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dissertação final - Repositório Institucional da Universidade

1. Frequ ncia Percentagem Percentagem acumulada Feminino 171 48 9 48 9 Masculino 179 51 1 100 0 Total 350 100 0 Habitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secundario 55 Tabela 2 Carateriza o da amostra quanto idade N Minimo Maximo M dia Desvio Padrao Idade 350 12 18 15 23 1 822 Frequ ncia Percentagem Percentagem acumulada Idades 12 25 7 1 7 1 13 62 17 7 24 9 14 36 10 3 35 1 15 53 15 1 50 3 16 66 18 9 69 1 17 74 21 1 90 3 18 34 9 7 100 0 Total 350 100 0 Dos 350 alunos verifica se Tabela 3 que 284 alunos 81 1 pertencem ao concelho da Maia e 66 alunos 18 9 pertencem ao concelho do Funchal Tabela 3 Carateriza o da amostra em fun o da localidade de frequ ncia Frequ ncia Percentagem Percentagem Acumulada Localidade Maia 284 81 1 81 1 Funchal 66 18 9 100 0 Total 350 100 0 Relativamente ao ano de escolaridade Tabela 4 pode se verificar que 53 alunos 15 1 s o do 7 ano de escolaridade 52 alunos 14 9 s o do 8 ano de escolaridade 50 alunos 14 3 s o do 9 ano de escolaridade 60 alunos 17 1 s o do 10 ano de escolaridade 70 alunos 20 s o do 11 ano de escolaridade 65 alunos 18 6 s o do 12 ano de escolaridade H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 56 Tabela 4 Carateriza o da amostra quanto ao ano de escolaridade Frequ ncia Per
2. Locus de Locus de controlo controlo Locus de externo outros externo sorte controlo interno Correla o de Pearson 0 026 0 030 0 171 Classifica o a Sig bi caudal 0 624 0 573 0 001 Portugu s 1 per odo N 350 350 350 Correla o de Pearson 0 041 0 035 0 122 Classifica o a Sig bi caudal 0 448 0 518 0 022 Portugu s 2 per odo N 350 350 350 Correla o de Pearson 0 026 0 060 0 082 Classifica o a Ingl s 1 Sig bi caudal 0 622 0 263 0 124 per odo N 350 350 350 Correla o de Pearson 0 021 0 047 0 042 Classifica o a Ingl s 2 Sig bi caudal 0 698 0 379 0 433 per odo N 350 350 350 Correla o de Pearson 0 010 0 083 0 159 Classifica o a Sig bi caudal 0 859 0 120 0 003 Matem tica 1 per odo N 350 350 350 Correla o de Pearson 0 001 0 023 0 099 Classifica o a Sig bi caudal 0 989 0 672 0 064 Matem tica 2 per odo N 350 350 350 IV analisar se existe uma rela o estatisticamente significativa entre as atribui es internas e a compet ncia cognitiva perce o De acordo com a Tabela 18 poss vel verificar que n o existe uma rela o estaticamente significativa entre a perce o e o locus de controlo interno H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 73 Tabela 18 Teste R de Pearson para a perce o e o locus de controlo interno Locus de controlo interno Correla o de Pearson 0 022 Perce o
3. Da observa o da tabela 17 apura se que existe uma rela o estatisticamente significativa positiva muito baixa entre o locus de controlo interno e as notas na disciplina de portugu s do primeiro per odo r 0 171 p 0 001 entre o locus de controlo interno e as notas na disciplina de portugu s do segundo per odo r 0 122 p 0 022 entre o locus de controlo interno e as notas na disciplina de matem tica do primeiro per odo r 0 159 p 0 003 Contudo n o existe uma rela o estatisticamente significativa entre o locus de controlo interno e as notas na disciplina de ingl s do primeiro per odo r 0 082 p 0 124 entre o locus de controlo interno e as notas na disciplina de ingl s do segundo per odo r 0 042 p 0 433 entre o locus H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 72 de controlo interno e as notas na disciplina de matematica do segundo periodo r 0 099 p 0 064 Tamb m verifica se que n o existe uma rela o estatisticamente significativa entre as notas escolares nas disciplinas de portugu s matem tica ingl s e as atribui es externas outros poderosos Bem como n o existe uma rela o estatisticamente significativa entre as notas escolares nas disciplinas de portugu s matem tica ingl s e as atribui es externas sorte Tabela 17 Teste R de Pearson para o rendimento escolar e o locus de controlo interno
4. 32 Este sistema apresenta tr s componentes um executivo central como a aten o uma al a fonol gica que ret m as informa es baseadas na fala e um esbo o visuoespacial especializado na codifica o espacial e visual Anderson 2004 Eysenck amp Keane 2007 Galera Garcia amp Vasques 2013 A mem ria epis dica tem sido com frequ ncia uma das formas de mem ria declarativa Aguado Aguilar 2001 Machado et al 2008 Patterson 2007 A mem ria epis dica refere se ao armazenamento e recupera o de eventos ou epis dios espec ficos que ocorrem num determinado lugar e determinado momento Eysenck amp Keane 2007 Habib 2003 Sternberg 2008 Por sua vez a mem ria sem ntica possui informa es sobre a nossa bagagem de conhecimento sobre o mundo Patterson 2007 De modo a identificar um sistema de mem ria pode ser utilizado tr s crit rios principais opera es de inclus o de classe qualquer sistema de mem ria lida com v rios tipos de informa o numa determinada classe ou dom nios propriedades e rela es e dissocia es convergentes qualquer sistema de mem ria deve diferir claramente de v rias maneiras de outros sistemas de mem ria Eysenck amp Keane 2007 Uma das maneiras de os sistemas de mem ria diferirem um do outro em termos da sua depend ncia da mem ria expl cita e mem ria impl cita A mem ria expl cita manifesta se quando o desempenho na tarefa requer uma recorda o con
5. igualmente de tomar consci ncia da influ ncia dos fatores psicol gicos internos que poder o condicionar o seu rendimento escolar Carita et al 2006 Assim torna se fundamental que o aluno reconhe a que a frustra o o desinteresse o des nimo a preocupa o com os problemas pessoais s o fatores que podem exercer uma forte influ ncia negativa no rendimento do aluno Deste modo um bom n vel de auto estima um esp rito entusiasta e curioso uma atitude soci vel esp rito de grupo e entreajuda podem ajudar promo o do sucesso escolar Carita et al 2006 1 4 A planifica o das atividades e organiza o do tempo de estudo A planifica o das atividades de estudo refere se correta e equilibrada organiza o do hor rio semanal e di rio gest o de locais de estudo como o quarto escola biblioteca as modalidades que podem ser optadas individual ou em grupo e os materiais de estudo Gomes amp Torres 2005 A compet ncia de estudo relacionada com a gest o de tempo pretende estipular eficazmente o tempo de modo a facilitar o t rmino das tarefas Pois alguns alunos apresentam dificuldades em organizar e gerir o seu tempo o que leva a tarefas escolares inacabadas ou incorretas Chaves 2001 H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 10 A ideia de planificar e organizar o trabalho para muitos alunos encontra se intimamente ligada a sentimentos de
6. um conjunto de processos atrav s dos quais reconhecemos organizamos e entendemos as sensa es que recebemos dos est mulos ambientais Sternberg 2008 Isto a perce o apresenta se como a fun o psicol gica que oferece nos de forma imediata uma representa o fiel do nosso meio ambiente Assim a perce o consistir no estabelecimento de uma correspond ncia entre as estruturas da sensa o e as respostas adaptadas Jimenez 2002 A perce o um processo que serve para reconhecer organizar e entender o que nos rodeia mediante a informa o que chega atrav s dos sentidos isto o processo atrav s do qual extraimos uma significa o do meio envolvente sendo os problemas percetivos entendidos como a incapacidade de identificar discriminar interpretar e organizar as sensa es Sierra amp Martin in Gonz lez Pienda amp Nufiez P rez 2002 Gibson considera a perce o como o estabelecimento da rela o direta entre as modifica es do meio ambiente e as rea es adaptadas Jimenez 2002 A constru o percetiva a constru o de um significado que comporta de uma forma indissoci vel caracter sticas estruturais e cognitivas Para realiz la o organismo H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 38 aplica os seus conhecimentos pr vios os que s o criados pelas suas experi ncias percetivas anteriores e os que s o fornecidos pela sua cultura Jime
7. Evora CIEP Habitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secundario 97 Ros rio P Mour o R N ez J Gonz lez Pienda J amp Solano P 2008 Storytelling as a promotor of self regulated learning SRL throughout schooling In Valle A N ez J Cabanach R Gonz lez Pienda J amp Rodrigues S eds Handbook of instructional resources and their applications inthe classroom 107 122 New York Nova Science Rosario P Mour o R N ez J Gonzalez Pienda J Solano P amp Valle A 2007 Eficacia de un programa instruccional para la mejora de processos y estrategias de aprendizaje en la ense anza superior Psicothema 19 3 353 358 Ros rio P Nunes T Magalh es C Rodrigues A Pinto R amp Ferreira P 2010 Processos de autorregula o da aprendizagem em alunos com insucesso no 1 ano de universidade Revista semestral da Associa o Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional 142 349 358 Rueda F amp Monteiro R 2013 Bateria psicol gica para avalia o da aten o BPA desempenho de diferentes faixas et rias Psico USF 18 1 99 108 Sales P amp Ros rio L 2001 Diferen as processuais na aprendizagem avalia o alternativa das estrat gias de auto regula o da aprendizagem Psicologia Educa o e Cultura 5 1 87 102 Sampaio R Polydoro S amp Ros rio P 2012 Autorregula o da aprendizagem e a p
8. Por sua vez os internos relatam se menos ansiosos e mais capazes de superar as frustra es Bem como os sujeitos com locus de controlo interno demonstram uma maior capacidade para centrar a aten o para recolher e utilizar informa es realizar uma aprendizagem intencional apresentam maior curiosidade e intera o ativa e aberta com o meio envolvente quando comparados com os sujeitos que apresentam ocus de controlo externo Almeida amp Pereira 2006 Ribeiro 2000 Ap s o aprofundamento te rico de conceitos fundamentais para o presente estudo sendo eles os h bitos de estudo a aprendizagem as compet ncias cognitivas mem ria aten o e perce o e o locus de controlo no pr ximo cap tulo ser H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 40 identificado diversos estudos Portugueses que envolveram estes mesmos conceitos Bem como estes estudos foram o ponto de partida para a elabora o dos objetivos da presente investiga o 5 H bitos de estudo compet ncias cognitivas e locus de controlo Segundo a perspetiva cognitivista a aprendizagem consiste na aquisi o de novas informa es bem como a integra o da mesma no conjunto de conhecimentos previamente existentes Neste sentido a aprendizagem n o se limita apenas na aquisi o de nova informa o mas tamb m apresenta como objetivo a corre o aprofundamento alargamento e organiza o da base de
9. da nsia do saber por compreender conhecer e dominar o mundo do interesse e da curiosidade H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio Por vezes a auto motiva o pode ser inibida derivado experi ncia do fracasso escolar utiliza o de m todos de estudos inadequados dificuldades de aprendizagem entre outros Gomes amp Torres 2005 Os fatores que t m sido identificados por afetarem o sucesso e insucesso escolar s o os estados afetivos e motivacionais especialmente no caso de alunos que embora possuem capacidades intelectuais m dias ou acima da m dia apresentam um baixo rendimento escolar Silva amp S 2007 Neste sentido diversas s o as teorias sobre a motiva o e variada a lista das raz es impulsionadoras da a o humana nomeadamente no campo da aprendizagem Contudo os autores concordam com a exist ncia de motivos extr nsecos e intr nsecos Carita et al 2006 A motiva o intr nseca aplica se ao sistema motivacional que sustenta a atividade que realizada como um fim em si mesma pelas caracter sticas inerentes pr pria atividade O objetivo a realiza o da atividade e n o a obten o de consequ ncia exterior atividade Opondo se a motiva o extr nseca refere se atividade que realizada tendo em vista algo exterior atividade como consequ ncia ou um resultado Miranda amp Bahia 2005 A literatura refere que a aprend
10. o Classifica o a de Pearson 0 126 0 178 0 052 0 120 0 031 E ies E 0 018 0 001 0 333 0 025 0 089 per odo caudal N 350 350 350 350 350 IX analisar se existe uma rela o estatisticamente significativa entre os h bitos de estudo condi es ambientais de estudo planifica o do estudo utiliza o de materiais assimila o de conte dos e sinceridade e a idade De acordo com a tabela 24 poss vel verificar que existe uma rela o estatisticamente significativa positiva muito baixa entre a sinceridade V e a idade r 0 131 p 0 014 Tamb m verifica se que existe uma rela o estatisticamente significativa negativa muito baixa entre as condi es ambientais de estudo I e a idade r 0 140 p 0 009 E ainda existe uma rela o estatisticamente significativa negativa H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 78 baixa entre a planifica o do estudo II e a idade r 0 222 p 0 001 Contudo n o existe uma rela o estatisticamente significativa entre a utiliza o de materiais III e a idade r 0 063 p 0 240 e entre a assimila o de conte dos IV e a idade r 0 094 p 0 080 Tabela 24 Teste de r de Pearson para os h bitos de estudo e a idade I Condi es II M IV V ambientais de Planifica o Utiliza o Assimilac o Sinceridade estudo do estudo de materiais de conte dos COPPERAS ya 0 222 0 063 0 094 0 131
11. o sejam melhoradas Silva amp S 2007 Isto uma tomada de decis es conscientes e intencionais nos quais o aluno escolhe e recupera de forma coordenada os conhecimentos de que necessita Monereo Castell Clariana Palma amp P rez 2007 Assim apenas pode se falar da utiliza o de estrat gias de aprendizagem quando o aluno revela ser capaz de ajustar se continuamente s mudan as e varia es que ocorrem ao longo da atividade sempre com a finalidade do atingimento do objetivo pretendido de modo mais eficaz poss vel Monereo et al 2007 A utiliza o das estrat gias deve ser de modo flex vel quer em rela o natureza exig ncia da tarefa e em rela o ao objetivo pretendido Como por exemplo H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 24 recorrer a mnem nicas pode ser um ptima estrat gia se tivermos de recordar um f rmula qu mica mas a sua utiliza o pode ser inadequada se tivermos de decorar a defini o de um conceito Silva amp S 2007 A utiliza o das estrat gias depende do pr prio sujeito pois envolve sempre tempo e esfor o do mesmo O recurso s estrat gias encontra se dependente da avalia o que fazemos dos custos e das experi ncias anteriores sua aplica o Bem como esta implica sempre a elabora o de um objetivo a atingir o que pressup e uma intencionalidade de a o por parte do sujeito Silva amp S 2
12. ria o processo atrav s do qual mantemos e acedemos s nossas experi ncias passadas para usar essa informa o no presente Sternberg 2008 A mem ria e a aprendizagem s o processos relacionados que usufruem de modifica es em fun o dos est mulos ambientais Do ponto de vista procedimental n o poss vel separar a aprendizagem da mem ria e nem poss vel realizar uma distin o dentro do circuito neural Machado Portella Silva Velasques Bastos Cunha H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 30 Basile Cagy Piedade amp Ribeiro 2008 A mem ria a capacidade de reter e evocar acontecimentos do passado atrav s dos processos neurobiol gicos de armazenamento e recupera o de informa o Nos primeiros anos de vida a mem ria apresenta um car cter sensitivo pois guarda sensa es e emo es Etchepareborda amp Abab Mas 2005 A mem ria um processo din mico em si mesmo Aguado Aguilar 2001 A distin o mais importante que os investigadores realizaram foi a diferencia o da mem ria a longo prazo e a mem ria de curto prazo Sprinthall amp Sprinthall 2000 A mem ria apresenta um modelo de multiarmazenamento ou seja a mem ria pode ser decomposta em tr s tipos de armazenamentos em armazenamentos sensoriais armazenamento de curto prazo de capacidade muito limitada e armazenamento de longo prazo de capacidade essencialmente ilimitada
13. 4 373 381 Alarc o I amp Tavares J 2002 Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem Coimbra Almedina Almeida A amp Almeida L 2011 Processos cognitivos e resolu o de problemas em alunos com elevado racioc nio num rico diferen as entre alunos de maior e menor rendimento escolar Quadrante 2 2 7 16 Almeida L Canelas C Ros rio P Nunez C amp Gonzalez Pienda J 2005 M todos de estudo e rendimento escolar estudo com alunos do ensino secund rio Revista da Educa o em Educa o 8 1 63 74 Almeida L amp Lemos G 2006 Bateria de provas de racioc nio manual t cnico Braga Universidade do Minho Centro de Investiga o em Psicologia Almeida L Miranda L amp Guisande A 2008 Atribui es causais para o sucesso e fracasso escolares em fun o do g nero e do ano escolar Estudos de Psicologia 25 169 184 Almeida L Miranda L Salgado A Silva M amp Martins V 2012 Impacto da capacidade cognitiva e das atribui es causais no rendimento escolar na matem tica Quadrante 11 1 55 66 Almeida P amp Pereira M 2006 Locus de controlo na sa de conceito e valida o duma escala em adolescentes com diabetes tipo I Psicologia Saude amp Doengas 7 2 221 238 Anderson J 2004 Psicologia cognitiva e as suas aplica es Rio Janeiro Livros T cnicos e Cientificos H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo
14. Almeida e Primi 2007 Ros rio e Candeias 2012 Uma vez que os referidos estudos constatam que as compet ncias cognitivas e a motiva o acad mica s o as duas vari veis que melhor predizem o rendimento escolar do aluno Almeida e Almeida 2011 conclu ram que o grupo de alunos que possuiam maior rendimento escolar supera os alunos com menor rendimento escolar em todos os processos cognitivos Segundo Lemos et al 2010 em Portugal as correla es mais elevadas prendem se com as disciplinas de matem tica e portugu s No entanto n o observou se qualquer tipo de rela o entre a mem ria e as notas do primeiro e segundo per odo de portugu s e matem tica e entre a aten o e as notas do primeiro e segundo per odo de matem tica e as notas do primeiro per odo de portugu s No entanto os resultados da an lise da perce o v o de encontro com o esperado H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 82 O estudo realizado por Lemos et al 2008 identifica que a correla o entre as classifica es escolares e as compet ncias cognitivas diminuem ao longo de uma progress o nos n veis de escolaridade Este facto pode ser a raz o pela qual obtivemos os presentes resultados pois a amostra utilizada foi de alunos do terceiro ciclo e ensino secund rio Outra raz o pela qual os resultados n o foram totalmente de encontro com o esperado pode dever se raz o sugerida por A
15. No primeiro cap tulo aborda se os h bitos de estudo tentando apresentar o seu conceito motiva o para o estudo as condi es ambientais e psicol gicas para o estudo a planifica o das atividades e organiza o do tempo de estudo descodifica o oral e escrita prepara o dos testes momentos de avalia o e a import ncia dos h bitos de estudo No segundo cap tulo aborda se a aprendizagem referenciando os antecedentes H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio das teorias da aprendizagem conceito de aprendizagem estrat gias da aprendizagem metacogni o e aprendizagem auto regulada No terceiro cap tulo aborda se as compet ncias cognitivas mem ria aten o e perce o No quarto cap tulo aborda se o locus de controlo Por fim no quinto cap tulo apresenta se alguns estudos realizados sobre os h bitos de estudo compet ncias cognitivas e locus de controlo J na parte II apresentado o estudo emp rico sendo este um estudo quantitativo no qual participaram 350 alunos que frequentavam o 7 8 9 10 11 e 12 anos de escolaridade no qual utilizou se um question rio s cio demogr fico Invent rio de H bitos de Estudo IHE de Pozar 1997 Teste de Perce o de Diferen as TPD de Thurstone e Yela 1995 Invent rio de Locus de Controlo IPC de Levenson 1973 e um exerc cio direcionado avalia o da mem ria e da aten o desenvolvido pela a
16. No entanto no objetivo VII verifica se que n o existem diferen as estatisticamente significativas entre os alunos que possuem diferentes n veis de compet ncias cognitivas mem ria e aten o face ao n vel de escolaridade De acordo com um estudo realizado por Ros rio e Candeias 2012 indica que os ndices de correla o obtidos das compet ncias cognitivas parecem aumentar medida que avan amos no ano escolar do aluno Deste modo atrav s do presente estudo apenas verificou se rela o entre a escolaridade e a perce o H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 84 No objetivo VIII verificou se que todas as escalas do teste IHE apresentaram uma rela o estatisticamente significativa com algumas notas escolares Deste modo verificou se que existe uma rela o estatisticamente significativa entre as condi es de estudo e as notas de primeiro per odo de portugu s e ingl s e as notas do primeiro e segundo per odo de matem tica Relativamente planifica o do estudo verifica se uma rela o estatisticamente significativa com as notas do primeiro per odo de portugu s ingl s e matem tica Tamb m verificou se uma rela o estatisticamente significativa entre a utiliza o de materiais e a nota de portugu s do segundo per odo Bem como verificou se uma rela o estatisticamente significativa entre a assimila o de conte dos e a nota de portugu s do primeiro pe
17. a tecer algumas considera es relativamente aos objetivos inicialmente formulados De modo geral os resultados n o foram totalmente de encontro com os estudos presentes na literatura Relativamente ao objetivo I depreendemos que existe uma rela o estatisticamente significativa entre as notas nas disciplinas de portugu s ingl s e matem tica do primeiro e segundo per odo e a perce o H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 81 No entanto de acordo com o objetivo II observa se que existem diferen as estatisticamente significativas entre os alunos que possuem diferentes n veis de aten o face s notas do segundo per odo de portugu s N o existindo assim quaisquer diferen as estatisticamente significativas entre os alunos que possuem diferentes n veis de aten o face s restantes notas O mesmo aplica se mem ria no qual obteve se diferen as estatisticamente significativas entre os alunos que possuem diferentes n veis de mem ria face s notas do primeiro e segundo per odo de ingl s Opondo se assim aos resultados obtidos com as notas do primeiro e segundo per odo de portugu s e matem tica Estes resultados v o parcialmente de encontro com os estudos realizados por Almeida e Almeida 2011 Almeida e Lemos 2006 Almeida et al 2008 Almeida et al 2012 Colom e Flores Mendonza 2007 Lemos et al 2009 Lemos et al 2008 Lemos et al 2010 Lemos
