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PLENÁRIO - Tribunal de Contas da União

1. o Relat rio VOTO O expediente encaminhado pela Sra Procuradora da Rep blica Dra Ana Leticia Absy cont m duas solicita es o encaminhamento de informa es sobre as presta es de contas do Instituto Nacional de Propriedade Industrial INPI e a realiza o de auditoria na Delegacia Regional daquela autarquia em S o Paulo 2 No tocante situa o das contas do INPI cumpre enviar Representante do Minist rio P blico Federal as respectivas informa es ante o que determina o art 8 inciso II da Lei Complementar n 75 93 e o art 26 inciso I al nea b da Lei n 8 625 93 3 J no que se refere realiza o de auditoria de se ressaltar que o Tribunal em raz o das disposi es constantes do art 71 inciso IV da Constitui o Federal e do art 38 inciso I da Lei n 8 443 92 encontra se impossibilitado de dar atendimento ao pleito formulado pela Sra Procuradora 4 Observo ainda que o expediente oriundo do MPF faz men o exist ncia de supostas ilegalidades cometidas pelo Delegado Regional do INPI em S o Paulo sem contudo apontar a natureza das faltas praticadas ou encaminhar os ind cios pertinentes Assim n o h como receber este processo a t tulo de representa o por aus ncia de preenchimento dos requisitos pr prios esp cie sobretudo em raz o da n o apresenta o dos ind cios da irregularidade ou ilegalidade 5 N o obstante esse bice moment neo deve ser repisa
2. 16 Ademais as an lises foram feitas apenas em parte dos itens da obra J me pronunciei neste Plen rio Ac rd o n 424 2003 Plen rio TC 003 736 2003 1 acerca da validade da an lise de custos feita em proposta comercial Para que haja precis o na avalia o do d bito a aprecia o deve ser feita de forma integrada em todos os itens do or amento Esse entendimento conjugado com o fato de que as propostas de todas as empresas ficaram abaixo do or ado me leva a crer que os d bitos apurados n o refletem a realidade 5 N o existe contradi o entre a afirma o contida no Voto e a parte dispositiva do Ac rd o 6 0 Voto no trecho transcrito apenas reproduz o entendimento predominante do Tribunal no sentido de que varia es nos pre os unit rios n o implicam necessariamente a exist ncia de d bito 13 se o pre o global estiver de acordo com o or amento do rg o O d bito surgiria somente quando da celebra o de termo aditivo que suprima ou diminua o quantitativo de itens com pre os reduzidos ou acrescente ou aumente quantitativos de itens com pre os mais vantajosos para a contratada 7 Mas a determina o proferida no Ac rd o embargado n o tem rela o com esse entendimento N o se afirmou que os insumos areia e brita t m pre os unit rios elevados N o se tratou de avaliar se o pre os cotados pela CMC est o de acordo com o or amento ou com os praticados no mercado Muito menos se apontou d bito a
3. Tabela 3 Custos e retornos financeiros da EC X EIR Atividade EC US m EIR US m Anterior colheita 0 00 1 18 Planejamento da extra o 0 16 0 16 Infra estrutura 0 57 0 59 Corte e derrubada 0 49 0 62 Arraste 1 99 1 24 Opera es no p tio 2 01 1 28 Gastos gerais apoio 0 97 0 86 Custos com direitos de explora o 9 09 7 61 Treinamento 0 21 Ajuste de desperd cio 0 40 0 09 Custo total 15 68 13 84 Renda Bruta 25 50 25 50 Lucro l quido 9 82 11 66 Fonte Funda o Floresta Tropical 2002 2 1 2 6 Verificou se que para manter o custo US m quando a explora o convencional emprega 2 pessoas a explora o com manejo sustent vel pode empregar 3 pessoas com aumento de produtividade tabela 4 Tabela 4 Produtividade e custos da derrubada de rvores na explora o com e sem manejo n de rvores 3 derrubad Tipo de Equipe derrubadas derrubado usto m hora homem C por dia por dia US m 2 pessoas sem manejo 22 0 116 6 9 5 0 30 pessoas com manejo 33 6 261 6 10 9 0 25 Fonte Imazon 1998 2 1 2 7 A legalidade das a es empresariais madeireiras com o respeito aos direitos legais dos trabalhadores carteira assinada f rias equipamentos de prote o etc o planejamento de longo prazo para explora o madeireira por meio dos planos de manejo aprovados e autorizados pelo Ibama anexo 2 a certifica o florestal bem como a difus o das pr ticas de manejo por meio do componente Iniciativ
4. 86 c observe para os futuros projetos habitacionais destinados a popula es de baixa renda a necessidade de previs o nos itens de investimentos dos custos relativos liga o das moradias dos benefici rios s redes de gua e energia el trica d priorize interven es em reas delimitadas ou delimit veis em detrimento de constru es esparsas de modo a facilitar a integra o com outros programas de infra estrutura bem como o trabalho social permitindo o fortalecimento dos v nculos entre os moradores e contribuindo para uma maior perman ncia dos benefici rios nos empreendimentos eJintegre os programas de constru o de moradias para a faixa de renda at 3 sal rios m nimos com o Programa de Regulariza o da Terra Urbana para que seja dado o suporte t cnico e institucional adequado aos munic pios e estados de forma a acelerar o processo de regulariza o fundi ria Particule se com outros rg os federais e organiza es da sociedade civil no sentido de conjugar programas habitacionais voltados melhoria das condi es de habitabilidade de fam lias de baixa renda implementados em munic pios do semi rido brasileiro com programas destinados constru o de cisternas g informe aos agentes executores a necessidade da observ ncia entre outros dos crit rios de renda condi o de habitabilidade e g nero do chefe de fam lia de forma cumulativa na prioriza o de atendimento das fam lias quando da
5. em S o Paulo e Palmas e Porto Nacional em Tocantins Ministra Chefe da Secretaria Especial de Pol ticas de Promo o da Igualdade Racial J Ministra Chefe da Secretaria Especial de Pol ticas para as Mulheres k Presidente da C mara dos Deputados com proposta de encaminhamento s seguintes Comiss es Mista do Or amento do Congresso Nacional de Fiscaliza o Financeira e Controle e de Desenvolvimento Urbano e Interior ambas da C mara dos Deputados Presidente do Senado Federal com proposta de encaminhamento s seguintes Comiss es de Fiscaliza o e Controle e de Assuntos Sociais 12 1 7determinar a realiza o do monitoramento do Ac rd o que vier a ser prolatado nestes autos nos termos do art 243 do RVTCU combinado com o item 9 2 do Ac rd o n 778 2003 TCU Plen rio 12 1 8arquivar os presentes autos na 1 Secex qual se vincula o Minist rio das Cidades E o relat rio VOTO Investir em habita o muito mais do que fornecer moradia S quem tem onde morar consegue se desenvolver satisfatoriamente em termos de cidadania de dignidade de sa de de higiene de seguran a de agrega o e conv vio familiar S o ganhos subjacentes que ajudam no combate da marginaliza o social e ampliam o valor da a o p blica 2 Entretanto segundo dados recentes a falta de moradia adequada um problema que aflige mais de 6 milh es de fam lias brasileiras cuja renda mensal para o caso de 80 delas n
6. irem a 1 Boreteiarmo E DOorecibos prec rios no Mursoipio trem e on pe l 4 30Para avaliar a possibilidade de discrimina o de benefici rios em fun o do grupo tnico racial foi inclu da no question rio utilizado para a coleta de dados uma quest o para registrar em que grupo racial os entrevistados se classificam utilizando metodologia adotada pelo IBGE quando da realiza o do Censo 2000 isto por autodeclara o Fonte Pesquisa com benefici rios setembro outubro de 2003 4 310s dados obtidos mostram que a propor o de fam lias chefiadas por negros e pardos entre as fam lias beneficiadas pelo Morar Melhor maior do que a observada entre as que residem em domic lios prec rios nos munic pios de Campo Grande MS S o Bernardo do Campo SP e Palmas TO No Rio Grande do Norte em 3 dos 7 munic pios que fizeram parte da amostra Pedro Avelino Grossos e Parnamirim registrou se tamb m maior presen a de fam lias chefiadas por negros e pardos e em S o Jos do Mipibu as propor es s o similares J em Acari Campo Redondo e Lagoa Nova todos na regi o central do estado a propor o de fam lias sob responsabilidade de negros e pardos menor do que a constatada pelo Censo 2000 no munic pio 4 324 hip tese de exist ncia de discrimina o racial no momento da sele o das fam lias foi verificada mediante a compara o da propor o de fam lias chefiadas por negros e pardos entre os bene
7. o dos custos 5 Assim embora as empresas tenham realizado a visita t cnica a estimativa constante do edital de 110 profissionais fls 88 90 91 e 92 93 levou aos licitantes formularem propostas superdimensionadas no componente m o de obra 6 vista de o novo dimensionamento formulado pela Infraero considerar 73 empregados satisfat rios execu o dos servi os h de se cotejar os seguintes princ pios constitucionais regedores das licita es p blicas isonomia e sele o da proposta mais vantajosa para a Administra o Para essa compara o cumpre extrair excertos do entendimento de Mar al Justen 143 Filho in Coment rios Lei de Licita es e Contratos Administrativos 9 edi o p 58 a 68 a seguir 3 Finalidade da Licita o a Vantajosidade A licita o destina se a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administra o P blica com observ ncia do princ pio da isonomia 4 Finalidade da Licita o a Vantajosidade e Outros Princ pios A legisla o revogada erigia como finalidade da licita o a sele o da melhor proposta para a Administra o A Lei n 8 666 afirmou que al m disso a licita o visa a assegurar a realiza o do princ pio da isonomia A licita o n o se reduz sele o da proposta mais vantajosa Ou seja a licita o busca realizar dois fins igualmente relevantes o princ pio da isonomia e a sele o da proposta mais vantaj
8. o plen ria no tocante mat ria relativa extens o aos inativos de vantagem concedida aos servidores da ativa penso que essa parcela tem natureza remunerat ria n o obstante o fato de estar consignado o contr rio na pr pria legisla o de reg ncia um pagamento que se faz em raz o da presta o dos servi os e a o que visa a evitar o 4 do artigo 40 da Constitui o Federal reda o anterior EC n 20 98 que fez pequenas altera es no 4 e o deslocou para o atual 8 do art 40 justamente que o exerc cio de um direito o direito ao cio com dignidade acabe prejudicando o trabalhador ou o servidor Esse preju zo resultaria da circunst ncia de ele n o levar para a aposentadoria o percebido em raz o da produtividade Presidente a Constitui o Federal chega a ser redundante quanto igualiza o dos proventos remunera o percebida por aqueles que se encontrem em atividade O 8 do artigo 40 tem o seguinte teor Observado o disposto no art 37 Xl a quest o referente ao teto os proventos de aposentadoria e pens es ser o revistos na mesma propor o e na mesma data sempre que se modificar a remunera o dos servidores em atividade sendo tamb m estendidos aos aposentados e aos pensionistas quaisquer benef cios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade 129 A vem a redund ncia Inclusive quando decorrentes da transforma
9. OA EUYyOyN 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de representa o originada da Resolu o n 1892 2003 do Tribunal de Contas do Estado do Paran que deliberou dar ci ncia a este Tribunal de Contas da Uni o acerca de poss vel irregularidade no Conv nio n 90 751 98 datado de 3 7 1998 no valor de R 50 000 00 firmado pela Prefeitura Municipal de Andir PR com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE tendo como finalidade a aquisi o de ve culos para transporte escolar ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o do Plen rio ante as raz es expostas pelo Relator em 9 1 conhecer da presente representa o nos termos do art 237 inciso IV e par grafo nico do Regimento Interno do TCU para no m rito consider la procedente 9 2 determinar ao FNDE que no prazo de 30 trinta dias a contar da ci ncia desta delibera o informe a esta Corte o atendimento dilig ncia procedida junto ao executor do Conv nio n 95 751 98 Siafi n 363467 celebrado entre o FNDE e a Prefeitura Municipal de Andir PR ou caso n o tenha obtido xito na tentativa de regularizar a situa o do conv nio instaure processo de tomada de contas especial comunicando a este Tribunal no mesmo prazo o resultado dessa provid ncia 9 3 remeter c pia da presente delibera o bem como do Relat rio e do Voto que a fundamentam ao Tribunal de Contas do Estado do Par
10. em rela o aos dados de 2002 Portanto o setor tem importante papel na gera o de divisas para o pa s e apresenta forte tend ncia no aumento do super vit da balan a comercial 2 3 2 3 Apesar da import ncia econ mica do setor a equipe constatou que a pol tica florestal do pa s n o compat vel com a magnitude econ mica do setor e com a dimens o territorial que deve abarcar O PPA 2004 2007 do Governo atual prev o disp ndio de R 107 419 298 00 para os pr ximos 4 anos correspondendo a menos de 27 milh es por ano se n o houver contigenciamento fato pouco prov vel a um setor que gera mais de 2 5 bilh es de divisas e necessita de urgentes e profundas transforma es no seu modus operandi para se transformar de extrator a produtor de madeira 106 2 3 2 4 A presente auditoria levantou alguns pontos que devem ser revistos ou aprimorados pelos gestores governamentais afim de promover a legaliza o e desenvolvimento sustent vel do setor madeireiro S o esses os pontos garantir ao setor acesso floresta financiamento pol ticas de incentivo explora o sustent vel fomento assist ncia t cnica fiscaliza o divulga o de dados do setor promo o dos produtos brasileiros no exterior 2 3 2 5 O Ibama em 2003 mudou os procedimentos para aprova o dos planos de manejo passando a exigir documento de titula o da rea e passou a n o aceitar documentos que comprovam somente a posse da terra Com a al
11. explorat rios permitem que sejam realizados contratos pr vios com compradores baseados na entrega de volumes conhecidos das esp cies previamente inventariadas redu o na ocorr ncia de inc ndios em floresta manejada pois reduz a abertura do dossel e o volume de madeira danificado ou seja h menos material comburente e uma menor incid ncia solar sobre a mata explorada com impacto reduzido 2 1 2 9 O manejo florestal sustent vel uma boa pr tica que est sendo adotada na Amaz nia para promover o desenvolvimento sustent vel da regi o O Ibama incentiva o uso de t cnicas de explora o de impacto reduzido ao exigi las na aprova o dos planos de manejo Tamb m os projetos desenvolvidos e apoiados pelo Governo Federal como o ProManejo e o Projeto Manejo da Floresta Nacional do Tapaj s para Produ o Sustent vel de Madeira Industrial s o experi ncias de sucesso que fomentam o treinamento e capacita o bem como a difus o sociedade do manejo florestal de forma sustent vel 2 1 3 Conclus o da quest o 2 1 3 1 Com base nas informa es apresentadas anteriormente pode se inferir que o manejo florestal sustent vel realmente sustent vel ou seja ambientalmente correto socialmente justo e economicamente vi vel 2 1 3 2 A ado o do manejo florestal sustent vel uma forma de mitigar os impactos decorrentes das atividades de explora o madeireira tradicional que uma das principais causas do increment
12. foram acrescentados aos autos informa es adicionais sobre quatro dos citados conv nios fl 68 vol principal 4 Confrontadas as informa es a Secex AL concluiu que pelo menos tr s documentos relacionados como irregulares na Representa o tamb m constavam na Presta o de Contas do conv nio n 103 850 quais sejam os cheques n 348130 348134 e 348136 emitidos em 22 23 e 26 de fevereiro de 1995 respectivamente nos valores de R 300 00 R 5 500 00 e R 4 253 00 fls 29 32 e 33 vol 1 os quais apresentaram destina o real diferente daquela apontada pela Entidade conveniada fls 73 e 74 vol principal 5 Em vista disso a Unidade T cnica sugeriu fossem ouvidos em audi ncia as pessoas respons veis pela Entidade fl 74 item 15 vol principal 6 0 Sr Secret rio de Controle Externo da Secex AL concordando com a proposta apresentada retificou os nomes e cargos das respons veis apontadas na instru o conforme termo de posse da diretoria da Entidade empossada em fevereiro de 1995 fl 76 vol principal 7 Submetido o feito ao Plen rio foram os autos convertidos em Tomada de Contas Especial e autorizada a cita o das respons veis Lilia Ayres Martins da Paes e Maria Madalena Chaves Pimentel fls 78 a 81 vol principal 8 Procedidas as cita es fls 84 a 89 e 97 a 102 vol principal ambas as Respons veis apresentaram defesa e anexaram documentos fls 90 a 96 e 109 a 113 vol principal 9 Ap s a
13. o IVI 1 i5pm 1 1109 C lculo do IRT IRT VPA RAo VPAo x IVI X R o IRT 951 226 1 357 302 738 601 x 1 1109 0 0 1 357 302 IRT 1 2072 O reajuste calculado foi de 20 72 Como a Celesc comprou energia no per odo de agosto de 2000 a julho de 2001 poca de baixa hidraulicidade e elevados pre os no mercado de curto prazo a valora o CCP pelo VNC no caso corresponde aproximadamente ao pre o de repasse da compra de energia el trica Ressalte se que se os pre os do mercado de curto prazo estivessem abaixo do VNC pela norma vigente a energia ainda assim seria valorada pelo VNC situa o que reputamos injusta No presente caso durante o ano o VNC foi modificado por resolu o em valor superior infla o o que provoca aumento de CCP al m da corre o de CCP pelo IGPM Para demonstra o recalculemos o IRT considerando os mesmos valores do problema inicial exceto quanto ao reajuste da parcela de compra de energia de curto prazo CCP integrante de VPA que nesse caso passa a ser corrigido pelo ndice de varia o do IGPM no per odo C lculo do IRT VPA1 VPA anterior 7 CCP CCPox 1 IGPM VPA 951 226 31 124 27 281 x 1 1109 VPA R 950 416 O nico valor alterado VPA passa a ser R 950 214 00 C lculo do IRT IRT VPA RA o VPAo x IVI X R o 193 IRT 950 416 1 357 302 738 601 x 1 1109 0 0 1 357 302 IRT 1 2066 O reajuste calculado foi d
14. o da fiscaliza o 9 5 recomendar ao Incra que 9 5 1 considere a aptid o florestal nos Projetos de Desenvolvimento de Assentamento PDA da regi o Amaz nica propiciando sempre que cab vel condi es estruturais e financeiras favor veis explora o sustent vel dos recursos naturais 9 5 2 promova prioritariamente nas reas de conflito a regulariza o fundi ria 9 6 recomendar Secretaria de Desenvolvimento da Produ o MDIC que estude estrat gias para ampliar a divulga o no mercado mundial das potencialidades das madeiras tropicais brasileiras com vistas a ampliar o n mero de esp cies comercializadas legalmente no exterior 9 7 recomendar Secretaria de Log stica e Tecnologia da Informa o do Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o e ao Ibama que estudem formas de normatizar a obrigatoriedade da verifica o da origem da mat ria prima em especial quanto legalidade na extra o sempre que os rg os e entes p blicos federais forem adquirir produtos que tenham madeira em sua composi o 9 8 encaminhar c pia do presente Ac rd o bem como do Relat rio e Voto que o fundamentam e do inteiro teor do relat rio elaborado pela Equipe de Auditoria a todos governadores dos estados da regi o da Amaz nia Legal Roraima Rond nia Acre Amazonas Amap Par Mato Grosso Maranh o Tocantins e Goi s Comiss o de Defesa do Consumidor Meio Ambiente e Minorias da C mara dos Depu
15. o das fam lias utilizados pelos munic pios ser o tratados ao final deste cap tulo 4 27Quanto quest o de g nero dados do Censo IBGE de 2000 mostram o crescimento do n mero de mulheres chefe de fam lia no Pa s Entre 1991 e 2000 foi registrado um incremento de cerca de 38 na propor o de domic lios cujo respons vel do sexo feminino Em 2000 24 9 das resid ncias eram chefiadas por mulheres contra 18 1 em 1991 Estudos mostram que a mulher chefe de fam lia est mais exposta desigualdade social e ao desemprego sobretudo em se tratando de fam lias monoparentais onde tem o nus de conciliar sozinha o trabalho produtivo com as demandas da casa e a cria o dos dependentes 4 28Dessa forma considera se desej vel do ponto de vista da egiiidade a iniciativa de se priorizar essas fam lias nos crit rios de sele o dos benefici rios do Programa Grupo tnico racial 4 290s resultados obtidos permitem aceitar a hip tese de que a propor o de fam lias chefiadas por negros e pardos entre os benefici rios menor do que a propor o de fam lias chefiadas por negros e pardos vivendo em domic lios prec rios em 2 dos 10 munic pios pesquisados Nesses casos h ind cio de efeito discriminat rio no processo de sele o das fam lias a serem beneficiadas mesmo que de forma n o proposital 60 Gr fico 6 Morar Melhor fam lias benefici rias sob responsabilidade de negros epardos x perfil do munic pio
16. o ou reclassifica o do cargo ou fun o em que se deu a aposentadoria ou que serviu de refer ncia para a concess o da pens o na forma da lei Na forma da lei consoante j proclamado por esta Corte o direito outorgado ao pessoal em atividade A legisla o a relativa a este ltimo dispensada lei espec fica que estenda o benef cio aos inativos Senhor Presidente tenho a parcela em discuss o como remunerat ria e resultante at mesmo de atua o de uma categoria que conta com poder de press o Sendo uma parcela remunerat ria n o vejo como excluir dos c lculos da aposentadoria como a afastar da inser o nos proventos da aposentadoria E diria a Vossa Excel ncia que a pedra de toque do 8 do artigo 40 o elemento definidor do direito ou n o do aposentado ao que percebido pelo servidor em atividade est justamente na resposta que se d seguinte indaga o estivesse o servidor em atividade considerada a fun o exercida por ele poca a perceberia Sendo positiva a resposta logicamente h o direito integra o nos proventos A equa o de simplicidade franciscana GRIFO NOSSO 11 0 Ministro Ubiratan diante do supracitado posicionamento do STF assim concluiu Assim sendo a GPS parcela eminentemente remunerat ria e n o parcela indenizat ria claro est portanto que a Lei n 5 462 68 n o foi recepcionada pela Constitui o Federal de 1988 que em seu art 40 8 prev a
17. q r Pre os Livremente Negociados Contratos Bilaterais Figura 1 Vis o Geral da Opera o do MAE 16 Para que seja poss vel o c lculo das diferen as s o registrados os contratos em vigor no setor el trico 17 0 pre o do MAE determinado em base mensal ex ante e por patamar de carga leva em considera o os valores de disponibilidades declaradas de gera o o consumo previsto de cada submercado as condi es normais de opera o e as eventuais situa es de racionamento de energia A compra e venda de energia no mercado de curto prazo s o liquidadas de forma centralizada 18 0 pre o de energia vendido no mercado spot corresponde ao custo marginal de opera o CMO De maneira geral se ocorrer restri o de oferta de energia el trica ser o demandadas energias mais caras ocasionando a eleva o do CMO e em consegii ncia do pre o M E 19 Se houver excesso de oferta com rela o demanda os pre os analogamente ser o menores Como a energia proveniente de hidroel tricas tem um custo menor nos per odos em que 185 haja abund ncia de oferta de energia de origem h drica o pre o MAE cai Em contrapartida nos per odos de menor hidraulicidade o pre o MAE tende a ser maior 20 Devido impossibilidade de ser estocada toda energia produzida consumida ou seja sempre haver equil brio entre gera o e consumo 21 No mercado spot s o computadas as diferen as entre valores contratado
18. 1 Processo TC 009 402 2002 4 com 3 volumes 2 Grupo I Classe de Assunto V Acompanhamento 3 Respons veis Celso Lisboa de Lacerda Superintendente do Instituto Nacional de Coloniza o e Reforma Agr ria no Estado do Paran a partir de 28 02 03 CPF 557 390 089 72 Jos Carlos de Ara jo Vieira Superintendente a partir de 04 05 99 CPF 017 431 719 00 Petrus Emile Abi Abib Superintendente a partir de 16 02 98 CPF 041 128 902 06 e Maria de Oliveira Superintendente a partir de 14 06 96 CPF 201 893 119 91 4 Entidade Instituto Nacional de Coloniza o e Reforma Agr ria Incra Superintend ncia Estadual no Paran 5 Relator Ministro Adylson Motta 6 Representante do Minist rio P blico Procurador Geral Lucas Rocha Furtado 7 Unidade T cnica Secex PR 8 Advogado constitu do nos autos n o consta 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos que tratam de Acompanhamento constitu do em obedi ncia ao item 8 5 3 da Decis o Plen ria n 331 2002 por meio da qual este Tribunal ap s apreciar Relat rio de Auditoria realizada no Instituto Nacional de Coloniza o e Reforma Agr ria Incra determinou que a Secex PR apurasse os ind cios de irregularidades ocorridos na Superintend ncia Estadual daquela autarquia no Paran ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Plen ria em 9 1 informar ao Presidente da Comiss o de Agricultura e Pol tica Rural da C mara dos Deputados
19. 198 par grafo nico in fine do Regimento Interno desta Corte 9 4 dar ci ncia desta decis o Autora da Representa o que originou esta Tomada de Contas Especial 10 Ata n 12 2004 Plen rio 11 Data da Sess o 14 4 2004 Ordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Valmir Campelo Presidente Marcos Vinicios Vila a Humberto Guimar es Souto Adylson Motta Walton Alencar Rodrigues Guilherme Palmeira Ubiratan Aguiar e os Ministros Substitutos Lincoln Magalh es da Rocha e Augusto Sherman Cavalcanti Relator 12 2 Auditor presente Marcos Bemquerer Costa VALMIR CAMPELO Presidente AUGUSTO SHERMAN CAVALCANTI Ministro Relator Fui presente LUCAS ROCHA FURTADO Procurador Geral GRUPO I CLASSE V PLEN RIO TC 012 278 2003 1 com 1 volume Natureza Auditoria Operacional rg o Minist rio das Cidades Secretaria Nacional de Habita o Programa Morar Melhor Interessado Tribunal de Contas da Uni o Sum rio Auditoria Operacional Programa Morar Melhor Avalia o da efetividade sustentabilidade e eqiiidade da a o p blica Possibilidade de aprimoramentos com repercuss o na efetividade Necessidade de a es complementares em infra estrutura e trabalhos sociais para assegurar a sustentabilidade Atendimento satisfat rio de crit rios de equidade referentes escolha das fam lias beneficiadas Formula o de indicadores de desempenho do programa Determina e
20. 2 Os servidores da Imprensa Nacional far o jus Gratifica o de Desempenho T cnico Administrativa GDATA institu da pela Lei n 10 404 de 9 de janeiro de 2002 a partir de 1 de fevereiro de 2002 1 Havendo diferen a entre o valor da gratifica o de produ o suplementar tendo por base a m dia apurada no exerc cio de 2001 que corresponde import ncia de R 1 241 07 um mil duzentos e quarenta e um reais e sete centavos expurgados os per odos em que ocorreram paralisa es naquele rg o e o valor m dio da GDATA observado o n vel de cada servidor ser ela paga a t tulo de complementa o 15 Como se verifica a Lei 10 432 2002 veio espancar de vez quaisquer d vidas que pairassem sobre estar ou n o limitado o valor da GPS devido aos aposentados e pensionistas ao vencimento do servidor visto que os artigos 2 e 3 do referido diploma legal asseguram a continuidade do pagamento da GPS queles aposentados e pensionistas com base na m dia apurada no exerc cio de 2001 correspondente import ncia de R 1 241 07 nada dispondo sobre limita o ao vencimento 16 Por tudo o que foi exposto pode se concluir que a limita o do valor da GPS em rela o aos aposentados e pensionistas constante do par grafo nico do artigo 1 da Lei 5 462 68 por afrontar os dispositivos constitucionais 3 e 8 do artigo 40 da C F n o foi recepcionado pela 130 Carta Magna E ainda que a Lei 10 432 200
21. 51 696 07 fl 48 vol princ ao passo que o montante constante do laudo pericial exarado pela Pol cia Federal de R 74 320 83 fls 104 110 do vol 1 Sobre o valor apontado pela Pol cia Federal assumido pela Unidade T cnica como d bito pairam inconsist ncias apontadas pelo pr prio delegado encarregado de conduzir o inqu rito policial que observou os dados utilizados pelos senhores peritos foram os mesmos oriundos da Secretaria de Sa de MT os quais foram juntados pelos respons veis pela auditoria inclusive alguns 156 com rasuras como no caso dos or amentos de fls 26 29 Al m do que n o foi levado em conta qualquer dos dados concernentes finalidade do servi o observados em marcas diferentes ensejador de diferen a de pre o Desta forma a prova pericial n o se perfaz de credibilidade suficiente para ensejar a convic o de que realmente houvesse superfaturamento relat rio do inqu rito policial fl 189 do vol 1 Assim n o vejo como um d bito levantado a partir de or amentos rasurados que n o consideraram as diferen as de especifica es e de qualidade entre os produtos a serem adquiridos possa servir de fundamento para a imputa o de d bito Nesse contexto como inexistem nos autos documentos capazes de dar credibilidade aos fundamentos do d bito julgo inconveniente a instaura o de tal procedimento Nada obstante constato que n o constam dos autos informa es do rg o licitante acerc
22. 9 6 13 Presidente do Congresso Nacional e Presidente da Comiss o Mista de Planos Or amentos P blicos e Fiscaliza o 9 7 determinar 1 Secex que coordene a realiza o do monitoramento deste ac rd o e 9 8 arquivar o processo 10 Ata n 12 2004 Plen rio 11 Data da Sess o 14 4 2004 Ordin ria 94 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Valmir Campelo Presidente Marcos Vinicios Vila a Relator Humberto Guimar es Souto Adylson Motta Walton Alencar Rodrigues Guilherme Palmeira Ubiratan Aguiar e os Ministros Substitutos Lincoln Magalh es da Rocha e Augusto Sherman Cavalcanti 12 2 Auditor presente Marcos Bemquerer Costa VALMIR CAMPELO Presidente MARCOS VINICIOS VILA A Ministro Relator Fui presente LUCAS ROCHA FURTADO Procurador Geral GRUPO I CLASSE V PLEN RIO TC 017 231 2003 8 Natureza Relat rio de Auditoria de Natureza Operacional Entidade Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis IBAMA Respons vel Marcus Luiz Barroso Barros Presidente CPF n 001 332 802 68 Sum rio Auditoria de Natureza Operacional A es governamentais no sentido de proteger o meio ambiente na Regi o Amaz nica permitindo o seu desenvolvimento emprego de t cnicas de manejo florestal sustent vel Identifica o de boas pr ticas e de solu es vi veis Identifica o de fragilidades e oportunidades de melhoria Recomenda es
23. ANNA ISAURA LOPES DE MENEZES e o pagamento foi realizado na totalidade das import ncias constantes dos cheques N o h porque se falar em FRAUDE OU FALSIDADE DE DOCUMENTO HI FACE AO EXPOSTO ie REQUER Seja julgada IMPROCEDENTE A REPRESENTA O o processo seja extinto e os autos sejam arquivados OS GRIFOS S O DO ORIGINAL 8 Cabe destacar das alega es de defesa acostadas aos autos pelas respons veis que at onde foi poss vel apurar n o houve o desvio de recursos e ou a n o entrega dos produtos adquiridos quer junto ao verdureiro Sr FRANCISCO DO NASCIMENTO quer junto empresa CEREALISTA GUA NEGRA LTDA 8 1 Inclusive a corroborar essa certeza basta recordarmos as conclus es a que chegou a Comiss o Especial designada pela Uni o Feminina Mission ria Batista de Alagoas para analisar e 41 emitir parecer sobre o balan o financeiro e a auditoria do Lar Batista Marcolina Magalh es vide fls 7 volume 1 e fls 70 71 volume principal in verbis 2 CONSTATA ES a Falta de controle de entrada e sa da de mercadorias durante o per odo com nfase em 94 95 b Falhas na documenta o de despesa de produtos materiais e servi os tais como recibos impr prios aus ncia de notas fiscais especifica o de produtos e favorecidos Pagamentos realizados sem emiss o de cheques nominais Fragilidade ou aus ncia no controle e registro das receitas principalmente das contribui es recebid
24. Ao se considerar o percentual dos munic pios entrevistados que responderam que utilizam cumulativamente os crit rios renda condi o de habita o e mulher chefe de fam lia na prioriza o de atendimento das fam lias tem se uma estimativa de 40 1 que pode ser considerada baixa Gr fico 8 Programa Morar Melhor crit rios utilizados pelos munic pios na sele o das fam lias Grupo ico racial do chefe da familia Escolaridade do chefe da fam lia Benefici rios de programa de transfer ncia de renda do Gov Federal E Idade do chefe da fam lia Dependentes menores matriculados na escola E N mero de crian as em idade pr escolar ES Familias inscritas no Cad nico ES N mero de crian as em idade escolar E nimen de o E Mulher chefe de familia Renda Condi es de habita o Tempo de resid ncia no munic pio N mero de pessoas portadoras de defici ncia N mero de dependentes N mero de fam lias por domic lio coabita o Mulher chefe de fam lia Renda m dia mensal da familia Condi es atuais de habita o Percentual de munic pios que adotam o crit rid Fonte Pesquisa postal com prefeituras municipais setembro outubro de 2003 4 38Tomando como ponto de partida seus objetivos e diretrizes gerais o Programa prev o acesso priorit rio s fam lias de mais baixa renda e mulher chefe de fam lia devendo as interven es serem direcionadas para reas sujeitas a fatores de ri
25. As quest es de auditoria e a metodologia utilizadas est o detalhadas nas matrizes constantes do anexo I Constatou se que dentre os oito itens de determina es realizadas para o TRT ES ocorreu a desobedi ncia orienta o no sentido de que fossem adotadas as medidas necess rias ao ressarcimento por parte da Associa o dos Magistrados Trabalhistas no Estado do Esp rito Santo AMATRA ES dos valores pagos pelo Tribunal empresa propriet ria de im vel a t tulo de aluguel de uma sala em raz o de termo de contrato por meio do qual foi cedido Associa o o uso dessa sala locada pelo TRT ES No encaminhamento destaca se a proposta no sentido se reiterar essa determina o com vistas a impedir a continuidade dessas despesas indevidas e a devolu o dos montantes desembolsados 2 INTRODU O 2 1 Em atendimento ao Ac rd o Plen rio n 778 2003 que dentre outras delibera es determinou a realiza o de monitoramento no Tribunal Regional do Trabalho 17 Regi o TRT ES com vistas a verificar o cumprimento das determina es proferidas no TC 018 021 2000 0 por meio do Ac rd o n 61 03 Plen rio Sess o de 05 02 2003 realizou se os trabalhos de verifica o relatados no presente trabalho 2 2 Cabe o registro de que a Equipe efetuou estes exames de forma simult nea s atividades objeto dos Registros Fiscalis n s 860 03 e 1204 2003 realizadas respectivamente no TRT ES e no Tribunal Regional Eleitora
26. Coordena o da Amaz nia MMA Secretaria de Desenvolvimento Sustent vel MMA ao Incra ao Ibama e ao Basa que atuem de forma coordenada no estabelecimento de uma pol tica florestal sustent vel na Amaz nia Legal que considere o Zoneamento Econ mico Ecol gico regulariza o fundi ria concess o florestal incentivos fiscais para explora o sustent vel fomento assist ncia t cnica florestal recupera o de reas degradadas e nfase na moderniza o da fiscaliza o 2 3 2 15 Recomendar ao Ibama que I reavalie a portaria que veta a exporta o de subprodutos do processo de industrializa o da madeira para viabilizar as exporta es de carv o vegetal proveniente de extra o legal II estude a viabilidade de aplica o de mecanismos econ micos visando equiparar a competi o da madeira explorada com planos de manejo e proveniente de desmatamento legal 2 3 2 16 Recomendar Secretaria de Desenvolvimento da Produ o MDIC que estude estrat gias para ampliar a divulga o no mercado mundial das potencialidades das madeiras tropicais brasileiras com vistas a ampliar o n mero de esp cies comercializadas no exterior 2 3 2 17 Recomendar Secretaria de Log stica e Tecnologia da Informa o MP e Ibama que estudem formas de viabilizar a inclus o de dispositivos regulamentares da Lei n 8 666 93 que garantam a legalidade dos produtos provenientes de recursos madeireiros nas compras do poder p b
27. Madalena Chaves Pimentel CPF 580 612 584 04 ex 1 tesoureira 4 Unidade Lar Batista Marcolina Magalh es Macei AL 5 Relator Ministro Substituto Augusto Sherman Cavalcanti 6 Representante do Minist rio P blico Procuradora Dr Cristina Machado da Costa e Silva 7 Unidade T cnica Secex AL 8 Advogados constitu dos nos autos Gessi Santos Leite OAB AL n 4 916 Manoel Leite dos Santos Neto OAB AL n 4 952 e Samuel Freitas Cerqueira OAB AL n 4 037 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de Tomada de Contas Especial de autoria do Minist rio P blico do Estado de Alagoas AL por meio da qual foi analisada a ocorr ncia de irregularidades na condu o de conv nios celebrados entre a extinta Funda o Centro Brasileira para a Inf ncia e Adolesc ncia FCBIA e o Lar Batista Marcolina Magalh es ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Plen ria com fundamento nos arts 1 inciso I 16 inciso II e 18 da Lei n 8 443 92 em 9 1 julgar a presente Tomada de Contas Especial regular com ressalvas dando se quita o s respons veis 9 2 determinar ao Lar Batista Marcolina Magalh es no sentido de que quando da aplica o de recursos repassados aos rg os e entidades da Uni o por meio de conv nios observe rigorosamente as cl usulas estabelecidas em seus instrumentos 45 9 3 cientificar o Ministro de Estado da Justi a nos termos do art
28. Presidente WALTON ALENCAR RODRIGUES Ministro Relator Fui presente LUCAS ROCHA FURTADO Procurador Geral GRUPO I CLASSE VII Plen rio TC 009 813 2003 8 Natureza Representa o Entidade Prefeitura Municipal de Andir PR Interessado Tribunal de Contas do Estado do Paran Advogado constitu do nos autos n o h Sum rio Representa o origin ria do Tribunal de Contas do Estado do Paran Ind cios de irregularidades na aplica o de recursos do Conv nio n 90 751 98 firmado pela Prefeitura Municipal de Andir PR com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o Dilig ncia ao FNDE Desarquivamento do processo relativo ao conv nio Conhecimento Proced ncia Determina o ao FNDE e SECEX PR Ci ncia ao interessado e ao FNDE Arquivamento dos autos Trata se de representa o originada da Resolu o n 1892 2003 do Tribunal de Contas do Estado do Paran fl 24 que deliberou dar ci ncia a este Tribunal de Contas da Uni o de irregularidade no Conv nio n 90 751 98 datado de 3 7 1998 no valor de R 50 000 00 firmado pela Prefeitura Municipal de Andir PR com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE tendo como finalidade a aquisi o de ve culos para transporte escolar 148 A irregularidade objeto da representa o foi assim descrita no Relat rio de Auditoria n 0003 2000 da Diretoria de Contas Municipais do TCE PR fl 14 os recursos foram liberados atr
29. R 740 00 am lias com renda de at 3 sal rios PSH BB PAR am lias com renda de at 6 sal rios Cr dito 5 E z GTS GTS essoas f sicas com renda de at R 4 500 00 C tdmar o Pessoas f sicas com renda de at R 4 500 00 o po Popula o em reas de assentament OGU subnormal com renda familiar de at sal rios PAR mr i T Cr dito a E Caixa am lias com renda acima de 12 sal rios ias Com Tenda E RS 740 00 Pr Moradia am lias com renda at 3 sal rios m nimos 3 74No per odo de 1995 a 2003 foram investidos com recursos do FGTS FAT FAR Fundo de Arrendamento Residencial e OGU segundo Relat rio da Diretoria de Desenvolvimento Urbano da Caixa Econ mica Federal e da Ger ncia Nacional de Cr dito Imobili rio Pessoa F sica R 24 88 bilh es em habita o assim distribu dos R 19 73 bilh es para o Carta de Cr dito R 2 39 bilh es para o PAR R 780 93 milh es para o Pr Moradia R 1 31 bilh o para o Morar Melhor R 374 69 milh es para o HBB e R 290 11 milh es para o PSH 3 75Nesse per odo tem se que os recursos do FGTS geridos pela Caixa responderam por 82 4 dos financiamentos para as habita es de interesse social um montante de cerca de R 20 51 bilh es Deste total apenas R 1 03 bilh o foi destinado faixa de renda que vai at 3 sal rios m nimos ou seja 5 0 3 760s outros programas que contemplam a mesma faixa de renda e os at R 740 00 financiados com recursos do OGU
30. Relator Ministro Substituto Lincoln Magalh es da Rocha ACOMPANHAMENTO AC RD O 416 2004 TCU Plen rio Processo n TC 005 863 1998 8 Anexo TC 000 729 1999 0 Grupo I Classe de Assunto VII Acompanhamento Interessado Banco Nacional de Desenvolvimento Econ mico e Social BNDES Entidade Rede Ferrovi ria Federal RFFSA Malha Paulista Relator Ministro Substituto Lincoln Magalh es da Rocha Representante do Minist rio P blico n o atuou Unidade T cnica Secretaria de Fiscaliza o de Desestatiza o SEFID Advogado constitu do nos autos n o atuou Ac rd o Vistos e relacionados estes autos relativos ao processo de Acompanhamento de desestatiza o da Rede Ferrovi ria Federal RFFSA Malha Paulista Considerando que compete a este Tribunal fiscalizar os processos de desestatiza o de empresas inclu das pelo Governo Federal no Programa Nacional de Desestatiza o nos termos da IN TCU n 07 ent o em vigor Considerando o disposto no inciso VIII do art 18 da Lei n 9 491 97 Considerando que os procedimentos relativos ao primeiro segundo terceiro quarto e quinto est gios foram aprovados por este Tribunal Decis es n s 138 96 e 754 98 Plen rio Considerando que a Secretaria de Fiscaliza o de Desestatiza o prop e em pareceres uniformes a aprova o do sexto e ltimo est gio objeto dos presentes autos ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reuni
31. apenas uma pequena parcela das fam lias entrevistadas declarou possuir escritura ou documento registrado em cart rio que garanta essa propriedade Logo os projetos est o sendo pouco ineficazes para promover a regulariza o fundi ria 10 104 exist ncia de garantia de perman ncia na nova moradia aos benefici rios dos programas de habita o de interesse social requisito para a correta apropria o e conserva o da moradia recebida Essa garantia decorre da exist ncia de instrumentos legais j que a ilegalidade al m de gerar inseguran a atua como fator inibidor de investimentos na melhoria da moradia recebida 10 11Dessa forma entende se importante a inclus o entre as diretrizes do Morar Melhor de orienta o para que os agentes executores locais incorporem a quest o da regulariza o fundi ria na execu o do Programa Observa se todavia que nas a es de produ o de moradias por terem de arcar com os custos dessa regulariza o muitas vezes os agentes executores n o procedem correta regulariza o da rea de interven o e ou da moradia constru da 10 12Nesse sentido considera se que a recomenda o proposta visa a dotar os programas destinados constru o de moradias para fam lias de baixa renda de maior efetividade no sentido de articul los como o Programa Nacional de Apoio Regulariza o Fundi ria sob a coordena o do Minist rio das Cidades Esse Programa est estruturado em torno de
32. cnica Foram levadas em conta todas as pondera es e em consegii ncia ajustadas algumas propostas consoante explicado no relat rio Creio que esse consenso quase absoluto sobre as conclus es da unidade t cnica o principal indicador da qualidade desta auditoria que afinal se empenhou em cooperar para a melhoria das condi es de moradia da popula o brasileira Diante do exposto voto por que o Tribunal adote o ac rd o que ora submeto ao Plen rio 91 TCU Sala das Sess es em 14 de abril de 2004 MARCOS VINICIOS VILA A Ministro Relator AC RD O N 423 2004 TCU Plen rio 1 Processo n TC 012 278 2003 1 com 1 volume 2 Grupo I Classe de Assunto V Auditoria Operacional 3 rg o Minist rio das Cidades Secretaria Nacional de Habita o Programa Morar Melhor 4 Interessado Tribunal de Contas da Uni o 5 Relator Ministro Marcos Vinicios Vila a 6 Representante do Minist rio P blico Dr Lucas Rocha Furtado oralmente na Sess o 7 Unidade T cnica Seprog 8 Advogado constitu do nos autos n o h 9 AC RD O VISTOS relatados e discutidos estes autos de auditoria operacional no Programa Morar Melhor ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em sess o do Plen rio diante das raz es expostas pelo Relator e com fundamento no art 43 da Lei n 8 443 92 c c os arts 243 e 250 do Regimento Interno em 9 1 recomendar Secretaria Nacional de Habita o
