sitos pendentes O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7 REGIAO no uso das atribui es conferidas pelo artigo 31 inciso XXVI do Regimento Interno desta Corte e CONSIDERANDO que o Provimento n 09 2008 suspendeu no mbito da jurisdi o deste Tribunal a partir de 08 de outubro de 2008 o prazo para pagamento e comprova o do dep sito recursal custas e emolumentos at o t rmino do movimento grevista dos banc rios mas estabeleceu que os recolhimentos pendentes devem ser efetuados e comprovados no primeiro dia til seguinte ao t rmino da greve CONSIDERANDO entretanto que a extensa dura o do movimento paredista ainda n o encerrado provocou o ac mulo de muitos recolhimentos a serem efetuados podendo existir preju zo ante o prazo de apenas um dia conferido para essa finalidade CONSIDERANDO ainda o art 775 da CLT que estabelece poderem os prazos ser prorrogados pelo tempo estritamente necess rio pelo juiz ou tribunal ou em virtude de for a maior devidamente comprovada RESOLVE Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Revogar a determina o contida no Provimento n 09 2008 de que os recolhimentos pendentes devem ser efetuados e
86. Regi o Jan Dez de 2008 Ement rio do TRT da 7 Regi o A O DE INDENIZA O POR DANOS MORAIS E MATERIAIS DE CORRENTES DE ACIDENTE DE TRABALHO PROCED NCIA a astissnieinidissd o sic ets ida panaa add d na oia ss ipa a nai dae in dis dd 303 ACORDO CELEBRADO SEM RECONHECIMENTO DE V NCULO EMPREGATICIO CONTRIBUI O PREVIDENCI RIA DEVIDA cemeecemeneneceneeenenenenaoa 303 AGRAVO DE PETI O CORRE O MONET RIA INDICE eeeeeeeeeeeeeneeeneeenenenenaenannenea 303 EMBARGOS DE TERCEIRO FRAUDE EXECU O inasendvacco nando sclaamesssasi ci ctveckepeneeeeeecencce bene 303 EXECU O TRABALHISTA az 22 avo cisipscsvsicanaaecoicsaa aaa iaa 303 N o CONHECIMENTO uscuanima s is nacionais nel Sacmaso cecd casas ads cnn ini ssa 304 PENHORA ON LINE SOBRE CONTA DE SOCIO SEM PODER DE ADMINISTRA O NA EMPRESA EXECUTADA REDIRECIONAMENTO DA EXECUGAO cceececeeceenceeeeceeneeeeneeseeseeneeee 304 AGRAVO REGIMENTAL Erro MATERIAL INOCORRENCIA C LCULOS EFETUADOS DE ACORDO COM A SENTEN A DE 1 GRAU BEM COMO COM OS ARTIGOS DE LIQUIDA O cceueceeesceneeccneceensceeesceecccenscees 304 ExPEDI O DE PRECAT RIO COMPLEMENTAR INDEFERIMENTO POR IMPOSSIBILIDADE JUR DICA DO PEDIDO 305 AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMA O CORRECIONAL INDEFERIMENTO DE EXPEDI O DE ALVAR PARA LEVANTAMENTO DE VALOR EM DINHEIRO MEDIDA CAUTELAR ALEGADA PELA AUTORIDADE RECLAMADA DESCARACTERIZA O DE E
87. SANTOS que aponta como protagonistas do campo hegem nico o Banco Mundial o Fundo Monet rio Internacional e as grandes ag ncias multilaterais e nacionais de ajuda ao desenvolvimento que fomentam as reformas dos poderes locais para dar o j aludido sentido de previsibilidade das decis es judiciais bem como a forma o de uma magistratura orientada para o interesse econ mico que tais institui es representam Para uma cit p 24 BOAVENTURA SANTOS Para uma cit p 29 3 Na Justi a do Trabalho h empregadores que n o pagam por exemplo direitos resilit rios caso n o sejam demandados judicialmente Isso acaba por gerar um volume significativo de demandas judiciais que n o encerram nenhuma discuss o jur dica em sentido estrito Para uma revolu o democr tica da justi a S o Paulo ed Cortez 2007 p 10 Sustentando a tese de que n o apenas o Estado legislador mas tamb m o Estado juiz teve uma participa o fundamental para a execu o da pol tica de elimina o dos conflitos laborais ROMITA reproduz o discurso de posse da administra o do Tribunal Superior do Trabalho no ano de 1988 pelo ministro Marcelo Pimentel que segue Penso que a Justi a do Trabalho brasileira foi uma genial provis o estatal para os nascentes conflitos do trabalho no Brasil Dif cil poca ainda de ser absorvida a id ia de uma jurisdi o especial para as quest es do trabalho surgiu modestamen
88. TURMA PLENO DO TRIBUNAL FASE RECURSO ORDIN RIO RECORRENTE MARIA FERREIRA BARBOSA RECORRIDO MUNIC PIO DE IC DATA DO JULGAMENTO 26 11 2007 DATA DA PUBLICA O 10 01 2008 RELATOR DES JOS ANTONIO PARENTE DA SILVA JUSTI A DO TRABALHO INEXIST NCIA DE REGIME JUR DICO NICO N O COMPROVA O DA VIG NCIA DA LEI INSTITUIDORA Diante da aus ncia de comprova o da vig ncia da Lei Municipal N 474 de 27 11 2000 que instituia o regime jur dico nico deve ser reconhecido QUE A rela o havida ENTRE OS litigantes TINHA NATUREZA CELETISTA sendo PORTANTO ESTA Justi a especializada a competente para dirimir os conflitos dela decorrentes PRESCRI O BIENAL SERVIDOR P BLICO MUDAN A DE REGIME JUR DICO S MULA N 382 TST INAPLICABILIDADE Diante da n o vig ncia do novel Regime Estatut rio previsto na Lei N 474 200 TEM SE QUE O Regime Celetista manteve se EM vigor NAO Havendo assim mudan a de regime id nea para aplica o da prescri o bienal conforme o consagrado na S mula N 382 TST Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 INEXIST NCIA DE COMPROVA O DE RECOLHIMENTO DO FGTS REGIME CELETISTA Superada a TESE defensiva QUANTO AO REGIME Administrativo E NAO Havendo NOS AUTOS COMPROVANTES de QuE O reclamado TENHA Eferuado Os dep sitos PERTINENTES NA CONTA vinculada da RECLAMANTE MANT M SE A condena o NO particular SAL RIO M NIMO JORNADA REDUZIDA DIRE
89. Teixeira Filho S o Paulo LTr 2005 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 39 FLEXIBILIZA O ANTONIO CARLOS CHAVES ANTERO Desembargador Federal do Trabalho da 7 Regi o Essa palavra no contexto s cio jur dico trabalhista atual n o soa bem por incr vel que pare a mais pela radicaliza o daqueles contra o Presidente da Rep blica do que entre os simpatizantes e filiados ao Partido dos Traba lhadores que no poder os quadros mais l cidos do partido aprenderam a conviver com a economia globalizada e a democracia bom por outro lado que se reflita no sentido de que essa fase do neoliberalismo n o ter volta t o cedo mesmo em face da nova regulamenta o do capital americano por causa da crise atual A reforma do direito do trabalho era uma meta do atual governo pois pretendia se incluir na modernidade dos pa ses desenvolvidos Mas este desiderato perdeu se no tempo e no torvelinho ideol gico contempor neo da Am rica Latina O mais interessante nessa reflex o entretanto se faz notar na resis t ncia forma o do direito coletivo do trabalho por parte da Magistratura e Minist rio P blico do Trabalho Apesar da autoriza o constitucional expres sa percebe se uma inger ncia vigorosa em normas coletivas exsurgentes dos pr prios interesses das categorias sociais da produ o Admite se que essa postura seja influenciada pela no o de que as organiza
90. Unificado ser registrado em ata pelo Chefe do Setor de Dep sito Hasta P blica e Vendas Judiciais e subscrita pelo leiloeiro e Juiz Coordenador DO LEILOEIRO Art 17 Os Leiloeiros interessados em promover o Leil o P blico Unificado dever o providenciar seu credenciamento atrav s de requerimento dirigido ao Juiz Coordenador de Leil es que encaminhar ao setor pr prio do Tribunal objetivando a an lise de preenchimento dos requisitos m nimos necess rios Art 18 S o requisitos para o credenciamento do leiloeiro I apresenta o de curr culo de sua atua o como leiloeiro II comprova o de registro na atividade de leiloeiro mediante certid o expedida pela Junta Comercial do Estado do Cear a no m ximo 30 trinta dias II comprova o de inscri o junto Previd ncia Social e Receita Federal acompanhada de certid o negativa de d bitos Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 IV apresenta o de c pias reprogr ficas autenticadas de documento oficial de identifica o e de inscri o no Cadastro de Pessoas F sicas do Minis t rio da Fazenda bem como comprovante de resid ncia atualizado e certid o atualizada negativa de antecedentes criminais V declara o com firma reconhecida sob as penas da lei de n o ser c njuge ou convivente parente consangi neo ou afim em linha reta ou na colateral at o terceiro grau de Juiz ou Desembargador integr
91. VEL PROTE O DO ESTADO A prote o do Estado uni o est vel alcan a apenas as situa es leg timas e nestas n o est inclu do o concubinato PENS O SERVIDOR P BLICO MU LHER CONCUBINA DIREITO A titularidade da pens o decorrente do falecimento de servidor p blico pressup e v nculo agasalhado pelo ordenamento jur dico mostrando se impr prio o implemento de divis o a beneficiar em detrimento da fam lia a concubina 03 06 2008 Primeira Turma STF RE 397762 BA Rel Min Marco Aur lio de Mello DIREITO ADMINISTRATIVO PRO CESSUAL CIVIL RECURSO ESPECIAL VIOLA O AOS ARTS 458 II E 535 Il Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 DO CPC N O OCORR NCIA HONO R RIOS ADVOCAT CIOS CONTRATU AIS RECEBIMENTO PELO PATRONO CONDICIONADO APRESENTA O DO RESPECTIVO CONTRATO DE HONOR RIOS E PROVA DE QUE N O FORAM ELES ANTERIORMEN TE PAGOS PELO CONSTITUINTE POSSIBILIDADE ART 22 4 DA LEI 8 906 94 RECURSO ESPECIAL CONHECIDO E IMPROVIDO 1 Os embargos de declara o t m como objetivo sanear eventual ob scuridade contradi o ou omiss o existentes na decis o recorrida N o h falar em afronta aos arts 458 II e 535 II do CPC quando o Tribunal de origem pronuncia se de forma clara e precisa sobre a quest o posta nos autos assentando se em funda mentos suficientes para embasar a decis o como ocorrido na esp cie 2
92. a as leis constitucionais b as leis complementares ou regulamentares c as prescri es administrativas contidas em regulamentos e decretos d os regimentos das Casas do Poder Legislativo ou do rg o m ximo do Poder Judici rio e os tratados internacionais as normas de direito can nico a legisla o estrangeira as resolu es da comunidade internacional pelos seus rg os representativos sempre que o Estado os aprovar ou reconhecer f a jurisprud ncia g a doutrina As fontes n o escritas at pelo seu car ter mais fluido est o em rol mais reduzido a os costumes b os usos constitucionais Aqui destacamos especialmente a jurisprud ncia e a doutrina assim como os costumes como fontes que nos parecem ser as mais diretamente teis adiante Consideramos de import ncia a multiplicidade de fontes no Direito pela necessidade do operador em tratar com todos os aspectos do g nero humano mut vel e complexo seguindo a li o de Norberto Bobbio que considera haver um sistema jur dico e cita Perassi para refor ar seu argumento Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 As normas que entram para constituir um ordenamento n o ficam isoladas mas tornam se parte de um sistema uma vez que certos princ pios agem como liga es pelas quais as normas s o mantidas juntas de maneira a consti tuir um bloco sistem tico Assim destacamos a necessidade de di l
93. a declara o prestada pelo trabalhador imprensa Ambos s o elementos colhidos sem o crivo do contradit rio tendo for a probante mitigada Se a declara o do trabalha dor al m disso compat vel com o conte do do laudo n o h qualquer v cio na sua valora o pelo Tribunal a quo O laudo concluiu que o acidente foi causado por desgaste progressivo do solo no qual se apoiava a viga que sustentava a obra e que tal desgaste era imprevis vel O trabalhador por sua vez declarou ter notado uma se mana antes do acidente que o solo no qual a viga se apoiou se apresentava fr gil A imprevisibilidade do desgaste do solo no momento em que a obra foi projetada n o incompat vel com a observa o feita posteriormente de que tal desgaste estava a ocorrer Ao contrario a progressividade do defeito compat vel com essa vers o do que decorre que apesar da adequa o do projeto inicial a correta fiscaliza o da obra poderia ter prevenido o aci dente mediante a percep o de que as condi es do solo se alteraram A valora o da prova pelo Tribunal portanto n o apresenta qualquer vi cio de legalidade e sua revis o nesta sede implicaria ofensa orienta o contida na S mula 7 STJ pac fica Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 a jurisprud ncia do STJ no sentido da responsabiliza o pelo propriet rio da obra solidariamente ao empreitei ro quanto
94. abandonado em favor da palavra S mula j largamente utilizado nos pret rios nacionais Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 27 28 Logo chamar de Enunciados os indicativos aprovados na Jornada aproxim los das pr prias S mulas do TST n o se est aqui considerando os enunciados como S mulas j que essas t m rito de edi o e requisitos pr prios mas evidente que s o os caminhos indicados pelos operadores do direito na oportunidade em que puderam manifestar ao TST quais os mais modernos entendimentos nas quest es tormentosas atualmente enfrentadas nas lides trabalhistas Destacamos que os Ministros do TST fizeram parte dos grupos que analisaram as propostas de Enunciados logo tamb m s o respons veis pela sua edi o assim como pelo conhecimento das id ias trazidas cabendo lhes a decis o entro do princ pio do livre convencimento motivado de lev las aos Julgados do tribunal Os temas debatidos levaram ao tribunal estudiosos que sugeriram at mesmo mudan as nos entendimentos hoje predominantes no TST representando express o democr tica da cultura jur dica a inten o vistos os resultados tem o cond o de aplicados elevar o Direito do Trabalho a novos patamares O princ pio protetor foi ainda mais fortificado buscando a prote o aos trabalhadores em n veis mais abrangentes por exemplo reconhecendo os direitos dos obreiros mesmo contra o dono da obr
95. advocat cios pela parte sucumbente no correspondente a 15 quinze por cento do valor da causa Custas processuais no importe de R 64 69 calculadas sobre R 3 234 75 valor atribu do causa na proemial a serem recolhidas pela autora INTIMEM SE AS PARTES E para constar vai lavrada a presente ata e assinada na forma da lei FRANCISCO ANT NIO DA SILVA FORTUNA Juiz do Trabalho Substituto PROCESSO N 00097 2008 008 07 00 9 PROCEDIMENTO SUMAR SSIMO Aos trinta dias do m s de maio de 2008 s 12 10 horas nesta cidade de Fortaleza CE estando aberta a audi ncia na 8 Vara do Trabalho de Fortaleza na Av Trist o Gon alves 912 Centro com a presen a do Sr Juiz do Trabalho Dr FRANCISCO ANT NIO DA SILVA FORTUNA foram apregoados os litigantes ELIANE VIEIRA DA SILVA reclamante e CL NICA DE BELEZA WEL LTDA reclamada Ausentes as partes Vistos etc I FUNDAMENTA O 1 PRELIMINARES 1 1 Car ncia de a o Preliminarmente aduz a reclamada que a autora carecedora do direito de a o posto que inexistiu a alegada rela o de emprego No entanto n o lhe assiste raz o posto que as condi es da a o devem ser analisadas luz da pretens o formulada em juizo de forma abstrata A reclamante na proemial alega que manteve contrato de trabalho com a reclamada durante o per odo que menciona Tal afirmativa por si s suficiente para tornar a empresa demandada parte leg tima para ocu
96. aos danos decorrentes da constru o Precedentes A apura o da legitimidade foi estabelecida pelo Tribunal a quo mediante an lise f tica da controv rsia cuja revis o vedada pela orienta o contida na S mula 7 STJ Recurso especial n o conhecido 11 11 2008 Terceira Turma STJ RE 267 229 RJ Rel Min Ari Pargendler QUESTAO DE ORDEM RECURSO EX TRAORDINARIO PROCEDIMENTOS DE IMPLANTACAO DO REGIME DA REPERCUSSAO GERAL QUESTAO CONSTITUCIONAL OBJETO DE JU PRISPRUDENCIA DOMINANTE NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PLE NA APLICABILIDADE DAS REGRAS PREVISTAS NOS ARTS 543 A E 543 B DO C DIGO DE PROCESSO CIVIL ATRIBUI O PELO PLEN RIO DOS EFEITOS DA REPERCUSS O GERAL S MAT RIAS J PACIFICADAS NA CORTE CONSEQUENTE INCID NCIA NAS INST NCIAS INFERIORES DAS REGRAS DO NOVO REGIME ESPE CIALMENTE AS PREVISTAS NO ART 543 B 3 DO CPC DECLARA O DE PREJUDICIALIDADE OU RETRA TA O DA DECIS O IMPUGNADA RECONHECIMENTO DA REPERCUS S O GERAL DO TEMA RELATIVO AOS JUROS DE MORA NO PER ODO COM PREENDIDO ENTRE A DATA DA CON TA DE LIQUIDA O E DA EXPEDI O DO REQUISITORIO DADA A SUA EVI DENTE RELEV NCIA ASSUNTO QUE EXIGIR MAIOR AN LISE QUANDO DE SEU JULGAMENTO NO PLEN RIO DISTRIBUI O NORMAL DO RECUR SO EXTRAORDIN RIO PARA FUTURA DECIS O DE M RITO 1 Aplica se plenamente o regime da repercuss o geral s quest es consti tucionais j decididas pelo Supremo Tribu
97. artigo 852 B inciso I da CLT o que torna tal modalidade processual esp cie do mesmo g nero de que trata o artigo 459 do CPC Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 CONSIDERANDO a exist ncia dos sistemas informatizados de C LCULO R PIDO e C LCULO UNIFICADO para liquida o dos feitos trabalhistas RESOLVE Art 1 obrigat ria a prola o de senten a l quida em causas subme tidas ao rito sumar ssimo ou quando o reclamante tiver formulado pedido certo no rito ordin rio sempre que a Vara dispuser de funcion rio para dar suporte ao Magistrado Par grafo nico Considera se l quida a senten a que desde logo apresentar em seu dispositivo o valor hist rico pleiteado na pe a inicial em cada rubrica a atualiza o monet ria e os juros de mora Art 2 Cabe ao juiz no prazo de 10 dez dias contados da conclus o do processo informar ao servidor encarregado dos c lculos as parcelas aco lhidas na reclama o e se for necess rio outros subs dios indispens veis para prola o da senten a l quida Art 3 Os c lculos ser o apresentados ao juiz pelo servidor encarre gado no prazo de 10 dez dias Art 4 A senten a ser publicada contendo os c lculos que serviram de base para sua prola o Art 5 A Vara do Trabalho que n o dispuser de funcion rio habilitado para realizar a tarefa de que trata o presente Provimento dever comunicar incontinenti
98. as cl usulas Na audi ncia de diss dio coletivo fls 86 87 houve acordo quanto s cl usu las 1 2 7 e 8 O suscitado argiiiu preliminarmente a ilegitimidade do suscitante em face do disposto no 2 do art 114 da CF 88 e impossibilidade Jur dica do pedido A PRT requereu o chamamento do feito ordem para que sejam ouvidas as partes a fim de dizerem se ainda t m prova a produzir e em seguida dilig ncia ofere am suas raz es finais A dilig ncia suge rida pela PRT foi deferida atrav s do despacho de fl 203 Cumprida a dili g ncia os autos foram remetidos para o MPT que ratificou o pronunciamento do Parquet visto as fls 172 199 rejeitou as preliminares argiiidas e no m rito opinou pela homologa o do acordo nas cl usulas 1 e 2 pelo deferimento das cl usulas 7 8 9 20 27 29 30 37 39 40 e 47 pelo deferimento parcial das cl usulas 37 4 5 10 18 28 31 e 45 pelo indeferimento das cl usulas 6 11 12 13 14 15 16 17 19 21 22 23 24 25 26 337 34 35 36 37 387 41 42 43 44 46 e 48 VOTO PRELIMINARMENTE Concordo com o parecer da PRT verbis no caso em tela observa se que o susci tado concordou com algumas cl usu las do diss dio coletivo cl usulas 1 2 7 e 8 conforme ata de audi ncia de fls 86 Ora referido consenso em audi ncia reflete a concord nc
99. atendimento ou seja n o deixavam o cliente sair sem ser atendido A testemunha FRANCISCA ANT NIA FERREIRA DA COSTA ratificou as declara es da testemunha anteriormente citada informando que a reclamante n o tinha hor rio certo para entrar no servi o A ressalva quanto ao respeito aos clientes tamb m foi lembrada pela testemunha que asseverou que as manicures entram em acordo quanto ao hor rio de trabalho para evitar que o sal o fique sem manicure Por sua vez a testemunha FRANCISCO EMANUEL SIQUEIRA SILVA tamb m confirmou que a reclamante tinha liberdade na fixa o da jornada de trabalho tendo afirmado que a folga da reclamante era na segunda feira mas quando ela queria ia trabalhar que existia flexibilidade nos hor rios de entrada e sa da do servi o mas era concedida uma folga semanal justamente para resolverem os problemas particu lares e n o atrapalharem os servi os do sal o A testemunha deixou transparecer tamb m que cada profissional que laborava para a reclamada possu a seus clientes tendo declarado que a recla mante teria sido dispensada porque possu a muitos clientes e estava causando pol mica junto s colegas de trabalho O que se extrai de tais elementos probantes que a reclamante e a reclamada mantinha um contrato de parceria onde a reclamada fornecia as condi es materiais de trabalho e a autora entrava com a m o de obra sendo os resultados divididos em partes iguais N
100. autores o piso salarial de faixa e n vel de mercado de Fortaleza conforme senten a de fls 356 361 julgou procedentes as pre tens es deduzidas na inicial a fim de condenar a reclamada CAIXA ECO N MICA FEDERAL a implantar na mais elevado previsto no PCS Plano de Cargos e Sal rios com pagamento de todas as diferen as salariais e fun di rias vencidas e vincendas Conce deu ainda a antecipa o dos efeitos Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 da tutela no que pertine ao imediato restabelecimento da isonomia salarial Indeferiu os honor rios advocat cios uma vez que o autor n o est assis tido por advogado credenciado pela entidade sindical Por fim concedeu aos reclamantes os benef cios da Justi a gratuita Recurso Ordin rio dos reclamantes s fls 364 371 Aduzem serem cab veis os honor rios advo cat cios em observ ncia ao art 133 da CF 88 c c art 20 do CPC e art 22 da Lei 8 906 94 afirmam existir entendimento contr rio quanto ao de ferimento de honor rios advocat cios no entanto alegam se fazer necess rio um reposicionamento da doutrina e jurisprud ncia por representar um posicionamento ultrapassado Incon formada a reclamada interp s recurso ordin rio de fls 372 386 pleiteando a reforma da decis o recorrida em virtude do advento da prescri o total segundo alega o prazo de ajuizamento da a o deve ser contado da data da ocorr nci
101. categoria A decis o foi sentenciada pelos ju zes do TRT sendo deferido na menor parte Os trabalhadores da ind stria tiveram 60 dos processos julgados pro cedentes e 33 3 procedentes em parte Somente um foi indeferido Nenhuma das partes seja patronato ou oper rio recorreu inst ncia superior Talvez os trabalhadores n o quisessem que o processo ficasse tramitando mais tempo na Justi a J os patr es costumavam usar o recurso para protelar uma decis o e se n o o fizeram talvez seja porque as decis es da justi a ou as concilia es lhe eram bastante favor veis ou razo veis No geral os casos foram resolvidos mediante concilia o dez foram homologados pelos ju zes desses quatro acordados na Delegacia Regional do Trabalho e seis acordados no Tribunal E cinco foram sentenciados pelos ju zes Desses somente um foi deferido integral o restante quatorze deferidos em parte Contudo a maioria nove tiveram deferimento na menor parte e somente cinco na maior parte Talvez o fato de ser deferido n o represente um ganho para o trabalhador pois acabava recebendo um valor bem inferior ao pleiteado inicialmente O per odo de julgamento variava de sete dias a oito anos sendo um Julgado em sete dias dois processos julgados em dois meses um em tr s meses e um em quatro meses dois em sete meses dois em nove meses um em onze meses um julgado em um ano e tr s meses um no per odo de um ano e oito meses um em tr s
102. cio pela Justi a do Trabalho das contribui es previdenci rias incidentes sobre os acordos celebrados e as senten as proferidas pela Justi a do Trabalho O DESEMBARGADOR CORREGEDOR DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7 REGIAO no uso de suas atribui es legais e regimentais CONSIDERANDO o disposto nos artigos 114 inciso VIII da Cons titui o Federal na reda o decorrente da Emenda Constitucional 45 2004 CONSIDERANDO o disposto nos artigos 832 4 876 par grafo nico 879 3 e 880 da CLT com a reda o da Lei n 11 457 2007 RESOLVE Art 1 Transitada em julgado a senten a a liquida o e a execu o das contribui es previdenci rias ser o iniciadas e impulsionadas de of cio Par grafo nico O in cio da liquida o e da execu o a que se refere o caput n o deve ser postergado para realizar pr via notifica o do devedor para Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 comprovar o recolhimento das contribui es previdenci rias especialmente quando do acordo ou da senten a j constar tal obriga o Art 2 Caber ao Reclamante ou ao Reclamado ou Secretaria da Vara a elabora o da conta referente s contribui es previdenci rias devidas em raz o de acordo homologado ou de senten a proferida inclusive sobre os sal rios pagos durante o per odo contratual reconhecido 1 Sempre ap s a elabora o de conta de liquida
103. concernentes aos direitos fundamentais rela o lides coletivas responsabilidade civil ambiente de trabalho san es administrativas e processo 101 Por uma outra cit p 72 102 Tal qual o que ora nos alcan a em escala mundial 13 Para uma revolu o cit p 90 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 A AN LISE DAS PROVAS RicarDO DAMI O AREOSA DESEMBARGADOR DO TRT DA 1 REGI O 10 Turma H nos autos extensa e volumosa prova documental principal alicer ce probat rio do reclamante e na senten a n o h men o ainda que para desmerec la Segundo AROLDO PL NIO GON ALVES processualista mineiro e juiz do trabalho Nulidade a conseqiti ncia jur dica prevista para o ato prati cado em desconformidade com a lei que o rege que consiste na supress o dos efeitos jur dicos que ele se destinava a produzir TERESA ARRUDA ALVIM PINTO nos afirma que por meio de via recursal ser o atac veis senten as proferidas em processo em que tenha havido quer nuli dades quer anulabilidades em rela o s quais n o tenha havido preclus o Por meio da a o rescis ria ser o atac veis as senten as nulas ou porque o sejam intrin secamente ou porque provenham de processos onde te nha havido nulidades absolutas Por meio de a o declarat ria de inexist ncia poder se o atacar senten as inexistentes em si mesmas ou porque prove
104. condena es da Fazenda P blica s o de 0 5 ao m s Deve ser reformada a r decis o atacada para determinar o refazimento dos c lculos de liqui da o de senten a aplicando se os juros de mora base de 6 ao ano nos moldes previstos no artigo 1 F da Lei 9 494 97 acrescentado pela Me dida Provis ria n 2 180 35 Agravo conhecido e provido Proc 02467 1999 011 07 00 3 AGRAVO DE PETI O Julg 19 05 2008 Publ DOJTe T RG 12 06 2008 Rel Des Jos Ronald Cavalcante Soares JUSTA CAUSA MAU PROCEDIMENTO Comprovado que o obreiro incorreu em desidia e mau procedimento cor reta a decis o que concluiu pela justa causa autorizando a ruptura do pacto laboral Recurso Ordin rio conhecido e improvido Proc 00148 2006 024 07 00 0 RECURSO ORDIN RIO Julg 25 03 2008 Publ DOJTe 7 RG 08 05 2008 Rel Des Jos Ronald Cavalcante Soares JUSTA CAUSA RECONHECIMENTO FALTAS JUSTIFICADAS MEDIANTE ATESTADO MEDICO FALSO O trabalhador que utiliza atestado m dico comprovadamente falso para justificar aus ncias ao trabalho pratica ato de improbidade configurador de justa causa demiss ria Proc 01092 2007 032 07 00 6 RECURSO ORDIN RIO Julg 17 11 2008 Publ DOJTe T RG 08 01 2009 Rel Des Antonio Marques Cavalcante Filho LEI ESTADUAL PRECATORIO OBRI GA O DE PEQUENO VALOR Existindo na Constitui o Federal previs o expressa para que os entes municipais v
105. da contesta o o empregado deve ser declarado vitorioso quanto s parcelas da rescis o Merece re forma pois a decis o que a despeito de tal constata o conclui pela im proced ncia da a o mas por outra hip tese de falta disciplinar sequer tratada no processo Recurso conhe cido e provido Proc 01929 2006 031 07 00 0 RECURSO ORDIN RIO Julg 30 01 2008 Publ DOJTe T RG 22 02 2008 Rel Des Cl udio Soares Pires RECURSO ORDIN RIO HORAS EXTRAS TRABALHO EXTERNO O trabalho externo somente de for ma excepcional est sob controle de hor rio eis que no mais das vezes sabe se apenas a hora de in cio de t rmino e quase nada do entremeio Nessa condi o imposs vel se revela a possibilidade do deferimento de paga por hora extra Proc 01797 2003 010 07 00 2 RECURSO ORDIN RIO Julg 01 07 2008 Publ DOJTe T RG 21 07 2008 Rel Des Claudio Soares Pires RECURSO ORDIN RIO OBJETO IL CITO RELA O DE EMPREGO N o pode ser reconhecido v nculo de emprego em raz o dos servi os presta Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 dos em atividade que n o permitida por lei A explora o de jogo de azar margem de qualquer autoriza o ou permissivo legal em situa o de total irregularidade constitui contraven o penal de que trata o Decreto Lei n 3 688 41 Dessa sorte il cito o objeto empresarial dele n o decorre direito
106. da demanda irrelevante a boa ou m f do adquirente A rigor ineficaz tal transmiss o em face do exequente a teor do contido no art 593 inciso II do CPC subsidi rio Agravo de peti o improvido Proc 01992 2006 010 07 00 5 AGRAVO DE PETI O Julg 25 02 2008 Publ DOJTe T RG 12 03 2008 Rel Des Manoel Arizio Eduardo de Castro AGRAVO DE PETI O EXECU O TRABALHISTA Compete Justi a do Trabalho im pulsionar de of cio a execu o por dever legal e em raz o de constar Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 do t tulo executivo parcelas da Uni o como custas contribui o previdenci ria etc Proc 02376 2006 031 07 00 2 AGRAVO DE PETI O Julg 25 02 2008 Publ DOJTe T RG 26 03 2008 Rel Des Cl udio Soares Pires AGRAVO DE PETI O N O CONHE CIMENTO O agravo de peti o do executado FRANCISCO DE ASSIS COSME ARMAZ M NORDESTE n o merece cogni o por desfundamen tado Suas raz es recursais em nada combatem os fundamentos da decis o guerreada fazendo alus o a tema que sequer foi mencionado no decisum EMBARGOS DE TERCEIRO Res ponde pela d vida da empresa o patri m nio do casal comerciante que ao longo do tempo usufruiu comumente dos lucros obtidos no desenvolvimen to da atividade comercial Ademais o bem constrito conforme noticiado pela pr pria agravante foi adquirido na const ncia do cas
107. da pretens o Improspera a impugna o PRELIMINARES DE ILEGITIMIDADE ATIVA DO SINDICATO ARGUIDAS PELAS DEMANDADAS Rejeito Nao se pode dentro de uma perspectiva do Estado Democratico de Direito estar alheio constata o de que o processo deve ser visto a partir dos princ pios constitucionais de acesso facilitado Justi a Foi a partir da que surgiu o fen meno conhecido como constitucionali za o do processo que congregou um nobre objetivo de tornar efetivo o ingresso no Poder Judici rio seja na modalidade individual ou coletiva Concorre para esse fim dentre outros a coletiviza o do processo por meios de instrumentos Judiciais pr prios como a a o civil p blica o mandado de seguran a etc Nesse cen rio portanto imprescind vel que a substitui o processual assegurada aos Sindicatos por conta do art 8 inciso III da Constitui o Federal seja interpretada de forma ampla gen rica a fim de que n o se prive ao rev s se propicie o direito ao acesso pleno Justi a Art 8 livre a associa o profissional ou sindical ob servado o seguinte III ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria inclusive em ques t es judiciais ou administrativas Esse entendimento inclusive o adotado no TST que se compatibilizou com a jurisprud ncia do Supremo Tribunal Federal conforme aresto abaixo N MERO NICO PROC RR 850 2006 099 03 00
108. dano sociedade pois com tal pr tica desconsidera se proposital mente a estrutura do Estado social e do pr prio modelo capitalista com a obten o de vantagem indevida perante a concorr ncia A pr tica portanto reflete o conhecido dumping social motivando a necess ria rea o do Judici rio trabalhista para corrigi la O dano sociedade configura ato il cito por exerc cio abusivo de direito j que extrapola limites econ micos e sociais nos exatos termos dos arts 186 187 e 927 do C digo Civil Encontra se no art 404 par grafo nico do C digo Civil o fundamento de ordem positiva para impingir ao agressor contumaz um indeniza o suplementar como ali s ja previam os artigos 652 d e 832 8 1 da CLT ENUNCIADO N 9 FLEXIBILIZA O I FLEXIBILIZA O DOS DIREITOS SOCIAIS Impossibilidade de desregulamen ta o dos direitos sociais fundamentais por se tratar de normas contidas na cl usula de intangibilidade prevista no art 60 4 inc IV da Constitui o da Republica II DIREITO DO TRABALHO PRINC PIOS EFIC CIA A negocia o coletiva que reduz garantias dos trabalhadores asseguradas em normas constitucionais e legais ofende princ pios do Direito do Trabalho A quebra da hierarquia das fontes v lida na hip tese de o instrumento inferior ser mais vantajoso para o trabalhador 2 ENUNCIADO N 7 ACESSO A JUSTI A CLT ART 651 3 INTERPRETA O CONFORME A CONSTITUI O
109. das verbas rescis rias postuladas na proemial excetuados os vales do m s de janeiro de 2008 fls 39 O vale datado de 28 de dezembro de 2007 n o pass vel de compensa o no sal rio do m s de janeiro de 2008 porque relativo a m s pret rito Face ao exposto condena se a reclamada no pagamento das seguin tes verbas a aviso pr vio indenizado b multa do art 477 8 8 da CLT c 13 sal rios de todo o contrato d f rias sendo um per odo Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 339 integral simples e proporcionais 1 12 ambas acrescidas de 1 3 e e dep sito e libera o do FGTS inclusive sobre aviso pr vio e gratifica es natalinas acrescido da multa de 40 Quanto ao saldo de sal rio a reclamada comprovou apenas o paga mento parcial de tal parcela j que os vales datados de 07 01 2008 e 08 01 2008 importam no total de apenas R 190 00 cento e noventa reais Assim condena se a reclamada no pagamento de saldo de sal rio de janeiro 2008 18 dias deduzindo se o importe de R 190 00 cento e noventa reais No tocante s guias do seguro desemprego por for a do contrato de trabalho e em virtude da dispensa injusta da empregada competia empregadora proceder libera o das respectivas guias a fim de possibilitar hipossuficiente a postula o do referido benef cio perante o rg o competente N o tendo a reclamada assim procedido causou preju zos d
110. de Qui xada CE julgou parcialmente pro cedente a reclama o propos ta por ANT NIO AREMILSON FREITAS contra MUNIC PIO DE CANIND CE para declarando a nulidade da Portaria da Guar da Municipal de Canind de n 006 2004 condenar o reclamado a ressarcir o reclamante dos pre ju zos que sofreu devolvendo lhe os valores a t tulo de multa que foram descontados em seus sal rios Condenou ainda o reclamado a promover o autor ap s decorrido o est gio probat rio de tr s anos com o pagamento da diferen a salarial do per odo em que deixou de obter referida promo o Hono r rios advocat cios de 15 sobre o valor da condena o revers veis aos cofres do Sindicato Recorreu ordinariamente o reclamante fls 77 86 insurgindo se contra a n o condena o do reclamado na inde niza o por danos morais O recor rido regularmente notificado n o apresentou contra raz es ao apelo A douta PRT atrav s do parecer de fis 94 95 da lavra da Procuradora do Trabalho Evanna Soares opinou pelo conhecimento do recurso e pelo seu n o provimento VOTO Pretende o recorrente a condena o do Munic pio de Canind CE na indeniza o por danos morais alegando que sofreu les o honra imagem e vida privada decorrente das diversas puni es indevidas e agress o moral em p blico por parte do comandante da Guarda Muni cipal de Canind O Ju zo a quo indeferiu o pedido de indeniza o por dano moral sob o
111. de fis 51 53 Irresignada a reclamada interp s re curso ordin rio aduzindo n o existir v nculo empregat cio pois o obreiro conforme relatado na inicial exercia a profiss o de carvoeiro e esta apesar de utilizar o insumo como mat ria prima n o produz carv o vegetal mas apenas o adquire de fornecedores Aduz ainda n o concordar com o termo inicial da rela o de emprego definido na senten a guerreada como sendo a data indicada na inicial qual seja 16 02 1993 Segundo o seu entendimento n o h elementos nos autos a corroborar tal conclus o pois os depoimentos das testemunhas au torais ali s nica esp cie probat ria produzida no feito somente d o conta da rela o de trabalho a partir do ano de 1996 Assiste parcial raz o a recor rente No que tange ao reconhecimen to do v nculo empregat cio nenhum reparo merecer a decis o recorrida Conforme se colhe dos autos a recla mada uma empresa que explora a ind stria da metalurgia e encontra no carv o vegetal uma das suas principais mat rias primas sem a qual n o pode subsistir sua atividade Na sua defesa foi perempt ria ao afirmar que n o produz carv o mas o seu preposto reconheceu que a fazenda de nome Esperan a integra os bens da reclama e nela segundo as duas testemunhas do autor localizavam se fornos para a queima da madeira e produ o do referido insumo J as testemunhas da reclamada com destaque para a segunda muito
112. de of cio do Magistrado artigo 878 CLT Art 11 Compete a todos os Ju zes fiscalizar atentamente em correi o permanente por eles pr prios efetivada o cumprimento de prazos processuais em geral pelas Secretarias das Varas do Trabalho Art 12 O presente Provimento entra em vigor na data de sua publi ca o Fortaleza 13 de agosto de 2008 CL UDIO SOARES PIRES Corregedor Regional PROVIMENTO N 9 2008 Disp e sobre a suspens o dos prazos para paga mento e comprova o do dep sito recursal custas e emolumentos durante o per odo da greve dos banc rios O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7 REGI O no uso das atribui es conferidas pelo artigo 31 inciso XXVI do Regimento Interno desta Corte e CONSIDERANDO que a greve deflagrada pela categoria profissional dos banc rios a partir do dia 08 de outubro de 2008 tem impossibilitado o pagamento do dep sito recursal custas e emolumentos Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 RESOLVE Suspender no mbito da jurisdi o deste Tribunal Regional do Traba lho da 7 Regi o a partir de 08 de outubro de 2008 o prazo para pagamento e comprova o do dep sito recursal custas e emolumentos at o t rmino do movimento grevista deflagrado pelos banc rios Os recolhimentos pendentes devem ser efetuados e comprovados nos autos no primeiro dia til seguinte ao t rmino do movimento paredista PUBLIQUE SE
113. de risco Indevido apenas quando o contato d se de forma eventual assim considerado o fortuito ou o que sendo habitual d se por tempo extremamente reduzido No caso a prova t cnica fls 522 530 concluiu que os autores no desenvolvimento de suas atividades n o ingressavam nem mesmo de forma intermitente na rea de risco assim compreendida no caso de abastecimento de aeronaves como toda a rea de opera o e n o toda a rea do aeroporto como alegam em seu apelo Com efeito consignou o experto o seguinte os reclamantes em apre o nas suas tarefas fiscali zadoras permanecem longe isto respeitando a dist ncia regulamentar m nima prevista na NR 16 letra q No seu Anexo II item 3 g da NR 16 do TEM que trata do abastecimento de inflam veis justamente o caso dos autos tem se a resposta para o que deve ser considerada rea de risco qual seja o c rculo de 7 5 metros com ponto central no ponto de abasteci mento na bomba de abastecimento da viatura bem assim a faixa de 7 5 metros de largura para ambos os lados da m quina espa os repita se onde o demandante n o ingressava Esta conclus o ali s encontra se em sin tonia com o entendimento majorit rio do c Tribunal Superior do Trabalho que vem negando reiteradamente o referido adicional at mesmo aos co miss rios de bordo e pilotos que per manecem dentro da aeronave durante o abastecimento como deixam ver as not
114. decorrentes do abastecimento de avi es ainda que n o fosse o abastecedor n o h que se lhe negar o direito ao adicional de periculosidade Pro cesso n 01184 2001 008 07 00 7 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Recurso Ordin rio Relatora Dulcina de Holanda Palhano Tribunal Pleno 08 04 2003 DOJT 7 Regi o Dessa sorte deve ser acolhido o pleito de adicional de periculosidade 2 Horas Extras O recorrente era gerente de filial a quem estavam subordinados todos os empregados da recorrida como declarado pela testemunha de fis 75 Encarnava o empregador na pra a de Bel m PA posto que fis calizasse todos os servi os e fosse a pessoa de maior poder hier rquico na cidade N o havia controle do seu expediente conforme declarado pela testemunha de fls 76 A senten a ver gastada portanto incensur vel nesse aspecto eis que reconhecidamente o trabalho do recorrente situava se na excludente de hora extra previsto no artigo 62 inciso II da CLT Nada h o que reformar nesse tocante DECIS O Por unanimidade conhecer do Recur so Ordin rio e no m rito por maioria dar lhe parcial provimento para con denar a recorrida no pagamento do adicional de periculosidade no valor de R 35 064 68 reflexos sobre FGTS R 2 980 49 sobre multa do FGTS 40 R 1 192 19 sobre f rias R 1 055 18 sobre 13 sal rio R 892 85 juros corre o monet ria 15 de honor rios advocat cios e c
115. dessas garantias ao empresariado est explicitada no artigo 2 da CLT onde assegurada a exclusividade do risco da atividade econ mica como contrapartida ao poder dever relativo ao exerc cio da dire o tamb m como uma particularidade quase ontol gica de acordo com o discurso constru do entre n s figura do empregador Prova do de que seta a afirmar est em que a lei n o define empregador como pessoa f sica ou jur dica mas propositadamente como empresa ou seja atividade pouco importando quem a exer a Da op o legal adotada pelo legislador p trio para compreens o da correla o de for as existentes na rela o de trabalho fica claro que importa quem seja o empregado justificado o car ter intuito personae do pacto laboral fundamentalmente por um pacto de fid cia estabelecido como vincula o parte economicamente mais fr gil Por m n o se admite o contr rio podendo ser empregador e assim apropriar se do lucro com exclusividade qualquer um que esteja no exerc cio da atividade empresarial Chega se especificamente ao encobrimento via contratual de uma rela o de poder preservada Neste sentido chama aten o a observa o de Melhado quando afirma que a rela o entre capital e trabalho configura um contrato e como tal deriva de um concerto de vontades Mas a identidade com Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 47 48 o contratualismo cl
116. devem ser enca minhados via postal com informa o Sistema de Administra o de Primeira Inst ncia SPTI1 PUBLIQUE SE CUMPRA SE Fortaleza 31 de julho de 2008 JOS ANTONIO PARENTE DA SILVA Presidente do TRT da 7 Regi o PROVIMENTO N 7 2008 Estabelece procedimentos a serem adotados relativamente Reclama o a Termo nas Varas do Trabalho da S tima Regi o da Justi a do Trabalho Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 155 O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7 REGI O no uso das atribui es conferidas pelo artigo 31 inciso XXVI do Regimento Interno desta Corte e CONSIDERANDO a necessidade de sistematizar e racionalizar os procedimentos a serem adotados nas Varas do Trabalho com rela o s Recla ma es a Termo CONSIDERANDO a necessidade de fomentar regras que harmonizem o jus postulandi ao princ pio da irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas com vistas concre o do princ pio protetivo que informa o Direito do Trabalho RESOLVE Art 1 Comparecendo o interessado Assessoria de Distribui o dos Feitos das Varas do Trabalho de Fortaleza desacompanhado de advogado ser aconselhado a dirigir se ao Sindicato da correspondente categoria profissional Defensoria P blica da Uni o ou aos rg os de assist ncia judici ria gratuita tais como os Escrit rios de Pr tica Jur dica das institui es de ensino superior ali apre
117. devendo compor a remunera o para todos os efeitos inclusive no que toca suplementa o de aposentadoria como j frisado A respeito transcreve se o aresto abaixo do Tribunal Regional do Tra balho da 10 Regi o EMENTA COMPLEMENTO DE GRATIFICA O PARCELA CTVA NATUREZA SALARIAL INTE GRA O SUPLEMENTA O DE APOSENTA DORIA As gratifica es consistem em parcelas que comp em o sal rio por determina o legal dispondo explicitamente o artigo 457 1 da CLT que integram o sal rio n o s a import ncia fixa estipulada como tam b m as comiss es percentagens gratifica es ajustadas di rias para viagens e abonos pagos pelo empregador Na hip tese evidenciando a prova dos autos que a deno minada parcela CTVA detinha natureza de gratifica o que compunha a contrapresta o pelo exerc cio de cargo Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 361 em comiss o indubit vel seu car ter salarial devendo integrar a remunera o para todos os efeitos inclusive no tocante complementa o de aposentadoria De outro lado referido entendimento implica a determina o para que sejam efetivados os descontos referentes cota parte da autora Tal medida se imp e em face da necessida de de correspond ncia entre qualquer parcela deferida a t tulo de complementa o de aposentadoria e a respec tiva fonte de custeio Recurso conhecido e provido no particula
118. do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 ato de improbidade capitulado no art 482 a da CLT A recupera o do objeto subtra do encontrado nas depend ncias da empresa e revelia da reclamante n o desqua lifica a improbidade praticada pela empregada 2 O ac rd o proferido em recurso ordin rio n o est ads trito aos fundamentos da senten a podendo inclusive mant la por outros motivos Assim invi vel em sede de embargos revolver a an lise da prova Omiss o inexistente Proc 02029 2006 013 07 00 8 EMBARGOS DE DECLARA CAO Julg 04 12 2007 Publ DOJTe 7 RG 27 02 2008 Rel Des Jos Antonio Parente da Silva EMBARGOS DE DECLARA O CON TRADI O N O CONFIGURADA PREQUESTIONAMENTO 1 O ac rd o n o apresenta contra di o em rela o ao pensionamento decorrente da incapacidade relativa da reclamante para trabalho CCB art 950 acometida de LER DORT 2 A mat ria atinente idade limite para o pagamento da pens o n o foi devol vida a esta Corte atrav s do recurso ordin rio da reclamada raz o que impede sua discuss o unicamente em sede de embargos de declara o 3 O valor do dano moral foi amplamente discutido no julgado impugnado pelo que devidamente prequestionado Embargos de declara o improvidos Proc 00638 2005 013 07 00 1 EMBARGOS DE DECLARA CAO Julg 12 12 2007 Publ DOJTe 7 RG 26 02 2008 Rel Des Jos Antonio Parente da Silva
119. do auto de infra o e no curso do processo administrativo dele originado n o se vislumbra qualquer m cula capaz de torn los nulo Amotiva o exigida para a pr tica de ato administrativo por for a da teoria dos motivos determinantes deve conter a exposi o dos fatos que culminaram em sua edi o e a indica o dos preceitos legais que autorizam sua pr tica In casu o auto de infra o foi lavrado com estrita observ ncia das disposi es legais Portaria MTb N 178 98 com reda o dada pela Portaria MTb N 744 98 inclusive com exposi o dos fatos HIST RICO e indica o dos preceitos legais aplic veis CAPITULA O Finalizando n o se vislumbra a pr tica de qualquer ilegalidade abuso de poder ou desvio de finalidade quando da fiscaliza o e confec o do auto de infra o levado a efeito na empresa demandante nem no respectivo processo administrativo capaz de afastar a presun o de legitimidade a eles inerente Destarte improcede in totum os pedidos formulados na proemial seguindo a mesma sorte os pedidos acess rios Honor rios advocat cios pela parte sucumbente no correspondente a 15 quinze por cento do valor da causa 328 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 HI DISPOSITIVO Diante do exposto JULGO IMPROCEDENTES os pedidos formu lados por APEL ASSOCIA O PR ENSINO S C LTDA contra UNI O FEDERAL pelos fundamentos acima expostos Honor rios
120. do sumulado 199 do TST S mula 199 Banc rio Pr contrata o de horas extras I A contrata o do servi o suplementar quando da ad miss o do trabalhador banc rio nula Os valores assim ajustados apenas remuneram a jornada normal sendo devidas as horas extras com o adicional de no m nimo 50 cingienta por cento as quais n o configuram pr contrata o se pactuadas ap s a admiss o do banc rio Cai bem igualmente a transcri o de trecho do recente julgado do nosso Tribunal da 7 Regi o nesse tocante PRELIMINAR FALTA DE INTERESSE DE AGIR PRESCRI O ATO NICO DO EMPREGADOR ADES O A PLANO DE DEMISS O VOLUNT RIA PDV ALTERA O CONTRATUAL NULIDADE CONDI O DE BANC RIO MANTIDA HORAS EXTRAS PR CONTRATADAS AJUDA DE CUSTO NATUREZA Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 367 SALARIAL MULTA CONVENCIONAL HONO R RIOS DE ADVOGADO 5 Nula a pr con trata o de horas extras pelo que o valor assim ajus tado remunera t o somente as horas normais Devido o pagamento das horas extras efetivamente laboradas pelo empregado Intelig ncia da S mula 199 TST 6 Cuida se de verba salarial dissimulada o aux lio mora dia pago habitualmente ao empregado sem presta o de contas o qual n o visa ressarcir efetivo gasto para a realiza o do servi o 7 Constatada a viola o con ven o coletiva a que estava submetida o r
121. dos anos de 1950 e 1960 julgados cada um no per odo de dois meses cinco meses seis meses oito meses e um ano O caso dos comerci rios emble m tico entraram com diss dio no in cio dos anos de 1960 solicitando aumento salarial e abono natalino Entretanto n o esperaram passivamente Ap s tr s meses os trabalhadores fizeram um abaixo assinado para pressionar o advogado a fim de agilizar a demanda O abono foi questionado pelo patronato a Federa o do Com rcio o Sindicato dos Lojistas e o Sindicato do Com rcio Varejista sob o argumento de que o benef cio fosse concess o volunt ria do empregador concedida desde que a empresa estivesse em boas condi es financeiras Sobre a concess o de aumento salarial concordaram a Federa o do Com rcio Atacadista o Sindicato dos Atacadistas de Algod o e o Sindicato do Com rcio Atacadista de Material de Constru o O abono entretanto ficava a crit rio do empregador Assim o acordo realizado no Tribunal somente um foi negociado na Procuradoria tornou se o momento mais esperado pela corte judici ria pois seu prop sito era justamente promover a concilia o entre as partes Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 As palavras de ju zes retratam a grandeza da institui o com discursos alongados e emotivos Assim disse um juiz Neste momento em que se celebra em definitivo o acordo com o qual se p e termo a um diss dio que arrast
122. dos servi os S mula 331 I TST Registre se que a subordina o ju r dica elemento cardeal da rela o de emprego pode se manifestar em qualquer das seguintes dimens es a cl ssica por meio da intensidade de ordens do tomador de servi os sobre a pessoa f sica que os presta a objetiva pela correspond ncia dos servi os deste aos objetivos perseguidos pelo tomador harmoniza o do trabalho do obreiro aos fins do empreendimento a estrutural mediante a integra o do trabalhador din mica organizativa e operacional do tomador de servi os incorporando e se submetendo sua cultura corporativa dominante Atendida qualquer destas dimens es da subordina o configura se este elemento individuado pela a ordem jur dica trabalhista art 3 caput CLT Recurso de revista provido RR 867 2005 071 15 40 8 6 Turma Min Rel Maur cio Godinho Delgado DJ 09 05 2008 Inexistindo por tanto quaisquer d vidas acerca do v nculo de emprego com a empresa recorrente nenhuma reforma h de se impor ao decisum vergastado HONO R RIOS ADVOCAT CIOS Os hono r rios advocat cios s o devidos tendo em vista o princ pio da sucumb ncia previsto nos artigos 20 do CPC e 22 da Lei 8 906 94 DECIS O Por unanimidade conhecer do recur so rejeitar a preliminar de ilegitimi dade passiva ad causam e no m rito por maioria negar lhe provimento Vencido o Desembargador Relator que dava provimento ao recurso
123. embora tenham afirmado que a empresa n o produz carv o na Fazenda Esperan a e que sua aquisi o feita perante terceiros confessaram que nunca estiveram na propriedade rural e sequer souberam informar com precis o o nome dos fornecedores do produto Por outro lado o Estatuto Social da Empresa fl 37 na parte relativa ao seu objeto social apresenta se bastante esclare cedor acerca deste ponto definindo sua rea de atua o da seguinte ma neira art 3 A Sociedade tem por objeto principal sic a pesquisa la vra beneficiamento e industrializa o de min rios em geral especialmente fabrica o de ligas met licas em geral como tamb m administrar elaborar e executar projetos de florestamento e reflorestamento em terrenos pr prios ou de terceiros PRODU O PR PRIA E OU AQUISI O DE CARV O VEGETAL DE TERCEI ROS grifei Como se pode observar a negativa da empresa vai de encontro ao seu pr prio estatuto social o qual prev expressamente com objeto social a produ o de carv o vegetal em terrenos de sua propriedade Ade mais a pr pria recorrente afirmou em sua defesa que faz quest o de seguir rigorosamente todas as normas de prote o ambiental dispondo in clusive de um engenheiro florestal para fiscalizar o corte da vegeta o mas n o juntou aos autos uma nica nota fiscal para demonstrar a veraci dade da sua alega o principalmente quando afirma possuir fornecedores R
124. empregadora consistente na inobserv ncia criteriosa das normas de seguran a tangenciais correta o posicionamento da senten a ao deferir o pleito Proc 00321 2007 012 07 00 0 RECURSO ORDIN RIO Julg 26 05 2008 Publ DOJTe T RG 23 06 2008 Rel Des Jos Ronald Cavalcante Soares ACORDO CELEBRADO SEM RECO NHECIMENTO DE VINCULO EMPRE GAT CIO CONTRIBUI O PREVIDEN CI RIA DEVIDA A aven a firmada entre as partes litigantes sem reconhecimento de v nculo empregat cio consoante a Lei n 8 212 91 com a nova reda o dada pela Lei n 9 876 99 faz incidir sobre o quantum homologado a al quota de 20 em favor do er rio Proc 00393 2006 008 07 00 8 RECURSO ORDINARIO Julg 14 04 2008 Publ DOJTe 7 RG 15 05 2008 Rel Des Antonio Carlos Chaves Antero AGRAVO DE PETI O CORRE O MONET RIA NDICE O ndice de corre o a ser aplicado no c lculo do d bito trabalhista o do m s subseqiiente ao trabalhado a teor da S mula 381 TST CR DITO REMANESCENTE Tratando se de d bito que remanesceu por conta de sequestro anterior a satisfa o desse acess rio se reger pelo mesmo rito utilizado na obriga o principal Proc 00687 1988 004 07 00 1 AGRAVO DE PETI O Julg 26 05 2008 Publ DOJTe T RG 16 06 2008 Rel Des Antonio Carlos Chaves Antero AGRAVO DE PETI O EMBARGOS DE TERCEIRO FRAUDE A EXECUCAO Ocorrendo a transfer ncia do bem no curso
125. energia termoel trica com um processo para cada categoria 6 7 Esses dados todavia s o uma amostra pouco representativa do universo global dos diss dios j que a incinera o de boa parte dos processos impediu a investiga o da documenta o completa Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 As demandas desses trabalhadores da ind stria quase sempre giraram em torno da remunera o aumento salarial pagamento de insalubridade pe riculosidade adicional de trabalho noturno repouso semanal abono natalino e sal rio fam lia Entretanto as reivindica es n o eram exclusivamente mo net rias Lutavam tamb m pela redu o da jornada de trabalho para oito horas di rias e cinco dias por semana com exce o do s bado e outras quest es espec ficas como a readmiss o de oper rios sindicalizados demitidos por serem filiados a sindicato e o desconto em folha a favor do sindicato item n o aceito pelo procurador do Trabalho por n o ter amparo legal mas acordado entre os sindicatos patronais e dos trabalhadores As justificativas dos diss dios coletivos passavam pelo aumento do custo de vida e as condi es inadequadas de trabalho A greve foi instrumento quase n o utilizado A documenta o consultada indica apenas o caso dos ope r rios da ind stria de extra o de petr leo que teve repercuss o nas cidades de Recife Macei Salvador e Natal Reivindicavam 80 de aumento mas
126. entendesse n o haveria necessidade de excepcionar os crit rios de aferi o Com efeito se n o houve lan amento nem inscri o em d vida ativa e o d bito previdenci rio s foi constitu do em decorr ncia de uma senten a Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 89 trabalhista que o revestiu de certeza e de uma senten a de liquida o que lhe conferiu liquidez a constitui o em mora s se d quando o devedor citado para pagar deixa de faz lo no prazo legal E tal ocorre porque como anteriormente destacado trata se de uma situa o jur dica peculiar e at pica que se configu ra nos autos de uma a o judicial que est em tr mite o que afasta as regras procedimentais estabelecidas nos artigos 34 a 39 da lei 8 212 91 para a fixa o do dies a quo quanto a aplica o de juros pela taxa SELIC e multa morat ria bem como a concess o de parcelamento e recupera o fiscal benef cios que t m aplica o exclusiva e espec fica no procedimento fiscal administrativo e execu o judicial processada perante a Justi a Federal Comum 6 O DIES A QUO PARA A INCID NCIA DA TAXA SELIC E A CON VERS O DA MP 449 NA LEI 11 941 09 Destarte na execu o processada nos autos de uma a o trabalhista o fato gerador n o se confunde com a constitui o em mora S o situa es jur dicas distintas porque a pr pria lei assim estabeleceu Com efeito enquanto o par grafo 2 trata d
127. eventual responsabilidade por ato do Magistrado n o poderia ser atribu da empresa empregadora como pretende a demandante A teor do art 195 2 da CLT a realiza o da per cia necess ria para que reste caracterizada a exist ncia de pericu losidade no ambiente de trabalho No caso n o tendo sido feita prova t cni ca n o h como se deferir o adicional respectivo Procede contudo o apelo quanto multa do par grafo 8 do art 477 da CLT parcela ali s que rece beu motiva o favor vel na funda menta o da senten a mas que inadvertidamente n o constou do dispositivo De qualquer forma a penalidade devida sempre que pagos com atraso os direitos trabalhistas do empregado como in casu No que tange ao recurso da Petrobr s obser va se que o pacto firmado entre esta e a empregadora do reclamante CMM Engenharia e Projetos Ltda fls 35 56 n o era para a consecu o de obra alguma mas tinha por objeto a PRESTA O DE SERVI OS DE ENGENHARIA CONSULTIVA DE LONGA DURA O v cl usula I item 1 1 do referido instrumento Assim inaplic veis o art 455 da CLT oua OJ 191 do e TST Na realidade o que certo que a reclamante teve sua m o de obra locada Petrobr s como decorreu da confiss o ficta apli cada primeira r e que ambas parti ciparam da rela o processual e constaram da senten a de primeiro grau circunst ncia que atrai o enten dimento plasmado no
128. fiss o ou trabalho em comum em situa o de emprego na mesma atividade econ mica ou em atividades econ micas similares ou conexas comp e a express o social elementar compreendida como categoria profissional 3 Categoria profissional diferenciada a que se forma dos empregados que exer am profiss es ou fun es di ferenciadas por for a de estatuto profissional especial ou em conseqii ncia de condi es de vida singulares 4 Os limites de identidade similaridade ou conexidade fixam as dimens es dentro das quais a categoria econ mica ou profissional homog nea e a associa o natural ILEGITIMIDADE PASSIVA DA COELCE 2 PROMOVIDA N o merece prosperar A 2 demandada centra seu argumento nessa preliminar na inexist n cia de v nculo empregat cio com os substitu dos raz o pela qual quis afastar a alega o de sua responsabilidade subsidi ria ou solid ria pelos encargos trabalhistas H que se ponderar todavia que o Sindicato autor n o veio em busca do reconhecimento desse liame empregat cio Quer t o s a responsabiliza o subsidi ria da citada empresa caso a primeira demandada sendo condenada deixe de adimplir o pagamento de verbas trabalhistas devidas Dita aprecia o de responsabilidade n o encontra espa o em sede de preliminar pois h a uma confus o com o m rito Conquanto segundo a teoria da asser o perfilada por renomados processualistas nacionais como Carlos
129. foi bloqueado de sua conta sal rio o valor de R 83 86 fl 10 O C digo de Processo Civil ao tratar da penhorabilidade tratou de ex cluir dessa constri o determinada categoria de bens sobrepondo aos interesses do credor valores mais significativos como o direito aos alimentos e a outros de natureza tica e humanit ria respeitantes pessoa do devedor Nos termos do artigo 649 inciso IV do citado Esta tuto Processual s o absolutamente impenhor veis dentre outros bens os vencimentos dos magistrados dos professores e dos funcion rios p blicos soldo e os sal rios sal vo para pagamento de presta o aliment cia Com efeito a impe nhorabilidade prevista no C digo de Processo Civil absoluta Nesse sentido ilegal o bloqueio de per centual incidente sobre vencimento em face do que disp e o inciso IV art 649 do CPC A norma legal reza ser absolutamente impenhor vel o vencimento e n o relativamente O adv rbio absolutamente utiliza do no texto legal tem a acep o de inteiro integral que n o comporta restri o ou reserva Afronta a lei e resvala para o arb trio judicial entendimento que relativisa a im penhorabilidade de vencimentos Nesse sentido tem se posicionado a jurisprud ncia predominante con fira se PENHORA EM CONTA SAL RIO IMPOSSIBILIDADE A lei artigo 649 inciso IV do CPC assegura a impenhorabilidade dos Revista do Tribunal Regional do Traba
130. formal mas se esquece do segmento maior dos trabalhadores justamente o que afeta aos exclu dos como se fosse poss vel uma discuss o verdadeira das rela es de trabalho a partir da sen o falsa pelo menos parcial premissa da formalidade evidente que um debate sobre as rela es trabalhistas no Brasil para ser leg timo ter que considerar essa fatia da massa trabalhadora mais representativa em termos quantitativos Caso contr rio toda a discuss o ser repita se uma farsa calcada em f rmulas ut picas e inconsistentes Por m essa aparente lacuna n o pode ser obra do mero acaso Obvia mente a inser o do problema dos informais num debate frontal exige uma perspectiva inclusiva dessa parcela significativa da massa trabalhadora o que est na contram o dos postulados hegem nicos que se buscou delinear nas linhas antecedentes Exige a exposi o da base de prote o oculta que a prote o estritamente formal acaba por mascarar o que no caso dos informais somente ir ocorrer quando muito por meio de um vi s unicamente reparat rio depois de longos anos de tramita o processual de uma demanda judicial A atividade aut noma prec ria conduz atrav s de um fio microem presa que se define como uma unidade produtiva de pequenas propor es na qual o seu propriet rio o possuidor dos objetos e instrumentos necess rios para o seu funcionamento algumas vezes um trabalhador desta empresa gera
131. formal antes concedidas classe trabalhadora necess ria uma postura mais inclusiva da massa trabalhadora posta numa economia paralela estado que beneficia a manuten o das estruturas de poder e atua contra os postulados democr ticos m nimos Imperiosa a ado o de medidas que minimizem os impactos provocados pelo modelo flex vel de empresa cabendo ao Judici rio encontrar as solu es na ordem constitucional j em vigor A contamina o do ambiente de trabalho devido ao exerc cio abusivo do poder diretivo plasma se por toda a sociedade no sentido de que a estrutura empresarial um microcosmo da sociedade em que est inserida onde as dis tintas institui es se retroalimentam A atua o dos aplicadores da lei deve estar pautada na id ia de BOAVENTURA SANTOS no sentido de que sem direitos de cidadania efetivos a democracia uma ditadura mal disfar ada CITA ES O termo quase fruto de estarem exclu dos do mbito da compet ncia ex rationi materiae da Justi a do Trabalho os conflitos entre os servidores p blicos e a administra o segundo a jurisprud ncia que vem se consolidando perante o Supremo Tribunal Federal tal como se v no Processo n RE 573202 Embora a jurisprud ncia dos tribunais superiores divirja quanto aos limites da compet ncia da Justi a do Trabalho no que tange aos trabalhadores aut nomos j poss vel verificar uma tend ncia a se excluir do mbito de aprecia
132. internos de benef cios rebateu a tese autoral pugnando pela improced ncia da reclama o Na audi ncia UNA f 506 509 foi declarado o arquivamento da recla ma o trabalhista em rela o ao reclamante CARLOS ALBERTO RAMOS Rejeitou o magistrado nessa sess o a preliminar de incompet ncia rela tiva argtiida pela CEF e indeferiu o pedido da 2 reclamada de per cia atuarial As partes informaram n o ter outras provas a produzir Encerrada a instru o processual Raz es finais remissivas pelas partes Frustrada a proposta renovat ria de concilia o Autos conclusos para julgamento ap s a manifesta o autoral f 511 529 acerca da defesa e documentos acostados pelas r s FUNDAMENTO GRATUIDADE PROCESSUAL Defiro eis que os autores sob as penas legais propagaram hipossufi ci ncia financeira na pe a de intr ito na medida em que alegaram n o dispor de recursos capazes de suportar o nus daqui decorrente sem preju zo de seus sustentos e de suas fam lias 354 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Configurada assim a regra do art 4 da Lei n 1 060 50 Diga se a prop sito que no tocante concess o da gratuidade da justi a o E Tribunal local vem adotando o entendimento que a seguir se p e BENEF CIOS DA JUSTI A GRATUITA CONCESS O Preenchidos os requisitos do art 4 da Lei n 1 060 50 correta a concess o dos benef cios da Justi a Gratuita le
133. jurisprud ncia p tria RELA O DE EMPREGO CABELEREIRA NAO CONFIGURA O Os profissionais que trabalham nos denominados sal es de beleza tais como cabeleireiros manicures depiladores e massagistas de ordin rio n o se sujeitam a receber o sal rio m nimo ou o piso salarial da categoria a fim de terem a CTPS anotada pois muito mais vantajoso para eles trabalharem recebendo comis s es ou contrato de arrendamento conforme combinado A prova dos autos revela mais a exist ncia de rela o de arrendamento entre as partes que de emprego TRT 7 Regi o Proc 2173 2003 007 07 00 0 R O Rel Desemb MANOEL AR ZIO EDUARDO DE CASTRO DOJT 7 Regi o de 27 09 2004 V NCULO DE EMPREGO DE MANICURE O estabe lecimento de elevado percentual de comiss es no caso 50 em m dia a favor da manicure que sequer res pons vel pelas despesas com os materiais tem a liberda de de levar e trazer clientes fixar pre o em conjunto com o sal o de cabeleireiro com aus ncia de subordina o clara revela contrato informal de parceria e n o de rela o de emprego mormente considerando se a aus ncia da intencionalidade na forma o do v nculo e desequili brio financeiro a favor da prestadora dos servi os na hi potese de reconhecimento do v nculo de emprego Nesse tipo de atividade o costume revela que as partes quando contratam se satisfazem com a parceria V nculo de em prego n o reconhecido
134. lei 11 280 06 sendo inaplic vel a diretriz prevista na S mula 114 do C TST pois aqui n o se trata de cr dito trabalhista mas tribut rio o que bem diferente importante ressaltar que num Estado de Direito como o nosso a exigibilidade do d bito tribut rio s se sustenta quando h observ ncia do rito procedimental posto pela lei No caso das verbas previdenci rias isso pode ocorrer de duas formas distintas a a constitui o do cr dito tribut rio tem in cio pela fase administrativa mediante lan amento artigo 142 do CTN que ato vinculado e enseja as comina es previstas na lei 8 212 91 quanto a declara o de decad ncia nos termos do art 173 do CTN concess o de par celamentos e financiamento e se n o houver pagamento inscri o na d vida ativa com observ ncia do prazo prescricional previsto no artigo 174 do CTN e ajuizamento do executivo fiscal LEF perante a Justi a Comum Federal art 109 I da CF 88 b nos autos de uma a o trabalhista processada nos termos do inciso VII do artigo 114 da CF 88 Aqui n o h lan amento n o h inscri o na d vida ativa a senten a trabalhista que constitui o cr dito previdenci rio e o reveste de certeza enquanto a senten a de liquida o lhe confere liquidez assim perfazendo os requisitos necess rios para que se torne exig vel Como a Uni o s toma conhecimento da exist ncia deste cr dito em seu favor quando o t tulo j es
135. m o princ pio da imodificabilidade da coi sa julgada motivo por que constitui um tipo sui generis de senten a conforme universalmente aceito Assim a revis o de diss dio coletivo condiciona se realidade social e econ mica podendo a decis o ser modificada de acordo com o contexto Nessa condi o o sindicato dos trabalhadores alegou o assustador aumento do custo de vida o que estaria levando o oper rio a perder o poder aquisitivo de compra de g neros aliment cios Eis o ponto central do pedido de revis o do diss dio coletivo e de aumento de 100 de sal rios tarefas ou pe as Em rea o aos argumentos o advogado do Sindicato da Ind stria de Cal ados de Fortaleza foi mais longe e recorreu aos fundamentos de defesa da Carta del Lavoro o que pode ser tomado como registro da influ ncia daqueles princ pios na for ma o da legisla o trabalhista e na forma o de advogados Segundo o jurista italiano Nicola Jaeger somente uma mudan a not vel das condi es gerais e econ micas considerada grave possibilita revis o de ac rd os caso contr rio faltariam estabilidade e certeza no regulamento coletivo Litalia outro jurista italiano refor a que somente uma mudan a not vel por exemplo um efetivo aumento do custo de vida uma diminui o geral dos pre os uma altera o no custo de produ o devido a inova es tecnol gicas etc possibilitam revis o de ac rd o Com isso o advogado patr
136. mas ele n o tem lugar na classifica o das fontes que alimentam o saber jur dico em nenhuma seara conhecendo as fontes do Direito e do Direito do Trabalho poss vel interpretar e chegar ao juizo l gico de onde se situa o documento j mencionado entre as fontes do Direito do Trabalho A explica o do sentido da express o fonte para o Direito reprodu zimos a li o de Hans Kelsen Leal Legisla o e costume s o frequentemente designados como as duas fontes do Direito entendendo se aqui por Direito apenas as formas gerais de Direito estadu al Mas as normas jur dicas individuais pertencem tanto ao Direito s o tanto parte integrante da ordem jur dica como as normas jur dicas gerais com base nas quais s o produzidas Fontes de Direito uma express o figurativa que tem mais do que uma significa o Esta designa o cabe a todos os m todos de cria o jur dica em geral ou a toda norma superior em rela o norma inferior cuja produ o ela regula Por isso pode por fonte do Direito enten der se tamb m o fundamento de validade de uma ordem Jur dica especialmente o ltimo fundamento de validade a norma fundamental No entanto efetivamente s cos tuma designar se como fonte o fundamento de valida de jur dico positivo de uma norma jur dica quer dizer a norma jur dica positiva do escal o superior que regula sua produ o Neste sentido a Constitui o a fonte da
137. meros recursos que tem ajui zado perante essa Justi a Especializada 5 A DISTIN O ENTRE FATO GERADOR E CONSTITUI O EM MORA A distin o entre fato gerador e constitui o em mora n o enseja maiores questionamentos em mat ria trabalhista Se por exemplo determinado empregado faz horas extras em janeiro e n o recebe o respectivo pagamento tal configura o fato gerador Entretanto se ajuizar a o apenas em dezembro o pagamento dos juros decorrentes da constitui o em mora s ser exig vel a partir de dezembro nos termos do artigo 883 da CLT Tal ocorre porque a constitui o em mora n o se d no mesmo momento do fato gerador Se assim decidimos em rela o ao cr dito trabalhista que privilegiado por deter natureza alimentar qual o fundamento para desconsiderar a mesma distin o estabelecida na lei previdenci ria que por ter natureza tribut ria est adstrita ao princ pio da estrita legalidade Ora em rela o aos recolhimentos previdenci rios cuja execu o processada em a o trabalhista o racioc nio deve ser o mesmo notadamente ante o constante da recente lei 11 941 09 que ao alterar o disposto no artigo 43 da lei 8 212 91 destacou de forma expressa a diferen a entre o momento em que ocorre o fato gerador par grafo 2 daquele em que se d a constitui o em mora par grafo 3 distin o a cujo reconhecimento estamos obrigados pelo princ pio da legalidade pois se a lei assim n o
138. normativas s o complementares devendo ser buscada em verdade uma sociedade plural e equilibrada no sentido de todos terem sua dignidade preservada e um ordenamento jur dico dentro desse mesmo ideal As normas jur dicas tiram fundamento umas das outras logo as que cedem fundamento s demais s o tidas como superiores j que sem elas a es trutura decorrente cairia no vazio tentaria pormenorizar o que n o foi regulado nem em car ter geral vis vel impossibilidade A mesma premissa a hierarquia se aplica s fontes do Direito e no Direito do Trabalho n o diferente com efeito necess ria a hierarquia aos princ pios j que sem ela n o haveria uniformidade em sua aplica o abalan do a paz social alcan ada com a devida aplica o do direito logo abalando o pr prio Estado em ltima an lise Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Maur cio Godinho Delgado explica nos seguintes termos a necessidade da hierarquia das fontes Todos os sistemas jur dicos e inclusive seus seg mentos especializados organizam se segundo uma hie rarquia l gica entre suas normas integrantes A no o de hierarquia elege se assim como o crit rio fundamental a responder pela harmoniza o das m ltiplas partes nor mativas componentes de qualquer sistema do Direito No Direito de forma geral a hierarquia se d acompanhando a pi r mide de Kelsen prevalece a Co
139. o Presidente da Rep blica poder adotar medidas provis rias com for a de lei devendo submet las de imediato ao Congresso Nacio nal Tem se assim que a medida provis ria equipara se lei no que concerne sua posi o na hierarquia legal condi o que lhe outorga im peratividade e a presun o de lega lidade inerente quela outra esp cie normativa mas tamb m a sujeita ao controle de constitucionalidade O sistema vigente admite o modelo de controle constitucional difuso Por tanto na aprecia o do caso concreto apresentado pelas partes para julga mento pode o juiz incidentalmente e quando esta for condi o necess ria prola o da decis o analisar a com patibilidade da norma que se pretende aplicar hip tese com os preceitos constitucionais vigentes No que concerne mat ria objeto da medida provis ria o referido dispositivo em seu 1 lista os temas que n o admitem tratamento atrav s dessa via fornecendo condi o objetiva de julgamento de eventual afronta A medida de urg ncia e relev ncia capaz de ensejar a utiliza o da via excepcional da medida provis ria incumbe de ordin rio ao Chefe do Executivo Nestas circunst ncias a atua o do rg o judicante no contro le da constitucionalidade da medida provis ria deve orientar se por uma perspectiva objetiva com o intuito de resguardar a supremacia constitucio nal sem adentrar contudo no campo da discricion
140. o capitalismo abandona as concess es que fez aos mais fracos e surge uma Nova Direita que ganha for a com os governos de Margareth Tatcher na Inglaterra e de Ronald Reagan nos Estados Unidos da Am rica Surge o G 7 e o neoliberalismo cuja ideologia estabelecida no Consenso de Washington consiste em diminui o do tamanho do Estado abertura dos mercados internos r gida disciplina fiscal reforma tribut ria redu o dr stica dos gastos p blicos na rea social descons tru o dos direitos fundamentais sociais por meio de desregulamenta o do mercado flexibiliza o e terceiriza o das rela es de trabalho Adverte Noam Chomsky que os grandes arquitetos do Consenso neoliberal de Washington s o os senhores da economia privada em geral empresas gigantescas que controlam a maior parte da economia internacional e t m meios de ditar a formu la o de pol ticas e a estrutura o do pensamento e da opini o Enfim o neoliberalismo enfraquece o Estado gerando alarmante e progressiva exclus o social Segundo dados das ONU em 1994 os 20 mais ricos da popula o mundial detinham patrim nio 60 vezes superiores aos dos 20 mais pobres Em 1997 esse n mero aumentou para 74 vezes Ser isso mera fatalidade decorrente do mercado Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Na verdade lembra Daniel Sarmento no contexto do neoliberalismo globalizado a exclus o
141. o dos pap is da lei e da CF pois a legisla o deve ser compreendida a partir dos princ pios constitucionais de justi a e dos direitos fundamentais b pelo novo conceito de princ pios jur dicos que passam a ser nor mas de introdu o ao ordenamento jur dico e n o mais meras fontes subsidi rias como previa a Lei de Introdu o ao C digo Civil c pelos novos m todos de presta o da tutela jurisdicional que imp em ao juiz o dever de interpretar a lei conforme Constitui o Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 de controlar a constitucionalidade da lei especialmente atribuindo lhe novo sentido para evitar a declara o de inconstitucionalidade e de su prir a omiss o legal que impede a prote o de um direito fundamental d pela coletiviza o do processo por meio de instrumentos judiciais para prote o do meio ambiente patrim nio p blico e social e outros interesses metaindividuais difusos coletivos e individuais homo g neos dos trabalhadores aposentados mulheres negros pobres crian as adolescentes consumidores etc como a a o civil p blica o mandado de seguran a coletivo a a o popular o mandado de injun o coletivo e pela amplia o da legitima o ad causam para promo o das a es coletivas reconhecida ao Minist rio P blico aos corpos intermedi rios associa es civis sindicais etc e ao pr prio Estado e suas descentr
142. o que se pretende com a extin o do imposto sindical compuls rio conceder maior autonomia aos sindicatos para que tenham vida pr pria baseados em contribui es volunt rias dos pr prios associados E continua afirmando que acredito que essa uma solu o que dar for a aos ver dadeiros sindicatos mas que deve ser realizada mediante longo per odo de transi o ainda mais tendo em vista a jurisprud ncia da Suprema Corte e do TST no sentido de que as demais contribui es somente podem ser cobradas dos associados Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Para Almir Pazzianotto ex ministro do Trabalho e ex presidente do Tribunal Superior do Trabalho o presente projeto atropela todas as garantias constitucionais de livre associa o pois segundo seus ensinamentos ser o cinco as fontes de receitas das entidades duas fundamentais as contribui es pagas espontaneamente pelos associados e a contribui o de negocia o coleti va que alcan ar aqueles que n o s o s cios Quanto primeira nada a opor A segunda entretanto inaceit vel por ser ilegal ou melhor inconstitucional e injusta No artigo 5 o projeto admite que os trabalhadores e os empregadores t m direito de livre filia o participa o perman ncia e desligamento das entidades sindicais que escolherem O artigo 45 contudo ignora essa regra sa lutar para impor aos que
143. ou obriga es trabalhistas Proc 00460 2007 009 07 00 1 RECURSO ORDINARIO Julg 05 05 2008 Publ DOJTe T RG 30 05 2008 Rel Des Cl udio Soares Pires RELACAO DE EMPREGO AMBITO DOMESTICO DESCARACTERIZACAO Diferentemente da caracteriza o do emprego comum o de dom stico nao se satisfaz com simples regularidade dos servi os prestados mas com a natureza continuada de tais assim se entendendo sua realiza o di ria por for a de norma jur dica especial regente da categoria Proc 00425 2008 008 07 00 7 RECURSO ORDINARIO Julg 06 10 2008 Publ DOJTe 7 RG 09 01 2009 Rel Des Antonio Marques Cavalcante Filho RELA O DE EMPREGO NEGA O DO V NCULO MAS N O DA PRES TA O DOS SERVI OS NUS PRO BANTE DA EMPRESA Negada a rela o empregat cia mas n o os servi os prestados na condi o de vendedor da empresa o nus probat rio In casu contudo tendo o reclamante asseverado a realiza o de trabalho id ntico em prol de empresas concorrentes da reclamada despici enda a prova empresarial com o fito de comprovar a inexist ncia do liame jur dico vindicado Proc 02280 2006 010 07 00 3 RECURSO ORDINARIO Julg 05 05 2008 Publ DOJTe T RG 28 05 2008 Rel Des Antonio Marques Cavalcante Filho REPARACAO DE DANOS ACIDENTE DE TRABALHO PRESCRI O Sendo a pretens o deduzida pelo reclamante decorrente da rela o de emprego ent o havida ent
144. para julgar improcedente a reclama o Redigir o ac rd o a Ju za Regina Gl ucia C Nepomuceno PROCESSO 0205100 67 2007 5 07 0007 TURMA SEGUNDA TURMA FASE RECURSO ORDIN RIO RECORRENTE JOS VALDIR DOS SANTOS FERREIRA RECORRIDO PETR LEO BRASILEIRO S A PETROBR S DATA DO JULGAMENTO 10 11 2008 DATA DA PUBLICA O 21 11 2008 RELATOR JU ZA CONVOCADA REGINA GL UCIA C NEPOMUCENO Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 PETROS E PETROBR S ATIVOS E INATIVOS PROGRESS O DE N VEL PARIDADE DE VENCIMENTOS INOBSERVANCIA O regulamento do benef cio de complementa o de aposentadoria pago pela PE TROS FUNDA O PETROBRAS DE SEGURIDADE SOCIAL aos aposentados vinculados A PETROBR S assegura a paridade de valores ENTRE O sal rio do cargo percebido pelo empregado na ativa E OS proventos percebidos pelos inativos O aumento de nivel concedido ao pessoal da ativa reveste se EM verdadeiro plus salarial representando um indireto E generalizado reajuste salarial RELAT RIO O MM Juiz da 7 Vara do Trabalho de Fortaleza conforme senten a de fis 521 523 julgou improcedente os pedidos formulados por JOS VAL MIR DOS SANTOS FERREIRA E OUTRO em face de PETR LEO BRASILEIRO S A PETROBR S E FUNDA O PETROBR S DE SEGURIDADE SOCIAL P TROS por entender que o artigo 41 do Regu lamento de Planos e Benef cios da PE TROS n o assegura a concess o aos inativos dos m
145. pelo indeferimento CL USULA 35 AUX LIO AO FILHO EXCEPCIONAL Aos em pregados que tenham filhos excepcio nais e ou deficientes f sicos ser concedido mensalmente um aux lio no valor correspondente a um piso sala rial da categoria profissional desde que a situa o seja reconhecida pelo INSS Mat ria que diz respeito a po l tica individual de cada empresa N o houve acordo VOTO pelo indeferi mento CL USULA 36 ADIANTA MENTO SALARIAL A empresa far quinzenalmente um adiantamento salarial no maximo de 50 cinqtien ta por cento do sal rio do empregado Caso aconte a que o 15 d cimo quinto dia caia num s bado domingo ou feriado a empresa dever fazer o mesmo anteriormente h esses dias Mat ria que diz respeito a pol tica individual de cada empresa N o hou ve acordo VOTO pelo indeferimento CL USULA 37 JORNADA DE TRABALHO A partir do primeiro m s da vig ncia da norma coletiva a jornada semanal de trabalho da em presa ser de 36 trinta e seis horas sem redu o de sal rios e outros be nef cios Mat ria prevista em lei VOTO pelo indeferimento CL USU LA 38 DELEGADO SINDICAL Fica reconhecida e institu da a figura do delegado sindical eleito pelos tra balhadores em elei o coordenada e efetuada pelo sindicato garantida a estabilidade provis ria em igualdade de condi es do dirigente sindical na propor o de 01 um delegado para Revista do Tribunal R
146. princ pio da legalidade teve sua intensidade refor ada no campo tribut rio pelo artigo 150 inciso I da CF Sem essa precisa tipifica o de nada valem regulamentos portarias atos administrativos e outros atos normativos in fralegais por si s s n o tem a propriedade de criar nus ou gravames para os contribuintes Incontroverso pois que a cobran a de qualquer tributo pela Fazenda P blica nacional estadual municipal ou distrital s poder ser validamente operada se houver uma lei que a autorize O princ pio da legalidade um limite intranspon vel atua o do Fisco O tributo subsume se a esse princ pio cons titucional Afinal a vontade da lei na obriga o tribut ria substitui a vontade das partes na obriga o privada Esta mesma fundamenta o consta das raz es de decidir de voto proferido pelo Ministro Luiz Fux ao ressaltar que o princ pio da legalidade no Direito Tribut rio imp e que todos os elementos da exa o fiscal estejam previstos em lei consubstanciando o denominado princ pio da estrita legalidade segundo o qual n o apenas a integralidade da hip tese de incid ncia em seus crit rios material espa cial e temporal mas tamb m a rela o juridico tributaria em seus crit rios pessoal e quantitativo devem impres cindivelmente constar em lei Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Importante ressaltar que a inobse
147. proposta a autonomia coletiva assumiria um inquestion vel protagonismo atuando a lei com fun o estritamente suplet ria isto apenas na aus ncia de uma norma coletiva tratando sobre determinado tema Desse modo subverter se ia toda a l gica relativa rela o entre as fontes de direito do trabalho A rea o dos operadores do Direito quase unanimemente foi contr ria ao referido projeto Assim em Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 nota oficial conjunta a ANAMATRA a ABRAT e a ANMPT manifestam essa contrariedade tentativa de modifica o da lei Argumentaram primeiramente que o regime de urg ncia na tramita o nas c maras legislativas obstaculizava um debate mais amplo sobre o tema Depois objetaram que haveria ren ncia de direitos dos trabalhadores tanto devido debilidade dos entes sindicais quanto porque a flexibilidade atenderia exclusivamente aos interesses dos poderosos com tra os liberais e por isso mesmo a medida legislativa proposta significaria um golpe fatal nas conquistas sociais ao longo de d cadas T o logo chegou ao poder o governo do Partido dos Trabalhadores encaminhou ao Congresso Nacional uma mensagem solicitando a retirada do referido projeto de lei prevendo a altera o do artigo 618 da CLT enviado pelo governo anterior Por m o ato de retirada foi motivado pelo an ncio de uma ampla reforma das rela es trabalhistas no Brasil j ha
148. que se d provimento para determinar a libera o da penhora e o desbloqueio da conta corrente do s cio da executada TRT 12 Regi o Ac rd o n 02630 Deci s o 13 02 2001 Processo n 06394 ANO 2000 Primeira Turma Re latora Ju za Gisele P Alexandrino SALDO EM CONTA CORRENTE IMPENHORABILIDADE Restando comprovado que a conta corrente banc ria serve para recebimento e movimenta o de sal rios impos s vel a penhora do saldo deposi tado uma vez que est ao abrigo da impenhorabilidade de que trata o art 649 IV do CPC TRT 12 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Regi o Ac rd o n 02619 Decis o 21 11 2000 Tipo AG PET Num 00541 Ano 2000 Primeira Turma Relatora Ju za Sandra M rcia Wam bier Verifica se portanto das emen tas supra que a jurisprud ncia p tria un nime quanto impenhorabili dade dos sal rios por ter este car ter aliment cio Assim confirma se a decis o de primeiro grau em que o ju zo a quo determinou o desblo queio da conta corrente da recorrida DECIS O Por unanimidade conhecer do Re curso Ordin rio mas negar lhe provimento mantendo a r senten a de primeiro grau PROCESSO 0457000 29 2007 5 07 0000 TURMA PLENO DO TRIBUNAL FASE DISS DIO COLETIVO SUSCITANTE SIND DOS EMPREGADOS EM ADMIN DE CONS R CIOS VENDEDORES DE CONS RCIOS EMPREGADOS E VENDE DORES EM CONCESS DE VE C DISTR
149. reclamada CEF no aporte para a FUNCEF dos valores relativos rubrica CTVA no per odo imprescrito que vai de novembro de 2002 a outubro de 2006 e a 2 reclamada na recep o desses valores decorrentes da gratifica o supra de modo que dever inseri los nos c lculos do benef cio a ser por ela pago em tempo venturo Tudo acrescido de juros e corre o na forma da lei Entrementes em observ ncia ao artigo da Carta Maior acima transcrito e com vistas s normas atinentes complementa o de aposentadoria constan tes nos autos determino a efetiva o dos descontos relativos cota parte de cada um dos autores remanescentes FRANCISCO RICARDO DE CASTRO ASSUN O e L CIA SABINO MENDES e da patrocinadora CEF na forma 362 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 do 2 do art 202 da CF 88 e art 6 da LC 108 01 no que couber a eles indivi dualmente ou seja condeno os a fazer o respectivo aporte contributivo ficando a FUNCEF com a responsabilidade de receber esse importe a fim de que sejam levados em considera o para efeito de c lculo de futura complementa o de aposentadoria a ser paga pela mesma FUNCEF aos autores j que essa entidade administradora dos recursos que lastreiam o benef cio Por fim impertinente a suscita o de inexist ncia de solidariedade uma vez que o pedido dos autores finca se na hip tese legal de litiscons rcio passivo e n o de solidariedade por en
150. rios 25 e dos trabalhadores 25 dos pa ses que dela s o membros destaca se pela elabora o e pela aprova o de normas internacionais trabalhistas consolidadas no seu C digo Internacional do Trabalho constituindo se assim em aut ntico rg o normativo Destaca se a exist ncia de dois tipos de normas a serem acatadas pelos pa ses membros uma vez que sejam ratificadas as conven es internacionais e as recomenda es Convencionou se no entanto mesmo que essas n o sejam ratificadas os pa ses membros se obrigam quanto observ ncia dos direitos fundamentais nelas contidos Assim sendo no pre mbulo da Constitui o da Organiza o Internacional de Trabalho l se que o reconhecimento do princ pio da liberdade sindical constitui um meio de melhorar as condi es de trabalho e de promover a paz Costa mestre em Direito Internacional do Trabalho acerca da norma tiza o das normas internacionais do trabalho afirma que a positiva o do princ pio da liberdade sindical nos principais tratados internacionais de direitos humanos indica a rela o existente entre a liberdade sindical e as liberdades fundamentais do homem reconhecida pela pr pria OIT a liberdade sindical pertence ao rol das liberdades fundamentais do homem pois possui uma di mens o essencial na regula o das rela es de trabalho ao garantir aos pr prios atores sociais o poder de estabe lecer as condi es nas quais
151. segunda a sexta feira com acr s cimo de 50 b 02 h da pr contrata o 01h30min acima da 8 hora 03h30min de extras no restante do m s de segunda a sexta feira com adi cional de 50 368 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Os cart es de ponto i ados pelo reclamado n o t m for a de afastar a concess o do rogo supra uma vez que a testemunha afirmou que a jornada de trabalho era controlada mediante folha de frequ ncia na qual constava o hor rio contratual e n o o que acontecia na pr tica f 454 SOBRE A BASE DE C LCULO E REPERCUSS ES DAS HORAS EXTRAS DEFERIDAS Para o c lculo das horas extras aqui deferidas h o de se considerar a evolu o salarial da reclamante o adicional legal de 50 a forma de contabili za o prevista na S mula 264 do TST o divisor de 180 consoante S mula 124 do TST bem assim que n o h valor a ser deduzido uma vez que os haveres pagos foram tidos como horas ordin rias Defiro ainda em vista da patente habitualidade os reflexos das horas extras reconhecidas no repouso semanal remunerado inclusive s bados e feria dos uma vez que n o obstante a previs o da S mula 113 do C TST h melhor previs o ao trabalhador nesse tocante trazida nos Acordos Coletivos anexos observado a o princ pio da norma mais favor vel e deferir se outrossim a repercuss o das horas extras em aviso pr vio 13 sal rios f rias e acrescidas
152. seja efetuado o ajuste estrutural Tais condi es constituem se no passaporte para ingressar na economia internacionalizada O referido projeto com o fito de promover as alterac es necess rias ao desenvolvimento e fortalecimento da atual estrutura disp e a cerca a da vincula o obten o de personalidade sindical comprova o de representatividade b do incentivo negocia o coletiva vinculando a ela o recebimento da principal fonte de custeio c da imposi o de pesadas puni es entidade que n o negociar d da extin o das contribui es obrigat rias impelindo o sindicato conquista de novos associados para melhorar suas finan as e e do fim do poder normativo da Justi a do Trabalho n o restando outra alternativa s partes sen o a negocia o Em outras palavras dentre os pilares mestres do atual projeto est o a institucionaliza o gradativa da pluralidade sindical O fim das contribui es sindical confederativa e assistencial subs titu das por uma contribui o vinculada negocia o coletiva e O fim do poder normativo da Justi a do Trabalho Seguindo essa linha de racioc nio o centro da reforma sindical passa a ser a substitui o dos sindicatos que hoje ocupam o centro do sistema sindical brasileiro pelas entidades sindicais onde encontrar se o a partir de agora as centrais sindicais Com a migra o de prerrogativas que antes eram de exclu sivida
