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BRAS Claudia Patricia Costa Dissertação mestrado

1. 50 83 51 70 49 59 Mediana 57 40 48 99 49 81 48 99 52 68 50 63 48 58 46 11 50 63 54 53 52 27 49 40 Desvio Padrao 9 25 9 76 10 03 9 39 10 11 9 84 10 30 9 89 10 19 10 63 8 77 10 01 0 000 0 280 0 203 0 143 99 Tabela 33 Escala de Motiva o segundo as vari veis relacionadas com a experi ncia em Experi ncia de Sim amamentac o N o Foi Sim amamentada N o N o sei Momento da Antes desta decis o gravidez Durante esta gravidez Idade prevista at 6 meses de amamenta o 6 12 meses 12 18 meses 18 24 meses at querer at ter leite amamenta o com a decis o para amamentar Zscore Motiva o Extr nseca Zscore Motiva o Intr nseca N 48 167 172 28 15 158 55 34 71 12 36 44 M dia Mediana 49 01 50 28 49 93 49 03 52 61 49 52 51 33 48 50 48 82 55 09 51 62 50 17 47 54 49 35 48 45 48 45 52 97 47 54 51 16 47 54 47 54 59 31 51 16 50 26 Desvio Padrao 8 78 0 510 10 33 9 79 10 56 11 52 10 01 9 96 8 85 9 78 14 01 10 06 10 01 0 600 0 170 0 330 N 48 168 172 28 16 159 55 34 71 12 44 50 78 49 78 50 63 46 10 50 03 50 02 50 06 46 93 50 62 53 65 51 77 50 04 51 58 51 58 51 58 47 06 51 58 51 58 51 58 47 06 51 5
2. SMITH J R TERRY D Attitude behaviour consistency the role of group norms attitude accessibility and mode of behavioural decision making European Journal of Social Psychology 33 2003 p 591 608 TAKUSHI Sueli Aparecida Moreira et al Motivag o de gestantes para o aleitamento materno Revista de Nutric o Campinas 21 5 Set Out 2008 p 491 502 TOMA Tereza Setsuko REA Marina Ferreira Benef cios da amamenta o para a sa de da mulher e da crianga um ensaio sobre as evid ncias Artigo de Revis o Caderno de Sa de P blica Rio de Janeiro 24 Sup 2 2008 p 235 246 UNICEF Health benefits of breastfeeding UNICEF UK Baby Friendly Initiative 2004 Consult 10 Maio 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www babyfriendly org uk health asp UNICEF Infant and Young Child Feeding Italy Innocenti Declaration 2005 124 USAID LAC HNS Melhora da Efic cia em Func o dos Custos da Promoc o do Aleitamento Materno em Maternidades Resumo do Estudo Am rica Latina 1992 1995 p 2 11 VENANCIO S I Dificuldades para o estabelecimento da amamentag o O papel das pr ticas assistenciais das maternidades Jornal de Pediatria 79 1 2003 VIEIRA L B Pr e P s Natal In CARVALHO M R TAMEZ R N Amamentac o bases cient ficas para a pr tica profissional Rio de Janeiro Ed Guanabara Koogan 2002 p 208 221 WABA World Breastfeeding Week Action folder
3. o Nacional de Profiss es 1994 Categoria Profiss o 1 Quadros Superiores da Administrag o P blica Dirigentes e Quadros Superiores de Empresa 2 Especialistas das Profiss es Intelectuais e Cient ficas 3 T cnicos e Profissionais de N vel Interm dio 4 Pessoal Administrativo e Similares 5 Pessoal dos Servicos e Vendedores 6 Agricultores e Trabalhadores Qualificados da Agricultura e Pescas 7 Oper rios Artifices e Trabalhadores Similares 8 Operadores de Instala es e M quinas e Trabalhadores da Montagem 9 Trabalhadores N o Qualificados FONTE Instituto Nacional de Estat stica Classifica o Nacional de Profiss es 1994 Vari veis obst tricas Em rela o s vari veis obst tricas Tabela 18 o tempo de gravidez mais frequente era entre as 32 e as 35 semanas com 39 4 das gr vidas e 32 4 tinham pelo menos 36 semanas de gesta o Observa se que 21 3 das gr vidas v o ser m es pela segunda vez e 3 2 pela terceira sendo que 24 5 53 j tinham tido filhos O primeiro parto destas gr vidas foi em grande maioria 56 6 normal sucedido pelas cesarianas 20 8 Em 81 9 tinha existido um planeamento da gravidez e somente uma gravidez era gemelar Durante a gravidez 23 1 das gr vidas tiveram problemas de sa de Tempo de gravidez meses N mero de Filhos Tipo parto 1 parto Tipo parto 2 parto Planeamento da gravidez Tipo de gravidez Tabela 18 Vari veis obst tricas 20 31 s
4. 24 meses Total Sim N o Total Sim N o Total At 6 meses 7 11 meses 12 meses 13 24 meses Total 46 11 11 12 10 44 22 24 46 32 15 47 17 31 18 2 100 0 25 0 25 0 27 3 22 7 100 0 47 8 52 2 100 0 68 1 31 9 100 0 22 6 6 5 54 8 16 1 100 0 131 AP NDICE IH An lise de Conte do das Quest es Abertas do Instrumento de Recolha de Dados An lise Conte do Q34 e Q35 Num rica 1 Mais saud vel 57 Evita problemas mam rios 2 Favorece vinculo Ligac o Cumplicidade 58 Beneficios para o ambiente 3 Melhor para m e e beb 59 Importante para o beb 4 Mais natural natural 60 Menos alergias 5 D prazer 61 Sempre pronto 6 Melhora rela o m e b b 62 Acto de amor Faz sentir me mais m e 7 Aumento da imunidade Mais anticorpos Aumento defesas 63 Todos os nutrientes Todas as propriedades 8 Ajuda na recupera o da m e 64 Satisfa o pessoal 9 Ajuda na recupera o p s parto Ajuda o tero 65 Porque quero amamentar Estou motivada 10 Mais r pido e c modo 66 Apoio profissional 11 Benef cio do RN Melhor para beb Bom para o beb 67 Interac o m e filho Maior uni o 12 Mais econ mico Mais barato Motivos financeiros 68 instintivo mam fero 1
5. O protocolo de question rios foi aplicado livre e conscientemente sem pr ticas impeditivas de livre manifesta o da vontade pessoal das gr vidas que aderiram ao estudo Para a consecu o desta pr tica foi utilizada uma linguagem acess vel e assinatura por parte da gr vida do termo de consentimento em como concordavam responder ao question rio Anexo V Este termo de consentimento compreende a identifica o dos investigadores o tema em estudo e a garantia da confidencialidade 78 Antes da aplica o do instrumento de recolha de dados procedeu se descri o dos objectivos procedimentos instrumentos que seriam usados do direito de autodetermina o e ser lhes garantido que a sua recusa em nada interferir no seu normal seguimento nos servi os de sa de Para que as inquiridas percebessem o objectivo do instrumento de recolha de dados e a import ncia do rigor das respostas foi inclu do no rosto da primeira p gina do instrumento um pequeno texto de apresenta o com essas explica es assim como o agradecimento pela colabora o prestada Foram igualmente informadas de que os question rios eram an nimos condi o necess ria para a autenticidade das respostas PARDAL CORREIA 1995 p 52 79 5 4 AN LISE DOS DADOS Os dados obtidos atrav s da aplica o do question rio foram submetidos um tratamento estat stico atrav s do programa Statistical Package for the Social Sciences SPSS vers o
6. 136 44 CHINEBUAH B P REZ ESCAMILLA R Unplanned Pregnancies Are Associated with Less Likelihood of Prolonged Breast Feeding among Primiparous Women in Ghana Journal of Nutrition 13 2001 p 1247 49 COLLIERE M F Promover a vida Lisboa Sindicato dos Enfermeiros Portugueses 1989 COURNEYA K S et al Predicting exercise stage transition over two consecutive six month periods A test of theory of planned behavior in a population based sample British Journal of Health Psychology 6 2 Maio 2001 p 135 150 COUTINHO J LEAL I Atitudes das mulheres em relac o a amamentac o Estudo Explorat rio Instituto Superior de Psicologia Aplicada Lisboa 2003 DECI E L RYAN R M Intrinsic motivation and self determination in human behavior New York Plenum 1985 ISBN 0 306 42022 8 DONATH S M AMIR L H Relationship between prenatal infant feeding intention and initiation and duration of breastfeeding a cohort study Acta Paediatrica 92 3 March 2003 p 352 356 FALEIROS F T V TREZZA E M C CARANDINA L Aleitamento materno 119 factores de influ ncia na sua decis o e dura o Revista de Nutri o Campinas 19 5 Set Out 2006 Consult 12 Fevereiro 2011 Dispon vel em WWW lt URL http dx doi org 10 1590 S1415 52732006000500008 FERNANDES F B U Pensando no beb beneficios t cnicas e dificuldades do aleitamento materno Rio de Janeiro CEFAC 20
7. INSTITUTO POLIT CNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE SA DE DE VISEU MESTRADO EM SA DE MATERNA OBSTETR CIA E GINECOLOGIA Question rio Motivac o e Intenc o da Gr vida para Amamentar Cl udia Br s Escola Superior de Sa de de Viseu Viseu 2011 140 Cara colaboradora O aleitamento materno uma pr tica que tem vindo a aumentar em todo o mundo pois s o largamente conhecidas as suas vantagens para a sa de da crianga da m e e da comunidade em geral sendo toda a sociedade respons vel pelo seu sucesso Este estudo insere se no Mestrado em Sa de Materna Obstetr cia e Ginecologia tendo a finalidade de ajudar a promover e a apoiar o aleitamento materno e consequentemente a melhoria da qualidade da pr tica profissional dos enfermeiros nesta rea Assim com este question rio pretende se obter dados acerca do que as gr vidas pensam relativamente pr tica do aleitamento materno O seu preenchimento individual e efectuado apenas por mulheres gr vidas com 20 ou mais semanas de gravidez ou seja na 2 metade da gravidez N o existem respostas certas ou erradas apenas respostas que representam as suas ideias acerca do aleitamento por isso solicitamos que o preencha de forma sincera e de acordo com o que pensa A sua colabora o no preenchimento deste question rio fundamental Todas as informa es s o confidenciais O question rio de auto preenchimento composto por duas partes
8. PARTE A maioritariamente constitu da por quest es em que apenas necessita de identificar a s sua s escolha s com uma cruz X PARTE B constitu da por 6 grupos aos quais deve responder com uma cruz X de acordo com a sua opini o O aleitamento diz respeito a TODOS Grata pela sua disponibilidade e colabora o Cl udia Br s Instru es de preenchimento Nas quest es cuja resposta tenha quadr cula assinale apenas com uma cruz X a s sua s escolha s 8 9 Raca Brancal Negral Amarelal Outra Profiss o Ocupa o Made anos ESAE ENEM A preencher pelo profissional de sa de Nacionalidade Estado civil Solteiral Casadal Uni o de facto Divorciadal Vi val Outro Habilita es liter rias 6 anol 9 ano 11 712 anol2 Bacharelato Licenciatural Mestrado Doutoramentol Habilita es liter rias marido companheiro 6 anol 9 ano 11 712 anol2 Bacharelato Licenciatural Mestrado Doutoramento Profiss o Ocupa o marido companheiro Idade marido companheiro anos 10 Local de resid ncia Urbanol Rural 11 Vive Sozinhal Marido Companheirol PaisB Sogrosl Outros 12 Rendimento familiar mensal Inferior ou igual 500 Euros Superior 500 e inferior ou igual 1 500 Superior 1 500 e inferior ou igual 2 500 Superior 2 500 13 Foi amamentada Siml N ol N o seil 14 Qu
9. analytic review British Journal of Social Psychology 40 2001 p 471 499 ARORA S et al Major factors influencing breastfeeding rates mother s perception of phather s attitude and milk supply Pediatrics 106 5 2000 p 67 AZEVEDO Diana Soares et al Conhecimento de prim paras sobre os benef cios do aleitamento materno Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste 11 2 Abr Jun 2010 p 1 212 Consultado em 24 Agosto 2011 Disponivel em WWW lt URL http www revistarene ufc br voll11n2_html_site a06v11n2 htm BARNES J et al Extreme attitudes to body shape social and psychological factors and a reluctance to breast feed Journal of The Royal Society of Medicine 90 1997 Consult 11 117 Marco 2011 551 559 p Disponivel em WWW lt URL http www ncbi nlm nih gov pmc articles PMC1296597 pdf jrsocmed00035 0029 pdf BEE D E Breast feeding initiation in a triethnic population American Journal DC 145 1991 p 306 309 BENTLER P M SPECKART G Attitudes caused behaviour a structural equation analysis Journal of Personality and Social Psychology Washington ISSN 0022 3514 40 1981 p 226 238 BEVERLEY Z Supporting the employed breastfeeding mother Journal of Midwifery amp Women s Health 45 2000 p 216 26 BOMDITCH James L BUONO Anthony F Elementos de Comportamento Organizacional S o Paulo Biblioteca Pioneira de Administrag o e Neg cio
10. dia Mediana M nimo M ximo Desvio Padr o Controlo Comportamental Percebido 122 47 122 00 56 00 190 00 24 36 Zscore Controlo Comportamental Percebido 50 00 49 81 22 72 71 72 10 00 Motivac o A tabela 13 est representada a fiabilidade dos factores da escala de Motivag o O Alpha de Cronbach para a Motivag o Intrinseca era de 0 820 e na Motivag o Extr nseca era de 0 648 Estas dimens es eram operacionalizadas atrav s da soma dos itens e calcularam se os valores score m dia score padronizados desvio padr o score De modo a conseguir valores standardizados calculou se Z 50 10 Z em que a m dia 50 e o desvio padr o 10 Tabela 13 Fiabilidade da escala de Motiva o Alpha de N de z Factor ch TE Quest es Parte B Quest es 71 72 73 Mot o Intr 0 820 8 otiva o Intr nseca 14 75 78 80 86 Parte B Quest es 76 77 79 Mot o Extrii 712 otivag o Extrinseca 0 8 81 82 83 84 85 Observando os resultados descritivos dos itens da escala de Motivac o Tabela 14 constata se que na Motivac o Intr nseca o item com n vel m dio mais elevado de concord ncia era o 78 4 71 0 57 e o item com score m dio de frequ ncia mais baixo era o 71 1 82 1 03 Em rela o Motiva o Extr nseca os itens com n veis m dios de concord ncia mais elevados eram o 77 e o 76 4 90 0 33 e 4 85 0 44 respectivamente e o item com score m dio de concord ncia mais baixo era o
11. grande relev ncia em termos de resultados Para os valores da escala n o serem t o elevados calculou se os valores padronizados score m dia score desvio padr o score De modo a conseguir valores standardizados calculou se Z 50 10 Z em que a m dia 50 e o desvio padr o 10 Tabela 4 Fiabilidade da escala de Atitude Alpha de N de Fact t No Cronbach Itens u Atitudes Forga da crenga comportamental 0 762 18 Parte B Quest es 1 18 Atitudes Avalia o das consequ ncias 0 529 18 Parte B Quest es 28 45 Analisando os resultados descritivos dos itens da escala de Atitudes Tabela 5 observa se que para a For a da Cren a Comportamental os itens com n veis m dios mais elevados de concord ncia eram o 1 12 e 7 4 93 0 35 4 87 0 38 e 4 89 0 35 respectivamente pelo contr rio os itens com scores mais baixos eram o 17 e o 5 3 07 1 09 e 3 17 1 14 respectivamente No que respeita Avalia o das Consequ ncias os itens com n veis m dios superiores de import ncia eram o 34 44 e 45 4 92 0 41 4 87 0 44 e 4 87 0 48 respectivamente e os itens que possu am os n veis m dios de import ncia mais baixos eram o 41 e o 45 1 75 0 84 e 1 76 0 88 respectivamente Tabela 5 Estat sticas descritivas das quest es da escala de Atitude Atitudes For a da cren a comportamental Avalia o das consequ ncias Quest o M dia Desvio Padr o Quest o M dia Desvio Padr o QBOIA 4 93 0 35
12. seu de V Escola Superior de Sa de de Viseu L tecnico O D le ur Per Claudia Patricia da Costa Br s Intenc o da Gr vida para Amamentar Relat rio Final 1 Curso de Mestrado em ESMOG Trabalho efectuado sob a orientac o de Professora Doutora Manuela Ferreira Professor Doutor Jo o Duarte benito de y Ne ia qsto Supe vio A Setembro de 2011 H um longo caminho entre o que se diz e o que se faz Cervantes 1809 Dedico este trabalho aos meus pais pelo constante apoio e preocupac o que apenas pais dedicados sabem dar Ao meu irm o c mplice de muitos momentos pelo carinho Aos meus amigos pelo incentivo e amizade constante Percorrido um longo mas gratificante caminho chegou o momento de reconhecidamente agradecer o apoio colaborag o e amizade de todos os que tornaram poss vel a concretizac o deste trabalho Professora Doutora Manuela Ferreira pela compet ncia persist ncia disponibilidade sempre presentes na orientac o do meu estudo pelas palavras de incentivo nos momentos dif ceis e pelo imenso respeito pelo meu ritmo de trabalho Ao Professor Doutor Jo o Duarte pela sua preciosa ajuda disponibilidade e esclarecimento no tratamento estat stico Professora Dolores Sardo pela sua orientag o disponibilidade e que amavelmente me facultou o instrumento de avaliac o utilizado Aos Profissionais de Sa de das Consultas Exte
13. 00 225 00 37 32 Zscore Norma subjetiva 50 00 52 06 10 53 65 46 10 00 Percepc o de controlo A tabela 10 representa a fiabilidade da escala de Percepg o de controlo sendo o Alpha de Cronbach de 0 737 Esta escala foi tamb m operacionalizada atrav s da soma dos produtos score m dia score dos itens de cada um dos factores e calculou se os valores padronizados _ ______ desvio padr o score De modo a conseguir valores standardizados calculou se Z 50 10 Z em que a m dia 50 e o desvio padr o 10 74 Tabela 10 Fiabilidade da escala de Percep o de Controlo Alpha de Cronbach N de Itens Quest es 0 737 18 Parte B Quest es 55 a 70 A tabela 11 representa as estat sticas descritivas dos itens da escala de Percepg o de Controlo Observa se que o item 59 era aquele cujo n vel m dio de concord ncia era mais elevado 4 73 0 66 em contraponto o item com score m dio de concord ncia mais baixo era o 67 3 11 0 97 Tabela 11 Estat sticas descritivas das quest es da escala de Percep o de Controlo Quest o M dia Desvio Padr o QB55E 3 38 1 06 QB56E 4 00 0 80 QB57E 4 23 0 62 QB58E 4 43 0 66 QB59E 4 73 0 46 QB60E 4 46 0 67 QB61E 4 47 0 59 QB62E 3 99 0 88 QB63E 3 37 1 05 QB64E 3 28 1 03 QB65E 2 74 1 00 QB66E 4 15 0 77 QB67E 3 11 0 97 QB68E 3 66 0 84 QB69E 3 80 1 31 QB70E 4 34 0 64 75 Tabela 12 Estat sticas descritivas do score da escala de Percep o de controlo M
14. 108 51 85 51 16 10 17 109 50 77 51 58 10 16 500 Superior 1 500 e inferior ou igual 2 71 48 33 47 54 9 67 71 49 77 49 32 9 69 500 Superior 2 500 18 46 13 44 82 9 85 18 46 94 48 19 9 75 95 A ltima quest o de investiga o refere se influ ncia das vari veis relacionadas com a experi ncia em amamenta o e s vari veis relacionadas com a decis o para amamentar na inten o da gr vida para amamentar A tabela 30 representa a distribui o dos scores da escala de Atitudes segundo as vari veis relacionadas com a experi ncia e decis o de amamentar Observa se uma diferen a estatisticamente significativa p lt 0 05 entre as gr vidas que j amamentaram 52 78 8 15 e as que ser a primeira vez 49 21 10 35 Tamb m encontramos diferen as significativas p lt 0 05 relativamente atitude nas gr vidas que j tinham tomado a decis o antes de 96 engravidar 50 84 10 35 comparativamente s que o decidiram ap s engravidar 47 38 8 61 Tabela 30 Tabela 30 Escala de Atitude segundo as vari veis relacionadas com a experi ncia em Experi ncia de amamentac o Foi amamentada Momento da decis o Idade prevista de amamentac o Da an lise da Tabela 31 observa se a n o exist ncia de associag o estatisticamente significativa p gt 0 05 entre a norma subjectiva e as vari veis relacionadas com a experi ncia amamentag o e com a decis o para amamentar Sim N o S
15. 112 49 74 48 99 10 49 91 No que respeita associa o das vari veis obst tricas e contextuais com a Motiva o face ao aleitamento Tabela 25 observa se tamb m a n o exist ncia de diferen as estatisticamente significativas p gt 0 05 entre as diversas categorias das vari veis n mero de filhos tipo de parto 1 parto e a frequ ncia de forma o sobre o aleitamento Tabela 25 Escala de Motiva o segundo as vari veis obst tricas e contextuais N mero de 0 Filhos 1 2 Tipo Filho Normal 1 Cesariana Ventosa Forceps Forma o Sim sobre aleitamento N o Zscore Motiva o Extr nseca Zscore Motiva o Intr nseca N 162 46 7 30 103 112 M dia 50 03 49 08 55 30 47 54 54 62 48 99 51 94 49 25 50 69 Mediana 49 35 47 54 54 79 44 82 54 79 49 35 51 16 47 54 51 16 Desvio Padr o 10 20 9 42 8 41 7 90 12 56 8 54 8 02 9 95 10 04 P 0 270 0 250 0 180 N 163 46 103 113 Pretendeu se igualmente determinar quais os factores estar associados com a inten o de amamentar M dia 49 57 51 23 51 90 50 00 55 27 52 48 51 26 49 72 50 26 Mediana 49 32 51 58 51 58 51 58 53 84 53 84 53 84 51 58 51 58 Desvio Padr o 10 56 8 15 7 31 7 19 6 41 13 03 9 07 9 79 10 22 p 0 536 0 400 0 770 sociodemogr ficos que possam Da an lise da Tabela 2
16. 19 0 para o Windows Nas quest es abertas do instrumento de recolha de dados realiz mos o tratamento manual de dados construindo categorias A apresenta o dos resultados efectuar se com o recurso a tabelas maioritariamente onde se apresentar o os dados mais relevantes Em rela o descri o da amostra as vari veis qualitativas s o resumidas atrav s de tabelas de frequ ncias e de conting ncia apresentando as suas frequ ncias e percentagens apropriadas em cada categoria No que respeita a vari veis quantitativas s o resumidas usando a medianas m dias m nimos m ximos e desvios padr o Nas vari veis em que existem dados em falta as frequ ncias s o determinadas para os casos v lidos A fidelidade da escala foi avaliada atrav s do Alpha de Crombach Para a valida o das quest es primeiro verificou se a normalidade dos dados atrav s do teste de Kolmogorov Smirnov e nas situa es em que esta era verificada os testes param tricos utilizados foram o teste t de Student para a diferen a entre m dia e a ANOVA Caso n o fossem cumpridos os pressupostos para a utiliza o dos m todos param tricos utilizou se a abordagem n o param trica mais concretamente o teste de Mann Whitney e o teste de Kruskal Wallis 80 6 RESULTADOS 81 Os resultados apresentados e discutidos neste cap tulo limitam se ao estritamente necess rio em fung o das finalidades e dos objectivos da pesquisa realiza
17. 42 43 44 45 Crencas normativas 19 20 21 22 23 24 25 26 27 Avaliac o da crenca normativa 46 47 48 49 50 51 52 53 54 Controlo comportamental percebido 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 Motivac o Intr nseca 76 77 79 81 82 83 84 85 Motiva o Extr nseca 71 72 73 74 75 78 86 Um grupo de itens permite 5 tipos de resposta numa escala 1 a 5 em que 1 significa Discordo totalmente e 5 Concordo totalmente permite dar resposta s subescalas forga da crenga comportamental ao controlo comportamental percebido e subescala da motivag o Um segundo grupo de itens permite 5 tipos de resposta numa escala 1 a 5 em que 1 significa Nada Importante e 5 Muito Importante permite dar resposta subescala norma subjectiva Um terceiro grupo de itens permite 6 tipos de resposta as respostas n o aplic veis o valor atribu do 0 os outros itens varia numa escala 1 a 5 em que 1 significa Nunca Amamentar e 5 Amamentar Sempre permite dar resposta avalia o da cren a normativa Para os itens correspondentes motiva o calculamos uma m dia simples Para calcular a inten o comportamental de cada gr vida utilizamos as formulas referenciadas por Ajzen 1985 69 F rmula 1 Somat rio para a atitude em relag o ao comportamento Ag X gt biei Ag Atitude em Relag o ao Comportamento b Forga da Crenga Comportamental e A
18. 79 2 94 1 15 76 Tabela 14 Estat sticas descritivas das quest es da escala de Motiva o Quest o QB71F QB72F QB73F QB74F QB75F QB78F QB80F QBS6F Intrinseca Media 1 82 1 90 1 94 2 75 2 67 4 71 2 41 4 16 Motivac o a Que 1 03 QB76F 1 04 QB77F 0 98 QB79F 1 32 QB81F 1 26 QB82F 0 57 QB83F 1 03 QB84F 0 89 QB85F Extrinseca M dia 4 85 4 90 2 94 3 51 3 09 4 11 3 74 4 26 Desvio Padr o 0 44 0 33 1 15 1 19 1 13 0 89 0 98 0 74 Tabela 15 Estat sticas descritivas do score da escala de Motivag o Motiva o Extr nseca Zscore Motivag o Extr nseca Motivag o Intrinseca Zscore Motivag o Intrinseca Desvio Media Mediana M nimo M ximo 22 36 22 00 50 00 49 35 31 30 32 00 50 00 51 58 12 00 31 24 10 00 1 92 39 00 80 15 40 00 69 64 Padr o 5 52 10 00 4 43 10 00 77 5 3 PROCEDIMENTOS Todo o investigador tem obrigag es e responsabilidades morais perante a sociedade a comunidade cient fica e para com os participantes das investiga es O consentimento informado e volunt rio tal como a confidencialidade dos dados recolhidos e a protec o dos indiv duos s o aspectos muit ssimo importantes na investiga o A necessidade de elaborar uma pesquisa que respeitasse todos os princ pios ticos foi um requisito que pautou todo este projecto desde a selec o dos participantes na amostra at discuss o dos resultad