33. com 3 anexos 2 Grupo I Classe I Pedido de Reexame Representa o 25 3 Interessados Juiz Saulo Em dio dos Santos e Ismael Gomes Mar al 4 rg o Tribunal Regional do Trabalho da 18 Regi o 5 Relator Ministro Walton Alencar Rodrigues 5 1 Relator da delibera o recorrida Ministro Adylson Motta 6 Representante do Minist rio P blico Dr Lucas Rocha Furtado oralmente na Sess o 7 Unidade t cnica Secretaria de Recursos Serur 8 Advogado constitu do nos autos Ismael Gomes Mar al OAB GO 13 640 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de Pedido de Reexame contra o Ac rd o 285 2003 Plen rio ACORDAM os Ministros do Tribunal da Uni o reunidos em sess o do Plen rio diante das raz es expostas pelo Relator e com fundamento no art 48 c c o art 33 da Lei 8 443 92 e no art 286 do Regimento Interno em 9 1 conhecer dos pedidos de reexame para dar lhes provimento parcial 9 2 alterar o valor da multa prevista no item 9 3 do Ac rd o 285 2003 de R 12 000 00 doze mil reais para R 2 000 00 dois mil reais 9 3 dar ci ncia aos recorrentes ao Tribunal Regional do Trabalho da 18 Regi o e ao Tribunal Superior do Trabalho enviando lhes c pia do inteiro teor deste ac rd o 9 4 determinar Secex MG que promova dilig ncia junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 3 Regi o a fim de verificar se permanece a ilegal investidura em cargo comissionado dos quadros daquel
34. ditos decorrentes da ajuda de custo devida grifos A Decis o n 463 99 tamb m do Plen rio do Tribunal corroborou esse entendimento 21 0 recorrente j aposentado grifos foi nomeado para um cargo em comiss o Residente em Belo Horizonte nada mais justo que percebesse ajuda de custo para deslocar se at Cuiab a fim de exercer o cargo para o qual fora nomeado N o h que se falar neste caso em nomea o interina 22 A nomea o interina foi admitida em face da altera o feita no art 9 inciso II e nico da Lei n 8 112 com o advento da Lei n 9 527 97 que abriu a possibilidade de concess o de di rias a servidor designado para ocupar cargo em comiss o em outro local O referido inciso do art 9 passou a contar com a seguinte reda o registrando que os grifos s o nossos ho APNR DERA UR a PRA ERR RR DR II em comiss o inclusive na condi o de interino para cargos de confian a vagos Par grafo nico O servidor ocupante de cargo em comiss o ou de natureza especial poder ser nomeado para ter exerc cio interinamente em outro cargo de confian a sem preju zo das atribui es do que atualmente ocupa hip tese em que dever optar pela remunera o de um deles durante o per odo da interinidade 23 0 conceito de interinidade est atrelado condi o de servidor ocupante de cargos em comiss o ou de natureza especial Tamb m h os casos de substitui o em que s
35. em 30 09 1999 Elas s o relativas ao processo 52400 002145 98 TP n 011 98 de 17 09 1998 Contrato n 040 98 que trata da reforma do im vel adquirido pelo INPI para a instala o da DEINPI SP Relat rio de Auditoria n 088051 item 7 1 2 1 fls 293 294 daquele TC 5 1A CGU RJ informou que a reforma do referido im vel tinha o valor inicial previsto de R 846 534 30 e passou a ter o de R 1 267 560 40 devido aos custos referentes antecipa o do prazo de entrega da obra de 75 para 45 dias Tal altera o no entender da Auditoria Interna do INPI ocorreu sem haver motiva o que a fundamentasse 5 2 Os documentos encaminhados a respeito do assunto em atendimento dilig ncia promovida por esta Secretaria foram examinados no referido processo cuja an lise transcrevemos a seguir 6 1 Trata se de aditivo fls 85 87 vol 6 contrata o dos servi os de reforma do referido im vel formalizado em 18 12 1998 que tinha como objeto a altera o do prazo de execu o bem como dos quantitativos inicialmente estabelecidos no projeto b sico da obra Tal aditivo alterou o valor inicial da contrata o que era R 846 534 30 e passou a ser R 1 267 560 40 equivalente a um acr scimo de 49 74 do valor inicial 6 2 O Sr Mauro Sodr Maia Chefe da Divis o de Consultoria da PROC DICONS em seu Parecer datado de 17 12 1998 fls 83 84 vol 6 manifestou se pela legalidade do ato pois tratava se de situa o prevista no a
36. entendeu ter restado comprovado o cometimento de infra o funcional mas imposs vel identifica o de sua autoria 9 1 4 a quest o da m utiliza o do cr dito de instala o para constru o de moradias para os assentados foi apurada na Superintend ncia Regional do Incra PR por meio de sindic ncia que identificou a n o constru o de 24 casas e o recebimento parcial por 87 assentados do material de constru o totalizando um montante n o aplicado de R 139 500 00 Foi responsabilizada a COOPROTERRA Cooperativa Mista de Produ o e Trabalho da Reforma Agr ria e proposta a instaura o de Tomada de Contas Especial Com rela o aos servidores do INCRA envolvidos foi proposta a instaura o de Processo Administrativo Disciplinar por ter ficado caracterizada a falta de zelo e dedica o na fiscaliza o que deveria ter sido exercida 9 2 encaminhar c pia deste Ac rd o acompanhado do Relat rio e do Voto que o fundamentam Presid ncia do Incra sua Superintend ncia Regional no Paran e Comiss o de Agricultura e Pol tica Rural da C mara dos Deputados e 9 3 arquivar os presentes autos 10 Ata n 12 2004 Plen rio 11 Data da Sess o 14 4 2004 Ordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Valmir Campelo Presidente Marcos Vinicios Vila a Humberto Guimar es Souto Adylson Motta Relator Walton Alencar Rodrigues Guilherme Palmeira Ubiratan Aguiar e os Minist
37. jur dica e t cnica relativa rea de interven o sob pena de cancelamento do contrato por falta de implemento de condi o 5 9Nesse sentido o baixo desenvolvimento institucional de entes contratados mostra se flagrante quando se observam as defici ncias t cnicas legais recorrentes na documenta o que enviam para contrata o Ressalve se que h casos de entrega de documenta o incompleta apenas para atender formalmente o prazo concedido na cl usula suspensiva como meio de se evitar o cancelamento do contrato 5 10Estudo produzido pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro IPPUR UFRJ relata que Por muitos anos a centraliza o no governo federal das a es de financiamento e de promo o de programas habitacionais e nos governos estaduais das a es de elabora o dos projetos e execu o das obras que ocorreram na maioria das vezes revelia das prefeituras criou uma forte depend ncia e um retraimento da atua o das administra es municipais no setor habitacional IPPUR UFRJ 2001 5 11Para lidar com a insuficiente capacidade t cnica e institucional da maioria dos munic pios e estados brasileiros de forma a equacionar as suas quest es habitacionais e 64 defici ncias t cnicas e institucionais faz se necess ria a implementa o de a o espec fica de apoio ao desenvolvimento institucional dos executores 5 120 Programa Nosso Ba
38. o disposto no art 10 da Lei 9 421 96 impeditivo da nomea o de parente at o terceiro grau para o exerc cio de cargo em comiss o naquele rg o do Poder Judici rio Os recorrentes apresentaram alega es cujo exame efetuado pelo analista da Secretaria de Recursos reproduzo parcialmente a seguir fls 21 5 7 As alega es de cada recorrente s o a seguir descritas e analisadas SR SAULO EM DIO DOS SANTOS 20 8 Alega o A decis o impugnada luz das Leis n s 7 873 89 e 9 421 96 e considerando que a primeira n o estava revogada pela segunda manifestou o entendimento que os parentes afins continuavam impedidos de serem nomeados para cargos de confian a Acontece que o TCU mediante a Decis o n 1 550 2002 Plen rio manifestou se no sentido de que a nomea o de parentes afins l cita pois n o vedada pela Lei n 9 421 96 a qual derrogou a Lei n 7 873 89 j que a primeira passou a regular inteiramente a mat ria referente aos provimento dos cargos e fun es comissionadas do Poder Judici rio Federal O antigo C digo Civil n o considerava os v nculos por afinidade como rela o parentesca fls 2 4 vol 2 9 An lise Cabe consignar que a Lei n 7 873 89 criadora do TRT da 18 Regi o em seu art 18 cont m veda o ao preenchimento de cargo em comiss o por parentes consangii neos ou afins de ju zes em atividade ou aposentados Art 18 N o poder o ser nomeados admitidos ou c
39. o estritamente literal visto que pretendeu a norma dar concretude aos princ pios constitucionais da moralidade e da impessoalidade consagrados na Constitui o Federal afastando a pr tica do nepotismo Da mesma forma pronunciou se o Ministro Jos Ant nio Barreto de Macedo ao relatar o TC 575 120 1997 5 em que vedou a nomea o para cargos em comiss o no TRF 2 Regi o de parentes afins at o terceiro grau de magistrados permitindo entretanto a nomea o de c njuges visto que o art 5 da Lei 8 915 94 vedava a nomea o para cargos em comiss o dos quadros daquele Tribunal de parentes consangii neos ou afins at o terceiro grau de Ju zes sem expressa men o ao c njuge Naquela assentada reproduziu li o de Carlos Maximiliano segundo a qual o int rprete n o traduz em linguagem clara s o que o autor disse expl cita e conscientemente esfor a se por entender mais e melhor do que aquilo que se acha expresso o que o autor inconscientemente estabeleceu ou de presumir ter querido instituir ou regular e n o haver feito nos devidos termos por inadvert ncia lapso excessivo amor concis o impropriedade de voc bulos conhecimento imperfeito de um instituto ou por outro motivo semelhante Hermen utica e Aplica o do Direito 17 ed p 167 24 Ademais o Juiz Presidente do TRT n o tomou como fundamento a Decis o 1 550 2002 do TCU para nomear seu cunhado Ismael Gomes Mar al
40. o irregular cuja repulsa pelo ordenamento jur dico foi desnudada por este Tribunal no momento do julgamento da mat ria Ademais o prolongamento da rela o obrigacional caso venha a ocorrer ser necessariamente detectado por ocasi o do exame das contas anuais do rg o 7 Diante do exposto sugiro o encaminhamento dos autos ao Gabinete do Exmo Sr Ministro Relator Ubiratan Aguiar fazendo os acompanhar da seguinte proposi o 7 1 determinar ao TRT da 17 Regi o com fulcro no art 8 da Lei n 8 443 92 que rescinda de imediato o contrato de loca o das salas ocupadas pela Associa o dos Magistrados Trabalhistas no Estado do Esp rito Santo AMATRA ES bem como instaure a competente tomada de contas especial diante da aus ncia de ressarcimento por parte da referida entidade dos valores pagos por aquele Tribunal empresa propriet ria dos im veis a t tulo de aluguel dando ci ncia a este Tribunal ainda das medidas implementadas no prazo de 15 quinze dias o relat rio VOTO Examina se o cumprimento das determina es proferidas por meio do Ac rd o n 61 03 Plen rio ao Tribunal Regional do Trabalho da 17 Regi o TRT ES 2 A Unidade T cnica ao realizar o Monitoramento da decis o proferida constatou o descumprimento da determina o insculpida no item 9 2 4 do referido Ac rd o que a seguir transcrevo 9 2 4 reveja o termo de contrato por meio do qual foi cedido Associa o
41. poca dos fatos denunciados 3 Em rela o ao primeiro aspecto conforme an lise feita pela Sefid ficou evidenciado que o crit rio adotado n o provoca necessariamente um aumento do percentual de reajuste das tarifas A f rmula utilizada para o c lculo do percentual de reajuste a seguinte conforme consta dos contratos de concess o de servi o p blico exemplo fl 86 v p IRT VPA VPBox IVI X RAo 4 Relevantes para a an lise que se deseja fazer s o as parcelas VPA VPBo e RAo que consistem no seguinte VPA parcela da receita correspondente aos chamados custos n o gerenci veis que independem do concession rio dentre os quais se situa o custo da compra de energia el trica para revenda considerando se as condi es vigentes na data do reajuste em processamento VPB parcela da receita correspondente aos chamados custos gerenci veis considerando se as condi es vigentes doze meses antes da data do reajuste a denominada data de refer ncia anterior RAo receita anual da empresa considerando se as tarifas praticadas na data de refer ncia anterior 197 5 0 poss vel preju zo aos consumidores segundo alega o denunciante decorre do fato do concession rio quando compra energia el trica no MAE poder incluir esse custo no VPA aumentando o numerador da fra o acima explicitada e em consegii ncia o ndice de reajuste tarif rio IRT Por outro lado quando ele vende energi
42. reas menos desenvolvidas do Pa s n o foi observada presen a de benefici rios nessa situa o em 5 dos 7 munic pios estudados 11 11 Analisando o indicador renda per capita familiar os casos estudados mostraram que nos munic pios do Rio Grande do Norte o Programa atende fam lias em situa o de maior car ncia onde a maioria dos benefici rios est em situa o de pobreza extrema indig ncia com renda per capita menor que um quarto de sal rio m nimo e praticamente a totalidade vive em fam lias com renda per capita abaixo de meio sal rio m nimo 11 12Quanto quest o da egiiidade de g nero observou se tend ncia no direcionamento das unidades habitacionais produzidas s mulheres chefes de fam lia em todos os casos estudados com exce o de Acari no interior do Rio Grande do Norte 11 130s resultados obtidos permitem aceitar a hip tese de que a propor o de fam lias chefiadas por negros e pardos entre os benefici rios menor do que a propor o de fam lias chefiadas por negros e pardos vivendo em domic lios prec rios em 2 dos 10 munic pios pesquisados Nesses casos h ind cio de efeito discriminat rio no processo de sele o das fam lias a serem beneficiadas mesmo que de forma n o proposital 11 14No que tange ao atendimento do segmento mais fragilizado da popula o ou seja considerando cumulativamente fam lias com renda m dia per capita inferior a um quarto de sal rio m nimo por m s onde h ma
43. ria adensamento domiciliar domic lios onde h coabita o x 100 domic lios entrevistados domic lios improvisados ou r sticos x 100 domic lios entrevistados pelo Programa n di ndicadores de Melhoria das Condi es de Habitabilidade Verificar a contribui o do projeto implementado para a redu o do d ficit quantitativo das fam lias benefici rias Caracterizar condi o da moradia anterior e atual nos seguintes aspectos comprometimento da renda com aluguel tipo de domic lio r stic e improvisado exist ncia de coabita o Domic lios regularizados na rea de interven o x 100 Domic lios na rea de interven o hegularizados indicador de Situa o Fundi ria Verificar a contribui o di rojeto implementado para a regulariza o dos im veis Caracterizar a situa o de ocupa o da moradia anterior e atua uanto situa o legal de posse fam lias que declaram residir desde a entrega do projeto x 100 1 Taxa de perman ncia fam lias entrevistadas da fam lia beneficiada no domic lio ap s um ano da finaliza o do projeto rotatividade das fam lias no projeto implementado Para tanto dever ser fixado o per odo m nimo de perman ncia pard caracterizar a evas o que se sugere ser de um ano E fam lias que n o t m inten o de mudar do im vel 2 ndice de inten o del fam lias entrevistadas perman ncia da fam lia a moradia n
44. rios 5 19Dessa forma pretende se ainda propiciar maior efici ncia alocativa na consigna o de recursos or ament rios s a es do Programa em sua grande maioria oriundos de emendas parlamentares A partir desse diagn stico situacional aliado no que couber utiliza o de outros crit rios relevantes como o IDH ndice de Desenvolvimento Humano e PIB Produto Interno Bruto municipal per capita por exemplo tanto o Gestor do Programa como o Congresso Nacional ter o melhor conhecimento das necessidades locais e poder o se servir desse instrumental como suporte no rateio das dota es 5 20Por extens o contribuir para a integra o de programas trar maior egiiidade na aloca o dos recursos e fortalecer o controle quanto ao cumprimento pelo Governo Federal e pelas prefeituras das prioridades destacadas nesses diagn sticos 5 21Por meio do Of cio n 7115 2003 SNH MCIDADES de 28 11 2003 o Gestor da Secretaria Nacional de Habita o esclareceu que embora dispondo ainda de recursos insuficientes frente dimens o do problema o Minist rio das Cidades ciente da baixa capacidade t cnica institucional da maioria dos munic pios e estados brasileiros al m da necessidade de fortalecer os agentes sociais locais prop s no PPA 2004 2007 um novo programa voltado ao fortalecimento da gest o municipal urbana com as seguintes a es a Apoio Implementa o dos Instrumentos 65 Previstos no Estatuto das Cidade
45. seros 27 milh es por ano e para tanto conta com apenas um programa 0506 Programa Nacional de Florestas 2 3 2 1 A ilegalidade pode ser considerada um dos entraves ao crescimento sustent vel do setor madeireiro Partindo de dados que indicam que metade da explora o ilegal e portanto n o se sujeita s imposi es e regulamenta es do Estado pode se entender a desorganiza o do setor que possui forte poder econ mico e pol tico capaz de mobilizar sua base em manifesta es contra o cumprimento de normas legais como abordado no Achado 3 2 3 2 12 Como efeito da desorganiza o na explora o de florestas nativas na Amaz nia tem se o desperd cio de bens florestais e ambientais gerados pela cobertura vegetal a degrada o acelerada dos solos aumento da propens o ao fogo na mata diminui o do estoque madeireiro extin o de esp cies degrada o dos recursos h dricos comprometimento da imagem internacional do Brasil e conflitos sociais 2 3 2 13 Outro efeito grave o fato de os posseiro e propriet rios de terras devidos aos entraves burocr ticos migrarem para outras atividades ou partirem para ilegalidade Desse modo o poder p blico al m de perder o controle sobre a atividade perde recursos tributos torna a fiscaliza o mais dif cil e onerosa e contribui para maior degrada o da floresta Recomenda es 2 3 2 14 Recomendar Secretaria de Biodiversidade e Floresta MMA Secretaria de
46. tenho para mim diante da manifesta o do rg o concedente bem como dos elementos atinentes presta o de contas agregada aos presentes autos fls 182 185 vol I e 404 547 vol II que restou demonstrada a utiliza o do restante do montante repassado 154 Ao concluir a Secex MT em pareceres uniformes prop s a se conhe a da presente Representa o com fundamento nos arts 68 e 69 da Resolu o TCU n 136 2000 c c o art 237 inciso II do Regimento Interno TCU para no m rito consider la procedente b seja autorizada a convers o dos presentes autos em tomada de contas especial nos termos do art 47 da Lei 8 443 92 c c o art 252 do Regimento Interno TCU c seja determinada a imediata cita o dos Srs Jaime Ver ssimo de Campos ent o Governador do Estado de Mato Grosso e Domingos S vio Pedroso de Barros ent o Secret rio Estadual de Sa de MT solidariamente com a empresa MEDIMP Sociedade de Importa o e Exporta o de Produtos M dicos Ltda na pessoa de seu representante legal para no prazo de 15 quinze dias a contar da ci ncia apresentarem alega es de defesa e ou recolherem aos cofres do Fundo Nacional de Sa de FNS as quantias de R 52 780 99 cingienta e dois mil setecentos e oitenta reais e noventa e nove centavos e R 21 538 12 vinte e um mil quinhentos e trinta e oito reais e doze centavos atualizadas monetariamente e acrescidas dos encargos legais calculados a partir de
47. tnico racial do respons vel pela fam lia foi verificar se a sele o dos benefici rios tem como efeito algum tipo de discrimina o racial 4 4Para a avalia o desses pontos as informa es obtidas no levantamento de campo sobre os benefici rios foram comparadas com os dados do Censo 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE levando se em conta as mesmas caracter sticas econ mico demogr ficas das fam lias residentes nos munic pios com empreendimento na amostra Focaliza o do Programa no p blico alvo 4 5H evid ncias de que o Programa Morar Melhor mais eficaz no que se refere ao atendimento de fam lias de menor renda nos pequenos munic pios das regi es menos desenvolvidas do Pa s Outros indicadores de vulnerabilidade mostram ainda que o Programa est atendendo ao segmento mais fragilizado da popula o sendo observada maior efic cia nos munic pios pesquisados no Rio Grande do Norte enquanto Campo Grande MS apresenta o desempenho menos significativo nesse aspecto 4 6As informa es relativas renda familiar indicam que a sele o dos benefici rios pelos agentes executores locais n o est plenamente focada no atendimento do p blico alvo do Morar Melhor fam lias com renda at tr s sal rios m nimos pois embora a maioria dos entrevistados tenha declarado ter renda compat vel observa se presen a de fam lias com renda superior a esse limite como evidenciado no Gr fico 5
48. 03 3 3 3 Causas e Ffeitos A irregularidade foi provocada pela omiss o da atual gest o do TRT 17 Regi o em adotar todas as medidas necess rias ao cumprimento das orienta es legais resultando na falta de ressarcimento de despesas indevidamente feitas desde 01 02 2002 3 3 4 Evid ncias Declara o constante do item 4 Of cio n 430 PRESI no qual a Presidente do TRT ES reconhece a inadimpl ncia da AMATRA ES anexo IV 3 3 5 Conclus o Ficou constatado o desrespeito determina o deste TCU 3 3 6 Proposta de encaminhamento Considerando se que a atual presidente do TRT ES assumiu o cargo em 21 03 2003 entendemos que a responsabilidade pela ocorr ncia merece ficar restrita ao seu per odo de gest o visto que seu antecessor havia adotado provid ncia no m s anterior com o intuito de sanar o fato ainda que a mesma tenha se revelado infrut fera pois em nosso ju zo o tempo restante em sua gest o para a ado o de novas medidas afigurava se ex guo Avaliamos que a quest o possa ser sanada com a reitera o dessa determina o de modo a possibilitar a interrup o das despesas irregulares e o ressarcimento dos valores desembolsados 4 OUTRAS INFORMA ES RELEVANTES 4 1 Entendemos ainda que algumas informa es merecem ser feitas em rela o determina o constante do item 9 2 7 do Ac rd o Plen rio TCU n 61 03 Essa orienta o foi efetuada por causa do constatado em conv nio celebrado pela Escola de M
49. 046 2003 Plen rio 9 1Conforme Ac rd o n 1 046 2003 Plen rio o Tribunal determinou a verifica o quando da realiza o de Auditoria de Natureza Operacional no Programa Morar Melhor de 3 tr s quest es i se tem ocorrido maior prioriza o do programa a o em fun o do Programa Fome Zero ide que maneira o rg o entidade encarregado por esse programa ou a o tem se articulado com o Minist rio Extraordin rio de Seguran a Alimentar e Combate Fome MESA iii de que maneira o programa a o est estruturado para contribuir para a redu o da inseguran a alimentar dos respectivos benefici rios especialmente em rela o garantia da regularidade no acesso alimenta o por meio de a es estruturantes 9 2Com rela o s duas primeiras quest es a gerente do Programa Morar Melhor informou que at o momento n o houve nenhuma intera o com o MESA tampouco tendo sido observada qualquer repercuss o no programa por conta da exist ncia do Fome Zero 9 3H que se destacar no entanto que o Manual de Consulta Pr via e Sele o do Programa Morar Melhor que disciplina diretrizes e normas para o exerc cio 2003 prev que o processo de sele o dos estados e munic pios considerar as disponibilidades or ament ria e financeira conferindo atendimento priorit rio s propostas que sejam integradas a outras interven es ou programas da Uni o em particular com aqueles geridos pelo Minist rio Extraor
50. 11 Data da Sess o 14 4 2004 Ordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Valmir Campelo Presidente Marcos Vinicios Vila a Humberto Guimar es Souto Adylson Motta Walton Alencar Rodrigues Guilherme Palmeira Ubiratan Aguiar e os Ministros Substitutos Lincoln Magalh es da Rocha e Augusto Sherman Cavalcanti Relator 12 2 Auditor presente Marcos Bemquerer Costa VALMIR CAMPELO Presidente AUGUSTO SHERMAN CAVALCANTI Ministro Relator Fui presente LUCAS ROCHA FURTADO Procurador Geral GRUPO I CLASSE VII PLEN RIO TC 003 302 2004 8 Natureza Solicita o Unidade Instituto Nacional da Propriedade Industrial INPI Interessada Ana Leticia Absy Procuradora da Rep blica no Estado de S o Paulo Advogado constitu do nos autos n o h Sum rio Solicita o de informa es e de auditoria N o preenchimento dos requisitos de admissibilidade para atendimento da solicita o de auditoria Encaminhamento das informa es solicitadas Determina o Apensamento s contas RELAT RIO Adoto como relat rio o parecer elaborado pela ACE Marin s Andrade de Lucena Diretora da 2 Diretoria T cnica da 5 Secex que recebeu o endosso do Titular da Unidade T cnica Por meio do Of cio n 2347 04 NCRIMPREP ALA de 20 de fevereiro de 2004 a Dr Ana Leticia Absy Procuradora da Rep blica no Estado de S o Paulo solicita informa es sobre as presta es de contas do Instit
51. 16 95 inciso VI 105 a 109 133 incisos VI e VII 141 1 a 6 e 8 67 inciso V e 126 a Proc n 012 278 2003 1 relatado pelo Ministro Marcos Vinicios Vila a b Procs n s 001 624 2000 0 003 584 2001 0 013 450 2003 6 e 017 231 2003 8 relatados pelo Ministro Humberto Guimar es Souto c Procs n s 005 896 1999 1 com o Apenso n 005 896 1999 1 009 402 2002 4 e 002 028 2004 3 relatados pelo Ministro Adylson Motta d Procs n s 007 853 2002 6 e 019 585 2003 4 relatados pelo Ministro Walton Alencar Rodrigues e Procs n s 003 647 2003 8 009 813 2003 8 e 012 789 2003 2 relatados pelo Ministro Guilherme Palmeira f Procs n s 014 048 2002 2 e 020 405 2003 0 relatados pelo Ministro Ubiratan Aguiar g Proc n 001 058 1996 7 relatado pelo Ministro Substituto Lincoln Magalh es da Rocha h Procs n s 001 102 2001 3 004 467 2002 6 019 027 2003 3 e 003 302 2004 8 relatados pelo Ministro Substituto Augusto Sherman Cavalcanti e 1 Proc n 014 187 2002 6 relatado pelo Auditor Marcos Bemquerer Costa SUSTENTA O ORAL Quando da aprecia o do processo n 007 853 2002 6 referente aos Pedidos de Reexame interpostos respectivamente pelo Juiz Saulo Em dio dos Santos do Tribunal Regional do Trabalho da 18 Regi o e pelo servidor Ismael Gomes Mar al contra o Ac rd o n 285 2003 Plen rio de relatoria do Ministro Walton Alencar Rodrigues o Dr Ismael Gomes Mar al apresentou sustenta o or
52. 20 10 94 e 09 11 94 respectivamente em decorr ncia da pr tica de pre os superfaturados quando da aquisi o de equipamentos hospitalares junto referida empresa objeto do Conv nio n 729 94 Siafi 109796 firmado entre o Minist rio da Sa de e o Governo do Estado de Mato Grosso d seja promovida com fundamento no art 10 1 c c o art 12 inciso III da Lei 8 443 92 a audi ncia do Sr Domingos S vio Pedroso de Barros ent o Secret rio Estadual de Sa de MT pela inobserv ncia dos preceitos legais quando da expedi o do ato autorizador de dispensa de licita o para contrata o da empresa MEDIMP Sociedade de Importa o e Exporta o de Produtos M dicos Ltda em especial o disposto no art 26 par grafo nico I a III da Lei 8 666 93 o qual elenca os requisitos essenciais que devem necessariamente restar demonstrados num processo de dispensa importando tal conduta adequa o figura descrita no art 89 da mesma Lei pela ocorr ncia de insufici ncia de saldo na conta espec fica do ajuste em tela para cobertura de cheque contra a mesma emitido fato que ensejou a transfer ncia do valor faltante de conta particular de servidor objeto de apura o em processo de sindic ncia e seja promovida com fundamento no art 10 1 c c o art 12 inciso III da Lei 8 443 92 a audi ncia do Sr Jaime Ver ssimo de Campos pela ratifica o do ato de dispensa de licita o sem que para o mesmo houvessem conc
53. 3 Na explora o manejada o volume de madeira explorada cerca de 30 maior do que na explora o sem manejo 38 6 ni ha versus 29 7 m ha O aumento do volume extra do na EIR est associado menor perda de madeira durante a derrubada e extra o das rvores 2 1 2 4 O custo total do planejamento da explora o manejada cerca de US 72 2 ha distribu dos da seguinte maneira demarca o da rea e mapeamento das rvores 30 corte de cip s 26 3 consultoria 20 8 orienta o da explora o no campo 20 6 e vistoria do Ibama 2 4 Mas o custo do planejamento da derrubada e arraste ajuda a reduzir os desperd cios de madeira observados na explora o n o manejada na qual 6 8 do volume derrubado s o perdidos A produtividade das opera es de arraste e de p tio aumenta 100 drasticamente na explora o manejada tabela 2 e leva a uma redu o dos custos de 37 em rela o convencional Tabela 2 Produtividade da extra o Atividade Produtividade Produtividade EC m h EIR mh Derruba e tra amento 20 46 18 65 Arraste 22 39 31 66 Opera es no p tio 22 39 31 66 M dia 21 75 27 32 Fonte Funda o Floresta Tropical 2002 2 1 2 5 O planejamento da explora o envolve custos que n o ocorrem na explora o convencional No entanto parte dos custos do manejo recuperada pelo aumento da produtividade no trabalho A tabela 3 apresenta um quadro comparativo dos custos e lucros da EC X EIR
54. 3 Programa Morar Melhor ndice de inten o de perman ncia das fam lias na nova casa S Jos do Mp RE 95 Parma RE 2 4 Pedro Aveiro RE 100 Grossos E 100 Lagos Nova REENE 95 Campo Podendo FE 04 cor E 00 Palmas aa S 9 0 Campo Grande ES 1 S o Bernardo do Campo o ETA Fonte Pesquisa com benefici rios setembro outubro de 2005 3 374 compara o entre os indicadores Inten o de Perman ncia e Satisfa o Geral com a moradia mostra certa correla o entre ambos o que permite inferir que pequenas altera es no projeto da unidade habitacional contemplando as especificidades do grupo e a cultura local podem resultar em aumento da satisfa o com a moradia que por sua vez acarretar maior fixa o do benefici rio reduzindo o risco do retorno de muitos deles s moradias prec rias 3 38Embora na maior parte dos empreendimentos a avalia o tenha sido positiva cabe citar especificamente o Contrato de Repasse n 110896 00 objeto constru o de 20 unidade habitacionais que acusou falhas em duas unidades habitacionais constru das entregues h cerca de dezoito meses apresentando rachaduras e aus ncia de revestimento nas paredes da sala 51 cozinha e banheiro Verificou se ainda a exist ncia de unidade habitacional cuja caixa d gua desabou tendo sido substitu da de forma prec ria com suporte de madeira A hip tese t cnica que merecia ser investigada seria verificar se o projeto b sico avaliou
55. 4 24Para verificar o atendimento das diretrizes do programa quanto a priorizar a mulher chefe de fam lia as informa es relativas distribui o dos chefes de fam lia benefici rios por g nero foram comparadas com os dados censit rios do IBGE no que se refere a fam lias sob responsabilidade de mulheres habitando domic lios prec rios Gr fico 6 Gr fico 7 Programa Morar Melhor benefici rios cuja fam lia encontra se sob responsabilidade da mulher hs pva arm e i i i H i M an re Bensfist rios B Municipio Fonte Pesquisa com benefici rios setembro outubro de 2003 4 25Entre os casos estudados observou se que no munic pio de Parnamirim RN est em vigor o Decreto Municipal n 5 145 de 13 03 2002 que fixa crit rios de sele o para as fam lias a serem beneficiadas pelo Programa Morar Melhor onde a condi o mulher chefe de fam lia aparece como fator de elevada pontua o Tal crit rio de pontua o pode explicar o porqu de em algumas municipalidades estudadas as mulheres chefes de fam lia representarem maioria absoluta dos benefici rios 4 26Apenas no munic pio de Acari RN houve ind cio de que a sele o das fam lias beneficiadas n o est seguindo a diretriz do Programa No entanto a confirma o de um poss vel efeito discriminat rio ou a investiga o de suas causas fogem ao escopo dessa auditoria mas poderiam ser estudados pelo gestor Os crit rios de sele
56. 65 anos JIndig ncia mostra o percentual de resid ncias onde vivem pessoas com renda mensal per capita de at um quarto de sal rio m nimo ou seja um indicador de extrema pobreza Tabela 7 programa Morar Melhor indicadores de vulnerabilidade das fam lias pen a E o Bernardo pa Grande Pa Conjunto Campo unic pios gadaa pa je fx ecessidades 5 8 70 15 speciais Fonte PERA com benefici rios setembro outubro de 2005 4 220s dados da tabela acima demonstram que o Morar Melhor eficaz no atendimento dos segmentos mais fragilizados da popula o principalmente nos projetos do Rio Grande do Norte onde a maioria das fam lias atendidas pode ser considerada extremamente pobre 56 onde se observa o maior ndice de depend ncia 95 e maior presen a de pessoas com necessidades especiais 15 Palmas TO e S o Bernardo do Campo SP ficam em uma situa o intermedi ria 59 enquanto os projetos de Campo Grande MS apresentam o desempenho menos significativo no atendimento a fam lias vulner veis Fam lias sob responsabilidade de mulheres 4 230bservou se tend ncia no direcionamento das unidades habitacionais produzidas s mulheres respons veis pela fam lia pois a participa o feminina entre os benefici rios maior que a propor o de fam lias chefiadas por mulheres nos munic pios estudados segundo dados do Censo 2000 A exce o o caso de Acari no interior do Rio Grande do Norte
57. 92 seja m I acolhidas parcialmente as alega es de defesa apresentadas pelas Sras MARIA MADALENA CHAVES PIMENTEL CPF 580 612 584 04 e LILIA AYRES MARTINS DA PAZ CPF 123 971 724 53 tendo em vista n o ter ficado configurado o desvio ou desfalque de recursos p blicos II aplicada individualmente s respons veis acima identificadas a multa prevista no inciso II do art 58 da Lei n 8 443 92 II fixado novo e improrrog vel prazo para que elas recolham aos cofres do Tesouro a multa citada no subitem anterior IV desde logo autorizada a cobran a judicial da d vida caso n o atendida a notifica o V encaminhadas c pias da Decis o que vier a ser proferida bem como do Relat rio e Voto que a fundamentarem ao Procurador Geral de Justi a do Minist rio P blico do Estado de Alagoas 11 0 Sr Secret rio de Controle Externo divergindo quanto imputa o de penalidade assim se manifestou fls 123 e 124 vol principal Efetivamente bem se posiciona a instru o do feito ap s an lise das alega es de defesa das respons veis no item 10 4 fl retro ao concluir que apesar de ter ficado comprovado o cometimento de irregularidades ilegalidades por parte das respons veis identificadas no que tange execu o das despesas efetuadas por conta do Conv nio em relevo n o vislumbramos das pe as constantes destes autos a ocorr ncia de qualquer desvio e ou desfalque dos recursos rep
58. Afirma que o sigilo afronta o princ pio constitucional da publicidade previsto no Art 37 da Constitui o Federal 57 Cumpre informar que o sigilo das opera es de comercializa o foi determinado pelo acordo de mercado e inclui n o s as opera es com o mercado spot os contratos bilaterais s o nos termos desse acordo mantidos sob sigilo 58 Entendemos que essa falta de transpar ncia limita a capacidade de fiscaliza o dos reajustes e das revis es tarif rias a ser exercida legitimamente pelo cidad o consumidor de energia el trica A distribui o de energia el trica um monop lio natural e por isso submetido a regime tarif rio cuja regula o de compet ncia da Uni o que o delega Aneel 59 Durante o processo de reajuste tarif rio anual em que s o consideradas as despesas com compra de energia inclusive aquelas incorridas no mercado spot no MAE a Aneel n o tem divulgado os dados referentes a essas opera es limitando se a dar publicidade do ndice de Reajuste Tarif rio IRT obtido Tal fato constitui barreira atua o do controle social Ressalte se que a compra de energia el trica cujos dados v m sendo mantidos sob sigilo constitui despesa das mais significativas das distribuidoras de energia el trica 60 Como bem assinalou o denunciante o Art 37 da Constitui o Federal disp e que a administra o p blica obedecer aos princ pios de legalidade impessoalidade moralidade publicidade e
59. Al m dessas avalia es foi tamb m analisada a satisfa o dos benefici rios com a nova moradia a efetividade do trabalho social e os principais problemas operacionais que afetam o Programa 11 5H que se ressaltar que as pol ticas p blicas devem ser desenhadas de forma a concretizar os objetivos e fundamentos do Pa s Esses objetivos est o expressos na Constitui o da Rep blica e dirigem a a o estatal De certo que algumas dessas metas program ticas podem estar distantes de sua realiza o mas a a o do Estado deve contribuir para sua consecu o Por essa raz o mesmo n o fazendo parte do desenho original do Morar Melhor foi investigada a contribui o do programa na redu o das desigualdades sociais art 3 inciso III da CF examinando se a focaliza o da sele o de seus benefici rios O atendimento focalizado objeto de discuss o recebendo cr ticas dos defensores da universaliza o mas a limita o de recursos imp e uma ordem de atendimento Nesse caso a falta de foco apenas reproduz os padr es sociais existentes 11 4A0 final da auditoria p de se verificar que a contribui o do Programa para a redu o do d ficit habitacional global diminuta dado o pequeno volume de recursos alocados frente ao d ficit habitacional quantitativo e a inadequa o dos domic lios que afeta parcela da popula o brasileira N o obstante observou se que o Morar Melhor propiciou s fam lias beneficiadas cond
60. Aparecido Caivano Joppert S nia Regina Borges Marcelo Luiz Carlos Ferreira Douglas Rodrigues e Elton Lu s Winkelmann respectivamente Diretor Regional da Empresa Brasileira de Correios e Tel grafos S o Paulo Interior e membros da Comiss o Permanente de Licita o da Tomada de Pre os n 001 2003 CPL DR SPI tendo em vista as considera es relatadas no item 2 supra c comunicar Diretoria Regional da ECT S o Paulo Interior o fim dos efeitos da medida cautelar que determinou que a Entidade se abstivesse de adotar quaisquer medidas que representassem continuidade do certame autorizando a a prosseguir com a licita o d dar ci ncia da delibera o Dellape Baptista e Biazzo Simon Advogados Associados e Diretoria Regional S o Paulo Interior da ECT e e arquivar os presentes autos Encontrando se este processo j em meu Gabinete deu entrada o requerimento juntado s fls 175 9 da parte da ECT dando not cia da revoga o da Tomada de Pre os n 01 2003 CPL DR SPI consoante ato publicado no DOU de 16 03 2004 Se o 3 folha 109 vide fls 177 o Relat rio VOTO Por oportuno registro aportar o presente processo a este Plen rio em fun o de haver o feito sido objeto de medida cautelar A representa o sob exame preenche os requisitos legais e regulamentares raz o pela qual deve ser conhecida No que se refere ao m rito por outro lado considero prejudicada sua aprecia o ante a
61. Art 24 dispens vel a licita o C XXIV para a celebra o de contratos de presta o de servi os com as Organiza es Sociais qualificadas no mbito das respectivas esferas de governo para atividades contempladas no contrato de gest o 11 Os requisitos de aplica o do dispositivo s o portanto referentes a dois aspectos isto a pessoa do contratado Organiza es Sociais qualificadas no mbito das respectivas esferas de governo e o objeto da contrata o presta o de servi os para atividades contempladas no contrato de gest o 12 Quanto pessoa do contratado observa se que o requisito deve ser analisado luz do que determina a Lei n 9 637 98 O conceito de Organiza o Social deriva do art 1 do diploma legal que preceitua o Poder Executivo poder qualificar como Organiza es Sociais Pessoas Jur dicas de Direito Privado sem fins lucrativos cujas atividades sejam dirigidas ao ensino pesquisa cient fica ao desenvolvimento tecnol gico prote o e preserva o do meio ambiente cultura e sa de atendidos aos requisitos previstos na Lei Organiza es sociais s o pois entidades dotadas de personalidade jur dica de direito privado sem fins lucrativos voltadas para atividades de interesse social em reas pr definidas em lei assim reconhecidas pelo Poder P blico por meio de um t tulo jur dico espec fico 13 Decorre da norma que para que uma en
62. Bernardo do Campo SP em Campo Redondo RN e em Palmas TO enquanto em Campo Grande MS e Lagoa Nova RN os dados obtidos indicam que sua repercuss o sobre as fam lias foi praticamente nula Gr fico 15 Gr fico 15 Programa Morar Melhor efetividade do trabalho t cnico social para a organiza o comunit ria e ve em o Pankporio sm Grupos Assoristvos Cursos eror kos prin Agente Pren Fonte Pesquisa com benefici rios setembro outubro de 2003 6 16Na pesquisa postal realizada junto s prefeituras municipais foi questionado quais atividades vinham sendo implementadas no mbito do trabalho social Dos 203 question rios tabulados 191 94 1 apresentaram resposta a essa pergunta As atividades mais comumente desempenhadas conforme exposto no gr fico a seguir s o palestras educativas sobre higiene sanit ria e educa o para o correto uso dos bens disponibilizados A es voltadas treinamento e capacita o das fam lias foram desenvolvidas em 46 6 dos munic pios respondentes Gr fico 16 Programa Morar Melhor atividades de trabalho social desenvolvidas pelas prefeituras 12 Fortalecimento da gest o participativa Capacita o de lideran as comunit rias Incentivo ao associativismo e cooperativismo Treinamento capacita o profissional e Educa o para o correto uso das obras implementadas Palestras educativas sobre higiene sanit ria Fonte Pesquisa postal c
63. Gr fico 5 Programa Morar Melhor de benefici rios com renda familiar at 3 sal rios m nimos 109 iii 100a 1004 100 100 Fonte Pesquisa com benefici rios setembro outubro de 2003 4 7Tal fato est relacionado com o n vel de desenvolvimento econ mico das localidades estudadas S o Bernardo do Campo SP onde existe a maior presen a de fam lias com renda acima do preconizado 23 parte da regi o metropolitana de S o Paulo centro din mico da economia nacional e onde a renda m dia uma das maiores do Pa s Nos munic pios do interior do Rio Grande do Norte uma das reas menos desenvolvidas do Pa s praticamente inexistente m dia de 2 a presen a de fam lias beneficiadas com renda acima do previsto 57 4 8Quanto ao atendimento priorit rio s fam lias de mais baixa renda da compara o da distribui o da renda familiar dos benefici rios com os dados do Censo 2000 sobre a distribui o de renda das fam lias residentes no munic pio observa se que a preval ncia de fam lias com menores rendimentos inversamente proporcional ao n vel de desenvolvimento regional Fam lias mais pobres com renda de at 1 sal rio m nimo constituem a maioria absoluta nos projetos pesquisados no Rio Grande do Norte e s o proporcionalmente o menor grupo em S o Bernardo do Campo Tabela 6 Tabela 6 Morar Melhor Distribui o de Renda Fam lias Beneficiadas e Residentes no Munic pio M g
64. Janeiro UNIRIO encarregada da realiza o do Convite n 010 2003 o qual tinha por objeto a reforma e aumento de carga da subesta o do Instituto Biom dico ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Plen ria ante as raz es expostas pelo Relator em 9 1 conhecer da representa o formulada pela empresa Torres Engenharia e Consultoria Ltda com fulcro no art 113 1 da Lei n 8 666 93 para no m rito consider la parcialmente procedente 9 2 acolher as raz es de justificativa apresentadas pelos Srs Adriano Gon alves Alves Isabel Gomes da N brega Marcelo Leiras da Silva e Jos Roberto M Alves Presidente e Membros da Comiss o Permanente de Licita o da UNIRIO respectivamente e pelo Sr Benedito Cunha Machado Pr Reitor de Administra o 9 3 determinar Universidade que 9 3 1 cumpra com rigor o disposto no art 30 1 inciso I e 2 da Lei n 8 666 93 notadamente quanto s limita es impostas comprova o da capacita o t cnico profissional dos licitantes definindo para tanto no instrumento convocat rio as parcelas de obra ou servi o de maior relev ncia t cnica e de valor significativo 9 3 2 atente para o prazo definido no art 41 2 da Lei n 8 666 93 quando for apresentada impugna o aos termos do edital de licita o 9 3 3 atente para a necessidade da repeti o dos convites quando n o forem obtidas tr s propostas v lida
65. Nobel de Economia Amartya Sen 2000 apud Guimar es J R 2003 chama aten o para o fato de que a import ncia relativa que se atribui desigualdade se d em uma esfera muito restrita a da desigualdade de renda Muitas vezes desigualdade econ mica e desigualdade de renda s o consideradas a mesma coisa Considera o autor que os debates sobre pol ticas realmente t m sido distorcidos pela nfase excessiva dada pobreza e desigualdade medidas pela renda em detrimento das priva es relacionadas a outras vari veis como desemprego doen a baixo n vel de instru o e exclus o social 4 20Dados coletados em campo sobre as caracter sticas do grupo familiar permitiram verificar em que medida o Programa est atendendo as fam lias mais fragilizadas ou seja aquelas cuja renda m dia per capita inferior a um quarto de sal rio m nimo por m s onde h maior presen a de menores de 18 anos e onde existem pessoas portadoras de defici ncias f sicas ou idosos com mais de 65 anos 4 214 partir desses dados foram elaborados os indicadores descritos na Tabela 7 e que possibilitaram comparar a realidade das fam lias benefici rias nos casos estudados ndice de Depend ncia mede a rela o entre o total de fam lias atendidas com menores de 18 anos sobre o total de fam lias atendidas Presen a de moradores com necessidades especiais aponta o percentual de domic lios onde h deficientes f sicos ou idosos com mais de
