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contributos para a gestão de sedimentos associáveis a infra

1. 21 Figura 2 4 A Presen a de quebramares com fun o de protec o das embarca es que percorrem o porto B Espor es com deriva litoral evidenciada de barlamar para sotamar C Quebramar constru do com fun o de evitar o efeito abrasivo sobre a linha de costa 22 Figura 2 5 Embocadura do rio Mondego na Figueira da Foz cujo quebramar Norte ret m caudal s lido sedimentar engordando a praia adjacente eee re rare re eererererererers 23 Figura 2 6 Vagueira a Sul do porto de Aveiro Constru o de espor o para protec o do trecho a Paran ars arado carina Ar A a E E A 26 Figura 2 7 Extrac o de areias no Rio Douro a cerca de 10 km da costa 27 Figura 3 1 Draga hidr ulica a operar sedimentos ear aanaaaa 33 Figura 3 2 Draga hidr ulica para pequenas profundidades com colunas telesc picas de modo a estabelecer o seu posicionamento a eraaarreeraaaaaaaaaaaa aerea aa aaa naaaa aerea anna 33 Figura 3 3 Dimens es das diferentes dragas erre eaaaareraranaaaaanaaaa 35 Figura 3 4 Dragas em 1993 e 2000 compara o por unidades e por capacidade do por o 35 Figura 3 5 Exemplo de draga mec nica era aaaaaaaa arara aa annaaans 37 Figura 3 6 Draga mec nica assente numa barca a auxiliada por uma pequena embarca o 37 Figura 3 7 Draga a efe
2. Qualidade da Agua Gest o Produ o de Res duos Ambiente Sonoro Din mica Costeira Uso do Solo e Ordenamento do Territ rio CO INIA AIAI BRIO Quadro 5 11 Exemplo de componente ambiental segundo a pondera o param trica de uma zona protegida para o cen rio 3 PAR METROS DE AVALIA O Hidrogeologia Flora Fauna Paisagem Qualidade da gua Gest o Produ o de Res duos Ambiente Sonoro Din mica Costeira Uso do Solo e Ordenamento do Territ rio Quadro 5 12 Exemplo de componente ambiental segundo a pondera o param trica de uma zona bastante 88 urbanizada para o cen rio 3 INCID NCIA PAR METROS DE E AVALIA O Pondera o Sanos Hidrogeologia Flora Fauna Paisagem Qualidade da gua Gest o Produ o de Res duos Ambiente Sonoro NIAo KR BR AR Dinamica Costeira Uso do Solo e Ordenamento do Territ rio Do Tal o o 27 5 O Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias 5 6 4 2 4 Cen rio 4 Os quadros 5 13 5 14 e 5 15 relativos ao cen rio 4 d o a seguinte an lise param trica A incid ncia sobre a hidrogeologia ser positiva pelo menos nos primeiros anos devido op o proposta neste cen rio A op o protec o ir resolver o problema pelo menos temporariamente Ir promover um ganho de tempo Num prazo
3. ira aaa aaaaaa rrenan aanaaaa area a nana 9 Quadro 2 1 Classifica o de vulnerabilidade dos par metros seleccionados quantificaveis 17 Quadro 2 2 Exemplo de classifica o de vulnerabilidade de par metros segundo crit rios To DF Fe ET ERRARE RE AAEE RR trey eeere eer eres rere ee ree eee 18 Quadro 3 1 Classifica o de materiais de acordo com o grau de contamina o 30 Quadro 3 2 N mero de dragas existentes e respectivos volumes em 1993 na ind stria Lo polo UTETE porra OR bib etetab hb let letu 34 Quadro 3 3 Caracter sticas das diferentes dragas iara 34 Quadro 3 4 Tipos de draga da empresa Ballast Nedam Dredging sa 41 Quadro 3 5 Tipos de draga da empresa Rohde Nielsen A S sssseeseaeeaaaaananaaaaananaa 42 Quadro 3 6 Volumes das areias dragadas e locais de dep sito 1993 99 52 Quadro 4 1 Classifica o da Dragagem e Projectos para Aterro scsssseseeeeeaanaaaaaaananaa 67 Quadro 4 2 Classifica o dos diversos efeitos relacionados com aterros e dragagens 68 Quadro 5 1 Apresenta o dos cen rios estudados csscceeeeeneeaaaaaaaaaaaanananaaaaaaaanaaaanta 79 Quadro 5 2 Componente econ mica dos diferentes cen rios 1 5 com respectivas incertezas temporais na Ro o a Ro Do ter o Ml aa a re terre ee eer ys 82 Quadro
4. 150 150 300 300 500 gt 500 Merc rio lt 0 5 0 5 1 5 1 5 3 0 3 0 10 gt 10 Chumbo lt 50 50 150 150 500 500 1 000 gt 1000 N quel lt 30 30 75 75 125 125 250 gt 250 zinco lt 100 100 600 600 1500 1 500 5 000 gt 5 000 Compostos Organicos PCB soma lt 5 5 25 25 100 100 300 gt 300 PAH soma lt 300 200 2000 2000 6000 6000 20000 gt 20 000 HCB lt 0 5 0 5 2 5 2 5 10 10 50 gt 50 A classifica o em vigor determina que apenas os sedimentos das classes 1 material dragado limpo e 2 materiais dragados com contamina o vestigi ria estar o aptos utiliza o nas opera es de alimenta o artificial Portaria n 1450 2007 de 12 de Novembro 30 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias 3 2 2 CARACTERIZA O GRANULOM TRICA Outro factor condicionante a ter em conta a granulometria Os sedimentos a utilizar na alimenta o dever o ser sensivelmente id nticos aos existentes na praia Quanto maior a granulometria menor ser a facilidade com que os gr os se deslocam ou se deixam remover Assim uma praia ser mais est vel quanto mais grosseiros forem os sedimentos por m ser o mais declivosas Em oposi o praias com material mais fino dso lt 0 2mm tender o ao seu emagrecimento mais rapidamente Estes sedimentos mais finos dso lt 0 2mm poder o ser colocados em zonas vulner veis no refor
5. o temporal poss vel dizer que para uma situa o de emerg ncia no qual se verifique risco elevado para o patrim nio devem se tomar medidas r pidas num per odo m ximo de 5 anos quer seja para demoli es do edificado quer para constru o de obras de defesa costeira J quando a situa o n o urgente as interven es poder o ser estipuladas para um per odo superior a m dio longo prazo Para al m da quantifica o temporal necess ria uma escala qualitativa num rica de impactes de forma a torn los compar veis para os diferentes cen rios e par metros Assim adoptou se uma escala de 1 a 5 como impacte positivo significativo Impacte positivo pouco significativo impacte insignificante ou inexistente impacte negativo pouco significativo VVVV V nABWN impacte negativo significativo 5 6 3 COMPONENTES ANALISADAS As componentes analisadas na an lise custo benef cio ser o a ambiental econ mica e social Sera sobre estas tr s que ir incidir o estudo do cap tulo de forma a verificar se a econ mica n o se sobrep e por exemplo social A an lise ter de ser vista sob o ponto de vista de benef cio para a sociedade em geral ou local As componentes poder o variar o seu peso de caso para caso A componente ambiental ir estudar v rios impactes gerados por cada um dos cen rios previstos cujos par metros a analisar poder o ser entre outros a fauna e flora a din mica cost
6. 28 Utiliza es Tituladas Por Licen a RH P blicos e Particulares Extrac o de inertes KELLETAT D 1992 Coastal Erosion and Protection Measures at the German North Sea Coast In Journal of Coastal Research 8 3 699 711 KING P 1999 The Fiscal Impact of Beaches in California In Public Research Institute San Francisco State University http online sfsu edu pgking handouts thefiscalimpactofbeaches pdf 18 06 2010 LANG JONES 2001 Overview of the Miami Lodging Market 23 August 2001 http www hospitalitynet org index html 18 06 2010 MANUAL T CNICO Il a A Avalia o do Desenvolvimento Socioecon mico M todos e T cnicas Instrumentos de Enquadramento das Conclus es da Avalia o An lise Custo Benef cio Pp 1 14 www observatorio pt download php id 218 em 15 05 2010 114 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias MANUAL T CNICO II b A Avalia o do Desenvolvimento Socioecon mico M todos e T cnicas Instrumentos de Enquadramento das Conclus es da Avalia o An lise Custo Eficacia Pp 1 10 www observatorio pt download php id 220 em 15 05 2010 MANUAL T CNICO II c A Avalia o do Desenvolvimento Socioecon mico M todos e T cnicas Instrumentos de Enquadramento das Conclus es da Avalia o An lise Multicrit rio Pp 1 15 www observatorio pt download php id 224 em 15 05 2010 MARINE FA
7. Alimenta o da zona emersa por repuls o na praia Internacional 53 Figura 3 20 Situa o da praia Internacional em Matosinhos ap s enchimento 54 Figura 4 1 Fluxograma de procedimentos quanto tomada de decis o de opera es de o fc o 0 a a n OR EEA AE A AAE N EAE EE E E ede 58 Figura 4 2 Comportamento do material em fun o do m todo da descarga 59 Figura 4 3 Op es de deposi o confinada i tects cence eee ee eee ee cease esate eee eaeeaeeeneeees 61 Figura 4 4 Instala o de deposi o confinada eee eeeeceaeeeeeeeeeteeedaaeeeeeeeeeneee 62 Figura 4 5 Escala temporal dos poss veis efeitos das dragagens e aterros 69 Figura 4 6 Taxas horizontais dos poss veis efeitos positivos e negativos das dragagens e ALOT IOS scons va iron ca OOTA ga nao uno au AEAN M AONO pannus snore GRE Rana E ENEON AEE uai nona RR 70 Figura 5 1 Indicador de custos m dios por m de areia para alimenta o artificial com intervalo de incerteza associada ER 101 Figura 5 2 Praia de Durbin IN ilera lo RD e es 103 xii Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias NDICE DE QUADROS Quadro A Apresenta o dos cen rios a estudar eect aaa aa aaa aaa aaaaaaaee 4 Quadro 1 1 Categorias de dragagem
8. Emiss es vol teis e gasosas para a atmosfera Absor o directa por parte dos animais e das plantas VVV Vv 4 3 1 COMPORTAMENTO DO MATERIAL DRAGADO EM LOCAL DE CONFINAMENTO 4 3 1 1 Comportamento fisico O material dragado colocado nas instala es em forma de lama e posteriormente a frac o grosseira ir acumular se junto da boca de entrada formando um aglomerado figura 4 4 J a mat ria mais fina ir percorrer a bacia at zona do efluente acabando por sair Analisando as taxas de fluxo de 61 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias entrada e sa da estas ser o equivalentes para instala es de opera o cont nua A superf cie poder come ar a secar caso n o sejam tomadas medidas contr rias a esse efeito Depois disso o material ir come ar a secar verticalmente de prevenir poss veis fracturas na superf cie de modo a evitar vegeta o assim como a acumula o de sais nos seus bordos MOUNDED COARSE GRAINED DREDGED MATERIAL H EREESOARD COARSE GRAINED AREA FOR FINE GRAINED DREDGED MATERIAL DREDGED MATERIAL STORAGE Figura 4 4 Instala o de deposi o confinada USACE 1987 4 3 1 2 Comportamento f sico qu mico e bio qu mico Ap s a secagem do material dragado a superf cie fica exposta atmosfera dando in cio a processos de oxida o A gua lamacenta inicialmente com um aspecto escuro vai alte
9. Figura 3 15 Localiza o da rea em estudo Actualmente devido a ac es naturais e antr picas o recuo da linha de costa entre Aveiro e o Cabo Mondego assume contornos preocupantes Genericamente verifica se a eros o e degrada o do cord o litoral entre a Costa Nova e a praia do Are o tro o no qual existem dunas de fraca possan a com desn veis entre 1 e 2 m onde ocorrem galgamentos e novos eixos de ruptura mas tamb m dunas at 8 m de altura As interven es realizadas nos cord es dunares no sistema lagunar de Aveiro ocorreram perante situa es emergentes de ruptura na restinga arenosa a sul da Costa Nova e situa es de reabilita o com o objectivo de promover a estabiliza o do cord o dunar Este funciona como limite interno da praia emersa A ondula o predomina no sentido NW Boto A et al 1997 O recuo generalizado da linha de costa deve se ao d bito sedimentar provocado pela reten o do molhe da Barra de Aveiro e do banco exterior estimulando a acumula o de cerca de 20 milh es de metros c bicos Boto A et al 1997 A maior migra o da costa registou se entre a d cada de 60 entre a Costa Nova e a Vagueira De modo a combater o recuo acelerado da linha litoral ap s o prolongamento da Barra de Aveiro foram constru dos no tro o Barra Costa Nova em 1972 1973 um 47 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias enrocamento l
10. Hidrografia Turbidez e Sedimenta o Economia Efeitos a Longo Alcance Efeitos a Curto Alcance Efeitos a Curto Efeitos a Longo Alcance Alcance gt Dragagem de remedia o Dragagem de manuten o Dragagem de primeiro estabelecimento Figura 4 6 Taxas horizontais dos poss veis efeitos positivos e negativos das dragagens e aterros IADC CEDA 2000 Da leitura da figura 4 6 poss vel verificar que relativamente aos efeitos provocados directa ou indirectamente no ambiente eles s o em grande parte positivos O efeito que poder ser mais negativo tem a ver com a dragagem de primeiro estabelecimento em termos hidrogr ficos Esta dragagem habitualmente a mais dolorosa por ser a primeira e a que ir desmobilizar um terreno apresenta repercuss es positivas em todos os efeitos atingidos sendo que na hidrografia na ecologia e na economia os efeitos ser o atingidos a longo alcance Z O factor econ mico aquele que apresenta maiores vantagens visto que a realiza o de uma dragagem ir ter efeitos bastante positivos n o s no pr prio local da obra e para o seu principal Z objectivo da sua realiza o mas tamb m em zonas mais afastadas Isto a realiza o de uma 70 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias dragagem ter implica es econ micas indirectas maioritariamente positiva
11. O transporte dos sedimentos recolhidos na zona de empr stimo poder ser realizado via terrestre land based discharge Contudo esta op o apresenta muitas condicionantes impactes negativos e custos elevados uma alternativa geradora de intenso tr fego e a quantidade transportada em cada viagem de ida m nima relativamente quantidade total necess ria Para al m disso a passagem de dumpers ir danificar os pavimentos por onde passam Seriam necess rias entre 50 000 e 100 000 viagens de campioes e dumpers para transportar 500 000 m de areia Outra quest o cr tica prende se com a autoriza o a obter dos propriet rios dos terrenos para concretizar a deposi o e ou a passagem de ve culos no acesso s dunas A alternativa se vi vel seria realizar o transporte ao longo das praias Veloso Gomes 2001 Torna se portanto invi vel para grandes volumes devido aos impactes negativos nas estradas tr nsito ru do custos etc 3 3 3 6 Descarregadores instalados em quebramares Os quebramares n o tendo essa fun o funcionam como barreiras deriva natural de sedimentos De forma a minimizar os impactes por eles criados poder haver a necessidade de implementar descarregadores nos quebramares weir jetties com a fun o de acumular os sedimentos num local previamente definido no interior da embocadura de modo essencialmente a n o prejudicar a navega o mar tima nomeadamente no canal d
12. 1999 54 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias 4 DESTINO FINAL DE SEDIMENTOS CONTAMINADOS 4 1 PROCEDIMENTO QUANTO TOMADA DE DECIS O 4 1 1 PRINCIPAIS PASSOS A exist ncia de um quadro de gest o do material dragado nacional e internacional tem como principal objectivo assegurar que as alternativas s o avaliadas em termos de aceitabilidade ambiental e viabilidade t cnica e s cio econ mica O processo de tomada de decis o realizado para qualquer tipo de material dragado independentemente do grau de contamina o V rias an lises tais como as que ser o estudadas na segunda parte da tese coadjuvam na tomada de decis o IADC CEDA 1999 Os principais passos numa tomada de decis o segundo IADC CEDA 1999 s o os seguintes 1 Justifica o da necessidade da dragagem a dragagem nem sempre necess ria ou obrigat ria As quantidades de sedimento a remover por vezes n o podem ser concretizadas por necessidades imperiosas a n vel da seguran a 2 Caracteriza o do material dragado necess ria a recolha de dados f sicos biol gicos e qu micos do sedimento a dragar A pormenoriza o poder variar de caso para caso consoante o potencial benef cio e as op es de deposi o Os contaminantes dever o igualmente ser identificados 3 Avalia o dos impactes das op es muitos dos pa ses incluindo Portugal exigem que esta
13. Apenas num per odo mais long nquo que a op o se poder tornar mais adequada e sem impactes ambientes relevantes desde que o edificado n o seja afectado Caso contr rio os n meros relativos aos impactes negativos poder o disparar para grau 5 Analisando ainda os primeiros 15 anos torna se evidente que os impactes positivos associados ao ambiente do cen rio 4 poder o ser decisivos na tomada de decis o final Apresenta valores ligeiramente melhores que o cen rio 3 se bem que tal n o factor de exclus o cabe a Ali s analisando ambos os cen rios a longo prazo de notar que os impactes no cen rio que defende a manuten o das estruturas remo o do edificado em risco a curto m dio prazo alimenta o artificial renaturaliza o s o mais positivos que os do cen rio 4 94 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias Uma an lise entre pontos fracos Vs pontos fortes ambientais dos cen rios 3 e 4 ser uma vez mais uma obrigatoriedade Z O quadro 5 20 composto pela m dia aritm tica dos impactes isto pelos valores m dios dos par metros avaliados para os diferentes per odos Ora a constitui o do mesmo independente da localiza o e como tal da pondera o param trica Analisando agora de outra forma os impactes registados nos cinco cen rios mencionados verifica se primeiramente que os cen rios 1 e 2 segundo um crit r
14. Associa o EUROCOAST Portugal pp 135 149 VELOSO GOMES F 1992 A Evolu o Fisiogr fica da Faixa Costeira da Regi o Centro Que Estrat gias de Gest o Ed CCRC no mbito do PROT CL VELOSO GOMES F 2001 Situa o da Zona Costeira da Costa Nova Vagueira Alimenta o Artificial e Duna Artificial In Relat rio no mbito do Protocolo FEUP INAG VELOSO GOMES F 2007 A Gest o da Zona Costeira Portuguesa In Revista da Gest o Costeira Integrada pp 83 95 VELOSO GOMES amp TAVEIRA PINTO F 1994 Urban Expansion in High Risk Northwest Coastal Areas of Portugal Em co autoria com Taveira Pinto Proceedings LITTORAL 94 European Coastal Zone Association for Science and Technology Second International Symposium Associa o EUROCOAST Portugal II Volume pp 980 a 996 VELOSO GOMES F TAVEIRA PINTO F e PAIS BARBOSA J 2004 Rehabilitation Study of Coastal Defense Works and Artificial Sand Nourishment at Costa da Caparica Portugal In Proceedings of 29 International Conference of Coastal Engineering ASCE 3429 3440 VELOSO GOMES F TAVEIRA PINTO F PAIS BARBOSA J COSTA J RODRIGUES A 2006 Estudo das Interven es na Costa da Caparica In 1 Jornadas de Hidr ulica Recursos H dricos e Ambiente IHRH FEUP pp 27 35 VELOSO GOMES F TAVEIRA PINTO F PAIS BARBOSA J COSTA J RODRIGUES A 2007 As Obras de Defesa Costeira na Costa da Caparica Na Crista
15. E Praia do CDS Sul F Praia do Tarquinio Paraiso G Praia do Dragao Vermelho H Praia Nova l Nova Praia Praia da Sa de www ci uc pt 3 5 1 2 Op o implementada A partir do ano de 2000 a praia e as dunas da praia de S Jo o emagreceram e migraram perigosa e inesperadamente para a baixa plan cie costeira Houve necessidade de repensar o posicionamento e extens o do campo de espor es e v rias op es foram estudadas pela FEUP IHRH em 2001 Todas elas tinham em comum a reabilita o das obras j existentes de modo a diminuir o risco existente de galgamentos para zonas urbanas de baixa eleva o A op o retirada foi pensada mas n o equacionada visto que os custos s cio econ micos seriam bastante elevados Dos dez cen rios alternativos de interven o ganhou a que defendia numa primeira fase o encurtamento de tr s espor es existentes e reabilita o dos restantes cujo custo total foi de 8 200 000 e o prazo de execu o de 20 meses obra realizada entre Outubro de 2004 e Maio de 2006 contemplando com uma alimenta o artificial com areias utilizados tr s milh es de metros c bicos de areia e ap s um per odo de cinco anos de monitoriza o a remo o de tr s espor es pequenos e o prolongamento dos restantes equacionando a re alimenta o Veloso Gomes et al 2007 46 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias 3 5 1
16. Foram desenvolvidos Planos de Ordenamento da Orla Costeira POOC geridos pela Administra o Central com objectivo bem vincados entre os quais o ordenamento dos usos e actividades da orla costeira e assegurar a defesa e conserva o da natureza Como tal as autarquias de um modo geral deveriam ter alguma autonomia que na verdade j a possuem mas responsabilizando as directamente a si e aos autarcas por poss veis actos danosos e pol ticas inadequadas em termos de edificabilidade em zonas vulner veis A n o ced ncia a press es para novas constru es em zonas definidas com elevado grau de vulnerabilidade ou at mesmo de risco fiscaliza o mais r gida e severa seria visto como um passo em frente na boa gest o aut rquica e um compromisso com os planos de ordenamento existentes A fiscaliza o deveria tamb m ser mais acentuada para ac es como o pisoteio e o de estacionamento em zonas improvisadas com multas para os prevaricadores Dever ser alterada a atitude das entidades gestoras de alguns dos portos no sentido de incorporarem nos seus Planos e projectos medidas mitigadoras em rela o eros o as quais passam pela alimenta o artificial de praias com areias e pela transposi o artificial de areias quebramares e canais de navega o Os quebramares s o estruturas com grande capacidade de reten o de sedimentos Como tal sem deixar que a navegabilidade fosse colocada em causa nas embocaduras canais de
17. Planos em vigor a aros aa ron aaa on aa rd ona aiaiai anaidi nana annaaaas 50 3 5 2 3 Considera es ii ee 50 35 2 MATOSINHOS vi choca RR RR RR 51 3 5 21 Enquadramento isis scihisee eines inet eet ane eet ae ei 51 3 5 2 2 Caracteriza o da circula o aluvionar raias 51 3 5 2 3 Alimenta o artificial Volumes envolvidos isa 52 815 245 CONSIdera ES 177 E E T A AE R 53 4 DESTINO FINAL DE SEDIMENTOS CONTAMINADOS 55 4 1 PROCEDIMENTO QUANTO TOMADA DE DECIS O 55 vii Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias viii 4 2 4 3 4 4 4 1 1 PRINCIPAIS PAS SOS coos se as as sad aca ead A Jace ales Mae 55 DEPOSI O EM MASSAS DE GUA seas 58 4 2 1 CARACTERIZA O DO LOCAL ONDE DEPOSITAR O MATERIAL DRAGADO 58 4 2 2 COMPORTAMENTO SUB AQU TICO DO MATERIAL DRAGADO DURANTE E AP S VMI Gist GLS AGR ra RR RR RR PR ny reer reenter crerer tre 58 4 2 1 1 Comportamento a curto prazo teeter eee eee eeereaaaeaaaaaaanaenaananaaaaaana 59 4 2 1 2 Comportamento a longo prazo eee eee ea ered reed ee sane eean eee 59 4 2 3 AVALIA O DO IMPACTE DOS CONTAMINANTES cccccccccsecsecsreseessecateateneens 60 DEPOSI O CONFINADA eee 60 4 3 1 COMPORTAMENTO DO MATERIAL DRAGADO EM LOCAL DE CONFINAMENTO 61 4 3 1 1 Comportamento fi
18. Sul entre a Praia da Vagueira e a Praia de Mira E15b referentes constru o de espor es em L e de comprimento de 230m 3 5 2 3 Considera es O objectivo primordial da implanta o da duna artificial seria a protec o de solos agr colas e das zonas de baixa altitude das Gafanhas Por m muitos deles s o privados e para o sucesso da obra teriam que ser tomadas medidas do f rum jur dico As areias com origem local n o seriam suficientes para a implanta o da obra pelo que seriam necess rias opera es de dragagem realizadas na barra do porto de Aveiro especialmente direccionadas para o enchimento de praias e dunas locais O transporte via terrestre com areias dragadas de S Jacinto ou de dep sitos localizados nas instala es portu rias seria muito penoso em termos de custos e impactes bastante negativos tendo sempre em linha de conta os elevados volumes necess rios para a alimenta o artificial o que tornaria a opera o global bastante demorosa Esta opera o est prevista no Programa Polis Ria de Aveiro utilizando um dep sito superior a 3 milh es de m de areias finas depositadas num terrapleno do porto de Aveiro Outra solu o alternativa com diversos condicionalismos passaria pela transposi o artificial da barra uma alternativa pensada desde 1967 Se tal se viesse a concretizar uma das solu es passaria por implementar uma esta o de bombagem m vel no quebramar Norte e pel
19. VVVV V 2 2 1 SUBIDA DO NIVEL MEDIO DO MAR ineg vel a exist ncia deste fen meno no conjunto das ac es no processo erosivo em rela o aos ltimos dec nios Contudo n o preponderante ao contr rio do que diversos autores tentam impor havendo causas de maior relevo que esta na costa portuguesa em especial na costa oeste onde a ac o energ tica das ondas mais rigorosa e intensa comparativamente costa sul A uma escala temporal mais alargada da ordem de s culos a acumula o dos sedimentos nos estu rios poder estar relacionada com a subida generalizada do n vel m dio do mar 2 2 2 O ENFRAQUECIMENTO DAS FONTES ALUVIONARES S o v rias as causas relacionadas com este fen meno o mais importante de todos tais como a constru o de barragens e respectivas albufeiras as dragagens o acesso a portos atrav s de canais de navega o a constru o de quebramares servindo de protec o a estes portos e a extrac o de sedimentos nos estu rios A diminui o de caudais sedimentares n o um problema dos dias de hoje A constru o de grandes barragens em Portugal e Espanha com fins de aproveitamento hidroel ctrico para reservas de gua para uso dom stico ou para irriga o e ou para produ o de energia verificaram se nos ltimos 50 anos Muito se tem discutido sobre os problemas necessidades e condicionamentos das barragens em execu o previstas para os pr ximos anos que indubitavelmente
20. Vicente foz do Guadiana O transporte litoral real sempre inferior ao transporte litoral potencial devido a uma s rie de condicionantes O primeiro depende do clima de agita o Contudo est condicionado pelas fontes aluvionares e pela geomorfologia das forma es rochosas costeiras As principais fontes aluvionares s o os rios se bem que cada vez mais com menor preponder ncia e a pr pria eros o dos tro os costeiros Quanto ao tro o 1 entre as embocaduras do Minho e Douro o TLR inferior ao TLP em consequ ncia da escassez de fontes aluvionares e da exist ncia de numerosos afloramentos rochosos que dificulta ou impossibilita o livre tr nsito por parte dos sedimentos N o se registam processos erosivos de relevo com excep o das extens es arenosas de baixa altitude a Sul de Viana do Castelo a Sul de Ancora a Sul de Esposende e a Sul de Vila do Conde O tro o 2 que compreende a foz do Douro e a Nazar formado por duas praias cont nuas com uma extens o total de 160 km e por dois portos Aveiro e Figueira da Foz que faz com que os seus molhes impe am o transporte litoral sedimentar ocorrendo assoreamentos peri dicos nos canais de navega o A quase totalidade desta extens o est sob ac o dos fen menos erosivos 75 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias Os tro os 3 Nazar cabo Raso e 8 cabo de Sines cabo de S Vicente s
21. a constru o em zonas de risco est minimamente controlada Os P M O T Decretos Lei n 69 70 de 2 de Maio e n 211 92 de 8 de Outubro que est o em fase de revis o dever o ser ajustados aos P O O C mas tamb m estes se encontram em fase de revis o a fim de evitarem futuras constru es em zonas de elevada vulnerabilidade 15 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias Os P O 0 C Decretos Lei n 309 93 de 2 Agosto e n 218 94 de 20 de Agosto t m uma vis o mais orientada para as quest es de risco e de salvaguarda dos ecossistemas costeiros Os P O O C s o instrumentos de natureza regulamentar da compet ncia da administra o central cujos objectivos s o e ordenar os usos e actividades da orla costeira e classificar as praias e regulamentar o uso balnear e valorizar e qualificar as praias consideradas estrat gicas por motivos ambientais ou tur sticos e orientar o desenvolvimento de actividades espec ficas da orla costeira e e assegurar a defesa e conserva o da natureza A rea de interven o dos POOC abrange uma largura m xima de 500 m contados a partir do limite das guas do mar para terra e uma faixa mar tima de protec o at batim trica dos 30 m ICN Planos de Ordenamento da Orla Costeira Caminha Espinho 4 Aprovado e Publicado RCM n 25 99 99 04 07 Respons vel INAG Ovar Marinha Grande Aprov
22. cnica de deposi o o pre o unit rio ir variar A capacidade de carga de uma praia ser tamb m objecto de estudo O seu conceito pode ser subdividido em quatro categorias capacidade de carga f sica econ mica ecol gica e social O ltimo factor a percep o paisag stica em que feita uma poss vel classifica o das paisagens costeiras Os objectivos da presente disserta o s o gt Proceder a uma s ntese das possibilidades de movimenta o de sedimentos por meios mec nicos e das potenciais consequ ncias ambientais ilustrando alguns casos nacionais Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias Elaborar uma s ntese de quest es relevantes com a din mica natural de sedimentos enquadrando as na problem tica de vulnerabilidades e riscos apresentando as causas das eros es as possibilidades de interven es de defesa costeira mas tamb m os seus impactes e minimiza es Evidenciar a utiliza o de sedimentos na alimenta o artificial de praias e dunas destacando as potenciais fontes as caracter sticas dos sedimentos as t cnicas de alimenta o e a monitoriza o ilustrando com alguns casos de estudo Tratar de uma forma espec fica a gest o dos sedimentos contaminados nomeadamente do seu destino final Apresentar m todos de avalia o no apoio decis o contemplando cen rios de interven o e tentando quantifica es que mostr
23. com vantagem te rica e quarto Como tal e devido proximidade de valores seria ben fico que consoante a praia em quest o fosse concretizada uma compara o entre pontos fracos e pontos fracos de cada um destes tr s cen rios Para a zona protegida Teoricamente o cen rio 4 o que apresenta uma maior estabilidade a n vel dos seus impactes por n o sofrer grandes varia es sendo que os mesmos s o irrelevantes ou mesmo nulos Contudo n o o que apresenta melhores resultados olhando para um horizonte temporal long nquo A longo prazo o cen rio que refere a manuten o das estruturas de defesa e remo o do edificado com elevado grau de vulnerabilidade com a posterior alimenta o das praias com areias e renaturaliza o cen rio 3 aquele que obt m os resultados mais baixos o que significa que os seus impactes ser o positivos com alguma relev ncia Contudo os impactes resultantes dos primeiros cinco anos de vida do projecto deixam a desejar por serem negativos mesmo que com pouca signific ncia Portanto seria de prever que se optasse por outro cen rio menos impactante mesmo que com resultados a longo prazo que contudo estar o dependentes das condi es que se ir o viver daqui a 30 anos um prazo com uma dose de incerteza associada porque as condi es esperadas s o analisadas segundo as actuais situa es ano zero do cen rio Os cen rios 1 e 2 apresentam impactes negativos com alguma ou muita si
24. dist ncia c moda de acesso e com profundidade m xima de 50 m Vilamoura 15 m rea sujeita ao espraiamento das vagas 30 m rea sujeita ao espraiamento das vagas 30 m rea sujeita ao espraiamento das vagas Ovar Marinha Grande Alcoba a Mafra 7 5 m considerando uma dist ncia c moda de 200 m e profundidade de 40 m 7 5 m rea equipada 15m rea adjacente at dist ncia c moda de 200 m 15 m considerando uma dist ncia c moda de 200 m e profundidade de 40 m 10 m rea equipada 20m rea adjacente at dist ncia c moda de 200 m I Praia urbana com uso intensivo praia urbana II Praia n o urbana com uso intensivo praia peri urbana II Praia equipada com uso condicionado praia semi natural IV Praia n o equipada com uso condicionado praia natural V Praia com uso restrito litoral de protec o VI Praia de uso interdito litoral de protec o 104 30 m considerando uma dist ncia c moda de 200 m e profundidade de 40 m 15 m area equipada 30m rea adjacente at dist ncia c moda de 200 m 30 m considerando uma dist ncia c moda de 200 metros e profundidade de 40 metros Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias Quadro 5 26 Enquadramento dos casos de estudo nos POOC s segundo o DL 309 93
25. es de drenagem e de infiltra o poder o ser alteradas com as obras Apenas no caso de perman ncia prolongada dos destro os ou res duos l quidos e ou s lidos que as guas subterr neas poder o vir a sofrer consequ ncias gravosas devido presen a de contaminantes de dar prefer ncia s demoli es nos per odos de ver o de modo a que n o ocorram escorr ncias de contaminantes em direc o ao subsolo O tempo de perman ncia no solo dos destro os dever ser portanto o menor poss vel O impacte sobre a flora e a fauna resultante das demoli es e da renaturaliza o da rea ser numa fase inicial negativo com alguma signific ncia sendo que ao longo do tempo a incid ncia ser cada vez menor A renaturaliza o a longo prazo do cord o dunar por exemplo trar benef cios para a vegeta o Por outro lado a execu o de dragagens e enchimento de praias com areias ser numa fase inicial prejudicial para a vida marinha As demoli es a ocorrerem trar o nos primeiros anos consequ ncias negativas a n vel paisag stico com a presen a de cami es destro os gruas entre outros agentes envolvidos na remo o das edifica es Nos anos seguintes observar se a requalifica o da zona o que ir trazer impactes positivos com alguma signific ncia na paisagem A qualidade da gua poder ser afectada com as opera es de alimenta o artificial com areias sofrendo impactes negativos pouco s
26. o aos dragados contaminados cerca de 10 no total em Portugal Cardoso da Silva M amp Abecasis F 1998 sobretudo os por c dmio merc rio e alguns hidrocarbonetos halogenados e polic clicos Sedimentos ricos em azoto e f sforo mangan s e ferro d o origem a problemas ambientais menores Sedimentos que contenham chumbo cobre n quel zinco cr mio ars nio e hidrocarbonetos podem ser classificados numa categoria interm dia Cardoso da Silva M amp Abecasis F 1998 A maioria de dragados em opera es de manuten o composta por sedimentos finos com uma frac o elevada de argila ricos em mat ria org nica e enxofre e an xidos A imobiliza o dos poluentes conseguida atrav s desta conjuga o de condi es Para que tal deixe de suceder necess rio que os dragados n o sejam sujeitos a ac es de mistura de suspens o ou de transporte induzido pela agita o ou pelas correntes J os sedimentos mais grosseiros n o ret m tanto os poluentes libertando de grosso modo mais facilmente a poss vel contamina o transportada Cardoso da Silva M amp Abecasis F 1998 Dever o ser realizados estudos pr vios sobre os locais onde imergir os dragados a fim de antecipar os impactes sobre a vida bi tica mas tamb m sobre as componentes qu mica e f sica in situ As consequ ncias tamb m se reflectem a n vel da agricultura e dos aqu feros na medida em que o aumento da penetra o salina para montant
27. o apresentados em simult neo devido s suas caracter sticas bastante semelhantes entre si O seus transporte litoral real bastantes inferiores ao transporte litoral potencial Em nenhum deles existe uma fonte aluvionar digna de registo e s o caracterizados pelas imponentes forma es rochosas que rasgam o mar e como tal provocam a reten o de sedimentos a barlamar dessas estruturas naturais De salientar a import ncia do canh o da Nazar que faz com que os afluxos aluvionares a barlamar se tornem praticamente nulos O mesmo acontece com o cabo de Sines em que as profundidades de cerca de 50m da extremidade do molhe do porto j consider veis impedem a passagem dos sedimentos Segundo Abecasis os tro os 4 cabo Raso foz do Tejo e 5 foz do Tejo cabo Espichel s o an logos aos tro os 6 cabo Espichel Out o e 7 Out o cabo de Sines Os tro os 4 e 6 e relativamente aos caracterizados anteriormente 3 e 8 constitu do por forma es rochosas muito menos exigentes e acentuadas o que faz com que as praias de enseada e de reten o apresentam extens o moderada a modesta Para al m disso a quantidade de aluvi es reduzida o que implica a n o satura o das estruturas naturais que funcionam como espor es Exemplos disso s o as praias de Cascais de S Jo o de S Pedro e Carcavelos Os tro os 5 e 7 est o limitados a norte por tro os terminais estuarinos Tejo e Sado e a sul por sali ncias a