19. 9 43 44 49 49 52 60 11 52 scores da escala de Controlo Comportamental Percebido segundo as vari veis relacionadas com a experi ncia e decis o de amamentar Observa se uma diferen a estatisticamente significativa p lt 0 05 entre as gr vidas que j amamentaram 55 04 9 25 e as que ser a primeira vez 48 55 9 76 98 Tabela 32 Escala de Controlo comportamental percebido segundo as vari veis relacionadas com a experi ncia em amamentag o com a decis o para amamentar Experi ncia de amamentac o Foi amamentada Momento da decis o Idade prevista de amamentac o Por ltimo constatam se diferen as estatisticamente significativas p lt 0 05 entre as categorias da idade prevista de amamenta o nos scores da Motiva o intr nseca Tabela 32 Os scores m dios mais baixos encontravam se nas gr vidas que tencionavam amamentar at aos 6 meses e entre os 6 e 12 meses 46 93 8 45 e 50 62 10 67 respectivamente e mais elevados entre os 12 e 18 meses e entre os 18 e 24 meses 53 65 11 20 e 51 77 7 77 respectivamente Sim N o Sim N o N o sei Antes desta gravidez Durante esta gravidez at 6 meses 6 12 meses 12 18 meses 18 24 meses at querer at ter leite Zscore Controlo Comportamental Percebido N 48 167 172 28 15 158 55 34 71 12 36 44 M dia 55 04 48 55 50 01 47 81 53 97 50 41 48 62 45 96 50 71
20. Fiabilidade da escala de Motiva o Tabela 14 Estat sticas descritivas das quest es da escala de Motiva o Tabela 15 Estat sticas descritivas do score da escala de Motiva o Tabela 16 Dados demogr ficos do marido companheiro Tabela 17 Classifica o Nacional de Profiss es 1994 Tabela 18 Vari veis obst tricas Tabela 19 Raz es porque a m e deixou de amamentar na outra gravidez Tabela 20 Raz es porque as gr vidas estavam motivadas e decidiram amamentar P g 65 65 68 70 71 71 72 73 73 74 74 75 75 76 76 81 82 83 85 86 Tabela 21 Vari veis relacionadas com a decis o para amamentar Tabela 22 Escala de Atitudes segundo as vari veis obst tricas e contextuais Tabela 23 Escala de Norma Subjectiva segundo as vari veis obst tricas e contextuais Tabela 24 Escala de Controlo Comportamental percebido segundo as vari veis obst tricas e contextuais Tabela 25 Escala de Motivag o segundo as vari veis obst tricas e contextuais Tabela 16 Escala de Atitudes segundo as vari veis sociodemogr ficas Tabela 27 Escala de Norma Subjectiva segundo as vari veis sociodemogr ficas Tabela 28 Escala de Controlo comportamental percebido segundo as vari veis sociodemogr ficas Tabela 29 Escala de Motiva o segundo as vari veis sociodemogr ficas Tabela 30 Escala de Atitude segundo as vari veis relacionadas com a experi ncia em amamenta o e co
21. a gravidez na adolesc ncia Coimbra Universidade de Coimbra 2001 Disserta o de Mestrado em Psicologia Cl nica Especialidade Cognitivo Comportamental e Sist mica apresentada Faculdade de Psicologia e Ci ncias da Educa o da Universidade de Coimbra 122 PEREIRA M A M e adolescente Aleitamento materno Uma amostra de Tr s os Montes e Alto Douro Porto Universidade do Porto 2000 Disserta o de mestrado apresentada a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto PEREIRA M A Aleitamento Materno Estabelecimento e prolongamento da amamenta o Interven es para o sucesso Porto Instituto Ci ncias Biom dicas Abel Salazar 2006 Dissertag o de doutoramento apresentada ao Instituto de Ci ncias Biom dicas Abel Salazar PRYOR Karen PRYOR Gale 2007 Cuidar e amamentar o seu beb o guia e amigo da m e lactante Porto Ambar RAMOS Carmen V ALMEIDA Jo o A G Alegac es maternas para o desmame estudo qualitativo Jornal de Pediatria 79 5 2003 RIMAL R et al Moving toward a theory of normative influences how perceived benefits an similarity moderate the impact of descriptive norms on behaviours Journal of Health Communication 10 2005 p 433 450 RYAN A et al The resurgence of brestfeeding in the United States Pediatrics 99 4 1997 Consult 12 Agosto 2011 Disponivel em WWW lt URL http www pediatrics org cgi content full 99 4 e12 RIVEMALES Maria
22. a oportunidade de interac o entre m e e rec m nascido Constitui uma base importante para o primeiro relacionamento humano e tem permanecido atrav s dos tempos apesar de influenciado por valores morais sociais conceitos mais ou menos cient ficos e por pr ticas e costumes NORTHRUP 2004 Diante do reconhecimento da import ncia da amamenta o no in cio da vida in meros programas t m sido incrementados em todo o mundo para a protec o maternidade e inf ncia Para organiza es como o Fundo das Na es Unidas para a Inf ncia e Adolesc ncia e a Organiza o Mundial de Sa de a promo o da amamenta o uma prioridade tendo estas desenvolvido in meros esfor os com o objectivo de aumentar a pr tica do aleitamento materno Na sequ ncia da Semana Mundial do Aleitamento Materno de 2011 a Organiza o Mundial de Sa de tem como compromisso criar ambientes favor veis para o aleitamento materno inclusive nos locais de trabalho parques transportes p blicos servi os de sa de e outros locais onde se mobilizam m es que amamentam Estes esfor os para aumentar a pr tica do aleitamento materno t m tido resultados positivos se verificarmos o aumento de mulheres que iniciam a amamenta o imediatamente a seguir ao parto No entanto diversos estudos t m comprovado o abandono precoce desta pr tica o que faz com que as metas preconizadas para a promo o da amamenta o estejam ainda longe de ser atingidas Talv
23. apresentam maior motiva o para o aleitamento materno e tamb m do que diz Neto 2007 quando assegura que as m es com idade materna igual ou superior a 35 anos s o um factor de protec o para o aleitamento materno O facto das gr vidas mais novas terem uma maior motiva o para amamentar pode sugerir nos que o facto de ser m e e de querer amamentar constitui para estas gr vidas o seu projecto de vida considerando a maternidade como uma forma de procurar compet ncia e valoriza o pessoal PEREIRA 2001 Relativamente ao estado civil o nosso estudo revelou que 85 6 das gr vidas eram casadas uni o de facto Os resultados encontrados por Azevedo et al 2010 para a vari vel estado civil foram semelhantes aos do nosso estudo ou seja as participantes eram sobretudo casadas 75 8 relatando uma uni o est vel com os seus companheiros Apesar do estudo Carrascoza Costa J nior Moraes 2005 conclu rem que quanto maior a estabilidade conjugal maior a probabilidade de a m e estender a amamenta o natural n o se observou neste estudo diferen as estatisticamente significativas entre o estado civil e a inten o 102 comportamental atitude norma subjectiva e controlo comportamental percebido Estes dados est o de acordo com o estudo de Azevedo et al 2010 que tamb m n o observou diferengas significativas entre grupos de solteiras e casadas quanto a pretens o em realizar o aleitamento materno No que conce
24. da Conceig o AZEVEDO Ana Caroline Campos BASTOS Patr cia Lopes Revis o sistem tica da produ o cient fica da enfermagem sobre o desmame precoce Revista de Enfermagem Rio de Janeiro 18 1 Jan Mar 2010 p 132 137 RODRIGUES C MART N E MU OZ R Lactancia materna Retos y condicionantes sanit rios y socioculturales Revista Rol de Enfermer a 21 234 1998 p 61 RODRIGUES Maria Helena Pires Intenc o de Amamentar Factores que a influenciam Porto Universidade do Porto 2002 Dissertag o de Mestrado em Ci ncias de Enfermagem Pediatria apresentada Faculdade de Medicina da Universidade do Porto 123 Royal College of Midwives Lact ncia Materna manual para professionales Barcelona Ed ACPAM 1994 RYAN Richard M DECI Edward L Intrinsic and Extrinsic Motivations Classic Definitions and New Directions Contemporary Educational Psychology University of Rochester 25 2000 p 54 67 Consult 6 Julho 2011 Disponivel em WWW lt URL http www idealibrary com on SAMPIERI R COLLADO C LUCIO P Metodologia dela investigaci n 3 ediction M xico Mc Graw Hill Interamericana 2003 SANDES A R et al Aleitamento materno preval ncia e factores condicionantes Acta Medica Portuguesa 20 2007 p 193 200 SARAFANA Sofia et al Aleitamento Materno Acta Pedi trica Portuguesa Almada Sociedade Portuguesa de Pediatria 1 37 2006 p 9 14
25. da escolha firmada em viv ncias pessoais sociais e educativas que coadjuvam a amamenta o e do cuidado dos profissionais de sa de capazes de agir de forma motivadora de maneira a torn la um xito FERREIRA NELAS DUARTE 2011 Conjuntamente Almeida 1996 relata que as experi ncias vividas durante o trabalho de parto a sensibilidade e as reac es da equipa de sa de s necessidades das mulheres contribuem para uma maior motiva o do aleitamento materno Apesar da tomada de decis o pela amamenta o ser complexa algumas mulheres conseguem vencer os obst culos e avan ar nesse processo com maior tranquilidade Ara jo e Almeida 2007 referem um estudo que tentou conhecer como se desenvolve a tomada de decis o pelo leite materno e verificou que h uma motiva o interior que as 56 ajuda a superar as opini es contr rias ou seja algo que as faz sentir seguras quando decidem amamentar os seus filhos O sucesso da amamenta o parece estar dependente da interliga o de tr s vari veis lactente saud vel e com boa capacidade de suc o e pessoal de sa de compreensivo encorajador e competente mas tamb m de uma m e e um pai fortemente motivada APPLEBAUM 1982 A atitude positiva do pai parece exercer um maior efeito na motiva o e na capacidade da m e para amamentar Num grupo de crian as cujos pais eram bastante favor veis ao aleitamento verificou se que 75 das crian as eram amamentadas exclusiv
26. det m n veis m dios a altos de instru o e residem essencialmente em zonas urbanas as participantes em estudo encontram se profissionalmente activas e vivem na sua maioria com o marido companheiro a quase totalidade das inquiridas possui um rendimento familiar m dio a elevado O n mero de filhos est associado ao controlo comportamental percebido em que as mulheres sem filhos t m n veis mais baixos nesta escala As gr vidas mais novas e com baixo n vel de escolaridade possuem n veis superiores de Motiva o extr nseca As gr vidas com experi ncia anterior em amamenta o t m n veis mais elevados na escala de Atitude e do Controlo Comportamental percebido As participantes que decidiram amamentar antes da gravidez t m n veis elevados de Atitude 110 A Motiva o intr nseca mais baixa nas gr vidas que pretendem deixar mais cedo de amamentar A norma subjectiva que se refere particularmente press o social como elemento determinante da inten o neste estudo n o se fez notar o que um dado curioso porque observamos frequentemente enquanto profissionais a trabalhar na rea da Sa de Materna o suporte social que as gr vidas geralmente possuem e a sua influ ncia em determinados aspectos mesmo assim este elemento n o foi relevante Assim sendo a cren a comportamental da m e que o leite materno o alimento mais importante e o seu pr prio julgamento a respeito do qu o agrad
27. devem ter acesso aos servi os de planeamento familiar servi os pr natais perinatais e de sa de infantil e No ano de 2020 todas as crian as da UE devem ter uma melhor sa de e uma vida mais saud vel e um menor ndice de doen as cr nicas e preventivas e A taxa de mortalidade nos pa ses europeus ser inferior a 10 por cada 1000 rec m nascidos vivos 31 e A mortalidade por acidentes intoxica o e viol ncia deve diminuir em 50 nas crian as menores de 5 anos e O ndice de rec m nascidos com um peso inferior a 2 5 kg deve diminuir em 25 e Devem diminuir as diferen as de morbimortalidade entre os diferentes pa ses da UE A n vel mundial o aleitamento materno continua a ser considerado pela OMS UNICEF uma prioridade pelo facto de considerarem que o leite humano o alimento de excel ncia para o beb durante os primeiros 6 meses de vida diminuindo o ndice de mortalidade o ndice de morbilidade particularmente nos rec m nascidos prematuros e pelos seus efeitos na vinculag o entre a m e filho reduz a incid ncia de maus tratos e viol ncia 2 1 VANTAGENS DO ALEITAMENTO MATERNO As vantagens do aleitamento materno A M s o indiscut veis quer a curto quer a longo prazo e est o bem documentadas pela investiga o cient fica Em Mar o de 2004 a UNICEF divulgou uma folha informativa sobre os benef cios do aleitamento materno apresentando dados em como tem sido produzida evid ncia s
28. em que a maior parte dos inquiridos manifestou uma atitude integralmente positiva quanto ao aleitamento Mostraram se receptivos a novas informa es sobre o tema nomeadamente relacionadas com o bem estar da crian a e que poderiam influenciar positivamente a decis o de amamentarem um futuro filho Valorizar positivamente as consequ ncias do aleitamento materno quando comparado com outro tipo de alimenta o podem ser motivos para que algumas gr vidas decidam amamentar podendo ou n o ser influenciadas pelo seu companheiro amigas m e ou profissionais de sa de Segundo Pereira 2006 a mulher tem mais probabilidade de decidir amamentar e manter a amamenta o quando tem opini es positivas sobre a pr tica do aleitamento materno e quanto mais sens vel s opini es positivas de pessoas significativas pai da crian a av amiga especial profissional de sa de Tamb m Losch et al 1995 verificou que as m es que recebem um parecer positivo sobre a amamenta o s o muito mais propensas a amamentar Um estudo referido pelo Royal College of Midwives 1994 identificou o beb e o pai do beb como as maiores fontes de est mulo positivo na inten o materna de amamentar e a m e da mulher como a maior fonte de des nimo se por acaso ela mesma n o amamentou O papel do pai actualmente referido na literatura como associado tomada de decis o da m e para amamentar quando este apresenta uma atitude positiva face am
29. es 87 N o tem raz es pensadas 32 Benef cios do aleitamento Importancia do AM 88 Bem estar da m e 33 Dispon vel e temperatura ideal 89 O melhor para o filho 34 Qualidade do leite 90 Processo natural 35 Melhor desenvolvimento da cavidade oral 91 Faz bem sa de da m e e do beb 36 Capacidade para dar de mamar 92 Alimentar o Filho 37 Dever de m e 93 Op o pessoal 38 Ter conhecimentos e apoio profissional 94 Tempo dispon vel 39 Melhora a proximidade do filho Contacto fisico 95 Desejo pessoal 40 Protege s ude da crian a Sa de B b 96 Dor no peito 41 Bem estar do beb Melhor para o bebe 97 Gretas 42 Importante para o desenvolvimento fisico e psicol gico do beb 98 N o fui amamentada 43 Mais barato e seguro 99 Influ ncia de opini es positivas 44 Experi ncia agrad vel Exp gratificante Exp Positiva Bem estar 100 Alimento mais completo Mais completo 45 Tenho disponibilidade 101 Efeito da medica o 46 Disponivel 102 Viver em pleno a maternidade 47 Causa menos c lica 103 Porque gosto 48 Todas as condi es para amamentar 104 Medo de doer Receio de ficar magoada 49 Nova experi ncia 12 filho 105 Outras formas de alimentar a crian a 50 Tenho forma o Boa forma o 106 Cria dependencia 51 Saud vel e com capacidade 106 1 prazer do beb 52 Reduzocancro Evita problemas de sa de 108 Ajuda o beb a ganhar peso 53 Experi nci
30. estimulava a amamenta o Esta inseguran a de cuidar do filho sozinha fez com que as m es se entusiasmassem com o aparecimento de leites artificiais h cerca de 35 anos atr s pelo facto de poderem pesar medir o que a crian a deveria mamar LOTHROP 2000 Contudo muitas gr vidas ainda decidem amamentar mesmo nas sociedades actuais mas quando lhes perguntado o fundamento da decis o n o se baseiam em nenhuma raz o espec fica LEVY B RTOLO 2008 Estes autores consideram que provavelmente estas mulheres cresceram num ambiente em que o aleitamento materno era exercido de maneira natural ou talvez estas mulheres tenham sido amamentadas pelas suas m es ou viram outras m es a amamentar os seus filhos tendo assim experi ncias positivas relacionadas com a amamenta o 44 Acontece tamb m a gr vida decidir amamentar pelo facto de ter de cumprir uma fung o natural um dever A mulher sente se cobrada pela sociedade que valoriza a maternidade e v a pr tica de amamentar como uma virtude natural desta forma a mulher anseia por cumprir como m e as tarefas da maternidade e realizar a amamenta o ARA JO ALMEIDA 2007 Estas mulheres segundo Brazelton 1992 sentem se pressionadas durante a gravidez a tomar a decis o firme e segura acerca da amamenta o surgindo conflitos que podem interferir com uma decis o racional A dificuldade da mulher na tomada de decis o sobre a amamenta o deve se provavelmente em
31. m igualmente de habilidades desenvolvidas atrav s da experi ncia e da interacg o humana No momento do parto a presenga do rec m nascido precocemente junto da m e acciona o mecanismo complexo respons vel pelo estabelecimento do v nculo Segundo Antunes et al 2008 p 108 Amamentar representa um encaixe perfeito entre m e e filho cumprindo uma fun o de cord o umbilical externo A mulher que amamenta v reconfortada sua capacidade de continuar gerando vida A mulher que amamenta carrega consigo um sentimento de sucesso e de auto estima porque se sente capaz de produzir leite para satisfazer as necessidades do seu filho A amamenta o proporciona um contacto f sico e ntimo entre a m e e o filho favorece sensa es de conforto e seguran a ao rec m nascido e permite m e sentir o prazer incompar vel de amamentar LEVY BERTOLO 2008 O rec m nascido tem apenas tr s necessidades essenciais o calor humano dos bra os da sua m e a certeza da 35 presenga materna e o leite do seu peito A amamentag o satisfaz as tr s COLLETE CLARK cit por NASCIMENTO et al 2003 p 56 Atrav s do contacto e da amamentag o a crianga estabelece as suas primeiras rela es com o mundo rela es que se manifestam ao n vel sensorial O tocar o olhar o pegar ao colo o falar s o o alicerce da interacg o LOWDERMILK 2008 O v nculo afectivo entre m e e filho mais intenso e duradouro no
32. no acto de amamentar Este ambiente constitu do por demasiadas pessoas em redor das suas visitas das companheiras de quarto das visitas das companheiras de quarto dos profissionais de sa de As ac es como o contacto pele a pele ap s o parto a amamenta o livre nos primeiros dias de vida a pr tica do alojamento conjunto promovem o aleitamento materno pelo facto de estimularem a produ o l ctea e fortalecerem a liga o afectiva AGUILAR CORDERO G MEZ GARC A VARGAS G MEZ 2005 40 As atitudes dos profissionais de sa de s o uma pe a fundamental durante o trabalho de parto e no inicio do processo de amamenta o As reac es da equipa de profissionais de sa de s necessidades da gr vida o respeito pela sua dignidade e privacidade afectam a sua motiva o em rela o ao aleitamento materno e a facilidade com que o inicia A amamenta o requer apoio eficaz empenho no sentido de estabelecer padr es de boas pr ticas em todas as maternidades com profissionais de sa de devidamente acreditados e conselheiros para a lacta o VEN NCIO 2003 Os profissionais de sa de devem proporcionar s mulheres confian a capacidade cr tica no per odo pr natal intraparto p s parto As estrat gias a utilizar passam por uma adequada vigil ncia pr natal com aconselhamento sobre aleitamento materno implementa o das medidas da IHAB ensino sobre a t cnica correcta da amamenta o e acompanhame
33. que est o intimamente ligados pr pria identidade tendo sempre uma orienta o para oferecer Estas variadas opini es divergentes e convergentes levam a situa es embara osas aquando da tomada de decis o da gr vida relativamente ao processo de amamentar RIVEMALES AZEVEDO BASTOS 2010 Igualmente Ramos e Almeida 2003 enfatizam a influ ncia exercida por familiares e amigos na tomada de decis o da gr vida para amamentar Estas gr vidas sentem se coagidas a aceitar a interveng o de familiares e amigos e tomam decis es baseadas nas constantes interacg es que fazem com seu meio relacional n o tendo a aud cia de assumir a negag o de um dever de m e refugiando se em motivos incongruentes reveladores de informag o incorrecta ou influ ncia negativa de m es av s vizinhas ou amigas A amamentag o uma pr tica exclusiva da mulher mas na actualidade as evid ncias cient ficas provam que para haver sucesso a mulher precisa de ser esclarecida encorajada apoiada por todos os que a rodeiam PEREIRA 2006 LEVY B RTOLO 2008 O suporte familiar apontado por Cernadas et al 2003 como um aspecto extremamente relevante na pr tica do aleitamento materno sendo que o principal envolvido era o companheiro O marido companheiro torna se um apoio importante para uma m e que det m d vidas sobre as capacidades de cuidar do filho HENRIQUES MARTINS 2011 As autoras conclu ram que m es que eram encorajadas e recebiam
34. trabalho o pedido de colaborag o das gr vidas no seu preenchimento assegurando o anonimato das respostas e o agradecimento final A terceira quarta quinta e sexta p gina envolve quest es fechadas e abertas onde constam dados sociodemogr ficos idade estado civil habilita es liter rias rendimento familiar informa es sobre gravidez actual vigil ncia da gravidez forma o sobre aleitamento materno decis o de amamentar tempo de amamenta o experi ncia de amamenta o experi ncia pr via ser amamentada qualifica o da experi ncia A Parte B constitu da pela escala de Motiva o e Inten o para Amamentar Esta escala tem como suporte a Teoria do Comportamento Planeado de Ajzen 1985 e compreende 86 itens Cada grupo de itens equivale a elementos que afectam a inten o comportamental segundo a teoria acima referida e s o eles a atitude a norma subjectiva o controlo comportamental percebido e a motiva o s atitudes correspondem 36 itens norma subjectiva correspondem 18 itens ao controlo comportamental percebido correspondem 16 itens e assim como motiva o conforme a tabela abaixo 68 Tabela 3 Conceitos te ricos e quest es correspondentes na escala Conceito Te rico Quest es Indicadores Crencas comportamentais 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 Avaliac o dos resultados 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41
35. um adequado apoio familiar apresentavam maiores probabilidades de realizar a amamentag o natural com sucesso pelo menos at o sexto m s de vida da crianga A experi ncia da amamentag o infinitamente vari vel mas depende em grande medida do significado cultural que lhe atribu do M es que foram amamentadas ou que viram outras m es a amamentar t m uma representa o positiva da amamenta o Se as experi ncias transmitidas n o foram positivas essa press o exercida sobre m e pode contribuir negativamente para a sua experi ncia RAMOS ALMEIDA 2003 42 3 1 4 Factores psicol gicos Os principais motivos dentro das raz es subjectivas para as m es n o amamentarem ou para interromperem o aleitamento materno precocemente s o a falta de informa o generalizada sobre a fisiologia da lacta o OMS 1994 Este desconhecimento da possibilidade de amamentar o receio de n o produzir leite suficiente para atender s necessidades nutricionais do filho origina inseguran a que s pode ser debelada com apoio emocional e com transmiss o de informa o exacta sobre a lacta o LOTHROP 2000 necess rio esclarecer sobre os ganhos ponderais a perda de peso fisiol gica que muitas vezes assustam as m es e as remetem imediatamente para a introdu o de leites artificiais A mem ria de uma experi ncia negativa na amamenta o de outros filhos poder tamb m determinar em grande parte a hip tese antec
