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Edição 153 • Maio 2013

1. ne Es a 4D mu ap OD ab os S CO Q ab ab gt ab a as ab qp 3 ab E ab Q q mc D E F 96 Equipe de trabalho em uma das edi es do projeto em 2012 importante registrar que a aproxima o do Judici rio de comunidades vulner veis e a inclus o social propiciada a essas popula es constituem os fatores de sucesso da pr tica Juiz Marcelo Cabral coordenador do projeto 46 Movendo montanhas O ditado garante quando n o podemos ir at a montanha esta segue o caminho inverso em nossa dire o Pode se dizer que a Ronda da Cidadania est fazendo este exato movimento ao levar atendimento queles que necessitam De acordo com o juiz Marcelo Cabral a sele o dos munic pios onde ocorrer o as edi es do Projeto feita de acordo com a hipossufici ncia e a dist ncia geogr fica entre os locais que solicitam o servi o e a sede da Comarca dando se prefer ncias s comunidades mais distantes e com maiores ndices de vulnerabilidade social Um dos caminhos para identificar tais demandas se d em consultas a escolas associa es comunit rias e outros servi os que dialogam com comunidades exclu das Al m de um ou mais magistrados para a coordena o geral um grupo de cinco servidores volunt rios cuida das demandas burocr ticas da organiza o como contatos com os parceiros expedi o de of cios e demais necessidade
2. fo e que consta no t tulo e por conseguinte o nico que pode ter o seu nome em cadastro negativo p blico ou privado em caso de cheque sem fundos Esta orienta o tem sido prestigiada no Superior Tribunal de Justi a como se pode ver no julgamento do Agravo em Recurso Especial n 235 033 RS Relator o Ministro Marco Buzzi em que se v assentado e fundamentado em outros precedentes jurisprudenciais que o cheque emitido sem provis o de fundos enseja a inscri o no CCF e nos bancos de dados dos rg os de prote o ao cr dito somente do nome do seu emitente n o podendo tal penalidade alcan ar o cotitular da conta conjunta que n o emitiu o t tulo Por representar s rio abalo honra da pessoa a inclus o indevida do nome deste em cadastro restritivo de cr dito ou a sua manuten o em per odo de tempo maior do que for devido acarretar dano moral que segundo corrente majorit ria na doutrina e jurisprud ncia se verifica pelo pr prio fato da negativa o dano moral in re ipsa como se v em trecho do ac rd o da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justi a em Embargos de Declara o no Agravo em Recurso Especial n 15 616 PE de 18 de outubro de 2012 Relator o Ministro Antonio Carlos Ferreira entendimento pac fico desta Corte que o dano moral sofrido em virtude de indevida negativa o do nome se configura in re ipsa isto prescinde de prova Concluindo temos que
3. Art 1 173 Quando a lei n o exigir poderes especiais considera se o gerente autorizado a praticar todos os atos necess rios ao exerc cio dos poderes que lhe foram outorgados Na verdade para o nosso C digo Civil o preposto permanente no exerc cio da empresa com limita o de poderes de gest o considerado gerente o qual para o direito do trabalho o empregado investido em cargo de confian a Al m disso nas hip teses em que o administrador responde ou tem seus atos fiscalizados e limitados pelos s cios ou por um conselho diretivo podemos afirmar que mais uma vez apresenta se um elemento caracterizador da subordina o Nesse sentido cumpre mais uma vez trazer ao conhecimento os ensinamentos de Amauri Mascaro Nascimento em Curso de Direito do Trabalho 19 Edi o Editora Saraiva P gina 600 vejamos Raz es dessa ordem t m influ do no posicionamento de doutrinadores trabalhistas com reflexos sobre os ju zes ao sustentarem a tese exemplificada na afirma o de Oct vio Bueno Magano Manual de Direito do Trabalho S o Paulo LTr 1981 v 2 p 119 segundo a qual os diretores s o subordinados ao conselho de administra o e por tal motivo h o de ser necessariamente classificados como empregados j que a subordina o o tra o caracter stico do contrato de trabalho grifo nosso Por fim cumpre ressaltar que as previs es legais destinadas aos administrado
4. o da estrat gia corporativa e na comercializa o dos servi os de produ o e transmiss o de energia el trica Neste movimento inicial a estrutura organizacional de Furnas j foi enxugada com a redu o de 43 ger ncias e respectivas fun es gratificadas em v rios n veis resultando em significativa economia Tamb m houve melhoras no alinhamento primordial entre os servi os de engenharia e a atividade de expans o o que tem contribu do substancialmente para a consci ncia de que o novo ambiente do setor el trico aponta para um futuro em que Furnas se envolver basicamente com a es de opera o e manuten o de ativos existentes com o seu crescimento e com a gest o de parcerias nos neg cios de gera o e transmiss o de energia el trica JC Tamb m quando assumiu o cargo o senhor afirmou que a gest o de Furnas nos empreendimentos em parceria seria feita a partir de novas regras de governan a societ ria Na pr tica o que significa isso FD Um foco mais apurado na gest o de participa es tem propiciado a Furnas maior controle sobre a evolu o dos empreendimentos em constru o e mais efetividade na formata o de pol ticas de atua o e representa o nos diversos conselhos das Sociedades de Prop sito Espec fico SPEs Tamb m tem possibilitado melhora no desenvolvimento de processos internos de suporte essenciais ao fortalecimento da governan a e controle dos planos de neg cios me
5. Edi o 153 Maio 2013 Editorial Vargas e os direitos do trabalhador Sempre ao seu alcance Www editorajc com br FACILIDADE QUALIDADE PRATICIDADE Ap s um cadastro simples e r pido voc ter acesso a conte dos exclusivos al m de outras vantagens que s os assinantes e usu rios cadastrados da Revista Justi a amp Cidadania possuem PS editora JC Siga nos Twitter com editorajc Facebook com editorajc CIDADA O Num rio JSL NOJIS 010 70 anos da CLT 6 Editorial Vargas e os direitos do trabalhador 14 70 anos da CLT uma retrospectiva hist rica 22 Os70 anos da CLT e a organiza o sindical brasileira 26 70 anos de conquistas sociais 29 Beijo Lamourette 30 Ordem do M rito Judici rio Militar 3 Um tribunal especial e 2 D 22 C a RSS gt a a Cl mm AANA 32 A interpreta o judicial 42 45 48 56 28 62 Sem risco de apag o Dom Quixote Ronda da cidadania Dano moral por negativa o indevida ou por abalo de cr dito Em foco O Supremo revelado Novo paradigma da previd ncia complementar no Brasil A rela o jur dica do administrador n o s cio com a sociedade limitada sob a tica do direito do trabalho 38 Breves anota es sobre Tobias Barreto e sua obra 2 PS editora JC Av Rio Branco 14 18 andar Rio de Janeiro RJ CEP 20090 000 Tel Fax 21 2240 0429
6. fundamental acautelar o consumidor das armadilhas que o consumo irrespons vel pode causar em termos de danos em sua vida assim como adotar pr ticas educativas que prestigiem a fun o preventiva da responsabilidade civil tanto quanto reprimir os abusos perpetrados contra os consumidores tidos como vulner veis pela Constitui o da Rep blica Desta forma estaremos contribuindo para uma sociedade mais justa e de respeito aos cidad os E Justi a amp Cidadania Maio 2013 Notas Informa es disponibilizadas no s tio http www brasil gov br sobre economia emprestimo e financiamento acesso em 12 2 2013 2 TASCA Flori Antonio Responsabilidade Civil Dano Extrapatrimonial por Abalo de Cr dito Curitiba Ed JURU 1998 p 125 3 VASCONCELOS E BENJAMIN Antonio Herman C digo Brasileiro de Defesa do Consumidor comentado pelos autores do anteprojeto Ada Pelegrini Grinover et al 8 ed Rio de Janeiro Ed Forense Universit ria 2004 pp 440 441 2 A abertura de cadastro ficha registro e dados pessoais e de consumo dever ser comunicada por escrito ao consumidor quando n o solicitada por ele ROSCOE BESSA Leonardo Aplica o do C digo de Defesa do Consumidor An lise Cr tica da Rela o de Consumo Distrito Federal Ed Bras lia Jur dica 2007 p 87 AgRg nos EDcl no Recurso Especial n 907 608 RS 2006 0265897 6 Terceira Turma Relator Ministro Paulo de Tarso Sanseverino AGRA
7. o Supremo com dados sobre a estrutura o funcionamento administrativo e o processo decis rio das cortes No mbito acad mico a contribui o se d por meio do conte do dos relat rios que subsidiam novas pesquisas emp ricas e tamb m te ricas mas tamb m pelo protagonismo da pesquisa emp rica no Direito E 57 Novo paradigma da previd ncia complementar no Brasil Renato L bo Guimar es Advogado Danielle Ferreira Glielmo Advogada Renato L bo Guimar es 58 mm O Q TT ax 5 o Q D de o D m hist rico julgamento realizado no dia 20 2 2013 o Plen rio do Supremo Tribunal Federal finalmente decidiu a quem compete processar e julgar as pretens es deduzidas em face das Entidades Fechadas de Previd ncia Complementar vulgarmente conhecidas como Fundos de Pens o Justi a Comum A delibera o do Supremo no entanto iniciou se em 3 3 2010 quando ap s o voto prolatado pela Relatora Ministra Ellen Gracie no sentido de fixar a compet ncia material da Justi a Comum no que foi acompanhada pelo Ministro Dias Toffoli e a diverg ncia inaugurada pelo Ministro Cezar Peluso com ades o da Ministra C rmen L cia pediu vista o seu atual Presidente Ministro Joaquim Barbosa Segundo not cia veiculada em 25 2 2013 pelo site do Tribunal Superior do Trabalho na internet 6 600 recursos extraordin rios sobre o tema se encontravam sobrestados na esfera de sua Vice Presid ncia
8. as para ajustar a governan a corporativa e a gest o dos neg cios est o a cria o da diretoria de Planejamento Gest o de Neg cios e de Participa es e a diretoria de Expans o com o objetivo de estruturar atividades de suporte expans o e ao crescimento da empresa englobando o planejamento estrat gico a prospec o de mercado o desenvolvimento de parcerias entre outros Tamb m destaco o conv nio com o BID Banco Interamericano de Desenvolvimento Justi a amp Cidadania Maio 2013 para contrata o de consultoria de reconhecimento internacional com foco na elabora o de uma estrutura organizacional de empresa de refer ncia a cria o e a reestrutura o de comit s de apoio diretoria executiva a fim de ampliar e melhorar o poder de influ ncia do suporte t cnico especializado nas tomadas de decis es da alta dire o e a cria o da superintend ncia de Riscos Corporativos e Controle Internos com a fun o de monitorar e mitigar os principais eventos de riscos JC Quais os principais reflexos da implementa o dessas diretorias FD A cria o de ambas proporcionou grande melhoria no funcionamento da empresa e de seus neg cios tais como a aglutina o de fun es anteriormente dispersas com ganhos expressivos na prospec o avalia o e gest o de neg cios e parcerias no gerenciamento de riscos do conhecimento da pesquisa desenvolvimento e inova o na formula o e operacionaliza
9. editorajc editorajc com br www editorajc com br ISSN 1807 779X Orpheu Santos Salles Editor Tiago Salles Editor Executivo Erika Branco Diretora de Reda o Mariana Fr es Coordenadora de Arte Diogo Tomaz Coordenador de Produ o Thales Pontes Estagi rio de Arte e Produ o Amanda N brega Respons vel pela Expedi o Ada Caperuto Jornalista SUCURSAL Bras lia Arnaldo Gomes SEN O1 BLESS Edif cio Central Park Bras lia DF CEP 70711 903 Tel 61 3327 1228 29 Manaus Julio Antonio Lopes Av Andr Ara jo 1924 A Aleixo Manaus AM CEP 69060 001 Tel 92 3643 1200 CTP Impress o e Acabamento Edigr fica Publica o filiada Anatec Tiragem auditada pela PWC Apoio Associa o dos Edi o 153 e Maio de 2013 Capa SECOM TST Baixe o leitor de QR code em seu celular e aproxime o aparelho do c digo ao lado EmA T Col gio Permanente de Magistrados Brasileiros L j a Presidentes de Tribunais de Justi a Conselho Editorial Bernardo Cabral Orpheu Santos Salles Presidente Secret rio Adilson Vieira Macabu Humberto Martins Andr Fontes Antonio Carlos Martins Soares Ant nio Souza Prudente Ari Pargendler Arnaldo Esteves Lima Aur lio Wander Bastos Benedito Gon alves Carlos Ant nio Navega Carlos Ayres Britto Carlos M rio Velloso Cesar Asfor Rocha Cl udio delPOrto Dalmo de Abreu Dallari Darci Norte Rebelo Edson Carvalho Vidigal
10. ntico convite s incurs es alien genas delibera o reinado de Portugal a introduzir na nova terra os chamados governos gerais Com a ado o da pol tica dos governos gerais e gra as ao seu paulatino sucesso foram introduzidas nas cidades mais importantes do Brasil uma estrutura complexa de explora o do poder Justi a amp Cidadania Maio 2013 Valendo se da experi ncia haurida em outras col nias ultramarinas especialmente na frica Portugal introduz no Brasil a monocultura do plantio da cana de a car Como os senhores da terra e os portugueses que para aqui vieram ganhar a vida n o aceitavam executar o trabalho de plantio e de explora o da cana de a car por consider lo degradante Portugal viu se compelido a fazer uso da m o de obra escrava muito embora tal expediente n o fosse condizente com a religi o crist e com a moral e os bons costumes pregados nas resolu es normativas da Coroa Portuguesa A m o de obra escrava passa a ser a principal fonte de trabalho no Brasil e a partir da incrementa se ao m ximo o tr fico de negros arrancados for a da m e frica e trazidos parao Brasil para mourejar em longas e penosas jornadas de trabalho em nossa pujante agricultura As vilas vilarejos e pequenas cidades que se circunscreviam ao mbito geogr fico da costa brasileira com a bravura ind mita dos bandeirantes e depois com o ciclo do ouro e da minera o acabam surgindo tamb m nos sert es d
11. o que realizada pelos meios de comunica o em geral e tamb m nas escolas e associa es de moradores explica o juiz Os recursos materiais de trabalho s o disponibilizados pelo f rum e demais entidades participantes como computadores folders e volantes informativos materiais de expediente necess rios confec o de documentos e demais equipamentos para atendimentos diversos na rea de sa de e outras A pr tica n o envolve qualquer dota o or ament ria pr pria mas se realiza com recursos ofertados pelas comunidades atendidas pelos parceiros e pela sociedade civil informa o coordenador O Projeto vence dist ncias e obst culos que mesmo sendo transpon veis exigem certo exerc cio para solucionar equa es Em geral as dificuldades est o relacionadas s quest es materiais de infraestrutura tecnol gica e deslocamento tanto para o transporte das pessoas que prestar o servi os quanto dos usu rios at o local Superamos tudo isso gra as ao esp rito de solidariedade e responsabilidade social das institui es parceiras do Projeto Ronda da Cidadania seja com o deslocamento de equipamentos pelas pr prias institui es seja pela oferta das comunidades de meio de transporte informa o coordenador Nada disso seria colocado em pr tica sem a ades o das institui es prestadoras de servi os Entre elas est o a Ordem dos Advogados do Brasil OAB Justi a Estadual Justi a do Trabalh
12. o de servi os N o seria igualmente poss vel consolidar a legisla o do sal rio m nimo sem um cap tulo sobre o sal rio conceito de sal rio elementos e afins e assim sucessivamente E continua o Ministro S ssekind em sua explana o em mat ria de contrato coletivo de inspe o do trabalho de seguran a e higiene do trabalho havia pouqu ssimas leis apenas princ pios legais regulamentados por portarias Foi assim autorizada a comiss o a fazer um verdadeiro c digo harmonizando n o s aquela legisla o pret rita mas tamb m inovando o sistema E por que n o o chamamos de C digo e sim de Consolida o Assim o fizemos porque est vamos em plena segunda guerra mundial Assim como na primeira guerra mundial o Tratado de Versailhes em 1919 inovou o Direito do 20 Trabalho fixando os seus princ pios e criou a OIT para sua universaliza o Seria poss vel crer que ap s a segunda guerra mundial que estava em curso novos princ pios novas diretrizes poderiam surgir com o direito do trabalho o que contudo n o acabou acontecendo De que material se valeu a Comiss o para criar a CLT ou seja quais foram as fontes materiais e formais do novel Estatuto Trabalhista ainda S ssekind que nos explicita que em primeiro lugar as mais importantes fontes foram as resolu es do Primeiro Congresso Brasileiro de Direito Social realizado em S o Paulo em 1941 para comemorar o cinquenten r
13. orienta o do STJ est na contram o do movimento evolutivo do direito brasileiro que caminha no sentido de real ar cada vez mais a for a vinculante dos precedentes dos Tribunais Superiores REsp n 1 026 234 DF relator Ministro Teori Zavascki DJ 11 6 08 2013 Maio Justi a amp Cidadania 35 O presente incidente visa a ver declarada a inconstitucionalidade do Decreto lei n 1 910 de 1981 cuja validade o Supremo Tribunal Federal j reconheceu A reaprecia o do tema nesta inst ncia menor parte da convic o de que aquela Corte julgou mal E o respectivo pressuposto o de que o erro pode ser evitado na esp cie O fato enseja uma indaga o de ordem geral a respeito de como os Ju zes devem se comportar frente aos Tribunais a que est o vinculados de como estes Tribunais devem encarar os precedentes dos Tribunais Superiores finalmente de como todos eles devem se posicionar ante os julgados do Supremo Tribunal Federal Historicamente os ju zes inclu dos os dos Tribunais est o vinculados apenas lei S o independentes na medida em que o Poder Executivo n o lhes pode limitar as decis es per meio de decretos e em que tamb m n o se sujeitam a ordens dentro do mbito do pr prio Poder Judici rio A lei como a interpretam constitui seu nico crit rio de julgamento Diferentemente do Poder Executivo organizado base da hierarquia em que expl cita a rela o de subordina o o Poder Judici
14. protesto de t tulos dispensa por conv nio as empresas de cobran a de recolher emolumentos custas no ato do protesto Com custo zero essas empresas protestam os cheques 5 Como os cart rios n o conferem a proced ncia algumas empresas de m f indicam endere os fict cios dos devedores para permitir a intima o por edital obtendo assim o protesto dos t tulos e a inscri o do devedor nos cadastros de inadimplentes 6 O devedor s descobre que est com o nome sujo quando tenta um financiamento ou requer tal o de cheques ou cart es de cr dito 7 As empresas de cobran a ent o passam a exigir como condi o para o cancelamento quantias elevadas e indevidas dos devedores que receosos de ter seus nomes mantidos nos cadastros de inadimplentes muitas vezes terminam cedendo ao achaque sem contestar judicialmente o golpe Com rela o ao cheque o Banco Central cont m informa es cadastrais acerca daqueles que o emitem sem a devida provis o de fundos e tal informa o tamb m passa a constar em outros bancos cadastrais privados Polemiza se acerca da conta corrente conjunta solid ria muito comum entre c njuges em que apesar do v nculo apenas um subscreve o cheque que acaba sendo devolvido por insufici ncia de fundos Nesse caso a solidariedade ativa justifica que ambos constem nos cadastros restritivos de cr dito A Circular n 2 989 do Banco Central do Brasil de 28 de junho de 2000 alterou o entendi
15. Ao aplicar a lei o juiz transforma o mundo ao contr rio do que Marx observou em rela o ao esfor o dos fil sofos Depois que o juiz decide o r u pode ser preso ou n o a propriedade pode ser mantida ou perdida os lit gios familiares s o resolvidos de um modo ou de outro enfim a vida pode ser melhor ou pior para quem est sujeito ao resultado do processo judicial mas tamb m para a sociedade sua volta 5 Interpreta o judicial O elemento tico O valor tico da norma jur dica est na certeza de que ela vale para todos Lopes de O ate La Certeza Del Derecho O juiz n o pode dar um sentido para a norma num caso v g sim e outro sentido no seguinte v g n o Com certeza h uma intera o entre norma e fato e o fato induz a uma melhor compreens o da norma Mas os temperamentos dados interpreta o de uma norma devem estar justificados por situa es espec ficas O juiz portanto deve estar seguro na primeira interpreta o de que realmente estudou suficientemente a norma para dela extrair o melhor resultado A regra de justi a exige uma solu o universal a que estejam sujeitos todos os casos da mesma esp cie 34 6 Interpreta o judicial O elemento compromisso O ordenamento jur dico um valor em si porque indispens vel seguran a de cada um e de todos O Judici rio o poder encarregado de velar pela sua integridade e os respectivos membros ao se investirem na autor
16. Cear num total de 502 MW instalados que correspondem a cerca de 1 660 000 MWh ano energia suficiente para abastecer 554 mil resid ncias pelo per odo de 12 meses Na rea de energia solar ser o aplicados cerca de R 20 milh es em projeto de pesquisa e desenvolvimento para a inser o da gera o solar fotovoltaica na matriz energ tica brasileira em atendimento Chamada Estrat gica 013 2011 da Aneel Ag ncia Nacional de Energia El trica O aporte parte do investimento previsto de R 48 2 milh es para o projeto do qual participam outras 20 empresas entre cooperadas e executoras Fazem parte dos estudos a experimenta o de diferentes arranjos tecnol gicos em solo brasileiro e a constru o de uma usina fotovoltaica no norte de Minas Gerais com capacidade instalada de 3MW Al m disso a empresa participa em parceria com o Coppe UFR instituto de pesquisas vinculado Universidade Federal do Rio de Janeiro de estudos 44 realizados na usina de ondas do distrito de Pec m no Cear primeira usina do g nero na Am rica Latina que gera energia atrav s das ondas do mar JC Quais s o os planos de expans o da companhia para os pr ximos anos ou ao menos at 2014 quando dever ser encerrado seu mandato como presidente de Furnas FD Em alinhamento com o Programa de Acelera o do Crescimento PAC do Governo Federal Furnas tem como objetivo primordial o crescimento e a expans o de seus neg cios
17. Cidadania 33 Por isso os m todos de interpreta o coexistem desde sempre com as normas 3 Interpreta o judicial O elemento confian a A norma jur dica diferentemente da norma moral ensinou Sebasti n Soler tem dois destinat rios aquele natural de quem se exige a conduta e aquele oficial que m ngua da conduta exigida chamado a sancionar a omiss o quer dizer o pr prio Estado Las Palabras de la Ley Fondo de Cultura Econ mica Mexico 1969 p 24 25 O elemento confian a imp e ao juiz uma interpreta o que corresponda expectativa do destinat rio natural Porque a norma jur dica orienta a a o humana a melhor interpreta o n o aquela genial e sim aquela que pode ser esperada por quem agiu no pressuposto de que lhe era l cito faz lo Ju zes t m que se precaver contra constru es r gidas e conclus es for adas pois n o h tortura pior que a tortura das leis Francis Bacon Ensaios de Francis Bacon Editora Vozes Petr polis 2007 p 170 4 Interpreta o judicial O elemento responsabilidade H um elemento que diferencia a mera interpreta o e a interpreta o judicial Ele reside no fato de que o juiz interpreta e aplica a lei A interpreta o descompromissada com a aplica o da lei pode identificar v rios sentidos numa norma jur dica mas tantos que sejam n o t m qualquer repercuss o pr tica at que um deles seja adotado pelo juiz
18. acusa o e dez outras na defesa No processo civil funcionou como rbitro nomeado pelo juiz da comarca Isso tudo entre 17 e 20 anos prov vel que essa experi ncia aliada ao seu esp rito irrequieto e inclinado s grandes pol micas tenha o levado a cursar Direito Antes por m passou pelo Semin rio da Bahia Ali teve aulas de Filosofia com Frei Itaparica entre abril a dezembro de 1861 N o permaneceu no Semin rio Sua voca o n o era a sacerdotal Em 1862 segue para Recife em uma viagem de navio com escala em Macei onde logra a publica o do poema Veni de L bano Sponsa Mea no Di rio do Com rcio dia 28 de novembro Vem minha gl ria No bater do peito No tom dos musos que a coragem vibra Nas p ginas do livro e da seara No dia seguinte no teatro local h uma homenagem a Cam es Cam es cena quando declama poema em homenagem ao poeta Sobre essa fase escreve Luiz Antonio Barreto Chegando ao Recife Tobias Barreto afirma sua condi o de poeta dedicando cidade que ele chama de cabocla civilizada o poema Vista do Recife entrada triunfal para o condoreirismo que iria marcar sua trajet ria po tica de rom ntico da quarta gera o o poeta que domina os primeiros anos de Tobias no Recife Poeta inflamado conclamando o povo para a luta tendo como mote a guerra do 39 Paraguai ele que devolve aos pernambucanos a capacidade de crer novamente no
19. como ltimo int rprete da Constitui o N o a palavra final porque a exegese pode ser alterada e o Regimento Interno daquela Corte prev o procedimento pr prio para esse efeito Agora a iniciativa de outro tribunal nesse sentido impertinente na medida em que observando a jurisprud ncia do Supremo Tribunal Federal n o impede que a parte a ele recorra atrav s do recurso pr prio Enfatize se a aceita o da autoridade dos julgados do Supremo Tribunal Federal n o impede que este venha a conhecer da quest o constitucional a rejei o provoca a instabilidade que em poca agitada da Suprema Corte dos Estados Unidos da Am rica do Norte o juiz Roberts criticou ao dizer que os julgamentos estavam gravitando em torno de uma mesma classe como um bilhete de estrada de ferro que s valesse para aquele dia e para aquele trem in Edward S Corwin A Constitui o Norte Americana e seu Significado Atual Zahar Editores Rio de Janeiro 1959 p 177 Argui o de Inconstitucionalidade na MAS n 89 04 18646 3 RS julgado em 12 de dezembro de 1990 Revista do Tribunal Regional Federal da 4 Regi o n 6 p 51 54 O Poder Judici rio s ter funcionalidade se aceito o pressuposto de que ao final prevalecer a decis o de ltima inst ncia os tribunais locais fizerem por antecip la em seus ac rd os Este n o apenas um reclamo da economia processual mas um ant doto contra o efeito iatrog nico dos julgados que estim