28. 3 Alimenta o artificial com areias A opera o de enchimento artificial com areias granulometrias finas e m dias entre os espor es EC4 da costa da Caparica e o espor o Sul da Costa do Vapor ocorreu entre 19 de Julho e 1 de Setembro de 2007 cujo volume total foi de 500 000 m com um custo total de 2 900 000 Quanto distribui o prevista de volumes de areia por tro o registam se os 170 000 m para serem colocados na Praia de S Jo o a norte do espor o EC7 na Caparica a norte da estrutura aderente ate ao espor o da Costa do Vapor 120 000 m tamb m para a praia de S Jo o mas em frente obra aderente 70 000 m para cada uma das praias entre os espor es EC4 e EC7 Veloso Gomes et al 2007 A alimenta o foi concretizada por duas dragas de suc o e arrasto cujo ciclo de cada dragagem teve a dura o de 4h cuja repuls o da emuls o areia 30 gua do mar 70 foi feita atrav s de uma tubagem para a praia cerca de 700m de comprimento pousada no fundo marinho Veloso Gomes et al 2007 Depois da alimenta o das areias bombadas ter ocorrido procedeu se distribui o e nivelamento com meios terrestres Nos ver es de 2008 e 2009 foi dada continuidade alimenta o artificial mas agora ao longo de uma maior extens o entre a Nova Praia praia da Sa de e a Cova do Vapor Cada alimenta o artificial foi de 1 000 000 m de sedimentos 3 5 2 COSTA NOVA 3 5 2 1 Enquadramento
29. Grandes volumes de areias dragadas no canal de navega o foram utilizados na constru o civil e portanto retiradas do sistema hidromorfol gico Est prestes a ser conclu do o prolongamento do molhe norte em 400m figura 1 2 e o aprofundamento do canal de navega o Segundo o projecto e o EIA de prever de modo a restabelecer o equil brio din mico que o aprofundamento dos canais de acesso e do anteporto gere um redireccionamento no sentido do interior da embocadura oriundas da praia a barlamar Uma percentagem de dragados no estu rio areias e lodos que posteriormente ser o colocados no mar em frente praia da Cova Gala mas os fen menos erosivos a sul est o efectivamente a agravar se As dragagens portu rias e a extrac o de areias t o intensa diminuem os volumes potenciais na din mica sedimentar o que indicia a sobre explora o em que por sua vez esta se propaga por deriva litoral principalmente para sul como tem sido evidente nas praias deste tro o Cunha P et al 1997 12 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias 1 7 2 VIANA DO CASTELO 1 7 2 2 Enquadramento Figura 1 3 Localiza o da rea em estudo At ao ano de 1973 o porto de Viana do Castelo era constitu do por um ante porto com cota 4 0 m com dois planos inclinados e por duas docas secas dos Estaleiros Navais Teve lugar nesse ano uma prospec o geol gica com 118 s
30. PENT A OOTAN IT AVA N HUMBOLDT 24000 Q RAR MERCA TOA za PRINS DER NETHERLANDS 29 GEOPOTES X 23 000 tt PEARL ANER 30 ANTIGOCH 22 000 MLE PER 31 STLIFVESANT 21 000 wan no 32 WAM 310 20 000 NON 177 33 VOL VOR DL TA 19 000 IS LANGE WATER 34 De TA QUERY iW 7 35 WOLVOK HANSA 18000 7 LONG LANE 36 CORNELIS ZANEN 17 000 001225 37 DARENT ZAMEN 16 000 1 MILES CE MA 2H VA VOAGHLGSKY 15 000 14 000 13 000 12000 11 000 10 000 9 000 8 000 7 000 a 38 37 36 35 34 33 32 31 30 29 28 27 26 25 24 23 22 21 20 1H 18 17 16 15 141312 1098765432 mm Constru da antes de 1994 Dragas is Construida depois de 1994 E Em constru o em 2000 O gr fico 3 1 demonstra a import ncia da chegada das dragas Jumbo ao mercado O gr fico toma em considera o n o s as dragas Jumbo e de grande porte mas tamb m est o inclu das as que estavam em constru o na altura A capacidade de cada uma das dragas est assinalada no eixo vertical A distin o entre constru es antes e depois de 1994 est tamb m evidenciada Verifica se o aumento entre a primeira draga jumbo a n mero 11 designada Pearl River e a 17 Long Island correspondente a uma draga de grande porte Observa se igualmente o aumento exponencial a partir de 1994 Em 2000 foi constru da a draga Vasco de Gama com uma capacidade de 33 000 m 3 3 2 2 Dragas Mec nicas Este tipo de dragas menos utilizado que as dragas hidr ulicas visto serem possuidoras de lim
31. PORTO FEUP FACULDADE DE ENGENHARIA UNIVERSIDADE DO PORTO CONTRIBUTOS PARA A GESTAO DE SEDIMENTOS ASSOCIAVEIS A INFRA ESTRUTURAS E ACTIVIDADES PORTUARIAS JOAO ANTONIO VELOSO GOMES ALVES Disserta o submetida para satisfa o parcial dos requisitos do grau de MESTRE EM ENGENHARIA DE MINAS E GEOAMBIENTE Orientador Professor Doutor Fernando Francisco Machado Veloso Gomes Co orientador Professor Dr Eurico de Sousa Pereira JULHO DE 2010 MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA DE MINAS E GEO AMBIENTE 2009 2010 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MINAS Tel 351 22 508 1960 Fax 351 22 508 1448 Editado por FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO Rua Dr Roberto Frias 4200 465 PORTO Portugal Tel 351 22 508 1400 Fax 351 22 508 1440 feupOfe up pt htto www fe up pt Reprodu es parciais deste documento ser o autorizadas na condi o que seja mencionado o Autor e feita refer ncia a Mestrado Integrado em Engenharia de Minas e Geoambiente 2008 2009 Departamento de Engenharia de Minas Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Porto Portugal 2009 As opini es e informa es inclu das neste documento representam unicamente o ponto de vista do respectivo Autor n o podendo o Editor aceitar qualquer responsabilidade legal ou outra em rela o a erros ou omiss es que possam existir Este documento foi produzido a partir de vers o electr nica fornecida pelo respectivo Aut
32. Portu rias NDICE DE GR FICOS Gr fico 3 1 Dragas de grande porte e Jumbo em QO0 cccsececceseeceeeeeceeeceeesseeeeeeneesaes 36 XV Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias SIMBOLOGIA E ACR NIMOS ABREVIATURAS ATA Avalia o de Impacte Ambiental ACB An lise Custo Benef cio AMC An lise Multicrit rio ACE An lise Custo Eficacia dB Decibel dso Di metro interm dio dos sedimentos NW Noroeste PAH Hidrocarbonetos Arom ticos Polic clicos PCB Policloretos de Bifenilo P M O T Plano Municipal de Ordenamento do Territ rio P O O C Plano de Ordenamento da Orla Costeira Z H Zero Hidrogr fico INSTITUI ES APL Administra o do Porto de Lisboa DRAOT CENTRO Direc o Regional do Ambiente e Ordenamento do Territ rio do Centro HP IHRH Hidrot cnica Portuguesa Instituto de Hidr ulica e Recursos H dricos IADC CEDA International Association of Dredging Companies Central Dredging Association ICN Instituto da Conserva o da Natureza IHRH FEUP Instituto de Hidr ulica e Recursos H dricos Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto INAG Instituto da gua IPTM Instituto Portu rio e dos Transportes Mar timos WTO World Tourism Organization MADRP Minist rio da Agricultura do Desenvolvimento Rural e das Pescas xvii Contributos para a Gest o de Sedime
33. a m dio prazo revelar se nulo ou praticamente nulo Na pior das hip teses e a longo prazo o impacte poder ser negativo mas pouco significativo de prever que a din mica costeira sofra impactes negativos bastante significativos optando por este cen rio A falta de manuten o de poss veis espor es e o n o enchimento artificial de praias com areias poder antecipar os efeitos erosivos que se far o sentir fortemente em poss veis edifica es pr ximas linha de costa no ano zero O ordenamento do territ rio bem como o uso do solo perante este cen rio sofrer o impactes negativos ao longo do tempo O avan o do mar sendo uma realidade provocar a eros o da linha de costa e como tal isso implicar o recuo por parte do homem e novas formas do uso do solo 83 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias Quadro 5 4 Exemplo de componente ambiental segundo a pondera o param trica de uma zona interm dia para o cen rio 1 A NLIN O Pondera o Sanos 15anos 30an AVALIA O Atrib Pond Atrib Pond Atrib Pond 3 24 4 32 5 40 Hidrogeologia Flora Fauna Paisagem Qualidade da Agua Gest o Produ o de Residuos Ambiente Sonoro Dinamica Costeira Uso do Solo e Ordenamento do Territ rio Quadro 5 5 Exemplo de componente ambiental segundo a pondera o param trica de uma zona protegid
34. acesso e interior dos portos deveriam ser aprofundados os estudos sobre a possibilidade de se instalarem weir jetties como j acontece noutros pa ses que fazem reten o dos sedimentos canalisam nos para uma estrutura transversal praia direccionando os e depositando os nas praias a sotamar Por outras palavras seria realizada a transposi o artificial tambem designada por by pass Dessa forma os problemas de navegabilidade e de eros es antecipadas das praias a sotamar dos portos n o existiriam O estudo aprofundado sobre bancos ou jazigos de areia em off shore ou a divulga o de levantamentos j realizados seria ben fico para situa es n o apenas emergentes mas para saber as potenciais quantidades e qualidades dos sedimentos longe da costa de modo a criar um plano pluri anual para a alimenta o artificial de praias sem que tal seja apenas concretizada em situa es de necessidade iminente Assim aumentar se ia a capacidade de carga de praias previamente planeadas sendo uma aposta a m dio prazo no turismo nacional e na mitiga o dos problemas de eros o costeira Em termos de an lise custo benef cio o estudo de outros cen rios plaus veis seria desej vel Foram mencionados aqueles considerados pelo autor como os mais importantes e v lidos no entanto existem outros que num futuro talvez pr ximo sejam poss veis de implementar tais como e a t tulo exemplificativo um cen rio incluindo estruturas d
35. avalia o seja feita anteriormente licen a ser concedida As actividades envolvidas no processo s o a avalia o da adequa o qu mica do material e f sico engenheira a avalia o da viabilidade operacional a avalia o da aceitabilidade ambiental e os custos abrangidos 4 Triagem preliminar das alternativas potenciais de deposi o tem o objectivo de reduzir o n mero de alternativas submetidas para avalia o detalhada 5 Avalia o detalhada das alternativas de deposi o envolve as seguintes actividades caracteriza o detalhada dos locais de deposi o considerados selec o de dragagem compat vel e m todo de transporte para cada local potencial avalia o dos potenciais impactes f sicos directos avalia o dos impactes dos potenciais contaminantes 6 Selec o da concep o final e implementa o a selec o final baseada no balan o de um conjunto amplo de factores espec ficos que poder o incluir aspectos adicionais ambientais disponibilidade e implementa o e exequibilidade custos seguran a e aceitabilidade p blica 55 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias 7 56 Autoriza o da aplica o e do processamento as autoriza es poder o ser publicadas e disponibilizadas para consulta p blica Caso as autoriza es necess rias n o estejam na sua totalidade garantidas o crit rio de decis o e os requerimen
36. contudo essencialmente dois contras o primeiro o custo e o segundo a disponibilidade do jazigo dos sedimentos De forma a anular o d fice a sul do Douro seria necess rio no m nimo 1 milh o de metros c bicos anuais de sedimentos Esta quantidade de areia provocaria a estabiliza o at S Jacinto O novo obst culo seria na Barra de Aveiro onde apenas supondo se passam 200 000 m ano ou seja 4 5 ficam retidos Como tal mais 800 000 m seriam necess rios para compensar a perda verificada Ent o a estabiliza o do litoral at Figueira estaria assegurada Oliveira I B M 1997 A Barra do Mondego seria o novo foco de resist ncia Supondo que a Barra tem uma capacidade de transposi o anual de 400 000 m seria necess rio transportar artificialmente por conseguinte 600 000 m conseguir se ia a estabiliza o at Nazar Admitindo para uma primeira aproxima o um valor para o custo de areia de 5 em contas somadas para manter o trecho Douro Aveiro seriam necess rios 2 500 000 entre o trecho Douro Figueira 4 500 000 e entre o Douro e Nazar seriam dispendidos 6 000 000 anualmente Oliveira I B M 1997 Quanto disponibilidade do jazigo por razoes operacionais seria necess rio procurar jazigos o mais perto poss vel do trecho a alimentar Caso contr rio o custo unit rio C seria agravado Por outro lado o transporte tamb m n o poderia ser feito de supostos jazigos perpendicularm
37. das Ondas e da Comunica o Social In 2 Jornadas de Hidr ulica Recursos H dricos e Ambiente IHRH FEUP pp 23 32 VICENTE C amp PEREIRA M 1986 An lise da Evolu o da Praia da Figueira da Foz In LNEC Rel 106 86 Lisboa 51p WEGGEL J RICHARD 1981 Weir Sand Bypassing Systems Special Report No 8 U S Army Corps of Engineers Coastal Engineering Research Center 117 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias WIEGEL R L 1992 Dade County Florida Beach Nourishment and Hurricane Surge Study Shore and Beach 60 4 2 26 WORLD TOURISM ORGANIZATION 2001 Lending the World s Largest Industry http www world tourism org aboutwto aboutwto html 18 06 2010 WORLD TRAVEL AND TOURISM COUNCIL 2001 Year 2001 United States TSA Research Summary and Highlights http www wttc org 18 06 2010 ZUKIN C 1998 The Shore Looking Up Save the Beach Passes The Star Ledger Eagleton Rutgers Poll http slerp rutgers edu retrieve php id 119 3 18 06 2010 118 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias NETGRAFIA http w3 ualg pt jdias J AD ebooks EsaminAveiro 5 ErosCost pdf 20 03 2010 http esporoes no sapo pt paginas funcionamento htm 29 03 2010 http www eurosion org project eurosion_pt pdf 31 03 2010 http www aprh pt rgci pdf revista8f1_2 pdf 05 04 2010
38. de saneamento s o positivos na medida em que estas ir o ser realizadas quando existirem materiais potencialmente contaminantes Logo para actuar porque a situa o pr existente opera o ambientalmente inaceit vel e ter o de ser tomadas medidas de modo a minimizar os impactes negativos existentes Contudo ocorrem tamb m impactes ambientalmente negativos quando se recorre a opera es de remo o ou de deposi o dos materiais dragados principalmente contaminados Existem restri es ambientais para a imers o de dragados H a necessidade de realizar estudos pr vios s opera es antecipando assim os impactes sobre a vida bi tica e as componentes qu mica e f sica do local A deposi o de dragados no mar pode ser realizada por lan amento na coluna de gua por confinamento entre diques submersos com recobrimento entre diques para a constru o de ilhas artificiais ou usando fossas depress es artificiais ou escavadoras S o apresentados os exemplos relacionados com os portos da Figueira da Foz e de Viana do Castelo O cap tulo 2 ter uma abordagem introdut ria sobre a din mica natural de sedimentos Os agentes existentes nos processos litorais da costa portuguesa continental s o a ac o das ondas as mar s o vento as correntes as sobreleva es meteorol gicas as ondas s smicas e a varia o do n vel m dio do mar Cada vez mais se fala em vulnerabilidade e risco nas zonas costeiras sendo q
39. de uma praia Pereira da Silva C 2002 A massifica o 101 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias tur stica do litoral iniciada nos anos 60 levou a cabo uma s rie de estudos relativos capacidade de carga das praias com propostas de ndices de utiliza o Quadro 5 23 Quadro 5 23 Estudo sobre ndices de utiliza o de praias De Ruyck 1997 adaptado m por Estudos utilizador Andric et al 1962 ORCC 1963 Foras Forbatha 1973 Florida Recreation and Parks Association 1975 Baud Bovy amp Lawson 1977 Urban Land Institute 1981 Sowan 1987 Ruyck et al 1997 Yepes 1999 Yepes com os estudos protagonizados em 1999 considerou que numa praia existem zonas distintas uma zona activa de 10 m acima da linha de gua e uma zona de repouso com uma largura m xima de 35 m utiliza o menos intensiva relativamente anterior A capacidade de carga de uma praia n o pode ser calculada por uma simples f rmula matem tica devido envolv ncia de factores como a praia acessos frente de mar seguran a condi es de mar profundidade estacionamento a envolvente estruturas de apoio capacidade de alojamento da rea onde se insere estacionamento e acessibilidade e factores exteriores clima hora expectativa dos utilizadores altura do ano dia A conjuga o destes factores permitir calcular a capacidade de carga de uma praia Per
40. defender sectores costeiros vulner veis ao avan o do mar come aram a ser constru dos a partir da d cada de 80 diversas estruturas de defesa costeira nomeadamente espor es cujo benef cio tempor rio at esgotada a sua capacidade de reten o Este tipo de obras criticado apesar de n o existir uma alternativa mais vi vel concretiz vel visto que o trecho imediatamente a sotamar relativizado em prol da defesa costeira a norte do espor o A verdade que quando planeados e constru dos com tempo o seu objectivo atingido com resultados pr ticos vis veis e positivos 5 5 RETORNO ECON MICO PARA A ALIMENTA O ARTIFICIAL DAS PRAIAS Os E U A um pa s bastante procurado devido a factores como o emprego e o turismo O projecto de requalifica o de Miami Beach com alimenta o artificial de areias com fundos federais induziu um aumento de visitantes Em termos mundiais a economia relativa a viagens e turismo a que tem sofrido maiores aumentos nas ltimas d cadas sendo que a partir de 1985 a sua taxa de crescimento tem se situado nos 9 ao 76 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias ano World Tourism Organization 2001 A mesma componente econ mica contribui com 1 2 trili es de d lares para o PIB World Travel and Tourism Council 2001 Em todo o mundo estima se que estejam empregadas nas reas do turismo e viagens cerca de 207 milh es de pesso
41. feitas mais penalizadoras ficar o em termos de custos j que ser mais dif cil impedir a progress o de ano para ano a zonas vulner veis e ou de risco admitindo a sua evolu o para terra As interven es de defesa costeira podem ser de tr s tipos espor es protec es longitudinais aderentes e quebramares destacados Os espor es t m principalmente a capacidade de reten o do caudal s lido litoral S o identificadas na figura 2 4 tr s situa es de protec o costeira no caso dos espor es e quebramares B e C respectivamente e de protec o navegabilidade em portos e canais de navega o protagonizado por quebramares A 21 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias Mar O O Figura 2 4 A Presen a de quebramares com fun o de protec o das embarca es que percorrem o porto B Espor es com deriva litoral evidenciada de barlamar para sotamar C Quebramar constru do com fun o de evitar o efeito abrasivo sobre a linha de costa Pode se discutir a sua efic cia na medida em que se por um lado a barlamar mant m a linha litoral numa posi o est vel por outro a obra ir provocar a antecipa o dos fen menos erosivos mesmo que inevit veis a m dio prazo a sotamar Um espor o se tem como fun o defender o tro o ou parte deste da eros o verificada tamb m verdade que tem um efeito tamp o livre
42. http www dre pt pdf1 sdip 2007 11 21700 0837208382 PDF 08 04 2010 http www usace army mil Pages default aspx 09 04 2010 http www dredgebrokers com Dredges_Mech html 09 04 2010 http www clearwater org news dredging html 09 04 2010 http www theartofdredging com 12 04 2010 http gulfnews com 12 04 2010 http chl erdc usace army mil library publications chetn pdf chetn iv 53 pdf 12 04 2010 http chl erdc usace army mil library publications chetn pdf chetn iv 54a pdf 12 04 2010 http www2 ufp pt units geonucleo parques rndsj RNDSJ htm 14 04 2010 http www 1 ci uc pt nicif riscos congresso downloads apresentacoes 29 20Maio 3 20Painel 20Ris cos 20e 20catrastofes 20Mistas Reitoria 35 JoseNunesAndre_Recuo 20da 20Linha 20de 20Costa pdf 15 04 2010 http w3 ualg pt jdias J AD ebooks EsaminA veiro 4_ VarLCostaF2 pdf 15 04 2010 http www inag pt sniturh_guias DOCS PUBLICO 28 20Extrac C3 A7 C3 A30 20de 20Ine rtes pdf 21 04 2010 http www slideshare net portofigueiradafoz porto da figueira da foz apresentao setembro 2005 presentation 22 04 2010 http www ine pt 19 05 2010 http www mapadeportugal net indicedistritos asp 19 05 2010 http www saudepublica web pt 02 Epidemiologia 021 Demografia censos 2001 distrito idade htm 20 05 2010 http www portodelisboa pt portal page portal PORTAL PORTO LISBOA 26 05 2010 http www freguesias pt 01 06 2010 http pt wikipedia org wiki Externalidad
43. ir o reter ainda mais areias embora numa escala muito inferior Contudo o problema maior real desde h muitos anos e com consequ ncias irrevers veis bastando para tal referir que o rio Douro a principal fonte sedimentar da costa oeste portuguesa A presen a de barragens servindo no fundo como barreira ao corredor sedimentol gico tem efeitos ao n vel da altera o do regime hidrol gico dos cursos de gua a jusante devido ao efeito de regulariza o dos caudais e ao n vel da acumula o sedimentar nas albufeiras Apenas os sedimentos mais finos s o hidrotransportados deslocando se em suspens o ao contr rio das areias que se deslocam por arrastamento devido sua baixa velocidade de sedimenta o S em situa es de cheias em que ocorrem velocidades elevadas nas colunas de gua das albufeiras que poder haver capacidade de transporte das areias para jusante de notar que a frac o granulom trica t pica dos ambientes de praia da costa oeste portuguesa dso gt 0 2mm Sem a presen a da barragem os sedimentos seguiriam o seu trilho normal para jusante do local onde a mesma fora constru da A cascata de barragens sequenciais que ocupam o curso principal dos rios faz com que haja portanto uma reten o aluvionar impeditiva alimenta o natural sedimentar da costa oeste portuguesa ineg vel a import ncia dos estu rios quanto ao estabelecimento de portos comerciais na medida em que apre
44. n vel do mar pode modificar a estrutura de uma praia devido a mar s a temporais ao vento e a ac es antropog nicas por exemplo artificializa o da praia ou constru es nas imedia es visto haver tend ncia de migra o por parte desta para o interior Os impactes mais relevantes do d fice sedimentar em Portugal em que 2 3 do litoral s o alvo de maior eros o s o o aumento do risco de inunda o a desloca o de zonas h midas e a acelera o da eros o da zona costeira colocando em risco os aglomerados edificados Contudo existem outros potenciais impactes associados s altera es clim ticas incluindo subida do n vel m dio do mar tais como aumentos da vulnerabilidade eros o costeira e da contamina o salina em aqu feros costeiros intrus o salina degrada o dos ecossistemas fluviais dependentes das guas subterr neas altera es na direc o m dia da incid ncia das ondas no sentido dos ponteiros do rel gio o que ir provocar aumento da eros o costeira e do regime de agita o mar tima aumentos na frequ ncia e intensidade de tempestades O aumento previsto de 15 25 na taxa m dia erosiva durante este s culo Ferreira et al 2005 As zonas onde as consequ ncias do aumento do n vel m dio do mar ser o mais significativas s o as regi es de Aveiro Costa da Caparica e Ria Formosa Ferreira et al 2005 visto encontrarem se separadas do oceano por cord es arenosos e ou te
45. nas dragas hidr ulicas ao contr rio das dragas mec nicas h uma grande quantidade de gua absorvida S o descritas as t cnicas de descarga ou de repulso das areias descarga atrav s da abertura de por es descarga por tubagens flutuantes e ou imersas descarga em arco ris descarga em zonas submersas e bombagem Solu es mistas descarga por via terrestre descarregadores instalados em quebramares A monitoriza o uma parte do processo bastante importante na medida em que ir permitir observar o comportamento das areias repulsadas mas tamb m das obras de defesa costeira a fim de optimizar a sua utiliza o aperfei oando m todos e processos N o s o apenas as praias que dever o ser monitorizadas Os portos tamb m o dever o ser visto que s o limitados a barlamar e a sotamar por praias e as suas actividades ir o ter uma relev ncia bastante significativa na zona envolvente Como tal todas as ac es levadas a cabo pelos portos ter o de levar em linha de conta as praias e zonas envolventes de modo a minimizar poss veis impactes gerados nomeadamente nos sedimentos na gua e ru do pelas suas opera es durante e ap s a sua realiza o S o tr s os casos de estudo inclu dos neste cap tulo Matosinhos Costa Nova e Costa da Caparica O cap tulo 4 referente ao destino final dos sedimentos contaminados Existem normas para que o material dragado seja depositado em condi es de seguran a e que sejam co
46. ncias mec nica e f sica O revestimento cobertura outra das op es de isolamento e consiste no revestimento da superf cie do material consolidado com a camada de baixa permeabilidade limpa O isolamento geohidrol gico o controlo das condi es de fluxo natural das guas subterr neas IADC CEDA 1999 4 4 TRATAMENTO S o v rias as tecnologias utilizadas a fim de tratar a contamina o dos sedimentos sendo que n o existe uma nica que trate a quest o isoladamente Os tratamentos podem ser classificados como de pr tratamento f sico qu micos biol gicos t rmicos electrocin ticos e de imobiliza o Algumas das t cnicas requerem um manuseamento extremamente cuidadoso devido aos elevados graus de concentra o presentes 4 4 1 M TODOS DE PR TRATAMENTO O pr tratamento apresenta como fun o reduzir o volume dos mecanismos de desenvolvimento de limpeza que requeiram mais tratamentos ou deposi o especial Quando a propor o de material grosseiro for pequena o valor ser pouco significativo sen o mesmo nulo A separa o um processo mec nico A utiliza o de peneiros poder tamb m ser necess ria antes da separa o a fim de remover os sedimentos de gr o grosseiro IADC CEDA 1999 4 4 1 1 Bacias de separa o A separa o do material grosseiro do material fino feita com rubor por jactos de gua ou por correntes longitudinais 4 4 1 2 Hidrociclones A sua principal utiliza
47. o dos Dragados da Empreitada de Constru o do Terminal de Cruzeiros de Leix es IHRH pp 1 12 115 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias OLIVEIRA I M VELOSO GOMES F DIAS E B COUTINHO M J A 1999 Dragagens Entrada do Porto de Leix es Aproveitamento das Areias na Alimenta o das Praias a Sul In Associa o Internacional de Navega o AIPCN PIANC Primeiras Jornadas Portuguesas de Engenharia Costeira e Portu ria pp 269 289 PAIX O G 1998 Planeamento e Gest o de Dragagens Portu rias Um breve Estudo no mbito da DGPNTM Portugal In Semin rio sobre Dragagens Dragados e Ambientes Costeiros Associa o EUROCOAST Portugal pp 7 20 PEREIRA DA SILVA C 2002 Gest o Litoral Integra o de Estudos de Percep o da Paisagem e Imagens Digitais na Defini o da Capacidade de Carga de Praias O tro o Litoral S Torpes Ilha do Pessegueiro In Disserta o de Doutoramento no ramo de Geografia e Planeamento Regional Especialidade de Novas Tecnologias em Geologia UNL pp 59 118 http e geo fcsh unl pt pdf linhamtig carlos pereira da silva tese doc02 pdf 16 06 2010 PROEN A CUNHA P DINIS J amp NUNES ANDR J 1998 Interac o entre as Opera es de Dragagem no Porto da Figueira da Foz e a Din mica Sedimentar no Estu rio do Mondego e Costa Adjacente Portugal Central In Seminario sobre Dragagens Draga
48. o limitadores do caudal sedimentol gico mas tamb m de zonas de deposi o nos seus tro os terminais 2 1 VULNERABILIDADE E RISCO Os conceitos de vulnerabilidade e risco s o importantes mas distintos um do outro A vulnerabilidade est relacionada com o grau de sensibilidade das zonas costeiras ac o energ tica do mar ao passo que o risco indica o grau de perda associado a um fen meno natural Como tal poss vel verificar algumas zonas sem risco elevado mas com grande vulnerabilidade s ac es energ ticas do mar bastando para tal que n o existam valores patrimoniais ou ambientais ou centros habitacionais Para o estudo da vulnerabilidade ac o energ tica do mar necess rio o conhecimento pr vio de v rios factores envolvidos assim como o seu cruzamento devido s interac es N Os factores qualitativos respeitantes s caracter sticas naturais da costa ac o do homem s o segundo Coelho 2005 e Geologia GL e Geomorfologia GM e Revestimento do Solo RS e Ac es Antropog nicas AA J os factores quantific veis de classifica o num rica s o tamb m segundo o mesmo autor e Cota Topogr fica CT e Dist ncia Linha de Costa do local em estudo DC e M xima Amplitude de Mar AM e M xima Altura de Onda Significativa AO e Taxa de Eros o Acre o EA Tais factores poder o ser ponderados com valores compreendidos entre 1 vulnerabilidade muito b
49. pesados evitando assim a necessidade para um tratamento 65 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias especial e de confinamento E contudo uma t cnica pouco experimentada em sedimentos dos rios e estu rios 4 5 CLASSIFICA O DA DRAGAGEM E PROJECTOS PARA ATERRO As dragagens e os projectos para constru o de aterros s o classificados consoante o objectivo pretendido Os diferentes tipos de projectos est o listados na tabela 4 1 segundo a divis o em dragagem de primeiro estabelecimento dragagem de manuten o e dragagem de remedia o S o apresentados alguns exemplos maioritariamente nacionais 66 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias Quadro 4 1 Classifica o da Dragagem e Projectos para Aterro adaptado de IADC CEDA 2000 Projecto Dragagem de Primeiro Estabeleciomento Canais de Navega o Dragagem para Aterros Dragagem para Projectos de Grandes Infra estruturas Explora o de Sedimentos ao Largo Dragagem de Manuten o Dragagem de Remedia o Saneamento Conserva o Potenciais Casos de Finalidade Estudo Aprofundamento das docas do porto de Envolve a cria o de novas infra Leix es para cotas a estruturas com outras caracter sticas 42m Aprofundamento do canal de acesso ao porto de Aveiro Aumentar a profundidade em canais de navega
50. quebramares e canais de navega o s obras de protec o costeira e s altera es clim ticas O cap tulo 3 referente utiliza o de sedimentos na alimenta o artificial de praias e dunas Existem requisitos exigidos antes de se efectuarem as opera es de dragagem As areias dragadas t m de ter qualidade compat vel com a legisla o em vigor Minist rio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional Portaria n 1450 2007 de 12 de Novembro A portaria determina que apenas os sedimentos das classes 1 e 2 material dragado limpo e materiais dragados com contamina o vestigi ria respectivamente est o em condi es de serem utilizados na alimenta o artificial de praias S o referidas t cnicas de alimenta o ou enchimento de praias com areias Os sistemas de transposi o artificial de sedimentos podem ser fixos relacionados aos sistemas cont nuos ou m veis semi m veis sistemas peri dicos Os sistemas fixos s o estacion rios e efectuam transfer ncias sedimentares cont nuas Os sistemas m veis e semi m veis s o sistemas n o estacion rios e t m uma utiliza o intermitente ao contr rio dos anteriores Relativamente s dragas estas poder o ser hidr ulicas ou mec nicas Estas ltimas s o menos utilizadas que as primeiras visto serem possuidoras de limita es A sua vantagem a sua aplicabilidade principalmente em solos r gidos Devido s tubagens implicadas
51. rias A intensifica o da extrac o de areias e seixos tem como principal fun o a comercializa o em actividades econ micas nomeadamente o ramo da constru o civil Para al m destes produtos ainda se obt m produtos secund rios tamb m eles comercializ veis Devido falta de controlo existente no passado n o se sabe ao certo o volume de sedimentos extra dos nas ltimas d cadas Contudo sabe se que nessas ltimas d cadas a tend ncia tem vindo a aumentar se bem que nalguns locais esta j foi mesma proibida devido s consequ ncias negativas geradas a jusante de salientar que a extrac o mais intensa a norte do pa s Muitas das receitas portu rias est o intrinsecamente relacionadas com a venda de dragados A t tulo exemplificativo a entidade gestora da barra do Porto de Aveiro de forma a combater os constantes assoreamentos obrigada a realizar dragagens de manuten o frequentemente sendo que muita da areia vendida As receitas relacionadas com a venda de dragados chegaram a ser superiores a 30 Paix o G 1998 1 3 DRAGAGENS DE MANUTEN O E DRAGAGENS DE PRIMEIRO ESTABELECIMENTO A dragagem que n o mais que a extrac o de sedimentos atrav s de equipamentos flutuantes designados por dragas pode ter v rios objectivos e consoante os mesmos possui designa es diferentes Assim a dragagem de primeiro estabelecimento consiste na amplia o e ou aprofundamento dos canais ou bacias po
52. ser necess rio As praias quase inexistentes passaram a ter areais de grande extens o cerca de 500 m face registada at ent o servindo em simult neo para a protec o natural da costa Contudo os impactes negativos tamb m est o presentes ao n vel da poss vel altera o dos bi topos na zona de alimenta o na implica o com as sa das de drenagem de guas contaminadas e do poss vel assoreamento da embocadura do Porto de Leix es Dias B Coutinho A 1998 Foi poss vel verificar segundo Dias B Coutinho A 1998 que gt o assoreamento da bacia do Posto A se faz maioritariamente por percola o das areias atrav s do molhe exterior e n o pelo contornamento da sua cabe a as areias que a ultrapassam tendem a acumular se numa restinga submersa como normal em situa es an logas gt houve uma acre o da praia de Matosinhos Castelo do Queijo gt a movimenta o do material em perfil transversal para menores profundidades lenta o que implica a repuls o das areias para a faixa emersa caso se pretenda a curto prazo verificar o crescimento das praias Figura 3 19 Alimenta o da zona emersa por repuls o na praia Internacional Oliveira M O et al 1999 53 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias Figura 3 20 Situa o da praia Internacional em Matosinhos ap s enchimento Oliveira M O et al
53. uma vila se localizar sobre as dunas ou arribas 3 A classifica o do n mero de travessias tamb m varia consoante o n mero de estruturas existentes No caso de serem 3 ou 4 por quil metro a classifica o ser de 1 Se o n mero for superior a 5 Km ter uma classifica o de 2 Quanto s estruturas aderentes a avalia o estar dependente do seu tamanho pequenas estruturas 1 e grandes estruturas 2 No caso de existirem 2 a 3 espor es por Km a sua pontua o ser 1 Se forem mais ou se tiverem formato em T ser o classificados com 2 Os quebramares existentes na foz de um rio ser o classificados com 2 As estruturas tur sticas existentes numa praia se forem tempor rias ter o classifica o 1 Se forem permanentes ser 2 As reas militares ou industriais junto costa ter o a classifica o nica de 2 106 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias Quadro 5 27 Componentes de avalia o paisag stica Elementos Naturais Classifica o Elementos Antropog nicos Classifica o Desenvolvimento da rea junto beira mar Quantidade de travessias para a praia Praia encaixada Estruturas aderentes Praia Arriba Sem vegeta o no declive da arriba Arriba natural ou vegeta o dunar Espor es Quebramares Infraestrutura tur stica na Altura da costa 2 15m praia Amplitude da altura costeira 220m Area protegida C