66. Paulo Interior Interessada Dellape Baptista e Biazzo Simon Advogados Associados Sum rio Representa o com fulcro no art 113 1 da Lei n 8 666 93 acerca de suposta restri o ao car ter competitivo de licita o Conhecimento Ado o de medida cautelar determinando a suspens o do certame licitat rio Audi ncia dos respons veis Revoga o do procedimento licitat rio Perda do objeto da representa o Remessa de c pia do Ac rd o bem como do Relat rio e Voto que o fundamentam Arquivamento RELAT RIO Tratam os autos de representa o com fulcro no art 113 1 da Lei n 8 666 93 apresentada por Dellape Baptista e Biazzo Simon Advogados Associados acerca de supostas irregularidades no edital da Tomada de Pre os n 01 2003 CPL DR SPI promovida pela Empresa Brasileira de Correios e Tel grafos ECT Diretoria Regional de S o Paulo Interior para contrata o de servi os advocat cios na rea contenciosa trabalhista fls 1 71 As irregularidades que no entender da representante levariam ao favorecimento indevido de alguns licitantes em detrimento de outros seriam as seguintes exig ncia de que advogados integrantes do corpo t cnico da licitante com ela possuam v nculo empregat cio e limita o de prazo para recebimento de pedidos de esclarecimento Por meio do Despacho constante s fls 72 3 tendo em vista a proximidade para a reuni o de recebimento das documenta es e propo
67. Pesquisa com benefici rios setembro outubro de 2003 3 520s instrumentos juridicamente v lidos conhecidos s o a escritura do im vel o usucapi o coletivo ou individual que s o concedidos por senten a declarat ria e posteriormente registrados no cart rio de im veis e a concess o de direito de uso Esse ltimo para reas pertencentes Uni o Assim pelos dados constantes da tabela o percentual de legalidade considerando a exist ncia de im vel com escritura alcan a o m ximo de 85 em Lagoa Nova seguido de 38 em S o Jos do Mipibu e 33 em Campo Grande Nos demais munic pios a situa o encontrada ficou abaixo dos 20 sendo S o Bernardo e Parnamirim com 0 e Pedro Avelino com 2 os piores casos 3 53Isso pode ser explicado pelo fato de a regularidade fundi ria ficar a cargo do poder municipal e de este ser interessado na obten o dos recursos Deriva da um menor rigor na verifica o desse pr requisito previsto no normativo do programa Cabe ponderar que os custos cartoriais envolvidos por exemplo no loteamento de glebas mesmo em reas p blicas e os entraves da legisla o urban stica poderiam onerar substantivamente a produ o de moradias e mesmo inviabilizar projetos do Morar Melhor 3 54Caracter stica marcante do processo de urbaniza o no Brasil conforme relatado em diversos trabalhos acad micos a informalidade na ocupa o do solo utilizado para a habita o 53 O crescimento
68. RN e eee e r 3p WE Fonte Pesquisa com benefici rios setembro outubro de 2003 e Censo IBGE 2000 4 9 importante ressaltar que a perman ncia dos moradores nos empreendimentos deveria ser uma preocupa o central dos programas de habita o popular pois de outra forma a transfer ncia da resid ncia para camadas de maior poder aquisitivo ou a transfer ncia de fam lias de maior renda para as reas urbanizadas torna se quase inevit vel Essa situa o produz um subs dio para fam lias com renda mais alta e realimenta o problema do d ficit habitacional 4 10Existe uma indica o de que isso esteja ocorrendo com o Morar Melhor As pesquisas junto aos benefici rios mostram que h um percentual significativo das fam lias beneficiadas com renda superior definida nos normativos do programa 11 em Palmas 23 em S o Bernardo 15 em Campo Grande prov vel que o percentual de pessoas residentes h menos de 6 meses nos empreendimentos tenha uma interse o com esses n meros 4 114 renda familiar um crit rio para sele o dos benefici rios do Programa Morar Melhor e embora seja um indicativo da situa o de pobreza n o permite comparar com seguran a a situa o de car ncia que permeia o cotidiano das fam lias de baixa renda quando se considera o n mero de pessoas e a quantidade de dependentes Para diminuir essa limita o foi introduzida na an lise o indicador renda per capita familiar que ap
69. Recursos Serur anui proposta acima transcrita A douta representante do Minist rio P blico junto ao TCU em cota singela fl 17 vol 2 verso anui proposta de encaminhamento acima transcrita o Relat rio VOTO 18 Inicialmente deve se consignar que o presente pedido de reexame preenche os requisitos de admissibilidade previstos no art 286 cumulado com o art 285 do Regimento Interno desta Corte raz o pela qual entendo ser poss vel seu conhecimento Dado o car ter inquisit rio das atividades de fiscaliza o de ato de gest o n o se pode falar em nulidade do processo por aus ncia de oitiva de eventuais benefici rios Esse posicionamento o acolhido pela doutrina mais autorizada e o que apresenta maior razoabilidade vista do arrimo encontrado no art 45 caput da Lei n 8 443 de 16 de julho de 1992 e no art 71 inciso IX da Constitui o Federal Ademais ineg vel o fato de que o recorrente presentemente est exercendo seu direito ampla defesa o que permite seguramente afirmar que o referido princ pio foi plenamente observado No que concerne s demais quest es os argumentos apresentados pelo recorrente mantiveram inc lume a comprova o de que a aposentadoria teve como fundamento o tempo de servi o n o obstante ter usufru do indevidamente de isen o de imposto de renda por uma suposta cardiopatia grave Tamb m n o foi elidida a irregularidade do percebimento de di rias em face d
70. Relator e Augusto Sherman Cavalcanti 12 2 Auditor presente Marcos Bemquerer Costa 131 VALMIR CAMPELO Presidente LINCOLN MAGALH ES DA ROCHA Ministro Relator Fui presente LUCAS ROCHA FURTADO Procurador Geral GRUPO I CLASSE VII Plen rio TC 001 624 2000 0 Natureza Representa o Entidade Prefeitura Municipal de Santa Teresa ES Interessado Tribunal de Contas da Uni o Secretaria de Controle Externo no Esp rito Santo Secex ES Sum rio Representa o da Secretaria de Controle Externo deste Tribunal no Estado do Esp rito Santo Irregularidades na execu o do Conv nio n 176 98 celebrado entre a prefeitura municipal de Santa Teresa ES e a Funda o Nacional de Sa de FUNASA para a constru o de uma central de tratamento de res duos s lidos no munic pio Representa o conhecida pelo Plen rio em 2001 Determina o expedida para instaura o de tomada de contas especial e encaminhamento ao Tribunal N o cumprimento da delibera o inobstante as reiteradas solicita es encaminhadas pela Secex ES Fixa o de novo e improrrog vel prazo para cumprimento da decis o Alerta ao respons vel para a possibilidade de aplica o de multa RELAT RIO Trata se de Representa o formulada pela Secretaria de Controle Externo no Estado do Esp rito Santo destinada a apurar den ncia veiculada pelo Jornal local A GAZETA edi o de 14 12 99 fl 04 onde foi noticiado que a Prefeitura
71. Rep blica no Estado de S o Paulo Dr Ana Leticia Absy como pedido de auditoria para no m rito n o acolh lo por n o preencher os requisitos de admissibilidade Il esclarecer interessada Dr Ana Leticia Absy que este Tribunal por imposi o constitucional legal e regulamentar cf inciso IV do art 71 da Carta Magna inciso II do art 1 e inciso I do art 38 da Lei n 8 443 92 e art 232 do Regimento Interno TCU est adstrito a atender exclusivamente pedido de realiza o de auditorias e inspe es que tenha sido apresentado pelo presidente do Congresso Nacional presidente da C mara dos Deputados do Senado Federal e de suas comiss es Esclarecendo lhe que nos termos do art 237 do Regimento Interno os membros do Minist rio P blico da Uni o t m legitimidade para representar ao Tribunal sobre mat ria de sua 175 compet ncia referente a administrador ou respons vel sujeito sua jurisdi o e que esteja acompanhada de ind cio concernente irregularidade ou ilegalidade anunciada HI conhecer da Solicita o de Informa es nos termos do art 52 da Resolu o TCU n 136 2000 IV informar ilustre Procuradora da Rep blica no Estado de S o Paulo Dr Ana Leticia Absy em atendimento ao solicitado mediante o Of cio n 2347 04 NCRIMPREP ALA pe as de informa o n 1 34 001 000222 2004 11 que 1 de acordo com as normas regulamentares sobre a mat ria as presta es de contas da Del
72. TC 012 890 2002 0 o processo encontra se na 5 Secex na fase de promo o de audi ncias e dilig ncias 9 4 2 5 exerc cio de 2002 TC 013 840 2003 1 o processo encontra se na 5 Secex com sobrestamento da an lise por prazo determinado nos termos do art 195 par grafo nico do Regimento Interno 9 5 determinar 5 Secex que verifique quando da an lise do TC 012 890 2002 0 a possibilidade de expedir determina o dirigida ao INPI no sentido de agilizar os trabalhos de apura o das irregularidades relativas contrata o de reforma do im vel que sedia a Delegacia Regional em S o Paulo inclusive com fixa o de prazo para conclus o daqueles trabalhos se for o caso 9 6 apensar os autos ao TC 012 890 2002 0 10 Ata n 12 2004 Plen rio 11 Data da Sess o 14 4 2004 Ordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Valmir Campelo Presidente Marcos Vinicios Vila a Humberto Guimar es Souto Adylson Motta Walton Alencar Rodrigues Guilherme Palmeira Ubiratan Aguiar e os Ministros Substitutos Lincoln Magalh es da Rocha e Augusto Sherman Cavalcanti Relator 12 2 Auditor presente Marcos Bemquerer Costa VALMIR CAMPELO Presidente AUGUSTO SHERMAN CAVALCANTI Ministro Relator Fui presente LUCAS ROCHA FURTADO Procurador Geral GRUPO II CLASSE VII Plen rio TC 014 187 2002 6 c 01 volume Natureza Representa o Entidade Conselho Regional de Profissiona
73. TCU NAO Reino Unido que foi feito sob os ausp cios do PNUD foi um dos projetos de maior sucesso na Am rica Latina do PNUD Entendo que a prova de que essas palavras do Embaixador s o verdadeiras comprovada em processos dessa natureza como apresentado pelo Ministro Marcos Vila a que bem demonstra que isso a realidade O TCU desde ent o deu um salto qualitativo muito importante e isso se ouvido pelo Poder Executivo se adotadas as medidas recomendadas pelo TCU realmente importaria em melhoria significativa para a popula o brasileira Pe o a palavra apenas para louvar a qualidade do trabalho t cnico realizado pelas Unidades pelo Gabinete e em especial pelo Ministro Marcos Vila a Fala do Presidente Ministro Valmir Campelo A Presid ncia tamb m quer se associar Ministro Marcos Vila a com o brilhante relat rio voto e a proposta de ac rd o a que Vossa Excel ncia ora submete a este Plen rio Essa mais uma grande colabora o que o Tribunal de Contas da Uni o d ao Governo Federal em especial ao Minist rio das Cidades ajudando na concretiza o do Programa daquele Minist rio S o apresentadas neste momento v rias orienta es determina es recomenda es que poder o e muito ser de grande valia para o Minist rio das Cidades Parabenizo Vossa Excel ncia pela maneira clara l cida com que Vossa Excel ncia se manifesta e encaminha o ac rd o aprecia o dos seus Pares louv
74. Taxa de fam lias com fam lias entrevistadas renda per capita meno que 1 2 sal rio m nimo as fam lias pelo m nimo Comparar esse indicador de pobreza com o perfil dq renda das fam lias vivendo em situa o prec ria de habitabilidade apurado pelo Censo do IBGE no munic pio ndicador de Pobreza Verificar o percentual de resid ncias onde vivem pessoas com renda mensal per capita de at meio sal ri fam lias com renda per capita lt 1 4 s m x 100 fam lias entrevistadas indicador de Indig ncia Verificar o percentual de resid ncias onde vivem pessoas com renda mensal per capita de at um quart de sal rio m nimo Comparar esse indicador de extrema pobrez indig ncia com o perfil de renda das fam lias vivendo en situa o prec ria de habitabilidade apurado pelo Censo do IBGH no munic pio domic lios com car ncia de infra estrutura x 100 domic lios entrevistados domic lios sem unidade sanit ria benefici rios entrevistados 08 D ficit qualitativo abitacional entre as domic lios com adensamento x 100 fam lias beneficiadas domic lios entrevistados pelo Programa ndicadores de Melhoria das Condi es de Habitabilidade Verificar a contribui o do projeto implementado para a redu o do d ficit qualitativo das fam lias benefici rias Caracterizar condi o da moradia anterior e atual nos seguintes aspectos car ncia de infra estrutura inexist ncia de unidade sanit
75. Uni o reunidos em Sess o Plen ria ante as raz es expostas pelo Relator em 9 1 conhecer da presente Representa o uma vez satisfeitos os requisitos de admissibilidade previstos no art 237 inciso VII do Regimento Interno c c o art 113 1 da Lei n 8 666 93 para no m rito consider la prejudicada ante a perda de seu objeto tendo em vista a revoga o da Tomada de Pre os n 01 2003 CPL DR SPI 9 2 encaminhar c pia deste Ac rd o bem como do Relat rio e Voto que o fundamentam representante e Empresa Brasileira de Correios e Tel grafos ECT Diretoria Regional de S o Paulo Interior 9 3 arquivar os presentes autos 10 Ata n 12 2004 Plen rio 11 Data da Sess o 14 4 2004 Ordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Valmir Campelo Presidente Marcos Vinicios Vila a Humberto Guimar es Souto Relator Adylson Motta Walton Alencar Rodrigues Guilherme Palmeira Ubiratan Aguiar e os Ministros Substitutos Lincoln Magalh es da Rocha e Augusto Sherman Cavalcanti 12 2 Auditor presente Marcos Bemquerer Costa VALMIR CAMPELO Presidente HUMBERTO GUIMAR ES SOUTO Ministro Relator Fui presente LUCAS ROCHA FURTADO Procurador Geral GRUPO I CLASSE VII Plen rio TC 019 585 2003 4 com 1 anexo Apenso TC 020 001 2003 0 Natureza Representa o Entidade Empresa Brasileira de Infra estrutura Aeroportu ria Infraero Interessada Trade B
76. VPAo R 738 601 Varia o do IGPM no ano 1cpm 11 09 Fator XX 0 Compras de curto prazo referida a DRA CCP9 R 27 281 j inclu do em RAoe em VPA Compras de curto prazo referida a DRP CCP R 31 124 j inclu do em RA e em VPAs Varia o das compras de curto prazo 14 09 Valor de energia de curto prazo para c lculo de VPAg R 66 72 Valor de energia de curto prazo para c lculo de VPA R 76 12 Varia o do valor de energia de curto prazo 14 09 O Valor Normativo Competitivo VNC utilizado para c lculo de VPAo foi definido pela Resolu o Aneel n 233 de 29 de julho de 1999 e nos termos dessa resolu o atualizado pelo IGPM para agosto de 2000 DRA O Valor Normativo Competitivo VNC utilizado para c lculo de VPA foi definido pela Resolu o Aneel n 22 de 1 de fevereiro de 2001 e nos termos dessa resolu o atualizado pelo IGPM para julho de 2001 DRP Como resultado repassa se ao valor das compras no mercado de curto prazo referidos em DRP o reajuste de 14 09 enquanto a infla o anual foi de 11 09 Normalmente a varia o do IGPM utilizado como indexador do VNC e consegiientemente o pre o da compra de energia de curto prazo CCP est atrelado ao IGPM situa o que deixa de existir quando VNC alterado por resolu o com aumento real de valor Assim essa resolu o imp e sobrevaloriza o de CCP e aumento do reajuste tarif rio C lculo do IRT ndice de varia
77. a ado o do manejo na regi o os itens de melhorias na regi o mais citados foram moradia renda educa o e constru o de estradas 75 dos entrevistados responderam que houve melhorias ambientais na regi o 25 restantes responderam n o sei Figura 8 constante do documento original 2 1 2 Achado 2 A explora o de impacto reduzido garante a manuten o da estrutura florestal ao longo prazo com a redu o do ciclo de corte aumento da produtividade e redu o dos custos 2 1 2 1 Os sistemas de explora o de impacto reduzido EIR est o sendo desenvolvidos em resposta s demandas sociais pela conserva o da floresta e prote o ambiental Tais sistemas utilizam as melhores t cnicas de extra o dispon veis que reduzem os danos s florestas residuais o desgaste do solo e eros o protegem a qualidade da gua atenuam o risco de inc ndios e potencialmente ajudam a manter a regenera o e prote o da diversidade biol gica 2 1 2 2 Pesquisas recentes realizadas na Amaz nia Oriental pela Embrapa o Instituto Floresta Tropical e o Imazon demonstram que esse sistema oferece vantagens financeiras de mercado e de recursos humanos Foram feitos estudos comparativos do desempenho econ mico da EIR e a explora o convencional EC na Floresta Amaz nica Avaliaram a rentabilidade do manejo no curto prazo comparando os custos e benef cios da primeira colheita de madeira nesses dois tipos de explora o 2 1 2
78. a informa o constante do par grafo O al nea T trazida pela Infraero quanto contempla o no edital de efetivo e quantidade de material m nimo Na instru o atinente inspe o fls 283 288 n o foi defendida a inclus o no edital de n mero m nimo de profissionais j que n o se trata de contrata o de m o de obra mas sim de presta o de servi os Foi sustentada a defini o da produtividade m nima a ser aceita pela Infraero como crit rio objetivo de julgamento das propostas Propiciando Administra o avaliar a exegiiibilidade m nima da presta o dos servi os Desclassificando assim propostas n o satisfat rias Sobre a quantidade de material m nimo vista da informa o de que o controle de estoque de material acarreta contratos dispendiosos procedimento inclusive j reformulado pela empresa conclui se que o Tribunal n o deve determinar Infraero a estipula o nos pr ximos editais de quantitativo de material de limpeza a ser utilizado Esse entendimento adv m da premissa de que a Infraero det m a expertise no gerenciamento de aeroportos Sendo assim h de ser considerada a experi ncia administrativa da empresa que indica como gravoso o controle do estoque de materiais pela Administra o 11 Ante o exposto submeto os autos considera o superior propondo ao Tribunal determinar Infraero I anular os procedimentos referentes ao Preg o 014 SRGL SBGL 2003 cujo objeto versa so
79. a mesma que j estava prestando os servi os em an lise interpreta es equivocadas prova disso foi que a apresenta o das propostas por parte dessas empresas ficaram pr ximas estimativa constante do edital 110 empregados item 8 fls 353 fato esse agravado pelo que restou consignado na resposta da Infraero Nota de Esclarecimento n 3 al nea B fls 285 donde afirmara que apesar de inexistir n mero m nimo de profissionais a serem alocados induz s licitantes manten a do quantitativo de pessoal pr xima ao estimado pela Infraero quando essa not cia que o dimensionamento apresentado respeitou a legisla o em vigor para a realiza o de servi os de qualidade e que ser fiscalizado pela Infraero 145 Dessa forma nos termos da instru o apresentada pela Sra analista s fls 351 356 combinado com o fato de que o custo unit rio apresentado pela empresa Rufolo vencedora superior ao da 2 colocada fls 320 caso comparado o seu pre o global acompanha se a proposta de fls 355 356 item 14 Na data de ontem deu entrada em meu Gabinete o documento fls 358 60 mediante o qual a Infraero noticia a revoga o publicada em 8 4 2004 do procedimento licitat rio de que cuida este processo VOTO Conhe o do processo como representa o uma vez satisfeitos os requisitos de admissibilidade previstos no art 237 inciso VII do Regimento Interno e nos arts 65 68 e 69 3 2 da Resolu o TC
80. a seguinte proposta 6 1 determinar ao TRT da 17 Regi o com fulcro no art 71 inciso IX da Constitui o Federal c c com o art 45 da Lei n 8 443 92 que adote as seguintes provid ncias comprovando as a es implementadas no prazo de 15 quinze dias contados a partir da ci ncia da Decis o que vier a ser adotada por este Tribunal a implementar todas as medidas cab veis inclusive rescindindo o termo de cess o se porventura for necess rio que sejam suficientes para se obter da AMATRA ES o ressarcimento dos valores pagos por esse TRT a t tulo de aluguel de sala cedida referida Associa o tendo em vista a determina o contida no Ac rd o Plen rio TCU n 61 2003 e o artigo 1 do Decreto n 99 509 90 b evitar a continuidade do conv nio celebrado pela EMATRA ES com a Funda o Ceciliano Abel de Almeida tendo em vista que no Ac rd o Plen rio TCU n 61 2003 foi considerado que esse instrumento n o atende ao disposto no artigo 24 inciso XIII da Lei n 8 666 93 3 0 Diretor Substituto da 1 DT da Secex ES acolheu os fundamentos da instru o do Analista mas apresentou proposi o distinta com anu ncia do Titular da Secretaria na forma a seguir transcrita Encerradas as atividades de monitoramento no TRT ES tendo como objeto o cumprimento das determina es exaradas no mbito do Ac rd o n 61 2003 Plen rio concluiu o grupo auditor pela necessidade de interven o deste Tribunal para o efet
81. a ser observada pelos interessados na formula o de pedidos de esclarecimentos h de se considerar o entendimento doutrin rio sobre o tema O texto da Lei n 8 666 induz obrigatoriedade de colocar se disposi o dos interessados meios de comunica o dist ncia tais como telefone telex etc para evitar a dificuldade de deslocamento ao local em que ser o prestadas as informa es A regra deve ser interpretada com cautela Os meio de comunica o dist ncia destinam se quando muito a fornecer as informa es gerais sobre o certame Pode haver complexidades imposs veis de serem transmitidas e esclarecidas atrav s de tais meios de comunica o grifo nosso Deste modo com o fim de melhor atender s interessadas quando do fornecimento de esclarecimentos relativos aos aspectos do certame torna se prudente at obrigat rio que tais pedidos esclarecimentos se processem na forma escrita Subsidiariamente atente se tamb m para o disposto no par grafo 1 do artigo 22 da Lei 9 784 99 que trata sobre a forma dos atos administrativos Os atos do processo devem ser produzidos por escrito em vern culo com a data e o local de sua realiza o e a assinatura da autoridade respons vel grifo nosso Assim o prazo para recebimento de pedidos escritos de esclarecimentos prevista no subitem 2 7 do instrumento edital cio visa apenas e t o somente garantir e resguardar os pr prios interesses dos licitantes para que e
82. acordados por meio da Cl usula Sexta do Termo de Contrato de Cess o de Direito Real de Uso TRT N 06 02 sob pena de responsabilidade solid ria 9 1 2 adote as provid ncias cab veis no prazo de 30 trinta dias ao exato cumprimento do Par grafo segundo da Cl usula Sexta do Termo de Contrato de Cess o de Direito Real de Uso TRT N 06 02 que disp e sobre hip tese de rescis o contratual quando os valores devidos n o forem recolhidos no prazo de 30 dias da respectiva notifica o 9 2 alertar Sra Maria Francisca dos Santos Lacerda Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 17 Regi o TRT ES que o descumprimento de determina es deste Tribunal enseja a aplica o da multa prevista no art 58 1 da Lei n 8 443 92 c c o art 268 inciso VII do Regimento Interno TCU 9 3 dar ci ncia do presente Ac rd o bem como do Relat rio e Voto que o fundamentam Sra Maria Francisca dos Santos Lacerda 9 4 determinar Secex ES que 9 4 1 acompanhe o cumprimento das determina es constantes dos subitens 9 1 1 e 9 1 2 9 4 2 junte o presente processo Tomada de Contas do TRT ES relativa ao exerc cio de 2003 t o logo seja protocolada junto a esta Corte 124 10 Ata n 12 2004 Plen rio 11 Data da Sess o 14 4 2004 Ordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Valmir Campelo Presidente Marcos Vinicios Vila a Humberto Guimar es Souto Adylson Mot
83. acostados aos autos a Comiss o teria desclassificado a empresa Torres do certame licitat rio em raz o de ter constado de sua certid o emitida pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura CREA a ressalva de que n o estaria habilitada a atuar na rea de engenharia civil Ante tal situa o a Comiss o concluiu que a representante n o poderia atender aos servi os planilhados constantes do anexo VI itens 10 e 1I fl 18 Referida decis o teria sido mantida em grau de recurso e segundo a interessada estaria exorbitando o disposto nos itens 6 1 7 e 6 1 9 do edital do Convite que exigia a comprova o mediante certificados e atestados emitidos pela CREA de respons vel t cnico engenheiro eletricista no quadro t cnico da empresa com experi ncia em atividades pertinentes ao objeto licitado Al m disso de acordo com a empresa os servi os de engenharia civil indicados nos itens 10 e 11 do edital correspondem a uma parcela insignificante estimada em cerca de 3 do valor total dos itens que comp em a planilha de custos ficando taracterizada a engenharia el trica como parcela de maior relev ncia para realiza o dos servi os constantes do objeto do Convite fl 21 Ainda no expediente inaugural a empresa Torres listou os seguintes atos irregulares praticados pela Comiss o de Licita o acatou recurso que tentava impugnar o edital no dia do recebimento e abertura dos envelopes quando deveria ter respei
84. afetas a essa quest o foram motivadas pela constata o de que a demora na regulariza o das pend ncias pelos munic pios vinha resultando em reiteradas concess es de prorroga o do prazo do contrato de repasse pela Caixa com a reten o dos recursos correspondentes at que o executor implementasse as condi es necess rias para receber autoriza o para sac los situa o essa que acaba por gerar um custo social que necessita ser 81 minimizado pelas inst ncias competentes Observa se assim que os projetos nessa condi o j se encontram na situa o apontada pelo Secret rio As fam lias est o deixando de ser atendidas em virtude desses obst culos e continuam assim a viver em situa o prec ria de habitabilidade e conforme bem lembrado pelo Gestor em situa o de exclus o social Assim o Programa fica comprometido na sua efetividade 10 16Assim entende se por oportuno manter as tr s recomenda es propostas pois estas visam agilizar a execu o dos projetos j contratados sendo necess rio todavia diante dos argumentos apresentados pelo Gestor realizar ajustes em sua reda o de forma a dar maior liberdade de decis o ao gestor quanto aplicabilidade de determinadas condicionantes celebra o e execu o dos contratos de repasse Indicadores de desempenho 10 170 Gestor da Secretaria Nacional de Habita o observa que desde a sua cria o o Programa Morar Melhor ressente se da falta de in
85. aprova o da Carta Consulta h normalize crit rios adicionais de sele o das fam lias visando retratar melhor a situa o de vulnerabilidade dos potenciais benefici rios adotando entre outros pontua o baseada em renda per capita faixa et ria dos membros das fam lias g nero e ra a dos chefes de fam lia e presen a de pessoas com necessidades especiais ilnormalize mecanismos que ampliem o controle social local mediante participa o de entidades representativas dos benefici rios organiza es n o governamentais associa es de moradores e movimentos sociais no planejamento acompanhamento e fiscaliza o dos projetos e das atividades do trabalho social JJinstitua cadastramento dos benefici rios de programas de melhorias habitacionais como o Morar Melhor objetivando disponibilizar informa es socioecon micas das fam lias beneficiadas a exemplo das coletadas na presente auditoria para efeito de avalia o kJimplemente e ou amplie a exemplo do que j acontece no Programa Habitar Brasil BID a es voltadas ao Desenvolvimento Institucional dos agentes executores das pol ticas municipais de habita o exigindo dessas inst ncias como condi o necess ria contrata o de recursos a elabora o de diagn stico situacional pr vio que identifique e justifique prioridades quanto s a es e ordem de atendimento das comunidades locais estabele a nos normativos do Programa Morar Melhor ou das a es
86. areia o relat rio VOTO A embargante requer a reforma do Ac rd o para que se reconhe a a inexist ncia do d bito apontado no decisum O que se pede portanto que pela via dos embargos de declara o o Julgado seja alterado conferindo efeito modificativo ao recurso 2 N o tenho qualquer d vida acerca da possibilidade de altera o da decis o por meio de embargos de declara o A jurisprud ncia desta Corte pac fica nesse sentido Decis o n 397 1997 Plen rio e Ac rd os n s 64 2002 Plen rio e 14 2003 1 C mara Todavia a possibilidade de modifica o do Ac rd o por meio dessa esp cie recursal n o afasta a necessidade da observ ncia de seus pressupostos exist ncia de omiss o obscuridade ou contradi o Ou seja o julgado pode ser modificado mas somente para sanar omiss o obscuridade ou contradi o 3 Dos argumentos deduzidos pela embargante somente o primeiro se refere a uma poss vel contradi o no Ac rd o n 1 414 2003 Plen rio Os demais atacam na verdade os fundamentos do Julgado Assim irei me deter apenas no primeiro argumento listado no Relat rio que precede este Voto 4 De acordo com a CMC a contradi o reside no fato de que o Tribunal determinou a repactua o dos pre os de areia e brita constantes do contrato ao passo que o Voto afirma que a avalia o de d bito deve ser feita de forma global Reproduzo o Voto no trecho em que a CMC aponta contradi o com a decis o
87. atendimento de sa de seguran a p blica insuficiente dist ncia do local de trabalho proximidade de fontes de polui o gastos com a moradia problemas com vizinhos falta de entrosamento no bairro e outras Esses dados devem orientar os gestores a adotar provid ncias no sentido de mudan a de projetos ou de articula o com outros programas de governo 7 17Vislumbra se oportunidade de se adotar provid ncias com a finalidade de avaliar CF 88 art 74 a execu o do programa de governo instituindo se os indicadores que quantifiquem a situa o que o programa tem por fim modificar e as metas correspondentes para atingir o objetivo a que se prop e e ainda metas regionalizadas por Estado Decreto n 2 829 98 art 2 Cada Programa dever conter objetivo rg o respons vel valor global prazo de conclus o fonte de financiamento indicador que quantifique a situa o que o programa tenha por fim modificar metas correspondentes aos bens e servi os necess rios para atingir o objetivo a es n o integrantes do Or amento Geral da Uni o necess rias consecu o do objetivo regionaliza o das metas por Estado 7 18H que se considerar que o custo de avalia es desse porte tem um valor significativo ainda mais pela grande quantidade de projetos implementados muitas vezes de pequeno porte 7 19Entende se fact vel em face do tempo e custos envolvidos nesse tipo de atividade que a Ger ncia utilize a t cnica da amostr
88. chegaram ao consenso de que o melhor seria promover a aquisi o dos bens por meio de dispensa de licita o fls 87 88 do vol 1 Uma vez assim decidido as justificativas para a dispensa foram preparadas pelo Presidente da comiss o de licita o e acatadas pelo Secret rio de Sa de previamente considera o do Governador A este coube a ratifica o do ato de dispensa para lhe dar efic cia V se desse modo claramente delineada nos autos a participa o dos tr s agentes no procedimento de dispensa suspeito de irregularidade impondo se a necessidade de serem ouvidos em audi ncia Por outro lado discordo da proposta de convers o dos presentes autos em tomada de contas especial com a consegiente cita o dos respons veis nominados pela Unidade T cnica solidariamente com a empresa fornecedora em face de suposto superfaturamento em raz o dos fatos a seguir expostos Depreende se da informa o fornecida fl 41 do vol princ resultante da dilig ncia efetivada fl 17 do mesmo volume que a presta o de contas relativa ao Conv nio n 729 94 foi aprovada pelo Fundo Nacional de Sa de com base na documenta o apresentada ressaltando a entidade repassadora que as metas foram cumpridas embora com o cometimento de impropriedades De outra parte n o existe consenso sobre o valor do d bito que deve ser imputado aos respons veis pois de acordo com o levantamento do rg o de auditoria estadual o valor de R
89. clausus n o podendo ser interpretados extensiva ou analogicamente submetemos os autos considera o superior com a seguinte proposta I responder ao consulente que n o h amparo legal em contrata es por parte da Administra o P blica Direta do fornecimento de bens ou servi os das entidades dos Servi os Sociais Aut nomos com dispensa de licita o baseadas no art 24 inc XXIV da Lei n 8 666 93 o Relat rio VOTO A presente consulta atende aos requisitos de admissibilidade previstos no art 1 inciso XVII e 2 da Lei n 8 443 92 e no art 264 do Regimento Interno raz o por que deve ser conhecida 2 A quest o ora trazida pelo Exmo Sr Presidente da C mara dos Deputados ao exame deste Tribunal trata da possibilidade de a Administra o P blica contratar Servi os Sociais Aut nomos 33 com dispensa de licita o fundada no art 24 inciso XXIV da Lei n 8 666 93 que permite a contrata o direta de Organiza es Sociais 3 Preliminarmente observo que o mencionado dispositivo da Lei de Licita es e o inteiro teor da Lei n 9 637 98 que disp e sobre as Organiza es Sociais s o objeto das A es Diretas de Inconstitucionalidade n s 1 923 6 e 1 943 1 ajuizadas em 01 12 1998 e 13 01 1999 respectivamente ambas com medida liminar pendente de julgamento N o obstante esse fato penso que o Tribunal n o pode se esquivar da an lise da mat ria apresentada pelo consulente uma vez qu
90. compreendidos pelo PSH Morar Melhor Habitar Brasil BID somaram o valor de R 1 97 bilh o 3 77Assim dos R 24 88 bilh es despendidos em habita o com recursos do FGTS e OGU no per odo de 7 anos apenas 12 09 ou seja R 3 00 bilh es foram alocados s fam lias com faixa de renda de at 3 sal rios m nimos 3 78Cabe comentar ainda que o principal programa do OGU no PPA 2000 2003 o Morar Melhor teve um aporte maior de recursos devido s emendas parlamentares Cite se como exemplo que dos valores consignados no Or amento 2003 no montante total de R 297 milh es R 73 milh es foram oriundos de emendas individuais 24 6 R 207 milh es de emendas de bancada comiss es 69 7 e apenas R 17 milh es de aplica o livre do Minist rio das Cidades 5 7 3 79No caso do Morar Melhor pode ser acrescentado que a forma de aloca o das dota es or ament rias para os agentes executores em sua maioria pela via de emenda parlamentar alija o rg o gestor do Programa at certo ponto do poder de decis o e da faculdade de direcionar recursos para localidades consideradas mais priorit rias 3 800utros problemas enfrentados pelo Programa dizem respeito ao baixo volume de recursos or ament rios alocados poca da proposta or ament ria falta de fundos or ament rios pr prios para a rea de habita o o que gera a concorr ncia por recursos com outras reas do governo e ao impacto dos contingenciamentos anuais
91. condi o implica que a Organiza o Social contratada possa ter capacidade de vir a prestar um servi o para algum rg o governamental diverso daquele com quem mantenha o contrato de gest o mas que seja um servi o que fa a parte das atividades contidas no referido contrato Parece s poder ser assim pois com o pr prio rg o com o qual celebrou o contrato de gest o pressup e se que os servi os contidos no referido contrato n o venham ser objeto de nova contrata o CITADINI Antonio Roque Coment rios e Jurisprud ncia sobre a Lei de Licita es P blicas 3 ed S o Paulo Ed Max Limonad 1999 p 215 23 Nessa linha de racioc nio conclui se que os Servi os Sociais Aut nomos somente poderiam ser contratados por dispensa de licita o com base no art 24 inciso XXIV da Lei n 8 666 93 caso atendam sobretudo aos requisitos contidos nos arts 2 3 e 4 da Lei 9 637 98 e venham a ser formalmente qualificados por ato do Poder Executivo como Organiza es Sociais nos termos do art 1 da mesma Lei e ainda caso o objeto da contrata o seja relacionado s atividades inclu das em contrato de gest o celebrado com a esfera de governo qual pertence o rg o ou entidade contratante 24 N o ocorrendo a hip tese aventada ent o n o haver amparo legal para a aplica o do aludido dispositivo da Lei 8 666 93 Isso posto VOTO por que seja aprovado o Ac rd o que ora submeto a este Plen rio S
92. conta da entidade para contas particulares de funcion rios a t tulo de empr stimo adiantamentos ou situa es semelhantes d regulamentar as despesas com viagens de conselheiros a fim de n o permitir o recebimento de di rias cumulativamente ao ressarcimento pagamento pelo uso de t xi alimenta o aluguel de ve culos e outros e n o efetuar pagamento a t tulo de remunera o a membros do Conselho uma vez que a atividade exercida meramente honor fica f adotar medidas tendentes adequa o das despesas dentro do estrito limite da arrecada o proporcionada por suas receitas de forma a evitar os d ficits nas demonstra es cont beis e g regularizar as contrata es realizando o devido processo licitat rio com estrita observ ncia s disposi es contidas na Lei n 8 666 1993 8 3 dar conhecimento ao Conferp da delibera o que vier a ser adotada por este Tribunal enviando lhe c pia da Decis o acompanhada do Relat rio e do Voto que a fundamentarem solicitando quela entidade comunicar a este Tribunal sobre o resultado da tomada de contas especial 9 A Procuradoria manifesta se de acordo fl 484 v o relat rio PROPOSTA DE DELIBERA O Inicialmente cumpre conhecer da presente Representa o formulada pelo Conselho Federal de Profissionais de Rela es P blicas Conferp com fundamento no art 237 inciso III do Regimento Interno TCU 2 O Representante aponta a ocorr ncia de diver
93. d vida acerca da produtividade da rea j seria motivo suficiente para extin o do processo Informou tamb m que a nova per cia realizada em A o Ordin ria havia conclu do que o im vel era produtivo e que o assistente t cnico da autora INCRA havia concordado com o parecer do perito 5 0 processo administrativo n 54 201 002409 97 48 cont m a documenta o do procedimento de desapropria o Iniciou se em 08 09 1997 por meio da notifica o s propriet rias informando que t cnicos do INCRA fariam levantamento de dados e informa es relativas ao im vel inclusive para verifica o da fun o social Foi solicitado que fossem disponibilizados diversos documentos e informado que o procedimento culminaria no preenchimento da Declara o para Cadastro de Im vel Rural DP o procedimento padr o 6 Do levantamento realizado foram obtidos ndices que classificaram a propriedade como grande improdutiva GUT Grau de Utiliza o da Terra de 85 13 e Grau de Efici ncia na Explora o de 82 50 7 Posteriormente as propriet rias tomaram medidas que elevaram os indicadores de produtividade da rea como por exemplo a averba o da reserva legal que por n o estar legalmente identificada era considerada rea improdutiva Recorreram da decis o do INCRA quatro vezes administrativamente O Decreto de Desapropria o foi publicado no DOU em 13 12 1998 8 A pol mica maior do processo diz respeito ao ltimo recurso adm
94. de fam lias com pessoas co 65 anos ou mais de idade vivendo em situa o prec ria d habitabilidade apurado pelo Censo do IBGE no munic pio pelo fam lias c portadores de necessidades especiais x 100 fam lias entrevistadas 04 Taxa de fam lias com presen a de pessoas com ndicador de Vulnerabilidade portadores de necessidade especiais especiais Verificar em que medida o Programa est atendendo s fam lias am lias mais vulnerabilizadas socialmente no que tange pelopresen a de pessoas portadoras de defici ncia visual motora e e caminhar Comparar o indicador apurado com o percentual d fam lias com pessoas portadoras de necessidades especiais vivendo em situa o prec ria de habitabilidade apurado pel Censo do IBGE no munic pio de fam lias com menores de 18 anos residentes no domic lio y 100 fam lias entrevistadas 05 Taxa de fam lias com presen a de pessoasIndicador de Vulnerabilidade presen a de menores de 18 anos enores de 18 anos entrelverificar em que medida o Programa est atendendo s fam lias as fam lias beneficiadas nais vulnerabilizadas socialmente no que tange presen a dd pelo Programa dependentes menores de 18 anos Comparar o indicador apurad com o percentual de fam lias com dependentes menores de 18 anos vivendo em situa o prec ria de habitabilidade apurado pel Censo do IBGE no munic pio fam lias com renda per capita lt 1 2 s m x 100 06
95. de sigilo Ci ncia ao denunciante RELAT RIO Cuidam os autos de den ncia versando sobre poss veis irregularidades em procedimentos adotados pela Aneel relacionados ao reajuste das tarifas de energia el trica 2 Transcrevo a seguir a instru o elaborada por Analista da Sefid ap s a realiza o de inspe o na Aneel instru o que recebeu a anu ncia da Diretora Substituta da 1 D T e do Titular daquela Unidade T cnica 164 179 Trata se de expedientes dirigidos ao TCU a fls 5 10 datado de 11 11 2002 e 18 11 2003 contendo as seguintes alega es a possibilidade de preju zos s empresas p blicas federais concession rias de servi os de energia el trica e subsidi rias das Centrais El tricas Brasileiras SA Eletrobr s em decorr ncia 183 da liquida o das opera es de compra e venda de energia el trica no mercado de curto prazo no mbito do Mercado Atacadista de Energia El trica MAE Tal liquida o estava prevista para ocorrer em 22 11 2002 mas em raz o das pol micas causadas no setor est adiada b descumprimento do princ pio da modicidade de tarifas em raz o dos crit rios utilizados no c lculo do ndice de Reajuste Tarif rio IRT dos contratos de concess o de distribui o de energia el trica pois a ANEEL n o incorpora s receitas das distribuidoras os lucros obtidos mediante a venda de energia excedente no mbito do Mercado Atacadista de Energia MAE 2 Em exame pro
96. de situa o como por exemplo contingenciamento or ament rio atraso no repasse cancelamento de saldo contratual n o realiza o de contrapartida obrigat ria e ou adicional contratada pend ncia na documenta o de engenharia tipo de imprevisto na implementa o do projeto e outros 68 5 39H que se ressaltar que a constru o de indicador de desempenho para aferir a situa o dos contratos de repasse passa necessariamente pela fidedignidade e qualidade das informa es prestadas pelo SIAPF Espera se pois que a corre o das inconsist ncias a atualiza o e o detalhamento das informa es por parte da Caixa tragam como consegii ncia a melhoria na qualidade dos dados disponibilizados e o aperfei oamento das decis es e controles gerenciais Reten o de recursos financeiros vinculados a obras atrasadas e paralisadas 5 40Situa o que carece de maior visibilidade diz respeito libera o antecipada de recursos financeiros para contratos cujas obras est o atualmente paralisadas Gr fico 13 Programa Morar Melhor Percentual dos valores liberados por situa o f sica das obras opera es contratadas entre 2000 e 2003 Adiantadas 1 Normais 8 Conclu das Atrasadas Paralisadas 14 Fonte Caixa onoma Federal SIAPF Agosto 2003 Dados referentes s a es Melhorias de Condi es de Habitabilidade e Produ o de Lotes Urbanizados 5 410s recursos financeiros liberados s o creditados di
97. definidos no art 58 da Lei 8 112 90 transcrito a seguir Essa tese foi rejeitada pela unidade t cnica Art 58 O servidor que a servi o se afastar da sede em car ter eventual ou transit rio para outro ponto do territ rio nacional far jus a passagens e di rias para cobrir as despesas de pousada alimenta o e locomo o urbana 1 A di ria ser concedida por dia de afastamento sendo devida pela metade quando o deslocamento n o exigir pernoite fora da sede 2 Nos casos em que o deslocamento da sede constituir exig ncia permanente do cargo o servidor n o far jus a di rias 19 Pelo disposto no art 53 da Lei n 8 112 90 transcrito a seguir a nomea o dos servidores para o exerc cio de cargo em comiss o com mudan a de domic lio gera o direito percep o da ajuda de custo porque caracteriza atividade de natureza permanente 17 Art 53 A ajuda de custo destina se a compensar as despesas de instala o do servidor que no interesse do servi o passar a ter exerc cio em nova sede com mudan a de domic lio em car ter permanente 20 0 TCU j havia se pronunciado sobre situa o semelhante em processo relativo mesma Funasa cf fl 139 Vol 1 Na ocasi o a Decis o n 206 1999 do Plen rio o TCU determinou escorado no art 46 da Lei 8 112 90 o desconto dos valores das di rias e passagens pagas em favor do benefici rio sem embargo de compensar o referido d bito com os cr