20. contida na CLT de 1943 Em 2004 por meio da Emenda Constitucional de Reforma do Judici rio o diss dio coletivo de natureza econ mica tornou se facultativo mas as demais diretrizes foram mantidas impedindo a cria o de mais de uma entidade sindical representativa dos trabalhadores e empregadores numa mesma base territorial com contribui o sindical obrigat ria impedindo assim a concorr ncia entre sindicatos e a real representatividade bem como uma organiza o sindical livre que possa permitir aos atores a melhor escolha de modelo sindical para reger os seus interesses sindicatos por categoria 11 Ministro Alexandre Agra Belmonte setor profiss o empresa etc O modelo que permanece na verdade o maior obst culo ampla flexibiliza o das leis trabalhistas Poderiam sim ser mais flexibilizadas e at institu do o contrato coletivo de trabalho em substitui o s conven es coletivas se o trabalhador tivesse o poder de escolha do sindicato mais representativo de seus interesses A CLT impede o desenvolvimento desejado pela livre iniciativa O problema n o est propriamente na CLT e sim na manuten o de um sistema sindical obsoleto que contraria as orienta es da Organiza o Internacional do Trabalho impedindo maior flexibiliza o das normas trabalhistas e na aus ncia de um sistema de incentivos para cumprimento da legisla o trabalhista Os custos tribut rios que oneram em demasia
21. contratuais previstas nos estatutos e regulamentos e planos de benef cios das entidades de previd ncia privada n o integram o contrato de trabalho dos participantes Ressaltou Sua Excel ncia ainda o car ter pragm tico da solu o alvitrada pela tamb m aposentada Ministra Ellen Gracie logrando a ades o integral dos Ministros Luiz Fux Gilmar Mendes e Celso de Mello Muito embora adotando fundamento diverso o Ministro Marco Aur lio houve por bem dar provimento ao recurso manejado pela Funda o Petrobras de Seguridade Social Petros Quanto delibera o de m rito n o participaram os Ministros Teori Zavascki e Rosa Weber por sucederem respectivamente os Ministros Cezar Peluso e Ellen Gracie al m de Ricardo Lewandowski por aus ncia justificada Ao contr rio do que sustentam algumas vozes n o houve uma reviravolta na jurisprud ncia da Corte 2013 Maio Justi a amp Cidadania Suprema que supostamente se orientaria no sentido de privilegiar a compet ncia material da Justi a do Trabalho Como demonstrado no bojo de recurso extraordin rio n 586453 SE havia dissenso entre os rg os Fracion rios do STF quanto ao tema sendo que n o obstante a similitude entre os diversos casos submetidos sua aprecia o ora se posicionavam em favor de um ou de outro foro o mesmo se podendo dizer em rela o aos seus nobres integrantes Na linha da fixa o da compet ncia da Justi a Comum mencionara
22. de Direito do Recife resultando em um acontecimento memor vel pois se torna mentor dos acad micos quando se desenvolve a Escola do Recife que provoca extraordin ria pol mica entre os seus seguidores e contestadores Em 1883 publica a primeira s rie dos Estudos Alem es Torna se a maior figura intelectual de Recife chefiando o movimento de renova o que segundo Gra a Aranha emancipou o Brasil Em 1889 edita a segunda edi o ampliada dos Ensaios e Estudos de Filosofia e Cr tica al m de outros pequenos trabalhos e das duas monografias em alem o de circula o restrita Ao morrer em 26 de junho desse mesmo ano deixou vi va nove filhos e uma monumental biblioteca mais tarde adquirida pelo Governo e incorporada Faculdade de Direito do Recife da qual constavam cerca de duzentos t tulos em alem o de autores com os quais o pensador sergipano mantinha estreito contato de leitor e cr tico Morrendo sem recursos financeiros encontrou Justi a amp Cidadania Maio 2013 a solidariedade de alunos amigos e admiradores que o ajudaram at sua partida Tobias Barreto deixou uma li o e um exemplo que o Brasil n o esquece e que as novas gera es de brasileiros t m certamente como fonte de inspira o para resistir O Estado de Sergipe e a obra de Tobias O Estado de Sergipe sempre reconheceu e preocupou se em divulgar a obra do seu filho genial Inicialmente o Presidente do Estado Maur cio Grac
23. de abril o Superior Tribunal Militar STM sob a presid ncia do Ministro General de Ex rcito Raymundo Nonato de Cerqueira Filho realizou mais uma cerim nia de entrega da Ordem do M rito Judici rio Militar A comenda foi criada em 1957 para celebrar os 150 anos da Justi a Militar da Uni o fundada em 1 de abril de 1808 e destina se a agraciar integrantes da Casa institui es e personalidades civis e militares brasileiras ou estrangeiras que prestaram reconhecidos servi os Justi a Militar A Ordem tem os seguintes graus Gr Cruz Alta Distin o Distin o e Bons Servi os De acordo com o STM neste ano foram indicados para a medalha da OMJM no grau mais elevado Gr Cruz o Presidente da C mara dos Deputados Henrique 30 Eduardo Alves e os ministros do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli Rosa Weber e Teori Zavascki Ao lado de renomadas autoridades do cen rio jur dico e pol tico nacional e de personalidades da sociedade civil o jornalista e editor da Revista Justi a amp Cidadania Orpheu Salles foi condecorado assim como a Desembargadora Leila Mariano presidente do TJRJ com a Ordem do M rito Judici rio Militar no grau de Alta Distin o O evento marcou as comemora es dos 205 anos da Justi a Militar da Uni o completados em primeiro de abril e aconteceu na rea externa do Edif cio Sede do Superior Tribunal Militar em Bras lia reunindo cerca de 200 pessoas entre homenagead
24. dores brasileiros Vargas cumpria um dos compromissos maiores da campanha que o levou Revolu o de 1930 reafirmando com o decreto as garantias da lei que consa grava e assegurava os direitos do trabalhador Vale neste momento decorrido tanto tempo relembrar uma das mensagens deixadas por Get lio Vargas pronunciada numa das comemora es alusivas ao dia universal do trabalho Trabalhadores do Brasil Todos os anos neste dia consagrado ao povo eu costu mava me dirigir aos trabalhadores numa perfeita harmonia de ideias e de sentimentos Confraternizavam em campo aberto as massas populares e o Governo sentindo se numa s energia construtora em virtude da obra em comum que estavam realizando Integrado no governo os trabalhadores reviam se a si mesmos como se estivessem no poder Nesta data se comemoravam as vit rias trabalhistas na evolu o do nosso direito e se estruturava a consci ncia social do nosso povo atrav s de novas conquistas e da afirma o de novas aspira es A consci ncia social se cristalizava mediante constantes apelos do Governo aos trabalhadores para que se aperfei oassem no estudo dos problemas p blicos tomando conhecimento dos atos administrativos de equil brio social e sugerindo f rmulas para a constru o do futuro de igualdade de classe Os que prometeram o bem estar do povo como um milagre resultante de uma quest o personalista est o verificando que n o era o homem o criador da
25. entre os quais um mo o acaboclado de cabeleira basta modestamente vestido Era tocador de flauta de charanga Depois de algumas cantigas mais o diretor do rancho entrou a fazer as apresenta es Chegou a vez de ser apresentado o flautista e o foi nos seguintes termos Sr Doutor este o nosso poeta poeta o senhor Perguntou o juiz ao apresentado que respondeu simplesmente Escrevo s vezes Pois se poeta d me uma prova do seu estro Escreva me l uma ode A esse pedido feito por gracejo afastou se o jovem com a devida licen a para o corredor acendeu e p s se a fumar um cigarro Come ou a passear e a escrever a l pis Quando o juiz na sala menos o esperava entrou o flautista e entregou lhe a composi o Depois de l la exclamou o Dr Herculano com o todo o s rio Mas deveras o senhor tem talento N o h d vida E n o estuda Por que n o vai para fora daqui aproveitar o seu talento N o posso pena insistiu o magistrado deve prosseguir Como se chama Chamo me Tobias Barreto de Menezes Pois Sr Tobias tome o meu conselho saia desta terra com todo o sacrif cio e v para outra prov ncia onde possa ser aproveitado H de ser alguma coisa E Xavier Marques termina a narrativa contando que achando se em 1877 na Bahia o Dr Herculano Circundes ouviu falar insistentemente num Tobias Barreto que fazia furor em Pernambuco Lembrou se do seu apresen
26. futuro depois das derrotas de 1817 1824 1842 e 1848 Nas poesias do sergipano flui a convoca o patri tica que recebe do povo mais que o aplauso nas ruas nos teatros pelos locais p blicos a consagra o liter ria afirmando um talento que rivaliza com Castro Alves poeta da Bahia Vitoriano Palhares poeta de Pernambuco e outros jovens embriagados na beleza da arte po tica p 12 Em Pernambuco cursa sua tradicional Escola de Direito uma das duas nicas do pa s Desde a sua chegada publica poesias a exemplo do poema Vista do Recife a cidade valente Brio de altiva na o Soberba ilustre candente Como uma imensa explos o De pedra ferro e bravura O dif cil come o no Recife Ao chegar busca uma oportunidade de trabalho no magist rio Inicialmente concorre com o Padre F lix Barreto de Vasconcelos cadeira de Latim mas fica em segundo lugar aprovado em concurso para Filosofia em 1 lugar mas preterido em raz o de sua condi o de solteiro em favor de Jos Soriano de Souza Antes da cola o de grau em 11 de fevereiro de 1869 casa se com Grata Mafalda dos Santos no engenho do sogro Jos F lix dos Santos Ao bacharelar se j era pai Segundo ele mesmo Passei todo esse ano de 70 no Recife cheio de dificuldades e embara os sobre o g nero de vida que deveria abra ar N o desanimado funda um col gio particular trabalha como redator e co propriet rio do jornal
27. gra as a suas surpreendentes decis es e o pol tico quem no exerc cio do cargo se presta a ser instrumento dos interesses dos partidos pol ticos mas tamb m f o justo esclarecido o suficiente para saber que a tarefa do juiz n o consiste s em aplicar a lei mas em fazer justi a de acordo com a lei e inclusive apesar da lei e at na aus ncia de lei embora nunca contra ela Alejandro Nieto El Desgobierno Judicial Editorial Trota Madrid 2005 2 edi o 85 94 Acrescentem se a estes estere tipos o do juiz g bom sem qualquer compromisso com o ordenamento jur dico que desconsidera a lei maneira de Magnaud o juiz franc s que na ltima d cada do s culo 19 foi presidente do Tribunal de Chateau Thierry e faz favores com recursos alheios frequentemente os da Fazenda P blica e o do juiz h individualista que a pretexto de independ ncia funcional exercita um mega ego an rquico com desprezo jurisprud ncia dos tribunais 32 Cada um desses tipos far uma interpreta o conforme suas limita es funcion rio burocrata justiceiro estrela pol tico bom ou superpoderes justo e superpoderes s o exigidos quando se reclama dos ju zes que profiram senten as justas vista de todos e conforme ao Direito capazes de dar a quem est vinculado lei solu es justas apesar dela Quem conhece a hist ria do velho do menino e do burro n o pode acreditar nisso A sabedoria de Salom o
28. h um aspecto essencial a diferenciar o mandat rio e o empregado especificamente a subordi na o requisito fundamental para a caracteriza o do contrato de trabalho em detrimento do contrato de man dato ou at mesmo para a aceita o da coexist ncia de ambos em uma mesma rela o de trabalho Ressalte se que n o h como se admitir a subordi na o na rela o de trabalho decorrente de contrato de mandato de forma a se considerar nulo esse ltimo e se declarar a rela o jur dica de contrato de emprego me ramente pela obriga o do outorgado de prestar infor ma es e contas ao outorgante sobre os atos praticados na defesa dos interesses deste ltimo Nesse sentido a doutrina est sedimentada valendo tra zer ao debate breve assertiva do saudoso Ministro Arnaldo S ssekind ao diferenciar contrato de trabalho e contrato de mandato em Institui es de Direito do Trabalho Volume I 21 Edi o Editora LTr P gina 313 vejamos a prop sito da distin o entre contrato de trabalho e mandato que conv m recorrer mais uma vez ao crit rio do v nculo de subordina o advertindo contudo que cc cumpre evitar o erro de confundir subordina o com a obriga o de prestar conta que incumbe ao mandat rio grifo nosso 64 Por outro lado a princ pio tamb m n o h como se admitir a inexist ncia de subordina o na rela o de trabalho de forma a caracterizar o co
29. havia sido por raz es pol ticas Atrav s de uma inteligente alian a pol tica da qual participou decisivamente o movimento tenentista Vargas que perdera nas urnas o direito de governar o pa s insurge se e articula uma revolu o que vitoriosa o faz retomar pelo golpe de Estado o direito de reger os destinos da na o brasileira Assim a campanha vitoriosa da Revolu o de 1930 coloca um ponto final Rep blica Velha e instaura o governo provis rio de 1930 Assumindo o comando da na o brasileira atrav s da revolu o de 1930 Vargas de imediato preocupa se profundamente com a quest o social e procura com sua pol tica intervencionista superar as heran as de um passado monocultor e escravocrata inaugurando uma nova etapa na hist ria da Rep blica quando retomado todo um processo que procura a passos largos industrializar intensamente o pa s L gico que Vargas n o conseguir sozinho alterar o cen rio jur dico trabalhista do pa s at ent o governado de forma insens vel pela pol tica liberal cl ssica n o intervencionista que via no individualismo e no contrato o ponto de equil brio do mercado de trabalho partindo do pressuposto de que trabalhadores e empres rios desfrutavam da mesma liberdade jur dica e econ mica ao celebrar o contrato de trabalho equiparando se o m sero oper rio ao pr spero capitalista que de sua parte s envidava meios de incrementar seu patrim nio custa de uma m
30. individuais sendo que o Decreto n 21 396 de 12 de maio de 1932 instituiu as Comiss es Mistas de Concilia o para dirimir os conflitos coletivos A curiosa singularidade dessa poca era a de que tais rg os funcionavam de forma bastante prec ria j que as Juntas de Concilia o e Julgamento n o ostentavam autonomia seja em face da Justi a Comum ou em face do titular da Pasta do Trabalho Nessa poca o Minist rio do Trabalho tinha o poder de revogar as decis es das Juntas mediante as chamadas avocat rias esp cie de recurso com finalidades amplas e generosos prazos de interposi o As Juntas eram rg os jurisdicionalmente deficit rios ou seja faltava lhes o poder de executar suas pr prias decis es e o que pior tais decis es ainda eram pass veis de anula o na fase execut ria que se processava perante a magistratura comum Ou seja as Juntas de Concilia o e Julgamento dessa poca ostentavam por for a de lei notio limitada j que simplesmente instauravam o procedimento analisavam 2013 Maio Justi a amp Cidadania os fatos e proferiam decis es mas como ficavam sujeitas s avocat rias da Pasta do Trabalho e como a execu o e efetividade dos seus julgados eram transferidos para a Justi a Comum faltavam lhes um dos apan gios de uma Justi a aut noma e independente qual seja o imperium No tocante aos diss dios coletivos os rg os incumbidos de julg los tinham natureza emb
31. jur dica decorrente do contrato de trabalho especificamente relacionada com i o poder de comando do empregador determina o das condi es e do trabalho a ser realizado observados limites legais e contratuais ii controle fiscaliza o do cumprimento das determina es acerca das condi es e do trabalho e iii aplica o de san es disciplinares pelo n o cumprimento das determina es A tradu o desses aspectos mais uma vez do Ministro Arnaldo S ssekind em Institui es de Direito do Trabalho Volume I 21 Edi o Editora LTr P gina 243 vejamos Ao direito do empregador de dirigir e comandar a atua o concreta do empregado corresponde o dever de obedi ncia por parte deste ao direito de controle correspondem os deveres de obedi ncia dilig ncia e fidelidade Ocorre que no mundo moderno com a constante profissionaliza o das empresas em detrimento das administra es executadas diretamente pelos s cios do neg cio se tornou dif cil a identifica o da subordina o no caso dos grandes executivos sendo certo que essa peculiaridade por si s n o afasta o reconhecimento do contrato de trabalho em casos de grandes executivos 65 A esse respeito vale citar Valentin Carrion em Coment rios Consolida o das Leis do Trabalho 30 Edi o Editora Saraiva P gina 38 vejamos Entretanto h casos em que a subordina o de fato n o vis vel restando em e
32. n o est ao alcance dos ju zes a todo o tempo e salvo o epis dio das m es que disputavam a crian a n o parece que a justi a possa ser racional ou emocionalmente reconhecida por todos de um s jeito Parece mais humano pensar que o juiz pode ser um conjunto desses tipos ora funcion rio ora justiceiro ora quem sabe justo 2 Interpreta o judicial O elemento objetivo Quando eu uso uma palavra diz Humpty Dumpty personagem em Do Outro Lado do Espelho ela significa exatamente o que quero que signifique nem mais nem menos Lewis Carrol Jorge Zahar Editor Rio de Janeiro 2002 p 2004 Na base dessa pretens o est a premissa de que h uma s maneira de dizer e uma s maneira de ouvir Mas as coisas n o acontecem assim As palavras podem ter mais de um significado e o sentido apreendido por quem escutou pode n o ser aquele pretendido por quem falou A interpreta o aquela que tem como objeto a lei est sujeita a esse descompasso at mesmo quando as normas jur dicas est o redigidas em boa linguagem porque contextualizadas no sistema de que fazem parte podem assumir sentido diverso do que isoladamente aparentam ter que dizer ent o daquelas que padecem de imperfei es sem nticas de impropriedades sint ticas e at de inconsist ncias l gicas Justi a amp Cidadania Maio 2013 n E E D a CE gt Rss gt A E x 2 T1 2013 Maio Justi a amp
33. na es que mais se empenhavam em ampliar seus limites territoriais A primeira experi ncia de coloniza o do Brasil foi fei ta atrav s da outorga de sesmarias vastas por es de terra que eram entregues burguesia europeia com o compro misso de povo la e de explorar lhe as riquezas naturais A experi ncia das sesmarias n o deu muito certo porque muitos dos burgueses contemplados com a concess o de terras no Brasil com o passar dos anos n o se amoldavam vida rude e isolada da Col nia e preferiam voltar s suas origens 14 Apenas duas capitanias que tamb m constitu am uma forma de explora o do territ rio imperial portu gu s deram certo no Brasil a de S Vicente e a de Per nambuco sendo que as demais n o lograram o xito que delas se esperava Com o regime das capitanias foram criados n cleos rurais fechados onde todas as quest es afetas ao dom nio rural eram resolvidas pelo dono da terra N o havia nessa poca ambiente prop cio para o nascimento do trabalho livre j que os trabalhadores estavam presos ou adstritos s glebas e trabalhavam sob as ordens e o guante do dono da terra tendo em troca de seu trabalho extremamente servil a prote o de seu senhor contra as adversidades enfrentadas no novo mundo principalmente o ataque de ndios selvagens Malogrado o regime das capitanias e preocupado com vastas por es de terra situadas no Brasil e que continuavam ainda inexploradas um aut
34. o consumidor Transcrevo destaque de meio de p gina que autoexplicativo e nos imp e uma reflex o maior com rela o ao risco da interpreta o literal do 1 da Lei 8 935 94 Como funciona o golpe 1 O cidad o emite cheque sem fundo ou tem o documento extraviado ou furtado 2 O cheque sem fundo n o protestado pelo favorecido porque o custo do protesto emolumentos seria mais alto do que o valor do cheque Ele permanece guardado ap s o vencimento do prazo legal 3 O atravessador empresas de factoring ou cobran a adquire na pra a os cheques de portadores j desiludidos T cio Lins e Silva Il dio Mouta ADVOGADOS ASSOCIADOS Lxperidaili e tradi o de mais de 80 anos a T a id pm j ne i 5 forma injusta o credor responde pela fidedignidade das nome negativado quando a executividade do titulo estiver Rio de Janeiro Bras lia informa es que encaminha como a exist ncia validade e DRE Av Rio Branco 133 12 andar penalaw linsesilva adv br SHS quadra 06 Centro Empresarial Brasil XXI Centro RJ 20040 006 www linsesilva adv br Bloco A sala 301 Asa Sul DF 70316 102 50 Justi a amp Cidadania Maio 2013 Tel 55 21 2224 8726 Fax 55 21 2232 1012 Tel 55 61 3321 1971 Fax 55 61 3051 3722 escritorio rio linsesilva adv br escritorio bsb linsesilva adv br em receber o cr dito do devedor pagando por eles valores inferiores aos nominais des gio 4 O tabelionato de
35. o econ mica quanto jur dica do empregado ao empregador enquanto outros apenas aceitam a subordina o jur dica como existente no mbito do contrato de trabalho Isso porque a subordina o depend ncia econ mica pode existir sem que se tenha a rela o jur dica de contrato de trabalho por exemplo a t tulo ilustrativo depend ncia econ mica no contrato de mandato Ou ainda podemos afirmar que o contrato de trabalho pode existir sem que o empregado tenha depend ncia econ mica em rela o ao empregador por exemplo o empregado detentor de patrim nio suficiente para n o depender do sal rio pago pelo empregador para sua sobreviv ncia Nesse cen rio nos filiamos corrente que entende que a subordina o do contrato de trabalho jur dica e nesse sentido citamos mais uma vez o saudoso Ministro Arnaldo S ssekind em Institui es de Direito do Trabalho Volume I 21 Edi o Editora LTr P gina 242 vejamos Mas a subordina o do empregado jur dica porque resulta de um contrato nele encontra seu fundamento e seus limites Tem raz o portanto Sanseverino quando frisa que a subordina o pr pria do contrato de trabalho n o sujeita ao empregador toda a pessoa do empregado sendo 2013 Maio Justi a amp Cidadania como limitada ao mbito da execu o do trabalho contratado Por conseguinte cumpre trazer ao conhecimento os aspectos relativos subordina o
36. probo costuma empregar na administra o dos seus pr prios neg cios as Par grafo 2 Aplicam se atividade dos administradores no que couber as disposi es concernentes ao mandato grifo nosso No entanto por se tratar de uma rela o de trabalho entendemos que poder haver caracteriza o do contrato de trabalho entre as partes n o obstante sua celebra o sob a forma de contrato de mandato nos termos do disposto legal acima transcrito Ressalte se por oportuno que reconhecemos caracter sticas similares entre o contrato de mandato e o contrato de trabalho sendo certo que i admitimos a possibilidade de coexist ncia das rela es jur dicas de emprego e mandato na mesma rela o de trabalho do administrador e ii entendemos que a rela o jur dica de mandato poder ser afastada com o reconhecimento da rela o jur dica de emprego caso verificada a subordina o inerente ao contrato de trabalho no dia a dia da rela o de trabalho do administrador n o s cio Nesse aspecto importante mencionar que em contraposi o ao posicionamento doutrin rio no sentido da impossibilidade de coexist ncia das duas esp cies contratuais em uma mesma rela o de trabalho contrato de mandato e de trabalho importante trazer ao conhecimento o ensinamento de Jo o de Lima Teixeira Filho em Institui es de Direito do Trabalho Volume I 21 Edi o Editora LTr P gina 314 vejamos Tod
37. produziu profundos estudos sobre literatura gram tica filosofia cr tica e direito que continuam a despertar interesse de intelectuais de destaque em nosso tempo a exemplo de M rio Losano na It lia Zafaroni na Argentina Francisco Gama Caieiro e Paulo Alexandre Borges em Portugal al m dos estudiosos Justi a amp Cidadania Maio 2013 nacionais como Miguel Reale Hermes Lima Antonio Paim Vamireh Chacon Paulo Mercadante Jackson da Silva Lima e Luiz Antonio Barreto Um dos seus maiores estudiosos o Prof e Ministro do Supremo Tribunal Federal Hermes Lima cassado no per odo da Ditadura Militar juntamente com os Ministros Vitor Nunes Leal e Evandro Lins e Silva revela como se manifestou o extraordin rio talento do eminente sergipano ainda jovem Xavier Marques contou na A Tarde da Bahia de 24 de outubro de 1930 o seguinte Em 1885 era Juiz de Direito da comarca de Lagarto em Sergipe o Dr Herculano Circundes de Carvalho distinto jurista baiano falecido desembargador em Goi s Na pequena cidade sergipana gozava o digno magistrado de geral estima dos seus comarc os que em certos dias de festas populares n o deixavam de visitar lhe a resid ncia com os seus ternos e reinados tradicionais Por uma dessas festividades de janeiro teve o Dr Herculano um garboso rancho em descante sua porta Aberta esta foi a sala invadida aos sons da respectiva charanga por um grande n mero de pastoras e cavalheiros
38. prop sito da jurisprud ncia predominante no Tribunal fluminense o verbete n 236 que estabelece S o destinados a protesto na forma da Lei 9 492 1997 t tulos e documentos de d vidas n o prescritos ainda que desprovidos de efic cia executiva No Tribunal paulista a Corte Especial de Direito Privado aprovou em agosto de 2010 a s mula n 17 legitimando esse procedimento A prescri o ou perda de efic cia executiva do t tulo n o impede sua remessa a protesto enquanto dispon vel a cobran a por outros meios Outro posicionamento entende que esse procedimento abusivo uma vez que estando prescrita a a o executiva o protesto que tem como objetivo primaz a comprova o da mora seria apenas meio de coa o arbitr rio do credor contra o devedor Em nosso sentir ileg tima uma negativa o que n o atenda aos fins sociais do direito como por exemplo aquela que envolve t tulos de cr dito que j perderam a sua executividade mas que a rela o credit cia subjacente mant m se h gida N o que o titular da c rtula n o possa exercer o seu direito de credor mas o que se mostra abusivo servir se da amea a ou da pr pria negativa o apenas para fins de coer o Mat ria de p gina inteira publicada no jornal O Globo de 9 de abril de 2013 intitulada Cart rios Facilitam Golpe Contra Consumidores exemplifica bem a que ponto pode chegar essa verdadeira ind stria de fraude contra
39. que viria a promulgar a ent o vigente Constitui o de 1988 Neste momento de expectativa pelo retorno dos direitos civis e a cria o dos direitos fundamentais atrav s da Constituinte que a quest o sindical tamb m pairou em pauta Ap s extenuadas discuss es sobre a organiza o sindical constou na Lei Maior Brasileira pelo seu artigo 8 a livre associa o profissional sendo lhe concedido o poder de representa o dos trabalhadores como coletividade apesar de ter mantido a unicidade sindical e a contribui o sindical obrigat ria que n o se harmonizam com a liberdade sindical plena A Consolida o das Leis do Trabalho sofreu relevante impacto com o modelo de Organiza o Sindical insculpido pela nova Carta Magna que bafejada pelo sindicalismo desatrelado do Estado n o recepcionou a maioria dos artigos que pela antiga inspira o da Carta Del Lavoro compunham o T tulo V da legisla o trabalhista consolidada 2013 Maio Justi a amp Cidadania S9014 EUBIEJA 0104 diante do atual contexto ao focar a busca pelo apaziguamento do conflito capital x trabalho que o sindicalismo no Brasil toma import ncia n o apenas para servir na defesa dos interesses das categorias profissional e econ mica para a qual foi constitu do mas para se apresentar como organiza o com o objetivo de garantir melhores condi es de trabalho e emprego principalmente no que se refira s negocia es coletivas S o
