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2. ge 8L 0 gz 2l r9 2 S960000 0 00 0S 6925 Er gE Le pz 96 6 92 p 2581 9680000 0 00 G2 EE 9G LIEY o o 88 9L 9 0b 6 280000 0 00 00 yoo sez u I 7 7 7 7 epele2 euu 2665 06 2y L3 SE 13 EZ g L 820 8520000 0 00 G 2 L9 9 r9 2S 02 Lp t 0 09 61 9 g 6890000 0 00 0S2 0 07 01 0 opepiun p S3109 SOAl129ds 1 so w02 opio2e p egoJebje ap o ejaud ewanf ap e3u u 5 euu ep o5 id j nbiuq op o5 1d ogdejoy p Z 2PqeL 390 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS NBR 8633 determina o do poder calor fico superior NBR 8633 Rio de Janeiro 1984 BRAND M A Energia de biomassa florestal Rio de Janeiro Interci ncia 2010 BRASIL Minist rio de Minas e Energia Balan o energ tico nacional 2012 ano base 2011 Rio de Janeiro Empresa de Pesquisa Energ tica 2012 Dispon vel em lt https ben epe gov br gt Acesso em 15 jul 2012 CUNHA A B An lise das propriedades f sicas mec nicas e energ ticas da parte a rea e tronco de algaroba Prosopis Juliflora 2012 40 f Trabalho de Conclus o de Curso Engenharia Florestal Universidade de Bras lia Bras lia Dispon vel em lt http bdm bce unb br bitstream 10483 4438 1 2012 AndreBarretoCunha p
3. 002 3981 2p opeidepe 2 0102 3991 ap opeidepe 1 s luoj anbueW LEO 8 19 6 G9L pz v9 E6 9L c9 g LLZ Lol meto 6 0 80 89 LE LP9OL LOY 9L Ly ZASA ISl Etl selbu pu q ov 0 2265 LU LL9GI KKA LIYE EL 8S L9 Z z ySt nede LE O v69 Sr E6S Z LE LL 89 65 Le so 2 gg gfe 6 0 13 837 9 gz 9 LETI v 6G LSI vel 18 n enbued LE O L2 lp 6 G06 Z 66 8 s 6p pS sE 19 ZLL sieqneuJe sonbupoy 6 0 ASI 00 92 S 92 8 pe pe pr ps Eo 8 8L D olly e 119Z9g 6 0 98 g 00 20 p SS gp c8 S8 z ZES 6 9p GSU vr o Pv8 9g 00 285 L 169 6L 9 9p 92 9 L 0v nssy MON Op 6v 0 LZZS LOZ OL ui 9 G9 v6 8L L E 6EE ZE TR n y oxieg ou pep jenBis p ezaJgod o nig ouJ lu ojnpoJg Z p e qe 115 Cap tulo 4 Caracteriza o dos Munic pios do Baixo A u 116 De acordo com o Censo Demogr fico 2010 do IBGE a Popula o Economicamente Ativa PEA dos nove munic pios estudados 65 386 pessoas menor do que a n o ativa 89 143 pessoas e representa 42 31 da popula o total da regi o 154 529 habitantes 85 53 da PEA da regi o encontravam se ocupados na semana de refer ncia da pesquisa A taxa de desocupa o ou desemprego aberto era de 14 46 Tabela4 8 Das pessoas ocupadas do Baixo A u 67 97 s o empregadas e
4. e Sentido do escoamento Figura 6 114 Esquema representativo dos procedi mentos para a recupera o de vo oroca Ilustra o Cl udio Lucas Capeche 6 9 Conviv ncia com a seca O semi rido brasileiro uma regi o espec fica diferente das outras regi es do Brasil exigindo conhecimentos e tecnologias que atendam s suas especificidades para chegar a uma situa o social pol tica e economicamente segura que garanta a sustentabilidade da agricultura familiar Segundo dados oficiais do Minist rio da Integra o esta regi o abrange uma rea de 969 589 4 km e compreende 1 133 munic pios de nove estados do Brasil Alagoas Bahia Cear Minas Gerais Para ba Pernambuco Piau Rio Grande do Norte e Sergipe A Figura 6 115 mostra os limites geogr ficos do Semi rido Nordestino IBGE 2013 Figura 6 115 Limites geogr ficos do semi rido nordestino Fonte IBGE 2013 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Com chuvas irregulares no tempo e no espa o o ambiente exige do produtor rural conhecimentos e cuidados especiais no manejo correto do solo da gua dos rebanhos e dos vegetais O solo deve ser protegido contra a eros o e a saliniza o provocadas naturalmente ou por pr ticas rurais incorretas A gua escassa deve ser armazenada de v rias formas na superf cie e no inter
5. gua da superf cie 171 Cap tulo 6 Recupera o de reas Degradadas 172 b Desagrega o a precipita o que atinge a superf cie do solo inicialmente provoca o umedecimento dos agregados reduzindo suas for as coesivas Com a continuidade da chuva e o impacto das gotas os agregados s o desintegrados em part culas menores e ocorre o processo de salpicamento quantidade de agregados desintegrados em part culas menores e salpicados cresce com o aumento da energia cin tica da precipita o que fun o da intensidade da velocidade e do tamanho das gotas da chuva c Transporte s ocorre a partir do momento em que a intensidade da precipita o excede a taxa de infiltra o que tende a decrescer com o tempo tanto pelo umedecimento do solo como pelo efeito decorrente do selamento ou encrostamento superficial Uma vez estabelecido o escoamento a enxurrada se move no sentido da declividade morro abaixo podendo concentrar se em pequenas depress es mas sempre ganhar velocidade medida que o volume da suspens o e a declividade do terreno aumentarem Com isso a sua capacidade de gerar atrito e desagrega o se amplia d Deposi o ocorre quando a carga de sedimentos maior do que a capacidade de transporte da enxurrada Na eros o e lica ocorrem os mesmos processos de desagrega o impacto de pequenas part culas carregadas pelo vento sobre rochas e solo de transporte pelo vento
6. 8 29 062 86 pey 6EVE St SONY SO cg e 8 L ES IGG Lee LY 060 509 E6 pLy vg 1924428 L2 96p cvo z 08 L6L Z8 L br 9EL LL EOLZI SOL YZ 8LS LSS 96 Zt 2142 OL 8E L58 90G 95 p02 z0L 92 08 2 Z9 14L S89 26 888 60 L E0 620 EL9 Ly o85 602 16 00 91 Le s6E 6 G 6S Z 1S 96 Z0 019 61 00 0S 00 G2 00 00 00 5 2 00 052 00 05 00 52 00 00 00 s 2 00 052 00 05 u LOZ saene aquos 09 19 09 19 09 19 09 19 09 19 00 95 00 95 00 95 00 95 00 95 0F 0S u 31300 YSSYNOId VEdNOD VGNIA Ge ve cc ce te oz 6l 8l LL 94 St 361 Cap tulo 11 Estudo da Viabilidade da Instala o de duas F bricas de Briquete na Regi o do Baixo A u 362 O menor Ponto de Equil brio Financeiro das 25 simula es da f brica escola alcan ado em quatro meses e o maior em pouco mais de oito meses O tempo m dio obtido para se conseguir empatar despesas com receitas na f brica escola de 5 7 meses conforme a Tabela 11 12 8 No seu estudo sobre a viabilidade econ mico financeira para a briquetagem de res duos vegetais Filippetto 2008 fez proje es para tr s modelos de f brica nos quais o PEF calculado em percentual de produtos produzidos durante o ano alcan ado no primeiro ano de funcionamento entre 7 e 8 meses no primeiro ano e entre 4 e 5 meses no 10 ano de opera o Hoffelder 2011 encontrou um PEF
7. 8S 90 68 EB6 G0b LEO SZE S S y90 1 9r6 09 Nu L66 SP 6EL 99F1197211 PS SO 6 GZY Z9L L 9 S9SE9 SBPLPL B L6605P6EL 99F 19 211 3N 0102 0002 0102 0002 0102 0002 0102 0002 s G GO O o AS 0L02 000Z n5y oxteg op NH IN op soyuegeu stedioutud sop oAl 9J3 t y ejoqei 106 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga 4 3 3 Aquicultura carcinicultura e piscicultura O Nordeste em especial o Rio Grande do Norte oferece condi es excepcionais para a cria o e produ o de camar o em cativeiro temperatura m dia anual de 27 C salinidade adequada insola o elevada gua rica em alimentos provenientes dos manguezais terras imperme veis e planas e ventila o apropriada Esses fatores t m impulsionado a carcinicultura e a piscicultura da regi o SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO 2002 Dos 1400 produtores de camar o em cativeiro do Pa s 550 est o no Rio Grande do Norte Na regi o do Baixo A u os munic pios que produzem o crust ceo s o Itaj Ass Pend ncias Macau e Porto do Mangue Eles fazem parte com mais cinco munic pios do Territ rio A u Mossor da Pesca e Aquicultura que abrange as bacias dos rios Piranhas A u e Mossor Apesar da tradi o do estado nessa atividade as enchentes de 2004 2008 e 2009 castigaram duramente os viveiros dos munic pios produtores fazendo com qu
8. CARVALHO F P A de Eco efici ncia na produ o de p e cera de carna ba no Munic pio de Campo Maior PI 2005 157 f Disserta o Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente Universidade Federal do Piau Teresina CARVALHO J B de M Ensaios sobre a carnaubeira 2 ed Natal EMPARN 1982 COSTA L G A Conjuntura agr cola Rio Grande do Norte In CONAB Brasil Agricultura e abastecimento alimentar pol ticas p blicas e mercado agr cola Bras lia 2009 p 493 501 COUTO L et al Produ o de pellets de madeira o caso da Bio Energy no Esp rito Santo Revista Biomassa amp Energia v 1 n 1 p 45 52 2004 CRESCE presen a de energia renov veis Revista da Madeira Curitiba n 132 p 12 13 2012 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga DIAS J Utiliza o da biomassa avalia o de res duos e utiliza o de pellets em caldeiras dom sticas 2002 Disserta o Mestrado Universidade T cnica de Lisboa Lisboa Dispon vel em lt http enersilva navegantes info areasubir articulos Tesis o20Mestrado 20 Joao 20Dias pdf gt Acesso em 13 jul 2012 EMBRAPA Briquetagem e peletiza o de res duos florestais Bras lia Embrapa Agroenergia 2012 Folder FEISTEL P R HIDALGO A B Mudan as na estrutura do com rcio exterior brasileiro a quest o das vantagens comparativas In ENCO
9. Fonte elaborada pelo autor 139 Cap tulo 5 Estimativa da Fragilidade e Vulnerabilidade Ambiental das Unidades de Paisagem para os Munic pios do Baixo A u 140 Figura 5 5 Mapa de estabilidade de vegeta o Fonte elaborada pelo autor 5 4 1 5 Restri es i entalis As restri es legais correspondem s formas de preserva o de recursos naturais definidas em lei Este item importante pois defini o destas reas est o intr nsecos crit rios de representatividade insubstitubilidade funcionalidade entre outros que determinam e dimensionam a import ncia e qualidade dos remanescentes Nesta modelagem foram consideradas como APP s reas de Preserva o Permanente as faixas marginais de prote o com largura de 50 m e os corpos d gua A Floresta Nacional do A u Decreto 10 682 de 06 06 1990 tamb m foi selecionada como restri o ambiental por representar um remanescente de floresta de Caatinga mantendo ainda preservada boa parte de suas caracter sticas originais gilidade natural A fragilidade natural o primeiro resultado da modelagem produto da an lise integrada dos condicionantes geobiof sicos Este mapeamento corresponde soma do valor de estabilidade de cada pixel e tema Para o resultado final os valores variaram entre 1 0 e 3 0 e foram distribu dos em classes conforme a tabela 5 4 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera
10. Y P 1 0S u l nbuq op epuaa 1 00 G Y eujed 22S g9 e o0 osz y 2 ajonbug op epu a 1 00 s Y eyed gs pg6 p op 00 000 Z 00 000 5 00 000 5 00 000 0L 00 009 9 00 L25 59 00 000 0 00 000 2y 00 001 St 00 000 ZLL 00 009 9 2 00 000 0L TVI01 OLNINILSIANI seu o6 ap elde esoJduio ap eunjJage wos ses ds q 02l1 9 o1 o1d eueyuobua ap oz fosd sopobau ap oue d Ol01113S LJed soljlsu n seau sojuowedinba euysnpul 2911492 oe5e e suj 9 s 1 eusnpui uu beluojN seunbeu sep 91944 seunbey seunbeu sep ojaJ2U0D op Saseg 2 006 p ogdjeb op og nusuo zW 009 2p 0Uu9J49 X uqe OJID p oxy ejideo w solu u s Auj ej qe 341 Cap tulo 11 Estudo da Viabilidade da Instala o de duas F bricas de Briquete na Regi o do Baixo A u Tabela 11 4 Composi o do capital de giro da f brica x R m s 1 Despesas administrativas 20 107 33 Manuten o 5 000 00 Energia gua e telefone 2 500 00 Internet 70 00 Seguro 325 00 Material de escrit rio 200 00 Viagens e treinamentos 200 00 Deprecia o 6 208 33 Pr labore diretor 2 500 00 2 Equipe pr pria e terceirizado 9 411 25 3 Mat ria prima 15 680 00 a 24 640 00 4 Frete 24 000 00 5 Impostos 8 860 00 a 13 468 00 Nota em fun o do pre o da tonelada de palha de carna ba em fun o do pre o de venda do briquete que impacta o faturament
11. es individuais O termo de erro u Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga pode representar bem todos esses fatores que afetam a vari vel dependente mas que n o s o levadas em conta explicitamente GUJARATI PORTER 2011 Nas Tabelas 11 15 e 11 16 encontram se as equa es de regress es lineares m ltiplas para os valores encontrados para o Payback para o VPL e para a TIR em 5 10 15 e 20 anos Para se obter estas equa es os dados calculados desses tr s aferidores para todos os tratamentos foram agrupados em planilhas eletr nicas Posteriormente foram calculadas as regress es bem como os par metros estat sticos das mesmas an lise de vari ncia coeficientes da regress o e R2 ajustado com a ajuda do software estat stico Action Tabela 11 15 An lise de regress o linear m ltipla dos valores de VPL TIR e Payback da f brica escola de briquetes de Ipangua u VPL 5 3 909 690 48 18 967 96 CB 15 966 35 VB 0 9998 VPL 10 5 334 509 82 30 266 56 CB 25 934 03 VB 0 9998 VPL 15 6 212 329 61 37 340 78 CB 32 111 02 VB 0 9998 VPL 20 Y 6 758 387 21 41 702 73 CB 35 944 79 VB 0 9998 TIR5 85 96 0 49 CB 0 39 VB 0 9916 TIR 10 Y 54 40 0 39 CB 0 32VB 0 9944 TIR 15 44 44 0 33 CB 0 28 VB 0 9969 TIR 20 Y 38 42 0 33 CB 0 26 VB 0 9977 Payback Y 16 88 0 0765 CB 0 05345
12. o Al m disso esses mecanismos e direitos facilitam de forma mais adequada e segura a circula o e o compartilhamento desses ativos entre os agentes favorecendo o acesso a conhecimentos tecnologias e know how e a cria o de valor nas cadeias produtivas e nos mercados agropecu rios Os ditos autores ressaltam que o emprego de cada mecanismo vai depender sempre da avalia o baseada no tipo de ativo a ser protegido nos atores e organiza es envolvidos em sua produ o e difus o e do mercado ou usu rios a que se destinam De modo geral os direitos de autor protegem as express es de cria o intelectual presentes em artigos cient ficos e outras diversas formas de difus o da informa o e do conhecimento As patentes de inven o e de modelo de utilidade s o empregadas na apropria o de tecnologias aplicadas a processos industriais e seus produtos 13 A respeito da incorpora o de conhecimentos cient ficos e sobretudo tecnol gicos nos repert rios e rotinas das organiza es Dose e Grazzi 2010 observaram que as habilidades e compet ncias adquiridas experi ncia acumuladas e conhecimento pr existente desempenham um papel chave A assimila o ocorre de forma associativa cumulativa e pragm tica no sentido do aprender fazendo envolvendo uma s ntese criativa e transformadora com base no velho e novo conhecimento Conforme os autores reproduzir conhecimento tecnol gico envolve significativos esfor os custos e
13. o de insumos e maquin rios industriais tais como fertilizantes defensivos corretivos do solo sementes melhoradas combust veis l quidos tratores colhedeiras implementos e equipamentos de inje o de outro a integra o da produ o de alimentos e mat rias primas com as agroind strias processadoras de a car lcool tecidos carnes leite gr os e outros produtos KAGEYAMA et al 1990 7 Revolu o Verde refere se inven o e dissemina o de novas sementes e pr ticas agr colas que permitiram um vasto aumento na produ o agr cola em pa ses menos desenvolvidos durante as d cadas de 1960 e 1970 um amplo programa idealizado para aumentar a produ o agr cola no mundo por meio do melhoramento gen tico de sementes uso intensivo de insumos industriais mecaniza o e irriga o FUCK et al 2008 p 102 A an lise de Pavitt 1984 procurou explicar as mudan as tecnol gicas a partir de padr es esbo ados por setores produtivos Dentre esses padr es foram considerados as estrat gias das empresas as fontes de tecnologia as exig ncias dos consumidores a forma o de compet ncias e as vantagens concorrenciais de cada segmento Os padr es deram origem a uma classifica o dividida em tr s tipos de din micas produ o intensiva baseada em ci ncia e dominada pelo fornecedor essa ltima associada agricultura Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera
14. o no Campus Ipangua u do IFRN dezembro de 2012 Foto Marilia Estev o Tavares Figura 11 2 Instala o das m quinas da f brica escola Dezembro de 2012 Foto Marilia Estev o Tavares Cap tulo 11 Estudo da Viabilidade da Instala o de duas F bricas de Briquete na Regi o do Baixo A u 332 Figura 11 3 Sede administrativa da f brica escola Foto Mar lia Estev o Tavares Figura 11 4 Campus Ipangua u do IFRN Foto Marilia Estev o Tavares Por ser um projeto piloto com car ter educacional de desenvolvimento de pesquisas na rea de biocombust veis adensados e por ter sido constru da com recursos de um programa financiado por uma empresa estatal a f brica escola possui algumas peculiaridades que impactam o seu fluxo de caixa negativamente Esses impactos reduzem seu grau de viabilidade econ mica exigindo uma imobiliza o de capital maior do que o estritamente necess rio para uma f brica de briquetes comum funcionar Assim nesse cap tulo ser analisada a viabilidade econ mico financeira de uma f brica de briquetes privada com id ntica capacidade de produ o da f brica escola apenas com um projeto de engenharia mais enxuto executado em um local menos valorizado e sem necessidade de interven es f sicas no terreno Esta segunda unidade fabril ser denominada f brica x para diferenci la da primeira Para embasar o estudo de viabilidade econ mica da instala
15. og5enuguoD n y oxieg op seiu seu euu op jesuau ounsuo 6 2qeL 251 Cap tulo 7 A Ind stria de Cer mica Vermelha no Rio Grande do Norte e no Baixo A u Potiguar 252 Apesar da import ncia da lenha na produ o de cer mica vermelha s o poucos os empres rios do ramo que demonstram conhecer a estrutura de pre o dos seus pr prios produtos Apenas 10 dos 28 entrevistados sabiam quanto custava produzir um milheiro de seus produtos assim como a participa o da lenha nos respectivos custos totais de produ o em m dia 27 Todavia esse percentual mais ou menos o mesmo estimado pelos demais que n o demonstraram um conhecimento t cnico dos respectivos custos mas que compartilhavam da preocupa o em reduzi los O administrador da Cer mica Esperan a localizada em Ipangua u relatou que h tr s anos era poss vel se obter lenha a 20 km no m ximo a 30 km da f brica hoje ele afirma buscar o combust vel rotineiramente a uma dist ncia superior a 70 km chegando muitas vezes at as proximidades de Natal a 230 km mesma dificuldade foi relatada pelo propriet rio da Cer mica Portal do Vale em Ass que afirmou buscar lenha num raio superior a 80 km TAVARES 2013 Os empres rios relataram que na esta o chuvosa entre os meses de mar o e maio muito dif cil conseguir lenha seca Para compensar essa redu o j esperada as ind strias aumentam a produ o nos outros meses para garanti
16. Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga 3 4 1 Payback O Payback uma ferramenta cont bil para avaliar os riscos econ micos e financeiros de um determinado investimento Atrav s dela se poder saber se haver ou n o recupera o do capital investido e em quanto tempo isso acontecer Trata se enfim do prazo necess rio para que as receitas l quidas de um investimento cubram seu custo de acordo com Brigham et al 2001 Segundo Braga 1989 quanto maior for o prazo considerado maior ser o grau de incerteza em rela o ao investimento o que significa que propostas com prazos menores encerram menores riscos Existem duas modalidades de Payback Para se calcular o Payback comum basta somar os fluxos de caixa l quidos FCL estimados para cada ano futuro at que seja atingido o valor do custo inicial do projeto Braga 1989 afirma que sendo as entradas l quidas de caixa uniformes bastar dividir o investimento inicial por elas mas quando as entradas anuais forem desiguais para se apurar o prazo de retorno dever se acumul las at atingir o valor do investimento J no c lculo do Payback Descontado utilizado nesse estudo ocorre a corre o de uma desvantagem do Payback Simples em vez de ser baseado na soma aritm tica dos fluxos de caixa o Descontado baseado na soma dos valores presentes dos fluxos de
17. Biocombustiveis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recuperacao de areas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Silvio Roberto de Lucena lavares Editor T cnico INSTITUTO FEDERAL DE EDUCA O CI NCIA E TECNOLOGIA Biocombustiveis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu ria Embrapa Solos Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento Instituto Federal de Educa o Ci ncia e Tecnologia do Rio Grande do Norte Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Silvio Roberto de Lucena Tavares Editor T cnico Embrapa Bras lia DF Editora do IFRN Natal RN 2014 Exemplares desta publica o podem ser obtidos nas seguintes institui es Embrapa Rua Jardim Bot nico 1 024 Jardim Bot nico Rio de Janeiro RJ CEP 22460 000 Fone 21 2179 4500 Fax 21 2274 5291 www cnps embrapa br sac http argissolo cnps embrapa br sac Editora do IFRN Rua Dr Nilo Bezerra Ramalho 1 692 Tirol Natal RN CEP 59 015 300 Fone 84 4005 0757 www ifrn edu br comunicacao reitoria Difrn edu br 1 edi o 1 impress o 2014 1 000 exemplares Coordena o editorial Silvio Roberto de Lucena Tavares Supervis o editorial Mar lia Amaral
18. Canaleta na parte de cima do talude de conten o e escada de dissipa o de cimento nas laterais para desviar e conduzir a gua da chuva e reduzir sua velocidade Foto Cl udio Lucas Capeche Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Recomenda o importante as pr ticas conservacionistas devem ser empregadas sempre em conjunto e nunca separadamente pois uma complementa a a o da outra Especifica es t cnicas e metodologia para a determina o da declividade de um terreno e a loca o das curvas de n vel e terra os bem como o espa amento entre eles est o descritos em detalhes em Macedo et al 2009 Um dos principais fatores causadores de eros o nas reas agr colas s o as estradas vicinais t o importantes no escoamento da produ o A m loca o dessas estradas respons vel muitas vezes pelos mais graves problemas de eros o pois faz com que a gua da enxurrada acumule em determinados pontos e em grande volume ganhando velocidade o que aumenta o seu potencial erosivo conforme observado nas Figuras 6 88 e 6 89 EN z s n dy r tJ Ad T ES A ROSI Figuras 6 88 e 6 89 Detalhes da eros o em estrada rural ocasionada pela drenagem superficial deficiente Fotos Cl udio Lucas Capeche As estradas devem ser localizadas procurando acompanhar os espig es ou
19. Segundo Gentil 2008 ainda hoje na maioria das vezes os biocombust veis ligno celul sicos s o vendidos por massa ou por volume no Brasil Os briquetes e pellets s o vendidos em unidades de R t e a lenha em R m st cujo valor convertido para peso utilizando se a equa o PL Pst p 12 Onde PL pre o da lenha R t Pst pre o do metro est reo R m st e p densidade da lenha t m st quest o que os consumidores precisam da energia da biomassa para gerar calor ou pot ncia em fornalhas fornos e caldeiras e n o simplesmente da sua 379 Cap tulo 12 Determina o do Pre o da Energia do Briquete e da Lenha 380 massa As biomassas secas possuem mais calor dispon veis e as midas menos ainda que tenham o mesmo peso As mais midas t m que dissipar toda a gua durante a combust o antes de gerar o calor necess rio para o processo produtivo para o qual ela foi comprada O fato de o consumidor ainda comprar pre o e n o energia um dos grandes entraves para o crescimento da produ o e venda de briquetes e pellets que acabam em desvantagem em rela o lenha por terem um pre o por tonelada maior do que o dela ainda que possuam um rendimento tamb m maior GENTIL 2008 Para o autor o par metro correto na compara o dos pre os entre dois biocombust veis deveria ser a energia efetivamente disponibilizada para ser usada como combust vel Isso feito atrav s do c lc
20. TAVARES 2013 Tais caracter sticas tornam este segmento muito importante para a economia da regi o porque gera empregos numa das regi es mais carentes do Estado contribuindo para fixar o homem em suas cidades evitando a sua migra o para os centros maiores CARVALHO 2001 7 4 1 Perfil tecnol gico das ind strias cer micas do Baixo A u a Obten o da argila Os produtores de cer mica do Baixo A u retiram a argila das v rzeas do Rio A u Por uma quest o de log stica e consequentemente de custo perto das jazidas que as f bricas se instalam CARVALHO 2001 Em pesquisa de campo Tavares 2013 constatou que a expectativa de consumo de argila nas cer micas do Baixo A u em 2012 era de 36 144 carradas cada uma com capacidade m dia de 15 m o que faz um total de 542 160 m 921 672 toneladas utilizadas para produzir cerca de 317 4 milh es de pe as ano 753 452 t diferen a entre o peso da argila crua e o peso das pe as produzidas 22 est dentro do percentual esperado de umidade retirada das pe as nos processos de secagem e cozimento em torno de 24 b Fornos Segundo Tavares 2013 em julho de 2012 os fornos mais encontrados nas cer micas da regi o do Baixo A u eram paulistinha 203 com efici ncia m dia de 1 45 m st de lenha por milheiro Hoffmann 2 com efici ncia m dia de 0 67 m st de lenha por milheiro C mara Cedan 5 com a mesma efici ncia dos fornos Hoffmann
21. de sucesso do neg cio Deve conter demonstrativos de fluxo de caixa com horizonte de pelo menos tr s anos balan o patrimonial an lise do ponto de equil brio necessidades de investimentos demonstrativo de resultados an lise de indicadores financeiros do neg cio como faturamento previsto margem prevista prazo de retorno sobre o investimento inicial payback Taxa Interna de Retorno TIR Valor Presente L quido VPL etc Anexos esta se o deve conter informa es adicionais julgadas relevantes para o melhor entendimento do plano de neg cios Por Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga isso n o tem um limite de p ginas ou exig ncias a serem seguidas A nica informa o que n o se pode esquecer de incluir a rela o dos curricula vitae dos s cios e dirigentes da empresa Pode se anexar ainda informa es como fotos de produtos plantas de localiza o roteiros e resultados completos das pesquisas de mercado que foram realizadas material de divulga o do neg cio folders cat logos estatutos contrato social da empresa planilhas financeiras detalhadas etc 3 3 Plano financeiro Para a avalia o da viabilidade econ mico financeira de um empreendimento a nfase do plano de neg cios deve ser dada parte financeira Esta deve refletir em n meros tudo o que foi escrito nas outras se es do p
22. o da f brica escola e da f brica x instaladas em pleno semi rido potiguar Figura 11 5 Fachada da f brica Leneco nov de 2011 Foto Marilia Estev o Tavares Algumas adapta es no processo produtivo foram feitas de modo a torn lo vi vel para os dois tipos de empreendimento que se pretende analisar e comparar As diferen as mais relevantes entre os dois processos de produ o s o a A f brica do Paran utiliza como mat ria prima principal de seus briquetes a serragem comprada das in meras serrarias que comp em o polo moveleiro da regi o No Baixo A u em vez de serragem 80 da mat ria prima da usina potiguar a ser utilizada na briquetagem a palha da carna ba res duo da produ o de p cer fero utilizado na 333 Cap tulo 11 Estudo da Viabilidade da Instala o de duas F bricas de Briquete na Regi o do Baixo A u 334 b c d fabrica o da cera de carna ba ver cap tulo 10 O p cer fero extra do na microrregi o do Vale do A u Portanto os res duos que ser o usados como mat rias primas principais dos briquetes est o dispon veis num raio de 30 km a 150 km da f brica escola As biomassas complementares s o o capim elefante e os restos de podas urbanas e da fruticultura irrigada Como o fornecimento dos restos de podas depende de parcerias com as prefeituras da regi o e das empresas agr colas ele n o est sendo considerado nesse estudo Portanto consi
23. o de Tricart 1977 s o aquelas em que a morfog nese o elemento predominante na din mica natural e fator determinante do sistema natural ao qual todos os outros elementos est o subordinados Este fen meno pode ser desencadeado por paroxismos naturais como tectonismo vulcanismo ou pela degrada o antr pica especialmente com a retirada da cobertura vegetal Portanto a fragilidade natural a representa o da estabilidade geobiof sica da paisagem Atrav s da an lise de condicionantes naturais como geologia geomorfologia solos vegeta o recursos h dricos entre outros ela surge como o resultado da an lise integrada e multicriterial de camadas que comp em a paisagem determinando o comportamento das unidades e as rela es entre elas estabelecendo desta forma pontos de resist ncia e graus de fragilidade 5 2 2 Biocapacidade A biocapacidade um elemento que comp e a Pegada Ecol gica SILVA J M amp SANTOS J R 2007 com a fun o de compensar as exig ncias das demandas de consumo e desenvolvimento mantendo assim o equil brio ecol gico Efetivamente a quantidade de rea biologicamente produtiva ou seja a oferta de recursos 5 2 3 reas ambientalmente fr geis As reas ambientalmente fr geis correspondem aos nichos de resist ncia ecol gica nichos de biocapacidade ou reas com vulnerabilidade indicando necessidade de conserva o dos recursos naturais Neste presente trabalh
24. o escoc s Adam Smith 1723 1729 em sua obra A Riqueza das Na es de 1776 n o da benevol ncia do a ougueiro do cervejeiro ou do padeiro que devemos esperar nosso jantar mas da considera o que eles t m pelo seu pr prio interesse com este pensamento e com imensa gratid o a todos que tornaram esta obra poss vel que entrego esta nossa pequena contribui o para a sociedade brasileira e desejo que este livro seja de grande utilidade para todos aqueles que se interessam pela sustentabilidade econ mica e ambiental do Bioma Caatinga j que os assuntos aqui abordados e o resultado pr tico das a es aqui propostas podem e devem ser replicados em v rias regi es do semi rido nordestino que apresentam as mesmas caracter sticas e problemas enfrentados na rea de atua o do Projeto Caatinga Viva Silvio Roberto de Lucena Tavares Pesquisador da Embrapa Solos 23 RESUMO Desenvolvimento Econ mico Regional e Sustentabilidade Ambiental Marilia Amaral de Moura Estev o Tavares lvan Targino Moreira 1 1 Antecedentes do conceito de desenvolvimento econ mico 1 2 Economia do subdesenvolvimento 1 3 A nova teoria do crescimento econ mico e as economias de aglomera o 1 4 Economia regional 1 5 Desenvolvimento sustent vel Desde a cria o da Ci ncia Econ mica Moderna no final do s culo XVIII que os estudiosos do processo de produ o distribui o e consumo de bens e servi os v m disc
25. poss vel verificar uma evolu o dos conceitos ao longo das ltimas d cadas De maneira geral observa se uma passagem do objetivo amplamente difundido de procurar restabelecer as condi es originais do s tio degradado para a busca de situa es em que a estabilidade do ambiente e a sua sustentabilidade sejam garantidas Al m disso not vel a crescente abordagem de recupera o de reas degradadas como um processo que deve ser realizado mediante um plano previamente elaborado e com objetivos bem estabelecidos e explicitados 6 5 Degrada o ambiental Pode ser considerada como a perda total ou parcial da potencialidade ambiental de uma determinada rea se refletindo na descaracteriza o de sua biodiversidade de seus solos e dos seus recursos h dricos referida rea apresenta limita es para sustentar a vida com qualidade afetando direta e indiretamente a biodiversidade terrestre marinha rios lagos e oceanos a sustentabilidade dos solos produ o gera o de renda e xodo rural e dos recursos h dricos quanto ao seu volume e potabilidade PRADO et al 2005 A degrada o pode ocorrer por processos naturais geol gicos e ou explora o inadequada dos recursos naturais em diversas atividades como por exemplo agricultura ind strias e constru o civil TAVARES et al 2008 A qualidade do solo que definida por valores relativos sua capacidade de cumprir uma fun o espec fica afetada
26. reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Figura 5 8 Mapa de relacionamento do tipo de uso do solo e do tipo de vegeta o Fonte elaborada pelo autor Ocupando menor extens o territorial mas nem porisso menos importantes as forma es pioneiras est o sendo pressionadas pelas atividades extrativistas Tal exemplo pode ser ilustrado em imagens dispon veis no Google Earth entre os anos de 2002 e 2011 Figuras 5 9 e 5 10 Diferen a entre 2002 e 2011 nas condi es de uso do solo na Plan cie Costeira Fonte Google Earth 2013 143 Cap tulo 5 Estimativa da Fragilidade e Vulnerabilidade Ambiental das Unidades de Paisagem para os Munic pios do Baixo A u 5 4 2 Estabilidade das unidades do sistema antr pico O uso do solo caracterizado por reas de agropecu ria savanas e forma es pioneiras no litoral A pecu ria extensiva e muitas vezes est organizada em um sistema prec rio A agricultura est condicionada disponibilidade de gua e por isso acontece de maneira muito concentrada nas plan cies fluviais onde os cultivos mais comuns s o milho feij o melancia mandioca algod o arb reo sisal caju coco e carna ba O sistema de manejo vari vel sendo caracterizado por atividades de alto m dio e baixo n veis tecnol gicos estando as pr ticas agr colas condicionadas tanto ao trabalho bra al e tra o animal com implementos agr colas simples quanto
27. 2005 150 f Disserta o Mestrado em Economia Universidade Federal da Bahia Salvador 2005 Dispon vel em lt www bibliotecadigital ufba br tde busca arquivo php codArquivo 260 gt Acesso em 10 out 2010 TAVARES S R de L SANTOS T E dos Potencial de uso de biomassa vegetal para a produ o de briquetes na regi o do Baixo A u no Rio Grande do Norte In CONGRESSO INTERNACIONAL DE BIOENERGIA 7 BIOTECH FAIR 5 2012 S o Paulo 400 INSTITUTO FEDERAL DE Emigpa EDUCA O CI NCIA E TECNOLOGIA Solos De acordo com a defini o da Conven o de combate desertifica o e mitiga o dos efeitos da seca CCD realizada em 1994 desertifica o a degrada o da terra nas zonas ridas semi ridas e sub midas secas um processo que resulta de v rios fatores incluindo as varia es clim ticas e as atividades humanas No caso do Semi rido brasileiro o mais populoso do mundo com 23 milh es de habitantes a principal causa desse fen meno o desmatamento da Caatinga seja para ampliar as reas de plantio e pastagem seja para fornecer madeira para os fornos das ind strias locais Esta obra parte do estudo da realidade da regi o do Baixo A u potiguar uma das reas com os piores ndices de desenvolvimento humano do Pais a qual se encontra em franco processo de desertifica o Com base nessa realidade o livro prop e a produ o de um biocombust vel que consiga amenizar a press o antr
28. 2012 No Brasil existem aproximadamente 6 903 empresas de cer micas e olarias distribu das em todos os estados da Federa o que geram 293 mil empregos diretos perto de 900 mil empregos indiretos e um faturamento anual de R 18 bilh es segundo dados do IBGE em 2008 Como os produtos s o vendidos normalmente nas proximidades das empresas os estados com maior popula o costumam ser tamb m os maiores produtores de cer mica vermelha Neste contexto o Estado de S o Paulo lidera a produ o nacional de telhas tijolos lajotas etc Em todo o Pa s de uma forma geral o processo produtivo das ind strias de cer mica vermelha visto em seu conjunto como extremamente simples o que causa a desvaloriza o da cultura t cnica e termina por se constituir em um grave erro pois na ind stria cer mica as empresas precisam ser polivalentes realizando v rios pap is da minera o produ o em si das pe as O processo produtivo realizado em diversas etapas de forma muitas vezes extremamente r stica poderia se beneficiar de inova es e melhorias que propiciassem um produto final de maior qualidade e com pre os mais competitivos 7 2 A ind stria de cer mica vermelha no Rio Grande do Norte Com um faturamento m dio anual de R 208 16 milh es de reais diretos SEBRAE 2013 o Rio Grande do Norte o d cimo maior produtor de cer mica vermelha no Brasil e terceiro do Nordeste INT 2012 com 186 ind strias em ativida
29. 243 Cap tulo 7 A Ind stria de Cer mica Vermelha no Rio Grande do Norte e no Baixo A u Potiguar 244 2001 haviam sido cadastradas 29 cer micas em atividades nesta mesma regi o o que significa um crescimento de 31 em 11 anos Nesse cadastro a cidade de N sia Floresta tinha duas cer micas em atividade e Cear Mirim apenas uma Hoje as tr s empresas est o fechadas Outras cidades que no cadastro de 2001 n o tinham cer micas hoje possuem cer micas em atividade como por exemplo Lagoa de Velhos com tr s ind strias e Barcelona com duas A Regi o Oeste a regi o que apresenta o menor n mero de ind strias em atividades no Rio Grande do Norte com 16 cer micas gerando 480 empregos diretos e obtendo um faturamento m dio anual de R 16 milh es Nessa regi o o n mero de ind stria em atividade permaneceu o mesmo nos ltimos 11 anos SENAI 2001 SEBRAE 2013 e o principal produto fabricado nessa regi o o bloco de veda o tijolo al m de telhas blocos estruturais lajotas e tijolos aparentes A ind stria cer mica da regi o do Baixo A u foco dos estudos elaborados para essa obra ser caracterizada no t pico a seguir 7 4 A ind stria de cer mica vermelha do Baixo A u Figura 7 18 Ind stria de cer mica vermelha de Ass Foto Mar lia Estev o Tavares A Regi o do Baixo A u apesar de estar em terceiro lugar no Estado em termos de n mero de ind strias cer micas 18 do tota
30. A Introdu o administra o 6 ed rev e ampl S o Paulo Atlas 2007 MCGUIGAN James R MOYER R Charles HARRIS Frederick H de B Economia de Empresas S o Paulo Thomson 2002 MOTTA R R CAL BA G M An lise de investimentos tomada de decis o em projetos industriais S o Paulo Atlas 2006 RISK E N V de M TERESO M J A A administra o na linha do tempo Campinas SP Editora Al nea 2011 SALIM C S HOCHMAN N SALIM H MARIANO S Construindo planos de neg cios Rio de Janeiro Editora Elsevier 2003 SALIM C S NASAJON C RAMAL A C RAMAL S A Administra o empreendedora teoria e pr tica usando o estudo de casos Rio de Janeiro Editora Elsevier 2004 SEBRAE 10 Anos de monitoramento da sobreviv ncia e mortalidade de empresas S o Paulo 2005 Dispon vel em http wuw sebraesp com br arquivos site biblioteca EstudosPesquisas mortalidade livro 10 anos mortalidade pdf 20 20 Acesso em 07 jul 2013 WESTON F J BRINGHAM E F Fundamentos de administra o financeira 10 ed S o Paulo Makron Books 2000 91 o s a T D RESUMO Caracteriza o dos Munic pios do Baixo A u Marilia Amaral de Moura Estev o Tavares Silvio Roberto de Lucena Tavares Ivan Targino Moreira 4 1 Delimita o geogr fica do Baixo A u potiguar 4 2 Aspectos f sicos 4 3 Uso da terra 4 4 Aspectos demogr ficos 4 5 Economia A regi o do Baixo A u co
31. Bras lia 2004 Dispon vel em lt www ibama gov br rn wp content files 2009 05 PAN BRASIL pdf gt Acesso em julho de 2011 OLIVEIRA L de et al Consumo espec fico de lenha no setor residencial do semi rido paraibano Trabalho apresentado no Ill Congresso Brasileiro de Planejamento Energ tico 1988 S o Paulo Anais do Ill Congresso Brasileiro de Planejamento Energ tico S o Paulo 1988 RIEGELHAUPT E Revis o e atualiza o da oferta e demanda de energ ticos florestais no Nordeste Relat rio Final do Consultor Projeto TCP BRA 2909 Brasilia 2004 RIEGELHAUPT E M amp PAREYNE F G C A quest o energ tica In GARIGLIO et al Uso Sustent vel e Conserva o dos Recursos Florestais da Caatinga Bras lia Minist rio do Meio Ambiente Servi o Florestal Brasileiro 2010 p 65 75 SINDICATO NACIONAL DAS IND STRIAS DE G S LIQUEFEITO DO PETR LEO GLP no Brasil perguntas frequentes Vol 2 Rio de Janeiro 2007 Dispon vel em lt hitp www aiglp com arq downloads Miolo Cartilha Sindigas vol2 FINAL pdf gt Acesso em 03 08 2012 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga SOCIEDADE BRASILEIRA DE SILVICULTURA Fatos e n meros do Brasil Florestal S o Paulo SP 2008 Dispon vel em lt http www sbs org br FatoseNumerosdoBrasilFlorestal pdf gt Acesso em 28 11 2012 UHLIG A Lenha e carv o vegetal no Brasi
32. Cosern quanto Coelba concession ria de energia da Bahia Al m da gera o de energia el trica a Termoa u produz 610t h de vapor utilizadas pela Petrobras para inje o cont nua em seus po os de petr leo elevando a produtividade da Companhia NEONERGIA 2012 Apesar da fartura de g s natural n o ele que move a atividade mais importante da ind stria de transforma o da regi o a produ o de tijolo telhas e blocos de laje que tem sua matriz energ tica baseada na lenha O Baixo A u o 2 polo ceramista do estado com 32 ind strias que produzem cerca de 300 milh es de pe as por ano e geram em torno de 1 289 empregos formais na regi o 121 Cap tulo 4 Caracteriza o dos Munic pios do Baixo A u 122 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS AG NCIA NACIONAL DO PETR LEO Brasil Dados estat sticos mensais Dispon vel em lt http www anp gov br pg 592368m 8t t2 4t3 8t4 4ar 4ps amp cachebu st 13532 46877251 gt Acesso em 18 nov 2012 CAVALCANTI S L B Rio Grande do Norte indicadores b sicos e ind stria Natal Federa o das Ind strias do Rio Grande do Norte 2012 Dispon vel em lt http www fiern org br images PDF Publicacoes Estudos Pesquisas rn indicadores basicos industria 04 2012 pdf gt Acesso em 08 jul 2012 COMIT DA BACIA HIDROGR FICA DO RIO PIANC PIRANHAS A U CBH Caracter sticas f sicas da bacia Dispon vel em lt http www cbhpiancopiranhasac
33. E Contabilidade de custos 7 ed S o Paulo Atlas 2000 ROS RIO L M Briquetagem visando utiliza o de res duos de uma serraria 37 f 2011 Trabalho de Conclus o do Curso Engenharia Florestal Universidade Federal do Esp rito Santo Jer nimo Monteiro 373 ROSSILO CALLE F Uma breve an lise do potencial da biomassa no Brasil Revista Biomassa amp Energia V 1 N 3 2004 p 225 236 SERRANO D M C Avalia o do Potencial de Produ o e Exporta o de Pellets Combust vel no Polo Florestal da Regi o Sul do Brasil 2009 104 f Disserta o de Mestrado Faculdade de Engenharia Mec nica da Universidade Estadual de Campinas S o Paulo Dispon vel em lt http www bibliotecadigital unicamp br document code 000471207 gt Acesso em 13 dez 2012 VIEIRA S HOFFMANN R Estat stica experimental S o Paulo Editora Atlas 1989 ZAKRISSON M A comparison of international pellet production costs Uppsala Swedish University of Agricultural Sciences 2002 Examensarbeten 39 RESUMO Determina o do Pre o da Energia do Briquete e da Lenha Marilia Amaral de Moura Estev o Tavares S lvio Roberto de Lucena Tavares 12 1 Economia de escala na produ o de biocombust veis s lidos uma compara o com o mercado brasileiro de etanol 12 2 Pre o da energia e poder calor fico do briquete de palha de carna ba 12 3 Custo da lenha e do briquete de palha de carna ba no Baixo A u N o
34. MILLER P R M Compostagem ci ncia e pr tica para a gest o de res duos org nicos Rio de Janeiro Embrapa Solos 2009 156p il 217 Cap tulo 6 Recupera o de reas Degradadas 218 LIMA G F da C SILVA J G M da AGUIAR E M de TELES M M Reservas forrageiras estrat gicas para a pecu ria familiar no semi rido palma fenos e silagem Natal EMPARN 2010 53 p S rie circuito de tecnologias adaptadas para a agricultura familiar 8 MACEDO J R de CAPECHE C L MELO A da S Recomenda es de manejo e conserva o de solo e gua Niter i Programa Rio Rural 2009 45 p Programa Rio Rural Manual T cnico 20 Dispon vel em lt http Awww pesagro rj gov br downloads riorural 20 20 Conservacao 20de 20solo pdf gt MANZATTO C W FREITAS J NIOR E PERES J R R Uso agr cola dos solos brasileiros Rio de Janeiro Embrapa Solos 2002 174 p NEVES A M B NOBRE F V FONSECA J R R BELCHIOR FILHO V Org O produtor rural e o Rio Grande do Norte semi rido sugest es para conviver melhor com as secas Natal Sebrae 2012 170 p NOBRE F V Meio ambiente problemas e solu es Natal EMPARN 2007 18 p il Circuito de tecnologias adaptadas para a agricultura familiar 4 Neg cios rurais em harmonia com o ambiente 1 MINIST RIO DA INTEGRA O NACIONAL Nova delimita o do semi rido brasileiro Bras lia DF Secretaria de Pol ticas de Desenvolvimento Regional 2
35. O sal o mineral industrial de maior import ncia produzido no estado devido aos variados campos de aplica o que v o do consumo humano e animal s ind strias qu mica farmac utica t xtil aliment cia de papel entre outras PFALTZGRAFF TORRES 2010 Apesar disso nos ltimos 20 anos ele vem sendo substitu do na lideran a da ind stria extrativa mineral da regi o pela produ o de petr leo e g s O Rio Grande do Norte o terceiro maior produtor de petr leo do Pa s com uma produ o anual de 23 milh es de barris 2 9 da produ o nacional ocupa tamb m o oitavo lugar na produ o de g s com uma produ o m dia anual de 600 milh es de metros c bicos Grande parte da produ o estadual de petr leo e g s sai do Baixo A u seis dos nove produtores de petr leo do estado s o da regi o que ficam com quase a metade R 53 milh es dos quase R 116 milh es pagos em royalties aos munic pios produtores de petr leo AG NCIA NACIONAL DO PETR LEO 2013 Com a instala o da termoel trica Termoa u S A em 2008 a produ o de petr leo na regi o aumentou em at 12 mil barris por dia por causa da inje o de vapor nos campos de Alto do Rodrigues e Estreito Carnaubais gerando mais royalties para o estado e os munic pios produtores Termoa u tem capacidade instalada de 367 9 MW com duas turbinas a g s natural que produzem energia para atender tanto Companhia de Energia do Rio Grande do Norte
36. Seu tamanho pode ser vari vel e depende das necessidades espec ficas de cada empresa em termos de divulga o junto aos funcion rios Recomenda se que um plano de neg cios qualquer deva ter um m nimo de se es de modo a permitir a compreens o completa do neg cio em tela Tais se es devem ser organizadas de forma a manter uma sequ ncia l gica que permita a qualquer leitor do plano entender como a empresa organizada seus objetivos seus produtos e servi os seu mercado sua estrat gia de marketing e sua situa o financeira e a t tulo de exemplo segue uma estrutura sugerida para pequenas empresas manufatureiras DORNELAS 2005 a Capa uma das partes mais importantes do plano de neg cios pois a primeira parte visualizada por quem l o plano devendo portanto ser feita de maneira limpa e conter as informa es necess rias e pertinentes b Sum rio deve conter o t tulo de cada se o do plano e a respectiva p gina onde se encontra bem como os principais assuntos relacionados em cada se o Isto facilita ao leitor do plano de neg cios a encontrar rapidamente o que lhe interessa Qualquer editor de textos permite 78 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga d 9 a confec o autom tica de sum rios e tabelas de conte do bastante apresent veis Sum rio executivo principal se
37. St OL oz St OL S u u aandaa VSSVNW0Ig ONY SONY YAONJA VeldiNOD ogjenunuoo x eqe ep e3Ituguo2 apepiigeia ap esieuy ej qe 366 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Tabela 11 14 Ponto de Equil brio Financeiro da f brica x RECEITAS CUSTOS TOTAIS PONTO DE TEMPO TRAT BRUTAS R EQUIL BRIO PARA O R FIXOS VARI VEIS o A R meses 1 200 000 00 316 974 96 582 480 00 615 963 94 6 16 2 1 320 000 00 316 974 96 594 300 00 576 556 51 5 24 3 1 440 000 00 316 974 96 605 040 00 555 284 75 4 63 4 1 560 000 00 316 974 96 624 828 00 528 759 49 4 07 5 1 680 000 00 316 974 96 637 776 00 510 943 98 3 65 6 1 200 000 00 316 974 96 609 360 00 643 996 43 6 44 7 1 320 000 00 316 974 96 621 180 00 598 733 66 5 44 8 1 440 000 00 316 974 96 631 920 00 564 850 09 4 71 9 1 560 000 00 316 974 96 651 708 00 544 407 60 4 19 10 1 680 000 00 316 974 96 664 656 00 524 470 60 5 75 11 1 200 000 00 316 974 96 636 240 00 674 702 09 6 75 12 1 320 000 00 316 974 96 648 060 00 622 685 15 5 66 13 1 440 000 00 316 974 96 658 800 00 584 285 79 4 87 14 1 560 000 00 316 974 96 678 588 00 561 010 14 4 32 15 1 680 000 00 316 974 96 691 536 00 538 732 90 3 85 16 1 200 000 00 316 974 96 663 120 00 708 482 44 7 08 17 1 320 000 00 316 974 96 674 940 00 648 632 77 5 90 18 1 440 000 00 316 974 96 685 680 00 605 106 67 5 04 19 1 560 000 00 316
38. conserva o do Bioma Caatinga efetivamente dispon vel no combust vel calculado o PCI ou Poder Calor fico Inferior que s igual ao PCS no caso de o material analisado n o conter hidrog nio em sua composi o Caso contr rio exclu da a interfer ncia desse vapor d gua produzido durante a combust o no processo de medi o do PCS conforme a equa o 14 BRAND 2010 PCI PCS 600x9H 100 14 Onde PCI Poder Calor fico Inferior kcal kg PCS Poder Calor fico Superior kcal kg H de hidrog nio presente no material O PCI s pode ser usado diretamente se o combust vel n o apresentar umidade livre externa Por m a maioria dos sistemas de utiliza o de biomassa para gera o de energia n o seca o material abaixo de 10 inclusive os secadores rotativos das f bricas de briquete Assim quando o combust vel apresentar qualquer teor de umidade livre deve se utilizar para o c lculo de energia dispon vel o Poder Calor fico til PCU tamb m chamado de Poder Calor fico L quido PCL ou Poder Calor fico Inferior de Base mida BRAND 2010 expresso na equa o 15 GENTIL 2008 PCU PCS K x 1 TU 600xTU 238 89 15 Onde e PCU Poder Calor fico til PCS Poder Calor fico Superior K constante de calor de vaporiza o da gua no calor metro no valor de 324 kcal kg 600 constante 238 89 transforma o de kcal kg em MJ kg ou GJ t e
39. considerado grave MMA 2004 Al m de tornar a produ o de cer mica vermelha insustent vel j que ela depende de uma lenha cada vez mais dif cil de ser obtida o desmatamento sistem tico destr i o potencial produtivo da terra tendo como principal impacto Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga a inseguran a alimentar da popula o local a perda da biodiversidade e o assoreamento dos cursos d gua e reservat rios FANG 2001 apud SOUZA 2006 Segundo dados do Minist rio do Meio Ambiente 2003 as perdas econ micas advindas da desertifica o podem chegar a US 300 bilh es por ano J os custos para a recupera o das reas mais afetadas foram estimados em US 2 bilh es para um per odo de 20 anos Portanto a moderniza o no processo de queima e sobretudo a diversifica o da matriz energ tica e do setor cer mico brasileiro nordestino e potiguar s o fundamentais para a pr pria sobreviv ncia da atividade e os empres rios do setor est o conscientes disso Entre as vantagens que a diversifica o da matriz energ tica traria ao setor ceramista potiguar destacam se garantia de fornecimento possibilidade de certifica o ambiental ISO 14000 melhor qualidade e redu o de perdas do produto ABREU GUERRA 2000 apud SOUZA 2006 para o meio ambiente isso significaria reduzir a press o antr pica permitind
40. dispon veis cujos cruzamentos ao fim responder o pelo grau de vulnerabilidade da rea de estudo Tabela 5 1 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Tejuaiquie pepiliqe u nA sagsnpuoo a sigui sedeu sop ogey sopeyjnsas sop op5e idi lu Tejulquie pep j qe unA ojos op osn ap s o5ipuo Ssi Be1 ajuaw ejualquie sesuy Sa05UJSoJ sep OjuauejueAd Jeanyeu opepiibeiy so3IsJo D SOSI SOp OJUIWLJULAIT og ewoyul ap soue d sop solju uiezni uu be poui esed s lo eA Sop ogdnquisIg Jojne ojad epeuoqeja 34u04 ooIdonuy BUIOISIS O LINJN BUBISIS o aujuo jaNuodsIp euajeu op ogiinquisig lll es ap suabeull a Lewa eDIpIDOL ICO seq wo sopep ap o32ueq op ogen seojbojopoyou sedej3 e qe 131 Cap tulo 5 Estimativa da Fragilidade e Vulnerabilidade Ambiental das Unidades de Paisagem para os Munic pios do Baixo A u 132 Os temas selecionados e dispon veis foram divididos em dois sistemas Sistema Natural componentes capazes de analisar os riscos geobiof sicos oferecendo como resultado a fragilidade natural do ambiente em an lise e as reas ambientalmente fr geis Exemplo Geologia Geomorfologia Vegeta o Solos Unidades de Conserva o reas de Preserva o Permanente Sistema Antr pico componentes capazes de a
41. es sobre o papel da inova o no desenvolvimento de uma na o at as vantagens comparativas que a regi o estudada possui para a cria o de um cluster energ tico passando por aspectos t cnicos da recupera o de reas degradadas e do processo produtivo da ind stria de cer mica vermelha dentre outros temas interligados H que se salientar no entanto que o foco principal da obra a pesquisa visando produ o de um tipo de biomassa moderna de segunda gera o Estudos preliminares apontam que a regi o estudada re ne boas condi es de produzir briquetes a partir do aproveitamento dos talos e palhas secas da carna ba ap s a retirada do p cer fero usado na produ o de cera de carna ba Esse biocombust vel pode ser a salva o da atividade ceramista local que hoje depende basicamente da lenha retirada de forma insustent vel da mata nativa para queimar em seus fornos Assim esperamos que a leitura esse livro contribua para alimentar novos estudos sobre o assunto inspirando a cria o de pol ticas p blicas voltadas especialmente para essa e outras reas do nosso pa s igualmente amea adas pela press o antr pica sobre seus ecossistemas Uma boa leitura a todos Maria de Lourdes Mendon a Santos Brefin Chefe Geral da Embrapa Solos Pref cio Um dos pap is da academia talvez o mais importante deles por ser a raz o de sua exist ncia responder com suas pesquisas s quest es cruciais de um
42. est pica arb rea caatinga arbustivo arb rea As esp cies vegetais mais comuns s o a catingueira a bara na a faveleira a jurema o marmeleiro o pereiro o juazeiro al m das tradicionais cact ceas como xiquexique mandacaru e facheiro COMIT DA BACIA HIDROGR FICA DO RIO PIANC PIRANHAS A U 2012 Nas margens dos rios comum a ocorr ncia de rvores como a caraibeira e a oit cica J as baixadas mais midas e as v rzeas dos rios que comp em a Bacia Piranhas A u s o ocupadas pela Floresta Ciliar com Carna ba em especial no munic pio de Carnaubais onde se concentra a maior popula o de cocais COMIT DA BACIA HIDROGR FICA DO RIO PIANC PIRANHAS A U 2012 A foz do rio Piranhas A u na altura dos munic pios de Macau e Porto do Mangue ocupada tamb m por uma pequena faixa de manguezal explorada para a cria o de camar o em cativeiro De uma forma geral a cobertura vegetal da bacia em sua maior parte se encontra bastante antropizada Ali fica evidente o alto grau de depend ncia social e econ mica Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga que o estado tem da explora o dos recursos florestais para o desenvolvimento das atividades industriais e dom sticas Infelizmente n o se tem informa o alguma que o Estado do Rio Grande do Norte possua alguma rea expressiva de plantio de floresta para qualq
43. fornos Hoffmann No Estado do Rio de Janeiro esse tipo de forno respons vel por 70 produ o global do estado REGO et al 2000 Na Zona da Mata no Estado Pernambuco a maioria dos fornos para queima de blocos de veda o do tipo Hoffmann GALDINO 2007 Em Sergipe 80 dos fornos tamb m s o do tipo Hoffmann ELLA 2012 Uma varia o do forno Hoffmann o forno de m ltiplas c maras denominado forno C mara Cedan ou simplesmente forno c mara Figuras 8 7 e 8 8 Esse tipo de forno tem o mesmo sistema de queima do Hoffmann com zona de fogo din mica m vel e carga fixa al m de proporcionar grande aproveitamento de calor entre as c maras diferenciando se do Hoffmann pela forma de convec o desse calor Enquanto o forno Hoffmann apresenta um perfil de transfer ncia convectivo de calor na horizontal o forno c mara apresenta um perfil de transfer ncia convectivo descendente for ado pelo sistema de exaust o Esse tipo de forno apresenta consumo de combust vel igual ou inferior ao forno Hoffmann o que o torna mais econ mico S o tamb m mais apropriados para queima de telha diferenciando se do Hoffmann que n o adequado para queima de desse tipo de produto A queima de telha em forno C mara viabilizada pela forma convectiva descendente do calor no interior do forno No Rio Grande do Norte esse tipo de forno encontrado em cer micas da regi o do Baixo A u e na Chapada do Apodi 265 Cap tulo 8 Fornos p
44. m demanda de atividades relacionadas a fontes energ ticas lenha e carv o para setores caieiro salineiro cer mico Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga padarias etc constru o civil estacas moir es escoras recupera o de reas degradadas fonte de forragens entre outras Segundo Neves et al 2012 import ncia redobrada deve ser dada conserva o ou recupera o das matas ciliares que representam o grupamento de rvores encontradas s margens de c rregos rios a udes lagoas cacimbas nascentes entre outras fontes de gua A preserva o da vegeta o e se necess rio o reflorestamento de fundamental import ncia para proteger os solos localizados nas margens por aumentar a sustenta o mec nica dos barrancos pela presen a das ra zes As fun es das matas ciliares s o controlar a eros o nas margens das fontes d gua evitando o assoreamento dos mananciais minimizar os efeitos das enchentes manter o volume e a qualidade das guas e auxiliar na prote o da fauna e flora entre outros Considerando se as condi es de solo e clima do Nordeste brasileiro recomendam se algumas esp cies vegetais que poderiam ser utilizadas para restaurar ou reflorestar as margens entre outros espa os desmatados no todo ou em parte a rvores e arbustos canaf stula cearense aroeir
45. m da crescente quantidade de terras agr colas que est o em processo degradativo imprimindo perdas de reas para produ o agr cola h que se considerar outros fatores que j levaram organismos como a FAO e o Fundo Monet rio Internacional FMI a decretarem o in cio da era da comida cara como os baixos estoques mundiais o alto pre o do petr leo que encarece os insumos e incentiva a produ o de etanol base de milho a demanda crescente por alimentos principalmente da China maior importador de algod o e soja do mundo e que aumentou o seu consumo anual de cereais de 450 milh es de toneladas em 2001 para 513 milh es de toneladas em 2007 STEFANO e SALGADO 2008 al m da expectativa de aumento da popula o mundial dos atuais 7 2 bilh es para 9 6 bilh es em 2050 ORGANIZA O DAS NA ES UNIDAS 2013 Por essas e outras raz es de se esperar que as pol ticas nacionais e internacionais de uso e manejo dos solos sejam direcionadas no caminho da sustentabilidade deste importante ecossistema chamado solo A complexidade dos processos de degrada o e de recupera o de solos deve se aos in meros fen menos biol gicos e f sico qu micos envolvidos Por este motivo a recupera o de reas degradadas pode ser conceituada como um conjunto de a es idealizadas e executadas por especialistas das mais diferentes forma es profissionais que visam a proporcionar o restabelecimento das condi es de equil brio e susten
46. mica Vermelha e Efici ncia Energ tica Figura 8 1 Forno intermitente de chama direta tipo caipira Ilustra o Rafael Ernandez dos Passos Figura 8 2 Forno caipira em Parelhas RN regi o do Serid Foto Jos Nildo Galdino Nestes fornos existe grande dificuldade em manter a temperatura homog nea temperatura alta na parte inferior do forno e baixa na parte superior Este tipo de forno comum em v rios estados brasileiros como a Para ba e o Paran Neste ltimo representa 96 6 do total de fornos MINEROPAR 2013 No Rio Grande do Norte seu uso frequente na regi o do Serid Figura 8 2 Nos fornos intermitentes de chama inversa ou revers vel os gases provenientes da combust o gases quentes sobem acompanhando a curvatura das paredes interiores at a ab bada Depois distribuem se entre as pe as a queimar atravessando as em sentido descendente para passar galeria de gases atrav s dos orif cios da soleira chamados de crivos reunindo se em um canal que conduz chamin Esses fornos proporcionam uma queima de qualidade superior aos fornos tipo caipira por m existe grande dificuldade em manter a temperatura homog nea Ao contr rio dos fornos caipiras a temperatura desses fornos s o altas na parte superior e baixa na parte inferior Na queima principalmente de telhas as camadas da parte baixa do forno s o de telhas de 22 e 3 qualidades 262 Biocombust veis S lidos Font
47. mica Vermelha no Rio Grande do Norte e no Baixo A u Potiguar 236 d Secagem Etapa em que se procura reduzir ao m ximo a gua utilizada na conforma o das pe as que saem da extrusora com teor de gua entre 20 e 30 Depois da secagem a umidade das pe as deve se situar abaixo de 5 secagem pode ser feita de duas formas natural ou induzida secagem natural feita sob exposi o direta ao sol e ao vento em locais de grande insola o e baixa umidade do ar como o sert o nordestino Figura 7 12 ou tamb m em galp es com as pe as arrumadas em pilhas ou em prateleiras Figura 7 13 Nesse ltimo caso o processo mais lento por m mais seguro uma vez que as pe as ficam protegidas de eventuais chuvas CARVALHO 2001 No Rio Grande do Norte 161 ind strias cer micas fazem a secagem de seus produtos exclusivamente ao natural seja em p tio galp o ou nas duas formas Esse n mero corresponde a 86 das ind strias cer micas em atividade no Estado SEBRAE 2013 J a secagem induzida feita em secadores intermitentes ou cont nuos nos quais se insufla o ar quente da chamin de um forno ou da queima de algum combust vel Figura 7 14 A secagem for ada ou artificial pode ocorrer em secadores intermitentes ou cont nuos Em ambos os casos necess rio insuflar ar quente no secador Este ar quente pode vir do aproveitamento de calor da chamin dos fornos ou da queima de combust veis exclusiva para est
48. n o linearmente relacionado com os valores 371 Cap tulo 11 Estudo da Viabilidade da Instala o de duas F bricas de Briquete na Regi o do Baixo A u 372 de compra da biomassa e venda do briquete Deste modo aceitamos a hip tese alternativa H de que s o diferentes Essa mesma linha de an lise e racioc nio serve para as tabelas de regress o 12 15 e 12 16 para todos os par metros Y VPL TIR e Payback nos cinco intervalos de tempo 5 10 15 e 20 anos apresentados para as duas f bricas estudadas FBI e FBC Por fim observa se que o erro estoc stico n o est expresso nas equa es por ter se mostrado insignificante 11 6 Conclus o A an lise realizada demonstrou assim que a implanta o de um cluster de produ o de briquetes na regi o do Baixo A u mostrou se vi vel nesse estudo tanto para a f brica escola quanto para a f brica hipot tica chamada de f brica x As an lises dos 50 fluxos de caixa da f brica escola e da f brica x comprovaram retorno do capital investido Payback em cinco ou menos anos Taxas Internas de Retorno bem acima de 10 aa e VPLs bastante pr ximos do valor do investimento inicial no d cimo ano de opera o da f brica muitos at superando os Entre os maiores gastos destacam se aqueles feitos com frete m dia de 28 em segundo lugar v m as despesas com compra de mat ria prima m dia de 23 Constatou se que para a f brica escola o valor de venda da t
49. o de uma usina de briquetagem na regi o do Baixo A u utilizamos como par metro a f brica Leneco ver cap tulo 10 deste livro instalada s margens da BR 277 no Munic pio de Capit o Le nidas Marques no noroeste do Estado do Paran a 557 km da capital Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Curitiba Figura 8 5 visita foi realizada nos dias 16 17 e 18 de novembro de 2011 durante os quais o propriet rio da empresa Sr Lu s Carlos Vieira repassou as informa es t cnicas e financeiras de sua f brica relativas aos seus tr sanos de funcionamento A Leneco funciona h cinco anos em um galp o de 1000m erguido em um terreno de 12 mil m2 cedido pela prefeitura do munic pio tem capacidade para produzir 22 toneladas dia e cerca de 400 toneladas m s de briquete com 10 funcion rios que se revezam numa jornada de 16 horas divididas em dois turnos durante seis dias da semana O motivo de esta f brica ter sido escolhida como par metro o fato de ela possuir os mesmos equipamentos e a mesma estrutura que se est montando na biof brica de Ipangua u Por isso antes de se adentrar nos aspectos da viabilidade dos dois empreendimentos acima h que se considerar as peculiaridades econ micas geogr ficas e clim ticas a que est o submetidas a f brica do Paran diametralmente diferentes das condi es de instala
50. os dos biocombust veis adensados No caso da f brica escola de Ipangua u ele representa em m dia 28 38 a categoria despesas administrativas participa com 34 89 porque nela est o inclu dos todos os outros gastos da f brica O custo do transporte de mat ria prima e de briquetes para dist ncias de O a 50 km foi calculado conservadoramente em R 30 00 tomando como base o valor estipulado para o frete de farelo a granel da Secretaria da Receita P blica do Estado do Mato Grosso 2011 e dos pre os de frete praticados na regi o De modo que se estima um gasto de R 60 00 com o transporte da tonelada da mat ria prima para a f brica e da tonelada do produto acabado da f brica ao consumidor Biocombust veis S lidos o do Bioma Caatinga a conserva degradadas e de reas recupera o Fonte energ tica alternativa visando OXI OJSND p Jojp seo wun sesadsap sessa e pp anb o ajueysuoo og npoJd ewn opuodnssaud as p sa opnysa assau uu9Jod SI APIUPA SOJSNI OWOI SEPLIYISSEJI OBS uqej RJgo ap ogu ewud eayew tuo2 sesadsap se pf 00 00S 2 Y Opueziejo auoja a ap sesadsap se wo ajuswejunl soxy solsn2 so sujus sopinpu Nbe tueJoj souunsui SIOP Sassa WOI solseB SO SI APIUPA SOJSNI OWO SOpeo jSSe gt azu wjewou tu J s ap Jesade ossi Joq elbioua enbe ap 00 0St 2 y p jesuau elp uu es ds p ewn puods Juo2 enb g sajanbug ap Sgu 00 p ajuejsuoo og npoud ewn opueJopisuoo as pjsa opnysa aJsoN 4
51. para produzir cer micas panificadoras churrascarias queijarias etc 107 Cap tulo 4 Caracteriza o dos Munic pios do Baixo A u 108 Por outro lado os n meros registram tamb m um aumento de 2 150 na rea destinada s florestas plantadas Este dado deve ser visto com cuidado pois dependendo da densidade de plantio e do manejo estabelecido estas reas podem n o se enquadrar como florestas plantadas e apenas como capoeiras enriquecidas Mesmo assim ainda insignificante o percentual dessas reas no contexto geral dos estabelecimentos elas n o representam mais do que 1 32 da rea total 4 3 5 Sistemas agroflorestais O IBGE incluiu no Censo Agropecu rio de 2006 Tabela 4 3 as reas dos estabelecimentos que desenvolvem sistemas agroflorestais nos quais s o empregadas tecnologias de uso do solo que permitem atrav s de manejo adequado a conviv ncia entre esp cies lenhosas perenes rvores arbustos palmeiras etc e culturas agr colas e ou produ o animal Os sistemas agroflorestais representam uma denomina o nova para sistemas de produ es antigos que envolvem a combina o de rvores com cultivos agr colas e ou animais O termo Sistemas Agroflorestais se refere a um conjunto de tecnologias e sistemas de uso da terra onde esp cies lenhosas perenes rvores arbustos palmeiras bambus etc s o utilizadas deliberadamente numa mesma rea em conjunto com cultivos agr colas e ou
52. pio de Ipangua u tamb m perenizado com a constru o do canal de mesmo nome O Canal do Patax foi criado para transportar as guas da Barragem Armando Ribeiro Gon alves sem necessidade de bombeamento atrav s da eleva o do n vel da gua a montante e Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga do desn vel existente ao longo do percurso obra possibilitou o aumento da rea irrigada do estado em mais 2 500 hectares Figura 4 2 Bacia do Rio Piranhas A u Fonte adaptado de Secretaria de Estado de Recursos H dricos 2005 4 2 2 Clima Como em todo o interior do estado e parte do litoral norte os nove munic pios do Baixo A u apresentam clima tropical quente seco semi rido com temperatura m dia de 27 5 sendo a m xima de 33 6 e a m nima de 21 5 C Normalmente a esta o chuvosa come a em janeiro concentrando 94 2 das chuvas at o m s de julho Segundo a Classifica o Clim tica de K ppen h uma predomin ncia em toda a extens o da bacia do clima tipo BSw h caracterizado por ser muito quente e semi rido com a esta o chuvosa se atrasando para o outono O per odo mais chuvoso do ano vai de mar o a maio 66 6 da precipita o total J o trimestre mais seco do ano vai de setembro a novembro com apenas 8 3 mm em m dia DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS CONTRA AS SECAS 2012 As p
53. provocando a eros o NEVES 2012 Recomenda es tecnol gicas mais detalhadas para reduzir o uso do fogo na rea rural podem ser obtidas em Embrapa 2013 e Neves 2012 A seguir apresentado um resumo das principais a Fazer a an lise do solo para nortear a corre o do pH e aduba o b Uso de pr ticas conservacionistas c Recupera o de pastagens degradadas d Diversifica o de forrageiras e Sistema Plantio Direto f Controle de pragas e doen as plantas e animais g Sistemas agroflorestais h Sistema Integra o Lavoura Pecu ria Floresta i Zoneamentos Segundo Embrapa 2013 e Neves 2012 caso seja necess rio realizar uma queimada na agricultura s o necess rios os seguintes passos para que sua realiza o seja menos prejudicial ao solo a Adquirir autoriza o pr via do IBAMA b Fazer aceiros entre pastos e fazendas com 2 m a 3 m de largura c Fazer aceiros junto s matas ciliares s margens dos rios dos a udes e dos riachos 189 Cap tulo 6 Recupera o de reas Degradadas 190 d Usar fogo de forma branda com sol frio ou noite quando o vento estiver calmo e Avisar aos vizinhos sobre a queimada que vai realizar 6 6 4 Pr ticas mec nicas Tem como objetivo evitar o escorrimento da gua da chuva pelo terreno chamado de enxurrada conduzindo o excesso de gua por meio de terra os ou valetas para locais protegidos com vegeta o como as bacias
54. utilizados na ind stria de cer mica vermelha s o de origem sedimentar oriundas predominantemente das v rzeas dos grandes rios ou a udes podendo ser encontradas tamb m nas v rzeas de lagoas riachos ou nas encostas de morros Nestes casos a extra o a c u aberto O plano de extra o de argila de v rzeas deve prever a remo o e disposi o dos est reis a forma o de bancos de extra o que assegurem economia no transporte a drenagem da gua a seguran a no trabalho e o aproveitamento completo da jazida CARVALHO 1999 S o necess rias algumas provid ncias legais para poder realizar a extra o de argilas uma vez que a legisla o mineral brasileira s permite a lavra de qualquer 221 Cap tulo 7 A Ind stria de Cer mica Vermelha no Rio Grande do Norte e no Baixo A u Potiguar 228 subst ncia mineral ap s a legaliza o da jazida junto ao Departamento Nacional da Produ o Mineral DNPM Dois caminhos podem ser seguidos o licenciamento mineral da rea ou o requerimento de pesquisa mineral Em ambos necess rio contar com a assessoria de um ge logo ou engenheiro de minas Para se habilitar ao Licenciamento Mineral a empresa dever ser propriet ria do terreno onde se encontra a jazida ou ter a devida autoriza o de todos os seus propriet rios do mesmo Em seguida dever requerer prefeitura do munic pio onde se situa a jazida a licen a espec fica para explora o mineral O Re
55. valores expressam a vantagem da lenha sobre o briquete Fonte Tavares 2013 387 Cap tulo 12 Determina o do Pre o da Energia do Briquete e da Lenha 388 Na Tabela 12 3 repetimos o mesmo exerc cio com a lenha da algaroba Prosopis Juliflora uma das preferidas dos consumidores de energ ticos florestais tamb m pelo seu alto poder calor fico Mais uma vez calculamos a m dia dos PCS da algaroba contidos nos trabalhos de Oliveira et al 1999 Pereira e Lima 2002 e Cunha 2012 para comparar os pre os da kcal de energia de acordo com os teores de umidade apresentados Tabela 12 3 Equival ncia de pre os da energia oriunda da lenha de algaroba e do briquete na regi o do Baixo A u 20 30 R 141 00 t PCU 4 611 kcal kg PE R 0 0000306 kcal R 141 00 t PCU 4 090 kcal kg PE R 0 0000345 kcal R 141 00 t PCU 3 569 kcal kg PE R 0 0000395 kcal R 141 00 t PCU 3 048 kcal kg PE R 0 0000463 kcal 250 00 275 00 300 00 325 00 350 00 250 00 275 00 300 00 325 00 350 00 250 00 275 00 300 00 325 00 350 00 250 00 275 00 300 00 325 00 350 00 0 0000689 0 0000758 0 0000827 0 0000896 0 0000965 0 0000689 0 0000758 0 0000827 0 0000896 0 0000965 0 0000689 0 0000758 0 0000827 0 0000896 0 0000965 0 0000689 0 0000758 0 0000827 0 0000896 0 0000965 125 41 147 95 170 49 193 03 215 57 99 94 119 93 139 93 159 92 179 91 74 47 91 92 109 36 126 81 14
56. 1 16 s o empregadoras e representam 58 14 e 0 99 respectivamente da PEA dos nove munic pios da regi o respectivamente Os demais s o trabalhadores n o remunerados e pessoas que produzem apenas para seu pr prio consumo e o de sua fam lia Entre os empregados 58 61 t m situa o trabalhista legalizada possuem carteira assinada ou s o servidores p blicos estatut rios mas a informalidade atinge 41 38 de trabalhadores n o registrados por seus patr es Tabela 4 8 O percentual de trabalhadores aut nomos praticamente o mesmo do encontrado para todo o Estado o n mero de pessoas que trabalham sem receber na regi o maior do que o registrado no Estado assim como o n mero de desocupados J o n mero de trabalhadores que produzem para consumo pr prio e dos que empregam outras pessoas bem menor do que os encontrados para o Rio Grande do Norte em geral Tabela 4 8 Os dados do Censo sobre a situa o da PEA acima levam em conta todo o tipo de ocupa o e n o apenas aquelas restritas aos ambientes das firmas e suas unidades locais situa o da popula o economicamente ativa nas empresas obtida junto ao Cadastro Central de Empresas que re ne dados cadastrais e econ micos oriundos de pesquisas anuais do IBGE nas reas de Ind stria Constru o Com rcio e Servi os e da Rela o Anual de Informa es Sociais RAIS Segundo esse cadastro os setores da economia que empregam mais gente na regi o s
57. 1 A transfer ncia de tecnologia como um meio de inova o 45 2 2 A din mica da inova o aspirina quesito 46 2 3 Os sistemas de inova o u 51 2 4 Pesquisa agropecu ria e inova o Ua DB CAP TULO 3 Elementos para a An lise de Viabilidade Econ mico Financeira de um Empreendimento 7 sasay TA 3 1A impor t s d aeg ex r den um iepene re 73 3 2 Plano de neg cios conceitos e caracter sticas 74 3 3 Plano financeiro ua usa aaa anta ate gaia ga 81 3 4 An lise econ mico financeira de um plano de neg cios 84 3 5 Uso de software para elaborar um plano de neg cios 88 CAP TULO 4 Caracteriza o dos Munic pios do Baixo A u 0093 4 1 Delimita o geogr fica do Baixo A u potiguar 95 4 2 Aspectos f sicos o J6 4 3 Uso da terra UU 104 4 4 Aspectos demogr ficos cc 109 4 5 Economia a CAP TULO 5 Estimativa da Fragilidade e Vulnerabilidade Ambiental das Unidades de Paisagem para os Munic pios do Baixo A u U 125 5 1 A press o antr pica sobre os espa os naturais 127 5 2 Base conceitual aii 128 5 3 Metodologia aiii 130 5 4 Resultados ie 34 5 5 Conclus es e 147 CAP TULO 6 Recupera o de reas Degradadas 15 6 1 A degrada o dos solos no mundo ss 153 6 2 rea degradada santa a crencas idas 50 6 3 Recupera o reabilita o e 55 e na ara saa 159 6 4 Integra o e evolu o dos conceitos UU 160 6 5 Degrada o ambiental 16
58. 300 kcal kg MME 2012 PCS da lenha de jurema preta 4 150 kcal kg OLIVEIRA et al 1999 CUNHA 2012 PCS da lenha de algaroba 4 935 kcal kg OLIVEIRA et al 1999 PEREIRA LIMA 2002 CUNHA 2012 PCS do briquete composto 80 de palha de carna ba e 20 de capim elefante 4318 kcal kg SANTOS 2012 PCS do briquete composto 100 de palha de carna ba 4395 kcal kg SANTOS 2012 Para fins de c lculo Tavares e Santos 2012 estabeleceram os seguintes coeficientes t cnicos para os briquetes de carna ba puros e em composi o com capim elefante 383 Cap tulo 12 Determina o do Pre o da Energia do Briquete e da Lenha 384 e de H na palha de carna ba 5 61 e de H no capim elefante 6 48 de umidade na palha de carna ba 9 98 de umidade no capim elefante 9 73 Aplicando se a f rmula 14 obtivemos os seguintes valores para os Poderes Calor ficos Inferiores dos materiais testados Pl da lenha catada 2 976 kcal kg e Pl da lenha de jurema 3 826 kcal kg PCI da lenha de algaroba 4 611 kcal kg PCI do briquete composto 100 de palha de carna ba 4 092 kcal kg PCI do briquete composto 80 de palha de carna ba e 20 de capim elefante 3 994 kcal kg Conforme os dados acima indicam o PCI do briquete com 100 de carna ba e 80 de carna ba 20 de capim elefante s o 37 e 34 maiores respectivamente do que o PCI da lenha catada obtido atr
59. 31 5 t de vegeta o nativa PCI da lenha catada 2 976 kcal kg BRASIL 2012 PCI do briquete composto por 80 de palha de carna ba e 20 de capim elefante 3 983 kcal kg SANTOS 2012 34 superior ao PCI da lenha Logo 4 800 t de briquete 6 432 t de lenha 4 800 t 34 Sendo 31 5 t de lenha 1 ha ent o 6 432 t de lenha 204 19 ha rea que deixar de ser devastada com a instala o da f brica de briquetes de Ipangua u Demanda total por lenha 569 929 21 m st a ou 119 685 13 t a N de f bricas necess rias para suprir a demanda total por lenha 119 685 t 4 800 t 25 rea que deixaria de ser devastada por ano com 25 f bricas de briquetes operando na regi o 5 104 76 ha ano Outra solu o para equilibrar a balan a oferta demanda por lenha seria implantar um plano de manejo eficiente da vegeta o da Caatinga de modo a suprir toda essa demanda por energ ticos nos nove munic pios que comp em o Baixo A u O plano de manejo consiste na divis o de um terreno em um n mero x de talh es igual ao n mero de anos que a vegeta o cortada leva para voltar ao estado original demanda de cada ano suprida pelo desmatamento de apenas um talh o Para que a mata se recomponha no ano seguinte cortada a mata do 2 talh o e assim por diante at retornar ao primeiro j com a vegeta o em ponto de corte novamente Conforme visto acima o tempo necess rio para a Caating
60. 6 17 a 6 24 167 Cap tulo 6 Recupera o de reas Degradadas 168 Figuras 6 17 e 6 18 Detalhes do preparo excessivo do solo ara o e gradagem esq e do preparo no sentido morro abaixo dir Fotos S rgio Gomes Tosto esq e Cl udio Lucas Capeche dir Figuras 6 19 e 6 20 Vis o de lixo despejado em local inadequado Fotos S rgio Gomes Tosto esq e Cl udio Lucas Capeche dir Figuras 6 21 e 6 22 Detalhes de reas de pastagens degradadas com intensa eros o Fotos Cl udio Lucas Capeche Figuras 6 23 e 6 24 Detalhes do desperd cio de gua pelo uso de irriga o inadequada Fotos Cl udio Lucas Capeche CS ARS Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Um dos principais agentes causadores da degrada o ambiental a eros o Ela traz consequ ncias negativas para o agricultor e sua fam lia pois destr i sua terra e mananciais h dricos al m de reduzir a produtividade agropecu ria levando o agricultor pobreza e mudan a para as cidades agravando os problemas socioecon micos e ambientais dos munic pios e cidades eros o dos solos pode ser um processo geol gico tamb m chamado de natural ou um processo antr pico isto causado pela a o do ser humano CURI et al 1993 BAHIA et al 1992 Esta ltima forma uma das maiores amea
61. 861 019 00 valor que d para comprar mais de uma f brica do mesmo porte cujo investimento inicial gira em torno de R 1 300 00 com pequenas varia es nas simula es feitas A TIR m dia encontrada de 36 mais do dobro da TMA requerida O retorno do capital investido se d em 3 26 anos prazo tamb m abaixo do limite inferior estabelecido 363 Cap tulo 11 Estudo da Viabilidade da Instala o de duas F bricas de Briquete na Regi o do Baixo A u A an lise dos dados relativos a f brica x Tabelas 11 13 e 11 14 nos permitem concluir que a A venda da tonelada do briquete a R 250 00 invi vel seja qual for o pre o da mat ria prima apresentado nos cinco cen rios do estudo b A venda da tonelada de briquete a R 275 00 s invi vel se a mat ria prima for comprada a um valor situado em ponto acima deR 56 00 t c A venda da tonelada de briquete por um valor igual ou superior a R 300 00 tornam o empreendimento vi vel para todos os pre os de mat ria prima considerados no estudo d A incid ncia de uma maior al quota de impostos sobre os faturamentos n o contribuiu para reduzir o n vel de viabilidade os tratamentos com os maiores pre os de venda s o os mais lucrativos independentemente do imposto cobrado Assim como na f brica escola o Ponto de Equil brio Financeiro das 25 simula es da f brica x alcan ado no tempo m dio de cinco meses com uma pequena varia o a menor confo
62. 974 96 705 468 00 578 657 17 4 45 20 1 680 000 00 316 974 96 718 416 00 553 792 57 3 96 21 1 200 000 00 316 974 96 690 000 00 745 823 63 7 46 22 1 320 000 00 316 974 96 701 820 00 676 836 94 6 15 23 1 440 000 00 316 974 96 712 560 00 627 466 27 5 23 24 1 560 000 00 316 974 96 732 348 00 597 450 46 4 60 25 1 680 000 00 316 974 96 745 296 00 569 718 41 4 07 M DIA 5 Fonte Tavares 2013 367 Cap tulo 11 Estudo da Viabilidade da Instala o de duas F bricas de Briquete na Regi o do Baixo A u 368 11 5 1 Compara o dos resultados das an lises das duas f bricas Os resultados da an lise dos fluxos de caixa indicam que ambos os empreendimentos s o bastante vi veis No entanto devido ao seu n vel de investimento menor e a redu o de suas despesas administrativas com a retirada dos royalties ao IFRN a f brica x possui uma viabilidade superior da f brica escola Ela apresenta ao final de 10 anos na maioria dos tratamentos um excedente maior de recursos dispon veis suficientes para comprar outra f brica igual e indica uma remunera o do investimento com taxas ainda maiores do que as obtidas na f brica do Campus Ipangua u ainda que estas tamb m sejam bem superiores Taxa M nima de Atratividade estabelecida em 10 Numa perspectiva de 10 anos os 25 tratamentos da f brica x apresentaram apenas dois VPL negativos contra seis da f brica escola apenas uma TIR abaixo da TMA de 10 a estabelecida contra seis
63. Baixa 64 170 13 59 M dia 258 600 54 78 Alta 100 100 21 20 Muito alta 32 970 6 98 TOTAL 472 085 100 Fonte elaborada pelo autor Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga 5 5 Conclus es O mapeamento da vulnerabilidade ambiental na rea de estudo evidenciou a grande depend ncia que as atividades econ micas t m nas regi es que possuem grande fragilidade natural Estas condi es caracterizam o uso intensivo dos recursos naturais em reas que possuem elementos que sugerem a necessidade de conserva o Entretanto esta mesma rea tamb m socialmente fr gil contando com uma m dia de 55 de incid ncia da pobreza conforme Mapa de Pobreza e Desigualdade Munic pios Brasileiros IBGE 2003 Ao fim o cen rio de m ltiplas necessidades cujo denominador comum precisa ser o desenvolvimento sustent vel Estudos ambientais n o devem ser antiecon micos mas devem sim ter respon sabilidade com a conserva o dos recursos assim como preocupa o com o uso racional destes Se a rea de estudo apresenta uma economia desenvolvida em condi es que agridem os potenciais naturais podendo gerar danos irrecuper veis deve haver planejamento para minimizar os impactos e conservar as reas que ainda n o foram atingidas diretamente de forma que a socioeconomia possa se adaptar s novas condi es Para tal imprescind vel um
64. Biocombust veis S lidos inga do Bioma Caati a conserva o degradadas e areas de recupera o iva visando Fonte energ tica alternat 00 00L 00 00L 00 00L 00 00L 00 00L 00 00L 00 004 00 001 00 00L 00 004 00 00L 00 004 00 00L 00 00L 00 004 SY S l 6 pL AA GELI Z 01 99 s 9 yl LO EL LEZI EO LL 62 9 gL gL tvel 9p zl SELL OLSOdWI L3 EE oere L6 PE ve se 9L SE LL YE LZ SE Z6 SE 2E 9 9 9 LL SE BL 6E E6 9E PELE Zeg NOV YSL 69 2 r 9z L 8Z 80 62 Le ge E9 gz 02 62 ES 6Z 68 62 0 6z 2r 62 20 0 9 0 G 0 alada ELEZ cr ez 88 EZ 484 cr vz LEIZ ge lz Ig lz So z ZEZ L6 8L ZZGL 29 6L v8 6L 60 02 00 919 L9L 00 899 8p 00 088 8Z 00 0pL 8LL 00 02 90L 00 919 L9L 00 899 8p 00 088 8ZL 00 0bI 8LL 00 02 09L 00 9L9 L9L 00 899 8b L 00 088 8ZL 00 07L 8LL 00 02 90L YSSvWOId OISOdWI YO EZZ YSE tvO EZZ YSE vO EZZ YSE YO EZZ YSE tO EZZ YSE YO EZZ YSE YO EZZ YSE tO EZZ YSE YO EZZ YSE YO EZZ YSE tO EZZ YSE vO EZZ YSE YO EZZ YSE tO EZZ YSE vO EEZ YSE Wav 00 000 882 00 000 882 00 000 882 00 000 882 00 000 882 00 000 882 00 000 882 00 000 882 00 000 882 0
65. Distribui o da produ o por n veis de qualidade 12 22 32 ronca es a QO ea OE Telhas E o E F j E x pe 2 854 400 TOALMES Aoo Fonte Tavares 2013 Dentre as prioridades de investimentos destacadas pelos propriet rios das ind strias cer micas do Baixo A u para os pr ximos anos est a reforma dos fornos existentes e a constru o de outros mais modernos como os fornos C mara Cedan Hoffman e t nel capazes de produzir com mais efici ncia e qualidade 7 4 2 Emprego e renda ind stria de cer mica vermelha vem ao longo dos anos absorvendo expressivos contingentes de m o de obra sobretudo de trabalhadores menos qualificados e socialmente mais dependentes gerando empregos com baixo custo e ajudando a fixar a popula o em seus pr prios munic pios Os dados coletados sobre a m o de obra empregada nas cer micas e sua remunera o indicam a import ncia social que a atividade representa para esta que uma das regi es mais pobres do Estado As 32 ind strias do setor que operam atualmente no Baixo A u s o respons veis por cerca de 1 500 postos de trabalho com carteira assinada que ter o representado ao final de 2012 mais de R 20 milh es pagos em sal rios gastos na regi o Os valores mensais gastos com sal rios foram multiplicados por 13 considerando como sendo esse o n mero de parcelas pagas ao longo do ano Tabela 7 11 Mantendo se a propor o entre empregos diret