18. aulas No in cio da sess o para a recolha de dados explicou se o estudo aos alunos os seus objetivos que a participa o era volunt ria e que os dados recolhidos eram an nimos e confidenciais no entanto caso n o quisessem participar tinham a liberdade de n o o fazer ficando assim assegurado a participa o volunt ria Por fim questionou se aos alunos se aceitavam participar H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 67 A recolha de dados dos alunos do terceiro ciclo decorreu nas aulas de educa o para a cidadania e a do secund rio decorreu nas aulas de educa o f sica e de biologia cuja dura o rondou os cinquenta e os sessenta minutos As instru es dos instrumentos foram lidas em voz alta anteriormente ao preenchimento das provas bem como esclarecidas as d vidas surgidas Durante a administra o das provas a investigadora permaneceu na sala de modo a esclarecer d vidas e a orientar o preenchimento do material A administra o dos materiais decorreu em contexto sala de aula sendo assim em grupo mas de preenchimento individual A administra o teve a seguinte ordem Invent rio de H bitos de Estudo IHE Teste de Perce o de Diferen as TPD Invent rio de Locus de Controlo IPC avalia o da aten o avalia o da mem ria Sempre que os alunos terminavam as tarefas colocavam as folhas de resposta no canto da mesa para que no final da sess o
19. commitment and pro active participation Silva amp Sa 2007 The current cross observational study focuses on the correlation of the following variables study habits cognitive competencies memory attention span and perception ocus of control and school performance A sample of 350 students was measured from the schools EB 123 PE Bartolomeu Perestrelo Funchal and ES 2 3 de Aguas Santas Maia The participants were aged between 12 and 18 years old N 350 M 15 23 DP 1 822 attending third grade and secondary school In order to evaluate the participants one had to resort to a Social Demographic Questionnaire Study Habits Inventory 1997 by Pozar Testing Perception of Differences 1995 by Thurstone and Yela Locus of Control Scale 1973 by Levenson an exercise to measure attention span and an exercise to measure memory The latter two exercises have been developed by this study s author The statistical review of data consisted on executing a variance analysis one way ANOVA and a Pearson s correlation coefficient The data analysis has shown that there is a significant statistical relationship between perception and school performance between internal ocus of control and school grades of certain subjects and between the scales of IHE and school grades of certain subjects In addition to this significant vi statistical differences have been found among students who possess different attention span levels and m
20. conhecimentos previamente existentes Assim a aprendizagem n o independente dos restantes processos mentais como a aten o a perce o a mem ria e o racioc nio sendo o conhecimento o resultado da media o mais ou menos coordenada dos v rios processos cognitivos Pinto 1998 De acordo com os psic logos cognitivistas os conhecimentos poderiam ser classificados em tr s tipos sendo eles o conhecimento declarativo conhecimento procedimental e o conhecimento estrat gico ou condicional De modo geral o conhecimento declarativo pode ser inteiramente descritivo de forma verbal consciente e a maior parte das vezes requer algum tempo antes de ser recordado O conhecimento procedimental mais dif cil de descrever verbalmente de realiza o autom tica o n vel de consci ncia baixo e o acesso informa o imediato O conhecimento estrat gico implica examinar as situa es as tarefas e os problemas e responder lhes adequadamente Este tipo de conhecimento raramente ensinado no sistema escolar e envolve aquilo que referido por algumas correntes cognitivas como aprender a H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 41 aprender Pinto 1998 Estes tr s tipos de conhecimentos v o de encontro com a mem ria declarativa e com a mem ria Aprender a aprender implica o uso eficiente da mem ria e da cogni o de modo a examinar e avaliar os resultados das ta
21. das exig ncias curriculares das diversas disciplinas Almeida et al 2009 Lemos et al 2008 Posto isto os s mbolos presentes nos exerc cios elaborados para avaliar a aten o e a mem ria podiam n o ser familiares aos alunos Bem como verificou se alguma dificuldade no preenchimento do IPC uma vez que os alunos apresentavam dificuldades em reverem se nas situa es sugeridas em cada item a recolha de dados ocorreu em duas escolas em que predomina escassez de recursos econ micos podendo estar em causa a falta de estimula o dos alunos a desejabilidade social um outro ponto que pode estar em causa isto as respostas podem ter sido dadas em fun o do que normal e desej vel e n o em fun o do que realmente acontece no seu estudo bem como de que modo realizam as suas atribui es Ou seja a maioria dos adolescentes responderam de forma tendenciosa apresentando respostas consideradas aceit veis ou aprovadas socialmente H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 88 Sugest es para investiga es futuras a amostra deveria de ser alargada bem como incluir alunos de v rias localidade e que frequentassem v rios tipos de ensino Ao longo da revis o de literatura verificou se a import ncia da vari vel motiva o assim esta deveria de ser inclu da no presente estudo De modo a avaliar a aten o e a mem ria seria importante recorrer a instrumentos vali
22. do terceiro ciclo e secund rio 13 Neste sentido torna se fundamental que o aluno seja incentivado para realizar uma escuta ativa e tirar apontamentos e posteriormente organize a informa o que est a receber Carita et al 2006 Assim acaba por proporcionar ao aluno o que saber estudar como que se estabelece objetivos de estudo e como se cria padr es que permite avaliar a efic cia do estudo realizado Silva amp S 2007 No decorrer da aula o aluno deve de estar dirigido para uma escuta ativa e para a tomada de apontamentos questionando se mentalmente e procurando as rela es existentes de modo a reconhecer o objetivo e o desenvolvimento l gico da exposi o do professor Carita et al 2006 Tomar apontamentos apresenta se como uma estrat gia particularmente til para a apropria o do que se escuta a qual envolve as tarefas intelectuais de selecionar e resumir a informa o Carita et al 2006 A maioria dos alunos pensam que tomar apontamentos reproduzir quase na totalidade a informa o ouvida o que n o lhes permite a necess ria compreens o ativa Neste sentido os alunos devem de ser sensibilizados para o fato que os apontamentos devem de ser t o curtos e claros quanto poss vel Assim torna se conveniente que o aluno recorra a abreviaturas podendo at criar um c digo pessoal para que posteriormente seja de mais f cil interpreta o Contudo os apontamentos s o um registo pessoal de cada
23. do terceiro ciclo e secund rio 50 Quadro 1 Resumo dos autores que fundamentam a rela o entre as vari veis em estudo Almeida amp Almeida 2011 Almeida amp Lemos 2006 Almeida et al 2008 Almeida et al 2012 Colom amp Flores Mendonza 2007 Rendimento escolar e as compet ncias cognitivas Lemos et al 2009 Lemos et al 2008 Lemos et al 2010 Lemos Almeida amp Primi 2007 Ros rio e Candeias 2012 Almeida et al 2005 H bitos de estudo e o rendimento escolar Figueira 2000 H bitos de estudo e a idade Pinto 1998 Lemos et al 2008 Compet ncias cognitivas e a escolaridade Ros rio amp Candeias 2012 Almeida amp Pereira 2006 Almeida et al 2012 Boruchovitch 2004 Ferreira 2002 Rendimento escolar e o locus de controlo Lemos 2010 Mascarenhas Almeida amp Barca 2005a Miranda amp Almeida 2007 Miranda amp Guisande 2008 Ribeiro 2000 Silva amp S 2007 Almeida amp Pereira 2006 Compet ncias cognitivas e o locus de controlo Almeida et al 2012 Miranda et al 2012 Ribeiro 2000 Compet ncias cognitivas e os h bitos de estudo Almeida et al 2005 Para a elabora o dos objetivos recorreu se aos crit rios de Ribeiro 2010 assim decorrente dos dados apresentados anteriormente o presente estudo observacional transversal apresenta como objetivos gerais analisar s
24. e que s o suscet veis de otimizar o rendimento acad mico Em suma possuir h bitos de estudo s o a es que os alunos realizam de modo a alcan ar objetivos espec ficos na realiza o das tarefas relacionadas com a aprendizagem de forma seletiva e flex vel de acordo a tarefa a que se destina necessitando de treino quando as tarefas apresentam diferentes graus de dificuldade de modo a melhorar a sua implementa o Ribeiro amp Alves 2011 1 2 A motiva o para o estudo A motiva o uma mola impulsionadora de todos os comportamentos do ser humano esta uma fonte inesgot vel de energia sem ela dificilmente existe a for a necess ria para conseguir avan ar Carrilho 2013 Os alunos motivados demostram comportamentos e pensamentos que otimizam a aprendizagem e o desempenho tais como tomar iniciativas enfrentar o desafio ou utilizar estrat gias de resolu o de problemas Estes alunos tamb m demonstram afetos positivos face aprendizagem como curiosidade e interesse Estes s o os casos dos H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio alunos que normalmente realizam um percurso escolar mais longo aprendem mais e ser o melhores com eles mesmos Miranda amp Bahia 2005 A motiva o pode ser definida por refer ncia a comportamentos direcionados a um determinado objeto o que por sua vez desencadeiam como respostas satisfa o de certas necessidades dos s
25. e secund rio 91 Balola M 2012 Locus de controlo e ades o terap utica na doen a reum tica infantil Psicologia Sa de amp Doen as 13 2 433 446 Barca A Peralbo M Garcia M Brenlla J amp Mor n H 2009 Metas acad micas y estilos atribucionales en el alumnado de educacion secundaria y formaci n profesional com alto y bajo rendimento escolar In Barca Coord Motivaci n aprendizaje en contextos educativos 141 190 Coru a Grupo Editorial Universitario Bilim ria H amp Almeida L Junho 2008 Aprendizagem auto regulada fundamentos e organiza o do Programa SABER Revista Semestral da Associa o Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional 12 1 13 22 Bonito J 2011 Pensar no ensino das ci ncias com cogni o In L Marques J Bonito G McDade L Martins J Medina M Morgado D Rebelo Orgs Semin rio os tempos do mundo e o tempo geol gico das aprendizagens ao contributo para a cidadania 26 41 Aveiro Universidade de Aveiro Boruchovitch E 2004 A auto regula o da aprendizagem e a escolariza o inicial In Boruchovitch amp Bzuneck Orgs Aprendizagem processos psicol gicos e o contexto social ma escola 37 60 Petr polis Vozes Boruchovitch E 2007 Aprender a aprender propostas de interven o em estrat gias de aprendizagem Educa o Tem tica Digital 8 2 156 167 Brand o M 2005 Psicofisiologia as bases do comportamento huma
26. es Esta situa o tamb m foi bem vis vel quando tocava a campainha para a ida do intervalo os alunos que encontravam se um pouco atrasados no preenchimento terminavam rapidamente as tarefas Bem como verificou se situa es que os alunos respondiam o mesmo que o colega do lado ordem de preenchimento dos materiais tamb m pode ter influenciado pois iniciou se com o preenchimento do IHE e TPD uma vez que os resultados teriam como H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 87 objetivo a atualiza o das normas portuguesas e posteriormente procedeu se ao preenchimento do IPC e dos exerc cios da aten o e mem ria Visto que estes ltimos necessitam de total concentra o deveriam de ser realizados em primeiro lugar de modo a n o interferir o seu preenchimento Assim a recolha deveria de ter ocorrido em duas sess es de modo a n o cansar os alunos e a n o levar ao devido preenchimento dos materiais o facto de algumas an lises estat sticas com a mem ria e a aten o n o terem obtido os devidos resultados podem ter como causa a elabora o dos exerc cios sendo ent o o mais indicado provas comercializadas pois estas encontram se aferida e adaptadas para a nossa popula o o coeficiente de correla o oscilam em fun o da natureza das provas assim ocorre correla o mais elevada quando os processos cognitivos e os conte dos dos itens das provas se aproximam
27. import ncia para a Psicologia contudo os psic logos n o apresentam consenso na defini o dos mecanismo pelo o qual o processo de aprendizagem ocorre Pocinho 2009 As principais escolas a debru arem se sobre esta tem tica foram os comportamentalistas associacionistas em que a aprendizagem era vista como resultado da forma o de conex es entre est mulos e respostas observ veis e os cognitivistas gestaltistas acreditavam que a aprendizagem resultava da reorganiza o de perce es e forma o de novas rela es Sprinthall amp Sprinthall 2000 H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 20 As duas posi es b sicas comportamentalistas associacionistas e cognitivistas gestaltistas apresentam como proponentes contempor neos Skinner no comportamentalismo e Bruner no cognitivismo Sprinthall amp Sprinthall 2000 Das ra zes cognitivistas o construtivismo e o socioconstrutivismo v o beber respetivamente nas teorias de Piaget e Vygotsky os seus princ pios fundamentais Para Piaget a aprendizagem pressup e a intera o do sujeito nas suas experi ncias conhecimentos valores e cren as com o objetivo de aprendizagem num processo de assimila o e posterior acomoda o Situando se tamb m nesta perspetiva Vygotsky ressalva a dimens o interpessoal da aprendizagem real ando a import ncia dos mediadores para a aquisi o do conhecimento Leal Ma
28. intelig ncia nem de aptid es mas apenas uma medida da maneira como reage Por favor responda s perguntas que se seguem colocando um X na alternativa que melhor corresponde sua maneira de ser de acordo com a seguinte distribui o Discordo de Discordo de Discordo Concordo Concordo maneira maneira de maneira muito acentuada acentuada acentuada 1 Se consigo ou n o vir a ser um chefe depende principalmente das minhas aptid es 2 Em grande parte a minha vida controlada por factores acidentais 3 Tenho a sensa o de que o que acontece na minha vida em grande parte determinado por outras pessoas poderosas 4 Se tenho ou n o um acidente de autom vel depende principalmente de eu ser ou n o um bom condutor 5 Quando fa o planos tenho quase a certeza de conseguir p los em pr tica 6 Muitas vezes n o h a possibilidade de proteger o meu interesse pessoal de acontecimentos azarentos 7 Quando consigo o que quero habitualmente porque tenho sorte Concordo de maneira muito acentuada 8 Embora possa ter boas aptid es n o me ser dada responsabilidade de chefia sem apelar para aqueles que est o em posi o de poder 9 A quantidade de amigos que tenho depende da forma como consigo ser simp tico 10 Tenho verificado com frequ ncia que o que est para acontecer acontece na realidade 11 A minha vida controlada principalmente por outras pessoas
29. lia lb glal lp d blajplajd jaja jap Ala a p b e Ss SID Ss e aqlbialdliala glad lbig jd alalala p qajla a plalaja p b q b a g d 9 a g b a a 0 9 b p jaja a gidigib ig biplaldialda dlalbipigljaljgld lalala 0 g jd gla a a Ala p b a q b A 0 0 A q ajb A p aa gldlg lalgala d b jo p pjajad bip alpiplaipidla q Adja p o plolajalplalalrpiplala Alp g b Anexo VI Lista das palavras projetadas para avaliar a mem ria Lista das palavras projetadas N vel 1 5 12 letras 3 ciclo N vel 2 6 15 letras Secund rio Manto Amparo Maquinista Antecipadamente Nascente Arrependimento Num rico Gracejo Obesidade Classifica o Oxigenar Colina Palmilha Embara o Planifica o Inquieto Queimar Ofensa Rascunho Precis o Tamanho Proveito Salvador Vontade Santu rio Triunfo Telefone Servi o Timidez Natural Urg ncia Leveza Valioso Inverno Vegeta o Espa o Amor vel Convento Companheira Cimento Desfazer Combate Eletricista Chaleira Falsidade Aluguer Gan ncia Tortura Higiene Inferior Incr vel Ferida Julgado Tapete Lembrar Pintura Lufada M quina Rochoso Trabalho Anexo VII Pedido de autoriza o para a utiliza o do instrumento IPC De Adriano Vaz Serra adriano vazserraQ gmail com Ye Ass
30. mau rendimento escolar afeta grande n mero de alunos sendo que nem sempre esses alunos s o os que estudam menos mas sim o que pode estar em causa possu rem h bitos de estudo inadequados bem como n o apresentam as suas compet ncias cognitivas devidamente desenvolvidas ou seja estimuladas Saber estudar cada vez mais uma problem tica que estudada por psic logos bem como as compet ncias cognitivas que o Ser Humano possui contudo a sua rela o n o muito estudada H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 49 Atualmente poucos s o os estudos voltados para a an lise da rela o entre as compet ncias cognitivas e os h bitos de estudo O que se op e variedade de estudos que explana a rela o entre os h bitos de estudo e o rendimento escolar Assim pretende se com este estudo retirar conclus es que possam ser teis de modo a compreender melhor esta rela o para que futuramente sejam implementados nas escolas programas de promo o cognitiva e de h bitos de estudo 6 2 Objetivos do estudo A partir do cap tulo 5 verificou se a exist ncia de in meros estudos realizados nesta rea Assim de modo a elaborar os objetivos do presente estudo devidamente fundamentados elaborou se um quadro s ntese Quadro 1 que identifica os autores dos estudos e as vari veis que os mesmos utilizaram H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos
31. resposta de uma quest o espec fica Por fim a leitura cuidadosa tipo estudo envolve um ritmo de leitura lento e utilizada de modo a reter conte dos avaliar a informa o seguir orienta es entre outras atividades O tratamento da informa o escrita refere se aos processos de leitura se bem que a informa o oral apreendida nas aulas possa ser objeto de processos semelhantes cuja principal tarefa a valoriza o e hierarquiza o da informa o Gomes amp Torres 2005 Quando um aluno aborda pela primeira vez um texto ser vantajoso que possua um conjunto de estrat gias organizadoras que lhe permitam tratar a informa o escrita de forma a compreender e assimilar o seu conte do Assim estas estrat gias organizadoras traduzem se em orientar questionar analisar sublinhar parafrasear e resumir Carita et al 2006 Ribeiro amp Alves 2011 Neste sentido a atividade de orientar a primeira abordagem que o aluno faz ao texto que pode ser para motivar se leitura do mesmo ou inteirar se sobre o tema assunto do texto Carita et al 2006 A estrat gia organizadora fundamental questionar Questionar pode ser sobre aspetos mais relevantes do texto o aluno pode reformular hip teses o que tamb m ajuda a estabelecer objetivos e a organizar a informa o bem como permite a auto avalia o do seu processo de assimila o e compreens o do texto Carita et al 2006 Atrav s da estrat gia an lise p
32. uma implica o percetiva seletiva direcionada e de interesse face a uma fonte particular de estimula o perante uma tarefa Ramalho 2009 Levitt e Johnston 2001 decomp em a aten o em quatro processos sendo eles arousal aten o seletiva aten o dividida e aten o sustentada A arousal designa se pela habilidade que o sujeito tem de concentrar se num certo est mulo numa situa o em que n o est absolutamente em alerta Ramalho 2009 Habib 2003 Sternberg 2008 A aten o seletiva ou focalizada a capacidade de discriminar est mulos dentro de um conjunto e assim reconhec los e process los com o m nimo erro Ramalho 2009 envolvendo a focaliza o o desligar e a mudan a da aten o Lehman Naglieri amp Aquilino 2009 sendo esta a atividade que aciona e controla os processos e mecanismos atrav s do quais o organismo processa apenas uma parte de toda a informa o e responde apenas s exig ncias ambientais que s o realmente teis para si Gonz lez 1999 A aten o seletiva encontra se influenciada pela quantidade e complexidade das pistas a atender origem interna ou externa em rela o ao sujeito se ou n o novidade ou se particularmente valorizada pelo sujeito que as percebe os interesses de cada indiv duo a sua experi ncia ou familiariza o com a tarefa Assim estes fatores tornam a seletividade volunt ria ou involunt ria autom tica Sternberg 2008 A aten o dividi
33. 007 O aluno utiliza uma estrat gia de aprendizagem quando capaz de ajustar o seu comportamento o que pensa e faz s exig ncias de uma atividade ou tarefa proposta pelo professor e s circunst ncias e vicissitudes em que essas exig ncias ocorrem Monereo et al 2007 As estrat gias de aprendizagem podem abranger tr s tipos de aplica o 1 estrat gias espec ficas tarefa verificar se algo est correto estas exigem do estudante conhecimentos sobre os conte dos espec ficos da tarefa a realizar 2 estrat gias relacionadas com metas a atingir em determinados dom nios compreender resolver problemas ou memorizar ou mesmo identificar as ideias principais de um texto para aumentar a compreens o da leitura 3 estrat gias gerais incluem a planifica o e a verifica o dos resultados da aplica o dos outros tipos de estrat gias bem como a sua altera o quando esta demonstra se ineficaz Silva amp S 2007 2 4 Metacogni o A metacogni o refere se ao conhecimento que o pr prio disp e em rela o aos pr prios processos cognitivos e dos seus produtos A metacogni o inclui entre outros aspetos a avalia o ativa a regula o e a organiza o desses processos em rela o a H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 25 objetivos cognitivos visando habitualmente atingir um objetivo concreto Carita et al 2006 Metacogni o signi
34. 8 2 6 Exercicio MEM RIA aliadas ce a 8 dade ae castes oases oh ep adeno ia 65 8 3 Procedimento a 55 20095 84h Ses stale Adee Re heheh eet 66 9 Resultados as Sac test aad St Sa a eee db sic ads 67 10 Discuss o dos resultados errar era 80 11 Considera es finais rr reeeeeerrerrerreereneneeerrereeeeeraeneetreeress 85 12 Refer ncias xi Anexos Anexo I Question rio S cio demogr fico Anexo II Invent rio de Locus de Controlo Anexo III Exerc cios para avaliar a aten o n vel um Anexo IV Exerc cios para avaliar a aten o n vel dois Anexo V Exerc cios para avaliar a aten o n vel tr s Anexo VI Lista das palavras projetadas para avaliar a mem ria Anexo VII Pedido de autoriza o para a utiliza o do instrumento IPC Anexo VIII Carta enviado aos encarregados de educa o Anexo IX Declara o de consentimento informado NDICE DOS QUADROS Quadro 1 Resumo dos autores que fundamentam a rela o entre as vari veis em ESTUDO pias BEE SEE Re PROS Ron a E O aS 49 Quadro 2 Descri o de vari veis em fun o da sua natureza e categoria 52 Quadro 3 Fatores do invent rio Pozar 1997 cccccccsccccsssscesscccesscecssececssecesssseeesseeeesaees 57 NDICE DAS TABELAS Tabela 1 Carateriza o da amostra quanto AO S X0 sssssssssesssessessessessreseeeseeseeseessee 54 Tabela 2 Carateriza o da amostr