98. do artigo 1 da Medida Provis ria n 2 166 67 de 2001 De acordo com esse dispositivo a regi o compreende os estados de Roraima Rond nia Acre Amazonas Amap Par Mato Grosso a oeste do meridiano 44 W no Maranh o e acima do paralelo 13 S nos estados de Tocantins e 95 Goi s Assim cabe ressaltar a grande dimens o territorial e enorme diversidade social econ mica e ambiental do territ rio abrangido 1 2 A regi o se destaca no cen rio mundial por possuir a maior floresta tropical do mundo com 400 000 000 ha representando portanto importante estoque de produtos e servi os florestais e ambientais No cen rio nacional a regi o apresenta r pido avan o das atividades agropecu rias se caracterizando como fronteira agr cola 1 3 Apesar da import ncia econ mica e da fragilidade ambiental que caracterizam o ecossistema da Floresta Amaz nica o processo de ocupa o tem se alicer ado em modelos simplistas no qual a cobertura vegetal origin ria removida e ali implantado monoculturas de gr os ou pastagens S o alarmantes os ndices de desmatamento na Floresta Amaz nica conforme dados fornecidos pelo Inpe de 25 mil km ano ou seja 2 500 000 ha 1 4 No processo de abertura de novas reas para expans o de atividades prim rias o setor madeireiro atua como catalisador no avan o da fronteira agr cola pois o procedimento mais oneroso da atividade o desmate Ou seja a retirada da madeira facilita o desm
99. do pr ximo par grafo 3 3 Falta de ado o de provid ncias necess rias a obten o do ressarcimento por parte da AMATRA ES dos valores pagos a t tulo de aluguel pelo TRT ES em benef cio de empresa propriet ria de im vel desrespeitando se o termo de contrato por meio do qual foi cedido Associa o o uso da sala locada pelo TRT ES bem como a determina o com esta orienta o formulada por este TCU e os dispositivos do Decreto n 99 509 90 3 3 1 Situa o encontrada Detectamos que houve uma correta modifica o no termo de cess o da sala tendo sido estipulada na cl usula sexta dentre outras a responsabilidade da cession ria de arcar com os custos locat ceos anexo ID Todavia esta obriga o contratual vinha sendo descumprida at a data de encerramento dos nossos trabalhos de execu o sendo que a nica provid ncia formal adotada pelo TRT ES foi uma solicita o no sentido de se obedecer o termo pactuado feita em 14 02 2003 anexo III ainda durante a gest o do antecessor da Ex ma Senhora Ju za Maria Francisca dos Santos Lacerda atual ocupante do cargo de Presidente do TRT ES Cabe destacar que o par grafo segundo da cl usula mencionada estipula que a desobedi ncia de tais responsabilidades por parte do cession rio motivo para a rescis o imediata do instrumento firmado 3 3 2 Crit rios artigo 1 do Decreto n 99 509 90 artigo 66 da Lei n 8 666 93 e item 9 2 4 do Ac rd o Plen rio TCU n 61
100. do seu lote com a demarca o dos lotes da reserva legal e o mapa de uso do solo assegura a renda da madeira e ainda adquire conhecimento da estrutura de sua floresta atrav s do invent rio florestal possibilitando a extra o de outros bens n o madeireiros de sua reserva florestal Com a organiza o do trabalho comunit rio a expectativa de que os colonos possam intensificar o uso do solo aumentando a produtividade de sua lavoura Com isso a rea convertida em lavoura pode ser inferior a 20 da gleba disponibilizando maior rea ao manejo florestal 2 3 1 9 O fator impeditivo para implanta o de efetiva pol tica fundi ria na Amaz nia falta de efetividade na orienta o do Estado sobre atividades a serem induzidas por meio de interven es p blicas Geralmente implantam se pol ticas que estimulam o desmatamento com sistemas de produ o simplistas monoculturas muitas vezes incompat veis com as restri es ambientais Por vezes as pol ticas n o prov em as condi es m nimas que permitam aos colonos se 105 fixarem nos lotes Assim ap s exaurirem os recursos naturais eles migram para novas reas de fronteira 2 3 1 10 Poucas linhas de cr dito para o setor florestal e muitos condicionantes para liberar os financiamentos podem propiciar o est mulo a outras atividades com maior disponibilidade de cr dito Como ocorre com a agricultura que disp e de v rias linhas de cr dito para atender aos pequeno
101. dos Magistrados Trabalhistas no Estado do Esp rito Santo AMATRA ES o uso de salas alugadas pelo TRT ES ante a infring ncia ao disposto no art 1 do Decreto n 99 509 90 adotando as medidas necess rias ao ressarcimento pela Associa o dos valores pagos pelo Tribunal empresa propriet ria do im vel a t tulo de aluguel pelas salas utilizadas 3 Compulsando os autos verifico que a Associa o dos Magistrados Trabalhistas do Estado do Esp rito Santo AMATRA ES permanece inadimplente quanto ao cumprimento da CL USULA SEXTA do Termo de Contrato de Cess o de Direito Real de Uso TRT N 06 02 fls 10 13 qual seja CL USULA SEXTA Ficam a cargo da CESSION RIA todas as despesas relativas ao im vel cedido tais como aluguel condom nio IPTU energia el trica etc O valor mensal do aluguel o estipulado no Contrato de Loca o n TRT 10 99 firmado entre a CEDENTE e a Proje o e Incorpora o Ltda em 29 07 99 cujo pre o atual de R 252 21 duzentos e cinq enta e dois reais e vinte e um centavos por m s podendo ser reajustado anualmente pelo INPC 4 A situa o que se apresenta vale dizer inadimpl ncia da AMATRA ES e in rcia do TRT ES em cobrar as d vidas provenientes do referido contrato conduzem rescis o prevista no Par grafo segundo da referenciada cl usula sexta in verbis Par grafo segundo O n o recolhimento dos valores devidos no prazo de at 30 dias contados do recebi
102. e 003 fl 285 do anexo 1 que a administra o contratante induziu a maior parte das empresas concorrentes de forma contradit ria a contemplarem em suas propostas os quantitativos de pessoal estipulados no Edital A empresa Rufolo sagrou se vencedora do certame ao propor uma equipe de 85 profissionais N o h d vida de que as demais licitantes em sua esmagadora maioria tenderam a seguir o dimensionamento de pessoal estabelecido pelo instrumento convocat rio confirmado pelas notas de esclarecimentos prestadas pela Infraero como demonstram as seguintes propostas Interativa 109 profissionais fl 193 do anexo 1 Corpus 110 fl 200 do anexo 1 Vigo 110 fl 207 do anexo 1 Hope 110 fl 212 do anexo 1 Monteverde 110 fl 217 do anexo 1 Projel 110 fl 227 do anexo 1 Angel s 333 fl 235 do anexo 1 Soubessem as demais concorrentes da possibilidade de reduzirem os quantitativos de pessoal sem estarem adstritas estimativa de empregados estipulados no Edital haveria grande probabilidade de ofertarem propostas mais competitivas N o razo vel a informa o da empresa p blica de que era plaus vel o quantitativo m nimo de 73 empregados a serem alocados na execu o dos servi os Conforme mencionado os esclarecimentos prestados pela pr pria entidade estatal exigiam que a equipe de profissionais a constar das propostas deveria ser aquela estimada pelo Edital 110 empregados O fato de as empresas interessadas ter
103. e Investimentos Estrat gicos do Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o para atuar como canal de comunica o com este Tribunal com o objetivo de facilitar o acompanhamento da implementa o das determina es e recomenda es do TCU 12 1 2determinar Secretaria Nacional de Habita o do Minist rio das Cidades que remeta ao Tribunal de Contas da Uni o no prazo de 90 noventa dias plano de a o contendo o cronograma de ado o das medidas necess rias implementa o das recomenda es prolatadas com o nome dos respons veis pela implementa o dessas medidas 12 1 3recomendar Caixa Econ mica Federal que ajintensifique o apoio e os recursos destinados ao trabalho social desenvolvido sob a coordena o de seus t cnicos sociais de forma a colaborar com os munic pios na elabora o e implementa o de seus projetos b sistematize as informa es sobre o trabalho social realizado pelas prefeituras municipais de forma a subsidiar avalia es p s ocupacionais dos impactos da implementa o das a es 12 1 4determinar a Caixa Econ mica Federal que a proceda devida responsabiliza o do agente executor pelas falhas apresentadas no objeto do Contrato de Repasse n 110896 00 b encaminhe ao Tribunal de Contas da Uni o em meio magn tico no prazo de 90 noventa dias informa es atualizadas e detalhadas sobre as justificativas que ensejaram o atraso e paralisa o na execu o de contratos de r
104. e Maria de Oliveira Superintendente a partir de 14 06 96 CPF 201 893 119 91 Advogado constitu do nos autos n o consta Sum rio Inspe o realizada para apurar ind cios de irregularidades praticadas no mbito da Superintend ncia Regional do Incra no Paran noticiados por ocasi o das audi ncias p blicas relativas Proposta de Fiscaliza o de Controle n 16 de 29 09 99 aprovada pela Comiss o de Agricultura e Pol tica Rural da C mara dos Deputados Remessa das informa es colhidas aludida Comiss o Encaminhamento de c pias Arquivamento dos autos RELAT RIO Trata se de processo de Acompanhamento constitu do em obedi ncia ao item 8 5 3 da Decis o Plen ria n 331 2002 por meio da qual este Tribunal ap s apreciar Relat rio de Auditoria realizada no Instituto Nacional de Coloniza o e Reforma Agr ria Incra determinou que a Secex PR apurasse os ind cios de irregularidades ocorridos na Superintend ncia Estadual daquela autarquia no Paran A documenta o que deu suporte aos aludidos ind cios resultante de audi ncias p blicas promovidas em 1999 pela Proposta de Fiscaliza o de Controle n 16 de 29 09 99 aprovada pela Comiss o de Agricultura e Pol tica Rural da C mara dos Deputados que teve por objetivo fiscalizar o INCRA suas Superintend ncias Regionais e a Reforma Agr ria e est o abaixo indicadas fl 73 VP a den ncia de falta de assist ncia nos assentamentos b declara o
105. e determina es Encaminhamento de c pia do Ac rd o acompanhado do Relat rio e Voto que o fundamentam e do inteiro teor do relat rio elaborado pela Equipe de Auditoria a diversos rg os Autoriza o para a divulga o do inteiro teor do Relat rio de Auditoria de Natureza Operacional elaborado pela Equipe de Auditoria Arquivamento RELAT RIO Trata se de relat rio de auditoria de natureza operacional realizada no per odo de 15 10 a 12 12 2003 com foco em a es governamentais eficazes no sentido de proteger o meio ambiente na Regi o Amaz nica permitindo seu desenvolvimento e dentro desse tema tendo como objetivo estudar experi ncias de emprego de t cnicas de manejo florestal sustent vel na Amaz nia identificando as a es que obtiveram xito em promover o desenvolvimento sustent vel da regi o e que poderiam ser apoiadas e adotadas pelo Governo Federal bem como apresentar recomenda es para melhoria do desempenho da atua o governamental na prote o ambiental Adoto como parte deste o Relat rio da lavra da equipe de auditoria acostado s fls 4 34 com cujas conclus es manifestaram se de acordo a Diretora da rea e o Titular da Secob fls 104 passando a dele transcrever suas partes essenciais 1 Introdu o 1 1 Diferentes crit rios s o utilizados para definir os limites geogr ficos da Regi o Amaz nica Para realiza o deste adotou se a defini o legal inciso IV do par grafo 2
106. efici ncia A distribui o de energia el trica por constituir monop lio natural definida constitucionalmente como servi o p blico logo sujeita ao princ pio da publicidade N o h pois fundamento legal para o sigilo das informa es relativas aos reajustes e revis es tarif rias V Conclus o e Proposta 61 N o foi afastado o procedimento definido em lei de limitar os repasses dos valores de compra de energia s tarifas aplic veis ao mercado de refer ncia N o se verifica pois a 190 afirma o do denunciante de que os repasses deixaram de ser limitados ao Valor Normativo desde de 01 06 2001 62 A valora o da energia de curto prazo pelo Valor Normativo Competitivo VNC contraria o contrato de concess o e ocasiona o aumento no ndice de Reajuste Tarif rio comparativamente com o que seria obtido se fossem utilizados os valores reais de aquisi o dessa energia limitados ao Valor Normativo Competitivo Ressalte se que o valor normativo constitui o limite de repasse s tarifas dos pre os negociados nos contratos iniciais bilaterais de longo prazo e de curto prazo em que se inclui os negociados no MAE mercado spot 63 4 comercializa o de energia no mercado spot apresenta um risco naturalmente elevado O repasse de resultados da comercializa o nesse mercado aos consumidores transferiria a eles esse risco tornando os ganhadores em alguns momentos e perdedores em outros 64 Al m disso a forma de re
107. entanto de m qualidade e p ssima compacta o posto que todas as eros es anteriormente detectadas est o novamente expostas e mais novas eros es se formaram no trecho Conforme se depreende do anexo Relat rio Fotogr fico foram mal corrigidas as eros es das estacas 104 96 e 92 nas quais o material depositado j correu devido m compacta o e aus ncia de canaleta para condu o de enxurrada Al m disso surgiram novas eros es nas estacas 111 encabe amento da ponte sobre Ribeir o gua Limpa e 93 no bordo de Sa da D gua em Degraus o que denota que os servi os realizados ao longo de todo o aterro deixam a desejar em termos de qualidade e durabilidade posto que n o resistiram nem por quatro meses de dezembro de 2003 a mar o de 2004 7 Quanto quest o das deforma es e rachaduras temos que dividir os coment rios em duas situa es Em primeiro lugar temos que informar que as deforma es detectadas na pista constru da anteriormente ltima mobiliza o da empresa e n o liberada ao tr fego pista esquerda estacas 46 113 foram novamente detectadas sob rasa capa de material asf ltico nas estacas 70 e 87 Tal servi o da empreiteira apenas transformou rachaduras em deforma es em nada corrigindo o defeito estrutural do pavimento apenas escondendo o como se verifica no Relat rio Fotogr fico Ainda nesse trecho agora na pista direita com tr fego verificamos grande deforma o do pavimento n
108. estados da regi o da Amaz nia Legal Roraima Rond nia Acre Amazonas Amap Par Mato Grosso a oeste do meridiano 44 W no Maranh o e acima do paralelo 13 S nos estados de Tocantins e Goi s Comiss o de Defesa do Consumidor Meio Ambiente e Minorias da C mara dos Deputados e Ministra do Meio Ambiente o Relat rio VOTO 110 O relat rio ora sob exame decorrente de trabalho de auditoria ao mesmo tempo ambicioso e exaustivo proporciona uma adequada vis o da atividade e das experi ncias de manejo florestal sustent vel Reputo acima de qualquer discuss o a import ncia estrat gica da rea auditada e sua relev ncia social tendo em vista a premente necessidade de buscar se o desenvolvimento sustent vel da Amaz nia Legal sem descurar da prote o quele meio ambiente Consoante registrado pela equipe de auditoria ademais para que determinada pr tica possa ser considerada sustent vel ela deve ser economicamente vi vel ecologicamente correta e socialmente justa Nesse sentido alvissareiro constatar que o manejo florestal como forma de explora o exemplo de boa pr tica de prote o e promo o do desenvolvimento da Floresta Amaz nica e efetivamente pode ser considerado sustent vel Por outro lado verifico que embora tenham sido reconhecidos todos os m ritos do manejo florestal sustent vel e das experi ncias j em funcionamento de tal pr tica foram tamb m identificadas diversas fra
109. inciso IV do novo Regimento Interno deste Tribunal aprovado pela Resolu o n 155 de 4 12 2002 trago este processo ao Plen rio em raz o de que se est propondo a reitera o de determina o expedida por delibera o deste Colegiado Quanto ao m rito entendo adequadas as propostas sugeridas pela Secex ES no sentido de ser fixado prazo improrrog vel para que a FUNASA cumpra o disposto na Decis o n 002 2001 Plen rio encaminhando ao Controle Interno a TCE j instaurada inadmiss vel sob qualquer argumento que uma delibera o desta Corte se encontre pendente de atendimento h mais de tr s anos n o obstante as diversas tentativas empreendidas pela unidade t cnica deste Tribunal naquele Estado O caso vertente amolda se perfeitamente disposi o legal contida no inciso IV do art 58 da Lei n 8 443 92 devendo o respons vel ser alertado sobre a possibilidade de aplica o de multa al m da possibilidade tamb m prevista no inciso VII do mesmo artigo de imposi o de multa nos casos de reincid ncia no descumprimento de determina o do Tribunal Ante o exposto acolhido o parecer da unidade t cnica encaminho meu voto no sentido de que o Tribunal adote o ac rd o que ora submeto considera o deste Plen rio T C U Sala das Sess es Ministro Luciano Brand o Alves de Souza em 14 de abril de 2004 HUMBERTO GUIMAR ES SOUTO 133 Ministro Relator AC RD O N 428 2004 TCU Plen rio 1 Process
110. inclu das as mulheres e pessoas que vivem na pobreza seguran a jur dica quanto posse e igualdade de acesso terra assim como prote o eficaz frente aos desalojamentos for ados que sejam contr rios lei tomando em considera o os direitos humanos e tendo presente que as pessoas sem teto n o devem ser penalizadas por sua condi o Agenda Habitat par grafo 61 b 3 58No Programa Morar Melhor a Caixa normalizou a exig ncia da regulariza o fundi ria prevendo a comprova o de aquisi o da propriedade com a devida anota o no Registro de Im veis competente ou declara o do Chefe do Poder Executivo de que os moradores s o os propriet rios das unidades benefici rias no caso de interven o intradomiciliar em reas j regularizadas ou b posse do im vel em rea desapropriada pelo Ente P blico com comprova o por meio de termo de imiss o provis ria de posse obrigatoriamente concedida por juiz ou c rea devoluta com comprova o por meio de matr cula imobili ria ou certid o expedida pelo rg o respons vel ou d comprova o de posse pelos benefici rios h mais de 5 cinco anos sem oposi o judicial mediante senten a judicial declarat ria ou eldeclara o do Chefe do Poder Executivo de que a rea de dom nio p blico e est no nome do proponente quando se tratar de uso comum do povo ou de dom nio p blico a exemplo de ruas pra as estradas e rios ou f posse conse
111. leitos 2 Mediante a Decis o n 1439 2002 Plen rio este Tribunal determinou ao Fundo Nacional de Sa de que realizasse vistoria in loco e juntasse o relat rio resultante ao processo de Tomada de Contas Especial j instaurado pela unidade 171 3 Conforme informado pelo Sr Coordenador Geral de Execu o Or ament ria Financeira e Cont bil do Fundo Nacional de Sa de em resposta dilig ncia promovida pela Secex AM o processo de Tomada de Contas Especial n 25000 002596 98 45 referente ao conv nio encontrava se na unidade aguardando o resultado dos trabalhos de verifica o in loco realizados em cumprimento decis o desta Corte fls 64 4 Essas informa es demonstram que o FNS vem envidando esfor os para dar atendimento delibera o plen ria n o obstante a car ncia de recursos humanos e de meios materiais enfrentada Por conseguinte entendo n o estar caracterizada situa o que justifique a aplica o de multa tal como proposto inicialmente pela instru o 5 Por outro lado deve ser considerado que mais de um ano se passou desde que este Tribunal determinou a realiza o de vistoria e a juntada do respectivo relat rio quele processo de contas que por sua vez havia sido instaurado ainda em 1998 6 Assim penso que o caso deve ter seu desfecho sem maior demora por m saliento que o envio do processo a este Tribunal n o depende exclusivamente do FNS visto que h necessidade do pr vio pronunciamento do
112. m s anterior data do reajuste em processamento e o do m s anterior Data de Refer ncia Anterior Na hip tese de n o haver um ndice suced neo a ANEEL estabelecer novo ndice a ser adotado X N mero ndice definido pela ANEEL de acordo com Subcl usula Nona desta Cl usula a ser eventualmente subtra do ou acrescido ao IVI VPBo Valor da Parcela B referida na Subcl usula anterior considerando se as condi es vigentes na Data de Refer ncia Anterior e o Mercado de Refer ncia calculada da seguinte forma VPBo R o VPA Onde VPAo Valor da Parcela A referida na Subcl usula anterior 186 considerando se as condi es vigentes na Data de Refer ncia Anterior e a energia comprada em fun o do Mercado de Refer ncia VPA Valor da Parcela A referida na Subcl usula anterior considerando se as condi es vigentes na data do reajuste em processamento e a energia comprada em fun o do Mercado de Refer ncia 27 0 2 do Art 10 da Lei n 9 648 de 27 de maio de 1998 determina que a ANEEL estabele a crit rios que limitem os repasses do custo da compra de energia el trica bilateralmente negociada para as tarifas de fornecimento aplic veis aos consumidores cativos 28 0 processo para estabelecimento desses limites ou Valores Normativos VN iniciou se com a publica o da Resolu o ANEEL n 266 98 de 13 de agosto de 1998 na qual foram estabelecidos os procedimentos para
113. madeiras por parte de algumas empresas da regi o tem ocasionado preju zos n o s ambientais mas tamb m econ micos e sociais Foi divulgado na imprensa o resultado de uma auditoria realizada pelo Ibama sobre a a o criminosa de 182 empresas madeireiras em munic pios no Par O trabalho identificou a adultera o e falsifica o de 1 263 Autoriza es de Transporte de Produtos Florestais ATPF bem como a sonega o de R 45 milh es em impostos na comercializa o ilegal de mais de 45 mil metros c bicos de madeira 2 2 1 10 Uma das causas da situa o descrita o fato de a obten o de autoriza o para desmatamento ser muito mais simples do que a obten o da aprova o do plano de manejo Isso se deve excessiva burocracia no processo de aprova o de PMF e libera o de ATPF descumprimento dos prazos de aprova o estabelecidos na IN MMA n 04 2002 e falta de padroniza o dos crit rios de avalia o t cnica dos planos Os fatos apresentados s o fatores end genos ao processo de manejo que limitam a dissemina o dessa pr tica em toda Amaz nia 2 2 1 1 Al m disso o custo da madeira ilegal mais baixo para os madeireiros pois n o est o embutidos os custos da legalidade como pagamento de impostos benef cios trabalhistas aprova o dos planos de manejo entre outros Tamb m o desmatamento legal proporciona uma fonte de madeira barata pois com o intuito de liberar reas para pastagens e agricultura
114. maior parte dos casos estudados as unidades est o em reas perif ricas distantes das regi es com maior disponibilidade de infra estrutura e servi os essenciais como transporte e equipamentos educacionais e de sa de 11 80s resultados obtidos mostram ainda que houve diferentes graus de evas o de benefici rios nos projetos estudados Os maiores ndices foram detectados em Palmas TO onde em um pouco mais de um ano uma em cada quatro fam lias contempladas n o estava mais residindo na moradia recebida 11 90utrossim houve evid ncia quanto contribui o do Programa como instrumento de inclus o social dos benefici rios O fato das fam lias passarem a habitar um espa o pr prio que contemple boas condi es de infra estrutura salubridade e seguran a dignifica seus habitantes melhorando inclusive a auto estima das fam lias 11 10As informa es relativas renda familiar indicaram que a sele o dos benefici rios pelos agentes executores locais n o est plenamente focada no atendimento do p blico alvo do Morar Melhor pois embora a maioria dos entrevistados tenha declarado ter renda compat vel observou se presen a de fam lias com renda superior ao limite de tr s sal rios m nimos Em S o Bernardo do Campo SP detectou se 23 das fam lias com renda acima do preconizado enquanto em Campo Grande MS essa parcela foi de 15 e em Palmas TO de 11 Por outro lado nos munic pios do interior do Rio Grande do Norte uma das
115. maior tempestividade de sua atua o com vistas a incentivar a legalidade da atividade madeireira na regi o 2 3 Quest o 3 O que necess rio para que sejam aplicados os conhecimentos adquiridos com os projetos de manejo florestal pelo Governo Federal 2 3 1 Achado 4 Pol ticas fundi rias na regi o da Amaz nia Legal prejudicam a implanta o do manejo florestal 2 3 1 1 As pol ticas fundi rias devem ser analisadas com base na atual situa o fundi ria do territ rio nas limita es ambientais da regi o nas interven es governamentais e na legisla o que disciplina o uso da terra 104 2 3 1 2 Segundo trabalho Fatos Florestais da Amaz nia apresentado em anexo 47 das terras no Brasil s o devoluta ou sem titularidade definida 29 representam terras p blicas protegidas compreendendo Terras Ind genas Unidades de Conserva o e reas Militares e somente 24 s o terras privadas tituladas Sendo as terras privadas ocupadas da seguinte forma 42 com pastagens 6 de culturas anuais 1 de culturas perenes 3 terras abandonadas e 48 de florestas Portanto quase metade das terras privadas da regi o possuem cobertura florestal 2 3 1 3 Outro ponto importante refere se ao potencial uso do ecossistema Regi es com precipita o acima de 2 200 mm ano caracter stica de 45 da Amaz nia n o s o recomendadas para atividade agropecu ria segundo estudo realizado pelo Imazon e Banco Mundial 2 3 1 4 Projeto
116. merece prosperar SR ISMAEL GOMES MAR AL 24 Alega o Adota se as raz es dos fundamentos do Exmo Sr Juiz Saulo Em dio dos Santos fls 3 vol 3 25 An lise Essas raz es foram devidamente apreciadas na an lise do recurso do Sr Saulo Em dio dos Santos 26 Alega o O recorrente sempre agiu de boa f Em data anterior a sua nomea o a SECEX GO foi consultada e manifestou se pela legalidade da nomea o N o houve dano ao Er rio fls 3 5 e 7 vol 3 27 An lise O elemento subjetivo do recorrente n o foi considerado na decis o impugnada pois o entendimento de que a nomea o foi ilegal independe da an lise da exist ncia de boa ou m f O fato de n o haver dano ao Er rio n o torna l cito o ato praticado em desacordo com as normas legais e tampouco impede a aplica o de multa com fulcro no art 58 II da Lei n 8 443 92 28 A consulta SECEX GO por sua vez n o est comprovada nos autos Ademais as Unidades T cnicas desta Corte n o possuem compet ncia sem autoriza o dos membros do TCU para orientar os gestores e respons veis 29 Alega o Foi violado o devido processo legal pois o recorrente n o foi intimado para participar do processo desde o in cio fls 4 e 7 vol 3 30 An lise N o foi violado o devido processo legal porque a decis o impugnada antes de determinar qualquer provid ncia que pudesse violar eventual direito subjetivo possibilitou ao recorrente o exerc cio
117. micas e ambientais da regi o 2 1 1 1 A principal regra do manejo sustent vel a colheita de madeira compat vel com a recupera o da floresta Al m disso o empreendedor assume compromissos como minimizar os impactos ambientais e sociais da atividade agregar valor floresta e produzir benef cios popula o Com o manejo adequado a extra o de madeira dever ocupar sem d vida o lugar de principal atividade econ mica sustent vel a garantir a gera o de emprego e renda e a conserva o dos atributos da floresta afirmou o Sr Tasso Rezende diretor adjunto do Programa Nacional de Florestas 2 1 1 2 Atualmente o mercado florestal na Amaz nia estimado em mais de 2 mil unidades industriais com uma receita de US 2 5 bilh es por ano gerando 250 mil empregos diretos O setor de madeira e subprodutos responde por cerca de 20 das exporta es do agroneg cio sendo inferior apenas ao complexo soja 25 e complexo carnes 22 anexo 2 1 1 3 A certifica o florestal garante a origem do produto florestal Ela atesta que a madeira utilizada num produto oriunda de uma floresta manejada de forma ecologicamente adequada socialmente justa e economicamente vi vel e no cumprimento de todas as leis vigentes S o realizadas auditorias externas para avaliar e acompanhar as atividades desenvolvidas pelas empresas certificadas Dessa forma assegura a manuten o da floresta e contribui para o desenvolvimento social
118. mico Ecol gico regulariza o fundi ria concess o florestal incentivos fiscais para explora o sustent vel fomento assist ncia t cnica florestal recupera o de reas degradadas e nfase na moderniza o da fiscaliza o conforme item 2 3 2 14 4 1 5 Recomendar ao Incra que I considere a aptid o florestal nos Projetos de Desenvolvimento de Assentamento PDA da regi o Amaz nica propiciando condi es estruturais e financeiras favor veis explora o sustent vel dos recursos naturais conforme item 2 3 1 15 II promova prioritariamente nas reas de conflito a regulariza o fundi ria conforme item 2 3 1 15 4 1 6 Recomendar Secretaria de Desenvolvimento da Produ o MDIC que estude estrat gias para ampliar a divulga o no mercado mundial das potencialidades das madeiras tropicais brasileiras com vistas a ampliar o n mero de esp cies comercializadas no exterior conforme item 2 3 2 16 4 1 7 Recomendar Secretaria de Log stica e Tecnologia da Informa o MP e Ibama que estudem formas de viabilizar a inclus o de dispositivos regulamentares da Lei n 8 666 93 que garantam a legalidade dos produtos provenientes de recursos madeireiros nas compras do poder p blico conforme item 2 3 2 17 4 1 8 Encaminhar c pia da Decis o que vier a ser adotada pelo Tribunal assim como do Relat rio e do Voto que a fundamentarem bem como do inteiro teor do presente relat rio a todos governadores dos
119. morosidade e solu o de continuidade na implementa o dos projetos 5 49Do lado do Governo Federal a intermit ncia do fluxo de libera o do repasse e o contingenciamento do or amento refletem sua incapacidade de executar o volume de emendas ao or amento anual Do lado do ente executor reduzida capacidade de gerar recursos para aloca o contrapartida m nima obrigat ria e adicional 5 50Essa constante insufici ncia financeira das partes contratantes aliada s falhas na documenta o t cnica apresentada e na execu o das obras demonstra defici ncia de planejamento porque indica que as partes est o se comprometendo al m de suas capacidades financeiras e gerenciais Esses fatores podem ser concebidos como principais causas da baixa efic cia do programa Considerando que fam lias est o deixando de ser atendidas em virtude desses estorvos continuando assim a viverem em situa o prec ria de habitabilidade pode se afirmar tamb m que o Programa fica comprometido na sua efetividade 5 510s dados sobre obras atrasadas e paralisadas demonstram o quanto se precisa avan ar em prol de uma maior efic cia no gerenciamento dos recursos governamentais alocados s a es do Morar Melhor 5 524 an lise dos contratos de repasse extrapola o escopo desta auditoria que procurou n o ficar restrito aos aspectos instrumentais do Programa mas sim analisar sua efic cia e efetividade perante seus objetivos No entanto em face do proble
120. n o deva ser arquivado mas apensado oportunamente s contas especiais em quest o 6 A prop sito malgrado o valor da d vida origin ria seja no montante aproximado de R 6 500 00 vale observar que uma vez esgotadas as medidas administrativas internas e instauradas as contas especiais essas necessariamente dever o ser encaminhadas a este Tribunal Cumpre ressaltar nos termos do art 71 inciso II da Constitui o Federal e do art 1 inciso I da Lei n 8 443 1992 que compete somente a esta Corte o julgamento ou a ado o das demais provid ncias relativas s contas daqueles que derem causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte preju zo ao Er rio inclusive se for o caso o seu arquivamento conforme previsto no art 93 da mencionada Lei 7 Ademais o art 7 da IN TCU n 13 1996 determina que quando o dano for de valor inferior quantia definida para remessa imediata da TCE a esta Corte hoje R 20 000 00 a tomada de contas especial ser elaborada de forma simplificada por meio de demonstrativo e anexada ao processo da respectiva tomada ou presta o de contas anual Todavia tendo em vista que as presta es de contas referentes aos exerc cios em que ocorreram as pr ticas questionadas 1998 1999 e 2000 j foram apreciadas por este Tribunal entendo necess rio fixar prazo para que o Conferp ultime as provid ncias pertinentes cabendo ainda determinar Secretaria Federal de Controle Inter
121. ncia das a es cargo da Funda o Nacional de Sa de Creio assim que talvez seja de maior efetividade que este Tribunal fixe agora prazo improrrog vel para que a Funda o Nacional de Sa de ultime os procedimentos de sua al ada sob pena de aplica o de multa mormente quando se verifica que o novo prazo de trinta dias solicitado pela Funasa j inclusive expirou no ltimo dia 28 de abril 7 Assim considerando que a mat ria em an lise assemelha se relatada pelo eminente Ministro Ubiratan Aguiar proponho o encaminhamento dos autos ao Gabinete do Ministro Relator Augusto Sherman Cavalcanti sugerindo que este Tribunal fixe agora prazo improrrog vel para que o Fundo Nacional de Sa de FNS encaminhe a esta Corte de Contas a Tomada de Contas Especial n 25 000 002596 98 45 concernente irregularidade na execu o do Conv nio n 117348 93 firmado com a Prefeitura Municipal de Juta AM sob pena de aplica o de multa nos termos do art 58 IV 1 da Lei 8 443 92 c c o art 267 VII do Regimento Interno do TCU o Relat rio VOTO Esta Representa o foi originalmente encaminhada pelo Sr Jo o dos Santos Pereira Braga Conselheiro Presidente do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas noticiando irregularidades na aplica o de recursos do conv nio firmado entre o Munic pio de Juta AM e o Fundo Nacional de Sa de por meio da Portaria n 30 93 visando constru o de um hospital com doze
122. o projetos de explora o rural na Amaz nia deveriam necessariamente incluir a explora o de bens e servi os florestais para se tornarem economicamente vi veis cumprindo a legisla o 2 3 1 6 Conclui se que pol ticas fundi rias na Amaz nia deveriam considerar primordialmente a aptid o da regi o Isso poderia ser alcan ado por meio de um macro zoneamento identificando regi es prop cias agricultura pecu ria aquicultura ou ao manejo florestal Identificada a voca o econ mica da regi o o poder p blico deveria implantar ou incentivar projetos compat veis com as restri es ambientais existentes e al m disso deveria dar condi es estruturais e financeiras sustentabilidade do empreendimento tendo como par metros as limita es legais ao uso da terra 2 3 1 7 Projetos de florestas comunit rias como o desenvolvido pela Maflops podem ser o exemplo para implanta o de pol ticas fundi rias na regi o O referido projeto busca organizar comunidades assentadas pelo Incra e desenvolver o planejamento da explora o florestal nessas reas de assentamento Dota as com infra estrutura como estradas pontes e outros servi os que deveriam ser providos pelo poder p blico 2 3 1 8 Como resultado dessa parceria o empres rio alcan a seus objetivos tem acesso ao bem madeireiro e assegura seu estoque florestal J a comunidade pode contar com as infra estruturas montadas tem o planejamento racional
123. o de interesse social e de utilidade p blica acarreta uma s rie de privil gios aos entes a quem foram reconhecidas essas qualidades como a isen o de contribui es previdenci rias Todavia note se que esses privil gios devem estar previstos em cada lei espec fica visto que estabelecem exce es a regras gerais No caso da Lei de Licita es observa se que n o h previs o que determine a atribui o de tratamento diferenciado a pessoas jur dicas declaradas de interesse social e de utilidade p blica quando da contrata o dos servi os prestados por essas entidades Administra o P blica Por conseguinte as disposi es dos arts 11 e 15 da Lei n 9 637 98 n o repercutem sobre a aplica o do art 24 inciso XXIV da Lei n 8 666 93 o que significa que n o h autoriza o legal para que os efeitos da qualifica o de Organiza es Sociais de um ente federado se estendam contrata o efetuada por esfera de governo diversa mediante dispensa de licita o fundada no referido dispositivo 19 Todos esses requisitos relativos pessoa do contratado estabelecidos pelo art 24 inciso XXIV da Lei de Licita es caracterizam o que a doutrina denomina dispensa em raz o da pessoa classifica o essa aplic vel a outros incisos do mesmo artigo como por exemplo o inciso XX contrata o de associa o de portadores de defici ncia f sica para fornecimento de m o de obra e o inciso XXII contrata o de fornec
124. o embara o enfrentado pelos agentes executores sugerido que se recomende ao rg o gestor do programa a presta o de apoio ao desenvolvimento institucional dos munic pios para que eles possam se desincumbir apropriadamente dos servi os administrativos requeridos na defini o de prioridades e na elabora o condu o e integra o dos projetos 9 Tamb m figura como contraproducente para os objetivos do programa a sistem tica de libera o antecipada de recursos para a conta dos agentes executores na condi o de bloqueio at que estes estejam prontos para a implanta o do projeto ou regularizem o andamento de obras paralisadas Com isso recursos que poderiam servir a outros projetos livres de obst culos deixam de ser aplicados oportunamente dando causa a uma sensa o de inexist ncia ou imobilidade da a o p blica preciso portanto repensar a forma de gerenciamento das disponibilidades financeiras para que n o aconte a como hoje em dia a reten o de R 121 5 milh es em contas correntes numa espera indefinida pela ado o das provid ncias condicionantes do uso 10 Se de um ponto de vista restrito aos resultados dos projetos financiados o Morar Melhor mostra se positivo com ressalvas quanto a chances de aperfei oamento o mesmo n o se pode dizer do programa sobre a sua capacidade de modificar substancialmente o panorama do d ficit habitacional da popula o de baixa renda O n mero de fam lias benef
125. o h 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de relat rio de auditoria de natureza operacional realizada no per odo de 15 10 a 12 12 2003 com foco em a es governamentais eficazes no sentido de proteger o meio ambiente na Regi o Amaz nica permitindo seu desenvolvimento e dentro desse tema tendo como objetivo estudar experi ncias de emprego de t cnicas de manejo florestal sustent vel na Amaz nia identificando as a es que obtiveram xito em promover o desenvolvimento sustent vel da regi o e que poderiam ser apoiadas e adotadas pelo Governo Federal bem como apresentar recomenda es para melhoria do desempenho da atua o governamental na prote o ambiental ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Plen ria ante as raz es expostas pelo Relator com fulcro no art 43 inciso I da Lei 8 443 92 e no art 250 incisos II e III do Regimento Interno desta Casa em 111 9 1 determinar ao Ibama que com fulcro na Instru o Normativa MMA n 04 de 4 de mar o de 2002 art 58 observe o prazo para an lise e aprova o dos planos de manejo 9 2 recomendar ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis Ibama que 9 2 1 adote medidas para desburocratizar o processo de aprova o dos planos de manejo florestal a fim de incentivar o setor madeireiro a adotar as pr ticas sustent veis 9 2 2 estude a viabilidade de aplica o de
126. o lhes sejam suficientes An lise da Unidade T cnica Os respons veis alegam que o prazo fixado para recebimento de pedidos escritos de esclarecimentos sobre o edital Item 2 7 do Edital da Tomada de Pre os n 001 2003 CPL DR SPI faz se necess rio para que a Comiss o Permanente de Licita o tenha condi es de analisar e responder em tempo h bil a todas as solicita es por ventura apresentadas Ressaltam ainda que a Comiss o Permanente de Licita o j havia se manifestado anteriormente quanto necessidade deste prazo conforme item 02 da Carta CPL DR SPI 0345 2003 de 21 07 2003 devidamente recebida pela Dellape em 22 07 2003 fls 123 124 Apesar do art 40 inciso VIII da Lei n 8 666 93 abaixo transcrito garantir aos interessados a possibilidade de obter junto Administra o elementos informa es e esclarecimentos relativos ao certame e s condi es para atendimento das obriga es necess rias ao cumprimento do objeto ele no entanto n o delimita data limite ou prazo espec fico para o exerc cio desse direito por eventuais interessados Art 40 O edital conter no pre mbulo o n mero de ordem em s rie anual o nome da reparti o interessada e de seu setor a modalidade o regime de execu o e o tipo da licita o a men o de que ser regida por esta Lei o local dia e hora para recebimento da documenta o e 138 proposta bem como para in cio da abertura dos envelopes
127. o passa de tr s sal rios m nimos 3 Em prol desse segmento mais pobre da popula o maior componente do d ficit habitacional foi criado o Morar Melhor programa de governo que teve o desempenho avaliado nesta auditoria 4 Pouco tempo atr s apresentei ao Tribunal os resultados de uma fiscaliza o no mesmo programa na qual foi efetivada uma an lise circunstanciada da composi o or ament ria e da execu o financeira do Morar Melhor processo TC 005 042 2000 3 Decis o n 447 2002 Plen rio Naquela ocasi o ressaltei a necessidade de aprofundamento da avalia o do programa em rela o ao cumprimento de seu objetivo de elevar os padr es de habitabilidade e de qualidade de vida da popula o de baixa renda 5 Assim a presente auditoria ainda que colocada em execu o no mbito do projeto firmado com o Reino Unido vem dar prosseguimento ao trabalho anterior completando o enfoque do Morar Melhor importante real ar esse ponto para evidenciar a verdadeira dimens o da abordagem do programa e a coes o que existe entre as duas fiscaliza es 6 Nesta oportunidade tr s aspectos relacionados ao programa mereceram um exame destacado a efetividade da a o p blica ou seja a medida do alcance das suas finalidades a equidade na promo o do benef cio como ferramenta de nivelamento social e a sustentabilidade dos resultados isto a possibilidade de perman ncia do ganho social ao longo do tempo que aca
128. o perfil geol gico do terreno a fim de evitar recalque o que poderia provocar rachaduras e afetar a estabilidade da base da caixa d gua 3 39No caso citado o Contratado foi o Estado de Goi s cujo interveniente executor foi a Ag ncia de Desenvolvimento Urbano AGEHAB O valor investido no empreendimento foi de R 148 500 sendo R 135 000 do OGU e R 13 500 de contrapartida Apesar dos problemas relatados n o houve glosa e a presta o de contas foi aprovada em 03 07 03 3 40Essas situa es n o devem ser toleradas pois representam perigo a crian as e idosos bem como potencial insalubridade decorrente da reten o da umidade 3 4 Entende se necess rio que se fa a a devida responsabiliza o do agente executor pelas falhas apresentadas no objeto do Contrato de Repasse n 110896 00 3 420 Contrato de Presta o de Servi os assinado entre a Caixa e o Minist rio das Cidades prev como responsabilidade do agente operador notadamente aquela empresa p blica acompanhar e atestar a execu o das obras e servi os objeto das contrata es efetuadas inclusive os derivados da aplica o da contrapartida Torna se necess rio portanto que o Gestor do Programa institua e normatize relat rio padr o de vistoria t cnica de engenharia p s ocupa o de forma a dar suporte ao rejexame da presta o de contas final luz das constata es de v cios e ou defeitos que vierem a ser verificados exigindo se do agente operador o
129. o seja relacionado s atividades inclu das em contrato de gest o celebrado com a esfera de governo qual pertence o rg o ou entidade contratante 9 3 dar ci ncia deste Ac rd o bem como do Relat rio e do Voto que o fundamentam ao consulente 9 4 arquivar o processo 10 Ata n 12 2004 Plen rio 11 Data da Sess o 14 4 2004 Ordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Valmir Campelo Presidente Marcos Vinicios Vila a Humberto Guimar es Souto Adylson Motta Walton Alencar Rodrigues Guilherme Palmeira Ubiratan Aguiar e os Ministros Substitutos Lincoln Magalh es da Rocha e Augusto Sherman Cavalcanti Relator 12 2 Auditor presente Marcos Bemquerer Costa VALMIR CAMPELO Presidente AUGUSTO SHERMAN CAVALCANTI Ministro Relator Fui presente LUCAS ROCHA FURTADO Procurador Geral GRUPO II CLASSE IV PLEN RIO TC 004 467 2002 6 com 2 volumes Natureza Tomada de Contas Especial por convers o de Representa o Interessado Minist rio P blico do Estado de Alagoas AL Unidade Lar Batista Marcolina Magalh es Respons veis Lilia Ayres Martins da Paes CPF 123 971 724 53 ex Presidente e 38 Maria Madalena Chaves Pimentel CPF 580 612 584 04 ex 1 Tesoureira Advogados constitu dos nos autos Gessi Santos Leite OAB AL n 4 916 Manoel Leite dos Santos Neto OAB AL n 4 952 e Samuel Freitas Cerqueira OAB AL n 4 037 Sum ri