36. virtude dos m ltiplos pap is que desempenha e da necessidade de responder ao atribu do dever materno de amamentar As press es da vida moderna tamb m podem levar ao insucesso da amamenta o principalmente as press es para que utilizem leites artificiais e a facilidade em os adquirir Um principal agente que pode interferir na pr tica da amamenta o a comunica o social quando respons vel por imagens n o positivas da amamenta o HENDERSON KITZINGER GREEN 2000 Na opini o de Greaves e Hendrata 1990 cit por Alemida 1996 p 74 mensagens como Breast is best podem ter um efeito desumano levando culpabiliza o da m e por n o amamentar o beb Estas mensagens n o t m em conta as raz es que est o na origem da decis o de amamentar e assim perturbar a rela o afectiva entre m e e o beb Actualmente pelas crescentes politicas direccionadas para o aleitamento materno a imagem que anteriormente dominava os meios de comunica o quando se falava em alimenta o infantil passou a uma publicidade mais dirigida de forma a contribuir igualmente para a promo o da amamenta o M es conhecidas do p blico em geral aparecem nos mass media dando o testemunho positivo da pr tica da amamenta o Mas segundo Velasco Juez e Aguilar Cordero 2005 cit por Cardoso 2006 preciso que os meios de comunica o considerem interessantes as mensagens positivas em rela o ao aleitamento materno P
37. 00 45 p Consult 8 de Fevereiro 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www cefac br library teses d87579dad0e63ab20438b8e3a65f0acd pdf FERREIRA M NELAS P DUARTE J Motivac o para o Aleitamento Materno Vari veis Intervenientes Millenium 40 2011 p 23 38 FONSECA Sandra Celina Fernandes Aleitamento Materno numa populac o do concelho de Chaves Vila Real Universidade de Tr s os Montes e Alto Douro Tese de Mestrado em Promog o Educag o para a Sa de 1999 FORTIN M O processo de investigac o da concepc o a realizac o Loures Lusoci ncia 1999 p 22 GALV O D M P G Amamentac o bem sucedida alguns factores determinantes Loures Lusoci ncia Edi es T cnicas e cient ficas Lda 2006 GAVIN J The exercise habit your personal road map to developing lifelong exercise commitment Champaign IL Human Kinetics 1992 HENDERSON L KITZINGER J GREEN J Representating infant feeding content analysis of British media portrayal of bottle feeding and breast feeding British Medical Journal 321 2000 p 1196 98 Consult 30 Junho 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www bmj com content 321 7270 1196 1 full HENRIQUES Sofia Natal MARTINS Rosa Maria Lopes Aleitamento Materno o porqu do abandono Millenium 40 2011 p 39 51 120 KLOEBLEN TARVER A S THOMPSON N J MINER K R Intent to breast feed The impact of attitudes norms parity and exp
38. 1 Usar um f sica Usar um Usar um m todo de alimenta o que me permita saber se o beb bebeu a quantidade de leite suficiente 44 Usar um m todo de alimenta o que me ajude a criar uma rela o forte com o Usar um m todo de alimentac o que permita ao pai relacionar se mais com o beb D Assinale com uma cruz X O GRAU DE IMPORT NCIA que atribui a OPINI O importante importante Muito importante N o se aplica 147 DOS OUTROS acerca de si para cada afirmac o 46 A opini o do pai do beb para mim 47 A opini o da minha m e para mim 48 A opini o da minha sogra para mim 49 A opini o da minha irm para mim 50 A opini o dos outros familiares para mim 51 A opini o da minha melhor amiga para mim 52 A opini o das pessoas que s o importantes para mim 53 A opini o do enfermeiro para mim 54 A opini o do m dico para mim E Assinale com uma cruz X O GRAU com que concorda ou discorda de cada Discordo Concordo totalmente totalmente afirma o 55 Eu sei como amamentar 56 Eu tenho as capacidades e habilidades necess rias para amamentar 57 Eu sou fisicamente capaz de amamentar 58 Eu estou psicologicamente preparada para amamentar 59 Eu estou decidida a amamentar 60 Eu estou decidida a continuar a amamentar quando regressar ao trabalho 61 Eu sei que posso procurar ajuda nos profissio
39. 3 Dar todas as vantagens do leite ao beb 69 Adequado necessidades de crescimento do beb 14 Benef cio paraa m e Vantagem para a m e 70 Favorece desenvolvimento de flora intestinal equilibrada 15 Mais pr tico 71 Insubstitu vel o LM 16 Sensa o nica Experi ncia nica 72 Mais pr tico e higi nico 17 Bom para o desenvolvimento da crian a 73 Beneficio para a m e e beb 18 Melhora forma f sica da m e Recupera o fisica mais r pida 74 Afecto amor 19 Sa de da m e 75 Por ser o 1 filho 20 M todo mais completo e adequado 76 Desde que tenha leite 21 Mais f cil Simples Comodo 77 N o provoca obesidade 22 Vantagens da amamentac o Mais vantagens 78 Opini o favor vel do marido 23 Mais perto do beb 79 F cil digest o 24 Disponibilidade f sica e psicol gica 80 Trabalho 25 Maior conhecimento no cuidar do peito mama 81 Constrangimento Embaracoso Inc modo 26 Protec o de doen as e alergias do beb 82 Falta experi ncia 132 27 Experi ncia emocional gratificante 83 N o gosto da ideia 28 Barato e acess vel 84 N o estou motivada 29 Melhor leite Melhor alimento 85 Leite insuficiente 30 Mais pr tico e econ mico 86 Ideal para a crian a Ideal para o beb 31 Protec o de doen as do b b Protec o de infe
40. 5 entre os 34 e 42 anos e em 24 1 as idades estavam compreendidas entre os 18 e 27 anos e entre os 34 e 42 anos maioritariamente estando casadas ou em uni o de facto 85 6 de ra a branca 98 1 e de nacionalidade portuguesa 97 2 residentes em meio urbano 64 4 em que 55 1 tinham forma o superior e 31 forma o ao n vel do ensino secund rio Quanto profiss o 47 9 era quadros superiores interm dios especialistas e 39 4 oper rias operadores A classifica o das profiss es foi categorizada de acordo com o Guia Nacional das Profiss es Tabela 17 Em rela o coabita o 94 5 204 viviam com os maridos companheiros e 4 6 10 viviam com os pais Em termos de rendimento 51 2 e 33 3 era compreendido entre 500 e 1 500 e entre 1 500 e 2500 respectivamente Tabela 2 Dados demogr ficos da gr vida N Idade BA SD 2 1 28 30 anos 59 27 3 31 33 anos 52 24 1 34 42 anos 53 24 5 Total 216 100 0 Estado Civil Solteira divorciada 31 14 4 Casada uni o facto 185 85 6 Total 216 100 0 Raca Branca 212 98 1 Negra 4 1 9 Total 216 100 0 Nacionalidade Portuguesa 210 97 2 66 Meio de resid ncia Habilita es Profiss o Coabita o Rendimento Estrangeira Total Urbano Rural Total At 9 ano 11 12 ano Ensino superior Total Quadro sup especialista quadro intermedio Administrativo servi o trab Qualificado Oper rios operadores trab N o qu
41. 6 observa se a n o exist ncia de associag o estatisticamente significativa p gt 0 05 entre as Atitudes e as vari veis idade estado civil escolaridade e rendimento 92 Tabela 26 Escala de Atitudes segundo as vari veis sociodemogr ficas Zscore Atitude a P N Medi Mei O Padr o Idade I8 27ans 52 50 56 49 70 7 89 0 528 28 30 anos 59 49 94 50 32 10 00 31 33 anos 52 50 55 50 63 11 62 34 42 anos 53 48 98 46 92 10 33 Estado Civil solteira divorciada 31 49 31 47 23 7 65 0 292 casada uni o facto 185 50 12 50 63 10 35 Habilitac es at 9 ano 30 46 28 46 00 13 37 0 502 11 12 ano 67 51 77 51 24 8 70 ensino superior 119 49 94 50 01 9 52 Rendimento Inferior ou igual 500 15 52 17 48 78 9 59 0 668 inteioronigual1 500 19 MO 00 954 inferoronigal2 006 7 898 4816 981 Superior 2 500 18 50 92 52 32 13 02 Da an lise da Tabela 27 observa se a n o exist ncia de associa o estatisticamente significativa p gt 0 05 entre a norma subjectiva e as vari veis idade estado civil escolaridade e rendimento 93 Tabela 27 Escala de Norma Subjectiva segundo as vari veis sociodemogr ficas Zscore Norma subjetiva p Desvio P N M dia Mediana a Padr o Idade 18 27 anos 52 50 18 51 39 9 77 0 131 28 30 anos 59 51 48 53 40 8 44 31 33 anos 52 51 02 53 00 10 23 34 42 anos 52 47 13 48 98 11 24 Estado Civil solteira divorciada 31 48 93 53 40 11 44 0 833 casada uni o f
42. 8 54 96 51 58 49 32 Desvio M dia Medi dia Me iana p o P 8 09 0 720 10 49 9 15 0 170 11 40 14 55 10 39 SaN 9 00 8 45 0 020 10 67 11 20 7 77 8 29 100 101 7 DISCUSS O Reservamos para este cap tulo uma discuss o detalhada dando especial nfase aos resultados mais significativos confrontando os em simult neo com o quadro conceptual que deu suporte ao estudo e com os resultados de outros estudos publicados sobre a problem tica em discuss o Para uma maior facilidade de exposig o e de leitura assim como para uma adequada sistematizag o optou se por organizar a discuss o dos resultados em torno das vari veis avaliadas No que diz respeito idade das inquiridas encontr mos uma m dia de 30 anos Estes dados s o semelhantes aos resultados do estudo do INE 2004 cit por Pereira 2006 que referem que a idade m dia das m es ao nascimento do primeiro filho foi de 27 anos A vari vel idade n o se relacionou estatisticamente com a inten o comportamental para amamentar Neste estudo a vari vel idade somente teve associa o estat stica com a motiva o extr nseca sendo que nas gr vidas entre os 18 e 27 anos o score m dio de motiva o foi mais alto 51 82 10 03 ou seja as gr vidas mais novas tiveram n veis superiores de motiva o extr nseca Estes dados s o contr rios ao estudo Nelas Ferreira e Duarte 2008 que mencionam serem as mulheres mais velhas as que
43. A PRIMAZIA Desde o comeco da Humanidade as m es amamentaram os seus filhos conseguindo assegurar a subsist ncia sem qualquer substituto do leite materno O leite materno como alimento ideal para o rec m nascido nos primeiros meses de vida preenche todas as necessidades nutricionais imunol gicas e tem um papel extremamente importante no desenvolvimento afectivo e psicol gico FERNANDES 2000 PERCEGONI et al 2002 MORGANO et al 2005 Todavia independentemente da perfei o do m todo proporcionado pela natureza a sociedade humana de tempos a tempos fabrica raz es que insinuam que melhor para as m es n o amamentarem os seus filhos PRYOR PRYOR 2007 M ltiplos factores determinam as taxas de incid ncia e preval ncia do aleitamento materno que segundo a Organiza o Mundial de Sa de 1993 ficam muito afastadas da meta preconizada que seria de uma taxa de 50 de crian as amamentadas com leite materno exclusivo at aos seis meses de idade Embora n o existam muitos estudos epidemiol gicos sobre incid ncia e preval ncia do aleitamento materno de mbito nacional os dados de car cter regional t m registado taxas de in cio da amamenta o que se aproximam dos 80 aos tr s meses de 50 e decrescem para os 25 aos seis meses CARDOSO 2006 A Direc o Geral da Sa de refere que cerca de metade das m es abandonam o aleitamento materno no primeiro m s de vida do beb motivadas por falsos conceitos relacionados
44. Breastfeeding Nature s Way 1997 Consult 22 Maio 2011 Dispon vel em WWW lt URL http www waba org my wbw wbw97 afonline htm WAGNER C L WAGNER M T The breast or the bottle Determinants of infant feeding behaviors Clinics in perinatology 26 2 1999 p 505 525 WAMBACH Karen A 1997 Breastfeeding Intention and Outcome A Test of the Theory of Planned Behavior Research Nursing Health 20 1 Feb 1997 p 51 59 AP NDICES 126 Distribuic o das gr vidas segundo as vari veis contextuais Efectua vigil ncia Vigil ncia Vigi ncia P blica Vigil ncia Privada Vigil ncia de M dico de fam lia Vigil ncia de Obstetra Vigil ncia de Enfermeiro especialista Vigil ncia de Enfermeiro familiar Formag o sobre aleitamento AP NDICE I N o Sim Total Privado P blico Total Centro sa de hospital Centro sa de Hospital maternidade Total Cl nica Consult rio Total Sim N o Total Sim Total Sim Total Sim Total Sim 216 216 56 160 216 53 33 74 160 27 29 56 91 125 216 179 37 216 215 216 216 103 113 0 0 100 0 100 0 25 9 74 1 100 0 33 1 20 6 46 3 100 0 48 2 51 8 100 0 42 1 57 9 100 0 82 9 17 1 100 0 0 5 99 5 100 0 2 3 97 1 100 0 47 1 52 3 127 128 Quantas horas Quem efect
45. QB28C 4 73 0 56 QB02A 4 13 1 05 QB29C 2 47 1 07 QBO3A 4 80 0 51 QB30C 4 79 0 56 QBO4A 3 34 1 11 QB31C 1 93 0 97 QBOSA 3 17 1 14 QB32C 4 35 0 82 QBO6A 4 60 0 62 QB33C 2 43 0 95 QBO7A 4 87 0 38 QB34C 4 92 0 41 QBOSA 3 38 1 05 QB35C 2 64 1 04 QBO9A 3 24 0 95 QB36C 4 11 0 85 QB10A 4 77 0 58 QB37C 2 22 0 94 QBIIA 3 28 1 02 QB38C 4 81 0 54 QB12A 4 89 0 35 QB39C 2 25 0 91 QB13A 3 25 1 10 QB40C 4 87 0 44 QB14A 4 59 0 63 QB41C 1 75 0 84 QBI5A 4 67 0 61 QB42C 3 87 1 09 QB16A 4 29 1 07 QB43C 2 31 1 09 QBI7A 3 07 1 09 QB44C 4 87 0 48 QBI8A 4 75 0 52 QB45C 1 76 0 88 Tabela 6 Estat sticas descritivas do score da escala de Atitude M dia Mediana M nimo M ximo Dasi Padr o Atitude 26497 265 00 9800 35300 3241 Zscore Atitude 50 00 50 01 1 52 77 17 10 00 72 Norma subjectiva A Tabela 7 representa a fiabilidade dos factores da escala de Norma Subjectiva O Alpha de Cronbach para a Crenga Normativa era de 0 778 e para a Motivag o para concordar com o referente era de 0 648 Esta escala igualmente operacionalizada atrav s da soma dos produtos dos itens de cada um dos factores e para os valores da escala n o serem tamb m t o score m dia score elevados calculou se os valores padronizados desvio padr o score De modo a conseguir valores standardizados calculou se Z 50 10 Z em que a media 50 e o desvio padr o 10 Tabela 7 Fiabilidade da escala de Norma Subjectiva Alpha de N de F
46. UILAR CORDERO 2005 De acordo com Nascimento et al 2003 e Northrup 2004 toda mulher capaz de produzir leite em quantidade e qualidade necess ria ao desenvolvimento adequado do seu filho com muito poucas excepg es todas as mulheres podem amamentar 97 das mulheres s o fisiologicamente capazes de amamentar Contudo para que isso ocorra necess rio que os n veis hormonais estejam adequados mas tamb m que haja uma retirada eficiente de leite das mamas pois a amamentag o n o depende s da acg o de hormonas e de reflexos mas igualmente do comportamento da m e e do rec m nascido O leite humano uma subst ncia de grande complexidade biol gica que a tecnologia moderna n o foi ainda capaz de integrar nos leites diet ticos industriais activamente protectora e imunomodeladora proporcionando protecg o exclusiva contra infecg es estimulando o desenvolvimento apropriado do sistema imunol gico do beb pelos muitos componentes anti inflamat rios OMS 1994 Tem um efeito protector sobre as alergias nomeadamente as espec ficas para as prote nas do leite de vaca e permite que os beb s tenham uma melhor adapta o a outros alimentos LEVY B RTOLO 2008 Conforme Nascimento et al 2003 85 a 88 do leite humano constitu do por gua e a sua concentrag o de part culas osm ticas activas id ntica a do plasma sangu neo pelo que est o garantidas as necessidades h dricas um leite rico em vitamin
47. a nica 109 M e sente se mais segura 54 Adequado Seguro Importante 110 Experi ncia anterior positiva Aprendizagem com experi ncia 55 Ajuda a perder peso 111 Autoconfian a 56 Motivada pelo marido 112 Apoio dos familiares 113 Fui amamentada 114 Reduz hemorragias p s parto Q031_RDAM Q 31 Raz o por que deixou de amamentar Numerica 1 N o tive leite 2 B b mamava pouco 3 Dificuldade em tratar da mama 4 Peito encarogado 5 N o tinha como objectivo amamentar 6 Pouco leite 7 Internamento beb doen a 8 Inicio actividade profissional Trabalho 9 O leite n o alimentava o beb Insatisfa o do beb 10 O beb queria estar sempre mama 11 O beb podia comer outros alimentos 12 Tomar a p lula 13 Recusa do beb N o queria mamar 14 N o satisfazia o beb N o alimentava o beb 15 Tomar medicag o 16 Ausencia de leite 17 Cansa o f sico 18 Falta de apoio dos colegas de trabalho 19 O leite secou Deixei de ter leite Terminou o leite 20 O beb deixou a mama 21 Doenca materna 22 N o tinha bico 23 Tornar se vicio para a crian a Dependencia 24 Doen a do beb 25 Beb n o aumentou de peso 133 134 26 Beb mordia a mama Beb magoava 27 Acidente da m e 28 Stress do trabalho 29 Beb grande Idade da cr
48. a foi ministrada a 47 7 das gr vidas No estudo de Moraes Andr a Yagi 2004 a respeito da orientag o sobre amamentac o no pr natal tamb m verificou que 46 7 das gr vidas receberam orientag o sobre a amamentag o No nosso estudo apesar de todas as gr vidas terem realizado vigil ncia pr natal na sua maioria numa instituig o p blica maternidade 52 3 refere n o ter recebido informag o acerca do aleitamento materno Estes nossos dados vem de encontro ao estudo de Oliveira e Valente 1999 cit por Pereira 2006 que tamb m verificaram que s 38 das gr vidas vigiadas tinham recebido informag o sobre aleitamento materno Estes resultados podem sugerir nos que possivelmente nas consultas de vigil ncia pr natal a informa o sobre esta tem tica n o transmitida s gr vidas e se transmitida n o validada posteriormente pelos profissionais de sa de acabando por n o se tornar relevante para as gr vidas Tamb m podemos depreender que esta percentagem significativa de gr vidas possam n o ter tido a possibilidade de frequentar as sess es de prepara o para a maternidade que integram a promo o para a sa de sobre o aleitamento materno Estes centros de prepara o situam se normalmente nos centros urbanos e na nossa amostra 35 das gr vidas prov m do meio rural A dificuldade de acesso pode ter contribu do para a percentagem de gr vidas que referiu n o ter tido forma o sobre a tem tica do aleitame
49. a segundo as vari veis obst tricas e contextuais N mero de Filhos 0 1 2 Tipo Filho 1 Normal Cesariana Ventosa Zscore Norma subjetiva 162 46 30 11 49 90 50 24 50 72 51 11 51 16 49 11 Mediana 52 06 52 06 52 06 52 73 52 06 52 06 Desvio Padr o 10 00 9 02 16 43 8 76 12 58 7 60 0 800 0 552 90 Forceps 7 45 36 48 04 12 94 Formac o sobre Sim 103 50 84 52 60 9 96 0 160 aleitamento N o 112 49 23 51 53 10 02 A tabela 24 representa os dados referentes associag o do Controlo Comportamental percebido com as vari veis obst tricas e contextuais observando que somente existem diferen as estatisticamente significativas p lt 0 05 entre as gr vidas que tinham filhos 54 68 9 17 para as com 1 filho e 54 09 10 27 para as gr vidas com 2 filhos e as que n o tinham filhos 48 49 9 81 N o existia associa o estatisticamente significativa entre as demais vari veis e o Controlo comportamental percebido Tabela 24 Escala de Controlo Comportamental percebido segundo as vari veis obst tricas e contextuais Zscore Controlo Comportamental Percebido N p Mediana Br d N mero deFilhos 0 162 4849 48 78 981 0 000 1 46 54 68 56 58 9 17 2 7 54 09 49 81 10 27 Tipo Filho 1 Normal 30 5391 55 14 869 0480 Cesariana 11 54 51 52 27 9 03 Ventosa 5 53 09 52 27 8 71 Forceps 7 60 42 62 12 10 60 Forma o sobre Sim 1035028 50 63 949 0389 aleitamento N o
50. acto 184 50 18 52 06 9 76 Habilitac es at 9 ano 30 49 23 48 71 12 01 0 505 11 12 ano 67 51 29 52 06 8 98 ensino superior 118 49 47 52 06 10 01 Rendimento Inferior ou igual 500 15 48 86 52 06 11 43 0 136 Superior 500 e inferior ou igual 1 500 109 51 07 53 40 9 43 Superior 1 500 e inferior ou igual 2 500 71 47 98 50 72 10 61 Superior 2 500 17 52 14 56 08 9 05 Da an lise da Tabela 28 observa se a n o exist ncia de associa o estatisticamente significativa p gt 0 05 entre o controlo comportamental percebido e as vari veis idade estado civil escolaridade e rendimento 94 Tabela 28 Escala de Controlo comportamental percebido segundo as vari veis sociodemogr ficas Zscore Controlo Comportamental Percebido P wo Media Med PA Padr o 18 27 anos 52 50 08 49 40 10 41 0 810 28 30 anos 59 49 29 50 63 9 33 Idade 31 33 anos 51 51 09 53 09 10 84 34 42 anos 53 49 67 48 99 9 66 solteira divorciada 31 50 68 52 68 10 15 0 683 Estado Civil casada uni o facto 184 49 89 49 81 10 00 at 9 ano 29 49 34 48 99 9 84 0 413 Habilita es 11 12 ano 67 51 35 50 63 10 02 ensino superior 119 49 40 48 99 10 04 Inferior ou igual 500 15 51 80 53 91 10 53 Superior 500 e inferior ou igual 1 500 108 50 05 50 63 9 47 Rendimento Superior 1 500 e inferior ou igual 2 500 71 48 73 47 75 10 74 0 347 Superior 2 500 18 53 07 54 32 9 80 Somente existiu associa
51. actor Cronbach Tene Quest es NG Parte B t es 19 Norma Subjectiva Cren a normativa 0 778 9 Ne 27 Norma Subjectiva Motiva o para concordar com o 0 648 9 Parte B Quest es 46 referente 54 Analisando os resultados descritivos dos itens da escala de Norma subjectiva Tabela 8 observa se que na Cren a Normativa os itens com n veis m dios mais elevados de frequ ncia eram o 19 26 e 27 4 81 0 66 4 81 0 79 e 4 79 0 84 respectivamente pelo contr rio o item com score m dio de frequ ncia mais baixo era o 22 3 20 2 34 Em rela o Motiva o para concordar com o referente os itens com n veis m dios de import ncia mais elevados eram o 46 e o 54 4 83 0 40 e 4 60 0 53 respectivamente e o item com score m dio de import ncia mais baixo era o 49 2 75 2 08 73 Tabela 8 Estat sticas descritivas das quest es da escala de Norma subjectiva Cren a normativa Motiva o para concordar com o referente Quest o M dia Desvio Padr o Quest o M dia Desvio Padr o QB19B 4 81 0 66 QB46D 4 83 0 40 QB20B 4 65 1 09 QB47D 4 20 1 12 QB21B 4 45 1 39 QB48D 3 60 1 29 QB22B 3 20 2 34 QB49D 2 75 2 08 QB23B 4 13 1 71 QB50D 3 51 1 01 QB24B 4 22 1 62 QB51D 3 72 1 08 QB25B 4 60 1 16 QB52D 4 01 0 78 QB26B 4 81 0 79 QB53D 4 51 0 55 QB27B 4 79 0 84 QB54D 4 60 0 53 Tabela 9 Estat sticas descritivas do score da escala de Norma Subjectiva M dia Mediana M nimo M ximo O Padr o Norma subjetiva 167 31 175 00 20
52. ada por alguns autores de motiva o aut noma envolve inten es que t m por base uma escolha pessoal e por isso existe uma maior probabilidade de se desempenhar o comportamento ABRAHAM SHEERAN 2003 N o f cil distinguir uma motiva o da outra observando apenas o comportamento porque a diferen a essencial est na raz o da pessoa para agir No percurso entre o desejo de amamentar e a concretiza o da pr tica a motiva o o que permeia este processo de decis o materna de modo favor vel ou contr rio TAKUSHI et al 2008 Segundo Losch 1995 as m es tendem a estar mais motivadas para o aleitamento materno pelas preocupa es com o beb e o seu bem estar e o facto de terem experi ncias anteriores positivas no campo da amamenta o predizem uma maior motiva o para a mesma NELAS FERREIRA DUARTE 2008 Para uma maior motiva o materna a m e dever ser elucidada sobre todas as vantagens do aleitamento materno Alguns autores sugerem que a frequ ncia de aulas de prepara o para o parto durante a gesta o deve fazer parte da prepara o da futura m e no sentido de a familiarizar com os procedimentos do trabalho de parto bem como dos processos da amamenta o LEVY B RTOLO 2008 A motiva o para a amamenta o influenciada por v rios factores quer de cariz sociocultural quer intr nsecos mulher Na realidade v rios estudos referem que a motiva o para a amamenta o depende
53. adas por outro factor o maior ou menor controlo sobre o comportamento Assim se um indiv duo possui o pleno controlo de uma situa o pode decidir por executar ou n o uma ac o Este controlo do comportamento permitiu a expans o da Teoria da Ac o Racional para uma teoria mais complexa a Teoria do Comportamento Planeado MOUTINHO ROAZZI GOUVEIA 2001 4 1 TEORIA DO COMPORTAMENTO PLANEADO O modelo da teoria do comportamento planeado de Icek Ajzen constitui um dos modelos te ricos mais utilizado e validado empiricamente na rea da sa de ARMITAGE CONNER 2001 A informa o disponibilizada pela aplica o do mesmo permite analisar o n vel em que os v rios factores considerados afectam o 48 comportamento em situa es espec ficas possibilitando n o s predizer o comportamento num determinado dom nio como oferecer pistas sobre a forma como esse comportamento poder ser influenciado A teoria do comportamento planeado prop e que a inten o de uma pessoa para executar um comportamento o determinante fundamental desse comportamento porque reflecte o n vel de motiva o da pessoa e a prontid o para implementar esfor os no desempenho do comportamento COURNEYA et al 2001 As vari veis desta teoria s o de natureza psicossocial e incluem como determinantes do comportamento as inten es assumidas como antecedentes do comportamento guiando o de forma ordenada e controlada AJZEN 2002 Qua