153. sensu contrario a rela o triangular que poss vel admitir sem o risco de incorrer em exageros que nos dias atuais de situa o excepcional passou a rela o triangular condi o de contrata o ordin ria Faz se mister uma reflex o sobre o tema particularmente no que concerne ao par metro constitucional de constru o de sociedade justa livre e solid ria art 3 inciso 1 estabelecida numa rep blica que tem por fundamento a dignidade da pessoa humana e o valor social do trabalho art 1 incisos HI e IV onde a igualdade substancial constitui o am lgama que consolida as rela es inter subjetivas artigo 5 caput e portanto n o pode haver tratamento discriminat rio ao trabalho humano art 7 inciso XXXII H uma exig ncia constitucional para que se o trabalho triangular no est gio atual n o permite um retorno a uma concep o hist rica j superada ao menos que por seu in term dio n o se d ensejo a uma redu o do status de prote o j alcan ado pela classe trabalhadora Neste sentido deve se retomar o rumo com medidas que inibam ou desestimulem a contrata o por interposta pessoa dela retirando o foco estri tamente econ mico Revelam se auspiciosas as posi es jurisprudenciais que Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 apontam a necessidade de tratamento ison mico entre terceirizados e os demais empregados contratados diretamente pelo
154. seus efeitos sociais vem alterar a legisla o trabalhista n o apenas modi ficando a forma de organiza o das entidades sindicais mas acima de tudo ampliando as negocia es coletivas bem como os demais aspectos da rela o entre empregados e empregadores aspectos estes que repercutir o em toda a comunidade laboral Para que seja eficaz a reforma sindical dever romper com os velhos paradigmas alterando n o apenas o seu funcionamento mas principalmente costumes arraigados decorrentes de uma cultura quase centen ria Na tica do Ministro Vantuil Abdala ex presidente do Tribunal Superior do Trabalho bi nio 2004 2006 e atual membro do Conselho Nacional de Justi a CNJ antes de qualquer reforma trabalhista fundamental a mudan a da estrutura sindical brasileira que possibilite a consolida o de sindicatos realmente representativos dos trabalhadores Sua tramita o deu se com o envio da Proposta de Emenda Constitucio nal n 369 05 pelo governo Lula C mara Federal no dia 4 de mar o de 2005 Os passos necess rios para torn la vigente no entanto foram primeiramente a aprova o e a promulga o da PEC para em seguida dar se sua regulamen ta o por Projeto de Lei Por meio de Medida Provis ria e ante o conjunto de reformas do sistema sindical brasileiro propostas pelo F rum Nacional do Trabalho por meio da PEC 369 2005 foi aprovado pelo Congresso Nacional o Projeto de Lei 1990 2007 Contu
155. sider rgica N o produz carv o na Fazenda Esperan a CONFESSARAM QUE NUNCA EsTivERAM NAQUELA propriedade rural J o depoimento do preposto admitindo que a fazenda pertence reclamada VEM CORRODORAR A PROVA TESTEMUNHAL do autor QUE confirmou A Exist ncia de fornos produtores do referido insumo NOS Quais O Reclamante desenvolvia seu servi o Maior credibilidade MERECE A prova do obreiro o qual logrou Exito EM dEMONSTRAR A Exist ncia dos ELEMENTOS configuradores da rela o de emprego Recurso conhecido E parcialmente provido RELAT RIO Processo submetido ao rito sumaris simo Relat rio dispensado em raz o do disposto no art 895 1 inciso IV da CLT com reda o dada pela Lei n 9 957 2000 VOTO 1 ADMISSIBILIDADE Presentes os pressupostos legais de admissibili dade conhe o do recurso ordin rio interposto 2 M RITO 2 1 RELA O DE EMPREGO A MM Vara do Trabalho de Crate s apreciando reclama o aforada por MIGUEL VARELA GOMES contra a EM PRESA LIBRA LIGA DO BRASIL S A declarou a prescri o das verbas anteriores a 27 07 2002 salvo com rela o ao FGTS por ser trinten ria e julgou parcialmente procedente a a o para reconhecendo o v nculo de emprego entre as apartes no per o Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 do de 16 02 1993 a 31 12 2006 com despedida sem justa causa condenar a reclamada ao pagamento das verbas deferidas na senten a
156. simples extra o de c pias e desde que comprovada sua condi o mediante apresenta o da carteira de identifica o de estagi rio da OAB ou na hip tese do artigo subsequente Art 4 Os processos em curso somente poder o ser retirados das secretarias das Varas do Trabalho mediante carga por advogado legalmente constitu do ou a pessoa por ele previamente designada e devidamente cre denciada junto respectiva unidade jurisdicional frisando em qualquer caso a responsabilidade pessoal do Advogado solicitante pelos processos que direta ou indiretamente lhe forem entregues Art 5 Por ocasi o da carga dever o ser registrados no livro pr prio ou no sistema informatizado os seguintes dados I nome do advogado II numero da inscri o na Ordem dos Advogados do Brasil III endere o completo do escrit rio ou resid ncia inclusive telefone IV data da retirada do processo V motivo da carga VI prazo concedido VII identifica o e assinatura do servidor respons vel pela carga e do advogado Art 6 O servidor dever antes de entregar o processo em carga exigir a prova de sua inscri o na Ordem dos Advogados do Brasil Art 7 O advogado deve restituir no prazo legal ou no prazo que lhe houver sido concedido os autos que tiver retirado 1 N o o fazendo o juiz de of cio mandar notificar o advogado para que o fa a em 24 vinte e quatro horas 2 Aplica se ao rg o do
157. solidaria mente respons veis tendo em vista a PETROBRAS ser a instituidora e mantenedora da PETROS respons vel pelo seu custeio n o tendo como se furtar presente demanda PRELI MINAR DE INCOMPET NCIA DA JUSTI A DO TRABALHO PETRO BR S E PETROS REJEI O Correta a decis o do ju zo de origem que rejeitou a incompet ncia material da Justi a do Trabalho que o bene f cio pleiteado diferen a do valor da suplementa o da aposentadoria de corre indiscutivelmente da rela o empregat cia havida entre as partes e consoante o disposto no inciso IX do artigo 114 da Constitui o Federal compete Justi a do Trabalho a apre cia o de outras controv rsias decor rentes da rela o de trabalho na forma da Lei Preliminar de ilegitimidade passiva suscitada pelas reclamadas APETROBR S parte leg tima para figurar no p lo passivo da demanda uma vez que patrocinadora institui dora da PETROS sendo o contrato de trabalho com aquela requisito deter minante assun o da condi o de benefici rio desta Portanto ambas s o em caso de condena o respon s veis solidariamente pelo objeto da lide TRT 21 R RO 01272 2006 007 21 00 0 66 656 Rel Des Raimundo de Oliveira DJRN 23 05 2007 Grifei Por fim transcre vo entendimento desta egr gia Corte do Trabalho quanto mat ria em an lise EMENTA ATIVOS E INA TIVOS PARIDADE DE VENCI MENTOS INOBSERV NCIA O
158. sua dimens o adjetiva no exerc cio dos direitos Na esfera adjetiva se destaca o acesso Justi a como princ pio ati nente cidadania inafast vel do cidad o sob pena de se estar lhe negando a possibilidade de defender e fazer vigorarem ainda que coercitivamente seus direitos Negar ou dificultar o acesso Justi a seria o Estado conferir Direitos e se furtar a efetiv los inaceit vel pois O acesso Justi a foi mencionado nos Enunciados dentro da con cep o de prote o ao trabalhador por princ pio e ess ncia vigente na Justi a do Trabalho seria at previs vel que houvesse manifesta o afirmativa de tal princ pio que expressamente mencionado em norma constitucional O entendimento manifestado nos Enunciados amplia o at ent o predo minante assegurando ao trabalhador que n o haver veda o ao acesso Justi a em raz o de mudan as de domic lio ou presta o de servi os em local diverso Dada a presen a nacional da Justi a do Trabalho e a exist ncia de instrumentos para sua atua o de forma integrada por exemplo a Carta Pre cat ria realmente nos parece mais correto que o empregado possa exercer seu direito de a o onde lhe for mais acess vel lembrando que muitos dos direitos ou verbas pleiteados s o de natureza alimentar estando o trabalhador mesmo antes de ajuizar qualquer reclama o em situa o de redu o da sua capacidade de custear mesmo as despesas mais b sicas par
159. valor apresentado causa lan ada pela defesa j teve aprecia o judicial e que resultou na decis o de fls 341 343 pela sua rejei o PRELIMINARES CAR NCIA DE A O E IN PCIA DA INICIAL E sobre a preliminar de in pcia da inicial n o h proced ncia Os pedidos contidos na peti o de ingresso s o todos com suporte causa de pe dir no contrato laboral por tempo indeterminado na alega o de acidente de trabalho doen a ocupacional e demais argumentos Em igual forma a car ncia de a o n o se visualiza nos autos O reclamante preenche todos os requisitos do regular exerc cio do direito de a o quais sejam a legitimidade das partes o interesse de agir e a possibilidade jur dica do pedido As preliminares em tela se entrela am com o m rito da causa e com este ser o analisadas DO DANO MORAL A o de indeniza o por danos materiais ou morais dirigida contra o empregador na ocorr ncia de um acidente do trabalho Compet ncia Traba lhista Art 114 CF 88 EC 45 04 320 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Requer o reclamante indeniza es por danos materiais na forma de pens o e de renda mensal substitutiva de benef cio previdenci rio al m de indeniza o moral em virtude de ter sido v tima de acidente de trabalho O dano moral o sofrimento humano provocado por ato il cito de terceiro que molesta bens materiais ou magoa valores ntimos da pesso
160. 003 p 122 Apud HARVEY D Condi o cit p 121 58 CASTELLS M La era de la informaci n la sociedad red v 1 Madrid Alianza Editorial 2001 p 217 VALDES DAL RE F Descentralizaci n cit p 74 75 FREITAS J NIOR A R O direito cit p 99 9 O problema do consumo obviamente n o poderia ser desconsiderado por essa empresa na medida em que como visto anteriormente a l gica fordista considerava a dualidade trabalhador consumidor ostentada pelos assalariados No modelo atual a t tica trasladou se propaganda de modo que passam a ser valorizados as modas fugazes e de transforma o cultural que isso implica A est tica relativamente est vel do movimento fordista cedeu lugar a todo fomento instabilidade e qualidades fugidias de uma est tica p s moderna que celebra a diferen a a efemeridade o espet culo a moda e a mercadifica o de formas culturais HARVEY D Condi o cit p 148 Op cit p 135 2 FREITAS J NIOR A R op e p cits amp Importante sublinhar que n o se pretende nesta oportunidade esgotar as medidas legislativas indutoras da flexibiliza o na ordem jur dica p tria mas t o somente aquelas que toquem a l gica da estabilidade antes exposta Por tal raz o n o se analisa temas importantes tais como aqueles afetos redu o salarial pela via da autonomia coletiva art 7 inciso VI da Constitui o compensa o ou redu o da jor
161. 0xx88 3423 1405 TITULAR Juiz SINEZIO BERNARDO DE OLIVEIRA POSTO AVANCADO DA VARA DO TRABALHO DE LIMOEIRO DO NORTE ARACATI JurispicAo Aracati Fortim Icapu Itai aba Jaguaruana e Palhano ENDERE O Rua Cel Alexandrino 503 Centro CEP 62 800 000 Aracati CE FonE Fax 0xx88 3423 1405 TITULAR Juiz SINEZIO BERNARDO DE OLIVEIRA VARA DO TRABALHO DE MARACANAU JurispicAo Guaiuba Itaitinga Maracana Maranguape e Pacatuba ENDERE O Av Luiz Gonzaga Hon rio de Abreu n 80 Col nia Ant nio Justa CEP 61 900 000 Maracana CE Fone Fax 0xx85 3371 2430 2963 TITULAR Juiz CARLOS ALBERTO TRINDADE REBONATTO 12 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 VARA DO TRABALHO DE PACAJUS JurispigAo Aquiraz Beberibe Cascavel Chorozinho Euz bio Horizonte Pacajus e Pindoretama ENDERE O Av Vice Prefeito Expedito Chaves Cavalcante S N Cruz das Almas CEP 62 870 000 Pacajus CE Fone Fax 0xx88 3348 0521 0228 TITULAR Juiz Jos HENRIQUE AGUIAR VARA DO TRABALHO DE QUIXAD Jurispi o Banabui Boa Viagem Canind Caridade Chor Dep Irapuan Pinheiro Ibaretama Ibicuitinga Itapi na Madalena Milh Pedra Branca Quixad Quixera mobim Senador Pompeu e Solon pole ENDERE O Rua Tenente Cravo 775 Campo Velho CEP 63 900 000 Quixad CE Fong Fax 0xx88 3412 0599 TITULAR Ju za MARIA DA CONCEI O FERREIRA MAGALH ES VARA DO TRABALHO
162. 1 TIPO ROO NUM 20000046234 ANO 2000 RECURSO ORDINARIO TURMA 06 ORGAO JULGADOR SEXTA TURMA FONTE DOE SP PJ TRT 2 Data 18 05 2001 PG PARTES RECORRENTE S EDUARDO AL VES FERREIRA RECORRIDO S CBA DIESEL COMERCIO DE PE CAS LTDA RELATOR RAFAEL E PUGLIESE RIBEIRO REVISOR A SONIA APARECIDA GINDRO EMENTA Rela o de emprego Mo toqueiro Loca o de motocicleta para entregas Hip tese de presta o de servi os cumulada com loca o de ve culo V nculo de emprego n o reconhecido Pelo exposto Voto pelo conhecimento e provimento ao recurso ordin rio reformando se a r senten a de primeiro grau para julgar improcedente a reclama o trabalhista Custas invertidas mas dispensadas na forma da Lei DECIS O Por unanimidade conhecer do Recurso Ordin rio e no m rito dar lhe provimento reformando se ar senten a de primeiro grau para julgar improcedente a reclama o trabalhista Custas invertidas mas dispensadas na forma da Lei Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Rel Desemb Antonio Marques Cavalcante Filho PROCESSO 0115200 38 2005 5 07 0009 TURMA PRIMEIRA TURMA FASE RECURSO ORDIN RIO RECORRENTE FRANCINALDO PAC FICO BEZERRA RECORRIDO PEL GIO OLIVEIRA S A DATA DO JULGAMENTO 17 11 2008 DATA DA PUBLICA O 15 12 2008 RELATOR DES ANTONIO MARQUES CAVALCANTE FILHO JUSTA CAUSA ATO DE IMPROBIDADE CONFIGURA O O reconhecimento do justo mot
163. 127 trabalhadores n o tenham alcan ado os valores solicitados de qualquer modo tiveram alguns ganhos estendidos aos sindicalizados e at n o filiados Por outro lado o patr o n o se esquivou completamente da quest o tendo de arcar com pagamentos salariais e melhorias das condi es de trabalho Avalia se entretanto que ambos tiveram perdas e ganhos diante da Justi a do Trabalho pois na concilia o cederam em exig ncias com favorecimento das partes Fontes Memorial do TRT 72 Regi o Processos TRT Proc n 11 TRT Proc n 49 47 TRT Proc n 99 52 TRT Proc ne 117 52 TRT Proc n 59 53 TRT Proc n 135 53 TRT Proc ne 205 53 TRT Proc n 78 54 TRT Proc n 121 56 TRT Proc n 157 57 TRT Proc n 65 58 TRT Proc n 209 58 TRT Proc n 164 59 TRT Proc n 1 60 TRT Proc n 41 60 TRT Proc n 89 60 TRT Proc n 233 60 TRT Proc n 280 60 TRT Proc n 38 61 TRT Proc n 208 61 TRT Proc n 219 61 TRT Proc n 257 61 TRT Proc n 258 61 TRT Proc n 259 61 TRT Proc n 317 61 TRT Proc n 107 62 TRT Proc n 222 63 TRT Proc n 312 63 TRT Proc n 49 64 TRT Proc n 92 64 TRT Proc n 153 64 CITA ES Consolida o das Leis do Trabalho art 873 apud TRT Proc n 157 57 fl 4 Decreto n 39 604 A de 14 7 1956 apud TRT Proc n 157 57 fl 4 3 SUSSEKIND apud TRT Proc n 157 57 fl 4 4 JAEGER apud TRT Proc n 157 57 fl 23 LITALIA apud TRT
164. 3 PROCESSO N 01955 2007 010 07 00 8 semente 353 PROCESSO N 00436 2008 010 07 00 3 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 373 Indices de Jurisprud ncia Tribunais Superiores AGRAVO DE INSTRUMENTO RECURSO DE REVISTA ASS DIO MORAL S MULA 126 EST a 2 nasce niso Sas cnaesetietesdncudevdsedusendsdevinesuedeissentasvisia 195 COMPANHEIRA E CONCUBINA DISTIN O 195 DIREITO ADMINISTRATIVO PROCESSUAL CIVIL RECURSO ESPECIAL VIOLA O AOS ARTS 458 II E 535 II DO CPC N O OCORR NCIA HO NOR RIOS ADVOCAT CIOS CONTRATUAIS RECEBIMENTO PELO PATRONO CONDICIONADO APRESENTA O DO RESPECTIVO CONTRATO DE HO NOR RIOS E PROVA DE QUE N O FORAM ELES ANTERIORMENTE PAGOS PELO CONSTITUINTE POSSIBILIDADE ART 22 4 DA LEI 8 906 94 RECURSO ESPECIAL CONHECIDO E IMPROVIDO 195 DIREITO CIVIL DISSOLU O DA UNI O EST VEL PARTILHA DE BENS VERBAS INDENIZAT RIAS EXPECTATIVA DE DIREITO EM A ES JU DICIAIS ACIDENTE DE TRABALHO INDENIZA O 196 HABEAS CORPUS DENEGA O DE MEDIDA LIMINAR S MULA 691 STE SITUA ES EXCEPCIONAIS QUE AFASTAM A RESTRI O SUMULAR PRIS O CIVIL DEPOSIT RIO JUDICIAL A QUEST O DA INFIDELIDADE DEPOSI T RIA CONVEN O AMERICANA DE DIREITOS HUMANOS ARTIGO 7 n 7 HIERARQUIA CONSTITUCIONAL DOS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS HABEAS CORPU
165. 7 TST Art 6 As pe as relativas aos atos processuais praticados no processo ser o juntadas na estrita ordem cronol gica Par grafo nico A ata de audi ncia deve preceder a juntada de qualquer pe a contesta o provas documentais requerimentos escritos etc apresentada naquele ato Art 7 Compreende obriga o permanente dos Ju zes de Primeira Inst ncia o empenho no cumprimento dos prazos processuais e regimentais de modo a evitar retardamentos injustificados Art 8 Ap s a liquida o da senten a homologados os c lculos em que se apure cr dito de valor inequivocamente superior ao do dep sito recursal Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 este dever ser imediatamente liberado em favor do credor de of cio ou a requerimento da parte interessada condicionada comprova o do valor efeti vamente recebido em prazo assinado ordenando se a seguir o prosseguimento da execu o pela diferen a remanescente Art 9 A utiliza o do sistema BACEN JUD constitui prioridade na execu o pelo que deve ser expedido mandado de penhora apenas no caso de insucesso da ordem de bloqueio eletr nico Art 10 Periodicamente os Ju zes de Primeira Inst ncia devem rever os feitos em execu o que se encontrem em arquivo provis rio a fim de examinar a possibilidade de se renovarem provid ncias para a efetividade do julgado tendo por escopo a obrigatoriedade da iniciativa
166. A O Busca a recorrente a majora o do valor fixado a t tulo de indeniza o por danos morais decor rente da inscri o de seu nome pelo Banco Rural no cadastro de inadim plentes do SPC e do SERASA Sinala que o valor arbitrado na senten a de primeiro grau de R 824 00 muito pouco face aos constrangimentos e humilha es sofridos pela total restri o de seu cr dito na pra a afetando a sua moral a sua honra e a sua digni dade Requer a fixa o da indeniza o no montante de R 5 000 00 cinco mil reais Merece prosperar em parte o recurso O ponto fulcral da quaestio reside na inclus o do nome da recla mante pelo Banco Rural no cadastro de inadimplentes do SPC fl 6 e possivelmente no SERASA Com Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 efeito restou demonstrado nos autos que a mencionada institui o banc ria assim procedeu em decorr ncia do Munic pio de Morada Nova n o lhe ter repassado os descontos realizados na folha de pagamento da reclamante no importe consign vel de R 58 62 por m s descumprindo o contrato de empr stimo consignado firmado com a interveni ncia do reclamado Entendeu o Ju zo de primeiro grau que n o se tem conhecimento dos crit rios utilizados pelo patrono da reclamante para atribuir ao pedido de indeniza o de danos morais o valor de R 5 000 00 E conside rando os crit rios de posi o social do ofendido a sit
167. ABALHO Ju za REGINA GLAUCIA CAVALCANTE NEPOMUCENO 14 VARA DO TRABALHO Juiz DurvaL CESAR DE VASCONCELOS MAIA Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 VARA DO TRABALHO DE BATURIT JurispicAo Acarape Aracoiaba Aratuba Barreira Baturit Capistrano Guaramiranga Itatira Mulungu Ocara Pacoti Palm cia Paramoti e Reden o ENDERE O Rua Major Cat o 450 Mondego CEP 62 760 000 BaruriT CE FonE Fax 0xx85 3347 1332 TITULAR JuizA ALDENORA MARIA DE SOUZA SIQUEIRA VARA DO TRABALHO DE CAUCAIA JurisDi o Apuiar s Caucaia General Sampaio Itapag Itapipoca Paracuru Paraipaba Pentecoste S o Gon alo do Amarante S o Luiz do Curu Teju uoca Trairi Tururu Umirim e Uruburetama ENDERE O Rua Contorno Sul S N Planalto CEP 61 605 490 Caucaia CE Fong Fax 0xx85 3342 2873 2334 TITULAR Juiz Francisco Tarc sio GUEDES LIMA VERDE JUNIOR VARA DO TRABALHO DE CRATEUS JurispicAo Ararenda Crate s Hidrol ndia Independ ncia Ipaporanga Ipueiras Monsenhor Tabosa Novo Oriente Nova Russas Parambu Poranga Quiterian polis Santa Quit ria Senador Catunda Tamboril e Tau ENDERE O Rua Herm nio Bezerra 1655 Planalto CEP 63 700 000 CratE s CE FonE Fax 0xx88 3691 2040 2473 TITULAR Juiz Ros rio MAIA DE OLIVEIRA 10 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 VARA DO TRABALHO DE CRATO JurispicAo Alta
168. Al m dos mandados judiciais para cumprimento pelos Ana listas Judiciais Executantes de Mandados s dever o ser materializadas as pe as necess rias ao cumprimento dos atos judiciais assim consideradas pelo magistrado condutor do processo Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Art 12 Os incidentes e a es aut nomas suscitados no mbito da tramita o das cartas precat rias dever o ser imediatamente digitalizados e ap s resolvidos pelo ju zo deprecado salvo quando da compet ncia do ju zo deprecante Art 13 Todos os atos praticados no ju zo deprecado dever o ser ime diatamente digitalizados com vistas atualiza o do Sistema de Processamento Eletr nico de Cartas Precat rias Art 14 Na hip tese de paralisa o por mais de 30 trinta dias em raz o de falta de cumprimento de dilig ncia a cargo da parte ou do ju zo deprecante e neste caso ap s solicita o via eletr nica de provid ncias a carta precat ria ser devolvida origem Art 15 Ap s o cumprimento as cartas precat rias ser o devolvidas ao ju zo deprecante independentemente de despacho judicial na forma do C digo de Processo Civil art 162 4 Art 16 Ap s a devolu o da carta precat ria os documentos proto colizados no ju zo deprecado dever o permanecer na Secretaria arquivados em pasta pr pria por 06 seis meses Par grafo nico Se solicitados pelo ju zo deprecante
169. Atendidos os pressupostos legais conhe o do recur so manejado II M RITO A ciz nia do caso em apre o est centrada na tese defendida pela Reclamada LOJAS AMERICANAS S A e adotada pelo Ju zo a quo de que houvera culpa exclusiva do Autor no acidente que o vitimou Todavia da an lise dos autos extraem se informes no sentido de que o infort nio sofrido pelo Reclamante decorreu das condi es de trabalho a que ele estava submetido sen o vejamos Efetivamente incumbia ao Promovente enquanto empregado da Denunciada MIRIAN STELA COR REIA REIS ME operar m quina de prensa de papel nas depend ncias das LOJAS AMERICANAS S A ora tomadora dos servi os Verifica se da inspe o realizada pelo Auditor do Trabalho que aquele equipamen to fora instalado em espa o ex guo e de dif cil acesso bem como sem qualquer dispositivo de prote o o que acaso observado f cil constatar evitaria o fat dico acidente vitimador do Reclamante Nesse diapas o con v m transcrever os fatores de risco elencados no relat rio elaborado pelo Fiscal do Trabalho v fl 16 in verbis Dificuldade de circula o Espa o de trabalho ex guo Estocagem de ma teriais inadequada Modo operat rio inadequado seguran a aproxima o entre partes do corpo do trabalhador e parte m veis cortantes de equipa mento Uso de m quina com sistema de prote o inadequado Aus ncia de manuten o preventiva de maqui na
170. Bras lia Consulex 2006 OLONCA Renato Lino Reforma sindical avan o ou retrocesso Jus Navigandi Teresina ano 9 n 786 28 ago 2005 Dispon vel em lt http jus2 uol com br doutrina texto asp id 7209 gt Acesso em 13 abr 2008 ORGANIZA O INTERNACIONAL DO TRABALHO Direito Sindical da OIT normas e procedimentos Genebra Reparti o Internacional do Trabalho 1998 PASTORE Jos Pontos positivos e negativos da reforma Revista Jur dica Consulex Cd Rom 4 Biblioteca Jur dica Consulex ano IX n 198 15 abr 2005 Bras lia Consulex 2006 PINTO Almir Pazzianotto A contra reformal sindical Revista Jur dica Consulex Bras lia ano IX n 198 15 abr 2005 RIZZO Paulo Marcos Borges A reforma sindical que nos apresentam Revista PUCVIVA S o Paulo n 23 jan a mar 2005 Dispon vel em lt http www apropucsp org br revista r23 r05 htm gt Acesso em 5 mai 2008 VARGAS Luiz Alberto de FRAGA Ricardo Carvalho Reforma sindical Jus Navigandi Teresina ano 9 n 548 6 jan 2005 Dispon vel em lt http jus2 uol com br doutrina texto asp id 6118 gt Acesso em 13 abr 2008 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 145 PROVIMENTOS PROVIMENTO N 1 2008 Eleva o valor m ximo a ser pago a t tulo de honor rios periciais nos casos em que a parte sucumbente no objeto da per cia goza dos benef cios da gratuidade judici ria mat ria disciplinada pelo Pr
171. CIOS DEVIDOS V NCULO DE EMPREGO RECONHECIDO INDE NIZA O DO SEGURO DESEMPREGO POSSIBILIDADE FGTS PRESCRI O S MULA N 362 TST HORAS EXTRAS CONFIGURA O 1 Sendo poss vel a apura o da quantidade de horas extras na fase de liquida o da senten a n o h que se declarar a nulidade do julgado sob pena de ofensa aos princ pios da economia e celeridade processuais 2 A verba honor ria hodiernamente devida em decorr ncia da revoga o dos arts 14 e 16 da Lei n 5 584 70 que conferiam suped neo legal s S mulas 219 e 329 restando supera da neste particular a jurisprud ncia sumulada do c TST Assim hoje no campo justrabalhista bastante para a concess o de honor rios t o somente a exist ncia de sucumb ncia e ser o trabalhador benefici rio da Justi a Gratuita 3 Comprovada pelo recla mante a presta o de servi os de forma subordinada habitual onerosa e pessoal em atividade essencial ao ramo de neg cio da empresa reclama da n o h como fugir ao reconheci mento do v nculo empregat cio havido entre as partes em conson ncia com art 3 da CLT 4 competente esta Justi a Especializada para processar e julgar o pedido de indeniza o por aus ncia da entrega das guias de seguro desemprego ao trabalhador Ante o reconhecimento do v nculo empregat cio entre as partes e com provado que a reclamada n o dispo nibilizou ao reclamante as referidas guias devida indeniza
172. CO RICARDO DE CASTRO ASSUN O L CIA SABINO MENDES PAULO HENRIQUE LIMA CASTELO e VICENTE TADEU ARAG O MATOS qualificados na pe a de come o ajuizaram reclama o trabalhista contra CAIXA ECON MICA FEDERAL CEF e FUNDA O DOS ECONOMI RIOS FEDERAIS FUNCEF tamb m indi vidualizadas alegando em s ntese que s o todos empregados da CEF exerci tantes de cargos comissionados Que hodiernamente percebem gratifica o a qual restou desconjuntada em duas rubricas denominadas CC e CTVA ante o que suplicaram o reconhecimento do car ter salarial desta ltima bem assim que haja a sua repercuss o financeira na complementa o de aposentadoria junto 2 reclamada Suplicaram que haja condena o para o repasse pela 1 reclamada e recep o pela 2 reclamada dos valores a t tulo de complementa o incidentes sobre a rubrica CTVA concernente a cada reclamante no interregno de setembro de 1998 a outubro de 2006 Entre os pleitos inseriram a gratuidade da justi a e a condena o de honor rios advocat cios pela parte r Ajoujaram procura o e documentos f 008 096 Deram causa o valor de R 50 000 00 Regularmente notificadas compareceram a CAIXA ECON MICA FEDERAL CEF e a FUNDA O DOS ECONOMI RIOS FEDERAIS FUNCEF audi ncia inaugural e ap s a rejei o da primeira proposta de pacto Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 353 apresentaram contesta es escritas la
173. CO UNICO DO MUNICIPIO NAO CONHECIMENTO De acordo com a S mula n 01 deste Colendo TRT somente de se admitir R J U quando sua publica o hou ver sido feita em rg o Oficial nos termos do Artigo primeiro da L I CC Proc 00021 2008 021 07 00 3 RECURSO ORDIN RIO Julg 24 11 2008 Publ DOJTe 7 RG 11 12 2008 Rel Juiza Regina Gl ucia C Nepomuceno PREVID NCIA PRIVADA COMPLE MENTA O DE APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVI O CON VERS O DO TEMPO PRESTADO EM REGIME ESPECIAL POSSIBILIDADE O tempo de trabalho exercido sob condi es especiais ser somado ap s a respectiva convers o ao tempo de trabalho exercido em ati vidade comum de modo a completar o interst cio m nimo necess rio concess o da aposentadoria por tem po de servi o Tal equa o jur dica repercute inquestionavelmente na obriga o da entidade privada de pagar a complementa o de aposen tadoria a que est obrigada por norma regulamentar j que para todos os efeitos legais o trabalhador alcan ou os 35 anos de servi o necess rios ao deferimento tanto do benef cio oficial quanto do complementar Recurso conhecido e improvido Proc 01037 2006 004 07 00 6 RECURSO ORDIN RIO Julg 14 07 2008 Publ DOJTe T RG 08 09 2008 Rel Des Manoel Ar zio Eduardo de Castro Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 RECURSO ORDIN RIO 1 SAL RIO UTILIDADE Pelo que de
174. CURSO ORDINARIO Julg 10 11 2008 Publ DOJTe T RG 20 11 2008 Rel Des Antonio Carlos Chaves Antero DANO MORAL EM FACE DE ACIDENTE DO TRABALHO NAO CONFIGURA O INEXIST NCIA DE DOLO OU CULPA DO EMPREGADOR Aresponsabilidade subjetiva contem plada pelo artigo 186 do C digo Civil e que enseja a obriga o de reparar os danos causados pela viola o de um dever jur dico preexistente exige que fique demonstrada a a o ou omiss o do agente bem como o dolo ou a culpa deste o nexo causal e a ocorr ncia Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 de dano ainda que exclusivamente moral N o demonstrado que o em pregador concorreu para a consuma o do fato que ensejou o preju zo a ele n o pode ser imputada qualquer responsabilidade pela indeniza o reparadora do dano Proc 02370 2006 030 07 00 9 RECURSO ORDIN RIO Julg 30 04 2008 Publ DOJTe T RG 04 06 2008 Rel Des Antonio Carlos Chaves Antero DECISAO JUDICIAL DETERMINATIVA DE CUMPRIMENTO DE OBRIGA O DE FAZER NATUREZA EXECUT RIA RECURSO PR PRIO DESCABIMENTO DE RECLAMA O CORRECIONAL A decis o judicial proferida nos autos de processo com senten a transitada em julgado tem natureza execut ria e contra ela n o cabe reclama o correcional tendo em vista expressa determina o constante do art 198 1 do Regimento Interno deste Tribunal Regional Proc 06975 2007 000 07
175. DORA DE SERVI OS O MM Juiz a quo julgou improcedente o pedido inicial com rela o 1 reclamada SPIC SO CIEDADE DE PROJETOS INSTA LA ES EL TRICAS E COM R CIO LTDA em face da nulidade do contrato de trabalho e procedente em parte em face da COELCE segunda reclamada declarando a exist ncia de v nculo empregat cio com a mesma Insurge se a COELCE sustentando a inexist ncia de v nculo jur dico com o reclamante nos termos do art 3 da CLT e que na verdade a contrata o do recorrente se deu diretamente com Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 a empresa prestadora de servi os SPIC SOCIEDADE DE PROJETOS INSTALA ES EL TRICAS E COM RCIO LTDA conforme de clinado pelo pr prio autor na inicial Pugna ainda pela aplica o do item HI da S mula n 331 do TST uma vez que o recorrido n o laborava em atividade fim da empresa mas sim atividade meio Por fim aduz que sen do incontroverso nos autos que o autor fora admitido pela prestadora de servi os esta dever ser responsabilizada de forma exclusiva pelos trabalhistas Sem raz o a recorrente A reclamada alega que restou comprovado nos autos que era t o somente a tomadora de servi os e que firmou contrato de presta o de servi os com a primeira reclamada que n o respons vel ainda que subsidiariamente pelo pa gamento das parcelas postuladas na exordial haja vista que o recorrido nun
176. E AFASTAM A RESTRI O SUMULAR PRIS O CIVIL DEPOSIT RIO JUDI CIAL A QUEST O DA INFIDELIDADE DEPOSIT RIA CONVEN O AME RICANA DE DIREITOS HUMANOS ARTIGO 7 n 7 HIERARQUIA CONSTITUCIONAL DOS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HU MANOS HABEAS CORPUS CONCE DIDO EX OFFICIO DENEGA O DE MEDIDA LIMINAR S MULA 691 STE SITUA ES EXCEPCIONAIS QUE AFASTAM A RESTRI O SUMULAR A jurisprud ncia do Supremo Tribunal Federal sempre em car ter extraordi nario tem admitido o afastamento hic etnunc da S mula 691 STF em hip teses nas quais a decis o questionada divirja da jurisprud ncia predominan te nesta Corte ou ent o veicule situa Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 es configuradoras de abuso de poder ou de manifesta ilegalidade Prece dentes Hip tese ocorrente na esp cie ILEGITIMIDADE JUR DICA DA DECRE TA O DA PRIS O CIVIL DO DEPO SITARIO INFIEL N o mais subsiste no sistema norma tivo brasileiro a pris o civil por infide lidade deposit ria independentemente da modalidade de dep sito trate se de dep sito volunt rio convencional ou cuide se de dep sito necess rio como o o dep sito judicial Precedentes TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS AS SUAS RE LA ES COM O DIREITO INTERNO BRASILEIRO E A QUESTAO DE SUA POSI O HIER RQUICA A Conven o Americana sobre Direi tos Humanos Art 7 n 7 Car ter
177. EGADOR 227 DANO MORAL MAJORA O DA INDENIZA O 282 DANO MORAL E PATRIMONIAL PROVA DA EXIST NCIA DO DANO NECESSIDADE srandy aeina o Ea a A A E E E EESE 212 DISS DIO COLETIVO PROCED NCIA PARCIAL 237 ECT DISPENSA SEM MOTIVA O INVALIDADE OJ 247 II DA SDI 1 222 EMBARGOS DE DECLARA O CONTRADI O INEXIST NCIA 272 EMBARGOS DE DECLARA O OMISS O SUPRIMENTO 256 EMPRESA PRESTADORA DE SERVI OS TOMADOR RESPONSABILIDADE SUBSIDI RIA asa rrsoes tabaco dia nee et aR oer meee A reve tee Meee mo Ne 229 HONOR RIOS ADVOCATICIOS cs ssssssesessessesssseseeseeasseeseeteatensseeeeaees 222 HONOR RIOS ADVOCATICIOS DEFERIMENTO 2000c0ceeese000 276 HORAS EXTRAS sutis sinais rdias dA 284 INDENIZA O POR DANO MORAL PROVA 0 cccccssseeeeeeeeeeeeseees 209 INEXIST NCIA DE COMPROVA O DE RECOLHIMENTO DO FGTS REGIME CELETISTA c cccccecceeeeeeeseeeeeeeueeeeeeeaeeeeeeesaueueeesvaueueeeaeaus 276 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 381 382 JUSTA CAUSA ATO DE IMPROBIDADE CONFIGURA O 253 JUSTI A DO TRABALHO INEXIST NCIA DE REGIME JUR DICO NICO N O COMPROVA O DA VIG NCIA DA LEI INSTITUIDORA 275 MANDADO DE SEGURAN A PENHORA EM CONTA SAL RIO IMPOSSI BILIDADE sisian cian dada dota siaieacweisacaiddenestavasdaeccaesanadanace 299 MOTOQUEIRO ENT
178. ENTOS QUE ENSEjAM A pr pria reforma do julgado o que vedado em sede de embargos declarat rios Embargos meramente protelatorios devendo se CONCENAR A EM DARGANTE AO PAGAMENTO EM favor do embargado da multa prevista NO par grafo nico do artigo 778 do C digo de Processo Civil Embargos de Declara o conhecidos E improvidos RELAT RIO Trata se de EMBARGOS DE DE CLARA O opostos pela parte reclamada em face de Ac rd o deste Regional fls 390 396 Sustenta a embargante que a manuten o da con dena o ao pagamento do adicional de periculosidade encerra certa con tradi o uma vez que tendo havido concord ncia t cita do embargado quanto ao laudo pericial apresentado e ainda n o tendo sido produzida qualquer outra prova do labor em tais condi es associado aus ncia de conhecimentos t cnicos pelo magis trado para aferi o do labor em tais condi es cabia a este Ju zo acolher o laudo pericial que concluiu pela aus ncia de labor em condi es peri gosas Alega ainda que a condena o em honor rios advocat cios encontra se em contradi o com a legisla o p tria posto que o embargado n o preencheu os requisitos previstos na Lei n 5 584 70 Ac rd o publicado em 25 02 2008 fl 397 embargos declarat rios fls 398 402 via fax apresentados em 29 02 08 As vias originais dos embargos de declara o fis 406 411 foram protocoladas na data de 07 03 2008 VOTO 1
179. ERREIRA RECORRIDO MARIA NOELIA ARRUDA BANDEIRA DE MELLO DATA DO JULGAMENTO 19 05 2008 DATA DA PUBLICACAO 09 06 2008 RELATOR DES ANTONIO CARLOS CHAVES ANTERO ACAO CAUTELAR PENHORA DE CONTA PROVENTOS PENSOES Afigura se ilegal o bloqueio de conta banc ria utilizada para percep o dE proven Tos pensoes EM face da objetividade da norma contida no art 649 IV do CPC de aplica o supletiva ao Processo Judici rio do Trabalho Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 RELAT RIO MARIA NO LIA ARRUDA BAN DEIRA DE MELLO ajuizou A o Cautelar Inominada c c pedido de liminar contra ERIVAL DO NASCI MENTO FERREIRA pleiteando a concess o de medida liminar visando ao desbloqueio da conta banc ria de sua titularidade por n o participar da empresa executada desde 30 06 1999 n o ter sido citada do processo de conhecimento tampouco da exe cu o e os valores constritados da sua conta banc ria correspondem a proventos pens o oriundos do Ex r cito Brasileiro sendo absolutamente impenhor veis Requereu a gratuidade processual Liminar deferida consoan te decis o de fls 34 37 s fls 59 64 o r u apresentou defesa alegando sua tempestividade na medida em que n o foi regularmente citado Prelimi narmente requereu o reconhecimento da ilegitimidade ativa da autora bem como a car ncia de a o por aus ncia de pressupostos regulares do processo No m rito alegou que a auto
180. ERVI OS AUXILIARES DE TRANSPORTE A REO S A SATA DATA DO JULGAMENTO 05 05 2008 DATA DA PUBLICA O 30 05 2008 RELATOR DES CL UDIO SOARES PIRES RECURSO ORDIN RIO 1 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE Faz jus ao adicional de periculosidade o empregado que de forma iNTERMITENTE SE sujeita a condi es de risco S mula 764 TST 2 HORAS EXTRAS O trabalho que se situa na hip tese do artigo 62 inciso II da CLT exclui o direito A REMUNERA O por HORAS EXTRAS RELAT RIO A 12 Vara do Trabalho de Fortale za em senten a proferida pelo juiz KONRAD SARAIVA MOTA pro nunciando a prescri o em rela o s verbas anteriores a 29 10 1998 extinguiu o feito com resolu o do m rito neste particular e no mais julgou improcedente a reclama o trabalhista ajuizada por ANTONIO IVAN BEZERRA contra SERVI OS AUXILIARES DE TRANSPOR TE A REO S A SATA Recorreu ordinariamente o reclamante s fls 247 252 argumentando que lhe eram devidos o adicional de peri culosidade as horas extraordin rias trabalhadas e a estabilidade em face da imin ncia da aposentadoria ten do a senten a recorrida deixado de considerar a realidade f tica e legal posta nos autos que o reclamante prestava 30 trinta horas extras por m s que as atividades exercidas pelo recorrente se davam em condi es de risco sendo devido o adicional de periculosidade Contra raz es s fis 256 265 pugnando pela integral confirma o da sent
181. ESTRUTURA AEROPORTU RIA INFRAERO DATA DO JULGAMENTO 28 07 2008 DATA DA PUBLICA O 26 08 2008 RELATOR DES LA S MARIA ROSSAS FREIRE PERICULOSIDADE ADICIONAL Tendo A prova TECNICA constatado QUE O AUTOR NO desenvolvimento de SUA ati vidade auxiliar de CARGAS N O INGRESSAVA NEM MESMO dE FORMA iNTERMITENTE NA REA dE Risco imp e se seja mantida A SENTEN A QUE indeferiu o adicional de periculosidade pleiteado RELAT RIO Paulo Spartacus Maria de Ara jo e Ou tros inconformados com a decis o de primeiro grau que julgou improcedente a reclama o que movem em face da Empresa Brasileira de Infra Estrutura Aeroportu ria INFRAERO interpu seram Recurso Ordin rio para este Regional Alegam os recorrentes que a senten a a qua merece ser refor mada para que sejam concedidos os pagamentos do adicional de periculo sidade assim como seus reflexos sobre as demais parcelas remunerat rias Aduz que o laudo de fls 521 529 que embasou o decisum ora recorrido est Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 em desacordo com a Norma Regu lamentadora 16 anexo II letra G Contra raz es s fls 657 666 VOTO N o merece acolhida o apelo O e Tribunal Superior do Trabalho editou recentemente sua S mula n 364 no sentido de que I Faz jus o adicional de periculosidade o empregado expos to permanentemente ou que de forma intermitente sujeita se a condi es
182. ETA O DAS LEIS EM CONFORMIDADE COM A UNIDADE CONSTITUCIONAL Ademais a fim de possibilitar a operacionalidade do sistema as normas legais devem ser interpretadas de modo a fazer valer a unidade da Constitui o Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 87 88 Em rela o a tal mat ria ressalta Canotilho que como a Constitui o a norma normarum deve dar se primazia s solu es hermen uticas que compreendendo a historicidade das estruturas constitucionais possibilitam a actualiza o normativa garantindo do mesmo p a sua efic cia e per man ncia Assim ante o princ pio da for a normativa da constitui o na solu o dos problemas jur dico constitucionais deve dar se preval ncia aos pontos de vista que tendo em conta os pressupostos da constitui o nor mativa contribuem para uma efic cia tima da lei fundamental de modo que a superioridade normativa da Constitui o baliza todas as demais leis e atos administrativos Este princ pio pautado pela id ia de preval ncia da Constitui o e conserva o da norma posta com especial aten o para os fins colimados pelo legislador e o sentido em que foi institu da Pondera que a aplica o desta diretriz ganha relev ncia quando a utiliza o dos v rios elementos interpretativos n o permite a obten o de um sentido inequ voco dentre os v rios significados da norma o que torna necess rio proce
183. FEITOS DA REPERCUSS O GERAL S MAT RIAS J PACIFICADAS NA CORTE CONSEQUENTE INCID NCIA NAS INST NCIAS INFERIORES DAS REGRAS DO NOVO REGIME ESPECIALMENTE AS PREVISTAS NO ART 543 B 3 DO CPC DECLARA O DE PREJUDICIALIDADE OU RETRATA O DA DE CIS O IMPUGNADA RECONHECIMENTO DA REPERCUSS O GERAL DO TEMA RELATIVO AOS JUROS DE MORA NO PER ODO COMPREEN DIDO ENTRE A DATA DA CONTA DE LIQUIDA O E DA EXPEDI O DO REQUISIT RIO DADA A SUA EVIDENTE RELEV NCIA ASSUNTO QUE EXIGIR MAIOR AN LISE QUANDO DE SEU JULGAMENTO NO PLEN RIO DISTRIBUI O NORMAL DO RECURSO EXTRAORDIN RIO PARA FUTURA DECIS O DE M RITO ccccccccceccccceeseeeseeeeeeeeeeeeeeees 200 RECURSO EXTRAORDIN RIO INADMISSIBILIDADE COMPET NCIA JU ZO FALIMENTAR EXECU O CR DITOS TRABALHISTAS SU PERVENIENTE DECRETA O DE FAL NCIA AGRAVO REGIMENTAL IMPROV EDO isa anuisassanus va swia nieces sandisaiisaa ni saidas dani das tasca dans dada 201 RECURSO DE REVISTA MINEIRO DE SUBSOLO EXTRA O DE CARV O PRORROGA O DA JORNADA NORMA COLETIVA NECESSIDADE DE PR VIA AUTORIZA O DA AUTORIDADE COMPETENTE 201 RECURSO DE REVISTA PROFESSOR JORNADA REDUZIDA SAL RIO M NIMO DEVIDO PROVIDO sssssccceesseeeessseeecesseeeessseeeeessseeeess 201 RECURSO EXTRAORDIN RIO EXTEMPORANEIDADE IMPUGNA O RECURSAL PREMATURA DEDUZIDA EM DATA ANTERIOR DA PU BLICA O DO AC RD O CONSUBSTANCIADOR DO JULGAMENTO DOS EMBA
184. GER A INTERPRETA O DO PODER JUDICI RIO Os magistrados e Tribunais no exer c cio de sua atividade interpreta tiva especialmente no mbito dos tratados internacionais de direitos humanos devem observar um prin c pio hermen utico b sico tal como aquele proclamado no Artigo 29 da Conven o Americana de Direitos Humanos consistente em atribuir primazia norma que se revele mais favor vel pessoa humana em ordem a dispensar lhe a mais ampla prote o jur dica O Poder Judici rio nesse processo hermen utico que prestigia o crit rio da norma mais favor vel que tanto pode ser aquela prevista no tra tado internacional como a que se acha positivada no pr prio direito interno do Estado dever extrair a m xima efic cia das declara es internacionais e das proclama es constitucionais de direitos como forma de viabilizar o acesso dos indiv duos e dos grupos sociais notadamente os mais vulne Jan Dez de 2008 r veis a sistemas institucionalizados de prote o aos direitos fundamentais da pessoa humana sob pena de a liberdade a toler ncia e o respeito alteridade humana tornarem se pa lavras v s Aplica o ao caso do Artigo 7 n 7 c c o Artigo 29 ambos da Conven o Americana de Direitos Humanos Pacto de S o Jos da Costa Rica um caso t pico de primazia da regra mais favor vel prote o efetiva do ser humano 23 09 2008 Segunda Turma STF HC 94695 RS Re
185. HOSPITALAR ODONTO L GICA E PSICOL GICA AO EM PREGADO DEMITIDO Ao empre gado e ou seus dependentes dispen sado sem justa causa ser garantido o direito ao uso dos servi os m dicos ou conv nio da empresa durante 90 no venta dias sem custo para o mesmo Mat ria que diz respeita a pol tica de cada empresa A proposta foi rejeitada pelo suscitado VOTO pelo indeferi mento CL USULA 18 SAL RIO COMPOSTOS Aos empregados que Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 percebem sal rios compostos fixo mais parcela vari vel o c lculo da parte vari vel para efeito de paga mento de f rias gratifica o natali na e verbas rescis rias dever ser feito tomando se a m dia aritm tica das parcelas vari veis recebidas pelo empregado nos ltimos 12 doze meses indexada m s a m s pelo IGPM FGV PAR GRAFO PRI MEIRO O c lculo da m dia das horas extras e do adicional noturno dever ser feito pelo n mero de horas e n o pelo valores PAR GRAFO SEGUNDO Nas vendas de cons r cios ve culos e produtos as comiss es incorporadas ao sal rio do empregado n o ser o descontadas total ou parcial mente se o comprador desfizer o ne g cio ou por decis o da empresa VOTO pelo deferimento parcial da cl usula de acordo com o parecer da douta PRT Considera se efetiva a venda de cota de grupo de cons rcio e devida a comiss o ao comissionista com a confir
186. Henrique Bezerra Leite a aferi o das condi es da a o entre elas a egitimatio ad causam deve ser feita no plano l gico e abstrato ou melhor a partir da an lise perfunct ria das assertivas lan adas na pe a de intr ito Assim em termos de legitima o passiva basta que se constate se o pedido dirigido a quem pode por ele responder Assim analisando abstrativamente as alega es do autor enxerga se a possibilidade de a segunda r ser responsabilizada se inadimplente for a primeira r em eventual condena o independentemente da exist ncia dos elementos caracterizadores do v nculo empregat cio Patente portanto a deten o de legitimidade da COELCE para figurar no p lo passivo da presente a o 348 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 DO M RITO A primeira promovida contrap e a tese autoral alegando que n o deixou de efetuar os pagamentos atinentes aos vales refei es durante todo o per odo em que os seus empregados para si laboraram mas que s n o fornecia dito valor sob a forma de vales por ser imposs vel a troca desses pap is nos locais onde trabalhavam os substitu dos a saber em cidades do interior do Estado raz o pela qual fornecia alimenta o pronta Chama a aten o a assertiva dessa r pelo fato de que se ela n o pas sava s m os de seus empregados os cart es refei es mas proporcionava lhes alimenta o pronta como junta aos autos v
187. ICAL E OS AVAN OS E RETROCESSOS DAS GARANTIAS E LIBERDADES CONSTITUCIONAIS O CASO BRASILEIRO ARNAUD FERREIRA BALTAR NETO ACADEMICO DO Curso DE DIREITO DA FACULDADE CHRISTUS ENGENHEIRO Mec nico PELA University or Missouri CoLumBia EUA E UNIVERSIDADE DE FORTALEZA P s GRADUANDO EM GEST O ESTRAT GICA NAS ORGANIZA ES DO 2 SETOR PELA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEAR ConsuLtor Para ENTIDADES SEM Fins LUCRATIVOS Ex DirETOR ADMINISTRATIVO DO COLEGIO KERIGMA VICE PRESIDENTE DA FUNDA O BATISTA CENTRAL E GERENTE E NEG CIOS DAS CULTURAS INGLESAS DE FORTALEZA CE Germana Parente Neiva Belchior MESTRANDA EM Direo CONSTITUCIONAL PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEAR UFC EsPECIALISTA EM DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO TRABALHISTA PELA FACULDADE CHRISTUS PROFESSORA DO Curso DE DIREITO DA FACULDADE CHRISTUS FORTALEZA RESUMO A id ia de uma reforma sindical tema da maior import ncia pois valoriza os ideais de Justi a social refletindo d cadas de lutas e conquistas pol ticas entre o capital e o trabalho proletariado N o h sentido em se falar em reforma no mbito do sindicalismo nacional se esta se propuser apenas a extirpar os pontos obsoletos do atual sistema Ser ex gua e in cua se n o vier a formular um conjunto de medidas que garantam sobretudo a legitimidade representativa e a efic cia da din mica sindical dos trabalhadores brasileiros Arraigado a um modelo h brido composto de um lado pelo corpor
188. ITO INTEGRALIDADE DO VALOR O art 7 IV da Constitui o Federal garante o sal rio m nimo como sendo a MENOR REMUNERA O PAGA AO TRAbalhador ENTRETANTO TAL INTERPRETA O dEVE SER feira EM CONSON NCIA com O inc XII do referido dispositivo constitucional no qual se estabelece ser A jornada de trabalho de oito Horas di rias OU QUARENTA E QUATRO SEMANAIS Nesse sentido se A jornada de trabalho do empregado inferior Aquela Constitucionalmente estipulada o sal rio pode ser pago de forma proporcional ao n mero de Horas trabalhadas ao empregado QUE TEM jornada reduzida Contudo faz se NECESS RIA A Exist ncia dE AjUSTE PR VIO ENTRE AS PAR tes pactuando de forma expressa A proporcionalidade no pagamento do sal rio m nimo Recurso ordin rio do reclamado conhecido E improvido HONOR RIOS ADVOCATICIOS DEFERIMENTO A verba honor ria hodiernamente devida em decorr ncia da revoga o dos arts 14 E 16 da Lei n 2 284 70 que conferiam supedAneo legal As S mulas 219 E 329 restando superada NESTE particular A jurisprud ncia sumulada do c TST Assim hoje no campo justrabalhista bastante PARA A concess o de Honor rios T O SOMENTE A Exist ncia de sucumb ncia E ser o trabalhador benefici rio da Justi a Gratuita Recurso ordin rio adesivo da reclamante conhecido E provido RELAT RIO legal pela jornada trabalhada em de Adoto o relat rio do Desembargador Antonio Carlos Chaves Antero in litteris MARIA FE
189. LT Isto porque o artigo 451 consolidado permite apenas uma prorroga o do contrato temporal Por este lado a exclus o expressa desse dispositivo legal permite que por conven o coletiva se estabele a a possi bilidade de sucessivos contratos prec rios sem que isto conduza convers o desse contrato na modalidade pacto sem determina o de prazo O incentivo cria o de novos postos de trabalho se concretiza mediante a redu o de custos para o empres rio e ao mesmo tempo de direitos para os trabalhadores Neste sentido nos contratos celebrados sob a norma sub examine n o devida a indeniza o pela ruptura antecipada do contrato de trabalho tal como regulado nos artigos 479 e 480 da CLT Entretanto caber negocia o coletiva disciplinar a mat ria no particular H uma redu o da contribui o do empres rio para o FGTS assim como de outras obriga es fiscais relativas manuten o do SESI SESC SEST SENAI SENAC SENAT SEBRAE e para o INCRA o sal rio educa o e o seguro desempregeo que passam a ser 50 inferiores contribui o normalmente paga pelas empresas As demais considera es da lei fogem do objeto da presente reflex o raz o pela qual n o s o realizadas nesta oportunidade sendo bastante anotar que a multicitada norma legal tem permitido uma flexibilidade not vel do ordenamento jur dico laboral nacional no tocante dura o do contrato de trabalho potencializando com efei
190. M Juiz da 12 Vara do Trabalho de Fortaleza o reclamante apresenta recurso ordin rio visando reforma da senten a que rejeitou a preliminar de incompet ncia absoluta da Justi a do Trabalho levantada pelo reclamado em face de envolver con trov rsia oriunda da rela o celetista vindicada extinguiu o processo sem resolu o do m rito referente ao re clamante RODRIGO DE AZEVEDO RODRIGUES nos termos do art 844 da Consolida o das Leis do Trabalho e julgou improcedente quanto aos demais reclamantes os pedidos cons tante da inicial por entender que um dos pressupostos para a caracteriza o da exist ncia do v nculo celetista qual seja a onerosidade n o foi atendido na situa o em an lise declarando por conseguinte a inexist ncia de v nculo empregat cio entre as partes O reclamado interp s recurso adesivo em recurso ordin rio s fls 181 184 DO RECURSO DO RECLAMANTE Na pe a recursal 139 153 os recla mantes recorrentes em s ntese argu mentam que exerciam fun o p blica de soldado PM tempor rio da Pol cia Militar do Estado do Cear precedida de concurso p blico a qual apresen tava caracter sticas de rela o de Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 emprego e n o de trabalho volunt rio sendo lhes pois devidas as verbas relativas ao pacto laboral Requerem que seja reconhecida a fraude dos contratos de trabalho celebrados com a
191. MBARGADOR PRESIDENTE DO TRI BUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7 REGI O no uso de suas atribui es legais e regimentais e CONSIDERANDO o disposto no art 62 inciso I da Lei n 5 010 66 CONSIDERANDO o disposto no art 93 inciso XII da Constitui o Federal CONSIDERANDO o disposto nas Resolu es n s 14 2005 e 25 2006 esta ltima alterada pela Resolu o n 39 2007 do Conselho Superior da Jus ti a do Trabalho que disp em respectivamente sobre recesso forense e folga compensat ria para ju zes e servidores que atuarem em plant es judici rios CONSIDERANDO que diversas unidades administrativas por for a de suas atribui es n o podem interromper seus trabalhos durante o per odo de recesso quer para atendimento de interesses administrativos de car ter interno quer para eventual interesse dos jurisdicionados CONSIDERANDO a necessidade de regulamentar a forma de com pensa o aos servidores que permanecerem em atividade durante o referido recesso no mbito do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o RESOLVE Art 1 As atividades dos servidores nas unidades judici rias e admi nistrativas do TRT da 7 Regi o no per odo do recesso forense estabelecido no art 62 inciso I da Lei n 5 010 66 ser o exercidas em regime de plant o e na forma disciplinada neste Provimento Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Art 2 Na sede do Tribunal o expediente ser
192. O QUER SE TRATE DE TITULAR DE MANDATO ELETIVO AIN DA NO EXERC CIO DAS RESPECTIVAS FUN ES ALEGADA VIOLA O AOS PRECEITOS INSCRITOS NO ART 5 INCISOS LIV E LV DA CARTA POL TICA OFENSA INDIRETA CONSTITUI O CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDA DE REEXAME DE FATOS E PROVAS IMPOSSIBILIDADE S MULA 279 STF RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO A intempestividade dos recursos tanto pode derivar de impugna es prema turas que se antecipam publica o dos ac rd os quanto decorrer de opo si es tardias que se registram ap s o decurso dos prazos recursais Em qualquer das duas situa es impug na o prematura ou oposi o tardia a conseqti ncia de ordem processual uma s o n o conhecimento do recurso por efeito de sua extempora nea interposi o A jurisprud ncia do Supremo Tribunal Federal tem advertido que a simples not cia do Julgamento al m de n o dar in cio flu ncia do prazo recursal tamb m n o legitima a prematura interposi o de recurso por absoluta falta de obje to Precedentes A aus ncia de efetiva aprecia o do lit gio constitucional por parte do Tribunal de que emanou o ac rd o impugnado n o autoriza ante a falta de prequestionamento expl cito da controv rsia jur dica a utiliza o do recurso extraordin rio Sem que a parte agravante promova a integral forma o do instrumento com a apresenta o de todas as pe as que dele devem constar obrigatoria men
193. O CEAR COELCE igualmente individualizadas alegando que representa os trabalhadores da categoria de eletricit rios no Estado do Cear e que os empregados da 1 empresa promovida comp em a categoria eletrici t ria estando por ele Sindicato autor abrigados conforme atestam as CCT s juntadas aos autos Argumentou ainda que todos os trabalhadores da empresa r AGF SERVI OS LTDA lotados nas diversas cidades do interior do Estado nunca receberam o benef cio cart o alimenta o previsto nas cl usulas 3 2 das Conven es Coletivas de 2005 2006 2006 2007 e 2007 2008 inobstante as gest es da entidade sindical feitas junto empresa para solu o negociada das reivindica es inclusive media es junto DRT Sustentou assim com base na sua fundamenta o f tica e jur dica que devida aos trabalhadores empregados dessa empresa demandada o pagamento dos valores referentes ao cart o alimenta o n o fornecido m s a m s no per odo de 01 02 2005 a 30 03 2007 as diferen as salariais correspondentes ao reajuste salarial decor rentes das CCT s bem assim que leg timo para atuar no feito o tomador de servi os COELCE do qual firmou posi o de que respons vel subsidi rio Lan ou seus pleitos s f 011 013 I ou procura o e documentos f 014 276 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 344 Notificadas regularmente s f 279 e 280 compareceram as deman
194. O TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7 REGI O no uso de suas atribui es legais e regimentais CONSIDERANDO a necessidade de regulamenta o da Resolu o n 271 de 03 de abril de 2007 que disp e sobre a aliena o de bens penhorados em processos judiciais que tramitam nas Varas do Trabalho de Fortaleza CONSIDERANDO a conveni ncia em uniformizar perante as Varas do Trabalho de Fortaleza os procedimentos relativos realiza o de Leil es P blicos Unificados CONSIDERANDO as disposi es contidas no 3 do art 888 da CLT que prev a hip tese de venda de bens penhorados atrav s da participa o de leiloeiro bem como as determina es contidas nos arts 769 e 889 da CLT que permitem nos casos omissos a utiliza o subsidi ria do CPC e da Lei 6 830 de 22 de setembro de 1980 respectivamente naquilo que n o forem incompat veis com a Consolida o das Leis do Trabalho Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 CONSIDERANDO por fim a necessidade de imprimir maior celeri dade ao procedimento de expropria o judicial com vistas a obter maior efic cia na presta o jurisdicional mormente na fase de execu o ultimando a com o efetivo pagamento ao credor trabalhista RESOLVE DO PROCEDIMENTO PREPARAT RIO PARA A REALIZA O DO LEIL O P BLICO UNIFICADO Art 1 Penhorados os bens com a devida avalia o e estando os mesmos prontos para a correspondente expropria
195. Plen rio 4 Possui repercuss o geral a discuss o sobre o tema do cabimento de juros de mora no per odo compreendido entre a data da conta de liquida o e da expe di o da requisi o de pequeno valor ou do precat rio dada a sua evidente relev ncia Assunto que exigir maior an lise em futuro julgamento no Ple n rio 5 Quest o de ordem resolvida com a defini o do procedimento acima especificado a ser adotado pelo Tribunal para o exame da repercuss o geral nos casos em que j existente jurisprud ncia firmada na Corte Deliberada ainda o envio dos autos do presente recurso extraordin rio distribui o normal para posterior enfrentamento de seu m rito 13 03 2008 Pleno STF RE 579431 RS Rel Min Marco Au r lio de Mello RECURSO EXTRAORDIN RIO INAD MISSIBILIDADE COMPET NCIA JU ZO FALIMENTAR EXECU O CR DI TOS TRABALHISTAS SUPERVENIENTE DECRETA O DE FAL NCIA AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO Compete ao ju zo falimentar a exe cu o de cr ditos trabalhistas com decreta o superveniente da fal ncia da devedora 12 08 2008 Segunda Turma STF RE 505794 AgR SP Rel Min Cezar Peluso RECURSO DE REVISTA MINEIRO DE SUBSOLO EXTRA O DE CARV O PRORROGA O DA JORNADA NOR MA COLETIVA NECESSIDADE DE PR VIA AUTORIZA O DA AUTORIDADE COMPETENTE O art 295 da CLT condiciona a prorro ga o da dura o normal do trabalho efetivo no subsolo se
196. Pode o Juiz condicionar a dedu o dos honor rios advocat cios antes da expedi o do respectivo mandado de levantamento ou precat rio prova de que n o foram eles anteriormente pagos pelo constituinte Intelig ncia do art 22 4 da Lei 8 906 94 3 Re curso especial conhecido e improvido 25 09 2008 Quinta Turma STJ RE 953235 RS Rel Min Arnaldo Esteves Lima DIREITO CIVIL DISSOLU O DA UNI O EST VEL PARTILHA DE BENS VERBAS INDENIZAT RIAS EXPEC TATIVA DE DIREITO EM A ES JU DICIAIS ACIDENTE DE TRABALHO INDENIZA O 1 Na dissolu o da uni o est vel a partilha de bens refere se ao patrim nio comum formado pelo casal n o se computando indeniza es percebidas a t tulo personal ssimo por quais quer dos ex companheiros tal qual a recebida em raz o de acidentes de trabalho pois certo que a repara o deve ser feita aquele que sofreu o dano e que carrega consigo a defici ncia adquirida 2 A indeniza o recebida em raz o do pagamento de seguro de pessoa cujo risco previsto era a invalidez tempor ria ou permanente n o constitui frutos ou rendimentos do trabalho que possam ajustar se s disposi es do inciso VI do art 271 do C digo de Civil de 1916 3 Recurso especial n o conhecido 28 10 2008 Quarta Turma STJ RE 848998 RS Rel Min Jo o Ot vio de Noronha HABEAS CORPUS DENEGA O DE MEDIDA LIMINAR S MULA 691 STE SITUA ES EXCEPCIONAIS QU
197. Pol cia Militar do Estado do Cear bem como que sejam declaradas in constitucionais as leis que embasam as contrata es em quest o Lei Fede ral n 10 029 2002 e Lei Estadual n 13 326 2003 regulamentada pelo Decreto Estadual n 27 393 2004 no que diz respeito supress o dos direi tos trabalhistas e o afastamento da incid ncia da CLT rogando pelo re torno dos autos Vara de Origem para complementa o jurisdicional nos termos da exordial DO RECURSO ADESIVO DO RECLAMADO O reclamado sustenta s fls 181 184 a incompet ncia da Justi a do Trabalho em raz o da mat ria em face do ale gado car ter administrativo da rela o de trabalho exclu da portanto da esfera jur dica trabalhista DA AN LISE Com o fito de analisar de ime diato a preliminar de incompet ncia argtiida pelo reclamado inverto a or dem de an lise dos recursos apresen tados DA AN LISE DO RECURSO ADESIVO DO RECLAMADO DA PRELIMINAR DE INCOMPETEN CIA DA JUSTI A DO TRABALHO A Lei Federal n 10 029 2000 estabe leceu normas gerais para a presta o volunt ria de servi os administrativos e de servi os auxiliares de sa de e de defesa civil nas Pol cias Militares e nos Corpos de Bombeiros Militares autorizando que os Estados e o Distri to Federal implantassem o trabalho Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o voluntario nos termos ali expressos Ela estipulou a dura o da presta o volunt ria em um a
198. RE SO L V E regulamentar os procedimentos atinentes carga de autos por advogados e autorizados da seguinte forma Art 1 A parte que optar por exercer o jus postulandi abstendo se de nomear advogado somente poder ter vista dos autos na Secretaria exceto quando for advogado agindo em causa pr pria Art 2 Qualquer advogado ainda que n o constitu do poder ter vista no balc o da Secretaria de quaisquer autos de processo desde que n o tramite em regime de segredo de justi a devendo o servidor p blico lotado na Vara que entregar os autos para exame diligenciar pela regular devolu o dos mesmos Art 3 Nos casos em que os autos forem retirados apenas para extra o de c pias reprogr ficas por advogados constitu dos ou n o dever a respec tiva Secretaria obrigatoriamente certificar nos autos no mesmo formul rio destinado carga disponibilizado pelo sistema a data e a devida identifica o do requisitante na presen a deste inclusive fazendo constar a finalidade da retirada 1 Excepcionalmente quando de pedido de extra o de c pia pela pr pria parte a retirada dos autos para esse fim dever ser procedida mediante acompanhamento de servidor da Secretaria da vara Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 2 Aos estagi rios de Direito garantido o direito de vista dos autos em Secretaria mas somente poder o retirar processos em carga se for para
199. REGADOR VE CULO PR PRIO AUT NOMO INE XISTENCIA DE VINCULO EMPREGAT CIO sos o seen 251 MUNIC PIO DE FORTALEZA EXCESSO DE EXECU O JUROS EM PATA MAR SUPERIOR A 6 AO ANO IMPOSSIBILIDADE 219 PETROS E PETROBR S ATIVOS E INATIVOS PROGRESS O DE N VEL PARIDADE DE VENCIMENTOS INOBSERVANCIA 295 PENHORA DE BENS EMPRESA P BLICA POSSIBILIDADE 260 PERICULOSIDADE ADICIONAL ss ses iss ss esesesraseseseneenenes 224 PRESCRI O BIENAL SERVIDOR P BLICO MUDAN A DE REGIME JUR DICO S MULA N 382 TST INAPLICABILIDADE 275 RECURSO ORDIN RIO ccssssceeeseesceeessneeeceseeseecessaeeeeseseeeeesseeeees 284 RECURSO ORDIN RIO INDENIZA O POR ACIDENTE DE TRABALHO 286 RECURSO ORDIN RIO DO RECLAMANTE V NCULO EMPREGAT CIO FORMADO DIRETAMENTE COM A TOMADORA DE SERVI OS SUBOR DINA O APLICA O DA SUMULA 331 I DO TST 292 RITO SUMAR SSIMO V NCULO EMPREGAT CIO RECONHECIMENTO PROVA TESTEMUNHAL ccccccceceeeeeeeeeeeeeseseeeeseeseeueuseeaeeueeeeeaenenees 207 SAL RIO M NIMO JORNADA REDUZIDA DIREITO INTEGRALIDADE DO SUBSIDI RIA INTEGRAL DE SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA DESPEDIDA DE EMPREGADO NECESSIDADE DE MOTIVA O LEI N DL OF OO ccice snus sneso nanda aa SE nadas ado Geaeanacied opniao o daiane dd 212 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7
200. REVISTA DO Tribunal Regional do Trabalho 7 REGI O DOUTRINA PROVIMENTOS JURISPRUD NCIA DECIS ES ISSN 1980 9913 aaa JUSTI A DO TRABALHO UDICIAL CEAR TRT 7 REGIAO ANO XXXI N 31 JANEIRO A DEZEMBRO DE 2008 Revista do TRT da 7 Regi o Conselho Editorial Desembargador Jos Antonio Parente da Silva Diretor da EJTRT7 Juiz Emmanuel Te filo Furtado Coordenador da EJTRT7 Juiz Francisco Tarc sio Guedes Lima Verde Jr Conselheiro da EJTRT7 Juiz Hermano Queiroz Jr Conselheiro da EJTRT7 Departamento da Revista Capa Editora o Eletr nica e Diagrama o Diretoria de Documenta o DDOC Impress o Gr fica do TRT 7 Regi o A TEL 85 3388 9339 Escon EMaIL eSCOlajudicial trt7 jus br UDICIAL Rua Vicente Lerre 1281 ANEXo II 4 ANDAR TRITREGI O Ay proTA FORTALEZA CE CEP 60 170 150 Brasil Tribunal Regional do Trabalho Regi o 7 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Fortaleza 7 Regi o Ano XXXI n 31 jan dez 2008 386 p 21cm Anual ISSN 1980 9913 1 Direito _ Peri dico I CEAR Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o CDD 340 05 CDU 34 05 O Conte do dos artigos doutrin rios publicados nesta Revista as afirma es e os conceitos emitidos s o de nica e exclusiva responsabilidade de seus autores permitida a reprodu o total ou parcial das mat rias constantes nesta revista desde que citada a fonte MANO ALENCAR O
201. RGOS INFRINGENTES SEM POSTERIOR RATIFICA O CPC ART 498 NA REDA O DADA PELA LEI N 10 352 2001 ALEGADA IMPOS SIBILIDADE DE APLICA O DA LEI N 8 429 1992 POR MAGISTRADO DE PRIMEIRA INST NCIA A AGENTES POL TICOS QUE DISP EM DE PRERROGATIVA DE FORO EM MAT RIA PENAL AUS NCIA DE PRE QUESTIONAMENTO EXPL CITO TRASLADO INCOMPLETO CONHECI MENTO PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL DE OF CIO DA QUEST O CONSTITUCIONAL MAT RIA QUE POR SER ESTRANHA PRESENTE CAUSA N O FOI EXAMINADA NA DECIS O OBJETO DO RECURSO EX TRAORDIN RIO INVOCA O DO PRINC PIO JURA NOVIT CURIA EM SEDE RECURSAL EXTRAORDIN RIA DESCABIMENTO A O CIVIL POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA COMPET NCIA DE MAGISTRADO DE Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 PRIMEIRO GRAU QUER SE CUIDE DE OCUPANTE DE CARGO P BLICO QUER SE TRATE DE TITULAR DE MANDATO ELETIVO AINDA NO EXERC CIO DAS RESPECTIVAS FUN ES ALEGADA VIOLA O AOS PRECEITOS INSCRITOS NO ART 5 INCISOS LIV E LV DA CARTA POL TICA OFENSA INDIRETA CONSTITUI O CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE REEXAME DE FATOS E PROVAS IMPOSSIBILIDADE S MULA 279 STE RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO oso ossos ess siserereana 202 REINTEGRA O ESTABILIDADE TRABALHADOR PORTADOR DO V RUS HIV DEMISS O POR JUSTA CAUSA ARBITR RIA E DISCRI MINAT RIA ninar n ana n aa na na 203 TRIBUT RIO IMPOSTO DE RENDA RENDIMENTOS RECEBIDOS
202. RREIRA BAR BOSA promoveu reclama o traba lhista contra o MUNIC PIO DE ICO afirmando em s ntese ter ingressado no munic pio 08 02 1982 que exerce a fun o de Professora que mesmo sem ser concursada est vel na forma do art 19 do ADCT da Constitui o Federal que cumpre jornada de traba lho de 04 horas di rias que percebe o sal rio base de R 214 73 mensais ou seja valor inferior ao sal rio m nimo salinho com o art 318 da CLT e art 37 XVI a da CF 88 que al m do sal rio base recebe 40 de gratifica o de p de giz e quinqu nios que nunca percebeu o ter o constitucional de f rias Postula com pedido de antecipa o da tutela jurisdicional as seguintes parcelas implanta o do sal rio m nimo diferen as salariais retroativas a agosto de 2001 FGTS e honor rios advocat cios Em sua defesa fls 30 36 o Reclamado arg iu as preliminares de incompet ncia da Justi a do Trabalho em raz o da Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 mat ria em face da Lei Municipal n 474 2000 de 27 11 2000 que instituiu no Munic pio o regime estatut rio e ainda a prescri o bienal prevista no art 7 XXIX da CF 88 No m rito aduziu a proporcionalidade do sal rio em fun o da carga hor ria reduzida que o FGTS incompat vel com o re gime estatut rio contestou as parcelas pretendidas e pediu a improced ncia da a o A MM Vara do Trabalh
203. RRO PROCESSUAL OU ABUSO DE PODER IMPROVIMENTO DO RECURSO ceuueeenaneeeaceneaceneeecenaenanos 305 CTPS ANOTA O PRESUN O DE VERACIDADE ELIDIDA POR PROVA EM CONTR RIO 305 COMPET NCIA DA JUSTI A FEDERAL MuLTA ADMINISTRATIVA Decis o PROFERIDA ANTES DA EDI O DA EC n 45 2004 VALIDADE dosniai aa a aE 305 DANO MORAL isinen aE a 306 Repu o DO QUANTUM CONDENAT RIO 20c0ceeceeeeceeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee 306 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 DANO MORAL EM FACE DE ACIDENTE DO TRABALHO N o CONFIGURA O INEXIST NCIA DE DOLO OU CULPA DO EMPREGADOR uuussssaansesaa 306 DECIS O JUDICIAL DETERMINATIVA DE CUMPRIMENTO DE OBRIGA O DE FAZER NATUREZA EXECUT RIA Recurso PR PRIO DESCABIMENTO DE RECLAMA O CORRECIONAL cceeeeneeeeeeneenenes 307 DIFEREN A DA MULTA DE 40 DO FGTS EXPURGOS INFLACION RIOS cceccccceceeunceuncunccccccccececeecnaceuuuauuenanesess 307 DIFERENCAS SALARIAIS COM O SALARIO MINIMO JORNADA REDUZIDA ENDEVIDAS cusoon anonest sie fais eba sd ads de dd pi Sa ta sumac 307 EMBARGOS DE DECLARA O CONTRADI O OMISS O INEXIST NCIA Discuss o SOBRE A AN LISE DA PROVA IMPOSSIBILIDADE 307 CONTRADI O N O CONFIGURADA PREQUESTIONAMENTO asacccinaaiosis ima aicca aaa n caca d asas anda nn asd Lica 308 EMPRESA P BLICA ECT DEMISS O IMOTIVADA NULIDADE DIREITO REINTEGRA O suaunnonncenciasceaineas ceed e
204. S ANTONIO PARENTE DA SILVA Des Presidente do Tribunal Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 162 PROVIMENTO N 12 2008 Adiciona os par grafos 3 e 4 ao art 4 do Provimento n 07 2004 da Presid ncia que trata de pagamento de honor rios periciais nos casos em que a parte sucumbente goza dos benef cios da gratuidade judici ria O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7 REGI O no uso de suas atribui es legais e regimentais CONSIDERANDO o disposto no art 2 2 da Resolu o 35 2007 do Conselho Superior da Justi a do Trabalho que disp e sobre a possibilidade de antecipa o de honor rios periciais parte sucumbente que goza dos benef cios da gratuidade judici ria RESOLVE Art 1 Acrescentar ao art 4 do Provimento n 07 2004 os par grafos 3 e 4 que ter o a seguinte reda o 3 O pagamento dos honor rios periciais poder ser antecipado para despesas iniciais em valor m ximo equivalente a R 350 00 trezentos e cinquenta reais efetuando se o pagamento do saldo remanescente ap s o tr nsito em julgado da decis o se a parte for benefici ria de justi a gratuita 4 No caso de revers o da sucumb ncia quanto ao objeto da peri cia caber ao reclamado executado ressarcir o er rio dos honor rios periciais adiantados mediante o recolhimento da import ncia adiantada em GRU Guia de Recolhimento da Uni o em c
205. S ANTONIO PARENTE DA SILVA Desembargador Presidente Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 177 PROVIMENTO N 18 2008 Trata da expedi o de CERTID O DE CR DITO PREVIDENCI RIO e d outras provid ncias O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7 REGIAO no uso de suas atribui es legais e regimentais CONSIDERANDO a imperatividade da norma insculpida no art 141 do C digo Tribut rio Nacional CONSIDERANDO ainda que a expedi o de Certid o de Cr dito Previdenci rio devidamente liquidado e constitu do propicia o agrupamento de execu es previdenci rias contra um mesmo devedor otimizando os esfor os de recupera o do cr dito previdenci rio e CONSIDERANDO por fim as sugest es apresentadas Corregedo ria pelos Diretores de Secretaria das Varas do Trabalho com a finalidade de uniformizar os procedimentos da jurisdi o de 1 grau RESOLVE regulamentar a expedi o de Certid es de Cr dito Previ denci rio da seguinte forma Art 1 O Juiz poder expedir CERTID O DE CR DITO PREVIDEN CIARIO Procuradoria Federal no Estado do Cear a fim de que promova oportunamente a execu o nas seguintes hip teses I em execu es previdenci rias suspensas h mais de 1 um ano pela impossibilidade de localiza o de bens do executado II quando a execu o se der apenas em rela o contribui o previdenci ria e o valor desta for
206. SCONCEDIDO EX OFFICIO DENEGA O DE MEDIDA LIMINAR S MULA 691 STE SITUA ES EXCEPCIONAIS QUE AFASTAM A RESTRI O SUMULAR cscssseeeeeeeeeeeeeeeeeeeneeeeees 196 MULHER INTERVALO DE 15 MINUTOS ANTES DE LABOR EM SOBRE JORNADA CONSTITUCIONALIDADE DO ART 384 DA CIT EM FACE DO ART 5 1 DA CE scscuennicanesaeosiadinsionoinanintsod sea ipndadia deco sa i si nda ani n da 198 PROCESSO CIVIL RECURSO ESPECIAL VALORA O DA PROVA DES MORONAMENTO DE EDIF CIO EM CONSTRU O MORTE DE FUN CION RIO PEDIDO DE INDENIZA O FORMULADO PELA IRM DO FALECIDO LAUDO PERICIAL REALIZADO NO INQU RITO POLICIAL QUE CONCLUI PELA INEXIST NCIA DE CULPA DA CONSTRUTORA DECLARA O PRESTADA IMPRENSA POR TRABALHADOR DA OBRA POCA DE QUE O ENFRAQUECIMENTO DA CONSTRU O VINHA SENDO NOTADO UMA SEMANA ANTES DO DESASTRE AC RD O QUE ACOLHENDO ESSA PROVA CONDENA A PROPRIET RIA DO IM VEL A INDENIZAR A IRM DA V TIMA N O OBSTANTE A PER CIA FEITA NO INQU RITO MOTIVA O DO AC RD O REGULARIDADE 199 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 377 QUEST O DE ORDEM RECURSO EXTRAORDIN RIO PROCEDIMENTOS DE IMPLANTA O DO REGIME DA REPERCUSS O GERAL QUEST O CONSTITUCIONAL OBJETO DE JUPRISPRUD NCIA DOMINANTE NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PLENA APLICABILIDADE DAS REGRAS PREVISTAS NOS ARTS 543 A E 543 B DO C DIGO DE PROCESSO CI VIL ATRIBUI O PELO PLEN RIO DOS E
207. SENTEN A QUE indeferiu A indeniza o perseguida Recurso conhecido E parcialmente provido RELAT RIO Trata se de recurso ordin rio interpos to por HENRIQUE JORGE CHAVES BARRETO contra decis o de 1 inst ncia que julgou improcedente a presente reclama o ajuizada em face de PETROBR S TRANSPORTE S A TRANSPETRO e PETR LEO BRASILEIRO S A PETROBR S fls 167 172 Em suas raz es re cursais s fls 175 207 o recorrente repisa a tese de que faz jus reinte gra o ao emprego junto primeira reclamada haja vista a despedida sem justa causa a qual foi submetido em 21 09 2005 o que ensejaria ainda indeniza o por danos morais e ma teriais os quais tamb m s o pleitea dos pelo obreiro Contra raz es pela TRANSPETRO s fis 213 222 pela PETROBR S s fis 224 236 Pro cesso n o sujeito a parecer pr vio da douta PRT conforme reza o art 116 inciso II do Regimento Interno deste E Regional Trabalhista VOTO 1 ADMISSIBILIDADE Conhe o do recurso porque interposto a tempo e modo 2 PRELIMINAR DE NULI DADE DO DECISUM Inicialmen te suscita o recorrente preliminar de nulidade do decisum por desobedi n cia ao princ pio da identidade f sica do juiz Ocorre que a aplica o de tal princ pio afastada na jurisdi o tra balhista entendimento este h tem pos consolidado pelo C TST nos termos da S mula N 136 in verbis Juiz Identidade f sica N o se aplica s Varas
208. SSOA DO SR LIN DOLFO JOS DA SILVA AGRAVADO JOS AUGUSTO DE SOUSA DATA DO JULGAMENTO 04 03 2008 DATA DA PUBLICA O 01 04 2008 RELATOR DES JOS RONALD CAVALCANTE SOARES Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 AGRAVO DE INSTRUMENTO Nulidade n o levantada na primeira oportunidade EM QUE A PARTE falou NOS AUTOS resulta em preclus o Agravo de Instrumento conhecido E N o provido RELAT RIO POSTO S O PEDRO N 5 NA PESSOA DO SR LINDOLFO JOS DA SILVA interp e agravo de ins trumento contra decis o da lavra do MM Ju zo da 7 Vara do Trabalho de Fortaleza cuja c pia consta s fls 137 139 que n o recebeu o agravo de peti o por intempestivo em raz o de ventilar mat ria preclusa Pugna seja determinada a retirada de estru turas met licas de a o que funcionam como cobertura ao posto de gasolina objeto de penhora e arremata o bem como dos 09 nove tanques de combust vel existentes no local em raz o de entender que referidos obje tos n o pertencem im vel em tela O reclamante apresenta contraminuta s fis 144 148 O Minist rio P blico do Trabalho n o opinou VOTO ADMISSIBILIDADE Conhe o do agravo pois re ne os pressupostos de admissibilidade M RITO Agravo de Instrumento ajuizado regularmente pela executada contra o despacho que n o recebeu o Agravo de Peti o porque intempestivo haja vista ven tilar mat ria preclusa O argume
209. STO DE RENDA ISEN O SER VIDOR P BLICO PORTADOR DE MO L STIA GRAVE ART 6 DA LEI 7 713 88 MOMENTO DE AQUISI O DO DIREI TO SUBJETIVO AO BENEF CIO FATO GERADOR DO IMPOSTO DE RENDA EFETIVA DISPONIBILIDADE ECON MICA JUR DICA E FINANCEIRA DA RENDA INCID NCIA CONCOMITANTE Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 DA REGRA MATRIZ DE INCID NCIA TRIBUT RIA E DA REGRA MATRIZ ISENCIONAL 1 A concess o de isen es reclama a edi o de lei formal no af de verifi car se o cumprimento de todos os re quisitos estabelecidos para o gozo do favor fiscal 2 O conte do normativo do art 6 XIV da Lei 7 713 88 ex plicito ao conceder o beneficio fiscal em favor dos aposentados portadores de mol stia grave 3 Consectariamen te revela se interditada a interpreta o das normas concessivas de isen o de forma anal gica ou extensiva res tando consolidado entendimento no sentido de ser incab vel interpreta o extensiva do aludido benef cio si tua o que n o se enquadre no texto expresso da lei em conformidade com o estatu do pelo art 111 II do CTN 4 Entrementes versa o caso sub exa mine sobre hip tese diversa em que o ponto nodal da demanda cinge se determina o do momento em que se concretizou o direito subjetivo isen o de imposto de renda ao porta dor de mol stia grave nos termos da Lei 7 713 88 vale dizer se quando do efetivo recebim
210. T CE EMBARGADO ROBERTO ARAUJO ABRUNHOSA DATA DO JULGAMENTO 20 05 2008 DATA DA PUBLICA O 30 06 2008 RELATOR DES ANTONIO MARQUES CAVALCANTE FILHO Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 EMBARGOS DE DECLARA O OMISS O SUPRIMENTO Constatada omiss o na fundamenta o do Decisum merecem providos os Decla RAT RIOS PARA SE ACRESCER A MOTIVA O faltante por m sem Efeito modificativo PORQUANTO O suprimento da falha n o induz altera o do julgado RELAT RIO Atribuindo ao Ac rd o de fls 565 567 a pecha de omisso interp e a Re clamada EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TEL GRAFOS os Embargos Declarat rios de fls 570 573 Sustenta em s ntese o ca bimento da vertente esp cie recursal pois ausente no Decisum objurgado pronunciamento quanto sua isen o ao recolhimento pr vio de custas e dep sito recursal de vez que equipa rada Fazenda P blica em privil gios e garantias processuais VOTO I ADMISSIBILIDADE Tempestivos os Embargos e interpostos com base no Art 897 A da CLT deles conhe o II M RITO Efetivamente o Ac r d o embargado n o se pronunciou expressamente acerca do pedido da Promovida relativamente isen o de custas e dep sito recursal Inobstante considerar se que a Empresa Brasileira de Correios e Tel grafos se constitui em empresa p blica federal detentora de patrim nio pr prio e autonomia administrativa n o menos certo
211. Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 A respeito oportuno destacar que as parcelas deferidas neste julgado dever o ser apuradas com base no sal rio m nimo legal das pocas pr prias inclusive aquelas deferidas no t pico anterior 4 HORAS EXTRAS Competia reclamante comprovar o cumprimento das cargas hor rias declinadas na exordial por se tratar de fato constitutivo de sua pretens o quanto ao recebimento de horas extras Mas de tal nus n o se desincumbiu Ao contr rio a testemunha ouvida em Ju zo ratificou que a autora laborava apenas de 11 00 s 15 00 horas cor roborando o alegado na defesa Improspera portanto o pedido de horas extras 5 HONOR RIOS ADVOCAT CIOS Areclamante encontra se assistida por advogado particular Portanto improcede o pedido de pagamento de honor rios advocat cios posto que n o preenchidos os requisitos cumulativos exigidos pelo art 14 da Lei N 5 584 70 conforme entendimento jurisprudencial cristalizado nos Enunciados 219 e 329 do C TST 6 JUSTI A GRATUITA Concede se autora os beneficios da justi a gratuita na forma do art 790 3 da CLT II DISPOSITIVO Diante do exposto JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES os pedidos formulados por FRANCISCA EDNEIDE DA SILVA MELO contra AMARETTO RESTAURANTE E SELF SERVICE LTDA para condenar a reclamada a pagar reclamante no prazo de 48 quarenta e oito horas ap s a liquida o deste julgado a
212. VIDENCI RIO ATRASADO JUROS MORAT RIOS INDENIZAT RIOS N O INCID NCIA VIOLA O DO ART 535 CPC OMISS O QUANTO A DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL AU S NCIA DE PREQUESTIONAMENTO S MULA 356 DO STF 1 O STF no RE 219 934 SP presti giando a S mula 356 daquela Corte sedimentou posicionamento no sen tido de considerar prequestionada a mat ria constitucional pela simples interposi o dos embargos declara t rios Ado o pela Suprema Corte do prequestionamento ficto 2 O STJ diferentemente entende que o requi sito do prequestionamento satisfeito quando o Tribunal a quo emite ju zo de valor a respeito da tese defendida no especial 3 N o h interesse jur dico em interpor recurso especial fundado em viola o ao art 535 do CPC vi sando anular ac rd o proferido pelo Tribunal de origem por omiss o em torno de mat ria constitucional 4 No caso de rendimentos pagos acumula damente devem ser observados para a incid ncia de imposto de renda os va lores mensais e n o o montante global auferido 5 Os valores recebidos pelo contribuinte a t tulo de juros de mora na vig ncia do C digo Civil de 2002 t m natureza jur dica indenizat ria Nessa condi o portanto sobre eles n o incide imposto de renda conso ante a jurisprud ncia sedimentada no STJ 5 Recurso especial n o provido 05 11 2008 Segunda Turma STJ RE 1075700 RS Rel Min Eliana Calmon TRIBUT RIO RECURSO ESPECIAL IMPO
213. Vinculo de 2 i i 2 emprego Fonte Processos do Memorial da JT TRT 7 Regi o Fortaleza CE Em geral as demandas s o justificadas pelo aumento do custo de vida e pelas condi es inadequadas de trabalho Mas o xito de outras categorias influencia na decis o de entrar na Justi a do Trabalho por motivar expectativa de conquista de direitos Ao que parece recorrer Justi a do Trabalho era um recurso vi vel para a conquista de direitos e a melhoria das condi es salariais e de trabalho A gre ve como instrumento de luta raramente foi utilizada apenas duas vezes pelos banc rios e motoristas de transporte coletivo Ou seja em 93 5 dos casos n o se recorreu greve Isso contudo n o deve ser entendido como demonstra o de apatia dos trabalhadores nem associado a pouca mobiliza o Trata se ao contr rio de estar em outro campo de luta o judici rio defrontando se Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 diretamente com o patr o reivindicando melhores condi es salariais e de trabalho e defendendo direitos assegurados pela legisla o trabalhista Nesse contexto de tens es de trabalhadores e patr es magistrados e advogados os di logos determinavam os rumos do diss dio coletivo O advo gado n o necessariamente estava presente Embora seja imprescind vel hoje nos anos de 1940 e 1950 pelos processos analisados trabalhadores e patr es dispensavam seus servi os
214. a o que contraria enten dimento pacificado nas cortes Mesmo entre as fontes do Direito do Trabalho acima mencionadas h avan os propostos na Jornada reconhecendo as Conven es da Organiza o Internacional do Trabalho OIT como fontes do Direito do Trabalho bem como at mesmo os relat rios de seus peritos reconhecendo que os princ pios se fazem presentes mesmo nas mais diversas manifesta es Foi levantada importante bandeira na defesa da manuten o da regulamenta o trabalhista contrariamente chamada flexibiliza o dos direitos trabalhistas tema que afeta a interpreta o das disposi es constitucionais atinentes ao trabalho novamente contemplando a maior prote o ao trabalhador O presente estudo luz de todas as posi es defendidas na Jornada da realiza o do pr prio evento nos umbrais do TST visualiza os Enunciados como uma nova forma de produzir conte do jur dico na seara trabalhista carecendo portanto verificar onde se situa a produ o da Jornada os Enun ciados dentre as fontes do Direito do Trabalho Logicamente n o se ventila considerar os Enunciados sejam normas jur dicas j que sequer tangenciaram o processo legislativo em nenhuma de suas formas Como dito os Enunciados n o s o S mulas de jurisprud ncia j que essas s o previstas como responsabilidade da Comiss o de Jurisprud ncia e de Precedentes Normativos do TST consoante determina o regimento intern
215. a Precisamente o que est disposto no inciso VIII do artigo 114 ou seja nem mais nem menos do que ali foi fixado Cabe a Justi a do Trabalho a execu o de of cio das contribui es so ciais previstas no artigo 195 I a e II e seus acr scimos legais decorrentes das senten as que proferir condenat rias e declarat rias assim preservando a unidade da jurisdi o trabalhista no sentido de fazer valer o reconhecimento do v nculo n o s nas rela es contratuais entre os particulares envolvidos mas tamb m em face do Estado nas rela es previdenci rias delas decorrentes pela simples e boa raz o de que n o tem sentido deixar a jurisdi o pela metade Com efeito se o trabalhador foi assim considerado pela Justi a Trabalhista que det m jurisdi o espec fica para tanto e se tal categoriza o per se lhe confere a condi o de segurado obrigat rio junto ao INSS com o conseqiiente reconhe cimento do tempo de servi o para fim de auferir benef cios previdenci rios evidente que a jurisdi o trabalhista s estar completa se a decis o tiver a sua efic cia reconhecida em rela o a todos esses aspectos Portanto se a condi o de segurado nasce junto com o reconhecimento da exist ncia de um v nculo trabalhista a preserva o da l gica do sistema nor mativo impele a atribui o de compet ncia Justi a do Trabalho tamb m para executar as consequentes contribui es previdenci rias decorren
216. a es aut nomas as ditas rela es at picas enfim os contratos de atividade n o enquadr veis dentro do modelo empregat cio tradicional A miss o encomendada n o simples na medida em que est o em Jogo quest es de poder pol tico e econ mico que quando associadas produzem efeitos sobre a sociedade brasileira e em ltima an lise sobre vidas humanas Sobre a conjuga o desses elementos socioecon micos frente aos postulados da sociedade democr tica de direito sonhada pela Constitui o assenta se o presente ensaio 2 CI NCIA JUR DICA E RELA O DE PODER O primeiro aspecto a ser observado consiste no papel do direito como instrumento de poder Da porque de um lado utiliza se propositalmente a ex press o ci ncia jur dica com o intuito de enfatizar o conhecimento cient fico como meio de dom nio e controle tanto da natureza como de seres humanos A raz o instrumental da ci ncia implica na evidente constata o de uma supre macia de quem domina a cogni o ou decide o modo e a conveni ncia de sua inser o na vida pol tica e econ mica da sociedade Da porque o cientificismo encomendado ao direito n o refoge a esta l gica de poder De outro lado porque a superioridade alcan ada por meio do conhecimento cient fico induz quest o do uso que dele feito ou seja das t cnicas ou sistema de t cnicas utilizadas e ou utiliz veis que se revelam necess rias tanto para o uso pol tico d
217. a es estaduais Jan Dez de 2008 exclusivo para o Soldado Policial Militar Tempor rio Motorista Admi nistrativo Preven o de sinistros Busca e Salvamento e Emerg ncia M dica Pr Hospitalar Os reclaman tes consoante o documento de fls 77 78 ocupam ocuparam na Pol cia Militar do Cear as seguintes ativida des como Soldado PM Tempor rio Paulo Henrique dos Santos Morais Auxiliar de inform tica Rodrigo de Azevedo Rodrigues Auxiliar admi nistrativo Robertson Reis de Almeida Auxiliar administrativo Fernanda Pereira dos Santos Atendente de te lecomunica es M nica de Moraes Ara jo Auxiliar de servi os gerais Bruno Lima Leit o Auxiliar admi nistrativo e Jesus Rafael Pereira Viana Auxiliar de Servi os Gerais Muito embora haja legisla o que autorize a contrata o de prestadores volunt rios no mbito estadual sob um regime jur dico especial de se observar a ess ncia do trabalho laboral em an lise As atividades desempe nhadas pelos reclamantes acima elen cadas dizem respeito atividade meio da Pol cia Militar do Cear n o sendo a priori consideradas como servi os essenciais de Estado Por outro lado exclu las poderia comprometer o bom andamento das atividades fim t picas de Estado como no presente caso a seguran a p blica preventiva a cargo da Pol cia Militar do Cear Os servi os administrativos s o os que a Administra o executa para atender
218. a o Ressalte se que com isso n o se atribui a culpa direta ao tomador de servi os pelo descumprimento do prazo para o pagamento das verbas rescis rias mas t o somente a respon sabilidade subsidi ria por aquela obriga o eis que a S mula n 331 IV do TST n o restringe quanto s obriga es a que deve a administra o p blica responder subsidiariamente explicou Renato Paiva Foi lembrado ainda que a responsabilidade da pres tadora de servi os Limptec persiste no caso assim como o direito consti tucional do rg o p blico de buscar em outro processo judicial seu ressar cimento contra a intermediadora de m o de obra RR 1926 2002 900 09 00 7 O tempo de servi o prestado pela reclamante Petrobr s restou abrangido pela confiss o ficta pelo que se mostra Impertinente a pretens o de limitar a condena o a per odo in ferior ao constante da senten a DECIS O Por unanimidade conhecer dos recursos e por maioria vencido o Desembargador Ant nio Carlos Chaves Antero rejeitar a prelimi nar de ilegitimidade passiva ad causam e negar provimento ao apelo da Petrobr s Sem diverg n cia dar parcial provimento ao re curso da reclamante para acrescer condena o a multa do art 477 par grafo 8 da CLT Rel Desemb Antonio Carlos Chaves Antero PROCESSO 0043400 38 2005 5 07 0012 TURMA SEGUNDA TURMA FASE RECURSO ORDINARIO RECORRENTE ERIVALDO DO NASCIMENTO F
219. a o institucional de atua o para esta Justi a Especializada deram lugar a uma nova perspectiva de pondera o na avalia o desta mudan a a fim de garantir seguran a jur dica operacionalidade e coer ncia sist mica do ordenamento de modo que o disposto no inciso VIII do artigo 114 deve ser interpretado exatamente nos termos em que foi estabelecido com a finalidade de implementar a integralidade da jurisdi o trabalhista e n o de substituir a a o fiscal da Uni o ou deslocar a compet ncia tribut ria da Justi a Federal Comum n o elidindo a aplica o do inciso I do artigo 109 da Constitui o Federal de 1988 Destarte com o escopo de preservar a estrita legalidade e demais prin c pios agasalhados no artigo 150 bem como a seguran a jur dica assegurada pelo due process of law estabelecido como direito fundamental no inciso LIV do artigo 5 ambos da Constitui o Federal preciso proceder interpreta o que preserve a unidade constitucional de modo que nas execu es processadas de of cio em rela o s contribui es previdenci rias decorrentes das senten as proferidas pela Justi a do Trabalho a configura o da mora com a contagem do dies a quo para aplica o de juros pela taxa SELIC e multa morat ria deve observar os crit rios estabelecidos pelo par grafo 3 do artigo 43 da Lei 8 212 91 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 95 96 CITA ES 1
220. a os quais constituem sustent culo sobre o qual sua personalidade moldada e sua postura nas rela es em sociedade erigida in Jo o de Lima Teixeira Filho A prova das alega es cabe parte autoral a teor dos artigos 818 e 333 da CLT e CPC respectivamente O acidente de trabalho se verifica no local e no tempo do trabalho e produz doen a ou les o f sica ou ps quica J o conceito legal de acidente de trabalho nos dado pelo art 19 da Lei 8 213 81 acidente de trabalho o que ocorre pelo exerc cio do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art 11 desta lei provocando les o ou pertuba o funcional que causa morte ou perda ou redu o permanente ou tempor ria na capacidade de trabalho S o danos morais as ofensas aos atributos ou integridade f sica incluin do a est tica valorativos e ps quicos ou intelectuais da pessoa do direito dignidade ou dos demais direitos personal ssimos ou ainda o uso n o autorizado da imagem ou do nome todos suscet veis de gerar padecimento ou sofrimento dor m goa revolta indigna o Na apura o de responsabilidades pelo acidente de trabalho cabe averiguar se a parte empregadora do contrato de trabalho forneceu aos empre gados equipamentos de prote o ou treinamento para a fun o a ser realizada por estes de modo a minimizar as possibilidades de ocorr ncia do infort nio laboral Ressalte se neste contexto a exist ncia das CIPAs Comis
221. a sendo necess rio ao trabalhador pegar outro transporte s suas expensas A prova testemunhal produzida nos autos mostrou se inconsistente fr gil e contradit ria n o se constituindo em meio de prova h bil para a desconstitui o do ato administrativo atacado De fato a testemunha JOS APARECIDO GUEDES declarou que era motorista da associa o demandada e que n o eram transportados empregados de outras associa es Tal declara o entretanto mostra se contradit ria quando confrontada com o depoimento prestado pela pre posta da empresa que afirmou justamente o contr rio Disse a testemunha ainda que recebe vale transporte 2 por dia mas a declara o de fls 154 encontra se apenas assinada pelo empregado n o havendo qualquer op o pelo recebimento de tal benef cio social A testemunha JO O MARTINS DA SILVA disse que at o ano de 2004 utilizava transporte fornecido pela empresa e a partir de ent o passou a ir para o trabalho em bicicleta No entanto o referido empregado assinou o documento de fls 160 no qual n o consta qualquer op o marcada Por fim a testemunha FRANCISCO PIRES DE SOUSA contrarian do declara o prestada pela testemunha JO O MARTINS DA SILVA disse que o Sr El nio n o utilizava o transporte fornecido pela empresa E mais Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 327 Declarou que via o Sr El nio recebendo os vales transportes o que al m de contr