130. ou 103 construir rodovia de acesso os agricultores vendem seus direitos de extrair madeira em sua propriedade a pre os muito baixos 2 2 1 12 Os principais efeitos do problema descrito est o enumerados abaixo aumento de reas desmatadas provenientes de desmatamento e explora o de madeira ilegais redu o de arrecada o de impostos dados do Ibama como no caso j apresentado das empresas madeireiras do Par que sonegaram R 45 milh es em impostos na comercializa o ilegal de mais de 45 mil metros c bicos de madeira subemprego gerado pelas empresas madeireiras que agem na ilegalidade e n o cumprem a legisla o trabalhista Recomenda es e determina es 2 2 1 13 Recomendar ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis Ibama que I adote medidas para desburocratizar o processo de aprova o dos planos de manejo florestal a fim de incentivar o setor madeireiro a adotar as pr ticas sustent veis II estude a viabilidade de aplica o de mecanismos econ micos para compensar os custos ambientais provocados pelo desmatamento visando equiparar a competi o entre a madeira explorada com base em planos de manejo e a proveniente de desmatamento legal HI padronize os crit rios de avalia o t cnica para aprova o de planos de manejo florestal IV capacite seus funcion rios para a execu o de processos padronizados de avalia o e fiscaliza o dos planos de manej
131. p blica POSSE DO PRESIDENTE E DO VICE PRESIDENTE DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO Comunica o do Ministro Substituto Lincoln Magalh es da Rocha Senhor Presidente Senhores Ministros Senhor Procurador Geral Senhor Secret rio Geral das Sess es Tenho o prazer de registrar nos anais desta Casa de Contas a posse do novo presidente do Tribunal do Superior do Trabalho Ministro Vantuil Abdala bem como do Vice Presidente Reinaldo Leal e do Corregedor Reider Nogueira de Brito A mesa diretora dos trabalhos presidida pelo Ministro Francisco Fausto era composta dos presidentes de todos os tribunais superiores da Rep blica estando o T C U representado pelo presidente Valmir Campelo e o Ministro Berzoini representando o Sr Presidente da Rep blica Brasileiros de todos os quadrantes do territ rio nacional se faziam presentes para homenagear os nclitos magistrados da corte laboral em seu dia de gl ria e de triunfo o Presidente Francisco Fausto pela miss o cumprida os tr s novos dirigentes pela ingente tarefa que os espera De Muzambinho cidade natal do presidente empossando localizada no sul de Minas e vizinha de Areado vieram seus familiares e amigos e principalmente D Maria do Ros rio genitora do empossando presidente Autoridades de todos os n veis hier rquicos ali se encontravam presentes dos quais destaco os Ministros do Supremo Tribunal Federal Ayres de Brito e Marco Aur lio Mendes o Procurador Geral do
132. parcelas de maior relev ncia t cnica e de valor significativo mencionadas no par grafo anterior ser o definidas no instrumento convocat rio 12 Compulsa se o instrumento convocat rio e dele n o se extrai o mandamento do par grafo transcrito no precedente 13 Da leitura do art 30 par grafos e incisos da Lei das Licita es extrai se s m j que no caso presente a Administra o n o aplicou bem os princ pios da norma vejamos 14 Segundo a planilha de custos da vencedora do certame fl 159 do anexo DESCRI O VALOR R 10 intura geral interna em tinta acr lica com corre o do 1 876 25 revestimento Abertura de v o com tela de prote o para ventila o 664 50 15 4 segunda colocada fl 163 do anexo cotou os mesmos itens 10 e 11 de mesma descri o pelos seguintes valores itens 10 R 779 00 e 11 R 400 00 160 16 Considerando as propostas da vencedora e da segunda colocada nos valores totais respectivos de R 49 215 50 e R 57 779 00 conclui se que tomando se por base o maior percentual as parcelas de obras de engenharia representavam o percentual de 4 39 17 Isto considerando os valores licitados j que n o se encontra dispon vel no anexo VI fL 16 planilha de custo do convite em tela 18 V se pois que a desclassifica o da empresa reclamante n o guardou pouso no art 30 1 inciso l pois se assim o fosse n o seria inabilitada j que os servi os de r
133. pipoca f gado bovino carne bovina patinho amido de milho batata doce inhame e batata inglesa como descrito nas Notas Fiscais 8 Quanto pr tica irregular na formaliza o dos pagamentos que apesar de feitos mediante cheques nominativos os benefici rios dos cheques n o eram os fornecedores dos produtos adquiridos os respons veis alegam a relativamente ao cheque de R 300 00 trezentos reais destinado ao pagamento de frutas e verduras que os feirantes t m conta banc ria e s realizam vendas com pagamento em esp cie b sobre os cheques de R 5 000 00 e R 4 253 00 n o foram nominativos empresa por solicita o da pr pria empresa alegando problema em sua conta banc ria entretanto a quita o mencionando o n do cheque foi mencionada na pr pria nota fiscal 9 Dessa maneira poss vel dizer que n o h ind cios ou evid ncias concretas que possam levar conclus o da ocorr ncia de desvio desfalque ou locupletamento por parte das respons veis mas t o somente como assinala a instru o pr ticas administrativas que n o obedeceram ao termo de conv nio em sua cl usula quarta 10 Em que pese tais ocorr ncias minha manifesta o ao apreciar o m rito destas contas com o respeito de estilo proposta conclusiva de fls 121 122 formulada pelo Analista informante divergente em raz o de considerar no caso se tratar de impropriedade falha de natureza formal de que n o resultaram danos ao er
134. por parte dos gestores federais e agentes executores em rela o ao Programa como sua finalidade benef cios diretrizes para a sele o de fam lias origem dos recursos dispon veis para execut lo entre outras Al m disso o desenho do programa n o prev uma inst ncia de controle social como por exemplo conselhos locais 4 46Entende se necess rio portanto que se reveja a concep o do Programa de maneira a prever uma inst ncia de controle social local assim como se intensifique a divulga o de suas a es junto a entidades representativas dos benefici rios verificando se inclusive a possibilidade do estabelecimento de parcerias com ONGs associa es de moradores e movimentos sociais com a finalidade de fortalecer o controle e a participa o social 5 Morosidade e solu o de continuidade na implementa o de projetos Dificuldades na contrata o e repasse de recursos 5 1Considerando que a efetividade das a es do Programa Morar Melhor depende do aparato institucional administrativo dos governos municipais tendo em vista serem esses os executores dos projetos entendeu se necess rio diagnosticar quais os entraves enfrentados pelas prefeituras municipais na condu o local do Programa 5 2Na pesquisa postal realizada junto s prefeituras municipais foi questionado qual is dificuldade s vinha m sendo encontrada s na contrata o dos recursos do Programa Dos 203 question rios tabulados 193 95 1 apresen
135. que o adiamento da sess o p blica para recebimento de propostas garante aos interessados o car ter competitivo que obrigatoriamente deve nortear os certames licitat rios promovidos pela Administra o P blica An lise da Unidade T cnica Os respons veis alegam que em data anterior primeira impugna o apresentada pela Dellape Baptista e Biazzo Simon Advogados Associados a saber 17 07 2003 a Comiss o Permanente de Licita o da Unidade j havia se manifestado sobre a possibilidade de participa o de advogados associados quanto pontua o prevista no Anexo 09 Item 01 a atrav s da Carta CPL DR SPI 0332 2003 de 11 07 2003 a qual foi enviada a todos os interessados que retiraram c pias do edital conforme documentos s fls 108 121 inclusive Dellape que recebeu tal correspond ncia em 15 07 2003 conforme Aviso de Recebimento localizado fl 115 A Comiss o Permanente de Licita o manifestou se no documento acima mencionado em rela o a participa o de advogados associados ao corpo t cnico dos escrit rios de advocacia nos seguintes termos conforme transcri o fl 108 Ser o admitidas al m das formas explicitadas na al nea a do item 1 do Anexo 9 do edital para fins de comprova o do v nculo dos profissionais com a licitante a Contrato de Trabalho devidamente registrado na CTPS ou b Ficha de Registro de empregado ou c contrato de associa o devidamente averbado nos termo
136. que os poucos recursos alocados ao programa t m um impacto maior especialmente no Nordeste na diminui o do n mero de domic lios r sticos bem como naqueles sem unidade sanit ria Essas duas situa es de car ncia t m implica es diretas sobre a sa de dos moradores 3 5Houve tamb m evid ncia quanto contribui o do Programa como instrumento de inclus o social dos benefici rios O fato de as fam lias passarem a habitar um espa o pr prio que contemple boas condi es de infra estrutura salubridade e seguran a dignifica seus habitantes melhorando inclusive a auto estima das fam lias e reduz a exclus o social 3 6De pronto se observa pela baixa rela o recursos despendidos Ademanda por habita es que isoladamente o programa n o teria o prop sito de resolver o d ficit habitacional do Pa s As a es t m car ter paliativo pois segundo dados extra dos do SIAPF Sistema de Acompanhamento dos Programas de Fomento os recursos encontram se pulverizados em projetos de at R 5 000 00 embora a moda valor mais fregiiente tenha valor pr ximo a R 105 000 00 sendo a m dia de R 169 235 70 com desvio padr o de 7 682 87 3 7Segundo dados de junho de 2003 extra dos do SIAPF contabilizam se nos ltimos 4 anos 2000 a 2003 225 mil fam lias beneficiadas nas a es relacionadas produ o de moradias O n mero de moradias produzidas pelo Programa no entanto n o consta dessa base de dados mas cons
137. que vierem a suced lo a veda o quanto celebra o de contratos de repasse com entes executores signat rios de outro s contrato s de repasse no mbito da mesma a o programa cuja s obra s e ou servi o s esteja m paralisado s conforme crit rios a serem definidos pelo rg o gestor assim como adote provid ncias no sentido de estabelecer as condi es para renegocia o contratual dessas obras mJautorize o in cio de obras e ou servi os somente se e quando for efetuado o dep sito integral da contrapartida m nima obrigat ria quando esta for atendida por meio de recursos financeiros referente totalidade ou etapa do projeto mantendo a sob bloqueio em conformidade com as normas ora vigentes njcrie indicador de desempenho relativo aos contratos de repasse de obras que estejam na situa o paralisada atrasada ou n o iniciada h mais de tr s meses por motivos de responsabilidade do Contratante e da Contratada discriminado os por tipo de situa o como por exemplo contingenciamento or ament rio atraso no repasse cancelamento de saldo contratual n o realiza o de contrapartida obrigat ria e ou adicional contratada pend ncia na documenta o de engenharia tipo de imprevisto na implementa o do projeto e outros ojinstitua a obrigatoriedade de o agente executor apresentar o Projeto de Trabalho Social concomitante ao Projeto de Engenharia al m da apresenta o peri dica e simult nea no momento da
138. referente a ticket alimenta o conforme Cl usula 14 da Conven o Coletiva de Trabalho 2003 2004 No entanto ao contr rio a Empresa estaria fornecendo a alimenta o sob a forma de marmita de p ssima qualidade 3 Preliminarmente o Exmo Ministro Relator Augusto Sherman Cavalcanti determinou a esta Unidade que efetuasse dilig ncia Suframa a fim de obter informa es acerca do cumprimento ou n o da referida Cl usula n 14 bem como sobre eventuais medidas adotadas em raz o do poss vel descumprimento fls 23 4 Assim enviou se Autarquia o Of cio Dilig ncia SECEX AM n 558 2003 fls 24 cujo atendimento foi efetuado por interm dio do Of cio n 8996 2003 GAB SUP fls 25 6 O gestor em s ntese esclareceu que a celebrou o Contrato n 44 2002 com a Empresa Marshal Vigil ncia e Seguran a Ltda b a exig ncia contida na Cl usula 14 da Conven o de Trabalho passou a vigorar em abril 2003 n o tendo chegado previamente ao conhecimento da Autarquia c em que pese o estabelecido naquele Acordo Trabalhista vinha aceitando a substitui o do ticket alimenta o pela marmita pois evitaria o desvirtuamento do benef cio trabalhista com a utiliza o do ticket para fim diverso e estaria garantida a alimenta o dos vigilantes e d ap s a dilig ncia desta Secretaria adotou as medidas necess rias para corrigir a falha passando a exigir da Empresa o fornecimento do ticket alimenta o em substit
139. ria diante das raz es expostas pelo Relator em 9 1 conhecer da presente representa o para no m rito consider la improcedente 9 2 determinar Infraero que observe o disposto nos arts 87 III e 58 II c c o 79 I da Lei n 8 666 93 que se referem respectivamente aplica o da san o de suspens o tempor ria ao licitante e possibilidade de rescis o unilateral do contrato 9 3 dar ci ncia desta delibera o ao representante 9 4 arquivar os presentes autos Oo JANtUEUYyIN 10 Ata n 12 2004 Plen rio 11 Data da Sess o 14 4 2004 Ordin ria 169 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Valmir Campelo Presidente Marcos Vinicios Vila a Humberto Guimar es Souto Adylson Motta Walton Alencar Rodrigues Guilherme Palmeira Ubiratan Aguiar Relator e os Ministros Substitutos Lincoln Magalh es da Rocha e Augusto Sherman Cavalcanti 12 2 Auditor presente Marcos Bemquerer Costa VALMIR CAMPELO Presidente UBIRATAN AGUIAR Ministro Relator Fui presente LUCAS ROCHA FURTADO Procurador Geral GRUPO II CLASSE VII PLEN RIO TC 001 102 2001 3 Natureza Representa o Unidade Prefeitura Municipal de Juta AM Respons vel Francisco das Chagas Souza de Moura ex Prefeito Advogado constitu do nos autos n o h Sum rio Representa o acerca de irregularidades na execu o de conv nio celebrado com vistas constru o de hospital Determina
140. rias de habitabilidade encontradas em moradias desprovidas de higiene durabilidade e seguran a pessoas habitando casas de taipa ou t bua loteamentos irregulares reas de mananciais e ribeirinhas ou nas encostas de morros geralmente em favelas s o fregiientemente agravadoras de variados problemas como a prolifera o de doen as a promiscuidade e o dif cil e conflituoso conv vio familiar 3 11No caso do Nordeste os domic lios r sticos s o geralmente constru es de taipa que permitem o alojamento do inseto transmissor da doen a de chagas popularmente conhecido como barbeiro enquanto a inexist ncia de instala es sanit rias sujeita as fam lias a agravos de origem h drica e verminoses 3 12No que diz respeito efetividade buscou se verificar a partir das obras conclu das se as a es lograram melhorar as condi es de habitabilidade dos benefici rios o que foi medido para a a o de produ o de moradias por meio de par metros objetivos constru dos a partir do conceito de d ficit habitacional quantitativo No caso da urbaniza o de reas buscou se estimar a melhoria nas demais dimens es da habitabilidade proporcion veis pela a o como o acesso infra estrutura e n mero de unidades sanit rias domiciliares constru das Como complemento a essas avalia es considerou se importante realizar tamb m an lises sobre a percep o do morador a respeito das melhorias implementadas 3 13Para tanto
141. rio P blico Procuradora Cristina Machado da Costa e Silva Unidade T cnica Secretaria de Controle Externo no Estado de Mato Grosso Advogado constitu do nos autos n o h Oo JIU ELOI hm 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de Representa o que trata de supostas irregularidades ocorridas na Secretaria de Sa de do Estado de Mato Grosso envolvendo recursos federais provenientes do Conv nio n 729 94 celebrado entre a Funda o Nacional de Sa de e o Governo do Estado de Mato Grosso por interm dio da Secretaria Estadual de Sa de SES MT ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o do Plen rio ante as raz es expostas pelo Relator em 9 1 conhecer da presente Representa o nos termos do art 237 inciso VI do Regimento Interno do Tribunal 9 2 determinar com fulcro no art 12 HI da Lei n 8 443 1992 a audi ncia 9 2 1 do Sr Jaime Ver ssimo Campos ex Governador de Mato Grosso para que apresente raz es de justificativa quanto ratifica o de procedimento de dispensa de licita o com base em emerg ncia para a aquisi o de material m dico hospitalar da empresa Medimp Sociedade de Importa o e Exporta o de Produtos M dicos Ltda com recursos do Fundo Nacional de Sa de 157 sem que estivesse devidamente caracterizada essa situa o assim como sem que fossem apresentadas as raz es da escolha do fornecedor e dos pre os dos materiais adqui
142. rio de Auditoria com vistas a medir o perfil das fam lias benefici rias e a caracteriza o socioecon mica dos respons veis tempo resid ncia condi o de ocupa o e situa o legal de posse do im vel percep o dos benefici rios sobre condi es de habitabilidade e adequa es amplia es na unidade habitacional e satisfa o dos benefici rios com a atual moradia e percep o de altera es na qualidade de vida como forma de possibilitar a avalia o dos resultados produzidos pelas a es voltadas melhoria das condi es de habitabilidade da popula o brasileira sobretudo daquela parcela mais carente 9 1 18 estabele a grupo de contato de auditoria com participa o de seus t cnicos e de representantes da Caixa Econ mica Federal da Secretaria Federal de Controle Interno da Controladoria Geral da Uni o e da Secretaria de Planejamento e Investimentos Estrat gicos do Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o para atuar como canal de comunica o com este 93 Tribunal com o objetivo de facilitar o acompanhamento da implementa o das determina es e recomenda es do TCU 9 2 determinar Secretaria Nacional de Habita o do Minist rio das Cidades que remeta ao Tribunal de Contas da Uni o no prazo de 90 noventa dias plano de a o contendo o cronograma de implementa o das recomenda es prolatadas com o nome dos respons veis pela ado o dessas medidas 9 3 recomendar Caix
143. rios a t tulo de empr stimo adiantamentos ou situa es semelhantes por aus ncia de amparo legal 9 4 4 adote medidas visando regulamenta o de despesas com viagens de conselheiros a fim de n o permitir o recebimento de di rias cumulativamente ao ressarcimento pagamento pelo uso de t xi alimenta o aluguel de ve culos e outros 9 4 5 deixe de efetuar pagamento a t tulo de remunera o a membros do Conselho em observ ncia s disposi es da Resolu o Normativa Conrerp n 49 2003 9 4 6 providencie a adequa o das despesas dentro do estrito limite da arrecada o proporcionada por suas receitas de forma a evitar os d ficits nas demonstra es cont beis 9 4 7 observe o contido no inciso XXI do art 37 da Constitui o Federal c c as disposi es da Lei n 8 666 1993 a fim de realizar previamente celebra o de contratos para aquisi o de bens execu o de obras ou presta o de servi os o devido processo de licita o p blica que assegure igualdade de condi es a todos os concorrentes 9 5 autorizar o apensamento oportuno deste processo Tomada de Contas Especial indicada no subitem 9 2 acima 9 6 dar ci ncia desta Delibera o ao interessado e ao Conrerp RJ 182 10 Ata n 12 2004 Plen rio 11 Data da Sess o 14 4 2004 Ordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Valmir Campelo Presidente Marcos Vinicios Vila a Humberto
144. s 018 621 2003 1 e 021 909 2003 1 respectivamente relatados na Sess o Extraordin ria de Car ter Reservado realizada nesta data ENCERRAMENTO O Presidente Ministro Valmir Campelo ao convocar Sess o Extraordin ria de Car ter Reservado para ser realizada a seguir deu por encerrada s dezesseis horas e trinta minutos a Sess o Ordin ria e para constar eu Elenir Teodoro Gon alves dos Santos Secret ria do Plen rio lavrei e subscrevi a presente Ata que depois de aprovada ser assinada pelo Presidente do Tribunal ELENIR TEODORO GON ALVES DOS SANTOS Secret ria do Plen rio Aprovada em 19 de abril de 2004 VALMIR CAMPELO Presidente ANEXO IDA ATA N 12 DE 14 DE ABRIL DE 2004 Sess o Ordin ria do Plen rio 10 PROCESSO CONSTANTE DE RELA O Rela o de Processo organizada pelo Relator Ministro Substituto Lincoln Magalh es da Rocha e aprovada pelo Tribunal Pleno bem como o Ac rd o n 416 Regimento Interno artigos 93 94 95 inciso V 105 e 143 RESUMO DOS PROCESSOS RELACIONADOS Rela o n 218 2004 Data da Sess o 14 de abril de 2004 Plen rio Relator Ministro Substituto LINCOLN MAGALH ES DA ROCHA ACOMPANHAMENTO 01 TOTAL 01 RELA O N 218 2004 Gabinete do Ministro Substituto Lincoln Magalh es da Rocha Gab Pres Portaria n 191 de 25 08 2003 Rela o de processos submetidos ao Plen rio para vota o na forma do Regimento Interno arts 93 94 95 inciso V 105 e 143
145. s informar que o objeto licitado encontrava se praticamente conclu do em meados do exerc cio passado a ACE prop s com endosso do Secret rio a audi ncia do presidente e membros da Comiss o de Licita o Srs Adriano Gon alves Alves Marcelo Leiras da Silva Jos Roberto Machado Alves e Isabel Gomes da N brega e do Pr Reitor de Administra o Sr Benedito Cunha Machado sobre as irregularidades praticadas no procedimento licitat rio em exame Efetivada a medida e apresentadas as raz es de justificativa requeridas o Analista elaborou a instru o de fls 67 73 Para melhor compreens o do feito passo a transcrever as ocorr ncias apontadas o resumo das justificativas e a an lise efetivada pelo ACE 1 ocorr ncia Desclassifica o da empresa Torres Engenharia e Consultoria Ltda de participar do Convite n 010 2003 tendo em vista a ressalva na sua Certid o do CREA esta empresa n o est habilitada a atuar na s rea s de OS ENGA CIVIL contrariando os arts 3 caput e 30 1 inciso 1 da Lei 8 666 93 Justificativas Como se v trata se de licita o na modalidade convite que tem como objeto reforma e aumento de carga da subesta o do Instituto Biom dico significando dizer necess rios conhecimentos de Engenharia Civil que consistia na abertura de um v o corre o de revestimento e pintura como era do conhecimento dos licitantes ao realizarem visita t cnica no local da presta o d
146. s sal rios m nimos e que responde por mais de 80 do d ficit habitacional no Pa s 3 450 empreendimento visitado em Jo o Pessoa PB emblem tico de outra situa o recorrente nas a es a constru o das casas de forma esparsa Esse tipo de interven o tamb m verificado na visita de campo ao munic pio de Parnamirim RN traz pouco impacto no ambiente urbano dificulta o trabalho social e a integra o com os programas de infra estrutura complementares 52 3 464 prop sito comparando os estudos de caso de Palmas TO onde houve produ o de moradias de forma esparsa e Campo Grande MS onde a interven o foi concentrada em uma rea determinada observa se que o ndice de evas o no projeto de Tocantins o dobro do ndice na interven o realizada na capital de Mato Grosso 27 contra 13 Isso refor a a id ia de que em tese a atua o em reas delimitadas tende a ser mais efetiva para o Programa sobretudo no sentido de garantir um v nculo de perman ncia maior do benefici rio na moradia A raz o parece ser a possibilidade de integra o com outros programas de governo e o maior efeito do trabalho social vez que as fam lias teriam maior facilidade de integra o 3 47Nesse sentido o caso de S o Bernardo do Campo exemplar Trata se de uma interven o de grande porte o reassentamento de 340 fam lias que viviam em barracos para apartamentos em um conjunto residencial e apesar das dificuldades inerent
147. sobre o OGU Fator que tamb m vem limitando um maior aporte de recursos destinados s a es de melhorias 56 habitacionais diz respeito aos limites de endividamento impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal fazendo com que o Pr Moradia que disponibiliza linhas de financiamento s prefeituras e estados com recursos do FGTS tenha baixa efic cia 4 Egiiidade de acesso do p blico alvo 4 1Uma das quest es que o TCU vem enfatizando nos seus trabalhos de auditoria operacional relaciona se diminui o das desigualdades sociais e regionais Estreitamente relacionada a essa preocupa o est a garantia da egiiidade e impessoalidade na escolha dos benefici rios dos programas sociais ainda mais naqueles cujos recursos limitados n o permitem a universaliza o do atendimento 4 2Para avaliar o Programa nos aspectos egiiidade e inclus o foram analisadas informa es que possibilitassem verificar sua focaliza o no p blico alvo ou seja o atendimento ao segmento com renda de at tr s sal rios m nimos 4 3Al m da focaliza o foi tamb m verificado se o processo de escolha dos benefici rios pelo poder p blico local vem atendendo s diretrizes do Morar Melhor no que se refere prioriza o da mulher chefe de fam lia e das fam lias de mais baixa renda bem como da preocupa o de selecionar aqueles que apresentam maior grau de vulnerabilidade Outro aspecto analisado por meio do tratamento de dados sobre o grupo
148. trabalho social com diversas falhas que ocasionam reiterados pedidos de corre o complementa o de informa es ou at mesmo pedidos de substitui o de projetos t cnico sociais 6 9Identifica se que o problema causado pelo baixo n vel de desenvolvimento institucional dos profissionais da rea social contratados pelos executores geralmente munic pios pequenos Ou quando n o o excesso de fun es acumuladas pelo profissional da rea social no munic pio executor causa impacto sobre a qualidade dos projetos sociais apresentados nessa rea 6 100 efeito inexor vel dessa falta de qualifica o profissional daqueles que trabalham na rea nos munic pios a m qualidade dos projetos t cnico sociais apresentados bem como o atraso nas suas implementa es 6 11Releva destacar o valoroso trabalho de convencimento que vem sendo realizado pelos t cnicos sociais da Caixa no sentido de sensibilizar o executor sobre a import ncia do trabalho social para o sucesso do empreendimento Em que pese o empenho e dedica o desses profissionais no sentido de orientar acompanhar e conscientizar os envolvidos no processo ainda assim os munic pios apresentam projetos sociais modestos cumprindo o m nimo das exig ncias e colocando poucos recursos da contrapartida municipal para a execu o do trabalho social Tabela 9 Programa Morar Melhor valores em reais e a es previstas para o trabalho t cnico social 71 F
149. um instrumento que atende os pressupostos para tornar a atividade madeireira na Amaz nia Legal sustent vel desde que mudan as urgentes sejam impostas Nesse sentido foram sugeridas recomenda es da equipe a diversos rg os p blicos na esfera Federal que se acatadas podem mudar a l gica da explora o de madeiras nativas na regi o contribuindo para implanta o de projetos economicamente vi veis socialmente justo e ecologicamente respons vel 4 Proposta de Encaminhamento 4 1 Ante todo o exposto submetemos os autos considera o superior com vistas ao encaminhamento do presente processo ao Ex Senhor Ministro Relator Humberto Guimar es Souto propondo com fulcro no art 43 inciso I da Lei 8 443 92 e no art 250 incisos Il e III do Regimento Interno do TCU 4 1 1 Recomendar ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis Ibama que 109 I adote medidas para desburocratizar o processo de aprova o dos planos de manejo florestal a fim de incentivar o setor madeireiro a adotar as pr ticas sustent veis conforme item 2 2 1 13 II estude a viabilidade de aplica o de mecanismos econ micos visando equiparar a competi o entre a madeira explorada com base em planos de manejo e a proveniente de desmatamento legal conforme item 2 2 1 13 e 2 3 2 15 HI padronize os crit rios de avalia o t cnica para aprova o de planos de manejo florestal conforme item 2 2 1 13 IV
150. um milh o de cisternas no semi rido que conta com a participa o do Minist rio Extraordin rio de Seguran a Alimentar e Combate Fome MESA e de outras entidades da sociedade civil como a Articula o para o Semi rido ASA e a Febraban seria importante para ampliar a efetividade da a o a articula o dos dois programas 3 69Como decorr ncia dever o ser inclu das e ou refor adas nas a es do trabalho social atividades educativas voltadas educa o sanit ria e ambiental com o objetivo de preparar as fam lias para o uso e manuten o das cisternas e tamb m para as mudan as necess rias nos h bitos e costumes quanto ao uso e manuseio da gua 3 70Por entender a relev ncia social das a es que comp em o Morar Melhor entende se necess rio que outras a es de governo deveriam tamb m estar integradas ao atendimento dessas fam lias dentre as quais se destacam a o Programa de Agentes Comunit rios de Sa de para o qual os agentes passariam a ser multiplicadores de a es educativas no mbito do saneamento e desenvolvimento urbano b programas de alfabetiza o de jovens e adultos c programas que incluem transfer ncia direta de renda do Governo Federal a exemplo do PETI Agente Jovem e Bolsa Fam lia e ou outros que vierem a ser criados ou incorporados d constru o de equipamentos comunit rios destinados a educa o sa de cultura lazer seguran a e similares considerado o perfil e as
151. uma distribuidora adquire energia no MAE estes custos s o repassados s tarifas dos consumidores finais omissis b Quando ocorre exatamente o inverso ou seja situa es em que a distribuidora vende energia no MAE seja proveniente de sobra dos contratos iniciais excedentes de Itaipu at mesmo energias que sequer foram geradas tais ganhos s o entendidos pela Aneel como extempor neos ao servi o p blico n o propiciando vir a integrar a receita da empresa para efeito de c lculo de reajuste tarif rio o que iria contribuir para sua modicidade 1 Conforme 2 do art 10 da Lei n 9648 1998 e o Art 1 da Resolu o n 266 de 13 de agosto de 1998 187 Nossas coloca es n o s o gratuitas e est o devidamente fundamentadas e comprovadas por farta documenta o do Minist rio P blico da Uni o e da pr pria Aneel e que inclusive integram a A o Civil P blica n 2001 61 00 000638 3 que se encontra na 22 Vara da Se o Judici ria de S o Paulo cuja c pia anexamos c pia a fls 125 152 38 4 a o citada dentre outros tem os seguintes objetivos a fls 150 ajincorpora o na f rmula de c lculo do ndice de Reajuste Tarif rio IRT de eventuais receitas auferidas pelas concession rias de servi os p blicos de energia el trica com a venda de energia excedente no mbito do MAE b revis o nos reajustes concedidos desde julho 1999 com vistas a incorporar nas receitas das distribuidoras s receita
152. uma vez que o ato de nomea o data de 31 1 2001 fl 27 principal com publica o no DJ de 5 2 2001 fl 26 principal havendo aquela decis o sido publicada no DOU em 26 11 2002 quase um ano ap s a irregular nomea o No julgamento do TC 007 845 2002 3 em que teve origem a citada Decis o 1 550 2002 Plen rio deixou se de promover a audi ncia do Juiz D rcio Guimar es de Andrade pela irregular nomea o de seu genro Marcelo Fonseca Hamzi para cargo em comiss o do TRT da 3 Regi o Minas Gerais o que pode resultar na procrastina o da indevida ocupa o daquele cargo Em vista do entendimento do Tribunal de que a veda o do art 10 da Lei 9 421 96 alcan a os parentes por afinidade determino Secex MG que promova dilig ncia junto ao rg o a fim de verificar se permanece a ilegal investidura no cargo em comiss o devendo representar ao Tribunal nessa hip tese De qualquer forma com rela o ao Ac rd o n 285 2003 objeto do recurso ora submetido ao deslinde do Plen rio verifico que pela nomea o irregular foi aplicada ao Presidente do TRT a multa no valor de R 12 000 00 Embora as raz es apresentadas sejam integralmente improcedentes com que estou de pleno acordo com o Relator original considero a virtualidade de ter agido o administrador com boa f sem o deliberado intuito de violar a legisla o em vigor em conson ncia com a praxe recentemente derrogada Saliento a altera o do quadro legal a res
153. usu rios nos termos definidos no contrato 20 A Aneel n o nega que se deva dar publicidade a tais informa es e assevera que isso est sendo feito No entanto conforme registra o ACE da Sefid algumas informa es relevantes ainda n o est o plenamente acess veis para a sociedade Pertinentes nesse sentido as determina es propostas pela Unidade T cnica no sentido de ampliar essa publicidade Ante o exposto VOTO no sentido de que o Tribunal adote a delibera o que ora submeto ao Colegiado TCU Sala das Sess es Ministro Luciano Brand o Alves de Souza em 14 de abril de 2004 199 UBIRATAN AGUIAR Ministro Relator AC RD O N 438 2004 TCU Plen rio Processo TC 018 621 2002 0 Sigiloso com 04 volumes Grupo I Classe VII Den ncia Interessado Identidade Preservada art 55 da Lei n 8 443 92 Entidade Ag ncia Nacional de Energia El trica Aneel Relator MINISTRO UBIRATAN AGUIAR Representante do Minist rio P blico n o atuou Unidade T cnica Sefid Advogado constitu do nos autos n o houve 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos que cuidam de den ncia versando sobre poss veis irregularidades em procedimentos adotados pela Aneel relacionados ao reajuste das tarifas de energia el trica ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Plen ria diante das raz es expostas pelo Relator em 9 1 conhecer da presente den ncia pa
154. valores permanecem C lculo do IRT IRT 33 115 30 x 1 30 0 01 115 IRT 1 24 49 0u seja a considera o da venda de energia no mercado spot na forma acima sugerida ocasionou aumento do ndice de reajuste tarif ria de 1 23 para 1 24 Assim verifica se que o procedimento pedido na a o em comento pode n o ocasionar o efeito pretendido de diminuir a tarifa 50 Ressalte se que em contrapartida o efeito oposto de diminuir a tarifa pode ser obtido com outros n meros O que queremos demonstrar que a express o de IRT n o constitui em instrumento eficiente para garantir a transfer ncia dos resultados no mercado spot aos consumidores 189 51 Al m disso a forma de reajuste acordada em contrato n o d margem para que nela se inclua o resultado de venda de energia no mercado de curto prazo Segundo o contrato a receita anual deve estar associada a vendas no mercado de refer ncia e n o a vendas no Mercado Atacadista de Energia O Mercado de Refer ncia conforme Cl usula 7 Subcl usula 7 dos contratos de concess o o mercado de energia assegurada da concession ria nos 12 doze meses anteriores ao reajuste em processamento 52 Depreende se pois que igualmente n o integram a RAg as receitas obtidas com vendas de energia para consumidores livres nem via contratos bilaterais 53 Por n o integrar o mercado de refer ncia a energia vendida no mercado spot descontada do montante de energia adquirida de modo q
155. vel o trabalho da equipe t cnica e particularmente o trabalho presidido por Vossa Excel ncia PROCESSO TC 017 231 2003 8 Na oportunidade da vota o e aprecia o do processo n 017 231 2003 8 o Presidente Ministro Valmir Campelo manifestou se nos seguintes termos Senhor Relator Ministro Humberto Guimar es Souto Gostaria de parabenizar Vossa Excel ncia pelo brilhante trabalho que traz a este Plen rio Essa auditoria fruto de Decis o acontecida em 2003 quando o Plen rio entendeu por bem a realiza o de auditoria operacional Vossa Excel ncia presidiu o processo de forma brilhante A auditoria tem como objetivo identificar principalmente as a es governamentais eficazes no sentido de apoiar as iniciativas que promovam o desenvolvimento da regi o amaz nica de forma sustent vel PROCESSOS EXCLU DOS DE PAUTA A requerimento dos respectivos Relatores foram exclu dos da Pauta n 12 2003 citada nos termos do artigo 142 do Regimento Interno os seguintes processos a n 009 371 2003 4 Ministro Humberto Guimar es Souto e b n 013 664 2003 2 Ministro Substituto Augusto Sherman Cavalcanti PROCESSOS ORIUNDOS DE SESS O EXTRAORDIN RIA DE CAR TER RESERVADO Fazem parte desta Ata em seu Anexo III ante o disposto no par grafo nico do artigo 133 do Regimento Interno os Ac rd os n s 438 e 439 acompanhados dos correspondentes Relat rios e Votos em que se fundamentaram adotados nos processos n
156. 2 20 predito artigo disp e serem dispens veis as licita es verbis a XXIV para a celebra o de contratos de presta o de servi os com as Organiza es Sociais qualificadas no mbito das respectivas esferas de governo para atividades contempladas no contrato de gest o 2 30 Consulente ressalta as semelhan as existentes entre os Servi os Sociais Aut nomos e as Organiza es Sociais Alega que as entidades do Sistema S assim como as Organiza es Sociais prestam atividades em colabora o com o Setor P blico operam sem fins lucrativos e podem receber subs dios do Estado 2 4Aduz estarem as Organiza es Sociais e os Servi os Sociais Aut nomos enquadrados na mesma categoria de Entidades Paraestatais ou Terceiro Setor Para isto tr s os seguintes dizeres de Hely Lopes Meirelles sobre tais entidades verbis S o Pessoas Jur dicas de Direito Privado que por lei s o autorizadas a prestar servi os ou realizar atividades de interesse coletivo ou p blico mas n o exclusivo do Estado S o esp cies de entidade paraestatais os Servi os Sociais Aut nomos Sesi Sesc Senai e outros e agora as Organiza es Sociais cuja regulamenta o foi aprovada pela Lei 9 648 de 27 05 1998 grifo original 2 5Por fim conclui verbis Considerando as aduzidas semelhan as existentes entre os regimes jur dicos que regem os Servi os Sociais Aut nomos e as organiza es Sociais e o entendimento j
157. 2 veio demonstrar a aus ncia de limita o do valor da GPS devido aos aposentados e pensionistas 17 vista de que a presente mat ria em tudo se assemelha tratada no retromencionado Ac rd o 479 2002 TCU Plen rio cujo deslinde foi pelo conhecimento do expediente como representa o para no m rito consider la improcedente entendo que igual desfecho deva ser dado nestes autos 18 Essa orienta o vem sendo observada por este Tribunal consoante o Ac rd o 1558 2003 da Segunda C mara Sess o de 04 09 2003 in Ata 33 2003 Ante todas as raz es acima expendidas acolho os pareceres uniformes da Secretaria de Recursos e da douta Procuradoria e voto por que se adote a delibera o que ora submeto a este E Plen rio TCU Sala das Sess es Ministro Luciano Brand o Alves de Souza em 14 de abril de 2004 LINCOLN MAGALH ES DA ROCHA Ministro Relator AC RD O N 427 2004 TCU Plen rio 1 Processo TC 001 058 1996 7 c 1 volume 2 Grupo I Classe de Assunto VI Representa o 3 Interessado Jos Wanderley Pinheiro Secret rio de Controle Interno da Presid ncia da Rep blica poca 4 Unidade Imprensa Nacional 5 Relator Ministro Substituto Lincoln Magalh es da Rocha 5 1 Relator da delibera o recorrida Ministro Bento Jos Bugarin 6 Representante do Minist rio P blico Dr Ubaldo Alves Caldas Subprocurador Geral 7 Unidade Instrutiva Secretaria de Recursos SERUR 8 Advogado con
158. 5Por meio da an lise documental dos Relat rios de Acompanhamento dos Empreendimentos RAEs e consulta ao SIAPF verificou se a exist ncia de obras paralisadas e atrasadas que apresentavam percentual de execu o f sica variando de 12 a 98 5 26Foi poss vel levantar nas visitas aos munic pios informa es ratificadas pelos question rios postais respondidos pelas Gidurs e Redurs de que h falhas na documenta o t cnica apresentada e na execu o das obras Essa situa o explica o porqu da morosidade na implementa o dos projetos contratados afetando negativamente em consegii ncia a efic cia do programa apesar de todo o apoio t cnico dispensado pela Caixa aos agentes executores Dentre outras falhas e pend ncias destacam se as seguintes ajnecessidade de substitui o de planos de trabalho por inadequa o t cnica inadequa o ao or amento da obra e atraso na solu o de pend ncias b memorial de c lculos de quantitativos com erros c planilha or ament ria sem indica o dos quantitativos de servi os djinforma es inconsistentes nos planos de trabalho como por exemplo o superdimensionamento do n mero de fam lias benefici rias ou n o corre o do n mero de fam lias benefici rias ap s o ajuste do valor pleiteado ejn o apresenta o do cronograma f sico financeiro do projeto original ou do reformulado fjn o comprova o da titularidade da rea de interven o g n o apresenta o da p
159. 666 93 3 inciso I 4 incisos VII e X da Lei 10 520 2002 c c o art 8 inciso III al nea c do Decreto 3 555 2000 Ante o exposto voto por que o Tribunal aprove o Ac rd o que ora submeto aprecia o deste Plen rio Sala das Sess es em 14 de abril de 2004 Walton Alencar Rodrigues Ministro Relator AC RD O N 430 2004 TCU Plen rio Processo TC 019 585 2003 4 com 1 anexo e Apenso TC 020 001 2003 0 Grupo I Classe VII Representa o Interessada Trade Building Engenharia amp Servi os Ltda Entidade Empresa Brasileira de Infra estrutura Aeroportu ria Infraero Relator Ministro Walton Alencar Rodrigues Representante do Minist rio P blico n o atuou Unidade t cnica Secex RJ Advogados constitu dos nos autos Jos de Assis Medeiros Neto OAB RJ 85 104 Fabiana Mendon a Mota OAB DF 15 384 ot EV 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de Representa o formulada por licitante com fundamento no art 113 1 da Lei 8 666 93 relativamente s irregularidades praticadas pela Empresa Brasileira de Infra estrutura Aeroportu ria Infraero no processamento do Preg o 014 SRGL SBGL 2003 destinado contrata o dos servi os de limpeza e conserva o do Terminal de Passageiros n 2 e da rea de lazer dos empregados da Infraero no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro Gale o Antonio Carlos Jobim 147 ACORDAM os Ministr
160. 964 Citou a famigerada frase t o difundida pelo poder econ mico vamos fazer o bolo crescer para depois dividir Com isso j s o passados 40 anos e a sociedade ainda n o assistiu ao espet culo A demora j preocupa a todos Relembrou os tempos dif ceis dos anos 70 e 80 para a Justi a do Trabalho logo ap s a revolu o em rea t o agitada como o ABC de S o Paulo onde o seu TRT tinha jurisdi o Sobre a jurisprud ncia vinculante e o Direito Sumular afirmou em algum momento necess ria a uniformiza o da decis o judicial Em seguida passou a expor sumariamente sua plataforma cria o de varas itinerantes uniformiza o do sistema de inform tica protocolo expresso aperfei oamento da execu o e condena o fiscais que j rendem mais de um bilh o de reais Previd ncia Social e ao Er rio Federal c lculos informatizados o emprego de recursos para capacita o o prop sito de por um fim s dificuldades do processo de execu o derrubando o ad gio depreciativo ganha mas n o leva aperfei oamento dos precat rios reforma da representa o sindical a luta pelo desenvolvimento econ mico por meio das decis es judiciais Sobre a flexibiliza o da legisla o lembrou a decepcionante experi ncia nos pa ses como Espanha Chile Uruguai Col mbia Argentina citando o grande jurista George Ripert profligou a jornada de 44 horas as cooperativas de servi os e a terceiriza o O ilustre min
161. Alencar Rodrigues Ubiratan Aguiar dos Ministros Substitutos Lincoln Magalh es da Rocha e Augusto Sherman Cavalcanti e Marcos Bemquerer Costa e do Procurador Geral Lucas Rocha Furtado ocasi o em que destaquei a contribui o do PNUD para a implanta o do Projeto de Apoio Moderniza o do TCU os principais processos de contrata o conclu dos e em andamento bem como os valores a eles associados O Representante Residente ap s discorrer sobre o surgimento do Organismo em 1951 teceu considera es acerca dos servi os propiciados pelo referido Programa em prol do desenvolvimento assim como de seus atuais objetivos Destacou tamb m que em raz o das mudan as ocorridas no cen rio internacional notadamente nas formas de financiamento de projetos de coopera o t cnica como decorr ncia do surgimento de novas fontes de doa es o PNUD teve que se adequar modificando sua forma de atua o no Brasil e no exterior Na oportunidade expressou ainda o compromisso de direcionar a atua o desse Organismo no sentido de contribuir para o desenvolvimento humano sustent vel segundo os princ pios b sicos que atualmente regem a coopera o t cnica internacional promovendo a es nas reas de desenvolvimento inclus o social e redu o da pobreza da moderniza o de infra estruturas s cio econ micas da sustentabilidade do meio ambiente governabilidade e estabelecimento de um estado moderno e eficiente e aprimoramento da gest o