54. v rios factores tais como a subida generalizada do n vel m dio do mar os movimentos neo tect nicos e as altera es clim ticas Contudo h factores mais relevantes e com maior impacto na eros o verificada o enfraquecimento das fontes aluvionares por raz es antr picas altera es nas bacias hidrogr ficas albufeiras e barragens extrac o de areias nos rios e estu rios dragagens nos canais de navega o e nas docas a fragiliza o de dunas pisoteio improviso de parques de estacionamento acesso a praias a constru o de obras de protec o e de defesa costeira e de quebramares assim como a sua amplia o com impactes na eros o a sotamar e a ocupa o humana muito pr xima do mar em arribas dunas e praias Veloso Gomes 1992 Na costa oeste portuguesa o transporte litoral dominantemente de norte para sul de barlamar para sotamar A constru o de estruturas mar timas funcionando como barreira ao transporte s lido litoral gera conflitos com a natureza e consequente din mica natural de sedimentos o que provoca eros o nas praias adjacentes s obras O frequente assoreamento no interior de portos e embocaduras causador de problemas de navegabilidade De modo a manter as acessibilidades s zonas portu rias em condi es de seguran a necess ria a dragagem de milh es de metros c bicos de areias e a monitoriza o constante sendo que tais sedimentos foram no passado maioritariamente util
55. 1 219 300 46 Grande 18 8 164 200 23 O quadro 3 3 apresenta as caracter sticas das dragas pequenas m dias grandes e jumbo H uma grande variedade de caracter sticas individuais entre as diferentes dragas A figura 3 3 contribui para a compreens o da tabela pela ilustra o comparativa das dimens es profundidades atingidas e calado em carga m xima Quadro 3 3 Caracter sticas das diferentes dragas Terra et Aqua 2001 Profundidade Profundidade Pot ncia Capacidade de da dragagem do por o Comprimento Largura Altura Dragagem Peso Na e Dragagem com bra o normal extensor Grupo m t HP Pequena 1 500 1700 4500 9000 14700 16500 17200 30 000 35 000 M dia 6 000 Grande 10 000 Jumbo 20 000 34 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias uow 13500 8 Trailer Jumbo 20 000 m s Large Trailer 10 000 m a at Medium Trailer 6 000 m Small Trailer 1 500 m Figura 3 3 Dimens es das diferentes dragas Terra et Aqua 2001 A partir de 1994 apareceram as dragas Jumbo cuja capacidade m xima de por o 20 000 m Foram tamb m constru das novas dragas referentes aos tamanhos j existentes Constru ram se a partir desse per odo e at ao ano de 2000 11 novas dragas de pequeno porte 17 m dias 4 grandes e 9 Jumbo Fig 3 4 Capacidade total Unidades do por o m3 400 000 0
56. 2 neutra o que n o se verifica nos 15 anos seguintes em que os impactes tendem a passar a negativos por isso algumas cautelas dever o ser tomadas quanto a este cen rio visto que apresentar uma incerteza quanto ao futuro Muito depender da evolu o do mar associada eros o costeira A alimenta o artificial de areias poder ser ingl ria com o decorrer dos anos A op o pelo cen rio 3 o que apresenta num horizonte long nquo melhores resultados te ricos Os seus impactes ser o positivos pouco relevantes Teoricamente poderia ser um cen rio pouco apetec vel devido ao pagamento de indemniza es e consequente perda de postos de trabalho rendas impostos e turistas Contudo devido reorganiza o territorial tais impactes na 93 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias economia local ser o atenuados a m dio longo prazo Quadro id ntico apresenta o cen rio 5 em que se prop e a remo o das estruturas de defesa costeira e alimenta o com areias Teoricamente este cen rio tamb m um forte candidato escolha final desde que o edificado existente n o seja afectado Estar naturalmente condicionado pela exist ncia de volumes suficientes que satisfa am as necessidades de uma praia para alimenta es peri dicas que ter o obrigatoriamente de ser realizadas Se tal n o for factor condicionante um cen rio a levar em conta a par do terceiro
57. 5 3 Quadro exemplificativo de par metros ponderados para diferentes situa es 83 Quadro 5 4 Exemplo de componente ambiental segundo a pondera o param trica de uma zona intermedia pala p cen rios Smart ae 85 Quadro 5 5 Exemplo de componente ambiental segundo a pondera o param trica de uma zona protegida Dara O Cen rio Toress esse a a e a a cada abade a tates 85 Quadro 5 6 Exemplo de componente ambiental segundo a pondera o param trica de uma zona bastante urbanizada para 0 cen rio 1 a eee e err ererrererrrerres 85 Quadro 5 7 Exemplo de componente ambiental segundo a pondera o param trica de uma zona interm dia para O cen rio 2 0 eee e T A E A A 87 Quadro 5 8 Exemplo de componente ambiental segundo a pondera o param trica de uma zona protegida pararo Cen rio E eresi e cr 87 Quadro 5 9 Exemplo de componente ambiental segundo a pondera o param trica de uma zona bastante urbanizada para o cen rio 2 eee erre rare ennnen nennen nnn 87 xili Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias Quadro 5 10 Exemplo de componente ambiental segundo a pondera o param trica de uma zona interm dia para o cen rio 3 eee E EEE E EEE E EEE EEEEEE EEE EEE EEE EEE HEEL EEE EEE EE EEEES 89 Quadro 5 11 Exemplo de componente ambiental segundo a pondera o param trica de uma zona protegida pa
58. AMENTO erre eraa aerea nana 7 1 2 EXTRAC O DE INERTES eee 7 1 3 DRAGAGENS DE MANUTEN O E DRAGAGENS DE PRIMEIRO ESTABELECIMENTO a raae eaea e naeia eenia ea Eoee a e At 8 1 3 1 PLANEAMENTO DAS DRAGAGENS viola ines easiest iGo Gua kn 9 1 4 CONSEQU NCIAS AMBIENTAIS eee 9 1 5 IMERS O DE DRAGADOS eira 10 1 6 MONITORIZA O AMBIENTAL eee 10 1 7 TIPIFICA O DE SITUA ES eee 11 1 7 1 RIQUEIRA DA FOZ 26 raaa Donas Ea aceite De ears eee Ae 11 17 11 Enquadramento a a Sia A ited ae Gods aaa DIES lara 11 1 7 1 2 Dragagens no Porto da Figueira da Foz eee ee eaten eee ee ea ee eesaa ee eaaeeeena need 11 1 7 2 VIANA DO CASTELO ander ta RA CE HG eee RS SR 13 1 7 2 2 Enquadramentos ites visien whet ea a A AE A TA hacienda asleep aie 13 1 7 2 32 Obras executadas issisesesiisesissases itunes is siaei Le dias sei corais a Len EEE ia piscando ganso 13 2 DIN MICA NATURAL DE SEDIMENTOS 15 2 1 VULNERABILIDADE E RISCO ia 17 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias 2 2 CAUSAS DOS D FICES SEDIMENTARES 18 2 2 1 SUBIDA DO N VEL MEDIO DO MAR sn ARLS 19 2 2 2 O ENFRAQUECIMENTO DAS FONTES ALUVIONARES csscsscscesssesseeseseseeeeseeens 19 2 2 3 A OCUPA O DESREGRADA DA FAIXA LITORAL eee 20 2 2 4 AS INTERVEN ES DE PROTEC O COSTEIRA eee 21 OD AIC eS s
59. CILITIES PANEL 1991 Japan Wind and Seismic Effects Panel 17 Meeting of the Marine Facilities Panel of the United States Japan Cooperative Program in Natural Resources UJNR J 4 1 9 Tokyo Japan MAURER D R BIGGS W LEATHEM P KINNER W TREASURE M OTLEY L WATLING V KLEMAS 1974 Effect of spoil disposal on benthic communities near the mouth of Delaware Bay College Mar Stud Univ Delaware Lewes and Newark Pp 231 MESSINA Managing European Shorelines and Sharing Information on Nearshore Areas 2006 Valuing The Shoreline Guideline for Socio Economic Analyses INTERREG IIIC pp 1 72 http www interreg messina org documents CoastalToolkit MESSINA 20 20Practical 20Guide 20 20 Valuing 20the 20S horeline pdf em 16 05 2010 NATIONAL PARK SERVICE 2001 Visitation Statistics 2000 Visitation http www2 nature nps gov stats 18 08 2010 OLIVEIRA I B M 1997 Proteger ou n o proteger ou sobre a viabilidade de diferentes op es face eros o da costa oeste portuguesa In Colect nea de Ideias sobre a Zona Costeira de Portugal Associa o Eurocoast Portugal pp 205 227 OLIVEIRA I B M amp MARTINS L M P 1981 Obras de Defesa e de Reconstru o das Praias de Espinho Recursos H dricos Revista da APRH Vol 12 N 1 e 2 Maio 1981 pp 71 88 OLIVEIRA M amp FEL CIO M 2009 Programa de Monitoriza o dos Factores Biol gicos e Ecol gicos do Local de Imers
60. Componente ambiental de salientar que qualquer que seja a atribui o introduzida nos exemplos considerados no quadro 5 3 esta ir sofrer varia es consoante as condi es envolventes e relacionadas com o caso a estudar Todas as pondera es e atributos s o a t tulo sugestivo como tal discut veis e exemplificativos de modo a serem estudados numa primeira aproxima o os diferentes cen rios realizando as an lises custo benef cio e multicrit rio Por exemplo num caso de estudo em que a din mica costeira e os valores paisag sticos fossem pouco relevantes a pondera o destes par metros seria menor e por conseguinte o remanescente seria distribu do por outros par metros que fossem considerados mais relevantes por exemplo numa zona protegida Flora Fauna O ambiente sonoro outro par metro sens vel Como primeira proposta o par metro pode ser discutido e objecto de uma an lise de sensibilidade Ao ser analisado o ambiente sonoro este poder existir apenas durante a demoli o e remo o de edificado ou durante a alimenta o artificial de areias ou at mesmo durante opera es de renaturaliza o tratando se portanto de um par metro pontual Ap s a conclus o das obras os n veis de ru do poder o voltar aos valores anteriores n o sendo portanto um factor decisivo em meio urbano Caso n o ocorram tais demoli es ou opera es o ru do deixa de ser um factor de preocupa o mesmo que ap
61. Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias Op o rejeitada Escolher a melhor op o Licenciamento obtido i v Repetir passos do processo com as modifica es necess rias aos par metros MONITORIZA O Figura 4 1 Fluxograma de procedimentos quanto tomada de decis o de opera es de dragagem adaptado de IADC CEDA 1999 4 2 DEPOSI O EM MASSAS DE GUA A deposi o de sedimentos em massas de gua poder ser feita em lagos rios oceanos e estu rios Estes podem ser classificados como dispersivos ou relativamente n o dispersivos retentores A distin o est condicionada pelo tempo de transporte em que um sedimento abandona um determinado local ou permanece dentro de limites estabelecidos A probabilidade do sedimento permanecer onde foi lan ado depende da localiza o S o identificadas quatro zonas guas profundas superior a 200m off shore entre 40 e 200m de profundidade nearshore entre a linha de rebenta o e os 40m de profundidade e zonas adjacentes a estu rios golfos e embocaduras No que concerne deposi o propriamente dita esta poder ser feita com sedimentos limpos ou pouco contaminados Os sedimentos contaminados poder o tamb m ser utilizados na opera o caso existam medidas apropriadas de controlo Assim sendo o material ser normalmente depositado atrav s de barca as de por es das dragas ou p
62. FACTORES DE VALORIZA O BALNEAR 5 8 1 PERMAN NCIA POTENCIAL DOS SEDIMENTOS NUM LOCAL A perman ncia potencial de areia numa praia pode estar dependente ou ligada a v rios factores gt Clima de agita o em termos de intensidade Este factor maior na costa oeste que na costa sul Apresenta uma tend ncia de decr scimo na costa ocidental de norte para sul gt Obliquidade da agita o a deriva litoral est relacionada com a obliquidade da agita o Quanto maior for a obliquidade da agita o em rela o linha de costa maior ser a deriva litoral 98 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias gt Protec es naturais existentes a presen a de protec es naturais ao longo das costas litorais oeste e sul portuguesas tais como cabos naturais favorece a estabilidade a barlamar As zonas litorais em forma de ba a s o mais protegidas do que as zonas com alinhamentos rectil neos gt Protec es artificiais a exist ncia de campos de espor es e ou de quebramares destacados promove a acumula o de areias a barlamar No quadro 5 22 apresentada uma caracteriza o zonal relacionada com a perman ncia potencial das areias numa praia incluindo exemplos existentes na costa portuguesa Verifica se que independentemente do clima de agita o ser mais severo na costa oeste este factor n o est directamente relacionado com o tempo de perman ncia
63. NS sy vasseesssbectccsssspanssuassnsevessanessuness peeussPeessunestceeusspagsaunestereessPaseess 38 vi Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias 3 3 3 4 Descarga em zonas submersas e bombagem Solu es mistas 38 3 3 3 5 Descarga por via terrestre rraaaeraaaaaaaaaaaaaanaaaaaaaaaanaaaaas 39 3 3 3 6 Descarregadores instalados em quebramares rias 39 3 3 4 EXEMPLOS DE DRAGAS umas ra sie ee ia Dis ee oe Re 41 3 3 5 REPERFIEAMENTO DA PRAIA oc 2 200 n te ee Epis ess DRALTASP RESTO REip Tod 42 3 4 MONITORIZA O as iatais asda is adiada ada dadas 42 3 4 1 MONITORIZA O DE DRAGAGENS EM PRAIAS 42 3 4 2 MONITORIZA O DE DRAGAGENS EM PORTOS eee 43 3 4 2 1 Controlo da qualidade da gua arara aa aaaaaaarrraa nana 43 3 4 2 2 Controlo da qualidade dos sedimentos ccsceeeereenaaeaaaanaaaaaaaaaananaaanaa 43 AS IT 0 0 RR RR E EEEE 44 3 5 CASOS DE ESTUDO eee eer er i nr aera eer rer eee ee eer ee er err errs 44 351 COSTA DA CA PAR OA aan asas cure care creas 44 ibe Tiss Ao ETOL E TROA ETT 44 3 5 1 2 Op o implementada e AARaa DREA NAAERAA NDARE aerea En PAA Ay 46 3 5 1 3 Alimenta o artificial com areias cece eee eeeceeee tees eeeeeeaaaeeeeeeeeeseseaaaeeeeees 47 IS OS TA ING VP e qa ee i OU a a aea RNA 47 3 5 2 Enquadramento stat td a a aoe 47 3 5 2 2
64. Os la os familiares existentes no DEM ficam tamb m registados As funcion rias do departamento Sandra Costa e Olinda Oliveira merecem os meus agradecimentos bem como Isabel Coutinho do Servi o de Documenta o e Informa o da Biblioteca pela simpatia amizade e profissionalismo ao longo destes anos Obviamente que os colegas de curso meus grandes amigos n o poder o deixar de ser mencionados Evolu mos durante o curso juntos desde o ano zero at hoje Obrigado a Jorge Ribeiro Miguel Maia Nuno Silva e Ricardo Lopes O meu muito obrigado Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias RESUMO O presente estudo tem como principal objectivo contribuir para a gest o de sedimentos associ veis a infra estruturas e a actividades portu rias Cada vez mais a eros o um problema costeiro n o apenas vivido em Portugal mas um pouco por todo o mundo e embora n o possa ser resolvido definitivamente poder ser mitigado mesmo que temporariamente O deficit de sedimentos t o elevado n o poder ser compensado por raz es quantitativas falta de sedimentos a jusante mas tamb m por factores t cnicos A eros o costeira um problema presente nos dias que correm e pelo que se verifica na costa portuguesa a linha de costa est a recuar genericamente podendo ser explicada por v rios motivos a subida no n vel m dio do mar o enfraquecimento das fontes aluvio
65. Qualidade da gua Gest o Produ o de Res duos Ambiente Sonoro Din mica Costeira Uso do Solo e Ordenamento do Territ rio Quadro 5 8 Exemplo de componente ambiental segundo a pondera o param trica de uma zona protegida para o cen rio 2 PAR METROS DE AVALIA O Hidrogeologia Flora Fauna Paisagem Qualidade da gua Gest o Produ o de Res duos Ambiente Sonoro Din mica Costeira Uso do Solo e Ordenamento do Territ rio Do Total 100 307 370 38 Quadro 5 9 Exemplo de componente ambiental segundo a pondera o param trica de uma zona bastante 86 urbanizada para o cen rio 2 raRAMETHOS DE O AE SST Por Are Pon Ari Pora Hidrogeologia Flora Fauna Paisagem Qualidade da Agua Gest o Produ o de Residuos Ambiente Sonoro Dinamica Costeira Uso do Solo e Ordenamento do Territ rio Do Total 100 st 2097 858 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias 5 6 4 2 3 Cen rio 3 Analisando os quadros 5 10 5 11 e 5 12 poss vel constatar o seguinte sobre os par metros analisados Os impactes associados hidrogeologia s o insignificantes devido sua localiza o espacial e temporal Os res duos inerentes s obras a realizar estar o temporariamente na superf cie sendo posteriormente eliminados ou retirados As condi
66. S ntese comparativa dos cen rios segundo os diferentes prazos e zonas 94 Quadro 5 20 Compara o dos impactes registados na componente ambiental nos cinco E L e RARE ATA E A aa aa aa na ain a aa na aa dani a danca antena aaa atenda EET 97 Quadro 5 21 Principais casos em Portugal Continental de alimenta o artificial com areias 99 Quadro 5 22 Perman ncia potencial das areias nos diferentes tipos de praias 100 Quadro 5 23 Estudo sobre ndices de utiliza o de praias 103 Quadro 5 24 Crit rios base para o c lculo da capacidade de carga bruta utilizados pelos AOO ETNEN ENEE TAPEET EAEE N A 1 A TEN TENTS 0 POTETE TEA LAENA A TEENE A TAIN 104 Quadro 5 25 Defini o de capacidades de carga de alguns POOC s de acordo com o DL 309 03 sratasa stats tara salas salada latas aba fus terete be ebe siso teinte dete bis asa suba la bato lasaba suba tebete betateteleteti beler 105 Quadro 5 26 Enquadramento dos casos de estudo nos POOC s segundo o DL 309 93 106 Quadro 5 27 Componentes de avalia o paisag stica ria 108 Quadro 5 28 Crit rios de classifica o para os grupos de elementos paisag sticos costeiros 108 Quadro 5 29 Crit rio de classifica o paisag stica costeira segundo classes 109 xiv Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades
67. SiCO irei eraca arena ara caa aaa aa na nana naananana 61 4 3 1 2 Comportamento f sico qu mico e bio qu mico ias 62 4 3 2 OP ES DE ISOLAMENTO sis usuatariiansi sd Da ai ea 62 TRATAMENTO er e PETER RR PR e e ii 63 4 4 1 METODOS DE PRE TRATAMENTO sescisnsisieseniass seeen fadiga hd asus desce ad ertapaa nado 63 4 4 1 1 Bacias de separa o usas saias cui ala Shao iii Sida esa frias oa heehee cele ented 63 d 4 1 2 HIArOCICIONOS cs aistasoso ds rosala ais eeao es siso Gas a alia Ta ete coisa isa pa sasad 63 AAAS AFIUUAGAG DEEE ne apressada da A tee 63 4 4 1 4 Desidrata oO sais cela es detent eleva ea bade aso cacti EEA quis Cee een daa eee alento 64 4 4 1 5 Separa o magn tica cc een rears encena nana sane eeena eee 64 4 4 2 M TODO DE TRATAMENTO FISICO QUIMICO ts 64 4 4 2 1 T cnicas de extrac o eect eee ener earn eee esa ee eens sane eee e snes nana nanaanaa 64 4 4 2 2 T cnicas de imobiliZaAGaO ccc cece eect erre ees ee eae een ee sane eeanaeeed 64 4 4 2 3 Oxida o do ar h mido i eee eden eased eg sane naa ana 64 4 4 2 4 Decomposi o da base catalisada si nee eaae teenie ee saae essa eee 64 4 4 2 5 Permuta I NICA assado pares ga doa ya cede eh ded ea genes PETS etek LS aaa See Ay ewer apurado 65 4 4 3 METODO DE TRATAMENTO BIOL GICO scccesecesseceeseceseeeeneeeeneeeeseeaeneenent
68. Small Medium Large Jumbo Small Medium Large Jumbo trailer trailer trailer trailer trailer trailer trailer trailer 11993 E2000 Figura 3 4 Dragas em 1993 e 2000 compara o por unidades e por capacidade do por o adaptado de Terra et Aqua 2001 35 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias A capacidade de frota para grandes projectos de dragagens para aterro em que s o exigidas dragas com capacidades superiores a 8 000 m cresceu exponencialmente durante os ltimos cinco anos da d cada de 90 Ao serem analisadas as capacidades de por o existentes verifica se que se em 1993 existiam apenas dragas de grande porte com uma capacidade total de 164 200 m entrada do novo mil nio somando os 206 m respectivos s 22 unidades de grandes dragas mais quatro que em 1993 e os 191 000 m correspondentes ao volume total dos Jumbo esse valor ascendeu aos 397 900 m Um aumento de quase 60 portanto Terra et Aqua 2001 Gr fico 3 1 Dragas de grande porte e Jumbo em 2000 adaptado de Terra et Aqua 2001 Por o m3 33000 n s os 32 000 r 31 000 IVAICO DE GAMA 20 VLANHOEREN Xv 30 000 2 HAM 318 21 LEL PST AD 22000 4 FHAM 22 GOR THON S A QUEEN OF NETHERLANDS 23 GEOPOTES 15 26 000 3 SWD FARW A 24 VAL VOS HOLLANDE A 27 000 ROTTERDAM 23 bao 26 000 T 7 VOL VOR TERRANOY A 76 MAM 316 25 000 S QUIEN OF
69. Solo e Ordenamento do Territ rio Do Total 40 3 92 92 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias 5 6 4 2 6 An lise comparativa da componente ambiental Para as hip teses adoptadas e pondera es atribu das o quadro 5 19 uma s ntese dos resultados obtidos no ponto anterior de forma a facilitar a compara o de resultados Quadro 5 19 S ntese comparativa dos cen rios segundo os diferentes prazos e zonas Protegida Protegida Analisando as tr s situa es verifica se que Para a zona interm dia Num curto prazo o cen rio 4 op o protec o apresenta vantagens por implicar menos impactes negativos No entanto com o decorrer dos anos constata se que os seus impactes tendem a passar de positivos com pouca relev ncia a insignificantes ou nulos Seria um cen rio plaus vel se n o se analisassem as restantes hip teses N o restar o d vidas quanto aos impactes negativos relevantes que uma atitude passiva cen rio 1 acarretaria com o avan ar dos anos A consequente destrui o do edificado seria prejudicial principalmente num prazo a 30 anos Estaria colocado de lado portanto este cen rio Os cen rios 2 e 4 manuten o alimenta o e protec o alimenta o respectivamente apresentam impactes semelhantes nos primeiros cinco anos Contudo passados 15 anos do in cio do processo verifica se que a varia o no cen rio
70. Veja se o caso da praia de Vale do Lobo em que o clima de agita o n o t o rigoroso e a perman ncia potencial menor que a praia de Matosinhos Norte por exemplo A sua exposi o aliada falta de protec es naturais ou artificiais ajudam a interpretar a situa o Quadro 5 22 Perman ncia potencial das areias nos diferentes tipos de praias noes Perman ncia Caracterizacao N vel Caracteriza o Potencial anos Zona pouco exposta e com protec es naturais Praia da Rocha Zona pouco exposta e com protec es Praia Matosinhos artificiais Norte Zona pouco exposta sem protec es Praia dos Tr s naturais ou artificiais Castelos Zona linear e sem protec es artificiais ou naturais Vale do Lobo Zona muito exposta com protec es artificiais Zona muito exposta e sem protec es Praia do Castelo do naturais ou artificiais Queijo Costa da Caparica 5 8 2 CUSTOS ENVOLVIDOS Segundo Bray et al 1997 os custos relativos s opera es de dragagem s o relativos mobiliza o dos equipamentos ao combust vel e lubrificantes aos itens de consumo tripula o ao planeamento e supervis o manuten o e aos reparos rotineiros ao desgaste ao seguro s despesas gerais e s implica es financeiras deprecia o amortiza o e taxas de juros sobre o capital empregado 3 R Gra O pre o do m de areia pode variar no tempo e consoante o seu local de origem Quanto mai
71. a rainbowing arco ris e isso implicar que o reperfilamento da praia possa fazer com que os custos aumentem consideravelmente A dist ncia costa outro ponto a associado s incertezas do pre o final Teoricamente quanto mais pr xima da costa for a fonte de sedimentos a opera o ficar menos dispendiosa As profundidades s o tamb m um factor a ter em linha de conta quanto maior for a profundidade maior ser o custo m dio do m de areia 5 8 3 CAPACIDADE DE CARGA O conceito de capacidade de carga quando relacionado com as actividades de recreio e lazer torna se subjectivo pelas suas dificuldades de quantifica o e qualifica o A sua defini o para um determinado objecto de estudo deve apenas ser obtida ap s a identifica o dos seus objectivos de gest o o que indicia que nenhum local possui uma capacidade de carga intr nseca Caso os objectivos de gest o e ordenamento sejam m ltiplos tal facto indiciar que existiram v rias capacidades de carga para o mesmo local Pereira da Silva C 2002 O seu conceito pode ser subdividido em quatro categorias capacidade de carga f sica econ mica ecol gica e social A capacidade de carga f sica refere se ao n mero m ximo de unidades que uma rea ou actividade espec fica pode suportar de forma satisfat ria O conceito quando aplicado a uma praia pode ser calculado pelo n mero de lugares de estacionamento ou pela capacidade de acomodar pessoas num area
72. a para o cen rio 1 INCID NCIA PAR METROS DE 3 AVALIA O Pondera o 5anos Hidrogeologia Flora Fauna Paisagem Qualidade da gua Gest o Produ o de 5 4 5 5 Res duos Ambiente Sonoro 10 2 20 3 30 4 40 Din mica Costeira 6 3 18 5 30 5 30 Uso do Solo e 4 3 12 4 1 5 20 Ordenamento do Territ rio Total 100 942 Jaz 6 Quadro 5 6 Exemplo de componente ambiental segundo a pondera o param trica de uma zona bastante 84 urbanizada para o cen rio 1 INCIDENCIA PARAMETROS DE p AVALIA O Pondera o Sanos 15anos 30anos Hidrogeologia Flora Fauna Paisagem Qualidade da gua Gest o Produ o de Res duos Ambiente Sonoro Din mica Costeira Uso do Solo e Ordenamento do Territ rio Do Toa o 50 as 57 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias 5 6 4 2 2 Cen rio 2 Para os quadros 5 7 5 8 e 5 9 verifica se que o impacte sobre a hidrologia poder passar de neutro a negativo com alguma signific ncia ao longo do tempo devido ao inevit vel avan o do mar mesmo que com as manuten es em obras paralelas linha de costa e a alimenta es artificiais frequentes Nomeadamente na costa oeste portuguesa o processo erosivo nalgumas zonas mais significativo como na Costa Nova por exemplo e a constru o de espor es
73. a no entanto apenas 7 do turismo norte americano 5 6 CEN RIOS S o considerados neste cap tulo contributos para os m todos de avalia o aplicados costa portuguesa considerando cinco poss veis cen rios de interven o em situa es de risco quadro 5 1 Quadro 5 1 Apresenta o dos cen rios estudados Cen rios Interven es Consequ ncias Atitude passiva permitindo costa evoluir naturalmente sabendo da inevitabilidade do mar atingir a curto m dio Destrui o do prazo as zonas edificadas n o realizando qualquer Edificado interven o de defesa costeira Manuten o das actuais estruturas de defesa costeira e edifica es em que estas ltimas a curto m dio prazo Adiamento do ser o cada vez mais solicitadas pelas ac es do mar problema alimenta o com areias Adiar o problema por um per odo superior ao do Cen rio 2 Op o protec o Manuten o do presente com refor o de novas ou das actuais obras de protec o costeira alimenta o com areias Exige alimenta o bastante frequente e Remover as estruturas de defesa costeira elevado volume 1 2 milh es m ano alimenta o com areias Em diversos casos haver destrui o do edificado Manuten o das actuais estruturas de defesa costeira e remo o das edifica es que a curto m dio prazo ser o Poss vel mitiga o solicitadas frequentemente pelo mar alimenta o com do problema arei
74. a costa ou off shore Quanto mais afastada da costa a proveni ncia dos sedimentos mais cara ir ficar a opera o A monitoriza o torna se fundamental de modo a acompanhar a evolu o comportamental dos sedimentos transpostos bem como o crescimento ou n o da praia Um quadro resumo quadro 5 21 de seguida apresentado de modo a sintetizar os casos protagonizados em Portugal Continental Quadro 5 21 Principais casos em Portugal Continental de alimenta o artificial com areias Casos de Portos Canais de Aglomerado Hist rico de Origem das RR Navega o Urbano Interven es Areias Monitoriza o Porto de Viana do Viana do Viana do Previstas Canal de Castelo E Prevista Castelo Amorosa Castelo para 2010 Navega o Porto de pesca da eo P voa de Varzim qo Previstas Interior do Porto N o Vila do Conde Porto de Leix es Matosinhos Matosinhos Matosinhos 1993 1999 Canal do Porto Sim Porto de Aveiro 2008 2010 Barra e Canal de Costa Nova Costa Nova Costa Nova em curso Mira Sim Costa da Estu rio do Tejo Costa da Canal de Caparica Costa da Caparica Caparica 00672099 Navega o Sim Praia da Rocha e e ee Desde a Canal de Tr s Porto de Portimao Portimao d cada de 70 navega o Sim Castelos Marina e porto de Vilamoura e Vilamoura pesca de Vilamoura Quarteira 2005 Off shore Sim Vale do Marina e porto de Vale do 2002 2004 5 Off shore Sim Lobo pesca de Vilamoura Lobo e 2009 5 8
75. a repuls o atrav s de boosters por conduta enterrada para diversos locais na Costa Nova A outra solu o passaria por utilizar escavadores do tipo dragline no quebramar Norte sendo que o transporte para Sul seria efectuado por opera es de bombagem Veloso Gomes 1992 Muito provavelmente ser mais vi vel dragar areias nas zonas submersas de S Jacinto e transport las para Sul 50 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias 3 5 2 MATOSINHOS 3 5 2 1 Enquadramento Figura 3 18 Localiza o da rea em estudo Constitui um facto que ap s o in cio da constru o do Porto de Leix es em 1882 se come ou a verificar um progressivo d fice sedimentar nas suas imedia es Devido ao esgotamento da capacidade de acumula o sedimentar da Praia de Le a a Norte as areias ultrapassam o quebramar exterior do Porto chegando zona adjacente do seu trecho terminal chegando por sua vez bacia do Posto A contornando a extremidade do quebramar mas tamb m por percola o atrav s da pr pria infra estrutura deste Tal assoreamento obriga a dragagens de manuten o de cerca de 250 000m anualmente At antes de se proceder a estudos realizados por parte da APDL FEUP Administra o dos Portos do Douro e Leix6es Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto todas as areias eram lan adas sem crit rio ao largo da costa a cerca de 2 5 milhas Dias B Coutinh
76. a uma an lise das modifica es ecol gicas e Se proceda a uma caracteriza o sedimentol gica de amostragem representativa dos sedimentos dragados 10 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias e Se estabele a uma an lise dos diversos impactes muitos deles interligados de modo a que uma mitiga o dos problemas seja seguida e Se determinem as concentra es e os volumes estuarinos que foram afectados pelo material em suspens o 1 7 TIPIFICA O DE SITUA ES 1 7 1 FIGUEIRA DA FOZ 1 7 1 1 Enquadramento Figura 1 1 Localiza o da rea em estudo No sector do estu rio do Mondego cujo comprimento de aproximadamente 26 km encontra se o porto da Figueira da Foz Entre os anos de 1962 e 1965 foram constru dos os molhes exteriores no Porto da Figueira da Foz o que permitiu o seu desenvolvimento e optimiza o e realizadas dragagens nos canais estuarinos do Mondego Tanto a barra de 1984 a 1991 como a embocadura tinham a tend ncia de assorear com alguma assiduidade com areias de origens marinha e fluvial respectivamente 1 7 1 2 Dragagens no Porto da Figueira da Foz Com os objectivos bem vincados de manter a navegabilidade o acesso de embarca es de maior calado e o desenvolvimento de actividades portu rias houve a necessidade de recorrer a dragagens no Porto Com a constru o dos molhes exteriores a partir de 1962 as praias a sotamar do Po
77. aaanrarnaa 101 5 8 3 2 Capacidade de carga das praias portuguesas aa 103 5 8 4 PERCEP O PAISAG STICA ioe ttt babando 105 5 8 4 1 Percep o paisag stica aplicada s praias 105 5 8 4 2 Classifica o das paisagens costeiras iria 105 RECOMENDA ES E DESENVOLVIMENTOS FUTUROS assis 55 batch can sonia whch de A E e A E AIN DE SI aa Dag 109 CONCLUS ES cic 558200550 do Mia Ec ar AUTO PR O GAR DAE RO Pe O RA ee e A 111 BIBLIOGRAFIA seisoa a a aetna Lind ai edd so acabada aaa ainda ia dents 113 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias NDICE DE FIGURAS Figura 1 1 Localiza o da rea em estudo aerea aaaaaaareraa aa aaanaaaas 11 Figura 1 2 Planeamento para a melhoria das condi es de acesso e abrigo no Porto da Figueira da DO PARDO POP PAR OPEP RR DE RUDE DD SR E 12 Figura 1 3 Localiza o da rea em estudo aerea aaaaaareearaaaaannaaans 13 Figura 2 1 Planos de Ordenamento da Orla Costeira rara 16 Figura 2 2 Vista a rea sobre a restinga a Sul do Porto de Aveiro Os sedimentos transportados pela corrente de deriva litoral s o parcialmente retidos a Norte no quebramar Norte do Porto de Aveiro o que resulta num balan o sedimentar deficit rio a Sul sereis 20 Figura 2 3 Protec o das dunas com pali adas veda es e passadi os Aguda
78. ado e Publicado RCM n 142 2000 05 10 25 sa Respons vel INAG x Alcoba a Mafra q Aprovado e Publicado TEA RCM n 11 2002 02 01 17 Respons vel INAG Cidadela S Juli o da Barra Aprovado e Publicado RCM n 123 98 98 10 19 Respons vel INAG Sintra Sado Aprovado e Publicado Sado Sines Aprovado e Publicado RCM n 136 99 99 10 02 Respons vel INAG Legenda HB reas Protegidas 0 25 50Km Sines Burgau Aprovado e Publicadc RCM n 152 98 98 12 ICN 30 Responsavel Burgau Vilamoura NYP ea ac Aprovado e Publicado A adi ublicado Actualizado em RCM n 33 99 99 04 27 RCM n 10 0 7 Abril 2007 Respons vel INAG Respons vel ICN Figura 2 1 Planos de Ordenamento da Orla Costeira ICN O transporte litoral dependendo do clima de agita o rumos e intensidade das ondas sendo tamb m condicionado pela exist ncia de fontes aluvionares assim como pela geomorfologia costeira Os rios e a pr pria eros o da costa s o os principais contribuintes da quantidade de sedimentos que circulam e interagem ao longo do litoral fontes aluvionares verific vel que hoje os rios n o d o a contribui o de outros tempos devido presen a de artificializa es nas bacias hidrogr ficas 16 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias incluindo barragens que atrav s das suas albufeiras s
79. ado no tempo TADC CEDA 1999 4 4 2 3 Oxida o do ar h mido Esta uma t cnica bastante utilizada no tratamento de res duos de guas municipais e lamas de depura o Requer elevadas press es e temperaturas o que tem implica es no custo final 4 4 2 4 Decomposi o da base catalisada uma t cnica que destr i PCB s bifenilos policlorados hidrocarbonetos clorados pesticidas cloretados e dioxinas 64 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias 4 4 2 5 Permuta i nica A aplica o necessita de ser selectiva para determinados metais poss vel que ajustes de pH tenham de ser realizados 4 4 3 M TODO DE TRATAMENTO BIOL GICO O tratamento biol gico um processo demoroso que exige um controlo ambiental cont nuo para sedimentos altamente contaminados Os microrganismos podem ser aplicados ex situ por terrenos agr colas ou utilizando um bio reactor A sua efic cia est dependente da temperatura da humidade e dos nutrientes Os metais t xicos e subst ncias n o s o afectados visto serem recalcitrantes Se forem presentes a elevadas concentra es poder o causar a destrui o da popula o microbiana A utiliza o de oxig nio exigida na aplica o de sedimentos IADC CEDA 1999 4 4 4 M TODO DE TRATAMENTO T RMICO Este tipo de tratamento promove a elimina o imobiliza o ou destrui o de certos contaminantes Tal ope
80. ais prov vel a implementar numa situa o de extrema eros o em zonas balneares Para todos eles ser o considerados tr s horizontes 5 anos 15 anos e 30 anos Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias Quadro A Apresenta o dos cen rios a estudar Cen rios Interven es Atitude passiva permitindo costa evoluir naturalmente sabendo da inevitabilidade do mar atingir a curto m dio prazo as zonas edificadas n o realizando qualquer interven o de defesa costeira Manuten o das actuais estruturas de defesa costeira e edifica es em que estas ltimas a curto m dio prazo ser o visitadas frequentemente pelo mar alimenta o com areias que a curto m dio prazo ser o visitadas frequentemente pelo mar alimenta o com areias Poss vel renaturaliza o da rea em quest o Op o protec o Manuten o do presente com refor o de novas ou das actuais obras de protec o costeira alimenta o com areias Remover as estruturas de defesa alimenta o com areias Ser o objecto de an lise as componentes ambiental social e econ mica as mais importantes quando se tentam estudar as zonas balneares e a sua poss vel alimenta o artificial A componente ambiental ir estudar os impactes gerados nos par metros fauna e flora din mica costeira ambiente sonoro paisagem hidrogeologia gest o de res duos qualidade da gua e