35. Atrav s das an lises estat sticas realizadas pode se concluir que de modo geral os h bitos de estudo algumas escalas do IHE encontram se relacionados com o rendimento escolar notas escolares de algumas disciplinas a compet ncia cognitiva aten o encontra se relacionada com os h bitos de estudo algumas escalas do IHE a compet ncia cognitiva mem ria encontra se relacionada com o locus de controlo interno e as compet ncias cognitivas aten o mem ria e perce o encontram se relacionadas com as notas escolares de algumas disciplinas Algumas raz es pelas quais os resultados da investiga o foram parcialmente de encontro com os resultados presentes na literatura foram a data da recolha de dados uma vez que decorreu no final do ano letivo os alunos encontravam se cansados acabando por n o obterem o devido sucesso no preenchimento dos materiais Bem como a recolha abrangeu anos escolares que realizavam exames no final do ano letivo deste modo o foco dos alunos centrava se na prepara o dos mesmos o desinteresse dos alunos para o preenchimento dos materiais por vezes preferindo realizar os seus trabalhos de casa ou outras tarefas Esse desinteresse tamb m p de ser visto atrav s do preenchimento dos materiais pois no in cio encontravam se devidamente preenchidos posteriormente os mesmos ficaram riscados e com desenhos alguns alunos preencheram os mat rias de modo aleat rio e sem leitura pr via das quest
36. Eysenck amp Keane 2007 Sternberg 2008 No armazenamento sensorial a informa o fica retida por breves per odos de tempo algumas destas informa es recebem mais aten o e s o processadas pelo armazenamento de curto prazo Por sua vez algumas informa es processadas no armazenamento de curto prazo s o transferidas para o armazenamento de longo prazo Aguado Aguilar 2001 Eysenck amp Keane 2007 Sternberg 2008 Sprinthall amp Sprinthall 2000 O armazenamento sensorial apresenta uma reten o extremamente breve das informa es e consta uma modalidade sensorial ou seja informa es ambientais Eysenck amp Keane 2007 Sternberg 2008 A mem ria apresenta cinco sistemas mem ria de trabalho mem ria epis dica mem ria sem ntica sistema de representa o percetual mem ria procedural Estes H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 31 ltimos quatro sistemas envolvem a mem ria de longo prazo Eysenck amp Keane 2007 Sternberg 2008 A mem ria de trabalho um sistema de cogni o executiva baseada em intera es entre o cort x pr frontal e outras regi es cerebrais Esposito 2007 Morgado 2005 A mem ria de trabalho tamb m intitulada mem ria de curto prazo possui duas caracter sticas fundamentais a capacidade muito limitada e a fragilidade de armazenamento pois qualquer distra o provoca esquecimento Esposito 2007 A teoria da m
37. Maria Lu sa Figueira da Silva Aveiro Disserta o de Mestrado H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio Universidade Fernando Pessoa Faculdade de Ci ncias Humanas e Sociais Porto 2014 ii Maria Lu sa Figueira da Silva Aveiro H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio Disserta o apresentada Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obten o de grau de Mestre em Psicologia da Educa o e Interven o Comunit ria sob a orienta o do Professor Doutor Joaquim Ramalho iii iv RESUMO Alguns problemas de aprendizagem s o explicados pela aus ncia ou uso inadequado dos h bitos de estudo Deste modo a utiliza o destes h bitos tornam se fundamentais uma vez que auxiliam no percurso de aprendizagem do aluno atrav s de um empenho e participa o ativa Silva amp S 2007 O presente estudo observacional transversal centra se na rela o das seguintes vari veis h bitos de estudo compet ncias cognitivas mem ria aten o e perce o locus de controlo e rendimento escolar Foi avaliada uma amostra constitu da por 350 alunos das escolas EB 123 PE Bartolomeu Perestrelo Funchal e ES 2 3 de guas Santas Maia Os participantes tinham idades compreendidas entre os 12 e os 18 anos de idade N 350 M 15 23 DP 1 822 a frequentar o terceiro ciclo e ensino secund rio De mo
38. Pearson Idade io DE 0 009 0 001 0 240 0 080 0 014 caudal N 350 350 350 350 350 X analisar se existem diferen as estatisticamente significativas entre os alunos que possuem diferentes n veis de compet ncias cognitivas mem ria e aten o face aos h bitos de estudo condi es ambientais de estudo planifica o do estudo utiliza o de materiais assimila o de conte dos e sinceridade De acordo com a tabela 25 verifica se que n o existem diferen as estatisticamente significativas entre os alunos que possuem diferentes n veis de aten o face s condi es ambientais de estudo I sig 0 680 entre os alunos que possuem diferentes niveis de aten o face planifica o do estudo II sig 0 205 entre os alunos que possuem diferentes n veis de aten o face assimila o de conte dos IV sig 0 281 Contudo existem diferen as estatisticamente significativas entre os alunos que possuem diferentes n veis de aten o face utiliza o de materiais II sig 0 029 entre os alunos que possuem diferentes n veis de aten o face sinceridade V sig 0 027 H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 79 Tabela 25 Teste One Way Anova para a aten o e os h bitos de estudo Soma dos Quadrado Quadrados df M dio F Sig Entre grupos 71 562 4 17 890 0 576 0 680 I Condi es Nos grupos 10710 427 345 31 045 ambientais de
39. Sig bi caudal 0 680 N 350 V analisar se existem diferen as estatisticamente significativas entre os alunos que possuem diferentes n veis de compet ncias cognitivas mem ria e aten o face s atribui es internas Verifica se Tabela 19 que n o existem diferen as estatisticamente significativas entre os alunos que possuem diferentes n veis de aten o face s atribui es internas sig 0 356 e s atribui es externas outros poderosos sig 0 495 e acaso ou sorte sig 0 640 Tabela 19 Teste One Way Anova para aten o e locus de controlo Soma dos df Quadrado F Sig Quadrados M dio Locus de controlo Entre Grupos 113 948 4 28 487 1 100 0 356 interno Nos Grupos 8931 449 345 25 888 Total 9045 397 349 Locus de controlo Entre Grupos 148 134 4 37 033 0 848 0 495 externo outros Nos Grupos 15063 295 345 43 662 Total 15211 429 349 Locus de controlo Entre Grupos 70 757 4 17 689 0 633 0 640 externo sorte Nos Grupos 9646 412 345 27 961 Total 9717 169 349 Tamb m poss vel verificar Tabela 20 que existem diferen as estatisticamente significativas entre os alunos que possuem diferentes n veis de mem ria face s atribui es internas sig 0 006 No entanto n o existem diferen as estatisticamente significativas entre os alunos que possuem diferentes n veis de mem ria face s atribui es externas outros poderosos sig 0 885 e acaso ou sorte sig 0 788 H bitos de est
40. a 16 Teste One Way Anova para o rendimento escolar e a mem ria 71 Tabela 17 Teste R de Pearson para o rendimento escolar e o locus de controlo MIENO eR Re PID Ee ERE SE OE SST ED ENP ET ERT Ee Pee se Sn Pe fla a Spee re mT 72 Tabela 18 Teste R de Pearson para a perce o e o locus de controlo interno 73 Tabela 19 Teste One Way Anova para aten o e locus de controlo 73 Tabela 20 Teste One Way Anova para mem ria e locus de controlo 74 Tabela 21 Teste One Way Anova para perce o e escolaridade 74 Tabela 22 Teste S pearman para a escolaridade e a mem ria e aten o 75 Tabela 23 Teste r de Pearson para o rendimento escolar e os h bitos de estudo 77 Tabela 24 Teste de r de Pearson para os h bitos de estudo e a idade 78 Tabela 25 Teste One Way Anova para a aten o e os h bitos de estudo 79 Tabela 26 Teste One Way Anova para a memoria e os h bitos de estudo 79 xiii Tabela 27 Teste r de Pearson para os h bitos de estudo e a perce o 80 INTRODU O Atualmente encontramo nos numa sociedade cuja informa o chega aos alunos a uma velocidade e quantidade nunca antes vista Assim torna se fundamental que os alunos adquiram a capacidade de saber aceder organizar e utilizar essa mesma informa o O desenvolvimento da capacidade de aprender a aprender promove o aumento da a
41. a quanto idade ccccecccccsseceseceteceesetesseenteeeseeeanes 55 Tabela 3 Carateriza o da amostra em fun o da localidade de frequ ncia 55 Tabela 4 Carateriza o da amostra quanto ao ano de escolaridade 56 Tabela 5 An lise da consist ncia interna da escala Condi es Ambientais de Estudo xii Tabela 6 An lise da consist ncia interna da escala Planifica o do Estudo I 60 Tabela 7 An lise da consist ncia interna da escala Utiliza o de Materiais II 60 Tabela 8 An lise da consist ncia interna da escala Assimila o de Conte dos IV 60 Tabela 9 An lise da consist ncia interna da escala Sinceridade V ccccccccccccsececeseees 60 Tabela 10 Compara o entre a consist ncia interna das escalas do IPC Levenson original e as utilizadas neste estudo assinante arena istsa madeira nda cucsestadcbsncnieeicsse 63 Tabela 11 An lise da consist ncia interna da escala locus de Controlo Interno 64 Tabela 12 An lise da consist ncia interna da escala locus de controlo externo outros DODENOS OS Genter RN E A a A E A DR a DA aah 64 Tabela 13 An lise da consist ncia interna da escala locus de controlo externo acaso OU DONE sariari Di E ai de Dad ai do a id adel da 64 Tabela 14 Teste R de Pearson para o rendimento escolar e a perce o 69 Tabela 15 Teste One Way Anova para o rendimento escolar e a aten o 70 Tabel
42. alisar se existe uma rela o estatisticamente significativa entre h bitos de estudo condi es ambientais de estudo planifica o do estudo utiliza o de materiais H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 80 assimila o de conte dos e sinceridade e a compet ncia cognitiva perce o Segundo a tabela 27 verifica se que n o existe uma rela o estatisticamente significativa entre os h bitos de estudo condi es ambientais de estudo planifica o do estudo utiliza o de materiais assimila o de conte dos e sinceridade e a perce o Tabela 27 Teste r de Pearson para os h bitos de estudo e a perce o I Condi es II M IV V ambientais de Planifica o Utiliza o Assimila o Sinceridade estudo do estudo de materiais de conte dos Perce o Correla o de Pearson PARA se nee 0 060 0 020 Sig bi caudal 0 136 0 595 0 304 0 263 0 707 N 350 350 350 350 350 10 Discuss o dos resultados Atrav s desta investiga o pretendeu se compreender at que ponto os h bitos de estudo as compet ncias cognitivas o locus de controlo e o rendimento escolar encontram se relacionados Assim neste estudo optou se por utilizar dois testes comercializados pela CEGOC TEA dois exerc cios e um invent rio Dos resultados obtidos junto da presente amostra constitu da por alunos do terceiro ciclo e ensino secund rio leva nos a retirar ila es e
43. aluno n o existindo propriamente regras espec ficas para a sua elabora o Ainda de salientar quanto maior for a pr tica do aluno na tomada de apontamentos mais facilidade ter na tarefa e mais eficaz ser o processamento e apropria o da informa o transmitida Carita et al 2006 1 5 2 Descodifica o escrita A maior parte da informa o chega aos alunos por meio da escrita contudo H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 14 muitos alunos acham que a leitura pouco atraente dif cil argumentando que os textos escritos s o incompreens veis Carita et al 2006 A leitura constitui um instrumento atrav s do qual desenvolvemos capacidades de an lise e de cr tica geradoras de novas ideias sendo que o tipo de compreens o e assimila o varia conforme o objetivo da leitura Os padr es de leitura e a velocidade a que se l merecem destaque uma vez que apresentam diferen as de pessoas para pessoa e em fun o dos objetivos de leitura Assim a capacidade de leitura reside na habilidade em controlar tanto as modalidades de leitura como a velocidade com que se l um texto Carita et al 2006 Os tipos de leitura devem de ser ressalvados medida que o aluno progride na escolariza o A sele o do tipo de leitura depende do objetivo da leitura bem como dos conte dos que est o a ser lidos Por vezes necess rio recorrer a v rios tipos de leitura d
44. aneiras de reagir ao ambiente Aguado Aguilar 2001 Atualmente segundo Woolfolk 2000 a aprendizagem definida como sendo um processo atrav s do qual a experi ncia causa mudan a permanente no conhecimento ou no comportamento A explica o sobre o modo como o sujeito adquire e desenvolve conhecimento tem sido procurada ao longo dos s culos quase sempre acompanhada por caracter sticas inatas em que a aprendizagem um dos conceitos essenciais Sequeira 1990 Os seres humanos iniciam a sua aprendizagem no dia do seu nascimento pois o desenvolvimento e a aprendizagem est o ligados As quest es como aprendemos e como conhecemos continuam a questionar os paradigmas educativos tradicionais e a provocar mudan as nos enfoques processos e pr ticas educativas Tavares Pereira Gomes Monteiro amp Gomes 2007 A aprendizagem humana segundo a abordagem cognitiva resulta da fus o da psicologia cognitiva e da neuropsicologia experimental Cruz amp Fonseca 2002 Fonseca 2007 A abordagem neurol gica estuda as fun es de v rias reas do c rebro mais em termos molares de rela o c rebro comportamento Esta abordagem faz muita refer ncia aos trabalhos desenvolvidos por L ria De acordo com a neuropsicologia a H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 22 aprendizagem um processo neurol gico pois envolve o c rebro e o sistema nervoso central Cru
45. as como um meio de atingir determinados objetivos os quais permitem ao mesmo tempo controlar a efic cia das estrat gias ativadas Carita et al 2006 H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 26 As experi ncias metacognitivas s o experi ncias conscientes cognitivas ou afetivas relacionadas com qualquer um dos aspectos das tarefas cognitivas Estas experi ncias podem ocorrer em qualquer momento da atividade cognitiva e estar relacionada com as vari veis da pessoa da tarefa ou da estrat gia Silva amp S 2007 2 5 Aprendizagem auto regulada A auto regula o da aprendizagem de acordo com o modelo de Zimmerman e colaboradores s o processos que os alunos ativam e sust m cogni es comportamentos e afetos sistematicamente orientados para a obten o dos seus objetivos Sales amp Ros rio 2001 De acordo com os autores Zimmerman e Schunk 2001 auto regula o conceptualizada como um processo auto directivo no qual os aprendizes transformam as suas capacidades mentais em compet ncias acad micas referentes s tarefas Bem como a auto regula o da aprendizagem refere se monotoriza o controlo e regula o por parte dos alunos dos seus pr prios comportamentos e atividades cognitivas Ou seja as compet ncias de auto regula o s o processos autodirecionados e cren as pessoais que permitem ao aluno transformar compet ncias mentais em compet ncias de
46. ativamente s restantes notas escolares observa se que existe uma rela o estatisticamente significativa positiva muito baixa entre as notas na disciplina de portugu s do primeiro per odo e a perce o r 0 153 p 0 004 entre as notas na disciplina de ingl s do segundo per odo e a perce o r 0 174 p 0 001 entre as notas na disciplina de matem tica do primeiro per odo e a perce o r 0 193 p 0 001 e entre as notas na disciplina de matem tica do segundo per odo e a perce o r 0 143 p 0 007 H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 69 Tabela 14 Teste R de Pearson para o rendimento escolar e a perce o Perce o Correla o de Pearson 0 153 Classifica o a Sig bi caudal 0 004 Portugu s 1 per odo N 350 Correla o de Pearson 0 222 Classifica o a Sig bi caudal 0 001 Portugu s 2 per odo N 350 Correla o de Pearson 0 202 Classifica o a Ingl s Sig bi caudal 0 001 1 per odo N 350 Correla o de Pearson 0 174 Classifica o a Ingl s Sig bi caudal 0 001 2 per odo N 350 Correla o de Pearson 0 193 Classifica o a Sig bi caudal 0 001 Matem tica 1 per odo N 350 Correla o de Pearson 0 143 Classifica o a Sig bi caudal 0 007 Matem tica 2 per odo N 350 II analisar se existem diferen as estatisticamente significativas entre os alunos que possuem dife
47. avers o e de hostilidade devido ao esfor o e autodisciplina requeridos Contudo a planifica o fundamental para que haja qualidade no processo de estudo sendo esta uma dimens o pelo menos t o importante no resultado final quanto a quantidade de tempo que despendida Carita et al 2006 Assim os hor rios e o planeamento das atividades de estudo s o de extrema import ncia pois evitam o estudo intensivo nas v speras das avalia es as dificuldades de concentra o e memoriza o devido falta de tempo para organizar a informa o estudada e os sentimentos de ansiedade e inseguran a da resultantes Silva amp S 2007 fundamental que os alunos reconhe am que um plano de trabalho n o tem e n o deve ser uma forma de controlo externo restrito da liberdade de a o importante que se reconhe a que pelo contr rio ao elaborarem eles pr prios um plano de trabalho racional e ao respeitarem no este esfor o poder traduzir se numa economia de tempo e energia e numa maior autonomia no seu funcionamento escolar Carita et al 2006 De modo a obter um melhor rendimento escolar torna se fundamental que o aluno interiorize a necessidade de gerir o seu tempo planificando o de acordo com as atividades que desenvolve ao longo do dia quer elas sejam de lazer ou relacionadas com a escola Carita et al 2006 Pois assim o aluno ter tempo para organizar e rever as mat rias estudadas e assim sentir se confian
48. ca o a Portugu s 1 Nos Grupos 144 471 345 0 419 periodo Total 148 197 349 Entre Grupos 8 099 4 2 025 3 699 0 006 Classifica o a Portugu s 2 Nos Grupos 188 875 345 0 547 periodo Total 196 974 349 Entre Grupos 2 666 4 0 667 0 983 0 417 Classifica o a Ingl s 1 Nos Grupos 233 874 345 0 678 per odo Total 236 540 349 Entre Grupos 4 672 4 1 168 1 621 0 168 Classifica o a Ingl s 2 Nos Grupos 248 543 345 0 720 per odo Total 253 214 349 Entre Grupos 1 596 4 0 399 0 530 0 714 Classifica o a Matem tica 1 Nos Grupos 259 893 345 0 753 per odo Total 261 489 349 Entre Grupos 7 781 4 1 945 1 047 0 383 Classifica o a Matem tica 2 Nos Grupos 640 987 345 1 858 per odo Total 648 769 349 Da observa o da tabela 16 apura se que n o existem diferen as estatisticamente significativas entre os alunos que possuem diferentes n veis de mem ria face s notas na disciplina de portugu s do primeiro per odo sig 0 054 entre os alunos que possuem diferentes n veis de mem ria face s notas na disciplina de portugu s do segundo per odo sig 0 060 entre os alunos que possuem diferentes n veis de mem ria face s notas na disciplina de matem tica do primeiro per odo sig 0 148 entre os alunos que possuem diferentes n veis de mem ria face s notas na disciplina de matem tica do segundo per odo sig 0 822 No entanto observa se a exist ncia de diferen as estatisticamente significativas entre os alunos que p
49. centagem Percentagem Acumulada Ano de escolaridade 7 ano 53 15 1 15 1 8 ano 52 14 9 30 0 9 ano 50 14 3 44 3 10 ano 60 17 1 61 4 11 ano 70 20 0 81 4 12 ano 65 18 6 100 0 Total 350 100 0 Assim o perfil da amostra abrange tanto alunos do sexo feminino como do sexo masculino com escolaridade compreendidas entre o 7 e o 12 anos com idades abrangidas entre os 12 e os 18 anos cuja localidade predominante da Maia 8 2 Materiais Esta investiga o teve como ferramentas de avalia o question rio s cio demogr fico Invent rio de H bitos de Estudo IHE de F F Pozar 1997 Teste de Perce o de Diferen as TPD elaborado por Thurstone e Yela 1995 Invent rio de Locus de Controlo IPC de Levenson 1973 exerc cio para a aten o exerc cio para a mem ria 8 2 1 Question rio S cio Demogr fico Na presente investiga o foi administrado um question rio cf Anexo I com o objetivo de caraterizar a amostra do estudo O question rio foi elaborado pela autora da investiga o com o fim de recolher informa o relativamente ao sexo dos alunos idade localidade ano de escolaridade classifica es das disciplinas de portugu s matem tica ingl s do primeiro e segundo per odo H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 57 8 2 2 Invent rio de H bitos de Estudo IHE O Invent rio de H bitos de Estudo IHE de F F Pozar 1997 co
50. chado Monteiro amp Rebelo 2010 Thorndike um dos primeiros associacionistas postulou tr s leis principais da aprendizagem a lei da prontid o demostra a import ncia da antecipa o neurol gica a lei do exerc cio demostra a import ncia da pr tica e a lei do efeito indica a import ncia da motiva o Correa 2007 Sprinthall amp Sprinthall 2000 Pavlov demonstrou atrav s do condicionamento como que a aprendizagem ocorria ou seja uma associa o treinada entre est mulos e uma certa resposta Atualmente este sistema intitula se de condicionamento cl ssico e aplica se apenas atividade reflexa Brand o 2005 Correa 2007 Habib 2003 Sprinthall amp Sprinthall 2000 Os estudos de Kohler da escola cognitiva gestaltista com primatas conclu ram que a aprendizagem era resultado de uma s rie de solu es discernimento e n o de tentativas e erros cegos Sprinthall amp Sprinthall 2000 H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 21 2 2 Conceito de aprendizagem A aprendizagem uma capacidade que encontra se presente em todas as esp cies animais sendo esta um mecanismo fundamental de adapta o ao meio ambiente Aguado Aguilar 2001 A aprendizagem um processo de troca entre os novos conhecimentos e os conhecimentos previamente adquiridos assim este sempre um processo de aquisi o mediante novos conhecimentos e ou novos comportamentos e m
51. cund rio 64 Tabela 71 An lise da consist ncia interna da escala locus de Controlo Interno a de cronbach N de itens 0 613 8 Itens a de cronbach quando o item for exclu do IPC p l 0 598 IPC p 4 0 616 IPC p 5 0 586 IPC p 9 0 601 IPC p 18 0 580 IPC p 19 0 549 IPC p 21 0 567 IPC p 23 0 544 Tabela 12 An lise da consist ncia interna da escala locus de controlo externo outros poderosos a de cronbach N de itens 0 659 8 Itens a de cronbach quando o item for exclu do IPC p 3 0 610 IPC p 8 0 628 IPC p 11 0 594 IPC p 13 0 617 IPC p 15 0 714 IPC p 17 0 602 IPC p 20 0 653 IPC p 22 0 615 Tabela 13 An lise da consist ncia interna da escala locus de controlo externo acaso ou sorte a de cronbach N de itens 0 574 8 Itens a de cronbach quando o item for exclu do IPC p 2 0 631 IPC p 6 0 541 IPC p 7 0 546 IPC p 10 0 575 IPC p 12 0 498 IPC p 14 0 522 IPC p 16 0 507 IPC p 24 0 522 H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 65 8 2 5 Exerc cio Aten o Elaborou se um conjunto de pequenos exerc cios de modo a avaliar a aten o seletiva Estes exerc cios eram compostos por tr s n veis de dificuldade estando associados aos diferentes n veis de escolaridade ou seja o n vel mais baixo de dificuldade cf Anexo III atribuiu se aos alunos do s timo e oitavo ano o n vel m dio de dificuldade cf Anexo IV atribuiu se ao nono e d ci
