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desenvolvimento sustentável em áreas urbanas de génese

1. Educa o Percentagem de popula o feminina com idade escolar matriculada em escolas Percentagem de estudantes a concluir a escolaridade obrigat ria Percentagem de estudantes a concluir o ensino secund rio R cio do n mero de professor alunos no ensino obrigat rio Percentagem de popula o masculina com idade escolar matriculada em escolas Percentagem de popula o com idade escolar matriculada em escolas N mero de indiv duos com ensino superior finalizado por 100 000 habitantes Energia Uso de energia el trica residencial total per capita kWh ano Percentagem de popula o da cidade com servi os de energia contratados legalmente Consumo de energia el trica em edif cios p blicos por ano kWk m Percentagem de energia derivada de fontes renov veis em confronto com o consumo total de energia da cidade Uso total de energia el trica per capita kWh ano N mero m dio de interrup es el tricas por cliente por ano Dura o m dia das interrup es el tricas em horas Meio Ambiente Concentra o de part culas finas PM 2 5 Concentra o de part culas em suspens o PM 10 Emiss es de gases com efeito de estufa medido em toneladas per capita Concentra o de NO2 di xido de nitrog nio Concentra o de SO2 di xido de enxofre Concentra o de O3 ozono Ru do sonoro Taxa de varia o p
2. ceccecceceeeeceeeeeeeeeeeeceeeeeeaecaecaeseeecaesaesaeseeeeaesaeseeseaetaesaeseeseaeeaees 88 3 2 Hammarby Sj stad Estocolmo Su cia reatar 89 ga Descri o Saal sac ss iii dE asi tais tas eta is aa 89 i222 Ntetven o Urbanas s s ees E sigo nifagio pesar A nen aio A T 90 XI 3 2 3 Aprendizagens a reter para um processo de reconversao urbanistica sustent vel de uma AUGI ecceccesceeseeeeeeeeeeeseceeceeeaeeaecaeeseeeaesaecaesaeseaesaesaesaseaesaeeeeeeaseaeeas 95 3 3 Vesterbro Hedebygade Copenhaga Dinamarca 97 3 31 DesCn o gari wat veitis th ageing bg a aad Ae ad 97 3 3 2 Interven o Urbana sida doada ign AEA 97 3 2 3 Aprendizagens a reter para um processo de reconversao urbanistica sustent vel de uma AUGI cccccecceceeeeceececeeseceeceeeeeeeaecaeceeseaesaecaesaeseaesaesaeseeeeaesaeseeseaseaeeas 104 3 4 Bairros Ecol gicos em Berlim Alemanha sereia 105 3 4 1 Descri o Geralla tani aaa G aa agg aaa AA a 105 3 4 2 Interven o urbana eee eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeceaeseaeseaeeeaeeeaeseaeeeaeeeaeeeaeeeaeeeaeeeaeeeaeeeas 106 3 4 3 Aprendizagens a reter para um processo de reconversao urbanistica sustent vel de uma AUGI ececcecceseseeceeceeeeseeseceeeeeeeaeeaecaeesaeeaesaecaeeaesaesaeseseaesaeseeenseaeeas 111 3 5 P voa Central P voa de Santa Iria Vila Franca de Xira 112 3 5 1 Descri o geral
3. D2 O projeto de planeamento foi desenvolvido tendo em considera o as caracter sticas naturais e culturais do lugar SIM 5 sobretudo em caso de exist ncia de reas protegidas de Obrigat rio PONTOS forma a contribuir para o desenvolvimento de uma comunidade sustent vel D3 Foi criada alguma proposta de Agenda 21 Local para oe 2 E Obrigat rio NAO implementa o no bairro D4 Verifica se uma integra o plena ao n vel de viv ncia e partilha de projetos e atividades com outras comunidades Opcional N O pr ximas D5 Verifica se uma liga o entre o sistema de ciclovia interna do bairro e um sistema de ciclovias municipal j Opcional NAO existente D6 O pr prio processo de reconvers o potencia o SIM 2 desenvolvimento econ mico e a cria o de neg cios Opcional PONTOS localmente D7 O projeto de loteamento assume se de alguma forma como um exemplo de urbanismo que mere a ser objeto de F Pa E Opcional NAO estudo proprio e estimule visitas de t cnicos e turistas ao bairro D8 Para al m dos espa os p blicos de maior dimens o EVUC ou EUC s o previstos espa os de recreio e lazer de a 2 Opcional NAO menores dimens es que permitam uma maior e melhor rela o de vizinhan a D9 O projeto obteve algum fundo financeiro mediante a R a f Opcional NAO candidatura a programas pr prios de financiamento D10 Fo
4. Portaria n 202 70 nulidade desses mesmos neg cios caso ocorressem em contextos de parcelamentos do territ rio que n o obedecessem aos tr mites legais No entanto e mais uma vez tais medidas apareceram tarde demais uma vez que a in rcia do processo e o peso dos promotores e intermedi rios atuantes neste campo dos loteamentos ilegais era j muito forte Nem as altera es no poder central provocadas pela revolu o de Abril de 1974 conseguiu travar estas a es uma vez que a administra o p blica ficou impedida de agir coercivamente no imediato e por outro lado haveria ainda que desmantelar toda a estrutura anterior n o havendo naturalmente e ainda qualquer outra devidamente experimentada e eficaz O fen meno da clandestinidade atingiu assim propor es desprestigiosas para os poderes p blicos os quais na maior parte dos casos n o sabiam qual a estrat gia a adotar Para al m dos problemas de ndole urban stica este fen meno acarretava tamb m problemas humanos e sociais graves que nem sempre eram ponderados Na AML foram delimitadas AUGI em todos os concelhos que a integram de forma mais significativa em alguns permitindo uma vis o global e realista do fen meno visualizar a fratura que estas zonas representam ao n vel do ordenamento do territ rio e nesse mbito podendo se identificar os munic pios mais afetados por este fen meno o qual gera mesmo significativos pro
5. 2 pontos A5 Opcional A rede de ilumina o p blica dever prever sistemas de redu o de consumo energ tico de pelo menos 50 face situa o inicial antes da interven o urbana controlo do sistema de ilumina o em fun o das condi es de luz natural e de ocupa o 2 pontos A6 Opcional Os materiais e recursos utilizados nas v rias opera es urbanas dever o ser provenientes de locais de fornecimento num raio m ximo de 50 km 2 pontos A7 Opcional Dever haver um sistema eletr nico de controlo e medi o dos consumos energ ticos por fogo Definido um patamar m ximo de consumo caso o mesmo n o seja ultrapassado poder o agregado familiar desse fogo usufruir de redu es nas suas faturas de servi os contratados e impostos diretos 2 pontos 141 A8 Opcional Dever o haver sistemas de produ o de energia que permitam caminhar para a autosustentabilidade energ tica da comunidade 2 pontos A9 Opcional Dever o verificar se iniciativas locais que promovam h bitos corretos de poupan a energ tica e redu o de consumos no m nimo de 1 por trimestre 2 pontos A10 Opcional Dever ser criado um dossier de boas pr ticas praticadas no bairro ao n vel da rea Energia para possibilitar um benchmarking de partilha comunit ria 2 pontos Total de Pontua o 10 pontos Medidas O
6. A4 S o previstos sistemas eficientes de aproveitamento energ tico solar e lico entre outros para suportar o Opcional NAO consumo de energia nos edif cios privados numa rela o pelo menos de 1 por 5 A5 S o introduzidos sistemas que provoquem uma redu o de pelo menos 50 no consumo de energia para ilumina o pashai SIM 2 p blica controlo do sistema de ilumina o em fun o das PONTOS condi es de luz natural e de ocupa o A6 S o usados materiais e recursos locais da regi o de SIM 2 forma a minimizar a energia dispendida nas desloca es de Opcional PONTOS ve culos e abastecimentos 152 A7 Existe um sistema de medi o individual dos consumos energ ticos que permita que todos os moradores tenham uma perce o do seu contributo para a pegada ecol gica do bairro e poss vel conjugar esse sistema com um fator de redu o de impostos diretos faturas da gua energia el trica telecomunica es etc Opcional A8 Existem sistemas equipamentos p blicos de produ o de energia no bairro Por exemplo pain is solares comunit rios geradores de energia e lica etc Opcional A9 S o organizados concursos de bairro de poupan a e redu o de consumos dom sticos Opcional A10 Foi criado um dossier de boas pr ticas ao n vel desta rea de interven o Energia para partilha entre outras comunida
7. ARIAS Crit rios de valora o 141 5 3 Modelo de Boas Pr ticas ARIAS Resumo da forma de pontua o 147 5 4 Modelo de Boas Pr ticas ARIAS N veis de avalia o 147 5 5 Aplica o do Modelo de Boas Pr ticas ARIAS na AUGI de Brejos Carreteiros freguesia de Quinta do Anjo concelho de Palmela as 152 XV 1 INTRODU O 1 1 Enquadramento do tema Nos anos sessenta e setenta do s culo XX o subdesenvolvimento e o desemprego nas regi es do interior do pa s levou a uma vaga de emigra o das popula es para o estrangeiro e simultaneamente de migra o para as reas metropolitanas das grandes cidades sobretudo de Lisboa e Porto Tal onda populacional provocou uma elevada procura de habita o a qual inexistindo para t o grande afluxo deu origem a um surto de loteamentos ilegais e respetivas constru es urbanas na sua grande maioria clandestinas um pouco por todo o pa s a que se convencionou chamar de bairros clandestinos embora fossem por demais vis veis no territ rio Desprovidos de quaisquer obras de infraestruturas urbanas como redes de abastecimento de gua de eletricidade de esgotos arruamentos passeios bem como de equipamentos p blicos e espa os verdes estes bairros n o ofereciam condi es condignas de vida familiar ou mesmo em comunidade Simultaneamente e
8. etc Ora no atual momento em que a maioria dos munic pios estar o a proceder revis o dos seus PDM seria por demais oportuno fazer um levantamento destas situa es verificar o preenchimento dos requisitos previstos por lei e proceder desde j altera o do PMOT o que constituiria uma vantagem em rela o abordagem casu stica das situa es que t m vindo a ocorrer Simultaneamente e a n vel do poder central estando previsto em sede da ultima altera o LAUGI a necessidade de que a mesma deva ser revista at 31 de dezembro de 2014 consideramos que deveria essa revis o poder prever novos crit rios novos enquadramentos de abordagem reconvers o das AUGI devidamente adaptados s atuais pol ticas de desenvolvimento sustent vel aplicadas ao ordenamento do territ rio 3 Artigo 2 da Lei n 79 2013 de 26 de Novembro Considerado o acima exposto e se at h cerca de 5 anos as reconvers es urban sticas de AUGI foram sendo feitas sobretudo atrav s de opera es de loteamento com maior ou menor dificuldade dificuldade essa devida a fatores t o v rios como a preexist ncia de redes de infraestruturas no local que diminuiriam sobremaneira as despesas de reconvers o O n mero de compropriet rios envolvidos quanto maior o n mero maior por experi ncia a probabilidade de conflitos e desacordos acerca das solu es urban sticas propostas pelo instrumento de reconvers o ou mesmo
9. o de sistemas de bom isolamento e substitui o das caixilharias por outras energeticamente mais eficientes foi tamb m previsto neste projeto a constru o de um Eco Centro instala o de um sistema de recolha seletiva por parte da CML de um edif cio comunit rio multiusos gerido pela Junta de Freguesia de espa o p blico e espa os verdes de uma infraestrutura de apoio ao mercado de hortas comunit rias de sistemas e instala es de energias renov veis sistema solar t rmico para aquecimento de guas da piscina e do pavilh o desportivo cobertura fotovoltaica para a produ o de energia el trica para o Eco Centro e torres e licas para produ o de energia el trica para a piscina e pavilh o desportivo municipal Foi tamb m previsto no plano de a o a disponibiliza o de um sistema de acesso wireless internet para todas as fam lias moradores com login por fam lia um plano de mobilidade interno no bairro pedibus com acompanhamento direto de t cnicos municipais a crian as para acesso de casa aos principais equipamentos do bairro escola piscina esquadra projetos de sensibiliza o e monitoriza o energ tica e ambiental distribui o de flyers porta a porta concursos de bairro de poupan a e redu o de consumos dom sticos cria o de site pr prio realiza o de workshops e ainda realiza o de atividades desportivas e recreativas no bairro torneios desportivos ateliers art sticos
10. o de um contrato jur dico ou escritura entidade que tenha assumido a iniciativa da reconvers o na maior parte dos casos as Administra es Conjuntas das AUGI mas n o se descurando aqui as pr prias C maras Municipais podendo essas quotas na sua totalidade gerar a possibilidade de cria o de espa os de utiliza o p blica na rea dos espa os que seriam partida para cria o de lotes para constru o Esta proposta evitaria ainda o longo supl cio de processos judiciais e de hipotecas a colocados pelas Administra es Conjuntas das AUGI aos com proprietarios quando os mesmos falham nos seus deveres de reconversao Tais processos geram obrigatoriamente muitas paragens no processo de reconvers o e naturalmente muitos conflitos entre os particulares acabando os tribunais por regra a decidir por entregar as quotas em avos indivisos futuros lotes para constru o urbana para a gest o das pr prias Administra es Conjuntas das AUGI Conflitualidade da proposta de loteamento com o PMOT em vigor Nas situa es de conflitualidade entre a implanta o da proposta de desenho urbano dos processos de reconvers o urban stica das AUGI com reas de Restri es urban sticas Servid es e ou Condicionantes prev a LAUGI que se possa desenvolver um processo de altera o revis o do PMOT que se encontre em vigor aplic vel rea em causa na maioria dos casos o Plano Diretor Municipal Ora sabemo
11. que os distingam qualitativamente dos demais 2 pontos 146 F8 Opcional Os anexos para parqueamento autom vel nos lotes dever o ser esteticamente discretos 2 pontos F9 Opcional certificado Exist ncia de edif cios certificados ambientalmente numa rela o m nima de pelo menos 1 edif cio para cada 20 2 pontos Fio Opcional Dever ser criado um dossier de boas pr ticas praticadas no bairro ao n vel da rea Edif cios para possibilitar um benchmarking de partilha comunit ria 2 pontos Total de Pontua o 15 pontos Medidas Obrigat rias 14 pontos Medidas Opcionais 29 pontos Em resumo ao n vel da valora o podemos constatar que cada rea pontuada da seguinte forma Tabela 5 3 Modelo de Boas Pr ticas ARIAS Resumo da forma de pontua o A Medidas Medidas Total de rea Obrigatorias Opcionais Pontua o A Energia 2 10 pontos 8 16 pontos 26 pontos B Recursos Materiais e 4 20 pontos 6 12 pontos 32 pontos Infraestruturas C Transportes e Mobilidade 2 10 pontos 8 16 pontos 26 pontos D Territ rio e Recursos 3 15 pontos 7 14 pontos 29 pontos Naturais E Vida em Comunidade 4 20 pontos 6 12 pontos 32 pontos F Edif cios 3 15 pontos 7 14 pontos 29 pontos TOTAIS 18 90 pontos 42 84 pontos 174 pontos Apuradas estas pontua es por
12. D9 Opcional Exist ncia de candidaturas aceites a programas de financiamento relativamente opera o urbana 2 pontos 144 D10 Opcional Dever ser criado um dossier de boas pr ticas praticadas no bairro ao n vel da rea Territ rio e Recursos Naturais para possibilitar um benchmarking de partilha comunit ria 2 pontos Total de Pontua o 15 pontos Medidas Obrigat rias 14 pontos Medidas Opcionais 29 pontos Medida Tipo Crit rios de valora o Pontua o E1 Obrigat rio Exist ncia da figura do Gestor de Bairro eventualmente criada com elementos da anterior Comiss o de Administra o da AUGI mas podendo incluir outras entidades sociais e ou econ micas com interesses e envolvimento diretos na vida do bairro 5 pontos E2 Obrigat rio Realiza o de momentos reuni es de participa o p blica para tomadas de decis o f runs or amentos participativos audi es p blicas etc 5 pontos E3 Obrigat rio Exist ncia de atividades de uso terci rio no bairro que permita uma correta e equilibrada viv ncia dos seus moradores 5 pontos E4 Obrigat rio Os espa os e edif cios p blicos dever o ser atrativos a popula o ao n vel da sua seguran a higiene oferta de servi os e de f cil acessibilidade 5 pontos E5 Opcional Os projetos a imple
13. Neves David Pereira O equipamento e o espa o p blico como geradores de urbanidade e sociabilidade O caso de Odivelas entre a colina e as Augi s Disserta o para obten o do Grau de Mestre em Arquitetura Lisboa Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa 2013 Olkowsky Helga Olkowsky Bill e Javits Tom The Integral Urban House S Francisco Sierra Club Books 1979 ONU D cada da Educa o das Na es Unidas para um Desenvolvimento Sustent vel 2005 2014 documento final do esquema internacional de implementa o Bras lia UNESCO 2005 Open Working Group proposal for Sustainable Development Goals ONU 2014 Opp Susan M and Saunders Kyle L Pillar Talk Local Sustainability Initiatives and Policies in the United States Finding Evidence of the Three E s Economic Development Environmental Protection and Social Equity Urban Affairs Review Sage Publications Vol 49 5 2013 pp 678 717 DOI 10 1177 1078087412469344 Par s Marc Bonet Marti Jordi and Marti Costa Marc Does Participation Really Matter in Urban Regeneration Policies Exploring Governance Networks in Catalonia Spain Urban Affairs Review Sage Publications Vol 48 2 2012 pp 238 271 DOI 10 1177 107808741 1423352 Patricio Pedro Miguel Matos Contribui o para uma proposta de qualifica o das reas Urbanas de G nese Ilegal Disserta o para a obten o do grau de Mestre em Engenharia Civil Perfil Const
14. POE FACULDADE DE CIENCIAS E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA PEDRO MIGUEL CARVALHO CHULA Licenciado em Arquitetura DESENVOLVIMENTO SUSTENT VEL EM REAS URBANAS DE G NESE ILEGAL Disserta o para obten o do Grau de Doutor em Ambiente Presidente Arguentes Vogais Orientador Coorientador J ri Doutor Jos Augusto Legatheaux Martins Doutor Leonel de Sousa Fadigas Doutor Pedro Jorge Dias Pimenta Rodrigues Doutor Manuel G Caras Altas Duarte Pinheiro Doutor Jo o de Azevedo Reis Machado Doutor Jo o Ant nio Muralha Ribeiro Farinha Doutor Miguel Jos das Neves Pires Amado Setembro 2014 Desenvolvimento Sustent vel em reas Urbanas de G nese Ilegal Copyright Pedro Miguel Carvalho Chula Faculdade de Ci ncias e Tecnologia Universidade Nova de Lisboa A Faculdade de Ci ncias e Tecnologia e a Universidade Nova de Lisboa t m o direito perp tuo e sem limites geogr ficos de arquivar e publicar esta disserta o atrav s de exemplares impressos reproduzidos em papel ou de forma digital ou por qualquer outro meio conhecido ou que venha a ser inventado e de a divulgar atrav s de reposit rios cient ficos e de admitir a sua c pia e distribui o com objetivos educacionais ou de investiga o n o comerciais desde que seja dado cr dito ao autor e editor AGRADECIMENTOS Ao Professor Doutor Jo o Farinha desde logo pelo convite que me dirigiu para este desafio acad mico e por todo
15. Por fim o n vel de avalia o de Excelente verificar se ia com o cumprimento integral de todas as medidas apresentadas num total de 174 pontos Exemplificando e refor ando se o acima exposto de que o sistema apresentado se baseia numa proposta que carecer para efeitos de implementa o e na nossa opini o de uma an lise multidisciplinar mais espec fica apresenta se uma tabela que resume a forma de valora o deste sistema com os inerentes crit rios de avalia o para cada medida proposta Tabela 5 2 Modelo de Boas Pr ticas ARIAS Crit rios de valora o Medida Tipo Crit rios de valora o Pontua o Al Obrigat rio Os meios usados para a realiza o das obras de urbaniza o dever o promover a utiliza o de sistemas e m quinas que permitam uma poupan a energ tica e de recursos naturais 5 pontos A2 Obrigat rio Os edif cios ou espa os p blicos dever o prever a exist ncia de sistemas eficientes de aproveitamento energ tico ex pain is solares sistemas e licos etc 5 pontos A3 Opcional As op es tomadas dever o apoiar se em estudos t cnicos ao n vel clim tico para correta adequa o 2 pontos A4 Opcional Os edif cios privados numa propor o m nima de 1 por cada 5 dever o prever a exist ncia de sistemas eficientes de aproveitamento energ tico ex pain is solares sistemas e licos etc
16. algo demasiado complexo e que deve ficar somente reservado aos seus com propriet rios quase impossibilitando o aparecimento de novos moradores e interessados na promo o habitacional e econ mica desse lugar deve ser definitivamente posto de lado De facto a reconvers o de uma AUGI faz se atrav s de uma opera o de loteamento na maioria das situa es ou de um plano de pormenor Tratam se em ambos os casos de instrumentos de gest o e organiza o do territ rio utilizados habitualmente pelos promotores privados e pelas c maras municipais para definir os par metros urban sticos do seu territ rio e quando aplicados em espa os ditos normais s o elaborados com toda a naturalidade e empenho para cria o de um espa o urbano com qualidade Assim sendo porque n o tomar as opera es de loteamento ou os planos de pormenor de reconvers o de AUGI tamb m como instrumentos para cria o de um espa o urbano com qualidade Porque n o considerar as edifica es existentes os moradores j implantados no espa o como mais valias para o contributo num projeto de reconvers o urbana ao inv s de se tomar partida como obst culos ao processo Porque n o aproveitar as AUGI para a cria o de novas reas urbanas de qualidade que muitas vezes os munic pios procuram no seu territ rio Porqu assumir partida e sem qualquer fundamenta o plaus vel que um processo de reconvers o de AUGI n o pode ser um
17. es e o mbito de interven o de cada uma das entidades J nos casos em que a reconvers o ocorre sem o apoio da administra o conjunta compete c mara municipal realizar todos os atos previstos na presente lei relativos emiss o do t tulo de reconvers o e execu o integral das infraestruturas A divis o da coisa comum Com o registo do alvar de loteamento ou da planta de implanta o do plano de pormenor ficam criadas as condi es para o processo de divis o da coisa comum artigo 36 decorrendo esse processo sob a forma de divis o por acordo de uso artigo 37 ou de divis o judicial artigo 40 25 Disposi es Gerais e conceitos v rios De real ar ainda neste contexto a preocupa o da LAUGI em enquadrar na sua reda o a previs o dos par metros legais necess rios para o licenciamento legaliza o de constru es previamente emiss o do t tulo de reconvers o Tal situa o pode ocorrer artigos 50 e 51 sob a forma do denominado Licenciamento Condicionado desde que respeitados os pressupostos regulamentares previstos no RJUE e desde que seja cumpridos os par metros urban sticos do projeto de loteamento aprovado se comprove e prove a necessidade urgente de habita o pr pria e permanente e se ateste que as comparticipa es devidas imput veis parcela se achem integralmente satisfeitas neste caso que se verifica a j referida contradi o com o exposto no artigo 7
18. implementa o e gest o do projeto no terreno 3 5 2 Interven o urbana A rea escolhida para a implementa o deste projeto caracteriza se por ser uma zona urbana consolidada com uma vasta rea inicialmente ocupada de forma desordenada e urbanisticamente incoerente por v rias constru es ilegais e abarracadas e terrenos ocupados ilegalmente Conforme o exposto no Programa de A o do Eco Bairro da P voa de Santa Iria CMVFX 2009 os projetos que se propuseram levar a cabo pretendiam promover ao m ximo o uso e gest o sustent vel dos recursos gua energia e res duos desenvolver meios alternativos de mobilidade desincentivando o uso do autom vel e promovendo os transportes p blicos e a mobilidade pedonal e ainda melhorando qualitativamente os espa os p blicos tanto ao n vel de equipamentos de utiliza o coletiva como de espa os verdes de utiliza o coletiva Com estes objetivos estaria garantida a promo o da sustentabilidade urbana desta rea em v rias vertentes de interven o ambiental social econ mica e cultural Foram assim definidos os seguintes objetivos CMVFX 2009 A Qualifica o do Espa o P blico e do Ambiente Urbano A1 Zonas Verdes A 1 1 Eco Parque da P voa A 1 2 Jardim Vertical Barreira Sonora e Ambiental A2 guas A 2 1 Termos de Refer ncia para Futuros Projetos A 2 2 Projeto Piloto de Telegest o de Consumos Dom sticos A 2 3 r
19. Administra o Conjunta da AUGI t cnicos envolvidos e ainda entidades sociais e econ micas diretamente interessadas e atingidas Essencial ser tamb m agrupar os referidos crit rios em reas de interven o as quais se considerou definir da seguinte forma Energia Recursos e Infraestruturas Transportes e Mobilidade Territ rio Vida em Comunidade e Edif cios Neste contexto considerou se elaborar a presente proposta de Modelo de Boas Pr ticas ARIAS que se apresenta de seguida a qual dever ser tomada como um ponto de refer ncia para um processo de reconvers o de uma AUGI sempre pass vel de ser retificado ou melhorado consoante as experi ncias que forem sendo desenvolvidas neste mbito Modelo de Boas Pr ticas ARIAS Tabela 5 1 rea de Interven o Crit rio Tipo A Energia A1 As obras de urbaniza o realizadas promoveram a utiliza o de i Ae aS Obrigat rio meios mais eficientes para poupan a de energia recursos naturais 9 A2 S o previstos sistemas eficientes de aproveitamento energ tico solar e lico entre outros para suportar o consumo de energia em Obrigat rio todos os edif cios p blicos ou espa os p blicos AS As iniciativas s o projetadas devidamente moldadas realidade ER E AR l pciona presente e s altera es clim ticas futuras previstas A4 S o previstos sistemas eficientes de aproveitamento energ ti
20. Perceived Benefits and Challenges Urban Affairs Review Sage Publications Vol 49 6 2013 pp 851 887 DOI 10 1177 1078087413477634 Haapio Appu Towards sustainable urban communities Environmental Impact Assessment Review Vol 32 2012 pp 165 169 DOI 10 1016 eiar 2011 08 002 Hafencity Hamburg The Masterplan HafenCity Hamburg GmbH 2006 Haus Michael and Klausen Jan Erling Urban Leadership and Community Involvement Ingredients for Good Governance Urban Affairs Review Sage Publications Vol 47 2 2011 pp 256 279 DOI 10 1177 1078087410388867 Heiskanen Eva Jalas Mikko Rinkinenb Jenny and Tainio Pasi The local community as low carbon lab Promises and perils Environmental Innovation and Societal Transitions 2014 Dispon vel em http dx doi org 10 1016 j eist 2014 08 001 Hendriks Frank Understanding Good Urban Governance Essentials Shifts and Values Urban Affairs Review Sage Publications Vol 50 4 2014 pp 553 576 DOI 10 1177 1078087413511782 Hollander Justin B Can a City Successfully Shrink Evidence from Survey Data on Neighborhood Quality Urban Affairs Review Sage Publications Vol 47 1 2011 pp 129 141 DOI 10 1177 1078087410379099 Krueger Rob and Buckingham Susan Towards a Consensual Urban Politics Creative Planning Urban Sustainability and Regional Development International Journal of Urban and Regional Research Vol 36 3 2012 pp 486 503 Lee W L
21. com vista ao sucesso do objetivo pretendido Compete comiss o de administra o artigo 15 praticar todos os atos necess rios tramita o do processo de reconvers o em representa o dos titulares dos pr dios e donos das constru es integrados na AUGI celebrar os contratos necess rios para a execu o dos projetos e das obras de urbaniza o e fiscalizar o respetivo cumprimento elaborar e submeter assembleia de propriet rios comproprietarios os mapas de pagamentos de comparticipa es e garantir igualmente a sua cobran a bem como todos os relat rios e contas inerentes reconvers o e ainda a gest o das contas banc rias J comiss o de fiscaliza o compete artigo 16 A emitir parecer sobre os or amentos apresentados pela comiss o de administra o para a execu o das obras de urbaniza o bem como sobre todos os relat rios e mapas de contas anuais e finais da AUGI 24 O processo de reconvers o e respetiva metodologia Quando a reconvers o acontece por iniciativa dos particulares sob a forma de licenciamento de opera o de loteamento artigo 18 a pretens o apresentada c mara municipal mediante a sujei o a an lise t cnica de um determinado n mero de documentos necess rios sua aprecia o certid o registral levantamento topogr fico planta que retrate a realidade atual da AUGI projeto de loteamento mem ria descritiva e justificativa listagem dos propriet
22. constru es sem licenciamento municipal e Espa os P blicos o o o Falta de espa os verdes de lazer e de recreio Falta de equipamentos p blicos Falta de espa os de circula o pedonal e cicl vel e Retrato urbano da popula o e do espa o o o Exist ncia de muitos problemas econ micos e sociais das fam lias falta de emprego instru o escolar baixa poucos recursos financeiros Demasiadas reas expectantes parcelas de terreno ainda por construir ou mesmo parcelas de terreno ainda pertencentes ao loteador ilegal que n o foram vendidas e Redes p blicas de infraestruturas o Redes de saneamento b sico de abastecimento de gua de fornecimento de energia el trica e de g s inexistentes insuficientes 124 o Sistema de recolha de res duos s lidos urbanos e de reciclagem deficientes o Rede vi ria em m s condi es falta de pavimenta o passeios Face a este diagn stico que poderia ser ainda mais exaustivo reveste se de toda a import ncia poder em sede de elabora o e implementa o no terreno de um processo de reconvers o urban stica de AUGI definir determinadas estrat gias para um significativo aumento da qualidade urban stica do projeto e do pr prio lugar alicer ada em crit rios que queremos se fundamentem em pressupostos do desenvolvimento sustent vel dos espa os urbanos Essas estrat gias dever o ter como premissas e Aumento da
23. es Unidas sobre o Ambiente e o Desenvolvimento CNUAD realizada no Rio de Janeiro em 1992 tamb m designada Cimeira da Terra onde foi reafirmado o conceito lan ado pelo Relat rio Brundtland Este princ pio passou a integrar a Agenda Pol tica Mundial ap s a CNUAD e foi reafirmado nas cimeiras internacionais seguintes O desenvolvimento sustent vel n o pode nem deve continuar a confundir se com o discurso pragm tico e superficial da moderniza o ecol gica para bem da prote o do ambiente e em benef cio da possibilidade de uma vida digna para as gera es vindouras A sustentabilidade apresenta um extraordin rio potencial mobilizador das vontades humanas o qual tem sido frequentemente obliterado e incompreendido no sentido de uma sociedade mais justa mais democr tica e mais respeitadora da multiplicidade de energias criadoras existentes no nosso planeta e implica o crescimento em cada indiv duo e em cada gera o de um sentido 14 amplo e altru sta do dever de cuidar daquilo que n o seu embora esteja disposi o de cada pessoa e de cada sociedade humana Aspectos Institucionais Desenvolvimento Aspectos Sociais Aspectos Econ micos Sustent vel Aspectos Ambientais Figura 2 1 Aspectos determinantes do desenvolvimento sustent vel Gomes 2000 A educa o para a sustentabilidade a boa governa o a boa ci ncia e a liga o mutuamente produtiva das pessoas com a natureza
24. levantam se outras quest es condicionadoras reconvers o que tamb m abordaremos no cap tulo 4 ainda definido na Lei 79 2013 de 26 de Novembro quarta altera o da LAUGI que a Lei n 91 95 de 2 de setembro dever ser revista at 31 de dezembro de 2014 devendo essa N o impedindo ainda assim que os denominados loteadores ilegais n o tenham encontrado outras formas de continuar a vender supostos lotes sob a forma de contratos promessa de compra e venda ficticiamente redigidos para iludir os compradores dando origem a um novo e infeliz fen meno de novos loteamentos ilegais que n o podendo ser classificados como AUGI constituem ainda assim um problema para o ordenamento do territ rio e simultaneamente para todos os cidad os que se tenham envolvido nestes neg cios 26 revis o ser precedida da identifica o dos condicionalismos legais existentes relativamente ao processo de reconvers o das reas urbanas de g nese ilegal Poder se pois concluir que a LAUGI n o obstante a inten o assumida de impulsionar a tentativa de operacionaliza o de processos de reconvers o de forma organizada e eficaz no intuito da resolu o dos problemas existentes quer ao n vel do solo das constru es ou mesmo sociais padece na maioria dos casos de quest es que provocam a excessiva morosidade desses processos facto facilmente comprovado pelas sucessivas altera es nos prazos de vig
25. mas ao mesmo tempo normal face cultura de mobilidade da cidade de Copenhaga foi verificar que a rede de ciclovias j existente na cidade foi estendida para este bairro possibilitando aos milhares de cidad os que diariamente percorrem a cidade de bicicleta possam chegar a Vesterbro com a maior seguran a e conforto poss veis 101 Figura 3 21 Vesterbro Hedebygade as ciclovias possuem sinaliza o semaf rica e vias de circula o pr prias Foto do autor 2013 Em contrapartida n o se descobriram reas de parqueamento autom vel de maior concentra o caves dos edif cios ou silos de estacionamento pelo que todos os autom veis que estacionam nesta rea fazem no superf cie nas pr prias vias criando um efeito visual das ruas pouco aliciante para uma circula o pedonal desafogada e segura Ainda assim e mesmo com esse handicap foi poss vel constatar em algumas ruas a exist ncia do conceito da rua para todos ou seja ruas que conciliavam a circula o e estacionamento autom vel mas tamb m espa os de estadia por exemplo esplanadas de caf s havendo total respeito dos condutores rodovi rios por esses espa os nessas ruas 102 Figura 3 22 Vesterbro Hedebygade Ruas para todos concilia o entre tr nsito autom vel estacionamento circula o pedonal e esplanadas de superf cies de restaura o Foto do autor 2013 Figura 3 23 Vesterbro Hedebygade rea de recrea
26. ncia da lei Ainda assim fulcral que a concretiza o dos objetivos da LAUGI se verifique dado que este fen meno urbano ainda bastante expressivo no territ rio sobretudo na AML abrangendo uma popula o significativa Numa consulta dos dados da AML verifica se que as AUGI apresentam cerca de 3 da rea total daquela rea metropolitana a que corresponde quase 11 da sua popula o cerca de 200 000 pessoas De acordo com um trabalho de ndole acad mica atualmente em elabora o coordenado pela arquiteta Isabel Raposo da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa existem na AML 2200 territ rios pr dios r sticos e urbanos com caracter sticas de fracionamento ilegal dos quais cerca de 1500 est o delimitados como AUGI destes apenas 328 tinham no ano 2009 altura do ltimo levantamento t tulo de reconvers o emitido 7 Constata se pois que mesmo que desde essa data tenham havido mais alguns processos conclu dos muito haver ainda por fazer no contexto da reconvers o urban stica das AUGI Verifica se assim que uma quota consider vel da popula o da AML est ainda hoje sujeita a ambientes urbanos com fracas condi es de habitabilidade e viv ncia comunit ria dos quais n o se dever ainda descurar os problemas sociais e culturais existentes em muitas dessas reas N o h pois margem para descurar a import ncia e intencionalidade da LAUGI devendo se procurar que a revis o
27. o crom tica dos passeios pedonais nas ruas secund rias com uma a demarca o feita atrav s de uma faixa de prote o na berma da estrada e nas ruas com circula o autom vel diminuta o tr nsito dos ciclistas ocorre na pr pria via 85 erry Figura 3 7 Hafencity Mobilidade em destaque Foto do autor 2011 Hafencity destaca se tamb m por albergar o terminal de cruzeiros a sul possibilitando aos passageiros desembarcarem dos navios diretamente numa area singular da cidade Outra particularidade da Hafencity revela se ao nivel da constru o Tendo sido privilegiada uma constru o de alta densidade e com altos ndices de sustentabilidade arquitet nica gerou para este projeto a atribui o de uma certifica o de constru o sustent vel Hafencity Ecolabel A este n vel o parque edificado possui um sistema de aquecimento local com recurso a energias renov veis que promove uma redu o de cerca de 27 de emiss es relativamente aos sistemas tradicionais Toda esta rela o e mistura de usos habita o servi os equipamentos sociais e culturais etc proporcionam assim um estilo de vida mais sustent vel reduzindo o recurso ao transporte pela cria o de rela es de proximidade casa trabalho casa escola etc e causando uma boa din mica econ mica 86 Figura 3 8 Hafencity constru es em alta densidade e espa os largos de circula o pedonal Foto do autor 2011 As un
28. o de caixas t cnicas e reciclagem bem como para ve culos alternativos ao autom vel Opcional 153 B8 S o implantados sistemas que permitam a redu o do consumo de gua aproveitando os recursos pluviais para E Rea er Opcional NAO utiliza o em sistemas de rega de espa os p blicos ou outros B9 S o implantados em edif cios p blicos sistemas de aproveitamento de guas recicladas de lavat rios e chuveiros Opcional NAO para descargas sanitarias B10 Foi criado um dossier de boas pr ticas ao n vel desta rea de interven o Recursos e Infraestruturas para partilha Opcional NAO entre outras comunidades C Transportes e Mobilidade C1 Existe liga o com os sistemas de transportes p blicos rincipais autocarros comboios para liga o aos n cleos z Peete im on ee hp 4 eek Obrigat rio NAO urbanos mais pr ximos ajudando a reduzir a depend ncia do autom vel C2 Os transportes p blicos existentes privilegiam o uso de combust veis ecol gicos ou existe um compromisso a curto Obrigat rio N O prazo para que tal se passe a verificar C3 Existe algum sistema de partilha de ve culos autom veis para os moradores nas desloca es para fora do bairro Opcional NAO carpooling C4 Existem bolsas de estacionamento devidamente localizadas para evitar a cont nua circula o de ve culos E SIM 2 aoe et at
29. o do Modelo ARIAS noutras AUGI com t tulos de reconvers o emitidos h mais tempo mas verificou se que nesses casos ainda existiam mais crit rios em situa o de incumprimento inclusivamente os considerados obrigat rios Da que a proposta global de a o apresentada neste trabalho se baseie n o s na aplica o do presente modelo de boas pr ticas mas tamb m na altera o de disposi es legais e regulamentares aplic veis aos processos de reconvers o de forma a tornar mais ag is eficientes e sustent veis estas opera es de loteamento e reconvers o urbana 158 6 CONSIDERA ES FINAIS E RECOMENDA ES 6 1 Limita es do trabalho A presente disserta o apresenta v rios termos que se contextualizam numa realidade te rica de mbito complexo e constantemente em situa o de aperfei oamento conceptual S o exemplo desse facto o conceito de desenvolvimento sustent vel ou as contextualiza es dos assuntos relacionados com recupera o urbana reconvers o urbana N o se pretende com este trabalho atingir defini es concretas ou realizar an lises profundas sobre tais termos at porque tal inten o configuraria certamente um enquadramento para novas e diferentes disserta es acad micas pretende se sim ao apresentar esses conceitos contextualizar o ambiente te rico em que a presente disserta o elaborada De igual forma n o inten o deste trabalho atingi
30. programas de f rias A destacar ainda que o concurso para o bairro de alvenaria teve em considera o crit rios v rios para melhor adapta o s fam lias existentes bem como s necessidades de atender sustentabilidade pretendida tipologias habitacionais adequadas aos agregados familiares apurados atrav s de uma recenseamento efetuado no bairro pr dios devem prever o n mero de pisos m ximo que n o obrigue por for a de lei instala o de elevadores redu o de custos na constru o previs o de lugares de estacionamento superf cie em detrimento da constru o de garagens redu o de custos na constru o cada fogo dever ter previsto um talh o numa rea de horta comunit ria cada edif cio dever prever uma rea para instala o de contentores de recolha de res duos dom sticos e reciclagem bem como uma solu o pr pria para produ o de gua quente cada fogo dever ser projetado de forma a poder ser tipologicamente alterado dentro da mesma rea original no caso de aumento do agregado familiar dever ser garantida a acessibilidade universal em v rios fogos por edif cio dever o ser previstas solu es construtivas que permitam uma f cil e reduzida ao n vel de custos manuten o bem como uma f cil adapta o a cidad os com mobilidade condicionada o custo da constru o por metro quadrado n o poder ultrapassar 650 00 A viagem do aut
31. rea e totais a proposta de Modelo de Boas Pr ticas ARIAS poder assim resultar em 5 n veis conforme abaixo demonstrado Tabela 5 4 Modelo de Boas Pr ticas ARIAS N veis de avalia o N vel de NEVE Medidas Obrigat rias Medidas Opcionais a ad Pontua o M nima Ee n S Avalia o a verificar verificar m nimo Insuficiente Inferior a 114 pontos Se hae Suficiente 114 pontos 18 todas das 6 areas 12 2 por cada area Bom 138 pontos 18 todas das 6 areas 24 4 por cada area Muito Bom 162 pontos 18 todas das 6 areas 36 6 por cada area Excelente 174 pontos 18 todas das 6 areas 42 total das 6 areas 147 Naturalmente que com a evolu o do modelo e eventual introdu o de novas medidas o sistema de avalia o e pontua o necessitaria de ser revisto propondo se ainda assim manter sempre os n veis m nimos apresentados para a obten o da avalia o de Suficiente Conforme Moldan 2012 um aspeto importante ser a fixa o de metas e em seguida medir a dist ncia de um objetivo obter as informa es adequadas sobre o estado ou tend ncia atual Neste contexto voltamos a referir a import ncia de poder ter um sistema de certifica o mais aberto menos r gido e limitador de forma a poder aceitar e enquadrar os seus crit rios de forma mais alargada e permissiva nunca se afastando contudo da meta definida Quest o central
32. rea de 40 m de pain is por instala o ter um custo atual de cerca de 22 500 cria o de sistemas de aproveitamento de guas pluviais para efeitos de rega ou sistema alternativo dom stico para lavagens e descargas sanit rias aproveitamento de energia solar para o pr prio aquecimento das edifica es ou ainda introdu o de solu es de aproveitamento de energia e lica poder o tamb m ser medidas reais e pr ticas para redu o de despesas para as fam lias e simultaneamente enriquecer as caracter sticas sustent veis do bairro A avalia o da aplica o deste modelo de boas pr ticas num processo de reconvers o de AUGI seria feita inicialmente pelo pr prio promotor sujeito posteriormente a uma valida o por parte dos munic pios e eventualmente de outras entidades que os munic pios entendam chamar aos processos Mais do que procurar identificar os respons veis pela assun o dos encargos da aplica o deste modelo de boas pr ticas importar sempre nunca esquecer que as principais despesas inerentes a uma opera o de reconvers o de uma AUGI ser o e sempre foram da responsabilidade do promotor A inten o principal de aplica o deste modelo de boas pr ticas passa por incentivar os promotores ao desenvolvimento de novas pr ticas de constru o mais sustent veis e quando assim se comprove com possibilidade de incentivos financeiros conforme acima descritos aplic veis caso a ca
33. reconvers o ex Regulamentos Municipais de Taxas e ou de Urbaniza o e Edifica o com medidas de incentivo redu o de taxas isen o de entrega de alguns projetos 5 pontos F2 Obrigat rio Sem necessidade de certifica o ambiental os edif cios novos propostos dever o ainda assim apresentar solu es arquitet nicas de sustentabilidade ambiental devidamente justificadas em Mem ria Descritiva Caderno de Encargos 5 pontos F3 Obrigat rio Os res duos das obras de constru o dever o ser declarados num Plano de Preven o e Gest o de Res duos conforme legisla o em vigor e encaminhados para reciclagem reaproveitamento pelas entidades adequadas 5 pontos F4 Opcional Os edif cios desde que n o sejam moradias dever o possibilitar a mistura de usos habita o terci rio de forma a rentabilizar recursos 2 pontos F5 Opcional O projeto arquitet nico dever considerar a correta articula o e enquadramento urbano e paisag stico com a realidade urbana envolvente 2 pontos F6 Opcional Dever ser privilegiada a habita o em edif cios plurifamiliares com vista conviv ncia de vizinhan a melhor aproveitamento dos recursos energ ticos e de infraestruturas e ainda para libertar o solo de excesso de reas impermeabilizadas 2 pontos F7 Opcional Exist ncia de edif cios com qualidades arquitet nicas
34. tica de Cidades POLIS XXI 2007 2013 Gabinete do Secret rio de Estado do Ordenamento do Territ rio e das Cidades 2008 McCamant Kathryn e Durrett Charles Cohousing a contemporany approach to housing ourselves Berkeley Ten Speed Press 1988 Moffat Anne Simon e Schiler Marc Energy efficient and environmental landscaping Appropriate Solutions Press 1993 Moldan Bedrich Janouskova Svatava and Hak Tomas How to understand and measure environmental sustainability Indicators and targets Ecological Indicators Vol 17 2012 pp 4 13 DOI 10 1016 j ecolind 2011 04 033 Monteiro Cl udio O dom nio da cidade a propriedade a prova no direito do urbanismo Disserta o para a obten o do grau de Doutor Lisboa Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa 2010 Morgado In s Isabel Raba o Construir no constru do no concelho de Odivelas O papel da arquitetura na revitaliza o de zonas social e urbanisticamente degradadas Bairro da Arroja 169 Velha Disserta o para obten o do Grau de Mestre em Arquitetura Lisboa Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa 2013 Mota Pedro Lu s Deodato Ribeiro Equipamentos promotores de socializa o aplicados na requalifica o de reas urbanas de g nese ilegal Requalifica o da AUGI da Quinta da Arroja Disserta o para obten o do Grau de Mestre em Arquitetura Lisboa Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa 2013
35. tr s por ano entre os moradores com a participa o de t cnicos municipais para avalia o das medidas implementadas no bairro e apresenta o de novas propostas Opcional E10 Foi criado um dossier de boas pr ticas ao n vel desta area de interven o Vida em Comunidade para partilha entre outras comunidades Opcional F Edif cios F1 Est o previstos mecanismos de incentivo para a legaliza o das constru es existentes nos tr s anos imediatamente subsequentes emiss o do t tulo de reconversao Obrigat rio F2 Os projetos dos edif cios novos por si dever o contribuir para a melhoria das caracter sticas ambientais e urbanas do lugar pela sua qualidade arquitet nica e ambiental suportando se em crit rios t cnicos e tecnol gicos sustent veis Obrigat rio F3 Pelo menos 80 dos res duos de constru o s o reaproveitados ou reciclados Obrigat rio F4 O desenvolvimento proposto proporciona uma mistura de tipos de habita o e gest o de uso terci rio que se adeque s exig ncias locais Opcional F5 Os edif cios s o projetados com preocupa es paisag sticas para definir e melhorar as ruas e os espa os p blicos Opcional F6 S o criados edif cios de habita o plurifamiliar de forma a refor ar o esp rito de vizinhan a aproveitar melhor os recursos energ ticos e de infraestruturas de abastecimento e sanea
36. 10 1016 j eiar 2012 06 006 Sharifi Ayyoob and Murayama Akito Neighborhood sustainability assessment in action Cross evaluation of three assessment systems and their cases from the US the UK and Japan Building and Environment Vol 72 2014 pp 243 258 DOI 10 1016 j buildenv 2013 11 006 Shen Li Yin Ochoa J Jorge Shah Mona N and Zhang Xiaoling The application of urban sustainability indicators a comparison between various practices Habitat International Vol 35 2011 pp 17 29 DOI 10 1016 habitatint 2010 03 006 Silva Marco Manuel Ribeiro Eco Bairros An lise de casos internacionais e recomenda es para o contexto nacional Disserta o para a obten o do grau de Mestre em Engenharia do Ambiente Lisboa Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa 2018 Silva Paulo Ant nio dos Santos rea metropolitana de Lisboa descontinuidades desenho e planeamento Disserta o para a obten o do grau de Doutor em Ci ncias Aplicadas ao Ambiente Aveiro Universidade de Aveiro 2010 Silva Rossana Estanqueiro Leal Metodologia para identifica o das margens urbanas metropolitanas por abordagem multi estrat gica uma aplica o a rea metropolitana de Lisboa Disserta o para obten o do Grau de Mestre em Gest o do Territ rio Lisboa Faculdade de Ci ncias Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa 2007 Silva V tor Fernando Guerreiro Impactes da mobilidade no modelo u