40. realizado pelo regime dos arts 543 A 543 B e 543 C do C digo de Processo Civil E Notas A s mula 343 STF editada antes da Constitui o de 1988 tem origem na doutrina largamente adotada poca inspiradora tamb m da s mula 400 STF da legitimidade de interpreta o razo vel da norma ainda que n o a melhor permitindo assim que a respeito de um mesmo preceito normativo possa existir mais de uma interpreta o e portanto mais de um modo de aplica o 2 Ao criar o STJ e lhe dar a fun o essencial de guardi o e int rprete oficial da legisla o federal a Constitui o imp s ao Tribunal o dever de manter a integridade do sistema normativo a uniformidade de sua interpreta o e a isonomia na sua aplica o O exerc cio dessa fun o se mostra particularmente necess rio quando a norma federal enseja diverg ncia interpretativa Mesmo que sejam razo veis as interpreta es divergentes atribu das por outros tribunais cumpre ao STJ intervir no sentido de dirimir a diverg ncia fazendo prevalecer a sua pr pria interpreta o Admitir interpreta o razo vel mas contr ria sua pr pria significaria por parte do Tribunal ren ncia condi o de int rprete institucional da lei federal e de guardi o da sua observ ncia 3 Por outro lado a for a normativa do princ pio constitucional da isonomia imp e ao Judici rio e ao STJ particularmente o dever de dar tratamento jurisdicional igual para situa es igu
41. tica A publica o facilitou e muito o desenvolvimento de novos estudos sobre o extraordin rio pensador antes a pesquisa era limitada ao Recife Sua Faculdade de Direito mant m a biblioteca de Tobias com 437 volumes embora n o catalogados separadamente mas inseridos nas cole es j existentes na Faculdade No ano de 2003 foi republicada a obra Menores e Loucos em Direito Criminal integrando a na cole o Hist ria do Direito Brasileiro de iniciativa do STJ com a colabora o do Senado Federal O cuidadoso pref cio foi elaborado pelo Ministro Luiz Carlos Fontes de Alencar que ali reproduz t picos do testemunho de Gra a Aranha em sua obra Meu Pr prio Romance Foi o concurso de Tobias Barreto Eu j havia iniciado os meus estudos na Academia O concurso abriu se como um clar o para os nossos esp ritos A eletricidade da esperan a nos inflamava Esper vamos inconscientes a coisa nova e redentora Eu sa a do mart rio da opress o para a luz para a vida para a alegria Era dos primeiros a chegar ao vasto sal o da Faculdade e tomava posi o junto grade que separava a Congrega o da multid o de estudantes Imediatamente Tobias Barreto se tornou o nosso favorito m Tobias mulato desengon ado entrava sob o del rio das ova es Era para ele toda a admira o da assist ncia mesmo a da emperrada Congrega o O que ele dizia era novo profundo sugestivo Abria um
42. tico que propicia a entrada de Vargas na disputa do comando da na o brasileira Ou seja preterido Minas Gerais aliou se a outros Estados da Federa o e foi buscar seu candidato no Rio Grande do Sul ent o o terceiro col gio eleitoral do pa s e consagrou a chapa Get lio Vargas Jo o Pessoa para a presidencia e vice presid ncia da Rep blica do Brasil Get lio Vargas que em sua plataforma de governo j inserira a quest o social trabalhista prometendo se eleito respeitar a dignidade do trabalhador e o resgate de sua cidadania incrementar as leis trabalhistas criar a carteira de trabalho para garantir aos brasileiros a conquista de um posto de trabalho condigno e ainda a instalar no Poder Executivo rg os respons veis pelo irrestrito cumprimento dos direitos trabalhistas acabou amealhando a confian a popular em torno de seu nome A chapa da Alian a Liberal Get lio Vargas Jo o Pessoa acabou todavia perdendo as elei es sagrando se vencedora a chapa de Julio Prestes e Vital Soares com 57 7 dos votos apurados Get lio estava convicto todavia de que a vit ria de Julio Prestes tinha sido fruto de fraude e logo arquitetou um meio de tomar o poder O assassinato de Jo o Pessoa que seria o candidato a vice de Get lio foi a gota d gua Justi a amp Cidadania Maio 2013 Embora o assassinato tenha sido por raz es pessoais Get lio matreiramente aproveitou se da situa o e mostrou ao pa s que
43. trabalhadores e empregadores a burocracia a falta de tratamento diferenciado conforme o porte da empresa e de incentivos ao investimento em sa de e seguran a do trabalho e ao aperfei oamento profissional do trabalhador s o realidades ineg veis Agora mesmo est se pensando em diferenciar o valor do FGTS para os empregadores dom sticos Essa diferencia o poderia tamb m ser estendida s empresas de pequeno porte em outras bases Outro problema a falta de regulamenta o da despe dida arbitr ria ou sem justa causa que poderia prever 12 A livre iniciativa a mola mestra do desenvolvimento do pa s e deve ser prestigiada mas preciso por meio de pol ticas p blicas e da legisla o criar as condi es para que ela se ajuste aos princ pios da dignidade da pessoa humana dos valores sociais do trabalho e do respeito ao meio ambiente do trabalho motiva o do desligamento para afastar a den ncia vazia do contrato Essa provid ncia daria a necess ria dignidade pessoa do trabalhador evitaria a rotatividade da m o de obra o pagamento de 40 de indeniza o compensat ria sempre repassado ao consumidor encarecendo os produtos e servi os os gastos p blicos com seguro desemprego e o intenso levantamento do FGTS cuja perman ncia dos recursos respectivos melhor garantiria a aposentadoria do trabalhador e sua melhor aplica o nas pol ticas nacional de desenvolvimento urbano e setoriais de ha
44. uma entidade fechada de previd ncia complementar e seus benefici rios Ainda que assim n o fosse inexiste lei que remeta Justi a do Trabalho a aprecia o do tema Enfim da leitura combinada dos arts 144 e 202 2 da Constitui o Federal for oso concluir que o plano de benef cio previdenci rio contratado pelo empregador n o integra o contrato de trabalho devendo as eventuais diverg ncias em torno do fiel cumprimento das cl usulas nele pactuadas serem dirimidas pela Justi a Comum Isso posto conhe o do presente conflito negativo de compet ncia para declarar competente a Justi a Comum estadual mantendo assim o ac rd o do Tribunal Superior do Trabalho Isso posto dou provimento ao agravo de instrumento art 544 3 e 4 do CPC para conhecer e dar provimento ao recurso extraordin rio para determinar a remessa dos autos Justi a Comum GRIFOS NOSSOS 1 Trata se de agravo contra decis o que inadmitiu recurso extraordin rio interposto em face de ac rd o que declarou a compet ncia da Justi a do Trabalho para apreciar causa sobre complementa o de aposentadoria em rela o a entidades de previd ncia privada 2 O ac rd o recorrido divergiu do entendimento firmado por este Tribunal segundo o qual compete Justi a comum o julgamento das causas sobre complementa o de aposentadoria em rela o a entidades de previd ncia privada Nesse sentido o RE 526 615 AgR rel Min C rmen L ci
45. Eliana Calmon Enrique Ricardo Lewandowski Erika Siebler Branco Ernane Galv as Eros Roberto Grau F bio de Salles Meirelles Fernando Neves Gilmar Ferreira Mendes Henrique Nelson Calandra f facebook com editorajc JUSTI A CIDADA Ives Gandra Martins Julio Antonio Lopes Jos Carlos Murta Ribeiro Jos Geraldo da Fonseca L lis Marcos Teixeira Luis Felipe Salom o Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho Lu s In cio Lucena Adams Luis Roberto Barroso Luiz Fux Marco Aur lio Mello Marcus Faver Massami Uyeda Maur cio Dinepi Mauro Campbell Maximino Gon alves Fontes Nelson Tomaz Braga Ney Prado Roberto Rosas Sergio Cavalieri Filho Siro Darlan Sylvio Capanema de Souza Tiago Salles twitter com editorajc Www jornaldocommercio com br DI RIOS ASSOCIADOS VOC MEDE UM JORNAL PELO BRILHO DO SEU PASSADO E PELO FUTURO BRILHANTE QUE SEUS LEITORES T M PELA FRENTE ana orem ene fir JORNAL DO COMMERCIO 185 ANOS SEMPRE BRILHANTE AINDA PROMISSOR Jornal do Commercio Dditorial Vargas e os direitos do trabalhador setenta anos no dia 1 de maio de 1943 122 da Independ ncia e 55 da Rep blica o presidente Get lio Vargas aprova atrav s do Decreto Lei n 5 452 a Consolida o das Leis do Trabalho Nesta comemora o de 1 de maio de 2013 volta mente do longevo jornalista a participa o naquele dia glorioso pelos direitos assegurados a todos os trabalha
46. Falando pela Comarca de Pelotas o coordenador do Projeto considera que todas as a es realizadas at hoje em qualquer um dos munic pios atendidos t m sido muito significativas Assim pode se testemunhar fam lias inteiras deixando os ciclos de exclus o social por meio da confec o de documentos inclus o em programas sociais do governo e outros benef cios declara Marcelo Cabral ie E INFORMA O SERVICO E JUSTKA 47 mup e J a fab D fab E j Dano moral por negativa o indevida ou por abalo de cr dito Marco Aur lio Bezerra de Melo cr dito um patrim nio imaterial fundamental para a vida em sociedade notadamente para as pessoas que n o possuem capital para a aquisi o de bens necess rios uma exist ncia com plenitude Ser titular de cr dito significa portar se perante a sociedade de consumo e tamb m de produ o como uma pessoa digna de confian a algu m em quem se pode depositar f que o ativo hoje entregue ser nos termos do contrato realiz vel posteriormente em favor do credor Aquele que entrega um produto ou presta um servi o em favor de algu m hoje cr que o devedor cumprir todas as presta es dignificando o compromisso assumido O voc bulo deriva do latim credere e significa acreditar ter confian a Diz o credor ao devedor io credo in te ou seja 48 Desembargador do Tribunal de Justi a do Estado do Rio de Jan
47. O Americano Mas a vida na capital pernambucana continua dif cil A vida em Escada Em 1871 transfere se para Escada comarca de Santo Ant o onde passa a ser Curador de rf os No ano seguinte deixa o emprego p blico passando advocacia onde continuou at 1882 Ao final de sua passagem por Escada exerce a fun o de Juiz Municipal Suplente Jackson da Silva Lima empreendeu vasta pesquisa sobre a atividade forense de Tobias sido advogado por conting ncia Junot Silveira ilustra bem esse ponto O senhor de engenho precisa de um caus dico e procura o genro do coronel Jos F lix dos Santos Dr Tobias eu quero que o senhor seja meu advogado Engana se meu senhor eu sou um advogado impelido pelas circunst ncias como os rapazes solteiros sem fortuna que se veem obrigados pela manh a fazer o seu caf responde o bacharel sergipano O Romance de Tobias Barreto Em Escada Tobias preencheu a monotonia da vila interiorana com intensa atividade intelectual Aprendeu alem o e em 1874 cria o jornal Um Signal dos Tempos 40 em que revela aos leitores os autores alem es a exemplo de Gustav Gerber Rudolf von Jhering Immanuel Kant e outros Em 1875 publica Ensaios e Estudos de Filosofia e Cr tica reunindo artigos publicados na imprensa do Recife No mesmo ano escreve o Deutscher Kampfer o Devaneio Liter rio e Comarca de Escada em sua pr pria tipografia Em 1877 fund
48. Tel 11 3896 1777 Bahia Av Tancredo Neves 1 283 Sls 403404 Ed Empresarial Omega Caminho das rvores Tel 71 3841 0707 www ba advogados com br For a dizer que muitas leis trabalhistas foram votadas nesse interregno de 1890 a 1930 mas como o Estado n o se imiscu a nas rela es trabalhistas na pr tica era comum o descumprimento n o s da lei trabalhista como tamb m dos acordos coletivos que eram celebrados entre oper rios e patr es no auge dos movimentos paredistas ter sido fundador do Partido Socialista Brasileiro sendo que em 1929 adere se campanha da Alian a Liberal e saindo vitoriosa a Revolu o de 1930 ocupou o cargo de consultor jur dico do Minist rio do Trabalho Ind stria e Com rcio criado em 26 de novembro de 1930 Era portanto um jurista not vel profundamente especializado em mat ria trabalhista e que tinha plena consci ncia da aus ncia de leis trabalhistas protetoras da espolia o do operariado pela gan ncia capitalista e consequentemente da patente fragilidade da organiza o dos trabalhadores E como j foi dito alhures Vargas sozinho jamais poderia realizar sua grande ambi o pol tica que era de dar um tratamento mais condigno situa o oper ria introduzir leis trabalhistas e rg os governamentais aptos a faz las cumprir em nosso imenso territ rio brasileiro tudo com uma vis o percuciente e inteligente de convencer igualmente os detentores d
49. VO REGIMENTAL EMBARGOS DE DECLARA O RECURSO ESPECIAL PROCESSUAL CIVIL E CIVIL CONTRATOS BANC RIOS CADASTROS DE INADIMPLENTES INSCRI O DANO MORAL RESPONSABILIDADE ENTIDADE ARQUIVISTA 1 O credor n o parte leg tima para figurar no p lo passivo de a o de indeniza o por danos morais decorrentes da inscri o em cadastros de inadimplentes sem pr via comunica o 2 A responsabilidade pela inclus o do nome do devedor no cadastro incumbe entidade que o mant m e n o ao credor que apenas informa a exist ncia da d vida Precedentes 3 Agravo Regimental Provido julg em 26 10 2010 7 Art 14 Protocolizado o t tulo ou documento de d vida o Tabeli o de Protesto expedir a intima o ao devedor no endere o fornecido pelo apresentante do t tulo ou documento considerando se cumprida quando comprovada a sua entrega no mesmo endere o 1 A remessa da intima o poder ser feita por portador do pr prio tabeli o ou por qualquer outro meio desde que o recebimento fique assegurado e comprovado atrav s de protocolo aviso de recep o AR ou documento equivalente 2 A intima o dever conter nome e endere o do devedor elementos de identifica o do t tulo ou documento de d vida e prazo limite para cumprimento da obriga o no Tabelionato bem como n mero do protocolo e valor a ser pago 8 VASCONCELOS E BENJAMIN Antonio Herman Obra cit ant p 459 LIMA MARQUES Cl udia Coment rios ao C d
50. a 1 Turma DJE 31 1 2008 e o AI 615 715 AgR rel Min Gilmar Mendes 2 Turma DJE 2 8 2007 3 Ante o exposto com fundamento no art 544 4 do CPC conhecendo do agravo dou provimento ao recurso extraordin rio e fixo a compet ncia da Justi a comum para o julgamento da causa Publique se 2013 Maio Justi a amp Cidadania 61 A rela o jur dica do administrador n o s cio com a sociedade limitada sob a tica do direito do trabalho B rith Louren o Marques Santana Advogado muito as empresas tanto sociedades an ni mas quanto limitadas n o s o mais adminis tradas por seus acionistas ou s cios quotistas mas sim por profissionais altamente especia lizados em diversas reas do conhecimento remunerados de formas extraordin rias e muitas vezes inclusive com expressivas participa es nos resultados empresariais Nas sociedades an nimas os profissionais eleitos pelas respectivas assembleias de acionistas para o exerc cio do cargo de dire o j foram reconhecidos pela doutrina e pela jurisprud ncia dos tribunais do trabalho como n o empregados observados os preceitos da Lei 6 404 76 Lei das Sociedades An nimas e em especial os termos do Enunciado 269 do Tribunal Superior do Trabalho TST O C digo Civil de 2002 por sua vez regulou a figura do administrador de sociedades limitadas seja s cio ou n o da sociedade por vezes com responsabilidades similares quelas previstas para os
51. a Revolu o Francesa Com a queda da Monarquia poca em que era Vig rio Geral em Arr s e ap s a sua elei o quela Assembleia nitidamente composta de revolucion rios tra ou ele o seu desempenho legislativo como figura conciliadora alcan ando posi o de destaque entre os seus pares a tal ponto que certo dia ao proferir um discurso intensamente enf tico concluiu a sua perora o conclamando todos os seus colegas ali presentes conc rdia paz o que acabou por conseguir que todos se abra assem e trocassem beijos fraternais 2013 Maio Justi a amp Cidadania so seg 19pueM euy 0104 Todavia essa euforia inesperada durou apenas 48 horas O que pior as desaven as as hostilidades os desencontros recome aram mais terr veis do que outrora resultando da o significado que passou a ter o chamado Beijo Lamourette toda a aproxima o ou reconcilia o entre inimigos ou advers rios declarados acabar por se transformar em composi o transit ria ef mera que os dios anteriores acabam por tornar letra morta Paradoxalmente o pr prio Abade Lamourette envolvido por esse inafast vel dio e pelas desaven as acabou sendo executado na guilhotina em 1794 Por certo a guilhotina nos tempos atuais o voto do eleitor E 29 Ordem do M rito Judiciario Militar Jornalista Orpheu Salles e Desembargadora Leila Mariano s o homenageados no STM Da Reda o o in cio do m s
52. a nova poca na intelig ncia brasileira e n s recolhiamos a nova semente sem saber como ela frutificaria em nossos esp ritos mas seguros que por ela nos transform vamos A congrega o humilhada em seu esp rito reacion rio curvava se ao ardor da mocidade impetuosa se A li o de Tobias Barreto foi a de pensar desassombradamente a de pensar com aud cia a de pensar por si mesmo emancipado das autoridades e dos c nones E 41 Sem risco de apag o Furnas investe em melhorias t cnicas operacionais e gerenciais para garantir o pleno desempenho do complexo sistema por onde passam 40 da energia consumida no Pa s Em entrevista o engenheiro Flavio Decat diretor presidente da companhia revela o que vem sendo feito em sua gest o Da Reda o por Ada Caperuto pouco mais de dois anos o mineiro Flavio Decat de Moura assumiu o cargo de diretor presidente de Furnas a sociedade an nima de capital fechado que tem como principal acionista a Centrais El tricas Brasileiras S A Eletrobras vinculada ao Minist rio de Minas e Energia A miss o do executivo administrar um complexo sistema de gera o transmiss o e comercializa o de energia el trica por onde passam mais de 40 de toda a energia consumida no Brasil Sediado no Rio de Janeiro o sistema Furnas abrange 15 usinas hidrel tricas duas termel tricas aproximadamente 20 mil quil metros de linhas de transmiss o e 52 subes
53. a contratante Dou provimento ao recurso extraordin rio com fundamento no disposto no artigo 557 1 A do CPC para declarar a compet ncia da justi a comum RECURSO EXTRAORDIN RIO 599 694 8 939 PROCED BAHIA RELATOR MIN EROS GRAU RECTE S FUNDA O PETROBR S DE SEGURIDADE SOCIAL PETROS ADV A S MARCUS FL VIO HORTA CALDEIRA E OUTRO A S RECDO A S JOS NELSON SILVA NETO ADV A S RUBENS M RIO DE MAC DO FILHO E OUTRO A S DECIS O Discute se no presente recurso extraordin rio a compet ncia para processar e julgar as a es referentes complementa o de pens o ou de proventos de aposentadoria paga por entidade de previd ncia privada 2 O Tribunal a quo decidiu que a compet ncia da Justi a do Trabalho vez que a rela o decorre de contrato de trabalho 3 A recorrente sustenta a compet ncia da Justi a Comum Alega a viola o do disposto nos artigos 114 e 202 2 da Constitui o do Brasil 4 Deixo de apreciar a exist ncia da repercuss o geral vez que o art 323 1 do RISTF disp e que tJal procedimento n o ter lugar quando o recurso versar quest o cuja repercuss o j houver sido reconhecida pelo Tribunal ou quando impugnar decis o contr ria a s mula ou a jurisprud ncia dominante casos em que se presume a exist ncia de repercuss o geral 5 Assiste raz o recorrente O Supremo Tribunal Federal fixou jurisprud ncia no sentido de que compete Justi a Comum o julga
54. a essa discuss o parece hoje superada De fato o empregado j vinculado ao empregador por um contrato de trabalho pode receber deste um mandato para administrar interesses S o coisas separadas e inconfund veis O Novo 2013 Maio Justi a amp Cidadania C digo Civil repetiu a regra do anterior art 1 288 que dizia Opera se o mandato quando algu m recebe de outrem poderes para em seu nome praticar atos ou administrar interesses Mas acrescentou A procura o o instrumento do mandato art 653 o que deixa evidente que s haver mandato se houver procura o para praticar ato ou administrar interesses n o para prestar servi os numa rela o contratual subordinada Todo esse debate doutrin rio nos permite afirmar que consider vel o risco de os nossos tribunais do trabalho admitirem a coexist ncia das duas esp cies contratuais decorrentes da mesma presta o de trabalho do profissional na qualidade de administrador Nesse sentido inicialmente vejamos o artigo 653 do C digo Civil que define o que o contrato de mandato Artigo 653 Opera se o mandato quando algu m recebe de outrem poderes para em seu nome praticar atos ou administrar interesses A procura o o instrumento do mandato Dessa forma poss vel concluir que aquele que recebeu poderes mandat rio pratica em nome daquele que outorgou poderes mandante atos que geram direitos e obriga es ao mandante
55. a o Clube Popular Escadense no qual pronuncia Um Discurso em Mangas de Camisa definido por Luiz Antonio Barreto como h um tempo o mais verdadeiro diagn stico da vida pol tica econ mica e social de Escada de Pernambuco da regi o nordestina e do Brasil e plataforma de resist ncia c vica e de organiza o da sociedade No ano seguinte 1878 eleito deputado provincial re presentando Escada e o Partido Liberal Na Assembleia brilha como orador Apresenta projeto de cria o do Partenog gio do Recife que seria uma escola superior profissionalizante pioneirismo que causou grande rea o A atividade pol tica n o diminui sua atividade intelectual Ainda em Escada pro duz a revista Estudos Alem es posteriormente editada em formato de livro publicando artigos em jornais alem es e em jornais editados no Brasil em l ngua alem Em 1880 nomeado Juiz Municipal Substituto Permanece em Escada editando seus jornais a revista Estudos Alem es e ampliando os contatos intelectuais com figuras brasileiras e alem s Publica artigos ensaios e correspond ncias em diversos jornais da Alemanha e de l ngua alem editados no Brasil como o Germ nia de S o Paulo e a Koseritz Deutsche Zeitung de Porto Alegre A Volta ao Recife Em agosto de 1881 Tobias regressa ao Recife publica Dias e Noites seu nico livro de poesia Em 1882 realiza se o concurso para Lente Substituto da Faculdade
56. abarca o princ pio da intangibilidade salarial ressalvada a negocia o coletiva e o princ pio da primazia da realidade que descarta o r tulo frio imprimido ao relacionamento jur dico para captar a exist ncia do contrato de trabalho nas entredobras de seu desdobramento f tico evitando se fraudes e aviltamento da situa o do trabalhador e f o princ pio da continuidade da rela o de emprego que pressup e injusta a dispensa quando perpetrada unilateralmente 2013 Maio Justi a amp Cidadania pelo empregador firmando a suposi o de que de s consci ncia o trabalhador n o v privar se por vontade pr pria de sua fonte de sustento pr prio e familiar Como vivemos hoje a era da globaliza o da inform tica da cibern tica e da constante automa o em face dos incont veis avan os tecnol gicos tudo isso aliado a uma competi o internacional por mercados de consumo mais promissores novos ventos neoliberais tentam desconfigurar ou mesmo aniquilar esta conquista hist rica que a CLT quando se busca a todo o custo substituir o legislado pelo negociado como se nossa estrutura sindical ou nossa economia fosse t o pujante como aquelas que imperam nos pa ses altamente desenvolvidos onde os n veis salariais e as condi es de vida dos trabalhadores s o infinitamente superiores O Brasil est evoluindo paulatinamente mas ainda estamos longe de competirmos em situa o de igualdade econ mica com pujante
57. ade das conquistas sociais dos trabalhadores sendo um de seus prin c pios a veda o do retrocesso a condi es insatisfat rias do trabalho humano j que o labor digno e decente constitui sim um dos pilares que sutentam a estabilidade e a perenida de da Rep blica Federativa do Brasil Salve a CLT E 21 Os 70 anos da CLT e a organiza o sindical brasileira Breve hist rico Victor Farjalla Advogado Elaine Fasollo Advogada o septuag simo anivers rio da Consolida o das Leis do Trabalho CLT legisla o que integra o ordenamento jur dico brasileiro no que tange s rela es individuais e coletivas de trabalho a Organiza o Sindical no Brasil um instituto de nuclear import ncia a ser destacada nessa trajet ria em raz o de seus feitos atrelados defesa dos direitos da coletividade especialmente da classe oper ria e no apaziguamento do antigo e constante conflito entre capital e trabalho a fim de alcan ar novas e melhores condi es de trabalho e emprego Apesar de nos seus prim rdios a legisla o sindical ter servido de manobra para o Estado Novo de Getulio Vargas manter os sindicatos organizados como entidades representativas das for as do trabalho nacional sob o comando do Estado proibindo a greve e instituindo o imposto e a unidade sindicais o Sindicalismo Brasileiro hoje passa por um momento de renova o em decorr ncia da nova empregabilidade e da globaliza o dos servi o
58. aguardando a defini o final por parte da Suprema Corte Retomado o julgamento na data acima indicada o Presidente do STF entendeu por acompanhar o posicionamento do j aposentado Ministro Cezar Peluso preconizando a impossibilidade de segregar o contrato de previd ncia privada complementar das rela es de direito de trabalho eventualmente existentes entre o indiv duo e o patrocinador com repercuss o no que tange fixa o da Justi a Comum como a competente para o julgamento Justi a amp Cidadania Maio 2013 N o se trata portanto e como defendem alguns de esvaziar a compet ncia da Justi a Especializada do Trabalho por m de restabelecer a autoridade do mandamento contido no artigo 202 8 2 da Constitui o Federal em prol de todo o Sistema da Previd ncia Complementar no Brasil dos conflitos decorrentes desse tipo de ajustes e portanto refutando a tese de que o artigo 202 par grafo 2 poderia amparar a conclus o de que a Justi a do Trabalho n o seria mais competente para decidir as a es que envolvem o pleito de complementa o da aposentadoria Concedida a palavra ao Ministro Dias Toffoli o mesmo ratificou os termos do voto proferido h quase 3 anos chancelando com base na Emenda Constitucional n 20 1998 a qual conferiu nova reda o ao par grafo 2 do artigo 202 da Constitui o Federal que as contribui es do empregador os benef cios e as condi es