81. aixa e 5 vulnerabilidade muito alta quadros 2 1 e 2 2 Quadro 2 1 Classifica o de vulnerabilidade dos par metros seleccionados quantific veis Coelho 2005 MUITO BAIXA BAIXA MODERADA ALTA MUITO ALTA 1 2 3 4 5 CT ZH m CT gt 30 20 lt CT lt 30 10 lt CT lt 20 5 lt CTS10 CTs5 DC m DC gt 1000 200 lt DCs1000 50 lt DCs200 20 lt Cs50 DC lt 20 AM m AM lt 1 0 1 0SAM lt 2 0 2 0SAM lt 4 0 4 0SAM lt 6 0 AM gt 6 0 AO m AO lt 3 0 3 0SAO lt 5 0 5 0SAO lt 6 0 6 0SAO lt 6 9 AO26 9 EA m ANO EA gt 0 acre o 1 lt EAs0 3 lt EAs 1 5 lt EAs 3 lt 5 eros o A cota topogr fica CT distingue zonas planas de elevadas e como tal quanto maior for a altitude menor ser a vulnerabilidade A taxa m dia de eros o acre o EA o recuo progresso linear por unidade de tempo e de salientar a sua import ncia na medida em que medida que tende para valores negativos isto que n o se verificam fen menos de acre o passando a fen menos de 17 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias eros o significa que a vulnerabilidade ser mais elevada Outro par metro relevante a dist ncia linha de costa DC pois para valores elevados a vulnerabilidade torna se relativa medida que nos aproximamos da linha do mar a vulnerabilidade tende a aumentar Coelho C et al 2006 Quadro 2 2 Exemplo de classifica o de vulnerabilidade de par metros segun
82. am diferentes de cen rio para cen rio Por exemplo no caso do cen rio 3 em que uma das altera es passa pela demoli o das edifica es com elevada vulnerabilidade ao processo erosivo de prever que a agita o social seja maior Associada a esta turbul ncia social poder o estar os trabalhadores locais que poder o vir a ser prejudicados caso o cen rio 3 seja o escolhido A sua qualidade de vida bem como a dos habitantes apresentar a curto prazo um impacte negativo com alguma signific ncia pelo transtorno provocado O turismo sofrer penaliza es com as demoli es e com as obras e quanto mais eficaz for a execu o das obras mais rapidamente o turismo local ir recuperar O impacte social positivo passa pelo processo indemnizat rio que poder o acalmar os habitantes ou propriet rios locais Por vezes um processo moroso e bastante exigente com negocia es duras e recurso a tribunais de ambas as partes Por um lado os propriet rios das edifica es exigem no m nimo as mesmas condi es patrimoniais e visto terem optado por viver junto praia torna se dif cil abrir m o desse pressuposto Por outro lado exigem indemniza es elevadas de modo a compensar as perdas a v rios n veis associadas mudan a A m dio longo prazo este factor deixa de ser relevante visto o processo indemnizat rio ocorrer naturalmente apenas numa fase inicial Tamb m num per odo nunca inferior ao decorrente das obras is
83. ara dragar da os impactes serem neutros ou pouco significativos Com a realiza o de manuten es nos espor es e de alimenta o artificial a produ o de res duos poder levar a uma interessante gest o dos mesmos principalmente a curto m dio prazo O ru do gerado pelas opera es mencionadas ser naturalmente ocasional decorrendo apenas durante as mesmas Como tal tais impactes ser o insignificantes ou negativos pouco significativos A din mica costeira poder vir a sofrer com as medidas propostas para este cen rio impactes positivos ou irrelevantes consoante o caso Com a manuten o dos espor es ocorre uma barreira na deriva litoral Mas com a introdu o de areias no sistema a din mica costeira sofrer impactes positivos adiando pelo menos a inevit vel perda territorial Com o passar dos anos a necessidade de altera es a n vel do ordenamento do territ rio ser uma realidade cada vez mais significativa visto que mesmo com as opera es previstas de manuten o e enchimento o mar ir avan ar de forma gradual um pouco por todo o pa s 85 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias Quadro 5 7 Exemplo de componente ambiental segundo a pondera o param trica de uma zona interm dia para o cen rio 2 INCID NCIA PAR METROS DE z AVALIA O Pondera o _5anos 15anos 30anos Hidrogeologia Flora Fauna Paisagem
84. areia Foto A Dias 48 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias Figura 3 17 Recuo da linha de costa a sul da barra de Aveiro entre 1947 e 1978 Oliveira O 49 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias 3 5 2 2 Planos em vigor O Plano de Ordenamento da Orla Costeira POOC Ovar Marinha Grande aprovado em 2000 considera que a transposi o ao restabelecer a alimenta o deste trecho costeiro resolveria por muitos anos os problemas existentes No seu plano de interven es estava previsto o Programa 6 2 Elimina o dos riscos de ruptura do cord o dunar com os projectos gt 6 2 1 Reconstitui o do sistema dunar entre a Costa Nova e a Praia da Vagueira em que se admitia a estabiliza o do processo evolutivo com a constru o de um cord o dunar artificial paralelo ao que deveria existir em situa o de equil brio est tico mesmo com a poss vel ruptura do cord o dunar natural gt 6 2 2 Reconstitui o do sistema dunar entre a Praia da Vagueira e a Praia de Mira em que a mesma estabiliza o admitida com a constru o de um cord o artificial tamb m ele paralelo e mais recuado mas apenas depois da constru o dos novos espor es El5a e E15b gt 6 2 3 Espor o Norte entre a Praia da Vagueira e a Praia de Mira El5a e 6 2 4 Espor o
85. as Em termos de retorno do investimento da alimenta o artificial pode se estudar o sucesso verificado no caso de Miami Enquanto que o custo anual capitalizado com o projecto ronda os 2 5 milh es as receitas anuais federais andam volta dos 130 milh es cerca der 50 vezes mais U S Travel and Tourism Administration 1994 Similarmente a Calif rnia recebia entre 1995 e 1999 cerca de 2 milh es anuais de fundos federais para a alimenta o artificial King 1999 ao passo que as receitas dos turistas balneares eram de 14 mil milh es Cerca de 7 000 vezes mais portanto Contudo n o s o s os americanos a tomarem medidas nesse sentido Pa ses como a Alemanha Espanha e o Jap o tamb m se preocuparam em proteger e desenvolver as suas costas litorais Ambos os pa ses chegaram a gastar mais dinheiro na requalifica o que os E U A 3 3 mil milh es nos 77 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias ltimos 40 anos no caso alem o para apenas o correspondente a 5 da costa americana Kelletat 1992 O Jap o chegou mesmo a despender 1 5 mil milh es em apenas um ano Marine Facilities Panel 1991 valor superior ao gasto por americanos em 40 anos entre a d cada de 50 e 90 O turismo balnear tem grande import ncia em Espanha e um programa de 5 anos foi levado a cabo de forma a promover a expans o dos principais areais O turismo a principal ind stria espanhol
86. as Poss vel renaturaliza o da rea em quest o Ser o cinco os cen rios estudados de modo a tentar perceber qual das op es a mais ben fica a hip tese nada fazer se refor ar as estruturas de defesa costeira e edificadas existentes a op o retirada a op o refor o e a hip tese alimenta o artificial removendo as estruturas de defesa 78 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias costeira compensa sendo que excep o do primeiro cen rio todos eles induzem a alimenta o artificial com areias de salientar que tal como supra referido cada pa s ter o seu crit rio e o seu funcionamento consoante as suas condi es erosivas e hidromorfol gicas O problema portugu s poder ser analisado como um todo por m considerar cada segmento cada tro o tem as suas especificidades A interliga o entre poss veis interven es deve ser feita porque mesmo que dois tro os vizinhos tenham condi es diferentes um do outro o que se fizer num deles poder ter influ ncia no cont guo Da a necessidade ou at mesmo obrigatoriedade de comunica o de interliga o de um processo comum mas jamais planeado sem um zoom regional 5 6 1 EFEITOS A QUANTIFICAR E QUALIFICAR E EXTERNALIDADES Ap s a identifica o dos efeitos de maior relev ncia deve se proceder descri o e quantifica o desses mesmos efeitos em todo
87. as World Travel and Tourism Council 2001 No pa s os turistas estrangeiros produzem cerca de 7 5 mil milh es ano em receitas sobre os impostos sendo que cerca de 53 dessa quantia distribu da pelo governo federal s o Estado da Fl rida recebe 1 45 M milh es 75 dos turistas em poca balnear planeiam visitar as praias americanas sendo que os Estados litorais recolhem a prefer ncia dos visitantes 85 devido popularidade das praias americanas Os n meros dos visitantes em Miami Beach rondam os 21 milh es de pessoas Os n meros tornam se ainda mais impressionantes quando analisadas somente as praias da Calif rnia com 567 milh es de visitantes anuais mais do que em todos os diversos servi os nacionais National Park Service incluindo os famosos monumentos Lincoln Memorial e de Washington 286 milh es Wiegel 1992 Em 1992 segundo a administra o americana de viagens e turismo registou um contributo das praias de 170 mil milh es para a economia U S Travel and Tourism Administration 1993 73 M milh es dos quais provenientes directa ou indirectamente da praia californiana King 1999 Os americanos contudo n o consideram o turismo como um grande motor da economia nacional visto que 98 dos neg cios relacionados com o turismo s o classificados como de pouca relev ncia o que torna a ind stria extremamente fragmentada U S Travel and Tourism Administration 1995 A eros o costeira uma das princ
88. as praias e nos bancos de areia Ser o estas portanto as potenciais fontes sedimentares para as opera es de transposi o ou alimenta o artificial A alternativa passa pelos bancos submersos ao largo com profundidades superiores a 20 m de referir que os custos de dragagem variam consoante a granulometria a presen a de conchas e de outros materiais fragmentados 3 2 CARACTERIZA O DOS SEDIMENTOS 3 2 1 CARACTERIZA O QU MICA Para al m das poss veis fontes sedimentares por muito pr ximas que estejam do local a alimentar artificialmente torna se necess rio que as areias dragadas tenham qualidade compat vel com a legisla o em vigor Minist rio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional Portaria n 1450 2007 de 12 de Novembro que estejam de acordo com os volumes mencionados no projecto que as solu es t cnicas os custos de extrac o e de transporte sejam exequiveis e que n o estejam presentes em zonas sens veis do ponto de vista da explora o de recursos vivos ou ecol gico Veloso Gomes 2001 Quadro 3 1 Classifica o de materiais de acordo com o grau de contamina o metais mg kg compostos org nicos ug kg MADRP 2010 Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4 Classe 5 Metais Ars nio lt 20 20 50 50 100 100 500 gt 500 C dmio lt 1 1 3 3 5 5 10 gt 10 Cromio lt 50 50 100 100 400 400 1 000 gt 1000 Cobre lt 35 35
89. atribu da uma pontua o consoante a sua relev ncia O m todo multicrit rio torna se num processo subjectivo relativamente aos restantes visto que pertence ao avaliador a classifica o das vari veis A componente ambiental para um avaliador poder valer 30 e para um outro poder ser classificada em 20 ou 40 por exemplo Os valores podem ser sempre discutidos quanto sua subjectividade Poder ocorrer portanto nesta avalia o uma perda de informa o em oposi o s an lises CB e CE em que as vari veis s o maioritariamente e sempre que poss vel quantific veis monetariamente 5 2 INTEGRA O DOS M TODOS NA AVALIA O DE INTERVEN ES COSTEIRAS O estudo apresentado est focado nas an lises custo benef cio e multicrit rio discutida sob o ponto de vista ambiental Caso se pretenda avaliar um projecto espec fico os dados referentes a esse local dever o ser levados em linha de conta na elabora o de uma an lise custo efic cia Esta n o ser examinada neste trabalho de forma directa devido s dificuldades mencionadas anteriormente sobre a especificidade de informa o qualitativa e quantitativa sobre determinado local No entanto e tamb m na an lise do vector ambiental poder ser vista sob o ponto de vista da efic cia a longo prazo Relativamente ACB e de forma a optimizar os benef cios relativos ao investimento e s medidas futuras deve ser realizada uma avalia o quanto s alternativas p
90. ca est o estacionadas num s local deslocando se atrav s de barba as ou cami es 3 3 2 TIPO DE DRAGAS 3 3 2 1 Dragas Hidr ulicas As dragas hidr ulicas t m aplica o em todos os sistemas mencionados anteriormente Devido s tubagens implicadas neste processo ao contr rio das dragas mec nicas h uma grande quantidade de gua que tamb m absorvida As bombas existentes podem ser de suc o de jacto ou submers veis Existem duas op es para o transporte de sedimentos ou existe uma barca a ou um contentor flutuante que s o rebocados ou auto propulsionados para o local de descarga ou o transporte d se atrav s de tubagens e os sedimentos s o impelidos directamente para um ponto espec fico Consoante e s neste ltimo caso em fun o da dist ncia existente entre o ponto de colecta e a zona de dep sito poder ser necess ria a implementa o de bombas de refor o de modo a fortalecer a liga o intra tubos De forma a n o colherem material inadequado siltes e argilas desapropriado para a alimenta o de praias este tipo de dragas por vezes e consoante o tamanho das barca as n o dever operar em zonas limitadas espacialmente Para dragas de pequeno porte a altura m xima de onda admitida 1 5 m sendo que as respectivas embarca es variam entre os 45 m e os 60 m de comprimento e entre os 1 000 1 600 m de capacidade Coastal Engineering Manual 32 Contributos para a Gest o de Sedime
91. ce re ere nee 22 2 4 MINIMIZA ES eee 24 3 UTILIZA O DE SEDIMENTOS NA ALIMENTA O ARTIFICIAL DE PRAIAS E DUNAS 29 3 1 FONTE DOS SEDIMENTOS 275 2 252 255 500554555005900550 000 GoUoGohs Debi DebDoalisbaabi Beba God Este pads Danda 29 3 2 CARACTERIZA O DOS SEDIMENTOS eee 30 3 2 1 CARACTERIZA O QU MICA sananas oras Sons Cocos as ane ana a An oe oan ne 30 3 2 2 CARACTERIZA O GRANULOM TRICA eee 31 3 2 3 CARACTERIZA O BIOL GICA E ECOL GICA eee 31 B 2 3 12 Laa ors la LE AE E A RR E E SE 31 82 92 MONITOMZACAO res AEE nf i RA ORAS ESSO Del TADSdaS ADOOS 31 3 3 T CNICAS DE ALIMENTA O cs ata tagas pena e sp agree gg aa 31 3 3 1 SISTEMAS DE TRANSPOSI O ARTIFICIAL DE SEDIMENTOS 31 3 31 15 Sistemas TIXOS ur AK AAA AE AK AAA AS AS ANAS AN AN AN MN MEAN AANA 32 3 3 1 2 Sistemas MOveis Semi MOVEIS eee eee reatar narrar niaeraaaa 32 2 92 TIPO MDEDRAGA SN aaa saia ra aaa ar aa ra a a a a a ei 32 3 3 2 1 Dragas Hidr ulicas e cette eect e eter reece aaa etter eed aaaeeeeee erra aaaaaaaaaanrraaana 32 3 33 22 Dragas MeCanicas sis sient neeaae aae Ses Hie die ee es EA ee ee es ee ed 36 3 3 3 TRANSPORTE E DEPOSI O DOS SEDIMENTOS 37 3 3 3 1 Descarga atrav s da abertura de por es eee 37 3 3 3 2 Descarga por tubagens flutuantes e ou imersas ccccccccccceeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeetess 38 3 9 9 9 Descarga em arco A
92. centuadas da costa cabos Espichel e de Sines em torno dos quais n o se verifica transposi o aluvionar significativa Os tro os agora analisados encontram se em situa o de equil brio quase est tico no que concerne aos movimentos aluvionares longitudinais excep o da zona da Cova do Vapor e da pen nsula de Tr ia em que o transporte aluvionar se d de sul para norte devido ao regime de agita o refrac o e difrac o A perda de sedimentos verificada ao longo do seu percurso atenuada a uma pequena escala pela exist ncia de fontes aluvionares externas tais como as forma es margosas gresosas pouco consolidadas e arenosas A ac o directa das chuvas tem influ ncia directa na eros o das encostas que por sua vez os aluvi es destacados ir o alimentar as praias O tro o 9 que compreende o cabo de S Vicente e Vilamoura constitu do por praias em equil brio com o transporte litoral a dar se no sentido W E excep o feita s ocorr ncias de levante O transporte litoral real bastante inferior ao transporte litoral potencial de salientar a fraca transposi o aluvionar que se verifica entre Sagres e o cabo de S Vicente devido s elevadas profundidades isto a costa ocidental pouco ou nada alimenta a costa sul de Portugal Continental O tro o 10 entre Vilamoura e a foz do Guadiana formado por um areal extenso recortado apenas pelas embocaduras dos sistema lagunar da ria Formosa De modo a
93. circula o de sedimentos no litoral visto ser esse o seu objectivo o que ter implica es ao n vel da eros o local necess rio prever as consequ ncias da constru o da obra sendo que uma das alternativas passa pela constru o de mais do que um espor o ou obra longitudinal aderente dependendo do caso de forma a precaver situa es descontrol veis e de desequil brio costeiro a sotamar A combina o destas interven es com alimenta es artificiais de areia poder mitigar alguns dos problemas 2 3 IMPACTES Quando n o existe um d fice sedimentar costa em equil brio din mico existe um certo equil brio entre a deposi o e a remo o das areias dos habitats costeiros O deficit existente no balan o sedimentar pode provocar altera es na linha de costa muitas vezes induzidas pela reten o de sedimentos provocada pelas obras de engenharia figura 2 5 pela modifica o do clima de ondas e pela readapta o do perfil de equil brio a uma eleva o do n vel do mar que isolados ou em conjunto provocam a redu o das fontes sedimentares 22 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias Figura 2 5 Embocadura do rio Mondego na Figueira da Foz cujo quebramar Norte ret m caudal s lido sedimentar engordando a praia adjacente A praia a Sul da embocadura extremamente reduzida comparativamente Google Earth A subida generalizada do
94. cnica consiste na abertura dos por es em zonas submersas frontais s praias e dunas e consequente descarga directa dos sedimentos A agita o mar tima em casos favor veis transportar parte dos sedimentos 37 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias para a praia A grande percentagem remanescente poder favorecer a pr rebenta o das ondas funcionando como um banco submerso 3 3 3 2 Descarga por tubagens flutuantes e ou imersas Uma outra op o de t cnicas para a alimenta o artificial das praias consiste na repuls o para terra com o emprego de tubagens hidr ulicas flutuantes e ou imersas Ap s a suc o de sedimentos na zona de empr stimo por parte das dragas e ap s o enchimento dos seus por es estas dirigir se o o mais pr ximo poss vel da zona de praia e devido sua capacidade de bombagem ir o transferir as areias por repuls o atrav s de tubagem Se a extens o da repuls o for muito elevada superior a cerca de 2km e ou se a granulometria da areia tamb m for elevada poder ser necess rio instalar uma esta o interm dia de bombagem booster a qual exige condi es favor veis de agita o Veloso Gomes 2001 3 3 3 3 Descarga em arco ris A t cnica agora mencionada requer ap s a suc o de sedimentos por parte da draga e enchimento dos respectivos por es a aproxima o da embarca o at dist ncias ent
95. ctuar o descarregamento de areias em forma de arco ris 38 Figura 3 8 Draga de suc o n o estacion ria trailing suction hopper dredge 39 Figura 3 9 Descarregador instalado num quebramar raiar annaaaa 40 Figura 3 10 Descarregador instalado num quebramar com deriva de Sul para Norte em Rudee Inlets VA ana nana ER RR SAE DS PETS Da TN a na NDA ND 40 Figura 3 11 Draga auto transportadora de por es Lelystad a 41 Figura 3 12 Localiza o da rea em estudo ei terareaaaanaaaaaeeaaaaaaaanaaans 44 xi Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias Figura 3 13 Cova do Vapor Costa da Caparica raiar aananaaarerraaa 45 Figura 3 14 Comprimento dos espor es ira aaa aaaaaaareeaa aaa aananaaaneraaaaa 46 Figura 3 15 Localiza o da rea em estudo ira aeraaaaeraaaaaaaaaaaaanrarna 47 Figura 3 16 Praia da Barra Costa Nova Aveiro Durante as mar s vivas de Mar o Abril de 1994 os edif cios foram protegidos com montes de areia iirrereaeararaararararararan a 48 Figura 3 17 Recuo da linha de costa a sul da barra de Aveiro entre 1947 e 1978 49 Figura 3 18 Localiza o da rea em estudo e eraaaareraaa aaa aaaaaanerrna 51 Figura 3 19
96. dam Dredging que opera no mercado internacional Europa M dio e Extremo Oriente frica Austr lia sia e continente Americano desde a segunda metade do s culo XX A sua unidade principal a auto propulsora Lelystad com uma capacidade de 10 330 m me ee S m e Jh im E SOS Figura 3 11 Draga auto transportadora de por es Lelystad Ballast Nedam Dredging Quadro 3 4 Tipos de draga da empresa Ballast Nedam Dredging Comprimento Profundidade Capacidade Tipo de Draga total em de dragagem E eae por es m m m Auto Lelystad transportadora 137 12 116 55 10 370 10 330 de por es Apolo de por es 103 2 4 920 22 3 970 4 850 Hidr ulica auto Zaanstad propulsada de 80 1574 24 1 400 2150 tolva de suc o com desagregador Castor Faunus de suc o 41 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias A empresa Rohde Nielsen A S a operar desde 1988 apresenta tamb m alguns tipos de dragas utilizadas para projectos para aterro Quadro 3 5 Algumas delas foram utilizadas na alimenta o da Costa da Caparica nomeadamente a Thor R a Gefion R e a Viking R todas elas dragas de por o Quadro 3 5 Tipos de draga da empresa Rohde Nielsen A S Profundidade Tipo de Comprimento Tonelagem Je dragagem Nome Propuls o Capacidade Draga total m GT m hp por es m Thor R de por o 79 25 2 1175 2 130 Gefion R de p
97. daram se as an lises estat sticas complexas Posteriormente e at 1983 o p blico come ou a ser auscultado acerca das suas prefer ncias Entre 1983 e at 1990 utilizaram se an lises psicol gicas e integraram se influ ncias anteriores Na d cada de 90 surgiram as tecnologias de informa o geogr fica Pereira da Silva C 2002 5 8 4 1 Percep o paisag stica aplicada s praias At h poucos anos atr s a gest o das praias era direccionada para o estudo da capacidade de carga Tais estudos faziam com que consoante a procura existente os equipamentos e infraestruturas fossem constru dos de modo a optimizar e gerir recursos As caracter sticas das praias s o naturalmente distintas de pa s para pa s e como tal a percep o paisag stica ser tamb m ela diferente Segundo Pereira da Silva C 2002 A import ncia econ mica que as praias t m hoje em dia implica consider las como um importante factor produtivo n o deixando por m de estar limitadas a uma determinada capacidade que por sua vez tamb m condicionante do crescimento tur stico de um determinado local 5 8 4 2 Classifica o das paisagens costeiras A paisagem um termo existente em diversas disciplinas ou ci ncias como a geol gica a biol gica a geoqu mica a arquitect nica e o ordenamento territorial Uma aproxima o linear paisagem costeira 105 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estrut
98. das principais causas relacionadas com a eros o costeira era a obstru o ao tr nsito sedimentar feita por parte de obras de defesa costeira Ao serem analisadas as praias que foram ou ser o alimentadas artificialmente verifica se facilmente que a esmagadora maioria dos casos t m a norte um porto e consequentemente por motivos de seguran a de navegabilidade extensos quebramares e canais de navega o Todos os casos estudados t m tamb m um aglomerado urbano associado Caso n o houvesse a probabilidade de se concretizar uma alimenta o artificial na costa portuguesa seria extremamente reduzida ou mesmo nula devido aos custos associados para defender temporariamente apenas um peda o de costa que mais cedo ou mais tarde seria terreno do mar ainda para mais com as condi es de agita o existentes principalmente ao longo da costa oeste portuguesa Ter se ia portanto uma atitude passiva na hip tese de n o existir patrim nio a defender permitindo a evolu o natural da costa n o realizando qualquer interven o de 97 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias defesa costeira A origem das areias outro factor condicionante devido s quantidades necess rias e qualidade exigida Estas poder o ser oriundas do interior dos portos devido aos problemas de assoreamento e consequentes dragagens de remedia o ou de manuten o de zonas submersas pr ximas d
99. do crit rios qualitativos Coelho 2005 MODERADA MUITO ALTA 1 2 3 4 5 GL Rochas Rochas Rochas Rochas Pequenos Magm ticas Metam rficas sedimentares sedimentares sedimentos Arribas erodiveis Praias expostas Dunas no Vegeta o Floresta rasteia solo cultivado Interven es Interven es sem Interven es com de redu o nas redu o nas manuten o fontes fontes da posi o sedimentares sedimentares Urbanizado ou industrial Solo n o Urbanizado rural revestido Sem interven es com redu o nas fontes sedimentares Sem interven es e sem redu o nas fontes sedimentares Verifica se portanto que ao contr rio das rochas sedimentares as rochas magm ticas apresentam um grau de dureza superior apresentando por conseguinte uma vulnerabilidade inferior Analogamente verifica se que a vulnerabilidade em montanhas ou florestas bastante inferior verificada em praias expostas ou a zonas rurais urbanizadas Para al m destes par metros existem ac es humanas com grande impacte na zona costeira quem sabe os mais importantes na medida em que estas ac es aceleram muitas vezes o processo erosivo Exemplos disso s o a constru o de quebramares em portos a utiliza o indevida de zonas dunares e as dragagens realizadas em canais de navega o ou por outra a tentativa de reposi o da linha de costa com a constru o de obras de defesa costeira por exemplo de espor es ou obras lo
100. do que num determinado local a mortalidade pode ser empolada ao passo que noutro s tio a realizar a dragagem pode j n o apresentar esse problema pelo menos com consequ ncias t o nefastas Harvey et al 1998 3 2 3 2 Monitoriza o Deve ser realizado um plano de monitoriza o com tr s fases uma antes da interven o uma durante e uma ap s a conclus o dos trabalhos Em todas elas dever o ser recolhidas e identificadas amostras do material biol gico presente de modo a proceder se elabora o de um relat rio para cada uma das fases V rias imagens dever o tamb m ser recolhidas nos locais a monitorizar vazadouro e refer ncia de forma a controlar e a observar a rea em quest o Oliveira M amp Fel cio M 2009 3 3 T CNICAS DE ALIMENTA O 3 3 1 SISTEMAS DE TRANSPOSI O ARTIFICIAL DE SEDIMENTOS A transposi o de sedimentos a movimenta o por via mec nica realizada fundamentalmente de barlamar para sotamar designando se por bypass Por vezes raras vezes o transporte litoral invertido isto d se de sul para norte e a transposi o caso seja necess ria feita de sotamar para barlamar Este processo apelidado de backpassing A transposi o ser apenas efectivada caso o sedimento introduzido no sistema possa ser recuperado caso contr rio ser considerado como perdido 31 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividade
101. dos e Ambientes Costeiros Associa o EUROCOAST Portugal pp 27 45 RIJKSWATERSTAAT 1992 Milieu effectrapport berbing baggerspecie Hoofdrapport Environmental Impact Assessement of dredger material disposial ROBERTO VIDAL 2001 Irruption of the Trailer Jumbo in the Dredging Industry In Terra et Aqua n 83 IADC pp 3 12 U S ARMY CORPS OF ENGINEERS 1994 Shoreline Protection and Beach Erosion Control Study Phase I Cost Comparison of Shoreline Protection Projects of the U S Army Corps of Engineers Water resources Support Center Washington DC U S ARMY CORPS OF ENGINEERS 2001 Sandy Hook to Barnegat Inlet New Jersey Beach Erosion Control Project http www nan usace army mil business prjlinks coastal 18 06 2010 U S TRAVEL AND TOURISM ADMINISTRATION 1993 World Tourism ate the Millennium U S Department of Commerce April 1993 97 pp U S TRAVEL AND TOURISM ADMINISTRATION 1994 Impact of International Visitor Spending on State Economies U S Department of Commerce December 1994 116 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias U S TRAVEL AND TOURISM ADMINISTRATION 1995 Travel Outlook forum Forging New Strategies in Tourism Research U S Department of Commerce 17 October 1995 SOUSA VELOSO E 1998 Dragagens na Parte Terminal do Estu rio do Rio Lima In Semin rio sobre Dragagens Dragados e Ambientes Costeiros
102. drogeologia Flora Fauna Paisagem Qualidade da gua Gest o Produ o de Res duos Ambiente Sonoro Din mica Costeira Uso do Solo e Ordenamento do Territ rio Quadro 5 14 Exemplo de componente ambiental segundo a pondera o param trica de uma zona protegida para o cen rio 4 PAR METROS DE AVALIA O Hidrogeologia Flora Fauna Paisagem Qualidade da gua Gest o Produ o de Res duos Ambiente Sonoro Din mica Costeira Uso do Solo e Ordenamento do Territ rio Quadro 5 15 Exemplo de componente ambiental segundo a pondera o param trica de uma zona bastante urbanizada para o cen rio 4 PAR METROS DE AVALIA O Hidrogeologia Flora Fauna Paisagem Qualidade da gua Gest o Produ o de Res duos Ambiente Sonoro Din mica Costeira Uso do Solo e Ordenamento do Territ rio Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias 5 6 4 2 5 Cen rio 5 Os quadros 5 16 5 17 e 5 18 s o relativos ao cen rio 5 e deles se pode obter a seguinte an lise O estudo da hidrogeologia torna se uma inc gnita perante tal cen rio A importa o de solu es de sucesso provenientes de outros pa ses pode n o ser uma alternativa vi vel devido ao clima de agita o t o intenso como aquele que existe na costa oeste A costa algarvia seria em teoria a mais forte hip tese a implementar
103. e pelo aprofundamento dos canais poder ser uma realidade caso n o sejam tomadas as devidas precau es 1 5 IMERS O DE DRAGADOS Consoante os objectivos da opera o e do impacte potencialmente gerado sobre a vida e o ambiente envolvente ao local desejado para imergir os dragados a escolha acerca do m todo a utilizar assim como a sua efic cia vari vel Cada caso um caso e deve ser analisado isoladamente consoante as condi es e caracter sticas do terreno para a poss vel realiza o da imers o O lan amento de dragados e o seu acondicionamento em dep sito implica a elabora o de estudos de viabilidade o estabelecimento de esquemas de execu o que procurem integrar o crit rio de selec o e amostragem do material dragado na origem do processo o dispositivo de transporte o lan amento deposi o e acondicionamento do material nos seus destinos Paix o G 1998 A deposi o de dragados no mar pode ser realizada por lan amento na coluna de gua por confinamento entre diques submersos com recobrimento entre diques para a constru o de ilhas artificiais ou usando fossas depress es artificiais ou escavadoras Cardoso da Silva M amp Abecasis F 1998 1 6 MONITORIZA O AMBIENTAL Durante e depois da realiza o das opera es de dragagem para a remo o dos sedimentos deve ocorrer uma monitoriza o a n vel ambiental de modo a que e segundo Proen a Cunha P et al 1998 e Seja feit
104. e constantes alimenta es com areias poder o n o ser suficientes para impedir o recuo da linha de costa Como tal a m dio longo prazo zonas aqu feras poder o ser visitadas pelas guas salgadas oce nicas O adiamento do problema provocado pela alimenta o artificial com areias poder provocar mudan as significativas tanto na fauna como na flora Constantes dragagens estar o condicionadas pela sua necessidade de execu o em portos e em alternativa poder o ser realizadas off shore caso existam jazigos de sedimentos Se anualmente forem necess rios um ou dois milh es de metros c bicos para alimentar uma praia a probabilidade destas quantidades t o significativas de areia existirem ser cada vez menor ao longo do tempo A paisagem ir sofrer impactes positivos com a alimenta o com areias mas neutros relativamente presen a de espor es visto j terem sido constru dos anteriormente Apenas se ir o realizar opera es de manuten o Com o adiamento do problema os processos de derrocada que se poder o verificar no cen rio 1 n o se registar o com tanta assiduidade neste caso A qualidade da gua ser pouco afectada com a manuten o dos espor es mas poder ser alterada com as opera es de alimenta o artificial sofrendo assim impactes negativos relativamente significativos Ao longo dos anos as alimenta es poder o ser mais espa adas no tempo por falta de locais com as condi es necess rias p
105. e ede tenea 80 5 6 4 CONTRIBUTOS PARA O ESTUDO DOS CENARIOS c cccccsccsseseeseessecseeeetenees 81 5 6 4 1 Componente econ mica eee eee nee eee e a eee eee ener eae eesaa ee saaeeeaaies 81 5 6 4 2 Componente ambiental 0 cce eee eee eee eee eee eee eee ee ea nessa ered eesaeesaaeeeaaaes 82 5 6 42 71 CONAN Vivcivscesscenueds weeny cee stay cdedu tay exposta nada d ads Pepe VECE a TE aa ratae e elaia 83 56 42 2 Condo 2 vic seca ca aeb load tania das E N eae eee el ae 85 5 6 4 2 3 CON riO Sra sais oS Deserto a ae hee eee eee nels ede 87 5 6 4 2 An CenariO Ms sam ida ads ida e aid T 89 5 64 25 Cen rio Dias tas sesaaa EA aa aa eve can LAS La a DESSA a E Ea N 91 5 6 4 2 6 An lise comparativa da componente ambiental 93 5 6 4 3 Componente social reia RE ENE i aa aaa Ei 96 5 6 4 4 Avalia o dos encargos estatais sssesseessesrrerrestrtsrrierriettitttrtnintnennnnennnnnn 97 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias 5 7 CASOS DE ALIMENTA O ARTIFICIAL COM AREIAS EM PORTUGAL 97 5 8 FACTORES DE VALORIZA O BALNEAR 98 5 8 1 PERMAN NCIA POTENCIAL DOS SEDIMENTOS NUM LOCAL 98 5 8 2 CUSTOS ENVOLVIDOS rannan iss aaan Henne eae Hanne nes 99 5 8 3 CAPACIDADE DE CARGA erre aa aaaaaareraaa aaa aaaaaanaarnaa 101 5 8 3 1 Capacidade de carga das praias era aaaa
106. e navega o assoreamento e a n o reter as areias em t o grandes volumes no quebramar norte Os quebramares ir o assim possuir uma sec o de cota inferior ao resto da estrutura o que ir permitir que a agita o realize o transporte dos sedimentos sobre o descarregador para a embocadura Consoante a largura da embocadura o descarregador ser instalado dentro ou fora desta 39 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias Este tipo de sistemas est condicionado pela oscila o do n vel da mar sendo que para valores superiores a 3 6m a efic cia praticamente nula Figura 3 9 Descarregador instalado num quebramar http chl erdc usace army mil Figura 3 10 Descarregador instalado num quebramar com deriva de Sul para Norte em Rudee Inlet VA http chl erdc usace army mil 40 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias O sistema desej vel com descarregador aquele que minimiza a quantidade de sedimentos que necessita de ser transferido No entanto uma situa o ideal nunca atingida devido a factores como o transporte longitudinal n o ser constante ano ap s ano e as condi es de transporte numa determinada altura poderem ser diferentes em ambos os lados do porto Weggel 1981 3 3 4 EXEMPLOS DE DRAGAS S o apresentados no quadro 3 4 alguns exemplos de dragas da empresa Ballast Ne