37. 2014 v o ajudar as cidades a avaliar o seu desempenho e a medir o seu desenvolvimento ao longo do tempo com o objetivo final de melhorar a sua qualidade de vida e inerente sustentabilidade Uma abordagem uniforme da norma permitir s cidades poderem comparar perfeitamente onde est o em rela o a outras cidades informa o essa que poder por sua vez ser usada para identificar as melhores pr ticas urbanas em uso permitindo que todos possam aprender uns com os outros Os indicadores da norma ISO 37120 2014 s o categorizados como n cleo obrigat rios apoio volunt rios e perfil descritivos 4 Tradu o de core mandatory supporting voluntary and profile descriptive 61 A norma ISO 37120 2014 cobre 17 reas as quais cont m ainda um total de 100 indicadores conforme abaixo apresentado Tabela 2 6 Norma ISO 37120 2014 reas de interven o e Indicadores https Avww iso org obp ui es iso std iso 37120 ed 1 v1 en Economia Taxa de desemprego da cidade Valor de avalia o de propriedades comerciais e industriais como uma percentagem do valor de avalia o total de todas as propriedades Percentagem da popula o a viver em risco de pobreza Percentagem da popula o com emprego a 100 Taxa de desemprego jovem N mero de empresas por 100 000 habitantes N mero de novas patentes por 100 000 habitantes por ano
38. Ambiental do Plano de Pormenor da AUGI da Quinta do Canasta Palmela inserido no processo de Avalia o Ambiental Estrat gica do Plano de Pormenor Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da UNL para a C mara Municipal de Palmela 2009 Farr Douglas Urbanismo sustent vel desenho urbano com a natureza Porto Alegre Bookman 2013 Feiock Richard C Krause Rachel M Hawkins Christopher V and Curley Cali The Integrated City Sustainability Database Urban Affairs Review Sage Publications Vol 50 4 2014 pp 577 589 DOI 10 1177 10780874135151 76 Field S amp Folleta S Europe s Vibrant New Low Car bon Communities Institute for Transportation amp Development Policy 2011 Genus Audley and Theobald Kate Roles for university researchers in urban sustainability initiatives the UK Newcastle Low Carbon Neighbourhoods project Journal of Cleaner Production 2014 Dispon vel em http dx doi org 10 1016 j jclepro 2014 08 063 Gomes Maria Leonor Marcelino Maria Margarido e Espada Maria da Gra a Proposta para um sistema de indicadores de desenvolvimento sustent vel Lisboa Dire o Geral do Ambiente 2000 167 Gomes Rog rio Ecobairro um conceito para o desenho urbano Disserta o para a obten o do grau de Mestre em Planeamento do Territ rio Aveiro Universidade de Aveiro 2009 Gough Meghan Z and Accordino John Public Gardens as Sustainable Community Development Partners Motivations
39. De igual forma poderia vir a ser desenvolvido um estudo mais aprofundado sobre a quest o da governan a neste tipo de processos quer na sua fase de execu o quer ap s a emiss o do t tulo de reconvers o A defini o de valores fundamentais para uma boa governan a urbana seria tamb m essencial numa vertente contributiva de melhoramento cont nuo deste tipo de processos Hendriks 2014 163 Nesse mbito n o deixou o autor de transpor tamb m na sua apresenta o havida na j referida audi o na Assembleia da Rep blica em 28 05 2014 v rias propostas apresentadas na presente disserta o nomeadamente ao n vel de aplica o de crit rios de desenvolvimento sustent vel para os processos de reconvers o de AUGI 164 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS Ali Amal K Explaining Smart Growth Applications Lessons Learned from the US Capital Region Urban Studies Sage Publications Vol 51 1 2014 pp 116 135 Almeida Ana Raquel Martins Sustentabilidade dos espa os p blicos na reabilita o de n cleos urbanos Disserta o para obten o do Grau de Mestre em Reabilita o da Arquitetura e N cleos Urbanos Lisboa Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa 2006 Alves Carla Margarida Pedroso Mota reas Urbanas de G nese Ilegal Perfis Socio Demogr ficos e Modelos de Reconvers o Disserta o final de Mestrado em Urban stica e Gest o do Territ rio Lisboa Universidade T cnica de Lisboa Insti
40. Nuno Marques Mobilidade e transporte em reas urbanas o caso da rea metropolitana de Lisboa Disserta o para a obten o do grau de Doutor Lisboa Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa 2007 Dahl Arthur Lyon Achievements and gaps in indicators for sustainability Ecological Indicators Vol 17 2012 pp 14 19 DOI 10 1016 j ecolind 2011 04 032 DGOTDU Gloss rio do Desenvolvimento territorial Lisboa DGOTDU 2011 166 El Din Hamam Serag Shalaby Ahmed Farouh Hend Elsayed and Elariane Sarah A Principles of urban quality of life for a neighbourhood HBRC Journal Vol 9 2013 pp 86 92 DOI 10 1016 j hbrcj 2013 02 007 Fadigas Leonel Fundamentos ambientais do ordenamento do territ rio e da paisagem Lisboa Edi es S labo 2011 Fadigas Leonel Urbanismo e natureza os desafios Lisboa Edi es S labo 2010 Fan Jessie X Wen Ming Kowaleski Jones Lori An ecological analysis of environmental correlates of active commuting in urban U S Health amp Place Vol 30 2014 pp 242 250 DOI 10 1016 j healthplace 2014 09 014 Farinha Joao Die Stufenweise Versorgung mit Anlagen der Technischen Infrastruktur in Abh ngigkeit von der Entwicklung der sozio konomischen Verh ltnisse der Bev lkerung Dargestellt am Beispiel der Bairros Clandestinos der Region Lissabon tradu o para portugu s cedida pelo autor Edi o University Darmstadt Alemanha 1989 Farinha Jo o et al Relat rio
41. Vila Franca de Xira 3 5 1 Descri o geral A freguesia da P voa de Santa Iria localiza se no concelho de Vila Franca de Xira contando com cerca de 30 000 habitantes Tratase de uma rea que congrega v rias reas e usos nomeadamente e para al m da forte implanta o de edif cios de uso habitacional conta ainda com reas industriais comerciais e de servi os atividades log sticas Para al m desses fatores esta rea ainda atravessada e servida por importantes vias rodovi rias e ferrovi rias o que a torna muito apetec vel em termos de investimento e inova o A partilha e fronteira com espa os de ndole natural Rio Tejo e reas da Reserva Ecol gica Nacional conferem ainda P voa de Santa Iria particularidades muito pr prias que t m sido bem exploradas e preservadas Neste contexto a C mara Municipal de Vila Franca de Xira por meio de candidatura no mbito do Quadro de Refer ncia Estrat gico Nacional QREN 2007 2013 atrav s dos instrumentos Programas Integrados de Cria o de Eco Bairros e Pol tica de Cidades Polis XXI Parcerias para a Regenera o Urbana semelhan a do que ocorreu tamb m com o caso do Bairro da Boavista apresentado em 3 6 introduziu o projeto da P voa Central na restrita lista at agora de projetos piloto de bairros ecol gicos no nosso pa s Ainda assim este bairro apresentava se como uma rea urbanisticamente vulgar com problemas sociai
42. a produ o de efluentes e Reduzir as perdas de energia e consequentemente o seu consumo espec fico atrav s da utiliza o de tecnologias equipamentos sistemas formas de gest o e de materiais mais eficientes e Reduzir a polui o atmosf rica utilizando fontes de energias renov veis e Reduzir a produ o de res duos e promover a sua reutiliza o reciclagem e valoriza o e Reduzir a utiliza o do transporte individual nos movimentos pendulares di rios io Neste mesmo documento s o ainda definidas as metas que cada projeto deve alcan ar e concretizar 2 anos ap s a conclus o do programa nomeadamente e Redu o no consumo de gua pot vel para rega e lavagem de espa os p blicos entre 60 a 80 face a valores m dios de refer ncia e Reduzir o consumo de energia entre 30 a 40 face a valores m dios de refer ncia e A energia el trica consumida nos espa os p blicos deve ser equivalente energia el trica de fontes renov veis produzida no pr prio bairro e A recolha seletiva de Res duos S lidos Urbanos ter de apresentar uma cobertura de 100 e Aumentar entre 30 a 50 a percentagem de RSU recolhidos para reciclagem comparativamente aos valores de refer ncia ano 0 pois em todo este contexto que consideramos poss vel adotar tais a es bem como promover a cria o de outras que sejam perfeitamente adapt veis aos processos de reconvers o de AUGI num enquadramento de desenvolvimento
43. avos respetiva para eventual integra o numa parcela para ced ncia por exemplo para o Dom nio P blico Outro condicionalismo da LAUGI reside no facto de n o obstante possibilitar ultrapassar a exist ncia de servid es restri es de utilidade p blica condicionantes urban sticas PDM ou ainda densidades habitacionais superiores s previstas no PMOT aplic vel tal possibilidade s se revela poss vel mediante a altera o do PMOT em vigor por regra o PDM o que torna o processo ainda mais moroso Por outro lado possibilita tamb m a LAUGI que no c mulo haja uma total aus ncia de ced ncias para Espa os Verdes de Utiliza o Coletiva EVUC e Equipamentos de Utiliza o Coletiva EUC Na nossa opini o tal permiss o n o deveria poder atingir essa total aus ncia destas reas uma vez que entendemos que descur las retirar qualidade de vida s popula es Est por demais provado que h necessidade destas reas ao n vel do planeamento urbano que permitam a rela o de comunidade a conviv ncia populacional e o desenvolvimento de atividades v rias entre os residentes Esta permissividade poder mesmo levar a crer que a LAUGI privilegia apenas a legaliza o de solos e edifica es ilegais quando 122 muitas vezes estamos a tratar concretamente de novos per metros urbanos no territ rio que t m necessidade de ser devidamente planeados como tal J ao n vel das obras de Urban
44. de desenvolvimento urbano O setor privado uma das principais fontes de informa o no desenvolvimento de uma base de evid ncias abrangente sobre os desafios socioecon micos que afetam uma rea urbana Os privados ser o uma fonte importante de financiamento para futuros programas de desenvolvimento urbano e ter o um papel fundamental a desempenhar na coordena o da implementa o de projetos para garantir que as a es respondem com sucesso s exig ncias do mercado Desenvolver f runs ao n vel municipal para assegurar que as organiza es p blicas e privadas est o em contacto regular em todos os projetos comuns Assegurar que os processos de avalia o das candidaturas ao FEDER d o maior nfase em assegurar que as propostas contemplam uma ampla variedade de tem ticas e que existem liga es entre a regenera o f sica e outras a es para aumentar a competitividade econ mica ex o apoio s PME Assegurar que os processos de avalia o das candidaturas ao FEDER incentivam um maior n vel de projetos focados diretamente no aumento da competitividade econ mica de uma localidade Assegurar que as candidaturas ao FEDER cont m compromisso expl cito das partes interessadas do setor privado quer no que respeita a financiar projetos quer como parceiros na implementa o dos projetos Altera o dos crit rios de elegibilidade do FEDER incluindo a reabilita o de edi
45. de canteiros e coloca o de plantas v rias para efeitos de purifica o do ar interior pemitindo simultaneamente uma poupan a de energia uma vez que evita ter equipamentos a trabalhar para esse fim Cria o de cozinhas ecol gicas nos apartamentos caracterizadas por instala o de equipamentos energeticamente eficientes mas tamb m pela previs o de canteiros verticais para cultivo de pequenos legumes ambos tecnicamente pensados para possibilitar a poupan a de energia e gua Ao nivel das fachadas dos edif cios foi prevista uma combina o entre os elementos envidra ados utilizados e a implementa o de equipamentos fotovoltaicos mais uma vez para aproveitamento dos recursos da energia solar Implementa o de um sistema de medi o individual de consumo de energia el trica calor e gua com vista ado o por todos os moradores de uma atitude consciente de consumo de recursos e de contribui o para o sucesso da requalifica o ecol gica em pr tica Aproveitamento da energia solar ao n vel de pain is solares maiores reas envidra adas sistemas de ventila o com recupera o do calor e paredes solares ventiladas 98 Figura 3 17 Vesterbro Hedebygade aproveitamento de energia solar com pain is solares no topo dos edificios Foto do autor 2013 Cria o de locais pr prios para separa o de res duos sendo desenvolvidas a es pedag gicas e informativas sobre o assunto junto dos mo
46. de locais adequados para instala o de caixas t cnicas de redes de infraestruturas no espa o p blico 2 pontos 142 B8 Opcional Exist ncia de sistemas que permitam a redugao do consumo de agua aproveitando os recursos pluviais para utiliza o em espa os p blicos ex sistemas de rega lavagens etc 2 pontos B9 Opcional Exist ncia de sistemas que permitam a redugao do consumo de agua reutilizando guas recicladas de lavat rios e chuveiros para descargas sanit rias 2 pontos B10 Opcional Dever ser criado um dossier de boas pr ticas praticadas no bairro ao n vel da rea Recursos Materiais e Infraestruturas para possibilitar um benchmarking de partilha comunit ria 2 pontos Total de Pontua o 20 pontos Medidas Obrigat rias 12 pontos Medidas Opcionais 32 pontos Medida Tipo Crit rios de valora o Pontua o C1 Obrigat rio Exist ncia de plano e percursos de transportes p blicos que abranjam a rea do bairro 5 pontos C2 Obrigat rio As empresas p blicas de transportes dever o possuir ve culos amigos do ambiente ou apresentar plano de compromisso a curto prazo 5 anos para o efeito 5 pontos C3 Opcional Exist ncia de partilha de veiculos carpooling entre os moradores para desloca es para fora do bairro 2 pontos c4 Opcional Prev
47. de marketing desenvolvidas 2 7 3 Norma ISO 37120 2014 A International Organization for Standardization ISO lan ou em Maio de 2014 a norma ISO 37120 2014 a primeira norma desta natureza com o intuito de defini o de indicadores da vida das cidades com vista ao desenvolvimento sustent vel das comunidades Esta norma projeta medidas chave para avaliar a presta o de servi os de uma cidade e a qualidade de vida inerente A sua aplica o permitir a todos os intervenientes na conce o e gest o do espa o urbano da cidade gestores municipais pol ticos pesquisadores empres rios urbanistas designers e outros profissionais a concentrarem se em quest es essenciais tendo enquadramento para p r em pr tica pol ticas para uma cidade mais habit vel tolerante sustent vel resiliente economicamente atraente no fundo uma cidade pr spera A ISO 37120 2014 pode ser usada em e por qualquer cidade munic pio comunidade governo local que desejem medir o seu desempenho de forma compar vel e verific vel independentemente do tamanho e da localiza o ou n vel de desenvolvimento O objetivo promover uma abordagem integral e integrada para o desenvolvimento sustent vel atrav s de medi o uniforme dos indicadores padronizados na esperan a de que os mesmos ser o usados para identificar e monitorizar o desempenho da cidade com o intuito de alcan ar a sustentabilidade Os indicadores inclu dos na ISO 37120
48. de projecto Para o objetivo da presente disserta o ser de todo mais importante explorar em concreto o sistema LEED ND semelhan a do BREEAM Communities tamb m o LEED ND nasceu da necessidade verificada de avaliar espa os urbanos ambientes constru dos nomeadamente com a 56 intengao de certificar projetos de desenvolvimento urbano que contemplem os principais itens associados ao crescimento sustentavel De facto constata se da import ncia de deixar de avaliar apenas edif cios e pensar para al m desses espa os encerrados nunca os descurando naturalmente Torna se claro que abordar temas como a densidade habitacional os sistemas de vida comunit rios os recursos existentes num territ rio concreto bairro vila cidade levar o abertura de um leque de maiores e melhores condi es de vida para os moradores na rea em an lise Para a obten o da certifica o neste sistema a Comiss o LEED ND incrementou uma forma de avalia o que poder passar por tr s est dios concretamente 1 Pr revis o Opcional sendo opcional aplica se em situa es em que os planos ou projetos n o se encontrem ainda aprovados Ainda assim caso se verifique uma aprova o desse mesmo projeto nesta fase o mesmo garantir a possibilidade de em sede de constru o poder vir a ser certificado no sistema LEED ND Nestas situa es emitida uma declara o pelo United Green Building Council 2 Cert
49. de res duos mas tamb m promovendo se as devidas adapta es dos apartamentos e espa os constru dos legisla o atual e boas regras de constru o e viv ncia tornando assim este projeto como exemplo a seguir ao n vel das requalifica es urbanas Tamb m ao n vel do envolvimento da popula o houve a preocupa o desde o in cio em envolver ao m ximo os moradores desde logo para fomentar uma viv ncia homog nea e integrada de todos eliminado poss veis atritos sociais existentes resultantes das v rias classes sociais existentes em Vesterbro criando se assim um novo renovado esp rito de bairro 3 3 2 Interven o urbana Dividido em alguns quarteir es de interven o diferenciada o quarteir o Hedebygade serve como exemplo conciliador de todas as boas pr ticas implementas em Vesterbro de que se destacam Instala o de um prisma solar na cobertura dos edif cios no intuito de conduzir a luz solar para o interior dos edif cios com o aux lio de espelhos simultaneamente as fachadas foram devidamente isoladas interior e exteriormente para efeitos de poupan a de energia 97 Constru o de paredes solares com o intuito de aproveitar a energia solar passiva convertendo a em fonte de calor e aquecimento dos edif cios Ma EA TMA gu Figura 3 16 Vesterbro Hedebygade imagem de fachadas envidra adas para aproveitamento da luz e energia solar Foto do autor 2013 Execu o
50. de vida S o seguros bem projetados constru dos e executados e oferecem uma igualdade na oportunidade e nos bons servi os para todos a Para se poder avaliar e certificar o territ rio a que queiramos denominar de cidade comunidade sustent vel aplicando o sistema BREEAM Communities s o propostas duas metodologias processos nomeadamente o Regional Sustainability Checklist ou o GreenPrint Bespoke BC Independentemente do contexto em que se realize o processo de certifica o imagem de marca do BREEAM Communities a inten o de planear primeiro a uma escala maior avan ando depois para o projeto mais detalhado escala adequada 19 www BREEAM org 2 Sendo ainda poss vel desenvolver outro tipo de processo de planeamento que n o os expostos com posterior aplica o do sistema BREEAM Communities 51 Figura 2 4 Steps in the BREEAM communities process BRE 2012 Quanto ao processo Regional Sustainability Checklist o mesmo define um conjunto de fatores de sustentabilidade a implementar nos seus projectos de planeamento e constru o devidamente descritos em determinadas quest es e crit rios e organizados em 8 categorias 1 Altera es clim ticas e energia Garantir que as iniciativas sejam projetadas devidamente moldadas realidade presente e s altera es clim ticas futuras previstas 2 Comunidade Os novos projetos dever o proporcionar a cria o e viv ncia em
51. desconfian a entre os compropriet rios e as comiss es de administra o esta quest o torna mais complexas as circunst ncias que envolvem os pagamentos dos deveres de reconvers o Seria muito interessante encontrar momentos no processo de reconvers o em que se pudesse permitir uma rela o direta entre os compropriet rios e as c maras municipais por ex no pagamento das taxas municipais do alvar na parte correspondente ao lote ficando o compropriet rio obrigado a pagar AUGI uma taxa fixa que fosse relacionada com a emiss o do pr prio alvar A LAUGI prev tamb m que todos os compropriet rios t m o dever de reconvers o Face situa o econ mica atual ou mesmo face a situa es de heran as recebidas n o desejadas isto de segundas ou terceiras gera es do compropriet rio original que tenham herdado quotas em avos numa determinada AUGI mas n o estarem interessados em aderir ao processo nem em possuir qualquer direito sobre um futuro lote muitos compropriet rios n o cumprem os seus deveres de reconvers o Nestes casos usual as comiss es de administra o recorrerem aos tribunais contribuindo tais situa es para novos atrasos no processo de reconvers o Seria tamb m importante encontrar uma forma de resolver mais agilmente estes casos eventualmente com a oferta mediante o consentimento expresso do compropriet rio e devidamente registado em neg cio pr prio da quota em
52. devidamente tratadas no cap tulo 5 desta disserta o como s o exemplo Tabela 2 10 Categorias de interven o do sistema LiderA e sua rela o e aplicabilidade numa proposta de certifica o de processos de reconvers o de AUGI Sistema L der A Proposta de conceitos a aplicar em processos de reconvers o de AUGI Integra o local O projeto de planeamento dever ser desenvolvido tendo em considera o as caracter sticas naturais e culturais do lugar Preserva o e recupera o de edif cios com import ncia cultural e arquitet nica Recursos As obras de urbaniza o dever o prever a utiliza o dos meios mais eficientes para poupan a de energia e de recursos naturais Previs o de sistemas eficientes de aproveitamento energ tico solar e lico entre outros Utiliza o de materiais e recursos locais Previs o de espa os em que se possam desenvolver atividades pr prias que auxilie na subsist ncia do agregado familiar por exemplo hortas comunit rias Cargas ambientais Controlo e correto encaminhamento para tratamento reciclagem dos res duos das obras Promo o da Regra dos 3 R s Rentabiliza o das redes de saneamento e abastecimento existentes Implanta o de sistemas de redu o do consumo de gua e de aproveitamento de guas pluviais e outras Conforto Ambiental Os projetos dos edif cios novos por si dever o contrib
53. do n mero de atividades culturais participa o ativa dos cidad os na vida do bairro Figura 3 27 Berlim Atividades desportivas para moradores no bairro Buchholz 2010 A experi ncia The Socially Integrative City em Berlim revela se assim e tamb m como um excelente exemplo de boas pr ticas de sustentabilidade urbana no panorama em estudo Ainda 109 que n o vis vel em grandes planos de urbanismo ou exemplares edif cios certificados ambientalmente Berlim soube explorar a sustentabilidade urbana ao n vel das vertentes social e econ mica atingindo solu es de grande positividade para o desenvolvimento da cidade e dos seus moradores Figura 3 28 Berlim Atividades exteriores de conv vio para moradores no bairro Buchholz 2010 A viagem do autor a Berlim aconteceu em outubro de 2010 Tratou se da primeira viagem de entre v rias que veio a realizar para acompanhamento in locu de algumas experi ncias europeias O tomar conhecimento das experi ncias de gest o de bairro levou a que esta fosse a primeira op o de viagem uma vez que se pretende que tal conceito possa ser um dos pilares das propostas de sustentabilidade nos processos de reconvers o urban stica de AUGI que s o apresentadas no cap tulo cinco desta disserta o E pelo observado no local bem como pela documenta o recolhida tratou se de uma viagem totalmente proveitosa tendo em conta os objetivos estabelecidos Foram vis
54. durante alguns anos ap s a emiss o do t tulo de reconvers o facilmente se poder criar uma forma sob a sua coordena o de garantir servi os deste g nero para proveito da popula o do bairro da AUGI e consequentemente do ambiente Ao n vel dos espa os p blicos h a reter a preocupa o de exist ncia de espa os verdes e outros que permitam a conviv ncia da popula o do bairro Simultaneamente interessante verificar nesses mesmos espa os sejam eles verdes de maior relevo urbano ou simplesmente nas zonas de entradas dos edif cios que existem v rios locais de recolha de lixos res duos todos eles com indica o expressa de reciclagem e devida separa o dos mesmos Trata se em nosso entender e desde logo de uma atitude pedag gica para a popula o que com o tempo se efetivar no quotidiano de todos Por fim consideramos ainda destacar o facto do projeto ter privilegiado a constru o com uma densidade habitacional elevada em edif cios plurifamiliares e de uso misto originando uma implanta o mais vertical libertando assim o solo para a cria o de espa os p blicos e de circula o desafogados e a uma est tica urbana e visual mais aberta natureza e ao ambiente envolvente 96 3 3 Vesterbro Hedebygade Copenhaga Dinamarca 3 3 1 Descri o Geral O bairro de Vesterbro localiza se bem no centro da cidade de Copenhaga Identificando se como uma rea urbana com 35 hectare
55. e Bairro da Boa Vista Lisboa para aferir da sua concretiza o e resultados obtidos A pr pria sele o dos casos em estudo derivou de crit rios inicialmente definidos que originaram posteriormente as j referidas viagens concretamente e partida seria fulcral que os casos fossem claramente definidos como eco bairros e considerados como boas pr ticas nesse mbito e Pretendeu se tamb m abordar casos com naturezas bem diferentes na sua origem urbana e Pretendeu se igualmente investigar casos com abordagens urbanas diferentes ao n vel de planeamento e comunit rio Outros casos foram tamb m inicialmente considerados mas n o se analisaram in loco nem foram estudados com o detalhe dos anteriores Vauban Freiburg Alemanha BedZed Sutton Inglaterra Eco Viikki Hels nquia Finl ndia Quarteir o 22 Barcelona Espanha contribu ram tamb m para a defini o das propostas apresentadas no cap tulo 5 Por m foi nossa inten o neste cap tulo poder enfatizar as experi ncias diretas vivenciadas nas reas suprareferidas Pretende se assim neste cap tulo apresentar os conceitos base e as principais caracter sticas que possibilitam referenciar estas reas como bairros ecol gicos Alguns desses bairros Hafencity Project Hammarby Sj stad e Vesterbro Hedebygade mas tamb m os bairros de Berlim no contexto de um programa espec fico implementado naquela cidade s o casos paradigm ticos e as visitas
56. e com a restante humanidade s o exemplos de fatores de crescimento e desenvolvimento nas sociedades humanas deste novo quadro de valores 2 1 2 Agenda 21 Local e Agenda 21 de Bairro A Agenda 21 aprovada na CNUAD em 1992 prop e a implementa o de conceitos operacionais para a operacionaliza o de pol ticas de Desenvolvimento Sustent vel com a cria o de Planos de A o a serem desenvolvidos a n vel global nacional e local os quais devem garantir um equil brio entre as dimens es ambiental econ mica social e institucional Desde aquela altura v rios pa ses a n vel mundial introduziram nas suas agendas o conceito de Desenvolvimento Sustent vel operacionalizado atrav s de Agendas 21 Foi ainda recomenda o da CNUAD at 1996 a maioria dos poderes locais adotassem Agendas 21 Locais as quais deveriam resultar de processos participativos que envolvessem acordos entre os rg os de poder local as organiza es locais e os cidad os Particularmente na Europa a Comiss o Europeia iniciou em 1993 a primeira fase do Projeto das Cidades Sustent veis A Carta Europeia da Vilas e Cidades Sustent veis Carta de Aalborg 1994 estimulou ades o ao processo e assim come aram a surgir as primeiras metodologias de elabora o do mesmo e o surgimento de boas pr ticas que foram sendo replicadas no territ rio Mais tarde em 1996 os princ pios gerais da Carta de Aalborg viriam a ser discutidos em confer ncia realizad
57. e estimulando a economia local Opcional SIM E7 S o criados flyers panfletos informativos ou outra forma de comunica o ex site para a comunidade com apelos e incentivos viv ncia sustent vel Opcional E8 Existem espa os em que os moradores possam desenvolver atividades pr prias que auxilie na subsist ncia do agregado familiar por exemplo hortas comunit rias Opcional E9 Realizam se reuni es peri dicas no m nimo tr s por ano entre os moradores com a participa o de t cnicos municipais para avalia o das medidas implementadas no bairro e apresenta o de novas propostas Opcional E10 Foi criado um dossier de boas pr ticas ao n vel desta rea de interven o Vida em Comunidade para partilha entre outras comunidades Opcional 156 F Edif cios F1 Est o previstos mecanismos de incentivo para a comunidades legaliza o das constru es existentes nos tr s anos oe cick SIM 5 ne i Obrigat rio imediatamente subsequentes emiss o do t tulo de PONTOS reconvers o F2 Os projetos dos edif cios novos por si dever o contribuir para a melhoria das caracter sticas ambientais e urbanas do pri E SIM 5 oo Obrigat rio lugar pela sua qualidade arquitet nica e ambiental PONTOS suportando se em crit rios tecnol gicos sustent veis F3 Pelo menos 80 dos res duo
58. es objetivos a atingir definidos partida para deixar posteriormente livre an lise e decis o dos moradores as a es a desenvolver Na pr tica nos apresentada muito claramente a possibilidade de elabora o de uma Agenda 21 Local para a AUGI algo at hoje nunca experimentado de forma direta e precisa para nenhuma destas reas nosso pa s certo tamb m que n o existe atualmente qualquer fundo financeiro que possa ser aplicado diretamente em processos de reconvers o de AUGI mas nada impede que n o se possa iniciar o estudo de uma forma de financiamento para a es que venham a ser definidas para aplica o nestas reas quer durante os processos de reconvers o quer j ap s a emiss o do t tulo de reconvers o com a necess ria gest o da rea ao n vel do seu crescimento urbano arquitet nico populacional e social A reter ainda como proposta futura a possibilidade das comiss es de administra o das AUGI que at ao momento da emiss o do t tulo de reconvers o s o respons veis pela boa gest o de todo o processo administrativo e urban tico junto das c maras municipais e na execu o das obras de urbaniza o possam numa fase posterior assumir as boas pr ticas identificadas e associadas experi ncia da gest o de bairro Seria a todos os n veis ben fico para o crescimento sustent vel da rea da AUGI bairro 111 3 5 P voa Central P voa de Santa Iria
59. finalizadas n o obstante serem ainda percentualmente em pouca quantidade apontam algumas boas pr ticas mas tamb m indicam erros que n o se dever o repetir Em qualquer dos casos trazem ensinamentos para o futuro Simultaneamente e tendo tomado nota de v rias refer ncia nessas iniciativas pretendeu o autor tamb m tomar contacto in loco com experi ncias urbanas de sucesso que n o necessariamente AUGI conforme relatado no cap tulo 3 desta tese de forma a poder conjugar as pr ticas urbanas a desenvolvidas e poder chegar a conclus es sobre uma proposta de implementa o de boas pr ticas urbanas se poss vel certificadas a introduzir nos processos de reconvers o de AUGI Ali s o sucesso destas iniciativas ser sempre maior quando a sustentabilidade urbana e o planeamento criativo se interrelacionarem Krueger 2012 e tal inter rela o permitam que se atinjam boas pr ticas e viv ncias urbanas De facto n o poder o ser alheias as atuais estrat gias de interven o urbana suportadas por crit rios de desenvolvimento urbano sustent vel e com variadas experi ncias j implementadas quer a n vel nacional quer internacional e consideradas como boas pr ticas a seguir 160 Ainda assim nunca sera de mais ter sempre presente o estigma social com que estas areas simultaneamente se confrontam e que variadas dificuldades trazem para o sucesso dos seus processos de reconvers o Ainda q
60. for osamente uma maior participa o p blica na vida comunit ria um dos pontos chave das agendas 21 e dos bairros ecol gicos Poder ainda verificar se pela extens o territorial da cidade rea metropolitana existente que n o seja poss vel centralizar as referidas atividades como seria desejado Contudo nunca ser de descurar que poder o ser adotadas v rias estrat gias de ocupa o e gest o do territ rio devidamente adaptadas s caracter sticas do pr prio local as quais dever o procurar sempre a ado o e implementa o do maior n mero poss vel de quest es que promovam a sustentabilidade do territ rio e da comunidade 2 6 A Avalia o da Sustentabilidade Urbana 2 6 1 Indicadores de Sustentabilidade De modo a definir um conjunto de indicadores poss veis para aferir os n veis de sustentabilidade dos planos de ordenamento h que clarificar os atributos a que estes devem atender de forma a poderem ser operacionaliz veis O conceito de indicador apresenta algumas defini es das quais se destaca a da OCDE 1993 onde se refere que um valor 17 Conforme vimos na al nea v do ponto 2 1 deste capitulo 42 estat stico que cobrindo determinados per odos de tempo fornece informa o sobre um fen meno que se deseja analisar e cujo significado excede o mero dado estat stico De acordo com a classifica o da OCDE os indicadores ambientais podem ser sistematizados pelo modelo Press o E
61. grau de Mestre em Ordenamento do Territ rio e Planeamento Ambiental Lisboa Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa 2009 Wong Cecilia A framework for City Prosperity Index Linking indicators analysis and policy Habitat International Habitat International 2014 Disponivel em http dx doi org 10 1016 j habitatint 2014 06 018 Sites de internet http www apambiente pt http b on pt http www BREEAM org http www cityindicators org 173 http www dre pt http www ecocitybuilders org com fotos http www hammarbysjostad se http www ibge gov br paisesat main php http www indracompany com pt br soluciones y servicios solucion smart cities 16451 resumo https www iso org http www mudancasclimaticas andi org br node 91 http pt scribd com doc 46954783 LEED ND apenas http www regeneracaourbana cip org pt lang pt amp page projecto projecto jsp http www smartercitieschallenge org http www unric org pt objectivos de desenvolvimento do milenio actualidade 174
62. ideia de agir local pensar global 28 Na l gica dessa ideia dever aqui recordar se os Objetivos de Desenvolvimento do Mil nio definidos na Cimeira da ONU realizada em setembro de 2000 na qual chefes de Estado e de Governo aprovaram a Declara o do Mil nio A sec o Ill desta Declara o foca o tema Desenvolvimento e erradica o da pobreza e foi o principal documento de refer ncia para a formula o dos Objetivos de Desenvolvimento do Mil nio Os objetivos representam uma parceria entre os pa ses desenvolvidos e os pa ses em desenvolvimento tendo em vista criar um clima tanto a n vel nacional como mundial que conduza ao desenvolvimento e elimina o da pobreza No contexto desta disserta o importar real ar o objetivo n 7 concretamente Garantir a sustentabilidade ambiental que define como metas as seguintes a es e Integrar os princ pios do desenvolvimento sustent vel nas pol ticas e programas nacionais e inverter a atual tend ncia para a perda de recursos ambientais e Reduzir a perda de biodiversidade e alcan ar at 2010 uma diminui o significativa da taxa de perda e Reduzir para metade at 2015 a percentagem da popula o sem acesso permanente a gua pot vel e a saneamento b sico e At 2020 melhorar consideravelmente a vida de pelo menos 100 milh es de pessoas que vivem em bairros degradados Existe assim o compromisso de todos com particular desta
63. locais p blicos mais emblem ticos pra as e jardins e novamente semelhan a de Hafencity a estreita rela o com a gua nos v rios canais e nos dois imensos lagos bem no centro da cidade 3 1 3 Aprendizagens a reter para um processo de reconvers o urban stica sustent vel de uma AUGI Da experi ncia da Hafencity v rias s o as boas pr ticas que devidamente adaptadas realidade das AUGI poder o ser previstas nos respetivos processos de reconvers o Desde logo o incentivo participa o p blica que a pr pria LAUGI prev com a realiza o de assembleias de compropriet rios podendo essa participa o ser efetuada de diversas formas eventualmente mais informais do que as referidas assembleias F runs conv vios culturais e associativos iniciativas que propiciem a conviv ncia amig vel entre todos os intervenientes no processo de reconvers o gerar o certamente a identifica o de v rios dos problemas a solucionar e igualmente propostas de solu o que sejam do agrado de todos 88 Na medidas das possibilidades sociais e econ micas dos comproprietarios tamb m a qualidade da arquitetura dos edif cios a construir ou eventualmente a reabilitar poder ser um ponto fundamental no sucesso da reconvers o urban stica de uma AUGI Este facto aliado tamb m possibilidade de serem mantidos edif cios existentes com algum peso hist rico ou social na vida da comunidade permitir uma liga o
64. o e lazer no interior de um quarteir o Foto do autor 2013 103 A viagem do autor a Copenhaga realizou se em setembro de 2013 Ao contr rio do que se pretendeu observar em Hafencity ou Hammarby interessou neste caso observar as particularidades de uma requalifica o urbana bem no centro de uma cidade E as expetativas n o foram goradas dado que se conseguiu apreender uma s rie de conceitos e boas pr ticas muito interessantes implementadas em Vesterbro semelhan a dos outros projetos foi naturalmente aproveitado algum tempo para explorar a cidade de Copenhaga destacando se tamb m esta capital n rdica pelas excelentes condi es de viv ncia urbana e civilizacional e tal como Hamburgo ou Estocolmo pela estreita rela o com a gua 3 3 3 Aprendizagens a reter para um processo de reconvers o urban stica sustent vel de uma AUGI Como j referido a experi ncia de Vesterbro revelava se fulcral para estudar a interven o de uma requalifica o urbana no meio de um centro urbano Tamb m no caso das AUGI muitos s o os casos de reconvers o urban stica que ocorrem no interior de per metros urbanos e que necessitam de tipos de interven es com um maior ndice de preocupa o pelo enquadramento com o restante tecido da malha urbana envolvente No caso de Vesterbro verifica se que os grandes objetivos a atingir passaram pela recupera o sustent vel dos edif cios conferindo lhes caracter sticas pr pr
65. para implementa o no bairro Obrigat rio D4 Verifica se uma integra o plena ao n vel de viv ncia e partilha de projetos e atividades com outras comunidades pr ximas Opcional D5 Verifica se uma liga o entre o sistema de ciclovia interna do bairro e um sistema de ciclovias municipal j existente Opcional D6 O pr prio processo de reconvers o potencia o desenvolvimento econ mico e a cria o de neg cios localmente Opcional D7 O projeto de loteamento assume se de alguma forma como um exemplo de urbanismo que mere a ser objeto de estudo pr prio e estimule visitas de t cnicos e turistas ao bairro Opcional D8 Para al m dos espa os p blicos de maior dimens o EVUC ou EUC s o previstos espa os de recreio e lazer de menores dimens es que permitam uma maior e melhor rela o de vizinhan a Opcional D9 O projeto obteve algum fundo financeiro mediante a candidatura a programas pr prios de financiamento Opcional D10 Foi criado um dossier de boas pr ticas ao n vel desta rea de interven o Territ rio para partilha entre outras comunidades Opcional E Vida em Comunidade E1 Est prevista a cria o da figura de Gestor de Bairro ap s a emiss o do t tulo de reconvers o Obrigat rio E2 Verificam se condi es de participa o e governan a para os moradores de modo que
66. para o enriquecimento das suas caracter sticas ambientais e urbanas J quanto metodologia GreenPrint Bespoke BC a mesma prev uma aplicabilidade muito pr pria no territ rio em causa De facto o termo bespoke significa isso mesmo uma interven o no pr prio local para o pr prio local indo de encontro ao termo esp rito do local muito usado em arquitetura e urbanismo Esta metodologia foi pensada no sentido de colocar em intera o todos os atores envolvidos no processo desde as equipas de elabora o dos planos de maior escala PMOT s ou loteamentos aos clientes n o descurando as restantes equipas de projeto que se querem multidisciplinares o promotor e as pr prias entidades p blicas e autoridades legais envolvidas A GreenPrint Bespoke pode assim ser aplicada num vasto leque de projetos na maioria dos casos urbanos mas podendo tamb m incluir reas privadas de maior relevo parques industriais ou comercias por exemplo Haver apenas a reter que a grande particularidade desta metodologia assenta como j referimos no facto de que cada um desses projetos deva merecer uma aprecia o muito pr pria para que a solu o a adotar possa desenvolver ao m ximo os conceitos de sustentabilidade que se definirem como aplic veis Ao n vel de fatores de avalia o esta metodologia abrange as mesmas oito reas chave acima mencionadas da Sustainability Checklist 53 Numa transposi o te r
67. particular preocupa o pelo significativo perfil existente Foto do autor 2012 A viagem do autor a Estocolmo para visitar o projeto de Hammarby Sj stad realizou se em junho de 2012 Sob condi es atmosf ricas dif ceis n o foi poss vel explorar ao m ximo as potencialidades do bairro mas ainda assim conseguiu se observar e apreender v rias das caracter sticas que distinguem este projeto como um dos ex libris do urbanismo sustent vel tendo havido ainda tempo para conhecer a cidade de Estocolmo que se reteve como uma cidade exemplar na viv ncia e civiliza o dos seus cidad os 3 2 3 Aprendizagens a reter para um processo de reconvers o urban stica sustent vel de uma AUGI semelhan a de Hafencity Hammarby Sj stad destaca se e contribui ao n vel de exemplo de boas pr ticas ao n vel dos espa os p blicos da mobilidade e acessibilidades da qualidade da arquitetura dos edif cios da rela o com o lugar e dos fatores energ ticos De facto um passeio neste bairro faz nos parar v rias vezes a contemplar os edif cios pela sua contemporaneidade aliada leveza da constru o conferida pelos materiais empregues No caso em apre o n o foram mantidos quaisquer edif cios existentes a sua situa o devoluta n o o permitiu pelo que Hammarby Sj stad gerou um bairro totalmente novo caracterizado por edif cios e espa os p blicos sem qualquer rela o visual ou hist rica com o passado deste l
68. qualidade do ambiente urbano e dos seus espa os p blicos e Promo o da qualidade arquitet nica das edifica es provocando inerentemente melhorias na habitabilidade das mesmas e Cria o de uma malha composta por v rios usos e tipologias urbanas e Reconhecer e assegurar a identidade do lugar e da sua cultura e Implementar todas as redes b sicas de infraestruturas bem como dos servi os p blicos necess rios para a qualidade de vida da popula o e Promover a exist ncia de espa os p blicos que garantam uma vida em comunidade e um natural conv vio da popula o entre todos os estratos sociais existentes e Garantir uma liga o malha urbana envolvente de forma a permitir uma rela o social econ mica e f sica pr xima e Assegurar a cria o de espa os que promovam a economia local e a potencia o de emprego Neste contexto e com os pressupostos acima traduzidos consideramos apresentar as propostas para reconvers es urban sticas de AUGI em duas fases que se dever o sempre complementar entre si Numa primeira fase apresentaremos as propostas tendo como base a pr pria LAUGI e dessa forma sugerindo se v rias possibilidades de altera es mesma com vista potencia o de uma maior sustentabilidade e agiliza o dos processos de reconvers o das AUGI Numa segunda fase exporemos uma proposta de modelo de boas pr ticas para processos de reconvers o de AUGI baseado em v rios crit rios q
69. que o autor a realizou foram propositadas para os viver e estudar em detalhe Convir tamb m referir que neste contexto podermos confrontar nos com dois tipos de metodologias de interven o urbana ao n vel do planeamento ou ao n vel da Comunidade A nossa abordagem nesta disserta o foca se primordialmente ao n vel do planeamento contudo no caso dos bairros de Berlim foi dado mais nfase na sua abordagem ao n vel da Comunidade por se tratar de um caso exemplar nesse mbito 80 pois numa abordagem composta pela dimens o da literatura cient fica sobre os bairros e pela dimens o vivencial direta do local possibilitada pelas viagens de estudo efetuadas que ser o apresentadas os supracitados bairros pretendendo se deixar em cada um para al m das caracter sticas que os identificam e fazem sobressair no panorama do urbanismo sustent vel as melhores recomenda es para aplica o na proposta de processos de reconvers o urban stica sustent vel para as AUGI apresentada no cap tulo 5 deste trabalho 3 1 Hafencity Project Hamburgo Alemanha 3 1 1 Descri o Geral O projeto Hafencity traduz uma interven o de requalifica o urbana realizada numa antiga zona portu ria de Hamburgo N o obstante tratar se de uma rea bem delimitada com cerca de 157 hectares territorialmente inserida numa esp cie de ilha com liga es pedonais e rodovi rias zona mais central de Hamburgo num total de 25 po
70. reas urbanas de Portugal e A necessidade de envolver com sucesso o setor privado durante todas as fases dos programas de desenvolvimento urbano e assegurar que as a es dos programas respondem s necessidades b sicas deste setor Na realidade e conforme apresentado em CEDRU 2011 s o definidos os Fatores cr ticos de sucesso que dever o influenciar os futuros projetos de desenvolvimento urbano em Portugal Tendo esse estudo encomendado pela Dire o Geral da Comiss o Europeia para a Pol tica Regional DG REGIO em janeiro de 2011 sido elaborado no intuito de explorar as abordagens integradas para o desenvolvimento urbano sustent vel que num futuro pr ximo poder o ser adotadas em Portugal consideramos de extrema utilidade que para a otimiza o dos resultados que se pretendem alcan ar com a presente disserta o possam os mesmos contextualizar se nos referidos fatores cr ticos uma vez que nossa inten o propor determinadas medidas e crit rios suscet veis de serem adotados em casos pr ticos de processos de reconvers o das AUGI ou mesmo em sede de futuro enquadramento legislativo da LAUGI no seu anunciado processo de revis o Os referidos fatores cr ticos de acordo com o estudo elaborado pelo CEDRU s o pois os seguintes Tabela 2 2 Fatores cr ticos de sucesso que dever o influenciar os futuros projetos de desenvolvimento urbano em Portugal CEDRU 2011 pausas f
71. recinto Green Building B2 Cria o de ECO Quiosque B3 Adapta o do Edif cio Esta o REFER Green Building B4 Gabinete de Sustentabilidade Ambiental Incubadora de Empresas Apoio ao Com rcio Local e Reabilita o Urbana B5 Plano de Gest o e Monitoriza o C Desenvolvimento Social C1 A es de Sensibiliza o uso eficiente de gua uso eficiente de energia uso eficiente de res duos promo o de mobilidade C2 Programa de reutiliza o de Monstros recolha porta a porta e promo o social Empresa Social C3 Campanha Cities for Climate Protection C4 Sede do Clube Acad mico de Desportos Green Building D Desenvolvimento Cultural D1 Adapta o do Edif cio do Mercado para Espa o Cultural Green Building D2 Requalifica o do Edif cio do Grupo Dram tico Povoense Green Building D3 Festival de Teatro Amador Fernando Augusto E Anima o da Parceria Dinamiza o do Programa V rias obras est o j conclu das mas muitas outras n o puderam ainda ter in cio ou foram mesmo alvo de desist ncia face aos problemas financeiros que afetaram e afetam o nosso 114 pa s aos quais o projeto em apre o n o foi alheio Para j est o conclu dos os projetos acima identificados A 1 1 A 1 2 A 3 2 A 3 3 A 3 4 A 4 3 A 5 2 A 5 4 A 6 1 A 6 2 B 1 B2 C 1 C 4e D1 A viagem do autor P voa ocorreu em maio de 2014 F
72. rios compropriet rios envolvidos e fotoc pia certificada das atas das assembleias onde tenha sido deliberada a reconvers o da AUGI eleita a comiss o de administra o e aprovada a proposta de desenho urbano que fundamenta o projeto de loteamento apresentado para licenciamento municipal Ap s o licenciamento municipal da opera o de loteamento s o apresentados os projetos e demais documentos inerentes s obras de urbaniza o A pretens o fica sujeita aprecia o liminar artigo 19 da c mara municipal tendo esta entidade naturalmente o direito de solicitar as necess rias altera es e ou retifica es por efeito da sua an lise t cnica ou de outras entidades externas consultadas nesse mbito Decorrido com sucesso todo o processo de licenciamento de projetos e autoriza es para obras de urbaniza o poder ser emitido o alvar de loteamento artigo 29 nos termos do previsto no RJUE Nos casos em que a reconvers o ocorre por iniciativa municipal artigo 31 esta poder ainda verificar se sob duas modalidades com ou sem o apoio da administra o conjunta e enquadrados pela figura de licenciamento de opera o de loteamento ou elabora o de plano de pormenor conforme j exposto no artigo 4 Quando se verifica o apoio da administra o conjunta artigo 32 dever ser celebrado contrato de urbaniza o entre a c mara municipal e a comiss o de administra o que delimite as atribui