52. da encontra se relacionada com a capacidade que o sujeito tem para desempenhar mais que uma tarefa simultaneamente Anderson 2004 Eysenck amp Keane 2007 Ramalho 2009 Rueda amp Monteiro 2013 Sternberg 2008 H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 36 A aten o sustentada refere se capacidade de manter a aten o num dado aspecto tarefa durante um per odo de tempo alargado Anderson 2004 Ramalho 2009 Sternberg 2008 O que vai de encontro com os tr s processos da aten o identificados por Posner amp Boies que s o estado de alerta seletividade e a capacidade de processamento Fonseca amp Cruz 2001 A aten o possui quatro caracter sticas principais que s o amplitude intensidade oscila o e controlo O conceito de amplitude na aten o encontra se relacionada quantidade de informa o que os sujeitos podem atender ao mesmo tempo bem como ao n mero de tarefas que os sujeitos podem realizar de uma forma simult nea j que mesmo realizando apenas uma tarefa necess rio atender a uma grande quantidade de processos que est o implicados com ela A amplitude da aten o poder ser alargada se o sujeito for capaz de agrupar significativamente a informa o A amplitude da aten o mede a intensidade e o tempo em que a aten o pode ser mantida Ramalho 2009 A segunda caracter stica da aten o a intensidade Os seres humanos nem se
53. dados e aferidos para a nossa popula o Bem como a recolha de dados deveria de ocorrer no in cio das aulas ap s interrup o letiva bem como deveria de ocorrer em v rias sess es de modo a n o cansar os alunos e assim n o alterar os resultados Apesar dos resultados obtidos conclui se que os processos cognitivos o locus de controlo e os h bitos de estudo encontram se associados ao rendimento escolar dos alunos podendo assim constituir se numa rea de interven o para os psic logos educacionais e professores atrav s da cria o de h bitos e rotinas de verifica o usando procedimentos distintos ou at mesmo atrav s da implementa o de programas de h bitos de estudo Neste sentido a implementa o de programas abre um vasto campo de atua o para os psic logos educacionais Estes programas poder o e dever o ser levados a cabo tamb m por estes profissionais que s o os que t m forma o acad mica e cient fica mais adequada e profunda sobre as teorias explicativas dos processos e fatores do rendimento escolar Pocinho 2009 Os h bitos de estudo possibilita ao aluno o acesso a um leque abrangente de condi es e instrumentos mentais que permite o mesmo tornar as suas aprendizagens mais efetivas aut nomas e mais s lidas O que tamb m permite ao aluno um maior poder de controlo na realiza o das suas tarefas escolares Almeida et al 2005 H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do
54. de informa o posteriormente atribu do uma codifica o de seguida armazenada e processada de forma a permitir que seja recuperada e trabalhada posteriormente Habib 2003 Sprinthall amp Sprinthall 2000 Neste sentido primeiro ocorre a aquisi o de informa o durante esta fase a informa o codificada ou seja sucede uma atribui o de um c digo interno que representa o est mulo externo A partir deste momento a informa o encontra se preparada para ser armazenada Sprinthall amp Sprinthall 2000 Isto esta informa o prepara se para ser guardada e a codifica o pode ser atrav s de uma imagem sons experi ncias acontecimentos significativos Etchepareborda amp Abad Mas 2005 O armazenamento relaciona se mem ria interna isto a persist ncia da informa o ao longo do tempo Habib 2003 Sprinthall amp Sprinthall 2000 Esta etapa caracteriza se pela ordena o categoriza o da informa o Uma vez a informa o armazenada durante algum tempo esta surge de modo autom tico Etchepareborda amp Abad Mas 2005 H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 34 A recupera o o terminal de sa da da informa o do processo de mem ria isto a utiliza o da informa o armazenada De modo a que a informa o seja recuperada esta tem de estar dispon vel e acess vel a sujeito Etchepareborda amp Abad Mas 2005 Sprinthal
55. de matem tica do segundo per odo r 0 126 p 0 018 Tamb m poss vel verificar que existe uma rela o estatisticamente significativa positiva muito baixa entre a planifica o do estudo II e as notas na disciplina de portugu s do primeiro per odo r 0 174 p 0 001 entre a planifica o do estudo II e as notas na disciplina de ingl s do primeiro per odo r 0 139 p 0 009 entre a planifica o do estudo II e as notas na disciplina de matem tica no segundo per odo r 0 178 p 0 001 Relativamente escala utiliza o de materiais HI apenas existe uma rela o H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 76 estatisticamente significativa positiva muito baixa entre esta III escala e as notas na disciplina de portugu s do segundo per odo r 0 153 p 0 004 Encontra se tamb m uma rela o estatisticamente significativa positiva muito baixa entre a assimila o de conte dos IV e as notas na disciplina de portugu s do primeiro per odo r 0 153 p 0 011 entre assimila o de conte dos IV e as notas na disciplina de matem tica do segundo per odo r 0 120 p 0 025 Existe uma rela o estatisticamente significativa negativa muito baixa entre a sinceridade V e as notas na disciplina de portugu s do segundo per odo r 0 150 p 0 005 Verifica se que existe uma existe uma rela o estatisticamente significativa positiva baixa entre a
56. desempenho acad mico estando relacionadas com a implica o do aluno no processo de aprendizagem em termos cognitivo motivacionais e comportamentais Zimmerman 2008 Segundo Zimmerman e Schunk 2001 as teorias relacionadas com a aprendizagem auto regulada assumem que os alunos podem melhorar as suas capacidades de aprender atrav s do uso seletivo de estrat gias motivacionais e metacognitivas selecionar proativamente estruturar e at criar ambientes de H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 27 aprendizagem adequados e assumir um papel significativo na escolha da forma e quantidade de instru o de que necessitam Os alunos auto regulados s o caracterizados como sendo dedicados estrat gicos e persistentes no seu processo de aprendizagem Eles s o capazes de avaliar os seus processos face aos objetivos escolares e ajustam o seu comportamento em fun o destas avalia es Sales amp Ros rio 2001 Por sua vez os alunos com d fices na auto regula o da sua aprendizagem e que adoptem uma abordagem superficial do seu estudo ficam mais suscept veis de experienciar o insucesso acad mico podendo inclusive comprometer a prossecu o nos seus estudos Ros rio Nunes Magalh es Rodrigues Pinto amp Ferreira 2010 Os aprendizes auto regulados n o se resumem a responder ao controlo educativo externo mas sim geram e dirigem as suas experi ncias de aprendizagem Sal
57. di o S o Paulo Artmed Ferreira C Assumar L Osmar G Delgado H Gonz les T Souza A amp Cisne F 2002 Atribui es de causalidade ao sucesso e fracasso escolar um estudo transcultural Brasil Argentina M xico Psicologia Reflex o e Cr tica 15 515 527 Figueira A 2000 Contributo para a compreens o da rela o entre as estrat gias de auto regula o e rendimento escolar Psicologia Teoria Investiga o e Pr ticas 5 2 212 239 H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 93 Fonseca V 2007 Cogni o neuropsicologia e aprendizagem Petr polis Editora Vozes Fonseca V amp Cruz V 2001 Programa de redu o cognitiva PASS Lisboa FMH Edi es Galera C Garcia R amp Vasques R 2013 Componentes funcionais da mem ria visuoespacial Estudos Avan ados 27 77 29 43 Gomes F amp Torres D 2005 poss vel treinar a estudar Um estudo experimental com alunos de uma escola p blica Revista Ci ncias Humanas e Sociais 2 253 266 Gonz lez J E J 1999 Psicologia de las dificultades de aprendizaje Madrid Editorial Sintesis Habib M 2003 Bases neurol gicas dos comportamentos Lisboa Climepsi Helene A amp Xavier G 2003 A constru o da aten o a partir da mem ria Revista Brasileira Psiquiatria 25 2 12 20 Kirby J R amp Ashman A 1984 Planning skills and mathematics achiev
58. do a avaliar os participantes recorreu se elabora o de um Question rio S cio Demogr fico Invent rio de H bitos de Estudo de Pozar 1997 Teste de Perce o de Diferen as de Thurstone e Yela 1995 Invent rio de Locus de Controlo de Levenson 1973 um exerc cio para avaliar a aten o e um exerc cio para avaliar a mem ria ambos os exerc cios foram elaborados pela autora do estudo A an lise estat stica de tratamento de dados consistiu na execu o de uma an lise de vari ncia one way ANOVA e de uma an lise de correla o de Pearson A an lise dos dados permitiu constatar que existe uma rela o estatisticamente significativa entre a perce o e o rendimento escolar entre o locus de controlo interno e as notas escolares de algumas disciplinas e entre as escalas do IHE e as notas escolares de algumas disciplinas Bem como verificou se a exist ncia de diferen as estatisticamente significativas entre os alunos que possuem diferentes n veis de aten o e de mem ria face s notas escolares de algumas disciplinas entre os alunos que possuem diferentes n veis de mem ria face ao locus de controlo interno e entre os alunos que possuem diferentes n veis de aten o face a algumas escalas do IHE ABSTRACT Some of the learning difficulties are explained by the absence or inadequate use of study habits Thus the use of such habits becomes fundamental in the way it supports the student s learning course through
59. dos indicam uma correla o mais elevada quando os processos cognitivos e os conte dos dos itens nas provas psicol gicas se aproximam das exig ncias curriculares das diferentes disciplinas Lemos Almeida Guisande amp Primi 2008 De acordo com o estudo realizado por Lemos et al 2008 a correla o entre as classifica es escolares e as capacidades cognitivas diminuem progressivamente medida que h uma progress o nos n veis de escolaridade O estudo realizado por Lemos Almeida Primi e Guisande 2009 tamb m demonstra uma correla o positiva entre o desempenho cognitivo e o desempenho escolar o que por sua vez v m corroborar com os resultados encontrados na literatura Por outro lado o mesmo estudo demonstra que os coeficientes de correla o oscilam em fun o da natureza das provas cognitivas Assim n veis mais elevados de correla es ocorrem quando o conte do dos itens da prova e da natureza curricular da disciplina apresentam maior similaridade Lemos et al 2008 No estudo realizado por Lemos et al 2010 observou se uma diminui o do impacto das vari veis cognitivas no rendimento escolar quando se avan a do d cimo para o d cimo segundo ano de escolaridade Este facto foi vis vel em diversos estudos realizados como exemplo os estudos realizados por Almeida e Lemos 2006 Almeida et al 2008 Colom e Flores Mendonza 2007 A aprendizagem e o rendimento escolar refletem um n mero alargado vari vei
60. e existe uma rela o estatisticamente significativa entre os h bitos de estudo e a compet ncia cognitiva perce o analisar se existem diferen as estatisticamente significativas entre os alunos que possuem diferentes n veis de compet ncias cognitivas mem ria e aten o face aos h bitos de estudo Atrav s dos objetivos espec ficos pretende se analisar se existe uma rela o estatisticamente significativa entre H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 51 a compet ncia cognitiva perce o e as notas escolares nas disciplinas de portugu s matem tica e ingl s do primeiro e segundo per odo as notas escolares nas disciplinas de portugu s matem tica ingl s do primeiro e segundo per odo e as atribui es internas os h bitos de estudo condi es ambientais de estudo planifica o do estudo utiliza o de materiais assimila o de conte dos e sinceridade e as notas escolares nas disciplinas de portugu s matem tica e ingl s do primeiro e segundo per odo as atribui es internas e a compet ncia cognitiva perce o os h bitos de estudo condi es ambientais de estudo planifica o do estudo utiliza o de materiais assimila o de conte dos e sinceridade e a compet ncia cognitiva perce o os h bitos de estudo condi es ambientais de estudo planifica o do estudo utiliza o de materiais assimila o de conte do
61. e modo a realizar ou a complementar a tarefa Chaves 2001 Neste sentido Carita et al 2006 distinguem os seguintes procedimentos de leitura leitura global leitura r pida para tomar conhecimento dos conte dos principais do texto leitura seletiva procurar aspectos espec ficos do interesse do leitor leitura compreensiva leitura que visa a assimila o completa do texto esta a leitura indispens vel para um bom rendimento escolar do aluno leitura cr tica leitura demorada cujo objetivo compreender o que o autor quer transmitir leitura reflexiva o tipo de leitura mais demorada pois exige um elevado grau de abstra o e reflex o Por sua vez Chaves 2001 identifica cinco diferentes tipos de leitura que s o a leitura superficial passar uma vista de olhos leitura r pida leitura normal e leitura cuidadosa tipo estudo A leitura superficial o tipo de leitura em que o ritmo r pido e normalmente deve ser utilizado quando o leitor pretende reter as ideias gerais Passar uma vista de olhos tamb m apresenta uma leitura r pida mas utilizada quando o leitor H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 15 pretende encontra uma ideia item espec fico A leitura r pida utilizada apenas para deter as ideias principais ou para rever conte dos familiares A leitura normal utilizada de modo a identificar detalhes resolu o dos problemas ou ainda detetar a
62. eing of typicality im semantic memory In Driver J Haggard P amp Shallice T Coords Mental processes in the human bain 85 98 New York Oxford University Press Pestana M amp Gageiro J 2008 Andlise de dados para ci ncias sociais a complementaridade do SPSS Lisboa Edi es Silabo Pinto A 1998 Aprender a aprender o qu Conte dos e estrat gias Psicologia Educa o e Cultura 2 1 37 53 Pocinho M 2009 Psicologia cogni o e sucesso escolar concep o e valida o de um programa de estrat gias de aprendizagem Psicologia reflex o e cr tica 23 2 362 373 Pozar F 1997 IHE Invent rio de h bitos de estudo Lisboa CEGOC TEA Ramalho J 2009 Psicologia e psicopatologia da aten o Braga Edi es APPACDM Relvas J 1983 O Locus de Controlo na teoria da aprendizagem social e a ansiedade Psiquiatria Clinica 43 145 154 Ribeiro C 2000 M thesis Lisboa Universidade Cat lica Portuguesa Departamento de Letras Ribeiro P 2010 Metodologia de Investiga o em Psicologia e Sa de Porto Legis Editora Ribeiro C amp Alves Alves P 2011 In sucesso escolar a influ ncia das estrat gias de estudo e aprendizagem M thesis 20 45 54 Ros rio A amp Candeias A 2012 SAC e Rendimento Escolar Estudo explorat rio com alunos do ensino b sico do concelho de vora In Neto A Candeias A amp Pomar C Coords Livro de Resumos I Semin rio RED
63. el com a experi ncia Almeida amp Pereira 2006 Balola 2012 Ribeiro 2000 Silva 2010 Ou seja o locus de controlo percebido como uma caracter stica H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 39 psicol gica que apresenta o grau que o sujeito percebe que as suas vivencias s o resultantes de a es derivadas a si pr prio controlo interno ou derivadas de a a es fora do seu controlo controlo externo Balola 2012 Relvas 1983 refere que o locus de controlo relaciona se com o estudo da perce o de uma rela o entre o comportamento e as suas consequ ncias e de uma atribui o causal do esfor o Todos n s diferimos na perce o do que nos acontece em que pode ser visto como sendo resultado dos seus pr prios comportamentos e atributos controlo interno versus o resultado ca sorte ou da a o de outras pessoas poderosas controlo externo Os sujeitos internos demonstram favorecimentos em algumas caracter sticas afectivo sociais e cognitivas apresentam uma maior toler ncia s o mais soci veis intelectualmente eficazes afirmativos e independentes Opondo se aos externos que apresentam mais agressividade derivado frustra o dogm ticos desconfiados de si e dos outros recorrendo a mais mecanismos de defesa Almeida amp Pereira 2006 Ribeiro 2000 Os externos apresentam n veis de ansiedade mais elevados e menos capazes de reagir s frustra es
64. em ria de curto prazo prop e que as informa es atendidas deslocam se para a mem ria de curto prazo intermedi ria na qual ap s repeti o pudessem passar para uma mem ria relativamente permanente de longo prazo onde a informa o processada e armazenada Aguado Aguilar 2001 Anderson 2004 Etchepareborda amp Abad Mas 2005 Eysenck amp Keane 2007 Galera Garcia amp Vasques 2013 Habib 2003 Helene amp Xavier 2003 Sternberg 2008 Sprinthall amp Sprinthall 2000 A aten o seletiva encontra se intimamente relacionada com a mem ria de trabalho dada sua capacidade limitada e dado que a informa o selecionada precisamente aquela que ocupa espa o na mem ria de trabalho Daqui decorre que os sujeitos com baixas compet ncias de aten o seletiva gastam demasiados recursos da capacidade da mem ria de trabalho debilitando logicamente a sua aptid o para selecionar os conte dos apropriados a processar Kirby amp Ashman 1984 Se a informa o abandonasse a mem ria de curto prazo antes de ser desenvolvido uma representa o na mem ria permanente de longo prazo esta informa o seria perdida A informa o n o pode ser mantida na mem ria de curto prazo para sempre uma vez que novas informa es est o sempre a chegar e expuls o informa es antigas da mem ria de curto prazo Anderson 2004 Habib 2003 H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio
65. ement implications regardind learning disability Journal of Psychoeducational Assessment 2 9 22 Jimenez M 2002 4 psicologia da pecep o Lisboa Instituto Piaget Leal S Machado O Monteiro M amp Rebelo F 2010 Promover a aprendizagem transformar o ensino o contributo do projeto investiga o para um curr culo relevante Revista Jornal Intera es 15 115 140 Lemos G Almeida L Guisande M Barca A Primi R Martinho G amp Fontes I 2010 Intelig ncia rendimento escolar conting ncias de um relacionamento menos bvio no final da adolesc ncia Revista Galego Portuguesa de Psicoloxia e Educaci n 18 1 163 175 H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 94 Lemos G Almeida L Guisande M amp Primi R 2008 Intelig ncia e rendimento escolar an lise da sua rela o ao longo da escolaridade Revista Portuguesa de Educa o 21 1 83 99 Lemos G Almeida L S amp Primi R 2007 Habilidades cognitivas desempenho acad mico e projectos vocacionais estudo com alunos portugueses do 5 ao 12 ano In Barca A Peralbo M Porto A Duarte da Silva B amp Almeida L Eds Libro de Atas do IX Congreso Internacional Galego Portugu s de Psicopedagoxia 1784 1793 Coru a Revista Galego Portuguesa de Psicolox a e Educacion Lemos G Almeida L Primi R amp Guisande M 2009 O impacto das vari veis cogni
66. emory levels in relation to school grades of certain subjects between students who possess different levels of memory in relation to the internal locus of control and between students who possess different attention span levels in relation to particular IHE scales vii AGRADECIENTOS Come o por agradecer ao Professor Doutor Joaquim Ramalho pela sua excelente orienta o pautada pelo rigor e efici ncia que orientou me nesta jornada aliada permanente disponibilidade e incentivo tendo sido aspetos fundamentais para a realiza o desta disserta o de mestrado A sua sabedoria conselhos paci ncia conduziram me num caminho sem desvios Um muito obrigada Universidade Fernando Pessoa e a todos os docentes pela oferta formativa que me proporcionaram durantes estes 5 anos de estudo acad mico bem como toda a disponibilidade e amizade Agrade o Dire o das escolas EB 123 PE Bartolomeu Perestrelo e ES 2 3 de guas Santas que me permitiram a recolha de dados oferecendo me todas as condi es necess rias para levar este projeto adiante Agrade o Dr Carla Sousa que estabeleceu o primeiro contacto com a CEGOC TEA Bem como agrade o CEGOC TEA que permitiu a colabora o na recolha de protocolos das provas IHE e TPD contribuindo deste modo para a atualiza o das tabelas de normas destas duas provas E a todos aqueles que direta ou indiretamente estiveram envolvidos na elabora o desta Tese de Disse
67. erramentas que os alunos utilizam na sala de aula e como compet ncias necess rias para que decorra uma aprendizagem eficaz Estas s o t cnicas e estrat gias que apoiam o aluno a completar adequadamente e eficazmente as tarefas educativas associadas s componentes de aprendizagem Chaves 2001 Ribeiro amp Alves 2011 Por vezes estrat gias de estudo e t cnicas de estudo s o utilizadas como sin nimo contudo apresentam significados diferentes Assim as estrat gias de estudo s o procedimentos intencionais e conscientes dirigidos a um objeto de aprendizagem H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio Bilim ria amp Almeida 2008 Boruchovitch 2007 considera que estas estrat gias s o atividades ou procedimentos utilizados com o prop sito de facilitar a aquisi o o armazenamento e ou a utiliza o da informa o bem como s o processos conscientes controlados pelos estudantes para atingirem os objetivos de aprendizagem Por sua vez as t cnicas de estudo s o procedimentos utilizados de forma mec nica sem que haja o intuito de desenvolvimento pessoal e autonomia reflexiva na forma de aprender Bilim ria amp Almeida 2008 Para Carita Silva Monteiro e Diniz 2006 os h bitos de estudo podem ser definidos como estrat gia de diversifica o do apoio aos alunos a qual visa a aquisi o e ou o desenvolvimento de um conjunto de compet ncias b sicas de estudo
68. es amp Ros rio 2001 Ros rio Mour o Nufiez Gonz lez Pienda e Solano 2008 argumentam que os alunos auto regulados da aprendizagem apresentam maior probabilidade de obter sucesso acad mico o que real a para a import ncia destes processos de aprendizagem Os alunos auto regulados para que possam ser identificados apresentam estrat gias espec ficas na aprendizagem de modo a atingir os seus objetivos acad micos com base nas suas perce es de auto efic cia Assim encontra se presente tr s aspeto fundamentais as estrat gias de auto regula o da aprendizagem do aluno as suas perce es de auto efic cia e o seu envolvimento nos objetivos educativos Sales amp Ros rio 2001 As estrat gias de auto regula o da aprendizagem s o definidas por a es e processos dirigidos para adquirir informa o ou compet ncia que envolvem atividades por parte do aluno Neste sentido encontram se os seguintes m todos organiza o e H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 28 transforma o do material procura de informa o e a repeti o e utiliza o da mem ria Ros rio Mour o N ez Gonz lez Pienda Solano amp Valle 2007 A auto efic cia prende se s perce es dos alunos face s suas capacidades de organiza o e implementa o das a es necess rias de modo a alcan ar um determinado objetivo ou o desenvolvimento de uma compet ncia necess r