66. E L6 SIL ISGZ BL ZIEZEG OO OSE OZGE S A SE yE WEE Wee 08 L0p 2 2 6 66L GP 2 69 GEL 96B L 94 60 825 00 G2 02 6 v A 62 82 97 1 GO IpS 222 SE O8Z986 L EE LLIE8Z L ELBZLZSL 0000 06 l S Wee le 91 t 85 9 L F6d l OLLZO LSEL c6BOL PI9 E2 992 092 00 5 2 02 6 lt I S E 6 l 06 OE h8S G6 S8E HHE zeobeh estereo Oo osz ore 1 oz S ot oz Sl ot S u u SONY E er aandaa vssvwOI VGNIA VddW02 n enBued ap e o5s e3uuqe ep eJIl 2ueulJ o3luuouo2 apepigeia ap si puV L L ej qe Estudo da Viabilidade da Instala o de duas F bricas de Briquete na Regi o do Baixo A u 360 Biocombust veis S lidos inga do Bioma Caati a conserva o degradadas e de reas recupera o iva visando Fonte energ tica alternat SONY pE 87 Hll S L 9 62 AEZ 94 6 8 oz vE L lZ WEL S WE 67 WEZ SI LE Sl We SZ 8 6 l Hr E WLe 02 L e IE OL SONY op5enunuo2 n enBued ap e o3s e31uqeJ ep LJuLuY 0UWQUOI apepilgeia op asiguy l ejegel lZ el WE 9 Ale HEZ S 9 S VJA 97 Br 6EE SPZ E EP EOL EPEZ 8L 0pZ 687 1Z 8 8 099 SS 820 8S ve poz Lgp c0 8ep c s 2 LL YISZZL 08 29L v6L cSvog pel 9 886 7IL E oz LEZIS LLZ ZLYLY ELG I 99 1SS 0SI l vy OE L ZE 22 vSS 66r 98 280 066 2 Ps sop BLL Z vo esp ose L G8 2ec 0 S
67. FAIR 5 2012 S o Paulo TAVARES M A M E Estudo da viabilidade da produ o de briquete e seus poss veis impactos sobre o meio ambiente e o mercado de trabalho da regi o do Baixo A u RN 2013 245 f Disserta o Mestrado em Economia Universidade Federal da Para ba Jo o Pessoa VIDAL A C F HORA A B Perspectivas do setor de biomassa de madeira para a gera o de energia In Papel e celulose Bras lia 2011 BNDES Setorial 33 Dispon vel em lt http www bndes gov br SiteBNDES export sites default bndes pt Galerias Arquivos conhecimento bnset set3308 pdf gt Acesso em 03 jul 2012 RESUMO Estudo da Viabilidade da Instala o de duas F bricas de Briquete na Regi o do Baixo A u Marilia Amaral de Moura Estev o Tavares S lvio Roberto de Lucena Tavares Ivan Targino Moreira 11 1 Objetos da an lise de viabilidade econ mico financeira 11 2 Investimentos em capital fixo e capital de giro 11 3 Custos de produ o e fluxos de caixa 11 4 Metodologias da an lise de viabilidade econ mico financeira 11 5 Resultados 11 6 Conclus o constru o de uma f brica escola de briquetes no Campus Ipangua u do Instituto Federal de Educa o do Rio Grande do Norte IFRN tornou poss vel a realiza o de um estudo de viabilidade econ mico financeira da produ o deste combust vel em escala comercial na regi o do Baixo A u O estudo comprovou que o empreendimento vi vel dentro d
68. Mu 40 9 800 1 04 0 96 G s natural processado 10 93 9 400 1 09 1 00 leo de dend 1059 9 104 1 12 1 03 leo de soja 10 25 8 812 1 16 1 07 Alcatr o 1024 8 800 1 16 1 07 leo de algod o 10 19 8 759 1 17 1 07 leo de baba u 9 81 8 435 1 21 1411 leo de mamona 9 70 8 342 1 23 1 13 Carv o vegetal 9 07 7 800 1 31 1 21 Coque 8 38 7 200 1 42 1 31 Carv o mineral 8 14 7 000 1 46 1 34 Briquetes carv o breu 7 19 6 700 1 53 1 40 lcool et lico Etanol IM 6 400 1 60 1 47 Torta de leo de oiticica 5 82 5 000 2 05 1 88 lcool met lico metanol 5 47 4 700 2 18 2 00 Linhito 8 umidade 5 23 4 500 2 27 2 09 212 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Tabela 8 3 Poder calor fico superior para alguns combust veis continua o Torta de leo de algod o 5 23 4 500 2 27 2 09 Carv o de pedra natural 4 53 3 890 2 63 2 42 TNT 4 19 3 600 2 84 2 61 P de madeira 4 07 3 500 2 92 2 69 Casc semente amendoim 3 72 3 200 3 20 2 94 Madeira c 30 umidade 3 49 3 000 3 41 3 13 G s de gua gasog nio 3 49 3 000 3 41 3 13 Casca semente algod o 3 26 2 800 3 65 3 36 Lenha 3 22 2 770 3 69 3 39 Cavacos 2 91 2 500 4 09 3 76 Bag cana 40 umidade 2 68 2 300 4 45 4 09 P de Serragem 2 90 2 250 4 55 4 18 Casca de madeira anidra 2 61 2 250 4 55 4 18 Casca mad 60 umid 1 70 1 450 7 06 6 48 Fonte CTGAS ER 2013 8 2 2 Ef
69. NETO M B de CAVALCANTI A C Solos do subm dio do vale do S o Francisco potencialidades e limita es para uso agr cola Petrolina PE Embrapa Semi rido 2008 60 p 21 cm Embrapa Semi rido Documentos 211 CURI N LARACH J O 1 KAMPF N MONIZ A C FONTES L E F Vocabul rio de ci ncia do solo Campinas Sociedade Brasileira de Ci ncia do Solo 1993 90 p EDUCA O ambiental como elaborar um projeto de educa o ambiental Rio de Janeiro ALER 2000 20 p EMBRAPA Recomenda es Tecnol gicas para o uso do fogo na rea rural Dispon vel em lt http www queimadas cnpm embrapa br qmd 2000 cartilha htm gt Acesso em 14 de abr 2013 EMBRAPA Servi o Nacional de Levantamento e Conserva o de Solos Pr ticas de conserva o de solos Rio de Janeiro 1980 88 p SNLCS Miscel nea 3 HAMMES V S Ed Constru o da proposta pedag gica 2 ed S o Paulo Globo 2004 v 1 300 p Educa o ambiental para o desenvolvimento sustent vel 1 HERNANI L C FREITAS P L PRUSKI F F MARIA C de CASTRO FILHO C de LANDERS J N Eros o e seu impacto In MANZATTO C V FREITAS JUNIOR E PERES J R R Ed Uso agr cola dos solos brasileiros Rio de Janeiro Embrapa Solos 2002 cap 5 p 47 60 IBGE Semi rido brasileiro Rio de janeiro 2013 Dispon vel em lt http www semiarido org br UserFiles 20100312160234 pdf gt Acesso em 10 abr 2013 INACIO C T
70. Produtos Naturais especialista s nior em Propriedade Intelectual Inpi Rio de Janeiro RJ luciene amaral Dinpi gov br LUIZ RONALDO IGL SIAS Engenheiro civil e Administrador de Empresas M Sc em Administra o gerente de Cr dito e Risco da Ag ncia de Fomento do Rio Grande do Norte Natal RN ron iglesias Dyahoo com br MARIA REGINA CAPDEVILLE LAFORET Historiadora M Sc Propriedade Intelectual Inova o e Desenvolvimento analista da Embrapa Solos Rio de Janeiro RJ regina laforet Dembrapa br MARIJARA DE LOURDES LEAL Desenhista industrial M Sc em Engenharia de Produ o analista t cnica do Sebrae Natal RN marijara Drn sebrae com br MAR LIA AMARAL DE MOURA ESTEV O TAVARES Jornalista M Sc em Economia assessora de Comunica o do IFRN Natal RN marilia estevao Difrn edu br MELISE CARINA DUARTE DE ALMEIDA Tecn loga em Materiais mestranda em Materiais Comp sitos t cnica de n vel superior do Senai CTGAS ER Natal RN melise Dctgas com br RODRIGO PEREIRA DA SILVA Engenheiro mec nico bolsista do CNPq no Projeto de Inova o do Senai CTGAS ER Natal RN rodrigopereira Dctgas com br SILVIO ROBERTO DE LUCENA TAVARES Engenheiro agr nomo D Sc em Geotecnia Ambiental pesquisador da Embrapa Solos Rio de Janeiro RJ silvio tavares Dembrapa br VINICIUS DE MELO BENITES Engenheiro agr nomo D Sc em Fertilidade do Solo e Fertilizantes pesquisador da Embrapa Solos Rio de Janeiro RJ v
71. a Regi o Nordeste sofre com as secas como socialmente muitas pessoas n o t m acesso gua doce existente principalmente tratada Al m disso em regi es onde o contingente populacional maior grande parte dos recursos h dricos enfrenta problemas de qualidade da gua e j n o pode ser usada para abastecimento dom stico e de lazer Figuras 6 10 e 6 11 Figuras 6 10 e 6 11 Ocupa o desordenada por constru es nas margens de um rio esg e detalhe de lixo acumulado nas margens da Baia da Guanabara dir Fotos Cl udio Lucas Capeche Quando a utiliza o dos recursos naturais solos gua e vegeta o feita de forma inadequada a qualidade e quantidade de gua doce dispon vel para os mais diversos usos na rea rural e nas cidades pode ser prejudicada TAVARES et al 2008 Entre os usos da gua doce no Brasil a agricultura quem mais consome depois da ind stria e o uso pela popula o em geral resid ncias escolas com rcio lazer 165 Cap tulo 6 Recupera o de reas Degradadas 166 etc PRADO et al 2005 Essa distribui o pode ser vista de forma esquem tica na figura 6 12 Resid ncias Ind stria Agricultura Figura 6 12 Detalhe da distribui o da quantidade de gua utilizada no Brasil Fonte adaptado de Prado et al 2005 Diversos s o os fatores que levam deteriora o da gua podendo ser classificados quanto orig
72. a agricultura foi considerada pela literatura econ mica como um setor de baixa incorpora o t cnica e aberto a inova es No entendimento dos autores essas avalia es tinham origem na compara o da agropecu ria com os setores industriais que apresentavam maior volume de neg cios de concorr ncia e tend ncia a monop lios No entendimento da economia agr cola Possas Salles Filho e Silveira 1996 observaram que an lises como a de Pavitt 1984 voltadas transfer ncia tecnol gica da ind stria para a agricultura ajudaram a explicar as mudan as que se processaram no campo No entanto tais an lises que definem a agricultura como um setor dominado por fornecedores das ind strias localizadas a montante adubos defensivos sementes e maquin rio n o consideraram todas as fontes de dinamismos que passaram a se desenvolver integradas agropecu ria sob a influ ncia do regime tecnol gico dominante a partir dos anos de 1950 Os elos estabelecidos entre a ind stria e a agricultura no Brasil foram com mais detalhes analisados por Kageyama et al 1990 Esses autores assinalaram que a mudan a que transformou a produ o artesanal em uma agricultura moderna intensiva e mecanizada resultou de um processo hist rico da passagem do antigo complexo rural para os agroindustriais A forma o dos complexos agroindustriais foi consequ ncia da introdu o dos padr es tecnol gicos da Revolu o Verde de um lado a incorpora
73. a o ERES Figura 7 20 Forno paulistinha da Cer mica Alian a 2 em Ass RN Foto Mar lia Estev o Tavares Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Figura 7 21 Forno Hoffmann Foto Rivaldo N brega Figura 7 22 Forno c mara de uma cer mica Baixo A u RN Foto Marilia Estev o Tavares Figuras 7 23 e 7 24 Parte superior de um forno Hoffman com as aberturas para alimenta o do fogo Assu RN Fotos Marilia Estev o Tavares o Da Figura 7 25 Alimenta o do fogo de uma das c maras de forno c mara com lenha Baixo A u RN Foto Marilia Estev o Tavares 247 Cap tulo 7 A Ind stria de Cer mica Vermelha no Rio Grande do Norte e no Baixo A u Potiguar 248 Ec y w AE Figura 7 26 Castanha de caju usada como combust vel nos fornos Hoffman e C mara Cedan Ass RN Foto Marilia Estev o Tavares Figura 7 27 Cer micas j cozidas armazenadas no p tio da Cer mica Semar em Ass Foto Marilia Estev o Tavares c O uso da lenha na ind stria cer mica do Baixo A u Como nos demais polos ceramistas do Estado a lenha se consolidou como a principal fonte de calor dos fornos das ind strias cer micas do Estado e do Baixo A u em particular e a raz o como sempre o pre o Pelo fato de ser um produto extra do da natureza mesmo
74. a registrar o aumento da popula o urbana em rela o rural no Rio Grande do Norte Hoje apenas 22 da popula o do estado encontram se na zona rural Nos munic pios banhados pelo Rio A u a concentra o de moradores nas cidades tamb m tem aumentado de censo para censo At mesmo os dois munic pios que possuem ainda popula es rurais maiores do que urbanas Carnaubais e Ipangua u registraram expressivo aumento no n mero de moradores das cidades de 2000 para 2010 sendo que o primeira apresentou taxa negativa de crescimento da popula o rural assim como o Munic pio de Macau O nico munic pio que experimentou um decr scimo no n mero de moradores na zona urbana foi Afonso Bezerra o nico tamb m que manteve a popula o total est vel nos dois ltimos censos Tabela 4 5 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga OL 02 0002 3991 p opeidepe aquos os L ESEZ S28 0 6es ysl 66 G0L 0 L 6 ESZ SEL 620 68 vel 9y veste BESZ 6ZLZ LIZ S Led 06L c c90 y 88c c vil vs9 689 L EZS cevel v 50 858 004 LL cvo 8 LSY 96L L 999 L EPL O vG6 8c 996 Lc 8869 60 G 0c9 8l 690 8v0 L S90 L 896 0 ce6 9 LOZ S tec 9rc 9 erase BLEH vs9 ZELZ LELI El ESES eLy 8 96 LL 6G y L95 L YLLI 0cs 8 L6p c9L 6 LSL Y G00 G 8818 00L c 880 9 L 292 091 YLEI Okel e 8 8 43 43 005 6 88v 9 cio 6100 voc 4 vr80L 65 G G80 G G9
75. administradores de cer micas entrevistados apenas dois minimizaram as dificuldades de se conseguir lenha na pr pria regi o A grande maioria reconheceu que ela estava sendo obtida em locais cada vez mais distantes de suas f bricas e que o pre o era uma quest o menor diante da perspectiva de uma crise no seu fornecimento 249 A Ind stria de Cer mica Vermelha no Rio Grande do Norte e no Baixo A u Potiguar Cap tulo 7 wy OZ 00 004 92 00 0 088 008 gfe 61 wy Op 00 008 02 00 92 008 058 gfe 8I wy 08 00 0S 99 0S 2 00S 2 0001 gfe LI wy 091 00 000 2y 00 s2 089 00t fey 91 wy 0 00 000 LZ 00 0 00 0051 gfe Gl wy 09 00 000 0 00 0 000 00 fen vI wy 0 1 00 040 SL 0S Z 0r9 008 n enbued El wy 09 00 000 82 00 GZ OZEL 008 n enbued Al wy 001 00 00S 1 00 s2 09Z 1 004 n enbued LH wy 001 00 000 5 00 52 008 0001 n enbued Ol wy 09 00 00F 0s OS LE 009 008 nssy 6 wy 001 00 000 91 00 se 0b9 005 nssy 9 wy OZ 00 S 9 92 0S 2 0S0 1 059 nssy L wy 001 00 000 91 00 02 008 009 nssy 9 uy O 00 001 9 00 s2 vor 008 nssy S wy 001 00 00 Z 00 8 205 0021 nssy r wy 091 00 000 00 0 00 L 058 nssy wy 09 00 000 r2 00 s2 096 008 nssy 2 wy 08 00 000 9 00 0 1002 0001 nssy l W3 VHN31 4 u 1S W VHN31 30 SOMIIHTIN SVSIHdWa VINY VQ OY vY1X3 30 Olivy YHNJI WOD OLSY9 1SeW OQ OdaHd OWNSNO ov ndond n y oxieg op se3IuueJ92 seu euu p esu ui ownsuo 6 q e 250 Biocombust v
76. animais dentro de um arranjo espacial e ou sequencia temporal Nos sistemas agroflorestais existem intera es ecol gicas e econ micas entre os diferentes componentes TAVARES et al 2003 Existem v rios tipos de sistemas agroflorestais SAFs Segundo Viana et al 1997 os SAFs podem ser classificados em sistemas silvipastoris animais rvores e arbustos agrossilviculturais plantas anuais e rvores ou arbustos e agrossilvipastoris animais plantas anuais e rvores e arbustos Os sistemas agroflorestais tamb m podem ser classificados conforme o arranjo temporal dos seus componentes Assim podemos encontrar SAFs sequenciais sem superposi o temporal dos componentes coincidentes com superposi o temporal completa dos componentes e concomitantes com superposi o temporal parcial dos componentes Existem tamb m sistemas espec ficos como o caso dos quintais florestais dom sticos que podem ter grande import ncia econ mica Esses sistemas envolvem uma grande diversidade de esp cies existem casos com mais de 100 esp cies cultivadas nativas ou ex ticas comumente encontradas nos quintais dos pequenos agricultores TAVARES et al 2003 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Al m das classifica es convencionais existe a necessidade de separar os sistemas agroflorestais com diferentes n veis d
77. ao mesmo tempo apresentem condi es de abrigarem um APL para produ o de biocombust veis s lidos adensados como briquetes e pellets como o caso da regi o do Baixo A u 13 2 Impactos ambientais Mais de 90 da lenha e do carv o vegetal consumidos no Rio Grande do Norte ainda procedem da mata nativa explorada na maior parte das vezes de forma insustent vel com custos relevantes ao meio ambiente ARA JO 2010 Na regi o do Baixo A u o processo de desertifica o se apresenta de forma grave constituindo se em um problema para a continuidade das atividades econ micas locais e para a vida das pessoas de uma forma geral Figura 13 1 Wim Figura 13 1 Caracteriza o das reas de ocorr n cia de desertifica o no RN Fonte Carvalho et al 2000 Cap tulo 13 O Projeto Caatinga Viva e os Poss veis Impactos Ambientais e Sociais da Instala o de um APL de Briquetes no Baixo A u Potiguar Vi vel do ponto de vista econ mico e financeiro a instala o da f brica de briquetes de Ipangua u pode contribuir de forma significativa para a revers o do quadro de devasta o do Bioma Caatingana regi o conforme racioc nio detalhado abaixo Incremento M dio Anual da Caatinga crescimento anual da vegeta o do semi rido 10 m st ha ano ou 2 1 t ha ano GARIGLIO 2010 Tempo de recomposi o da Caatinga 15 anos RIEGELHAUPT et al 2010 1 hectare da Caatinga 2 1 t ha ano x 15
78. ap s a desregulamenta o mais importante delas foi sem d vida a entrada de grandes grupos internacionais atuando conjuntamente ou n o com grupos brasileiros na aquisi o de usinas j existentes brownfields como pela constru o de novas usina greenfields Segundo Figueira et al 2013 essa mudan a de nacionalidade do capital controlador somada ao processo de abertura de capital a diversos grupos transformou a gest o das usinas antes administradas sobre o processo de gest o familiar Dessa forma observa se uma maior profissionaliza o dos quadros gerenciais o que contribui para uma maior efici ncia e redu o de custos Cap tulo 12 Determina o do Pre o da Energia do Briquete e da Lenha 378 na produ o de a car e lcool Assim acirrou se a concorr ncia e o ganho de efici ncia passou para o topo das preocupa es dos novos gestores do setor No caso do setor sucroalcooleiro do Estado de S o Paulo o efeito do ambiente competitivo gerou grande concorr ncia entre os pares que por sua vez levou a um aumento no tamanho das unidades produtivas como forma de reduzir custos de produ o A teoria econ mica denominada de economia de escala mostra essas vantagens de custos de unidades produtivas maiores em rela o s menores Caso exista economia de escala em um setor empresas com unidades produtivas maiores conseguem produzir com menores custos se comparadas s empresas com meno
79. at inova es paradigm ticas Desse modo embora exista a influ ncia de fatores externos o surgimento de inova es segundo Dosi 1982 ocorre em condi es de relativa autonomia dos mecanismos de ajustamento e de indu o do mercado especialmente no caso de inova es radicais Deve se notar que mesmo quando as rotas tecnol gicas est o bem estabelecidas os fatores pol ticos econ micos e institucionais mencionados podem contribuir para moldar e determinar a taxa de ocorr ncia de avan o t cnico No entanto mesmo nesse est gio quando os avan os t cnicos s o de v rias maneiras end genos din mica econ mica tanto a incerteza relacionada a P amp D quando a exist ncia de aspectos n o comerciais da mudan a t cnica n o desaparece DOSI 1982 p 155 esse respeito Perez 2010 ressaltou que a mudan a t cnica n o aleat ria e encontra se conectada a paradigmas tecnoecon micos Embora a inova o tenha 49 Cap tulo 2 A Inova o na Agropecu ria 50 ocorr ncia frequente no mercado trata se de um evento descont nuo ainda que interconectado a uma determinada trajet ria tecnol gica 0 autor tamb m afirmou que quando produtos mercados e trajet rias t cnicas s o explorados ao m ximo abre se oportunidade para uma revolu o tecnol gica que pode estender seus impactos em diferentes reas e setores espec ficos determinando aumento de produtividade renova o de ramos industriais madur
80. ba dar um destino nobre a um material que hoje simplesmente jogado e abandonado no meio ambiente 13 3 Gera o de trabalho e renda despeito de suas potencialidades os munic pios do Baixo A u tomados em conjunto apresentam um percentual de pobres maior do que a m dia estadual de 56 73 contra 52 27 do Rio Grande do Norte IBGE 2010 que est por sua vez entre os estados mais pobres do Pa s Figura 13 2 BRASIL 1996 A 1999 TAXA DE INDIG NCIA 0 16 0 31 0 31 0 5 0 5 0 65 0 65 0 73 SEM IDENTIFICA O Figura 13 2 N vel de indig ncia por mesorregi o Fonte Minist rio do Meio Ambiente 2004 397 Cap tulo 13 O Projeto Caatinga Viva e os Poss veis Impactos Ambientais e Sociais da Instala o de um APL de Briquetes no Baixo A u Potiguar Dentro dessa perspectiva a cria o de mais um segmento o da bioenergia para participar da cadeia produtiva principalmente da Ind stria de Cer mica Vermelha pode ser uma forma eficiente de resolver o problema do desequil brio entre oferta e demanda de lenha na regi o e ao mesmo tempo promover a gera o novos postos de trabalho e preserva o dos j existentes dinamizando a economia dos nove munic pios estudados instala o da f brica escola de briquetes de Ipangua u pode contribuir com mais de R 1 4 milh o ao ano economia da regi o dos quais R 112 135 00 pagos em sal rios a sete funcion rios R 80 640 00 pagos
81. briquetagem De acordo com o Censo Agropecu rio de 2006 do IBGE os nove munic pios do Baixo A u possuem 8 323 ha de terras irrigadas os 17 munic pios do Serid somam apenas 4 701 ha de reas irrigadas Mas al m de oferecer condi es para o plantio de esp cies energ ticas o Baixo A u conta com a abund ncia de mat ria prima vegetal j dispon vel na natureza como os restos das culturas do polo frut cola da regi o e principalmente os res duos da da produ o de cera de carna ba que hoje s o desperdi ados e amontoados ao relento com preju zo ambiental apesar do potencial desse material para um uso nobre como a gera o de energia Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga 10 6 A carna ba como mat ria prima principal na produ o de briquetes A carna ba ou Copernicia Prun fera uma das 28 esp cies de palmeira do g nero copernicia existentes no continente americano A origem do nome controversa De acordo com o bot nico Renato Braga 1976 os ndios a chamavam de carana ba ou carana ba que significa rvore que arranha caran arranhante escamoso e iba ou uba rvore Figura 10 6 Carnaubal em Ipangua u RN Foto S lvio Tavares Presente principalmente nos estados do Piau Cear Rio Grande do Norte e Maranh o a carna ba j foi um dos produtos mais importante da econo
82. cada empresa do setor cer mico possui aproximadamente 20 clientes ativos Estes clientes s o na grande maioria os dep sitos de materiais de constru o que correspondem a 60 das vendas do setor cer mico as construtoras compram diretamente ao setor cer mico em m dia 18 dos produtos e os outros consumidores diretos como pessoas f sicas prefeituras etc compram em m dia 22 Figura 7 15 241 Cap tulo 7 A Ind stria de Cer mica Vermelha no Rio Grande do Norte e no Baixo A u Potiguar 242 Construtoras Dep sitos Outros Figura 7 15 Vendas por seguimento de mercado do setor cer mico do RN Fonte Sebrae 2013 Considerando que a telha no Serid responde por 81 do tudo que produzido no Estado e que 78 de tudo que produzido na regi o Serid s o vendidos para outros estados do Nordeste significa que 96 das telhas do Serid s o vendidos tamb m para outros estados da regi o ou seja a maior parte da produ o de cer mica vermelha do Rio Grande do Norte O segundo mercado consumidor dos polos ceramistas s o as outras cidades do pr prio Estado de modo que apenas uma pequena parcela da produ o vendida no mercado local Figura 7 16 Cidade local Outras cidades do RN Outros estados do Nordeste Figura 7 16 Distribui o geogr fica das vendas dos produtos cer micos do Rio Grande do Norte Fonte Sebrae 2013 7 3 3 Perfil socioecon mico das ind strias
83. caixa O prazo para pagamento do capital investido vai variar de acordo com o percentual de desconto considerado que nada mais do que a Taxa M nima de Atratividade que o investidor deseja garantir para a remunera o do capital investido no empreendimento MOTTA CAL BA 2006 A f rmula do Payback Descontado encontra se descrita abaixo Fec t D pas 7 Onde FCC t o valor presente do capital e o fluxo de caixa descontado para o valor presente cumulativo at o tempo t investimento inicial em m dulo ou seja o valor alg brico do investimento localizado no instante zero que o in cio do primeiro per odo e Rj receita faturada do ano j Cj custo obtido do ano j Taxa M nima de Atratividade estabelecida e 85 Cap tulo 3 Elementos para a An lise de Viabilidade Econ mico Financeira de um Empreendimento 86 j ndice gen rico que expressa os per odos j 1 at Para Brigham et al 2001 um importante empecilho tanto no m todo de Payback comum quanto do descontado que eles ignoram os fluxos de caixa que s o pagos ou recebidos ap s o per odo de recupera o do investimento De modo que uma an lise mais completa exige a utiliza o de outros m todos como o do Valor Presente L quido VPL e da Taxa Interna de Retorno TIR 3 4 2 Valor presente l quido VPL O VPL considerado um m todo mais eficaz que o Payback para avaliar propostas d
84. cias e cer micas Entre as primeiras destacam se as panificadoras queijarias pizzarias e churrascarias Estas ltimas consomem a lenha indiretamente uma vez que utilizam o carv o vegetal como combust vel A pesquisa para estimar o consumo de lenha nessas empresas foi feita atrav s de visitas de campo ao longo do m s de julho de 2012 nas quais foram entrevistados os propriet rios e ou gerentes dos estabelecimentos em funcionamento nos nove munic pios da regi o As entrevistas foram feitas a partir da aplica o de um question rio com perguntas abertas e fechadas em que se procurou dimensionar a produ o de cada estabelecimento e estimar o respectivo grau de depend ncia da lenha para continuar funcionando gerando emprego e renda Tanto o consumo em metros c bicos est reos quanto o valor em dinheiro gasto mensalmente com a compra de lenha foram multiplicados por 12 para estimar a demanda anual pelo combust vel assim como a expectativa de despesa com ele ao final do ano Foram visitadas mais de 90 das panificadoras que usam lenha em seus fornos tr s usam fornos a g s Os estabelecimentos que se encontravam fechados ou sem o respectivo respons vel para dar as informa es tiveram os dados calculados pela m dia dos valores encontrados nos demais estabelecimentos da cidade A pesquisa incluiu tamb m todas as queijarias da regi o assim como todas as churrascarias que usam carv o para assar as carnes uma das maiores churr
85. como combust vel movendo desde navios a vapor a fornos para prepara o de alimentos A palavra briquete surgiu em Paris por volta do ano de 1862 designando uma mistura de turfa gua e argila pl stica GENTIL 2008 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga A briquetagem de madeira iria se desenvolver posteriormente at ser adotada pela Ford Motor Company em Kingsford no estado americano de Michigan no ano de 1924 Naquela poca as carrocerias dos autom veis eram confeccionadas em madeira Os res duos da produ o eram usados na produ o de briquetes e vendidos em sacos como se faz atualmente nos supermercados da Europa SCOTT 2005 apud GENTIL 2008 O mercado para os biocombust veis s lidos manufaturados como o caso dos pellets e dos briquetes passou a ter uma dimens o maior a partir da crise do petr leo em 1973 e da decis o dos pa ses europeus de reduzirem o consumo de combust veis f sseis sob o argumento de que suas emiss es contribuiriam para o agravamento do Efeito Estufa GROVER MISHRA 1996 apud GENTIL 2008 Desde a Confer ncia de Estocolmo realizada em 1972 que pa ses da Comunidade Europeia perseguem a meta de reduzirem em at 20 suas emiss es em 2020 Dentre as alternativas para alcan ar esta meta est o uso crescente da biomassa como fonte de energia t rmica e el trica em especial de bi
86. conserva o do Bioma Caatinga areas de recupera o 0 lzz H 2 8 81 H OlHYLINN TVIOL OLSND 85 ces 88 Y 2 8S pS6 P Y SIVLOL SOLSND L9 LLE H 2 6S ZEL Y o 6 6b H n o PS G09 89 H 2 pg 0 SG Y IV IOL PL 9L6 6L U LOL E E opezl1192191 v8 z6P 9 Y uqe e4qo p ORW 1lP 16 2 H opunpul CARENSIUIUPE VIO 3P OLW 00 00S 2 Y 10 1ID 1oqe 01d 1 09 19 u 2 eyed 00 0p9 pz u Er EA 1 00 95 y 2 eyjed o oor cz 4 E 6005 SU e yor os 4 2 euled 00 091 02 H 00 002 4 SOjuauBula SUS BIA 102 6 H 2 Byjed 00 089 S u 00002 U Susa SED 1 00 05 y e epua 00 89p EL Y a ag 1 00 Sz y 2 epua 00 68 21 H 1 00 00 y epu A 00 0b 0L Y S0 S0dull Gan uoj l l enbe esa 1 00 S 2 y 2 epu A 00 sr8 6 Y 1 00 0S2 Y e epuan 00 098 9 Y 00 Gc S on0 s 00 000 p2 Y 9 91J 00 000 5 H oBSus nue Fonte energ tica alternativa visando X VIARI PD SISABUIBA SOXI SOJSN 8 LEALL Cap tulo 11 00 00 teel 6b z ca 6 vz 00 088 82l 96 6 91 00 000 887 00 OZ6 lyZ O0 9G2p9 00 p S 6 00000 0FFl 00008 OVOS EL 0000 221 S8 ZE t9 62 LO SZ O0 OPLE SLL 96 PL6 9LE 00 000 882 0002612 00 900 G 00266196 OO0 O0O OZE L OO SLZ OVOS Zi 0000 SLLL See Le 0 BESZ 00 02E 90L 96YL6 9LE 00 000 88Z7 O00 OZ6 lY2 00 918 9b2 0091 S6 00000002 OO OSZ OVOS LL 00001 9 9 6ZZE vE 6Z L6 IZ 0099 L9L 96 L6 9LE 00 000 887 O00 0FOS Z 00 0
87. da an lise anterior e 22 dos 25 Paybacks iguais ou inferiores a 5 anos ao passo que na f brica escola houve 5 tratamentos em que este indicador ficou acima do desejado Diante das caracter sticas do fluxo de caixa de cada um dos modelos de empreendimento as an lises realizadas permitem concluir que a f brica escola possui uma flexibilidade menor na defini o do pre o de venda do seu produto pois quando a mat ria prima alcan a seu maior pre o R 61 60 t o valor de R 300 00 j n o vi vel economicamente o que n o acontece com a f brica x que consegue vender seu produto a esse valor com todos os pre os da mat ria prima dos cinco cen rios 11 5 2 Resultados das an lises estat sticas Os modelos de regress es lineares sejam eles simples ou m ltiplos s o a base do modelo estat stico econom trico devido ao fato de que as rela es entre vari veis econ micas s o em geral inexatas ou seja n o existe uma rela o exata ou determin stica entre elas Visando levar em conta as rela es inexatas entre as vari veis econ micas torna se necess rio conhecer o dist rbio ou termo de erro u que represente bem todos os fatores que afetam a vari vel dependente ou regressando Ou seja a fun o dependente econom trica baseia se na hip tese de que a vari vel dependente Y se relaciona linearmente com a vari vel independente ou explanat ria X mas a rela o entre ambas n o exata est sujeita a varia
88. da cova que deve ter pelo menos 40 cm x 40 cm x 40 cm e mistur los ao substrato solo local composi o da mistura dever ser a seguinte 3 kg de esterco de curral uma p cheia ou tkg de cama de avi rio bem curtido 100 g de calc rio dolom tico 100 PRNT 809 de P205 40g de k20 10 g de micronutrientes FTE BR 12 Na revegeta o da rea ao redor e dentro da vo oroca poder o ser utilizadas esp cies herb ceas arbustivas e arb reas preferencialmente as conhecidas como leguminosas que formam uma simbiose em suas ra zes com bact rias e fungos permitindo que obtenham nutrientes do solo e do ar independentemente de aplica o cont nua de fertilizantes pelo processo conhecido como fixa o biol gica de nitrog nio Outras esp cies vegetais tamb m poder o ser utilizadas como as gram neas principalmente o capim vetiver Dependendo do estado de degrada o do solo o crescimento vegetal ter maior ou menor velocidade A Figura 6 113 mostra detalhe da vegeta o arb rea crescendo no interior de uma vo oroca em MG Figura 6 113 Vegeta o arb rea dentro de vo oroca em recupera o em MG Foto Cl udio Lucas Capeche A Figura 6 114 apresenta o modelo esquem tico dos procedimentos recomendados citados anteriormente para a recupera o de uma vo oroca 203 Cap tulo 6 Recupera o de reas Degradadas 204 Procedimentos para a recupera o da vo oroca
89. da degrada o Ou seja trata se de um objetivo praticamente inating vel uma vez que restaurar um ecossistema para faz lo recuperar sua fun o t cnica e economicamente question vel Embora alguns profissionais que atuam na rea ambiental tenham equivocadamente essa meta torna se necess ria uma nova conscientiza o deles sobre a inviabilidade deste processo 6 4 Integra o e evolu o dos conceitos Os conceitos de degrada o recupera o e cong neres geralmente s o considerados de modo integrado perspectiva de classifica o das condi es de um ecossistema face s reflex es sobre o desenvolvimento sustent vel segundo a Uni o Internacional para a Conserva o da Natureza UICN o Programa das Na es Unidas para o Meio Ambiente PNUMA e o Fundo Mundial para a Natureza WWF traz uma an lise conceitual ampla identificando primeiramente os sistemas naturais como os ecossistemas onde desde a revolu o industrial em 1750 o impacto do homem n o foi maior do que o de quaisquer outras esp cies nativas e n o afetou a estrutura do mesmo Neste caso a mudan a clim tica foi exclu da da defini o porque as mudan as clim ticas causadas pelo homem deveriam afetar todos os ecossistemas e eliminar todos os ecossistemas naturais como definidos aqui BITTAR 1997 A partir deste ponto a abordagem da UICN classifica os ecossistemas em quatro tipos modificados cultivados constru dos e degradados sendo
90. de afloramento de umidade ou suscept vel a alagamento solos de v rzea Elas indicar o as reas adequadas para culturas anuais que s o plantadas e colhidas uma ou duas vezes no ano como o milho arroz hortali as e oler colas culturas perenes demoram mais de um ano para serem colhidas como o caf laranja banana cana de a car reflorestamento preserva o da vegeta o e da fauna constru o civil entre outros Por exemplo os solos arenosos s o mais f ceis de sofrerem eros o do que os argilosos Isso acontece porque nos solo arenosos as part culas que formam a sua estrutura est o muitos soltas o que favorece a a o do vento e da gua da chuva destrui o e arraste das part culas e dos agregados do solo J nos solos argilosos existe uma liga o muito forte das suas part culas ou agregados dificultando seu arraste pela gua ou vento Mas isso n o quer dizer que n o ocorra eros o nesses solos eros o ataca qualquer tipo de solo quando mal manejado e sem pr ticas de conserva o causando grandes preju zos O planejamento de uso da propriedade inclui ainda a utiliza o de t cnicas conservacionistas que visam reduzir e ou impedir o impacto direto das gotas da chuva sobre a superf cie do solo melhorar a fertilidade do solo e favorecer a infiltra o da gua da chuva e da irriga o SANTA CATARINA 1994 6 6 2 Pr ticas vegetativas vegeta o promove uma prote o direta ameni
91. de biomas Rio de janeiro 2004 Dispon vel em lt ftp geoftp ibge gov br mapas tematicos mapas murais biomas pdf gt Acesso em 09 jun 2012 IBGE Pesquisa da pecu ria municipal 2000 2010 Dispon vel em lt http Awww sidra ibge gov br bda tabela listabl asp gt c 734z p amp o 34 gt Acesso em 11 nov 2011 IBGE Pesquisa da pecu ria municipal 2000 2010 Dispon vel em lt http www sidra ibge gov br bda tabela listabl asp c 734z p amp o 34 gt Acesso em 11 09 2011 IDEMA Diretrizes para pol tica de controle da desertifica o no Rio Grande do Norte Natal 2004 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga NEOENERGIA Termoa u Dispon vel em lt http www neoenergia com section termoacu asp gt Acesso em 20 dez 2012 PFALTZGRAFF P A dos S TORRES F S de M Geodiversidade do Estado do Rio Grande do Norte Recife CPRM 2010 227 p Dispon vel em lt http wuw cprm gov br publique media Geodiversidade RN pdf gt Acesso em 20 out 2012 RAMALHO FILHO A BEEK K J Sistema de avalia o da aptid o agr cola das terras 3 ed Rio de Janeiro EMBRAPA CNPS 1995 SANTOS F C N MEDEIROS J D F de GUEDES F X LUCENA L R F de SANTOS M de F dos Caracteriza o morfol gica e Cadastro dos a udes na Bacia Hidrogr fica do Rio Piranhas A u Rn Natal ENPARN 2005 Documentos Dispon ve
92. de giro em dois grupos a Capital de giro bruto constitu do pelos seguintes itens disponibilidades financeiras em caixas e em bancos investimentos tempor rios contas a receber e estoque de mat rias primas e produtos acabados 335 Cap tulo 11 Estudo da Viabilidade da Instalac o de duas F bricas de Briquete na Regi o do Baixo A u 336 b Capital de giro l quido compreende a parte do capital de giro livre de compromissos de curto prazo administra o do capital de giro t o melhor quanto mais ela conseguir garantir um bom n vel de capital circulante l quido CHIAVENATO 1980 11 2 1 Investimentos de capital fixo da f brica escola Todos os investimentos em capital fixo da biof brica Tabela 11 1 de Ipangua u foram feitos pelo Programa Petrobras Ambiental Logo os valores apresentados s o os que foram efetivamente gastos n o sendo necess rio fazer estimativas Os investimentos em capital de giro Tabela 11 2 s o de responsabilidade da empresa que vencer o processo seletivo para incuba o no IFRN Eles foram estimados de acordo com informa es sobre o processo de produ o da Leneco dos valores de sal rios e outros custos na pr pria regi o e suficientes para cobrir dois meses de funcionamento da usina No capital de giro est o inclu dos tamb m a deprecia o das m quinas e o pagamento de royalties ao Instituto Federal como contrapartida pelo uso de suas instala es e pelos in
93. din mico e os fornos cont nuos onde a carga din mica e o sistema de combust o est tico 8 1 1 Fornos Intermitentes Conforme o processo de convec o de calor no interior os fornos intermitentes s o divididos em dois tipos os de chama direta e os de chama inversa Os fornos intermitentes de chama direta os mais primitivos s o denominados de caipiras e s o usados principalmente para queimar telhas Eles consistem em um sistema do tipo caix o retangular com quatro paredes laterais teto aberto sem cobertura conforme ilustrado na Figura 8 1 A alimenta o de combust vel feito pela parte de baixo do forno Ap s o enforno das pe as cer micas o forno coberto com telhas Este tipo de forno tem consumo elevado de combust vel e apresenta produtos de baixa qualidade devido principalmente baixa press o e temperatura atingidas durante o processo de queima por ser um forno aberto sem cobertura evidenciando alta perda t rmica H grande perda de produtos pelo excesso de queima das primeiras camadas que t m contato direto com a combust o enquanto que as camadas superiores ficam cruas Os gases provenientes da combust o gases quentes sobem acompanhando as paredes laterais internas do forno distribuindo se entre as pe as a queimar atravessando as em sentido ascendente para passar entre os espa os das telhas ou furos dos tijolos saindo livremente pela parte superior do forno Cap tulo 8 Fornos para Cer
94. diretamente pelos processos erosivos e pode ser 161 Cap tulo 6 Recupera o de Areas Degradadas determinada para diferentes escalas campo propriedade agr cola ecossistema e regi o V rios s o os tipos de degrada o dos solos Como exemplo pode se citar a Eros o h drica perda de horizontes superficiais deforma o do terreno movimento de massa deposi o b Eros o e lica perda de horizontes superficiais deforma o do terreno movimento de massa deposi o c Qu mica perda de nutrientes e ou mat ria org nica desbalan o de nutrientes saliniza o acidifica o polui o d F sica compacta o selamento ou encrostamento superficial inunda o aera o deficiente excesso ou falta de gua e Biol gica redu o da biomassa redu o da biodiversidade HERNANI et al 2002 Vale ressaltar que em ambientes tropicais e subtropicais a principal causa da degrada o do solo a eros o h drica e as atividades que contribuem para o aumento das perdas do solo De acordo com estudos do ISRIC UNEP em parceria com a Embrapa Solos 15 das terras do planeta j foram severamente degradados por atividades humanas Dentre as formas mais comuns de degrada o destacam se a perda da camada superficial 70 a deforma o do terreno 13 a perda de nutrientes 6 9 e a saliniza o 3 9 HERNANI et al 2002 6 5 1 Degrada o da vegeta o A derrubada e ou queima dos di
95. dois anos 46 para empresas at tr s anos 50 para empresas at quatro anos 62 para empresas at cinco anos e 64 para empresas at seis anos de atividade SEBRAE 2005 As causas apontadas pelos pr prios empreendedores para a quebra precoce das empresas foram pela ordem de import ncia falta de capital 25 falta de clientes inadimpl ncia 19 falta de planejamento administra o 11 problemas particulares 11 problemas com os s cios 9 problemas legais 7 concorr ncia forte 6 falta de lucro 6 perda do cliente nico 4 e impostos encargos elevados 2 SEBRAE 2005 Para entendimento da quest o da mortalidade de empresas torna se necess rio analisar os tipos de empreendedorismo existentes o primeiro deles o chamado empreendedorismo de oportunidade no qual o empreendedor vision rio sabe onde deseja chegar pois cria uma empresa com um pr vio planejamento tendo em mente o crescimento escolhido para seu empreendimento visando obten o de um dado n vel de lucro com a cria o de um determinado n mero de empregos e riqueza DORNELAS 2005 Em contrapartida h o empreendedorismo de necessidade em que o empreendedor se aventura na empreitada empreendedora mais por falta de op o devido ao fato de se encontrar sem emprego e n o ter alternativa de ocupa o e renda Nesse caso esses neg cios costumam ser informais e acontecem sem o m nimo de planejamento e com a tend ncia de fechar
96. duos vegetais na E pi du o CENA E a AR RA 10 2 Conceitua o de biomassa 10 3 Antecedentes de uso de canika ss s lidos adeis no mundo e no Brasil a os 10 4 Caracteriza o de pellets e briquetes produ o de briquetes 10 6 A carna ba como mat ria prima nilitapal na m de briqueleS za au isa dia E ag 10 7 O capim elefante como mat ria prima secund ria para a produ o de briquetes na regi o do Baixo A u U U 317 10 8 O processo produtivo do briquete CAP TULO 11 Estudo da Viabilidade da Instala o de Duas F bricas de Briquete na Regi o do Baixo A u 11 1 Objetos da an lise de viabilidade indica maeta o 11 2 Investimentos em capital fixo e capital de giro 11 3 Custos de produ o e fluxos de caixa 11 4 Metodologia da an lise de viabilidade econ mico financeira 11 5 Resultados aa 11 6 Conclus o ata CAP TULO 12 Determina o do Pre o da Energia do Briquete e da Lenha 12 1 Economia de escala na produ o de biocombust veis s lidos uma compara o com o mercado brasileiro de etano 12 2 Pre o da energia e poder calor fico do briquete de palha de carna ba Ro 12 3 Custo da lenha e do briquete de palha de carna ba n no Baixo A u e o pat 277 219 287 293 295 296 298 o 301 10 5 Vantagens comparativas da regi o do Baixo A u para a 306 309 316 329 331 335 342 356 358 372 375
97. durante per odos vari veis para uso de culturas animais e popula o al m de manter mais elevado o len ol fre tico alimentando por mais tempo po os cacimb es cacimbas e bebedouros na rea Figuras 6 120 e 6 121 ae E a des E NA x es o Figuras 6 120 e 6 121 Detalhes dos cord es renques de pedra em n vel associados ao barramento assoreador Fotos Cl udio Lucas Capeche Com grande import ncia para a agricultura familiar a barragem subterr nea uma alternativa tecnol gica que contribui para a redu o dos efeitos negativos dos longos per odos de estiagem Ela tem a fun o de barrar interceptar a gua da chuva que escoa na superf cie e dentro do solo por meio de uma parede constru da transversalmente dire o das guas SILVA et al 2006 SILVA et al 2007 Ou seja trata se de uma t cnica para incrementar a disponibilidade de gua no solo 207 Cap tulo 6 Recupera o de reas Degradadas 208 reduzindo os riscos da explora o agr cola viabilizando a agricultura em pequenas e m dias propriedades rurais A Figura 6 122 ilustra o esquema de funcionamento da barragem subterr nea gua proveniente da chuva se infiltra lentamente criando e ou elevando o len ol fre tico que ser utilizado posteriormente pelas plantas Esse barramento armazena gua dentro do solo com perdas m nimas de umidade evapora o lenta mantendo o solo mido por um per odo maior de te
98. e das interfer ncias antr picas utilizadas para o desenvolvimento deste estudo As condi es de uso e ocupa o do solo determinam o resultado deste produto Afinal a exist ncia de reas ambientalmente fr geis ou de fragilidade natural n o o maior problema mas sim que tipo de uso que ocorre nestas reas As reas urbanas por exemplo n o s representam uma condi o de uso irrecuper vel como t m um efeito de borda muito presente Al m disso h agropecu ria ocorrendo em toda extens o do Vale do A u e atividades extrativistas na plan cie costeira 145 Cap tulo 5 Estimativa da Fragilidade e Vulnerabilidade Ambiental das Unidades de Paisagem para os Munic pios do Baixo A u 146 Figura 5 12 Mapa de vulnerabilidade ambiental Fonte elaborada pelo autor Pode se notar que no Mapa de Vulnerabilidade Ambiental a classe de vulnerabilidade muito alta ambiental foi reduzida em quase 50 especialmente na rea do Vale do A u mais especificamente a regi o de entorno do respectivo curso d gua Outras regi es com fragilidade natural m dia e manuten o da vegeta o natural migraram para a baixa vulnerabilidade ambiental Estas pondera es se fazem necess rias no sentido de afirmar que n o o uso do solo o grande problema ambiental mas sim o uso n o planejado tabela 5 12 apresenta o resultado final Tabela 5 12 Distribui o das classes de vulnerabilidade ambiental Muito baixa 0 0
99. e esp cies vegetais plantadas especialmente para fins energ ticos QUIRINO 1991 Por oferecerem uma queima r pida e uniforme os biocombust veis s lidos adensados s o usados para queima em abatedouros cer micas cervejarias destilarias fecularias hospitais hot is mot is ind stria de balas ind stria de leo de soja ind stria de papel ind stria de refrigerantes latic nios lavanderias metal rgicas panificadoras pizzarias resid ncias e tinturarias GENTIL 2008 Figura 10 3 Publicidade de sistema de aquecimento de ambiente a pellets em Portugal Foto lojadocalor com Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga O processo de produ o de pellets e de briquetes praticamente igual mudando apenas os equipamentos que fazem a compacta o e adensamento da mat ria prima O adensamento ligno celul sico para produ o de pellets feita na peletizadora por extrus o cont nua numa matriz de furos Figura 10 4 a compacta o do briquete feito na briquetadeira equipada com pist o mec nico de pulso Figura 10 5 Figura 10 4 Pellets saindo da peletizadora Foto Energia Biomassa energias renov veis em Portugal Figura 10 5 Briquetes saindo da briquetadeira e sendo embalados Foto Mar lia Estev o Tavares competitividade dos briquetes ou pellets no mercado fun o da r
100. e ou servi o e publicidade da empresa conquistando a credibilidade e confian a e consolida o de uma imagem positiva dos produtos e servi os oferecidos 77 Cap tulo 3 Elementos para a An lise de Viabilidade Econ mico Financeira de um Empreendimento h S cios potenciais para convencimento em participar do empreendimento e formaliza o da sociedade i Intermedi rios tais como distribuidores e representantes para inspirar confian a neles e estimul los na venda dos produtos e servi os Segundo Dornelas 2005 os tipos de planos quanto ao tamanho podem ser os seguintes a Completo empregado quando se pleiteia um capital de alto valor ou quando se necessita apresentar uma vis o completa do neg cio O documento deve conter de 15 a 40 p ginas sem incluir os anexos b Resumido utilizado no caso de se necessitar a apresenta o de algumas informa es resumidas a um investidor por exemplo com o objetivo de chamar sua aten o para que ele lhe requisite um plano de neg cios completo Deve exibir os objetivos macros do neg cio os investimentos o mercado e o retorno sobre o investimento e focar as informa es espec ficas requisitadas Geralmente varia de 10 a 15 p ginas c Operacional muito importante para ser utilizado internamente na empresa pelos diretores gerentes e funcion rios excelente para alinhar os esfor os internos em dire o aos objetivos estrat gicos da organiza o
101. empresa incluindo os ativos circulantes ex caixa t tulos negoci veis duplicatas a receber e estoques e passivos circulantes ex duplicatas e t tulos a pagar al m de despesas provisionadas a pagar como sal rios contas e juros a pagar Segundo Chiavenato 2007 como se destinam a cobrir as despesas cotidianas da empresa os investimentos de capital de giro s o sempre efetuados em curto prazo em um exerc cio social que na maioria das empresas corresponde a um ano e podem ser divididos em dois grupos a Capital de giro bruto constitu do pelos seguintes itens disponibilidades financeiras em caixas e em bancos investimentos tempor rios contas a receber e estoque de mat rias primas e produtos acabados b Capital de giro l quido compreende a parte do capital de giro livre de compromissos de curto prazo administra o do capital de giro t o melhor quanto mais ela conseguir garantir um bom n vel de capital circulante l quido CHIAVENATO 2007 3 3 2 Custos de produ o e fluxo de caixa Os ativos circulantes que fazem parte do capital fixo da empresa giram at se transformarem em dinheiro num ciclo de opera es que varia de uma empresa para outra dependendo da natureza de seus neg cios esse ciclo d se o nome Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga de ciclo de caixa Para se fazer as p
102. es de clima e solo Estudos t m revelado que mais de 70 das esp cies bot nicas da Caatinga participam significativamente da composi o da dieta dos ruminantes dom sticos bovinos caprinos e ovinos As plantas xer filas resistentes seca tais como palma forrageira algarobeira mani oba jureminha flor de seda e feij o bravo entre outras s o consideradas como forrageiras de grande potencial para a pecu ria Ara jo 2010 indica manejos 209 Cap tulo 6 Recupera o de reas Degradadas 210 espec ficos de esp cies florestais para o Rio Grande do Norte Cactos nativos macambira catingueira juazeiro e jucazeiro palma entre outros s o grandes reservas estrat gicas por ocasi o das secas Nas Figuras 6 129 a 6 134 est o os detalhes de paisagens e vegeta o caracter sticas da regi o semi rida nordestina f Wi ni L z Figuras 6 129 e 6 130 Detalhes da vegeta o caracter stica do semi rido brasileiro Fotos Cl udio Lucas Capeche Figuras 6 131 e 6 132 Detalhes da vegeta o caracter stica do semi rido brasileiro Fotos Cl udio Lucas Capeche Figuras 6 133 e 6 134 Detalhes da vegeta o caracter stica do semi rido brasileiro Fotos Cl udio Lucas Capeche Em Lima et al 2010 s o apresentadas indica es de reservas forrageiras estrat gicas para a pecu ria familiar no semi rido como palma fenos e silagem Essas reservas poderiam atender tamb
103. f brica escola se mostraram bastante vi veis com um VPL m dio para 10 anos de R 1 640 505 89 suficiente para comprar com sobras um novo parque fabril nas mesmas condi es que o original que exigiu cerca de R 1 600 000 00 de investimento Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga A TIR m dia tamb m para 10 anos ficou em 29 chegando a 40 no tratamento 25 o que significa uma expectativa quatro vezes superior Taxa M nima de Atratividade definida no plano de neg cios do empreendimento O Payback descontado m dio dos 14 tratamentos foi de 3 64 anos abaixo dos 5 colocados como condi o da viabilidade do neg cio raz o de se ter inclu do dois tratamentos com VPL correspondentes a pouco mais da metade do capital inicial investido se deve an lise global dos valores encontrados pelas tr s metodologias de avalia o utilizadas Apesar significativamente menor que os dos demais os VPLs dos tratamentos 18 e 23 representam mais da metade do capital investido os dois apresentaram Payback sem 4 e 5 anos e Taxas Internas de Retorno superiores a 20 o dobro da Taxa M nima de Atratividade exigida para que a f brica seja considerada vi vel A partir das simula es resumidas na Tabela 11 11 f brica escola pode se concluir que a A venda da tonelada do briquete a R 250 00 e R 275 00 invi vel seja qual for o p
104. gera o de empregos mais qualificados Tabela 4 10 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga 0102 9002 3ogl sesoJdug ap BUS ousepes op opejdepe 9 U04 ersz 6 L 99 legis S8981 LIZ 6L Z886 25612 91612 EbIc 6007 TV101 Ir le 02 v60 8 gz 195 oeg 909 6v3 I GZ nbuew op d 921 PE SL GE OSZE 021 Z LIPE SI9 Z 921 S6 sepugpu d 119 SL OZ OChh 8987 v8g E 90ZE cep 99 E 969 6r nevew 06 z Zl VIE LEEY 0071 99 621 9 6 06 99 gfe LEL PL Pl Z9FEZ 806 ZL coLZ esse 0OZZ 197Z SEL 91 nenbued 601 Li 91 ZEZ 901 ZPOL 191 OI 0991 ELL Z SleqneuJe2 osz ly 6 E8L 8Z E8999 POE 61 S6Z E 6Z6 LSZ 261 s nbupoy op y SOL tv Si t489 091 9 9 op IS GIS sol 9 P119z g V OL LV SL 60G19 LPS 8Z 19PG 620 SE99 96 F90L 998 nssy 9002 0102 9002 OLOZ 9007 OOZ 902 o 107 9002 sejuenje ses sdw esu u OIpoui oup es s o5ej unul iu seno souejes 2 Wo opelte esse o e o opednoo jeossad seD0 s pepiun 0 ejoqei 119 Cap tulo 4 Caracteriza o dos Munic pios do Baixo A u 120 4 5 1 Identifica o das voca es naturais do Baixo A u N o foi poss vel detectar atrav s dos dados oficiais a exist ncia de arranjos produtivos locais no sentido estrito da express o em nenhum de
105. instaladas no Rio Grande do Norte O setor cer mico potiguar constitu do predominantemente por microempresas de gest o familiar ou associativa de baixa demanda tecnol gica Estas caracter sticas tornam este segmento muito importante para a economia do Estado gerando 6 395 empregos diretos e mais de 20 mil indiretos contribuindo significativamente para fixar o homem ao campo evitando a sua migra o para as grandes cidades Em rela o ao pessoal empregado neste setor no RN a maioria possui apenas o ensino fundamental incompleto concentra se na faixa dos 18 aos 30 anos de idade Figura 7 17 e ganha entre um e dois sal rios do setor O sal rio base Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga determinado pelo Sindicato Patronal e de Empregados em acordos coletivos realizados uma vez por ano na data base O valor vari vel de acordo com a regi o de abrang ncia de cada Sindicato SEBRAE 2013 60 53 53 Entre 18 e 30 anos mEntre 31 e 40 anos BEntre41 e 50 anos Entre 51 e 60 anos 15 WAcima de 60 Grande Natal Regi o Serid Baixo Assu Regi o Oeste Figura 7 17 Distribui o percentual de faixa et ria por regi o Fonte Sebrae 2013 O maior n mero de empresas desse setor concentra se no polo do Serid num total de 99 ind strias que geram 3 277 empregos diretos e apresentam um faturame
106. intera es entre eles pontos de sinergia dinamismo ou bloqueio estabelecidos nesses relacionamentos atividade empresarial por exemplo foi selecionada como uma fun o chave das redes de inova o na medida em que lida com a incerteza b sica desses processos O grau de empreendedorismo e a capacidade dos agentes de assumirem riscos de experimentar e de diversificar foram considerados os meios mais diretos de redu o dessa incerteza Outra fun o cujo desempenho foi considerado essencial evolu o dos sistemas de inova o est associada ao conhecimento e ao aprendizado Como j observado o conhecimento o principal insumo da economia contempor nea e a aprendizagem o principal meio para adquiri lo reproduzi lo e increment lo Diferentes tipos de conhecimentos segundo Hekkert et al 2007 interagem no processo de inova o a fim de dar suporte s atividades cient ficas tecnol gicas adaptativas incrementais de customiza o e distribui o de produtos e servi os nos mercados nele integradas Na difus o desses tipos de conhecimentos as redes de coopera o t cnica comercial profissional e comunit ria assumem um papel destacado no compartilhamento e no aprendizado que perpassa todo o processo de inova o da etapa de P amp D aquisi o do produto final pelo cliente BERGEK et al 2008 Uma terceira fun o associada ao desempenho dos sistemas foi a dire o assumida pelo desenvolvimento
107. lise de vari ncia que s poder ser aplicada a um conjunto de observa es se estiverem satisfeitas as pressuposi es de independ ncia normalidade e vari ncia constante VIEIRA HOFFMANN 1989 combina o dos cinco valores de compra da mat ria prima e dos cinco valores de venda dos briquetes totalizando 25 combina es e portanto gerando 25 pontos de an lises para as regress es foram estabelecidos dentro do intervalo atualmente 357 Cap tulo 11 Estudo da Viabilidade da Instala o de duas F bricas de Briquete na Regi o do Baixo A u 358 praticado no Brasil venda de briquete e na regi o do Baixo A u compra da mat ria prima apesar de a teoria econom trica estabelecer que para as an lises de regress es lineares sejam apuradas no m nimo 30 observa es aleat rias visando a uma boa ader ncia e representatividade do fen meno analisado O que tornaram suficientes as 25 observa es de cada um dos casos desse estudo o fato de nessa an lise as vari veis expressarem uma rela o direta com o fen meno observado o que nem sempre acontece Numa an lise do efeito do aumento de sal rios dos trabalhadores e a compra espec fica de algum produto por exemplo h uma depend ncia de in meros fatores classe social grau de instru o grau de cultura n mero de dependentes sexo idade etc No caso da produ o de briquetes no Baixo A u o aumento de uma vari vel representa a mesma varia
108. mais importante documento deste g nero desde o Relat rio Willy Brandt o relat rio intitulado Nosso Futuro Comum NA ES UNIDAS 1988 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga ideia central do documento de que o desenvolvimento econ mico ideal implica a conserva o dos meios naturais para que a humanidade n o coloque em risco a pr pria sobreviv ncia Uma das propostas mais enfaticamente defendidas no relat rio o enfrentamento da quest o da desertifica o do planeta que a cada ano transformava seis milh es de hectares de terras teis agricult veis em desertos in teis Em rela o s florestas a destrui o atingiria a marca de 11 milh es de ha ano NA ES UNIDAS 1988 A destrui o dos recursos naturais tem gerado inseguran a alimentar e decretado o fim de algumas das maiores civiliza es da Hist ria do Mundo O colapso da agricultura com a saliniza o dos solos irrigados provocou a decad ncia da civiliza o sum ria desenvolvida na Mesopot mia entre os rios Tigre e Eufrates tamb m no vale do Indus a saliniza o e a eros o provocadas pela devasta o florestal por causa da retirada de lenha para cozimento de tijolos corroeram a base agr cola e precipitaram a decad ncia dos povos da regi o outras sociedades que tiveram o seu decl nio ligado a processos erosivos causados pela de
109. muita incerteza quanto ao sucesso final porque adquirir capacidade tecnol gica relevante mesmo quando n o protegida por barreiras como a patente implica gasto de aprendizado e de tempo al m da dif cil cria o e reprodu o de compet ncias em know how gest o e organiza o 65 Cap tulo 2 A Inova o na Agropecu ria 66 inclusive de inova es biotecnol gicas Mas quando a tecnologia n o atende aos requisitos legais de patenteabilidade novidade atividade inventiva e aplicabilidade industrial ou quando se trata de uma inven o de f cil imita o ela poder ser alternativamente objeto de segredo de neg cio de acesso restrito a terceiros que se comprometem a fazer uso do segredo conforme condi es estabelecidas pelo titular da inven o PIMENTEL 2010 Outros tipos de mecanismos de propriedade intelectual podem ser empregados na prote o das inova es agropecu rias O registro de desenho industrial protege a cria o de car ter est tico incorporada em objetos e em embalagens Os registros de marcas conferem distin o identidade diferencia o e qualidade a produtos e servi os presentes nos mercados As indica es geogr ficas e denomina es de origem distinguem produtos e servi os pela proced ncia ou reputa o devido a condi es naturais e ou humanas que os diferenciam perante outras Os registros de software e programa de computador apresentam largas aplica es em equipamentos utiliza
110. nbuq ap epe uo1 ep sopinbi soon O L 4 peeqeL 354 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga LL 9 vl cE LS 8Z 4 42 60 91 LEBE 9t r LE 0 00 05 00 Sc 00 00 00 522 00 052 00 05 00 G2 00 00 ogjenuguoo x e3uuqeJ ep ajanbug ap epe uo ep sopinbi soon QL Lejeqey 38122 09 8L2 gr piz beco 8 602 O S 2 00 l2 88 802 LOZ sauene ajuos OIGIW 0801 Ge ve EZ ce lg 02 61 8L 355 Cap tulo 11 Estudo da Viabilidade da Instala o de duas F bricas de Briquete na Regi o do Baixo A u 356 11 4 Metodologia da an lise de viabilidade econ mico financeira Para a an lise da viabilidade econ mico financeira foram utilizados os m todos de Payback Valor Presente L quido VPL e Taxa Interna de Retorno TIR Com os valores encontrados de desses par metros foi poss vel obter previs es sobre o comportamento financeiro em quaisquer outros cen rios de compra da mat ria prima biomassa e venda do produto briquete al m dos 25 estabelecidos para cada empreendimento analisado nesse estudo Foram calculados tamb m nessa an lise os Pontos de Equil brios Financeiros PEF de cada um dos 50 cen rios 25 de cada f brica O PEF o ponto neutro de resultado expresso em quantidade de produtos ou em equivalente em dinheiro abaixo do qual uma empresa t
111. neg cio Rio de Janeiro Editora Globo 2002 GUIMAR ES T de A MENDES P J V M Estrutura organizacional um estudo explorat rio a respeito dos componentes administrativo e de supervis o In Encontro da Associa o Nacional de P s Gradua o e Pesquisa em Administra o 22 1998 Foz de Igua u Anais Rio de janeiro ANPAD 1998 GITMAN L J Princ pios da administra o financeira 10 ed Porto Alegre Bookman 2001 HISRICH R D PETERS M P Empreeendedorismo Porto Alegre Bookman 2004 HOJI M Administra o financeira e or ament ria matem tica financeira aplicada estrat gias financeiras or amento empresarial S o Paulo Editora Atlas 2010 KASSAI J C et al Retorno de investimento abordagem matem tica e cont bil do lucro empresarial 2 ed S o Paulo Atlas 2000 KWASNICKA E L Introdu o administra o 6 ed S o Paulo Editora Atlas 2004 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga LACOMBE F HEILBORN Gilberto Administra o princ pios e tend ncias 2 ed S o Paulo Editora Saraiva 2010 LANGE J et al Business plans make no difference in the real world a study of 354 startups In Babson College Entrepreneurship Research Conference 2005 Wellesly papers Wellesly SSRN 2006 MARTINS E Contabilidade de custos 7 ed S o Paulo Atlas 2000 MAXIMIANO A C
112. nome da propriedade gleba canteiro etc n mero da amostra profundidade de coleta tamanho da rea amostrada m hectare relevo encosta terra plana alto do morro v rzea ou baixada Frequ ncia de an lise as an lises podem ser feitas uma vez por ano sempre com pelo menos dois a tr s meses antes do plantio As Figuras 6 53 e 6 54 mostram detalhes da coleta de solo e algumas ferramentas utilizadas enxad o trado holand s p colher de pedreiro e de jardinagem Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Figuras 6 53 e 6 54 Detalhe da coleta de amostras de solo em rea rural para an lise da fertilidade esq e algumas ferramentas enxad o trado holand s p colher de pedreiro e de jardinagem dir Fotos Cl udio Lucas Capeche 6 6 3 2 Preparo do solo e plantio A forma como o solo preparado para o plantio muito importante para o controle da eros o Quando o preparo e plantio s o feitos no sentido morro abaixo a eros o muito maior pois desse jeito a gua da chuva ao descer o morro pelos canais e sulcos que surgem no terreno ganha velocidade e forma a enxurrada que arrasta o solo os adubos as sementes e mudas Figuras 6 55 e 6 56 2 de Zy RA FERA Figuras 6 55 e 6 56 Detalhes do preparo do Era e FE no sentido morro abaixo expondo o solo a o da enxur
113. o nesta ordem agricultura com rcio e constru o Tabela 4 9 administra o p blica ocupa o 4 lugar dentre as atividades que mais empregam frente de setores importantes como o da ind stria de transforma o Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga 0 102 3981 2p opeidepe aquoy 289 2 soojgnd soupopuny so o 2 7 G epeuisse eJtoqJeo was sopeboJduo 00 6L peuisse eaea wo sopeboJduo so sopinpui ogsa 2J0N Wzb pL 66 0 i 12 2 WS2 6L b L 85 RE ESG Gb9 WG6 b 2 El aa CLOSE 98E G9 nv oxlteg b6 6 WS L c i 0 1 9 91 09 29 Ce g2 9 I 96581 8 S 602 08 02182 282 SS2 908 098 da Ny S3d0 V543ddW3 OlHdQHd ONNSNOD OQVaINAWIS OYN ViddQdd VINOD SOdVIIdNI 0 1 02 eany ajusweoluouoD3 opdejndog 8 p ejqel 117 Cap tulo 4 Caracteriza o dos Munic pios do Baixo A u 118 Tabela 4 9 Ocupa o da m o de obra por atividades econ micas no Baixo A u 2006 1 agricultura pecu ria silvicultura e explora o florestal 3 504 15 42 2 com rcio repara o de ve culos automotores 3 501 1541 objetos pessoais e dom sticos i 3 constru o 2 057 9 05 4 administra o p blica defesa e seguridade social 1 911 8 41 5 ind stria de transforma o 1 825 8 03 6 a CS e
114. o podem se notar caracter sticas comuns a todos eles De um modo geral as trajet rias tecnol gicas ligadas agricultura conforme Vieira Filho 2010 s o muito suscet veis s condi es naturais como ciclos biol gicos sazonalidade dos cultivos conserva o perenidade e transporte de produtos Como nos demais setores da economia o emprego de tecnologia pode minimizar certas condi es naturais Todavia n o pode radicalmente elimin las ou modific las Para fazer face necessidade de manejar os recursos naturais conhecimentos e tecnologias aplicados agropecu ria devem apresentar uma abordagem caracteristicamente multidisciplinar A atua o multidisciplinar necess ria ao manejo do meio ambiente resultante da intera o das condi es f sicas qu micas Em primeiro lugar as inova es na agricultura s o geralmente ambientalmente espec ficas na medida em que sua transfer ncia pode estar limitada por v rios fatores adapta o ao clima e solo problemas de pragas culturas ou produtos locais Em segundo lugar no entanto muitas fontes e canais de inova o podem criar novas oportunidades tecnol gicas para a produ o agr cola em ambientes espec ficos sempre que estas oportunidades sejam adequadamente adaptadas VIEIRA FILHO 2010 p 70 61 Cap tulo 2 A Inova o na Agropecu ria 62 e biol gicas Em raz o dessa abordagem as aplica es tecnol gicas apresentam ainda tend ncia c
115. o direta do aumento ou diminui o do fluxo de caixa Ou seja o aumento do valor da compra da mat ria prima p e em R 1 00 impacta negativamente na mesma propor o R 1 00 a receita l quida do fluxo de caixa desde que mantida na an lise o mesmo pre o de venda do produto Caso inverso o aumento de R 1 00 no pre o de venda do briquete impacta positivamente em R 1 00 o fluxo de caixa desde que mantido o pre o de compra da mat ria prima Desta maneira como s o muito sim tricas as simula es aqui estudadas os 25 pontos estabelecidos para as regress es foram mais do que suficientes para dar uma total representatividade aos fen menos estudados Os crit rios de viabilidade econ mico financeira adotados para a an lise dos dados extra dos do programa foram os seguintes i VPL para 10 anos igual ou superior a 50 do valor imobilizado com a planta de produ o de briquetes R 1 510 549 00 ii TIR superior Taxa M nima de Atratividade TMA estabelecida pelo plano de neg cios 10 aa iii Payback de no m ximo 5 anos O programa utilizado para a obten o dos valores da VPL TIR Payback e PEF foi o Make Money para as an lises estat sticas foi o Action um software desenvolvido h 10 anos sobre plataforma R largamente utilizado por ser gratuito e permitir que se trabalhe com o Excel de forma integrada 11 5 Resultados De acordo com os crit rios expostos no t pico anterior 14 dos 25 tratamentos feitos para
116. o do Bioma Caatinga ind strias cer micas que utilizam fornos desse tipo todas localizadas na Regi o da Grande Natal SEBRAE 2013 Na Zona da Mata no Estado de Pernambuco foram encontrados dois fornos GALDINO 2007 em Campo dos Goytacazez RJ s o tr s fornos deste tipo conforme Diagn stico do Polo Cer mico de Campo dos Goytacazes R RAMOS et al 2006 j no Estado do Mato Grosso do Sul a maioria das pe as queimada em fornos cont nuos tipo t nel e semicont nuos tipo Hoffmann segundo o Panorama Produtivo da Ind stria de Cer mica Vermelha GESICKI et al 2002 Figura 8 9 Desenho esquem tico de um forno t nel Fonte Alutal Controles Industriais Figura 8 10 Forno t nel em cer mica da Grande Natal Foto Jos Nildo Galdino A distribui o dos tipos de fornos cer micos no Estado do Rio Grande do Norte resumida nos gr ficos a seguir 03 E Caipira E Corujinha Igreja m Hoffmann m Ab bada T nel Catarina Figura 8 11 Rela o percentual dos tipos de fornos no RN em 2001 Fonte Galdino et al 2012 267 Cap tulo 8 Fornos para Cer mica Vermelha e Efici ncia Energ tica 268 E Caipira E Corujinha m Igreja m Hoffmann Ab bada m T nel Catarina Figura 8 12 Rela o percentual dos tipos de fornos no RN em 2012 Fonte Galdino et al 2012 Existem ainda algumas cer micas que n o possuem fornos e fazem a queima dos pro
117. o do plano de neg cios que far o leitor decidir se continuar ou n o a ler o plano de neg cios Portanto deve ser escrito com muita aten o e revisado v rias vezes al m de conter uma s ntese das principais informa es que constam no plano Deve ainda ser dirigido ao p blico alvo do plano de neg cios e explicitar qual o objetivo do plano de neg cios em rela o ao leitor por exemplo requisi o de financiamento junto a bancos capital de risco apresenta o da empresa para potenciais parceiros ou clientes etc O Sum rio Executivo deve ser a ltima se o a ser escrita pois depende de todas as outras se es do plano para ser elaborada An lise estrat gica aqui s o definidos os rumos da empresa sua vis o e miss o sua situa o atual as potencialidades e amea as externas suas for as e fraquezas seus objetivos e metas do neg cio Esta se o na verdade a base para o desenvolvimento e a implanta o das demais a es descritas no plano Descri o da Empresa nessa se o deve se descrever a empresa seu hist rico crescimento faturamento dos ltimos anos sua raz o social regime tribut rio porte da empresa estrutura organizacional e legal localiza o parcerias certifica es de qualidade servi os terceirizados etc Produtos e servi os essa se o do plano de neg cios destinada aos produtos e servi os da empresa como s o produzidos quais os recursos utilizados o
118. o que inclui fatores como agrega o conte do de mat ria org nica profundidade capacidade de reten o de gua taxa de infiltra o capacidade tamp o de pH disponibilidade de nutrientes etc Do ponto de vista da Engenharia Civil certamente o conceito de solo degradado deve estar relacionado com a altera o da sua capacidade de se manter coeso e como meio f sico de suporte para edifica es estradas etc Ou seja a densidade do solo um bom crit rio para se avaliar a exist ncia ou n o de degrada o Em termos agron micos solos adensados ou compactados podem caracterizar um processo de degrada o redu o de sua taxa de infiltra o limita o na circula o de oxig nio impedimento f sico para o crescimento das ra zes menor disponibilidade de nutrientes etc Por outro lado essa caracter stica desej vel como meio de suporte para edifica es ferrovias rodovias etc Os exemplos citados anteriormente evidenciam o fato de que o conceito de degrada o e qualidade de solo pode ser relativo dependendo da finalidade do uso atribu do a ele No entanto na medida em que se possa caracterizar a degrada o como qualquer altera o das condi es naturais de equil brio o ponto de vista da Engenharia Civil estaria descartado visto que o uso do solo para as obras de engenharia estaria promovendo essas altera es Portanto o conceito de qualidade do solo como indicador da degrada o deve ser utiliza
119. os recursos h dricos e a vida animal e vegetal importante criar uma mentalidade conservacionista Por isso torna se vital ter em mente os princ pios conservacionistas b sicos planejamento de uso da propriedade agr cola manuten o da fertilidade do solo corre o e aduba o cobertura do solo vegeta o verde ou morta gua no solo infiltra o e armazenamento superficial ou interno sistemas de produ o adequados e solo sem eros o Para que esses princ pios b sicos possam ser seguidos uma s rie de t cnicas agr colas deve ser utilizada por todos que lidam com as atividades rurais a fim de se alcan ar a sustentabilidade agr cola BERTOLINE et al 1994 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga 6 6 1 Planejamento conservacionista O planejamento conservacionista da propriedade nada mais do que o planejar toda a atividade agropecu ria florestal de preserva o e turismo rural de acordo com a voca o ou aptid o agr cola dos solos SANTA CATARINA 1994 Embora possa parecer que as terras possuam caracter sticas pedol gicas semelhantes certo que essas caracter sticas podem variar de rea para rea dentro da mesma propriedade O planejamento determinar as reas mais apropriadas para o plantio de culturas anuais perenes pastagem e reflorestamento entre outras e determinar as medidas de cont
120. os volumes Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga exportados representam 80 da produ o os volumes de cera produzidos no Brasil e no Rio Grande do Norte de janeiro de 2000 a agosto de 2012 seriam estimados conforme a Tabela 10 3 No presente estudo al m de calcular a produ o de cera a partir dos dados de exporta o do produto foi realizada uma segunda pesquisa de campo desta vez junto aos maiores produtores de cera do Estado para saber se os dados do AliceWeb s o de fato representativos da produ o potiguar pesquisa foi realizada no per odo de 1 a 15 de outubro e nela constatou se que toda a exporta o de p potiguar feita por uma nica empresa a Organiza o Tabajara Ltda Ortal localizada em Mossor Esta empresa produz cera a partir do p coletado por ela e ainda beneficia o p cer fero de outros produtores do Estado empresa refina tamb m a cera produzida pela nica empresa instalada no Baixo A u e segunda maior produtora de p cer fero potiguar a J Maehlmann Agentes de Com rcio Exterior Ltda localizada na pr pria regi o no Munic pio de Ass Tabela 10 3 Produ o de cera de carna ba no RN 2000 a 2011 2000 12 674 15 843 641 5 05 769 2 2001 15 104 18 880 1 647 10 9 1 976 4 2002 15 114 18 892 2 006 13 27 2 407 2 2003 13 634 17 042 2 553 18 72 3 063 6 2004 1
121. pO EZZ YSE 00 000 88Z 00008892 96 9G9 28L PO EPEZIOL 00 000002 1 oo osz 0095 94 OISOdNI WAY Alda VSSvWOId OLSOdWI Nav alada YSSyWOld og enuguoo n enbued ap e o35s e3uuqeJ ep exieo ap soxny 9 ej qe 348 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Os custos unit rios totais de produ o nos 25 tratamentos elaborados a partir da combina o dos cinco cen rios de pre o de mat ria prima e pre o de venda ficaram entre R 195 00 e R 229 06 Tabela 11 7 Segundo Gentil 2008 o custo de produ o de uma tonelada de briquete de madeira em uma f brica piloto foi de R 265 00 Alakangas 2002 encontrou valores entre 84 t e 90 t R 223 30 e R 239 24 e Zakrisson 2002 de 61 R 162 15 Ros rio 2011 estudou os custos de produ o de briquetes de madeira vendidos a R 300 00 t Nos sites de venda online de produtos agropecu rios constatou se a oferta de briquetes entre R 300 00 e R 450 00 no Munic pio de Parelhas no Rio Grande do Norte a cer mica Bela Vista produz briquetes e os vende na regi o a R 360 00 A Tabela 11 7 mostra tamb m os percentuais de lucro l quido sobre o pre o de venda por tonelada de briquete considerando todas as situa es de pre o da mat ria prima e do produto Observa se que para um mesmo pre o da mat ria prima o percentual de lucro acom
122. pios do Baixo A u 1995 2006 1996 2006 Total 184 707 156 312 100 00 100 00 Lavouras permanentes 5 786 13 287 513 8 50 Lavouras tempor rias 15 050 14 215 8 15 9 09 Pastagens naturais 46 023 82 174 24 92 52 57 Pastagens plantadas 767 1 265 0 42 0 81 Aquicultura p 3 091 i 1 98 Matas naturais 68 169 27 148 36 90 17 37 Matas plantadas 92 2070 0 05 1 32 Terras inaproveit veis 5 257 3 793 2 84 2 43 Terras degradadas 1 222 0 78 Nota Dado n o dispon vel no Censo Agropecu rio de 1996 Fonte adaptado de Censo Agropecu rio IBGE 1996 2000 De uma forma geral o uso de terras nos nove munic pios estudados resumido nos t picos a seguir 4 3 1 Lavoura No ltimo per odo intercensit rio 1995 96 2006 houve uma redu o da rea de lavoura tempor ria mas um crescimento expressivo quase 150 da rea ocupada Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga com culturas permanentes Mesmo assim a lavoura tempor ria ainda prevalece sobre a permanente ocupando quase o dobro do seu espa o De acordo com as Pesquisas Agr colas Municipais de 2000 e 2010 o feij o e o milho predominam entre as culturas tempor rias em todos os nove munic pios pesquisados As pesquisas revelam tamb m a perda de terreno das culturas de algod o na regi o Em Afonso Bezerra a rea plantada passou de 1000 ha para nenhum hectare no
123. pode ter consequ ncias distintas dependendo da comunidade que a importou quando recebida por comunidades eficazes em consumir suas importa es fazendo 37 Cap tulo 1 Desenvolvimento Econ mico Regional e Sustentabilidade Ambiental 38 delas insumos para as suas pr prias exporta es ou simplesmente para seu deleite essa energia carrega consigo a capacidade de atuar como multiplicadora econ mica Quanto mais livres forem os moradores de uma comunidade para manifestarem as suas potencialidades mais f rtil ser o terreno para as importa es que elas fizerem de outros centros essa liberdade para desenvolver suas habilidades e ideias que possibilita o surgimento daquilo que Schumpeter 1997 acreditava ser o diferencial para o desenvolvimento de qualquer atividade empreendedora a inova o tecnol gica e ou organizacional Liberdade nesse contexto significa a elimina o de tudo o que limita as escolhas e as oportunidades das pessoas Como entraves liberdade das pessoas estariam a pobreza a destitui o social sistem tica m qualidade dos servi os p blicos em especial da educa o e sa de al m claro da repress o estatal SEN 2001 apud VEIGA 2008 Ao analisar o fluxo circular de produ o Schumpeter 1997 percebeu que ao introduzir um bem que n o existe ou modos novos e ou mais baratos de produzir um bem que j existe o empres rio gera um excedente lucro empresarial uma vez que os
124. possui vantagens comparativas para se tornar um player tamb m no mercado de briquetes e pellets e pode ter na regi o do Baixo A u um promissor polo produtor desses combust veis b Mat ria prima abundante e pr xima ao centro produtor de briquetes No caso da produ o de biocombust veis adensados um dos fatores mais importantes a disponibilidade local de res duos para adensamento Este o primeiro empecilho para a instala o de plantas de briquetagem na regi o do Serid que devido s suas caracter sticas clim ticas e de solo at mesmo pelo processo avan ado de desertifica o que apresenta n o conta com um estoque vegetal capaz de suprir as necessidades de combust vel das ind strias cer micas Situa o totalmente diferente verificada na regi o do Baixo A u A regi o possui um diferencial em rela o s demais regi es do Estado e em especial ao Serid est localizada na maior bacia hidrogr fica do Estado cujo rio principal o Piranhas A u foi perenizado com a constru o da Barragem Armando Ribeiro Gon alves oferecendo seguran a h drica para os projetos agroindustriais da regi o A fartura de gua favorece a incorpora o de grandes reas de agricultura irrigada para a planta o de plantas energ ticas visando produ o de biomassa a ser utilizada no processo de briquetagem al m dos res duos gerados pelas agroind strias que tamb m podem ser aproveitados no processo de
125. possuir baixo custo e c ser aplic vel no processo industrial em considera o Um combust vel pode conter uma por o incombust vel que n o fornece calor durante a combust o Esta por o na lenha geralmente composta de umidade e cinzas Em carv es minerais por exemplo o teor de umidade varia de 1 a 50 e o teor de cinzas de 2 a 30 FURMER e ZAITSEV 1985 Quanto menor forem essas por es melhor ser o combust vel O conhecimento da estrutura qu mica de um combust vel importante para entender suas propriedades A Tabela 8 3 apresenta o poder calor fico de alguns combust veis e o equivalente em kg de leo combust vel e m de g s natural processado 271 Cap tulo 8 Fornos para Cer mica Vermelha e Efici ncia Energ tica Tabela 8 2 Faixa de ajuste de excesso de ar para alguns combust veis COMBUST VEL EXCESSO DE AR co O dc leos Pesados 33a 15 12 a 14 5a 3 lt 30 ppm G s Natural 25 a 10 9a 11 423 lt 20 ppm GLP 40 a 15 10a 12 432 lt 20 ppm Lenha x 80a50 11a 13 9 lt 200 ppm Fonte Confor Instrumentos de Medi o Industriais 2013 Tabela 8 3 Poder calor fico superior para alguns combust veis G s Hidrog nio 33 35 28 670 0 36 0 33 GN n o processado 18 22 15 660 0 65 0 60 Butano 13 73 11 800 0 87 0 80 Gasolina 11 90 11 100 0 92 0 85 Querosene 11 90 10 900 0 94 0 86 leo combust vel 11 90 10 230 1 00 0 92 leo diesel 11 87 10 200 1 00 0 92 Acetileno
126. produ o extremamente simplificada relacionava a taxa de crescimento da renda com a taxa de acumula o de capital Em outras palavras atrav s do modelo Harrod Domar seria poss vel saber em quanto a produ o oferta global aumentava quando atrav s do investimento aumentava em uma unidade o estoque de capital igualmente no lado da demanda procurava se estimar o aumento da poupan a a cada unidade a mais de renda Cap tulo 1 Desenvolvimento Econ mico Regional e Sustentabilidade Ambiental 28 0 modelo de certa forma referendava o papel do Estado investidor provedor para a manuten o do bem estar econ mico e social BRESSER PEREIRA 2008 O modelo Harrod Domar recebeu cr ticas tanto de economistas neocl ssicos como de outros kneysianos como Nicol s Kaldor que deu a ele uma contribui o importante incluindo a vari vel distribui o de renda Com isso Kaldor recolocou a Economia Pol tica em acordo com a tradi o cl ssica de Ricardo e Marx que tanta import ncia deram vari vel distribui o de renda em seus modelos BRESSER PEREIRA 1975 Os economistas neocl ssicos defendiam que o equil brio autom tico da economia atrav s do sistema de pre os era o ponto de partida e de chegada para qualquer an lise econ mica por m n o dispunham de um modelo de crescimento alternativo at que Solow apresentasse uma outra fun o de produ o igualmente simplificadora Nela o equil brio din mic
127. produ o de biocombust veis adensados estimou em cerca de 200 o n mero de usinas de briquetes no Brasil entre micro pequenas e grandes empresas capazes de briquetar de 500 kg h a 299 Cap tulo 10 O Briquete como Alternativa Energ tica para Reduzir o Desmatamento da Caatinga no Baixo A u Potiguar 300 2 000 kg h m dia de 1 200 kg h com uma produ o mensal de 80 000 toneladas e de 960 000 t ano comunica o oral 30 11 2012 Segundo o diretor da Lippel os res duos da ind stria moveleira ainda predominam como mat ria prima 55 mas tem aumentando o uso dos res duos agroindustriais na fabrica o de briquetes como casca de algod o caf palha de arroz p de fumo e baga o de cana De acordo com os dois empres rios a maior parte da produ o estava concentrada nos estados de Santa Catarina Paran S o Paulo Minas Gerais e Par A produ o de pellets no Brasil mais recente A primeira planta brasileira foi instalada em 1994 na cidade de Negrinhos em Santa Catarina Trata se da f brica Battistela que existe at hoje produzindo pellets de madeira OLIVEIRA 2012 De acordo com dados da Associa o Brasileira das Ind strias de Biomassa existem cerca de oito f bricas desse combust vel no Pa s e todas elas com volume muito baixo de produ o menos de 350 toneladas mensais Dias 2002 estabelece uma correla o entre o maior uso de pellets ou de briquetes ao grau de desenvolvimento do
128. produ o de fertilizante org nico Figuras 6 135 e 6 136 Detalhes do processo de compostagem forma o da leira com res duos vegetais e animais e composto pronto esq e pilhas de compostagem a c u aberto dir Fotos Cl udio Lucas Capeche Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Ainda a produ o de briquetes oriundos do aproveitamento de res duos vegetais teria importante papel na redu o da press o sobre o corte e comercializa o de vegeta o nativa que no caso da Regi o Nordeste tem atingido o Bioma Caatinga Um bom exemplo de aproveitamento energ tico dos res duos vegetais para gera o de energia sobretudo para as ind strias de cer mica vermelha seria produzir briquetes base das folhas e talos secos da carnaubeira Copernicia prunifera conforme Tavares 2013 E L K ET ti Figuras 6 137 e 6 138 rea de carnaubal com folhas colhidas para fabrica o de cera esq e detalhe de briquete produzido com res duos de casca de arroz dir Fotos Cl udio Lucas Capeche Benef cios ambientais e produtivos tamb m s o obtidos no reuso da gua residu ria das esta es de tratamento de esgoto na irriga o fornecendo umidade e nutrientes para esp cies herb ceas capim elefante e arb reas reflorestamento destinadas ao uso energ tico Nas Figuras 6 139 e 6 140 veem se de
129. propor o entre a altura da cortina vegetal e a rea protegida Normalmente considera se 1 metro de altura de quebra vento para 10 m de prote o Os vegetais usados para esse fim s o capim elefante Pennisetum purpureum capim cidreira Cymbopogon citratus feij o guandu Cajanus cajan eucalipto Eucalyptus sp grev lea Grevillea robusta cedrinho Cupressus lusit nica leucena Leucaena spp sans o do campo Mimosa caesalpineafolia entre outras Figuras 6 42 e 6 43 Quebra ventos implantados com esp cies arb reas leucena esq e herb ceas capim elefante dir Fotos Cl udio Lucas Capeche Tamb m pode ser utilizado o plantio em faixas que consiste em plantar faixas com duas ou mais culturas diferentes na mesma rea e ao mesmo tempo como por exemplo milho e feij o arroz e feij o milho e mandioca e fruticultura Figura 6 44 179 Cap tulo 6 Recupera o de reas Degradadas 180 Figura 6 44 Fruticultura conduzida em faixas coco banana e manga Foto Cl udio Lucas Capeche Ocorre quando s o plantadas na mesma rea culturas que se complementam seja para aproveitar o sistema de irriga o aduba o verde controle de pragas e doen as e recupera o de pastagens degradadas Figuras 6 45 a 6 48 Figuras 6 45 e 6 46 Cons rcios de milho com feij o guandu esq e milho com capim braqui ria para recupera o de pastagem degradada dir Fotos Cl ud