54. alificado Total Marido companheiro pais Sozinha Marido companheiro Marido companheiro outros Pais Sogros Outros Total Inferior ou igual 500 Superior 500 e inferior ou igual 1 500 Superior 1 500 e inferior ou igual 2 500 Superior 2 500 Total 216 139 76 215 30 67 119 216 102 27 84 213 216 15 109 71 18 213 2 8 100 0 64 7 35 3 100 0 13 9 31 0 55 1 100 0 47 9 12 7 39 4 100 0 3 2 1 9 91 2 0 9 1 4 0 5 0 9 100 0 7 0 51 2 33 3 8 5 100 0 67 5 2 INSTRUMENTOS DE AVALIACAO Os instrumentos de avaliag o permitem nos recolher dados junto de m ltiplas fontes com o fim de passar de um n vel de conhecimentos para outro Neste estudo o instrumento de avaliag o utilizado foi um question rio instrumento de medida que traduz os objectivos do estudo com vari veis mensur veis FORTIN 1999 A estrutura o do instrumento de recolha de dados baseada na teoria do comportamento planeado AJZEN FISHBEIN 1985 Este question rio foi usado pelos autores para avaliar a inteng o comportamental das gr vidas para amamentar e constru do por Dolores Sardo 2010 5 2 1 Question rio Este question rio de auto preenchimento constitu do por duas partes Anexo I A parte A abrange 6 p ginas A primeira e a segunda p gina cont m a apresentag o do investigador os objectivos do
55. amenta o Existem ainda evid ncias que sugerem que para as mulheres que iniciam aleitamento materno a influ ncia de referentes sociais mais forte do que para as mulheres que escolhem a alimenta o artificial WAMBACH 1997 Na rela o defendida por Ajzen 1991 entre inten es e comportamento parece existir outra vari vel mediadora deste processo Quase todos os grandes sistemas te ricos 54 reconhecem que o comportamento motivado que subjacente a qualquer actividade est sempre um motivo ou conjunto de motivos ABREU 1998 4 2 2 Motivac o A motivag o designa um conjunto de forgas internas impulsos que orientam o comportamento de um indiv duo para determinado objectivo Alguns psic logos particularmente Deci e Ryan 1985 explicam a motiva o sob a teoria da autodeterminag o Esta teoria distingue dois tipos de motivag o a intr nseca e a extr nseca baseada nas diferentes raz es ou objectivos que d o origem a uma acg o Estes dois tipos de motivag o s o segundo Gavin 1992 duas faces da mesma moeda A motivag o intrinseca algo que empurra ou impele o individuo a realizar uma determinada acg o e a motivag o extrinseca algo que puxa ou atrai o individuo para realizar uma determinada acg o Todos os individuos s o motivados extrinsecamente independentemente de o serem intrinsecamente A motiva o extr nseca tamb m designada por alguns autores motiva o controlada abra
56. amente com leite materno FALEIROS TREZZA CARANDINA 2006 A motiva o segundo alguns autores tamb m pode estar relacionada com determinados factores sociodemogr ficos Faleiros Trezza e Carandina 2006 verificaram no seu estudo que a idade materna mais jovem est associada menor dura o do aleitamento talvez motivado por algumas dificuldades como por exemplo um n vel educacional mais baixo sem rendimentos pr prios e muitas vezes o facto de serem solteiras Esta ideia vai de encontro ao estudo de Nelas Ferreira e Duarte 2008 onde se aferiu que foram as mulheres mais velhas as que apresentaram maior motiva o para o aleitamento materno No que se refere ao grau de instru o materna muitos estudos t m demonstrado que esse factor afecta a motiva o para o amamentar Em muitos pa ses desenvolvidos m es com maior grau de instru o tendem a amamentar por mais tempo talvez pela possibilidade de um maior acesso s informa es sobre as vantagens do aleitamento materno J em pa ses em desenvolvimento as m es de classes menos favorecidas tamb m menos instru das frequentemente n o casadas come am a vigil ncia da gravidez tardiamente e consequentemente a decis o sobre a forma de aleitamento FALEIROS TREZZA CARANDINA 2006 Tamb m Cardoso 2006 menciona que quanto maior o grau de escolaridade da m e casal maior a sua capacidade de compreens o e apreens o da informa o dada pelos prof
57. ando era crian a ou adolescente viu dar de mamar Sim N ol 15 Tem na sua fam lia beb s que foram amamentados Sim N ol 16 N mero de filhos Question rio Motiva o e Inten o da Gr vida para Amamentar Cl udia Br s 2010 vstt 141 142 17 Tipo s de parto s anterior es Assinale o tipo de parto em fun o do n de filhos Normal 1 2 3 4 5 filho Cesariana 1 2 3 4 5 filho Ventosa 1 2 3 4 5 filho Forceps 19 2 3 4 5 filho tin Lat A A RO ADS PALA Informa es sobre gravidez actual 18 Tempo de gravidez actual semanas 19 Data provavel do parto l l 20 Esta gravidez foi planeada SimP N ol 21 Esta gravidez Unical Gemelarl Mais de 2 fetos 22 Faz vigil ncia da gravidez Sim Naol se N o passe quest o n 24 22 a Se sim qual a institui o P blica Centro de Sa del Hospital Maternidadel Privada Clinical Consult riol 22 b Feita por M dico familial Obstetral Enfermeira especialista Enferm parteira Enfermeiro familial 23 Quantas semanas de gravidez tinha quando foi 1 consulta semanas 24 Fez forma o sobre aleitamento materno durante esta gravidez SimP Naoll se n o passe quest o n 25 24 a Se sim quantas horas 24 b Feita por quem M dico familial Obstetral Enferm
58. ante o acto de amamentar que prov m do contacto do rec m nascido com a mama e da descarga de ocitocina pode criar um conflito entre o papel de m e e de mulher pode repercutir se na 43 sexualidade do casal assim como na relag o com o beb E por isso fundamental que a mulher e o marido companheiro se adaptem a estas novas altera es tendo apoio da fam lia e dos profissionais de sa de nas suas dificuldades nos seus preconceitos nas suas d vidas Todavia se uma gr vida decidir n o amamentar em condi o alguma deve ser ou sentir se culpabilizada LEVY B RTOLO 2008 A decis o de amamentar apesar de poder ser partilhada uma escolha individual que deve ser assumida por ela pr pria sem press es nem obriga es RODRIGUES 2002 3 1 5 Factores sociais O aleitamento materno um comportamento social mut vel ou seja pode variar conforme as pocas e os costumes e a sua pr tica ou a recusa raramente um acto individualmente consciente estando preso aprova o do seu grupo social ARAUJO ALMEIDA 2007 At h algumas d cadas atr s os conhecimentos sobre o aleitamento materno eram difundidos de gera o em gera o Com a industrializa o emerge a urbaniza o e consequentemente a fam lia tradicional rural e alargada passou a ser urbana nuclear e por vezes monoparental A mulher ap s o nascimento do seu filho deixa de ter a gera o anterior que dava seguran a conforto e
59. ar Azevedo et al 2010 no seu estudo tamb m n o observou importantes diferen as quando a vari vel tipo de parto foi relacionada como o desejo em realizar o aleitamento materno exclusivo Identificamos em rela o vigil ncia da gravidez que todas as gr vidas inclu das na amostra efectuaram vigil ncia sendo que 74 1 160 efectuaram na no Sistema Nacional de Sa de e destas 20 6 eram realizadas no Centro de Sa de 46 3 no Hospital Maternidade 104 e 33 1 realizadas no Centro de Sa de Hospital Estes dados v o de encontro ao estudo de Galv o 2006 em que a maioria das consultas pr natais tamb m decorreu em unidades hospitalares do Servigo Nacional de Sa de maternidades e todas as m es fizeram vigil ncia pr natal Estes resultados sugerem nos que as mulheres valorizam os cuidados de sa de materna e do seu filho Esta vari vel vigil ncia da gravidez n o foi correlacionada com a vari vel dependente pelo facto de todas as inquiridas terem efectuado vigil ncia n o havendo dados para comparag o Mas alguns estudos revelam que as consultas pr natais podem contribuir para o sucesso da amamentag o Sarafana et al 2006 p 37 menciona que a orientag o pr natal para o aleitamento materno tamb m se reflectiu positivamente na decis o de amamentar alertando nos para a necessidade de universaliza o deste tipo de aconselhamento No que concerne forma o sobre o aleitamento materno est
60. as tendo capacidade para suprir as necessidades do lactente em relag o s vitaminas do complexo B niacina e cido f lico As principais prote nas presentes no leite materno s o a lactoalbumina e a case na que constituem um factor decisivo na s ntese da lactose e um papel protector contra as infec es gastrointestinais respectivamente A lactoferrina tamb m est presente em grande quantidade no leite 33 humano sendo uma prote na fixadora do ferro com capacidade para inibir o crescimento de certas bact rias no tubo gastrointestinal Foram detectados no leite humano linf citos B intestinais sensibilizados pelos germes enteropatog nicos que se localizam nas gl ndulas mam rias onde segregam IgA S suporte de anticorpos contra v rus ent ricos e respirat rios e contra a Escherichia coli enteropatog nica Estes anticorpos n o s o absorvidos actuando apenas no l men intestinal e s o dirigidos contra os germes ent ricos da m e potencialmente patog nicos o que permite uma colonizag o ent rica controlada e uma estimula o imunol gica com riscos m nimos mantendo assim o aparelho digestivo e o respirat rio do lactente protegido de agress es infecciosas graves e deste modo reduzindo o n mero de epis dios infecciosos LOWDERMILK 2008 Num estudo de Wennergren et al 2002 cit por Toma e Rea 2008 foi observada uma associag o entre amamentag o exclusiva e a redug o do s ndrome da morte s bita ap s o contr
61. bre o aleitamento materno t o ou mais adequada relativamente s gr vidas que possuem maior escolaridade podendo ter uma maior motiva o para este comportamento Esta motiva o pode ser influenciada por v rios factores depende muito das viv ncias pessoais sociais e educativas FERREIRA NELAS DUARTE 2011 Quanto ao rendimento familiar n o verific mos qualquer associa o entre esta vari vel com atitude com a norma subjectiva com o controlo comportamental nem com a motiva o Tamb m n o encontr mos outros estudos na literatura que relacionassem esta vari vel com a inten o e motiva o da gr vida para amamentar Somente Ryan et al 1997 no seu estudo refere que o rendimento mostrou estar positivamente correlacionado com o aleitamento materno 103 Segundo Losch et al 1995 factores tais como as vari veis demogr ficas s o vistos como determinantes indirectos da inteng o comportamental Contudo Verran e Ferketich 1984 cit por Wambach 1997 referem que nos seus estudos nenhuma das vari veis idade renda educa o apresentaram significativas correla es parciais com inten es para amamentar No que respeita ao n mero de filhos neste estudo s 24 5 da nossa amostra tinha filhos 21 3 iam ser m es pela segunda vez e 3 2 pela terceira vez Esta vari vel n o se correlacionou significativamente com os constructos atitude norma subjectiva nem com a motiva o Todavia observaram se
62. clau bras hotmail com ou do telefone 962832524 Enviamos em anexo Instrumento de recolha de dados Desenho do Projecto Sem mais outro assunto de momento e muito grata pela disponibilidade e aten o Os melhores cumprimentos Coimbra 03 de Novembro de 2010 Cl udia Patr cia da Costa Br s 152 ANEXO IV Autorizac o institucional para a realizac o do estudo na Maternidade Bissaya Barreto do Centro Hospitalar de Coimbra E P E IP CHC Centro Hospitalar de Coimbra E P E SUA REFER NCIA 929 Exm Senhor 26 10 2010 Presidente da Escola Superior de Sa de de Viseu Rua D Jo o Cris stomo Gomes de Almeida n 102 NOSSA REFER NCIA 1951 Sec y 23 12 2010 3500 843 Viseu ASSUNTO Estudo de investiga o Inten o da Gr vida para amamentar Claudia Patr cia da Costa 2 ent Conselho de Administrag o Cumpre nos informar V Exa que o pedido para a realizac o do trabalho de investigag o acima melhor identificado foi autorizado em reuni o do Conselho de Administrag o do dia 23 12 2010 face ao parecer favor vel da Comiss o de Avalia o de Propostas para Trabalhos Acad micos Com os melhores cumprimentos A Presidente do Conselho de Administra o do Centro Hospitalar de Coimbra E P E Css Dra Rosa Reis Marques JAH C c Directora do DSMU Dra Fernanda guas www chc min saude pt Hospital Geral e Servigos Centrais Hospital Pedi trico Maternidade de Bissaya Barreto Q
63. com problemas t cnicos e pela inseguran a receios e stress GALV O 2006 A Organiza o Mundial da Sa de OMS e o Fundo das Na es Unidas para a Inf ncia e Adolesc ncia UNICEF no decorrer do encontro Aleitamento Materno na D cada de 90 Uma Iniciativa Global realizado em Spedale Degli Innocenti na cidade de Floren a tra aram como meta global que todas as mulheres deviam estar habilitadas a praticar o aleitamento exclusivo e todos os beb s deviam ser amamentados exclusivamente com leite materno desde o nascimento at aos primeiros quatro a seis meses de vida Ap s esse per odo as crian as deveriam continuar a ser amamentadas mama juntamente com alimentos complementares at os dois anos ou mais 30 Em Portugal partilharam estas preocupag es e criou se em 1992 a Comiss o Nacional Iniciativa Hospitais Amigos dos Beb s IHAB de forma a programar desenvolver implementar e empenhar todos os esforgos para promover o aleitamento materno reduzindo assim as taxas de abandono precoce da amamentag o Esta comiss o estipulou dez passos para a promog o do aleitamento materno a implementar em todos os estabelecimentos que tinham servigos obst tricos e cuidados aos rec m nascidos S o eles 1 ter uma norma escrita sobre aleitamento que deveria ser transmitida a toda a equipa de sa de 2 treinar toda a equipa de sa de para implementar esta norma 3 informar todas as gr vidas sobre as vantagens e o ma
64. da 6 1 AN LISE DESCRITIVA Em rela o caracteriza o sociodemogr fica das gr vidas os dados foram apresentados num dos cap tulos antecedentes por isso passaremos descri o dos dados demogr ficos do marido companheiro da amostra estudada No que respeita ao marido companheiro da gr vida Tabela 16 27 3 tinham idades entre os 30 e 32 anos 24 5 entre os 17 e 19 anos e 24 1 entre os 33 e 35 anos e entre os 36 e 59 anos Quanto ao n vel de habilita es liter rias 36 9 tinham forma o at 11 12 ano de escolaridade e 33 2 forma o superior Quanto profiss o 41 7 eram trabalhadores n o qualificados e 30 1 pessoal administrativo servi os qualificados Tabela 16 Dados demogr ficos do marido companheiro Idade 17 29 anos 30 32 anos 33 35 anos 36 59 anos Total Habilita es at 9 ano 11 12 ano ensino superior Total Profiss o Quadro sup especialista quadro interm dio N 53 59 52 52 216 64 79 71 214 6l 24 5 27 3 24 1 24 1 100 0 29 9 36 9 33 2 100 0 28 2 82 Administrativo servi o trab Qualificado 65 30 1 Oper rios operadores trab N o qualificado 90 41 7 Total 216 100 0 A profiss o das inquiridas e do marido companheiro foram categorizadas de acordo com o Guia Nacional das Profiss es 1994 o qual reparte todas as profiss es por nove categorias Tabela 17 Tabela 17 Classifica
65. de amamentar o primeiro requisito para o sucesso da amamentag o RODRIGUES 2002 Igualmente Levy e B rtolo 2008 referem que al m do estabelecimento da lactag o e do suporte da amamentag o a decis o de amamentar um factor importante que se deve conjugar para que a amamenta o tenha sucesso Todos os factores usualmente apontados como fundamentais para o sucesso do aleitamento materno podem ser segundo Almeida 1996 muito reducionistas porque o sucesso do aleitamento materno tem de ser considerado na ptica da mulher que amamenta Para haver sucesso na amamentag o temos que considerar o projecto da mulher porque mesmo que a dura o do aleitamento materno seja de curta dura o este pode corresponder s suas expectativas e ser considerado factor de sucesso LEVY B RTOLO 2008 Por m ainda hoje s s o compreendidos parcialmente os factores envolvidos na decis o materna de amamentar o filho bem como a sua manuten o 3 1 FACTORES QUE INTERFEREM NO ALEITAMENTO MATERNO S o variados os factores que interv m de forma positiva ou negativa para o sucesso do aleitamento materno mas este sucesso n o tem uma defini o un nime depende do ponto de vista e factores que o investigador est analisar A decis o de amamentar segundo Pereira 2006 combina dois princ pios a mulher amamenta com base na cultura em que est inserida e com base nos conhecimentos que possui acerca das vantagens do aleitamento ma
66. demogr ficas e obst tricas que mais influenciam a inten o da gr vida para amamentar Analisar a rela o entre as vari veis sociodemogr ficas obst tricas contextuais as relacionadas com a experi ncia em amamenta o as relacionadas com a decis o para amamentar e a motiva o com a inten o da gr vida para amamentar nas suas v rias dimens es 24 Verificar se as vari veis sociodemogr ficas obst tricas contextuais as relacionadas com a experi ncia em amamentag o e as relacionadas com a decis o de amamentar t m efeito significativo na predig o da motivag o Analisar em que medida a vari vel motivag o uma vari vel mediadora na relag o entre as vari veis independentes e a vari vel dependente inteng o da gr vida para amamentar Tendo em conta as quest es e os objectivos formulados envered mos por um estudo n o experimental transversal descritivo correlacional e explicativo Esta investigag o incidiu sobre uma amostra de gr vidas que fizeram a vigil ncia pr natal e cursos de preparac o para o parto parentalidade na Maternidade Bissaya Barreto do Centro Hospitalar de Coimbra E P E A escolha da regi o deve se particularmente a motivos de ordem pr tica pelo facto de corresponder rea de resid ncia e de exerc cio profissional do investigador A recolha de dados decorreu entre os meses de Janeiro a Marco de 2011 A estrat gia metodol gica para a recolha de informa
67. eiro familial Enfermeira especialista Enfermeira parteira P Outro 24 c Qual o local P blica Centro de Sa del l Hospital Matemidadel Privada Clinical Consult rio Centro de Prepara o 25 Tem ou teve algum problema de sa de ou doen a durante esta gravidez Sim N ol 25 a Se sim qual A a al Ae A Bix or ae Intormacdes sobre experiencia S em AWAMENTACHO gt 26 Tem experi ncia de amamenta o sim N ol se AO passe quest o n 34 26 a Se sim quantos filhos amamentou 26 b Se n o indique at 3 raz es por que n o amamentou 1 27 Tipo de alimenta o dada ao ltimo filho nos 1 6 meses de vida S mamal S biber ol2 Mama biber ol Mama biber o outrol2 Qual 28 Considera a ltima experi ncia de amamenta o Positival Negatival Indiferente 29 Quanto tempo durou a sua ltima experi ncia de amamenta o dias 30 H quanto tempo deixou de amamentar meses anos 31 Indique at 3 raz es por que deixou de amamentar 1 32 Teve ajuda de algu m na ltima experi ncia de amamenta o Sim N ol 32 a Se sim de quem 32 b Durante quanto tempo meses 33 Gozou dispensa para amamentar Sim N o 33 a Se sim durante quanto tempo meses meses Question rio Motiva o e Inten o da Gr vida para Amamentar Cl udia Br s 2010 v s f f 143 144 34 Nesta gravidez sente se mo
68. em este achado mas podemos depreender que o facto de as gr vidas pretenderem amamentar o mais tempo poss vel chegando algumas delas a pensar em 24 meses per odo ideal para esta pr tica preconizado pela OMS UNICEF 2001 pode ter por tr s um tipo de motiva o que as vai impelir a realizar esse comportamento talvez devido satisfa o que essa actividade pode causar 108 109 8 CONCLUSOES A revis o de literatura e o estudo emp rico que realiz mos permitiu nos retirar algumas conclus es Estes contributos pareceram nos v lidos para a elabora o de uma s ntese que clarifique a problem tica em an lise e para a sugest o de formas complementares de interven o que visem a promo o do aleitamento materno Conscientes da limita o do estudo sendo que os resultados ser o v lidos somente apenas para o grupo espec fico de sujeitos estudados procuraremos tamb m sugerir novas linhas de ac o interven o para futuras investiga es O presente estudo procurou identificar os factores preditores da inten o da gr vida para amamentar com base num conjunto de vari veis que seleccion mos Assim tendo em conta os objectivos inicialmente definidos neste processo investigativo e considerando os eixos orientadores desta pesquisa podemos auferir as seguintes conclus es a popula o estudada apresenta uma m dia de idades de 30 anos s o predominantemente casadas portuguesas de ra a branca
69. emanas 32 35 semanas gt 36 semanas Total 0 1 2 Total Normal Cesariana Forceps Ventosa Total Normal Cesariana Forceps Ventosa Total Sim N o Total nica Gemelar Total 61 85 70 216 163 46 216 30 11 176 38 215 214 215 28 2 39 4 32 4 100 0 75 5 21 3 3 2 100 0 56 6 20 8 9 4 13 2 100 0 50 0 50 0 0 0 0 0 100 0 81 9 17 7 100 0 99 5 0 5 100 0 83 84 Problema de sa de durante Sim 50 23 1 gravidez N o 166 76 9 Total 216 100 0 Vari veis Contextuais Todas as gr vidas inclu das na amostra efectuaram vigil ncia sendo que 74 1 160 efectuaram na no Sistema Nacional de Sa de e destas 20 6 eram realizadas no Centro de Sa de 46 3 no Hospital Maternidade e 33 1 realizadas no Centro de Sa de Hospital 82 9 das gr vidas eram acompanhadas por um obstetra e 42 1 pelo m dico de fam lia A forma o sobre o aleitamento materno foi ministrada a 47 7 das gr vidas sendo essencialmente efectuada por um enfermeiro especialista 88 3 num hospital maternidade 70 9 O tempo da forma o foi entre 1 e 4 horas sendo que 1 hora foi o tempo de forma o de 49 5 das gr vidas que a realizaram e em 38 8 este foi de 2 horas Estes dados encontram se no ap ndice 1 que cont m a distribui o das gr vidas segundo as vari veis contextuais Vari veis relacionadas com a experi ncia em amamenta o Ve
70. emogr fica da amostra Neste cap tulo expomos tamb m o instrumento de avalia o usado para este estudo que recaiu sobre o question rio fazendo men o caracteriza o psicom trica da escala utilizada no question rio os procedimentos efectuados nomeadamente os procedimentos ticos e a an lise dos dados Nos cap tulos seis e sete apresentamos os resultados e a sua discuss o respectivamente Finalizamos com a apresenta o das conclus es assim como as implica es pr ticas desta investiga o as suas limita es e sugest es para investiga es futuras As fontes de informa o utilizadas para esta investiga o reportaram se a tr s tipos de informa o de car cter cient fico informa o prim ria secund ria que respondem respectivamente a artigos cient ficos e tese livros e artigos de revis o Inici mos a pesquisa em fontes de informa o secund ria e prim rias algumas delas adquiridas via web Esta pesquisa tem um cunho reflexivo te rico cont m argumentos conclus es sobre o tema inten o da gr vida para o comportamento amamentar que pretendemos divulgar sobre a forma de artigos em revistas cient ficas da rea da Sa de Materna e Obst trica para que possa chegar facilmente ao p blico pesquisadores profissionais de sa de e at mesmo utentes permitindo uma maior visibilidade sobre esta tem tica 26 PARTE FUNDAMENTAGAO TEORICA 27 28 29 2 AMAMENTA O EM BUSCA D
71. ente Das 214 gr vidas que responderam quest o J decidiu se vai amamentar 74 3 decidiu amamentar antes da gravidez e 25 7 durante a gravidez Estes dados s o id nticos ao do estudo de Branger 1997 onde igualmente 68 das m es tomaram a decis o de amamentar antes de engravidar e 31 durante a gravidez No nosso estudo verificam se diferen as significativas p lt 0 05 no que se refere s atitudes entre as gr vidas que tomaram a decis o de amamentar antes da gravidez 50 84 10 35 comparativamente s que decidiram amamentar ap s engravidar 47 38 8 61 As gr vidas que decidiram amamentar antes da gravidez possuem n veis elevados de atitude Este facto pode acontecer porque segundo Moutinho Roazzi e Gouveia 2001 a m e possui a cren a pessoal de que o leite materno o alimento mais importante e faz uma avalia o sobre o qu o agrad vel para ela a realiza o do comportamento de amamentar Identific mos em rela o vari vel tempo de amamenta o que a maior percentagem de gr vidas 53 3 pretendia amamentar at aos 12 meses 18 3 das gr vidas pretendia amamentar at aos 24 meses tempo ideal preconizado pela OMS UNICEF e 22 3 pretendia amamentar at o beb querer at ter leite n o imponham um tempo limite O estudo de 107 Pereira 2006 refere tamb m que cerca de metade das m es do seu estudo se pudessem amamentariam durante um ano 10 at dois anos e as restantes n o define