69. es nas diversas disciplinas reten es escolares anteriores extens o da escolariza o pretendida pelo aluno ou n veis de exig ncia associada aos diferentes percursos e dom nios de forma o acad mica superior Lemos Almeida amp Primi 2007 Lemos Almeida Guisande Barca Primi Martinho amp Fontes 2010 Neste sentido a literatura demonstra que as compet ncias cognitivas s o pass veis de se desenvolverem e diferenciarem atrav s da aprendizagem sugerindo oportunidades destintas de desenvolvimento das aptid es em fun o de curr culos escolares diferenciados Lemos Almeida amp Primi 2007 H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 43 Com base na literatura dispon vel observa se que as compet ncias cognitivas e a motiva o acad mica s o as duas vari veis que melhor predizem o rendimento escolar do aluno Almeida Miranda Salgado Silva amp Martins 2012 Em Portugal as correla es mais elevadas prendem se com as disciplinas de matem tica e portugu s sendo menores com as disciplinas curriculares na rea das express es como a educa o f sica ou a educa o visual Lemos et al 2010 Os autores Almeida e Almeida 2011 atrav s de um estudo tamb m afirmam que os melhores alunos apresentam estruturas mais complexas e melhor estruturadas de conhecimentos na sua reas de profici ncia processando de forma mais eficiente essa informa o e recorre
70. estudo Total 10781 989 349 Entre grupos 180 095 4 45 024 1 488 0 205 II Planifica o do Nos grupos 10438 673 345 30 257 estudo Total 10618 769 349 Entre grupos 220 568 4 55 142 2 743 0 029 MI Utiliza o de Nos grupos 6935 329 345 20 102 materiais Total 7155 897 349 Entre grupos 79 998 4 19 999 1 270 0 281 IV Assimila o de Nos grupos 5432 357 345 15 746 conte dos Total 5512 354 349 Entre grupos 175 991 4 43 998 2 786 0 027 V Sinceridade Nos grupos 5448 777 345 15 794 Total 5624 769 349 De acordo com a tabela 26 verifica se que n o existem diferen as estatisticamente significativas entre os alunos que possuem diferentes n veis de mem ria face a todas as escalas dos h bitos de estudo Tabela 26 Teste One Way Anova para a mem ria e os h bitos de estudo Soma dos df Quadrado F Sig Quadrados M dio Entre grupos 16 266 4 4 067 0 130 0 971 I Condi es Nos grupos 10765 722 345 31 205 ambientais de estudo Total 10781 989 349 Entre grupos 102 369 4 25 592 0 840 0 501 II Planifica o do Nos grupos 10516 399 345 30 482 estudo Total 10618 769 349 Entre grupos 89 130 4 22 283 1 088 0 362 III Utiliza o de Nos grupos 7066 767 345 20 483 materiais Total 7155 897 349 Entre grupos 8 405 4 2 101 0 132 0 971 IV Assimila o de Nos grupos 5503 949 345 15 953 conte dos Total 5512 354 349 Entre grupos 58 194 4 14 548 0 902 0 463 V Sinceridade Nos grupos 5566 575 345 16 135 Total 5624 769 349 XI an
71. estudo de modo a regularem o seu comportamento e modificar as suas condi es ambientais e assim obtendo melhores resultados escolares H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 48 PARTE II 6 Estudo empirico 6 1 Importancia do estudo A utiliza o de h bitos de estudo auxiliam no percurso de aprendizagem do aluno atrav s de um empenho e participa o ativa Mafra 2006 Assim um bom estudante deve possuir compet ncias metacognitivas ou seja o aluno deve resolver problemas selecionar m todos de trabalho adequados identificar as suas dificuldades avaliar e corrigir o seu desempenho pessoal Silva amp S 2007 Visto que a aprendizagem n o se limita apenas aquisi o de nova informa o mas sim corre o aprofundamento alargamento e organiza o da base de conhecimento ou seja a aprendizagem n o independente dos restantes processos mentais aten o mem ria perce o assim o conhecimento o resultado da media o entre diversos processos cognitivos Pinto 1998 Deste modo aprender a aprender implica o uso eficiente da mem ria e da cogni o com a finalidade de examinar os resultados das tarefas realizadas de modo a identificar as dificuldades rever os processos usados com o fim de melhorar o desempenho no futuro Assim aprender a aprender pressup em uma promo o de estrat gias de auto regula o ou de metacogni o Pinto 1998 O
72. evando assim a um incentivo para a atividade de estudo Carita et al 2006 tamb m importante que o aluno identifique os est mulos presentes no local de estudo pois estes podem dificultar a sua aten o e concentra o Silva amp S 2007 Um local de trabalho adequado dever de constar uma ilumina o viva mas que n o incida diretamente nos olhos uma temperatura agrad vel ventila o e mobili rio adequado Carita et al 2006 Assim torna se importante um local destinado exclusivamente ao estudo confort vel e com boa ilumina o ter todo o material necess rio ao estudo nesse local como por exemplo livros canetas dicion rio retirar do local de trabalho tudo o que serve de distra o como o r dio televis o telem vel e evitar o m ximo poss vel ser interrompido por outras pessoas recorrendo a avisos na porta Silva amp S 2007 Este espa o tem de ser limpo organizado pois ajuda a H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio ganhar tempo minimalista somente os objetos necess rios e ainda o espa o deve de ser a gosto do aluno tornando se num espa o com que o aluno se identifique e sinta se bem Carrilho 2013 Caso o aluno n o dispor destas condi es no m nimo dever de evitar ambientes fechados e mal ventilados Carita et al 2006 Para al m da compreens o da necessidade de apresentar um local de trabalho adequado o estudante dever
73. feren as estatisticamente significativas entre os alunos que possuem diferentes n veis de compet ncias cognitivas mem ria sig 0 061 e aten o sig 0 076 face escolaridade 7 8 9 10 11 12 ano H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 75 Tabela 22 Teste S pearman para a escolaridade e a mem ria e aten o Ano de escolaridade Coeficiente de correla o 0 095 Aten o Sig bi caudal 0 076 N 350 Coeficiente de correla o 0 100 Mem ria Sig bi caudal 0 061 N 350 VIII analisar se existe uma rela o estatisticamente significativa entre os h bitos de estudo condi es ambientais de estudo planifica o do estudo utiliza o de materiais assimila o de conte dos e sinceridade e as notas escolares nas disciplinas de portugu s matem tica ingl s do primeiro e segundo per odo Na tabela 23 poss vel verificar que existe uma rela o estatisticamente significativa positiva muito baixa entre as condi es ambientais de estudo I e as notas na disciplina de portugu s do primeiro per odo r 0 188 p 0 001 entre as condi es ambientais de estudo I e as notas na disciplina de ingl s no primeiro per odo r 0 118 p 0 027 entre as condi es ambientais de estudo I e as notas na disciplina de matem tica no primeiro per odo r 0 111 p 0 037 entre as condi es ambientais de estudo I e as notas
74. fica cogni o sobre a cogni o ou conhecimento sobre o conhecimento Este conhecimento utilizado para monitorizar e regular processos cognitivos como o racioc nio compreens o solu o do problema aprendizagem entre outros Woolfolk 2000 A metacogni o abrange o conhecimento e a cogni o sobre os objetivos cognitivos e outros emo es motivos bem como a sua monotoriza o Silva amp S 2007 O autor Flavell distingue dois dom nios metacognitivos o conhecimento matacognitvo e a experi ncia metacognitiva Silva amp S 2007 Os conhecimentos metacognitivos podem apresentar uma natureza declarativa saber o que se sabe ou mais procedimentais saber como se fez Carita et al 2006 O conhecimento metacognitivo abrange tr s categorias em rela o s pessoas s tarefas e s estrat gias Silva amp S 2006 A subcategoria de conhecimentos metacognitivos referentes s pessoas inclui todos os conhecimentos e cren as que se podem adquirir em rela o aos seres humanos enquanto sujeitos que processam dados cognitivos Carita et al 2006 A subcategoria de conhecimentos relativos s tarefas incide sobre a natureza e exig ncia da tarefa e sobre o modo como as suas caracter sticas podem influenciar o desempenho dos sujeitos Carita et al 2006 Finalmente a subcategoria de conhecimentos estes incidem sobre as estrat gias mais concretamente conhecimentos relativos adequa o de certas estrat gi
75. grande import ncia os professores devem de preparar os alunos para este momento desde da primeira aula reduzindo a ansiedade e o stress causado pela falta de tempo e de confian a em si pr prio e nos seus conhecimentos Carita et al 2006 Nestes momentos torna se importante que o aluno pense de forma positiva tenha confian a e que acredite que vai ter uma boa nota Carrilho 2013 Os testes exames n o constituem apenas uma maneira formal de verificar se os alunos assimilaram os conhecimentos Mas tamb m permitem a regula o do pr prio processo de ensino do professor tornando se assim num grande instrumento de auto avalia o pois permite o aluno compreender o que realmente adquiriu e quais s o as suas lacunas Carita et al 2006 Contudo uma das principais causas de insucesso escolar a desadequada prepara o para os testes Carrilho 2013 De modo que a prepara o para os testes exames possa decorrer da melhor forma o aluno dever possuir algumas ideias t cnicas vantajosas tais como estudar com anteced ncia identificar os temas importantes da mat ria que v o sair estudar utilizando as diferentes t cnicas aprendidas ler os resumos anteriormente elaborados H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 18 elaborar listas de perguntas sobre a mat ria incluindo exemplos pr ticos e tentar responder sozinho da forma mais completa poss vel anotar as d vidas vo
76. ia para a compreens o de uma tarefa espec fica Sales amp Ros rio 2001 Os objetivos acad micos variam em fun o da sua natureza e do tempo necess rio para os alcan ar Os objetivos acad micos s o por exemplo classifica es escolares elevadas o alargamento do leque das oportunidades laborais o reconhecimento social entre outras Ros rio et al 2010 A auto regula o um mecanismo que consta de um processo c clico de tr s fases o planeamento o controlo volitivo e do empenho e auto reflex o A fase do planeamento de extrema import ncia pois encontra se envolvida na an lise da tarefa no delineamento de objetivos e na sele o de estrat gias Na fase de controlo volitivo e do desempenho apresenta dois processos essenciais o auto controlo inclui auto instru es e a focaliza o da aten o e a auto monotoriza o envolve o auto registo e a auto experimenta o Bilim ria amp Almeida 2008 Ou seja um bom estudante com bom grau de autorregula o ao iniciar uma atividade primeiramente necessita de realizar uma an lise pr via da mesma bem como estabelecer cren as motivacionais adequadas situa o No decorrer da atividade torna se fundamental que o aluno consiga autocontrolar o seu foco nas tarefas e no seu desempenho sendo essencial a auto observa o para recolher informa o sobre a extens o do seu progresso ou n o face meta planeada Na ltima etapa trata se de processos que ocor
77. ica e categorias H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 53 Quadro 2 Descri o de vari veis em fun o da sua natureza e categoria Vari veis Natureza Categorias Estat stica 1 Feminino Sexo Nominal 2 Masculino Escalar Idade R cio Cont nuo Vari veis 1 Maia Secundarias Localidade Nominal 2 Funchal 1 7 ano 2 8 ano Nivel de Escolaridade Ordinal 3 9 ano 410 ano 5 11 ano 6 12 ano H bitos de Estudo IHE Condi es ambientais de estudo Planifica o do estudo Escalar Cont nuo Utiliza o de materiais R cio Assimila o de conte do Sinceridade Locus de Controlo IPC Levenson Locus de controlo interno Escalar Cont nuo Locus de controlo externo outros R cio poderosos Locus de controlo acaso sorte 1 Mau 2 N o Satisfaz SD ed Mem ria Ordinal 3 M dio Vari veis 4 Bom principais 5 Excelente 1 Mau 2 N o Satisfaz Aten o Ordinal 3 M dio 4 Bom 5 Excelente Escalar Perce o R cio Cont nuo Rendimento Escolar Portugu s Escalar Cont nuo Matem tica R cio Ingl s 8 Metodologia 8 1 Carateriza o dos participantes Os participantes do presente estudo constituem uma amostra de 350 alunos de ambos os sexos que frequentavam o 7 8 9 10 11 e 12 ano de escolaridade no ano letivo 2013 2014 Esta amostra foi recolhida a partir de um universo de 3408 alunos da H bitos de estud
78. is estudos realizados por Almeida et al 2012 Almeida Miranda e Guisande 2008 Boruchovitch 2004 Ferreira et al 2002 Miranda Almeida e Almeida 2007 A atribui o do bom rendimento escolar sorte demonstra que o aluno n o assume a responsabilidade pelo seu estudo pois a atribui o causal est no locus externo que incontrol vel e inst vel Silva Mascarenhas Silva Miranda amp Almeida 2011 No estudo realizado por Miranda Almeida Boruchovicth Almeida e Abreu 2012 observou se que com o avan ar na escolaridade os alunos assumem maior responsabilidade pelos seus desempenhos escolares sejam positivos ou negativos desaparecendo as alus es aos fatores sorte ou professor Estes resultados tamb m v o de encontro com o estudo realizado por Almeida et al 2012 A literatura afirma que os alunos recorrem a fatores externos para explicar os seus resultados escolares tendem a desenvolver um enfoque superficial de aprendizagem por sua vez quando os melhores alunos associam os seus sucessos capacidade e esfor o tendem a desenvolver abordagens mais profundas de aprendizagem e comportamentos mais auto regulados Mascarenhas Almeida amp Barca 2005 H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 47 No estudo realizado por Almeida et al 2005 conclu ram que os alunos que possuem mais compet ncias cognitivas recorrem a mais estrat gias dos h bitos de
79. izagem ser mais duradoura quando mantida pela motiva o intr nseca do que a que impulsionada pela influ ncia mais transit ria dos refor os externos Silva amp S 2007 Assim apesar das diferen as entre motiva o extr nseca e intr nseca o processo motivacional n o pode ser compreendido de modo dicot mico bem como nem os fatores motivacionais apresentam se de modo estanque Carita et al 2006 H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 1 3 As condi es ambientais e psicol gicas para o estudo O rendimento escolar pode ser um espelho das condi es ambientais f sicas e psicol gicas em que o aluno estuda diariamente Carrilho 2013 A melhor forma de organizar o espa o de trabalho recorrer a um espa o tranquilo sem ru dos e interrup es e este espa o deve de ser sempre o mesmo uma vez que a sua mudan a implicaria uma nova adapta o a novos est mulos distratores Carita et al 2006 Muitos alunos dispensam cuidados face organiza o das condi es de trabalho provavelmente por n o reconhecerem a influ ncia que estas possuem na sua capacidade de concentra o e de organiza o de trabalho e consequentemente o seu rendimento escolar Carita et al 2006 Assim torna se fundamental que o aluno aprenda a preparar um espa o de trabalho adequado s suas necessidades e onde se sinta bem promovendo uma boa atmosfera do local de trabalho l
80. l amp Sprinthall 2000 3 2 Aten o A aten o de acordo com a perspectiva cognitivista o processo cognitivo b sico para o processamento de informa o Esta tamb m responde a um termo gen rico que pode ser utilizado para designar uma fam lia completa de processos que determinam uma elei o A aten o corresponde desta forma a uma das fun es b sicas e fundamentais da atividade cognitiva estando ela presente na nossa vida di ria A aten o sugue muitas vezes associada com termos como vigil ncia cuidado concentra o Ramalho 2009 A aten o o meio pelo qual processamos ativamente uma quantidade limitada de informa o a partir da enorme quantidade dispon vel atrav s dos nossos sentidos das nossas mem rias armazenadas e dos nossos outros processos cognitivos A aten o inclui processos conscientes que s o relativamente mais f ceis de estudar e inconscientes que s o mais dif ceis de estudar uma vez que n o temos consci ncia deles Daviddoff 2001 Sternberg 2008 Do ponto de vista neurobiol gico a aten o apresenta uma base dupla pois est o envolvidos dois processos o grau de alerta ou de vigil ncia que um processo temporal e a aten o seletiva que um processo espacial Estes dois processos operam de forma independente um do outro Spitzer 2007 H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 35 Desta forma a aten o
81. l ngua estrangeira matem tica e ci ncias biologia as compet ncias cognitivas mem ria aten o e perce o com o rendimento escolar os h bitos de estudo com a idade as compet ncias cognitivas mem ria aten o e perce o com o locus de controlo rendimento escolar com o locus de controlo De modo a concretizar os objetivos previamente descritos pretende se utilizar uma ficha de identifica o Invent rio de H bitos de Estudo IHE Teste de Aten o d 2 Teste de Perce o de Diferen as TPD sub teste Mem ria Digitos pertencente Escala de Intelig ncia de Wechsler para Crian as 3 Edi o WISC III e o Invent rio de Locus de Controlo IPC Este estudo ter como amostra alunos de segundo terceiro ciclo e secund rio do curso cient fico human stico ci ncias e tecnologia Neste sentido de modo a concretizar os objetivos referidos anteriormente solicito a autoriza o de Ex para a administra o do Invent rio de Locus de Controlo IPC Com os melhores cumprimentos Maria Lu sa Aveiro Anexo VIII Carta enviado aos encarregados de educa o Excelent ssimo Encarregado de Educa o Chamo me Maria Lu sa Aveiro e encontro me a terminar o Mestrado em Psicologia da Educa o e Interven o Comunit ria na Universidade Fernando Pessoa estando no presente a estagiar no Servi o de Psicologia e Orienta o do Agrupamento de Escolas de guas Santas No mbito do referido Mestrado est
82. lmeida et al 2012 e por Lemos et al 2010 que as atribui es internas tamb m podem interferir e s o mais decisivas no rendimento escolar acabando por retirar tanta import ncia s vari veis estreitamente cognitivas No III objetivo verificou se que n o existe uma rela o estatisticamente significativa entre o locus de controlo externo outros poderosos e sorte e as notas escolares Contudo verifica se que existe uma rela o estatisticamente significativa entre o locus de controlo interno e as notas na disciplina de portugu s do primeiro e segundo per odo e as notas na disciplina de matem tica do primeiro per odo No entanto n o existe uma rela o estatisticamente significativa entre o locus de controlo interno e as notas na disciplina de ingl s do primeiro e segundo per odo e as notas na disciplina de matem tica do segundo per odo Assim os resultados foram em grande parte de encontro com os estudos realizados por Almeida e Pereira 2006 Almeida et al 2012 Boruchovitch 2004 Ferreira 2002 Lemos 2010 Mascarenhas Almeida e Barca 2005a Miranda e Almeida 2007 Miranda e Guisande 2008 Ribeiro 2000 Silva e S 2007 nos quais demonstram que os alunos que possuem um bom rendimento escolar apresentam atribui es internas mais elevadas do que as atribui es externas Pois tendem a valorizar as suas capacidades justificando assim os seus bons resultados H bitos de estudo e compet ncias cog
83. ltando a estudar a mat ria pouco interiorizada estando de seguida a sua assimila o e compreens o e se as d vidas persistirem clarifica las junto do professor ou dos colegas Carita et al 2006 Posteriormente prepara o do teste exame o aluno dever de possuir as seguintes ideias de modo a ajudar na realiza o da prova seguir corretamente todas as instru es do teste exame ler o teste exame cuidadosamente at ao fim planificar bem o tempo dispon vel decidir a ordem pela qual vai responder s perguntas certificar se com l gica e precis o s perguntas responder com clareza e com letra leg vel tentar n o deixar nenhuma resposta em branco e reler o que escreveu de modo a verificar a exist ncia da poss veis erros e rever a pontua o Carita et al 2006 Em modo de s ntese relevante referir que os alunos sejam sensibilizados para a rela o entre o sucesso nos testes e o trabalho pr vio de prepara o e tamb m para a import ncia da corre o e reflex o sobre o seu desempenho isto torna se importante que o aluno saiba refletir sobre os erros que possa ter cometido de forma a n o os repetir no futuro Este deve constituir o objetivo principal da estrat gia de prepara o dos testes Estanqueiro 2008 1 7 A import ncia dos h bitos de estudo O principal objetivo da educa o ensinar aos alunos as compet ncias que necessitam de modo a usufru rem de uma vida independente e produtiva Chave
84. mercializado pela CEGOC TEA e visa identificar at que ponto o aluno conhece as t cnicas fundamentais ao estudo A sua administra o pode ser individual ou em grupo e destinada a estudantes a partir dos doze anos cuja dura o de quinze minutos Assim esta prova apresenta como objetivo avaliar os h bitos de estudo e de trabalho que o aluno apresenta em fun o de quatro escalas fundamentais condi es ambientais de estudo planifica o do estudo utiliza o de materiais assimila o de conte dos e uma escala adicional sinceridade O invent rio utiliza onze fatores agrupados em quatro escalas Quadro 3 Quadro 3 Fatores do invent rio Pozar 1997 Escalas Fatores Condi es ambientais pessoais Escala I Condi es ambientais de estudo Condi es ambientais f sicas Comportamento escolar Rendimento Hor rios Escala II Planifica o do estudo Organiza o Utiliza o de livros Escala II Utiliza o de materiais Leitura Sublinhados Resumos Memoriza o Escala IV Assimila o de conte dos Personaliza o Esta prova composta por noventa quest es e apresenta tr s op es de resposta sim sempre quase sempre n o nunca quase nunca e o sinal algumas vezes n o sabe responder Pozar 1997 A adapta o da prova para a popula o portuguesa realizou se com estudantes da grande Lisboa tendo sido inclu dos alunos de ambos os sexos e estudantes a H bito
85. mo ano e por fim o ltimo nivel cf Anexo V destinou se ao d cimo primeiro e d cimo segundo ano Nestes exerc cios constam um conjunto de est mulos figuras geom tricas e letras no qual o aluno teve de assinalar todos os est mulos exemplo dentro de um conjunto de est mulos parecidos Assim no primeiro n vel o aluno deteve um minuto e quinze segundos para identificar todos os tri ngulos que apresentavam tr s tra os No segundo n vel os alunos detiveram um minuto e trinta segundos para identificar um determinado s mbolo dentro de um conjunto semelhante No terceiro n vel os alunos detiveram um minuto e quarenta e cinco segundos para identificar os b dentro de um conjunto de letras q dq 66 09 66 99 66 99 66 99 p g a o 8 2 6 Exercicio Mem ria De modo a avaliar a mem ria foi projetado com o recurso de um projetor trinta palavras vez com uma dura o de tr s segundos cada palavra Ap s a proje o das trinta palavras cf Anexo VI os alunos tiveram dois minutos para identificar as mesmas na folha de resposta na qual constava um total de sessenta palavras Foram elaborados dois n veis com dificuldades diferentes ou seja o n vel um cf Anexo VI destinou se aos alunos do terceiro ciclo cujas palavras foram compostas por cinco a doze letras O n vel dois cf Anexo VI destinou se aos alunos do secund rio e apresentam palavras compostas por seis a quinze letras A