130. que a dist ncias cada vez maiores das empresas consumidoras a lenha ainda mais barata do que seus concorrentes frutos de processos produtivos que envolvem custos maiores do que a simples extra o da mata nativa Apenas tr s empresas usam outras biomassas de forma complementar Atualmente s o setor ceramista da regi o consome 33 241 m st de lenha por m s para produzir 26 5 milh es de pe as uma m dia de 797 milheiros m s por empresa Tabela 7 9 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga x Figura 7 28 Lenha acumulada no p tio de uma cer mica da regi o Foto Marilia Estev o Tavares Figura 7 29 Lenha estocada ao lado dos fornos de uma cer mica de Itaj RN Foto Marilia Estev o Tavares Com um pre o m dio de R 25 00 o metro c bico est reo o custo da lenha o segundo mais relevante entre todos os custos de produ o das empresas localizadas na regi o estudada o primeiro o gasto com m o de obra podendo variar entre 15 e 25 das despesas totais Isso se configura numa situa o de extrema vulnerabilidade para os ceramistas que por esta raz o est o cada vez mais procurando empregar res duos vegetais de origem agr cola e industrial para reduzir seus custos INT 2012 Por m mais preocupante do que o alto custo da lenha a oferta do combust vel Dos 32 propriet rios
131. quebrar esse c rculo vicioso fazendo com que o crescimento econ mico de uma regi o tenha um efeito propulsor e se irradie para as regi es vizinhas Isso s poss vel atrav s de pol ticas p blicas para eliminar gargalos econ micos e otimizar os recursos humanos do pa s As ideias de Myrdal e dos te ricos da Economia do Subdesenvolvimento foram bem recebidas pelos partid rios da pol tica econ mica nacional desenvolvimentista e tiveram grande influ ncia na Teoria do Subdesenvolvimento de Celso Furtado voltada para a discuss o dos problemas econ micos e sociais especificamente brasileiros Segundo Furtado 1959 o tipo de subdesenvolvimento verificado no Brasil gera desigualdades econ micas e sociais entre as regi es notadamente entre o Centro Sul e o Nordeste medida que esse centro maior esse mercado mais importante no qual os outros come avam a se apoiar se foi modificando internamente com a industrializa o as rela es de depend ncia se foram tornando patentes transformaram se progressivamente as antigas vincula es de economia de tipo prim rio entre si em rela es de economia produtoras de mat rias primas com um centro industrial FURTADO 1959 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga 1 3 A nova teoria do crescimento econ mico e as economias de aglomera o A partir da d cada de 80 come
132. rea com sistemas agroflorestais implantados Tamb m importante alertar que reas de fruticultura permanente com faixas e ou bordaduras contendo rvores como quebra vento barreira f sica ou ac stica no crit rio conceitual de sistemas agroflorestais n o se enquadram como tal 4 4 Aspectos demogr ficos De acordo com o Censo Demogr fico 2010 do IBGE a popula o do Baixo A u de 154 529 habitantes Tabela 4 5 No per odo intercensit rio 2000 2010 os nove munic pios que comp em a regi o apresentaram uma taxa geom trica de crescimento populacional m dia de 1 50 aa superior s m dias nacional 1 17 aa do Nordeste 1 12 aa e do pr prio Rio Grande do Norte 1 43 aa Cinco munic pios cresceram acima da taxa m dia estadual para o per odo compreendido entre os censos de 2000 e 2010 Alto do Rodrigues 2 62 aa Porto do Mangue 2 53 aa Carnaubais 1 77 aa Pend ncias 1 65 aa e Ipangua u 1 65 aa O Munic pio de Ass se mant m em 8 lugar entre os 10 munic pios mais populosos do estado posi o que ocupa desde a d cada de 109 Cap tulo 4 Caracteriza o dos Munic pios do Baixo A u 10 70 Contudo apresentou um crescimento anual menor do que a m dia da regi o e do estado 1 06 aa A popula o de Afonso Bezerra foi a nica que apresentou uma taxa de crescimento negativa 0 019 aa em rela o ao censo IBGE 2000 IBGE 2010 O Censo Demogr fico de 1980 foi o primeiro
133. regi o na nova atividade econ mica como produtores de esp cies vegetais energ ticas para complementar a quantidade de biomassa necess ria para atender a toda demanda de lenha e carv o vegetal da regi o Para suprir as cinco f bricas de briquete misto de palha de carna ba com capim elefante seriam necess rias 6 720 t ano deste ltimo para suprir totalmente as outras 20 f bricas de capim elefante como mat ria prima exclusiva seriam necess rias mais 134 400 t totalizando 141 120 t a serem plantadas na regi o Vendidas a R 80 00 a tonelada a quantidade de dinheiro gerada por ano para 398 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga produ o de biomassa para fins energ ticos no Baixo A u poderia ultrapassar R 11 milh es ao ano De acordo com os estudos de Tavares e Santos 2012 expostos no cap tulo 12 deste trabalho o capim elefante se apresenta como uma esp cie de gram nea que re ne as qualidades requeridas para o processo de adensamento ligno celul sico com bons ndices de produtividade e baixos custos de produ o no campo Como essa esp cie de gram nea pode alcan ar com irriga o e manejo adequados uma produtividade de 80t ha seriam necess rias 1 764 hectares ano 141 121 t 80 t ha para cultivo do capim para associadamente palha de carna ba produzir briquetes suficientes para os consumidores
134. residenciais e industriais locais de modo a interromper o desmatamento do Bioma Caatinga Divididos em m dulos de tr s hectares tamanho padr o das propriedades onde se desenvolve a agricultura familiar a produ o de capim elefante pode gerar ocupa o e renda para 588 fam lias de pequenos agricultores Caso sejam plantados em escala empresarial as culturas de capim poder o ocupar quase seis piv s centrais de irriga o com 100 hectares cada Os c lculos acima ilustram uma situa o ideal que dificilmente se concretizaria matematicamente da mesma forma Contudo eles servem para mostrar que devido s suas caracter sticas de seu potencial h drico e gerador de res duos agroindustriais a regi o do Baixo A u pode abrigar um APL de produ o de biocombust veis contribuindo significativamente para um salto na qualidade de vida dos seus moradores tanto no aspecto econ mico quanto no ambiental REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ARA JO M S de Manejo de esp cies florestais para produ o de madeira forragem e restaura o de reas degradadas Caic Emparn 2010 BRASIL Minist rio de Minas e Energia Balan o energ tico nacional 2012 ano base 2011 Rio de Janeiro Empresa de Pesquisa Energ tica 2012 Dispon vel em lt https ben epe gov br gt Acesso em 15 jul 2012 BRASIL Minist rio do Meio Ambiente Programa de a o nacional de combate desertifica o e mitiga o dos efeitos da seca Bras
135. ressalvas contrastando a com outros indicadores sociais como a taxa de pobreza o ndice de Desenvolvimento Humano Municipal IDHM e o Coeficiente de Gini utilizado para medir o grau de desigualdade social em determinada popula o O exemplo mais gritante de discrep ncia entre a renda per capita e os outros tr s ndices que medem a qualidade de vida da popula o pode ser observado no Munic pio de Porto do Mangue ele tem a segunda maior renda per capita do estado R 40 355 30 IBGE 2011 quase o dobro da m dia do Brasil que R 24 065 00 IBGE 2011 Ou seja pelo crit rio desse indicador o munic pio n o s estaria fora da lista dos mais pobres como estaria no topo da lista dos mais ricos do Pa s H que se ressaltar que de maneira geral o Brasil deixou de ser um pa s pobre ainda nos anos 60 quando a nossa renda per capita ultrapassou a marca de US 3 mil Logo a partir dos dados do IBGE bem como pela cota o do d lar m dio tamb m no mesmo ano observa se que n o s no Munic pio de Porto do Mangue como em praticamente todos os demais do Baixo A u com exce o de Afonso Bezerra essa meta tamb m est alcan ada Introdu o S lvio Roberto de Lucena Tavares 20 No entanto esse dado tomado isoladamente distorce a an lise das reais condi es de vida da popula o da regi o Mais uma vez citando o exemplo do Munic pio de Porto do Mangue os dados do IBGE apontam uma taxa de pobreza
136. restaura o t m sido geralmente apresentados e discutidos n o apenas nos aspectos que caracterizam suas execu es mas principalmente em fun o dos seus objetivos e metas De modo geral os termos se referem ao caminho inverso degrada o e s o importantes para facilitar a comunica o entre os interessados na escolha do processo a ser adotado na rea degradada 6 3 1 Recupera o A legisla o federal brasileira menciona que o objetivo da recupera o o retorno do s tio degradado a uma forma de utiliza o de acordo com um plano pr estabelecido para o uso do solo visando obten o de uma estabilidade do meio ambiente DECRETO FEDERAL 97 632 89 Esse decreto vai de encontro ao estabelecido pelo IBAMA que indica que a recupera o significa que o s tio degradado ser retornado a uma forma e utiliza o de acordo com o plano pr estabelecido para o uso do solo Implica que uma condi o est vel ser obtida em conformidade com os valores ambientais est ticos e sociais da circunvizinhan a Significa tamb m que o s tio degradado ter condi es m nimas de estabelecer um novo equil brio din mico desenvolvendo um novo solo e uma nova paisagem Griffith 1986 definiu recupera o como a repara o dos recursos ao ponto que seja suficiente para restabelecer a composi o e a frequ ncia das esp cies encontradas originalmente no local Neste caso ele procura sintetizar a defini o do processo qu
137. ricos conforme observado por Heisey et al 2006 t m abordado o conceito de transfer ncia de tecnologia relacionado convers o de ativos intelectuais em bens e servi os funcionais para usu rios finais Essas abordagens t m origem na percep o de que na atual fase do desenvolvimento econ mico mundial economia do conhecimento os ativos intelectuais se tornaram elementos chave para se compreender o bom desempenho e o crescimento de organiza es empresas comunidades e economias De acordo com esse princ pio Rubenstein 2003 chamou aten o para a amplia o do termo transfer ncia tecnol gica que segundo a autora passou englobar um relacionamento ativo entre os agentes integrados ao desenvolvimento tecnol gico capaz de proporcionar uma circula o mais expressiva de conhecimentos e Know how Partindo dessas ideias no relacionamento que se estabelece entre os agentes do setor p blico e do setor privado a transfer ncia de tecnologia desempenha um importante papel na divis o de tarefas que se processam entre eles na transforma o de ativos intelectuais em inova o de mercado Conhecimentos e tecnologias produzidos por institui es de ensino ou de pesquisa governamentais a exemplo da Embrapa se caracterizam como bens p blicos Desse modo devem ser distribu dos de forma ampla por meio por exemplo de publica es cient ficas e t cnicas Tais ativos tendem tamb m ainda segundo Rubenstein 2003 a apresent
138. rudimentar em rela o aos dados levantados pelo Senai em 2001 o que mostra um crescimento significativo na implanta o de sistema de automa o no setor A regi o Serid a que tem o maior n mero de cer micas que usam cortadores manuais 13 ind strias mas tamb m a que apresenta o maior percentual de automatiza o do corte com 87 das cer micas utilizando cortadores autom ticos O pior resultado foi o da regi o da Grande Natal com 76 das cer micas utilizando cortadores autom ticos conforme Figura 7 11 O Baixo A u e a Regi o Oeste apresentam rela es similares com 80 e 81 das cer micas com cortadores autom ticos respectivamente SEBRAE 2013 Tabela 7 4 Tipo de cortadores por regi o do Estado do Rio Grande do Norte Autom tico 154 Manual 09 13 07 03 32 Fonte Sebrae 2013 100 87 Kk 80 80 76 60 mAutom Edo E Manual 4 24 20 i BE fn HB E Grande Regi o Baixo A u Regi o Natal Serid Oeste Figura 7 11 Representa o percentual de cortadores por regi o do Rio Grande do Norte SEBRAE 2013 Fonte Sebrae 2013 no momento do corte que as pe as cer micas devem receber o carimbo contendo o nome da cer mica e o munic pio onde foi fabricada al m das dimens es e do telefone para contato Trata se de uma norma da Associa o Brasileira de Normas T cnicas ABNT ainda desrespeitada por v rias ind strias do setor 235 Cap tulo 7 A Ind stria de Cer
139. semi rido que representam o extremo de poder cal rico da lenha da regi o destacam se a jurema preta Mimosa hostilis Benth e a algaroba Prosopisjuliflora L Assim para que as compara es de custo de aquisi o da lenha e do briquete ficassem mais pr ximas da realidade local foram considerados tamb m o pre o da energia das duas esp cies acima Deve se ressaltar no entanto que das duas esp cies locais indicadas para o contraste de pre o de aquisi o apenas uma a algaroba pode ser comercializada sem o Documento de Origem Florestal DOF por se tratar de uma esp cie ex tica ao bioma No caso da jurema preta toda a produ o de lenha deve ser oriunda de Plano de Manejo Florestal devidamente licenciado pelos rg os ambientais e transportada com o referido DOF pr ticas geralmente n o respeitadas na regi o o que torna a atividade de corte e comercializa o dessa madeira ilegal As Tabelas 13 1 13 2 e 13 3 mostram a compara o de pre os de aquisi o da unidade energ tica de calor Kcal das lenhas gen rica de jurema preta e de algaroba respectivamente de acordo com as varia es de umidade e consequentemente de Poder Calor fico til PCU de cada uma delas Os valores encontrados para a kcal dessas biomassas a cada teor de umidade s o cotejados com os pre os da kcal do briquete com 80 de palha de carna ba e 20 de capim elefante Os PCUs foram calculados a partir dos PCS abaixo PCS da lenha catada 3
140. ser indicadas as metas de treinamento associadas s a es do Plano Operacional as metas e treinamento estrat gico de longo prazo n o associadas diretamente s a es Devem ser apresentados tamb m o n vel educacional e a experi ncia dos executivos gerentes e funcion rios operacionais indicando se os esfor os da empresa na forma o de seu pessoal An lise de mercado nesta se o o autor do plano de neg cios deve mostrar que os executivos da empresa conhecem muito bem o mercado consumidor do seu produto servi o por meio de pesquisa de mercado como est segmentado o crescimento desse mercado as caracter sticas do consumidor e sua localiza o como agir no caso de haver sazonalidade an lise da concorr ncia sua participa o no mercado e a dos principais concorrentes etc Estrat gica de marketing deve se mostrar como a empresa pretende vender seu produto servi o e conquistar seus clientes manter o interesse deles e aumentar a demanda Deve abordar seus m todos de comercializa o diferenciais do produto servi o para o cliente pol tica de pre os principais clientes canais de distribui o e estrat gias de promo o comunica o e publicidade bem como proje es de vendas Plano financeiro a se o de finan as deve apresentar em n meros todas as a es planejadas para a empresa e as comprova es por meio de proje es futuras quanto necessita de capital quando e com que prop sito
141. servi os 1 595 702 7 pesca 1 132 4 98 8 ind strias extrativas 796 3 50 9 outros servi os coletivos sociais e pessoais 700 3 08 10 alojamento e alimenta o 500 2 20 Fonte adaptado de Cadastro Central de Empresas IBGE 2006 Em 2010 a regi o possu a 2549 empresas com 2643 unidades locais 31 53 a mais do que no ano de 2006 Contudo a ocupa o nessas unidades permaneceu praticamente a mesma e o n mero de pessoas assalariadas reduziu 3 32 diferente do que aconteceu no estado cujo aumento tanto de pessoal ocupado total quanto de assalariado acompanhou o aumento no n mero de unidades locais em torno de 22 Tabela 4 10 Os sal rios e rendimentos pagos no Baixo A u aumentaram nominalmente em 39 de 2006 a 2010 No mesmo per odo o aumento foi de 81 no Rio Grande do Norte O sal rio m dio nos nove munic pios corresponde a 1 93 sal rios m nimos enquanto que o sal rio m dio do trabalhador potiguar nas unidades locais das empresas de 2 6 sal rios m nimos Tabela 4 10 Contudo na regi o que se encontra o munic pio com o 2 maior sal rio m dio do estado Alto do Rodrigues 4 1 sal rios m nimos superior ao da m dia dos sal rios pagos no Rio Grande do Norte 2 6 sal rios m nimos no Nordeste 2 5 sal rios m nimos e no Brasil 3 2 sal rios m nimos nesse munic pio que est concentrada a maior parte das atividades em terra da explora o de petr leo e g s com a
142. seus recursos imprescind veis ao desenvolvimento dessas regi es Embrapa na sua nobre miss o de desenvolver o meio rural em todos os biomas do Brasil em benef cio da sociedade brasileira enxergou no edital 2010 do Programa Petrobras Ambiental uma oportunidade mpar para propor ao programa na sua linha de atua o de Fixa o de carbono e emiss es evitadas com base na reconvers o produtiva de reas recupera o de reas degradadas e conserva o de florestas e reas naturais uma invers o da l gica do pensamento t cnico dominante hoje no Brasil de se ater apenas aos processos de recomposi o florestal visando conserva o da biodiversidade do Bioma Caatinga e o combate aos processos de desertifica o Com base no objetivo acima foi criado o Projeto Caatinga Viva cuja proposta principal a difus o de tecnologias de adensamento ligno celul sico para a produ o de um biocombust vel s lido que substitua parte da lenha utilizada sobretudo pelas ind strias ceramistas existentes na regi o expectativa de que essa alternativa energ tica contribua para a redu o gradativa dos impactos antr picos provocados sobre o meio ambiente com a retirada insustent vel da mata nativa promovendo a recupera o e conserva o da biodiversidade do Bioma de Caatinga na regi o do Baixo A u com o benef cio de permitir a manuten o das atividades econ micas produtivas da regi o mantendo e aumentando a gera o de
143. solos degradados ou em processo de degrada o est nos pa ses menos desenvolvidos Estima se que 39 da popula o da sia 1 3 bilh o de pessoas vivam em reas com tend ncias desertifica o na frica 65 dos solos agr colas est o degradados na Am rica Latina e Caribe o mau uso de produtos qu micos e eros o degradaram 300 milh es de ha J na Europa dados de 2002 publicados pela Comiss o Europeia revelam que 52 milh es de ha 16 da rea agr cola total est o afetados por algum processo de degrada o saliniza o eros o desertifica o ou excesso de urbaniza o Essa degrada o amea a a fertilidade das terras e a qualidade das guas O solo perde a sua funcionalidade e o equil brio ecol gico em geral O problema potencializado quando se leva em conta que o processo de regenera o natural do solo muito lento Estima se que sob um clima mido sejam necess rios cerca de 500 anos para que se forme uma camada de solo de 2 5 cm de espessura Segundo o projeto da avalia o mundial da degrada o de solo do PNUD OLDEMAN 1994 os cinco principais fatores de degrada o dos solos listados e seus respectivos percentuais de participa es nas reas mundiais degradadas s o a Desmatamento ou remo o da vegeta o natural para fins de agricultura florestas comerciais constru o de estradas e urbaniza o 29 4 Cap tulo 6 Recupera o de reas Degradadas 154 b Su
144. tamb m foi atingida pela contamina o de subst ncias t xicas e nocivas sa de humana e animal SOUZA 2008 Diante desse quadro press es direcionadas a mudan as nos padr es de produ o agr cola passaram a crescer sensivelmente motivadas por movimentos ecol gicos e ambientais que em todo mundo eram favor veis ado o de medidas da seguran a dos alimentos e da sanidade animal e vegetal 1 No que se refere ao planejamento estrat gico de desenvolvimento nacional a produ o agropecu ria se relaciona a tr s grandes tem ticas seguran a alimentar matriz energ tica e sustentabilidade ambiental Tais temas se inserem no debate do crescimento sustent vel Assim o fornecimento de alimentos essenciais a custos competitivos a diversifica o da matriz energ tica com a inclus o cada vez maior do uso de biomassa e a incorpora o da quest o ambiental na din mica produtiva fazem parte de uma estrat gia mais ampla de crescimento com incorpora o tecnol gica VIEIRA FILHO 2010 p 68 63 Cap tulo 2 A Inova o na Agropecu ria 64 Ao lado das press es ambientais e sociais emergiram ainda outros tipos de mudan as de car ter global recess o mundial iniciada nos anos de 1980 determinou cortes severos aos subs dios e demais tipos de prote o concedidos agricultura Al m disso como foi notado por Salles Filho e Bonacelle 2010 houve uma forte redu o no financiamento aos programas d
145. tulo 7 A Ind stria de Cer mica Vermelha no Rio Grande do Norte e no Baixo A u Potiguar 258 COELHO J M Perfil de argilas para cer mica vermelha Bras lia Minist rio de Minas e Energia 2009 Relat rio t cnico 32 Dispon vel em lt http jwwwmme gov br sgm galerias arquivos plano duo decenal a mineracao brasileira P23 RT32 Perfil da Argila pdf gt Acesso em 05 mar 2012 FEDERA O DAS IND STRIAS DO RIO GRANDE DO NORTE Cadastro Industrial do Rio Grande do Norte Fiern Natal RN 2008 GALDINO J N Programa de apoio ao desenvolvimento sustent vel da Zona da Mata de Pernambuco Promaia Recife 2007 Setor Cer mico Relat rio de Consultoria INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA Brasil Panorama da ind stria da cer mica vermelha no Brasil Rio de Janeiro 2012 Dispon vel em lt http redladrilleras net documentos galeria PANORAMA 20DA 20INDUSTRIAYo20DE 20CERAMICA pdf gt Acesso em 13 ago 2012 MINIST RIO DE MINAS E ENERGIA Balan o energ tico nacional 2012 Ano base 2011 Rio de Janeiro Empresa de Pesquisa Energ tica 2012 Dispon vel em lt https ben epe gov br gt Acesso em 15 jul 2012 MINIST RIO DO MEIO AMBIENTE Programa de A o Nacional de Combate Desertifica o e Mitiga o dos Efeitos da Seca Bras lia 2004 Dispon vel em lt www ibama gov br rn wp content files 2009 05 PAN BRASIL pdf gt Acesso em julho de 2011 REGO M C S Manual de opera o do forno Hoffm
146. um se soma ampliando a sua cadeia produtiva o seu aproveitamento para produ o de bioenergia atrav s do adensamento ligno celul sico das palhas ap s a extra o do p cer fico 311 Cap tulo 10 0 Briquete como Alternativa Energ tica para Reduzir o Desmatamento da Caatinga no Baixo A u Potiguar 312 Conforme os testes elaborados por Tavares e Santos 2012 a palha de carna ba tem as caracter sticas f sico qu micas necess rias para a produ o de briquetes lenha ecol gica de qualidade para atender demanda das ind strias da regi o atenuando os impactos ambientais ora provocados pelo desflorestamento para a produ o de lenha 10 6 1 Dimensionamento da oferta de palha de carna ba no Baixo A u A metodologia mais eficiente para se estimar a oferta anual de res duos gerados pelo extrativismo do p cer fero atrav s do volume da produ o de cera de carna ba contagem pura e simples das rvores atrav s de imagens de sat lites pode levar superestima o da quantidade de res duos provenientes da produ o de cera de carna ba uma vez que nem todas as palmeiras s o exploradas numa mesma safra por serem jovens demais ou por ainda n o terem se recomposto do corte anterior ou at mesmo por n o serem mais produtivas Al m do mais como a mat ria prima a ser utilizada na fabrica o dos briquetes a chamada bagana da palha que sobra depois da derri agem extra o mec nica do p cer fer
147. uma esteira para um silo seco onde ficar armazenada at ser conduzida para briquetagem A porta do silo aberta pelo lado de fora para impedir que as part culas de mat ria prima secas fiquem em suspens o no interior da f brica aumentando o risco de inc ndio Figura 10 16 O exaustor localizado no final do secador rotativo Foto Mar lia Estev o Tavares Figura 10 17 Dep sito de mat ria seca que sai do exaustor Foto Marilia Estev o Tavares 6 Briquetagem na briquetadeira que ocorre o adensamento ligno celul sico da mat ria prima transformando a em briquete Trata se de uma m quina equipada com um pist o de press o a pulso mat ria prima seca compactada a uma press o m dia de 6 tf a 8 tf exercida por um pist o de 25 kg e tens o de 90 kg cm a 145 kg cm que fazem com que a temperatura do material chegue a 150 C provocando a plastifica o da lignina uma macromol cula presente em todos os vegetais Uma vez aquecida a altas temperaturas ela forma a liga que permite a aglomera o das part culas transformando p de res duos vegetais em biocombust veis s lidos Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga adensados Os briquetes saem em linha numa guia de 10 m de comprimento ao final da qual est o com a temperatura em torno dos 60 prontos para serem embalados
148. x R 35 00 R 166 67 custo m dio de 1 tonelada de lenha legal da Caatinga na regi o do Baixo A u Na compara o entre dois combust veis necess rio calcular o poder energ tico de ambos Afinal o que est sendo comprado energia e n o simplesmente peso Nesse caso o par metro utilizado o Poder Calor fico Inferior PCI medido em kcal kg Como o carro chefe da composi o da biomassa do briquete palha de carna ba essa mat ria prima ser usada como refer ncia sendo utilizada em 80 contra 20 de capim elefante Segundo o Balan o Energ tico Nacional BRASIL 2012 o PCS da lenha catada no Brasil de 3 300 kcal kg Este valor logicamente corresponde a um valor m dio de lenha de v rias esp cies estudadas em v rios biomas nacionais Algumas dessas esp cies est o presentes tamb m no semi rido como as frut feras arb reas mangueira Mangiferaindica L e cajueiro Anacardiumoccidentale L Por esse motivo consideramos relevante lev lo em considera o na compara o Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga com o briquete que ser produzido no Baixo A u potiguar Por m fundamental a utiliza o de par metros t cnicos locais j que sabidamente o poder calor fico m dio das esp cies da Caatinga superior ao estabelecido pelo Balan o Nacional Dentre as esp cies mais energ ticas do
149. 0 000 000 de palhas basais sem p Peso das palhas basais que n o t m p peso das palhas secas normais depois da retirada do p Peso de 1 palha seca basal 15 360 000 kg peso das palhas secas com p 1 200 000 peso do p de palha 120 000 000 n de palhas secas 0 118 kg Peso total das palhas basais 40 000 000 x 0 118 4 720 000 kg ou 4 720 t Peso dos talos das palhas basais o mesmo das demais palhas gt 40 000 000 x 0 051 kg 2 040 000 kg ou 2 040 t 315 Cap tulo 10 0 Briquete como Alternativa Energ tica para Reduzir o Desmatamento da Caatinga no Baixo A u Potiguar 316 Quadro 10 3 Produ o total de res duos da produ o de cera de carna ba t Baganas sem p cer fero 15 900 Talos cortados 7 650 Folhas secas basais 4 720 Talos das folhas secas basais 2 040 TOTAL ANO 30 310t Fonte Tavares 2013 Considera se hoje no Brasil que para ser vi vel economicamente uma planta de briquete deve produzir no m nimo 400 t m s e 4 800 t ano Esta a m dia da produ o da maior parte das usinas de briquetagem que funcionam de forma mais profissional no Pa s de acordo com os pr prio fabricantes dos equipamentos Lippel e Biomax Para produzir essa quantidade de briquete necess rio processar 5 760 t de mat ria prima considerando uma perda de 20 Logo a quantidade dispon vel de res duos de palha de carna ba na regi o do Baixo A u e no Vale do Apodi Quadro 1
150. 0 000 882 00 000 882 00 000 882 00 000 882 00 000 882 00 000 882 Jada 00 026 Lp 00 026 Lyz 00 026 Liz 00 026 Lp 00 026 Ltz 00 0r0 SLZ 00 0b0 S Z 00 0b0 SLZ 00 0r0 SLZ 00 0b0 S1Z 00 09L 88L 00 09L 88L 00 09 88L 00 09L 88L 00 091 88L VSSVNW0Ig n enBued ap e o3s e3uuqeJ ep VXI ap soxny 9 L Pj qe 96 0b2 vE9 9 002 L2G 96 9 6 927 96 9LL LLE 96 9E9 607 96 02 1 199 96 890 P 55 96 958 ESP 96 96S phE 96 9Lb 9 Z 99 10 889 96 876 085 96 6 084 96924 ILE 96 9 r92 F0 6S Sr0 l v9 66 2 0 YO EZO ELO H vO Eg2 200 L vO 9 066 vO 6 8 810 1 vO LE6 G00 vO crL 986 vO cop SZ6 YO ESS E96 vE S86 L66 t0 1S0 6 6 vO E92 6G6 t0 2S 9r6 t0 0 966 00 000 089 L 00 000 09S 00 000 0b 4 00 000 02 00 000 002 L 00 000 089 L 00 000 09S L 00 000 0by L 00 000 02 00 000 007 00 000 089 00 000 095 00 000 0b L 00 000 02 L 00 000 00Z L 00 05 00 52 00 00 00 5 2 00 052 00 05 00 52 00 00 00 5 2 00 052 00 05 00 sc 00 00 00 s 2 00 052 u or os or os or os or os or os os pt 08 py 08 py os pt 08 py 02 6 02 6 02 6 02 6 02 6 St tL el cl LL OL 347 Cap tulo 11 Estudo da Viabilidade da Instala o de duas F bricas de Bri
151. 0 3 suficiente para alimentar anualmente cinco f bricas com o mesmo padr o de produ o 10 7 O capim elefante como mat ria prima secund ria para a produ o de briquetes na regi o do Baixo A u O capim elefante Pennisetum purpureum Schumach uma das mais importantes gram neas do mundo por sua larga utiliza o como forrageira de grande valor nutritivo para os rebanhos sobretudo de bovinos origin ria da frica mas encontra se difundida em todas as regi es tropicais e subtropicais do mundo inclusive no Brasil A raz o do seu uso generalizado para alimenta o animal deve se ao fato de a gram nea apresentar ao mesmo tempo uma alta produtividade e um baixo custo de produ o no campo em rela o a outras esp cies CARVALHO et al 1997 Foi exatamente a alta produtividade do capim elefante que despertou o interesse de empres rios e pesquisadores da rea de energia em estudar a sua utiliza o para fins energ ticos Para se ter uma ideia desse potencial pode se comparar a produtividade da gram nea com a da rvore mais plantada no Brasil para produ o de papel e celulose o eucalipto enquanto esta esp cie fornece em m dia 7 5 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga toneladas de biomassa seca por hectare ao ano podendo chegar a 20 toneladas nas melhores condi es o capim elefante chega a alca
152. 0 trabalhadores e pagam mais de R 22 milh es em sal rios ao ano al m de movimentarem suas respectivas cadeias produtivas gerando empregos indiretos e renda numa das regi es mais pobres do Estado Tabela 9 3 pesquisa de campo revelou tamb m a vulnerabilidade das empresas visitadas especialmente as panificadoras e as cer micas em rela o lenha Os propriet rios das panificadoras acreditam que os gastos com o combust vel representem entre 10 e 15 dos custos de produ o Entre os ceramistas esses gastos representam de 20 a 30 do custo total de produ o A expectativa de consumo de lenha para o ano de 2012 era de 406 978 m st J a expectativa de consumo de carv o para o mesmo per odo era de 55 8t ou 715 83 mst de lenha Tabela 9 4 O fornecimento de lenha disciplinado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis Ibama que fiscaliza o tr nsito desse material e o seu uso nos estabelecimentos Conforme j foi exposto no cap tulo 4 deste livro que trata dentre outras coisas do uso de terras na regi o o n mero de florestas plantadas ainda insignificante no Estado e no Baixo A u o que leva as empresas a consumir o combust vel obtido de forma ilegal 285 tico do Uso de Lenha e Carv o Vegetal no Baixo A u iagn s Cap tulo 9 D LOZ saene aquos 2102 VENLINDIAIS 3 Vull IS ig IAYAINOS Buu p 1692 ORALI p 1 ap 10 epesn ogze e euu ap ep
153. 00 8be LO 00 950 6 L 00 0b9 499 00 009 2 G 00 9 9r 00 8ZL 8ZE 00 9E6 6LZ 96 88p 1L9 00 087 Y9S og enuguoD x e gt ugel ep exieo ap soxny 6 L 29L 00 042 290 L 00 082 6H0 00 p0S 620 00 25 8L0 L 00 pr6 900 L 00 09 S O 00 004 220 L 00 b29 200 L 00 2 8 L66 00 r90 096 vO LIS 800 L 00 025 566 00 000 089 L 00 000 09S L 00 000 0bt L 00 000 02 L 00 000 00Z L 00 000 089 L 00 000 09S L 00 000 0b 4 L 00 000 02 L 00 000 002 L 00 000 089 L 00 000 095 L02 samene 1uoj 00 0G 00 Sc 00 00 00 5 2 00 052 00 05 00 52 00 00 00 5 2 00 052 00 05 00 s2 u 09 19 09 L9 09 L9 09 L9 09 L9 00 95 00 95 00 95 00 95 00 95 ob 05 0r 0S u VdNOD Ge ve Z dd te oz 61 81 L gi St tl 353 Cap tulo 11 Estudo da Viabilidade da Instala o de duas F bricas de Briquete na Regi o do Baixo A u 98 pz ce gl c8 6 81 9 pe ze 689Z LS 0Z LS LY L6 Z LL pE E6 8Z og zz LLE E9 6E L6 SE 6 0 S0 GZ 00 G 2 00 052 00 0S 00 52 00 00 00 G 2 00 052 00 0S 00 52 00 00 00 G 2 00 052 00 0S 00 52 00 00 00 G 2 00 052 49 902 Ah 8 r02 94 E9 OLZ Sl ob L02 vl gz 02 El vO LoZ cl 85 861 ll 0S r02 ol Og L02 6 89 6L 8 vv S6l 66 26L 9 06 86L S 02 961 r 80 26L ry9 68l Z 8 9l l x e3uqej ep l
154. 005 Lange et al 2005 credita um maior sucesso dos empres rios que empregaram um plano de neg cios ao fato de eles conseguirem ter mais acesso a um volume maior de recursos para iniciar e alavancar o neg cio do que aqueles que n o utilizam o plano como uma ferramenta para conseguir financiamentos Al m do mais a elabora o de um plano de neg cio envolve a participa o de uma equipe de profissionais liberais geralmente engenheiros economistas advogados contadores administradores etc que est apta para a presta o de assist ncia t cnica ou consultoria definindo de forma clara o modelo de neg cio aumentando as chances de sobreviv ncia Ao se considerar o conceito de planejamento relacionado a neg cios existem pelo menos tr s fatores cr ticos que devem ser considerados DORNELAS 2005 a Toda empresa precisa de um planejamento de seu neg cio com os fins de gerenciamento e de apresenta o de sua ideia a investidores bancos clientes parceiros etc b Toda institui o provedora de financiamento fundos e de outros recursos financeiros necessita de um plano de neg cios da empresa requisitante de modo a avaliar com precis o os riscos inerentes ao neg cio c Poucos empres rios sabem como escrever adequadamente um bom plano de neg cios A maioria deles s o micro e pequenos empres rios que n o possuem os conceitos elementares de planejamento vendas marketing fluxo de caixa ponto de equil brio viabi
155. 008 35 p ORGANIZA O DAS NA ES UNIDAS World Population Prospects The 2012 Revision Key Findings and Advance Tables Nova lorque Department of Economic and Social Affairs Population Division Working Paper No ESA P WP227 2013 PORTO E R BRITO L T de L ANJOS J B dos SILVA M S L da MOURA M S B de Formas de garantir gua na seca Bras lia DF Embrapa Informa o Tecnol gica Petrolina Embrapa Semi rido 2006 48 p il ABC da agricultura familiar 13 Edi o especial PRADO R B Geotecnologias aplicadas an lise espa o temporal do uso e cobertura da terra e qualidade da gua do reservat rio de Barra Bonita SP como suporte gest o de recursos h dricos 2004 172 f Tese Doutorado Centro de Recursos H dricos e Ecologia Aplicada Escola de Engenharia de S o Carlos Universidade de S o Paulo S o Carlos PRADO R B CAPECHE C L PIMENTA T S Capacita o para o programa de educa o ambiental monitoramento da qualidade da gua utilizando kits na bacia hidrogr fica do rio S o Domingos R Rio de Janeiro Embrapa Solos 2005 Embrapa Solos Documentos 74 CAATINGA VIVA Projeto Caatinga Viva Dispon vel em lt http www projetoCaatingaviva com br index php o projeto gt Acesso em 10 fev 2013 RAMALHO FILHO A BEEK K J Sistema de avalia o da aptid o agr cola das terras 3 ed Rio de Janeiro EMBRAPA CNPS 1994 65 p SANTA CATARINA Secretaria d
156. 0F969 00 009 L86 00 000 089 000S 08y OL 0000 SEGL ZL ZE ELG oz zz 00 899 8PL 96 7ZL69LE 00 000 88Z7 OO Oro StZ O0 O9E L6S 00079896 00 000 O9S L OO SZe 09 6 0000L 8S EL ly te SE OE 99 ZZ 00 088 82l 96 6 91 00 000 88Z OO OPO SLZ O00 9 16F 009996 00 000 0pb L 00 00 09 8 00 00L 6STL 6Z OZ OE z6 22 O0 OFU9II 96 691I 0000098982 O000FO0SI Z 0099818 O01986 0000000281 00S 2 08r 4 0000L sr LL ce pe 60 Le gz 0002 90L 96 rL69LE 00 000 992 O000F0SIZ O0 8p9ELZ 0O0 2S 9Z6 00000002 O00Ge ospr 9 Estudo da Viabilidade da Instala o de duas F bricas de Briquete na Regi o do Baixo A u 0000 69L Oder LL OE 161 00 919 L9 96 p 6 91 00 000 992 00 09L 88L OO0 O8Z SZZ O00 0Z S6 00 000 089 00 0S Oz 6 S 00 00L 6 GL 99 E 8S O 86 614 00 899 8PL 96 Z6 9LE 00 000 992 00 091 88 1 O00 0FZ919 00 09Z p6 00 O00 09S L OO Sze OZ 6 P 00 00L S6 EL 8E E pele Ly oz 00 088 82L 96 691 00 000 882 000988 OO 9LOBIS 0096126 00 0000br L O0 00E 02 6 00001 9621 6 pE LITE S9 02 O0 OFU91I 96 691 00 000 992 0009199891 00 99 90F 00 Z 2 16 OO OOO OZE L OO SZZ OZ 6 Z 00 00L Zell pese ZOZE 2602 00 02 90L 96 pz69LE 00 000 88Z7 000988 00 9ZS00 O0 pzy 668 00000002 oo ose 02 6 l OISOdWI WAY VSSVWO OISOdMWI Wav 313q4 VSSVIW0Iq u YAONJA VeldNOD X e3uqe J ep exe op soxnH 6
157. 1 6 6 Manejo e conserva o da solo da gua e edi Diodia sq ass 174 6 7 Sistemas de produ o o eee 196 6 8 Recupera o de reas degradadas dr com vo orocas cri 199 6 9 Conviv ncia com a seca 204 CAP TULO 7 A Ind stria de Cer mica Vermelha no Rio Grande do Norte e no Baixo A u Potiguar ui sas AA 7 1 A ind stria dec cer mica 1 uetinelhai no Brasil CEA a da 223 7 2 A ind stria de cer mica vermelha no Rio Grande do Norte 223 7 3 0 processo produtivo na ind stria de cer mica vermelha potiguar E ac 226 7 4 A ind stria d c cer mica vermen na regi o o do Baixo A u ne 244 7 5 A ind stria cer mica e o agravamento da desertifica o o BIO A sacada kas kakun a sin 255 CAP TULO 8 Fornos para Cer mica Vermelha e Efici ncia Energ tica 259 8 1 Principais fornos da ind stria de cer mica vermelha 261 8 2 O sistema de queima e a efici ncia energ tica do setor ceramista 270 CAP TULO 9 Diagn stico do Uso de Lenha e Carv o Vegetal no Baixo A u 9 1 Par metros para a estimativa do consumo de energ ticos madeireiros no Brasil vo 280 283 9 2 Consumo residencial 9 3 Consumo industrial o Ia 9 4 Balan o da oferta e ne consumo total de amas e CARV O VELA sa ara EEEN E E ma naa aasahusa CAP TULO 10 O Briquete como Alternativa Energ tica para Reduzir o Desmatamento da Caatinga no Baixo A u Potiguar ao 10 1 O potencial do uso de res
158. 1 334 Carnaubais 545 530 Ipangua u 374 247 Itaj 203 622 Macau 788 036 Pend ncias 419 137 Porto do Mangue 318 968 TOTAL 4 717 49 Fonte adaptado de IBGE 2012 15 A u uma palavra de origem tupi guarani que significa vasto volumoso Al m de ser o nome do principal rio que banha a regi o o nome de seu maior munic pio Mas a prefeitura do munic pio decidiu consagrar a grafia popular do nome do municipio registrando o com dois s e acento agudo no u Ass forma que por ser oficial ser adotada nessa obra Cap tulo 4 Caracteriza o dos Munic pios do Baixo A u 96 4 2 Aspectos f sicos 4 2 1 Hidrografia Bacia do Rio Piranhas A u Figura 4 2 respons vel por 78 do potencial h drico acumulado do estado com mais de 1 000 a udes com volume total de armazenamento de 3 16 bilh es de m SANTOS et al 2005 A forma o geomorfol gica que predomina na bacia formada por solos rasos formados sobre um substrato cristalino com baixa capacidade de armazenamento de gua o que explica o car ter intermitente dos rios da regi o incluindo o do Piranhas A u o maior deles no seu estado natural antes da constru o das Barragens de Coremas M e d gua na Para ba 1 360 bilh es de m e vaz o regularizada de 9 5 m s e Armando Ribeiro Gon alves no Rio Grande do Norte 2 400 bilh es de m e vaz o regularizada de 17 8 m s esta ltima conclu da em 1983 A perenidade do fluxo do Rio Pir
159. 104 00 Deprecia o 6 208 33 Pr labore diretor 2 500 00 2 Equipe pr pria e terceirizado 9 411 25 3 Mat ria prima 15 680 00 a 24 640 00 4 Frete 24 000 00 5 Impostos 8 860 00 a 13 468 00 TOTAL de 78 058 58 a 91 626 58 Nota em fun o do pre o da tonelada de palha de carna ba em fun o do pre o de venda do briquete que impacta o faturamento bruto Fonte Tavares 2013 11 2 2 Investimentos em capital fixo e capital de giro na f brica de briquetes x No projeto da f brica x alguns investimentos de capital fixo Tabela 12 3 foram reduzidos como terreno para instala o da planta industrial o terreno da f brica escola pertence Uni o e foi avaliado em R 50 mil Est localizado dentro do Campus Ipanguac u do IFRN margem da RN 118 numa rea valorizada pela proximidade da BR 304 Por causa das condi es constitutivas do solo foi necess rio aterr lo encarecendo o empreendimento em mais de R 30 mil Contudo poss vel encontrar na regi o terrenos das mesmas dimens es mais desvalorizados sem necessidade de aterro por valores em torno de R 10 mil 339 Cap tulo 11 Estudo da Viabilidade da Instala o de duas F bricas de Briquete na Regi o do Baixo A u 340 Outro custo reduzido substancialmente o de constru o do galp o na f brica escola ele possui um v o livre de 20 m que exige uma estrutura para sustenta o da cobertura tesouras maior do qu
160. 12 para convers o de metro c bico est reo para tonelada usou se a raz o de 1 m st de lenha 0 21 t RIEGELHAUPT 2004 Fonte adaptada de Silva et al 1993 Minist rio das Minas e Energia 2012 e IBGE 2010 9 3 Consumo industrial A demanda por combust veis de madeira em alguns setores industriais notadamente o das ind strias cer micas costuma provocar impactos ambientais negativos evidentes onde o uso intensivo de lenha visivelmente n o renov vel e insustent vel associado ao empobrecimento do solo e desertifica o FAO 2007 apud UHLIG 2008 No que diz respeito ao Rio Grande do Norte ao problema da redu o da mata nativa composta basicamente pela Caatinga se soma a falta de florestas plantadas com o objetivo de prover a necessidade de biomassa para fins energ ticos Os 2 070 hectares que constam no Censo Agropecu rio de 2006 do IBGE j n o atendiam minimamente demanda da poca e n o se destinavam necessariamente a fins energ ticos De modo que a oferta de lenha depende apenas de desmatamentos em reas destru das para finalidades agr colas e pastagem e de esp cies com permiss o para corte como a algaroba de manejo florestal e de biomassa residual sendo estas duas ltimas numa menor escala INT 2012 283 Cap tulo 9 Diagn stico do Uso de Lenha e Carv o Vegetal no Baixo A u 284 As maiores consumidoras de lenha do Baixo A u s o as ind strias aliment
161. 142 imagens dessas tecnologias Figuras 6 141 e 6 142 Imagens da tecnologia de capta o de gua da chuva pelo telhado e armazenamento em cisternas de alvenaria Fotos Cl udio Lucas Capeche Figuras 6 143 e 6 144 Imagens da tecnologia de capta o de gua da chuva por terreiro cimentado e armazenamento em cisternas de alvenaria direita detalhe de fornecimento emergencial de gua por caminh o pipa Fotos Cl udio Lucas Capeche Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga 6 9 4 Educa o ambiental educa o ambiental EA se baseia em processos nos quais o indiv duo e a coletividade constroem valores sociais conhecimentos atitudes habilidades interesse ativo e compet ncia para a conserva o do meio ambiente e a sustentabilidade rural e urbana HAMMES 2004 Ela tem se mostrado fundamental na sensibiliza o da popula o quanto aos impactos ambientais negativos constatados em nosso cotidiano como polui o atmosf rica e dos recursos h dricos eros o do solo queimadas desmatamentos perda da biodiversidade enchentes e inunda es problemas sociais etc Segundo Capeche 2008 a sensibiliza o do p blico alvo agricultores alunos professores educadores ambientais e ou extensionistas pode ser feita pelas institui es de pesquisa de ensino ou por ONGs utilizando a es de transfer n
162. 3 2 Custos de produ o da f brica x O Custo Fixo Total da f brica x ficou em R 19 916 74 o Custo Vari vel Total ficou entre R 55 037 84 a R 68 645 sem os gastos com o pagamento de royalties o custo unit rio total de produ o passou do m nimo de R 195 14 e m ximo de R 229 06 na f brica escola para o m nimo de R 187 38 e m ximo de R 221 30 na f brica x Tabela 11 8 numa redu o m dia de 4 A participa o das despesas administrativas com frete mat ria prima e impostos no custo total de produ o da f brica x foram praticamente os mesmos daquelas verificadas na f brica escola Contudo nota se uma invers o no peso de cada uma dessas rubricas nas Tabelas 11 6 f brica escola e 11 9 f brica x Na primeira as participa es da biomassa frete e impostos sobre o custo total s o menores do que na segunda tabela enquanto que os custos administrativos s o maiores por causa do item pagamento de royalties e vice versa Na f brica x a redu o nos custos provocou aumentos do lucro l quido de 2 65 pontos percentuais em m dia em rela o f brica escola Tabela 11 10 02 SoJene 3 u04 T ewud eu yew ap Jojea Joreu o soduli sorew wo ewud engyew ap cO JO 2A JOu ul 3 olsoduli JOUW O WOD 210 APH0A OINI xxx Z9 6 9 WES 6 G9 6 99 9 AP olu ulein ej o 1qos s lduiis op sejonbily xx Spe euibed ep depoi ap ejou 13A x SP10N Biocombust veis S lidos degradadas e
163. 377 379 382 CAP TULO 13 O Projeto Caatinga Viva e os Poss veis Impactos Ambientais e Sociais da Instala o de um APL de Briquetes no Baixo A u Potiguar de Biocombust veis Adensados no Baixo A u 393 13 1 O Projeto Caatinga Viva e o PAN Brasi U 395 13 2 Impactos ambientais U pa 395 13 3 Gera o de trabalho e renda i 397 Introdu o A utiliza o de florestas como fonte de energia t o antiga quanto a hist ria da humanidade Desde os prim rdios da hist ria da civiliza o a vegeta o se constituiu como uma fonte energ tica sendo utilizada em atividades dom sticas e posteriormente em atividades manufatureiras e industriais O Rio Grande do Norte apresenta um quadro de forte depend ncia social e econ mica em rela o ao recurso florestal principalmente nas microrregi es do Serid e Baixo A u que possuem parques industriais cer micos A biomassa oriunda na sua maior parte de matas nativas fornece energia para 35 do parque industrial do estado e a sua segunda fonte de energia com uma participa o de 30 da sua matriz energ tica Contudo a explora o florestal com essa finalidade ainda utiliza se de t cnicas extremamente rudimentares que proporcionam uma press o sobre o meio ambiente afetando diretamente as esp cies vivas que habitam esses espa os Conv m destacar que o desmatamento acelerado da caatinga coloca em risco a sua biodiversidade e a sobreviv ncia de camadas da p
164. 4 Apesar de o rebanho de caprinos ter registrado o maior aumento dentre todos os demais no per odo 57 ele ocupa o terceiro lugar em n mero de cabe as na regi o 32 882 Os dois maiores rebanhos s o o bovino com 54 195 cabe as seguido pelo de ovinos com 41 053 cabe as cria o de gado na regi o se d de forma extensiva na grande maioria das propriedades Mais da metade da rea dos estabelecimentos 53 37 ocupada por pastagens mas as plantadas n o passam de 0 81 do total Tabela 4 3 1 O algod o era a principal cultura de toda a regi o semi rida potiguar at o ano de 1983 quando sofreu o ataque da praga do bicudo que praticamente dizimou a cotonicultura no estado SOUZA 1999 105 Caracteriza o dos Munic pios do Baixo A u Cap tulo 4 0102 0002 358l redoun euenood ep esinbsag ap opeidepe auos 065 se ger Gpe v83 LOL vez 688 nBuelN op d Zero EL0 906 2 LLZ S 68E Z 109 1 G6 G gEG G sepugpuad 6LL E 61V ESO Z PISZ S80 OEZ Z 857 1S9 neW 09 2 y0S 2 y0S 2 299 00 2 28 S 9 16 gey 9 6 v9G p gp2 9 ELG LEGE EELZ vg 0l 864 9 n enbued 1343 9pL y v 6 ELEY DATA DATA 2809 961 s sieqneuJe2 YS 2 s r e ELG LIO E 658 L9p 9 87 9 9 sanbupoy op y ger LE9 E 920 p vrl z 965 8 9YE LSE Y S 9 y 8119z g V 9z l LySLl LEE 9I lrS S 1826 c8 L 26981 626 6 nssy EBG 6 L9p Ed EGO Lp 980 62 Z88 ZE Ly8 02 S61 tS LEG ZE n y oxieg 856 609 p L6S SIG E L99
165. 4 26 49 00 63 90 78 80 93 70 108 60 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Tabela 12 3 Equival ncia de pre os da energia oriunda da lenha de algaroba e do briquete na regi o do Baixo A u 250 00 0 0000689 23 53 275 00 0 0000758 35 88 40 PCU 2 527 kcal kg 300 00 0 0000827 48 24 R 141 00 t PE R 00000558 kcal f o so 0 0000896 6059 350 00 0 0000965 72 94 250 00 0 0000689 1 94 R 141 00 t 275 00 0 0000758 7 87 50 PCU 2 006 kcal kg 300 00 0 0000827 17 68 PE R 0 0000703 kcal 325 00 0 0000896 27 48 350 00 0 0000965 37 29 Nota As marca es em vermelho expressam vantagem percentual do briquete em rela o lenha os demais valores expressam a vantagem da lenha sobre o briquete Fonte Tavares 2013 A an lise da Tabela 12 3 nos permite chegar conclus o que diante de um PCU t o alto como o da algaroba torna se muito dif cil sua substitui o pela lenha artificial uma vez que a pr pria natureza dotou esse vegetal das caracter sticas que a tecnologia tenta acrescentar s biomassas artificiais como o caso do briquete Contudo h que se considerar que como no Rio Grande do Norte n o existem florestas energ ticas de algaroba o fato de a lenha dessa rvore apresentar uma rela o custo benef cio excepcional n o significa que hoje seja poss vel atender apenas com ela a
166. 4 288 17 860 2 497 17 47 2 996 4 2005 14 886 18 608 2 117 14 62 2 540 4 2006 16 029 20 036 545 3 4 654 2007 15 468 19 335 1 366 8 83 1 639 2 2008 15 195 18 993 858 5 64 1 209 6 2009 12 244 15 305 620 5 06 744 2010 17 661 22 076 1 410 7 98 1 692 2011 15 828 19 785 902 5 69 1 082 Nota os dados de produ o foram estimados a partir dos n meros das exporta es Fonte Aliceweb MDIC De acordo com a comunica o oral feita pelo diretor presidente da Ortal no dia 24 de outubro de 2012 pelo menos metade do p extra do do territ rio potiguar comprada beneficiada e exportada por empresas do Cear Ele afirma que a produ o de p cer fero do Rio Grande do Norte gira em torno de 1 500 toneladas 313 Cap tulo 10 O Briquete como Alternativa Energ tica para Reduzir o Desmatamento da Caatinga no Baixo A u Potiguar 314 ano quantidade suficiente para produzir 1 125 toneladas ano de cera de carna ba tabela 10 4 A informa o do empres rio compat vel com os resultados dos c lculos da produ o anual de cera de carna ba obtidos a partir dos dados de exporta es dispon veis no Sistema Alice Web que apresentam uma m dia de produ o de 1 273 toneladas nos ltimos cinco anos Tabela 10 4 Produ o de cera de carna ba de p cer fero do RN safra 2011 12 J Maehlmann 153 48 115 11 Ortal 642 52 484 89 MS e Foncepi Cear 700 00 525 Nota cada 20 kg de p produz 15 kg de c
167. 5 cer micas em atividade o que significa em 11 anos uma redu o de 8 5 no n mero de empresas tomando se como base o estudo de Tavares 2013 e de 6 conforme o ltimo diagn stico do Sebrae 2013 Segundo as regras do Simples sistema tribut rio diferenciado simplificado e favorecido previsto na Lei Complementar n 123 de 14 12 2006 as cer micas da regi o podem ser enquadradas como empresas de pequeno porte por terem receitas brutas anuais acima de R 360 mil e abaixo de R 3 6 milh es conforme os depoimentos de 15 dos 28 empres rios entrevistados que aceitaram divulgar a receita bruta obtida em 2011 A m dia das receitas brutas dessas 15 empresas em 2011 foi de R 1 607 066 00 a menor foi de R 750 mil e a maior de R 3 3 milh es TAVARES 2013 produ o m dia de uma ind stria de cer mica vermelha no Baixo A u de 825 mil pe as por m s a menor produ o de 300 mil pe as m s e a maior de 1 5 milh o de pe as m s Pelos padr es de produ o da regi o uma f brica de pequeno porte produz at 700 mil pe as por m s a de m dio porte produz entre 700 mil e um milh o de pe as por m s acima de um milh o de pe as mensais a empresa considerada de grande porte Nesses par metros a regi o possui 245 Cap tulo 7 A Ind stria de Cer mica Vermelha no Rio Grande do Norte e no Baixo A u Potiguar 246 10 ind strias de pequeno porte 11 de m dio porte e sete de grande porte
168. 50 anos sem grandes altera es tecnol gicas desde a segunda metade do s culo passado e continua sendo essencial para as ind strias cer micas de barro vermelho telhas e tijolos Ela permite uma homogeneiza o e retirada do ar da massa eficientes al m de garantir uma elevada produtividade especialmente para produtos de se o transversal constante como o tijolo RIBEIRO et al 2003 c Corte massa ap s a extrus o j com o formato do produto cer mico conduzida para o cortador que pode ser autom tico ou manual Todas as etapas do processo de fabrica o das pe as cer micas s o importantes No entanto o corte por ser a ltima etapa da confec o do produto tem um papel fundamental Se houver qualquer irregularidade no corte a pe a sair defeituosa devendo ser descartada Existem no RN cer micas que ainda trabalham com cortadores manuais Por m predominam as ind strias com cortadores autom ticos O corte autom tico mais pr tico e eficiente pois possibilita maior produ o al m da padroniza o dos produtos Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Das 186 cer micas existentes no RN 154 usam cortador autom tico de diversos modelos e apenas 32 fazem o corte manual Tabela 7 4 Isto significa que houve uma redu o de 17 do percentual de empresas que se utilizavam desse m todo de corte
169. 6 ELLA Panorama da Industria de Cer mica Velha do Brasil Rio de Janeiro RJ 2012 FIEPE SINDICERPE SEBRAE PE Perfil da Ind stria de Cer mica Vermelha do Estado de Pernambuco Recife PE 1999 FURMER ZAITSEV V General Chemical Engineering Moscou Mir Publishers 1985 GALDINO J N Programa de Apoio ao Desenvolvimento Sustent vel da Zona da Mata de Pernambuco Promata Setor Cer mico Relat rio de Consultoria Recife PE 2007 MINEROPAR Servi os Geol gicos do Paran Reavalia o das Atividades do Pro Cer mica Curitiba PR 2013 RAMOS S ALVES M G ALEXANDRE J Diagn stico do Polo Cer mico de Campos dos Goytacazes RN Cer mica Industrial 11 1 Janeiro Fevereiro 2006 REGO M C S Manual de opera o do forno Hoffmann Rio de Janeiro Sebrae R 2000 SEBRAE RN Diagn stico da ind stria de cer mica vermelha do Rio Grande do Norte relat rio final Natal Sebrae RN 2013 SENAI RN Perfil da ind stria cer mica vermelha do Rio Grande do Norte relat rio de pesquisa Natal RN 2001 SENAI BA Cadastramento da Ind stria de Cer mica Vermelha do Estado da Bahia SENAI DENDEZEIRO Salvador BA 2002 26p SENAI FIEB SIOCERGS Question rio de respostas sobre as caracter sticas do setor cer mico do estado do Rio Grande do Sul Rio Grande do Sul 2012 2 5 g a RESUMO Diagn stico do Uso de Lenha e Carv o Vegetal no Baixo A u M
170. 6 VB 0 8299 Fonte Tavares 2013 Tabela 11 16 An lise de regress o linear m ltipla dos valores de VPL TIR e Payback da f brica de briquetes x VPL 5 3 321 660 12 19 393 82 CB 15 623 02 VB 0 9622 VPL 10 Y 4 566 419 95 31 186 16 CB 25 352 89 VB 0 9622 VPL 15 Y 5 339 317 86 38 508 27 CB 31 394 36 VB 0 9623 VPL 20 Y 5 826 697 18 43 045 28 CB 35 150 54 VB 0 9635 TIR5 Y 80 31 0 54 CB 0 42 VB 0 9610 TIR 10 Y 51 24 0 44 B 0 35VB 0 9621 TIR 15 Y 42 89 0 41 CB 0 32 VB 0 9625 TIR 20 40 07 0 39 CB 0 31 VB 0 9625 Payback Y 11 06 0 05 CB 0 03 VB 0 8526 Fonte Tavares 2013 369 Cap tulo 11 Estudo da Viabilidade da Instala o de duas F bricas de Briquete na Regi o do Baixo A u 370 Conforme citado anteriormente apenas tr s par metros econ micos o valor de compra da mat ria prima biomassa CB o valor de venda do briquete VB e o imposto pago no faturamento bruto variaram em rela o aos fluxos de caixas estabelecidos para os 25 tratamentos estudados cinco pre os de compra da mat ria prima X cinco pre os de venda do briquete Como a varia o do imposto extremamente pequena entre as faixas de faturamento bruto podemos assumir que na an lise de vari ncia a soma de quadrados e consequentemente os quadrados m dios decorrentes desta vari vel imposto pago como causa de varia o da regress o com 1 de liberdade muito pouco expres
171. 7 30 PCU 1 903kcal kg 300 00 0 0000827 30 04 PE R 0 0001 182 kcal 325 00 0 0000896 24 21 350 00 0 0000965 18 38 250 00 0 0000689 52 64 R 225 00 t 275 00 0 0000758 4790 40 PCU 1 546 kcal kg 300 00 0 0000827 43 17 PE R 0 0001455 kcal 32500 00000896 3843 350 00 0 0000965 33 69 250 00 0 0000689 63 61 R 225 00 t 275 00 0 0000758 59 97 50 PCU 1 188 kcal kg 300 00 0 0000827 56 33 PE R 0 0001894 325 00 0 0000896 52 69 350 00 0 0000965 49 05 Nota As marca es em vermelho expressam vantagem percentual do briquete em rela o lenha os demais valores expressam a vantagem da lenha sobre o briquete Fonte Tavares 2013 386 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Na Tabela 12 2 exposta a equival ncia do pre o da energia em kcal kg do briquete em rela o lenha de jurema preta Mimosa hostilis Benth esp cie t pica do Bioma Caatinga bastante valorizada na regi o como lenha devido ao seu alto PCS O PCU da lenha da jurema preta foi calculado a partir da m dia dos PCS definidos pelos estudos de Oliveira et al 1999 e Cunha 2012 e se mostrou ligeiramente mais baixo do que o do briquete misto de palha de carna ba e capim elefante Para teores de umidade de 40 a jurema preta perde em custo benef cio para o briquete vendido a R 250 00 e R 300 00 com umidade a partir de 50 ver
172. 780 000 00 5 Ass 800 44 624 000 00 6 Ass 600 29 299 000 00 7 Ass 650 32 390 000 00 8 Ass 500 45 559 000 00 9 Ass 800 48 670 000 00 10 Ipangua u 1000 50 715 000 00 11 Ipangua u 700 45 580 000 00 12 Ipangua u 500 32 390 000 00 13 Ipangua u 650 60 819 000 00 14 ltaj 700 64 845 000 00 15 ltaj 1500 80 1 118 000 00 16 ltaj 1400 48 650 000 00 17 Itaj 1000 42 780 000 00 18 Itaj 850 55 715 000 00 19 Itaj 500 35 780 000 00 20 Itaj 600 25 507 000 00 21 Itaj 700 45 585 000 00 22 Itaj 800 43 650 000 00 23 Itaj 600 40 559 000 00 254 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Tabela 7 11 Empregos e sal rios na ind stria cer mica do Baixo A u 2012 continua o 24 Itaj 600 40 559 000 00 25 Itaj 900 53 806 000 00 26 Itaj 800 42 585 000 00 27 Itaj 800 42 492 000 00 28 Itaj 800 64 845 000 00 29 Itaj 800 46 670 000 00 30 Pend ncias 900 33 390 000 00 31 Pend ncias 800 40 598 000 00 32 Pend ncias 600 50 806 000 00 Nota 13 sal rios ano Fonte Tavares 2013 pesquisa de campo constatou tamb m que no tocante qualifica o da m o de obra local cerca de metade dos trabalhadores do setor ceramista n o chegou a concluir o 1 grau Recente trabalho divulgado pelo Servi o de Apoio s Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Norte SEBRAE 2013 n o s ratificou os dado
173. 8 0L L0S 9 v9c y 690 96Z l Esv O ER ES 65 6 898 L Go l 09 y GScEl VIHLINOI9 OLNIWIDSIHD 30 VXVI olo 000z 0102 0002 n5V oxieg op soidpiunu sou aquapisas opdejndog S y e j qe TNI01 anbueW op 0140d seDugpuad nee gfey n enbued sieqneuJe2 sonbupoy op Olly e119z g osuojy nssy 111 Cap tulo 4 Caracteriza o dos Munic pios do Baixo A u 112 Tamb m de acordo com o ltimo Censo Demogr fico IBGE 2010 trata se de uma popula o eminentemente jovem Em todos os munic pios da regi o a faixa et ria mais populosa da regi o era de 10 a 14 anos no ano 2000 em 2010 o censo registrou o maior n mero de residentes entre os 20 e 24 anos faixa et ria com o menor n mero de residentes foi a de 75 a 79 anos O n mero de mulheres 78 266 ligeiramente superior ao de homens 76 803 assim como o n vel de escolaridade delas Mas de uma forma geral o que predomina na popula o da regi o s o homens e mulheres acima de 20 anos de idade que n o possuem nenhuma instru o ou no m ximo o fundamental incompleto As exce es s o o Munic pio de Alto do Rodrigues onde a maioria das mulheres entre 15 e 24 anos 4 66 da popula o possui o ensino m dio completo e o superior incompleto e Macau onde a maioria das mulheres nessa faixa tem o fundamental completo e o m dio incompleto O Censo tamb m revela que em todos os nove munic pios estudados a taxa de analfabet
174. 80 de palha de carna ba e 20 de capim elefante com os pre os da energia da lenha catada O PCU do briquete foi calculado em 3 627 kcal kg de acordo com os par metros definidos por Tavares e Santos 2012 j o PCU da lenha catada foi calculado a partir do PCS que consta no BEN Balan o Energ tico Nacional BRASIL 2012 para a lenha catada em todo o Brasil de uma forma geral Como se pode observar a rela o custo benef cio da lenha em rela o ao briquete diminui conforme aumenta o seu teor de umidade a ponto de o briquete se mostrar bem mais vi vel economicamente a partir de um teor de umidade da lenha pr ximo a 10 a m dia de umidade para a madeira de acordo com o BEN de 25 385 Cap tulo 12 Determina o do Pre o da Energia do Briquete e da Lenha Tabela 12 1 Equival ncia de pre os da energia oriunda da lenha catada e do briquete na regi o do Baixo A u 250 00 0 0000689 8 83 R 225 00 27500 0000758 0 28 0 PCU 2 976 kcal kg 300 00 0 0000827 9 40 PE R 0 0000756 kcal 325 00 0 0000896 18 52 350 00 0 0000965 27 64 250 00 0 0000689 19 80 R 225 00 t 275 00 0 0000758 11 78 10 PCU 2 941 kcal kg 300 00 0 0000827 3 76 350 00 0 0000965 12 28 250 00 0 0000689 30 74 R 225 00 t 275 00 000058 23 81 20 PCU 2 261 kcal kg 300 00 0 000087 16 88 PE R 0 0000995 kcal 325 00 0 0000896 9 96 350 00 0 0000965 3 03 250 00 0 0000689 41 70 R 225 00 t 275 00 000058 35 8
175. 981 SANTOS L D Concorr ncia e coopera o em Arranjos Produtivos Locais o caso do polo de Inform tica de Ilh u BA 2005 150 f Disserta o Mestrado em Economia Universidade Federal da Bahia Salvador Dispon vel em lt www bibliotecadigital ufba br tde busca arquivo php codArquivo 260 gt Acesso em 10 out 2010 SCHUMPETER J A A teoria do desenvolvimento econ mico S o Paulo Nova Cultural 1997 Cole o os Economistas 41 Cap tulo 1 Desenvolvimento Econ mico Regional e Sustentabilidade Ambiental 42 SILVA FILHO G E CARVALHO E B S A teoria do crescimento end geno e o desenvolvimento end geno regional investiga o das converg ncias em um cen rio cepalino Revista Econ mica do Nordeste Fortaleza v 32 n Especial p 467 482 2001 SOUZA N J de Economia regional conceito e fundamentos te ricos Revista Perspectiva Econ mica v 16 n 32 p 67 102 1981 VASCONCELOS F C de et al Arranjos Produtivos GV Executivo Rio de Janeiro v 4 n 3 2005 VEIGA J E Desenvolvimento sustent vel o desafio do s culo XXI 3 ed Rio de Janeiro Garamond 2008 VERSIANI F R A teoria geral e a economia do subdesenvolvimento Revista Pesquisa e Planejamento Econ mico Rio de Janeiro v 16 n 2 1986 Dispon vel em lt http ppe ipea gov br index php ppe issue view 108 gt Acesso em 23 jan 2013 RESUMO A Inova o na Agropecu ria Maria Regina Capdeville L
176. ARVALHO V G D de Org Projeto cadastro de fontes de abastecimento por gua subterr nea diagn stico do munic pio de Porto Mangue Estado do Rio Grande do Norte Recife CPRM PRODEEM 2005 b 11 p Cont m anexos MASCARENHAS J de C BELTR O B A SOUZA JUNIOR L C de PIRES S de T M ROCHA D E G A da CARVALHO V G D de Org Projeto cadastro de fontes de abastecimento por gua subterr nea Diagn stico do munic pio de Macau Estado do Rio Grande do Norte Recife CPRM PRODEEM 2005 c 11 p Cont m anexos MASCARENHAS J de C BELTR O B A SOUZA JUNIOR L C de PIRES S de T M ROCHA D E G A da CARVALHO V G D de Org Projeto cadastro de fontes de abastecimento por gua subterr nea Diagn stico do munic pio de Carnaubais Estado do Rio Grande do Norte Recife CPRM PRODEEM 2005 d 11 p Cont m anexos MASCARENHAS J de C BELTR O B A SOUZA JUNIOR L C de PIRES S de T M ROCHA D E G A da CARVALHO V G D de Org Projeto cadastro de fontes de abastecimento por gua subterr nea Diagn stico do munic pio de Pend ncias Estado do Rio Grande do Norte Recife CPRM PRODEEM 2005 e 11 p Cont m anexos MASCARENHAS J de C BELTR O B A SOUZA JUNIOR L C de PIRES S de T M ROCHA D E G A da CARVALHO V G D de Org Projeto cadastro de fontes de abastecimento por gua subterr nea Diagn stico do munic pio de Alto Rodrigues Estado do
177. Afonso Bezerra RE ha m 4271 4056 3 285 3 196 3 086 3 568 8 Alto do TET 8 8 8 6 6 7 2 Rodrigues Lenha m 1 529 1 453 1368 1 145 1479 1 334 8 Carv o t 9 8 8 7 6 76 Carnaubais Lenha m 1 009 962 991 862 827 930 2 Carv o t 17 17 15 13 13 15 Ipangua u lenha m 7 112 6 993 5 652 4 862 4 913 5 906 4 Ei Carv o t 4 4 4 4 3 3 8 aj Lenha m 133 129 19 117 121 1238 Carv o t 7 7 6 5 3 5 6 Macau E Er E AGE ipapa sex waya ri I Lenha m 2292 2620 2426 1571 E 113 2 115 2 ian Carv o t 9 8 8 8 7 8 Pend ncias Lenha m 1 536 1498 1404 1 290 1 214 1 388 4 Porto do Carv o t 10 9 8 7 6 8 Mangue Lenha m 1 081 995 cio 7 5 OS Fonte adaptada de Produ o da Extra o Vegetal e da Silvicultura IBGE 2006 2010 288 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Tabela 9 6 Balan o da oferta e do consumo totalde lenha e carv o vegetal 2012 o residencial 145 452 mst Proje o do consumo de lenha f industrial 406 978 m st residencial 16 780 38 m st Proje o do consumo de carv o I industrial 55 8t 715 83 m st TOTAL DO CONSUMO 569 926 21 m st ou 119 684 50 t M DIA DA PRODU O DE CARV O E lenha 26 148 m3 69 292 2 m st LENHA IBGE 2006 2010 carv o 99 2 t 1 272 59 m st TOTAL DA PRODU O 70 564 79 m st ou 14 818 61 t Nota os fato
178. DE A G COUTINHO H L C Sistemas agroflorestais como alternativa de recupera o de reas degradadas com gera o de renda Informe Agropecu rio Belo Horizonte v 24 n 210 p 73 81 2003 VIANA V M MATOS J C S AMADOR D B Sistemas agroflorestais e desenvolvimento rural sustent vel no Brasil In Congresso Brasileiro de Ci ncia Do Solo 26 1997 Rio de Janeiro Palestra T cnica Rio de Janeiro Embrapa Solos 1997 CD ROM 123 RESUMO Estimativa da Fragilidade e Vulnerabilidade Ambiental das Unidades de Paisagem para os Munic pios do Baixo A u Fernanda Augusta Pinto Teixeira 5 1 A press o antr pica sobre os espa os naturais 5 2 Base conceitual 5 3 Metodologia 5 4 Resultados 5 5 Conclus es As an lises de fragilidade e vulnerabilidade ambiental permitem avaliar as condi es dos sistemas ambientais frente a press es espec ficas principalmente as de origem antr pica As informa es extra das destas an lises possibilitam identificar regi es sujeitas a perdas ambientais Tais resultados podem orientar tanto o planejamento sustent vel das cidades quanto as estrat gias de conserva o dos recursos Uma vez identificadas estas a es com maior potencial de impacto poder o ser desenvolvidos programas visando redu o das fontes de press o nestas regi es O principal objetivo deste cap tulo foi propor uma metodologia com potencial para subsidiar a avalia o da sustentabilidade a
179. Figuras 10 18 e 10 19 Detalhes da briquetadeira direita a guia por onde saem os briquetes Foto Mar lia Estev o Tavares 7 Embalagem A embalagem feita logo no fim da guia por onde os briquetes saem Na Leneco apenas os briquetes grandes em formato de troncos s o embalados em sacos de 5 kg e 20 kg estocados em cima de um estrado para proteger os produtos da umidade do ch o os briquetes em forma de bolachas s o conduzidos por esteira para um silo externo instalado na parte de cima do galp o com uma abertura na parte de baixo para facilitar o carregamento dos caminh es feito direta e rapidamente por gravidade Os briquetes grandes ensacados s o vendidos a R 340 00 a tonelada os briquetes em bolacha s o vendidos a granel por R 270 00 a tonelada y v Z Figura 10 20 Embalagem de 5 kg para venda em supermercados Foto Mar lia Estev o Tavares 323 Cap tulo 10 O Briquete como Alternativa Energ tica para Reduzir o Desmatamento da Caatinga no Baixo A u Potiguar E Aie 144 4444 j Dos Figura 10 21 Esteira para trans portar briquetes em bolacha para o dep sito externo Ao fundo briquetes embalados em sacos de 20 kg Foto Marilia Estev o Tavares Figura 10 22 Briquetes fabricados em forma de bolacha Foto Mar lia Estev o Tavares 8 Expedi o e entrega ltima etapa do processo de produ o de briquete No caso da Leneco o carregamento do p
180. H Bioenergias e sustentabilidade nexos e m todos S o Paulo 2005 OLIVEIRA C M de Wood pellets Brasil Curitiba Associa o Brasileira das Ind strias de Biomassa 2012 Dispon vel em lt http media wix com ugd 09c803 24ea825b8184644b 715809e41b68642c pdf gt Acesso em 14 ago 2012 QUIRINO W F Briquetagem de res duos ligno celul sicos Circular T cnica do LPF v 1 n 2 1991 327 Cap tulo 10 0 Briquete como Alternativa Energ tica para Reduzir o Desmatamento da Caatinga no Baixo A u Potiguar 328 RIEGELHAUPT E M PAREYNE F G C A quest o energ tica In GARIGLIO et al Uso sustent vel e conserva o dos recursos florestais da Caatinga Bras lia Servi o Florestal Brasileiro 2010 p 65 75 ROSSILO CALLE F Uma breve an lise do potencial da biomassa no Brasil Revista Biomassa amp Energia v 1 n 3 p 225 236 2004 SERRANO D M C Avalia o do potencial de produ o e exporta o de pellets combust vel no polo florestal da regi o sul do Brasil 2009 Disserta o Mestrado Faculdade de Engenharia Mec nica Universidade Estadual de Campinas Campinas Dispon vel em lt http wuww bibliotecadigital unicamp br document code 00 0471207 gt Acesso em 13 dez 2012 TAVARES S R de L SANTOS T E dos Potencial de uso de biomassa vegetal para a produ o de briquetes na regi o do baixo a u no Rio Grande do Norte In CONGRESSO INTERNACIONAL DE BIOENERGIA 7 BIOTECH
181. IMA Y C P CHAVES Q L S G ALVES N N L Utiliza o do SIG na avalia o da Fragilidade potencial da Bacia Experimental de Aiuaba BEA CE Revista de Geologia Vol 22 n 2 p 186 196 2009 WWF Planeta Vivo Relat rio 2010 Biodiversidade Biocapacidade e desenvolvimento Gland 2010 World Conservation Monitoring Center Recupera o de reas Degradadas 2 g Cl udio Lucas Capeche S lvio Roberto de Lucena Tavares Jos Ronaldo de Macedo Adoildo da Silva Melo 6 1 A degrada o dos solos no mundo 6 2 rea degradada 6 3 Recupera o reabilita o e restaura o 6 4 Integra o e evolu o dos conceitos 6 5 Degrada o ambiental 6 6 Manejo e conserva o do solo da gua e da biodiversidade 6 7 Sistemas de produ o 6 8 Recupera o de reas degradadas com vo orocas 6 9 Conviv ncia com a seca RESUMO A perda sistem tica de reas agricult veis em todo o mundo exige medidas urgentes para evitar que a ra a humana ingresse numa era de inseguran a alimentar sem precedentes Dentre as medidas a serem tomadas est o a recupera o reabilita o e restaura o dos solos degradados e a ado o de um planejamento adequado para o uso da terra e dos mananciais de gua pot vel Os cuidados com o manejo dos recursos naturais se reveste de especial relev ncia em ecossistemas fr geis e j bastante degradados como o semi rido brasileiro Da a import ncia de prog
182. L ejogej 352 Biocombust veis S lidos inga do Bioma Caati a conserva o degradadas e areas de recupera o iva visando Fonte energ tica alternat 00 00L 00 00L 00 00L 00 00L 00 00L 00 00L 00 00L 00 00L 00 00L 00 00L 00 00L 00 00L vO EL LIZ S LVyL AA 09 L 95 0L L9 GL bS sl Sg 2l L6 LH S8 01 66 S E6 pL 68 v v3 6Z LZ OE 6 0 LE LE gy L L9 0 00 L L9 LE 96 L vE cE calg v8 LE OLSOdWI WAY BE 8Z l ZZ Sp Lz LI L LZ 8Z 09 82 Z8 LZ 192 2 92 t0 62 6 6Z 6p 8Z E6 8Z alada 0 2 LA gL gz ZL 8Z z0 6Z 9E 6Z 96 SZ 6z 92 19 92 22 EYL AEZ oerz 00 9L9 L9L 00 899 8b 00 088 82 00 0p 8LL 00 02 90L 00 9L9 19L 00 899 8p 00 088 8ZL 0007 8LL 00 02 90L 00 9L9 L9L 00 899 87L YSSVWOId OISOdWI 96 pL6 9L 96 p 6 9L 96 726 9L 9 p 6 9LE 964 6 9L 96 726 9L 96 p 6 9L 964 6 9L 96426 9L 96 p 6 9L 964 6 9L 96 691 Wav 00 000 882 00 000 882 00 000 88Z 00 000 882 00 000 882 00 000 882 00 000 882 00 000 882 00 000 882 00 000 882 00 000 882 00 000 882 alada 00 089 562 00 089 462 00 089 562 00 089 G62 00 089 562 00 008 892 00 008 892 00 008 892 00 008 892 00 008 892 00 026 Lp 00 026 Ly VSSVNW0Iq VIQ3NW 00 09 19 00 02 01S 00 964 0 Ly
183. Logicamente n o temos nenhuma pretens o com este livro de livrar a regi o do Baixo A u da armadilha da renda m dia mas sim mostrar que as diretrizes b sicas citadas pelos economistas do Banco Mundial servem para qualquer munic pio qualquer regi o qualquer estado e por conseguinte para qualquer Pa s nossa inten o n o nada mais do que fazer o leitor refletir um pouco fora do quadrado livre das f rmulas t o exaustivamente tentadas sem xito para resolver o impasse entre desenvolvimento econ mico e preserva o ambiental O desenvolvimento atual de qualquer regi o passa necessariamente por uma economia moderna inovativa competitiva aberta etc Neste sentido a regi o do Baixo A u n o parte do zero da escala pois l j est o instaladas boas empresas universidades e escolas como a UERN e o IFRN um centro de pesquisas atuante como a Emparn Embrapa acrescentando ainda o fato de a regi o ser dotada ainda que de maneira prec ria de certa infraestrutura e o mais importante de bons recursos naturais e humanos Segundo Robert M Solow pr mio Nobel de Economia em 1987 e criador na d cada de 50 da teoria que explica o crescimento econ mico cinco itens s o imprescind veis para crescer economicamente abertura comercial infraestrutura tecnol gica inova o e empreendedorismo educa o superior e institui es s lidas Para o eminente economista a maior fonte de crescimento e
184. Lucas Capeche Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga aduba o verde pode ser conceituada como o manejo de plantas visando melhoria ou manuten o da capacidade produtiva do solo Esse conceito abrange a tradicional pr tica de incorpora o de leguminosas como tamb m a utiliza o de outras esp cies vegetais em rota o ou n o para cobertura do solo ou incorpora o Quando a rota o feita utilizando se leguminosas como cultura principal ou na forma de adubo verde consegue se ainda incorporar nitrog nio ao sistema de plantio reduzindo os custos com fertilizantes nitrogenados As gram neas com seu sistema radicular abundante contribuem para estruturar o solo ao mesmo tempo em que aumenta o aporte de mat ria org nica abaixo da superf cie SANTA CATARINA 1994 Atualmente o conceito de aduba o verde n o se resume apenas incorpora o da massa produzida j que considerada tamb m como participante do processo de conserva o de solo atrav s da pr tica de rota o de cultura sucess o ou consorcia o sendo deixada na superf cie do solo sem incorpora o Desse modo visa se proteger o solo contra as varia es de temperatura impacto direto da gota da chuva e a o dos ventos Nesse contexto a aduba o verde entra no planejamento conservacionista da propriedade Como exemplo de plant
185. NTRO NACIONAL DE ECONOMIA 38 2010 Salvador Anais Salvador ANPEC 2010 Dispon vel em lt http www anpec org br encontro2010 inscricao arquivos 000 33ea5e3b 110314c7112692790ad10e9a pdf gt Acesso em 20 dez 2012 GENTIL L V B Tecnologia e economia do briquete de madeira 2008 197 f Tese Doutorado em Engenharia Florestal Universidade de Bras lia Bras lia HALL D O et al Vis o geral de energia e biomassa In ROSILLO CALLE et al Uso da biomassa para produ o de energia na ind stria brasileira Campinas UNICAMP 2005 p 25 67 IBGE Censo agropecu rio 2006 Dispon vel em lt http www ibge gov br gt Acesso em 1 Iset 2011 KAREKESI S et al Traditional Biomass Energy improving its use and moving to modern energy use In INTERNATIONAL CONFERENCE FOR RENEWABLE ENERGIES 2004 Bonn Papers Bonn 2004 LIMA G Cen rio sobre o p e a cera de carna ba per odo novembro 2011 Fortaleza Conab 2011 Dispon vel em lt http www conab gov br OlalaCMS uploads arquivos 11 11 29 10 29 54 conjuntura sobre carnauba 2011 ceara pdf gt Acesso em 03 jul 2012 MOURA D Cera de carna ba proposta de pre o m nimo safra 2006 2007 Natal Conab 2007 MOURA F An lise econ mica da atividade extrativista da carna ba no Munic pio de Carnaubais RN 2010 Trabalho de Conclus o de Curso Ci ncias Econ micas Universidade do Estado do Rio Grande do Norte A u NOGUEIRA L A
186. O Cap tulo 8 deste livro tratar dos principais fornos do setor de cer mica vermelha e suas caracter sticas Mas cabe aqui resumir o estado da arte em que se encontra a tecnologia de queima de pe as das ind strias desse setor no Estado 237 Cap tulo 7 A Ind stria de Cer mica Vermelha no Rio Grande do Norte e no Baixo A u Potiguar 238 Em geral nas ind strias cer micas potiguares a queima de produtos de cer mica vermelha feita em fornos de chama direta tipo caipira e garraf o muito comum na regi o Serid e fornos de chama revers vel tipo ab bada igrejinha corujinha e paulista al m de outros semicont nuos do tipo Hoffmann e C mara ainda pouco comuns no Estado Analisando se a Tabela 7 5 verifica se que o n mero de fornos no setor cer mico do RN passou de 683 unidades no estudo do Senai em 2001 para 734 no diagn stico do Sebrae em 2012 que corresponde a um crescimento de 7 5 Nessa rela o de fornos n o foram inclu das as cer micas que queimavam seus produtos em caleiras pois tecnicamente falando caieiras n o s o fornos Outra constata o que o forno caipira ainda predomina no parque cer mico do Estado No entanto nos ltimos 11 anos a sua presen a vem se reduzindo nas ind strias dando lugar a outros mais eficientes No perfil do Senai em 2001 existiam 450 fornos desse tipo j no diagn stico do Sebrae publicado em 2013 foram contabilizados 406 numa redu o de 10 Os fornos caipir
187. OS DE APLAINAMENTO R3b Inselbergs e outros relevos residuais 3 0 R3a2 Superf cies aplainadas retocadas ou degradadas 4 0 DOM NIO DAS UNIDADES DENUDACIONAIS EM ROCHAS SEDIMENTARES POUCO LITIFICADAS R2al Tabuleiros 2 0 DOM NIO DAS UNIDADES AGRADACIONAIS Rifi Campos de dunas 5 0 Ric Vertentes recobertas por dep sitos de encostas 3 0 Ria Plan cies fluviais ou fl vio lacustres 5 0 Rid Plan cies fl vio marinhas e fl vio lagunares 5 0 Fonte elaborada pelo autor A distribui o dos valores de estabilidade nesta categoria foi relacionada com o grau de modifica o da unidade de relevo mapeada Ou seja uma vez que todas as unidades est o expostas a fatores remodeladores buscou se separ las pela intensidade e velocidade em que ocorrem as mudan as diante dos fatores aos quais est o expostos como drenagem e caracter sticas de intemperismo O Mapa de Estabilidade das Unidades de Relevo pode ser conferido a seguir 137 Cap tulo 5 Estimativa da Fragilidade e Vulnerabilidade Ambiental das Unidades de Paisagem para os Munic pios do Baixo A u 138 Figura 5 3 Mapa de estabilidade das unidades de relevo Fonte elaborada pelo autor A caracteriza o dos solos em perfis de estabilidade foi definida em virtude das propriedades espec ficas de cada tipo de solo Este um par metro dif cil de desassociar das caracter sticas de uso e cobertura ou seja da influ ncia das atividades antr pica
188. R E H M Functions of innovation systems a new approach for analyzing technological change Technological Forecasting amp Social Change n 74 p 413 432 2007 JAFFE A B LERNER J Reinventing Public R amp D patent policy and the commercialization of national laboratory technologies The RAND Journal of Economics V 32 n 1 p 167 198 2001 LAFORET M R C A transfer ncia de tecnologia de processos de produ o de fertilizante organominerais pesquisa a o sobre uma parceria p blico privada 2013 192 f Disserta o Mestrado Profissional em Propriedade Intelectual e Inova o Academia de Propriedade Intelectual Inova o e Desenvolvimento Instituto Nacional da Propriedade Industrial INPI Rio de Janeiro KAGEYAMA A et al O Novo Padr o Agr cola Brasileiro do complexo rural aos complexos agroindustriais In DELGADO G C Org Agricultura e Pol ticas P blicas Bras lia DF IPEA 1990 p 113 223 LES NOUVELLES Washington Licensing Executives Society International v 45 n 4 dec 2010 MALERBA F Sectoral systems of innovation and production Research Policy v 31 p 247 264 2002 NELSON R Economic Development from the Perspective of Evolutionary Economic Theory GLOBELICS Working Paper Series n 2 2007 PELAEZ V SZMRECS NYI T Org Economia da Inova o Tecnol gica S o Paulo Hucitec 2006 PEREZ C Technological revolutions and techno economic paradigms Cambridg
189. RJ esq e curso sobre manejo e conserva o do solo e gua no Munic pio de Ass RN dir Fotos Cl udio Lucas Capeche REFER NCIAS BIBLIOGRAFICAS AMARAL F C S do Sistema brasileiro de classifica o de terras para irriga o enfoque na regi o semi rida Rio de Janeiro Embrapa Solos 2011 164p il ARAUJO M de S Manejo de esp cies florestais para produ o de madeira forragem e restaura o de reas degradadas Natal EMPARN 2010 63 p S rie circuito de tecnologias adaptadas para a agricultura familiar 5 BAHIA V G CURI N CARMO D N MARQUES J J G S M Fundamentos de eros o do solo tipos formas mecanismos fatores determinantes e controle Informe Agropecu rio Belo Horizonte v 16 n 176 p 25 39 1992 BARROS L C Capta o de guas superficiais de chuvas em barraginhas Sete Lagoas Embrapa Milho e Sorgo 2000 16p Embrapa Milho e Sorgo Circular T cnica 2 BERTOLINI D LOMBARDI NETO F Manual t cnico de manejo e conserva o de solo e gua embasamento t cnico do Programa Estadual de Microbacias Hidrogr ficas Campinas CATI 1994 v 1 CATI Manual 38 BERTOLINI D LOMBARTI NETO F LEPSCH I F OLIVEIRA J B de DRUGOWICH M I ANDRADE N de O GALETI P A BELLINAZI JUNIOR R DECHEN S C F Tecnologias dispon veis para controlar o escorrimento superficial do solo In CATI Campinas SP Manual t cnico de manejo e conserva o do solo e a
190. Rio Grande do Norte Recife CPRM PRODEEM 2005 f 11 p Cont m anexos MASCARENHAS J de C BELTR O B A SOUZA JUNIOR L C de PIRES S de T M ROCHA D E G A da CARVALHO V G D de Org Projeto cadastro de fontes de abastecimento por gua subterr nea Diagn stico do munic pio de Ipangua u Estado do Rio Grande do Norte Recife CPRM PRODEEM 2005 g 11 p Cont m anexos MASCARENHAS J de C BELTR O B A SOUZA JUNIOR L C de PIRES S de T M ROCHA D E G A da CARVALHO V G D de Org Projeto cadastro de fontes de abastecimento por gua subterr nea Diagn stico do munic pio de Afonso Bezerra Estado do Rio Grande do Norte Recife CPRM PRODEEM 2005 h 11 p Cont m anexos MASCARENHAS J de C BELTR O B A SOUZA JUNIOR L C de PIRES S de T M ROCHA D E G A da CARVALHO V G D de Org Projeto cadastro de fontes de abastecimento por gua subterr nea Diagn stico do munic pio de Itaj Estado do Rio Grande do Norte Recife CPRM PRODEEM 2005 i 11 p Cont m anexos MEIRELLES M S P C MARA GILBERTO ALMEIDA CL UDIA MARIA DE org Geom tica modelos e aplica es Bras lia Embrapa Informa o Tecnol gica 2007 GUERRA A J T CUNHA S B Geomorfologia uma atualiza o de bases e conceitos Rio de Janeiro Bertrand Brasil 2 ed 1995 GRIGIO A M Aplica o do sensoriamento remoto e sistemas de informa o geogr fica na determina o
191. S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga C lculo do peso total de res duos gerados na produ o de cera de carna ba 1000 palhas de carna ba 10 kg de p cer fero logo 1 500 000 kg de p 150 000 000 de palhas De 1 500 000 kg de p 80 p de palha tipo B 1 200 000 kg 120 000 000 palhas 20 p de olho tipo A 300 000 kg 30 000 000 folhas olho Peso de 1 palha seca com p 0 128 kg CARVALHO 2005 r gt Peso total das palhas secas com p 120 000 000 x 0 128 15 360 000 kg ou 15 360 t Peso de 1 folha de olho seca com p 0 068 kg CARVALHO 2005 Peso total das folhas de olho secas com p 30 000 000 x 0 068 2 040 000 kg ou 2 040 t Peso total das palhas secas e das folhas de olho com p 15 360 2 040 17 400 000 kg ou 17 400 t Peso total das palhas e folhas de olho secas sem p baganas 17 400 1 500 15 900 000 kg ou 15 900 t Peso de 1 talo 1 por palha e folha 0 051 kg CARVALHO 2005 Peso total dos talos 150 000 000 x 0 051 7 650 000 ou 7 650 t N de palhas basais totais 20 por rvore em m dia segundo comunica o oral do s cio gerente da J Maehlmann Agentes de Com rcio Exterior Ltda no dia 5 10 2012 gt 150 000 000 n mero total de palhas e folhas 75 n mero de palhas e folhas cortadas de cada palmeira 2 000 000 de carna bas gt 2 000 000 x 20 4
192. Serid t m os menores pre os de venda Os empres rios alegam que o baixo pre o de venda deve se concorr ncia desleal mas tamb m admitem a baixa qualidade de queima dos produtos por car ncia de fornos eficientes O percentual m dio de participa o de cada produto no faturamento das empresas por regi o do estado mostrado na Tabela 7 2 O bloco de veda o 225 Cap tulo 7 A Ind stria de Cer mica Vermelha no Rio Grande do Norte e no Baixo A u Potiguar 226 o principal produto em tr s regi es na Grande Natal respons vel por 90 7 do faturamento das empresas no Baixo A u por 81 e na regi o Oeste por 56 1 do faturamento Apesar de a telha representar 81 das pe as produzidas e o bloco de veda o 17 no Serid a diferen a no faturamento com a telha deve se ao baixo pre o de venda desse produto A participa o da telha no faturamento da empresa j inclui as de classifica o como de 1 e 22 Essas s o vendidas a um pre o entre 20 e 30 inferiores s de primeira Tabela 7 1 Perfil mercadol gico das cer micas da Regi o Oeste Bloco de Veda o R 230 00 R 217 00 R 251 00 R 230 00 Telha 1 R 200 00 R 285 00 R 280 00 Telha 2 R 170 00 R 240 00 R 240 00 Fonte Sebrae 2013 Tabela 7 2 Participa o dos produtos no faturamento das cer micas do RN Bloco de Veda o 90 7 25 8 81 0 56 1 Telha 6 8 71 2 10 9 31 8 Lajota 1 7 3 0 7 5 11 4 Bloco Es
193. TU teor de umidade 381 Cap tulo 12 Determina o do Pre o da Energia do Briquete e da Lenha 382 A raz o entre o pre o da lenha equa o 12 e o seu Poder Calor fico til equa o 15 resulta no pre o da energia til PE do biocombust vel expresso em R GJ ou em R M conforma a equa o 16 GENTIL 2008 PE PL PCU 16 12 3 Custo da lenha e do briquete de palha de carna ba no Baixo A u O principal concorrente do briquete na regi o do Baixo A u a lenha legal cortada com permiss o oficial e transportada com Documento de Origem Florestal DOF A lenha ilegal sobre a qual n o recai nenhum outro custo de produ o a n o ser de coleta e transporte n o pode ter seus pre os comparados com os de nenhuma atividade produtiva regular pois trata se de uma atividade criminosa Al m do mais a consci ncia cada vez maior da necessidade de frear o processo de desertifica o do semi rido potiguar est abrindo paulatinamente o mercado para alternativas energ ticas que deem sustentabilidade s atividades econ micas j desenvolvidas nas regi es afetadas A lenha legalizada vendida a um pre o m dio de R 35 00 o m st Para permitir uma melhor compara o entre os gastos com lenha e com briquete ser usada inicialmente a unidade de peso tonelada como unidade para os dois combust veis Sendo assim 1 m st de lenha 0 21 t RIEGELHAUPT 2004 Logo 1t 4 76 mist de lenha 4 76