107. e quebramar weir jetties que promovam a transposi o artificial das areias 109 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias gt O aprofundamento das simula es efectuadas para v rios cen rios passa pela elei o de um ou mais casos concretos e pela recolha de informa o quanto a pre os e custos espec ficos O estudo foi protagonizado para uma situa o geral 110 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias CONCLUS ES gt Com o agravamento dos problemas costeiros relacionados com a eros o oportuna e necess ria a alimenta o urgente e em maior quantidade de praias e dunas com areias dragadas mas tamb m a adop o de solu es by pass aos quebramares e embocaduras gt Os cinco cen rios apresentados s o representativos de estrat gias de interven o para mitigar problemas de eros o e aumentar a capacidade de carga e o valor paisag stico das praias gt Verifica se que os m todos de avalia o mencionados podem ser um auxiliar importante no apoio decis o antes da poss vel implementa o de um projecto S perante um caso espec fico ser poss vel conseguir obter as informa es mais realistas para uma avalia o fi vel gt As opera es de alimenta o artificial tanto a centro como a sul do pa s s o potencialmente mais favor veis principalmente na costa algarvia devido ao s
108. eal de St Ant nio 10 m utente 250 m 15 20 m A subjectividade evidenciada no quadro 5 24 faz com que n o se consiga definir para uma determinada praia um ndice de ocupa o m xima espec fica devido sua varia o entre 5 5 e 10 m por utente entre diferentes POOC S Por outro lado O POOC de Caminha Espinho implica dezenas de praias e por conseguinte praias vizinhas dentro do mesmo plano poder o ter dados distintos por exemplo quanto dist ncia c moda distancia m xima a percorrer na praia entre o ponto do acesso ao areal e a rea de praia onde se distribuem os utilizadores A atribui o de uma capacidade de carga s praias torna se portanto pouco consistente As discrep ncias poder o ser dissipadas no recurso an lise do quadro 5 25 H casos em que se considera apenas a rea til de praia e outros em que para al m da dist ncia c moda e da rea de praia tamb m se tem em conta os aspectos exteriores praia O quadro 5 26 integra os casos de estudo nos respectivos POOC De forma a obter uma capacidade de carga mais rigorosa a avalia o paisag stica e os estudos de percep o s o importantes e necessitam de ser mais aprofundados e integrados no estudo sobre a capacidade de carga das praias portuguesas 103 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias Quadro 5 25 Defini o de capacidades de carga de alguns POOC s de acord
109. eira o ambiente sonoro a paisagem a hidrogeologia a gest o de res duos a qualidade da gua e o uso do solo e ordenamento territorial Ap s a identifica o dos par metros a analisar dever o ser atribu dos pesos em rela o a cada um deles consoante a sua import ncia e impacte locais Factores com um agravamento directo sobre o ambiente dever o acolher uma maior pontua o J os par metros tempor rios dever o ser pontuados por baixo Para uma praia a necessitar de areal recorrendo alimenta o artificial par metros como a paisagem e a din mica costeira dever o ter elevada relev ncia na poss vel realiza o da obra J os problemas sonoros ser o transit rios e como tal de pouca import ncia para a concretiza o da mesma isto na esmagadora maioria dos casos n o ser por este par metro que uma obra n o ser realizada A componente econ mica distingue a actividade econ mica gerada em cada cen rio hipot tico impostos com rcio turismo rendimentos etc e a situa o patrimonial posterior implementa o de cada cen rio terrenos edif cios etc Finalmente a componente social apresenta um cariz bastante sens vel na medida em que o risco de vida humana uma realidade sendo que esta n o quantific vel a n o ser para as companhias de seguros Consoante o cen rio previsto poder o estar associados par metros tais como a resist ncia dos moradores s demoli es do edificado a r
110. eira da Silva C 2002 A validade dos ndices de utiliza o das praias apenas um valor indicativo tornando os de certa forma relativos H casos em que 4m utilizador n o s o sin nimo de grande congestionamento Note se o caso da praia de Durban Figura 5 2 na frica do Sul em que nem sequer se consegue estabelecer um crit rio de classifica o devido presen a massificada de pessoas no dia de ano novo samen y Figura 5 2 Praia de Durbin frica do Sul 2 bp blogspot com 102 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias 5 8 3 2 Capacidade de carga das praias portuguesas A diferen a de crit rios para o c lculo da capacidade de carga das praias verificada nos POOC s usados pelas equipas respons veis seja diferente o que implica uma dispers o de resultados Quadro 5 24 Crit rios base para o c lculo da capacidade de carga bruta utilizados pelos POOC s Indice de ocupa o m xima Dist ncia Profundidade c moda de utiliza o N o designada Ovar Marinha Grande 7 5 m utente 250 m 40 m Caminha Espinho 7 5 m utente N o definida Alcobaga Mafra 7 5 m utente 200 m Nao definida Cidadela Forte S Joao da Barra 10 m utente 100 m 50m Sintra Sado 7 30 m utente 500 m 50m Sado Sines 10 m utente 500 m 25m Sines Burgau 7 m utente 250 m 50m Burgau Vilamoura 7 m utente 250 m 50 m Vilamoura Vila R
111. eis na zona imersa da praia Quanto s dunas estas ser o pelo menos parcialmente respostas lentamente pela ac o do vento Este processo de ano para ano e devido a um deficit sedimentar o volume de sedimentos que sai de uma rea em observa o maior do que o volume que entra nessa rea vai gerando o recuo generalizado da linha de costa portuguesa o que faz com que venham superf cie essencialmente em per odos mais tempestuosos problemas inevit veis e in adi veis resultantes desses fen menos mas tamb m da m planifica o e gest o da costa em termos de edificabilidade Tais problemas n o teriam consequ ncias assinal veis caso um pouco por todo o mundo e Portugal n o foge a esta situa o n o existisse uma litoraliza o populacional Isto traz como consequ ncia a implementa o e constru o de cada vez maiores n cleos urbanos na zona litoral expandindo se na proximidade ou ao longo das praias Crescendo o interesse por estas reas o valor do edificado por m dispara pelo seu valor paisag stico e acesso ao lazer o que implica a que nos dias de hoje se verifiquem situa es de risco muito elevado devido a constru es pr ximas de zonas de praias e dunas Na actualidade existe ja alguma consci ncia dos problemas acarret veis s constru es em ecossistemas dunares em espa os naturais florestados e em zonas em risco de eros o Desde h pelo menos dez anos com a aprova o dos P O O C
112. em Portugal continental Contudo a costa sul n o apresenta tantas obras de defesa como no litoral oeste Possui antes protec es naturais que promovem a estabilidade a barlamar Os impactes na fauna e na flora seriam negativos perante tal cen rio uma vez mais devido alimenta o artificial com areias A n vel paisag stico nada seria melhor que esta solu o remover se iam espor es e outras obras de defesa costeira e alimentavam se as praias aumentando o seu areal O problema seria ret la A qualidade da gua sofreria naturalmente impactes negativos ainda que tempor rios devido aos imensos volumes exigidos para o xito desta opera o Seriam gerados bastantes res duos numa fase inicial com a remo o das estruturas de defesa sendo que posteriormente e ao longo dos anos esses impactes deixariam de existir tornando se positivos por n o existirem ou serem insignificantes Tamb m o ambiente sonoro sofreria incid ncias negativas no momento das opera es de remo o Contudo passariam a insignificantes depois destas opera es sofrendo de novo impactes com pouca relev ncia quando se procedesse realimenta o artificial com areias Finalmente o territ rio poder sofrer grandes danos mesmo que se realizem constantes alimenta es Espinho a Costa Nova Vagueira e Costa da Caparica s o exemplos de que alimenta es artificiais com areia n o seriam suficientes para impedir o r pido avan o do mar d
113. em as potencialidades e limita es dos m todos Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias 1 MOVIMENTA O DE SEDIMENTOS POR MEIOS MEC NICOS 1 1 ENQUADRAMENTO Os materiais transportados por suspens o ou em suspens o atrav s de agentes naturais vento e escoamentos superficiais depositam se em locais onde o escoamento mais lento tais como nas plan cies portos e seus acessos A contamina o dos sedimentos ocorre frequentemente n o s por ac es antr picas mas tamb m por ac es naturais o que poder tornar a sua utiliza o impratic vel A percentagem anual de dragados contaminados da ordem dos 5 10 em Portugal Cardoso da Silva M amp Abecasis F 1998 Os restantes apresentam diversas op es para a sua utiliza o na constru o civil na forma o de ilhas artificiais na alimenta o artificial de praias e na agricultura A natureza e a intensidade da dispers o dos dragados volta da zona de deposi o dependem das suas caracter sticas tais como a concentra o e composi o dos s lidos a granulometria o tipo de equipamento de dragagem o procedimento operacional o desagregador e as condi es hidrol gicas e hidrodin micas locais Cardoso da Silva M amp Abecasis F 1998 Existem v rios problemas relacionados com as dragagens eros o assoreamento e polui o que n o podem ser ignorados sob pena de serem com
114. enas ocasional Caso se esteja perante um ambiente bastante urbanizado o ru do ser sempre uma realidade n o sendo apenas pontual H pessoas que escolhem viver em ambientes movimentados e da o factor ru do poder n o ser o problema mais cr tico Por m caso se esteja na presen a de um ambiente natural ou selvagem tal par metro ganhar uma import ncia acrescida sendo que o valor da sua pondera o dever ser correspondente sua relev ncia Saliente se ainda a atribui o de valores de 1 a 5 nos quadros 5 4 a 5 18 relativos a cada cen rio de modo a caracterizar segundo um crit rio pessoal cada tipo de zona segundo a classifica o de impactes mencionada anteriormente Quadro 5 3 Quadro exemplificativo de par metros ponderados para diferentes situa es Zona Zona Zona Muito PARAMETROS DE AVALIACAO Interm dia Protegida Urbanizada Hidrogeologia Flora Fauna Paisagem Qualidade da gua Gest o Produ o de Res duos Ambiente Sonoro Din mica Costeira Uso do Solo e Ordenamento do Territ rio 82 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias 5 6 4 2 1 Cen rio 1 Analisando os quadros 5 4 5 5 e 5 6 verifica se que o agravamento do factor hidrogeol gico a m dio longo prazo ser uma realidade cada vez mais intensa O facto de se tomar uma atitude passiva faz com que as obras de defesa costeira sejam negligenciadas e po
115. ente costa que estivessem situados muito perto devido ao facto da explora o poder vir a provocar a prazo altera es morfodin micas nos trechos vizinhos ou muito longe porque para al m do aumento de custos inerente n o haveria equipamento com capacidade de suc o a profundidades t o grandes Restaria uma rea com profundidades entre os 20 e os 40 m ZH que tivesse jazigos com possan a tal para resistir durante largos anos a extrac es anuais na ordem do milh o de m Os estu rios seriam uma alternativa complementar faixa mar tima Por m como referido anteriormente as zonas estuarinas deixaram de ser alimentadas a montante tal como sucedia no passado devido constru o de barragens Contudo a extrac o para alimenta o artificial em grandes volumes levaria ao aprofundamento do leito e nalguns casos ao deslizamento das margens embora afectando os ecossistemas de uma forma inaceit vel Como tal a alimenta o artificial n o pode ser olhada como uma solu o nica e vi vel pode sim ser vista como uma alternativa em conjuga o com outras de forma a atenuar a eros o costeira verificada e acentuada nos ltimos anos As alternativas que poder o ser conjugadas com esta poder o ser a n o interven o a aceita o passiva do problema ou a constru o de obras de protec o costeira Ora as duas primeiras est o postas de lado pelo menos maioritariamente pois isso seria admitir a perda irremed
116. ento f sico do material dragado da colina do ambiente bent nico dever ser considerado O transporte de sedimentos depositados e contaminados nas guas sobrejacentes deve ser levado em linha de conta Os processos transporte advectivo e difus o molecular assumem especial relevo no processo ambos de natureza mais duradoura Devido a este facto a avalia o do fluxo de contaminantes dever ser baseada em modelos O impacte resultante na qualidade de gua sobrejacente pode ser comparado com os crit rios de qualidade de gua da mesma forma que coluna de contaminantes presentes na gua lan ada durante o processo supra descrito IADC CEDA 1999 4 3 DEPOSI O CONFINADA O objectivo principal deste tipo de deposi o passa pela reten o e controlo dos s lidos dragados e pela permiss o da descarga de gua da rea contaminada O isolamento da rea quando presente um certo volume de dragados contaminados essencial de modo a que a contamina o n o se espalhe rea vizinha As instala es de deposi o confinada podem ser constru das imersa ou emersamente podendo ser edificadas no mar pr ximas costa ou em terra grande a dificuldade em encontrar reas aptas deposi o confinada especialmente em reas costeiras sendo que se os volumes contaminados dragados forem relevantes a dificuldade tornar se maior Podem ainda ser utilizadas durante anos at a sua capacidade total de enchimento ser atingida N
117. epercuss o nos postos de trabalho os bens e meios materiais a mobiliza o do meio social envolvente a atractividade tur stica local as indemniza es associadas s demoli es e a pr pria qualidade de vida local Dependendo da zona urban stica mais ou menos desenvolvida e do pre o da rea m as indemniza es e terrenos a atribuir aos propriet rios das edifica es variam consoante estas variantes Por exemplo indemnizar os moradores de Vale do 80 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias Lobo n o ser o mesmo que indemnizar os propriet rios dos lotes do parque de campismo da Costa da Caparica 5 6 4 CONTRIBUTOS PARA O ESTUDO DOS CEN RIOS 5 6 4 1 Componente econ mica Na componente econ mica apenas o curto prazo e o m dio prazo poder o ser importantes ao n vel dos rendimentos particulares n o se justificando o c lculo de par metros em certos casos a longo prazo visto que o mar passados 30 anos j ter pelo menos parcialmente ocupado o terreno As indemniza es ser o nulas excepto no cen rio 3 a curto prazo visto que n o haver requalifica o urbana e a responsabilidade pela localiza o de risco de cada edifica o fica fora do mbito estatal O patrim nio que corra risco de destrui o ter uma defla o anual quanto ao seu valor elabora o do quadro 5 2 est associado um grau de incerteza quanto quantifica o param tr
118. er tomada a fim de n o prolongar e agravar as situa es j existentes 3 4 2 MONITORIZA O DE DRAGAGENS EM PORTOS N o s em praias que se faz a monitoriza o e controlo dos espor es e da alimenta o artificial Em portos a monitoriza o ambiental associada a opera es de dragagem tamb m uma realidade Por vezes os portos s o limitados a norte e ou a sul por zonas balneares e por zonas urbanas envolventes e as obras realizadas dever o requerer especial aten o a fim de minimizar alguns dos impactes ambientais durante e depois das obras A Declara o de Avalia o de Impacte Ambiental AIA contribui desde logo com imposi es e restri es sendo que a gest o do pr prio porto poder tamb m ela tomar medidas para al m das obrigat rias pelo AIA com o objectivo por exemplo de controlar a qualidade da gua a qualidade dos sedimentos o ru do a actividade bi tica no local de deposi o de dragados entre outros Guedes Lopes H et al 2007 3 4 2 1 Controlo da qualidade da gua Para a an lise da gua dever o ser realizadas v rias recolhas de amostras em v rios locais n o s dentro como fora da rea de influ ncia do porto servindo estes como pontos de controlo As praias envolventes dever o tamb m elas ser alvo de um controlo peri dico Devido din mica fluvial induzida num porto quando esta se localiza num estu rio o controlo qualitativo dever tamb m ser feito a diferentes pr
119. es 04 06 2010 http www portogente com br portopedia 09 06 2010 http portal icnb pt ICNPortal vPT Medidas Ordenamento do Territ C3 B3rio PLANOS DE OR DENAMENTO DA ORLA COSTEIRA 28POOC 29 htm 23 06 2010 http www inag pt inag2004 port a_intervencao planeamento pooc pooc html 26 06 2010 http portal min agricultura pt portal page portal MADRP PT 26 06 2010 119
120. es 65 4 4 4 M TODO DE TRATAMENTO T RMICO sete 65 4 4 4 1 Dessor o t rmica E aa aan sees e eee 65 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias 4 4 4 2 NCINELA O saca ires sado a oedoa asi arara as bee Agee ead GA panda ba DAS tot ager ee da Age daada Baal 65 4 4 4 3 Imobiliza o termal a sr ainni To ess asso ein eae EEE aaa TE Desa RE Sa 65 4 4 5 M TODO DE TRATAMENTO ELECTROCIN TICO men 65 4 5 CLASSIFICA O DA DRAGAGEM E PROJECTOS PARA ATERRO 66 4 5 1 POSS VEIS EFEITOS DAS DRAGAGENS E DE PROJECTOS PARA ATERRO 68 5 M TODOS DE AVALIA O 73 5 1 DESCRI O E OBJECTIVOS eee 73 5 2 INTEGRA O DOS M TODOS NA AVALIA O DE INTERVEN ES COSTEIRAS sis cosiitcesstephiestenstiuteeeteuepsnendtanand bRASLsOLA ro LAOL A GARE asi benpaedipoeas Seaseeashpepbanpsnapeenptenstwonsnenyed 74 5 3 ENQUADRAMENTO Encore e A RL RUE ee 74 5 4 CARACTERIZA O GERAL GEOMORFOLOGICA E DA DIN MICA SEDIMENTAR DA COSTA CONTINENTAL PORTUGUESA 75 5 5 RETORNO ECON MICO PARA A ALIMENTA O ARTIFICIAL DAS PRAIAS 76 5 6 GEN RIOS tutu gras 78 5 6 1 EFEITOS A QUANTIFICAR E QUALIFICAR E EXTERNALIDADES 79 5 6 2 PARAMETRIZA O DOS CEN RIOS rsrsrsr 79 5 6 3 COMPONENTES ANALISADAS 2 tuassa pace conenora vans aora guie teeevadeceet cade aaia ssa et
121. essamento Por vezes a pr pria gua poder estar contaminada o que ir exigir um tratamento ou manuseamento com especial aten o 4 4 1 5 Separa o magn tica S o utilizados manes de forma a remover o material magn tico dos solos contaminados proveniente das opera es de remedia o podendo ser aplicados a alguns materiais dragados 4 4 2 M TODO DE TRATAMENTO F SICO QU MICO 4 4 2 1 T cnicas de extrac o As t cnicas de extrac o utilizam maioritariamente solventes Estes n o eliminam os contaminantes mas concentram nos diminuindo a rea vol mica ocupada transferindo os para uma fase aquosa A extrac o com cidos aplic vel a metais pesados excepto ao c dmio O arejamento provoca um aumento de custos mas reduz a mat ria org nica A extrac o por complexa o utiliza qu micos org nicos que ir o formar complexos com metais e que por sua vez ir extra los a partir da matriz do sedimento e coloc los em solu o A extrac o por solventes envolve a remo o dos contaminantes org nicos de modo a formar uma matriz s lida ou l quida utilizando solventes adequados A extrac o supercr tica uma tecnologia ainda pouco utilizada para materiais dragados IADC CEDA 1999 4 4 2 2 T cnicas de imobiliza o O material tratado de modo a que os contaminantes se fixem mat ria org nica e se tornem im veis O facto de os contaminantes n o serem destru dos implica um risco prolong
122. estrategicamente definidos medida de cada opera o vai evoluindo mudando de local os pontos a registar ser o os que estar o mais pr ximos da frente de obra Guedes Lopes H et al 2007 Ap s a instala o dos pontos efectua se um controlo com ru do nulo para controlo i e sem actividade portu ria com o objectivo de definir as zonas mais ou menos sens veis e n o ultrapassar os dB permitidos por lei aquando da realiza o das opera es 3 5 CASOS DE ESTUDO 3 5 1 COSTA DA CAPARICA 3 5 1 1 Enquadramento Figura 3 12 Localiza o da rea em estudo A Costa da Caparica situada na margem sul da embocadura do rio Tejo tem vindo a registar nos ltimos 40 anos grandes transforma es no que concerne ao recuo da linha de costa um ponto de grande atrac o tur stica e urbana especialmente nos meses de Ver o A partir do final dos anos 50 come aram a ser constru dos v rios espor es o que provocou ap s a conclus o das obras a relativa estabiliza o da linha de costa sem perdas t o significativas quanto as que se registaram na ltima d cada embora com galgamentos pontuais Devido aos Invernos rigorosos de 2002 2003 2003 2004 e de 2006 2007 as praias e dunas entre a Cova do Vapor e a Costa da Caparica foram seriamente afectadas levando a que fossem levadas a cabo obras de emerg ncia de forma a minorar os efeitos provocados pelo avan o do mar As estruturas de defesa ficaram com o tempo danificada
123. estruindo o edificado Para al m disso e uma vez mais colocar se ia o problema maior neste caso pelas quantidades exigidas da exist ncia de jazigos de areias pr prias para o enchimento um cen rio bastante sens vel e que merece especial aten o para que n o ocorram erros inesperados relativos ao r pido avan o do mar nalguns casos 91 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias Quadro 5 16 Exemplo de componente ambiental segundo a pondera o param trica de uma zona interm dia para o cen rio 5 INCID NCIA PAR METROS DE E AVALIA O Pondera o Sanos Hidrogeologia Flora Fauna Paisagem Qualidade da gua Gest o Produ o de Res duos Ambiente Sonoro Din mica Costeira Uso do Solo e Ordenamento do Territ rio Quadro 5 17 Exemplo de componente ambiental segundo a pondera o param trica de uma zona protegida para o cen rio 5 Hidrogeologia Flora Fauna Paisagem Qualidade da gua Gest o Produ o de Res duos Ambiente Sonoro Din mica Costeira Uso do Solo e Ordenamento do Territ rio Quadro 5 18 Exemplo de componente ambiental segundo a pondera o param trica de uma zona bastante urbanizada para o cen rio 5 Hidrogeologia Flora Fauna Paisagem Qualidade da gua Gest o Produ o de Res duos Ambiente Sonoro Din mica Costeira Uso do
124. eu clima de agita o menos energ tico gt As praias alimentadas artificialmente poder o apresentar um valor econ mico significativo para o pa s com o respectivo retorno financeiro Na maioria dos tro os litorais n o est a ser feito o suficiente para que em Portugal se consigam optimizar as zonas balneares admitindo uma taxa de utiliza o a ser estudada com an lises custo benef cio e multicrit rio Por outro lado a alimenta o artificial conjugada com outras t cnicas de defesa costeira poder constituir uma alternativa mais favor vel gt Nem sempre poss vel quantificar ou qualificar par metros ou externalidades existentes Tais incertezas tornam o estudo mais subjectivo nomeadamente e neste caso particular na componente ambiental Quanto maior for o horizonte de estudo maior ser a incerteza associada se o m dio prazo torna relativas certas quantifica es os 30 anos propostos fazem com que o grau de incerteza seja ainda maior Tal pode ser explicado pelas elevadas din micas na zona costeira que se podem alterar e na dificuldade em prev las assim como as suas consequ ncias 111 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias BIBLIOGRAFIA ABECASIS F 1997 Caracteriza o Geral Morfol gica e Aluvionar da Costa Continental Portuguesa In Colect nea de ideias sobre a zona costeira de Portugal Associa o Eurocoast Portugal Ed p
125. gica apesar de necess rias por motivos de seguran a N o alimentando os tro os a sotamar da embocadura devido a dragagens dos canais de acesso mar timo sem se fazer a reposi o devida a sotamar e a extrac es de areias nas praias a barlamar as praias a sotamar continuam naturalmente a ser solicitadas por ondas e mar s o que faz com que haja um desequil brio sedimentar provocando a eros o dessas praias de deriva litoral s o parcialmente retidos a Norte no quebramar Norte do Porto de Aveiro o que resulta num balan o sedimentar deficit rio a Sul Foto Eng Mota Lopes DRAOT CENTRO EUROSION 2 2 3 A OCUPA O DESREGRADA DA FAIXA LITORAL um dos fen menos que afecta e sofre as consequ ncias do processo erosivo da costa oeste portuguesa Com a ocupa o populacional no litoral que se vem verificando ao longo dos anos edificaram se espa os at ent o livres de forma inconsciente e aliterante Hoje em dia j existe uma maior consciencializa o por parte da popula o dos riscos associados constru o na faixa litoral existindo tamb m Planos e leis de forma a combater a prolifera o das constru es at ent o realizadas em zonas de elevada vulnerabilidade Os sistemas dunares com import ncia no equil brio da costa oeste portuguesa v o registando o seu enfraquecimento destrui o com a ocupa o do litoral mas tamb m com os pr prios fen menos de eros o costeira Em per odos de tempestades
126. gnific ncia pelo que s o hip teses riscadas partida uma vez mais Os seus valores n o fogem muito aos atingidos para a situa o anterior de zona interm dia Resta analisar o ltimo cen rio As suas semelhan as n o em termos processuais mas sim no que concerne aos resultados s o grandes o que significa da sua an lise que os seus impactes s o nulos ou insignificantes no ambiente Uma vez mais sugere se uma confronta o entre pontos fortes e fracos desta feita para os cen rios 4 e 5 Para a zona bastante urbanizada Uma atitude passiva sem a realiza o de qualquer interven o de defesa costeira deixando o mar evoluir naturalmente n o solu o para qualquer uma das situa es Qualquer que seja a zona a tend ncia prejudicial ano ap s ano A op o nada fazer tem contudo de ser analisada tendo a fun o de cen rio controlo Os impactes negativos s o tamb m eles uma realidade no cen rio 2 que defende a manuten o das actuais estruturas de defesa costeira e das edifica es existentes associada alimenta o artificial Estes procedimentos apenas ir o servir para adiar o problema durante algum tempo sendo que o agravamento do mesmo durante o decorrer dos anos ser uma realidade inevit vel resultando em impactes negativos cada vez mais significativos O quinto cen rio um cen rio pouco apetec vel para os primeiros 15 anos por apresentar impactes negativos com alguma relev ncia
127. go dos concelhos de Pombal Marinha Grande Leiria Alcoba a Caldas da Rainha Peniche Nazar Lourinh e bidos J em Lisboa os concelhos costeiros s o Torres Vedras Cascais Sintra e Mafra Passando margem Sul o primeiro distrito Set bal cujos concelhos banhados pelo mar s o Almada Sesimbra Alc cer do Sal Gr ndola Santiago do Cac m e Sines O nico concelho em Beja nestas condi es Odemira Finalmente no distrito de Faro os concelhos s o v rios Aljezur Vila do Bispo Lagos Portim o Lagoa Silves Albufeira Loul Faro Olh o da Restaura o Tavira Vila Real de Santo Ant nio e Castro Marim Os sedimentos envolvidos nos processos litorais do territ rio de Portugal continental excep o do que acontece nalgumas zonas limitadas dos tro os terminais de alguns estu rios principalmente do Estu rio do Tejo s o exclusivamente areias Abecasis F 1997 Ainda segundo o autor com o objectivo de facilitar a caracteriza o geomorfol gica e aluvionar da costa litoral esta apresentada com uma divis o em 10 tro os As ondas s o o principal agente nos processos litorais da costa portuguesa continental sendo de menor relev ncia as mar s as correntes e o vento Relativamente orienta o geral dos tro os esta pode ser N S foz do Minho ao cabo Raso foz do Tejo ao cabo Espichel foz do Sado ao cabo de S Vicente ou W E cabo Raso foz do Tejo cabo Espichel foz do Sado cabo de S
128. gorias de dragagem Gilberto Paix o 1998 In Eurocoast Grau de Prioridade de Execu o Categoria DRAGAGEM DE EMERG NCIA OU DE REMEDIA O Observa o A efectuar quando devido a uma ocorr ncia extraordin ria se originou um assoreamento cr tico que constitui um comprovado perigo para a navega o ou uma acumula o de subst ncias de elevada toxicidade DRAGAGEM DE MANUTEN O A realizar de modo mais ou menos sistem tico de maneira a garantir as condi es habituais de navegabilidade em reas portu rias DRAGAGEM DE PRIMEIRO ESTABELECIMENTO A sua execu o est dependente de um novo projecto e tem em vista a constru o de novas acessibilidades ou reformula o substancial das condi es pr existentes DRAGAGEM DE SANEAMENTO Remo o de contaminantes e ambiental materiais potencialmente interven es de protec o DRAGAGEM ARQUEOL GICA Recupera o de lugares e objectos de interesse hist rico Por cada opera o de dragagem deve existir um relat rio com as datas inicial e final da opera o da metodologia utilizada assim como do destino final dos produtos dragados e dos volumes e qualidade de cada tipo de sedimento dragado considerando uma amostragem representativa da respectiva localiza o geogr fica e em profundidade 1 3 1 PLANEAMENTO DAS DRAGAGENS A programa o de uma dragagem portu ria dever ser realizada com a anteced ncia devida de modo a q
129. i vel de territ rio resta apenas a op o obras transversais de modo a n o deixar evoluir o mar em direc o terra Tais obras defensoras dos trechos a barlamar teriam de ter em aten o os trechos a sotamar de modo a que 25 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias o preju zo n o fosse maior Estas constru es permitiriam que a m dio longo prazo a linha de costa evolu sse para o alinhamento correspondente alimenta o sedimentar que lhe resta Oliveira LB M Martins L M P 1981 Com o objectivo primordial de impedir que o mar avance lentamente sobre a costa portuguesa t m vindo a ser tomadas medidas h dezenas de anos de forma a impedir esse avan o cada vez mais significativo e preocupante Cronologicamente a eros o era j uma realidade em Espinho h 130 anos H registos de avan os mar timos dessa altura Esta uma realidade a qual deve continuar cada vez mais a ser enfrentada As defesas longitudinais aderentes n o t m capacidade de reten o o que permite que o d fice a barlamar seja transportado para sotamar Implicam todavia a altera o dos perfis das praias adjacentes Diversas frentes urbanas edificadas n o existiriam actualmente se as obras n o tivessem sido constru das ou se tivessem sido removidas Figura 2 6 Vagueira a Sul do porto de Aveiro Foto Eng Mota Lopes EUROSION constru o de espor o para p
130. ia igualmente uma realidade e a press o jornal stica poderia fazer com que fossem tomadas medidas com cariz urgente que por serem feitas em cima do joelho por vezes s o tempor rias e n o apresentam uma solu o real do problema 5 6 4 4 Avalia o dos encargos estatais Relativamente aos encargos estatais o cen rio 3 aquele mais prejudicado muito devido s compensa es financeiras a atribuir aos donos dos edificados que ser o destru dos A alimenta o artificial com areias n o ser uma quest o diferente para os 3 cen rios visto estar prevista em todos eles embora no ltimo admitida a hip tese de serem realizadas alimenta es mais frequentes comparativamente com os cen rios 3 e 4 Os custos envolvidos estar o contudo dependentes na sua maioria das condi es em que as opera es de dragagem s o realizadas e do local onde se ir o retirar as areias poss vel que a quantidade requerida na op o 4 seja menor visto haver constru o de novas estruturas de defesa para al m da manuten o equacionada para ambos os cen rios J para o cen rio 5 de prever que os custos associados alimenta o artificial disparem consoante a periodicidade das opera es A remo o das actuais estruturas n o ter na folha de custos um peso t o grande quanto as alimenta es exigidas 5 7 CASOS DE ALIMENTA O ARTIFICIAL COM AREIAS EM PORTUGAL Foi referido na primeira parte do trabalho que uma
131. ia que beneficia dos projectos em causa Em oposi o est o os efeitos n o quantific veis intang veis tais como o turismo a conserva o natural ou a estimula o do neg cio local e o aumento da rea comercial para um porto ou cidade O que poder ser um efeito positivo para um porto ou cidade poder n o ser para uma outra cidade ou porto Portanto a 68 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias consequ ncia ben fica nem sempre est presente em todos os casos No entanto a competitividade interna entre portos normalmente est relacionada com a competitividade a n vel internacional do pa s TADC CEDA 2000 Finalmente os efeitos s cio pol ticos s o influenciados pela economia e pela situa o pol tica Uma opera o que v dinamizar a economia de uma regi o em detrimento de uma outra ir encontrar oposi es e resist ncias pol ticas a partir da rea negligenciada Uma eventual decis o de modo a proceder poss vel realiza o do projecto dever ser tomada a n vel nacional ou eventualmente a n vel internacional com o objectivo de avaliar os benef cios sob uma an lise de desenvolvimento global TADC CEDA 2000 A dura o de efeitos espec ficos quer positivos quer negativos dependem bastante do tipo de ambiente figura 4 5 As varia es horizontais variam consideravelmente dependendo do projecto do ambiente f sico e biol gico loca
132. ica relativa ao n mero de anos Por exemplo as rendas poder o j n o ser uma realidade num prazo de 20 anos numa determinada regi o Se tal acontecer de esperar por conseguinte que os valores do turismo e com rcio diminuam anualmente Tais valores n o s o lineares relativamente ao seu aumento ou diminui o dependendo de v rios factores a eles intr nsecos Quadro 5 2 Componente econ mica dos diferentes cen rios 1 5 com respectivas incertezas temporais representadas por PAR METROS DE AVALIA O INCID NCIA A Rendimento de particulares A1 Rendas 1 2 3 4 5 1 2 4 5 1 27 4 5 A2 Indemniza es 3 ERA B Turismo 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 C Com rcio 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 D Manuten o das edifica es 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 E Obras publicas E1 Demoli o e transporte a vazadouro de SS SR E2 Estruturas de Defesa a Ses qa E2 1 Constru o E2 2 Altera o 4 4 4 E2 3 Manuten o 2 3 4 2 3 4 2 3 4 E2 4 Remo o 12 5 1 5 Jo wre E3 Enchimento de Praia E3 1 Inicial 2 3 4 5 2 3 4 5 2 3 4 5 E3 2 Recargas 2 3 4 5 2 3 4 5 2 3 4 5 E3 3 Praia Adjacente 2 3 4 5 2 3 4 5 2 3 4 5 E4 Renaturaliza o E4 1 Inicial 3 3 3 E4 2 Manuten o 3 3 3 F Incid ncia Fiscal o a Rae VE 81 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias 5 6 4 2
133. ignificativos A gest o e a produ o de res duos poder estar associada a uma incid ncia negativa muito significativa devido requalifica o da rea e como supra referido o tempo de perman ncia dos destro os torna se fundamental para a qualidade hidrogeol gica n o diminuir Como tal ser necess ria uma boa gest o de res duos O ru do gerado pela destrui o de edifica es pelo preenchimento das praias com areias e pela manuten o de espor es ser pontual e enquanto decorrerem as opera es Numa primeira fase poder ter impactes negativos bastante significativos diminuindo ao longo do tempo a afecta o do ambiente sonoro Estar o associados impactes positivos na din mica costeira com a requalifica o das praias e com a manuten o das estruturas de defesa costeira que ter o tend ncia a atenuar se ao longo dos anos O uso do solo e o ordenamento territorial n o sofrer grandes mudan as num curto espa o de anos pelo facto de se dedicar tempo s demoli es e remo o dos destro os sendo apenas ligeiramente significativo a m dio longo prazo 87 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias Quadro 5 10 Exemplo de componente ambiental segundo a pondera o param trica de uma zona interm dia para o cen rio 3 i INCID NCIA PAR METROS DE 3 8 24 3 24 3 24 32 80 16 50 50 60 30 Hidrogeologia Flora Fauna Paisagem