222. a 1963 onde uma s rie de dificuldades enfrentadas pelo sistema tais como greves e outros movimentos sociais pro vocados pela sociedade civil organizada puderam ser melhor apreendidas por uma palavra rigidez Tal modelo difuso e flex vel da empresa abala fundamentalmente a rela o de emprego n o apenas quando p e em discuss o o princ pio da estabilidade mas tamb m pelo incremento das rela es de trabalho encobertas ou amb guas De modo que em lugar das concentra es fabris a empresa constru da sob o paradigma emergente preconizar a cont nua otimiza o do pessoal ocupado e a terceiriza o das atividades n o estra t gicas not vel o impacto dessa s bita altera o onde a perenidade da rela o de trabalho sob todos os aspectos que lhe tocam substitu da por uma precariedade em todos os sentidos Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Frente a tal quadro a legisla o brasileira est em franco descompas so em rela o ao novo modelo de empresa Ao estabelecer um esquema de prote o pensado no modelo fordista j superado deixa de proteger a parte economicamente mais fr gil aprofundando ainda mais a superioridade da classe empresarial que a rigor n o necessita de normas jur dicas para fazer valer seus interesses ao menos nas rela es de trabalho Pior Com a manu ten o de uma base legal anacr nica que n o efetiva os direitos fun
223. a 7 Regi o Jan Dez de 2008 PROCESSO N 00233 2008 008 07 00 0 PROCEDIMENTO SUMAR SSIMO Aos dezoito dias do m s de junho de 2008 s 11 00 horas nesta cidade de Fortaleza CE estando aberta a audi ncia na 8 Vara do Trabalho de Fortaleza na Av Trist o Gon alves 912 Centro com a presen a do Sr Juiz do Trabalho Dr FRANCISCO ANT NIO DA SILVA FORTUNA foram apregoados os litigantes FRANCISCA EDNEIDE DA SILVA MELO reclamante e AMA RETTO RESTAURANTE E SELF SERVICE LTDA reclamada Ausentes as partes Vistos etc I FUNDAMENTA O 1 CONTRATO DE EST GIO INVERS O DO NUS DA PROVA Postula a autora a condena o da reclamada no pagamento das verbas elencadas na pe a vestibular mediante a alegativa de que lhe prestou servi os atrav s de contrato de trabalho no per odo de 13 02 2007 a 31 01 2008 quando foi dispensada injustamente sem a percep o dos t tulos resilit rios Aduz ainda que a demandada tentou burlar a lei exigindo que ela assinasse um contrato de est gio Areclamada contestou os pedidos sustentando que a reclamante nunca foi sua empregada j que lhe prestou servi os apenas na condi o de estagi ria com contrato regido pela Lei N 6 494 77 Acrescenta ainda que durante o est gio a reclamante exerceu atividades diretamente relacionadas a sua rea de forma o profissional tendo firmado o termo de compromisso de est gio com interveni ncia de institui o de ensino
224. a Provis ria n 2 180 35 de 24 de agosto de 2001 a qual acres ceu dispositivo Lei n 9 494 97 os juros aplic veis nas condena es da Fazenda P blica s o de 0 5 ao m s Logo deve ser dado provimento ao recurso ordin rio para reduzir o per centual de juros aplic vel a partir de setembro de 2001 para 0 5 ao m s Recurso ordin rio provido TST RXOFROAG 4573 TP Rel Min Ives Gandra Martins Filho DJU 20 06 2003 Neste caso em parti cular n o poss vel a partir de uma an lise objetiva concluir que a edi o da Medida Provis ria n 2180 35 configure abuso de poder ou que n o tenham sido atendidos os requisitos de urg ncia e relev ncia mesmo porque quanto a esta ltima con di o como j destacado o estudo da pertin ncia dos fundamentos que ensejaram o exerc cio da faculdade conferida pelo artigo 62 da CF 88 ao Presidente da Rep blica refoge a rea de atua o deste rg o Verifica se portanto que n o h bice aplica o do disposto na Medida Provis ria Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o em comento ao presente caso sendo plenos os seus efeitos Em face do exposto dou provimento parcial ao agravo de peti o para que os c lculos observem com base no art 1 F da Lei 9 494 97 acres centado pela Medida Provis ria n 2 180 35 a partir de agosto de 2001 a aplica o de juros morat rios no percentual de 0 5 ao m s No que pertine
225. a a arre mata o ou se negativo o resultado do Leil o P blico Unificado 2 Se anulada a arremata o o leiloeiro devolver ao arrematante o valor recebido a t tulo de comiss o t o logo receba a comunica o do Juiz Coordenador de Leil es 3 devida indeniza o ao leiloeiro para ressarcimento das despesas realizadas raz o de 2 dois por cento a cargo do executado calculada com base no valor pago ao exequente ou do acordo firmado ou da avalia o do bem considerando se para tanto o de menor valor se a ocorr ncia deu se Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 175 ap s a publica o do Edital nico e antes do Leil o P blico Unificado desde que o leiloeiro tenha providenciado a ampla divulga o do ato DAS DISPOSI ES FINAIS Art 25 Para os fins estritamente especificados nesta Resolu o fica a chefia do Setor de Dep sito Hasta P blica e Vendas Judiciais diretamente subordinada ao Juiz Coordenador de Leil es sem preju zo de sua vincula o ao Diretor do F rum Autran Nunes Art 26 Compete ao Setor de Dep sito Hasta P blica e Vendas Judi ciais definir as rotinas e promover a adequa o e integra o do sistema de Leil o P blico Unificado ao Sistema de Processos Trabalhistas da 1 Inst ncia Par grafo nico Para cumprimento do disposto no caput deste artigo poder o ser solicitadas informa es do Setor de Distribui o Cumprimen
226. a ci ncia como tamb m para o desenvolvimento do pr prio processo hist rico Comumente a no o de direito est associada ao que se denomina como sistema jur dico que de modo bem simplificado compreende regras e princ pios relativos vida em sociedade O pensamento sistem tico confere ordena o adequa o e a unidade que v o se constituir em pressupostos de garantia do pr prio cientificismo do direito Com efeito a concep o do ordenamento jur dico como um sistema induz ao reconhecimento da necessidade de se pos suir um aparato te rico que possibilite a compreens o de uma realidade Esta Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 realidade o pr prio direito que n o sistem tico na ess ncia mas que pode ser concebido de modo sistem tico pela ci ncia jur dica Ora ao considerar se que as no es de sistema e de direito n o s o id nticas tampouco semelhantes mas que o direito pode ser compreendido atrav s do m todo anal tico que este sim sistem tico poder o int rprete concluir com raz o que o uso indistinto de diferentes express es como se sin nimas fossem pode ocultar objetivos de domina o n o revel veis numa primeira considera o Quando se prop e a solucionar problemas particulares mediante a aplica o de f rmulas gerais o direito imp e um empirismo de forma que se mostra extra vel da pr pria experi ncia contida nas rela es
227. a de 1988 Quanto ao Minist rio P blico o art 127 da Constitui o de 1988 deixa evidente o seu novo papel pol tico no seio da sociedade brasileira pois a ele foi cometida a nobre miss o de promover a defesa n o apenas do ordenamen to jur dico e dos direitos sociais e individuais indispon veis mas tamb m do regime democr tico Deixa pois o Minist rio P blico a fun o de mero custos legis para se transformar em agente pol tico cuja fun o institucional zelar pela soberania e representatividade popular pelos direitos pol ticos pela dignidade da pessoa humana pela ordem social valor social do trabalho e econ mica valor social da livre iniciativa pelos princ pios e objetivos fundamentais da Rep blica Federativa do Brasil pela independ ncia e harmonia dos Poderes constitu dos pelos princ pios da legalidade moralidade impessoalidade publicidade e efici ncia relativos Administra o P blica pelo patrim nio p blico e social pelo meio ambiente em todas as suas formas inclusive o do trabalho etc Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 preciso substituir a velha e ultrapassada express o custos legis pela de custos iuris pois esta abrange n o apenas a lei em sentido estrito mas tam b m os princ pios os valores e os objetivos fundamentais que se encontram no v rtice do nosso ordenamento jur dico As transforma es e a complexidade das rela es socia
228. a deprecata ser o solici tadas exclusivamente no Sistema de Carta Precat ria Eletr nica por meio do link COMUNICA ES Par grafo nico O extrato da consulta realizada na Internet bem como as certid es sobre informa es e ou solicita es feitas pelo ju zo deprecante dever o ser juntados ao processo Art 6 O encaminhamento de quaisquer documentos ao ju zo depre cado dever ser realizado digitalmente por meio do Sistema de Carta Precat ria Eletr nica excetuando se as pe as cujos originais sejam imprescind veis ao cumprimento da carta ou quando necess ria a remessa dos autos principais 1 A remessa dos autos principais dever ser realizada ap s a autua o da Carta Eletr nica no Ju zo Deprecado cabendo a Vara Deprecante antes da Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 153 remessa registrar na parte superior de cada volume dos autos principais atrav s de etiqueta destac vel a seguinte informa o PROCESSO PERTENCENTE VARA DO TRABALHO DE nome da Vara Deprecante Vinculado Carta Precat ria Eletr nica N informar n mero do processo e a Vara Deprecada 2 A remessa dos autos principais dever ser feita diretamente Vara Deprecada devendo a Vara Deprecante por meio do link COMUNICA ES da Carta Precat ria eletr nica informar a quantidade de volumes remetidos bem como a data da remessa Art 7 Ser o certificados nos autos principa
229. a do fato ou seja da data da implementa o do PCS 1998 Afirma que as altera es contratuais objeto da demanda n o trouxeram qualquer preju zo aos recorridos sendo inca b vel a condena o que fora imposta reclamada Sustenta que n o houve viola o ao Princ pio da Isonomia defende que a empresa levou em conta o padr o remunerat rio at ent o existente e mesmo aqueles que ficaram na menor categoria passaram a receber uma remunera o maior que a anterior Insurge se ainda a reclama da em rela o concess o da Tutela Antecipada alega inexistir o direito a essa medida e requer o efeito suspen sivo ao recurso ordin rio interposto e o cancelamento da liminar concedida Por fim requer a reforma da decis o para excluir os benef cios da justi a gratuita tendo em vista que segundo alega n o fizeram os reclamantes prova da condi o de necessitados Contra raz es s fls 403 416 VOTO REQUISITOS EXTR NSECOS DE ADMISSIBILIDADE Atendidos os requisitos extr nsecos de admissibili dade tempestividade e capacidade postulat ria passo ao exame dos recursos Inconformado com a decis o proferida pela MM Ju za da 8 Vara do Trabalho de Fortaleza o reclaman te apresenta recurso ordin rio visando reforma da senten a que em que pese ter julgado procedente as preten s es deduzidas na inicial indeferiu os honor rios advocat cios por entender incab vel j que o autor n o se encon tr
230. a este a fim de n o suprimir a inst ncia origin ria de ver o retornar os autos para complementa o da pres ta o jurisdicional R O provido TRT 7 R RO 4307 00 5819 00 1 Rel p o Ac Juiz Francisco Tarc sio Guedes Lima Verde J 12 12 2000 No caso concreto em exame a reclamada sucumbiu perante as regras do onus probandi j que n o se desonerou do encargo de provar que a deman dante era estagi ria nos moldes previstos em lei espec fica 336 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Ora o contrato de est gio somente resta configurado quando preenchi dos os requisitos formais e materiais previstos na Lei N 6 494 77 e Decreto N 87 497 82 n o bastando a mera inser o do estudante em posto de trabalho sem acompanhamento ou vincula o com a institui o de ensino Por isso o contrato de est gio deve ser formalizado mediante termo de compromisso celebrado entre o estudante e a empresa concedente do est gio com interveni ncia obrigat ria da institui o de ensino qual o estagi rio est vinculado Exegese do art 3 da Lei 6 494 77 Al m disso o est gio deve ser planejado executado acompanhado e avaliado conjuntamente pela empresa concedente e pela institui o de ensino em conformidade com os curr culos programas e calend rios escolares visando o cumprimento de sua finalidade prec pua que a complementa o do ensino e aprendiza
231. a presente decis o e ado o das medidas legais pertinentes Custas pelas reclamadas de forma rateada no importe de R cento e setenta e nove reais e nove centavos calculadas nos termos do artigo 789 Ida CLT sobre o valor da condena o de R 5 385 12 cinco mil trezentos e oitenta e cinco reais e doze centavos Contribui o previdenci ria no que couber na forma da lei Corre o monet ria m s a m s a partir do 5 dia til subsequente ao per odo devido nos termos do artigo 39 I da Lei n 8 177 91 e Sumula 381 e OJ 124 da SDI 1 do TST Juros de mora devidos desde 0 ajuizamento da demanda art 883 CLT Notifiquem se as partes Custas pelas reclamadas de forma rateada de R 12 000 00 calculadas sobre R 600 000 00 valor arbitrado Intimem se as partes EMMANUEL FURTADO Juiz do Trabalho Titular da 10 VT Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 PROCESSO N 01955 2007 010 07 00 8 RECLAMA O TRABALHISTA Reclamantes ANTONIO JAKSON DA SILVA LOUREN O CARLOS ALBERTO RAMOS FRANCISCO RICARDO DE CASTRO ASSUN O L CIA SABINO MENDES PAULO HENRIQUE LIMA CASTELO e VICENTE TADEU ARAG O MATOS Reclamadas CAIXA ECON MICA FEDERAL CEF e FUNDA O DOS ECONOMI RIOS FEDERAIS FUNCEF SENTEN A Vistos etc Ausentes as partes A seguir o Sr Juiz proferiu a seguinte decis o RELAT RIO ANTONIO JAKSON DA SILVA LOUREN O CARLOS ALBERTO RAMOS FRANCIS
232. a sua sobreviv ncia A Constitui o Federal trata dos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa entendemos que a import ncia do trabalho n o apenas para cada cidad o em si mas para o pr prio Estado o eleva aos n veis mais altos de import ncia dada sua influ ncia relativa pacifica o social crescimento econ mico social e bem estar em geral Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 31 32 Logo proteger o trabalho tem a ver com os objetivos do Estado n o podendo esse se furtar a tal obriga o mas a a o estatal lenta e imperfeita carecendo em grande parte de iniciativas vindas da sociedade do Judici rio ou da doutrina para que o trabalho e o trabalhador sejam protegidos 6 OS ENUNCIADOS COMO MANIFESTA ES DA DOUTRINA JUR DICA sabido que a evolu o estatal sobretudo na seara legal segue v rios passos atr s da sociedade no mesmo sentido a doutrina jur dica representa manifesta o dos estudiosos do Direito acerca de temas que s o seus objetos de estudo A Jornada ainda que realizada no TST tendo como grande parte dos seus participantes magistrados n o pode ser considerada h bil a emitir deci s es judiciais como j abordamos ao comentar que os Enunciados n o s o jurisprud ncia Entretanto ineg vel que os magistrados s o estudiosos do Direito estando em constante contato com as discuss es jur dicas e problemas que geram que
233. a subsidiariamente respons vel por seu pagamento A segunda recorrente aduz que deve ser afastada a condena o referente responsabilidade subsidi ria em raz o de sua ilegitimidade passiva j que n o era tomadora direta dos servi os da re clamante Requer ainda seja exclu da da condena o a multa de 40 sobre o FGTS Contra raz es da primeira recorrente s fis 169 173 VOTO Inicialmente e quanto ao recurso da reclamante n o se conhece dos docu mentos de fls 146 148 juntados com o apelo sem que provadas quaisquer das hip teses da S mula 08 do c Tri bunal Superior do Trabalho N o merece acolhida o apelo quanto ao sal rio por fora que inobstante a reclamada principal e empregadora da reclamante CMM Engenharia e Pro jetos Ltda tenha sido considerada revel e confessa como se verifica na ata de fl 134 tal circunst ncia gera apenas a presun o de veracidade dos fatos alegados presun o esta que n o se sobrep e quela atribu da anota o de sal rio constante da CTPS da autora art 40 Ida CLT devendo ser mantido o valor fixado na senten a para efeito de pagamento das verbas da condena o Destaque se que o documento de fl 13 trata se de paga mento por servi os de projeto feito uma pessoa jur dica da qual s cia a reclamante e n o de sal rio pago individualmente autora O docu mento de fl 14 tamb m n o autoriza o reconhecimento do alegado sal ri
234. a suposta incapacidade econ mico financeira nem atestar sua condi o de dar ou n o aumento salarial Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Nesse campo de conflitos surgiu outro ponto discutido nas audi n cias e que gerava pol mica a produ o de cal ados se dava em f bricas ou oficinas Fortaleza tinha oficinas artesanais ou f bricas mecanizadas Os documentos dos sindicatos trabalhadores e patr es sugerem que se tratava de oficinas na maioria dos casos Contudo havia tamb m f bricas mecanizadas que exportavam sua produ o bem como aquelas que contratavam sapateiros para trabalhar em casa numa esp cie de terceiriza o de servi os Com isso ganhava se em aumento de produ o n o se mantinha o oper rio contratado oficialmente com carteira assinada e n o pagavam os impostos devidos sobre a produ o e o oper rio contratado No processo foram ouvidas tr s testemunhas representantes de tra balhadores Os tr s do sindicato patronal que eram comerciantes desistiram do depoimento Testemunhas e presidentes dos sindicatos patronal e oper rio exerceram forte influ ncia sobre a decis o dos ju zes na concess o de aumento salarial ao passo que os laudos feitos com base em informa es de visita in loco os ju zes consideraram falhos quanto investiga o de folhas de pagamento boletins de produ o e outros documentos O laudo pericial dos trabalhadores entregue
235. abalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Destarte entendo que h de responder de forma solid ria uma vez que negligenciou por n o haver bem escolhido culpa in eligendo nem bem fisca lizado culpa in vigilando as obriga es trabalhistas da contratada para com seus empregados tudo com diapas o do Enunciado n 10 abaixo transcrito da 1 Jornada de Direito Material e Processual na Justi a do Trabalho promovida pelo TST Anamatra Enamat e apoiada pelo Conselho Nacional de Escolas de Magistratura do Trabalho Conemat evento ocorrido em Bras lia no per odo de 01 de setembro a 23 de novembro de 2007 10 TERCEIRIZA O LIMITES RESPONSABI LIDADE SOLID RIA A terceiriza o somente ser admitida na presta o de servi os especializados de car ter transit rio desvinculados das necessidades per manentes da empresa mantendo se de todo modo a res ponsabilidade solid ria entre as empresas HONOR RIOS ADVOCAT CIOS A atua o do sindicato na qualidade de substituto processual enseja a condena o ao pagamento de honor rios advocat cios mormente em face do cancelamento da S mula N 310 do TST pois a presen a do sindicato no p lo ativo encerra uma condi o favor vel defesa dos direitos membros de sua categoria na medida em que produz uma economia processual e concorre para amenizar o alto n vel de litigiosidade t pico das a es individuais Assim defiro base de 15 como requeridos tudo em con
236. abalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 E considerando a improvada exist ncia de patologias provocadas pelo exerc cio do trabalho ou a ocorr ncia de acidente de trabalho no per odo em que o reclamante trabalhou para as reclamadas n o h como dar proced ncia aos pedidos autorais que restam pois indeferidos DISPOSITIVO Isto posto DECIDO julgar IMPROCEDENTE a presente reclama o trabalhista conforme fundamenta o supra que ora passa a integrar o presente dispositivo Custas pela parte reclamante no importe de R 8 000 00 calculadas sobre o valor arbitrado causa Dispensadas na forma da lei concedendo se os benef cios da justi a gratuita ante sua declara o de fls 13 dos autos Notifiquem se as partes Dr a Ana Luiza Ribeiro Bezerra Ju za do Trabalho Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 323 8 VARA DO TRABALHO DE FORTALEZA CE PROCESSO N 0082 2008 008 07 00 0 SENTEN A Aos vinte e seis dias do m s de agosto de 2008 s 12 00 horas nesta cidade de Fortaleza CE estando aberta a audi ncia na 8 Vara do Trabalho de Fortaleza na Av Trist o Gon alves 912 Centro com a presen a do Sr Juiz do Trabalho Dr FRANCISCO ANT NIO DA SILVA FORTUNA foram apregoados os litigantes APEL ASSOCIA O PR ENSINO S C LTDA autora e UNI O FEDERAL r Ausentes as partes Vistos etc IRELAT RIO APEL ASSOCIACAO PR ENSINO S C LTDA atrav s de advo g
237. ade econ mica n o h como se pretender afastar a aplicabilidade do artigo 173 8 1 da CF que mesmo ap s o advento da emenda Constitu cional 19 98 continuou a submeter as empresas p blicas e sociedades de economia mista ao regime jur dico pr prio das empresas privadas inclu sive quanto aos direitos e obriga es civis comerciais trabalhistas e tri but rios Como bem asseverado no despacho agravado a admissibilidade do Recurso de Revista em processo de execu o depende de demonstra o inequ voca de ofensa direta e literal Constitui o nos termos do artigo 896 8 2 da CLT e do Enunciado 266 do TST o que n o se verificou na es p cie Agravo de Instrumento a que se Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 nega provimento AIRR 2806 1998 433 02 40 2 2 Turma Rel Min Jos Simpliciano Fontes de F Fernandes DJ de 17 09 2004 N o se estende portanto s empresas p blicas a pro te o da inalienabilidade previstas no art 100 do C digo Civil Brasileiro por for a da norma constitucional j citada O artigo supra mencionado estatui que os bens p blicos de uso comum do povo e os de uso especial s o inalien veis enquanto conserva rem a sua qualifica o na forma que a lei determinar Quanto ao bloqueio de numer rio pertencente empresa p blica executada cujos valores se encontram na guarda do munic pio que a instituiu poss vel sua
238. ado IV colaborar com o cumprimento das solicita es enviadas pelo Juiz Coordenador de Leil es a fim de proporcionar a adequada realiza o dos trabalhos Par grafo nico Os autos dos processos no curso dos quais tramitam as execu es n o ser o remetidos ao Setor de Dep sito Hasta P blica e Vendas Judiciais sen o quando solicitados pelo Juiz Coordenador de Leil es Art 6 Compete ao Juiz Coordenador de Leil es I praticar os atos preparat rios que se fizerem necess rios realiza o do Leil o P blico Unificado II presidir as respectivas sess es de expropria o judicial cabendo lhe ainda decidir todas as quest es e incidentes exclusivamente afetos referida fase processual desde que n o enquadradas nas hip teses contempladas no artigo 5 inciso III deste Provimento II analisar e deliberar de plano sobre eventual lan o que n o atenda s exig ncias do Edital nico V enviar relat rio mensal de atividades at o d cimo dia til do m s posterior Corregedoria Regional Art 7 No dia hora e local designados o Juiz Coordenador de Lei l es declarar aberto o Leil o P blico Unificado realizando esclarecimentos preliminares acerca da realiza o do ato Art 8 Os bens a serem leiloados poder o ser reunidos em lotes desde que sugerido pelo leiloeiro e autorizado pelo Juiz Coordenador de Leil es Art 9 Os interessados na aquisi o dos bens dever o se fazer pre
239. ado o que afinal vai interessar sendo tudo o mais instrumental do implemento das garantias que a Constitui o d da a raz o pela qual a fixa o do quantum direta ou indiretamente est subordinada legalidade Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 5 8 SA E Roque Antonio Carrazza observa com percuci ncia que embora louv veis os prop sitos de aumentar a arrecada o e punir os in fratores absolutamente n o podem prevalecer sobre a se guran a jur dica dos contribuintes Em suma em mat ria tribut ria e tribut rio penal positivamente vedada a interpreta o anal gica in malam partem Assim sendo em se tratando de execu o de contribui es previden ci rias processadas de of cio pela Justi a do Trabalho n o pode ser descumprida a regra posta e exigido o reco lhimento do tributo em condi es diversas da estipulada no par grafo 3 do artigo 43 da Lei 8 212 91 quanto a contagem do dies a quo para o c mputo dos juros pela taxa SELIC e multa morat ria 8 CONCLUS O Transcorridos quase cinco anos da promulga o da Emenda Constitu cional 45 2004 que trouxe altera es estruturais significativas fortalecendo a unidade da jurisdi o trabalhista a fim de fazer valer o trabalho como prin c pio fundante da Rep blica brasileira vivemos um momento de maturidade na avalia o de seus efeitos Os arroubos pr prios da fase de conquista de maior esp
240. ado devidamente qualificada nos autos ajuizou A O ANULAT RIA contra a UNI O FEDERAL pleiteando a anula o de auto de infra o lavrado por auditor fiscal do trabalho Como esteio de suas postula es aduz em suma que foi alvo de fiscaliza o do trabalho no dia 29 12 2003 sendo autuada mediante o argumento de que deixou de conceder vales transporte a seus empregados aduziu o auditor ainda que o transporte fornecido pela empresa n o atendia s exig ncias legais a defesa pr via foi julgada improcedente embora tenha mostrado que fornecia vale transporte e disponibilizava transporte da empresa cabendo aos empregados a op o n o existem irregularidades quanto rota seguida pelo transporte da empresa o auto de infra o encontra se baseado em presun o subjetiva do auditor fiscal do trabalho Tece outros considerandos pede a antecipa o dos efeitos da tutela jurisdicional e a proced ncia final dos pedidos com os protestos de estilo Regulamente notificadas as partes compareceram audi ncia inaugural e ap s ser rejeitada a proposta inicial de concilia o a r apresentou DEFE SA aduzindo em resumo que o auto foi lavrado com estrita observ ncia da legisla o aplic vel esp cie o ato encontra se revestido das formalidades estabelecidas pelo ordenamento jur dico restou constatado pelo agente fiscal que a empresa n o atendia s exig ncias legais quanto ao fornecimento de transporte pr prio ou vales
241. ado em 1991 o evento descrito na hip tese de incid ncia tribut ria aquisi o da disponibili dade econ mica ou jur dica somente realizou se em 1999 no momento do recebimento das verbas mediante precat rio quando presentes estavam todos os elementos propiciadores da subsun o do fato norma em observ ncia ao princ pio da estrita legalidade tribut ria 11 No caso sub judice por ocasi o da ocorr ncia do fato gerador da obriga o tribut ria estavam perfeitos os requisitos necess rios concomitante inci d ncia da regra matriz isencional mormente a aposentadoria e a comprova o da mol stia grave raz o pela qual o ac rd o recorrido n o merece qualquer censura 12 Recurso especial desprovido 06 03 2008 Primeira Turma STJ RE 872095 PE Rel Min Luiz Fux Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Ac rd os do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Rel Desemb Manoel Ar zio Eduardo de Castro PROCESSO 0053200 80 2007 5 07 0025 TURMA PRIMEIRA TURMA FASE RECURSO ORDINARIO RECORRENTE EMPRESA LIBRA LIGA DO BRASIL S A RECORRIDO MIGUEL VARELA GOMES DATA DO JULGAMENTO 25 06 2008 DATA DA PUBLICA O 12 06 2008 RELATOR DES MANOEL AR ZIO EDUARDO DE CASTRO RITO SUMAR SSIMO V NCULO EMPREGAT CIO RECONHECIMENTO PROVA TESTEMUNHAL As TESTEMUNHAS da reclamada com dESTAQUE PARA A segunda muito embora tenham afirmado QuE A Empresa
242. ados Desses tr s realizaram a negocia o diante dos Ju zes no tribunal e um foi negociado na Procuradoria do Trabalho Somente um foi sentenciado Todavia a maioria quatro foram deferidos na menor parte e um na maior parte Os trabalhadores conseguiram aumento salarial contudo as demais demandas n o foram contempladas O abono por exemplo continuou sendo um benef cio a crit rio da vontade do patronato pelo menos at aquele momento pois em 1963 se tornou direito garantido em lei 3 CONSIDERA ES FINAIS Os diss dios coletivos pesquisados permitem compreender o funcio namento e a administra o da Justi a do Trabalho precisamente do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o em Fortaleza no per odo de 1942 a 1964 conforme Gr fico 1 Gr fico 1 N mero de Diss dios Coletivos da JT TRT 7 Regi o Fortaleza CE 1942 1964 10 N N te oN DOIDA DN OY YY Yr KY KY DH oH HD SH to 1955 95 1950 195 S 2 Fonte Processos do Memorial do TRT 7 Regiao 124 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Os n meros correspondem aos processos dispon veis no Memorial Certamente outros devem ter existido mas foram incinerados De todo modo o material analisado ajuda em muito no resgate da hist ria do trabalho na arena jur dica e na hist ria da pr pria institui o A Justi a do Trabalho tem como um dos princ pios a celeridade no
243. afos por gozar de TRATAMENTO de Fa zenda P blica n o pode dispensar seus empregados SEM MOTIVA O UMA VEZ QUE deve observ ncia aos princ pios norteadores da Administra o intelig ncia da Orienta o Jurisprudencial n 247 Il da SDI 1 do Colendo TST HONOR RIOS ADVOCAT CIOS O fundamento para a concess o dos Honor rios de advogado repousa NOS ARTS 7 incisos XVIII LXXIV 8 inciso V E 17 da Constitui o Federal Recurso conhecido E parcialmente provido RELAT RIO Trata se de Recurso Ordin rio interpos to por EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TEL GRAFOS ECT reclamada em face de senten a pro ferida pela MM 4 Vara do Trabalho de Fortaleza que julgou procedente a Reclama o Trabalhista ajuizada por FRANCISCO ROMELDO PI NHEIRO Em suas raz es recursais a reclamada afirma que pode dis pensar imotivadamente seus empre gados por serem os mesmo regidos pela CLT O recorrido apresentou contra raz es s fls 170 182 no prazo legal Dispensada a remessa dos autos ao Minist rio P blico do Trabalho VOTO ADMISSIBILIDADE O recurso me rece ser conhecido porque superados os pressupostos de admissibilidade M RITO O Juiz a quo declarou a nulidade do ato demissional prati cado pela reclamada por aus ncia de crit rios objetivos e motiva o determinando por conseguinte fosse reintegrado o reclamante A recor rente requer a reforma da decis o de primeiro grau sob o argumento de
244. ais projeto de lei de rela es sindicais Bras lia Minist rio do Trabalho e Emprego 2005 Dispon vel em lt http www pstu org br cont 2005 projeto reformasindical pdf gt Acesso 13 abr 2008 3 Cf MACIEL op cit 4 ORGANIZA O INTERNACIONAL DO TRABALHO Direito sindical da OIT normas e procedimentos Genebra Reparti o Internacional do Trabalho 1998 p 4 25 COSTA Jos Augusto Fontoura GOMES Ana Virg nia Moreira O 3 do artigo 5 da Cons titui o Federal e a Internaliza o da Conven o 87 da OIT Anais do XV Congressso Nacional do Conselho Nacional de Pesquisa e P s Gradua o em Direito Manaus 2006 Dispon vel em lt http conpedi org manaus arquivos anais manaus tranf trabalho jose augusto costa e ana gomes pdf gt Acesso em 3 mai 2008 REFER NCIAS BORGES Altamiro 10 raz es contra reforma sindical Revista da Confedera o Nacional dos Profissionais Liberais 27 set 2005 Dispon vel em lt http www cnpl org br dez razoes htm gt Acesso 13 abr 2008 BRITO FILHO Jos Claudio Monteiro de Direito sindical an lise do modelo brasileiro de rela es coletivas de trabalho luz do direito comparado e da doutrina da OIT a proposta de inser o da comiss o de empresa S o Paulo LTr 2000 CENTRAL NICA DOS TRABALHADORES Boletim reforma sindical n 029 quadro comparativo proposta de emenda constitucional PEC da reforma sindical S o Paulo 2005 Dispon
245. al do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 cabo de sustenta o regressando do telhado com o cinto solto O laudo pericial criminal de fis 169 a 174 concluiu que o acidente teve causa no ato inseguro praticado pela v tima que de maneira errada e perigosa se exp s ao perigo de se acidentar posto que pisasse na extremidade de uma telha sem estar devidamente fixado o cinto corda de seguran a Como n o est demonstrada a culpa do empregador nos temos da fundamenta o acima concluo pela improced ncia da a o eis que inexiste responsabilidade patronal objetiva ou subjetiva 2 Recurso da Reclamante 1 1 V cio de Representa o Sem dificuldades v se que a assinatura da pessoa ou torgante na carta de preposi o de fis 160 e no instrumento procurat rio de fls 159 pertence a Jocely Dantas Andrade Torres como se confronta com a firma existente s fls 162 sendo a outorgante s cio da empresa demandada conforme Contrato Social de fis 161 Logo sob o ponto de vista da legitimidade n o h elementos pro cessuais dos quais decorram revelia ou confiss o eis que nada se tem para in quinar de irregular quanto ao preposto da empresa e seu advogado 1 2 Valor da Indeniza o Mat ria prejudicada em raz o do acolhimento das raz es do recurso da empresa DECIS O Por unanimidade conhecer dos Re cursos Ordin rios e no m rito negar provimento ao apelo da reclamante e dar provimento ao re
246. al votou e aprovou a taxa assisten cial administrativa para assist ncias sociais ligadas direta ou indiretamen te ao SINDCON CE e para tanto as empresas dever o pagar a taxa assis tencial nica sem qualquer nus para Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 os seus empregados associados da entidade ou n o valor este de R 160 00 cento e sessenta reais por empregado devendo ser paga at o dia 01 primeiro de maio de 2007 VOTO pelo indeferimento por falta de ampa ro legal CL USULA 46 CUMPRI MENTO DA NORMA COLETIVA O sindicato poder promover a o de cumprimento perante a justi a do trabalho em nome pr prio ou de seus representados a fim de obter pronun ciamento judicial sobre o cumprimen to das normas coletivas Mat ria prevista em Lei VOTO pelo indefe rimento por falta de amparo legal CL USULA 47 MULTA Fica estabelecida multa para qualquer das partes convenentes no valor de 50 cingienta por cento do piso salarial previsto nesta conven o por infra o de qualquer cl usula da presente nor ma coletiva exceto quanto aquelas para as quais j estiver prevista san o espec fica salvo se tratar de cl usula que se cumpre um nico ato PAR GRAFO PRIMEIRO O valor da referida multa reverter em favor da parte prejudicada PAR GRAFO SEGUNDO Em caso da quest o estar sendo discutida em ju zo a mul ta n o ser devida VOTO pelo defe rim
247. alho caso n o haja norma de direito interno p trio regulando a mat ria II FONTES DO DIREITO DO TRABALHO DIREITO COMPARADO CONVEN ES E RECOMENDA ES DA OIT O uso das normas internacionais emanadas da Organiza o Internacional do Trabalho constitui se em importante ferramenta de efetiva o do Direito Social e n o se restringe aplica o direta das Conven es ratificadas pelo pa s As demais normas da OIT como as Conven es n o ratificadas e as Recomenda es assim como os relat rios dos seus peritos devem servir como fonte de interpreta o da lei nacional e como refer ncia a refor ar decis es judiciais baseadas na legisla o dom stica 5 ENUNCIADO N 9 FLEXIBILIZA O I FLEXIBILIZA O DOS DIREITOS SOCIAIS Impossibilidade de desregulamen ta o dos direitos sociais fundamentais por se tratar de normas contidas na cl usula de intangibilidade prevista no art 60 4 inc IV da Constitui o da Rep blica II DIREITO DO TRABALHO PRINC PIOS EFIC CIA A negocia o coletiva que reduz garantias dos trabalhadores asseguradas em normas constitucionais e legais ofende princ pios do Direito do Trabalho A quebra da hierarquia das fontes v lida na hip tese de o instrumento inferior ser mais vantajoso para o trabalhador 6 BOBBIO Norberto op cit p 158 159 BASTOS Celso Ribeiro Hermen utica e interpreta o constitucional 3 ed S o Paulo Celso Bastos editor 2002
248. aliza es administrativas f pela amplia o dos efeitos da coisa julgada erga omnes ou ultra pars e sua relativiza o secundum eventum litis segundo o resultado da demanda para n o prejudicar os direitos individuais g pelo ativismo judicial CF art 5 XXXV CDC 84 LACP 12 CPC 273 e 461 h pela supremacia das tutelas alusivas dignidade humana e aos direitos da personalidade sobre os direitos de propriedade o que permite inclusive tutelas inibit rias e espec ficas al m de tutelas ressarcit rias nos casos de danos morais individuais e coletivos 1 pela possibilidade de controle judicial de pol ticas p blicas confor me previsto no art 2 do Pacto Internacional de Direitos Econ micos Sociais e Culturais PIDESC ratificado pelo Brasil em 1992 etc Em suma o processo passa a ser considerado como o direito consti tucional aplicado e o acesso justi a passa a ser a um s tempo em nosso ordenamento jur dico direito humano e direito fundamental direito humano porque previsto em tratados internacionais de direitos humanos e tem por objeto a dignidade a liberdade a igualdade e a solidariedade entre as pessoas humanas independentemente de origem ra a cor sexo cren a religi o orienta o sexual idade ou estado civil Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 103 Com efeito o art 8 da Declara o Universal dos Direitos Humanos de 1948 d
249. alores decor rentes do inadimplemento dos direitos trabalhistas acrescentou o ac rd o ao afastar a possibilidade de pagamen to da multa pelo rg o p blico O re curso da trabalhadora sustentou que a decis o regional contrariou a previs o do inciso IV da S mula 331 do TST O inadimplemento das obriga es trabalhistas por parte do empregador implica a responsabilidade subsidi ria do tomador dos servi os quanto aque las obriga es inclusive quanto aos rg os da administra o direta das autarquias das funda es p blicas das empresas p blicas e das socieda des de economia mista desde que hajam participado da rela o proces sual e constem tamb m do t tulo executivo judicial prev o item da jurisprud ncia do TST A contrarieda de foi reconhecida durante a an lise do recurso O ministro Renato Paiva frisou inicialmente o correto reco nhecimento da responsabilidade sub sidi ria do ISEPR por todos os cr di tos trabalhistas devidos pela emprega dora Limptec conforme a S mula 331 IV do TST Uma vez constatado o descumprimento das obriga es trabalhistas ressaltou o relator impu ta se ao tomador dos servi os o dever de pag las subsidiariamente pois ao Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 234 escolher empresa com sa de finan ceira deficiente mesmo por meio de processo de licita o regular atuou com culpa na escolha e fiscaliz
250. amente compensa o indenizat ria por despedida injusta op cit 16 edi o editora Malhei ros p g 205 206 destaquei Ao que se v n o h mais espa o no atual Estado Democr tico de Direito em que vivemos para arbitrariedades ou abuso de poder no desempenho do munus p blico impondo se aos ges tores respons veis pela administra o das entidades estatais brasileiras uma conduta pautada dentro dos limites estabelecidos em lei inclusive em rela o demiss o de seus emprega dos Vale salientar finalmente que o artigo 1 da Lei n 9 784 99 faz expressa men o de sua aplica o aos entes integrantes da Administra o Indireta impondo se destacar a esse respeito que o art 50 do referido diploma legal exige a motiva o de todos os atos administrativos emana dos pelas entidades que lhe devem obedi ncia Em raz o do acima espo sado tenho por equivocada a solu o encontrada pelo ilustre magistrado prolator da senten a recorrida H de se declarar em consequ ncia a nuli dade do ato de dispensa do recorren te m ngua da necess ria motiva o sendo lhe devidos os sal rios n o pagos e demais vantagens do contra to n o quitadas no per odo em que esteve ilegalmente afastado DANOS MORAIS Em se tratando de pleito de indeniza o por danos morais e ma teriais a simples configura o do ato il cito a cargo do demandado n o gera por si s o direito do ofendido
251. amento o que descaracteriza sua figura de terceira embargante Agravo de peti o do executado n o conhecido Agravo de peti o da terceira embargante conhe cido e desprovido Proc 00472 2005 025 07 00 3 AGRAVO DE PETICAO Julg 03 09 2008 Publ DOJTe T RG 13 10 2008 Rel Des Jos Ronald Cavalcante Soares AGRAVO DE PETI O PENHORA ON LINE SOBRE CONTA DE S CIO SEM PODER DE ADMINISTRA O NA EMPRESA EXECUTADA REDIRECIO NAMENTO DA EXECU O O redirecionamento da execu o con tra os s cios da empresa reclamada ato formal que acarreta a desconsi dera o da pessoa jur dica executada da qual participam Uma vez n o comprovado o dolo ou a m f atrav s do desvio abuso ou fraude na cons titui o da empresa n o h se falar em redirecionamento da execu o e o consequente bloqueio on line so bre contas ou bens diversos em nome de s cios ainda mais quando se trata de s cio sem poder de administra o na empresa Agravo conhecido mas n o provido Proc 00675 2001 004 07 00 5 AGRAVO DE PETICAO Julg 11 02 2008 Publ DOJTe T RG 10 03 2008 Rel Des Manoel Arizio Eduardo de Castro AGRAVO REGIMENTAL ERRO MA TERIAL INOCORRENCIA CALCULOS EFETUADOS DE ACORDO COM A SENTENCA DE 1 GRAU BEM COMO COM OS ARTIGOS DE LIQUIDA O N o h nos c lculos impugnados erro material pass vel de corre o em sede de precat rios Questionamentos acerca da ade
252. ando alguns e outros obtendo aumento geral 3 no momento do acordo os trabalhadores assim como os patr es modificam os percentuais de aumento at que as partes aceitem os termos acordados Houve 31 processos Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 125 com essa caracter stica Desses vinte e dois foram negociados na Delegacia na Procuradoria e no Tribunal e homologados o acordo e em nove processos o resultado foi sentenciado pelos ju zes Questionamentos sobre condi es de trabalho constam em sete processos quatro procedentes e tr s improceden tes De seis reivindica es sobre jornada de trabalho cinco foram julgadas improcedentes e uma procedente A quest o do v nculo de emprego aparece uma vez n o sendo por m atendido Tabela 1 Ao que parece os acordos restringiam se a resolver quest es salariais n o discutindo s referentes s condi es de trabalho o que pode significar que os trabalhadores no momento do acordo abriram m o dessas quest es ou que a press o dos patr es abafaram tais reivindica es Tabela 1 Conte do das demandas e propor o dos deferimentos e indeferimentos dos Diss dios Coletivos da JT TRT 7 Regi o Fortaleza CE 1942 1964 Propor o de processos que Deferidos em Demandas Deferidos Indeferidos apresentaram o parte pedido Remunera o 72 69 3 Condi es de a a Trabalho 16 9 3 6 7 Jornada 14 2 12
253. ano iniciou sua carreira com o figurativo sofrendo influ ncia direta do artista pl stico Marcus Jussier Contudo sempre teve uma liga o pelo desconhecido pelo abstrato O rompimento com esse primeiro estilo ocorreria em 1986 quando o artista abra aria de vez o abstracionismo Com um vasto curr culo desde que lan ou se oficialmente atrav s do I Massa feira do Cear em 1979 Mano sempre gostou de al ar outros voos J exp s sua arte em Portugal Estados Unidos It lia e Fran a No Brasil j fez individuais em Londrina Recife Rio de Janeiro Jo o Pessoa Bras lia e Fortaleza Como poeta publicou quatro livros Mistura Letras e Palavras em 1985 Pensando pela Boca em 1992 Arremesso em 1997 e Alucina o Urbana em 2000 No cen rio musical teve participa es nos CDs Lua Nova de Evaristo Filho Digital de Marcos Brito B ssola de Edmar Gon alves e Forr Caliente de Chico Pessoa Em 1995 lan ou seu CD Parceiros e Amigos com doze can es de sua autoria interpretadas por cantores da nova gera o da m sica cearense Destacamos ainda pre mia es em dois Festivais de M sica de Camocim e participa o no Canta Nordeste Fonte http www manoalencar com br COMPOSI O DO TRT DA 7 REGTAO isssesssesssnssnsnsnstessrenssnsssonassnseacactsenstate 7 COMPOSI O DAS VARAS DO TRABALHO DA 7 REGI O r 9 DOUTRINA OS ENUNCIADOS PUBLICADOS NA 1 JORNADA DE
254. anos e cinco meses um em seis anos e um em oito anos e nove meses Essa disparidade no per odo de julgamento poderia ser em de corr ncia das reivindica es pleiteadas pelos trabalhadores das conversa es com o patronato e dos termos do acordo realizado por ambos 2 2 Da Atividade de Servi os Para o setor de servi os analisei onze processos assim categoriza dos banc rios com cinco casos 45 6 gr ficos com tr s casos 27 4 trabalhadores de empresas de transporte com dois casos 18 e servi os de hotelaria com um caso 9 A agilidade de julgamento vis vel sendo dois Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 119 processos julgados em dois meses dois no per odo de tr s meses um processo em quatro meses e um em cinco meses dois no per odo de seis meses um em oito meses um em onze meses e um em dois anos e seis meses As demandas dos trabalhadores tratam de remunera o jornada condi es de trabalho aumento salarial gratifica o abono natalino hora extra pagamento do quinqu nio e dias paralisados Discute se ainda sobre f rias jornada de trabalho de oitos horas por dia promo o licen a pr mio de noventa dias ap s dez anos de servi o e n o puni o de grevistas As justificativas desses diss dios se assemelham s de outros setores com predom nio da alega o de aumento do custo de vida O xito de outras categorias na Justi a do Trabalho serve de
255. ante dos quadros do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o VI declara o de que disp e de dep sito ou galp es cobertos desti nados guarda e conserva o dos bens removidos com rea suficiente para atender ao movimento judici rio das Varas do Trabalho de Fortaleza bem como de condi es para ampla divulga o da aliena o judicial al m de equipamen tos para grava o ou filmagem do ato p blico de venda judicial dos bens se necess rio Art 19 A escolha e indica o do Leiloeiro dentre aqueles regularmente credenciados ficar a cargo do Presidente do Tribunal nos termos do art 1 3 da Resolu o n 271 de 03 de abril de 2007 Par grafo nico Poder o Presidente do Tribunal solicitar informa es do Juiz Coordenador de Leil es relativamente aos Leiloeiros credenciados Art 20 Incumbe ao leiloeiro I providenciar ampla divulga o de cada Leil o P blico Unificado comunicando ao Setor de Dep sito Hasta P blica e Vendas Judiciais por escrito todos os procedimentos e meios para tanto utilizados II remover armazenar e zelar pelos bens sempre que lhe for determi nado caso em que assumir mediante compromisso a condi o e os deveres de deposit rio judicial II responder de imediato a todas as indaga es formuladas pelo Juiz Coordenador IV comparecer ao local do Leil o P blico Unificado que estiver a seu cargo com anteced ncia m nima de 02 duas horas V
256. apud TAVARES Andr Ramos et al Dos princ pios constitucionais considera es acerca das normas principiol gicas na Constitui o George Salom o Leite org S o Paulo Malheiros Editores 2003 18 SUSSEKIND Arnaldo et al op cit p 165 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 37 38 1 ENUCIADO N 15 REVISTA DO EMPREGADO I REVISTA ILICITUDE Toda e qualquer revista intima ou n o promovida pelo empregador ou seus prepostos em seus empregados e ou seus pertences ilegal por ofensa aos direitos fundamentais da dignidade e intimidade do trabalhador H REVISTA NTIMA VEDACAOA AMBOS OS SEXOS A norma do art 373 A inc VI da CLT que veda revistas ntimas nas empregadas tamb m se aplica aos homens em face da igualdade entre os sexos inscrita no art 5 inc I da Constitui o da Republica 20 Ex rcito de reserva Conceito cunhado por Karl Marx segundo o qual h uma grande quantidade de trabalhadores n o aproveitada no sistema produtivo que espera uma oportunidade sabedores disso os detentores dos meios de produ o submetem seus trabalhadores com a amea a velada de que caso n o aceitam a situa o como est h outros que podem substitu lo desejando sua posi o a qualquer momento 21 ENUNCIADO N 4 DUMPING SOCIAL DANO SOCIEDADE INDENI ZA O SUPLEMENTAR As agress es reincidentes e inescus veis aos direitos trabalhistas geram
257. ara os patr es essa decis o cria um direito novo porque n o consta na lei a complementa o salarial do oper rio com baixa produtivi dade E acrescentava Dizemos que o ac rd o decidiu extra petita porque o Sindicato suscitante n o promoveu um diss dio jur di co de interpreta o do art 78 de Consolida o hip tese Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 em que efetivamente poderia o Tribunal editar norma jur dica de interpreta o mas sim unicamente um dissi dio de natureza econ mica de aumento de salario Ap s receber os Embargos Declarat rios houve o segundo ac rd o em que os ju zes buscaram demonstrar n o ter criado direito novo nem assegurado direito individual como afirmou a empresa Argumentaram que n o se referiram ao direito individual por n o se tratar de produ o individual mas de produ o m dia do conjunto dos trabalhadores E n o criaram direito novo uma vez que se basearam no art 78 da CLT norma legal de orienta o complementa o salarial Esclarecidas as d vidas a empresa acatou a decis o as partes foram notificadas para o pagamento de custas e o processo arquivado ap s dois anos do ac rd o O pedido de aumento salarial de 100 de tal sorte ficou prejudicado pois esse percentual foi alcan ado com a decreta o do novo salario minimo regional Contudo a decis o permitia a revis o da tabela de pre os ta
258. aram recursos favor veis conquista de seus direitos entre 1942 e 1964 busco contribuir com a discuss o historiogr fica sobre a Justi a do Trabalho apresentando um contraponto s an lises que t m sustentado a vig ncia de apatia e desarticula o nesse meio 2 DISS DIOS COLETIVOS INSTRUMENTO DE NEGOCIA O ENTRE SINDICATOS REPRESENTATIVOS DE PATR ES E TRABALHADORES 2 1 Da Atividade Industrial Come o com os processos referentes ao trabalho na ind stria por serem esses os mais representativos numericamente Isto talvez se explique por ser esse o setor em que os trabalhadores s o mais expropriados pelos patr es Se hoje a fiscaliza o de in meras constru es ainda dif cil o que dizer sobre o que acontecia em d cadas anteriores quando as cidades cresciam e os edif cios e constru es eram presen as obrigat rias para dar novo formato de moderni dade aos centros urbanos H tamb m casos envolvendo as diversas oficinas de cal ados bem como f bricas pequenas e maiores Com efeito os trabalhadores da ind stria da constru o civil s o os que recorreram com maior freqti ncia Justi a do Trabalho Dos quinze processos encontrados compreendem 26 7 do total com quatro processos seguidos pelos sapateiros t xteis oper rios da ind stria de extra o de sal petr leo com dois processos 13 3 para cada categoria Temos depois trabalhadores da panifica o da confec o de roupas e da ind stria de
259. ariar as declara es prestadas pela testemunha JO O MARTINS DA SILVA afronta tamb m o teor do documento de fls 172 Como visto o conjunto da prova testemunhal n o se mostrou uniforme estando eivado de contradi es e inconsist ncias A documenta o jungida aos autos em especial os termos de compro misso de vale transporte foram simplesmente assinados pelos empregados muitas vezes sem qualquer preenchimento da op o pela percep o ou n o do benef cio Tal procedimento demonstra que ao contr rio do alegado na pe a vestibular a empresa acionante n o cumpria fielmente a legisla o que regula a mat ria j que ficava a seu crit rio fornecer ou n o os vales transportes aos empregados cujas assinaturas haviam sido previamente colhidas nos respectivos termos de compromisso Sublinhe se que o auditor fiscal do trabalho nas fiscaliza es em que concluir pela exist ncia de viola o de preceito legal deve proceder sob pena de responsabilidade administrativa lavratura de auto de infra o exceto quando for aplic vel o crit rio da dupla visita o que se extrai do art 628 da CLT Dado o exposto conclui se que o auto de infra o ora em exame la vrado por auditor fiscal do trabalho encontra se em sintonia com os preceitos legais que regulam a mat ria legitimidade e em conson ncia com os fatos verificados in loco veracidade No que pertine s formalidades legais a serem observadas quando da lavratura
260. ariedade da atua o do Poder Executivo Transcreve se da jurisprud ncia verbis DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINIS TRATIVO A O DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE DO ART 58 E SEUS PAR GRAFOS DA LEI FEDERAL N 9 649 DE 27 05 1998 QUE TRATAM DOS SERVI OS DE FISCALIZA O DE PROFISS ES REGULAMEN TADAS 3 No que concerne alegada falta dos requisitos da relev ncia e da urg ncia da Medida Provis ria que deu origem Lei em quest o exigidos no art 62 da Constitui o o Supremo Tribunal Federal somente a tem por caracteri zada quando neste objetivamente evi denciada E n o quando dependa de uma avalia o subjetiva estritamente pol tica mediante crit rios de oportu nidade e conveni ncia esta confiada aos Poderes Executivo e Legislativo que t m melhores condi es que o Judici rio para uma conclus o a respeito STF ADIMC 1717 TP Rel Min Sydney Sanches DJU 25 02 2000 p 50 RECURSO Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 ORDIN RIO EM AGRAVO REGI MENTAL PRECAT RIO JUROS EM CASO DE CONDENA O DA FAZENDA P BLICA MEDIDA PROVIS RIA N 2 180 35 01 At a edi o da Emenda Constitucional n 32 01 era leg tima a altera o de norma processual por meio de medida provis ria Por outro lado a fixa o de percentual de juros quest o de direito material e n o de direito processual Ap s a publica o da Medid
261. as n 219 e 329 do c TST evoluo para comungar o entendimen to de que a verba honor ria na Jus ti a do Trabalho n o mais se atrela assist ncia pelo ente sindical da categoria deixando assim de aplicar referidas s mulas que at ent o fazia por mera disciplina judici ria mas que hoje n o se releva mais cab vel Honor rios advocat cios devidos no percentual de 15 DECIS O por unanimidade conhecer dos recur sos e preliminarmente por maioria vencido o Desembargador Relator rejeitar a arg i o de incompet ncia da Justi a do Trabalho No m rito por maioria negar provimento ao recurso da reclamada e dar provimento ao recurso do reclamante para incluir na condena o os honor rios advocati cios Vencidos os Desembargadores Relator e La s Maria Rossas Freire que negavam provimento ao recurso do reclamante e os Desembargadores Relator e Claudio Soares Pires que da vam parcial provimento ao recurso da reclamada para excluir da condena o as diferen as salariais e seus reflexos bem como a obriga o de implantar em folha de pagamento o sal rio m nimo legal Redigir o ac rd o o Desembargador Revisor Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 PROCESSO 0133500 69 2006 5 07 0023 TURMA PLENO DO TRIBUNAL FASE RECURSO ORDIN RIO RECORRENTE ROSINETE LIMA CARNEIRO CASTRO RECORRIDO MUNIC PIO DE MORADA NOVA DATA DO JULGAMENTO 05 12 2007 DATA DA PUBLICA
262. as para que as empresas e na es passassem a ter melhores n veis de competitividade mas por se lhe considerar um instrumento b sico nas pol ticas de cria o de emprego Essa mudan a que no continente europeu assumidamente imp e uma correspondente substitui o dos objetivos tradicionais da autonomia coletiva que deixa de ser um instrumento de alcance de maiores espa os e conquistas dos trabalhadores para dar espa o cada vez mais a uma negocia o relativa gest o da crise empresarial convertendo a negocia o coletiva em um sistema chamado a contribuir para a redefini o permanente do sistema de rela es na empresa Neste sentido a realidade brasileira com algumas nuances guarda similitudes com o ocorrido no continente europeu nos termos sumariamente descritos anteriormente Houve tentativas algumas frustradas e outras mate rializadas no sentido de criar se uma cultura de flexibiliza o No primeiro grupo a mais importante aquela delineada pelo Projeto de Lei n 5 483 2001 de iniciativa do Poder Executivo durante o per odo FHC Referida proposta ao tentar alterar o artigo 618 da CLT ocasionou uma acalorada discuss o nos meandros jur dicos Isto porque nele se buscava inverter a l gica existente na rela o entre lei e conven o coletiva consistente na preponder ncia da primeira sobre a segunda exceto quando as normas aut nomas trouxessem maior benef cio aos trabalhadores Segundo a altera o
263. ase o mesmo m s PAR GRAFO PRIMEIRO O empregado comissio Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 nista far jus diferen a salarial do 13 sal rio impreterivelmente at o dia 15 quinze de janeiro do ano subsequen te sob pena de multa prevista PAR GRAFO SEGUNDO O empregado comissionista far jus ao pagamento dos repousos semanais remunerados nos termos do artigo 1 da Lei 605 49 e enunciado do TST n 27 e o piso sa larial da categoria caso o valor seja inferior ao mesmo Mat ria prevista em lei VOTO pelo indeferimento CL U SULA 10 C LCULOS DAS VER BAS RESCIS RIAS Aos emprega dos que perceberem sal rios mistos fixos mais comiss es o c lculo da parte vari vel para efeito de verbas rescis rias e ou indenizat rias ser feito sobre a m dia dos ltimos 03 tr s 06 seis ou 12 doze meses trabalhados a que for mais favor vel ao empregado devendo ser adicionada remunera o fixa Aos empregados que percebem remunera o vari vel comiss es pr mios produtividade horas extras e descanso semanal remu nerado o c lculo para pagamento das verbas rescis rias e ou indenizat rias ser feito sobre a m dia dos ltimos 03 tr s 06 seis ou 12 doze meses trabalhados a que for mais favor vel ao empregado Mat ria prevista em Lei VOTO pelo indeferimento CL USU LA 11 VALE REFEI O A em presa custear integralmente o vale
264. ativismo autorit rio e de outro por uma liberdade relativa o sindicalismo brasileiro necessita passar por transforma es estruturais a fim de gozar de liberdade plena As garantias fundamentais que definem o sistema de liberdade sindical a liberdade de constitui o a liberdade de administra o a liberdade de atua o e a liberdade de filia o delineada nos termos da Conven o n 87 da Organiza o Internacional do Trabalho e j ratificada por mais de 120 pa ses com exce o do Brasil acham se comprometidas em face do modelo p trio vigente PALAVRAS CHAVE Reforma Liberdade Sindical Garantia Direito Coletivo do Trabalho ABSTRACT The idea of a trade union reform is very important issue because values the ideals of social justice reflecting decades of political struggles and achievements between capital and proletariat labor There is no sense in talking about reform under the national unionism if the proposal only eliminates the obsolete points of the current system Such proposal will be insufficient and inefficient if it does not formulates a set of measures and mostly important ensures the representative legitimacy and effectiveness of the dynamics of the Brazilian workers union Founded Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 131 on a hybrid model composed in one side by authoritarian corporatism and another by a relative freedom Brazilian unionism needs to go throug
265. ativo perante o Executivo e o Judici rio No Estado Liberal que s reconhece os chamados direitos humanos de primeira dimens o direitos civis e pol ticos o processo caracterizado pelo tecnicismo legalismo positivismo jur dico acr tico formalismo e neutralismo do Poder Judici rio A a o no Estado Liberal nada mais do que a deriva o do direito de propriedade em ju zo Da a supremacia quase que absoluta do princ pio dispositivo Outra caracter stica do processo no Estado Liberal o conceitualismo onde todos s o tratados em ju zo como sujeitos de direito T cio X Caio independentemente de suas diferentes condi es sociais econ micas poli ticas e morais De tal arte crian as e adultos ricos e pobres empres rios e trabalhadores s o conceitualmente tratados como iguais No Brasil desde o descobrimento at meados do s culo XX foram destinat rios do direito civil e processo civil os ricos e os brancos para os negros e pobres direito penal e processo penal Em consequ ncia o Estado Liberal assegurava apenas o acesso justi a civil aos ricos e brancos aos pobre e negros acesso apenas justi a penal Como bem registra Doglas C sar Lucas A jurisdi o estatal foi afastada da pol tica e conduzida a um isolamento das quest es sociais importantes Foi tomada como reprodutora da racionalidade legislativa constituindo uma operacionalidade dogm tica alienante incapaz de pensar o cont
266. audi ncia para leitura e publica o da senten a deve observar os mesmos prazos previstos nos artigos 7 e 8 deste Provi mento Art 10 Os prazos estabelecidos neste Provimento contam se com exclus o do dia do come o e inclus o do dia do vencimento Art 11 Julgado o processo os autos e a senten a dever o ser imedia tamente devolvidos pelo juiz secretaria da vara para juntada e publica o 1 Os autos ser o remetidos Secretaria da Vara pelos meios disponi veis quando o juiz substituto se encontrar atuando em outra vara no momento da prola o da senten a 2 Independente de onde estiver lotado o juiz substituto fica dispen sada a publica o de portaria para a entrega da senten a alusiva a processo origin rio de outra Vara do Trabalho Art 12 Os julgamentos dos processos dever o ser registrados no sistema informatizado pelo diretor de secretaria ou servidor por ele designado at o dia 10 dez do m s seguinte data da prola o da senten a Par grafo nico Os julgamentos n o registrados no prazo estabelecido no caput ser o considerados como realizados no m s do registro independente da data consignada na senten a Art 13 Antes do afastamento para gozo de f rias o juiz titular ou substituto dever julgar os pro cessos aptos para julgamento de conformidade com os prazos previstos nos artigos 7 e 8 deste Provimento acaso vencidos at o ltimo dia til que anteceder as f
267. aumento salarial apresentado pelos sapateiros baseou se no art 873 da Consolida o das Leis do Trabalho CLT que versa decorrido mais de um ano de sua vig ncia caber revis o das decis es que fixarem condi es de trabalho quando se tiverem modificado as circunst ncias que as ditaram de modo que tais condi es se hajam tornado injustas e inaplic veis Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 111 Houve tamb m o recurso ao art 874 do C digo do Trabalho que fa culta a revis o ao Judici rio ao Minist rio P blico do Trabalho e a entidades sindicais bem como ao Decreto n 39 604 A de 14 7 1956 que revisa tabelas do sal rio m nimo regional Ademais os trabalhadores se referendaram nas palavras do jurista Arnaldo Sussekind Decis o proferida em diss dio coletivo que estabelece novas condi es de trabalho atende logicamente reali dade social e econ mica de determinada poca realidade esta que justifica assim as condi es que a decis o pro clama Portanto transformando se as condi es sociais e econ micas de justi a que se proceda revis o da senten a coletiva adaptando se nova realidade de ma neira que as normas que ele prescreve estejam sempre em harmonia com a pr pria vida social Da dizer se que as decis es sobre diss dios coletivos econ micos ou de in teresse s o proferidas com a cl usula rebus sic stantibus Elas n o cont
268. ava usando cinto de seguran a fixado ao corpo corretamente Portanto nada deflui dos autos de que se possa con cluir que o falecido empregado foi deslocado de suas fun es habituais para realizar servi o de limpeza na quele fat dico telhado ou que n o teve treinamento ou que ainda n o dispusesse de equipamentos de seguran a de trabalho necess rios Com rela o a essas imputa es a empresa rigorosamente inocente A inoc ncia patronal est estampada no Parecer do Minist rio P blico do Cear de fls 183 a 185 segundo o qual inexistia culpa para se imputar exceto ao pr prio vitimado pelo que naquela pe a processual pugnou pelo arquivamento do inqu rito policial Mas o acidente ocorreu fato To davia as provas dos autos indicam caminho exatamente oposto daquele perfilhado na senten a vergastada Ainda que da dor decorrente do fale cimento do empregado enlutando sua fam lia pelo precoce passamento n o h no meu sentir outra conclus o do que a evid ncia de desobedi ncia do empregado agindo por conta pr pria e portanto assumindo o risco dessa empreitada A Comiss o Interna de Preven o de Acidentes da empresa formada de empregados eleitos e de representantes escolhidos pelo patr o deixa claro no termo de ata de fis 168 a atitude impr pria do falecido empregado que no t rmino do servi o lan ou fora o cinto de seguran a do Revista do Tribunal Region
269. ava assistido por advogado de sindi cato nos termos do artigo 14 da Lei n 5 584 70 O reclamado por sua vez interp s recurso alegando prescri o total do direito de a o dos reclaman tes e no m rito sustenta a inexist ncia de viola o ao princ pio da isonomia a licitude das altera es contratuais promovidas pela reclamada inexis t ncia de danos aos reclamantes al m de insurgir se quanto ao deferimento da justi a gratuita DO RECURSO DOS RECLAMANTES Raz o assis te aos reclamantes recorrentes N o obstante os reclamantes se encontra rem assistidos por advogado particu lar a verba honor ria devida em raz o do princ pio da sucumb ncia previsto nos arts 20 do CPC e 22 da Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Lei n 8 906 94 Os honor rios advo cat cios s o devidos com arrimo no artigo 133 da Constitui o Federal de 1988 artigo 20 do CPC e ainda arti go 22 caput da Lei n 8 906 94 sempre que funcione advogado devi damente habilitado nos autos N o impede a condena o do empregador ao pagamento de honor rios advoca t cios o fato de o reclamante n o se encontrar assistido por advogado do sindicato visto que tal entendimento contraria a pr pria Constitui o da Rep blica A Assist ncia sindical prevista na Lei n 5 584 70 n o obsta que o trabalhador ainda que sindica lizado contrate advogado particular caracterizando se o enten
270. bunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 os entes de classe a fim de que a contribui o possa ser efetiva Imp e se a supera o do trauma profundo provocado pela malfadada representa o classis ta Os sindicatos devem ser vistos como os genuinos defensores dos interesses dos trabalhadores personagens necess rios consolida o da democracia nas rela es de trabalho O papel desenvolvido pelas associa es de magistrados na constru o desse espa o dial gico de suma import ncia e digno de nota Por m deve haver um aprofundamento nas pol ticas institucionais que envolvam direta mente os tribunais e tornem esse poder cada vez mais perme vel Assim o pois o clamor pela implanta o e o aprofundamento de uma dial gica n o se circunscreve s rela es ex genas entre o Judici rio e outros segmentos sociais Mas considerada a reprodu o interna da l gica autorit ria e vertical no mbito desse poder apresenta se como imperativo e quebra de um paradigma contr rio aos postulados democr ticos mediante a constru o e fortalecimento dos ca nais de di logo internos afetos vertebra o que estrutura o poder judicante Quanto a este particular merecem refer ncia especial a 1 Jornada de direito material e processual na Justi a do Trabalho realizada por iniciativa comum da Anamatra e do TST em novembro de 2007 assim como o 1 Congresso brasileiro das carreiras jur dica
271. but rio seriam exig veis pelo mesmo crit rio Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 91 ou seja desde o ajuizamento da a o pois o artigo 883 da CLT rege apenas a mat ria trabalhista e o par grafo 4 do artigo 879 da CLT que sintomatica mente trata da senten a de liquida o estabelece expressamente que n o aplic vel a lei trabalhista para tanto Portanto o deslinde da controv rsia passa pelo reconhecimento de que n o se pode confundir o momento em que ocorre o fato gerador com aquele em que se d a constitui o em mora S o institutos jur dicos distintos que se configuram em pocas pr prias em conformidade com os crit rios postos pelo ordenamento legal em vigor Em rela o s verbas trabalhistas a contagem dos juros morat rios s devida a partir do ajuizamento da a o e n o da data da presta o dos servi os No caso de incid ncia previdenci ria parte toda a celeuma que ainda grassa no meio jur dico quanto ao fato gerador os dispositivos legais suso transcritos evidenciam de forma clara que a lei tamb m fixou momentos diferentes para a caracteriza o do fato gerador e para a configura o do devedor em mora de modo que deve o interprete observar tais crit rios notadamente quando se trata de d bito tribut rio em que prevalece o princ pio da estrita legalidade e da tipicidade fechada Como bem ressalta Roque Antonio Carrazza o
272. ca formando uma rela o jur dica com o rg o previdenci rio Neste sentido tamb m disp s o par grafo nico do artigo 20 do Decreto 3 048 99 ao consignar expressamente que a filia o previd ncia social decorre automati camente do exerc cio de atividade remunerada para os segurados obrigat rios assim evidenciando claramente a jun o da figura do trabalhador e do segurado 2 AS ALTERA ES DA EMENDA CONSTITUCIONAL N 45 Visando preservar a unidade da jurisdi o trabalhista a Emenda Cons titucional n 45 acrescentou o inciso VIII ao artigo 114 da CF 88 estabelecendo a compet ncia da Justi a do Trabalho para processar e julgar a execu o de oficio das contribui es sociais previstas no artigo 195 I a e II e seus acr scimos legais decorrentes das senten as que proferir A aplica o deste dispositivo tem causado intensa celeuma quanto extens o de seu alcance Alguns procedem leitura reducionista do que ali est disposto enten dendo que a incid ncia previdenci ria s cab vel quando for proferida senten a de natureza condenat ria excluindo as decis es declarat rias de v nculo tendo sido neste sentido expedido o inciso I da S mula 368 do C TST Contudo me parece que tal entendimento foi superado e est em dis son ncia com a id ia b sica que norteou a edi o da Emenda Constitucional 45 qual seja a de reconhecer a unidade da jurisdi o trabalhista a fim de
273. ca asse gurada a estabilidade provis ria para a empregada gestante mesmo na hi p tese de tratar se de contrato por prazo determinado especialmente o contrato de experi ncia DOEN A Por 12 doze meses ap s ter recebido alta m dica o empregado que por doen a tenha ficado afastado do tra balho por tempo igual ou superior a 90 noventa dias APOSENTADO RIA Por 60 sessenta meses imedia tamente anteriores complementa o da idade e ou tempo de aposentadoria ao empregado que tiver no m nimo 05 cinco anos de v nculo empregat cio cont nuo Estabilidade integral para todos os funcion rios desde a entrada do pedido de aposentadoria e at que seja resolvido o processo em tr mite no INSS NATALIDADE Por 12 doze meses ap s o nascimento do filho o empregado pai desde que a certid o de nascimento tenha sido entregue ao empregador no m ximo Jan Dez de 2008 15 quinze dias ap s o nascimento ABORTO Por 12 doze meses a empregada em caso de aborto n o criminoso devidamente comprovado por atestado m dico CIPA Os em pregados eleitos da CIPA efetivos e suplentes desde a data de inscri o para as elei es at 01 um ano ap s o t rmino do mandado SERVI O MILITAR Desde a data de alistamen to at 30 trinta dias ap s a baixa AVISO PR VIO Fica expressamente vedada a concess o de aviso pr vio durante o per odo de licen a ou trata mento m dico TRANSFER NCIA Ao empregado t
274. ca fora seu empregado mas sim da SPIC As provas constantes dos autos revelam que o reclamante fora contratado pela SPIC prestadora de servi os e que trabalhou como ele tricista para a COELCE efetuando manuten es corretivas em aten o s ordens de servi os que lhe eram repassadas diariamente pelo Centro de Opera es da pr pria COELCE O v nculo portanto da rela o de em prego operou se de fato com a CO ELCE sem a intermedia o da SPIC vez que havia por parte do reclamante subordina o persoalidade onerosi dade e n o eventualidade dos servi os ou seja existiam todos os elementos f tico jur dicos que caracterizam o v nculo jur dico N o h que se falar por conseguinte de responsabilidade solid ria ou subsidi ria da COELCE haja vista que a rela o laboral se deu diretamente com a recorrente Assim muito embora o contrato de presta o de servi os terceiriza o de m o de obra tenha sido celebrado por instrumento formal contrato escrito por si n o s configura a licitude do pacto pois nos termos do art 421 do C digo Civil n o se concebe a contrata o de presta o de servi os que cause preju zos aos direitos do obreiro Nessa seara o art 9 da CLT estatui que ser o nulos de pleno direi to os atos praticados com o objetivo de desvirtuar impedir ou fraudar a aplica o dos preceitos contidos na Consolida o a exemplo da exist ncia de cl usula contratuais
275. cando se que no corpo da peti o inicial embora deslocado do t pico pr prio existe pedido de condena o da reclamada ao pagamento de inde niza o por danos morais no valor de R 300 000 00 mister se faz o afas tamento da in pcia da peti o inicial com a determina o de retorno dos autos para complementa o da pres ta o jurisdicional Recurso ordin rio conhecido e provido Proc 00797 2006 013 07 00 7 RECURSO ORDIN RIO Julg 11 12 2007 Publ DOJTe T RG 26 02 2008 Rel Des Jos Antonio Parente da Silva FALENCIA Tendo o proprio Juizo falimentar onde se encontra habilitado o cr dito do reclamante informado que a massa esta realizando pagamentos de credores trabalhistas e que coube ao sindico da massa o controle da quelas quita es de se determinar seja oficiado o aludido s ndico a fim de que o mesmo informe acerca dos crit rios de rateio que v m sendo utilizados e a situa o do cr dito do reclamante dentro da referida ordem de desembolso Proc 00074 1999 010 07 00 9 AGRAVO DE PETICAO Julg 01 12 2008 Publ DOJTe T RG 30 01 2009 Rel Des Lais Maria Rossas Freire HORAS EXTRAS REGIME 24 X 48 EXTRAPOLA O DO LIMITE M XIMO SEMANAL S MULA 85 DO TST Comprovado nos autos a extrapola o da jornada m xima semanal em 16 ho ras devidas as horas extras nos termos do inciso HI da S mula 85 do TST Proc 00031 2008 025 07 00 4 RECURSO ORDIN RIO Julg
276. casas para os oper rios e as que possu am n o atendia a todos e outras cobravam aluguel Apenas quatro dispunham dessas moradias a Cia T xtil J P Carmo com 33 casas mas n o atendia os seus 70 oper rios A D Siqueira com 98 alocadas Imobili ria Antonio Diogo tamb m n o comportava os seus 147 oper rios e Gomes Cia Ltda que tinha 100 unidades residenciais mas tamb m n o atendia aos seus 200 oper rios E a Cotonif cio Leite Barbosa S A com 131 casas Duas n o dispunham dessas moradias Thomaz Pompeu de Sousa Brasil Suc Ltda e Fia o e Tecelagem Santa Maria Ltda Pelo n mero de trabalhadores a quantidade de casas dispon vel era in suficiente na medida em que 362 im veis n o poderiam comportar nem mesmo a metade dos oper rios que totalizavam mais de duas mil pessoas Quanto a essa situa o o advogado patronal alegou que o problema habitacional atingia toda a popula o de Fortaleza mas que mesmo assim os oper rios t xteis recebiam ajuda dos patr es que lhes cobravam um baixo pre o de aluguel O sindicato patronal afirmava existir 549 casas mas pelos dados apenas 362 eram destinadas aos oper rios As vilas oper rias eram constru das pr ximas s f bricas o que deve ria resultar segundo o patronato em economia com deslocamento e garantia da frequ ncia da m o de obra Sob essa l gica diminuiam se as despesas com moradia e transporte o que revertia em redu o do custo de vida do o
277. ce n o prever a revoga o do modelo atual mas sim que a regulamenta o das organiza es sindicais migre do patamar constitucional no qual se encontra esteado para o legislador ordi nario A liberdade sindical assegurada portanto n o incompat vel com a atual norma celetista que exige a organiza o por categoria Por conta disso not rio que a proposta de reforma sindical vista de forma divergente por correntes distintas Por outro lado h quem entenda que o projeto extingue na pr tica a unicidade sindical j que admite a coexist ncia de v rios sindicatos em uma mesma base territorial Diversamente h corrente no sentido de que essa regra possibilita a manuten o em nosso sistema da unicidade sindical ofendendo Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 tanto a garantia da livre constitui o quanto a garantia da livre administra o No entendimento da OIT a unicidade sindical configura se na obrigatoriedade de existir apenas um nico sindicato na mesma rea de atua o H d cadas o movimento sindical acha se dividido entre essas duas propostas de estrutura o sindical e uma solu o que d fim a essa pol mica a curto prazo parece ainda distante Para a classe trabalhadora no entanto irrelevante se o modelo unit rio ou pluralista Importa no entanto que por ocasi o do processo de negocia o coletiva a classe laboral permane a unida e coesa fre
278. cento e vinte e nove reais e sessenta e tr s centavos durante 630 seiscentos e trinta meses im portando R 81 666 90 oitenta e um mil seiscentos e sessenta e seis reais e noventa centavos bem como no pagamento de honor rios advocat cios de 15 sobre o valor da condena o Desta decis o reclamante e reclamado interpuseram recurso ordin rio Em suas raz es recursais de fls 298 330 a reclamante alegou que a empresa r atuou com culpa na morte do Sr Edgleumo tendo em vista que o designou para fazer tarefa perigosa sem fornecer lhe equipamentos e treinamento adequados deslocando o empregado de suas fun es ha bituais para fazer trabalho que n o era seu que a v tima n o agira com culpa porque n o tivera treinamento para a execu o da tarefa que lhe fora atribu do Aduziu ainda que senten a recorrida n o apreciou o pedido de decreta o de revelia por v cio de representa o da reclamada Insurge se ainda contra a falta de Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 previs o de corre o na condena o por dano moral Pleiteou a vincula o do pensionamento a um percentual do sal rio m nimo Alegou que o valor arbitrado na condena o a t tulo dano moral foi inferior ao dano sofrido Ao final pediu fosse declarada a revelia da reclamada fosse atribu do a t tulo de dano moral o percentual de 2 3 do sal rio m nimo com corre es e a condena o
279. certo entre as partes pressup e o pagamen to do valor integral do sal rio m nimo Esse entendimento foi aplicado pela Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho ao deferir recurso de re vista a uma merendeira que trabalhou para a Prefeitura de Corea munic pio Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 cearense In Not cias do Tribunal Superior do Trabalho Pagamento proporcional do sal rio m nimo de pende de acordo publicada no site http www tst gov br em 19 04 2006 Nos mesmos moldes pac fica a ju risprud ncia do Supremo Tribunal Federal Confira Servidor p blico aposentado por invalidez com pro ventos proporcionais direito a que estes n o sejam inferiores ao m nimo legal ac rd o recorrido que decidiu em conson ncia com a orienta o da Corte no sentido de que a partir da Constitui o de 1988 art 7 IV c c 39 2 atual 3 nenhum servidor ati vo ou inativo poder perceber remu nera o vencimentos ou proventos inferior ao sal rio m nimo mesmo quando se tratar de aposentadoria com proventos proporcionais precedentes 2 Recurso extraordin rio descabi mento falta de prequestionamento dispositivos constitucionais suscitados no RE CF arts 5 XXXVI e 37 caput n o cogitados pelo ac rd o recorrido ao qual n o se opuseram embargos de declara o S mulas 282 e 356 RE340599 CE Recurso Ex traordin rio Re
280. cial vinculado ao processo de execu o e respectiva Vara em ag ncia banc ria autorizada pelo Juiz Coordenador de Leil es sendo entregue ao lan ador c pia da guia de dep sito com respectivo n mero da conta 2 A comiss o do leiloeiro lhe ser paga mediante recibo em 3 tr s vias uma das quais ser anexada aos autos de execu o Art 11 A integraliza o do total do lan o dever ser feita no primeiro dia til seguinte ao do Leil o P blico Unificado na mesma conta judicial de que fala o 1 do art 9 do presente Provimento sob pena de perda em favor da execu o do sinal dado em garantia al m da perda tamb m do valor da comis s o paga ao leiloeiro ressalvada a hip tese prevista no art 746 1 do CPC Art 12 Se a arremata o se der pelo credor e caso o valor do lance seja superior ao do cr dito a ele caber depositar a diferen a em 03 tr s dias contados do Leil o sob pena de se tornar sem efeito a arremata o na forma do art 690 A par grafo nico do CPC Art 13 Tratando se de bem im vel quem estiver interessado em adquiri lo em presta es poder apresentar por escrito sua proposta nunca inferior avalia o constante do edital indicando o prazo a modalidade e as condi es de pagamento 1 O pagamento parcelado ser admitido mediante dep sito no ato da arremata o de sinal correspondente a 30 trinta por cento do valor total do lan o sendo o restant
281. cios conforme Termo de Ades o de f 411 419 ou seja migraram por meio de ato volitivo e formal do plano denominado REG REPLAN para o plano REB havendo portanto transacionado com essa reclamada o direito de perceberem a revis o dos pr prios proventos perante a Funda o renunciando a qualquer obriga o ou responsabilidade relativa ao regulamento do Plano de Origem PREVHAB Desse modo a majora o dos benef cios seja a que t tulo for passou a ser regida pelo regulamento da REB Regulamento do Plano de Benef cios N o se detectou nenhuma argiii o de eventual coa o ou outra esp cie de v cio de consentimento na manifesta o de vontade dos reclamantes supra Muito menos se apresenta o neg cio jur dico em tela com ind cio de invalidade ou simula o havendo inclusive os termos de ades o sido assinados pelos reclamantes e duas testemunhas Assim n o sensato se fazer elucubra es e supor que as altera es concernentes aos benef cios de complementa o da pens o sejam consideradas nulas de pleno de direito Infere se desta forma que assiste raz o reclamada FUNCEF pois se denota que os reclamantes em men o fizeram um exerc cio livre dos seus direitos de op o na medida que se vincularam com as formalidades previstas em lei a outro regulamento de plano de benef cios E estando o neg cio jur dico desprovido de v cio imaculado tem se como plenamente v lido eis que n o afronta o art 468 cel
282. clamante assim como os demais guardas inclusive o depoente eram repreendidos pelo comandante ver balmente que se deixava influenciar por fofocas e tentava implantar um militarismo que n o existe na guarda que na oportunidade o comandante leu o boletim e disse a puni o do reclamante uma suspen s o cujo n mero de dias o depoente n o recorda que o reclamante depois de ouvir o que o comandante leu olhou para os colegas e riu que o depoente n o recorda qual a causa da puni o A terceira testemunha fls 59 60 nada falou sobre as puni es e fatos alegados pelo autor N o houve prova das ale gadas admoesta es e ou agress es MORAIS em p blico nem da apon tada m cula reputa o e honra do obreiro mormente perante os companheiros da Guarda Municipal e da sociedade local Ressalte se que o recorrente j recebeu desta Justi a a devida repara o pela arbitrarieda de da puni o sofrida na medida em que a senten a declarou a nulidade da Portaria da Guarda Municipal de Canind CE n 006 2004 e por consequ ncia deferiu o ressar cimento ao reclamante dos preju zos que sofreu devolvendo lhe os valores a t tulo de multa que foram descontados em seus sal rios bem como na obriga o de fazer consis tente na promo o do autor ap s decorrido o est gio probat rio de tr s anos com o pagamento da di feren a salarial do per odo em que deixou de obter refe
283. comprovados no primeiro dia til subsequente ao t rmino da greve Dessa forma os prazos suspensos voltam a correr ap s o fim do movimento paredista lapso que os interessados ter o para efetiva o e comprova o em ju zo dos recolhimentos pendentes PUBLIQUE SE REGISTRE SE CUMPRA SE Fortaleza 22 de outubro de 2008 JOS ANTONIO PARENTE DA SILVA Des Presidente do Tribunal PROVIMENTO N 11 2008 Complementa os Provimentos n 09 e 10 atinentes suspens o do prazo para comprova o dos dep sitos pendentes O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7 REGIAO no uso das atribui es conferidas pelo artigo 31 inciso XXVI do Regimento Interno desta Corte e CONSIDERANDO que os Provimentos 09 e 10 ambos de 2008 cuidam da suspens o dos prazos de preparo recursal at o fim do movimento paredista dos banc rios CONSIDERANDO entretanto que o fim da greve vem se dando por etapas j tendo se encerrado com rela o ao Banco do Brasil mas n o em rela o Caixa Econ mica Federal CONSIDERANDO que a Caixa Econ mica Federal o principal rg o recebedor dos dep sitos recursais e no intuito de evitar preju zo s partes em face da greve aludida RESOLVE Estabelecer que a suspens o a que aludem os Provimentos n s 09 e 10 de 2008 vigora at o fim do movimento paredista na Caixa Econ mica Federal em nosso Estado PUBLIQUE SE REGISTRE SE CUMPRA SE Fortaleza 24 de outubro de 2008 JO
284. conferir lhe maior efetividade diretriz devidamente explicitada pela lei 11 457 07 ao acrescentar o par grafo nico ao artigo 876 da CLT Com efeito como aduzir que na Justi a do Trabalho a execu o da incid ncia previdenci ria se processaria apenas em rela o s senten as con denat rias quando as declarat rias de v nculo produzem efeitos decisivos na concess o de benef cios previdenci rios ao trabalhador segurado obrigat rio Como sustentar a parti o de compet ncia quando a Lei Maior sinalizou exa tamente em sentido contr rio A alega o de que os valores assim recolhidos mediante execu o trabalhista estavam sendo lan ados pelo INSS indevidamente num fundo comum e n o eram considerados para fins de concess o de benef cios indica a necessidade de corre o dos procedimentos adotados mas n o respalda a re du o da compet ncia ante o teor do dispositivo constitucional supra referido que assim estabelece de forma gen rica em rela o a toda senten a trabalhista de modo que n o h suped neo para a exclus o das declarat rias Outros partem para uma leitura ampliativa pretendendo ao arrepio da Lei Maior imputar jurisdi o trabalhista uma atribui o supletiva da in rcia fiscal da Uni o enxertando indevidamente no processo trabalhista atos pr prios da atividade fiscal administrativa e tribut ria do Poder Executivo Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez d
285. corr ncia de f bricas do Sul resultaria em queda de pre os dos sapatos em Fortaleza Em outra estrat gia de defesa dos patr es alegou se que a produ o de sapato cearense seria artesanal em regime salarial de tarefa Segundo eles haveria quarenta empresas individuais e uma coletiva e 267 trabalhadores nos idos de 1950 Dessas oito empresas tinham de um a tr s trabalhadores 26 empresas empregavam de tr s a dez trabalhadores e cinco empresas de dez a dezenove Para comprovar o car ter artesanal das empresas ressaltou se que 29 delas tinham apenas uma m quina Singer nove possu am duas e somente duas contavam com tr s m quinas O capital seria portanto pequeno Os peritos investigaram 23 f bricas de pequeno m dio e grande portes De acordo com laudos periciais catorze empresas ou seja a maioria tinham instala es com perfil de artesanato e nove estariam voltadas para a atividade industrial Com rela o ao maquin rio a maior parte tinha m quinas apenas uma pagava aluguel e uma n o possu a m quina realizando o processo de produ o de cal ados de forma manual Nas f bricas investigadas eram 234 oper rios e o n mero de oper rios em cada f brica variava de um a 35 com m dia de dez trabalhadores Com esse perfil as f bricas apresentavam se como de pequeno porte e artesanal A produ o individual variava na maioria das empresas produzindo se em m dia tr s pares por dia Para o presidente do S
286. cria o do PCS Plano de Cargos e Sal rios um desmembramento da gratifica o de fun o de modo que a mesma passou a ser paga sob a forma de duas rubricas CC Cargo Comissionado Efetivo e CTVA Complemento Tempor rio Vari vel de Ajuste de Mercado sendo que esta assumiu um papel de reparar o desn vel salarial dos trabalhadores de cargo em comiss o da CEF em rela o aos valores pagos pelo mercado Nessa senda toda vez que os empregados de cargos gerenciais estejam perce bendo remunera o inferior quela paga aos que exercem os mesmos cargos no mercado a CTVA entra em cena com fun o suplementar a fim de travar a defasagem salarial desses obreiros percept vel portanto que a pr falada CTVA nasceu em 1998 de um objetivo empresarial que se mostra no m nimo inteligente e louv vel que foi o de evitar qualquer perda de m o de obra qualificada para a concorr ncia oferecendo ao seu empregado condi es salariais vantajosas capazes de afastar os brios da competitividade e mant lo em seus quadros com boas perspectivas remunerat rias A controv rsia formada encontra se circunscrita a essa novel rubrica CTVA se possui ou n o o car ter salarial e consequentemente se deve ou n o repercutir para fins de complementa o de aposentadoria Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 359 Apesar de essa parcela haver sido institu da com uma finalidade de realinhamento de valores pago
287. curso da re clamada para julgar improcedente a reclama o invertendo se a sucum b ncia das custas processuais com os benef cios da Justi a Gratuita PROCESSO 0019200 95 2008 5 07 0000 TURMA PLENO DO TRIBUNAL FASE A O RESCIS RIA AUTOR MINIST RIO P BLICO DO TRABALHO PRT DA 7 REGI O R U FRANCINEIDE PEREIRA DOS SANTOS DATA DO JULGAMENTO 02 12 2008 DATA DA PUBLICA O 07 01 2009 RELATOR DES CL UDIO SOARES PIRES A O RESCIS RIA COLUS O Quando evidente O ajuste Secreto E fraudulento com o fito de prejudicar TERCEIROS URGE pela via rescis ria remediar o conluio assim ENCONTRAdO NO ACERTAMENTO ju dicial que se procura rescindir dever do Estado investido do of cio judicante PROFERIR SENTEN A QUE obste aos objetivos das partes de SE SERVIREM do processo PARA praticar ato simulado E EM preju zo de TERCEIROS TAL QUAL OCORRE NA evid ncia de revelia facilitada refor ada por outros elementos caracterizadores da colusao Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 RELAT RIO O Minist rio P blico do Trabalho ajuizou A O RESCIS RIA contra FRANCINEIDE PEREIRA DOS SANTOS e MEC NICA CRASAU TO visando rescindir senten a da Vara do Trabalho de Crato profe rida pelo JUIZ MARCELO LIMA GUERRA que julgou procedentes os pedidos propostos na reclama o tra balhista N 02058 1997 027 07 00 0 Alegou em s ntese ter ocorrido frau de e colus o entre a
288. da via as situa es em que haja regula mento interno norma coletiva ou legisla o espec fica exigindo a mo tiva o do ato de dispensa hip teses em que o poder de dire o do empre gador elemento caracterizador da rela o de emprego excepcionado em homenagem ao princ pio da con di o mais ben fica de prestigiada aplica o em nosso ordenamento jur dico Com efeito Segundo o cha mado regime jur dico administrativo aplic vel de forma mitigada s socie dades de economia mista e s suas subsidi ria como j salientado goza a Administra o P blica de certas prerrogativas que lhe s o conferidas com o fito de permitir a satisfa o do interesse p blico de modo a atender s necessidades da coletividade o bem comum Em contrapartida numa forma de restringir a amplitude de tais prerrogativas nosso ordenamento jur dico imp e Administra o de terminadas sujei es que ao limita rem sua atua o terminam por ga rantir os direitos dos cidad os Em se tratando de regime jur dico adminis trativo pressup e se que a rela o mantida entre o administrador p bli co e seus administrados reclama um tratamento pr prio e particular dife rente portanto das rela es que os particulares travam entre si Sobre o tema calha recorrer aos ensinamen tos do consagrado jurista Celso Ant nio Bandeira de Mello que em seu festejado Curso de Direito Admi nistrativo assim se manife
289. da empresa recorrida ao pagamento de dano moral nos moldes pleiteados na inicial Em seu recurso a reclamada argumentou que a senten a deve ser reformada por n o ter restado demonstrado o nexo cau sal de conduta culposa ou dolosa da empresa na ocorr ncia do acidente de trabalho sendo que a decis o atacada fez men o apenas exist ncia do acidente imputando culpa tendo por base exclusiva laudo t cnico elabora do pela Delegacia Regional do Traba lho sem que tenha sido mencionado onde residiria o nexo causal elemento indispens vel para caracteriza o da responsabilidade civil subjetiva que tal laudo foi elaborado antes de ter sido oportunizada defesa empresa recorrente e que os itens destacados pelos mesmos n o correspondem verdade dos fatos acrescentou que houve culpa nica e exclusiva do ex empregado para a ocorr ncia do acidente por agir de forma impru dente e irrespons vel contrariando as normas de seguran a e determina es internas da empresa inclusive a ordem de servi o espec fica de n o caminhar fora da base de apoio Alegou que a expectativa de vida do brasileiro seria de 68 2 anos que n o s o devidos os honor rios advocat cios Pediu a refor ma da senten a para que seja julgada improcedente a reclama o e caso n o provido seja reduzida a conde na o dos danos morais e mat rias e exclu da a condena o em honor rios advocat cios Reclamante e reclamada apresentaram co