194. Totais e a quantidade produzida de bens produzida CFU CFT Q 4 343 Cap tulo 11 Estudo da Viabilidade da Instala o de duas F bricas de Briquete na Regi o do Baixo A u 344 Os CVTs comp em a parcela dos custos totais que est o intimamente ligados produ o e que por isso variam conforme o volume produzido Equivalem diferen a entre os Custos Totais de Produ o e os Custos Fixos Totais CVT CT CFC 5 Para saber o quanto cada unidade produzida contribui para a forma o de todos os custos vari veis da empresa necess rio calcular o Custo Vari vel Unit rio do produto que a raz o entre os Custos Vari veis Totais e a quantidade produzida de bens VU CVT Q 6 11 3 1 Custos de produ o da f brica escola de briquetes O Custo Fixo Total da f brica escola foi estimado em R 23 020 74 o Custo Vari vel Total ficou entre R 55 037 84 e 68 605 84 dependendo dos pre os da mat ria prima e dos impostos o Custo Total Unit rio ficou entre R 195 14 e R 229 06 devido s varia es do CVT Tabela 11 5 As pesquisas de campo realizadas na regi o do Baixo A u a consulta literatura dispon vel sobre briquetagem GENTIL 2008 SERRANO 2009 EMBRAPA AGROENERGIA 2012 ROSSILO CALLE 2004 e o processamento dos 25 tratamentos dos fluxos de caixa comprovaram que o custo do transporte da mat ria prima e do produto acabado o que tem o maior peso isoladamente na composi o de pre
195. Z 8EZ S66 9 98 Z9S 6S 8L 0Z ZL EBE GOZ 00 52 00 00 00 522 00 052 00 05 00 S2 00 00 00 sZ2 00 052 00 05 00 Sc 00 00 00 s 2 00 052 u 31300 YAONJA or os ov os ov 05 0F 0S 09 yr 08 pt 0s pt 0s pt 0s py 02 6 02 6 02 6 02 6 02 6 u VSSVNW0Ig VEdiNOD rtl el cl LL oL 365 Cap tulo 11 Estudo da Viabilidade da Instala o de duas F bricas de Briquete na Regi o do Baixo A u SONY 102 saene aquog BARIA A 9 ABIAUI PJON SP Str ttr 9 19 992 668 OOZPZ OVE E Pe2V ch Gl Gcr cg6 00 0S 09 19 Ge WE pE AEE Wee YPO EGE ELIZ EL EIL EPZ Z hp IGG 99C6p LEY 00 S2 09 19 ve 0 0 87 91 EE ZGV EELZ YS EOS 99L L L6 E09 99L 9S 6SF 002 00 00 0919 ec Wee KAYA 8 y 9E O9L POZ L 6Z BGE IEG LS cpL 967 08 928 clz 00 522 09 19 ce AEL LL L 0 LS 80E Y8Z LILIS YEL 9 Z 06S 9 2 626 129 00 052 09 19 le 8v Zv 9r 8 S8 8 20cl y cr Eco9pGE p 6Z8 YO9Z YS L9S L80 L 00 0S 00 95 oz 0 6 8 92 LVPSQ9LTE OV IIL EEL Z EcOcl epol Z 628 Z89 00 sz 00 95 61 I We E WE 0 91 6 FS9C Z 96P6L EL6L S8600PECL 16 S6S 0 00 00 00 95 81 Hp Wee Alz L S6presepl LL 6pO EPEL Ly opSE99 Sy 069 80L 00 sZ2 00 95 A S y O L E9ZEZ SLSG EO 6OZ LZE 08 784 LL Z6L LIS 00 0S2 00 95 94 0S 6r 6 Ly 6L ESP LSE Y P8 PZIESL E OV SEZZLL Z 6976916111 00 0S or os Sl
196. a capim vetiver feij o guandu feij o de porco entre outras que podem ser plantadas em n vel ou desn vel dependendo das caracter sticas do solo O cord o vegetal funciona como barreira f sica evitando que a gua da chuva que n o se infiltre ganhe velocidade e provoque eros o Portanto considerada uma pr tica conservacionista complementar Al m disso bom salientar que algumas esp cies utilizadas para formar o cord o vegetal podem ser usadas na alimenta o animal humana ou na industrializa o caseira aumentando a renda familiar Figuras 6 40 e 6 41 Cord es vegetados de feij o de porco esg e capim elefante dir Fotos Cl udio Lucas Capeche Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Existe uma forma de eros o muitas vezes pouco percept vel ou valorizada que a eros o e lica a o dos ventos Al m da eros o os ventos fortes s o extremamente prejudiciais s culturas desidratando queimando e acamando as plantas MACEDO et al 2009 Uma das principais t cnicas utilizadas para minimizar os efeitos nocivos dos ventos sobre os solos e culturas o uso de cortinas vegetais Elas podem ser plantadas sobre a crista dos camalh es ou mesmo em linhas demarcando os talh es que estar o protegidos Figuras 6 42 e 6 43 regra b sica a ser observada na instala o de quebra ventos a
197. a craibeira ip pau d arco quixabeira umbuzeiro cajarana caj umbu catingueira jucazeiro juazeiro algarobeira sabi moror jurema feij o bravo leucena gliric dia entre outras preferencialmente vegetais xer filos b Herb ceas macambira grama capim de burro gram o pangol o patur patural cunh capim touceira do Cear e outros preferencialmente vegetais xer filos 6 9 3 Alternativas ed ficas As alternativas ed ficas an lise de fertilidade do solo aduba o verde rota o de culturas preparo do solo e plantio controle de queimadas e compostagem seguem as recomenda es citadas no item relativo s Pr ticas Ed ficas Conservacionistas Importante citar que independentemente do uso do solo que se deseja fazer o conhecimento da ocorr ncia dos diferentes tipos de solos e suas caracter sticas ed ficas fundamental para nortear as atividades agropecu rias e florestais Em Cunha et al 2008 t m se informa es diversificadas das classes dos solos e suas distribui es na regi o do subm dio do Vale do Rio S o Francisco O entendimento dos tipos de solos que ocorrem na rea a ser usada importante para escolher o sistema de produ o agropecu rio e florestal e prevenir a saliniza o 211 Cap tulo 6 Recupera o de reas Degradadas 212 das reas agricult veis causada pela precipita o dos sais sol veis na superf cie ou no interior do solo Para e
198. a de uso e as t cnicas a serem empregadas J as a es antr picas comp em a for a motriz persistente da mudan a atuando como condicionante TEIXEIRA 2009 Com o crescimento populacional e o aumento da demanda por alimentos e recursos energ ticos a intensidade e extens o da a o do homem sobre a natureza tamb m aumentaram provocando mudan as de uso e cobertura da terra e expondo fragilidades naturais e vulnerabilidades Nesse contexto foram desenvolvidas an lises pautadas em primeiro lugar na avalia o dos condicionantes naturais cujo produto foi o Mapa de Fragilidade Natural a partir do qual foram executadas outras an lises com fatores que atuam modificando a paisagem gerando um outro produto o Mapa de Vulnerabilidade Natural Ao longo do desenvolvimento do estudo pequenas an lises foram tomando forma e gerando novos produtos pontuais para esclarecer pequenas rela es entre a paisagem e o uso predominante Este estudo foi desenvolvido na regi o de abrang ncia do Projeto Caatinga Viva Figura 5 1 e teve por objetivo caracterizar a fragilidade e vulnerabilidade ambiental dos nove munic pios da rea de atua o do projeto Ass Afonso Bezerra Alto do Rodrigues Carnaubais Ipangua u Itaj Macau Pend ncias e Porto do Mangue Cap tulo 5 Estimativa da Fragilidade e Vulnerabilidade Ambiental das Unidades de Paisagem para os Munic pios do Baixo A u 128 Figura 5 1 Localiza o da rea de e
199. a foram elaborados os mapas de cada um dos temas que seriam usados nas etapas seguintes Aos atributos foram atribu dos valores e com base nestes valores arquivos no formato raster foram gerados de maneira que pudessem ter suas informa es cruzadas uns com os outros c Cruzamento de planos de informa o Esta etapa tem como resultado mapas com a associa o de fatores naturais e antr picos nos quais ser poss vel verificar a associa o de um ou mais elementos produzindo reas de maior ou menor vulnerabilidade natural e ambiental Para a obten o dos mapas de fragilidade e vulnerabilidade foram realizados cruzamentos dos mapas tem ticos com a soma dos valores de cada pixel Os resultados de fragilidade e vulnerabilidade foram distribu dos em cinco classes conforme tabelas a seguir 133 Cap tulo 5 Estimativa da Fragilidade e Vulnerabilidade Ambiental das Unidades de Paisagem para os Munic pios do Baixo A u 134 Tabela 5 4 Classes de fragilidade natural Muito baixa 0 0 6 20 Baixa 0 61 1 2 20 40 M dia 1 21 1 8 40 60 Alta 1 81 2 4 60 80 Muito alta 2 413 80 100 Fonte adaptado de Costa et al 2006 Tabela 5 5 Classes de vulnerabilidade ambiental Muito baixa 0 1 20 Baixa 1 1 2 20 40 M dia 21 3 40 60 Alta 3 1 4 60 80 Muito alta 4 1 5 80 100 Fonte adaptado de Costa et al 2006 5 4 Resultados 5 4 1 Estabilidade das unidades do sistema natural Neste item ser o avali
200. a manter sempre alimenta o de meia carga na fornalha para evitar combust o incompleta e consequentemente a forma o de alta concentra o de CO que pode ser observado pela sa da de fuma a escura na chamin Manter as paredes dos fornos com um bom isolamento para minimizar as perdas t rmicas Nos fornos intermitentes fazer sempre portas duplas para evitar a fuga de calor por estes locais Evitar queima de lenha ao ar livre para fazer secagem de produtos cer micos como por exemplo na porta externa de forno Hoffmann Esta pr tica a forma mais ineficiente e de grande desperd cio de energia Manter sempre o monitoramento do forno durante todo o processo de queima 215 Cap tulo 8 Fornos para Cer mica Vermelha e Efici ncia Energ tica 276 i Quando for construir um novo forno pense sempre na efici ncia energ tica especialmente em um momento em que as alternativas de combust veis est o cada vez mais caras e a biomassa desponta como o produto para queima mais indicado ji Analisar o layout da ind stria o volume de produ o o tipo de produto e os combust veis que estar o dispon veis para serem usados na queima REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS CTGAS ER Dados de Unidades de Convers o publicado no site lt www ctgas com br 2004 gt DADAM A P NICOLAU V P An lise T rmica Num rica de um Forno T nel para Cer mica 112 Brasilian Congress of Thermal Sciences and Engineerring ENCIT 200
201. a sociedade no momento hist rico em que ela se encontra ajudar na resolu o de problemas que impedem que uma comunidade uma cidade um pa s e at o mundo evoluam para um estado de bem estar e harmonia superior Nesse sentido iniciativas como o Projeto Caatinga Viva possuem uma dimens o maior do que a interven o pura e simples num determinado ecossistema na tentativa de preserv lo Em uma invers o da l gica preservacionista em vez de apenas defenderem a paralisa o das atividades econ micas que hoje colocam o meio ambiente em risco oferecem uma alternativa para que essas mesmas atividades continuem a se desenvolver gerando emprego e renda para sua popula o Como Bem esse o assunto dos 13 cap tulos dessa obra que o leitor tem nas m os Sobre a estrutura do livro h que se ressaltar uma caracter stica que o diferencia da grande maioria das obras oriundas de pesquisas acad micas o seu vi s pr tico de grande aplicabilidade De fato quem estiver interessado em investir na produ o de energia renov vel em qualquer rea do semi rido que re na condi es an logas da regi o estudada vai encontrar informa es objetivas sobre o potencial das chamadas biomassas modernas de segunda gera o os biocombust veis s lidos de que trata o t tulo da obra Entre os autores est o pesquisadores que h muito se debru am sobre os diversos temas do livro economia regional fragilidade e vulnerabilidade ambi
202. a u podendo ser inclu dos num outro momento do empreendimento Diferentemente da realidade em que est inserida a F brica Leneco no Paran que entrega seus produtos a at 150 km de dist ncia as f bricas de Ipangua u disp em de compradores em potencial do briquete na pr pria vizinhan a Somente as ind strias de cer mica vermelha da regi o comp em um mercado consumidor 17 vezes maior do que a capacidade de produ o da biof brica Consequentemente a maior dist ncia a ser percorrida pelo caminh o de entrega da biof brica seria de 32 km at o Munic pio de Pend ncias Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Para analisar a viabilidade econ mico financeira da instala o de uma f brica de briquetes na regi o do Baixo A u s o considerados os dados relativos aos investimentos feitos na sua instala o e s expectativas de entradas e sa das que comp em o fluxo de caixa do futuro empreendimento 11 2 Investimentos em capital fixo e capital de giro De acordo com Chiavenato 2008 o capital de uma empresa pode ser classificado em dois tipos quanto sua utiliza o o capital fixo e o capital de giro tamb m chamado de capital circulante O capital fixo composto por elementos com car ter de perman ncia superior a um ano que n o desaparece num nico ciclo de explora o Excetuando se as aplica es
203. a 9 1 Consumo residencial de lenha Im st 27 8 43 599 12 121 aims 145 452 m st Fontes adaptada de Francelino et al 2003 adaptada de Minist rio das Minas e Energia 2010 J a participa o do carv o vegetal na matriz energ tica residencial do Baixo A u de 2 1 MME 2012 o que representa 916 domic lios Como o carv o derivado da lenha seu consumo deve ser contabilizado Uhlig 2008 atribui grande parte do consumo cultura do churrasco o combust vel vendido ensacado 282 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga em supermercados de todo o Pa s e de acordo com o autor com madeira legal oriunda de silvicultura o que aliado ao baixo uso por domic lio garantiria a sua sustentabilidade estimativa de uso por domic lio do combust vel de 3 96 kg dia valor encontrado por SILVA et al 1993 para o consumo em Pernambuco o que daria um total de 0 119 t m s por domic lio ou 109 t m s para os 916 domic lios consumidores do combust vel O total consumido por ano seria de 1 308 t ou 16 780 38 mst Tabela 9 2 Tabela 9 2 Consumo residencial de carv o vegetal 3 96 kg 2 1 43 599 916 109t 1308 t ou 16 780 38 m st de lenha Nota o fator de convers o usado para carv o e lenha foi de 1 t de carv o 2 694 t de lenha SOCIEDADE BRASILEIRA DE SILVICULTURA 20
204. a a se consolidar a Nova Teoria do Crescimento Econ mico cujos principais formuladores s o Paul Romer Robert Lucas e S rgio Rebelo Nela o crescimento fruto das for as econ micas end genas aos sistemas de mercado descentralizados O conceito base da teoria o de endogenia pressup e que o crescimento seja impulsionado pelas mudan as tecnol gicas advindas de decis es de investimentos tomadas por agentes maximizadores dos recursos econ micos DALLABRIDA 2010 De acordo com Silva Filho e Carvalho 2001 fatores como inova o tecnol gica end gena fruto dos esfor os dos agentes produtivos para maximizarem seus lucros capital humano o estoque de conhecimento dos agentes econ micos e os arranjos institucionais governos e sociedade civil organizada passam a ser fundamentais para o desenvolvimento de economias subdesenvolvidas sejam elas blocos econ micos de pa ses economias nacionais ou regi es dentro de um mesmo pa s Nova Teoria do Crescimento foram relacionados os conceitos de economias de aglomera o tamb m chamadas de clusters ou Arranjos Produtivos Locais APLs Esses conceitos s o inspira es mais promissoras na elabora o de estrat gias de crescimento regional para o Nordeste brasileiro SILVA FILHO CARVALHO 2001 e t m gerado no Brasil um n mero expressivo de projetos de est mulo forma o de aglomerados empresariais elaborados por rg os e institui es financeiras de fomen
205. a apropria o dessas economias externas seria fruto das for as centr peta e centr fuga que atuam sobre a economia guiadas pela m o invis vel do mercado Segundo Garcia 2001 ora essa m o agiria atraindo as empresas atrav s dos retornos crescentes de escala da produ o permitindo a elas a apropria o de economias externas for a centr peta ora ela frearia os retornos crescentes por causa dos entraves encontrados pelas empresas para operarem como alto pre o dos alugu is mobilidade urbana deficiente aumento dos valores fixos de produ o etc for a centr fuga Se essas for as desestimuladoras ultrapassassem as for as atrativas o processo de expuls o das atividades econ micas e dos empreendimentos industriais tornar se ia inevit vel Logo haveria um limite superior para as externalidades positivas j que se reconhece a exist ncia das for as que desestimulam a concentra o GARCIA 2002 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Ao colocar na m o invis vel do mercado o destino dos clusters de empresas Krugman assume que quaisquer interfer ncias para estimular a economia local como a es conjuntas de iniciativas p blicas e privadas s o totalmente in cuas Ou seja ele n o reconhece a import ncia das institui es formais e informais para o desenvolvimento dos sistemas produtivos locais no que
206. a carnaubeiros considerando o valor da palha em R 15 00 t e R 107 520 00 a agricultores fornecedores de capim elefante O lucro l quido estimado entre R 156 mil e R 680 mil tamb m seria gasto em grande parte na pr pria regi o Al m de contribuir para a economia do Baixo A u a f brica escola funcionaria como o embri o de um Arranjo Produtivo Local voltado produ o de biocombust veis adensados Partindo se do princ pio da substitui o total da lenha pelo briquete e ignorando a pequena oferta computada pelo IBGE de madeira nativa 70 564 75 m st ano ou 14 818 60 t a a demanda total por lenha na regi o incluindo a transformada em carv o vegetal de 569 929 21 m st ano ou 119 685 13 t ano Para atend la seriam necess rias 25 f bricas de briquete com a mesma capacidade de produ o da f brica escola 4 800 t ano Com um pre o m dio de venda do briquete estimado em R 300 00 a tonelada a expectativa de faturamento anual das empresas do APL seria de R 30 240 000 00 o n mero de empregos diretos gerados seria em torno de 175 que receberiam cerca de R 2 8 milh es ao ano em sal rios al m dos sal rios indiretos de prestadores de servi o a produ o de briquetes absorveria todo o res duo da produ o de cera de carna ba dispon vel 30 310 t gerando R 454 65 mil de uma renda que n o existia antes para cerca de mil carnaubeiros da regi o haveria ainda a necessidade de inclus o dos agricultores da
207. a finalidade Ao todo 25 cer micas possuem secadores intermitentes e ou cont nuos que correspondem a 14 das ind strias em atividade do setor cer mico do RN Destas apenas duas localizadas na Grande Natal trabalham exclusivamente com secagem for ada Figura 7 12 Secagem ao natural de telha em p tio aberto na regi o Serid Foto Sebrae 2013 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Figura 7 13 Secagem natural de telhas em galp o prateleiras no Baixo A u Foto Sebrae 2013 Figura 7 14 Secagem for ada de telhas em secador tipo t nel em cer mica no Munic pio de Currais Novos RN Foto Sebrae 2013 e Queima E a ltima etapa do processo produtivo da cer mica vermelha e consiste na exposi o das pe as conformadas e secas a uma dada temperatura para que elas adquiram as propriedades desejadas e dentro de valores especificados atividade ceramista depende de combust veis para secar artificialmente e produzir seus produtos como os leos BPF e diesel o g s natural o GLP al m do carv o vegetal e da lenha p de serra bucha de coco etc as empresas consomem energia el trica apenas para ligar m quinas e equipamentos Para que durante a queima os produtos cer micos de cor vermelha atinjam uma umidade inferior a 10 a temperatura do forno dever estar entre 850 e 950 C
208. a pol tica de planejamento que vise diversifica o das atividades preserva o das condi es naturais re cupera o das reas impactadas e utiliza o sustent vel dos recursos de maneira que continuem gerando renda e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida tanto no sentindo econ mico quanto social e ambiental contribuindo de fato para o equil brio ecol gico Do ponto de vista da metodologia a distribui o de valores de estabilidade e a distribui o em classes se mostraram satisfat rias uma vez que os resultados encontrados apontaram fatores reconhecidamente preocupantes do ponto da conserva o dos recursos como o caso da preserva o do ambiente costeiro e dos grandes vales Sugere se que estudos de fragilidade e vulnerabilidade com esta metodologia sejam executados em unidades territoriais menores para mapeamento das especificidades naturais e para que o resultado final sirva para orientar de fato as melhores pol ticas para o manejo sustent vel dos recursos Estudos desenvolvidos em maiores escalas dever o apresentar resultados mais deterministas uma vez que os temas ser o tratados de forma menos indivisa infer ncia de novos fatores naturais como declividade e antr picos como previs es de mudan as de uso e cobertura em cen rios variados poder o oferecer grandes alternativas de avalia o dos limites de sustentabilidade da rea de estudo bem como recursos para o planejamento adequado d
209. a por o emersa da bacia sedimentar potiguar RN uma contribui o com uso de geoprocessamento 2007 Disserta o Mestrado em Planejamento Energ tico Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro CREPANI E MEDEIROS J S AZEVEDO L G DUARTE V HERNANDEZ P FLORENZANO T Curso de Sensoriamento Remoto Aplicado ao Zoneamento Ecol gico Econ mico S o Jos dos Campos Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais 1996 IBGE Censo Demogr fico 2000 e Pesquisa de Or amentos Familiares POF 2002 2003 Mapa de Pobreza e Desigualdade Munic pios Brasileiros 2003 FLORENZANO T G 2008 Geomorfologia Conceitos e Tecnologias Oficina de Textos 2008 KAWATA L T ROSS J L S An lise da fragilidade dos ambientes naturais e antropizados da Bacia do Rio Guara Simp sio Internacional de Inicia o Cient fica 2008 USP S o Paulo MASCARENHAS J de C BELTR O B A SOUZA JUNIOR L C de PIRES S de T M ROCHA D E G A da CARVALHO V G D de Org Projeto cadastro de fontes de abastecimento por gua subterr nea diagn stico do munic pio de A u Estado do Rio Grande do Norte Recife CPRM PRODEEM 2005 a 11 p Cont m anexos Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga MASCARENHAS J de C BELTR O B A SOUZA JUNIOR L C de PIRES S de T M ROCHA D E G A da C
210. a prima que participa em m dia com 23 70 do total de custos da f brica mas podendo ultrapassar 28 dependendo do pre o de venda da palha de carna ba mantendo se o pre o do capim elefante constante O peso de cada uma das despesas no custo total de produ o de briquetes na f brica instalada no Campus Ipangua u do IFRN est discriminado na Tabela 11 6 que cont m um resumo do fluxo de caixa dos 25 tratamentos elaborados a partir dos cinco cen rios definidos para pre o da tonelada de mat ria prima e pre o de venda da tonelada do produto acabado Ao se observar as colunas com a participa o percentual de cada um dos custos de produ o dividida em cinco subgrupos pode se comprovar que intergrupalmente a cada eleva o do pre o da mat ria prima tratamentos 1 6 11 16 e 21 o peso das demais despesas diminui Por m intragrupalmente percebe se o aumento da participa o dos impostos sobre o faturamento ex tratamentos 1 2 3 4 e 5 A rubrica despesas administrativas apresenta uma maior participa o em rela o aos custos totais por nela estar inclu da uma s rie de custos despesas administrativas propriamente ditas sal rios e gastos com pessoal terceirizado Assim sendo tomados isoladamente os maiores custos da produ o de briquetes s oos de transporte da mat ria prima e do produto acabado frete que vai de 26 19 a 30 75 e o de aquisi o da mat ria prima que chega a 28 32 no tratamento 21
211. a produ o de briquetes na regi o do Baixo A u no Rio Grande do Norte 2012 47 f Trabalho de conclus o de Curso Engenharia de Bioprocessos Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro TAVARES S R de L amp SANTOS T E dos Potencial de uso de biomassa vegetal para a produ o de briquetes na regi o do Baixo A u no Rio Grande do Norte In CONGRESSO INTERNACIONAL DE BIOENERGIA 7 BIOTECH FAIR 5 2012 S o Paulo 391 RESUMO O Projeto Caatinga Viva e os Poss veis Impactos Ambientais e Sociais da Instala o de um APL de Briquetes no Baixo A u Potiguar Marilia Amaral de Moura Estev o Tavares S lvio Roberto de Lucena Tavares Ivan Targino Moreira 13 1 O Projeto Caatinga Viva e o PAN Brasil 13 2 Impactos ambientais 13 3 Gera o de trabalho e renda A instala o de um cluster de produ o de briquetes na regi o do Baixo A u capaz de atender tanto s demandas das ind strias locais quanto das fam lias pode ajudar a mitigar os efeitos da devasta o da Caatinga dar maior seguran a energ tica s empresas sobretudo quelas do segmento de cer mica vermelha al m de ampliar o leque de alternativas de gera o de ocupa o e renda para os trabalhadores extrativistas da carna ba e pequenos produtores rurais De acordo com esse estudo para suprir toda a demanda por lenha e carv o vegetal de quase 120 mil toneladas seriam necess rias 25 f bricas de igual porte que est sendo con
212. a quantidade de gua no planeta Terra 163 Cap tulo 6 Recupera o de reas Degradadas 164 Fonte http www unesp br aci Jornal 158 especlal htm Distribui o da gua no planeta Toda a gua gua doce gua doce superficial de f cilacesso Figura 6 5 Distribui o do percentual da gua no planeta Terra Fonte adaptado de Unesp 2013 Os recursos h dricos nascentes c rregos rios lagos aqu feros lagoas glaciares manguezais e mares s o fundamentais para a sobreviv ncia do ser humano e da biodiversidade animal e vegetal por fornecerem gua alimentos mat ria prima para diversos produtos abrigo ambientes de reprodu o lazer e qualidade de vida Figuras 6 6 a 6 9 Figuras 6 6 e 6 7 gua pura para o homem e os animais Fotos Cl udio Lucas Capeche Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Figuras 6 8 e 6 9 gua para cultivo e irriga o das lavouras Fotos Cl udio Lucas Capeche Segundo Prado 2004 diante da escassez mundial de gua doce o Brasil encontra se em situa o confort vel pois det m aproximadamente 14 do total dispon vel para atender s demandas da humanidade e manuten o da vida no planeta Entretanto a distribui o da gua no pa s n o homog nea tanto naturalmente a Regi o Norte possui abund ncia de gua enquanto
213. a que comp em a determina o dos aferidores econ micos apresentam outros custos custo de pessoal administra o etc eles t m a tend ncia de apresentarem valores negativos no intercepto Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Obviamente essa interpreta o mec nica do intercepto n o faz muito sentido econ mico no caso presente porque o valor zero para compra de biomassa e ou para venda do briquete n o representa uma situa o prov vel Como se v muitas vezes o intercepto n o faz muito sentido econ mico Portanto na pr tica o intercepto pode n o ter uma boa interpreta o econ mico financeira O valor mais importante para an lise s o os coeficientes angulares O coeficiente de regress o parcial B de 18 967 96 significa que mantidas constantes todas as demais vari veis um aumento do valor da compra da biomassa p e em R 1 00 acompanhado de uma diminui o do VPL de R 18 967 96 no per odo estabelecido Em rela o ao coeficiente B 15 996 35 tem se um efeito contr rio o aumento do valor de venda do briquete p e em R 1 00 acompanhado do aumento do aferidor VPL em R 15 996 35 O valor de R de 0 9998 mostra que as duas vari veis explanat rias s o respons veis por mais de 99 da varia o do aferidor VPL Como foi estudada a an lise de regress o sob o ponto de vista da an lise de
214. a se recompor de 15 anos em m dia RIEGELHAUPT et al 2010 Isso significa que para atender demanda 2 Considera se para efeitos de modelo a capacidade de produc o da f brica escola que est sendo constru da no Campus Ipangua u do IFRN 4 800 t ano Evidentemente que o n mero de f bricas vai depender do porte das mesmas 396 por lenha o respons vel pelo plano de manejo teria que fazer o corte em 15 talh es de 204 19 ha o que exigiria uma propriedade de 3 062 85 ha 30 62 km para se igualar oferta de apenas uma f brica de briquetes durante todo esse tempo Se o objetivo fosse fazer plano de manejo para suprir todo o mercado seria necess rio dispor de uma rea de 76 571 25 ha 3 062 85 ha x 25 f bricas ou 765 km praticamente a rea ocupada pelo Munic pio de Macau Obviamente n o poss vel se dispor de uma rea cont nua de tal tamanho Logo a execu o de plano de manejo da Caatinga com objetivo de suprir de forma legal toda a demanda por energ ticos da regi o absolutamente invi vel o que justificaria a cria o de um APL de produ o de biocombust veis adensados na regi o do Baixo A u Por fim a produ o de um briquete base dos substratos da carna ba pode significar um incentivo a mais para a preserva o desta que chamada de rvore da vida por causa dos in meros usos que suas partes permitem Produzir energia a partir dos res duos da produ o de cera de carna
215. a uma ind stria cujo produto tem baixo valor agregado e o desconhecimento do produto Em rela o ao mercado externo o maior entrave o despreparo das usinas de briquetagem Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga existentes em atender aos grandes pedidos comerciais dos importadores al m da burocracia do governo e do elevado custo para o capital de giro 10 4 Caracteriza o de pellets e briquetes Os pellets e os briquetes s o as formas mais refinadas de biomassa s lida Ambos podem ser produzidos a partir da compacta o adensamento de qualquer mat ria org nica animal e vegetal tanto para fins energ ticos como alimentares um bom exemplo de pellet alimentar s o as ra es para animais A diferen a b sica entre os dois combust veis a apar ncia e o processo de produ o determinados pelo fim a que se destinam os dois tipos de combust vel Os briquetes t m geralmente entre 3 cm e 10 cm de di metro e entre 4 cm e 40 cm de comprimento combust veis adensados com dimens es menores do que essas s o chamados de pellets ALAKANGAS 2006 GROVER MISHRA 1996 BIOMASSA E BRIQUETES 2007 QUIRINO 2002 1991 PEREIRA 2006 apud GENTIL 2008 Figura 10 1 Briquetes em toras Foto Embrapa Agroenergia Figura 10 2 Pellets em combust o Foto Firmquestions Solu es Ambientais Cada pa s explora as su
216. adas as condi es de estabilidade das unidades e os primeiros resultados das an lises integradas dos fatores naturais Para tal os elementos presentes em cada tema ser o representados por valores de estabilidade determinados de acordo com a sua estrutura e composi o 5 4 1 1 Geologia A geologia do Estado do Rio Grande do Norte pode ser enfocada generalizada a partir de tr s grandes grupos de rochas o primeiro e mais antigo representado por unidades pr cambrianas 3 45 bilh es de anos at 542 milh es de anos o segundo constitui unidades do Cret ceo 145 a 65 milh es de anos representadas pelas rochas sedimentares da Bacia Potiguar e vulc nicas associadas o terceiro de idade mais jovem constitu do pelas coberturas sedimentares cenozoicas h aproximadamente 65 milh es de anos at o per odo recente PFALTZGRAFF 2010 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Para a defini o da estabilidade dessas unidades o objeto de avalia o principal foi o tipo de rocha presente e predominante em rela o principalmente sua capacidade de desagrega o e modifica o por processos end genos e ex genos Uma informa o extremamente relevante para a an lise desta categoria s o os dados de espeleologia Entretanto para a rea de pesquisa n o foram encontradas evid ncias de cavidades que pudessem ser cruzadas com a li
217. ades vari veis dependendo da umidade do material e com capacidade para secar 1 500 kg de res duos por hora O calor de at 1000 C gerado por um forno pirol tico alimentado continuamente pelos briquetes produzidos pela usina e tamb m pelos res duos segregados durante o peneiramento O secador equipado com um m para reter objetos de metal que por acaso tenham passado pela peneira movimenta o da biomassa por seu interior feito por p s que v o conduzindo a biomassa para o final do tambor at o ciclone Na velocidade m xima o tempo entre a entrada e sa da do material no secador gira em torno de tr s minutos biomassa que entra no secador com umidade de at 50 vai para a exaust o com teor de gua entre 8 e 10 O teor de umidade ideal dos briquetes de 8 ROWELL 1987 apud GENTIL 2008 Figura 10 15 o res duo mo do levado atrav s da tubula o verde at o secador rotativo alimentado pelo forno pirol tico canto esq da foto assinalado com seta Foto Marilia Estev o Tavares 321 Cap tulo 10 O Briquete como Alternativa Energ tica para Reduzir o Desmatamento da Caatinga no Baixo A u Potiguar 322 5 Exaust o Na extremidade do secador fica localizado o ciclone que tem a fun o tanto de levar o ar aquecido pela fornalha at a chamin como tamb m de reduzir a temperatura da biomassa seca Do exaustor a mat ria prima seca e ainda bem quente segue atrav s de
218. aforet Luciene Ferreira Gaspar Amaral Vinicius de Melo Benites Jos Carlos Polidoro 2 1 A transfer ncia de tecnologia como um meio de inova o 2 2 A din mica da inova o 2 3 Os sistemas de inova o 2 4 Pesquisa agropecu ria e inova o A an lise dos processos de inova o tem destacado entre suas din micas a colabora o mantida por atores privados e p blicos com os objetivos de maximizar seus resultados acessar novos conhecimentos reduzir o tempo e o custo do desenvolvimento tecnol gico e da introdu o da inova o no mercado Neste cap tulo pretende se relacionar os conceitos de inova o na agropecu ria a um novo caso de transfer ncia de tecnologia voltada para o campo a implanta o de f bricas de briquetes A dita tecnologia representa uma alternativa de efici ncia energ tica para a ind stria ceramista do Rio Grande do Norte al m de apresentar o potencial de integrar sistemas de produ o de alimentos energia e extrativismo sustent vel no estado O presente artigo teve origem na disserta o defendida por Laforet 2013 no mbito do Programa de P s gradua o em Propriedade Intelectual e Inova o do Instituto Nacional da Propriedade Industrial em julho de 2013 intitulada A transfer ncia de tecnologia de processos de produ o de fertilizantes organominerais pesquisa a o sobre uma parceria p blico privada 2 1 A transfer ncia de tecnologia como um meio de inova o Estudos emp
219. ais sobre o faturamento das empresas neste caso foram usados as faixas do Simples Nacional para efeito de simplifica o das an lises dos dados e apresenta o com menos par metros das equa es de regress es esses valores foram adicionados ao custo total da produ o dos briquetes Portanto as regress es tiveram para efeito pr tico apenas duas vari veis dependentes custo de compra da mat ria prima e o valor de venda do briquete Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Como estabelecemos que existe uma rela o linear entre as vari veis Y VPL TIR e Payback e X o valor de compra da mat ria prima e o valor de venda do briquete e que esta rela o satisfat ria podemos estimar a linha de regress o e resolver alguns problemas de infer ncia Neste estudo foram realizadas as an lises dos M todos dos M nimos Quadrados MMQ visando obter as An lises de Vari ncias ANOVA em todas as regress es estudadas com a suposi o de que os erros t m distribui es normais Entendemos que o MMQ uma eficiente estrat gia de estima o dos par metros da regress o e sua aplica o n o limitada apenas s rela es lineares O objetivo do MMQ estimar os par metros BO e B1 da regress o de modo que os desvios entre os valores observados e estimados sejam m nimos Isso equivale a minimizar o comprimento do ve
220. al Contribui o da caatinga na sustentabilidade de projetos de assentamentos no sert o norte rio grandense Revista Arvore Vi osa 27 1 79 86 2003 Dispon vel em lt http www scielo br pdf rarv v27n1 15925 pdf gt Acesso em 05 09 2012 GARIGLIO et al Uso sustent vel e conserva o dos recursos florestais da caatinga Brasilia Servico Florestal Brasileiro 2010 IBGE Censo Demogr fico 2010 Dispon vel em lt http www ibge gov br home estatistica populacao censo2010 default shtm gt Acesso em 10 09 2011 IBGE Pesquisa da Produ o da Extra o e da Vegetal e da Silvicultura 2006 2010 Dispon vel em lt http Aww sidra ibge gov br bda pesquisas pevs default asp o 368i P gt Acesso em 11 09 2011 INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA Panorama da Ind stria da Cer mica Vermelha no Brasil Minist rio da Ci ncia Tecnologia e Inova o Rio de Janeiro 2012 Dispon vel em lt http redladrilleras net documentos galeria PANORAMAG 20DA 20INDUSTRIAG 20DE 20CERAMICA pdf gt Acesso em 13 08 2012 INTERNATIONAL ENERGY AGENCY Energy balances of non oecd countries 2003 2004 Paris OECD 2006 MINIST RIO DE MINAS E ENERGIA Balan o Energ tico Nacional 2012 Ano base 2011 Rio de Janeiro Empresa de Pesquisa Energ tica 2012 Dispon vel em lt https ben epe gov br gt Acesso em 15 07 2012 MINIST RIO DO MEIO AMBIENTE Programa de A o Nacional de Combate Desertifica o e Mitiga o dos Efeitos da Seca
221. aliza o dos recursos e a gera o de renda e empregos al m de gerar uma nova fonte financeira para as empresas Tabela 10 1 Produ o de res duos agro silvo pastoris Cana de a car 686 645 793 339 889 667 Madeira tora 121 520 350 46 177 333 Madeira res duo florestal 82 999 329 82 999 318 Milho 50 649 571 71 922 390 Arroz casca 12 610 651 18 789 869 Algod o em caro o 5 866 825 8 741 569 Caf 2 415 407 3 260 799 Coco verde 1 830 503 1 100 101 Sorgo 1 831 264 2 600 394 Res duo geral agr cola 1 799 355 4 408 419 Amendoim casca 247 626 371 439 Cacau casca 206 447 503 730 Baba u castanha 114 874 138 997 A a 108 033 127 478 TOTAL 968 846 026 504 310 977 503 Nota tonelada m trica uma unidade de massa que n o pertence ao Sistema M trico Internacional e equivale a 103 Fonte Revista da Madeira 2012 Cap tulo 10 0 Briquete como Alternativa Energ tica para Reduzir o Desmatamento da Caatinga no Baixo A u Potiguar 296 Atualmente o Brasil tem potencial para processar mais de 500 milh es de toneladas m tricas de res duos agro silvo pastoris sem contar com outras culturas e res duos de outras atividades extrativistas que n o constam na Tabela 10 1 No entanto certas inviabilidades t cnicas para o aproveitamento desses res duos relacionadas com equipamentos transportes localiza o e outros podem impedir que se atinja o potencial m ximo energ tico das biomassas Da a import n
222. alquer cen rio de compra da mat ria prima biomassa e venda do produto briquete 337 Cap tulo 11 Estudo da Viabilidade da Instala o de duas F bricas de Briquete na Regi o do Baixo A u Tabela 11 1 Investimentos em capital fixo e de giro da f brica escola Terreno de 1 600 m 50 000 00 Aterro do terreno 33 328 00 Constru o do galp o de 900 m 338 000 00 Escrit rio de 132 m 66 000 00 Bases de concreto das m quinas 112 000 00 M quinas 745 100 00 Frete das m quinas 42 000 00 Montagem industrial teste 30 000 00 Instala o el trica industrial 65 521 00 Equipamentos m veis e utens lios para escrit rio 6 600 00 Plano de neg cios 10 000 00 Projeto de engenharia 5 000 00 Projeto el trico 5 000 00 Despesas com abertura de empresa 2 000 00 de 156 117 16 palha a R 15 00 t e briquete a R 250 00 a 183 253 16 palha a R 35 00 t e briquete a R 350 t Capital de giro 2 meses de R 1 666 666 16 INVESTIMENTO TOTAL a R 1 693 802 16 Fonte Tavares 2013 338 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Tabela 11 2 Composi o do capital de giro da f brica escola R m s 1 Despesas administrativas 20 107 33 Manuten o 5 000 00 Energia gua e telefone 2 500 00 Internet 70 00 Seguro 325 00 Material de escrit rio 200 00 Viagens e treinamentos 200 00 Royalties IFRN 3
223. ando utilizado em unidades de conserva o 6 3 2 Reabilita o Segundo Majer 1989 a reabilita o o retorno da rea degradada a um estado biol gico apropriado Esse retorno pode n o significar o uso produtivo da rea a longo prazo como a implanta o de uma atividade que render lucro mas sim a utiliza o da rea com objetivos menos tang veis em termos monet rios visando por exemplo recrea o ou valoriza o est tico ecol gica Exemplos de reabilita o 159 Cap tulo 6 Recupera o de reas Degradadas 160 para fins recreativos a raia ol mpica da Cidade Universit ria da USP instalada em uma antiga rea de extra o de areia em plan cie aluvionar do Rio Pinheiros a constru o do parque esportivo Cidade de Toronto instalado em rea de antiga extra o de areia e do Centro Educacional e Recreativo do Butant instalado em rea de antiga pedreira al m do lago do parque Ibirapuera instalado em antiga cava de extra o de areia Todas esses s o da cidade de S o Paulo SP 6 3 3 Restaura o O termo restaura o refere se obrigatoriedade do retorno ao estado original da rea antes da degrada o Esse termo o mais impr prio a ser utilizado para os processos que normalmente s o executados Por retorno ao estado original entende se que todos os aspectos relacionados com topografia vegeta o fauna solo hidrologia etc apresentem as mesmas caracter sticas de antes
224. andsat TMXS 7 cena 215 06 para an lise do uso e cobertura da Terra de 25 de junho de 2010 e 13 de junho de 2002 respectivamente al m do suporte dos dados do Google Earth As bases cartogr ficas foram adquiridas do Projeto de Digitaliza o e Atualiza o da Base Cartogr fica Digital do Estado do Rio Grande do Norte do governo do estado em escala 1 100 000 Os dados tem ticos foram adquiridos no Geobank e comp em o projeto Geodiversidade do Rio Grande do Norte PFALTZGRAFF 2010 Os softwares utilizados para a modelagem e tratamento de dados nos formatos de vetor e raster foram o ArcGis 9 3 ESRI e o ENVI 4 3 5 3 2 Crit rios de avalia o Este estudo foi desenvolvido luz da metodologia de Costa et al 2006 cujo trabalho consistiu na elabora o de um estudo de Vulnerabilidade Ambiental para a regi o de Macau RN e de Teixeira 2009 que estabeleceu a rela o entre indicadores potenciais para avaliar a sustentabilidade ambiental em Rio Verde GO a fim de orientar pol ticas de preserva o dos remanescentes e de reas ambientalmente fr geis Outros estudos como Santos R F 2007 Kawata L T Ross J L S 2008 Rodrigues C 2001 Wiegand M C Lima Y C P Chaves Q L S G Alves N N L 2009 WWF 2010 al m do pr prio Tricart J 1997 As etapas do presente estudo consistem inicialmente em etapas b sicas como levantamento de dados e bibliografias e tamb m na integra o l gica dos dados
225. anhas A u assegurada por esses reservat rios de regulariza o constru dos pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas DNOCS conhecidos na regi o como Sistema Curema A u O Rio A u nasce na serra do Pianc PB com o nome de Rio Piranhas no extremo oeste do Estado da Para ba e corta o centro do territ rio potiguar onde muda de nome e des gua nas proximidades do munic pio de Macau RN No seu percurso a bacia abrange completa ou parcialmente 102 munic pios paraibanos e 45 potiguares numa rea total de 43 756 Km2 dos quais 17 785 Km2 40 em rela o ao total da rea da bacia e 32 8 do territ rio estadual em territ rio potiguar SANTOS et al 2005 Aproximadamente 1 500 000 pessoas vivem nesta bacia sendo dois ter os no Estado da Para ba e um ter o desses habitantes no Estado do Rio Grande do Norte Com capacidade de armazenamento de 2 4 bilh es de m o a ude da Barragem Armando Ribeiro Gon alves garante seguran a h drica a 18 munic pios e 81 comunidades rurais num total de 339 224 pessoas de diferentes regi es do Rio Grande do Norte atrav s da rede formada por quatro grandes adutoras SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS H DRICOS 2012 da barragem que sai tamb m a gua que percorre os canais que asseguram a irriga o de terras f rteis utilizadas sobretudo no cultivo em larga escala de frutas tropicais O principal afluente do rio A u na regi o o rio Patax no munic
226. ann Rio de Janeiro Sebrae R J 2000 RIBEIRO M J FERREIRA A A L LABRINCHA J A Aspectos fundamentais sobre a extrus o de massas de cer micas vermelhas Revista Cer mica Industrial S o Paulo n 8 p 37 42 jan fev 2003 Dispon vel em lt http Awww ceramicaindustrial org br pdf v08n01 y8n1 6 pdf gt Acesso em 18 out 2012 SEBRAE RN Diagn stico da Ind stria Cer mica do Rio Grande do Norte Natal RN 1989 SEBRAE RN Pesquisa do Setor Ceramista Serid Trairy Sebrae N cleo Regional do Serid Caic RN 2000 SEBRAE RN Diagn stico da Ind stria de Cer mica Vermelha do Rio Grande do Norte Natal 2012 Dispon vel em lt www rn agenciasebrae com br anexo download kmf cod 680 gt Acesso em 20 out 2012 SEBRAE RN Diagn stico da Ind stria de Cer mica Vermelha do Rio Grande do Norte Natal RN relat rio final Natal Sebrae RN 2013 SENAI Perfil da ind stria cer mica vermelha do Rio Grande do Norte relat rio de pesquisa Natal 2001 SOUZA S R PEREIRA R SANTOS C M dos Levantamento de autos de infra o pelo Ibama RN relacionados aos empreendimentos de cer mica no Estado do Rio Grande do Norte Revista Holos Natal v 2 p 21 44 2006 TAVARES M A M E Estudo da viabilidade da produ o de briquete e seus poss veis impactos sobre o meio ambiente e o mercado de trabalho da regi o do Baixo A u RN 2013 245 f Disserta o Mestrado em Economia Universi
227. ar benef cios mais amplos tais como efeitos positivos sobre o controle da polui o uso sustent vel de recursos naturais ou reutiliza o de res duos fato observado tanto para os fertilizantes organominerais quanto para os briquetes de efici ncia energ tica Por outro lado a pesquisa p blica corresponde a uma forma de pol tica p blica quando gera tecnologias em reas estrat gicas que apresentam necessidade de elevados investimentos com os quais o setor privado n o se disp e a arcar justificando se assim uma a o empreendedora do estado Exemplos dessas a es s o como salientado por Jaffe e Lerner 2001 os programas espaciais os programas de defesa e os programas de seguran a energ tica Esses autores acrescentam que a pesquisa p blica produz na maioria dos casos tecnologias em fase pr comercial ou pr competitiva que s se tornam comercialmente vi veis e objeto de investimentos privados quando adequadas s necessidades de mercado ou suficientemente competitivas para criar um novo mercado Cap tulo 2 A Inova o na Agropecu ria 46 Nesse caso na passagem da escala de laborat rio para a escala comercial uma nova divis o de trabalho se opera com o envolvimento do segmento privado A parceria p blico privada com prop sito de promover desenvolvimento tecnol gico e competitividade produtiva tem sido estimulada em v rios pa ses justamente com a finalidade de transformar conhecimento em produtos
228. ara Cer mica Vermelha e Efici ncia Energ tica 266 Figura 8 7 Desenho esquem tico de um forno C mara Fonte Alutal Controles Industriais Figura 8 8 Forno c mara em cer mica do Baixo A u RN Foto Jos Nildo Galdino 8 1 3 Fornos cont nuos Outro tipo de forno usado pela ind stria de cer mica vermelha o forno cont nuo tipo t nel Tem forma de um t nel longo com comprimento de 80 m a 110 m Figura 8 9 e 8 10 Os produtos a serem queimados s o introduzidos por um extremo do forno em vagonetes que deslizam sobre trilhos aquecendo se progressivamente pelos gases de combust o que se dirigem em sentido contr rio at a chamin Os vagonetes carregados avan am at atingir a zona de queima empurrados por outros vagonetes que se introduzem a intervalos de tempo regulares entre 20 e 30min a depender do produto e da necessidade de produ o Os produtos s o aquecidos gradativamente at atingir a temperatura m xima de queima permanecendo nela tempo suficiente para que o calor se distribua por igual em toda a pe a Em seguida s o resfriados paulatinamente at a temperatura ambiente antes da desenforna na extremidade do forno Esse tipo de forno ainda pouco utilizado pelo setor de cer mica vermelha principalmente no Nordeste No Rio Grande do Norte existem apenas tr s Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva
229. ara saber a quantidade correta de adubo a ser aplicada evitando o desperd cio de dinheiro e a polui o do solo a qual ocorre quando o adubo aplicado sem necessidade Como foi mencionado anteriormente muito importante se conhecer a quantidade de nutrientes que existe em um solo antes de se fazer o plantio Para isso necess rio fazer a an lise de fertilidade do solo em laborat rios especializados A seguir mostrado na Figura 6 51 o procedimento para a coleta de amostras de solo HARI p x it Encostasuave 1 K j i HH lt a HH m s j i Amostra2 lt s uH A rtt B EEEE iii iki Y Figura 6 51 Procedimento de coleta de amostras de solo para an lises de fertilidade llustra o Cl udio Lucas Capeche Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga a b c d Local de amostragem a rea deve ser a mais homog nea poss vel conforme o tipo de solo mesma cor arenoso argiloso com muita mat ria org nica ou n o relevo topo de morro alto meio ou baixa encosta baixada v rzea condi o de umidade rea que encharca periodicamente rea irrigada rea seca tipo de cultivo culturas anuais milho feij o hortali as culturas perenes fruticultura reflorestamento caf ou pastagem etc Evitar as reas mal drenadas com ac mulo de gua e aqu
230. ares erosivas c No setor norte da bacia observa se a Superf cie C rstica e os Tabuleiros Costeiros compostos por relevos tabulares amplos e poucos dissecados e por superf cie pediplanada d Na foz do Rio A u nota se uma ampla plan cie fluviomarinha que constitui a Faixa Litor nea 4 2 4 Geologia Nas por es centro sul e sudeste da bacia predominam rochas cristalinas pr cambrianas relacionadas aos complexos Caic S o Vicente e Serid com intrus es de rochas plut nicas e filonianas No sudeste destaca se ainda a ocorr ncia de duas grandes manchas constitu das por arenitos caulin sticos arenitos ferruginosos e lateritas relacionadas forma o Serra do Martins do terci rio recobrindo terrenos do embasamento Pr Cambriano Na parte norte menos representativa em rea que na bacia Apodi Mossor ocorrem calc rios da Forma o Janda ra e arenitos da Forma o A u e Grupo Barreiras A plan cie fluviomarinha que constitui o renomado Vale do A u constitu da por sedimentos quatern rios SECRETARIA DE ESTADO DOS RECURSOS H DRICOS 1998 4 2 5 Relevo e Solos A regi o do Baixo A u est assentada sobre um relevo de plan cies fluviomarinhas Plan cie Costeira ocupa uma estreita e extensa franja ao longo do litoral potiguar Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga entre a linha da co
231. arilia Amaral de Moura Estev o Tavares 9 1 Par metros para a estimativa do consumo de energ ticos madeireiros no Brasil 9 2 Consumo residencial 9 3 Consumo industrial 9 4 Balan o da oferta e do consumo total de lenha e carv o vegetal No Brasil a falta de padroniza o nos m todos de coletas dos dados e no uso de diferentes par metros de mensura o torna rdua a tarefa de mensurar a oferta e o consumo de uma fonte de energia cujo maior percentual de consumo residencial e portanto descentralizado eminentemente rural de natureza n o comercial e por tudo isso constantemente n o contabilizado Neste estudo procurou se conciliar os dados oficiais do Balan o Energ tico Nacional pesquisa de campo empreendida no Baixo A u para tornar poss vel uma estimativa bastante realista da depend ncia de lenha e carv o dos consumidores desses combust veis em especial as f bricas de cer mica vermelha da regi o A conclus o que mesmo com a retirada insustent vel da mata nativa a oferta de lenha come a a dar sinais de esgotamento deixando as empresas vulner veis a pre os cada vez mais elevados e ao risco de desabastecimento do combust vel sem falar no agravamento da desertifica o na regi o Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga 9 1 Par metros para a estimativa do consumo de energ ticos madeireiros no Bras
232. as agricultura e ao meio ambiente devido utiliza o inadequada do recurso solo Figuras 6 25 e 6 26 Figuras 6 25 e 6 26 Detalhe de eros o geol gica modelando a superf cie do terreno esg e eros o antr pica em rea de pastagem dir ambas em relevo montanhoso Fotos Cl udio Lucas Capeche Avelocidade do processo erosivo est diretamente associada aos fatores extr nsecos e intr nsecos do solo Os seus efeitos negativos s o sentidos progressivamente devido perda das camadas mais f rteis do solo podendo ter como consequ ncia a redu o de produtividade das culturas e o aumento dos custos de produ o com a demanda por mais insumos para poder manter a produtividade Finalmente tem se o esgotamento total do solo e seu posterior abandono O problema da eros o assume propor es alarmantes em muitas regi es do Pa s e tende a se agravar sendo observadas variadas formas desde a eros o laminar em sulcos e as vo orocas MACEDO et al 2009 As figuras 6 27 a 6 30 mostram situa es graves de eros o 169 Cap tulo 6 Recupera o de reas Degradadas 170 Figuras 6 27 e 6 28 Detalhes da degrada o ambiental causada pela eros o vo orocas Fotos Cl udio Lucas Capeche Figuras 6 29 e 6 30 Detalhes da degrada o ambiental causada pela eros o vo oroca na margem de uma estrada esq e eros o laminar com deslizamento em uma rea rec m preparada para plant
233. as atividades 147 Cap tulo 5 Estimativa da Fragilidade e Vulnerabilidade Ambiental das Unidades de Paisagem para os Munic pios do Baixo A u 148 O resultado de fragilidade natural um componente important ssimo para quaisquer tipos de planejamento seja ele no sentido de desenvolver atividades econ micas tur sticas ou de conserva o com o potencial de fragilidade que podem ser definidas as reas mais seguras para o desenvolvimento de atividades ou aquelas cujo valor natural deva ser preservado Talvez o resultado mais importante deste trabalho tenha sido a confirma o de que inevit vel ocupar regi es naturais mas que antes de mais nada preciso saber se aquela regi o tem condi es de receber a atividade desejada Sim preciso planejar seja para proteger reas ambientalmente fr geis ou para desenvolver atividades econ micas numa margem segura de vulnerabilidade ambiental REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS BARBOSA C C F lgebra de mapas e suas aplica es em sensoriamento remoto e geoprocessamento Disserta o Mestrado Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais 1997 COSTA F H dos S PETTA R A LIMA R F de S MEDEIROS C N Determina o da Vulnerabilidade Ambiental na Bacia Potiguar Regi o de Macau RN utilizando sistemas de informa es geogr ficas Revista Brasileira de Cartografia v 2 n 58 p 119 127 2006 ISSN 1808 0936 COSTA N O Gest o da cobertura vegetal d
234. as concentram se na Regi o do Serid Dos 406 fornos existentes no setor 339 unidades est o no Serid 56 na Grande Natal e 11 na Regi o Oeste Somente na regi o do Baixo A u esse tipo de forno n o encontrado Tabela 7 5 Tipos e quantidade de fornos nas cer micas do RN em 2001 e 2012 Caipira 450 406 Corujinha 113 138 Igreja 100 129 Hoffmann 10 17 C mara 0 06 Ab bada 04 32 T nel 02 03 Catarina 04 0 Baleia 0 02 Garraf o redondo 0 03 N o possui forno 06 11 TOTAL 683 739 Fonte Sebrae 2013 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Apesar da evolu o do consumo de g s natural nas ind strias cer micas do Pa s constatado nos dados do Balan o Energ tico Nacional 2012 a matriz energ tica do setor de cer mica vermelha n o s do Rio Grande do Norte como do Brasil ainda predominantemente baseada na lenha Tabela 7 6 Como a lenha a fonte de combust vel mais abundante nos polos ceramistas e o seu pre o inferior aos dos demais combust veis ela se consolidou como a principal fonte de combust vel das ind strias desse setor no Rio Grande do Norte O uso insustent vel desse combust vel tem preocupado a sociedade e os gestores p blicos por ser um fator que contribui para o desmatamento sistem tico Os principais tipos de lenha s o a de algaroba nome cient fico Prosopisjuliflora e o ca
235. as etc Essas barreiras retiram a gua que seria direcionada para a vo oroca desviando a para outras reas protegidas grotas vegetadas reas de capineira bacias de reten o O desn vel dos terra os e valetas para o escoamento da enxurrada n o pode ser forte e deve ser vegetado Figuras 6 104 e 6 105 Caso o volume de gua desviada pelos terra os e valetas seja muito grande devem se construir bacias de capta o ao longo do terra o ou em seu final para reten o dessa gua at ela infiltrar no solo ou evaporar Figuras 6 106 e 6 107 O n mero de terra os e bacias bem como seus espa amentos ir depender do tamanho e declividade do terreno a ser protegido com capim vetiver dir Fotos Cl udio Lucas Capeche EE y Eita Site OS a PPS RAP ASAE Figuras 6 106 e 6 107 Bacias de reten o para armazenamento da gua da chuva que escorre pelo terra o Fotos Cl udio Lucas Capeche Na Figura 6 198 imagem de sat lite pode ser observada a localiza o de terra os e bacias de reten o numa rea agr cola no Estado do Mato Grosso Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga ooqle Figura 6 108 Imagem de sat lite onde aparecem terra os e bacias de reten o ao redor de uma vo oroca e ao longo da estrada parte inferior da imagem em rea de plantio no Estado do Mato Grosso Fo
236. as potencialidades biom ssicas de forma diferente a Finl ndia pa s frio e mido tem grandes reservas e industrializa o de turfa a qual transformada e briquetada ou pelletizada para a produ o de energia no caso 301 Cap tulo 10 0 Briquete como Alternativa Energ tica para Reduzir o Desmatamento da Caatinga no Baixo A u Potiguar 302 da ndia que tem o maior rebanho bovino do mundo que n o abatido por ser um animal sagrado o esterco seco muito utilizado na briquetagem para uso em fog es dom sticos GENTIL 2008 J o Brasil possui 477 7 milh es de hectares de florestas naturais 6 5 milh es de hectares de florestas plantadas uma produ o de 290 8 milh es de t ano de res duos agroindustriais 85 6 milh es t ano de res duos florestais e 365 3 milh es t ano de res duos animais al m dos res duos agr colas imposs veis de serem quantificados BRASIL 2011 o que em princ pio seria uma vantagem comparativa do Pa s na produ o de biocombust veis s lidos adensados Na fabrica o nacional de pellets e briquetes podem ser usadas mat rias primas como res duos de serrarias ex cavaco serragem e maravalha da agricultura ex casca de arroz palha de milho sabugo baga o de cana de a car casca de algod o de caf casca de coco etc de atividades extrativistas florestais ex palhas e cascas de rvores exploradas para produ o de ceras e resinas al m de restos de poda urbana
237. as tem se mucuna preta Mucuna aterrima mucuna cinza Mucuna cinerium feij o guandu Cajanus cajan crotal rias Crotalaria juncea ochroleuca paulina e spectabilis feij o bravo do cear Canavalia brasiliensis feij o de porco C ensiformis estilosantes Stylosanthes guianensis ervilhaca Vicia sativa tremo o branco Lupinus albus e aveia preta Avena strigosa Nas figuras 6 63 a 6 66 s o mostradas detalhes da pr tica de aduba o verde A Z prani a es EA t Y Figuras 6 63 e 6 64 rea no Rio Grande do Norte plantada com leguminosas para aduba o verde antes esq e ap s a incorpora o dir Fotos Cl udio Lucas Capeche 187 Cap tulo 6 Recupera o de reas Degradadas 188 Figuras 6 65 e 6 66 rea em Santa Catarina plantada com gram neas aveia preta para aduba o verde Foto da direita mostra o in cio da incorpora o Fotos Cl udio Lucas Capeche Corresponde altern ncia do plantio de culturas diferentes uma ap s a outra na mesma rea fazendo com que o solo n o esgote facilmente ajudando na prote o contra a eros o e reduzindo a incid ncia de pragas e doen as Figuras 6 67 e 6 68 De forma contr ria quando se costuma plantar a mesma cultura durante muito tempo na mesma rea a pr tica conhecida como monocultura pode causar um desequil brio biol gico ocasionando o surgimento de pragas e doen as Figuras 6 67 e 6 68 Rota es de cu
238. as unidades litoestratigr ficas Fonte elaborado pelo autor As fei es do relevo s o resultantes de processos pret ritos e atuais das din micas internas e externas do planeta que atuam remodelando suas formas seja no sentido da agrada o ou degrada o As caracter sticas das unidades de relevo s o condicionantes para o desenvolvimento de atividades nem sempre planejadas de forma consciente Em virtude dessa exposi o a agentes modeladores e da sua condi o de norteadora de atividades a import ncia da geomorfologia foi compensada com um multiplicador maior do que da geologia A rea de estudo do ponto de vista dos dom nios geomorfol gicos est situada essencialmente nas reas de baixos plat s da Bacia Potiguar rompida pelo Vale do Piranhas A u e na Plan cie Costeira Nesses dom nios geomorfol gicos distribuem se as unidades de relevo expostas na tabela a seguir Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Tabela 5 7 Distribui o das classes de fragilidade ambiental DOM NIO DAS UNIDADES DENUDACIONAIS EM ROCHAS SEDIMENTARES LITIFICADAS R2b1 Baixos plat s 2 0 DOM NIO DAS UNIDADES DENUDACIONAIS EM ROCHAS CRISTALINAS OU SEDIMENTARES R4e Degraus estruturais e rebordos erosivos 4 0 R4al Dom nio de colinas amplas e suaves 3 0 R4b Dom nio de morros e de serras baixas 3 0 DOM NIO DOS RELEV
239. ascarias da regi o usa g s natural O question rio aplicado nessas empresas tinha 15 perguntas atrav s das quais se apuraram dados sobre a origem pre o consumo mensal e forma de obten o da lenha al m do quantitativo e remunera o da m o de obra Para se ter uma ideia do volume de produ o dessas ind strias optou se por apurar a quantidade de mat ria prima processada farinha de trigo no caso das panificadoras e pizzarias leite nas queijarias e carne nas churrascarias Por fim a pesquisa ouviu os propriet rios de todas as cer micas em opera o nos munic pios de Ass Ipangua u Itaj e Pend ncias Eles responderam um question rio com 35 perguntas no qual al m das informa es de produ o e consumo de lenha se procurou saber tamb m as expectativas do setor e os planos de cada empresa para garantir a seguran a energ tica da atividade nos pr ximos anos primeira constata o da pesquisa foi que independentemente do porte todas as empresas t m um car ter familiar a grande maioria sem uma administra o profissional o que faz com que informa es fundamentais para o desenvolvimento dos neg cios n o estejam sistematizadas e dispon veis como a discrimina o precisa dos custos de produ o De qualquer forma juntas essas empresas empregam Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga cerca de 170
240. av s do PCS definido pelo BEN e que na regi o Este resultado coerente com os alcan ados por Morais 2007 em um dos poucos trabalhos sobre o consumo espec fico de lenha e briquete de madeira em ind strias de cer mica vermelha no Brasil Segundo ele o rendimento da lenha nos fornos de Goi s era 31 45 menor do que o rendimento do briquete Tomando como m dia um rendimento do briquete de palha de carna ba pura e em composi o com capim elefante podemos estabelecer um rendimento m dio a favor do uso do briquete como biocombust vel de 35 a mais em rela o lenha Ou seja para se ter a mesma quantidade de energia contida em 1 tonelada de briquete de palha de carna ba necess rio adquirir 35 a mais de lenha em peso No caso dos consumidores de lenha legal do Baixo A u que compra a tonelada de lenha legal por R 166 67 o gasto para obter com este combust vel a mesma quantidade de energia que teriam com briquete seria de R 166 67 35 R 225 00 J o PCI da lenha de jurema preta apenas 4 39 inferior do que o do briquete misto o que faz mudar o c lculo do pre o da tonelada de energia desse energ tico florestal R 166 67 4 39 R 174 00 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga No caso da lenha da algaroba cujo PCI 15 45 superior ao do briquete o pre o da respectiva tonelada de energia bem infe
241. avoura pecu ria onde se observa a integra o do plantio de milho e pastagem esq e fruticultura e pastagem dir Fotos Cl udio Lucas Capeche o alas digo na Figuras 6 95 e 6 96 Sistema IPF pecu ria floresta onde se observa a integra o do plantio de esp cies arb reas com pastagem Fotos Cl udio Lucas Capeche 197 Cap tulo 6 Recupera o de reas Degradadas 198 Al Figuras 6 97 e 6 98 Sistema SAF onde se observa a integra o do plantio de esp cies arb reas com culturas perenes e anuais palmito banana coco mandioca caf Fotos Cl udio Lucas Capeche Sq Oa Sq ta P SIN i sa a Etta ENEM Figuras 6 99 e 6 100 Sistema Plantio Direto onde se observa esquerda imagem do plantio de soja sobre palhada de pastagem e direita plantio de milho sobre restos de cultura anterior de milheto Fotos S rgio Gomes Tosto esq e Cl udio Lucas Capeche dir Figuras 6 101 e 6 102 Sistema Tomatec mostrando as plantas conduzidas na vertical com o ensacamento das pencas Fotos Cl udio Lucas Capeche esq e Adoildo da Silva Melo dir Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga 6 8 Recupera o de reas degradadas com vo orocas vo oroca um tipo de eros o que provoca grande perda de solo Ela causada em geral pela concentra o de
242. bies movidos pelas ind strias de ramos energ ticos concorrentes como a do petr leo HEKKERT et al 2007 Nesse sentido Teece 1986 assinalou que contratos com base em negocia es bem conduzidas t m sido uma modalidade muito utilizada para acesso a capacidades e a parcerias estrat gicas que podem inclusive conferir maior credibilidade e reputa o ao neg cio e permitir acesso a um know how cujo dom nio dependeria de largo investimento e de longo per odo de aprendizado tecnol gico Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Portanto o ritmo de evolu o e a dire o da mudan a tecnol gica s o influenciados por diversos fatores isolados ou combinados tanto internos pr pria rota tecnol gica quanto externos a ela Tais fatores resultam de est mulos ou barreiras movidos por segmentos da ind stria de regula es setoriais de pol ticas nacionais de fomento inova o ou de posi es concorrenciais de mercado Na avalia o do grau de maturidade e desempenho dos sistemas de inova o Hekkert et al 2007 sugeriram a ado o de uma sele o de fun es Essas fun es assinalam caracter sticas e tend ncias comuns encontradas nas redes e que s o informativas do tipo de atua o e dos resultados do desempenho de seus componentes As fun es apontam para as atividades exercidas pelos agentes para formas de
243. bsor o de gua boa conforma o e resist ncia mec nica SANTOS et al 2006 Esses solos s o ideais para a produ o de cer mica vermelha ou estrutural e ainda que em menor propor o para a produ o de cer mica de base branca e de revestimento fazendo do Baixo A u um importante polo ceramista do estado atr s apenas do Serid PFALTZGRAFF TORRES 2010 4 2 6 Vegeta o vegeta o que predomina na regi o a Caatinga t pica do semi rido nordestino Figura 4 3 Apesar de significar mata branca em tupi guarani pela apar ncia esbranqui ada que adquire no per odo de seca de julho a dezembro e se 101 Cap tulo 4 Caracteriza o dos Munic pios do Baixo A u 102 referir a plantas com caracter sticas adaptativas defici ncia h drica caducif lia sucul ncia ac leos espinhos fei o arbustiva ou arb rea de pequeno porte etc atualmente a Caatinga considerada como sendo um bioma para o qual utilizamos o conceito abaixo Conjunto de vida vegetal e animal constitu do pelo agrupamento de tipos de vegeta o cont guos e identific veis em escala regional com condi es geoclim ticas similares e hist ria compartilhada de mudan as o que resulta em uma diversidade biol gica pr pria IBGE 2004 Figura 4 3 Tipos de vegeta o do Rio Grande do Norte Fonte Alves e Carvalho 2001 Dentre as esp cies vegetais da caatinga verifica se o predom nio da savana
244. c em Materiais Cer micos t cnica de n vel superior do Senai CTGAS ER Natal RN angelica Detgas com br CL UDIO LUCAS CAPECHE Engenheiro agr nomo M Sc em Ci ncia do Solo pesquisador da Embrapa Solos Rio de Janeiro RJ claudio capeche Dembrapa br FERNANDA AUGUSTA PINTO TEIXEIRA Ge grafa M Sc em Geom tica consultora Rio de Janeiro RJ fernadaapt Ogmail com IVAN TARGINO MOREIRA Economista D Sc em Economia professor da Universidade Federal da Para ba Jo o Pessoa PB ivantarginomoreira Dyahoo com br JOS CARLOS POLIDORO Engenheiro agr nomo D Sc em Ci ncia do Solo pesquisador da Embrapa Solos Rio de Janeiro RJ jose polidoro Dembrapa br JOS NILDO GALDINO Engenheiro qu mico D Sc em Processamento de Materiais Cer micos instrutor de Educa o Profissional e Tecnologia do Senai CTGAS ER Natal RN nildo Dctgas com br JOS RONALDO DE MACEDO Engenheiro agr nomo D Sc em Energia Nuclear na Agricultura pesquisador da Embrapa Solos Rio de Janeiro RJ jose ronaldo Dembrapa br JUDAS TADEU DA COSTA FERREIRA NERI Engenheiro qu mico M Sc em Processos Industriais instrutor de Educa o Profissional e Tecnologia do Senai CTGAS ER Natal RN tadeu Detgas com br KERSON CARLOS LIMA DOS SANTOS T cnico em Geologia Minera o t cnico especializado do Senai CTGAS ER Natal RN kerson Detgas com br LUCIENE FERREIRA GASPAR AMARAL Bacharel em Qu mica e Direito D Sc em Qu mica de
245. ca e compra S assim a produ o de biocombust veis adensados poder estimular a instala o de novas usinas criando um cluster bioenerg tico gerando novas oportunidades de emprego e renda al m de proporcionar o desenvolvimento sustent vel das demais empresas locais No caso espec fico da regi o estudada que disp e de res duos adens veis em abund ncia palha de carna ba e pr ximos da unidade fabril o briquete surge como alternativa energ tica para os atuais consumidores de lenha e tamb m como elemento mitigador do processo de desertifica o Por m por ser um produto a ser utilizado como insumo em diversos processos industriais a racionalidade e a efici ncia na produ o s o fundamentais para que o combust vel seja produzido a pre os competitivos no mercado a que se destina Dependendo do porte da quantidade que se deseja produzir e das peculiaridades da mat ria prima a ser adensada as plantas de briquetagem podem diferir umas das outras A seguir exemplificamos o processo de produ o da F brica Leneco localizada no Munic pio de Capit o Le nidas Marques no Paran Figura 10 9 F brica Leneco Foto Marilia Estev o Tavares Leneco funciona h cinco anos produzindo briquetes base de serragem de madeira res duo farto na regi o um importante polo moveleiro do Estado que comp e 95 das mat rias primas utilizadas na produ o do biocombust vel os outros 5 s o res duos vegetais de
246. cas Capeche O espa amento entre os renques em n vel varia conforme o declive tipo de solo sistema de produ o e tipo de uso culturas anuais perenes ou pastagem reflorestamento sendo comum variar de 15 m culturas anuais terreno declivoso e solos mais arenosos e textura m dia at 50 m pastagem reflorestamento e solos mais argilosos e bem estruturados NEVES et al 2012 A tecnologia consiste na constru o de barramentos horizontais em forma de arco romano constru dos em pedras soltas e mantendo sua curvatura contra a vas o das guas em per odos de chuva Localizados ao longo de rios ou riachos tempor rios bem como locais com concentra o de enxurrada esses barramentos s o capazes de reduzir o impacto gerado pela velocidade do escoamento possibilitando a reten o de grande parte de material que desce das vertentes nas enxurradas como cascalhos material org nico silte entre outros Figuras 6 118 e 6 119 NEVES et al 2012 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Figuras 6 118 e 6 119 Detalhes da reten o de sedimentos por um barramento assoreador em um local de concentra o de enxurrada no Rio Grande do Norte Fotos Cl udio Lucas Capeche Essas duas tecnologias se bem adotadas al m de controlar o assoreamento poder o servir para acumular gua na superf cie e no subsolo
247. cera no Pa s com uma participa o superior a 50 no total produzido O Rio Grande do Norte o terceiro maior produtor de cera respons vel por algo em torno de 6 da produ o nacional O restante vem da produ o dos estados do Maranh o Para ba Pernambuco e Bahia LIMA 2011 Estados produtores de cera de carna ba m R G do Norte e outros m Piau Cear Figura 10 8 Produ o de cera de carna ba no Brasil Fonte Lima 2011 310 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga produ o potiguar de p cer fico se concentra em oito munic pios do Rio Grande do Norte A u Ipangua u Carnaubais Upanema Apodi Felipe Guerra Mossor e S o Rafael Os tr s primeiros pertencem microrregi o do Vale do A u que j ocupou lugar de destaque nacional na produ o de cera de carna ba at os anos 70 A partir do in cio da d cada seguinte a consolida o do projeto do governo do estado de transformar o Vale do A u num polo de fruticultura irrigada e de outros projetos agropecu rios fez com que grandes reas de carnaubais fossem ocupadas com pasto e planta es irrigadas ALBANO S 2009 Para se ter uma ideia do peso da participa o potiguar nas exporta es de cera de carna ba pode se compar la dos dois outros estados produtores Tabela 10 2 At julho de 2012 o Rio Grande do Norte hav
248. cia de tecnologias cursos palestras treinamentos dias de campo e atividades l dicas e educativas em sala de aula e no campo Tamb m por meio de eventos institucionais e de confraterniza o como feiras cient ficas feiras de tecnologias agropecu rias a es sociais e de cidadania al m de comemora o de datas comemorativas Dias do Meio Ambiente da Terra da gua da rvore do ndio etc fundamental conseguir a motiva o e o compromisso do p blico alvo nas a es transformadoras que visam produ o agropecu ria sustent vel recupera o das reas degradadas e preserva o ambiental Capeche 2010 mostra que atrav s da constru o e uso de um simulador de eros o port til a demonstra o da din mica dos processos erosivos pode ser abordada de forma criativa e motivacional pelos professores e educadores ambientais Nas Figuras 6 145 a 6 148 s o mostradas algumas a es de educa o ambiental e transfer ncia de tecnologias w cd aline Figuras 6 145 e 6 146 Atividades de educa o ambiental com alunos de escolas p blicas esq e dia de campo sobre plantio direto em hortali as dir Rio de Janeiro Fotos Cl udio Lucas Capeche 215 Cap tulo 6 Recupera o de reas Degradadas 216 Figuras 6 147 e 6 148 Visitas de escola t cnica agropecu ria em Unidade Demonstrativa da Embrapa sobre recupera o de reas degradadas no aeroporto do Gale o
249. cia da realiza o de estudos espec ficos em determinadas regi es para avaliar a viabilidade de projetos de aproveitamento dos res duos agro silvo pastoris aumentando assim a participa o deles na matriz energ tica brasileira BRASIL 2011 10 2 Conceitua o de biomassa Biomassa todo material org nico n o f ssil que tenha conte do de energia qu mica no seu interior o que inclui todas as vegeta es aqu ticas ou terrestres rvores biomassa virgem lixo org nico res duos de agricultura esterco de animais e outros tipos de restos industriais VIDAL HORA 2009 Dentre as muitas tentativas de conceituar e classificar as diversas fontes de biomassa que existem na natureza sob os mais diferentes crit rios destaca se a classifica o apresentada em Nogueira 2005 que separa as biomassas em dois grupos gerais as tradicionais n o sustent veis e as modernas sustent veis Essa distin o bastante til para que se possa marcar a diferen a entre renova o e sustentabilidade das fontes energ ticas Um bom exemplo a lenha um recurso natural renov vel que por vezes retirada de forma t o intensa que n o d tempo para que o meio ambiente se recomponha ou seja sem sustentabilidade Essa a causa da maior parte dos processos de desertifica o identificados em v rias partes do mundo em especial no semi rido brasileiro que est em vias de desertifica o devido ao desmatamento do B
250. ciclo de vida os fatores tecnol gicos envolvidos o processo de pesquisa e desenvolvimento os principais clientes atuais se a empresa det m marca e ou patente de algum produto etc Nessa se o pode ser inclu da desde que dispon vel uma vis o do n vel de satisfa o dos clientes com os produtos e servi os da empresa Esse feedback bastante importante porque costuma oferecer n o apenas uma vis o do n vel de qualidade percebida nos produtos e servi os mas tamb m guiar futuros investimentos da empresa em novos desenvolvimentos e processos de produ o Plano operacional essa se o deve apresentar as a es que a empresa est planejando em seu sistema produtivo e o processo de produ o Deve conter informa es operacionais atuais e previstas de fatores como lead time do produto ou servi o percentual de entregas em tempo on 79 Cap tulo 3 Elementos para a An lise de Viabilidade Econ mico Financeira de um Empreendimento 80 h time delivery rotatividade do invent rio ndice de refugo lead time do desenvolvimento de produto ou servi o etc Plano de recursos humanos nele devem ser apresentados os planos de desenvolvimento e treinamento de pessoal da empresa Essas informa es est o diretamente relacionadas com a capacidade de crescimento da empresa especialmente quando esta atua em um mercado onde a deten o de tecnologia considerada um fator estrat gico de competitividade Devem
251. con mico um n vel elevado e sobretudo sustent vel de investimento em capital humano educa o e capacita o em inova o tecnol gica e organizacional em infraestrutura e equipamentos tudo isso num ambiente de abertura comercial e competitividade sem o qual uma na o est fadada estagna o ou ao retrocesso O Projeto Caatinga Viva implantou no Munic pio de Ipangua u uma semente um zigoto uma fus o celular ou seja que forma ou nome criativo se d implanta o de uma f brica de briquetes no IFRN na tentativa de se mostrar na pr tica que n o adianta o pensamento regional centralizar os esfor os apenas no setor prim rio b sico como agricultura e pecu ria ou na explora o florestal ou mineral de petr leo mas que fundamental desenvolver os setores da ind stria de transforma o e de servi os tal como fez e faz o excelente e competente setor do agroneg cio brasileiro Para se ter uma ideia atualmente o PIB da agricultura e pecu ria do Brasil representa apenas 5 5 do PIB nacional mas a soma de todas as cadeias produtivas que se relacionam com o campo o que se convencionou chamar de 21 Introdu o S lvio Roberto de Lucena Tavares 22 agroneg cio representa 23 do PIB brasileiro e gera 37 dos empregos Trata se do setor com maior saldo comercial do Pa s e que mant m ano ap s ano o super vit na balan a comercial brasileira Segundo o ex ministro da Agricultura Robert
252. conclus o de que apenas 13 conseguiram escapar da armadilha A conclus o dos estudos mostra de maneira clara que esses pa ses vencedores adotaram um conjunto de medidas comuns para escaparem da armadilha que podem ser sintetizadas na busca obsessiva pela excel ncia Dentre as estrat gias para sair da pobreza est o apoio educa o de alta qualidade e inova o abertura competi o internacional e ao livre fluxo de bens e ideias a constru o da infraestrutura necess ria ao pa s seguran a jur dica e principalmente fortalecimento de suas institui es Trata se em suma de passar a ser protagonista e ter voz nos rumos da economia moderna e n o cair em armadilhas ideol gicas vislumbrando algumas economias e sistemas pol ticos estagnados nos s culos 19 e 20 H 40 anos o Brasile a Coreia do Sul estavam em situa o similar de desenvolvimento com uma leve vantagem para n s At meados dos anos 70 ambos os pa ses tinham um PIB per capita de cerca de US 5 mil em paridade de poder de compra Desde ent o o PIB per capita brasileiro mais que dobrou e atingiu US 11 mil mas Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga o PIB coreano passou dos US 30 mil Em 40 anos a Coreia chegou ao clube das na es ricas e o Brasil mesmo tendo melhorado continuou a anos luz do padr o de vida dos pa ses desenvolvidos
253. consumo com consequ ncias sobre a forma o do mercado Em sistemas de inova o emergentes os mercados podem ainda estar pouco desenvolvidos os clientes podem ainda n o estar articulados em torno de demandas espec ficas o pre o e o desempenho tecnol gico podem ser pouco competitivos quando comparados com a tecnologia anterior Nestes casos vantagens propiciadas por est mulos diretos e indiretos do governo linhas de cr ditos est mulos diretos produ o e redu o de impostos podem ter efeitos sobre a diminui o das incertezas do investidor do risco do empres rio al m de estimular e induzir a forma o de mercado BERGEK et al 2008 Uma quinta fun o citada como um dos pontos chave dos sistemas de inova o foi a aloca o de recursos humanos e financeiros Essa fun o est associada habilidade dos agentes de mobilizarem compet ncias infraestrutura material capitais de investimento fomento semente e de risco capacita o aprendizagem em v rios n veis e ativos complementares O volume de capitais alavancados a posse de ativos tang veis e intang veis n veis de aprendizado e capacita o entre outros par metros podem ser indicativos do grau cumprimento dessa fun o A sexta fun o que foi relacionada por Hekkert et al 2007 ao desempenho dos sistemas foi a da legitimidade Essa fun o se trata conforme os autores de uma qualidade desejada e buscada pelos atores e intervenient
254. criticado por muitos outros autores que se debru am sobre o tema SANTOS 2005 Um desses autores o tamb m americano Michel Porter 1998 apud FERNANDES 2008 que adota a abordagem da Economia de Empresas para analisar as vantagens competitivas dos APLs Em rela o aos clusters de pequenas e m dias empresas o autor considera tr s fatores como fundamentais para o seu desenvolvimento i o grau de competitividade entre as empresas ii o clima local favor vel ao surgimento de novas empresas iii a efic cia dos mecanismos formais e informais para associa o das agentes empresariais Porter defendia que caberia ao setor privado a lideran a tanto na forma o quanto na estrutura o e condu o do cluster cabendo ao poder p blico formular pol ticas p blicas para tornar o ambiente local cada vez mais prop cio ao desenvolvimento das atividades dos empreendimentos l localizados SANTOS 2005 IGLIORI 2001 Assim para Porter os clusters apresentariam in meras vantagens como redu o dos custos de transa o atrav s do maior acesso a insumos e pessoal especializado est mulo ao uso das complementaridades entre as empresas facilita o do acesso a institui es e bens p blicos aumento da motiva o entre os agentes tornando mais f cil a compara o dos resultados de desempenhos entre eles FERNANDES 2008 As mudan as tecnol gicas advindas das inova es s o resultados de um processo de aprendizagem interati
255. da o do solo em que os primeiros correspondem s a es e intera es qu micas f sicas e biol gicas que afetam a capacidade de autodepura o do solo soil e a sua produtividade os segundos compreendem os agentes e catalisadores naturais ou induzidos pelo homem que colocam em movimento os processos e causam altera es nas propriedades do solo e nos seus atributos de sustenta o da vida Entre os processos de degrada o induzidos pelo homem Law amp Miller 1989 citam a compacta o a eros o acelerada desertifica o saliniza o lixivia o e acidifica o entre os fatores causadores da degrada o os autores mencionam a agricultura ind stria e urbaniza o Segundo eles as altera es produzidas pelos processos geram entre outros aspectos efeitos negativos sobre a qualidade ambiental estabelecendo ent o a rela o com o conceito de solo enquanto espa o geogr fico land e assim o sentido amplo de degrada o do solo land degradation 157 Cap tulo 6 Recupera o de reas Degradadas 158 Ainda no campo agron mico al m dos processos de degrada o citados acima a degrada o de terras agr colas deve enfocar tamb m os aspectos econ micos uma vez que a perda de produtividade pode estar relacionada com a degrada o do solo Desta maneira Power amp Myers citado por Diase Graffith 1998 definem a qualidade de um solo como a sua capacidade de manter o crescimento vegetal
256. da vulnerabilidade natural e ambiental do munic pio de Guamar RN Simula o de Risco s Atividades da Industria Petrol fera 2003 Disserta o Mestrado Universidade Federal do Rio Grande Norte Natal 149 PFALTZGRAFF P A DOS S Geodiversidade do Estado do Rio Grande do Norte Recife CPRM 2010 QUINTELA J A El inventario el analisis y el diagn stico geoecol gico de los paisajes mediante el uso de los sistemas de informaci n geogr fica Ph D Thesis Universidad de La Habana La Habana 1995 RODRIGUES C A teoria geossist mica e sua contribui o aos estudos geogr ficos e ambientais Revista do Departamento de Geografia n 14 p 69 77 2001 SANTOS R F Vulnerabilidade ambiental Bras lia MMA 2007 SILVA J M amp SANTOS J R Pegada Ecol gica Instrumento de avalia o dos impactos antr picos no meio natural Universidade Federal Rural de Pernambuco Brasil 2007 SUGUIO K Geologia Sedimentar S o Paulo Edgard Bl cher 2003 SUGUIO K Geologia do Quatern rio e Mudan as Ambientais S o Paulo SP Paulo s Editora 1999 TEIXEIRA F A P Uma proposta metodol gica para subsidiar a avalia o de sustentabilidade utilizando imagens MODIS e SIG 2009 Disserta o Mestrado Universidade do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro TRICART J 1977 Ecodin mica Rio de Janeiro FIBGE Secretaria de Planejamento da Presid ncia da Rep blica 1977 p 35 64 WIEGAND M C L