134. ina o quanto viabilidade de um projecto sob o ponto de vista do bem estar social atrav s da soma alg brica dos seus custos e benef cios actualizados ao longo do tempo O investimento no projecto est dependente da sua viabilidade bem como do desempenho econ mico As vantagens e desvantagens s o apresentadas num balan o custo benef cio em que os custos e os benef cios por sua vez s o quantificados sempre que poss vel de modo a estabelecer um factor de compara o entre as diferentes alternativas A aplica o de um m todo o resultado pr tico da supera o dos benef cios comparativamente aos custos Se tal se verificar isso significa um aumento do bem estar e como tal o projecto poder avan ar sob o ponto de vista social A avalia o das diferen as entre o cen rio com o projecto conclu do e o cen rio sem a sua realiza o indica se o programa socialmente desej vel ou n o Messina 2006 A an lise custo efic cia ACE tem como principal objectivo determinar as medidas necess rias de modo a minimizar o custo do projecto Pode tamb m a partir de um or amento ser objecto de estudo a fim de examinar as melhores medidas a implementar na optimiza o do projecto Com a an lise C E conseguir se a fixa o do objectivo atrav s de uma no o mais precisa do custo final da implementa o da obra ou das medidas Manual T cnico Il a Para o objecto de estudo desta disserta o torna se dif cil elab
135. inha de costa verificar se ia mesmo sem a constru o do espor o a diferen a reside na capacidade da obra reter temporariamente um certo volume sedimentar a barlamar A liberta o deste volume para sotamar n o seria solu o Seria dif cil 26 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias prever com precis o qual seria a situa o actual dos n cleos populacionais e quais as evolu es din micas em toda a faixa costeira se n o tivessem sido executadas essas estruturas de defesa Outro factor importante relacionado com a eros o costeira a sotamar tem a ver com a extrac o de areias para a constru o civil figura 2 7 nomeadamente nos rios e estu rios As dragagens de areias nos portos e nos canais de navega o por raz es de seguran a e operacionalidade ter o de proceder reposi o total ou parcial dos sedimentos no sistema din mico a sotamar mas tal nem sempre acontece Veloso Gomes 2007 Figura 2 7 Extrac o de areias no Rio Douro a cerca de 10 km da costa MCOTA 2003 27 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias 3 UTILIZA O DE SEDIMENTOS NA ALIMENTA O ARTIFICIAL ODE PRAIAS E DUNAS Foi exposta anteriormente a exist ncia de uma situa o generalizada do recuo da linha de costa Esta regress o deve se a diversas causas a uma escala geol gica poder o ser apontadas
136. io ambiental s o prejudiciais isto os impactes verificados segundo a sugest o realizada s o classificados como negativos pouco significativos o que por si s tornaria impeditiva a concretiza o de um projecto caso fosse visto nica e exclusivamente sob o ponto de vista ambiental Ainda segundo esta componente de notar em termos de m dia aritm tica dos impactes registados no cen rio 3 serem praticamente nulos Contudo o seu resultado n o torna invi vel o projecto no processo de decis o No cen rio 3 verificam se impactes positivos pouco significativos no que concerne ao uso do solo ordenamento do territ rio paisagem devido elimina o do edificado em risco e din mica costeira Na m dia aritm tica dos impactes segundo os cinco cen rios e para os valores adoptados o cen rio 4 aquele que estar melhor posicionado para ser o concretizado Ainda sob o ponto de vista ambiental visto o quadro 5 20 tratar disso mesmo s o de registar os impactes positivos na maioria dos par metros analisados no cen rio 4 excepto na paisagem devendo se manuten o do edificado na flora e fauna impactes nulos ou insignificantes em ambos e no ambiente sonoro impacte negativo pouco significativo De modo a escolher o melhor cen rio sob a componente analisada deve se proceder ao estudo das externalidades positivas e negativas entre os cen rios 3 e 4 O cen rio 5 torna se numa hip tese mais remota Deve
137. ipais preocupa es na economia nacional visto que 33 mil Km de costa est o a ser erodidos e 4 3 mil Km encontram se em estado cr tico U S Army Corps of Engineers 1994 Em 1989 74 dos inquiridos referiu que a costa do Estado de Nova J rsia estaria em decl nio Em 1998 apenas 27 tinha essa opini o Zukin 1998 e a diferen a esteve no projecto de reabilita o das praias recorrendo maior alimenta o artificial do mundo em volume entre Sandy Hook e Barnegat Inlet U S Army Corps of Engineers 2001 Em meados da d cada de 70 Miami n o possu a virtualmente zona balnear As instala es junto ao mar foram sendo destru das e tornou se num local a n o visitar Posteriormente com a alimenta o artificial a que a Miami Beach foi sujeita a zona ficou restabelecida e o n mero de visitantes come ou a intensificar se at aos n meros e sucesso que hoje se conhece Em cinco anos entre 1978 e 1983 os turistas quase triplicaram sendo que o de estrangeiros passou de 2 3 a 5 6 milh es entre 1980 e 2000 Lang 2001 Em termos de receitas provenientes dos turistas estrangeiros verifica se o sucesso alcan ado passados 20 anos da opera o as receitas passaram de 2 4 M milh es a 52 M milh es quase 50 vezes mais Houston 1996 A experi ncia de Miami foi bastante bem sucedida com a coloca o em pr tica de um plano de 500 1 isto por cada 500 os respons veis pol ticos gastariam 1 na alimenta o artificial com arei
138. is favor veis no sul Contudo poder o apresentar restri es ambientais devido menor hidrodin mica existente O projecto de alimenta o artificial das praias da Costa de Caparica e de S o Jo o que come ou em 2007 e dever terminar em 2011 dependendo dos resultados dos levantamentos topohidrogr ficos tem um custo previsto de 22 milh es de euros A alimenta o artificial das praias teve durante o ano de 2008 um custo total de 5 6 milh es de euros valor suportado pelo Instituto da gua e Administra o do Porto de Lisboa Prev se que sejam ao todo colocados tr s milh es e meio de metros c bicos de areia na costa Portos e Canais Pr ximo da Costa Off Shore Figura 5 1 Indicador de custos m dios por m de areia para alimenta o artificial com intervalo de incerteza associada 100 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias H factores que podem explicar os intervalos associados a incertezas A dimens o das dragas uma das raz es pela qual pode variar o custo m dio do m de areia Teoricamente uma draga Jumbo diminui os custos visto que a capacidade do por o muito superior a todas as outras logo efectua menos viagens e mesmo consumindo mais combust vel de esperar que os custos diminuam Contudo est dependente das condi es hidromorfol gicas da zona costeira Caso seja uma zona rochosa ter que repulsar a areia pela t cnic
139. ita es Podem ser usadas em sistemas fixos m veis cont nuos e peri dicos A sua vantagem o seu direccionamento para solos r gidos contudo para grandes volumes as dragas mec nicas tornam se desapropriadas O material dragado colocado num reservat rio associado e anexo embarca o barca a ou estrutura flutuante dependendo do caso Devido mobilidade do equipamento 36 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias constitu do essencialmente por uma escavadora e capacidade de operar apenas a baixas profundidades em alguns casos a dragagem pode ser efectuada tamb m a partir de terra Figura 3 5 Exemplo de draga mec nica www dredgebrokers com Figura 3 6 Draga mec nica assente numa barca a auxiliada por uma pequena embarca o www dredgebrokers com 3 3 3 TRANSPORTE E DEPOSI O DOS SEDIMENTOS 3 3 3 1 Descarga atrav s da abertura de por es A t cnica direct pumping descarga atrav s da abertura de por es um processo com custos reduzidos A sua efici ncia real poder ser bastante inferior efici ncia potencial caso o clima de agita o n o seja favor vel fazendo com que a draga n o se aproxime efectivamente das profundidades de projecto Exigem cotas m nimas de 3 5 ao ZH com restri es do estado da mar e da agita o ou profundidades superiores menores restri es Veloso Gomes 2001 Esta t
140. ivando modelos de expans o de n cleos populacionais com frente mar tima Veloso Gomes e Taveira Pinto 1994 realizaram se simula es de cen rios alternativos expans o costeira Est o sempre presentes as hip teses extremistas retirada Vs expans o A primeira j anunciada passaria 24 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias pela remo o das obras de protec o costeira da praia e pela proibi o de constru es dentro de uma faixa costeira previamente demarcada e relacionada com a taxa erosiva A segunda seria a continua o de constru es em zonas de elevada vulnerabilidade estando o risco presente Outras hip teses seriam a expans o recuada para norte caso a estabilidade a barlamar da obra costeira estivesse assegurada a conten o do per metro do aglomerado urbano aceitando a situa o actual a expans o da ocupa o para o interior em forma de cunha equacionando a densidade de ocupa o a expans o rectangular para o interior com largura id ntica da frente mar tima expans o a certa dist ncia da linha de costa Uma das alternativas para lidar com o problema seria repor o que o homem retirou isto recorrer alimenta o artificial Tal efeito faria com que o d fice existente entre o caudal s lido real e o caudal s lido potencial fosse anulado Se tal acontecesse a eros o costeira acentuada n o se registaria Esta variante tem
141. iza o do processo de alimenta o artificial 51 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias gt Areias marcadas que se baseia na marca o das areias depositadas com lumin foros de diferentes cores conforme o local de lan amento Este ltimo m todo n o foi executado pelos custos envolvidos na opera o e pela incerteza quanto credibilidade dos resultados 3 5 2 3 Alimenta o artificial Volumes envolvidos Quadro 3 6 Volumes das areias dragadas e locais de dep sito 1993 99 Oliveira M O et al 1999 Volume colocado Volume colocado Volume colocado a Zona submersa na praia 2 milhas rumo W 3 3 m m Volume dragado m 1 890 574 1 030 794 790 545 353 978 303 207 50 771 276 501 184 287 92 214 348 702 87 510 111 738 149 454 243 449 32 015 80 800 130 634 Per odo 93 99 3 113 204 1637813 261 773 1213618 M dias 444 743 233 973 37 396 173 374 Anuais A APDL em 1998 e 1999 decidiu alimentar a praia Internacional por deposi o directa na sua zona emersa aplicando no total 200 000 m Foi usada a t cnica draga de por o que em cada ciclo operativo fazia a acoplagem a uma tubagem de repuls o assente no fundo Com in cio numa b ia instalada em profundidades adequadas s caracter sticas da draga a tubagem atravessou a zona de rebenta o e seguiu depois paralelamente costa para distribui o longitudinal do material
142. izados para a constru o civil ou para aterros portu rios e numa pequena percentagem colocada nas praias e dunas subjacentes Com o agravamento dos problemas defende se n o s a alimenta o urgente de praias e dunas com uma maior percentagem que a at ent o utilizada das areias dragadas mas tamb m a adop o de solu es de by pass aos quebramares e embocaduras Veloso Gomes 1992 3 1 FONTE DOS SEDIMENTOS O maior problema t cnico relacionado com a alimenta o artificial de areias o seu custo Para al m dos valores inerentes s opera es de dragagem h que contar ainda com os custos com o transporte de sedimentos associados quer por via mar tima ou por via terrestre Este ltimo apresenta grandes condicionantes tais como o seu tr fego que gerado acessos limitados e quantidades limitadas transport veis Quanto mais pr xima for a fonte sedimentar menos custoso ser o processo As areias acumulam se essencialmente entrada das embocaduras e nas reas a barlamar dos obst culos 29 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias deriva litoral Relativamente s embocaduras com portos o problema requer constante monitoriza o a fim de possibilitar a maior seguran a poss vel a navios e como tal gera se a necessidade de serem efectuadas dragagens de manuten o nos canais de navega o Quanto situa o a barlamar as areias acumulam se n
143. l Este conceito representa em termos espaciais a praia e zona de desenvolvimento tur stica litoral A capacidade de carga ecol gica define se como o limite m ximo de utilizadores e actividades que uma determinada rea ou ecossistema pode suportar sem que haja uma invers o dos seus valores ecol gicos O conceito abrange principalmente o mar e as dunas A capacidade de carga econ mica o valor m nimo que um determinado recurso necessita para que exista viabilidade econ mica O conceito focaliza se no hinterland zona de desenvolvimento tur stica litoral A capacidade de carga social est relacionada com os utilizadores de um recurso tur stico e a sua percep o relativamente ao seu grau de congestionamento em termos de utiliza o zona da praia com fun o recreativa Poder resultar a defini o de capacidade de carga recreativa quando existe interac o entre os conceitos anteriores ent o o limite a partir do qual o recurso fica saturado capacidade de carga f sica as caracter sticas ambientais se degradam capacidade de carga ecol gica e a frui o por parte do utilizador diminui capacidade de carga social 5 8 3 1 Capacidade de carga das praias Quanto s reas litorais para al m das reas de praia h ainda a contabilizar os espa os adjacentes tais como os sistemas dunares o mar ou as arribas E de prever que a qualidade de frui o diminua quanto maior for a intensidade de utiliza o
144. l da cabe a do molhe de abrigo exterior para a margem sul as zonas adjacentes ao Cais Comercial e em locais a indicar dentro do porto ou no mar Sousa Veloso E 1998 O maior problema estava relacionado com a entrada na embocadura dos sedimentos provenientes de sul que contornavam o molhe e depositavam se em zonas onde outrora se efectuaram dragagens Em 1992 deu se uma dragagem de manuten o com o objectivo de retirar as aluvi es As areias removidas eram de pouca qualidade sendo maioritariamente de gr o fino e m dio Quatro anos depois foram dragados 1 480 000 m com a finalidade de rebaixar a cota a 7 0 m ZH da barra e do canal de acesso ao porto Foram analisados os dragados de forma a saber o seu estado qualitativo e de que forma seria poss vel a sua utiliza o para a alimenta o artificial das praias A an lise determinou a fraca qualidade dos sedimentos e a alternativa mais vantajosa em termos de impacte e financeiro passou pela sua imers o no mar 13 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias Em 1998 foram quebrados e dragados 18 300 m de rocha na barra at 9 0 m ZH e dragados 116 500 m de aluvi es imersos no mesmo local que em 1996 de forma a permitir a segura navega o de embarca es at 7 m de calado As an lises realizadas s consequ ncias para estes sedimentos determinaram que os impactes relativos ao rebentamento do xisto s o
145. l e das situa es econ micas e politicas figura 4 6 De referir que o grau dos efeitos ser normalmente proporcional com a quantidade de energia dispon vel no sistema lt Efeitos Negativos Efeitos Positivos gt I Hidrografia Turbidez e Sedimenta o Ecologia Economia Per odo da Semanas Meses Anos Meses Semanas Per odo da Dragagem Posteriores Posteriores Posteriores Posteriores Posteriores Posteriores Dragagem gt Dragagem de remedia o gt Dragagem de primeiro estabelecimento Dragagem de manuten o Figura 4 5 Escala temporal dos poss veis efeitos das dragagens e aterros IADC CEDA 2000 Por exemplo analisando o factor econ mico da figura 4 5 verifica se que qualquer que seja o tipo de dragagem a longevidade relativa aos efeitos positivos ser efectiva Apenas a dragagem de remedia o que possivelmente poder ter ligeiros efeitos negativos mas apenas durante a execu o da obra devido ao facto desta ser uma obra emergente e de correc o A turbidez e a sedimenta o s o os factores que ir o sofrer maiores efeitos negativos contudo apenas por um per odo escasso de tempo maioritariamente durante a execu o da dragagem Os efeitos positivos s o bastante inferiores e apenas s o relativos s dragagens de manuten o e de primeiro estabelecimento O aumento da sec o transversal reduz a velocidade da corrente no local da rea d
146. lvente A decis o de realizar a obra est dependente de um estudo sobre o interesse econ mico e social fazendo um balan o entre os benef cios para a mesma e os custos para a constru o e manuten o da obra Os tipos de efeitos est o relacionados com as poss veis altera es nas condi es f sico qu micas bio ecol gicas s cio culturais econ micas e operacionais No quadro 4 2 est o inscritos alguns exemplos sobre poss veis efeitos com a realiza o de tais obras Efeitos esses que poder o ter prazos diferentes sendo que a sedimenta o e a turbidez s o aspectos tempor rios por m inevit veis Os efeitos podem ser divididos em dois grandes grupos um relacionado com a componente ambiental e um segundo vocacionado para a sociedade Ambos est o interligados e os subconjuntos podem interferir entre si Quadro 4 2 Classifica o dos diversos efeitos relacionados com aterros e dragagens adaptado de IADC CEDA 2000 POSS VEIS EFEITOS EXEMPLOS Ondas correntes n veis da gua turbidez sedimenta o morfologia costeira geologia F sico AMBIENTE vegeta o peixes mexilh es corais p ssaros Ecol gico mamiferos marinhos Econ mico Infra estruturas ind stria pesca turismo agricultura SOCIEDADE Consciencializa o ambiental sensibiliza o mudan as Pol tico e Social nas oportunidades laborais Os poss veis efeitos f sicos de projectos de dragagem e dragagen
147. ma es tais como o tipo de sedimentos batimetria dados do vento correntes e ondas visibilidade movimenta o de navios e embarca es na rea entre outras Os par metros econ micos relativos ao manuseamento de res duos s lidos lixo e rejei o de produtos dragados s o um caso especial de custos de transporte Broadus 1990 Segundo este autor os custos de transporte para s tios de despejo no oceano s o menores que aqueles para o transporte em terra sendo o primeiro o preferido na maioria dos casos O grande problema ocorre na avalia o dos benef cios de cada um Em Nova Iorque os res duos costumavam ser transportados para um local de despejo a 106 milhas n uticas da costa sendo que o custo deste transporte era cerca de 4 vezes mais elevado que o custo referente ao despejo noutro local a 12 milhas da costa Contudo as autoridades sanit rias afirmaram que o custo ambiental e social para este despejo a 106 milhas era muito menor que aquele realizado no local mais pr ximo costa O norte do pa s apresenta condi es operacionais bem mais complicadas que o sul do pa s devido ao clima de agita o No entanto apresenta a vantagem de possuir maior n mero de portos e canais de navega o que poder o fornecer os sedimentos necess rios para alimentar as praias a partir das dragagens de primeiro estabelecimento e de manuten o As opera es de dragagem bem como a qualidade dos sedimentos s o potencialmente ma
148. mais long nquo os impactes poder o ser nulos ou insignificantes Tanto a flora e a fauna como a paisagem n o sofrer o impactes significantes podendo mesmo ser nulos Apenas devido alimenta o artificial das praias que poder o sofrer impactes negativos e positivos respectivamente A qualidade da gua poder sofrer uma ligeira quebra com a deposi o de areias pelo menos inicialmente Ao longo dos anos este factor tende n o afecta o caso n o se promovam mais opera es deste tipo Na presen a de tal cen rio n o se ir o gerar grandes quantidades de res duos sendo que a sua maior fatia poder ser explicada pela constru o de novas obras de defesa Consequentemente a sua gest o sair teoricamente facilitada Quanto ao ambiente sonoro pouco ou nada ser afectado sendo apenas criado um excesso de ru do segundo os par metros normais isto sem a execu o de obras durante o seu processamento A din mica costeira o uso do solo e o ordenamento territorial sair o beneficiados com a op o tomada a curto m dio prazo sendo que a 30 anos o seu impacte ser insignificante 89 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias Quadro 5 13 Exemplo de componente ambiental segundo a pondera o param trica de uma zona interm dia para o cen rio 4 INCIDENCIA PAR METROS DE E AVALIA O Pondera o 5anos 15anos 30anos Hi
149. metros Caso os sedimentos contenham g s ou ar a turbidez durante a opera o ser maior que o habitual A figura 4 2 ilustra o comportamento do material consoante o m todo de descarga O material projectado via pipeline apresenta uma tend ncia de dispers o maior relativamente aos outros dois m todos n o amontoando como tal tanto verticalmente A deposi o a partir do por o da draga hopper dredger um composto de gua e s lidos sendo realizada em poucos minutos Uma pequena por o do material poder fugir radialmente da zona de impacto J uma deposi o mec nica realizada atrav s de uma barca a feita de forma mais r pida compactando mais o material comparativamente com os dois processos anteriormente mencionados Pipeline Hopper Barge 2 placement 3 placement placement Figura 4 2 Comportamento do material em fun o do m todo da descarga USEPA USACE 1992 Legenda 1 Corrente 2 repuls o por tubagem 3 descarga directa do por o da draga 4 descarga atrav s de barca as 4 2 1 2 Comportamento a longo prazo A consolida o causada pelo pr prio peso e a eros o est o implicitamente ligados estabilidade da colina Para os sedimentos de gr o fino comum uma redu o de 50 da espessura do dep sito inicial devido compacta o e consolida o do material A re suspens o e a eros o podem ser induzidas pelas correntes gradientes de densidade ondas
150. n o seriam portanto uma realidade pelo menos a curto prazo e at a qualidade de vida n o sofreria impactes negativos antes pelo contr rio poderiam ser positivos ou no m nimo nulos a insignificantes O turismo poderia tamb m n o sofrer grandes altera es sendo que com esta op o tanto os hot is como os parques de campismo ou os arrendamentos tempor rios a particulares n o sofreriam diminui o Caso a op o reca sse no cen rio 5 a componente social n o seria eventualmente afectada e os impactes seriam nulos ou positivos maioritariamente caso o problema mencionado anteriormente relativo exist ncia de fontes capazes de alimentar com bastante frequ ncia uma praia n o se registasse e se a zona edificada n o fosse afectada sem defesas costeiras Par metros como a qualidade de vida dos habitantes poss veis indemniza es postos de trabalho e mobiliza o do meio contra demoli es n o se registariam sendo o seu impacte nulo Apenas em prazos mais distantes que os problemas poderiam come ar a surgir relativamente qualidade de vida Supondo a exist ncia de um espor o a proteger uma zona urbana a barlamar a sua retirada a m dio longo prazo poderia significar a ruptura e devasta o da zona devido aos efeitos erosivos que se poderiam registar Consequentemente poderia haver lugar a um processo indemnizat rio e afecta o de postos de trabalho turismo e qualidade de vida A agita o social ser
151. n rio sobre Dragagens Dragados e Ambientes Costeiros Associa o EUROCOAST Portugal pp 123 133 FURMANCZYK K PIENKOS M amp DUDZINSKA J 2002 Coastal Landscape Classification Polish and Calabrian Coast Comparison In The Changing Coast EUROCOAST EUCC Porto Portugal 113 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias GUEDES LOPES H BOAVENTURA R GOMES A VELOSO GOMES F TAVEIRA PINTO F CALEJO RODRIGUES R Monitoriza o Ambiental no Porto de Leix es In 2 Jornadas de Hidr ulica Recursos H dricos e Ambiente IHRH FEUP pp 147 155 HARVEY M GAUTHIER D MUNRO J 1998 Temporal changes in the composition and abundance of the macro bentic invertebrate communities at dredged material disposal sites in the Anse Beaufils Baie des Charleurs Eastern Canada Marine Pollution Bulletin pp 41 55 HOUSTON J R 1996 International Tourism amp U S Beaches Shore and Beach 64 2 April 3 4 IHRH FEUP Setembro de 1993 Outubro de 1995 Caracteriza o da Circula o Aluvionar no Porto de Leix es IADC CEDA 1999 Environmental Aspects of Dredging Guide 5 Reuse Recycle or Recolocate The Netherlands IADC CEDA 1999 Environmental Aspects of Dredging Guide 5 Effects Ecology and Economy INAG 2008 Utiliza es dos Recursos H dricos Guias Interpretativos do Quadro Legal em Vigor Guia N
152. nares a ocupa o desregrada da faixa litoral as obras de protec o costeira e as altera es meteorol gicas O transporte litoral feito dominantemente de Norte para Sul As estruturas mar timas artificiais que mais contribuem para a reten o de sedimentos a barlamar s o os espor es com a fun o de protec o costeira e os quebramares em que estes asseguram a navegabilidade em condi es de seguran a nos canais de acesso aos portos comerciais Tais obras embora necess rias t m impactes naturais na din mica costeira De referir ainda que os espor es t m o objectivo de defenderem tro os costeiros a barlamar promovendo o crescimento da praia devido sua reten o contudo devido ao seu efeito barreira a eros o a sotamar antecipada As barragens a montante s o os principais retentores de sedimentos impossibilitando o seu percurso natural Ser o objecto de estudo os casos de Matosinhos Costa Nova ou Costa da Caparica De modo a mitigar as perdas de areia nas praias e por conseguinte a retardar a regress o da linha de costa s o estudadas medidas neste trabalho de modo a perceber o que ser mais ben fico para diferentes situa es em zonas protegidas muito urbanizadas ou interm dias A alimenta o artificial com areias est presente na maioria das propostas apresentadas A implementa o desta medida est fortemente condicionada pela disponibilidade de areias que poder o ser provenientes dos p
153. ndice de Casos de Estudo Ocupa o Praia Tipo M xima Viana do Castelo Caminha Espinho 7 5 m utente P voa do Varzim Caminha Espinho 7 5 m utente Matosinhos Caminha Espinho 7 5 m utente Costa Nova Ovar Marinha Grande 7 5 m utente Costa da Caparica Sado Sines 10 mY utente Praia da Rocha e Tr s Castelos Burgau Vilamoura 7 m utente lelll Vilamoura Burgau Vilamoura 7 m utente l Vilamoura Vila Real Vale do Lobo de Santo Ant nio 7 m utente II 5 8 4 PERCEP O PAISAG STICA Os estudos sobre a percep o da paisagem por parte dos indiv duos que com ela interagem avaliam os elementos influentes em cada utente O enquadramento dos estudos uma quest o de fundo na medida em que sem eles os trabalhos tornam se desarticulados e subjectivos A melhor forma de aumentar o leque de vis o numa perspectiva paisag stica passa pela ausculta o da popula o residente no local em estudo mas tamb m de turistas e visitantes As caracter sticas intr nsecas e pessoais a cada indiv duo religi o cultura educa o idade etc poder o ser influenciadores na decis o final A valoriza o paisag stica consequ ncia de factores hist ricos inatos est ticos modais e art sticos poss vel identificar cinco per odos distintos na evolu o do conceito e do estudo sobre a percep o paisag stica Entre finais dos anos 60 e in cios da d cada seguinte surgiram os m todos intuitivos Entre 71 e 76 estu
154. negativos por m controlados f sica e geologicamente e os relativos vida marinha s o insignificantes devido inexist ncia de flora e fauna marinha fixa Sousa Veloso E 1998 Presentemente est a ser equacionada a possibilidade de coloca o de produtos sedimentares dragados a sul do porto de forma a mitigar ligeiramente a grave situa o erosiva que se verifica na Amorosa 14 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias DIN MICA NATURAL DE SEDIMENTOS A costa noroeste portuguesa tem orienta o N21 E O agente dominante nos processos litorais da costa oeste portuguesa continental a ac o das ondas com orienta o de noroeste cuja altura m dia de 2m e cujo per odo m dio de 12s Coelho C et al 2006 de referir outros agentes influentes tais como as mar s o vento as correntes e as sobreleva es meteorol gicas Relativamente aos temporais estes ocorrem em grande parte no Inverno e nesta altura que a eros o costeira se faz mais sentir visto que a ac o das mar s e da agita o maior Esta agita o ir provocar uma subtrac o de sedimentos tanto nas zonas imersas como nas zonas emersas da praia e das dunas porque a capacidade de refluxo das ondas maior que a de transporte no espraiamento A reposi o destes sedimentos pela agita o ser feita em situa es menos energ ticas caso exista areia em quantidades razo v
155. ngitudinais aderentes poss vel identificar orlas costeiras com um elevado grau de vulnerabilidade mas sem um risco t o acentuado ou mesma escala pelo facto de n o haver ocupa o humana ou caso haja pela sua dist ncia ser significativa A an lise de vulnerabilidade de uma dada zona costeira fundamental servindo de base para uma estrat gia de ordenamento do territ rio 2 2 CAUSAS DOS D FICES SEDIMENTARES Os sedimentos necess rios para alimentar a capacidade potencial de transporte das ondas t m como principais fontes os rios e a eros o costeira Por exemplo em m dia anual o rio Douro que no passado debitava cerca de 1 8 milh es de m nos ltimos anos tem tido um decr scimo desse valor para n meros na ordem dos 0 25 10 m ano ap s a conclus o de barragens e da extrus o de sedimentos Esta tend ncia tem como consequ ncia directa um aumento do ritmo de eros o costeira A eros o costeira com resultado directo de um d fice sedimentar um problema din mico crescente e qui inevit vel face s suas variad ssimas causas Tais como gt a subida no n vel m dio do mar 18 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias o enfraquecimento das fontes aluvionares a ocupa o desregrada da faixa litoral as estruturas portu rias quebramares e canais de navega o as obras de protec o costeira a altera es clim ticas
156. nsideradas alternativas Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias ponderando as em termos de aceitabilidade ambiental e viabilidade t cnica e s cio econ mica Os passos na tomada de decis o s o justifica o da necessidade da dragagem caracteriza o do material dragado avalia o dos impactes das op es triagem preliminar das alternativas potenciais de deposi o avalia o detalhada das alternativas de deposi o selec o da concep o final e implementa o autoriza o da aplica o e do processamento monitoriza o da concep o do programa estudada a deposi o em massas de gua em lagos rios oceanos e estu rios bem como o seu comportamento durante e ap s a descarga a curto e longo prazos A deposi o confinada abordada O seu objectivo passa pela reten o e controlo dos s lidos dragados e pela permiss o da descarga de gua da rea contaminada S o descritas t cnicas de tratamento dos sedimentos Nenhuma delas poder tratar de forma isolada a contamina o dos sedimentos Estas podem ser anteriores ao tratamento pr tratamento ou classificadas como f sico qu micas biol gicas t rmicas ou electrocin ticas Alguns exemplos maioritariamente nacionais s o apresentados para as dragagens de primeiro estabelecimento de manuten o e de remedia o O quinto cap tulo relativo segunda parte da disserta o est
157. ntos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias Figura 3 1 Draga hidr ulica a operar sedimentos www merrellbros com Figura 3 2 Draga hidr ulica para pequenas profundidades com colunas telesc picas de modo a estabelecer o seu posicionamento www clearwater org No entanto existem dragas de maior porte que poder o atingir profundidades at sensivelmente 100 m o caso da draga designada Jumbo a maior de todas que uma draga de suc o n o estacion ria com capacidade de transporte no por o superior a 16 000 m Terra et Aqua 2001 A chegada deste tipo de dragas de grande capacidade de carga deu se em 1994 At ent o existiam 18 dragas de grande porte 68 de m dio porte e 136 com pequena capacidade de transporte de sedimentos 1 500 m Ao serem analisadas as capacidades totais verifica se que as dragas de m dia dimens o s o as que cont m no total maior capacidade do por o Adicionando os volumes dos por es pertencentes a cada grupo obt m se a capacidade total existente em cada grupo em 1993 Quadro 3 2 33 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias Quadro 3 2 N mero de dragas existentes e respectivos volumes em 1993 na industria dragueira Terra et Aqua 2001 Taxa Taxa Volume correspondente Tipo de draga Unidades gorrespondente total m Pequena 136 215 800 31 M dia 68 3
158. ntos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias ENQUADRAMENTO E OBJECTIVOS O estudo proposto e apresentado para a disserta o da tese em Engenharia de Minas e Geoambiente vai ao encontro de problemas actuais da costa litoral portuguesa procurando contribuir para a gest o de sedimentos associ veis a infra estruturas e actividades econ micas A tese est dividida em duas partes a primeira ir abordar os principais conceitos relacionados com a alimenta o artificial de areias em praias ao passo que na segunda ser o analisados os m todos de avalia o para uma poss vel concretiza o no que ao tema principal do trabalho diz respeito Assim 0 primeiro cap tulo da primeira parte incidir sobre a movimenta o dos sedimentos por meios mec nicos Para tal ser o analisados os diferentes tipos de dragagens dragagem de primeiro estabelecimento dragagens de manuten o dragagens de remedia o ou de emerg ncia dragagens de saneamento dragagens arqueol gicas Existem v rios problemas que podem suscitar a realiza o de dragagens eros o assoreamento e polui o que n o podem ser ignorados sob pena de serem com o passar dos anos amplificados Os impactes ambientais associados s opera es de dragagem ter o obrigatoriamente de ser levados em conta de modo a n o prejudicar o habitat existente nem contaminar a rea os sedimentos e a rea envolvente Os impactes associados s dragagens
159. o feita para separar diferentes densidades ou materiais pesados dentro de uma mistura lamacenta atrav s da for a centr fuga e requer um baixo consumo de energia Esta mistura introduzida sob press o na c mara de alimenta o A entrada tangencial faz com que a pasta se movimente a uma velocidade angular elevada for ando as part culas grosseiras e mais pesadas a deslocarem se para os flancos em direc o ao fundo com o aumento da velocidade para o fundo de sec o c nica O fluxo do ciclone gera um v rtex de baixa press o localizado no centro fazendo com que as part culas de gr o fino e a gua subam at sa da situada no topo apex 4 4 1 3 Flutua o Z A flutua o um m todo de separa o de misturas normalmente leos e sulfuretos Atrav s da mistura fazem se passar bolhas de ar fazendo com que as part culas s lidas que se pretendem 63 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias recolher se liguem ao ar deslocando se para a superf cie onde se acumulam sob a forma de espuma e assim se separando a componente s lida da l quida 4 4 1 4 Desidrata o Este um m todo posterior ao tratamento de forma a melhorar a textura do material facilitando o seu manuseamento o que implica a sua redu o de custos O trabalho principal pode se dar com sedimentos de granulometria fina siltes e argilas Podem ser utilizados agentes de esp