73. segrega o e da exclus o social e cultural aumento da delinqu ncia nas reas p blicas Estas caracter sticas estatisticamente descrit veis permitiram identificar as reas mais afetadas nas quais se observaram um crescente aumento de sinais de neglig ncia e viol ncia em reas p blicas simultaneamente com um sentimento crescente de inseguran a entre os moradores V rios problemas foram se acumulando nestas reas contribuindo naturalmente para o aumento da sua evolu o urbana negativa Existem programas semelhantes mais recentes em Madrid que usa o conceito de Planes de Barrios onde existe forte envolvimento da popula o residente e associa es locais e Lisboa atrav s do programa BipZip que identifica os bairros ou zonas de interven o priorit ria mas que n o foram alvo de estudo aprofundado neste trabalho Entende se como estat sticas urbanas vitais todos os indicadores que permitam avaliar o n vel de vida urbano da popula o por exemplo o n vel de desemprego a rela o de proximidade casa local de trabalho a proximidade dos locais de ensino o acesso a com rcio e servi os numa rea pr xima da habita o entre outros 105 3 4 2 Interven o urbana A cidade de Berlim optou assim por avan ar com este programa o qual foi realizado em tr s diferentes abordagens requalifica o urbana sociais em 30 reas definidas oficialmente uma estrat gia para o desenvo
74. ser reconvertidas urbanisticamente conforme previsto legalmente na LAUGI de duas formas distintas por reconvers o de iniciativa municipal sob a forma de plano de pormenor com ou sem o apoio dos compropriet rios ou por iniciativa dos particulares o que acontece na maior parte dos casos atrav s do licenciamento de opera o de loteamento Existem ainda casos em que as AUGI est o abrangidas por condicionantes reservas ou servid es que impe am a sua reconvers o facto que vem refor ar a total clandestinidade e desrespeito pelas caracter sticas do territ rio aquando do fracionamento e ocupa o urbanos neste contexto prev a LAUGI a possibilidade de altera o do Plano Municipal de Ordenamento do Territ rio PMOT em vigor que na grande maioria dos casos se reflete no pr prio PDM de cada munic pio Especificamente no caso das reas abrangidas por reserva ou servid o a LAUGI prev a possibilidade destas reas serem desafetadas at ao estrito limite do necess rio opera o de reconvers o desde que a referida desafeta o n o ponha em causa o conte do essencial ou o fim da reserva ou servid o Neste ponto a lei poderia at ir um pouco mais longe sendo o direito habita o um direito consagrado constitucionalmente importaria fazer uma pondera o entre os bens jur dicos tutelados pela norma que instituiu a reserva ou a servid o de forma a aferir qual deles deveria prevalecer ser comprimido
75. supracitada conjuga o de interesses considera se aqui relevar de igual forma a necessidade premente de conferir uma ambi o qualitativamente diferente aos processos de reconvers o de AUGI durante a sua fase de planeamento e execu o e simultaneamente do seu acompanhamento futuro nas v rias vertentes f sicas ambientais sociais Atento o enquadramento do tema e tendo como premissa principal a defini o de novos crit rios e enquadramentos de abordagem reconvers o das AUGI devidamente adaptados s atuais pol ticas de desenvolvimento sustent vel aplicadas ao ordenamento do territ rio pareceu nos que tal objetivo teria total rela o com o fen meno urban stico atualmente designado como Eco Towns Bairros Ecol gicos ou Bairros Sustent veis De facto a rela o entre AUGI e Bairros Ecol gicos Sustentaveis parecem nos poss veis de se interrelacionarem diretamente no contexto das diretrizes que guiam os ideais ambientais sociais e econ micos dos Bairros Ecol gicos poderem ser aplicados nas propostas de reconvers o urban stica das AUGI no sentido do melhoramento na interven o e qualidade urban stica das mesmas Sobre este tema n o tem havido investiga es relevantes no nosso pa s e mesmo a n vel internacional n o haver grandes estudos desenvolvidos Para mais consideramos n o se enquadrarem tamb m os processos de reconvers o de AUGI no contexto dos programas de regenera o u
76. temas semelhante Por exemplo a norma ISO 37120 2014 identifica Transportes enquanto o IEFS identifica Acesso por proximidade Da mesma forma a norma ISO 37120 2014 introduz a Governan a como um t tulo enquanto o IEFS aborda este tema sob o t tulo de Capacita o da Comunidade Vejamos uma compara o direta entre ambos na tabela abaixo apresentada 65 Tabela 2 7 Compara o entre a IEFS e a Norma ISO 37120 2014 http ecocity wordpress com 2014 07 14 ecocity insights preliminary comparison of iefs with iso 37120 IEFS ISO 37120 2014 Desenho Urbano Acesso por proximidade Transportes Abrigo Planeamento Urbano Telecomunica es e Inova o Condi es biogeof sicas Ar puro Ambiente Solo saud vel Aguas residuais gua limpa e segura gua e saneamento Recursos e Materiais respons veis Res duos s lidos Energia limpa e renov vel Energia Alimenta o acess vel e saud vel Condi es socioculturais Cultura saud vel Anima o Recrea o Capacita o da Comunidade Governan a Economia saud vel e equitativa Economia Educa o vital cia Educa o Qualidade de vida Sa de Seguran a Resposta a situa es de emerg ncia e fogos Imperativos Ecol gicos Biodiversidade Capacidade de carga ecol gica Integridade ecol gica Em s mul
77. tomada de decis o Realiza o de reuni es peri dicas no m nimo tr s por ano entre os moradores com a participa o de t cnicos municipais para avalia o das medidas implementadas no bairro e apresenta o de novas propostas 15 Em conclus o quanto ao sistema LiderA temos algumas d vidas que se conseguisse aplicar diretamente a forma de classifica o do mesmo em processos de reconvers o de AUGI segundo as classes de avalia o certifica o Parece nos no caso desses processos que uma proposta mais abrangente no que ao universo das AUGI diz respeito seria uma melhor solu o uma vez que para al m dos temas e reas aqui abrangidos que refira se mais uma vez s o de extremo interesse e aplicabilidade outros haver o aos quais importar tamb m relevar conforme apresentado sob a proposta de certifica o que consta no cap tulo 5 desta disserta o 2 7 6 Conclus es a reter sobre os Sistemas de Certifica o Urbana Auditorias Urbanas Muitos mais sistemas de certifica o urbana auditorias urbanas se poderiam aqui apresentar no contexto da presente disserta o Julgamos contudo ser de maior import ncia real ar aqueles que pela sua notoriedade e impacto ao n vel de utiliza o global BREEAM e LEED mas tamb m pela sua g nese recente Norma ISO 37120 2014 e Building for Life 12 ou ainda pelo seu impacto nacional relevante LiderA se destacam e nos apresentam boas pr t
78. um lado a recupera o do bairro de alvenaria a rea j constru da e com s rios problemas urbanos e por outro lado a revitaliza o ao n vel ambiental e energ tico do chamado bairro novo 3 6 2 Interven o urbana As estrat gias de a o definidas partida para solucionarem os problemas identificados passam no caso do bairro novo pela interven o nas fachadas e empenas dos edif cios com aplica o de sistemas de bom isolamento e substitui o das caixilharias por outras energeticamente mais eficientes garantindo assim uma melhoria das condi es de habitabilidade e conforto dos moradores alicer adas naturalmente num melhor desempenho ambiental e energ tico e no caso do bairro de alvenaria pela demoli o e constru o de novos edif cios plurifamiliares cujo projeto urbano est a ser preparado pela C mara Municipal de Lisboa sob concurso p blico ao n vel dos projetos de arquitetura o qual obriga for osamente verifica o de determinadas condi es de sustentabilidade constru o e manuten o a custos acess veis desempenho energ tico e ambiental exemplar e participa o dos moradores em todas as fases do processo ei Us Pas BARRO NOVO BAIRRO DE ALVENARIA Figura 3 29 rea de interven o do projeto do Bairro da Boa Vista CML 2013 116 Para al m das quest es j referidas de interven o nas fachadas e empenas dos edif cios com aplica
79. uma vez que se verifica haver de facto enquadramento legal para legalizar constru es existentes antes da emiss o do t tulo Contudo haver sempre outras quest es a ponderar para efeitos da aprova o deste licenciamento condicionado conforme exploraremos no cap tulo 4 Com a segunda altera o da LAUGI foi introduzida uma quest o talvez uma das grandes novidades trazidas com essa altera o legislativa relacionada com o controlo dos neg cios jur dicos entre vivos de que resulte ou possa vir a resultar a constitui o de compropriedade ou a amplia o do n mero de compartes de pr dios r sticos artigo 54 nomeadamente pelo facto dos mesmos passarem a carecer de parecer favor vel da c mara municipal Com esta medida estamos certos que ter sido este o momento temporal mais importante para um efetivo controlo legal das vendas em avos indivisos 2 Por fim de referir ainda a sucessiva prorroga o dos prazos que sempre se tem verificado em todas as altera es da LAUGI Atualmente est previsto artigo 57 que devem as AUGI dispor de comiss o de administra o validamente constitu da at 31 de dezembro de 2014 e de t tulo de reconvers o at 30 de junho de 2015 Tamb m a c mara municipal pode delimitar as AUGI fixando como respetiva modalidade de reconvers o a iniciativa municipal sem o apoio da administra o conjunta at 31 de dezembro de 2014 Ora nestas disposi es que estipulam os prazos indicados
80. utiliza o p blica por falta de condi es de mobilidade urbana e de acessibilidades e liga es com o espa o envolvente por falta de cobertura de servi os p blicos em reas diversas sa de educa o seguran a p blica entre outras e ainda j ao n vel das edifica es particulares pelas defici ncias t cnicas e est ticas todas estas quest es criam naturalmente impactos negativos na qualidade de vida dos seus residentes Atentos os factos at aqui expostos poderemos ainda criticar o facto de a LAUGI entender e contextualizar como iguais processos de reconvers o de AUGI que incidam sobre pr dios de pequenas dimens es teoricamente de mais f cil tramita o processual ou pr dios de grandes dimens es Desenvolver processos de AUGI de grandes dimens es em rea acarreta mais problemas ao n vel da pr pria dimens o do loteamento e a sua implica o no territ rio um maior n mero de compropriet rios e naturais conflitos existentes entre si que podem 121 bloquear ou atrasar os processos uma maior dimens o da complexidade das obras de urbaniza o e claro um aumento dos custos gerais sobretudo ao n vel de obras de urbaniza o e projetos por regra imput veis aos particulares A LAUGI prev ainda que toda e qualquer rela o processual da reconvers o se fa a unicamente entre a c mara municipal e a comiss o de administra o Por for a de existirem v rios casos de conflitualidade e
81. 1987 e a cria o do seu pr prio jornal The Urban Ecologist viriam a introduzir no panorama cient fico e urbano v rias abordagens relacionadas com esta rea de estudo impulsionando o termo em apre o como uma refer ncia fulcral na aplica o dos princ pios do Desenvolvimento Sustent vel no territ rio 16 O conceito de Bairro Ecol gico ganha ainda maior visibilidade com a realiza o em 1990 da First International Eco City Conference Primeira Confer ncia Internacional das Eco cidades justamente em Berkeley Estas confer ncias continuaram posteriormente a ser promovidas Adelaide Austr lia em 1992 e Yoff Senegal em 1996 realizando se presentemente com uma periodicidade bianual a ltima em 2013 decorreu em Nantes Fran a e a pr xima em 2015 realizar se em Abu Dhabi Emirados rabes Unidos Contudo este conceito ter sido tamb m fortemente influenciado e dinamizado por outros movimentos com atividade desenvolvida no mesmo per odo temporal da Urban Ecology mas tamb m e anteriormente por individualidades que j haviam contribu do com textos e obras para o desenvolvimento deste conceito Ebenezer Howard com a obra Garden City publicado em 1902 Patrick Geddes Cities in Evolution 1915 Paul e Percival Goodman Communitas Means of Livelihood and Ways of Life 1960 Lewis Mumford The Highway and the City 1964 lan McHarg Design with Nature 1969 Christopher Alexander A Pattern Language
82. 2 22 22 seusise tasas sismassosdasaiaosaeniaso sds idas aten sadoa den iiio saido detida nana 112 3 5 2 Interven o UDA eeeeeeceeeceeeeeteeeteeeteeeseeeeeeeseaeeeaeeeaeeeaeseaeseaeeeaeeeaeeeaeeeaeenaeeeaeeeas 113 3 5 3 Aprendizagens a reter para um processo de reconversao urbanistica sustent vel de uma AUG ececcecceseseececceeeseeeseceeeeeeeaesaecaeesaeeaecaeseeeeaesaesaeseeeaetaeseeeaseaeeas 115 3 6 Bairro da Boa Vista LISDO ce eeceeceeeceeeeeteeeeeeeeeeeeeeeeeeseeeseeeseesaeeseeseeeeeeeeeeeseeeeeeeeaees 115 3 6 1 Descri o Geral z200a ct vet sie detonated haa aia aia 115 3 6 2 Interven o Urbana va esaa aE E STEE E ae ated 116 3 6 3 Aprendizagens a reter para um processo de reconversao urbanistica sustent vel de uma AUGI cece cc cccccccccceeeccecceseeesesesceeeeaeeeeseeessesuaaeeeeeeseessssaeeeeeeess 118 4 LEI DAS AUGI PRINCIPAIS CARACTER STICAS E QUEST ES LIMITADORAS DE A O AO N VEL DO DESENVOLVIMENTO SUSTENT VEL eee 119 5 PROPOSTAS PARA RECONVERS ES URBAN STICAS SUSTENT VEIS DE AUGI 124 5 1 Propostas de altera es LAUGI rrenan 126 5 2 Proposta de Modelo de Boas Pr ticas ARIAS para processos de reconvers o urban stica de AUGI cccccccccsceseceseceseesseceseceseesaeseaeesaeeeaeecaeseaeseaeseaescaeenaessaeseaeseaeeeaeseaeeeaeeags 133 5 3 Caso pr tico aplica o Modelo de Boas Pr ticas ARIAS 151 6 CONSIDER
83. 3 13 Hammarby Sj stad Mobilidade em destaque Foto do autor 2012 Z Outro aspeto a reter o sistema de pool de autom veis Mediante um determinado pagamento o cidad o pode reservar um ve culo de um clube autom vel existente no bairro ficando assim sua disposi o em regime muito similar ao de um aluguer Pelas conversas tidas com moradores locais constatou se que muitos n o t m ve culo pr prio e que sempre que n o usam os transportes p blicos optam por reservar um destes ve culos para uma viagem para fora da cidade ou eventualmente para solucionar algum servi o que n o consigam resolver com o uso de transporte p blico O projeto de Hammarby Sj stad cumpre assim v rios requisitos que o tornam como j referimos uma vitrina de boas pr ticas no contexto do urbanismo sustent vel especificamente pela recupera o do territ rio das caracter sticas do solo outrora degradantes e ambientalmente perigosas para uma rea atraente que conjuga o uso habitacional com o uso terci rio com rcio e servi os nunca descurando os espa os p blicos de lazer e recreio sempre aproveitando as caracter sticas naturais e ambientais do lugar particularmente a rela o com a gua 93 pela excelente rede de transportes p blicos existente quer para circula o interna no bairro quer para a liga o r pida ao centro da cidade que em muito contribui para a redu o do uso do autom vel pela
84. A ES FINAIS E RECOMENDA ES eee 159 6 1 Limita es do trabaliO 2 2 c cccn2hset a tease gustetieta stead saustetiedasfegt duscetiadastegtanstetseduse 159 Bio ConclUS ES sis iss sie eas cess site diabos E ESRT 159 6 3 Recomenda es para futuras investiga es e ereenaeracernaa 163 REFER NCIAS BIBLIOGRAFICAS scsczsecscssssessstecgetestecsecevsccoutectensuscenensedusdeniesnesarsctuelensecueseasedoes 165 XII NDICE DE FIGURAS 1 1 Localiza o geogr fica aproximada das AUGI delimitadas na AML 3 1 2 N mero de AUGI delimitadas por munic pio e rea m dia na AML 4 1 3 Metodologia adotada ins 2 65 oh ge gee eee edged needed ad 13 2 1 Aspetos determinantes do desenvolvimento sustent vel 15 2 2 Estrutura da Pol tica de Cidades POLIS XXP erra 38 2 3 Modelo Press o Estado Resposta PER rentes 44 2 4 Steps in the BREEAM communities process rrenan 52 2 5 Esquema de vertentes e reas do Sistema LideraA is iseearesaeeererans 73 2 6 N veis de desempenho do Sistema LiderA art nearaaanaaae 74 3 1 Fotografia a rea da rea de Hafencity e da sua rela o geogr fica com centro da cidade de Hamburgo a ia e i iA nana ar ANEA rena aaa rena Eea 81 3 2 Maqueta 3D do projeto da Hafencity arenas 82 3 3 Hafencity Edif cios alvo de regener
85. GI Ter um processo de certifica o auditoria urbana apresenta indiscutivelmente vantagens independentemente da rea de interven o No caso concreto de sistemas de certifica o ambiental auditorias urbanas a atribui o dos respetivos selos permitem conferir aos intervenientes nos processos indicadores sobre os impactos ambientais inerentes podendo provocar certamente altera es no comportamento desses intervenientes nos seus padr es de viv ncias e consumos reduzindo assim os seus impactos negativos sobre o meio ambiente Atribu dos esses selos de certifica o ambiental ser dada primazia aos produtos e servi os certificados contribuindo fortemente para a elimina o de atividades ilegais ou de alto impacto sobre o meio ambiente Por outro lado a exist ncia de processos de certifica o permite a todos os consumidores do produto certificado a possibilidade de ter acesso informa o necess ria e confi vel sobre o mesmo permitindo distinguir de outros produtos de menor qualidade Poderemos enumerar algumas vantagens na exist ncia de processos de certifica o como por exemplo 133 e Redu o de custos de informa o pelo facto do processo elencar todos os itens relevantes para a certifica o em causa descartando a necessidade de buscas de dados sem fundamento ou aplicabilidade e A preocupa o por ter um produto servi o certificado aumenta provocando que ningu m queira
86. Reconvertidas com Interesse Ambiental e Sustent vel Assim julgamos que tal modelo poder ser criado definindo se um determinado n mero de crit rios fixos ou pr requisitos que se constate a sua necessidade imperativa de cumprimento para efeitos da obten o de uma eventual certifica o e igualmente que se revistam de obrigatoriedade legal e regulamentar deixando depois um vasto leque de crit rios opcionais ou cr ditos que permita a devida escolha e adapta o face s caracter sticas de cada AUGI e respetivo processo 34 P ginas 47 a 79 desta disserta o 35 Estabelecendo uma similaridade com os sistemas de certifica o estudados 3 Estabelecendo uma similaridade com os sistemas de certifica o estudados 37 Os referidos crit rios opcionais resultaram de um conjunto de opini es de entidades que trabalham na rea da reconvers o das AUGI e que consideraram poderem os mesmos serem mais valias para o aumento da qualidade urban stica social e econ mica destas reas 134 Poder se ia ainda abrir a possibilidade de cria o de novos crit rios os quais seriam avaliados ao n vel da sua aplicabilidade e pertin ncia por uma equipa pr pria que se prop e funcionasse em moldes semelhantes s confer ncias de servi os implicadas nos processos dos PMOT Essa equipa devidamente definida em sede da LAUGI envolveria elementos da Administra o Central Munic pio
87. Towns Buildings Construction 1977 e Anne Whiston Spirn The Granite Garden Urban Nature and Human Design 1984 destacaram se assim no lan amento das primeiras teorias sobre este tema No que concerne a aplica es pr ticas do conceito poder se destacar os casos de Curitiba Brasil Waitakere Nova Zel ndia e Schwabach Alemanha como os primeiros exemplos de eco cidades de 1 gera o A CNUAD realizada no Rio de Janeiro em 1992 e o surgimento das Agendas 21 consumaram na realidade as bases para a implementa o destes projetos de eco towns Como l gico muitas s o as defini es atualmente existentes para o conceito em apre o bem como as ferramentas definidas para a sua implementa o e execu o no territ rio Para efeitos do presente trabalho definimos bairro ecol gico conforme descrito por Roseland 1997 como a estrutura urbana que cumpra os seguintes 10 princ pios e Apresentar se como uma comunidade compacta diversa ecol gica segura agrad vel e de usos mistos vitais situada pr ximo de transportes p blicos com boa capacidade de servi o e Priorizar os pe es e ao uso de bicicleta em rela o ao uso do autom vel e promover o acesso pela proximidade e Recuperar espa os urbanos danificados especialmente as linhas de gua e zonas h midas e Criar reas de habita o a pre os acess veis garantindo seguran a e diversidade urbana e humana 17 e Fomentar a
88. a o e dos microclimas locais O projeto de planeamento dever ser desenvolvido tendo em considera o as caracter sticas naturais e culturais do lugar Cria o de ruas e espa os bem definidos os edif cios s o desenhados e posicionados com preocupa es paisagisticas para definir e melhorar as ruas e os espa os e os edif cios projetado para ligar bem as esquinas Os projetos dos edif cios novos por si dever o contribuir para a melhoria das caracter sticas ambientais e urbanas do lugar Os edif cios dever o ser projetados com preocupa es paisagisticas para definir e melhorar as ruas e os espa os p blicos F cil circula o para encontrar o percurso a percorrer o desenho urbano projetado para tornar mais f cil de encontrar o caminho de circula o O desenho urbano dever ser projetado de forma a tornar mais f cil e intuitiva a circula o no interior do bairro Na rua e em casa Ruas para todos ruas s o projetadas para incentivar a baixa velocidade dos ve culos que a circulam permitindo que funcionem como espa os sociais Ruas e espa os de circula o dos autom veis s o desenhadas para desencorajar velocidades excessivas O desenho urbano prev a cria o de um sistema de ciclovia interna no bairro bem como de passeios com dimens es suficientes para uma circula o pedonal confort vel 70 an i Proposta de conceitos
89. a o que sobre os terrenos urbanos da capital se verificava acabando por estimular na rea circunscrita da capital ocupa es de ainda maior vulnerabilidade social sob a forma de bairros de barracas Os clandestinos poder o ter protagonizado uma descompress o das solicita es sobre o mercado e evitado inclusive uma maior prolifera o de formas de habita o mais prec rias na cidade de Lisboa Em contrapartida o fen meno dos clandestinos cresceu sobretudo nas faixas circundantes ao concelho de Lisboa face exist ncia de muitos terrenos r sticos que eram vendidos como urbanos pelos especuladores os supracitados vendedores de sonhos a um pre o mais baixo que os pr prios das malhas urbanas j data existentes e que atrav s do m todo do loteamento clandestino n o autorizado em terrenos n o urbanos a grande maioria em regime de compropriedade passavam a ser palco livre para in meras constru es de car ter habitacional a baixos custos De facto o problema alastrou se ao longo de duas grandes coroas em volta de Lisboa por um lado a coroa norte identificada por AUGI de express o geogr fica relevante sobretudo ao longo de uma faixa mais pr xima ao rio Tejo em Vila Franca Quinta da Coutada Fonte Santa e Loures Portela da Az ia Camarate S o Jo o da Talha passando por toda a zona de Odivelas Cane as Pontinha bem como da Amadora Brandoa e igualmente numa zona interior ao concelho de Cascais S
90. a o urbana rela o do bairro com a gua 83 3 4 Hafencity Sistema de circula o pedonal para situa es de cheias 84 3 5 Hafencity Rela o entre edif cios espa o de gua e espa os p blico de estadia e TECIOA O 2 5 vices atone ee tte AiG ton re cap an ton E map a ie ata onda 84 3 6 Hafencity Pra a Vasco da Gaima eeceecceceeceeceeeeeeeaeeeeeeeeeeeeeseaeeeeeaeseeeeeseaeeesaeeeeeeseeneess 85 3 7 Hafencity Mobilidade em destaque rrenan earen near 86 3 8 Hafencity constru es em alta densidade e espa os largos de circula o pedonal 87 3 9 Fotografia a rea da rea de Hammarby Sjostad e da sua rela o geogr fica com centro da cidade de Estocolmo a a ee ar a aa a aaa ea aaa aa Eea 90 3 10 Perspetiva geral de Hammarby Sj stad tees eeeeeeseeeeeseeeeseaeeneaeesseneees 91 3 11 Hammarby Sj stad Sistema p blico de recolha para reciclagem de lixo 91 3 12 Hammarby Sj stad Rela o do bairro com o plano de gua e imagem de ciclovia 92 3 13 Hammarby Sj stad Mobilidade em destaque ss eeeaseeearesaeneareraas 93 3 14 Modelo eco ciclo de Hammarby Sj stad rara 94 3 15 Hammarby Sj stad Imagem de uma das principais art rias vi rias do bairro conjugando a rea de circula o do metro rea central dos autom veis e ciclo
91. a podemos concluir que as grandes vantagens gerais da aplica o da norma ISO 37120 2014 s o e Governa o mais eficaz e presta o de servi os e Metas e benchmarks internacionais possibilidade de compara o e aproveitamento de boas pr ticas com outros modelos urbanos em todo o mundo e Planeamento e benchmarkink local e Possibilidade de tomada de decis es sustentadas para apresenta o e gest o pol tica e t cnica pelos decisores pol ticos e os gestores municipais e Oportunidade de aprender com experi ncias desenvolvidas noutras cidades e Promover o desenvolvimento de financiamento e reconhecimento por entidades internacionais 66 e Defini o de um quadro de planeamento sustent vel e Transpar ncia e dados abertos para atra o de investimento e Dados compar veis para a tomada de decis o da cidade vis o e benchmarking mundial 2 7 4 Auditoria Urbana Building for life 12 O Building for life 12 BfL 12 revela se como um dos mais recentes padr es para a conce o de novas urbaniza es Trata se de uma iniciativa de origem brit nica nascida em 2012 da parceria entre o Design Council a Home Builders Federation e o Design for Homes com a supervis o da Nottingham Trent University O guia resultante deste trabalho apresenta a forma de se poder conceber uma nova forma de planeamento urbano tentando por um lado melhorar a qualidade das habita es e por outro lado pod
92. a aplicar em processos de sistema Buliding tor Lite 12 Sistema Building for Life 12 convers o de AUGI Na rua e em casa Estacionamento o estacionamento existente para os residentes e para os visitantes suficiente e bem integrada no desenho urbano de modo que n o constituam reas que dominem o espa o da rua Dever o existir bolsas de estacionamento devidamente localizadas para evitar a cont nua circula o de ve culos privados no interior do loteamento Dever o privilegiar se a cria o de espa os p blicos generosos e congregadores de atividades para a Comunidade Para al m dos espa os p blicos de maior dimens o EVUC ou EUC poder o previstos espa os de recreio e lazer de menores dimens es que permitam uma maior e melhor rela o de vizinhan a Espa os p blicos e privados os espa os p blicos e privados est o claramente definidos e projetados para se constitu rem como espa os atraentes bem geridos e seguros Mobili rio urbano h espa os O mobili rio urbano dever ser considerado fator pr prios para coloca o de caixas importante na composi o espacial e est tica do t cnicas e reciclagem bem como espa o p blico para ve culos alternativos ao autom vel 2 7 5 Sistema LiderA O LiderA acr nimo de Liderar pelo Ambiente para a constru o sustent vel a designa o de um sistema volunt rio para a sustentabilidade dos ambientes constr
93. a cria o de condi es onde para al m da efici ncia energ tica e relev ncia ambiental se atue no desempenho urbano numa l gica de aproveitamento de recursos e ganhos econ micos Embora existam v rias organiza es e sistemas de certifica o opt mos por escolher cinco exemplos que espelham este mercado e se destacam pela sua escala a n vel internacional mas tamb m nacional o BREEAM o sistema mais antigo e desenvolvido pelo Reino Unido e mais utilizado na Europa o americano Green Building Council com o sistema de certifica o LEED a Norma ISO 37120 2014 recentemente criada para a medi o dos ndices de sustentabilidade da cidade os par metros de auditorias urbanas Building for Life 12 e por fim a n vel nacional o sistema LiderA Para o enquadramento da presente disserta o importa perceber onde concorrem uns com os outros onde est o as vantagens de cada um deles tanto do lado do projeto como para o cliente final O que leva os clientes a aderirem a estas chancelas o que diferencia estes modelos dos obrigat rios definidos pela Uni o Europeia e no nosso caso quais as vantagens e como podem evoluir estes sistemas numa vis o de progresso na rea da reconvers o das AUGI mormente possibilitando a cria o inicialmente de um modelo de boas pr ticas podendo posteriormente caminhar se para um sistema de certifica o com refer ncias mais generalizadas mas tamb m muito pr prias do tema
94. a em Lisboa tendo sido ent o criado um documento complementar intitulado Da Carta A o Plano de A o de Lisboa No final do s culo em 2000 o Apelo de Hannover pela Sustentabilidade na viragem do S culo XXI viria ainda introduzir novos princ pios subscritos por 250 presidentes de munic pios de 36 pa ses europeus e regi es vizinhas 15 J em Setembro de 2002 em Joanesburgo a Confer ncia das Na es Unidas adotou o processo da Agenda 21 enquanto plano de a o global subscrito por 178 na es alargando o conceito de Desenvolvimento Sustent vel s tem ticas da rela o com a pobreza a sa de humana padr es de consumo prote o ambiental din mica demogr fica altera es clim ticas desertifica o entre outros Considerando se que cada vez mais a a o da sociedade passar pela participa o e coopera o das autoridades e comunidades locais na defini o e implementa o das estrat gias mais adequadas para encontrar solu es e na obten o de resultados favor veis qualidade de vida das popula es os processos de Desenvolvimento Sustent vel apoiados nas Agendas 21 nunca mais poder o descurar o necess rio equil brio entre as vertentes ambiental econ mica social e institucional A uma escala ainda mais reduzida as Agendas 21 de Bairro procuram uma aplica o dos conceitos da A21L a contextos ainda mais pr ximos das pessoas e dos seus espa os de vida Em grandes
95. ad Rela o do bairro com o plano de gua e imagem de ciclovia Foto do autor 2012 Consideramos tamb m destacar que nem todos os apartamentos constru dos na rea e de forma propositada contam com garagem uma vez que a ideia inicial se baseou em que a cada dez apartamentos correspondessem apenas tr s vagas de garagem A inten o claramente era de que o bairro seria constru do de forma a n o incentivar o uso do autom vel privado Ainda assim e com o desenvolvimento e contru o do projeto essa ideia foi relativamente flexibilizada tendo sido permitida a constru o de alguns estacionamentos subterr neos pagos e caros nas proximidades dos apartamentos N o obstante o quotidiano dos habitantes de Hammarby Sj stad faz se principalmente na base dos transportes coletivos autocarros muitos deles movidos a etanol ou a biog s e metros de superf cie garantem a circula o de toda a popula o que viaja para o centro da cidade para trabalhar ou estudar numa viagem que dura menos de quinze minutos De igual forma o uso da bicicleta tamb m muito comum 92 Internamente na area do bairro existe ainda um ferry o Lotten que garante gratuitamente a liga o entre os dois lados do canal de Hammarby permitindo inclusivamente o acesso a ciclistas com as suas bicicletas tamb m a custo zero Simultaneamente tamb m poss vel a desloca o por via mar tima num outro barco at ao centro da cidade Figura
96. adas ou refor adas as redes de saneamento b sico existentes de forma a permitir o seu ndice m ximo de utiliza o Obrigat rio B2 Os materiais utilizados nas obras de urbaniza o foram propostos tendo como refer ncias um melhor comportamento para o ambiente e possibilidade de redu o nas despesas futuras de manuten o das redes Obrigat rio B3 Pelo menos 70 dos res duos de constru o das obras de urbaniza o s o reaproveitados ou reciclados Obrigat rio EEE B4 Promover a regra dos 3 R s reduzir reciclar reutilizar tendo sempre em conta o uso sustent vel dos recursos quer nas fases de projeto e conce o quer na fase de constru o e tamb m na manuten o e viv ncia di ria do espa o urbano Obrigat rio B5 Excetuando as ruas principais onde a circula o autom vel possa ser mais intensa as restantes ruas possuem condi es para serem aproveitadas como ruas multifuncionais onde se conjuguem o tr nsito autom vel mormente para acesso aos lotes e espa os sociais de lazer e conv vio dos moradores Opcional B6 S o previstos sistemas de fornecimento de rede wireless de internet nos principais espa os p blicos do bairro Opcional B7 H espa os pr prios para coloca o de caixas t cnicas e reciclagem bem como para ve culos alternativos ao autom vel Opcional B8 S o implantados sistemas que per
97. ado aos particulares a obrigatoriedade de suportarem as despesas de reconvers o tendo as c maras municipais no caso dos mesmos faltarem a esse dever de comparticipa o nas despesas autoridade para proceder ao corte da liga o a redes de infraestruturas existentes Princ pios Gerais O disposto neste artigo 3 da LAUGI visa no nosso entendimento o intuito de for ar os propriet rios compropriet rios a assumirem sempre os seus deveres de reconvers o particularmente nos casos daqueles que n o querendo aderir ao processo de reconvers o poderiam constituir uma for a de bloqueio ao mesmo 22 Os processos de reconvers o podem ser organizados de duas formas artigo 4 como opera o de loteamento da iniciativa dos propriet rios compropriet rios ou ent o como opera o de loteamento ou mediante plano de pormenor da iniciativa da respetiva C mara Municipal Surge depois artigo 5 o enquadramento para uma flexibilidade significativa justificando a circunst ncia de se tratar de um regime legal excecional ao n vel do facto das reas que n o estejam totalmente abrangidas por espa o urbano ou urbaniz vel poderem s lo consideradas dessa forma desde que a maior parte da rea abrangida pela opera o esteja assim classificada e que a rea n o classificada como urbana ou urbaniz vel esteja preenchida por habita es pr prias e permanentes com condi es de salubridade e de seguran a m nima A lei co
98. adores a tomarem parte ativa nas decis es 106 3 25 Distribui o espacial dos 33 bairros na rea urbana de Berlim 106 3 26 Berlim Disponibiliza o de forma es para moradores no bairro 108 3 27 Berlim Atividades desportivas para moradores no bairro eeeeteeeeetetnteeeeeeee 109 3 28 Berlim Atividades exteriores de conv vio para moradores no bairro 110 3 29 rea de interven o do projeto do Bairro da Boa Vista 116 5 1 Imagem de um pocket Park ou eeeececeeeenneeeeeenneeeeeeaeeeeeeaaeeeeeeaaeeeeeeaaeeeseeaeeeesenaeeeseenaes 131 5 2 Imagem de um pocket Park ceeecsceeeenneeeeeenneeeeeeaaeeeeeeaaeeeseeaaeeeseeaaeeeeeeaaeeeeeeaeeeeseaas 131 5 2 Imagem de um pocket Park eceeceeeeeseceeeenneeeceeneeeeeeeaaeeeeeeaaeeeeeeaaeeeseeaaeeeeeeaeeeeeeaeeeeeeaas 132 5 4 Imagem de uma rua multifuncional em Lei o areas 132 XIV NDICE DE TABELAS 2 1 Principais problemas urbanos em Portugal reatar 32 2 2 Fatores cr ticos de sucesso que dever o influenciar os futuros projetos de desenvolvimento urbano em Portugal arara caraca nar narrar nara 34 2 3 Rela o entre os fatores cr ticos de sucesso que dever o influenciar os futuros projetos de desenvolvimento urbano em Portugal e inerentes possibilidades de aplica o em processos de reconvers o de AUGI ccsccecc
99. am 38 intervir sobretudo em espa os p blicos no sentido de valorizar e qualificar o espa o urbano e dando azo a que se promovam e Inova o e competitividade e Cidadania e coes o social e Qualidade de ambiente e de vida e Bom planeamento e governa o No mbito desta pol tica os projetos de eco bairros ou bairros ecol gicos como tratados no mbito desta disserta o enquadram se na dimens o da Regenera o urbana uma vez que abrangem vertentes diversas de interven o urbana habita o reabilita o coes o social ambiente mobilidade etc Nesse contexto foi criado o instrumento Programas Integrados de Cria o de Eco Bairros o qual visava apoiar experi ncias piloto de bairros ambientalmente sustent veis como s o os casos no nosso pa s da rea P voa Central P voa de Santa Iria e Bairro da Boavista Lisboa adiante apresentados tendo como principal objetivos a promo o de reas existentes ou novas com impactos ambientais reduzidos Para este fim houve a disponibilidade de candidatura ao Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional FEDER que auxiliava no financiamento do projeto com uma taxa m xima de 50 devendo cada programa de a o ter uma dura o m xima de 3 anos a contar desde a aprova o da respetiva candidatura As candidaturas apresentadas foram avaliadas por uma equipa de t cnicos do PORLisboa e de peritos externos N o obstante o acima exposto o
100. ana nos casos em que se pretenda uma melhoria do territ rio e da malha urbana existente valorizando o ambiental e urbanisticamente DGOT 2008 e Renova o urbana quando se tenha como inten o a substitui o total ou parcial dos elementos que comp em a malha urbana Ramalhete Soares Tavares et al 2013 e Reabilita o urbana nos casos em que a interven o sobre a malha urbana existente se faz de forma a respeitar o patrim nio urban stico e imobili rio existente total ou parcialmente remodelando o e valorizando o atrav s de obras ao n vel das redes de infraestruturas espa os verdes e reas de equipamentos e ainda de re constru o altera o ou mesmo demoli o do parque edificado Ramalhete Soares Tavares et al 2013 e Regenera o urbana ser eventualmente o conceito com maior amplitude de a es com vista resolu o dos problemas urbanos que se pretendam solucionar A regenera o urbana ser na realidade o conjunto de interven es s cio urban sticas em reas marcadas pela degrada o do edificado e do espa o p blico pela insufici ncia de equipamentos sociais elementares e dos processos crescentes de exclus o social AML 2008 visando pois o progresso urban stico num determinado territ rio nas suas vertentes econ mica social e ambiental Atento o exposto a recupera o e reconvers o urban stica das AUGI apoia se na maioria dos casos numa regen
101. and Burnett J Benchmarking energy use assessment of HK BEAM BREEAM and LEED Building and Environment Vol 43 2008 pp 1882 1891 DOI 10 1016 j buildenv 2007 11 007 Lei n 91 95 D R 1 Serie A n 203 1995 09 02 p gs 5542 5550 Lei n 64 2008 D R 1 Serie A n 194 2003 08 23 p gs 5430 5448 168 Lei n 10 2008 D R 12 Serie A n 36 2008 02 20 pags 1145 1147 Lei n 79 2013 D R 12 Serie A n 229 2013 11 26 p g 6560 Leon A Silvia Indicadores de tercera generaci n para cuantificar la sustentabilidad urbana Avances o estancamiento Eure Revista Latinoamericana de Estudios Urbano Regionales Vol 39 118 2013 pp 173 198 ISSN 0250 7161 Lima Tiago Miguel Pinto Planos de Bairro Experi ncias Europeias e Potenciais Li es para o Contexto Portugu s Disserta o para a obten o do grau de Mestre em Engenharia do Ambiente Lisboa Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa 2013 Lyle John Tillman Regenerative design for sustainable development Nova Jersey John Wiley amp Sons Inc 1994 Marans Robert W Quality of urban life amp environmental sustainability studies Future linkage opportunities Habitat International 2014 DOI 10 1016 habitatint 2014 06 019 Dispon vel em http www sciencedirect com science article pii S0197397514000952 Minist rio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional MAOT Portugal Pol
102. anismo e ou eventual proposta de conce o de legisla o mas antes de avan ar com propostas te ricas e pr ticas que possam ser implementadas isoladamente ou eventualmente enquadradas pelos rg os competentes legislativos numa futura revis o da LAUGI A figura seguinte apresenta de forma sistem tica a estrutura do presente trabalho destacando se as principais tem ticas abordadas 12 INTRODU O mbito Objetivos e Quest es relevantes de investiga o REVIS O DE LITERATURA An lise e explicativa dos principais conceitos e temas de enquadramento abordados Sustentabilidade Bairros Ecol gicos AUGI Sistemas de Certifica o Urbana JL PANORAMA EUROPEU E NACIONAL DOS BAIRROS ECOL GICOS Descri o de casos de boas pr ticas e recomenda es para processos de reconvers o de AUGI LEI DAS AUGI Principais caracter sticas e Quest es limitadoras de a o na gest o dos processos de reconvers o ao n vel da implementa o do desenvolvimento sustent vel i PROPOSTAS PARA RECONVERSOES URBANISTICAS SUSTENTAVEIS DE AUGI Apresenta o de propostas para altera o da LAUGI e de proposta de Certifica o para processos de reconvers o de AUGI ag CONCLUS O Figura 1 3 Metodologia adotada 13 2 REVISAO BIBLIOGRAFICA 2 1 Conceitos Relevantes para Bairros Sustentaveis Com o objetivo de clarificar a terminologia empregue ao longo deste trabalho consideramos aqui siste
103. apresentam cerca de 3 da rea total da AML a que corresponde quase 11 da sua popula o Verifica se assim que uma quota consider vel da popula o da AML est ainda hoje sujeita a ambientes urbanos com fracas condi es de habitabilidade e viv ncia comunit ria dos quais n o se dever ainda descurar os problemas sociais e culturais existentes em muitas dessas reas N o obstante os v rios processos de reconvers o de AUGI j finalizados na rea da AML n o se conhecem contudo casos paradigm ticos de boas pr ticas e experi ncias desenvolvidas para que essas reconvers es pudessem ter sido algo mais do ponto de vista do urbanismo sustent vel do que apenas processos administrativos e urban sticos de mero cumprimento das diretrizes legais para efeitos de divis o da coisa comum pois neste mbito e considerando o enquadramento hist rico da situa o que pretendemos desenvolver a presente disserta o 1 2 Motiva o Objetivos e Quest es de Investiga o A experi ncia que o autor tem nesta rea suportada num trabalho j com onze anos na rea funcional da reconvers o de AUGI na C mara Municipal de Palmela conjugada com os interesses acad micos obtidos pela P s Gradua o realizada entre 2007 e 2008 pela UNL FCT sob o tema Territ rio Desenvolvimento Sustent vel e Agenda 21Local levou principal motiva o pelo desenvolvimento da presente disserta o Aliada
104. ar social e economicamente a regenera o de cidades em crise Interven o Operacional de Renova o Urbana 1994 1999 dirigido a reas pobres e reabilita o de regi es degradadas Programa de Reabilita o Urbana 1997 2003 com vista a revitalizar reas caracterizadas por decl nio urbano economia d bil crime e exclus o social POLIS Programa de Requalifica o Urbana e Valoriza o Ambiental das Cidades 1999 com o intuito de impulsionar din micas de desenvolvimento urbano anima o e regenera o Programa URBAN II 2000 2006 visando a implementa o de estrat gias inovadoras de regenera o econ mica e social e ainda a partilha de conhecimento e experi ncias por toda a Uni o Europeia Iniciativa Bairros Cr ticos 2005 2013 no sentido de criar solu es para territ rios urbanos que apresentam vulnerabilidades cr ticas Pol tica de Cidades POLIS XXI 2008 com vista elabora o de planos de regenera o promo o de atividades transfronteiri as e envolvimento de entidades locais e regionais no desenvolvimento urbano Iniciativa JESSICA Joint European Support for Sustainable Investiment in City Areas fundamentado num protocolo celebrado em 2008 entre as autoridades portuguesas e o Banco Europeu de Investimento Neste rol de programas muitos deles visam o apoio do desenvolvimento sustent vel nas reas urbanas do nosso pa s Portugal Contudo os atores envolvidos
105. as projeto urbano condi es biogeof sicas imperativos ecol gicos e condi es socioculturais Os indicadores IEFS enfatizam a sustentabilidade ecol gica e a equidade social na tentativa de distinguir a realiza o de um padr o m nimo de desempenho ou seja de uma cidade que existe em equil brio com a natureza J os indicadores da norma ISSO 37120 2014 enfatizam os servi os da cidade e a sua qualidade de vida Numa compara o entre a norma ISO 37120 2014 e o IEFS s o percet veis v rias e importantes semelhan as e distin es Ambos apresentam semelhan a na abordagem de temas relacionados com a educa o a economia e a energia Captando v rios indicadores na rea do ambiente o IEFS decomp e nos em categorias mais refinadas tais como a capacidade de carga ecol gica integridade ecol gica ar puro etc Em contrapartida a norma ISO 37120 2014 apresenta v rios itens para abordar as reas relacionadas com a gua e saneamento bem como com as guas residuais o IEFS trata estas reas num nico tema gua limpa e segura Ainda a norma ISO 37120 2014 apresenta v rios t tulos de categoria para a sa de seguran a anima o urbana planeamento urbano comunica es e inova o e finan as enquanto que a maioria destas quest es agrupada no IEFS sob duas rubricas cultura saud vel e qualidade de vida Verifica se ainda a exist ncia de diferen as nos termos usados para rubricas que parecem abordar
106. as propostas de agiliza o processual acima apresentadas tamb m a LAUGI poderia contar com outras propostas de altera o que possibilitasse desde logo conferir estrat gias de sustentabilidade aos mesmos concretamente e Por orienta o legal da LAUGI as c maras municipais deveriam ter de assumir a cria o de um servi o municipal espec fico para este tema devidamente preenchido com apoios t cnicos arquitetura engenharia jur dico e eventualmente outras reas t cnicas consoante os casos para n o se considerar estes processos como de mera gest o urban stica A assun o deste servi o municipal possibilitaria certamente um acompanhamento t cnico mais direto e proveitoso entre o munic pio e as Administra es Conjuntas das AUGI bem como a eventual possibilidade das c maras municipais assumirem a iniciativa da reconvers o urban stica de algumas AUGI e A LAUGI poderia prever a possibilidade de introdu o de conceitos de desenvolvimento sustent vel e eventual inter rela o com um sistema de certifica o de modo que tal estrat gia pudesse ter efeitos por exemplo em redu o de taxas ou beneficia o em determinados programas municipais Por exemplo se num processo de reconvers o se tomasse a decis o de investimento num determinado sistema de rede de infraestruturas suportado pela utiliza o de materiais mais ecol gicos ou tamb m com menos consumo energ tico a c mara 129 municipal e
107. as para o desenvolvimento urbano necessidade de aumentar o envolvimento da comunidade e do setor privado ao longo da vida do projeto Aumentar a velocidade dos processos de decis o em parceria Enfase na fun o das parcerias em vez de estruturas legais Incorporar requisitos de trabalho entre v rias entidades nos processos de avalia o das candidaturas ao FEDER Desenvolver parcerias escala urbana para supervisionar o planeamento estrat gico com forte lideran a da administra o local Ter como condi o de financiamento das opera es urbanas a sua implementa o parcerias locais 7 A import ncia de abordagens bottom up flex veis no desenvolvimento urbano As abordagens top down n o refletem os desafios socioecon micos espec ficos das cidades e dos seus espa os Alguns desafios de desenvolvimento urbano resolvem se melhor ao n vel de bairro No entanto existem outros que se resolvem de forma eficaz a um n vel municipal Desenvolver uma cultura de abordagem bottom up para as a es financiadas pelo FEDER Desenvolver um guia de boas pr ticas para chefes de projeto FEDER para a implementa o de abordagens de base local para o desenvolvimento urbano Incentivar as redes de pequenas reas urbanas a apresentar propostas conjuntas para enfrentar desafios comuns 8 Envolvimento bem sucedido do setor privado durante todas as fases dos programas