257. dade Federal da Para ba Jo o Pessoa Fornos para Cer mica Vermelha e Efici ncia Energ tica 2 O Jos Nildo Galdino Judas Tadeu da Costa Ferreira Neri Kerson Carlos Lima dos Santos Melise Carina Duarte de Almeida Rodrigo Pereira da Silva 8 1 Principais fornos da ind stria de cer mica vermelha na 8 2 O sistema de queima e a efici ncia energ tica do setor ceramista RESUMO Neste cap tulo abordaremos os principais tipos de fornos da ind stria de cer mica vermelha os princ pios de funcionamento e a efici ncia energ tica para o setor A queima a ltima etapa de produ o de blocos de veda o tijolos telhas lajotas blocos estruturais e outros produtos da ind stria de cer mica Nessa etapa importante a escolha do forno mais adequado ao tipo de produto e processo Os fornos utilizados pelas ind strias cer micas brasileiras s o bem vari veis desde os mais simples e primitivos como os fornos caipiras e as caieiras presentes em alguns estados brasileiros aos mais automatizados e eficientes como os fornos t neis 8 1 Principais fornos da ind stria de cer mica vermelha Os fornos do setor de cer mica vermelha s o divididos em tr s fam lias os fornos intermitentes em que a carga e o sistema de combust o s o est ticos e onde os processos de carga de queima e de descarga ocorrem por bateladas os fornos semicont nuos em que a carga est tica e o sistema de combust o
258. dan a t cnica n o se tratava de um fen meno aleat rio nem desconectado de condicionantes econ micas institucionais e pol ticas Dosi 1982 utilizou os conceitos de trajet rias e paradigmas tecnol gicos para explicar o processo de inova o no o de paradigma envolve padr es de rupturas e de regularidades tanto em rela o ao conjunto de trajet rias tecnol gicas quanto aos fatores que est o conectados mudan a t cnica Desse modo um paradigma re ne um conjunto amplo de conhecimentos codificados e t citos de dispositivos e artefatos f sicos equipamentos know how m todos projetos dominantes experi ncias de sucesso e de fracasso e o conhecimento incorporado em indiv duos organiza es e institui es DOSI GRAZZI 2010 Esses autores mostraram tamb m que a no o de trajet ria reveladora das mudan as que ocorrem no interior de cada paradigma Essas mudan as sofrem a influ ncia das demandas de mercado que incentivam ou limitam o desenvolvimento tecnol gico Uma trajet ria influenciada tamb m por pol ticas p blicas para aumentar capacidade de C amp T em temas estrat gicos como defesa seguran a energ tica alimentar entre outros Entretanto embora o direcionamento do mercado das pol ticas p blicas e dos demais fatores socioecon micos exer am influ ncia sobre a mudan a t cnica a incerteza quanto P amp D persiste em fun o da rota tecnol gica que pode apresentar desde incrementos
259. das atividades agropecu rias Se forem acrescidas as reas ocupadas com lagoas e a udes esse percentual de reas destinado na sua grande maioria preserva o permanente sobe para 44 da rea da bacia A jusante da Barragem Armando Ribeiro Gon alves onde a bacia classificada como Baixo A u concentram se os melhores solos da bacia potiguar do Rio A u para fins de uso agropecu rio luvissolo cr mico cambissolo h plico eutr fico latossolo vermelho amarelo eutr fico latossolo amarelo distr fico argissolo vermelho amarelo eutr fico e neossolos fl vicos Em termos de distribui o espacial dos tipos de solos observa se que os neossolos fl vicos est o presentes nos munic pios de Ass Ipangua u Itaj e Alto do Rodrigues os latossolos vermelho amarelos em Ass Ipangua u e Pend ncias os neossolos regol ticos s o encontrados em Ass Itaj e Ipangua u os cambissolos em Alto do Rodrigues Ipangua u e Pend ncias os gleissolos s licos em Alto do Rodrigues e Pend ncias Registra se tamb m a ocorr ncia de planossolos n tricos em Ass e Afonso Bezerra de neossolos quartzar nicos em Macau e Pend ncias de neossolos quartzar nicos rticos em Macau e Porto do Mangue al m de pequenas reas de argissolos vermelho amarelos eutr ficos em Afonso Bezerra Macau e Pend ncias SANTOS et al 2006 Dos neossolos fl vicos retirado o tipo de argila com maior valor econ mico por sua plasticidade e baixa a
260. das e conserva o do Bioma Caatinga exemplo para outras regi es do estado que enfrentam o mesmo dilema entre produzir bens e servi os custa da degrada o do meio ambiente Dados do IBGE de 2011 mostram que o Rio Grande do Norte com mais de 92 da sua rea geogr fica total inserida no semi rido apresenta um PIB total de R 36 1 bilh es equivalente a 0 86 do PIB nacional colocando a economia do estado na 18 posi o entre os 27 outros estados do Pa s Quando se analisa a renda per capita de R 10 136 00 o estado decresce no ranking nacional para a 222 coloca o N o sendo preciso entrar na pol mica discuss o dos fatores que geram uma distribui o de riqueza n o equitativa no mundo no Brasil ou no Rio Grande do Norte o fato que 60 do PIB potiguar est concentrado em apenas cinco munic pios Natal Mossor Parnamirim Guamar e S o Gon alo do Amarante Destes munic pios Mossor e Guamar apresentam uma forte presen a econ mica advinda da explora o de petr leo em seus territ rios Apesar de todas as potencialidades naturais comparativas da regi o do Vale do A u em rela o s outras regi es do estado o seu PIB total representa apenas 4 43 do PIB potiguar mesmo tendo cinco munic pios Macau Assu Auto do Rodrigues Porto do Mangue e Pend ncias entre os 30 maiores PIBs municipais do RN por causa da explora o de petr leo e g s renda per capita deve ser analisada com muitas
261. de SEBRAE 2012 Para simplificar a apresenta o desse setor no Rio Grande do Norte optou se por dividir o estado em quatro regi es produtoras a primeira formada pelas cidades pr ximas capital denominada de Grande Natal compreende as ind strias das bacias do Potengi Trairi Jacu e Curimata a segunda regi o compreende as ind strias localizadas na Regi o do Serid na terceira est o as ind strias do Baixo A u por fim na quarta est o as cer micas da Regi o Oeste Figura 7 1 Cap tulo 7 A Ind stria de Cer mica Vermelha no Rio Grande do Norte e no Baixo A u Potiguar 224 Figura 7 1 Mapa das ind strias cer micas em atividade no Estado do Rio Grande do Norte Fonte adaptado de Sebrae 2013 produ o estadual de cer mica vermelha estimada em uma m dia de 111 163 milheiros de pe as de produtos cer micos dos quais 54 59 981 milheiros s o de telhas Desse total de telhas 87 s o produzidas na regi o Serid 11 no Baixo A u e apenas 1 em cada uma das duas outras regi es Grande Natal e Oeste SEBRAE 2013 Al m de telhas o estado produz mensalmente 46 851 milheiros de blocos de veda o que representam 42 da produ o global do estado j os demais produtos como lajotas blocos estruturais tijolos aparentes e casquilhos representam apenas 4 da produ o do estado SEBRAE 2013 O polo ceramista do Serid responde por 81 de toda a produ o em cer mica v
262. de 33 da produ o em uma f brica de pellets no Munic pio de Ribeir o Preto em S o Paulo o que considerando o total produzido por ano equivale a pouco mais de tr s meses de faturamento Esses resultados s o coerentes com os encontrados para a f brica escola Tabela 11 12 Ponto de Equil brio Financeiro da f brica escola CUSTOS TOTAIS PONTO TEMPO TRAT RECEITAS BRUTAS R DE EQUIL BRIO PARA O R FINANCEIRO PEF FIXOS VARI VEIS R meses 1 1 200 000 00 354 223 04 582 480 00 688 346 37 6 9 2 1 320 000 00 354 223 04 594 300 00 644 308 14 5 9 3 1 440 000 00 354 223 04 605 040 00 610 904 93 oi 4 1 560 000 00 354 223 04 624 828 00 590 894 45 4 6 5 1 680 000 00 354 223 04 637 776 00 570 985 42 4 1 6 1 200 000 00 354 223 04 609 360 00 719 672 99 7 2 7 1 320 000 00 354 223 04 621 180 00 669 091 35 6 1 8 1 440 000 00 354 223 04 631 920 00 631 226 10 5 3 9 1 560 000 00 354 223 04 651 708 00 608 381 39 4 7 10 1 680 000 00 354 223 04 664 656 00 586 101 57 4 2 1 200 000 00 354 223 04 636 240 00 753 986 90 7 5 Normalmente o PEF expresso em porcentagens Por m como este estudo considera uma produ o constante mensal de 400 toneladas desde o in cio da entrada em opera o da f brica optou se em dividir os custos totais anuais de produ o pelo faturamento mensal bruto esperado que tamb m fixo de R 100 mil a R 140 mil considerando as cinco faixas de pre o de venda da tonelada do briquete expressando ass
263. de 47 1 enquanto que a taxa brasileira de 12 9 IDHM de 0 590 menor do que o ndice do Pa s estimado em 0 718 e Coeficiente de Gini de 0 55 que tamb m revela uma desigualdade ligeiramente maior do que o coeficiente nacional de 0 52 conclus o a que esses ndices nos permitem chegar que a riqueza produzida nesse munic pio n o se reflete nas condi es de vida de seu povo Ou seja ali as pessoas vivem muito pior do que nos demais munic pios do Brasil tomados na m dia O interessante que a taxa de pobreza do munic pio mais rico a maior dentre os nove munic pios analisados a taxa m dia dos outros oito munic pios de 27 04 O que acontece no Baixo A u ainda que em n veis mais graves o mesmo que acontece no Pa s como um todo Apesar de ser a 8 economia do mundo e de n o ser mais considerado pobre conforme visto anteriormente o Brasil entrou no que os economistas chamam de armadilha da renda m dia caracterizada pela incompet ncia de romper o teto de 16 000 d lares de renda per capita para entrar nas economias ditas de renda alta Conhecido mundialmente pela imensa desigualdade social h anos o Pa s estacionou no 85 lugar em renda per capita Outras na es tamb m est o nesse impasse como China M xico frica do Sul e Indon sia a ndia ainda considerada um pa s de baixa renda Um estudo recente do Banco Mundial analisou 101 pa ses no per odo de 1960 a 2008 e chegou
264. de Econ mico Financeira de um Empreendimento 74 Os benef cios s o definidos em raz o dos seus efeitos sobre os objetivos fundamentais e os custos em rela o ao seu custo de oportunidade definindo se custo de oportunidade como o benef cio de que se abre m o por decidir usar em um projeto os recursos que poderiam ser aplicados em outro Os benef cios de que se abre m o s o por sua vez definidos em rela o ao seu efeito sobre os objetivos fundamentais Assim definidos os custos e benef cios procura se assegurar que a aceita o de um projeto signifique que nenhum uso alternativo dos recursos consumidos pelo projeto garanta um resultado melhor segundo a perspectiva dos objetivos perseguidos FRIZZONE et al 2005 A an lise econ mica de projetos na forma semelhante an lise financeira pelo fato de ambas avaliarem o lucro do investimento Entretanto o conceito de lucro financeiro n o o mesmo que o de lucro social da an lise econ mica A an lise financeira de um projeto identifica o lucro monet rio auferido pela entidade que implanta o projeto j o lucro social mede o efeito do projeto nos objetivos fundamentais de toda a economia FRIZZONE et al 2005 O objetivo deste cap tulo mostrar aos leitores ferramentas b sicas de planejamento e an lise econ mica ex ante que devem ser utilizadas quando se deseja investir em qualquer empreendimento e especificamente naqueles cujo mercados ainda s o incipie
265. de Moura Estav o Tavares Revis o de texto Mar lia Amaral de Moura Estev o Tavares Maria Clara Bezerra de Ara jo Normaliza o bibliogr fica Ricardo Arcanjo de Lima Projeto gr fico e Editora o eletr nica Ag ncia 2A Comunica o Capa Jorge Henrique de Medeiros Santos Foto de capa Marilia Amaral de Moura Estev o Tavares Todos os direitos reservados reprodu o n o autorizada desta publica o no todo ou em parte constitui viola o dos direitos autorais Lei n 9 610 Dados Internacionais de Cataloga o na Publica o CIP Embrapa Solos 400 p il color 18 5 cm x 23 2 cm ISBN Embrapa 978 85 7035 314 6 ISBN Editora do IFRN 978 85 8333 067 7 Biocombust veis s lidos fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga editor Silvio Roberto de Lucena Tavares Bras lia DF Embrapa Natal RN Editora do IFRN 2014 1 Briquete 2 Semi rido 3 Meio ambiente Tavares Silvio Roberto de Lucena CDD 23 ed 662 88 O Embrapa 2014 ADOILDO DA SILVA MELO Engenheiro agr nomo t cnico da Embrapa Solos Rio de Janeiro RJ adoildo melo Dembrapa br ANDR A SANTOS PINHEIRO Tecn loga em Materiais M Sc em Materiais Cer micos instrutora de Educa o Profissional e Tecnologia do Senai CTGAS ER Natal RN andreas Detgas com br ANG LICA GILKSANAN SOUZA DE LIMA Tecn loga em Materiais M S
266. de clientes para um estilo interativo com base em est mulos e demandas externas s organiza es O trabalho em rede nesse contexto agiliza a comunica o o compartilhamento a divis o de trabalho e o acesso a compet ncias facilitando a arquitetura da inova o em redes globais No modelo de inova o aberta conforme Enkel Gassmann e Chesbrough 2009 os v nculos e as conex es tornam se t o importantes quanto a produ o e a propriedade de conhecimentos Esse modelo tem influenciado os sistemas nacionais e setoriais de inova o no est mulo direto parceria entre empresas principalmente as de pequeno porte universidades e institui es de pesquisa em todo mundo com objetivo de desconcentrar o risco aumentar o campo de experimenta o e ampliar a introdu o da inova o 2 3 Os sistemas de inova o Os sistemas de inova o correspondem a modelos conceituais que reproduzem o relacionamento que ocorre entre os agentes que se encontram no mbito de um processo de inova o Conforme ressalta Edquist 2001 um sistema pode apresentar recortes geogr ficos ou setoriais podendo englobar um setor pa s ou regi o Contudo um sistema de inova o independente de sua dimens o sempre aborda uma din mica de mudan a sociot cnica Mesmo que se apresentem como modelos conceituais os sistemas de inova o podem se converter em uma ferramenta til de conhecimento que de acordo com Chaminade e Edquist 2005 t
267. de maior intensidade tecnol gica Bresser Pereira 2006 considerou que o maior desafio das sociedades contempor neas estava na implementa o do crescimento econ mico sustentado O alcance desse crescimento dependia contudo da formula o de uma estrat gia nacional de desenvolvimento em proveito da inova o Quando uma economia est em pleno processo de crescimento sinal de que provavelmente existe uma estrat gia nacional de desenvolvimento por tr s sinal de que seu governo seus empres rios t cnicos e trabalhadores est o trabalhando de forma consertada na competi o econ mica com as Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga demais na es Quando uma economia come a a crescer muito lentamente sen o a estagnar sinal de que sua solidariedade interna est em crise que a na o perdeu coes o e se esgar ou e portanto que j n o conta com os elementos necess rios para que se mantenha competitiva BRESSER PEREIRA 2006 p 16 Referindo se s mudan as necess rias ao crescimento econ mico dos pa ses em desenvolvimento Nelson 2007 tamb m salientou a import ncia de uma estrat gia integrando a evolu o t cnica e organizacional aos marcos legais regulat rios pol ticas e programas de governo direcionados para a inova o De acordo com Nelson 2007 o maior desafio dos pa ses em desenvolvi
268. de que a geografia econ mica e o desempenho industrial s o fatores interligados H uma tend ncia de o capitalismo estabelecer densos clusters localizados como economias regionais intensivas em transa es enla adas por estruturas de interdepend ncia irradiadas por todo o globo SCOTT 1998 apud SANTOS 2005 Mas o que pode se configurar num fator positivo para as economias locais tamb m encerra alguns perigos como alerta Vasconcelos 2005 Segundo ele os clusters ou APLs est o longe de refletir o melhor dos mundos O que normalmente visto como rem dio pode Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga se transformar no veneno que acaba com a inova o reduzindo as economias externas provenientes do ambiente prof cuo da colabora o vertical e horizontal O desenvolvimento de um pensamento grupal nas empresas pertencentes a tais tipos de aglomera o pode implicar o refor o de comportamentos antigos enquanto novas ideias s o suprimidas e cria se rigidez que impede a ado o de melhorias Devido a essa rigidez essas aglomera es podem n o suportar o advento das inova es radicais e consequentemente entrar em decad ncia VASCONCELOS 2005 Outro aspecto a se considerar quando h in meras empresas pertencentes a um mesmo arranjo produtivo e com pouca disparidade de poder entre elas que o desenvolvimento de um clu
269. de reten o onde ser armazenada at sua infiltra o evapora o ou ainda ser utilizada por animais importante que os sulcos do terreno sejam eliminados atrav s do processo de sistematiza o para a regulariza o da superf cie do solo Figuras 6 69 e 6 70 Figuras 6 69 e 6 70 Detalhes da sistematiza o do terreno eliminando os sulcos no solo Fotos Cl udio Lucas Capeche uma estrutura de terra constru da em n vel ou com pequeno caimento constitu da de camalh o ou murundu e uma valeta na sua parte anterior Ele serve para reduzir a velocidade da gua que escorre no terreno e direcion la para canais escoadouros e as bacias de conten o Os terra os s o constru dos ao longo do terreno em espa amento que depende do tipo de solo declividade tipo de uso entre outros fatores Figuras 6 71 e 6 72 Figuras 6 71 e 6 72 Detalhes de terra os para redu o da gua da chuva que escorre pelo terreno Fotos Cl udio Lucas Capeche Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Os terra os e os cord es vegetados s o utilizados justamente para reduzir a dist ncia que a enxurrada percorre numa encosta e portanto a ocorr ncia da eros o no terreno conforme mostrado nafigura 6 73 onde as tr s linhas verticais no centro da figura corresponderiam ao local onde os terra os e ou cord es vegetados
270. dera se apenas o capim elefante como mat ria prima secund ria a ser usada numa propor o de 20 para 80 de baganas de carna ba no blend do briquete Esta op o visa a uma proje o de custo de produ o mais alta para que se tenha uma an lise mais conservadora e segura do investimento Em condi es ideais deve se usar a maior quantidade poss vel de palha de carna ba e de outras biomassas mais baratas do que o capim elefante plantado para produzir o briquete pelo menor pre o poss vel por m com sustentabilidade Como a palha de carna ba disponibilizada com baixo teor de umidade n o precisar passar pelo secador rotativo N o precisar tamb m ser cominu da pois a granulometria com que entregue permite a briquetagem direta O moinho s seria utilizado para redu o das granulometrias do capim elefante e das eventuais podas de rvores urbanas e frut feras redu o da opera o de secagem e de cominui o da mat ria prima significam uma economia superior a 50 no consumo de energia el trica em rela o f brica paranaense o que extremamente relevante haja vista que a opera o de secagem representa 78 62 do total de energia de todo o processo fabril Apesar de ser ideal para o carregamento dos briquetes vendidos a granel por quest es de or amento nem a esteira transportadora nem o silo superior externo Figuras 10 21 e 10 23 do cap tulo 10 constam do projeto inicial da f brica escola de Ipangu
271. df gt Acesso em 10 nov 2012 FIGUEIRA S R F PEROSA B B amp BELIK W Usinas de a car e lcool Impacto na desregulamenta o e da concorr ncia Agroanalysis Funda o Get lio Vargas Rio de Janeiro v 33 n 03 p 23 25 2013 GENTIL L V B Tecnologia e economia do briquete de madeira 2008 197 f Tese Doutorado em Engenharia Florestal Universidade de Bras lia Bras lia MORAIS D M Briquetes de res duos ligno celul sicos como potencial energ tico para a queima de blocos cer micos aplica o em uma ind stria de cer mica vermelha que abastece o Distrito Federal 2007 229 f Tese Doutorado em Estruturas e Constru o Civil Universidade de Bras lia Bras lia Dispon vel em lt http repositorio bce unb br handle 10482 3574 mode full gt Acesso em 20 dez 2012 OLIVEIRA M R de et al Estudo das condi es de cultivo da algaroba e jurema preta e determina o do PC Revista de Ci ncia amp Tecnologia S o Paulo v 14 p 93 104 1999 PEREIRA J C D LIMA P C F Compara o da qualidade da madeira de seis esp cies de algorobeira para a produ o de energia Colombo Embrapa Florestas 2002 Embrapa Florestas Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento 45 RIEGELHAUPT E Revis o e atualiza o da oferta e demanda de energ ticos florestais no Nordeste Bras lia 2004 Relat rio Final do Consultor Projeto TCP BRA 2909 SANTOS T E Potencial de uso de biomassa vegetal par
272. di es naturais representadas pelas restri es ambientais A associa o das fragilidades com as restri es ambientais pode oferecer uma maior visibilidade das condi es do ambiente natural e servir como produto norteador para o planejamento de reas com potencial para Unidades de Conserva o tacos 20000 100000 rascos Toxo 10000 780009 i A L 1 L Mapa de reas Ambientalmente Fr geis Legenda Area se Estos Fragtidade ambientat HR Mao Sana i mm m wo m lt mm osa La U Prega o UTM Fuso 245 1 e 3 Datum WOSSA TT Figura 5 7 Mapa de reas ambientalmente fr geis Fonte elaborada pelo autor Este resultado indica primeiramente que h uma grande concentra o de ambientes fr geis ao redor dos corpos d gua e dos cursos d gua al m das j conhecidas reas naturalmente fr geis da plan cie costeira e do Vale do A u Um importante fator de avalia o da forma como as reas ambientalmente fr geis est o sofrendo press o por a es antr picas a correspond ncia da vegeta o natural com as condi es de uso e ocupa o da terra O caso mais evidente ocorre exatamente no Vale do A u onde uma grande rea de savana est pica parque est sujeita forte press o das atividades agropecu rias Esta correspond ncia pode ser acompanhada no mapa comparativo exposto a seguir Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de
273. do a partir de uma vis o mais ampla O nico limitante do uso da qualidade do solo como indicador da degrada o a sua operacionaliza o ou seja quais atributos ou caracter sticas do solo devem ser avaliados e monitorados para definir a manuten o o ganho ou a perda de qualidade De maneira geral as defini es e conceitos contidos na legisla o ambiental brasileira n o s o claros e geram confus o quando o objetivo comparar o uso espec fico a ser dado ao site degradado que se deseja recuperar Enfim embora controverso e n o consensual o conceito de degrada o do solo parece estar sempre associado no o de altera o ambiental adversa gerada por atividades humanas Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga 6 3 Recupera o reabilita o e restaura o De maneira similar s conceitua es de reas degradadas e degrada o do t pico anterior a literatura t cnica e os textos da legisla o ambiental brasileira em v rios n veis tamb m deixam d vidas e contradi es sobre as defini es exatas dos termos recupera o reabilita o e restaura o que em muitos casos s o apontados como diferentes e em outros como sin nimos Novamente a literatura relativamente vasta e podem ser encontradas refer ncias nas diferentes reas do conhecimento Observa se que os termos recupera o reabilita o e
274. do de S o Paulo 2003 2008 2008 232 f Disserta o Mestrado em Planejamento Urbano e Regional Universidade de S o Paulo S o Paulo FURTADO C A economia brasileira Rio de Janeiro A Noite 1954 FURTADO C A opera o nordeste Rio de Janeiro Instituto Superior de Estudos Brasileiros 1959 FURTADO C O mito do desenvolvimento econ mico Rio de Janeiro Paz e Terra 1974 FURTADO C Os desafios da nova gera o Revista de Economia Pol tica S o Paulo v 24 n 4 2004 Dispon vel em lt http www rep org br pdf 96 1 pdf gt Acesso em 17 set 2012 MYRDAL K G Teoria econ mica e regi es subdesenvolvidas Rio de Janeiro Editora Saga 1965 GARCIA R Vantagens competitivas de empresas em aglomera es industriais um estudo aplicado ind stria brasileira de cal ados e sua inser o nas cadeias produtivas globais 2001 189 f Tese Doutorado Universidade Estadual de Campinas Campinas Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga GUIMIERO R G Di logo das teses do subdesenvolvimento de Rostow Nurkse e Myrdal com a teoria do desenvolvimento de Celso Furtado 2011 144 f Disserta o Mestrado em Ci ncia Pol tica Universidade Federal de S o Carlos S o Carlos IGLIORI D C Economia dos clusters industriais e desenvolvimento S o Paulo Iglu Editora 2001 152 p JACOBS J A natureza da
275. do em escala global envolvendo diferentes fatores socioecon micos culturais regulat rios pol ticos e capacitadores inova o no s culo XXI consiste em lidar com uma fronteira cient fica m vel e em desenvolvimento mercados fragmentados espalhados por todo o planeta incertezas pol ticas regulamenta es inst veis bem como uma s rie de concorrentes que surgem cada vez mais de dire es inesperadas Isso foi o que Roy Rothwell previu em seu estudo pioneiro sobre modelos de inova o com um deslocamento gradual do pensamento e organiza o de um processo linear movido pelo est mulo cient fico tecnol gico ou pela exig ncia da demanda para outro que previa crescente interatividade primeiramente dentro da empresa com equipes funcionais integradas e outras atividades lim trofes e ent o cada vez mais para fora da empresa em seus contatos com outras firmas Sua vis o Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga da quinta gera o de inova o em ess ncia aquela com que temos de lidar atualmente repleta de intera es em rede diversificadas aceleradas e otimizadas por um fluxo intenso de tecnologias de informa o e comunica o TIDD BESSANT PAVITT 2008 p 213 Nesse cen rio o modelo de inova o tende a se mover de um estilo linear estimulado por P amp D interno s organiza es e demandas
276. dor estabele a formas de acesso a ativos especializados com menor risco e a realiza o do aperfei oamento tecnol gico sem o perigo da c pia No entanto quando n o h prote o estrita e existe a possibilidade do parceiro imitar a tecnologia ou monopolizar sua produ o ou distribui o em virtude de uma posi o exclusiva que detenha no mercado ent o os benef cios da inova o poder o migrar dos inovadores para os detentores de ativos exclusivos 53 Cap tulo 2 A Inova o na Agropecu ria 54 Em decorr ncia da import ncia dos ativos complementares as estrat gias de negocia o e de transfer ncia tecnol gica s o cruciais Consolidadas por meio de contratos e de outras formas de negocia es e acordos formais e informais essas estrat gias passam a mediar o relacionamento entre os agentes o acesso a conhecimentos know how tecnologias e relacionamentos habilidade em negociar contratos parcerias coopera o e compartilhamento de ativos asseguram vantagens ganhos pactuados e posi es competitivas no mbito das redes de inova o As intera es estabelecidas entre os agentes de um sistema de inova o desde a gera o do conhecimento at a ado o da inova o pelo usu rio final influenciam no funcionamento de uma cadeia produtiva e de um setor no modo como ele opera e no grau de concorr ncia ou concentra o que apresenta Cada agente heterog neo desempenha uma fun o espec fica qu
277. dora Do mesmo modo as influ ncias rec procas e as rela es de causa e efeito estabelecidas entre tais fun es podem gerar uma esp cie de c rculo virtuoso de mudan a que fortalece simultaneamente cada uma das fun es e leva a constru o de um processo de constante de renova o no interior de um sistema Hekkert etal 2007 p 424 Muitas intera es s o poss veis entre as seis fun es todas elas influenciam a dire o e o ritmo da inova o abordagem conjunta dessas intera es e suas vari veis cria um contexto explicativo sobre os modelos formativos e evolu o dos sistemas de inova o Esses modelos com foco nas atividades dos agentes e nas fun es que cada um desempenha permitem a an lise em tempo real de um sistema em constru o No pr ximo segmento dar se continuidade ao desenvolvimento da abordagem conceitual pela ado o das no es at aqui discutidas no entendimento das transforma es recentes que afetaram o ambiente da pesquisa p blica agropecu ria 57 Cap tulo 2 A Inova o na Agropecu ria 58 2 4 Pesquisa agropecu ria e inova o Na an lise das transforma es que ocorreram no cen rio recente da agricultura brasileira Possas Salles Filho e Silveira 1996 utilizaram os conceitos de trajet rias e paradigmas tecnol gicos para abordar o ciclo de crescimento influenciado pelos padr es da Revolu o Verde No in cio desse ciclo na d cada de 1960
278. dos na agropecu ria visando o processamento de dados e informa es O registro de topografia de circuito integrado protege tecnologia empregada em dispositivos de georeferenciamento sensoriamento e rastreabilidade e o certificado de prote o de cultivar assegura propriedade intelectual sobre nova variedade vegetal PIMENTEL 2010 ado o desses direitos ou meios de apropria o pode ser feita de maneira isolada ou complementar Por exemplo uma inven o pode ser simultaneamente apropriada por direito de autor patente e marca Mas a op o pelo uso de cada mecanismo de forma isolada ou associada sempre vai depender como observado da natureza do conhecimento e da tecnologia dos tipos de atores envolvidos e do grau de concorr ncia do mercado nos quais s o inseridos Por fim as tend ncias e transforma es recentes que passaram a afetar a produ o e os mercados agropecu rios tais como padr es de sustentabilidade exig ncia de qualidade e certifica o cortes nos subs dios e no or amento de pesquisa agr cola contribu ram para configura o de um novo ambiente Nesse ambiente as parceiras p blicas e privadas se tornaram articula es essenciais ao desenvolvimento tecnol gico e a inova o na agropecu ria Na realiza o dessas parcerias o emprego de formas de apropria o de conhecimentos e de tecnologias tem se convertido em meios cada vez mais frequentes de garantir direitos atrair coopera o e compatib
279. dutos Esses custos s o divididos em Custos Fixos Totais CFT e Custos Vari veis Totais CVT CHIAVENATO 2007 CT CFT VT 1 Para que o administrador de uma empresa possa calcular o pre o de venda de um produto ou servi o fundamental que ele calcule o seu Custo Total Unit rio CTU A partir dele ser definida a margem de lucro que ser aplicada e consequentemente o pre o de venda do produto O CTU consiste na raz o entre o Custo Total de Produ o e a quantidade produzida de um bem Q CTU CT Q 2 Os CFTs s o aqueles com os quais a empresa deve arcar para funcionar independentemente da produ o ex alugu is sal rios etc Os Custos Fixos Totais equivalem diferen a entre os Custos Totais e os Custos Vari veis Totais CFT CT CVT 3 83 Cap tulo 3 Elementos para a An lise de Viabilidade Econ mico Financeira de um Empreendimento 84 Para saber o quanto cada unidade produzida deve contribuir para pagamento de todos os custos fixos da empresa necess rio calcular o Custo Fixo Unit rio do produto que a raz o entre os Custos Fixos Totais e a quantidade de bens produzida CFU CFT Q 4 Os CVTs comp em a parcela dos custos totais que est o intimamente ligados produ o e que por isso variam conforme o volume produzido Equivalem diferen a entre os Custos Totais de Produ o e os Custos Fixos Totais CVT CT CFC 5 Para saber o quanto cada unidade produzida con
280. dutos cer micos em um sistema de empilhamento denominado de Caieira 8 1 4 As caleiras As caleiras apesar de n o serem fornos s o uma forma primitiva de queima de produto cer mico em geral blocos de veda o tijolos Estes s o empilhados e os produtos que ficam na parte externa s o rebocados com argila para reduzir as perdas t rmicas e melhorar a press o interna da caieira Em seguida as pe as s o queimadas e na sequ ncia o empilhamento desmontado desfazendo se a caleira Elas apresentam um alto consumo de lenha e os produtos s o de baixa qualidade Existe um entendimento equivocado entre o que caieira e o que forno caipira O forno caipira foi apresentado no in cio deste cap tulo e a caleira n o forno e sim uma forma de empilhamento dos produtos cer micos para queima em espa o aberto No Estado do Rio Grande do Norte Bahia e at mesmo na Regi o Serrana do Rio de Janeiro s o encontrados cer micas que trabalham com caleiras conforme Tabela 8 1 Normalmente s o cer micas que est o iniciando as atividades e com pouco recurso para investir na constru o de fornos EC S 5 L 3 Figura 8 13 Caieira de tijolos Foto Jos Nildo Galdino A Tabela 8 1 apresenta em porcentagem os principais fornos do setor de cer mica vermelha para alguns estados brasileiros Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bi
281. e Estado da Agricultura e Abastecimento Manual de uso manejo e conserva o do solo e da gua Projeto de Recupera o conserva o e manejo dos recursos naturais em microbacias hidrogr ficas 2 ed rev atual Florian polis EPAGRI 1994 384 p SATURNINO H M LANDERS J N O meio ambiente e o plantio direto Bras lia Embrapa SPI 1997 116 p Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga SILVA A de S PORTO E R Utiliza o e conserva o dos recursos h dricos em reas rurais do tr pico semi rido do Brasil Petrolina PE EMBRAPA CPATSA 1982 EMBRAPA CPATSA Documentos 14 SILVA M S L da ANJOS J B dos BRITO L T L de SILVA A de S PORTO E R HON RIO A P M Barragem Subterr nea Petrolina Embrapa Semi rido 2006 4 p Embrapa Semi rido Instru es T cnicas 75 SILVA M S L da MENDON A C E S ANJOS J B dos FERREIRA G B SANTOS J C P dos OLIVEIRA NETO M B de Barragem subterr nea uma op o de sustentabilidade para a agricultura familiar do Semi rido do Brasil Recife Embrapa Solos UEP Recife 2007 Embrapa Solos Circular T cnica 36 TAVARES M A M E Estudo da viabilidade da produ o de briquete e seus poss veis impactos sobre o meio ambiente e o mercado de trabalho da regi o do Baixo A u RN 245 f Disserta o de Mestrado em Economia da Un
282. e Journal of Economics n 34 p 185 202 2010 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga PIMENTEL L O Org Curso de propriedade intelectual e inova o no agroneg cio 2 ed rev e atual Bras lia DF Mapa Florian polis UFSC 2010 POSSAS M L SALLES FILHO S L M SILVEIRA J M An Evolutionary Approach to Technological Innovation in Agriculture some preliminary remarks Research Policy v 25 p 933 945 1996 RUBENSTEIN K D Transferring public research the patent licensing mechanism in agriculture Journal of Technology Transfer v 28 p 111 130 2003 SALLES FILHO S BONACELLI M B M Trends in the organization of public research organizations lessons from the Brazilian case Science and Public Policy v 37 n 3 p 193 204 2010 SOUZA A C de Inova o e propriedade intelectual no agroneg cio no Brasil Revista Pol tica Agr cola v 7 n 2 p 52 64 2008 TEECE D J Profiting from technological innovation implications for integration collaboration licensing and public policy Research Policy v 15 p 285 305 1986 TIDD J BESSANT J PAVITT K Gest o da inova o 3 ed Porto Alegre Bookman 2008 600 p VIEIRA FILHO J E R Trajet ria tecnol gica e aprendizado no setor agropecu rio In GASQUES J C VIEIRA FILHO J E R NAVARRO Z Org A Agricultura B
283. e de deposi o do solo sedimentos transportados TAVARES et al 2008 Outra caracter stica que aponta para a degrada o ambiental a compacta o do solo que ocorre normalmente numa profundidade de 20 a 40 cm devido a v rios fatores Pode ser uma caracter stica natural do solo horizonte subsuperficial B textural ou antr pica com o tr fego intenso de m quinas e implementos agr colas preparo do solo com excesso de umidade principalmente os mais argilosos o uso de arado e grade para preparar o terreno conhecido por p de arado o impacto da gota da chuva sobre o solo neste caso a compacta o ocorre bem na superf cie entre 2 cm e 3 cm tamb m conhecido por selamento aus ncia de aduba o ou quando esta feita de forma errada sem considerar a an lise de fertilidade manejo da pastagem com n mero excessivo de animais por rea e ou capim inadequado nas pastagens queimada entre outros A figura 6 31 mostra uma representa o da situa o de compacta o no solo tendo como destaque a camada compacta no lado esquerdo com o pequeno Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga desenvolvimento do sistema radicular e consequentemente da planta O lado direito representa uma situa o oposta um solo sem compacta o refletindo no perfeito crescimento das ra zes e da planta Nas figuras 6 32 e 6 33 mostrada
284. e de um empreendimento a aten o se voltar para a an lise de mercado e para as oportunidades de se ganhar dinheiro j se o destinat rio for uma institui o de fomento ou governamental o foco ser a quantidade de recursos solicitada com a discrimina o de como eles seriam utilizados e os benef cios sociais que o projeto iria propiciar se fosse levado a termo etc De forma geral os planos de neg cios s o direcionados aos seguintes p blicos a b f 9 Mantenedores das incubadoras Sebrae universidades prefeituras governo associa es Global Entrepreneurship Monitor etc para solicitar financiamento a estas Parceiros para defini o de estrat gia e discuss o de formas de intera o entre as partes Bancos para conceder financiamentos para m quinas e equipamentos aquisi o de im veis constru o e reforma do empreendimento capital de giro moderniza o expans o da empresa etc Investidores empresas de capital de risco pessoas jur dicas bancos de investimentos angels BNDES BNB governo etc Fornecedores para negocia o na compra de mercadorias mat ria prima e formas de pagamento culminando com a forma o de parcerias Uso interno da pr pria empresa para comunica o da ger ncia com o conselho de administra o e com os empregados efetivos e em fase de contrata o para motiv los e facilitar e atra o e reten o de talentos Os clientes para venda do produto
285. e energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga grande a variedade de tipos de fornos intermitentes utilizados ab bada igrejinha catarina corujinha paulista etc O forno cuja se o horizontal circular e geralmente com seis fornalhas conhecido como ab bada Quando retangular com c maras de combust o ao longo de uma das paredes e a chamin ou chamin s do outro lado conhecido como corujinha Quando s o muitas as chamin s uma para cada fornalha conhecido como Igreja Quando constru do com duas se es retangulares geminadas sendo que o duto de gases passa pela parede comum dos dois fornos conhecido como catarina O Rio Grande do Norte apresenta todas estas varia es de fornos mas s o todos chamados ou de ab boda ou de paulistinha apesar da diferen a entre ambos Figuras 8 3 e 8 4 Depois dos fornos caipiras os fornos intermitentes de chama revers vel tipo igreja e corujinha s o os mais comuns no setor cer mico do Estado O primeiro encontrado com frequ ncia na regi o da Grande Natal e o segundo na regi o do Baixo A u SENAI 2001 Figura 8 3 Desenho esquem tico de um forno paulistinha Fonte Alutal Controles Industriais Figura 8 4 Desenho esquem tico de um forno ab boda Fonte Alutal Controles Industriais 8 1 2 Fornos semicont nuos Um dos tipos de fornos semicont nuos do setor de cer mica verme
286. e insumos fertilizantes agrot xicos mecaniza o etc Existem os sistemas de baixos n veis de insumos frequentemente ligados s popula es tradicionais seringueiros ndios etc e produtores org nicos As principais caracter sticas desses sistemas al m do baixo ou nenhum uso de insumos qu micos e mecaniza o s o a complexidade estrutural e as elevadas densidades de esp cies e depend ncia do componente arb reo e arbustivo para a conserva o dos solos e manuten o da produtividade Existem ainda os sistemas de elevados insumos frequentemente ligados aos sistemas convencionais de produ o principal caracter stica desses sistemas a simplicidade estrutural e o elevado valor econ mico dos componentes consorciados Sistemas agroflorestais como alternativa de recupera o de reas degradadas com gera o de renda devem ser orientados no sentido de utiliza o de sistemas de baixo n vel de insumos j que a realidade rural brasileira e a competitividade econ mica do setor agr cola nacional n o permitem a aloca o de recursos financeiros mais significativos a esta atividade TAVARES et al 2003 No Baixo A u 245 propriedades disponibilizam 6 179 hectares 3 95 de suas terras para esse sistema produtivo principalmente no Munic pio de Afonso Bezerra Este dado deve ser visto com reserva pois acredita se que muita rea de capoeira em que o produtor coloca o rebanho bovino dentro esteja mensurada como
287. e investimentos por refletir a riqueza em valores monet rios do investimento Essa riqueza medida pela diferen a entre o valor presente das entradas de caixa e o valor presente das sa das de caixa a uma determinada taxa de desconto KASSAI et al 2000 Segundo Gitman 2001 essa taxa de desconto equivale ao custo do capital da empresa wiej E ES O 0 8 Onde 9 J Rj entradas receitas do fluxo de caixa de ordem 3a sendo j 1 2 Cj sa das custos do fluxo de caixa de ordem j sendo j 1 2 3 sani e n dura o total do projeto t quantidade de tempo normalmente expresso em anos que o dinheiro foi investido no projeto come ando no ano 1 quando h efetivamente o primeiro efluxo de dinheiro i custo do capital de acordo com o que o investidor considera como sendo uma Taxa M nima de Atratividade TMA e investimento inicial Se o VPL for positivo o investimento inicial ser coberto pelo projeto com o desconto da taxa de retorno esperada e gerando ainda riquezas para seus investidores j o VPL negativo indica que o projeto n o ir gerar recursos suficientes para cobrir o capital investindo considerando a taxa de retorno exigida ou seja n o ser vi vel economicamente Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Para Kassai et al 2000 apesar de
288. e o Rio Grande do Norte perdesse o primeiro lugar na produ o de camar o cultivado para o Cear em 2006 SANTOS 2012 4 3 4 Matas e florestas As matas e florestas ocupam 18 17 da rea dos estabelecimentos localizados no Baixo A u Tabela 4 3 sobretudo no Munic pio de Carnaubais onde est o localizadas 32 da vegeta o nativa da regi o Mas em Porto do Mangue que se encontra o maior n mero de reas de Preserva o Permanente APPs que s o hectares de matas e ou florestas naturais destinadas preserva o permanente ou reserva legal As matas e florestas plantadas ocupam apenas 0 8 da rea dos estabelecimentos e est o concentradas principalmente no Munic pio de Ipangua u Um dado que merece destaque na compara o entre os censos de 1995 96 e 2006 a redu o de 60 das reas ocupadas por matas e florestas naturais do Bioma Caatinga no Baixo A u o dobro da redu o verificada nas matas e florestas naturais do Rio Grande do Norte como um todo Tabela 4 3 A regi o faz parte dos 38 5 de reas inclu das na categoria grave de ocorr ncia de desertifica o IDEMA 2004 redu o das matas nativas do Baixo A u est associada ao desmatamento para transforma o de grandes reas em pasto para a pecu ria extensiva ao crescimento da fruticultura irrigada e extra o de esp cies vegetais lenhosas para atender s necessidades energ ticas de ind strias que dependem da lenha e do carv o vegetal
289. e pesquisa agropecu rios em v rios pa ses durante esse per odo recessivo Em meio a tais circunst ncias as atividades e as fontes de inova o na agropecu ria foram profundamente afetadas passando a operar em um ambiente marcado por cortes or ament rios buscas por fontes alternativas de financiamento e de recursos Nesse contexto foi not ria a aproxima o entre os segmentos p blicos e privados com vistas ao cofinanciamento das atividades de pesquisa e desenvolvimento P amp D e ao compartilhamento dos riscos e dos custos cada vez maiores envolvendo a inova o No campo regulat rio observou se a emerg ncia de barreiras n o tarif rias no mbito do com rcio mundial dos produtos agropecu rios Para fazer frente s novas exig ncias sanit rias e ambientais pa ses exportadores de alimentos situados na faixa tropical como o Brasil precisaram associar s vantagens tradicionais como disponibilidade de terras m o de obra insola o e gua inova es tecnol gicas capazes de atender demanda por aumento de produtividade de alimentos com maior aporte proteico como carne e gr os SOUZA 2008 Embora o aumento de produtividade por rea e trabalho ainda fosse buscado Fuck et al 2008 notaram que a qualidade a certifica o e a rastreabilidade de produtos e processos passavam a ser incorporados como meios de agregar valor de ampliar a competitividade e de assegurar vantagens e acesso aos mercados internac
290. e representa uma fonte potencial de dinamismo para os sistemas de inova o associados s cadeias produtivas Hekkert et al 2007 observaram que as atividades desempenhadas por cada agente seja ele representado por um centro de pesquisa ou uma firma de marketing correspondem s verdadeiras fontes de dinamismo dos sistemas Essas fontes est o envolvidas na cria o no desenvolvimento na difus o e na ado o de novas t cnicas e pr ticas Por meio das atividades dessas fontes e dos seus agentes os sistemas evoluem com ritmo e dire o que variam conforme a natureza das tecnologias tipos de atores organiza es envolvidas regulamenta es setoriais investimentos dispon veis e expectativas de mercado As atividades desempenhadas por cada fonte podem representar fatores de est mulo ou bloqueio relacionado evolu o dos sistemas Por exemplo em reas de tecnologias consolidadas como na explora o de petr leo os avan os podem ocorrer mais lentamente em virtude de in rcia pr pria dos sistemas tecnol gicos bem desenvolvidos que resistem s mudan as Enquanto isso em reas de prospec o novas como a de pesquisas sobre c lulas de combust vel de hidrog nio por exemplo a exist ncia de espa o aberto para o incremento tecnol gico n o impede que surjam entraves que bloqueiem o fluxo do processo de inova o Tais bloqueios podem surgir de fora de um sistema e de trajet rias mais antigas por exemplo por lob
291. e se houvesse pilares para dividir o peso do teto gerando uma economia de at 30 A f brica escola possui o setor administrativo fora do galp o instalado numa casa de 132 m constru da num terreno ao lado para outros fins do Instituto Federal mas que acabou incorporada ao novo empreendimento A constru o foi avaliada pelo Instituto em R 66 mil outro custo que foi retirado do projeto da f brica x Seguindo o exemplo da Leneco no Paran o setor administrativo poderia ser instalado num setor do galp o ocupando uma rea de aproximadamente 50 m e inclu do nos custos de constru o do mesmo Devido exist ncia de um mercado comprador com potencial para absorver at 21 f bricas de igual porte aos empreendimentos aqui analisados admitiu se um capital de giro para um m s e n o para dois meses conforme o estipulado para a f brica escola com o objetivo de reduzir ao m ximo os investimentos em capital Tabela 11 3 Do capital de giro foi retirado tamb m o gasto com o pagamento de royalties ao IFRN que diz respeito somente f brica escola Tabela 11 4 Biocombust veis S lidos inga o do Bioma Caat a conserva degradadas e de reas isando recupera o Iva vlsan Fonte energ tica alternat LOZ sosene aquos NYl 02 ebed eu e jo32s e31uqej e Jepua Job gu anb epegnoui esoudus e anb senje os soe soAnej l 00 pOL E y sopienqns we1oy 2joN BS ESE BGE L Y e BSIGLL ph
292. egi o do Baixo A u para produ o de briquetes Principal polo ceramista do Rio Grande do Norte a regi o do Serid encontra se hoje em um processo de destrui o do Bioma Caatinga avan ado com um n cleo de desertifica o j consolidado A principal raz o a explora o insustent vel da mata nativa Mas apesar da grande demanda de lenha para os fornos das ind strias o que justificaria a instala o de unidades produtoras de lenha ecol gica briquete o Serid n o re ne as condi es ideais para esse tipo de empreendimento ao contr rio do Baixo A u cujas caracter sticas fazem da regi o um potencial polo produtor de biocombust veis adensados a Log stica O mercado consumidor apenas um dos fatores determinante da viabilidade econ mica de implanta o de uma f brica seja ela qual for O segundo a log stica para atender demanda No caso dos biocombust veis adensados o custo do transporte em longas dist ncias mais caro do que a pr pria carga EMBRAPA 2012 Qualquer uma das cidades que fazem parte do Baixo A u est no epicentro da produ o de cer mica vermelha da regi o e ao mesmo tempo mais perto da capital Natal e dos dois maiores centros industriais do Estado os munic pios de Mossor e Parnamirim que possuem ind strias que tamb m usam fornos e poderiam se beneficiar da lenha artificial sobretudo o segmento de pizzarias Apesar de individualmente demandarem menos quantidade em
293. eis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga uy 88 VIQ3N SIA wy SZ wy 091 wy 02 wy 09 wy 001 wy 001 wy 001 wy 09 wy 09 wy 05 wy 001 wy oZ NM VHN31 Va Oy v41X 30 OlY 00 0 0 62 OICIW OLSY9 00 586 826 IVLOL OLSV9 00 000 0 00 000 t2 00 s 9 91 00 000 0b 00 G S 00 089 L 00 0pb pz 00 00S L 00 006 8 00 006 8 00 009 00 0S4 9L 00 00S L 4 YHNJT WOJ OLSY9 LSeW OQ 034d 102 saene aquos euuelseD ap e3se2 92 0203 ap e3se2 esn woquie oJtonfeo ap epod ap eqoJebje ap o 1 ls o nu o5 id op eipow 9 op 24435 eu epngo euue se2 op e3se2 ap saw g epure owosuo Z e eN wa oprosnq 2 od Q s uu e11 s ap od ap pu QGE atuosuo gt waque LWL V SRON 00 s2 0lQ3NW 05IHd 00 s2 00 02 00 s2 00 s2 0S 0 00 0S 2 00 s2 OS L OS L 00 8Z OS EZ 00 0 u OUB ISclI 269 96 SquI JSelU p ooz l 002 Lvl 009 4 0s 096 oro 0921 009 009 002 00 osoL 1S W VHN31 30 OWNSNOD oue soll u lui 00F l 9 s u soJl uJ tu 0St 92 009 008 006 008 00 008 008 006 009 009 008 002 002 SOMIIHTIN Ov NdOdd sepuapuad sepuapuad sepugpuad efey efe efe efey efey efe efe efey gfe gfe SySaddWa SOdvLINSIA lt Le 0 6 8z Le Ie Ge ve ec lt lt te oz VOINV 30
294. ejouo esed ORAJED ap Ppe u0 e 191 J9hu0D eJed y002 LdNYHTI9IIY 1 L 2 0 Puu ap 1S ui p opze e s nosn epe uo esed ebunees ep euu p o J9 s o3Iqn2 0Jau ap opsJ Au02 ap 10 O LJON wy 091 3y 00 806 00 601 C6 IS g9 G no 1 B GS SU 8 6 907 TVIOL wy 091 91 00 09 r8l 6 c68 86 SEJIUI OO 20 00 806 2 gss senessesinyo e20 z 00 00S SZ 888 seueZZIA e20 00 002 9L vc6 seuelant wy OS Jy E 00 620 LS1 v 2 9 seJopeogued 2102 n y oxreg opseisnpui seu e1 B A ogad a euua wo sienue sojses p 6 ejogel L0Z saene aquos 00 rF9 2 22 989 L L8 IVIOL 00 000 950 6 obE ze SPOIUU0192 00 02 996 LOL L SeneoseLIntp 00 0SE G6 LE SPLIPZZId 00 0 921 EL v seueliant 00 SE G88 LOZ 6 SeJOpe3IJIUPd Z 102 n5v oxieg op ogibe eu euu p sejopiuinsuo2 seulsnpul sep uaq 6 ejeqel 286 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga De acordo com informa es fornecidas pelo respons vel pelo N cleo de Gest o Estrat gica do lbama RN em agosto de 2012 o rg o emitiu 23 autos de infra o por transporte de lenha irregular na regi o do Baixo A u durante todo o ano de 2011 A lenha sem certifica o geralmente consumida logo que entregue para n o ficar acumulada nos p tios e chamar a aten o dos fiscais dos rg os ambientais De fato n
295. ela o pre o poder calor fico Quem compra biocombust vel adensado compra na verdade energia Quadro 10 1 Assim quanto menor o teor de umidade e maior a densidade maior capacidade energ tica ter o esses combust veis GENTIL 2008 N o h ainda no Brasil normas t cnicas para fabrica o de combust veis adensados As refer ncias utilizadas nas pesquisas estudos de caso e planos de neg cio s o todas internacionais utilizadas nos pa ses com tradi o no uso desses biocombust veis De um modo geral aceita se como briquetes e pellets de qualidade aqueles que se enquadram nas caracter sticas a seguir 303 Cap tulo 10 0 Briquete como Alternativa Energ tica para Reduzir o Desmatamento da Caatinga no Baixo A u Potiguar Quadro 10 1 Caracter sticas f sico quimicas dos briquetes e pellets Di metro de 3cm a 10 cm Abaixo de 3 cm Comprimento 20 cm a 25 cm At 4 cm Densidade aparente De 1 t m3 a 1 4 t m3 idem Densidade a granel 600 kg m3 a 700 kg m3 idem Poder Calor fico Superior 4 300 kcal kg a 4 800 kcal kg idem Umidade Entre 8 e 10 idem Teores de vol teis 81 idem Cinzas 1 2 idem Carbono fixo 18 8 idem serragem maravalha casca de arroz palha de milho sabugo baga o de cana de a car casca de algod o Mat rias primas caf entre outros QUIRINO 1991 sozinhas ou misturadas umas s outras dependendo da densidade que se quiser ter poder calor fico Fonte Gentil 2008 Al m do me
296. elas muito pr ximas a formigueiros dep sitos de adubos de rodovias estradas cercas ou dep sitos em geral ou com ac mulo de estercos Um exemplo pr tico pode ser visualizado na Figura 6 52 TopodeMorro meisencosta Baixaencosta Figura 6 52 Representa o esquem tica da localiza o das reas para coleta de amostras de solos visando identifica o da fertilidade do solo Foto Cl udio Lucas Capeche poca de coleta a amostragem deve ser feita pelo menos dois a tr s meses antes do plantio para dar tempo quando for necess rio se utilizar calc rio para alterar o pH deste corretivo reagir com o solo Tamanho da rea a amostra pode ser coletada em espa os pequenos como os canteiros para hortas e jardinagem at em reas com grandes dimens es 10 000m ou maior Tipo de amostra primeiramente s o coletadas as amostras simples que depois de reunidas em um recipiente limpo s o misturadas para resultarem na amostra composta que ser enviada para a an lise 183 Cap tulo 6 Recupera o de reas Degradadas 184 9 h k Quantidade de amostras simples recomendado a retirada de 10 a 15 amostras simples para formar uma composta em uma rea homog nea de at 2 hectares 1 hectare igual a 10 000 m ou aproximadamente um campo oficial de futebol Modo de coleta da amostra simples caminhar em ziguezague pelo terreno colocando o solo num recipi
297. elos produtos que est o resfriando e trocam calor chegando rea de combust o bastante aquecida contribuindo de forma positiva para uma combust o eficiente diferentemente do comburente ar que alimenta os fornos intermitentes e at mesmo os cont nuos t neis onde o ar que entra no sistema de combust o est na temperatura ambiente roubando calor do processo Outra vantagem do forno Hoffmann o aquecimento da carga que est frente da zona de queima provocando um aquecimento gradativo dos produtos cer micos garantindo uma secagem complementar no interior do forno e tamb m a libera o gradativa de org nicos e gua de estrutura dos argilominerais Tabela 8 4 Consumo m dio de lenha por tipo de forno nas cer micas do RN Caipira 0 40 m a 0 64 m tOm a 1 6 m Ab boda 0 40 m a 0 60 m 1 0 m a 1 5 m Hoffmann 0 32 m a 0 48 m 0 8 m a 1 2 m C mara 0 20 m a 0 30 m 0 5 m a 0 75 m T nel 0 24 m a 0 40m 0 6 m a 1 0 m Fonte Sebrae 2013 O consumo de combust vel de um forno Hoffmann bem operado pode chegar a 50 do consumo de um forno intermitente ab boda Para bons resultados com o Hoffmann alguns cuidados s o importantes como por exemplo o controle dos registros que devem ser orientados em aberturas graduais a quantidade de linhas de produto enfornado entre a zona de queima e o papel que limita a c mara a dist ncia entre a desenforna a linha de queima etc Alguns produtos podem apresenta
298. em 08 ago 2012 BRASIL Minist rio de Minas e Energia Balan o energ tico nacional 2012 ano base 2011 Rio de Janeiro Empresa de Pesquisa Energ tica 2012 Dispon vel em lt https ben epe gov br gt Acesso em 15 jul 2012 BRASIL Minist rio do Meio Ambiente Plano nacional de res duos s lidos vers o preliminar para consulta p blica Bras lia 2011 Dispon vel em lt http www cnrh gov br pnrs documentos consulta versao Preliminar PNRS WM pdf gt Acesso em 12 ago 2012 C MARA SETORIAL DA CARNA BA A carna ba preserva o e sustentabilidade Manual Fortaleza 2009 Dispon vel em lt http www portaldacarnauba org br producao cientifica producao cientifica xhtml gt Acesso em 12 ago 2012 CARASCHI J C GARCIA D P A expans o do mercado de pellets de madeira Revista da Madeira n 131 2012 Dispon vel em lt http www remade com br br revistadamadeira materia ph p num 1600 amp subject Pellets title A 20expans E30 20do 2Omercado 20de 20 Pellets o20de 20Madeira gt Acesso em 03 jul 2012 CARDOSO A S et al Vantagens comparativas e restri es comerciais uma avalia o do com rcio Brasil Alemanha em 2001 Revista Economia Contempor nea Rio de Janeiro set dez de 2005 p 585 614 Dispon vel em lt www scielo br pdf rec v9n3 v9n3a05 pdf gt Acesso em 23 dez 2012 CARVALHO L de A et al Capim elefante produ o e utiliza o Bras lia Embrapa Coronel Pacheco CNPGL 1997
299. em como fatores de fonte pontual ou de fonte difusa As fontes pontuais de polui o se caracterizam essencialmente pelos res duos dom sticos e industriais j as fontes difusas s o caracterizadas pelos res duos provenientes das atividades agropecu rias fertilizantes herbicidas inseticidas fungicidas entre outros e ainda pelo escoamento superficial que na rea urbana transporta res duos de p tios de instala es industriais postos de gasolina e outros PRADO 2004 Uma das principais causas de redu o da qualidade da gua a eutrofiza o que significa o processo de enriquecimento dos corpos h dricos por nutrientes principalmente f sforo e nitrog nio podendo ocorrer sob condi es naturais ou artificiais aplica o de fertilizantes dejetos org nicos efluentes industriais Este incremento de nutrientes propicia o desenvolvimento de algumas esp cies de algas e a diminui o do oxig nio na gua favorecendo o aumento de bact rias anaer bias podendo atribuir sabor e cheiro desagrad vel ao l quido restringindo o seu uso redu o do oxig nio muitas vezes causa a morte da ictiofauna peixes PRADO 2004 Pensando na prote o e manuten o da qualidade dos mananciais d gua esses devem ter uma faixa de vegeta o ao redor que varia em largura em fun o da rea a ser protegida nascentes c rregos e rios evitando que a eros o carregue solos e outros res duos para dentro delas Essa
300. em as portas pouco depois de iniciadas as atividades Tais empreendimentos n o geram desenvolvimento econ mico e sim agravam as estat sticas de cria o e mortalidade de empresas DORNELAS 2005 O planejamento consiste em estabelecer com anteced ncia as a es a serem executadas dentro de cen rios e condi es preestabelecidos estimando os recursos a serem utilizados e atribuindo as responsabilidades para atingir os objetivos fixados Estes objetivos somente poder o ser atingidos se houver um sistema de planejamento adequadamente estruturado HOJI 2010 Dentre os instrumentos do planejamento administrativo o plano de neg cios aquele respons vel pela redu o de incertezas DORNELAS 2002 N o importa o tamanho do empreendimento ou o ramo de atividade ele funciona como um teste pr vio um mapa do futuro da empresa que sequer come ou a operar Alguns estudos abordaram o uso do plano de neg cios antes da implanta o do neg cio e apontaram uma tend ncia de se encontrar uma menor taxa de 75 Cap tulo 3 Elementos para a An lise de Viabilidade Econ mico Financeira de um Empreendimento 76 mortalidade para estes empreendimentos em rela o a empreendimentos que n o adotaram um plano de neg cios EDELMAN MANOLOVA BRUSH 2008 Uma pesquisa realizada com ex alunos de administra o da Harvard Business School apontou que o plano de neg cios aumenta em 60 a probabilidade de sucesso nos neg cios DORNELAS 2
301. em conson ncia Intermedi rio Transi o 4 0 Inst vel j Prevalece a morfog nese Forma es em avan ado climax isto com Inst vel i 5 0 alta diversidade de esp cies Forte presen a de atividades antr picas Fonte adaptada de Tricart 1977 e Griggio 2003 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga an lise do componente antr pico foi feita com base nos dados de Uso e Ocupa o dos Solos e neste caso o crit rio foi estabelecido com rela o diversidade de esp cies desenvolvimento da vegeta o natural e o grau de antropiza o As restri es legais encontradas na regi o ser o tratadas como Restri es Ambientais 5 3 3 Etapas de desenvolvimento a Defini o dos fatores de compensa o Na tentativa de se obter mapeamentos de fragilidades e vulnerabilidades que representassem mais fielmente as peculiaridades da rea de estudo foi aplicado um m todo de pondera o que permitiu a compensa o entre os fatores atrav s de um conjunto de pesos que indicam a import ncia relativa de cada fator A tabela 5 3 apresenta os valores selecionados Tabela 5 3 Peso ponderado dos fatores de compensa o Geomorfologia 0 2 Geologia 0 1 Vegeta o 0 2 Solos 0 1 Uso e Cobertura do Solo 0 4 Fonte elaborada pelo autor b Elabora o dos mapas tem ticos Nesta etap
302. em sido adotada por pesquisadores e gestores para a tomada de decis o acerca dos processos inovativos Os sistemas de inova o podem proporcionar um diagn stico para a interven o em segmentos espec ficos na medida em que permitem a detec o de fatores de crescimento ou de bloqueio nos processos de mudan a BERGEK et al 2008 Na an lise das estruturas b sicas de um sistema de inova o Edquist 2001 chamou aten o para dois aspectos essenciais a todos os sistemas as organiza es e as institui es As organiza es correspondem a seus componentes representados 51 Cap tulo 2 A Inova o na Agropecu ria 52 por atores que comp em uma t pica cadeia produtiva tais como fornecedores de insumos produtores distribuidores e varejistas Mas ao lado desses atores um sistema de inova o comporta outros tipos de agentes centros de P amp D p blicos e privados universidades ag ncia de capital de risco e semente empresas de marketing servi os tecnol gicos e de distribui o CHAMINADE EDQUIST 2005 Da mesma forma que a natureza dos participantes de um sistema de inova o diversificada os padr es de atividades e relacionamentos mantidos por eles s o diferenciados Quase sempre a rela o estabelecida entre esses atores n o planejada nem intencional e eles n o precisam compartilhar metas nem prop sitos id nticos Frequentemente n o existem as mesmas motiva es que levam os atores a co
303. em tm st o consumo mensal domiciliar na zona rural do Estado o que corresponde a 0 21 t de mat ria seca da Caatinga RIEGELHAUPT 2004 ou 210 kg m s domic lio Este valor definido para o consumo de lenha potiguar compat vel com os valores estimados por Oliveira et al 1988 para as zonas urbanas 225 kg domic lio m s e rurais 297 kg domic lio m s dos munic pios paraibanos e tamb m com a estimativa de Silva et al 1993 para os domic lios pernambucanos de uma forma geral 219 kg De acordo com o ltimo Balan o Energ tico Nacional MME 2012 sintetizado na Figura 9 3 a lenha participa diretamente com 27 8 do consumo de todas as 281 Cap tulo 9 Diagn stico do Uso de Lenha e Carv o Vegetal no Baixo A u fontes energ ticas da matriz residencial brasileira s perdendo para a eletricidade 41 7 Logo para se estimar o consumo residencial deste combust vel nos domic lios dos nove munic pios estudados calculou se a quanto corresponderia 27 8 de todos os 43 599 domic lios da regi o IBGE 2010 O valor encontrado foi 12 112 domic lios 10 tep toe EEE SE JE j Figura 9 3 Consumo energ tico final no setor residencial Fonte Minist rio das Minas e Energia 2012 Para estimar o consumo de lenha multiplicou se este valor pelo consumo m dio mensal de um domic lio 1m st O valor encontrado foi 12 121 m st de lenha m s O consumo anual seria de 145 452 m st Tabela9 1 Tabel
304. empor neo imagem das grandes corpora es pode ocasionar uma percep o limitada dos segmentos produtivos baseados em pequena escala de neg cios e em unidades familiares de produ o como sendo segmentos atrasados e pr capitalistas esse respeito Vieira Filho 2010 observou que as assimetrias presentes no campo refletem posi es diferenciadas dos produtores rurais quanto renda tamanho produtividade capacidade de investimento compet ncia t cnica e informa o Com base nesses diferentes aspectos decis es relativas ao crescimento e diversifica o que afetam o desempenho produtivo e concorrencial s o tomadas Embora as incertezas e os riscos que essas situa es possam implicar estrat gias de intensidade variada quanto s op es tecnol gicas arranjos produtivos e diversifica o nos mercados s o adotadas com repercuss es sobre o aproveitamento das oportunidades tecnol gicas financeiras e comerciais intensidade no emprego e a efici ncia no uso de recursos e ativos dispon veis tendem a resultar em maiores n veis de desempenho de competitividade e de Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga inova o Nesse processo a capacidade de aprendizagem e de assimila o realizados com base em experi ncias pr ticas e conhecimentos acumulados tornam se habilidades chave para a efic cia da estrat gica ado
305. enam fatores de produ o das regi es mais pobres Esta seria uma das explica es para o fato de tanto a industrializa o quanto a urbaniza o das regi es ocorrerem de maneira desigual dentro de um mesmo pa s fazendo com que as economias de aglomera o surjam mais no centro do que nas periferias Para os defensores dessa abordagem notadamente Perlof 1960 Richardson 1975 e Meyer 1973 o papel do Estado seria o de fomentar e apoiar os sistemas produtivos das regi es mais vulner veis economicamente garantindo lhes acesso a tecnologias e outros bens p blicos estimulando a investiga o tecnol gica e a capacita o dos trabalhadores incentivando a coopera o inter e intraempresas e a forma o de foros de decis o estrat gica conjunta Tais pol ticas deveriam atingir todas as empresas que comp em o arranjo para aproveitar as externalidades por meio de a es coletivas Do ponto de vista pr tico isso significa admitir a exist ncia de outras externalidades n o acidentais que podem influenciar nos resultados alcan ados pelas empresas que fazem parte do arranjo produtivo local Outro papel importante das pol ticas p blicas seria o de combater os efeitos do trancamento sobre o sistema produtivo local provocados por uma trajet ria circular de desenvolvimento deixando os aglomerados dependentes do pr prio passado SCOTT 1998 apud SANTOS 2005 Assim a proposta de abordagem dos estudiosos da Economia Regional defen
306. endo a altera o adversa das caracter sticas do solo em rela o aos seus diversos usos poss veis tanto os estabelecidos e os em planejamento como os potenciais O conceito contempla o entendimento do solo enquanto espa o geogr fico ou seja extrapola o sentido de mat ria ou componente predominante abi tico do ambiente Al m disso ao citar a express o altera o adversa sugere a aproxima o com o conceito de efeito ou impacto ambiental considerado negativo Todavia em outra norma a NBR 13030 espec fica para minera o definem se reas degradadas como reas com diversos graus de altera es dos fatores bi ticos e abi ticos causados pelas atividades de minera o mantendo a no o de altera o por m sem vincula o com o uso do solo J o Manual de Recupera o de reas Degradadas pela Minera o do IBAMA define que a degrada o de uma rea ocorre quando a vegeta o nativa e a fauna forem destru das removidas ou expulsas a camada f rtil do solo for perdida removida ou Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga enterrada e a qualidade e o regime de vaz o do sistema h drico forem alterados A degrada o ambiental ocorre quando h perda de adapta o s caracter sticas f sicas qu micas e biol gicas e inviabilizado o desenvolvimento socioecon mico Nas reas das ci ncia
307. ental recupera o de reas degradadas produ o de cer mica vermelha desertifica o produ o de briquetes inova o na agropecu ria entre outros Contudo um tema me parece especialmente caro para n s que assistimos com pesar a redu o sistem tica dos carnaubais do Vale do A u nas ltimas d cadas o resgate da carna ba a rvore da vida que agora nos oferece mais um motivo para ser preservada o aproveitamento de suas folhas e talos secos para a produ o de energia no processo de briquetagem Como gestor de uma das institui es parceiras do projeto com muito orgulho que recebo este precioso fruto do Projeto o primeiro livro a tratar da produ o de briquetes no semi rido potiguar Quem sabe se um dia al m do petr leo e da for a dos ventos o Rio Grande do Norte tamb m possa ser refer ncia na uni o da tradi o econ mica e cultural com as novas tecnologias de produ o sustent vel de cer mica vermelha Belchior de Oliveira Rocha Reitor do IFRN Sum rio CAP TULO 1 Desenvolvimento Econ mico Regional e Sustentabilidade Ambiental _ m RR 2D 1 1 Antecedentes do conceito de desenvolvimento e econ mico 21 1 2 Economia do subdesenvolvimento PRA 1 3 A nova teoria do crescimento econ mico e as economias CE agIOMERA O u u dieser pt na 31 1 4 Economia regional east 34 1 5 Desenvolvimento sustent vel is 36 CAP TULO 2 A Inova o na Agropecu ria UU aaa 43 2
308. ente limpo balde de 5 L 10 L ou saco pl stico resistente para evitar contamina o por outros produtos N o utilizar sacos de adubo ou de ra o vasilhames enferrujados bem como outros que possam contaminar a amostra e mascarar o resultado da an lise Posteriormente essas amostras ser o misturadas para se retirar apenas uma composta que ser enviada ao laborat rio A amostra composta dever ter aproximadamente de 200 g a 400 g Profundidade de coleta da amostra simples para plantas anuais ou de pequeno porte como milho feij o soja hortali as pastagem ornamentais de pequeno porte e afins a coleta deve ser feita nos primeiros 20 cm 0 cm 20 cm Nos locais escolhidos devem se remover as folhas ramos ou galhos da superf cie antes da coleta Para plantas perenes fruticultura caf reflorestamento ornamentais de grande porte coletar nas profundidades de O cm 20 cm 20 cm 40 cm e 40 cm 60 cm pois o sistema radicular destas plantas explora um volume maior de solo alcan ando grandes profundidades N o se devem misturar as diferentes profundidades Quando a cultura planta perene j estiver plantada a amostragem deve ser feita na rea da proje o da copa isto a rea da sombra da copa que se forma ao meio dia Tamb m coletar entre as linhas de plantio Identifica o da amostra as seguintes informa es devem ser anotadas nome do propriet rio data e local da amostragem estado munic pio
309. er preju zo e acima lucro Tamb m chamado de ponto de ruptura ou break even point o PEF a conjuga o dos custos totais com as receitas totais MARTINS 2000 A obten o do PEF relevante para o planejamento das opera es de qualquer empreendimento Com a informa o sobre o m nimo a ser produzido e vendido para cobrir os custos fixos da f brica poss vel estabelecer metas de produ o e venda de modo a evitar preju zos cumulativamente Como t cnica de an lise estat stica foi utilizado o modelo de regress o m ltipla j que os nicos itens financeiros que s o vari veis no fluxo de caixa que influenciaram os resultados dos aferidores econ micos VPL TIR e Payback foram respectivamente o valor de compra da mat ria prima o valor de venda do briquete e o imposto pago no faturamento bruto Estas an lises foram realizadas no sentido de oferecer as respectivas equa es de regress es dos 25 fluxos de caixa gerados pela combina o de pre o de compra da mat ria prima e pre o de venda dos briquetes de cada um dos modelos das f bricas propostos gerando 50 tratamentos O objetivo foi oferecer ao leitor a possibilidade de definir com precis o o VPL a TIR e o Payback com diferentes combina es das vari veis regressoras compra da mat ria prima valor de venda do briquete e imposto pago Deve se observar tamb m que como os valores dos impostos pagos s o estabelecidos atrav s de al quotas percentu
310. era Fonte Tavares 2013 Para dimensionar a quantidade de res duos da cadeia produtiva da cera de carna ba a partir dos dados de produ o de p cer fero buscaram se na literatura dispon vel sobre o assunto os par metros de produtividade por palha Foram encontrados n veis de produtividade que v o de 5g a 10g de p cer fero por palha CARVALHO 2005 C MARA SETORIAL DA CARNA BA 2009 MOURA 2010 dependendo n o s das caracter sticas inerentes s plantas como tamb m do processo de secagem que pode ser em ch o batido em estaleiro ou com secador solar sendo o primeiro mais rudimentar e o ltimo mais eficiente Optou se pelos par metros de produtividades estabelecidos por Moura 2010 no estudo realizado sobre a cadeia produtiva da cera de carna ba do Munic pio de Carnaubais por ele ratificar as informa es colhidas na pesquisa de campo com os produtores de cera da regi o Os dados sobre peso das folhas e talos foram obtidos do trabalho de Carvalho 2005 realizado no Munic pio de Campo Maior no Piau No total de res duos gerados pela cadeira da atividade cer fera foram inclu das as palhas basais que ficam nas rvores por n o conterem p e portanto por n o terem valor econ mico al m de seus respectivos talos tamb m desperdi ados O ponto de partida para calcular a quantidade de res duos foi a produ o de p cerifico no Rio Grande do Norte estimada em 1 500 toneladas ano Biocombust veis
311. ergias e de um sistema de transporte regular al m da demanda pr via por um determinado produto que a regi o tem capacidade de oferecer por apresentar exatamente todas as condi es descritas acima Esses fatores todos juntos teriam o papel de estimular a forma o de um mercado de trabalho rico em oferta de trabalhadores especializados Esse dinamismo atrairia tamb m fornecedores de servi os e insumos para atender s necessidades das empresas Outro aspecto importante desse tipo de aglomera o tamb m ressaltado por Marshall 1996 ao caracterizar os distritos industriais era a coopera o entre os agentes produtivos tanto a coopera o vertical entre uma empresa e seus fornecedores quanto a horizontal entre uma empresa e suas concorrentes O tipo de produ o baseado nesse sistema de complementaridade entre pequenas empresas especializadas cada qual numa etapa do sistema produtivo conseguia atingir um ponto de escala bastante satisfat rio tornando os produtos da regi o competitivos no mercado Marshall acreditava que as mesmas economias geradas pelas atividades coordenadas verticalmente nas grandes empresas poderiam ser incorporadas pelas pequenas empresas aglomeradas A essas economias geradas a partir da coopera o ele chamou de economias externas BELUSSI 2004 apud FERNANDES 2008 Para o economista Paul Krugman ganhador do pr mio Nobel de Economia em 2008 por suas contribui es Nova Geografia Econ mica
312. ermelha no estado e comercializa 78 das pe as para outros estados nordestinos Nos demais polos esse percentual significativamente menor Por m somados fazem com que a fatia mais grossa do gr fico representativo da comercializa o dos produtos cer micos potiguares seja exatamente aquela relacionada ao mercado regional Em segundo lugar est o as vendas a outras cidades norte rio grandenses e por ltimo a comercializa o nos pr prios polos produtores Figuras 7 2 e 7 3 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Cidade local Outras cidades do RN Outros estados do Nordeste Figura 7 2 Distribui o geogr fica das vendas dos produtos cer micos do Rio Grande do Norte Fonte Sebrae 2013 E Cidade local 1 i E Outras cidades do RN 90 86 E Outros estados do 80 Nordeste 78 69 64 60 50 40 36 30 lt 25 20 16 10 10 6 6 m m E E m has Grande Natal Regi o Serid Baixo Ass Regi o Oeste Figura 7 3 Distribui o geogr fica das vendas dos produtos cer micos por regi o do estado Fonte Sebrae 2013 Os valores de venda dos produtos cer micos variam de regi o para regi o do Estado do RN Tabela 7 1 mostra os valores dos produtos cer micos por regi o do estado O Baixo A u tem os maiores pre os de venda por oferecer produtos de maior qualidade j as empresas do
313. ernativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Os aumentos sucessivos fizeram com que nos munic pios mais pobres do Pa s a popula o voltasse a consumir combust veis alternativos ao GLP Figura 9 2 Fog es ineficientes base de lenha voltaram a ser usados depois de anos desativados por conta da utiliza o do g s de cozinha Assim o uso de lenha para prepara o de alimentos aumentou 25 enquanto que o consumo domiciliar de GLP teve queda de 10 MME 2006 9000 8 000 7 000 Mile 6000 1992 1993 1995 1996 1997 1999 2001 2002 2003 2004 O lenha O GLP Figura 9 2 Consumo residencial de lenha e GLP Fonte Sindig s 2007 Por m importante ressaltar que mesmo com o consumo mais alto n o se pode responsabilizar exclusivamente o uso da lenha para coc o pelo desmatamento da Caatinga Alimpeza dos terrenos para expans o das fronteiras agropecu rias e a explora o de madeira para fins comerciais tamb m contribu ram para o agravamento do problema UHILG 2008 MMA 2004 PAREYNE e RIEGELHAUPT 2010 O combust vel usado para consumo familiar geralmente catado s margens das rodovias e em remanescentes florestais capoeiras na medida da necessidade ou seja sem nenhuma formalidade ou planejamento pr vio UHLIG 2008 No estudo realizado com 864 fam lias de 10 assentamentos rurais do Rio Grande do Norte Francelino et al 2003 estimaram
314. es de um sistema de inova o legitimidade est associada ideia de relev ncia de uma inova o no sentido da cria o de produtos e servi os de valor para a sociedade De acordo com Bergek et al 2008 a legitimidade uma qualidade constru da por meio de a es conscientes por parte de indiv duos e organiza es Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga interessadas no bom desempenho de um sistema Ela torna poss vel a cria o de pol ticas de est mulo inova o formas de financiamento parcerias comerciais e tecnol gicas obten o de recursos humanos e materiais forma o de mercados e desenvolvimento tecnol gico Um sistema de inova o como salientou Hekkert et al 2007 criado a partir de certas condi es e submetido desde sua origem concorr ncia de outros sistemas j estabelecidos Desse modo al m do atendimento s regula es vigentes algum tipo de estrat gia de legitimidade sempre necess ria tal como a valoriza o da relev ncia social econ mica e pol tica que uma inova o proporciona Por ltimo o cumprimento de cada uma das seis fun es citadas acima tem efeito potencial sobre as demais Consequentemente se o sistema obt m legitimidade ser mais f cil a realiza o das fun es de mobiliza o de recursos de conhecimento de mercado e de atividade empreende
315. esigualdade IBGE 2003 o percentual m dio de pobres nos nove munic pios considerados em conjunto de 56 73 maior do que o percentual do sstado que est entre os mais altos do Pa s Tabela 4 7 O munic pio que tem o maior PIB per capita Porto do Mangue tem tamb m um dos maiores percentuais de pobres da regi o 61 78 Por m o maior n mero relativo de pobres est no Munic pio de Pend ncias 68 08 cujo PIB per capita o quarto maior entre os nove munic pios estudados o que exp e a desigualdade na distribui o da renda Ainda assim o ndice de Gini m dio da regi o que mede o grau de concentra o de uma distribui o ficou abaixo do ndice estadual o que significa que mesmo mais pobre do que a m dia dos munic pios a desigualdade social na regi o menor do que no estado de uma forma geral Tabela 4 7 O setor que apresenta uma maior participa o no PIB da regi o o de com rcio e servi os respons vel por 49 04 da riqueza gerada em 2010 em seis dos nove munic pios estudados Nos munic pios de Alto do Rodrigues e Macau e Porto do Mangue o setor que mais participa no PIB o da ind stria 54 44 58 13 e 78 63 respectivamente devido s atividades de explora o de petr leo e g s desenvolvidas pela Petrobras e outras empresas do setor Tabela 4 7 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga
316. essep SLINO 8 G 0 SO3ID0S ODIeS ojossIa 9 ODIPOS YIBUDUO OS E S 26 SODANI SOJOSSOSN S03494 N SIeIANpe SOJOS q 2 E 6pb JOJna o Jeuue oyjowaa OJOSSIBIy Jo n o Jeuie ouU ulI A03I 0ZDOd o s SY88 021J01 SIp Ojo ewe o osso e1 021J01 SID Oja ewe o osso1e oS 6 988 Jo n o Jeuue ou uuu A 0 oSSo e 0JNA o Jeuie ou ulI A OJOSSOJE q G v 9 6 o2lJ0 n o3l deu ojossique 02lJ0 n ojossique SL 6 0 odU ojossoue d opezIpojos zl uo os 0 62 0 090 s 021 04 OJOSSO N S02lJOJ n S02l 0 I SOJOS LSE 69 L 9 OIII OJOSSIAM oDp e gt ogu ounig zW TYNLY 0V5VOI3ISSVID V9I1NV OYVIJIAISSYTI Cap tulo 4 do Baixo A u ic pios Caracteriza o dos Mun Ny ou n y seyue ia oiy op e3IJeJ5ojpiH eneg ep sojos 2 ejoge 100 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Como pode ser observado na tabela 4 2 independente do fator gua natural ou provida de irriga o somente em rela o aos solos com grandes limita es ao uso agr cola neossolo lit lico planossolo n trico e gleissolo s lico s dico quer seja por fatores como elevado conte do de sais lenta permeabilidade elevada pegajosidade e plasticidade al m de um alto grau de compacta o ou baixo desenvolvimento gen tico mais de um ter o 38 3 dos solos da rea da Bacia Hidrogr fica do Rio Piranhas A u s o impr prios para a maioria
317. faixa de vegeta o denominada de Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga mata ciliar Figuras 6 13 e 6 14 por ter a mesma fun o de prote o dos c lios de nossos olhos CAPECHE et al 2004 As figuras 6 15 e 6 16 mostram exemplos de margens desprotegidas Figuras 6 13 e 6 14 Imagens de mata ciliar nas margens de rios Fotos Cl udio Lucas Capeche Figuras 6 15 e 6 16 Imagens de um c rrego na rea rural esg e de rio na cidade sem mata ciliar dir Fotos Cl udio Lucas Capeche 6 5 3 Degrada o dos solos Como degrada o do solo entende se a deteriora o ou desgaste de suas caracter sticas qu micas f sicas morfol gicas e biol gicas como por exemplo a perda da quantidade de solo e de seus nutrientes a destrui o da mat ria org nica a compacta o a polui o causada por adubos qu micos e pesticidas etc Ela causada por exemplo pelo desmatamento queimadas preparo excessivo do solo agr cola principalmente quando realizado no sentido morro abaixo monocultivo aduba o em doses erradas e sem a recomenda o da an lise qu mica uso indiscriminado de agrot xicos pastagens mal manejadas irriga o inadequada constru o de resid ncias e pr dios em reas sujeitas a desmoronamento despejo de lixo e rejeitos industriais em locais impr prios entre outros Figuras
318. ferentes tipos de vegeta o nos diversos biomas como a Floresta Amaz nica Cerrado Caatinga Mata Atl ntica Campos etc visando ao uso seja pela atividade agropecu ria explora o madeireira movelaria carv o engenharia civil ou explora o mineral t m sido apontadas como as principais causas de destrui o da vegeta o Essas pr ticas deixam o solo exposto a o da chuva e do vento al m de destruir a mat ria org nica principal respons vel pela fertilidade e vida do solo CAPECHE et al 2004 Nas figuras 6 1 a 6 4 s o mostrados exemplos de a es que levam degrada o da biodiversidade vegetal 162 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Figuras 6 1 e 6 2 Desmatamento em rea de floresta esq e da queimada em pastagem dir Fotos Cl udio Lucas Capeche Figuras 6 3 e 6 4 Corte e transporte de madeira florestal esq e fornos de carv o dir Fotos Cl udio Lucas Capeche 6 5 2 Degrada o dos recursos h dricos gua doce o bem mais precioso da humanidade pois nenhum ser vivo consegue sobreviver sem ela Entretanto sua quantidade no planeta Terra limitada e bem inferior da gua salgada dos mares e oceanos gua doce dispon vel para o ser humano plantas e animais mais restrita ainda conforme observado na figura 6 5 que representa a distribui o d
319. financeiras de m dio e longo prazos n o sujeitas a amortiza es em geral e ao contr rio do capital circulante o capital fixo de uma entidade vai desaparecendo contabilisticamente medida que lhe v o sendo aplicadas taxas de deprecia o como forma de traduzir o normal desgaste resultante do decorrer do tempo Al m dos investimentos financeiros o capital fixo engloba tr s tipos de imobiliza es corp reas ex terrenos edif cios equipamentos b sicos de transporte e administrativos ferramentas e utens lios etc incorp reas ex despesas com instala o com planos de neg cios projetos direitos de propriedade industrial etc e imobiliza es em curso ex obras e adiantamentos relativos a elementos do ativo fixo ainda n o completamente executados Quanto ao capital de giro ele representa o quantum de dinheiro de que a empresa necessita para movimentar os neg cios Envolve as chamadas contas circulantes da empresa incluindo os ativos circulantes ex caixa t tulos negoci veis duplicatas a receber e estoques e passivos circulantes ex duplicatas e t tulos a pagar al m de despesas provisionadas a pagar como sal rios contas e juros a pagar Como se destinam a cobrir as despesas cotidianas da empresa os investimentos de capital de giro s o sempre efetuados em curto prazo em um exerc cio social que na maioria das empresas corresponde a um ano CHIAVENATO 2008 Chiavenato 2008 subdivide o capital