160. o A 1998 Posteriormente come aram a servir para alimentar as praias adjacentes ao Castelo do Queijo caso estivessem dentro dos par metros obrigat rios na legisla o em vigor Portaria n 1450 2007 de 12 de Novembro de 2007 O m todo de alimenta o artificial adoptado pela APDL foi o da deposi o na zona submersa cont gua praia entre Mar o de 1993 e Dezembro do ano seguinte sendo que o volume total depositado foi de 680 000 m exclusivamente na zona a norte do Castelo do Queijo Oliveira M O et al 1999 Segundo a planta de evolu o morfol gica entre 21 de Outubro de 1993 e 8 de Setembro de 1994 o balan o eros o acre o conduz a um saldo de 460 000 m o que indicia que praticamente n o h zonas em eros o A colina da zona de dep sito atingiu uma altura de 6 m Oliveira M O et al 1999 3 5 2 2 Caracteriza o da circula o aluvionar Foi realizado um programa constitu do por tr s m todos distintos entre Mar o de 1993 e Dezembro de 1994 com a finalidade de caracterizar a circula o aluvionar HP IHRH 1995 gt Morfol gico que estabelece compara es de levantamentos topo hidrogr ficos consecutivos da zona afectada pela alimenta o artificial de areias com vista avalia o de movimentos dos dep sitos aluvionares gt Granulom trico que consiste na recolha e na an lise granulom trica de amostras de areias dragadas e depositadas com vista detec o da estabil
161. o com o DL 309 93 Planos de Ordenamento da Orla Costeira m utente Pereira da Silva C 2002 Caminha Praia Tipo 7 5 m area til concessionada Espinho 15 m rea til n o concessionada Praia Tipo Il 15 m rea til Praia Tipo III 15 m rea til n o concessionada 30 m rea til n o concessionada Praia Tipo IV 30 m rea til n o concessionada Sado Sines 10 m Extens o maxima de frente de mar at 1000 metros a partir do ponto de acesso com uma profundidade m xima de 25 metros O valor resultante posteriormente ponderado por um ndice resultante da avalia o de v rios aspectos de cada praia sensibilidade acessos acessibilidade infra estruturas e actual procura 7 m rea de areia seca que se encontra dist ncia c moda de acesso de 250 m e com uma profundidade m xima de 50 m seca que se encontra acesso de 250 m e com 15 m area de areia dist ncia c moda de uma profundidade m xima de 50 m seca que se encontra de acesso e com uma profundidade m xima 15 m area de areia distancia c moda de 50 m Burgau 15 m rea de areia seca a dist ncia superior dist ncia c moda de acesso e com profundidade m xima de 50 m 30 m rea de areia seca a dist ncia superior dist ncia c moda de acesso e com profundidade m xima de 50 m 30 m rea de areia seca a dist ncia superior
162. o de cord es dunares ou como dunas diques artificiais visto que muito provavelmente ter o um certo teor de mat ria inerte Veloso Gomes 1992 3 2 3 CARACTERIZA O BIOL GICA E ECOL GICA 3 2 3 1 Impactes A extrac o de sedimentos n o pode ser encarada como uma extrac o sem condicionantes Os impactes podem ser elevados sendo realizados planos de monitoriza o para que sejam pelo menos minorados Os efeitos f sicos da extrac o de sedimentos por dragagem passam pelo aumento tempor rio de turbidez e por altera es na topografia nos fundos marinhos ou estuarinos que provocam altera es nos padr es de circula o da gua e nas propriedades da coluna de gua O tipo e o volume de sedimento extra do a frequ ncia de extrac o as condi es climat ricas os m todos usados e a dimens o da draga s o outros factores que influenciam os impactes f sicos da extrac o de sedimentos Maurer et al 1974 Tem se verificado que nos locais onde ocorre a deposi o de sedimentos a mortalidade a diminui o da reprodu o de peixes a asfixia dos organismos marinhos devido suspens o sedimentar e a redu o da luz dispon vel para a realiza o da fotoss ntese s o frequentes sendo estes considerados os maiores impactes negativos associados movimenta o de areias por via mec nica na vida marinha Contudo cada projecto de dragagem est dependente de v rios factores e os impactes variam bastante entre si sen
163. o e em portos Terraplenos do porto e cidade de Viana do Castelo Jardim Cantareira Sobreiras na Foz do Douro Material escavado e recolocado no territ rio aqu tico Constru o de aterros com objectivos industriais residenciais e recreativos terraplenos do porto de Aveiro parte da zona Expo em Lisboa terraplenos no porto de Set bal Aeroporto de Macau territ rio ainda sob administra o portuguesa at 1999 Projectos complexos integrando muitas das vezes projectos singulares Explora o de recursos minerais ou utiliza o de material de constru o em V rios estudos em curso aterros Vila Praia de ncora Porto de Viana do Castelo P voa de Varzim Leix es Aveiro Lisboa Figueira da Foz Set bal Portim o Remo o de sedimentos de canais e bacias com a finalidade de manter a profundidade projectada Remo o cuidadosa de sedimentos Situa es em estudo contaminados e ou indesejados Barrinha de Esmoriz ria maioritariamente ligados a outro de Aveiro Lagoa de tratamento reutiliza o ou recoloca o bidos Lagoa de do sedimento Albufeira 67 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias 4 5 1 POSS VEIS EFEITOS DAS DRAGAGENS E DE PROJECTOS PARA ATERRO V rias s o as consequ ncias positivas ou negativas directas ou indirectas das dragagens e aterros n o apenas no pr prio local mas tamb m como no ambiente envo
164. o passar dos anos amplificados 1 2 EXTRAC O DE INERTES Entende se por extrac o de sedimentos a interven o de desassoreamento das zonas de escoamento e de expans o das guas de superf cie quer correntes quer fechadas bem como da faixa costeira da qual resulte a retirada de materiais aluvionares granulares depositados ou transportados pelo escoamento nas massas de gua de superf cie em suspens o ou por arrastamento independentemente da granulometria e da composi o qu mica nomeadamente siltes areia are o burgau godo cascalho terras arenosas e lodos diversos INAG 2008 A extrac o de sedimentos em guas p blicas s permitida quando se encontre prevista em plano espec fico de gest o das guas ou enquanto medida de conserva o e reabilita o da rede hidrogr fica e zonas ribeirinhas ou medida de conserva o e reabilita o de zonas costeiras e de transi o ou ainda como medida necess ria cria o ou manuten o de condi es de navega o em seguran a e da operacionalidade do porto nos termos do disposto no n 2 do artigo 38 Decreto Lei n 226 A 2007 de 31 de Maio De referir que na legisla o citada s o referidos de forma incorrecta inertes em lugar de sedimentos Os inertes s o sedimentos aproveitados em obras de constru o civil agregados dos bet es pavimentos aterros Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu
165. o se pretendem obter a partir destas instala es tratamentos aos contaminantes As t cnicas mais usuais para depositar o material a confinar s o as hidr ulicas sendo que as mec nicas tamb m s o poss veis mas ocorrem com menor frequ ncia tais como o pipeline bombagem de uma draga com por o ou por descarga atrav s de barca as A concep o das instala es dever ser levada em linha de conta de modo a estudar a periodicidade das opera es uma instala o junto costa usada continuamente poder n o ser ben fica em termos ecol gicos sendo que uma an lise quanto ao benef cio do objectivo dever ser realizada IADC CEDA 1999 A figura 4 3 ilustra as v rias op es da deposi o confinada em instala es terrestres ou marinhas 60 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias Layer with very low permeability dey Figura 4 3 Op es de deposi o confinada A Instala es terrestres variantes A1 e A2 est o totalmente acima do nivel da gua ao contr rio de A3 B instala es em meio marinho B1 e B2 s o dep sitos isolados e B3 corresponde deposi o numa depress o ou fosso Rijkswaterstaat 1992 Contudo os contaminantes podem abandonar a rea confinada atrav s dos seguintes mecanismos Descarga efluente para a superf cie de gua durante o enchimento e subsequente desidrata o Escoamento superficial das guas pluviais
166. ofundidades porque em camadas distintas numa coluna de gua poder o existir valores d spares e de um modo geral os valores obtidos superf cie s o inferiores aos obtidos em profundidade 3 4 2 2 Controlo da qualidade dos sedimentos A qualidade dos sedimentos deve tamb m ser tomado em conta e a sua contamina o surge normalmente associado a polui es presentes na gua Pode ser controlada atrav s de amostras de toda a coluna de material a dragar em v rios pontos Guedes Lopes H et al 2007 Depois de 43 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias analisados todos os par metros em estudo metais e compostos org nicos presentes na Portaria n 1450 2007 de 12 de Novembro do Despacho do Minist rio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional s o classificadas todas as amostras de recordar tal como referido neste cap tulo que apenas os sedimentos das classes 1 e 2 correspondentes aos materiais dragado limpo e dragados com contamina o vestigi ria estar o aptos utiliza o para opera es de alimenta o artificial Portaria n 1450 2007 de 12 de Novembro 3 4 2 3 Ru do A actividade portu ria pode gerar ru do principalmente por perfura es dragagens ou quebramentos De forma a efectivar o controlo gerado pelo ru do associado a opera es de dragagens deve ser criada uma malha de pontos fixos
167. ondagens com profundidades compreendidas entre 1 8 e 25 0 m na parte terminal do estu rio do rio Lima e em mar aberto com o objectivo de expandir o porto As sondagens transmitiram a presen a no mar e na barra de quartzitos e xistos andaluz ticos e de granito no estu rio A nova barra ficou ent o dragada a 6 5 m ZH Em 1996 com a finalidade de aprofundar 2 5 m ZH a barra e o canal de acesso cota de 7 0 m ZH houve a necessidade de se ripar o canal em 120 m para sul devido a forma es rochosas no local previamente destinado Sousa Veloso E 1998 1 7 2 3 Obras executadas As obras tanto interiores como exteriores foram realizadas entre 1977 e 1982 O molhe exterior norte foi constru do com um comprimento de 2 170 m e o molhe sul inicialmente com 380 m foi expandido em 340 m de forma a evitar a deposi o de areias no canal de acesso ao porto Quanto s obras interiores estas geraram uma nova embocadura com um canal de navega o dragado cota 6 5 m ZH No segundo ano de obras deu se lugar remo o de 500 000 m de aluvi es e ao quebramento de 7 000 m de rocha ambos por dragagem Antes das opera es os vazadouros foram alterados para 400 000 m das areias repulsadas para as praias a sotamar com o objectivo de fortalecer o cord o dunar e para 100 000 m das areias e os materiais p treos no mar Sousa Veloso E 1998 O vazadouro do material dragado estava previsto para o mar a 2 5 milhas para su
168. ongitudinal e um campo de onze espor es na Costa Nova Verificou se ent o que os problemas observados a barlamar dos espor es foram sendo atenuados ao passo que a sotamar destes o processo de recuo da linha de costa fora acelerado Entre 1983 e 1987 o quebramar a norte foi prolongado em cerca de 550 m de comprimento o que promoveu ainda mais a eros o a sul Em 1990 visto que o plano at ent o desenhado esgotara se houve necessidade de redefinir estrat gias Procedeu se ent o alimenta o artificial da Costa Nova com areias dragadas da Barra e do canal de Mira A acre o neste per odo foi uma realidade por m uma realidade transit ria O real problema fora simplesmente adiado Sumariamente e de forma pr tica poder se dizer que a destrui o do cord o dunar os galgamentos pelas ondas e o acentuado recuo da linha de costa originaram o alagamento de terrenos agr colas o corte de estradas e no futuro aumentam a possibilidade de ocorrerem forma es de uma ou mais embocaduras nomeadamente a sul da Costa Nova e um pouco a sul da praia da Vagueira Se tal viesse a ocorrer a edifica o das Gafanhas fica em risco o bra o de Mira tornar se ia salinizado e os solos agr colas da restinga e das Gafanhas ficariam impratic veis para a agricultura Veloso Gomes 2001 Figura 3 16 Praia da Barra Costa Nova Aveiro Durante as mar s vivas de Mar o Abril de 1994 os edif cios foram protegidos com montes de
169. or A meus pais irm os sobrinho namorada e tio pelo sorriso di rio que me proporcionam genu na e gratuitamente e restante fam lia pelos ensinamentos evolutivos que me levaram a ser quem eu hoje sou A Saudade a mem ria do cora o Coelho Neto Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias AGRADECIMENTOS Quero deixar registados especiais agradecimentos a pessoas que directa ou indirectamente contribu ram para a constru o do presente trabalho Desde j come ando naturalmente pela fam lia agrade o aos meus pais e irm os pelos princ pios educacionais que me proporciona ra m pela dedica o e incentivo pela for a e coragem Ao meu tio Xico sobrinho cunhado e namorada por estarem tamb m eles presentes no meu dia a dia restante fam lia pela forma de ver a vida que fazem com que eu seja uma fatia de cada um Aos orientadores Professor Dr Eurico de Sousa Pereira e Professor Doutor Fernando Francisco Machado Veloso Gomes pela considera o responsabilidade e tempo despendido Fica aqui patente a minha gratid o e profundo reconhecimento pelo respeito e pelas suas especiais capacidades laborais A todos os meus professores do departamento sem excep o pela forma simplista embora aprofundada como leccionam cada tema tornando a aprendizagem quanto ao seu grau de dificuldade uma mera raiz c bica em vez de uma pot ncia infinita
170. or o 30 2 1 500 1565 Viking R de por o 22 2 600 1 000 3 3 5 REPERFILAMENTO DA PRAIA Os sedimentos dever o ser descarregados na praia ou muito pr ximo desta ou junto costa em guas superficiais A escolha do local fundamental para que a opera o n o se torne inconsequente As opera es de dragagens e de repuls o ser o efectuadas at ao momento em que o volume pedido pela praia seja concretizado Dever o ser realizados levantamentos topo hidrogr ficos das praias alimentadas antes e depois da concretiza o da opera o de enchimento de areias Durante o per odo de realiza o da alimenta o artificial ser feito o controlo de qualidade e da granulometria das areias Veloso Gomes 2001 Ap s o fornecimento das areias dever o ser realizadas opera es de espalhamento e homogeneiza o ao longo da extens o da praia atrav s de tractores e ou de p s carregadoras Depois da actua o dos meios terrestres de reperfilamento inicial o perfil final da praia ser concretizado pelo mar ao longo do tempo desenhando v rios perfis que ir o variar consoante as mar s a agita o e a movimenta o de sedimentos Veloso Gomes 2001 de esperar que esse reperfilamento feito pelo mar implique perdas de areal ao longo do tempo sendo necess ria porventura a re alimenta o da praia passados uns anos j que a eros o continuar a ser um processo activo e cont nuo A constante monitoriza o passa a se
171. or projec es em jacto tipo arco ris atrav s de pipelines 4 2 1 CARACTERIZA O DO LOCAL ONDE DEPOSITAR O MATERIAL DRAGADO A deposi o de material em massas de gua n o pode ser realizada sem estudos pr vios acerca das suas propriedades f sicas de modo a determinar a dispers o propaga o durante a opera o bem como as caracter sticas da colina de deposi o qu micas para avaliar o comportamento dos contaminantes existentes e biol gicas de forma a avaliar se h risco e qual a sua natureza para as esp cies identificadas do mesmo 4 2 2 COMPORTAMENTO SUB AQU TICO DO MATERIAL DRAGADO DURANTE E AP S A DESCARGA O comportamento f sico ap s uma descarga de sedimentos pode ter efeitos apenas simult neos subsequentes opera o primeiras horas ou prolongados no tempo meses ou anos Os 58 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias processos relativos ao curto prazo s o o fluxo convectivo descendente as expans es radiais as colinas de deposi o e a dispers o passiva J os relacionados com o m dio longo prazo s o aqueles afectos estabilidade da colina de deposi o bem como o seu transporte e re deposi o do material erodido 4 2 1 1 Comportamento a curto prazo Grande parte do material cerca de 80 a 95 atinge o fundo marinho e forma uma colina com dep sitos delgados em flanco que podem variar entre 10 a algumas centenas de
172. ora fora campos e dunas sem horizonte hoje torna se clara a perigosa vizinhan a entre o homem e o mar O processo erosivo n o apenas um problema nacional Um pouco por todo o mundo registam se problemas id nticos Contudo cada caso um caso e cada caso deve ser analisado sem importa es de resolu es t cnicas Devido escassez de recursos financeiros complexidade dos fen menos e das din micas naturais o problema erosivo n o pode ser solucionado nem incorporado num s plano a realizar escala nacional 74 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias Torna se necess rio reflectir e ponderar diversos cen rios e v rias hip teses para saber qual a op o mais ben fica a v rios n veis 5 4 CARACTERIZA O GERAL GEOMORFOL GICA E DA DIN MICA SEDIMENTAR DA COSTA CONTINENTAL PORTUGUESA S o dez os distritos de norte a sul de Portugal continental banhados pelo mar Viana do Castelo Braga Porto Aveiro Coimbra Leiria Lisboa Santar m Beja e Faro Os concelhos de Caminha e Viana do Castelo s o os nicos pertencentes ao distrito de Viana do Castelo que s o banhados pelo mar Em Braga apenas tal acontece em Esposende No Grande Porto s o os concelhos da P voa do Varzim Vila do Conde Matosinhos Porto e Vila Nova de Gaia No distrito de Coimbra os concelhos litorais s o Cantanhede Figueira da Foz e Mira Em Leiria a costa desenvolve se ao lon
173. orar uma an lise custo efic cia visto o or amento para a interven o estar dependente das condi es existentes para cada caso Isto n o se pode projectar um cen rio sem saber as condi es de enquadramento do trabalho local de dragagem das areias s tio de repuls o dos sedimentos pre os de mercado quantidades necess rias tempo de perman ncia das areias exist ncia de jazigos de areia pr ximos ao local custos associados clima de agita o local exist ncia de protec es artificiais ou naturais etc A an lise multicrit rio AMC pode ser realizada com o intuito de promover uma conclus o sint tica id nea no final da avalia o ou pelo contr rio direccionar uma conclus o adaptada s prefer ncias de diferentes parceiros um m todo semelhante ACB por m n o reduz os fen menos d spares a uma base unit ria monet ria comum aplicada na an lise comparativa de projectos alternativos ou de 73 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias medidas heterog neas Atrav s desta t cnica podem ser tidos em conta diversos crit rios em simult neo na an lise de uma situa o complexa Manual T cnico II c A ACB e a AMC incluem avalia o dos custos de investimento e efeitos econ micos ecol gicos e s cio culturais ao passo que o ACE n o inclui a avalia o de todos os efeitos Nesta ltima an lise aos efeitos que forem mencionados
174. ortos junto da costa ou off shore Nem todos os sedimentos poder o ser utilizados A contamina o de sedimentos ocorre frequentemente n o s por ac es antr picas mas tamb m por ac es naturais o que torna a sua utiliza o impratic vel Dever o ser objecto de an lise qualitativa biol gica granulom trica ecol gica e biol gica sendo que ser o classificados numa escala de 1 a 5 segundo a Portaria n 1450 2007 de 12 de Novembro em que os das classes 1 e 2 estar o em condi es de serem utilizados nas opera es de alimenta o artificial Ser o igualmente objecto de estudo as opera es de dragagem as quais poder o ser de v rios tipos consoante o seu objectivo dragagem de primeiro estabelecimento dragagem de manuten o dragagem de emerg ncia dragagem de saneamento ou dragagem arqueol gica Palavras chave alimenta o artificial com areias dragagem eros o costeira obras de defesa costeira iii Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias NDICE GERAL AGRADECIMENTOS 5 655356005 555 60884005 dant aces execs beau bared a a eG Sach ele DT UA Sad Ta a RESUMO cascas aaa a Nat alba aa ss erate ict votes e dela sd sean echt ud ge Wala at oh bat sine a lll SIMBOLOGIA E ACR NIMOS c cece cece rara xvii ENQUADRAMENTO E OBJECTIVOS l a annon na 1 1 MOVIMENTA O DE SEDIMENTOS POR MEIOS MEC NICOS aa a 7 1 1 ENQUADR
175. os efeitos provocados pelas actividades s o positivos estas s o designadas por externalidades positivas Quando os efeitos s o negativos designam se por externalidades negativas Um exemplo de externalidade positiva a investiga o e desenvolvimento pois os seus efeitos sobre a sociedade s o geralmente muito positivos Exemplos de externalidades negativas s o a polui o ambiental provocada pelas actividades econ micas a produ o de bens n o seguros a interfer ncia em aqu feros subterr neos entre outros Existem zonas em que apesar das edifica es junto ao mar apresentarem um risco associado continuam ainda hoje a ser expandidas ou densificadas Tais constru es s o sem d vida uma mais valia para a zona em causa em termos econ micos e patrimoniais Contudo a evolu o fisiogr fica faz com que devido presen a de edificados em risco o Estado tenha que construir obras de defesa costeira cord o dunar artificial de modo a defender interesses p blicos e privados 5 6 2 PARAMETRIZA O DOS CEN RIOS De modo a estabelecer previs es para os diferentes cen rios datando os nas suas distintas modalidades bem como prever a evolu o costeira e seus efeitos s o considerados os seguintes horizontes gt Curto prazo 5 anos 19 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias gt M dio prazo 15 anos gt Longo prazo 30 anos A partir da classifica
176. p 9 24 BARCEL J P 1971 Experimental Study of the Hydraulic Behaviour of Declined Groyne Systems LNEC Minist rio das Obras P blicas Lisboa BOTO A BERNARDES C A ALVEIRINHO DIAS J M 1997 In Eros o Litoral e Recuo De Linha De Costa Entre A Costa Nova E A Praia Do Are o Portugal BRAY R N et al 1997 Dredging a Handbook for Engineers Arnold Publishing London UK BROADUS J G 1990 Greenhouse effects sea level rise and land use Land use policy 7 138 53 CARDOSO DA SILVA M amp ABECASIS F 1998 Problemas Ambientais das Dragagens e da Deposi o de Dragados In Semin rio sobre Dragagens Dragados e Ambientes Costeiros Associa o EUROCOAST Portugal pp 169 183 COELHO C SILVA R VELOSO GOMES F TAVEIRA PINTO F 2006 Avalia o de Riscos Modelos de Previs o da Evolu o da Configura o Costeira In 1 Jornadas de Hidr ulica Recursos H dricos e Ambiente IHRH FEUP pp 17 25 CUNHA P PROEN A SILVA A FREIRE da ANDR J NUNES amp CABRAL M CRISTINA 1997 Considera es Sobre a Evolu o Actual do Litoral entre a Figueira da Foz e Nazar Volume especial In Colect nea de ideias sobre a zona costeira de Portugal Associa o Eurocoast Portugal Ed pp 503 524 DIAS B amp COUTINHO A 1998 Dragagens no Porto de Leix es e Barra do Douro D cada de 90 Alimenta o Artificial da Faixa Costeira Adjacente In Semi
177. r o ser estudadas as suas externalidades caso a zona n o apresente um risco elevado associado com a elimina o das estruturas de defesa costeira Estas n o poder o ser descritas no trabalho por se tratar de algo gen rico e poderem ser de natureza diversa As externalidades estar o naturalmente associadas s condi es locais A partir desta an lise comparativa ser mais f cil chegar a uma conclus o quanto ao melhor cen rio a implementar Resultados t o pr ximos n o podem estar vinculados nem ser vistos modularmente isto pelo facto do cen rio 4 apresentar o valor mais baixo n o significa que seja o melhor segundo v rios vectores e mais f cil de concretizar No entanto o nico a apresentar melhorias mesmo que praticamente insignificantes relativamente ao panorama actual Em termos ambientais os dois primeiros cen rios parecem n o ser os mais favor veis 95 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias Quadro 5 20 Compara o dos impactes registados na componente ambiental nos cinco cen rios M ada Cen rios Hidrogeologia Flora Fauna Paisagem Qualidade da gua Gest o Produ o de Res duos Ambiente Sonoro Din mica Costeira Uso do Solo e Ordenamento do Territ rio 3 88 3 58 3 08 2 92 3 38 5 6 4 3 Componente social x Poder o ser tratados alguns par metros relativos componente social de prever que as reac es sej
178. r o trecho associado O avan o do mar quando o risco existe perante a presen a de n cleos ou centros urbanos implica por vezes a retirada de bens e pessoas tornando assim a zona apenas vulner vel A press o da opini o p blica nestes casos pode provocar o desinteresse na procura 2 4 MINIMIZA ES Em oposi o ao que alguns autores defendem a eros o precedente constru o de interven es de defesa costeira Estas apenas servem para minimizar o risco Uma das possibilidades perante o recuo da linha de costa a atitude passiva deixando o mar avan ar pela costa dentro Tal possibilidade deixa de ser passiva a partir do momento em que uma poss vel consequ ncia a retirada Outra solu o para o processo erosivo seria o refor o dos ambientes dunares mas tal estrat gia apenas serviria de atenuante quele Problemas e solu es de sucesso de outros pa ses podem n o ser alternativa para Portugal visto que cada caso um caso e s o v rios os factores que devem ser levados em linha de conta tais como o clima de agita o severo que actua como agente praticamente exclusivo da morfodin mica costeira a que corresponde um caudal s lido litoral de valor potencial muito elevado e com um sentido claramente dominante e a alimenta o sedimentar abundante que por factores antr picos diversos sofrera uma redu o dr stica num curto intervalo de tempo dezenas de anos Oliveira I B M 1997 Perspect
179. r uma obriga o visto que as mudan as de perfis submersos e de correntes poder o colocar em risco principalmente e numa fase inicial os banhistas A compara o entre volumes antes e depois da alimenta o e de perfis transversais nos locais de dragagem deve tamb m ser uma realidade a fim de controlar os volumes depositados Um ciclo completo de dragagem contempla v rias etapas dragagem no canal de navega o navega o at b ia junto da praia opera es de acoplamento da tubagem e repuls o das areias para a praia e desacoplamento viagem de retorno 3 4 MONITORIZA O 3 4 1 MONITORIZA O DE DRAGAGENS EM PRAIAS A fim de observar o comportamento dos espor es e da praia deve ser providenciado um programa de monitoriza o Depois da sua realiza o podem ser implementadas medidas com o objectivo de introduzir melhorias no comportamento dos espor es A monitoriza o poder ser de igual modo importante no estudo sobre a alimenta o artificial por m devido din mica intensa com que os sedimentos s o transportados mais dif cil a sua observa o Para que tal processo fosse exemplar 42 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias ter se iam que fazer v rios enchimentos periodicamente a fim de avaliar o tempo de perman ncia e a rela o custo benef cio nomeadamente da primeira alimenta o artificial Caso o preenchimento artificial
180. ra o implica a secagem e desidrata o prim ria do sedimento 4 4 4 1 Dessor o t rmica O aquecimento aplicado de forma a volatilizar e remover contaminantes org nicos A destrui o de contaminantes n o aplic vel a este m todo 4 4 4 2 Incinera o A incinera o em fornos de rota o est testada tecnologicamente um processo de elevado custo e n o elimina metais pesados Consoante o tipo de contaminante as condi es da opera o poder o variar De modo a remover PCB s e dioxinas a incinera o deve dar se a 1200 C e a elevada press o Os gases libertados poder o exigir uma segunda combust o e lavagem de modo a evitar a polui o do ar 4 4 4 3 Imobiliza o termal A variedade de produtos usados pode ser obtida pelo controlo da taxa de arrefecimento Ser necess rio o tratamento dos gases de combust o tal como na incinera o Os obst culos utiliza o deste m todo em grande escala poder o ser relativos aos elevados custos inerentes bem como resist ncia ao consumo dos materiais contaminados 4 4 5 M TODO DE TRATAMENTO ELECTROCINETICO S o quatro os mecanismos para o transporte i nico advec o electro osm tica advec o sob diferentes potenciais hidr ulicos difus o devido aos gradientes de concentra o e migra o i nica como consequ ncia do gradiente el ctrico O m todo tem potencial atractivo para ser utilizado no pr prio local de modo a remover os metais
181. ra o cen rio 3 rea e eee e eee eEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE HEHEHE HEHEHE 89 Quadro 5 12 Exemplo de componente ambiental segundo a pondera o param trica de uma zona bastante urbanizada para o cen rio 3 cece eeeeeeeeaaeeeeeeeeeetecaaaeeeeeeeseeesetaeeeeeees 89 Quadro 5 13 Exemplo de componente ambiental segundo a pondera o param trica de uma zona interm dia para o cen rio 4 ereta aerea E EEE E EEE EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE EEE EEE EEE EES 91 Quadro 5 14 Exemplo de componente ambiental segundo a pondera o param trica de uma zona protegida para o cen rio 4 e cece tence nent teen eee eee EEE EE EE EEE EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEES 91 Quadro 5 15 Exemplo de componente ambiental segundo a pondera o param trica de uma zona bastante urbanizada para O cen rio 4 rrreree arara raraaaa area aaaaaaaraararara a 91 Quadro 5 16 Exemplo de componente ambiental segundo a pondera o param trica de uma zona interm dia para o cen rio 5 erra rara EEE E EEE E EEE nnns EE EEE EEE EE EEE EEE EEE EEE BEES 93 Quadro 5 17 Exemplo de componente ambiental segundo a pondera o param trica de uma zona protegida para O cendi 5 ares ate nee a Da PDA are 93 Quadro 5 18 Exemplo de componente ambiental segundo a pondera o param trica de uma zona bastante urbanizada para o cen rio 5 rear rr raararaaa arara aaaaaaarararaaaa a 93 Quadro 5 19
182. ragada por m normalmente aumenta a capacidade de fluxo dessa mesma rea O aumento da profundidade reduz o impacto das ondas na rea dragada comparativamente com a situa o anterior A ecologia estando directamente ligada aos factores mencionados no par grafo sofre pelo seu 69 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias prolongamento no tempo no que concerne aos efeitos negativos Estes s o mais expansivos relativamente turbidez e sedimenta o visto que os ecossistemas poder o ser perturbados ou at mesmo modificados por vezes com as opera es de dragagem principalmente com a realiza o da primeira dragagem a de primeiro estabelecimento Os efeitos relativos hidrografia ondas fluxos velocidade das correntes salinidade s o maioritariamente positivos excep o feita dragagem de primeiro estabelecimento em que ocorre uma rela o directa entre os efeitos isto os efeitos negativos ser o da mesma ordem de grandeza relativamente aos efeitos positivos Os servi os hidrogr ficos portu rios poder o ter v rios objectivos Por exemplo o porto de Lisboa e de Leix es possuem servi os vocacionados para a produ o de levantamentos controlo da manuten o de fundos em reas portu rias dragagens monitoriza o de eros o costeira ou de enchimentos artificiais e gest o da zona costeira lt Efeitos Negativos Efeitos Positivos gt
183. rando para cinza claro e o castanho amarelado A oxida o e a diminui o do pH poder o ter um grande impacte na mobilidade do contaminante Caso o sedimento seja rico em enxofre mat ria org nica e ou pirite e pobre em carbonatos a oxida o poder resultar na forma o de elevadas condi es de acidifica o Em ambientes aqu ticos muitos dos contaminantes permanecem imobilizados quimicamente 4 3 2 OP ES DE ISOLAMENTO A escolha de locais com baixa permeabilidade que actuam como barreiras naturais ou com condi es geohidrol gicas favor veis poder diminuir ou at mesmo eliminar a necessidade de mais medidas de isolamento A constru o e os custos associados constru o s o reduzidos O revestimento previne a lixivia o dos contaminantes e poder o ser usadas barreiras naturais ou artificiais As 62 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias primeiras possuem grande capacidade de adsor o para muitos dos contaminantes sendo financeira e tecnicamente atractivas As ltimas incluem massas de cimento e betuminosas bentonite e membranas sint ticas e betuminosas A varia o das membranas betuminosas n o apenas qu mica e f sica mas tamb m ao n vel de custos e da compatibilidade qu mica com as guas contaminadas A op o de instalar barreiras depende do tipo de subsolo do n vel das guas subterr neas da permeabilidade exigida e das resist
184. re 25 100m da praia Depois dessa aproxima o efectuada d se a repuls o por jacto rainbowing onde uma combina o de gua e areia lan ada em forma de arco em direc o praia uma t cnica bastante utilizada para zonas rochosas e portanto que impossibilitam uma maior aproxima o praia ae Figura 3 7 Draga a efectuar o descarregamento de areias em forma de arco ris www gulfnews com 3 3 3 4 Descarga em zonas submersas e bombagem Solu es mistas As solu es mistas de descargas em zonas submersas e bombagem destas para os tro os de praia ou duna a reperfilar rehandling poder o constituir outra alternativa O material dragado de uma fonte bastante afastada por uma draga de suc o n o estacion ria trailing suction hopper dredge colocado em stock ou stocks submersos pr ximos dos tro os a reperfilar Uma draga de suc o 38 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias estacion ria cutter suction dredge repulsa o material para a praia ou duna Poder haver perda de parte do material particularmente da frac o mais fina e s o necess rias condi es de agita o e profundidades favor veis Veloso Gomes 2001 Figura 3 8 Draga de suc o n o estacion ria trailing suction hopper dredge www theartofdredging com 3 3 3 5 Descarga por via terrestre
185. relacionado com os m todos de avalia o S o consideradas as an lises custo benef cio em que o seu objectivo passa pela determina o quanto viabilidade de um projecto sob o ponto de vista do bem estar social atrav s da soma alg brica dos seus custos e benef cios descontados ao longo do tempo custo efic cia com o objectivo de determinar as medidas necess rias de modo a minimizar o custo do projecto e multicrit rio aplicada na an lise comparativa de projectos alternativos ou medidas heterog neas Em todos os distritos portugueses continentais litorais verificam se problemas de eros o da linha costeira que induzem o seu recuo Contudo h extens es de zonas costeiras mais problem ticas que outras e que foram s o ou ser o objecto de an lise para opera es de alimenta o artificial Exemplos disso s o os casos a sul de Viana do Castelo a sul da P voa do Varzim Matosinhos Costa Nova Costa da Caparica e no Algarve na praia da Rocha e Tr s Castelos Vilamoura e Vale do Lobo referido um exemplo nos E U A em que o valor econ mico das zonas balneares muito relevante e justifica a alimenta o das praias com areias visto que o seu retorno bastante superior A sua voca o para o turismo o principal motivo para a implementa o destas medidas O mesmo se passa no Jap o Alemanha e Espanha S o apresentados cinco cen rios gen ricos Quadro A de modo a estud los e analisar qual ser o m