72. er Neste intuito o conceito de inten o ou seja a disposi o para realizar um comportamento tem sido bastante utilizado para melhor esclarecer esta problem tica Para Wagner e Wagner 1999 as inten es comportamentais s o reconhecidas por v rios pesquisadores da actualidade como as mais importantes preditoras do comportamento A este respeito Stein et al 1987 cit por Barnes et al 1997 destacaram que manifesta es pr natais da inten o de alimentar o beb est o altamente relacionadas pr tica da alimenta o do beb posteriormente seguida pela m e A decis o de realizarmos um estudo que abordasse o tema da inten o da gr vida para amamentar foi adquirindo contornos no decurso da frequ ncia do 1 Curso de Mestrado em Enfermagem de Sa de Materna Obstetr cia e Ginecologia da Escola Superior de Sa de de Viseu como consequ ncia das nossas inquietudes pessoais e da nossa experi ncia pessoal perante um tema actual mas ainda pouco explorado no contexto portugu s A escolha da rea de interven o prende se com o facto de sermos profissionais de enfermagem especialistas em sa de materna e obst trica envolvidos numa din mica de constru o de sa de da mulher e da crian a e de nos cruzarmos no quotidiano profissional com m es que apesar de amamentarem o seu filho durante o internamento 23 com apoio e incentivo dos profissionais de sa de deixam de o fazer ap s a alta hospitalar Porque s o redu
73. er repercutem se nas atitudes e comportamentos posteriores relativos ao aleitamento materno CARDOSO 2006 A amamenta o pode ser vivida pela mulher com grandes varia es nos sentimentos e atitudes e mesmo as mulheres que sentem desejo de amamentar os seus filhos passam por per odos de inseguran a perante as exig ncias da nova experi ncia LEVY B RTOLO 2008 No seu estudo Wambach 1997 concluiu que as mulheres tiveram atitudes positivas em rela o a amamenta o altos n veis de controlo percebido e baixa pontua o em rela o s normas subjectivas Esse controlo comportamental percebido foi definido como o grau de facilidade antecipado ou dificuldade de amamenta o e confian a na capacidade de realizar o aleitamento materno Na opini o de Almeida 1996 a m e precisa de ter a percep o do seu pr prio controlo sobre a amamenta o e confian a nas suas capacidades para amamentar o seu filho para que possa ser bem sucedida nesta pr tica Um estudo recente indica que as atitudes positivas s o factores preditores mais importantes para o in cio da amamenta o do que o conhecimento propriamente sobre aleitamento materno LOSCH 1995 priori a mulher percebe a amamenta o como algo bom e num segundo momento ela reflecte sobre suas consequ ncias positivas e negativas ARA JO ALMEIDA 2007 Num estudo realizado em Portugal por Coutinho e Leal 2003 sobre atitudes das mulheres em rela o a
74. erience American Journal of Health Behavior 26 3 2002 p 182 187 LEVY L B RTOLO H Manual de Aleitamento Materno Comit Portugu s para a UNICEF 2008 p 9 LOSCH M et al Impact of attitudes on maternal decisions regarding infant feeding Journal of Pediatrics 126 4 1995 p 507 514 LOTHROP Hannah Tudo sobre amamenta o Lisboa Paz Editora 2000 p 42 e 194 LOWDERMILK Deitra Leonard Os cuidados em Enfermagem Materna 7 edi o Loures Lusodidacta 2008 MORAES Maria Silvia ANDR A Maria Am lia YAGI Rosicler R Garcia A expectativa de amamentar da inten o pr tica Arquivo Ci ncias da Sa de 11 3 Jul Set 2004 p 149 153 MORGANO M A et al Composi o mineral do leite materno de bancos de leite Ci ncia Tecnologica Alimentar Campinas 25 4 Dez 2005 Consult 2 Abril 2011 Disponivel em WWW lt URL http dx doi org 10 1590 S0101 20612005000400031 MOUTINHO Karina ROAZZI Antonio As teorias da acg o racional e da acg o planejada rela es entre inten es e comportamentos Avalia o Psicol gica Universidade Federal de Pernambuco Recife Brasil 9 2 2010 p 279 287 MOUTINHO Karina ROAZZI Antonio GOUVEIA E L Amamenta o e desmame precoce Pediatria Moderna 37 8 2001 p 394 398 NASCIMENTO M B R et al Breastfeeding making the difference in the development health and nutrition of te
75. eto do Centro Hospitalar de Coimbra EPE Esta instituig o um dos Hospitais de Apoio Perinatal Diferenciado da Regi o Centro A rea de influ ncia da maternidade abrange vinte e um centros de sa de da sub regi o de sa de de Coimbra e os centros de sa de de Anadia Alvai zere Ansi o Castanheira de P ra Figueir dos Vinhos Mealhada Mort gua Pedr g o Grande e Sert Como hospital de apoio perinatal diferenciado constitui refer ncia para os hospitais de Castelo Branco Figueira da Foz e Leiria respons vel pelo atendimento de cerca de 3000 partos por ano segundo informa o do servi o de estat stica do referido hospital A escolha deste local para aplicag o do estudo deve se sobretudo a raz es de ordem pr tica pelo facto de corresponder rea de resid ncia e de exerc cio profissional do investigador o que permite um melhor conhecimento do meio envolvente 5 1 2 Caracterizac o sociodemogr fica da amostra Responderam ao question rio 216 gr vidas com idades compreendidas entre os 18 e os 42 anos A m dia de idade da amostra de 30 00 anos com um desvio padr o 4 802 Tabela 1 65 Tabela 1 An lise descritiva da idade N M nimo M ximo M dia Desvio padr o Amostra 216 18 42 30 00 4 802 A tabela 2 representa a distribui o da amostra inquirida segundo os dados s cio demogr ficos da gr vida observando se que 27 3 das gr vidas tinham idades entre os 28 e 30 anos 24
76. exercer fung es no Bloco de Partos da Maternidade Bissaya Barreto do Centro Hospitalar de Coimbra E P E e a frequentar o Mestrado em Enfermagem de Sa de Materna Obstetr cia e Ginecologia tendo como orientador acad mico a Professora Doutora Manuela Maria Conceig o Ferreira vem por este meio solicitar a V Ex que se digne a autorizar a realizac o da recolha de dados por question rio s gr vidas com 20 ou mais semanas de gesta o que fazem a vigil ncia pr natal nas consultas externas ou frequentem os cursos de preparac o para o nascimento da Maternidade Bissaya Barreto do Centro Hospitalar de Coimbra E P E O tema deste estudo Intenc o da Gr vida para Amamentar Pretendemos avaliar a inten o e a motiva o das gr vidas para o comportamento amamentar identificando os factores predictores da inteng o de amamentar Solicitamos a colaborag o dos profissionais de Enfermagem para serem facilitadores do estudo no terreno Comprometemo nos a cumprir o c digo de tica que preside aos trabalhos de investiga o Garantimos que este estudo n o envolve custos adicionais para a instituig o Prevemos efectuar a recolha de dados no m s de Novembro Dezembro de 2010 e terminar o estudo no m s de Marco de 2011 Comprometemo nos a enviar um exemplar do trabalho ap s a sua discuss o em ficheiro paf ao Servi o de Gest o da Forma o e Documenta o Estamos dispon veis para prestar informa es adicionais atrav s do e mail
77. ez este afastamento se deva segundo Almeida e Novak 2004 s estrat gias que reduzem a amamenta o a 22 um acto meramente biol gico n o a considerando imbu da de ideologias e determinada por uma cultura e sociedade Considerar a amamenta o apenas como um acto natural extremamente redutor porque o seu sucesso implica uma decis o da m e em querer amamentar a transmiss o de uma experi ncia acumulada o saber tradicional e um processo educativo informativo transmitido por diversas fontes A decis o de amamentar livre pessoal mas encontra se impregnada de h bitos sociais culturais econ micos que envolvem toda a vida da mulher A maioria das vezes a influ ncia daqueles que rodeiam a mulher que determina directa ou indirectamente a decis o de amamentar As altera es permanentes na vida de uma m e como a adapta o desta ao novo papel afectada pela sua rela o com o companheiro m e fam lia e com o meio sociocultural e econ mico em que est inserida CARDOSO 2006 Diante deste quadro v rias pesquisas t m colocado a seguinte quest o quais os factores que influenciam o comportamento materno em rela o amamenta o do seu beb Alguns estudos t m contribu do para dissipar as incertezas quanto aos elementos envolvidos no processo de amamenta o mas ainda precisamos de novos caminhos na investiga o para que se conhe am bem os contornos deste facto a partir da perspectiva da mulh
78. g o estatisticamente significativa entre a Motivag o extr nseca e as vari veis idade e habilita es Tabela 29 Na idade o score m dio de Motiva o mais baixo foi entre os 31 e 33 anos e entre os 34 e 42 anos 45 83 8 57 e 50 68 9 42 respectivamente enquanto o score mais elevado era na classe entre os 18 e 27 anos 51 82 10 03 nas habilita es liter rias as gr vidas com score m dio mais elevado eram as possu am forma o at ao 9 ano 53 72 10 40 enquanto o mais baixo observava se nas gr vidas com forma o superior 48 16 9 93 Tabela 29 Escala de Motivag o segundo as vari veis sociodemogr ficas Zscore Motivac o Extr nseca Zscore Motivag o Intrinseca N M dia Mediana DESVIO P N M dia Mediana DESVIO Padr o Padr o Idade 18 27 anos 52 51 82 51 16 10 03 0 010 52 51 53 51 58 9 14 0 169 28 30 anos 59 51 38 51 16 10 82 59 50 70 49 32 9 44 31 33 anos 51 45 83 43 92 8 57 52 47 41 49 32 11 88 34 42 anos 53 50 68 47 54 9 42 53 50 26 51 58 9 16 Estado Civil solteira divorciada 31 51 05 51 16 9 99 0 530 31 51 80 51 58 10 17 0 370 casada uni o facto 184 49 82 47 54 10 02 185 49 70 51 58 9 97 Habilitac es at 9 ano 29 53 72 54 79 10 40 0 010 30 50 45 51 58 12 77 0 449 11 12 ano 67 51 65 51 16 9 33 67 51 14 51 58 8 66 ensino superior 119 48 16 47 54 9 93 119 49 24 49 32 9 94 i Inferi igual A tn we 15 49 23 51 16 899 0 051 15 48 12 51 58 10 99 0 410 Superior 500 e inferior ou igual 1
79. g o foi o question rio A estruturag o do instrumento de recolha de dados para avaliar a inten o das gr vidas em amamentar baseada na teoria do comportamento planeado AJZEN FISHBEIN 1985 e foi constru do por Dolores Sardo 2010 Estrutur mos o nosso estudo em duas partes A primeira parte dividida em tr s cap tulos e cont m a fundamenta o te rica que consider mos indispens vel para o conhecimento e compreens o do tema em estudo oferecendo apoio e base cient fica ao mesmo No segundo cap tulo fazemos uma abordagem amamenta o e s suas vantagens sobretudo s vantagens biol gicas e psicol gicas No terceiro cap tulo abordamos os factores que interferem na decis o da gr vida para amamentar particularmente factores pessoais familiares psicol gicos sociais laborais e associados pr tica de cuidados Elabor mos o quarto cap tulo dedicado inten o comportamental com todos os componentes que determinam a inten o da gr vida para amamentar A segunda parte deste estudo designada por contribui o emp rica est subdividida em quatro cap tulos e conceptualiza o processo de investiga o emp rica No cap tulo cinco apresentamos os m todos utilizados nesta investiga o especificamente a 25 conceptualiza o do estudo as quest es de investiga o os objectivos o esquema conceptual de base os participantes fazendo refer ncia caracteriza o socioespacial e sociod
80. i ncia em amamenta o AP NDICE III An lise de Conte do das Quest es Abertas do Instrumento de Recolha de Dados ANEXOS ANEXO I Question rio Motiva o e Inten o da Gr vida para 59 63 64 64 67 67 69 77 79 81 81 88 101 109 115 125 127 129 131 137 139 Amamentar ANEXO II Autoriza o para a utiliza o do instrumento de recolha de dados ANEXO III Pedido de Autoriza o institucional para efectuar a recolha de dados na Maternidade Bissaya Barreto do Centro Hospitalar de Coimbra E P E ANEXO IV Autoriza o institucional para a realiza o do estudo na Maternidade Bissaya Barreto do Centro Hospitalar de Coimbra E P E ANEXO V Termo de Consentimento Informado para o preenchimento do question rio 150 151 152 153 21 1 INTRODUCAO O leite materno cont m todos os nutrientes que um beb necessita para crescer durante os primeiros seis meses de vida protegendo o contra infecg es e estimulando o seu sistema imunit rio um alimento completo e imposs vel de copiar e at aos dias de hoje ainda ningu m conseguiu fabricar em laborat rio um alimento igual ao leite humano A sua import ncia na promo o da sa de e na preven o de situa es compromete o desenvolvimento e o bem estar do indiv duo quer nas idades infantis quer na idade adulta Para al m da import ncia nutricional o leite materno representa
81. ian a 30 Experiencia de outros que diziam suficiente at 18 meses 31 Mamilos gretados 32 Nova gravidez Outra gravidez 33 Altera o do hor rio 34 Desmotiva o 35 N o gostei da experi ncia 36 Idade da crian a 37 Local do trabalho distante da creche 38 Desconhecimento da legisla o 39 S queria amamentar at aos 6 meses 40 Pouco tempo para amamentar no trabalho 41 Leite fraco Poucos nutrientes no leite 42 Infec o da mama 43 Introdu o do leite artificial 44 Dor ci tica 45 Incompatibilidade hor rios 46 Beb preferia biber o 47 Introdu o de novos alimentos 48 Beb n o apreciava a mama 49 Beb n o pegava 50 Mastite 51 Por ordem m dica 52 Beb tinha muitos v mitos 53 N o havia necessidade 54 Fazia da mama chupeta 55 Aconselhamento m dico 56 Brincava com a mama 57 Habituou se ao biber o 58 A m e cansava se a retirar o leite em cada mamada 59 Beb adormecia mama 60 Falta de experi ncia 61 Falta de apoio 62 Influencia dos av s 63 Dor no mamilo 64 Vergonha de me verem dar de mamar 135 136 ANEXOS 138 139 ANEXO I Question rio Motiva o e Inten o da Gr vida para Amamentar
82. icial d mais liberdade m e Amamentar uma experi ncia agrad vel e gratificante 7 O leite materno protege o beb de alergias e doen as Amamentar provoca cansa o m e A amamenta o dolorosa 10 O leite materno mais completo e adequado que o leite artificial 11 Ao amamentar nunca sei se o beb est a mamar a quantidade de leite suficiente 12 A amamenta o ajuda a fortalecer a rela o da m e com o beb 13 A alimenta o artificial permite que o pai se relacione mais com o beb 14 Amamentar emocionalmente compensador 15 A amamenta o permite me estar mais perto do beb 16 Amamentar dificulta a r pida recupera o f sica da m e 17 Amamentar em p blico dif cil 18 A amamenta o deve ser encorajada em todas as m es B Assinale com uma cruz X o que pensa acerca da OPINI O DAS PESSOAS Nunca Raramente Amamentar Amamentar Amamentar N o se x amamentar amamentar as vezes muitas sempre aplica em cada afirmac o vezes 19 Eu penso que o pai do beb acha que eu deveria 20 Eu penso que a minha m e acha que eu deveria 146 Eu penso que a minha sogra acha que eu deveria Eu penso que o m dico acha que eu deveria C Assinale com uma cruz X O GRAU DE IMPORT NCIA que cada afirma o tem para si m todo de alimentac o que seja agrad vel e gratificante Usar um Usar um 3
83. iciativa pr pria Indica o marido ou companheiro Indica o enfermeiro ou m dico Iniciativa pr pria Indica o enfermeiro ou m dico Total At 6 meses 6 12 meses 12 18 meses 18 24 meses At querer at ter leite Total Sim 214 214 212 213 159 35 214 202 216 34 71 12 36 44 197 214 100 0 100 0 99 5 0 5 100 0 74 3 25 7 100 0 93 5 0 9 0 5 0 5 0 5 2 8 100 0 17 3 36 0 6 1 18 3 22 3 100 0 100 0 87 88 Total 214 100 0 Ter recursos necess rios para Sim 193 90 2 amamentar N o 2 0 9 N o sei 19 8 9 Total 214 100 0 Est de acordo com a opini o das Sim 205 95 8 pessoas importantes N o 1 0 5 N o sei 8 3 1 Total 214 100 0 6 2 AN LISE INFERENCIAL No sentido de perceber quais s o os factores que influenciam a inten o da gr vida para o comportamento amamentar procedemos an lise inferencial desta vari vel dependente Determin mos como vari veis independentes algumas caracter sticas da gr vidas que nos pareceram pass veis de condicionar a sua inten o para o comportamento amamentar nomeadamente a idade estado civil habilita es liter rias rendimento familiar n de filhos tipo de parto vigil ncia da gravidez forma o sobre aleitamento materno decis o de amamentar tempo de amamenta o experiencia pr via ser amamentada qualifica o da expe
84. ido amamentada n o possa influenciar a inten o da 106 gr vida pois no estudo da mesma autora a pr pria experi ncia de ter sido uma filha amamentada influencia a futura atitude como m e A vari vel qualifica o da experi ncia em amamenta o aparece na literatura associada ao bom ou mau progn stico para amamentar um futuro filho Das 48 gr vidas no nosso estudo que amamentaram s 2 referem como negativa a experi ncia anterior em amamenta o Similarmente num estudo de Galv o 2006 47 5 das m es atribui a qualifica o de muito agrad vel ou agrad vel anterior experi ncia em amamenta o No nosso estudo n o foram encontradas diferen as estatisticamente significativas entre a qualifica o da experi ncia em amamenta o e a inten o atitude norma subjectiva controlo comportamental percebido da gr vida e a motiva o Mas tendo em conta o estudo da autora supra citada verificamos que m es que atribu ram qualifica o positiva experi ncia anterior em amamenta o tinham maior tend ncia em manter por mais tempo a amamenta o Nelas Ferreira e Duarte 2008 tamb m mencionam que as m es que tinham experi ncias anteriores agrad veis no mbito do aleitamento materno estavam mais motivadas para amamentar o seu futuro filho No que diz respeito s vari veis decis o de amamentar e tempo de amamenta o estas correlacionaram se com o constructo atitude e com a motiva o respectivam
85. ignificativa e fi vel no que respeita s vantagens da amamenta o quer para o lactente quer para a m e mesmo nos pa ses industrializados UNICEF 2004 Al m das vantagens para a m e e para o beb que iremos explanar mais adiante o leite materno tamb m possui outro tipo de vantagens particularmente vantagens ecol gicas sociais e econ micas As vantagens ecol gicas do aleitamento materno baseiam se no facto de ser um produto natural renov vel sem originar desperd cios sem necessidade de embalagem sem produzir res duos n o biodegrad veis e sem necessitar de transporte WABA 1997 CARVALHO 2005 um m todo c modo e pr tico para a mulher sempre dispon vel temperatura ideal devidamente esterilizado n o ficando esta dependente de recursos materiais para alimentar o seu filho da o leite materno resultar como um benef cio social pelo seu baixo custo econ mico O custo benef cio do aleitamento materno n o poss vel de avaliar s em termos econ micos pois os 32 benef cios prolongam se por toda a vida do indiv duo LEVY B RTOLO 2008 LOWDERMILK 2008 2 1 1 Vantagens biol gicas O leite da mulher produz se segundo um padr o pr prio da nossa esp cie O c digo gen tico humano est biologicamente adaptado s caracter sticas e s necessidades dos beb s humanos modificando se a sua composig o e a sua quantidade de forma gradual pela pr pria interacg o entre m e e filho AG
86. im N o N o sei Antes desta gravidez Durante esta gravidez at 6 meses 6 12 meses 12 18 meses 18 24 meses at querer at ter leite Zscore Atitude 48 168 172 28 16 159 55 34 71 12 36 44 Media 52 78 49 21 50 63 47 46 47 66 50 84 47 38 47 74 50 36 48 85 52 05 50 45 em amamentag o com a decis o para amamentar Mediana 51 86 49 55 50 63 47 08 48 78 50 32 47 85 44 46 50 01 47 54 50 94 51 40 Desvio Padr o 8 15 10 35 9 39 8 38 16 70 10 35 8 61 11 79 8 68 3 75 8 94 9 68 0 029 0 095 0 017 0 129 97 Tabela 31 Escala de Norma subjectiva segundo as vari veis relacionadas com a experi ncia em amamentag o com a decis o para amamentar Experi ncia de amamentac o Foi amamentada Momento da decis o Idade prevista de amamentac o A tabela 32 representa a distribui o dos Sim N o Sim N o N o sei Antes desta gravidez Durante esta gravidez at 6 meses 6 12 meses 12 18 meses 18 24 meses at querer at ter leite Zscore Norma subjetiva p N M dia Meal Pe Padr o 48 50 81 52 06 9 12 0 744 167 49 77 52 06 10 25 171 50 54 52 06 9 43 0 313 28 49 40 51 39 10 72 16 45 30 48 71 13 58 158 50 55 52 06 9 54 0 198 55 48 31 49 38 11 29 34 48 52 51 39 11 32 0 630 71 50 02 50 72 6 91 12 49 78 53 40 14 48 36 51 50 52 06
87. ipada da inaptid o para alimentar o novo beb Outro aspecto determinante para a pr tica da amamenta o o medo infundado das m es de que amamentar possa levar perda da beleza dos seios Segundo Lothrop 2000 p 194 N o se justifica o medo de muitas mulheres de que estes seios fiquem ainda maiores e mais pesados talvez at ca dos Ficar o ca dos mais provavelmente se o desmame for precoce ou se n o houver amamenta o Para muitas mulheres a amamenta o al m de trazer preocupa o com auto imagem e est tica do seu corpo traz igualmente dificuldades no plano da sexualidade Segundo Henriques e Martins 2011 a amamenta o para algumas mulheres considerada como um acto desagrad vel rudimentar que a transporta para uma categoria inferior podendo originar sentimentos de rejei o por parte das pessoas com quem se relaciona Desta forma muitas mulheres s amamentam em lugar ntimos porque sentem vergonha de expor uma parte do seu corpo al m de ter sentimentos ambivalentes em rela o dupla fun o exercida pela mama RAMOS ALMEIDA 2003 Consideram os seios e em particular os mamilos rg os sexuais secund rios com efectivo potencial er geno LOTHROP 2000 p 42 e por isso amamentar num lugar p blico ou fora de casa n o poder suceder acabando por aceder alimenta o artificial O mesmo autor menciona que o desencadear de sensa es sexuais dur
88. issionais de sa de Da que uma m e bem informada sobre as vantagens do aleitamento materno estar mais motivada para a amamenta o II PARTE CONTRIBUIC O EMPIRICA 57 58 59 5 M TODOS A segunda parte desta pesquisa inicia com as considera es metodol gicas e tem como intuito proporcionar ao investigador um plano que lhe possibilite seguir o melhor caminho de acordo com a natureza do problema tendo como refer ncia a fundamenta o te rica O aleitamento materno considerado um dos suportes primordiais para a promo o e protec o da sa de das crian as Segundo a Organiza o Mundial de Sa de o aleitamento materno deveria ser exclusivo at aos 6 meses de idade e a sua manuten o at aos 2 anos Sendo o leite materno cada vez mais reconhecido como determinante da sa de do beb a curto m dio e tamb m a longo prazo considera se que a promo o da amamenta o da maior import ncia Embora amamentar seja um acto instintivo com vantagens para d ade m e filho fam lia e comunidade depende de diversos factores s cio culturais profissionais do n vel de educa o da ac o de profissionais de sa de Em Portugal o aleitamento materno teve uma evolu o semelhante de outros pa ses europeus A industrializa o a II Guerra Mundial o trabalho feminino a perda da fam lia alargada e a publicidade da ind stria de produ o de substitutos do leite materno tiveram como conseq
89. iva n o experimental transversal descritivo correlacional e explicativo Foi aplicado um question rio a 216 gr vidas que fizeram a vigil ncia pr natal e cursos de prepara o para o parto parentalidade constitu do pela caracteriza o sociodemogr fica obst trica contextual caracteriza o relacionada com a experi ncia em amamenta o e a decis o em amamentar e por uma escala a Escala de Motiva o e Inten o da Gr vida para Amamentar Os resultados sugerem que s o as mulheres mult paras 24 5 com experi ncia anterior em amamenta o 22 2 e que decidiram amamentar antes da gravidez 74 3 que revelam n veis superiores de inten o para o comportamento amamentar As gr vidas mais novas 24 1 com baixo n vel de escolaridade 13 9 e as gr vidas que decidiram amamentar at idade preconizada pela Organiza o Mundial de Sa de 18 3 encontram se mais motivadas para o aleitamento materno evidenciando motiva o extr nseca e intr nseca respectivamente Este estudo sugere nos que a atitude e o controlo comportamental percebido foram os constructos que se destacaram como factores preditores da inteng o para amamentar em detrimento da norma subjectiva Palavras chave Amamenta o Inten o Teoria do Comportamento Planeado ABSTRACT The World Health Organization recommends breastfeeding exclusively up to six months old However a large number of mothers give up breastfeeding early during