290. dadas audi ncia inaugural e ap s rejei o da proposta primeira de concilia o ofereceram contesta es escritas acompanhadas de carta de preposi o pro cura o e documentos A defesa da 1 demandada AGF SERVI OS LTDA trouxe preliminar de ilegitimidade ativa No m rito rebateu a tese autoral alegando ser empresa cumpridora de suas obriga es e que a cl usula levantada pelo Sindicato autor n o obriga as empresas a fornecer tickts a seus empregados mas sim almo o ou jantar a depender do hor rio de trabalho e que no interior seria invi vel outra forma de alimenta o que n o fosse aquela fornecida pronta para consumo pois n o haveria onde trocar os vales Dando por incab vel todo o pleito autoral e impugnado as verbas suplicadas pediu a improced ncia da a o A 2 promovida COMPANHIA ENERG TICA DO CEAR COELCE apresentou impugna o ao valor da causa em pe a apartada e na contesta o alegou preliminarmente a ilegitimidade ativa ad causam do Sindi cato e a sua ilegitimidade passiva Em sede merit ria da contesta o enfrentou a pretens o autoral com a nega o da exist ncia de v nculo empregat cio e com a refuta o da arg ida responsabilidade solid ria ou subsidi ria Opondo se s verbas pleiteadas pugnou ao final pela improced ncia da a o A autoria falou s f 1008 1009 e f 1014 1019 acerca da impugna o ao valor da causa das preliminares e da documenta o juntada s conte
291. dade conhecer do recurso e dar lhe parcial provimento para definir como termo inicial do v nculo empregat cio o m s de janeiro de 1997 j que a primeira testemunha do reclamante somente confirmou o trabalhado comum a partir do ano 1996 mas n o soube precisar o m s com exatid o Processo submetido ao rito sumar ssimo consistindo o ac rd o unicamente na certid o de Julgamento nos termos do art 895 1 inciso IV da CLT com reda o dada pela Lei n 9 957 2000 PROCESSO 0053300 44 2007 5 07 0022 TURMA PRIMEIRA TURMA FASE RECURSO ORDIN RIO RECORRENTE ANT NIO AREMILTON FREITAS RECORRIDO MUNIC PIO DE CANIND DATA DO JULGAMENTO 13 10 2008 DATA DA PUBLICA O 11 11 2008 RELATOR DES MANOEL AR ZIO EDUARDO DE CASTRO INDENIZA O POR DANO MORAL PROVA Hodiernamente MESMO veRificando que o dano moral NAO corresponde T O SOMEN TE ofensa CONTRA A Honra REPUTAGAO OU boa fama EVENTUALMENTE irradiado da Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 cal nia da difama o ou da inj ria advindo tamb m da dor causado a OUTREM injustificadamente NAO se aboliu a obriga o de provar AQUELE QUE REQUER O alegado dano A prova dos autos foi insuficiente pARA dEMONSTRAR A ExisT NCIA do suscitado dano moral raz o pela qual NAO se H QUE SE cogitar EM QUA QUER REPARA O A ESSE Titulo Recurso conhecido E n o provido RELAT RIO A MM Vara do Trabalho
292. damentais do trabalhador tem a possibilidade de controlar uma poss vel insatisfa o da m o de obra j que a realidade nacional gerou um sindicalimo fr gil onde legalidade e legitimidade perante a base s o concep es divorciadas Por fim e o que mais grave n o se faz mais qualquer refer ncia garantia constitu cional de medidas que sen o protejam ao menos minimizem os impactos da automa o para os trabalhadores tal como consta do inciso XXVII do artigo 7 da Carta Magna afigurando se inconceb vel que uma medida program tica de tal magnitude embora inserta em nossa ordem constitucional com o status de direito fundamental esteja fora da agenda de debate 4 2 Rela es Trabalhistas Prec rias com Amparo na Lei J se disse anteriormente que atrav s do fen meno abstrato conhecido por flexibilidade introduz se imposta pela globaliza o dos mercados uma s rie de transforma es nas rela es de trabalho Algumas est o em conformi dade com a ordem constitucional vigente e outras n o Neste t pico cuida se das medidas flexibilizadoras do primeiro tipo ou seja daquelas que est o em conformidade com a ordem jur dica posta Trata se portanto de hip teses que alteram a l gica do princ pio de estabilidade das rela es de trabalho no que diz respeito a forma o b altera o e c extin o do pacto laboral N o se est a abordar qualquer tipo de garantia provis ria ou n o de empre
293. das 14h s 17h no F rum Autran Nunes conforme Ato do Diretor do F rum e nas Varas do Trabalho do Interior conforme Ato do Juiz do Trabalho Titular ou do que estiver no exerc cio da titularidade Art 3 As diretorias secretarias e assessorias da Justi a do Trabalho da 7 Regi o que funcionar o em regime de plant o durante o recesso forense dever o elaborar escala de revezamento de servidores de modo a atender plena e satisfatoriamente a demanda dos jurisdicionados e dos servi os internos de cada setor Par grafo nico Em face de situa o excepcional ou para realiza o de servi o inadi vel poder o ser convocados outros servidores a crit rio da chefia imediata Art 4 Os servidores deste Tribunal que permanecerem em atividade durante o recesso regimental desta Justi a do Trabalho no per odo de 20 de dezembro a 06 de janeiro de cada ano ter o direito a 1 um dia de folga com pensat ria para cada dia efetivamente trabalhado independentemente do cargo ou fun o que exer a Par grafo nico A folga compensat ria ser usufru da necessariamente entre os dias 7 de janeiro a 19 de dezembro do ano subsequente observado o interesse da Administra o Art 5 Juntamente com a frequ ncia do m s de janeiro as diretorias secretarias e assessorias encaminhar o Secretaria de Pessoal planilha con tendo os nomes dos servidores que efetivamente trabalharam durante o recesso inclusive com as altera es
294. de Mandado de Busca e Apreens o sem preju zo das san es cominadas no art 196 do C digo de Processo Civil Art 3 Este Provimento entra em vigor na data de sua publica o PUBLIQUE SE REGISTRE SE CUMPRA SE Fortaleza 4 de julho de 2008 JOS ANTONIO PARENTE DA SILVA Desembargador Presidente do Tribunal PROVIMENTO N 6 2008 Regulamenta os procedimentos relativos utiliza o do Sistema de Processamento Eletr nico de Cartas Precat rias no mbito do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7 REGIAO no uso das atribui es conferidas pelo artigo 31 inciso XXVI do Regimento Interno desta Corte e CONSIDERANDO a necessidade de buscar alternativas que propiciem maior celeridade e efic cia na tramita o dos processos trabalhistas mediante a utiliza o em especial dos recursos de inform tica atualmente dispon veis CONSIDERANDO a edi o da Lei 11 419 de 19 de dezembro de 2006 sobre a informatiza o do processo judicial que dentre outras provid ncias prev a expedi o e tr mite de cartas precat rias de ordem e rogat rias prefe rentemente por meio eletr nico e a regulamenta o da lei pelos rg os do Poder Judici rio no que couber no mbito de suas respectivas compet ncias CONSIDERANDO a edi o da INSTRU O NORMATIVA N 30 de 2007 do Tribunal Superior do Trabalho que regulamenta no mbito da Justi a do Trabalho a
295. de amplia o dos direitos e a preval ncia da norma mais favor vel ao obreiro 4 A 1 JORNADA DE DIREITO MATERIAL E PROCESSUAL NA JUSTI A DO TRABALHO A 1 Jornada de Direito Material e Processual na Justi a do Trabalho um divisor de guas na rela o entre o Tribunal Superior do Trabalho e os operadores do direito que atuam na Justi a do Trabalho especialmente os ju zes Entre as discuss es uma ensejou o presente estudo a edi o durante o evento de enunciados refletindo o entendimento dos participantes sobre os rumos das discuss es mais atuais em mat ria justrabalhista O pr prio TST esperava os enunciados como subs dios para a juris prud ncia trabalhista representando manifesta o democr tica do tribunal trazendo legitimidade s suas decis es que de outro modo necessitaria de longo tempo e de reiteradas decis es e diverg ncias para que tomasse corpo uma corrente majorit ria na corte N o h que se falar em abrevia o ou empobrecimento do debate j que as diversas correntes acabaram representadas dada a diversidade de id ias trazidas ademais com a const ncia que se espera e deseja ao evento a represen tatividade ser crescente e refor ar o car ter democr tico das manifesta es Interessante esclarecer que as S mulas do TST por muito tempo eram chamadas Enunciados o que mesmo sem embasamento t cnico ficou como h bito e solidificou se com o tempo O termo apenas recentemente foi
296. de dos sindicatos para outros sujeitos do direito sindical ocasionando reflexos por exemplo nas negocia es coletivas Obstante a vis o de te ricos entusiastas de que uma mudan a se for bem sucedida implicar em um novo marco na hist ria do sindicalismo brasi leiro flexibilizando as rela es de trabalho cuja redu o de direitos trabalhistas geraria maior competitividade maiores investimentos e consequentemente uma intensa quantidade de postos de trabalho para o soci logo Jos Pastore especialista em rela es do trabalho e desenvolvimento institucional a reforma sindical complexa e apresenta tanto pontos positivos quanto negativos com fundamento em intensos trabalhos na base tri partite realizados pelo F rum Nacional do Trabalho o Poder Executivo enviou ao Congresso Nacional uma tanto a proposta de emenda constitucional quanto o Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 135 anteprojeto de lei que objetivam realizar a reforma sin dical no Brasil S o duas pe as de grande complexidade t cnica por isso fica dif cil uma avalia o geral delas N o se pode dizer que a reforma sindical boa ou ruim H v rios pontos positivos e outros negativos V se portanto que dentro dessa estrutura de racioc nio os direitos trabalhistas seriam inimigos dos trabalhadores e os crescentes graus de desem prego e de informalidade que se aprofundam ano a ano parecem confir
297. de ferir comando da Lei Maior No caso sub examine inobstante o reclamado negue a ocorr ncia de pr contrata o das horas extraordin rias e as atribua a um acordo que alega haver firmado com o autor n o no momento da admiss o mas no decorrer da rela o laboral em face do Acordo Coletivo de Trabalho datado de julho de 1995 tem se que a rubrica denominada Prorroga o de Expediente j era paga ao reclamante desde seu ingresso consoante se v sem maiores esfor os no contracheque juntado s f 034 Torna se mais elucidativo esse fato por meio do depoimento da teste munha ouvida pelo Ju zo f 453 a qual foi segura ao afirmar que no dia em que ingressava junto ao banco reclamado o banc rio j assinava acordo de prorroga o de expediente que o aludido acordo correspondia a duas horas mas acontecia de a prorroga o passar al m das ditas duas horas que n o havia pagamento das horas que passavam da oitava que as duas horas extra ordin rias eram pagas mensalmente constando no contracheque sob o t tulo Prorroga o de Expediente Na situa o descortinada h uma latente fuga aos par metros legais que regram a mat ria o que leva ao reconhecimento deste Juiz da nulidade da pr contrata o das 7 e 8 horas devendo os valores percebidos pela autora a tal t tulo ser tidos como remunerat rios da jornada normal ou seja integrar o o sal rio para todos os fins Nesse diapas o cabe a descri o
298. de reserva para suprir o expurgo de quem se oponha ao status quo bastante vis vel a inten o dos redatores em todos os Enunciados a inten o de proteger o trabalhador como ser humano compreendendo suas diversas dimens es f sica moral afetiva mesmo a jur dica protegendo a per cep o de verbas trabalhistas em forma mais abrangente que o entendimento predominante Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Conferir ainda mais abrang ncia prote o dos trabalhadores en tender que a sua dignidade passa pelo trabalho saber que a normalidade continuidade e regulamenta o do trabalho traz seguran a ao homem traz lhe paz de esp rito e uma vida melhor A cidadania tamb m surge como um princ pio geral contemplado nos Enunciados na medida em que busca materializar direitos sociais aqueles abor dam invariavelmente a cidadania e inser o do trabalhador na sociedade como conte do essencial que merece mais aten o dentro do ordenamento jur dico S o reconhecidas frontalmente como negativas e pass veis de combate pelo Judici rio pr ticas antes condenadas por diversos entendimentos separa dos que nos Enunciados encontraram a coordena o necess ria para ganhar mais corpo e se fazerem reverberar o caso do chamado dumping social e da terceiriza o ilegal Cidadania implica n o apenas em sua dimens o substantiva na titularidade de direito mas tamb m eu
299. de submeter se decis o das assembl ias dos trabalhadores As prerrogativas atribu das s centrais sindicais conforme previsto no artigo 1 do Projeto de Lei s o Art 1 A central sindical entidade de representa o geral dos trabalhadores constitu da em mbito nacional ter as seguintes atribui es e prerrogativas 140 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 I exercer a representa o dos trabalhadores por meio das organiza es sindicais a ela filiadas e II participar de negocia es em f runs colegiados de rg os p blicos e demais espa os de di logo social que possuam composi o tripartite nos quais estejam em dis cuss o assuntos de interesse geral dos trabalhadores Acerca dos entes de representa o Maciel afirma que a grande for a sindical est na representa o de associados espec ficos dentro de uma pluralidade sindical em que a minoria conhece melhor seus direitos Seu posicionamento apesar de n o se poder negar o car ter amplo e pol tico que t m as Centrais Sindicais contr rio aos argumentos de que a reforma sindical deva atribuir mais for a s Centrais Sindiais 4 A CONVEN O N 87 DA OIT E A AUT NOMIA SINDICAL A Organiza o Internacional do Trabalho sendo uma ag ncia mul tilateral ligada ONU e estruturada de forma tripartite com a participa o volunt ria de representantes dos governos 50 dos empres
300. deadas de cartas de preposto procura es substabelecimento e documentos Impugnaram os pedidos de gratuidade da Justi a e de condena o em honor rios advocat cios A CEF preliminarmente alegou a incompet ncia absoluta e a relativa esta em rela o aos reclamantes declinados s f 104 bem assim como preju dicial de m rito suscitou a prescri o total e alternativamente a q inq enal No m rito afirmou que as contribui es vertidas pelos empregados e pela CEF para custear o benef cio complementar da FUNCEF somente incidem sobre parcelas n o vari veis o que sustentou n o ser o caso da CTVA alegando pos suir car ter eventual e vari vel ao mesmo tempo em que negou sua natureza salarial Pediu em caso de eventual condena o que sejam responsabilizados os reclamantes e a patrocinadora CEF na forma o de reservas matem ticas para custeio das futuras complementa es de aposentadoria e ainda sejam compensados os valores pagos Impugnou o valor da causa A FUNCEF em sede de preliminar renova a prefacial de incompe t ncia absoluta da Justi a do Trabalho para apreciar o feito alegando ainda sua ilegitimidade passiva ad causam a inexist ncia de solidariedade com a CEF e a perda de objeto da demanda em rela o aos reclamantes ANTONIO JAKSON DA SILVA LOUREN O PAULO HENRIQUE LIMA CASTELO e VICENTE TADEU ARAG O MATOS No m rito nega que a CTVA integra a gratifica o de fun o e delineando aspectos dos planos
301. deles tem efeito juri dico de ren ncia s regras do sistema do outro N o prosperam portanto os argumentos da reclamada recorrente quer em raz o da evidente altera o il cita do contrato de trabalho quer sob a viola o ao princ pio da isono mia e do direito adquirido dos recla mantes PEDIDO DE EFEITO SUS PENSIVO AO RECURSO A norma processual que autoriza a concess o de antecipa o dos efeitos da tutela aplic vel a qualquer tipo de obriga o inclusive as de fazer j que n o faz restri es bastando que sejam evidenciados os seus requisitos auto rizadores requisitos esses que foram vislumbrados e fundamentados pelo M M juiz sentenciante Delineados portanto todos os elementos impres cind veis concess o da medida n o h qualquer raz o para a concess o de efeito suspensivo ao recurso ordi n rio JUSTI A GRATUTTA A decla ra o de pobreza subscrita pelos au tores e formulada por seu advogado regularmente constitu do atende s exig ncias legais uma vez que os benef cios da gratuidade processual n o se limitam queles que perce bem menos de dois sal rios mini mos mas igualmente queles que embora percebendo mais n o te nham condi o de litigar sem preju zo do sustento pr prio ou da fam lia bastando a simples declara o nesse sentido para que se possa auferir dos benef cios da lei como elemento essencial garantia ao acesso irres trito ao Poder Judici r
302. dente da reclama o a termo vedada qualquer atitude de car ter inquisit rio limitando se ao registro da estrita pretens o do reclamante Art 3 Nas demandas reduzidas a termo constar o expresso conheci mento e aceita o do interessado no que concerne aos valores monet rios dos pedidos ficando o servidor atendente isento de responsabilidades quanto a eventual desconformidade entre tais valores e o pleito deduzido Art 4 As disposi es deste Provimento ser o observadas sempre que poss vel pelas Varas do interior do Estado Art 5 As d vidas surgidas nas Reclama es a Termo bem assim os casos omissos ser o dirimidos pelo Juiz Diretor do F rum na Capital ou pelo Juiz Titular da Vara do Trabalho no interior do Estado ou que a este substitua Art 6 Este Provimento entra em vigor na data de sua publica o PUBLIQUE SE REGISTRE SE CUMPRA SE Fortaleza 30 de julho de 2008 JOS ANTONIO PARENTE DA SILVA Des Presidente do Tribunal PROVIMENTO N 8 2008 D cumprimento s determina es do Ministro Corregedor Geral da Justi a do Trabalho contidas na Ata da Correi o Ordin ria realizada no Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o no per odo de 04 a 08 de agosto de 2008 A CORREGEDORIA REGIONAL DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7 REGIAO no uso de suas atribui es legais e regi mentais CONSIDERANDO as determina es do Excelent ssimo Ministro Jo o Oreste Dalazen Corregedor
303. der a uma inter preta o que lhe d um sentido em conformidade com a constitui o que na quest o ora em estudo teve o escopo de garantir em raz o da mat ria a integralidade da jurisdi o trabalhista nesta Justi a Especializada e n o de imputar lhe atribui o fiscal supletiva da in rcia da Uni o ou atribuir lhe a unidade da jurisdi o tribut ria Neste sentido tamb m caminha o pensamento de Jorge Miranda ao pontuar que a ac o imediata dos princ pios consiste em primeiro lugar em funcionarem como crit rios de interpreta o e de integra o pois s o eles que d o a coer ncia geral do sistema com fun o prospectiva dinamizadora e transformadora atuando como elementos de constru o e qualifica o os conceitos b sicos de estrutura o do sistema constitu cional aparecem estreitamente conexos com os princ pios decorrendo da o peso que revestem na interpreta o evolutiva da a exig ncia que cont m ou o convite que sugerem para a adop o de novas formula es ou de novas normas que com eles melhor se coadunem e que portanto mais se aproximam da id ia de direito inspiradora da Constitui o Ao tratar do tema Gilmar Ferreira Mendes Inoc ncio M rtires Coelho e Paulo Gustavo Gonet Branco salientam que os aplicadores da Constitui o em face das normas infraconstitucionais de m ltiplos signifi cados devem proceder a interpreta o de modo a preservar
304. di reito tribut rio artigos 150 156 173 e 174 do C digo Tribut rio mas n o se aplicam execu o at pica processada nos autos de uma a o trabalhista pois pautada por regras pr prias e espec ficas Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 85 86 Tamb m se revela juridicamente insustent vel a alega o de que o prazo prescricional referente aos recolhimentos previdenci rios teria in cio a partir do ajuizamento porque n o h lei que assim estabele a al m de que por bvio a a o trabalhista n o intentada pelo credor previdenci rio Destarte como na execu o trabalhista a Uni o s teve conhecimen to da exist ncia de um cr dito tribut rio em seu favor quando este j estava sendo executado no curso de uma a o judicial trabalhista descabe qualquer questionamento quanto a possibilidade da ocorr ncia de decad ncia devendo ser aplicado quanto a prescri o o disposto no par grafo 4 do artigo 40 da Lei de Execu o Fiscal que prev o reconhecimento de of cio da prescri o intercorrente quando decorridos 5 cinco anos do arquivamento provis rio dos autos determinado ap s o prazo de 1 um ano sem a localiza o do devedor ou de bens penhor veis A possibilidade de pronunciamento de of cio da prescri o intercorrente est em conson ncia com a diretriz esposada pelo par grafo 5 do artigo 219 do CPC nos termos em que foi alterado pela
305. dica que confere doses relevantes de prote o aos profissionais preservando lhe a dignidade humana Isto n o pode ser desconsiderado sob pena de aprofundar se ainda mais as desigualdades Diante desse paradoxo tanto a sociedade civil organizada como as institui es t m pap is distintos a desempenhar A Justi a do Trabalho particularmente n o pode alijar se do debate tanto em raz o da contribui o que tem dado desde a sua cria o para a solu o dos conflitos na rela o capital e trabalho bem como em raz o do panorama que se anuncia Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 43 diante dos desafios impostos para um mundo em crise econ mica renovada onde o trabalho humano igual e permanentemente posto em quest o a ponto de falar se j h algum tempo em direito do trabalho em crise O aumento da compet ncia desse ente jurisdicional aut nomo provoca do pela altera o do artigo 114 da Constitui o da Rep blica atrav s da Emenda Constitucional n 45 2004 ao transcender a no o de emprego quando institui em seu lugar a de trabalho propicia Justi a do Trabalho um exame mais com pleto das lides afetas s rela es jur dicas em que haja trabalho humano Assim o Poder Judici rio passa a dispor de uma perspectiva mais abrangente em que um de seus ramos responde pela categoria trabalho segundo uma perspectiva quase completa apreciando potencialmente as rel
306. dicativa da caracter stica da categoria essencial em que os seres de uma mesma categoria essencial devem ser tratados da mesma forma passando pelo reconhecimento de que existem desigualdades entre essas categorias distintas o que conduz necessidade de supera o das condi es desiguais para chegar se ao tratamento desigual para os desiguais como mecanismo de restabelecimento do equil brio entre estes distintos n cleos e categorias De la Justice em Justice et raison Bruxelas Establissements Emile Buylant 1963 p 26 9 BARROS A M Curso de direito do trabalho S o Paulo ed LTr 2006 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 69 70 2 A reprodu o do discurso do ent o chefe de governo Get lio Vargas feita por ROMITA reveladora da t tica mencionada verbis O Estado nao quer n o reconhece a luta de classes Quando o governo se elege rbitro dos conflitos da vida social e harmoniza os direitos e obriga es do trabalho e do capital quando vem em aux lio das for as econ micas e as impulsiona de forma adequada est realizando sem d vida as exig ncias do pr prio organismo nacional que necessita manter se em equil brio para progredir segura e rapidamente O poder normativo da Justi a do trabalho antinomias constitucionais Revista LTr S o Paulo LTr v 65 n 3 2001 p 265 2 Na medida em que trabalhadores querem ainda que inconscientemente menor
307. digo destinado ao Fundo de assist ncia Judici ria a pessoas carentes sob pena de execu o espec fica da verba Art 2 O Provimento n 07 2004 consolidado com a presente altera o deve ser republicado na ntegra Art 3 Este Provimento entra em vigor na data de sua publica o PUBLIQUE SE REGISTRE SE CUMPRA SE Fortaleza 23 de outubro de 2008 JOS ANTONIO PARENTE DA SILVA Desembargador Presidente Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 PROVIMENTO N 13 2008 Regulamenta as intima es postais e pelo Di rio Oficial da Justi a do Trabalho da 7 Regi o Eletr nico e d outras provid ncias O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7 REGIAO no uso de suas atribui es legais e regimentais CONSIDERANDO a necessidade de se padronizar a utiliza o do Di rio Oficial da Justi a do Trabalho da 7 Regi o Eletr nico ou do meio postal nas intima es das partes CONSIDERANDO ainda as sugest es apresentadas Corregedoria pelos Diretores de Secretaria das Varas do Trabalho com a finalidade de uni formizar os procedimentos da jurisdi o de 1 grau RESOLVE regulamentar os procedimentos atinentes s intima es postais e por imprensa oficial da seguinte forma Art 1 As intima es referentes s decis es e despachos judiciais expedidos pelos rg os da Justi a do Trabalho da 7 Regi o ser o feitas atrav s de publica o no s
308. dimento em sentido contr rio afronta ao princ pio constitucional da igualdade DA AN LISE DO RECURSO DO RECLA MADO PRESCRI O TOTAL Sustenta a reclamada recorrente que o direito de a o dos recorridos en contra se prescrito Sem raz o A contar de 15 de julho de 2002 a re corrida atrav s da CI 289 02 fl 66 70 procedeu ao Realinhamento da Remunera o de Cargos Comissio nados extinguindo alguns cargos e alterando a nomenclatura de outros al m de subdividir as Ag ncias por rea Geogr fica criando as faixas de mercado A B C e D e subdividindo alguns cargos em n veis I I HI IV conforme o porte e atratividade de cada ag ncia A pr pria Caixa Econ mica Federal confessa s fls 145 que tal realinhamento ocorreu em 2002 com a CI 289 02 que estabeleceu novos crit rios de classifica o Du vidas n o restam portanto de que o Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o ato que gerou a suposta viola o ao princ pio constitucional da isonomia bem como resultou em altera o con tratual lesiva aos obreiros datado de 15 07 02 e n o de 1998 como preten de a reclamada Persisti a situa o questionada perpetuando o dano O direito de a o portanto renasce dia riamente dando ensejo apenas prescri o parcial das parcelas ante riores ao ltimo q inq nio conforme bem salientou a senten a de 1 grau Tendo sido a presente a o ajuizada em 29 06 07
309. direito preciso para n o se cair no totalitarismo pol tico judicial da Am rica Latina O m nimo de prote o tem que ser mantido ali s conforme a Consti tui o vigente ao economicamente fraco nos contratos individuais de traba lho A finalidade prec pua desse ramo do direito privado compensar o peso econ mico com o peso jur dico na verdade a maior interven o estatal nas rela es individuais Prev a exist ncia do capital sem o qual n o existiria express o maior do Estado Social Entretanto nas rela es coletivas de trabalho reside o processo de oxigena o dessas regras de conviv ncia e a sem qualquer medo ou precon ceito o trabalho se desenvolver protegido por regula o atual do interesse dos trabalhadores de hoje e se soltar da brida dos juristas do momento que por mais estudiosos que sejam n o fazem parte do mundo empresarial ou seja do capital e trabalho Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 A JUSTI A DO TRABALHO DIANTE DA TRANSFORMA O DO DIREITO NA PERSPECTIVA DA DIN MICA ECON MICA ALEXANDRE TEIXEIRA DE FREITAS Bastos CUNHA Diretor Geral da EMATRA Escola da Magistratura da Justi a do Trabalho no Estado do Rio de Janeiro Integrante da 7 Turma do TRT RJ 1 INTRODU O O direito do trabalho consolidou se ao longo de sua hist ria com o manifesto objetivo de tutelar uma das partes na rela o jur dica de que cuida
310. dispositivos da Lei n 5 584 70 revogados pela Lei n 10 288 01 portanto data maxima v nia perde ram sua base legal n o devendo mais serem considerados Ressalte se ainda que a Lei n 1 060 50 nem o 8 3 do art 790 da CLT fazem al guma refer ncia assist ncia sin dical n o havendo portanto sen tido em vincular se o pagamento de honor rios advocat cios no processo do trabalho a esta hip tese DECIS O por unanimidade conhecer do recur so afastar as preliminares suscitadas pelas reclamadas e por maioria dar parcial provimento ao apelo para declarar a nulidade do ato de dispensa do recorrente m ngua da necess ria motiva o sendo lhe devidos os sa l rios n o pagos e demais vantagens do contrato n o quitadas no per odo em que esteve ilegalmente afastado Honor rios de advogado base de 15 sobre o valor da condena o Custas processuais revertidas pela de mandada no importe de R 1 000 00 mil reais calculadas sobre o valor estimado de R 50 000 00 cingiienta mil reais Recolhimento previden ci rio e Imposto de Renda na forma da lei Vencidos os Desembargadores Revisor que seguia o Relator mas por outros fundamentos e a Desembar gadora Lais Maria Rossas Freire que mantinha a senten a original Rel Desemb Jos Ronald Cavalcante Soares PROCESSO 0055740 78 1995 5 07 0007 TURMA PLENO DO TRIBUNAL FASE AGRAVO DE INSTRUMENTO AGRAVANTE POSTO S O PEDRO N 5 NA PE
311. do a perspectiva juspositivista cl ssica o direito se legitima n o segundo o crit rio de justi a mas segundo a legitimidade de quem edita as normas jur dicas nem sempre justas A l gica intr nseca racionalidade positivista conduz a uma sistematiza o da ordem jur dica pelo que se acaba por confundir o direito com a forma estatut ria da lei Ao desvalorizar a justi a como crit rio cient fico no processo her men utico a l gica jur dica acaba por legitimar a injusti a por meio do ar tificioso cientificismo fundado na falsa premissa da neutralidade do direito Tal formula o desconsidera a vis o realista do processo legislativo que necessariamente sofre a influ ncia de determinados grupos sociais que contribu ram de alguma maneira para a elabora o da norma positivada Agindo dessa forma promove propositadamente a confus o entre ci ncia e Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 45 46 t cnica materializada no positivismo jur dico na compreens o reducionista do direito pr pria lei induzindo ao que Goyard Fabre refere como apropria o do fato pelo direito segundo a qual o ordenamento jur dico objetivo passa a determinar a significa o que os acontecimentos n o t m de per se Por sua fundamental import ncia para a compreens o do uso do conhe cimento cient fico n o se pode desconsiderar o retorno pol tico e econ mico pretendido no fi
312. do art 3 O est gio deve ainda ser realizado sob a responsabilidade e coor dena o da institui o de ensino a quem cabe realizar avalia es peri dicas atrav s da an lise dos instrumentos jur dicos formalizados com a concedente a fim de averiguar o cumprimento das condi es previamente estabelecidas In casu n o h provas convincentes de que a contrata o da reclamante na condi o de estagi ria tenha sido acompanhada da obrigat ria interveni n cia de institui o de ensino Tamb m n o restou comprovado que o trabalho prestado pela reclamante tenha sido objeto de planejamento acompanhamento e avalia o conjunta pela reclamada e qualquer institui o de ensino Ao contr rio quando ouvida em Ju zo a preposta da empresa demons trou n o ter conhecimento dos fatos relacionados ao lit gio atraindo por conseguinte a presun o de veracidade das alega es contidas na proemial Realmente quando indagada acerca de fatos relativos ao cumprimento de contrato de est gio pela reclamante disse a preposto que n o sabia informar se os trabalhos executados pela reclamante eram acompanhados por prepostos da empresa Sigma ou do Col gio Liceu do Cear Por for a do disposto no art 843 1 da CLT o empregador pode se fazer substituir por gerente ou outro preposto que tenha conhecimento dos fatos cujas declara es o obrigar o O desconhecimento das mat rias objeto da controv rsia atrai a presun o d
313. do para muitos este garante apenas uma nova roupagem ao velho corporativismo sindical resumindo se a t o esperada reforma numa completa capitula o dos trabalhadores pelo Estado Para o Governo Federal a reforma da atual legisla o sindical justificada pela necessidade de adequa o do modelo nacional ao proposto pela OIT ratificando assim a Conven o 87 Decorrente desta seguir se necessariamente uma ampla reforma trabalhista para que os mecanismos extrajudiciais de composi o de conflitos sejam privilegiados Flexibiliza o a palavra de ordem Areferida reforma dar se tanto por emenda Constitui o Cidad j emendada cinqiienta e seis vezes al m de seis emendas revisionais alterando os artigos 8 11 37 e 114 por meio de PEC n 369 2005 quanto por Projeto de Lei com 238 artigos que fixa as bases do novo modelo sindical no pa s A referida PEC elaborada pelo F rum Nacional do Trabalho que a principal em vista de outras discutidas n o cumpre o papel de garantir maior democra cia na rela o capital e trabalho Isso porque o termo reforma n o tem mais o mesmo sentido que gozava anteriormente logo ap s a Constituinte Face adapta o do Brasil ordem mundial globaliza o neoliberalismo estado Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 m nimo dentre outras medidas a revis o constitucional faz se necess ria a fim de que
314. do pelos pa ses que adotam o sistema de commom law nos quais o magistrado Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 tem significativamente mais liberdade para julgar conforme seu pr prio enten dimento que no nosso sistema de civil law ressaltando que desde o Imp rio Romano j era positivada a doutrina como forma v lida de integra o jur dica O m todo mais importante de heterointegra o entendida como o recurso a outra fonte diferente da legislativa o recurso em caso de lacuna da Lei ao poder criativo do juiz quer dizer ao assim chamado Di reito Judici rio Como sabido os sistemas jur dicos anglo sax es recorrem a essa forma e integra o mas amplamente que os sistemas jur dicos continentais a rigor pode se considerar como recurso a outra fonte o recurso s opini es de juristas aos quais seria atribu da em circunst ncias particulares no caso do sil ncio da Lei e dos costumes autoridade de fonte de Direito Para designar essa fonte de Direito podemos usar a express o Direito cient fico de Savigny Nos ordenamentos italia nos assim como n o reconhecido o direito de cidada nia ao juiz como fonte normativa tamb m e com maior raz o n o atribu do o direito de cidadania ao jurista o qual exprime opini es que tanto o legislador quanto o Juiz podem levar em considera o mas n o emite nunca Ju zos obrigat rios nem para o legislad
315. do Trabalho o princ pio da identidade f sica do juiz Ex prejulga do n 7 Nesse sentido n o h raz o Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 para acolher a preliminar em comento 3 PRELIMINAR DA IMPOSSIBILI DADE JUR DICA DO PEDIDO Alegam as reclamadas impossibilida de jur dica do pedido posto que a pretens o deduzida pelo recorrente deve ser acompanhada de amparo no direito material positivo Ocorre que o pedido juridicamente imposs vel apenas quando h proibi o expressa no ordenamento jur dico que impe a o provimento do bem pleiteado pelo juiz o que n o o caso dos autos Rejeito portanto a preliminar 4 PRE LIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA DA PETROBRAS A segun da reclamada PETROBRAS levanta preliminar de ilegitimidade passiva ad causam aduzindo que a sua rela o empregat cia deu se com a TRANS PETRO que embora seja sua subsi di ria integral possui patrim nio pr prio suficiente a cobrir qualquer eventual obriga o de pagar decorren te da presente demanda Como bem observou o magistrado a quo da an lise do estatuto social da reclamada TRANSPETRO fls 122 127 colhe se a informa o que esta subsidi ria integral da segunda reclamada Ade mais o art 3 do citado estatuto prev que na hip tese de a TRANSPETRO deixar de ser subsidi ria integral a participa o da PETROBR S n o poder ser reduzia a menos de 50 mais uma a
316. do na ata de audi ncia de f 506 509 nesse tocante ILEGITIMIDADE PASSIVA DA FUNCEF Repilo Segundo a teoria da asser o perfilada por renomados processualis tas nacionais como Carlos Henrique Bezerra Leite a aferi o das condi es da a o entre elas a legitimatio ad causam deve ser feita no plano l gico e abstrato ou melhor a partir da an lise perfunct ria das assertivas lan adas na pe a de intr ito Assim em termos de legitima o passiva basta que se constate se o pedido dirigido a quem pode por ele responder e in casu o uma vez que est envolvido pleito acerca de complementa o de aposentadoria dos demandantes cujo plano previdenci rio administrado pela Funda o dos Economi rios Federais FUNCEF 2 reclamada a qual foi institu da e mantida pela 1 r CEF com a finalidade de suplementar os proventos de aposentadoria recebidos pela previd ncia oficial Aqui na exordial tra ou se uma rela o jur dico material mantida entre a 2 reclamada FUNCEF e os reclamantes cuja fonte o pacto laboral firmado entre estes e a 1 reclamada CEF e ao final rogou se pela responsabiliza o da r na obriga o perseguida Nesse cen rio salta aos olhos que a 2 reclamada a titular de um dos interesses que se op e afirma o de direito do autor Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 N o h porque negar a sua legitimidade passiva ad ca
317. do primordialmente a desvio de ocupa o raz o pela qual n o h culpa para ser imputada empresa nesse tocante No que diz respeito falta de treinamento para a atividade que vitimou o empregado a testemu nha de fis 196 arrolada pela pr pria reclamante declarou que houve expli ca o de como o empregado deveria proceder A segunda testemunha auto ral fis 197 a esse tocante nada soube informar As testemunhas da empresa fis 198 e 199 confirmaram que o falecido oper rio tinha recebido orien ta o de como proceder declarando a segunda delas de forma enf tica que se o empregado tivesse seguido rigorosamente as orienta es da em presa o acidente n o teria ocorrido Logo igualmente nesse quesito n o houve prova de que a culpa patronal decorresse da falta de treinamento do empregado Por ltimo quanto aos equipamentos de seguran a desde logo deve ficar real ado o fato de que a pe a vestibular peca pela omiss o de n o esclarecer quais seriam os equi pamentos de seguran a necess rios Nada obstante na investiga o do aci dente levada a efeito pela Delegacia do Trabalho consoante laudo de fis 41 a 47 dos fatores que contribu ram para o acidente relacionados pelos Auditores Fiscais do Trabalho s fis 46 n o se v qualquer cita o aus ncia de equipamento de seguran a do trabalho Ao contr rio nas entre vistas que o pessoal da DRT realizou constatou se que o empregado est
318. do se de a o que envolva pedido de presta es su cessivas decorrente de altera o do pactuado a prescri o total exceto quando o direito parcela esteja tamb m assegurado por preceito de lei grifo nosso Todavia na situa o em baila encontra se configurada a excepcio nalidade do sumulado supra pois conquanto seja a pretens o autoral atinente a presta es de trato sucessivo dos autos se extrai que n o h controv rsia Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 357 acerca de a parcela em foco ser origin ria de norma da empresa ainda vigente o que equivale a dizer que est assegurada por preceito de lei no sentido amplo conforme previsto na S mula 294 estando nesse conceito abarcada inclusive norma jur dica assentada em regulamento empresarial Afasta se a prescri o total mas n o deixo de reconhecer que se encontram infectadas pela herp tica prescri o q inq enal as parcelas ante riores a 19 de novembro de 2002 tendo em vista que a presente a o foi interposta em 19 de novembro de 2007 consoante o inciso XXIX do art 7 da Carta da Rep blica Pronuncio portanto a prescri o quingienal DA MUDAN A DE PLANO EM RELA O AOS RECLAMANTES ANTONIO JAKSON DA SILVA LOUREN O PAULO HENRIQUE LIMA CASTELO e VICENTE TADEU ARAG O MATOS Ponderou a 2 reclamada FUNCEF que os reclamantes acima aderiram nova sistem tica de c lculo e concess o de benef
319. doria pelos Diretores de Secretaria das Varas do Trabalho com a finalidade de uni formizar os procedimentos da jurisdi o de 1 grau CONSIDERANDO ainda a necessidade de alterar a norma inserta no Provimento n 13 2008 que previa a intima o do advogado residente em outro Estado por via postal RESOLVE Art 1 Os procedimentos atinentes s intima es por imprensa oficial e postais obedecer o ao disposto neste Provimento Art 2 As intima es referentes s decis es e despachos judiciais expedidos pelos rg os da Justi a do Trabalho da 7 Regi o ser o feitas atra v s de publica o no seu Di rio Oficial Eletr nico em nome do advogado regularmente constitu do mesmo residente em outro Estado ou do procurador estadual ou municipal Art 3 Continuam sendo intimados pela via postal exclusivamente Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 I as partes que estiverem no exerc cio do jus postulandi II o perito HI o leiloeiro IV o terceiro interessado Art 4 Este provimento n o se aplica aos representantes do Minist rio P blico e da Advocacia Geral da Uni o Art 5 Este provimento entra em vigor na data de sua publica o Art 6 Fica revogado o Provimento n 13 2008 PUBLIQUE SE REGISTRE SE CUMPRA SE Fortaleza 27 de novembro de 2008 CL UDIO SOARES PIRES Corregedor Regional PROVIMENTO N 21 2008 Disp e sobre a execu o de of
320. dos AO obreiro RELAT RIO Francisco das Chagas da Silva Rodri gues ajuizou a vertente A o Indeniza t ria pugnando pela responsabilidade civil das Lojas Americanas S A pelo acidente que resultou na amputa o de seu bra o direito durante o exerc cio de trabalho a cargo de empresa por ela terceirizada Em sede contestativa a R prima facie ofereceu denuncia o da lide em face de sua seguradora UNIBANCO AIG SEGUROS S A e da prestadora dos servi os MIRIAN STELA CORREIA REIS ME ex empregadora do Autor No m rito sustentou a ocorr ncia de culpa ex clusiva do obreiro naquele infausto acontecimento Em Senten a constitu tiva das fls 318 322 o MM Ju zo da 7 Vara do Trabalho de Fortaleza em acolhendo a tese empresarial findou por julgar improcedente a demanda restando prejudicado o pedido de denuncia o da lide Inconformado Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 recorre o Demandante requestando a invers o do status decis rio Em arrazoado de fls 328 339 merc do relat rio elaborado pela Delegacia Regional do Trabalho aduz haver sido demonstrada a culpabilidade da Reclamada no acidente que o vitimou motivo pelo qual pugna pela reforma daquele Julgado Contra raz es de fis 358 363 e 364 377 Dispensada a remessa ao Minist rio P blico do Tra balho face inexist ncia de interesse que justifique sua interven o na lide VOTO I ADMISSIBILIDADE
321. e flexibilidade das rela es empresariais permanentemente reclamada por parte dos privilegiados econ mica e politicamente Por outro a precariza o dos direitos econ micos e sociais passa a ser um motivo para o nascimento de uma corrente contra hegem nica onde se amplia o espa o de invoca o da tutela jurisdicional Neste sentido h uma grande dist ncia entre os direitos formalmente concedidos e as pr ticas que os violam apresentando se o Judi ci rio como o espa o de inclus o no contrato social da parcela da popula o alijada das esferas de poder Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Por m a grande demanda da m quina judicial aliada a sua pouca infra estrutura se v confrontada com o excesso de a os Em determinados casos o entulhamento da m quina judicial em alguns segmentos sociais e econ micos mediante a pr tica il cita reiterada acaba por constituir um grande neg cio Tal quadro de banaliza o judicial tem um potencial desconstrutivo das bases em que se funda a democracia e daninho imagem do Judici rio pois como diz o professor Boaventura de Souza Santos a frustra o sistem tica das expectativas democr ticas pode levar desist ncia da democracia e com isso desist ncia da cren a no papel do direito na constru o da democracia Apresenta se pois de grande utilidade uma aferi o das rela es que o poder p blico por interm d
322. e a seguran a jur dica Tal fundamento doutrin rio vem refor ar a interpreta o de que a contagem do dies a quo para fins de aplica o da taxa SELIC em rela o s incid ncias previdenci rias executadas de of cio pela Justi a do Trabalho deve observar a diretriz estabelecida no par grafo 3 do artigo 43 da Lei 8 212 91 inserido pela Lei 11 941 2009 no que se refere aos crit rios de constitui o em mora que exigem a pr via quantifica o l quida da obri ga o tribut ria que o sujeito passivo ter que recolher ao fisco porque a regra legal assim a considerou como execu o at pica regida por crit rios pr prios j que n o houve anterior a o fiscal pela Uni o lan amento do d bito nem inscri o na d vida ativa Portanto ante o disposto no artigo 150 da CF 88 deve ser conside rado o prazo fixado no artigo 880 da CLT para o cumprimento da obriga o tribut ria sob pena de ocorrer viola o ao princ pio da estrita legalidade segundo o qual n o basta que a lei preveja a exig ncia de um tributo sendo necess rio observar tamb m os crit rios que vinculam a atua o da Fazenda P blica quanto a constitui o em mora numa determinada situa o jur dica Tal visa preservar a seguran a jur dica que o sistema erigiu como direito fundamental no inciso LIV do artigo 5 da Constitui o e impedir que a Uni o aumente indevidamente o valor do d bito pois na verdade o quantum a ser desembols
323. e do do direito tornando se fiel promotora da ordem jur dica e econ mica liberal Esse quadro de injusti as e desigualdades sociais propiciou o ac mulo de riqueza para uns poucos e bols es de pobreza e mis ria para muitos Com o passar dos anos o modelo pol tico liberal perdeu a capacidade de organizar uma sociedade marcada pelas diferen as sociais decorrentes da Revolu o Industrial 3 O ACESSO JUSTI A NO ESTADO SOCIAL Surge ent o o chamado Estado Social que compelido a adotar pol ticas p blicas destinadas melhoria das condi es de vida dos mais Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 pobres especialmente da classe trabalhadora como forma de compensar as desigualdades originadas pelos novos modos de produ o S o caracter sticas do Estado Social o constitucionalismo social M xico 1917 e Alemanha 1919 a fun o social da propriedade a participa o pol tica dos trabalhadores na elabora o da ordem jur dica o intervencio nismo dirigismo estatal na economia mediante presta es positivas status positivus por meio de leis que criam direitos sociais O Estado social pois visa ao estabelecimento da igualdade substancial real entre as pessoas por meio de positiva o de direitos sociais m nimos piso vital m nimo ou m nimo existencial No Estado Social o Poder mais fortalecido deixa de ser o Legislativo e passa a ser o Executivo ao qual
324. e do sal rio da recorrida ante a jornada reduzida Requer assim ultrapassadas as preliminares suscitadas a reforma do decisum do Ju zo a quo batendo pela sua improced ncia A Reclamante ajuizou Recurso Adesivo s fls 76 78 buscando assim a reforma parcial da v decis o de primeira inst ncia no tocante aos honor rios advocat cios os quais foram indeferidos Alega ser devida a condena o da reclamada ao pagamento dos ditos honor rios base de 15 Conforme certid o acostada fl 79 apenas o Reclamado apresen tou suas contra raz es s fls 81 85 Mediante PARECER fls 90 94 a D PRT opinou pelo conhecimento e improvimento do Recurso Ordin rio e do Recurso Adesivo mantendo se a decis o de primeiro grau VOTO 1 ADMISSIBILIDADE Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade re cursal conhe o dos recursos 2 RE CURSO DO MUNIC PIO DE ICO 2 1 INCOMPET NCIA DA JUSTI A DO TRABALHO Insurge se o recla mado contra a senten a fls 59 63 proferida pela MM Vara do Trabalho de Iguatu que julgou procedente em parte a reclama o trabalhista ajuiza da por Maria Ferreira Barbosa Aduz o recorrente preliminarmente ser esta Justi a especializada incompetente Jan Dez de 2008 para apreciar e julgar o presente feito sob o argumento de que a reclamante ocupa cargo p blico uma vez que o Munic pio de I o adotou o Regime Jur dico nico atrav s da Lei n 474 de 27 11 2000 N o vinga a irre
325. e 2008 83 84 Tamb m considero insustent vel esta posi o extremada pois o Poder Judici rio Trabalhista n o rg o administrativo e n o lhe compete substituir a a o fiscalizat ria que cabe Uni o pois a lei n o deixou de exigir tais pro cedimentos por parte do fisco nem foi abolido o processo judicial de cobran a que a Uni o deve implementar junto a Justi a Federal Comum Neste contexto como deve ser feita a leitura constitucional da mat ria 3 A UNIDADE DA JURISDI O TRABALHISTA Respaldada no princ pio da unidade de convic o a Emenda Cons titucional 45 visou garantir a unidade da jurisdi o trabalhista em raz o da mat ria por reconhecer na rela o de trabalho uma vis atrativa dos conse quentes desdobramentos dela decorrentes mas n o conferiu ao Ju zo Traba lhista a atribui o de substituir a a o fiscal pr pria do Poder Executivo nem transferiu lhe a jurisdi o tribut ria que continua a ser exercida pela Justi a Federal Comum nos limites tra ados pela Carta Magna de modo que o disposto no inciso VIII do artigo 114 deve ser interpretado em conson ncia com o inciso I do artigo 109 ambos da Constitui o Federal Importante ressaltar que tal crit rio j vem sendo observado em outras mat rias em que tamb m ocorre este tangenciamento material Por exemplo ao constatar a falta de recolhimento do FGTS o juiz trabalhista pode determi nar ao empregador que efetue os dep sitos r
326. e cannot affirm that the Enunciations are courts manifesta tions but there is no limitation of them between the sources of the Law or Labour Law so this study takes the Enunciations publicly exposed and legal literature to clear the problem of locating them between the Law and Labour Law sources This attempt has the purpose of giving the law practitioners a clear and direct subvention about where to locate such new expression way between the sources used to integration study and manifestation capable to solve the problems constantly faced by the workers who have their rights and guarantees despised by the employers and in many cases only have the State as their only way to pursue their rights 1 INTRODU O Inicialmente o estudo que aqui pretendemos desenvolver visa analisar um fato mpar na hist ria do Direito do Trabalho Brasileiro a 1 Jornada de Direito Material e Processual na Justi a do Trabalho realizada entre os dias 21 e 23 de novembro de 2008 em Bras lia DF promovida pelo Tribunal Superior do Trabalho TST Escola Nacional de Forma o e Aperfei oamento de Magistrados ENAMAT com apoio do Conselho Nacional das Escolas de Magistratura do Trabalho CONEMATRA e Associa o Nacional dos Magistrados do Trabalho ANAMATRA ocor reu no pr prio TST N o se trata de festejar a reuni o de ju zes ou os debates realizados mas de situar dentro de sua import ncia e de seu papel entre as fontes do Direito do Trabalh
327. e competir Justi a do Trabalho conciliar e julgar os diss dios individuais e coletivos o segundo por meio da reda o dada pelo artigo 103 visa a estimular a arbitra gem privada para resolu o de conflito pois reza que Art 103 Havendo recusa devidamente comprovada negocia o por parte das entidades representativas ser conferida a outra entidade sindical do mesmo ramo ou setor econ mico a titularidade da negocia o coletiva 1 a recusa reiterada negocia o caracteriza conduta anti sindical e sujeita as entidades sindicais perda da personalidade sindical Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 137 Em tese as Comiss es de Concilia o Pr via CCP criadas para cor roborar com a Justi a n o est o funcionando porque os acordos fechados pelas CCPs podem depois ser objeto de a es judiciais Os acordos teriam base legal apenas com a reforma sindical cessando assim a ciranda processual Para a classe empresarial brasileira a legisla o trabalhista est em descompasso com os tempos atuais da a raz o para tantos conflitos A flexibiliza o das normas essencial resolu o de conflitos pois metade das a es solucionada em primeira inst ncia 3 3 Da Extin o das Fontes de Sustenta o Econ mica dos Sindicatos Criada pelo Governo Vargas para garantir a manuten o dos sindicatos esvaziados ap s o Estado Novo a contrib
328. e de suas respectivas categorias profissionais Examino conflitos entre patr es e oper rios advogados e magistrados que uma vez julgados contribu ram para a forma o e a consolida o da institui o O objetivo analisar a hist ria pouco conhecida desses trabalhadores na arena jur dica Busco ainda recuperar parte da trajet ria da Justi a do Trabalho que atravessou governos democr ticos e autorit rios e ainda hoje serve aos trabalhadores e sindicatos como instrumento de defesa e garantia do cumprimento da legisla o trabalhista PALAVRAS CHAVE Justi a do Trabalho Sindicatos Trabalhadores e Patr es 1 INTRODU O A atua o do movimento oper rio em Fortaleza Cear entre as d cadas de 1940 e 1960 figura como um tema privilegiado para a investiga o dos usos da Justi a do Trabalho como instrumento de luta dos pr prios trabalhadores No intuito de contribuir para desenlear a emaranhada trama do mundo do trabalho pesquisei os processos trabalhistas no Memorial do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Entre numerosos processos en contrados analiso neste artigo os diss dios coletivos dos anos de 1946 a 1964 Esta delimita o do per odo funda se no objetivo de perceber a constru o da Justi a do Trabalho Embora essa tenha in cio em 1941 s foram encontrados diss dios coletivos a partir de 1946 Duas explica es para tanto podem ser aventadas a prov vel inexist ncia desses casos at aqu
329. e e CONSIDERANDO que a delega o de poderes para a produ o de atos desprovidos de car ter decis rio de cunho facultativo revestindo se da natureza de ato discricion rio jungido conveni ncia e oportunidade administrativas RESOLVE Revogar o Provimento n 5 2006 PUBLIQUE SE REGISTRE SE CUMPRA SE Fortaleza 4 de julho de 2008 JOS ANTONIO PARENTE DA SILVA Desembargador Presidente do Tribunal PROVIMENTO N 5 2008 Promove altera es no Provimento n 3 2007 que trata da requisi o de autos a advogados quando excedido o prazo legal O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7 REGIAO no uso das atribui es conferidas pelo artigo 31 inciso XXVI do Regimento Interno desta Corte e CONSIDERANDO a necessidade de aprimoramento do Provimento n 3 2007 no sentido de conferir maior efic cia ao requerimento de devolu o de autos em carga com o prazo legal excedido RESOLVE Art 1 Os 1 e 2 do art 1 do Provimento n 03 2007 passam a vigorar com a seguinte reda o Art 1 1 As requisi es dever o ser realizadas mediante publica o no Di rio Oficial da Justi a do Trabalho devendo ser cumpridas no prazo m ximo de 5 cinco dias Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 2 O descumprimento do disposto no par grafo anterior implicar na pronta comunica o do fato Presid ncia que determinar a expedi o
330. e entre as reclamadas travou se um contrato de ter ceiriza o de servi os Prossegue aduzindo que sofreu perda auditiva decorrente dos fortes ru dos a que esteve submetido pelas m quinas e instrumentos de trabalho n o obstante fizesse uso de protetor auricular e da qual sofreu agravamento pois n o foi submetido a exames m dicos peri dicos em desacordo com o estabe lecido no art 58 da Lei 8 212 91 E diz ainda que sofreu acidente de trabalho quando na reclamada CEMEC fazia a montagem de um tanque de transformador tendo vindo a sentir fortes dores lombares dorso lombalgia eis que n o era acompanhado de um t cnico de seguran a do trabalho Requer em vista do exposto e invocando a responsabilidade patro nal indeniza o por danos materiais pens o e renda mensal substitutiva do benef cio previdenci rio prejudicado e ainda danos morais tudo acrescido de juros e corre o monet ria al m da verba honor ria de seu patrono judicial legalmente constitu do nos autos s fls 12 Anexou documentos pessoais CTPS procura o e atestado de pobreza Deu causa ao final o valor de R 400 000 00 Pede tamb m os benef cios da Justi a Gratuita Sem xito a primeira proposta conciliat ria Contestando o feito a reclamada White Martins apresenta contesta o escrita fis 39 onde suscitada a car ncia de a o a in pcia da inicial e meritoriamente a negativa do direto perseguido alegando que o reclamante subm
331. e garantido por hipoteca sobre o pr prio im vel Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 171 2 O saldo do valor da arremata o ser recolhido mesma conta Judicial que acolheu o sinal referido no 1 em parcelas mensais nos termos da proposta formulada pelo interessado desde que aceita pelo Juiz Coordenador de Leil es Art 14 O bem que tenha sido objeto de v rias penhoras sujeitar se a uma nica venda judicial em Leil o P blico Unificado observada a preced ncia legal de acordo com o disposto no art 711 do C digo de Processo Civil Art 15 Os bens que n o forem objeto de arremata o ao final do Leil o P blico Unificado e para os quais tenha havido proposta de desmembramento de lotes aceita pelo Juiz Coordenador de Leil es ser o novamente apregoados na mesma data de forma resumida mantendo se o mesmo percentual para o valor do lan o m nimo exigido no edital de pra a Art 16 Encerrado o Leil o P blico Unificado dos bens arrematados ser o emitidas certid es positivas pelo Chefe do Setor de Dep sito Hasta P blica e Vendas Judiciais e subscritas pelo arrematante leiloeiro e Juiz Coor denador enquanto que dos bens que n o lograram lan o ser o emitidas tamb m pelo Chefe do Setor de Dep sito Hasta P blica e Vendas Judiciais certid es negativas assinadas pelo leiloeiro e pelo Juiz Coordenador Par grafo nico Todo o procedimento do Leil o P blico
332. e pleiteou o benef cio h 3 ou 4 meses n o tendo obtido resposta fa vor vel Isto porque sendo a empre gadora conhecedora do acometimento do empregado de doen a incur vel era seu dever encaminh lo ao rg o Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 previdenci rio para que pudesse usufruir do seu direito ao gozo do aux lio doen a previdenci rio durante o prazo que fosse necess rio ao trata mento e se for o caso de constatada a incapacidade laborativa possa este usufruir do benef cio de aposentadoria por invalidez Ajurisprud ncia atenta realidade social no que diz respeito ainda enorme carga de preconceito e discrimina o que o portador de AIDS SIDA sofre em todos os setores da sociedade tem evolu do no enten dimento de que em circunst ncias nas quais o trabalhador seja portador do v rus HIV o mero exerc cio imotiva do do direito potestativo da dispensa faz presumir discrimina o e arbitra riedade Precedentes desta Corte Conclui se portanto que a condena o da reclamada em reintegra o do reclamante ao emprego n o contraria a legisla o pertinente mat ria e est em conformidade com o entendimento desta Corte Uniformizadora Recurso de revista n o conhecido 26 11 2008 S tima Turma TST RR 1407 2004 062 02 00 SP Rel Min Caputo Bastos TRIBUT RIO IMPOSTO DE RENDA RENDIMENTOS RECEBIDOS ACU MULADAMENTE BENEF CIO PRE
333. e que a id ia de uma reforma sindical n o tema de menor import ncia pois fundamental para a valoriza o dos ideais de justi a social Ser que bastaria uma aferi o do direito interno com as normas interna cionais especialmente quelas celebradas pela Organiza o Internacional do Trabalho OTT para garantir a liberdade sindical no Brasil O modelo sindical p trio ainda n o apresenta em sua plenitude as quatro garantias fundamentais que norteiam o sistema de liberdade sindical a saber liberdade de constitui o de administra o de atua o e de filia o O presente artigo tem como objetivos analisar a Conven o n 87 da OIT j ratificada por mais de cento e vinte pa ses com exce o do Brasil e clarear as controv rsias quanto atual reforma sindical proposta pelo governo Lula que tramita junto ao Congresso Nacional sob a forma de PEC n 369 2005 2A ESTRUTURASINDICAL VIGENTE E SUA EVOLU O HIST RICA A hist ria do sindicalismo brasileiro marcada por um longo per odo de interven o direta do Estado cujo marco em 1931 com o Decreto lei 19 770 baixado por Get lio Vargas fundou o corporativismo As Constitui es 132 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 supervenientes seguindo a mesma linha acabaram por interromper quest es acerca da necessidade de um movimento sindical inspirados por concep es li berais do p s guerra gerando desde ent o
334. e sindical e de negocia o coletiva consagrados pela Conven o 98 da OIT que malgrado n o ratificada pelo Brasil deve ser considerada luz do art 8 da CLT Embora seja comum a cl ssica concep o de que no Judici rio os direitos se efetivam atrav s de uma interven o posterior a pr vias atua es dos demais poderes Executivo e Legislativo n o h d vidas quanto ao fato de que a supera o do quadro de crise antes delineado pressup e uma ati tude mais pr ativa por parte dos aplicadores do direito principalmente no mister de concre o dos direitos fundamentais No compromisso de posse o magistrado jura fazer cumprir a Constitui o da Rep blica em cujo pre m bulo est inserido o inequ voco compromisso de redu o das desigualdades sociais O ativismo judicial reclamado tem por pressuposto uma postura contra hegem nica por parte dos ju zes em que haja capacidade cr tica frente ao poder substancialmente protegido pelo arcabou o jur dico A contribui o da Justi a para a melhora do ambiente nas rela es de trabalho passa pois pela consolida o dos valores democr ticos no seio da sociedade em que inserida e que a legitima como poder Tal desiderato apenas ser alcan ado com um radical estreitamento do di logo entre o Judici rio e outros segmentos sociais de modo a que possa efetivamente atender s demandas que lhe s o postas Com efeito a indepen d ncia do Poder Judici rio deve e
335. e terem evitado a tarefa de impor con di es como lhe defere a lei Uma imposi o nossa de valor igual a que ora acordaram asseguro n o satisfaria a qualquer das classes em diss dio e isto t o somente por lhes ser imposta Da os nossos aplausos que s o exten sivos a todos aos quais asseguramos continuam abertas de par em par as nossas portas O pronunciamento oferece elementos para discuss o Por exemplo a concep o da Justi a do Trabalho que segundo o magistrado teria o dever de preservar a paz social concretizada quando as partes em conflito resolvem interesses pelo entendimento cordial imbu das pelo esp rito de ren ncia transig ncia e compreens o m tua Acrescente ainda que ningu m saiu do tri bunal vencido mas vencedor pois a concilia o proporcionou entendimento e Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 123 atendimento dos interesses Embora a Justi a impusesse o cumprimento da lei preferiu se a concilia o por impedir o conflito de classes Seja como for o repouso semanal remunerado e o abono n o foram alcan ados Sobre o ltimo definiu o juiz que as gratifica es natalinas de fim de ano e outras exponen cialmente concedidas continuar o a gozar de privil gio de espontaneidade que tanto enobrece o empregador quanto dignifica e incentiva o empregado Portanto os processos dos comerci rios resolveram se pela concilia o sendo quatro homolog
336. e veracidade dos fatos narrados na pe a vestibular Os termos de compromisso jungidos aos autos fls 10 e 40 n o s o suficientes para elidir a presun o juris tantum acima citada Ora os referidos termos possuem per odos de vig ncia parcialmente simult neos sendo que o segundo termo fls 40 encontra se embutido no per odo de vig ncia do primeiro fis 10 Al m disso verifica se que o termo de compromisso que dormita s fls 10 sequer se encontra subscrito por representante da institui o de ensino ali citada Col gio Estadual Liceu do Cear Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 337 O segundo termo de compromisso fls 40 possui como objeto do est gio as mesmas atividades descritas no termo de fls 10 e id ntica ap lice de seguro N 400 122 4 embora a reclamada tenha sustentado em sua defesa que a altera o da institui o de ensino se deu por iniciativa da autora visando obter aprendizados pr ticos na rea de inform tica Ora como poderia a reclamante obter novos conhecimentos desta feita na rea de inform tica se n o houve qualquer altera o em suas atividades quando da assun o do novo termo de compromisso O referido termo expedido por institui o de ensino voltada para a rea de inform tica chega a ser ris vel ao prever como atividades do est gio a presta o de servi os de suporte ao atendimento ao cliente quando sabido que a demandada sequer a
337. ebate sobre moderniza o das rela es de trabalho no Brasil como se v a prop sito no Projeto de Lei n 1 987 07 do deputado C ndido Vaccarezza do Partido dos Trabalhadores que tamb m vem sofrendo pesadas cr ticas por parte das associa es de magistrados e de advogados Deve ficar claro que o debate acerca da flexibiliza o quando con frontado com o papel da negocia o coletiva nas rela es de trabalho muitas vezes pode induzir a equ vocos que ali s n o s o incomuns Seria mesmo ing nuo cogitar nos dias atuais de um sentido exclusivo de melhora das con di es de trabalho por meio da negocia o coletiva O problema existe quando Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 51 do discurso mascarado de prote o ao trabalhador de modo imediato como ocorreu no modelo tradicional sobre o qual constru da nossa racionalidade jur dica passa se a outro discurso que a pretexto de continuar protegendo o trabalhador mediatamente atrav s da preserva o da empresa amplia as desigualdades e aprofunda a injusti a em desfavor de quem j se encontra em posi o de inferioridade Conv m observar que sem desconsiderar a import ncia dos aspectos de natureza econ mica na din mica das rela es laborais necess rio n o perder de vista que o direito do trabalho tem como premissa que o trabalho humano n o um bem econ mico como os demais Portanto ainda que tutele
338. ecess rio pequenas corre es nas aeronaves controlar o abastecimento da aeronave verificando o peso de combust vel transferido pondo sua as sinatura no documento que entregue empresa respons vel pela realiza o do abastecimento grifou se Respon dendo aos quesitos das partes o perito informou ainda que h 14 quatorze pontos de abastecimento atrav s de hidrantes no p tio de estacionamento de aeronave que O Postulante comparecia todos os dias ao p tio de estacionamento das aeronaves de acordo com o seu turno para realizar atividades programadas Um m ximo de noventa vezes por m s aten dendo uma m dia de tr s aeronaves por turno A dura o dos trabalhos junto s aeronaves variava de 60 a 90 minutos significando 20 83 da jornada di ria laudo pericial de fls 331 343 Correta pois a ila o da senten a de que a atividade do re clamante era perigosa pois envolvia o acompanhamento do processo de abastecimento das aeronaves res ponsabilizado que era pela pesagem do combust vel fornecido N o se olvide por importante que o contato com inflam veis tamb m se dava na coleta de amostras de combust vel das asas das aeronaves e tamb m pelo fato de que o p tio de estacionamento por onde circulava do reclamante em Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 seu labor era munido de nada menos do que 14 pontos de abastecimento
339. eclamante a dos banc rios com a supress o do pagamento dos anu nios devido o pagamento da multa prevista no instru mento normativo 8 Devidos os honor rios advocat cios somente quando preenchidos dois requisitos cumulati vos ser o reclamante benefici rio da justi a gratuita e estar assistido pelo sindicato de sua categoria profissio nal Ante a falta da assist ncia sindical n o h que se deferir o pagamento da verba honor ria Intelig ncia da S mula n 219 TST RECURSO CONHECIDO E PAR CIALMENTE PROVIDO Conseqiientemente como a paga percebida pelo autor em raz o da prorroga o antecipadamente pactuada apenas remunerou as 06 seis horas de labor legal previs o art 224 da CLT h o de ser deferidas as 02 duas horas 7 e 8 excedentes de segunda a sexta feira com acr scimo de 50 face n o se encontrar o reclamante enquadrado na situa o excepcional do art 224 82 da CLT Deferimento que se faz sem preju zo do pagamento das horas que suplantaram a 8 hora eis que o autor alegou e sua testemunha confirmou f 453 454 que al m das 02 horas pr contratadas o reclamante traba lhava mais 02 horas durante os primeiros 10 dez dias do m s e mais 1h30min no restante do m s de segunda a sexta feira Assim alcan a se o seguinte c mputo a ser concedido limitado ao per odo imprescrito a 02 h da pr contrata o 02 h acima da 8 hora 04 horas extras por dia at o 10 dia do m s de
340. econhecimento da for a normativa de toda a Constitui o em especial de seus princ pios que vai permitir conceber o ordenamento como uma unidade na qual a Lei Maior representa n o apenas o limite para o legislador mas tamb m o norte de sua atua o e o centro unificador de todo o direito infraconstitucional Daniel Sarmento SUMARIO 1 Introdu o 2 As altera es da Emenda Constitucional 45 3 A unidade da ju risdi o trabalhista 4 O princ pio de interpreta o das leis em conformidade com a unidade constitucional 5 A distin o entre fato gerador e constitui o em mora 6 O dies a quo para a incid ncia da taxa SELIC e a convers o da Medida Provis ria 449 2008 na Lei 11 941 09 7 O princ pio da estrita legalidade e a seguran a jur dica 8 Conclus o RESUMO O artigo se prop e a examinar a tormentosa quest o do dies a quo para o c mputo de Juros pela taxa SELIC e multa morat ria em rela o s contribui es previdenci rias executadas pela Justi a do Trabalho Sustenta que ante o princ pio da unidade da Constitui o o disposto no inciso VIII do artigo 114 deve ser interpretado em conjunto com o inciso I do artigo 109 da CF 88 Pondera que fato gerador e constitui o em mora s o institutos jur dicos distintos ressaltando que a execu o de of cio na Justi a Trabalhista pautada por regras pr prias que n o substituem a a o fiscal da Uni o n o exigem anterior lan amento nem pr via inscr
341. ee Veena eum bensdeeee cence 308 EXERCICIO DA FUNCAO DE SUPERVISOR Comprova o ROBUSTA CONFIRMA O DA SENTENGA sscesecceeeceeeeeens 308 EXIST NCIA DE PEDIDO NO CORPO DA PETI O INICIAL ENEPCIA AFASTADA nisi sicicinidisi podenn pedana di in ia iara Eiai 309 FAL NCIA o woes a Penais ces onaadES Ea Eado po Dave na hido karateenwcenieueccues 309 HORAS EXTRAS REGIME 24 X 48 ExrTRAPOLA O DO LIMITE MAximo SEMANAL S MuiA 85 DO TS Paseaninaiiasaninoosdsada paca danada sad deita aa 309 INDENIZA O POR DANO MORAL JUSTICA DO TRABALHO COMPETENCIA ccececeececececeececeeneceeneeeeneenees 309 INTERVALO INTRAJORNADA NATUREZA JURIDICA SALARIAL sccecccccccucccnccececnuaceeeeuaeeneeauaeenseuuaas 309 JUROS DE MORA FAZENDA P BLICA ais asbacacs densas DES aca dos ten cateestanenmanteamsedeceseenenn 310 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 JUSTA CAUSA MAU PROCEDIMENTO jus aican casiass dada add aaa dana dn anda Dim da ainda 310 RECONHECIMENTO FALTAS JusTIFICADAS MEDIANTE ATESTADO M DICO FALSO 310 LEI ESTADUAL PRECAT RIO OBRIGA O DE PEQUENO VALOR scsecccecenceeeeeeccneeeneeeseeaeeesenaenaeens 310 NORMA COLETIVA INDENIZA O aa scesansaaacise cama casEnsanas Does sa ansaB a panca casaca sas dane nnaa das 311 NULIDADE DA SENTEN A N O CONFIGURADA Honor rios ADvocar cios DEVIDOS V NCULO DE EMPREGO RECONHECIDO INDENIZA O DO SEGURO DESEMPREGO POSSIBILIDADE
342. egional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 cada 50 cingiienta trabalhadores PAR GRAFO NICO Os delega dos sindicais n o afastados de suas fun es na empresa poder o ausentar se do servi o at 24 vinte e quatro dias por ano para funcionarem no sindicato sem preju zo da remunera o FGTS e demais direitos trabalhis tas desde que avisada a empresa por escrito pelo sindicato com anteced n cia m nima de 48 quarenta e oito horas VOTO pelo indeferimento por falta de amparo legal CL USULA 39 HOMOLOGA ES Toda e qualquer homologa o de rescis o de contrato de trabalho inclusive para empregados com menos de 01 um ano de servi o na empresa dever ser feitano SINCON CE no prazo m xi mo de 01 um dia til ap s sua dis pensa PAR GRAFO PRIMEIRO As empresas ficam obrigadas no ato das homologa es das rescis es de contrato de trabalho a apresentar toda a documenta o e c pias exigidas pelo SINDCON CE inclusive respeitando a data e os hor rios de agendamento das homologa es sob pena de n o serem efetuadas as homologa es marcadas que estiverem em desacordo com os termos desta cl usula e seus respectivos par grafos PAR GRAFO SEGUNDO As homologa es de rescis o contratuais que forem remar cadas e estiverem fora do prazo pre visto em lei somente ser o procedidas mediante o pagamento da multa do artigo 477 da CLT ao empregado de mitido VOTO pelo indeferime
343. eito ativo f atingindo lhe o crit rio pessoal pelo sujeito passivo g atingindo lhe o crit rio quantitati vo pela base de c lculo h atingindo lhe o crit rio quantitati vo pela al quota Paulo de Barros Carvalho In Curso de Direito Tribu t rio Ed Saraiva 16 ed p 484 490 8 Com efeito ressoa inequ voco que a realiza o da regra matriz de incid n cia tribut ria necess ria incid ncia da norma concessiva do direito isen o porquanto esta tem como escopo prec puo reduzir parcialmente o campo de incid ncia daquela reti rando lhe um ou alguns elementos que a constituem e impedindo portanto a constitui o do cr dito tribut rio 9 Destarte impende perscrutar o mo mento em que se realiza a hip tese de incid ncia tribut ria do imposto de renda a fim de se determinar o exato momento em que se deflagra a obriga o tribut ria com a ocorr ncia no mundo real do fato que gera a obri ga o de pagar o tributo posto impe rativo l gico da norma concessiva de isen o Consoante determina o artigo 43 do C digo Tribut rio Nacional Art 43 O imposto de compet ncia da Uni o sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisi o da disponibili dade econ mica ou jur dica 10 In casu verifica se que conquanto o per odo aquisitivo de renda tenha ocorrido entre novembro 84 e setem bro 97 e a aposentadoria somente tenha se efetiv
344. elativo recep o da citada Conven o n 158 pela ordem jur dica interna acolheu a tese de que a garantia contra a despedida arbitr ria se circunscreve ao pagamento da indeniza o compensa t ria consagrando a tese que manteve a l gica j flex vel da ampla faculdade empresarial de sem nenhuma raz o objetiva denunciar o pacto laboral 4 3 Rela es Triangulares S o rela es que podem estar ou n o amparadas na ordem jur dica vigente raz o pela qual recebem neste momento um tratamento apartado Como j afirmado supra uma das principais decorr ncias da flexibi liza o das rela es de trabalho foi a ado o de medidas que agilizassem a contrata o de m o de obra com um menor nus ou risco para o empres rio A terceiriza o dentro dessa linha transformou se numa esp cie de ovo de Colombo E de tal forma que a pr tica do marchandeur tradicionalmente vista com repulsa na doutrina e jurisprud ncia na medida em que a transforma o do trabalho humano em objeto fornecido por uma empresa a outra como uma mercadoria era tido como aviltante dignidade humana do trabalhador foi paulatinamente obtendo maior aceita o at o ponto em que nos dias atuais fala se com muita naturalidade da presta o de servi o por interposta pessoa ou mesmo por interm dio de cooperativas de trabalho desde que tal presta o n o atenda como regra a atividade fim do tomador Neste sentido chama aten o a muda
345. ele momento e a des trui o incinera o dos documentos o que ocorreu como tantos outros at o ano de 1964 Apesar da extens o do per odo foram identificados somente 31 processos sendo 14 referentes a diss dios nove que tratam de revis o de decis o e oito s o solicita es de homologa o de acordos os quais foram analisados por ramos de atividade ind stria servi os e com rcio cuja an lise est focalizada nos resultados dos processos Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 109 A ind stria revelou se o ramo mais representativo com quinze casos ou seja 48 4 do total Esses processos foram subdivididos nas seguin tes categorias constru o civil cal ado extra o de sal t xtil panifica o confec o de roupa e industria de energia termoel trica No ramo de servi os com 35 5 s o onze diss dios separados nas seguintes categorias banc rio gr fico transportes e hotelaria Em seguida v m os do ramo de com rcio com cinco casos 16 1 Nesses diss dios coletivos evidenciam se lutas dos trabalhadores por melhores condi es salariais de trabalho e por maior qualidade de vida me diante o recurso aos meios jur dicos Ademais entrev se nesses casos uma associa o condicional entre a conquista de objetivos coletivos e a garantia de direitos reconhecidos pela legisla o vigente Ao iluminar a es coletivas dos oper rios em Fortaleza que mobiliz
346. em como o registro das principais ocorr ncias havidas no andamento do processo II os fundamentos em que o juiz analisar as quest es de fato e de direito II o dispositivo em que o juiz resolver as quest es que as partes Ihe submeterem O art 165 do CPC por sua vez espec fico em direcionar que Art 165 As senten as e ac rd os ser o proferidos com observ ncia do art 458 do CPC as demais decis es ser o fundamentadas ainda que de modo conciso Cotejados os art 165 e 458 do CPC verificaremos que os ac rd os devem seguir os c nones do art 458 do CPC naquilo que se releva no conte do e forma m nimos Qualquer ac rd o que se desvie do modelo legal no tocante forma e conte do ser infrator s normas legais impon veis respectivamente art 165 e 458 do CPC No CPC de 1939 os requisitos essenciais da senten a eram a o relat rio os fundamentos de fato e de direito e a decis o N o fazia men o aprecia o das provas O art 458 do atual CPC repetiu o esquema do CPC revogado A raz o simples quer no CPC revogado quer no atual CPC era e exigido que a peti o inicial elenque os meios de prova com que o autor pre tenda demonstrar a verdade do alegado CPC 39 art 158 V ou as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados CPC 73 art 282 VI As provas c veis s o produzidas independentemente do requerimento da parte autora ou r
347. eman dante que ficou impossibilitada de usufruir o benef cio assegurado em lei e pago pelo Governo Federal Lei N 7 998 90 Logo tendo o ato omissivo da reclamada causado dano ex empregada e sendo patente o nexo de casualidade entre o ato e o dano cab vel sua repa ra o nos termos do art 186 do CC Tal entendimento inclusive j se encontra pacificado no C TST atrav s da S mula N 389 verbis SEGURO DESEMPREGO COMPET NCIA DA JUS TI A DO TRABALHO DIREITO INDENIZA O POR N O LIBERA O DE GUIAS I omissis II O n o fornecimento pelo empregador da guia neces s ria para o recebimento do seguro desemprego d ori gem ao direito indeniza o Assim defere se o pedido Condena se a reclamada no pagamento de indeniza o compensat ria ora fixada no correspondente a 4 quatro sal rios minimos legais observado o valor vigente na data da dispensa Improcede o pedido de aplica o da multa prevista no art 467 da CLT face s controv rsias que se estabeleceram em Ju zo 3 DIFEREN AS SALARIAIS A reclamada confessou que pagava reclamante sal rio em valor infe rior ao sal rio m nimo legal fazendo jus a empregada s diferen as salariais da decorrentes Montante a ser apurado na fase de liquida o considerando a dife ren a entre o valor do sal rio m nimo legal das pocas pr prias e o sal rio efetivamente pago mensalmente autora R 240 00 Revista do
348. empregador Ainda que tal norte jurisprudencial seja mais intenso nas lides que tratam da utiliza o do servi o terceirizado pela administra o p blica necess rio avan ar e considerados os postulados constitucionais indutores da democracia em constru o neste pa s adolescente adotar tal crit rio de paridade salarial mesmo quando n o se cuide de servi o id ntico valendo se o int rprete da t cnica com que j nos brinda a ordem jur dica segundo se v no artigo 460 da CLT A terceiriza o il cita tende a formar o v nculo direto com o tomador Logicamente qualquer ilicitude constitui abuso e como tal deve ser apreciado Por m a ilicitude constitui um mecanismo de flexibiliza o que muitas vezes est inserto na estrat gia empresarial Sobre este aspecto procurar se fazer uma reflex o mais detida no apartado seguinte relativo informalidade 4 4 Rela es Informais Em geral o fen meno da informalidade pode ser conceituado segun do as perspectivas econ mica sociol gica e jur dica De um modo geral a economia informal se identifica com um conjunto de atividades econ micas desenvolvidas de forma prec ria que estando ocultas ou na sombra n o s o suscet veis a uma medi o nem pass veis de considera o nas contas e estatis ticas nacionais No campo do direito do trabalho comum identificar como informal quem trabalha por conta alheia sem o reconhecimento formal de empregado ou seja
349. emunha do reclamante o qual em seu depoi mento fls 234 asseverou que n o trocava cheques para o reclamante mas uma vez tinha uma mercadoria que faltava 45 dias para vencer e para n o ter preju zo mandou a merca doria atrav s do reclamante para ser vendida e o mesmo a vendeu para o Sr Adriano um grande comercian te na cidade de Madalena o qual possui um com rcio de cereais que o Sr Adriano passou cheque par o reclamante no valor de R 4 200 00 e o depoente levou o cheque at o co m rcio do Sr Raimundo Almeida e o trocou ficou com R 2 400 00 valor da mercadoria que havia entregue ao reclamante e o restante do valor ficou com o reclamante E disse mais que quando havia promo es na recla mada Pel gio Oliveira mandava cheques pelo reclamante para que o mesmo comprasse a mercadoria em promo o que emitiu um cheque para o reclamante no valor de R 2 872 00 aproximadamente h uns 8 ou 9 meses para que o mesmo comprasse mercadorias mas nem as mercadorias apareceram e nem o cheque foi devolvido Ante os fatos acima esposados justifica se in casu a ruptura do v nculo empregat cio devendo ser mantido o Decisum por seus pr prios e jur dicos fundamentos DECIS O Por unanimidade conhecer do recurso mas negar lhe provimento PROCESSO 0249600 55 2006 5 07 0008 TURMA PLENO DO TRIBUNAL FASE EMBARGOS DE DECLARA O EMBARGANTE EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELE GRAFOS EC
350. en a VOTO ADMISSIBILIDADE Recurso tem pestivamente interposto contra arrazoado sem irregularidades para serem apontadas PRELIMINAR Nada h para ser examinado M RI TO 1 Adicional de Periculosidade Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Dos autos resultou comprovado que o recorrente na condi o de gerente adentrava na rea de manobras das aeronaves Soube se no relato das testemunhas que seu local de trabalho era no escrit rio da ger ncia mas que circulava em todos os setores do ae roporto O julgador de primeiro grau concluiu que dessas vezes em que adentrava o p tio de manobras das aeronaves o recorrente eventualmente esteve exposto a situa es perigosas no que se h destacar o reabasteci mento com combust vel de avia o Sopesando o contido na S mula 364 TST de se concluir que o contato eventual n o exclui o direito ao adi cional de periculosidade As fun es de gerente atribu das ao recorrente importavam o contato com o p tio de manobras das aeronaves e portanto na rea de risco do reabastecimen to dos avi es Colhe se o seguinte precedente jurisprudencial deste Tribunal TRABALHADOR AERO PORTU RIO EXPOSI O AOS RISCOS DO ABASTECIMENTO DE AERONAVES DIREITO AO ADICIONAL DE PERICULOSI DADE Provado nos autos por meio da prova t cnica e por testemunhas id neas que o reclamante en quanto fiscal de p tio do aeroporto expunha se aos riscos
351. enham a fixar atrav s de lei o que seja obriga o de pequeno valor para efeito de aplica o do dis posto no art 100 e par grafos do Texto Maior e provado que o Munic pio de Iguatu executado nestes autos editou norma fixando o teto para aquele tipo de obriga o bem como que o valor exequendo supera aquele limite n o Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 merece reforma a decis o que deter minou a expedi o de precat rio para pagamento da d vida Proc 00150 1999 026 07 00 1 AGRAVO DE PETICAO Julg 28 04 2008 Publ DOJTe T RG 04 06 2008 Rel Des Lais Maria Rossas Freire NORMA COLETIVA INDENIZA O Uma vez que as normas coletivas somente vigoram no prazo assinado n o integrando de forma definitiva os contratos de trabalho TST S mula 277 bem como que as mesmas por n o se tratarem de regras cogentes de ordem p blica devem ser interpreta das restritivamente correta a decis o que negou a indeniza o pleiteada eis que a cl usula invocada pela recla mante somente previa a repara o em caso de doen a correlacionada com a atividade laboral ocupacional e n o outros tipos de doen as como o c n cer de mama que acometeu a autora Proc 02388 2006 007 07 00 3 RECURSO ORDINARIO Julg 12 12 2007 Publ DOJTe T RG 08 02 2008 Rel Des Lais Maria Rossas Freire NULIDADE DA SENTEN A NAO CONFIGURADA HONOR RIOS ADVOCAT
352. enta o dos c lculos que entendessem de acordo com o art 879 1 B Em caso de n o ser acatada a preliminar levantada o recorrente argumenta a ocorr ncia de excesso de execu o por n o compensa o dos dep sitos efetuados nas contas de FGTS da exequente pugnando para que seja expedido of cio ao banco deposit rio BNB para apresenta o de extrato anal tico ou que seja concedido prazo de 30 dias para que o pr prio agravante o fa a alegando outros sim que os juros de mora foram calculados sem observ ncia do limite legal de 6 a a consoante precei tua o art 1 F da Lei n 9 494 97 pugnando por fim pela reforma da decis o atacada e retorno dos autos DSCLJ refazendo se os c lculos Contraminuta de fis 90 92 pelo n o conhecimento do apelo tendo em vista desobedi ncia ao 1 do art 897 da CLT e caso conhecido pelo im provimento Em Parecer que repousa Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 s fls 96 100 a D PRT se manifesta pela nao admissibilidade do agravo a falta de delimita o dos valores impugnados e no m rito pelo seu desprovimento VOTO ADMISSIBILIDADE Conhe o do Agravo manejado em tempo h bil e forrado dos pressupostos todos de ad missibilidade M RITO No m rito assiste raz o em parte ao agravante Merece destaque o disposto no arti go 62 da Constitui o Federal que prescreve Em caso de relev ncia e urg ncia
353. ente che gam aos locais de trabalho S o comuns as lides que envolvem por exemplo o teletrabalho e o direito ao sigilo da informa o em contraposi o ao poder de controle que se busca impor ao correio eletr nico dos trabalhadores A quest o afeta subordina o e sua configura o no trabalho dist ncia que promove ainda profundas altera es acerca do local de trabalho Enfim v rias quest es jur dicas inovadoras derivam da redefini o da estrutura empresarial No mesmo diapas o certas estruturas at ent o inquestion veis s o postas em cheque como por exemplo aquela afeta ao princ pio da continui dade Com o novo modelo de empresa passa a ser valorizado o trabalhador que j teve muitas rela es de trabalho distintas de prefer ncia em lapsos temporais n o muito longos pois isso estaria a revelar segundo se diz dina mismo e a pouca acomoda o que s o exigidos pelo ente abstrato ao qual se denomina por mercado Por outro lado a exig ncia de pr vios conhecimentos acaba por gerar o problema de aquisi o do primeiro emprego que ir tocar o direito ao trabalho Obviamente tais altera es n o s o fortuitas ou mesmo resultado de um processo natural Derivam de um projeto levado a efeito para maior apo deramento do capital pelas elites pois como bem observou David Harvey as contradi es do capitalismo aos olhos da classe econ mica ficaram evidentes no p s guerra particularmente de 1965
354. ento das verbas salariais referentes ao per odo de no vembro 84 a setembro 97 mediante pagamento por precat rio em 1999 ou se a partir da aposentadoria do recorrido que se dera em 1991 5 As verbas salariais indubitavelmente s o pass veis da incid ncia de imposto de renda e a isen o opera se t o somen te naquelas situa es elencadas no art 6 XIV da Lei 7 713 88 sendo certo que o termo a quo do benef cio fiscal o momento da aposenta o 6 ce di o que assim como a Constitui o outorga compet ncia para institui o de tributos concede tamb m compe t ncia tamb m para que se institua a norma de isen o dizer duas s o as normas jur dicas distintas entre si a de institui o de tributos e a de isen o restando estreme de d vidas que a institui o de isen o decorre do mes mo poder que o ente tributante ostenta para estabelecer as regras tribut rias 7 A doutrina do tema assenta que in verbis De que maneira atua a norma de isen o em face da regra matriz de incid ncia o que descreveremos Guardando a sua autonomia normati va a regra de isen o investe contra um ou mais dos crit rios da norma padr o de incid ncia mutilando os parcialmente bvio que n o pode haver supress o total do crit rio por quanto equivaleria a destruir a regra matriz inutilizando a como norma v lida no sistema O que o preceito de isen o faz subtrair parcela do camp
355. ento parcial nos termos da propos ta do suscitado fl 110 Fica estabe lecida multa para qualquer das partes convenentes no valor de 10 dez por cento do piso salarial previsto nesta Conven o por infra o a qualquer cl usula da presente norma coletiva exceto quanto quelas para as quais ja estiver prevista san o espec fica cujo valor reverter em favor do em pregado ou em favor do sindicato profissional na hip tese da cl usula 15 CL USULA 48 DIREITOS ADQUIRIDOS Ficam garantidas todas as vantagens coletivas ou indi viduais concebidas por liberdade da empresa e ou constante em norma coletivas anteriores inclusive a vi gente juntamente com a CLT VOTO pelo indeferimento nos termos do parecer da douta PRT DECIS O por unanimidade rejeitar as preli minares de ilegitimidade ativa e de impossibilidade jur dica do pedido Julgar procedente em parte o presente DISS DIO para Homologar o acordo das cl usulas 1 2 7 e 8 Deferir a cl usula 29 Por maioria indeferir a cl usula 13 e ainda por maioria pelo voto de desempate da Presid ncia deferir a Cl usula 30 Sem diverg n cia deferir parcialmente a cl usula 5 acrescentando se ainda o par grafo nico da cl usula 3 as cl usulas 18 31 e 47 e indeferir as cl usulas 3 4 6 97 10 113 12 14 157 16 17 19 20 21 227 237 24 25 26 27 28 32 33 34 35 36
356. ep o dos t tulos resilit rios Areclamada contestou os pedidos aduzindo que nunca manteve rela o de emprego com a autora Acrescenta ainda que apenas lhe forneceu espa o no sal o de beleza para a execu o dos servi os de manicure mediante a divis o do produto dos servi os em partes iguais Diz ainda que a reclamante prestava servi os na condi o de aut noma Tendo a reclamada negado a exist ncia do v nculo empregat cio mas oposto fato impeditivo do direito perseguido pela autora qual seja a presta o de servi os aut nomos atraiu para si o nus da prova de suas alega es Exegese do art 818 da CLT c c art 333 II do CPC Logo competia demandada comprovar que a rela o de trabalho que manteve com a reclamante n o se enquadra na hip tese prevista na legisla o trabalhista configuradora da rela o de emprego art 3 CLT Na doutrina a li o do juslaboralista Francisco Ant nio de Oliveira a respeito da mat ria esclarecedora Ora se o r u reclamado defende se afirmando que o autor nunca lhe prestou servi os o nus de provar a presta o de servi os e a consegiiente exist ncia de v nculo empre gat cio desenganadamente do autor Outra seria a ptica se a empresa confirmasse a presta o de servi o mas os 330 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 classificasse de eventuais Nesse caso estaria alegando um fato impeditivo de v ncul