186. rem baixa altitude que poder o potenciar o desaparecimento ou estreitamento tornando se assim necess ria uma avalia o da vulnerabilidade subida do n vel do mar destas regi es As interven es de protec o costeira ajudam a retardar o avan o inevit vel do mar e defendem o trecho para o qual foram constru das isto a barlamar Contudo o impacte a sotamar pode ser significativo acumulando se evolu o negativa que existiria na aus ncia da interven o Por vezes referido o facto de estas obras terem capacidade para induzir correntes do tipo de retorno com a 23 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias intensidade suficiente para arrastar os sedimentos at zonas de uma determinada profundidade que a onda deixaria de ter capacidade para os reconduzir praia por transporte transversal M Oliveira 1997 Se assim fosse o impacte destas obras a sotamar seria bastante negativo Tratar se ia ent o de uma perda de caudal s lido litoral irrevers vel Se assim fosse no local terminal da obra existiria uma zona de acumula o tipo colina n o sendo isso que se verifica Na verdade uma obra longitudinal aderente n o tem capacidade nem de reten o nem de desviar o caudal s lido ao passo que o espor o apenas ret m transitoriamente at se dar o esgotamento da sua capacidade para o fim que foi constru do Ac es como o pisoteio o abate de zonas
187. repulsado Oliveira M O et al 1999 Foi poss vel verificar que com a alimenta o artificial da praia entre o Castelo do Queijo e a Circunvala o a eros o e consequente desaparecimento desta praia registada ap s o refor o e o alteamento do molhe exterior foi beneficiar a praia de Matosinhos isto a areia foi sendo transportada para norte Portanto qualquer tentativa de reconstru o daquela praia sem obras de reten o da areia de enchimento est condenada ao fracasso visto que as causas que fizeram com que a praia natural desaparecesse s o as mesmas que explicam o emagrecimento da praia artificial Tal indicia que o mesmo ter sucedido com a alimenta o entre 1993 e 1994 ou seja a areia migrou para a praia de Matosinhos a Norte Nos anos seguintes n o foram realizadas novas alimenta es artificiais visto a praia de Matosinhos ter uma grande extens o e caso se alimentasse de novo a praia Internacional seria de esperar a migra o das areias para norte o que poderia levar a problemas de assoreamento no porto de Leix es 52 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias 3 5 2 4 Considera es S o v rios os impactes positivos quando analisado o caso Matosinhos Desde j a n vel visual o impacte paisag stico sobre o trecho litoral sofreu melhorias significativas sendo que o enrocamento existente recarregado periodicamente deixou de
188. reven o de riscos costeiros O processo erosivo n o pode estar dissociado de qualquer proposta ou decis o na gest o sustent vel das zonas costeiras visto ser uma realidade presente din mica e cont nua portanto fundamental uma avalia o s cio econ mica qualquer que seja o projecto de interven o costeira A eros o da linha de costa atinge directa ou indirectamente valores sociais tais como lugares at ent o seguros para viver e ou lazer As autoridades p blicas t m como tal a responsabilidade de combater ou pelo menos de atenuar os impactes negativos que por sua vez maioritariamente implicam custos Messina 2006 A responsabilidade p blica associada ao risco de eros o costeira dever ser no futuro limitada sendo que uma percentagem relativa aos riscos poder ser endossada para os investidores e benefici rios directos 5 3 ENQUADRAMENTO A costa portuguesa desde sempre apresentou uma import ncia fulcral embora ainda nos tempos de hoje n o optimizada mas com potencial para ser um dos principais alicerces de evolu o nacional e da economia portuguesa Proveitos atrav s do turismo litoral das trocas de mercadoria entre portos nacionais e internacionais e do aproveitamento energ tico n o podem ser ignorados Associado s constru es cada vez mais pr ximas do mar est um processo natural erosivo com resultados anuais significantes tendo em conta a proximidade que o homem fez ao mar O que outr
189. rigorosas e severas a duna serve de escudo e amortecedor da eros o As suas perdas mesmo que sejam estruturas robustas s o muito grandes 20 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias comparativamente com o ritmo de reposi o em per odos menos energ ticos admitindo uma reconstitui o natural Actualmente os ambientes costeiros t m sido objecto de medidas de preserva o e valoriza o figura 2 3 A ocupa o desregrada nas dunas leva sua degrada o atrav s da destrui o da cobertura vegetal a partir de ac es como o pisoteio os arruamentos marginais a ocupa o de espa os para estacionamento p blico autom vel a diminui o de espa os florestais e a abertura de acessos Figura 2 3 Protec o das dunas com pali adas veda es e passadi os Aguda www2 ufp pt Mesmo que estas ac es fossem eliminadas na totalidade o benef cio em termos de eros o seria reduzido visto que o grande problema reside no enfraquecimento das fontes aluvionares Contudo nada justifica os comportamentos activos perante os pensamentos passivos e h valores naturais a defender e a reabilitar 2 2 4 AS INTERVEN ES DE PROTEC O COSTEIRA Estas interven es s o essenciais para reduzir ou adiar os efeitos da eros o que se fazem sentir um pouco por toda a costa mantendo em termos m dios a linha de costa actual Quanto mais tarde as interven es forem
190. rotec o do trecho a barlamar O espor o constru do com os objectivos de proteger ou evitar temporariamente a exposi o de frentes essencialmente urbanas s ac es directas do mar ou de manter simplesmente uma praia com interesse balnear negligencia em certa medida o trecho imediatamente a sul figura 2 6 devido reten o de caudal s lido a norte Consequentemente o d fice alimentar transmitido ao trecho a sotamar ser igual ao d fice recebido entrada da sua zona de influ ncia acrescido do caudal s lido retido pela obra de defesa A alimenta o do trecho a sotamar n o nula Oliveira I B M 1997 As obras de protec o exigem manuten o peri dica constituem intrus es paisag sticas e podem transmitir uma falsa sensa o de estabilidade a longo prazo que encoraja a ocupa o em zonas de risco Veloso Gomes 2007 Ao longo do tempo a capacidade reten o da obra costeira transversal tende para zero para a capacidade limite de acumula o sedimentar Chegando a esse ponto o d fice alimentar transmitido a sotamar passa a ser igual ao d fice alimentar recebido de barlamar isto d se a transposi o do material s lido para sotamar Nestes termos o espor o torna se in til com a reposi o do percurso litoral antecedente obra O agravamento da eros o a sotamar transit rio portanto de salientar no entanto que a eros o a sotamar e consequente recuo da l
191. rtanto com o decorrer dos anos tendem a ser destru das ou ficar inoperacionais pelo avan o do mar A penetra o da cunha salina e os galgamentos oce nicos que colocam em risco as constru es pr ximas poder o ser frequentes j a m dio prazo em muitas zonas do pa s e caso existam aqu feros importantes junto linha de costa as guas subterr neas poder o ser afectadas por esses factores Quanto aos impactes na fauna e na flora estes poder o ser negativos com alguma signific ncia devido s amea as aos bi topos dunares e ecologia local muito por culpa da inefic cia das obras de defesa costeira caso existam por falta de manuten o O impacte negativo sobre a paisagem tende a aumentar a m dio longo prazo devido a poss veis derrocadas que ocorrer o devido ao avan o do mar Os impactes na gua em termos qualitativos ser o praticamente nulos devido ao facto de n o ocorreram neste cen rio enchimentos de praias com areia logo o problema inerente s dragagens n o se coloca Continuando na avalia o dos quadros 5 4 5 5 e 5 6 constata se que os impactes sobre a gest o e produ o de res duos tendem a aumentar negativamente ao longo do tempo devido ao desmembramento de poss veis espor es e de destrui o do edificado o que provoca um aumento de res duos l quidos e s lidos alguns deles possivelmente inertes Relativamente ao impacte sonoro este n o ser de grande import ncia podendo mesmo
192. rto come aram a sofrer processos erosivos cada vez mais intensos Com as obras para o Porto de pesca concretizadas entre 1973 e 1976 os sedimentos dragados 294 000 m Proen a Cunha P et al 1998 foram colocados em zonas da praia da Cova de forma a mitigar os problemas gerados De modo a antecipar a ocupa o antr pica foram depositados os dragados relativos ao aprofundamento do canal de navega o nas margens estuarinas cerca de 2 500 000 m Proen a Cunha P et al 1998 e entre 1991 e 1995 foram efectuadas dragagens de manuten o removendo mais de 870 mil metros c bicos de sedimentos Estes foram ali s os anos em que as maiores extrac es de areia nas praias ocorreram 11 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias Figura 1 2 Planeamento para a melhoria das condi es de acesso e abrigo no Porto da Figueira da Foz Google Earth adaptado do IPTM Passados 20 anos ap s a constru o do molhe norte a praia a barlamar atingiu a capacidade m xima de reten o Vicente C e Pereira M 1986 Com o aprofundamento das reas portu rias a extrac o peri dica na barra tornou se obrigat ria a partir de 1992 de forma a evitar o assoreamento visto que as areias continuavam a assentar no anteporto A intensa extrac o de areias na praia da Figueira da Foz com utiliza o para a constru o civil est suspensa h cerca de uma d cada
193. rtu rias A realiza o de dragagens de manuten o necess ria sempre que for imperioso manter determinadas profundidades pr estabelecidas de modo a que esteja assegurada a seguran a da navega o nos canais As dragagens de saneamento t m como objectivo combater a polui o ao passo que a dragagem de empr stimo passa pela obten o em zonas espec ficas dentro da embocadura de sedimentos pass veis de serem utilizados na alimenta o artificial de praias Cardoso da Silva M amp Abecasis F 1998 De modo a garantir a navegabilidade em seguran a nos canais e nas bacias de manobra necess rio recorrer a dragagens para a manuten o ou aprofundamento de canais Estas ltimas correspondem a ac es que t m lugar em locais bem definidos e cuja ocorr ncia se apresenta isolada no tempo ao contr rio das dragagens de manuten o Outro tipo de dragagens efectuado dependendo da necessidade propriamente dita Paix o G 1998 Maioritariamente os volumes dragados atrav s de ac es de primeiro estabelecimento s o muito superiores aos verificados nas dragagens de manuten o como facilmente se percebe Ao inv s os maiores registos de contamina o sedimentar verificam se em geral nas dragagens de manuten o No quadro 1 1 est o descritas resumidamente os diferentes tipos de dragagem Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias Quadro 1 1 Cate
194. s O sector em quest o desde finais do s c XIX tem vindo a sofrer uma redu o especialmente da restinga cerca de 1 5km entre 1929 e 1957 que at 1929 projectava se no sentido do farol do 44 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias Bugio Veloso Gomes et al 2004 Entre 1957 e 1963 a duna recuou 100 m e a cota da crista da duna diminuiu sensivelmente 6m Barcel J P 1971 No Inverno de 2000 2001 um novo ciclo de recuo da linha de costa iniciou se com a eros o e galgamento da praia de S Jo o e da duna frontal Veloso Gomes et al 2006 A rea em quest o est extremamente dependente do estu rio do Tejo em termos sedimentares A sua embocadura por sua vez depende maioritariamente de temporais e cheias Figura 3 13 Cova do Vapor Costa da Caparica GoogleEarth www ci uc pt Frente Urbana Frente urbana a cerca de 1000 m da linha de costa Frente urbana a cerca de 750 m da linha de costa Frente urbana a cerca de 700 m da linha de costa Frente urbana a cerca de 200 m da linha de costa 45 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias Figura 3 14 Comprimento dos espor es 1 560m 2 360m 3 150m 4 300m 5 100m 6 270m 7 150m 8 225m 9 140m Praias A Praia da Cova do Vapor B Praia de S Joao C Praia de S Ant nio D Praia do CDS Norte
195. s tanto a curto como a longo alcance A dragagem de primeiro estabelecimento uma vez mais apresenta uma rela o de efeitos directa quando analisado o factor hidrogr fico O efeito positivo ser da mesma ordem de grandeza relativamente ao efeito negativo Z A dragagem de remedia o a nica que ir apresentar efeitos n o positivos na turbidez e sedimenta o De real ar que numa escala horizontal agora analisada a ecologia quando realizada este tipo de dragagem n o apresenta efeitos negativos durante na pior das hip teses meses Os efeitos s o apenas e s positivos podendo prolongar se no alcance Os ecossistemas locais e vizinhos em qualquer tipo de opera o sair o sempre beneficiados J os efeitos sedimentol gicos ser o negativos localmente ou na melhor das hip teses praticamente nulos 71 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias M TODOS DE AVALIA O 5 1 DESCRI O E OBJECTIVOS Os m todos que poder o ser utilizados com o objectivo de se proceder avalia o de projectos de alimenta o artificial s o a an lise custo benef cio ACB an lise custo efic cia ACE e an lise multicr t rio AMC A an lise custo benef cio ACB consiste numa metodologia de avalia o geral de pr s e contras respeitantes s alternativas em hip tese no projecto ou s medidas relativas ao bem estar social O seu objectivo passa pela determ
196. s Portu rias Os sistemas de transposi o artificial de sedimentos podem ser fixos relacionados aos sistemas cont nuos ou m veis semi m veis sistemas peri dicos 3 3 1 1 Sistemas fixos Os sistemas fixos s o estacion rios e efectuam transfer ncias sedimentares cont nuas S o sistemas em que os seus equipamentos respons veis pela suc o est o instalados de forma fixa e im vel ao longo de um quebramar do lado a barlamar Estes equipamentos podem ser de v rios tipos bombas de jacto bombas de suc o convencionais bombas submers veis e fluidificadores para aumentar a capacidade de suc o 3 3 1 2 Sistemas M veis Semi M veis Os sistemas m veis e semi m veis s o sistemas n o estacion rios e t m uma utiliza o intermitente ao contr rio dos anteriores Os seus principais componentes s o para al m do equipamento de dragagem as tubagens permanentes ou tempor rias Os primeiros apresentam duas vertentes no que concerne aos equipamentos de dragagem flutuantes ou posicionados em ve culos em terra A op o flutuante apresenta vantagens a n vel da quantidade de transporte de sedimento sendo maior assim como a mobilidade No entanto requer condi es de agita o favor veis e boa acessibilidade J a segunda op o n o est t o dependente da agita o mar tima No entanto as quantidades de transfer ncia de sedimentos inferior e os acessos s o as praias Nos sistemas semi m veis as bombas nun
197. s os cen rios plaus veis incluindo a op o passiva de n o fazer nada No tema em an lise relativo eros o costeira caso esta coloque em risco zonas residenciais devem ser quantificadas as reas as tipologias das edifica es o valor m dio no mercado actual bem como o n mero de cidad os que directa ou indirectamente ser o afectados Os efeitos a quantificar monetariamente poder o ser os custos de investimento as perdas de produ o e os custos de restaura o caso ocorram danos Os efeitos que n o s o poss veis de quantifica o s o inclu dos em listagens com dados acerca por exemplo da perda da biodiversidade dos habitats da vida selvagem e de valores culturais Os custos de um projecto dizem respeito ao investimento concep o planeamento e constru o que por sua vez inclui o custo de trabalho material consultores subempreiteiros impostos seguros financiamento etc s opera es gest o custos anuais como por exemplo inspec es de seguran a e o uso de energia e manuten o das interven es de defesa custos futuros para actualiza o e manuten o de instala es Messina 2006 As externalidades s o actividades que envolvem a imposi o involunt ria de custos ou de benef cios isto que t m efeitos positivos ou negativos sobre terceiros sem que estes tenham oportunidade de o impedir e sem que tenham a obriga o de os pagar ou o direito de ser indemnizados Quando
198. s para aterros est o relacionados e encadeados em que o epicentro a batimetria Os efeitos causados pela altera o da batimetria dependem de v rios factores da exist ncia de levantamentos batim tricos da forma e posi o da rea dragada ou preenchida relativamente direc o da corrente e da onda das condi es hidrogr ficas ondas correntes mar s com pouca ou elevada energia e ainda do regime sedimentar silte areia rocha do transporte de sedimentos e da taxa de sedimenta o TADC CEDA 2000 No que concerne ao ecossistema os efeitos produzidos pelas opera es de dragagem e de constru o de aterros podem ser divididos em efeitos directos causados pelas actividades de constru o remo o ou enterro do habitat e turbidez que afecta especialmente os corais devido sua vulnerabilidade ou efeitos indirectos motivados pelo lan amento de subst ncias qu micas a partir de sedimentos dragados ou depositados efeito ecol gico mais austero caso o n vel de contamina o seja severamente prejudicial sa de humana e ou aos organismos aqu ticos e pelas mudan as n o s no regime hidrogr fico mas tamb m relacionadas com transforma es marinhas IADC CEDA 2000 Os efeitos econ micos de projectos de dragagem e relativos constru o de aterros podem ser tang veis ou intang veis Os primeiros s o aqueles facilmente quantific veis Estes incluem os portos canais navios propriedades e maquinar
199. s pr xima a Spee 2 2 for a fonte de sedimentos a dragar para alimentar artificialmente uma praia menor ser o custo m Para a maioria das opera es de dragagem o custo total depende de do custo de mobiliza o e desmobiliza o dos equipamentos e m o de obra e do custo da realiza o do trabalho propriamente dito Torna se dif cil mesmo para a empreiteira estimar os custos de mobiliza o muito antes da realiza o do trabalho particularmente se este for realizado em locais distantes dos centros onde ocorrem actividades de dragagem regularmente 99 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias A empresa contratada pode fornecer o servi o atrav s do fretamento pelo tempo de execu o ou de acordo com o volume a ser dragado No caso do aluguer por tempo o cliente pagar o servi o de acordo com o tempo despendido no processo sendo supervisionado pelo mesmo e estando a empresa contratada livre de riscos pois a responsabilidade pelo projecto do cliente No caso do contrato que considere o volume dragado o pagamento feito de acordo com os volumes dragados ou alimentados sendo mais atraente para o cliente mas envolvendo um risco maior para a empresa contratada A responsabilidade tamb m est ligada ao cliente o qual deve ter algum conhecimento para a escolha e correcto emprego do equipamento O cliente fica respons vel por fornecer empreiteira algumas infor
200. seja efectuado em costa aberta e bastante exposta agita o o tempo de perman ncia dos sedimentos colocados artificialmente reduzido cerca de cinco anos J quando a alimenta o realizada entre quebramares e espor es ou entre quebramares e cabos o tempo de resid ncia maior Veloso Gomes et al 2006 Em praias expostas a estados de agita o com grande variabilidade de ano para ano os resultados das interven es de alimenta o artificial de praias com areias s o bastante sens veis a acontecimentos extremos tempestades acontecimentos persistentes grandes movimenta es tridimensionais dos fundos arenosos granulometria das areias dependente das fontes sedimentares dispon veis quanto maior a granulometria maior a estabilidade volumes de areias a colocar assim como aos locais de deposi o perfis e aos per odos do ano em que se pratica a opera o Veloso Gomes et al 2007 Um programa de monitoriza o implica v rios levantamentos tais como o levantamento das estruturas existentes hidrogr fico global hidrogr fico local e de fotografia a rea vertical A capacidade de previs o a m dio e longo termo da evolu o das praias e dunas continua a ser bastante condicionada devido a limita es cient ficas dados de campo inadequados ou insuficientes nomeadamente dados topo hidrogr ficos e de dragagem de canais de navega o A adop o de medidas preventivas para os casos mais graves dever s
201. sentam boas condi es de abrigo perante a agita o verificada a jusante e a acessibilidade fluvial a montante Contudo a din mica sedimentar tem feito com que globalmente tanto os estu rios como os portos tendam para o assoreamento Da a necessidade de dragar essas areias de forma a permitir o equil brio e seguran a a embarca es que por l possam passar As dragagens servem para melhorar a navegabilidade fazendo com que as profundidades pretendidas para que exista m xima 19 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias seguran a para os navios sejam cumpridas diminuindo tamb m a meandriza o do canal Ao ser analisada qualquer embocadura verifica se que as dragas desempenham papel fundamental na sua manuten o possibilitando que o volume acumulado e em excesso nos canais de acesso seja retirado e restitu do para as praias com a qualidade exigida fazendo por conseguinte com que a profundidade admitida seja obtida Verificou se no passado que a extrac o de sedimentos nos estu rios e nos cursos fluviais os quais foram maioritariamente vendidos para a constru o civil e utilizados em aterros portu rios seria prejudicial na medida em que provocaria o enfraquecimento das fontes aluvionares no sistema As obras exteriores aos portos quebramares e canais de navega o que possibilitam o acesso a estes s o bloqueadoras da din mica natural sedimentol
202. tes 107 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias humanos e virtudes naturais faz com que seja poss vel estabelecer a compara o entre diferentes tipos de costa Quadro 5 29 Crit rio de classifica o paisag stica costeira segundo classes Classe Valor Paisag stica Xn 6 10 elevadas Virtudes 3 5 grandes 0 2 consider veis 1a 3 interm dias 4 a 6 poucas 7a 9 muito poucas A alimenta o artificial de praias pode contribuir para um aumento da capacidade de carga total e por conseguinte para uma melhoria da qualidade paisag stica Como se verificou nos E U A a aposta no turismo passa pela requalifica o das praias e para tal a alimenta o artificial deve ser admitida sempre que tal se justificar Quanto menor a classe paisag stica mais virtudes ir o existir e como tal para o utilizador esse um factor muitas vezes decisivo na op o por uma praia Associado a este factor est a capacidade de carga total numa praia O retorno econ mico para a alimenta o artificial das praias ser potencialmente tanto maior quanto maior for a capacidade de carga 108 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias RECOMENDA ES E DESENVOLVIMENTOS FUTUROS Depois de conclu do este trabalho poss vel sugerir algumas recomenda es bem como desenvolvimentos futuros gt
203. to superior a 10 15 anos a qualidade de vida e o turismo poder o sofrer impactes positivos significativos a muito significativos A mobiliza o social contra as demoli es j n o se iria verificar a m dio prazo bem como os postos de trabalho que consoante a situa o poder o aumentar ou diminuir ap s a conclus o das obras Posi es contr rias no tempo ser o evidentes para os dois primeiros cen rios Devido passividade registada no primeiro cen rio seria de prever que numa fase inicial n o existiriam impactes ou pelo menos n o seriam significativos Apenas com o decorrer dos anos e com o natural avan o do mar que a popula o local poderia come ar a agitar se de modo a tentar proteger os seus bens patrimoniais As consequentes indemniza es e redu o do n mero dos postos de trabalho sofreriam certamente impactes negativos relevantes O cen rio 2 apenas adiaria o problema e os impactes resultantes seriam os mesmos embora posteriores aos registados do cen rio 1 A op o 4 seria vista como uma garantia e at como um bal o de oxig nio para os residentes de uma determinada regi o Seria um cen rio bem acolhido visto que veriam os seus bens patrimoniais protegidos quem sabe durante d cadas N o existiriam os problemas registados no cen rio 3 devido s 96 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias demoli es as indemniza es
204. tos do projecto dever o ser reavaliados e parte do processo de tomada de decis o poder ser repetido at a solu o ser encontrada Monitoriza o da concep o do programa a monitoriza o da situa o pr via tem como principais objectivos fornecer informa es para a escolha do local e o estabelecimento de uma estrutura base em termos das condi es mais uma seguran a para a garantia de licenciamento O resultado de uma monitoriza o pode estabelecer a necessidade de modificar a concep o inicial e essencial para conhecer o comportamento do sedimento e do contaminante Justifica o da necessidade da dragagem Caracteriza o do material a dragar Identifica o dos impactes das op es REPETIR TODAS AS AVALIA ES DE IMPACTE Identificar locais alternativos Alternativa razo vel Op o rejeitada REPETIR PARA TODAS AS ALTERNATIVAS Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias Conservar alternativa Existe alternativa razo vel Nao Caracteriza o do local Selec o do m todo de dragagem e transporte Impacte f sico aceit vel a Medidas de controlo Capacidade suficiente ue Medidas de controlo Impacte contaminante aceitavel pa i Medidas de controlo sm Op o rejeitada REPETIR PARA TODAS AS ALTERNATIVAS Manter op o ambientalmente aceite Existem op es conservadas nao 57
205. ue a monitoriza o ambiental seja previamente preparada antes de executada A realiza o das dragagens dever ser feita peri dica mas espa adamente de prefer ncia nas vazantes entre Novembro e Janeiro caso a agita o assim o permita de modo a dar tempo a que os ecossistemas consigam recuperar do impacte necess rio o conhecimento pr vio do poss vel grau de toxicidade dos sedimentos a fim de determinar o risco associado mat ria org nica Proen a Cunha P et al 1998 1 4 CONSEQU NCIAS AMBIENTAIS Os impactes a n vel ambiental podem ser negativos por interferirem com ecossistemas associados a opera es de remo o ou deposi o dos materiais dragados principalmente quando contaminados ou positivos por visarem a constitui o de praias ou dunas ou o seu refor o a realiza o de aterros a utiliza o de sedimentos como inertes na constru o civil e em aterros portu rios e a constitui o ou aprofundamento de canais de navega o Os impactes relacionados com a deposi o ou repuls o de Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias dragados s o de natureza meramente f sica quando n o contaminados provocando turva o tempor ria modifica es da salinidade e recobrimento de bancos de seres vivos A recoloniza o torna se mais dif cil quando os dragados diferem da composi o pr existente deposi o Deve ser dada especial aten
206. ue estes termos est o intrinsecamente associados eros o da costa cada vez mais uma realidade visto que tem havido ao longo das ltimas d cadas a litoraliza o populacional ou seja hoje em dia as pessoas procuram os distritos litorais devido ao seu bem estar mas tamb m devido tercializa o cada vez mais litoral e presente junto dos grandes centros urbanos Os rios e a pr pria eros o da costa s o os principais contribuintes da quantidade de sedimentos que circulam e interagem ao longo do litoral fontes aluvionares Os rios contribuem cada vez menos com Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias sedimentos devido s altera es de artificializa o das suas bacias hidrogr ficas incluindo as barragens e albufeiras Como tal se as quantidades existentes de sedimentos a circular na costa portuguesa s o insuficientes poder se promover artificialmente a alimenta o dos principais tro os em risco de eros o E aqui que se insere o epicentro do trabalho Existem v rias causas associadas eros o costeira para al m do j mencionado enfraquecimento das fontes aluvionares o principal factor de eros o As causas s o apresentadas e est o associadas subida no n vel m dio do mar ao enfraquecimento das fontes aluvionares com impactes directos na eros o de tro os ocupa o desregrada da faixa litoral ao impacte a sotamar de estruturas portu rias
207. ultivo em dunas ou arribas Area militar area industrial Foz do rio nao artificializada Molhe para lazer e recreio Farol Miradouro Monumentos castelos e ruinas Embarca es pesqueiras de pequeno porte na praia Identificado o local de estudo devem ser somados os valores para intervalos ou sec es de 1km isto cada quil metro da rea a classificar dever ser classificado separadamente para o vector natural e para os impactes humanos segundo os elementos mencionados As virtudes naturais da paisagem costeira ser o divididas em 3 classes consoante a classifica o obtida poucas virtudes 1 3 virtudes interm dias 4 6 e grandes virtudes 7 9 Os impactes antropog nicos ser o tamb m divididos em tr s categorias pouco impacte entre O e 3 impacte m dio entre 4 e 7 e grandes impactes 8 a 11 Quadro 5 28 Quadro 5 28 Crit rios de classifica o para os grupos de elementos paisag sticos costeiros N vel das Virtudes Naturais N vel do Impacte Humano Za n poucas 0a 3 pouco interm dias 4 a 7 m dio grandes 8 a 11 grande Depois de classificadas as virtudes e os impactes dever se atingir a soma total Xp La n que ser posteriormente subdividida em 6 classes Quadro 5 29 A partir dos resultados obtidos ser poss vel obter um diagrama com as sec es de 1Km cuja imagem ser a realidade costeira mas com uma perspectiva vista do mar A diferencia o entre impac
208. uras e Actividades Portu rias necess ria visto que a zona costeira uma faixa relativamente estreita O principal objectivo criar crit rios comuns para diferentes zonas costeiras O crit rio de classifica o tem por base a selec o de diversos elementos paisag sticos bem como a sua influ ncia na percep o est tica A classifica o feita a dois n veis avalia o dos elementos naturais e avalia o dos impactes humanos De uma forma geral os primeiros est o associados a impactes positivos no valor paisag stico ao passo que os segundos maioritariamente implicam impactes negativos excepto a presen a de far is ru nas hist ricas miradouros pequenas embarca es pesqueiras na praia e constru es perpendiculares costa para lazer e recreio Estes elementos t m um impacte positivo na paisagem Ser ajustada uma classifica o inspirada nos estudos protagonizados por Kazimierz Furmanczyk et al em 2002 para as costas italiana e polaca A cada elemento no quadro 5 27 atribu da uma classifica o por pontos de 3 a 3 e a sua soma ditar a classe na qual se insere Relativamente aos elementos antropog nicos existe uma varia o na maioria dos impactes negativos A varia o representada na rea junto beira mar tem a ver com o desenvolvimento verificado caso existam meia d zia de casas pr ximas da praia 1 no caso de existir uma vila ou uma cidade longe da zona dunar 2 se uma cidade ou
209. uso do solo e ordenamento territorial Ser realizada uma an lise custo benef cio e multicrit rio para a componente ambiental EN Manuten o das actuais estruturas de defesa costeira e remo o das edifica es Para a ltima an lise ser o elaborados tr s hip teses zona protegida zona interm dia e zona muito urbanizada Para tal ser o atribu dos valores aos par metros de modo a perceber e explicar certas diferen as para situa es diferentes A componente econ mica distingue a actividade econ mica gerada em cada cen rio hipot tico impostos com rcio turismo rendimentos etc e a situa o patrimonial posterior implementa o de cada cen rio terrenos edif cios etc Os par metros analisados na componente social s o a resist ncia s demoli es do edificado a repercuss o nos postos de trabalho os bens e meios materiais a mobiliza o do meio social envolvente a atractividade tur stica local as indemniza es implicadas s demoli es e a pr pria qualidade de vida local Posteriormente ser o indicados os factores que poder o valorizar uma zona balnear mais especificamente uma praia Um deles a perman ncia potencial dos sedimentos num local Est dependente do clima de agita o da obliquidade da agita o de protec es naturais e ou artificiais existentes 2 3 Um segundo factor o pre o relativo ao nv de areia Consoante o seu local de dragagem os volumes em jazigo e a t
210. ventos tr fego mar timo e tempestades A dragagem hidr ulica de sedimentos provoca um aumento da eros o potencial devido ao elevado fluxo de gua A bio eros o pode tamb m ocorrer em col nias de caranguejos de lagostas peixe ou outro tipo de organismos que se refugiam na superf cie da colina de deposi o A gaseifica o pode tamb m afectar a estabilidade da colina Contudo uma vez conseguido o equil brio o dep sito torna se compactado 59 Contributos para a Gest o de Sedimentos Associ veis a Infra estruturas e Actividades Portu rias suavizado e blindado estando apenas sujeito a processos erosivos durante tempestades severas IADC CEDA 1999 4 2 3 AVALIA O DO IMPACTE DOS CONTAMINANTES O material perigoso oriundo da dragagem apresenta um elevado potencial para ficar imediatamente ou n o dispon vel para ser absorvido pelos organismos marinhos aquando do processo de descarga em mar aberto A inevit vel exposi o tanto da flora como da fauna aos constituintes perigosos acontece atrav s da dispers o da coluna descendente de sedimentos durante a deposi o e da pluma de sedimentos suspensos durante e imediatamente ap s a deposi o TADC CEDA 1999 A avalia o do material dragado em termos do impacte no bentos pode envolver ensaios bent nicos e de bio acumula o Se tais testes demonstrarem que os impactes excederem os n veis aceit veis o nivelamento de forma a promover o isolam
211. verdes a abertura de acessos e a adapta o de parques de estacionamento em zonas dunares levam sua degrada o e enfraquecimento A sua forma o leva anos e anos j a sua destrui o antr pica ou natural bastante mais r pida O impacte destas ac es sobre a din mica ou sua altera o natural de sedimentos pode n o ser muito relevante mas as dunas constituem boas reservas sedimentares em rela o defesa costeira pelo que dever o ser protegidas A dragagem de bancos de areia ou de canais numa embocadura podem aumentar o seu potencial de acumula o sedimentar Caso as areias dragadas n o sejam colocadas nas praias adjacentes ou no sistema litoral tal ac o ir provocar um d fice originando a sua eros o Necess rio ser antes de dragar analisar a qualidade dos sedimentos em causa a fim de se saber se se encontram em condi es de deposi o j que apenas os materiais de classe 1 material dragado limpo e os de classe 2 material dragado com contamina o vestigi ria poder o ser utilizados em opera es de alimenta o artificial segundo a Portaria n 1450 2007 Veloso Gomes 2001 As dragagens podem tamb m aumentar as velocidades de escoamento ou o volume de gua que atravessa a embocadura j que a rea da sec o transversal ser por conseguinte maior e as perdas de energia perdas de carga menores Quanto maior o grau de vulnerabilidade maior desvaloriza o econ mica poder sofre

contributos para a gestão de sedimentos associáveis a infra

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