90. ja as gr vidas que t m experi ncia anterior em amamenta o possuem n veis elevados de Atitude e de Controlo Comportamental Percebido dois constructos que influenciam a inten o comportamental Igualmente num estudo de Wambach 1997 as normas subjectivas n o se mostraram ser um factor preditor de amamenta o enquanto que as atitudes e controle comportamental percebido explicaram 23 da vari ncia Takushi et al 2008 mencionam que a experi ncia bem sucedida em rela o ao aleitamento materno pode ser um precedente positivo na inten o de amamentar o pr ximo filho Nas suas investiga es Caldeira et al 2007 verificaram que a experi ncia anterior contribui positivamente para a manuten o do aleitamento materno durante mais tempo Apesar de n o ter havido neste estudo uma associa o significativa entre a motiva o e a experi ncia anterior em amamenta o Ferreira Nelas e Duarte 2011 relatam na sua investiga o que as experi ncias anteriores positivas no campo da amamenta o predizem uma maior motiva o para a mesma No nosso estudo 79 6 das gr vidas refere ter sido amamentada Estes dados s o an logos aos resultados da pesquisa de Galv o 2006 onde tamb m 74 3 das m es sabia ter sido amamentada Ao correlacionarmos a vari vel ser amamentada com a inten o para amamentar e a motiva o n o encontr mos associa es estatisticamente significativas O que n o quer dizer que o facto de ter s
91. justadas s diferentes realidades com maior satisfa o por parte dos utilizadores de cuidados 113 A continuidade das investiga es nesta rea ir fornecer aos profissionais de sa de conhecimentos que possibilitem um evidenciar de esfor os com vista compreens o dos factores envolvidos no inicio da amamenta o e na sua manuten o e mudan a comportamental necess ria diminui o do abandono precoce estimulando interven es na rea da promo o da sa de 114 REFERENCIAS BIBLIOGRAFIAS ABRAHAM C SHEERAN P Implications of Goals Theories for the Theories of Reasoned Action and Planned Behaviour Current Psychology Developmental Learning Personality Social 22 3 2003 p 264 280 ABREU Manuel Viegas Cinco Ensaios sobre a Motivac o Coimbra Livraria Almedina 1998 AGUILAR CORDERO M J Composici n propriedades y bioqu mica de la leche humana principios imediatos In M J AGUILAR CORDERO Lactancia materna Madrid Elsevier 2005 p 53 63 AGUILAR CORDERO M J G MEZ GARC A C I VARGA G MEZ P Promoci n de la lactancia materna Ventajas y causas de abandono In AGUILAR CORDERO M J Lactancia materna Madrid Elsevier 2005 p 157 67 AJZEN Icek From intentions to actions A theory of planned behavior In KUHL J BECKMAN J Action control From cognition to behavior Heidelberg Germany Springer 1985 AJZEN Icek Attitudes Personality and beha
92. l que os indiv duos podem sentir para executar ou n o o comportamento determinada pelas cren as normativas do indiv duo isto a percep o do que os outros significativos pensam acerca do que o indiv duo deve ou n o deve fazer e por outro lado pela motiva o que o indiv duo tem para corresponder s expectativas desses significativos Estes dependendo da popula o e do comportamento em estudo podem ser o c njuge a fam lia os amigos profissionais de sa de colegas de trabalho Estas cren as podem ser adquiridas directamente atrav s da experi ncia pessoal ou indirectamente atrav s da interac o com os outros fam lia pares escola comunidade meios de comunica o etc O controlo comportamental percebido influencia a inten o na medida em que interage com a atitude e com a norma subjectiva e um factor que fortalece a teoria do comportamento planeado aplicando se a comportamentos que requerem capacidades e recursos e n o ocorrendo simplesmente porque a pessoa decide agir O controlo comportamental percebido para Ajzen 2002 abrange quer a auto efic cia percep o da facilidade ou dificuldade em desempenhar um comportamento quer o controlo percep o do grau em que o desempenho do comportamento depende do indiv duo Para um sujeito poder decidir livremente se realiza ou n o um determinado comportamento esse comportamento tem de estar sob o seu controlo volitivo completo relativamente a de
93. m a decis o para amamentar Tabela 31 Escala de Norma subjectiva segundo as vari veis relacionadas com a experi ncia em amamenta o e com a decis o para amamentar Tabela 32 Escala de Controlo comportamental percebido segundo as vari veis experi ncia em amamenta o e decis o para amamentar Tabela 33 Escala de Motiva o segundo as vari veis relacionadas com a experi ncia em amamenta o e com a decis o para amamentar 87 89 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 INDICE DE FIGURAS P g Figura 1 Representac o da Teoria do Comportamento Planeado 48 Figura 2 Esquema Geral da Investigag o 63 INDICE DE SIGLAS A M Aleitamento Materno IHAB Iniciativa Hospitais Amigos dos Beb s UNICEF Fundo das Na es Unidas para a Inf ncia e Adolesc ncia OMS Organiza o Mundial da Sa de RESUMO A Organizag o Mundial de Sa de preconiza o aleitamento materno exclusivo at aos seis meses de idade No entanto um grande n mero de m es desiste precocemente de amamentar durante o primeiro m s de vida do beb A disposic o para realizar este comportamento encontra se impregnada de h bitos sociais culturais econ micos mas depende sobretudo da inten o da gr vida e de v rias condi es que interferem na mesma Com esta investiga o pretende se identificar os factores preditores da inten o da gr vida para amamentar O estudo realizado de natureza quantitat
94. m em tempo a durag o da amamentag o Neste estudo n o encontr mos associag es entre a vari vel tempo de amamentag o e a inteng o para amamentar atitude norma subjectiva controlo comportamental percebido No entanto Coreil e Murphy 1988 e Kaufman e Hall 1989 cit por Wambach 1997 referem que o tempo que a m e prev amamentar o seu filho um factor preditor significativo da durag o real da amamentac o E Faleiros et al 2006 acrescentam que existe forte correlag o entre a inteng o da gestante em amamentar seu filho e a durag o da amamentag o Contudo o Resumo do Estudo USAID LAC HNS 1992 1995 na Am rica Latina relata que a inteng o das m es em amamentar mais longa do que a pr tica real pois parece que as mulheres desejariam amamentar exclusivamente por mais tempo do que na verdade acontece Constatam se apenas diferengas estatisticamente significativas p lt 0 05 entre as categorias da idade prevista de amamentag o nos scores da Motivag o intr nseca Os scores m dios mais baixos encontram se nas gr vidas que tencionavam amamentar at aos 6 meses e entre os 6 e 12 meses 46 93 8 45 e 50 62 10 67 respectivamente e mais elevados entre os 12 e 18 meses e entre os 18 e 24 meses 53 65 11 20 e 51 77 7 77 respectivamente Concluiu se que o n vel de motivag o intr nseca mais elevado nas gr vidas que pretendem amamentar entre os 12 e os 24 meses N o encontr mos na literatura dados que corrobor
95. mamenta o verificaram que 85 das mesmas revelaram uma atitude positiva face a esta pr tica Os mesmos autores mencionam que as mulheres cuja idade se situa entre os 31 e os 40 anos de idade casadas com o ensino secund rio e profissionalmente activas s o aquelas cujas atitudes foram tendencialmente mais positivas No estudo de Galv o 2006 mais de metade das m es atribuiu a qualifica o de muito agrad vel ou agrad vel experi ncia anterior em amamenta o As m es que atribu ram melhor qualifica o sua experi ncia anterior em amamenta o tinham uma maior tend ncia para manter a amamenta o Estes sentimentos vivenciados pela m e numa experi ncia anterior influenciam a sua atitude e desempenho na amamenta o 53 posterior Kloeblen Tarver Thompson e Miner 2002 mencionam que as mulheres com experi ncia anterior em amamenta o eram menos propensas a prestar aten o aos conselhos de outras pessoas significativas contando mais com a sua pr pria experi ncia e cren as pessoais A experi ncia de ter sido uma filha amamentada influencia a futura atitude como m e GALV O 2006 Segundo Almeida 1996 as experi ncias maternas de vida e os seus conhecimentos e atitudes em rela o ao aleitamento materno quando adolescentes parecem influenciar positivamente a decis o em amamentar e a manuten o dessa decis o Os mesmos autores exp em um estudo efectuado junto de 302 adolescentes de Lisboa
96. n o de uma pessoa As inten es das pessoas podem ser medidas de diversas formas Ap o y bie Ag Atitude em Rela o ao Comportamento b For a da Cren a Comportamental e Avalia o das consequ ncias Assim a atitude em rela o ao comportamento pode ser predita atrav s do resultado do somat rio dos produtos das for as da cren a comportamental com a avalia o das consequ ncias da cren a NS y nm NS Norma Subjetiva n For a da Cren a Normativa m Motiva o para Concordar com Referente Assim as normas subjectivas podem ser preditas atrav s do resultado do somat rio dos produtos das forgas das crengas normativas com a motivag o para concordar com os referentes de cada crenga normativa PBC x Y cipi PBC Controle comportamental percebido c Cren a de Controlo que corresponde percep o do grau em que o desempenho do comportamento depende do indiv duo pi Percep o da facilidade ou dificuldade em desempenhar um comportamento 51 Assim o controle comportamental percebido pode ser predito atrav s do resultado do somat rio dos produtos da crenga de controlo e da percepg o da facilidade ou dificuldade em desempenhar um comportamento Numa metan lise sobre a efic cia da teoria do comportamento planeado que abrangeu 185 estudos Armitage e Conner 2001 concluem que a teoria explica 27 e 39 da vari ncia no comportamento e na inteng o respectivamente A s nte
97. n o pode deixar de ser influenciada por algumas limita es da investiga o efectuada conferindo prud ncia na sua interpreta o e generaliza o Limita es do Estudo A estrat gia metodol gica deste estudo teve em considera o o tipo de estudo realizado e os objectivos tra ados Contudo apontamos como constrangimentos o tamanho da amostra que limitaram os testes a aplicar e condicionaram a interpreta o dos resultados popula o estudada A amostra foi composta por um n mero relativamente reduzido de participantes 216 gr vidas Tal como confirma Sampieri Collado e Lucio 2003 p 251 a validade externa refere se a possibilidade de generalizar os resultados de um experimento ou situa es n o experimentais bem como a sujeitos ou outras popula es e esta s seria poss vel se 112 tiv ssemos recorrido a uma amostra que fosse representativa e proporcional das gr vidas Outra limitag o a considerar est relacionada com o facto de se ter utilizado exclusivamente uma metodologia quantitativa de auto preenchimento self report o que pode implicar respostas socialmente desej veis Face a estas circunst ncias restritivas a pesquisa est condicionada s nossas op es metodol gicas o que nos impede de generalizar os resultados popula o gr vida que frequentava as consultas de vigil ncia pr natal e cursos de prepara o para o parto na altura em que decorreu o trabalho de campo e nece
98. nais de sa de para amamentar 62 Eu sei que sou capaz de retirar o meu leite para alimentar o beb 63 Amamentar f cil 64 Eu n o vou precisar de ajuda para amamentar 65 Eu tenho controlo total sobre a amamenta o 66 Eu estou confiante que posso amamentar 67 Eu sei que vou ter bastante leite para o beb 68 Eu sei que vou ter apoio dos meus colegas para continuar a amamentar 69 Eu sei que n o tenho apoio dos profissionais de sa de para amamentar 70 Eu sei que vou ter apoio dos meus familiares para dar o meu leite ao beb F Assinale com uma cruz X O GRAU com que concorda ou discorda de cada tia Indiferente m gi otalmente otalmente 148 Eu quero amamentar porque As pessoas importantes para mim v o ficar aborrecidas se n o o fizer Vai ajudar o meu tero a regressar mais r pido ao tamanho normal 86 Economizarei dinheiro 1 2 3 4 5 149 EEEE ERES A preencher pelo profissional de sa de Terminou o preenchimento deste question rio Desde j os nossos agradecimentos pela sua prestimosa colaborac o Caso queira continuar a participar na 2 fase do nosso estudo ap s 4 meses do nascimento do beb por favor deixe o seu contacto Nome Primeiro e ltimo nome Telem velltelefone Email Morada para possivel envio de carta C digo postal A sua colaborag o continua a ser fundamental Garantimos a confidencialidade dos seus dad
99. ndo se pretende predizer a inten o de uma pessoa relativamente a um determinado comportamento h que ter em considera o tr s vari veis a atitude relativa ao comportamento espec fico as normas subjectivas e a percep o do controlo comportamental conforme a figura abaixo Atitude Relativa ao Comportamento Norma subjectiva Inten o Comportamento Controlo Comportamental Percebido Figura 1 Representa o da Teoria do Comportamento Planeado Ajzen 2005 Todas as explica es acerca das vari veis acima referenciadas ser o baseadas na teoria de Icek Ajzen 1985 A atitude relativa ao comportamento espec fico designa a avalia o global que uma pessoa faz do comportamento e resulta do somat rio de duas componentes que funcionam em conjunto as cren as acerca do resultado do comportamento cren as comportamentais e as avalia es espec ficas dos resultados esperados avalia o das 49 consequ ncias Apesar de uma pessoa poder ter muitas crengas comportamentais sobre um qualquer comportamento apenas uma pequena parte est prontamente acess vel num determinado momento Estas duas vertentes avaliag o do resultado do comportamento e a for a com que defendida cada cren a constituem dois vectores que potencializam mutuamente e determinam a atitude relativa a um comportamento previs vel A norma subjectiva reflecte a percep o da press o socia
100. nge inten es que surgem e s o mantidas por factores externos ABRAHAM SHEERAN 2003 A motiva o extr nseca faz com que o indiv duo tome para si a raz o externa para realizar a actividade sem aceit la como uma raz o pessoal A principal raz o para que as pessoas estejam dispostas a fazer os comportamentos pelo facto de puderem serem valorizadas pelos seus significativos quer seja da fam lia grupo de pares ou sociedade RY AN DECI 2000 Um exemplo desta forma de motiva o s o as m es do estudo de Carrascoza Costa J nior e Moraes 2005 que poderiam at n o ter inten o de amamentar mas como existe um conceito divulgado e valorizado pela sociedade de que a mulher deve amamentar o seu filho elas viram se na obriga o de responder conforme essa linha de pensamento isto compat vel com a expectativa social estabelecida Assim pode sugerir se que algumas das m es que relataram ter a inten o de amamentar os seus filhos tiveram uma raz o externa para se disporem a realizar o comportamento amamentar A motiva o intr nseca refere se a um comportamento motivado pela actividade em si pela satisfa o em realizar essa actividade n o sendo necess rias recompensas para prosseguirmos a actividade j que esta recompensadora em si mesma RYAN 55 DECI 2000 Este tipo de motiva o est associado uma maior criatividade flexibilidade e espontaneidade DECI RYAN 1985 Esta motivag o tamb m design
101. no constructo Controlo Comportamental Percebido diferen as estatisticamente significativas p lt 0 05 entre as gr vidas que tinham filhos 54 68 9 17 para as com 1 filho e 54 09 10 27 para as gr vidas com 2 filhos e as que n o tinham filhos 48 49 9 81 Conclui se que as mulheres que j tiveram filhos t m n veis mais altos de Controlo Comportamental Percebido Estes dados corroboram o que diz Manstead et al 1983 cit por Wambach 1997 no estudo que fez sobre amamenta o em que as mulheres da sua amostra tiveram altos n veis de controlo percebido Para que este constructo esteja elevado o comportamento do sujeito como refere Armitage e Conner 2001 tem de estar sob o seu controlo volitivo completo relativamente a determinados factores Bentler e Speckart 1981 fundamentam a tend ncia verificada nas mulheres mult paras com experi ncia anterior e justificam na atrav s da teoria do comportamento passado e a respectiva influ ncia que esse mesmo comportamento tem no comportamento presente Em rela o ao tipo de parto constatou se que 79 2 das gr vidas que j foram m es tiveram parto por via vaginal 20 8 foram cesarianas Estes resultados s o semelhantes ao estudo de Azevedo et al 2010 em que 69 8 de pu rperas tiveram seus filhos atrav s de parto vaginal Neste estudo observou se a n o exist ncia de diferen as estatisticamente significativas entre a vari vel tipo de parto e a inten o e motiva o para amament
102. ntextuais relacionadas com a a experi ncia em decis o em amamentar amamenta o Vigil ncia da gravidez Decis o de amamentar Experi ncia pr via Forma o sobre A M Tempo de amamenta o Ser amamentada Qualifica o da Experi ncia Motiva o Inten o para Amamentar e Atitude e Norma Subjectiva e Controlo Comportamental Percebido Figura 2 Esquema geral da investiga o 5 1 PARTICIPANTES O n mero de participantes depende das caracter sticas da investiga o e do contexto onde a amostra recolhida Para o nosso estudo foi seleccionada uma amostra n o probabilista por conveni ncia constitu da por 216 gr vidas que frequentaram as consultas de vigil ncia pr natal ou cursos de prepara o para o parto parentalidade A amostragem de conveni ncia na perspectiva de Patton 1990 aquela que utilizada no sentido de poupar tempo na medida em que da sua racionaliza o dependia a viabilidade do estudo Os crit rios de inclus o estabelecidos foram 64 ter idade superior ou igual a 18 anos ter idade gestacional igual ou superior a 20 semanas saber ler e escrever portugu s O crit rio de exclus o ter patologia mam ria associada 5 1 1 Caracterizac o socio espacial da amostra Esta investiga o incidiu sobre uma amostra de gr vidas que frequentaram a consulta de vigil ncia pr natal ou cursos de preparag o para o parto parentalidade da Maternidade Bissaya Barr
103. nto do rec m nascido e da m e ap s a alta num projecto de visita domicili ria Segundo Vieira 2002 o enfermeiro deve centrar a sua aten o sobre as vantagens do aleitamento materno para a m e crian a fam lia sociedade ambiente esclarecer d vidas conceitos err neos e mitos Conforme o mesmo autor as gr vidas que recebem a prepara o educativa antes do parto pelos profissionais de sa de enfermeiros e obstetras t m maior probabilidade de amamentar exclusivamente at aos seis meses de idade Num estudo longitudinal com mais de 500 mulheres que frequentaram cursos pr natais metade ainda se encontrava a amamentar o seu filho ap s seis semanas p s parto LOSCH et al 1995 Associada vontade inata de querer amamentar Springer et al 1997 cit por Pereira 2006 menciona que a atitude dos profissionais de sa de um factor que se torna decisivo no suporte de uma m e que pretenda amamentar Contudo dar s mulheres informa o exacta sobre o processo de amamenta o para refor ar os seus conhecimentos sobre o tema poder nalguns casos segundo o Royal College of Midwives 1994 n o influenciar na decis o de adoptar o aleitamento materno como alimenta o de elei o para o beb sendo mais f cil que a sua decis o se deixe influenciar pelas atitudes sociais adquiridas e pelo apoio das suas fam lias e amigos 41 3 1 3 Factores familiares Todo o c rculo familiar tem um m todo de cren as e valores
104. nto materno Esta situa o faz nos pensar que necess rio desenvolver esta actividade nos centros de sa de locais com enfermeiros especialistas em sa de materna e obst trica para abranger um maior n mero de gr vidas 105 Nesta investiga o n o foram encontradas diferen as estatisticamente significativas entre a inten o atitude norma subjectiva controlo comportamental percebido e motiva o com a frequ ncia da forma o em aleitamento materno Contudo sabe se que nalguns estudos e particularmente no estudo de Pereira 2006 as m es que tenham informa o adequada sobre aleitamento materno planeam melhor o tempo de dura o da amamenta o conduzindo ao cumprimento do objectivo estabelecido pela OMS Relativamente experi ncia em amamenta o das 24 5 gr vidas que j tiveram filhos 22 amamentaram anteriormente Apesar de Verran e Ferketich 1984 cit por Wambach 1997 referirem nos seus estudos que a experi ncia do aleitamento materno n o apresentou significativa correla o parcial com a inten o no nosso estudo verifica se que a vari vel experi ncia anterior em amamenta o apresentou uma diferen a estatisticamente significativa p lt 0 05 no que se refere s atitudes entre as gr vidas que j amamentaram 52 78 8 15 e as que ser a primeira vez 49 21 10 35 observando se uma situa o id ntica para o Controlo Comportamental Percebido 55 04 9 25 e 48 55 9 76 respectivamente Ou se
105. nuseamento do aleitamento materno 4 ajudar as m es a iniciar a amamentag o na primeira meia hora de vida do rec m nascido 5 mostrar as m es como amamentar e como manter a lactac o mesmo que venham a ser separadas dos filhos 6 n o dar a nenhum rec m nascido outro tipo de bebida ou alimento al m do leite materno a n o ser que tal procedimento seja absolutamente necess rio e prescrito pelo m dico 7 praticar o alojamento conjunto para permitir que as m es permanegam junto dos filhos as 24 horas do dia 8 encorajar o aleitamento sob livre demanda 9 n o dar bicos artificiais ou chupetas a criangas amamentadas 10 encorajar a formag o de grupos de apoio para os quais as m es dever o ser encaminhadas ap s a alta hospitalar UNICEF 2005 Para que estes dez passos possam ser cumpridos de forma a favorecer a manuten o da amamenta o necess rio que haja uma enorme interac o na equipa de sa de e uma grande determina o pol tica pois conforme Toma e Rea 2008 esta promo o do aleitamento materno exclusivo a interven o isolada em sa de p blica com o maior potencial para a diminui o da mortalidade na inf ncia O programa da OMS Sa de para Todos na Europa denominado Come o saud vel de vida fixou para o ano 2020 os objectivos que a seguir transcrevemos tal como s o relatados por Cattaneo e Aguilar Cordero 2005 cit por Cardoso 2006 e Os estados membros da Uni o Europeia
106. o torna se fundamental para a continua o da pr tica do aleitamento materno que as m es trabalhadoras sejam informadas sobre a legisla o que as protege dando lhes a conhecer os direitos que lhes s o atribu dos pela sua condi o de lactantes CARDOSO 2006 46 47 4 INTEN O COMPORTAMENTAL O comportamento do ser humano particularmente aquele que requer habilidade precedido pela elabora o da inten o de agir As inten es s o assumidas como disposi es para a realiza o do comportamento estando este sob controlo volitivo e constituem o melhor preditor do comportamento Estas podem mudar ao longo do tempo e quanto mais o tempo passa maior a probabilidade de que acontecimentos imprevistos possam produzir mudan as nas inten es Enquanto a inten o comportamental exerce poder determinante sobre o comportamento alguns factores por sua vez actuam sobre a inten o comportamental AJZEN 2005 O interesse em investigar os factores preditores da inten o reconhece se nos estudos de Moutinho 2000 Este autor identificou que existem factores como atitudes e cren as normativas predictoras da inten o particularmente no que se refere amamenta o concluindo que a atitude teve maior poder preditivo na inten o de amamentar o beb frente s cren as normativas segundo o modelo explicativo da Teoria da Ac o Racional MOUTINHO ROAZZI 2010 Por m as inten es parecem ser influenci