320. ga competitividade indispens vel para sobreviv ncia dessas organiza es SALLES FILHO BONACELLE 2010 Entretanto a aquisi o desses novos conhecimentos n o correspondeu a um processo simples Ainda em curso esse processo envolve significativos gastos com aprendizado e tempo cria o e recria o de compet ncias n o somente no campo de C amp T como tamb m no da gest o em reas chave das organiza es incorpora o cont nua de conhecimentos tecnologias e know how produ o rural teve como consequ ncia a valoriza o desses ativos agregados a produtos processos e servi os respeito da import ncia que esses ativos v m assumindo na pesquisa e desenvolvimento agropecu rio Carvalho Salles Filho e Paulino 2006 se referiram ao crescimento de um mercado intermedi rio de licen as e cess es de patentes marcas design cultivares softwares entre outros direitos de propriedade intelectual indicando o crescente emprego desses ativos pelos atores dos sistemas agr colas Segundo Carvalho Salles Filho e Paulino 2006 os direitos de propriedade intelectual em conjunto com mecanismos que regulam a circula o de conhecimentos tecnologias e know how tais como contratos de parceria cient fica de coopera o t cnica de transfer ncia e licenciamentos tecnol gicos ampliam a capacidade de apropria o econ mica desses intang veis pelos agentes que participam dos sistemas setoriais de produ o e inova
321. ganiza es p blicas de pesquisa e universidades as agroind strias processadoras situadas a jusante as empresas prestadoras de servi os em novas reas tecnol gicas assim como as cooperativas e associa es A presente abordagem conceitual acerca dos processos de inova o tem como objetivo servir de subs dio para o estudo avalia o e sele o de melhores pr ticas de coopera o e transfer ncia de tecnologia que ocorre entre atores das cadeias produtivas agropecu rias com vistas ao desenvolvimento desses segmentos REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS BERGEK A JACOBSSON S CARLSSON B LINDMARK S RICKNE A Analyzing the functional dynamics of technological innovation systems scheme of analysis Research Policy n 37 p 407 429 2008 BRESSER PEREIRA L C O conceito hist rico de desenvolvimento econ mico S o Paulo FGV 2006 Texto de discuss o 157 CARVALHO S M P de SALLES FILHO S L M PAULINO S R Propriedade Intelectual e Din mica de Inova o na Agricultura Revista Brasileira de Inova o v 5 n 2 p 315 340 2006 CHAMINADE C EDQUIST C From theory to practice the use of systems of innovation approach in innovation policy CIRCLE Electronic Working Paper Series n 2 2005 DELGADO G C Expans o e moderniza o do setor agropecu rio no p s guerra um estudo da reflex o agr ria Estudos Avan ados S o Paulo v 15 n 43 dez 2001 Dispon vel em lt http www
322. gua Campinas 1994 v 4 p 1 65 CATI Manual 41 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga BERTONI J LOMBARDI NETO F Conserva o do solo S o Paulo cone 1990 355p CAATINGA VIVA Projeto Caatinga Viva Dispon vel em lt http www projetoCaatingaviva com brlindex php o projeto gt Acesso em 10 fev 2013 CAPECHE C L Confec o de um simulador de eros o port til para fins de educa o ambiental Rio de Janeiro Embrapa Solos 2008 6p Embrapa Solo Documentos 116 CAPECHE C L Educa o ambiental tendo o solo como material did tico pintura com tinta de solo e colagem de solo sobre superf cies Rio de Janeiro Embrapa Solos 2010 6 p Embrapa Solos Documentos 123 CAPECHE C L No es sobre tipos de estrutura do solo e sua import ncia para o manejo conservacionista Rio de Janeiro Embrapa Solos 2008 6 p il Embrapa Solos Comunicado T cnico 51 CAPECHE C L MACEDO J R de MELO A da S ANJOS L H C dos Par metros t cnicos relacionados ao manejo e conserva o do solo gua e vegeta o perguntas e respostas Rio de Janeiro CNPS 2004 16 p EMBRAPA CNPS Comunicado T cnico 28 CONSERVA O de solos e meio ambiente Informe Agropecu rio Belo Horizonte v 16 n 176 1992 CUNHA T J F SILVA F H B B da SILVA M S L da PETRERE V G S B OLIVEIRA
323. gura 7 10 A maior concentra o de ind strias que n o possuem caix o alimentador fica na regi o Serid De cada seis cer micas do Serid cinco n o possuem caix o alimentador autom tico Isto corresponde a 84 das cer micas da regi o SEBRAE 2013 Figura 7 9 Alimenta o manual em cer mica da cidade de Ouro Branco no Serid Foto Jos N Galdino Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga 84 56 55 53 47 45 44 W Autom tico EB Manual 16 Grande NatalRegi o Serid Baixo Assu Regi o Oeste Figura 7 10 Rela o percentual de caix es alimentadores autom ticos e manuais das cer micas do RN Fonte Sebrae 2013 A mistura dosada no caix o alimentador transportada para desintegradores onde os grandes blocos de argila s o desintegrados e as pedras se existirem ser o separadas por centrifuga o Na sequ ncia a massa de argila levada por esteira transportadora at o misturador para ser homogeneizada e umidificada No processo de fabrica o de pe as de cer mica vermelha h que se salientar a import ncia da gua Ela de fato um dos insumos mais importantes na ind stria cer mica pois a massa depende dela para ser moldada A umidade m dia necess ria para realizar a extrus o de blocos de veda o deve variar entre 18 e 22 e para telha entre 16 e 20 Parte da g
324. ha de estudo deu se o nome de Economia do Subdesenvolvimento VERSIANI 1986 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga 1 2 Economia do subdesenvolvimento No contexto anglo sax o o marco da economia do subdesenvolvimento foi o artigo de Rosenstein Rodan Problems of industrialization of Eastern and South Eastern Europe publicado em 1943 na Am rica Latina foi o artigo de Ra l Prebisch de 1949 O Desenvolvimento Econ mico da Am rica Latina e seus Principais Problemas que influenciou fortemente a vasta produ o da Escola da Comiss o Econ mica para Am rica Latina e Caribe Cepal nos anos seguintes VERSIANI 1986 Segundo Rodriguez 1981 o ponto principal do pensamento de Prebisch era o da polariza o do sistema econ mico mundial entre centro pa ses do chamado 1 mundo e periferia na es com baixos estoques de capital humano onde setores com alta produtividade coexistem com outros improdutivos Para o economista argentino a industrializa o a condi o para o desenvolvimento econ mico uma vez que permite a transfer ncia da for a de trabalho de atividades com baixo valor agregado como a agricultura e o extrativismo vegetal ou mineral para outras mais especializadas e com maior produtividade Baseada nesse pensamento a Cepal passou a reivindicar a interven o do Estado na economia para estabelecer
325. ia de Estocolmo em 1972 para a C pula Mundial da Terra em 1992 Rio 92 n o houve altera o na abordagem do tema desenvolvimento sustent vel Nas suas dimens es ecol gicas e ambientais os objetivos da sustentabilidade continuam formando o trip que re ne 1 a preserva o do potencial da natureza para a produ o de recursos renov veis 2 a limita o do uso de recursos n o renov veis e 3 o respeito e realce para a capacidade de autodepura o dos ecossistemas naturais VEIGA 2008 Ainda que nem sempre estejam embasadas em dados cient ficos confi veis as discuss es sobre a preserva o ambiental est o na ordem do dia e pelo menos fazem parte hoje da agenda de institui es p blicas e privadas de pesquisa dos governos e da iniciativa privada Essa consci ncia tem gerado iniciativas para redu o do efeito estufa descarboniza o da economia diminui o do consumo dos combust veis f sseis e o uso mais intenso de fontes alternativas de energia como a e lica solar e de biomassa Um bom exemplo de pol tica p blica pr sustentabilidade veio da Su cia que decretou o fim do uso do petr leo para o ano de 2020 e vem investindo maci amente em sistemas alternativos e renov veis de gera o de energia el trica e t rmica PERSSON 2006 39 Cap tulo 1 Desenvolvimento Econ mico Regional e Sustentabilidade Ambiental 40 0 papel do esp rito inovador a que Schumpeter 1997 creditou o aprimo
326. ia exportado 435 t de cera de carna ba de acordo com dados do Instituto de Desenvolvimento do Cear e da Federa o das Ind strias do mesmo Estado obtidos atrav s do Sistema AliceWeb do Minist rio do Desenvolvimento Ind stria e Com rcio Exterior MDIC Tabela 10 2 Exporta o de cera de carna ba em 2011 EST US FOE PESO L QU TICIPA Cear 58 215 910 8 371 235 53 87 Piau 44 096 763 6 548 275 40 81 Rio Grande do Norte 5 746 787 902 000 5 32 TOTAL 108 059 460 15 821 510 100 00 Fonte Aliceweb MDIC Os maiores importadores s o Estados Unidos Jap o Alemanha China Holanda e It lia J o mercado interno gera uma demanda m dia de 3 600 toneladas ano de cera de carna ba COSTA 2009 Os maiores compradores no mercado interno s o ind strias instaladas nos estados do Rio Grande do Sul Paran S o Paulo Rio de Janeiro Minas Gerais Pernambuco e Bahia LIMA 2011 Apesar da redu o das exporta es da cera ao longo dos anos a cadeia extrativista da carna ba ainda possui um relevante papel social para o Rio Grande do Norte uma vez que gera ocupa o para 15 mil fam lias de baixa renda justamente nos meses de julho a dezembro quando as chuvas escasseiam e as atividades da agricultura familiar se reduzem que a m o de obra ociosa das fam lias de pequenos agricultores usada na produ o da cera e do p da carna ba COSTA 2009 Al m de todos os usos j citados da carna ba mais
327. ia hidrogr fica uma microbacia etc para que se tenha uma verdadeiro conhecimento e conscientiza o das potencialidades do melhor e mais racional uso da terra desse recorte geogr fico Afinal se o verdadeiro objetivo o desenvolvimento econ mico sustent vel da regi o do Baixo A u quanto aos seus recursos naturais diversas alternativas precisam ser muito bem estudadas luz da ci ncia e tecnologias dispon veis Como se observa na regi o as principais limita es ao estabelecimento de uma agropecu ria moderna e outras atividades econ micas lucrativas esbarram nas limita es do bin mio solo gua Para isso a interpreta o de levantamento de solos uma tarefa da mais alta relev ncia para a utiliza o racional desse recurso natural na agricultura e em outros setores que utilizam o solo como elemento integrante de suas atividades RAMALHO FILHO BEEK 1995 Sendo assim de acordo com o relat rio HE 1358 R03 0397 SECRETARIA DE ESTADO DE RECURSOS H DRICOS 1998 a bacia do Rio Piranhas A u no Rio Grande do Norte apresenta nas unidades de mapeamento que constituem o mapa pedol gico E 1 500 000 a domin ncia das classes de solos relacionadas na tabela 4 2 que apresentada junto com as respectivas reas e os percentuais de suas distribui es na superf cie da bacia 99 LOZ solos ap ogde gt usser p oJl llse1g euaIsis ap ope1depe aquos 0 001 S 96F l T10L L S 0 266 s pn5e seoBe1 Lo 918 s
328. ica forte ou gorda de acordo com a regi o e uma argila de baixa plasticidade na maioria das vezes um silte goma ou poagem de acordo com a regi o A disposi o das argilas no p tio depende das caracter sticas desejadas que se pretende obter no produto final Por exemplo se a propor o entre elas de 1 1 numa mistura ent o as camadas de cada uma devem refletir essa propor o com espessuras iguais 231 Cap tulo 7 A Ind stria de Cer mica Vermelha no Rio Grande do Norte e no Baixo A u Potiguar 232 Baccelli J nior 2010 afirma que os estoques s o de grande import ncia porque asseguram o abastecimento durante o per odo chuvoso j que durante esse per odo as estradas de terra ficam intransit veis Depois da estocagem a mat ria prima passa pelas seguintes etapas at a sua transforma o final b Extrus o Ap s o sazonamento a massa argila ou mistura de argilas transportada para o caix o alimentador que dosar a quantidade necess ria para alimentar a linha de produ o Apenas 60 cer micas no Estado possuem caix o alimentador autom tico As outras 126 possuem um sistema manual de alimenta o da argila formulada atrav s de uma esteira rolante alimentada por m quinas mecanizadas ou por carrinhos manuais na esteira rolante ou diretamente sobre um misturador ou um destorroador Figura 7 9 Os percentuais de automatiza o desta etapa do processo por regi o s o apresentados na Fi
329. ici ncia dos fornos do setor de cer mica vermelha O consumo de combust vel na ind stria de cer mica vermelha varia de acordo com o tipo de forno e a forma como se trabalha durante o processo de queima Do ponto de vista energ tico os fornos cont nuos s o mais eficientes que os semicont nuos e estes mais eficientes que os fornos intermitentes baixa efici ncia t rmica dos fornos intermitentes deve se grande perda t rmica e o n o aproveitamento de calor J os fornos semicont nuos do tipo Hoffman e os cont nuos do tipo t nel aproveitam o calor do processo de combust o para aquecer a carga a ser queimada O principal combust vel utilizado pelas ind strias cer micas brasileiras a lenha Tabela 8 4 apresenta o consumo de lenha nos principais fornos do Estado do Rio Grande do Norte Sebrae 2013 Os principais tipos de lenha utilizados pelas cer micas do RN s o a de algaroba nome cient fico Prosopis juliflora e o cajueiro Anacardium occidentale Algumas cer micas utilizam al m da lenha a bucha de coco outras utilizam briquetes ou p de serra Sebrae 2013 273 Cap tulo 8 Fornos para Cer mica Vermelha e Efici ncia Energ tica 274 O forno Hoffmann e suas deriva es como os fornos de multic maras apresentam uma excelente efici ncia energ tica O aproveitamento de calor nesse tipo de forno ocorre com muita efici ncia Na combust o o comburente ar que alimenta a queima passa primeiro p
330. idade Econ mico Financeira de um Empreendimento 90 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS BATEMAN T S SNELL S A Administra o construindo vantagem competitiva S o Paulo Atlas 1998 BERNARDI L A Manual de plano de neg cios fundamentos processos e estrutura o 1 ed S o Paulo Atlas 2010 BRAGA R Fundamentos e t cnicas de administra o financeira S o Paulo Atlas 1989 BRIGHAM E F et al Administra o financeira teoria e pr tica S o Paulo Atlas 2001 CARAVANTES G PANNO C KLOECKNER M Administra o teorias e processo S o Paulo Ed Pearson Prentice Hall 2005 CHIAVENATO Empreendedorismo dando asas ao esp rito empreendedor S o Paulo Editora Saraiva 2007 DORNELAS J C A Planejando incubadoras de empresas como desenvolver plano de neg cios para incubadoras Rio de Janeiro Editora Campus 2002 DORNELAS J C A Empreendedorismo transformando id ias em neg cios Rio de Janeiro Editora Elsevier 2005 EDELMAN L F MANOLOVA T S BRUSH C G Entrepreunership education correspondence between practices of nascent entrepreneurs and textbook prescription for success Academyof Management Learning amp Education v 7 n 1 2008 FRIZZONE J A ANDRADE J NIOR A S SOUZA J L M amp ZOCOLER J L Planejamento de irriga o An lise de decis o de investimento 1 ed Bras lia Embrapa informa o Tecnol gica 2005 GUIA PEGN como montar seu pr prio
331. ifica se a clara vantagem do briquete sobre a lenha nativa de jurema preta Tabela 12 22 Equival ncia de pre os da energia oriunda da lenha de jurema preta e do briquete na regi o do Baixo A u 20 30 40 50 R 174 00 t PCU 3 826 kcal kg PE R 0 0000455 kcal R 174 00 t PCU 3 383 kcal kg PE 0 0000514 kcal R 174 00 t PCU 2 941 kcal kg PE 0 0000592 kcal R 174 00 t PCU 2 498 kcal kg PE R 0 0000697 kcal R 174 00 t PCU 2 056 kcal kg PE R 0 0000846 kcal R 174 00 t PCU 1 613 kcal kg PE R 0 0001079 250 00 275 00 300 00 325 00 350 00 250 00 275 00 300 00 325 00 350 00 250 00 275 00 300 00 325 00 350 00 250 00 275 00 300 00 325 00 350 00 250 00 275 00 300 00 325 00 350 00 250 00 275 00 300 00 325 00 350 00 0 0000689 0 0000758 0 0000827 0 0000896 0 0000965 0 0000689 0 0000758 0 0000827 0 0000896 0 0000965 0 0000689 0 0000758 0 0000827 0 0000896 0 0000965 0 0000689 0 0000758 0 0000827 0 0000896 0 0000965 0 0000689 0 0000758 0 0000827 0 0000896 0 0000965 0 0000689 0 0000758 0 0000827 0 0000896 0 0000965 51 56 66 72 81 87 97 03 112 19 34 01 47 41 60 81 74 22 87 62 16 50 28 15 39 80 51 45 63 10 1 05 8 85 18 75 28 64 38 54 18 55 10 41 2 21 5 88 14 02 36 10 2971 23 32 16 93 10 54 Nota As marca es em vermelho expressam vantagem percentual do briquete em rela o lenha os demais
332. igues Ipangua u e Carnaubais CAVALCANTI 2012 Uma iniciativa importante que pretende resgatar a cotonicultura na regi o o Programa de Revitaliza o do Algod o que est sendo desenvolvido pela Prefeitura de A u em parceria com a Embrapa Algod o PB a Empresa de Assist ncia T cnica e Extens o Rural EMATER RN Empresa de Pesquisa Agropecu ria do Rio Grande do Norte Emparn e a Cooperativa Agropecu ria do Vale do A u Coaperval No setor de pesca e aquicultura a regi o tamb m figura como uma das maiores produtoras de camar o de cativeiro do estado At 2006 o Rio Grande do Norte era o maior produtor e exportador nacional de camar o mas as crises nas exporta es e as enchentes de 2008 e 2009 que devastaram milhares de hectares de fazendas do Baixo A u fizeram com que o estado perdesse a lideran a no setor para o Cear Atualmente a produ o potiguar estimada em 23 mil toneladas contra 30 mil toneladas produzidas nas fazendas cearenses SANTOS 2012 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga No extrativismo mineral o Rio Grande do Norte se destaca como o maior produtor de sal marinho do Brasil detendo mais de 90 de sua produ o estimada em 5 milh es de toneladas SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO 2002 Dentre os munic pios produtores destaca se Macau localizado na foz do Rio Piranhas A u
333. il A dificuldade para se contabilizar o consumo de energ ticos de madeira n o um problema exclusivamente brasileiro Os dados de combust veis de madeira geralmente s o fornecidos por fontes secund rias s o inconsistentes e de qualidade duvidosa dificultando a compara o entre os pa ses IEA 2006 Uhlig 2008 cita algumas limita es dos c lculos da oferta e consumo de energ ticos florestais no Brasil dentre elas o fato de o IBGE desconsiderar a lenha e o carv o vegetal produzidos da madeira catada nas propriedades rurais e ao longo das rodovias pelos pr prios consumidores restringindo sua pesquisa aos setores da produ o industrializa o comercializa o e fiscaliza o de produtos vegetais nativos em rela o ao Balan o Energ tico Nacional o autor faz uma cr tica acerca da metodologia adotada que ignora a evolu o da efici ncia dos fog es a g s e credita ao aumento do consumo da lenha e do carv o vegetal a redu o do consumo do GLP nas resid ncias Segundo o autor esse fen meno mercadol gico de fato existe mas n o t o absoluto quanto as simplifica es estat sticas o fazem parecer A variedade de fontes de informa es a falta de par metros e metodologias uniformes al m da ado o das mais diferentes unidades e fatores de convers o tornam dif cil a compara o do consumo de combust veis de madeira entre os pa ses e at mesmo entre as regi es de um mesmo pa s Isso acaba prej
334. ilizar interesses distintos Nesse 2 a prote o propriedade intelectual um elemento central no novo regime tecnol gico que vem sendo constru do Assim como ocorreu em outros setores na agricultura o potencial de maior apropriabilidade do esfor o inovativo atraiu maiores investimentos notadamente das grandes empresas e abriu novas oportunidades de articula es FUCK et al 2010 p 106 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga contexto a aplica o de mecanismos de propriedade intelectual e a negocia o de contratos t m mediado o relacionamento que re nem empresas universidades cooperativas centros p blicos de pesquisa e associa es de produtores rurais forma o dessas redes de coopera o com aporte mais intenso de ativos intelectuais visa gerar novas solu es para as transforma es em curso que poder o ou n o ser respondidas pelas atuais trajet rias tecnol gicas organiza es agentes e fontes de inova o No entendimento dessas tend ncias a mudan as Possas Salles Filho e Silveira 1996 consideraram necess ria a avalia o do caminho percorrido e das posi es sucessivas adotadas recentemente pelas organiza es ligadas s principais fontes de dinamismo da agropecu ria as ind strias situadas a montante sementes fertilizantes defensivos m quinas e equipamentos as or
335. im o PEF em meses Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Tabela 11 12 Ponto de Equil brio Financeiro da f brica escola continua o CUSTOS TOTAIS R PONTO DE TEMPO rrar RECEITAS BRUTAS EQUIL BRIO PARA R FINANCEIRO O PEF FIXOS VARI VEIS R meses 12 1 320 000 00 354 223 04 648 060 00 695 857 39 63 13 1 440 000 00 354 223 04 658 800 00 652 945 70 54 14 1 560 000 00 354 223 04 678 588 00 626 934 90 48 15 1 680 000 00 354 223 04 691 536 00 602 039 85 43 16 1 200 000 00 354 223 04 663 120 00 791 736 80 7 9 17 1 320 000 00 354 223 04 674 940 00 724 854 15 6 6 18 1 440 000 00 354 223 04 685 680 00 676 213 26 5 6 19 1 560 000 00 354 223 04 705 468 00 646 655 65 5 0 20 1 680 000 00 354 223 04 718 416 00 618 869 19 4 4 21 1 200 000 00 354 223 04 690 000 00 833 465 99 8 3 22 1 320 000 00 354 223 04 701 820 00 756 372 61 69 23 1 440 000 00 354 22304 712 560 00 701 200 35 58 24 1 560 000 00 354 223 04 732 348 00 667 657 36 5 1 25 1 680 000 00 354 223 04 745 296 00 636 666 49 46 M DIA 5 70 Fonte Tavares 2013 Quanto aos resultados obtidos da an lise de viabilidade da f brica x cuja simula o est ilustrada pela Tabela 11 13 observa se que pelos crit rios definidos em 11 3 o empreendimento se mostra bastante vi vel no prazo de 10 anos em 19 dos 25 tratamentos do fluxo de caixa A m dia dos VPL vi veis ficou em R 1
336. implementos e insumos agropecu rios b Fontes institucionais p blicas relacionadas produ o de conhecimentos e tecnologias que tendem a impactar o setor c Fontes privadas relacionadas agroind stria que influenciam a qualidade e o padr o de produ o da agropecu ria d Fontes privadas na forma de organiza es coletivas e sem fins lucrativos tais como cooperativas e associa es e Fontes privadas relacionadas ao fornecimento de servi os que atuam na dissemina o de novas t cnicas f Unidades de produ o agropecu ria 10 Os seis polos din micos da agricultura citados resumidamente encontram desenvolvidos em Possas Salles Filho e Silveira 1996 p 937 938 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga As fun es realizadas por cada polo e as intera es mantidas entre eles como observado se desenvolveram de forma integrada convergente e complementar no mbito do regime tecnol gico Sem terem apontado a predomin ncia de uma fonte sobre a outras Possas Salles Filho e Silveira 1996 salientaram que as ind strias a montante e a pesquisa p blica desempenharam pap is chave na forma o desse regime As ind strias introduziram sementes de alto rendimento em grande parte h bridas e pacotes tecnol gicos compostos por m quinas equipamentos insumos qu micos e sistemas de irriga
337. influir e provocar mudan as em uma organiza o e suas institui es Portanto Chaminade e Edquist 2005 consideraram que as articula es existentes entre atores organiza es e institui es podem ser reveladoras da natureza de um sistema de inova o Outros elementos funcionais caracter sticos dos sistemas foram destacados por Malerba 2002 O autor identificou o conhecimento e a capacidade de aprendizado Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga dos agentes como caracter sticas essenciais ao desenvolvimento de trajet rias e de regimes tecnol gicos capacidade dos agentes de apreender de acumular conhecimento e a partir disso tirar proveito das oportunidades tecnol gicas criadas no mbito de um setor conforme Malerba 2002 tem consequ ncias diretas sobre perdas e ganhos de vantagem competitiva e sobre o desempenho de todo um sistema Um segundo aspecto imprescind vel aos sistemas de inova o assinalado por Malerba 2002 se refere conex o existente entre tecnologia e ativos complementares Os ativos complementares correspondem a elementos de natureza diversa que se conectam tecnologia de base em seu processo de desenvolvimento aperfei oamento e distribui o Eles podem ser representados por fontes de insumos componentes know how propriedade intelectual design marketing canais de distribui o e m
338. inicius benites Dembrapa br Apresenta o Atualmente o crescimento das cidades e a expans o das fronteiras agropecu rias muitas vezes sem o devido acompanhamento t cnico t m provocado a degrada o ambiental de extensas reas no meio rural impactando negativamente a vida de seus habitantes situa o especialmente grave no semi rido brasileiro que vive hoje um franco processo de desertifica o Propor solu es atrav s da pesquisa aplicada e da transfer ncia de tecnologia que melhorem as condi es de vida do homem do campo tem sido a miss o da Embrapa Solos desde a sua origem em 1947 ainda como Comiss o de Solos do Servi o Nacional de Pesquisas Agron micas SNPA do Minist rio da Agricultura Pois esse exatamente o objetivo desta obra fruto do Projeto Caatinga Viva concebido neste centro e executado em parceria com outras quatro institui es em uma das regi es mais pobres do Brasil no sert o do Rio Grande do Norte Trata se de uma colet nea de artigos escritos por pesquisadores n o s desta casa como de outras institui es de pesquisa que ao longo dos tr s anos de execu o do Projeto v m dando suas contribui es ao desenvolvimento sustent vel dos munic pios em situa o de vulnerabilidade ambiental daquele estado Tais artigos foram transformados em cap tulos e organizados de tal forma que juntos formam um comp ndio com unidade de conte do Nele est o contidas desde reflex
339. inovadores para os mercados e para a sociedade LES NOUVELLES 2010 Dessa forma h que se tra ar o perfil da contribui o da pesquisa p blica agropecu ria para a inova o no contexto atual 2 2 A din mica da inova o Como observado por Pelaez e Szmrecs nyi 2006 o aumento da produ o deixou de representar o principal problema das economias contempor neas devido oferta potencial de bens ter crescido com maior velocidade do que a capacidade de absor o dessa oferta pelo mercado Nesse contexto o maior desafio que as empresas as organiza es e os governos passam a enfrentar se converteu no aumento da concorr ncia nos mercados Mesmo nas economias em desenvolvimento como no caso do Brasil na qual demandas b sicas n o atendidas consumo reprimido aumento de renda da popula o e expans o do mercado interno projetam ainda expectativas de crescimento econ mico como a concorr ncia entre os agentes econ micos se intensifica provocando disputas por mercados Em raz o disso Tidd Bessant e Pavitt 2008 assinalaram que a inova o se tornou um elemento chave tanto para o alcance de vantagens tradicionais relativas produtividade e pre os quanto para diferencia o e agrega o de valor em produtos e servi os para atendimento s tend ncias de mercado Analisando o desempenho da economia brasileira das d cadas de 1980 e 1990 marcado pelo endividamento externo e pela vulnerabilidade dos setores
340. io dir Fotos Cl udio Lucas Capeche Na Tabela 6 1 pode ser observada a estimativa de perda de solo e gua no Brasil ao longo de um ano provocada pela eros o Tabela 6 1 Estimativa de perda de solo e de gua por eros o h drica no Brasil em fun o do uso do solo PERDA DO SOLO PERDA DE GUA TIPO DE REA M DIA TOTAL M DIA TOTAL OCUPA O OCUPADA t ha ano t ano mjjhafano bilh es m ano Lavouras 50 104 483 15 0 751 567 248 2 519 126 213 Pastagens 177 700 471 0 4 71 080 189 252 44 781 TOTAL 227 804 955 822 647 436 170 994 Fonte adaptado de Manzatto et al 2002 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga a b H drica a eros o provocada pela a o da gua Ela faz parte do ecossistema e est relacionada com o escoamento superficial que uma das fases do ciclo hidrol gico Correspondente ao conjunto de guas que sob a a o da gravidade movimenta se na superf cie do solo no sentido da sua pendente A forma e a intensidade da eros o h drica embora estejam relacionadas com atributos intr nsecos do solo s o mais influenciadas pelas caracter sticas das chuvas da topografia da cobertura vegetal e do manejo da terra ocorrendo a intera o de todos esses fatores As caracter sticas das chuvas determinam o seu potencial erosivo isto a capacidade de causar eros o O potencial eros
341. io Lucas Capeche Figuras 6 47 e 6 48 Cons rcios de banana com inhame esq e banana com caf dir Fotos Cl udio Lucas Capeche Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Outra pr tica n o fazer a capina e apenas ro ar o mato Mas se a capina tiver que ser feita pode se alternar as linhas ou entrelinhas de plantio deixando sempre uma cobertura no solo Muito importante tamb m a cobertura morta composta pela vegeta o herb cea seca ou pelos res duos de culturas colhidas deixados na superf cie do solo em vez de serem enterrados com o arado a grade ou enxada Essa palhada ajuda a proteger o solo do impacto das gotas de chuva e do sol Por exemplo em solos desnudos a temperatura na superf cies do solo pode facilmente atingir 60 a 65 C durante o dia Nessas condi es as bact rias que fixam nitrog nio no sistema radicular das leguminosas como o feijoeiro e a soja t m sua sobreviv ncia comprometida A palhada ainda reduz a incid ncia de ervas daninhas diminuindo a necessidade das capinas e consequentemente a exposi o do solo a o dos agentes erosivos SATURNINO amp LANDERS 1997 Nas figuras 6 49 e 6 50 pode ser observada a pr tica de cobertura morta m Pu N S Figuras 6 49 e 6 50 Cobertura morta em plantio direto de feij o sobre pastagem dessecada esq e plantio de milh
342. ioma Caatinga Biomassas tradicionais s o aquelas obtidas de forma meramente extrativista sem reposi o A sua explora o intensa acaba fazendo com que a demanda ultrapasse a oferta tornando insustent vel a manuten o do consumo nos mesmos n veis anteriores tal como ocorre hoje nas regi es do Baixo A u e do Serid ambas no Rio Grande do Norte J as biomassas modernas s o obtidas de forma legal e certificadas o que significa o uso de t cnicas de manejo adequadas de forma a garantir o suprimento futuro do combust vel A energia oriunda da biomassa tem sobre as demais a vantagem de poder ser produzida atrav s do aproveitamento dos mais diferentes res duos e do plantio de esp cies vegetais energ ticas mesmo em terrenos impr prios para a Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga produ o de alimentos Essa versatilidade tem feito dos biocombust veis base de biomassa uma das alternativas mais sustent veis de obten o de energia renov vel ROSSILO CALLE 2004 Entre as biomassas modernas sustent veis incluem se as prim rias produtos de reflorestamentos e res duos agro silvo pastoris e as secund rias obtidas a partir do beneficiamento de biomassas prim rias atrav s de processos qu micos f sicos e mec nicos KAREKESI et al 2004 As biomassas secund rias manufaturadas podem ser l quidas e
343. iomassas s lidas adensadas pelas raz es j enumeradas tem aumentado progressivamente De 2002 a 2010 o n mero de f bricas de pellets na Am rica do Norte e na Europa passou de 70 para 623 um aumento de 890 CARASCHI GARCIA 2012 produ o eficiente e sustent vel de energia da biomassa traz in meras vantagens ambientais econ micas e sociais se comparada ao uso de combust veis f sseis melhor manejo da terra cria o de empregos uso de reas agr colas excedentes nos pa ses industrializados fornecimento de vetores energ ticos modernos a comunidades rurais nos pa ses em desenvolvimento redu o nos n veis de emiss es de 0 controle de res duos reciclagem de nutrientes entre outros HALL et al 2005 Nesse cap tulo ser analisado o potencial dos briquetes e pellets como biomassa para queima nos fornos da regi o do Baixo A u potiguar cuja vulnerabilidade ambiental e econ mica justifica a busca por alternativas energ ticas que deem sustentabilidade s atividades industriais desenvolvidas no local 10 3 Antecedentes do uso de biocombust veis s lidos adensados no mundo e no Brasil O adensamento de materiais para produ o de combust vel n o recente Em 1848 o norte americano William Easby patenteou nos Estados Unidos um m todo de convers o de carv o mi do em torr es s lidos atrav s de press o Com isso um material que n o possu a praticamente nenhum valor passou a ter in meros usos
344. ionais eleva o da qualidade de produtos e processos agropecu rios se beneficiou da emerg ncia de novas reas do conhecimento como a inform tica a biotecnologia e mais recentemente a nanotecnologia Esses conhecimentos afetaram profundamente os ambientes de ci ncia e tecnologia C amp T reorientando renovando e dando origem a novas trajet rias tecnol gicas Sob o influxo desses novos conhecimentos foram introduzidas habilidades que antes n o faziam parte do escopo principal de compet ncias das organiza es e empresas agr colas incorpora o dessas habilidades fez melhorar o desempenho e tornou se fator de aumento de 2 interessante observar o contexto de evolu o da produ o e da produtividade da agricultura nacional embasada n o somente na expans o da fronteira agr cola e do cr dito rural mas na incorpora o de novas tecnologias e inova es no campo exigindo se assim um tratamento diferente de temas at ent o consolidados no mainstream e mesmo a incorpora o de discuss es que pouco faziam parte deste campo de estudo como as intera es entre os setores p blicos e privados especialmente no tocante ao desenvolvimento da pesquisa e da inova o e consequentemente da reparti o dos riscos e dos benef cios ai envolvidos FUCK et al 2008 p 104 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatin
345. ior do solo protegida contra a polui o e usada com parcim nia por homens plantas e animais Estes associando rusticidade e produtividade devem ser criados na quantidade adequada disponibilidade de recursos da propriedade rural Os vegetais devem ser explorados corretamente de forma a atenderem s necessidades dos animais e do pr prio homem No semi rido as estiagens s o inevit veis um fen meno antigo cobertura vegetal do solo denominada de Caatinga pelos primeiros habitantes que significa mata branca comprova que os ndios j observavam que devido falta de gua as plantas perdiam o verde em determinadas pocas do ano Saber como manejar com equil brio os recursos locais principalmente durante as maiores adversidades o grande desafio NEVES et al 2012 Devido irregularidade das chuvas os agricultores do semi rido est o sempre enfrentando riscos de perdas totais ou parciais de suas lavouras Para vencer essas limita es imprescind vel que se aumente a efici ncia do aproveitamento das chuvas que caem nos agroecossistemas Este aumento da efici ncia pode ser conseguido pela combina o do uso de t cnicas de capta o de gua de chuva com a escolha de cultivos apropriados de baixa exig ncia h drica PORTO et al 2006 Estudos desenvolvidos em regi es ridas e semi ridas do mundo enfatizam a necessidade de se armazenar gua principalmente no subsolo aproveitando as t cnicas an
346. is S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga f Lei dos grandes n meros a equipe e os materiais utilizados para a reposi o e conserto de pe as n o se elevam na mesma propor o que o tamanho da unidade produtiva Por outro lado a partir do tamanho timo da planta industrial os custos come am a subir em fun o das deseconomias de escala e estas est o relacionadas aos seguintes fatores a Pre o crescente dos fatores de produ o Como m o de obra empregada e ou insumos como o pre o da biomassa adquirida pela f brica de briquetes b Limita es da efici ncia administrativa Os problemas de administra o e supervis o tornam se progressivamente mais dif ceis de solucionar medida que a escala da unidade produtiva aumenta c Custo de transporte O maior tamanho da unidade produtiva pode gerar eleva o dos custos de transporte dos insumos adquiridos vindo de maiores dist ncias por exemplo ou do transporte para consumidores finais necessitando ser transportados a maiores dist ncias em alguns casos Desta maneira de se esperar que um dos fatores importantes na determina o do pre o da energia do briquete entre v rios outros ser o tamanho das unidades produtoras usinas que otimize o ganho de escala na unidade industrial 12 2 Pre o da energia e poder calor fico do briquete de palha e carna ba
347. ismo 26 26 em m dia superior taxa estadual 18 5 Ao mesmo tempo os percentuais da popula o da regi o em todos os n veis de ensino s o menores do que os apresentados no estado o que demonstra uma defasagem da escolariza o da popula o do Baixo A u em rela o m dia estadual Tabela 4 6 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga 113 010z 3991 p opeldepe 1uoj 06 0 LO 6 8L pe 91 68 pE 89 92 TV101 o o ger LEZI S9 l EL Ob ra nBuelN op ood SL LE 8991 E8 9L 96 8 0 z sepugpuad 620 v8 Lh cz 651 26 9 681 neden LE O SIE EE SI d LELE E 92 efe 02 0 orz 6 91 90 91 G9 p LL n enbued 8z YELL S Gl 6 8 9 Gz sieqneuJe giL pol z 92 ZOSI v6 G 61 sonbupoy op ollV 9 2 L69L Zvl L9 SE 0 BJJ9ZOg OSUONy 120 E9 p v6 6L 0 8L LOYE Ger nssy or 0 9 9 98 pz LZ 94 68 2 s 8L J0N Op pue1 oiy OLOZ n y oxieg op og ejndod ep pepue o3s3 9 e qe Cap tulo 4 Caracteriza o dos Munic pios do Baixo A u 114 4 5 Economia O baixo n vel de educa o e consequentemente de qualifica o profissional se refletem na precariedade do mercado de trabalho e nas condi es de vida da maior parte da popula o da regi o apesar das potencialidades que ela tem Segundo o Mapa da Pobreza e D
348. iversidade Federal da Para ba Jo o Pessoa fevereiro de 2013 TAVARES S R de L MELO A da S ANDRADE A G de ROSSI C Q CAPECHE C L BALIEIRO F de C DONAGEMMA G K CHAER G M POLIDORO J C MACEDO J R de PRADO R B FERRAZ R P D PIMENTA T S Curso de recupera o de reas degradadas a vis o da Ci ncia do Solo no contexto do diagn stico manejo indicadores de monitoramento e estrat gias de recupera o Rio de Janeiro Embrapa Solos 2008 228 p il Embrapa Solos Documentos 103 O PLANETA pede gua Jornal da UNESP v 16 n 158 2001 Dispon vel em lt http www unesp br aci jornal 158 especial htm gt Acesso em 15 mai 2013 219 RESUMO A Ind stria de Cer mica Vermelha no Rio Grande do Norte e no Baixo A u Potiguar Jos Nildo Galdino Mar lia Amaral de Moura Estev o Tavares Marijara de Lourdes Leal Andr a Santos Pinheiro Ang lica Gilksanan Souza de Lima 7 1 A ind stria de cer mica vermelha no Brasil 7 2 A ind stria de cer mica vermelha no Rio Grande do Norte 7 3 O processo produtivo na ind stria de cer mica vermelha potiguar 7 4 A ind stria de cer mica vermelha na regi o do Baixo A u 7 5 A ind stria cer mica e o agravamento da desertifica o no Baixo A u O Rio Grande do Norte o d cimo maior produtor de cer mica vermelha do Brasil e o terceiro do Nordeste No Estado assim como nas demais unidades da Federa o onde a ind
349. ivo avaliado em termos de erosividade que a medida dos efeitos de impacto salpico e turbul ncia provocados pela queda das gotas de chuva sobre o solo combinados com os da enxurrada que transportam as part culas do solo EMBRAPA 1980 As principais formas de express o da eros o h drica s o a laminar em sulcos e em vo orocas E lica a eros o provocada pela a o dos ventos No Brasil n o a forma mais grave por m em algumas regi es espec ficas do Pa s ela promove processos acelerados de desertifica o principalmente nas regi es Nordeste e Sul eros o e lica ser mais intensa quanto maior a velocidade do vento e a rea livre de vegeta o ou obst culos naturais A eros o e lica est mais relacionada s grandes plan cies sem cobertura vegetal Nessas regi es a energia cin tica do vento desloca part culas do solo desde as mais finas argila e silte at as mais grosseiras areia A dist ncia de deposi o est diretamente relacionada intensidade e dura o do processo EMBRAPA 1980 Segundo Bahia et al 1992 a eros o h drica um processo complexo que ocorre em quatro fases impacto das gotas de chuva desagrega o de part culas do solo transporte e deposi o a Impacto as gotas de chuva que golpeiam o solo desprendem suas part culas no local do impacto transportam por salpicamento as part culas desprendidas e imprimem energia em forma de turbul ncia
350. je paga R 20 00 t recomend vel que se estabele a contratos de fornecimentos garantindo o pre o por um per odo de tempo consider vel de modo a permitir a gest o dos custos de produ o Em rela o ao capim elefante al m do contrato de fornecimento recomend vel que as planta es se localizem o mais perto poss vel da f brica para reduzir ao m ximo os custos com transporte REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ALAKANGAS E Wood pellets in Finland technology economy and market Jyvaskyla Technical Research Center of Finland 2002 OPET 5 VTT CHIAVENATTO Empreendedorismo dando asas ao esp rito empreendedor 3 ed S o Paulo Saraiva 2007 EMBRAPA Briquetagem e peletiza o de res duos florestais Folder Bras lia Embrapa Agroenergia 2012 FILIPPETTO D Briquetagem de res duos vegetais viabilidade t cnico econ mica e potencial de mercado 2008 Disserta o Mestrado em Planejamento de Sistemas Energ ticos Universidade Estadual de Campinas Campinas GENTIL L V B Tecnologia e economia do briquete de madeira 2008 197 f Tese Doutorado em Engenharia Florestal Universidade de Bras lia Bras lia HOFFELDER J Pelllets de baga o de cana na matriz energ tica 41 f Trabalho de conclus o Bacharelado de Engenharia Qu mica Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Dispon vel em lt http www lume ufrgs br handle 10183 37074 gt Acesso em 12 ago 2009 MARTINS
351. jueiro Anacardiumoccidentale Algumas cer micas utilizam al m da lenha a bucha de coco outras utilizam briquetes ou p de serra As cer micas que utilizam bucha de coco na queima de seus produtos est o localizadas nas cidades de Goianinha e S o Jos do Mipibu Essas cer micas tamb m consomem lenha para complementar a carga de combust vel necess ria para queima dos produtos cer micos SEBRAE 2013 Duas cer micas localizadas na Regi o da Grande Natal possuem sistema de g s natural instalado por m n o existe registro de consumo desse combust vel nos ltimos meses segundo dados da Potig s 239 A Ind stria de Cer mica Vermelha no Rio Grande do Norte e no Baixo A u Potiguar Cap tulo 7 2 L02 IB1 u3 seui Sep olJ lslulll 3 u04 00 00 OOL O O Ol Ol oo OOL 00 00 OL cu 56 voL 86 vol L8 36 Le 8 L6 o zi seno EL z EL Zu YL 8 6L 28 8 g L pepl211 l3 Lz 99 84o L lg 8 9 z6 26 pl FEL quioo 0 0 912 FSZ ge cr Os gg er Ge vs LEZ vvl feanyeu seo LIS Pis ZO OS 16 66r lO LOS rer 9 gr Ezg equa 002 2002 1002 ISeJg odU 1o s op e5n B6i u ZEW 9 e q l 240 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Sobre o aproveitamento do g s natural pelo setor cer mico potiguar deve se registrar que j houve
352. l 2008 Menor densidade a granel menos energia em maior espa o maior custo de transporte e armazenamento Sujeira bichos e perigo de contamina o do local de estoque Danifica as grelhas das fornalhas Maior possibilidade de ferimentos nas opera es de carregamento descarregamento abastecimento da fornalha Log stica mais dif cil pelo tamanho peso e formatos irregulares Exig ncia de licen as especiais e pagamento de taxas Seu uso indiscriminado e sem manejo contribui para o desmatamento e a degrada o ambiental Umidade em torno de 25 a 50 A irregularidade t rmica uma das respons veis por defeitos nos produtos provocados pela queima Temperatura baixa da chama Venda por metro c bico ocasionando preju zos para o consumidor que paga pelos espa os vazios entre os galhos Por quest es hist ricas culturais e comerciais relacionadas com os tipos de fornos e os fins a que se destina o produto ligno celul sico adensado que se desenvolveu no Brasil foi o briquete e n o o pellet inclusive no Rio Grande do Norte Por esse motivo este trabalho ter como foco a an lise da viabilidade econ mica da instala o de uma f brica de briquetes na regi o do Estado onde est sendo desenvolvido o Projeto Caatinga Viva 305 Cap tulo 10 0 Briquete como Alternativa Energ tica para Reduzir o Desmatamento da Caatinga no Baixo A u Potiguar 306 10 5 Vantagens comparativas da r
353. l balan o oferta demanda e m todos para a estima o do consumo 156 f Tese de Doutorado do Programa Interunidades de P s Gradua o em Energia EP FEA IEE IF da Universidade de S o Paulo S o Paulo 2008 Dispon vel em lt http uuw teses usp br teses disponiveis 86 86131 tde 14052008 113901 pt brphp gt Acesso em 12 09 2012 291 2 O as RESUMO O Briquete como Alternativa Energ tica para Reduzir o Desmatamento da Caatinga no Baixo A u Potiguar S lvio Roberto de Lucena Tavares Marilia Amaral de Moura Estev o Tavares 10 1 O potencial do uso de res duos vegetais na produ o de energia 10 2 Conceituac o de biomassa 10 3 Antecedentes do uso de biocombust veis s lidos adensados no mundo e no Brasil 10 4 Caracterizac o de pellets e briquetes 10 5 Vantagens comparativas da regi o do Baixo A u para produ o de briquetes 10 6 A carna ba como mat ria prima principal na produ o de briquetes 10 7 O capim elefante como mat ria prima secund ria na produ o de briquetes 10 8 O processo produtivo do briquete A produ o de pellets e briquetes traz consigo algumas inviabilidades t cnicas que dificultam a inser o desses combust veis no rol de alternativas energ ticas oriundas da biomassa Contudo estudos indicam que a regi o do Baixo A u potiguar possui todos os pr requisitos necess rios para se transformar num polo de produ o de biocombust veis adensado
354. l de empresas respons vel por 25 do faturamento anual do setor aproximadamente R 51 5 milh es sendo por isso considerada como segundo polo ceramista potiguar atr s apenas da regi o do Serid Figura 7 19 despropor o entre o n mero de empresas e os respectivos faturamentos deve se ao fato de as ind strias dessa regi o se encontrarem num padr o tecnol gico superior quelas instaladas nas outras tr s regi es SEBRAE 2012 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Grande Natal Baixo A u Reg Oeste Reg Serid Figura 7 19 Faturamento de cada regi o em rela o ao faturamento m dio anual do setor cer mico do Rio Grande do Norte Fonte Sebrae 2012 A regi o possui 32 ind strias cer micas em opera o 16 no munic pio de Itaj nove em Ass quatro em Ipangua u e tr s em Pend ncias Juntas elas produziam cerca de 26 000 milh es de pe as por m s 57 de tijolos comuns e estruturais 28 de telhas e 14 de lajotas A produ o das cer micas da regi o comercializada nos maiores centros consumidores do Estado como Natal Parnamirim e Mossor TAVARES 2013 importante frisar que a regi o foi a nica em que se verificou uma redu o no n mero de ind strias em atividade comparativamente aos n meros do cadastro realizado pelo Senai em 2001 Na poca existiam 3
355. l em lt www emparn rn gov br contentproducao aplicacao Doc 28 pdf gt Acesso em 29 jul 2012 SANTOS H G dos JACOMINE P K T ANJOS L H C dos OLIVEIRA V A de OLIVEIRA J B de COELHO M R LUMBRERAS J F CUNHA T J F Ed Sistema Brasileiro de Classifica o de Solos 2 ed Rio de Janeiro Embrapa Solos 2006 SANTOS S H Carcinicultura do Rio Grande do Norte quer retomar lideran a Di rio de Natal Natal 4 de maio 2012 SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS H DRICOS DO RIO GRANDE DO NORTE Hist ria dos comit s de bacias do Rio Grande do Norte Dispon vel em lt http www semarh rn gov br contentproducao aplicacao semarh programas gerados co mitesdebacias asp gt Acesso em 10 mar 2012 SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E FINAN AS DO RIO GRANDE DO NORTE Perfil do Estado do Rio Grande do Norte Natal 2002 85 p Dispon vel em http wum idema rn gov br governo secretarias idema perfilrn Acesso em 10 09 2011 SECRETARIA DE ESTADO DOS RECURSOS H DRICOS DO RIO GRANDE DO NORTE Plano Estadual de Recursos H dricos relat rio s ntese Natal 1988 Dispon vel em lt http www semarh rn gov br contentproducao aplicacao semarh sistemadeinformacoes consulta detalhe asp IdPublicacao 373 gt Acesso em 10 jun 2013 SOUZA de Elementos da economia do RN Natal Di rio de Natal 1999 Di rio do Rio Grande do Norte fasc culo Projeto LER TAVARES S R T ANDRA
356. laborat rio No processo industrial para garantir uma combust o completa utiliza se ar em excesso A Figura 8 14 ilustra o que acontece com as emiss es de CO 02 e C02 para as diferentes concentra es de ar Na faixa de defici ncia de ar as emiss es apresentam alta concentra o de CO e cor escura A ind stria deve perseguir a faixa tima de efici ncia de excesso de ar tamb m conforme a Figura 8 14 para garantir uma combust o completa e o melhor aproveitamento energ tico dos combust veis Como o principal combust vel da ind stria de cer mica vermelha a lenha daremos uma nfase maior a esse combust vel Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga O FULIGEM DEFICI NCIA AR EXCESSO Figura 8 14 Ilustra o de uma chamin cer mica emitindo gases em diferentes faixas de AR Fonte Confor Instrumentos de Medi o Industriais 2013 As faixas timas de excesso de ar para garantir uma combust o completa e o menor impacto poss vel nas emiss es de poluentes s o apresentadas na Tabela 9 2 que mostra tamb m que dentre os combust veis apresentados a lenha o que necessita de maior quantidade de ar para que se garanta uma combust o completa Segundo Carvalho Junior 2007 para uma subst ncia ser considerada um combust vel industrial ela precisa a existir em grandes quantidades b
357. lano como investimentos gastos com marketing despesas com vendas gastos com pessoal custos fixos e vari veis proje o de vendas an lises de rentabilidade do neg cio etc DORNELAS 2005 Neg cios n o t m consist ncia se n o contiverem um adequado planejamento financeiro integrado num plano de neg cios preciso que os recursos necess rios para a realiza o de objetivos estejam comprometidos e tenham sido previstos priorizados negociados e assegurados junto s suas fontes SALIM et al 2004 Os principais demonstrativos econ mico financeiros a serem apresentados em um plano de neg cios s o Balan o Patrimonial Demonstrativo de Resultados e Demonstrativo de Fluxo de Caixa todos projetados com um horizonte m nimo de tr s anos sendo que o usual abrange cinco anos e no caso do Fluxo de Caixa o detalhamento deve ser mensal DORNELAS 2005 Para empreendimentos que possuem um tempo de retorno do investimento longo como no caso de ind strias de portes pequenos e m dios recomenda se um horizonte de dez anos em se tratando de megainvestimentos tais como hidrel tricas sider rgicas refinarias ind strias petroqu micas ind strias automobil sticas usinas nucleares gera o de energia solar aeroportos portos neg cios de transportes a reo aqu tico ferrovi rio ou rodovi rio explora o de rodovias metr s e pontes etc a an lise pode envolver um tempo de retorno de cinquenta anos ou mais Para t
358. lha o Hoffmann que tem um processo de queima com zona de fogo din mica m vel e carga est tica fixa com grande aproveitamento de calor Figura 8 5 Nesse tipo de forno a alimenta o de combust vel realizada pela parte superior O movimento convectivo do calor no interior ocorre em forma horizontal com forma o de arco aberto pela 263 Cap tulo 8 Fornos para Cer mica Vermelha e Efici ncia Energ tica 264 a o da for a de exaust o realizada atrav s de canais Esses canais s o ligados nas extremidades a um exaustor e ou a uma chamin com altura projetada para o tamanho do forno Os fornos Hoffmann apresentam tamanhos entre 40 m e 100 m com portas abertas nas paredes em intervalos constantes para carga e descarga Os canais t m v lvulas tipo guilhotina tamb m chamadas de registros feitas de chapas de ferro manobradas pela parte superior que controlam o fluxo de gases de exaust o consequentemente controlando a velocidade da queima Neste tipo de forno as c maras s o formadas utilizando papel de jornal para limitar a regi o de queima controlando assim a concentra o de calor As c maras n o podem ser muito extensas porque isso dificultaria a extra o de umidade do forno tampouco podem ser curtas sob o risco de provocar choques t rmicos ap s a queima do papel Figura 8 5 Desenho esquem tico de um forno Hoffmann Fonte Alutal Controles Industriais Figura 8 6 For
359. lia 2004 Dispon vel em lt www ibama gov br rn wp content files 2009 05 PAN BRASIL pdf gt Acesso em 10 jul 2011 399 Cap tulo 13 O Projeto Caatinga Viva e os Poss veis Impactos Ambientais e Sociais da Instala o de um APL de Briquetes no Baixo A u Potiguar CARVALHO A E de GARIGLIO M A BARCELLOS N D E Caracteriza o das reas de ocorr ncia de desertifica o no Rio Grande do Norte Natal s n 2000 GARIGLIO M A SAMPAIO E V de S CESTARO L A KAGEYAMA P Y Uso sustent vel e conserva o dos recursos florestais da caatinga Brasilia Servico Florestal Brasileiro 2010 IBGE Censo demogr fico 2010 Dispon vel em lt http www ibge gov br home estatistica populacao censo2010 default shtm gt Acesso em 10 set 2011 RIEGELHAUPT E et al O manejo florestal na caatinga resultados da experimenta o In GARIGLIO M A SAMPAIO E V de S CESTARO L A KAGEYAMA P Y Uso sustent vel e conserva o dos recursos florestais da caatinga Brasilia Servico Florestal Brasileiro 2010 RIO GRANDE DO NORTE Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos H dricos Hist ria dos comit s de bacias do Rio Grande do Norte Dispon vel em lt http www semarh rn gov br contentproducao aplicacao semarh programas gerados comitesdebacias asp gt Acesso em gt 10 mar 2012 SANTOS L D Concorr ncia e coopera o em arranjos produtivos locais o caso do polo de inform tica de Ilh us BA
360. lidade econ mico financeira proje es de faturamento etc Quando entendem o conceito usualmente n o conseguem traduzi lo objetivamente em um plano de neg cios O plano de neg cios um documento preparado pelo empreendedor em que s o descritos todos os elementos externos e internos relevantes que se encontram envolvidos no in cio de um novo empreendimento HISRICH PETERS 2006 um documento que cont m a caracteriza o do neg cio sua forma de operar suas estrat gias seu plano para conquistar uma fatia de mercado e as proje es de despesas receitas e resultados financeiros SALIM et al 2003 Pode ser escrito para atender a alguns objetivos b sicos relacionados aos neg cios DORNELAS 2005 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga a Testar a viabilidade de um conceito de neg cios Orientar o desenvolvimento das opera es e estrat gias Atrair recursos financeiros Transmitir credibilidade Desenvolver a equipe de gest o N o existe um modelo ideal para um plano de neg cios seja no tamanho ou na sua estrutura No entanto recomend vel que ele seja escrito de acordo com a necessidade do p blico alvo Se o leitor for um analista de neg cios de uma institui o financeira ou um investidor a nfase ser dada parte financeira se o objetivo for demonstrar ao parceiro de neg cios a viabilidad
361. lizados HALL et al 2005 Contudo s o v rios os motivos da ainda pequena representatividade da biomassa na matriz energ tica dos pa ses O principal que a grande maioria das tecnologias de obten o de energia atrav s da biomassa ainda n o lucrativa o bastante para que o mercado por si s a adote HALL et al 2005 Por enquanto mesmo nos pa ses desenvolvidos e pioneiros na ado o dessas tecnologias a consolida o da energia da biomassa depende de pol ticas p blicas para incentivar sua produ o e consumo em grande escala como 297 Cap tulo 10 0 Briquete como Alternativa Energ tica para Reduzir o Desmatamento da Caatinga no Baixo A u Potiguar 298 acontece nos Estados Unidos e na Europa onde h mais de 10 anos os governos v m subsidiando o aprimoramento e a compra de aquecedores residenciais e comerciais a pellets em outros pa ses como a Holanda B lgica e tamb m a Su cia e Dinamarca os incentivos governamentais s o para a constru o de termoel tricas tamb m a pellets a estrat gia da Fran a por sua vez foi reduzir o imposto equivalente ao ICMS VAT de 19 para 5 5 para produtos relacionados a esse biocombust vel al m de restituir metade dos custos de produ o RAKOS 2007 apud SERRANO 2009 Essas e outras medidas foram tomadas para viabilizar o cumprimento das metas de redu o das emiss es de Gases do Efeito Estufa GEE em 20 at 2020 Desde ent o o mercado para as b
362. lo de riquezas e de sua distribui o DALLABRIDA 2010 Para Smith 1996 a riqueza das na es era determinada pela produtividade do trabalho que gera excedente de valor sobre seu custo de produ o e pela quantidade de trabalho empregada no processo produtivo em rela o popula o total Essa produtividade do trabalho dependeria da dimens o do mercado de tal forma que o desenvolvimento ocorreria quando a quantidade de trabalhadores produtivos fosse maior que a de trabalhadores improdutivos com o consequente aumento da renda m dia da popula o Isso s seria poss vel com a harmonia entre os interesses individuais garantida apenas pelas for as do mercado as quais o economista chamava de m o invis vel e pelo Estado M nimo Apesar de estar mais preocupado com a din mica econ mica do curto prazo a contesta o do ideal de Estado M nimo por Keynes 1996 na sua Teoria Geral do Emprego do Juro e da Moeda influenciou fortemente alguns dos formuladores da Teoria Econ mica do Desenvolvimento ramo da economia surgido nos anos 40 que estuda o desenvolvimento econ mico BRESSER PEREIRA 2008 Em 1949 os kneysianos Henry Roy Forbes Harrod e Evsy Domar formularam o primeiro modelo de crescimento econ mico que passou a ser conhecido como modelo Harrod Domar O modelo Harrod Domar tinha como objetivo demonstrar que as economias capitalistas eram incapazes de se auto ajustarem pelo mercado Nesse modelo a fun o de
363. lturas de soja com algod o esq e de soja com milho dir Fotos Cl udio Lucas Capeche Os res duos de origem vegetal e animal cont m apreci veis quantidades de nutrientes que podem ser aproveitados atrav s de processamento simples como a compostagem poss vel de ser realizada pelo produtor na propriedade compostagem o processo de decomposi o aer bia dos res duos org nicos produzindo h mus Os dejetos animais ricos em nitrog nio podem ser compostados Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga de forma exclusiva ou combinada com outros materiais de elevada rela o carbono nitrog nio como palhadas baga os de frutas serragem etc As principais condi es para a decomposi o efetiva s o a qualidade e o tamanho das part culas do material usado o teor de umidade a temperatura a presen a de oxig nio nitrog nio e carbono em propor es adequadas e pH Aprofundamento do conhecimento em compostagem pode ser obtido em In cio amp Miller 2009 queima da vegeta o uma pr tica utilizada a milhares de anos e infelizmente ainda bastante usada por grande parte dos produtores rurais Esse tipo de pr tica prejudicial ao solo pois destr i a mat ria org nica mata a flora microbiana dificulta a infiltra o da gua nas reas cobertas pelas cinzas e concorre para diminuir a porosidade do solo
364. m detalhes de barraginhas em rea de pastagem Figuras 6 79 e 6 80 Vis o geral das barraginhas instaladas e distribu das ao longo do terreno em rea de pastagem esq e em detalhe dir Fotos Maria S nia Lopes da Silva d gt S o estruturas que visam reduzir a velocidade de escorrimento da gua da chuva no interior de sulcos e vo orocas assim como na superf cie do terreno Podem ser constru das com madeira bambu ripas de madeira galhos de rvores pneus sacos de terra ou pedras Figuras 6 81 a 6 84 Figuras 6 81 e 6 82 Pali adas de bambu em vo orocas retendo a enxurrada esq e de saco de terra associado com bambu em in cio de revegeta o dir Fotos Cl udio Lucas Capeche esq e Adoildo da Silva Melo dir 193 Cap tulo 6 Recupera o de reas Degradadas 194 Figuras 6 83 e 6 84 Pali adas de bambu em encostas ngremes que apresentam vo orocas Fotos Cl udio Lucas Capeche esq e Adoildo da Silva Melo dir 6 6 4 7 Escadas ou canaletas de dissipa o S o estruturas de alvenaria sacos com solo cimento ou bambu que servem para conduzir com pouca velocidade a gua da enxurrada da parte alta dos taludes para baixo sem causar eros o Figuras 6 85 6 86 e 6 87 Figuras 6 85 e 6 86 Canaleta de cimento esq e de bambu dir para desviar a gua em taludes Fotos Cl udio Lucas Capeche esq e Adoildo da Silva Melo dir Figura 6 87
365. ma vez que os demais combust veis dispon veis no mercado leo BPF leo diesel g snatural GLP etc representam um custo maior de produ o e que n o existem florestas plantadas para fins energ ticos no Estado nem desmatamentos legalizados capazes de suprir a demanda crescente das ind strias SOUZA 2006 CARVALHO 2001 Na pesquisa realizada para este trabalho com os donos das ind strias do Baixo A u verificou se que praticamente todos t m entre suas prioridades a instala o de novos fornos que al m de lenha consigam queimar os mais diferentes tipos de biomassa com mais efici ncia Todos eles se mostraram especialmente preocupados com a depend ncia de uma lenha cada vez mais dif cil e cara de ser obtida De acordo com dados do IBAMA RN de 2012 fornecidos pelo respons vel pelo N cleo de Gest o Estrat gica do Ibama RN o engenheiro agr nomo Claudius Monte de Sena comunica o pessoal 20 cer micas da regi o comprovaram estar recebendo lenha proveniente de Plano de Manejo Florestal Sustent vel PMFS De acordo com Monte aparentemente todos esses PMFS s o de terceiros mas a maior parte do material queimante oriunda da mata nativa tanto do Baixo A u quanto de outras regi es do Estado O uso intensivo de lenha nativa na fabrica o de telhas tijolos e lajotas sem que haja tempo para a vegeta o se recompor tem reduzido a rea de florestas nativas acelerando o processo de desertifica o da regi o j
366. mbiental contribuindo para a orienta o e defini o de pol ticas de conserva o nos nove munic pios da regi o do Baixo A u em conflu ncia com o desenvolvimento socioecon mico 5 1 A press o antr pica sobre os espa os naturais O espa o geogr fico alvo do desenvolvimento econ mico que se apropria das formas naturais e originais do primeiro e as transforma em formas espec ficas de acordo com o objetivo e t cnicas empregadas pela ocupa o humana Neste cen rio a interfer ncia humana uma condicionante de destaque para a maioria das quest es que envolvem a din mica de uso e cobertura da terra na medida em que promove altera es na paisagem e no espa o geogr fico Sendo assim os processos naturais e antr picos se estruturam como condi o e condicionante respectivamente e fazem da rela o homem natureza um paradoxo hist rico TEIXEIRA 2009 Aos poucos as formas naturais d o lugar a reas urbanas industriais e a atividades agropecu rias de car ter empreendedor O espa o come a a receber atributos de infraestrutura como rodovias ferrovias linhas de transmiss o de energia entre outros Se foram as condi es naturais que primeiro estabeleceram algumas atividades o desenvolvimento passa a ganhar maior complexidade medida que as condi es de infraestrutura s o melhoradas e incentivadas Por isso os processos naturais podem ser reconhecidos como condi o justamente por definirem a tipologi
367. mecaniza o de pequeno porte Tabela 5 11 Distribui o da estabilidade nas classes de uso e ocupa o do solo gua 1 0 Agropecu ria 40 rea de influ ncia urbana 5 0 Dunas 2 0 Forma es pioneiras atividades x 5 0 Savana Est pica 2 0 Fonte elaborada pelo autor Este produto avalia principalmente a press o das atividades sobre os recursos naturais e o grau de reversibilidade das altera es A rea urbana exemplo de uma altera o irrevers vel e tamb m respons vel pela press o sobre os recursos naturais ou seja pela demanda por biocapacidade As forma es pioneiras tamb m est o representadas como reas de instabilidade pois est o expostas a atividades extrativistas que apesar de n o serem totalmente irrevers veis podem afetar o fr gil sistema da rea em quest o representada por estu rios e mangues 144 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga mosca eo 100000 Kl revoga wo wo 4 4 4 4 4 L PUYCmumpasyqu aa E O O a Mapa de Estabilidade de Uso o Ocupa o do Solo hosa te t Entatubtade em Uso Ocupa o do Solo r ou wasse Figura 5 11 Mapa de estabilidade de uso e ocupa o do sol Fonte elaborada pelo autor 5 4 3 Vulnerabilidade ambiental Vulnerabilidade Ambiental o produto final da avalia o das condi es naturais
368. mento residia na diminui o das dist ncias tecnol gicas mantidas em rela o s economias avan adas Contudo esse emparelhamento cathing up impunha a quebra do fluxo circular da atividade habitual de empresas e de setores por meio da intensifica o da capacidade de aplicar ci ncia tecnologia e inova o a novos produtos e processos As inova es em diferentes dimens es tecnologias bens de consumo formas de distribui o processos organizacionais foram apontadas por Tidd Bessant e Pavitt 2008 como essenciais manuten o da competitividade e da capacidade de investimento dos agentes de empresas e das economias inova o corresponde portanto a um fen meno relacionado mudan a em distintas dimens es na cria o e distribui o de produtos e servi os na introdu o ou reposicionamento desses no mercado nos padr es que orientam uma organiza o ou empresa na gest o de seus ativos e na cria o e compartilhamento de produtos e servi os TIDD BESSANT PAVITT 2008 varia o de intensidade das inova es ser alterada de acordo com o tipo de melhoria incremental ou mudan a radical introduzida Conforme Freeman e Soete 2008 o desenvolvimento incremental tem sido relacionado a ganhos de efici ncia de longo prazo quando comparados com as mudan as radicais na medida em que se parte do que j conhecido evitando se custos e incertezas pr prias da incorpora o de novos conhecime
369. mia desses estados num ciclo iniciado no in cio do s culo XX e que atingiu seu auge na d cada de 70 COSTA 2009 ALBANO S 2009 Por ser uma planta com m ltiplos usos pelo homem conhecida tamb m como rvore da vida As ra zes t m propriedades medicinais os frutos servem de alimento humano e animal os troncos s o utilizados em constru es e por fim as folhas a parte mais preciosa da palmeira delas s o feitos os mais diversos produtos do artesanato t pico nordestino como chap us bolsas ba s etc As esteiras por exemplo s o usadas como isolantes t rmicos nos dutos condutores de vapor da Petrobras reduzindo a perda de calor e consequentemente tornando mais eficiente a gera o de energia t rmica das folhas tamb m que se extrai um p com o qual se produz um insumo largamente utilizado nas ind strias qu mica eletr nica cosm tica aliment cia e farmac utica a cera de carna ba CARVALHO 1982 309 Cap tulo 10 O Briquete como Alternativa Energ tica para Reduzir o Desmatamento da Caatinga no Baixo A u Potiguar Figura 10 7 Mapa de ocorr ncia de carna ba fibra ou p ou cera na rea de atua o do BNB 2004 Fonte Produ o Extrativa Vegetal IBGE 2004 O Piau o maior produtor do p cer fero mas ocupa o segundo lugar na produ o de cera com uma participa o de 40 Parte da mat ria prima piauiense beneficiada no Cear que lidera a produ o de
370. mortalidade das empresas Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga 3 1 A import ncia da an lise ex ante de um empreendimento A Economia uma ci ncia social aplicada que se ocupa da administra o de recursos sempre escassos para atender s necessidades humanas Desta defini o derivam se dois princ pios b sicos da Teoria Econ mica os princ pios da Escassez e o das Necessidades Ilimitadas Segundo Frizzone et al 2005 o problema econ mico b sico o de alocar recursos limitados como o trabalho em todos os n veis de qualifica o o capital a terra e outros recursos naturais e divisas cambiais a muito usos diferentes como produ o de bens de consumo e servi os p blicos ou investimento em infraestrutura ind stria agricultura educa o e outros setores da economia de maneira tal que o benef cio l quido para a sociedade seja o maior poss vel Esses usos diferentes de recursos n o constituem o objetivo final do processo de aloca o s o apenas os meios pelos quais uma economia pode aplicar seus recursos na busca de objetivos mais fundamentais como a elimina o da pobreza a promo o do crescimento e a redu o das desigualdades de renda O uso de recursos limitados numa dire o por exemplo investimento em ind strias reduz os recursos para o uso em outra dire o investimento em agricultura e vice ve
371. mpo at quase fim do per odo seco Figura 6 122 Esquema representa tivo do funcionamento da barragem subterr nea Ilustra o Cl udio Lucas Capeche Nas figuras 6 123 a 6 128 imagens de barragens subterr neas em fase de constru o e em pleno uso com lavouras familiares Figuras 6 123 e 6 124 Constru o da BS com abertura da valeta cortando o leito do rio tempor rio esq aplica o da lona pl stica barradora do fluxo subsuperficial dir Fonte Cl udio Lucas Capeche Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Figuras 6 125 e 6 126 Aplica o da lona pl stica barradora do fluxo subsuperficial esq constru o da cacimba e da BS com o sangradouro ao centro dir Fotos Cl udio Lucas Capeche Figuras 6 127 e 6 128 Detalhe da gua represada superficialmente pr ximo ao sangradouro com a rea de plantio mais frente esq Vista geral do plantio aproveitando a umidade da barrarem subterr nea dir Fotos Maria S nia Lopes da Silva 6 9 2 Alternativas vegetativas As pr ticas vegetativas citadas anteriormente cobertura viva e morta cord es vegetados quebra vento etc devem respeitar as caracter sticas clim ticas e de solo da regi o Segundo Neves et al 2012 a vegeta o do semi rido nordestino rica em esp cies forrageiras adaptadas s mais diversas condi
372. mposta por nove munic pios localizados no baixo curso do rio Piranhas A u perenizado nos anos 80 com a constru o da Barragem Armando Ribeiro Gon alves A obra levou seguran a h drica regi o e permitiu a instala o de projetos agroindustriais de fruticultura irrigada Al m desta atividade a regi o produtora de petr leo e g s sal e camar o em cativeiro Neste cap tulo ser feita uma descri o das caracter sticas f sicas e econ micas da regi o utilizando a base de dados do IBGE censos demogr fico de 2000 e 2010 e censos agropecu rios de 1996 e 2000 4 1 Delimita o geogr fica do Baixo A u potiguar N o existe entre as classifica es territoriais oficiais do Rio Grande do Norte uma regi o do Baixo A u No entanto assim que chamada a rea que engloba os nove munic pios localizados s margens do baixo curso do Rio Piranhas A u Ass Afonso Bezerra Alto do Rodrigues Carnaubais Ipangua u Itaj Macau Pend ncias e Porto do Mangue Eles compartilham um espa o f sico cont nuo de 4 670 29 km2 localizado na por o centro norte do estado Figura 4 1 Figura 4 1 Mapa do Rio Grande do Norte Fonte adaptado de Idema 2002 Como se pode observar na Figura 4 1 e na Tabela 4 1 os maiores munic pios da regi o s o Ass Macau Afonso Bezerra e Carnaubais Tabela 4 1 rea dos munic pios do Baixo A u Ass 1 303 442 Afonso Bezerra 576 180 Alto do Rodrigues 19
373. n ar at 80 toneladas em igual per odo de acordo com os dados do banco de acesso do capim elefante da Embrapa Gado de Leite em Minas Gerais Outra vantagem da gram nea sobre a rvore para a produ o de biomassa o tempo de corte de sete anos no m nimo para o eucalipto contra duas a quatro colheitas anuais para o capim elefante numa mesma rea por at 20 anos depois dos quais feita a renova o do plantio verdade que o Baixo A u possui res duos com boas caracter sticas para adensamento em grande quantidade e o que melhor disponibilizados j secos devido alta insola o Contudo o capim elefante indicado para um uso secund rio importante na produ o de briquetes TAVARES SANTOS 2012 A gram nea representa uma alternativa de mat ria prima no per odo de entressafra do p cer fero e tamb m nos anos em que a esta o chuvosa se prolongar impedindo assim a atividade extrativista do p cer fero e consequentemente a produ o de res duos palha para alimentar a biof brica Conforme j enumerado entre as vantagens comparativas do Baixo A u para a produ o de biocombust veis s lidos adensados a exist ncia de reas irrig veis viabiliza a planta o de capim elefante em grande escala para produ o de bioenergia alimentar n o apenas uma mas outras usinas de briquetes que se instalarem na regi o 10 8 O processo produtivo de briquetes briquetagem consiste no adensamento de mate
374. nalisar as condi es de uso da terra identificando a press o e ou simbiose das atividades sobre o remanescente A integra o dos dados tem ticos foi desenvolvida a partir do modelo utilizado por Barbosa 1997 Crepaniet al 1996 e Grigio 2003 no qual o grau de vulnerabilidade estipulado a cada classe distribu do em uma escala No presente estudo para o resultado final a escala ir variar de 1 0 a 5 0 Ser o considerados intervalos de 2 0 entre as situa es de predom nio dos processos que representam estabilidade 1 0 equil brio 3 0 e situa es de predom nio da instabilidade 5 0 passando por situa es intermedi rias com valores 2 0 e 4 0 COSTA et al 2006 Entre os condicionantes selecionados para a modelagem est o as unidades geol gicas geomorfol gicas e pedol gicas as quais receberam valores baseados no conceito de estabilidade de cada unidade descrito em Ecodin mica de Jean Tricart 1977 onde a estabilidade classificada conforme tabela 5 2 Tabela 5 2 Valores de estabilidade de unidades de paisagem Prevalece a pedog nese Ambientes com baixa diversidade de Est vel Bo Pa 1 0 esp cies forma es incipientes Aus ncia de atividades antr picas aa E Transi o 2 0 Intermedi rio e Equil brio entre pedog nese e morfog nese e Ambientes com m dia diversidade de Intermedi ria esp cies correspondendo a forma es em 3 0 est gio intermedi rio e Atividades antr picas
375. nanceiras de fomento de apoio tecnol gico de capacita o profissional organiza es da sociedade civil organizada entre outros Markusen 1994 um dos que defendem que o governo deva ter um papel fundamental no fomento a pol ticas desenvolvimentistas provendo entre outras coisas a educa o b sica e a infraestrutura necess ria para o florescimento dos neg cios Outra fun o importante a de ser o ponto de equil brio e o ator 35 Cap tulo 1 Desenvolvimento Econ mico Regional e Sustentabilidade Ambiental 36 regulador do sistema para direcionar o arranjo produtivo rumo sustentabilidade econ mico financeira e ambiental Segundo Furtado 2004 crescimento n o resulta em desenvolvimento sem um projeto social subjacente que o norteie Dispor de recursos para investir est longe de ser condi o suficiente para preparar um melhor futuro para a massa da popula o Mas quando o projeto social prioriza a efetiva melhoria das condi es de vida dessa popula o o crescimento se metamorfoseia em desenvolvimento FURTADO 2004 1 5 Desenvolvimento sustent vel Segundo Nobre e Amazonas 2002 a for a do termo sustentabilidade est justamente no fato de ser um conceito amplo um vasto campo onde acontece a luta pol tica sobre a import ncia que o meio ambiente deveria ter atualmente De uma forma geral a express o passou a designar a necessidade de um uso mais racional e socialmente respo
376. necess rio tamb m o aprimoramento dos indicadores dos processos de degrada o de solos pois diferentes processos possuem diferentes dificuldades de diagn sticos o que acontece no diagn stico dos fatores de degrada o de solo pelas atividades agr colas em rela o aos fatores de degrada o de solo oriundos de atividades industriais ou de engenharia para atividades que causam grandes dist rbios como as minera es reas de empr stimos para a constru o de barragens e aterros ou grandes e m dias obras da engenharia pesada muito f cil a caracteriza o contrariamente quelas onde a degrada o ocorre de maneira lenta e gradual como a observada por atividades agr colas O conceito de degrada o tem sido geralmente associado aos efeitos ambientais considerados negativos ou adversos e que decorrem principalmente de atividades ou interven es humanas Raramente o termo se aplica s altera es decorrentes de fen menos ou processos naturais O conceito tem variado segundo a atividade em que esses efeitos s o gerados bem como em fun o do campo do conhecimento humano em que s o identificados e avaliados De acordo com o uso atribu do ao solo a defini o de degrada o pode variar como j comentado dependendo da rea profissional envolvida como podemos verificar a seguir De acordo com a Associa o Brasileira de Normas T cnicas ABNT atrav s da sua NBR 10703 a degrada o do solo apontada como s
377. no Hoffmann em constru o em cer mica na cidade de Tangar RN na Grande Natal Foto Jos Nildo Galdino Este tipo de forno pode operar com uma ou v rias linhas de fogo permitindo que enquanto algumas c maras estejam sendo carregadas ou descarregadas outras estejam queimando ou resfriando Quando opera com mais de uma linha a queima Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga mais eficiente devido maior press o interna no forno e maior homogeneidade na distribui o de calor A velocidade de queima controlada pela abertura dos registros ao longo do canal do sistema de exaust o O forno Hoffmann tem maior efici ncia energ tica que os fornos intermitentes de chama direta e de chama revers vel Isto ocorre por dois motivos primeiro devido ao aquecimento do ar de combust o que antes de chegar zona de queima percorre a carga que est resfriando trocando calor chegando preaquecido para alimentar a combust o o segundo motivo o aproveitamento dos gases de combust o que percorrem a carga frente da zona de queima antes de ser extra do para chamin No Rio Grande do Norte estes fornos s o encontrados em cer micas da Grande Natal Baixo A u e na Regi o Oeste De acordo com o Diagn stico de Ind stria de Cer mica Vermelha do RN realizado pelo SebraeE em 2012 e publicado em 2013 o setor possui 17 dezessete
378. nor pre o relativo mais energia concentrada num mesmo espa o ocupado por lenha as outras vantagens dos biocombust veis s lidos adensados para quem os compra s o uniformidade de temperatura e press o de vapor proporcionando um melhor acabamento nos produtos cozidos nos fornos eleva o r pida da temperatura contribuindo para uma maior efici ncia nos processos produtivos redu o de m o de obra para carga e descarga padroniza o dos tamanhos permitindo um melhor aproveitamento dos espa os tanto para transporte quanto para armazenamento al m de facilitar a acomoda o do produto em containers para exporta o Quadro 10 2 304 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Quadro 10 2 Vantagens dos pellets e briquetes sobre a lenha Maior densidade a granel mais energia em menos espa o menor custo de transporte e armazenamento Estocagem limpa ensacada sem bichos e contamina o Permite uma melhor conserva o dos fornos Manejo mais c modo e seguro Melhor log stica pela padroniza o dos produtos Dispensa documenta o e pagamentos de taxas N o provoca o desmatamento Pouca produ o de cinza fuligem ou fuma a devido baixa umidade entre 8 e 10 Regularidade t rmica queima mais regular melhor qualidade do produto Temperatura alta da chama Venda por kg Fonte Genti
379. ns vel dos recursos naturais Historicamente falando a preocupa o com a sustentabilidade do desenvolvimento das na es bastante recente no mundo A quest o da desertifica o por exemplo s foi levada a s rio como uma quest o a ser mundialmente estudada e combatida depois da grande seca que assolou o Sahel na frica de 1968 a 1974 provocando a morte de 200 000 pessoas e milh es de animais BRASIL 2005 Para discutir essa quest o a ONU convocou a Confer ncia de Estocolmo em 1972 a partir da qual foi criada uma agenda para sistematizar o enfrentamento desse problema O evento seguinte foi a Confer ncia das Na es Unidas sobre Desertifica o realizado em 1977 na capital do Qu nia Nairobi Esta confer ncia consolidou o tema em n vel mundial incluindo nas discuss es seguintes aspectos relacionados com o bin mio pobreza meio ambiente BRASIL 2005 Cinco anos mais tarde a Assembleia Geral das Na es Unidas criaria a Comiss o Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento com o objetivo de formular uma agenda global de mudan a nas palavras da sua presidente a primeira ministra da Noruega Gro Harlem Brundtland Em seus tr s anos de atividades a Comiss o se debru ou sobre pesquisas e an lises elaboradas pelos maiores especialistas do mundo no bin mio desenvolvimento X sustentabilidade O resultado dos estudos desenvolvidos foi compilado naquele que considerado pela Oxford University como o
380. nserva o do Bioma Caatinga O crescimento de uma economia desenvolvida portanto principalmente um problema de acumula o de novos conhecimentos cient ficos e de progressos na aplica o desses conhecimentos O crescimento das economias subdesenvolvidas sobretudo um processo de assimila o da t cnica prevalecente na poca FURTADO 1954 n Como enfatiza Veiga 2008 o desenvolvimento econ mico uma vers o do desenvolvimento natural um processo que produz coisas Se esse processo est falhando numa determinada comunidade tudo aquilo que as pessoas dessa comunidade consome s o apenas produtos de processos inovadores que ocorrem em outro lugar O dinheiro circula mas n o transforma a realidade para melhor Esta hip tese explicaria porque pa ses predominantemente rurais normalmente s o pobres mesmo com grandes volumes de importa o e exporta o J as economias mais ricas t m como marca registrada a diversifica o que Jacobs 2001 considera como sendo a correla o pr tica entre desenvolvimento e expans o econ mica O dinheiro que circula sem transformar a realidade para melhor insustent vel econ mica e ambientalmente ainda que a longo prazo porque gera renda sem inova o estimula o incha o das cidades esgota os recursos naturais base da vida dos moradores do local pois a humanidade interage com o meio no empenho de efetivar suas potencialidades VEIGA 2008 Da Confer nc
381. nte adaptado de Google Earth 2010 Deve ser feita tamb m uma adequa o da inclina o das paredes da vo oroca de modo que elas fiquem com uma conforma o de talude Isso permite o plantio da vegeta o recomendada e dessa forma a vo oroca pode ser revegetada Figuras 6 109 e 6 110 gt A e S Sg zi de te Figuras 6 109 e 6 110 Detalhes da suaviza o das paredes da vo oroca Fotos Cl udio Lucas Capeche Dentro da vo oroca podem ser colocados obst culos chamados de pali adas nos caminhos preferenciais da enxurrada de maneira a reduzir sua velocidade de escorrimento Aos poucos a pali ada ir acumulando terra trazida pela enxurrada 201 Cap tulo 6 Recupera o de reas Degradadas 202 dentro da vo oroca mantendo a no pr prio local ao inv s de o solo ir parar em rios a udes etc Figuras 6 111 e 6 112 Figuras 6 111 e 6 112 Pali adas no interior de vo oroca para reduzir a velocidade da enxurrada e reter sedimentos Fotos Adoildo da Silva Melo Pode ser utilizado qualquer tipo de material na confec o das pali adas desde que n o provoque danos ambientais lixo e res duos t xicos al m dos j causados pela eros o Por exemplo n o jogar lixo urbano o que causaria contamina o de mananciais d gua Podem se colocar entretanto entulho de obras pneus sacos de terra galhos de rvore pedras etc aproveitando o que estiver mais pr ximo Pode se tamb m de p
382. ntes e ainda inexplorados como o caso de uma unidade fabril produtora de biocombust veis s lidos briquetes e ou pellets energ ticos objeto de estudo desse livro Neste caso muito importante avaliar inicialmente as vantagens e desvantagens das diferentes fontes energ ticas dispon veis levando se em conta todos os objetivos do projeto que n o s o apenas de ordem financeira mas tamb m social gerar ocupa o e renda para a popula o local e ambiental reduzir ou acabar com o desmatamento da vegeta o nativa Muitas vezes os benef cios sociais e ambientais justificam a interven o de outros atores como governos e institui es de fomento ao desenvolvimento atrav s de subs dios e outras formas de incentivo produ o para que haja tamb m viabilidade econ mico financeira no empreendimento 3 2 Plano de neg cios conceitos e caracter sticas De cada 10 micro e pequenas empresas MPEs brasileiras abertas 73 permanecem em atividade ap s os primeiros dois anos de exist ncia De acordo com o estudo Taxa de Sobreviv ncia das Empresas no Brasil feito pelo Sebrae estes s o os anos mais cr ticos para uma empresa As estat sticas da taxa de mortalidade das empresas de Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga S o Paulo apontam que a taxa de mortalidade de 27 para empresas at um ano 38 para empresas at
383. nto m dio anual de R 126 9 milh es de reais SEBRAE 2013 As cer micas est o presentes em 15 cidades da regi o sendo que a maior concentra o est nos munic pios de Parelhas e Carna ba dos Dantas com 33 e 20 cer micas respectivamente Juntas essas 55 ind strias respondem por 53 das cer micas do Serid e 28 5 das cer micas do Rio Grande do Norte O principal produto fabricado pelas cer micas da Regi o Serid a telha canal pelo processo de extrus o Al m da telha outros produtos tamb m s o produzidos como blocos de veda o tijolos e lajotas No Perfil Industrial da Cer mica no RN realizado pelo Senai em 2001 haviam sido cadastradas 79 cer micas em atividades na regi o no diagn stico do Sebrae 2013 foram registradas 99 cer micas em atividade o que corresponde a um crescimento de 25 no n mero de cer micas em 11 anos A regi o da Grande Natal apresenta a segunda maior concentra o de cer micas do Estado num total de 38 ind strias gera 1 226 empregos diretos e um faturamento m dio anual de R 33 6 milh es A maioria das ind strias cer micas da Grande Natal concentra se na Cidade de S o Gon alo do Amarante 10 Santa Cruz 6 e Goianinha 5 O principal produto fabricado pelas cer micas dessa regi o o bloco de veda o tijolo 9x19x19 al m de outros produtos como telhas lajotas blocos estruturais tijolos aparentes e casquilhos Tamb m no Perfil Industrial da Cer mica no RN