108. blemas ao n vel intermunicipal De referir tamb m que nem sempre os dados fornecidos pelos munic pios se encontram completos ou rigorosamente constru dos Este ali s para muitos investigadores do problema o maior obst culo ao levantamento e an lise integral da situa o ao n vel da AML Muitas c maras municipais n o disp em de um registo suficientemente rigoroso para garantir um acompanhamento global das situa es e quando o t m os organismos centrais como a DGOTDU ou a CCDR n o possuem capacidade ou organiza o para recolher organizar e compilar a informa o existente e produzir elementos de apoio a uma gest o global intermunicipal e integrada do problema Por outro lado e ainda muitas reas existir o na AML que n o obstante n o terem sido delimitadas como AUGI certamente por interpreta o subjetiva do seu enquadramento jur dico apresentam tra os claros do seu passado clandestino ao n vel da infraestrutura o por exemplo atente se a t tulo de exemplo o caso da Quinta do Conde no concelho de Sesimbra Figura 1 1 Localiza o geogr fica aproximada das AUGI delimitadas na AML Rolo 2007 Como se pode verificar pelas manchas a amarelo os concelhos com maior express o em termos de rea abrangida de AUGI s o os de Odivelas Seixal Almada Loures e Cascais De notar que o fen meno quase n o se manifesta no concelho de Lisboa certamente justificado pela forte especul
109. brigat rias 16 pontos Medidas Opcionais 26 pontos Medida Tipo Crit rios de valora o Pontua o B1 Obrigat rio Todas as redes de infraestruturas existentes dever o ser rentabilizadas no m ximo da sua capacidade para correto aproveitamento das suas capacidades 5 pontos B2 Obrigat rio Os materiais empregues nas obras de urbaniza o dever o estar tecnicamente avaliados no sentido de garantirem um favor vel comportamento ambiental e a possibilidade de uma poupan a nas despesas futuras de manuten o pela entidade gestora da rede 5 pontos B3 Obrigat rio Os res duos das obras de urbaniza o dever o ser declarados num Plano de Preven o e Gest o de Res duos conforme legisla o em vigor e encaminhados para reciclagem reaproveitamento pelas entidades adequadas 5 pontos B4 Obrigat rio Garantir o controle do uso de todos os recursos empregues no processo urbano permitindo sempre a possibilidade da sua redu o no consumo da sua reciclagem ou mesmo do seu reaproveitamento 5 pontos B5 Opcional Previs o de ruas multifuncionais no projeto urbano que permitam a conviv ncia comunit ria em detrimento do favorecimento da circula o autom vel 2 pontos B6 Opcional Exist ncia de sistemas de difus o p blica e aberta de rede wireless 2 pontos B7 Opcional Previs o logo em projeto
110. ca posto de correio sal o de beleza biblioteca etc 90 Figura 3 10 Perspetiva geral de Hammarby Sj stad Field 2011 Ao nivel da recolha de lixo existem uns equipamentos que sugam o lixo j devidamente separado de acordo com as suas diferentes esp cies papel vidro alum nio e pl stico os quais ser o posteriormente reutilizados ou reciclados Figura 3 11 Hammarby Sj stad Sistema p blico de recolha para reciclagem de lixo Foto do autor 2012 91 Quanto aos residuos dom sticos organicos os mesmos sao recolhidos e utilizados para a fabrica o de adubo biog s ou calor todo o restante lixo encaminhado para a incinera o Por aqui e desde logo se conclui que m nima a fra o do lixo que acabar por ser levado para aterros sanit rios Como curiosidade o preciso local em que em tempos jazia em Hammarby um enorme monte de lixo hoje uma famosa pista de esqui da cidade Todos os elementos poluentes que existiam na gua do antigo porto e da rea industrial foram retirados ou tratados enquanto algumas subst ncias mais t xicas foram encapsuladas e de certa forma neutralizadas para n o causar danos sa de p blica ou ao meio ambiente Nos passeios beira de gua podemos observar in meros patos gansos cisnes e outras esp cies de aves prova de que o habitat est criado e com condi es de vida saud veis para essas esp cies Figura 3 12 Hammarby Sj st
111. cidades e em munic pios com dimens o e heterogeneidade elevada a Agenda 21 de Bairro tem a vantagem de incidir especificamente sobre a sustentabilidade desse local e envolver diretamente e mais facilmente os seus moradores O plano de a o e os projetos espec ficos que lhe est o associados s o montados conjuntamente com os residentes e outros atores locais e espera se forte envolvimento local na sua implementa o Rentabiliza compet ncias locais e recursos humanos territoriais sociais ambientais econ micos e outros que at ent o tenham estado subutilizados captando os para o processo de melhoria da qualidade de vida e da sustentabilidade do bairro 2 1 3 Bairros Ecol gicos e Comunidades Sustent veis Eco Towns O termo Bairro Ecol gico derivar na nossa l ngua do conceito associado s Eco Towns comummente traduzida par al m do termo j empregue tamb m para Eco cidade ou Eco Bairro De facto e n o obstante a relativa rec ncia do termo certo que os conceitos no qual se fundamenta ter o j v rios anos remontando certamente d cada de 70 do s culo XX quando Richard Register fundador da organiza o Ecocity Builders juntamente com colegas da universidade de Berkeley fundam a Urban Ecology como uma organiza o sem fins lucrativos como o objetivo de reconstruir as cidades em equil brio com a natureza A notoriedade crescente desta organiza o a publica o da obra Eco city Berkeley
112. cio formando uma rede de espa os p blicos capaz de identificar este antigo setor portu rio de Hamburgo Figura 3 5 Hafencity Rela o entre edif cios espa o de gua e espa os p blico de estadia e recrea o Foto do autor 2011 84 Ao nivel dos espa os p blicos houve tamb m particular preocupa o na cria o e coloca o de pequenos elementos urbanos decorativos bem como de mobili rio urbano com forte interven o de design e ainda um cuidado especial no pr prio tratamento dos pavimentos quer ao n vel da circula o pedonal quer dos espa os de estadia e recreio verdes Figura 3 6 Hafencity Pra a Vasco da Gama Foto do autor 2011 Diversas tipologias de espa os verdes desde pequenos parques arborizados at um grande parque com uma rea de aproximadamente 4 hectares permitem a par da j referida rela o com a gua outro aspeto fulcral de rela o com o meio ambiente natural Simultaneamente a exist ncia de uma rede de transportes p blicos metro autocarros p blicos movidos a hidrog nio e bicicletas com baixas emiss es de carbono conferem um desincentivo do uso do autom vel e uma prioridade aos pe es Hafencity destaca se da restante area da cidade de Hamburgo por ser a zona com mais ciclovias e onde permitida a passagem inferior de pe es e ciclistas entre edif cios Ao n vel das ciclovias as mesmas s o previstas nas ruas principais com uma distin
113. co solar e lico entre outros para suportar o consumo de energia nos Opcional edif cios privados numa rela o pelo menos de 1 por 5 A5 S o introduzidos sistemas que provoquem uma redu o de pelo menos 50 no consumo de energia para ilumina o p blica controlo do sistema de ilumina o em fun o das condi es de luz pecas natural e de ocupa o A6 S o usados materiais e recursos locais da regi o de forma a minimizar a energia dispendida nas desloca es de ve culos e Opcional abastecimentos 135 A7 Existe um sistema de medi o individual dos consumos energ ticos que permita que todos os moradores tenham uma perce o do seu contributo para a pegada ecol gica do bairro e poss vel conjugar esse sistema com um fator de redu o de impostos diretos faturas da gua energia el trica telecomunica es etc Opcional A8 Existem sistemas equipamentos p blicos de produ o de energia no bairro Por exemplo pain is solares comunit rios geradores de energia e lica etc Opcional A9 S o organizados concursos de bairro de poupan a e redu o de consumos dom sticos Opcional A10 Foi criado um dossier de boas pr ticas ao n vel desta rea de interven o Energia para partilha entre outras comunidades Opcional Recursos Materiais e Infraestruturas B1 Foram rentabilizadas aproveit
114. com as origens da mesma e manuten o da sua imagem temporal Por outro lado a capacidade de interpreta o do local das suas caracter sticas topogr ficas naturais e ambientais possibilitar a elabora o de um projeto urbano corretamente adaptado realidade envolvente Tamb m ao n vel do espa o p blico ser muito importante garantir bons sistemas de mobilidade e de acessibilidades para todos Assegurar a liga o s principais redes de transportes p blicos da rea minimizando o uso do autom vel prever percursos de liga o passeios pedonais ciclovias entre todos os espa os p blicos da rea de interven o do plano e ainda criar v rios espa os de conviv ncia da comunidade verdes ou outros ser o igualmente fatores de enorme relevo para o sucesso da reconvers o e da vida futura em comunidade numa AUGI 3 2 Hammarby Sj stad Estocolmo Su cia 3 2 1 Descri o Geral O bairro Hammarby Sj stad foi constru do na antiga rea portu ria ao sul do centro de Estocolmo Antes uma rea contaminada de antigas ind strias e constru es devolutas o bairro come ou a adquirir nova vida a partir de 1997 quando o governo atrav s de um programa de investimentos ambientais come ou a contribuir para uma s rie de adapta es e projetos de saneamento Desde a fase inicial do projeto foram desde logo impostos pela cidade de Estocolmo determinados crit rios ambientais relativos a edif cios
115. comunidades caracterizadas pela diversidade inclusividade e vida urbana forte n o descurando uma integra o plena com outras comunidades pr ximas no territ rio 3 Placemaking Acautelar que o processo de planeamento e de projeto construtivo seja adequado s caracter sticas do local onde se insere e contribua para o desenvolvimento de uma comunidade sustent vel 52 4 Transporte e Circula o Possibilitar uma mobilidade acess vel com transportes adequados nunca descurando o incentivo ao uso dos transportes p blicos em substitui o dos meios de transporte privados 5 Ecologia Ter sempre como premissa o respeito e preserva o pelo valor ecol gico do territ rio intervencionado valorizando a biodiversidade existente e eventuais habitats naturais que contribuam por si s para o enriquecimento ambiental do local 6 Recursos Promover a nossa regra dos 3 R s reduzir reciclar reutilizar Na pr tica ter sempre em conta o uso sustent vel dos recursos quer nas fases de projeto e conce o quer na fase de constru o e tamb m na manuten o e viv ncia di ria do espa o urbano 7 Neg cios A sustentabilidade econ mica do local e do pr prio territ rio envolvente dever poder resultar de uma conce o adequada de projeto urbano 8 Edif cios Os projetos dos edif cios na sua individualidade n o poder o colocar em causa o desenvolvimento local mas antes dever o contribuir
116. cria o de ciclovias e do sistema de carpooling igualmente fator essencial para a redu o do uso do autom vel pelo uso de materiais de constru o com ndices superior de sustentabilidade concretamente privilegiando as constru es com recursos ao vidro a o madeira e pedra pela utiliza o de combust veis renov veis quer ao n vel dos transportes p blicos quer do pr prio consumo energ tico dos edif cios pela preocupa o no tratamento das guas residuais dom sticas produzidas pelo consumo respons vel no sentido da economiza o da gua e ainda no aproveitamento das guas pluviais pelo tratamento dos res duos verificando se sempre uma reciclagem em pr tica em qualquer edif cio ou local p blico e necess rio encaminhamento para o seu tratamento e reaproveitamento H gdalen s combined s heat and power plant oS Biosolids Hammarby heat plant Q Environmentally friendly electricity Sj staden s and Henriksdal s wastewater treatment plants a a doa q po ES i i y Lake M laren drinking water plant Sedimentation Wate Figura 3 14 Modelo eco ciclo de Hammarby Sj stad in www hammarbysjostad se 94 Figura 3 15 Hammarby Sj stad Imagem de uma das principais art rias vi rias do bairro conjugando a rea de circula o do metro rea central dos autom veis e ciclovias reas laterais denotando ainda
117. dade a inclusividade e uma vida urbana forte Dever o ser criados no bairro ou j existirem associa es clubes ou outras entidades Transportes p blicos a rea de interven o tem bons acessos a transportes p blicos para ajudar a reduzir a depend ncia do carro Liga o com os sistemas de transportes p blicos principais para liga o aos n cleos urbanos mais pr ximos afim de reduzir a depend ncia do autom vel Uso de combust veis ecol gicos nos transportes p blicos Atender s exig ncias locais de habita o o desenvolvimento proposto tem uma mistura de tipos de habita o e gest o de uso terci rio que se adeque s exig ncias locais Dever verificar se um planeamento urbano que possibilite uma uni o natural entre os usos habitacional e terci rio para uma salutar vida em comunidade O processo de reconvers o dever potenciar o desenvolvimento econ mico e a cria o de neg cios localmente Cria o de um lugar Personaliza o do lugar o processo inspira se numa personagem ou tema local O projeto de planeamento dever ser desenvolvido tendo em considera o as caracter sticas naturais e culturais do lugar Trabalhar com as caracter sticas do lugar o processo de planeamento tira proveito da topografia existente das caracter sticas da paisagem incluindo cursos de gua da vida selvagem dos habitats dos edif cios existentes da orient
118. de reatar 28 2 4 Desenvolvimento Urbano Sustent vel em Portugal 31 2 5 O interesse dos Bairros Ecol gicos para o desenvolvimento sustent vel do territ rio 41 2 6 A Avalia o da Sustentabilidade Urbana eretas 42 2 6 1 Indicadores de Sustentabilidade terras 42 2 6 2 Benchmarking da Sustentabilidade rrenan 45 2 7 Os Sistemas de Certifica o Urbana Auditorias Urbanas 47 2 7 1 O Sistema BREEAM e o BREEAM Communities 49 2 7 2 O Sistema LEED e 0 LEED ND rrenan 55 2 7 3 Norma SO 37120 20142 ases aa wiicsate tesa e a a e aa aa nd eed 61 2 7 4 Auditoria Urbana Building for Life 12 rara 67 2T 5 Sistema iderA res 256 Fea aca crak rare rea EENE a va ind dra al ade cactus betta TA a Ta a AE NA 71 2 7 6 Conclus es a reter sobre os Sistemas de Certifica o Urbana Auditorias Urbanas 242s nite eA eee Pad da ieee PAG eee SOR CG EO eee a een Pein eee eita da SR eee 76 3 BAIRROS ECOLOGICOS BOAS PRATICAS NO PANORAMA EUROPEU E NACIONAL 80 3 1 Hafencity Project Hamburgo Alemanha eres 81 BHR Descri o geral stec5 ees see stces siga ae nifaga N ie sotee Ua steabareedeeedoasteasgeieeeee 81 3 1 2 Interven o Urbana assa dpi da tebe hid eters ee ee 82 3 1 3 Aprendizagens a reter para um processo de reconvers o urban stica sustent vel de uma AUGI
119. de constru o proposta de 2 320 000 m Este projeto estimular o crescimento do centro urbano de Hamburgo em cerca de 40 H ainda a reter que o investimento privado largamente superior ao investimento p blico sendo os mesmos respetivamente de 8 mil milh es de euros 77 e de 2 4 mil milh es de euros 23 s A a3 5 Figura 3 2 Maqueta 3D do projeto da Hafencity Hafencity Hamburg The Masterplan 2006 3 1 2 _Intervencao Urbana Hafencity tamb m um caso paradigm tico de especial rela o entre edif cio bairro e cidade Dividido em 10 quarteiroes com objetivos de interven o bem delineados apenas com uma especial preocupa o nessa rela o tripartida poss vel obter os fatores cr ticos de sucesso 82 x que conduziram cria o de um espa o urbano de grande qualidade urban stica e de elevad ssimos standards de sustentabilidade energ tica ambiental social e econ mica A intera o rec proca intensiva entre a terra e a gua podem tamb m ser considerados como um fator exemplar deste projeto HafenCity n o est cercada por diques nem quaisquer outras estruturas que cortem a sua rela o direta com a gua No mbito do projeto e inerente processo de constru o decidiu se pela subida do n vel do solo criando se uma nova topografia permitindo assim conjugar a normal e segura viv ncia da popula o com uma natural rela o no acesso gua mantendo a sua atmosf
120. de forma a incentivar a baixa velocidade dos ve culos que a circulam permitindo que as mesmas funcionem como espa os sociais Estacionamento o estacionamento existente para os residentes e para os visitantes suficiente e bem integrada no desenho urbano de modo que n o constituam reas que dominem o espa o da rua Espa os p blicos e privados os espa os p blicos e privados est o claramente definidos e projetados para se constitu rem como espa os atraentes bem geridos e seguros Mobili rio urbano h espa os pr prios para coloca o de caixas t cnicas e reciclagem bem como para ve culos alternativos ao autom vel Baseado num sistema de avalia o muito simples tipo sem foro vermelho amarelo e verde recomendado pelo BfL 12 que os projetos sujeitos a avalia o garantam o m ximo de verdes poss vel minimizem o n mero de amarelos e evitem os vermelhos Logicamente quantos mais verdes forem obtidos maior ser o desenvolvimento e sustentabilidade 68 verificados Caso surja um vermelho o mesmo refletir um aviso de alerta que dever ser considerado para revis o no mbito do processo de planeamento Cada quest o depois complementada por uma s rie de itens adicionais que consideramos de grande validade no inicio da elabora o do processo de planeamento Todas essas quest es e itens adicionais baseados em boas pr ticas identif
121. des Opcional Recursos Materiais e Infraestruturas B1 Foram rentabilizadas aproveitadas ou refor adas as redes de saneamento b sico existentes de forma a permitir o seu ndice m ximo de utiliza o Obrigat rio SIM 5 PONTOS B2 Os materiais utilizados nas obras de urbaniza o foram propostos tendo como refer ncias um melhor comportamento para o ambiente e possibilidade de redu o nas despesas futuras de manuten o das redes Obrigat rio SIM 5 PONTOS B3 Pelo menos 70 dos res duos de constru o das obras de urbaniza o s o reaproveitados ou reciclados Obrigat rio SIM 2 PONTOS B4 Promover a regra dos 3 R s reduzir reciclar reutilizar tendo sempre em conta o uso sustent vel dos recursos quer nas fases de projeto e conce o quer na de constru o e tamb m na manuten o e viv ncia di ria do espa o urbano Obrigat rio B5 Excetuando as ruas principais onde a circula o autom vel possa ser mais intensa as restantes ruas possuem condi es para serem aproveitadas como ruas multifuncionais onde se conjuguem o tr nsito autom vel mormente para acesso aos lotes e espa os sociais de lazer e conv vio dos moradores Opcional B6 S o previstos sistemas de fornecimento de rede wireless de internet nos principais espa os p blicos do bairro Opcional B7 H espa os pr prios para coloca
122. devido insuficiente legisla o que pudesse controlar o crescimento das malhas urbanas e a uma fiscaliza o incipiente este crescimento urbano desordenado assumiu um efeito significativamente negativo no correto ordenamento do territ rio e no crescimento insustent vel destas reas metropolitanas Ganharam destaque com esta insufici ncia legal os vendedores de sonhos os loteadores clandestinos que neste contexto encontraram mercado f cil para os seus neg cios especulativos e fizeram fortuna custa da ingenuidade da grande maioria da popula o envolvida Mais tarde na d cada de oitenta e in cios de noventa e com legisla o suficiente para controlo deste tipo de neg cios especulativos viria contudo a surgir um outro fen meno n o permitindo a Lei a divis o da propriedade rural abaixo da unidade m nima de cultura certos promotores recorreram ent o ao estratagema quer da aliena o de pequenas parcelas de terreno atrav s de sucessivos destaques notariais quer atrav s da venda em compropriedade os c lebres avos indivisos A Peninsula de Set bal mas tamb m a margem norte do Tejo viriam a ser uma das zonas mais atingidas por este fen meno tendo se tornado a data obrigat ria a apresenta o de documentos das C maras Municipais com indica o dos licenciamentos das opera es de loteamento para efetiva o de neg cios de compra e venda de lotes sob pena de declara o de
123. do seu reduzido impacte ambiental no territ rio e simultaneamente no mercado A avalia o em apre o efetuada por avaliadores independentes devidamente formados pela Building Research Establishment BRE O sistema BREEAM utiliza revela se assim um sistema simples e transparente de pontua o de f cil an lise e utiliza o e baseado em casos pr ticos reais j avaliados e comprovados como boas pr ticas Simultaneamente o BREEAM constitui uma influ ncia positiva ao n vel do desenho para os t cnicos da constru o para os promotores e construtores e da manuten o dos edif cios espa os urbanos para os propriet rios ou ainda para as entidades gestoras desse patrim nio Por fim revela se uma imagem de marca j com provas dadas garantindo rigor e qualidade certificada De entre os v rios sistemas de certifica o associados ao BREEAM evidenciam se atualmente dois pela sua maior aplicabilidade BREEAM Offices para edif cios novos e existentes de escrit rios e o EcoHomes de aplica o em habita o e pr dios de apartamentos novos ou recuperados Pela natureza da presente disserta o poderemos apenas aqui real ar o EcoHomes o qual se baseia numa base de sete categorias de avalia o nomeadamente e Consumo de Energia e Consumo de Agua e Polui o Contamina o e Materiais e Transportes e Uso do solo e ecologia e Sa de e Bem estar Em meados de 2007 e em virt
124. do territ rio e Ser poss vel certificar as AUGI que cumpram quer no processo de reconvers o quer na fase posterior reconvers o as recomenda es que venham a ser consideradas como boas pr ticas a adotar e Quais os modos de intera o entre os v rios atores intervenientes no processo durante o processo de reconvers o que possam permitir uma maior celeridade e efic cia dos mesmos Por facilidade de express o considera se como equivalentes as express es Bairro Ecol gico e Bairro Sustent vel e Poder o as Comiss es de Administra o das AUGI findo o processo de reconvers o assumir se como entidades gestoras de bairro que garantam em conjunto com o poder local central a observ ncia dos par metros urban sticos que tenham sido definidos no t tulo de reconvers o das AUGI O objetivo dever ser pois contrariar a ideia de que apenas no centro da cidade residem os valores principais do urbanismo defendendo antes a necessidade de conferir uma cada vez maior import ncia exist ncia de uma rede de diversos n cleos articulados entre si n o descurando contudo o devido cuidado com as reas centrais De facto criando essa rede estar se a contribuir para evitar o conceito das shrinking cities isto das cidades que perdem atualmente grande parte da sua popula o por quest es como a emigra o ou dos desequil brios urbanos provocados por falta de locais de emp
125. e da LAUGI que fosse surgindo n o se sentindo assim amea adas pelos referidos prazos limite tamb m certo que nos variad ssimos casos 128 de processos que se encontrem dependentes de processos paralelos por exemplo altera es de PMOT ficariam sempre condicionados pela resolu o dos mesmos e n o poderiam agilizar quaisquer quest es por sua iniciativa para cumprir os referidos prazos limite Na nossa opini o n o haver necessidade de ser estipulado um prazo limite para o t rmino dos processos de reconvers o at porque como diz o ditado a pressa inimiga da perfei o e tal facto poder influenciar negativamente um adequado processo de reconvers o Contudo pensamos que seria muito importante numa outra vertente definir um prazo limite para a constitui o de novas AUGI propondo se que o mesmo fosse definido at final do ano de 2015 A partir desse momento os PDM deveriam encontrar a forma adequada para classifica o dos solos em causa deixando de poder contar com o regime excecional legislativo da LAUGI Desta forma garantir se ia na pr tica um per odo de 20 anos desde a publica o da LAUGI para que todos os pr dios delimitados como AUGI possam ter a possibilidade de reconvers o sob iniciativa dos particulares ou das c maras municipais per odo esse que julgamos totalmente suficiente para o efeito Simultaneamente tamb m nos processos de reconvers o das AUGI e para al m d
126. e execu o e manuten o dos processos e solu es da reconvers o urbana das AUGI no pr prio terreno Neste contexto seria de todo conveniente explorar e implementar no terreno a figura do Gestor de Bairro 8 Participa o ativa do sector privado ao longo de todas as fases de programas de desenvolvimento urbano A participa o dos particulares ao longo de todo este processo desde a sua conce o passando pela execu o e culminando na necess ria manuten o e gest o futura das solu es urbanas adotadas fulcral e acaba por se revelar na pr tica transversal a todos os fatores cr ticos de sucesso aqui apresentados 12 Leia se Propriet rios Comproprietarios das AUGI 13 Tema explorado no cap tulo 5 desta disserta o 37 Os resultados apurados em CEDRU 2011 mostram nos que estamos perante um vasto leque de desafios urbanos quer na sua conce o quer na sua implementa o que permitir o a execu o de programas urbanos sustent veis Sobretudo e devido situa o econ mica do pa s esses desafios t m se intensificado uma vez que viram limitados v rios eventuais apoios financeiros condicionando naturalmente o normal desenvolvimento das suas a es e limitando os recursos dispon veis Ainda assim v rias a es e programas foram j desenvolvidas e boas pr ticas criadas no nosso pa s garantindo que poss vel desenvolver processos desta g nese no terri
127. e habitabilidade Simultaneamente era tamb m necess rio controlar o aparecimento de novos loteamentos clandestinos tendo tal objetivo sido parcialmente alcan ado afirmamos que foi um objetivo parcialmente alcan ado porque apenas conseguiu controlar esse fen meno ao n vel das vendas em avos indivisos mas n o ao n vel de outras vendas ilus rias de parcelas resultantes de contratos promessa de compra e venda habilmente redigidos que retratam vendas de quotas de empresa transparecendo vendas de parcelas de terreno Este fen meno tem afetado nos ltimos anos um grande n mero de pr dios r sticos situados sobretudo no 119 concelho de Palmela sem que a camara municipal consiga controlar ou sequer ter conhecimento pr vio desses negocios Ainda assim e descartando se nesta disserta o o fen meno referido no par grafo anterior consideramos voltar a refor ar o papel de responsabiliza o conferido pela LAUGI aos particulares envolvidos no processo dando lhes compet ncias para interagir no processo mas tamb m responsabilidades a assumir que em caso de incumprimento os podem levar a ter contrariedades pr prias devidamente descritas na LAUGI cortes de liga es a redes de infraestruturas penhoras de parcelas entre outras Na tabela seguinte apresenta se uma s mula dos objetivos inicialmente definidos pela LAUGI e o seu contraponto com a realidade atual Tabela 4 1 LAUGI Objetivos Tra ado
128. e possibilidade e viabilidade de incid ncia e aplicabilidade numa proposta de certifica o de processos de reconvers o de AUGI como veremos exposto no no cap tulo 5 desta disserta o De facto nesse contexto poderemos destacar e Ao n vel da rea Localiza o e Articula o Sustent vel a preocupa o pelo localiza o do bairro e mais em concreto com a necessidade de compreens o do esp rito do local e das suas caracter sticas naturais quanto sua manuten o gest o e ou recupera o mas tamb m pela necessidade de previs o de boas solu es de mobilidade em detrimento e alternativa do autom vel e Ao n vel da rea Conce o de Bairros Modelo haver que prever a necessidade de forte participa o da Comunidade nas tomadas de decis o do projeto e posteriormente na manuten o do bairro seus edif cios espa os p blicos viv ncias e contacto com comunidades vizinhas de preocupa o por uma maior densidade habitacional de forma a libertar o solo para usos p blicos e naturais de conce o de um bom sistema de circula o vi ria e pedonal nunca descurando a acessibilidade universal como premissa essencial e Ao n vel da rea Constru o e Tecnologia Sustent vel poder a mesma refletir se mais concretamente em processos de reconvers o de AUGI na fase das obras de urbaniza o com a utiliza o de materiais sustent veis e reciclagem dos desperd cios em obra e n
129. e poupan as energ ticas um desafio a que v rias organiza es internacionais procuram dar resposta Uma vis o da sustentabilidade que colada s vantagens econ micas e de rentabilidade despertou a necessidade da cria o de v rios modelos Estes distinguem se logo partida como sendo obrigat rios e n o obrigat rios embora em alguns casos possam estar nas duas frentes Do lado dos sistemas obrigat rios temos as diretivas e regulamenta o que cada pa s adota do lado dos sistemas n o obrigat rios e por isso privados que pretendemos entender as suas vantagens oportunidade mbito e limita es Os principais sistemas internacionais est o a ganhar escala e hoje s o encarados como um imagem de marca e argumento de marketing importantes a quem quer criar a diferen a Embora assentes numa s rie de procedimentos e avalia es estes selos de sustentabilidade certifica o urbana ganharam em alguns casos uma conota o comercial que acaba por se sobrepor ao seu des gnio inicial S o v rias as organiza es internacionais com vista promo o e dissemina o de pr ticas de constru o sustent vel assentes em sistemas ou ferramentas criados para a implementa o de modelos defini o de requisitos e avalia o de projetos e ou aplica o de tecnologias Os principais objetivos s o claros e comuns a cada um dos sistemas criar as bases de atua o 47 orientar e identificar a relevancia ambi
130. e reconvers o emitido Contudo verifica se que n o atinge os crit rios m nimos para uma avalia o positiva de acordo com o Modelo ARIAS uma vez que falha alguns dos crit rios considerados obrigat rios bem 157 como nao atinge o minimo de crit rios considerados opcionais em algumas areas de interven o Poder se concluir desde logo que se partida dos processos de reconvers o n o forem conhecidos os crit rios de aplica o deste sistema de aplica o dificilmente os processos em curso poder o vir a merecer esta certifica o N o nos parece ainda assim que seja positivo alterar os crit rios definidos mas antes seja mais proveitoso alterar os m todos e h bitos praticados de forma a ir de encontro aos referidos crit rios De facto entende o autor pela sua experi ncia no acompanhamento deste tipo de processos que os crit rios estabelecidos poder o ser atingidos naturalmente alguns deles poder o necessitar n o s de enquadramento e planeamento t cnico urbano mas tamb m e simultaneamente de vontade pol tica das entidades licenciadoras e futuras gestoras do espa o urbano Ainda assim e conforme j referido uma das quest es primordiais passar mesmo pela mudan a de h bitos de mentalidades e de pr ticas urbanas Verificada essa mudan a a probabilidade de verifica o dos crit rios estabelecidos crescer significativamente Analisou se ainda a aplica
131. e sempre muito importante nestes processos a burocracia administrativa imput vel a este tipo de processos pelos Munic pios ou por outras entidades licenciadoras envolvidas certo que mais recentemente tem prevalecido como principal quest o condicionadora do sucesso destas reconvers es os efeitos provocados pela crise financeira despoletada a n vel mundial com os reflexos conhecidos no plano interno do nosso pa s que tem criado s rios entraves capacidade financeira dos compropriet rios em suportar as despesas de reconvers o das suas AUGI Tais despesas verificadas quer ao n vel da execu o dos projetos quer da execu o das obras de urbaniza o provoca naturais problemas para os particulares que decorrido tanto tempo e sacrif cio de envolv ncia no processo se deparam com a necessidade de pagamento de um ltimo valor relacionado com o pagamento das taxas municipais para emiss o do t tulo de reconvers o junto dos Munic pios E se at agora as reconvers es urban sticas conclu das mais n o t m refletido regra geral do que a mera regulariza o de desenhos urbanos mal estruturados provenientes dos referidos bairros clandestinos prevalecendo as preocupa es de cumprimento legal e administrativo dos processos sobre assuntos mais importantes relacionados com solu es urban sticas de sustentabilidade urban stica desenhos urbanos mais verdes financeira preocupa o com quest es de man
132. eas de Acumula o de guas Pluviais A3 Energia A 3 1 Termos de Refer ncia para Futuros Projetos A 3 2 Substitui o dos Atuais Sistemas El tricos por Outros mais Eficientes nos Edif cios P blicos A 3 3 Substitui o de Equipamentos de Ilumina o P blica de baixa efici ncia A 3 4 Pain is Fotovoltaicos Ilumina o P blica Eco Parque da P voa A 3 5 Produ o de Energia Microgera o A4 Res duos A 4 1 Termos de Refer ncia para Futuros Projetos A 4 2 Programa de Recolha de leos A 4 3 Cria o de rede de recolha de pequenos res duos vias e espa os p blicos A 4 4 Modelo de Recolha de RSU s 113 A 4 5 Viatura de Recolha de leos e Recicl veis Porta a Porta A5 Mobilidade A 5 1 Cria o de um circuito urbano BUS Ecol gico A 5 2 Refor o das Liga es Pedonais P voa Central Quinta da Piedade A 5 3 Refor o da Mobilidade Elimina o de Barreiras Arquitet nicas A 5 4 Instala o de Parc metros Coletivos Estacionamento Tarifado Superf cie A 5 5 Pra a P blica e Parque de Estacionamento Subterr neo Rua da Rep blica A 5 6 Qualifica o Urban stica do Largo da Igreja e Estacionamento Subterr neo A6 Ambiente Urbano A 6 1 Reabilita o do Edificado A 6 2 Green Buildings Dossier de Boas Pr ticas B Desenvolvimento Econ mico B1 Requalifica o do Mercado Levante ECO
133. ecceseeeeeeeceeeeeecaeceeceeeeaesaecaeeeaeeaesaeseeeaesaesaeseeteaeeaes 37 2 4 Categorias de interven o dos processos de certifica o Regional Sustainability Checklist e GreenPrint Bespoke e sua rela o e aplicabilidade numa proposta de certifica o de processos de reconvers o de AUGI eee ererereereerenaraneranos 54 2 5 Sistema LEED ND reas pr requisitos e crit rios 58 2 6 Norma ISO 37120 2014 Areas de interven o e INdiCAdOreS c sescssccesseseeteseeesteseeeeees 62 2 7 Compara o entre a IEFS e a Norma ISO 37120 2014 66 2 8 Sistema Building for Life 12 Crit rios de avalia o 68 2 9 Categorias de interven o do sistema BfL 12 e sua rela o e aplicabilidade numa proposta de certifica o de processos de reconvers o de AUGI 69 2 10 Categorias de interven o do sistema LiderA e sua rela o e aplicabilidade numa proposta de certifica o de processos de reconvers o de AUGI 75 2 11 Tabela comparativa de abrang ncia de reas de interven o dos sistemas de certifica o e auditoria urbana apresentados e sua aplicabilidade numa proposta de certifica o de processos de reconvers o de AUGI e iiseeereaseeareaaa raras 77 4 1 LAUGI Objetivos Tra ados e Objetivos Conseguidos 120 5 1 Modelo de Boas Pr ticas ARIAS rise eereeaaaaeaeeaaa aereas neareaaanearesanas 135 5 2 Modelo de Boas Pr ticas
134. eitos e crit rios para o panorama nacional concretamente ao n vel das AUGI em que se contextualiza o presente trabalho A aquisi o de conhecimentos para a realiza o do presente trabalho baseou se em v rios tipos de fontes especificamente Literatura t cnica e cient fica e Documentos espec ficos relacionados com a rea de estudo com especial relev ncia para publica es pr prias inerentes aos bairros ecol gicos estudados e tamb m para legisla o pr pria produzida neste mbito e Websites oficiais e de difus o de informa o dos bairros ecol gicos estudados e Troca de experi ncias profissionais com t cnicos que desenvolvem trabalho na rea de estudo deste trabalho AUGI e Websites v rios nacionais e internacionais sobre os temas estudados Neste contexto e conclu da a fase de estudo dos referidos bairros ecol gicos do apuramento das suas boas pr ticas mas tamb m de eventuais obst culos total implementa o urbana dos conceitos que lhes sejam inerentes avan ar se para a apresenta o de propostas concretas de medidas e conceitos a promover em sede de revis o legislativa da LAUGI mas tamb m em poss veis quest es de ndole mais pr tica na finalidade ltima da reconvers o urban stica daquelas reas suportada em conceitos de sustentabilidade urbana De referir ainda que n o inten o desta disserta o avan ar para qualquer finalidade ao n vel de Direito do Urb
135. em apre o 48 Atualmente 53 da popula o mundial reside em cidades um n mero que dever subir para 70 at 2050 As cidades s o centros culturais e econ micos que hoje geram 70 do PIB global 8 Investir nestes n cleos urbanos pode ser uma prioridade para muitos governos mas faz lo de forma sustent vel e eficaz pode ser um desafio At porque a avalia o isolada dos edif cios j n o suficiente Presentemente importa que o alvo da avalia o seja o espa o urbano constru do o quarteir o o bairro Haapio 2012 Qualquer um dos exemplos apresentados de seguida pode ajudar a alcan ar e superar esse desafio 2 7 1 Sistema BREEAM e o BREEAM Communities O sistema BREEAM Building Research Establishment Environmental Assessment Method um sistema de avalia o ambiental de edif cios atualmente j com interven es tamb m a n vel de espa os urbanos assumindo se como um dos sistemas deste g nero mais aplicados em todo o mundo Com os primeiros desenvolvimentos a partir de finais da d cada de 80 do s culo XX o BREEAM foi criado em 1988 no Reino Unido e tem vindo a ser atualizado regularmente com as necess rias adapta es s realidades urbanas e do patrim nio imobili rio elevando naturalmente os seus requisitos De entre os edif cios que o BREEAM permite avaliar destacam se as constru es com os usos de habita o EcoHomes escrit rios Offices unidades industriais Indus
136. em cont guas 20 e Lei n 91 95 de 2 de setembro Processo de reconvers o das reas urbanas de g nese ilegal AUGI e Lein 165 99 de 14 de Setembro LAUGI Primeira altera o Lei n 91 95 de 2 de Setembro sobre as reas urbanas de g nese ilegal AUGI e Lei n 64 2008 de 23 de agosto Segunda altera o Lei n 91 95 de 2 de Setembro sobre as reas urbanas de g nese ilegal AUGI e Lei n 10 2008 de 20 de fevereiro Terceira altera o Lei n 91 95 de 2 de Setembro sobre as reas urbanas de g nese ilegal AUGI e Lei n 79 2013 de 26 de novembro Quarta altera o Lei n 91 95 de 2 de Setembro sobre as reas urbanas de g nese ilegal AUGI N o obstante poder transparecer numa primeira leitura que muito ter sido regulado e legislado sobre este fen meno no sentido do seu controlo por demais not rio que com a publica o da LAUGI o Estado enquanto rg o legislador reconheceu a inefic cia da legisla o anteriormente publicada e executada criando assim aquele que o regime excecional para a reconvers o urban stica das AUGI De facto poder se mesmo argumentar que todo o hist rico referente perspetiva interventiva dos rg os p blicos est embebido numa atitude maioritariamente passiva permissiva e conivente quase c mplice por vezes dos atos ilegais que se foram cometendo COSTA David 2008 A LAUGI portanto a legisla o vigente
137. endo envolver as comunidades locais nesse mesmo processo de planeamento Baseado num sistema de 12 quest es principais o BfL 12 reflete uma vis o para que as urbaniza es possam ser lugares atraentes funcionais e sustent veis Essas 12 quest es foram concebidas no intuito de promover a discuss o entre as comunidade locais as autoridades de planeamento local os promotores e outras entidades interessadas sobre os objetivos do projeto a conceber mas tamb m sobre reas j constru das e que se encontrem necessitadas de determinadas interven es de cariz urbano Caso se verifique em sede de avalia o que determinado projeto d resposta totalidade das quest es enunciadas esse projeto ir merecer a avalia o Building for Life Diamond angariando assim um car ter de exemplaridade e conferindo aos promotores e autoridades locais a possibilidade da sua promo o no mercado As referidas 12 quest es s o divididas em 3 grupos de 4 quest es por cada uma das seguintes reas e Integra o no bairro e Cria o de um lugar e Naruaeem casa Concretamente as 12 quest es colocadas s o as seguintes Tradu o de Integrating into the neighbourhood Creating a place e Street and home 67 Tabela 2 8 Sistema Building for Life 12 Crit rios de avalia o Birkbeck 2012 Integra o no bairro Conex es Liga es refor ar as conex es existentes e criar nova
138. ens acabam por advir dessas duas mais relevantes Ainda e assim os sistemas de avalia o mais abertos assentes em verifica o de boas pr ticas j tomadas como exemplos a seguir permitem uma discuss o mais saud vel entre todos os atores dando azo possibilidade de se atingirem solu es sobretudo nas fases de conce o dos projetos e planos mais do agrado de todos Caracterizando se as AUGI por serem reas em muitos casos j consolidadas n o se estando aqui a avaliar a qualidade urbana dessa consolida o haver que ter como preocupa o base conjugar num processo de certifica o auditoria urbana a criar para essas reas princ pios de sustentabilidade mais r gidos que obriguem se necess rio a altera es 78 no tecido urbano ou nas edifica es j existentes com princ pios mais abertos que permitam a interatividade dos moradores e compropriet rios na busca de uma solu o o mais agrad vel e sustent vel poss vel para a sua viv ncia na rea de interven o do loteamento a que respeitarem Da an lise dos casos apresentados e como recomenda o para o cap tulo 5 deste trabalho facilmente se conclui que reas como a energia os transportes o uso sustent vel dos recursos naturais e do solo o controlo da polui o os materiais utilizados a inova o a correta interpreta o e adapta o ao esp rito do lugar o correto planeamento pr vio as quest es econ micas
139. ent vel para a Engenharia Arquitectura e constru o nos processos de reabilita o Disserta o para a obten o do grau de Doutor Coimbra Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da Universidade de Coimbra 2009 Rindsater Joakim Stockholm Environmental Solutions in Hammarby Sj stad 2012 Rodrigues Paula Cristina Dias Procedimentos de legaliza o das habita es existentes em territ rios de g nese ilegal TGI Loures Amadora Oeiras Cascais Disserta o para obten o do Grau de Mestre em Reabilita o da Arquitetura e N cleos Urbanos Lisboa Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa 2011 Rodrigues Valdemar Desenvolvimento Sustent vel Uma introdu o cr tica Parede Editora Principia 2009 Rolo Helena Rodero Atualidade do fen meno Clandestino na GAML Disserta o para obten o do Grau de Mestre Lisboa Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa 2007 Roseland M Dimensions of the eco city Cities Vol 14 No 4 pp 197 202 1997 171 Seinre Erkki Kurnitski Jarek and Voll Hendrik Building sustainability objective assessment in Estonian context and a comparative evaluation with LEED and BREEAM Building and Environment Vol 82 2014 pp 110 120 DOI 10 1016 buildenv 2014 08 005 Sharifi Ayyoob and Murayama Akito A critical review of seven selected neighborhood sustainability assessment tools Environmental Impact Assessment Review Vol 38 2013 pp 73 87 DOI
140. ental dos edificios e espacos urbanos por meio de categorias e classifica o com base em r tulos ou selos de qualidade ligados s performances que estimulem a procura de edif cios amigos do ambiente e sustent veis tamb m quanto a aspetos econ micos As estrat gias s o v rias mas todas passam por uma estrutura baseada num n mero determinado de categorias com uma diversidade de vari veis que permitem a avalia o econ mica energ tica social e ambiental A defini o e peso das vari veis diferem de sistema para sistema e curioso verificar as diferen as que apresentam quanto ao mbito e posicionamento no mercado Mas existe um denominador comum e muito importante n o suficiente que os edif cios ou espa os sejam unicamente verdes importa que apresentem vantagens do lado da poupan a e rentabilidade em todas as suas vertentes O investimento dever ser interessante e a rentabilidade garantida Esta atividade embora levada a cabo por entidades na sua maioria sem fins lucrativos apresenta se como uma atividade remunerada que envolve pessoas meios investiga o forma o etc sendo esta vertente de neg cio mais vincada nuns casos do que noutros No entanto todos est o de acordo a sustentabilidade ganha se quando analisamos o ciclo de vida do patrim nio urbano como um todo energia materiais gua e res duos Mais as cidades est o no horizonte destas preocupa es e a ambi o e o desafio apontam para
141. era o urbana porquanto estes territ rios sejam identificados desde logo por necessidades de recupera o dos edif cios existentes pela insufici ncia de espa os p blicos que permitam a intera o comunit ria e tamb m com enorme import ncia pela inexist ncia de redes de infraestruturas consideradas b sicas saneamento abastecimento e de transportes Ainda assim e no caso de AUGI s em que o territ rio se encontre praticamente virgem com pouca ou nenhuma interven o no seu fracionamento ou edificado haver fortes possibilidades de que a sua recupera o e reconvers o urban stica se fa a atrav s de outro tipo de a es urbanas 2 2 As AUGI no contexto legislativo portugu s Conforme j referido no cap tulo 1 deste trabalho desde h v rias d cadas que foi sendo publicada legisla o na tentativa de mais ou menos eficientemente tentar controlar e 19 regulamentar este facto que assola o territ rio inicialmente denominado de loteamentos clandestinos hoje AUGI Para melhor perce o daquele que o contexto legislativo enquadrador deste fen meno considera se aqui apresentar uma s mula temporal e cronol gica da evolu o legislativa nesta mat ria que reforce se nem sempre obteve resultados positivos e sobretudo efetivos no controlo ao n vel da prolifera o dos loteamentos clandestinos e Decreto Lei n 46673 de 29 de novembro de 1965 Introduz pela primeira vez o tema co
142. era t pica do porto A moderniza o e reorganiza o dos espa os p blicos buscando uma melhor estrutura o da rea incluem quest es relacionadas com a sustentabilidade urbana preservando a mem ria portu ria insepar vel da hist ria local NJ Figura 3 3 Hafencity Edif cios alvo de regenera o urbana rela o do bairro com a gua Foto do autor 2011 Ali s ao n vel da rela o com o mar houve inclusivamente a preocupa o de garantir a mobilidade e a acessibilidade em situa es de cheias facto que revela uma total interpreta o e an lise das caracter sticas do lugar A zona h mida de Hafencity bastante peculiar pois apresenta at nove metros de altura de inunda o de forma que o desenvolvimento dos espa os p blicos tamb m equacionou com primazia a acessibilidade nos diferentes n veis de atividade Este sistema de defesa das cheias baseia se assim na sobreleva o dos edif cios deixando a natureza agir livremente 83 Figura 3 4 Hafencity Sistema de circula o pedonal para situa es de cheias Foto do autor 2011 O objetivo do projeto elaborado para Hafencity municiar com uma rede de infraestruturas e espa os p blicos acess veis este rea da cidade que possui as qualidades de um centro urbano hist rico capaz de desenvolver as rela es e fun es de uma pequena metr pole pois conta com parques pra as passeios servi os museus com r
143. ercentual em n mero de esp cies nativas Finan as R cio do servi o da d vida despesas de servi o da d vida como uma percentagem da receita pr pria do munic pio Gastos em fun o do total das despesas de capital Receita pr pria em fun o da receita total Impostos recolhidos em fun o do imposto cobrado Resposta a fogos e emerg ncias N mero de bombeiros por 100 000 habitantes N mero de mortes relacionadas com fogos por 100 000 habitantes N mero de mortes relacionadas com desastres naturais por 100 000 habitantes N mero de bombeiros volunt rios e em part time por 100 000 habitantes 62 Tempo de resposta dos servi os de emerg ncia desde o contacto inicial Tempos de resposta do quartel de bombeiros desde o contacto inicial Governan a Votantes que participaram nas ltimas elei es para o Munic pio em fun o dos eleitores Mulheres eleitas em fun o do n mero total de eleitos Percentagem de mulheres empregadas nos servi os do Munic pio N mero de condena es por corrup o e ou suborno por funcion rios municipais por 100 000 habitantes Representa o de cidad os n mero de funcion rios locais eleitos para um cargo por 100 000 habitantes N mero de votantes registados em fun o da popula o com idade para votar Sa de Esperan a m dia de vida N mero de camas de hospital para int