86. mobiliza o de esfor os necess rios para implementar estrat gias que os levam a adquirir organizar e a utilizar os seus conhecimentos de H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 42 forma mais adequada Por sua vez a utiliza o recorrente dos h bitos de estudo e de modo mais eficiente potencia mais a aprendizagem contribuindo assim para o desenvolvimento do sistema de processamento da informa o a efic cia a performance e o desempenho escolar Figueira 2000 Um estudo realizado por Almeida Canelas Ros rio Nunez e Gonzalez Pienda 2005 demonstrou que os alunos com resultados escolares mais baixos tendiam a conhecer menos t cnicas dos h bitos de estudo Por vezes quando os conheciam n o procediam sua utiliza o O conhecimento que os estudante possuem sobre a efic cia dos h bitos de estudo melhora com a idade ou seja melhora com o avan o no sistema escolar mas esta melhoria nem sempre linear como se sup e Temos o seguinte exemplo que demonstra que alguns alunos n o alteram os seus h bitos de estudo ao longo dos anos escolares como por exemplo o m todo da leitura repetida Pinto 1998 Os resultados encontrados na literatura demonstram uma associa o positiva entre as compet ncias cognitivas e o rendimento escolar Estes resultados t m vindo a generalizar se aos v rios indicadores acad micos que lhe est o associados tais como as classifica
87. mpre manifestam as mesmas capacidades de aten o As capacidades atencionais variam de acordo com a situa o e com o contexto havendo situa es em que est o mais atentos que outras este fen meno denominado de intensidade atencional A intensidade atencional pode ser definida como a capacidade de aten o que manifestada num determinado objectivo ou numa determinada tarefa e caracteriza se por estar relacionada diretamente com o n vel de vigil ncia ou de alerta do sujeito Ramalho 2009 A aten o apresenta tamb m a caracter stica de oscilar em que necess rio processar duas ou mais fontes de informa o e realizar duas ou mais tarefas e a aten o H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 37 direcionada de uma para outra tarefa a este fen meno denomina se de oscila o ou deslocamento da aten o Ramalho 2009 Por fim a quarta caracter stica o controlo atencional isto quando a aten o elaborada de um modo eficiente em fun o das exig ncias do meio Os aspectos mais importantes que se relacionam com o controlo atencional s o dirigir a forma em que se orienta a aten o guiar os processos de explora o e de busca utilizar o m ximo os meios de concentra o suprimir ao m ximo as distra es inibir respostas inapropriadas e sustentar a ten o apesar do cansa o Ramalho 2009 Sternberg 2008 3 3 Perce o A perce o
88. naiai O TR O da O A na 24 2 5 Aprendizagem auto regulada eee 26 3 Compet ncias COGMITIVAS 0 cece ceseceteceeeeeeseecseeceseceeeeeeseecsueceaeeeeeeenseecaeenes 29 3 E Mem ria as cst ele Aes pea ee ee Meee i 29 De DO ATEN O ses dai chai ees ees HT ATE bes RAGS URANO IS SS 34 Sed POV COCA Liana tisriias onto Cae ee a AIR TO oe ta Ses CER E RE 37 4 Locus OG controlo sa a Aci a al RREO SRS 38 5 H bitos de estudo compet ncias cognitivas e locus de controlo 40 PARTE II 6 Estudo CMPIRICO 5 ee eg once ear pa Ta DS GS ea eas neeananenaeewes 48 6 1 Import ncia do stud cccceccccceeceececnseceseceeeceeseecaecnseeeeeeenseeeaeens 48 6 2 Objetivos do est cece ceecccceeneecseececeeeeeceeececseeeecsueeecseeeeesneeeenaeeeeaas 49 oNV APAC beet oe toca nd UR O Ee e fl dc a a a RE a mere 52 8 Metodol gia rii a e Sa a a a a a a 53 8 1 Carateriza o dos participantes 0 0 0 0 ccecceceeececeeeeeceteeeceteeeesteeeenaees 53 9 2 IM ALERTAS as aa da ia Ap Das aes i iat tat a hal a led Ma 56 8 2 1 Question rio S6c10 DeMografico cecceecceesceesseceseceeeceeeeesseecsaecneeeeeeensees 56 8 2 2 Invent rio de H bitos de Estudo IHE 57 8 2 3 Teste de Perce o de Diferen as LED Ja ics na po un duda idade adia 61 8 2 4 Invent rio de Locus de Controlo IPC esa eessrsenursrencosaciasieraaassa aovnetenns 61 82 5 ERIC IO ATENCAO spat ins asa ae ai tans nae RD a 65
89. ndo mais facilmente a processos de racioc nio indutivo e dedutivo no seu manuseio Assim conclu ram que o grupo de alunos que possu a maior rendimento escolar supera os alunos com menor rendimento escolar em todos os processos cognitivos O que tamb m vai de encontro com o estudo realizado por Ros rio e Candeias 2012 que observaram uma rela o positiva relevante entre o desempenho cognitivo e o desempenho escolar pois uma poss vel explica o para esta conclus o um maior envolvimento dos processos cognitivos medida que avan amos na escolaridade este pode dever se ao aumento da exig ncia e complexidade das tarefas acad micas O presente estudo tamb m demonstrou que os ndices de correla o obtidos dos processos cognitivos parecem aumentar medida que avan amos no ano escolar dos alunos E ainda demonstrou que a import ncia dos processos da aten o e planifica o para a aprendizagem escolar sobretudo vis vel a partir do sexto ano de escolaridade uma vez que a relev ncia destes processos tendem a aumentar com a complexidade das tarefas Ros rio amp Candeias 2012 H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 44 A literatura apresenta uma correla o positiva e estatisticamente significativa entre as classifica es escolares dos alunos e as suas capacidades cognitivas bem como as correla es obtidas parecem oscilar ao longo da escolaridade e ainda estu
90. nez 2002 A psicologia da perce o enfrenta um paradoxo n s n o podemos percecionar a n o ser que prevejamos mas n o devemos ver unicamente aquilo que prevemos Jimenez 2002 Visto que o aluno na situa o escolar encontra se influenciado pelo locus de controlo no pr ximo cap tulo ser aprofundado este conceito ou seja ser referido a sua no o formulada por Rotter ao longo dos anos 50 bem como as suas carater sticas 4 Locus de controlo Uma caracter stica do ser humano viver com sentimento de posse de algum grau de seguran a o controlo sobre o seu ambiente e os acontecimentos da sua vida Almeida amp Pereira 2006 A no o de locus de controlo inicialmente formulada por Rotter ao longo dos anos 50 na sua teoria da aprendizagem social afirma que o locus de controlo relaciona se s expectativas generalizadas de controlo interno e externo face a um esfor o Ribeiro 1994 Ver ssimo 1996 O locus de controlo interno refere se perce o de controlo pessoal relativamente a um resultado de uma situa o esfor o que compreendido como resultado das pr prias a es Contrariamente o locus de controlo externo encontra se presente quando alguma situa o resultado encontra se atribu do a fatores externos como por exemplo sorte ou ao acaso Almeida amp Pereira 2006 Balola 2012 Ribeiro 2000 Silva 2010 O locus de controlo uma caracter stica relativamente duradoura contudo modific v
91. nitivas e o rendimento escolar dos alunos bem como entre os h bitos de estudo e o rendimento escolar no entanto ainda n o se encontram suficientemente compreendidas e explicadas em fun o das vari veis intervenientes como por exemplo as atribui es causais Posto isto tomando como por base as considera es te ricas e emp ricas face aos h bitos de estudo rendimento escolar compet ncias cognitivas aten o mem ria e perce o e locus de controlo considera se que a an lise destas vari veis podem enriquecer e contribuir para uma melhor compreens o da sua influ ncia e rela o Deste modo os objetivos principais da presente obra monogr fica s o analisar se existe uma rela o estatisticamente significativa entre os h bitos de estudo e a compet ncia cognitiva perce o e analisar se existem diferen as estatisticamente significativas entre os alunos que possuem diferentes n veis de compet ncias cognitivas mem ria e aten o face aos h bitos de estudo Bem como tamb m pretende se analisar as seguintes vari veis rendimento escolar locus de controlo escolaridade e idade Para concretizar estes objetivos delineou se e concretizou se um projeto de investiga o no mbito do Mestrado Assim a presente disserta o constitu da por duas partes a parte I revis o da literatura e a parte II estudo emp rico A revis o da literatura apresenta o enquadramento te rico constitu do por cinco cap tulos
92. nitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 83 Estes resultados tamb m podem ser justificados pelo avan o da escolaridade pois a amostra foi constitu da por alunos do terceiro ciclo e secund rio estes j assumem maior responsabilidade pelo seu desempenho escolar diminuindo a ilus o do fator sorte ou professor Esta raz o foi verificada nos estudos realizados por Miranda et al 2012 e Almeida et al 2012 Atrav s do objetivo IV verifica se que n o existe uma rela o estaticamente significativa entre a perce o e o locus de controlo interno Assim das compet ncias cognitivas avaliadas no presente estudo apenas observa se uma rela o com a mem ria e o locus de controlo interno como verificou se atrav s do objetivo V ou seja verificou se que existem diferen as estatisticamente significativas entre os alunos que possuem diferentes n veis de mem ria face ao locus de controlo interno O que vai de encontro com os estudos realizados por Almeida e Pereira 2006 e Ribeiro 2000 conclu ram que os alunos que possuem mais atribui es internas demonstram algumas carater sticas afectivo sociais e cognitivas Deste modo atrav s deste estudo foi poss vel verificar que a mem ria foi a compet ncia cognitiva que apresentou rela o com as atribui es internas Relativamente ao objetivo VI verifica se que existem diferen as estatisticamente significativa entre os diferentes n veis de escolaridade face perce o
93. no S o Paulo Atheneu Caldeira P amp Ferreira A 2007 Psicologia cognitiva um laborat rio simples Lisboa Climepsi Carita A Silva A Monteiro A amp Diniz T 2006 Como ensinar a estudar 3 edi o Lisboa Editorial Presen a H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 92 Carrilho F 2013 Como estudar melhor um guia para o teu sucesso Lisboa Editorial Presen a Chaves E 2001 O ensino de alunos com problemas de aprendizagem e comportamento a gest o das dificuldades ligeiras e moderadas em contextos inclusivos Vila Real UTAD Correa M 2007 Neuroanatomia funcional de los aprendizajes impl citos asociativos motores y de h bito Revista de Neurologia 44 4 234 242 Cruz V amp Fonseca V 2002 Educa o cognitiva e aprendizagem Porto Porto Editora Daviddoff L 2001 Introdu o Psicologia S o Paulo Pearson Education Esposito M 2007 From cognitive to neural models of working memory In Driver J Haggard P amp Shallice T Coords Mental processes in the human bain 7 25 New York Oxford University Press Estanqueiro A 2008 Aprender a estudar 13 edi o Lisboa Texto Editores Etchepareborda M amp Abad Mas L 2005 Memoria de trabajo en los procesos b sicos del aprendizaje Revista de Neurologia 40 2 79 83 Eysenck M amp Keane M 2007 Manual de psicologia cognitiva 5 e
94. o bem como motiva o e a capacidade de selecionar informa o relevante sobre um tema Carita et al 2006 Deste modo resumir um texto condensar o seu conte do de forma seletiva organizada e concisa Um bom resumo deve de ser breve claro completo e pessoal Carrilho 2013 O resumo escrito aglomera compet ncias necess rias para organizar as ideias e apresenta las redigidas no papel Estas compet ncias envolvem a capacidade de organiza o utiliza o da pontua o e ortografia adequada sublinhar retirar notas e selecionar t picos Chaves 2001 Assim este constitui um m todo de monitoriza o e de memoriza o o que facilitar a aprendizagem e ajuda a clarificar a mensagem Silva amp S 2007 H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 17 Em s ntese os alunos dever o tomar consci ncia de que ler uma necessidade e de que essa capacidade pode ser melhorada atrav s da aquisi o de algumas compet ncias espec ficas Carita et al 2006 1 6 A prepara o dos testes momentos de avalia o A prepara o para os momentos de avalia o apresenta componentes organizacionais mas tamb m cognitivos Este momento relaciona se com o estabelecimento de hor rios equilibrados de estudo e de descanso a implementa o de estrat gias de controlo de ansiedade e a auto monotoriza o dos tempos atribu dos ao estudo Gomes amp Torres 2005 Devido sua
95. o e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 54 escola ES 2 3 de guas Santas e a partir de um universo de 1500 alunos da EB123 PE Bartolomeu Perestrelo A sele o das turmas foi de inteira responsabilidade da dire o da escola o que por sua vez torna se numa amostra de conveni ncia por parte da dire o da escola Os crit rios de inclus o dos participantes para a participa o no presente estudo foram todos os alunos que frequentassem o terceiro ciclo e o ensino secund rio no Agrupamento de Escolas de guas Santas e todos os alunos que frequentassem o terceiro ciclo da EB123 PE Bartolomeu Perestrelo E os crit rios de exclus o foram todos os alunos que frequentassem o primeiro e segundo ciclos o ensino vocacional e profissional os alunos portadores de necessidades educativas especiais os alunos que n o aceitem participar no estudo e que os encarregados de educa o n o autorizem De modo a caraterizar a amostra pretende se proceder an lise dos dados de acordo com os procedimentos estat sticos sugeridos por Pestana e Gageiro 2008 obtendo assim a seguinte descri o da amostra A amostra deste estudo constitu da por um total de 350 alunos sendo que Tabela 1 171 alunos 48 9 s o do sexo feminino e 179 alunos 51 1 s o do sexo masculino com idades Tabela 2 compreendidas entre os 12 e os 18 anos M 15 23 DP 1 822 Tabela 1 Carateriza o da amostra quanto ao sexo
96. o e da aprendizagem Porto Porto Editora Thurstone L amp Yela M 1995 CARAS Teste de perce o de diferen as Lisboa CEGOC TEA Ver ssimo R 1996 Expectativas de Controle no Contexto da Personalidade Ainda a prop sito da estrutura fatorial do IPC de Levenson Ata M dica Portuguesa 1996 9 21 28 Woolfolk A 2000 Psicologia da Educa o S o Paulo Artmed Zimerman B 2008 Investigating self regulation and motivation historical background methodological developments and future prospects American Educational Research Journal 45 1 166 183 Zimerman B amp Schunk D 2001 Sefl regulated learning and academic achievement New Jersey Lawrence Erlbaum Associates H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio Anexos Anexo I Question rio S cio Demogr fico Question rio S cio Demogr fico Dados s cio demogr ficos Sexo F M Idade Localidade Classifica es do 1 e 2 per odo Disciplina Notas 1 Per odo 2 Periodo L ngua Portuguesa Ingl s Matem tica Anexo II Invent rio de Locus de Controlo IPC Levenson 1972 Est o aqui descritas algumas quest es relativas maneira como reage sente ou actua Desejo obter a sua primeira impress o e n o o resultado de um longo ju zo sobre o assunto N o existem nem respostas certas nem erradas pois esta n o uma escala de
97. o entre a consist ncia interna das escalas do IPC Levenson original e as utilizadas neste estudo a de cronbach N de Presente Ver ssimo IPC Levenson itens estudo 1996 Total 24 Locus de Controlo Interno 8 0 613 0 613 Locus de Controlo Externo outros Poderosos 8 0 659 0 738 Locus de Cotrolo Externo Acaso ou Sorte 8 0 574 0 701 De forma geral verifica se que os valores da consist ncia interna alfa de cronbach variam entre 0 574 consist ncia fraca e 0 659 consist ncia aceit vel No estudo do instrumento realizado por Ver ssimo 1996 havia sido observado uma consist ncia interna aceit vel para uma escala e boa para duas escalas A partir do presente estudo verifica se que a escala locus de controlo interno Tabela 11 apresenta uma consist ncia interna aceit vel a 0 613 a escala locus de controlo externo outros poderosos Tabela 12 tamb m apresenta uma consist ncia interna aceit vel a 0 659 contudo caso o item IPC p 15 fosse retirado da escala de avalia o o valor de alfa de cronbach seria mais elevado a 0 714 como tal a medida possuiria uma consist ncia interna boa A escala locus de controlo externo acaso ou sorte Tabela 13 apresenta uma consist ncia interna fraca a 0 574 no entanto se o item IPC p 2 fosse retirado da escala de avalia o o valor de alfa de cronbach seria aceit vel a 0 631 H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e se
98. o processamento da mesma Carita et al 2006 O ato de ouvir um mecanismo principal atrav s da informa o adquirida Este relaciona se n o s a ouvir algu m falar mas tamb m em compreender a mensagem verbal em que envolve a recep o de informa o utiliza o de significados e demonstra o de alguma compreens o face ao que foi ouvido Chaves 2001 Muitos alunos n o t m consci ncia da import ncia da aprendizagem que ocorre nas aulas pensando que podem compensar as faltas de aten o e concentra o com o estudo em casa Silva amp S 2007 O tratamento da informa o oral por exemplo utiliza o de apontamentos fundamental para que o aluno tome um primeiro contacto com a mat ria funcionando como um organizador cognitivo O adequado tratamento da informa o oral determinante para se assegurar a rentabilidade do estudo individual e para a compreens o da mat ria Carita et al 2006 bem como a prepara o do pr prio aluno para a cria o de um m todo individualizado e estrutura de s ntese Estanqueiro 2008 A atividade de tratamento da informa o oral origina desde logo alguma interpreta o dessa informa o o que solicita por parte do aluno uma atitude de escuta ativa ou seja de esp rito cr tico e aten o seletiva O tratamento de informa o tamb m pode ser facilitada pela tomada de apontamentos Carita et al 2006 H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos
99. odificabilidade cognitiva estrutural isto atrav s de situa es em que o adulto serve de mediatizador nas intera es entre o sujeito e o objeto facilitando ou dificultando a estrutura o sequencializa o e orienta o dos est mulos poss vel modificar a estrutura intelectual do sujeito Cruz amp Fonseca 2002 Assim a mediatiza o H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 23 compreendida como um fen meno psico s ciocultural atrav s do qual decorre toda a aquisi o estrutura o e desenvolvimento das condutas superiores Bilim ria amp Almeida 2008 A aprendizagem tamb m pode ser definida como uma constru o pessoal resultante de um processo experiencial interior pessoa e que se traduz numa modifica o de comportamento relativamente est vel Alarc o amp Tavares 2002 Tavares et al 2007 A aprendizagem na sala de aula envolve o conceito de transfer ncia pois o que aprendido ser transferido para situa es da vida futura Sprinthall amp Sprinthall 2000 2 3 Estrat gias da aprendizagem As estrat gias de aprendizagem podem ser definidas como processos conscientes delineados pelos estudantes para atingirem objetivos de aprendizagem ou seja procedimento adoptado para a realiza o de um certa tarefa Estes processos incluem comportamentos ou pensamentos que auxiliam a decifrar a mensagem de modo que a sua natureza e recupera
100. oss vel conhecer o texto e o tema em profundidade Carita et al 2006 A estrat gia sublinhar significa colocar tra os e outros sinais debaixo de certas palavras que se pretende destacar Esta a atividade que contribui para uma melhor H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 16 compreens o e reten o da informa o escrita bem como potencia a efic cia da aprendizagem Carita et al 2006 Ribeiro amp Alves 2011 Sublinhar exige uma rigorosa sele o do que tem maior e menor import ncia e do que principal secund rio ou simples acess rio Carrilho 2013 Assim o objetivo de sublinhar refor ar a aten o nos elementos principais do texto salientar visualmente o que o texto tem de importante Silva amp S 2007 Sublinhados uma compet ncia que torna se mais f cil medida que desenvolvida Chaves 2001 A atividade parafrasear pretende que o aluno reconte o que leu recorrendo s suas pr prias palavras uma forma de saber se integrou todos os objetivos que se pretendia atingir com a leitura de um texto Carita et al 2006 Esta apresenta como vantagem facilitar a reten o e a recorda o dos significado apreendido e constitui um passo fundamental para a elabora o de resumos Silva amp S 2007 Ribeiro amp Alves 2011 De todas as atividades de tratamento da informa o escrita o resumo a que exige maior aten o por parte do alun
101. ossuem diferentes n veis de mem ria face s notas na disciplina de ingl s do primeiro per odo sig 0 037 entre os alunos que possuem diferentes n veis de mem ria face s notas na disciplina de ingl s H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 71 do segundo per odo sig 0 016 Tabela 16 Teste One Way Anova para o rendimento escolar e a mem ria Soma dos df Quadrados F Sig Quadrados M dio Entre Grupos 3 929 4 0 982 2 349 0 054 Classifica o a Portugu s 1 Nos Grupos 144 268 345 0 418 per odo Total 148 197 349 Entre Grupos 5 090 4 1 273 2 288 0 060 Classifica o a Portugu s 2 Nos Grupos 191 884 345 0 556 per odo Total 196 974 349 Entre Grupos 6 893 4 1 723 2 589 0 037 Classifica o a Ingl s 1 Nos Grupos 229 647 345 0 666 periodo Total 236 540 349 Entre Grupos 8 768 4 2 192 3 094 0 016 Classificagao a Ingl s 2 Nos Grupos 244 447 345 0 709 periodo Total 253 214 349 Entre Grupos 5 068 4 1 267 1 705 0 148 Classifica o a Matem tica 1 Nos Grupos 256 421 345 0 743 per odo Total 261 489 349 Entre Grupos 2 853 4 0 713 0 381 0 822 Classifica o a Matem tica 2 Nos Grupos 645 916 345 1 872 per odo Total 648 769 349 III analisar se existe uma rela o estatisticamente significativa entre as notas escolares nas disciplinas de portugu s matematica ingl s do primeiro e segundo per odo e as atribui es internas
102. ou a desenvolver uma investiga o da tem tica H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do 2 e 3 ciclos e secund rio Assim sendo pretende se realizar um estudo que analise at que ponto os h bitos de estudo dos alunos se relacionam com as suas compet ncias cognitivas mem ria aten o e perce o que passar pelo preenchimento de alguns inqu ritos Os dados ser o recolhidos em contexto de sala de aula Os materiais administrados ser o os seguintes ficha de identifica o Invent rio de H bitos de Estudo Teste de Perce o de Diferen as Invent rio de Locus de Controlo aten o e a mem ria Todos os dados recolhidos s o an nimos n o sendo poss vel identificar os dados informa es recolhidas ao devido aluno Bem como confidenciais uma vez que o acesso a esta informa o ser exclusivamente da investigadora Maria Lu sa Aveiro exce o dos dados recolhidos do Invent rio de H bitos de Estudo e do Teste de Perce o de Diferen as que ser o enviados rea de Testes Psicol gicos da CEGOC TEA que procede a estudos para atualiza o das tabelas de normas de provas psicol gicas Neste sentido para que o seu educando possa participar neste estudo ter de preencher o consentimento informado o qual envio em anexo Caso surja alguma d vida poder solicitar os esclarecimentos necess rios atrav s do seguinte contato mluisa aveiro M gmail com Atenciosamente Maria Lu sa Avei