59. ais Embora possa n o atingir a dimens o de gravidade que teria se decorresse da aplica o anti ison mica da norma constitucional certo que o descaso isonomia em face da lei federal n o deixa de ser um fen meno tamb m muito grave e igualmente ofensivo Constitui o Os efeitos da ofensa ao princ pio da igualdade se manifestam de modo especialmente nocivos em senten as sobre rela es jur dicas de trato continuado considerada a efic cia prospectiva inerente a essas senten as em lugar da igualdade a desigualdade que em casos tais assume car ter de estabilidade e de continuidade criando situa es discriminat rias permanentes absolutamente intoler veis inclusive sob o aspecto social e econ mico Ora a s mula 343 e a doutrina da toler ncia da interpreta o razo vel nela consagrada t m como resultado necess rio a conviv ncia simult nea de duas ou at mais interpreta es diferentes para o mesmo preceito normativo e portanto a cristaliza o de tratamento diferente para situa es iguais Ela imp e que o Judici rio abra m o em nome do princ pio da seguran a do princ pio constitucional da isonomia bem como que o STJ em nome daquele princ pio tamb m abra m o de sua fun o nomofil cica e uniformizadora e permita que objetivamente fique comprometido o princ pio constitucional da igualdade 4 relevante considerar tamb m que a doutrina da toler ncia da interpreta o razo vel mas contr ria
60. ais pr ximo que possu mos para cargo de confian a n o obstante possa haver outros cargos de confian a raros o art 499 o menciona A denomina o utilizada na empresa n o importante a ger ncia pode ser no campo administrativo somente em grandes ou pequenas empresa ou no administrativo e no t cnico geralmente s nas m dias e grandes empresas o que vale o poder de autonomia nas op es importantes a serem tomadas poder este em que o empregado se substitui ao empregador grifo nosso Diante disso cumpre ent o adentrarmos na verifica o acerca da conceitua o da subordina o inerente ao contrato de trabalho O artigo 3 da CLT ao definir empregado conforme j mencionado acima exige como requisito a depend ncia deste em rela o ao empregador sendo certo entretanto ros A cc A gt que n o define as esp cies do g nero depend ncia Justi a amp Cidadania Maio 2013 Ressalte se que n o h como se admitir a subordina o na rela o de trabalho decorrente de contrato de mandato de forma a se considerar nulo esse ltimo e se declarar a rela o jur dica de contrato de emprego meramente pela obriga o do outorgado de prestar informa es e contas ao outorgante sobre os atos praticados na defesa dos interesses deste ltimo Por isso muitos doutrinadores entendem que como depend ncia deve ser entendida simultaneamente tanto a subordina
61. al tem atua o muito maior que o Supremo Constitucional diz ele Por sua vez o relat rio que est prestes a ser publicado pretende trazer um estudo mais detalhado e minucioso sobre cada processo cada ministro e sua forma de atua o e cada escrit rio de advocacia que atua junto ao Supremo Nosso foco est no acesso informa o e compreens o desta uma quest o de intelig ncia institucional declara Cerdeira Portanto agora o estudo mostra aspectos como as diferentes maneiras que t m os estados de acessar o STE O n mero de processos que a Corte recebe de S o Paulo Rio Grande do Sul Rio de Janeiro e Minas Gerais maior que a soma de todos os outros estados acrescenta o professor O coordenador do projeto Supremo em N meros Ivar A Hartmann tamb m destaca os avan os na elabora o do relat rio O principal diferencial est na sofistica o das an lises Estamos usando softwares desenvolvidos pela equipe para pin ar dados detalhados e espec ficos de um universo de mais de um milh o de processos informa Ele acrescenta que o projeto Supremo em N meros trabalha com um banco de dados de todos os processos no STF 56 desde 1988 Trata se da agrega o em massa de dados p blicos dispon veis quando se faz uma consulta no site da Corte S o 1 2 milh o de processos 2 milh es de partes 14 milh es de andamentos Essa agrega o permite macro an lises uma vis o do todo o que nos ha
62. ar os estudiosos em nosso tempo apesar de todas as circunst ncias adversas Primeiro o lugar onde nasceu Segundo o saudoso pesquisador Luiz Antonio Barreto a Vila de Campos era fronteira territorial desanexada da Bahia em 8 de julho de 1820 para onde costumavam fugir os negros escravos que terminavam agrupados nas Santidades de Palmares Carna bas nos sert es pr ximos de Riach o Portanto um lugar distante dos principais centros com todas as dificuldades que isso representa Segundo seus pais n o eram pessoas de posses Seu pai Pedro Barreto de Menezes era escriv o de rf os a m e dom stica Ademais pesava contra ele o preconceito advindo de sua cor morena escura seus l bios grossos e cabelos encarapinhados 38 Al m disso nunca saiu do tri ngulo Sergipe Bahia Pernambuco Desse modo esteve distante dos grandes centros culturais econ micos e editoriais Como explicar ent o que ainda hoje sua figura desperte tanto interesse n o s no Brasil como em outros pa ses A resposta s pode ser uma o extraordin rio talento e uma incr vel dedica o ao estudo O jovem flautista poeta Come o pela sua faceta po tica ainda que a poesia n o tenha sido sua mais importante contribui o para a cultura brasileira Quem se debru a sobre sua obra ter sempre dificuldade de distinguir em qual ramo teria trazido uma contribui o mais importante Com efeito al m de sua dedica o inicial poesia
63. aticados por militares das For as Armadas e civis sendo estes em situa es espec ficas a JME julga os crimes praticados por policiais militares e bombeiros militares A 1 inst ncia da 2013 Maio Justi a amp Cidadania JMU se organiza em 12 Circunscri es Judici rias Militares com 19 auditorias e uma Auditoria de Correi o O Superior Tribunal Militar STM sua 2 inst ncia localiza se em Bras lia Em 2012 utilizou 0 008 do or amento da Uni o quase 80 desse total destinados ao pagamento de pessoal O n mero de processos autuados e julgados na JMU somou em 2012 mais de 1 300 em 1 inst ncia e mais de mil em 2 inst ncia o que significa para uma Justi a especializada um patamar consider vel de a es que diversamente de outros tribunais s o julgadas uma a uma Temer ria seria a manuten o de For as Armadas cujos integrantes estivessem envolvidos em um n mero bem maior de processos do que a estat stica apresentada A import ncia da JMU fundamenta se no seu imprescin d vel papel de respaldar a atua o das For as Armadas cada vez mais empregadas em miss es de garantia da lei e da ordem GLO de seguran a em grandes eventos de apoio popula o em calamidades e campanhas institucionais e at mesmo de seguran a p blica entre outras tutelando seus valores mais preciosos a hierarquia e a disciplina pois conhece perfeitamente suas servid es modus operandi idiossincrasias
64. balhistas e concretizam por justi a social os princ pios da dignidade da pessoa humana do trabalhador e dos valores sociais do trabalho A Consolida o das Leis do Trabalho sobreviveu a cinco Constitui es e o modelo sindical adotado embora obsoleto contr rio s normas da Organiza o Internacional do Trabalho e verdadeiro empecilho a uma maior flexibiliza o da CLT foi basicamente mantido pela Constitui o de 88 A livre iniciativa a mola mestra do desenvolvimento do pa s e deve ser prestigiada mas preciso por meio de pol ticas p blicas e da legisla o criar as condi es para que ela se ajuste aos princ pios da dignidade da pessoa humana dos valores sociais do trabalho e do respeito ao meio ambiente do trabalho A premia o a empresas que investem na sa de e seguran a do trabalhador no aperfei oamento profissional e na participa o do trabalhador na gest o da empresa e o tratamento diferenciado a empresas conforme o porte s o medidas que podem reduzir os gastos empresariais e previdenci rios tornar atraente o cumprimento da legisla o trabalhista e contribuir para a forma o de um trabalhador mais respons vel por seus atos pelo destino da empresa e copart cipe do processo produtivo A Consolida o das Leis do Trabalho melhorou as condi es de vida do trabalhador dando lhe dignidade mas necessita de ajustes sugeridos no item 5 que possam adequ la atual realidade das rela es
65. bilita a responder perguntas como qual advogado litiga e vence mais no Supremo qual ministro demora mais para decidir entre outros aspectos esclarece Hartmann Segundo ele a amostragem do relat rio O Supremo e a Federa o reflete o objetivo de trazer dados sobre o impacto da EC45 no perfil das demandas vindas de cada estado no Supremo Por isso os pesquisadores olharam para uma d cada 2000 a 2009 que em seu centro tem a promulga o da Emenda mas analisando centenas de milhares de processos deste recorte Com a experi ncia e o know how acumulados no primeiro estudo os pesquisadores trilharam um caminho com pedras menores que da primeira vez Foi decisivo o conhecimento adquirido sobre o funcionamento da base de dados do Supremo um processo di rio de aprendizagem que envolve tamb m tentativa e erro e o trabalho conjunto com pesquisadores que possuem conhecimentos em reas diferentes do Direito Por isso a pr pria equipe cresceu desde o lan amento do primeiro relat rio Hoje o grupo conta com dois doutorandos com forma o em ci ncia da computa o Daniel Chada e Rafael Lage que agregam muito capacidade de inova o do projeto Al m disso o apoio institucional e operacional da Escola de Matem tica Aplicada EMAp da FGV RJ tem sido fundamental Nova pesquisa Hartmann informa que neste momento a equipe do projeto Supremo em N meros j est trabalhando em outro levantamento A tercei
66. bita o popular saneamento b sico e infraestrutura urbana art 58 I da Lei n 8 036 90 al m de diminuir o n mero de causas trabalhistas Como dito a rigidez nas rela es de trabalho decorre do modelo sindical adotado A pluralidade sindical com contribui o sindical facultativa liberdade de escolha de sindicato representativo dos interesses dos trabalhadores numa mesma base territorial e uma organiza o sindical livre que melhor atendesse os anseios dos trabalhadores e empregadores permitiria a flexibiliza o das leis trabalhistas e at a institui o do contrato coletivo de trabalho em substitui o s conven es coletivas A atualiza o da CLT A CLT est a carecer da regula o dos direitos da personalidade do trabalhador honra imagem vida privada intimidade liberdades de pensamento comunica o convic o cren a express o e informa o Justi a amp Cidadania Maio 2013 caracteriza o e prote o aos ass dios moral e sexual e de crit rios de fixa o dos danos morais No tocante ao ass dio moral a regula o deve envolver a sua caracteriza o e efeitos bem como a ado o de procedimentos formais e informais de encaminhamento de queixas com oitiva dos envolvidos acompanhada de garantias de confidencialidade celeridade e proibi o de repres lias e de procedimentos de apura o de conflitos com medidas preventivas e compositivas como movimenta o de trabalhadores
67. borais Vem agora a grande pergunta como surgiu a CLT no cen rio jur dico do pa s Como nos relata o saudoso ministro e jurista Arnaldo S ssekind a ideia da CLT foi obra do Ministro do Trabalho Ind stria e Com rcio Alexandre Marcondes Filho nomeado em 2 de janeiro de 1942 A ideia inicial de Marcondes Filho era confeccionar uma Consolida o das Leis do Trabalho e da Previd ncia Social mas foi ent o advertido pelo Ministro Oscar Saraiva que os dois ramos do Direito trabalhista e previdenci rio possu am princ pios pr prios e dissonantes entre si j que a Previd ncia Social que nascera das entranhas do Direito do Trabalho dele se dissociava aos poucos a par de j desfrutar de doutrina pr pria com campo de atua o muito mais amplo que o Direito do Trabalho O Ministro Marcondes Filho retrocedeu em sua ideia original e criou uma comiss o especial para tratar da cria o da CLT e que era composta de insignes nomes 19 como os de Luiz Augusto do Rego Jos Segadas Viana Arnaldo S ssekind e Oscar Saraiva Confidenciou o Ministro Marcondes Filho comiss o especial que conforme vontade de Get lio Vargas a ideia primacial era de que a CLT deveria ter como objeto a tarefa de harmonizar em um s texto legislativo as tr s distintas fases do Governo Vargas iniciadas com a Revolu o de 1930 Ou seja a primeira fase abarcaria os anos de 1930 a 1934 conhecida como a era dos decretos legislativos a s
68. capitalista mas tamb m uma fonte de trabalho digno e bem remunerado para o operariado substituindo se a quest o de pol cia por uma quest o realmente de cunho social onde as coliga es oper rias e as lutas por melhores condi es de vida e de trabalho fossem n o s compreendidas pelo Estado mas que nele possu ssem efetivamente seu esteio ou seja a garantia de que a quest o social seria finalmente resolvida pelos pr prios atores da rela o de trabalho mediante a intermedia o severa de um Estado intervencionista que procurasse a cada dia aprimorar a resolu o desses conflitos coletivos tudo de forma pac fica e harmoniosa Constituem essa pl iade de homens ilustres nomes consagrados pela hist ria trabalhista como os de Evaristo de Moraes Lindolfo Collor Joaquim Pimenta Agripino Nazareth Deodato Maia Oliveira Vianna Oscar Saraiva Arnaldo S ssekind Dorval Lacerda Gilberto Flores Segadas Viana Alexandre Marcondes Filho al m de outros sendo que todos tinham em comum a ideia da necessidade de ser rompido o sistema arcaico da Rep blica Velha comprometidos que estavam com a luta pelas reformas sociais e pela necessidade inadi vel da interven o do Justi a amp Cidadania Maio 2013 Estado nas rela es sociais buscando se as estruturas jur dicas de uma legisla o protetora dos trabalhadores Nada mais harmonioso porque era exatamente esse o mote da campanha de Get lio Vargas Presid ncia da R
69. cesso de industrializa o num pa s ent o preponderantemente agr rio o governo de Get lio Vargas idealizou um sistema de leis e tribunais trabalhistas destinados a pacificar as rela es individuais e coletivas de trabalho Evidentemente a inten o era manter sob o controle do Estado as tens es entre patr es e empregados Assim a partir de 1930 foram editadas in meras leis trabalhistas em 1931 o Decreto Legislativo sobre organiza o sindical n 19 770 31 Em 1932 a regulamenta o do trabalho do menor Decreto n 22 042 a implanta o das Conven es Coletivas de Trabalho Decreto n 21 761 exercidas pelos sindicatos e Federa es atrelados ao Minist rio do Trabalho cria o das Carteiras Profissionais Decretos n 21 175 e n 22 035 que passam a ser exigidas tanto para a associa o sindical como para o gozo de f rias a cria o das Juntas de Concilia o e Julgamento voltadas s solu es dos lit gios entre empregadores e empregados Decreto n 22 132 32 a jornada de oito horas de trabalho Decretos n 21 186 32 e n 21 364 32 e a implanta o das comiss es mistas de concilia o Decreto n 21 396 32 regula o do trabalho da mulher Decreto n 21 690 32 Em 1933 e 1934 f rias anuais Decretos n 23 103 33 e 23 768 34 e em 1934 seguro obrigat rio contra os riscos de acidentes do trabalho Decreto n 24 637 34 A Constitui o de 1934 instituiu a Justi a do Trabalho co
70. cho Cardoso expede o Decreto n 803 de 20 de abril de 1923 determinando que o Governo do Estado editaria as suas obras completas com diversas justificativas nos seguintes termos Considerando assim o valor inestim vel da sua obra quer seja encarada do ponto de vista filos fico e jur dico quer vislumbrada unicamente pelo aspecto liter rio cr tico po tico orat rio e polem stico Considerando que se acham completamente esgotados os trabalhos do grande sergipano e outros existem in ditos os quais pelo seu alto apre o merecem divulgados Considerando que a publica o sistematizada de todos eles contribuir para o eminente patr cio e para o aferimento preciso da transforma o que a sua influ ncia irradiadora operou no direito e nas letras nacionais Considerando que dever dos povos zelar pela mem ria dos que glorificaram a P tria e que aos governos cumpre nesse pressuposto contribuir para o est mulo moral das gera es futuras Considerando que n o pode haver melhor e maior monumento para uma agigantada figura intelectual do que a divulga o das suas ideias generosas altas concep es do esp rito e arrojadas cria es do g nio O Governo de Jos Rollemberg Leite em 1978 publica em seis volumes a obra liter ria jur dica e filos fica assim escrevendo o Governador na apresenta o Uma maneira de expressar o reconhecimento e a gratid o do Governo e do povo pelos inestim veis servi os prestad
71. co compete precipuamente a guarda da Constitui o Quer dizer a nova ordem jur dica fez por transformar o Supremo Tribunal Federal em Corte Constitucional Nesse mister seus provimentos valem nos dois sentidos isto tanto para reconhecer a validade da lei quanto a sua invalidade Ofendem do mesmo modo o provimento do Supremo Tribunal Federal a a decis o que d foros de constitucionalidade a uma lei que ele declarou inconstitucional e b a decis o que reconhece a inconstitucionalidade de lei que ele proclamou constitucional Assim dimensionada essa fun o preciso saber se os pronunciamentos do Supremo Tribunal Federal decorrem da autoridade deste ou do valor dos argumentos neles articulados Quem quer que tenha experi ncia no mbito judicial sabe que a senten a mesmo a mais med ocre vale porque a manifesta o de um rg o estatal pouco importando o que os mais eminentes juristas tenham dito em eruditos pareceres e memoriais a respeito da causa E se bem que o paralelo seja impr prio porque os julgados do Supremo Tribunal Federal sempre s o da melhor qualidade o efeito vinculativo de suas decis es resulta da preemin ncia que a Constitui o lhes assinou Os ju zes e tribunais por isso n o podem ceder tenta o de fazer ci ncia do direito A interpreta o razo vel mas respeitada melhor do ponto de vista social do que outras mais geniais sempre novas A seguran a jur dica depende do grau de p
72. de cr dito bom para determinado dia e antecipou o saque Se nos prim rdios de nossa civiliza o capitalista a import ncia do cr dito vinculava se aos titulares dos meios de produ o que necessitavam de t tulos para com seguran a jur dica obter financiamento para as suas atividades empresariais nos dias que correm tamb m vital para que o mercado de consumo consiga se expandir assegurando trocas economicamente teis e justas Na imensa maioria das vezes o trabalhador assalariado n o consegue com os rendimentos oriundos de seu sal rio adquirir casa pr pria ve culo automotor viagem de lazer nas f rias socorrer a si ou a um familiar doente comprar medicamentos ou outros bens necess rios para o exerc cio de seu of cio mas por meio de seu cr dito que logra alcan ar tais anelos Talvez seja desnecess rio destacar a fun o social do cr dito pois se trata de reconhecimento evidente axiom tico Exemplo disso o chamado Cr dito Direto ao Consumidor CDC em que se possibilita ao consumidor pessoa natural ou jur dica obter com intermedia o de institui es financeiras ou diretamente dos comerciantes um produto ou servi o As taxas de juros variam segundo as institui es financeiras o tempo do empr stimo que pode chegar at sessenta meses e o produto ou servi o adquirido assumindo tamb m o devedor o pagamento do imposto sobre opera es financeiras IOF Em regra o pr prio bem financiado garan
73. diretores de sociedades an nimas por exemplo o dever de dilig ncia artigo 153 da Lei 6 404 76 e artigo 1 011 do C digo Civil Desde ent o comum a nomea o de administradores n o s cios em sociedades limitadas com a celebra o da rela o jur dica no corpo do pr prio Contrato Social da sociedade ou por interm dio de instrumento em separado levado respectiva averba o nos termos do 62 9f oanbiy 0104 Justi a amp Cidadania Maio 2013 artigo 1 012 do C digo Civil sem o reconhecimento concomitante de rela o jur dica de emprego entre o profissional administrador e a empresa Nesse contexto o que pretendemos discutir a esp cie de rela o jur dica decorrente do trabalho de administra o prestado por profissional n o s cio para sociedade limitada em especial a caracteriza o da rela o jur dica de emprego entre a sociedade limitada e seu administrador n o s cio Isso porque inicialmente poder amos afirmar que a rela o jur dica entre profissional que exerce a gest o administrativa em sociedade limitada de natureza civil consubstanciada no contrato de mandato regulado pelos artigos 653 at 692 do C digo Civil conforme previsto no Par grafo 2 do seu artigo 1 011 que regula o exerc cio da administra o em sociedades vejamos Artigo 1 011 O administrador da sociedade dever ter no exerc cio de suas fun es o cuidado e a dilig ncia que todo homem ativo e
74. do gratifica o natalina e fundo de garantia do tempo de servi o esta instituindo um regime opcional de reg ncia das rela es de trabalho ao lado da indeniza o com estabilidade decenal que depois veio a ser extinta tornando o FGTS regime nico Os efeitos das Constitui es que se seguiram CLT A Constitui o democr tica de 1946 recepcionando a CLT organizou e definiu a compet ncia da Justi a do Trabalho incluindo a entre os rg os do Poder Judici rio atribuiu poder normativo Especializada incluiu o Minist rio P blico do Trabalho no Minist rio P blico da Uni o previu o sal rio m nimo familiar a participa o nos lucros o repouso semanal remunerado instituiu normas de higiene e seguran a do trabalho proibiu o trabalho noturno para menor de idade instituiu estabilidade para trabalhadores rurais e o direito de greve A Constitui o de 1967 tamb m recepcionou a CLT mas proibiu a greve em servi os e atividades essenciais diferen as de sal rios e o trabalho para menores de doze anos previu a integra o do trabalhador na empresa o FGTS a contribui o sindical e o voto sindical obrigat rio sendo que a Emenda constitucional de 69 n o a alterou quanto aos direitos trabalhistas A Carta de 88 igualmente recepcionou a CLT dando lhe contudo nova orienta o interpretativa ao incluir como direitos fundamentais os direitos sociais dos trabalhadores previstos no art 7 entre eles a
75. do cheque e a exclus o do nome da autora dos cadastros restritivos de cr dito declarar a inexigibilidade do cheque emitido pela autora por prescrito condenar a r ao pagamento da quantia de R 3 000 00 tr s mil reais por dano moral Apelo da r e recurso adesivo da autora Protesto de cheque prescrito Cess o de cr dito pela r quando n o mais exig vel a d vida Legitimidade passiva ad causam Inocorr ncia de litispend ncia eis que distintos os objetos das lides O protesto tem como principal objetivo a comprova o da ocorr ncia de mora em rela o a uma obriga o cambi ria Transcorrido o prazo prescricional para o exerc cio da a o cambial ineficaz se mostra o protesto que se configura como ato de coa o do credor Conduta arbitr ria e abusiva Negativa o indevida por cinco anos Dano moral configurado Verba indenizat ria fixada de acordo com o car ter pedag gico punitivo do instituto Recursos aos quais se nega seguimento na forma do art 557 caput do CPC 3 Ementa APELA O C VEL DIREITO PRIVADO N O ESPECIFICADO ANULA O DE T TULO C C DANOS MORAIS CHEQUE PRESCRITO 1 Protesto indevido a perda da efic cia executiva do cheque ap s o transcurso do prazo prescricional 6 meses suficiente para determinar o cancelamento do protesto Isso porque remanesce o direito do credor de buscar o cr dito por outras vias que prescindam do protesto 2 Dano moral de ser reconhecido o dano moral na modalidade i
76. dos not veis juslaboristas D lio Maranh o Tostes Malta Hugo Gueiros Bernardes J lio C sar Leite Chiarelli e Edmo Lima de Marca que reescreveu a CLT aproximando a de sua fei o atual A modifica o idealizada pela comiss o interministerial acabou sendo feita todavia por cap tulos paulatinamente porque temia se que o projeto acabasse sendo desfigurado pelo Congresso Nacional assinala S ssekind A CLT atual constitui o desenvolvimento de todo esse trabalho hist rico realizado ao longo dos anos por not veis juristas e homens p blicos que procuraram dotar o pa s de uma legisla o moderna digna de figurar como uma das melhores no cen rio jur dico internacional A nossa CLT s bia porque procura compensar a superioridade econ mica do patronato com a contrapartida da superioridade jur dica do assalariado e na exata dosagem dessa sublime compensa o que surgem altaneiros os princ pios basilares do Direito do Trabalho Dentre eles a o princ pio da prote o que visa atenuar a desigualdade das partes em ju zo como consagrado no artigo 468 da CLT b o princ pio da norma mais favor vel que desprezando regras de hierarquia legislativa privilegia a norma que mais favore a o trabalhador c o princ pio da imperatividade e da indisponibilidade dos direitos trabalhistas constantemente reafirmados nos julgados de nossos Tribunais Especializados d o princ pio da inalterabilidade contratual lesiva que
77. e se consiga aclarar suficientemente as no es empregadas especificar suficientemente as regras admitidas para que os problemas pr ticos possam ser resolvidos sem dificuldade mediante simples dedu o Isto implica ali s que o imprevisto foi eliminado que o futuro foi dominado que todos os problemas se tornaram solucion veis tecnicamente A essa atitude op e se a do homem pr tico que s resolve os problemas medida que eles se v o apresentando que repensa suas no es e suas regras consoante as situa es reais e as decis es indispens veis sua a o Ser essa contrariamente dos te ricos a atitude dos homens da pr tica que n o desejam envolver se mais do que o preciso que desejam conceder se o tempo que for poss vel toda a liberdade de a o que as circunst ncias lhes permitem que desejam poder adaptar se ao imprevisto e experi ncia futura normalmente a atitude do juiz que sabendo que cada uma das suas decis es constitui um precedente procura limitar lhe os alcance o quanto puder enunci las sem Justi a amp Cidadania Maio 2013 ultrapassar em seus considerandos o que necess rio dizer para fundamentar sua decis o sem estender suas f rmulas interpretativas a situa es cuja complexidade poderia escapar lhe Tratado da Argumenta o A Nova Ret rica Martins Fontes S o Paulo 1996 p 224 225 8 Interpreta o judicial O elemento poca Uma norma jur dica pode se