107. o das m es tamb m influencia na ades o e durac o do aleitamento materno Ahluwalia et al 2003 cit por Pereira 2006 no seu estudo menciona que as taxas de aleitamento materno ascenderam nas classes socioecon micas mais altas e com n vel de escolaridade mais elevada Este facto justificado pela recep o correcta da informa o acerca do processo da amamenta o pelas mulheres com mais escolaridade contribuindo assim de uma forma positiva para a sua durag o Em Portugal Levy 1996 tamb m refere estudos que comprovam existir uma associag o entre a maior escolaridade materna e a durag o do aleitamento materno As viv ncias pessoais da mulher as experi ncias vividas durante a gestac o o tipo de parto interferem no in cio e dura o da amamenta o CHINEBUAH P REZ ESCAMILLA 2001 Uma experi ncia pr via com sucesso com um ou mais filhos reflecte se positivamente na decis o de amamentar o futuro beb LEVY B RTOLO 2008 Estudos nacionais de Alemida 1996 Pereira 2000 e Galv o 2006 revelam que a decis o de amamentar anterior gravidez associando se esta antecipa o ao sucesso da amamenta o A maioria das mulheres antes de engravidar j decidiu a forma 39 de alimentar o seu filho e s um pequeno n mero de mulheres deixa essa decis o para depois do parto ARORA et al 2000 RODRIGUES 2002 Uma gesta o planeada ou desejada considerada um pr requisito importante para o suces
108. o pretendemos desenvolver um estudo suportado na Teoria do Comportamento Planeado de forma a compreender o fen meno amamentar na perspectiva da mulher tendo por base as tr s vari veis a atitude a norma subjectiva e o controlo comportamental percebido que afectam a inten o comportamental Com a elabora o deste estudo pretendemos avaliar a realidade da problem tica inten o da gr vida para amamentar reflectir acerca dos resultados encontrados no sentido de ajudar a implementar boas pr ticas de cuidados para a promo o do aleitamento materno Face ao exposto questionamo nos Que influ ncia atribu da s vari veis sociodemogr ficas obst tricas contextuais as vari veis relacionadas com decis o para amamentar com a experi ncia em amamenta o na inten o para amamentar quando mediada pela motiva o Em que medida s vari veis sociodemogr ficas obst tricas contextuais as vari veis relacionadas com decis o para amamentar com a experi ncia em amamenta o t m repercuss es na motiva o e na inten o da gr vida para amamentar Que outros factores poder o tamb m influenciar a inten o da gr vida para amamentar A idade O estado civil As habilita es liter rias O rendimento familiar O n de filhos O tipo de parto Apoiando nos na quest o central desta investiga o que diz respeito identifica o de factores preditores da inten o da gr vida para amamentar f
109. olo de vari veis confundentes tais como fumo durante a gravidez emprego paterno posig o ao dormir e idade da crianga O papel da amamentag o como mecanismo de protecg o contra a morte s bita ainda n o foi completamente elucidado mas entre as poss veis justifica es est o a menor incid ncia de infec es a maior frequ ncia das mamadas e o contacto ntimo entre m e e beb Os benef cios da amamenta o n o se confinam apenas preven o destas situa es agudas durante a inf ncia mas reflectem se na sa de durante a adolesc ncia e na idade adulta sobretudo em rela o s doen as do foro metab lico e nutricional na preven o da diabetes e de linfomas LEVY B RTOLO 2008 As crian as amamentadas mamam o volume necess rio na frequ ncia indispens vel para saciar a fome encontrando o seu ritmo e desenvolvendo uma rela o saud vel com o alimento motivo pela qual raro virem a desenvolver problemas de obesidade e futuras depend ncias que frequentemente representam uma compensa o para as priva es vividas na inf ncia LOTHROP 2000 A amamenta o propicia o desenvolvimento da musculatura e esqueleto bucal garantindo o desenvolvimento facial harmonioso Al m disso associada ao mecanismo de suc o permite o aperfei oamento dos rg os fonoarticulat rios e a articula o dos sons das palavras Lowdermilk 2008 refere estudos efectuados que detectaram um aumento na habilidade cogni
110. or este motivo fundamental um trabalho constante de constru o de iniciativas originais e mensagens atraentes para continuar a afastar informa es menos positivas sobre o aleitamento materno 45 3 1 6 Factores laborais Paralelamente organiza o da sociedade e por raz es econ micas a mulher come a a trabalhar fora de casa Num estudo publicado por Beverley 2000 constata se que por cada quatro mulheres com filhos com menos de um ano que trabalham fora de casa s uma amamenta e trabalha durante um per odo igual ou maior a um m s Na opini o de Almeida 1996 compreens vel que as mulheres que trabalham em casa amamentem os seus filhos mais tempo do que as que trabalham fora de casa pois o que parece estar em causa n o o trabalho mas as rela es laborais de depend ncia Embora a legisla o vise proteger a m e que trabalha no que se refere ao aleitamento materno o tipo de rela o que mant m com a entidade patronal influencia a decis o de amamentar ou n o amamentar Os contratos de trabalho com v nculo prec rios s o um dos factores que determinam o regresso da m e ao trabalho de forma precoce e abdiquem da amamenta o CARDOSO 2006 As mulheres v m se obrigadas a deixar o filho numa institui o ou ama tendo pouca ou nenhuma disponibilidade de tempo durante o dia de trabalho para fazer a extrac o de leite e assim manter a lacta o RODRIGUEZ MARTIN MUNOZ 1998 Por iss
111. ormul mos os seguintes objectivos Identificar as vari veis sociodemogr ficas e obst tricas que mais influenciam a inten o da gr vida para amamentar 61 Analisar a rela o entre as vari veis sociodemogr ficas obst tricas contextuais as relacionadas com a experi ncia em amamenta o as relacionadas com a decis o para amamentar e a motiva o com a inten o da gr vida para amamentar nas suas v rias dimens es Verificar se as vari veis sociodemogr ficas obst tricas contextuais as relacionadas com a experi ncia em amamenta o e as relacionadas com a decis o de amamentar t m efeito significativo na predi o da motiva o Analisar em que medida a vari vel motiva o uma vari vel mediadora na rela o entre as vari veis independentes e a vari vel dependente inten o da gr vida para amamentar Nesta pesquisa opt mos por um estudo integrado no paradigma quantitativo pois pretendemos garantir a precis o dos resultados evitar distor es de an lise e de interpreta o Este tipo de estudo caracterizado por Fortin 1999 p 22 como um processo sistem tico de colheita de dados observ veis e quantific veis e tem como caracter sticas a objectividade a predi o o controlo e a generaliza o Tendo em conta as quest es e os objectivos formulados envered mos por um estudo n o experimental transversal descritivo correlacional explicativo com o qual
112. os Caso queira contactar me Cl udia Patricia da Costa Br s Telm 962832524 E mail clau bras hotmail com Muito grata pela colabora o 150 ANEXO II Pedido de autorizac o para a utilizac o do instrumento de recolha de dados Dolores Sardo Professora Adjunta da Escola Superior de Enfermagem do Porto Email dolores sardo gmail com dolores esenf pt Porto 10 de Outubro de 2010 Exma Senhora Enfermeira Em resposta ao pedido que me formalizou tenho a comunicar que com todo o prazer que autorizo que seja utilizado o instrumento de medic o da intenc o da gr vida para amamentar no mbito do trabalho de investigac o que pretende realizar Junto anexo c pia desta vers o Com os meus melhores cumprimentos Professora Dolores Silva Sardo Carta enviada por correio electr nico Escola Superior de Enfermagem do Porto P lo S Jo o Rua Dr Ant nio Bernardino de Almeida 4200 072 PORTO Phone 351225073523 Mobile 351967288193 4 Fax 351225096337 151 ANEXO HI Pedido de Autorizac o institucional para efectuar a recolha de dados na Maternidade Bissaya Barreto do Centro Hospitalar de Coimbra E P E Direcc o do Departamento de Sa de da Mulher da Maternidade Bissaya Barreto do Centro Hospitalar de Coimbra E P E Assunto PEDIDO DE AUTORIZACAO PARA EFECTUAR RECOLHA DE DADOS Cl udia Patr cia da Costa Br s enfermeira especialista em Enfermagem de Sa de Materna e Obst trica a
113. os e conclus es O primeiro passo consistiu na autoriza o para utilizar o instrumento de avalia o constru do pela Professora Dolores Sardo 2010 Anexo II Obtendo a autoriza o da autora formaliz mos o pedido de autoriza o ao Conselho de Administra o da Maternidade Bissaya Barreto do Centro Hospitalar de Coimbra E P E explicitando os objectivos da investiga o pedindo autoriza o para a aplica o do instrumento de recolha de dados Anexo III Ap s o despacho de autoriza o pela Comiss o de tica do Centro Hospitalar de Coimbra EPE ter sido favor vel em 23 de Dezembro de 2010 ficou aberto o caminho para iniciarmos o nosso percurso anexo IV Na realiza o do estudo como recursos humanos para al m do autor contou se com a colabora o dos profissionais de Enfermagem da Consulta Externa e das Enfermeiras Especialistas dos Cursos de Prepara o para o Nascimento Todos os profissionais colaboradores no acesso directo s intervenientes do estudo foram previamente contactadas no sentido de se proceder ao esclarecimento dos objectivos finalidades do estudo t cnica de recolha de dados e da import ncia da sua coopera o Os question rios foram entregues s gr vidas que se disponibilizaram a colaborar durante os meses de Janeiro Fevereiro e Mar o de 2011 Cada participante foi esclarecido dos objectivos finalidade e metodologia do estudo bem como dos procedimentos a utilizar durante a investiga o
114. para a m e 35 16 Vantagens ecol gicas 6 3 Vantagens econ micas 42 19 A soma dos valores percentuais superior a 100 porque as inquiridas podiam dar mais do que uma resposta As que decidiram amamentar tomaram essa decis o antes da gravidez 74 3 e sempre por iniciativa pr pria contudo a decis o tomada est de acordo com a opini o das pessoas importantes para a gr vida em 95 8 das inquiridas Das gr vidas que tencionam amamentar 36 referem ir faz lo at entre os 6 e 12 meses e 17 3 at aos 6 meses do beb 22 referem que o far o at ter leite at o beb querer Todas as inquiridas com resposta na quest o Acha importante amamentar este filho referiram que era importante amamentar esse filho 90 2 citaram ter os recursos necess rios para amamentar e 8 9 n o sabiam se possu am esses mesmos recursos Tabela 21 Vari veis relacionadas com a decis o para amamentar Motiva o para amamentar Decis o sobre ir amamentar Momento da decis o Decis o Idade prevista de amamenta o Import ncia de amamentar Sim Total Sim N o Total Antes desta gravidez Durante esta gravidez Total Iniciativa pr pria Iniciativa pr pria Indica o marido ou companheiro Iniciativa pr pria Indica o marido ou companheiro Indica o m e Iniciativa pr pria Indica o marido ou companheiro Indica o m e Indica o enfermeiro ou m dico In
115. produ o de leite 9 19 Cansa o materno 6 13 Inicio da Actividade profissional 4 8 Dificuldade do beb na pega 6 13 Recusa do beb 4 8 Idade da crian a 3 6 A soma dos valores percentuais superior a 100 porque as inquiridas podiam dar mais do que uma resposta As duas gr vidas que n o amamentaram na gravidez anterior referem n o o ter feito pelos motivos n o ter leite e pela situa o de um nado morto Vari veis relacionadas com a decis o para amamentar Por ltimo analisando as vari veis relacionadas com a decis o para amamentar observa se que todas as respondentes nesta quest o 213 tinham decidido amamentar s uma delas ainda n o tinha tomado essa decis o Todas as gr vidas que responderam a quest o Nesta gravidez sente se motivada para amamentar revelaram motiva o para amamentar 214 As gr vidas que estavam motivadas e decidiram amamentar referiram como raz es da 86 sua motiva o e decis o as vantagens do leite materno nomeadamente as vantagens fisiol gicas para o beb 50 as vantagens econ micas 19 e vantagens psicol gicas para o beb 18 como se pode analisar na tabela 20 Tabela 20 Raz es porque as gr vidas estavam motivadas e decidiram amamentar N 216 N Vantagens fisiol gicas para o beb 107 50 Vantagens fisiol gicas para a m e 28 13 Vantagens psicol gicas para o beb 38 18 Vantagens psicol gicas
116. reastfeed rather than the subjective norms Keywords Breastfeeding Intention Theory of Planned Behaviour NDICE NDICE DE TABELAS NDICE DE FIGURAS NDICE DE SIGLAS 1INTRODUCAO I PARTE FUNDAMENTACAO TE RICA 2 AMAMENTACAO EM BUSCA DA PRIMAZIA 2 1 VANTAGENS DO ALEITAMENTO MATERNO 2 1 1 Vantagens biol gicas 2 1 2 Vantagens psicol gicas 3 DECIS O DE AMAMENTAR 3 1 FACTORES QUE INTERFEREM NO ALEITAMENTO MATERNO 3 1 1 Factores pessoais 3 1 2 Factores associados pr tica de cuidados 3 1 3 Factores familiares 3 1 4 Factores psicol gicos 3 1 5 Factores sociais 3 1 6 Factores laborais 4 INTEN O COMPORTAMENTAL 4 1 TEORIA DO COMPORTAMENTO PLANEADO 4 2 COMPONENTES DETERMINANTES NA INTEN O 4 2 1 Inten o para amamentar a influ ncia combinada de elementos 4 2 2 Motiva o P g 21 29 31 32 34 37 37 38 39 41 42 43 45 47 47 51 52 54 II PARTE CONTRIBUICAO EMP RICA 5 M TODOS 5 1 PARTICIPANTES 5 1 1 Caracterizac o socio espacial da amostra 5 1 2 Caracterizac o sociodemogr fica da amostra 5 2 INSTRUMENTOS DE AVALIA O 5 2 1 Question rio 5 2 2 Caracteriza o psicom trica da escala 5 3 PROCEDIMENTOS 5 4 AN LISE DE DADOS 6 RESULTADOS 6 1 AN LISE DESCRITIVA 6 2 AN LISE INFERENCIAL 7 DISCUSS O 8 CONCLUS ES REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS APENDICES AP NDICE I Distribui o das gr vidas segundo as vari veis contextuais AP NDICE II Vari veis relacionadas com a exper
117. riencia A primeira quest o de investiga o refere se associa o das vari veis obst tricas e contextuais com a inten o da gr vida para amamentar A tabela 22 representa os dados referentes associa o das vari veis obst tricas com a atitude face ao aleitamento e observa se a n o exist ncia de diferen as estatisticamente significativas p gt 0 05 entre as diversas categorias das vari veis n mero de filhos tipo de parto 1 parto e a frequ ncia de forma o sobre o aleitamento 89 Tabela 22 Escala de Atitudes segundo as vari veis obst tricas e contextuais N mero de Filhos 0 1 2 Tipo Filho 1 Normal Cesariana Ventosa Forceps Forma o sobre Sim aleitamento N o Zscore Atitude 163 46 30 11 103 113 M dia 49 42 52 00 50 41 52 29 49 98 53 47 52 79 50 11 49 90 Mediana 49 70 51 71 51 55 51 24 51 86 51 86 53 10 50 01 49 70 Desvio Padr o 10 36 8 57 9 78 8 15 10 41 10 97 7 77 8 76 11 05 0 391 0 970 0 874 Em rela o associa o das vari veis obst tricas e contextuais com a norma subjectiva face ao aleitamento Tabela 23 observa se tamb m a n o exist ncia de diferen as estatisticamente significativas p gt 0 05 entre as diversas categorias das vari veis n mero de filhos tipo de parto 1 parto e a frequ ncia de forma o sobre o aleitamento Tabela 23 Escala de Norma Subjectiv
118. rifica se que 79 6 das gr vidas tinham sido amamentadas e 13 n o 85 6 j viram amamentar quando eram crian as ou adolescentes e 97 7 tinham na fam lia beb s amamentados Destas gr vidas 22 2 tinham experi ncia de amamenta o 83 com um filho e 17 com os dois filhos e destas 95 7 consideraram na uma experi ncia positiva Das gr vidas que amamentaram anteriormente 25 refere ter amamentado at aos 4 meses e entre os 5 e os 8 meses 27 3 entre os 9 e os 13 meses e 22 7 at aos 24 meses S 47 8 das gr vidas citaram a ajuda na ltima experi ncia de amamenta o tendo 68 1 beneficiado de dispensa para amamentar sendo esta maioritariamente de 12 meses 54 8 O ltimo filho das gr vidas tinha sido alimentado somente com a mama em 46 das inquiridas somente com biber o em 2 e com ambos em 32 Estes dados encontram se no ap ndice 2 que cont m as vari veis relacionadas com a experi ncia em amamenta o 85 As raz es destas gr vidas para deixarem de amamentar prendem se com diversos factores particularmente com problemas nos mamilos 27 com problemas de produg o de leite 19 cansa o materno e dificuldades na pega do beb mama 13 conforme se pode verificar na tabela 19 Tabela 19 Raz es porque a m e deixou de amamentar na outra gravidez N 48 N Doenga da m e beb 2 4 Problemas com mamilos 13 27 Introdu o de leite artificial novos alimentos 5 10 Problemas com
119. rm and preterm newborns Revista do Hospital das Cl nicas Faculdade de Medicina S o Paulo 58 1 2003 p 49 60 121 NELAS Paula Alexandra FERREIRA Manuela Duarte DUARTE Jo o Motivac o para a amamenta o constru o de um instrumento de medida Revista Refer ncia 2 s rie n 6 Jun 2008 p 39 56 NETO Edson T dos Santos Factores associados ao tempo de aleitamento materno em corte dos primeiros anos de vida 2007 Consultado a 15 Junho de 2011 Disponivel em WWW lt URL www portais ufes br NORTHRUP C Corpo de mulher sabedoria de mulher 3 edig o Porto Editora Sinais de Fogo 2004 NUNNALLY J Psychometric Theory New York McGraw Hill 3 Ed 1978 OMS Manual Tecnico Manejo e promoc o do aleitamento materno num Hospital Amigo da Crian a curso de 18 horas para equipes de maternidades Genebra OMS UNICEF 1993 OMS Programa de Nutri o Revista Portuguesa de Nutri o 6 3 1994 p 20 31 PARDAL Lu s CORREIA Eug nia M todos e T cnicas de Investiga o Social Porto Areal Editores 1995 PATTON M Qualitative evaluation and research methods 2 edition London Sage Publications 1990 PERCEGONL N et al Conhecimento sobre aleitamento materno de pu rperas atendidas em dois hospitais de Vi osa Minas Gerais Revista de Nutri o Campinas 15 1 Jan 2002 PEREIRA A LF Contextos relacionais de vulnerabilidade e protec o para
120. rnas da Maternidade Bissaya Barreto e s Enfermeiras Especialistas do Curso de Preparag o para o Nascimento o meu agradecimento pela colabora o e disponibilidade demonstrada Uma palavra de carinho para as gr vidas que de uma forma an nima e volunt ria fizeram parte deste estudo partilhando as suas experi ncias minha fam lia pelo amor que me dedicaram sem eles a concretiza o do presente trabalho e o esfor o nele investido teria sido ingl rio Aos meus amigos colegas de trabalho um agradecimento especial pelo incentivo constante paci ncia e carinho A todos os demais a minha sincera estima INDICE DE TABELAS Tabela 1 An lise descritiva da idade Tabela 2 Dados demogr ficos da gr vida Tabela 3 Conceitos te ricos e quest es correspondentes na escala Tabela 4 Fiabilidade da escala de Atitude Tabela 5 Estat sticas descritivas das quest es da escala de Atitude Tabela 6 Estat sticas descritivas do score da escala de Atitude Tabela 7 Fiabilidade da escala de Norma Subjectiva Tabela 8 Estat sticas descritivas das quest es da escala de Norma subjectiva Tabela 9 Estat sticas descritivas do score da escala de Norma Subjectiva Tabela 10 Fiabilidade da escala de Percep o de Controlo Tabela 11 Estat sticas descritivas das quest es da escala de Percep o de Controlo Tabela 12 Estat sticas descritivas do score da escala de Percep o de controlo Tabela 13
121. rne s habilitag es liter rias 55 1 tinham formag o superior 31 formag o ao nivel do ensino secund rio e s 13 9 tinham formag o at ao 9 ano A amostra de Azevedo et al 2010 tamb m revela que 50 das inquiridas possuem elevado grau de escolaridade secund rio e licenciatura No nosso estudo a vari vel habilita es liter rias n o teve uma associa o estat stica com a inten o em amamentar nos seus constructos atitude norma subjectiva e controlo comportamental No estudo de Takushi et al 2008 a escolaridade tamb m n o resultou em melhor conhecimento sobre alimenta o infantil e nem foi obtida associa o estatisticamente significante entre escolaridade e inten o para amamentar mais tempo e ou de forma exclusiva Contudo a vari vel habilita es liter rias teve uma associa o estatisticamente significativa com a motiva o extr nseca Nas gr vidas que possu am forma o at ao 9 ano o score m dio foi mais elevado 53 72 10 40 ou seja possuem n veis mais elevados de motiva o extr nseca Estes dados s o contrariados por um estudo de Susin Giugliani Kummer 1999 cit por Cardoso 2006 relatando que quanto maior o grau de escolaridade maior a motiva o pela melhor aquisi o de conhecimento durante o pr natal O que n o quer dizer que as gr vidas com menos escolaridade n o possuam uma capacidade de compreens o e apreens o da informa o dada pelos profissionais de sa de so
122. s 1992 ISBN 85 221 0142 6 BRANGER B et al Facteurs influencant la dur e de 1 allaitement maternel chez 150 femmes Archive Pediatrique 5 1998 p 489 496 BRAZELTON T B Tornar se fam lia O crescimento da vinculac o entes e depois do nascimento Lisboa Terramar 1992 CALDEIRA Teresa et al Aleitamento Materno estudo dos factores relacionados com o seu abandono Revista Portuguesa de Cl nica Geral 23 2007 p 685 699 CAMPANA A O Investigac o cient fica na rea m dica S o Paulo Manole 2001 p 129 CARDOSO L dia Aleitamento materno uma pr tica de educac o para a sa de no ambito da enfermagem obst trica Braga Instituto de Educa o e Psicologia Universidade do Minho 2006 Disserta o de mestrado em Educa o Especializa o em Educa o para a Sa de apresentada Universidade do Minho 118 CARRASCOZA Karina Camillo COSTA J NIOR derson Luiz MORAES Ant nio Bento Alves Factores que influenciam o desmame precoce e a extens o do aleitamento materno Estudos de Psicologia Campinas 22 4 Outubro Dezembro 2005 p 433 440 CARVALHO M R Amamentar es un acto ecol gico In AGUILAR CORDERO M J Lactancia materna Madrid Elsevier 2005 p 555 61 CERNADAS J M et al Maternal and perinatal factors influencing the duration of exclusive breastfeeding during the first 6 months of life Journal of Human Lactation 19 2 2003 p
123. s Armitage e Conner 2001 Este estudo 111 tem por base a Teoria do Comportamento Planeado comprovando que somente informag es fornecidas a uma determinada populag o n o funcionam O conhecimento apenas n o contribui para mudar comportamentos As interveng es que focalizam as atitudes as normas subjectivas e o controle s o mais eficazes e obt m melhores resultados na produg o de mudangas ou a aquisig o de determinados bens A alternativa melhor sucedida provavelmente seria convencer as pessoas em mudar as pr prias inten es prestando muita aten o s atitudes s normas subjectivas e ao controle percebido sobre o comportamento Estes estudos realizados luz da Teoria do Comportamento Planeado podem abrir outras possibilidades como a de colaborar para a defini o de pol ticas p blicas e viabilizar campanhas educativas a gr vidas de forma a modificar o perfil do aleitamento construindo programas de interven o dirigidos de maneira a obter ganhos na rea da sa de materno infantil Acreditamos que este estudo poder dar suporte a outras pesquisas entre elas um estudo para avaliar de que forma a inten o e a motiva o das gr vidas para o comportamento amamentar influencia a preval ncia do aleitamento materno aos 4 meses Como diz Fonseca 1999 p 169 O futuro dir se o que hoje um conjunto de boas inten es passar o a ser uma pr tica corrente Todavia a avalia o dos resultados