357. era t o grande que a mes ma quebrou o aven ado com a Petro br s poucos meses ap s ter firmado o indigitado contrato e sequer se deu ao trabalho de vir aos autos para se de fender encontrando se atualmente em lugar incerto e n o sabido tanto que citada atrav s de edital N o se est questionando frise se a possibi lidade da Petrobr s contratar servi os de terceiros donde despropositado falar se em ofensa ao Dec Lei 200 67 e Dec Lei 2 300 86 normas que nem mesmo foram abordadas na decis o de primeiro grau Da n o se deve concluir no entanto que a Petrobr s deva assistir passivamente a todo tipo de desmando praticado pela prestado ra contra seus empregados j que o interesse da Petrobr s o cumprimen to do objeto do contrato sendo certo que se o contratado estiver recebendo o pagamento da Petrobr s e n o esti ver pagando corretamente seus empre gados isto ir refletir se na qualidade da execu o dos servi os Evidente portanto que a Petrobr s respons vel tanto que como se viu inseriu cl usula naquele contrato obrigando a contratada a apresentar sempre que solicitada a documenta o relativa ao adimplemento das obriga es traba Ihistas cl usula 2 3 6 tendo ainda condicionado o pagamento do objeto do contrato comprova o pela con tratada do recolhimento do FGTS e INSS relativos aos empregados da prestadora N o fosse respons vel qual a raz o da exig ncia con
358. erne da quest o em exame envolve a legitimidade e veracidade de ato administrativo praticado por agente p blico auditor fiscal do trabalho no exerc cio do poder de pol cia administrativa tendo a proponente alegado que o auto de infra o N 005259444 n o guarda sintonia com a quadro f tico e a legisla o aplic vel esp cie Em conson ncia com o teor do referido auto fls 136 constata se que a empresa demandante foi autuada por descumprimento do disposto no art 1 caput da Lei N 7 418 85 alterada pela Lei N 7 619 87 c c art 4 caput do Decreto N 95 247 87 Deixar de conceder ao empregado o vale transporte nos casos em que o transporte fornecido por meio pr prio n o abranger todos os segmentos da viagem mediante verifica o f sica das declara es e termos de op o de vale transporte dos empregados Como dito anteriormente em face dos atributos inerentes aos atos administrativos competia demandante comprovar o alegado na proemial ou seja que as irregularidades descritas no auto de infra o N 005259444 n o encontram respaldo na situa o f tica nem na legisla o em vigor Entretanto nenhuma prova foi produzida nos autos capaz de elidir a presun o de legitimidade atribu da ao auto de infra o ora questionado Deveras o agente fiscal destacou na autua o que o transporte da empresa disponibilizado para os empregados n o atendia todo o trajeto resid ncia x trabalho e vice vers
359. ervi os do reclamante a seu favor negando por m a exist ncia dos elementos caracterizadores do v nculo empregat cio atraiu para si o encargo probat rio por alegar fato impeditivo do direito do autor art 818 da CLT c c art 333 II do CPC Como n o se desincumbiu satisfatoriamente do encargo imp e se o reconhecimen to da exist ncia de rela o de emprego entre as partes TRT 23 R RO 01304 2000 002 23 00 0 1404 2002 TP Rel Juiz Jo o Carlos DJMT 30 07 2002 p 24 No caso concreto em exame a reclamada se desincumbiu a contento do encargo probat rio j que as provas produzidas nos autos apontam para a exis t ncia de mero contrato informal de parceria entre reclamante e reclamada Realmente a prova testemunhal aponta que a reclamante executava os servi os de manicure no sal o de beleza reclamado com relativa liberdade na condu o dos servi os especialmente quanto ao hor rio de trabalho o que demonstra a inexist ncia da indispens vel subordina o jur dica caracterizadora da rela o de emprego Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 331 Deveras a testemunha ALEXANDRINA MATEUS SANTOS NICOLI que laborou para a reclamada na fun o de cabeleireira declarou que todos os prestadores de servi os do sal o t m liberdade para escolher o hor rio de entrada e sa da do servi o ressalvando que havia um respeito aos clientes que estavam aguardando
360. es que apresentavam d bito com a empresa que a mercadoria sequer havia sido entregue ou emitido o pedido que outro cliente recebeu a mercadoria pagou com cheque mas o cheque n o foi apresentado na em presa que nestes casos o cliente era o Sr Pedro Adriano Cruz que como a presta o de contas era apenas f sica ou seja conferiam as mercadorias vendidas e os valores arrecadados cheque dinheiro e promiss ria n o era poss vel detectar tal irregularida de j que poderiam ser apresentadas inclusive promiss rias com assina Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 turas falsificadas O depoimento acima transcrito coaduna se com a declara o fl 31 prestada pelo Sr Pedro Adriano Cruz Costa comer ciante cliente da reclamada cujo teor o seguinte Eu Pedro Adriano Cruz Costa declaro que comprei da F brica Estrela produtos no valor de R 4 226 00 quatro mil duzentos e vinte e seis reais e emiti um cheque no mesmo valor do Banco do Brasil S A de n 854967 para a data de 03 de mar o de 2005 Declaro portanto que desconhe o o d bito que foi a mim cobrado pela referida empre sa pois na data da compra emiti o cheque supra citado e entreguei ao vendedor Pac fico Ademais a c pia do indigitado cheque foi acostada s fis 29 30 nominativo ao Sr Dorval portanto n o empresa reclamada sendo o saque efetuado pelo Sr Mari ano Sampaio Alencar test
361. esa dos interesses a eles correspondetes Ao estabelecer uma ordena o heter noma sobre a autonomia da vontade nas rela es de trabalho a interven o estatal atua na margem de a o do poder diretivo empresarial porquanto imp e limites ao que antes era ilimitado Essa concep o tradicional firmemente abalada pela denominada flexibiliza o Apesar de constituir fen meno antigo o termo flexibilidade n o obstante sua multivocidade passou a integrar os debates juslaborais associado no o de crise econ mica no sentido de possibilitar uma adap ta o do direito do trabalho a novas necessidades econ mico sociais reclamando uma amplia o da autonomia ou iniciativa privada tanto cole tiva como individual Por seu interm dio d se uma adapta o da cl ssica prote o cujo paradigma a tutela atrav s da norma estatal seja atuando diretamente nas rela es individuais seja fortalecendo via legislativa a prote o sindical dos trabalhadores s novas demandas econ micas ao fundamento de que essa altera o de l gica seria ef mera limitada a atender a aspectos circunstanciais de crise A flexibiliza o se manifesta fundamentalmente por meio de duas formas b sicas reduzindo ou eliminando direitos ou ainda modificando a rela o entre as fontes jur dicas atrav s de mecanismos que permitam a dis ponibilidade de direitos antes assegurados por meio de preceitos legais p
362. esmo trata mento destinado Fazenda P blica em rela o imunidade tribut ria e execu o por precat rio al m das prerrogativas de foro prazos e custas processuais grifo nosso Deve ser mantida portanto a reintegra o ao emprego do reclamante determinada na decis o do Ju zo a quo tendo em vista a nulidade do ato de sua dispen sa DEVOLU O DOS VALORES Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o RECEBIDOS Diante da nulidade do ato de dispensa do reclamante e tendo sido determinada sua reintegra o ao emprego com o respectivo pagamento dos sal rios vencidos vincendos e demais vantagens correspondentes ao per odo de afastamento devem ser devolvidos os valores por ele re cebidos quando de sua dispensa sob pena de se configurar enriquecimento il cito HONOR RIOS ADVOCA T CIOS No entender deste Relator o fundamento para a concess o dos honor rios de advogado repousa nos arts 5 incisos XVIII LX XIV 8 in ciso Ve 133 da Constitui o Federal A despeito de haver a Constitui o da Rep blica acolhido o jus postulandi das partes no processo judici rio do trabalho a interpreta o da Carta Magna em rela o assist ncia ju dici ria gratuita h de ser efetivada atrav s do estudo combinado do art 5 LXXIV que remete a obriga o assistencial judici ria gratuita para o Estado exclusivamente e ainda do art 8 I que veda a interfer ncia do Estado nos organ
363. esmos reajustes conce didos aos empregados em atividade mas t o somente assegura que o rea juste seja concedido na mesma poca do reajuste concedido aos empregados da patrocinadora e estabelece os crit rios a serem utilizados para proceder ao reajuste da complementa o sem qualquer men o paridade entre ati vos e inativos Inconformados com a decis o de fls 521 523 proferida pelo MM Juiz da 7 Vara do Trabalho de Fortaleza os reclamantes apresenta ram recurso ordin rio s fls 529 541 alegam que a PETROBR S vem concedendo aumento diferenciado para ativos e aposentados na medida em que desde 2004 vem concedendo no ACT reposi o de 1 n vel salarial somente aos empregados da ativa causando perdas aos aposentados desrespeitando os princ pios da iso nomia assegurados pelo artigo 41 do Regulamento do Plano de Benef cio Petros Contra raz es apresentadas pela PETROBR S s fls 545 571 e PETROS as fis 574 598 VOTO REQUISITOS EXTRINSECOS DE ADMISSIBILIDADE Atendidos os requisitos extrinsecos de admissibi lidade tempestividade e capacidade postulat ria passo ao exame do re curso Inconformados com a decis o de fls 521 523 proferida pela MM Juiz da 7 Vara do Trabalho de For taleza JOS VALDIR DOS SAN TOS FERREIRA E OUTRO apresen tam recurso ordin rio visando re forma da senten a que indeferiu as pretens es deduzidas na inicial DO RECURSO Na pega recursal 529 541 os recorren
364. espectivos sob pena de execu o direta Entretanto n o tem atribui o fiscal nem jurisdi o tribut ria para conden lo ao pagamento das multas previstas no artigo 22 da lei 8 036 90 em favor do Fisco e da contribui o social de 10 devida ao Fundo nos termos da Lei Complementar 110 01 O mesmo ocorre em rela o apura o da incid ncia previdenci ria pois o fato de existir uma reclama o trabalhista em tr mite nesta Justi a Es pecializada n o impede a atua o fiscal dos rg os do Poder Executivo com a observ ncia do procedimento administrativo quanto ao lan amento inscri o na d vida ativa e ajuizamento da a o pela Uni o perante a Justi a Federal Comum inexistindo amparo constitucional para sustentar que esta a o fiscal e tribut ria teria sido substitu da por uma a o trabalhista em cujos autos se processa de of cio uma execu o at pica e peculiar balizada por limites pr prios N o foi esse o escopo da Emenda Constitucional N o foi isso o que estabeleceu a lei O inciso VIII do artigo 114 n o veio neutralizar a a o fiscal do Poder Executivo nem teve o escopo de esvaziar o contido no inciso I do artigo 109 da CF 88 quanto a cobran a de d bito fiscal sendo que tais procedimentos n o se excluem continuando a existir cada qual em sua esfera de compet ncia Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 E qual a esfera de compet ncia trabalhist
365. essas rela es ir o se desen volver 7 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 141 Entretanto no Brasil o modelo sindical n o compat vel com o pro posto pela OIT pois n o apresenta uma das quatro garantias fundamentais que caracterizam o modelo liberal que a liberdade de constitui o A adequa o do modelo sindical p trio e a ratifica o da Conven o n 87 s o quest es simples mas requerem vontade pol tica 5 CONCLUS O Diante do exposto considera se que uma organiza o sindical verda deiramente livre e aut noma essencial para o fortalecimento da democracia e ao est mulo da representatividade aut ntica al m de estirpar do cen rio nacional a mis ria e a injusti a Sem sindicatos livres aut nomos e politicamente fortes tanto a classe trabalhadora quanto a na o saem perdendo perpetuam se a in Justi a a desigualdade e os dramas sociais intensificam se O objetivo maior dessa reforma deve ser portanto a busca de uma sociedade mais fraterna e mais justa a preval ncia da dignidade humana no mbito das rela es entre o capital e o trabalho Observa se que diante dos diferentes entendimentos trazidos luz dos argumentos ora elencados a crise que afeta o atual modelo sindicalista independentemente da sua estrutura seja ela desregulada EUA contratualista Europa seja legislada Brasil passa por mudan as necess rias para enfren tar
366. et rio Sendo assim dou guarida presente preliminar e extingo a presente reclamat ria com resolu o do m rito em rela o aos reclamantes ANTONIO JAKSON DA SILVA LOUREN O PAULO HENRIQUE LIMA CASTELO e VICENTE TADEU ARAG O MATOS Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 SOBRE O M RITO sabido que as parcelas despojadas de car ter n o salarial n o t m a qualidade e o car ter de contrapresta o e por assim o ser n o integram o sal rio do obreiro Doutra sorte as salariais concentram um objetivo de remunerar o trabalhador integrando o seu sal rio para todos os fins A atividade dos reclamantes de relevo de cunho t cnico sendo merecedora de gratifica o Isso patente Gratifica o como o pr prio radical sugere vem de gratid o ou seja de reconhecimento patronal pelo esfor o a mais que o obreiro o dispensou Est ligada ao exerc cio de determinada atividade que pediu mais do laborista quer em termos de compet ncia quer em termos de dedica o As gratifica es n o se pode olvidar comp em o sal rio por for a de regramento de lei mais especificamente o art 457 1 da CLT Integram o sal rio n o s a import ncia fixa estipulada como tamb m as comiss es percentagens gratifica es ajustadas di rias para viagens e abonos pagos pelo em pregador Da narrativa dos autos chega se a simples conclus o de que houve na verdade quando da
367. etido a exame admissional j apresentava problemas de perda de audi o al m do que trabalhava devidamente equipado de prote o e supervisionado em suas tarefas por um t cnico em seguran a do trabalho E mais nenhuma Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 319 patologia apresentou quando de seu exame m dico demissional Pede ao final a improced ncia da presente a o J a reclamada CEMEC fls 79 atinge o m rito da demanda infor mando que no tempo do pacto laboral mantido com o autor este sempre teve acompanhamento ambulatorial e exames m dicos sendo que o realizado em sua admiss o j constatou problemas auditivos Aa o originariamente impetrada perante a Douta Justi a Civil deste Estado foi conforme decis o de fis 302 dos autos remetida a esta Justi a Obreira A prop sito ainda naquele ju zo civil as partes rejeitaram a concilia o e em seguida foi determinada a realiza o de per cia m dica a cargo de experts em otorrinolaringologista e traumatologista fls 177 Na instru o de fis 364 e 371 foi ouvido o reclamante bem como as testemunhas das partes Encerrada a instru o as partes n o se renderam proposta final de concilia o ofertada por este ju zo Apresentaram raz es finais acrescidas de memoriais escritos Em seguida vieram me conclusos os autos para julgamento FUNDAMENTA O DA IMPUGNA O AO VALOR DA CAUSA A impugna o ao
368. eu Di rio Oficial Eletr nico em nome do advogado regu larmente constitu do ou do procurador estadual ou municipal Art 2 Continuam sendo intimados pela via postal I as partes que estiverem no exerc cio do jus postulandi II os advogados cujo endere o para intima o seja em outro Estado da Federa o HI o perito IV o leiloeiro V o terceiro interessado Art 3 Este provimento n o se aplica aos representantes do Minist rio P blico e da Advocacia Geral da Uni o Art 4 Este provimento entra em vigor na data de sua publica o PUBLIQUE SE REGISTRE SE CUMPRA SE Fortaleza 29 de outubro de 2008 JOS ANTONIO PARENTE DA SILVA Desembargador Presidente Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 163 PROVIMENTO N 14 2008 Regulamenta os procedimentos de carga de processos em Secretaria e de retirada para extra o de fotoc pias de pe as O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7 REGI O no uso de suas atribui es legais e regimentais CONSIDERANDO as prerrogativas inerentes advocacia fun o essencial justi a constantes do art 7 incisos XIII XV e XVI da Lei N 8 906 94 CONSIDERANDO o car ter p blico do processo judicial CONSIDERANDO por fim as sugest es apresentadas Corregedo ria pelos Diretores de Secretaria das Varas do Trabalho com a finalidade de uniformizar os procedimentos da jurisdi o de 1 grau
369. evista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 de carv o devidamente regularizados Assim maior credibilidade merece a prova testemunhal do reclamante o qual logrou xito em demonstrar a exist ncia dos elementos configu radores da rela o de emprego 2 2 TERMO INICIAL DA RELA O DE EMPREGO Quanto data inicial da presta o de servi o raz o assiste recorrente A prova produzida nos autos restou limitada apenas aos de poimentos pessoais e testemunhais das partes inexistindo qualquer indi cio de prova documental A primeira testemunha trazida pelo obreiro afir mou haver tomado conhecimento da rela o de emprego somente quando come ou a trabalhar na mesma Fa zenda Esperan a fato transcorrido entre o ano de 1996 e julho de 1997 Assim a alega o que o termo inicial da presta o de servi o ocorreu no ano de 1993 encontra se desguarnecida de qualquer elemento probat rio o que induz o seu reconhecimento somente a partir da data declarada pela teste munha autoral Ressalte por fim que a data na qual a primeira testemunha do reclamante alegou ter iniciado a sua presta o de servi o qual seja ano de 1996 encontra se por demais imprecisa impossibilitando que seja considerada como termo inicial do v nculo empregat cio o qual dever ser definido como o m s de janeiro do ano seguinte j que o depoente perma neceu na empresa at julho de 1997 DECIS O Por unanimi
370. exercerem o direito de n o se filiar n o participar n o permanecer ou se desligar da entidade pagamento de contribui o com periodicidade anual fundada na participa o na negocia o coletiva ou no efeito geral do seu resultado mesmo que a negocia o haja malogrado e a decis o final tenha sido da Justi a do Trabalho Em que pese as fontes de receitas sindicais observa se que elas t m sido e continuar o sendo campo para acirrados e inesgotaveis debates especialmente no que diz respeito sua import ncia para a sustentabilidade dos entes sindicais O seu cerceamento sujeitaria as associa es sindicais uma submiss o do Estado se n o aos favores e aos interesses dos detentores do capital 3 4 Da Inexist ncia de Previs o para a Organiza o por Local de Trabalho N o se pode pensar em moderniza o das rela es sindicais no Brasil sem uma verdadeira representa o dos trabalhadores nas empresas Apesar de constar da reda o da PEC 369 assegurada a representa o dos traba lhadores nos locais de trabalho na forma da lei o que seria o maior avan o dessa reforma ficou totalmente prejudicado no projeto uma vez que n o houve acordo com a bancada representante dos empregadores no F rum da Reforma Sindical Esse direito ficou restrito s empresas com mais de cem trabalhadores que representa uma parcela de menos de 10 das existentes no pa s A esse organismo cabe a media o dos conflito
371. ferir o direito a uma indeniza o eis que sua perda auditiva era precedente sua contrata o nas reclamadas e teve causa alheia sua ocupa o profissional nelas exercidas Dorso lombalgia Cabe nos agora a an lise desta outra patologia apontada na pe a de ingresso pelo autor e que se refere ocorr ncia de aci dente de trabalho antes de sua demiss o quando sentiu fortes dores lombares ao fazer a montagem de um tanque de transformador o que reduziu seu vigor f sico e sua capacidade de trabalho A prop sito a testemunha da segunda reclamada acima referida noti ciou a exist ncia nas depend ncias da reclamada de um t cnico de seguran a do trabalho E em fis 216 dos autos consta relat rio de per cia m dica realizada por ordem judicial e a cargo de especialista m dico ortopedista que disse n o haver constatado nenhuma les o ou sinal cl nico da exist ncia de patologia no reclamante Assim mais uma vez n o restou provado nos autos que o recla mante tenha sofrido o acidente de trabalho descrito em fls 5 A indeniza o nos termos pleiteados condiciona se diretamente concorr ncia de um ou mais atos comissivos ou omissivos acidente um dano patologia um nexo causal exerc cio do contrato laboral A aus ncia de qualquer destes elementos por intelig ncia do art 927 do C digo Civil e do art 5 inc V e X da CF 88 afasta a possibilidade de repara o 322 Revista do Tribunal Regional do Tr
372. flui da S mula 367 TST ve culos e aparelhos de telefone celular forneci dos pelo empregador ao empregado quando indispens veis para a realiza o do trabalho n o t m natureza sa larial ainda que sejam utilizados pelo empregado tamb m em atividades particulares 2 HORAS EXTRAS CARGO DE CONFIAN A A fid cia especial depositada no reclamante pela dire o da empresa as atribui es a ele confiadas e a destacada remunera o quando demonstradas de forma irretorqu vel denotam a exist ncia de cargo de ger ncia e portanto hip tese excludente do li mite de hor rio de trabalho do qual se deduz a exist ncia de horas extras nos termos do artigo 62 inciso II da CLT 3 CORRE O MONET RIA O pagamento dos sal rios at o 5 dia til do m s subsequente ao vencido n o est sujeito corre o monet ria Se essa data limite for ultrapassada incidir o ndice da corre o mone t ria do m s subsequente ao da pres ta o dos servi os a partir do dia 1 S mula 381 TST Proc 02017 2002 008 07 00 4 RECURSO ORDIN RIO Julg 19 05 2008 Publ DOJTe T RG 11 06 2008 Rel Des Cl udio Soares Pires RECURSO ORDINARIO DESLIGA MENTO POR JUSTA CAUSA O juiz decidir a lide nos limites em que foi proposta sendo lhe defeso conhecer de quest es n o suscitadas a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte artigo 128 CPC Afastada pelo pr prio julgador a justa causa objeto
373. fora do prazo tamb m foi contestado pelos patr es mas aceito pelos ju zes Apesar de os trabalhadores pleitearem 100 de au mento os ju zes sentenciaram pelo reajuste de 50 sobre sal rio tarefa ou pe as Resultado diferente ocorreu em outro processo em que os sapateiros reivindicaram 80 de aumento salarial mas conseguiram 20 em um acordo homologado pelo TRT sendo deferido na menor parte Nesse mesmo per odo anos de 1950 e 1960 outras categorias se mobi lizaram e recorreram JT para pleitear aumento salarial Foi o caso dos t xteis de Aracati reivindicando aumento salarial sendo que os ju zes fundamentaram suas decis es no princ pio de irredutibilidade do sal rio m nimo e emitiram senten a determinando a revis o de tabelas de pre o por tarefa ou pe a e ainda garantindo o direito de reivindica o de complementa o salarial A senten a desagradou a empresa Cotonif cio Leite Barbosa S A que questionou a decis o do TRT e apresentou Embargos Declarat rios argumentando que o ac rd o ou repete o que est na Lei ou cria um direito novo porque segundo o patr o o oper rio tinha uma defici ncia de produ o por n o conseguir produzir o equivalente ao sal rio Nesse sentido a culpabilidade do baixo sal rio era do pr prio oper rio que n o produzia o suficiente para ter um sal rio Quando a Justi a determina que a empresa complemente o sal rio do oper rio que tem baixa produtividade p
374. formidade com o art 133 da CF e demais precis es da Lei n 5584 70 o pagamento de honor rios advocat cios ao sindicato ainda que esteja atuando na condi o de substituto processual pois representa e protege interesses e direitos de seus associados bem assim por haver sido evidenciada nos autos a percep o pelos substitu dos de sal rio inferior ao dobro do m nimo legal Procede a reclamat ria DISPOSITIVO Posto isto rejeitando a impugna o ao valor da causa e as preli minares de ilegitimidade ativa e passiva trazida aos autos reconhecendo a exist ncia de fraude por parte da demandada AGF SERVI OS LTDA julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE a reclama o trabalhista pro posta por SINDICATO DOS ELETRICIT RIOS DO CEAR SINDELE TRO contra AGF SERVI OS LTDA e COMPANHIA ENERG TICA DO CEAR COELCE para determinar empresa AGF SERVI OS LTDA que apresente a varia o salarial dos substitu dos referentes aos meses de Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 2005 2006 e 2007 para fins de apura o das diferen as salariais retroati vas correspondentes aos meses de fevereiro a mar o dos referidos anos e assim condenar as duas demandadas de forma SOLID RIA a pagar aos substitu dos no prazo legal ap s o tr nsito em julgado desta senten a o que se segue o valor a t tulo de cart o alimenta o refei o no importe de R 4 50 quatro reais e cinquenta centavos em favor de t
375. frigerantes aos clientes enquanto a reclamante laborava transmitindo os dados da balan a para o caixa tendo ainda trabalhado no sal o algumas vezes A mera contrata o de estudantes mediante a celebra o de termo de compromisso com institui es de ensino ou agentes de integra o n o atende aos fins colimados pelo legislador atrav s da Lei N 6 494 77 quando as atividades objeto do termo n o s o executadas e avaliadas pelo tomador dos servi os e pela institui o de ensino nem proporcionam uma complementa o do ensino e do aprendizado na linha de forma o do aluno 338 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Logo a celebra o de contrato de est gio envolvendo aluno de curso de inform tica para atua o em atendimento a clientes em balan a de restau rantes popularmente denominados self service n o atende aos fins previstos na Lei N 6 464 77 por n o lhe propiciar oportunidade de complementa o curricular e aprendizado em sua rea de forma o Diante do exposto e considerando que a reclamada n o comprovou o preenchimento dos requisitos legais para configura o do contrato de est gio especialmente quanto a formaliza o do Termo de Compromisso requisito formal e acompanhamento e avalia o pela institui o de ensino requisito material declara se que a reclamante manteve rela o de emprego com a reclamada no per odo em que prestou servi o em seu estabe
376. fundamento de que a prova produzida nos au tos n o foi suficiente para firmar entendimento sobre os fatos que geraram as puni es ou seja se re feridas penalidades foram injustas Hodiernamente mesmo verificando que o dano moral n o corresponde t o somente ofensa contra a hon ra reputa o ou boa fama even tualmente irradiado da cal nia da difama o ou da inj ria advindo tamb m da dor causado a outrem injustificadamente n o se aboliu a obriga o de provar aquele que requer o dano e o nexo de causali dade entre este e a a o omiss o do agente A prova testemunhal produ zida n o demonstrou a ocorr ncia do dano moral alegado pelo recorrente pouco esclarecendo sobre os fatos que segundo o obreiro lesionaram sua honra imagem e reputa o A primeira testemunha fls 57 58 declarou que o reclamante uma Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 vez foi repreendido e em outra punido que a repreens o foi porque o reclamante foi falar com o prefeito e o comandante n o gostou parece que queria que o reclamante falasse primeiro com ele e no caso da puni o foi porque o reclamante estava no hor rio de servi o e o coronel disse que ele havia sa do no hor rio de servi o mas isso n o aconteceu que n o estava presente na hora em que o reclamante recebeu a sus pens o A segunda testemunha fls 58 59 relatou que s vezes o re
377. ga a agravante em s ntese que os bens da executada EMLURB Empresa Municipal de Limpeza e Urbaniza o s o impenhor veis por tratar se de empresa p blica que presta servi os essenciais de manuten o e limpeza das vias p blicas e que os valores pe nhorados pertencem exclusivamente ao Munic pio de Fortaleza Requer assim a agravante a declara o de nulidade da execu o at a penhora realizada j que os bens penhorados n o s o de propriedade da executada bem como a aplica o do artigo 791 II do CPC por n o dispor de bens penhor veis para cumprimento da execu o DO M RITO Sem raz o a agravante Estabelece o art 173 1 I da Constitui o Federal que a empresa p blica a sociedade de eco nomia mista e outras entidades que explorem atividade econ mica sujei tam se ao regime jur dico pr prio das empresas privadas inclusive quanto s obriga es civis comerciais tra balhistas e tribut rios A EMLURB uma empresa p blica que se submete portanto ao regime das empresas privadas consoante a legisla o su pra sendo pass vel seu patrim nio de constri o judicial Nessa seara o Tribunal Superior do Trabalho j se manifestou AGRAVO DE INSTRU MENTO RECURSO DE REVISTA PROCESSO DE EXECU O PE NHORA SOCIEDADE DE ECO NOMIA MISTA OFENSA AO ART 173 DA CONSTITUI O INCI DENCIA DO ART 896 8 2 DACLT E DO ENUNCIADO 266 DO TST Constatado que a Agravante exerce ativid
378. gamento da creche de livre escolha da empregada e ou emprega do pai VOTO pelo indeferimento por Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 falta de amparo legal CL USULA 42 CIPA SIPAT Fica garantido ao empregado cipeiro titular ou suplente igualdade garantia do dirigente sin dical inclusive com a obrigatoriedade do ajuizamento de inqu rito consoan te preceitua o artigo da CLT PAR GRAFO PRIMEIRO A empresa notificar o sindicato sobre o resultado das elei es e rela o dos eleitos ti tulares e suplentes no prazo m ximo de 10 dez dias PAR GRAFO SEGUNDO N o haver limites reelei o dos cipeiro representantes dos empregados PAR GRAFO TERCEIRO Ser garantida aos membros da Cipa em seu conjunto ou separadamente 04 quatro horas se manais remuneradas pela empresa dentro do per odo normal de trabalho destinadas as realiza es de inspe o a higiene e seguran a do trabalho PAR GRAFO QUARTO obriga t ria a participa o de um cipeiro re presentante dos empregados na inves tiga o das causas dos acidentes PAR GRAFO QUINTO A prorro ga o das reuni es ordin rias da Cipa dever ser encaminhada ao sindicato com anteced ncia m nima de 10 dez dias sendo que o sindicato e os cipei ros suplentes dever o ter livre acesso para acompanhar s mesmas sem pr vio aviso Mat ria prevista em Lei VOTO pelo indeferimento por falta de ampa
379. go mas da mudan a do paradigma da continuidade relacionado ra cionalidade oriunda do princ pio pacta sunt servanda com as consegii ncias oriundas dessa modifica o De algumas dessas medidas flexibilizadoras se cuida nas linhas seguintes 4 2 1 Forma o Neste sentido no que tange forma o merece reflex o o aspecto referente Lei n 9 601 1998 quando estabelece a possibilidade de institui o Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 55 56 de contratos por prazo determinado especiais distintos daqueles previstos nos par grafos do artigo 443 e seguintes da CLT por meio da autonomia coletiva Com efeito o sentido de flexibilidade antes indicado est claro quando o artigo 1 da Lei n 9 601 98 autoriza a celebra o de contrato de trabalho por prazo determinado independentemente das hip teses taxativamente estabelecidas no par grafo 2 do artigo 443 da CLT autorizadoras da pactua o temporal de forma limitada ou numerus clausus Isto provoca uma inova o de sentido no ordenamento jur dico Ademais ao estabelecer que n o se aplica ao contrato de trabalho de que trata a regra do artigo 451 da CLT a Lei n 9 601 98 parece instituir uma esdr xula modalidade de contrato tempor rio permanente pois que permite a renova o indeterminada dos contratos temporais sem conver s o em contratos indefinidos o que pelo contr rio n o ocorre na contrata o nos termos da C
380. go 476 A Isto porque a medida n o se destina exclusiva mente a possibilitar uma reabilita o de empresas em crise econ mica mas tamb m uma recoloca o do trabalhador no mercado de trabalho no caso de n o superar se a crise empresarial Por oportuno conv m neste momento criar uma hip tese relativa ao pouco uso das medidas flexibilizadoras tratadas nesta al nea assim como na anterior Pode se arriscar mediante o racioc nio l gico que ao atribuir as possibilidades de flexibiliza o dos aspectos respectivamente regulados pelas normas em comento esperava se a aprova o da altera o do artigo 618 da CLT por meio do Projeto de Lei n 5 483 2001 j aludido anteriormente que Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 57 58 invertia a ordem de regulamenta o das condi es de trabalho cuja prefer n cia seria pela via da negocia o coletiva Frustrada ao menos at ent o a altera o da via preferencial de regula o da ordem jur dico laboral fato que deve ser associado ao crescente descr dito nas associa es profissionais nos dias atuais explica se a dificuldade de encontrar se ao menos numa medida mais pr diga a pr tica flexibiliza o por implanta o dos contratos a termo ou da suspens o contratual acima mencionados 4 2 3 Extin o Na verdade o fluxo tendencial no sentido de flexibilizar o t rmino das rela es de trabalho ocorre mais por omiss
381. grandes conflitos em uma sociedade industrial emergente Somente em face dos avan os e garantias constitucionais conquistados pela promulga o da Magna Carta de 1988 ainda que estas se traduzam em conquistas relativas o tema da Liberdade Sindical continua ge rando grande pol mica Antes ainda da interven o direta do Estado o movimento sindical brasileiro quando do seu surgimento teve que enfrentar a repress o policial A quest o social no alvorecer da Rep blica era considerada caso de pol cia Como j foi dito somente na ditadura de Vargas o Estado consolidou uma legisla o para as rela es de trabalho a CLT e tutelou os sindicatos com atri bui es assistencialistas e de colabora o de classe No regime constitucional de 1946 os sindicatos permaneceram sujeitos legisla o imposta pelo Estado Novo e interve o do Minist rio do Trabalho Pode se afirmar que o Estado controlador dos movimentos sociais de Vargas superou se na institucionaliza o de um modelo sindical umbilicalmente atrelado ao poder p blico Fica evidente portanto que o atual momento constitucional que alicer a o Estado democr tico de Direito no qual a Rep blica Federativa do Brasil se incere fator necess rio para que o papel da representa o dos interesses cole tivos dos trabalhadores em seus embates com os empregadores e tamb m com o Poder P blico seja exercido em sua plenitude Por m a realidade sindical
382. h structural changes in order to enjoy full freedom The basic safeguards that define the system of trade union freedom the freedom of establishment freedom of administration freedom of action and freedom of affiliation outlined under the Convention No 87 of the International Labor Organization and already ratified by more than 120 countries except for Brazil find themselves compromised in face of the current model homeland KEYWORDS Reform Trade Union Freedom Guarantee Collective Labor Law 1 INTRODU O incontest vel que o Brasil necessita superar o seu modelo sindical atualmente arraigado num modelo h brido que comporta o corporativismo autorit rio e uma relativa liberdade Da o porqu da necessidade de se deli near o papel que a atual Constitui o brasileira tem diante dos desafios quanto ao processo construtivo das garantias sindicais Afinal que modelo sindical o Pa s precisa de fato construir Apesar de muito se ter comentado sobre a atual proposta de reforma sindical ser que s o pac ficos os entendimentos de que a mesma poder ao final garantir a legitimidade representativa e a efic cia do dinamismo sindical dos trabalhadores brasileiros N o h d vidas de que tais medidas forjadas por d cadas de lutas e de conquistas pol ticas entre o capital e o trabalho proletariado devem traduzir as verdadeiras garantias fundamentais tanto para trabalhadores como para empre gadores Nesse sentido v s
383. i o na d vida ativa de modo que n o se confundem com as que regem o procedimento administrativo fiscal e judicial tribut rio Defende a observ ncia da tipicidade e do princ pio da estrita legalidade previsto no artigo 150 da CF 88 com aplica o do crit rio estabelecido no par grafo 3 do artigo 43 da Lei 8 212 91 conforme recente altera o promovida pela lei 11 941 09 pois em conson ncia com o artigo 880 da CLT para que seja cumprido o due process of law agasalhado no inciso LIV do artigo 5 da Carta Maior a fim de preservar a seguran a jur dica PALAVRAS CHAVE A taxa SELIC e o dies a quo de sua aplica o em rela o s contribui es previdenci rias A distin o entre fato gerador e constitui o em mora Interpreta o da nova reda o conferida pela lei 11 941 09 ao artigo 43 da lei 8212 91 Tipicidade e o princ pio da estrita legalidade Due process of law e seguran a jur dica 1 INTRODU O A convers o da Medida Provis ria 449 2008 na Lei 11 941 09 veio suscitar controv rsia sobre muitas quest es que envolvem o recolhimento previdenci rio em execu o processada de of cio nos autos de uma a o Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 81 82 trabalhista Trata se de momento prop cio para estimular as discuss es acerca da interpreta o do texto legal que possam levar a conclus es concretas e por isso a fim de contribuir para o debate trago para an
384. i a das rela es jur dicas a crescente administrativiza o do direito que utilizado como instrumento de governo e da economia de massa a gerar intensa conflituosidade a configura o coletiva dos conflitos de interesses relativos a relevantes valores da comunidade como o meio ambiente e outros interesses difusos exigem o recrutamento mais aprimorado de ju zes e seu permanente aperfei oamento t cnico e cultural Trata se de aperfei oamento multidisciplinar que abrange n o apenas o direito como tamb m a sociologia a economia a psicologia a pol tica enfim um aperfei oamento que propicie a vis o global do momento hist rico e do contexto s cio econ mico cultural em que atuam os ju zes Somente assim salienta Kazuo Watanabe teremos uma Justi a mais rente realidade social e a necess ria mudan a de mentalidade pelos operadores do Direito que torne fact vel o acesso ordem jur dica mais justa 2 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 105 A par do aperfei oamento dos ju zes faz se necess rio um apoio de cisivo aos magistrados pelos rg os de c pula do Judici rio tal como ocorre atualmente no seio do Minist rio P blico que vem criando Coordenadorias Especializadas de Defesa dos Interesses Difusos e Coletivos al m de outros rg os destinados pesquisa permanente orienta o e ao apoio material a seus membros Atualmente a ENAMAT vem cump
385. i a do Trabalho e a conven o coletiva de trabalho f o costume Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 23 24 Breve apontamento merece a quest o da jurisprud ncia que n o mencionada per se como uma fonte do Direito do Trabalho mas sim na medida em que se amolda ao costume na li o de Coviello Dessa forma elencaremos as manifesta es da jurisprud ncia na inten o de complementar o elenco de fontes do direito laboral a s mula de jurisprud ncia uniforme b orienta es jurisprudenciais c precedentes normativos d equidade e princ pios gerais do direito Expostas as fontes a hermen utica manda que a aplica o das fontes respeite certas regras de maneira a levar o aplicador do direito melhor solu o oferecida pelo ordenamento aos casos que se apresentem Especialmente deve ser observada a hierarquia das fontes visto que n o se concebe a aplica o das normas jur dicas a esmo devendo ser observada a prioridade ditada pela import ncias das normas dentro do sistema da mesma forme ocorrendo com as fontes de cada ramo jur dico 3 A HIERARQUIA ENTRE AS FONTES JUSTRABALHISTAS Na passagem em que citamos Hans Kelsen verifica se um aspecto im portante do estudo do ordenamento jur dico a no o de hierarquia das normas Assim como na sociedade n o se vislumbra a s rio uma estrutura absolutamente igualit ria visto que as diferen as sociais e
386. ia mesmo que t cita com o ajuizamen to do presente diss dio coletivo pelo que fica superada a preliminar de ile gitimidade ex vi do art 114 2 CF Demais disso de se ver que a fase de concilia o n o pode ser indefinida Quando os contendores pelejam em seus interesses buscam solu o con ciliat ria comparecendo a v rias au di ncias e mesmo assim ap s tempo consider vel n o chegam a nenhum acordo n o pode a categoria ser pe nalizada com a indefini o H um momento em que o processo concilia t rio precisa chegar ao fim posto entravado Para tanto n o necess rio nenhum ato formal A mera circuns t ncia j suficiente para demonstrar que o impasse carece de aprecia o por outra via m xime a judicial tal como se apresente no presente lit gio Rejeito as preliminares de ilegitimida de ativa e impossibilidade jur dica do pedido M RITO CL USULA I DATA BASE Fica estabelecida a data base da categoria profissional repre sentada pelo SINDCON CE junto ao SINAC fixada em 1 primeiro de abril de 2007 Foi objeto de acordo entre as partes por ocasi o da audi ncia de diss dio coletivo fls 86 87 Foi acor dado que a data base da categoria seria 1 de abril de 2007 VOTO pela homo loga o do acordo CL USULA 2 CORRE O SALARIAL A partir de Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 1 primeiro de abril de 2007 as e
387. ica o CTVA Complemento Tempor rio Vari vel de Ajuste ao Piso de Mercado percebida pelos autores junto 1 reclamada e determinar que a mesma dever repercutir financeiramente sobre a complementa o de aposentadoria dos reclamantes remanescentes FRANCISCO RICARDO DE CASTRO ASSUN O e L CIA SABINO MENDES condenando se a 1 reclamada CEF no prazo de 48 horas ap s o tr nsito em julgado da presente decis o no aporte para a FUNCEF dos valores relativos rubrica CTVA no per odo imprescrito que vai de novembro de 2002 a outubro de 2006 e a 2 reclamada no mesmo prazo supra na recep o desses valores Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 decorrentes da gratifica o encimada de modo que dever inseri los nos c lculos do benef cio a ser por ela pago em tempo venturo Tudo acrescido de juros e corre o na forma da lei Determino ainda a efetiva o dos descontos relativos cota parte de cada um dos autores remanescentes FRANCISCO RICARDO DE CASTRO ASSUN O e L CIA SABINO MENDES e da patrocinadora CEF na forma do 2 do art 202 da CF 88 e art 6 da LC 108 01 no que couber a eles indivi dualmente ou seja condeno os a fazer o respectivo aporte contributivo ficando a FUNCEF com a responsabilidade de receber esse importe a fim de que sejam levados em considera o para efeito de c lculo de futura complementa o de aposentadoria a ser paga pela mesma FUNCEF ao
388. ica que vincula as partes na rela o de trabalho tamb m tem por assentada at em fun o de uma constata o pragm tica insuper vel a inexist ncia de igualdade entre empregador e empregado o que justifica a exist ncia de um complexo de normas e princ pios que impedem o abuso por parte de quem se encontra em posi o de supremacia Por m a constru o do conceito de empregado com base em crit rio que determina a subordina o sob o vi s estritamente jur dico e n o econ mico encobre o conflito real subjacente rela o de emprego N o apenas dessa concep o mas da estrutura corporativa sobre a qual se assentam as linhas b sicas da CLT nos idos de 1943 extrai se uma not vel inten o de nega o do conflito de interesses entre capital e trabalho Finge se que a rela o de emprego n o constitui o campo onde travada uma permanente luta de interesses sen o inconcili veis ao menos de um complexo mecanismo de aut ntica concilia o Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 O Estado corporativo ordenou os elementos constitutivos do direito do trabalho no Brasil tal como fez por exemplo na It lia intervindo de modo hegem nico na economia e na sociedade civil Dele extraiu se a l gica seguin te concess o de uma longa rela o de direitos individuais versus repress o aos direitos coletivos e por conseguinte autonomia coletiva privada Ao conferir garan
389. idas representar o avan o indel vel na doutrina justrabalhista com o efeito de conduzir revis o de entendimentos judiciais atualiza o da dou trina em geral novos par metros para as decis es incremento na prote o ao trabalhador acr scimos nas fontes do Direito do Trabalho prote o ordem constitucional como um todo efetiva o dos institutos contemplados na legis la o trabalhista em geral entre outros ganhos para o Estado Democr tico de Direito sem d vida um dos objetivos buscados pela doutrina Trata se do produto de discuss es entre estudiosos que ao editar e pu blicar os Enunciados o fizeram como o produto de suas discuss es ali estando despidos das togas atuando fora da fun o judicante se consubstanciando em verdade de operadores do Direito reunidos em torno do desejo de estudar e se aperfei oar atuando no sentido do progresso do Direito do Trabalho Assim Jornada compareceram estudiosos pesquisadores que findo o encontro produziram documento que sistematizou muito do progresso recente do Direito do Trabalho e indicou rumos para o futuro o que sem d vida papel de quem estuda Direito No texto de diversos Enunciados podemos encontrar divaga es acerca dos temas abordados sendo manifesta es mais de estudos que eminentemente t cnicas usadas em S mulas por exemplo caracterizadas pela reda o direta Mesmo com alguma prolixidade mas na inten o de manifestar um entendimen
390. idas nos autos e da legisla o aplic vel es p cie extrai se a improced ncia do pedido formulado na pe a vestibular E o que ser demonstrado O auto de infra o lavrado por auditor fiscal do trabalho assim como os atos administrativos em geral possuem dentre seus atributos a presun o de legitimidade e veracidade sendo que a legitimidade refere se ao cumpri mento da lei e a veracidade abrange os fatos que d o suporte autua o Por for a de tal atributo quando da lavratura de auto de infra o por auditor fiscal do trabalho presume se que o referido ato encontra se em sintonia com as leis que regulam a mat ria Al m disso presumem se como ver dicos os fatos narrados pelo agente fiscal no respectivo auto Trata se de presun o juris tantum competindo ao autuado a prova em contr rio Arespeito oportuna a li o de eminente administrativista Hely Lopes Meirelles Os atos administrativos qualquer que seja sua ca tegoria ou esp cie nascem com a presun o de legi timidade independentemente de norma legal que a estabele a J a presun o de veracidade inerente de legitimidade refere se aos fatos alegados e afirma dos pela Administra o para a pr tica do ato os quais s o tidos e havidos como verdadeiros at prova em contr rio Direito Administrativo Brasileiro 29 ed Malheiros 2004 p 156 326 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 O c
391. ido na S mula 51 do TST Al m do que deve ser reprimida a discrimina o advinda de premia o salarial que sobreleva exclusivamente o seu car ter econ mico expondo a pr tica de fazer o empregado arcar com os riscos da atividade econ mica olvidando que a responsabilidade de cada um a mesma tratando o como mero in vestimento mercantil e olvidando da sua dignidade como pessoa humana TRT 7 Regi o RO 01059 2007 013 07 00 8 Desembargador Cl u dio Pires Se a Caixa Econ mica Fe deral pretendia promover uma rees trutura o em seus quadros pautada em crit rios econ mico objetivos como alega visando um maior retorno financeiro jamais poderia faz lo atingindo empregados que j haviam adquirido o direito de perceber grati fica o id ntica levando os a decr s cimo remunerat rio com rela o a outros colegas O Colendo TST editou a S mula n 51 que assim preceitua S MULA N 51 NORMA REGU LAMENTAR VANTAGENS E OP O PELO NOVO REGULAMEN TO ART 468 DA CLT INCORPO RADAA ORIENTA O JURISPRI DENCIAL N 163 DA SDI 1 I As cl usulas regulamentares que revo guem ou alterem vantagens deferidas anteriormente s atingir o os traba lhadores admitidos ap s a revoga o ou altera o do regulamento II Ha vendo a coexist ncia de dois regula Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 mentos da empresa a op o do em pregado por um
392. idualmente DECIS O Por unanimidade conhecer da A o Rescis ria e dar lhe provimento para desconstituir o julgado proferido na reclama o trabalhista n 2058 1997 027 07 00 0 da Vara do Trabalho do Crato CE e em novo julgamento evid ncia de colus o entre as partes extinguir aquele feito sem resolu o de m rito condenando a autora da quela a o em custas processuais de R 300 00 e os demandados na presente A o Rescis ria em custas processuais de R 200 00 calculadas sobre o valor atribu do causa Rel Ju za convocada Regina Gl ucia C Nepomuceno PROCESSO 0176200 83 2007 5 07 0004 TURMA PRIMEIRA TURMA FASE RECURSO ORDIN RIO RECORRENTE COMPANHIA ENERG TICA DO CEAR COELCE RECORRIDO JOS QUARESMA DE SOUSA FERNANDES DATA DO JULGAMENTO 27 10 2008 DATA DA PUBLICA O 20 11 2008 RELATOR JU ZA CONVOCADA REGINA GL UCIA C NEPOMUCENO Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 RECURSO ORDIN RIO DO RECLAMANTE V NCULO EMPREGAT CIO FORMADO DIRETAMENTE COM A TOMADORA DE SERVI OS SUBORDINA O APLICA O DA S MULA 331 I DO TST Com exce o do trabalhado tempor rio a contrata o de trabalhadores por Empresa iNTERpOSTA ilegal formando se o v nculo diretamente COM O tomador dos servi os RELAT RIO O MM Juiz a quo julgou improce dente o pedido inicial com rela o 1 reclamada SPIC SOCIEDADE DE PROJETOS INSTALA
393. iesensevecsetscsessesessecedasscseteasesscsense SOO Composi o do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Des JoSE ANTONIO PARENTE DA SILVA Presidente Des CLAUDIO SOARES PIRES Vice Presidente Des MANOEL Ar zio EDUARDO DE CASTRO Des Jos RONALD CAVALCANTE SOARES Des La s MARIA Rossas FREIRE Des ANTONIO CARLOS CHAVES ANTERO Des ANTONIO MARQUES CAVALCANTE FILHO Des DULCINA DE HOLANDA PALHANO Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Composi o das Varas do Trabalho da 7 Regi o VARAS DO TRABALHO DE FORTALEZA CE JURISDI O Fortaleza ENDERE O F RUM AUTRAN NUNES Ed Dom Helder C mara Av Trist o Gon alves 912 Centro CEP 60 015 000 TeL 0xx85 3308 5900 TITULARES 1 VARA DO TRABALHO Juiz JUDICAEL SUD RIO DE PINHO 2 VARA DO TRABALHO Ju za Marta ROSsELI MENDES ALENCAR 3 VARA DO TRABALHO Ju za Marta Jos GIR O 4 VARA DO TRABALHO Juiz PAULO R gis MACHADO BOTELHO 52 VARA DO TRABALHO Ju za Rossana RAIA DOS SANTOS 6 VARA DO TRABALHO Juiz PLAUTO CARNEIRO PORTO 7 VARA DO TRABALHO Juiz JEFFERSON QUESADO J NIOR 8 VARA DO TRABALHO Ju za ROSA DE LOURDES AZEVEDO BRINGEL 92 VARA DO TRABALHO Juiz Jo o CARLOS DE OLIVEIRA UCHOA 10 VARA DO TRABALHO Juiz EMMANUEL TEOFILO FURTADO 11 VARA DO TRABALHO Ju za IV NIA ARA JO FERRER 12 VARA DO TRABALHO Juiz ANTONIO TE FILO FILHO 13 VARA DO TR
394. im todo o tema probat rio deve ser devidamente motivado na senten a ou no ac rd o pois a falta de motiva o a respeito deste ou aquele incidente pode levar ao simples e caprichoso arb trio do julgador H portanto para as senten as e ac rd os um modelo t pico m nimo exigido por lei denominados pela doutrina de requisitos essenciais por serem indispens veis sob pena de nulidade pois dizem respeito estrutura da decis o judicial na medida que em tal estrutura fica contida a s ntese do processo o trabalho l gico feito pelo juiz no exame da causa e a decis o CITA ES Nulidades no Processo Rio de Janeiro AIDE Editora 2000 p 12 gt Nulidades da Senten a Revista dos Tribunais S o Paulo 1987 p 130 3 Litiscons rcio S o Paulo Editora RT 1984 p 196 Nulidades do Processo e da Senten a S o Paulo Editora TR 2004 5 ed p 305 5 Op cit p 106 SANTOS MOACYR Amaral Coment rios ao CPC v 4 Forense 1989 p 404 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 79 DIES A QUO PARA A INCID NCIA DA TAXA SELIC E MULTA UMA LEITURA CONSTITUCIONAL TEREZA APARECIDA ASTA GEMIGNANI DESEMBARGADORA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17 REGI O CAMPINAS Dourora EM DIREITO DO TRABALHO N VEL DE P S GRADUA O PELA FACULDADE DE DIREITO DO Larco S o Francisco USP UNIVERSIDADE DE S O PAULO S a supera o desta vis o com o r
395. inada se deu em decorr ncia do aumento nas vendas realizadas Nesse diapas o mantenho ar Senten a de 1 Grau nos seus devidos termos devendo prevalecer o valor de R 1 450 24 um mil qua trocentos e cinquenta reais e vinte e quatro centavos t tulo de remune ra o do obreiro consoante atestam os documentos de fls 63 70 2 DA JUSTA CAUSA DEMISS RIA O reconhecimento do justo motivo para a rescis o contratual por seus dano sos efeitos sobre a reputa o pessoal social e profissional do empregado demanda prova robusta In casu a an lise da prova carreada como veremos fornece os elementos neces s rios solu o da lide Com efeito tipifica se o ato de improbidade na conduta dolosa do empregado ativa ou omissiva visando obten o de vantagem para si ou para outrem e acarretando preju zo real ou potencial para algu m No caso sub examine a reclamada imputa ao reclamante haver se apropriado de valores bem assim n o haver repassado numer rios concernentes s vendas realiza das e ainda pela circunst ncia de emitir pedidos sem a solicita o dos clientes compulsa o detida dos autos emerge evidenciado o cometi mento daqueles il citos notadamente quando se observa o depoimento do Sr El dio Nunes Dantas testemunha da Reclamada fls 149 150 em cujo teor esclarece que ao assumir a rota do reclamante o depoente constatou ao fazer cobran a de promiss rias a alguns client
396. inciso IV da S mula 331 do c Tribunal Superior do Trabalho no sentido de que toma dor de servi os ainda que integrante da administra o direta das autar quias das funda es p blicas das empresas p blicas e das sociedades de economia mista responde a despeito do disposto no art 71 1 da Lei 8 666 93 pelo inadimplemento por parte do empregador das obriga es trabalhistas para com o empregado locado In casu n o veio aos autos qualquer prova de que o prestador de servi os tivesse cumprido com suas obriga es trabalhistas para com a reclamante e nem de que a Petrobr s tomadora dos servi os tenha adotado qualquer forma de fiscaliza o neste sentido como ali s se lhe impunha at mesmo por for a de cl usula con tratual 2 3 6 fl 37 que obrigava a CMM Engenharia a fornecer sempre que solicitada pela Petrobr s a do cumenta o relativa comprova o Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 do adimplemento de suas obriga es trabalhistas inclusive contribui es previdenci rias e dep sitos do FGTS para com seus empregados sob pena de sequer receber os valores acordados pela execu o do contrato A respon sabilidade portanto neste caso de corre naturalmente das culpas in eligendo e in vigilando devidamente caracterizadas nos autos mesmo abs traindo se a ficta confessio j que a inidoneidade da empresa prestadora de servi os
397. indicato dos Trabalhadores os industri rios estavam em condi es de dar aumento pois muitos investiram na melhoria das f bricas a exemplo da f brica de cal ados Belga cujos trabalhos eram manuais e durante o corrente ano obteve cerca de treze unidades mec nicas para os seus servi os a f brica Lana fun dada a 1 de maio de 1956 tem atualmente um quadro de Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 113 oper rios de aproximadamente trinta elementos disp e de mais ou menos oito m quinas j adquiriu o pr dio vizinho para amplia o de sua f brica bem como re construiu o pr dio onde foi instalada inicialmente Feiti o que come ou executando trabalhos manuais e ja disp e de tr s ou quatro unidades mec nicas a Marilena que dispunha ano passado de uma pequena m quina de pontear a qual foi trocada por uma maior mediante a volta de Cr 90 000 00 e j este ano foi feito pedido de novas m quinas Volga tem feito pedido de novas m quinas Astor construiu de ltimo um grande galp o para a amplia o da f brica adquiriu re l gio de ponto Os dados refor am o argumento de que o empresariado possu a condi es para aumentar os sal rios A aquisi o de equipamentos mediante financia mento denotava aumento de produtividade das empresas e consequentemente lucros o que por sua vez justificava o aumento salarial De acordo com os de
398. inferior ou igual ao valor piso fixado pela Diretoria Colegiada do INSS nos termos da Portaria MPS n 1293 de 05 de julho de 2005 exceto se houver outro processo pass vel de reuni o para fins de agrupamento Art 2 A CERTID O DE CR DITO PREVIDENCI RIO Anexo I conter I o nome e o endere o das partes inclu dos os co respons veis pelo d bito bem como o n mero do processo no qual a d vida foi apurada II o n mero de inscri o do empregador no INSS bem como o CNPJ ou CEI da pessoa jur dica ou o CPF da pessoa f sica devedora quando tais dados constarem dos autos Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 HI o valor do d bito e a data em que se tornou exig vel para posterior incid ncia de multa juros e corre o monet ria IV a reprodu o textual ou a c pia da decis o condenat ria ou de homologa o de acordo em que foi reconhecido o d bito previdenci rio bem como do c lculo de liquida o homologado V outros elementos necess rios e suficientes futura execu o previdenci ria Art 2 Expedida a certid o ser o os autos arquivados definitivamente procedendo se baixa da reclama o trabalhista para fins estat sticos e em face do que disp e a Lei n 7 627 de 10 de novembro de 1987 1 O processo dever ser arquivado sob o t tulo de ARQUIVO DEFI NITIVO CERTID O DE CR DITO EXPEDIDA 2 O arquivamento definitivo da reclama
399. io DECIS O Por unanimidade conhecer de ambos os recursos ordin rios e no m rito dar provimento ao recurso do reclamante no sentido de reformar a senten a recorrida t o somente para conceder honor rios advocat cios arbitrados no percentual de 15 quinze por cento sobre o valor da condena o a ser estabelecido em liquida o de senten a e negar provimento ao re curso da reclamada mantendo se na ntegra todos os demais termos da senten a de 1 grau PROCESSO 0183500 72 2007 5 07 0012 TURMA SEGUNDA TURMA FASE RECURSO ORDIN RIO RECORRENTE PAULO HENRIQUE DOS SANTOS MORAIS RECORRIDO ESTADO DO CEAR DATA DO JULGAMENTO 08 09 2008 DATA DA PUBLICA O 26 09 2008 RELATOR DES DULCINA DE HOLANDA PALHANO COMPET NCIA DA JUSTI A DO TRABALHO OJ SBD 1 207 Inscreve se NA compet ncia da Justi a do Trabalho dirimir diss dio individual entre traba lhador e ente p blico caso Haja controversia ACERCA do v nculo empregat cio Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 RELAT RIO O Juiz do Trabalho da 12 Vara de Fortaleza conforme senten a de fls 131 136 deferiu o pedido de Justi a Gratuita formulado pelos reclamantes extinguiu o processo sem resolu o do m rito em rela o ao reclamante Ro drigo de Azevedo Rodrigues e no m rito julgou improcedentes os pedidos formulados declarando a inexist ncia de v nculo empregat cio entre as par tes Inc
400. io Scarpinella Curso sistematizado de direito processual civil teoria geral do direito processual civil vol 1 S o Paulo Saraiva 2007 p 71 1 WATANABE Kazuo Apontamentos sobre tutela jurisdicional dos interesses difusos necessidade de processo dotado de efetividade e aperfei oamento permanente dos ju zes e apoio dos rg os superiores da justi a em termos de infra estrutura material e pessoal In MILARE Edis Coord A o civil p blica Lei 7 347 85 reminisc ncias e reflex es ap s dez anos de aplica o Sao Paulo Revista dos Tribunais 1995 p 327 328 2Ibid p 327 328 5 BONAVIDES Paulo Democracia participativa S o Paulo Malheiros 2001 p 66 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 107 A EXPERIENCIA DOS TRABALHADORES NO CAMPO JURIDICO DISSIDIOS COLETIVOS DE FORTALEZA NOS ANOS DE 1946 A 1964 Maria SANGELA DE SOUSA SANTOS SILVA DOUTORANDA EM Hist ria SOCIAL DO TRABALHO PELA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS UNICAMP PROFESSORA DA SECRETARIA DE EDUCA O DO EstTADO DO CEAR SEDUC E BOLSISTA DA FUNDA O CEARENSE DE AMPARO CI NCIA E A TECNOLOGIA DO EstADO DO Cear FUNCAP RESUMO Neste artigo trato de a es movidas por trabalhadores perante a Justi a do Trabalho na cidade de Fortaleza Cear nos anos de 1946 a 1964 As fontes de investiga o s o os dis s dios coletivos dos ramos de atividades de ind stria com rcio e servi os
401. io das inst ncias judiciais mant m com a sociedade Neste sentido n o se pode deixar de considerar de plano o Judici rio como manifesta o da soberania estatal e portanto como pe a essencial ao mecanismo de manuten o da estrutura de poder antes descrita Com efeito e tal id ia j foi introduzida anteriormente a pr pria Justi a do Trabalho foi criada dentro de um esquema de domina o preconcebido O Poder normativo para ditar normas gen ricas com efic cia erga omnes no mbito da s categoria s em conflito serviu como elemento fundamental para o fechamento de espa os para a a o sindical e assim desempenhou papel fundamental para o arrefecimento da a o reivindicat ria das inst ncias organizativas dos trabalhadores Isso fica n tido quando se associa essa fun o an mala a de criar normas aos demais pilares de sustenta o da unicidade sindical o que oportuniza a compreens o da id ia tamb m j alinhavada supra no sentido de que o Estado Novo ao conceber um ramo judicial aut nomo o fez n o para proteger essencialmente a parte economicamente mais fr gil mas para consolidar o poderio da classe empresarial pol tica e economicamente mais forte Como nem sempre o criador domina a criatura felizmente os operado res do direito do trabalho constru ram uma cultura de tutela do hipossuficiente e a prote o formal do trabalhador passou a alcan ar por interm dio de uma postura positiva da Ju
402. ireito constantes em seu petit rio Todavia n o assiste raz o ao recorrente DA ALEGADA NULIDADE DO DECISUM N o se vislumbra nos autos a alegada nulidade processual tendo em vista que a autora atua em nome pr prio e n o de seu falecido esposo que o r u foi devidamente citado atrav s do edital de fls 57 contestando tem pestivamente a a o que a liminar foi regularmente concedida sem a oitiva da parte contr ria nos termos do ar tigo 797 do CPC que os benef cios da justi a gratuita foram concedidos Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 com base na Lei 1 060 50 conforme declara o contida na inicial DO M RITO Inicialmente encontra se cabalmente demonstrado nos autos que a autora desde o ano de 1999 n o mais comp e o quadro socie t rio da empresa executada con forme consta da cl usula 1 do 51 Aditivo Contratual fis 14 18 nem tampouco se vislumbra qualquer tipo de fraude nas altera es societ rias que resultaram na sa da da autora Por outro lado o pr prio Banco do Brasil declara que os cr ditos na conta corrente n 15280 3 Ag Aldeota pertencente a Sr MARIA NOELIA ARRUDA BANDEIRA DE MELLO s o provenientes de proventos pens es do Ex rcito Brasileiro o que fatalmente fulmina as pretens es do recorrente Para tanto o artigo 7 inciso X Cons titui o Federal de 1988 determina a prote o do sal rio na forma da lei constituindo c
403. ireito dos re clamantes V se portanto que a cl usula 4 do citado acordo coletivo confronta se com o artigo 9 da CLT o qual prever serem nulos de pleno direito os atos praticados com o obje tivo de desvirtuar impedir ou fraudar a aplica o dos preceitos contidos na presente Consolida o E nessa es teira t m sido os julgados in verbis REAJUSTE SALARIAL CONCEDI DO A T TULO DE MUDAN A DE N VEL SALARIAL EXTENS O AOS INATIVOS PARIDADE AS SEGURADA PELO REGULAMEN TO DA PETROS Ficando evidencia Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 do que a concess o de um n vel sala rial aos empregados atrav s da norma coletiva teve por escopo na realidade reajustar os sal rios dos mesmos com pagamento sob outra roupagem a fim de n o estender o reajuste salarial aos aposentados escorreita a senten a ao conceder a estes aumento em igual propor o em observ ncia norma regulamentar que assegura a paridade entre ativos e inativos ao dispor que as suplementa es de aposentadoria ser o reajustadas na mesma poca em que forem efetuados os reajustamen tos salariais da patrocinadora TRT 20 R RO 01443 2006 006 20 00 0 Rel Des Carlos de Menezes Faro Filho J 07 08 2007 Desta forma prospera a alega o autoral de que a reclamada PETROBRAS instituiu o aumento de n vel somente aos empre gados da ativa prejudicando os apo sentados As recorridas s o
404. is o aumento da pobreza e do desemprego a banaliza o da viol ncia a generaliza o do descumprimento da legisla o a flexibiliza o do Direito do Trabalho a cria o de novos institutos jur dicos e a massifica o dos conflitos est o a exigir um aperfei oamento t cnico multidisciplinar e permanente dos membros do Minist rio P blico N o basta contudo o aperfei oamento t cnico preciso paralela mente que as escolas do Minist rio P blico incluam entre as suas finalidades a exemplo do que se d com o Minist rio P blico nas modernas democracias sociais a forma o pr via e constante dos seus membros a respeito dos valores da tica republicana e democr tica consagrada na nossa Constitui o de 1988 No que concerne aos ju zes decididamente a Constitui o cidad como foi batizada por Ulisses Guimar es tamb m lhes atribui o papel pol tico de agente de transforma o social N o por outra raz o que o art 93 inciso IV da CF determina que o Estatuto da Magistratura nacional dever observar como princ pio a previ s o de cursos oficiais de prepara o e aperfei oamento de magistrados como requisitos para ingresso e promo o na carreira E nem poderia ser diferente pois a crescente complexidade das rela es sociais as transforma es sociais r pidas e profundas a cria o assistem tica de leis que privilegiam mais a efic cia de planos econ micos do que a equidade e a just
405. is horas di rias ou trinta e seis semanais a teor do art 293 da CLT mediante acordo escrito ounorma coletiva pr via licen a da autoridade competente em mat ria de higiene do trabalho A decis o re gional que n o empresta efic cia aos instrumentos normativos que fixam em sete horas e trinta minutos o tra balho di rio do mineiro em subsolo com compensa o dos s bados em um total de trinta e sete horas e trinta minutos semanais diante da falta de autoriza o da autoridade competente em mat ria de higiene do trabalho com o deferimento como extras das horas excedentes da trig sima sexta semanal em absoluto contraria a S mula 349 TST Tal verbete sumular n o contempla a especificidade do labor em minas de subsolo sujeito a regulamenta o pr pria consubstan ciada em normas imperativas e de or dem p blica nem viola o art 7 XIII e XXVI da Constitui o da Rep blica recepcionados que foram aqueles dispositivos infraconstitucionais pela ordem constitucional institu da em 1988 luz inclusive do preceito do inciso XXII do citado art 7 Recurso de revista n o conhecido 29 10 2008 Terceira Turma TST RR 1567 2006 053 12 00 SC Rel Min Rosa Maria Weber Can diota da Rosa RECURSO DE REVISTA PROFESSOR JORNADA REDUZIDA SALARIO Mi NIMO DEVIDO PROVIDO Considerando se que o professor pos sui uma situa o especial e peculiar pois ainda que tenha sido contratado Rev
406. is todos os fatos relevantes relativos ao andamento da carta obtidos junto ao sistema Carta Eletr nica com impress o e juntada apenas dos documentos essenciais instru o do feito nos casos de autos em papel evitando se a duplicidade de documentos e ou a impress o de atos desnecess rios DAS CARTAS PRECAT RIAS E CARTAS DE ORDEM RECEBIDAS Art 8 Recebida a carta precat ria pelo Sistema de Processamento Eletr nico de Cartas Precat rias a Secretaria da Vara do Trabalho deprecada onde n o houver rg o de distribui o de feitos proceder ao respectivo lan amento dos dados no Sistema de Administra o de Primeira Inst ncia SPT1 e providenciar o seu imediato cumprimento com a devida comunica o ao Ju zo deprecante Par grafo nico Havendo rg o de distribui o de feitos as cartas precat rias ser o distribu das mediante sorteio eletr nico cabendo ao rg o de distribui o o lan amento no sistema informatizado de dados e a comunica o ao ju zo deprecante Art 9 Constatada a aus ncia de pe as necess rias ou outras impossi bilidades de cumprimento da carta precat ria o ju zo deprecado dar ci ncia do fato ao ju zo deprecante por interm dio do link COMUNICA ES para ado o das medidas necess rias Art 10 Em se tratando de carta precat ria inquirit ria conclu da a audi ncia a ata dever ser imediatamente digitalizada para conhecimento do Ju zo deprecante Art 11
407. ismos sindicais Por tanto a legisla o infraconstitucional e pret rita leia se lei n 5584 n o resiste a uma an lise mais minudente e j n o pode ser utilizada para dis ciplinar o deferimento de honor rios na Justi a do Trabalho A obriga o assistencial nesse campo do Estado Mas inexiste a Defensoria P blica junto Justi a do Trabalho Logo a parte hipossuficiente n o pode ficar prejudicada pela omiss o do Estado A decis o que deferiu os honor rios por conseguinte arrimou se na Constitui o Federal n o somente naqueles dois artigos j mencionados Jan Dez de 2008 mas tamb m no art 133 Diante do exposto decido conhecer do Recurso Ordin rio interposto por Empresa Brasi leira de Correios e Tel grafos ECT e no m rito dar lhe parcial provimento para determinar sejam devolvidos pelo reclamante os valores por ele recebidos em decorr ncia de sua dis pensa sem justa causa DECIS O Por unanimidade conhecer do Recurso Ordin rio interposto por Empresa Brasi leira de Correios e Tel grafos ECT e no m rito dar lhe parcial provimento para determinar sejam devolvidos pelo reclamante os valores por ele recebidos em decorr ncia de sua dis pensa sem justa causa Rel Desemb La s Maria Rossas Freire PROCESSO 0168900 91 2003 5 07 0010 TURMA PRIMEIRA TURMA FASE RECURSO ORDIN RIO RECORRENTE PAULO SPARTACUS MARIA DE ARA JO RECORRIDO EMPRESA BRASILEIRA DE INFRA
408. isp e textualmente Toda a pessoa tem direito a recurso efetivo para as juris di es nacionais competentes contra os atos que violem os direitos fundamentais reconhecidos pela Constitui o ou pela Lei O acesso justi a tamb m direito fundamental porquanto catalo gado no rol dos direitos e deveres individuais e coletivos constantes do T tulo II da Constitui o da Rep blica de 1988 cujo art 5 inciso XXXV prescreve a lei n o excluir da aprecia o do Poder Judici rio les o ou amea a a direito 6 PELA FORMA O DE UMA NOVA MENTALIDADE preciso que as intelig ncias tenham como norte a efetiva o do acesso individual e metaindividual dos fracos e vulner veis como consu midores trabalhadores crian as adolescentes idosos os exclu dos em geral n o apenas ao aparelho judici rio e democratiza o das suas decis es mas sobretudo a uma ordem jur dica justa Para tanto condi o necess ria a forma o de uma nova mentalidade que culmine com uma aut ntica transforma o cultural n o apenas dos juristas Ju zes e membros do Minist rio P blico e demais operadores jur dicos mas tamb m dos governantes dos empres rios dos ambientalistas e sindicalistas A efetiva o do acesso coletivo justi a exige sobretudo um pensar coletivo que seja consent neo com a nova ordem pol tica econ mica e social implantada em nosso ordenamento jur dico a partir da Carta Magn
409. ista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 para uma jornada m xima de quatro horas di rias n o pode ser enquadrado como trabalhador horista normal isso porque suas atividades n o se limitam ao tempo em que permanece na sala de aula faz jus ao percebimento de pelo menos o valor equivalente ao sal rio m nimo Recurso de Revista conhecido e provido 26 11 2008 Quarta Turma TST RR 869 2005 028 07 00 CE Rel Min Maria de Assis Calsing RECURSO EXTRAORDINARIO EX TEMPORANEIDADE IMPUGNA O RECURSAL PREMATURA DEDUZIDA EM DATA ANTERIOR A DA PUBLI CA O DO AC RD O CONSUBS TANCIADOR DO JULGAMENTO DOS EMBARGOS INFRINGENTES SEM POSTERIOR RATIFICA O CPC ART 498 NA REDACAO DADA PELA LEI N 10 352 2001 ALEGADA IMPOS SIBILIDADE DE APLICA O DA LEI N 8 429 1992 POR MAGISTRADO DE PRIMEIRA INST NCIA A AGENTES POL TICOS QUE DISP EM DE PRER ROGATIVA DE FORO EM MAT RIA PENAL AUS NCIA DE PREQUESTIO NAMENTO EXPL CITO TRASLADO INCOMPLETO CONHECIMENTO PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL DE OF CIO DA QUEST O CONSTI TUCIONAL MAT RIA QUE POR SER ESTRANHA PRESENTE CAUSA N O FOI EXAMINADA NA DECIS O OBJE TO DO RECURSO EXTRAORDIN RIO INVOCA O DO PRINC PIO JURA NOVIT CURIA EM SEDE RECURSAL EXTRAORDIN RIA DESCABIMENTO A O CIVIL POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA COMPET NCIA DE MAGISTRADO DE PRIMEIRO GRAU QUER SE CUIDE DE OCUPANTE DE CARGO P BLIC
410. ividades de leiturista do consumo de energia n o guardam qualquer rela o de identidade similidade ou conexidade com aquelas desenvolvidas no mbito do com rcio As atividades desempenhadas pelos trabalhadores contemplados no presente feito s o essencialmente de eletricit rios leg tima portanto a atua o do Sindicato autor pois de acordo com o Estatuto da entidade sindical dormente s f 024 037 e a certid o obtida junto Secretaria de Rela es do Trabalho ligada ao Minist rio do Trabalho e Emprego f 023 o autor representa a categoria dos trabalhadores na Produ o e ou Transmiss o e ou Distribui o de Energia El trica e ou os Trabalhadores em empresas Prestadoras de Servi os s empresas de produ o transmiss o e distribui o de energia el trica com abrang ncia estadual e base territorial no Cear Ajuda no alcance desse entendimento da legitimidade do Sindicato autor a disposi o do artigo celetista abaixo transcrito Art 511 E l cita a associa o para fins de estudo defesa e coordena o dos seus interesses econ micos ou profis sionais de todos os que como empregadores emprega Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 347 dos agentes ou trabalhadores aut nomos ou profissionais liberais exer am respectivamente a mesma atividade ou profiss o ou atividades ou profiss es similares ou conexas 2 A similitude de condi es de vida oriunda da pro
411. ivo rescis rio qual a pr tica de ato de improbidade por seus danosos Efeitos sobre A reputa o pessoal social E profissional do em pregado demanda prova robusta v casu a an lise da prova CARREAdA deixa CERTA e induvidosa a circunst ncia de Haver o Empregado se apropriado indevidamente de quantias recebidas de clientes da reclamada conduta improba pun vel com a dispensa por justa causa consubstanciada no Art 482 a da CLT RELAT RIO Da senten a prolatada pela M M Ju za do Trabalho Substituta em exerc cio na 9 Vara do Trabalho de Fortaleza que acolhera a tese patronal de justa demiss o com o indeferimento con sequente das verbas resilit rias ine rentes dispensa imotivada recorre o reclamante pugnando pela invers o do status decis rio e a condena o final da reclamada ao pagamento da integralidade dos t tulos elencados na inicial todos calculados a partir de sua efetiva remunera o qual a de R 3 700 00 valor fixo mais 3 de comiss es e 1 5 a t tulo de comis s es oficiosas Objurga inicialmente aquele pronunciamento jurisdicional por haver beneplacitado a vers o contestat ria de que teria sido ele con tratado mediante remunera o base de comiss es exclusivamente de 3 sobre o valor das vendas efetivamente quitadas percebendo mensalmente o valor contraprestativo m dio de 1 450 24 um mil quatrocentos reais e vinte e quatro centavos Quanto ao motivo do desate co
412. jornada e maiores ganhos com amplia o de sua interfer ncia no lucro e gest o empresariais ao passo em que os empregadores atuam no sentido de estarem sujeitos o menos poss vel a amarras que possam tangenciar o seu direito livre disposi o dos meios de produ o dentre os quais inserido o trabalho humano 2 LOGUERCIO J E Pluralidade sindical da legalidade legitimidade no sistema sindical brasileiro S o Paulo ed LTr 2000 p 25 26 Tamb m deixa tal l gica clara o discurso do Presidente Vargas ao afirmar que as leis de amparo s classes trabalhadoras e de satisfa o de suas justas reivindica es refletem o sentido superior de harmonia social em que o Estado se p e como o supremo regulador e em que sob sua gide s o mutuamente assegurados os direitos e impostos os deveres nas rela es entre as classes Apud ROMITA O poder cit p 265 266 3 Neste sentido chama a aten o o fato de os sindicatos de empregados e empregadores serem denominados como parceiros e n o atores sociais Mais uma vez o discurso de Vargas antes refe rido revelador do que se est a dizer no trecho seguinte No Brasil onde as classes trabalhadoras n o possuem a poderosa estrutura associativa nem tampouco a combatividade do proletariado dos pa ses industriais e onde as desaven as entre capital e trabalho n o apresentam felizmente aspecto de beliger ncia a falta at pouco tempo de organiza es e m t
413. l Min Celso de Mello MULHER INTERVALO DE 15 MINUTOS ANTES DE LABOR EM SOBREJOR NADA CONSTITUCIONALIDADE DO ART 384 DA CLT EM FACE DO ART 5 DA CF 1 O art 384 da CLT imp e intervalo de 15 minutos antes de se com e ar a presta o de horas extras pela traba lhadora mulher Pretende se sua n o recep o pela Constitui o Federal dada a plena igualdade de direitos e obriga es entre homens e mulheres decantada pela Carta Pol tica de 1988 art 5 I como conquista feminina no campo jur dico 2 A igualdade jur dica e intelectual entre homens e mulheres n o afasta a natural diferen cia o fisiol gica e psicol gica dos se xos n o escapando ao senso comum a patente diferen a de complei o f sica entre homens e mulheres Analisando o art 384 da CLT em seu contexto verifica se que se trata de norma legal inserida no cap tulo que cuida da prote o do trabalho da mulher e que versando sobre intervalo intrajor nada possui natureza de norma afeta medicina e seguran a do trabalho infensa negocia o coletiva dada a sua indisponibilidade cfr Orienta o Jurisprudencial 342 da SBDI 1 do TST 3 O maior desgaste natural da mulher trabalhadora n o foi descon siderado pelo Constituinte de 1988 que garantiu diferentes condi es para a obten o da aposentadoria com menos idade e tempo de contribui o previdenci ria para as mulheres CF art 201 7 I e II A pr p
414. lator Min SEPUL VEDA PERTENCE 1 Turma DJ 28 11 2003 Administrativo Proven tos proporcionais Inferioridade ao sal rio m nimo Impossibilidade Pre cedentes do Tribunal Fundamentos n o afastados pela agravante Regi mental n o provido RE AgR 215527 RS Recurso Extraordin rio Relator Min NELSON JOBIM 2 Turma DJ 27 09 2002 Ali s no voto proferido pelo Ex Ministro Nelson Jobim no processo AgR Re 215527 consta excerto da Procuradoria Geral da Rep blica neste sentido in verbis Nenhum servidor p blico ativo ou inativo poder perceber remunera o inferior ao sal rio m nimo pois esse tem por escopo garantir a satisfa o das necessidades vitais b sicas do cidad o e de sua fam lia com mora dia alimenta o educa o sa de lazer vestu rio higiene transporte e previd ncia social ex vi do inciso IV do art 7 da Constitui o Federal Mesmo os proventos proporcionais da aposentadoria n o podem ser inferio res ao sal rio m nimo pois o consti tuinte em nenhum momento excepcio nou a a garantia de sal rio nunca in ferior ao m nimo com rela o aque les que como a recorrente aposenta ram se proporcionalmente porque assim lhe assegura a pr pria Lei Maior A garantia do sal rio m nimo ao trabalhador procura evitar o avilta mento de sua condi o s cio econ mica Portanto ainda que a recorrente tenha sido aposentada com proventos proporcionais a
415. lecimento comercial No que tange data de admiss o competia reclamante comprovar que tal fato ocorreu em 13 02 2007 por se tratar de fato constitutivo de seus pretensos direitos E de tal encargo se desonerou a contento posto que a preposta da empresa quando inquirida em Ju zo n o soube informar a data de contrata o da reclamante limitando se a dizer que lhe passaram que a reclamante come cou a trabalhar para a reclamada em abril de 2007 quando o restaurante foi aberto Tal declara o inclusive conflita com o alegado na defesa onde a reclamada alega que a contrata o teria ocorrido em mar o de 2007 Em virtude do desconhecimento da preposta acerca dos fatos narrados na proemial reputa se como ver dico que a autora realmente foi admitida em 13 02 2007 na fun o de servi os gerais Quanto data da extin o do contrato de trabalho a reclamada n o comprovou que a reclamante abandonou o emprego como lhe competia por se tratar de fato impeditivo dos direitos perseguidos pela obreira A testemunha trazida a Ju zo nada informou acerca de tal tem tica Portanto e por aplica o do princ pio da continuidade da rela o de emprego conclui se que a autora foi dispensada sem justa causa em 31 01 2008 Defere se assim o pedido de registro do contrato de trabalho na CTPS da reclamante observados os dados reconhecidos neste julgado 2 VERBAS RESCIS RIAS Inexiste nos autos qualquer prova de pagamento
416. lhem os meninos Semente do amanh acr lica sobre tela 40cm x 60cm 2009 MANO ALENCAR Mano Alencar nasceu em Juazeiro do Norte no Estado do Cear em 1959 De sua passagem pela terra natal lembra se muito pouco Como o pai era funcion rio p blico a fam lia residiu em v rias cidades tendo passado por Brejo Santo Barro Iguatu e final mente Sobral Foi l que o menino Mano teve contato inicial com o desenho Estudando no Patronato Escola Industrial Dom stica passou estimulado pelas freiras a fazer cartazes e todo tipo de desenho para as promo es do col gio Entretanto seus primeiros passos n o ficaram restritos a escola Qualquer cal ada ou p tio de igreja era local ideal para ele exercitar seu desenho utilizando o material que lhe ca a nas m os do giz a peda os de carv o At mesmo as brincadeiras de tri ngulos serviam para esses objetivos com a areia ou barro da chuva sendo usada como tela para as primeiras figuras sa das de sua imagina o Por ter sido uma crian a pobre sempre houve dificuldade para o pequeno artista conseguir material Somente quando conheceu uma professora de pintura Florinda ainda em Sobral que Mano p de finalmente manusear telas e pinc is Encerrada a fase de Sobral a fam lia transferiu se novamente desta vez para For taleza Aqui ele continuou a desenvolver seu trabalho Com apenas 15 anos ele j passava a comercializar seus quadros Desde cedo teve que sobreviver de sua arte M
417. lho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 sal rios compreendendo se nesse voc bulo toda e qualquer quantia a que o empregado tenha direito proveniente do contrato de trabalho A impenhorabilidade decorre do fato de a remunera o do trabalho realizado por pessoa f sica ser indis pens vel a sua manuten o e a sua sobreviv ncia e a da sua fam lia A nica exce o prevista a penhora como garantia de pagamento de presta o aliment cia que por se tratar de esp cie e n o g nero de cr dito de natureza alimentar n o pode a ambarcar o d bito decorren te de contrato de trabalho TRIBU NAL 3 Regi o DECIS O 18 12 2007TIPO AP NUM 00155 ANO 2002N MERO NICO PROC AP 00155 2002 004 03 00 5 TURMA S tima Turma DECIS O Por unanimidade conceder a se guran a confirmando os efeitos da liminar anteriormente deferida para determinar ao Ju zo da Vara do Trabalho de Sobral que se abstenha de bloquear quaisquer valores de na tureza salarial existentes na conta sal rio n 16 006 7 ag ncia 0039 6 Banco do Brasil S A Intime se o MM Ju zo da Vara do Trabalho de Sobral assim como o impetrante para ci ncia desta decis o Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 301 Ement rio do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o A O DE INDENIZA O POR DANOS MORAIS E MATERIAIS DECORRENTES DE ACIDENTE DE TRABALHO PROCE D NCIA Verificada a culpa da
418. lise a mat ria referente ao c mputo do dies a quo para a incid ncia da taxa SELIC e multa morat ria A Constitui o Federal de 1988 inovou ao tra ar um cap tulo inteiro sobre a Seguridade Social T tulo VIII Cap tulo II artigos 194 a 204 como g nero que abriga tr s esp cies distintas a previd ncia social a assist ncia social e a sa de agasalhando de vez a teoria dualista ao desvincular o direito previdenci rio do direito trabalhista inclu do entre os fundamentais no Cap tulo II do Titulo II artigo 7 Assim estabeleceu de forma clara que nas quest es que versam sobre seguridade social a rela o estatut ria e publicista ex lege formada entre os particulares e o Estado pautada pelo princ pio da estrita legalidade enquanto o direito trabalhista rege rela es de natureza jur dica contratual A Seguridade social direcionada por princ pios diferenciados e cont m conceitos pr prios como sal rio de benef cio sal rio de contribui o aux lio doen a renda mensal entre outros As normas que disciplinam o procedimento fiscal administrativo e o judicial tribut rio est o atreladas ao princ pio da estrita legalidade estabelecem regras peculiares que prev em a possibilidade de Recu pera o Fiscal REFIS e sistemas de parcelamento PAES PAEX benef cios que n o podem ser concedidos numa execu o trabalhista processada com observ ncia do due process of law Como bem ressalta Regina Helena Co
419. lmente acompanhado por sua vez de colaboradores familiares e even tualmente por um n mero reduzido de assalariados A import ncia dessas pequenas empresas nas rela es de trabalho brasileiras imensa pois que 70 dos postos de trabalho existentes no Brasil est o no seu mbito bem assim Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 porque s o respons veis por somente 13 dos empregos formais Tais dados s o suficientes para se constatar que as pequenas unidades produtivas s o as principais respons veis pelo desemprego informal na realidade s cio econ mica brasileira De tal sorte a rela o jur dica que estaria amparada pelas normas de tutela do trabalho fica margem de tal prote o por for a da informalidade ainda que os trabalhadores possam buscar o seu reconhe cimento judicialmente Do examinado anteriormente se extrai que a informalidade represen ta em grande medida uma parcela dos postos de trabalho que deveriam estar amparados formalmente pelo sistema de seguridade social e pelas normas de prote o do trabalho Ao permitir a exist ncia dessa esfera de exclus o multifacetada posto que suas implica es transbordam os limites da ci ncia jur dica o subemprego gera uma ordem institucional paralela marcada pela precariedade n o s do trabalhador mas da pr pria empresa tanto porque n o consegue acumular excedentes como as empresas tradicionais e de maior p
420. lo de indeniza o tem como uma de suas finalidades neutralizar os sentimen tos negativos compensando os com a alegria O dinheiro seria apenas um lenitivo que facilitaria a aquisi o de tudo aquilo que possa concorrer para trazer ao lesado uma compensa o por seus sofrimentos DINIZ Maria He lena A responsabilidade civil por dano moral Revista Liter ria de Direito S o Paulo jan fev 1996 p 9 Conside rando essas condi es e ainda sem estimular contudo o enriquecimento sem causa do trabalhador reforma se a senten a para elevar a indeniza o para o valor de R 2 500 00 dois mil e quinhentos reais DECIS O Por unanimidade conhecer do recurso e por maioria dar lhe provimento parcial a fim de majorar a indeniza o por dano moral ao montante de R 2 500 00 dois mil e quinhentos reais Vencidos parcialmente o Desembar gador Relator e o Juiz Plauto Carneiro Porto que a t tulo de majora o da indeniza o por dano moral aumen tavam na para R 5 000 00 cinco mil reais e integralmente os Desembar gadores Antonio Carlos Chaves Antero e Claudio Soares Pires que mantinham a senten a original Redigir o ac rd o o Desembargador Revisor Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Rel Desemb Cl udio Soares Pires PROCESSO 0239800 93 2003 5 07 0012 TURMA SEGUNDA TURMA FASE RECURSO ORDIN RIO RECORRENTE ANTONIO IVAN BEZERRA RECORRIDO S
421. m presas reajustar o os sal rios de todos os seus empregados pelo ndice da infla o apurada pelo IPCA IBGE ou outro ndice inflacion rio de maior corre o salarial no per odo de 01 04 2006 31 03 2007 Foi objeto de acordo entre as partes por ocasi o da audi ncia de diss dio coletivo fls 86 87 Ficou pactuado que o ndice de corre o seria o INPC apurado de 01 04 2006 a 31 03 2007 VOTO pela homologa o do acordo CL USULA 3 AUMENTO REAL Depois de reajustados os sal rios dos emprega dos as empresas conceder o um au mento real para compensa o de achatamento salarial no ndice de 25 vinte e cinco por cento VOTO pelo indeferimento por falta de ampa ro legal CL USULA 4 PRODU TIVIDADE Aos sal rios j reajusta dos nas cl usulas anteriores as em presas aplicar o o percentual de 10 dez por cento a t tulo de produtivi dade mensalmente VOTO pelo inde ferimento por falta de amparo legal CL USULA 5 PISO SALARIAL M NIMO A partir de 1 de abril de 2007 nenhum trabalhador perceber um piso salarial inferior a R 800 00 oitocentos reais VOTO pelo deferi mento parcial nos termos da proposta do suscitado para fixar o piso salarial em R 439 00 quatrocentos e trinta e nove reais PAR GRAFO NICO Os sal rios que at a data de julgamen to final do presente diss dio estiverem abaixo do piso m nimo ser o reajus tados a partir de abril 2007 CL U SULA 6
422. m os ou seja um estado n o democr tico que ofende o princ pio do monop lio jurisdicional do Estado Desse status beneficiam se detentores de parcela significativa do poder tanto pol tico como econ mico As coisas funcionam dentro de uma racionalidade at mesmo simplista exatamente como deveriam ou seja n o funcionando porquanto h toda uma estrutura ao que nos interessa econ mica criada com base nesse estado verdadeiramente ca tico A injustificada ou injustific vel omiss o dos poderes p blicos exige uma retomada de posi o para a coes o do tecido social que entre n s a cada dia se esgar a mais e mais 5 O PODER JUDICI RIO Cabe diante das premissas econ micas e jur dicas anteriormente ex postas indagar qual seja o papel do Poder Judici rio segundo a perspectiva de uma sociedade democr tica arquitetada pelo projeto constitucional existente O primeiro fato que deve ser colocado consiste na inequ voca constata o de que os tribunais v m assumindo a condi o crescente de protagonistas nas sociedades contempor neas Com o neoliberalismo esse protagonismo assume duas vias distintas e um tanto quanto contradit rias entre si Por um lado o modelo hegem nico neoliberal assentado nas regras de mercado e nos contratos privados De tal sorte para que os contratos sejam cumpridos necessitam de estabilidade e previsibilidade das decis es judiciais o que n o deixa de ser um paradoxo frent
423. m deve ser observado ante a estrita legalidade e os prin c pios constitucionais constantes do artigo 150 da CF 88 que regem o direito tribut rio pois foi a pr pria lei que fixou a data da configura o da mora nesta modalidade peculiar de execu o Com efeito se a Uni o n o procedeu a qualquer ato administrativo ou fiscal n o houve lan amento do d bito nem inscri o na d vida ativa qual o amparo legal para retroagir a imputa o de multa e juros morat rios desde a presta o de servi os se antes da senten a de liquida o havia impossibilida de material de cumprir com a obriga o pois o devedor tribut rio n o tinha conhecimento da import ncia l quida que devia pagar Ressalte se que o artigo 144 do CTN em nenhum momento trata da constitui o da mora em processo judicial trabalhista disciplinando especifica mente a constitui o do cr dito tribut rio pelo ato administrativo de lan amento de modo que ante o princ pio da tipicidade que rege a incid ncia tribut ria n o pode ser aplicado fora destes limites notadamente porque a inst ncia judicial trabalhista n o se confunde com a esfera administrativa fiscal Insustent vel a pretens o de enxertar institutos e normas legais exclusi vas da fase administrativa num processo judicial trabalhista que j est em fase de execu o o que tem aumentado desnecessariamente os temas em conflito ao arrepio da reforma trazida pela EC 45 4 PRINC PIO DE INTERPR
424. m os Enunciados em todos os momentos sendo buscados pelos textos dos desses que desejam fa mintamente sua efetiva o A doutrina jur dica porque o meio em que se prolifera a manifesta o dos participantes da Jornada sendo manifesta o de estudiosos do Direito do Trabalho logo serve como express o do conhecimento e do rumo que esse ramo do Direito vai tomando CITA ES Art 3 Constituem objetivos fundamentais da Rep blica Federativa do Brasil I construir uma sociedade livre justa e solid ria fal 2 KELSEN Hans Teoria pura do direito Trad Jo o Baptista Machado 5 ed S o Paulo Martins Fontes 1996 p 258 259 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 36 3 Cumpre rememorar que Kelsen considera que a Constitui o e todas as demais normas jur dicas via de consegii ncia tiram seu fundamento de validade da norma hipot tica fundamental superior n o escrita pressuposta e que permeia todo o ordenamento jur dico dando ao mesmo unidade 4 BONAVIDES Paulo Curso de direito constitucional 22 ed S o Paulo Malheiros Editores 2008 HERAS Jorge Xifra Curso de Derecho Constitucional t I 2 ed Barcelona gt BOBBIO Norberto Teoria do ordenamento jur dico Trad Maria Celeste C J Santos Bras lia Editora Universidade de Bras lia 10 ed 1999 PERASSI T Introduzione alle scienze giuridiche 1953 p 32 apud BOBBIO Norberto op