78. e os empregos e a mola propulsora do pa s Seria verdadeira essa afirma o As normas de prote o ao trabalho anteriores CLT A Constitui o imperial do Brasil independente de Portugal de 1824 apenas aboliu as Corpora es de Of cio no pa s art 179 XXV poca e at 13 de maio de 1888 quando foi abolida a escravid o a principal m o de obra para a manuten o da economia era escrava Essa m o de obra era utilizada principalmente na agricultura e na minera o O fim da escravid o no Brasil praticamente coincide com o efetivo in cio do processo de industrializa o propiciando assim as condi es para a substitui o de importa es por produtos nacionais o emprego da antiga m o de obra escrava nas f bricas e o advento de normas de prote o ao trabalho subordinado A primeira lei trabalhista brasileira de cunho efetivamente protetivo data de 1891 Decreto 1 313 de 17 de janeiro reguladora do trabalho dos menores nas f bricas A Constitui o republicana de fevereiro de 1891 inspirada nos ideais liberais previa a liberdade de associa o mas n o apresentou qualquer norma de efetiva prote o do trabalhador Em 1907 o primeiro censo industrial do Brasil registrava a exist ncia de pouco mais de 3 000 empresas Em 1920 o segundo censo j indicava a exist ncia de mais de 13 000 empresas N o obstante a nica lei protetiva do trabalhador nas f bricas era a reguladora do trabalho d
79. egunda fase de 1934 a 1937 aproveitando o material legislativo do Congresso Nacional e a terceira fase de 1937 at dezembro de 1941 que compreendia a era dos decretos leis Desde logo ficou muito claro que o projeto idealizado pela comiss o n o seria simplesmente o amalgamento em texto nico de todas as leis trabalhistas surgidas nas tr s fases distintas do governo Vargas ou seja n o seria apenas a unifica o e superposi o ordenada de textos legislativos eis que isso retiraria a cientificidade e o estofo jur dico ordenador do projeto que n o poderia apartar se de seus princ pios peculiares Arnaldo S ssekind um dos art fices da CLT que explica porque o projeto n o poderia consistir em um simples amalgamento de leis trabalhistas Diz o not vel juslaborista em sua palestra proferida em 19 de novembro de 2003 no Colendo TST entitulada Os 60 anos da CLT uma vis o cr tica que desde logo a comiss o mostrou ao Ministro do Trabalho que n o seria poss vel fazer um ordenamento sistematizado que n o contivesse uma introdu o com defini es e princ pios para a aplica o de todo o texto Assim n o seria poss vel e g inserir na Consolida o a Lei n 62 de 1935 que disp s sobre a rescis o do contrato de trabalho sem um longo cap tulo sobre o contrato de trabalho porque at ent o os Tribunais que ainda eram Conselhos aplicavam as normas do C digo Civil sobre contrato de loca
80. eiro Professor de Direito Civil e do Consumidor da EMERJ eu acredito em ti V se pela origem do voc bulo que talvez esteja correta a assertiva o cr dito sagrado O cr dito um elemento t o importante para a personalidade humana que h um consenso no meio jur dico e que ficou consolidado em 2009 na jurisprud ncia predominante do Superior Tribunal de Justi a de que a simples devolu o indevida de cheque caracteriza dano moral S mula 388 STJ assim como caracteriza dano moral a apresenta o antecipada de cheque pr datado S mula 370 STJ No primeiro caso trata se de um dano moral in re ipsa pois o emitente do cheque fica sob a suspeita de que teria passado a algu m um cheque sem fundo ou seja que seria um contratante infiel impontual etc sendo tal fato imput vel ao banco sacado que o Justi a amp Cidadania Maio 2013 devolveu indevidamente No segundo caso o dano moral ter que ser demonstrado e o ser exatamente na medida em que pelo dep sito antecipado n o havia fundos e o emitente ficou sob a mesma pecha de mau pagador Parece nos que por isso que o primeiro verbete apresenta o dano moral pela simples devolu o indevida e o segundo diz que caracteriza dano moral antecipar o desconto do cheque no sentido de que realmente pode caracterizar um menoscabo honra se sobrevier algum dano efetivo em raz o da quebra da boa f objetiva por parte de quem recebeu o t tulo
81. enas ao justificado atendimento ou conclus o de servi os inadi veis ou motivo de for a maior para a prote o sa de e seguran a do trabalhador e propiciar mais oportunidades de emprego e reformular as Comiss es de Concilia o Pr via nas empresas e fora delas de modo a que possam funcionar como canal de negocia o e resolu o de conflitos No tocante ao direito processual do trabalho preciso regular com aten o s especificidades das rela es de trabalho as a es coletivas do Minist rio P blico do Trabalho no tocante aos interesses difusos coletivos e individuais homog neos bem como as a es coletivas do sindicato quanto aos interesses difusos coletivos individuais homog neos e individuais heterog neos preciso ainda buscar uma normatividade atual e compat vel com as rela es de trabalho com previs o 2013 Maio Justi a amp Cidadania de antecipa o de tutela a o monit ria execu o de senten as incluindo os t tulos extrajudiciais ainda n o previstos e recursos voltados para as caracter sticas atuais do processo do trabalho que elimine as taxas de congestionamento e d a necess ria celeridade a um processo simplificado Finalmente preciso regular o litiscons rcio e a interven o de terceiros no processo do trabalho com as suas especificidades Conclus es As normas de prote o ao trabalho subordinado s o indispens veis pacifica o das rela es tra
82. envolvidos hor rio fun o e posto de trabalho resolu o das diferen as e at de aplica o de penas disciplinares conforme o caso Ainda na parte do direito individual merece revis o as normas especiais de tutela do trabalho em rela o aos profissionais elencados nos arts 224 a 350 e inclus o de outros com tutela espec fica inclusive o teletrabalhador e empregado dom stico pelas caracter sticas especiais do trabalho desenvolvido Tamb m preciso regular o procedimento aplic vel s despedidas coletivas condicionando a negocia o com os sindicatos para verifica o concreta da necessidade da medida e estabelecimento de crit rios como tempo de servi o idade estado civil etc Finalmente preciso atribuir estabilidade ao represen tante do pessoal nas empresas de mais de duzentos empregados art 11 da CF para que ele possa sem receio da despedida bem desempenhar a sua fun o reformular o sistema de prote o ao trabalhador no tocante aos riscos profissionais substituindo o pagamento de adicionais de tarifamento da sa de e seguran a pela redu o do tempo de exposi o aos agentes f sicos qu micos ou biol gicos e premiando as empresas que eliminem ou neutralizem os respectivos riscos regular os regulamento da empresa de forma a disciplinar a sua formula o e efeitos instituir regras efetivas de participa o nos lucros e na gest o das empresas condicionar o trabalho extraordin rio ap
83. ep blica que queria varrer a mis ria extrema da face do pa s e em seu lugar introduzir uma na o de trabalhadores que tivessem a ferro e fogo respeitados seus sagrados direitos trabalhistas Bem por isso e com certo motive Get lio chegou a ser chamado carinhosamente pelo povo brasileiro como o pai dos pobres alcunha que adveio de seu governo extremamente populista E foi exatamente dentro deste contexto hist rico de que a quest o social n o era uma quest o de pol cia e sim uma quest o a demandar o intervencionismo en rgico do Estado que a partir de 1930 o Estado Brasileiro passa a estrurar se para conciliar de forma harmoniosa os embates entre o capital e o trabalho No cen rio pr Vargas a primeira tentativa de rompimento com a tradi o arcaica individualista e n o intervencionista da Rep blica Velha consubstancia se na Lei Paulista n 1 869 de 10 de outubro de 1922 que criou tribunais rurais compostos do juiz de direito da comarca onde eclodisse a disputa agr ria e dois outros membros sendo um designado pelo locador e outro pelo locat rio O Tribunal Rural serviu de arremedo antecipado da organiza o parit ria da Justi a embora na pr tica sem qualquer sucesso Dez anos mais tarde em 1932 ou seja pelo Decreto n 22 132 de 25 de novembro de 1 932 modificado pelo decreto n 24 742 de 14 de julho de 1934 foram institu das as Juntas de Concilia o e Julgamento para dirimir diss dios
84. evit vel que fa amos nossos pr prios ju zos de valor mas os protagonistas s o sempre os n meros destaca Hartmann Com um detalhado levantamento como este que uma das mais respeitadas institui es de ensino e pesquisa do Pa s est disponibilizando natural imaginar que ao mostrar onde estariam os poss veis entraves ao poder Judici rio como a morosidade por exemplo o estudo pode suscitar mudan as nesta estrutura em m dio ou longo 2013 Maio Justi a amp Cidadania prazos Hartmann por m prefere n o tra ar conjecturas Pensamos no futuro do Brasil e do Judici rio brasileiro e em como a pesquisa acad mica da FGV Direito Rio pode contribuir para melhorar ambos Acima de tudo queremos dar sociedade e aos tomadores de decis o a oportunidade para pensar a partir de dados in ditos Esperamos contribuir com dados para que o Congresso o Executivo a sociedade e os pr prios ministros do tribunal discutam essas informa es novas e caso achem aspectos problem ticos pensem em conjunto solu es declara O pesquisador aponta que h um enorme d ficit de pesquisas emp ricas que tragam informa es novas e relevantes para o debate das institui es judiciais e a aplica o do Direito no Pa s Como uma contribui o para preencher esse v cuo o Supremo em N meros tem sido muito bem recebido por ju zes promotores advogados defensores e outros que se preocupam com a realidade da institui
85. idade da magistratura assumem o compromisso de cumprir e fazer cumprir a Constitui o e as leis do Pa s Esse compromisso n o se esgota na aplica o das leis pertinentes ao caso sub judice Vai mais al m um compromisso com o bom funcionamento do sistema judicial A independ ncia que o juiz tem de interpretar a lei segundo a sua consci ncia deve se compatibilizar com o modo como o Poder Judici rio est organizado O nosso sistema judicial est estruturado no pressuposto de que a Constitui o e as leis t m uma s interpreta o aquela dada pela ltima inst ncia Supremo Tribunal Federal Superior Tribunal de Justi a e Tribunais de Justi a conforme o caso O juiz que ignora a jurisprud ncia dos tribunais n o tem compromisso com a funcionalidade do sistema judicial e portanto com a efetividade do ordenamento jur dico 7 Interpreta o judicial O elemento pr tico A atividade do juiz tem como base o Direito mas seu foco a vida como ela se desenvolve em sociedade Esse mundo complexo e o juiz deve percorr lo passo a passo porque seu of cio pr tico O caso que est sob seu julgamento n o uma oportunidade que deva aproveitar para articular uma teoria geral do Direito um caso que ele tem a obriga o de decidir luz das circunst ncias que lhe s o peculiares Chaim Perelman e Lucie Olbrechts Tyteca assim contrastaram a atitude l gica e a atitude pr tica A atitude l gica pressup e qu
86. igo de Defesa do Consumidor 3 ed S o Paulo Ed RT 2010 p 832 10 2213863 54 2011 8 19 0021 APELA O DES EDUARDO GUSM O ALVES DE BRITO Julgamento 27 12 2012 D CIMA SEXTA C MARA C VEL Apela o C vel Protesto de cheque prescrito Senten a de proced ncia parcial que determinou o cancelamento do protesto de cheque prescrito e arbitrou verba indenizat ria a t tulo de indeniza o por danos morais em R 2 000 00 Transcorrido o prazo de apresenta o do cheque o prazo prescricional de sua execu o e aquele outro da a o de enriquecimento sem causa de que cuida o art 61 da Lei 7 357 85 continua o cheque a servir como prova de d vida a ser cobrada de acordo com a natureza da rela o jur dica causal subjacente Seja este prazo trienal quinquenal ou decenal certo que durante seu curso faculta se ao credor o protesto do cheque expressamente autorizado pelo art 1 da Lei 9 492 97 e pelo rec m aprovado verbete 236 da S mula da jurisprud ncia do Tribunal de Justi a Cheque com vencimento em agosto de 1997 Protesto realizado no ano 2010 Ilicitude inexistente Descabimento de indeniza o em raz o do entendimento manifestado no sentido de n o ter sido a cobran a fulminada pelo prazo prescricional e consequentemente ante a inexist ncia de abusividade na conduta do r u Recurso ao qual se nega seguimento monocraticamente 4 Apela o n 9202129 60 2008 8 26 0000 EMENTA CHEQUES A o ordin ria declarat
87. io da Enc clica Rerum Novarum As conclus es desse Congresso foram a principal fonte material da CLT Em segundo lugar enumera S ssekind as Conven es ratificadas e as n o ratificadas da OIT Em terceiro lugar vem a Enc clica Rerum Novarum que justificava a interven o do Estado em nome e em proveito da Justi a Social e tratava ainda da mat ria sindical do trabalho das mulheres dos menores etc Finalmente como ltima fonte de inspira o para a elabora o da CLT vem os pareceres dos consultores jur dicos do Minist rio do Trabalho Oliveira Vianna e depois Oscar Saraiva criando quase que um direito pretoriano A CLT foi aprovada atrav s do Decreto Lei n 5 452 de 12 de maio de 1943 Igualmente na era Vargas idealizada nossa estrutura sindical iniciando se em 1931 quando a lei disp e sobre a unicidade sindical compuls ria com registro obrigat rio no Minist rio do Trabalho A nossa legisla o sindical salvo um breve lampejo de aceno para o pluralismo que na pr tica era de quase imposs vel concretiza o uma vez que a representatividade sindical exigida era de dif cil alcance continuou atrav s dos tempos atrelada ao corporativismo italiano seja pela unicidade sindical compuls ria seja pela interfer ncia do Estado no comando e direcionamento das entidades sindicais seja ainda pela institui o da contribui o sindical compuls ria o chamado imposto sindical sendo que apenas com a Consti
88. io ambiente do trabalho art 170 imp s a observ ncia no ambiente de trabalho atendidas as caracter sticas do contrato de trabalho e as necessidades do normal desenvolvimento das empresas das liberdades de locomo o circula o pensamento comunica o express o convic o cren a e informa o art 5 e o concurso p blico para ingresso em cargo ou emprego p blico art 37 possibilitando a todos concorrer para o acesso Finalmente flexibilizando a CLT extinguiu a estabilidade obrigat ria por tempo de servi o respeitados os direitos adquiridos por meio da prote o despedida arbitr ria ou sem justa causa conforme crit rios a serem definidos em lei ordin ria art 78 I e admitiu a utiliza o dos acordos e conven es coletivas de trabalho para o ajuste de jornadas inclusive quanto ao trabalho realizado em turnos ininterruptos e redu o dos sal rios art 7 XIII XIV e VT Verifica se portanto que a Consolida o das Leis do Trabalho de 1943 sobreviveu a cinco Constitui es orien tadas por princ pios distintos Ainda assim permaneceu re gendo as rela es individuais e coletivas de trabalho Quanto s cr ticas de que na parte do Direito Coletivo baseada na Carta del Lavoro o que causa esp cie a manuten o da restri o liberdade sindical na Constitui o cidad de 88 que exclu da a liberdade de cria o e administra o dos sindicatos manteve a mesma estrutura
89. irige a presta o pessoal de servi os 63 Artigo 3 Considera se empregado toda pessoa f sica que prestar servi os de natureza n o eventual a empregador sob a depend ncia deste e mediante sal rio A defini o do artigo 2 da CLT autoexplicativa mas devemos dizer que como principais obriga es do empregador est o i a assun o de riscos da atividade custos preju zos e o comando do trabalho inclusive danos causados a terceiros por consequ ncia de condutas do trabalhador contratado e ii o pagamento de sal rios E ainda que igualmente autoexplicativa a defini o do artigo 3 da CLT devemos mencionar que as principais obriga es do empregado s o i prestar o trabalho contratado e ii a depend ncia subordina o ao poder de dire o do empregador no que tange aos aspectos do contrato de trabalho O contrato de trabalho se aperfei oa de forma escrita ou verbal t cita ou expressa nos termos dos artigos 442 e 443 da CLT o que significa dizer que ao contr rio da regra geral do contrato de mandato n o necessita de forma espec fica Note se nesse contexto que as obriga es inerentes ao mandante e ao empregador s o de certa forma similares pois enquanto o outorgante assume custos e riscos perante terceiros pelo neg cio celebrado por interm dio do outorgado o empregador igualmente assume custos e riscos perante terceiros decorrentes de atos de seus empregados Entretanto
90. ito at o prazo m ximo de cinco anos independentemente da prescri o da execu o Este prazo quinquenal inicia se na data de vencimento da obriga o e n o no apontamento junto ao cadastro Tamb m devem ser observadas cautelas que possibi litem ao devedor contestar a d vida ou pag la antes de ter a sua honra maculada com a negativa o O artigo 43 2 do C digo de Prote o e Defesa do Consumidor resguarda o devedor que antes de ter o seu nome lan ado no cadastro de inadimplentes deve ser previamente notificado A lei n o clara acerca de quem dever fazer a comunica o mas apenas confere esse direito ao consumidor Com alguma vacila o que passava pela obrigatoriedade do credor at a solidariedade entre ele e o rg o do banco de dados o Superior Tribunal de Justi a pacificou o entendimento que nos parece mais coerente qual seja o de que cabe ao rg o mantenedor do Cadastro de Prote o ao Cr dito a notifica o do devedor antes de proceder inscri o S mula 359 STJ de 13 8 2008 Impende destacar que v rias atividades de cadastro s o exercidas por associa es isto pessoas jur dicas sem intuito lucrativo como a Associa o Comercial de S o Paulo ACSP Associa o Comercial e Industrial de Londrina ACIL Associa o Comercial e Empresarial de Osasco ACEO dentre outras contadas s centenas pelo Brasil afora A aus ncia de lucro pode gerar o racioc nio equivocado de que tai
91. ito pela via indireta que adotou o princ pio da pluralidade sindical mas por um curto espa o de tempo pois em 1937 ano que marca o Estado Novo do mesmo Getulio Vargas a Carta Constitucional outorgada substituiu de forma ditatorial a chamada Carta Democr tica de 1934 2013 Maio Justi a amp Cidadania consagrando novamente o princ pio da unicidade e a subordina o do sindicato ao Minist rio do Trabalho A promulga o da Constitui o de 1937 outorgou aos sindicatos fun es delegadas de Poder P blico e facultou a estipula o de contratos coletivos aos seus associados acreditando que assim pudesse extinguir as lutas de classe dando Justi a do Trabalho criada com a Constitui o de 1934 paralelamente ao Poder Judici rio compet ncia para solucionar conflitos coletivos A greve foi novamente proibida o sindicato submetido tutela repressiva do Estado e o chamado imposto sindical implantado obrigatoriamente queles que participassem de determinada categoria econ mica ou profissional ou de uma profiss o liberal em favor do sindicato que lhe representasse independentemente de filia o sindical Acompanhada pela Carta de 1937 e pelas leis sindicais da poca foi que em 1943 a CLT promulgada reuniu em seu T tulo V a legisla o sindical existente Um pouco mais a frente o Golpe Militar de 1964 veio marcar a hist ria do sindicalismo brasileiro no sentido de que os sindicatos foram duramente reprimido
92. itor al m dos mais requisitados carteira de identidade CPF certid o de nascimento e carteira de trabalho O p blico que procura o Projeto tamb m busca orienta es jur dicas e at mesmo solu es alternativas ao processo judicial como a autocomposi o As audi ncias de concilia o s o realizadas durante a Ronda com conciliadores presentes quando comparecem todos os interessados o que n o comum Se n o a parte que procura o servi o j fica com uma audi ncia agendada para os pr ximos dias a ser realizada no f rum pela Central de Concilia o e Media o explica o magistrado Outro recorde que merece ser registrado a Ronda da Cidadania j realizou quase 700 casamentos coletivos O objetivo garantir maior prote o fam lia seja em raz o das garantias que a legisla o oferece ao casamento seja em decorr ncia da prepara o e das orienta es jur dicas sociais e psicol gicas que s o propiciadas diz Cabral As a es de responsabilidade social ultrapassam a esfera da presta o de servi os jur dicos j que o Projeto tamb m proporciona atendimentos na rea de higiene e sa de medi o de press o testes de acuidade visual e de glicose informa es sobre preven o de doen as cortes de cabelo e ainda recrea o educa o lazer trabalho cultura preserva o ambiental e servi o social 45 e E e o E o ta LE O R D gt 98 92
93. labora o e evolu o da publica o que unificou toda a legisla o trabalhista A 5 p T 72 w ab ab T1 mg Ox q9 CO 26 existente no Brasil Os pain is da exposi o trazem reprodu es das primeiras leis trabalhistas cenas de trabalhadores no campo e tamb m nas f bricas recortes de jornais da poca e da promulga o da Constitui o de 1988 o registro do ex presidente Get lio Vargas no Est dio de S o Janu rio anunciando a instala o da Justi a do Trabalho dentre outras imagens Dando in cio cerim nia de inaugura o o desembargador Nelson Tomaz Braga decano do Tribunal e representando a Presid ncia ressaltou que recebia a exposi o com muita alegria pois a mesma estava sendo realizada em um espa o conquistado ap s muito esfor o O Passadi o hoje t o importante para o Tribunal que em menos de um ano j a f um Desembargador Nelson Tomaz Braga discursando durante o lan amento da exposi o comemorativa aos 70 anos da CLT Justi a amp Cidadania Maio 2013 Pain is da exposi o comemorativa aos 70 anos da CLT instalada no Passadi o Cultural 2013 Maio Justi a amp Cidadania m Se re ia is Palo segunda exposi o que realizamos aqui Agrade o aos magistrados e servidores por serem os respons veis por isso Eles s o o esteio da casa completou Ap s o magistrado declarar aberta a exposi o foram distribu dos exem
94. lo progresso e pela uni o da fam lia brasileira No futuro a sociedade brasileira n o se subdividir mais entre ricos e pobres poderosos e humildes Ser um povo unido pela compreens o pelo senso da realidade para a felicidade comum O Primeiro de Maio dever ser ent o a data da confraterniza o de todas as classes exaltando o esfor o coletivo Trabalhadores do Brasil quero concluir esta mensagem reafirmando a minha confian a no vosso destino que ser tamb m o destino vitorioso de nossa P tria Orpheu Santos Salles Editor 2013 Maio Justi a amp Cidadania ope4 BIPUES 0 04 apa 70 anos da CLT Ministro do TST Alexandre Agra Belmonte Membro da ANDT Introdu o Consolida o das Leis do Trabalho de 1943 que completa setenta anos no dia 1 de maio de 2013 com as altera es feitas ao longo do tempo sobreviveu a cinco Constitui es duas autorit rias e duas democr ticas continuando a reger com os princ pios inerentes a cada uma delas as rela es individuais e coletivas de trabalho inegavel mente um monumento legislativo orientado por prin c pios e regras de justi a social destinados regula o das rela es de trabalho e melhoria das condi es de vida dos trabalhadores Contra ela diz se no entanto que inspirada na Carta del Lavoro est ultrapassada e engessa as rela es de trabalho impedindo o desenvolvimento desejado pela livre iniciativa que garant
95. m essa miss o cumpre lhe defender de to dos os perigos nossa modelar legisla o social trabalhista aprimor la pela jurisprud ncia coerente e pela retid o e firmeza das senten as Em 1943 entrou em vigor a CLT reunindo num s corpo as normas de prote o ao trabalho subordinado A Consolida o das Leis do Trabalho resultou de anteprojeto elaborado pelos ent o procuradores da Justi a do Trabalho Luiz Augusto de Rego Monteiro Arnaldo Lopes S ssekind Dorval Lacerda e Jos de Segadas Vianna e o Consultor Jur dico do Minist rio Oscar Saraiva sob a presid ncia do procurador Rego Monteiro Em 5 de novembro de 1942 o anteprojeto com cerca de dois mil reparos foi encaminhado ao Ministro do Trabalho e Previd ncia Social com relat rio redigido por Rego Monteiro Em 31 de mar o de 1943 o projeto final foi entregue ao Ministro que o encaminhou em 19 de abril ao Presidente da Rep blica com exposi o de motivos em que deixa claro que a Consolida o n o era uma cole o de leis e sim a sua coordena o sistem tica ajustada aos padr es de dignidade e humanidade da justi a social com inova es decorrentes das exig ncias constitucionais da poca e dos princ pios orientadores da ideologia do Estado Social Em 1 de maio de 1943 a CLT foi aprovada pelo Decreto Lei n 5 452 entrando em vigor em 10 11 1943 Na parte atinente ao Direito Coletivo do Trabalho a CLT inspirou se na Carta Del Lavoro A unicidade
96. m se as decis es proferidas nos autos dos recursos extraordin rios n 583854 RJ e 599694 BA ambos da Relatoria do Ministro Eros Grau divulgados no DJE de 26 de maio de 2008 e 29 de junho de 2009 publicados em 27 de maio de 2008 e 30 de junho de 2009 Dentre outras fez se refer ncia outrossim s decis es proferidas pelos Ministros Gilmar Mendes AI n 556099 MG DJ de 1 12 2006 Ricardo Lewandowski Agravo Regimental em AI n 657035 PR DJE de 4 8 2008 Ellen Gracie AI n 661383 BA DJE de 7 11 2008 e pelo pr prio Ministro Cezar Peluso AI n 441426 RS DJ de 6 6 2006 Na esteira do hist rico julgado em comento dotado de repercuss o geral e portanto sujeito imediata observ ncia dever o ser remetidas Justi a Comum as demandas originariamente ajuizadas perante a Justi a do Trabalho e que at o dia 20 2 2013 ainda n o contem com senten as de m rito 59 i mn aD eg ab qp pes E fab Danielle Ferreira Glielmo Com a paradigm tica decis o restou prestigiada a Emenda Constitucional n 20 que concedeu autonomia ao Regime de Previd ncia Privada delegando por sua vez Lei Complementar n 109 2001 a sua respectiva regulamenta o Tal autonomia a prop sito pode ser evidenciada atrav s da an lise das seguintes regras e facultatividade de ades o do participante O contrato de previd ncia privada sempre facultativo n o decor
97. materiais e processuais de trabalho nos mbitos individual e coletivo tratar de forma diferenciada as empresas conforme o porte para que possam cumprir integralmente a legisla o trabalhista suportando os custos proporcionalmente sua capacidade econ mica e melhor conciliar os conflitos decorrentes das tens es no ambiente de trabalho inclusive com o aux lio de canais administrativos internos e externos Quem sabe a passagem dos setenta anos da Consolida o das Leis do Trabalho n o servir pelas reflex es inerentes para a inaugura o de uma nova era nas rela es trabalhistas no Brasil E 13 70 anos da CLT uma retrospectiva hist rica Julio Bernardo do Carmo Desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 3 Regi o ara melhor entendermos como a cria o da CLT foi importante para os trabalhadores brasileiros torna se necess rio fazer uma an lise retrospec tiva do direito do trabalho ou mais especifica mente da legisla o do trabalho dos per odos que antece deram a chegada de Vargas ao poder O Brasil nasce em 1500 aos olhos da Europa descoberto que foi por Cabral e a partir desse descobrimento Portugal come a a implementar uma pol tica de povoamento da nova terra desse novo mundo at porque se n o o fizesse correria o risco de ver a col nia ser conquistada e colonizada por outros povos de descend ncia europeia principalmente a Espanha Holanda e a Fran a que eram naquela poca as