103. poderosas 12 Se tenho ou n o um acidente de autom vel fundamentalmente uma quest o de sorte 13 Gente como eu tem poucas possibilidades de proteger os seus interesses pessoais quando entram em conflito com os de pessoas de grupos de press o fortes 14 Nem sempre sensato eu fazer planos com demasiada anteced ncia porque muitas coisas acabam por ser uma quest o de boa ou de m sorte 15 Para obter o que quero preciso agradar aos que est o acima de mim 16 Se consigo ou n o vir a ser um chefe depende bastante da sorte de estar no sitio certo na altura certa 17 Se pessoas importantes decidissem que n o gostavam de mim provavelmente eu n o conseguiria arranjar muitos amigos 18 Posso perfeitamente determinar o que acontecer na minha vida 19 Usualmente sou capaz de proteger os meus interesses pessoais 20 Se tenho ou n o um acidente de autom vel depende principalmente do outro condutor 21 Quando consigo o que quero porque usualmente trabalhei bastante para o obter 22 Em ordem a levar os meus planos por diante asseguro me de que est o de acordo com os desejos das pessoas que t m poder sobre mim T 4 4 Eds A ee A ts ee ee a ee N N N N N N ha bo No oe to Ww Ww to uo La U V 23 A minka vida determinada pelas minhas pr prias op es 24 E principalmente uma quest o de sorte se eu tenho ou n o poucos ou muitos amigos
104. r odo e a nota de matem tica do segundo per odo Assim de acordo com os estudos realizados por Almeida et al 2005 e Figueira 2000 a utiliza o recorrente dos h bitos de estudo e de modo mais eficiente potencia mais a aprendizagem levando a uma melhoria da performance e do desempenho escolar Apesar dos resultados n o apresentarem uma rela o estatisticamente significativa entre as escalas do IHE e todas as notas escolares Verifica se apenas essa mesma rela o com a maioria das notas escolares Relativamente ao objetivo IX verificou se que apenas existe uma rela o estatisticamente significativa entre a idade e as condi es de estudo entre a idade e a planifica o de estudo e entre a idade e a sinceridade No entanto n o verifica se a exist ncia de uma rela o estatisticamente significativa entre a idade e a utiliza o de materiais e entre a idade e a assimila o de conte dos H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 85 Estes resultados v o de encontro com o que sugere Pinto 1998 isto que a efic cia das estrat gias de estudo melhora com a idade contudo esta melhoria nem sempre linear como se sup e No objetivo X verificou se que n o existem diferen as estatisticamente significativas entre aos alunos que possuem diferentes n veis de mem ria face a todas as escalas do IHE Bem como de acordo com o objetivo XI n o existe uma rela o e
105. refas levadas a cabo para identificar as dificuldades rever os processos usados e treinar aqueles que forem considerados mais deficientes de modo a melhorar o desempenho no futuro Assim os alunos que aprendem satisfatoriamente s o capazes de aprender a aprender Ou seja aprender a aprender pressup e que haja uma promo o de estrat gias de auto regula o ou de metacogni o Pinto 1998 O aluno n o consegue avan ar muito no sistema escolar se n o tiver algum conhecimento adequado e preciso sobre o funcionamento dos seus processos mentais como a aten o a aprendizagem a mem ria e o racioc nio Pinto 1998 Isto o aluno tem de possuir um conhecimento das suas capacidades bem como um sentimento de auto efic cia para usar estrat gias eficazes Pajares 2002 O aluno tem de deter a capacidade de examinar as situa es as tarefas e os problemas ter consci ncia das suas limita es e recursos cognitivos para que deste modo seja capaz de planear o tempo e o esfor o necess rio para alcan ar os objetivos a que se prop e Se as concep es e as cren as de um estudante sobre o funcionamento da sua mente forem inadequadas a aprendizagem escolar ser afetada negativamente Pinto 1998 A maioria das estrat gias de aprendizagem que envolvem o uso eficaz da mem ria e a resolu o de problemas Pinto 1998 Os bons alunos demonstram conhecer e utilizar mais estrat gias ficando ent o mais aptos do que os outros na
106. rem ap s os esfor os da aprendizagem no qual o estudante auto avalia se e reage face aos resultados H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 29 obtidos acabando por influenciar as suas a es futuras Sampaio Polydoro amp Ros rio 2012 As estrat gias de auto regula o mais utilizadas s o auto avalia o avalia o do aluno sobre o seu trabalho organiza o e transforma o quando o aluno reorganiza e melhora o seu material de aprendizagem por exemplo recurso a esquemas estabelecimento de objetivos e planeamento procura de informa o o aluno recorre a informa es extras de modo a realizar a tarefa escolar tomada de apontamentos estrutura ambiental selecionar ou alterar o ambiente f sico ou psicol gico de modo a promover a aprendizagem auto consequ ncia imagina o ou a concretiza o de recompensas ou puni es para o sucesso ou o fracasso escolar repeti o e memoriza o procura de ajuda social recorrer ajuda dos pares professores e adultos revis o de dados reler as notas Sales amp Ros rio 2001 De seguida no cap tulo 3 ser descrita tr s compet ncias cognitivas bem como o seu modo de funcionamento As compet ncias cognitivas escolhidas foram com base na sele o das vari veis em estudo da presente investiga o nomeadamente a mem ria a aten o e a perce o 3 Compet ncias cognitivas 3 1 Mem ria A mem
107. rentes n veis de compet ncias cognitivas mem ria e aten o face s notas escolares nas disciplinas de portugu s matem tica e ingl s do primeiro e segundo per odo Na tabela 15 verifica se que n o existem diferen as estatisticamente significativas entre os alunos que possuem diferentes n veis de aten o face s notas na disciplina de portugu s do primeiro per odo sig 0 066 entre os alunos que possuem diferentes n veis de aten o face s notas na disciplina de ingl s do primeiro per odo sig 0 417 entre os alunos que possuem diferentes n veis de aten o face s notas na disciplina de ingl s do segundo per odo sig 0 168 entre os alunos que possuem diferentes n veis de aten o face s notas na disciplina de matem tica do primeiro per odo sig 0 714 entre os alunos que possuem diferentes n veis de aten o face s notas na disciplina de matem tica do segundo per odo sig 0 383 No entanto verifica se a exist ncia de diferen as estatisticamente significativas entre os alunos que H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 70 possuem diferentes n veis de aten o quanto s notas na disciplina de portugu s do segundo per odo sig 0 006 Tabela 15 Teste One Way Anova para o rendimento escolar e a aten o Soma dos Quadrado Quadrados df M dio F Sig Entre Grupos 3 726 4 0 931 2 224 0 066 Classifi
108. ro Anexo IX Declara o de consentimento informado DECLARA O DE CONSENTIMENTO INFORMADO H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio respons vel pelo participante no projecto nome completo wont nnn nnn nnn nnn nnn nnn compreendi a explica o que me foi fornecida acerca da sua participa o na investiga o que se tenciona realizar bem como do estudo em que sera incluido Foi me dada oportunidade de fazer as perguntas que julguei necessarias e de todas obtive resposta satisfatoria Tomei conhecimento de que a informa o ou explica o que me foi prestada versou os objectivos e os m todos Al m disso foi me afirmado que tenho o direito de recusar a todo o tempo a sua participa o no estudo sem que isso possa ter como efeito qualquer preju zo pessoal Foi me ainda assegurado que os registos em suporte papel e ou digital sonoro e de imagem ser o confidenciais e utilizados nica e exclusivamente para o estudo em causa sendo guardados em local seguro durante a pesquisa e destru dos ap s a sua conclus o Por isso consinto em participar no estudo em causa Data 2014 Assinatura do Respons vel pelo participante no projecto O Investigador respons vel Nome Maria Lu sa Aveiro Assinatura Comiss o de tica da Universidade Fernando Pessoa
109. rocastina o acad mica em estudantes universit rios Poletas 24 112 142 Sequeira F 1990 As teorias do processamento de informa o e os esquemas cognitivos do leitor na compreens o do texto Revista Portuguesa da Educa o 3 3 37 44 Sierra M amp Martin M 2002 Habilidades e processos cognitivos basicos In A Gonz lez Pienda amp J C Nufiez P rez Coords Dificultades del aprendizage escolar 91 125 Madrid Ediciones Piramide H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 98 Silva D 2010 Expectativas generalizadas de controlo tradu o e adapta o da escala BEEGC 20 Millenium Revista do Instituto Polit cnico de Viseu 38 3 19 35 Silva A amp Sa I 2007 Saber estudar e estudar para aprender 2 edi o Porto Porto Editora Silva G Mascarenhas S Silva I Miranda L amp Almeida L 2011 Diagn stico das atribui es causais de estudantes manauaras a partir do question rio das atribui es sobre o rendimento escolar Sociedade Portuguesa de Psicologia 27 38 Spitzer M 2007 Aprendizagem neuroci ncias e a escola da vida Lisboa Climepsi Sprinthall N amp Sprinthall R 2000 Psicologia educacional Lisboa Mc Graw Hill Sternberg R 2008 Psicologia cognitiva 4 edi o S o Paulo Artmed Tavares J Pereira A Gomes A Monteiro S amp Gomes A 2007 Manual de psicologia do desenvolviment
110. rta o de Mestrado A todos muito obrigada viii NDICE DE ABREVIATURAS IHE Invent rio de H bitos de Estudo IPC Invent rio de Locus de Controlo SPSS Statistical Package for Social Sciences TPD Teste de Perce o de Diferen as ix NDICE GERAL INTRODU O aneura anA ores ete O a 1 PARTEI 1 H bitos de estudo css senei ee ee ee Ne a 4 1 1 Defini o do conceito ie errerrerreereerecererrereeerenneds 4 1 2 A motiva o para o estudo e eereeeereeeceeeea 5 1 3 As condi es ambientais e psicol gicas para 0 estudo 8 1 4 A planifica o das atividades e organiza o do tempo de estudo 9 1 5 Descodifica o oral e escrita cc ccccceesscseceseccceceessnseceeescesesenerseaeees 12 1 5 1 Descodifica o ORAL oinnia era E aaa da RARER N a 12 bed 2 DESCOMHICAG AG escrit enana au a a Sepa 13 1 6 A prepara o dos testes momentos de avalia o 17 1 7 A import ncia dos h bitos de estudo iii 18 2 PPT EWI Z AG CIN ste fae Fis cay etree esac rca aed eae AT dd a 19 2 1 Antecedentes das teorias da aprendizagem cccccceecceeeteceesteeeeees 19 2 2 Conceito de aprendizageM ccccceccccceeseeeeeececeeeeeceeeeeceteeecsneeeenteeeeaees 21 2 3 Estrat gias da aprendizagem e eerreeereeeceeeea 23 2 4 IMIBLACOONI O asas e
111. s 2001 Os alunos devem de possuir e usufruir das compet ncias de estudo de modo a responder s solicita es escolares di rias principalmente nas tarefas que n o s o H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 19 orientadas pelo professor A sua utiliza o eficaz auxilia o aluno a realizar o trabalho escolar de modo mais simples e correto ao mesmo tempo que ocorre uma redu o da depend ncia do aluno face ao professor Chaves 2001 Deste modo os alunos devem de desenvolver e utilizar estas compet ncias de modo a realizar os trabalhos escolares de forma eficaz minimizar o tempo gasto na escola terminar o trabalho a tempo encarregar se pela sua aprendizagem verificar e rever o trabalho antes de submete lo ao professor planear executar e concluir os planos de trabalhos di rios semanais e mensais com efic cia tornar as tarefas escolares complexas menos embara osas e mais f ceis de lidar Chaves 2001 Como a utiliza o dos h bitos de estudo s o fundamentais pois auxiliam no percurso de aprendizagem do aluno Torna se essencial compreender os antecedentes das teorias da aprendizagem o conceito aprendizagem as suas estrat gias a metacogni o e a aprendizagem auto regulada Deste modo ser poss vel aprofundar estes conceitos no cap tulo seguinte 2 Aprendizagem 2 1 Antecedentes das teorias da aprendizagem O estudo da aprendizagem tem sido de extrema
112. s 0 552 18 Itens a de cronbach quando o item for exclu do IHE p 1 0 545 IHE p 2 0 524 IHE p 5 0 513 IHE p 8 0 528 IHE p 20 0 516 IHE p 26 0 516 IHE p 32 0 532 IHE p 35 0 546 IHE p 38 0 515 IHE p 44 0 587 IHE p 56 0 513 IHE p 60 0 605 IHE p 62 0 504 IHE p 64 0 585 IHE p 67 0 575 IHE p 68 0 508 IHE p 86 0 519 IHE p 87 0 517 A escala planifica o do estudo II Tabela 6 apresenta uma consist ncia interna inaceit vel a 0 256 contudo caso o item IHE p 6 fosse retirado da escala de avalia o o valor de alfa de cronbach seria mais elevado a 0 432 no entanto permanecia com uma consist ncia interna inaceit vel H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 60 Tabela 6 An lise da consist ncia interna da escala Planifica o do Estudo ID a de cronbach N de itens 0 256 12 Itens a de cronbach quando o item for exclu do IHE p 6 0 432 IHE p 12 0 127 IHE p 18 0 134 IHE p 24 0 121 IHE p 34 0 252 IHE p 36 0 327 IHE p 39 0 193 IHE p 40 0 328 IHE p 47 0 268 IHE p 54 0 215 IHE p 72 0 169 IHE p 78 0 185 A escala utiliza o de materiais II Tabela 7 apresenta uma boa consist ncia interna a 0 751 A escala assimila o de conte dos IV Tabela 8 apresenta uma consist ncia interna fraca a 0 531 E a escala sinceridade V Tabela 9 apresenta uma consist ncia interna inaceit vel a 0 451 Tabela 7 An lise da con
113. s Almeida et al 2012 Lemos et al 2010 Contudo investiga es de car ter n o experimental sugerem que o locus de controlo determinado pela realiza o escolar e n o o inverso pois cada refor o na rea escolar conduz ao fortalecimento do controlo interno o que leva a realiza es futuras Almeida amp Pereira 2006 Ribeiro 2000 Os alunos que percebem os esfor os por exemplo atrav s das classifica es escolares e relacionam com a sua capacidade e esfor o demonstrando que os seus h bitos e atitudes de estudo s o mais eficientes bem como apresentam melhores resultados escolares do que os que acreditam que os resultados s o controlados atrav s da sorte ou do poder de terceiros Ribeiro 2000 Isto os alunos que possuem bom H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 46 rendimento escolar apresentam atribui es internas mais elevadas Almeida et al 2012 Silva amp S 2007 De acordo com o estudo realizado por Miranda Almeida Boruchovicth Almeida e Abreu 2012 observou se que os alunos apresentavam como justificativa para o seu bom desempenho escolar as suas capacidades associando se assim a causas internas E o mau desempenho escolar encontra se justificado por quest es relacionadas com a sorte ou com os professores causas externas Este padr o atribucional a causas internas como promotor do bom rendimento escolar tamb m foi verificados em ma
114. s em que nem todas s o reportadas s suas compet ncias cognitivas como por exemplo as atribui es externas e internas locus de controlo interno e externo Lemos et al 2010 H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 45 O aluno na situa o escolar encontra se influenciado pelo seu locus de controlo mais precisamente se o aluno considera que controla o resultado da sua tarefa maior ser a possibilidade de persistir at sua execu o Uma rela o entre o locus de controlo e a realiza o escolar que os alunos internos demonstram melhores desempenhos que os externos Almeida amp Pereira 2006 O que vai de encontro com o estudo realizado por Mascarenhas Almeida e Barca 2005a que conclu ram que os alunos tendem a valorizar as pr prias capacidades e o esfor o atribui es internas de modo a justificar os bons resultados escolares Os alunos por vezes apresentam atribui es aos resultados atingidos a causas externas sorte dificuldade das tarefas ou internas capacidades esfor o para explicar os seus bons fracos desempenhos Mascarenhas Almeida amp Barca 2005b Com o avan ar da escolaridade defens vel que as vari veis motivacionais e as atribui es internas e externas possam tamb m interferir e tornar cada vez mais decisivas na justifica o do rendimento escolar acabando por retirar alguma import ncia s vari veis estreitamente cognitiva
115. s condi es ambientais de estudo I e as notas na disciplina de portugu s do segundo per odo r 0 318 p 0 001 entre a planifica o do estudo II e as notas na disciplina de portugu s do segundo per odo r 0 304 p 0 001 entre a planifica o do estudo II e as notas na disciplina de matem tica do primeiro per odo r 0 207 p 0 001 H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 77 Tabela 23 Teste r de Pearson para o rendimento escolar e os habitos de estudo I Condi es II Ill IV V ambientais Planifica o Utiliza o Assimila o Sinceridade de estudo do estudo de materiais de conte dos Correla o Classifica o a de Pearson 0188 OLA 0 070 0 135 0 044 PORE a OR 0 001 0 001 0 190 0 011 0 407 per odo caudal N 350 350 350 350 350 Correla o Classifica o a de Pearson 0 318 0 304 0 153 0 233 0 150 Fomagues2 Die Oe 0 001 0 001 0 004 0 001 0 005 periodo caudal N 350 350 350 350 350 Correla o Classifica o a de Pearson Os 0 133 0 053 0 063 Ria marea Reh 0 027 0 009 0 323 0 240 0 069 periodo caudal N 350 350 350 350 350 Correla o Classifica o a de Pearson 0 086 0 073 0 021 0 034 0 0415 Dee die bi 0 109 0 142 0 698 0 531 0 405 periodo caudal N 350 350 350 350 350 Correla o Classifica o a de Pearson o feu sa 0 029 0 022 Ss a 0 037 0 001 0 272 0 074 0 086 per odo caudal N 350 350 350 350 350 Correla
116. s de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 58 frequentar diferentes n veis de escolaridade entre o s timo e o d cimo segundo ano de escolaridade Pozar 1997 O IHE apresenta um alfa de cronbach aceit vel nas quatro escalas Os valores mais baixos foram obtidos na escala utiliza o de materiais variando entre 0 48 e 0 50 e os mais elevados na escala planifica o do estudo variando entre 0 59 e 0 66 As restantes escalas condi es ambientais de estudo e assimila o de conte dos os valores encontrados situam se entre os 0 51 e os 0 57 Pozar 1997 De modo a analisar a fidelidade do Invent rio de H bitos de Estudo recorreu se an lise do alfa de cronbach procedimentos estat sticos este sugerido por Pereira e Patr cio 2013 obtendo assim os seguintes valores de consist ncia interna em cada uma das cinco escalas A partir do presente estudo verifica se que a escala condi es ambientais de estudo I Tabela 5 apresenta uma consist ncia interna fraca a 0 552 contudo caso o item IHE p 60 fosse retirado da escala de avalia o o valor de alfa de cronbach seria mais elevado a 0 605 como tal a medida possuiria uma consist ncia interna boa H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 59 Tabela 5 An lise da consist ncia interna da escala Condi es Ambientais de Estudo 1 a de cronbach N de iten
117. s e sinceridade e a idade Bem como analisar se existem diferen as estatisticamente significativas entre os alunos que possuem diferentes n veis de compet ncias cognitivas mem ria e aten o face s notas escolares nas disciplinas de portugu s matem tica e ingl s do primeiro e segundo per odo os alunos que possuem diferentes n veis de compet ncias cognitivas mem ria e aten o face aos n veis de escolaridade 7 8 9 10 11 12 ano os alunos que possuem diferentes n veis de compet ncias cognitivas mem ria e aten o face s atribui es internas os alunos que possuem diferentes n veis de compet ncias cognitivas mem ria e aten o face aos h bitos de estudo condi es ambientais de estudo planifica o do estudo utiliza o de materiais assimila o de conte dos e sinceridade os alunos que frequentam os diferentes n veis de escolaridade 7 8 9 10 H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 52 11 12 ano face compet ncia cognitiva perce o 7 Vari veis No presente estudo identifica se como vari veis principais a mem ria a aten o a perce o os h bitos de estudo o locus de controlo e o rendimento escolar E como vari veis secund rias identifica se a idade o n vel de escolaridade o sexo e a localidade No Quadro 2 s o identificadas as vari veis quanto sua natureza estat st
118. s palavras selecionadas foram H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 66 de l ngua portuguesa e ao longo dos dois n veis as mesmas complexificam se 8 3 Procedimento Numa primeira fase procedeu se solicita o de autoriza o para a utiliza o do Invent rio de Locus de Controlo IPC ao Professor Doutor Adriano Vaz Serra cf Anexo VII Os restantes instrumentos por serem de venda livre n o necessitaram de autoriza o Posteriormente elaborou se um plano da investiga o a ser submetido Comiss o de tica da Universidade Fernando Pessoa de modo a obter um parecer das quest es ticas implicadas no presente estudo Solicitou se autoriza o para a realiza o do presente estudo no Agrupamento de Escolas guas Santas ao Minist rio da Educa o e Secretaria Regional de Educa o da Regi o Aut noma da Madeira para realizar o estudo na EB 123 PE Bartolomeu Perestrelo Atribu das as autoriza es para a recolha de dados em ambas as escolas solicitou se autoriza o dire o das mesmas e de seguida atrav s dos diretores de turma enviou se uma carta aos encarregados de educa o cf Anexo VIII a explicar os objetivos da investiga o e a respetiva declara o de consentimento informado cf Anexo IX A recolha de dados iniciou se ap s a rece o das autoriza es dos respetivos encarregados de educa o e dos professores a disponibilizar as suas
119. sciente de experiencias anteriores ou seja descreve o conhecimento que podemos recordar conscientemente Aguado Aguilar 2001 Machado et al 2008 Assim a mem ria expl cita uma mem ria relacional consciente e flex vel que depende do sistema hipocampal Morgado 2005 Opondo se temos a mem ria impl cita esta manifesta se quando o desempenho numa tarefa facilitada na aus ncia de recorda es conscientes isto descreve o conhecimento que n o conseguimos recordar mas ainda H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 33 assim manifesta se no bom desempenho das tarefa que temos Correa 2007 Eysenck amp Keane 2007 Helene amp Xavier 2003 Deste modo a mem ria impl cita uma mem ria de h bitos inconsciente e r gida que radica nas regi es cerebrais que processa informa o sensopercetiva motora e emocional como o neoc rtex o neoestriado o cerebelo ou a am gdala Morgado 2005 A distin o fundamental entre a mem ria expl cita e a impl cita diz respeito ao envolvimento da recorda o consciente A mem ria expl cita encontra se associada com a ativa o cerebral aumentada enquanto que a mem ria impl cita est associada a uma ativa o cerebral diminu da Aguado Aguilar 2001 Anderson 2004 Eysenck amp Keane 2007 Helene amp Xavier 2003 Machado et al 2008 Sternberg 2008 O primeiro aspecto no processo de mem ria a aquisi o