162. Campo SP e Acari RN n o apresentem insufici ncia de servi os p blicos nas demais localidades verificaram se defici ncias na coleta regular de lixo e abastecimento de gua e luz 3 190s projetos pesquisados no Rio Grande do Norte s o os que concentram as maiores defici ncias Os munic pios de Campo Redondo e Lagoa Nova na regi o do Serid e Pedro Avelino e Grossos no centro norte do estado apresentam maior percentual de insufici ncia no abastecimento de gua tratada 3 20Em Parnamirim RN foi constatado que mesmo em casas j ocupadas h alguns meses as liga es s redes de gua e energia el trica n o tinham sido providenciadas pelo poder p blico local Como todas as casas contam com cavaletes de entrada para gua e instala o padr o para energia el trica foram investigadas junto aos moradores as raz es para tal situa o As respostas obtidas apontam a n o disponibilidade de recursos financeiros para o pagamento do hidr metro e do medidor de consumo de energia exigidos pelas empresas locais respons veis por esses servi os 3 21 Esse fato aponta para a necessidade de em projetos futuros a entrega das moradias aos benefici rios ocorrer somente ap s a liga o das mesma s redes de gua e energia el trica e para tanto esses custos deveriam ser previstos no investimento 3 22Ainda dentro da avalia o da melhoria das condi es de habitabilidade foi realizada pesquisa com as prefeituras municipais indagand
163. Comiss o nomeada pela Portaria n 38 2000 assim como elementos do Processo n 300 21 2001 fls 452 461 acompanhado do Relat rio n 003 2001 An lise Cont bil fls 373 392 da Assessoria Cont bil e Financeira do Conferp 3 0 Ato n 9 de 30 05 2001 emanado da Presid ncia do Conselho Federal fl 410 conclui em s ntese pela a realiza o de auditoria cont bil e financeira no Conrerp RJ b responsabiliza o pessoal do ex Presidente S rgio Gram tico ao ressarcimento atualizado dos valores pagos indevidamente Conselheira Ester Nazareth de Queiroz Albuquerque c dispensa da colabora o do Sr Ant nio Neres com devolu o das chaves da sede do Conrerp RJ d proibi o da entrega de chaves da sede do Conrerp RJ a pessoas estranhas ao quadro de servidores e determina o de somente se efetuar pagamento de jeton quando existir disponibilidade financeira considerando a proje o da receita despesa f proibi o quanto a alugar mais de um ve culo nos eventos realizados em outro Estado 4 0 Relat rio n 003 2001 An lise Cont bil fls 376 392 da Assessoria Cont bil e Financeira do Conferp aponta ocorr ncias que constituem viola o ao art 1 do Decreto n 93 872 1986 quais sejam contabiliza o da receita uma nica vez ao m s falta de presta o de contas no suprimento de caixa notas fiscais recibo sem atesto notas fiscais sem nomina o ao Conrerp RJ escritura o cont bil somente realizada no fi
164. Controle Interno Conseq entemente meu sentir que deva ser fixado um prazo improrrog vel de 30 trinta dias para que o Fundo Nacional de Sa de conclua o exame do processo e o encaminhe Secretaria Federal de Controle Interno Da mesma forma deve ser estabelecido um prazo de 60 sessenta para que o Controle Interno se manifeste acerca do processo Com essas provid ncias entendo que ser dado um encaminhamento adequado quest o respeitando se as limita es operacionais dos rg os envolvidos Ante o exposto VOTO por que seja aprovado o Ac rd o que ora submeto a este Plen rio Sala das Sess es em 14 de abril de 2004 Augusto Sherman Cavalcanti Relator AC RD O N 435 2004 TCU Plen rio 1 Processo TC 001 102 2001 3 2 Grupo II Classe de Assunto VII Representa o 3 Respons vel Francisco das Chagas Souza de Moura ex Prefeito 4 Unidade Prefeitura Municipal de Juta AM 5 Relator Ministro Substituto Augusto Sherman Cavalcanti 6 Representante do Minist rio P blico n o atuou 7 Unidade T cnica Secex AM 8 Advogado constitu do nos autos n o h 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de Representa o encaminhada pelo Sr Jo o dos Santos Pereira Braga Conselheiro Presidente do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas noticiando irregularidades na aplica o de recursos do conv nio firmado entre o Munic pio de Juta AM e o Fundo Nacional de Sa de po
165. Cunha Presidente da C mara dos Deputados Sum rio Consulta Contrata o de Servi os Sociais Aut nomos por dispensa de licita o fundada no art 24 inciso XXIV da Lei n 8 666 93 Conhecimento An lise da mat ria Informa o ao consulente Arquivamento RELAT RIO Adoto como relat rio a instru o elaborada pelo ACE Lincol Lemos Maciel que recebeu o endosso da Diretora da 2 Diretoria T cnica e do Secret rio de Controle Externo Substituto da 5 Secex 1 1Tratam os autos de Consulta formulada pelo Deputado Jo o Paulo Cunha Presidente da C mara dos Deputados acerca da legalidade de contrata es por parte da Administra o P blica Direta do fornecimento de bens ou servi os das entidades dos Servi os Sociais Aut nomos com dispensa de licita o 1 2A presente Consulta foi encaminhada ao Tribunal mediante GP 0 1761 2003 de 14 10 2003 e por preencher os requisitos de admissibilidade previstos no art 264 I e 1 do RI TCU o Exmo Ministro Augusto Sherman Cavalcanti em despacho de 20 10 2003 determinou 30 sua autua o e imediata instru o por esta unidade t cnica nos termos do art 64 da Resolu o 136 2000 2 DA CONSULTA 2 1A Consulta traduz se na possibilidade de se estender s entidades pertencentes aos Servi os Sociais Aut nomos a prerrogativa dada pelo inciso XXIV do artigo 24 da Lei n 8 666 93 s Organiza es Sociais para serem contratadas por dispensa de licita o
166. Em raz o disso modificou a proposta inicialmente feita de altera o na sistem tica de valora o de compra de energia sugerindo que se determinasse Aneel o seguinte fl 198 v 4 encaminhe ao TCU a avalia o dos impactos no ndice de reajuste tarif rio IRT da aplica o da metodologia de valora o das compras de curto prazo pelo Valor Normativo nos termos da Resolu o Aneel n 233 99 a qual comparativamente com o crit rio de valora o das compras de energia de curto prazo pelo pre o efetivamente praticado limitado pelo Valor Normativo provoca eleva o da tarifa pela incid ncia do fator X em uma parcela menor al m disso n o permite que nos reajustes tarif rios a tarifa se ajuste em raz o das mudan as de pre os das aquisi es de curto prazo permitindo que se instalem desequil brios entre esses custos e a tarifa 5 A Aneel teve vistas do processo ap s a instru o feita pela Unidade T cnica e em raz o das propostas feitas apresentou outros documentos no sentido de fornecer esclarecimentos adicionais acerca da quest o fls 208 215 v 4 6 Transcrevo a seguir trecho da instru o de lavra do Diretor da 1 D T da Sefid em que foi feita a an lise desses documentos manifesta o com a qual concordou o Titular da Unidade T cnica fls 216 220 v 4 194 7 Por for a de resolu es a ANEEL estabeleceu que ao apurar os gastos com a energia comprada nessas duas modalidades deveria ser
167. Falou em seguida o Ministro Berzoini lendo a fala presidencial do Presidente Lu s In cio Lula da Silva A Procuradora Geral junto ao TST Sandra Simon exaltou o Simp sio Internacional sobre Direitos Humanos realizada pela Presid ncia do TST e exaltou a luta desenvolvida pela Corte capitaneada por Francisco Fausto contra o trabalho escravo O advogado C ssio Mesquita de Barros falou em nome da O A B tamb m representada pelo ins gne vice battonier Arist teles Atheniense de Minas Gerais Com brilhantismo e analiticamente mostrou as duas faces da justi a a militante representada por milhares de advogados e a imperante exercida pela magistratura e pela jurisprud ncia Relembrou o terrorismo o desemprego e chamou a Tiradentes her i enlouquecido de esperan a de fazer um Brasil melhor loucura de que todos devemos padecer Finalmente falou o presidente do rg o maior da justi a laboral Relembrou os seus dias de inf ncia em Muzambinho onde pode haurir do Sr Abdala e Sr Maria do Ros rio os tra os da personalidade que o ornaram durante toda a vida Na sua mod stia disse jamais ter pensado em viver um momento t o emocionante de sua vida que ele julgava ir terminar em um Tribunal Regional do Trabalho Fez comovida homenagem a seu professor de Introdu o Ci ncia do Direito o professor e senador Edgar da Mota Machado pelo fato de haver perdido seu filho Jos Carlos Mota Machado nos anos de chumbo da Revolu o de 1
168. Gasol N o havendo manifesta o em contr rio declaro homologado o referido despacho 3 PLANO DE FISCALIZA O Senhores Ministros Senhor Procurador Geral Com o objetivo de manter esta Casa ciente da execu o do Plano de Fiscaliza o do 1 Semestre deste ano comunico a Vossas Excel ncias que consoante dados dos Sistemas Fiscalis e Sinergia tiveram in cio no per odo de 5 a 7 4 2004 28 fiscaliza es conforme quadro que passo s m os dos Nobres Pares Desses trabalhos destacam se a 19 levantamentos de obras do Fiscobras b 4 das 7 auditorias de natureza operacional que comp em Fiscaliza o de Orienta o Centralizada FOC em unidades do IBAMA visando verificar a implementa o de medidas de prote o florestal e seu reflexo no desenvolvimento sustent vel e c auditoria na ANVISA e nas Secretarias de Sa de dos Estados e Distrito Federal para verificar a regularidade dos repasses e a correta aplica o dos recursos federais 4 PROGRAMA DAS NA ES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO PNUD Senhores Ministros Senhor Procurador Geral Comunico a Vossas Excel ncias que ontem recebi o Embaixador Carlos Lopes Representante Residente do Programa das Na es Unidas para o Desenvolvimento PNUD no Brasil para a exposi o das novas linhas de atua o daquele Organismo no Pa s O encontro contou com a presen a dos Senhores Ministros Adylson Motta Marcos Vinicios Vila a Walton
169. Guimar es Souto Adylson Motta Walton Alencar Rodrigues Guilherme Palmeira Ubiratan Aguiar e os Ministros Substitutos Lincoln Magalh es da Rocha e Augusto Sherman Cavalcanti 12 2 Auditor presente Marcos Bemquerer Costa Relator VALMIR CAMPELO Presidente MARCOS BEMQUERER COSTA Relator Fui presente LUCAS ROCHA FURTADO Procurador Geral ANEXO HI DA ATA N 12 DE 14 DE ABRIL DE 2004 Sess o Ordin ria do Plen rio PROCESSOS ORIUNDOS DE SESS O EXTRAORDIN RIA DE CAR TER RESERVADO Relat rios e Votos emitidos pelos respectivos Relatores bem como os Ac rd os n s 438 e 439 adotadas nos processos n s 018 621 2003 1 e 021 909 2003 1 respectivamente relatados na Sess o Extraordin ria de Car ter Reservado realizada nesta data Par grafo nico do artigo 133 do Regimento Interno GRUPO I CLASSE VII Plen rio TC 018 621 2002 0 Sigiloso com 04 volumes Natureza Den ncia Entidade Ag ncia Nacional de Energia El trica Aneel Interessado Identidade Preservada art 55 da Lei n 8 443 92 Advogado n o houve Sum rio Den ncia Aneel N o comprova o do alegado preju zo aos consumidores em fun o do crit rio adotado pela Aneel quanto contabiliza o para efeito de reajuste tarif rio das opera es no MAE Falta de publicidade de informa es relevantes para o c lculo do ndice de reajuste tarif rio Conhecimento Proced ncia parcial Determina es Aneel Levantamento da chancela
170. I Classe de Assunto VII Representa o 181 3 Entidade Conselho Regional de Profissionais de Rela es P blicas da 1 Regi o Conrerp RJ 4 Interessado Conselho Federal de Profissionais de Rela es P blicas Conferp 5 Relator Auditor Marcos Bemquerer Costa 6 Representante do Minist rio P blico Dra Cristina Machado da Costa e Silva 7 Unidade T cnica Secex RJ 8 Advogado constitu do nos autos n o h 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de Representa o formulada pela Presid ncia do Conselho Federal de Profissionais de Rela es P blicas Conferp a qual por meio do expediente de fls 02 05 informa acerca da anula o dos atos administrativos que aprovaram as contas do Conselho Regional de Profissionais de Rela es P blicas Conrerp RJ 1 Regi o dos anos de 1998 1999 e 2000 passando a consider las como irregulares em vista da comprovada pr tica de atos ileg timos e antiecon micos com infra o norma legal ou regulamentar de natureza cont bil financeira or ament ria operacional ou patrimonial ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em sess o do Plen rio diante das raz es expostas pelo Relator em 9 1 conhecer da presente Representa o com fundamento no art 237 inciso III do Regimento Interno TCU 9 2 determinar ao Conselho Federal de Profissionais de Rela es P blicas Conferp que no prazo d
171. Municipal de Santa Teresa ES n o estaria aplicando corretamente os recursos recebidos da Funda o Nacional de Sa de FUNASA por meio do Conv nio n 176 98 firmado em 3 7 1998 no valor de R 80 000 00 cujo objeto era a constru o de uma Central de Tratamento de Res duos S lidos naquele munic pio Na sess o Plen ria de 17 1 2001 por interm dio da Decis o n 002 2001 Plen rio este Tribunal decidiu conhecer da representa o e determinar Funda o Nacional de Sa de que no prazo de trinta dias instaurasse e encaminhasse ao Tribunal a tomada de contas especial referente ao Conv nio n 176 98 fls 199 202 Desde ent o sucedeu se uma s rie de tratativas entre a Secex ES a FUNASA e o Controle Interno com vistas a que fosse dado cumprimento delibera o do Tribunal As a es adotadas est o adequadamente reportadas na instru o ulterior da Secex ES acostada s fls 293 4 que transcrevo a seguir o teor dessa Decis o 002 2001 o Presidente da FUNASA tomou conhecimento em 31 01 2001 por interm dio da Coordenadora da COSAD GABPR fl 203 3 N o obstante a prorroga o de prazo autorizada pelo Secret rio desta SECEX por Delega o de Compet ncia e apesar dos of cios de reitera o Of cio n 284 2001 de 10 05 2001 fl 205 Of cio n 514 de 13 09 2001 fl 219 Of cio n 756 2002 de 01 10 2002 fl 258 Of cio n 028 2003 de 30 01 2003 fl 265 Of cio n 150 2003
172. Na a o ordin ria movida pelos propriet rios a Procuradoria Regional do INCRA solicita v rios esclarecimentos ao perito Considerada a hip tese de improdutividade da rea poca da vistoria admitida pelo pr prio perito nas respostas apresentadas foi requerido em 05 11 2002 o prosseguimento da a o de desapropria o com a imiss o do INCRA na posse do im vel V Casas abandonadas e aus ncia de saneamento b sico em vila de assentados item 4 fl 825 item d supra 24 0 fato refere se ao cr dito de instala o fornecido a 893 fam lias no assentamento Ireno Alves dos Santos no valor total de R 2 232 500 00 Cada fam lia teve direito a um empr stimo no valor de R 2 500 00 para construir sua moradia O ressarcimento se dar nos mesmos moldes do financiamento do lote 25 Uma parte dos assentados contratou a COOPROTERRA Cooperativa Mista de Produ o e Trabalho da Reforma Agr ria para realizar os trabalhos Tratando se de um financiamento com o acompanhamento e autoriza o do INCRA os recursos deveriam ser liberadas pela institui o banc ria em duas parcelas condicionando se a segunda comprova o da aplica o da primeira 26 A Superintend ncia Regional autorizou o repasse COOPROTERRA em 12 parcelas mas n o executou um acompanhamento a contento V rias casas n o foram constru das ou apenas em parte executadas 27 Outra particularidade neste caso foi o fato de pretender se centraliz
173. No dizer da gerente do Programa um dos pontos cr ticos do gerenciamento do Morar Melhor diz respeito impossibilidade de acompanhamento dos projetos e capta o do n vel da satisfa o do benefici rios em raz o da falta de recursos humanos e financeiros e de dados informatizados sobre os resultados das a es 7 44 Caixa operadora do programa n o possui dados sistematizados sobre o trabalho social realizado pelos executores de forma que o gestor n o disp e de informa o para o adequado monitoramento e avalia o do programa O banco de dados do Morar Melhor foi desenvolvido para o acompanhamento da execu o das obras e n o para a avalia o dos efeitos das a es 7 5Ademais os indicadores constantes dos relat rios finais do trabalho social limitam se na maioria das vezes a aferir a participa o da comunidade nos eventos informa es que nada acrescentam para a avalia o de desempenho do empreendimento financiado pelo programa A an lise dos relat rios finais de alguns trabalhos sociais revelou que registram somente n meros absolutos de pessoas treinadas participantes de reuni es al m de conter relat rios fotogr ficos e atas de reuni o 7 6Por consegii ncia a Ger ncia do Programa desconhece a efic cia do trabalho social para transformar a realidade e as condi es de vida das fam lias atendidas Al m disso o Minist rio n o disp e de dados sobre o perfil socioecon mico dos benefici rios nos momentos
174. O instituto incide sobre situa es nas quais a realiza o de licita o seria vi vel claro est que o art 24 da Lei n 8 666 93 deve ser aplicado com o m ximo de rigor e cautela de modo a se evitar a utiliza o indevida da autoriza o legal para fugir realiza o da licita o Nesse caso deve operar uma das regras fundamentais da hermen utica aquela que determina que as exce es sejam interpretadas restritivamente Veja se assim que exatamente nessa linha que segue a jurisprud ncia desta Corte bem como a doutrina ao afirmarem que a enumera o constante do art 24 da Lei de Licita es exaustiva n o admitindo interpreta o extensiva ou analogia A t tulo de 34 refer ncia sobre o assunto menciono o teor do relat rio que acompanha a Decis o n 627 1999 Plen rio exarada em sede de consulta formulada por Comiss o Parlamentar da C mara dos Deputados versando sobre a contrata o por dispensa de licita o em situa o de calamidade p blica 9 Em consegii ncia dessa restri o uma determinada situa o f tica somente ser alcan ada pela hip tese de dispensa de licita o se apresentar elementos que preencham perfeitamente os requisitos estabelecidos na norma 10 Como subs dio ao exame da tese apresentada nesta consulta cumpre transcrever o conte do do art 24 inciso XXIV a fim de se verificar quais os requisitos de aplica o do dispositivo previstos em lei conforme se segue
175. OTA FISCAL FACE AO EXPOSTO Que tendo em vista que jamais houve malversa o de dinheiro p blico que jamais houve desvios de qualquer centavo ou que houve dolo ou sequer culpa da requerente C Que a dire o interna do lar n o era de sua responsabilidade e sim do casal ANNA ISAURA LOPES DE MENEZES e seu esposo Que inexistindo qualquer prova que ateste a veracidade dos fatos e que a requerente seja culpada REQUER a Seja julgada IMPROCEDENTE A REPRESENTA O o processo seja extinto e os autos sejam arquivados OS GRIFOS S O DO ORIGINAL 7 Em 13 06 2003 a Sr Lilia Ayres Martinz da Paz atrav s de seus patronos compareceu aos autos para apresentar suas alega es de defesa v fls 109 115 Defesa essa vazada nos seguintes termos in verbis H DA DEFESA A requerente figura como acusada de atos que jamais ocorreram haja visto sic sua idoneidade moral bons antecedentes e conduta ilibada com uma grande folha de servi os prestados sociedade alagoana por mais de 20 anos quer como ex primeira dama do munic pio de Macei ou como ex vice presidente do Servi o de Prote o e Bem Estar Comunit rio rg o de administra o p blica estadual Segundo o regimento interno do Lar Batista Marcolina Magalh es de compet ncia da Diretora a solicita o o recebimento e a utiliza o dos alimentos necess rios alimenta o das 40 crian as Esta responsabilidade confirmada pela S
176. PS constituinte das mencionadas pens es n o foi observado o crit rio fixado no art 1 par grafo nico da Lei n 5 462 68 segundo o qual a GPS incorporada aos proventos de aposentadoria n o pode extrapassar o valor do vencimento do servidor in verbis Art 1 A parte suplementar da produ o dos servidores do Departamento de Imprensa Nacional a que se refere a Lei n 4 491 de 21 de novembro de 1964 ser incorporada aos proventos da aposentadoria raz o de 1 30 um trinta avos por ano de servi o contado a partir da vig ncia da mesma Lei fixado o valor da parcela incorpor vel na m dia mensal da produ o suplementar do servidor calculada no bi nio imediatamente anterior aposentadoria Par grafo nico A gratifica o pela produ o suplementar m dia a ser considerada para efeito deste artigo n o poder exceder o valor da gratifica o percebida pelo servidor no momento da aposentadoria limitada em qualquer caso ao vencimento do servidor 5 N o merece prosperar o argumento do recorrente Realmente o par grafo nico do art 1 da Lei n 5 462 68 claro no sentido de limitar a GPS ao vencimento do servidor N o obstante isso o art 40 8 da Constitui o Federal estabelece que 8 Observado o disposto no art 37 XI os proventos de aposentadoria e pens es ser o revistos na mesma propor o e na mesma data sempre que se modificar a remunera o dos servidores em atividade sendo ta
177. Pericial fls 108 110 a pr tica quando da aquisi o de pre os superiores ao mercado da ordem de 116 14 cento e dezesseis v rgula quatorze por cento Foram obtidas para fins de mensura o dos pre os m dios de mercado cota es em 3 tr s empresas Dental Centro Oeste M dico Hospitalar Biom dica Com rcio de Produtos Hospitalares e Casa do M dico encontrando se o valor de R 63 989 24 sessenta e tr s mil novecentos e oitenta e nove reais e vinte e quatro centavos contrastando com o valor total pago r empresa no montante de R 138 310 07 cento e trinta e oito mil trezentos e dez reais e sete centavos para os mesmos insumos Dessa feita fazendo se incidir o percentual de sobreleva o a que se chegou sobre os pagamentos comprovadamente efetuados empresa R 40 083 08 em 09 11 94 sustentado pela NF n 303 de 01 11 94 e R 98 226 99 em 20 10 94 sustentado pelas NF s n s 294 a 296 datadas de 20 10 94 poss vel se chegar s seguintes import ncias pass veis de impugna o Pelas mesmas creio dever o responder sob regime de solidariedade o ordenador de despesas e ent o Secret rio Estadual de Sa de Dr Domingos S vio Pedroso de Barros o ent o Governador do Estado Sr Jaime Ver ssimo de Campos e a empresa MEDIMP Sociedade de Importa o e Exporta o de Produtos M dicos Ltda CNPJ 02 660 116 0001 82 na figura de seu representante legal A responsabilidade do ex Govern
178. S MINISTROS INTEGRANTES DA 1 C MARA Processo TC 007 646 1997 6 Interessado Tribunal Regional Federal da Segunda Regi o Motivo do Sorteio Pedido de Reexame Ac rd o Classifica o Outros assuntos Relator Sorteado Auditor Augusto Sherman Cavalcanti Processo TC 009 758 2002 6 Interessado Fundo de Investimento Setorial FISET Reflorestamento Motivo do Sorteio Recurso de Reconsidera o Ac rd o Classifica o Recurso e pedido de reexame Relator Sorteado Ministro Humberto Guimar es Souto Processo TC 700 322 1996 5 Interessado Conselho Regional de Representantes Comerciais SP Motivo do Sorteio Recurso de Reconsidera o Ac rd o Classifica o Recurso e pedido de reexame Relator Sorteado LUJ 07 Processo TC 002 375 2002 3 Interessado Servi o Social do Com rcio Administra o Regional no Estado do Paran Motivo do Sorteio Recurso de Reconsidera o Ac rd o Classifica o Recurso e pedido de reexame Relator Sorteado Auditor Marcos Bemquerer Costa Processo TC 017 513 2000 1 Interessado Prefeitura Municipal de Aragua na TO Motivo do Sorteio Recurso de Reconsidera o Ac rd o Classifica o TC PC TCE Relator Sorteado Ministro Marcos Vinicios Vila a Processo TC 011 516 2003 0 Interessado Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial Motivo do Sorteio Pedido de Reexame Ac rd o Classifica o Recurso e pedido de reexame Relator Sorteado Ministro Wal
179. TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O SECRETARIA GERAL DAS SESS ES ATA N 12 DE 14 DE ABRIL DE 2004 SESS O ORDIN RIA PLEN RIO APROVADA EM 19 DE ABRIL DE 2004 PUBLICADA EM 29 DE ABRIL DE 2004 AC RD OS DE N S 416 a 439 ATA N 12 DE 14 DE ABRIL DE 2004 Sess o Ordin ria do Plen rio Presid ncia do Ministro Valmir Campelo Repr do Minist rio P blico Dr Lucas Rocha Furtado Secret rio Geral das Sess es Dr Ricardo de Mello Ara jo Secret ria do Plen rio Dra Elenir Teodoro Gon alves dos Santos Com a presen a dos Ministros Marcos Vinicios Vila a Humberto Guimar es Souto Adylson Motta Walton Alencar Rodrigues Guilherme Palmeira Ubiratan Aguiar dos Ministros Substitutos Lincoln Magalh es da Rocha convocado em virtude da aposentadoria do Ministro Iram Saraiva e Augusto Sherman Cavalcanti convocado para substituir o Ministro Benjamin Zymler e do Auditor Marcos Bemquerer Costa bem como do Representante do Minist rio P blico Dr Lucas Rocha Furtado Procurador Geral o Presidente Ministro Valmir Campelo invocando a prote o de Deus declarou aberta a Sess o Ordin ria do Plen rio s quatorze horas e trinta minutos havendo registrado a aus ncia do Ministro Benjamin Zymler por motivo de f rias Regimento Interno artigos 92 a 95 99 133 incisos I a V e 28 incisos I e VI e 55 incisos I b e III HOMOLOGA O DE ATA O Tribunal Pleno homologou a Ata n 11 da Sess o Ordin ria realizada
180. Tribunal de Contas da Uni o v rios ministros de estado advogados e v rios colegas da turma de bachar is de 1964 a 1968 da Casa de Afonso Pena onde se graduou o Presidente Vantuil Abdala Iniciada a sess o o Presidente que encerrava o seu mandato fez brev ssima alus o ao car ter social da corte laboral salientando a posi o firme e destemida por ela adotada em defesa da justi a do trabalho Falou em nome da Corte o Ministro Jos Luciano Castilho que evocou a contributiva e proativa atua o dos dirigentes da Corte dos que sa ram e dos que entravam Teceu loas merecidas bravura e destemor do magistrado Fausto entre cita es bel ssimas de Neruda Unamuno e Tiradentes Lembrou o tino administrativo do presidente retirante e sua iniciativa de di logo permanente com as lideran as sindicais Do magistrado Ronaldo Leal evocou a coragem amaz nida e de Rider Nogueira de Brito as virtudes de sulista ambos exemplos de magistrados dignos e experientes Do presidente entrante Vantuil Abdala elogiou a dupla origem mineiro no nascimento e procedimento e paulista no exerc cio magistral Com estilo agrad vel e direto exaltou as virtudes humanas sociais e c vicas do mineiro das v rias regi es geogr ficas Enfatizou ser o homem e a pessoa humana a raz o de ser de todo o direito Por ltimo last but not least referiu se presen a da esposa Lila na vida do casal e genitora D Maria do Ros rio presente sess o
181. U 136 2000 No m rito conclui a Secex RJ pela ocorr ncia de dano aos princ pios reitores da licita o consubstanciados na isonomia dos licitantes no julgamento objetivo e na sele o da proposta mais vantajosa para a Administra o Com efeito a comiss o de licita o teria frustrado o car ter competitivo do certame licitat rio ao tolerar que a vencedora do confronto Rufolo Empresa de Servi os T cnicos e Constru o Ltda ofertasse vantagem n o admitida pelo instrumento convocat rio em detrimento dos demais licitantes que seguiram as regras edital cias O cerne da quest o refere se ao dimensionamento do quantitativo de pessoal necess rio execu o dos servi os Conforme estabelece o Caderno de Especifica es T cnicas parte integrante do Edital fl 88 do principal a equipe estimada pela administra o da Infraero para a presta o dos servi os deveria ser composta de 1 supervisor 7 encarregados e 102 serventes perfazendo o efetivo de 110 profissionais Entretanto o Edital n o foi suficientemente claro em estabelecer se o efetivo de pessoal previsto no ato convocat rio deveria vincular as propostas dos licitantes ou seria meramente sugestivo Consoante o despacho cautelar com o exame das manifesta es dos respons veis os esclarecimentos prestados pela Comiss o Julgadora n o foram suficientes para afastar as d vidas suscitadas pelas empresas interessadas Depreende se das notas de esclarecimento 002
182. VOGADOS Como j exposto supra em data anterior primeira impugna o apresentada pela Dellape a Comiss o Permanente de Licita o desta Diretoria Regional j havia se manifestado sobre a possibilidade de participa o de advogados associados quanto pontua o prevista no Anexo 09 Item 0l a nos termos da Carta CPL DR SPI 0332 2003 de 11 07 2003 recebida pela impugnante em 15 07 2003 Posteriormente tal comunica o foi reiterada Dellape meio da Carta CPL DR SPI 0345 2003 de 21 de julho ltimo bem como atrav s da CIRCULAR de mesma data Assim n o h o que se falar em ilegalidade quanto ao Anexo 09 Item 01 a uma vez que o instrumento edital cio foi alterado nos moldes pretendidos pela referida interessada Cabe destacar que embora na Carta de 21 07 2003 a Comiss o Permanente de Licita o tenha comunicado a interessada Dellape de que o extrato do Edital em quest o n o seria republicado mantendo se desta forma a data da reuni o de habilita o para o dia 29 07 2003 posteriormente em 25 de julho ltimo publicou se no Di rio Oficial da Uni o Aviso de Licita o informando o adiamento da reuni o p blica do certame que se realizaria em 28 08 2003 s 09 00 horas na sede da Diretoria Regional S o Paulo Interior na cidade de Bauru SP Assim tamb m n o h o que se falar em nulidade v cio tampouco viola o ao princ pio da isonomia como alegado pela Dellape em suas impugna es uma vez
183. a o de Contas do FNS fls 31 3 que as impropriedades verificadas na execu o do ajuste resumiram se aos seguintes pontos aus ncia de devolu o do saldo atinente contrapartida financeira no valor original de R 5 915 27 item 2 3 do Relat rio n 04 96 de 11 01 96 n o atendimento aos preceitos legais quando da edi o do ato de dispensa de licita o problemas identificados na verifica o f sica dos bens adquiridos bem como no tocante aos documentos que comprovassem a transfer ncia dos mesmos s entidades beneficiadas denotando aus ncia de controle em sua distribui o fatos esses detectados quando da realiza o de fiscaliza o in loco pela DFC MT em 18 9 95 6 Ao fim sem embargo de se haver registrado a impossibilidade de se aferir a boa e regular execu o do conv nio subitem 3 3 3 fl 32 opinou se pela sua aprova o com ressalvas Posteriormente ante a comprova o do recolhimento do saldo impugnado fl 38 deu se pelo ent o Assessor da Secretaria Executiva do FNS Sr Sady Carnot Falc o Filho a competente homologa o junto ao Sistema Siafi fls 43 44 151 7 No tocante aos elementos encaminhados pela Auditoria Geral do Estado fls 45 49 ser o os mesmos analisados em conjunto com aqueles enviados pelo TRF 1 Regi o Para melhor compreens o faremos alus o aos atos inquinados de irregular por t picos I Dispensa indevida de licita o 1 aus ncia de fundam
184. a o florestal e possuem certifica o florestal Cikel Brasil Verde S A Gethal Amazonas S A Mil Madeireira Precious Wood Amazon e Juru Florestal Ltda projeto de explora o florestal em escala industrial na Flona Tapaj s por meio de concess o sob responsabilidade do Ibama reas experimentais das ONG s Instituto Floresta Tropical IFT e Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amaz nia Imazon 1 14 3 Para coletar informa es e dados referentes ao objeto da auditoria foram consultados especialistas na rea florestal Foram realizadas entrevistas com os gestores da Diretoria de Floresta do Ibama o gerente do Programa Nacional de Florestas do Minist rio do Meio Ambiente os pesquisadores da Embrapa Oriental e especialistas da IFT e Imazon 1 14 4 Tamb m consultaram se outros atores envolvidos com as quest es florestal e madeireira Nesse sentido foram realizadas entrevistas com respons vel no Brasil pelo Conselho Brasileiro de Manejo Florestal FSC entidade privada de certifica o florestal diretores da Associa o dos Exportadores de Madeira do Par Aimex e presidente da Uni o das Entidades Florestais do Par Uniflor 1 14 5 Por meio de question rios aplicados junto a comunidades de assentamentos que est o trabalhando em parceria com empresa privada Maflops na explora o de madeira foi realizada pesquisa para avaliar a percep o dos membros da comunidade acerca dos impactos dessa pr tica sobre a quali
185. a o madeireira na Amaz nia n o est sendo sust ntavel por problemas na implementa o e na fiscaliza o dos planos de manejo 2 2 1 1 A madeira utilizada pelas ind strias na Amaz nia oriunda de florestas naturais pode ser proveniente de duas fontes legais Planos de Manejo Florestal PMF ou Autoriza es de Desmatamento O desmatamento est restrito a 20 da propriedade rural quando localizada em reas de florestas na Amaz nia Legal de acordo com a Medida Provis ria n 2 166 65 de 2001 2 2 1 2 Os regulamentos de controle do manejo florestal no Brasil datam do per odo colonial O C digo Florestal que fornece a estrutura da legisla o florestal foi criado em 1965 Na segunda metade dos anos 80 e 90 como as press es antr picas sobre os recursos florestais tornaram se mais marcantes uma s rie de medidas foram adotadas com o objetivo de controlar a extra o predat ria de florestas 102 2 2 1 3 Teoricamente esses regulamentos deveriam resultar no manejo sustent vel na Amaz nia mas a realidade diferente Apesar das extensivas normas que controlam o manejo de florestas naturais o desmatamento e a extra o ilegal de madeiras ainda predominam na regi o 2 2 1 4 Os avan os do manejo florestal t m sido lentos Em 2001 o volume de madeira oriunda de planos de manejo de acordo com os crit rios do Ibama representou um ter o da madeira extra da na regi o As florestas certificadas pelo FSC somam 460 mil hecta
186. a descaracteriza o da interinidade da ocupa o do cargo em comiss o vista do disposto no art 58 2 da Lei n 8 112 90 Diante do exposto Voto por que o Tribunal adote Ac rd o que ora submeto delibera o deste Plen rio TCU Sala das Sess es Ministro Luciano Brand o Alves de Souza em 14 de abril de 2004 ADYLSON MOTTA Ministro Relator AC RD O N 418 2004 TCU Plen rio 1 Processo TC 005 896 1999 1 com 4 volumes Apensado TC 005 642 1999 0 com 2 volumes 2 Grupo I Classe de Assunto I Pedido de Reexame 3 Interessado Etelvino do Carmo Saldanha CPF 015 464 306 87 4 Entidade Funda o Nacional de Sa de FUNASA 5 Relator Ministro Adylson Motta 5 1 Relator da delibera o recorrida Ministro Walton Alencar Rodrigues 6 Representante do Minist rio P blico Subprocuradora Geral Maria Alzira Ferreira 7 Unidades T cnicas 4 Secex e Serur 8 Advogados constitu dos nos autos n o h 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de Pedido de Reexame interposto em processo de den ncia concernente a ind cios de irregularidades no pagamento continuado de di rias a servidores designados para o exerc cio de fun es de confian a e na isen o indevida de reten o de imposto de renda na fonte no mbito da Coordena o Regional da Funda o Nacional de Sa de no Estado do Amazonas CR FNS AM Considerando que por meio da Decis o n 399 2002 TCU Plen
187. a ou n o inscreve se na esfera de poder discricion rio do Administrador P blico Significa dizer que nos casos em que esse tipo de contrata o direta legalmente admitida a licita o poderia ser realizada vez que h possibilidade de competi o contudo a lei entendeu desnecess rio o certame por considerar que outros interesses p blicos poderiam vir a prevalecer como o pequeno valor dos bens ou servi os adquiridos e a necessidade de atender situa es emergenciais entre outros A esse respeito cito a li o de L cia Valle Figueiredo e de Celso Ant nio Bandeira de Mello que assim se posicionam Ressalta se pois que na dispensa n o h em princ pio afastamento da licita o No caso concreto podem se verificar os pressupostos h beis a afast la Nada obstante se o administrador entender conveniente poder efetuar a licita o em v rias dessas circunst ncias Grifo no original FIGUEIREDO L cia Valle Direitos dos Licitantes 4 ed S o Paulo Malheiros Editores 1994 p 26 Em tese a dispensa contempla hip teses em que a licita o seria poss vel entretanto raz es de tomo justificam que se deixe de efetu la em nome de outros interesses p blicos que merecem acolhida MELLO Celso Ant nio Bandeira de Curso de Direito Administrativo 5 ed S o Paulo Malheiros Editores 1994 p 277 8 Ora se a dispensa de licita o se configura em exce o regra constitucional e mais se
188. a Corpus 110 fls 200 a Vigo 110 fls 207 a Hope 110 fls 212 a Monteverde 110 fls 217 a Projel 110 fls 227 a Angel s 333 fls 235 Em que pese a resposta 12 pergunta da Nota de Esclarecimento n 003 2003 fls 158 159 na qual restou claro que a equipe descrita no Caderno de Especifica es T cnicas Adendo 2 fls 88 era estimada n o havendo n mero m nimo razo vel os licitantes formularem suas propostas com base no dimensionamento de pessoal efetuado pela pr pria Administra o Afinal a Infraero a contratante administradora do aeroporto Gale o e portanto quem sabe os meios para os servi os serem executados satisfatoriamente 4 De fato a contrata o em an lise n o de m o de obra mas sim de presta o de servi os Todavia mesmo considerando a tecnologia a ser empregada com a utiliza o de equipamentos esse item contribui significativamente para a execu o satisfat ria dos servi os Al m disso a m o de obra possui grande representatividade na composi o dos custos dos servi os Por exemplo na proposta da Rufolo fls 244 a m o de obra R 48 449 50 corresponde a 45 do valor global do servi o R 106 500 00 enquanto que o item equipamentos ferramentas R 1 752 45 corresponde a 1 64 do valor global Assim ainda que a Administra o esteja contratando servi os e a limpeza seja mecanizada incontest vel que o fator humano a vari vel principal na composi
189. a Econ mica Federal relativamente opera o do Programa Morar Melhor que 9 3 1 intensifique o apoio e os recursos destinados ao trabalho social desenvolvido sob a coordena o de seus t cnicos sociais de forma a colaborar com os munic pios na elabora o e implementa o de seus projetos 9 3 2 sistematize as informa es sobre o trabalho social realizado pelas prefeituras municipais de forma a subsidiar avalia es p s ocupacionais dos impactos da implementa o das a es 9 4 determinar a Caixa Econ mica Federal que 9 4 1 proceda devida responsabiliza o do agente executor pelas falhas apresentadas no objeto do Contrato de Repasse n 110896 00 relativo ao Programa Morar Melhor 9 4 2 encaminhe ao Tribunal de Contas da Uni o em meio magn tico no prazo de 90 noventa dias informa es atualizadas e detalhadas sobre as justificativas que ensejaram o atraso e paralisa o na execu o de contratos de repasse que tiveram por objeto interven es contempladas pelo Morar Melhor incluindo os que vierem a ser renegociados 9 5 recomendar s secretarias de Planejamento e Investimentos Estrat gicos e de Or amento Federal do Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o que procurem observar na estrutura o dos programas final sticos previs o de atividade projeto e recursos or ament rios voltados ao monitoramento e avalia o do desempenho de suas a es 9 6 dar ci ncia deste ac rd
190. a da Justificativa do pre o dos produtos comprados e da escolha do fornecedor que estranhamente se encontrava estabelecido em outra Unidade da Federa o requisitos esses indispens veis para a efetiva o da dispensa devendo tamb m tais fatos serem objeto de audi ncia No que tange transfer ncia de valores R 314 97 de conta particular de servidor para a conta espec fica do conv nio avalio que tal ocorr ncia tem natureza interna corporis devendo ser apuradas as responsabilidades pela Secretaria de Sa de que inclusive teria instaurado procedimento disciplinar com essa finalidade segundo informa es do Analista sendo portanto despicienda a audi ncia alvitrada pela SECEX MT Ao fim deixo de me pronunciar no momento a respeito da proced ncia da presente representa o tendo em vista a fase processual em que se encontram os autos Com essas considera es deixo de acolher em parte a proposta da Secex MT e VOTO por que o Tribunal adote o Ac rd o que ora submeto a este Colegiado Sala das Sess es Ministro Luciano Brand o Alves de Souza em 14 de abril de 2004 GUILHERME PALMEIRA Ministro Relator AC RD O N 432 2004 TCU Plen rio Processo n TC 003 647 2003 8 Grupo II Classe de Assunto VII Representa o Interessado Tribunal Regional Federal da 1 Regi o Unidade Secretaria Estadual de Sa de do Estado de Mato Grosso Relator Ministro Guilherme Palmeira Representante do Minist
191. a de energia el trica no mbito do MAE pelas concession rias dos servi os de distribui o de energia el trica 12 Essa inspe o que teve a anu ncia do Diretor e Secret rio da SEFID foi realizada nas reas de regula o econ mica e de regula o de mercado no per odo 6 a 30 de maio de 2003 nos termos da Portaria de Fiscaliza o SEFID 612 2003 e SEFID 797 2003 a fls 157 e 163 IO MAE 13 Para an lise das quest es colocadas pelo Denunciante teceremos breves coment rios sobre a atua o do MAE 14 A reestrutura o do setor el trico brasileiro est sendo implementada com o objetivo de promover a livre concorr ncia e a ampla competi o entre as empresas que executam os servi os de energia el trica no sistema brasileiro Com este enfoque foi aprovada a Lei 9 648 de 27 de maio de 1998 regulamentada pelo Decreto 2 655 de 2 de julho de 1998 criando o Mercado Atacadista de Energia El trica MAE 15 As rela es comerciais entre os agentes participantes do MAE s o regidas principalmente por contratos bilaterais os quais s o liquidados diretamente pelas partes contratantes Via de regra existe uma diferen a entre a energia contratada e a energia produzida ou consumida cuja comercializa o e liquida o feita no mercado spot A Figura 1 ilustra o processo de contabiliza o do mercado residual Gara o Vertficaca an Consumo Verificado Contratado ntabiliza o do Consumo
192. a do conv nio at a autoriza o da dispensa vai de encontro alegada urg ncia Assim embora haja elementos nos autos a indicar a necessidade da compra do material m dico hospitalar tudo leva a crer que a situa o emergencial invocada decorreria da falta de planejamento ou de previs o de necessidades que deveriam ser supridas com anteced ncia de forma que em princ pio mostram se infundadas os argumentos apresentados para a realiza o da dispensa No que tange ao suposto ato irregular praticado entendo que na mesma linha proposta pela SECEX MT dever ser examinada a responsabilidade do ex governador Sr Jaime Ver ssimo Campos do ex Secret rio de Sa de do Estado Sr Domingos S vio Pedroso de Barros e do ex presidente da comiss o de licita o Sr Moacy Lopes Suares conforme as raz es que passo a expor O conv nio em tela foi firmado pelo Secret rio de Sa de com o Minist rio da Sa de cabendo lhe desse modo a aplica o dos recursos repassados Colho dos depoimentos prestados pelo Sr Jaime Ver ssimo Campos fl 253 vol 1 ex Governador e do Sr Aur o Matoso J nior fis 178 179 vol 1 ex Assessor T cnico da Secretaria de Sa de a informa o de que a decis o final pela compra do material foi do Secret rio de Sa de que era o ordenador de despesas poca Ainda do termo de depoimento do presidente da comiss o de licita o consta a informa o de que tais agentes e o Secret rio de Sa de
193. a e lampi o pois n o tinham acesso regular energia el trica e 9 n o eram servidos por liga o de gua O Relat rio de Campo das entrevistas junto aos benefici rios registrou que 50 os moradores gostam do local nunca pensaram em morar t o bem e acham justo assumir o pagamento pela moradia 3 33H que se observar que a percep o otimista do benefici rio costuma ser notada nas avalia es dos programas sociais de governo o que deve ser creditado enorme car ncia material das popula es atendidas fazendo com que essas fam lias muitas vezes tenham uma baixa expectativa e ou exig ncia quanto qualidade do produto servi o a elas ofertado Mesmo quando as condi es ambientais n o se mostravam apropriadas do ponto de vista da est tica urbana do saneamento e da higiene muitas fam lias consideraram como uma d diva a moradia recebida Essa situa o foi corroborada pelos relatos das assistentes sociais durante a realiza o dos grupos focais e pelas visitas in loco aos empreendimentos 3 34Uma das principais dificuldades encontradas pelos moradores conforme relato das t cnicas sociais da Caixa no tocante administra o das reas comuns Torna se necess rio portanto o apoio de profissionais da rea social das prefeituras para orientar informar e educar as fam lias visando mudar comportamentos e h bitos de conviv ncia de forma a preservar o patrim nio pertencente a todos 3 35Importante destac