98. me de sentenciar ou despachar alegando lacuna ou obscuridade da lei No julgamento da lide caber lhe aplicar as normas legais n o as havendo recorrer analogia aos costumes e aos princ pios gerais de direito C digo de Processo Civil art 126 No varejo seu roteiro parece ser aquele relatado pelo Juiz Bernard Botein El juez indaga primero en los hechos luego indaga en el derecho y por ltimo escuadri a su alma Si las tres pesquisas apuntan en la misma direcci n su tarea ser f cil pero si divergen no podr ir muy lejos Las leyes no est n hechas para ser violadas por los jueces pero en manos sensibles ellas poseen una cierta tolerancia el stica que les permite ceder para hacerse cargo de una situaci n especial La ley rebotar snap back si es apretada demasiado por un juez insensible que la maneje con violencia Puede ser deformada por un juez impulsivo El juez experto conformar la ley dentro del mbito de tolerancia de ella para adecuarla a los perfiles del caso particular El juez preciso y minucioso no ver esos perfiles cegado por la r gida serveridad de su plomada citado por Alf Ross Sobre el Derecho y la Justicia Editorial Universitaria de Buenos Aires Segunda edici n 1970 p 146 No atacado o juiz s cumprir verdadeiramente sua fun o se conformar sua senten a aos precedentes do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justi a Este deve ser o efeito do julgamento
99. mento das a es que envolvam complementa o e aposentadoria paga por entidade de previd ncia privada por n o decorrer essa complementa o pretendida de contrato de trabalho RE n 470 169 AgR Relatora a Ministra Ellen Gracie 2 Turma DJ de 5 5 06 Dou provimento ao recurso com fundamento no disposto no artigo 557 1 A do CPC Declaro invertidos os nus da sucumb ncia ressalvada a hip tese de assist ncia judici ria gratuita Publique se Bras lia 1 de junho de 2009 Ministro Eros Grau Relator Trata se de agravo regimental contra decis o que negou seguimento ao presente agravo de instrumento fl 192 Alega o agravante em suma que a decis o merece ser reformada Decido Assiste raz o ao agravante Assim reconsidero a decis o de fl 192 e passo a apreciar o agravo de instrumento O agravo merece acolhida Ambas as turmas desta Corte entendem que compete Justi a Comum o julgamento de pedido de complementa o de aposentadoria dirigido contra entidade de revid ncia rivada RE 175 673 DE Rel Min Moreira Alves RE 467 622 RS Rel Min Carlos Nesse sentido destaco trecho da des que TE no CC 7 556 MG Percebe se assim que mesmo ap s as significativas altera es decorrentes das EC 20 e 45 o constituinte n o outorgou Justi a do Trabalho a compet ncia para conhecer e julgar a es que discutam rela es previdenci rias privadas de natureza contratual estabelecidas entre
100. mento anterior no sentido de que apenas o nome do primeiro titular da conta que deveria constar no Cadastro de Cheque sem Fundos CCF e em seu artigo 5 fez constar no artigo 4 da Circular n 2 655 de 17 de janeiro de 1996 que no caso de cheque emitido por correntista de conta conjunta devem ser inclu dos no CCF os nomes e os respectivos n meros de registro no Cadastro de Pessoas F sicas CPF de todos os titulares dessa conta acrescentando se o tipo de conta corrente Assim para a referida autarquia independentemente de quem subscreveu o cheque ambos devem constar no cadastro restritivo do Banco Central e por conseguinte em outro cadastro de dados privado como por exemplo o SERASA Com as v nias de estilo n o nos parece correto tal posicionamento pois no caso da conta corrente conjunta a solidariedade ativa art 267 CC e n o passiva art 275 CC ou seja qualquer dos correntistas pode exigir do banco sacador o pagamento da ordem que emita por meio do cheque de acordo com a disponibiliza o financeira para tanto Ademais na Lei n 7 357 85 o artigo 47 I e II prev que o portador da c rtula pode promover a execu o apenas contra o emitente e eventuais endossantes ou avalistas deixando claro que apenas aquele que emite ou avaliza o cheque obriga se ao seu pagamento Em outras palavras apenas o emitente do cheque devedor do valor 52 aa E et D 5 oz D O a 5 a
101. mo rg o administrativo o sal rio m nimo a limita o de lucros a nacionaliza o de empresas a organiza o sindical e a Constitui o de 1937 previu a cria o de sindicato nico instituiu o imposto sindical proibiu a greve e o lockout e manteve a Justi a do Trabalho Em 1935 a Lei n 62 disp s sobre a rescis o do contrato de trabalho assegurando aviso pr vio e indeniza o de antiguidade ao empregado despedido sem justa causa ao mesmo tempo que estendeu o direito de estabilidade ap s dez anos de servi o aos industri rios e comerci rios Em 1936 a Lei n 185 instituiu as Comiss es de Sal rio M nimo O Decreto lei n 1 237 39 organizou a Justi a do Trabalho em Conselho Nacional do Trabalho Conselhos 10 Regionais do Trabalho com funcionamento em 8 regi es e Juntas de Concilia o e Julgamento a eles vinculadas O Decreto Lei n 1 402 de 1939 imp s a unicidade sindical por categoria ou profiss o aprovou o enquadramento sindical hierarquizado para cada ramo da economia nacional e criou o imposto sindical devido por todos os integrantes das diversas categorias ou profiss es Em 1940 foi institu do o Sal rio M nimo pelo Decreto n 2 162 A Justi a do Trabalho veio a ser instalada em 1 de maio de 1941 Nessa data disse Get lio Vargas em discurso no est dio do Vasco em S o Janu rio no Rio de Janeiro A Justi a do Trabalho que declaro instalada neste hist rico 1e de Maio te
102. n re ipsa em virtude do protesto indevido do nome da autora Apelo desprovido Apela o C vel n 70047426143 D cima Segunda C mara C vel Tribunal de Justi a do RS Relator Umberto Guaspari Sudbrack Julgado em 13 12 2012 2013 Maio Justi a amp Cidadania 53 SE md 4 PREFEITURA ITABORAI Bm foco por Ada Caperuto O Supremo revelado FGV Direito Rio se prepara para lan ar o segundo volume da s rie de pesquisas do projeto Supremo em N meros Iniciativa pioneira no Brasil levantamento preenche um v cuo de informa es que poder o contribuir com o aprimoramento do Judici rio e com o trabalho dos operadores do Direito e estudos acad micos Com previs o de lan amento para junho o relat rio O Supremo e a Federa o produzido pelo programa de Direito da Funda o Getulio Vargas do Rio de Janeiro FGV Direito Rio ser o segundo estudo publicado pelo projeto Supremo em N meros que teve sua primeira edi o publicada em 2011 com o t tulo O M ltiplo Supremo De acordo com Pablo Cerdeira professor da FGV Direito Rio e criador do projeto uma das principais diferen as entre as duas edi es est no fato de que a primeira propunha se a quantificar de maneira fundamentada a Justi a brasi leira com nfase no Supremo Tribunal Federal STF O primeiro relat rio mostrou por exemplo que 9 em cada 10 processos que o Tribunal julga s o recursos Ou seja o Supremo Recurs
103. nesses ajustes particulares que os sindicatos devem exercer papel fundamental de ente flexibilizador das normas do direito do trabalho na produ o de fontes aut nomas pela vontade coletiva facilitando e garantindo acordos e conven es trabalhistas expressivos que considerem os elementos das atuais rela es de trabalho e sua moderniza o diante dos constantes avan os tecnol gicos o avan o da automa o e do teletrabalho dentre outros Este o momento em que a organiza o sindical deve mostrar sua for a carregada de sua hist ria na fun o de mediador eficaz entre empregados e empregadores Refer ncia bibliogr fica AROUCA Jos Carlos Organiza o Sindical no Brasil Passado Presente Futuro 2013 Editora LTr S o Paulo Brasil 70 anos de conquistas sociais Da Reda o Tribunal Regional do Trabalho da 1 Re gi o inaugurou no dia 29 4 exposi o em comemora o ao anivers rio de 70 anos da Consolida o das Leis do Trabalho CLT Trata se da mostra 70 Anos de Conquista Social que apresenta cenas marcantes do processo de homologa o da legisla o trabalhista Ao todo s o sete pain is instalados no Passadi o Cultural servid o que liga os f runs trabalhistas da Rua do Lavradio e da Avenida Gomes Freire no bairro da Lapa A mostra realizada pelo Instituto Justi a amp Cidadania em parceria com o Tribunal ajuda a contar atrav s de imagens como foi a e
104. nsumidor assenta se nas seguintes justificativas a o devedor frequentemente n o um contumaz e irrespons vel contratante v tima tanto quanto o credor que tamb m sofre com o inadimplemento b Em vez de acelerar as transa es comerciais a temporalidade aberta de registros privados ou mesmo p blicos amarra a estrutura mercadol gica conquanto cristaliza ad eternum situa es excepcionais que podem n o mais representar a realidade do comportamento do indiv duo c finalmente consequ ncia da publicidade dominante e agressiva centrada no cr dito f cil os consumidores acabam onerados por obriga es contratuais que v o al m de suas condi es de pagamento Este prazo n o guarda rela o com a possibilidade de cobran a do devedor por meio de processo de conhecimento ou de execu o nica e exclusivamente o tempo m ximo que a lei consumerista possibilita de exclus o e estigmatiza o 49 do consumidor do mercado de cr dito A obriga o pode ser cobrada at o ltimo dia de prescri o que pode ser pela lei civil no m ximo decenal art 205 CC mas a manuten o da negativa o do devedor tem o limite temporal de cinco anos sob pena de responsabilidade civil Sob essa tica foi aprovado em novembro de 2009 o verbete n 323 da jurisprud ncia predominante no Superior Tribunal de Justi a A inscri o do nome do devedor pode ser mantida nos servi os de prote o ao cr d
105. ntrato de mandato apenas pela alega o de que o profissional n o s cio nomeado administrador que se pretende considerar mandat rio outorgado det m amplos poderes para gest o do neg cio Isso porque a CLT quando trata das jornadas de trabalho em seu cap tulo II artigo 59 e seguintes exclui dos regimes comuns de dura o do trabalho no inciso II do seu artigo 62 os empregados que exercem cargo de ger ncia preceito legal este que serviu doutrina para a conceitua o do que se denominou de cargo de confian a vejamos Artigo 62 N o s o abrangidos por esse regime II os gerentes assim considerados os exercentes de cargos de gest o aos quais se equiparam para efeito do disposto neste artigo os diretores e chefes de departamento ou filial grifo nosso Isso significa que o amplo poder de gest o pode estar presente na rela o jur dica de emprego quando o empregado exerce cargo de confian a dirigindo a atividade econ mica e confundindo sua atua o com a pr pria figura de empregador mas n o necessariamente afastando por completo a subordina o inerente ao contrato de trabalho Vale trazer ao conhecimento coment rio de Valentin Carrion acerca dos requisitos para a caracteriza o do exerc cio de cargo de confian a em Coment rios Consolida o das Leis do Trabalho 30 Edi o Editora Saraiva P gina 119 vejamos 4 Gerente O conceito legal supra art 62 II o m
106. nvidou meios e esfor os de integrar o negro na sociedade brasileira angariando lhe ocupa o regular e uma razo vel raz o de exist ncia muitos escravos libertos perambulavam pelas ruas das cidades exercendo atividades tipicamente informais sendo ou servi ais e dom sticos ou permanecendo trabalhando na mesma propriedade rural que antes lhe havia extorquido o trabalho escravo A Rep blica Velha inspirou se no individualismo jur dico como era voga na poca adotando a pol tica liberal cl ssica de n o interven o do Estado nas quest es trabalhistas sendo que esta foi ali s a t nica de nossa Constitui o Republicana o que motivou cont nuas reivindica es dos trabalhadores para que a quest o social fosse melhor abordada pelo Estado pipocando se atrav s dos tempos in meras greves nacionais com sens veis preju zos para a nossa economia O bord o que inspirava a velha Rep blica e que perdurou at a Revolu o de 1930 era o de que a quest o social n o era uma quest o de ordem p blica mas simplesmente uma quest o de pol cia que deveria ser tratada no mbito das pol ticas p blicas e que quando contrariasse os interesses da na o deveria ser reprimida a ferro e fogo E assim acontecia A ferro e fogo eram reprimidos os movimentos oper rios que reivindicavam melhores condi es de trabalho sem que o Estado envidasse meios pol ticos adequados para resolver proficientemente a quest o social brasilei
107. o colocado em pr tica por meio de feiras que ampliam e democratizam o acesso justi a ao proporcionarem popula o em um mesmo local durante um dia inteiro os mais variados servi os o que promove a inclus o social a cidadania e os direitos humanos Esses eventos re nem servi os de utilidade p blica que s o fornecidos gratuitamente S o semelhantes s a es realizadas por outras entidades todavia nosso foco est na documenta o e a informa o jur dica informa o juiz de Direito Marcelo Malizia Cabral coordenador do Projeto Ronda da Cidadania Advogados estudantes servidores do Poder Judici rio ju zes promotores de justi a defensores p blicos e organiza es n o governamentais que lutam pela democratiza o do acesso justi a trabalham de modo integrado para que a comunidade conhe a seus direitos e a forma de concretiz los Os n meros impressionam foram atendidas at hoje mais de 60 mil pessoas em 44 edi es do evento que ocorre sempre nas cidades que integram a Comarca de Pelotas Cap o do Le o Morro Redondo Turu u Arroio do Padre e o pr prio munic pio sede que dista 250 quil metros da capital do estado Porto Alegre De 2013 Maio Justi a amp Cidadania acordo com Cabral os servi os mais procurados na Ronda da Cidadania s o o de regulariza o de documentos como registros de nascimento reconhecimento de paternidade habilita o ao casamento t tulo de ele
108. o Defensoria P blica da Uni o Defensoria P blica Estadual Minist rio P blico Cart rios de Registros P blicos Tabelionatos Secretarias Municipais da Cidadania de Sa de e de 2013 Maio Justi a amp Cidadania Educa o Secretaria Estadual de Educa o Subdelegacia Regional do Trabalho Vigil ncia Ambiental Secretaria Estadual de Seguran a P blica Conselho Tutelar 5 Coordenadoria Estadual de Educa o Delegacia Regional do Trabalho Minist rio do Trabalho Brigada Militar Pol cia Ambiental e Corpo de Bombeiros al m de universidades associa es de classe e organiza es n o governamentais e iniciativa privada Por suas caracter sticas e resultados o Projeto foi inscrito na categoria Pr mio Especial do Pr mio Innovare 2011 realizado anualmente pelo Instituto Innovare com o objetivo de dar reconhecimento s pr ticas realizadas por profissionais do Direito que contribuam com a moderniza o e excel ncia da Justi a Brasileira O juiz Marcelo Cabral defende que a Ronda da Cidadania aproxima a popula o do Poder Judici rio por meio de seus ju zes e servidores A presen a desses atores sociais em pra as p blicas comunidades distantes junto aos grupos exclu dos e periferias j proporciona por si este efeito declara H outras Comarcas do Rio Grande do Sul que desenvolvem a pr tica porquanto h incentivo da Corregedoria Geral da Justi a a que assim procedam seus magistrados
109. o funcionamento corriqueiro dos sindicatos onde quase sempre revestiam n tida fei o reivindicat ria e contestat ria Foi atrav s da decisiva influ ncia da imigra o italiana que nossos sindicatos mais antigos adotaram postura revolucion ria descambando para o anarco sindicalismo 15 No per odo que medeia entre a aboli o da escravatura e a revolu o de 1930 os trabalhadores j se encontravam aglomerados nas grandes cidades do pa s onde a ind stria em cont nua expans o absorvia essa m o de obra Muito embora a quest o social n o tenha no Brasil aflorado com a pujan a com que vingou na Europa principalmente na Inglaterra a verdade que a grande concentrac o de trabalhadores nas f bricas e a p ssima situa o das condi es de trabalho e de higiene fizeram eclodir nossas primeiras revoltas oper rias Greves eclodiram pa s afora embora se concentrassem mais no eixo Rio de Janeiro e S o Paulo e tinham todas como mote a reivindica o de melhores sal rios melhores condi es de trabalho a regulamenta o do trabalho da mulher e do menor a luta por uma jornada de trabalho mais digna o direito a f rias e ao repouso semanal remunerado e toda uma gama de conquistas sociais que a esta altura j eram comuns no continente europeu Com a proclama o da Rep blica em 1889 a situa o dos trabalhadores brasileiros em nada melhorou Como o governo seja o imperial ou o da Rep blica Velha n o e
110. o mandamento contido no artigo 202 S 2 da Constitui o Federal em prol de todo o Sistema da Previd ncia Complementar no Brasil E Justi a amp Cidadania Maio 2013 Notas Trata se de recurso extraordin rio em que se discute a compet ncia para julgamento de a o de complementa o de aposentadoria contra a Funda o Petrobr s de Seguridade Social PETROS envolvendo empregados de uma das subsidi rias da Petrobr s no caso a Ultraf rtil S A O Tribunal Superior do Trabalho n o conheceu do Recurso de Revista por aus ncia de prequestionamento expl cito dos preceitos constitucionais impugnados no ac rd o regional A recorrente alega viola o do disposto nos artigos 7 XXIX 114 e 202 2 da Constitui o do Brasil Este Tribunal fixou entendimento no sentido de que se a rela o jur dica de natureza previdenci ria oriunda de contrato celebrado entre o autor e a entidade privada a compet ncia da Justi a Comum conforme se depreende do julgamento do RE n 333 308 AgR Relator o Ministro Maur cio Corr a DJ de 2 8 02 assim ementado EMENTA AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDIN RIO CONTRATO PRIVADO DE PREVID NCIA COMPLEMENTAR COMPET NCIA DA JUSTI A COMUM Obriga o oriunda de contrato privado de previd ncia complementar Rela o jur dica oriunda de contrato privado de previd ncia complementar Rela o jur dica que embora de natureza previdenci ria se d entre o benefici rio e
111. o Brasil que pouco a pouco ia sendo ampliada medida que era aperfei oada a estrutura da coloniza o rural ou da expans o mineradora A m o de obra escrava atravessa os s culos e vai perdurar praticamente at fins do Imp rio do Brasil 2013 Maio Justi a amp Cidadania Ti e mp D gt Le Eq es O a N de res J nessa poca existia um corpo de legisla o que regulava o trabalho livre dos indiv duos merecendo especial men o o contrato de presta o de servi os primeiramente previsto para o setor agr rio e que depois introduzido tamb m nas rela es jur dicas citadinas A vinda da fam lia imperial para o Brasil em 1808 fugindo da ambi o dominadora de Napole o Bonaparte com a instala o da Corte de D Jo o VI vem incrementar profundamente o progresso da col nia principalmente em face da abertura dos portos s na es amigas Outra quest o significativa para o incremento de nossa legisla o trabalhista foi com a aboli o da escravatura o processo imigrat rio idealizado pelo governo brasileiro para suprir a m o de obra escrava a princ pio nos meios rurais e depois tamb m nos meios citadinos onde come ou a ser implantado o p lo incipiente de nossas primeiras ind strias A imigra o europeia principalmente a italiana acabou tentando moldar as estruturas de nosso sindicalismo mais antigo eis que os italianos j estavam afeitos na Europa a
112. o capital de que a melhoria das condi es de trabalho era boa para todos os atores da rela o trabalhista j que melhorando a condi o de vida do operariado e granjeando lhe condi es de um trabalho digno e bem remunerado ajudava de igual forma o capital o empresariado que passaria a colher os frutos de um trabalho mais qualificado exercido com dilig ncia boa vontade e com grande capacidade incremento que dava contrapartida ao patronato da eleva o do custo da m o de obra pois o trabalhador bem nutrido e condignamente remunerado poderia atender melhor aos desejos do capital seja diversificando e melhorando a produtividade como tamb m inserindo o trabalhador na r gida institui o empresarial que com a normatiza o exaustiva das condi es de trabalho criavam direitos e deveres para as 18 duas partes tornando poss vel a conviv ncia pac fica e harmoniosa entre o capital e o trabalho E foi assim que toda uma pl iade de homens ilustres unem se ao sonho de Get lio Vargas de romper com a situa o degradante e de explora o do trabalho do homem livre romper igualmente com a pol tica individualista e liberal cl ssica laissez fairista da Rep blica Velha onde a quest o social era sim n o uma quest o de ordem p blica mas sim de pol cia reprimida a ferro e fogo e poder assim inaugurar a aurora de uma nova liberdade onde o crescimento industrial constitu sse n o apenas uma fonte de riqueza para o
113. o de obra totalmente subserviente barata abundante capaz de curvar se s mais s rdidas condi es de trabalho para garantir ao pai de fam lia e sua prole o p o suado de cada dia Testemunho desse quadro degradante vem da pena ilustre do grande jurista Evaristo de Moraes em sua obra pioneira no Brasil Apontamentos de Direito Oper rio editado pela Imprensa Nacional em 1905 onde a t nica era a preocupa o com a prec ria situa o dos oper rios no Brasil no limiar de 1900 quando ainda rec m abolida a escravid o em f bricas de chamin s fumacentes deparava se com homens mulheres e crian as os chamados homens livres numa resiliente ordem escravocrata todos a vender sua for a de trabalho de forma desorganizada sem uma regula o social consistente e ou institui es p blicas que os protegessem tal como j acontecera na Europa no s culo XIX De Evaristo de Moraes pode se ainda dizer que foi uma importante figura p blica co fundador do Partido Oper rio auxiliar de Rui Barbosa na confec o da importante confer ncia proferida em 1919 no Teatro L rico envolvendo o problema da quest o social al m de 2013 Maio Justi a amp Cidadania BERGOVISTAgALVA REZ ADVOGADOS REAS DE ATUA O Direro Taigur rio Direiro Civil Rio de Janemo Rua Sete de Setembro 99 15 andar Centro T l 2112222 0107 s o Paulo Rua Padre Jodo Manoel 755 15 andar conj 152 Cerqueira C sar
114. o de s culo a influ ncia do direito norte americano se projetou no nosso sistema judicial no que se refere aos Tribunais A cria o das S mulas inspiradas no stare decisis consolidou a exig ncia de que cada Tribunal fosse uniforme e est vel nas suas decis es Enquanto n o modificados os enunciados obrigam os respectivos membros O juiz do tribunal portanto pode manifestar reserva a respeito das s mulas que lhe desagradem mas est impedido de contrari las em voto antes que pelo procedimento pr prio sejam revisadas Limitando embora seus ju zes o Tribunal de 2 grau de jurisdi o pode afrontar a jurisprud ncia do Tribunal Superior Quando isso acontece o inconveniente aquele j denunciado em rela o s pr ticas individualistas dos Ju zes de 1 grau de jurisdi o a reforma de seus julgados uma quest o de tempo atrasando o reconhecimento do direito postulado A situa o basicamente id ntica quando Juiz de 1 grau contraria a jurisprud ncia do Tribunal de 2 grau e quando este afronta o entendimento de um Tribunal Superior nesse sentido de que ambos exercem compet ncia que s se diferencia pelo n vel em que a decis o tomada Diversamente se passa quando um ou outro destoa do que em mat ria constitucional o Supremo Tribunal Federal deliberou Todos os Ju zes e tribunais t m o compromisso de zelar pela observ ncia da Constitui o Mas ao Supremo Tribunal Federal na forma do art 102 do texto b si
115. o devedor no rol dos maus pagadores funciona como uma perda da capacidade social e econ mica da pessoa Uma aut ntica capitis diminutio na contemporaneidade Um Estado que prima pela tutela da dignidade da pessoa humana a negativa o somente se justifica quando for necess ria para tutela do cr dito e do pr prio consumidor a quem se deve proteger das amarras do superendividamento N o se pretende defender a extin o dos servi os de prote o ao cr dito mas apenas chamar a aten o de que a sua atua o deve estar vinculada fun o social da prote o e seguran a da rela o negocial credit cia prestigiar o bom pagador pela forma o de cadastros positivos fomentar o cr dito consciente fato que pode contribuir pela queda de juros com o consequente aumento da adimpl ncia dentre outros Voltando ao enfoque do texto que a les o ao nome do consumidor verificamos que o C digo de Defesa do Consumidor determina que o tempo m ximo de manuten o do nome do devedor nos cadastros restritivos de cr dito de cinco anos na forma do que disp e o par grafo primeiro do artigo 43 da Lei 8 078 90 S 1 Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos claros verdadeiros e em linguagem de f cil compreens o n o podendo conter informa es negativas referentes a per odo superior a cinco anos Segundo li es de Antonio Herman de Vasconcelos e Benjamin o direito ao esquecimento da inadimpl ncia do co
116. o do par grafo segundo do artigo 43 da Lei 8 078 90 Colhe se elucidativo trecho da decis o monocr tica do Ministro Sidney Benetti no julgamento do Recurso Especial n 1 348 393 RS em que Sua Excel ncia esclarece essa quest o improced ncia do pleito em rela o corr SERASA A finalidade da intima o do protesto exigida pelo disposto no art 14 da Lei n 9 492 97 e da notifica o pr via para o cadastramento em rg o de prote o ao cr dito 2 do art 43 do C digo de Defesa do Consumidor a mesma Ambas t m como finalidade prec pua a cientifica o do apontado devedor da restri o a ser imposta contra o seu nome possibilitando qui o pagamento da d vida ou sua contesta o Ainda pass vel de discuss o saber se necess rio que essa comunica o pr via seja realizada com a confirma o do aviso de recebimento AR por parte do consumidor ou se basta a expedi o de correspond ncia no endere o fornecido pelo credor Em coment rios ao C digo de Defesa do Consumidor Antonio Herman de Vasconcelos Benjamin diz que o estatuto consumerista imp e que a comunica o ao consumidor seja feita por escrito Ou seja n o observa o ditame da lei um telefonema ou recado oral Escrita sim mas sem maiores formalidades N o se trata de intima o uma simples carta telex telegrama ou mesmo fax Sempre com demonstrativo de recebimento como cautela para o arquivista Em linha