384. ntos 2 Como dito anteriormente isso pode apresentar um problema para os pa ses em desenvolvimento j que eles n o podem aprender a dominar essas tecnologias a menos que tenham uma for a de trabalho altamente treinada incluindo um grupo sofisticado de cientistas e engenheiros mas tamb m apresenta uma oportunidade na medida em que um maior compartilhamento do conhecimento necess rio aberto a todos aqueles que tenham capacidade para disso se aproveitar Em muitas das reas pertinentes uma parte importante da atividade de estar em dia com a evolu o de uma tecnologia requer um programa de pesquisa ativo Universidades e laborat rios p blicos s o lugares apropriados para esse tipo de pesquisa caso essas institui es tamb m possam oferecer forma o e experi ncia para cientistas e engenheiros que ir o trabalhar nas ind strias N o tenho d vidas de que para os pa ses que buscam o catching up desenvolver as capacidades de aprendizagem e inova o nas empresas o cora o do desafio No entanto um forte sistema de universidades e laborat rios de pesquisa p blicos podem desempenhar um papel muito importante de apoio NELSON 2007 p 22 47 Cap tulo 2 A Inova o na Agropecu ria 48 Entretanto de acordo com os referidos autores depois de um per odo de relativa estabilidade as mudan as nas trajet rias tecnol gicas e organizacionais se tornam inevit veis Concorr ncia de mercado o surgiment
385. ntr rio ela tamb m poder sofrer eros o Nas terras com aptid o para a silvicultura seguir sempre as recomenda es t cnicas Figura 6 38 Em qualquer das situa es acima o plantio e manejo das rvores devem seguir as pr ticas conservacionistas Figuras 6 37 e 6 38 Vis o geral de rea declivosa e com afloramento de rochas plantada com eucalipto em fase inicial de crescimento esq e detalhe de reflorestamento com plantio de teca em Mato Grosso dir Fotos Cl udio Lucas Capeche 177 Cap tulo 6 Recupera o de reas Degradadas 178 As reas com pastagem tamb m devem seguir as recomenda es conservacionistas como na figura 6 39 que apresenta capim bem desenvolvido plantio em n vel aus ncia de eros o e ruas de circula o bem locadas Figura 6 39 Exemplo de pastagem bem manejada Foto Cl udio Lucas Capeche uma pr tica simples recomendada para a pequena e m dia propriedade em reas que n o possibilitam a constru o de terra os devido declividade ou nas quais a mecaniza o realizada por tra o animal SANTA CATARINA 1994 Consiste no plantio de esp cies que apresentem r pido crescimento do sistema radicular e da parte a rea possibilitando segurar a terra e n o deixar que a gua da chuva correndo morro abaixo provoque eros o Figuras 6 40 e 6 41 Algumas esp cies usadas s o a cana de a car capim camerun an o elefante an o capim cidreir
386. o Em contrapartida as universidades e os centros p blicos de pesquisa proporcionaram as bases cient ficas para a assimila o desses pacotes A difus o do paradigma da Revolu o Verde por meio da transfer ncia de tecnologias dos pa ses desenvolvidos em dire o queles em desenvolvimento foi associada ao crescimento acentuado da produ o e da produtividade agr cola nessas regi es Durante o per odo da Guerra Fria at a d cada de 1990 a ado o desse regime contribuiu para a regulariza o do abastecimento de alimentos a pre os reduzidos a disponibiliza o de mat rias primas e m o de obra para o crescimento industrial o fortalecimento dos mercados internos de alimentos e industrializados e ainda para a eleva o do n vel da exporta o dos produtos agr colas dos pa ses em desenvolvimento DELGADO 2001 Ap s d cadas de incremento de produ o pelo emprego de tecnologias intensivas no uso de energia f ssil de insumos qu micos e de recursos naturais a produtividade agr cola passou a declinar exigindo aportes cada vez maiores de recursos e de insumos O uso indiscriminado de agroqu micos fez surgir resist ncias a pragas e doen as nas lavouras Manejos inadequados s regi es tropicais e o excesso de aduba o alteraram os n veis de mat ria org nica e dos processos microbiol gicos causando a compacta o a eros o e a desertifica o dos solos A qualidade dos mananciais de gua do ar e dos alimentos
387. o corresponde especificamente ao resultado da an lise da fragilidade natural e das restri es ambientais 5 2 4 Vulnerabilidade ambiental A vulnerabilidade ambiental corresponde rela o entre as reas ambientalmente fr geis e as condi es de uso e cobertura do solo Para Quintela 1995 a vulnerabilidade da paisagem uma combina o do seu grau de altera o devido a a es antropog nicas com a sua fragilidade natural Por isso o planejamento do uso e da ocupa o do espa o constitui sua sustenta o natural e econ mica 129 Cap tulo 5 Estimativa da Fragilidade e Vulnerabilidade Ambiental das Unidades de Paisagem para os Munic pios do Baixo A u 130 5 3 Metodologia 5 3 1 Materiais utilizados Para os levantamentos referentes aos componentes geof sicos da rea de estudo foram consultados os projetos de cadastro de fontes de abastecimento por gua subterr nea para cada um dos munic pios abrangidos CPRM PRODEEM 2005 a CPRM PRODEEM 2005 b CPRM PRODEEM 2005 c CPRM PRODEEM 2005 d CPRM PRODEEM 2005 e CPRM PRODEEM 2005 f CPRM PRODEEM 2005 g CPRM PRODEEM 2005 h CPRM PRODEEM 2005 i al m do livro Geodiversidade do Rio Grande do Norte PFALTZGRAFF 2010 de trabalhos acad micos como COSTA N O 2007 e demais bibliografias e publica es t cnicas referentes regi o em estudo Para a etapa de geoprocessamento e an lise espacial foram utilizadas imagens LandsaT TM 5 e L
388. o Rodrigues a cadeia produtiva do setor agro come a na prancheta de um pesquisador cient fico e termina no prato do consumidor Passa por todos os insumos sementes defensivos fertilizantes corretivos m quinas e equipamentos e servi os planejamento cr dito seguro antes da porteira das fazendas Em seguida vem o dentro da porteira que incorpora desde o preparo do solo at a colheita Por fim vem o depois da porteira que vai da armazenagem distribui o passando pela industrializa o embalagem transporte e comercializa o interna ou externa Essa cadeia toda respons vel pela gera o de mais de R 1 trilh o no PIB brasileiro Logicamente o setor de biocombust veis s lidos possui e possuir no futuro cifras muito mais modestas mas o que interessa que ele use a l gica do agroneg cio na agroenergia O presente livro tem o intuito de apresentar ao leitor desde os conceitos mais b sicos para o entendimento da din mica econ mica visando ao desenvolvimento econ mico regional e sustentabilidade ambiental at elementos para a an lise de viabilidade econ mico financeira de um empreendimento qualquer caracteriza e estima a fragilidade e vulnerabilidade ambiental dos munic pios da regi o do Baixo A u e como recuperar suas reas degradadas num segundo momento o livro apresenta todo o diagn stico e situa o da cer mica vermelha no estado e na regi o o uso de diferentes fornos ene
389. o VPL ser um dos melhores m todos para analisar viabilidade de investimentos ele possui como ponto negativo a dificuldade de se identificar a taxa de retorno a ser utilizada fazendo com que ela seja obtida de forma complexa ou at mesmo subjetiva 3 4 3 Taxa interna de retorno TIR Segundo Braga 1989 e Weston e Brigham 2000 a TIR corresponde a uma taxa de desconto que iguala o valor atual das entradas l quidas de caixa ao valor atual dos desembolsos relativos ao investimento l quido Ao igualar o valor presente dos fluxos de entradas de caixa com o investimento inicial de um projeto a TIR faz com que o VPL seja igual a zero GITMAN 2001 Para esses autores a TIR dos m todos de avalia o mais utilizados e sofisticados para avalia o de projetos de investimento necessitando inclusive de calculadora financeira planilhas eletr nicas ou um software espec fico ia si 9 i Onde FCj o fluxo de caixa no instante j n dura o total do projeto j n mero de per odos de capitaliza o geralmente expresso em anos e taxa de juros Taxa M nima de Atratividade que torna o VPL 0 Segundo Kassai et al 2000 para ser considerado economicamente atraente o investimento deve apresentar uma TIR maior ou igual Taxa M nima de Atratividade TMA Essa TMA pode corresponder ao custo de capital da empresa cabendo ao investidor essa decis o Kassai et al 2000 tamb m alerta para os c
390. o a recomposi o vegetal a n veis aceit veis Em se tratando de uma regi o que vive um grave processo de desertifica o como o caso do Baixo A u potiguar a substitui o da lenha por outros combust veis fundamental para a preserva o do Bioma Caatinga REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS Componente cer micos telhas Terminologia Requisitos e M todos de Ensaio ABNT NBR 15310 2009 BACCELLI J NIOR G Avalia o do processo industrial da cer mica vermelha na regi o do S rido RN 2010 196 f Tese Doutorado em Engenharia Mec nica Universidade Federal do Rio Grande do Norte Natal Dispon vel em lt http bdtd bczm ufrn br tedesimplificado tde arquivos 10 TDE 2010 12 2870708372 3214 Publico GilbertoB TESE capaj20 ate 20pg200 pdf gt Acesso em 10 jul 2012 CARVALHO O O amp LEITE J Y P An lise do Processo Produtivo da Cer mica do Gato Itaj RN Atas do 43 Congresso Brasileiro de Cer mica e 4 Congresso de Cer mica do MERCOSUL ABC Florian polis SC 1998 CARVALHO O O Avalia o t cnica e econ mica de uma jazida de argila branca do vale do Rio Baldun Ar s RN In CONGRESSO BRASILEIRO DE CER MICA 44 1999 guas de S o Pedro Atas S o Paulo ABC 1999 CARVALHO O de C LEITE J Y P REGO J M do Perfil industrial da cer mica vermelha no Rio Grande do Norte uma s ntese Natal FIERN Senai 2001 CD ROM 257 Cap
391. o bruto Fonte Tavares 2013 11 3 Custos de produ o e fluxo de caixa Os ativos circulantes que fazem parte do capital fixo da empresa giram at se transformarem em dinheiro num ciclo de opera es que varia de uma empresa para outra dependendo da natureza de seus neg cios A esse ciclo d se o nome de ciclo de caixa Para se fazer as previs es e o controle de gastos utiliza se o fluxo de caixa uma ferramenta usada para o controle financeiro das firmas CHIAVENATO 2007 O fluxo de caixa permite visualizar todas as entradas e sa das de valores em um dado per odo de uma organiza o Ele composto pelos dados obtidos dos controles de contas a pagar a receber de vendas de despesas de saldos de aplica es al m de todos os outros elementos que representem as movimenta es financeiras da firma permitindo empresa planejar melhor suas a es futuras ou acompanhar o seu desempenho 342 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Como entradas no fluxo de caixa de uma f brica compreendem se as receitas obtidas com as vendas dos produtos fabricados por ela os empr stimos banc rios o capital dos s cios e todos os outros valores que vierem a se somar aos ativos circulantes da empresa s o classificadas como sa das no fluxo de caixa os pagamentos a fornecedores sal rios e encargos dos funcion rios impostos gas
392. o da economia atrav s do mercado era assegurada pela substitui o de capital por m o de obra e vice versa Para o pensamento neocl ssico que sacrifica a realidade emp rica coer ncia l gica como se a teoria econ mica fosse uma ci ncia metodol gica semelhante matem tica surgia um modelo que tornava a an lise din mica do crescimento compat vel com a an lise est tica do equil brio geral Al m disso com a nfase nas fun es de produ o o desenvolvimento ou o crescimento econ mico voltava a ser um problema a ser examinado unicamente pelo lado da oferta BRESSER PEREIRA 2008 Com o surgimento dos modelos de Harrod Domar e Solow passou se a distinguir a Teoria Econ mica do Desenvolvimento Development Economics com bases hist ricas e institucionais de uma nova Teoria Econ mica de Crescimento Growth Economics baseada em fun es de produ o matematiz veis Al m de ter contribu do para o surgimento da Teoria Econ mica do Desenvolvimento modelo de Harrod Domar Keynes teve uma influ ncia indireta por m not vel na formula o de uma nova teoria do desenvolvimento surgida tamb m nos anos 40 poca em que as regi es perif ricas do ocidente passaram a assumir uma nova import ncia no quadro geopol tico do p s guerra fim dos imp rios coloniais e forma o de dois grandes blocos econ micos e tomaram consci ncia sobre a natureza especial dos problemas das respectivas economias A essa lin
393. o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga As ind strias cer micas fazem os estoques para garantir o abastecimento durante o per odo de ver o pois na poca chuvosa o acesso s jazidas fica prejudicado O estoque em tempos superiores a seis meses importante para que a mat ria org nica contida na argila seja decomposta Em geral as ind strias que fabricam telhas no RN estocam em pilhas separadas enquanto as que fabricam blocos de veda o fazem estoque em sandu che conforme Figura 7 8 SEBRAE 2013 Figura 7 8 Estoque sandu che de uma cer mica no Munic pio de Encanto RN Foto Jos Nildo Galdino 7 3 2 Fase de transforma o a Estocagem O processo produtivo da cadeia ceramista come a com o sazonamento que a estocagem das argilas a c u aberto com o objetivo de exp las s intemp ries para melhorar sua plasticidade promover a elimina o dos sais sol veis e homogeneizar a distribui o da umidade maioria das ind strias cer micas utiliza mais de um tipo de argila para fazer a composi o da massa adequada ao seu produto O ideal seria trabalhar com uma argila que n o necessitasse de mistura com outra para se conseguir a massa cer mica desej vel No entanto isto muito raro e o que ocorre na maior parte das ind strias o uso de dois a tr s tipos de argilas para fazer uma mistura adequada ao produto desejado Utiliza se normalmente uma argila de alta plasticidade pl st
394. o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga L l esco 794009 now 740000 rosto roxo 1 Mapa de Fragilidade Natural Figura 5 6 Mapa de fragilidade natural Fonte elaborada pelo autor Os resultados de fragilidade natural s o condi o direta do tamanho da rea de estudo dos temas escolhidos da distribui o dos valores e das escalas dos dados Para o presente estudo a integra o dos fatores apresentou o resultado dentro do esperado apontando justamente na dire o das reas costeiras e do Vale do Rio A u como reas com fisionomias mais vulner veis e com maior necessidade de planejamento sustent vel podendo representar nichos de biocapacidade Tabela 5 10 Distribui o das classes de fragilidade ambiental Muito baixa 0 0 Baixa 54 380 11 52 M dia 244 800 51 85 Alta 105 600 22 37 Muito alta 51 090 10 82 TOTAL 472 085 100 Fonte elaborada pelo autor As reas ambientalmente fr geis correspondem aos registros das condi es naturais e das restri es ambientais Conforme exposto anteriormente estas reas 141 Cap tulo 5 Estimativa da Fragilidade e Vulnerabilidade Ambiental das Unidades de Paisagem para os Munic pios do Baixo A u 142 s o nichos de resist ncia ecol gica e de fragilidade Seus mapeamentos indicam a necessidade de adequa o das formas de manejo no sentido da sustentabilidade nessas reas mais fr geis ou da conserva o das con
395. o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga O processo que aproximou a agricultura da ind stria e substituiu a economia natural por cadeias agropecu rias integradas a montante e a jusante em rela o ind stria intensificou a divis o do trabalho as trocas intersetoriais a especializa o da produ o rural e a substitui o de importa es de bens de produ o que passavam a ser fornecidos pelo mercado interno Para tanto houve a internaliza o da produ o de insumos qu micos m quinas e equipamentos e da capacidade industrial para substituir as importa es partir da internaliza o da capacidade da produ o de bens e de insumos a moderniza o na agropecu ria prosseguiu sua evolu o de forma aut noma alterando a divis o tradicional ind stria agricultura servi os Dessa forma de acordo com Kageyama et al 1990 a partir da forma o das agroind strias n o haveria mais uma din mica geral que viabilizasse as transforma es na agricultura O ambiente rural comportaria din micas espec ficas setoriais resultantes da evolu o conjunta de trajet rias agr colas e industriais que convergiram no contexto do regime tecnol gico sob o paradigma da Revolu o Verde Vieira Filho 2010 observou que embora os segmentos rurais fossem influenciados pelo forte influxo do regime tecnol gico baseado em equipamentos e insumos qu micos as atividades agropecu rias n o foram reduzida
396. o de novas tend ncias de consumo novos quadros regulat rio pol ticos ou sociot cnicos poder o ocasionar a quebra de paradigmas t cnicos cient ficos e organizacionais Desse modo tem in cio um per odo caracterizado por forte incerteza e intensifica o de experimenta o e aprendizado com a participa o de grande n mero de atores No decorrer desses processos inicia se uma estabiliza o em torno de uma nova configura o sociot cnica que passa a aglutinar todos os esfor os e recursos empregados Segue se uma fase de aperfei oamento do novo padr o que surgiu como dominante Nesse per odo s o caracter sticos os n veis acelerados de adapta es imita es e aperfei oamentos objetivando o aumento da qualidade da produtividade e da diferencia o de produtos e servi os FREEMAM SOETE 2008 Quando n o h mais espa o para inova es incrementais segundo Perez 2010 surgem novas possibilidades sociot cnicas Reinicia se um novo ciclo de experimenta o intensa e a coexist ncia da disputa entre velhas e novas formas por aperfei oamentos at que o processo se estabilize novamente em torno de um modelo dominante No que se relaciona aos fatores condicionantes do processo de inova o Dosi 1982 salientou que a mudan a t cnica foi considerada h tempos pela literatura econ mica como um fator precursor de desenvolvimento No entanto a origem dessa mudan a permaneceu como uma quest o controversa sob
397. o em palhada de capineira dir Fotos Cl udio Lucas Capeche 6 6 3 Pr ticas ed ficas Tecnologias utilizadas para melhorar a fertilidade do solo e as condi es morfol gicas do solo na fase de plantio e condu o da lavoura possibilitando um crescimento r pido e sadio das plantas que promovem uma maior cobertura e prote o do solo contra a chuva BERTOLINI amp LOMBARDI NETO 1994 SANTA CATARINA 1994 181 182 Cap tulo 6 Recupera o de reas Degradadas Os solos possuem uma determinada quantidade de nutrientes armazenada em seu interior medida que as plantas crescem e utilizam os nutrientes do solo a reserva natural fica cada vez menor e caso os nutrientes n o sejam devolvidos ao solo este fica cada vez mais fraco reposi o desses nutrientes feita atrav s da calagem que tamb m melhora o pH e pela aduba o mineral e ou org nica MACEDO et al 2009 aduba o mineral feita com fertilizantes conhecidos como superfosfato cloreto e sulfato de pot ssio ureia calc rio micronutrientes entre outros Ela tamb m pode ser usada na forma composta NPK N nitrog nio P f sforo e K pot ssio Na aduba o org nica usada a torta de mamona a farinha de osso estercos de animais boi cavalo porco su nos e aves composto org nico h mus de minhoca entre outras Antes da aplica o do calc rio e dos fertilizantes deve ser feita a an lise qu mica do solo p
398. o feita numa m quina chamada de derri adeira n o interessa a este estudo a simples quantifica o das carna bas existentes mas sim do volume potencial de res duos gerados pela cadeira produtiva da cera produzida a partir da palmeira Estimar a popula o de palmeiras atrav s do sentido inverso da cadeia produtiva da cera de carna ba tem sido historicamente a metodologia usada pela Companhia Nacional de Abastecimento Conab empresa p blica executora das pol ticas de garantias de pre os m nimos de algumas produ es extrativistas como a da carna ba Segundo comunica o oral prestada por analista de mercado de Produtos Agr colas da Conab RN no dia 18 09 2012 essa estimativa feita a partir das informa es mais concretas sobre a atividade dispon veis os n meros das exporta es anuais nacionais e estaduais de cera de carna ba dispon veis pelo sistema AliceWeb do Minist rio do Desenvolvimento Ind stria e Com rcio Exterior Para chegarem ao percentual que as exporta es representam na produ o nacional e dos Estados os t cnicos da Companhia coletam informa es no pr prio mercado representado pelas ind strias de beneficiamento de cera que compram o p cer fico dos trabalhadores rurais De acordo com as an lises de conjuntura da Conab as exporta es de cera de carna ba representam entre 80 COSTA 2009 e 85 MOURA 2007 da produ o nacional Utilizando se desse racioc nio e considerando que
399. ocombust veis adensados de madeira SERRANO 2009 Por n o contarem com a energia hidrel trica em suas matrizes energ ticas os pa ses n rdicos det m o maior know how na produ o de pellets e briquetes de madeira carv o e turfa sobretudo a Su cia e a Finl ndia Nesses pa ses aonde as baixas temperaturas chegam a 30 C durante o inverno esses combust veis s o usados em larga escala n o apenas para aquecimento residencial comercial e industrial como tamb m na cogera o de energia el trica GENTIL 2008 Apesar de se ter registros da atividade de briquetagem no Brasil desde os anos 40 do s culo passado o briquete ainda um produto emergente pouco demandado e conhecido no Brasil onde sequer se tem o registro exato do n mero de usinas de briquetagem em opera o A primeira briquetadeira a operar no Brasil que se tem not cia era da marca Hansa de pist o mec nico a pulso importada em 1940 para uma ind stria de Santa Catarina S em 1985 que uma ind stria brasileira come aria a fabricar seu primeiro equipamento para produ o de briquetes a Biomax Ind stria de M quinas Ltda localizada na cidade ga cha de S o Leopoldo De acordo com diretor presidente da Biomax comunica o oral 30 11 2012 haveria cerca de 100 usinas de briquetes no Brasil atualmente com uma produ o de 33 333 toneladas m s e 400 mil toneladas ano J o diretor presidente das Ind strias Lippel Ltda fabricante de m quinas para
400. ol de cana de a car Uma breve an lise para o entendimento sobre economia de escala na instala o e desenvolvimento de clusters energ ticos locais regionais ou nacional pode ser exemplificado pelo setor sucroalcooleiro no Brasil Existia no passado recente uma preocupa o constante dos usineiros com a possibilidade de usinas e destilarias ampliarem sua capacidade de moagem o que poderia gerar uma competi o desenfreada por mat ria prima e assim elevar os custos de produ o de a car e lcool Entre os anos de 1933 e 1990 o setor foi regulado pelo Instituto do A car e do lcool IAA que controlava todos os aspectos econ micos deste complexo agroindustrial No momento em que o governo cessou sua regula o sobre tais quest es os atores privados passaram a dispor de liberdade para tra ar suas estrat gias empresariais Segundo Figueira et al 2013 consenso entre pesquisadores que essa liberaliza o setorial gerou efeitos positivos para o setor que ganhou mais efici ncia e reduziu os custos de produ o tanto na fase agr cola como na industrial Quest es como a escala de moagem e a gest o da cadeia de suprimentos s o fundamentais para explicar a competitividade e os custos de produ o das usinas brasileiras Antes mesmo de discutir a quest o do tamanho das usinas visando ao ganho econ mico de escala importante destacar importantes mudan as ocorridas no ambiente institucional e competitivo do setor
401. oma Caatinga 1 02 sedossuW 2102 INI 2102 S9HISOIS 666L d 2002 va teuas Loz e4q s ap opejdepe luoj anj Je oe ewnb esed aJa Je oe ewnb esed sodjupiso sojnpod so Jednibe ap ewo ewn wis a ouJoy p od wn 2 ogu eare e 6 ON WOOL 00k OL 00L 00k G 39 SMIOL 1 0 9 01 E 0 somo e l S API _ Bupe G BulJOJE E d WU _ _ _ _ _ x opbeA 9 96 _ e 9 PG tudo T EE LBb LY CRIS E 8 0 RU RN O 5 5 c Ca bn 9 0 E S B euui nio 9 0 0 01 6v WS b O gun 0 WO 0 Z1 82 WoE AEZ x UUBUIJJOH u L u 5 Wo eyupsyned 8 0 SL O9p E p epoqoqy soJl Isejq sope s sunbje w eyj aw a BLISNpuI Lu souo ap sodi sop penguazuad ob5inqulsiq L S ej qe 269 Cap tulo 8 Fornos para Cer mica Vermelha e Efici ncia Energ tica 210 8 2 O sistema de queima e a efici ncia energ tica do setor ceramista Qualquer atividade em uma sociedade moderna s poss vel desenvolver se com o uso intensivo de uma ou mais formas de energia Dentre as diversas formas de energia interessam em particular aquelas que s o processadas pela sociedade e colocadas disposi o dos consumidores onde e quando necess rias tais como a eletricidade a gasolina o lcool leo diesel g s natural etc energia usada em aparelhos simples l mpadas e m
402. onelada de briquete a R 250 00 e a R 275 00 invi vel para os cinco pre os de mat ria prima estudados a venda por R 300 00 s n o vi vel a partir de certo ponto da faixa de pre o da mat ria prima acima R 56 00 t chegando a R 61 60 t j invi vel A venda da tonelada de briquete por um valor igual ou superior a R 325 00 tornam o empreendimento vi vel para todos os pre os de mat ria prima considerados no estudo Para a f brica x apenas a venda a R 250 00 torna o neg cio invi vel em todas as simula es a venda a R 275 00 s invi vel a partir de certo ponto da faixa de pre o da mat ria prima acima R 56 00 t chegando a R 61 60 t j invi vel A venda da tonelada de briquete por um valor igual ou superior a R 300 00 tornam o empreendimento vi vel para todos os pre os de mat ria prima considerados no estudo Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga incid ncia de uma maior al quota de imposto sobre os faturamentos n o contribuiu para reduzir o n vel de viabilidade os tratamentos com os maiores pre os de venda s o os mais lucrativos independentemente do imposto cobrado Para evitar problemas com a eleva o continuada de pre os das mat rias primas tais como o relatado pelo Sr Lu s Carlos Vieira propriet rio da F brica Leneco que come ou recebendo a serragem de madeira como doa o e ho
403. onverg ncia e complementaridade com o objetivo de potencializar e duplicar os efeitos e impactos sobre um ambiente complexo e formado por sistemas naturais que envolvem gua solo clima e organismos vivos Exemplos dessa converg ncia e complementaridade podem ser observados no desenvolvimento de cultivares de alto rendimento com toler ncia a um herbicida espec fico ou de colheitadeiras ajustadas ao tamanho de plantas geneticamente modificadas POSSAS SALLES FILHO SILVEIRA 1996 Neste contexto a converg ncia tecnol gica verificada em produtos e processos empregados nas atividades rurais resultou da conex o entre conhecimentos e t cnicas que evolu ram em conjunto por meio de influ ncias e est mulos rec procos Essa coevolu o de equipamentos e pr ticas propiciada por oportunidades cient ficas t cnicas e de mercado como j assinalado consolidou o regime tecnol gico que marcou o cen rio agr cola no decorrer dos ltimos 60 anos Analisando as fontes de dinamismo associadas a esse regime Possas Salles Filho e Silveira 1996 identificaram seis polos de gera o e difus o de conhecimentos e tecnologias Esses polos foram reunidos de acordo com tipos de organiza es atores atividades e fun es desempenhadas nos segmentos agr colas Abaixo segue a enumera o resumida dos seis polos e suas principais fun es a Fontes privadas de organiza es industriais relacionadas produ o de m quinas
404. operarem para determinados fins podendo at se estabelecer um quadro de conflitos durante a coopera o entre eles Embora o conceito de sistema de inova o possa sugerir a o coletiva e coordenada na condi o de construtor anal tico um sistema pode n o existir de forma completa na realidade Em muitos casos os componentes reais de um sistema de inova o podem apresentar uma fraca intera o intera o pode ser n o planejada n o intencional nem deliberada mesmo nos sistemas de inova o mais desenvolvidos Seus atores servem a prop sitos espec ficos e n o compartilham necessariamente as mesmas metas e nem precisam trabalhar conscientemente para os mesmos prop sitos Mesmo quando n o orquestrados por nenhum ator espec fico conflitos e tens es s o parte dos sistemas de inova o BERGEK et al 2008 p 413 Essa variabilidade de prop sitos em uma coopera o explicada pelos ambientes e culturas distintos nos quais cada parte est inserida Segundo Edquist 2001 enquanto as organiza es e seus agentes representam os componentes as institui es correspondem a conjuntos de h bitos rotinas pr ticas regras e normas que regulam as intera es entre indiv duos grupos e organiza es EDQUIST 2001 p 14 As institui es com suas regulamenta es normas e procedimentos moldam as organiza es e os indiv duos mas o contr rio tamb m verdadeiro e o comportamento individual pode
405. opula o que dependem do potencial de seus recursos naturais para sobreviverem Nos ltimos anos a regi o do Baixo A u vem apresentando um aumento expressivo de estabelecimento de novos empreendimentos panificadoras carvoarias queijarias caieiras atividades ceramistas torrefa o e moagem de alimentos fabrica o de pe as artesanais etc que exploram de forma descontrolada o meio ambiente e em especial a vegeta o nativa Essas atividades em sua maioria utilizam a lenha do Bioma Caatinga como principal fonte energ tica em seus processos Considerando a classifica o estabelecida no Programa de A o Nacional de Combate Desertifica o e Mitiga o dos Efeitos da Seca PAN Brasil MMA 2004 o Rio Grande do Norte apresenta 51 519 01 km de seu territ rio inclu dos nas reas Suscept veis de Desertifica o 97 6 Desse territ rio 48 706 01 km Introdu o S lvio Roberto de Lucena Tavares s o reas classificadas como semi ridas nas quais est o inseridos os munic pios de abrang ncia do Projeto Caatinga Viva Ass Ipangua u Afonso Bezerra Alto do Rodrigues Carnaubais Itaj Macau Pend ncias e Porto do Mangue que totalizam uma rea territorial de 4 670 29 Km Dessa forma a import ncia socioecon mica e ambiental da Caatinga justifica programas planos projetos e a es governamentais em parceria com organiza es da sociedade civil no sentido da promover o uso sustent vel dos
406. ornar poss vel a elabora o de uma an lise econ mico financeira ex ante de um empreendimento necess rio uma correta estima o dos investimentos a serem feitos 81 Cap tulo 3 Elementos para a An lise de Viabilidade Econ mico Financeira de um Empreendimento 82 3 3 1 Investimentos em capital fixo e capital de giro 0 capital fixo composto por elementos com car ter de perman ncia superior a um ano que n o desaparece num nico ciclo de explora o Excetuando se as aplica es financeiras de m dio e longo prazos n o sujeitas a amortiza es em geral e ao contr rio do capital circulante o capital fixo de uma entidade vai desaparecendo contabilisticamente medida que lhe v o sendo aplicadas taxas de deprecia o como forma de traduzir o normal desgaste resultante do decorrer do tempo Al m dos investimentos financeiros o capital fixo engloba tr s tipos de imobiliza es corp reas ex terrenos edif cios equipamentos b sicos de transporte e administrativos ferramentas e utens lios etc incorp reas ex despesas com instala o com planos de neg cios projetos direitos de propriedade industrial etc e imobiliza es em curso ex obras e adiantamentos relativos a elementos do ativo fixo ainda n o completamente executados Quanto ao capital de giro ele representa o quantum de dinheiro de que a empresa necessita para movimentar os neg cios Envolve as chamadas contas circulantes da
407. os crit rios estabelecidos para tr s das principais ferramentas de an lise de planos de neg cio utilizadas por organiza es de fomento ao desenvolvimento regional Valor Presente L quido VPL Taxa Interna de Retorno TIR e Payback 11 1 Objetos da an lise de viabilidade econ mico financeira A proposta de investimento aqui analisada da instala o de duas unidades de produ o de briquetes base de palha de carna ba e ou capim elefante com capacidade de produ o de 400 toneladas m s de briquetes operando em dois turnos seis dias na semana com sete funcion rios al m do propriet rio A primeira f brica real est sendo instalada no Campus Ipangua u do Instituto Federal de Educa o Ci ncia e Tecnologia do Rio Grande do Norte IFRN com o objetivo de estimular a forma o de um cluster voltado produ o de lenha ecol gica briquete para atender sobretudo s ind strias que comp em o polo ceramista do Baixo A u gerando ocupa o e renda tanto para os extrativistas do p cer fero da palha de carna ba quanto para os agricultores da regi o Al m de produzir os briquetes a f brica servir de laborat rio em escala real para pesquisa de outros materiais que possam compor blends diferentes de briquetes e de novas tecnologias de produ o deste combust vel Denominamos neste estudo esta unidade fabril de f brica escola Figura1 1 1 Figura 11 1 F brica escola de brique tes em constru
408. os e cria o de novos Ainda segundo Perez 2010 quanto mais essas mudan as repercutirem e projetarem efeitos econ micos e sociais melhores ser o as chances da ocorr ncia de uma grande onda de desenvolvimento Nesse sentido Tidd Bessant e Pavitt 2008 indicaram que o maior desafio relacionado aos processos de inova o diz respeito sua gest o tanto em condi es est veis quanto em per odos de r pidas mudan as Nessas fases a flexibilidade e a habilidade em aprender podem ser fundamentais para sobreviv ncia de uma organiza o Portanto de acordo com os autores a prospec o das oportunidades emergentes no mercado e a mobiliza o dos meios e recursos dispon veis para explor las faz parte do desafio de inovar As incertezas da gest o da inova o envolvem cada vez mais riscos que devem ser minimizados pela incorpora o de conhecimento e de habilidade de avaliar quais atividades e compet ncias de uma organiza o ser o afetadas pela mudan a Nesse aspecto a percep o da arquitetura dos regimes tecnol gicos assim como a identifica o de seus componentes atividades e funcionalidades torna se estrat gica No contexto econ mico global as fontes os insumos os componentes e os recursos para a produ o tecnol gica assim como a distribui o de seus resultados est o cada vez mais descentralizados mundialmente Como consequ ncia o gerenciamento da inova o enfrentar o desafio de ser realiza
409. os e indiretos no setor ceramista nacional em que para 293 000 postos de trabalho com carteira assinada registrados em todo o Pa s existem 1 25 milh o de empregos indiretos INT 2012 estima se que no Baixo A u a atividade gere ocupa o e renda indiretamente para 6 4 mil trabalhadores que participam da cadeia produtiva do setor como fornecedores e transportadores de lenha e argila e prestadores dos mais diferentes tipos de servi o necess rios ao funcionamento de uma ind stria estimativa essa que coincide com a opini o das lideran as do setor na regi o 253 Cap tulo 7 A Ind stria de Cer mica Vermelha no Rio Grande do Norte e no Baixo A u Potiguar A maioria das empresas mantida por membros da pr pria fam lia mas comum que elas sejam arrendadas a terceiros caso de sete das empresas visitadas Possuem em m dia 48 empregados o menor n mero 25 e maior 80 que se encarregam das atividades de produ o e administra o Os sal rios variam do m nimo comercial at R 5 mil para os cargos de ger ncia mas cerca de 80 da for a de trabalho se situa na faixa entre 1 sal rio m nimo e R 1 500 00 A jornada de trabalho de 44 horas semanais divididas em oito horas di rias com dois turnos das 7h s 11h e das 13h s 17h Tabela 7 11 Empregos e sal rios na ind stria cer mica do Baixo A u 2012 1 Ass 1000 62 780 000 00 2 Ass 800 50 910 000 00 3 Ass 850 40 520 000 00 4 Ass 1200 55
410. os p tios das cer micas padarias queijarias e pizzarias predomina a lenha legal advinda de podas autorizadas de cajueiro mangueira e algaroba entre outras Segundo Uhlig 2008 um dos ind cios de problemas na oferta de lenha em algumas regi es do Brasil o aumento de pre os sistem tico do combust vel h 1 1 anos o valor do metro c bico est reo da lenha na regi o do Baixo A u variava entre R 7 00 e R 8 00 CARVALHO 2001 em julho de 2012 ele era vendido por um pre o m dio de R 26 00 podendo ultrapassar R 30 00 conforme a proced ncia e a situa o do material se legal ou n o 9 4 Balan o da oferta e do consumo total de lenha e carv o vegetal O desequil brio entre produ o e consumo de lenha na regi o do Baixo A u pode ser observado na compara o entre os dados da extra o vegetal da regi o obtidos nas Pesquisas da Produ o da Extra o Vegetal e da Silvicultura do IBGE no per odo 2006 2010 Tabela 9 5 e a demanda anual atual pelo combust vel nos segmentos residencial e industrial Tabela 9 6 287 Cap tulo 9 Diagn stico do Uso de Lenha e Carv o Vegetal no Baixo A u Tabela 9 5 Quantidade produzida na extra o vegetal por tipo de produto extrativo vegetal na regi o do Baixo A u 2006 a 2010 2006 2007 20 8 2009 2010 M DIA Carv o t 2 2 23 2 2 264 ss Lenha m 11 641 11 219 8 640 8 763 9 086 9 869 8 21 20 16 l6 15 17 6
411. os rios Potengi e Trairi no Baixo A u o mineral vem das v rzeas do Rio A u Figura 7 5 as v rzeas do Rio Apodi abastecem as cer micas da regi o Oeste j no Serid os fornecedores da mat ria prima para as ind strias cer micas s o os a udes do Caldeir o em Parelhas de Gargalheiras em Acari o Itans em Caic al m de outros reservat rios menores da regi o Al m destes a udes um grande n mero de cer micas do Serid tem importado argila do Estado da Para ba em especial das regi es de Cuit Lajinha Santa Luzia e principalmente de Tapero PB SEBRAE 2013 Figura 7 5 Jazida de argila em v rzea do Baixo A u Itaj RN Foto Jos N Galdino Independentemente da proced ncia as argilas com as quais se produz cer mica vermelha no Rio Grande do Norte v m na sua grande maioria de terceiros apesar de muitas empresas contarem com suas pr prias jazidas Figura 7 6 229 Cap tulo 7 A Ind stria de Cer mica Vermelha no Rio Grande do Norte e no Baixo A u Potiguar 230 100 89 79 80 66 69 60 W Pr pria 40 26 31 1 W Terceiro 5 a 3 Grande Regi o Baixo Assu Regi o Natal Serid Oeste Figura 7 6 Situa o da propriedade das argilas nas cer micas do RN Fonte Sebrae 2013 O baixo valor agregado de seus produtos dificulta investimentos em equipamentos tecnologia e qualifica o da m o de obra que s o componentes fundamentais para a ob
412. otores el tricos ou em sistemas mais complexos que encerram diversos outros equipamentos geladeira autom vel ou uma f brica Estes equipamentos e sistemas transformam formas de energia Uma parte dela sempre perdida para o meio ambiente durante esse processo Por exemplo uma l mpada transforma a eletricidade em luz e calor Como o objetivo da l mpada iluminar uma medida da sua efici ncia obtida dividindo a energia da luz pela energia el trica usada pela l mpada Da mesma forma pode se avaliar a efici ncia de um autom vel dividindo a quantidade de energia que o ve culo proporciona com o seu deslocamento pela que estava contida no combust vel originalmente Nessa mesma l gica como podemos avaliar a efici ncia energ tica em um forno para ind stria de cer mica vermelha Quais as principais perdas t rmicas nos fornos do setor de cer mica vermelha Quais os cuidados que se deve ter para aumentar a efici ncia dos fornos Tentaremos responder a estas perguntas ao longo deste cap tulo 8 2 1 O sistema de combust o O processo de combust o caracteriza se por uma rea o exot rmica muito r pida entre combust vel e comburente acompanhada por libera o de calor O conceito de combust o completa usado para descrever um processo ideal de combust o Esse tipo de combust o com rela o estequiom trica de ar combust vel s poss vel em sistemas experimentais altamente controlados em regra geral em bancadas de
413. ox dispon vel em lt http uww biztree com products business in a box features aspx gt Business Plan Pro dispon velem http www paloalto com business plan _ software gt Business Plan Software dispon vel em lt http www brs inc com business _ plan asp ABS Business Plan Software dispon vel em lt http www abs usa com business plan software overview WT mc id RS21 gt Business PlanMaker Professional Deluxe 2009 dispon vel em lt http business plan software review toptenreviews com business planmaker professional deluxe review ntml gt Programa para elaborar plano de neg cios do Sebrae MG dispon vel em lt http wuw sebraemg com br atendimento bibliotecadigital documento Software Software Plano de Negocio 20H gt Empreenda outro software nacional Dispon vel em lt http www empreendacomsucesso com br empreenda gt MakeMoney um dos poucos softwares brasileiros dispon vel em lt www starta com br gt Portal especializado em empreendedorismo e plano de neg cios dispon vel em lt http www planodenegocios com br gt Profit programa para elabora o de plano de neg cios Dispon vel em lt http www profit pn com br gt e SPPLAN programa para elaborar plano de neg cios disponibilizado pelo Sebrae em lt http antigo sp sebrae com br novo spplan software asp site origem sebrae gt 89 Cap tulo 3 Elementos para a An lise de Viabil
414. panhou o aumento dos pre os de venda mesmo com a incid ncia de impostos sobre o faturamento O menor lucro l quido apresentado foi de 12 98 para a tonelada de briquete com o maior custo de mat ria prima R 61 60 t e menor pre o de venda R 250 00 o maior foi de 40 95 para a situa o inversa menor custo da mat ria prima R 39 20 e maior pre o de venda R 350 00 Tabela 11 7 Lucro l quido da tonelada de briquete na f brica escola 195 14 250 00 54 86 21 6 2 197 60 275 00 77 40 28 14 3 199 84 300 00 100 16 33 38 4 203 96 325 00 121 04 37 24 5 206 66 350 00 143 34 40 95 6 200 75 250 00 49 25 19 70 7 203 20 275 00 71 80 26 10 8 205 44 300 00 94 56 31 52 9 209 56 325 00 115 44 35 52 10 212 26 350 00 137 74 39 35 11 206 34 250 00 43 66 17 46 12 208 80 275 00 66 20 24 07 349 Cap tulo 11 Estudo da Viabilidade da Instala o de duas F bricas de Briquete na Regi o do Baixo A u 350 Tabela 11 7 Lucro l quido da tonelada de briquete na f brica escola continua o 13 211 04 300 00 88 96 29 65 14 215 16 325 00 109 84 33 79 15 218 39 350 00 131 61 37 60 16 211 94 250 00 38 06 15 22 17 214 40 275 00 60 60 22 03 18 216 64 300 00 83 36 27 78 19 220 76 325 00 104 24 32 07 20 223 46 350 00 126 54 36 15 21 217 54 250 00 32 46 12 98 22 220 00 275 00 55 00 20 00 23 222 24 300 00 77 76 25 92 24 226 36 325 00 98 64 30 35 25 229 06 350 00 120 94 34 55 M DIA 88 14 28 52 Fonte Tavares 2013 11
415. per odo em Ass e Alto do Rodrigues tamb m n o houve plantio de algod o no ano de 2010 S h registros de reas plantadas nesse ano dessa cultura nos munic pios de Ipangua u e Carnaubais J entre as culturas permanentes destaca se a fruticultura irrigada O estado contribuiu em 2011 com 48 da receita total de exporta o ocupando o quarto lugar na exporta o de banana manga mam o castanha de caju atr s do Cear Pernambuco e Bahia maior parte dessas frutas produzida na regi o do Baixo A u em especial a banana e tem um peso relevante nas exporta es do estado tendo contribu do em 2011 com 48 da receita total de exporta o do estado CAVALCANTI 2012 Outro tipo de cultura permanente importante no Baixo A u a de esp cies forrageiras para alimenta o animal 4 3 2 Pecu ria Os dados da Produ o Pecu ria Municipal relativos aos anos de 2000 e 2010 revelam um aumento da pecu ria n o s no Rio Grande do Norte em rela o ao Nordeste como nos nove munic pios estudados em rela o ao estado O incremento da atividade pecu ria se reflete no aumento consider vel na rea de pastagens naturais 78 54 e plantadas 64 93 conforme mostra a Tabela 4 3 Se considerarmos a regi o do Baixo A u como um todo houve um aumento do n mero de cabe as dos tr s principais rebanhos bovinos caprinos e ovinos e uma redu o de 9 do rebanho de aves rebanho durante o per odo estudado Tabela 4
416. perar as dificuldades criativamente acionando o motor capitalista e mantendo o em movimento com novos produtos de consumo novos processos de produ o e distribui o novos mercados e novas formas de comercializa o entre as empresas capitalistas Daron Acemoglu e James Robinson no livro Por que as Na es Fracassam 2012 tamb m atribuem destrui o criativa o moto cont nuo da renova o capitalista Habilidades e equipamentos se tornam obsoletos com as novas tecnologias Surgem ganhadores e perdedores e estes se op em s mudan as Os autores fazem uma refer ncia aos luditas ingleses que no s culo XIX destru ram m quinas na v ilus o de restaurar seus empregos N o percebiam que o progresso proporcionado pelo avan o tecnol gico criava emprego em outros lugares O desafio era adaptar se nova realidade criada por inova es como a l mpada el trica de Thomas Edison que tornou obsoleta a ilumina o a querosene de John Rockefeller que migrou para um novo mercado o da gasolina gerando novos postos de trabalho num setor que n o existia Enfim a destrui o criativa eleva a produtividade e faz a economia crescer com a incorpora o de mais trabalhadores no mercado de consumo assim que o bem estar se expande para novos estratos da sociedade Talvez a melhor li o sobre o papel do protagonismo individual do empreendedor para o bem estar de uma na o esteja na palavras diretas do pai da economia moderna
417. perpastejo da vegeta o 34 5 c Atividades agr colas incluindo ampla variedade de pr ticas agr colas como o uso insuficiente ou excessivo de fertilizantes uso de gua de irriga o de baixa qualidade uso inapropriado de m quinas agr colas e aus ncia de pr ticas conservacionistas de solo 28 1 d Explora o intensiva da vegeta o para fins dom sticos como combust veis cercas etc expondo o solo a o dos agentes erosivos 6 8 e e Atividades industriais ou bioindustriais que causam polui o do solo 1 2 No continente Sul Americano segundo o GLSOD ter amos 244 milh es de ha de solo degradado sendo o desmatamento respons vel por 41 o superpastejo por 27 9 as atividades agr colas por 26 2 a explora o intensa da vegeta o por 4 9 Os dados relativos de solos degradados na Am rica do Sul em decorr ncia das atividades industriais s o nfimos por dois motivos falta de levantamento sistem tico e global no continente de sites contaminados e ou degradados pelos processos industriais e a baix ssima industrializa o dos pa ses do continente quando comparada dos pa ses desenvolvidos e industrializados No Brasil n o existe at o momento nenhum estudo conclusivo quanto quantidade e distribui o dos solos degradados em escala nacional importante ressaltar que independentemente da aus ncia de avalia es exatas a respeito da extens o de reas degradadas no Brasil toda
418. pica sobre o meio ambiente e ao mesmo tempo preservar os empregos ora existentes e criar outros os briquetes Apesar de s recentemente terem come ado a ser produzidos em maior escala no Pa s os briquetes ainda s o ilustres desconhecidos da maior parte da popula o brasileira PARCERIA m x Soui ie 2 ANEA eW q rnal d IVd EDUCA O CI NCIA E TECNOLOGIA E Da y x aa A ASSOCIA O NORT E RIO GRANDENSE DE C a e ra COMPANHIA CDE SEL E ESGOTOS DRM ENGENHEIROS AGR NOMO S Organiza o Potiguar de Arte Cultura Desporto e Meio Ambiente PATROC NIO sp BR PETROBRAS G Q V E R N QO F E DD E R A L Minist rio da x Agricultura Pecu ria e Abastecimento Minist rio da Educa ao x PA S RICO PA 5 5EM POBREZA III II CGPE 11328
419. podas urbanas Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga De acordo com o propriet rio da f brica Lu s Carlos Vieira os res duos madeireiros serragem cavacos e maravalhas s o coletados num raio m ximo de 150 km da f brica a um pre o m dio de R 20 00 por metro c bico j o material das podas obtido parte atrav s de uma parceria com a prefeitura a custo zero e parte comprado a um pre o m ximo de R 5 00 Assim que come ou a funcionar a mat ria prima era toda doada pelos donos das marcenarias que viram na produ o de briquetes a solu o para a destina o do res duo da atividade industrial Contudo poucos meses depois os mesmos fornecedores perceberam o potencial de consumo da biof brica e come aram a vender os res duos viabilidade da produ o de briquetes est sobretudo na log stica aquisi o de mat ria prima e distribui o do produto acabado Quanto ao processo de fabrica o de briquetes bem r stico conforme o fluxograma a seguir Figura 11 10 Figura 10 10 Fluxograma do processo de produ o de briquetes Fonte Tavares 2013 319 Cap tulo 10 0 Briquete como Alternativa Energ tica para Reduzir o Desmatamento da Caatinga no Baixo A u Potiguar 1 Recep o dos res duos no p tio e sele o daqueles que seguem direto para o peneiramento e dos que precisam ser
420. pois formar o lucro MARTINS 2000 MCU PV CV 11 Onde PV o Pre o de Venda e CV s o os Custos Vari veis Totais A obten o do PEF relevante para o planejamento das opera es de qualquer empreendimento Com a informa o sobre o m nimo a ser produzido e vendido para cobrir os custos fixos da f brica poss vel estabelecer metas de produ o e venda de modo a evitar preju zos cumulativamente 3 5 Uso de software para elaborar um plano de neg cios Existem in meros softwares que permitem a elabora o de plano de neg cios principalmente os de origem americana Uma das desvantagens do uso de programa de computador para se criar planos de neg cios a falta de flexibilidade uma vez que eles possuem uma estrutura r gida que n o podemos alterar Em compensa o eles s o muito pr ticos e f ceis de manipular e uma de suas maiores vantagens a elabora o das planilhas e tabelas financeiras com muita facilidade Eis alguns desses softwares Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga BizPlan Builder Professional dispon vel em lt http business plan software review toptenreviews com bizplan builder review ntml gt Bizplan Online Business Plan Software dispon velem lt http www bizplan com utm source toptenreview amp utm medium link amp utm campaign review gt Business in a B
421. pre os de mercado foram formados sobre bases diferentes Esse excedente tempor rio e existir at que a concorr ncia consiga incorporar a inova o em seu processo de produ o do bem reorganizando o mercado baixando tamb m seus custos e os pre os ao consumidor Como a inova o deixa de ser novidade o empres rio que a havia introduzido deixa de lucrar com ela pois se situar no mesmo n vel que os demais Essa situa o persistir at que outra inova o modifique o processo e gere excedente para quem a introduziu Assim esse novo processo permite que o capitalista inovador seja mais competitivo que seus advers rios no mercado destacando se deles e gerando um novo padr o de efici ncia que com certeza ser perseguido e ultrapassado por algu m ou por ele mesmo Ou seja a inova o o motor propulsor do desenvolvimento e os empreendedores com sua atividade inovadora constituem aquilo que Schumpeter 1997 chamava de a fonte de lucro do sistema capitalista Furtado 1954 chama a aten o para o fato de que nas economias subdesenvolvidas as atividades econ micas produ o e exporta o de produtos prim rios que predominam n o demandam a mesma intensidade de inova o o que as obriga a adotar inova es realizadas nos pa ses desenvolvidos e a ficarem sempre reboque do avan o tecnol gico Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e co
422. preconceito 29 Cap tulo 1 Desenvolvimento Econ mico Regional e Sustentabilidade Ambiental 30 dos brancos contra os negros neutraliza quaisquer esfor os desses ltimos para melhorarem de vida ao mesmo tempo o baixo padr o de vida dos negros uma das causas do preconceito dos brancos contra eles num padr o circular do qual n o se consegue sair Aplicando o conceito de causa o circular s economias subdesenvolvidas Myrdal 1965 afirma que as vantagens comparativas que essas economias t m m o de obra abundante e barata recursos naturais terras etc fazem com que o livre com rcio seja vantajoso para as na es desenvolvidas refor ando a submiss o das primeiras em rela o s segundas J internamente as for as de mercado laissez faire fazem aumentar as desigualdades regionais Os investimentos privados v o para locais onde h maior oferta de capital humano mercado consumidor mais desenvolvido e maior produtividade do trabalho em detrimento das regi es mais pobres que exatamente por n o receberem investimentos continuam fadadas pobreza Ou seja para o economista sueco nos pa ses pobres o Estado de Bem Estar Social n o tem o mesmo alcance do que nos pa ses ricos atingindo apenas parcelas da popula o de determinadas regi es num c rculo vicioso da pobreza e o que mais grave enfraquecendo a efic cia de governos democr ticos Para Myrdal 1965 o Estado o agente capaz de
423. que esses ltimos s o definidos como os ecossistemas cuja diversidade produtividade e condi o para habita o foram enormemente reduzidas degrada o dos ecossistemas da terra Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga caracterizada por perda de vegeta o e de solo a dos ecossistemas aqu ticos frequentemente caracterizada por guas polu das que podem ser toleradas por poucas esp cies Assim de acordo com esse conceito os sistemas degradados s o considerados insustent veis sendo que somente a sua recupera o ou reabilita o permitiria lev los condi o de potencialmente sustent veis situando os em sequ ncia invertida nas categorias de sistemas constru dos cultivados ou modificados Negligenciar ou abandonar a rea pode levar tanto recupera o espont nea do ambiente quanto continuidade e a intensifica o do processo de degrada o Ao considerar a associa o em rela o ao futuro a abordagem incorpora o conceito de sustentabilidade ambiental quest o da recupera o de reas degradadas Finalmente importante ressaltar que apesar de haver distin o por muitos autores e profissionais envolvidos na rea ambiental dos conceitos anteriormente discutidos quando realizamos uma breve an lise comparativa entre as diferentes abordagens do tema e suas aplica es s reas degradadas
424. querimento de Registro de Licen a a ser protocolado no DNPM contempla uma rea m xima de 50 hectares e dever conter em anexo uma s rie de documentos t cnicos de responsabilidade do ge logo ou engenheiro de minas contratado para fazer o Licenciamento Mineral Caso a rea esteja livre o DNPM formaliza uma exig ncia para apresenta o da Licen a Ambiental de Opera o num prazo de 90 dias Esta licen a concedida pelo rg o ambiental de cada Estado IDEMA no RN mediante a apresenta o de Relat rio de Controle Ambiental que relata as condi es ambientais da rea os impactos que ser o causados pela lavra e as medidas que ser o tomadas para minimizar estes impactos SENAI 2001 Em 2013 existiam junto ao DNPM 69 processos nas fases de licenciamento ou requerimento de licenciamento ou requerimento de pesquisa ou autoriza o de pesquisa e disponibilidade no Rio Grande do Norte SEBRAE 2013 Este n mero bem superior ao registrado no perfil do setor ceramista potiguar elaborado pelo SENAI em 2001 no qual constava a exist ncia de apenas 10 processos de Licenciamento Mineral em andamento o que mostra uma evolu o quanto legalidade das jazidas no estado J naquele ano Carvalho 2001 alertava para a falta de planejamento de lavra das minas do Rio Grande do Norte Sem conhecer a espessura das camadas nem suas composi es a explora o feita de forma improvisada com cavas de formatos e profundidades di
425. quete na Regi o do Baixo A u 1 02 soJene aquos LE 8Z vO EL 06 pE 69 EZ VIQ3W 00 00L O pl Zeze 6L 9z 68 92 00 919 L9L vO cze pse 00 000 88Z 00 089 562 over os vE GOS 660 H 00 000 089 L 00 05 0919 SZ 00 00L g9 l 09 2 LS 9Z 122 00 899 87 1 t0 22 rSE 00 000 882 00 089 562 E PO 1159801 00 000 096 1 e 0919 tz 00 00L gol 02 00 22 zri O0 088 82L vO EZZ YSE 00000 982 00089562 96 9LZ ELE vO E8 990 00000041 00 00 0919 e 00 00L Ci bs ce Leite 00 82 00 0pL 8LL vO cze pse 00 000 882 00 089 s6z 9 9G6 92 10 r0 9S0 l 00 000 02 L 00 s 2 CHG 22 00 00L 8L OL 26 85 L2 cE ge 00 02 90L o ezzvse 00 000 882 000897562 96 958 9S vO cEZ phO 00 000 002 l 00 052 09 t9 Z I 00 001 OI ms ceu x 9052 U 00 919 191 O 2Z S 00000882 00008 892 96098109 v06E92101 00 000099 1 09058 I 0095 x 00 00L O Er cE SUC LE SZ _ 00 8998PL pO EZZ YSE O00 000 992 00008892 96 80 00S PO L696SO L 00 00009G 1 OO Sze 0095 6l 00 00L 6EZL 90TVE 692 S8 SZ 00088 921 pO EZZ YSE 00 000 882 00008892 96 960 007 PO EOG6EO L O0 0000Pb L 00 00 0095 8I 00001 8y LL ZYE 8622 Z9 00 0p 8LL YO EEZHSE 00000882 00008892 96 9 8 062 v0 9 6201 00000028 os 00 95 a l 00 00L SOL Z8 WE LESZ 292 O0 OZE 9OL
426. r manchas laterais por falta de oxigena o durante a queima Essas manchas podem ser corrigidas mantendo se uma oxigena o adequada durante o processo de combust o A falta de oxig nio ocorre quando a zona de combust o est distante de portas abertas para entrada de ar A Figura 8 6 mostra a se o de um forno t nel Segundo Dadam e Nicolau 2006 as principais perdas de calor do forno t nel com isolamento s o pelo sistema de gases de combust o exaustor 64 2 paredes laterais 8 8 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Parede Externa Toto Parede interna Toto Gasos do Fomo terna Lateral Figura 8 15 Ilustra o da se o trans versal de um forno t nel Fonte Dadam e Nicolau 2006 Para uma boa pr tica de efici ncia energ tica na queima de produtos cer micos devem se seguir alguns procedimentos como a b h Enfornar a carga de forma a facilitar o caminho do calor movimento convectivo de ar quente dentro do forno Manter o forno instrumentado principalmente com termopares para que se possam monitorar as vari veis de processo durante a queima Manter sempre os canais desobstru dos para facilitar o processo de tiragem pelas chamin s e uma melhor circula o de calor no interior do forno Manter uma alimenta o constante do combust vel No caso do combust vel ser a lenh
427. r turbul ncia tecnol gica instabilidade no mbito das empresas e cont nua entrada de inovadores J os regimes caracterizados por baixo n vel de oportunidades tendem a restringir o surgimento de novas empresas inovadoras e a proporcionar maior estabilidade para as empresas estabelecidas Graus elevados de apropriabilidade permitem a inovadores bem sucedidos manter vantagens competitivas fato que se reflete na concentra o industrial e no ingresso de menor n mero de inovadores no setor Por outro lado um baixo grau de apropriabilidade e de investimento em inova o tem a propens o de produzir uma estrutura setorial marcada pela presen a de grande n mero de inovadores Elevados n veis de cumulatividade tecnol gica por sua vez est o associados continuidade da atividade inovadora nas empresas favorecendo a estabilidade das firmas l deres do setor Por meio da cumulatividade s o reunidas vantagens que afetam a competitividade e agem como barreiras entrada novos inovadores Analisando a distribui o dos proveitos da inova o Teece 1986 observou que um imitador ou um parceiro podem obter vantagens maiores do que o inventor sobre o pioneirismo de uma inven o Quando o inventor det m patente ou outro direito de apropriabilidade que impe a o acesso de imitadores a conhecimentos relevantes ent o ele pode licenciar sua tecnologia por exemplo por meio de um contrato Os fatores que dificultam a imita o permitem que o inova
428. r um estoque de produtos que atenda s demandas do mercado tal sazonalidade n o afeta os c lculos de consumo de lenha pela ind stria cer mica apresentados na Tabela 7 5 uma vez que o menor consumo nos meses chuvosos compensado nos meses secos de modo a se ter uma proje o de consumo anual dividido por 12 para se obter a m dia mensal d Padr o de qualidade das pe as cer micas O uso de combust veis heterog neos como lenha e res duos de diversas esp cies vegetais provoca irregularidades na queima Este problema aliado ao descontrole do processo de combust o e m distribui o do calor no forno costumam ser respons veis por mais de 70 das ocorr ncias de perda de produ o SCHWOB 2007 apud INT 2012 No Rio Grande do Norte as perdas das cer micas s o estimadas entre 10 e 15 INT 2012 A pesquisa de campo constatou que das 26 450 000 pe as fabricadas cerca 81 s o segregadas de acordo com o resultado final de todo o processo produtivo Dentre os produtos segregados 67 56 deles s o classificados como sendo de 1 qualidade 26 72 como sendo de 2 qualidade e 5 71 s o considerados 3 qualidade e constantemente doados pelas empresas por n o reconhecerem neles valor comercial o que nesse caso tamb m pode ser considerado perda Tabela 7 10 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Tabela 7 10
429. rada e eros o Fotos Cl udio Lucas Capeche maneira correta ou o sentido certo de preparar o solo fazer o plantio e realizar os tratos culturais na lavoura seguir as curvas de n vel no terreno ou seja mais ou menos horizontalmente e n o de cima para baixo Curva de n vel em um terreno declivoso corresponde s linhas imagin rias que podem ser tra adas aproximadamente paralelas ao topo ou base de uma encosta 185 Cap tulo 6 Recupera o de reas Degradadas 186 E como se fossem os caminhos que os bois e vacas percorrem quando est o andando lateralmente em um morro Caso o terreno seja muito inclinado e o trator n o possa trafegar de lado pois pode tombar deve se utilizar a tra o animal uso de bois e cavalos para puxar os implementos agr colas Sempre que poss vel utilizar o sistema de plantio direto das mudas ou sementes em sulcos ou covas sobre a palhada da cultura anterior ou do mato seco em vez de revolver o solo com trator e enxada Figuras 6 57 a 6 62 Figuras 6 57 e 6 58 Preparo do solo ara o com tra o mec nica seguindo as curvas de n vel Fotos Cl udio Lucas Capeche Figuras 6 59 e 6 60 Detalhes do preparo de solo esq e constru o de terra o em curva de n vel utilizando tra o animal junta de bois dir Fotos Jos Ronaldo Macedo Figuras 6 61 e 6 62 Lavoura sem n vel de cana de a car esq e de caf dir Fotos Cl udio
430. ramas de educa o ambiental que promovam a sustentabilidade das atividades econ micas desenvolvidas na regi o atrav s do manejo adequado dos recursos naturais 6 1 A degrada o dos solos no mundo Segundo o Banco Mundial os solos agr colas do mundo v m se degradando a uma taxa de 0 1 ao ano dados que v o ao encontro dos estabelecidos pela Organiza o das Na es Unidas para Alimenta o e Agricultura FAO que aponta a perda de cinco milh es de hectares de terras ar veis por ano devido a m s pr ticas agr colas secas e press o populacional al m de in meras a es antr picas de explora o inadequada dos recursos naturais englobando o compartimento solo O Programa das Na es Unidas para o Meio Ambiente PNUD atrav s do GLSOD Global Assessment of Soil Degradation Projeto de Avalia o Mundial da Degrada o do Solo registrou que 15 dos solos do planeta aproximadamente 20 bilh es de ha rea correspondente aos territ rios dos Estados Unidos e Canad juntos est o classificados como degradados devido s atividades humanas Do total desta rea degradada 5 encontram se na Am rica do Norte 12 na Oceania 14 na Am rica do Sul 17 na frica 18 na sia 21 na Am rica Central e 13 na Europa Se considerarmos as reas inabitadas do mundo o percentual de solos degradados no planeta sobe de 15 para 24 OLDEMAN 1994 O maior problema que reside nestas constata es que a maioria destes
431. ramento do sistema capitalista continua tamb m sendo fundamental para que se descubram cada vez mais formas de produzir mais com menos ou seja com efici ncia dada a limita o dos recursos naturais REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ALBAGLI S BRITO J Arranjos produtivos locais uma nova estrat gia de a o para o Sebrae Rio de janeiro RedeSist 2002 Dispon vel em lt www ie ufrj br redesist gt Acesso em 10 ago 2012 BRASIL Minist rio do Meio Ambiente Panorama da desertifica o no Rio Grande do Norte Natal Secretaria de Estado de Recursos H dricos 2005 BRESSER PEREIRA L C Desenvolvimento crescimento e sal rio Rio de Janeiro FGV 2008 Textos para Discuss o da Escola de Economia de S o Paulo da Funda o Get lio Vargas 169 Dispon vel em lt http bibliotecadigital fgv br dspace bitstream handle 10438 1896 TD169 pdf sequence 1 gt Acesso em 22 jan 2013 BRESSER PEREIRA L C O modelo Harrod Domar e a substitutibilidade de fatores Revista Estudos Econ micos S o Paulo v 5 n 3 1975 Dispon vel em lt http bresser pereira org br papers 1975 75 ModeloHarrodDomar pdf gt Acesso em 22 jan 2013 DALLABRIDA V R Desenvolvimento regional por que algumas regi es se desenvolvem e outras n o Santa Cruz do Sul RS Editora da UNISC 2010 FERNANDES J L R de As interfaces entre o plano diretor PD municipal e o planejamento de arranjo produtivo local APL o caso de Tamba no Esta
432. rasileira desempenho desafios e perspectivas Bras lia Ipea 2010 p 67 96 69 RESUMO Elementos para a An lise de Viabilidade Econ mico Financeira de um Empreendimento Lu s Ronaldo Iglesias Marilia Amaral de Moura Estevao Tavares 3 1 A import ncia da an lise ex ante de um empreendimento 3 2 Plano de neg cios conceitos e caracter sticas 3 3 Plano financeiro 3 4 An lise econ mico financeira de um plano de neg cios 3 5 Uso de software para elaborar um plano de neg cios De acordo com pesquisa realizada pelo Sebrae 56 das empresas abertas na cidade de S o Paulo n o sobrevivem al m dos quatro anos de atividade Dentre as causas para t o expressiva taxa de mortalidade est o basicamente a falta de capital de clientes e de planejamento Uma das ferramentas mais eficientes de superar as dificuldades tanto de abrir quanto de manter um empreendimento o Plano de Neg cios que tem na an lise econ mico financeira uma de suas partes mais importantes Com ela poss vel fazer uma an lise ex ante do investimento para saber em quanto tempo ele retornar o capital investido Payback a sua Taxa Interna de Retorno TIR e o seu Valor Presente L quido VPL num determinado horizonte de tempo Essa an lise pode e deve ser usada tanto para o planejamento de futuras a es como tamb m para viabilizar a capta o de recursos para o empreendimento contribuindo para que ele n o engrosse as estat sticas de
433. rcial de 1 3 e a do carv o vegetal inferior a 1 Assim nesse estudo procurou se apenas estimar o consumo desses dois combust veis nos setores industrial e residencial que s o os que mais queimam lenha e carv o nos seus fornos 9 2 Consumo residencial Apesar de toda a import ncia da lenha na matriz energ tica no Brasil e no Rio Grande do Norte a partir dos anos 70 a sua participa o na matriz energ tica nacional passou a cair at que no final da d cada de 90 e mais intensamente em 2001 verificou se um recrudescimento generalizado de seu uso vindo a estabilizar se mas ainda com leve tend ncia de alta nos ltimos cinco anos Figuras 9 1 e 9 2 De acordo com estudo publicado pelo Sindicato das Empresas Distribuidoras de G s Liquefeito do Petr leo SINDG S 2007 a explica o para o aumento do consumo de lenha a partir de 2001 foi o fim de todos os subs dios governamentais produ o e distribui o do G s Liquefeito de Petr leo GLP conhecido como g s de cozinha aliado ao aumento da tributa o federal PIS COFINS e eleva o da taxa de c mbio Os custos repassados ao consumidor elevaram em 63 o pre o do tradicional botij o de 13 kg usados nas resid ncias Dos R 19 00 que custava em 2000 passou a mais de R 30 00 em 2006 SINDIG S 2007 Figura 9 1 Consumo energ tico final por fonte Fonte Minist rio das Minas e Energia 2012 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alt
434. re o da mat ria prima apresentado nos cinco cen rios do estudo b A venda da tonelada de briquete a R 300 00 s invi vel se a mat ria prima for comprada a um valor situado em algum ponto acima de R 56 00 t c A venda da tonelada de briquete por um valor igual ou superior a R 325 00 tornam o empreendimento vi vel para todos os pre os de mat ria prima considerados no estudo d A incid ncia de uma maior al quota de imposto sobre os faturamentos n o contribuiu para reduzir o n vel de viabilidade os tratamentos com os maiores pre os de venda s o os mais lucrativos independentemente do imposto cobrado 359 Cap tulo 11 A v ALE LE 6 L t9 2S S09 2 96 9 2 2 8L EVZ IST L L 9G6GLE 00 G2 0v 05 tl A s2 yz ez 6 9E 688 SSEL 2SPlpeosl Op 29c pG 9G 22909 O0 00E ovos El I 9 81 LL pL z 6ELSPLZOL LZY9V6EL OOLIBHLZ E6 BLOSLY COS OPOS al I 9 L 6 h pl L0 09PE LI 11699 LZ ZE6L8E PZ9EVI88 O0osz oros Hl A 6 6 8 82 GEPICSPGE OSISESbEE BO IZLZ8BEZ ZS L86 SZ8 OO0SE Ogh Ol A v WEE WEE LE 61 OZ LLO 6EO E LE 890 9EGT 2 69F92 l UE 88esz2 00 G2 08 py 6 A v LZ 97 ye LL 96 ELZ 68EZ E6 GPE LLL E 9E 8ZOY LEL 8 87 L S 00 00 08 py 8 I 5 07 61 91 l 9611970921 69 S60 8P6 D6TIPPML SZPI OOSLZ og L I 8 WE EL L oaii 99 9 lr Lo opZ z2l Le gge glz 68 6SL YLL 00 0G2 08 py 9 A 1y lh 0 0 G8 LES LBLP YB LBZ LSS
435. recipita es anuais se situam entre 400 e 800 mm com altern ncias de anos com chuvas regulares e outros de chuvas escassas ocasionando secas ocasionais As altas taxas de evapotranspira o que podem chegar a mais de 2000 mm ano acabam provocando um d ficit h drico significativo COMIT DA BACIA HIDROGR FICA DO RIO PIANC PIRANHAS A U 2012 A insola o m dia anual da ordem de 2 960 horas de sol por ano O per odo de agosto a novembro o que recebe maior insola o com 38 2 do total da insola o m dia anual Os ventos sopram com velocidade m dia entre 3 3 m s em mar o e 6 4m s em agosto 97 Cap tulo 4 Caracteriza o dos Munic pios do Baixo A u 98 4 2 3 Geomorfologia Segundo o Relat rio S ntese do Plano Estadual de Recursos H dricos SECRETARIA DE ESTADO DOS RECURSOS H DRICOS 1998 a bacia do Piranhas A u no territ rio potiguar apresenta as seguintes unidades geomorfol gicas a Na por o centro sul da bacia predomina a unidade geomorfol gica Depress o Sertaneja caracterizada predominantemente por formas de relevo tabulares amplas e pouco aprofundadas Subordinadamente ocorrem relevos convexos e formas agu adas b Ocupando a por o sudeste da bacia ocorre a unidade Planalto da Borborema constitu da por um misto de formas agu adas convexas e tabulares encimadas por not veis ocorr ncia de topos amplos com presen a de sedimentos terci rios formando superf cies tabul
436. refer ncia combinar o uso desses materiais Caso ocorra o aparecimento do len ol fre tico surg ncia da gua que parece uma nascente no interior e base da vo oroca deve ser implantado um dreno para facilitar o escoamento dessa gua e evitar que ocorra o solapamento ou desmoronamento da parede da vo oroca op o de se colocar manilhas e aterrar tamb m poss vel mas necessita de um acompanhamento t cnico e levantamento dos custos As pr ticas citadas anteriormente ajudam a combater apenas um dos fatores que causam a eros o o escorrimento superficial da gua da chuva Outro fator muito importante o impacto da gota da chuva na superf cie do solo que provoca a desagrega o e redu o do tamanho dos torr es do solo facilitando assim o carregamento pela enxurrada O solo deve portanto estar coberto com algum tipo de vegeta o que impe a o impacto da gota na superf cie recomendado fazer a an lise de fertilidade do solo ao redor da vo oroca para determinar o n vel de nutrientes dispon vel para as plantas Dentro da vo oroca n o h necessidade da an lise do solo pois normalmente j conhecido que o solo apresenta p ssimas caracter sticas de fertilidade Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Uma recomenda o b sica para a aduba o das covas dentro da vo oroca aplicar os adubos no fundo
437. rela o s ind strias esse segmento costuma pagar melhor pelo produto do que o setor industrial EMBRAPA 2012 H tamb m que se considerar o potencial exportador do Baixo A u cujos munic pios se localizam em uma regi o de f cil acesso n o s aos portos de Natal RN e Fortaleza CE como ao porto graneleiro de Areia Branca distante 89 km da f brica de biocombust veis adensados em constru o Num segundo momento de maior matura o do Arranjo Produtivo Local de produ o de bioenergia esse posicionamento estrat gico poderia significar mais uma possibilidade de mercado para a ind stria nascente de biocombust veis adensados na regi o A forma o de um APL de produ o de briquetes pode e deve evoluir para a produ o de biocombust veis adensados mais sofisticados e econ micos Assim uma f brica que produz briquetes j tem a maior parte da estrutura necess ria para produzir tamb m pellets bastando adquirir uma peletizadora para diversificar Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga a produ o j que a tend ncia mesmo no Brasil de que os fornos evoluam e passem a exigir cada vez combust veis de alimenta o direta como o caso dos pellets Contudo o que ainda uma promessa no Brasil j realidade nos pa ses desenvolvidos O principal mercado de pellets est na Europa L o combust
438. renda e de empregos locais O Projeto foi submetido e aprovado em primeiro lugar na edi o 2010 do Programa Petrobras Ambiental Dentre as v rias a es propostas por ele destaca se a implanta o de uma f brica com capacidade de fabrica o anual de 4 680 toneladas de briquetes o tipo de biocombust vel s lido que mais se adequa s caracter sticas dos fornos da regi o Tal f brica funcionaria tamb m como um laborat rio em escala real para forma o e capacita o dos diversos atores sociais que poderiam se envolver na cria o de um cluster energ tico na regi o que poderia servir de 1 Cluster uma palavra de origem anglo sax que significa uma concentra o de empresas que por possu rem caracter sticas semelhantes e coabitarem no mesmo local comunicar se iam umas com as outras numa esp cie de colabora o informal que as tornariam mais eficientes O interesse por essa abordagem vem crescendo nos ltimos anos e tem feito com que organiza es multilaterais e governamentais al m de institui es privadas e do terceiro setor reorientem as suas a es sob o enfoque da sustentabilidade e do envolvimento de atores sociais a partir da gera o de emprego e renda A express o Arranjo Produtivo Local APL tem sido utilizada como sin nimo sendo no entanto preferida por rg os de fomento e institui es p blicas Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degrada
439. res de convers o utilizados foram de 1 m st de lenha da Caatinga 0 21 t RIEGELHAUPT 2004 1 m de lenha 2 65 m st no Nordeste IBAMA 1996 1 t de carv o 2 694 t de lenha SOCIEDADE BRASILEIRA DE SILVICULTURA 2012 Fonte Tavares 2013 Conforme evidencia o Quadro 9 3 a demanda por lenha oito vezes maior do que a produ o florestal nativa nos nove munic pios estudados Para se estimar o quanto essa demanda representa em rea fazemos o seguinte c lculo a Incremento m dio anual da caatinga crescimento anual da vegeta o 10 m st ha ou 2 1 t ha ano GARIGLIO 2010 b Tempo que a Caatinga leva a se recompor totalmente 15 anos c Volume de Caatinga totalmente recomposta em 1 hectare 10 x 15 150 m st d N mero de hectares equivalentes demanda anual por lenha 569 926 21 m st 150 3 799 5 hectares ano ou 37 99 km2 Ou seja toda a lenha utilizada diretamente ou na forma de carv o vegetal nos consumos residencial e industrial somente no ano de 2012 equivale devasta o uma rea de 3 799 5 hectares ou 37 99 km equivalentes a 3 517 59 campos de futebol oficial 90 m x 120 m cada 289 Cap tulo 9 Diagn stico do Uso de Lenha e Carv o Vegetal no Baixo A u 290 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS CARVALHO 0 0 et al Perfil Industrial da cer mica vermelha no Rio Grande do Norte Natal Federa o das Ind strias do Rio Grande do Norte 2001 CD ROM FRANCELINO M rcio R et
440. res praticando uma agricultura com emprego de diferentes n veis tecnol gicos voltada para produ o de mat rias primas ou alimentos b sicos tanto para agroind strias quanto para o abastecimento direto do consumidor final Em consequ ncia disso segundo Souza 2008 as atividades rurais passavam a ser influenciadas por est mulos e demandas diversas apresentando din micas tecnol gicas divis es de trabalho e integra es com mercados setoriais e externos distintos Entretanto a presen a de din micas tecnol gicas e comerciais t o espec ficas n o implicou a aus ncia de competitividade entre os produtores rurais nem o esfor o de um melhor desempenho concorrencial de seus produtos mesmo nos segmentos de menor intensidade tecnol gica Vale lembrar contudo que a ado o de mecanismos para melhoria da qualidade do produto como uma forma de conquistar maior parcela de mercado ou de obter pre os mais elevados que os dos competidores constitui uma estrat gia v lida para diferenciar o produto para aqueles segmentos que atuam dentro da porteira SOUZA 2008 p 53 Ademais ainda evocando os ensinamentos de Possas Salles Filho e Silveira 1996 a pouca propens o da agropecu ria forma o de oligop lios de concentra o de mercados de grandes escalas comerciais e de produ o pode induzir no o de que tais segmentos n o comportam dinamismo concorrencial ou inovativo Essa vis o que associa o capitalismo cont
441. res unidades produtivas Logicamente a teoria econ mica tamb m reconhece a impossibilidade de ganhos infinitos de escala existindo ent o um tamanho de otimiza o das unidades produtivas onde todas as poss veis economias de escala s o exploradas Segundo Figueira et al 2013 os ganhos de escala podem advir de um ou da somat ria dos seguintes fatores a Ganho de especializa o unidades produtivas maiores conseguem expandir sua produ o sem elevar na mesma propor o o n mero de funcion rios b Economias geom tricas o produto das unidades produtivas maiores tende a ser proporcional ao volume da unidade enquanto o custo associado produ o proporcional rea das unidades processadoras c Indivisibilidade t cnica dos equipamentos industriais como nem sempre poss vel comprar equipamentos com um tamanho exato para produzir a quantidade de produto desejada alguns equipamentos das unidades produtivas menores podem estar ociosos podendo expandir a produ o sem eleva es proporcionais dos custos d Compra de insumos o aumento da capacidade produtiva pode levar a um incremento do poder de negocia o com rela o aos fornecedores de insumos podendo gerar redu o dos pre os dos insumos adquiridos para o processo produtivo e Facilidade financeira as maiores empresas podem ter mais facilidade na obten o de empr stimos junto s institui es bancarias Biocombust ve
442. restante da produ o vendido em sacos de 30 kg a um hotel uma panificadora uma pizzaria e a uma lavanderia f brica tamb m atende a pedidos de oficinas de recauchutagem de pneus da regi o Ratificando Gentil 2008 os custos diretos mais impactantes no pre o final dos briquetes produzidos pela Leneco s o relacionados ao in cio e final da cadeia produtiva os pre os dos fretes da mat ria prima at o p tio da f brica e os de entrega do produto final a pr pria empresa que faz a entrega aos clientes num raio de at 180 km apesar de esta dist ncia ser considerada grande demais e onerar o produto De acordo com o propriet rio da usina a dist ncia m xima para garantir pre os ainda competitivos ao briquete de madeira que ele produz de 100 km 325 Cap tulo 10 0 Briquete como Alternativa Energ tica para Reduzir o Desmatamento da Caatinga no Baixo A u Potiguar 326 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA Brasil Atlas de energia el trica do Brasil Brasilia Aneel 2008 236 p Dispon vel em lt http Awww aneel gov br visualizar texto cfm idtxt 1689 gt Acesso em 14 ago 2012 ALBANO G P S A J Vale do A u passagem do extrativismo da carna ba para a monocultura de banana Revista de Geografia Recife v 26 n 3 set dez 2000 Dispon vel em lt http www revista ufpe br revistageografia index php revista article viewPDFInterstitial 203 176 gt Acesso
443. retudo em virtude da disputa de duas principais no es explicativas para o avan o t cnico Por um lado as demandas do mercado eram apontadas como motores do progresso t cnico por outro lado o estado da t cnica foi considerado o principal condicionante da evolu o tecnol gica DOSI 1982 Todavia de acordo com Dosi 1982 ambas as explica es apresentavam lacunas na abordagem do fen meno A indu o pelo mercado subestimava o dom nio t cnico considerando o como uma caixa preta contendo op es ilimitadas para atender as demandas A indu o puramente t cnica n o levava em considera o a import ncia dos fatores econ micos e institucionais direcionando a mudan a t cnica Seguindo essa perspectiva Freeman e Soete 2008 mostraram que os modelos econ micos neocl ssicos tradicionais compararam o movimento de dissemina o t cnica ao ciclo de vida dos produtos e ao padr o S de crescimento industrial lento Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga no in cio com r pido crescimento em dire o maturidade e lento decl nio Por m para os autores esses modelos se mostravam incapazes de explicar as bruscas descontinuidades tecnol gicas e a articula o das mudan as t cnicas aos demais fatores de ordem organizacional cient fica pol tica institucional ou econ mica Objetivando demonstrar que a mu
444. revis es e o controle de gastos utiliza se o fluxo de caixa uma ferramenta usada para o controle financeiro das firmas CHIAVENATO 2007 O fluxo de caixa permite visualizar todas as entradas e sa das de valores em um dado per odo de uma organiza o O fluxo de caixa composto pelos dados obtidos dos controles de contas a pagar a receber de vendas de despesas de saldos de aplica es al m de todos os outros elementos que representem as movimenta es financeiras da firma permitindo empresa planejar melhor suas a es futuras ou acompanhar o seu desempenho Como entradas no fluxo de caixa de uma f brica compreendem se as receitas obtidas com as vendas dos produtos fabricados por ela os empr stimos banc rios o capital dos s cios e todos os outros valores que vierem a se somar aos ativos circulantes da empresa s o classificados como sa das no fluxo de caixa os pagamentos a fornecedores sal rios e encargos dos funcion rios impostos gastos com mat ria prima e insumos impostos etc BERNARDI 2010 Para serem vi veis economicamente as firmas precisam maximizar seus resultados na atividade produtiva Isso pode acontecer de duas formas atrav s da maximiza o da produ o para um dado custo total ou atrav s da minimiza o do custo total para uma dada produ o Assim sendo os Custos Totais de Produ o CT formam o conjunto das despesas realizadas pela empresa para produzir uma determinada quantidade de pro
445. rg ticos e sua efici ncia bem como o uso e consumo de lenha e carv o no Baixo A u para finalmente apresentar um estudo da viabilidade da instala o de duas f bricas de briquetes na regi o uma com as caracter sticas de um empreendimento constru do com recursos e infraestrutura p blicos e outro mais pr ximo da realidade do empreendedor comum Inova o e destrui o criativa devem ser os conceitos norteadores dessa tentativa da cria o de um APL ou cluster energ tico na regi o do Baixo A u O cap tulo 2 descreve e apresenta muito bem o conceito de inova o J o conceito de destrui o criativa foi difundido pelo economista Joseph Schumpeter 1883 1950 na obra Capitalismo Socialismo e Democracia lan ado em 1942 Sua origem o Manifesto Comunista de 1848 da autoria de Karl Marx 1818 1883 e Friedrich Engels 1820 1895 O manifesto referiu se s crises de superprodu o que supostamente amea avam a burguesia segundo o manifesto periodicamente tais crises destroem n o apenas grande parte da produ o mas tamb m for as produtivas preexistentes Essa destrui o e a conquista de novos mercados seriam a forma de a burguesia vencer as crises MARX E ENGELS 2005 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Para Schumpeter a destrui o provocada pelas crises era positiva porque impulsionava a sociedade a su
446. riais ligno celul sicos a elevadas press es e temperaturas provocando a plastifica o da lignina uma macromol cula presente em todos os vegetais que funciona como aglomerante das part culas de biomassa Durante o processo os res duos vegetais heterog neos s o mo dos secos e compactados de modo a se transformarem em biocombust veis s lidos Mas apesar do apelo ecol gico de se aproveitar res duos para a fabrica o de um combust vel poupando assim outros recursos naturais vegetais e minerais para a produ o de energia a produ o dessa biomassa moderna de segunda gera o nem sempre vi vel economicamente Conforme j citado anteriormente um dos maiores gargalos da produ o de biocombust veis adensados a log stica para aquisi o de uma mat ria prima volumosa e pouco densa o que exige muitos deslocamentos de caminh es para conseguir a quantidade de res duos necess ria alimenta o da biof brica Por essa 317 Cap tulo 10 O Briquete como Alternativa Energ tica para Reduzir o Desmatamento da Caatinga no Baixo A u Potiguar 318 raz o esses res duos devem estar pr ximos o suficiente para n o onerar os custos de transporte Outra quest o a ser examinada cuidadosamente a concorr ncia dos briquetes com os demais combust veis dispon veis no mercado estudado Ou seja al m de virtuoso por promover a recomposi o vegetal local o uso do briquete deve ser vantajoso para quem os fabri