124. s beb s amamentados ao peito Quanto mais possibilidades de interacg o sucederem entre m e e beb mais ajustado ser o v nculo melhorando a resposta da m e s necessidades do rec m nascido Segundo Levy e B rtolo 2008 p 9 m e e beb emite sinais ao outro que s o descodificados dando origem a comportamentos de resposta contingentes e adequados conduzindo a uma adapta o m tua cada vez mais rica e complexa A forga e a qualidade do v nculo m e filho influenciam a qualidade de todos os v nculos futuros que a crianga ir constituir repercutindo se posteriormente no plano social tendo menos problemas na vida escolar e no relacionamento com as outras pessoas OMS 1994 Galv o 2006 A amamentag o apesar das vantagens ineg veis quer para o filho quer para a m e s ser uma experi ncia satisfat ria e gratificante se esta tiver vontade de o fazer Muitas vezes a decis o de amamentar ou n o o seu beb depende da import ncia atribu da a esta pr tica que frequentemente fundamentada nas informag es transmitidas culturalmente determinando diferentes significados do aleitamento para a mulher Apesar de uma conjuga o de esfor os que permitem promover o sucesso da amamenta o estes ainda n o s o verdadeiramente suficientes para reverter a tend ncia ao desmame por meio da intromiss o de valores culturais sociais familiares 36 37 3 DECIS O DE AMAMENTAR A decis o
125. se da meta an lise desenvolvida pelos mesmos autores confirma n o s a fraca correlag o da norma subjectiva com a inten o comparativamente atitude e percep o do controlo comportamental como tamb m o facto de a mesma constituir a vari vel com menor poder explicativo da inten o De facto teoricamente nada comprova que os comportamentos dos indiv duos sejam guiados exclusivamente pelo que os outros fazem RIMAL et al 2005 o que n o implica encarar as normas apenas como prescri es externas que influenciam o comportamento SMITH TERRY 2003 4 2 COMPONENTES DETERMINANTES NA INTEN O Z Em todo o comportamento humano h um prop sito e sempre dirigido ou orientado em direc o a algum objectivo Um dos pontos essenciais para a gr vida decidir amamentar ter a inten o de o fazer De acordo com Losch et al 1995 numerosos estudos demonstraram que as inten es comportamentais avaliadas antes do nascimento de uma crian a est o estreitamente ligadas s pr ticas reais das m es no processo de amamenta o Ao descrever a teoria do comportamento planeado Ajzen concluiu que rela o inten o comportamento afectada por eventos internos e externos Estes acontecimentos podem perturbar o processo de amamenta o e interferir com os objectivos da mesma WAMBACH 1997 52 4 2 1 Intenc o para amamentar a influ ncia combinada de elementos As experi ncias e a educa o da mulh
126. se procura estudar o modo como vari veis sociodemogr ficas obst tricas contextuais relacionadas com a experi ncia em amamenta o e relacionadas com a decis o em amamentar afectar a inten o da gr vida para o comportamento amamentar quando mediada pela vari vel motiva o Este tipo de pesquisa envolve determinadas caracter sticas Insere se no tipo de investiga o n o experimental pelo de n o pretendermos manipular as vari veis em estudo embora seja nossa inten o obter evid ncias para explicar por que ocorre um determinado fen meno SAMPIERI COLLADO LUCIO 2003 considerado um estudo transversal pois como refere Campana 2001 p 129 a causa e o efeito estarem a ocorrer simultaneamente embora a causa possa existir s no momento actual ou existir desde algum tempo no passado ou por fim ser uma caracter stica do indiv duo 62 Possui as caracter sticas de um estudo descritivo e correlacional porque al m de recolher informa o de maneira independente ou conjunta sobre conceitos ou vari veis permite fazer predi es tendo como prop sito avaliar a rela o que existe entre dois ou mais conceitos SAMPIERI COLLADO LUCIO 2003 Pelo facto de responder s causas dos eventos sucessos e fen menos f sicos e sociais insere se no tipo de estudo explicativo O interesse deste estudo tamb m explicar que tipo de motivag o ocorre como esta influencia a intenc o da gr vida para amamen
127. so do aleitamento materno assim como a frequ ncia das consultas pr natais LEVY B RTOLO 2008 Nos seus estudos Rodrigues 2002 concluiu que existe uma influ ncia positiva entre a frequ ncia de consultas pr natais e a decis o de amamentar 3 1 2 Factores associados pr tica de cuidados As pr ticas de cuidados podem constituir um obst culo amamenta o se frequentemente contempladas pelas normas e rotinas n o sendo capazes de responder s necessidades diferenciadas que se alicer am na dimens o subjectiva da mulher RAMOS ALMEIDA 2003 As interven es constantes devido a uma crescente medicaliza o do parto podem interferir com a pr tica do aleitamento materno O uso indiscriminado de medicamentos durante o trabalho de parto induzem sonol ncia o que impede que se estabele a um contacto ntimo com o beb imediatamente ap s o parto O facto de ainda utilizarem em alguns hospitais terap utica para a preven o de conjuntivites interfere com o contacto ocular do rec m nascido O uso excessivo de soro glicosado pelo receio infundado de hipoglic mia neonatal excepto nos rec m nascidos de risco ou com sintomas cl nicos de hipoglic mia s o procedimentos que podem prejudicar o processo natural de amamenta o CARDOSO 2006 Igualmente a estrutura f sica do meio hospitalar pode interferir com este processo na medida em que frequentemente n o permite privacidade e um ambiente tranquilo para mulher
128. ssita de confirma o em outros estudos do mesmo mbito com amostras mais alargadas O facto de a recolha de dados ter sido efectuado somente em tr s meses consecutivos pode comprometer os resultados A realiza o do estudo em v rios per odos ao longo do ano poderia resultar em resultados diferentes dos encontrados Apesar das limita es inerentes tentamos deixar o nosso contributo para uma melhor compreens o desta problem tica Implica es pr ticas do estudo As implica es desta investiga o referem se sobretudo pr tica de cuidados na medida em que poder servir de reflex o a todos os profissionais de enfermagem da rea da Sa de Materna e Obst trica e a todos os educadores para a sa de no sentido de compreender a realidade da amamenta o na ptica das mulheres Toda a mulher detentora de conhecimentos sentimentos percep es que s o determinados pelo contexto cultural do qual ela integrante e as atitudes e comportamentos variam em fun o de como ela como ser humano Com base em pr ticas mais reflectidas que os profissionais se tornam participantes activos na constru o do seu conhecimento e no desenvolvimento das suas compet ncias profissionais adequando os seus cuidados s necessidades expectativas e cren as de cada gr vida mobilizando as potencialidades de cada uma Assim as nossas pr ticas de cuidados de enfermagem poder o vir a ser significativamente diferentes mais a
129. tar e como esta vari vel se confronta com as vari veis relacionadas com a decis o em amamentar com a experi ncia em amamentac o com as var veis contextuais obst tricas e sociodemogr ficas A selec o das vari veis teve em conta as quest es e objectivos do estudo Consider mos como vari vel dependente do nosso estudo a Inten o da Gr vida para Amamentar As vari veis independentes foram divididas em cinco grupos vari veis sociodemogr ficas vari veis obst tricas vari veis contextuais vari veis relacionadas com a experi ncia em amamenta o e vari veis relacionadas com a decis o em amamentar Para esclarecer a rela o entre as vari veis independentes e dependente considerou se a vari vel motiva o como vari vel mediadora porque segundo Bowditch e Buono 1992 ela ir ajudar a explicar por que uma vari vel independente influencia uma dependente Este tipo de vari vel como refere o mesmo autor reconhece que um organismo activo interfere entre o est mulo e a resposta Para uma melhor percep o do desenho da nossa investiga o elabor mos uma representa o esquem tica que procura dar a entender o tipo de rela o que se pretende estabelecer entre as vari veis 63 Vari veis Vari veis Sociodemogr ficas Obst tricas Idade Estado Civil N Filhos Habilita es Liter rias Tipo de Parto Rendimento familiar Vari veis Vari veis Vari veis relacionadas com Co
130. terminados factores Estes factores dividem se em factores internos que envolvem por um lado informa o sobre o comportamento compet ncias para a sua realiza o e por outro as emo es o stress e compuls es e factores externos que podem tamb m ser agrupados em dois grupos depend ncia de outros e oportunidades A depend ncia dos outros influencia a inten o na medida em que o indiv duo necessita que o outro esteja disposto a colaborar para a realiza o do comportamento A falta de oportunidades indica a exist ncia de um obst culo envolvimental sua execu o e que poder alterar a inten o de o executar ARMITAGE CONNER 2001 As pessoas que acreditam que n o t m recursos ou oportunidades para realizar um determinado comportamento t m menor probabilidade de formar inten es comportamentais para a 50 sua realiza o independentemente de manterem atitudes favor veis em rela o ao comportamento e acreditarem que as outras pessoas significativas aprovariam a realiza o desse comportamento A teoria do comportamento planeado foi testado por Ajzen 1985 em todos os seus estudos concluindo que o controlo percebido revelou ser o melhor preditor da inten o do que a atitude e a norma subjectiva Conforme o mesmo autor dependendo do tipo de comportamento e da natureza da situa o quanto mais favor veis forem a atitude e a norma subjectiva e maior a percep o do controlo mais forte dever ser a inte
131. terno e desvantagens dos leites artificiais A amamenta o bem sucedida depende de uma escolha firmada em viv ncias pessoais sociais e educativas facilitadoras da amamenta o requer apoio familiar confian a da m e na sua capacidade para amamentar um beb capaz de mamar eficazmente e assist ncia de profissionais de sa de competentes e motivadores LEVY B RTOLO 2008 A tomada de decis o em amamentar uma decis o pessoal mas 38 sujeita a muitas influ ncias resultantes da socializag o de cada mulher das opini es e experi ncias pessoais da press o social das opini es de pessoas significativas e de certos factores perinatais RODRIGUES 2002 3 1 1 Factores Pessoais A combina o de factores como a idade da m e o estado civil o n mero de filhos a experi ncia positiva anterior em amamenta o exerce um grande peso na decis o de amamentar DONATH AMIR 2003 A idade segundo um estudo de Torrado da Silva e cols cit por Almeida 1996 um factor determinante na amamenta o Este estudo realizado em Portugal refere uma menor incid ncia e uma menor durac o do aleitamento materno at aos tr s meses de vida medida que a idade materna aumenta O factor raga ou etnia da m e em sociedades multirraciais de acordo com Bee 1991 parece influenciar na durag o da amamentag o embora n o se possa esquecer que esta durag o indissoci vel de outros factores O n vel de educag
132. the first months of the baby s life The disposal to perform this behaviour is imbued with social cultural and economical habits but mainly depends on the intention of the pregnant woman and the various conditions that interfere with her This research aims to identify predictive factors of the intention of the woman to breastfeed The realized study is quantitative non experimental cross sectional co relational descriptive and explanatory A questionnaire was given to 216 pregnant women who had been given prenatal surveillance and preparation courses for childbirth parenting consisting in socio demographical obstetrical and contextual characteristics related with the breastfeeding experience the decision to breastfeed and with the Motivation and Intention Scale for Pregnant and Breastfeeding Women The results suggest that women who are multiparous 24 5 with previous experience in nursing 22 2 and who decided to breastfeed before the pregnancy 74 3 that show higher levels of intention to a breastfeeding behaviour Younger pregnant women 24 1 with a lower education level 13 9 and pregnant women who decided to breastfeed until the age recommended by the World Health Organization 18 3 are more motivated to breastfeeding showing extrinsic and intrinsic motivation respectively This study indicates us that the attitudes and the perceived behavioural control were the factors that stood out as predictors of the intention to b
133. tiva e desempenho escolar nas crian as alimentadas com leite materno 34 A n vel fisiol gico a amamentag o tamb m ben fica para a m e j que o aumento provis rio de ocitocina favorece uma involug o uterina mais r pida diminuindo o risco de infec o p s parto e hemorragias Permite que a mulher adquira mais rapidamente a silhueta inicial pois o volume abdominal diminui gradualmente ainda atribu do amamenta o um efeito protector relativamente ao risco de a mulher desenvolver cancro da mama do ov rio e do endom trio Reduz o risco de desenvolver artrite reumat ide de osteoporose aos 65 anos e confere uma menor probabilidade de desenvolver esclerose m ltipla LOWDERMILK 2008 LEVY B RTOLO 2008 O aleitamento materno tamb m contribui para prevenir as depress es p s parto pois a ocitocina que se liberta durante a suc o do beb al m de favorecer o sentimento de protec o proporciona m e um efeito tranquilizador e de bem estar AGUILAR CORDERO G MEZ GARC A VARGAS G MEZ 2005 cit por CARDOSO 2006 2 1 2 Vantagens psicol gicas A amamentag o para a mulher al m de instintiva requer como qualquer outra actividade humana uma aprendizagem sobre t cnicas e o desenvolvimento do v nculo afectivo Conforme Pereira 2000 amamentar algo que tem de ser aprendido apesar de resultante de uma s rie de impulsos biol gicos ou instintivos n o um processo autom tico prov
134. tivada para amamentar Sim Bl Nao PI 34 a Indique at 3 raz es 1 35 J decidiu se vai amamentar sim N ol 35 a Indique at 3 raz es 1 36 Quando decidiu Antes desta gravidezl Durante esta gravidez 37 A sua decis o foi tomada por liniciativa pr prial2 Indica o marido companheirol2 Indica o mael Indica o enfermeiro ou m dico Indica o de outros 38 Pensa amamentar este filho at que idade m s es ano s 39 Acha importante amamentar este filho Sim Bl n o 2 Nao sei PI 40 Sente que tem todos os recursos necessarios para amamentar este filho SimP Naol N o seil 41 Pensa que o m todo que vai escolher para alimentar esta filho est de sim N o N o seill acordo com a opini o das pessoas importantes para si 145 Instru es de preenchimento Assinale a sua op o de escolha com uma cruz X na quadr cula respectiva conforme exemplo Discordo Indiferente Concordo Concordo totalmente Discordo Discordo Indiferente Concordo Concordo A Assinale com uma cruz X O QUE PENSA acerca de cada afirma o totalmente totalmente A amamenta o mais natural e saud vel para a m e e beb A alimenta o artificial mais f cil e r pida que o aleitamento materno Amamentar mais barato do que a alimenta o artificial A amamenta o dificulta o regresso ao trabalho ou escola A alimenta o artif
135. u ncia uma diminui o na pr tica do aleitamento materno e s a partir dos anos 70 se verificou um retorno a esta pr tica LEVY B RTOLO 2008 Actualmente apesar de mais de 90 das m es portuguesas iniciarem o aleitamento materno uma grande parte desiste precocemente da amamenta o Alguns estudos portugueses apontam para uma alta incid ncia do aleitamento materno no entanto esses mesmos estudos mostram que quase metade das m es desiste de dar de mamar durante o primeiro m s de vida do beb SANDES et al 2007 Por todas estas raz es essencial que em Portugal se continuem a implementar medidas que promovam um maior sucesso do aleitamento materno Algumas investiga es efectuadas a pu rperas revelaram factores que determinam o sucesso do aleitamento materno tais como experi ncias anteriores a falta de apoio familiar e social falta de informa o decis o da m e em amamentar Estes estudos v m de encontro ao 60 que menciona Wambach 1997 quando nos diz que a amamentag o n o est completamente sob o controlo da vontade da mulher pois existem v rios factores que podem interferir com o inicio e manuteng o da mesma De acordo com a pesquisa realizada nas bases de dados nacionais verific mos que estudos desenvolvidos na rea do aleitamento est o centrados somente nos factores que interferem na sua ades o ou preval ncia e n o na problem tica da inteng o da gr vida para amamentar Por este motiv
136. uinta dos Vales S Martinho do Bispo Avenida Bissaya Barreto Rua Augusta 3041 853 Coimbra Portugal 3000 076 Coimbra Portugal 3000 061 Coimbra Portugal Tel 351239 800100 Fax 351239 442820 Tel 351239480 300 Fax 351239480325 Tel 351239 480 400 Fax 351239 483 910 153 ANEXO V Termo de Consentimento Informado para o preenchimento do question rio Declarac o de Consentimento Designag o do Estudo Inteng o da Gr vida para Amamentar Eu 5 compreendi a explica o que me foi fornecida acerca do estudo Inten o da Gr vida para Amamentar sobre os objectivos os m todos os benef cios do estudo a garantia da confidencialidade tendo me sido dada a oportunidade de fazer perguntas que julguei necess rias Foi me afirmado que tenho o direito de recusar a todo o tempo a minha participa o pelo que me posso negar a responder s quest es que me s o feitas no estudo Por isso consinto em participar no estudo que me est a ser proposto respondendo s quest es que me s o colocadas Assinatura 154
137. uou formag o Local Total Total Obstetra Enfermeiro de familia Enfermeira especialista enfermeira parteira Outro Total Centro de sa de Hospital maternidade Centro sa de cl nica Centro preparac o Total 216 51 40 91 103 27 73 216 100 0 49 5 38 8 4 9 6 8 100 0 1 9 8 7 88 3 1 0 100 0 26 2 70 9 1 9 1 0 100 0 AP NDICE II Vari veis relacionadas com a experi ncia em amamentac o Foi amamentada Viu amamentac o Familiares amamentados Experi ncia de amamentag o Quantos filhos Motivos porque n o amamentou Tipo de alimentac o ltimo filho Opini o sobre a ltima experi ncia Sim N o N o sei Total Sim Total N o tive leite Nado morto Total S mama S biber o Mamat biber o Mama biber o outro Total Positiva 172 28 16 216 185 31 216 210 215 48 168 216 39 47 23 16 10 50 44 79 6 13 0 7 4 100 0 85 6 14 4 100 0 97 7 2 3 100 0 22 2 77 8 100 0 83 0 17 0 100 0 50 0 50 0 100 0 46 0 2 0 32 0 20 0 100 0 95 7 129 130 Tempo de amamentac o meses Teve ajuda na ltima amamenta o Gozou de dispensa para amamentar Tempo de dispensa Negativa Total At 4 meses 5 9 meses 9 13 meses 14
138. valiag o das consequ ncias F rmula 2 Somat rio para a norma subjectiva NS x y n m NS Norma Subjetiva n Forga da Crenga Normativa m Motivag o para Concordar com Referente F rmula 3 Somat rio para o controlo comportamental percebido PBC Yopi PBC Controle comportamental percebido c Crenga de Controlo que corresponde percepg o do grau em que o desempenho do comportamento depende do individuo pi Percep o da facilidade ou dificuldade em desempenhar um comportamento 5 2 2 Caracteriza o psicom trica da escala Neste cap tulo fazemos a an lise dos construtos utilizados no trabalho Atitudes For a da cren a comportamental e Avalia o das consequ ncias Norma subjectiva Cren a normativa e Motiva o para concordar com o referente Percep o de controlo Cren a de controlo e Facilidades em realizar comportamento e Motiva o Intr seca e Extr nseca Descreve se igualmente a operacionaliza o dos scores da escala utilizada 70 Atitudes Analisando a tabela 4 verifica se que o Alpha de Cronbach para o factor Forga da crenga comportamental foi de 0 762 contudo para a Avaliag o das Consequ ncias o Alpha de Crombach era de 0 529 abaixo do valor 0 6 de refer ncia para a sua n o utilizag o Nunnally 1978 No entanto como esta escala operacionalizada atrav s da soma dos produtos dos itens de cada um dos factores essa refer ncia n o ter
139. vel amamentar o pr prio controlo da sua vontade particularmente nas gr vidas mult paras sem interfer ncia de factores externos ou internos constituem os elementos importantes que podem influenciar a inten o da gr vida para amamentar Apesar destes resultados podemos questionar nos se a enorme margem de atitudes positivas encontradas no estudo face amamenta o n o sobretudo um produto da desejabilidade social Todos estes resultados do estudo levantam novas interroga es e sugerem novas pistas de investiga o Investiga es Futuras Somos for ados a encarar este trabalho simultaneamente como um produto um resultado que esperamos que possa ter aplica o Sabemos que a investiga o necessita de fazer parte integrante da conduta de todos os profissionais de sa de pois s assim conseguimos a amplia o e o aprofundamento de conhecimentos para acompanharmos a evolu o da ci ncia e da t cnica e dar visibilidade s nossas pr ticas Colli re 1989 menciona que a investiga o tem que se manter pr xima dos utilizadores dos cuidados para dar maior significa o pr tica de enfermagem e oferecer novos caminhos para identificar os factores que favorecem ou inibem os cuidados a prestar Como nem sempre as pessoas se comportam de acordo com as suas inten es interessar igualmente testar modelos que ajudam a preencher a lacuna entre a inten o e o comportamento conforme sugerido pelos autore
140. vior 2 edition New York Open University Press 2005 AJZEN Icek The theory of planned behavior Organizational Behavior and Human Decision Processes 50 1991 p 179 211 AJZEN Icek Perceived behavioral control self efficacy locus of control and the theory of planned behavior Journal of Applied Social Psychology n 32 2002 p 1 20 116 ALMEIDA Jo o Aprigio Guerra NOVAK Franz Reis Amamenta o um h brido natureza cultura Jornal de Pediatria Rio de Janeiro n 80 5 Supl 2004 Consult 23 Maio 2011 119 125 p Disponivel em WWW URL http www scielo br pdf jped v80n5s0 v80n5s0a02 pdf ALMEIDA Maria Leonor Quinhones Levy Gomes Albuquerque O sucesso do aleitamento materno Contributo de uma intervenc o clinica Lisboa Faculdade de Medicina de Lisboa 1996 325 p Dissertac o de Doutoramento em Medicina Pediatria apresentada a Faculdade de Medicina p 74 ANTUNES Leonardo dos Santos et al Amamentac o natural como fonte de prevenc o em sa de Ci ncia amp Sa de Coletiva 13 1 2008 p 103 109 APPLEBAUM R M Preparac o para o aleitamento materno a preparac o pr natal Servir 30 6 1982 p 321 26 ARA JO Raquel Maria Amaral ALMEIDA Jo o Apr gio Guerra Aleitamento materno o desafio de compreender a viv ncia Revista de Nutri o Campinas 20 4 jul ago 2007 p 431 438 ARMITAGE C CONNER M Efficacy of the Theory of Planned Behaviour A meta
141. zidos os estudos nesta rea ach mos pertinente dar um maior contributo para o conhecimento da mesma pretendendo avaliar a inteng o e a motivag o das gr vidas para o comportamento amamentar Esperamos que os resultados deste estudo possam vir a estimular pr ticas e atitudes promotoras do aleitamento materno na comunidade em geral e junto dos profissionais de sa de em particular Tendo em conta uma particular sensibilidade para esta tem tica trag mos para o presente estudo as seguintes quest es de investigag o Que influ ncia atribu da s vari veis sociodemogr ficas obst tricas contextuais s vari veis relacionadas com decis o para amamentar com a experi ncia em amamenta o na inten o para amamentar quando mediada pela motiva o Em que medida s vari veis sociodemogr ficas obst tricas contextuais as vari veis relacionadas com decis o para amamentar com a experi ncia em amamenta o t m repercuss es na motiva o e na inten o da gr vida para amamentar Que outros factores poder o tamb m influenciar a inten o da gr vida para amamentar A idade O estado civil As habilita es liter rias O rendimento familiar O n de filhos O tipo de parto Apoiando nos na quest o central desta investiga o que diz respeito identifica o de factores preditores da inten o da gr vida para amamentar formul mos os seguintes objectivos Identificar as vari veis socio

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