194. a em uma Parcela A inflada e consequentemente uma Parcela B depreciada visto que conforme mencionado essa ltima calculada pela diferen a entre a receita auferida e a Parcela A 20 Assim no entender do analista o consumidor poderia ser prejudicado uma vez que o Fator X que reduz o ndice de reajuste seria aplicado sobre uma base menor A ANEEL apresentou tr s hip teses buscando mostrar que mesmo com a incid ncia do Fator X sobre uma base menor o consumidor n o prejudicado com a metodologia utilizada pela ag ncia 21 As planilhas de c lculo encaminhadas pela ANEEL apresentam as seguintes hip teses Hip tese 1 compras valoradas pelo VNC metodologia adotada pela ANEEL Hip tese 2 compras valoradas pelo pre o m dio praticado atualmente pelo MAE Hip tese 3 compras valoradas por um pre o excessivamente baixo 1 R MWh 22 0 quadro mostrado a seguir resume as informa es encaminhadas pela ANEEL Milhares de R EE Receita nos 12 meses anterioredl 357 302 1 357 302 1 357 302 ao reajuste 1 Parcela A inicial 2 721 559 711 320 711 320 Parcela B inicial 3 1 2 635 743 645 982 645 982 5 3 IGPM X DHS 23 As simula es mostram como era de se esperar que a Parcela A inicial calculada em conson ncia com a metodologia da ANEEL Hip tese 1 resulta em um valor maior que nas demais hip teses e consequentemente implica em uma Parcela B inicial menor o que seria no entendime
195. a empresa para a tarifa Pode se convencionar que X seja um n mero relativo ou seja que tenha valor positivo no primeiro caso e negativo segundo caso Adotando se essa conven o pode se adotar a seguinte formula o do IRT IRT VPA VPBo x IVI X RAo A express o do IRT cont m duas vari veis de interesse a receita anual da empresa RA 9 no exerc cio em an lise a Parcela A VPAo A Parcela B VPBo uma vari vel dependente visto que VPBo R o VPAo Assim o IRT pode ser reescrito como IRT VPA RAo VPAo x IVI X RAo Foi mencionado que o VNC tem sido alterado com aumento real acima da varia o do IGPM pelas resolu es da ANEEL acima citadas Esses aumentos t m sido ocasionados por raz es diversas j relacionadas as quais n o s o determinadas pelo aumento de custo de energia de curto prazo O c lculo de CCP com base no VNC equivale ao aumento de valor real de CCP comparativamente com o valor que seria obtido pela atualiza o de CCP pela varia o do IGPM Como o IRT representa uma m dia ponderada de ndices tal fato ocasiona aumento do IRT Como exemplo citamos o caso do reajuste da Celesc Volume 2 dados a fls 17 Por ocasi o do reajuste tarif rio relativo ao exerc cio agosto de 2000 a julho de 2001 a Celesc apresentou os seguintes valores em R 1 000 192 Receita anualR o R 1 357 302 Valor da Parcela A atualizado VPA R 951 226 Valor da Parcela A inicial
196. a estaca 73 denotando recalque e m qualidade dos servi os de restaura o empreendidos 8 Em segundo lugar temos a situa o das pistas constru das quando da ltima mobiliza o da empresa j descrita no item 5 acima qual seja dos servi os recentemente executados Neste aspecto temos a informar a ocorr ncia de grande buraco na pista rec m restaurada na altura da estaca 439 conforme se verifica no Relat rio Fotogr fico anexo A referida pista est liberada ao tr fego h apenas quatro meses posto que a restaura o foi realizada com desvio de tr fego para a pista nova paralela 9 Em adendo s verifica es da presente inspe o na obra de duplica o da BR 265 MG Contrato PD 6 0045 00 com o fito de investigar e deslindar os defeitos construtivos mencionados na solicita o do Congresso Nacional percorremos todo o trecho buscando avaliar tamb m os novos servi os realizados pela empreiteira quando de sua ltima mobiliza o Nesse sentido detectamos grande eros o em aterro na estaca 542 comprometendo a terraplenagem executada Tamb m verificamos in meros pontos onde se quebrou o meio fio em concreto MFC 05 executado pela empresa para tentar sanar o desn vel resultante entre as pistas Tais pontos dos quais destacamos as estacas 512 53 50 33 e 22 evidenciam a fragilidade do servi o executado e a inadequa o da solu o proposta ao problema do desnivelamento das pistas 10 Quanto ao quesito proposto pe
197. a no MAE auferindo receitas portanto esse montante n o incorporado receita da empresa o que aumentaria o denominador da fra o reduzindo o IRT Assim as concession rias apenas ganhariam com as opera es no M E aumentando o reajuste das tarifas em detrimento dos consumidores 6 Conforme bem assinalou a Unidade T cnica a incorpora o de eventuais receitas oriundas de venda de energia no MAE n o provoca necessariamente a redu o do IRT e consequentemente do valor das tarifas Isso porque a parcela VPBo presente no numerador tamb m fun o de RA j que RAg VPBo VPA Portanto substituindo VPB na f rmula de reajuste tarif rio temos IRT VPA RA VPA x IVI X RAo 7 Rearrumando a express o IRT IVI X VPA VPAo x AVI X RAo 8 Observa se portanto que o aumento de RA9 n o implica obrigatoriamente um aumento do IRT H na realidade duas possibilidades se VPA gt VPAo x IVI X um aumento de RA implica em redu o do IRT se VPA lt VPAo x VI X um aumento de RA9 implica em aumento do IRT 9 H ainda outro aspecto a ser considerado tamb m adequadamente abordado pela Sefid A venda de energia el trica no MAE s gera aumento de receitas para a concession ria se os pre os de venda no MAE forem superiores aos pre os de comercializa o de energia fora do mercado atacadista E conforme demonstrado pela Unidade T cnica na pr tica isso n o ocorre sempre De
198. a no antigo C digo Civil arts 334 e 335 atualmente regulada pelo art 1595 do Novo C digo Civil A prop sito cabe registrar que a rela o jur dica aqui tratada cunhado de acordo com o Novo C digo Civil considerada parentesco por afinidade Art 1 595 1 o parentesco por afinidade limita se aos ascendentes aos descendentes e aos irm os do c njuge ou companheiro 21 18 Alega o N o cabe a aplica o de multa porque o recorrente agiu de boa f em razo vel interpreta o da lei A Decis o n 1 550 2002 TCU Plen rio confirma a razoabilidade da interpreta o dada lei em quest o fls 4 vol 2 19 An lise Mesmo que se entendesse que havia razoabilidade na interpreta o dada ao art 10 da Lei n 9 421 96 deve permanecer a penalidade aplicada ao respons vel Isso porque a nomea o de seu cunhado feriu frontalmente o princ pio da moralidade caput do art 37 da CF Ou seja a conclus o de que o ato foi imoral e ileg timo resulta diretamente do seu confronto com o pr prio texto constitucional fis 22 Deve tamb m ser considerado que esta Corte de Contas em reiteradas decis es manifestou se no sentido de que a pr tica de nepotismo na Justi a Trabalhista justifica a aplica o de multa aos respons veis Ac rd os Plen rios n s 709 2003 84 2003 234 2002 16 2002 Decis o Plen ria n 573 99 e Ac rd o n 1032 2003 2 C mara Isto posto a alega o n o
199. a que ao final entendeu que restou comprovado o cometimento de infra o funcional mas n o foi poss vel identificar sua autoria a 4 quanto den ncia na Vila Rur polis m utiliza o do cr dito de instala o para constru o de moradias para os assentados sindic ncia aberta na Superintend ncia Regional identificou que 24 casas deixaram de ser constru das e 87 assentados receberam apenas parte do material de constru o totalizando o valor de R 139 500 00 n o aplicado Foi responsabilizada a COOPROTERRA Cooperativa Mista de Produ o e Trabalho da Reforma Agr ria e proposta a instaura o de Tomada de Contas Especial Com rela o aos servidores do INCRA envolvidos foi proposta a instaura o de Processo Administrativo Disciplinar por ter ficado caracterizada a falta de zelo e dedica o na fiscaliza o que deveria ter sido exercida e 117 b arquivar o presente processo O Minist rio P blico ouvido por minha solicita o manifestou se de acordo com a proposta da Unidade T cnica fl 837 Vol 3 E o Relat rio VOTO Ante s apura es da Secex PR acolho sua proposta de encaminhamento com as modifica es de reda o que entendi pertinentes e Voto por que o Tribunal adote o Ac rd o que ora submeto delibera o deste Plen rio TCU Sala das Sess es Ministro Luciano Brand o Alves de Souza em 14 de abril de 2004 ADYLSON MOTTA Ministro Relator AC RD O N 425 2004 TCU Plen rio
200. ade T cnica no sentido de considerar improcedente a presente representa o pois n o restou comprovada irregularidade na escolha da modalidade licitat ria preg o para contratar os servi os de administra o gerenciamento opera o e manuten o do estacionamento principal do Aeroporto Internacional de S o Paulo Guarulhos Goverandor Franco Montoro 3 H que se ressaltar que o Tribunal j firmou entendimento Decis es n s 343 2002 P 384 2002 P e Ac rd o n 615 2003 1 C mara no sentido de que a lista de servi os constantes do Anexo II do Decreto n 3 555 2000 n o exaustiva haja vista a impossibilidade de relacionar todos os bens e servi os comuns utilizados pela administra o 4 Quanto s propostas de determina o sugeridas deixo de acolher aquela relativa observ ncia do art 99 da Lei n 8 666 93 pois na verdade n o se verificou descumprimento ao referido artigo tampouco aos arts 87 e 88 no que se refere a fixa o do percentual de multa san o administrativa a ser aplicada ao contratado nos casos especificados 5 No entanto observo que a possibilidade inserida no edital e no contrato de que a contratada possa rescindir unilateralmente o contrato n o encontra amparo na legisla o espec fica A rescis o unilateral do contrato somente pode ser efetivada pela contratante administra o p blica nos termos dos arts 58 e 79 da Lei n 8 666 93 Dessa forma necess rio se faz expedir determi
201. administrativo e expedido of cio ao Instituto Ambiental do Paran IAP entidade respons vel pela fiscaliza o no Estado do Paran mas n o h relato das provid ncias tomadas 31 Ap s nova solicita o de provid ncias em 05 05 99 desta vez por parte da Unidade do INCRA em Francisco Beltr o PR foi realizada opera o de fiscaliza o pelo IAP que resultou em pris es em flagrante de transportadores e receptadores de madeira da regi o 32 No ano de 2000 o IAP intensificou a fiscaliza o e adotou o procedimento de multar o INCRA A Superintend ncia Regional discordou da aplica o de multa enfatizando que tal procedimento privilegiava os pr prios infratores Solicitou c pias dos autos de infra o identificando os respons veis para que fossem penalizados com o cancelamento dos contratos de assentamento 33 0 INCRA tem recorrido administrativamente das multas mas o caso ainda encontra se em lit gio pois ocorre tamb m de forma isolada em outros assentamentos H entendimentos com os rg os ambientais no sentido de haver um pr vio trabalho de educa o ambiental para os assentados 34 De acordo com o que consta no processo administrativo ficou caracterizado que a Superintend ncia Regional tem tomado as provid ncias devidas Ante o que apurou a Secex PR prop s com fulcro no art 169 inciso IV do Regimento Interno c c os arts 16 e 18 da Instru o Normativa n 09 95 fls 834 5 Vol 3 a informar ao Pre
202. ador adv m do fato de que o ato dispensa ora 153 impugnado somente se torna perfeito e capaz de produzir os efeitos que lhe s o pr prios quando de sua ratifica o pela autoridade competente ante o disposto no art 26 caput da Lei 8 666 93 ratifica o do ato de dispensa fl 62 vol I Nesse sentido deveria o mesmo ter se precavido no sentido de verificar a exist ncia e a veracidade dos elementos indispens veis a instruir um processo de dispensa consignados nos incisos I a IV daquele artigo o que n o se deu consoante restou sobejamente comprovado Ademais reza o art 16 2 da Lei 8 443 92 que dever ser fixada a responsabilidade solid ria de todo aquele que haja por qualquer modo concorrido para o cometimento do dano apurado Quanto responsabiliza o da empresa contratada encontra a mesma amparo no art 25 8 2 da Lei de Licita es e Contratos e na veda o constante de nosso ordenamento jur dico do enriquecimento sem causa H de se ressaltar que os dados utilizados pelos peritos foram aqueles constantes do procedimento administrativo levado a termo pela Auditoria Geral do Estado Tal fato foi apontado pelo delegado que ent o presidia o inqu rito policial cf Relat rio de fls 188 190 vol D Em sua manifesta o apontou para a exist ncia de rasuras nos or amentos coletados bem como para o fato de n o haverem sido considerados dados diferenciadores dos produtos a exemplo da marca os quais t
203. ados os pressupostos necess rios ao deferimento de liminar o Auditor Augusto Sherman Cavalcanti Relator em substitui o exarou com fulcro no art 276 3 e 4 do Regimento Interno do TCU despacho cautelar comunicado ao Plen rio na sess o ordin ria do dia 4 2 2004 Ata 3 2004 fls 328 9 do principal pelo qual foram adotadas as seguintes medidas a suspens o de todos os atos administrativos a serem adotados pela Empresa Brasileira de Infra Estrutura Aeroportu ria Infraero tendentes contrata o e execu o do objeto relativo ao Preg o 014 SRGL SBGL 2003 at que o Tribunal decida sobre o m rito da quest o suscitada b cientifica o da Infraero por meio de sua Superintend ncia Regional do Leste e da Rufolo Empresa de Servi os T cnicos e Constru o Ltda para querendo apresentarem raz es no prazo de 15 dias a contar da ci ncia do despacho na forma do art 276 3 do Regimento Interno do TCU c instru o pela Secex RJ autorizadas desde logo as medidas saneadoras que se fizerem necess rias e com a urg ncia requerida Retornam os autos com a an lise das alega es deduzidas pelos respons veis Adoto como Relat rio a instru o da ACE Michelle Gl ria Coelho Pinto fls 351 6 do principal 2 A Infraero apresentou os esclarecimentos acostados s fls 330 345 Os principais argumentos sustentados pela empresa estatal seguem sintetizados abaixo a a resposta 12 pergunta
204. adotar o conceito de moradia adequada definido ap s a Agenda Habitat segundo o qual a provis o da moradia n o se esgota na produ o da unidade habitacional mas abrange tamb m a provis o de infra estrutura e servi os p blicos essenciais e a sua inser o nas redes de comunica o e na malha urbana 3 25Foi realizada pesquisa juntos aos benefici rios para avaliar o n vel de satisfa o geral com a moradia agregando se aspectos construtivos infra estrutura e servi os dispon veis 49 composta por quest es de m ltipla escolha com uso de escalas nominais O resultado mostra que numa escala de l a 5 os ndices variaram de 3 3 a 4 1 Gr fico 2 as escalas usadas foram 5 timo 4 Bom 3 Regular 2 Ruim e 1 P ssimo Gr fico 2 Programa Morar Melhor grau de satisfa o das fam lias com a nova moradia Fonte Pesquisa com benefici rios setembro outubro de 2003 3 26Caso se considerem apenas os aspectos construtivos em que se avaliam a temperatura interna ru do ventila o ilumina o natural instala es el tricas hidr ulicas e proximidade das constru es que est o mais estreitamente relacionados habita o propriamente dita os ndices variam de 3 1 a 4 4 Quanto infra estrutura em que se avaliou fornecimento de gua esgoto energia el trica coleta de lixo e acesso a transporte coletivo os ndices variaram de 3 1 a 4 2 3 27 Situa o que apresentou os piores resultados f
205. adotar outros indicadores que se mostrem tecnicamente em condi es de mensurar a efetividade desses programas Reconhece se que a elabora o e implementa o de sistem tica de avalia o demanda tempo raz o pela qual o TCU vem determinando a elabora o de um plano de a o no qual o pr prio gestor estabelece o cronograma de ado o das provid ncias necess rias implementa o das recomenda es 10 31Assim considera se fact vel a proposta de recomenda o apresentada mantendo se o inteiro de sua reda o Sistema de Acompanhamento dos Programas de Fomento SIAPF 10 32Quanto aos problemas identificados com rela o base de dados do SIAPF o Sr Superintendente Nacional de Produtos de Repasse da Caixa manifestou se ciente a respeito das 83 determina es propostas e esclareceu que adotar as medidas e solu es cab veis para seu cumprimento 10 33Foi informado que a Surep Caixa vem atuando no sentido de otimizar processos reduzir perdas e melhorar o atendimento na operacionaliza o de programas de repasse do OGU voltados para habita o popular saneamento b sico e infra estrutura urbana rural e tur stica Para tanto est sendo desenvolvido um modelo de m trica que contempla os seguintes pontos a Fatores de Impacto visando a acompanhar as ocorr ncias que impactam o processo de repasse dos recursos do OGU quanto sua conformidade e legalidade b Indicadores de Desempenho com o intuito de acompanha
206. afos 3 e 8 do art 40 da Constitui o Federal reda o dada pela Emenda Constitucional n 20 98 e por for a do par grafo 7 deste mesmo artigo estendido aos pensionistas Pelo exposto este representante do Minist rio P blico aquiesce manifesta o uniforme da Secretaria de Recursos VOTO Observo que a quest o presente id ntica tratada no Ac rd o 479 2002 prolatado na Sess o Plen ria de 12 12 2002 relativo ao TC 004 637 1997 6 in Ata 49 2002 cujo Relator foi o ilustre Ministro Ubiratan Aguiar que exp s e elucidou a mat ria de forma brilhante como lhe de costume 2 Naquela assentada examinava se tamb m expediente encaminhado pelo Sr Secret rio de Controle Interno da Presid ncia da Rep blica visando obter a reforma de decis o deste Tribunal que havia considerado legais atos de pens o consignando a Gratifica o por Produ o Suplementar GPS institu da pela Lei 5 462 68 em valor superior ao vencimento 3 Inicialmente em seu Voto condutor o eminente Ministro exp s a evolu o do seu entendimento quanto forma devida de recepcionar o documento encaminhado pelo Sr Secret rio de Controle Interno se seria como pedido de reexame ou como representa o 4 N o obstante em decis es pret ritas ter conhecido como recurso interposto por representante de Controle Interno por concluir ser este considerado como interessado aduz o digno Relator que a melhor orienta o a de que efetiv
207. agem para selecionar estudos de caso com base em crit rios predefinidos assim como foi feito nesta auditoria 7 200bjetiva se dessa forma possibilitar que se construa uma avalia o significativa do impacto das a es do programa sobre o problema do d ficit habitacional e do perfil das fam lias benefici rias 7 21Cabe por fim uma reflex o sobre a reforma gerencial do processo or ament rio brasileiro iniciada pelo Decreto n 2 829 98 e pela Portaria MOG n 42 99 Tentou se com essa reforma que o conceito de programa absorvesse fundamentos tanto do planejamento estrat gico p blico como da administra o estrat gica corporativa transformando o teoricamente em unidade aut noma de gest o No entanto a reforma n o ofereceu s ger ncias de programa estrutura e meios adequados para uma satisfat ria coordena o supervis o monitoramento e avalia o das a es sob sua responsabilidade 7 22Essa situa o relatada pela Gerente do Morar Melhor no Relat rio Anual de Avalia o do PPA 2000 2003 conforme transcrito a seguir Um entrave execu o n o sanado ao longo de quatro anos da exist ncia da extinta SEDU PR foi a aus ncia de uma estrutura regimental formal Os cargos existentes foram adaptados informalmente para conviver com a administra o por programas sem contudo resolver as dificuldades relativas ao quantitativo de pessoal o que prejudicou o desempenho do 78 papel de gerente que al m do m
208. agistratura EMATRA ES com a Funda o Ceciliano Abel de Almeida a EMATRA ES unidade integrante da estrutura do TRT da 17 Regi o Tendo sido esse instrumento aditivado em 20 12 2002 antes portanto do Julgamento feito no mbito deste TCU com vistas a prorrogar sua vig ncia at 31 12 2003 consideramos que n o ocorreu nenhuma esp cie de descumprimento a essa determina o espec fica dado que as posteriores contrata es utilizando o inciso XIII do artigo 24 da Lei n 8 666 93 121 ocorridas durante o per odo abrangido em nos nossos trabalhos foram realizadas de acordo com os requisitos desse fundamento legal em nossa an lise 4 2 Apesar disso apreciamos que seria de bom alvitre realizar determina o espec fica no sentido de que seja interrompida a poss vel continuidade da vig ncia do conv nio informado tendo em vista que sua exist ncia foi o que motivou a elabora o da determina o em exame 5 CONCLUS O 5 1 A partir das quest es de auditoria formuladas restou demonstrado que dentre as oito determina es acompanhadas neste trabalho somente aquela relacionada cess o de im vel foi desobedecida informada no item 3 3 e respectivos subitens Com o encaminhamento sugerido buscamos impedir a continuidade da ocorr ncia e obter a devolu o dos valores gastos 6 PROPOSTA DE ENCAMINHAMENTO Ante o exposto somos pelo encaminhamento dos autos ao Gabinete do Ex mo Sr Ministro Relator Ubiratan Aguiar com
209. ais n o possui total governabilidade sobre muitos dos fatores que interferem na execu o dos programas MPOG 2003 7 23Em tese a concep o da figura do gerente de programa introduz uma nova l gica de mando na administra o p blica distinta da l gica hier rquica e funcional Mantida a atual estrutura organizacional de governo existe um grande risco de que haja conflito entre os gerentes e seus superiores hier rquicos caso sejam concedidos recursos e autonomia para os gerentes conduzirem os programas ou ent o sem recursos que os gerentes transformem se em figuras sem express o 7 24Em face dessa realidade demanda se uma efici ncia operacional cada vez maior dos gerentes de programa sem no entanto dot los de condi es para tal miss o 8 Monitoramento da implementa o das determina es e recomenda es 8 14 sistem tica de acompanhamento dessas determina es e recomenda es conforme termos do Manual T cnico de Monitoramento de Auditoria de Natureza Operacional elaborado pela Seprog e aprovado pela Portaria Segecex n 12 de 15 03 2002 prev a realiza o de monitoramento no programa auditado e a elabora o de relat rio contendo as medidas adotadas pelos gestores respons veis 2Recomenda se dessa forma que a Secretaria Nacional de Habita o do Minist rio das Cidades estabele a grupo de contato de auditoria com participa o de seus t cnicos bem como de representantes da Caixa Econ mi
210. ajuste acordada em contrato n o d margem para que nela se inclua o resultado de venda de energia no mercado de curto prazo conforme Cl usula 7 Subcl usula 7 dos contratos de concess o 65 4 express o do ndice de reajuste tarif rio n o se mostra adequada para incorporar eventual ganho obtido no mercado spot A inclus o dessas receitas de vendas de energia na receita anual poderia n o produzir o efeito de diminuir a tarifa e poderia at resultar na eleva o da tarifa 66 Como bem assinalou o denunciante o Art 37 da Constitui o Federal disp e que a administra o p blica obedecer aos princ pios de legalidade impessoalidade moralidade publicidade e efici ncia A distribui o de energia el trica por constituir monop lio natural definida constitucionalmente como servi o p blico logo sujeita ao princ pio da publicidade N o h pois fundamento legal para o sigilo das informa es relativas aos reajustes e revis es tarif rias Diante do exposto com fundamento nos arts 1 Inciso XVI e 1 e 53 da Lei 8 443 92 submetemos os presentes autos considera o superior propondo Iconhecer da presente Den ncia por atender aos requisitos admissibilidade previstos nos arts 234 e 235 do Regimento Interno do TCU para no m rito consider la parcialmente procedente H determinar Aneel com fundamento nos Art 250 Inciso II do Regimento Interno do TCU que aJaltere os procedimentos relativos v
211. al em seu pr prio nome e em nome de Saulo Em dio dos Santos O representante do Minist rio P blico Dr Lucas Rocha Furtado manifestou se oralmente no referido processo retificando seu parecer para concordar integralmente com o Relator PEDIDOS DE VISTA Diante de pedido de vista formulado pelo Ministro Marcos Vinicios Vila a art 112 do Regimento Interno foi adiada a discuss o e vota o do processo n 018 725 2002 4 antes de haver o Relator Auditor Marcos Bemquerer Costa lido seu Relat rio sua Proposta de Decis o e Minuta de Ac rd o Diante de pedido de vista formulado pelo Ministro Substituto Lincoln Magalh es da Rocha art 112 do Regimento Interno foi adiada a discuss o e vota o do processo n 006 379 2003 9 antes de haver o Relator Ministro Ubiratan Aguiar lido seu Relat rio Voto e Minuta de Ac rd o PROCESSO TC 012 278 2003 1 Na oportunidade da vota o e aprecia o do processo n 012 278 2003 1 o Procurador Geral Dr Lucas Rocha Furtado e o Presidente Ministro Valmir Campelo manifestaram se nos seguintes termos Fala do Procurador Geral Dr Lucas Rocha Furtado Senhor Presidente Vossa Excel ncia no in cio da Sess o de hoje fez comunica o em que relatou a realiza o de encontro entre representantes do TCU e o Senhor Embaixador da ONU no Brasil ocorrido na data de ontem Em outra ocasi o estive com Sua Excel ncia o Embaixador e ele disse que o acordo com o Brasil ou seja
212. ala das Sess es em 14 de abril de 2004 Augusto Sherman Cavalcanti Relator AC RD O N 421 2004 TCU Plen rio 1 Processo TC 019 027 2003 3 2 Grupo I Classe de Assunto III Consulta 3 Interessado Deputado Jo o Paulo Cunha Presidente da C mara dos Deputados 4 Unidade C mara dos Deputados 5 Relator Ministro Substituto Augusto Sherman Cavalcanti 6 Representante do Minist rio P blico Dr Lucas Rocha Furtado oralmente na Sess o 7 Unidade T cnica 5 Secex 8 Advogado constitu do nos autos n o h 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de Consulta formulada pelo Deputado Jo o Paulo Cunha Presidente da C mara dos Deputados acerca da legalidade de contrata es por parte da Administra o P blica Direta do fornecimento de bens ou servi os das entidades dos Servi os Sociais Aut nomos com dispensa de licita o fundamentada no art 24 inciso XXIV da Lei n 8 666 93 ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Plen ria com fundamento no art 1 inciso XVII e 2 da Lei n 8 443 92 e art 264 do Regimento Interno em 9 1 conhecer da consulta por preencher os requisitos de admissibilidade 3T 9 2 responder ao Exmo Sr Deputado Jo o Paulo Cunha Presidente da C mara dos Deputados que 9 2 1 a contrata o por dispensa de licita o fundada no art 24 inciso XXIV da Lei n 8 666 93 submete se estrita e simult
213. alora o da compra de energia de curto prazo por empresas de distribui o para fins de reajuste tarif rio cuidando para que os valores repassados s tarifas reflitam efetivamente os custos de aquisi o limitados pelo Valor Normativo Competitivo b d publicidade aos relat rios que fundamentam as altera es tarif rias de modo que os consumidores possam ter acesso s informa es que subsidiaram as decis es de altera o da tarifa c determine ao MAE que d publicidade aos quantitativos transacionados pelas empresas no mercado spot tendo em vista sua considera o nas altera es tarif rias HI dar conhecimento do relat rio voto e ac rd o que vierem a ser proferidos ao denunciante e Aneel e IV arquivar os presentes autos Anexo I O mercado das diferen as Devido impossibilidade de se estocar energia el trica toda energia el trica produzida consumida ou seja sempre haver equil brio entre gera o e consumo No consumo est agregada a parcela de perdas j que todo o sistema f sico est sujeito a perdas Em decorr ncia pode se afirmar que a soma das diferen as entre gera o e contratos igual soma das diferen as entre consumos e contratos Para ilustrar imaginemos que em um per odo de apura o o sistema el trico esteja inicialmente em uma situa o de equil brio em que todos os consumos e todas as gera es estejam 191 operando nos valores contratuais Nesse caso nenhuma emp
214. am adquiridos nas quantidades solicitadas pela ent o Diretora do Lar Sra Anna Isaura Lopes de Menezes a quem cabia a previs o solicita o do numer rio necess rio s compras e o recebimento dos mantimentos A Diretora era respons vel pelo dia a dia das atividades da institui o Quanto aos pre os a Diretora fazia pesquisa no mercado para adquirir pelo menor pre o ofertado N o consta outro procedimento b Compra de mantimentos que s o recebidos em doa es ESCLARECIMENTO Realmente o Lar recebia esporadicamente doa es de alguns alimentos mas nunca o suficiente para suprir suas necessidades de alimenta o das 63 crian as existentes na poca c Que os cheques n o foram nominais empresa vendedora ESCLARECIMENTO Os cheques n o foram nominativo empresa por solicita o da mesma alegando problema em sua conta banc ria Assim fez se adiantamento para posterior presta o de contas O que foi feito conforme se verifica nas notas fiscais n 004899 e n 004900 da Cerealista gua Negra Ltda e recibos de quita o passados nas pr prias notas fls 94 e 96 vol Princ A presta o de contas foi realizada Excel ncia observe se que jamais foi suscitada a hip tese da falsidade das notas fiscais ou rasuras dos dados nela contidos Haja visto sic que as notas fiscais s o verdadeiras os dados nela inscritos s o verdadeiros as mercadorias foram recebidas na sede da institui o pela ent o Diretora Sra
215. amente o representante do Controle Interno tem a obriga o legal art 51 da Lei n 8 443 92 e constitucional art 74 da Constitui o Federal de auxiliar o TCU no exerc cio de sua miss o institucional no entanto tal aux lio dever ser realizado por meio de representa o e n o de recurso pois o representante do Controle Interno n o pode ser considerado como interessado para intervir nos autos 5 Comungo inteiramente da compreens o do ilustre Relator tendo em vista que o representante do Controle Interno consoante os termos da Resolu o TCU 36 95 n o pode intervir na qualidade de respons vel pois n o utiliza arrecada guarda gerencia ou administra dinheiro bens e valores p blicos nem pode habilitar se como interessado uma vez que para isso teria que demonstrar raz o leg tima para intervir no processo ou alegar a possibilidade de les o a direito subjetivo pr prio Por conseguinte o Of cio 206 ASSES CISET PR de 07 05 2001 encaminhado 128 pelo representante do Controle Interno deve ser conhecido como representa o com base no artigo 69 inciso II da Resolu o TCU 136 00 6 Passando a tratar do m rito a quest o que exsurge dos autos relaciona se ao limite fixado pela Lei 5 462 68 em seu artigo 1 no tocante ao pagamento da Gratifica o por Produ o Suplementar GPS aos aposentados que assim disp e Art 1 A parte suplementar da produ o dos servidores do Departamento de Imprensa Nacio
216. ampelo Presidente Marcos Vinicios Vila a Humberto Guimar es Souto Adylson Motta Walton Alencar Rodrigues Guilherme Palmeira Ubiratan Aguiar Relator os Ministros Substitutos Lincoln Magalh es da Rocha e Augusto Sherman Cavalcanti 12 2 Auditor presente Marcos Bemquerer Costa VALMIR CAMPELO Presidente UBIRATAN AGUIAR Ministro Relator Fui presente LUCAS ROCHA FURTADO 200 Procurador Geral GRUPO I CLASSE VII PLEN RIO SIGILOSO TC 021 909 2003 1 Natureza Den ncia Unidade Superintend ncia da Zona Franca de Manaus Suframa Respons vel Fl via Skrobott Grosso CPF n o identificado Interessado Identidade Preservada Advogado constitu do nos autos n o h Sum rio Den ncia Descumprimento de cl usula da conven o coletiva de trabalho Dilig ncias Conhecimento Proced ncia Falhas j sanadas Determina es Arquivamento dos autos RELAT RIO Adoto como Relat rio a instru o lan ada nos autos pela Assessoria da Secex AM fls 27 e 28 Trata se de den ncia formulada pelo Sindicato dos Empregados em Seguran a Vigil ncia e Transporte de Valores e Similares do Estado do Amazonas por meio da qual comunica a esta Corte que a Empresa Marshal Vigil ncia e Seguran a Ltda n o estaria cumprindo o Contrato celebrado com a Superintend ncia da Zona Franca de Manaus Suframa 20 Sindicato informou que a Empresa em sua planilha de pre os previu como custo o valor de R 4 40
217. an e ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o e 9 4 arquivar o presente processo sem preju zo do acompanhamento a ser efetuado pela SECEX PR 10 Ata n 12 2004 Plen rio 11 Data da Sess o 14 4 2004 Ordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Valmir Campelo Presidente Marcos Vinicios Vila a Humberto Guimar es Souto Adylson Motta Walton Alencar Rodrigues Guilherme Palmeira Relator Ubiratan Aguiar e os Ministros Substitutos Lincoln Magalh es da Rocha e Augusto Sherman Cavalcanti 12 2 Auditor presente Marcos Bemquerer Costa VALMIR CAMPELO Presidente 150 GUILHERME PALMEIRA Ministro Relator Fui presente LUCAS ROCHA FURTADO Procurador Geral GRUPO II CLASSE VII Plen rio TC 003 647 2003 8 Natureza Representa o Unidade Secretaria Estadual de Sa de do Estado de Mato Grosso Interessado Tribunal Regional Federal da 1 Regi o Advogado constitu do nos autos n o h Sum rio Representa o Supostas irregularidades cometidas na aplica o de recursos federais repassados por meio de conv nio celebrado com o Minist rio da Sa de Fundo Nacional de Sa de Conhecimento Audi ncia Remessa de c pias ao TRF 1 Regi o e Procuradoria da Rep blica no Estado de Mato Grosso Trata se de representa o autuada a partir do encaminhamento pelo Egr gio Tribunal Regional Federal da 1 Regi o do Of cio SUCSE 161 de 10 02 2003 atrav s do
218. anceiros referente totalidade ou etapa do projeto mantendo a sob bloqueio em conformidade com as normas ora vigentes 9 1 14 crie indicador de desempenho relativo aos contratos de repasse de obras que estejam na situa o paralisada atrasada ou n o iniciada h mais de tr s meses por motivos de responsabilidade do contratante e da contratada discriminado os por tipo de situa o como por exemplo contingenciamento or ament rio atraso no repasse cancelamento de saldo contratual n o realiza o de contrapartida obrigat ria e ou adicional firmada pend ncia na documenta o de engenharia tipo de imprevisto na implementa o do projeto e outros 9 1 15 institua a obrigatoriedade de o agente executor apresentar o Projeto de Trabalho Social concomitante ao Projeto de Engenharia al m da apresenta o peri dica e simult nea no momento da medi o da obra do Relat rio de Acompanhamento Parcial ou Final do Trabalho Social 9 1 16 desenvolva canais de comunica o regulares com estados e munic pios por meio de por exemplo f runs de discuss o na Internet e eventos regulares para troca de experi ncias entre os executores das a es incluindo a dissemina o de boas pr ticas e de informa es registradas em textos cartilhas ou outros meios sobre a import ncia das atividades do trabalho social para as fam lias atendidas 9 1 17 institua os indicadores gerenciais de desempenho desenvolvidos ao longo deste Relat
219. anhamento da execu o das obras contratadas in loco e da libera o dos recursos financeiros por parcela de obras servi os executados garantindo que os recursos investidos alcancem os seus verdadeiros objetivos 5 36N o obstante embora o contrato entre o Minist rio e a Caixa auxilie no controle e acompanhamento da execu o das obras contratadas no mbito do Programa a consist ncia das informa es no sistema informatizado acaba por ser um ressentimento da pr pria Ger ncia que fica limitada no processo de tomada de decis o quando do contingenciamento de recursos e acompanhamento dos projetos 5 370 controle dos projetos mostra se de suma import ncia para se alcan ar a desejada efetividade do Programa Nessa linha decidiu o Plen rio do Tribunal acolhendo Voto formulado pelo Sr Ministro Relator Marcos Vila a ao apreciar Relat rio de Auditoria de Operacional realizada no Programa Habitar Brasil TC 005 042 2000 3 conceder prazo de trinta dias para a Caixa corrigir as inconsist ncias apresentadas no SIAPF de sorte a permitir um melhor gerenciamento do programa pelo Gestor Federal Decis o TCU n 447 2002 Plen rio 5 38 recomend vel nesse sentido que se crie indicador de desempenho relativo aos contratos de repasse de obras que estejam na situa o paralisada atrasada ou n o iniciada h mais de tr s meses no SIAPF Caixa seja por motivo de responsabilidade do contratante como da contratada discriminado os por tipo
220. ante c pia da delibera o que vier a ser proferida bem como do relat rio e voto que a fundamentarem e e arquivar o presente processo 2 A Sr Secret ria de Controle Externo da Secex AM manifestou se de acordo com essas propostas fls 173 vol 1 3 0 Minist rio P blico n o atuou nos autos o Relat rio VOTO A Den ncia preenche os requisitos estabelecidos pela Lei n 8 443 92 e pelo Regimento Interno desta Corte pelo que deve ser conhecida 2 Quanto ao m rito e conforme relatado as informa es encaminhadas pela Suframa comprovaram os fatos relatados pela den ncia pelo que deve ser considerada procedente 3 N o obstante necess rio observar que n o se tratou de descumprimento integral de cl usula constante da conven o coletiva mas sim de cumprimento por forma diversa da pactuada Al m disso assim que recebida a notifica o desta Corte a Suframa adotou medidas no sentido de que a sistem tica ent o em opera o fornecimento de marmitas aos trabalhadores fosse imediatamente substitu da pela inicialmente prevista concess o de ticket alimenta o 4 Considerando esses fatos entendo que as determina es propostas pela Unidade T cnica com adequa es no texto s o suficientes a prevenir eventuais e futuros incidentes do g nero Pelo exposto e acolhendo as propostas oferecidas pela Unidade T cnica VOTO por que o Tribunal adote a decis o que ora submeto delibera o deste Plen
221. anterior e posterior interven o o que dificulta a aferi o da efetividade do Programa 7 7A aus ncia dessas informa es acaba por contribuir para situa es que comprometem a qualidade da presta o de servi os p blicos pelos rg os governamentais tais como a afeta o processo de tomada de decis o sobretudo quanto otimiza o dos gastos principalmente aqueles direcionados aos investimentos para as reas mais necessitadas b impede a presta o de contas sociedade sobre os resultados da a o de governo c pode gerar desperd cios de recursos em virtude da gera o de despesas com baixa utilidade social Metodologia e instrumentos de avalia o p s ocupacional 7 8Relatos reiterados colhidos em entrevistas estruturadas com os gestores municipais e com o pessoal t cnico social das Gidurs visitadas evidenciam que n o existem avalia es do p s ocupa o dos empreendimentos do programa Outrossim n o existem instrumentos de avalia o bem como de procedimentos sistematizados para a realiza o dessa avalia o 75 7 9Reconhece se que essa situa o ocasionada principalmente porque o gestor do Programa ainda n o construiu uma metodologia para tal e tampouco demandou a realiza o de avalia es que poderiam ser feitas em parceria com a pr pria Caixa como forma de racionalizar e otimizar o processo de coleta e tratamento de dados 7 10N o se pode por m demandar pela realiza o da avalia o
222. ar ainda o respeito que cada projeto arquitet nico deve ter em rela o diversidade cultural e regional incluindo elementos importantes para as comunidades de acordo com sua localiza o geogr fica e costumes tais como fog o lenha porta dividida lareira armador de rede portas internas ponto de luz nas lavanderias telhas transparentes nas casas geminadas para melhorar a ilumina o janelas nos banheiros entre outros Apesar de haver orienta o expressa entre as diretrizes espec ficas constantes no Manual Operacional do Programa para a compatibilidade do projeto com as caracter sticas regionais locais clim ticas e culturais da rea foi observado tanto nos grupos focais como nas visitas aos projetos que s o raros os casos em que os munic pios se atentam para essa quest o quando da apresenta o do projeto b sico 3 36Para complementar a avalia o da satisfa o com a moradia foi constru do o indicador Inten o de Perman ncia Gr fico 3 pois se o benefici rio n o est satisfeito com a casa onde reside muito prov vel que nela n o permane a Os resultados obtidos nesse quesito s o positivos pois o ndice m nimo observado ficou em 84 sendo que no Nordeste essa inten o nunca foi inferior a 90 em todas as pesquisas efetuadas Observa se que esse indicador menor nos maiores centros urbanos que tamb m s o as localidades onde os benefici rios apresentam rendas relativamente maiores Gr fico
223. ar a localiza o de todas as casas formando uma vila A experi ncia revelou se frustrada em virtude dos assentados posteriormente preferirem morar nos seus lotes Em consegii ncia v rios assentados retiraram parte de suas casas do local para aproveitar o material de constru o na sua propriedade Atualmente o local encontra se abandonado 28 A sindic ncia aberta na Superintend ncia Regional identificou que 24 casas deixaram de ser constru das e 87 assentados receberam apenas parte do material de constru o totalizando o valor de R 139 500 00 n o aplicado Foi responsabilizada a COOPROTERRA e proposta a instaura o de Tomada de Contas Especial 29 Com rela o aos servidores do INCRA envolvidos foi proposta a instaura o de Processo Administrativo Disciplinar por ter ficado caracterizada a falta de zelo e dedica o na fiscaliza o que deveria ter sido exercida inerentes s atribui es de seus cargos infringindo os incisos I e HI do artigo 116 da Lei n 8 112 90 O processo encontra se na Procuradoria Geral do INCRA para despachos finais 116 VI Extra o ilegal de madeira em assentamento item 3 fl 824 item c supra 30 0s fatos noticiados t m origem em relat rios realizados por t cnicos do pr prio INCRA Em 21 09 96 informaram Superintend ncia Regional que estava ocorrendo a retirada de madeira de diversos lotes nos assentamentos Ireno Alves dos Santos e Marcos Freire Foi instaurado processo
224. ara a obten o de ganhos de efic cia e efici ncia na utiliza o dos recursos financeiros em raz o da solu o de entraves execu o de obras atrasadas e paralisadas melhoria da informa o sobre a execu o dos projetos e contrato de repasses al m da conscientiza o dos munic pios sobre a import ncia do trabalho social A normaliza o de crit rios que possam retratar melhor a situa o de socioecon mica dos potenciais benefici rios dever melhorar a focaliza o do programa em fam lias de grupos mais vulner veis A normaliza o e a observ ncia de crit rios de elegibilidade e prioridade na contrata o de projetos com base em diagn stico de necessidades contribuir para a melhoria do processo de decis o sobre a aloca o dos recursos or ament rios para munic pios mais necessitados 11 21Parte do benef cio social que pode ser gerado pelo programa depende do fortalecimento institucional dos munic pios para uma atua o mais efetiva na execu o de projetos voltados melhoria das condi es de habitabilidade de fam lias de baixa renda Essa quest o poder receber tratamento mais adequado caso sejam criadas a es or ament rias com essa finalidade e sejam disseminadas boas pr ticas de gest o Outra medida que deve contribuir para o controle social e amplia o dos benef cios do programa a amplia o dos mecanismos de participa o da comunidade na discuss o e elabora o dos projetos 11 22Por
225. as p blicas desses entes federados Al m disso o Minist rio das Cidades por meio do Programa 54 Nacional de Regulariza o da Terra Urbana tem celebrado conv nios com os munic pios e os estados para apoiar a es nesse sentido Isso no entanto depende de iniciativas do poder local 3 62Nada mais apropriado ent o que os programas de habita o do Governo Federal se fa am conjuntamente com o Programa Nacional de Regulariza o da Terra Urbana o que vai n o s permitir a regulariza o das moradias constru das dentro dos diversos programas de habita o como estimular os munic pios na utiliza o de um importante instrumento previsto no Estatuto das Cidades de suma import ncia para assegurar o direito de habita o em sua plenitude parcela mais pobre da popula o Articula o dos programas habitacionais com outros programas de governo 3 630bservou se que nem sempre a constru o de moradias vem acompanhada de a es articuladas de infra estrutura como a drenagem o saneamento a oferta de gua n o sendo incomum que a es de pavimenta o antecedam obras de saneamento ou que obras de esgotamento sanit rio venham antes do abastecimento regular de gua 3 644 necessidade de articula o das a es de Governo outra quest o comumente levantada nas avalia es dos programas pelos especialistas Essa preocupa o partilhada por t cnicos da Caixa e das prefeituras fato registrado nas entrevistas e