144. erindo lhe de futuro as condi es ideais para a viv ncia da e em comunidade De reter tamb m e novamente v rios crit rios de sustentabilidade que este projeto nos oferece nomeadamente no mbito da mobilidade da cria o de espa os verdes p blicos da redu o nos consumos energ ticos do aproveitamento respons vel dos recursos e da constru o sustent vel Por fim tamb m importante verificar o empenhamento da autarquia na gest o do processo mas neste caso tendo considerado essencial a participa o dos moradores Como j referimos anteriormente entendemos que nos casos das AUGI essa gest o dever ser feita desta forma ou eventualmente apenas pelos particulares na fase posterior emiss o do t tulo de reconvers o 118 4 LEI DAS AUGI PRINCIPAIS CARACTER STICAS E QUEST ES LIMITADORAS DE A O AO N VEL DO DESENVOLVIMENTO SUSTENT VEL Considerando o teor do subcap tulo 2 2 desta disserta o no qual j se apresentou uma an lise da org nica legislativa da LAUGI importa neste momento e atento todo o atr s exposto oferecer uma an lise cr tica da legisla o em estudo no sentido de se criarem as condi es para no cap tulo seguinte apresentar propostas de crit rios e metodologias de desenvolvimento sustent vel ligadas a esta tem tica Como j se referiu anteriormente a LAUGI a legisla o vigente que atualmente rege os processos de reconvers o urban stica das AUGI se
145. ernamento N mero de m dicos por 100 000 habitantes Mortalidade infantil abaixo de 5 anos por 100 000 habitantes N mero de enfermeiros e obstetras por 100 000 habitantes N mero de profissionais de sa de mental por 100 000 habitantes Taxa de suic dio por 100 000 habitantes Recrea o Area de espa os p blicos cobertos indoor de recrea o per capita Area de espa os p blicos exteriores outdoor de recrea o per capita Seguran a N mero de agentes de pol cia por 100 000 habitantes N mero de homic dios por 100 000 habitantes Crimes contra propriedades por 100 000 habitantes Tempos de resposta da esquadra de pol cia desde o contacto inicial Taxa de crimes violentos por 100 000 habitantes Abrigo Percentagem de popula o da cidade a viver em favelas N mero de sem abrigo por 100 000 habitantes Percentagem de edif cios ilegais sem licenciamento urban stico Res duos s lidos Percentagem de popula o da cidade com recolha regular de lixo RSU Valor total de res duos s lidos recolhidos per capita Percentagem do total de res duos s lidos que reciclado Percentagem do total de res duos s lidos que colocado em aterros sanit rios Percentagem do total de res duos s lidos que incinerado Percentagem do total de res duos s lidos que queimado a c u aberto Percentagem do t
146. es ele Racional Poss veis respostas de pol ticas sucesso Resposta a crescentes desafios Fortalecer os processos econ micos sob um pano de fundo financeiros e dos recursos 1 Prioriza o de de medidas de austeridade humanos dentro das organiza es a es de Necessidade de definir pol ticas de desenvolvimento urbano desenvolvimento nacionais para dar forma ao Criar crit rios rigorosos para urbano processo de prioriza o definindo facilitar a selec o dos projetos as tem ticas a investir e cidades Criar bases de evid ncias as quais se dirige o financiamento robustas com base nas perce es l P g 17a 19 34 Definidas as cidades prioritarias onde concentrar recursos havera a necessidade de identificar quais as tem ticas a priorizar e quais os bairros que devem compor o foco das ac es de desenvolvimento necessidade de antecipar a prepara o dos ciclos de investimento de 2014 2020 para que o planeamento estrat gico das cidades possa ser bem estruturado e conduzido dos moradores e das empresas que pormenorizem os desafios socioecon micos para ajudar o processo de prioriza o 2 Integra o do ordenamento do territ rio com outras tem ticas do desenvolvimento urbano Forte enfoque hist rico dos programas de desenvolvimento urbano em projectos f sicos E expect vel que abordagens mais integradas que juntem uma s rie de tem ticas possam gerar impactes soc
147. estes possam participar ativamente nos processos de tomada de decis o os quais poder o inclusivamente mudar a sua qualidade modo de vida e as suas condi es de conforto usufruto e viv ncia do ambiente constru do Obrigat rio E3 O projeto do bairro providencia reas de com rcio e servi os tais como lojas parques escolas locais de jogo caf s clubes etc Obrigat rio E4 Os espa os p blicos est o claramente definidos e projetados para se constitu rem como espa os atraentes bem geridos e seguros e devidamente articulados entre si Obrigat rio E5 Os projetos propostos proporcionam a viv ncia em comunidade onde se privilegie a diversidade a inclusividade e uma vida urbana forte Opcional 138 E6 S o criados no bairro ou j existem associa es clubes ou outras entidades que estimulem as visitas peri dicas de popula o de outros locais fomentando uma rela o pr xima entre comunidades e estimulando a economia local Opcional E7 S o criados flyers panfletos informativos ou outra forma de comunica o ex site para a comunidade com apelos e incentivos viv ncia sustent vel Opcional E8 Existem espa os em que os moradores possam desenvolver atividades pr prias que auxilie na subsist ncia do agregado familiar por exemplo hortas comunit rias Opcional E9 Realizam se reuni es peri dicas no m nimo
148. f cios privados Novos programas de dever o ser promovidos junto do setor privado bem como o apoio disponibilizado as entidades privadas para garantir a sua participa o 36 Da an lise da tabela acima apresentada constatamos da total possibilidade de enquadramento para a previs o de processos da natureza em estudo concretamente de reconvers o de AUGI em programas de desenvolvimento urbano em Portugal De facto importar a nosso ver que os processos de reconvers o se concretizem num futuro a curto m dio prazo porquanto representem reas periurbanas expectantes no tempo e no territ rio e muito necessitadas de interven es urbanas devidamente contextualizadas sob v rias vertentes mormente aquelas que caracterizam os pr prios processos de desenvolvimento sustent vel social econ mico e ambiental Dos fatores cr ticos de sucesso acima apresentados consideramos poder assumir os fatores numerados com os n meros 2 4 6 e 8 como aqueles que mais diretamente poderiam influenciar os processos de reconvers o das AUGI Vejamos porqu Tabela 2 3 Rela o entre os fatores cr ticos de sucesso que dever o influenciar os futuros projetos de desenvolvimento urbano em Portugal e inerentes possibilidades de aplica o em processos de reconvers o de AUGI Fator cr tico de SUIDOSSO Evid ncias para influ ncia em processos de reconvers o de AUGI Verifica se a necessidade de prever que o planea
149. fer ncias aos aspetos de cada um dos casos de estudo apresentados que possam ser diretamente relacionados e aplic veis em casos de reconvers es de AUGI No Cap tulo IV efetua se um estudo sobre os principais fatores limitadores e pouco ambiciosos da atual LAUGI para a introdu o e aplica o de crit rios de desenvolvimento sustent vel nos futuros processos de reconvers o das AUGI No Cap tulo V como elemento determinante desta tese efetuado um desenvolvimento sobre as a es a propor para uma revis o legislativa sobre o tema em apre o Ser ainda apresentada uma proposta de um processo de certifica o para as reconvers es das AUGI apoiado noutros processos de certifica o j existentes e considerados atualmente os melhores quer a n vel internacional quer a n vel nacional A Conclus o encerra o conjunto de disserta es e propostas apresentadas deixando indica es de aplicabilidade das mesmas em contextos futuros De referir tamb m que a sele o dos bairros ecol gicos apresentados neste trabalho assentou na escolha de projetos j implementados cred veis e positivamente avaliados e que o autor teve 11 oportunidade de visitar e ainda tidos j em sede de literatura nesta area da sustentabilidade urbana como refer ncias de boas pr ticas Considerou se assim proceder dado o facto de serem estas boas pr ticas urbanas a n vel europeu relevantes para eventuais transposi es de conc
150. for the model of good practices applicable to any process of conversion of AUGI This model is targeted for intervention in the areas of Energy Material Resources and Infrastructures Transport and Mobility Planning and Natural Resources Community Life and Buildings This model here entitled ARIAS is applied to a conversion process of AUGI and from this application are taken the first conclusions on their relevance The intention is therefore to try to prove that this type of process notwithstanding its illegal and clandestine genesis may in modern times see their urban retrofits occur in the context of urban sustainability contributing to a better and more balanced urban cohesion Keywords AUGI Sustainability Certification Good Practices VII VIII ACRONIMOS A21L Agenda 21 Local AML rea Metropolitana de Lisboa AUGI rea Urbana de G nese Ilegal BRE Building Research Establishment BREEAM Building Research Establishment Environmental Assessment Method CNUAD Confer ncia das Na es Unidas sobre o Ambiente e o Desenvolvimento DGOT Dire o Geral do Ordenamento do Territ rio EUC Equipamentos de Utiliza o Coletiva EVUC Espa os Verdes de Utiliza o Coletiva IEFS International Ecocity Framework and Standards ISO International Organization for Standardization LAUGI Lei das AUGI Lei n 91 95 de 2 de Setembro na sua atual reda o LEED Leadership i
151. goinha e Vale de Touros na freguesia de Quinta do Anjo concelho de Palmela De acordo com o alvar de loteamento emitido s o previstos 151 fogos para al m de algumas poucas unidades de uso terci rio Considerando se uma m dia de 3 habitantes por fogo poder se afirmar que estamos na presen a de um bairro com uma popula o estimada de 453 habitantes A percentagem de ocupa o atual nos lotes de cerca de 50 Do ponto de vista da sua viv ncia urbana e comunit ria a AUGI de Brejos Carreteiros revela se uma rea que n o obstante prever reas generosas de ced ncias para EUC e EVUC embora mesmo assim deficit rias face s disposi es regulamentares do RJUE as mesmas est o ainda totalmente desocupadas Para al m dessa quest o esta ainda prevista a constru o futura de um edif cio sede para a associa o de moradores Neste contexto no sentido de cria o de espa os de viv ncia comunit ria n o obstante o respetivo e correto planeamento t cnico a correspondente execu o no terreno ainda n o avan ou Paralelamente os lotes com edifica es destinadas ao uso terci rio reduzem se atualmente a tr s dois restaurantes e uma oficina autom vel pelo que n o est o criadas as condi es Ainda assim permitidas pelo disposto na LAUGI 151 ideais para a viv ncia de bairro uma vez que os habitantes nao t m no bairro uma resposta clara de com rcio e servicos de apoio d
152. i o espacial dos 33 bairros na rea urbana de Berlim Back 2004 107 Em 2005 16 outras areas juntaram se as 17 iniciais formando assim 33 bairros na area urbana de Berlim reunindo cerca de 370 000 pessoas As dimens es desses bairros em n mero de moradores variavam entre 3 000 e 25 000 De real ar ainda que nessa altura 3 dos bairros iniciais passaram a ter gest o direta dos moradores tendo tamb m sido definida a necessidade de se passarem a adotar diferentes planos de interven o adaptados a cada bairro e respetivas problem ticas urbanas Os pontos essenciais deste programa identificam se nos seguintes itens como ator principal na rea do bairro a equipa de gest o origin ria da entidade aut rquica respetiva est sempre presente assim consegue se conferir uma cara e uma voz em todo o processo de reavalia o e estabiliza o as empresas escolas e demais entidades sociais existentes no bairro colocam disposi o os seus recursos e conhecimentos assumindo tamb m um papel de responsabilidade em prol do bem da comunidade a que pertencem e servem Figura 3 26 Berlim Disponibiliza o de forma es para moradores no bairro Buchholz 2010 em todas as reuni es de dire o participam todos os n veis administrativos implicados no processo de modo a ser poss vel concentrar e congregar todos os recursos dispon veis um conceito integrado de a o e desenvolvimento para cada bair
153. i criado um dossier de boas pr ticas ao n vel desta rea de interven o Territ rio para partilha entre outras Opcional NAO comunidades 155 E Vida em Comunidade E1 Esta prevista a cria o da figura de Gestor de Bairro ap s a emiss o do t tulo de reconvers o Obrigat rio E2 Verificam se condi es de participa o e governan a para os moradores de modo que estes possam participar ativamente nos processos de tomada de decis o os quais poder o inclusivamente mudar a sua qualidade modo de vida e as suas condi es de conforto usufruto e viv ncia do ambiente constru do Obrigat rio SIM 5 PONTOS E3 O projeto do bairro providencia areas de com rcio e servi os tais como lojas parques escolas locais de jogo caf s clubes etc Obrigat rio SIM 5 PONTOS E4 Os espa os p blicos est o claramente definidos e projetados para se constitu rem como espa os atraentes bem geridos e seguros e devidamente articulados entre si Obrigat rio SIM 5 PONTOS E5 Os projetos propostos proporcionam a viv ncia em comunidade onde se privilegie a diversidade a inclusividade e uma vida urbana forte Opcional SIM E6 S o criados no bairro ou j existem associa es clubes ou outras entidades que estimulem as visitas peri dicas de popula o de outros locais fomentando uma rela o pr xima entre comunidades
154. iais mais fortes Fortalecer os v nculos entre os projetos f sicos e outras tem ticas para garantir que os benef cios se estendem s comunidades locais Desenvolver m todos pr ticos para envolver a comunidade no planeamento e na implementa o dos programas projetos 3 A import ncia do planeamento estrat gico ao n vel da cidade Exist ncia atual de um elevado n mero de PMOT que n o articulam as v rias tem ticas do desenvolvimento urbano Necessidade de dispor de estrat gias integradas nicas de enquadramento implementa o de abordagens integradas de desenvolvimento urbano em oposi o ao desenvolvimento de novos planos Incentivar o desenvolvimento de planos estrat gicos ao n vel da cidade Desenvolver escala da cidade parcerias integradas para prosseguir com o planeamento estrat gico Assegurar que os planos integrados s o monitorizados e avaliados 4 Conhecimento e compet ncias dos indiv duos e organiza es envolvidos no desenvolvimento urbano Os desafios econ micos e as restri es de financiamento tornam necess rio que os profissionais possam trabalhar numa s rie de tem ticas e trabalhar com um leque diversificado de entidades Partilha de boas pr ticas seria uma importante ferramenta de desenvolvimento do conhecimento A avalia o um importante instrumento de produ o de conhecimento e de aprendizagem coletiva Implementa
155. ias para aproveitamento dos recursos naturais sobretudo da energia solar prevendo a implanta o de equipamentos energ ticos eficientes e inovando ao n vel dos sistemas construtivos A medi o individual dos consumos energ ticos pareceu nos tamb m uma ideia muito interessante porquanto permite que todos os moradores tenham uma perce o na pr tica do seu contributo para a pegada ecol gica do bairro Logicamente que esta medida a aplicar em AUGI teria sempre de passar por uma pr via fase de consciencializa o pedag gica para os objetivos a atingir ainda assim conjugada essa medida com um fator de redu o de impostos diretos faturas da gua energia el trica telecomunica es etc poder se iam atingir n veis consider veis de poupan a energ tica e de recursos naturais Ainda e ao n vel dos espa os p blicos para al m dos sistemas de mobilidade eficientes ciclovias e passeios largos destacam se as reas verdes no interior dos quarteir es que possibilitam a cria o de uma rela o de vizinhan a mais pr xima e com maior ndice de seguran a Ainda que na maior parte desses espa os os mesmos sejam acess veis pelo exterior via p blica foi interessante observar fam lias inteiras a confraternizar e crian as a brincar em pequenos equipamentos l dicos existentes De real ar tamb m a cria o de pequenos jardins em espa os de reas mais reduzidas mas ainda assim importantes para a estadia e la
156. ica uma abertura legal para que estas constru es possam tamb m ser legalizadas previamente emiss o do t tulo sob a forma do Licenciamento Condicionado previsto naquele artigo Organiza o dos particulares a administra o conjunta e o seu funcionamento A organiza o dos propriet rios compropriet rios para iniciar uma opera o de reconvers o faz se atrav s da constitui o da administra o conjunta da AUGI artigo 8 Constituem se como rg os dessa administra o conjunta a assembleia de propriet rios ou compropriet rios a comiss o de administra o e a comiss o de fiscaliza o A assembleia tem como principais compet ncias artigo 10 acompanhar o processo de reconvers o fiscalizar os atos da comiss o de administra o sem preju zo das compet ncias atribu das comiss o de fiscaliza o deliberar e promover a reconvers o das AUGI aprovar o projeto de reconvers o a apresentar C mara Municipal avaliar a solu o urban stica preconizada no plano de pormenor em sede de inqu rito p blico bem como aprovar os or amentos e contas apresentados pela comiss o de administra o e ainda aprovar o projeto de acordo de divis o da coisa comum tamb m na assembleia que s o eleitas a comiss o de administra o e de fiscaliza o Eleita a comiss o de administra o este o rg o executivo que tem como miss o organizar e orientar todo o processo de reconvers o
157. ica para aplica o metodol gica em processos de reconvers o de AUGI e conforme teremos oportunidade de apresentar no cap tulo 5 desta disserta o estas oito categorias que fundamentam os processos de certifica o Regional Sustainability Checklist ou GreenPrint Bespoke s o uma base important ssima para uma proposta de certifica o de processos de reconvers o de AUGI Vejamos Tabela 2 4 Categorias de interven o dos processos de certifica o Regional Sustainability Checklist e GreenPrint Bespoke e sua rela o e aplicabilidade numa proposta de certifica o de processos de reconvers o de AUGI Categorias de interven o dos processos de certifica o Regional Sustainability Checklist e GreenPrint Bespoke Aplicabilidade numa proposta de certifica o de processos de reconvers o de AUGI Altera es clim ticas e energia Necessidade de prever solu es t cnicas e preocupa es relacionadas com poupan a e rentabilidade energ tica devidamente adaptadas ao ambiente e previs es futuras Comunidade A Comunidade moradores e entidades locais um ponto essencial na aceita o e gest o futura do bairro pelo que dever ter sempre um papel ativo no processo Placemaking O esp rito do local deve ser sempre um fator de base no processo e a sua correta interpreta o conferir maior grau de sucesso na reconvers o da AUGI Transporte e Circula o O acesso a me
158. icadas noutros processos e contextos j em uso s o pensadas para estimular o debate entre as comunidades locais as equipas do projeto as entidades e autoridades locais e ainda outras eventuais partes interessadas no processo tudo no intuito de encontrar a melhor solu o urbana para o local em causa O BfL 12 posiciona se pois num patamar de grande proximidade para todos os atores intervenientes num processo de planeamento demitindo se de processos de certifica es demasiado r gidos e por vezes tendenciosos para determinadas reas espec ficas apresentando se em contrapartida como uma ferramenta de trabalho muito pr tica e de grande utilidade porquanto se v aperfei oando noutras boas pr ticas que v o sendo desenvolvidas De todos os sistemas de certifica o e auditoria urbana apresentados neste trabalho o BfL 12 ter sido aquele que mais se ter destacado para uma aplica o direta num processo de reconvers o de AUGI porquanto o tenhamos considerado qualitativamente pela sua simplicidade de aplica o e objetividade dos crit rios apresentados Na tabela abaixo apresentam se algumas ideias que podem ser facilmente transpostas para um processo de reconvers o de AUGI a partir dos pressupostos do BfL 12 e que s o tamb m apresentados no cap tulo 5 desta disserta o mais concretamente na proposta de Certifica o para processos de reconvers o urban stica de AUGI Tabela 2 9 Categorias de inter
159. icas implementadas e bons sistemas de avalia o e certifica o porquanto seja esse um dos principais intuitos deste trabalho apresentar uma solu o de avalia o de processos de reconvers o urban stica de AUGI no panorama nacional assente em crit rios de desenvolvimento sustent vel N o foi nem nunca seria nossa inten o aprofundar pormenorizadamente cada um desses sistemas de certifica o urbana auditorias urbanas mas antes apresentar as suas principais caracter sticas e princ pios orientadores no sentido de servirem de base e inspira o para o supracitado intuito deste trabalho Numa s mula comparativa entre os sistemas apresentados poderemos concluir pela pertin ncia dos indicadores propostos sendo que entre cada um desses sistemas h reas de interven o mais ou menos abrangidas Ainda assim foi nossa inten o poder recolher de todos eles v rios contributos para a proposta final apresentada no cap tulo 5 Em jeito de tabela comparativa de abrang ncia de reas de interven o podemos verificar por um lado que existem reas que s o comuns a todos os sistemas de certifica o auditoria urbana mas tamb m e simultaneamente que esses sistemas privilegiam em alguns casos umas reas em detrimento de outras Vejamos 76 Tabela 2 11 Tabela comparativa de abrang ncia de reas de interven o dos sistemas de certifica o e auditoria urbana apresentados e sua aplicabilidade nu
160. icipal de Lisboa CML Plano de A o Eco Bairro Boavista Ambiente Coordena o QREN GABIP Boavista 1 Workshop 2018 C mara Municipal de Vila Franca de Xira CMVFX Programa de Ac o de Candidatura P voa Central eco comunidade Parcerias para a regenera o urbana POLIS XXI 2009 Cancela Jorge Manuel Fraz o A agricultura urbana na operacionaliza o da estrutura ecol gica municipal O estudo de caso do parque agr cola da Alta de Lisboa Disserta o para a obten o do grau de Doutor Lisboa Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa 2014 Cavaco Cristina Soares Ribeiro Gomes Formas de habitat suburbano Tipologias e modelos na rea metropolitana de Lisboa Disserta o para a obten o do grau de Doutor Lisboa Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa 2009 CEDRU Centro de Estudos e Desenvolvimento Regional e Urbano S rgio Barroso Eduarda Marques da Costa e In s Andrade Desenvolvimento Urbano Sustent vel em Portugal uma abordagem integrada Lisboa Direc o Geral da Pol tica Regional 2011 Ching Francis D K Building Construction Illustrated New York Van Nostrand Reinhold 1991 Costa David Carvalho Teixeira da As reas Urbanas de G nese Ilegal Contributo para um modelo de avalia o de desempenho urban stico Disserta o para a obten o do grau de Mestre em Engenharia Civil Lisboa Universidade T cnica de Lisboa Instituto Superior T cnico 2008 Costa
161. idades de com rcio com uma rea total prevista em plano de cerca de 60 000 m caracterizadas por com rcio de proximidade n o se concentram em centros comerciais mas antes a c u aberto e dispersos pela rea de interven o do plano Este projeto apoiou se num quadro de uma lideran a participada e repartida entre entidades p blicas estatais e aut rquicas mas tamb m com forte representa o dos diversos intervenientes no projeto e uma grande aposta na participa o ativa dos cidad os em f runs de discuss o p blica competi es de arte eventos culturais ets Tal facto gerou um envolvimento muito positivo dos moradores uma coopera o construtiva de todos os intervenientes no processo um desenvolvimento e inova o de uma variedade de mecanismos de participa o e a cria o e implementa o de in meros conceitos e estrat gias inovadoras para o futuro desenvolvimento da rea 87 O modelo de gest o do plano inclui a participa o incentivada pela pr pria entidade gestora criada para o efeito Hafencity Hamburg GmbH O m todo para a atribui o dos lotes para constru o um dos principais fatores de sucesso Existe um pre o fixado pela entidade gestora antes do concurso evitando assim especula o imobili ria possibilitando se a aplica o de rendas de baixo valor estimulando a diversidade social e permitindo a coexist ncia de grandes empresas com novas e pequenas empresas Tal facto tem vindo a po
162. if cios existentes as unidades de sa de as escolas as lojas os edif cios comerciais projetos de desenvolvimento de bairros e os projetos de envolvente e parte central de edif cios de utiliza o coletiva A avalia o da certifica o LEED realizada por meio de pr requisitos e cr ditos a serem atendidas nas categorias Sustentabilidade do Espa o Racionaliza o do Uso da gua Efici ncia Energ tica Qualidade Ambiental Interna Materiais e Recursos Inova o e Processos de Projeto e Cr ditos Regionais Os pr requisitos s o condi es m nimas a serem atendidas pelo projeto para que o mesmo tenha direito a acumula o de pontos para certifica o caso n o sejam atendidos o projeto n o poder ser certificado Al m desta pontua o existem b nus para a conce o e inova o e para a componente regional Os Cr ditos recomenda es valem pontos que variam de acordo com a categoria a ser atendida a partir de um n mero m nimo de pontos a constru o poder ser certificada 55 podendo ser Certificada 40 49 pontos Prata 50 59 pontos Ouro 60 79 pontos ou Platina gt 79 pontos O objetivo deste sistema estabelecer um padr o comum de avalia o dos edif cios e servir como exemplo para a constru o sustent vel Entre os v rios casos existentes em Portugal sobressai o edif cio Sonae Maia Business Center com classifica o Ouro Tal como o sistema BREEAM o LEED assenta num con
163. ifica o de um Plano Aprovado Considera se nesta fase que o projeto j se encontra aprovado de acordo com o plano inicialmente apresentado Contudo caso se verifique alguma altera o ao referido plano aprovado que possa comprometer os crit rios de avalia o tal facto pode comprometer a certifica o Nos casos em que o plano obt m a certifica o emitido um certificado pelo United Green Building Council a atestar que determinado plano um plano certificado pelo sistema LEED ND passando tal informa o a constar online no site daquela entidade 3 Certifica o de uma rea Urbanizada Bairro semelhan a da fase anterior tamb m esta se desenvolve quando o projeto se encontra finalizado e constru do ou na sua fase final Esta fase ocorre quando a constru o do projeto j terminou ou est na fase final De igual forma caso se verifique alguma altera o ao referido plano aprovado que possa comprometer os crit rios de avalia o tal facto pode comprometer a certifica o Caso a rea urbana em causa mere a a certifica o no sistema LEED ND o United Green Building Council emite uma placa para afixa o no local e igualmente publicada essa informa o online no respetivo site Tamb m este sistema de certifica o orientado por determinados crit rios descritos numa checklist Essa checklist define as reas tem ticas que orientam todo o processo de certifica o concretamente e Locali
164. instala es t cnicas e ao ambiente de tr fego Al m desses crit rios foi ainda definido que o programa ambiental de Hammarby Sj stad teria de cumprir o exigente objetivo de reduzir em 50 o impacte ambiental total tomando como refer ncia uma rea constru da no in cio dos anos 90 levando a que os novos edif cios fossem duas vezes mais sustent veis do que os tomados como refer ncia Assim nasceu uma nova rea da cidade de Estocolmo onde energia lixo transportes e produtos qu micos passaram a ser tratados de uma maneira qualitativamente diferente Poder amos mesmo afirmar que Hammarby Sj stad foi pensado quase como uma vitrina de sustentabilidade ambiental urbana 89 GlashusEtt Gamla Stan Old Town Hammarby Sj stad Figura 3 9 Fotografia a rea da rea de Hammarby Sjostad e da sua rela o geogr fica com centro da cidade de Estocolmo Rinds ter 2012 3 2 2 Interven o urbana Quando estiver finalizado Hammarby Sj stad ter aproximadamente 11 500 apartamentos 45 para arrendamento e 55 para compra para uma popula o estimada de 26 000 habitantes prevendo se ainda que cerca de 36 000 pessoas viver o e trabalhar o simultaneamente neste local Prev se que a conclus o deste projeto ocorra em meados de 2018 O bairro conta com todo o tipo de servi os de uso terci rio bancos escolas lojas de roupas e sapatos supermercados restaurantes bares e caf s academias de gin sti
165. ios de transporte p blicos e a previs o e cria o de bons meios de mobilidade conferir o AUGI ap s recovertida um importante selo de qualidade Ecologia O respeito pelos recursos naturais garantir por um lado uma melhor avalia o ambiental mas tamb m abrir a possibilidade de que a reconvers o possa conjugar as solu es de espa os urbanos p blicos com esses mesmos recursos e caracter sticas naturais do territ rio Recursos Uma das fases mais cr ticas na reconvers o das AUGI a execu o das obras de urbaniza o A preocupa o pela regra dos 3R s no uso dos materiais bem como a previs o em projeto de planeamento de boas solu es t cnicas de gest o dos recursos na manuten o e viv ncia di ria do espa o urbano s o aspetos de grande import ncia Neg cios O pr prio processo de reconvers o com todos os agentes envolvidos numa primeira fase e a posterior previs o de implementa o de atividades que garantam uma sustentabilidade econ mica local s o fatores essenciais para uma reconvers o com sucesso Edif cios Os edif cios enquanto componentes do pr prio espa o urbano devem tamb m participar do processo contributivo e de an lise para uma certifica o ambiental de qualidade 2 Regra dos 3 R s Reduzir reciclar reutilizar 54 Em conclus o poder se afirmar que o sistema BREEAM apresenta como pontos fortes a po
166. ireto e de proximidade as suas necessidades Convir pois real ar que a curiosidade sobre a eventual certifica o do processo de reconvers o em apre o nunca foi demasiada uma vez que tem o autor consci ncia conforme j atr s explanado em v rias ocasi es neste trabalho que os atuais processos de reconvers o se revelam pouco ambiciosos ao n vel da sustentabilidade urbana Ainda assim considerou se importante apresentar aqui um caso pr tico para apuramento de conclus es e eventuais considera es futuras Apresenta se assim uma an lise ao n vel da aplica o do Modelo de Boas Pr ticas ARIAS no processo de reconvers o da AUGI de Brejos Carreteiros Tabela 5 5 Aplica o do Modelo de Boas Pr ticas ARIAS na AUGI de Brejos Carreteiros freguesia de Quinta do Anjo concelho de Palmela rea de Interven o Crit rio Tipo or ao A Energia A1 As obras de urbaniza o realizadas promoveram a utiliza o dos meios mais eficientes para poupan a de Obrigat rio EONO energia e de recursos naturais A2 S o previstos sistemas eficientes de aproveitamento energ tico solar e lico entre outros para suportar o o E AN EA Obrigat rio NAO consumo de energia em todos os edificios publicos ou espacos publicos A3 As iniciativas s o projetadas devidamente moldadas a realidade presente e s altera es clim ticas futuras Opcional N O previstas
167. is o em Projeto de locais pr prios para estacionamento autom vel que diminuam ao m ximo a circula o no interior do bairro garantindo se tr nsito de privilegiadamente e apenas o atravessamento e o acesso aos lotes 2 pontos C5 Opcional Exist ncia de sistema de aluguer p blico de bicicletas 2 pontos C6 Opcional Previs o em projeto de exist ncia de ciclovias bem como de reas de passeios largas e confort veis que promovam a redu o da circula o autom vel 2 pontos C7 Opcional Previs o em projeto e concretiza o em obra de formas intuitivas de circula o no bairro bem como de placas informativas de localiza o e circula o 2 pontos C8 Opcional Cria o de medidas que desencorajem as velocidades excessivas sistemas eletr nicos semaf ricos lombas obst culos vegetais nas ruas 2 pontos 143 Todos os edif cios e espa os p blicos e dever o garantir a circula o de cidad os com mobilidade c9 Opcional es a 2 pontos condicionada em respeito pelas disposi es legais em vigor Dever ser criado um dossier de boas pr ticas praticadas no bairro ao n vel da rea Transportes e C10 Opcional 2 pontos Mobilidade para possibilitar um benchmarking de partilha comunitaria Total de Pontua o 10 pontos Medidas Obrigat rias 16 pontos Medidas Opcionais 26 po
168. itados apenas alguns dos bairros em apre o nas reas de Kreuzberg Tempelhof Schoneberg e Neukolln sobretudo os localizados mais no centro da cidade uma vez que se decidiu usar apenas um meio de locomo o bicicleta e tamb m devido falta de tempo para uma investiga o mais alargada Ainda assim e reportando referida forma de locomo o na cidade n o obstante se tratar de uma metr pole imensa com um tr nsito muito intenso nunca houve qualquer problema em utilizar a bicicleta para as desloca es Tamb m Berlim semelhan a das cidades j anteriormente 110 referidas se mostrou bastante preparada para conferir com seguran a alternativas ao uso do autom vel 3 4 3 Aprendizagens a reter para um processo de reconvers o urban stica sustent vel de uma AUGI Tal como j referido a experi ncia de Berlim interessava mais partida para uma melhor perce o da aplica o das vertentes social e econ mica da sustentabilidade urbana em detrimento da ambiental Revelou se um timo exemplo de boas pr ticas implementadas ao n vel de bairro totalmente aplic veis em sede de processos de reconvers o urban stica de AUGI sobretudo ao n vel do envolvimento dos moradores e numa outra linha de envolvimento das entidades p blicas e eventualmente privadas implicadas bem como das organiza es de cariz social existentes na rea Esta experi ncia mostrou nos que basta haver um plano de inten
169. iza o a LAUGI permite que as cau es sejam prestadas por regra por hipoteca legal sobre todos os lotes Tal determina o legal revela se de imposs vel gest o por parte da c mara municipal quando esta tenha de intervir para terminar obras de urbaniza o Concretamente que garantia concreta acionar o munic pio para suportar os custos desses trabalhos Em suma a LAUGI tem tentado impulsionar a reconvers o mas tem falhado no seu objetivo prova disso t m sido as constantes prorroga es dos prazos pois no contexto destes condicionalismos e na explora o das boas pr ticas aplicadas nos bairros ecol gicos anteriormente apresentados que avan aremos para a apresenta o de propostas de sustentabilidade para aplicabilidade nestes processos de reconvers o de AUGI dando resposta s quest es de investiga o previamente enunciadas e Que crit rios dever o ser estabelecidos em sede de legisla o para adaptar os processos de reconvers o urban stica das AUGI a um enquadramento territorial mais sustent vel e De que forma podem os processos de reconvers o urban stica das AUGI contribuir para melhorar as condi es ambientais e sociais do territ rio e Ser poss vel certificar as AUGI que cumpram quer no processo de reconvers o quer na fase posterior reconvers o as recomenda es que venham a ser consideradas como boas pr ticas a adotar e Quais os modos de intera o entre os v rios atores i
170. izado a profundidade de aplica o quer ao n vel da rede vi ria reas de passeios ciclovias poder se ia definir conforme atr s sugerido que tais encargos teriam viabilidade para ser suportados numa determinada percentagem pelos munic pios em sede de redu o de taxas sempre que se comprove que a solu o apresentada tenha mais valias do ponto de vista sustent vel quer pelos materiais empregues quer pelas suas caracter sticas de durabilidade 38 A prever em Regulamento de Taxas Municipais eventualmente em conjuga o com outras medidas de incentivo promovidas pelo Munic pio 148 Constatando se que as despesas de maior vulto num processo de reconvers o de AUGI t m na larga maioria dos casos rela o direta com as obras de urbaniza o esta medida seria de extrema utilidade e atratividade para os promotores J ao n vel das edifica es poder se iam tamb m propor algumas medidas de incentivo parcialmente suportadas pelos munic pios quando se verifique a inten o de aplicabilidade de solu es t cnicas tecnol gicas consideradas sustent veis Exemplos como a aplica o de sistemas solares t rmicos para aquecimento de guas numa habita o unifamiliar com solu es com um custo m dio de cerca de 2 500 sistemas de PV para produ o de energia el trica para injetar na rede ou para autoconsumo com solu es com custos variados poder se tomar como exemplo uma
171. junto de crit rios e itens bem definidos consoante o tipo de atividade uso do edif cio ou espa o urbano que esteja em avalia o para efeitos de processo de certifica o Assim podemos encontrar v rios sistemas de certifica o no contexto do LEED e LEED NC New Construction and Major Renovations contempla projetos de constru o comercial de ra z e reabilita o de grandes dimens es foi lan ado em 2000 e LEED EB Existing Buildings operations aplica se aos edif cios preexistentes foi lan ado em 2004 e LEED CI Commercial Interiors aplica se aos projetos de interiores para edif cios comerciais foi lan ado em 2004 e LEED CS Core and Shell development aplica se aos projetos de interiores para edif cios comerciais abrangendo a constru o de elementos dos edif cios foi lan ado em 2004 e LEED H Home para habita es foi lan ado em 2006 e LEED ND Neighborhood Development direcionado para o desenvolvimento da envolvente dos edif cios dos espa os urbanos foi lan ado em 2007 primeiramente numa vers o experimental e LEED schools e LEED healthcare No mbito de avalia o geral para reas edificadas o LEED baseia se numa lista de verifica o de determinados crit rios os quais representam seis reas gerais locais sustent veis uso eficiente dos recursos h dricos energia e atmosfera materiais e recursos qualidade do ar interior e inova o e processo
172. justi a social e criar melhores oportunidades para os grupos sociais potencialmente mais fr geis as mulheres minorias tnicas idosos e pessoas com defici ncia e Apoiar a agricultura local projetos ecol gicos urbanos e jardinagem comunit ria e Promover a reciclagem suportada em tecnologias inovadoras apropriadas e a conserva o de recursos reduzindo simultaneamente a polui o e os res duos perigosos e Trabalhar com empresas no sentido de apoiar atividades econ micas ecol gicas desencorajando a polui o a produ o de res duos e o uso e produ o de res duos perigosos e Promover a simplicidade volunt ria desanimando o consumo excessivo de bens materiais e Aumentar a consci ncia sobre o ambiente local atrav s do ativismo e de projetos educacionais que aumentem a consci ncia p blica para as quest es da sustentabilidade ecol gica 2 1 4 reas Urbanas de G nese Ilegal AUGI A defini o deste conceito apresentada no artigo 1 da LAUGI descrevendo uma AUGI no seu n mero 2 como os pr dios ou conjuntos de pr dios cont guos que sem a competente licen a de loteamento quando legalmente exigida tenham sido objeto de opera es f sicas de parcelamento destinadas constru o at data da entrada em vigor do Decreto Lei n 400 84 de 31 de Dezembro e que nos respetivos planos municipais de ordenamento do territ rio PMOT estejam classificadas como espa o urbano ou urbaniz vel Ai
173. lecionar e as estrat gias e objetivos a atingir Assim o processo de implementa o dos indicadores a incluir no sistema deve contemplar e Especifica o das quest es priorit rias em termos estrat gicos procedendo sele o dos indicadores que traduzam essas mesmas preocupa es priorit rias e Prepara o da lista envolvendo os diversos indicadores priorit rios seleccionados A e Averiguar da disponibilidade dos dados necess rios considera o dos indicadores previamente seleccionados e Avalia o da adequa o ou n o dos dados dispon veis face aos indicadores alvo selecionados e Recolha an lise e sistematiza o dos dados necess rios para contabilizar os indicadores estabelecidos e Desenvolvimento de estrat gias com vista informa o dos resultados obtidos da implementa o do sistema de indicadores 44 A an lise e avalia o do sistema de indicadores dever o ser um processo cont nuo interrelacionando diversas quest es de natureza t cnica de tomada de decis o e natureza institucional e operativa O processo de sele o dos indicadores deve assim seguir um conjunto de crit rios objetivos exequiveis e verific veis que justifiquem a escolha efetuada Os indicadores escolhidos devem refletir o significado dos dados na forma original satisfazendo por um lado a conveni ncia da escolha e por outro a precis o e relev ncia dos resultados De seguida indicam se alguns dos crit rios
174. lic vel unicamente s empresas mas tamb m a outros edif cios de v rios usos e tipologias bem como e tamb m a espa os p blicos e reas habitacionais 46 E nesse contexto que vamos tendo atualmente e no que concerne ao tema da presente disserta o cada vez mais sistemas de certifica o urbana e de auditorias urbanas conforme apresentados de seguida que permitem conferir cada vez mais graus de qualidade urbana aos espa os urbanos atuais 2 7 Sistemas de Certifica o Urbana Auditorias Urbanas Os edif cios e os espa os urbanos do futuro querem se sustent veis A gest o de recursos de res duos e o impacto ambiental ao longo do ciclo de vida s o par metros essenciais para alcan ar esse objetivo Sistemas de certifica o como o LEED ou o BREEAM surgem em resposta a um mercado para o qual a sustentabilidade cada vez mais um requisito indispens vel A partir da d cada de 80 do s culo XX as preocupa es ambientais come aram a ganhar import ncia e a ocupar um espa o que rapidamente se propagou e contagiou todas as reas da sociedade economia e ind stria A sustentabilidade das nossas cidades e edif cios hoje um vetor de progresso e nesta l gica e oportunidade que os sistemas de certifica o de edif cios fazem parte de uma nova equa o ambiental Mitigar o impacto da constru o dos materiais e dos equipamentos e sistemas em funcionamento com o foco no aproveitamento dos recursos
175. liza o de res duos criando solu es t cnicas e tecnol gicas capazes que permitam o fecho da cadeia de recursos ao inv s de manter o supracitado ciclo vicioso E a transposi o dessas solu es para a cidade no seu todo proveniente das boas pr ticas j experimentadas com sucesso nos bairros ecol gicos deveria ser um objetivo imediato para 41 quem planeia e gere as cidades S assim conseguiriamos desde j come ar a precaver problemas futuros muitos deles j anunciados Concretamente na Europa a Comiss o Europeia tem vindo h algum tempo a alertar para a insustentabilidade dos sistemas urbanos das cidades apelando a uma recupera o reconvers o urbana dos espa os urbanos j existentes em detrimento das cont nuas expans es no territ rio Para al m de uma natural decad ncia das reas denominadas centrais da cidade tamb m a ocupa o dispersa e horizontalizada do territ rio provoca v rios problemas para o equil brio urbano e ambiental do mesmo Concentrar a popula o nas reas urbanas j existentes reestruturando as requalificando as renovando as reabilitando as ou regenerando as Ee permitir um melhor aproveitamento e efic cia das redes infraestruturais de transportes e de servi os p blicos e privados e inerentemente de menores consumos energ ticos Tal facto permitir tamb m tornar as comunidades mais unidas e interativas nas suas atividades di rias fomentando
176. lvimento de 32 grandes conjuntos habitacionais de habita o social e 17 grandes conjuntos habitacionais de programas habitacionais mais complexos o pr prio The Socially Integrative City iniciado em 1999 e aplicado em 15 reas e estendido a mais duas reas em 2001 definido pelo governo de Berlim e a area do projecto piloto Urban II pela Uni o Europeia Figura 3 24 Berlim Exemplo de reuni o com moradores a tomarem parte ativa nas decis es Buchholz 2010 Em 30 de mar o de 1999 e em 9 de outubro de 2001 o governo de Berlim declarou um total de 17 reas bem definidas como reas com necessidades de desenvolvimento especial Gest o de Bairro que mais tarde viriam a totalizar 33 diferindo muito essas reas tamanho n mero de habitantes e problemas espec ficos por exemplo com a quest o dos imigrantes As resolu es definidas pelo governo de Berlim permitiram incluir os dados e procedimentos anal ticos utilizados para a sele o das reas Posteriormente e paralelamente constante actualiza o desses dados foi criada uma entidade interdepartamental com o objetivo de os processar e desenvolver os instrumentos de interven o e orienta o social 106 gt a E D S S 3 2b 2 8 sf a 3 E i if T D t a gt k E g 5 2 3 S Y 5 Z a o 5 8 amp 3 q 2 5S 5 i J a x E on a 2 T Figura 3 25 Distribu
177. ma proposta de certifica o de processos de reconvers o de AUGI Areas de interven o Bream LEED ISO 37120 BfL 12 LiderA Propostas de Indicadores AUGI Energia Conforto ambiental Ecologia Poupan a e rentibilidade energ tica Projetos sustent veis nos edif cios novos Implanta o de sistemas eficientes de produ o de energia Implanta o de sistemas de redu o de consumo de gua e de energia el trica bem como de aproveitamento de guas pluviais e outras Boa gest o dos res duos Comunidade Viv ncia s cio econ mica Neg cios Cria o de neg cios locais com rcio que permitam uma sustentabilidade econ mica local Previs o de lugares p blicos cobertos e ao ar livre de conviv ncia coletiva Participa o ativa governan a dos moradores nas tomadas de decis o Previs o de espa os que permitam o desenvolvimento de atividades com vista subsist ncia das fam lias ex hortas Maior densidade habitacional vertical Liga o com malha urbana envolvente Possibilitar a coexist ncia de usos habitacional e terci rio Placemaking Integra o no local Interpreta o do esp rito do lugar Respeito pelas caracter sticas naturais e culturais do territ rio Transportes Mobilidade Acessibilidade universal Acesso a sistemas p blicos de transportes existentes Bons meios de mobilidade pedo
178. matizar os conceitos mais relevantes para o tema da disserta o proporcionando assim a cria o de um sentido comum desses conceitos muitos deles por vezes com defini es v rias embora aproximadas consoante os contextos em que s o referenciados 2 1 1 Desenvolvimento Sustent vel No in cio da d cada de 80 do s culo XX a ONU voltou a integrar na sua agenda quest es sobre os temas ambientais Nessa altura a Comiss o Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento criada em 1983 chefiada pela primeira ministra da Noruega Gro Harlem Brundtland iniciou o estudo dos principais assuntos relacionados com o tema em apre o promovendo audi ncias em todo o mundo com o intuito de elaborar um trabalho final apoiado em discuss es havidas e resultados apurados O documento final apresentado em 1987 foi intitulado de O Nosso Futuro Comum ou Relat rio Brundtland e prop e o desenvolvimento sustent vel que aquele que atende s necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gera es futuras atenderem s suas necessidades Este relat rio assentou em pelo menos tr s princ pios fundamentais e Solidariedade inter geracional e No o de recursos naturais limitados e necessidade da sua gest o racional e Respeito pela capacidade de regenera o do meio ambiente O conceito de Desenvolvimento Sustent vel foi colocado em definitivo na agenda pol tica mundial pela Confer ncia das Na
179. mbiente Recrea o Transportes Planeamento Urbano e todos os relacionados com redes infraestruturais de saneamento b sico gua esgotos dom sticos e pluviais Esta norma como j referido n o indica expressamente objetivos a atingir mas antes permite a avalia o em jeito de diagn stico da cidade de forma a ser poss vel num momento posterior definir concretamente as a es a desenvolver e concretizar no terreno de forma a tornar o espa o sustent vel Ali s definir o que s o cidades inteligentes e medir os n veis de sustentabilidade qualidade de vida e bem estar s o temas ainda pouco consensuais Apesar dos v rios ndices e rankings existentes normalmente desenvolvidos por empresas e institui es n o h ainda uma 64 uniformizagao dos indicadores que estabelecem o que sao afinal cidades inteligentes No entanto parece estar dado o primeiro passo nesse sentido a publica o da norma ISO 37120 2014 o primeiro referencial ISO com indicadores para as cidades medindo a capacidade de fornecimento de servi os e a qualidade de vida Poder se ia ainda encontrar alguma similaridade entre esta norma e a iniciativa IEFS International Ecocity Framework and Standards Essa iniciativa nascida da Confer ncia das Na es Unidas sobre Desenvolvimento Sustent vel em 2012 tra a 15 condi es para cidades saud veis em equil brio com sistemas naturais e ambientais atrav s de 4 categori