425. ma o de pagamento da terceira parcela mensal pelo consor ciado 1 Se a desist ncia do con sorciado for posterior ao efetivo pa gamento da 3 parcela n o caber estorno ou devolu o da comiss o paga ressalvada a hip tese de a venda da cota apresentar defeito ou v cio que torne nulo o neg cio da venda da cota de grupo de cons rcio 2 A comis s o devida ao comissionista nos ter mos desta cl usula ser paga de uma s vez ou em parcelas conforme ajus te entre o comissionista e o emprega dor 3 Havendo pagamento de parcela ou parcelas de comiss o ao comissionista antes da efetiva venda da cota com a confirma o de paga mento da terceira parcela mensal pelo consorciado e se nesse lapso de tem po o consorciado desistir de participar do grupo o empregador ter o direito de estornar ou ter restitu da a impor t ncia paga a t tulo de antecipa o 4 A restitui o de comiss o de que trata esta cl usula aplica se tamb m s hip teses de a venda da cota ser cancelada antes da constitui o do grupo ou se o pagamento da primeira parcela e da taxa de ades o for efetu ado por meio de cheque sem suficien te provis o de fundos 5 A forma e modo de restitui o de valores de que trata esta cl usula ser o previa mente ajustadas entre o empregador e o comissionista cujo valor n o pode r ultrapassar 30 trinta por cento da remunera o l quida do comissio nis
426. mar essa linha de pensamento Para Pastore a atual proposta de reforma sindical n o traz em si garantias de que os ideais de liberdade t o almejados pela sociedade ser o de fato efetivados em sua plenitude por sorte dos interesses pol ticos conflitantes 3 1 Da Estrutura Sindical Brasileira O sistema de Unicidade Sindical presente no Brasil desde a Consti tui o Federal de 1937 determina a forma de organiza o dos sindicatos Esse sistema admite apenas a exist ncia de uma nica entidade sindical por categoria em uma mesma base territorial E a base territorial m nima prevista em lei o Munic pio ou seja nenhum sindicato pode ter base territorial menor que um Munic pio mas pode ter base em mais de um Munic pio em um Estado inteiro e at mesmo pode ter base nacional A Proposta de Emenda Constitucional PEC n 369 2005 tem por objetivo extinguir de vez a unicidade que perdura por mais de 70 anos Ela ab roga o inciso II do artigo 8 da Constitui o que veda a cria o de mais de uma organiza o sindical em qualquer grau representativa de categoria pro fissional ou econ mica na mesma base territorial Substitui tamb m o termo sindicato por entidade sindical o que para Altamiro Borges jornalista e editor da revista Debate Sindical deixa vago a quem caber a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais no mbito da representa o De fato a PEC n 369 2005 pare
427. menor parte sendo um realizado no Tribunal e outro na Delegacia Ao sugerir a concilia o o procurador do Trabalho cita o xito conciliat rio dos comerci rios de Fortaleza Nas falas e discursos de advogados ju zes e procuradores geralmente h refer ncia influ ncia do contexto externo social econ mico e pol tico nos debates entre esses Os trabalhadores e patr es por sua vez tamb m influenciavam nas decis es e resolu es de conflitos de interesses no trabalho De modo geral poss vel dizer que os trabalhadores de servi os tiveram xito na Justi a do Trabalho uma vez que nenhum processo foi Julgado improcedente oito foram homologados desses tr s foram negocia dos na Delegacia do Trabalho um na Procuradoria do Trabalho e quatro no Tribunal Os tr s restantes tiveram senten a emitida pelos ju zes No geral quatro foram deferidos integralmente dois na maior parte e cinco na menor parte As demandas por remunera o presentes em todos os processos foram garantidas s cinco categorias O resultado dessa feita foi de algum modo satisfat rio ou ao menos aceit vel para patr es e trabalhadores posto que nenhuma das partes recorreu inst ncia superior Isso n o quer dizer que tenha sido favor vel para ambos Calcularam talvez que n o valesse a pena recorrer j que entraram em acordo 2 3 Da Atividade Comercial Sobre os diss dios coletivos movidos por comerci rios pesquisei cinco processos
428. mentar 75 93 bem como de modo espec fico com fulcro no artigo 487 inciso III al nea b do C digo de Processo Civil A mat ria em discuss o e a legitimidade ativa emergem dos referidos textos legais raz o pela qual se h admitir o presen te processo PRELIMINAR Nada h para ser examinado M RITO A o Rescis ria Colus o e Fraude Revelia e Confiss o Efeitos Qualificados os r us no feito regularmente citados como indicam os documentos de fis 259 262 n o ofereceram contesta o Em face da revelia e confiss o dos demandados reputo verdadeiros os fatos afirmados pelo Minist rio P blico do Trabalho e autor deste feito Dessa sorte est o provadas as seguin tes alega es que o propriet rio da empresa CRASAUTO j falecido gerou 18 dezoito filhos onze deles de um matrim nio e os sete restantes de outra rela o conjugal que os onze filhos da certa rela o conjugal ajuizaram na mesma data id nticas reclama es trabalhistas contra a empresa CRASAUTO com a peculia ridade de que o endere o residencial dos mesmos era igual ao endere o da empresa reclamada que o terreno onde est localizada a suposta empresa do falecido propriet rio e genitor Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 dos reclamantes al m de integrar o invent rio no qual concorrem todos os dezoito filhos que de forma inu sitada citada a empresa no mesmo endere o d
429. motiva o para tamb m recorrer Justi a em nome da garantia de direitos Os trabalhadores do ramo de servi os aderiam greve Duas categorias realizaram tal empreitada banc rios e motoristas de transporte coletivo e de postos de Fortaleza Embora a greve de motoristas em 1961 tenha sido de pou cos dias serviu eficientemente para pressionar os patr es a conceder aumento salarial Esses haviam oferecido apenas 2 mas os trabalhadores fecharam acordo com 24 de aumento para motoristas de postos e 15 para os de trans porte coletivo bem como retorno imediato ao trabalho Em outro processo os motoristas enfrentaram rea o mais forte do patronato que acusara a Justi a do Trabalho de incompet ncia justificando n o haver rela o de emprego por serem trabalhadores aut nomos A compet ncia seria da justi a comum Para demonstrar o car ter aut nomo do servi o os donos de postos afirmaram que os trabalhadores n o eram fiscalizados ou controlados nem cumpriam hor rio fixo de trabalho A contesta o desse argumento feita pelo advogado dos traba lhadores recordou que os propriet rios de postos j tinham sido autuados pela Delegacia Regional do Trabalho para regularizar a documenta o e o v nculo de emprego nos anos de 1 956 e 1 957 e que at aquele momento n o o tinham feito estando assim irregulares De todo modo em ambos os processos o procurador conseguiu a concilia o entre as partes mediante aumento salarial
430. n nO qual figuram como partes reclamante credor inscrito no INSS sob o n CPF n residente rua n na cidade de representado pelo seu procurador Dr OAB n com endere o profissional rua a n na cidade de E reclamada devedora CNPJ n CPF N suas CEL n gosses situada rua n na cidade de representada pelo seu procurador Dr OAB CE n com endere o profissional rua D na cidade de e na qualidade de respons vel subsidi rio CNPJ n CPF CEIn situada rua n na cidade de representada pelo seu procurador Dr OAB CE n com endere o profissional rua n na cidade de CERTIFICA ainda que nos autos acima especificados foram apurados os cr ditos a seguir discriminados atualizados at R import ncia devida ao reclamante R contribui o previdenci ria quota do empregado R contribui o previdenci ria devida pelo empregador inclusive SAT e Terceiros R imposto de renda R honor rios assistenciais e R honor rios periciais CERTIFICA mais que ap s sucessivas tentativas de localiza o do s devedor es ou de bens para a garantia do cr dito exequendo os autos foram remetidos ao arquivo provis rio pelo prazo de um ano
431. n a de orienta o havida no texto das S mulas 256 e 331 ambas do Tribunal Superior do Trabalho Em determinadas atividades empresariais particularmente relacionadas a setores que a administra o p blica optou por privatizar e oferecer iniciativa privada a terceiriza o da atividade fim n o apenas admitida mas inclusive incentivada pela ordem jur dica Tal o caso segundo consider vel vertente jurisprudencial da Lei n 9 472 97 que regula o servi o de telecomunica es em cujo artigo 94 inciso II autoriza as concession rias a contratarem com terceiros o desenvolvimento de atividades inerentes acess rias ou comple mentares ao servi o A prevalecer a corrente que defende a possibilidade de terceiriza o da atividade fim o caso em quest o trata de uma medida flexibi lizat ria sui generis porquanto utilizada para tornar sedutoras como se isso fosse necess rio aos olhos da iniciativa privada as empresas e sociedades exploradoras do servi o de telecomunica o atividade que antes consistia em monop lio estatal Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 59 60 A terceiriza o cria um meio ambiente fragmentado e portanto hostil ao trabalhador Ao permitir a coexist ncia de tipos diferentes de prestado res de servi o alguns de categoria privilegiada frente aos demais agu a o individualismo gera uma indesej vel competitividade entre colegas Ce
432. nada art 7 incisos XIII e XIV da Constitui o ao Banco de Horas Lei n 9 601 98 e trabalho a tempo parcial art 58 A da CLT com reda o dada pela MP 2 164 2001 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 73 74 amp Esse mecanismo de flexibilidade outorgado somente autonomia coletiva visto que a norma legal reguladora atribui tal faculdade s conven es e acordos coletivos E ao mesmo tempo vincula a medida flexibilizadora a admiss es que representem um aumento dos postos de trabalho Desta forma e a contrario sensu n o se concede autonomia coletiva regular a contrata o temporal como regra sen o que somente poder criar exce es ao tratamento legal quando represente um incremento na ocupa o profissional e com isto se contribua para a diminui o do desemprego Ainda que reconhe a a validade do que se negocia coletivamente sobre o limite num rico de trabalhadores contratados de forma temporal o artigo 3 da citada Lei n 9 601 98 estabelece os percentuais m ximos que devem ser observados pelas partes coletivas de forma que o n mero de trabalhadores contratados a termo n o poder exceder de 50 da m dia mensal do n mero de trabalhadores contratados por tempo indeterminado Embora haja situa es excepcionais a essa regra em que devido o dep sito do FGTS na conta vinculada assim como computado o lapso temporal pertinente no tempo de servi o tal como
433. nal 45 Justi a do Trabalho n o objetivou transferir lhe atribui es fiscais que s o pr prias da Uni o mesmo porque Executivo e Judici rio s o poderes com rbitas distin tas de atua o nem provocou o deslocamento da jurisdi o tribut ria j que preservada a compet ncia da Justi a Federal Comum nos termos do inciso I do artigo 109 Teve o escopo espec fico de garantir a efetividade da tutela dos direitos trabalhistas de modo que se tornava necess rio preservar a integralidade da jurisdi o abarcando tamb m os efeitos dela decorrentes ao sistema previdenci rio face a condi o de segurado obrigat rio do trabalhador Como a vincula o do fisco com o empregador n o tem natureza trabalhista mas tribut ria a execu o de of cio s pode ser processada com observ ncia dos limites tra ados pelo princ pio da estrita legalidade notadamente quanto aos crit rios de constitui o em mora e c mputo do dies a quo para incid ncia da taxa SELIC face ao disposto no par grafo 3 do artigo 43 da Lei 8 212 91 com a nova reda o estabelecida pela Lei n 11 841 09 Destarte em rela o s contribui es previdenci rias devidas em decor r ncia de senten a trabalhista executadas de of cio nesta Justi a Especializada o dies a quo para o aplica o da taxa SELIC passa a ser computado se n o houver pagamento nas 48 horas estabelecidas no artigo 880 da CLT devendo tal comina o constar expressamente do mandado
434. nal Federal cujos julgados suces sivos ensejaram a forma o de s mula ou de jurisprud ncia dominante 2 H nessas hip teses necessidade de pronunciamento expresso do Ple n rio desta Corte sobre a incid ncia dos efeitos da repercuss o geral reconhecida para que nas inst ncias de origem possam ser aplicadas as regras do novo regime em especial para fins de retrata o ou declara o de prejudicialidade dos recursos sobre o mesmo tema CPC art 543 B 3 3 Fica nesse sentido aprovada a proposta de ado o de procedimento espec fico que autorize a Presid ncia da Corte a trazer ao Plen rio antes da distribui o do RE quest o de ordem na qual poder ser reconhecida a repercuss o geral da mat ria tratada caso atendidos os pressupostos de relev ncia Em seguida o Tribunal po der quanto ao m rito a manifestar se pela subsist ncia do entendimento ja consolidado ou b deliberar pela renova o da discuss o do tema Na primeira hip tese fica a Presid ncia autorizada a negar distribui o e a devolver origem todos os feitos id nticos que chegarem ao STF para a ado o pelos rg os judici rios a quo dos procedimentos previstos no art 543 B 3 do CPC Na segunda situa o o feito dever ser encami nhado normal distribui o para que futuramente tenha o seu m rito Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 submetido ao crivo do
435. nanciamento da pesquisa cient fica em geral A ci ncia jur dica constru da em fun o de normas e princ pios doutrina e jurisprud ncia Quest es relativas forma de composi o das casas parlamentares bem como dos tribunais s o relevantes quando se considera a cria o da dogm tica manancial sobre o qual se referencia parcela significativa da constru o do arcabou o jur dico De igual modo as pesquisas na rea acad mica t m seu custo e o investimento a ser feito considera uma expectativa de retorno Nou tras palavras o denominado sistema jur dico mesmo quando se lhe considera ci ncia somente pode ser compreendido conforme a rela o de poder a ele insita na medida em que o mito da neutralidade se afigura inadmiss vel tanto nas ci ncias em geral como na ci ncia jur dica em particular 3 O DIREITO DO TRABALHO E SUA ASSUMIDA PARCIALIDADE Diferentemente do que ocorre com os demais ramos da ci ncia jur dica o direito do trabalho n o teve a preocupa o de apresentar se como neutro Ele est assentado na premissa inequ voca do desequil brio entre as partes onde a superioridade econ mica de um justifica uma carga mais ampla de prote o parte contraria Mesmo quando se considera o conceito objetivo de direito do trabalho segundo o qual tal ramo aut nomo da ci ncia jur dica tem por objeto as rela es de trabalho subordinado o estado de sujei o apenas Jur dica e n o econ m
436. ncurso p blico ser obrigat rio para admiss o do empre gado n o faz emergir a estabilidade no emprego Neste sentido a S mula N 390 do TST a qual estabelece ES TABILIDADE CELETISTA ADMI NISTRA O DIRETA AUT R QUICA OU FUNDACIONAL EM PREGADO DE EMPRESA P BLI CAE SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA I O servidor p blico celetis ta da administra o direta aut rquica Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 ou fundacional benefici rio da es tabilidade prevista no art 41 da CF 1988 ex OJ n 265 da SDI I Inserida em 27 09 2002 e ex OJ n 22 da SDI 2 Inserida em 20 09 00 II Ao empregado de empresa p blica ou de sociedade de economia mista ainda que admitido mediante aprova o em concurso p blico n o ga rantida a estabilidade prevista no art 41 da CF 1988 grifo nosso De outra banda a OJ N 265 da SBDI 1 do TST destacada pelo recorrente n o se aplica ao empregado p blico de subsidi ria integral de sociedade de economia mista mas t o somente aos servidores celetistas da adminis tra o direta aut rquica ou fundacio nal motivo pelo qual tal normativo n o respalda a tese do recorrente Ressalto de logo que ao me deparar com reiterados casos semelhantes ao ora em debate firmei neste tablado judicante o entendimento de que ao empregador garantido o direito potestativo de demitir seus emprega dos imotivadamente Ressalvo to
437. ndi es previstas constitucionalmente como a aprova o em concurso p blico o desliga mento de seus empregados n o pode ser um simples exerc cio de um direi to potestativo imotivado Para tanto traz baila preceito contido na Lei Federal N 9 962 2000 que disciplina o Regime de emprego p blico do pessoal da Administra o Federal o qual limita em seu art 3 a rescis o por ato unilateral do empregador a casos restritos Cita tamb m a neces sidade de motiva o prevista na Lei N 9 784 99 que regula os processos administrativos na rea federal Ini cialmente merecem ser feitas algumas considera es A TRANSPETRO respons vel pela despedida imotivada do reclamante consiste de uma sub sidi ria integral da PETROBR S Esta por sua vez constitu da sob a forma de sociedade de economia mis ta e entidade integrante da estrutura da Administra o Indireta Entende se que tanto as sociedades de economia mista quanto as suas subsidi rias est o submetidas ao mesmo regime jur dico Isso porque a Constitui o Federal preceitua em seu art 37 XX que a cria o de subsidi rias de socie dades de economia mista depender tamb m de autoriza o legislativa estando aqueles entes controlados embora de forma indireta tamb m pela pessoa federativa que instituiu a sociedade entidade prim ria Pois bem Analisando as raz es recursais cumpre atentar se ao seguinte o sim ples fato de o co
438. ndo o devedor empresa prestadora de servi os mediante cess o de m o de obra a identifica o da empresa tomadora de servi os para fins de penhora dos cr ditos decorrentes das rendas recebidas poder ser obtida Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 185 mediante requisi o Delegacia da Receita federal do Brasil vista das com pensa es informadas em GFIP art 31 1 da Lei n 8 212 91 Art 6 Caso deferida a inclus o de terceiros no p lo passivo da exe cu o dever o ser observados tamb m em rela o a estes os procedimentos indicados nos artigos antecedentes Art 7 N o ser exigida da Uni o Federal a apresenta o de guia para fins recolhimento das contribui es previdenci rias cabendo tal obriga o ao banco deposit rio ou ao pr prio devedor este no caso de o valor n o estar depositado Art 8 Caso haja recolhimento espont neo da contribui o em valores menores do que os consignados nos c lculos efetuados pela Vara do Trabalho dever antes de ser dado vistas Uni o Federal para manifesta o ser procedida a notifica o do devedor para justific lo comprovadamente ou para recolher o valor remanescente Art 9 Dever ser exigida a apresenta o de via original da guia de recolhimento ou de c pia autenticada devendo constar da mesma a indica o do n mero do processo a que ela se refere Art 10 Os d bitos de contribui es pre
439. ndo se o v nculo empregat cio diretamente com o tomador dos servi os J prejudicada pela unicidade compuls ria derivada do estabelecimento a priori e por via legislativa da representa o sindical em raz o de atividade preponderante e das atividades se cund rias que ir o compor as categorias ditas diferenciadas o que torna sob o prisma subjetivo o processo negocial uma verdadeira babel Conceito sem nenhuma defini o precisa na ordem posta 75 Tal norte verific vel nos ac rd os proferidos pelo TST nos seguintes processos TST E RR 799 073 01 6 SDI I Relator Ministro Rider Nogueira de Brito DJ 25 02 2005 TST E RR 654 203 00 9 SDI I Relator Ministro Jo o Oreste Dalazen DJ 11 11 2005 TST E ED RR 655 028 2000 1 Rel Min Rosa Maria Weber Candiota da Rosa DJ 25 5 2007 TST E RR 134 2006 105 03 00 8 Rel Min Aloysio Corr a da Veiga DJ 8 6 2007 7 PRADO N Economia informal e o direito no Brasil S o Paulo ed LTr 1991 p 6 MALAGUTI M L Cr tica raz o informal A imaterialidade de assalariado S o Paulo ed Boitempo 2001 p 100 8 Ibid p 81 Ibid p 184 8 CAPELLA J R Fruta prohibida una aproximaci n hist rico teor tica al estudio del derecho y del estado Madri ed Trotta 1997 p 122 81 MALAGUTI M L Critica raz o informal A imaterialidade de assalariado S o Paulo ed Boitempo 2001 p 90 8 LONG A G Trabajo informal Un enfoque jur dic
440. neira Antonina do Norte Araripe Assar Campos Sales Crato Farias Brito Jardim Nova Olinda Potengi Salitre e Santana do Cariri ENDERE O Av Perimetral Dom Francisco S N CEP 63 101 000 Crato CE Fone Fax 0xx88 3523 2707 TITULAR Juiz CLovis VALEN A ALVES FILHO VARA DO TRABALHO DE IGUATU JurisDi O Acopiara Atuaba Arneiroz Baixio Cari s Catarina Cedro Ic Iguatu Ipaumirim Juc s Lavras da Mangabeira Momba a Or s Piquet Carneiro Quixel Saboeiro Tarrafas Umari e V rzea Alegre EnperRECO Rua Jos de Alencar S N CEP 63 500 000 Icuatu CE Fone Fax 0xx88 3581 1971 TITULAR Juiz FRANCISCO GERARDO DE SOUZA JUNIOR VARA DO TRABALHO DE JUAZEIRO DO NORTE Jurispi Ao Abaiara Aurora Barbalha Barro Brejo Santo Cariria u Granjeiro Jati Juazeiro do Norte Mauriti Milagres Miss o Velha Penaforte e Porteiras ENDERE O Rua Jos Marrocos S N Centro CEP 63 050 240 Juazeiro do Norte CE Fone Fax 0xx88 3512 3277 TITULAR Juiz HERMANO QUEIROZ JUNIOR Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 11 VARA DO TRABALHO DE LIMOEIRO DO NORTE JurispicAo Alto Santo Erer Iracema Jaguaretama Jaguaribara Jaguaribe Limoeiro do Norte Morada Nova Pereiro Potiretama Quixer Russas S o Jo o do Jaguaribe e Tabuleiro do Norte ENDERE O Rua C ndido Ol mpio de Freitas 1655 Centro CEP 62 930 000 Limoeiro do Norte CE Fone Fax
441. niciais no mbito desta Justi a Especializada RESOLVE Art 1 Sem preju zo de outros documentos exigidos por lei somente ser o distribu das peti es iniciais acompanhadas de c pias dos documentos de Identidade e CPF do s autor es ou dos Contratos Sociais e CNPJ quando pessoa jur dica salvo decis o expressa e motivada do Juiz Distribuidor Par grafo nico O s nome s do s autor es e os n meros de inscri o no CPF CNPJ s ser o cadastrados com base no que constar de um desses documentos ou em outro oficial que indique a aludida inscri o Art 2 Sem preju zo das informa es exigidas por lei a peti o inicial deve conter em rela o ao reclamado os seguintes dados I numero do CPF ou CNPJ II rea de atividade II nome completo e CPF dos s cios quando pessoa jur dica IV endere o completo Par grafo nico Na impossibilidade de fornecimento dos dados estes dever o ser obrigatoriamente coletados na primeira audi ncia Art 3 A distribui o eletr nica ficar condicionada ao cadastro do s nome s e do s n mero s de inscri o do CPF ou CNPJ do s autor es na forma do par grafo nico do artigo 1 Art 4 Fica estabelecido o prazo de 30 trinta dias para a adapta o do Sistema Informatizado s disposi es deste Provimento Art 5 Revogam se as disposi es em contr rio PUBLIQUE SE REGISTRE SE CUMPRA SE Fortaleza 07 de novembro de 2008 JO
442. nientes de processos inexistentes Visto assim o estudo das nulidades da senten a trabalhista relevante na medida que o dom nio da teoria das nulidades processuais em especial das nulidades que acometem a senten a ter reflexos bvios no estudo da teoria dos recursos da a o rescis ria e da a o declarat ria de inexist ncia CANDIDO RANGEL DINAMARCO nos alerta que as nulidades s o vicissitudes da vida do processo e perdem todo o seu significado e raz o de ser quando ele se extingue tornando se irrecorr vel a senten a dada Portanto as senten as podem ser classificadas no tocante ao plano de nulidade em quatro tipos senten as h gidas senten as rescind veis senten as inexistentes e senten as inatac veis por qualquer rem dio legal Segundo TERESA ARRUDA ALVIM WAMBIER s o v cios intrinse cos da senten a em si mesma ou segundo AROLDO PL NIO GON ALVES s o nulidades que podem decorrer dos requisitos de que se deve revestir a pr pria senten a Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 77 78 As nulidades por v cios intr nsecos podem derivar da n o observ ncia de um feitio legalmente exig vel para a prolata o da senten a c vel Este feitio da senten a c vel no art 458 do CPC Verbis Art 458 S o requisitos essenciais da senten a I o relat rio que conter os nomes das partes a suma do pedido e da resposta do r u b
443. no prorrog vel por no m ximo igual per odo a cri t rio do Poder Executivo fazendo jus os volunt rios admitidos ao recebi mento de um aux lio mensal de natu reza jur dica indenizat ria fixado pelos Estados e pelo Distrito Federal destinado ao custeio das despesas necess rias execu o dos servi os n o gerando o referido trabalho vin culo empregat cio nem obriga o de natureza trabalhista previdenci ria ou afim A Lei Estadual n 13 326 2003 regulamentada pelo Decreto Estadual n 27 393 2004 estatuiu a presta o volunt ria dos servi os em refer ncia com ingresso mediante aprova o em prova seletiva O provimento regula mentador assenta que os servi os de seguran a p blica preventiva exerci da pela policia militar estadual atra v s do soldado volunt rio tem regime jur dico especial nos termos da Lei Federal e da Lei Estadual acima men cionadas n o se confundindo com o regime estatut rio dos militares esta duais Estipula ainda o Decreto em quest o que o Soldado Tempor rio ser selecionado para uma das seguin tes atividades Auxiliar Administrati vo Auxiliar de Inform tica Auxiliar de Almoxarife Auxiliar de Sa de Auxiliar Veterin rio Auxiliar de co zinha Auxiliar de manuten o de instala es Servi os Gerais Atenden te de Telecomunica es Atendente de P blico Guarda de quartel Guarda de quartel Guarda de Delegacias de Po l cia e de outras instal
444. no s bado j compensados duran te a semana anterior a empresa pode r alternativamente reduzir a jornada de trabalho ao hor rio normal ou pagar o excedente como hora extra nos termos da presente norma coletiva Ocorrendo feriado de segunda a sexta feira n o haver desconto das horas que deixarem de ser compensa das PAR GRAFO SEGUNDO Quando as horas ou dias compensados recairem no per odo de gozo de f rias a empresa poder prorrogar as f rias em n mero igual ao de horas ou dias compensados ou converter estes com anu ncia do empregado em sal rio Neste ltimo caso o pagamento ser com base na remunera o mensal VOTO pelo deferimento parcial da cl usula nos termos do parecer da douta PRT Fica convencionado que nos termos do art 59 e da CLT n o haver acr scimo de sal rio em raz o de horas suplementares jornada di ria de trabalho desde que o exces so de horas trabalhadas em um dia seja compensado pela correspondente di minui o em outro dia de maneira que n o exceda no per odo m ximo de um ano a soma das jornadas semanais previstas nem seja ultrapassado o li mite m ximo de 10 dez horas di rias 1 Na hip tese de rescis o de con trato de trabalho sem que tenha havi do a compensa o integral da jornada extraordin ria na forma estabelecida nesta cl usula far jus o empregado ao pagamento das horas extras n o compensadas calculadas sobre o valor da rem
445. nstitui o juntamente com as emendas constitucionais abaixo vindo as leis complementares ordin rias delegadas medidas provis rias os decretos e outros dispositivos portarias instru es normativas e outros Contudo o Direito do Trabalho tem especificidades e aqui mais um se mostra na li o de Maur cio Godinho Delgado a necessidade de se adequar o crit rio de hierarquia jur dica composi o normativa diversificada do Direi to do Trabalho e ao car ter essencialmente teleol gico final stico de que se reveste esse ramo jur dico espe cializado com a hegemonia inconteste em seu interior do princ pio da norma mais favor vel tudo conduz ao afastamento justrabalhista do estrito crit rio hier rqui co r gido e formalista prevalecente no Direito Comum A ado o do enfoque nas normas jur dicas em lugar de enfoque em diplomas normativos uma manifesta o desse afastamento e o mecanismo b sico que permite respeitar se tanto a composi o normativa espec fica do Direito do Trabalho como o imperativo teleol gico que rege sua estrutura din mica A base da hierarquia justrabalhista o princ pio da norma mais favo r vel ao trabalhador N o h aqui uma ruptura mas uma diferen a de crit rios autorizada pela pr pria Constitui o Federal em seu artigo 7 caput Art 7 S o direitos dos trabalhadores urbanos e rurais al m de outros que visem melhoria de sua condi o social
446. nte classe patronal No entender de Maciel membro da Academia Nacional de Direito do Trabalho quando se possibilitar a pluralidade sindical com o avan o do sindicalismo chegaremos a um monop lio de fato modelo de representa o unit ria produzido sem a interven o estatal mas por interesse das partes o qual n o conflita com as referidas Conven es e ao meu ver o ideal 3 2 Do Fim do Poder Normativo da Justi a do Trabalho Com o fim do poder normativo da Justi a do Trabalho os conflitos coletivos inclusive os de greve ser o solucionados por interm dio de con cilia o media o ou arbitragem Justi a do Trabalho caber apenas os conflitos de natureza jur dica Denominado a partir de ent o de arbitragem p blica compuls ria caber ao que sobrevive do Poder Normativo da Justi a do Trabalho a manuten o ou n o de cl usulas normativas j existentes em vias de esgotar o prazo de vig ncia e quando n o houver acordo entre as partes Quanto ao reajustamento salarial somente poder a Justi a do Trabalho atuar se os sindicatos de empregados e de empregadores pedirem em conjunto sua interven o Em conjunto as altera es previstas na PEC e no projeto de lei tornam quase imposs vel o acesso do sindicato Justi a do Trabalho Para Borges enquanto a primeira investe contra o artigo 114 da Constitui o para alterar a reda o dada pela Emenda Constitucional 45 2004 que estabelec
447. nteressa o presente estudo s o os n veis de livre disposi o da for a de trabalho por parte do empresariado 45 A mesma contrariedade se pode verificar nas reformas iniciadas em Espanha no per odo com preendido entre 1994 e 1998 quando ent o justificadas pelas exig ncias de competitividade e de dotar de flexibilidade ao uso da for a de trabalho a reforma de 1994 gerou uma contesta o social intensa como consegii ncia do enfrentamento direto entre o projeto sindical e o projeto de governo sobre o sistema de rela es laborais e as formas de abordar os c mbios normativos sobre o emprego BAYLOS Algunas notas sobre a evoluci n del derecho del trabajo espanol em los ltimos 30 a os Montevid u Revista Derecho Laboral Tomo XLIX n 221 Janeiro a Mar o de 2006 p 11 46 No XI Congreso Nacional realizado em Maio de 2002 na cidade de Blumenau Santa Catarina os ju zes editam uma carta em que manifestam veemente rep dio ao projeto de lei do Executivo Federal que altera o artigo 618 da CLT permitindo a destrui o das estruturas normativas de tutela do trabalho mediante negocia o coletiva a pretexto de flexibilizar a legisla o trabalhista quando nem mesmo foi promovida a indispens vel e urgente reforma da estrutura sindical Neste mesmo sentido um ano depois ou seja em Maio de 2003 desta vez os advogados repu diam veementemente as propostas de desregulamenta o do Direito do Trabalho privilegiando
448. ntido ao trabalhador caso persista o quadro de crise empresarial ap s o termo da condi o suspensiva correspondente O sentido flexibilizador potencializado pela norma sob exame opera uma mudan a bastante significativa Como j manifestado anteriormente a doutrina em sua vertente tradicional associava o risco da atividade econ mica unicamente ao empres rio Esse monop lio do risco conduzia n o admiss o de expedientes redutores de direitos dos trabalhadores sob pretexto de dificuldades na empresa Segundo tal premissa Catharino afirma n o haver justificativa para uma redu o executiva do contrato de trabalho favor vel ao empres rio e consistente na aus ncia de pagamento do sal rio ainda que limitada sob o aspecto temporal Logo a altera o legislativa em an lise independentemente da aplica o alcan ada desde sua inclus o na ordem jur dica ao romper a l gica do monop lio do risco para o empregador tem simbolicamente um significado que n o pode ser desprezado A suspens o do contrato para a participa o do trabalhador em curso ou programa e qualifica o profissional oferecido pelo empres rio dever necessariamente estar autorizada na conven o ou acordo coleti vos Constitui pressuposto necess rio para a juridicidade dessa suspens o contratual o oferecimento pelo empres rio do curso de qualifica o ou aperfei onamento profissional para o trabalhador nos termos do par grafo 6 do citado arti
449. nto o de que as estruturas met licas de a o e os nove tanques de combust vel que guarneciam o posto de gasolina arrematado n o pertencem ao im vel objeto da penhora Ocorre que como bem observou o ju zo a quo de fato ocorreu a preclus o consu mativa em rela o mat ria trazida baila pela agravante O posto de gasolina foi entregue ao arrematante em 01 04 2003 somente tendo sido questionada a propriedade dos refe ridos bens em junho de 2003 Como se n o bastasse em maio de 2005 houve o arquivamento da demanda ap s remi o integral da d vida re manescente Ap s o arquivamento por sucessivas vezes a agravante teve oportunidade de se manifestar nos autos sobre seu inconformismo neste tocante mas quedou se silente cingindo se a requerer a expedi o de of cio ao cart rio para levantamento da penhora sobre outro im vel por reiteradas vezes somente voltando a agitar o pleito em agosto de 2006 Ademais aplica se ao presente caso a regra de que o acess rio segue o principal art 92 CC pelo que restaria descaracterizado o posto de gasolina objeto de constri o judicial se dele lhes fossem retirados tanques de gasolina e a estrutura met lica que funciona como cobertura Portanto preclusa a argui o raz o pela qual nego provimento ao Agravo de Ins trumento interposto DECIS O Por unanimidade conhecer do Agravo de Instrumento e negar lhe provimento Revista do Tribunal Regional do T
450. nto por falta de amparo legal CL USULA 40 SEGURAN A E MEDICINA DO TRABALHO PREVEN O A empresa garantir e efetuar o paga mento do adicional de periculosidade a todos os empregados que exer am atividades ou opera es perigosas que por sua natureza ou m todos de traba lho impliquem risco de vida A em presa aplicar tamb m as disposi es contidas no Decreto n 92 212 de 26 12 1985 PAR GRAFO NICO Garantia de acesso aos locais de tra balho a profissional devidamente ha bilitado em seguran a do trabalho e ou medicina do trabalho contratado pelo sindicato dos trabalhadores com objetivo de verificar as condi es ambientais de trabalho com vistas ao cumprimento d o disposto no t tulo II do cap tulo IV da CLT nova reda o dada pela Lei n 6 514 77 e regula mentada pela portaria do MTE n 3214 78 e altera es subsequentes bem como o in cio imediato do paga mento do apurado Mat ria prevista em Lei VOTO pelo indeferimento por falta de amparo legal CL USULA 41 CRECHES A empresa se com promete com a instala o de uma creche para os filhos das empregadas Aos empregados do sexo masculino ser assegurado o aux lio creche es tendendo se o benef cio at os 06 seis anos e 11 onze meses com vi g ncia a partir da norma coletiva PAR GRAFO NICO A empresa garantir o reembolso creche se assim o empregado comprovar cobrindo integralmente as despesas efetuadas com o pa
451. ntos A condi o habitacional dos oper rios tamb m foi questionada como item impactante no custo de vida em Fortaleza Para entender melhor essa quest o preciso ter em mente o contingente de trabalhadores envolvidos e suas condi es de moradia Nos anos de 1 950 Fortaleza contava com 2 636 trabalhadores t xteis A empresa que contava com mais oper rios era Gomes amp Cia Ltda A de menor porte era a Santa Elisa do grupo A D Siqueira amp Cia Entre os trabalhadores s o 1 337 homens e 1 299 mulheres Sendo Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 117 pequena a diferen a quantitativa entre os sexos cabe registrar um predom nio de mulheres solteiras 928 seguidas de homens solteiros 787 totalizando 1 715 indiv duos mulheres casadas 347 e homens casados 550 num total de 897 pessoas e 24 vi vas Observe que o numero de mulheres casadas era menor que o de solteiras que pode ser explicado pelo n o consentimento do marido para trabalhar fora A participa o das mulheres parece significativa n o somente pelo contingente de pessoas envolvidas mas pelo desempenho de fun es diferenciadas e por sua influ ncia nesse universo fabril Vera Pereira em estudo sobre os trabalhadores t xteis no Rio de Janeiro durante os anos 1 970 verifica que a participa o feminina majorit ria na fia o espuladeira e controle de qualidade Acontece que nem todas as f bricas dispunham de
452. ntra raz es s fls 367 403 e 405 425 respectivamente VOTO ADMISSIBILIDADE Recurso tem pestivamente interposto contra arra zoado sem irregularidades para serem apontadas PRELIMINAR Nada h para ser examinado M RITO 1 Re curso da Reclamada Indeniza o De corrente de Acidente de Trabalho O Sr Ant nio Edgleumo Elesb o filho da reclamante faleceu em decorr ncia de acidente de trabalho posto que segundo a inicial fosse deslocado de fun o ordenado a efetuar limpeza de um telhado e dele ca sse Do nexo causal n o h o que discutir visto que a limpeza do telhado no qual se deu o acidente era servi o executado por ordem da empresa reclamada Logo a causa do acidente esteve relacio nada diretamente com o trabalho N o havendo d vida quanto ao nexo perquire se a culpa Nesse intento h que se investigar a partir da alega o contida na inicial segunda a qual o falecido empregado foi deslocado de suas fun es habituais para realizar servi o de limpeza para o qual n o teve treinamento e n o dispusesse de equipamentos de seguran a de trabalho necess rios A inicial deste feito portanto foi expressa ao indicar Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 em que residiria a culpa do empre gador Entretanto n o h elementos probat rios dos quais se possa con cluir que o empregado foi deslocado de fun o O fato dessa forma n o est liga
453. ntratual im probidade apropria o ind bita de valores recebidos de clientes repisa a tese de ilegitimidade do ato demis s rio na medida em que as vendas por ele realizadas eram autorizadas pela empresa qual repassava devidamente os numer rios delas decorrentes Finaliza sua insurg ncia impugnando a veracidade da prova documental acostada defesa ao fundamento de tratar se de artif cio Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 da recorrida visando incrimina o do recorrente A reclamada apresen tou contra raz es s fls 260 266 requerendo manuten o da Senten a recorrida Dispensada a remessa ao Minist rio P blico do Trabalho VOTO I ADMISSIBILIDADE Tempes tivo com representa o regular e dispensa de preparo conhe o do vertente Recurso Ordin rio II IN MERITIS 1 DA REMUNERA O DO OBREIRO Tendo havido nega tiva patronal quanto alega o de pagamento de comiss es por fora competia ao autor o nus da prova do fato constitutivo do seu direito encargo do qual in casu n o se de sincumbiu Ante a aus ncia de prova documental e testemunhal atestativas do direito pleiteado a improced ncia do pleito mero corol rio De mais a mais inexiste rela o entre os valores dispostos no documento de fls 65 e a alegada percep o extra de comis s o porquanto em sendo vari vel o sal rio do obreiro a majora o da quantia ali discrim
454. o ao C digo Civil Nada obstante esse mesmo dispositivo foi revogado pela Lein 10 537 02 ao tratar totalmente da mat ria versada no art 789 da CLT fato este que n o acarretou a repris tina o dos revogados arts 14 e 16 da Lei n 5 584 70 a teor do art 2 3 da LICC extirpando assim da legisla o trabalhista as disposi es legais que tratavam da assist ncia ju dici ria gratuita no mbito da Justi a do Trabalho Dessa forma passou a ser aplic vel esp cie somente o disposto na Lei n 1 060 50 que n o relaciona a assist ncia judici ria gra tuita ao sindicato da categoria profis sional Nessa ordem de id ias hoje no campo justrabalhista bastante para a concess o de honor rios t o somente a exist ncia de sucumb ncia e ser o trabalhador benefici rio da Justi a Gratuita Consoante preceituado na aludida Lei n 1 060 50 no art 11 caput e 1 Os honor rios de advo gados e peritos as custas do processo as taxas e selos judici rios ser o pagos pelo vencido quando o benefici rio de assist ncia for vencedor na causa sendo que Os honor rios do advo gado ser o arbitrados pelo juiz at o m ximo de 15 quinze por cento sobre o l quido apurado na execu o da senten a N o bastasse isso tem se que os honor rios advocat cios s o devidos ainda com base no art 944 do C digo Civil que positivou o princ pio do restitutio in integrum a indeniza
455. o DECIS O Por unanimidade conhecer do recurso ordin rio dos reclamantes e do recurso adesivo do reclamado rejeitar a pre liminar de incompet ncia material da Justi a do Trabalho argitida pelo reclamado no recurso adesivo e no m rito dar parcial provimento ao recurso dos reclamantes no sentido de reformar a senten a recorrida quan to ao reconhecimento da rela o de emprego por prazo determinado com a conseqtiente condena o do Estado do Cear para pagar aos recorrentes as diferen as de sal rio m nimo e para efetivar os dep sitos do FGTS sobre o sal rio m nimo no per odo de cada contrata o mais honor rios advocat cios arbitrados no percentu al de 15 quinze por cento sobre o valor da condena o Rel Desemb Jos Antonio Parente da Silva PROCESSO 0186400 23 2005 5 07 0004 TURMA PLENO DO TRIBUNAL FASE EMBARGOS DE DECLARA O EMBARGANTE VEM MANUTEN O E ENGENHARIA S A EMBARGADO VEM VARIG ENGENHARIA E MANUTEN O S A DATA DO JULGAMENTO 15 04 2008 DATA DA PUBLICA O 07 05 2008 RELATOR DES JOS ANTONIO PARENTE DA SILVA Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 EMBARGOS DE DECLARA O CONTRADI O INEXIST NCIA HA de se negar provimento A RECURSO de Embargos de declara o quando ine xisTENTES NO ac rd o Embargado as contradi es referidas pela embargante O que pretende a EMbARGANTE N O SANAR CONTRAI ES MAS LAN AR ARGUM
456. o conceito segundo o qual as normas trabalhistas deve r o ser interpretadas e aplicadas de acordo com o sen tir social dominante de cada realidade positiva em cada momento hist rico e as condutas dos sujeitos ter o de ser avaliadas em fun o de sua adequa o s exig ncias sociais A jurisprud ncia tem que reconhecer a cada mo mento as inova es do direito legislado e as aspira es sociais quando compat veis com os textos legais Logo em muitas situa es para realizar a fun o in terpretativa n o s o suficientes os m todos gramatical l gico e sistem tico necess rio considerar tamb m o elemento sociol gico ao qual ser o incorporados fato res de ordem pol tica econ mica e moral que revelam os anseios da comunidade no momento da aplica o da lei Lembre se entretanto que esses fatores n o autorizam o Juiz a modificar ou deixar de aplicar a norma vigente mas a suaviz la at onde o texto legal o permitir A dou trina tem alertado para o fato de que a utiliza o desses fatores na fun o interpretativa exige prud ncia e habi lidade pois h risco de arbitrariedade ao se entregar a 360 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 consci ncia moral de um povo aprecia o subjetiva de um Juiz Assim necess rio que a tend ncia ou a id ia tenha penetrado de forma inequ voca na realidade social ao tempo da aplica o De La Villa assevera que o p
457. o de Iguatu ex vi da v senten a de fis 59 63 julgou PARCIALMENTE PROCEDENTE a reclamat ria para reconhecendo a compet ncia desta Especializada para instruir e julgar a lide considerando a n o aplica o reclamante da Lei Municipal n 474 2000 mantida a qualidade de celetista desde a admiss o em 08 02 1982 e est vel nos termos do art 19 da ADCT condenar o reclama do a pagar reclamante as diferen as salariais entre o sal rio m nimo in tegral e o sal rio base praticado com reflexos nas parcelas de quinqu nios p de giz f rias com 1 3 13 sal rios e FGTS a partir de agosto de 2001 e a regulariza o do FGTS de todo o per odo laboral observados os dep sitos efetuados Inconformado com o decisum o Munic pio Reclamado in terp s Recurso Ordin rio s fls 66 71 a fim de ver acolhidas as preliminares de incompet ncia da Justi a do Traba lho e prescri o bienal Salienta estar arquivado na Secretaria da Vara certi d o da C mara Municipal de Ic que constata a ampla divulga o da Lei Municipal n 474 2000 que instituiu no Munic pio o regime estatut rio Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o No m rito afirmou que seus servido res s o estatut rios n o podendo ser regidos pelo regime celetista pois a rela o mantida entre o reclamante e o munic pio de ordem jur dico admi nistrativa n o se aplicando s regras da CLT Ratificou a proporcionalidad
458. o extra oficial j que multiplicando se o valor da hora de trabalho ali inserta pela jornada semanal de 40 horas indicada pela reclamante chegar se ia a um quantum muito superior quele apontado como percebido pela pr pria autora Descabe por outro lado o pedido de indeniza o por supostos danos materiais passagem a rea de volta cidade natal rescis o do con trato de loca o de im vel em Forta leza transporte de ve culo para Salva dor BA e despesas com mudan a que teriam sido impingidos deman dante em decorr ncia da alegada ruptura prematura de seu pacto labo ral Isto porque a reclamante n o alegou e nem provou que o ressarci mento de referidos gastos tivesse sido Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 previamente acordado com o empre gador de sorte que nem mesmo poss vel invocar se a ficta confessia para o deferimento do pleito N o indicou tampouco a acionante quais teriam sido os preju zos de natureza moral sofridos em decorr ncia da rescis o imotivada do contrato de trabalho pelo que se rejeita o pleito de indeniza o sendo certo que a discuss o travada entre o advogado da autora e o dr Marcelo Lima Guerra Magistrado que presidiu uma das au di ncias do feito e o ajuizamento posterior de reclama o correcional contra o referido Juiz n o gera para a reclamante direito a dano moral al gum Ainda que assim n o fosse curial que a
459. o os autos do processo em que foram penhorados men o da exist ncia de nus recurso ou causa pendente sobre os bens a serem arrematados 8 5 O Edital resumido a ser publicado no Di rio da Justi a do Tra balho da 7 Regi o far sempre refer ncia ao n mero do processo para a sua Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 identifica o a data de publica o local data e hora do leil o bem como a descri o dos bens penhorados al m do registro de que foram removidos se for o caso 6 A confec o do Edital nico e do Edital resumido relativamente aos bens penhorados ficar a cargo do Setor de Dep sito Hasta P blica e Vendas Judiciais segundo modelo padronizado 7 Al m do Edital nico poder o ser utilizados outros meios e ins trumentos para a divulga o das vendas judiciais a serem realizadas conforme autorizado pela Resolu o n 271 de 03 de abril de 2007 Art 2 As partes ser o notificadas acerca da designa o do Leil o P blico Unificado por interm dio de seus advogados ou quando n o consti tu dos atrav s de mandado edital carta ou outro meio legal a crit rio do Juiz Coordenador de Leil es 1 A notifica o das partes de que trata o caput deste artigo ficar a cargo do Setor de Dep sito Hasta P blica e Vendas Judiciais devidamente certificada nos respectivos autos dos processos a que se referem os bens 2 Nos casos dos gra
460. o Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 40 DIREITO DO TRABALHO E A N O ASSUMIDA PARCIALIDADE Com a primeira crise do petr leo no final da d cada de 70 e in cio de 80 do s culo passado a flexibiliza o das rela es de trabalho entrou no debate E o fez para n o mais sair Segundo uma concep o tradicional as normas afetas s rela es de trabalho s o essencialmente imperativas Vale dizer propondo se o direito do trabalho a reduzir sob o prisma jur dico a desigualdade entre as partes d spares economicamente por seu interm dio forma se uma estrutura de normas que se constituem em algo superior vontade geral das partes privadas o que de um lado conduz ao reconhecimento de que a autonomia contratual privada fortemente limitada pela Constitui o assim como pelas prescri es legais e de outro assegura que tal ramo do direito seja formado fundamentalmente por preceitos de ordem p blica dotados de ius cogens at o ponto em que parte da doutrina o classifica como direito imperativo O car ter imperativo das normas aplic veis s rela es de trabalho se relaciona com o fen meno jur dico conhecido por juridifica o termo que num esfor o de s ntese e de simplifica o significa a ado o de uma s rie de interven es estatais na esfera privada que imp em limita es autonomia de vontade dos indiv duos e dos grupos reduzindo seu poder de decis o na determina o e def
461. o capital e o trabalho e o conceito de subordina o S o Paulo LTr 2003 p 217 28 Ibid p 215 216 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 2 ARA JO NETTO J N Liberalismo cit p 49 30 A respaldar esta racionalidade emergente do pensamento corporativo assiste raz o a Freitas J nior quando afirma que a complementaridade entre abordagem sociol gica e juslaboral justifica a reivindica o por um ramo espec fico da cultura jur dica a que se chamar Direito do Trabalho Menos formal e mais perme vel sociologia enquanto fundamento da dogm tica corporativista o discurso jur dico passar a desempenhar consider vel papel formador da cons ci ncia nacional por interm dio do extenso campo ent o reservado ao Direito do Trabalho Sindicato domestica o e ruptura um estudo da representa o sindical no direito brasileiro S o Paulo Ordem dos Advogados do Brasil Departamento Editorial 1989 p 50 3 Repita se ainda que tal prote o seja mais formal que substancial gt Para GOMES O e GOTTSCHALK E o Direito do Trabalho dominado amplamente por normas ditas de ordem p blica conforme ao seu esp rito Curso de direito do trabalho Rio de Janeiro ed Forense 1998 p 30 33 SUSSEKIND A Institui es de direito do trabalho S o Paulo ed LTr 1997 p 206 3 Esta classifica o de Mario de La Cueva segundo SUSSEKIND ob e p an
462. o da corte Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 art 54 Comiss o de Jurisprud ncia e de Precedentes Normativos cabe evel II propor edi o revis o ou cancelamento de S mulas de Precedentes Normativos e de Orienta es Jurispru denciais O dispositivo afasta igualmente os precedentes normativos e orienta es jurisprudenciais do campo de possibilidades Da mesma forma n o s o por descompasso com os conceitos senten a normativa conven o coletiva nem manifesta es de equidade Entendemos ser mais pertinente esquadrinhar o terreno dos princ pios gerais do direito e da doutrina para situar os Enunciados dentro do elenco de fontes do Direito do Trabalho 5 OS ENUNCIADOS COMO PRINC PIOS GERAIS DO DIREITO Os princ pios gerais do direito s o os conceitos e bens tidos como influentes sobre todo o ordenamento jur dico n o s o escritos mas s o tidos como h beis a conduzir a legisla o como um todo rumo sua concretiza o Representam os ideais de uma sociedade seus valores mais caros e essenciais Quanto delimita o dos princ pios gerais do Direito reconhecendo a sua natureza fluida mas afirmando vivamente sua exist ncia reverberamos o que ensina Norberto Bobbio Os princ pios gerais s o apenas a meu ver normas fundamentais ou general ssimas do sistema as normas mais gerais A palavra princ pios leva a engano tanto tan
463. o da rescis o contratual homologada nos termos da lei haja vista tratar se a reclamat ria de suposta estabilidade assegurada ao autor bem como da impossibilidade de dispensa sem a devida motiva o 7 M RITO Trata se de recurso ordi Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 n rio interposto por HENRIQUE JORGE CHAVES BARRETO contra decis o de 1 inst ncia que julgou improcedente a presente reclama o ajuizada em face de PETROBR S TRANSPORTE S A TRANSPE TRO e PETR LEO BRASILEIRO S A PETROBR S fls 167 172 Em suas raz es recursais s fls 175 207 o recorrente repisa a tese de que faz jus reintegra o ao emprego junto primeira reclamada haja vista a despedida sem justa causa a qual foi submetido em 21 09 2005 o que en sejaria ainda indeniza o por danos morais e materiais os quais tamb m s o pleiteados pelo obreiro Assevera tratar se de dispensa ilegal motivo pelo qual almeja a nulidade do ato demission rio Isso porque a estabili dade do servidor p blico tutelada pela Constitui o Federal em seu art 41 s admite a demiss o ap s completa do o est gio probat rio mediante a instaura o do devido inqu rito admi nistrativo Em abono de sua tese cita o reclamante a OJ N 265 da SDI 1 do C TST bem como a S mula N 20 do Pret rio Excelso Sustenta ainda que como o ingresso aos qua dros de sociedade de economia mista deve observar as co
464. o de rea de risco Para o TRT RS toda a aeronave considerada como rea perigosa du rante o abastecimento pois segundo a lei a rea de risco toda a rea da opera o Al m disso ocorria abastecimento da aeronave mais de uma vez por dia com fiscaliza o sob encargo do autor Devido a essa fundamenta o negou provimento ao recurso da Varig mantendo a senten a da 29 Vara do Trabalho de Porto Alegre Com o intuito de alterar a decis o regional a empresa recorreu ao TST A Varig questionou em seu recurso o laudo pericial Entre seus argumentos consta que a opera o de abastecimento n o perigosa j que em todo mundo e em todas as empresas de transporte a reo o procedimento se faz com os passageiros a bordo A diverg ncia de jurisprud ncia levou a relatora a analisar o recurso da Varig Pos teriormente avaliando a situa o exposta a ministra e a Quarta Turma julgaram improcedente o pedido do piloto e indevido o pagamento do adicional de periculosidade pleite ado RR 1281 2003 029 04 00 9 Not cias do Tribunal Superior do Trabalho 21 11 2007 TST inde fere periculosidade a comiss rio da VASP Um aeronauta contrata do pela VASP Via o A rea de S o Paulo S A como comiss rio de bordo n o obteve na Justi a do Trabalho o direito percep o do adicional de periculosidade pelo fato de permanecer no interior da aeronave durante seu abastecimento O ministro Jos Simpliciano rela
465. o de abrang ncia do crit rio do antecedente ou do consequente Vejamos um modelo est o isentos do imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza os rendimentos do trabalho assalariado dos servidores di plom ticos de governos estrangeiros f cil notar que a norma jur dica de isen o do IR pessoa f sica vai de encontro regra matriz de incid ncia daquele imposto alcan ando lhe o crit rio pessoal do conseqiiente no ponto exato do sujeito passivo Mas n o exclui totalmente subtraindo apenas no dom nio dos poss veis Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 sujeitos passivos o subdominio dos servidores diplom ticos de governos estrangeiros e mesmo assim quanto aos rendimentos do trabalho assala riado Houve uma diminui o do uni verso dos sujeitos passivos que ficou desfalcado de uma pequena subclasse Consoante o entendimento que adotamos a regra de isen o pode ini bir a funcionalidade da regra matriz de incid ncia tribut ria comprometendo a para certos casos de oito maneiras distintas quatro pela hip tese e quatro pelo conseqiiente I pela hip tese a atingindo lhe o crit rio material pela desqualifica o do verbo b atingindo lhe o crit rio material pela subtra o do complemento c atingindo lhe o crit rio espacial d atingindo lhe o crit rio temporal II pelo conseqtiente e atingindo lhe o crit rio pessoal pelo suj
466. o empregat cio e seu seria o nus da prova O princ pio da continuidade da rela o de emprego constitui presun o favor vel ao empregado quando indiscut vel a presen a de v nculo empregat cio por isso que empregado Todavia em negando a em presa a presta o de qualquer servi o n o h falar em v nculo empregat cio e por consegii ncia n o h contra to de trabalho Logo a prova do fato constitutivo do trabalhador Coment rios aos Enunciados do TST 3 ed Revista dos Tribunais SP p 552 Ajurisprud ncia dos Tribunais Trabalhistas P trios tamb m se coaduna com o entendimento acima esposado RELA O DE EMPREGO NUS DA PROVA HI POTESE DE INVERS O Negada pelo pretenso em pregador a exist ncia de v nculo de emprego o nus de prov la do pretenso empregado salvo se aquele al m da negativa afirmar ser de outra esp cie o v nculo alegado hip tese em que haver invers o do nus da prova Reconhecida pelo Ex mo Juizo ad quem a re la o de emprego tida por inexistente pelo MM Juizo a quo a este a fim de n o suprimir a inst ncia origi n ria dever o retornar os autos para complementa o da presta o jurisdicional R O provido TRT 7 R RO 4307 00 5819 00 1 Rel p o Ac Juiz Francisco Tarc sio Guedes Lima Verde J 12 12 2000 V NCULO DE EMPREGO INVERS O DO NUS DA PROVA Tendo a reclamada admitido a presta o de s
467. o fato ao Corregedor Regional para que seja providenciado o devido treinamento Art 6 Na hip tese do artigo anterior enquanto perdurar a situa o mencionada obrigat ria a prola o de senten a nos termos deste Provimento com a indica o m nima do valor hist rico pleiteado na reclama o segundo as parcelas admitidas no julgamento Art 7 Os c lculos de liquida o da senten a dever o ser realizados na Secretaria da Vara onde tramita o processo Par grafo nico Excepcionalmente permitido contatar a Diretoria do Servi o de C lculo e Liquida o Judicial deste Tribunal para solucionar d vidas na elabora o dos c lculos da senten a Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Art 8 O presente Provimento entra em vigor na data de sua publica o Fortaleza 17 de novembro de 2008 CLAUDIO SOARES PIRES Corregedor Regional PROVIMENTO N 20 2008 Regulamenta as intima es postais e pelo Di rio Oficial da Justi a do Trabalho da 7 Regi o Eletr nico e d outras provid ncias O CORREGEDOR REGIONAL DO TRABALHO DA 7 REGI O no uso das atribui es conferidas pelo artigo 219 inciso II do Regimento Interno desta Corte e CONSIDERANDO a necessidade de se padronizar a utiliza o do Di rio Oficial da Justi a do Trabalho da 7 Regi o Eletr nico ou do meio postal nas intima es das partes CONSIDERANDO as sugest es apresentadas a esta Correge
468. o fato gerador o par grafo 3 no artigo 43 da lei 8 212 91 com a recente altera o promovida pela Lei 11 941 09 assim prev a constitui o em mora Par grafo 3 As contribui es sociais ser o apuradas m s a m s com refer ncia ao per odo de presta o de servi os mediante a aplica o de al quotas limites m ximos do sal rio de contribui o e acr scimos legais morat rios vigentes relativamente a cada uma das com pet ncias abrangidas devendo o recolhimento ser efe tuado no mesmo prazo em que devam ser pagos os cr ditos encontrados em liquida o de senten a ou acordo homologado sendo que neste ltimo caso o recolhimen to ser feito em tantas parcelas quantas as previstas no acordo nas mesmas datas em que sejam exig veis e pro porcionalmente a cada uma delas Tal disposi o est em plena conson ncia com o disposto no artigo 880 caput da CLT in verbis Requerida a execu o o juiz ou presidente do Tribunal mandar expedir mandado de cita o do executado a fim de que cumpra a decis o ou o acordo no prazo pelo modo e sob as comina es estabelecidas ou quando se Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 tratar de pagamento em dinheiro inclusive de contri bui es sociais devidas Uni o para que o fa a em 48 quarenta e oito horas ou garanta a execu o sob pena de penhora Este crit rio legal observou a espec fica tipicidade desta m
469. o laboral Montevideo ed Amalio M Fernandez 1992 p 38 83 POCHMAN M O emprego na globaliza o A nova divis o internacional do trabalho e o caminho que o Brasil escolheu S o Paulo ed Boitempo 2001 p 111 MALAGUTI M L Cr tica cit p 85 8 ALEM O I Desemprego e direito ao trabalho Rio de Janeiro ed Esplanada 2002 p 64 85 Considerando tal debilidade cr nica da microempresa afirma NEI PRADO que os empres rios informais vivem eles pr prios os riscos da ilegalidade podendo ser a qualquer momento detec tados sancionados executados e at obrigados a encerrar suas atividades Economia cit p 55 86 A express o foi tomada de ZUENIR VENTURA de seu c lebre livro intitulado Cidade Par tida em que trata dos problemas da exclus o social geradora de guetos nas grandes metr poles brasileiras especificamente o Rio de Janeiro 87 BOBBIO N O futuro da democracia uma defesa das regras do jogo Rio de Janeiro ed Paz e Terra 1986 p 83 106 88 Ibid p 95 8 Como por exemplo as atividades derivadas de um estado de inseguran a generalizado Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 75 76 Mas preciso viver e viver n o brincadeira n o Quando o jeito se virar cada um trata de si irm o desconhece irm o Trecho da m sica Pecado Capital de Paulinho da Viola Colhe se a express o em BOAVENTURA
470. o leiloeiro ser apreciada pelo Juiz Coordenador de Leil es que poder por decis o fundamentada e sem preju zo das demais san es cab veis solicitar o descredenciamento do leiloeiro Art 22 O leiloeiro designado que haja sido descredenciado e que seja deposit rio de bens removidos dever prestar contas do encargo ao Juiz Coordenador de Leil es viabilizando a transfer ncia de sua condi o para novo fiel deposit rio Art 23 A despesa decorrente de armazenagem remo o guarda e conserva es dos bens ser acrescida execu o devendo o leiloeiro juntar aos autos os recibos respectivos para c mputo no montante da d vida e reembolso 1 O executado suportar o total das despesas previstas no caput deste artigo inclusive se depois da remo o sobrevier substitui o da penhora concilia o pagamento remi o ou adjudica o 2 Se o valor da arremata o for superior ao cr dito do exeqiiente as despesas referidas no caput deste artigo poder o ser deduzidas do produto da arremata o Art 24 Constituir remunera o do leiloeiro I comiss o de 5 cinco por cento do valor da arremata o a cargo do arrematante II comiss o di ria de 0 1 um d cimo por cento do valor de ava lia o pela guarda e conserva o dos bens na forma do art 789 A VIII da CLT com a reda o dada pela Lei n 10 537 2002 1 N o devida comiss o ao leiloeiro na hip tese de anulad
471. o ordin ria representa tivas do capital votante Conclui se ent o pela exist ncia do grupo eco n mico nos termos do art 2 2 da norma celetista o que confere a res ponsabilidade solid ria entre a empre sa principal e a subordinada em rela o aos d bitos trabalhistas oriundos da rela o de trabalho Preliminar afastada 5 PRELIMINAR DE IN P CIA DA INICIAL A demandada PE TROBR S suscita ainda preliminar de in pcia da inicial sob o argumento de que n o obstante o autor tenha inserido no p lo passivo da presente reclamat ria a TRANSPETRO e a PETROBR S em nenhum momento da pe a inicial justifica a necessidade da presen a da segunda reclamada na lide Rejeito a preliminar A peti o inicial preenche todos os requisitos previstos pelo art 840 1 da CLT A alega o de in pcia inicial cai por terra quando da an lise dos fundamen tos f ticos apresentados na exordial fl 04 nos quais h a alus o de que a primeira reclamada uma empresa subsidi ria da segunda o que por si s justifica a presen a da PETRO BR S na presente demanda 6 PRE LIMINAR DE FALTA DE INTERES SE DE AGIR DA QUITA O PLENA Ambas as recorridas suscitam preliminar de falta de interesse de agir tendo em vista a quita o plena decor rente da rescis o efetuada sem qual quer ressalva nos termos da S mula N 330 do TST Preliminar afastada N o atinge o objeto da demanda o efeito liberat rio oriund
472. o os Enunciados aprovados no evento que tratam de manifesta o contundente dos mais modernos entendimentos da magistra tura justrabalhista com rela o aos temas que se poem sob os holofotes nas a es em tramita o S o abordados temas de import ncia indel vel para os trabalhado res resgatando o papel do magistrado n o somente como o inerte aplicador da legisla o mas tamb m como o arguto observador da realidade que tem como maior fun o a concretiza o da justi a fazendo das suas decis es e entendimentos a manifesta o estatal no sentido de realizar ao m ximo os preceitos da Constitui o Federal que ainda que sobreviva num am biente convulso nos conduz ao objetivo de alcan ar uma sociedade 2 livre justa e solid ria 2 AS FONTES DO DIREITO E DO DIREITO DO TRABALHO Estudar em completude as fontes do direito tarefa para estudos a tal mister dedicados a tarefa aqui diferente trata se de diante da exist ncia de Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 um documento mpar situ lo entre as fontes do Direito do Trabalho contudo para tanto deve se visualizar as fontes do Direito como um todo e ent o focar no Direito do Trabalho Realiza se aqui o trabalho que na argumenta o chamamos racioci nio ou seja o uso de ju zos conhecidos para chegar a um ju zo desconhecido Explicamos conhecida a exist ncia do documento trazendo os enunciados
473. o se pode reconhecer a exist ncia de subordina o jur dica em tal rela o j que a autora executava seus servi os com ampla liberdade inclusive possuindo clientes espec ficos e sem imposi o de cumprimento de hor rios de trabalho Ademais a pr pria reclamante em seu depoimento declarou que laborava no sal o de beleza ora demandado ocupando a fun o de manicure e depiladora mediante a percep o do valor correspondente a 50 cingiienta por cento dos servi os executados Tal modalidade de pagamento pelos servi os prestados comum nos sal es de beleza o que demonstra a exist ncia de parceria entre o dono do sal o que fornece o objeto do neg cio e o prestador dos servi os cabeleireiros manicures etc que executam os servi os necess rios sua explora o com reparti o em cotas iguais dos resultados do empreendimento 332 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Frise se tamb m que n o cr vel que um empregador fosse fixar sal rio correspondente a 50 cinquenta por cento do produto do servi o do empregado e n o se est falando apenas em lucro e ainda assim arcaria com todas as despesas para manuten o do empreendimento inclusive com pagamento de aluguel energia gua material de servi o e tributos Tal con trata o importaria em flagrante desequil brio financeiro que inviabilizaria a continua o do neg cio Este o entendimento reinante na
474. o tempo de servi o n o pode perceber remunera o infe rior ao sal rio m nimo Nesse passo preserva se a obriga o de implantar em folha de pagamento do reclaman te o valor equivalente a um sal rio m nimo a t tulo de sal rio base 4 RECURSO ADESIVO DA RECLA MANTE Postula a reclamante a con cess o de honor rios advocat cios posto terem sido atendidos os requisi tos exigidos pelas S mulas 219 e 329 do TST Assiste lhe raz o Revendo entendimento pret rito considero que a verba honor ria hodiernamente devida em decorr ncia da revoga o dos arts 14 e 16 da Lei n 5 584 70 que conferiam suped neo legal s S mulas 219 e 329 restando superada neste particular a jurisprud ncia su Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 mulada do c TST Verifica se com efeito que a Lein 10 288 01 introdu ziu o 8 10 ao art 789 da CLT tratan do integralmente da mesma mat ria de que cuidava o referido art 14 da Lei n 5 584 70 o que provocou a sua revoga o a teor do art 2 1 da Lei de Introdu o ao C digo Civil Nada obstante esse mesmo dispositivo foi revogado pela Lei n 10 537 02 ao tratar totalmente da mat ria versada no art 789 da CLT fato este que n o acarretou a repristina o dos revoga dos arts 14 e 16 da Lei n 5 584 70 a teor do art 2 8 3 da LICC extir pando assim da legisla o trabalhis ta as disposi es legais q
475. odalidade de execu o da incid ncia previdenci ria decorrente de uma senten a trabalhista que julgou uma situa o jur dica em que houve pretens o resistida n o ocorreu a o fiscal por parte da Uni o n o houve anterior lan amento administrativo do d bito nem inscri o na d vida ativa n o foi concedida a possibilidade do devedor solicitar qualquer parcelamento artigo 38 da lei 8 212 91 e artigo 3 da lei 11 941 09 requerer inser o em programas de recupera o fiscal REFIS ou desconto artigo 1 da lei 11 941 09 Al m disso o valor certo da contribui o previdenci ria s foi apurado em senten a de liquida o e por consequencia apenas nesta opor tunidade houve a possibilidade do respectivo recolhimento de sorte que n o h amparo para retroagir a imputa o em mora ao per odo anterior ao crit rio legal estabelecido Deste modo proferida a senten a de liquida o que proceder apura o das contribui es sociais m s a m s com refer ncia ao per odo de presta o de servi os aplica o das respectivas al quotas e observ ncia dos limites do sal rio de contribui o a Vara expede o mandado nos termos do artigo 880 da CLT constando expressamente que se n o houver o recolhimento previdenci rio nas 48 horas mesmo prazo em que devem ser pagos os cr ditos trabalhistas o executado passar a responder pelos juros pela taxa SELIC e multa morat ria que ser o cobrados at o efetivo c
476. odos os empre gados lotados no interior deste Estado descritos na rela o de f 057 063 em n mero correspondente aos dias teis do m s referente ao per odo de 01 02 2005 at 31 01 2006 nos termos da Conven o Coletiva de Trabalho 2005 2006 o valor a t tulo de cart o alimenta o refei o no importe de R 4 50 quatro reais e cinquenta centavos em favor de todos os empregados lotados no interior deste Estado descritos na rela o de f 057 063 corres pondente a 22 por m s referente ao per odo de 01 02 2006 at 31 01 2007 nos termos da Conven o Coletiva de Trabalho 2006 2007 o valor a t tulo de cart o alimenta o refei o no importe de R 5 00 cinco reais em favor de todos os empregados lotados no interior deste Estado descritos na rela o de f 057 063 correspondente a 22 por m s referente ao per odo de 01 02 2007 at 31 01 2007 nos termos da Conven o Coletiva de Trabalho 2007 2008 pagamento das diferen as salariais correspondentes aos reajus tamentos salariais estabelecidos de conformidade com os cargos exercidos pelos substitu dos decorrentes das Conven es Coletivas de Trabalho dos anos de 2005 2006 2006 2007 e 2007 2008 com base na varia o salarial a ser apresentada pela 1 r nos anos de 2005 2006 e 2007 conforme acima determinado honor rios advocat cios na base de 15 Expe a se ainda ap s o tr nsito em julgado of cio ao Minist rio P blico do Trabalho para conhecimento d
477. odos sindicalistas determinou a falsa impress o de serem os sindicatos rg os de luta quando realmente o s o rg os de defesa e colabora o dos fatores capital e trabalho com o poder p blico O poder cit p 265 24 ROMAGNOLI U El derecho el trabajo y la historia Madri ed CES 1997 p 93 3 Da porque ROMAGNOLI afirma que os sujeitos privados do liberalismo n o s o todos os sujeitos todos os grupos sociais todas as classes sen o os privilegiados os grupos sociais superiores a classe burguesa Noutras palavras o sistema corporativo somente no nome op e p cits 2 No Brasil afigura se inadmiss vel uma discuss o acerca da transfer ncia de parcelas do poder diretivo pelo empregador aos seus empregados tal como ocorre na Europa Um exemplo evidente est consubstanciado no entendimento jurisprudencial cristalizado por meio da S mula n 269 do TST por meio do qual a elei o de empregado pela assembl ia de acionistas para o cargo de diretor de sociedade an nima acarreta a suspens o do pacto laboral O fundamento para tal efeito suspensivo se ampara na impossibilidade de ser empregado e empregador ao mesmo tempo estando o cerne da quest o na origem dos poderes tal como elucida FRANCISCO ANTONIO DE OLIVEIRA Coment rios aos enunciados do TST S o Paulo ed Revista dos Tribunais 2005 p 690 21 MELHADO Reginaldo Poder e sujei o os fundamentos da rela o de poder entre
478. ogo entre as diversas fontes do Direito no sentido de formarem um sistema unido e coeso que se fortalece no caminho de efetiva o dos princ pios que busca proteger 2 2 As Fontes do Direito do Trabalho No tocante s fontes do Direito do Trabalho h uma diversidade com rela o s acima citadas o que se d pela especificidade do ramo contemplando uma tutela mais espec fica O Direito do Trabalho tem particularidades que o afetam desde a origem sendo ramo do direito que nasceu do povo e conquistou seu espa o contrariamente a outros que viram das elites ou da pr pria necessidade estatal Assim cumpre ao ramo jur dico em tela considerar aspectos que os demais ignoram ou consideram de somenos import ncia ser um direito mais pr tico mais humano e sobretudo mais pr tico A realidade do trabalho di rio e as rela es que dele decorrem se fazem presentes desde as fontes do Direito do Trabalho assim como em seus princ pios estabelecendo car ter mpar que se verifica em toda a seara justrabalhista As fontes do Direito do Trabalho se dividem em grandes grupos con forme ensinam D lio Maranh o em parceria com Arnaldo Siissekind Segadas Viana e Lima Teixeira a fonte material do Direito do Trabalho a A press o exercida sobre o estado capitalista ela a o reivindicadora dos trabalhadores As fontes formais a a Constitui o Federal b a lei c o regulamento d a senten a normativa da Just
479. oito horas tamb m se inspira no modelo em an lise na medida em que o prop sito do dia de oito horas e cinco d lares s em parte era obrigar o trabalhador a adquirir a disciplina necess ria opera o do sistema de linha de montagem de alta produtividade Era tamb m dar aos trabalhadores renda e tempo de lazer suficientes para que consumissem os produtos produzidos em massa que as corpora es estavam por fabricar em quantidades cada vez maiores Se verdade como diz Gramsci que o modelo fordista buscou estabelecer um modo espec fico de viver pensar e sentir a vida n o menos verdade ser concluir que atrav s da Consolida o no Brasil essa pretens o se materializa por meio da ordem jur dica No Jap o ap s a Segunda Guerra ocorre uma mudan a produzida pelo modelo toyotista de empresa que se constitui numa esp cie de transi o entre a produ o em s rie padronizada e uma organiza o do trabalho mais eficiente Trata se da passagem via toyotismo para aquilo que a partir da d cada de 70 do s culo passado converte se no modelo de acumula o flex vel onde pode germinar a denominada empresa rede Esse modelo provocador de uma integra o horizontal da organiza o produtiva que fragmenta o ciclo de produ o de modo que passa a haver segundo a forma que estabelece uma depend ncia coordena o e articula o nas rela es inter empresariais porquanto a medida da efici ncia pas
480. onal estabelecia a analogia de leis nos dois pa ses apesar de em ambos observarem a altera o dr stica da situa o no Brasil a exig ncia ultrapassava essa quest o A lei brasileira mais exigente do que a italiana n o se pede apenas uma mudan a art 873 verbis quando se ti verem MODIFICADO as circunst ncias que ditaram mas que essa mudan a seja de tal porte que tenha tornado Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 as condi es de trabalho fixadas anteriormente injustas e inaplic veis art 873 verbis de modo que tais con di es se hajam tornado injustas e inaplic veis O advogado justificava n o haver condi es favor veis ao diss dio pois as condi es de trabalho n o seriam injustas mas suport veis pelo operariado A lista de te ricos aumentava a cada p gina do processo O recurso a Dorval Lacerda um dos elaboradores da CLT por exemplo serviu para definir os crit rios de revis o com base n o somente no aumento do custo de vida mas tamb m na condi o financeira das empresas Al m disso tal como consta em um parecer de Oliveira Viana se o empregado tem direito o pa tr o tamb m os tem e n o menos respeit veis Depois de longa teoriza o o sindicato patronal refor ou sua contesta o ao diss dio demonstrando que as crises industrial e comercial inviabilizavam aumento pois os pedidos po deriam ser suspensos e a con
481. onformados os reclamantes interpuseram recurso ordin rio de fls 139 153 visando o reconhecimento de fraude no contrato de trabalho e a de clara o de inconstitucionalidade das leis 10 029 2002 e 13 326 2003 que embasam as contrata es de soldado PM tempor rio no que dizem respeito supress o dos direitos trabalhistas e o afastamento da incid ncia da CTL O Estado do Cear apresentou contra raz es ao recurso ordin rio s fis 157 180 al m de impetrar recur so adesivo em recurso ordin rio fls 181 184 alegando incompet ncia da Justi a do Trabalho para o julgamento da presente a o Os reclamantes apre sentaram as contra raz es ao recurso adesivo s fls 188 194 A Procurado ria Regional do Trabalho em seu pare cer s fis 198 208 manifesta se pelo conhecimento do recurso ordin rio dos reclamantes e do recurso adesivo do reclamado opinando pela rejei o da argiii o de incompet ncia material da Justi a do Trabalho e improvimento do recurso adesivo Quanto ao recurso ordin rio dos reclamantes manifesta se pelo parcial provimento para o fim de reconhecer a rela o de emprego por prazo determinado e condenar o Estado a pagar aos recorrentes as diferen as de sal rios m nimos e efe tiva o dos dep sitos do FGTS sobre o sal rio m nimo no per odo de cada contrata o mais honor rios de advo gado no percentual que for arbitrado VOTO Inconformados com a decis o profe rida pelo M
482. opriedade e posse que sejam capazes de causar danos cuja responsabilidade lhe possa ser atribu da comunicando Segura dora por escrito qualquer altera o ou mudan a que venham a sofrer os referidos bem Por derradeiro com su ped neo no artigo 133 da Constitui o Federal e no artigo 20 do CPC sem olvidar a determina o emergente do artigo 5 da Instru o Normativa N 27 do C TST condena se a Promovida a pagar honor rios advocat cios no per centual de 10 sobre o condenat rio DECIS O Por unanimidade conhecer do recurso e por maioria lhe dar parcial provi mento a fim de julgar parcialmente procedente a demanda condenando a Reclamada LOJAS AMERICA NAS S A a pagar ao Reclamante FRANCISCO DAS CHAGAS DA SILVA RODRIGUES o importe de R 200 000 00 duzentos mil reais sendo R 120 000 00 cento e vinte mil reais atinentes aos danos morais e R 80 000 00 oitenta mil reais a t tulo de danos materiais decorrentes de acidente de trabalho Fica ainda a Promovida condenada a pagar ho nor rios advocat cios no percentual de 10 sobre o valor condenat rio Juros e corre o monet ria na forma da lei Custas invertidas e ora fixadas sobre o valor da condena o Vencida a Desembargadora Revisora que n o concedia honor rios advocat cios Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Rel Desemb Dulcina de Holanda Palhano PROCESSO 0258100 03 1998 5 07 0005 TURMA
483. or interm dio da negocia o coletiva ou mesmo por acordos individuais embora Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 49 50 e isto deve ficar claro inexistam elementos arquet picos e de validade universais a identifica la o que faz com que as vias para implanta o de modelos flex veis nas realidades de pa ses distintos tamb m s o diferenciadas entre si Contudo ultrapassada a fase de supera o da crise econ mica na Eu ropa n o houve como seria natural imaginar um retorno ao estado anterior num sentido pendular Ao contr rio considerando sua vincula o aos problemas derivados de um novo paradigma tecno econ mico o debate sobre a flexibi lidade foi conduzido a uma discuss o estrutural do direito do trabalho Com efeito a flexibiliza o converteu se em instituto desse ramo jur dico aut nomo operando uma mudan a nas suas estruturas tradicionais Trata se da mudan a ou convers o nos distintos sistemas jur dico laborais europeus de uma legis la o emergencial para uma legisla o da flexibiliza o operada depois de se estabilizar o quadro de recess o econ mica Deste modo a flexibilidade das normas relativas s rela es laborais j n o tem como objetivo salvaguardar uma situa o de urg ncia conjuntural Tende a justificar se por si mesma ou como uma exig ncia do sistema produtivo no mundo globalizado Uma neces sidade estrat gica n o apen
484. or nem para o juiz Recordemos a Lei das cita es 426 D C de Teo d sio II e Valentiniano II que fixava o valor a se atri buir em julgamento aos escritos dos juristas e reconhe cia em primeiro lugar plena autoridade a todas as obras de Papiniano Paulo Ulpiano Modestino e Gaio Os Enunciados se enquadram no conceito de doutrina jur dica repre sentam manifesta o de estudiosos sobre temas atuais de Direito do Trabalho representando uma voz que se elevou j dentro do pr prio TST se fazendo ouvir na mais alta Corte trabalhista N o s o os Enunciados produto de decis es judiciais mas manifesta o de estudiosos que se reuniram para discutir o Direito do Trabalho a particularidade do caso que os estudiosos manifestaram opini es que levam a seus julgamentos Ainda que n o exista vincula o alguma dos magistrados aos Enuncia dos entendemos que esses representam sinal do rumo que a doutrina jur dica toma indicando que os ju zos est o atentos e atuando de forma contundente na defesa dos institutos justrabalhistas usando os canais dispon veis para sua livre manifesta o em n vel acad mico Tanto importante que os estudiosos n o importando o cargo ou fun o que ocupem enrique am o debate de forma independente e rica que Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 33 34 a pluralidade de temas abordados nos Enunciados se efetivados nas linhas ali defend
485. oral Eloquentes as palavras do texto deci s rio regional Ao n o lhe oferecer trabalho a empresa feriu a dignidade e a auto estima do empregado visto que extremamente constrangedor para uma pessoa acostumada a labo rar ser colocada margem da cadeia produtiva Como se sabe o trabalho dignifica o homem e atrav s dele que o ser humano se sente participante da coletividade ciente de que est contri buindo para o progresso do pa s Nada mais dignificante do que se sentir me recedor do sal rio auferido raz o pela qual a mera percep o de remunera o sem a contrapresta o laboral embo ra n o lhe traga preju zos de ordem financeira indubitavelmente atinge seu psicol gico Nesse contexto o artigo 4 da CLT n o viabiliza a admissibilidade do recurso de revista da Reclamada pois o argumento de que o empregado ficara disposi o n o se evidencia diante dos fatos consignados pelo e TRT E para se chegar conclus o distinta necess rio seria o reexame de fatos e provas procedimento vedado nesta inst ncia extraordin ria a teor da S mula 126 TST Agravo de Instrumento a que se nega provimento 04 06 2008 Sexta Turma TST AIRR 709 2006 003 13 40 PB Rel Min Hor cio Senna Pires COMPANHEIRA E CONCUBINA DISTIN O Sendo o Direito uma verdadeira ci n cia imposs vel confundir institutos express es e voc bulos sob pena de prevalecer a babel UNI O EST
486. orma fora afixada no trio desta casa legis lativa doc fl 45 Inobservado pois o requisito legal da publicidade n o h de se falar em vig ncia da aludida Lei e consequentemente em incom pet ncia da Justi a do Trabalho para processar e julgar os pedidos formula dos na exordial Com efeito n o restou provada nos autos a vig ncia da Lei Municipal N 474 de 27 11 2000 sendo imprest vel para tal mister a c pia do Regime Jur dico nico de positada na Vara de Origem Portanto revelam se corretos os crit rios ado tados pelo Ju zo a quo ao rejeitar a preliminar de incompet ncia da Justi a do Trabalho 2 2 PRESCRI O BIENAL Postula o Munic pio recor rente que caso n o acatada a prelimi nar de incompet ncia em raz o da mat ria seja declarada a prescri o bienal haja vista o decurso do prazo de mais de 02 dois anos entre a mu dan a de regime e a data de proposi o reclama o trabalhista ora em an lise N o merece acolhimento a insurg n cia contudo Conforme fundamenta o supra a Lei n 474 2000 que re gulamentava o Regime Jur dico nico dos Servidores do Munic pio de I o teve sua vig ncia afastada tendo em vista a aus ncia de comprova o de sua devida publica o Nesta esteira diante da n o vig ncia do novel Regi me Estatut rio tem se que o Regime Celetista manteve se em vigor n o havendo mudan a de regime id nea que justifique a aplica o da prescri
487. orma do item b de f 07 integra o das horas extras postuladas nos repousos semanais remunerados repercuss o das horas extras no aviso pr vio f rias acrescidas de 1 3 13 sal rios e FGTS com multa de 40 benef cio da assist ncia judici ria gratuita e honor rios advocat cios pe a de intr ito juntou procura o substabelecimento declara o de pobreza e documentos f 010 257 Regularmente notificada apresentou a reclamada ap s frustrada a ten tativa de acordo defesa escrita acompanhada de carta de preposto procura o e substabelecimentos f 292 451 na qual suscitou em sede de prejudicial de m rito a prescri o legal No m rito combateu a exist ncia de pr contrata o de labor extraor din rio o qual sustentou haver sido prestado em face de Acordo Coletivo de Trabalho entre BEC e Sindicato dos Banc rios Aduziu que toda a presta o de trabalho extra foi devidamente paga ao reclamante sendo portanto inde vido o pedido autoral bem assim que n o haveria que se falar em repercuss o de horas extras sobre o repouso semanal remunerado pois o reclamante mensalista e assim a remunera o total j incluiria o valor relativo ao repouso semanal remunerado Impugnou todos os demais pedidos do autor e suplicou pela improced ncia da a o Manifesta o da parte autora sobre documentos da defesa f 452 454 Depoimentos pessoais do reclamante f 452 453 e do reclamado f 453 Oitiva de d
488. orrendo aquilo que era regra passa a exce o e vice versa Isso pelo fato de os normativos da lei mais especificamente os art 224 e 225 da CLT preverem respectivamente que o banc rio estar sujeito jornada de 06 seis horas di rias podendo a prorroga o de expediente t o s acontecer de modo excepcional A submiss o jornada especial n o configura uma ato de caridade do legislador para com a categoria em foco fruto de uma imperiosa necessidade diante da peculiar atividade por ela desempenhada Assim a regra celetista no tocante jornada art 224 focou propiciar uma condi o favor vel sa de dos membros dessa categoria em face de malef cios que o labor banc rio produz em quem o faz mormente os de ordem ps quica desencadeados n o rara vezes por estados cont nuos de alta tens o N o toa que os banc rios carregam um pesado t tulo de categoria campe em ndices de suic dio N o se pode refluir nas conquistas sociais e deixar que o legislador contemple o direito ao trabalhador na sua melhor forma e o empregador no af capitalista do lucrar a qualquer pre o extirpe de seu empregado o gozo desse direito alcan ado custa de grandes lutas sociais e que passa anos a fio no legislativo do pa s at ser levado a efeito 366 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 a garantia da dignidade do trabalho que entra em cena e n o se pode perder de vista pena
489. orte como porque sujeita a uma instabilidade permanente relacionada com o sem pre poss vel encerramento de suas atividades as quais costumam ser tamb m informais sob o aspecto da sua regulariza o Deste modo comum tanto para o trabalhador como para o pequeno empres rio um estado de desprote o o que rompe com a dualidade do direito do trabalho cl ssico segundo o qual o poder diretivo est aparelhado numa superioridade econ mica do empres rio pois muitas vezes n o poss vel saber qual dos dois microempres rio ou trabalhador o mais debilitado economicamente devido a uma situa o de precariedade generalizada A l gica da informalidade cria uma esp cie de cidadania partida do trabalho em que as partes instituem um poder paralelo informal eis que a tanto s o for adas pelas circunst ncias na busca de outro direito que colocam no lugar outrora ocupado pelo direito regulador do trabalho formal De tal modo que se estabelecem sistemas normativos paralelos heteronomia estatal que com esta passa a coexistir na sombra na marginalidade na informalidade ou na clandestinidade Exposto fica o trabalhador a um retrocesso laboral equipar vel barb rie existente no estado germinal do direito do trabalho em que subme tido a um imensur vel poder do empres rio o qual por sua vez considerado seu estado de debilidade profissional educacional ou informativo de alguma esp cie tende a atuar com
490. os como os juntados s f 376 e seguintes em um pr dio da coo perativa que pertence 1 Reclamada que foi coagido a assinar os referidos recibos caso contr rio n o receberia a produ o do m s que o depoente assinou todos os reci bos em um nico dia e n o recebeu nenhum valor ali re presentado que n o viu mais nenhum empregado assinar os referidos recibos que o depoente almo ava em um restaurante localizado pr ximo prestadora de servi os conhecido como restaurante da D Penha que o depoente arcava pessoalmente com o valor da alimenta o Quanto s diferen as salariais relativas ao reajustamento salarial obtido nas CCT s indicadas nos autos melhor sorte n o galgou a demandada em provar o pagamento porque tentou prov lo atrav s de documentos confeccionados de forma unilateral f 690 718 bem assim juntou c pias de contracheques sem autenticidade RESPONSABILIDADE DA SEGUNDA DEMANDADA COELCE Quanto responsabilidade da segunda demandada ficou certo por tudo que veio aos autos quer atrav s de prova oral quer atrav s de prova documental que os substitu dos empregados da 1 r prestaram servi os de leituristas junto a 2 R COELCE Assim a 2 Demandada terceirizou os servi os de leiturista contra tando empresa interposta a saber a 1 R a fim de que esta lhe fornecesse a necess ria m o de obra para a consecu o de seu neg cio 350 Revista do Tribunal Regional do Tr
491. os princ pios da certeza e seguran a jur dica que estariam comprometidos se os aplicadores do direito em raz o da abertura e da riqueza sem ntica dos enunciados normativos pudessem atribuir lhes qualquer significado Destacam que o princ pio da interpreta o conforme passou a consubstanciar tamb m um Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 mandato de otimiza o do querer constitucional ao n o significar apenas que entre distintas interpreta es de uma mesma norma h que se optar por aquela que a torne compat vel com a constitui o mas tamb m que entre diversas exegeses igualmente constitucionais deve se escolher a que se orienta para a Constitui o ou a que melhor corresponde s decis es do constituinte No caso da Emenda Constitucional 45 em conson ncia com o disposto no inciso IV do artigo 1 da CF 88 que erigiu o trabalho como valor funda mental para a edifica o da rep blica brasileira este querer est direcionado para a consolida o da unidade da jurisdi o trabalhista a fim de garantir a integralidade da tutela judicial nas rela es de trabalho nestes termos balizando a interpreta o das normas infraconstitucionais e o procedimento estatal Em nenhum momento foi estabelecido o deslocamento das atribui es fiscais ou transfer ncia da jurisdi o tribut ria da Justi a Federal Comum para a Justi a Trabalhista como vem arguindo a Uni o em in
492. os reclamantes posto que assim informado naqueles autos o feito correu revelia sem contesta o seguindo se igual in rcia nos atos processuais seguintes de apura o da conta que iniciada a execu o os reclamantes filhos de uma das uni es conjugais ofereceram penhora o so bredito im vel que estava arrolado no processo de invent rio e que serviria aos demais filhos do outro casamento tamb m que avulta dessa forma a tentativa de resgate desse bem fun dada em fict cia rela o de emprego com colus o entre as partes para fraudar o direito partilha dos demais herdeiros posto que se desse privil gio ao cr dito trabalhista embora da fraude na sua forma o Est evidente o ajuste secreto e fraudulento com pre Ju zo para os demais herdeiros raz o pela qual urge remediar o conluio pela via rescis ria daquele acertamento judicial dever do Estado investido do of cio judicante proferir senten a que obste aos objetivos das partes de se servirem do processo para praticar ato simulado e em preju zo de ter ceiros tal qual ocorre na evid ncia de revelia facilitada refor ada por outros elementos caracterizadores da colus o De ser noticiado de resto que h neste feito somente a demanda contra a herdeira Francineide Pereira dos Santos posto que fosse formulada pelo Minist rio P blico do Trabalho com o mesmo fito a o rescis ria con tra cada um dos herdeiros envolvidos indiv