120. sino m dio Revista Galego Portuguesa de Psicoloxia e Educaci n 10 221 228 Miranda L Almeida L amp Almeida A 2007 Estudo das rela es entre as atribui es para os resultados escolares o rendimento na matem tica l ngua portuguesa o ano escolar In Barca Peralbo Porto Silva amp Almeida Eds Atas do IX Congresso Internacional Galego Portugu s de Psicopedagoxia 2937 2946 Coru a Universidade da Coru a Miranda L Almeida L Boruchovitch E Almeida A amp Abreu S 2012 Atribui es causais e n vel educativo familiar na compreens o do desempenho escolar em alguns portugueses Psico USF 17 1 1 9 Miranda L amp Bahia S orgs 2005 Psicologia da Educa o Temas de desenvolvimento aprendizagem e ensino Lisboa Rel gio D gua Monereo C Castell M Clariana M Palma M amp P rez M 2007 Estrat gias de ensino e aprendizagem Porto ASA Morgado I 2005 Psicobiologia del aprendizaje y la memoria fundamentos y avances recientes Revista de Neurologia 40 5 289 297 Pajares F 2002 Gender and perceived self efficacy in self regulated learning Theory into Practice 41 2 116 127 Pereira A amp Patr cio T 2013 Guia pr tico de utilizador do SPSS an lise de dados para ci ncias sociais e psicologia Lisboa Edi es S labo H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 96 Patterson K 2007 The r
121. sist ncia interna da escala Utiliza o de Materiais III a de cronbach N de itens 0 751 15 Tabela 8 An lise da consist ncia interna da escala Assimila o de Conte dos IV a de cronbach N de itens 0 531 15 Tabela 9 An lise da consist ncia interna da escala Sinceridade V a de cronbach N de itens 0 451 27 H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 61 8 2 3 Teste de Perce o de Diferen as TPD De modo a avaliar a perce o recorreu se utiliza o do Teste de Perce o de Diferen as TPD O TPD foi elaborado por Thurstone e Yela 1995 e a vers o portuguesa foi desenvolvida e comercializada pela CEGOC TEA 2008 Esta prova pretende avaliar a rapidez e a precis o percetiva assim como a aten o difusa Destina se a adolescentes e adultos e a administra o pode ser em grupo ou individual A prova cronometrada dispondo de tr s minutos para a sua realiza o Durante este per odo de tempo os sujeitos ter o de assinalar o desenho esquem tico que representa uma caras com boca olhos sobrancelhas e cabelo diferente dentro de um conjunto de tr s uma vez que duas caras s o iguais e uma diferente A folha de resposta apresenta um total de sessenta elementos gr ficos que est o agrupados em caixas de tr s caras Thurstone amp Yela 1995 A pontua o corresponde ao n mero de respostas certas todas as caras a
122. ssinaladas pelo aluno que apare as na grelha de corre o como corretas sendo que a pontua o m xima ser de sessenta pontos Thurstone amp Yela 1995 A aferi o do TPD foi realizada com amostras escolares e profissionais da popula o portuguesa Este um instrumento de m rito n o s pela sua qualidade de teste fatorial mas tamb m por apresentar coeficientes de validade e de fidelidade satisfat ria Thurstone amp Yela 1995 8 2 4 Invent rio de Locus de Controlo IPC O Internal Powerful Others and Chance IPC Invent rio de Locus de Controlo cf Anexo II foi elaborado por Hana Levenson em 1973 e traduzida e aferida para a popula o portuguesa por Relvas et al 1989 Ver ssimo 1996 H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 62 A constru o do IPC teve como base a teoria desenvolvida por Rotter Este invent rio apresenta vinte e quatro quest es que permitem avaliar tr s fatores I fator internalidade P fator externalidade para o controlo pelos outros poderosos C fator externalidade para o controlo pelo acaso Ribeiro 1994 Ver ssimo 1996 O fator internalidade avaliado atrav s das quest es 1 4 5 9 18 19 21 e 23 0 fator externalidade para o controlo pelos outros poderosos avaliado atrav s das quest es 3 8 11 13 15 17 20 e 22 finalmente o fator externalidade para o controlo pelo acaso avaliado atrav s das ques
123. statisticamente significativas entre a perce o e todas as escalas do IHE No entanto de acordo com o objetivo X apenas verificou se a exist ncia de diferen as estatisticamente significativas quanto aos alunos que possuem diferentes n veis de aten o face utiliza o de materiais e quanto aos alunos que possuem diferentes n veis de aten o face sinceridade Contudo n o se verifica a exist ncia de diferen as estatisticamente significativas face s restantes escalas condi es de estudo planifica o do estudo e assimila o de conte dos Segundo um estudo realizado por Almeida et al 2005 verificou se que os alunos que possuem mais compet ncias cognitivas recorrem mais a m todos de h bitos de estudo obtendo assim melhores resultados escolares Tendo em conta os resultados obtidos e o estudo anteriormente referido pode se verificar que apenas a aten o encontra se correlacionada com algumas escalas do IHE 11 Considera es finais O presente estudo teve por objetivo contribuir para uma melhor compreens o da rela o entre os h bitos de estudo as compet ncias cognitivas e o rendimento escolar Este trabalho encontra se organizado em duas partes ou seja uma revis o de literatura parte I que possibilitou uma melhor compreens o dos v rios conceitos inerentes ao tema e o estudo emp rico parte II H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 86
124. t es 2 6 7 10 12 14 16 e 24 Ver ssimo 1996 As respostas s o registadas em fun o de uma escala do tipo lickert de 6 pontos de 1 discordo totalmente at 6 concordo totalmente No final as pontua es s o somadas para cada uma das tr s dimens es de modo a darem pontua es totais nas respetivas escalas de internalidade outros poderosos e acaso Quanto mais elevado for o total de cada fator significa que este encontra se presente no sujeito Ribeiro 1994 A an lise do instrumento revela que esta apresenta uma consist ncia interna aceit vel para a escala locus de controlo interno alfa de cronbach de 0 613 e uma consist ncia interna boa para as escalas locus de controlo externo outros poderosos alfa de cronbach de 0 738 e para a escala locus de controlo externo acaso ou sorte alfa de cronbach de 0 701 Ver ssimo 1996 Na Tabela 10 encontra se representado os n meros de itens por escala e os coeficientes de alfa de cronbach tanto para a amostra original Ver ssimo 1996 como para a avaliada neste trabalho De modo a analisar a fidelidade do Invent rio Locus de Controlo IPC recorreu se an lise do alfa de cronbach procedimentos estat sticos este sugerido por Pereira e Patr cio 2013 obtendo assim os seguintes valores de consist ncia interna em cada escala H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 63 Tabela 10 Compara
125. tao at Anexo II Exerc cios para avaliar a aten o n vel um male com um X todos os tri ngulos que m SS contenham tr s linha como indicam os seguintes exemplos W N VAVYVAVA AVAAVWWY VAVAAAW A VAVYWVAVWA AAA AY Wd VAVAAAW A VAVVVAV A AVALVWWY VAVAAAW A Anexo IV Exerc cios para avaliar a aten o n vel dois ado indic simbolo abaixo Assinale com um X os s mbolo iguais ao 60969 09009 909039059099 OHMOBIOVIOOOE OOOOHOOSHOCS 096999990609 90900909996 006009II96099 9909600060C0096 6 60 C96993969 Anexo V Exerc cios para avaliar a aten o n vel tr s Assinale com uma cruz todos os b que encontrar a 9 0 D d VS B b d A 0 a 0 0 digla A p A 2 lo 9 p g b d d bla qldla a alalg la 3 P a s 9 al lp a b PS gib jigja a gib ig 0 A AJP el s 3 didla Ala b p 0 ovlole 0 0 Tl als alp o p jaja PSA alpligla alajd dlbiaipia biplala 3 P SSS 0 d jgjdjp g ia P a jajo p p alpidlaldirplgla a a 2 s U o ajalajb 0 gib id b ja p 2 a Dales P19 ib ip lo laip ig la D FEAE dlalga ldlala 0 Oe oP d a ailplbidjalal p als 2 o p aja o ja p 0 piaja p ja b 0 ajs 9 a a Ro b q a o p g
126. te e seguro dos seus conhecimentos na altura das avalia es Silva amp S 2007 Neste sentido cada aluno ter de encontrar o seu m todo pessoal aprendendo a distribuir o seu tempo de uma forma flex vel e adaptada s necessidades permitindo que se efetuem altera es ou mudan as em fun o das tarefas que t m de ser levadas a cabo e dos trabalhos que se espera que o aluno realize Carita et al 2006 H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 11 Ao elaborar o plano o aluno dever tra ar objectivos espec ficos como por exemplo analisar a distribui o que o aluno faz do seu tempo no dia a dia planear e elaborar hor rios de estudo e uma sess o de estudo bem como ser realista nessa defini o O aluno tamb m dever ter em considera o quest es como o seu ritmo pessoal de trabalho as dificuldades de cada disciplina as horas mais apropriadas para o estudo e os tempos a dedicar ao lazer Isto o plano tem de ser exequ vel para que o aluno n o sinta se derrotado por n o conseguir cumprir os objetivos a que se prop s Carita et al 2006 Apesar de n o existir um m todo nico de organiza o e planifica o do tempo um m todo com valor universal fundamental levar os alunos a reconhecer a utilidade de organizarem o seu tempo Com efeito os hor rios para al m de ajudarem a estruturar o dia a dia servem como instrumento de auto regula o e auto con
127. terceiro ciclo e secund rio 89 Se ensinarmos aos alunos como estudar os resultados acad micos t m tend ncia a aumentar podendo esta t cnica funcionar n o como um meio de interven o remediativa mas sim preventiva Ribeiro amp Alves 2011 Cada aluno um aluno e cada um aprende de forma diferente recorrendo assim a diferentes estrat gias de aprendizagem Os alunos ao terem a oportunidade de aprender a utilizar m todos de estudo desde do in cio do seu percurso escolar conseguem complexificar e flexibilizar os diversos m todo de aprendizagem que possuem o que vai influenciar pela positiva o seu desempenho acad mico Ribeiro amp Alves 2011 Assim os objetivos da Educa o n o devem incidir apenas na aquisi o dos conhecimentos mas tamb m no desenvolvimento de processos e mecanismos de aprendizagem que possibilita ao aluno a constru o ativa dos seus pr prios conhecimentos Ribeiro amp Alves 2011 Em suma apesar deste trabalho de investiga o n o pretender generaliza es mas sim espera se que com ele mais um novo contributo para a reflex o e a compreens o tanto da aprendizagem como sobretudo dos h bitos de estudo das compet ncias cognitivas aten o mem ria e perce o e do locus de controlo H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 90 12 Refer ncias Aguado Aguilar M 2001 Maio Aprendizaje y memoria Revista de Neurologia 32
128. tivas no rendimento escolar In Atas do Congresso Internacional Galego Portugu s de Psicopedagogia 4524 4535 Braga Universidade do Minho Levitt T amp Johnstone B 2001 The assessment and rehabilitation of attention disorders In B Jonhstone amp M Stonnington Eds Rehabilitation of Neuropsychological disorders a practical guide for rehabilitation professionals 27 52 Philadelphia Psychology Press Lehman E B Naglieri J A amp Aquilino S A 2009 A national study on the development of visual attention using the cognitive assessment system Journal of Attention Disorders 20 10 1 10 Machado S Portella C Silva J Velasques B Bastos V Cunha M Basile L Cagy M Piedade R amp Ribeiro P 2008 Aprendizaje y memoria implicita mecanismos y neuroplasticidad Revista de Neurologia 26 9 543 549 Mafra P 2006 As estrat gias de aprendizagem e os m todos de estudo aprender a aprender como factor promotor da sa de EduSer 2 2 35 46 H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 95 Mascarenhas S Almeida L amp Barca A 2005a Atribui es causais e rendimento escolar impacto das habilita es escolares dos pais e do g nero dos alunos Revista Portuguesa de Educa o 18 1 77 91 Mascarenhas S Almeida L amp Barca A 2005b Estilos atribucionais e rendimento acad mico Um estudo com estudantes brasileiros do en
129. todo o material pertencente a cada aluno fosse agrafado Posteriormente o material foi selado num envelope identificado com o ano de escolaridade e o n mero de exemplares preenchidos A administra o das provas decorreram de acordo com as normas de administra o referidas nos respectivos manuais 9 Resultados Os resultados apresentados referem se s an lises estat sticas levadas a cabo com base nos dados recolhidos organizados de acordo com os objetivos elaborados Esta apresenta o reveste se de car ter meramente descritivo uma vez que a discuss o dos resultados ser realizada no cap tulo 10 H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 68 Os dados recolhidos ap s introduzidos no programa Statistical Package for Social Sciences SPSS vers o 22 procedeu se realiza o das seguintes an lises de modo a alcan ar cada um dos objetivos propostos I analisar se existe uma rela o estatisticamente significativa entre a compet ncia cognitiva perce o e as notas escolares nas disciplinas de portugu s matem tica e ingl s do primeiro e segundo per odo Na tabela 14 poss vel verificar a exist ncia de uma rela o estatisticamente significativa positiva baixa entre as notas na disciplina de portugu s do segundo per odo ea perce o r 0 222 p 0 001 e entre as notas na disciplina de ingl s do primeiro per odo e a perce o r 0 202 p 0 001 Rel
130. trolo Carita et al 2006 Os princ pios fundamentais para a constru o de um plano de estudo s o realizar um plano semanal e um plano di rio n o despender o tempo de estudo numa s disciplina assegurando que todas estejam comtempladas no plano bem como as tarefas dentro de cada uma das disciplinas trabalhos de casa pesquisas ter em conta que h disciplinas que necessitam de mais tempo assim o aluno deve de iniciar por disciplinas de grau de dificuldade m dio seguindo se as de maior dificuldade e finalizando com as mais f ceis contar com alguns minutos para intervalo entre o estudo para descanso aumento de tempo de estudo de forma progressiva esfor ar se por cumprir o plano anotar as datas das avalia es Carita et al 2006 Em s ntese uma utiliza o efetiva do tempo de estudo n o pode ser atingida se o estudante n o tiver objetivos definidos n o se dispuser de estrat gias de aprendizagem e de estudo eficientes se n o atribuir os resultados alcan ados ao aproveitamento obtido H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 12 durante esse tempo de estudo se n o sentir que exerce um papel ativo na constru o dos seu pr prio conhecimento Silva amp S 2007 1 5 Descodifica o oral e escrita 1 5 1 Descodifica o oral Na sala de aula os aspetos de car cter oral s o um meio por excel ncia de suporte e transmiss o da informa o envolvendo
131. udo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio 74 Tabela 20 Teste One Way Anova para mem ria e locus de controlo Soma dos df Quadrado F Sig Quadrados M dio Locus de controlo Entre Grupos 374 638 4 93 660 3 727 0 006 interno Nos Grupos 8931 449 345 25 888 Total 9045 397 349 Locus de controlo Entre Grupos 148 134 4 12 733 0 290 0 885 externo outros Nos Grupos 15160 497 345 43 943 Total 15211 429 349 Locus de controlo Entre Grupos 48 099 4 12 025 0 429 0 788 externo sorte Nos Grupos 9669 069 345 28 026 Total 9717 169 349 VI analisar se existem diferen as estatisticamente significativa entre os alunos que frequentam os diferentes n veis de escolaridade 7 8 9 10 11 12 ano face compet ncia cognitiva perce o De acordo com a tabela 21 verifica se que existem diferen as estatisticamente significativa entre os v rios n vel de escolaridade face perce o sig 0 003 Tabela 21 Teste One Way Anova para perce o e escolaridade Soma dos df Quadrado F Sig Quadrados M dio Entre Grupos 1407 957 5 281 591 3 688 0 003 Nos Grupos 26265 040 344 76 352 Total 27672 997 349 VII analisar se existem diferen as estatisticamente significativas entre os alunos que possuem diferentes n veis de compet ncias cognitivas mem ria e aten o face escolaridade 7 8 9 10 11 12 ano Segundo a tabela 22 verifica se que n o existem di
132. ujeitos Assim depreende se que na aus ncia de motivos para a aprendizagem ou em caso de fragilidade dos mesmos dif cil ser a mobiliza o de esfor os no sentido das a es direcionadas a um certo objectivo Carita et al 2006 A motiva o tamb m pode ser definida como um estado interior que estimula direciona e mant m comportamento Woolfolk 2000 A motiva o o impulso para agir em dire o a um determinado objetivo Silva amp S 2007 O processo motivacional um processo que n o atua no vazio A motiva o pode estar associada a fatores de natureza variada como por exemplo o n vel de preocupa o dos alunos relativamente dificuldade da tarefa a perce o de sucesso na aprendizagem a tonalidade afetiva com que o professor introduz o seu discurso na sala de aula a natureza mais ou menos significativa que a mat ria tem para o aluno entre outros Todos os fatores associados motiva o podem compromet la dificultado assim o processo de aprendizagem Carita et al 2006 A motiva o dos alunos uma preocupa o comum e constante a todos aqueles que no seu dia a dia vivenciam o processo de ensino aprendizagem Neste sentido a literatura indica que um aluno motivado apresenta maior concentra o e persist ncia nas tarefas escolares obtendo assim uma maior satisfa o quando o objetivo pretendido atingido Carita et al 2006 A principal motiva o para o estudo surge da puls o cognitiva
133. unto Re Autoriza o para a utiliza o do Invent rio de Locus de Controlo IPC Data 25 de Fevereiro de 2014 s 12 30 Para Maria Lu sa Aveiro mluisa aveiro gmail com Maria Lu sa Desde j fica autorizada a utilizar o IPC no trabalho que mencionou Desejando os melhores xitos para o seu trabalho com as melhores sauda es Adriano Vaz Serra Em 25 de fevereiro de 2014 11 41 Maria Lu sa Aveiro lt mluisa aveiroW gmail com gt escreveu Exmo Senhor Professor Doutor Adriano Vaz Serra Chamo me Maria Lu sa Aveiro e sou aluna da Universidade Fernando Pessoa UFP No presente ano letivo encontro me a realizar o est gio escolar no Servi o de Psicologia e Orienta o S P O na ES 2 3 de Aguas Santas Ao mesmo tempo encontro me a desenvolver um trabalho de investiga o para a minha tese de mestrado na rea de Psicologia da Educa o e Interven o Comunit ria com a orienta o do Professor Doutor Joaquim Ramalho A presente investiga o tem como objetivo principal analisar se existe uma rela o estatisticamente significativa entre os h bitos de estudo as compet ncias cognitivas mem ria aten o e perce o e o locus de controlo Neste sentido tamb m pretende se relacionar os processos cognitivos mem ria aten o e percep o com os anos de escolaridade 5 6 7 8 9 10 11 12 ano os h bitos de estudo com o rendimento escolar notas das disciplinas de l ngua portuguesa
134. utonomia e do esp rito cr tico de modo a que o aluno consiga mais facilmente contextualizar situa es resolver problemas procurar solu es inovadoras para cada contexto O que por sua vez leva a que o aluno concretize um projeto de vida saud vel com sucesso e com intera es com os que o rodeiam Mafra 2006 Muitos problemas de aprendizagem s o explicados pela aus ncia ou uso inadequado h bitos de estudo Silva amp S 2007 Assim a utiliza o destes h bitos tornam se fundamentais pois auxiliam no percurso de aprendizagem do aluno atrav s de um empenho e participa o ativa Mafra 2006 Uma vez que aprender implica o uso eficiente da mem ria e da cogni o o aluno tem de ter conhecimento preciso sobre o funcionamento dos seus processos mentais como a aten o a aprendizagem a mem ria e o racioc nio Pinto 1998 Deste modo um bom estudante deve possuir compet ncias metacognitivas ou seja o aluno deve de resolver problemas selecionar m todos de trabalho adequados identificar as suas dificuldades avaliar e corrigir o seu desempenho pessoal Silva amp S 2007 Assim a escola deve de valorizar o desenvolvimento promo o das capacidades dos alunos facultando ferramentas para que estes possam aprender de modo mais simples e eficaz H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio A literatura tem vindo a demonstrar uma rela o entre as compet ncias cog
135. utora desta disserta o Os dados recolhidos ap s introduzidos no programa Statistical Package for Social Sciences SPSS vers o 22 ser o analisados de acordo com Ribeiro 2010 Pereira e Patr cio 2013 e Pestana e Gageiro 2008 H bitos de estudo e compet ncias cognitivas em alunos do terceiro ciclo e secund rio PARTE I 1 Habitos de estudo 1 1 Defini o do conceito O conceito de h bitos de estudo tamb m designado por estrat gias compet ncias de estudo t m sido objeto de interesse crescente por parte dos investigadores devido em grande parte sua rela o com o desempenho e rendimento escolar Sampaio amp Torres 2005 Muitos problemas de aprendizagem s o explicados pela aus ncia ou uso inapropriado de estrat gias de estudo e pela n o exist ncia de h bitos de trabalho favor veis aprendizagem Muitos alunos com fraco rendimento escolar apresentam uma atitude negativa face ao estudo uma grande desmotiva o escolar um tempo de estudo insuficiente e uma consci ncia muito limitada da utilidade de adoptar estrat gias de aprendizagem Silva amp S 2007 As compet ncias de estudo ajudam o alunos a ter xito nas diversas situa es de aprendizagem de forma mais eficiente medida que a nova informa o adquirida retida e aplicada a outras situa es de aprendizagem Pois atrav s destas que o aluno aprende a aprender Chaves 2001 As compet ncias de estudo foram definidas como f
136. z amp Fonseca 2002 Fonseca 2007 O ser humano como ser aprendente acaba por se transformar no produto das intera es interiores e exteriores que realiza com os outros ou seja com a sociedade no seu todo por exemplo familiares professores terapeuta A aprendizagem envolve simultaneidade a integridade neurobiol gica e a presen a de um contexto social facilitador relaciona se a uma pr tica continuada e mediatizada o que implica uma verdadeira s ntese psicopedag gica Cruz amp Fonseca 2002 Fonseca 2007 Fonseca amp Cruz 2001 Segundo os psic logos cognitivistas a aprendizagem encarada como um processo construtivo em vez de receptivo Esta resulta da intera o entre os conte dos que o aluno j conhece com a informa o que apreende e o que ele realiza durante esse mesmo processo Bonito 2011 De acordo com as teorias cognitivas para perceber a aprendizagem o primeiro foco centra se na habilidade mental do sujeito para reorganizar o seu pr prio campo psicol gico em resposta s experi ncias Esta abordagem coloca uma aten o no modo como o sujeito interpreta o que acontece sendo o sujeito visto como um agente ativo no processo de aprendizagem que deliberadamente tenta processar e categorizar a corrente de informa o recebida a partir do mundo exterior Caldeira amp Ferreira 2007 Cruz amp Fonseca 2002 Fonseca 2007 Feuerstein sugere os conceitos de experi ncia de aprendizagem mediatizada e de m

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