117. oposta o Superior Tribunal de Justi a firmou o entendimento de que n o h a necessidade sequer de encaminhar a correspond ncia com aviso de recebimento fato que com certeza aumentaria a chance de efetivamente ocorrer uma pr via comunica o ao consumidor o que reza a s mula de jurisprud ncia predominante n 404 dispens vel o Aviso de Recebimento AR na carta de comunica o ao consumidor sobre a negativa o de seu nome em bancos de dados e cadastros Cl udia Lima Marques em coment rio a esta s mula diz que ao completar 20 anos este direito encontra se bastante abalado frente jurisprud ncia do ST que se consolidou no sentido de desnecessidade da carta AR e pela simples lista de nomes enviados ao correio pelo fornecedor Outra quest o dif cil saber se a pessoa pode ter o seu Nos Tribunais do Estado do Rio de Janeiro e de S o Paulo o entendimento majorit rio caminha no sentido de que o protesto de cheque prescrito seguido de negativa o nos rg os cadastrais v lido uma vez que o artigo 1 da Lei 9 492 97 define o protesto de t tulos como o ato formal e solene pelo qual se prova a inadimpl ncia e o descumprimento de obriga o originada em t tulos e outros documentos de d vida Desta forma bastaria que a obriga o primitiva prescri o quinquenal ou decenal por exemplo n o estivesse prescrita e a presen a do documento para que o protesto fosse v lido Consta a
118. os e convidados Com informa es da Ascom STM Eu Justi a amp Cidadania Maio 2013 Ministro Tenente Brigadeiro do Ar Jos Am rico dos Santos e o jornalista Orpheu Salles 2013 Maio Justi a amp Cidadania 31 A interpreta o judicial Ministro do STJ Ari Pargendler Membro do Conselho Editorial O Estado n o institui o Direito por la pura complacencia de ver qu hacen con l los jueces Sebasti n Soler Las Palabras de la Ley Fondo de Cultura Econ mica Mexico 1969 p 159 1 Interpreta o judicial O elemento subjetivo arafraseando Buffon o int rprete o homem mulher de modo que o juiz a pessoa e suas circunst ncias hist ria de vida convic es e sen timentos mas tamb m preconceitos e vaidades O ponto de partida da interpreta o judicial portanto subjetivo Atividade cognitiva sim mas sob o influxo de uma personalidade a interpreta o sofre a influ ncia de quem a faz H uma boa cole o de tipos de ju zes a o funcion rio para quem seu of cio consiste em aplicar a lei da maneira mais f cil e simples porque a justi a coisa do legislador b o burocrata que n o tem aptid o para processar a es e proferir senten as e prefere posicionar se em corregedorias e conselhos c o justiceiro aquele ser imaturo ou psicopata que vive no universo de suas fantasias d o estrela sempre empenhado em ser not cia di ria e nisso tem sucesso
119. os menores que estabelecia jornada m xima de sete ou nove horas e limite m nimo de idade para o trabalho de 12 anos independentemente do sexo De oito a doze anos podiam ser contratados como aprendizes art 4 O fim da Primeira Guerra Mundial resultou na cria o da Organiza o Internacional do Trabalho OIT em 1919 por meio do Tratado de Versalhes A finalidade foi a de instituir uma legisla o trabalhista universal n o apenas por motivos humanit rios mas tamb m para sepultar de vez a Quest o Social e evitar se concorr ncia desleal entre os pa ses membros ou seja a disparidade no custo da m o de obra Justi a amp Cidadania Maio 2013 m a Z ee S de 2013 Maio Justi a amp Cidadania com a concess o de direitos trabalhistas por uns sem essa observ ncia por outros N o obstante at 1930 era incipiente a produ o legislativa de prote o ao trabalho no pa s Excetuadas as normas espec ficas a presta o do trabalho era basicamente regulada pelo C digo Civil de 1916 Em 1923 foi criado o Conselho Nacional do Trabalho como rg o de natureza administrativa vinculado ao Minist rio do Trabalho Ind stria e Com rcio destinado a resolver as quest es trabalhistas Antevendo conflitos e antecipando se s mobiliza es de trabalhadores nas f bricas que tinham ocorrido na Europa diante de condi es subumanas de trabalho para administrar a implanta o do pro
120. os por aqueles que legaram aos seus conterr neos obras de not vel valor liter rio e cultural sem sombra de d vida atrav s da edi o e divulga o de algumas de suas mais distinguidas produ es Em 1989 o governador Antonio Carlos Valadares reivin dicou ao ent o Presidente da Rep blica Jos Sarney titular da cadeira n 38 da Academia Brasileira de Letras que tem como patrono Tobias Barreto a edi o da obra comemorativa dos 150 anos do seu nascimento integrando outros eventos com simp sios e palestras em Aracaju Recife e Salvador contando com a presen a de expressivos nomes da intelectualidade entre os quais o jusfil sofo Miguel Reale poca com 78 anos e plena vitalidade recordo me que fora da programa o 2013 Maio Justi a amp Cidadania Reale visivelmente emocionado discursou em pra a p blica na cidade de Tobias Barreto fato que ent o me foi narrado pelo pesquisador Luiz Antonio Barreto A edi o comemorativa teve como organizadores os Professores Paulo Mercadante e Paulo Paim e dire o geral de Luiz Antonio Barreto com a colabora o de Jackson da Silva A obra editada pelo Instituto Nacional do Livro em conjunto com a Editora Record foi reunida em dez volumes que como assinala o ent o Ministro da Cultura Jos Aparecido de Oliveira cobrem os Estudos de Filosofia de Direito as Cr ticas Religiosa Pol tica Social Liter ria e Musical os Estudos Alem es e a Obra Po
121. pedir a dissemina o de ideias socialistas e comunistas nas a es sindicais no Brasil quanto pela classe de empregadores que combatiam a organiza o de qualquer forma de associa o Justi a amp Cidadania Maio 2013 g Eu ab ab fab Os qp 98 Victor Farjalla advogado neste cen rio que em 1930 Getulio Vargas assume a presid ncia da rep blica procurando conter o operariado dentro dos limites do Estado com a cria o do Minist rio do Trabalho Ind stria e Com rcio a fim de controlar as quest es relativas ao trabalho Foi neste ciclo varguista que o Decreto n 19 770 terceira lei sindical definiu os sindicatos como rg os de colabora o e coopera o com o Estado e transferiu seu controle financeiro ao Minist rio do Trabalho fatos que encerraram sua autonomia mesmo tendo o decreto permitido a organiza o das profiss es id nticas similares ou conexas bem como a organiza o dos sindicatos em federa es e confedera es j que tanto sindicatos federa es e confedera es deviam relat rios anuais ao Minist rio do Trabalho sobre os acontecimentos sociais e sua situa o financeira sem mencionar a necessidade do reconhecimento estatal dessas associa es e a unicidade sindical tamb m previstos no referido decreto Plano de submiss o total dos sindicatos ao Estado at a promulga o da Constitui o Federal de 1934 por Getulio Vargas agora ele
122. perante terceiros como se o mandante tivesse feito parte pessoalmente do neg cio celebrado por interm dio do mandat rio Os principais deveres do mandat rio s o i a execu o do mandato de acordo com as instru es poderes e a natureza do neg cio que se deve executar ii manter o mandante informado sobre os neg cios objeto do contrato de mandato iii indenizar o mandante por preju zo que tenha dado causa por culpa pr pria ou do substabelecido sem autoriza o do mandante e iv prestar contas de sua ger ncia ao mandante transferindo lhes as vantagens decorrentes do mandato O mandat rio por sua vez est obrigado principal mente i a pagar a remunera o ajustada em raz o do contrato de mandato e ii adiantar ou reembolsar despe sas necess rias para a execu o do contrato de mandato Ressalte se que a procura o o instrumento pelo qual se aperfei oa o contrato de mandato entendendo se como tal a outorga verbal autorizada por lei em algumas hip teses ou por escrito por instrumento p blico ou privado nos termos do artigo 653 do C digo Civil Por outro lado a caracteriza o do contrato de trabalho segue as defini es de empregador e empregado conforme preceituado nos artigos 2 e 3 da Consolida o das Leis do Trabalho CLT vejamos Artigo 2 Considera se empregador a empresa individual ou coletiva que assumindo os riscos da atividade econ mica admite assalaria e d
123. plares da publica o Consolida o das Leis do Trabalho edi o hist rica 70 anos lan ada na ocasi o dos 50 anos da CLT e organizada pelo ex presidente do TRT RJ desembargador Aloysio Santos que tamb m prestigiou a inaugura o A obra tamb m traz textos do jurista Arnaldo S ssekind falecido no ano passado Estiveram presentes tamb m na solenidade os desembargadores do TRT 1 Regi o Ana Maria Soares corregedora do Regional Theocrito Borges dos Santos Filho M rio S rgio Medeiros Pinheiro e Marcelo Antero de Carvalho os ju zes Mauricio Pizarro Drummond e Paulo P riss Tiago Salles presidente do Instituto Justi a amp Cidadania Narciso Gon alves representando a Federa o das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro patrocinadora da mostra o desembargador do Tribunal de Justi a do Estado do Rio de Janeiro Ant nio Carlos Esteves Torres o presidente da Associa o Carioca dos Advogados Trabalhistas ACAT Jos Luis Xavier o procurador Arion Say o Romita e o representante da Ordem dos Advogados do Brasil Marcos Vin cius Cordeiro A exposi o tem entrada franca e pode ser vista at o dia 22 de setembro Com informa es da Ascom TRT R m i Acesse o site www editorajc com br clt70anos Acesse o site www editorajc com br passadico Re dt veussrs D Tiago Salles presidente do Instituto Justi a amp Cidadania discursando du
124. prote o da rela o de emprego contra dispensa arbitr ria ou sem justa causa o aviso pr vio proporcional ao tempo de servi o o seguro desemprego seguro contra acidentes do trabalho e indeniza o por culpa ou dolo nesses acidentes a prote o ao mercado de trabalho da mulher a proibi o de diferen as de sal rios de exerc cio de fun es e de crit rio de admiss o por motivo de idade sexo cor ou estado civil proibi o de qualquer discrimina o no tocante a sal rios e crit rios de admiss o do trabalhador portador de defici ncia proibi o de distin o entre 2013 Maio Justi a amp Cidadania trabalho manual t cnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos a participa o nos lucros e na gest o a limita o da jornada a quarenta e quatro horas semanais e oito di rias a prote o do trabalhador quanto automa o al m de outros n o especificados destinados melhoria das condi es de trabalho A Constitui o de 88 tamb m incluiu como direitos fundamentais os direitos sociais previstos nos arts 8 a 11 a negocia o coletiva a liberdade de associa o profissional ou sindical o direito de greve a participa o dos trabalhadores e empregadores nos colegiados de rg os p blicos e a representa o dos trabalhadores nas empresas A Constitui o limitou a livre iniciativa aos princ pios da dignidade humana e dos valores sociais do trabalho bem como ao respeito ao me
125. r aplicada hoje de modo diferente do que foi outrora porque algumas leis assumem significados novos no decorrer do tempo v g o reconhecimento das rela es familiares entre homossexuais N o h novidade nisso e salutar Mas a poca no sentido de ambi ncia de press o pode influir negativamente na interpreta o judicial Opini o p blica e s vezes a mera opini o publicada influenciam o juiz mais do que se acredita As leis s o as muralhas da cidade disse Her clito Dos ju zes espera se que sejam soldados a defend las 9 Interpreta o judicial O cotidiano do juiz brasileiro O juiz brasileiro enfrenta duas esp cies de causas as do varejo e as do atacado ambas numerosas Por causas do varejo entendam se aquelas idiossincr ticas As causas do atacado s o aquelas que se repetem Ordinariamente as rela es de fam lia d o origem a causas do varejo mas podem ativar tamb m causas do atacado v g aquelas que resultaram na S mula n 277 do Superior Tribunal de Justi a in verbis Julgada procedente a investiga o de paternidade os alimentos s o devidos a partir da cita o Isso acontece em outros ramos do Direito Com maior frequ ncia as causas do atacado no Direito P blico se manifestam no Direito Tribut rio e no Direito Administrativo no Direito Privado o fen meno se d com intensidade no mbito do Direito do Consumidor No nosso ordenamento jur dico O juiz n o se exi
126. ra For a dizer que muitas leis trabalhistas foram votadas nesse interregno de 1890 a 1930 mas como o Estado n o 16 se imiscu a nas rela es trabalhistas na pr tica era comum o descumprimento n o s da lei trabalhista como tamb m dos acordos coletivos que eram celebrados entre oper rios e patr es no auge dos movimentos paredistas Uma vez passado o ambiente hostil das greves eo clamor dos trabalhadores ao retomar a f brica a normalidade de suas atividades econ micas os ajustes coletivos que os patr es juravam cumprir ou eram engavetados ou simplesmente rasgados em nada contribuindo para melhorar as condi es de trabalho e retirar o operariado da inescrupulosa explora o capitalista Era este o ins lito e estarrecedor quadro jur dico reinante no pa s quando Vargas vem disputar a Presid ncia da Rep blica Prevalecia no cen rio das elei es presidenciais a pol tica do caf com leite ou seja o acordo feito entre S o Paulo e Minas que a cada mandato alternava um Presidente da Rep blica daqueles Estados do pa s S o Paulo todavia rompeu unilateralmente com a pol tica do caf com leite e lan ou candidato pr prio presid ncia da Rep blica Sentindo se alijado da disputa eleitoral o Presidente de Minas Gerais Antonio Carlos Ribeiro de Andrada buscou apoio no Rio Grande do Sul para se opor aos planos de Washington Lu s que ent o ocupava a presid ncia da Rep blica Eis aqui o cen rio pol
127. ra publica o da s rie analisar minuciosamente cada detalhe das etapas que compreende a tramita o dos processos por exemplo o tempo que cada ministro leva com um processo em m os quando h pedido de vista O objetivo mostrar qual o impacto de tempo que determinadas etapas dos processos no Supremo t m J poss vel adiantar por exemplo que os pedidos de vista feitos pelos ministros duram em m dia Justi a amp Cidadania Maio 2013 T1 Si Q D gt og Ds pn D 72 Da esquerda O criador e o coordenador do projeto Supremo em N meros Pablo Cerdeira e Ivar A Hartmann 377 dias Para publicar ac rd os de a es origin rias como ADIns mandados de injun o e a es penais a demora m dia entre a sess o de julgamento e a publica o no Di rio da Justi a de 317 dias A meta do Supremo em N meros produzir dados in ditos e relevantes sobre o Supremo para que possam ser analisados no meio acad mico e pol tico nacional As leis sobre processo judicial e procedimentos de recurso em cada tribunal s o assistem ticas e contribuem muito para o atual caos do Judici rio Nossas pesquisas s o quantitativas o objetivo mostrar o quadro do todo com o menor grau poss vel de interfer ncia ou condu o de resultados Se deixarmos quest es pol ticas ou mesmo nossas opini es afetarem o levantamento ent o nossa pesquisa ter menos valor para a sociedade Como pesquisadores in
128. ral de Empreendimentos de Gera o em Instala es em Opera o PGER trata da conclus o das moderniza es das usinas hidrel tricas de Furnas com investimento total de R 634 milh es e conclus o prevista para 2014 e Luiz Carlos Barreto de Carvalho investimento total de R 568 milh es praticamente conclu da As medidas e melhorias implementadas at o momento j refletem na recupera o do desempenho operacional de Furnas Assim o indicador de robustez que relaciona as per turba es no sistema com o suprimento s cargas avaliando a capacidade da rede b sica em suportar conting ncias sem causar interrup o de fornecimento de energia el trica aos consumidores j se situa pr ximo a 100 E Justi a amp Cidadania Maio 2013 Dom Quixote por Ada Caperuto Ronda da cidadania A iniciativa liderada e organizada pelo Poder Judici rio do Rio Grande do Sul presta atendimento popula o de comunidades hipossuficientes A inovadora pr tica de descentraliza o da oferta de servi os de inclus o social propicia acesso justi a e materializa o de direitos humanos doze anos os magistrados e servidores do Foro da Comarca de Pelotas do Tribunal de Justi a do Estado do Rio Grande do Sul TJ RS unem se em uma grande miss o de voluntariado a Ronda da Cidadania uma iniciativa da Corregedoria Geral da Justi a do TJ RS com apoio de diversas institui es p blicas e privadas O Projet
129. rante o lan amento da exposi o comemorativa aos 70 anos da CLT 28 Justi a amp Cidadania Maio 2013 Beijo Lamourette Presidente do Conselho Editorial J Bernardo Cabral Consultorda CNC m amigo de longa data em conversa recente registrava a desfa atez com que certos pol ti cos brasileiros se comportam desrespeitando e afrontando as mais comezinhas regras de compostura pessoal Recordava ele o aperto de m os os abra os que eram trocados entre os advers rios de ontem a ponto de um chamar ao outro de ladr o assaltante dos cofres p blicos e agora prestarem juras de fidelidade rec proca nas futuras elei es O mais grave apontava ele que tais acontecimentos n o tinham como protagonistas pol ticos de 2 classe e sim do mais alto n vel envolvendo presidente ex presidente governadores e ex governadores senadores prefeitos e ex prefeitos num verdadeiro desprezo aos correligion rios de ontem os quais tinham cortado as rela es amistosas com os vizinhos na defesa do seu candidato E eles os novos e convenientes aliados numa amn sia moral sem adjetiva o eram s sorrisos defendendo os interesses pessoais rec procos como a b ssola eleitoral que os orientar no futuro pr ximo E concluia indisfar veis sacripantas Lembrei a esse amigo da vida inteira a figura do Abade Lamourette sacerdote evolu do que conseguira eleger se deputado Assembleia Nacional da Fran a logo ap s
130. regulamentos e enfim est mais capacitada a julgar com precis o e equanimidade os crimes militares tipificados nos c digos castrenses que n o devem jamais mesclar se a outros dispositivos legais de outra natureza Grave equ voco a compara o do Judici rio brasileiro ao de outros pa ses especialmente no que se refere exist ncia da Justi a Militar considerando que em muitos deles as For as Armadas somente t m a miss o de defesa externa enquanto no Brasil constitucionalmente elas se destinam defesa da p tria garantia dos poderes constitucionais e por iniciativa de qualquer destes da lei e da ordem imperioso avaliar o risco que representaria o julgamento de crimes militares pela Justi a comum Somente como exemplos a deser o poderia ser considerada uma simples falta ao trabalho ao militar flagrado com uma pedra de crack no quartel poderia ser aplicado o princ pio da insignific ncia ou ainda uma insubordina o ser julgada anos mais tarde comprometendo seriamente a hierarquia e a disciplina militares E 37 e Pr 2 gt de ap 92 Breves anota es sobre Tobias Barreto e sua obra Jos de Castro Meira Ministro do STJ Introdu o obias Barreto de Menezes Vila de Campos do Rio Real SE 7 de junho de 1839 Recife PE 26 de junho de 1889 conhecido apenas como Tobias Barreto malgrado tenha vivido no S cu lo XIX continua a desafi
131. rendo direta e automaticamente do contrato de trabalho H liberdade das partes para contratar ou n o um Plano de Benef cios Esta facultatividade decorre inclusive do mandamento do caput do art 202 da Constitui o Federal no sentido de que o regime de previd ncia privada ser facultativo e possibilidade de manuten o do contrato previ denci rio na hip tese de rompimento do contrato de trabalho Mesmo que o participante deixe de manter sua rela o de trabalho com a patrocinadora do Plano 60 de Benef cios poder manter se filiado ao mesmo nos termos do art 14 I e IV da Lei Complementar n 109 de 2001 regulamentado pela Resolu o n 6 de 30 de outubro de 2006 do Conselho de Gest o da Previd n cia Complementar CGPC no qual est o previstos os institutos do autopatroc nio e do benef cio proporcio nal diferido e possibilidade de retirada do patroc nio Tamb m para o patrocinador ou instituidor h liberdade de contratar eis que al m de poder decidir se instituir ou n o um Plano de Previd ncia complementar para seus empregados poder retirar o seu respectivo patroc nio nos termos do art 25 da Lei Complementar n 109 de 2001 Indaga se Se houver o rompimento do contrato de trabalho e o ex empregado resolver manter se no Plano Previdenci rio qual ser a rela o entre o contrato de trabalho e o de previd ncia complementar E de outro turno se o patrocinador ou insti
132. res de sociedades limitadas servem para regular as rela es direitos e obriga es desses profissionais perante as sociedades e terceiros assim como as suas responsabilidades no exerc cio da administra o Isso significa dizer que os direitos e obriga es desses profissionais em rela o s sociedades no mbito da legisla o do trabalho n o s o exclu dos pela legisla o civil mas coexistem dentro da rbita sistem tica jur dica Considerando os fundamentos apresentados enten demos que as sociedades limitadas que n o consideram como empregados os profissionais que exercem a sua ad ministra o sem poderes especiais ou com limita o de poderes especiais est o sujeitas aos riscos de constitui o de passivos trabalhista previdenci rio e fiscal tanto na es fera natureza administrativa quanto judicial En Justi a amp Cidadania Maio 2013 H MAIS DE 45 ANOS RESPEITANDO VOC ISSO FAZ TODA A DIFEREN A Em 1965 nasceu a primeira empresa Brasif e junto com ela o princ pio que nortearia a sua atua o at hoje o respeito ao cliente Gra as a esta filosofa suas atividades que se iniciaram no setor de produtos sider rgicos atualmente se estendem aos mais variados segmentos incluindo agroneg cio distribui o e aluguel de m quinas pesadas empreendimentos imobili rios financeiros e varejo Brasif tamb m desenvolve a es sociais e culturais como a cria o de centros p
133. revisibilidade das decis es judiciais Nessa linha n o se pode esperar dos Ju zes e Tribunais menos do que se quer do homem comum isto o respeito s decis es do Supremo Tribunal Federal Se no caso ele j deu por encerrada a controv rsia sobre a constitucionalidade do Decreto lei n 1 910 de 1981 que raz es poderiam recomendar que um tribunal regional viesse a rediscutir a mat ria E seriam tamanhas a ponto de vencer esse bice adicional de que se trata de texto h muito tempo revogado cujas consequ ncias se reportam ao passado A resposta est intimamente vinculada no o do que cada juiz e tribunal faz do seu of cio Aqueles que entendem que h um momento em que as controv rsias devem cessar sob pena de o direito falhar na sua fun o prec pua de dar seguran a s partes est o comprometidos com a autoridade do Supremo Tribunal Federal Diferentemente das partes que veem nos julgados deste a ltima inst ncia de decis o o juiz e o tribunal devem reconhecer neles o primeiro degrau de suas delibera es como o direito j desvelado pronto para ser aplicado nos casos futuros A declara o de inconstitucionalidade de lei se diferencia quanto natureza se proferida por um Tribunal ou pelo Supremo Tribunal Federal Um tribunal s enfrenta quest o constitucional e como incidente quando a causa n o pode ser resolvida de outro modo O Supremo Tribunal Federal faz esse exame no exerc cio rotineiro de sua compet ncia
134. ria de inexigibilidade de t tulo de cr dito c c indeniza o por dano moral e medida cautelar de susta o de protesto Cerceamento de prova e nulidade da r senten a inocorrente Transmiss o pelo primeiro favorecido Portador apresentante leg timo e de boa f Autonomia da rela o cambi ria Princ pio da inoponibilidade das exce es pessoais Inadmissibilidade da desconstitui o dos t tulos em rela o ao endossat rio Prescri o cambial Viabilidade do protesto e sua manuten o al m do prazo de apresenta o da c rtula Cabimento do protesto de quaisquer documentos de d vida firmados pelo devedor Incid ncia dos artigos 206 5 inc I do C digo Civil 1 6 e 9 da Lei n 9 492 97 462 do CPC e da S mula n 17 do TJSP Precedentes da Corte e do E STJ Dano moral inocorrente Improced ncia Recurso improvido Rel Des Correia Lima 20 C mara de Direito Privado do TJSP julgado em 4 de fevereiro de 2013 2 0300423 30 2010 8 19 0001 APELA O DES GILDA CARRAPATOSO Julgamento 26 9 2012 D cima Terceira C mara C vel Apela o C vel Rito Ordin rio Rela o de consumo Responsabilidade objetiva Protesto de t tulo A o declarat ria de inexigibilidade de d vida cumulada com indeniza o por dano moral com pedido de tutela antecipada Senten a que julga procedente em parte o pedido para confirmar a tutela antecipada concedida que determinou a susta o dos efeitos do protesto
135. rio se estrutura sob a gide da coordena o Na Administra o P blica os agentes respectivos d o e cumprem ordens nos limites de suas atribui es No Judici rio as decis es do juiz resultam de seu entendimento a respeito do que signifique a norma legal O provimento judicial pode ser reformado por via de recurso certo mas s no caso concreto sem repercuss es em processos futuros Em linha de princ pio o Juiz pode perseverar indefinidamente julgando segundo o que lhe pare a conforme a lei Da se v que tecnicamente nada inibe o Juiz na manifesta o de seu ponto de vista O limite dele a lei no modo como a v isto com mais ou menos conhecimentos experi ncias e preconceitos O que quase uma maneira de dizer que ele pode tudo no mbito de sua compet ncia H exemplos desse individualismo na fun o judicial mas o comum a observ ncia dos precedentes jurisprudenciais porque o valor da norma jur dica est na sua certeza Se o Juiz decide contra a orienta o do Tribunal a reforma de sua senten a uma quest o de tempo Salvo se ela ofend lo em suas convic es ticas o mais razo vel que no futuro se afei oe aos mesmos crit rios A n o ser assim sua independ ncia que foi institu da para proteger as partes apenas faz por lhes retardar a repara o do direito lesado Por esse motivo a tend ncia dominante a da ades o dos ju zes de 1 grau ao direito ditado pelos Tribunais No ltimo quart