493. os s bados domingos e feriados ser o remuneradas com acr scimo de 200 duzentos por cento sobre a hora normal e sua repercuss o garan tindo se sempre o pagamento de todas as horas extras prestadas PAR GRAFO PRIMEIRO Para o empregado co missionista puro ou misto o c lculo das horas extras sobre as comiss es tem direito ao adicional de 100 cem por cento pelo trabalho em horas extras calculados sobre o valor das comiss es a elas referentes PAR GRAFO SEGUNDO As empresas que apresentarem um aumento supe rior a 50 cinquenta por cento no n mero de seus funcion rios poder o pagar as horas extras em conformidade com a Constitui o Federal Mat ria prevista em Lei VOTO pelo indeferi mento por falta de amparo legal CL USULA 16 DESCANSO SE MANAL REMUNERADO D S R O desconto do DSR em caso de faltas ser procedido de forma proporcional correspondente a 1 5 um quinto ou 1 6 um sexto do respectivo valor do DSR por falta ao trabalho em fun o da jornada semanal ser de 05 cinco ou 06 seis dias respectivos PAR GRAFO NICO A empresa garan tir a marca o de ponto na entrada in cio da jornada di ria sem qual quer desconto no dia e no repouso respectivo at 15 quinze minutos em cada registro de ponto di rio at o limite de 08 oito vezes por m s Mat ria prevista em Lei VOTO pelo indeferimento por falta de amparo le gal CL USULA 17 ASSIT NCIA M DICA
494. os s o manifesta es da Corte mas n o h delimita o de onde eles se encontram entre as fontes do Direito ou do Direito do Trabalho logo o pre sente estudo se mune dos Enunciados publicamente divulgados e de pesquisa na literatura jur dica para elucidar o problema de situa los entre as fontes do Direito e do Direito do Trabalho A tentativa tem inten o de dar aos operadores do Di reito um subs dio claro e direto de onde situar uma forma t o nova de express o entre as fontes usada para integra o estudo e manifesta o h beis a solucionar os problemas enfrentados a todo momento pelo trabalhadores que t m seus direitos e garantias vilipendiados pelo empregadores e que em muitos casos t m o estado como o nico meio de buscar o que lhes de direito PALAVRAS CHAVE Direito Direito do Trabalho Fontes Enunciados 1 Jornada de Direito Material e Processual na Justi a do Trabalho An lise ABSTRACT The event named 1 Jornada de Direito Material e Processual na Justi a do Trabalho brough a brand new way of legal expression to the spotlight publicizing Enunciations Enunciados Such word Enunciados was used as an expression Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 19 20 of the uniform jurisprudence of the Tribunal Superior do Trabalho TST however were substituted so is distinguished a similitude between what was published and the courts manifestations W
495. os v cios do passado e os desafios do futuro A supera o da crise sindical entretanto depender entre outros fatores do avan o de uma nova orienta o pol tica classista que n o imponha limites ao crescimento nem l gica da globaliza o de mercado mas que sens vel a essas mudan as tire dela provei to em fun o de todos empres rios e trabalhadores Torna se necess rio por isso possibilitar a liberdade sindical no pa s a negocia o coletiva ampla e o direito de livre de sindicaliza o compatibilizando se nossa legisla o com normas internacionais celebradas pela Organiza o Internacional do Trabalho organismo ligado Organiza o das Na es Unidas Desafiar o processo construtivo j tardio e alcan ar um modelo sindical liberal sem d vidas o papel principal para garantir mais um passo rumo concretiza o do Estado Democr tico de Direito fundado com o advento da Carta Pol tica de 1988 Incontroversos s o os entendimentos de que qualquer reforma no mbito do sindicalismo nacional dever n o somente suprimir os pontos retr grados do atual sistema mas acima de tudo formular um conjunto de medidas que garantam a legitimidade representativa e a efic cia do dina mismo sindical brasileiro Afinal o que o Brasil espera uma reforma sindical mais profunda que contribua na busca de uma sociedade mais fraterna e justa 142 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez
496. ou ao pret rio trabalhista duas das maiores categorias profissio nais de nossa Capital que s o as classes de empregados e patronal do com rcio cumpro o grato dever de indivi dualmente como instrutor do feito trazer meus agrade cimentos s duas classes pela maneira correta cordial e nobre como se portaram durante as reuni es aqui levadas a efeito Em nome do Tribunal que presido os aplausos sinceros pela ultima o dos entendimentos conciliat rios e a assinatura do acordo e isto porque sendo como a Justi a do Trabalho respons vel em grande parte pela preserva o da paz social brasileira sente se bem em tecer enc mios queles que trazem espontaneamente a sua parcela de colabora o obten o daquele seu de sideratum O que vimos durante o desenrolar dos traba lhos foi a compreens o m tua foi o esp rito de ren ncia e transig ncia presidindo as atitudes dos representantes de ambas as categorias at o final Desta vez uma nova entidade de classe acorreu ao chamamento nosso colaborando com precis o para a obten o do desfecho feliz que ora assistimos Assim sendo daqui n o sai r o vencidos pois todos est o vitoriosos ante a demons tra o do verdadeiro patriotismo que os fez resolver pro blema de tal porte A Justi a do Trabalho rejubila se com o fato n o por lhe ter sido evitada a tarefa de instruir e julgar o feito pois esse o seu dever a sua rotina Rejubila se por lh
497. ou coletivos em sentido Jato S o interesses referentes a um grupo de pessoas que transcendem o mbito individual embora n o cheguem a constituir interesse p blico Para a admissibi lidade da tutela desses direitos ou interesses individuais imprescind vel a caracteriza o da sua homogeneidade isto sua dimens o coletiva deve prevalecer sobre a in dividual caso contr rio os direitos ser o heterog neos ainda que tenham origem comum IV Vem a calhar a norma do artigo 81 da Lei 8 078 90 C digo de Defesa do Consumidor segundo a qual s o interesses individuais homog neos os interesses de grupo ou categoria de pes soas determinadas ou determin veis que compartilhem preju zos divis veis de origem comum V Nessa categoria acha se enquadrado o interesse de fendido pelo sindicato recorrido tendo em conta a evi d ncia de todos os empregados da recorrente terem com partilhado preju zos divis veis de origem comum VI Com a supera o da S mula 310 do TST e da nova jurisprud ncia consolidada nesta Corte na esteira do posicionamento do STF de o inciso III do artigo 8 da Constitui o ter contemplado aut ntica hip tese de substitui o processual generalizada em rela o a qual ali s n o exig vel delibera o assemblear nem im prescind vel a outorga de mandato pelos substitu dos 346 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 pois o substituto que det
498. ovimento n 7 2004 A DESEMBARGADORA PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7 REGIAO no uso de suas atribui es legais e regimentais e CONSIDERANDO que para este exerc cio a Lei Or ament ria fixou para o Tribunal Regional do Trabalho do Cear dota o na rubrica Assist ncia Jur dica a Pessoas Carentes que possibilita o pagamento de honor rios periciais no importe de at R 1 000 00 hum mil reais para cada per cia realizada RESOLVE Art 1 O valor m ximo a ser pago a t tulo de honor rios periciais na hip tese de que trata no Provimento n 07 2004 fica estabelecido em R 1 0000 00 hum mil reais Art 2 Este Ato tem vig ncia a partir da sua publica o Fortaleza 17 de janeiro de 2008 DULCINA DE HOLANDA PALHANO Desembargadora Presidente e Corregedora do Tribunal PROVIMENTO N 2 2008 Disp e sobre a prorroga o dos prazos processuais que se encerraram no dia 21 05 2008 O EXCELENT SSIMO SENHOR DESEMBARGADOR VICE PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7 REGI O NO EXERC CIO EVENTUAL DA CORREGEDORIA no uso de suas atribui es legais e regimentais CONSIDERANDO o encerramento do expediente do TRT da 7 Regi o antes das 18h30m no dia 21 de maio de 2008 em face do p blico e not rio tremor de terra sentido em nossa capital Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 CONSIDERANDO o art 184 do CPC RESOLVE Art 1 Os prazos
499. pante o dos direitos fundamentais e inatac veis de todos os cidad os Voltando ao sistema de hierarquia das fontes adotado no Direito do Trabalho recorremos a Arnaldo Sussekind A ordem jur dica do Estado como j acentuamos abrange as ordens e mbito menor Todas elas se resol Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 vem portanto em uma unidade E esta deve ser coerente Existe em consequ ncia uma hierarquia entre as diver sas fontes do Direito do Trabalho tal como ocorre entre as fontes do direito em geral Mas nesse particular o que importa deixar claro que a regulamenta o estatal das rela es de trabalho exprime um m nimo de garantias reconhecidas ao trabalhador Praticamente todas as for mas legais em mat ria de trabalho s o cogentes impera tivas Mas sua inderrogabilidade pela vontade das partes ou por outra fonte do dreito h de ser entendida que elas como ficou dito traduzem um m nimo de garantias que n o pode ser negado mas que pode sem d vida ser ul trapassado a derroga o de tais normas admitida num sentido favor vel aos trabalhadores A li o traz v rios dos elementos j abordado no presente estudo o sistema jur dico a hierarquia entre as normas as fontes do Direito e do Direito do Trabalho a necessidade de assegurar os direitos j conferidos aos traba lhadores o m nimo garantido pelo Estado a possibilidade
500. par o p lo passivo desta reclama o e apresentar defesa Da alegada falta de Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 329 pagamento dos t tulos pleiteados extrai se o interesse de agir da deman dante As verbas postuladas s o decorrentes da suposta rela o de emprego n o encontrando veda o em nosso ordenamento jur dico o que torna os pedidos poss veis juridicamente Portanto n o h que se falar em car ncia de a o A mat ria relativa exist ncia ou n o do v nculo de emprego entre os ora litigantes afeta ao meritum causae o qual ser apreciado no momento oportuno Rejeita se assim a preliminar 1 2 In pcia da exordial Sustenta a reclamada ainda em preliminar que a peti o inicial inepta porque a reclamante jamais foi sua empregada Improspera a preliminar j que a demandada sequer apontou qual o defeito existente na peti o inicial capaz de abortar o processo em seu nascedouro Na verdade a referida preliminar apresenta mat ria de defesa direta qual seja a negativa da exist ncia do liame empregat cio cuja an lise como dito acima ser feita no momento oportuno Indefere se portanto a preliminar 2 M RITO Postula a reclamante a condena o da reclamada no pagamento das verbas arroladas na proemial mediante a alegativa de que mantiveram contrato de trabalho no per odo de 04 02 2007 a 04 01 2008 quando foi dispensada injustamente sem a perc
501. para que o executado seja cientificado do encargo que passar a suportar Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 93 94 7 O PRINC PIO DA ESTRITA LEGALIDADE E A SEGURAN A JUR DICA Importante ressaltar que em rela o s mat rias disciplinadas pelo Direito Tribut rio a Constitui o Federal ampliou o alcance do princ pio da legalidade constante do inciso II do artigo 5 exigindo em seu artigo 150 a observ ncia do princ pio da estrita legalidade de modo que o poder de tributar est limitado ao que consta expressamente das normas quanto s condi es e tipicidade regra que tamb m alcan a a incid ncia previdenci ria e visa preservar a seguran a jur dica como valor fundamental para a opera cionalidade do sistema Assim sendo o patrim nio do contribuinte s pode ser onerado nos termos e condi es estabelecidos pela norma legal de sorte que cada ato con creto da atividade tribut ria estatal deve estar rigorosamente respaldado em uma regra como tamb m prescreveu o artigo 97 do CTN notadamente em rela o aos elementos essenciais do an e do quantum debeatur o que levou a formula o do conceito de estrita legalidade Ao discorrer sobre o tema Nelson Nery Junior revela mais ao des tacar que o princ pio da legalidade est inserido no substantive due process agasalhado no inciso LIV do artigo 5 de nossa Carta Magna com o escopo de garantir legal e pragmaticament
502. passo que o outro se filia na corrente conservadora e neutralista Mas este ltimo sem embargo de apregoar neutralidade professa em derra deira inst ncia uma falsa e suposta isen o ideol gica e pelo sil ncio e abstin ncia acaba por fazer se c mplice do sistema e das suas opress es sociais e liberticidas 13 106 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 CITA ES LUCAS Doglas Cesar A crise functional do estado e o cen rio da jurisdi o desafiada In MORAIS Jos Luis Bolzan de org O estado e suas crises Porto Alegre Livraria do Advo gado 2005 p 178 Ibidem p 181 3 CAMPILONGO Celso Fernandes O judici rio e a democracia no Brasil In Revista USP Dossi do Judici rio n 21 S o Paulo USP mar abr 1994 4 SARMENTO Daniel Direitos fundamentais e rela es privadas 2 ed Rio de Janeiro Lumen Juris 2006 p 27 CHOMSKY Noam O lucro ou as pessoas neoliberalismo e ordem social Trad Pedro Jor gensen Jr Rio de Janeiro Bertrand Brasil 2002 p 22 9 SARMENTO Daniel Direitos fundamentais e rela es privadas 2 ed Rio de Janeiro Lumen Juris 2006 p 29 7 Ibid p 29 BOBBIO Norberto 4 era dos direitos Rio de Janeiro Campos 1992 passim CASTELO Jorge Pinheiro O direito material e processual do trabalho e a p s modernidade a CLT o CDC e as repercuss es do novo c digo civil S o Paulo LTr 2003 passim BUENO Cass
503. pelo Sindicato As empresas far o o pagamento ao Sindicato e este repas sar seguradora Mat ria que diz respeita pol tica de cada empresa A proposta foi rejeitada pelo suscitado VOTO pelo indeferimento CL USULA 13 AVISO PR VIO ESPECIAL A empresa conceder aviso pr vio aos empregados de 30 trinta dias mais Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 um dia por ano de servi o prestado a empresa sendo que aos empregados que tiverem mais de 40 quarenta anos de idade o mesmo ser de 60 sessenta dias Mat ria prevista em lei VOTO pelo indeferimento CL USULA 14 COMPLEMEN TO DO AUX LIO DOEN A E ACI DENTE Aos empregados afastados do servi o por motivo de acidente ou doen a a empresa conceder comple menta o do sal rio que se somar ao benef cio do INSS enquanto perdurar o afastamento Se necess rio a em presa conceder um adiantamento de 01 um sal rio nominal a ser descon tado em 10 dez parcelas iguais e consecutivas para o funcion rio e ou dependentes para as situa es abaixo Afastamento por doen a afastamen to por acidente de trabalho Mat ria prevista em lei VOTO pelo indeferi mento CL USULA 15 HORAS EXTRAS As horas extras ser o re muneradas com acr scimo de 100 cem por cento com sua integra o nos c lculos de f rias 13 sal rio aviso pr vio repouso semanal remu nerado e FGTS As horas trabalhadas a
504. penhora consoante jurisprud ncia do Tribunal Superior do Trabalho elencada abaixo AGRAVO DE INSTRUMENTO RECURSO DE REVISTA PROCES SO DE EXECU O EMBARGOS DE TERCEIRO PENHORA DE CONTA NICA Se o Munic pio possui conta nica em conjunto com a sociedade de economia mista exe cutada submetida ao art 173 II da Constitui o Federal n o h outra forma de execu o que n o a penho ra procedida em conta do Munic pio que cont m cr dito da pessoa jur dica de direito privado n o havendo que se falar em viola o do art 100 da Constitui o Federal at porque n o se est executando o Munic pio A admissibilidade do Recurso de Revista interposto contra ac rd o proferido em Agravo de Peti o depende de de monstra o inequ voca de ofensa dire ta Constitui o Federal nos termos do art 896 2 da CLT e da S mula 266 do C TST o que n o ocorreu Agravo a que se nega provimento AIRR 2 521 2002 001 07 40 4 5 Turma Rel Juiz Convocado Jos Pedro de Camargo DJ 24 02 2006 AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA PROCES SO DE EXECU O PENHORA EM CONTA CORRENTE DO ESTADO DE PERNAMBUCO VIOLA O AO ARTIGO 5 INCISOS LIV E LV DA CONSTITUI O FEDE RAL N O CONFIGURA O INCID NCIA DO ART 896 2 DA CLT E DA S MULA 266 DO C TST A admissibilidade do Recurso de Revista em processo de execu o depende de demonstra o inequ voca de ofensa direta e literal
505. per rio Portanto para o sal rio aumentar era necess rio que se trabalhasse mais quer dizer melhorem a produ o dentro das oito horas de servi o d em ao industrial o rendimento que poderiam dar e n o d o inclusive pelas faltas no trabalho que um fator de preju zo para a empresa e os sal rios poder o melhorar porque os sal rios decorrem da riqueza produzida Para o industrial a culpa pelos baixos sal rios estava no pr prio oper rio que n o produzia o suficiente para garantir o aumento de ganho Por esse racioc nio o oper rio teria de sentir se culpado pelo baixo sal rio como se ele trabalhador n o rendesse lucros ao industrial Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Todavia os ju zes com bases em ndices econ micos atestaram o alto custo de vida do fortalezense especificamente do oper rio t xtil cujo sal rio n o cobria suas despesas O procurador ent o fixou um aumento de 25 justificando que dessa forma pequeno seria o nus criado para as em presas com o aumento aqui sugerido nus esse a ser compensado no aumento de pre o dos produtos As palavras revelam a preocupa o com empresas no tocante ao aumento dos sal rios sem comprometimento das finan as mas tamb m aten o reivindica o dos trabalhadores concess o do reajuste mesmo n o contemplando o valor pretendido o que de certa forma pode ter representado um ganho da
506. permitir a visita o p blica dos bens removidos em dias teis no hor rio das 8h s 18h VI exibir as fotos digitais dos bens se delas dispuser VII comprovar documentalmente as despesas decorrentes de remo o guarda e conserva o dos bens sempre que exigido VIII excluir bens da hasta p blica sempre que assim determinar o Juiz Coordenador Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 173 IX comunicar imediatamente qualquer dano avaria ou deteriora o do bem removido ao Juiz da execu o e ao Juiz Coordenador mesmo ap s a realiza o do Leil o P blico Unificado sob pena de responder pelos preju zos decorrentes com perda da remunera o que lhe for devida X comparecer pessoalmente ou atrav s de preposto a todas as reu ni es e eventos designados pelo Setor de Dep sito Hasta P blica e Vendas Judiciais XI manter seus dados cadastrais atualizados XII contratar seguro para os bens removidos e guardados em dep sito sob sua responsabilidade XIII atuar com lisura e atentar para o bom e fiel cumprimento de seu mister XIV retirar e entregar os expedientes pertinentes ao procedimento do Leil o P blico Unificado junto ao Setor de Dep sito Hasta P blica e Vendas Judiciais XV responder pelas despesas relativas aos encargos trabalhistas pr mios de seguros tributos contribui es previdenci rias e quaisquer outras que forem devidas relativamente aos
507. pobre N o h riqueza social capaz de produzir mais tributos 114 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Na concep o de Estado pobre do empresariado cearense os ope r rios tinham de se conformar com um emprego e um sal rio pois a situa o de mis ria os impelia a concordar com o melhor pouco do que nada Pa lavras de autopiedade da classe patronal refor avam a ideia de necessitado a respeito do trabalhador Contudo isso n o foi assimilado pelos sapateiros uma vez que ao n o serem resolvidas suas reivindica es diretamente com o patr o ou pelo sindicato eles recorreram Justi a do Trabalho para ter assegurados os seus direitos Com efeito nas raz es finais o advogado patronal solicitou a improce d ncia do diss dio sob o argumento de que caso contr rio qualquer aumento resultaria em desemprego redu o do n mero de oper rios fechamento de pequenas oficinas al m da concorr ncia de produtos importados de Recife S o Paulo e Rio de Janeiro Prop s por fim que o aumento fosse sobre o pre o da tarefa e n o do salario As ltimas palavras apontam para a aceita o de um reajuste por parte da classe patronal sobre o pre o de tarefa e n o do sal rio O advogado do Sindicato dos Trabalhadores em suas raz es finais refor ou dados do Servi o de Estat stica SEPT sobre o aumento do custo de vida em Fortaleza da ordem de 52 no per odo
508. poimentos a maioria das f bricas n o estocava os produtos em vez disso as entregas eram semanais A produ o de f bri cas maiores era exportada para estados do Norte e do Nordeste como Piau Maranh o Par e Pernambuco As menores para o com rcio local e para o interior do estado Laudos periciais confirmam essa situa o de 23 f bricas investigadas dezenove n o tinham estoque de sapatos ou seja logo que con cluiam a produ o entregavam na para a comercializa o A maioria vendia sua produ o no com rcio de Fortaleza 17 Dessas duas exportavam para o interior do estado tr s somente para o interior e tr s para outros estados Das 23 empresas investigadas dezesseis adotavam o regime de tarefa cinco empregavam por fun o e duas valiam se dos dois regimes O paga mento era feito semanalmente Das empresas visitadas catorze tinham registro de empregados onze contavam com seguro de prote o as outras doze n o Catorze expunham o hor rio de trabalho dos funcion rios as outras nove n o o que dava mostras do car ter informal e de pouca disciplina no trabalho A an lise da economia do Estado do Cear permeava tamb m a argu menta o do advogado patronal No Cear os oper rios sapateiros est o ganhando mais do que as professoras prim rias que ensinam aos seus filhos Por qu Simplesmente porque o Estado patr o n o disp e de maiores recursos financeiros e n o os tem porque o povo
509. pois o poder inquisit rio do juiz civil est delineada no art 130 do CPC Art 130 Caber ao juiz de of cio ou a requerimento da parte determinar as provas necess rias instru o do processo indeferindo as dilig ncias in teis ou meramente protelat rias Neste ordenar de id ias incumbe ao juiz quando proferir o decre to judicial final explicitar s partes que provas foram por ele produzidas no processo quer tenham sido determinadas pelo juiz ou admitidas pelo juiz a requerimento das partes e a raz o desta determina o bem como a raz o do indeferimento desta ou daquela prova ou deste ou aquele quesito ou pergunta Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Amotiva o da senten a n o apenas centrada na an lise das quest es de fato e de direito CPC 458 II mas a plena conexidade entre tal an lise e a conclus o contida no o dispositivo em que o juiz resolver as quest es que as partes lhe submeterem CPC 458 III Ora a aprecia o das provas n o importa apenas em se relatar as provas que o juiz levou em considera o mas tamb m justificar os motivos desta considera o bem como os motivos que levaram o juiz a desconsiderar certa prova produzida ou negar a produ o de certa prova requerida Apreciar a prova explicar s partes principalmente aquela cuja massa probat ria n o convenceu o julgador as raz es de sua decis o Visto ass
510. por bvia diferen a conceitual descabendo divaga es sobre tais pontos como normas constitucionais ou legais regulamentos e outras Entretanto discorremos um pouco mais ainda que limitados pela na tureza do estudo sobre a impossibilidade de considerar os Enunciados como manifesta es da jurisprud ncia Ainda que emanados de um evento que contou com a maior parcela de seus participante entre magistrados inclusive Ministros do TST n o podemos considerar os Enunciados como jurisprud ncia porque n o se trata e decis es de casos concretos de julgados ainda que representem manifesta es das teses defendidas pelos participantes representando o que h e mais avan ado nos entendimentos em mat ria justrabalhista Da mesma forma e avan ando nos argumentos n o s o S mulas vez que n o s o jurisprud ncia como dito acima muito menos uniforme do TST Ainda que tenham sido os Enunciados editados dentro dessa Corte com participa o de seus membros e tornados de conhecimento do p blico n o representam uma manifesta o oficial do TST ainda que sejam um grande farol aos rumos da jurisprud ncia n o a s o formalmente materializada Como se v os Enunciados s o uma forma bastante peculiar de expres s o jur dica representando algo novo e instigante cabendo nos aqui entender sua localiza o A resposta encontramos nos princ pios gerais do Direito e na doutrina Os princ pios gerais do Direito porque permeia
511. processuais que se encerraram no dia 21 de maio de 2008 ficam automaticamente prorrogados para o primeiro dia util subsegiente PUBLIQUE SE Fortaleza 23 de maio de 2008 JOS ANTONIO PARENTE DA SILVA Desembargador Vice Presidente do TRT da 7 Regi o no exerc cio eventual da Corregedoria PROVIMENTO N 3 2008 Disp e sobre a prorroga o dos prazos processuais que se encerraram no dia 20 06 2008 A EXCELENT SSIMA SENHORA DESEMBARGADORA PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7 REGI O CE DR DULCINA DE HOLANDA PALHANO no uso de suas atribui es legais e regimentais e tendo em vista a solenidade de posse dos novos dirigentes deste Tribunal RESOLVE Art 1 O expediente forense no dia 20 06 2008 encerrar se s 16h Art 2 Nos termos do art 184 do C digo de Processo Civil os prazos processuais cujo t rmino coincida com a data referida no artigo anterior considerar se o prorrogados at o primeiro dia til seguinte Fortaleza 20 de junho de 2008 DULCINA DE HOLANDA PALHANO Desembargadora Presidente e Corregedora do Tribunal PROVIMENTO N 4 2008 Revoga o Provimento n 5 2006 que trata da delega o de poderes para a pr tica de atos de mero expediente 150 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7 REGIAO no uso das atribui es conferidas pelo artigo 31 inciso XXVI do Regimento Interno desta Cort
512. prudencial j sedimentado no mbito do c TST o inadimplemento das obriga es trabalhistas por parte do empregador implica a responsabilidade subsidi ria do Tomador quanto Aquelas obriga es inclusive QUANTO AOS RG OS da administra o direta das auTARQUIAs das funda es p bli cas das empresas p blicas E das sociedades de economia mista desde que Hajam participado da rela o processual E constem tamb m do titulo executivo judicial art 71 da Lei 8 666 93 S mula 231 inciso IV do Tribunal Superior do Trabalho Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 229 RELAT RIO Maria Jo o de Sousa Couto Pereira e Petr leo Brasileira S A PETROBR S inconformadas com a senten a de primeiro grau que julgou parcialmente procedente a reclama o interpu seram Recurso Ordin rio para este Regional sendo tamb m parte na a o como primeira recorrida CMM Engenharia e Projetos Ltda Alega a primeira recorrente que a decis o a qua merece ser reformada para que seja reconhecido o recebimento do sal rio extra folha que dever ser vir como base de c lculo das verbas rescis rias deferir o pagamento do adicional de periculosidade sobre os valores pagos por fora condenar a primeira recorrida no pagamento dos danos morais causados recorrente em face da aplica o do art 319 do CPC e incluir a multa do art 477 da CLT no valor da condena o sendo a segunda recorrid
513. qua o dos artigos de liquida o preclusos Agravo Regi mental a que se nega provimento Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Proc 01351 2008 000 07 40 0 AGRAVO REGIMENTAL Julg 05 08 2008 Publ DOJTe 7 RG 05 09 2008 Rel Des Jos Antonio Parente da Silva AGRAVO REGIMENTAL EXPEDICAO DE PRECATORIO COMPLEMENTAR INDEFERIMENTO POR IMPOSSIBILI DADE JURIDICA DO PEDIDO O precat rio complementar somente tem cabimento nos casos em que tenha sido originariamente pago o valor principal seja por livre vontade do executado seja mediante constri o judicial remanescendo valores de correntes de atualiza o monet ria Caso contr rio isto nada tendo sido pago anteriormente entende se que o principal valor de face e o valor decorrente da atualiza o constituem precat rio nico Proc 01961 2008 000 07 40 3 AGRAVO REGIMENTAL Julg 03 06 2008 Publ DOJTe T RG 23 06 2008 Rel Des Dulcina de Holanda Palhano AGRAVO REGIMENTAL EM RECLA MA O CORRECIONAL INDEFERI MENTO DE EXPEDICAO DE ALVARA PARA LEVANTAMENTO DE VALOR EM DINHEIRO MEDIDA CAUTELAR ALE GADA PELA AUTORIDADE RECLAMA DA DESCARACTERIZA O DE ERRO PROCESSUAL OU ABUSO DE PODER IMPROVIMENTO DO RECURSO N o caracteriza erro processual ou abuso de poder ato de autoridade judi ci ria que a t tulo de cautela indefere pedido de expedi o de alvar para levantamento de
514. qual seja o trabalhador que devido ao seu estado de hipossufici ncia eco n mica quando contrastado com o empregador necessita de um arcabou o de normas e princ pios que protejam sua dignidade Ocorre que tal ramo da ci ncia jur dica vem sofrendo profundas transforma es No est gio atual em que a globaliza o nos vende a id ia de que vivemos numa aldeia planet ria as pautas econ micas proclamam a necessidade imposta por um ente volunta rioso chamado mercado de que as empresas sejam geis eficientes pouco onerosas enfim contenham um sem fim de predicados para que possam ser reconhecidas e portanto lograrem ser competitivas Ali s competitividade tornou se express o sacrossanta na ordem vigente Considerando que os discursos e at mesmo as constata es cient ficas n o s o em nenhuma hip tese neutros o presente estudo se disp e a contras tar a constru o do objeto de tutela do direito do trabalho ao menos o objeto proclamado fundamentado num discurso pautado no princ pio pro operario com um discurso oculto de vi s eminentemente econ mico em que o interes se empresarial permanentemente preservado em detrimento dos interesses efetivos da massa trabalhadora E se correta essa dissintonia o direito do trabalho acaba por servir sustenta o da l gica contr ria aquela que em tese justifica sua pr pria exist ncia Logicamente h toda uma constru o aportada pela ci ncia jur
515. que porventura tenham ocorrido Art 6 N o haver expediente nos dias 24 e 31 de dezembro Art 7 Os casos omissos ser o resolvidos pela Presid ncia do Tribunal DISPOSI O TRANSIT RIA Art 8 N o haver expediente nos dias 26 de dezembro de 2008 e 02 de janeiro de 2009 Art 9 Este Provimento entra em vigor na data de sua publica o Art 10 Revogam se as disposi es em contr rio Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 PUBLIQUE SE REGISTRE SE CUMPRA SE Fortaleza 4 de dezembro de 2008 JOS ANTONIO PARENTE DA SILVA Presidente do Tribunal PROVIMENTO N 23 2008 Disp e sobre a responsabilidade dos Ju zes pelo Julgamento dos processos nos quais realizaram o encerramento da instru o O CORREGEDOR DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7 REGI O no uso de suas atribui es legais e regimentais CONSIDERANDO arecomenda o do Corregedor Geral da Justi a do Trabalho constante na Ata da Correi o Ordin ria realizada neste Regional no per odo de 4 a 8 de agosto de 2008 para que o Corregedor Regional promova o aprimoramento dos mecanismos de controle e acompanhamento dos ju zes de primeiro grau no tocante aos processos cuja senten a n o haja sido emitida ou haja sido proferida com atraso injustificado CONSIDERANDO a necessidade do constante acompanhamento pela Corregedoria Regional dos prazos de conclus o para julgamento RESOLVE CAP TULO I
516. que eximam a COELCE da responsabilidade por cr ditos trabalhistas oriundos da primeira reclamada Observo com isso que a contrata o em quest o oculta uma rela o empregat cia com a COELCE atrav s de uma intermedia o tida como il cita A S mula 331 item I do TST estabelece verbis I A contrata o de trabalha dores por empresa interposta ilegal formando se o v nculo diretamente com o tomador dos servi os salvo no caso de trabalho tempor rio Lei n 6 019 74 Evidenciada nos termos da S mula acima transcrita a ilicitude da terceiriza o em tela e o reconheci mento da subordina o entre o obreiro e a COELCE Ademais o egr gio Tribunal Superior do Trabalho no Ac rd o RR 867 2006 110 03 00 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 publicado no DJ de 10 10 2008 j tem entendimento de que a subordina o jur dica elemento cardeal da rela o de emprego pode se manifestar por meio da intensidade de ordens do tomador de servi os sobre a pessoa f sica que os presta como ocorreu no caso em an lise por ocasi o das ordens repassadas pelo Centro de Opera es da COELCE ao reclamante para a realiza o das manuten es corretivas Nesse diapas o transcrevo o citado Ac rd o verbis RECURSO DE RE VISTA V NCULO DE EMPREGO A contrata o de trabalhadores por empresa interposta ilegal formando se o v nculo diretamente com o tomador
517. quisi o de personalidade sindical comprova o pela entidade representativa da filia o de um n mero m nimo necess rio de s cios O projeto de emendas paradoxal pois subordina liberdade sindi cal prerrogativa de reservar ao Executivo a concess o de personalidade sindical s entidades que atenderem a requisitos de representatividade participa o democr tica dos representados e agrega o que assegure a compatibilidade de representa o em todos os n veis e mbitos da nego cia o coletiva Conclui se portanto que a situa o persiste inalterada pois caber ao Ministro do Trabalho decidir a quem outorgar ou deixar de outorgar personalidade sindical A soberania das bases foi rebaixada ao concentrar poderes nas c pulas de reas estrat gicas da rela o capital trabalho dando a impress o de que o texto foi redigido para beneficiar as maiores centrais sindicais Ora as centrais n o s o os organismos mais pr ximos dos trabalhadores ao contr rio exercem a representa o por meio dos sindicatos estes sim organismos pr prios da classe A concentra o de poder mais preocupante a que trata da negocia o coletiva O contrato coletivo de n vel superior poder indicar cl usulas que n o ser o objeto de modifica o nos n veis inferiores art 100 A negocia o hoje atribui o exclusiva dos sindicatos de base As centrais no exerc cio dessa atribui o estariam dispensadas
518. r TRT 10 Regi o 01061 2006 011 10 00 7 RO AC RD O 3 TURMA 2007 1 RELATOR JUIZ GRIJALBO FERNANDES COUTINHO H que se atentar todavia para as consequ ncias dessa decis o pois reconhecer a natureza salarial da parcela ora vindicada e determinar a sua inje o no c lculo do benef cio a ser percebidos pelos autores quando de suas futuras Jubila es redunda na necessidade de uma correspondente fonte de custeio que evite desequil brios financeiros gerenciadora do plano de aposentadoria que seriam suportados pelos pr prios participantes Assim portanto reza o 5 do art 195 da CF 88 Nenhum benef cio ou servi o da seguridade social poder ser criado majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio Uma vez formada a sobredita rela o jur dica surgem obriga es que se consubstanciam na soma de contribui es de cada parte destinada forma o de uma reserva previdenci ria a qual ter o escopo de lastrear o pagamento dos futuros benef cios de presta o continuada ap s preenchidas as condi es previamente pactuadas dentro do contexto previdenci rio Desse modo declaro a natureza salarial da parcela de gratifica o CTVA percebida pelos autores junto 1 reclamada e determino que a mesma dever repercutir financeiramente sobre a complementa o de aposentadoria dos reclamantes remanescentes FRANCISCO RICARDO DE CASTRO ASSUN O e L CIA SABINO MENDES condenando se a 1
519. r esta n o regulado de modo expresso s o os pr prios pressupos tos l gicos das diferentes normas legais das quais por abstra o devem ser induzidos T m valor porque infor mam o sistema positivo de direito No contexto do presente estudo os princ pios gerais do Direito contem plados ser o um destino ao qual aparentam querer chegar os Enunciados sem garantias de sucesso ou vincula o obrigat ria ao objetivo mas sim a aferi o da possibilidade de queles conseguirem a esses seguir Os pr prios princ pios gerais do Direito n o se encontram num rol simples e direto dependendo com efeito do entendimento de que valores s o os mais necess rios e intr nsecos no ordenamento jur dico Destacamos que a doutrina reconhece a exist ncia de princ pios expressos e n o expressos conforme estejam ou n o textualmente mencionados na Constitui o cab vel entender o conte do material os bens jur dicos contemplados e protegidos pelos Enunciados como manifesta es do princ pio da dignidade da pessoa humana chegando o dito princ pio a ser expressamente citado num dos Enunciados Ao ter em mente que a prote o destinada aos trabalhadores tem sua raz o de ser na necessidade de proteg los contra a arb trio dos empregadores que tendem a usar ao m ximo a capacidade de produzir riquezas pouco se importando com quem as produz simplesmente explorando a massa de tra balhadores com a certeza do ex rcito
520. r todo o per odo do pacto laboral Aplicabilidade da pres cri o bienal Proc 01624 2007 007 07 00 5 RECURSO ORDIN RIO Julg 10 11 2008 Publ DOJTe T RG 20 11 2008 Rel Juiza Regina Gl ucia C Nepomuceno DANO MORAL REDU O DO QUAN TUM CONDENAT RIO A indeniza o por dano moral deve representar para a v tima uma satis fa o capaz de amenizar de alguma forma o sofrimento impingido e de in fligir ao causador san o e alerta para que n o volte a repetir o ato Assim a efic cia da contrapartida pecuni ria est na aptid o para proporcionar tal satisfa o em justa medida de modo que n o signifique um enriquecimento sem causa para a v tima e produza impacto bastante no causador do mal a fim de dissuadi lo de novo atentado Pondera o que recomenda a redu o do quantum indenizat rio DANO EST TICO INDENIZA O O dano est tico uma esp cie de dano moral N o resta d vida de que a situa o acostada aos autos se en quadra na condi o de dano est tico uma vez que com a perda de parte do dedo indicador direito a apar ncia da empregada ficou disforme em rela o aos demais indiv duos passando a ser vista pela sociedade de forma diferen ciada Demonstrada que a mutila o ocorreu durante a presta o laboral por culpada empresa ainda que na forma omissiva deve esta arcar com o nus da reparabilidade do dano causado ao empregado Proc 00113 2006 027 07 00 0 RE
521. ra fazia parte da sociedade quando o recla mante nela trabalhou tendo assim responsabilidade Disse ainda que a autora foi devidamente cientificada do bloqueio rogando pela improce d ncia da a o A MM 12 Vara do Trabalho de Fortaleza decidiu deferir o pedido de Justi a Gratuita rejeitar as preliminares levantadas e no m rito julgar PROCEDENTES os pedidos formulados para o fim de confirmar a liminar deferida s fls 34 37 man tendo o desbloqueio da conta corrente n 15280 3 da ag ncia 2793 6 do Banco do Brasil de titularidade da demandante Inconformado com o decisum o r u arg iu as preliminares de gratuidade processual e nulidade da r decis o de primeiro grau por n o cumprimento dos pressupostos legais de admissibilidade No m rito alegou desrespeito ao contradit rio e a ampla defesa e apresentou juris prud ncias acerca da realiza o de penhora de parte do sal rio dentro da razoabilidade por tratar se de cr dito de natureza alimentar Requer que acate a preliminar sustentada e caso ultrapassada reforme a decis o para julgar improcedente a a o cautelar Contra raz es fls 93 103 pela ma nuten o da senten a VOTO Inconformado com o decisum de primeiro grau que confirmou a limi nar concedida e julgou procedente a A o Cautelar Inominada o r u interp s recurso ordin rio no prazo legal e obedecendo os pressupostos de admissibilidade aduzindo as ra z es de fato e de d
522. rabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 PROCESSO 0161700 42 2003 5 07 0007 TURMA PLENO DO TRIBUNAL FASE AGRAVO DE PETI O AGRAVANTE MUNIC PIO DE FORTALEZA AGRAVADO MARIA DE JESUS DA SILVA CHAVES DATA DO JULGAMENTO 20 11 2007 DATA DA PUBLICA O 26 02 2008 RELATOR DES JOS RONALD CAVALCANTE SOARES MUNIC PIO DE FORTALEZA EXCESSO DE EXECU O JUROS EM PATAMAR SUPERIOR A 6 AO ANO IMPOSSIBILIDADE Ap s a publica o da Medida Provis ria n 2 180 37 de 24 de agosto de 2001 a qual acresceu dispositivo A Lei n 9 494 97 os juros aplic veis nas condena es da Fazenda P blica s o de 0 2 ao m s Deve ser reformada a R decis o atacada para CETERMINAR O REfazimEnTO dos c lculos de liquida o de senten a aplicando se os juros de mora A base de 6 ao ano Nos moldes previstos no artigo 1 F da Lei 9 494 97 acrescentado pela Medida Provis ria n 2 180 77 Agravo conhecido E parcialmente provido RELAT RIO Adoto Relat rio da lavra do Eminen te Desembargador Relator cujo intei ro teor transcrevo abaixo Agravo de Peti o interposto pelo MUNIC PIO DE FORTALEZA s fls 83 87 insurgindo se contra o decisum de fl 80 em que a MM 7 Vara do Trabalho de Fortaleza julgou IM PROCEDENTES seus Embargos Execu o de fls 71 74 Em seu apelo o agravante argui preliminarmente nulidade processual por supress o de uma das suas fases pois as partes n o foram notificadas para a apres
523. rada por uma a o ou omiss o indevida de terceiros ou ainda pelo que se deixou de auferir em raz o de tal conduta caracterizando a necessidade de repa ra o material dos chamados lucros cessantes Tamb m para a repara o do dano material mostra se imprescind vel demonstrar se o nexo de causalidade entre a conduta indevida do terceiro e o efetivo preju zo patrimonial que foi efetivamente suportado In casu n o restou provada a culpa da empregadora por supostos danos sofridos pela ex empregada que por sua vez n o trouxe aos autos qualquer prova de despesas m dicas hospitalares laboratoriais e ou medicamentosas que justificassem a repara o por danos materiais pelo que correto o inconformismo da reque rida devendo o decisum vergastado ser modificado tamb m neste t pico e consequentemente ser o pleito da referida indeniza o julgado impro cedente Os honor rios advocat cios falecem com o principal DECIS O Por unanimidade conhecer do apelo e no m rito dar lhe provimento para julgar improcedente a reclama o PROCESSO 0196300 90 2006 5 07 0005 TURMA PRIMEIRA TURMA FASE RECURSO ORDIN RIO RECORRENTE MARIA JOAO DE SOUSA COUTO PEREIRA RECORRIDO CMM ENGENHARIA E PROJETOS LTDA DATA DO JULGAMENTO 19 05 2008 DATA DA PUBLICA O 18 07 2008 RELATOR DES LA S MARIA ROSSAS FREIRE EMPRESA PRESTADORA DE SERVI OS TOMADOR RESPONSABILI DADE SUBSIDI RIA Conforme entendimento juris
524. rado da Vara do Trabalho a permiss o para a retirada de autos findos com as cautelas cab veis em cada caso Art 11 Este provimento entra em vigor na data de sua publica o PUBLIQUE SE REGISTRE SE CUMPRA SE Fortaleza 29 de outubro de 2008 JOS ANTONIO PARENTE DA SILVA Desembargador Presidente PROVIMENTO N 15 2008 Autoriza a susta o na Vara do Trabalho de Maracana de atendimento ao p blico no lapso de 04 a 10 de novembro de 2008 e prorroga para o primeiro dia til subsequente os prazos que se vencerem no per odo Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7 REGI O no uso de suas atribui es legais RESOLVE Autorizar sem preju zo da pauta de audi ncias j agendada a susta o de atendimento ao p blico na Vara do Trabalho de Maracana no per odo de 04 a 10 de novembro de 2008 em face de regular invent rio de processos a ser levado a cabo na unidade jurisdicional ficando os prazos que se vencerem em tal lapso automaticamente prorrogados para o primeiro dia til subsequente dia 11 de novembro de 2008 PUBLIQUE SE REGISTRE SE CUMPRA SE Fortaleza 31 de outubro de 2008 JOS ANTONIO PARENTE DA SILVA Desembargador Presidente no exerc cio da Corregedoria PROVIMENTO N 16 2008 Regulamenta os procedimentos atinentes realiza o do Leil o Unificado no mbito deste Regional O PRESIDENTE D
525. ransferido ser asse gurada estabilidade no emprego du rante 24 vinte e quatro meses Sem pre que houver transfer ncia definiti va todas as despesas com transporte e mudan a dever o ocorrer por conta do empregador computando se como servi o o tempo dispensado no trajeto Caracterizada por quaisquer motivos a transfer ncia a empresa pagar a import ncia de 25 vinte e cinco por cento sobre a somat ria de todas as verbas de natureza salarial Ao empre gado transferido ser concedida uma licen a remunerada de 10 dez dias teis para se instalar no novo local de trabalho PORTADORES ASSINTO M TICOS E DOENTES DE AIDS A empresa garantir a estabilidade de emprego enquanto perdurar a doen a Os contratos de trabalho se rescindir o sem a observ ncia dos prazos acima citados no caso de pr tica ou falta grave devidamente comprovada pe dido de demiss o ou por m tuo acor do entre a empresa e o funcion rio com assist ncia do sindicato que o assistir e no ato lavrar termo de evento Mat ria prevista em Lei VOTO pelo indeferimento por falta de amparo legal CL USULA 24 CONTRATO DE EXPERI NCIA O contrato de experi ncia previsto no artigo 445 da CLT par grafo nico ser estipulado pelas partes observan do se um nico per odo n o admitin do portanto prorroga es e sendo o prazo m ximo de 45 quarenta e cinco dias PAR GRAFO PRIMEIRO O sal rio do per odo do contrato de ex
526. rcela fora autorizada novamente pelo presi dente Jo o Goulart sem cumprimento at o diss dio o que levou os banc rios greve O acordo fez se com os representantes do BNB dos empregados dos bancos dos estados dos Estados do Cear Bahia Sergipe Rio Grande do Norte Para ba Pernambuco e dos munic pios de Parna ba Teresina Sobral Crato Iguatu Mossor Campina Grande Garanhuns Macei Montes Claros e da Federa o dos Empregados em Estabelecimentos Banc rios do Norte Nordeste e da Confedera o Nacional dos Empregados em Estabelecimentos nas Empre sas de Cr dito do BNB As conquistas foram significativas aumento salarial at equipara o com sal rios da regi o de acordo com o tempo de servi o e classifica o funcional incorpora o de abono de 20 licen a pr mio de tr s meses ap s dez anos de servi o quota quinzenal de Cr 2 000 00 para quem recebia at Cr 25 000 00 ap s o que quota de Cr 3 000 00 n o puni o de grevistas e pagamento dos dias paralisados Em processos posteriores os banc rios conseguiram aumento salarial sendo sentenciado em dois proces sos com deferimento na maior parte tendo mais um processo homologado e outro acordado no TRT com deferimento na maior parte Enfim conquistaram resultados satisfat rios ao recorrerem aos tr mites judiciais Ap s os banc rios os gr ficos foram a categoria que mais recorreu Justi a do Trabalho por m n o realizaram greve Al
527. re as partes a prescri o aplic vel a prevista no art 7 inc XXIX da Constitui o Federal de 1988 e n o a estabelecida no C digo Civil brasileiro Recurso conhecido e improvido Proc 03505 2006 030 07 00 3 RECURSO ORDIN RIO Julg 13 10 2008 Publ DOJTe T RG 12 11 2008 Rel Des Manoel Ar zio Eduardo de Castro REQUISICAO DE PEQUENO VALOR RPV INEXIST NCIA DE LEI Como o ente p blico n o comprovou a publica o de lei que institu sse o quantum limite das obriga es de pequeno valor e tendo em vista que a execu o que ora se processa contra Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 o Munic pio agravante da ordem de R 2 025 29 montante este inferior ao limite de 30 trinta sal rios m nimos a que se refere o inciso II do art 87 do ADCT da CF 88 deve a execu o ser processada atrav s de requisi o de pequeno valor Proc 00531 2005 029 07 00 9 AGRAVO DE PETI O Julg 17 11 2008 Publ DOJTe T RG 08 01 2009 Rel Des Lais Maria Rossas Freire S MULA N 330 INAPLICABILIDADE Inaplic vel a Sumula n 330 do Tri bunal Superior do Trabalho vez que uma coisa dar efic cia liberat ria s verbas expressamente consignadas no Termo de Rescis o Contratual outra coisa o prazo legal para a qui ta o das referidas verbas Aplica se portanto a multa prevista no artigo 477 884 6 e 8 da CLT Honor rio advocat
528. reconhecida a compet ncia para editar pol ticas p blicas de interven o na economia que dependem da legitima o do direito a fim de que este passe a ser instrumento de interven o e assistencialismo resultando na politiza o do jur dico e sua depend ncia al m da pol tica das rela es econ micas e culturais O processo no Estado Social sofre algumas transforma es im portantes pois o seu objeto passa a ser a jurisdi o e n o apenas a a o havendo assim relativiza o do princ pio dispositivo com vistas a permitir o acesso do economicamente fraco Justi a isen o de custas escrit rios de vizinhan a etc No Brasil a cria o da Justi a do Trabalho 1939 a assist ncia judi ci ria Lei 1 060 50 aos pobres o ius postulandi e a coletiviza o do processo trabalhista Diss dio coletivo e a o de cumprimento caracterizam o processo brasileiro no Estado Social Leciona Celso Fernando Campilongo que o desafio do Judici rio no campo dos direitos so ciais era e continua sendo conferir efic cia aos progra mas de a o do Estado isto s pol ticas p blicas que nada mais s o do que os direitos decorrentes dessa sele tividade inclusiva Altera se significativamente a rela o entre os Poderes do Estado e a independ ncia pol tica do Poder Judici rio torna se um grande dilema O Judici rio constitucionalmente obrigado a intervir em espa os tradicionalmen
529. refas e pe as e que os oper rios entrassem com outro processo para complementa o salarial caso sua produ o n o atingisse o m nimo Por sua vez os trabalhadores t xteis de Fortaleza reivindicavam aumen to salarial diferenciado numa escala que variava de 80 a 30 enquanto o advogado patronal defendia que os valores dos sal rios acrescidos dos impostos e encargos sociais implicariam redu o de lucros e beneficiariam apenas o Es tado e os trabalhadores Na sua vis o para aumentar sal rios os trabalhadores teriam de produzir mais e o Estado cobrar menos impostos Outro argumento ressaltava a caracter stica individual e n o familiar do sal rio Numa fami lia de cinco membros por exemplo n o necessariamente apenas o patriarca trabalharia mas at mesmo todos E o advogado patronal acrescentava que o sal rio deveria ser diferenciado para casados e solteiros Contudo n o havia essa distin o de sal rio para casados e solteiros logo do ponto de vista patronal aquele oper rio casado que tinha fam lia para sustentar teria que produzir mais para ganhar mais de modo que seu sal rio atendesse s necessidades familiares J o solteiro teria como sobreviver com seu sal rio Assim ele defendia que a lei do sal rio m nimo j estava sendo cumprida ratificava a falta de condi es das ind strias para propiciar aumentos salariais e requeria a improced ncia do diss dio e a realiza o de per cia nos livros e docume
530. refei o sendo que o valor de custo para a empresa ser repassado aos funcion rios do interior na mesma propor o O valor facial do vale de ver corresponder quantia de R 8 00 oito reais Os empregados que por motivo de hor rio de trabalho e ou estudo almo am ou jantam na empre sa poder o retirar 02 dois tal es desde que seja justificada por escrito pelas respectivas chefias O emprega do por ocasi o de f rias e ou afasta mento por doen a tamb m ter direito areceber os vales refei es correspon dentes A entrega dos vales refei es ser sempre no ltimo dia til de cada m s A empresa fornecer vale refei o para todos os empregados requisitados a fazer horas extras O valor do vale refei o dever acompanhar sempre a evolu o dos sal rios Mat ria previs ta em lei VOTO pelo indeferimento CL USULA 12 AUX LO FUNE RALE INDENIZA O POR INVA LIDEZ No caso de falecimento do empregado a empresa pagar a t tulo de aux lio funeral juntamente com os sal rios e outra verbas do trabalhador 02 dois sal rios nominais PAR GRAFO NICO A empresa efetua r seguro de vida e acidentes pessoais em grupo a ap lice dever contem plar tamb m indeniza o por aciden te do trabalho a inclu das as aposen tadorias por invalidez A indeniza o do seguro n o poder ser inferior a 20 vinte sal rios nominais O seguro ser coletivo e a ap lice contratada
531. regulamento do benef cio de comple menta o de aposentadoria pago pela PETROS FUNDA O PETRO BR S DE SEGURIDADE SOCIAL aos aposentados vinculados PETRO BR S assegura a paridade de valores entre o sal rio do cargo percebido pelo empregado na ativa e os proventos percebidos pelos inativos A institui o de mais um n vel na carreira e o reposicionamento de todo o quadro de pessoal consequentemente no pata mar subseqiiente da gradua o funcio nal impedido que os jubilados sejam atingidos pelo mesmo avan o horizon tal enseja ofensa direta aos princ pios da isonomia e da irredutibilidade sa larial previstos no Art 7 incisos XXX e VI da Carta Pol tica al m de Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 atentar contra o ato jur dico perfeito e o direito adquirido luz d i citado Regulamento B sico de seu Plano de Previd ncia Privada Processo 00923 2006 007 07 00 1 DECIS O Por unanimidade conhecer do recurso ordin rio interposto pelos recorren tes JOS VALDIR DOS SANTOS FERREIRA E OUTRO e no m rito por maioria dar provimento ao apelo para julgar procedente a presente reclamat ria repassando assim aos recorrentes o reajuste correspondente ao aumento de um n vel salarial nos termos da Cl usula Quarta e seu Par grafo nico do Acordo Coletivo de 2005 e nos termos da Cl usula Terceira e seu Par grafo nico do Termo Aditivo ao Acordo Cole
532. relas levadas aos tribunais Aos magistrados cumpre observar o princ pio da in rcia do Judici rio n o se trata evidentemente de veda o a qualquer manifesta o fora dos autos dos processos mas de limite para que os magistrados se atenham a esses permitida opinamos ser at saud vel que os magistrados e todos os demais operadores do Direito se manifestem academicamente que pesquisem e enrique am o meio jur dico pelo estudo Assim n o furtamos aos magistrados a possibilidade de tomar posi es sobre temas importantes e possibilitamos sua contribui o de forma ampla ao Direito Ademais a doutrina como forma de solu o de casos apresentados reconhecida como fonte do Direito e claramente est contida nas fontes do Direito do Trabalho estando inserida no conceito de costume Entendemos que a opini o dos estudiosos do Direito tem o cond o de aclarar institutos moldando os o que influencia naturalmente os operadores de forma direta ou mesmo subsidi ria j que estes podem por bvio formu lar seus pr prios entendimentos complement los com a doutrina ou ainda retira los integralmente dos escritos dos estudiosos Norberto Bobbio inclui a doutrina entre os m todos do que chama hete rointegra o considerando de grande import ncia o uso do poder criativo do Juiz logo pondo em grande conta o papel do magistrado como estudioso O jurista italiano lembra ainda ser tal instrumento muito maneja
533. ria diferencia o temporal da licen a maternidade e paternidade CF art 7 XVIII e XIX ADCT art 10 1 dei xa claro que o desgaste f sico efetivo da maternidade A praxe generalizada ademais a de se postergar o gozo da licen a maternidade para depois do parto o que leva a mulher nos meses finais da gesta o a um desgaste f sico cada vez maior o que justifica o tratamento diferenciado em termos de jornada de trabalho e per odo de descanso 4 N o demais lembrar que as mulheres que trabalham fora do lar est o sujeitas a dupla jornada de trabalho pois ainda realizam as atividades dom sticas quando retor nam casa Por mais que se dividam as tarefas dom sticas entre o casal o peso maior da administra o da casa e da educa o dos filhos acaba recaindo sobre a mulher 5 Nesse diapas o levando se em considera o a m xima albergada pelo princ pio da isonomia de tratar desigualmente os desiguais na medida das suas desigualdades ao nus da dupla miss o familiar e pro fissional que desempenha a mulher Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 trabalhadora corresponde o b nus da jubila o antecipada e da concess o de vantagens espec ficas em fun o de suas circunst ncias pr prias como o caso do intervalo de 15 minutos antes de iniciar uma jornada extraordin ria sendo de se rejeitar a pretensa incons titucionalidade do art 384 da CLT
534. rida promo o DECIS O Por unanimidade conhecer do re curso mas negar lhe provimento PROCESSO 0066900 59 2007 5 07 0014 TURMA PRIMEIRA TURMA FASE RECURSO ORDIN RIO RECORRENTE HENRIQUE JORGE CHAVES BARRETO RECORRIDO PETROBR S TRANSPORTE S A TRANSPETRO DATA DO JULGAMENTO 28 08 2008 DATA DA PUBLICA O 16 09 2008 RELATOR DES MANOEL AR ZIO EDUARDO DE CASTRO Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 SUBSIDI RIA INTEGRAL DE SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA DESPEDIDA DE EMPREGADO NECESSIDADE DE MOTIVA O LEI N 9 784 99 A TRANSPETRO como subsidi ria integral da PETROBRAS gue por sua vez constitu da sob a forma de Sociedade de Economia Mista E Entidade INTEGRANTE da estrutura da Administra o Indireta EST submetida AO MESMO REGIME jur dico que esta devendo portanto observ ncia AO disposto NA Lei n 9 784 99 inclusive QUANTO dispensa de seus empregados QUE PARA SER v lida dEVER SER devidamente motivada DANO MORAL E PATRIMONIAL PROVA DA EXIST NCIA DO DANO NECESSIDADE O reconhecimento do direito A indeniza o por danos morais E MATERIAIS N O pRES cinde da demonstra o dos preju zos suportados pelo Empregado Ao contr rio eventual condena o A tal titulo Exige prova robusta do dano alegado pelo obrei ro Na esp cie inexistindo qualquer prova de Que TENHA sido o RECLAMANTE V TIMA dos CONSTRANGIMENTOS QUE APONTA H dE SER mantida A
535. rigor maior ainda sobre seus subordinados H nesse caso uma rela o de poder miser vel sem limites A informalidade conduz exist ncia de um poder invis vel que se gundo a concep o de Bobbio p e em risco a pr pria democracia j que fere o ideal do poder vis vel inspirador dos preceitos democr ticos a tend ncia ao m ximo controle do poder por parte dos cidad os Isto porque haver sempre o elemento oculto ligado a algu m oculto Considerando que a liberdade Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 63 64 sindical se associa no o de democracia evidente que o poder paralelo ou invis vel incompat vel com um regime de liberdade sindical Neste sentido a a o sindical juridicamente processada n o tem espa o visto que o poder e o contrapoder invis veis constituem duas faces da mesma moeda Na pr tica os trabalhadores informais tendem a n o se associar em sindicatos mas sim ao contr rio o paralelismo do trabalho informal conduz a uma correspondente a o coletiva n o institucionalizada ou seja n o sindical O problema da informalidade permite formular a hip tese de exist n cia de um mesmo v nculo a unir as distintas formas de estabelecimento de um estado informal paralelo ou oculto que cria uma outra esfera de normas de conduta margem da ordem jur dica posta oficialmente onde a regra a viol ncia fazendo se justi a pelas pr prias
536. rime sua reten o dolosa Por sua vez o artigo 649 inciso IV do C digo de Processo Civil prev a impenhorabilidade do sal rio nos seguintes termos S o absolutamente impenhor veis os vencimentos dos magistrados dos professores e dos funcion rios p bli cos o soldo e os sal rios salvo para pagamento de pens o aliment cia mat ria pac fica na doutrina e na jurisprud ncia a impenhorabilidade dos rendimentos decorrentes do trabalho assalariado exce o do pagamento de presta o alimenti cia art 649 IV do CPC Sobre a impenhorabilidade do sal rio transcrevem se as seguintes ementas dos julgados CONTA SAL RIO IMPENHORABILIDADE SEGU RAN A CONCEDIDA Tendo em vista que o impetrante comprovou nestes autos que os cr ditos constan tes de sua conta banc ria s o oriun dos dos vencimentos que recebe do Minist rio do Fazenda entendo que referido numer rio n o pode ser objeto de penhora sob pena de configurar viola o a direito l quido e certo seu com fundamento legal no artigo 649 inciso IV do C digo de Processo Civil TRT 2 MS 13639 2004017587 SDI Rel Ju za Vania Paranhos DOESP 13 08 2004 SAL RIO PENHO RA N o se tratando o cr dito da exequente de presta o aliment cia a penhora da conta banc ria em que efetuado o dep sito de sal rios do s cio da executada viola o disposto no artigo 649 IV do CPC Agravo de peti o a
537. rinc pio da adequa o social n o pode ser aplicado como cl usula geral independente que com car ter normativo determine situa es jur dicas concretas tampouco pode derrogar leis positivas ou ampa rar condutas antijuridicas O princ pio da adequa o social no ordenamento jur dico trabalhista poder se expressar por meio de uma dimens o objetiva que se exterioriza na interpreta o das normas trabalhistas com emprego do m todo social ou sociol gi co J dimens o subjetiva do princ pio da adequa o so cial alude valora o dos comportamentos dos trabalha dores em face das circunst ncias de tempo lugar e modo o que prejudicado pelo casu smo das normas trabalhistas em v rios pa ses entre eles o Brasil e a Espanha In Cur so de Direito do Trabalho Alice Monteiro de Barros 3 ed rev e ampl S o Paulo LTr 2007 p 189 191 Inobstante queira o p lo resistente da pretens o afirmar que a parcela in focu a saber a CTVA n o remunerat ria mas t o s uma esp cie de balizador de sal rio dos empregados por ensejar um complemento que somente pago aos empregados de cargos gerenciais eventualmente quando o montante remunerat rio restar aqu m daquele pago aos exercentes dos mesmos cargos no mercado de trabalho banc rio a robusta prova adunada aos autos evidencia que ela det m natureza de gratifica o que integra a contrapresta o dos autores pelo exerc cio de cargo em comiss o
538. rindo tal papel na prepara o inicial para o exerc cio da magistratura trabalhista Em seu discurso de posse no cargo de Presidenta do STF a Ministra Ellen Gracie destacou com raz o que a difus o e fortalecimento dos ju zos de primeiro grau deva ser priorizado Que todos os cidad os tenham acesso f cil a um juiz que lhes d resposta pronta o ideal a ser buscado Que o enfrentamento das quest es de m rito n o seja obstaculizado por bizantino formalismo nem se admita o uso de manobras procrastinat rias Que a senten a seja compreens vel a quem apresentou a de manda e se enderece s partes em lit gio A decis o deve ter car ter esclarecedor e did tico Destinat rio de nosso trabalho o cidad o jurisdicionado n o as academias jur dicas as publica es especializadas ou as inst ncias superiores Nada deve ser mais claro e acess vel do que uma decis o judicial bem fundamentada E que ela seja sempre que poss vel l quida 7 CONCLUS O Como s ntese das principais conclus es lan adas neste ensaio invo camos as palavras de Paulo Bonavides H em nosso tempo duas categorias de juristas os da legalidade e os da legitimidade os tecnocratas e os re t ricos os das normas e regras e os dos princ pios e va lores os juristas do status quo e os juristas da reforma e da mudan a Eu me inscrevo nas fileiras do segundo grupo porque sendo ambos ideol gicos um pertence renova o e ao porvir ao
539. rio sem qualquer finalidade integrativa do julgado De qualquer forma esta Corte Regional bem apreciou a quest o demons trando as raz es de convencimento fundado nas provas dos autos sen o veja se A conclus o da prova t cnica pericial n o obriga o magistrado que possui liberdade na aprecia o das provas para o destrame da lide Ali s a pr pria reclamada consignou em contesta o que o Juiz n o est preso conclus o do laudo pois segundo sua livre convic o este poder julgar com base no conjunto probat rio ten do resultado final diferente da conclu s o do laudo pericial fl 158 Nesse passo foi exatamente do exame das informa es prestadas pelo perito que o magistrado colheu elementos de que o labor do reclamante era com efeito em atividade perigosa e bem por isso a ele era devido o adicional respectivo Com efeito colhe se do laudo peri cial que o reclamante atuava em dois ambientes um coberto e o outro A c u aberto junto s aeronaves Suas atividades mais frequentes consistiam em drenar conforme os procedimen tos t cnicos o combust vel da asa das aeronaves para amostras que dever o ser analisadas na possibilidade de exist ncia de gua efetuar inspe o visual da aeronave externamente com o objetivo de detectar alguma anormalidade manter contato com o comandante da aeronave a fim de conhecer poss vel condi o de n o conformidade efetuar quando n
540. ro legal CL USULA 43 DE MISS ES Todo empregado demiti do ser submetido a exame m dico compreendido como investiga o cl nica Mat ria prevista em Lei VOTO pelo indeferimento por falta de amparo legal CL USULA 44 CO MUNICA O DE ACIDENTE DE TRABALHO CAT A empresa fica obrigada a comunicar qualquer aci dente de trabalho com afastamento no prazo m ximo de 01 um dia til Em caso de atraso ou omiss o na comuni ca o oficial a mesma empresa arca r com os eventuais preju zos que o empregado possa a vir a sofrer em decorr ncia deste ato PAR GRAFO PRIMEIRO A empresa fica obrigada a comunicar ao sindicato em 48 qua renta e oito horas sobre acidente fatal ocorrido na empresa ou de seu conhecimento de acidente fatal em trajeto Mat ria prevista em Lei VOTO pelo indeferimento por falta de amparo legal CL USULA 45 CONTRIBUI ES ASSISTEN CIAIS PARA O SINDCON CE A assembl ia votou e aprovou com base na CLT artigo 513 letra e que as empresas descontar o e repassar o de todos os seus empregados a contri bui o confederativa para a manuten o representa o e outras atividades promovidas pelo SINDCON CE no valor de 1 um por cento mensal do sal rio nominal por empregado inci dente sobre os sal rios de abril de 2007 a mar o de 2008 sendo o valor apurado recolhido ao SINDICON CE at o dia 05 cinco de cada m s PA R GRAFO NICO A assembl ia ger
541. role di rio dos processos conclusos em seu nome atrav s de relat rio fornecido pelo sistema informatizado Art 6 Os processos conclusos ser o disponibilizados imediatamente ao juiz para prola o da decis o 1 Na hip tese de juiz substituto designado para atuar em outra Vara do Trabalho o processo concluso para julgamento lhe ser remetido pelo diretor de secretaria ou servidor por ele designado 2 A remessa dos autos ao juiz substituto para prola o da senten a na hip tese do par grafo anterior ser registrada no sistema informatizado CAP TULO III DO PRAZO PARA JULGAMENTO Art 7 O prazo para prola o de senten a il quida de 10 dez dias contados a partir da conclus o do processo ao juiz para julgamento 1 O prazo para entrega da senten a quando remetidos os autos ao Juiz substituto que se encontre atuando em outra Vara do Trabalho ser contado da data do recebimento dos respectivos autos Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 2 A informa o de que o juiz substituto est atuando em outra Vara para efeito de contagem do prazo na forma do par grafo anterior dever ser registrada no sistema informatizado Art 8 Ser de 20 vinte dias o prazo para prola o da senten a l quida quando realizados os c lculos por servidor da Secretaria da Vara nos moldes do Provimento n 19 2008 deste Tribunal Art 9 A designa o de
542. rra a perspectiva de evolu o profissional de quem cede sua for a de trabalho Pior n o permite a cria o de nenhum v nculo minimamente aprofundado entre o prestador e o benefici rio da m o de obra Dentro de tal quadro a negocia o coletiva n o tem ambiente para vicejar Com efeito a terceiriza o mesmo quando n o ofende a ordem jur dica produz ineg vel situa o de perversidade ao trabalhador porquanto reduz sua capacidade de enfrentar o poder empresarial na correla o de for as j extremamente desigual quando se trata da contrata o normal e direta Portanto as exig ncias de agilidade plasticidade e outras tantas derivadas da flexibiliza o produtiva no caso da terceiriza o assumem contornos ainda mais dram ticos para o trabalhador na medida em que aprofundam as desigualdades entre o fornecedor e o verdadeiro recebedor da energia humana Tal quadro pintado com tintas ainda mais dr sticas quando se considera o uso dessa contrata o an mala cada vez mais acentuado e n o raro com o objetivo de fraudar a lei A solu o de formar se o v nculo di retamente com o tomador contida no inciso I do j aludido verbete sumular n 331 do TST n o resolve a quest o apenas minimizando numa propor o muito reduzida a nocividade antes enunciada sinteticamente Tanto assim que a citada s mula contempla tantas exce es sob a abstrata express o atividade meio em rela o qual admite
543. rv ncia destes balizamentos legais pode conferir indevidamente maior gravosidade ao cr dito tribut rio em de trimento do principal trabalhista provocando insustent vel desvirtuamento na execu o que se processa nesta Justi a Especializada Pesquisa realizada pelos servidores deste TRT Cl udio Yoshinori Yoen e Adelina do Amaral Martins evidencia de forma contundente esta disparidade entre o d bito principal trabalhista e o acess rio tribut rio quando a multa e os juros morat rios s o calculados desde a presta o de servi o Com efeito no processo 774 2001 053 15 00 3 AP o d bito trabalhista importou em R 3 000 00 enquanto o previdenci rio foi pleiteado pela Uni o em R 6 738 59 no processo 1876 2003 053 15 00 8 foi apurado d bito trabalhista de R 9 409 95 e pretendido pela Uni o o valor de R 22 899 52 quanto ao previdenci rio no processo 2154 2002 053 15 00 0 foram homologados c lculos trabalhistas em R 3 237 07 e pretendido pela Uni o o recebimento de R 18 678 63 Pondera Luiz Roberto Marinoni que interpretar expressar signi ficado Contudo muito mais do que atribuir significado a uma norma cabe jurisdi o realizar no caso concreto o que foi por ela prometido pois o direito de a o assim como acontece com os direitos fundamentais no Estado constitucional exige presta es estatais positivas voltadas a sua plena realiza o concreta A compet ncia atribu da pela Emenda Constitucio
544. s s vel imputar recorrente qualquer responsabilidade civil decorrente de dano moral ou material e que o quan tum arbitrado demonstra o flagrante intuito de enriquecimento il cito Requer ainda sejam exclu dos da condena o os honor rios advocati cios Contra raz es s fls 283 291 VOTO A a o foi julgada procedente em parte condenando se a reclamada no pagamento de 100 cem sal rios m nimos a t tulo de dano material Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 100 cem sal rios m nimos a t tulo de dano moral e 15 de honor rios advocat cios O art 20 da Lei 8 213 91 considera acidente do trabalho tan to a doen a profissional qual seja aquela produzida ou desencadeada pelo exerc cio do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva rela o elaborada pelo Minist rio do Trabalho e Previd ncia Social como a doen a do trabalho assim entendida a adquirida ou de sencadeada em fun o de condi es especiais em que o trabalho reali zado e com ele se relacione direta mente Em seu livro Indeniza es por Acidente do Trabalho ou Doen a Ocupacional Sebasti o Geraldo de Oliveira nos apresenta como exemplo das doen as profissionais a silicose contra da por empregado de minera dora de p de s lica enfatizando que se trata de doen a t pica e portanto que autoriza presumir se o nexo de causa lidade O mesmo toda
545. s Da concluir se que a primeira Demandada LOJAS AMERICANAS S A se omitira quanto aos cuidados com o ambiente laboral n o fazendo cumprir as normas de seguran a e medicina do trabalho muito menos adotado uma pol tica eficaz de prote o sa de do trabalhador art 157 da CLT Em assim n o tendo a tomado ra dos servi os cumprido o seu dever de modo a garantir a seguran a do trabalho e a redu o das possibilidades de ocorr ncia de acidentes resta de monstrado o nexo de causalidade entre a culpa da Demandada e o infort nio sofrido pelo Recorrente Os danos de ordem moral e material decorrentes do acidente de trabalho s o evidentes porquanto al m de ver reduzida a sua capacidade de contribuir com seu tra balho para a sociedade o empregado ter que conviver com uma defici ncia f sica adquirida vis vel com preju zo para seu relacionamento familiar e social afora les es irrepar veis em sua auto estima A mutila o de parte do corpo al m de causar dor ang stia transtorno e constrangimento afeta a imagem da pessoa na sua totalidade representando les o est tica que ir acompanhar de forma permanente a Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 vida do trabalhador Relativamente ao valor a ser atribu do s indeniza es pleiteadas prevalece no ordenamento jur dico nacional o sistema aberto em que se deve considerar a ofensa per petrada a condi o c
546. s normas gerais produzidas por via legislativa ou consue tudin ria e uma norma geral a fonte da decis o judicial que a aplica e representada por uma norma individu al Mas a decis o judicial tamb m pode ser considerada como fonte dos deveres ou direitos das partes litigantes por ela estatu dos ou da atribui o de compet ncia ao rg o que tem de executar esta decis o Das li es do mestre alem o verificamos que mesmo a no o de fonte j tem v rios significados o que a princ pio parece ser uma falha na verdade uma virtude por tornar poss vel uma multiplicidade de fontes cada uma a seu modo que se encontra para formar um componente maior o ordenamento jur dico Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 21 22 Tratamos o ordenamento jur dico como um componente porque ele n o um fim em si mas representa a necessidade de regulamenta o da coexis t ncia entre as pessoas de maneira a que um ente coletivo o Estado regule as liberdades dos indiv duos na inten o de dar lhes seguran a bem estar e paz 2 1 As Fontes do Direito Para as fontes do Direito tomamos por base a classifica o de trazida por Paulo Bonavides que segundo o pr prio se aproxima da apresentada por Xifra Heras e Biscaretti di Ruffia que as classifica como formas de manifesta o da norma jur dica dividindo as em escrita se n o escritas S o as fontes escritas do Direito
547. s o Interna de Preven o de Acidentes criadas em 10 11 1994 atrav s do Decreto lei no 7 036 e inclu das na Consolida o as Leis do Trabalho No caso ora em an lise detendo nos perda auditiva alegada na ini cial constata se pelo exame de fis 106 dos autos admissional que em data de 15 10 1998 o reclamante j apresentava patologia referente ao ouvido esquerdo dita como infec o frequente membrana perfurada disacusia condutiva leve E em data de 27 04 2001 consta a realiza o fis 109 de exame demissional sem refer ncia acidente de trabalho ou doen a ocupacional Por outro lado o uso de equipamento de prote o individual foi re conhecido na pr pria pe a de ingresso existindo ainda registro escrito nesse sentido fis 117 e 118 Encontram se ainda em fls 220 dos autos informa es de um laudo pericial datado de 28 06 2002 constatando que a perda auditiva do reclamante foi causada por otite m dia cr nica supurativa e n o compat vel com exposi o prolongada a n veis de press o Avalia o Auditiva Ocupacional do Servi o de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da UFC Hospital Universit rio Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 321 Walter Cant dio Ainda em data de 12 11 2002 outro laudo de pericia realizada repousa nos autos em fls 238 desta feita confirmando que o autor portador de otite m dia cr nica supurada com perfura o da membrana timp
548. s a t tulo de cargo comissionado e ter recebido a denomina o que ora comporta torna se cintilante at pela leitura do artigo celetista retrocitado que a mesma n o s tem a natureza de estip ndio mas tamb m deve compor a remunera o para todos os efeitos inclusive no tocante complementa o de aposentadoria Sendo imposs vel portanto ocultar a fei o salarial da parcela deno minada CTVA n o se pode emprestar validade norma interna da empresa que perdendo de vista as disposi es do art 457 1 da CLT deixou de contemplar tal fra o gratificat ria no sal rio de participa o junto FUNCEF Cuido de firmar entendimento de que a CTVA portanto parcela de gratifica o que det m nitidamente ndole salarial E ela assim o ou seja ganha este status refor o em virtude de preceito de lei que a ampara At porque entender de modo diverso ir na contram o do Princ pio do Direito do Trabalho cognominado Adequa o Social sobre o qual bem escreveu Alice Monteiro de Barros Os autores espanh is fundados na doutrina penalista ale m H Welzel submetida a sucessivas releituras acres centam tamb m como Princ pio do Direito do Trabalho o da adequa o social A id ia central dessa teoria consiste em desvincular do tipo penal comportamentos socialmente adequados ou seja condutas admitidas no contexto social luz dessa disciplina o princ pio est compreendido n
549. s autores Imposto de renda contribui es previdenci rias juros e atualiza es monet rias na forma da lei Honor rios advocat cios de 15 Custas pelas reclamadas de R 1 000 00 calculadas sobre R 50 000 00 nos termos do art 789 caput da CLT Intimem se as partes Fortaleza 22 de abril de 2008 EMMANUEL FURTADO Juiz do Trabalho Titular da 10 VT PROCESSO N 00436 2008 010 07 00 3 RECLAMA O TRABALHISTA Reclamante RAIMUNDO GOMES DE FARIAS Reclamada BANCO BRADESCO S A SENTEN A Vistos etc RELAT RIO RAIMUNDO GOMES DE FARIAS qualificado na pe a vestibular prop s reclama o trabalhista em desfavor de BANCO BRADESCO S A igual mente individualizado alegando que foi admitido pelo Banco em 13 12 1982 havendo sido afastado dos quadros funcionais da institui o em 31 03 2006 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 sem justa causa Aduziu que durante todo o per odo contratual desempenhou atividade de escrevente auxiliar e caixa sujeita jornada di ria de 06 seis horas sendo que por conta da pr contrata o de horas extras desde a sua admiss o cumpriu jornada irregular de 08 oito horas inobstante ainda prorro gasse sua jornada em mais uma hora e meia chegando at a estender por mais duas horas ante o que pugnou pela nulidade do ato de pr contrata o de horas suplementares pagamento das horas extras excedentes da 6 di ria na f
550. s de Estado levado a efeito em junho de 2008 6 CONCLUS O Segundo observa Milton Santos o ltimo per odo no qual nos encontramos revela uma pobreza de novo tipo uma pobreza estrutural glo balizada resultante de um sistema de a o deliberada Examinando o processo pelo qual o desemprego gera do e a remunera o do emprego se torna cada vez pior ao mesmo tempo em que o poder p blico se retira das tarefas de prote o social l cito considerar que a atual divis o administrativa do trabalho e a aus ncia delibe rada do Estado de sua miss o social de regula o estejam contribuindo para uma produ o cient fica globalizada e volunt ria da pobreza O Poder Judici rio tem a incumb ncia constitucional de contribuir para a consolida o de uma sociedade democr tica desempenhando assim papel pol tico Com rela o Justi a do Trabalho tal miss o ainda mais evidente na medida em que as mat rias postas ao mbito material de sua jurisdi o contemplam aspectos de poder tanto econ mico como pol tico dentre outros tantos A crise pela qual passa o direito do trabalho no Brasil reclama uma vis o de rela o de trabalho capaz de reduzir efetivamente a desigualdade substancial Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 67 68 entre as partes que se acentua nos per odos de crise econ mica onde busca se retomar parcelas de prote o de cunho mais
551. s de acesso justi a insculpidos no T tulo II Dos Direitos e Garantias Fundamentais Cap tulo I Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos especialmente o da indeclinabilidade da jurisdi o CF art 5 XXXV o do devido processo legal idem incisos LIV e LV ampla defesa autor e r u e contradit rio dura o razo vel do processo idem inciso LXXVIII Trata se do fen meno conhecido como constitucionaliza o do pro cesso o qual como lembra Cassio Scarpinella Bueno convida o estudioso do direito processual civil a lidar com m todos hermen uticos diversos a filtragem constitucional de que tanto falam alguns constitucio nalistas tomando consci ncia de que a interpreta o do direito valorativa e que o processo como m todo de atua o do Estado n o tem como deixar de ser em igual medida valorativo at como forma de realizar adequadamente aqueles valores no e pelo processo A dificuldade reside em identificar adequadamente estes valores e estabelecer par metros os mais objetivos pos s veis para que a interpreta o e aplica o do direito n o se tornem aleat rias arbitr rias ou subjetivas A neutralidade cient fica de outrora n o pode a qualquer t tulo se aceita nos dias atuais A constitucionaliza o do processo que tem por escopo a efetividade do acesso tanto individual quanto coletivo ao Poder Judici rio brasileiro caracteriza se a pela invers
552. s dito importe passou a ser apurado de forma diferente com a CCT de 2007 2008 quando passou a R 5 00 Como pode ent o todos esses valores ser iguais em todo o per odo pleiteado N o h como se acolher a defensiva da parte promovida Trago baila trechos dos depoimentos das testemunhas a fim de que seja respaldado o convencimento que ora alcancei Sen o vejamos Depoimento da testemunha Manuel Messias Vieira Alves J nior s f 1020 que o objetivo da 1 R era que o trabalhador assinas se um bloco de recibos no qual o mesmo atestaria que Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 349 recebera os vales alimenta o quando de fato tal recebi mento n o acontecera que havia a not cia de que os tra balhadores s receberiam os dois meses de produ o que estavam em aberto se assinassem os acima mencionados recibos de vales alimenta o Depoimento da testemunha Manasses Pereira Viana que o depoente n o recebia vales alimenta o da 1 Reclamada tampouco lhe era fornecido alimenta o in natura no local da presta o de servi os que n o lhe era fornecido nenhum tipo de alimenta o como caf da ma nh almo o ou janta que o depoente trabalhava numa sala cedida para a 1 Reclamada nas depend ncias da COELCE que na referida sala trabalhavam o Reclaman te e a Sra Marli que a Sr Marli tamb m n o recebia ne nhum tipo de alimenta o que assinou recib
553. s individuais conforme previsto nos arts 62 e 88 do projeto de lei importante no entanto destacar que a representa o sindical n o opcional mas compuls ria assim como compuls rio o imposto sindical inde pendentemente de filia o Isso se deve ao fato de o trabalhador ser representado Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 139 pelo Sindicato de sua categoria sem que haja uma outorga de poderes quer sejam filiados quer n o as decis es tomadas e as vantagens obtidas afetam toda a categoria profissional Uma das novidades da reforma verifica se na esfera da personalidade sindical que para ser concedida dever utilizar se de crit rios objetivos de aferi o de representatividade Em outras palavras significa dizer que uma entidade para ser reconhecida e desse modo gozar de todas as prerrogativas sindicais dever comprovar a filia o de determinado percentual do grupo que representa Com as novas regras e com a veda o pela bancada patronal da organiza o por local de trabalho comprometida fica a defesa da liberdade e da autonomia dos sindicatos em rela o aos patr es Verifica se ainda no projeto um mecanismo que garante aos sindi catos j existentes antes da reforma a manuten o de sua exclusividade de representa o resultando assim em um monop lio sindical Se for aprovado como est caber ao Estado dar o aval atrelando a garantia da a
554. s pa ses onde tradicionalmente inspirou se e continua se inspirando a constru o de nossa racionalidade jur dica Nesta oportunidade est a tratar se da cren a generalizada de que toda a prote o poss vel ao trabalhador passa por uma interven o direta do Estado atrav s dos poderes Legislativo Executivo e Judici rio Ainda se cr que a interven o do sindicato se dar no sentido exclusivo de desprote o e desconstru o de direitos Ou seja a l gica de Es tado protetor do trabalhador e n o do interesse da classe dominante devendo o movimento oper rio ocorrer sob o r gido controle do Estado intervencionista o qual deitaria seu manto protetor sobre as classes em conflito pacificando as e harmonizando as passou a presidir a interpreta o posterior do direito do trabalho mesmo por aqueles que julgam estar de algum modo protegendo a parte economicamente mais fraca Portanto apesar de n o buscar o subterf gio de autoproclamar se neutro e assumir posi o favor vel a uma das partes na rela o jur dica de que cuida o direito do trabalho no Brasil como ali s ocorre nos demais pa ses segundo as suas peculiaridades e hist ria continua servindo a um arquitetado projeto de manuten o do poder econ mico e pol tico no mbito da empresa atuando de maneira amb gua como um mecanismo de prote o ora formal ora substancial dependendo da parte a que se refira Revista do Tribunal Regional d
555. s partes buscando obter vantagens em flagrante fraude lei atrav s de constitui o de cr dito de natureza trabalhista pretendendo resgatar os bens arrolados em processo de invent rio com tramita o na 2 Vara C vel da Comarca de Crato em preju zo de sete herdeiros oriundos de outra rela o conjugal visto que constam outros onze herdeiros como reclamantes contra a empresa MECA NICA CRASAUTO de propriedade do j falecido genitor Sr Lourival Pereira dos Santos que a a o ajui zada pela Sr Francineide Pereira dos Santos contra a referida empresa foi julgada revelia condenando esta ao pagamento de verbas trabalhis tas sendo que a pr pria reclamante recebeu a notifica o inicial dirigida reclamada Requereu que fosse julgada procedente a presente a o rescindindo a senten a exarada nos autos da reclama o trabalhista N 02058 1997 027 07 00 0 julgando improcedentes os pedidos nela conti dos Regularmente citados os r us n o contestaram a a o conforme certid o de fls 262 Raz es finais apresentadas apenas pelo autor s fls 266 267 VOTO ADMISSIBILIDADE A A o Res cis ria de que se cuida nestes autos proposta pelo Minist rio P blico do Trabalho com fundamento nas alega es de colus o e fraude nos termos do artigo 485 CPC Atua o promovente na defesa da ordem jur dica como apregoado nos artigos 127 e 83 res pectivamente da Constitui o Federal e da Lei Comple
556. s seguintes verbas a aviso pr vio indenizado b multa do art 477 8 da CLT c 13 sal rios de todo o contrato d f rias sendo um per odo integral simples e proporcionais 1 12 ambas acrescidas de 1 3 e dep sito e libera o do FGTS inclusive sobre aviso pr vio e gratifica es natalinas acrescido da multa de 40 f saldo de sal rio 18 dias deduzindo se o importe de R 190 00 e g indeniza o relativa ao seguro desemprego Tudo a ser apurado na liquida o com fiel observ ncia das diretri zes fixadas na fundamenta o supra que passam a integrar este dispositivo como se nele estivessem transcritas Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 342 Juros e corre o monet ria na forma da lei Montante a ser apurado atrav s de c lculos do contador Condena se a reclamada ainda a proceder ao registro do contrato de trabalho na CTPS da autora no prazo de 10 dez dias a contar da intima o espec fica para tal fim observando os dados reconhecidos neste julgado sob pena de aplica o de multa di ria no valor de R 100 00 cem reais at o limite de 30 trinta dias Decorrido o trint dio fica a Secretaria da Vara desde logo autorizada a suprir a omiss o do empregador art 39 1 da CLT Custas processuais no importe de R 100 00 calculadas sobre R 5 000 00 valor arbitrado condena o para os fins legais a serem pagas pela reclamada Dever
557. sa ser determinada pela agilidade ou giro e pela capacidade de adapta o empresarial Por essa raz o privilegia a autonomia funcional impondo uma assimetria entre a legisla o concebida para regular outro tipo de rela o laboral A l gica internacional que institui postulados de maior efici ncia qualidade e flexibilidade plasma se no microcosmo nacional e reproduzida nas rela es individuais de trabalho Num pa s em que como o Brasil pouco se investe em educa o onde o ensino privil gio das classes econ micas mais abastadas obviamente as melhores oportunidades de coloca o cada vez mais reduzidas tendem a gerar uma enorme competitividade e um igual Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 53 54 aprofundamento das dificuldades de ascens o social Uma vez mais por m agora de maneira gritante a t cnica gera poder de uns em detrimento de outros de modo que a situa o produzida por este modelo de empresa inviabiliza que postos de trabalho mais valorizados devido ao pr vio conhecimento das tecno logias de ponta sejam ocupados por uma classe ascendente de trabalhadores O impacto social pela altera o na estrutura empresarial gritante Nunca foi t o valorizado o mercado do entretenimento em todas as suas ver tentes Os fast food shoppings center drive thrue geram padr es de comportamento que perpassam todos os espa os poss veis e obviam
558. sas retornam gra as aos resultados obtidos na forma de lucro e poder para os agentes financiadores Convite filosofia S o Paulo ed tica 2001 p 285 Onde dentre tantos outros temas relevantes a regulamenta o ou n o do financiamento de campanhas eleitorais de medidas para dar maior transpar ncia aos obbies etc s o de extrema relev ncia para a compreens o da constru o do direito a partir da compreens o dos interesses econ micos na forma o das normas jur dicas 17 Quanto a este aspecto o debate exige o enfrentamento da quest o afeta composi o dos tribunais com ju zes de carreira onde postas em discuss o temas t o delicados e portanto tangenciado como o afeto ao denominado quinto reservado a advogados e membros do parquet a quest o relativa vitaliciedade de magistrados em cargos eminentemente pol ticos como os de ministros dos tribunais superiores etc Tamb m entra em discuss o a quest o relativa s doses de concess o da solu o de conflitos a inst ncias ou mecanismos extrajudiciais como o caso das comiss es de concilia o pr via tratadas pelos artigos 625 A usque 625 H da CLT e o quanto tudo isso representa na rela o custo benef cio do sistema 18 Parte se assim sob o aspecto subjetivo da cl ssica concep o de justi a formal de Perelman cuja base consiste num princ pio de a o segundo o qual a justi a concreta ou material uma especifica o in
559. sem anota o do contrato na Carteira de Trabalho e Previ d ncia Social CTPS assim como os que trabalham por conta pr pria Assim o servi o prestado margem da legisla o laboral tende informalidade o que n o equivale a dizer que todo contrato est limitado a duas op es quais sejam estar regulamentado por normas integrantes do direito do trabalho ou caso contr rio cair na informalidade na medida em que uma tal proposi o desconsideraria a extensa gama de rela es jur dicas amparadas pelo ramos do direito civil e comercial O tema assume grande import ncia uma vez que n o obstante as discrep ncias mercadol gicas para a determina o tanto do desemprego aberto como o oculto no qual se insere a informalidade mais da metade da popula o economicamente ativa se encontra nessa situa o Isto leva a se considerar a informalidade como sendo a regra nacional de participa o no mundo do trabalho Deste modo n o poss vel falar em marginalidade do trabalho informal no Brasil porquanto ele acaba por consistir segundo tal perspectiva na regra que confere um sentido de perman ncia ao fen meno correspondente Esse tipo de trabalho tem a ver com aspectos mais substanciais do que os meramente estat sticos o que exige do int rprete primeiro verificar qual a fun o do trabalho informal para depois determinar quem o executa e por que raz es o faz Revista do Tribunal Regional do Trabalho da
560. sencadeamento da les o poderia ter se dado por raz es alheias atividade laboral exercida junto empresa promovida quando foi respondido que S o relatadas causas de origem n o ocupacional de atividades por esfor o repetitivo ou est tico excessivo da extremidade superior h causa b sica ainda des conhecida Mais de 25 causas j foram descritas mas n o h concord ncia entre os autores Outro quesito a merecer destaque o de n mero 7 que indaga se A promovente encontra se absolutamente incapacitada para o trabalho cuja resposta foi N o Um ponto importante da presente lide o fato da reclamante em momento al gum do contrato de trabalho ter comu nicado empresa seu inc modo nem ter solicitado provid ncias no sentido de melhores condi es de trabalho Some se a todo o exposto o fato de que a postulante n o foi acometida de Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 qualquer deformidade n o provou ter sofrido qualquer viola o de direitos n o patrimoniais tais como a honra a boa fama a intimidade a vida privada e a imagem Portanto merece acolhi da a irresigna o da r em rela o indeniza o por danos morais em que foi condenada devendo por isso ser da mesma isenta Os danos materiais s o aqueles que atingem diretamente o patrim nio das pessoas f sicas ou jur dicas e que podem ser configura dos por uma despesa que foi ge