180. mentar no bairro dever o ter a preocupa o arquitet nica e urban stica de uma correta articula o com a realidade existente 2 pontos E6 Opcional Exist ncia de entidades de movimento associativo que fomente a vida e rela o comunit ria 2 pontos E7 Opcional Cria o de formas de incentivo sustentabilidade local eventualmente geridas pelo Gestor de Bairro 2 pontos E8 Opcional Exist ncia de espa os p blicos que permitam a sua utiliza o pela comunidade com vista sua subsist ncia e redu o de despesas ex hortas comunit rias reas de lavandarias comuns etc 2 pontos E9 Opcional Realiza o de reuni es no m nimo tr s por ano entre os moradores e t cnicos municipais para avalia o das pr ticas desenvolvidas e propostas de melhorias ou novas a es 2 pontos 145 E10 Opcional Dever ser criado um dossier de boas pr ticas praticadas no bairro ao nivel da area Vida em Comunidade para possibilitar um benchmarking de partilha comunitaria 2 pontos Total de Pontua o 20 pontos Medidas Obrigat rias 12 pontos Medidas Opcionais 32 pontos Medida Tipo Crit rios de valora o Pontua o F1 Obrigat rio Exist ncia de mecanismos que incentivem legaliza o das constru es existentes no prazo m ximo de 3 anos ap s a emiss o do t tulo de
181. mento e ainda para deixar mais rea perme vel no territ rio Opcional F7 S o criados ou j existem no bairro edif cios que sejam um cone de arquitetura que estimulem visitas propositadas ao bairro Opcional 139 F8 Os edif cios destinados a parqueamento autom vel no interior dos lotes est o implantados de forma a n o assumirem papel de Opcional relevo na imagem visual da frente do pr prio lote F9 H edif cios com certifica o ambiental LEED BREEAM LiderA entre outros no bairro numa rela o m nima de pelo Opcional menos 1 edif cio certificado para cada 20 F10 Foi criado um dossier de boas pr ticas ao n vel desta rea de Opcional interven o Edif cios para partilha entre outras comunidades Conforme exposto considerou se propor 10 medidas para cada uma das 6 reas de interven o apresentadas totalizando partida 60 medidas para efeitos da certifica o pretendida certo tamb m que a ltima medida de cada uma das reas de interven o apresentadas transversal e similar a todas concretamente apontando no sentido de um dossier de boas pr ticas inerente s mesmas no intuito de com esse dossier poder aumentar o leque de medidas a propor para o modelo de auditoria em apre o com base em experi ncias desenvolvidas noutros bairros e projetos benchmarking Esta quest o permitir assim tornar este processo di
182. mento territorial e as inerentes a es de desenvolvimento provoquem a dinamiza o de atividades e iniciativas ao n vel de com rcio servi os equipamentos p blicos reas verdes etc que introduzam francos benef cios sociais e para a comunidade 2 Integra o do planeamento territorial com outras tem ticas do desenvolvimento urbane As mesmas dever o ser desenvolvidas pelas comunidades locais tanto na sua cria o como na sua implementa o 4 Conhecimento e Todos os envolvidos desde os profissionais aos pr prios agentes compet ncias dos privados particulares 12 neste tipo de processos dever o possuir indiv duos e as melhores capacita es t cnicas para o efeito n o descurando a organiza es possibilidade de intera o com outras boas pr ticas j existentes na envolvidas em a es rea cuja informa o facilmente acedida pelas redes existentes de desenvolvimento Seria muito interessante a cria o de uma rede nacional que urbano promova um esp rito de aprendizagem e de partilha de conhecimento sobre este tema As pr ticas e experi ncias j existentes conferem nos diferentes tipos de abordagens Contudo seria muito enriquecedor para estes 6 Fortes parcerias z p processos de reconvers o que o envolvimento dos parceiros ara o RSA p privados pudesse ser formalizado de forma mais eficiente e desenvolvimento Nrb rio duradoura de forma a assegurar uma maior garantia d
183. mitam a redu o do consumo de gua aproveitando os recursos pluviais para utiliza o em sistemas de rega de espa os p blicos ou outros Opcional 136 B9 S o implantados em edif cios p blicos sistemas de aproveitamento de guas recicladas de lavat rios e chuveiros para descargas sanit rias Opcional B10 Foi criado um dossier de boas pr ticas ao n vel desta rea de interven o Recursos e Infraestruturas para partilha entre outras comunidades Opcional C Transportes e Mobilidade C1 Existe liga o com os sistemas de transportes p blicos principais autocarros comboios para liga o aos n cleos urbanos mais pr ximos ajudando a reduzir a depend ncia do autom vel Obrigat rio C2 Os transportes p blicos existentes privilegiam o uso de combust veis ecol gicos ou existe um compromisso a curto prazo para que tal se passe a verificar Obrigat rio C3 Existe algum sistema de partilha de ve culos autom veis para os moradores nas desloca es para fora do bairro carpooling Opcional C4 Existem bolsas de estacionamento devidamente localizadas para evitar a cont nua circula o de ve culos privados no interior do loteamento incentivando assim circula o pedonal alternativa Opcional C5 Existe algum sistema de aluguer partilha de bicicletas para circula o em alternativa aos autom vei
184. mo urbano na maioria dos casos em regime de compropriedade sempre com baixos custos e enormes mais valias para o loteador ilegal 2 o E Lo 3 o g p po o f 2 s a E sls 82 8 8 8S ges 8 RES Ex BIS E ga 3 3 F286 8 ss BLESS SIl lt Oo fo a 8 q ne 2 208 19 42 226 11 181 3 27 2 86 13 55 73 50 42 100 43 ha 98 34 70 64 17 45 50 68 63 36 7 0 27 7 15 3 283 100 40 11 5 9 2 Figura 1 2 Numero de AUGI delimitadas por munic pio e rea m dia na AML ha Rolo 2007 N o obstante a identifica o geogr fica apresentada ser til a uma melhor vis o global do problema certo que a mesma n o suficiente para efetivamente quantificar a dimens o da quest o Uma maior rea de AUGI n o implica necessariamente menor infraestrutura o menores condi es de habitabilidade qualidade de constru o e ordenamento e maior n mero de fogos e residentes Nos processos de delimita o das AUGI os munic pios optaram por abordagens diferentes muitas vezes baseadas na pr pria distribui o espacial do fen meno que pode ser dispersa ou concentrada mas tamb m na pr pria pol tica de gest o urban stica de cada concelho Daqui resultam maior ou menor n mero de AUGI ver Figura 1 2 e n o necessariamente maiores ou menores AUGI em rea Os munic pios da margem norte do Tejo foram certamente obrigados a delimitar um maior n mero de AUGI Loures 181 Cascais 226 e Sintra 100 j que a s
185. mora cerca de 2 anos enquanto que um processo de revis o de um PMOT PDM pode demorar cerca de 10 anos como o caso que atualmente se verifica no Munic pio de Palmela 127 Naturalmente que nestes casos se teria previamente de estudar a viabilidade t cnica da referida altera o pretendida sob pena do processo n o vir a ter no final a possibilidade de ver emitido o inerente t tulo de reconvers o Dificuldades financeiras dos particulares Incentivos municipais Muitos s o os casos em que os munic pios t m vindo a criar mecanismos e boas pr ticas para a facilita o dos processos quer ao n vel de fatores econ micos com altera es nos Regulamentos Municipais de Taxas promovendo a redu o das taxas aplic veis aos processos das AUGI quer administrativos e t cnicos com altera es nos Regulamentos Municipais de Urbaniza o e Edifica o com cria o de crit rios simplificadores da burocracia administrativa e t cnica que muitas vezes entorpecem estes processos Tais mecanismos como por exemplo a redu o de taxas quer nas entradas de requerimentos quer nas taxas inerentes emiss o do alvar de loteamento quer ainda nas taxas referentes aos custos de manuten o das infraestruturas mas tamb m a dispensa de entrega de determinados projetos de especialidades nos casos de legaliza es entre outros casos gerar um incentivo conclus o do processo de reconvers o na sua globalidade ma
186. mpenho crescentes desde a pr tica E a classes C superior a 25 pr tica B 37 5 e A 50 ou fator 2 Na melhor classe de desempenho existe para al m da classe A a classe A associada a um fator de melhoria de 4 e a classe A associada a um fator de melhoria de 10 face situa o inicial considerada ou at mesmo A que categoriza uma situa o regenerativa De real ar ainda que a contabiliza o por vertentes posiciona como mais relevante os recursos com 32 do peso seguido da viv ncia socioecon mica 19 conforto ambiental 15 integra o local 14 cargas ambientais 12 e por fim a gest o ambiental 8 O sistema LiderA tem vindo a ser implementado num crescente n mero de casos no nosso pa s em processos de loteamentos Tal implementa o comprova naturalmente que se trata de um sistema com enormes vantagens tamb m para casos de interven o em espa os urbanos ao inv s da ideia inicial apenas adstrita a edif cios No caso de aplicabilidade em processos de reconvers o de AUGI pois natural que este sistema possa tamb m ter in meras vantagens uma vez que as reas que abrange t m natural relev ncia nos processos de reconvers o das AUGI Ali s e de igual forma ao exerc cio atr s efetuado com o sistema Building for Life 12 tamb m do LiderA se podem retirar v rias propostas de indicadores para um processo de certifica o de processos de reconvers o urban stica de AUGI e
187. n mico sempre dispon vel para retifica es melhoramentos e adi es das suas medidas Ao n vel da atribui o de uma pontua o concreta para cada uma das medidas consideramos que tal decis o poderia caber a uma pr via pondera o de uma equipa multidisciplinar e n o somente consoante o parecer do autor aqui apresentado Ainda assim poderia servir de repto inicial propor para as medidas obrigat rias uma pontua o de 5 pontos e para cada medida opcional uma pontua o de 2 pontos Uma vez que s o propostas 2 medidas obrigat rias para a rea A 4 para a rea B 2 para a area C 3 para a area D 4 para a rea E e 3 para a rea F o somat rio das mesmas totalizaria 90 pontos as restantes medidas opcionais totalizariam 84 pontos Desta forma poder se ia propor como condi o m nima de avalia o positiva Avalia o de Suficiente o cumprimento de todas as medidas obrigat rias e de 2 medidas opcionais por cada rea de interven o totalizando assim 90 24 114 pontos Para atingir o n vel seguinte de avalia o Bom poder se ia propor o cumprimento de todas as medidas obrigat rias e de 4 medidas opcionais por cada rea de interven o totalizando assim 90 48 138 pontos 140 O n vel seguinte Muito Bom deveria cumprir a verifica o de todas as medidas obrigat rias e de 6 medidas opcionais por cada rea de interven o totalizando assim 90 72 162 pontos
188. n Energy and Environmental Design ONU Organiza o das Na es Unidas PDM Plano Diretor Municipal PMOT Plano Municipal de Ordenamento do Territ rio RAN Reserva Agr cola Nacional REN Reserva Ecol gica Nacional RJUE Regime Jur dico da Urbaniza o e Edifica o D L n 555 99 de 16 de dezembro na sua atual reda o RSU Res duos s lidos urbanos UNL FCT Universidade Nova de Lisboa Faculdade de Ci ncias e Tecnologia NDICE DE MAT RIAS DE INTRODU O sas Acree acts Sd coe did Aa DO La dd i 1 Hel Enquadramento do tema esti se e ns Asien ep ah Ag a ap ae AG ea Ag ea Ag ahah ants 1 1 2 Motiva o Objetivos e Quest es de Investiga o es 8 1 3 Metodologia e Estrutura da Tese erecarcar cancer canacaranananana 11 2 REVIS O BIBLIOGR FICA sata adendo oil EA sa RASA aaa let ac le olde 14 2 1 Conceitos relevantes para Bairros Sustent veis rear 14 2 1 1 Desenvolvimento Sustent vel ir eerereeartearaneerenarantana 14 2 1 2 Agenda 21 Local e Agenda 21 de Bairro 15 2 1 3 Bairros Ecol gicos e Comunidades Sustent veis Eco Towns 16 2 1 4 reas Urbanas de G nese Ilegal AUGI ice 18 2 1 5 Recupera o Urbana Reconvers o Urbana ee eee eee ee eeeeeeeeeeeee 18 2 2 As AUGI no contexto legislativo portugu s retrata 19 2 3 Princ pios chave da Sustentabilida
189. na busca comum do desenvolvimento sustent vel 2 Facilitar os contatos a cria o de redes o interc mbio e a intera o entre as partes envolvidas no programa Educa o para o Desenvolvimento Sustent vel EDS 3 Fornecer o espa o e as oportunidades para aperfei oar e promover o conceito de desenvolvimento sustent vel e a transi o a ele por meio de todas as formas de aprendizagem e de sensibiliza o dos cidad os 4 Fomentar a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem no mbito da educa o para o desenvolvimento sustent vel 5 Desenvolver estrat gias em todos os n veis visando fortalecer a capacidade no que se refere EDS A D cada da Educa o para o Desenvolvimento Sustent vel vem nos trazer no fundo a necessidade de mudarmos a conce o original da nossa forma de pensar e agir de facto e n o obstante basear se numa ideia muito simples especificamente de que temos de aprender todos a viver de forma sustent vel a mesma acarreta implica es complexas pois habitu mo nos durante v rias d cadas e mesmo s culos a viver sem qualquer preocupa o ao n vel do esgotamento dos recursos naturais do planeta Agora somos todos provocados para as mudan as de comportamentos at porque o crescimento das caracter sticas intelectuais morais culturais e tecnol gicas da popula o nos trazem tamb m um sentido de compromisso respons vel a n vel global pe
190. nal e em ciclovias Liga o entre o sistema de ciclovia interna do bairro e um sistema de ciclovias municipal existente Uso de combust veis ecol gicos nos transportes p blicos Recursos Implementa o da regra dos 3R s Execu o das obras de urbaniza o com preocupa es de utiliza o de materiais sustent veis bem como pela reciclagem dos desperd cios de obra Rentabiliza o das redes p blicas de infraestruturas existentes Utiliza o de materiais e recursos locais Edif cios Certifica o ambiental dos edif cios Preserva o de edif cios hist ricos Possibilitar a coexist ncia de usos habitacional e terci rio Edif cios dever o valorizar a rua Inova o Uso sustent vel Implanta o de Agenda 21 de Bairro Implanta o da figura do Gestor de Bairro Benchmarking 2 O s mbolo X aplicado na tabela em apre o indica os casos em que as reas de interven o expostas s o claramente objeto de abordagem pelos sistemas de certifica o auditoria urbana aqui tratados 77 Em jeito de conclus o desta apresenta o parece nos ser de real ar a import ncia existente dos processos de certifica o uma vez que criam uma imagem de marca para o projeto ou plano sujeito a avalia o Contudo julgamos tamb m que uma certifica o demasiado r gida provocar uma maior formalidade e fechamento de todo o process
191. ncedendo s autoridades administrativas respons veis os meios legais que as habiltem a exercer eficiente interven o nas opera es de loteamento urbano permitindo ainda o desenvolvimento de loteamentos de iniciativa privada mas n o conseguindo impedir a propaga o dos loteamentos clandestinos e Portaria n 202 70 de 21 de abril Aprova o Regulamento que Fixa a Unidade de Cultura para Portugal Continental no intuito de tentar controlar a divis o fundi ria do territ rio e Decreto Lei n 289 73 de 6 de junho Rev o regime aprovado pelo Decreto Lei n 46673 de 29 de Novembro de 1965 que regula a interven o das autoridades administrativas respons veis nas opera es de loteamento impedindo a venda de terrenos r sticos como lotes individuais mas n o inviabilizando a venda de avos indivisos e Decreto Lei n 275 76 de 13 de abril Aprova medidas repressivas da constru o clandestina e Decreto Lei n 804 76 de 6 de novembro Determina as medidas a aplicar na constru o clandestina bem como nas opera es de loteamento clandestino e Decreto Lei n 400 84 de 31 de dezembro Estabelece o novo regime jur dico das opera es de loteamento urbano e revoga o Decreto Lei n 289 73 de 6 de Junho e Portaria n 243 84 de 17 de abril Fixa as condi es m nimas de habitabilidade exig veis em edif cios clandestinos suscet veis de eventual reabilita o bem como de edifica es que lhes fiqu
192. nda e no mesmo artigo nomeadamente no n mero 3 s o ainda considerados AUGI os pr dios ou conjuntos de pr dios parcelados anteriormente entrada em vigor do Decreto Lei n 46673 de 29 de novembro de 1965 quando predominantemente ocupados por constru es n o licenciadas S o estas as reas atualmente identificadas em sede dos PDM como reas pass veis de serem urbanizadas mediante as disposi es legais da LAUGI e sobre as quais incide a presente disserta o N o se dever confundir AUGI com outras reas que mais recentemente t m vindo a surgir origin rias de outros fracionamentos ilegais ou neg cios jur dicos enganosos mas que n o cabem no presente trabalho nem ser o alvo de qualquer prele o 2 1 5 Recupera o Urbana Reconvers o Urbana As AUGI s o pass veis de recupera o e reconvers o urban stica de acordo com os termos utilizados pela maioria dos PDM Tecnicamente os projetos sobre os quais se desenvolvem essas a es visam v rias abordagens poss veis nomeadamente 18 e Reestrutura o urbana nos casos em que se intervenha sobre tecidos urbanos j existentes tendo como objetivo introduzir novos elementos estruturantes na malha urbana podendo eventualmente verificar se a demoli o de determinadas reas e mesmo a altera o na estrutura fundi ria existente com todas as quest es log sticas e legais que lhes sejam inerentes CIP 2013 e Requalifica o urb
193. neste mbito ser tamb m a defini o dos encargos com a aplicabilidade deste modelo de boas pr ticas num processo de reconvers o de AUGI Sendo certo que a LAUGI n o o poderia em teoria impor haver que encontrar formas de promover o mesmo junto dos promotores dos processos de reconvers o N o obstante as mais valias t cnicas e ambientais que as medidas propostas neste modelo de boas pr ticas traria a estes territ rios importante ser definir a quem caber determinados encargos financeiros para a sua aplicabilidade Numa primeira abordagem os encargos da reconvers o caber o sempre ao promotor em regra as Administra es Conjuntas das AUGI exce o dos casos em que s o os munic pios que decidem promover a reconvers o podendo ainda assim imputar despesas de reconvers o aos particulares Nesta tica compete ao promotor da reconvers o estudar as melhores solu es t cnicas e urban sticas para efeitos de apresenta o e aceita o sob a forma de licenciamento autoriza o do munic pio para que a interven o urbana se caracterize por medidas corretas do ponto de vista legal mas tamb m sustent vel e duradouro Ao n vel das obras de urbaniza o quer ao n vel das redes de abastecimento ou saneamento considerando se que n o poss vel apresentar um custo exato por metro linear de rede uma vez que tal valor depender sempre de caracter sticas como o di metro o material util
194. nestes processos sobretudo aqueles que tomam a iniciativa de os promover e implementar t m se confrontado com v rios obst culos que t m restringido a efic cia da execu o dos mesmos limitando o seu alcance em termos do cumprimento dos respetivos objetivos e metas Esses obst culos aliados com a supracitada recess o econ mica e redu o na disponibilidade de financiamento p blico t m levantado v rios desafios de entre os quais se destacam e A necessidade de priorizar os projetos de desenvolvimento urbano propostos para melhor refletirem as necessidades socioecon micas e os desafios locais e A necessidade de empreender abordagens mais integradas para o desenvolvimento urbano com projetos que abranjam um leque de temas mais vasto CEDRU 2011 p g 15 33 e A necessidade de produzir planos estrat gicos ao n vel da cidade mais integrados que funcionem como enquadramento para garantir que os projetos apresentados abranjam um leque de tem ticas mais vasto e A necessidade de aumentar as compet ncias dos principais atores e organiza es envolvidas nos processos de desenvolvimento urbano e A necessidade de desenvolver uma maior flexibilidade na forma de financiamento do desenvolvimento urbano e Anecessidade de refor ar as abordagens em parceria para o desenvolvimento urbano e A necessidade de promover abordagens bottom up flex veis para lidar com os principais desafios socioecon micos que afetam as
195. nfere assim aos munic pios liberdade devidamente controlada e justificada para a delimita o destas reas que em muitos casos possam estar condicionadas por servid es ou restri es de utilidade p blica REN RAN previstas nos PMOT que incidam sobre o territ rio Nestes casos define a LAUGI que se dever promover uma altera o ao PMOT em vigor na maioria dos casos o PDM Ainda no contexto dessa flexibilidade excecional confere a LAUGI artigo 6 a possibilidade destes processos quando desenvolvidos sob a forma de opera es de loteamento poderem n o cumprir com os par metros urban sticos estipulados ao n vel das reas de ced ncias podendo os mesmos serem inferiores queles definidos pelo regime jur dico aplic vel quando se constate que o cumprimento estrito daqueles par metros possa inviabilizar a opera o de reconvers o Enquadram se nesta quest o predominantemente as reas delimitadas para espa os verdes e de utiliza o coletiva infraestruturas vi rias e equipamentos de utiliza o coletiva Da mesma forma tamb m os ndices urban sticos e as tipologias de ocupa o da proposta de reconvers o podem ser diversos dos definidos pelo PMOT em vigor se tal inviabilizar a opera o de reconvers o devendo tal solu o ser precedida de uma altera o a esse mesmo PMOT Neste mbito importar desde j referir que n o obstante a flexibilidade e excecionalidade conferidas legalmente nem sem
196. ng da Sustentabilidade Alguns autores defendem que a origem do benchmarking est no princ pio japon s do dantotsu processo de busca e supera o dos pontos fortes dos concorrentes No ocidente passou a ser visto como uma nova forma de estrat gia competitiva tendo sido adotado por varias grandes empresas A sua primeira aplica o t cnica ocorreu na Xerox Corporation nos Estados Unidos em 1979 Em fun o de mudan as no ambiente a empresa teve de encontrar 45 uma forma de aprimorar seu desempenho Com isso foi elaborado um programa de benchmarking fornecendo aos gerentes informa es referentes ao desempenho e aos custos das diversas fun es da Xerox comparados aos de seus maiores concorrentes Deste modo pode se dizer que o benchmarking um artif cio que consiste em comparar qualquer empresa melhor do mundo no ramo a sua inten o confrontar situa es e procedimentos dentro das organiza es promovendo um crescimento por meio da an lise e da aplica o da experi ncia de terceiros Sendo assim n o somente comparar e copiar tamb m avaliar e melhorar o pr prio neg cio j que a sua metodologia pode ser aplicada dentro da pr pria empresa Pode se dizer tamb m que observar o que os concorrentes fazem ajuda a melhorar o pr prio neg cio por isso o benchmarking vai muito al m de uma mera compara o avalia a qualidade a estrat gia e os servi os da concorr ncia igualando se e aumentando o seu
197. nquanto entidade que vir a suportar no futuro a manuten o dessas redes n o obstante poder receber menos taxas a cabe a com o processo de reconvers o estar a possibilitar que no futuro tenha menos encargos com essa mesma manuten o Outro exemplo poder ser retratado na possibilidade de prever redu o de taxas nos tr s anos imediatamente posteriores emiss o do t tulo de reconvers o numa propor o por exemplo de 75 50 ou 25 para o primeiro segundo e terceiro anos respetivamente nos casos de apresenta o de projetos de legaliza o das constru es existentes Com uma proposta desse g nero o munic pio estar a incentivar a continuidade imediata da reconvers o neste caso ao n vel das edifica es promovendo um est mulo aos particulares mas tamb m motivando o surgimento de mercado de trabalho nesta rea t cnica e incentivando a economia local A LAUGI prev em c mulo que um projeto de loteamento urbano ou plano de pormenor possa n o prever qualquer rea de ced ncia ao dom nio p blico para EVUC ou EUC verificar se esta nas abreviaturas ou mesmo possa aceitar a redu o dos perfis das vias Tal quest o deveria ser totalmente rebatida devendo se tornar obrigat ria a exist ncia de areas de ced ncia generosas podendo ainda assim ser inferiores as regulamentares e introdu o de ciclovias e passeios pedonais e outras reas de conv vio comum da popula o horta
198. nsar global agir local Nesta D cada cujo per odo do projeto se encontra a terminar no ano de 2014 importar perceber que premissas ter o sido cumpridas que objetivos ter o sido realizados que pontes ter o sido criadas para novos desafios em busca e ou aperfei oamento da sustentabilidade ONU 2005 pag 17 30 Ter o sido concretamente estabelecidas parcerias entre v rios rg os e entidades reunidos por uma grande amplitude de interesses e preocupa es mas tamb m de novas ideias e projetos Ter o sido criadas novas estruturas e m todos operacionais aos n veis governamentais escolares civis privados com o objetivo de criar mecanismos e definir compromissos para uma aprendizagem e pr tica de vida sustent vel data de elabora o da presente disserta o n o se conseguiu apurar qualquer relat rio de avalia o da D cada da Educa o para o Desenvolvimento Sustent vel at porque a mesma ainda n o tenha efetivamente terminado De qualquer forma seria interessante numa futura investiga o apurar as consequ ncias e mais valias que tenham resultado desta iniciativa quer a n vel nacional quer internacional 2 4 Desenvolvimento Urbano Sustent vel em Portugal O estado portugu s tem vindo desde in cio da d cada de 90 do s culo XX semelhan a de outros pa ses da Uni o Europeia alguns deles desde h mais tempo a investir com mais relev ncia em pol ticas de
199. nstru o at data da entrada em vigor do Decreto Lei n 400 84 de 31 de Dezembro e que nos respetivos planos municipais de ordenamento do territ rio PMOT estejam classificadas como espa o urbano ou urbaniz vel a De facto esta situa o chegou a ser travada na sequ ncia da publica o do D L n 400 84 de 31 de Dezembro Contudo a sua revoga o pelo D L n 448 91 de 29 de Novembro despoletou o ressurgimento dos loteamentos ilegais dado que as medidas tendentes a contrariar a venda em avos indivisos desapareceram Assim os loteamentos anteriores publica o do referido D L n 400 84 de 31 de Dezembro loteamentos de primeira gera o foram classificados como reas Urbanas de G nese Ilegal e reconhecida pelos PDM s a sua capacidade de urbaniza o com viabilidade de reconvers o conforme o disposto na LAUGI J os loteamentos desta natureza 2 Defini o descrita no artigo 1 da Lei n 91 95 de 2 de Setembro alterada pelas Leis n 165 99 de 14 de Setembro n 64 2003 de 23 de Agosto n 10 2008 de 20 de Fevereiro e n 79 2013 de 26 de Novembro LAUGI cujo fracionamento tenha sido posterior ao diploma legal atr s citado s o atualmente considerados como os clandestinos de segunda gera o aos quais n o reconhecida legal e urbanisticamente qualquer enquadramento ou viabilidade de reconvers o Desta forma as AUGI devidamente identificadas em sede dos PDM podem
200. ntervenientes no processo durante o processo de reconvers o que possam permitir uma maior celeridade e efic cia dos mesmos e Poder o as Comiss es de Administra o das AUGI findo o processo de reconvers o assumir se como entidades gestoras de bairro que garantam em conjunto com o poder local central a observ ncia dos par metros urban sticos que tenham sido definidos no t tulo de reconvers o das AUGI 123 5 PROPOSTAS PARA RECONVERSOES URBANISTICAS SUSTENTAVEIS DE AUGI Para apresentar uma proposta de reconvers o de uma AUGI coloca se sempre partida a necessidade de fazer um diagn stico das suas caracter sticas mais valias e maiores problemas Atenta a natureza das AUGI destacam se sempre com grande notoriedade os problemas existentes que de um modo geral s o transversais a qualquer uma destas reas nas seguintes vertentes e Mobilidade o Escassa cobertura de transportes p blicos o Acessibilidades aos principais eixos rodovi rios o Estrutura vi ria interna mal desenhada m rela o entre circula o rodovi ria e pedonal estacionamento autom vel desordenado aus ncia de percursos cicl veis espec ficos e Habita o o Quest es de ordem t cnica pouca efici ncia t rmica e ambiental o Problemas construtivos estruturais o Falta de est tica habita es inacabadas excessiva diversidade de linguagens arquitet nicas o Incumprimento de legisla o espec fica
201. ntes Hafencity revela se claramente como uma extens o da cidade e n o como uma rea independente Figura 3 1 Fotografia a rea da rea de Hafencity e da sua rela o geogr fica com centro da cidade de Hamburgo Stiller 2011 Desde logo porque v rios dos edif cios aos quais a popula o sempre se habituou a ver diariamente foram mantidos permitindo assim uma liga o visual hist rica daquela rea por outro lado porque foram implantados nesta rea ou est o em vias de ser novos edif cios de servi os e equipamentos p blicos que v m completar a oferta de servi os p blicos da cidade 81 obrigando a uma interatividade entre o denominado centro da cidade e esta nova rea de Hamburgo por fim porque ao n vel habitacional foram criadas novas ofertas de alojamento convidando de forma natural a popula o da cidade a poder expandir para a as suas atividades familiares E de real ar que todas as interven es ao n vel dos edif cios quer dos existentes quer das novas constru es se real am pelo indiscut vel bom gosto ao n vel da arquitetura contempor nea atual bem como pela aplica o das boas regras de recupera o e reabilita o do edificado O projeto de Hafencity est em constru o desde 2000 e a sua previs o de conclus o para 2025 prognosticando o projeto completo habita o para 12 000 pessoas 6 000 fogos e a cria o de 45 000 postos de trabalho num total de rea bruta
202. ntos Medida Tipo Crit rios de valora o Pontua o D1 Obrigat rio O projeto urbano dever considerar a realidade envolvente do bairro de forma a adequar se ao n vel das redes de infraestruturas existentes bem como ao aproveitamento de espa os e equipamentos p blicos pr ximos 5 pontos D2 Obrigat rio O projeto urbano dever apoiar se em estudos t cnicos do local que permitam a correta adequa o s suas caracter sticas naturais e culturais 5 pontos D3 Obrigat rio Exist ncia ou cria o de uma Agenda 21 Local para o bairro apoiada caso exista numa Agenda 21 Local da freguesia ou do concelho 5 pontos D4 Opcional Exist ncia de rela es comprovadas entre comunidades vizinhas com partilhas de projetos e atividades entre si 2 pontos D5 Opcional Liga o da ciclovia no bairro rede de ciclovias municipal existente 2 pontos D6 Opcional Cria o de oportunidades para a implementa o de atividades de uso terci rio no bairro 2 pontos D7 Opcional Possibilitar a exist ncia de conceitos urbanos arquitet nicos e ou marcos f sicos edif cios espa os p blicos que mere am estudo t cnico espec fico 2 pontos D8 Opcional Exist ncia de pequenos espa os p blicos que permitam uma conviv ncia social e comunit ria de proximidade ex pocket parks 2 pontos
203. o municipal 3 6 Bairro da Boa Vista Lisboa 3 6 1 Descri o geral Localizado na freguesia de Benfica em Lisboa o bairro da Boavista nasceu originalmente no anos 40 do s culo XX numa vertente de habita o de cariz social e no contexto dos programas de renova o urbana existentes data Com uma popula o a rondar os 5 000 habitantes o bairro da Boavista apresenta se como uma rea conciliadora do uso habitacional com os usos de com rcio e servi os equipamentos p blicos sociais desportivos e recreativos associativos 115 O inicio do projeto de interven o urbana sustent vel neste bairro deu se com a realiza o de um inqu rito p blico popula o no qual foram identificados v rios problemas desde logo se destacando a deficit ria oferta da rede de transportes p blicos a inseguran a verificada no bairro as m s condi es de higiene e salubridade p blica e os poucos espa os verdes existentes Neste contexto considerou desde logo a C mara Municipal de Lisboa incluir este bairro na Carta dos BIP ZIP Bairros e Zonas de Interven o Priorit ria de Lisboa aprovada em 2011 pela Assembleia Municipal carta essa que faz parte integrante do PDM de Lisboa semelhan a do projeto da P voa Central apresentado em 3 5 tamb m este projeto foi alvo de uma candidatura ao QREN em 2009 Contudo o contexto de interven o urbana tomou como alvo uma rea com caracter sticas diferentes por
204. o impossibilitando o contacto mais direto com os atores intervenientes no processo logo cabe a representados pelos moradores e utentes dos espa os em an lise Da que no mbito da presente disserta o se apresente uma proposta de modelo de boas pr ticas que possa depois de devidamente experimentada servir eventualmente de base para um processo de certifica o destas reas Haver que salientar que um processo deste g nero confere sempre vantagens qualitativas para o objeto que esteja a ser avaliado Com a implementa o deste processo consegue se garantir e A otimiza o de processos de trabalho e A aplica o de procedimentos acordados em detrimento de h bitos inadequados e ultrapassados e A defini o clara das responsabilidades de cada interveniente no processo levando natural motiva o de todos para a inerente participa o no mesmo e Aumento da credibilidade no mercado envolvente bem como na Comunidade em geral e Aumento da satisfa o dos benefici rios do processo e O benchmarking provoca natural competitividade permitindo um crescimento qualitativo e a possibilidade de uma melhoria cont nua dos procedimentos e Defini o de objetivos e indicadores de qualidade Neste contexto haver sempre que nunca descurar ainda assim que as principais mais valias deste processo ser o exatamente a satisfa o dos benefici rios e a melhoria cont nua desses processos Todas as restantes vantag
205. o Domingos de Rana prolongando se at entrar no concelho de Sintra a Norte Casal de Cambra Vale de Moura por outro lado a margem sul do Tejo de igual forma marcada pela presen a de AUGI de relativamente grandes dimens es principalmente no concelho de Almada numa faixa paralela ao mar Charneca da Caparica e no Seixal Fern o Ferro mas igualmente com forte presen a em Sesimbra Lagoa de Albufeira Palmela Quinta da Marquesa e Pinhal das Formas ou Barreiro Coina Esta distribui o espacial das AUGI apoia se n o s na l gica das condi es locais encontradas na altura do aparecimento do fen meno proximidade e acessos capital agradabilidade do local etc mas tamb m na disponibilidade de terrenos r sticos a baixos custos oferecidos pelos especuladores em cada concelho bem como na maior ou menor permissividade dos diferentes munic pios Silva 2007 Poder se ainda referir que uma parte significativa das reas atualmente delimitadas como AUGI nasceu da ocupa o de zonas de prote o ambiental caso das AUGI localizadas em torno da Lagoa de Albufeira concelho de Sesimbra e outras localizadas nos concelhos da Amadora e Odivelas zonas de elevada potencialidade agr cola AUGI de Loures por exemplo e zonas de potencialidade agr cola florestal a preservar Fern o Ferro e na generalidade as AUGI da margem sul Em todos estes casos est vamos perante zonas de solo r stico ilegalmente loteado co
206. o conforto ambiental a seguran a a rela o entre o uso habitacional e terci rio o mobili rio urbano e a viv ncia em comunidade s o as que claramente se destacam como aquelas que dever o servir de base a uma proposta real para sustentar processos de reconvers o urban stica sustent vel de AUGI E esta proposta adiante apresentada como uma novidade no panorama da reconvers o das AUGI ser t o mais inovadora e eficiente se puder responder e enquadrar uma s rie de crit rios e reas que resultem de um benchmarking entre v rios dos sistemas de certifica o Lee 2008 e simultaneamente v rias das experi ncias e boas pr ticas que se forem realizando no mbito dos processos de reconvers o de AUGI 19 3 BAIRROS ECOLOGICOS BOAS PRATICAS NO PANORAMA EUROPEU E NACIONAL Consideramos neste cap tulo apresentar uma s mula das boas pr ticas identificadas em bairros ecol gicos que o autor teve a oportunidade de visitar pessoalmente e analisar no local em complemento da literatura t cnica e cient fica sobre cada um deles Ser o assim explorados os exemplos dados pelo Hafencity Project Hamburgo Alemanha Hammarby Sj stad Estocolmo Su cia Vesterbro Hedebygade Copenhaga Dinamarca e Bairros Ecol gicos em Berlim Alemanha A n vel nacional decidiu se tamb m visitar os bairros que tinham sido seleccionados no mbito do projecto Eco Bairros P voa Central P voa de Sta Iria Vila Franca de Xira
207. o congregadoras e integradoras de uma malha urbana mais global mais verde mais sustent vel nunca descurando ainda assim as caracter sticas de origem do bairro da AUGI sustentadas em estilos de vida muito pr prios e em rela es sociais fortes e de perten a 10 1 3 Metodologia e Estrutura da Tese A investiga o desenvolvida incide sobre os processos de reconvers o das AUGI ao n vel da sua adapta o a novos crit rios e enquadramentos devidamente ajustados s atuais pol ticas de desenvolvimento sustent vel aplicadas ao ordenamento do territ rio O trabalho organiza se sob uma estrutura de investiga o tradicional encontrando se organizada em 5 cap tulos interrelacionados entre si No Cap tulo faz se a introdu o ao tema explicitando o seu enquadramento e motiva es apresentando os objetivos delineados e esclarecendo a metodologia utilizada No Cap tulo Il s o explorados os conceitos base de enquadramento do tema da tese sobre os quais se constr i nas fases seguintes No Cap tulo Ill apresentam se e analisam se alguns casos de estudo considerados como boas pr ticas ao n vel nacional e europeu resultantes de pesquisa liter ria e viagens de estudo visitas de trabalho especificamente efetuadas a esses locais para melhor perce o das suas caracter sticas e finalidades pretendidas com as suas conce es te ricas e viv ncias pr ticas Foi objetivo deste cap tulo fazer re
208. o e envolvimento de todos os envolvidos Alguns munic pios t m desenvolvido muito trabalho nesta rea produzindo conhecimento espec fico que pode dar origem sistematiza o de boas pr ticas s minorias de propriet rios n o interessados na reconvers o j raramente conseguem perturbar ou atrasar 0 processo Conclui se deste modo que embora a LAUGI tenha tido como inten o conceder um impulso reconvers o possui ainda hoje determinados obst culos quanto celeridade processual que seria expect vel Embora em v rios munic pios da AML tenhamos atualmente muitos processos de reconvers o j conclu dos pelo menos com a emiss o do t tulo de reconvers o a divis o da coisa comum consumada e registada salvaguardando se desde j que a reconvers o poder e dever ir ainda muito al m desses procedimentos administrativos e legais certo que a 120 grande maioria dos casos se encontra ainda em pleno processo de reconversao sendo cada caso um caso isto 6 com realidades muito diferentes E a justifica o aplic vel a esses casos poder passar por quest es burocr ticas administrativas ou por quest es econ micas que se acentuaram com o estado financeiro atual do pa s e da popula o por quest es de incumprimento de alguma das partes envolvidas no processo de reconvers o ou ainda por manifestos atrasos dos pr prios particulares em despoletar o processo de reconver
209. o n vel de ecobairros e suportado numa pr via an lise cr tica da LAUGI a presente tese pretende propor orienta es de elabora o de novas diretrizes legais para este efeito a incluir no processo de revis o do referido diploma legal atualmente em curso e simultaneamente apresentar uma proposta de modelo de boas pr ticas aplic vel a qualquer processo de reconvers o de AUGI sistema esse direcionado para a interven o nas reas da Energia Recursos Materiais e Infraestruturas Transportes e Mobilidade Territ rio e Recursos Naturais Vida em Comunidade e Edif cios Esse modelo de boas pr ticas aqui intitulado ARIAS aplicado num processo de reconvers o de uma AUGI e dessa aplica o s o retiradas as primeiras conclus es sobre a sua pertin ncia A inten o ser pois tentar provar que este tipo de processos n o obstante a sua g nese ilegal e clandestina podem nos tempos atuais verem as suas reconvers es urban sticas ocorrem no contexto da sustentabilidade urbana contribuindo para uma melhor e mais equilibrada coes o urbana Palavras Chave AUGI Sustentabilidade Certifica o Boas Pr ticas MI ABSTRACT From the sixties of the last century on the underdevelopment and unemployment in the regions of the interior of the country gave rise to a wave of emigration of populations to foreigner countries as well as migration to metropolitan areas of major cities especially in Lisbon and Oporto
210. o seu apoio disponibilidade amizade e aconselhamento na orienta o desta disserta o Ao Professor Doutor Miguel Amado pela sua contribui o no enriquecimento do conte do deste trabalho bem como na disponibilidade demonstrada no mbito da sua coorienta o minha fam lia particularmente minha esposa Marisa aos meus pais Fernanda e Osvaldo minha irm Patr cia e cunhado Andr aos meus av s Ac cio Duarte e No mia e aos meus sogros Melita e Vitoriano que sempre me incentivaram a terminar este desafio independentemente dos percal os que a vida nos trouxe nestes cinco anos Ao Arquiteto Ant nio Pinto ngelo meu primeiro orientador informal e apoio imprescind vel no envolvimento e compreens o real do contexto processual das AUGI Aos meus amigos que tamb m sempre me apoiaram e incentivaram ao longo de todo este percurso ao Luis Dias que me acompanhou na aventura em Berlim ao Jo o Costa nas dicas sobre como desenvolver uma tese nas tradu es e no constante incentivo ao Helder Cortez ao Jo o Coelho e Margarida ao Vitor Santos e ao Luis Cavaco Aos meus colegas de trabalho na C mara Municipal de Palmela com quem fui sempre tendo oportunidade de partilhar ideias que contribu ram para o enriquecimento deste trabalho RESUMO A partir dos anos sessenta do s culo passado o subdesenvolvimento e o desemprego nas regi es do interior do pa s levaram a uma onda de emigra o das
211. oi muito proveitoso observar este embri o de crescimento e surgimento de bairros ecol gicos no nosso pa s sobretudo porque prova a possibilidade de candidaturas a programas de financiamento e tamb m porque os projetos nasceram de propostas de uma equipa multidisciplinar municipal que ter recebido inputs da popula o envolvida 3 5 3 Aprendizagens a reter para um processo de reconvers o urban stica sustent vel de uma AUGI A rea da P voa Central assemelha se em larga escala a uma AUGI rea urbana consolidada mas ao mesmo tempo relativamente abandonada e ilegalmente ocupada Para mais revela se tamb m uma rea peri urbana isto junto fronteira com a rea urbana propriamente dita podendo ser dela uma extens o real e urbanisticamente coerente Novamente v rios crit rios de sustentabilidade surgem neste projeto como plaus veis para implementa o em processos de reconvers o de AUGI s o os casos relacionados com a mobilidade com a revitaliza o e preocupa o nos espa os verdes p blicos e equipamentos p blicos de qualidade com a redu o nos consumos energ ticos e com o aproveitamento respons vel dos recursos ainda curioso verificar que todo este projeto vem sendo gerido pela autarquia quando no caso das AUGI entendemos que essa gest o deveria ser feita primordialmente pelos particulares Ainda assim n o poderemos deixar de registar o sucesso verificado nesta op o de gest
212. or ao Bairro da Boa Vista ocorreu em maio de 2014 no mesmo dia da visita rea da P voa Central Revelou se tamb m uma viagem proveitosa pelas experi ncias verificadas j implementadas bem como pelo projeto que ainda est em curso 117 Curioso neste caso verificar a estreita parceria entre os rg os autarquicos e a popula o 3 6 3 Aprendizagens a reter para um processo de reconvers o urban stica sustent vel de uma AUGI Muito facilmente poder amos associar pelas suas caracter sticas o Bairro da Boavista a uma AUGI N o o sendo contudo n o podemos deixar de observar aqui v rias quest es que atualmente verificamos em AUGI em processo de reconvers o constru es em mau estado m s condi es de higiene e salubridade p blica poucos espa os verdes existentes semelhan a da rea da P voa Central revela se tamb m uma rea peri urbana o que lhe confere a possibilidade de desde que corretamente reconvertida e recuperada se possa tornar numa extens o da malha urbana da cidade com boas condi es de habitabilidade Neste caso um novo crit rio levantado que passa pela demoli o das constru es que n o re nem as condi es m nimas de habitabilidade nem mesmo com condi es para a sua recupera o Nessas situa es a demoli o n o pode nem deve ser entendida como uma qualquer puni o mas sim como a forma correta de reabilitar a rea de interven o conf
213. ornos locais Cr dito 7 Minimiza o de transtornos locais durante a constru o Cr dito 8 Recupera o e redu o de contamina o de terras Cr dito 9 Gest o de guas pluviais Cr dito 10 Redu o de ilhas de calor Cr dito 11 Orienta o solar Cr dito 12 Gera o de energia no local Cr dito 13 Fontes locais de energias renov veis Cr dito 14 Sistema central de aquecimento e arrefecimento Cr dito 15 Efici ncia energ tica da infraestrutura Cr dito 16 Gest o de esgotos Cr dito 17 Uso de materiais reciclados na infraestrutura Cr dito 18 Gest o dos res duos nas constru es Cr dito 19 Gest o dos lixos Cr dito 20 Redu o da polui o luminosa Processo de Inova o e Desenho Cr dito 1 Inova o de desenho Cr dito 2 Profissional credenciado LEED A avalia o m nima a verificar para a obten o da certifica o baseia se no cumprimento dos 9 pr requisitos Caso os mesmos se revelem satisfeitos em sede de avalia o o projeto ent o sujeito fase seguinte de an lise nomeadamente pela classifica o com base nos referidos 49 cr ditos Neste contexto um projeto pode obter uma pontua o m nima de 40 pontos e uma pontua o m xima de 106 pontos 59 Numa mesma transposi o te rica para aplica o metodol gica em processos de reconvers o de AUGI semelhan a do atr s efetuado com o sistema BREEAM muitos s o os fatores pr requisitos e crit rios com fort
214. ortante poder ser realizado um estudo econ mico sobre o impacte que determinadas medidas propostas poderiam ter ao n vel das despesas da reconvers o Se certo que algumas medidas assumiriam um custo mais elevado partida tamb m estamos em crer que tal seria um investimento que poderia ser rentabilizado ao longo do tempo De igual forma e face s v rias infraestruturas que ficar o de futuro para gest o e manuten o das c maras municipais seria importante concluir sobre a pertin ncia de investimento dos munic pios nestes processos independentemente dos mesmos terem ou n o tomado a iniciativa da reconvers o O desenvolvimento de Agendas 21 Locais para AUGI seria tamb m um bom ponto de partida para o correto e sustent vel processo de reconvers o podendo as mesmas contribuir fortemente para a introdu o de novas medidas no modelo de boas pr ticas proposto Neste contexto seria posteriormente de extremo interesse avan ar se para uma proposta de sistema de certifica o naturalmente desenvolvido por uma equipa multidisciplinar e experiente em processos similares que permitisse certificar este tipo de processos numa interliga o entre a interven o no bairro e nas pr prias edifica es Ao n vel de Direito Urban stico poderia tamb m ser desenvolvida uma proposta de revis o completa da LAUGI a qual pudesse integrar as propostas aqui apresentadas devidamente adaptadas ao sistema legislativo aplic vel