447. ricultura pecu ria e ou silvicultura Ele tem por base a produ o agropecu ria e florestal sustent vel Como exemplo citam se os seguintes sistemas a Sistema Integra o Lavoura Pecu ria Floresta ILPF integra o cultivo de lavouras anuais ou perenes com a cria o de animais bovino equino ovino caprino entre outros e a silvicultura integra o pode ocorrer Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga abrangendo todas as 3 atividades cultivos cria o floresta ou entre apenas duas delas b Sistema Agroflorestal SAF tamb m integram todas as atividades mas com um car ter mais voltado para atender a agricultura familiar c Sistema Plantio Direto SPD pode ser utilizado para a produ o de gr os oleaginosas fibras hortali as e oler colas em rota o de culturas ou em conjunto com pastagens fruticultura hortali as e silvicultura d Sistema Tomatec Sistema de Produ o de Tomate de Mesa Ecologicamente Cultivado utiliza um conjunto de pr ticas de manejo do solo irriga o aduba o condu o das plantas controle de pragas e doen as manejo adequado de agrot xicos e prote o f sica dos frutos ensacamento visando produzi los sem res duos de agrot xicos Nas Figuras 6 93 a 6 102 s o exemplificados os sistemas citados Figuras 6 93 e 6 94 Sistema ILP l
448. rior aos das demais biomassas conforme o c lculo abaixo R 166 67 15 45 R 141 00 De acordo com os c lculos acima pode se afirmar que R 225 00 R 174 00 e R 141 00 s o o pre o da tonelada de energia das lenhas gen rica de jurema preta e de algaroba equivalentes tonelada de energia fornecida pelo briquete misto de palha de carna ba e capim elefante N o se pode deixar de considerar no entanto que al m da umidade intr nseca biomassa que descontada no c lculo do PCI os materiais s o submetidos umidade externa Como o briquete um produto manufaturado a umidade pode ser controlada em qualquer parte do ano Com uma estocagem adequada poss vel manter um padr o de fornecimento de energia por tonelada de modo que o consumidor saiba exatamente o que est adquirindo J com a lenha a precis o acima n o poss vel A lenha disponibilizada tal qual encontrada na natureza Na esta o chuvosa por exemplo ela vendida mida com um poder calor fico inferior quele comum durante a estiagem Quanto mais mida a biomassa menor seu Poder Calor fico til Essa a real quantidade de energia t rmica que o biocombust vel s lido ir fornecer na sua utiliza o como fonte de gera o e manuten o de calor O entendimento desse aspecto fundamental na hora de optar por um ou outro combust vel Na Tabela 12 1 mostrada a compara o dos pre os da energia do briquete misto
449. rme a Tabela 11 14 Alguns tratamentos registraram um PEF em menos de quatro meses o que tamb m coerente com outros estudos realizados no segmento de biocombust veis adensados 364 Biocombust veis S lidos inga do Bioma Caati a conserva o degradadas e de reas recupera o iva visando Fonte energ tica alternat Wet p WI 8 WS ALE rr 87 07 vS 9 LE 0 Wee 0e Hy vE ASZ 94 WS LE vt 87 6 vS 9 LE 0 We Sl Ob We HEZ WE LS S Web KG IL WEG SP 9E 87 84 oL LE lZ 01 r ASZ AvE E l 9r 9 WS 9 v 9v Ovl Lore LS 029 S6S Z GS 62 999 L ZZ LLE 9YL 8E gEG 88S y SS O8BE SZ6 Z 9y 9 S s99 U15691 28 10b L6 LO S29 618 p S6 20 606 6 98 6 6 Z EL Bop Bel z t6 9v9 807 I oz 18 LSv 0v6 Z LE 988 6L EZ V IP 6rEl Sy 006 22G S2 9L 096 80 209 29p z Ec g6E GhL E pS cer oss 98 L6S PEL Z9 00 91 y S9 0p8 EGE E cr po9 por z I6 EZ LEILI 8BZ ESZ Y6 Sil NX VIAE Vp LIUQUOI pepljIqeIA op SILUY ej qe OZ IZS SLEZ ve slp LOS vy ss6 0 8 LVIce9l 9E Lp9 6 6 2 cl ico6e l 9L L8BES8Z Z Ot L9E 866 EL LZ9 HEE ZE LYO LOLE EL SEE OSP Z BL Y6S 9SZ I 9E L9L S9 LL OU 0 20S OL 85 596 982 9e 2EL 80P LUTSS Y zv 9S9 lr 2 v 9 S62 l ZL LEG 6YS EG OSE E6S ve zg5 66 L0 025 60 85 0 6 66 L 8
450. roduto vendido a granel feito com os caminh es estacionados embaixo do silo superior externo Em poucos minutos os briquetes em bolacha enchem a carroceria com economia de tempo e m o de obra J os briquetes vendidos em sacos s o colocados manualmente nos caminh es estacionados no mesmo p tio onde feita a entrega da mat ria prima Figura 10 23 Silo externo superior com abertura no ch o para abastecer os caminh es estacionados embaixo Foto Mar lia Estev o Tavares 324 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Ao final do processo produtivo os res duos entregues na f brica midos heterog neos e com baixa densidade s o transformados em biocombust veis s lidos densos livres de materiais estranhos e t xicos e com as seguintes caracter sticas f sico qu micas Tabela 10 5 Caracter sticas fisico qu micas do briquete da Leneco Densidade aparente 1 18 g cm de 1 t m a 1 4 t m Umidade m xima 9 7 8 a 10 Poder Calor fico Superior 4 235 kcal kg 4 300 kcal kg a 4 800 kcal kg Teor de vol teis 980 C 68 25 81 Teor de cinzas 850 C 1 82 1 2 Carbono fixo 30 10 18 8 Fonte adaptada de Gentil 2008 Atualmente a Leneco tem quatro clientes fixos Um deles uma cooperativa de produtores rurais consome 70 da lenha ecol gica produzida pela f brica no beneficiamento de soja O
451. role eros o a serem adotadas Figura 6 35 Cada tipo de solo tem sua aptid o RAMALHO amp BEEK 1994 isto os solos devem ser usados com culturas mais adequadas a sua capacidade de uso Figura 6 35 Vista geral de uma propriedade bem manejada com planejamento conservacionista relevo mais elevado com cultura perene caf e reflorestamentos e as reas de baixada e de relevo menos inclinado com pastagem Foto Cl udio Lucas Capeche Por exemplo existem solos arenosos argilosos ou de textura m dia rasos ou profundos com diferentes quantidades de mat ria org nica com ou sem pedras solos de reas secas ou encharcadas e que est o associados a diferentes relevos como as plan cies topo de morro meia encosta e fundo de vales baixad o No planejamento conservacionista devem ser observadas as seguintes caracter sticas a Do solo textura argiloso barrento ou arenoso profundidade profundo ou raso pedregosidade presen a ou aus ncia de pedras rochas teor de mat ria org nica se apresenta muito ou pouco material vegetal animal em decomposi o atividade biol gica presen a de organismos da meso e micro fauna flora etc b Do relevo plano com pequenas colinas ou com morros ou montanhoso 175 Cap tulo 6 Recupera o de reas Degradadas 176 c Da vegeta o capoeira matas florestas culturas ou pastagem ou sem vegeta o d De excesso de gua ocorr ncia
452. rsa a busca de um objetivo melhor distribui o de renda pode envolver um sacrif cio de outros objetivos crescimento r pido Ou seja se um pa s escolher coerentemente aloca es de recursos que consigam o m ximo em termos desses objetivos garantir o melhor emprego poss vel dos seus recursos limitados O que vale para um pa s vale para as empresas e demais institui es p blicas ou privadas com ou sem fins lucrativos De fato o dia dia das organiza es est impregnado pelos princ pios da Escassez e das Necessidades Ilimitadas ainda que seus gestores muitas vezes n o se deem conta disso administrando os recursos alocados de forma intuitiva baseada apenas na experi ncia de vida Mas conforme Mcguigan 2002 a aplica o do racioc nio microecon mico ao mundo real tem auxiliado os administradores a tomarem decis es coerentes com as metas das organiza es metas essas que variam conforme a natureza do empreendimento A an lise de viabilidade econ mico financeira de um empreendimento consiste na escolha entre os usos concorrentes dos recursos de modo conveniente e compreens vel Em ess ncia avalia os benef cios e os custos de um projeto reduzindo os a um denominador comum Se os benef cios forem superiores aos custos ambos expressos em termos desse denominador comum o projeto ser aceit vel se n o o projeto deve ser rejeitado FRIZONE et al 2005 Cap tulo 3 Elementos para a An lise de Viabilida
453. s como res duos florestais abundantes baganas de carna ba e possibilidade de incorpora o de grandes reas irrigadas para produ o de esp cies vegetais energ ticas al m de outras vantagens comparativas em rela o s demais regi es do Estado cria o de um cluster energ tico poderia tirar o principal segmento industrial da regi o a produ o de cer mica vermelha da depend ncia nica e exclusiva da lenha retirada de forma insustent vel das matas nativas comprometendo cada vez mais o fr gil bioma da Caatinga 10 1 O potencial do uso de res duos vegetais na produ o de energia Exatamente por ser uma fonte importante de energia renov vel n o se deve subestimar o impacto ambiental provocado pelo uso tradicional de biomassa qual seja a queima de lenha extra da das florestas nativas Afinal ela tamb m emite gases poluentes e contribuem para a redu o dos estoques de vegeta o nativa RIEGELHAUPT PAREYN 2010 Nessa perspectiva a ado o das chamadas biomassas modernas de segunda gera o VIDAL HORA 2009 pode ser uma alternativa para mitigar os efeitos da press o antr pica e possibilitar o reflorestamento recupera o de reas desmatadas e degradadas De acordo com entrevista do presidente da Associa o Brasileira de Biomassa Celso Oliveira Revista da Madeira edi o 132 outubro de 2012 o aproveitamento dos res duos florestais e da agricultura pode contribuir para a racion
454. s a um nico padr o homog neo De acordo com Viera Filho 2010 houve a forma o de um quadro complexo pela coevolu o de trajet rias orientadas seja por demandas dos mercados agr colas seja por inputs dos segmentos industriais evolu o desses ltimos n o pode ser compreendida segundo o autor fora da inter rela o mantida com os mercados agr colas A rela o da produ o agr cola com o uso de insumos n o se d por meio da depend ncia tecnol gica mas se refere fundamentalmente complementaridade setorial e coevolu o da produ o agr cola e do desenvolvimento de novas tecnologias Uma determinada tecnologia ser rapidamente difundida na agricultura quando as necessidades do setor produtivo s o atendidas Quanto maior for o uso eficiente de uma dada tecnologia maior ser a capacidade de resposta do setor produtivo a ponto de influenciar as trajet rias tecnol gicas do setor fornecedor de insumos engendrando a gera o e a difus o de outras inova es VIERA FILHO 2010 p 72 No mesmo sentido ainda que a emerg ncia da moderniza o e de industrializa o tenha correspondido a uma tend ncia dominante nos ltimos 60 anos Souza 2008 considerou que ela n o significou a homogeneiza o completa da 59 Cap tulo 2 A Inova o na Agropecu ria 60 agricultura em termos de uma nica forma de produ o Ao lado dos segmentos mais modernos e industrializados persistiram amplos seto
455. s apurados na pesquisa como revelou que apenas 30 da m o de obra do setor possuem o 1 grau completo e que apenas 18 conclu ram o ensino m dio praticamente n o existem funcion rios e nem mesmo empres rios com n vel superior 7 5 A ind stria cer mica e o agravamento da desertifica o no Baixo A u O fato de se basear no extrativismo mineral e vegetal e de o Baixo A u ser um de seus principais polos faz da ind stria de cer mica vermelha um segmento importante a ser considerado em quaisquer propostas e planos de preserva o ambiental ou de mitiga o dos preju zos causados pela press o antr pica sobre a base de recursos naturais da regi o Em rela o extra o da argila os principais impactos ambientais s o a eros o o escorregamento de taludes e o consequente assoreamento dos rios Deve se levar em conta tamb m a descaracteriza o da paisagem local com os impactos visuais negativos que isso implica SOUZA 2006 255 Cap tulo 7 A Ind stria de Cer mica Vermelha no Rio Grande do Norte e no Baixo A u Potiguar 256 Figura 7 30 Paisagem degradada na regi o do Baixo A u Foto S lvio Tavares No que diz respeito ao extrativismo vegetal as 32 f bricas de tijolos telhas e lajotas instaladas na regi o s o as principais consumidoras de lenha dentre todos os ramos industriais O suprimento desse combust vel ainda depende muito do desmatamento da vegeta o nativa a Caatinga u
456. s as estimativas apontam o desmatamento e as atividades agropecu rias como os principais fatores de degrada o de nossos solos O impacto causado por obras de engenharia estradas ferrovias barragens etc por atividades de minera o a c u aberto e por algumas atividades industriais certamente sensibiliza a popula o de modo geral que tende a atribuir a esses fatores a responsabilidade maior pela degrada o dos solos Tal impress o plenamente justific vel uma vez que s o atividades altamente impactantes pois devemos lembrar que a degrada o n o pode ser avaliada apenas pela extens o mas tamb m por sua intensidade As atividades mineradoras podem impactar uma rea maior do que a rea de lavra por causa da degrada o dos recursos h dricos que vai se refletir em toda a bacia Esse o caso cl ssico de minera es de carv o a c u aberto onde a oxida o de sulfetos met licos que acompanham o min rio promove a ocorr ncia de drenagem cida e a solubiliza o de metais pesados podendo trazer consequ ncias danosas para uma rea de influ ncia muito al m da rea de lavra No entanto ao avaliar a extens o de degrada o causada Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga por estas atividades verifica se que ela m nima principalmente comparando a ao desmatamento e ao superpastejo nos solos nacionais Al
457. s biol gicas e nos campos geomorfol gico e paisag stico considerado o conceito de perturba o ou dist rbio disturbance No caso da rea biol gica esse conceito est mais ligado aos aspectos relacionados evolu o de ecossistemas onde as altera es s o resultantes de atividades humanas imposs veis de serem corrigidas rapidamente e podendo ser divididas de acordo com tr s situa es influenciadas pelo car ter temporal os dist rbios s bitos e inesperados como os decorrentes de acidentes ou falhas de origem tecnol gica em processos industriais os dist rbios que ocorrem em per odo de tempo significativo mesmo tendo sido detectados apenas recentemente como os derivados de descargas de efluentes industriais e os dist rbios planejados como os de minera o em superf cie J nos campos geomorfol gico e paisag stico esse conceito assume uma perspectiva espacial land disturbance correlacionando o com os efeitos geomorfol gicos produzidos na paisagem por diferentes atividades humanas como minera o em superf cie urbaniza o pastagem agricultura usos recreativos e constru o civil Muitos desses dist rbios t m import ncia menor ou s o transit rios e a paisagem pr existente pode ser recuperada para uma forma aceit vel de produtividade e em conformidade com um plano de uso pr vio Fundamentados em observa es do campo agron mico Law amp Miller 1989 diferenciam processos e fatores de degra
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459. s nas condi es do solo Por isso cabe ressaltar que esta etapa avaliou nica e exclusivamente os par metros pedol gicos Para a distribui o dos valores os solos mais desenvolvidos e aqueles que ocorrem em reas mais est veis como baixos plat s e colinas suaves receberam valores de estabilidade mais baixos Tabela 5 8 Distribui o das classes de fragilidade ambiental PVAa argissolo vermelho amarelo 2 0 CX cambissolo h plico 4 0 G gleissolo s lico 5 0 LVA latossolo vermelho amarelo 2 0 TC luvissolo cr mico 2 0 RU neossolo fl vico 5 0 RL neossolo lit lico 3 0 RQ neossolo quartzar nico 5 0 SN planossolo n trico 5 0 Fonte elaborada pelo autor Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Figura 5 4 Mapa de estabilidade das classes de solos Fonte elaborada pelo autor vegeta o recebeu valores de estabilidade de acordo com a diversidade de esp cies e est gio das forma es As reas que representam os maiores ndices de estabilidade correspondem s plan cies fluviais e fl vio marinhas Tabela 5 9 Distribui o das classes de fragilidade ambiental Corpos d gua NULO Vegeta o gram nea de dunas 2 Forma o pioneira fl vio marinha 5 0 Forma o pioneira marinha 5 0 rea de influ ncia urbana NULO Savana est pica arborizada 1 0 Savana est pica parque 2 0 Savana est pica 1 0
460. s pa ses Segundo ele os briquetes s o mais usados em pa ses em desenvolvimento como o Brasil onde predominam os fornos mais r sticos e por isso menos eficientes J os pellets seriam mais usados nos pa ses desenvolvidos nos quais o seu uso automatizado inclusive nas resid ncias Uma das raz es para essa segmenta o do mercado de combust veis adensados que para poder usar pellets necess rio que o consumidor adquira equipamentos espec ficos como fornos e caldeiras de alta efici ncia Para investir neste tipo de maquin rio fundamental que se tenha garantia n o s do fornecimento como da qualidade do combust vel a pre os competitivos o que s poss vel com uma ind stria bem estruturada SERRANO 2009 Para se ter um par metro do volume de produ o de briquetes no Brasil em rela o aos pa ses que s o os maiores produtores e consumidores do combust vel enquanto que a produ o de uma empresa brasileira considerada grande se for de 1000 toneladas m s em pa ses como a Su cia e a Finl ndia a produ o de grande porte aquela superior a 10 mil toneladas m s GENTIL 2008 Conforme estudo elaborado por Couto et al 2004 para o Estado do Esp rito Santo os maiores desafios para a consolida o da ind stria de briquetes no Brasil s o o alto pre o do transporte da mat ria prima a sua heterogeneidade a concorr ncia com a lenha e o carv o sobretudo ilegais alta carga tribut ria par
461. s v o sendo empilhadas em n vel Al m de ajudar no controle da eros o reduz a velocidade de escoamento das guas das chuvas e possibilita o aproveitamento da rea antes cheia de pedras S o estruturas de terra cavadas no ch o no formato circular ou de meia lua com a finalidade de armazenar a gua da chuva que n o infiltra no solo e escorre pelo terreno e ou conduzida pelos terra os Funcionam como a udes tempor rios isto normalmente a gua fica armazenada por pouco tempo at infiltrar no solo ou evaporar As bacias de reten o s o constru das de forma a receber a gua proveniente dos terra os e por isso est o localizadas comumente no final deles Figuras 6 77 e 6 78 Figuras 6 77 e 6 78 Bacias de reten o da gua da chuva que escorre pelo terreno ou s o conduzidas pelos terra os Fotos Cl udio Lucas Capeche Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga O Sistema Barraginhas consiste em dotar as reas de pastagens as lavouras e as beiras de estradas onde ocorram enxurradas de v rios minia udes distribu dos na propriedade de modo que cada uma retenha a gua evitando eros es e amenizando as enchentes Ao reter a gua de uma chuva intensa as barraginhas dar o tempo para que haja a infiltra o no solo recarregando o len ol fre tico local BARROS 2000 As Figuras 6 79 e 6 80 mostra
462. scielo br scielo php script sci_arttext amp pid S0103 4014200100030001368lIn g pt nrm iso gt Acesso 02 mai 2011 67 Cap tulo 2 A Inova o na Agropecu ria 68 DOSI G GRAZZI M On the nature of technologies knowledge procedures artifacts and production inputs Cambridge Journal of Economics v 34 p 173 184 2010 DOSI G Technological paradigms and technological trajectories suggested interpretation of the determinants and directions of technical change Research Policy n 11 p 147 162 1982 EDQUIST C The Systems of innovation approach and innovation policy an account of the state of the art In DRUID CONFERENCE 2001 Aalborg proceedings Aalborg DRUID Society 2001 ENKEL E GASSMANN O CHESBROUGH H Open R amp D and open innovation exploring the phenomenon R amp D Management v 4 n 39 2009 FREEMAN C SOETE L O desenvolvimento e a difus o de tecnologias In FREEMAN C SOETE L A economia da inova o industrial Campinas Editora Unicamp 2008 p 603 630 FUCK M P CASTRO A C SALLES FILHO S CARVALHO S P de Catching up no setor agr cola brasileiro o papel das novas institui es Economia amp Tecnologia v 15 Out Dez 2008 HEISEY P W KING J L RUBENSTEIN K D SHOEMAKER R Government Patenting and Technology Transfer Washington USDA 2006 Economic Research Report 15 HEKKERT M P SUURS R A NEGRO S O KUHLMANN S SMITS
463. se tem no Brasil at o momento o conhecimento da implanta o de nenhum cluster energ tico de briquetes de modo a tornar poss vel uma an lise econ mica mais acurada desse mercado ainda inexplorado Por quanto tempo ele seria imperfeito ou quando se tornaria competitivo o bastante para que as a es de qualquer indiv duo n o fossem percept veis a ponto de alterar os pre os praticados por todos os fabricantes do produto Para que o mercado de briquetes cres a no Brasil preciso que os consumidores primeiro conhe am esse biocombust vel o suficiente para tomarem a decis o de us lo ou n o Este cap tulo apresenta uma an lise de custo benef cio do briquete misto de palha de carna ba comparando o seu potencial energ tico com as diversas esp cies lenhosas encontradas no semi rido brasileiro e estabelecendo um pre o para a energia disponibilizada pelos dois tipos de biomassa 12 1 Economia de escala na produ o de biocombust veis s lidos uma compara o com o mercado brasileiro de etanol Como n o se tem uma contribui o te rica ou pr tica para an lises mais acuradas do comportamento do mercado de briquetes no Brasil pode se inferir tendo como base a teoria econ mica que no caso de clusters energ ticos de briquetes se aplica muito bem o conceito de economia de escala Este conceito vem sendo usado na an lise de clusters de produ o de biocombust veis l quidos no caso do Brasil mais representado pelo etan
464. ser constru das de maneira a ficarem com declives suaves No caso de constru o perpendicular aos espig es os terra os quando existirem devem ser respeitados acompanhando as eleva es dos camalh es Figura 6 90 Figura 6 90 Detalhe de terra o acompa nhando o declive desviando a gua da estrada para a rea do lado direito de forma que a enxurrada seja distribu da pela superf cie do terreno que apresenta pequena declividade Foto Cl udio Lucas Capeche 195 Cap tulo 6 Recupera o de reas Degradadas 196 Em terrenos com declividade mais acentuada ou em grandes pendentes recomenda se ainda a constru o de bacias de reten o laterais que t m a fun o de segurar a gua que escorre na estrada conforme mostrado na Figura 6 91 associa o de ambas tecnologias numa mesma rea pode ser vista na Figura 6 92 com os terra os acompanhando a estrada e associados com a bacia de reten o lateral Figura 6 91 Bacia de reten o em rea de pastagem para captar a gua da enxurrada desviada da estrada Foto Cl udio Lucas Capeche Figura 6 92 Bacia de reten o em rea de lavoura para captar a gua da enxurrada desviada da estrada e conduzida pelo terra o Foto Cl udio Lucas Capeche 6 7 Sistemas de produ o Sistema de produ o pode ser definido como uma pr tica agr cola que emprega os conceitos conservacionistas na condu o da atividade agropecu ria ag
465. seriam implantados Observa se que as perdas de solo s o reduzidas significativamente medida que se reduz o espa o percorrido pela enxurrada ao descer a rampa Topografia Comprimento da Rampa 4 S 25m Influencia volume do fluxo e velocidade de escoamento Efeito do comprimento de rampa nas perdas de solo Comprimento m da 4 S25m 2525m 3 S25m 4 S25m da rampa m ta 25 139 13 9 50 199 13 9 25 9 75 262 13 9 25 9 38 8 100 325 13 9 25 9 38 8 514 Fonte BERTONI amp LOMBARDE NETO 1985 Figura 6 73 Influ ncia de barreiras nas encostas visando evitar reduzir a enxurrada e consequente redu o de perda de solo Fonte adaptado de Bertoni e Lombarde Neto 1985 S o estruturas cavadas na terra e instaladas em locais mais declivosos onde n o poss vel construir os terra os para segurar a gua que escorre pelo terreno Figuras 6 74 6 75 e 6 76 Figura 6 74 Valeta aberta na terra para reduzir a velocidade da gua da chuva Foto Cl udio Lucas Capeche 191 Cap tulo 6 Recupera o de reas Degradadas 192 a v Figuras 6 75 e 6 76 Valetas abertas na terra para reduzir a velocidade da gua da chuva que escorre pelo terreno Cafezal esq e lavoura de tomate de mesa dir no Rio de Janeiro Fotos Cl udio Lucas Capeche tamb m uma pr tica adaptada pequena propriedade com pedras soltas aflorando superf cie onde as pedra
466. siva em rela o s outras duas causas de varia es pre o de compra da biomassa e pre o de venda do briquete Logo o seu valor foi incorporado ao custo de produ o do briquete para simplificar o modelo de regress o m ltipla ao modelo mais simples que a regress o m ltipla de tr s vari veis 1 dependente e 2 independentes Al m de facilitar o emprego das regress es a incorpora o desta vari vel facilita tamb m a apresenta o gr fica tridimensional dos aferidores trabalhados sem queda nenhuma da qualidade das an lises estat sticas O modelo de regress o m ltipla utilizado neste estudo expresso pela equa o abaixo Y B BX BX u 7 3 3 Onde Y Vari vel dependente VPL ou TIR Xe X Vari veis independentes explanat rias ou regressores CB e VB u Termo de erro estoc stico indicador da i sima observa o B intercepto valor m dio de Y quando X e X s o iguais a zero B eB coeficientes angulares coeficientes parciais da regress o Para fins de entendimento tomemos como um exemplo de interpreta o a equa o de regress o da Tabela 12 15 com o aferidor econ mico VPL 5 anos Neste exemplo se tanto a CB Compra da Biomassa como a VB Venda do Briquete forem fixados com valor zero o valor m dio do intercepto B 3 909 690 48 da VPL seria negativo No caso exemplificado o intercepto n o passa pela origem e como os c lculos do fluxo de caix
467. sses munic pios apesar de o termo APL ser empregado com frequ ncia em pesquisas e relat rios elaborados por entidades como o Sebrae a Federa o das Ind strias do RN Banco do Nordeste etc Nesses e em outros documentos encontramos o termo sendo usado para designar simplesmente aglomerados de empresas reunidas ou n o em associa es que operam num mesmo ramo do mercado por m de forma isolada sem nenhuma sinergia sem gerar economias externas incidentais ou programadas Nem mesmo a compra conjunta de m quinas e insumos para obten o de pre os mais baixos uma pr tica entre essas empresas De acordo com o chefe do escrit rio do Sebrae em Ass em todo o estado a nica aglomera o de empresas que est a caminho de se tornar um APL est na regi o de Mossor onde as empresas industriais e comerciais do setor de petr leo e g s se organizaram h tr s anos numa rede colaborativa a Redepetro que acaba se refletindo nos munic pios de entorno entre eles Ass O que existe no Baixo A u s o voca es naturais atividades econ micas espec ficas que podem um dia gerar APLs de fato A regi o tem uma voca o natural para as atividades produtivas ligadas ao agroneg cio devido boa oferta h drica e os solos de alta fertilidade Essas condi es especiais fizeram com que a regi o sediasse projetos empresariais de fruticultura irrigada banana manga mam o e mel o principalmente nos munic pios de Alto do Rodr
468. sta e os tabuleiros costeiros abrangendo os munic pios de Macau e Porto do Mangue Al m da plan cie marinha a regi o conta com vastas plan cies de inunda o nos cursos m dio e baixo do rio Piranhas A u S o reas com boa fertilidade natural utilizadas para a fruticultura e agricultura de subsist ncia principalmente nos munic pios de Ass Ipangua u Carnaubais e Alto do Rodrigues PFALTZGRAFF TORRES 2010 Assim como a plan cie costeira os tabuleiros costeiros tamb m s o divididos em duas se es principais uma voltada para o litoral leste e outra para o litoral norte Os tabuleiros costeiros do litoral norte na regi o do Baixo A u est o embasados em rochas sedimentares dos grupos Barreiras e Tibau e pelos calc rios e calcarenitos da Forma o Janda ra Predominam solos espessos arenosos e de baixa fertilidade natural PFALTZGRAFF TORRES 2010 Verifica se tamb m a presen a de baixos plat s com solos espessos e bem drenados com baixa susceptibilidade eros o S o solos de alta fertilidade natural e elevado potencial agr cola por causa do dom nio de rochas carbon ticas Muitas das superf cies desses plat s foram ocupadas pela fruticultura irrigada PFALTZGRAFF TORRES 2010 muito importante analisar os principais fatores ambientais para produ o agropecu ria e florestal principalmente os solos o clima e os recursos h dricos em qualquer dimens o geogr fica seja um pa s um estado uma bac
469. ster ou APL pode significar o distanciamento daquilo a que ele se prop s que fomentar um ambiente de intensa coopera o N o que ele n o possa existir mas h que se considerar o perigo latente da exarceba o da competi o entre as firmas atrav s da guerra pela diferencia o no mercado A confian a se restringe as rela es se formalizam e os benef cios dela oriundos se dissipam VASCONCELOS 2005 Por fim uma discuss o relevante tamb m a respeito da forma o de APLs at que ponto ela deva ser estimulada ou seja se conveniente que for as outras atuem sobre a forma o de uma aglomera o que n o aquelas surgidas espontaneamente J vimos que de todas as abordagens a defendida pelos autores da Nova Geografia Econ mica a nica que n o reconhece o efeito de a es para fortalecerem um APL que n o seja a m o invis vel do mercado atuando sobre as empresas aglomeradas e definindo suas estrat gias Para esses autores o papel intervencionista de entidades alheias ao cluster governos e entidades privadas totalmente in cuo Logo de se supor que igualmente in cua seria qualquer tentativa de criar um APL a partir da an lise que alguma a o deve ser executada para fortalecer economicamente determinada comunidade regi o Mas para a grande maioria dos estudiosos do assunto o desenvolvimento sustent vel fruto da sinergia entre v rios atores sociais como institui es fi
470. stria ceramista desempenha um papel econ mico social cultural relevante as atividades produtivas ligadas ao setor ainda s o desenvolvidas de forma rudimentar com graves preju zos ambientais Na regi o do Baixo A u segundo polo ceramista mais importante as 32 ind strias em opera o consomem aproximadamente 400 mil m st ano de lenha retirada na sua maioria da mata nativa press o antr pica crescente sobre o Bioma Caatinga tem feito com que desde 2004 o processo de desertifica o em todo o Vale do A u seja considerado grave pelo Minist rio do Meio Ambiente Oferecer alternativas energ ticas que deem sustentabilidade produ o de cer mica vermelha a nica estrat gia para que esta atividade econ mica continue a gerar emprego e renda para os nove munic pios da regi o 7 1 A ind stria de cer mica vermelha no Brasil A designa o de cer mica vermelha para os tijolos telhas lajotas e vasos ornamentais produzidos em olarias geralmente localizadas pr ximas aos centros consumidores deve se s mat rias primas com que esses produtos s o feitos argilas e siltes argilosos com alto teor de impurezas entre os quais se destacam os minerais ferrosos respons veis pela cor avermelhada que os caracteriza Dur veis com razo vel resist ncia mec nica os produtos da cer mica vermelha possuem pre os relativamente baixos o que exige a produ o em larga escala para que os empreendimentos sejam lucrativos INT
471. stru da pelo Projeto Caatinga Viva no Campus Ipangua u do IFRN Se essa demanda fosse plenamente atendida cerca de 5 mil hectares deixariam de ser devastados todos os anos e aproximadamente R 30 milh es poderiam ser injetados tamb m anualmente na economia da regi o atrav s do faturamento bruto das usinas que nela se instalarem 13 1 O Projeto Caatinga Viva e o PAN Brasil Conforme o texto preliminar do PNRS Plano Nacional de Res duos S lidos MMA 2011 apesar das inviabilidades t cnicas e de log sticas que em grande parte das vezes impedem um maior aproveitamento dos res duos agro silvo pastoris estudos espec ficos em algumas regi es apontam para a possibilidade de aumento da participa o da biomassa na matriz energ tica Assim a primeira diretriz do PNRS para a gest o dessa categoria de res duos o desenvolvimento de tecnologias para o seu aproveitamento De modo que o Projeto Caatinga Viva est totalmente aderido s propostas elencadas n o s pelo PNRS como tamb m pelo Programa de A o Nacional de Combate Desertifica o e Mitiga o dos Efeitos da Seca o PAN Brasil BRASIL 2004 e pelo seu equivalente estadual o PAE RN RIO GRANDE DO NORTE 2010 O Projeto tem como objetivo servir de base para a proposi o de pol ticas p blicas para a promo o do desenvolvimento sustent vel de reas cujos biomas estejam amea ados pelo desmatamento insustent vel da mata nativa para fins energ ticos e que
472. studo Fonte elaborada pelo autor 5 2 Base conceitual 5 2 1 Fragilidade natural A fragilidade natural do ambiente deve ser entendida como o grau de resist ncia natural das unidades ou seja a an lise dos riscos geobiof sicos ela permite entender as condi es que determinam a capacidade que o ambiente tem de manter o equil brio e tamb m a que tipos de usos pode ser exposto sem que haja danos permanentes Para esta an lise foi essencial o conceito de estabilidade da paisagem de Jean Tricart 1977 Para Tricart 1977 as Unidades Est veis correspondem basicamente aos meios em equil brio Em termos gerais a pedog nese o processo de maior express o em virtude de fatores de prote o como a cobertura vegetal e de evolu o lenta do modelado de acordo com o comportamento de vertentes e cursos d gua pouco agressivos J as Unidades Intermedi rias ir o considerar a passagem gradual entre um meio est vel e um meio inst vel Estas unidades s o caracterizadas de acordo com Tricart 1977 pela interfer ncia permanente da pedog nese e da morfog nese Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga exercendo se de maneira concorrente sobre um mesmo espa o S o meios delicados e suscet veis a fen menos de amplifica o podendo tornar se meios inst veis Por fim as Unidades Inst veis segundo a classifica
473. tabilidade existentes anteriormente em um sistema natural O car ter multidisciplinar das a es para proporcionar esse retorno deve ser tomado fundamentalmente como o ponto de partida do processo Assim o envolvimento direto e indireto de t cnicos de diferentes especializa es permite a abordagem hol stica que se faz necess ria DIAS e GRIFFITH 1998 importante que se padronize os termos conceitos e defini es empregados na descri o dos fen menos de degrada o e recupera o de reas degradadas com o objetivo de facilitar o entendimento do assunto para os leitores Este cap tulo tem como objetivo mostrar um pouco do entendimento da Embrapa Solos sobre este assunto que norteia o seu Programa de RAD em centenas de reas degradadas no Brasil seja por atividades agr colas e industriais como pela constru o civil portos aeroportos estradas represas etc Como as reas degradadas possuem um certo padr o este cap tulo mostra t cnicas de RAD que podem ser utilizadas em todos os biomas brasileiros incluindo a Caatinga desde que respeitadas as suas particularidades clim ticas ed ficas e a vegeta o do bioma 155 Cap tulo 6 Recupera o de reas Degradadas 156 6 2 rea degradada avalia o da extens o de reas degradadas passa a ser um processo complexo na medida em que se faz necess rio estabelecer claramente o conceito de solo degradado Al m do estabelecimento deste conceito
474. tada ocasionado melhor aproveitamento das oportunidades de crescimento e inova o A cumulatividade do aprendizado produtivo refor a o car ter t cito e espec fico do conhecimento o que permite a certos produtores obter vantagens regionais A capacidade gerencial do agricultor fundamental no processo de explora o das vantagens competitivas e dos ganhos produtivos do conhecimento tecnol gico experi ncia e o aprendizado do produtor no uso da nova tecnologia n o apenas reduzem o risco ligado ao fator ex geno adversidades clim ticas variabilidade geogr fica e surgimento de novas pragas e doen as como tamb m redirecionam as trajet rias mais amplas do segmento fornecedor Isto se d por meio de um efeito de feedback que adapta e melhora a tecnologia diversidade ambiental e s necessidades dos produtores O processo de aprendizado via experimenta o est associado absor o do novo conhecimento n o somente adequa o de elementos t citos no emprego deste conhecimento ou da tecnologia na unidade produtiva VIERA FILHO 2010 p 72 Na an lise das din micas agr colas a percep o dos agentes fun es conhecimentos tecnologias e intera es mantidos entre eles semelhan a de um sistema de inova o contribuem para a identifica o do potencial inovativo presente em cada segmento das economias rurais Apesar da diversidade de perfis e de tipos de empreendimento no que se relaciona inova
475. talhes do aproveitamento da gua residu ria na produ o de capim elefante para uso na fabrica o de briquetes na regi o do Baixo A u potiguar FEET DE ESGOTOS ESTA O DE TRATAMENTO soon Figuras 6 139 e 6 140 Imagens da esta o de tratamento de esgotos da cidade de Pend ncias RN esq cuja gua residu ria aproveitada para o cultivo agr cola de capim elefante em rea adjacente dir Fotos Cl udio Lucas Capeche 213 Cap tulo 6 Recupera o de reas Degradadas 214 Outro bom exemplo de reuso da gua em escala familiar no semi rido nordestino a a o desenvolvida pelo Projeto Dom H lder C mara com recursos do Minist rio do Desenvolvimento Agr rio MDA a gua que sai das torneiras e do chuveiro segue para uma caixa coletora semelhante a uma caixa de gordura Ap s um tratamento simples e natural um cano conduz a gua filtrada e fertilizada para ser armazenada no reservat rio e usada na irriga o com um sistema de gotejamento em diversas culturas NEVES et al 2012 O emprego das tecnologias de conviv ncia com a seca se completa com o aproveitamento capta o uso e descarte da gua da chuva por meio de sua coleta no telhado das casas nos terreiros de cimento ou lona ou rea vegetada grama ou capim e armazenamento em cisternas a reas ou enterradas Ou ainda em condi es emergenciais de seca extrema abastecimento por caminh es pipa Nas Figuras 6 141 e 6
476. tecnol gico Essa fun o segundo Malerba 2002 exerce uma sele o na variedade que caracteriza a produ o do conhecimento pois na De acordo com Bergek et al 2008 a incerteza caracter stica que acompanha o desenvolvimento tecnol gico e industrial e a experimenta o empresarial a principal fonte de redu o dessa incerteza A experimenta o envolve novas aplica es ou novos usos de conhecidas aplica es realizadas por entrantes ou empres rios experientes que diversificam suas a es no sentido shumpeteriano de novas combina es Sem a experimenta o o desenvolvimento tecnol gico entra em estagna o 55 Cap tulo 2 A Inova o na Agropecu ria 56 medida em que a mudan a t cnica n o nem aut noma nem aleat ria ela segue prioridades expectativas e prefer ncias Como restou evidenciado as trajet rias tecnol gicas s o influenciadas por um conjunto de fatores tais como oportunidades t cnicas fontes de recursos demandas do mercado relev ncia social pol tica e econ mica que exerce sele o e direcionamento nas trajet rias A forma o de mercado corresponde a uma quarta fun o que muito informativa acerca do grau de maturidade alcan ado por cada sistema Os mercados podem estar em diferentes fases de desenvolvimento emergente intermedi ria ou madura Em cada uma dessas fases medidas de regulamenta o podem impactar positiva ou negativamente a produ o e o
477. ten o de um produto de maior qualidade COELHO 2009 De acordo com o estudo encomendado pelo Minist rio das Minas e Energia no ano de 2009 para elabora o do Plano Duodecenal 2010 2030 de Geologia Minera o e Transforma o Mineral a atividade extrativa da argila no Brasil ainda carece de uma condu o t cnica e gerencial A falta de profissionais especializados e o baixo padr o da tecnologia utilizada nas opera es de lavra s o entraves para a competitividade do setor cer mico brasileiro no mercado internacional COELHO 2009 Conforme o ltimo diagn stico do setor SEBRAE 2013 o consumo mensal de argila nas 186 cer micas em atividade de 239 561 toneladas das quais 54 307 toneladas s o consumidas na Grande Natal 100 576 toneladas no Serid 65 673 toneladas no Baixo A u e 19 005 toneladas na Regi o Oeste do Estado O Serid responde por 42 do consumo de argila do RN Figura 7 7 e importa aproximadamente metade desse consumo do Estado da Para ba Comparando o consumo de argila dos ltimos 11 anos houve um crescimento de 173 925 toneladas SENAI 2001 para 239 561 toneladas SEBRAE 2012 nos ltimos 11 anos o que corresponde a um aumento de 37 7 Grande Natal Regi o Serid Regi o Oeste Baixo Ass Figura 7 7 Percentual do consumo de argila por regi o do Rio Grande do Norte Fonte Sebrae 2013 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera
478. tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga custo com mat ria prima se altera impactando o investimento em capital de giro conforme ilustra o quadro abaixo Quadro 11 1 Custo de aquisi o de mat ria prima 5 376 t de palha de carna ba 80 1 344 t de capim elefante 20 gt Custo 1 palha a R 15 00 t e capim a R 80 00 t R 39 20 t gt Custo 2 palha a R 20 00 t e capim a R 80 00 t R 44 80 t gt Custo 3 palha a R 25 00 t e capim a R 80 00 t R 50 40 t gt Custo 4 palha a R 30 00 t e capim a R 80 00 t R 56 00 t gt Custo 5 palha a R 35 00 t e capim a R 80 00 t R 61 60 t Fonte Tavares 2013 Foram estabelecidos tamb m cinco pre os de venda do produto ao consumidor R 250 00 R 275 00 R 300 00 R 325 00 e R 350 00 baseados nos pre os mais comuns encontrados para a tonelada do produto no Rio Grande do Norte e em outros estados do Pa s O objetivo do estabelecimento dos cen rios diferentes para compra da palha de carna ba e venda do produto foi obter matrizes de dados com valores de mat ria prima e de briquete dentro da faixa de pre os praticados dentro e fora do Estado visando obten o de modelos de regress es lineares para modelar e investigar a rela o entre estas vari veis compra e venda e o resultado financeiro do empreendimento Desta maneira poss vel obter previs es sobre o comportamento financeiro em qu
479. tigas usadas por pequenos agricultores e atualmente avaliadas e adaptadas para outras regi es agroecol gicas visando ao suprimento de gua no meio rural SILVA amp PORTO 1982 6 9 1 Alternativas mec nicas Entre as alternativas conservacionistas mec nicas recomendadas para esse fim cita se al m das anteriormente referidas terra os bacias e barraginhas sistematiza o do solo o uso do barramento com pedras em curvas de n vel o barramento assoreador e a barragem subterr nea 205 Cap tulo 6 Recupera o de reas Degradadas 206 O barramento com pedras consiste na disposi o ordenadadas de pedras rochas soltas espalhadas pelo terreno em declive seguindo as curvas de n vel principalmente nas reas de ocorr ncia da Caatinga visando formar barreiras naturais que impe am o escorrimento desordenado da enxurrada durante o per odo chuvoso Esses cord es de pedra na forma de camalh o ou renques t m a mesma fun o dos terra os e cord es vegetados Com o passar do tempo os sedimentos retidos por estes cord es formam patamares naturais Dessa forma se reduz a eros o e se possibilita maior infiltra o de gua no solo Figuras 6 116 e 6 117 PEA q COES is A gt S E s E Sis PELAR Se pa E ae S Figuras 6 116 e 6 117 Imagens do barramento com pedras distribu das em n vel no terreno esq e detalhe dos sedimentos retidos junto ao renque de pedras dir Fotos Cl udio Lu
480. to ao desenvolvimento regional De uma forma geral um Arranjo Produtivo Local APL pode ser entendido como um aglomerado significativo de empresas que atuam em torno de uma atividade produtiva principal e de empresas complementares como fornecedoras de insumos e equipamentos prestadoras de consultoria e servi os comercializadoras clientes entre outros Esse aglomerado se concentra em um mesmo espa o geogr fico seja ele um munic pio um conjunto de munic pios ou uma regi o as organiza es que fazem parte dele possuem identidade cultural local e v nculo ainda que incipiente de articula o intera o coopera o e aprendizagem entre si e com outros atores locais institui es p blicas ou privadas de treinamento promo o e consultoria escolas t cnicas e universidades institui es de pesquisa desenvolvimento e engenharia entidades de classe e institui es de apoio empresarial e de financiamento ALBAGLI BRITO 2002 31 Cap tulo 1 Desenvolvimento Econ mico Regional e Sustentabilidade Ambiental 32 Aorigem do conceito de APL remonta a Marshall em cuja obra Princ pios de Economia 1996 datada de 1890 abordou de forma pioneira a tem tica da concentra o de ind strias especializadas em certas localidades apontando a exist ncia de alguns elementos fundamentais para o surgimento desses aglomerados por ele chamados de distritos industriais como disponibilidade de mat ria prima de fontes de en
481. toestratigrafia Tabela 5 6 Distribui o das classes de fragilidade ambiental N4a N4lpd N34elp N34flc N34fm E3 Bm K2Bc K2j Kl2a 03yf NP3y2d NP3y2it NP3ss NP3sju PPypc PP2ca Fonte elaborada pelo autor COBERTURAS CONTINENTAIS CENOZ ICAS Dep sitos aluvionares 5 0 Dep sitos litor neos de praia e dunas m veis 5 0 Dep sitos e licos litor neos de paleodunas 5 0 Dep sitos fluviolacustrinos 5 0 Dep sitos fluviomarinhos 5 0 Dep sitos aluvionares antigos 4 0 Dep sitos de mangue 4 0 Dep sitos col vio eluviais 5 0 Forma o Potengi 4 0 Grupo Barreiras 3 0 Forma o Tibau 2 0 MAGMATISMO B SICO MESOCENOZ ICO Basalto Macau 1 0 Basalto Serra do Cu 1 0 BACIAS SEDIMENTARES CRET CEAS Forma o Janda ra 3 0 Forma o A u 3 0 UNIDADES PR CAMBRIANAS Granito Flores 2 0 Su te Intrusiva Dona In z 3 0 Su te Intrusiva Itaporanga 3 0 Forma o Serid 3 0 Forma o Jucurutu 1 0 Su te Po o da Cruz 2 0 Complexo Caic 1 0 135 Cap tulo 5 Estimativa da Fragilidade e Vulnerabilidade Ambiental das Unidades de Paisagem para os Munic pios do Baixo A u 136 mono 680000 700900 00690 100 Too raoos 1 1 fi 1 Mapa de Estabilidade das Unidades Litoestratigr ficas Legenda i i hova da Extsto Estabilidade Gas Unidades Lhoestratigr ricas mam esse E Evave samada EB memesara EE pjm o n Proje o UTM Fuso 245 Date WOSIA Figura 5 2 Mapa de estabilidade d
482. tor de erros Os valores de BO e B1 s o chamados de Estimadores de M nimos Quadrados EMQ Desta maneira torna se imperioso estabelecer os res duos ou erros importante para se verificar os ajustes dos modelos Para que esses ajustes sejam feitos algumas propriedades dos m nimos quadrados s o necess rias como i a soma dos res duos sempre nula ii a soma dos valores observados igual a soma dos valores ajustados e iii a reta de regress o de m nimos quadrados passa pelos pontos m dios de X e Y Assim como os par metros BO e B1 a vari ncia 62 dos termos do erro precisa ser estimada Isto necess rio j que infer ncias a respeito da fun o de regress o e da predi o de Y requerem uma estimativa da 62 Logo a sua an lise fundamental para validar ou n o a signific ncia de um modelo de regress o Tamb m foi realizado um teste de hip teses para avaliar se a vari vel explicativa tem correla o com a vari vel resposta Teste F Al m das an lises estat sticas citadas todos os par metros estudados foram submetidos ao teste de Kolmorogov Smirnov para verificar se os valores de dados de uma determinada vari vel seguem ou n o uma distribui o de m dias e desvios padr es calculados na mesma amostra se eles t m distribui es normais Os dados tamb m foram submetidos ao teste de Cochran que usado para verifica o de homogeneidade de vari ncias Esses testes visam viabilizar a aplica o da an
483. tos com mat ria prima e insumos impostos etc CHIAVENATO 2007 Para serem vi veis economicamente as firmas precisam maximizar seus resultados na atividade produtiva Isso pode acontecer de duas formas atrav s da maximiza o da produ o para um dado custo total ou atrav s da minimiza o do custo total para uma dada produ o Assim sendo os Custos Totais de Produ o CT formam o conjunto das despesas realizadas pela empresa para produzir uma determinada quantidade de produtos Esses custos s o divididos em Custos Fixos Totais CFT e Custos Vari veis Totais CVT CT CFT VT 1 Para que o administrador de uma empresa possa calcular o pre o de venda de um produto ou servi o fundamental que ele calcule o seu Custo Total Unit rio CTU A partir dele ser definida a margem de lucro que ser aplicada e consequentemente o pre o de venda do produto O CTU consiste na raz o entre o Custo Total de Produ o e a quantidade produzida de um bem Q CTU CT Q 2 Os CFIs s o aqueles com os quais a empresa deve arcar para funcionar independentemente da produ o ex alugu is sal rios etc Os Custos Fixos Totaisequivalem diferen a entre os Custos Totais e os Custos Vari veis Totais CFT CT CVT 3 Para saber o quanto cada unidade produzida deve contribuir para pagamento de todos os custos fixos da empresa necess rio calcular o Custo Fixo Unit rio do produto que a raz o entre os Custos Fixos
484. tribui para a forma o de todos os custos vari veis da empresa necess rio calcular o Custo Vari vel Unit rio do produto que a raz o entre os Custos Vari veis Totais e a quantidade produzida de bens VU CVT Q 6 3 4 An lise econ mico financeira de um plano de neg cios O plano de neg cios vitaltanto para avaliar previamente a viabilidade mercadol gica de uma empresa quanto para conferir se o empreendimento compat vel ou n o com as expectativas e o perfil do empreendedor GUIA PEGN 2002 Por sua vez a an lise da viabilidade econ mica e financeira de um investimento possibilita a escolha da melhor alternativa de investimento utilizando m todos de an lises espec ficos com a consequente otimiza o dos recursos HOJI 2010 Essa an lise inclusive pode evitar que se invista em um projeto falho ou condenado ao fracasso evitando se perdas materiais e pessoais A viabilidade econ mico financeira de um projeto de investimentos verificada atrav s da an lise vertical e horizontal dos balan os patrimoniais e demonstrativos de resultado do exerc cio bem como atrav s da an lise dos ndices de liquidez de estrutura de capital de lucratividade de rota o e de rentabilidade e tamb m dos ndices como TIR VPL al m da determina o do ponto de equil brio e do payback ferramentas de an lise que permitem a visualiza o da expectativa de sucesso ou de fracasso de um empreendimento no tempo
485. triturados xs yo 4 Figura 10 11 z Os res duos s o separados no p tio conforme o tipo Foto Marilia Estev o Tavares 2 Peneiramento do material homog neo o material composto apenas por serragem transportado pela primeira moega pe a de formato espiralado cuja fun o transportar a mat ria prima de uma m quina para outra para ser peneirado evitando que qualquer material estranho ao processo de fabrica o de briquetes seja conduzido ao secador danificando o Figura 10 12 Os res duos s o empurrados pela moega no ch o para a peneira e o moinho atrav s da tubula o verde Foto Mar lia Estev o Tavares 3 Cominui o e peneiramento o material composto por elementos de tamanhos e composi es diferentes res duos agr colas restos de poda etc levado pela moega at o moinho ou picador de martelo para ser triturado homogeneizado e peneirado Figura 10 13 Detalhe da moega girando para conduzir os res duos para a peneira Foto Marilia Estev o Tavares 320 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Figura 10 14 Moinho de martelo Foto Marilia Estev o Tavares 4 Secagem depois do peneiramento a biomassa cai na segunda moega que a transporta para o secador rotativo um tambor de 1 8 m de di metro por 12 m de comprimento que trabalha a velocid
486. trutural 0 6 0 0 0 4 0 4 Outros 0 2 0 0 0 2 0 3 Fonte Sebrae 2013 7 3 O processo produtivo na ind stria de cer mica vermelha potiguar A cadeia produtiva da cer mica caracterizada por duas fases distintas a de minera o com a explora o da mat ria prima a argila e a de transforma o dessa mat ria prima nos produtos finais Mas da extra o da argila expedi o dos produtos a produ o se d nas etapas abaixo especificadas que variam conforme os recursos tecnol gicos dispon veis de cada ind stria Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Estoque de Argilas sazonamento Alimenta o no alimentador manual ou autom tico Homogeneiza o no misturador Lamina o no misturador a Extrus o corpos cil ndricos para Extrus o Maromba prensagem boquilha v cuo corrente Prensagem Prensa molde estampa Corte Cortador manual ou autom tico A O lt V x Secagem Natural e ou Artificial secador galp o p tio Queima Fornos 900 C aproximadamente internitentes e cont nuos Expedi o Vendas estoque de produtos Figura 7 4 O processo produtivo de cer mica vermelha Fonte Sebrae 2013 7 3 1 Fase de minera o a Extra o da mat ria prima No Brasil e tamb m no Rio Grande do Norte as argilas ou siltes argilosos
487. u org br site a bacia gt Acesso em 07 jul 2012 DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS CONTRA AS SECAS Brasil Per metro irrigado do Baixo A u Dispon vel em lt http ww dnocs gov br dnocs doc canais perimetros irrigados rn baixo acu htm gt Acesso em 07 jul 2012 IBGE rea territorial oficial Dispon vel em lt http www ibge gov br home geociencias areaterritorial area shtm gt Acesso em 20 jun 2012 IBGE Cadastro Central de Empresas 2006 10 Dispon vel em lt http www sidra ibge gov br bda pesquisas cempre default asp gt Acesso em 10 set 2011 IBGE Censo agropecu rio 1995 96 Dispon vel em lt http www ibge gov br home estatistica economia agropecuaria censoagro 1995 1996 default shtm gt Acesso em 10 out 2011 IBGE Censo agropecu rio 2006 Dispon vel em lt http www ibge gov br home estatistica economia agropecuaria censoagro 2006 segunda apuracao default tab pdf shtm gt Acesso em 11 set 2011 IBGE Censo demogr fico 2000 Dispon vel em lt http www ibge gov br home estatistica populacao default censo 2000 shtm gt Acesso em 10 set 2011 IBGE Censo demogr fico 2010 Dispon vel em lt http wwm ibge gov br home Jestatistica populacao censo2010 default shtm gt Acesso em 10 set 2011 IBGE Mapa da pobreza e da desigualdade dos munic pios brasileiros 2003 Dispon vel em lt http www ibge gov br cidadesat topwindow htm 1 gt Acesso em 10 jul 2012 IBGE Mapa
488. ua entre 5 e 10 na massa j proveniente naturalmente da jazida e complementada no processamento at atingir a umidade adequada outra parte extra da pela bomba de v cuo e pode ser reaproveitada no processo Desta forma a gua adicionada apenas aquela necess ria para viabilizar o processo de extrus o A massa homog nea e mida novamente transportada para um laminador e de l segue para o processo de extrus o que consiste na conforma o moldagem da massa argilosa atrav s de sua compacta o a v cuo em uma c mara de alta press o chamada de maromba contra um molde Das 186 cer micas em atividade no Rio Grande do Norte existem 10 que possuem duas linhas de produ o o que representa um total de 196 marombas SEBRAE 2013 A maior fornecedora de marombas para o Rio Grande do Norte a Natreb 233 Cap tulo 7 A Ind stria de Cer mica Vermelha no Rio Grande do Norte e no Baixo A u Potiguar 234 e em segundo lugar a Bonfanti A regi o do Baixo A u a nica sem registro de maromba de fabrica o artesanal Tabela 7 3 Fornecedores de marombas para as cer micas do RN por regi o Natreb 13 59 5 3 80 Bonfanti 10 6 24 6 46 Artesanal 5 11 0 3 19 Morando 3 2 4 4 13 Verdes 4 1 4 1 10 Bertran 0 8 0 0 8 Tubar o 1 5 0 0 6 Souza 0 5 1 0 6 Campinense 0 5 0 0 5 GR 0 1 0 0 1 Aman 1 0 0 0 1 Fonte Sebrae 2013 extrus o usada na fabrica o de produtos cer micos h mais de 1
489. udicando a avalia o das tend ncias e a formula o de pol ticas programas e projetos p blicos para mitigar ou resolver problemas hist ricos relacionados sustentabilidade das atividades econ micas em diversos biomas sobretudo nas regi es semi ridas Apesar dessas ressalvas optou se nesse estudo por utilizar as bases dos dados oficiais para a estima o da oferta e consumo de lenha e carv o na regi o do Baixo A u por entendermos que mesmo com as simplifica es dos modelos metodol gicos adotados eles espelham a evolu o da matriz energ tica brasileira e neles que se baseiam a maior parte das an lises sobre o assunto Assim sendo foram utilizados os percentuais de consumo residencial e comercial de lenha e carv o que constam no ltimo BEN do ano de 2012 ano base 2011 Esses percentuais foram aplicados sobre a base de dados demogr ficos do Censo 2010 do IBGE O consumo de esp cies lenhosas no setor agropecu rio foi desconsiderado por ter sido considerado inexistente no ltimo Balan o Energ tico do Rio Grande do Norte 219 Cap tulo 9 Diagn stico do Uso de Lenha e Carv o Vegetal no Baixo A u 280 editado em 2006 J os dados sobre o consumo dos principais consumidores de lenha e carv o vegetal da regi o foram coletados diretamente atrav s de pesquisa de campo e comparados com os dados oficiais de produ o No Baixo A u a participa o da lenha na matriz energ tica do setor come
490. uer fim Como se ver mais adiante a biomassa oriunda da Caatinga a principal fonte de energia para as ind strias locais em especial para aquelas que comp em o parque ceramista l instalado Figura 4 4 Caatinga hiperxer fila Baixo A u RN Foto Cl udio Lucas Capeche Figura 4 5 Floresta ciliar com carna ba Foto Cl udio Lucas Capeche Figura 4 6 Floresta com carna bas depois do corte para a produ o de cera Baixo A u RN Foto Cl udio Lucas Capeche 103 Cap tulo 4 Caracteriza o dos Munic pios do Baixo A u 104 4 3 Uso da terra De acordo com os dados do Censo Agropecu rio de 2006 do IBGE os estabelecimentos agropecu rios do Baixo A u ocupam uma rea de 156 312 hectares que correspondem a 4 9 da rea dos estabelecimentos agropecu rios do Rio Grande do Norte O maior n mero de propriedades est em Afonso Bezerra mas a rea dedicada agricultura e pecu ria mais extensa em Ass compara o entre os n meros dos Censos Agropecu rios de 1995 96 e 2006 expostos na Tabela 4 3 evidencia uma redu o de rea dos estabelecimentos agropecu rios na regi o do Baixo A u em torno de 15 O percentual de terras inaproveit veis ocupadas por p ntanos areais e pedreiras tamb m sofreu uma redu o de 27 85 no Baixo A u passando a representar 2 43 da rea total dos estabelecimentos agropecu rios da regi o Tabela 4 3 Uso de terras nos munic
491. uidados que se deve ter na utiliza o da TIR como i uma interpreta o err nea de seu resultado quando a taxa utilizada nos c lculos nos quais os fluxos de caixa s o ora negativos ora positivos e ii a possibilidade de haver mais de um resultado poss vel ou de sequer haver resultado quando o fluxo de caixa do projeto n o for convencional Nesse caso a TIR n o deve ser usada como m todo de avalia o do retorno do investimento uma vez que n o ser poss vel se chegar a uma conclus o sobre a sua viabilidade 87 Cap tulo 3 Elementos para a An lise de Viabilidade Econ mico Financeira de um Empreendimento 88 3 4 4 Ponto de equil brio financeiro Ponto de Equil brio Financeiro PEF o ponto neutro de resultado expresso em quantidade de produtos ou em equivalente em dinheiro abaixo do qual uma empresa ter preju zo e acima lucro Tamb m chamado de ponto de ruptura ou Break even point o PEF a conjuga o dos custos totais com as receitas totais MARTINS 2000 e para obt lo aplica se a seguinte f rmula PEF CF DF MCU 10 Onde CF s o os custos fixos DF s o as despesas fixas e MCU a Margem de Contribui o Unit ria Por sua vez a Margem de Contribui o Unit ria a diferen a entre a receita obtida com as vendas e os custos e despesas vari veis de cada produto O objetivo mostrar como cada unidade fabricada contribui para amortizar os gastos fixos para s de
492. uitos outros elementos Correspondendo a aportes materiais atividades cr ticas e servi os especializados os ativos complementares se conectam tecnologia de base no decorrer de v rias fases de uma trajet ria tecnol gica com influ ncia direta sobre o xito final da inova o Dependendo do n vel de apropria o que um inventor detenha sobre uma inven o da fase do desenvolvimento na qual ela esteja inserida ou da posse que um terceiro mantenha sobre um ativo importante para o destino da inven o pode haver a migra o das vantagens do inventor para o detentor do ativo especializado Dessa forma a exclusividade sobre os canais de distribui o de um produto pode fazer fluir os proveitos da inven o para o detentor desse ativo exclusivo ou especializado 3 De acordo Malerba 2002 a capacidade de acumular conhecimentos de saber utiliz los e apropri los correspondem a dimens es chave dos regimes tecnol gicos e de aprendizagem O ac mulo de conhecimento pode resultar em n veis elevados de apropriabilidade da inova o quando empresas introduzem incrementos constantes baseados nesse conhecimento acumulado Enquanto que as oportunidades refletem a possibilidade de inovar a apropriabilidade encerra as possibilidades de proteger as inova es de imita es e colher proveitos da atividade inovadora Regimes tecnol gicos caracterizados por altos n veis de oportunidade dever o apresentar padr es de inova o marcados po
493. ulo do poder calor fico do material 12 2 1 C lculo do poder calor fico de um combust vel Poder calor fico a quantidade de energia t rmica liberada durante a queima completa de uma unidade de massa ou de volume de combust vel expressa em kcal kg kJ kg kcal m ou kJ m Trata se de um valor te rico uma vez que sua determina o em feita em uma c mara adiab tica que impede a troca de calor com o meio externo na qual a amostra depositada com 0 de umidade e submetida queima com medi es cont nuas da temperatura atrav s de uma bomba calorim trica A varia o da temperatura registrada pela bomba ent o utilizada para calcular a energia liberada pelo combust vel chamado de Poder Calor fico Superior BRAND 2010 PCS K M H20 At ms 13 Onde K constante do calor metro cal C MH volume da gua do calor metro 2 700 ml Ms massa seca da amostra e At Diferen a entre as temperaturas inicial e final da gua ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS 1984 Por m mesmo com teor de umidade da massa de 0 a rea o qu mica provocada pela combust o faz com que as mol culas de hidrog nio constituintes do material se unam s de oxig nio formando gua exigindo um gasto de energia para a sua evapora o Para se ter um valor mais preciso da quantidade de energia Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e
494. um grande volume de gua em determinado ponto do terreno que serve de ponto de escoamento da gua Figura 6 103 O grau de forma o e o tamanho da vo oroca variam conforme v rios fatores locais tipo de solo relevo declividade da rea vegeta o manejo que dado ao solo sistema de plantio e condu o da rea etc Sua evolu o pode variar de meses a anos Figura 6 103 Vista geral de uma vo oroca no Estado de Mato Grosso Foto Cl udio Lucas Capeche 6 8 1 Tecnologias para a Recupera o e Controle Existem muitas t cnicas para controlar a evolu o do processo erosivo de vo orocamento e recuperar algumas funcionalidades do ambiente degradado Essas pr ticas devem ser realizadas no seu conjunto pois o uso reduzido ou simplificado delas tamb m leva a efeitos ben ficos reduzidos O isolamento deve ser feito cercando o seu entorno para evitar o acesso de animais que poderiam pisotear o local e comer as plantas utilizadas na revegeta o e tamb m para evitar acidentes com pessoas e animais O mais importante na recupera o de uma vo oroca evitar que a gua da chuva que escorre sobre o solo continue sendo direcionada para o interior da vo oroca provocando o processo de desbarrancamento das suas paredes Isso feito 199 Cap tulo 6 Recupera o de reas Degradadas 200 construindo ao redor da vo oroca barreiras f sicas para desviar a enxurrada como terra os valetas pali ad
495. um novo padr o de crescimento nos pa ses perif ricos Esse novo padr o seria conseguido atrav s de um esfor o de industrializa o para supera o da pobreza redu o das desigualdades entre esses e os pa ses desenvolvidos al m da conquista da independ ncia pol tica e econ mica atrav s de um crescimento autossustentado Para alcan ar o novo padr o seria necess rio investir em educa o j que s com ela seria poss vel tornar os trabalhadores mais h beis capazes de produzir mais melhor e em menos tempo BIELSCHOWSKY 2004 apud GUIMIERO 2011 BRESSER PEREIRA 2008 Ateoria do subdesenvolvimento teve contribui es importantes n o s de pensadores latino americanos mas tamb m de alguns outros dos pa ses desenvolvidos dentre eles o economista e pol tico sueco Gunnar Myrdal que se destaca dos demais por ter ido al m da constata o da exist ncia da desigualdade econ mica entre os pa ses procurando entender as causas de sua persist ncia O conceito de causa o circular cumulativa criado pelo tamb m sueco Knut Wicksell na obra Juros e Pre os 1898 influenciou fortemente Myrdal que o ampliou e o transformou na base metodol gica para analisar as mudan as sociais GUIMIERO 2011 Segundo Myrdal 1965 a no o de equil brio inadequada para explicar as mudan as sociais No livro American Dilema MYRDAL 1944 o autor utiliza a causa o circular cumulativa pela primeira vez para explicar que o
496. uma compara o da compacta o em profundidade no solo Figura 6 31 Representa o da compac ta o do solo e do crescimento vegetal Ilustra o Cl udio Lucas Capeche Solo sem camada compactada Figuras 6 32 e 6 33 Detalhe da camada compactada no solo em cima e de um solo com boa penetra o de ra zes sem compacta o embaixo Fotos Cl udio Lucas Capeche 173 Cap tulo 6 Recupera o de reas Degradadas 174 Na figura 6 34 pode ser observado o efeito da compacta o e da eros o em sulco causada pelo p de arado numa rea rec m plantada com soja Figura 6 34 Eros o em sulco causada pela compacta o do solo Foto Cl udio Lucas Capeche 6 6 Manejo e conserva o do solo da gua e da biodiversidade O homem com sua capacidade de pensar e decidir associada responsabilidade de seus atos tem o dever como cidad o e gestor da natureza de praticar a es dignas que assegurem sustentabilidade ambiental no espa o territorial em que vive gerando benef cios permanentes para si e para a sociedade Particularizando se o produtor rural sua sublime miss o de produzir alimentos e outros bens para o campo e cidade exige permanente zelo e conhecimento para que seja garantida a explora o harm nica dos recursos naturais de modo a assegurar sua sustentabilidade ambiental econ mica e social NOBRE 2007 Portanto para se proteger o solo
497. uma parcela consider vel da demanda por lenha e carv o vegetal Por fim a Tabela 12 4 traz a compara o de pre o da quilocaloria de energia das biomassas prim rias lenha gen rica jurema preta e algaroba e do briquete misto de palha de carna ba e capim elefante que ser produzido na f brica escola de Ipangua u Se considerarmos que n o existe lenha disponibilizada na natureza com zero por cento de umidade e que o teor m dio de umidade do material lenhoso se situa acima dos 20 25 de acordo com o BEN pode se observar que a partir dessa faixa metade das 60 simula es se mostraram favor veis ao uso do briquete 389 Cap tulo 12 Determina o do Pre o da Energia do Briquete e da Lenha 102 saene aquos eyuaj ep uiobejuea e l nbiu op wobejuea e 6Z LE v6ZL 09 804 92 phl L6 62L LS ste S960000 0 00 05 gr z 65 09 0 6 18 921 26651 E0 E6L 9680000 0 00 s2 8941 ve gh 08 8 9 60L 6 6 L 6021 280000 0 00 00 00 LpL u i i i i x eqouebiy 8 g8 s 06 9 2616 6 611 S6 LYl 9S 0000 0 00 S 2 v6 ESEZ 00 6 Zt 1666 L S 6890000 0 00 0S2 vS ol zo pl P5 gE oL 9 2948 6LZLL S960000 0 00 05 691 88 S v9 8Z srs Zvl 026 9680000 0 00 sz ZE EZ z S 9l 08 6 L8 09 18 418 280000 0 00 00 o00 pz u E F p 7 w 7 A ejoJd ewan LL 62 Lr OL s8 8 st gz 1222 2 99 85 0000 0 00 s 2 OL 9 gS 8L SO L 05 91 LOrE 9915 6890000 0 00 052 S0 6p 69
498. uma tentativa da mudan a da matriz energ tica para o setor cer mico do RN Em 2000 o CTGAS ER atrav s de sua Unidade de Assist ncia T cnica e Tecnol gica UNATT fez um estudo visando substitui o da lenha pelo g s natural nas cer micas do Baixo A u Por m o crescente aumento no pre o do g s natural tem inviabilizado o uso desse tipo de combust vel pelo setor de cer mica vermelha A Tabela 7 7 mostra o consumo m dio de lenha e respectivo custo para as ind strias por regi o do RN a Tabela 7 8 mostra o consumo de lenha por tipo de forno As informa es contidas em ambas as tabelas foram fornecidas pelos empres rios e gerentes dos estabelecimentos Tabela 7 7 Custo m dio e consumo mensal de lenha por regi o do RN Consumo m dio m 22 363m 46314m 26 390m 7 777 m Pre o algaroba m R 26 55 R 29 00 R 27 85 R 16 88 NOTA M dia calculada com base no consumo de cada tipo de forno e produ o de cada regi o do Estado M dia dos pre os informados pelos respons veis por responder aos question rios Fonte Sebrae 2013 Tabela 7 8 Consumo m dio de lenha por tipo de forno nas cer micas do RN Caipira 0 40 a 0 64 m 10a 1 6 m Ab boda 0 40 a 0 60 m 1 0 a 1 5 m Hoffmann 0 32 a 0 48 m 0 8 a 1 2 m C mara 0 20 a 0 30 m 0 5 a 0 75 m T nel 0 24 a 0 40m 0 6 a 1 0 m Fonte Sebrae 2013 f Comercializa o Segundo o diagn stico realizado pelo Sebrae em 2012
499. utindo a import ncia dos governos no desenvolvimento econ mico dos pa ses sobretudo depois da publica o da Teoria Geral do Emprego do Juro e da Moeda de John Maynard Keynes em 1936 A partir da d cada de 70 com o flagelo da seca na frica a quest o da desertifica o e da degrada o dos ecossistemas de todo o mundo passou a fazer parte da agenda de discuss es sobre o desenvolvimento sustent vel de organismos internacionais liderados pela ONU Essa consci ncia tem gerado iniciativas dos governos das na es desenvolvidas para redu o do efeito estufa descarboniza o da economia diminui o do consumo dos combust veis f sseis e o uso mais intenso de fontes alternativas de energia como a e lica solar e de biomassa fazendo da busca pela sustentabilidade econ mica uma quest o estrat gica de estado 1 1 Antecedentes do conceito de desenvolvimento econ mico 0 conceito de Desenvolvimento Econ mico tem passado ao longo dos anos por in meras transforma es revis es aprimoramentos Ele esteve na origem da Ci ncia Econ mica e o papel do governo como indutor desse processo sempre foi um tema recorrente nas teorias que procuraram e ainda procuram explicar como esse desenvolvimento ocorre A problem tica central sobre a qual os chamados economistas cl ssicos como Smith Malthus Ricardo e Stuart Mill se debru avam era como melhorar as condi es de vida da popula o atrav s de um aumento no ac mu
500. vari ncia foi poss vel observar se os coeficientes angulares B e B foram ou n o iguais a zero Se os coeficientes B e B forem de fato zero H B e B 0 as vari veis explanat rias de X n o t m nenhuma influ ncia linear sobre Y e toda a varia o de Y explicada pelos dist rbios aleat rios Se por outro lado os coeficientes B e B n o forem zero H B e B 0 parte da varia o de Y ser atribu da a X Assim os testes t e F oferecem duas formas alternativas mas complementares de testar as hip teses nulas Para o modelo de regress o de duas vari veis somente o teste t faz se necess rio para verificar as hip teses estat sticas n o havendo a necessidade de se recorrer ao teste F mas quando tratamos do tema regress es m ltiplas o teste F tem v rias aplica es teis e poderosas para verificar essas hip teses Se a hip tese nula como B B O pode ser testada pela t cnica de an lise de vari ncias e o teste F concomitante e estas s o as melhores t cnicas para analisar se aceitamos ou n o a hip tese de nulidade em regress es m ltiplas no nosso exemplo a an lise de vari ncias que tem distribui o F com 2 e 22 graus de liberdade obteve os valores de F 7 363 63 para CB e 103 983 85 para VB gt F bergo 3 44 Isso indica que os valores calculados de F obviamente foram altamente significativos e desta maneira podemos rejeitar a hip tese nula que B B 0 isto que o aferidor VPL
501. vasta o florestal foram a grega a romana e a maia VEIGA 2008 Jane Jacobs 2001 faz uma analogia interessante do uso m ltiplo que um ecossistema consegue fazer da energia recebida antes de descarreg la para o exterior ao afirmar que qualquer comunidade s cresce produzindo coisas para outras comunidades sejam elas munic pios estados pa ses etc Os produtos finais exportados s o como descargas de energia econ mica que ir o se transformar em importa es para consumidores de outros lugares Mas a transforma o da energia mat ria pressup e um suprimento original da mesma com a finitude desse suprimento que o homem hoje se depara Segundo Jacobs 2001 toda comunidade precisa de pelo menos algum recurso utiliz vel da natureza Tais recursos podem ser de v rios tipos como solo f rtil min rios uma queda d gua um tipo de combust vel f ssil ou at mesmo uma boa localiza o para facilitar o encontro das pessoas com objetivo de troca de bens e servi os Ao transformar os recursos importados da natureza isolando os recombinando os e reciclando os o trabalho humano faz surgir o recurso inicial da economia de qualquer comunidade Esse processo de transforma o envolve habilita o informa o e experi ncia potencialidades humanas cultivadas e resultantes de investimentos p blicos privados e pessoais JACOBS 2001 Ao seguir na analogia com o fluxo da energia exportada Jacobs 2001 afirma que ela
502. veis setores agroindustrial e florestal consolidados e clima tropical podem passar a competir nesse mercado em expans o ainda que geograficamente mais distantes da Europa do que os Estados Unidos e o Canad principais exportadores de pellets fora da Comunidade Europeia Ao analisar o fluxo de com rcio Brasil Alemanha luz do modelo de Heckscher Ohlin Cardoso et al 2005 conclu ram que o primeiro pa s intensivo em m o de obra em rela o ao segundo mesmo reconhecendo a abund ncia do fator trabalho nos processos produtivos brasileiros Feistel e Hidalgo 2010 identificaram uma mudan a na estrutura do com rcio exterior brasileiro na an lise que fizeram utilizando uma vers o do modelo de Heckscher Ohlin com tr s bens e tr s fatores e 307 Cap tulo 10 0 Briquete como Alternativa Energ tica para Reduzir o Desmatamento da Caatinga no Baixo A u Potiguar 308 utilizando a t cnica de insumo produto de que a longo prazo haveria um aumento na participa o do fator recursos naturais em detrimento do fator trabalho e do fator capital este ltimo escasso no Brasil Dois anos mais tarde os mesmos autores Feistel e Hidalgo 2012 conclu ram que essa tend ncia j era uma realidade no com rcio entre Brasil China De modo que intensivo em recursos naturais e em m o de obra barata o que garante custos mais baixos da biomassa madeireira e dos res duos agr colas agroindustriais e florestais o Brasil
503. vel usado principalmente no aquecimento de ambientes e para fornecimento de gua quente para uso residencial devido s baixas temperaturas registradas durante grande parte do ano Devido s dimens es reduzidas fluidez e possibilidade de abastecimento das resid ncias usando tubos flex veis que ligam caminh es tanque diretamente aos silos alimentadores de caldeiras de baixa press o os pellets s o os substitutos preferenciais dos combust veis f sseis e da eletricidade EMBRAPA 2012 Pa ses como a Dinamarca Su cia Alemanha ustria e It lia consomem juntos 1 98 milh o de toneladas do combust vel por ano Rakos 2007 apud SERRANO 2009 para atender demanda do mercado de pellets crescente s a Su cia produziu 1 6 milh o de toneladas em 2008 e importou outras 300 mil toneladas principalmente de outros pa ses da Europa e tamb m do Canad N o h previs o de qualquer queda na demanda e a taxa de crescimento para os pr ximos anos dever se situar entre 8 e 10 ao ano GENTIL 2008 Esta tend ncia de abertura do mercado para um n mero cada vez maior de parceiros registrada pela European Association Biomassa AEBIOM segundo a qual os mercados de pellets de madeira residencial e industrial devem consumir entre 50 e 80 milh es de toneladas em 2020 e depender o de um com rcio internacional muito mais abrangente OLIVEIRA 2012 nesta perspectiva que pa ses com disponibilidade de terras agricult
504. versas Quando a argila se encontra comprimida em folhelhos rocha sedimentar do subgrupo das rochas argil ceas necess rio o uso de explosivos j que os dep sitos detr ticos s o sujeitos compress o e frequentemente n o podem ser removidos com os equipamentos convencionais como retroescavadeiras escavadeiras ou dragas Estes equipamentos enchem os caminh es de ca ambas basculantes que transportam as argilas para os p tios das f bricas onde se formam grandes estoques para homogeneiza o e sazonamento CARVALHO 2001 Depois de esgotadas as jazidas as cavas devem ser recuperadas para o ressurgimento da Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga vegeta o e isso facilmente conseguido com a redeposi o dos solos ar veis previamente retirados Galdino 2003 em um trabalho do Senai em parceria com o SINDCER MICA RN fez a caracteriza o de 51 tipos de argila de 21 cer micas do estado Nesse trabalho concluiu se que as argilas do Baixo A u s o caulin ticas com concentra o de ilita e montmorilonita as do Serid s o argilas predominantemente il ticas com concentra es de montmorilonitas principalmente as origin rias de barragens e a udes por sua vez as argilas da Grande Natal e regi o Oeste s o predominantemente caulin ticas Na regi o da Grande Natal as argilas s o retiradas das v rzeas d
505. vestimentos feitos pela Institui o na f brica Tamb m n o poderia faltar no investimento em capital de giro a provis o para compra de biomassa tanto para a produ o dos briquetes em si como para uso como combust vel no processo de secagem Quadro 11 1 Nesse estudo a quantidade de biomassa necess ria foi estimada de forma extremamente conservadora de forma a estudar a viabilidade do empreendimento nos piores cen rios de desperd cio e de uso no forno Assim a quantidade total de biomassa suficiente para produzir 400 toneladas m s de briquetes foi calculada em 560 toneladas de biomassa Das 160 toneladas excedentes 80 t 20 servir o como combust vel no forno pirol tico que gerar calor para o secador rotativo as outras 80t 20 s o computadas como perdas durante o processo produtivo Como o mercado de venda de palha de carna ba n o existe na regi o foram definidos cinco cen rios nos quais a tonelada da mat ria prima vendida a R 15 00 R 20 00 R 25 00 R 30 00 e R 35 00 valores esses que est o dentro dos intervalos de pre os pagos por res duos vegetais para os mais diversos fins no Brasilde uma forma geral inclusive no Estado J o pre o do capim elefante foi estimado em R 80 00 tomando como base a produtividade da gram nea cultivada com manejo adequado e irriga o Como o pre o do capim elefante fixo a cada varia o do pre o da palha de carna ba o Biocombust veis S lidos Fonte energ
506. vitar que os sais se concentrem no solo o uso da gua de irriga o deve ser feito com base em crit rios t cnicos que englobem o conhecimento dos tipos de solos das culturas e sistemas de irriga o Visando orientar o uso e manejo sustentado da irriga o na Regi o Nordeste brasileira a Embrapa Solos desenvolveu o Sistema Brasileiro de Classifica o de Terras para Irriga o SiBCTI AMARAL 2011 Segundo o Projeto Caatinga Viva no Estado do Rio Grande do Norte a biomassa oriunda na sua maior parte de matas nativas fornece energia para 35 do parque industrial do estado e a sua segunda fonte de energia com uma participa o de 30 na matriz energ tica Contudo o desmatamento acelerado da Caatinga feito com t cnicas rudimentares tem colocado em risco a sua biodiversidade e a sobreviv ncia de camadas da popula o que dependem do potencial de seus recursos naturais para sobreviverem gest o do uso dos res duos org nicos vegetais e animais sejam provenientes da lavoura ou dos processos agroindustriais tamb m tem sua relev ncia como boa pr tica agr cola principalmente quando funciona como fonte de nutrientes e energia Como exemplo entre os diversos usos destes res duos est a compostagem geradora de fertilizantes org nicos com amplo uso agr cola principalmente junto agricultura familiar Nas Figuras 6 135 e 6 136 est o o exemplo de reaproveitamento dos res duos org nicos usando a compostagem para a
507. vo envolvendo diversos agentes E assim que o conhecimento se dissemina e altera constantemente a din mica das rela es nas organiza es Para te ricos como Cook e Morgan 1998 apud Fernandes 2008 a inova o uma das raz es do sucesso das aglomera es Nesse sistema produtivo h a redu o do elemento incerteza din mica o que permite um melhor entendimento das decis es internas de uma firma ou daquelas tomadas pelo conjunto de firmas Restava explicar contudo porque as economias de aglomera o clusters e arranjos produtivos locais se concentravam e ainda se concentram nas regi es mais desenvolvidas de um pa s em detrimento de outras denominadas como perif ricas 33 Cap tulo 1 Desenvolvimento Econ mico Regional e Sustentabilidade Ambiental 34 1 4 Economia regional O crescimento explosivo das cidades fruto do xodo rural e os desequil brios regionais resultantes desse movimento intensificaram os estudos econ micos do meio urbano at ent o monopolizado pela Sociologia Era preciso explicar como se criava a defasagem entre as regi es ricas e pobres numa mesma na o e encontrar estrat gias para reduzi la Foi essa inquieta o que fez crescer o interesse pela Economia Regional na segunda metade do s culo XX Segundo Souza 1981 o fator espa o passou a ser levado em conta nos novos modelos econ micos com a constata o de que das economias externas nas regi es mais ricas dr
508. x biodiesel etanol gasosas ex biog s e s lidas briquetes e pellets A produ o de bioenergia a partir da biomassa de origem animal ainda muito incipiente no mundo De acordo com o Atlas da Energia El trica do Brasil AG NCIA NACIONAL DE ENERGIA EL TRICA 2008 at 2008 existiam muito poucas usinas com razo vel capacidade geradora de energia o que j n o acontecia com a produ o energ tica base da biomassa vegetal participa o da energia derivada da biomassa no consumo energ tico dos pa ses em desenvolvimento varia de 90 em pa ses como Uganda Ruanda e Tanz nia a 45 na ndia 30 na China e a 15 no M xico e na frica do Sul HALL et al 2005 No Brasil de acordo com o relat rio do ltimo Balan o Energ tico Nacional BRASIL 2012 o uso da biomassa baga o de cana lenha e carv o vegetal participa com 19 7 na matriz de consumo final por fonte de energia A larga utiliza o da lenha nativa pelas na es nesses e outros pa ses subdesenvolvidos respons vel pela impregna o da imagem da biomassa como uma fonte de energia de uso eminentemente de na es mais pobres Por m esta imagem vem mudando por tr s raz es os esfor os que est o sendo feitos para o desenvolvimento de tecnologias mais adequadas para explorar o potencial das mat rias primas org nicas o reconhecimento dos seus benef cios sociais e ambientais e a crescente utiliza o das biomassas modernas nos pa ses industria
509. zando o impacto das gotas de chuva pela intercepta o dispers o evapora o aumento do atrito e diminui o da velocidade do escoamento superficial A vegeta o atua ainda fornecendo mat ria org nica e nutrientes incorporando carbono e favorecendo a atividade biol gica do solo Figura 6 36 Biocombust veis S lidos Fonte energ tica alternativa visando recupera o de reas degradadas e conserva o do Bioma Caatinga Figura 6 36 Vis o geral do importante papel da vegeta o no ambiente tendo se ao fundo uma exuberante mata e mais abaixo uma parte da rea de plantio com gram neas verde e ama relada e ao lado uma parte do terreno sendo preparado para plantio com a incorpora o da vegeta o seca palhada Foto Cl udio Lucas Capeche Nas terras que n o forem adequadas para plantar culturas anuais reas muito inclinadas ou com ocorr ncia de pedras rochas por exemplo ou quando j estiverem desmatadas recomendado o reflorestamento Figura 6 37 Nas terras degradadas podem ser plantadas rvores nativas ou com algum valor comercial como eucalipto Eucalyptus sp pinus Pinus sp teca Tectona grandis nim Azadirachta indica entre outras com o objetivo de formar uma cobertura vegetal densa sem deixar o solo exposto e ainda fornecer algum retorno econ mico para o agricultor como a produ o de madeira ou mel Outra solu o plantar pastagem que deve ser bem manejada caso co

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