136. rion ria e quando as partes infrut fera a tentativa conciliat ria recusavam a proposta de submeter o lit gio ao Ju zo Arbitral o processo era necessariamente encaminhado ao Minist rio do Trabalho Ind stria e Com rcio para a devida solu o Se o Ministro conhecesse e entendesse como justificados os motivos da recusa poderia ato cont nuo nomear uma comiss o especial que sobre o diss dio coletivo proferiria um laudo vinculativo A Justi a do Trabalho como rg o do Poder Judici rio aut nomo surgiu em primeiro de maio de 1941 com a entrada em vigor do Decreto Lei n 1 237 de 2 de maio de 1939 e o regulamento aprovado pelo decreto n 6 596 de 12 de dezembro de 1940 Veja se todavia que em 1941 ficou estabelecida a Justi a do Trabalho com poderes espec ficos notio e imperium mas seus rg os n o ostentavam as garantias ou predicamentos inerentes magistratura Somente com o Decreto n 9 727 de 9 de setembro de 1946 que foram conferidas aos ju zes do trabalho garantias semelhantes s da magistratura ordin ria e finalmente a Constitui o de 1946 inseriu a Justi a do Trabalho entre os rg os do Poder Judici rio Pela evolu o hist rica de nossa Justi a do Trabalho pode se igualmente aquilatar a import ncia da era Vargas no cen rio nacional j que paulatinamente foi moldado seu sonho de dotar o pa s de rg os estatais que pudessem com serenidade e harmonia dirimir os conflitos la
137. rofissionalizantes para menores voltados para a constru o de um futuro melhor e mais justo Contando com a confian a de seus clientes a for a de seus colaboradores e parceiros e com um olhar voltado para o futuro a Brasif cresceu e se transformou em uma refer ncia de qualidade e inova o nos seus diversos setores de atua o BRASIF INVESTIMENTOS Jaci lelke lol Genear Da Matas E KA LOUNGERIE ES MAGLA BRASIF www brasif com br FONTES TARSO RIBEIRO A OYO GADOS Ta s Rio DE JANEIRO SAO PAULO
138. s Por esta raz o que reavivaremos aqui a hist ria ou evolu o das Organiza es Sindicais Brasileiras Remontando a sua origem ao in cio do s culo XX a legisla o sindical no Brasil teve seu primeiro regramento em 1903 com o advento do Decreto 979 no governo Rodrigues Alves como forma de romper com 22 o sistema da Constitui o do Imp rio de 1824 que proibia toda forma de organiza o de classe Restrita aos profissionais da agricultura e ind strias rurais a medida permitiu a forma o de uni es ou sindicatos centrais aut nomos registrados em cart rio com liberdade de filia o e retirada O alcance desses direitos para todos os trabalhadores inclusive profissionais liberais se deu em 1907 no governo Afonso Pena com o Decreto 1 637 Momento historicamente not vel p s aboli o da escravatura e proclama o da rep blica em que a massa assalariada era composta em boa parte por imigrantes europeus atra dos pela economia diversificada e pelo impulso das atividades manufatureiras da poca que trouxeram na bagagem a experi ncia do trabalho assalariado e uma gama de direitos trabalhistas conquistados no mundo desenvolvido Esses foram os fatos que convergiram num tempo de agita o e reivindica es num per odo de protestos e greves em meio a muitas dificuldades enfrentadas pelos primeiros l deres do movimento sindical brasileiro haja vista que eram perseguidos tanto pelo governo que pretendia im
139. s Por sua vez as institui es parceiras destinam pessoas para a realiza o dos atendimentos e as comunidades Deste modo de regra cerca de uma centena de pessoas trabalham em cada Ronda N o h especificamente um treinamento mas todo o seu Justi a amp Cidadania Maio 2013 funcionamento explicado e discutido com os parceiros em reuni es preparat rias explica o coordenador Todo este empenho n o teria resultados n o fosse a grande ades o do p blico em todas as edi es mais de mil pessoas s o atendidas importante registrar que a aproxima o do Judici rio de comunidades vulner veis e a inclus o social propiciada a essas popula es constituem os fatores de sucesso da pr tica lembra o magistrado O processo come a com uma reuni o entre os organizadores os organismos parceiros e representantes da sociedade civil com a finalidade de sensibilizar a todos sobre a import ncia da descentraliza o dos servi os e a relev ncia do Projeto Tamb m s o realizadas visitas s institui es que n o comparecem a essas reuni es destaca Cabral Em geral a Ronda ocorre em escolas associa es de moradores sal es comunit rios e outras estruturas capazes de acolher um grande n mero de pessoas Quando n o existe uma estrutura f sica ideal recorre se a barracas e outros aparatos m veis Definido o calend rio para o atendimento de determinada comunidade a equipe cuida da divulga
140. s e repreendidos pelo Estado principalmente durante o per odo mais pesado da ditadura marcado por cassa es pris es e ex lio O f lego foi retomado apenas na d cada de 70 momento em que um novo sindicalismo veio 23 PARA A CEMIG CRESCER E MUITO MAIS QUE MELHORAR OS N MEROS CRESCER APROXIMAR Cemig sabe que o seu crescimento tem que estar acompanhado da proximidade com os clientes por isso que sempre Investe em tecnologias e estrat gias para ampliar a sus capacidade de ntendimento Como O Cemig Torpedo servi o de mensagens SMS o Portal Cemig no www cemig com bre o Fale com a Cemig pelo telefone 116 Mais do que cumprir o seu papel social a Cemig acredita em transformar mundo em um lugar melhor do que ela encontrou Mais do que presta o de servi os a Cemig quer criar um timo relacionamento com todos os mineiros O MIG A Etes Eniga es rise CT a A AE a CEMIS LEMIG NE www c mig com br Perfil 252 Elaine Fasollo advogada tona dentro das comiss es de f brica principalmente na regi o do estado de S o Paulo chamado ABCD Paulista cidades de Santo Andr S o Bernardo S o Caetano do Sul e Diadema que por meio de greves desafiaram o regime militar travando uma luta n o s trabalhista mas pol tica que se estendeu por todo o Brasil at a sua redemocratiza o com o fim da ditadura e a convoca o de uma nova Assembleia Constituinte
141. s dificuldades e dos problemas Procurando destruir o que eu construi romperam o ritmo do trabalho e da administra o e j temos novas altas do custo de vida dificuldades pesando sobre todas as classes o espectro do desemprego como arma de rea o amea ando e quebrando a energia dos trabalhadores E enquanto todos sentem o v cuo e a esterilidade das contendas pelo poder e pelos cargos da m quina eleitoral o povo sofre com as experimenta es tentativas e esfor os que s t m um objetivo fugir da realidade que a consci ncia social do nosso trabalhador Isolado na luta pela solu o dos seus problemas o trabalhador foi sempre vencido pelo poder do mais forte Entretanto seu congra amento com o Governo que atento s reivindica es do povo inclu ra em preponder ncia no seu programa a quest o trabalhista produziu o estatuto social realizando o equil brio das for as vitais da Na o e difundindo lhes os direitos e obriga es rec procos Justi a amp Cidadania Maio 2013 O Primeiro de Maio tem hoje o sentido universal das grandes conquistas sociais Para defend las e aperfei o las necess ria uma luta incessante evitando que a desintegra o se processe no seio das classes trabalhadoras impossibilitando lhes a a o coletiva em prol do progresso social Aos trabalhadores compete garantir o seu pr prio futuro impondo se como grande maioria nos quadros pol ticos do Pa s e propugnando pe
142. s empresas n o se submetem ao C digo de Defesa do Consumidor pela dificuldade em enquadr las no par grafo segundo do artigo 3 da Lei n 8 078 90 que coloca como servi o qualquer atividade remunerada direta ou indiretamente Esta circunst ncia n o deve afastar a incid ncia do estatuto consumerista pois como bem ensina Leonardo Roscoe Bessa a atividade exercida pelo banco de dados de consumo art 6 VI 42 e 71 da Lei n 8 078 90 e isto que importa O jurista criou a figura do fornecedor equiparado para explicar essa circunst ncia pois o que interessa realmente n o propriamente o intuito de lucro mas sim perquirir se a atividade for exercida no mbito do mercado de consumo Afinal de contas o objetivo da lei foi disciplinar e logicamente abranger situa es e vulnerabilidade inerentes ao mercado de consumo Desta forma diante do abalo do cr dito do devedor de efic cia da d vida e o rg o mantenedor do Banco de Dados SPC SERASA etc assumir a responsabilidade civil se negativar o nome do devedor sem pr via comunica o Entretanto se o t tulo j foi protestado na forma do artigo 14 da Lei de Protesto de T tulos Lei n 9 492 97 que j exige intima o pr via do devedor desnecess rio ser renovar a comunica o pois a entidade arquivista apenas est dando maior publicidade a fato pertencente ao dom nio p blico e como dito j houve comunica o atendendo ao esp rit
143. s na es industrializadas do mundo A CLT continua sendo a garantia de que o trabalhador brasileiro pode sim desfrutar de condi es de trabalho dignas sem ter seus direitos sociais indispon veis atropelados pelos ventos neoliberais Toda flexibiliza o que era poss vel fazer efetivamente j foi feita inclusive no corpo da Constitui o Federal ao possibilitar a redutibilidade salarial e o aumento da jornada de trabalho mediante negocia o coletiva A flexibiliza o sem peias pretendida pela pol tica neoliberal n o atende aos interesses e direitos da classe trabalhadora brasileira antes se curva aos interesses econ micos dos fomentadores de capitais que n o vacilam entre ferir o m nimo tico social e garantir a expans o desmesurada de seus mercados de consumo meta que priorizam e procuram alcan ar a qualquer pre o A constitucionaliza o dos direitos sociais e o direito protetivo inserido na CLT continuam sendo o basti o da esperan a de melhores condi es de trabalho para o operariado brasileiro Dentro dessa tica mostra se alvissareiro que a comemora o dos 70 setenta anos da CLT esteja ocorrendo no exato momento da merecida inser o dos trabalhadores dom sticos no constitucionalismo social garantindo lhes igualdade de direitos em face dos trabalhadores urbanos e rurais conquista recentemente alcan ada com a t o comentada PEC das dom sticas O novel constitucionalismo prega a irreversibilid
144. seja por investimento exclusivo ou em parceria com a iniciativa privada Hoje a empresa est frente de quatro novos empreendimentos de gera o hidr ulica que agregar o 5 859 MW ao sistema el trico brasileiro entre os quais Santo Ant nio e Teles Pires 28 linhas de transmiss o que acrescentar o mais de quatro mil quil metros de linhas ao Sistema Interligado Nacional SIN e 15 subesta es E ainda os mencionados parques e licos conquistados em leil es em parceria com a iniciativa privada JC Recentemente ocorreram incidentes que interrom peram o abastecimento de energia em v rias regi es do Pa s Embora n o tenham rela o com as opera es de Furnas gostaria de saber quais os planos de preven o da companhia neste sentido FD Com o objetivo de aumentar a robustez e o desempenho operacional do Sistema Furnas foram retomados os investimentos em melhorias e refor os no sistema de transmiss o e moderniza o do parque gerador S o 152 empreendimentos em 49 subesta es e nove linhas de transmiss o que contemplam a troca de 79 632 equipamentos e componentes envolvendo investimentos da ordem de R 1 5 bilh o entre 2011 e 2015 Estas obras foram consolidadas no PGET cuja execu o baseia se em estrutura de gest o estrat gica e integrada e em esquema matricial atrav s de gestores de projeto de modo a garantir sua qualidade o cumprimento de prazos e os custos estabelecidos Na mesma linha o Plano Ge
145. sindical a contribui o sindical obrigat ria a organiza o sindical por categorias econ mica e profissional a interven o obrigat ria da Justi a do Trabalho por meio do diss dio coletivo e o regime federativo hierarquizado de representa o com unicidade em todos os n veis al m da possibilidade de interven o nos sindicatos revelava a inten o de controle do Estado quanto atividade sindical No tocante ao direito individual a Consolida o das Leis do Trabalho orientou se basicamente nos princ pios da prote o do trabalhador da primazia da realidade da nulidade das cl usulas destinadas a fraudar ou desvirtuar Justi a amp Cidadania Maio 2013 as normas trabalhistas da inalterabilidade lesiva das condi es de trabalho e da n o discrimina o Cont m um conjunto de normas destinadas a dar estabilidade s rela es individuais de trabalho e dignidade aos trabalhadores entre outras as que estabelecem jornada m xima descansos intra e entre jornadas compensa o de jornadas f rias anuais indeniza o por tempo de servi o compensat ria da despedida imotivada tratamento patronal ao trabalhador com respeito s suas condi es pessoais e direito equipara o salarial por servi o igual In meras altera es foram feitas na CLT ao longo do tempo destacando se os cap tulos referentes s f rias e seguran a e medicina do trabalho bem como leis especiais sobre o repouso semanal remunera
146. stado potencial trabalho em que o pr prio resultado da atividade evidencia a aceita o das normas prefixadas e a quantidade de produ o altos empregados H autores que abandonam o crit rio da subordina o preferindo caracteriz lo simplesmente por trabalho por conta alheia para organiza o ou empresa Alonso Olea Introducci n al derecho del trabajo o trabalho por conta alheia ou para outrem que torna seus direta e indiretamente os frutos materiais e imateriais do mesmo trabalho remunerando os idem LIr 38 789 1974 O Direito do Trabalho incide sobre trabalhadores cujo v nculo de subordina o t nue grifo nosso Em nosso entendimento quem melhor traduziu essa dificuldade de identifica o da subordina o nas rela es de trabalho entre empresas e altos executivos foi Amauri Mascaro Nascimento em Curso de Direito do Trabalho 19 Edi o Editora Saraiva P gina 597 Toda dificuldade resulta do fato de agirem como representantes do pr prio empregador e com um poder de iniciativa muito grande a ponto de serem respons veis pela marcha do neg cio No entanto ainda que possa ser considerada de dif cil identifica o a subordina o sem margem de d vidas o requisito fundamental para a defini o da rela o jur dica de emprego em detrimento de qualquer outra da qual se revista a rela o jur dica no seu aspecto formal E sendo assim para a an lise do req
147. ta es Sua origem est no Decreto Federal n 41 066 de 1957 que criou a empresa Central El trica de Furnas com a meta de operar a primeira usina hidrel trica de grande porte do Brasil Al m da gera o h drica e termel trica Furnas investe hoje em fontes alternativas de energia em parceria com outros grupos empresariais ser o constru dos 17 parques e licos no Cear e Rio Grande do Norte Nesta entrevista Decat que formado em engenharia el trica e eletr nica pela Universidade Federal de Minas Gerais fala sobre sua gest o frente da empresa onde atua h mais de 40 anos quando ingressou como engenheiro de manuten o 42 Revista Justi a amp Cidadania Quando o senhor assumiu a presid ncia de Furnas afirmou que daria nfase pr tica da governan a correta eficiente e com transpar ncia absoluta Havia esta necessidade naquele momento Flavio Decat Furnas demandava a es consistentes de governan a corporativa para ajustar se ao novo ambiente setorial de maneira a melhorar seu foco na busca pela efici ncia econ mica e maximiza o de valor para os acionistas empresa necessitava assumir e desempenhar suas responsabilidades de operadora e mantenedora de ativos al m de crescer principalmente por meio de parcerias nos neg cios de gera o e transmiss o de energia el trica JC E o que destacaria como principais mudan as e resultados nesses dois anos FD Entre as principais mudan
148. tado de 2013 Maio Justi a amp Cidadania Lagarto procurou mais informa es na Livraria Castilina e concluiu que era mesmo o seu poeta Um pouco sobre sua vida Certamente sua extraordin ria intelig ncia foi percebida pelos seus pais sobretudo pelo escriv o Pedro L mesmo na Vila de Campos cursou as primeiras letras O talento do garoto levou o a novos caminhos em lugar de ser preparado para substituir o pai em seu of cio como era muito comum nas pequenas aglomera es Foi ent o encaminhado a Est ncia para cursar Latim com Domingos Quirino Com apenas 15 anos conclui os estudos de Latim com o Padre Jos Alves Pitangueiras No mesmo ano quando outros jovens se dedicam aos folguedos da idade submete se a concurso para ensinar a Gram tica Latina na cidade de Maroim com habilita o para ensinar em qualquer parte da Prov ncia aprovado mas n o foi nomeado talvez em decorr ncia da idade Dois anos mais tarde com 17 anos surge uma oportunidade em Itabaiana em 1856 onde aprovado e passa a ensinar Latim at 1859 Nessa poca j desperta o interesse para a carreira jur dica iniciando a milit ncia forense como Promotor ad hoc ou mais comumente como Defensor Dativo sobretudo na Tribuna do J ri na sua Vila de Campos que era ent o termo da Comarca de Laranjeiras O historiador Sebr o Sobrinho fez o levantamento de sua atividade nesse in cio de sua carreira na rea penal atuou duas vezes na
149. tas resultados e da imagem da empresa Furnas passou a se valer tamb m da Chamada P blica de Novas Oportunidades de Neg cios com o objetivo de selecionar potenciais parceiros detentores de capital direitos projetos e ou oportunidades de neg cio 2013 Maio Justi a amp Cidadania etrobras Urnas Sur 9SOf 0104 al Presidente de Furnas Flavio Decat na rea de energia que a considerem parceira estrat gica e se alinhem ao seu referencial de miss o vis o valores e governan a empresarial com vistas forma o de seu portf lio de projetos para participa o imediata ou futura Os interessados em constituir parcerias devem obrigatoriamente se cadastrar na Chamada P blica e sempre que houver oportunidade de neg cio Furnas encaminha s empresas interessadas cadastradas e que atendam s premissas informa es adicionais e solicita o da documenta o necess ria bem como os crit rios objetivos t cnicos comerciais jur dicos e estrat gicos a serem adotados na sele o da parceria tornando o processo ison mico legal e transparente Foram estabelecidas ainda normas e crit rios para a governan a em parcerias nos neg cios de gera o e transmiss o inclusive no que se refere coordena o do envolvimento das reas internas de Furnas em todo 43 o processo desde a an lise t cnica a sele o de parcei ros a estrutura o societ ria e financeira a elabora o de instr
150. te a opera o mas tamb m l cita a garantia por meio de aval N o se pode olvidar nesse passo que semelhante fun o tamb m exercida pelo contrato de cart o de cr dito Deste modo indubit vel que o abalo do cr dito mediante o lan amento do nome da pessoa no rol de inadimplentes provoca danos de monta pessoa uma vez que a impede o acesso aos bens de consumo e produ o que deve ser franqueado a todos de acordo com as condi es econ micas de cada um b cria uma aura de preconceito junto pessoa do devedor que passa a trazer de antem o a pecha de mau pagador c arrasta aquele que precisa de financiamento para o mercado clandestino de agiotagem que n o raro atua com juros ainda mais extorsivos possibilitando perdas de bens essenciais mediante pr tica de atos arbitr rios e at violentos de constri o d dificulta ainda mais o acesso ao emprego formal pois v rios empregadores exigem certid o negativa 2013 Maio Justi a amp Cidadania do Servi o de Prote o ao Cr dito e SERASA dentre outras les es mais casu sticas Trata se por conseguinte de uma ofensa grave ao direito da personalidade como argutamente observa Flori Antonio Tasca quando diz que o cr dito um bem imaterial que integra o patrim nio ideal das pessoas ao lado da honra do nome da imagem da liberdade e de todos os outros direitos que s o inerentes personalidade do ser humano Com efeito a inclus o do nome d
151. tui o Federal de 1988 fica impedido que o Estado se imiscua na organiza o sindical sem contudo eliminar os demais ran os do corporativismo italiano que at hoje perduram e conturbam a justa postula o de sindicatos independentes do Estado capazes de cumprir suas metas estatut rias com seus pr prios recursos A CLT sofreu aos longos dos anos sucessivas atualiza es como era de se esperar porque como rege e deve reger o Direito do Trabalho no pa s e como esse ramo do Direito essencialmente din mico deve ele sim Justi a amp Cidadania Maio 2013 pautar se pela conjuntura socioecon mica e geopol tica de cada na o como nos explica S ssekind Sucessivas leis foram moldando a CLT atrav s dos tempos e duas delas merecem destaque especial Em 1967 o decreto lei n 229 que procedeu revis o de v rios artigos da CLT e um projeto de lei que criou ao lado da conven o coletiva de trabalho o chamado acordo coletivo de empresa que na vis o de S ssekind descorporativou o contrato coletivo de trabalho porque acabou com o monop lio do contrato coletivo da categoria e possibilitou o acordo coletivo firmado diretamente entre o sindicato profissional e uma empresa afastando se a necessidade da interfer ncia sindical da categoria econ mica Dez anos mais tarde em 1977 j no governo de Ernesto Geisel foi nomeada uma nova comiss o interministerial presidida pelo Ministro Arnaldo S ssekind e composta
152. tuidor retira o seu patroc nio do Plano de Previd ncia privada h alguma altera o na rela o de emprego que mant m com o participante empregado ou na que manteve com o assistido aposentado Certamente que n o e portabilidade Pode o participante circular de um Plano de Benef cios para outro gerido por diversa Enti dade Fechada ou Aberta de Previd ncia Privada utili zando se para tanto da portabilidade para transferir o seu direito acumulado Isto est expressamente previsto nos art 14 inciso II e art 15 da Lei Complementar n 109 2001 e os pensionamentos Com o falecimento do bene fici rio sua esposa ou companheira ir receber pens o equivalente ao percebido pelo seu marido Indaga se Qual o v nculo que a pensionista tem com o antigo contrato de trabalho que mantinha seu falecido marido Em termos pr ticos e conforme acentuado pelo Ministro Dias Toffoli na ocasi o da assentada n o mais se conviver com a inusitada e indesej vel situa o de duas Cortes Superiores o STJ e o TST pronunciando se a respeito da interpreta o e uniformiza o da jurisprud ncia relacionada aplica o da referida Lei Complementar fato este que inegavelmente milita em favor da seguran a jur dica e dos pr prios participantes dos Planos de Previd ncia Privada N o se trata portanto e como defendem alguns de esvaziar a compet ncia da Justi a Especializada do Trabalho por m de restabelecer a autoridade d
153. uisito subordina o necess ria a verifica o dos poderes conferidos aos administradores n o s cios de sociedades limitadas sen do certo que a men o investidura de plenos poderes ao administrador nos permite a princ pio deduzir que n o haveria nessa rela o jur dica a subordina o inerente ao contrato de trabalho No entanto caso se verifique limita es aos plenos pode res dos administradores para atos como alienar transigir hipotecar levantar dinheiro substabelecer emitir nota pro miss ria renunciar direito transmitir d vidas fazer doa o fazer nova o dar fian a emitir cheque podemos afirmar que estar caracterizada a esp cie ordin ria da administra o dos interesses da empresa que n o contempla atos considera dos pelo legislador como de extremo comprometimento Nesse contexto no mbito do poder da administra o ordin ria quando n o h outorga de poderes especiais ou quando h limita es na outorga de poderes especiais para o administrador em nossa opini o poss vel concluir pela subordina o desse profissional nomeado administrador em rela o sociedade limitada 66 Mas o pr prio C digo Civil nos seus artigos 1 172 e 1 173 que informa quem pode ser o gestor da sociedade com poderes limitados vejamos Artigo 1 172 Considera se gerente o preposto permanente no exerc cio da empresa na sede desta ou em sucursal filial ou ag ncia
154. ulam causas invi veis comprometendo em raz o do congestionamento dos foros a presta o jurisdicional em demandas verdadeiramente importantes que se arrastam nos cart rios por anos e anos n o ser assim o rem dio se transforma em veneno desesperando as partes que litigam quer nas boas causas assim entendidas aquelas em que h incertezas a serem dirimidas quer naquelas cujo desfecho j era previs vel data em que foram propostas trecho do pref cio de minha autoria ao C digo Ibero Americano de tica Judicial Conselho da Justi a Federal Bras lia 2008 p 5 6 36 Justi a amp Cidadania Maio 2013 Um tribunal especial Raymundo Nonato de Cerqueira Filho General do Ex rcito presidente do STM INIS INOISV 0101 Justi a Militar da Uni o JMU integra o Poder Judici rio desde a Constitui o de 1934 e a despeito das tentativas de extingui la pelo desconhecimento e o cego revanchismo que a atrelava aos governos militares do passado foi mantida pela Carta de 88 Apesar dos seus 205 anos de sua indispens vel miss o a cumprir adequada organiza o especificidade de suas atribui es celeridade seriedade zelo efici ncia e efic cia na solu o dos crimes militares capitulados na legisla o penal militar ainda desconhecida por parte do p blico em geral e at do pr prio Judici rio H que se distinguir a JMU da Justi a Militar Estadual JME A JMU julga os crimes militares pr
155. umentos contratuais e societ rios a elabora o e coordena o da aprova o de planos de neg cio e a co ordena o das atividades das SPEs constitu das at a assi natura dos contratos de concess o ou de comercializa o de energia JC Tamb m foi implementado o Plano Geral de Empreendimentos de Transmiss o em Instala es em Opera o PGET Gostaria que o senhor comentasse os principais objetivos e resultados at o momento de tal estrat gia FD Furnas investiu em 2012 cerca de R 280 milh es no PGET respons vel por colocar em opera o as melhorias e refor os nas linhas de transmiss o e subesta es da empresa Foram realizadas 33 obras de moderniza o e refor o em 13 subesta es importantes localizadas em Bras lia Goi s Minas Gerais e S o Paulo Tamb m foram energizados 817 novos equipamentos em opera es que demandaram 418 desligamentos programados O esfor o tem por objetivo aumentar a disponibilidade flexibilidade e a confiabilidade do sistema de transmiss o de Furnas considerado a espinha dorsal do Sistema Interligado Nacional A previs o de investimento do PGET para esse ano de R 400 milh es JC A companhia encampou um processo de moderniza o que inclui pesquisas sobre energias alternativas Como est o as a es da companhia neste escopo atualmente FD Furnas est construindo em parceria com a iniciativa privada 17 parques e licos nos estados do Rio Grande do Norte e

Edição 153 • Maio 2013

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