215. os edif cios do bairro pela ado o de pol ticas de constru o verdes aliadas naturalmente redu o do consumo de gua a efici ncia energ tica e a uma boa gest o dos res duos e Por fim ao n vel da rea Processo de Inova o e Desenho parece nos que a maior vantagem passar pelo pr prio projeto poder trazer inova es para um processo deste tipo permitindo fazer um benchmarking neste tipo de pr ticas urbanas Em s mula o sistema LEED apresenta como maiores vantagens o facto de se basear num marketing forte suportado pelas empresas que o gerem sobretudo o United Green Building Council mas tamb m por disponibilizar muita informa o para aplicar o m todo de avalia o e ainda o facto de n o exigir um certificador acreditado Em contrapartida um sistema muito ligado s normas ASHRAE 29 que requer uma significativa quantidade de documenta o e talvez a sua maior lacuna apontada necessitar de auditorias independentes de avalia o 3 American Society of Heating Refrigerating and Air Conditioning Engineers organiza o dedicada industria e desenvolvimento das tecnologias de ambiente interior controlo energ tico ventila o e ar condicionado 60 N o obstante e semelhan a do sistema BREEAM o LEED um dos sistemas de certifica o e avalia o ambiental e sustent vel mais aplicado em todo o mundo e certamente o mais conhecido gra as s referidas e variadas a es
216. otal de res duos s lidos que depositado a c u aberto Percentagem do total de res duos s lidos que tratado por outros meios Quantidade de res duos perigosos per capita Percentagem do total de res duos perigosos que reciclada Telecomunica es e Inova o N mero de liga es de internet por 100 000 habitantes N mero de liga es de telem veis por 100 000 habitantes N mero de liga es de telefones fixos por 100 000 habitantes Transportes Quil metros de sistema de transporte p blico de alta capacidade por 100 000 habitantes Quil metros de sistema de transporte p blico ligeiros por 100 000 habitantes 63 N mero anual de viagens em transportes p blicos per capita N mero de autom veis privados per capita Percentagem de passageiros que se deslocam para o trabalho por meio alternativo ao autom vel privado N mero de ve culos motorizados de duas rodas per capita Quil metros de caminhos e pistas para bicicletas per capita Acidentes em transportes por 100 000 habitantes N mero de destinos a reos comerciais diretos sem escalas Planeamento urbano reas verdes em hectares por 100 000 habitantes N mero de rvores plantadas anualmente por 100 000 habitantes rea de espa os p blicos em fun o da rea da cidade R cio de empregos habita o guas residuais Percentagem de pop
217. padr o de exig ncia Esta portanto uma ferramenta referencial de padr o em que permitido avaliar com corre o os procedimentos Para que esta ferramenta seja adequadamente utilizada necess rio determinar o que se necessita analisar definir qual ou quais empresas ser o analisadas identificar pontos positivos e pontos negativos organizar as informa es obtidas durante a aplica o da ferramenta analisar estas informa es listar as poss veis melhorias elaborar um planeamento estrat gico para ultrapassar os melhores e finalmente rever todo o sistema Tamb m na rea da sustentabilidade ambiental o benchmarking se faz notar j com grande notoriedade Por um lado ao n vel das empresas que adotando decis es estrat gicas associadas quest o ambiental e ecol gica conquistam expressivas vantagens competitivas Essas organiza es transformam a influ ncia ambiental nos neg cios em lucros e maior participa o no mercado pois a falta dos recursos naturais adicionada ao crescimento desordenado da popula o mundial causa uma for a intensa nos impactos ambientais Surge portanto a discuss o sobre a sustentabilidade dos sistemas econ mico e natural fazendo do meio ambiente um tema claramente estrat gico e inadi vel Por outro lado e simultaneamente os processos e sistemas de certifica o e de indicadores de sustentabilidade ambiental v o entre si originando um cont nuo benchmarking n o ap
218. popula es para o estrangeiro e migra o para as reas metropolitanas das grandes cidades sobretudo de Lisboa e Porto tendo provocado uma elevada procura de habita o Essa procura por sua vez deu origem a um surto de loteamentos ilegais e respetivas constru es urbanas a que se convencionou chamar de bairros clandestinos embora estivessem vista de toda a gente desprovidos de condi es urbanas b sicas ordenamento infraestruturas e equipamentos Passados que s o mais de 50 anos sobre o seu aparecimento este fen meno continua presente e ainda em fase de resolu o na maioria dos casos Simultaneamente neste in cio do s culo XXI conceitos ligados ao desenvolvimento e crescimento urbano sustent vel levam nos a dever tomar e pensar outras atitudes social financeira e ambientalmente mais estruturadas e fundamentadas ou seja apoiadas em crit rios de desenvolvimento sustent vel especificamente ligados requalifica o e reconvers o urbana devidamente suportadas por documentos pol ticos regulamentares ordenadores destas opera es urban sticas Explorando o tema relacionado com a metodologia processual aplic vel reconvers o das AUGI pretende se no mbito da presente tese provar a viabilidade e a necessidade de implementa o das novas pol ticas urbanas vigentes escala europeia apoiadas em crit rios de desenvolvimento sustent vel Apoiado em experi ncias europeias e nacionais a
219. pr dio s que comp e m a AUGI as parcelas ou quotas em avos indivisos ter o sido vendidas a particulares que atualmente j estar o representados por herdeiros ou seja j nos estaremos a confrontar com uma segunda ou mesmo terceira gera o de particulares que acabaram por herdar algo que face sua situa o de vida atual lhes poder o n o interessar ser com proprietarios Noutros casos tamb m poder o acontecer situa es de parcos recursos financeiros do com propriet rio que n o tenha capacidade para garantir o pagamento das suas despesas inerentes reconvers o que a LAUGI o obriga In n 1 do Artigo 12 da Lei n 91 95 de 2 de setembro 5 Na maioria dos casos as AUGI s o compostas por pr dios registados em regime de compropriedade pelo que todos os particulares com interesses jur dicos sobre os mesmos s o seus compropriet rios Contudo em algumas AUGI os registos prediais foram feitos em metros quadrados n o obstante esses pr dios se manterem identificados como AUGI e deverem obedecer aos processos de reconvers o estipulados pela LAUGI pelo que j n o ser correto denomin los como compropriet rios mas sim como propriet rios Assim se considerou identificarem se aqui os particulares e neste contexto como com proprietarios 126 Em qualquer destas situa es deveria a LAUGI prever a possibilidade dos com proprietarios poderem entregar a sua quota em avos indivisos mediante a celebra
220. pre poss vel avan ar com os processos de reconvers o com a celeridade que se poderia pretender porquanto tais situa es carecem em alguns casos como vimos de altera es pr vias do PDM ou do PMOT que seja aplic vel J nos restantes casos em que n o se verifique a necessidade de altera o do PMOT verifica se muitas vezes que o processo de reconvers o se processa com uma din mica tal que faz descurar crit rios e conceitos que partida se poderiam entender como essenciais para uma urbanisticamente 5 Regime Jur dico da Urbaniza o e Edifica o RJUE publicado pelo D L n 555 99 de 16 de dezembro na sua atual reda o dada pelo D L n 26 2010 de 30 de mar o e restante legisla o subsidi ria 23 correta reconvers o optando se apenas pela simples legaliza o do solo e das edifica es Ali s essa tem sido infelizmente a pr tica mais verificada Quanto s constru es existentes estipula a LAUGI artigo 7 que apenas poder o ser legalizadas em conformidade e ap s entrada em vigor do instrumento que titule a reconvers o alvar de loteamento ou certid o do plano de pormenor dependendo ainda do preenchimento das condi es de habitabilidade m nimas e da prova dos pagamentos devidos dos encargos de reconvers o do lote em quest o Esta quest o n o deixa ainda assim de provocar contradi o com o disposto no artigo 51 da LAUGI conforme veremos adiante uma vez que se verif
221. presentadas pretendem ajudar a selecionar n o a melhor solu o existente mas a solu o que melhore preferencialmente de forma significativa o desempenho existente tamb m numa perspetiva econ mica Para cada tipologia de utiliza o e para cada crit rio s o definidos os n veis de desempenho considerados ou limiares que permitem indicar se a solu o ou n o sustent vel A parametriza o para cada um deles segue ou a melhoria das pr ticas existentes ou a refer ncia aos valores de boas pr ticas tal como usual nos sistemas internacionais Os n veis de desempenho s o num ricos sendo do ponto de vista de comunica o transformados em classes de G a A Os limiares s o derivados a partir de tr s pontos de refer ncia o primeiro assenta no desempenho tecnol gico mais utilizado pelo que a pr tica construtiva existente considerada como n vel usual Classe E no segundo n vel o melhor desempenho decorre da melhor pr tica construtiva vi vel data Classe C B e at A o terceiro assenta na defini o do n vel de sustentabilidade elevado procura de neutral ou regenerativo Classes A Decorrentes desta an lise s o estabelecidos para cada utiliza o os n veis de desempenho a serem atingidos 73 AE F G es menos eficients Figura 2 6 Niveis de desempenho do Sistema LiderA Para o sistema LiderA o grau de sustentabilidade por rea mensur vel em classes de bom dese
222. programa n o teve a din mica esperada e os resultados esperados s o relativamente escassos De acordo com a Autoridade de Gest o do Programa Operacional Regional de Lisboa PORLisboa um eco bairro deve constituir o conjunto das reas urbanas que com base nos princ pios do desenvolvimento sustent vel equil brio entre economia ambiente e sociedade adotem de forma integrada e articulada equipamentos redes de infraestruturas t cnicas metodologias e boas pr ticas que permitem rentabilizar a gest o e utiliza o dos diversos recursos necess rios ao quotidiano e viv ncia da popula o energia gua res duos transportes mobilidade e espa o p blico melhorando desta forma o desempenho ambiental do seu todo espa o exterior e interior promovendo a sustentabilidade ambiental social econ mica e cultural da rea de interven o com impactes positivos para a qualidade de vida e quotidiano da popula o Foi tamb m definido pela mesma fonte Orienta o T cnica n 3 que os projetos piloto de eco bairros devem estabelecer como objetivos e Melhoria da qualidade de vida e quotidiano das popula es 14 In PORLisboa 2009 39 e Incremento da participa o coletiva e Acesso e utiliza o dos espa os p blicos e edificados por parte de todos os cidad os e Maior sensibiliza o da popula o para as quest es ambientais e de efici ncia energ tica e Diminuir o consumo de gua pot vel e Reduzir
223. projeto urbano de qualidade arquitet nica ambiental e urban stica gerador de val ncias v rias para o munic pio e para os seus mun cipes 150 pois neste contexto que consideramos a elabora o das propostas supra apresentadas na tica de que um processo de reconvers o de AUGI tem definitivamente de deixar de continuar a ser tomado por todos os intervenientes como um mero processo de legaliza o de solos e edifica es e passar a ser entendido como uma mais valia para o territ rio no qual se poder o e dever o aplicar as melhores experi ncias e crit rios de desenvolvimento sustent vel em todas as suas fases conce o elabora o execu o e gest o futura 5 3 Caso pr tico aplica o do Modelo de Boas Pr ticas ARIAS numa AUGI A t tulo pr tico e meramente acad mico entendeu se aplicar o supraproposto Modelo de Boas Pr ticas ARIAS a um processo de reconvers o de AUGI no concelho de Palmela Tal processo referente AUGI de Brejos Carreteiros com t tulo de reconvers o emitido h cerca de 2 anos o mais recente na C mara Municipal de Palmela respeitante a processos de AUGI foi escolhido tendo apenas em considera o a sua rec ncia no sentido de concluir sobre a pertin ncia e aplicabilidade dos crit rios e metas pretendidos com o modelo ARIAS A AUGI de Brejos Carreteiros com uma rea de cerca de 24 hectares insere se no per metro urbano de Olhos de gua La
224. que a Lei 79 2013 de 26 de Novembro quarta altera o da LAUGI imp e seja determinante e ao mesmo tempo ponderada face aos objetivos pretendidos e s novas realidades urbanas e sociais aplic veis i Informa o prestada na audi o prestada na Assembleia da Republica Video da audi o dispon vel para visualiza o em http www parlamento pt ActividadeParlamentar Paginas DetalheAudicao aspx BID 97873 27 2 3 Principios chave da Sustentabilidade A implementa o de pol ticas de desenvolvimento sustent vel atrav s de instrumentos como as Agendas 21 e especificamente a nivel local fundamentam se em principios comummente assumidos em v rios contextos por diferentes rg os intervenientes nestas decis es e nestes processos princ pios esses que poderemos designar de Princ pios Chave da Sustentabilidade Estes princ pios foram sendo tra ados tendo como suporte v rios documentos publicados em sede de v rios momentos de debate e decis o sobre o tema mas tamb m em experi ncias j havidas que permitiram p r em pr tica esses conceitos e avaliar os seus resultados Poderemos assim apresentar estes princ pios chave da sustentabilidade da seguinte forma e Equidade intra e intergera es no intuito de que as decis es tomadas assegurem a melhoria da qualidade de vida das popula es em geral tanto das gera es atuais como das futuras e Envolvimento da Comunidade na certeza de que apenas com esse en
225. que atualmente rege os processos de reconvers o urban stica das AUGI servindo de base quer s autarquias ou outras entidades p blica envolvidas quer aos particulares com interesses diretos no territ rio em causa Trata se de um diploma legal que pese embora tenha j sido objeto de quatro altera es as mesmas visaram altera es pouco profundas isto altera es relacionadas sobretudo com alargamentos de prazos e colmata o de insufici ncias nas quest es fiscais e registrais Nunca houve nessas altera es e passadas que est o quase duas d cadas sobre a sua publica o inicial qualquer preocupa o em adaptar a LAUGI a contextos urban sticos 21 sustentaveis contemporaneos com as praticas urbanas mais recentes no contexto nacional e mesmo europeu Para um total enquadramento do assunto em estudo consideramos aqui apresentar de forma simples uma an lise da LAUGI focalizando as quest es mais relevantes para o desenvolvimento deste trabalho O objeto da interven o A lei n 91 95 estabelece o regime excecional para a reconvers o urban stica das reas Urbanas de G nese Ilegal AUGI Trata se de uma lei que surge numa altura em que j se haviam identificado in meros casos de loteamentos clandestinos os quais urgia que fossem enquadrados legal e urbanisticamente A LAUGI revela se assim na altura da sua publica o como um instrumento fulcral na regula o dos processos de reconver
226. que habitacional acessibilidades espa os e equipamentos p blicos Correto planeamento e infraestrutura o bem como car ncias sociais e m s condi es de habitabilidade Necessidade de uma vis o e orienta o estrat gica central e global ao inv s de deixar os processos de reconvers o ao livre e exclusivo arb trio das pol ticas municipais Morosidade nos processos de reconvers o desatualiza o da informa o cadastral Um dos principais obst culos a um c lere desenvolvimento destes processos ao n vel do seu licenciamento continua mesmo a ser a excessiva burocracia administrativa que se torna ainda mais morosa quando envolve entidades da administra o central Esta quest o leva muitas vezes a uma desmotiva o dos particulares para levar avante o processo de reconvers o da sua AUGI Este aspeto necessitar for osamente de ser revisto com o atual processo de revis o da LAUGI em tr mite na Assembleia da Rep blica 161 Sobre essa quest o teve o autor tamb m oportunidade de se pronunciar em audi o na Assembleia da Rep blica em 28 05 2014 pelo Grupo de Trabalho Para proceder identifica o dos condicionalismos legais existentes relativamente ao processo de reconvers o das reas urbanas de g nese ilegal da Comiss o do Ambiente Ordenamento do Territ rio e Poder Local tendo contribu do com as suas ideias e propostas para uma revis o da LAUGI que dever ocor
227. que para os rg os com poder de decis o para assumirem os seus pap is e responsabilidades na delinea o de um futuro assente num desenvolvimento sustentado e sustent vel contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das popula es Tal compromisso poder ser expresso atrav s de instrumentos de trabalho e de a o como s o os casos das Agendas 21 ou de outros planos estrat gicos apoiados em crit rios e princ pios de desenvolvimento sustent vel como ser o exemplos os pr prios PDM e outros PMOT ou ainda a es junto das popula es que permitam a sua intera o e contributo nas tomadas de decis o para o bem comum Neste contexto foi tamb m declarada pela ONU o per odo de 2005 2014 como a D cada da Educa o para o Desenvolvimento Sustent vel O objetivo global desta d cada integrar os valores inerentes ao desenvolvimento sustent vel em todos os aspetos da aprendizagem com o intuito de fomentar mudan as de comportamento que permitam criar uma sociedade sustent vel e mais justa para todos s 8 ONU 2005 pag 17 29 Esta d cada fundamenta se na vis o de um mundo onde todos tenham a oportunidade de se beneficiar da educa o e de aprender os valores comportamentos e modos de vida exigidos para um futuro sustent vel e para uma transforma o positiva da sociedade Isto traduzido em cinco objetivos 1 Valorizar o papel fundamental que a educa o e a aprendizagem desempenham
228. que podem presidir a tais processos de sele o e exist ncia de dados base e possibilidade de inter calibra o e possibilidade de compara o com crit rios legais ou outros padr es metas existentes e facilidade e rapidez de determina o e interpreta o e grau de import ncia e valida o cient fica e sensibilidade do p blico alvo e custo de implementa o e possibilidade de ser rapidamente actualizado Dever se avaliar em que medida o sistema de indicadores desenvolvido permite ou n o suportar as tomadas de decis o no que se refere s altera es ao n vel da sustentabilidade sua utilidade qual a relev ncia do sistema nas tomadas de decis o e de que forma ser utilizada a informa o fornecida pelo sistema Com efeito a constru o dos indicadores dever estar orientada para a avalia o dos efeitos que as medidas e a es propostas nos planos t m no ambiente como um todo Ou seja os indicadores t m de ser espec ficos adaptados natureza do plano ao territ rio sobre o qual se est a atuar escala entre muitos outros aspetos Mais se entende que esses indicadores dever o estar previstos aquando da elabora o dos planos definindo referenciais a alcan ar O estabelecimento desse quadro de refer ncia afigura se indispens vel correta monitoriza o do plano e ao sucesso do mesmo por outras palavras garante a sustentabilidade ambiental desse territ rio 2 6 2 Benchmarki
229. r um programa nacional de capacita o para os profissionais envolvidos Criar redes nacionais regionais para partilha de boas pr ticas Criar redes para partilha de boas pr ticas entre as vilas e cidades Participar em redes europeias de desenvolvimento urbano por exemplo URBACT INTERREG Refor ar o esp rito de avalia o dos programas do FEDER para retirar li es 5 Flexibilidade no financiamento do desenvolvimento urbano As medidas de austeridade v o limitar a disponibilidade de financiamento p blico para o desenvolvimento urbano enquanto que as condi es econ micas podem restringir a capacidade do setor privado para financiar os programas necessidade de aumentar o conhecimento da exist ncia do JESSICA e o papel que pode desempenhar no financiamento do desenvolvimento urbano Inelegibilidade da reabilita o urbana incluindo habita o para os apoios do FEDER Sensibilizar para o programa JESSICA em v rias cidades Estabelecer f runs ao n vel da cidade para permitir que o setor p blico se envolva com promotores e bancos e outros organismos do setor privado Explorar a integra o do apoio financeiro a projetos com o apoio financeiro s PME Alocar fundos FEDER em projetos numa escala temporalmente decrescente Aumentar a taxa de cofinanciamento dos projetos apoiados pelo FEDER para 90 35 6 Abordagens robustas das parceir
230. r uma solu o nica e uniforme dado que a complexidade do assunto em estudo possibilitar sempre novas abordagens Com este trabalho a inten o reveste se claramente do objetivo de se definirem par metros e diretrizes objetivos t picos dos Bairros Ecol gicos e sua aplica o em processos de reconvers o urban stica de AUGI com a particularidade de se envolver nessa solu o a tentativa de delinea o de um modelo de boas pr ticas pr prio para o efeito 6 2 Conclus es Passados que est o quase 20 anos sobre a publica o da LAUGI e mais de meio s culo sobre o surgimento concreto do fen meno destas reas verificamos que as AUGI continuam a revelar se como reas importantes que marcam as caracter sticas do territ rio embora n o necessariamente pelas melhores raz es do ponto de vista urban stico De grande ou pequena dimens o inseridas ou n o em per metros urbanos com melhores ou piores acessibilidades as AUGI apresentam se como reas que pelos problemas que lhe s o inerentes exist ncia de compropriedade constru es ilegais car ncia de redes de saneamento e abastecimento falta de espa os p blicos deficientes servi os de transportes p blicos n veis sociais e familiares baixos necessitam de uma reconvers o n o apenas administrativa mas antes baseada em v rias a es de interven o que diagnostiquem esses problemas e proponham medidas de interven o adequadas Nada a esse n vel de in
231. radores Figura 3 18 Vesterbro Hedebygade rea de reciclagem e compostagem Foto do autor 2013 99 Cria o de um centro comunit rio e reas comuns de conviv ncia p blica prevendo locais de trabalhos dom sticos comuns cozinha comunit ria ou lavandaria com recurso a guas pluviais o o e gt as Figura 3 19 Vesterbro Hedebygade rea de lavandaria comum no edif cio Foto do autor 2013 Aproveitamento de pequenos espa os na maioria dos casos as reas interiores dos quarteir es mas tamb m outras pequenas reas junto s vias p blicas para cria o de espa os p blicos e de lazer Nestes espa os para al m de se proporcionarem a cria o de reas verdes esplanadas ao ar livre implanta o de pequenos com rcios bares etc reas de recrea o infantil entre outras houve tamb m em grande parte dos casos a preocupa o de preservar o edificado envolvente nos casos em que o mesmo n o fossem edif cios de habita o ou outros usos isto verificaram se situa es de recupera es bem sucedidas de panos de fachadas outrora fachadas de edif cios com particular interesse arquitet nico e est tico 100 Figura 3 20 Vesterbro Hedebygade entrada num espa o verde e de recrea o no interior de um quarteir o com a particularidade da entrada se fazer atrav s de um pano de fachada arquitetonicamente recuperado Foto do autor 2013 Interessante
232. rbana promovidos no nosso pa s porquanto o seu mbito se relacione especificamente com centros urbanos antigos e n cleos hist ricos reas urbanas com usos obsoletos ou espa os dispon veis para interven o que constituam uma oportunidade estrat gica para o desenvolvimento urbano De facto o mbito da reconvers o de AUGI at poderia enquadrar se em teoria nos conceitos de reas urbanas com usos obsoletos ou com espa os dispon veis para interven o urbana contudo e como veremos pelas caracter sticas f sicas e sociais das AUGI o m todo de interven o processual e legal for osamente diferente Pretende se com este trabalho desmistificar a complexidade dos processos de reconvers o de AUGI tema que aparentemente se apresenta como de dif cil trato no meio urban stico provando se que ser poss vel num processo desta natureza e sobretudo nas situa es que se insiram em meios urbanos j algo consolidados aplicarem se os par metros e diretrizes objetivos que os Bairros Ecol gicos se regem e identificam Neste mbito pretende se obter respostas s seguintes quest es de investiga o e Que crit rios dever o ser estabelecidos em sede de legisla o para adaptar os processos de reconvers o urban stica das AUGI a um enquadramento territorial mais sustent vel e De que forma podem os processos de reconvers o urban stica das AUGI contribuir para melhorar as condi es ambientais e sociais
233. rbano a sustentabilidade do transporte p blico Disserta o para a obten o do grau de Doutor em Ambiente Lisboa Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa 2011 Stiller Eileen e Jeske Janina Hafencity Hamburg Projects Insights into current developments HafenCity Hamburg GmbH 2011 The World Bank Inclusive Green Growth The Pathway to Sustainable Development Washington The World Bank 2012 172 The World Bank Sustainable Development in a Dynamic World Transforming Institutions Growth and Quality of Life World Bank and Oxford University Press 2003 Torn Joseph Maria Llop Ciudad Urbanismo y educaci n AICE Asociaci n Internacional de Ciudades Educadoras 2009 Turcu Catalina Re thinking sustainability indicators local perspectives of urban sustainability Journal of Environmental Planning and Management Vol 56 5 2013 pp 695 719 DOI 10 1080 09640568 2012 698984 UIA International Union of Architects Declara o de Durban Deveres ambientais para 2050 2014 United Nations Development Programme UNDP Global Programme 2014 2017 ONU 2014 United Nations Environment Programme UNEP Annual Report 2013 ONU 2014 UNEP Year Book 2014 Emerging Issues In Our Global Environment ONU 2014 Vassalo Vania Patr cia Louro Certifica o Territorial Proposta de Crit rios de Avalia o para reas Urbanas Sustent veis Disserta o para a obten o do
234. rego de equipamentos p blicos de uso terci rio entre outros fatores A revis o da LAUGI dever em nosso entender propor a prorroga o dos prazos para o t rmino da reconvers o destas reas mas tamb m e sobretudo promover a integra o e coes o territorial e social conferindo coer ncia a um territ rio muitas vezes fragmentado por l gicas desconexas e desestruturadas Estas reas que dever o constituir se como verdadeiras zonas urbanas sustent veis dever o apoiar se numa forma urbana estruturada e flex vel que possibilte uma boa gest o dos recursos imobili rios uma boa reciclagem dos usos dos espa os energeticamente eficientes com baixos ndices de ru do com uma boa gest o da gua pol ticas de conten o urbana criteriosa qualifica o dos espa os p blicos e integra o do planeamento espacial e das pol ticas de transporte Ainda e para al m dessas caracter sticas dever tamb m a popula o procurar implementar estilos de vida sustent veis refor o de la os de vizinhan a sentido de perten a procurando ainda criar condi es para garantir uma auto sufici ncia alimentar e energ tica Numa nova era diferente daquela que originou o primeiro enquadramento legal para a reconvers o urban stica das AUGI s o estes os desafios que nos dever o orientar no sentido de definitivamente deixarmos de ter nestas reas a no o de exclus o social e passarmos a trat las e assumi las com
235. rer at final do ano de 2014 Concluindo e considerando que em todos os concelhos da AML ainda existem AUGI por reconverter urbanisticamente que o total de reas delimitadas como AUGI configura um territ rio com cerca de 9 000 hectares Alves 2008 que a respetiva popula o de cerca de 200 000 pessoas Alves 2008 n o se considerando aqui os agregados que apenas conferem um uso sazonal ou de segunda habita o s suas parcelas de terreno nas AUGI parece nos estar perante n meros que exigem um tratamento urbano e legal definitivamente urgente e devidamente ponderado Ali s este fen meno com cerca de cinco d cadas est controlado mas n o resolvido cerca de 15 das AUGI da AML n o t m sequer o processo de reconvers o iniciado e apenas 27 4 o t m conclu do Alves 2008 A imperatividade e pertin ncia do presente trabalho revelam se pois como de extrema import ncia e aplicabilidade em todos os casos ainda n o resolvidos pois apresentada nesta tese a caracteriza o do fen meno das AUGI o enquadramento legislativo aplic vel e a necess ria an lise cr tica do mesmo seguindo se a apresenta o de casos exemplares de bairros ecol gicos no contexto europeu e nacional no intuito de possibilitar o abrir de porta aos processos de reconvers o das AUGI para aplica o dos referidos crit rios de desenvolvimento urbano sustent vel E nesse intuito s o apresentadas duas propostas de inter
236. ro permite identificar os pontos fortes e os pontos fracos do mesmo formulando se assim de forma concreta as a es a levar a cabo um dos objetivos principais do programa passa pelo envolvimento e integra o das pessoas no processo capacitando as para poder contribuir ativamente para o bem da sua comunidade 108 colocado disposi o dos cidad os um fundo financeiro para que possa ser gerido e aplicado nas a es a desenvolver no bairro havendo uma esp cie de or amento participativo Mais do que disponibilizar apenas esse fundo esta a o demonstra uma total confian a nos moradores por parte das entidades p blicas e privadas que suportam este programa para apresentarem e colocarem em pr tica as propostas de interven o que venham a decidir implementar no seu bairro Desde o lan amento do programa mais de 2 000 projetos foram j postos em pr tica nos v rios bairros em an lise Desde logo se p de come ar a observar v rias melhorias urbanas das quais se destacam subida da oferta de emprego e melhoria das condi es laborais aperfei oamento da l ngua alem para os emigrantes moradores nestes bairros melhorias nos apoios de sa de mais qualidade arquitet nica dos edif cios bem como dos espa os p blicos de viv ncia coletiva melhoria das infraestruturas sociais centros de dia escolas etc integra o e toler ncia cultural promo o da economia local aumento
237. ru o Lisboa Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa 2011 Pinheiro Manuel Duarte Comunidades sustent veis ecobairros e novas normas LiderA in http lidera info resources 1 sessao MP comunidades novas normas pdf 170 Pinho Ana Claudia da Costa Conceitos e politicas de reabilita o urbana an lise da experi ncia portuguesa dos gabinetes locais Disserta o para a obten o do grau de Doutor Lisboa Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa 2009 Pissourios loannis A An interdisciplinary study on indicators A comparative review of quality of life macroeconomic environmental welfare and sustainability indicators Ecological Indicators Vol 34 2013 pp 420 427 DOI 10 1016 j ecolind 2013 06 008 Portas Nuno Pol ticas Urbanas II Lisboa Funda o Calouste Gulbenkian 2012 Programa Operacional Regional de Lisboa PORLisboa Aviso n 5 Programas de Ac o no mbito da Politica de Cidades Parcerias para a Regenera o Urbana 2009 Quaresma Carmen Sofia Moreira Centros XXI de Bairro Uma nova abordagem territorial da Agenda 21 Local Disserta o para a obten o do grau de Mestre em Engenharia do Ambiente Lisboa Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa 2009 Ramalhete F Soares N amp Tavares M Cumplicidades do bairro Col quio Lisboa 2018 Ramos Ana Teresa Vaz Ferreira Os custos do desenvolvimento sust
238. rvindo de base quer s autarquias ou outras entidades p blica envolvidas quer aos particulares com interesses diretos no territ rio em causa Trata se de um diploma legal que pese embora tenha j sido objeto de quatro altera es as mesmas visaram altera es pouco profundas isto altera es relacionadas sobretudo com alargamentos de prazos e colmata o de insufici ncias nas quest es fiscais e registrais N o obstante essas altera es que ainda assim poderemos considerar como relativamente ambiciosas por tentar criar uma deadline para o t rmino dos processos sujeitando os particulares e de igual forma as entidades publicas envolvidas sobretudo as c maras municipais certo que tal objetivo nunca veio a revelar se como fulcral ou decisor na acelera o dos respetivos processos de reconvers o A LAUGI na sua conce o original visou criar as condi es para a recupera o destas reas clandestinas possibilitando adapta es e concerta es das realidades existentes aos contextos urban sticos e legais aplic veis permitindo atrav s da responsabiliza o dos particulares a ado o de procedimentos enquadrados numa vertente mais social De facto o conceito base da LAUGI residia e continua a residir na tentativa de se legalizar o m ximo poss vel em detrimento de se demolir raz o pela qual se mant m ainda hoje em vigor a Portaria 243 84 de 17 de Abril que fixa as condi es m nimas d
239. s Uso energ tico Baixos n veis de efici ncia energ tica na conce o de edif cios e ineficiente apoio mobilidade demasiado concentrado no transporte rodovi rio Conforme exposto em CEDRU 2011 tendo em conta os problemas descritos que afetam as cidades e as reas metropolitanas portuguesas algumas abordagens devem ser encaradas como prioridades futuras para alcan ar um desenvolvimento urbano sustent vel nomeadamente a mitiga o dos efeitos das altera es clim ticas a revitaliza o dos centros das cidades e dos centros hist ricos a intensifica o do apoio econ mico social e ambiental associado a reas urbanas de g nese ilegal a regenera o de edif cios degradados e a consequente invers o das taxas de alojamentos vago a reabilita o urbana e a melhoria das compet ncias da popula o ativa pois neste contexto que julgamos fulcral a incid ncia da presente disserta o concretamente na contribui o que a pol tica urbana associada reconvers o das AUGI 32 poder ter para uma correta implementa o das medidas que se pretendam executar ou revitalizar no territ rio com vista sustentabilidade do e no mesmo Sobretudo nos ltimos quinze anos t m sido implementados uma s rie de programas que visam a promo o de abordagens integradas para o desenvolvimento urbano nomeadamente Programa de Iniciativa Comunit ria URBAN 1994 1999 com vista a estimul
240. s Opcional C6 O desenho urbano prev a cria o de um sistema de ciclovia interna no bairro bem como de passeios com dimens es suficientes para uma circula o pedonal confort vel Opcional C7 O desenho urbano projetado de forma a tornar mais f cil e intuitiva a circula o no interior do bairro bem como o acesso aos seus pontos principais de entrada sa da Opcional C8 As ruas e espa os de circula o dos autom veis s o desenhadas de forma a desencorajar as velocidades excessivas Opcional C9 garantida uma acessibilidade universal em todos os edif cios e espa os p blicos Opcional C10 Foi criado um dossier de boas pr ticas ao nivel desta rea de interven o Transportes e Mobilidade para partilha entre outras comunidades Opcional D Territ rio e Recursos Naturais D1 O projeto teve em considera o a malha urbana envolvente a rea de interven o do loteamento da AUGI ao n vel de espa os p blicos vias de liga o e equipamentos de utiliza o coletiva Obrigat rio 137 D2 O projeto de planeamento foi desenvolvido tendo em considera o as caracter sticas naturais e culturais do lugar sobretudo em caso de exist ncia de reas protegidas de forma a contribuir para o desenvolvimento de uma comunidade sustent vel Obrigat rio D3 Foi criada alguma proposta de Agenda 21 Local
241. s o E aos casos acima descritos n o poderemos deixar ainda de juntar todos os restantes casos em que a reconvers o n o foi ainda iniciada sobretudo por falta de iniciativa dos particulares mas eventualmente tamb m por falta de a o das c maras municipais em tomar essa iniciativa ou por outro lado em incentivar os particulares nesse caminho para bem dos pr prios e simultaneamente da correta gest o e organiza o do territ rio Pensamos que ser sobretudo nestes casos de reconvers es ainda n o iniciadas que poder ser mais relevante o objetivo primordial desta disserta o n o descurando contudo a sua aplica o tamb m nos casos de reconvers es j em tramita o Em qualquer dos casos estaremos sempre em confronto com reas que se encontrar o servidas por uma estrutura urbana deficiente com in meras car ncias e problemas N o ser ainda assim de estranhar que os residentes nessas reas h v rios anos d cadas n o vislumbrem tais car ncias porque nunca ter o tido outra realidade que n o esta mesmo que se ter tornado concretamente um h bito Tais car ncias e problemas possivelmente diferenciados nas suas especificidades de AUGI para AUGI acabam por revelar se na sua ess ncia comuns neste tipo de reas Ser o caracterizados por defici ncias ou mesmo inexist ncia ao n vel das redes de infraestruturas pela falta de espa os de equipamentos p blicos e de reas verdes de
242. s o das AUGI e simultaneamente como um impulso motivacional para os particulares que refira se at aquele momento n o haviam ainda encontrado uma forma de resolu o com sucesso do problema em que estavam envolvidos Esta lei come a por determinar artigo 1 a obrigatoriedade dos munic pios em delimitarem o per metro das AUGI existentes nos seus territ rios devendo ainda indicar a quem deveria ser imputada a iniciativa da reconvers o modalidade de reconvers o se aos pr prios munic pios se aos particulares Desta forma os munic pios definiam desde logo uma op o pol tica e tamb m econ mica a conferir a estes casos dado que se decidissem chamar a si a iniciativa da reconvers o teriam de passar a contemplar nos seus planos de a o para o futuro a previs o de rubricas espec ficas para estes processos caso contr rio ou seja caso ficasse definido deixar a iniciativa da reconvers o para os particulares os munic pios ganhariam outra liberdade de a o n o se comprometendo diretamente com o assunto podendo antes geri lo consoante a pr pria din mica processual de cada AUGI que iniciasse a sua reconvers o Em qualquer dos casos da modalidade de reconvers o define tamb m a LAUGI artigo 3 que dever dos propriet rios compropriet rios do pr dio s que constitua m a AUGI proceder reconvers o urban stica do solo e tamb m legaliza o das constru es existentes ainda imput
243. s respeitando os edif cios existentes e os usos do solo em toda a rea de interven o Com rcio e Servi os o processo de desenvolvimento local providencia ou est pr ximo de reas de com rcio e servi os tais como lojas parques escolas locais de jogo caf s etc Transportes p blicos a rea de interven o tem bons acessos a transportes p blicos para ajudar a reduzir a depend ncia do carro Atender s exig ncias locais de habita o o desenvolvimento proposto tem uma mistura de tipos de habita o e gest o de uso terci rio que se adeque s exig ncias locais Cria o de um lugar Personaliza o do lugar o processo inspira se numa personagem ou tema local Trabalhar com as caracter sticas do lugar o processo de planeamento tira proveito da topografia existente das caracter sticas da paisagem incluindo cursos de gua da vida selvagem dos habitats dos edif cios existentes da orienta o e dos microclimas locais Cria o de ruas e espa os bem definidos os edif cios s o desenhados e posicionados com preocupa es paisag sticas para definir e melhorar as ruas e os espa os e os edif cios projetado para ligar bem as esquinas F cil circula o para encontrar o percurso a percorrer o desenho urbano projetado para tornar mais f cil de encontrar o caminho de circula o Na rua e em casa Ruas para todos as ruas s o projetadas
244. s tamb m legaliza o das constru es existentes aspetos important ssimos para a devida conclus o da reconvers o da AUGI Cau es Outra quest o que v rias vezes provoca a paragem dos processos de reconvers o mormente quando os mesmos j se encontram na sua fase final relaciona se com as cau es Prev a LAUGI que as cau es relativas s obras de urbaniza o possam ser prestadas mediante a hipoteca de todos os lotes Ora no caso em que o promotor do loteamento concretamente as Administra es Conjuntas das AUGI por uma qualquer raz o deixe de ter capacidade financeira para executar ou concluir as obras de urbaniza o n o se antev f cil ou com aplicabilidade pr tica que se possa executar essa cau o mediante a hipoteca dos lotes A proposta que apresentamos passa pela previs o obrigat ria de exist ncia de cau o sob a forma de garantia banc ria nico modo a nosso ver de execu o da mesma para aplicabilidade na realiza o das obras de urbaniza o Prazos Nas quatro altera es que a LAUGI j teve foi sempre previsto um prazo limite para o t rmino dos processos de reconvers o Contudo tal quest o n o influenciou na larga maioria dos processos de reconvers o avan os significativos derivados t o s desse aspeto porquanto se por um lado as Administra es Conjuntas se foram habituando a terem sempre um novo prazo limite conferido pela altera o seguint
245. s de a o cujos objetivos se encontrem perfeitamente balizados prevenindo de algum modo a obten o de resultados inconclusivos Neste mbito os indicadores de desenvolvimento sustent vel s o indispens veis na fundamenta o das tomadas de decis o aos diversos n veis do desenvolvimento local regional e nacional sendo projetados para simplificar a informa o sobre fen menos complexos de modo a melhorar o seu entendimento e percep o 43 Do Informa o CN i d k i PRESS ES ESTADO RESPOSTAS Actividades Ambiente Agentes Econ micos Humanas e Ambientais Energia Ar Administra o Transportes Gm gua Empresas o n Ind stria Solo cena sa Internacionais Agricultura Recursos vivos Respostas Cidad os Outros ldecis es ac es f Ny it Nu y Respostas Sectoriais Figura 2 3 Modelo Press o Estado Resposta PER Gomes 2000 O procedimento e metodologias a seguir na cria o desenvolvimento avalia o e utiliza o de sistemas de indicadores de desenvolvimento sustent vel dependem das realidades regionais locais do pa s Em geral devem ser tomados em conta alguns aspetos processuais b sicos tais como organiza o implementa o an lise e avalia o suporte institucional e divulga o de resultados Um dos passos importantes do processo de desenvolvimento do sistema de indicadores corresponde a tornar clara a rela o entre os indicadores a estabelecer se
246. s de constru o s o ee SIM 5 Obrigat rio reaproveitados ou reciclados PONTOS F4 O desenvolvimento proposto proporciona uma mistura de o p Sad SIM 2 tipos de habita o e gest o de uso terci rio que se adeque s Opcional the Uk PONTOS exig ncias locais F5 Os edif cios s o projetados com preocupa es paisag sticas para definir e melhorar as ruas e os espa os Opcional N O p blicos F6 S o criados edif cios de habita o plurifamiliar de forma a refor ar o esp rito de vizinhan a aproveitar melhor os recursos energ ticos e de infraestruturas de abastecimento e Opcional N O saneamento e ainda para deixar mais rea perme vel no territ rio F7 S o criados ou j existem no bairro edif cios que sejam um cone de arquitetura que estimulem visitas propositadas Opcional N O ao bairro F8 Os edif cios destinados a parqueamento autom vel no interior dos lotes est o implantados de forma a n o ae SIM 2 ciona assumirem papel de relevo na imagem visual da frente do i PONTOS pr prio lote F9 H edif cios com certifica o ambiental LEED BREEAM LiderA entre outros no bairro numa rela o Opcional N O m nima de pelo menos 1 edif cio certificado para cada 20 F10 Foi criado um dossier de boas pr ticas ao n vel desta rea de interven o Edif cios para partilha entre outras Opcional N O Como j referido a AUGI em an lise a mais recente com t tulo d
247. s e Objetivos Conseguidos Costa 2008 OBJECTIVOS TRA ADOS Desencorajar e estancar surgimento de novas AUGI Integrar e reconverter as AUGI existentes Incentivar iniciativa privada ao definir dever de reconvers o dos propriet rios Defini o de compet ncias deveres e mbito dos rg os de administra o intra AUGI Englobar todos os propriet rios no processo de reconvers o sem bloqueios de minorias Tentar impor limite temporal de resolu o do problema SITUA O ACTUAL Integra o e reconvers o das AUGI continua morosa e nalguns casos parada Forte correla o entre a lentid o do processo e a morosidade na aprecia o dos planos ao n vel central Prazos estabelecidos para legitimidade legal das administra es de AUGI de participar no processo de reconvers o s o invariavelmente ultrapassados Omiss es quanto a regulamenta o sobre loteamentos ilegais para constru es clandestinas destinadas ao com rcio e ind stria subsistem OBJECTIVOS CONSEGUIDOS O n mero de AUGI e de m de rea englobada por AUGI n o sofreu aumentos significativos efectivos desde a publica o da lei N o existem registos de grandes altera es de dimens o das reas previamente conhecidas grande maioria dos processos de reconvers o por iniciativa privada e regista se grande vontade da parte dos propriet rios em resolver a sua situa o Maior consciencializa
248. s e infraestruturais relevantes e a proposta de sustentabilidade abrangeu outros itens que n o aqueles que partida seriam os principais Desta forma e embora o projeto P voa Central possa ser elogiado nas propostas que apresentou e algumas que concretizou n o foi um projeto com xito ao nivel da resolu o dos problemas de fundo da comunidade porquanto n o previu quaisquer propostas a esse n vel Como exemplo da afirma o acima exposta verifica se que n o obstante existirem habita es em muito m s condi es de habitabilidade fam lias pobres e com altos ndices de desempregados o projeto previa por exemplo que fosse produzida uma determinada quantidade de energia localmente sem lidar com aqueles desafios mais prementes Na pr tica arriscava se a ter casas cheias de humidade e sobrelotadas dotadas de pain is solares nos telhados continuando as fam lias a viver em m s condi es Tal facto mostra a import ncia de se ter aten o s prioridades nas interven es urbanas permitindo se assim distinguir uma abordagem meramente ambiental de uma abordagem com base na sustentabilidade social econ mica e a ambiental Neste caso a nica entidade respons vel pelo projeto a pr pria C mara Municipal que pela constitui o de uma equipa multidisciplinar desenvolveu a candidatura pela defini o dos 112 objetivos inerentes e obten o dos inerente fundos e posteriormente tem vindo a gerir a
249. s por experi ncia que um processo dessa natureza demora v rios anos para que se veja conclu do e com efeitos legais pelo que tal situa o provoca naturalmente que um processo de reconvers o de AUGI fique parado na sua tramita o at que se resolva a referida situa o Nesta situa o pensamos que seria vi vel propor a possibilidade das C maras Municipais assumirem desde logo um compromisso pol tico de atender requerida altera o do PMOT com decis o assumida eventualmente em sede de Assembleia Municipal permitindo assim que n o obstante se avan ar com o necess rio processo de altera o do PMOT pudesse o pr prio processo de reconvers o urban stica da AUGI continuar o seu desenvolvimento concretamente no desenvolvimento das an lises dos projetos de desenho urbano e de obras de urbaniza o Ficaria assim e apenas pendente a emiss o do t tulo de reconvers o da AUGI referida e necess ria altera o do PMOT 31 Pela experi ncia do autor este tipo de processos em tribunal demora em m dia cerca de 2 a 3 anos ainda assim depende sempre do n mero de compropriet rios envolvidos no processo Por exemplo no concelho de Palmela rea profissional de trabalho do autor de entre os cerca de 35 processos de reconvers o de AUGI em tramita o no Munic pio cerca de 20 t m processos judiciais desta natureza 32 Pela experi ncia do autor um processo de altera o simples a um PMOT PDM de
250. s que teve origem na segunda metade do s culo XIX em grande parte para instala o da classe oper ria da cidade este bairro vinha se degradando ano ap s ano na fase final do s culo XX em resultado da implanta o de classes sociais vulner veis e de condi es de habitabilidade muito baixas principalmente pela falta de sistemas de aquecimento e de condi es higienosanit rias Na ltima d cada do s culo XX o munic pio de Copenhaga decidiu investir em Vesterbro no sentido da sua requalifica o primando por privilegiar v rios crit rios ambientais e por tornar este bairro um bom exemplo de boas pr ticas de sustentabilidade urbana A rea de Vesterbro apresenta um uso maioritariamente habitacional onde se implantam cerca de 4 000 apartamentos para uma popula o prevista de 6 500 habitantes mas onde n o descuram ainda assim a previs o de espa os p blicos de recreio e lazer sobretudo nas reas p teos interiores dos quarteir es formados pelos pr dios de Vesterbro ou de espa os de uso terci rio escrit rios bares e pequenas empresas sobretudo nos r s de ch o desses mesmos pr dios De entre os objetivos definidos pelo munic pio de Copenhaga para este projeto destacam se a inten o de que e desde logo a requalifica o deste bairro se fizesse de forma sustent vel minimizando se o uso de recursos economizando se no consumo de gua aproveitando se as guas pluviais e reduzindo se na produ o