561. sentando as raz es de sua demanda para fins de respectivo ajuizamento ou ainda Superintend ncia Regional do Trabalho e Emprego nesta ltima hip tese para a feitura de c lculos pertinentes sua demanda e ado o de outras medidas administrativas reputadas cab veis 1 Ao representante legal de incapaz ser aplicado o disposto no caput 2 Os interessados ser o orientados pelo servidor acerca do enqua dramento sindical respectivo 3 A Assessoria de Distribui o dos Feitos das Varas do Trabalho de Fortaleza manter atualizada a rela o das entidades sindicais e institui es que disponibilizam servi os de assist ncia judici ria na regi o bem como o correto endere o da Defensoria P blica da Uni o Art 2 Em situa es excepcionais ou imin ncia de perecimento de direito ou em se tratando de idosos portadores de necessidades especiais e de gestantes ou ainda em caso de resist ncia ao apoio jur dico sindical ou do servi o de assist ncia judici ria gratuita a demanda poder ser reduzida a termo 1 As demandas apresentadas por pessoas que por motivo de doen a tenham a capacidade de locomo o comprometida sujeitam se tamb m ao previsto no caput Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 2 Nas hip teses previstas neste artigo constar da demanda reduzida a termo a exist ncia das circunst ncias que a autorizaram 3 Ao servidor aten
562. sentes no local e hor rio designados para a realiza o do Leil o P blico Unificado portando documento de identifica o pessoal 1 Os lan adores poder o ser representados desde que habilitados por procura o p blica com poderes espec ficos sendo que no caso de pessoa jur dica al m desse instrumento procurat rio tamb m dever o ser entregues c pia do contrato social e de eventuais altera es Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 2 Est o impedidas de participar do Leil o P blico Unificado as pessoas f sicas e jur dicas que deixaram de cumprir suas obriga es em leil es anteriores al m daquelas definidas em lei 3 O credor que n o requerer perante o ju zo da execu o a adjudica o dos bens a serem leiloados antes da publica o do Edital nico s poder adquiri los no Leil o P blico Unificado na condi o de arrematante com pre fer ncia apenas na hip tese de igualar o maior lance ofertado e sem a exig ncia de exibi o de pre o respondendo por m pelo pagamento da comiss o do leiloeiro ainda que o valor da arremata o seja inferior ao cr dito Art 10 Aceito o lan o o arrematante recolher no ato a t tulo de sinal e como garantia parcela correspondente a no m nimo 20 vinte por cento do valor do lan o al m do pagamento da comiss o devida ao leiloeiro 1 O sinal ser recolhido atrav s de guia de dep sito judi
563. servi os executados por seus empregados ou prestadores de servi os contratados uma vez que os mesmos n o possuem v nculo de qualquer natureza como Tribunal XVI responder integralmente por perdas e danos que vier a causar ao Tribunal ou a terceiros em raz o de a o ou omiss o dolosa ou culposa sua ou de seus empregados e propostos independentemente de outras comina es legais a que estiver sujeito Par grafo nico O n o cumprimento de qualquer das obriga es contidas neste artigo implicar no descredenciamento do leiloeiro Art 21 O leiloeiro dever justificar ao Juiz Coordenador de Leil es por escrito a impossibilidade de comparecer ao Leil o P blico Unificado com anteced ncia m nima de 15 quinze dias 1 O Juiz Coordenador de Leil es poder adiar o leil o pela inclus o dos processos execut rios na pauta do Leil o P blico Unificado que se seguir ou dar seguimento ao procedimento de realiza o do Leil o P blico Unificado caso em que ser assessorado pelo Chefe do Setor de Dep sito Hasta P blica e Vendas Judiciais 2 Optando o Juiz Coordenador de Leil es pelo prosseguimento do leil o na forma do par grafo anterior a comiss o do leiloeiro ficar limitada t o somente ao pagamento de despesas comprovadas com a divulga o do Leil o P blico Unificado se couber Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 3 A justificativa de aus ncia d
564. signa o contudo Inicialmente impende esclarecer que as normas jur dicas devem ser oficialmente publicadas para que possam reger plenamente as situa es f tico jur dicas com fulcro no art 1 da Lei de Introdu o ao C digo Civil No caso das leis fede rais o rg o de imprensa competente o Di rio Oficial da Uni o as leis estaduais s o publicadas no Di rio Oficial do Estado e as leis municipais no Di rio Oficial do Munic pio ou n o havendo tal rg o no Di rio Oficial do Estado Veja se a prop sito o ensinamento do jurista Alexandre de Moraes in verbis A publica o con siste em uma comunica o dirigida a todos os que devem cumprir o ato normativo informando os de sua exist ncia e de seu conte do consti tuindo se atualmente na inser o do texto promulgado no Di rio Oficial para que se torne de conhecimento p blico a exist ncia da lei pois condi o de efic cia da lei Direito Constitucional 9 Edi o p 525 526 original sem grifo Destarte cumpria ao Munic pio reclamado provar que a Lei instituidora do regime jur dico estatut rio fora publicada na imprensa oficial local ou no caso de inexist n cia da mesma no Di rio Oficial do Estado por m n o o fez Realmente o ente p blico juntou aos autos ape nas certid o de registro no Cart rio de Of cio fl 47 e Certid o exarada pelo Presidente da C mara Municipal na qual consta que a aludida n
565. sinatura deste acordo 1 um n vel salarial de seu cargo Par grafo nico A Companhia acrescer um nivel salarial no final da faixa de cada cargo do atual Plano de Classifica o e Avalia o de Cargos PCAC de forma a contemplar a todos os empre gados com o n vel citado no caput Cl usula 5 Abono Salarial A com panhia ap s a assinatura pelo Sindi cato deste Termo Aditivo pagar de uma s vez a todos os empregados admitidos at 31 08 06 e em efetivo exerc cio naquela data um abono Salarial sem compensa o e n o in corporado aos respectivos sal rios no valor correspondente a 80 oitenta por cento da sua remunera o nor mal exclu das as parcelas de car ter eventual ou m dicas O artigo 41 do Regulamento do Plano de Benefi cios da PETROS por sua vez assim estabelece Art 41 Os valores das suplementa es de aposentadoria de aux lio doen a de pens o e de auxi lio reclus o ser o reajustados nas mesmas pocas em que forem feitos os reajustamentos salariais da Patro cinadora aplicando se s suplemen ta es o seguinte Fator de Corre o EO nata OMS Soenen 7 Diante dos argumentos produzidos nos autos ver que os reclamantes possuem o almejado bem da vida Impende ressaltar que este Juizo em questao semelhante ja se posicionou pela improced ncia do pedido com esteio na autonomia da vontade dos contratantes diante do acordo coletivo de trabalho No entan
566. sindical Revista Jur dica Consulex Cd Rom 4 Biblioteca Jur dica Consulex Bras lia ano VIII n 173 31 mar 2004 BORGES op cit 2 FOR M NACIONAL DO TRABALHO Proposta de emenda Constitui o projeto de lei de rela es sindicais Bras lia Minist rio do Trabalho e Emprego 2005 p 40 83 Cf MACEDO op cit 14 Cf VARGAS Luiz Alberto de FRAGA Ricardo Carvalho Reforma sindical Jus Navigandi Teresina ano 9 n 548 6 jan 2005 Dispon vel em lt http jus2 uol com br doutrina texto asp id 6118 gt Acesso em 13 abr 2008 5 MACIEL op cit 16 Cf MACIEL op cit Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 143 1 PINTO Almir Pazzianotto A contra reformal sindical Revista Jur dica Consulex Bras lia ano IX n 198 15 abr 2005 18 Cf BORGES op cit 1 Cf OLONCA Renato Lino Reforma sindical avan o ou retrocesso Jus Navigandi Teresina ano 9 n 786 28 ago 2005 Dispon vel em lt http jus2 uol com br doutrina texto asp id 7209 gt Acesso em 13 abr 2008 2 CENTRAL NICA DOS TRABALHADORES Boletim reforma sindical n 029 quadro comparativo proposta de emenda constitucional PEC da reforma sindical Bras lia C mara dos Deputados 2005 Dispon vel em lt www cut org br sno Boletim029 doc gt Acesso 2 out 2008 2 Cf BORGES op cit 2 FOR M NACIONAL DO TRABALHO Proposta de emenda Constitui o projeto de lei de rela es sindic
567. soberania RTJ 152 612 RTJ 153 1019 RTJ 158 693 Precedentes 03 06 2008 Segunda Turma STF AI 653882 AgR SP Rel Min Celso de Mello REINTEGRA O ESTABILIDADE TRA BALHADOR PORTADOR DO V RUS HIV DEMISS O POR JUSTA CAUSA ARBITR RIA E DISCRIMINAT RIA A atividade hermen utica do juiz submete se ao princ pio da interpre ta o conforme Constitui o no respeito aos direitos fundamentais que dela s o emanados dentre os quais os princ pios gerais do direito dignidade da pessoa humana vida e ao trabalho Assim mesmo naquelas hip teses em que n o haja previs o expressa a albergar determinada prote o estabilit ria referido direito como de regra qualquer outro subordina se aos ditames constitucionais calcados nos direitos fundamentais Nesse contexto a circunst ncia de o sistema jur dico p trio at o presente momento n o contemplar previs o expressa de estabilidade no emprego para o so ropositivo de HIV n o impede que o Julgador na an lise do fato concreto conclua pelo direito do trabalhador reintegra o no emprego decorrente da presun o de discrimina o Na hip tese dos autos verifica se que a demiss o do reclamante por justa causa efetivada pela reclamada al m de discriminat ria causou lhe s rios preju zos pois como bem salientado pela Corte Regional tal benef cio ap s a dispensa limitado e muito mais burocr tico tanto que o reclamante relata qu
568. sociais Nem sempre foi assim pois durante o jusnaturalismo tanto em sua vertente dita cl ssica como no per odo do naturalismo dito racional ou moderno a refer ncia do jurista n o era a sociedade terrena mas sim Deus ou um plano divino a ser na medida do poss vel material e terrenamente reproduzido A tend ncia de harmoniza o entre as fontes material ou seja fato social e formal de direito decorrente do resultado obtido pelo pragmatismo apenas se consolida no per odo do juspositivismo Por m como bem observa Miaille o positivismo uma escola doutrinal com objetivos relativos manuten o da estrutura de poder bastante claros Os direitos protegidos na assun o de protagonismo raz o cient fica derivada do positivismo s o aqueles denominados de primeira gera o ou di reitos fundamentais que conferem ao indiv duo um status negativus consistente no direito de defesa frente a o estatal indevida Ou seja direitos individuais cuidadosamente preservados aos seus detentores pelo Estado liberal burgu s no modelo emergente com a revolu o francesa Portanto a quest o cient fica encerrada no direito ultrapassa o mero aspecto afeto articula o das no es execu o e produ o que interconectam as m ltiplas normas existentes num dado complexo normativo N o se limita igualmente ao aspecto da efic cia sist mica Encerra isto sim uma rela o de poder na medida em que segun
569. sociais para todas as pessoas o desenvolvimento s cio ambiental a paz e a democracia O problema n o apenas justificar os direitos sociais como direitos humanos mas sim garanti los Da a import ncia do Poder Judici rio e do processo na promo o da defesa dos direitos fundamentais e da inclus o social especialmente por meio do controle de pol ticas p blicas Afinal o nosso tempo marcado por uma sociedade de massa pro fundamente desigual e contradit ria Logo as les es aos direitos humanos notamente os sociais alcan am dezenas centenas milhares ou milh es de cida d os S o les es de massa macroles es que exigem um novo comportamento dos atores jur dicos em geral e do juiz em particular para tornarem efetivos os interesses difusos coletivos e individuais homog neos cujos conceitos s o extra dos do CDC art 81 par nico verdadeiro c digo de acesso justi a da p s modernidade Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 101 102 A jurisdi o passa a ser a g nese do sistema p s moderno de acesso individual e coletivo justi a CF art 5 XXXV Logo o Judici rio torna se o poder mais importante na era dos direitos A luta n o mais cria o de leis e sim manuten o dos direitos Na verdade a luta por democracia e direitos O Processo no Estado Democr tico de Direito passa a ser compreen dido a partir dos princ pios constitucionai
570. sqisa 3 1 AA 20jornada 20de 20direito 20materia de 20processual 20 na 20justi oE7a 20do 20trabalho Acesso em 30 03 2009 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 3 ENUNCIADO N 13 DONO DA OBRA RESPONSABILIDADE Considerando que a responsabilidade do dono da obra n o decorre simplesmente da lei em sentido estrito C digo Civil arts 186 e 927 mas da pr pria ordem constitucional no sentido de se valorizar o trabalho CF art 170 j que fundamento da Constitui o a valoriza o do trabalho CF art 1 IV n o se lhe faculta beneficiar se da for a humana despendida sem assumir responsabilidade nas rela es jur dicas de que participa Dessa forma o contrato de empreitada entre o dono da obra e o empreiteiro enseja responsabilidade subsidi ria nas obriga es trabalhistas contra das pelo empreiteiro salvo apenas a hi p tese de utiliza o da presta o de servi os como instrumento de produ o de mero valor de uso na constru o ou reforma residenciais 4 ENUNCIADO N 3 FONTES DO DIREITO NORMAS INTERNACIONAIS I FONTES DO DIREITO DO TRABALHO DIREITO COMPARADO CONVEN ES DA OIT N O RATIFICADAS PELO BRASIL O Direito Comparado segundo o art 8 da Consolida o das Leis do Trabalho fonte subsidi ria do Direito do Trabalho Assim as Conven es da Organiza o Internacional do Trabalho n o ratificadas pelo Brasil podem ser aplicadas como fontes do direito do trab
571. ssico p ra nesse ponto pois esse contrato visto como um neg cio jur dico de compra e venda atrav s do qual a capacidade de trabalho passa por um processo de interc mbio sui generis j que seu propriet rio ao alien lo n o recebe em troca outra coisa sen o o trabalho mesmo convertido em dinheiro 27 Dessa concep o da rela o de trabalho ou de rela o de poder extrai se que a o contrato de trabalho traz a inten o impl cita do empregador de adquirir a for a de trabalho para ampliar seu capital b o sal rio produzido pelo pr prio trabalhador representando apenas parcela da for a de trabalho despendida c h uma domina o social exercida pelo empres rio que n o se mani festa por meio de uma for a irresist vel por parte dos trabalhadores pela legalidade particularmente em raz o da subordina o que essa domina o se legitima perante os trabalhadores que a aceitam e concretiza N o obstante o direito do trabalho foi constru do com base na primeira l gica de prote o ainda que segundo a concep o mais formal e por seu interm dio forjou se toda a elabora o te rica que informa tal ramo da ci ncia jur dica De fato um sistema de tutela da parte economicamente mais fraca se consolidou mediante a aplica o do princ pio pro oper rio como mola mestra do processo hermen utico Contudo o corporativismo conseguiu no Brasil algo que n o logrou alcan ar no
572. sta As sim como n o livre a admiss o de pessoal tamb m n o se pode admitir que os dirigentes da pessoa tenham o poder de desligar seus empregados com a mesma liberdade com que o faria o dirigente de uma empresa particular preciso que haja uma raz o prestante para faz lo n o se admitindo caprichos pessoais vin gan as ou quaisquer decis es movi das por mero subjetivismo e muito menos por sectarismo pol tico ou partid rio E continua o insigne professor Com efeito a empresa estatal entidade preposta a objetivos de interesse de toda a coletividade Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Quem tenha a responsabilidade de geri la exerce fun o isto poder teleologicamente orientado para o cumprimento de fins que s o imposi tivos para quem o det m Em rigor o que disp e de um poder dever O dever de bem curar um interesse que n o pr prio mas da coletividade e em nome do qual lhe foi atribu do o poder meramente instrumental de bem servi la Logo para despedir um empregado preciso que tenha havi do um processo regular com direito defesa para apura o da falta co metida ou de sua inadequa o s atividades que lhe concernem Des ligamento efetuado fora das condi es indicadas nulo O empregado se necess rio recorrer s vias judi ciais trabalhistas devendo lhe ser reconhecido o direito reintegra o e n o mer
573. sta es Dispensados os depoimentos pessoais das partes f 1020 Oitiva das testemunhas do Sindicato autor e da demandada AGF SER VI OS LTDA as f 1020 1023 e f 1035 1038 Declarou a 1 Demandada n o ter outra testemunha a apresentar encerrando se sua prova oral Declinou a 2 R da produ o de prova testemunhal Encerrada a instru o processual Raz es finais remissivas pelas partes com apresenta o de memoriais complementares s f 1040 1048 1049 1054 e 1055 1061 Rejeitada a ltima proposta de concilia o Autos conclusos para julgamento FUNDAMENTO IMPUGNA O AO VALOR DA CAUSA Descarto O valor atribu do causa na pe a p rtico deve traduzir economicamente o importe dos pedidos ali deduzidos considerados de forma abstrata ou seja a valora o a esse t tulo deve ser efetuada de modo que seja guardada rela o Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 com a narrativa dos fatos e a consequente pretens o pecuni ria da autoria posto que se trate de pedido n o l quido nos termos do art 259 do CPC subsidi rio In casu o importe atribu do causa guarda conson ncia com o conte do econ mico imediato dos pedidos pois dito valor mostra se como o resultado matem tico das verbas pleiteadas na inicial a saber nos itens 2 3 e 4 o que se pode constatar na planilha de f 064 068 Enxerga se portanto um valor da causa compat vel com o montante econ mico
574. sta a tributa o exercida pelo Estado h de ser desenvolvida dentro dos balizamentos constitucionais impondo se a edi o de leis tribut rias com observ ncia dos princ pios pertinentes Os institutos jur dicos s o distintos e a compet ncia tamb m Enquanto Justi a do Trabalho cabe julgar as lides que tratam de mat ria trabalhista conforme estabelece o artigo 114 da CF 88 compete Justi a Federal tratar das quest es previdenci rias em que a Uni o figure como autora r assistente ou oponente como reza o inciso I do artigo 109 da CF 88 Entretanto as leis editadas sob a gide da Carta de 1988 estabeleceram um espa o de conflu ncia entre o direito trabalhista e o previdenci rio ao cons truir o conceito de segurado N o se trata de jun o pois a no o de segurado n o se restringe apenas aos que exercem atividade remunerada podendo incluir outros como a dona de casa e o s ndico de condom nio sem remunera o Por m h um imbricamento conceitual inequ voco na medida em que todo trabalhador s por ostentar essa condi o se torna segurado obrigat rio independentemente de estar ou n o inscrito no rg o previdenci rio Nestes termos preceitua o artigo 12 da lei 8 212 91 ao estabelecer que o simples exerc cio de atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previd ncia Social provoca filia o Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 autom ti
575. stali zam a posi o desse egr gio tribunal no sentido de serem mat rias afetas desta Justi a Especializada os pedidos atinentes complementa o de aposentadoria quando esta tenha rela o com um contrato de trabalho Nessa vereda inclusive j decidiu o Tribunal Regional do Trabalho da 20 Regi o COMPLEMENTA O DE APOSENTADORIA COMPET NCIA DA JUSTI A DO TRABALHO Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Tratando a presente demanda de complementa o de aposentadoria devida pela 1 reclamada entidade de previd ncia privada e decorrente do contrato de traba lho havido entre o reclamante e a 2 reclamada indiscu t vel a compet ncia da Justi a do Trabalho a teor do disposto no art 114 da Constitui o Federal TRT 20 Regi o RO 806 2004 Ac 601 05 Publicado no DJ SE de 11 04 05 Rel Juiz Carlos Alberto Pedreira Cardoso Funda o Petrobr s de Seguridade Social PE TROS e Petr leo Brasileiro S A PETROBR S Dessa forma v se que a mat ria ventilada cinge se ao foco de compe t ncia da Justi a do Trabalho pois o pleito envolve benef cios que decorrem e s o proje o do pacto laboral j mencionado em raz o do que n o detectando suporte constitucional nem legal para o desvio de sua aprecia o a outro Ju zo decido pelo debru o da querela DA INCOMPET NCIA TERRITORIAL ALEGADA PELA RECLA MADA CEF Repriso o decidi
576. stante do contrato de que a Petrobr s seja preservada e mantida a salvo de a es cl usula 2 2 10 fl 36 N o houve reconhecimento de solidarieda de entre as reclamadas donde inexis tir ofensa ao art 265 do CC mas apenas subsidi ria j que no caso n o cumpriu a prestadora de servi os com suas obriga es e nem adotou a Petrobr s quaisquer das formas de fiscaliza o a que estava obrigada at mesmo por for a de disposi o con tratual visando a que fossem respei tados os direitos do empregado o que afasta a alegada ofensa ao art 71 par grafo 1 da Lei 8 666 93 e 5 in ciso II e 37 XXI da Constitui o Importa repetir que a recorrente est sendo chamada a responder pelas obriga es trabalhistas n o na condi o de empregadora mas de forma subsidi ria em raz o de ter se bene ficiado dos servi os colocados sua disposi o pela empresa prestadora Nestas circunst ncias e quanto abrang ncia daquela responsabilida de v se pela not cia abaixo reprodu Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 zida extra da do s tio eletr nico do e TST que aquela Corte tem entendido que a responsabilidade subsidi ria envolve todas as parcelas devidas pelo fornecedor de m o de obra Sen o veja se Not cias do Tribunal Supe rior do Trabalho 21 11 2006 Respon sabilidade subsidi ria abrange multa do artigo 477 da CLT A responsabili dade
577. star acompanhada de maiores doses de legi tima o perante a sociedade n o sendo mais conceb vel o juiz que se encastela numa torre de marfim A forma o dos magistrados deve ser cuidadosa n o apenas quando ingressam na carreira mas tamb m mediante uma metodologia permanente no sentido do cont nuo aperfei oamento da atividade judicante Para poder bem interpretar as situa es postas a sua aprecia o e desenvolver a necess ria capacidade cr tica o juiz deve ter forma o cada vez mais inter disciplinar constituindo as escolas de magistratura espa os potencialmente favor veis ao estreitamento do di logo com os demais atores sociais A prop sito nas rela es com outros atores sociais a Justi a do Traba lho deve atuar no sentido da retomada pelos entes sindicais de espa os mais ampliados na prote o dos direitos dos trabalhadores Uma sociedade plural tem por pressuposto o fortalecimento dos rg os de representa o dos m ltiplos e variados grupos que a comp em Nas rela es de trabalho essa representati vidade exercida legitimamente pelo sindicato certo que o direito sindical brasileiro para retomar sua legitima o perante a sociedade clama por uma profunda reforma sendo evidente o aporte a ser dado pelo judici rio trabalhista na reconstru o do nosso modelo sindical Faz se mister igualmente uma pos tura receptiva por parte das inst ncias julgadoras aos problemas que afetam Revista do Tri
578. sti a do Trabalho maiores doses de prote o substan tiva ao menos nas rela es individuais Contudo numa vis o mais ampla for oso reconhecer que esse ramo do Poder Judici rio n o logrou aportar melhoras significativas nas condi es de vida do trabalhador e no ambiente de trabalho Assim o porque vem atuando nas rela es individuais num sentido eminentemente reparat rio penalizando o il cito pelo exerc cio abusivo do poder empresarial com um sentido pos factum e quase sempre monetarizando a san o De tal forma ao mesmo tempo em que se monetarizam de maneira correlata a dignidade humana comumente as decis es judiciais n o t m o cond o de alterar o ambiente de trabalho hostil que deu ensejo condena o No que tange s rela es coletivas serviu como uma esp cie de amorti zador dos conflitos sociais De um lado porque criou entre n s uma cultura de Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 65 66 heterocomposi o dos conflitos coletivos normalmente resolvidos por meio da negocia o ou auto composi o na maioria dos sistemas aos quais o brasileiro se vincula em termos de concep o De outro porque vem servindo como mecanismo contr rio ao sucesso de greves ou outros movimentos organizados pela massa trabalhadora atrav s do amplo espa o existente para a declara o de ilegalidade ou abuso desses movimentos o que contraria os princ pios de liberdad
579. stos de recorribilidade Agri de data venia a boa l gica jur dica Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 que se reconhe a que a execu o se fa a por precat rio e ao mesmo tem po se exija al m do preparo custas o pr prio dep sito recursal o qual se destina exatamente a pagar o cr dito do reclamante uma vez julgada pro cedente a reclama o trabalhista em manifesto confronto com comando de in meras decis es da Suprema Corte Recurso de embargos conhecido e provido Nesse compasso merecem providos os Declarat rios para se acrescer a motiva o faltante por m sem efeito modificativo porquanto o suprimento da falha n o induz altera o do julgado DECIS O Por unanimidade conhecer dos Em bargos de Declara o e dar lhes provi mento para suprir a omiss o do Ac r d o vergastado e conceder insen o de custas e de dep sito recursal R PROCESSO 0086200 28 2007 5 07 0007 TURMA PRIMEIRA TURMA FASE RECURSO ORDIN RIO RECORRENTE FRANCISCO DAS CHAGAS DA SILVA RODRIGUES RECORRIDO LOJAS AMERICANAS S A DATA DO JULGAMENTO 01 12 2008 DATA DA PUBLICA O 15 01 2009 RELATOR DES ANTONIO MARQUES CAVALCANTE FILHO A O DE INDENIZA O POR DANOS MORAIS E MATERIAIS DECOR RENTES DE ACIDENTE DE TRABALHO PROCED NCIA Demonstrada a culpa da Reclamada no infausto ACONTECIMENTO iMPERIOSA SUA responsabiliza o pelos danos morais E materiais Causa
580. stro na CTPS como emprego para efeito de ocupa o e an lise das taxas desemprego Como se ver mais adiante a economia informal funciona como uma esp cie de flexibiliza o no interesse da manuten o do poder e de utiliza o da for a de trabalho na realidade brasileira Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 71 72 GUTIERREZ J E Autonomia individual y colectiva en el sistema de fuentes de derecho del trabajo Madrid ed CES 2000 p 31 Neste momento conv m aprofundar mais uma id ia sumariamente enunciada nas linhas anteriores A de que a implanta o de regras propiciadoras da flexibilidade ao mesmo tempo em que constitui um postulado b sico da globaliza o dos mercados vari vel e obedece a realidade de cada pa s Assim vari veis segundo os distintos sistemas o papel concedido regulamenta o das condi es de trabalho pela via legal os limites postos a essa mesma regula o por meio da negocia o coletiva o espa o deixado para a mani festa o volitiva das pr prias partes individualmente consideradas a interven o de autoridades administrativas sindicais do Minist rio P blico do Poder Judici rio Tamb m varia e portanto n o pode ser desconsiderada a combina o entre esses e outros fatores que ir o afetar direta ou indiretamente as rela es de trabalho Pois bem o que deve ser considerado para efeito de flexibiliza o ao menos ao que i
581. subsidi ria do tomador de servi os pelos d bitos trabalhistas tamb m se estende ao pagamento da multa do artigo 477 par grafo 8 da CLT de vida ao trabalhador quando h atraso na quita o das verbas rescis rias Essa possibilidade foi reconhecida pela Segunda Turma do Tribunal Su perior do Trabalho durante exame e concess o de recurso de revista a uma trabalhadora paranaense conforme voto do ministro Renato de Lacerda Paiva relator A decis o do TST re conheceu a responsabilidade subsidi ria do Instituto de Sa de do Paran ISEPR em rela o multa do artigo 477 e as previstas em acordo coletivo de trabalho O julgamento do TST altera pronunciamento do Tribunal Regional do Trabalho da 9 Regi o Paran que havia negado a extens o dos efeitos da responsabilidade subsi di ria penalidade pelo atraso no pagamento da rescis o A responsabi liza o do ente p blico pelos d bitos trabalhistas foi assegurada pelo TRT paranaense mas n o em rela o multa que deveria ser encargo exclu sivo da prestadora de servi os no caso a Limptec empresa que forneceu m o de obra para servi os de limpeza e manuten o Uma vez n o pagas as verbas da rescis o correta a senten a primeira inst ncia no tocante con dena o ao pagamento da multa do artigo 477 da CLT e das multas nor mativas decidiu o rg o regional Entretanto a responsabilidade sub sidi ria n o engloba os v
582. substancialmente o interesse do capital tal ramo aut nomo da ci ncia jur dica apenas se justifica quando confira algum grau de prote o efetiva parte me nos favorecida Em suma um modelo de desregulamenta o tende a derrogar a ordem jur dico laboral Logo afigura se bvio que a discuss o acerca das parcelas ou n veis de prote o proporcionados pelo direito do trabalho tem a ver com a sua persist ncia como ramo aut nomo da ci ncia jur dica impe rioso entre n s descortinar se o discurso relativo ao lado oculto que a ordem juridico laboral preserva Caso contr rio enquanto a ret rica bradar o car ter tuitivo do trabalhador o direito do trabalho estar sendo paulatinamente des constru do ao menos no que tange aos fundamentos tradicionais que justificam a sua exist ncia Em suma o discurso da prote o ao trabalhador vem sendo utilizado para apaziguar a a o reivindicat ria das massas atemperando o ambiente para que seguida e repetidamente a retomada formal de parcelas antes concedidas seja materializada Dentre uma gama extensa a an lise que se busca fazer no presente estudo se limita a apenas alguns aspectos dessa retomada conforme se pretende demonstrar nas linhas seguintes 4 1 Modelo Flex vel de Empresa O processo de globaliza o vem acompanhado de uma mudan a tecnol gica que institui um paradigma tecno econ mico da informa o cujo pressuposto consiste numa flexibilidade produtiva
583. t sendo processado judicialmente n o h que se falar em decad ncia nem prescri o nos termos dos artigos 173 e 174 do CTN sendo cab vel apenas a decreta o de of cio da prescri o intercorrente conforme disp e o artigo 40 da LEF Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 O sistema constitucional delimita claramente essas duas situa es tendo o inciso VIII do artigo 114 da CF 88 fixado expressamente tal baliza ao estabelecer que a compet ncia trabalhista se refere s verbas previdenci rias decorrentes das senten as e acordos As normas infraconstitucionais tamb m caminham neste sentido O artigo 879 da CLT trata da senten a de liquida o enquanto a lei de custeio distingue com clareza os crit rios de cobran a administrativa daqueles que dever o ser observados na execu o trabalhista ao tratar desta quest o em dis positivo espec fico artigo 43 diretriz ratificada e ampliada pela lei 11 941 09 ao alterar seu par grafo 3 Portanto as contribui es previdenci rias decorrentes das senten as e acordos trabalhistas s se tornam exig veis quando o d bito previdenci rio se reveste de certeza e liquidez que assim possibilite o recolhimento pelo devedor que s est obrigado a responder pelo pagamento de multa e juros morat rios pela taxa SELIC quando configurada a situa o de mora ou seja apenas se descumprir o prazo legal previsto no artigo 880 da CLT E que assi
584. ta CL USULA 19 GRATIFI CA O POR APONSENTADORIA Aos empregados que cont m mais de 05 cinco e menos de 10 dez anos de servi o na empresa ser concedida por ocasi o de suas aposentadorias uma gratifica o de valor igual ao ltimo sal rio por eles percebido Aqueles que cont m mais de 10 dez anos na empresa a gratifica o ser equivalente a 02 duas vezes o valor do ltimo sal rio Mat ria s pode ser definida em negocia o coletiva N o houve acordo VOTO pelo indeferi mento CL USULA 20 FGTS 60 Quando o empregado efetuar o saque do FGTS Fundo de Garantia por Tempo de Servi o motivado por ocasi o de sua aposentadoria mas Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 continuar prestando servi os para o mesmo empregador ao ser demitido sem justa causa a qualquer tempo far jus multa estipulada no artigo 22 da Lei n 8 036 do FGTS a qual incidir sobre o valor global do saldo do FGTS isto sobre o saldo corrigido do FGTS sacado por ocasi o da apo sentadoria mais o saldo remanescen te VOTO pelo indeferimento nos termos do parecer da douta PRT CL USULA 21 FUN O ACUL MULADA DISPENSA SEM JUSTA CAUSA No caso de dispensa sem justa causa de empregado que na mes ma empresa exercer concomitante mente mais de uma fun o fica ga rantida uma indeniza o adicional de 60 sessenta por cento sobre o maior sal rio de cada
585. te torna se invi vel conhecer do recurso de agravo N o se revela Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 aplic vel o princ pio jura novit curia ao julgamento do recurso extraor din rio sendo vedado ao Supremo Tribunal Federal quando do exame do apelo extremo apreciar quest es que n o tenham sido analisadas de modo expresso na decis o recorrida Precedentes Esta Suprema Corte tem advertido que tratando se de a o civil por improbidade administrativa Lei n 8 429 92 mostra se irrelevan te para efeito de defini o da compe t ncia origin ria dos Tribunais que se cuide de ocupante de cargo p blico ou de titular de mandato eletivo ainda no exerc cio das respectivas fun es pois a a o civil em quest o dever ser ajuizada perante magistrado de pri meiro grau Precedentes A situa o de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional quando ocorrente n o basta s por si para viabilizar o acesso via recursal extraordin ria N o cabe recurso extraordin rio quando interposto com o objetivo de discutir quest es de fato ou de examinar ma t ria de car ter probat rio O recurso extraordin rio n o permite que se reexaminem nele em face de seu estrito mbito tem tico quest es de fato ou aspectos de ndole probat ria RTJ 161 992 RTJ 186 703 que o pronunciamento do Tribunal a quo sobre mat ria de fato reveste se de inteira
586. te inserida na estrutura do Ministerio do Trabalho Nem sempre bem compreendida por m dentro do esp rito do Estado paternalista de Get lio Vargas foi uma antecipa o do Estado aos conflitos aparelhando se para solv los com presteza e seguran a O poder cit p 266 Prova disto est na refer ncia popular data base da categoria como o m s do diss dio 7 O caso da greve na Petrobras em que o Judici rio imp s pesadas san es pecuni rias aos sindicatos profissionais deu ensejo Recomenda o n 90 da OIT ao governo brasileiro com o escopo de modificar a legisla o de modo que os conflitos coletivos fossem submetidos Justi a apenas em comum acordo das partes Constitui opini o comum na doutrina a de que a altera o do 2 do art 114 CRFB pela Emenda Constitucional n 45 04 deriva dessa Recomenda o n 90 8 1 do art 1 da Constitui o Bastantes oportunas no particular as palavras de ROMAGNOLI quando afirma que o ver dadeiro dever da doutrina que pretenda reconstruir a igualdade inclusive de fato entre as partes na rela o laboral consiste em tratar de fundar juridicamente a possibilidade de substitui o do sujeito individual pelo coletivo Um derecho cit p 75 100 Desse foro onde democraticamente discutidas v rias teses apresentadas pelos mais variados operadores do direito frutificaram setenta e nove enunciados tratando de importantes temas
587. te reservados ao Executivo para garantir direitos sociais e a se manifestar sobre um novo campo de litigiosidade marcadamente coletivo e de orienta o fortemente pol tica Lamentavelmente o Estado Social brasileiro recebeu forte influ ncia do positivismo jur dico o que impediu a politiza o da justi a e a judiciali za o da pol tica Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 99 No campo do ensino jur dico por exemplo a nfase continuou sendo direito civil e processo civil inexistindo inclusive em diversas faculdades de direito a disciplinas direitos humanos e direito processual do trabalho 4 A CRISE DO ESTADO SOCIAL A partir dos dois choques do petr leo na d cada de 70 o Estado Social ou Welfare State entra em crise colocando em xeque a l gica do dirigismo estatal A expans o desordenada do Estado a explos o demogr fica e o enve lhecimento populacional decorrentes dos avan os na medicina e no saneamento b sico geraram perigosa crise de financiamento na sa de e na previd ncia que s o os dois pilares fundamentais do Estado Social A par disso com a globaliza o econ mica o Estado vai perdendo o dom nio sobre as vari veis que influenciam sua economia Nota se claramente a perda da capacidade estatal de formular e implementar pol ticas p blicas comprometendo o seu poder de garantir os direitos sociais Com a queda do modelo socialista da Uni o Sovi tica
588. tes citados 3 RODR GUEZ PINERO M Flexibilidad juridificaci n y desregulaci n Revista Relaciones Laborales tomo I 1987 p 26 GUANTER S D R Desregula i n jurisdificacion y flexibilidad en el derecho del trabajo Relaciones Laborales tomo I 1989 p 284 285 e 295 3 Entendido como uma exig ncia permanente na regula o das rela es de trabalho BOR BOLLA J R De la rigidez al equil brio flexible el concepto de causas econ micas y su evoluci n legal Madri ed CES 1994 p 20 37 Express o utilizada para expressar a polissemia do termo flexibiliza o por CASAS BAA MONDE M E BAYLOS GRAU A e ESCUDERO RODRIGUES R Flexibilidade legislativa e contratualismo nol direito do trablhjo espanhol Rela es Laborais tomo II 1987 p 317 38 GUANTER S D R Desregulaci n cit p 283 3 Neste sentido BORBOLLA diz que na experi ncia espanhola em sua fase inicial a fle xibilidade concebida regra geral como possibilidade de adapta o da empresa a c mbios circunstanciais De la rigidez cit p 19 40 ERMIDA URIARTE O A flexibilidade Montevideo FCU 2 000 p 9 41 BORBOLLA J R De la rigidez cit p 28 CASAS BAAMONDE M E BAYLOS GRAU A e ESCUDERO RODRIGUES R Flexibilidad cit p 315 8 BORBOLLA J R De la rigidez cit p 24 N o por acaso os ndices de aferi o do de semprego no Brasil consideram os trabalhos prec rios sem regi
589. tes da senten a proferida Entretanto n o neutraliza ou substitu a a o fiscal que cabe aos rg os pr prios da Uni o nem desloca a integralidade da compet ncia tribut ria pois o disposto no inciso I do artigo 109 da CF 88 permanece em vigor A peculiaridade da execu o trabalhista fica bem evidenciada quando passamos a analisar os institutos da decad ncia e prescri o Com efeito caso n o prevale a a posi o que ora sustento um n mero significativo de con tribui es previdenci rias ser atingido pela decad ncia por ter decorrido o prazo legal de 5 anos sem a devida constitui o do cr dito tribut rio artigos 150 par grafo 4 e 173 do C digo Tribut rio Nacional ou mesmo a prescri o pelo decurso de 5 anos sem a necess ria inscri o na d vida ativa artigo 174 do CTN e S mula Vinculante n 8 do STF por ter deixado a Uni o de cumprir com suas atribui es fiscais que n o foram suspensas nem substitu das pelo ajuizamento de uma a o trabalhista Ademais os crit rios para a fixa o do dies a quo quanto a aplica o de juros pela taxa SELIC e multa morat ria estabelecidos nos artigos 34 a 39 da lei 8 212 91 bem como a concess o de parcelamento e recupera o fiscal tem aplica o espec fica no procedimento fiscal administrativo e execu o judicial processada perante a Justi a Federal Comum casos em que tamb m incidem as normas que regem os institutos da decad ncia e prescri o em
590. tes sustentam que a PE TROBRAS vem concedendo aumen tos diferenciados para ativos e apo sentados na medida em que desde 2004 o Acordo Coletivo de Trabalho Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 v m autorizando reposi o de um n vel salarial somente aos empregados da ativa causando segundo os mes mos perdas aos aposentados DA AN LISE DO RECURSO DO M RITO O cerne da quest o cinge se em saber se a concess o de 1 um n vel salarial concedidos aos empregados da ativa da PETROBR S atrav s do primeiro Acordo Coletivo do Trabalho de 2005 e Acordo Coletivo de 2006 Aditivo ao acordo coletivo de 2005 no ano de 2006 revestiu se na verda de em um aumento salarial mascara do prejudicando assim os ex empre gados ora inativos Assim est pres crito na cl usula quarta do acordo coletivo 2005 verbis Cla sula 4 Concess o de N vel A Companhia conceder a todos os empregados admitidos at a data de assinatura deste acordo 1 um n vel salarial de seu cargo Par grafo nico A Com panhia acrescer 1 um n vel salarial no final da faixa de cada cargo do atual Plano de Classifica o e Avalia o de Cargos PCAC de forma a contemplar a todos os empregados com o n vel citado no caput O adi tivo ao acordo coletivo de 2005 assim menciona Cl usula 3 Concess o de N vel A Companhia conceder a todos os empregados admitidos at a data de as
591. tias estritamente jur dicas o complexo jur dico estadonovista manteve intactas as estruturas de poder tanto pol tico como econ mico Por sua vez as garantias do empresariado com a regulamenta o estatal minuciosa das rela es de trabalho regula o que se n o aniquila ao menos reduz drasticamente o campo de atua o dos entes sindicais a quem cabe por excel ncia defender os interesses da classe trabalhadora saltam aos olhos quando se cria por seu interm dio um clima social n o conflitivo criminalizando todas as formas de turbul ncia sindical mantendo se toda uma sorte de obriga es contratuais que tocam estritamente aos trabalhadores em decorr ncia do dever jur dico de lealdade correlato ao direito do empregador de dispor dos meios de produ o Dito de outro modo a limita o do poder diretivo pela forte interven o estatal na regula o minuciosa de direitos individuais ao praticamente fechar o campo a o sindical revela se extremamente vantajosa ao empregador porquanto preserva a estrutura de poder altamente vertical no mbito interno da empresa Portanto o direito do trabalho nasce no Brasil protegendo formal mente o trabalhador mas essencialmente proporciona a manuten o do status quo em benef cio da classe dominante assim mantendo intactos sob o aspecto de pol tica interna o poder diretivo e sob o aspecto econ mico o monop lio do ganho decorrente da produ o A reserva
592. tivo de Trabalho 2005 bem como determinar o repasse do abono de 80 oitenta por cento a que faz men o a Cl usula Quinta do mencionado Termo Aditivo Vencido o Desembargador Antonio Carlos Chaves Antero que negava provimento ao apelo PROCESSO 0454900 67 2008 5 07 0000 TURMA PLENO DO TRIBUNAL FASE MANDADO DE SEGURAN A IMPETRANTE CARLOS MARCELO VERAS BRITO IMPETRADO LUCIVALDO MUNIZ FEITOSA JUIZ TITULAR DA VARA DO TRABALHO DE SOBRAL DATA DO JULGAMENTO 18 11 2008 DATA DA PUBLICA O 16 12 2008 RELATOR JU ZA CONVOCADA REGINA GL UCIA C NEPOMUCENO MANDADO DE SEGURAN A PENHORA EM CONTA SAL RIO IMPOSSIBILIDADE A lei artigo 649 inciso IV do CPC assegura a impenhorabilidade dos sal rios compreendendo se nesse voc bulo toda E QUALQUER QUANTIA A QUE O EMpREGAdO tenha direito proveniente do contrato de trabalho Afronta A lei E resvala para O arb trio judicial entendimento que relativisa a impenhorabilidade de vencimentos RELAT RIO Trata se de Mandado de Seguran a com pedido de liminar impetrado por CARLOS MARCELO VERAS BRITO em face do bloqueio on line do valor de R 83 86 oitenta e tr s reais e oitenta e seis centavos de sua conta sal rio n 16 006 7 ag ncia 0039 6 existente no Banco do Brasil S A Afirma o impetrante que em 13 03 2008 foi comunica do pelo Banco do Brasil Bras lia Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 do bloqueio da import
593. to curva se este Juizo perante o entendimento do C TST que em recente decis o acolheu o pleito dos reclamantes em a o se melhante no qual foi relator o minis tro Brito Pereira tratando se do au mento geral de sal rios embora rotu lado de avan o de nivel ou aumen to de n vel a vantagem concedida indistintamente a todos os empregados Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 em atividade mediante o acordo coletivo de trabalho 2004 2005 deve ser estendia aos aposentados e pen sionistas Para a ministra Cristina Peduzzi a generalidade e por con seguinte a aus ncia de crit rio na concess o da referida promo o reve la tratar se de verdadeiro reajuste de sal rio dos empregados com exclus o dos inativos em desrespeito ao pr prio regulamento empresarial E RR 1265 022 05 00 8 e E ED RR 794 2005 161 05 00 5 Tem se desta forma que o aumento de n vel concedido ao pessoal da ativa reveste se em verdadeiro plus salarial represen tando um indireto e generalizado rea juste salarial conforme bem explici tado no ac rd o proferido pelo TRT da 5 Regi o in litteris PETROS E PE TROBR S SUPLEMENTA O DE APOSENTADORIAS E PENS ES PROGRESS O DE N VEL REFLE XO NO REAJUSTAMENTO A pro gress o salarial decorrente do aumen to de um n vel para todos os empre gados da PETROBR S atrav s de instrumento coletivo nada mais repre sento
594. to do recurso ordin rio por entender afrontar o texto constitucional Ac r d o deste Tribunal fl 87 provido parcialmente reconheceu a prescri o parcial e julgou procedente a recla ma o nos termos da inicial com exclus o entretanto das diferen as de f rias e honor rios advocat cios no percentual de 15 A reclamada EMLURB interp s recurso de revis ta s fls 90 95 sendo negado segui mento por falta de amparo legal fl 99 Em despacho de fl 199 o Juiz do Trabalho da 5 Vara de Fortaleza deter minou a penhora do cr dito da execu tada Embargos execu o interposto Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 pela reclamada s fls 225 228 jul gados improcedentes fls 239 240 Inconformada a reclamada interp s agravo de peti o s fls 242 248 alegando ser impenhor veis os bens de empresas p blicas requerendo a anula o da penhora realizada Contra raz es s fis 250 254 VOTO REQUISITOS EXTR NSECOS DE ADMISSIBILIDADE Aten didos os requisitos extr nsecos de admissibilidade tempestividade e capacidade postulat ria passo ao exame do agravo DO AGRAVO DE PETI O Trata se de agravo de peti o interposto pela reclamada em face da senten a de fl 239 240 mediante a qual o MM Juiz da 5 Vara do Trabalho de Fortaleza julgou im procedentes os embargos execu o com fundamento no art 884 da CLT e no art 17 1 II da CF 88 Ale
595. to e Acompanhamento de Mandados Judiciais sobre a tramita o de mandados das Secretarias das Varas sobre a aplica o da atual modalidade de leil es e da Diretoria de Inform tica sobre as rotinas do Sistema de Processos Trabalhistas da 1 Inst ncia por orienta o do Juiz Coordenador de Leil es REGISTRE SE PUBLIQUE SE CUMPRA SE Fortaleza 28 de outubro de 2008 JOS ANTONIO PARENTE DA SILVA Desembargador Presidente PROVIMENTO N 17 2008 Estabelece procedimentos a serem adotados relativamente ao protocolo de peti es iniciais e reclama es a termo O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7 REGIAO no uso das atribui es conferidas pelo artigo 31 inciso XXVI do Regimento Interno desta Corte e CONSIDERANDO o disposto no inciso LXXVIII do art 5 da Cons titui o Federal a seguir transcrito LXXVIII a todos no mbito judicial e administrativo s o assegu rados a razo vel dura o do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramita o Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 CONSIDERANDO que a disponibiliza o do maior n mero de informa es acerca das partes mormente as inscri es no CPF ou CNPJ instrumento de ineg vel efici ncia concretiza o dos preceitos constitucionais supracitados CONSIDERANDO por fim a necessidade de se padronizar os pro cedimentos atinentes ao protocolo e cadastro de peti es i
596. to sobre a remunera o do trabalhador remane jado para o munic pio diverso do contrato originalmente Mat ria pre vista em lei VOTO pelo indeferimen to CL USULA 29 DEMONSTRA TIVO DE PAGAMENTO Forneci mento de demonstrativo de pagamen to aos empregados com a data do pagamento dever conter a identifi ca o da empresa discrimina o da natureza dos valores e import ncias pagas dos descontos efetuados e do total recolhido na conta vinculada do FGTS devendo ser destinado nomi nalmente ao funcion rio Concordo com o parecer da douta PRT VOTO pelo deferimento CL USULA 30 PAGAMENTO DE SAL RIOS Quando o pagamento for efetuado mediante dep sito banc rio a empre sa estabelecer condi es e meios para que o empregado possa dirigir se a ag ncia no mesmo dia em que for efetuado o pagamento sem que seja prejudicado no seu hor rio de refei o e descanso Mat ria prevista em lei e na jurisprud ncia VOTO pelo inde ferimento Por m a maioria dos De sembagadores deste Tribunal votou pelo deferimento da cl usula 30 CL USULA 31 COMPENSA O DE DIAS OU HORAS A empresa Jan Dez de 2008 poder estabelecer programa de com pensa es de dias teis intercalados entre domingos feriados finais de semana e carnaval de sorte a conceder aos empregados um per odo de des canso mais prolongado com anu ncia da entidade sindical PAR GRAFO PRIMEIRO Na ocorr ncia de feria dos
597. to do Trabalho por es s ncia desse no sentido do progresso com a efetiva o dos direitos sociais e o reconhecimento de mais garantias protegendo o cidad o e conferindo lhe o m ximo de seguran a A necessidade de seguran a dos cidad os aqui entendidos como a hu manidade gerou o Estado a legisla o como decorr ncia da vontade estatal a qual exerce o poder que emana do povo e em seu nome ser exercido deve conjugar o crescimento econ mico e social com a dignidade da pessoa humana buscada a todo momento e alcan ada mediante oferta de seguran a jur dica no sentido mais amplo poss vel aos cidad os Aqui cumpre reproduzir as palavras de Ingo Wolfgang Sarlet que mesmo tratando de detidamente dos direitos fundamentais a li o tamb m aqui se aplica no esteio do entendimento que esses direitos se irmanam e mesmo se confundem com os direitos sociais que incluem os ligados ao trabalho fazem se necess rias a observ ncia e crit rios r gidos e a m xima cautela para que seja preservada a efetiva relev ncia e prest gio estas reivindica es e que efetiva mente correspondam a valores fundamentais consensual mente reconhecidos no mbito de determinada sociedade ou mesmo no plano universal Explica se a refer ncia como manifesta o da necessidade de conferir aos direitos hoje assegurados aos trabalhadores car ter relevante e elevar sua aplicabilidade acima de quest es menores al ando os ao
598. to e divulgar os argumentos que o informam dando um panorama do que se intenta proteger e do porque da prote o os Enunciados representam um meio de dar comunidade jur dica a ci ncia sobre o que se tem desejado buscar na tutela justrabalhista Estudar pesquisar raciocinar implica em manusear conceitos ju zos e id ias conhecidas para chegar a novos patamares assim se produz a doutrina jur dica e assim foram produzidos os Enunciados dando corpo s id ias que brotam e se alastram no Direito do Trabalho na miss o de efetivar ao m ximo a Constitui o Federal 7 CONCLUS O O acontecimento da 1 Jornada de Direito Material e Processual na Justi a do Trabalho j em si um marco hist rico Mais ainda quando rendeu entre seus frutos uma nova forma de express o jur dica os Enunciados edi tados pelos participantes em maior parte magistrados da Justi a do Trabalho inclusive Desembargadores do Trabalho e Ministros do TST O presente texto buscou verificar onde se enquadra essa nova forma de express o entre as fontes do Direito e especificando do Direito do Trabalho a Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 fim de situ la entre os meios aos quais recorrem os operadores do Direito na sua tarefa e dar solu o s convuls es sociais pacificando os cidad os inclusive recorrendo ao Estado Juiz Verificamos n o se enquadrarem os Enunciados em v rias categorias de fontes
599. to que velha quest o entre os juristas se os princ pios gerais s o normas Para mim n o h d vida os princ pios gerias s o normas como todas as outras Para susten tar que princ pios s o normas os argumentos s o dois e ambos v lidos antes de mais nada se s o normas aquelas das quais os princ pios gerais s o extra dos atrav s de um procedimento de generaliza o sucessiva n o se v por que n o devam ser normas tamb m eles Em segundo lugar a fun o para o qual s o extra dos e empregados a mesma fun o cumprida por todas as normas isto a fun o de regular um caso E com que finalidade s o extra dos em caso de lacuna Para regular um comportamento n o regulamentado mas ent o servem ao esmo escopo a que servem as normas expressas Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 29 30 A presen a dos princ pios gerais do Direito na Constitui o defendida por Celso ribeiro Bastos citado por Andr Ramos Tavares os princ pios gerais de Direito encontram se na Constitui o bem como servem de fundamento s de mais reas do ordenamento jur dico Est o presentes portanto em todo o sistema como seu fundamento ltimo de legitimidade Arnaldo Siissekind explica o conceito de princ pios gerais do Direito os princ pios gerais do direito integradores da norma jur dica quando se trata de resolver um caso po
600. tor do processo no Tribunal Superior do Trabalho negou provimento ao recurso do empregado por n o considerar acentuado o risco uma vez que n o havia contato direto deste com inflam veis Na primei ra inst ncia o comiss rio obteve senten a favor vel do juiz que estipulou o pagamento do adicional em 30 do sal rio base O Tribunal Regional da 2 Regi o SP por m modificou a senten a ap s exami nar os laudos de dois engenheiros especializados anexados pelo tra balhador Um dos peritos constatou a aus ncia de perigo nas atividades do comiss rio que permanecia no interior da aeronave durante seu abastecimento e n o junto ao tanque de combust veis como acontece nos postos de gasolina Em seu ac rd o o TRT SP mencionou tamb m que o fato de o abastecimento acontecer por press o com isolamento e n o por gravidade como nos postos de gasolina permite afirmar que o ambiente era seguro No recurso de revista para o TST o emprega do pleiteou o restabelecimento da decis o de primeiro grau Todavia os ministros da Segunda Turma do Tribunal votaram com o relator que ressaltou ser consenso no TST que a rea de opera o a que se refere a NR 16 do Minist rio do Trabalho aquela em que ocorre o efetivo reabastecimento da aeronave Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 o adicional de periculosidade e julgou improcedente a a o DECIS O O fato de o comiss
601. tora Saraiva 2 ed 2008 MARINONI Luiz Roberto Teoria Geral do Processo 2 ed Editora Revista dos Tribunais v 1 12 ed 2007 MIRANDA Jorge Manual de Direito Constitucional Tomo II Coimbra Editora Limitada 3 ed 1991 NERY JUNIOR Nelson Princ pios do Processo na Constitui o Federal Editora Revista dos Tribunais S o Paulo 9 ed 2009 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 O ACESSO A JUSTI A COMO DIREITO HUMANO E FUNDAMENTAL CARLOS HENRIQUE BEZERRA LEITE Mestre E Doutor EM Direito PUC SP Juiz DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17 REGIAO ES Ex PROCURADOR REGIONAL DO MINISTERIO PUBLICO DO TRABALHO ES PROFESSOR ADJUNTO DO DEPARTAMENTO DE Direito UFES Proressor DE Direitos METAINDIVIDUAIS DO MESTRADO FDV MEMBRO DA ACADEMIA NACIONAL DE DIREITO DO TRABALHO MEDALHA DO M RITO JUDICI RIO DO TRABALHO COMENDADOR Ex COORDENADOR ESTADUAL DA Escola SUPERIOR DO MPU ES AUTOR DE DEZENAS DE LIVROS E ARTIGOS JUR DICOS SUM RIO 1 Introdu o 2 O Acesso Justi a no Estado Liberal 3 O Acesso Justi a no Estado Social 4 A Crise do Estado Social 5 O Acesso Justi a no Estado Democr tico de Direito 6 Pela Forma o de uma Nova Mentalidade 7 Conclus o 1 INTRODU O Um sistema judici rio eficiente e eficaz deve propiciar a toda pessoa um servi o p blico essencial o acesso a justi a preciso reconhecer nesse passo que a tem tica do acesso j
602. tos seguramente nocivos aos fins tradicionais do contrato de trabalho a integra o do trabalhador na atividade empresarial 4 2 2 Altera o Outro caso espec fico de flexibilidade do ordenamento jur dico laboral brasileiro que merece uma considera o o da suspens o do contrato de trabalho autorizada por sucessivas medidas provis rias desde a de n 1 779 11 99 atualmente regulada pela MP n 2 075 2001 elementar a distin o entre os institutos da suspens o em que o contrato cessa por inteiro as principais Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 obriga es dele emergentes para ambas as partes e da altera o que pressu p e a efic cia plena do pacto laboral Por m apesar de acarretar a suspens o contratual a norma em an lise provoca como se ver uma altera o nas con di es contratuais sem implicar na sua extin o com o intuito manifesto de flexibiliza o em prol da manuten o da atividade econ mica o que motiva a classifica o que ora se prop e Trata se da inclus o do artigo 476 A na CLT que estabelece uma modalidade suspensiva espec fica destinada participa o do trabalhador em curso ou programa de qualifica o profissional oferecido pelo empres rio Essa medida tem como objetivo declarado a preserva o de postos de trabalho no caso de crise na empresa Consubstancia por m um mero paliativo porquanto o emprego n o est gara
603. transporte aos seus empregados a autora n o afastou a legitimidade do ato administrativo Pede a improced ncia dos pedidos com os protestos de rotina Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Foram acostados aos autos v rios documentos A preposta da autora foi inquirida sumariamente sendo ouvidas ainda 3 tr s testemunhas N o foram produzidas outras provas sendo encerrada a fase instrut ria Raz es finais das partes remissivas Renovada e falha a proposta de concilia o Vieram me os autos conclusos para julgamento E O RELAT RIO II FUNDAMENTA O Postula a autora a anula o do auto de infra o N 005259444 lavra do por auditor fiscal do trabalho que originou o Processo Administrativo N 46205 016350 2003 43 sob o argumento de que n o desrespeitou a legisla o ali citada Sustenta a demandante que seus empregados podem optar pelo re cebimento de vales transporte ou pela utiliza o do transporte fornecido pela empresa Assevera ainda que n o foi apresentada qualquer reclama o pelos empregados quanto qualidade do transporte fornecido pela empresa inclusive no que tange ao trajeto A Uni o Federal apresentou defesa argumentando que o auto de in fra o em quest o foi lavrado com estrita observ ncia da legisla o em vigor Argumenta ainda que a demandante n o conseguiu afastar a legitimidade inerente aos atos administrativos A luz das provas produz
604. tua na rea de inform tica e por conseguinte n o h que se falar em suporte para clientes Ali s a preposta da empresa informou que o servi o da reclamante consistia em atender os clientes na balan a do self service e registrar os dados no computador Ainda que se admita como v lido o termo de compromisso de fis 40 ainda assim n o seria suficiente para caracteriza o do contrato de est gio Deveras como dito alhures al m do requisito formal termo de compromisso h de se perquirir se os servi os objeto do referido termo foram planejados acompanhados e executados em conjunto pela empresa concedente e a ins titui o de ensino de forma a assegura ao estagi rio a complementa o do ensino e aprendizado em sua rea de estudo requisito material Entrementes no caso sub examine n o h nos autos qualquer prova quanto ao cumprimento de tal requisito pela empresa demandada j que a preposta da empresa disse que n o sabia se as atividades executadas pela reclamante eram acompanhadas por qualquer institui o de ensino Tamb m n o restou provado que a reclamante foi submetida a avalia es peri dicas pela institui o de ensino subscritora do termo de compromisso de fls 40 Saliente se ademais que a nica testemunha ouvida em Ju zo foi enf tica ao afirmar que n o era feito qualquer acompanhamento do est gio pela institui o de ensino informando tamb m que as estagi rias trabalhavam servindo gua e re
605. u que um indireto e generalizado reajuste salarial que se integrar de finitivamente aos sal rios dos empre gados da ativa de forma que sua n o extens o aos aposentados e pensionis tas importa odiosa discrimina o para quem j n o tem condi es de se in serir no mercado de trabalho al m de ferir o direito que lhes foi assegurado atrav s do Regulamento do Plano de Benef cios da PETROS que vincula o reajuste das suplementa es de apo sentadoria e pens es vigente tabela salarial da PETROBRAS redundando em viola o ao princ pio da isonomia TRT 5 R RO 00207 2006 023 05 00 4 8826 07 1 T Rel Juiz Luiz Tadeu Leite Vieira J 09 04 2007 No que se refere ao argumento de que os reajustes foram concedidos ao pes soal da ativa por for a de acordo co letivo entendo que o princ pio da autonomia privada coletiva sugere o reconhecimento das conven es e acordos coletivos de trabalho como consagrado no inciso XXVI do artigo 7 da Constitui o Federal Contudo na aplica o do referido princ pio devem ser levados em conta al m das normas legais os demais princ pios que regem o Direito do Trabalho Nesse diapas o pouco importa que a concess o dos n veis salariais somen te ao pessoal da ativa tenha decorrido de acordo coletivo de trabalho pois o reconhecimento das conven es e acordos coletivos previsto no texto constitucional n o autoriza a consa gra o de preju zo ao d
606. ua o econ mica do ofensor a culpa do ofensor na ocorr ncia do evento iniciativas do ofensor em minimizar os efeitos do dano a repeti o do evento danoso o car ter pedag gico e inibit rio da indeniza o estabeleceu o quantum indenizat rio em R 824 00 oitocen tos e vinte e quatro reais Quanto ao valor arbitrado repara o tem se que a doutrina n o estipula crit rios matem ticos mas salienta a neces sidade de se observar um car ter de satisfa o v tima e de puni o ao ofensor o que imp e ao julgador con siderar a gravidade da les o fundada no comportamento doloso ou culposo do agente a situa o econ mica do agente as circunst ncias de fato e a situa o social do lesado No caso em tela n o diferente pois a indeniza o tem a finalidade prec pua de compen sar o lesado pelo abalo moral sofrido conforme o comprovado Assim entende se que o quantum arbitrado insuficiente para minorar o dano em tela e causar o efeito pedag gico pre tendido Por outro lado o valor de R 5 000 00 mostra se excessivo diante das circunst ncias analisadas Cumpre ressaltar ademais que a indeniza o por dano moral n o tem por finalidade ressarcir o dano que equivaleria a eliminar o preju zo ante a impossi bilidade de se mensurar o valor do sofrimento e de revert lo A doutrina esclarece que a indeniza o por dano moral tem car ter meramente com pensat rio O valor arbitrado a t tu
607. uas testemunhas arroladas pelo autor f 453 454 sendo ambas contraditadas com acolhimento do Juiz apenas da contradita lan ada em face da 2 testemunha f 454 Encerrada a prova testemunhal do autor declinando o Banco reclamado de produzi la Declararam as partes n o haver mais provas a produzir Encerrada a instru o processual Raz es finais remissivas Rejeitada a ltima tentativa de concilia o Autos conclusos para julgamento Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 365 FUNDAMENTO DA JUSTI A GRATUITA Acolho Consignada na pe a inicial a declara o do estado de pobreza do reclamante mostra se satisfeita a condi o para acolhimento do pedido com base na Lei n 1 060 50 e 7 510 86 Defiro a ainda com espeque no art 790 8 3 da CLT DA PRESCRI O Observado o lapso bienal p s contratual para o ajuizamento da a o pronuncio a prescri o quingienal esp cie consoante o inciso XXIX do art 7 da Carta da Rep blica sendo portanto as verbas relativas ao per odo anterior a 07 03 2003 alcan adas por esse instituto j que a a o foi interposta em 07 03 2008 extinguindo se o feito com resolu o de m rito nesse tocante na forma do art 269 IV do CPC DO M RITO Pontuo de pronto ser mister se entender que a pr contrata o de horas extras para a categoria banc ria tem o cond o de produzir uma invers o no texto legal celet rio pois tal oc
608. ue tratavam da assist ncia judici ria gratuita no mbito da Justi a do Trabalho Dessa forma passou a ser aplic vel esp cie somente o disposto na Lei n 1 060 50 que n o relaciona a assist ncia judici ria gratuita ao sindicato da categoria profissional Nessa ordem de id ias hoje no campo justrabalhista bastan te para a concess o de honor rios t o somente a exist ncia de sucum b ncia e ser o trabalhador benefici rio da Justi a Gratuita Consoante precei tuado na aludida Lei n 1 060 50 no art 11 caput e 8 1 Os honor rios de advogados e peritos as custas do processo as taxas e selos judici rios ser o pagos pelo vencido quando o benefici rio de assist ncia for vence dor na causa sendo que Os honor rios do advogado ser o arbitrados pelo Juiz at o m ximo de 15 quinze por cento sobre o l quido apurado na exe cu o da senten a N o bastasse isso tem se que os honor rios advocat cios s o devidos ainda com base no art 944 do C digo Civil que positivou o princ pio do restitutio in integrum a indeniza o mede se pela exten s o do dano Dessa forma s h falar em repara o integral dos da nos sofridos pelo trabalhador se na repara o que se lhe conferir forem inclu dos valores bastantes ao paga mento do advogado que teve que contratar para se desincumbir de sua causa Nesse passo em face da su pera o e n o mais subsist ncia das S mul
609. ui o sindical tem sua legitimidade questionada por amplos setores do movimento sindical que entendem que esses recursos servem para estimular a prolifera o de sindicatos sem qualquer representatividade Apostando na revoga o desse instituto o projeto de re forma surpreendeu a muitos ao limitar se apenas a dispor sobre a distribui o da verba arrecadada No entanto mesmo os mais intransigentes defensores da extin o da contribui o sindical reconhecem que os sindicatos necessitam de uma fonte adicional de recursos sob pena de extin o em massa O decr scimo de trabalhadores sindicalizados um fen meno que tem atingido a comunidade laboral global inclusive a brasileira Pela Constitui o de 1988 a sustenta o econ mica dos sindicatos prov m de quatro fontes distintas contribui o sindical contribui o confe derativa contribui o assistencial e a mensalidade sindical O projeto prev a substitui o das contribui es sindicais atuais por uma nica contribui o que ser cobrada anualmente de toda a base de representa o independen temente de filia o mas diretamente vinculada participa o do sindicato no processo de negocia o coletiva sendo assim distribu da 10 para a Central na qual o sindicato filiado 60 para o sindicato 15 para a Federa o 5 para a Confedera o e 10 para a conta sal rio desemprego um programa do Minist rio do Trabalho No entendimento de Maciel
610. ulo empregat cio por isso que empregado Todavia em ne gando a empresa a presta o de qualquer servi o n o h falar em v nculo empregat cio e por consegii ncia n o h contrato de trabalho Logo a prova do fato constitu tivo do trabalhador Coment rios aos Enunciados do TST 3 ed Revista dos Tribunais SP p 552 Ajurisprud ncia dos Tribunais Trabalhistas P trios tamb m se coaduna com o entendimento acima esposado RELA O DE EMPREGO Admitida a presta o de servi os atribui se parte demandada o nus da pro va relativa ao fato alegado na defesa no que pertine presta o de trabalho de aprendizagem ou est gio por quanto impeditivo do direito postulado pela parte auto ra Intelig ncia do artigo 818 da Consolida o das Leis do Trabalho combinado com o artigo 333 do C digo de Processo Civil aplicado subsidiariamente ao Processo do Trabalho TRT 4 R RO 00159 011 92 2 6 T Rel Juiz Conv Fernando Cassal J 31 10 2002 RELA O DE EMPREGO NUS DA PROVA HI POTESE DE INVERS O Negada pelo pretenso em pregador a exist ncia de v nculo de emprego o nus de prov la do pretenso empregado salvo se aquele al m da negativa afirmar ser de outra esp cie o v nculo ale gado hip tese em que haver invers o do nus da prova Reconhecida pelo Ex mo Ju zo ad quem a rela o de emprego tida por inexistente pelo MM Ju zo a quo
611. ultural social e econ mica dos envolvidos o car ter did tico pedag gico punitivo da con dena o e outras circunst ncias que na esp cie possam servir de par metro para repara o da dor impingida de modo que repugne o ato traga conforto ao esp rito do ofendido e desencoraje o ofensor reincid ncia Nesse norte considerando a gravidade do acidente que vitimou o Recorrente cujo resultado fora a perda parcial da capacidade laborativa bem assim as condi es financeiras da primeira Re corrida fixo a indeniza o por danos morais em R 120 000 00 cento e vinte mil reais e R 80 000 00 oi tenta mil reais a t tulo de danos mate riais De outro bordo n o se h cogitar a responsabilidade da prestadora dos servi os MIRIAN STELA CORREIA REIS ME pois ressumbra da funda menta o acima expendida n o haver ela concorrido de forma alguma para o infausto acontecimento pelo que julga se improcedente o pedido de denuncia o da lide contra ela for mulado Nesse passo tamb m merece rejeitada denuncia o formulada em face do UNIBANCO AIG SEGUROS S A ante o descumprimento pelas Lojas Am ricas S A das obriga es decorrentes do contrato de seguro havido entre as partes exceptio non adimpleti contractus v fl 63 em especial o item V al nea a onde se l verbis O segurado se obriga a c Zelar e manter em bom estado de conserva o seguran a e funciona mento os bens de sua pr
612. uma das fun es exercidas diferente de seu cargo prin cipal VOTO pelo indeferimento por falta de amparo legal CL USULA 22 GARANTIA DE EMPREGO A empresa estabelece a garantia de em prego salvo em casos de justa causa devidamente comprovada demiss o consensual ou a pedido do empregado durante a vig ncia da norma coletiva garantindo se sempre a anu ncia do sindicato Mat ria prevista em Lei VOTO pelo indeferimento por falta de amparo legal CL USULA 23 ES TABILIDADE PROVIS RIA Du rante a vig ncia desta norma coletiva nenhum empregado poder ser demi tido salvo se por pr tica de falta grave comprovada em ju zo por ra z es fundamentadas em eventuais crises econ micas que atinjam toda a empresa sendo as demiss es de natu Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o reza politica vedadas GESTANTE A empregada gestante durante o per odo de gravidez at 12 doze meses ap s o t rmino da licen a prevista no artigo 392 da CLT n o pode a mesma ser transferida de local de trabalho asse gurando se a inalterabilidade do con trato de trabalho A empregada ges tante poder solicitar mudan a de fun o durante o per odo de gravidez caso seja clinicamente comprovada a incompatibilidade do trabalho com o seu estado ficando assegurado ao fim da licen a maternidade o retorno a mesma fun o e cargo ocupado ante riormente Para dirimir quaisquer dissens es interpretativas fi
613. umprimento da obriga o E assim porque nesta execu o at pica a incid ncia previdenci ria decorre inequivocamente de uma senten a trabalhista situa o definida em lei como necess ria e suficiente de sorte que a disposi o constante do artigo 114 do CTN deve ser entendida em conson ncia com o disposto no inciso II do artigo 116 do CTN ao estabelecer que tratando se de situa o jur dica considera se o ocorrido desde o momento em que esteja definitivamente constitu da nos termos do direito aplic vel o que s restou configurado com a proferi o da senten a de liquida o ao fixar os valores do quantum debeatur exig vel para o recolhimento das contribui es previdenci rias Por tais raz es o c mputo retroativo de multa e juros morat rios desde a presta o de servi os quando se trata de execu o processada de of cio nos autos de uma reclama o trabalhista nos termos do inciso VIII do artigo 114 da CF 88 viola frontalmente o disposto no artigo 150 da Constitui o Federal em vigor e afronta os princ pios da estrita legalidade e da seguran a jur dica al m de conferir indevidamente ao cr dito tribut rio privil gio su perior ao pr prio cr dito principal trabalhista em rela o ao qual os juros s o computados em qualquer caso apenas a partir do ajuizamento Conforme anteriormente referido tamb m n o h suped neo legal para considerar que os juros morat rios do d bito tri
614. unera o na data de rescis o Caso o trabalhador seja devedor por horas n o compensadas o valor do seu d bito poder ser abatido das parcelas rescis rias a que fizer jus 2 Du rante a vig ncia desta conven o a empresa empregadora poder ajustar com seus empregados sistema de compensa o de jornadas com a fina lidade de suprimir o trabalho em dia intercalado entre feriado civil ou re ligioso e repouso sendo que a jorna da suprimida ser recuperada median te a presta o de servi o em outros dias na forma que vier a ser pactuada entre as partes CL USULA 32 UNIFORMES E EQUIPAMENTOS DE PROTE O INDIVIDUAL A empresa fornecer uniformes aventais e outras pe as de vestimenta bem como equipamento de prote o e de seguran a individual incluindo cal a dos especiais quando for por elas exigidas na presta o ou quando a atividade assim o exigir a todos os empregados Mat ria prevista em lei VOTO pelo indeferimento CL USU LA 33 ASSIT NCIAS M DICAS HOSPITALARES ODONTOL GI CAS E PSICOL GICAS A empresa custear integralmente as despesas decorrentes de assist ncia m dica hospitalar e odontol gica que benefi cie todos os seus empregados e depen dentes inclusive pais de funcion rios Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 desde que constem na declara o de imposto de renda As empresas custe ar o integralmente para todos os
615. ur dica o que conduz improced ncia in totum dos pedidos formulados na proemial Perecendo o principal perece tamb m o acess rio restando indevida a verba honor ria A mera sucumb ncia da autora e a improced ncia dos pedidos por ela formulados n o importam em ofensa aos princ pios da boa f e lealdade processuais especialmente na mat ria in foco cujas controv rsias atingiram grau acentuado Por isso indefiro o pedido de aplica o de multa por litig ncia de m f postulado na pe a contestat ria Indefere se igualmente o pedido de aplica o da multa prevista no art 1 531 do C digo Civil art 940 do CC em vigor j que n o houve ques tionamento sobre d vida paga j que a controv rsia cingiu se exist ncia ou n o do v nculo de emprego Concede se autora os benef cios da justi a gratuita na forma do art 790 3 da CLT II DISPOSITIVO DIANTE DO EXPOSTO JULGO IMPROCEDENTES os pedidos formulados por ELIANE VIEIRA DA SILVA contra CL NICA DE BELEZA WEL LTDA pelos fundamentos acima expostos Custas processuais no importe de R 94 30 calculadas sobre R 4 715 00 valor atribu do causa ficando a reclamante dispensada do recolhi mento por ser benefici ria da justi a gratuita INTIMEM SE AS PARTES E para constar vai lavrada a presente ata e assinada na forma da lei FRANCISCO ANT NIO DA SILVA FORTUNA Juiz do Trabalho Substituto Revista do Tribunal Regional do Trabalho d
616. usam Se h efetiva responsabilidade ou n o dessa reclamada h de se ave riguar tal quest o por ocasi o da aprecia o merit ria Preenchida a condi o da a o concernente legitimidade da parte n o h como acolher esta preliminar SOLIDARIEDADE ENTRE AS RECLAMADAS Mat ria sujeita ao enfrentamento merit rio Rejeitada a presente preliminar IMPUGNA O AO VALOR DA CAUSA Descarto O valor atribu do causa na pe a p rtico deve traduzir economicamente o importe dos pedidos ali deduzidos considerados de forma abstrata ou seja a valora o a esse t tulo deve ser efetuada de modo que seja guardada rela o com a narrativa dos fatos e a consegiiente pretens o pecuni ria da autoria posto que se trate de pedido n o l quido nos termos do art 259 do CPC subsidi rio In casu o importe atribu do causa guarda conson ncia com o conte do econ mico imediato dos pedidos pois h uma pluralidade de autores que postulam o aporte de valores relativos CTVA no interregno de setembro de 1998 at outubro de 2006 para fins de complementa o de aposentadoria o que mesmo sendo il quido enxerga se uma compatibilidade com o montante econ mico da pretens o PRESCRI O Invocou ab initio a 1 reclamada a aplica o da prescri o total anun ciada na S mula 294 do E TST abaixo transcrita 294 Prescri o Altera o contratual Trabalhador urbano Cancela as S mulas n s 168 e 198 Tratan
617. ustas processuais de R 900 00 calculadas sobre R 45 000 00 estimados Ven cido o Desembargador Antonio Carlos Chaves Antero que n o concedia a verba honor ria Jan Dez de 2008 PROCESSO 0092700 59 2007 5 07 0024 TURMA SEGUNDA TURMA FASE RECURSO ORDIN RIO RECORRENTE MARIA ALBETIZA ELESB O REPRESENTADA POR LUZIMAR ELESB O RECORRIDO MOAGEIRA SERRA GRANDE LTDA DATA DO JULGAMENTO 17 03 2008 DATA DA PUBLICA O 09 04 2008 RELATOR DES CL UDIO SOARES PIRES RECURSO ORDIN RIO INDENIZA O POR ACIDENTE DE TRABALHO N o demonstrada a culpa do empregador de se concluir pela improced ncia da a o de indeniza o por acidente de trabalho Eis Que inexiste responsabilidade patronal objetiva ou subjetiva para ser firmada Recurso patronal conhecido E provido RELAT RIO A MM Vara do Trabalho de Sobral em senten a proferida pelo juiz LUCIVALDO MUNIZ FEITOSA rejeitando a preliminar de in pcia da inicial afastando a preliminar de ilegitimidade ativa julgou procedente em parte a a o de indeniza o por acidente de trabalho ajuizada por MA RIA ALBETIZA ELESB O genitora do Sr Ant nio Edgleumo Elesb o empregado falecido condenando MO AGEIRA SERRA GRANDE LTDA no pagamento das seguintes parcelas a indeniza o por dano moral no im porte de R 17 500 00 dezessete mil e quinhentos reais e b indeniza o por dano material a ser paga sob de pensionamento no valor mensal de R 129 63
618. usti a est intimamente vinculada ao modelo pol tico do Estado H pois estreita rela o entre o Estado a sociedade o processo e os direitos humanos Procuraremos assim sem a pretens o de esgotar a tem tica apresentar algumas respostas s seguintes indaga es quais os valores mais importan tes segundo a ideologia de Estado Como o Estado Juiz pode contribuir na promo o da liberdade igualdade e dignidade das pessoas Como proteger o meio ambiente inclu do o do trabalho o consumidor e os grupos vulner veis mulheres negros homo afetivos crian as idosos trabalhador escravo os sem terra os ind genas 2 O ACESSO JUSTI A NO ESTADO LIBERAL O Estado Liberal que emerge das Revolu es Burguesas dos s culos XVII e XVIII caracteriza se pela sua subordina o total ao direito positivo editado pela burguesia pois sua atua o deveria estar em conformidade aos exatos limites prescritos na lei Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 97 98 O direito posto pela classe dominante portanto constitui um limitador da a o estatal ao mesmo tempo em que se apresenta como um conjunto de garantias individuais opon veis ao pr prio Estado cuja fun o seria apenas a de proteger garantir a liberdade e a propriedade como direito natural e absoluto sob uma perspectiva individualista e nutrida pelo dogma da igualdade formal perante a lei o que implica a supremacia do Legisl
619. va diferencia o entre os emprega dos da Caixa Econ mica Federal de acordo com crit rios precipuamente geogr ficos e de atratividade perante o mercado criando as denominadas faixas de mercado e classificando as em A B C e D para os em pregados de cargos comissionados de natureza gerencial e de assessoramen to estrat gicos gerando assim uma discrimina o entre os empregados que exerciam o mesmo cargo comis sionado Com o estabelecimento das faixas de mercado a Caixa Econ mi ca operou em altera o il cita do contrato de trabalho dos empregados uma vez que o ocupante de determi nado cargo em comiss o quando lo tado em filial classificada como faixa de mercado II caso dos recorridos ou II passou a perceber menos que o empregado exercente de igual cargo mas em filial da faixa I A 2 Turma deste TRT da 7 Regi o em reclama o trabalhista id ntica a presente processo TRT n 01059 2007 013 07 00 8 reconheceu a nulidade da CI n 289 2002 nos seguintes termos inteiro teor RECURSO ORDIN RIO ALTERA O CONTRATUAL As altera es introduzidas pelo em pregador quando passa a remunerar uns melhor outros em raz es de con di es novas e efetivamente alterando as circunst ncias de trabalho anterior mente pactuadas s podem afetar a remunera o dos empregados eventu almente admitidos ap s a altera o de conformidade com o Verbete con t
620. vada a cabo na senten a recorrida TRT 7 Regi o RO 01848 2005 010 07 8 Juiz a Relator a Jos Antonio Parente da Silva DA INCOMPET NCIA ABSOLUTA ALEGADA POR AMBAS AS RES Refuto Assenta se a compet ncia material pela natureza do pedido deduzido em Ju zo O art 114 da CF 88 modificado pela EC n 45 05 dotou esta Justi a de novas compet ncias de sorte que na vers o atual toda rela o de trabalho seja ela empregat cia ou n o com suas nuances ser posta ao crivo deste segmento do Poder Judici rio Veja se abaixo acerca do indigitado artigo da Carta Mater Compete a Justi a do Trabalho processar e julgar ese IX outras controv rsias decorrentes da rela o de trabalho na forma da lei grifo nosso A situa o dos autos encaixa se no inciso grifado No caso sub judice o objeto da lide tem suas ra zes assentadas no contrato de trabalho firmado entre os reclamantes e a 1 demandada CEF que patrocina a segunda reclamada sendo portanto ineg vel que t o somente a esta Justi a competir processar e julgar o feito ainda mais que h pedido de reconhecimento de car ter salarial de parcela gratificat ria o que refor a a atra o da lide para esta Justi a Havendo portanto a autoria deduzido pedidos calcados em uma rela o de emprego o que basta para conferir a esta Justi a a compet ncia para apreciar o lit gio Some se a isso que a edi o dos sumulados 326 e 327 do TST cri
621. valor em dinheiro Proc 01399 2008 000 07 40 8 AGRAVO REGIMENTAL Julg 03 06 2008 Publ DOJTe T RG 23 06 2008 Rel Des Dulcina de Holanda Palhano CTPS ANOTA O PRESUN O DE VERACIDADE ELIDIDA POR PROVA EM CONTR RIO Uma vez que as anota es feitas na CTPS do empregado gozam de pre sun o de veracidade art 40 I da CLT e n o foram infirmadas pelas demais provas existentes nos autos correta a decis o que ante o paga mento pela empresa de valor hora inferior ao ajustado deferiu o pedido de diferen as salariais Proc 01044 2007 009 07 00 0 RECURSO ORDIN RIO Julg 04 09 2008 Publ DOJTe 7 RG 22 10 2008 Rel Des Lais Maria Rossas Freire COMPET NCIA DA JUSTI A FEDERAL MULTA ADMINISTRATIVA DECIS O PROFERIDA ANTES DA EDI O DA EC N 45 2004 VALIDADE O Supremo Tribunal Federal e o Supe rior Tribunal de Justi a j decidiram a quest o no sentido de que nos confli Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 tos de compet ncia envolvendo a EC n 45 2004 as senten as proferidas pela Justi a Federal antes da edi o da citada Emenda s o v lidas Proc 01226 2006 009 07 00 0 RECURSO ORDIN RIO Julg 24 11 2008 Publ DOJTe T RG 11 12 2008 Rel Juiza Regina Gl ucia C Nepomuceno DANO MORAL Os danos morais reclamados n o tiveram origem em apenas um evento mas foram motivados por v rios que perduraram po
622. vames previstos pelo art 698 do CPC o credor hipotec rio ou o senhorio direto desde que pessoas estranhas execu o deve r o ser intimados com anteced ncia de pelo menos 10 dez dias da realiza o do Leil o P blico Unificado Art 3 Os procedimentos administrativos necess rios realiza o do Leil o P blico Unificado ficar o por conta do Setor de Dep sito Hasta P blica e Vendas Judiciais sob a supervis o do Juiz Coordenador de Leil es DO LEIL O P BLICO UNIFICADO Art 4 Caber ao Setor de Dep sito Hasta P blica e Vendas Judiciais sob a supervis o do Juiz Coordenador de Leil es definir de forma privativa o cronograma para a realiza o dos Leil es P blicos Unificados Art 5 Compete aos Ju zos da Execu o I informar ao Setor de Dep sito Hasta P blica e Vendas Judiciais a exist ncia de adjudica es acordos vendas por iniciativa particular ou outros atos capazes de obstaculizar ou suspender a realiza o da expropria o judicial Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 169 II ap s ultimada a hasta p blica e sendo esta positiva providenciar a confec o de auto de arremata o e conforme o caso carta de arremata o viabilizando a entrega do bem ao adquirente II processar e julgar eventuais embargos arremata o que tiverem sido oferecidos no prazo de lei bem como os incidentes anteriores e posteriores ao Leil o P blico Unific
623. vel em lt www cut org br sno Boletim029 doc gt Acesso 2 out 2008 COSTA Jos Augusto Fontoura GOMES Ana Virginia Moreira O 3 do artigo 5 da Consti tui o Federal e a Internaliza o da Conven o 87 da OIT Anais do XV Congressso Nacional do Conselho Nacional de Pesquisa e P s Gradua o em Direito Manaus 2006 Dispon vel em lt http conpedi org manaus arquivos anais manaus tranf trabalho jose augusto costa e ana gomes pdf gt Acesso em 3 mai 2008 144 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 Editor Vantuil defende reforma sindical antes da trabalhista Not cias TST FiscoSoft On Line 25 fev 2005 Dispon vel em lt http www fiscosoft com br indexsearch php PID 614371 gt Acesso em 13 abr 2008 FOR M NACIONAL DO TRABALHO Proposta de emenda Constitui o projeto de lei de rela es sindicais projeto de lei de rela es sindicais Bras lia Minist rio do Trabalho e Emprego 2005 Dispon vel em lt http www pstu org br cont 2005 projeto reformasindical pdf gt Acesso 13 abr 2008 MACEDO Regiane de Moura PL 1990 2007 reconhecimento jur dico das centrais e a re forma sindical Revista Jus Vigilantibus 26 mar 2008 Dispon vel em lt http jusvi com artigos 32440 gt Acesso em 3 mai 2008 MACIEL Jos Alberto Couto Reforma sindical Revista Jur dica Consulex Cd Rom 4 Biblioteca Jur dica Consulex ano VIII n 173 31 mar 2004
624. vendo sido instalado o F rum Nacional do Trabalho em 29 de julho de 2003 que consistiu num espa o de negocia o criado pelo governo para promover a reforma sindical e da legisla o do trabalho Ou seja considerando que a quest o relativa rela o entre lei e conven o coletiva necessariamente entra na pauta do de bate o governo teve de retirar o projeto Mas tal medida n o foi decorr ncia do entendimento de que a altera o de l gica contida no referido projeto esti vesse equivocada Neste sentido desde a campanha presidencial ao primeiro mandato o discurso do ent o candidato Lula deu se no sentido de promover uma ampla negocia o entre trabalhadores e empres rios com o refor o das rela es coletivas e a elabora o de um c digo m nimo do trabalho que subs tituiria a CLT E na abertura do mencionado F rum Nacional do Trabalho essa mesma id ia n o s foi repetida mas refor ada ao afirmar o j Presidente Lula de forma amb gua quando tratava do contrato coletivo que o f rum abre a possibilidade para um consenso sobre a quest o sem rasgar ou manter a Consolida o das Leis do Trabalho CLT em sua plenitude De modo que n o se pode desprezar o conte do do projeto de lei antes citado De um lado por estar harmonizado com os movimentos e o discurso do atual governo no sentido convergente aos postulados de flexibilidade postos pela ordem mundial E de outro por estar aberto o d
625. vez o discurso hegem nico uma rigidez incompat vel com os padr es de flexibilidade empresarial demandados pela economia mundial 7 Neste sentido a opini o de JOSE ALBERTO DO COUTO MACIEL para quem a Conven o n 158 n o est a proibir a dispensa mas exige que ela seja justificada e esse princ pio da prote o do emprego consagrado por ser o emprego um direito social que importa na impossibilidade de seu t rmino por arb trio vest gio usado por empres rios de uma poca que j passou Coment rios conven o 158 da OIT Garantia no emprego S o Paulo ed LTr 1996 p 9 Essa perspectiva apesar de atender a requisitos m nimos dos contratos em geral passaria a conter um significado important ssimo no sentido de aprofundamento da prote o ao hipossuficiente porquanto entre n s direito de dispensa considerado historicamente como potestativo 7 Assim julgou a Excelsa Corte nos autos da a o direta de inconstitucionalidade n 1480 3 proposta pela Confedera o Nacional do Transporte e pela Confedera o Nacional da Ind stria tendo como relator o Ministro Celso de Melo Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 72 O texto da S mula n 256 do TST dispunha que salvo os casos de trabalho tempor rio e de servi os de vigil ncia previstos nas Leis 6 019 de 3 1 74 e 7 102 de 20 6 83 ilegal a contra ta o de trabalhadores por empresa interposta forma
626. via n o se d nas doen as do trabalho que n o t m segundo aquele mesmo autor nexo causal presumido exigindo compro va o de que a patologia desenvolveu se em raz o das condi es especiais em que o trabalho foi realizado ob cit pg 45 ou seja a culpa do empre gador por suposta doen a ocupacional n o pode ser presumida deve ser provada assim como a exist ncia de causalidade entre o comportamento do mesmo e o dano sofrido Note se tamb m que a exig ncia do nexo de causalidade foi apreendida pelo c Tri bunal Superior do Trabalho que exige que o fato guarde rela o de causali dade com a execu o do contrato de emprego inciso II da S mula 378 No caso dos autos conforme atesta o exame admissional constante fl 64 a autora j exercia em outra empresa a mesma fun o ocupada na ora re clamada qual seja a de operadora de telemarketing o laudo acostado s fis 148 157 n o foi conclusivo no sentido de que a doen a alegada LER Les o por Esfor o Repetido foi contra da durante o pacto laboral mantido com a postulada uma vez que na resposta do quesito que indagava Quanto tempo de atividade laboral seria necess rio para o desencadeamento da les o no grau em que se encontra a resposta foi de que Este tempo muito vari vel dependendo das diferen as indi viduais do trabalhador Outra impre cis o do laudo pode ser constatada na resposta sobre se o de
627. videnci rias judicialmente liquidadas de import ncia igual ou inferior ao valor piso fixado pela Dire toria Colegiada do INSS n o pagos espontaneamente n o ser o objeto de execu o imediata Par grafo nico N o se aplica a regra do caput quando o devedor estiver sendo executado por cr dito trabalhista situa o em que os valores devidos Previd ncia Social ainda que inferiores ao piso fixado pela Diretoria Colegiada do INSS ser o executados em conjunto com aquele cr dito Art 11 Nos processos em que o valor das contribui es previdenci rias for inferior ao valor piso ap s intima o do executado para saldar a d vida caso n o seja ela paga ou naqueles processos referidos no par grafo nico do artigo 10 em que n o for poss vel prosseguir na execu o o Juiz determinar o arquivamento definitivo dos autos Par grafo nico Na hip tese do caput dever ser expedida certid o da d vida que ser remetida Procuradoria Federal no Estado do Cear Especia lizada do INSS para promover a execu o mediante agrupamento dos d bitos nos termos do provimento n 18 2008 deste Tribunal Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o Jan Dez de 2008 PUBLIQUE SE REGISTRE SE CUMPRA SE Fortaleza 27 de novembro de 2008 CL UDIO SOARES PIRES Corregedor Regional PROVIMENTO N 22 2008 Disp e sobre o expediente do TRT da 7 Regi o durante o recesso forense O EX mo SR DESE
628. xergarem obriga es diversas para ambas as recla madas mas cujas prog nies t m nas como sendo as mesmas Cuida se ent o de obligatio correlata e n o de responsabilidade solid ria nem subsidi ria eis que para cada reclamada delimitou se uma responsabilidade distinta uma da outra Quanto ao pedido de compensa o feito pela 1 reclamada CEF indefiro o pois n o provou a requerente o que h de ser compensado Honor rios advocat cios base de 15 com escora no art 133 da Carta da Rep blica e demais comina es da Lei n 5 584 70 DISPOSITIVO Posto isto deferindo os benef cios da Justi a Gratuita aos reclaman tes mantendo o valor da causa em conformidade com a inicial rejeitando as preliminares de incompet ncia absoluta e relativa de ilegitimidade passiva ad causam acolhendo a prescri o qiiinqtienal declarando o arquivamento da reclama o trabalhista em rela o ao reclamante CARLOS ALBERTO RAMOS e extinguindo a a o com resolu o do m rito em rela o aos reclamantes ANTONIO JAKSON DA SILVA LOUREN O PAULO HENRIQUE LIMA CASTELO e VICENTE TADEU ARAG O MATOS julgo PROCEDENTE EM PARTE a reclama o trabalhista proposta por ANTONIO CARLOS DE OLVEIRA GARCIA MARIA ZILJANETE ARA JO NOBRE GERV SIO SOARES NETO RILDO IRINEU ARA JO e IVETE RIBEIRO GOMES contra CAIXA ECON MICA FEDERAL CEF e FUNDA O DOS ECONO MI RIOS FEDERAIS FUNCEF para o fim de declarar a natureza salarial da parcela de gratif

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