251. s urbanas pequenos espa os verdes em reas de lotes pocket park etc As pr prias vias que n o as principais poderiam assumir um uso misto de circula o autom vel mormente para estacionamento ou acesso a lotes e de estadia e lazer dos moradores figura 5 4 33 Os pocket park s o pequenos parques acess veis ao p blico mas cujo tamanho insuficiente para as massas Criados por oportunidades urban sticas desde a demoli o de edif cios peda os irregulares de terra ou terrenos demasiado pequenos para serem algo mais do que um parque com duas cadeiras uma mesa e uma rvore Os pocket parks n o poder o ser utilizados para praticar exerc cio f sico pela sua rea diminuta mas as suas manchas verdes poder o dar uma nova vida a um bairro ou zona residencial numa grande cidade ou na mais pequena das aldeias Muitos destes parques por outro lado conseguem ser suficientemente grandes para incluir um parque infantil o que sempre uma boa oportunidade para as fam lias que vivem perto deles 130 idl CR P ki E ms x Figura 5 1 Imagem de um pocket park in http greensavers sapo pt 2014 05 26 12 parques de bolso que sao uteis as cidades com fotos Figura 5 2 Imagem de um pocket park in http greensavers sapo pt 2014 05 26 12 parques de bolso que sao uteis as cidades com fotos 131 Figura 5 3 Imagem de um pocket park in http greensavers
252. sapo pt 201 4 05 26 1 2 parques de bolso que sao uteis as cidades com fotos Figura 5 4 Imagem de uma rua multifuncional em Lei o foto da autoria do Prof Doutor Jo o Farinha 132 e A cria o em sede da LAUGI do conceito de gestor de bairro na fase posterior emiss o do t tulo de reconvers o e conclus o das obras de urbaniza o pode revelar se como essencial Uma figura eventualmente criada com elementos da anterior Comiss o de Administra o da AUGI mas podendo incluir outras entidades sociais e ou econ micas com interesses e envolvimento diretos na vida do bairro que assuma um papel de interlocutor com a c mara municipal conferindo uma maior facilidade na gest o daquela rea na rela o com os moradores na identifica o de problemas e na procura de solu es ser de toda a utilidade para a salutar viv ncia em comunidade com todas as val ncias que o termo implica Naturalmente que em AUGI de maiores reas geogr ficas que ultrapassem largamento o conceito de bairro ser de maior dificuldade a referida gest o contudo dever ser encontrada uma forma de resolu o desse problema eventualmente com a nomea o de mais do que um gestor de bairro para que assim seja poss vel abranger toda a rea em apre o 5 2 Proposta de Modelo de Boas Pr ticas CARIAS reas Reconvertidas com Interesse Ambiental e Sustent vel para processos de reconvers o urban stica de AU
253. sentido de as controlar e resolver de modo sustent vel Na grande maioria das situa es estas cidades n o s o capazes de resolver dentro da sua rea territorial os problemas ambientais que geram fazendo alargar a sua pegada ecol gica a um territ rio muito mais vasto e colocando em causa o equil brio sustent vel que se pretenderia implementar E n o poderemos pensar que essas cidades s o apenas aquelas j consideradas como desenvolvidas dado que muitas outras de menores dimens es mas que estejam em franco desenvolvimento acabam por provocar um consumo ainda mais acelerado de recursos naturais e inerentemente maior produ o de res duos Por outro lado o crescimento dessas cidades atualmente retratado sobretudo com o crescimento das reas periurbanas que as envolvem gerando as denominadas reas metropolitanas E nesse contexto que a cria o de reas bairros ecol gicos nesse territ rio pode revelar se fundamental para fomentar e incentivar a redu o da referida pegada ecol gica das cidades expondo se esse conceito de forma planeada gerar se um crescimento sustent vel e integrado da pr pria cidade rea metropolitana de f cil agradabilidade da popula o Os bairros ecol gicos concretamente as boas pr ticas existentes exploradas no cap tulo seguinte revelam se como reas fulcrais para a correta gest o de consumo de recursos bem como de produ o tratamento e eventual reuti
254. serva o de habitats naturais e linhas de gua Conce o de Bairros M odelo Pr Requisito 1 Comunidades abertas Pr Requisito 2 Urbaniza o compacta 7 fogos acre 22 Cr dito 1 Urbaniza o compacta Cr dito 2 Diversidade de usos Cr dito 3 Diversidade de tipos de habita o Cr dito 4 Disponibilidade de resid ncias para arrendamento Cr dito 5 Disponibilidade de resid ncias para venda Cr dito 6 Redu o de reas de estacionamento Cr dito 7 Vias pedonais Cr dito 8 Sistema vi rio Cr dito 9 Servi os de transportes p blicos 2 1 acre equivale a 0 4 hectares 58 Cr dito 10 Gest o de partilha de transportes Cr dito 11 Acessibilidade aos bairros vizinhos Cr dito 12 Acessibilidade a espa os p blicos Cr dito 13 Acessibilidade a espa os p blicos ativos Cr dito 14 Acessibilidades universais Cr dito 15 Envolvimento da Comunidade Cr dito 16 Produ o local de alimentos Constru o e Tecnologia Sustent vel Pr Requisito 1 Preven o da polui o gerada pelas constru es Cr dito 1 Edif cios verdes certificados Cr dito 2 Efici ncia energ tica nos edif cios Cr dito 3 Redu o do uso de gua Cr dito 4 Reutiliza o de edif cios Cr dito 5 Reutiliza o de edif cios hist ricos Cr dito 6 Projeto minimizador de trasnt
255. so de acordo com a realidade de cada processo de reconvers o quer na componente das obras de urbaniza o quer posteriormente na componente das edifica es ne Igualmente a prever em Regulamento de Taxas Municipais eventualmente em conjuga o com outras medidas de incentivo promovidas pelo Munic pio http www d solarsystems com 149 Como referido j neste trabalho o grande objetivo ser mudar o entendimento generalizado de que a reconvers o de uma AUGI muito mais do que um mero processo administrativo e burocr tico Verificar se que caso um processo de reconvers o de uma AUGI possa contar com as altera es aqui propostas LAUGI bem como com a aplica o do modelo de boas pr ticas apresentado configurar certamente uma rea urbana que n o obstante a sua g nese ilegal no territ rio e nas edifica es nos poder oferecer condi es de uma boa viv ncia urbana e sustent vel Ainda que algumas das medidas tenham de ser verificadas ap s a implementa o e constru o de v rias obras e infraestruturas pretende se que a ades o a este modelo ocorra na fase inicial do processo de reconvers o da AUGI Tal ades o configurar um est mulo para todos e no nosso entendimento provocar que as referidas medidas que s poder o ser verificadas numa fase posterior possam desde logo ter contexto para virem a concretizar se O mito de que um processo de reconvers o de uma AUGI
256. ssibilidade de compara o da pontua o obtida por diferentes edif cios a garantia de realiza o de uma auditoria independente de avalia o e a faculdade de adapta o a contextos locais J como pontos mais fr geis o BREEAM peca por apresentar requisitos muito exatos com pouca flexibilidade de aplica o revelando se ainda como um sistema complexo de pondera o e ainda por requerer assessores qualificados Ainda assim as vantagens e pontos fortes s o largamente positivos e este como j referimos um dos sistemas de certifica o e avalia o ambiental e sustent vel mais aplicado em todo o mundo 2 7 2 O Sistema LEED e o LEED ND Criado nos Estados Unidos da Am rica pela United Green Building Council em parceria com o Congress For the New Urbanism e o Natural Resources Defense Council em 1998 o sistema LEED Leadership in Energy and Environmental Design apresenta se muito provavelmente como um dos sistema de certifica o ambiental e de sustentabilidade urbana mais aplicados em todo o mundo a par do sistema BREEAM mas possivelmente com maior divulga o e escala fruto das a es de marketing da pr pria empresa que o suporta Este sistema de certifica o possui um grande prest gio internacional sendo prova desse facto a sua aplica o em mais de centro e trinta pa ses por todo o mundo composto por nove ferramentas espec ficas abrangendo as habita es novas constru es os ed
257. ssibilitar a cria o de 1 000 postos de trabalho por ano sendo que cerca de 70 das empresas t m menos de 50 funcion rios Em suma Hafencity destaca se por uma s rie de fatores que vincam o seu sucesso no panorama do urbanismo sustent vel como s o exemplo os conceitos de sustentabilidade empregues a rela o pr xima com o centro da cidade o renovamento de uma rea degradada da cidade a variedade de usos existentes a participa o p blica e o renome j criado como imagem de marca e ainda pelos fatores de inova o introduzidos nesta rea de trabalho entre os quais se destacam a certifica o ambiental do parque edificado os sistemas criados para preven o das cheias a utiliza o das energias renov veis para efeitos de aquecimento das constru es o aumento equilibrado e ordenado do centro da cidade os sistemas de mobilidade e acessibilidades e novamente a possibilidade cont nua de participa o p blica sob v rias formas de interven o A estadia do autor em Hafencity e na cidade de Hamburgo ocorreu em abril de 2011 no contexto de uma viagem de estudo organizada pela UNL FCT sob a coordena o dos Prof Jo o Farinha Prof Ant nio Perestrelo e Prof Jos Carlos Ferreira e no contexto do Diploma de Estudos P s Graduados Cidades Sustent veis da mesma Houve tamb m oportunidade de conhecer com algum detalhe a cidade de Hamburgo de onde se destaca a beleza dos seus edif cios hist ricos e dos
258. sso para todos os custos no ciclo de vida a diversidade econ mica as amenidades e a interac o social e participa o e controlo Condi es de uso sustent vel que integra a gest o ambiental e inova o 72 INTEGRA O LOCAL CONFORTO AMBIENTAL solo MAM A Peers ecossistemas i qualidade do ar agem manic contato Ermia ai oe Ilumina o e ac stica aE CURSOS si BO To E 11 Wing NCIA SOCIDESOM MICA gia LA i o gua por acesso para todos materials E em dversidade econ mica produ o alimentar amenidade a interac o social participa o e controlo 7 F custos mo ciclo de vida CARGAS AMBIENTAIS ji efluentes i 4 i emiss es atmosf ricas i USO SUSTENTAVEL res duos LI D E R F gest o ambiental ru do exterior Tikira a e Jaala gia inova o nii Sa ei lali lot polui o iuminc t rmica Figura 2 5 Esquema de vertentes e areas do Sistema LiderA Os crit rios usados pelo LiderA pressup em desde logo que as exig ncias legais s o cumpridas e que s o adotadas como requisitos essenciais m nimos nas diferentes reas consideradas incluindo a regulamenta o aplicada ao edificado sendo a sua melhoria a procura de sustentabilidade Assim para orientar e avaliar o desempenho esses crit rios disp em de diferentes n veis de desempenho 1 a 10 ou superior permitindo dispor de solu es ambientalmente mais eficientes No entanto os crit rios e as orienta es a
259. stado Resposta PER que assenta em tr s grupos chave de indicadores e Press o caracterizam as press es sobre os sistemas ambientais e podem ser traduzidos por indicadores de emiss o de contaminantes efici ncia tecnol gica interven o no territ rio e de impacte ambiental e Estado refletem a qualidade do ambiente num dado horizonte espa o tempo s o por exemplo os indicadores de sensibilidade risco e qualidade ambiental e Resposta avaliam as respostas da sociedade s altera es e preocupa es ambientais bem como ades o a programas e ou implementa o de medidas em prol do ambiente podem ser inclu dos neste grupo os indicadores de ades o social de sensibiliza o e de actividades de grupos sociais importantes Dada a diversidade e complexidade dos temas e elementos associados sustentabilidade de um determinado territ rio torna se fundamental a constru o de um sistema de indicadores como parte integrante do sistema de monitoriza o dos planos de ordenamento de modo a facilitar a obten o de um retrato do mesmo conciso mas atualizado e abrangente A utiliza o de indicadores tem vindo a ser cada vez mais uma realidade como forma de diagnosticar por um lado as condi es atuais assim como ajudar na defini o e avalia o do cumprimento de metas a atingir em mat ria de sustentabilidade O estabelecimento de metas associadas a indicadores permite conceber estrat gias programas e plano
260. sustentabilidade urbana sobretudo em resposta a problemas socioecon micos da popula o e tamb m a quest es inerentes decad ncia f sica e ambiental de algumas reas urbanas Contudo o recente contexto nacional de crise financeira mas tamb m europeu obrigou tomada de decis es de conten o ao n vel de v rios investimentos aos quais n o escapou naturalmente a pol tica em apre o Esse contexto econ mico acabou por se revelar como um tema central que afetou a capacidade do pa s em promover no futuro pr ximo um desenvolvimento urbano sustent vel Tendo o per odo inerente ao resgate financeiro acordado pelo estado portugu s em 2011 terminado em Maio de 2014 importar agora ultrapassado esse per odo voltar a delinear pol ticas de investimento e entendimento sobre as principais quest es urbanas em Portugal De facto apenas com a identifica o dos problemas urbanos existentes ser poss vel contribuir com propostas de a o nesta rea aplic veis quer em sede de pol tica nacional quer mesmo em sede de a es locais Poder se o assim definir os principais problemas urbanos em Portugal conforme o descrito no quadro seguinte 31 Tabela 2 1 Principais problemas urbanos em Portugal CEDRU 2011 Problema Impactes Desindustrializa o Em linha com a tend ncia europeia o decl nio not rio no sector industrial tem frequentemente conduzido a elevadas taxas de desemprego en
261. t rio criando novas metodologias de interven o novas formas de pensar a gest o do territ rio e manuten o do patrim nio edificado existente Algumas dessas a es e programas nasceram de candidaturas no mbito do Quadro de Refer ncia Estrat gico Nacional QREN 2007 2013 atrav s dos instrumentos Programas Integrados de Cria o de Eco Bairros e Pol tica de Cidades Polis XXI Parcerias para a Regenera o Urbana Pol tica de Cidades POLIS XXI Tomar as cidades portuguesas Ambi o territ rios de inova o competitividade Norntonos do dadama cosco social _ termtorios de qualidade de ambiente de vida territ rios bem planeados e governados Objectivos Quaifica o e coes o Pipe ri Integra o na regi o Inova o nas solu es operativos nacional e imemadonal envolvente Territ rios RA PESE eee eae emma alvo Espa os ubanos especificos Cidadeirado de cidades Cidade regi o Dimens es de Regenera o urbana Competitividade Integra o regional Interven o dileretnica o Figura 2 2 Estrutura da Pol tica de Cidades POLIS XXI MAOT 2008 Particularmente a Pol tica de Cidades Polis XXI veio dar resposta aos desafios cada vez mais complexos que as cidades enfrentam no sentido de poderem crescer e superar os seus problemas urbanos mais prementes As a es desenvolvidas no mbito desta pol tica vis
262. t pciona privados no interior do loteamento incentivando assim a PONTOS circula o pedonal alternativa C5 Existe algum sistema de aluguer partilha de bicicletas gt 7 ie Opcional NAO para circula o em alternativa aos autom veis C6 O desenho urbano prev a cria o de um sistema de ciclovia interna no bairro bem como de passeios com 3 au Opcional NAO dimens es suficientes para uma circula o pedonal confortavel C7 O desenho urbano projetado de forma a tornar mais SIM 2 f cil e intuitiva a circula o no interior do bairro bem como o Opcional eee i PONTOS acesso aos seus pontos principais de entrada sa da C8 As ruas e espa os de circula o dos autom veis s o SIM 2 desenhadas de forma a desencorajar as velocidades Opcional PONTOS excessivas C9 garantida uma acessibilidade universal em todos os E SRA SIM 2 pe piss pciona edif cios e espa os p blicos PONTOS 154 C10 Foi criado um dossier de boas pr ticas ao n vel desta area de interven o Transportes e Mobilidade para partilha Opcional NAO entre outras comunidades D Territ rio e Recursos Naturais D1 O projeto teve em considera o a malha urbana envolvente rea de interven o do loteamento da AUGI ao were SIM 5 ed Foes Obrigat rio n vel de espa os p blicos vias de liga o e equipamentos de PONTOS utiliza o coletiva
263. terven o tem sido feito e os processos de reconvers o de AUGI n o t m sido mais do que meros processos de legaliza o de solos e de edif cios 159 Existe pois uma necessidade urgente e imperativa de incentivar estimular e porque n o responsabilizar todos os intervenientes nos processos de reconvers o das AUGI desde os moradores s pr prias c maras municipais e demais entidades p blicas envolvidas no sentido de mostrar a realidade concreta das AUGI as suas potencialidades e os seus problemas levando promo o das necess rias a es para a sua reconvers o urbana Durante a elabora o da presente tese pretendeu se apresentar uma perspetiva alternativa e inovadora para a reconvers o das AUGI Este trabalho teve in cio cerca de um ano depois da publica o da 3 altera o da LAUGI a qual veio suscitar novas discuss es sobre a abordagem a esta problem tica Desde essa altura muitas iniciativas foram realizadas quer por iniciativas municipais quer por outras entidades p blicas e privadas nas quais o autor participou e tomou parte ativa tendo as mesmas contribu do para a partilha de experi ncias e eventuais propostas de melhoramentos na abordagem ao fen meno em apre o Nestas iniciativas um dos principais pontos a reter residiu na necessidade de considerar o estudo dos casos existentes como orienta o para a investiga o futura desta tem tica De facto os casos cujas reconvers es foram j
264. tre os trabalhadores menos qualificados Suburbaniza o fragmenta o urbana Cria uma procura de habita o a que dif cil dar resposta e pressiona as infraestruturas isto transportes p blicos Mercado da Habita o Presen a fraca e disfun es do mercado de arrendamento implicando um parque habitacional cada vez mais devoluto e a deteriora o e degrada o dos edif cios Deficiente gest o da habita o social Conduz a uma alta taxa de desemprego analfabetismo depend ncia da assist ncia social crime e degrada o dos edif cios Degrada o do edificado A prioridade dada constru o de novas reas residenciais em detrimento da reabilita o de reas consolidadas levou degrada o dos edif cios e a um grande n mero de edif cios devolutos ou casas vazias z Criou uma s rie de desafios para as reas urbanas incluindo a Imigra o de antigas i EROON koni integra o social e a baixa qualifica o base de rendimento para col nias portuguesas OE muitos imigrantes Desertifica o dos 5 Payne iia Perda de popula o com consequ ncias ainda por estudar centros hist ricos Os n veis de utiliza o de viatura pr pria s o elevados enquanto a Grande depend ncia eee ead dt utiliza o dos transportes p blicos baixa contribuindo assim de do autom vel 2 tates forma negativa para os efeitos das altera es clim tica
265. trial BREEAM edif cios comerciais BREEAM Retail podendo ainda ser abrangidas outras tipologias de edif cios tais como hospitais pris es escolas cinemas teatros hot is tribunais edif cios desportivos ou outros edif cios p blicos O BREEAM avalia edif cios assente em crit rios e padr es relacionados com o bem estar ambiental crit rios esses refletidos na atribui o de uma pontua o Os resultados finais dessa avalia o variam entre insuficiente suficiente bom muito bom e excelente conforme apresentado N veis de classifica o BREEAM Percentagem Insuficiente lt 25 Suficiente 225 Bom 240 Muito Bom 255 Excelente 270 Excecional 285 18 http www iso org iso home news_index news_archive news him refid Ref1848 49 O objetivo do BREEAM minimizar os efeitos negativos dos edif cios nos ambientes locais e globais promovendo o conforto e sa de nos espa os interiores J s o v rios os casos de certifica o BREEAM em Portugal desenvolvidos por consultores certificados como caso do F rum Sintra que em 2012 foi classificado com um bom na escala deste sistema Tais crit rios e padr es extravasam os par metros m nimos impostos em sede das legisla es aplic veis incentivando a novas experi ncias de aplica o de melhores pr ticas ambientais no ambiente em que o processo estiver a ser desenvolvido permitindo assim a distin o dos edif cios espa os urbanos por for a
266. tuto Superior T cnico 2008 Amado Miguel Poggi Francesca e Amado Ant nio Ribeiro Oeiras E City Modelo de cidade energeticamente eficiente Casal de Cambra Caleidosc pio 2014 Amado Miguel Planeamento urbano sustent vel Casal de Cambra Caleidosc pio 2005 A M L A regenera o Urbana Como objetivo estrat gico Metr poles Revista da rea metropolitana de Lisboa 2008 Back Louis New opportunities for 33 Quarters Neighbourhood management in Berlin Berlin 2010 Birkbeck David e Kruczkowski Stefan Building for life 12 The sign of a good place to live Building for Life Partnership e Nottingham Trent University 2012 BRE BREEAM Communities Technical Manual 2012 Buchholz Dagmar amp Outros Neighborhood Management in Berlin Berlin Senatsverwaltung f r Stadtentwicklung Kommunikation 2010 Cabral Jo o e Domingues lvaro Pol ticas Urbanas Lisboa Funda o Calouste Gulbenkian 2004 Cabral Maria In s Rodrigues de Macedo A certifica o ambiental de edif cios em Portugal O caso da reabilita o da arquitetura vern cula em reas protegidas Disserta o para a obten o do grau de Doutor Lisboa Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa 2009 165 Cabral Paula amp Monteiro Maria Jo o Areas Urbanas de G nese Ilegal Projetos para a legaliza o de um sonho Actas da Confer ncia Cascais C mara Municipal de Cascais 2011 C mara Mun
267. u dos de origem portuguesa que tem como objetivo apoiar de forma eficiente e integrada a avalia o e certifica o do ambiente constru do que procure a sustentabilidade O LiderA pode ser utilizado desde logo no apoio procura de solu es em fase de projeto e plano mas tamb m na avalia o do posicionamento da sustentabilidade ou ainda no caso de ter um n vel de bom desempenho comprovado pode ser dado o reconhecimento para planos e projetos ou a certifica o empreendimentos em constru o e opera o por esta marca A primeira vers o disponibilizada em 2005 V1 02 destinava se sobretudo ao edificado e ao respetivo espa o envolvente Contudo face s aplica es efetuadas foi desenvolvida uma nova vers o 2 0 que veio alargar a possibilidade de aplica o do sistema n o apenas ao edificado mas igualmente ao ambiente constru do incluindo a procura de edif cios espa os exteriores quarteir es bairros zonas e os seus utentes numa tica de comunidades sustent veis O sistema tem vindo a ser utilizado desde 2005 em diferentes tipologias de projetos e por diferentes agentes tendo j certificado empreendimentos desde a fase de plano e projeto at 71 de opera o O sistema referenciado e reconhecido por diferentes entidades desde profissionais at munic pios O LiderA baseia se no conceito de voltar a colocar o tema ambiente no contexto da constru o com o intuito claro da s
268. ua distribui o no territ rio mais dispersa possivelmente fruto de uma maior press o para expans o urban stica legal nas fronteiras de Lisboa desde cedo o que motivou o aparecimento de mais licenciamentos para loteamentos legais e menor espa o de manobra para expans es clandestinas e at do pr prio relevo que n o apresentava em determinados locais Loures Sintra etc condi es para continua o da expans o e anexa o territorial urban stica de alguns bairros ilegais que entretanto cresciam J nos munic pios da margem sul claramente vis vel a homogeneidade na distribui o no territ rio de algumas AUGI nomeadamente toda a zona de Fern o Ferro Charneca da Caparica Lagoa de Albufeira e Pinhais das Marquesas e das Formas zonas relativamente planas com boas perspetivas de expans o urban stica que foram claramente beneficiadas pelo maior esquecimento e porventura menor press o legal motivada pela maior dist ncia a Lisboa desenvolvendo se sem barreiras naturais ou legais durante muitos anos Contudo e meio s culo passado ainda hoje se verificam praticamente os mesmos problemas nestas reas atualmente denominadas por lei como AUGI reas Urbanas de G nese Ilegal e especificamente descritas como os pr dios ou conjuntos de pr dios cont guos que sem a competente licen a de loteamento quando legalmente exigida tenham sido objeto de opera es f sicas de parcelamento destinadas co
269. ua sustentabilidade revelando se como um sistema de lideran a ambiental Assente em 6 princ pios base este sistema est organizado em vertentes que incluem reas de interven o concretizando se as mesmas atrav s de crit rios que permitem efetuar a orienta o e a avalia o do n vel de procura da sustentabilidade Princ pio 1 Valorizar a din mica local e promover uma adequada integra o Princ pio 2 Fomentar a efici ncia no uso dos recursos Princ pio 3 Reduzir o impacte das cargas quer em valor quer em toxicidade Princ pio 4 Assegurar a qualidade do ambiente focada no conforto ambiental Princ pio 5 Fomentar as viv ncias socioecon micas sustent veis Princ pio 6 Assegurar a melhor utiliza o sustent vel dos ambientes constru dos atrav s da gest o ambiental e da inova o As seis vertentes subdividem se por sua vez em vinte e duas reas conforme abaixo apresentado e devidamente ilustrado na figura 2 5 Integra o local no que diz respeito ao solo aos ecossistemas naturais e paisagem e ao patrim nio Recursos abrangendo a energia a gua os materiais e os recursos alimentares Cargas ambientais envolvendo os efluentes as emiss es atmosf ricas os res duos o ru do exterior e a polui o ilumino t rmica Conforto Ambiental nas reas da qualidade do ar do conforto t rmico e da ilumina o e ac stica Viv ncia socioecon mica que integra o ace
270. ude das necess rias altera es e atualiza es sist micas no BREEAM o sistema EcoHomes viu nascer a partir das suas bases um novo sistema de avalia o concretamente o Code For Sustainable Homes Na pr tica este C digo para 50 Casas Sustentaveis assenta nas mesmas 7 categorias supracitadas pretendendo preservar o ambiente urbano envolvente e conferindo indica es sobre a melhor e mais sustent vel forma de construir a fim de obter um alto desempenho ambiental e uma elevada qualidade de vida Numa vertente mais focalizada no espa o urbano o sistema BREEAM Communities idealizado em 2009 come ou a ser implementado na realidade a partir de 2012 Com a cria o do manual t cnico BREEAM Communities a BRE desenvolveu e p s em pr tica os padr es e crit rios pelos quais considerou que deveria reger se a avalia o dos ambientes urbanos constru dos num contexto de sustentabilidade Conforme as pr prias defini es do governo brit nico para uma comunidade sustent vel o BREEAM Communities define que as comunidades sustent veis s o espa os planeados constru dos e ou desenvolvidos para encontrar as necessidades da comunidade dentro dos limites dos recursos naturais dispon veis lugares onde as pessoas querem viver e trabalhar agora e no futuro S o lugares que t m todas as condi es para a sua sustentabilidade e os seus futuros residentes v o ter em conta o seu ambiente e contribuem para um elevado n vel
271. ue consideramos essenciais alguns deles ou importantes os restantes para o bom desempenho de sustentabilidade que pretendemos propor e ver implementados nestes processos de reconvers o 125 5 1 Propostas de altera es a LAUGI A LAUGI apresenta se desde a sua conce o original como um regime excecional para a reconvers o urban stica das AUGI Assim sendo dever se assumir em muitas situa es do normal desenvolvimento dos processos de reconvers o de AUGI essa mesma excecionalidade porquanto muitas vezes continuemos a encontrar obst culos de v ria ordem que impedem uma maior celeridade e agiliza o dos mesmos V rios s o os casos em que um processo de reconvers o de uma AUGI obrigado a parar na sua tramita o para que se resolvam decidam quest es que n o obstante incidirem sobre os mesmos s o lhes transversais e poderiam ser mais prontamente resolvidas ou ent o decididas de forma a n o obrigarem referida paragem do processo Sumariamente poder amos elenc las da seguinte forma e Legitimidade Compropriedade Heran as indesejadas e Conflitualidade da proposta de loteamento com o PMOT em vigor e Dificuldades financeiras dos particulares Incentivos municipais e Cau es e Prazos Analisemos as quest es acima referidas mais pormenorizadamente Legitimidade Compropriedade Heran as indesejadas Muitos s o os casos em que face ao fracionamento original do s
272. ue v rias AUGI sejam de facto reas degradadas ao n vel do edificado com problemas sociais de criminalidade e pobreza tamb m certo que essas caracter sticas n o configuram a maioria das AUGI existentes ali s muitas dessas reas s o mesmo reas urbanas ou periurbanas com variadas semelhan as com outras demais consideradas legais Os principais problemas passar o mesmo por quest es de infraestrutura o equipamentos e reas p blicas e edificado com condi es de habitabilidade E foi com base sobretudo nessas quest es que incidiu grande parte da proposta apresentada ao n vel do modelo de boas pr ticas apresentado bem como das propostas de revis o da LAUGI Poderemos concluir que num balan o das consecutivas altera es da LAUGI muitos dos objetivos definidos ter o sido atingidos Por um lado o fen meno clandestino do parcelamento dos pr dios r sticos foi travado simultaneamente foi definitivamente aceite pelos compropriet rios que o dever da reconvers o era primordialmente sua com a necess ria e poss vel colabora o dos munic pios possibilitando assim uma colabora o rec proca ao inv s de situa es de confronto verificadas anteriormente Ainda assim quest es haver ainda a tratar e resolver como Falta de mercado legal de oferta de habita o nas reas periurbanas dos grandes centros urbanos onde poderiam entrar as reas das AUGI reconvertidas e com correta oferta de par
273. ugar Tal facto gera tamb m uma outra perspetiva poss vel a adotar numa reconvers o de uma AUGI ou seja a de assumir um territ rio em que embora preexistam determinados volumes edificados 95 se pode pelo seu car ter devoluto ou falta de import ncia arquitet nica ou cultural fazer t bua rasa e assumir como um solo livre para uma interven o urbana que n o tenha de considerar preexist ncias Hammarby Sj stad tamb m um projeto em que se souberam interpretar as caracter sticas naturais e ambientais do lugar particularmente a rela o com a gua bem como com uma rea natural protegida que a envolve a sul e a nascente Reserva Natural de Nacka Os sistemas de mobilidade s o novamente imagem de marca deste projeto O acesso s principais redes de transportes p blicos que garantam comodidade e rapidez no acesso aos principais destinos da popula o do bairro um fator crucial para o seu sucesso A essa quest o alia se a exist ncia de v rios percursos pedonais e cicl veis que permitem todos em conjunto a necess ria redu o do uso do autom vel no interior do bairro bem como nas desloca es para fora dele Ainda ao n vel da inten o de redu o do uso do autom vel pareceu nos bastante interessante o conceito do carpooling este conceito poder ser facilmente adotado numa perspetiva p s reconvers o de uma AUGI uma vez que mantendo se ainda as comiss es de administra o em fun es
274. uir para a melhoria das caracter sticas ambientais e urbanas do lugar pela sua qualidade arquitet nica e ambiental suportando se em crit rios tecnol gicos sustent veis Incentivo exist ncia de edif cios com certifica o ambiental LEED BREEAM LiderA entre outros no bairro Implanta o de sistemas equipamentos de produ o de energia no bairro Viv ncia socioecon mica Garantir uma acessibilidade universal em todos os edif cios e espa os p blicos O processo de reconvers o dever potenciar o desenvolvimento econ mico e a cria o de neg cios localmente Para al m dos espa os p blicos de maior dimens o EVUC ou EUC poder o ser previstos espa os de recreio e lazer de menores dimens es que permitam uma maior e melhor rela o de vizinhan a O projeto do bairro dever providenciar reas de com rcio e servi os tais como lojas parques escolas locais de jogo caf s clubes Os projetos propostos dever o proporcionar a viv ncia em comunidade onde se privilegie a diversidade a inclusividade e uma vida urbana forte Condi es de uso sustent vel Lan amento de proposta de Agenda 21 Local para implementa o no bairro Prever a cria o da figura de Gestor de Bairro ap s a emiss o do t tulo de reconvers o Possibilitar condi es de participa o e governan a para os moradores de modo que estes possam participar ativamente nos processos de
275. ula o servida por sistemas de recolha de guas residuais Percentagem das guas residuais que n o recebe qualquer tratamento Percentagem das guas residuais que recebe um tratamento prim rio Percentagem das guas residuais que recebe um tratamento secund rio Percentagem das guas residuais que recebe um tratamento terci rio gua e saneamento Percentagem de popula o com servi o de abastecimento de gua pot vel Percentagem de popula o com acesso sustent vel a uma fonte alternativa de gua pot vel Percentagem de popula o com servi o de saneamento b sico Valor total de consumo dom stico de gua per capita litros dia Valor total de consumo de gua per capita litros dia Valor m dio anual de interrup es de servi o de abastecimento de gua por agregado familiar Percentagem de gua desperdi ada Esta norma em vez de atribuir ju zos de valor ou metas num ricas para os indicadores estabelece defini es e metodologias para um conjunto de indicadores no sentido de orientar e medir o desempenho dos servi os da cidade e na qualidade de vida que proporciona aos seus cidad os Novamente numa tentativa de transposi o de alguns conceitos da presente norma para processos de reconvers o de AUGI verifica se que neste caso e sendo imposs vel a ado o da sua totalidade ser poss vel real ar aqueles relacionados com a Energia Meio A
276. urbano sustent vel e sustentado Entender as AUGI como reas t o intervencion veis como quaisquer outras eliminando os tabus que muitas vezes as envolvem como sendo reas de complexa interven o urban stica de dif cil participa o dos moradores de demasiado envolvimento de quest es de legisla o espec fica permitir nos poder prever para estas reas projetos de sustentabilidade urbana t o v lidos como os que j v o suportando as experi ncias piloto realizadas 15 In PORLisboa 2009 16 In PORLisboa 2009 40 2 5 O interesse dos Bairros Ecol gicos para o desenvolvimento sustent vel do territ rio O desenvolvimento urbano crescente e cont nuo das cidades gera fortes press es sobre os bens naturais gua alimentos diversas formas de energia o inevit vel e cada vez mais escasso petr leo entre outros e para al m disso contribui em larga escala para a produ o de res duos de v ria ordem Simultaneamente esses res duos s o reciclados ou destru dos por for a dos pr prios sistemas naturais que servem as cidades provocando um efeito vicioso que n o tem solu o concreta e ideal vista mas antes e apenas gera cada vez mais problemas Tais problemas v o sendo ainda em grande parte do territ rio secundarizados e relativizados pela popula o ou mesmo n o merecendo para j o devido tratamento que se impunha por parte dos rg os decisores sobre estas mat rias no
277. uten o futura dos espa os p blicos e das redes de infraestruturas e social solu es urbanas viradas para a popula o alvo parece nos que se abre neste momento uma oportunidade nica para na fase de revis o da LAUGI se propor que os processos de reconvers o das AUGI destas reas tenham de equacionar outro tipo de preocupa es do que meramente as legais e administrativas como acima exposto De facto a reconvers o urban stica destas reas torna se ainda mais importante dado que de acordo com os dados dos Censos 2011 se verifica que n o obstante o palco das grandes cidades particular e especialmente as regi es da Grande Lisboa e do Grande Porto ser o ponto preferido pelos portugueses para estabelecerem as suas novas moradas no contexto de uma desertifica o vis vel em vastas reas do interior do pa s facto que as capitais destas duas reas metropolitanas n o t m ainda assim conseguido inverter a perda cont nua de popula o Esta nova esp cie de xodo desta feita rumo cintura suburbana que poderemos denominar de reas periurbanas dever for osamente constituir o t nico suficiente para conferir s reconvers es urban sticas das AUGI a obrigatoriedade de adequar essas reas s necessidades atuais das comunidades populacionais conjugadas com as diretrizes aplicaveis ao nivel de correto e sustentavel urbanismo De facto numa consulta dos dados no site da AML verifica se que as AUGI
278. ven o do sistema BfL 12 e sua rela o e aplicabilidade numa proposta de certifica o de processos de reconvers o de AUGI Proposta de conceitos a aplicar em processos de Sistema Building for Life 12 reconvers o de AUGI Integra o no bairro Acessibilidade universal em todos os edif cios e espa os p blicos O projeto dever ter em considera o a malha urbana Conex es Liga es refor ar as envolvente rea de interven o do loteamento da conex es existentes e criar novas AUGI ao n vel de espa os p blicos vias de liga o e respeitando os edif cios existentes e EUC os usos do solo em toda a rea de O projeto de planeamento dever ser desenvolvido interven o tendo em considera o as caracter sticas naturais e culturais do lugar Dever verificar se uma liga o entre o sistema de ciclovia interna do bairro e um sistema de ciclovias municipal existente 69 Sistema Building for Life 12 Proposta de conceitos a aplicar em processos de reconversao de AUGI Integra o no bairro Com rcio e Servi os o processo de desenvolvimento local providencia ou est pr ximo de reas de com rcio e servi os tais como lojas parques escolas locais de jogo caf s etc O projeto do bairro dever providenciar reas de com rcio e servi os Os projetos propostos dever o proporcionar a viv ncia em comunidade onde se privilegie a diversi
279. ven o para o correto desenrolar de um processo de reconvers o de AUGI por um lado ao n vel de propostas de altera o pr pria LAUGI e por outro lado em conjuga o ao n vel da apresenta o de uma proposta de modelo de boas pr ticas para estes processos Assume se a convic o de que verificadas ambas as propostas se garantir um impulso e sensibiliza o essenciais para os processos de reconvers o das AUGI no sentido da sua qualifica o urbana e ambiental no cumprimento do objetivo principal que passa pela melhoria da qualidade de vida das popula es e do territ rio 42 Video da audi o dispon vel para visualiza o em http www parlamento pt ActividadeParlamentar Paginas DetalheAudicao aspx BID 97873 162 6 3 Recomenda es para futuras investiga es N o havendo ainda qualquer trabalho desenvolvido ao n vel de um modelo concreto de boas pr ticas para processos de reconvers o de AUGI a presente disserta o abre uma janela de oportunidades para o desenvolvimento de um sistema mais aperfei oado e complementar ao trabalho aqui elaborado Seria muito importante poder aplicar se as propostas aqui enunciadas a um ou dois casos pr ticos eventualmente com caracter sticas d spares por exemplo um inserido dentro e outro fora de per metro urbano no sentido de apurar desde logo determinadas conclus es sobre as a es de interven o propostas e a sua pertin ncia Seria tamb m imp
280. ver se confrontado por oferecer produtos de menor qualidade em confronto com os j certificados e Possibilidades de benchmarking permitindo a compara o entre produtos e podendo as v rias experi ncias desenvolvidas e j certificadas aprenderem com as a es propostas por cada processo de certifica o Esta quest o aumenta a produtividade e vantagem competitiva e Relev ncia p blica ainda mais not ria caso aconte a em processos diretamente relacionados com rg os governamentais permitindo uma maior sensibiliza o no nosso caso para as preocupa es ambientais e Aumento da satisfa o dos clientes uma vez que verificam que a qualidade do produto certificado superior e Acesso a novos mercados e reas de a o Criar um sistema de certifica o para processos de reconvers o de AUGI pode revelar se um risco grande porquanto cada processo tenha caracter sticas muito pr prias Para mais uma certifica o obedeceria ao desenvolvimento de um processo mais elaborado e fundamentado tecnicamente certamente por uma equipa multidisciplinar facto que n o se verifica neste trabalho N o obstante e tendo como base as mat rias investigadas e exemplos recolhidos junto dos sistemas de certifica o apresentados nesta disserta o considerou se desenvolver uma proposta de modelo de boa pr ticas urbanas para aplica o nos processos de reconvers o de AUGI a que se designou de ARIAS reas
281. vias reas laterais denotando ainda particular preocupa o pelo significativo perfil existente 95 3 16 Vesterbro Hedebygade imagem de fachadas envidra adas para aproveitamento daluz energi SOlar assi ossiisa tasas sele A EE E N R 98 3 17 Vesterbro Hedebygade aproveitamento de energia solar com pain is solares no lopoidos CAIT CIOS sssmasaseceiacseigmal Soceetaacgacaaka Seceasacboudaasbacdauuaactndaaea SegesGacnoeevacaoedensacaseesaadbedarsacsmeesaeds 99 3 18 Vesterbro Hedebygade rea de reciclagem e compostagem 99 3 19 Vesterbro Hedebygade rea de lavandaria comum no edif cio eee eeteeeeetteeeeees 100 3 20 Vesterbro Hedebygade entrada num espa o verde e de recrea o no interior de um quarteir o com a particularidade da entrada se fazer atrav s de um pano de fachada arquitetonicamente recuperado ni ieecrrretaraanarenaeeenaraeanaraa nene 101 XIII 3 21 Vesterbro Hedebygade as ciclovias possuem sinaliza o semaf rica e vias de circula o Pr prias eia nahrani aaa aea aana aAa E Sana atte ea a ale eae eee Acces 102 3 22 Vesterbro Hedebygade Ruas para todos concilia o entre tr nsito autom vel estacionamento circula o pedonal e esplanadas de superf cies de restaura o 108 3 23 Vesterbro Hedebygade Area de recrea o e lazer no interior de um quarteir o 103 3 24 Berlim Exemplo de reuni o com mor
282. volvimento ser poss vel delinear um caminho comum na dire o da sustentabilidade e Inclus o das quest es ambientais econ micas sociais nas tomadas de decis o e Integridade Ecol gica para efeitos de uma correta prote o da biodiversidade e caracter sticas ambientais existentes n o descurando a sua necess ria manuten o e Princ pio da melhoria cont nua sempre que seja necess ria a tomada de a es imediatas com vista a suprir situa es identificadas de decl nio com vista a alcan ar uma maior e continuada sustentabilidade Estes princ pios surgem como suporte de solucionamento para v rios problemas que se apresentam como desafios sustentabilidade especificamente e a erradica o da pobreza e da exclus o social e o desenvolvimento social justo e equitativo e agest o racional dos recursos naturais e a promo o de padr es de produ o e consumo sustent veis e o refor o da boa governa o a todos os n veis relevando a participa o p blica e a complementaridade dos meios de inova o e a coopera o tecnol gica Naturalmente que todos estes temas e conceitos s o entendidos e tratados sob diferentes prismas e n vel de interesse conforme o pr prio contexto em que sejam abordados nacional regional ou local Contudo nunca poder o deixar de ser tidos como desafios aos poderes decis rios para que sejam considerados nos seus programas de a o Ser o expoente m ximo da
283. which resulted in a high demand for housing That demand in turn gave rise to a surge of illegal building and respective urban constructions the so called clandestine neighborhoods even though they were in plain sight of everyone devoid of basic urban conditions spatial planning infrastructures and equipments With over 50 years of existence by now this urban phenomenon is still present and still in resolution phase in most cases Simultaneously at the beginning of the 21st century other concepts related to sustainable urban development and growth lead us to undertake and think other attitudes social financial and environmentally more structured and substantiated i e supported by sustainable developmental criteria specifically linked to refurbishment and urban redevelopment translated into political regulations documents framing these urban operations Exploring the theme related to procedural methodology applicable to the conversion of AUGI this thesis aims at proving the feasibility and necessity of the implementation of new urban policies in force at European level based on criteria of sustainable development Supported by european and national ecotowns experiences and supported by a previous critical analysis of LAUGI this thesis aims to propose guidelines for drafting new legal rules to this effect included in the review process of the referred law currently ongoing and to simultaneously submit a proposal
284. za o e Articula o Sustent vel e Concegao de Bairros Modelo 57 e Constru o e Tecnologia Sustent vel e e Processo de Inova o e Desenho Para estas reas definido um conjunto de crit rios apresentados sob a forma de 9 pr requisitos e 49 cr ditos conforme abaixo apresentado Tabela 2 5 Sistema LEED ND reas pr requisitos e crit rios http pt scribd com doc 46954783 LEED ND apenas Localiza o e Articula o Sustent vel Pr Requisito 1 Localiza o inteligente Pr Requisito 2 Proximidade s redes de infraestruturas de guas e esgotos Pr Requisito 3 Esp cies amea adas e Comunidades ecol gicas Pr Requisito 4 Conserva o de v rzeas e linhas de gua Pr Requisito 5 Conserva o de reas agricult veis Pr Requisito 6 Afastamento das cotas inund veis Cr dito 1 Reurbaniza o de reas contaminadas Cr dito 2 Reurbaniza o de reas contaminadas priorit rias Cr dito 3 Localiza es preferenciais Cr dito 4 Redu o da depend ncia de autom veis Cr dito 5 Rede de ciclovias Cr dito 6 Proximidade entre a habita o e o local de trabalho Cr dito 7 Proximidade dos locais de ensino Cr dito 8 Prote o a taludes acentuados Cr dito 9 Conce o de projeto para prote o de habitats naturais Cr dito 10 Recupera o de habitats naturais e linhas de gua Cr dito 11 Gest o de con
285. zer dos cidad os 104 3 4 Bairros Ecol gicos em Berlim Alemanha 3 4 1 Descri o geral O exemplo destes bairros passa por um conceito diferente dos tr s atr s apresentados De facto os bairros visitados em Berlim apresentam nos um outro tipo de experi ncia urbana o conceito de Gest o de Bairro Neighborhood Management Esta experi ncia desenvolvida em Berlim desde 1999 revela se atrav s de um programa denominado The Socially Integrative City que apoia a estabiliza o e desenvolvimento de zonas com necessidades de desenvolvimento especiais uma continua o das pol ticas de renova o urbana com enfoque numa abordagem operacional integrada que combina desenvolvimento urbano habita o integra o social e instrumentos de pol tica econ mica com a colabora o de uma rede de entidades p blicas e privadas Estas reas objeto de interven o s o caracterizadas por terem partida uma combina o de v rias das seguintes caracter sticas d fices de infra estrutura estagna o econ mica a baixo n vel redu o s bita e grave das actividades econ micas estat sticas urbanas vitais desequilibradas e elevada taxa de desemprego alto grau de depend ncia do bem estar social grande parcela da popula o formada por emigrantes especialmente crian as e jovens alto grau de migra o especialmente de fam lias funcion rios e das classes mais altas aumento da

desenvolvimento sustentável em áreas urbanas de génese

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