226. as Especial Pelo exposto a SECEX PR prop e fls 31 32 5 1 Conhecer da presente Representa o por preencher os requisitos de admissibilidade previstos no art 237 do Regimento Interno TCU 5 2 Determinar a esta Secex que acompanhe os desdobramentos do exame pelo FNDE do Conv nio n 90 751 98 firmado em 03 07 1998 com a Prefeitura do Munic pio de Andir PR 5 3 Informar ao Tribunal de Contas do Estado do Paran que este Tribunal instaurou o processo n TC 009 813 2003 8 para apurar os fatos narrados no Of cio n 854 03 do Gabinete da Corregedoria Geral do TCE PR relativos ao Conv nio n 90 751 98 firmado entre o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o e a Prefeitura Municipal de Andir e em consegii ncia o FNDE desarquivou o processo referente ao conv nio em tela e fixou prazo para a manifesta o do respons vel ao t rmino do qual caso n o ocorra a devolu o ser instaurada a respectiva Tomada de Contas Especial 5 4 Arquivar o presente processo o Relat rio VOTO Como descrito no Relat rio precedente a dilig ncia efetivada por este Tribunal ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE resultou no desarquivamento do processo pertinente ao Conv nio n 90 751 98 e em dilig ncia ao respons vel pela sua execu o para que devolvesse os recursos liberados por for a do referido conv nio no prazo de trinta dias Decorrido o prazo estipulado sem que seja procedida a refe
227. as Promissoras do ProManejo foram causas dos resultados positivos do manejo florestal sustent vel como indutor de melhorias s cioecon micas e ambientais na regi o 2 1 2 8 Os efeitos e benef cios resultantes da ado o do manejo florestal sustent vel s o redu o do n mero de acidentes de trabalho devido ao uso de Equipamentos de Prote o Individual EPI e ado o de t cnicas adequadas e o treinamento da equipe de corte redu o do desemprego devido ao aumento do n mero de pessoas envolvidas no processo de manejo planejamento explora o monitoramento aumento do lucro das empresas em virtude da maior produtividade do trabalho e redu o dos desperd cios de madeira gera o de impostos e receitas das atividades madeireiras legais Segundo o relat rio do Ibama Comercializa o de Produtos Madeireiros da Amaz nia 1999 2000 cerca de R 45 milh es ano de impostos s o sonegados pelas ind strias madeireiras ilegais no Estado do Par redu o do impacto ambiental resultante da explora o madeireira na floresta por meio de t cnicas pr prias de arraste de abertura de estradas e p tios de direcionamento de corte de corte de cip s entre outros 101 redu o do volume de madeira desperdi ada na extra o florestal levando a uma redu o do custo m dio e aumento do volume de madeira retirada da floresta vantagem mercadol gica para os propriet rios de floresta e serrarias pois os invent rios pr
228. as a nova data de realiza o do convite acolho tamb m as justificativas oferecidas pelos respons veis pois n o evidenciei nesses procedimentos a natureza grave imposta pela Unidade T cnica Conforme visto houve veicula o do aviso do convite no site comprasnet que o portal de compras do Governo Federal al m da fixa o do instrumento em local apropriado esta ltima atendendo ao disposto no art 22 3 da Lei n 8 666 93 Ademais inexiste dispositivo legal que imponha aos integrantes da comiss o o dever de guardar as propostas de participantes quando suspensa a licita o No tocante ltima ocorr ncia certo que o julgamento do convite baseou se apenas em duas propostas v lidas o que est em desacordo com a orienta o firmada pelo Tribunal a respeito No entanto h de se ponderar alguns aspectos que a meu ver retiram a pecha de irregularidade grave determinada pela Secex RJ como por exemplo a controv rsia existente sobre essa mat ria decorrente de entendimento de renomados administrativistas v g Mar al Justen Filho 165 na obra Coment rios lei de licita es e contratos administrativos 5 ed p g 185 contr rio ao pensamento desta Casa nos termos inclusive assinalados pelos respons veis Al m disso tem se que 1 havia urg ncia na contrata o dos servi os objeto do Convite reforma e aumento da carga el trica do Instituto Biom dico pois estava ocorrendo queima co
229. as de relacionar todos os bens e servi os como os utilizados pela Administra o 14 Por sinal alguns servi os que constam do citado Anexo poderiam perfeitamente ser enquadrados de maneira diferente como por exemplo vigil ncia envolvendo Seguran a Nacional e vice versa enquanto outros poderiam ser inclu dos ao referido Anexo 15 Dessa forma a contrata o de empresa para presta o de servi os de administra o gerenciamento e manuten o de estacionamento de aeroportos embora n o esteja explicitamente caracterizado como servi o comum no Decreto a ado o da modalidade preg o no presente processo pode em nosso entendimento ser considerada vi vel 6 Diante disso a Unidade T cnica em pareceres uniformes prop e que a representa o seja conhecida e no m rito considerada improcedente sem preju zo de que se d ci ncia ao interessado do relat rio e voto que fundamentarem a decis o bem como que seja determinado Infraero que quando da fixa o de multa observe rigorosamente o contido no art 99 da Lei n 8 666 93 e no caso de suspens o o previsto no art 87 inciso III da referida lei Prop e por fim o arquivamento do presente processo o relat rio VOTO A presente representa o h que ser conhecida por esta Corte vez que preenche os requisitos de admissibilidade previstos no art 237 VII do Regimento Interno do TCU 168 2 Quanto ao m rito manifesto me de acordo com a proposta da Unid
230. as em caixa ou bancos 4 CONCLUS O Ao final deste trabalho analisados os documentos entregues a esta comiss o e ouvidas as partes envolvidas conclui se n o encontrar dolosidade nos procedimentos financeiros e administrativos apesar de ficar por demais claro a ocorr ncia de diversas falhas administrativo financeiras conforme apontadas nas CONSTATA ES GRIFAMOS 9 Conforme anteriormente registrado a documenta o que deu suporte s mencionadas aquisi es fez parte da presta o de contas Conv nio n 103850 firmado com a extinta FCBIA Funda o Centro Brasileiro para a Inf ncia e Adolesc ncia v fls 39 40 volume 2 10 Depreende se das alega es de defesa acostadas aos autos que alguns dos procedimentos administrativos utilizados pelas respons veis para controle e execu o das sobreditas despesas n o se coadunaram com a legisla o ent o vigente 10 1A solu o para pagamento dos produtos adquiridos junto ao verdureiro R 300 00 recibo de fls 95 sem sombra de d vida n o foi a mais adequada ao caso Considerando que o simples fato do fornecedor n o ser detentor de conta banc ria n o ensejaria que aquela administra o poca emitisse um cheque para pagamento da despesa em nome de outro que n o o fornecedor Ainda que o mesmo fornecedor exigisse que o pagamento fosse em esp cie existiam certamente outras formas de resolver a quest o Considerando principalmente que o me
231. as no Estado do Esp rito Santo AMATRA ES o uso de salas alugadas pelo TRT ES ante a infring ncia ao disposto no art 1 do Decreto n 99 509 90 adotando as medidas necess rias ao ressarcimento pela Associa o dos valores pagos pelo Tribunal empresa propriet ria do im vel a t tulo de aluguel pelas salas utilizadas 120 9 2 5 acrescente ao patrim nio do TRT 17 Regi o os bens m veis incorporados pela Escola de Magistratura da Justi a do Trabalho no Estado do Esp rito Santo EMATRA ES uma vez tratar se de unidade integrante de sua estrutura 9 2 6 promova a anexa o da presta o de contas da EMATRA ES Tomada de Contas apresentada anualmente pelo TRT ES a este Tribunal de Contas 9 2 7 limite se a efetuar contrata es com dispensa de licita o fundamentada no art 24 inciso XIII da Lei n 8 666 93 quando comprovadamente houver nexo entre esse dispositivo a natureza da institui o contratada e o objeto contratual este necessariamente relativo a ensino a pesquisa e a desenvolvimento institucional o que n o o caso dos servi os de gerenciamento da escola 9 2 8 adote provid ncias visando elabora o do Regimento Interno da EMATRA ES 3 2 A partir das verifica es in loco pudemos constatar o pleno atendimento das determina es constantes dos itens 9 2 1 a 9 2 3 assim com no que tange aos itens 9 2 5 a 9 2 8 Todavia em rela o ao item 9 2 4 encontramos a irregularidade descrita a partir
232. as que se fizessem necess rias obten o do ressarcimento pela associa o profissional dos magistrados trabalhistas Nesse diapas o considero que a reitera o da referida determina o tal como proposta no relat rio de fIs 02 a 05 al m de atentar contra a celeridade e a economia processuais n o traduz incremento de efetividade aos objetivos pretendidos contribuindo antes para o descr dito em rela o pr pria utilidade da presta o jurisdicional desta Corte de Contas 5 Paralelamente reportando se ao conv nio firmado com a Funda o Ceciliano Abel de Almeida FCAA Funda o de apoio vinculada Universidade Federal do Esp rito Santo para o 122 gerenciamento da Escola de Magistratura Trabalhista do Esp rito Santo EMATRA ES prop e o grupo auditor a realiza o de determina o no sentido de evitar a continuidade do conv nio celebrado pela EMATRA ES com a Funda o Ceciliano Abel de Almeida tendo em vista que no Ac rd o Plen rio TCU n 61 2003 foi considerado que esse instrumento n o atende ao disposto no artigo 24 inciso XIII da Lei n 8 666 93 6 Entendo da mesma forma que se trataria de mera repeti o de determina o j exarada O item 9 2 7 n o exige do TRT ES a den ncia ou resili o da aven a firmada com a FCAA Eventual formula o de novo termo aditivo que prolongue a vig ncia do conv nio representa apenas uma possibilidade de realiza o futura de ato de gest
233. assados aquela Institui o por for a do instrumento convenial raz o pela qual entendemos n o haver motivo para prosperar qualquer proposta no sentido de que sejam devolvidos os recursos objeto da cita o promovida De outro modo entendemos que as pr ticas administrativas observadas no curso da gest o dos recursos repassados quela Institui o por conta do pr falado instrumento feriram os normativos ent o vigentes motivo pelo qual entendemos dever ser proposta a aplica o da multa s respons veis prevista no inciso II do artigo 58 da Lei n 8 443 92 2 Face s considera es expendidas sem se pronunciar quanto ao julgamento de m rito das contas o Analista informante prop e a aplica o de multa s respons veis proposta que se vier a ser acolhida ensejar o julgamento das contas pela irregularidade 3 A rigor o item 4 2 da Cl usula Quarta Do Movimento Financeiro do termo de Conv nio n 025 02 04 fls 210 217 disp e O movimento financeiro dos recursos repassados pela CBIA ser efetuado mediante cheques nominais assinados em conjunto pelo titular do a CONVENENTE ou por quem ele especialmente designar e por outro representante legal do a mesmo a 4 No caso vertente cuida se de irregularidade que na sua origem est o os cheques do Banco do Brasil n 348130 de 22 02 1995 no valor de R 300 00 nominativo ex Tesoureira e se destinou ao pagamento da aquisi o de frutas e verd
234. asseverou acerca do citado preceito constitucional Constata se a raz o de ser da norma ou seja a busca da isonomia No dispositivo alude se a modifica es da remunera o dos servidores em atividade e de forma pedag gica extens o aos inativos de quaisquer benef cios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade Ora no caso veio a Administra o P blica a mesclar a remunera o do agente fiscal de renda em atividade cogitando de uma parte fixa e de outra vari vel denominada pr mio de produtividade Inegavelmente est se diante de melhoria outorgada ao pessoal da ativa e que por for a do disposto no 4 do artigo 40 da Constitui o Federal estende se automaticamente aos inativos Em ltima an lise n o se h de admitir conclus o que resulte no afastamento da incid ncia da regra constitucional e isto ocorre uma vez assentada a premissa de que resultando a parcela do trabalho desenvolvido descabe reconhecer o direito dos inativos excerto do Voto do Relator do RE n 177 073 2 SP 8 Dessarte o par grafo nico do art 1 da Lei n 5 462 68 ao estabelecer limita o que conflita com o disposto no art 40 8 da Constitui o Federal n o foi por ela recepcionado 9 Ademais este Tribunal tem considerado legais atos de aposentadoria e pens o oriundos da Imprensa Nacional nos quais a GPS n o tem o seu valor limitado ao vencimento do servidor como 126 o caso da apose
235. atamento por parte do agricultor e sua venda custeia a opera o de limpeza da rea 1 5 Outro ponto a se destacar a precariedade da situa o fundi ria da regi o e os problemas com grilagem de terra Isso gera um baixo comprometimento do posseiro com a sustentabilidade do modus operandi de sua atividade A l gica da explora o exaurir os recursos do local e em seguida migrar para outra regi o inexplorada 1 6 A Floresta Amaz nica representa grande import ncia patrimonial ao pa s conforme texto constitucional art 225 4 por m est sendo amea ada por uma ocupa o desordenada onde n o s o consideradas as potencialidade da regi o e sem a preocupa o de se implementar sistemas produtivos compat veis com a preserva o ambiental Portanto a presente auditoria se demonstra tempestiva no importante papel desta Egr gia Corte em apoiar e difundir iniciativas bem sucedidas na regi o contribuindo para seu desenvolvimento de modo racional 1 7 Com o panorama descrito acima a equipe procurou identificar boas pr ticas que est o sendo adotadas na regi o e que favorecem ao desenvolvimento sustent vel Sendo o setor madeireiro um importante segmento para a regi o movimenta cerca de 2 5 bilh es de d lares ano focalizou se o trabalho em t cnicas e a es que visam manuten o do setor produtivo o comprometimento social e redu o dos impactos ambientais gerados 1 8 O trabalho consistiu em reunir dados jun
236. av s de ordem banc ria em 8 9 1998 na conta corrente n 5 063 6 do Banco do Brasil sendo posteriormente em 11 9 1998 transferida para a conta corrente n 277 0 do Banestado caracterizando que o Munic pio efetivamente n o cumpriu o Plano de Aplica o celebrado ao efetuar o repasse dos recursos para conta de sua livre movimenta o e aplicando em fins diversos do pactuado A SECEX PR em instru o de fl 25 constatou que no mbito deste Tribunal de Contas da Uni o n o tramitava qualquer processo envolvendo o conv nio em quest o e que o mesmo encontrava se como aprovado nos registros do Siafi motivo pelo qual prop s dilig ncia ao FNDE para que se pronunciasse sobre a aprova o do conv nio a fim de subsidiar a instru o da presente representa o Em resposta dilig ncia o Presidente do FNDE encaminhou o Of cio n 1911 2003 de 29 10 2003 fl 29 confirmando a aprova o da presta o de contas do Conv nio n 90 751 98 bem assim informando que solicitou o desarquivamento dos processos a ele referentes Em aditamento ao of cio supra foi encaminhado o de n 275 2004 de 13 2 2004 fl 30 em que o FNDE informa que o executor do Conv nio n 90 751 98 foi diligenciado a devolver os recursos tendo em vista a execu o do objeto fora da vig ncia estabelecida informando ainda que foram concedidos trinta dias a contar do recebimento da comunica o sob pena de instaura o de Tomada de Cont
237. ba tamb m repercutindo na efetividade Nessa avalia o atuaram como colaboradores com as suas percep es o gestor Minist rio das Cidades Secretaria Nacional de Habita o e o operador Caixa Econ mica Federal do programa os agentes executores locais munic pios e estados e as pr prias fam lias beneficiadas 7 Dentro daquilo que consegue atender o Morar Melhor uma a o p blica merit ria Na maioria das situa es as pessoas favorecidas pelo programa passam a dispor de condi es de moradia mais justas s o inclu das no meio social e t m acesso a infra estrutura urbana e servi os p blicos Mesmo assim foram identificados problemas que impedem o programa de render mais com os recursos que lhe s o destinados 8 Um primeiro fator que age no retardamento dos efeitos do programa diz respeito s defici ncias operacionais dos munic pios promotores comum a ocorr ncia de falhas por inabilidades que v o desde a prepara o dos documentos iniciais para impulsionamento do projeto 89 at a sua implementa o no canteiro de obras H empreendimentos que j contam com o financiamento do programa mas que s o atravancados pelas dificuldades de transpor exig ncias burocr ticas Quando se resolvem os entraves executivos muitas vezes a morosidade na concretiza o do projeto adv m da indisponibilidade de dinheiro para a contrapartida local ou ainda do descompasso na libera o do or amento da Uni o Para minimizar
238. bre a contrata o dos servi os de limpeza e conserva o do Terminal de Passageiros n 2 e da rea de lazer dos empregados da Infraero no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro Gale o Antonio Carlos Jobim em virtude da ocorr ncia de infring ncia aos princ pios da isonomia e do julgamento objetivo nos termos do art 45 da Lei n 8 443 92 II estipular nos editais para contrata o de servi os terceirizados de conserva o e limpeza a produtividade m nima para cada categoria profissional envolvida expressa por exemplo em termos de rea f sica por jornada de trabalho ou rela o serventes por encarregados ou qualquer outro crit rio objetivo considerando se as especificidades de cada aeroporto em observ ncia ao princ pio do julgamento objetivo Ao aquiescer proposta da analista informante o Diretor em substitui o com o acolho do Secret rio de Controle Externo assim se manifestou O cerne da quest o encontra se na indefini o da Infraero quanto estimativa de m o de obra necess ria ao cumprimento do objeto correspondente contrata o de servi os de limpeza e conserva o do Terminal de Passageiros n 2 e da rea de lazer dos empregados da Infraero no AIRJ Gale o Ant nio Carlos Jobim nos termos das Notas de Esclarecimentos n s 002 e 003 reproduzidas na instru o de fls 285 Essa incerteza conduziu s empresas licitantes com exce o da vencedora do certame que diga se
239. bs dios s avalia es p s ocupacionais dos impactos da implementa o das a es 6 29Essas provid ncias devem contribuir para que os agentes executores passem a valorizar o trabalho social haja vista que ele vem se mostrando uma ferramenta eficaz para sedimentar a sustentabilidade das interven es quando realizado de forma adequada 6 30Destaque se como boa pr tica a Escolinha do Saneamento de Goi nia GO Saneago Tal iniciativa foi decorr ncia do Projeto de Trabalho Social realizado pelo Programa na ent o a o de Saneamento Permanece desenvolvendo a es de educa o voltadas ao meio ambiente para escolas p blicas da rede municipal de Goi nia Dentro da tem tica de meio ambiente a escolinha realiza atividades extremamente din micas coordenadas por uma bi loga com apoio da equipe social da Gidur GO como por exemplo teatrinho infantil concursos de disserta es pinturas e can es confec o de livrinhos com disserta es e poesias vencedoras de concursos carteirinha de fiscal do meio ambiente e trenzinho que transporta visitantes crian as para conhecerem a esta o de tratamento de esgoto 6 31Outra pr tica de sucesso relatada foi o or amento participativo da administra o do Munic pio de Santo Andr SP elaborado a partir das assembl ias p blicas e do estreitamento das rela es com a comunidade envolvida As assistentes sociais municipais entrevistadas informaram que essa pr tica contribuiu fo
240. ca Federal da Secretaria Federal de Controle Interno da Controladoria Geral da Uni o e da Secretaria de Planejamento e Investimento Estrat gico do Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o para atuarem como canal de comunica o com este Tribunal e acompanhar a implementa o das recomenda es desta Corte de Contas a evolu o dos indicadores de desempenho e o atingimento das respectivas metas 3Considerando que as medidas sugeridas podem demandar implementa o progressiva oportuno determinar ao Minist rio das Cidades que remeta ao Tribunal no prazo de 90 noventa dias plano de a o contendo o conjunto de metas correspondentes aos indicadores de desempenho recomendados na Tabela 10 e ou outros que venham a ser constru dos contemplando prazo para o atingimento dessas metas e o cronograma de ado o das medidas necess rias implementa o das recomenda es prolatadas pelo Tribunal com o nome dos respons veis pela implementa o dessas medidas precedentes Ac rd o n 1 852 2003 Plen rio Ata n 48 2003 Decis o n 712 2002 Plen rio Ata n 22 2002 Decis o n 590 2002 Plen rio Ata n 18 2002 Decis o n 614 2002 Plen rio Ata n 20 2002 Decis o n 649 2002 Plen rio Ata n 16 2002 Decis o n 414 2002 Plen rio Ata n 13 2002 P 9 Outras quest es Integra o e contribui o das a es custeadas pelo Programa no combate fome e inseguran a alimentar item 9 13 do Ac rd o n 1
241. capacite seus funcion rios para a execu o de processos padronizados de avalia o e fiscaliza o dos planos de manejo florestal conforme item 2 2 1 13 V reavalie a portaria que veta a exporta o de subprodutos do processo de industrializa o da madeira para viabilizar as exporta es de carv o vegetal proveniente de extra o legal conforme item 2 3 2 15 4 1 2 Determinar ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis que com fulcro na Instru o Normativa MMA n 04 de 4 de mar o de 2002 art 58 observe o prazo para an lise e aprova o dos planos de manejo conforme item 2 2 1 14 4 1 3 Recomendar Secretaria de Biodiversidade e Floresta MMA Secretaria de Coordena o da Amaz nia MMA Secretaria de Desenvolvimento Sustent vel MMA e ao Incra que providenciem o macro zoneamento da Amaz nia legal com objetivo de evidenciar as regi es com aptid o explora o florestal bem como as reas de terra p blica protegidas devolutas ou sem titularidade e reas privadas para nortear as pol ticas florestais na regi o conforme item 2 3 1 14 4 1 4 Recomendar Secretaria de Biodiversidade e Floresta MMA Secretaria de Coordena o da Amaz nia MMA Secretaria de Desenvolvimento Sustent vel MMA ao Incra ao Ibama e ao Basa que atuem de forma coordenada no estabelecimento de uma pol tica florestal sustent vel na Amaz nia Legal que considere o Zoneamento Econ
242. cedido na 1 Secex o Analista prop s com anu ncia do Diretor e do Secret rio que a pe a seja recebida como den ncia por atender aos requisitos do Art 213 do Regimento Interno ent o vigente 3 0 Ministro Relator Ubiratan Aguiar acolheu essa proposta e determinou a fls 1 que se constitua apartado a ser encaminhado SEFID para exame das quest es tarif rias referidas no item b acima 4 0 item a supra est sendo examinado pela 1 SECEX I Dos fatos 5 Como subs dios an lise da den ncia foram juntadas aos autos c pias das seguintes pe as processuais A o Civil P blica com pedido de liminar em tramita o na Justi a Federal na 22 Vara da Se o Judici ria de S o Paulo Processo no 2001 61 00 000638 3 com os seguintes pedidos c pia a fls 125 152 ajincorpora o na f rmula de c lculo do ndice de Reajuste Tarif rio IRT de eventuais receitas auferidas pelas concession rias de servi os p blicos de energia el trica com a venda de energia excedente no mbito do MAE b revis o nos reajustes concedidos desde julho 1999 com vistas a incorporar nas receitas das distribuidoras as receitas arrecadadas com a venda de energia no MAE c modifica o das resolu es normativas da ANEEL de forma a atender as determina es supra contesta o oferecida pela ANEEL a fls 27 59 resposta do Minist rio P blico contesta o da ANEEL a fls 13 26 decis o liminar de 08 02 2002 com dete
243. cf Termo de Declara es do Sr Francisco Carlos Fernandes da Silva Auditor do Estado fl 144 vol I Bem de se ver que h informes da pr pria Secretaria de Sa de em atendimento requisi o oriunda do DPF MT dando conta de que os bens adquiridos sa ram de seu Almoxarifado nos dias 18 11 09 12 94 e 04 09 95 atrav s das Notas de Transfer ncia n s 127 94 137 94 e 018 95 cf Of cio 1230 SES G8 2000 fls 255 256 vol I Permaneceram portanto estocados durante um per odo que variou de 2 dois meses a 1 um ano at serem efetivamente requisitados e utilizados Al m disso cumpre registrar que entre o in cio da vig ncia do ajuste 30 8 94 fl 07 v p e a expedi o da autoriza o para a dispensa 06 10 94 fl 14 vol I j havia transcorrido prazo suficiente at mesmo para a concretiza o da contrata o se promovido um regular procedimento tornando se um argumento a mais para desdizer a citada urg ncia na aquisi o I 2 inexist ncia de raz es objetivas a motivar a escolha do fornecedor Em seu Termo de Declara es junto Superintend ncia Regional do Departamento de Pol cia Federal em Mato Grosso DPF MT fls 87 88 o ent o Presidente da CPL afirmou que para a escolha da firma que iria fornecer os materiais e equipamentos objeto do conv nio em tela levou se em considera o a qualidade do bem adquirido a idoneidade da firma e o prazo de entrega aduzindo ainda que n o
244. cial al m de fornecer subs dios ado o de medidas para corrigir falhas locais por meio de an lise comparativa entre diferentes entidades executoras empreendimentos e regi es ao longo do tempo 7 13Como boa pr tica cita se a sistem tica da avalia o no p s ocupa o que acontece no Programa de Arrendamento Residencial PAR tamb m operacionalizado pela Caixa Nesse programa foram definidos matriz de indicadores de desempenho formul rio para coleta de dados junto aos benefici rios planilha para a tabula o processamento de dados e emiss o autom tica de tabelas al m de rotina operacional para sua aplica o Foi elaborado tamb m um caderno de orienta o para os agentes executores 7 140 instrumento de pesquisa de que se valeu esta auditoria realizado junto aos benefici rios do Programa teve por finalidade levantar dados prim rios para verifica o e an lise dos resultados e impactos sociais das interven es sobre as fam lias entrevistadas O foco da pesquisa que serviu de subs dio para a constru o de indicadores de desempenho demonstrou que uma avalia o de impacto dever estar orientada para a verifica o de aspectos ligados egiiidade e inclus o condi es de habitabilidade e satisfa o dos benefici rios O question rio aplicado durante essa pesquisa encontra se no Ap ndice B 7 15Como produto da pesquisa foram constru dos alguns indicadores a serem recomendados ao Gestor Federal para bal
245. co consangii neo v nculo entre pessoas descendentes do mesmo tronco ancestral e do parentesco civil decorrente da ado o A exata nomenclatura parentesco por afinidade est ausente do texto do C digo Civil de 1916 ainda que de fato incorporada ao 1 do art 1 595 do novo C digo Civil Todavia tal inser o ocorreu t o somente para estabelecer a limita o do v nculo de afinidade ou seja o parentesco por afinidade limita se aos ascendentes aos descendentes e aos irm os do c njuge ou companheiro e n o para introduzir no ordenamento jur dico instituto novo de direito de fam lia Ocorre que ambos os C digos Civis o velho no art 334 e o novo no art 1 595 t m em comum norma expressa que caracteriza o parentesco por afinidade consistente na regra segundo a qual cada c njuge aliado aos parentes dos outros pelo v nculo de afinidade Nestes termos a doutrina nunca hesitou mesmo na vig ncia do C digo Civil anterior quanto ao fato de que importa o v nculo de afinidade numa das esp cies de parentesco o parentesco por afinidade Nesse sentido o coment rio de S lvio Rodrigues C digo Civil vol 6 1998 p 279 Parentesco por afinidade o que liga uma pessoa aos parentes de seu c njuge O art 334 do C digo Civil que o caracteriza disp e que grifei Maria Helena Diniz no Curso de Direito Civil Brasileiro refere se ao tema da seguinte forma Parentesco a re
246. considerado n o o pre o efetivamente praticado nas opera es mas um valor pr definido equivalente ao Valor Normativo Competitivo VNC Esse par metro foi institu do pela ANEEL para ser adotado durante os processos de revis o e reajuste tarif rios com o objetivo de estabelecer um teto para os pre os praticados nos contratos bilaterais de compra de energia firmado entre distribuidores e geradores Com a ado o do VNC a ANEEL quer evitar o repasse para o consumidor do nus referente a contratos bilaterais firmados a pre os n o competitivos 8 Na ocasi o entendeu o analista que deveria a ANEEL ao apropriar os gastos com compra de energia de curto prazo considerar o pre o efetivamente praticado nas opera es aplicando se o Valor Normativo apenas como um limite superior A seu ver utilizar sempre o Valor Normativo implicaria em nus para o consumidor Sob essas considera es o analista prop s que o TCU determinasse ANEEL que alterasse os procedimentos relativos valora o da compra de energia de curto prazo por empresas de distribui o para fins de reajuste tarif rio cuidando para que os valores repassados s tarifas reflitam efetivamente os custos de aquisi o limitados pelo Valor Normativo Competitivo 9 Adicionalmente o analista identificou que n o era dada a devida divulga o aos montantes transacionados no mbito do MAE e aos c lculos utilizados pela ANEEL nos reajustes tarif rios e em respeito a
247. contas de 1998 c pias da instru o inicial de fls 419 453 desta instru o bem como das fls 79 155 do volume 6 deste processo 6 5 Vale destacar ainda que o Relat rio Global de Auditoria n 7 fora datado de 30 09 1999 e que s em 12 06 2002 o referido relat rio foi encaminhado Procuradoria Jur dica da Autarquia mediante Memorando da Auditoria Interna n 054 2002 embora em 25 01 2000 mediante MEMO INPI AUDIT N 10 2000 fls 153 vol 6 a Auditoria Interna do INPI tenha reiterado a import ncia da continuidade dos procedimentos inquisit rios 6 6Destarte ficou provado nos autos a morosidade da Administra o em apurar as poss veis irregularidades relatadas no Relat rio Global de Auditoria n 7 referentes ao Processo 2145 98 atinente reforma do im vel adquirido pelo INPI para instala o da DEINPI SP o que em nosso entendimento deve ensejar determina o ao INPI para que em casos de supostas irregularidades detectadas em Auditorias Internas tome provid ncias c leres a fim de apurar os fatos irregulares e seus poss veis respons veis 6 7Cabe ainda determinar Secretaria Federal de Controle que informe nas pr ximas contas acerca das medidas adotadas pela Autarquia na apura o das poss veis irregularidades apontadas no Relat rio Global de Auditoria n 7 de 30 09 1999 referentes ao Processo 2145 98 atinente reforma do im vel adquirido pelo INPI para instala o da DEINPI SP 6Quanto
248. cretaria de Planejamento e Investimento Estrat gico e Secretaria de Or amento Federal ambas do Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o para que procurassem observar na estrutura o dos programas final sticos previs o de atividade projeto e recursos or ament rios voltados ao monitoramento e avalia o do desempenho de suas a es 10 28Quanto necessidade de pesquisa censit ria cabe informar ao Gestor que em face do tempo e custos envolvidos nesse tipo de atividade conveniente que se utilizem t cnicas de amostragem para selecionar estudos de caso com base em crit rios predefinidos assim como foi feito nesta auditoria 10 29A parceria realizada com a Caixa na execu o dessa tarefa demonstrou que poss vel realizar essas avalia es com economia de custos racionalidade e otimiza o do processo de coleta e tratamento de dados O trabalho j realizado pode servir de base para a constru o da metodologia do Minist rio para avalia o de programas habitacionais 10 350N o se pretende que os indicadores propostos limitem se ao mbito das a es do Morar Melhor haja vista que feitas as devidas adequa es mostram se convenientes utiliza o em outros programas geridos pelo Minist rio das Cidades voltados melhoria das condi es habitacionais de fam lias de baixa renda ampliando assim seu escopo de aplica o Da mesma forma cabe ao rg o gestor em considerando oportuno e conveniente
249. da atua o governamental na prote o ambiental Para estabelecer com clareza o foco da investiga o e os limites e dimens es na execu o dos trabalhos foram definidas tr s quest es de auditoria 1 13 2 A primeira quest o possui o seguinte enunciado poss vel garantir que o manejo florestal sustent vel sustent vel ambientalmente correto socialmente justo e economicamente vi vel A segunda quest o abordada foi A aplica o dos planos de manejo florestal sustent vel est sendo suficiente para garantir a sustentabilidade da explora o florestal na regi o Amaz nica E a terceira O que necess rio para que sejam aplicados e difundidos os conhecimentos adquiridos com os projetos de manejo florestal sustent vel pelo Governo Federal 1 14 Metodologia e Limita es 1 14 1 No intuito de construir uma vis o geral do objeto da auditoria buscou se obter informa es junto aos v rios atores envolvidos com a atividade de explora o florestal madeireira Foram consultados os setores privados p blicos e n o governamentais sendo realizadas entrevistas junto a empresas madeireiras ONG s institui es de pesquisa grupos de assentamentos certificadores florestais bem como com gestores p blicos da rea florestal 1 14 2 Para confirmar a sustentabilidade do manejo florestal na pr tica realizou se visitas in loco em quatro empresas madeireiras que empregam as t cnicas de impacto reduzido na explor
250. da delibera o b Enviar ao Fundo Nacional de Sa de c pia das fls 14 25 destes autos para subsidiar a implementa o contida no item anterior c Dar ci ncia desta delibera o bem como do relat rio e da proposta de decis o que a fundamentam ao representante d Apensar oportunamente estes autos Tomada de Contas Especial respectiva 170 3 Na instru o derradeira de fls 65 68 o Analista respons vel pelo trabalho prop e conclusivamente multa ao Coordenador Geral do Fundo Nacional de Sa de Sr Ant nio Carlos Rosa de Oliveira J nior por descumprimento da Decis o 1439 2002 TCU Plen rio que estabeleceu o prazo de 60 sessenta dias para que o FNS encaminhasse a esta Corte de Contas a Tomada de Contas Especial n 25 000 002596 98 45 concernente a irregularidades na execu o do Conv nio n 117348 93 firmado com a Prefeitura Municipal de Jutaf 4 N o h d vidas que caberia aplica o de multa ao Coordenador Geral do FNS Sr Ant nio Carlos Rosa de Oliveira J nior conforme disp e o art 58 inciso IV da Lei Org nica do TCU vez que j transcorreu mais de um ano da determina o deste Tribunal e apesar de vir adotando medidas acess rias ainda n o deu entrada nesta Corte de Contas da Tomada de Contas Especial n 25000 002596 98 45 Prefeitura Municipal de Juta AM 5 Contudo importante registrar que no presente caso o respons vel deparou com um maior n mero de dificuldades pois a
251. da nota de esclarecimento de d vidas n 3 ratifica a resposta 17 pergunta da nota de esclarecimento de d vidas n 2 b a equipe descrita no edital foi estimada c as empresas licitantes visitaram os locais para a presta o dos servi os verificando seus limites para lances sucessivos para n o afetar a qualidade dos servi os d o dimensionamento do efetivo material e maquin rio para execu o dos servi os de total responsabilidade do licitante e a proposta comercial da Rufolo e das demais licitantes eram exequ veis f observando as regras do edital os percentuais de encargos sociais BDI e m nimo de material a Infraero obteve o quantitativo estimativo de no m nimo 73 empregados a serem alocados na execu o dos servi os conforme Anexo IV fls 340 g a empresa vencedora Rufolo a atual contratada e disponibiliza aproximadamente 70 serventes h a proposta comercial da empresa vencedora Rufolo contempla um quantitativo de 85 empregados 1 o argumento expendido na inspe o realizada pelo TCU quanto contempla o no edital de efetivo e quantidade de material m nimo gera uma contrata o dispendiosa uma vez que o fluxo de passageiros sazonal e ocasionalmente poder ocorrer uma movimenta o maior de passageiros e a contratada poder solicitar indeniza o administra o pelo acr scimo de despesa com material m o de obra etc n o previsto no contrato Al m do que o estoque de
252. dade de vida da regi o sa de educa o moradia seguran a p blica renda entre outros 1 14 6 Durante a fase de execu o da presente auditoria correspondente ao per odo de 05 11 a 21 11 foram desenvolvidas as atividades apresentadas no Relat rio de Viagens anexo 4 e Entrevistas anexo 6 Em toda a fase de execu o foram percorridos cerca de 2 285 km 1 14 7 As limita es encontradas no desenvolvimento do trabalho foram greve do Ibama o que dificultou a obten o de dados e informa es sobre os resultados do projeto de concess o de explora o florestal na Flona Tapaj s em Santar m Esse problema foi parcialmente contornado com a colabora o do Chefe da Flona Sr ngelo Abelardo Leite e do Respons vel T cnico pelo projeto Sr Paulo S rgio Dias que solicitaram a participa o da empresa que explora a floresta para nos acompanhar nas visitas pouco tempo dispon vel para execu o de todas as etapas anexo 4 Por exemplo em apenas um dia foram visitadas duas empresas madeireiras em Iacoatiara AM e realizada viagem de retorno a Manaus 265 km de dist ncia 98 2 Achados de Auditoria 2 1 Quest o 1 poss vel garantir que o manejo florestal sustent vel sustent vel ambientalmente correto socialmente justo e economicamente vi vel 2 1 1 Achado 1 Os resultados obtidos com ado o do manejo sustent vel na explora o florestal contribu ram para a melhoria das condi es socioecon
253. das 42 134 959 N o iniciadas 9 302 768 TOTAL 121 249 558 Fonte Caixa Econ mica Federal SIAPF Agosto 2003 5 444 demora na regulariza o das pend ncias resulta em reiteradas concess es de prorroga o do prazo do contrato de repasse pela Caixa para conclus o de obras com a reten o dos recursos correspondentes at que o executor implemente as condi es necess rias para receber autoriza o para sac los situa o essa que gera um custo social que necessita ser minimizado pelas inst ncias competentes 69 5 45Pelo lado or ament rio situa o grave e que gerou discuss o e inconformismo geral entre os munic pios beneficiados foi o cancelamento de saldos dos contratos de repasse inscritos na rubrica cont bil Restos a Pagar a Liquidar no final do exerc cio de 2002 e em anos anteriores por insufici ncia de recursos financeiros Decreto n 4 526 02 5 464 medida fere h que se reconhecer o princ pio da seguran a jur dica haja vista a possibilidade de imputar preju zos a credores de servi os ent o realizados e de impor aumento de contrapartida com remanejamento or ament rio ou cr dito suplementar do lado do ente executor 5 470 atual Governo Federal determinou que as despesas que vierem a ser reclamadas ser o reconhecidas como d vidas de exerc cios anteriores cujo direito prescrever em cinco anos Decreto n 4 571 03 5 48Afora essa situa o at pica s o recorrentes as principais causas da
254. das a es do Morar Melhor com os recursos financeiros destinados ao trabalho social Atualmente prevista a utiliza o de R 200 00 dos recursos do OGU por fam lia o que foi considerado por todos os t cnicos sociais entrevistados como insuficiente para execu o das atividades do trabalho social e avalia o Al m do que os munic pios geralmente n o valorizam o trabalho social n o alocando recursos de contrapartida para esse trabalho 7 JlVia de consegii ncia da insufici ncia dos recursos destina se pouco tempo ao acompanhamento do trabalho social ap s a conclus o da obra 2 meses o que n o permite que se fa a uma avalia o de impacto das a es implementadas A explica o dos t cnicos sociais da Para ba define as causas do problema a avalia o de impacto s pode ser feita no m nimo um ano ap s o t rmino do projeto e a temporalidade e recursos dos projetos n o permitem essa a o 7 12H um consenso entre os t cnicos sociais da Caixa sobre a import ncia de se desenvolver uma sistem tica de avalia o p s ocupa o dos empreendimentos tornando se necess rio seu monitoramento e avalia o com vistas a garantir a qualidade dos servi os prestados e a padroniza o de procedimentos A realiza o desse trabalho permite a avalia o sistem tica das a es implementadas disponibilizando ao gestor federal uma ferramenta que possibilitar o acompanhamento do desempenho do trabalho t cnico so
255. das condi es de habitabilidade de fam lias de baixa renda 10 40s demais coment rios enviados pelos gestores possibilitaram que se aperfei oassem alguns elementos textuais do relat rio j incorporados bem como a reda o dada a algumas recomenda es ante as informa es adicionais prestadas N o obstante alguns dos argumentos n o foram suficientes para modificar o entendimento exposto neste relat rio conforme ser discutido a seguir Integra o dos programas habitacionais com outros programas de governo 10 50 Sr Secret rio Nacional de Habita o enfatizou ser fundamental para o sucesso de programas habitacionais voltados melhoria das condi es de habitabilidade de fam lias em estado de exclus o social a integra o de a es de governo e do setor n o governamental No entanto argumenta que o estabelecimento de parcerias mais efetivas dentro do pr prio Governo Federal tem esbarrado na natureza dos recursos or ament rios que d o suporte ao Morar Melhor preponderantemente provenientes de emendas parlamentares de pequenos valores e previamente destinados a determinados munic pios e at mesmo bairros impedindo a composi o dos investimentos em um projeto mais estruturante no plano local 10 6Entende se como plenamente justificada a considera o do Gestor quanto quest o da rigidez or ament ria Como a dota o anual do Programa oriunda em sua grande maioria de emendas parlamentares h pouca marge
256. de 13 03 2003 fl 266 Of cio n 151 2003 de 13 05 2003 fl 267 Of cio n 267 2003 de 05 05 2003 fl 274 e Of cio n 400 2003 de 17 06 2003 fl 277 a Tomada de Contas Especial ainda n o foi encaminhada Secretaria Federal de Controle Interno em definitivo 132 4 Por meio do Of cio n 04568 de 09 07 2003 fls 278 290 a Controladoria Geral da Uni o informou que o referido processo de Tomada de Contas Especial foi retomado Funda o Nacional de Sa de para atendimento das exig ncias contidas no Exame Preliminar n 051 2008 de 01 07 2008 5 Posteriormente a Controladoria Geral da Uni o veio aos autos novamente por meio do Of cio no5817 de 15 09 2003 fl 291 para informar que reiterou a solicita o Funda o Nacional de Sa de para que procedesse a rean lise do processo com maior celeridade uma vez que o prazo formulado por este Tribunal j havia expirado 5 Diante do exposto considerando se o tempo decorrido mais de dois anos e meio desde a Decis o n 002 2001 TCU Plen rio 17 01 2001 sem que at o presente momento tenha sido cumprida a determina o desta Corte por parte da Funda o Nacional de Sa de submeto estes autos considera o do Sr Secret rio para que sejam encaminhados ao gabinete do Exmo Sr Ministro Relator HUMBERTO SOUTO com proposta no sentido de que seja fixado novo e improrrog vel prazo de 30 trinta dias para que a Coordena o Regional da Fu
257. de envolve diversos aspectos al m da moradia propriamente dita que s o o acesso infra estrutura ao transporte p blico ao lazer propriedade e aus ncia de risco ambiental Para contemplar as diversas dimens es da habitabilidade uma pol tica habitacional deveria combinar diversos programas de modo a suprir integralmente essas demandas Quando se fala em programa habitacional no entanto a primeira id ia que surge est relacionada produ o de moradias que se apresenta como um dos maiores anseios da popula o especialmente nos estratos mais vulner veis pois representa o atendimento de uma necessidade humana prim ria que a de seguran a 3 34 preocupa o em cuidar prioritariamente da unidade urbana onde se acumula a classe mais pobre da popula o geralmente residindo em constru es acanhadas insalubres e at mesmo repulsivas que o fazem muitas vezes tendo em vista n o s a acessibilidade financeira mas sobretudo as vantagens de proximidade de oportunidades de trabalho mostra se como um dos pontos positivos do Programa Contribui o das a es na redu o do d ficit quantitativo e qualitativo 3 4Foi verificado que a contribui o do Programa para a redu o do d ficit global diminuta dado o pequeno volume de recursos alocados frente demanda por moradia e inadequa o dos domic lios de parcela da popula o brasileira Os resultados da pesquisa realizada em projetos do Morar Melhor mostram
258. de foco nas a es planejadas muitas delas sem rela o direta com a modalidade de interven o e o perfil das fam lias e a disparidade de recursos alocados por fam lia 6 3Al m disso foi informado nos grupos de discuss o com t cnicos sociais da Caixa que n o est sendo realizado o monitoramento e a avalia o pelo Contratado Interveniente Executor com a periodicidade definida no projeto aprovado visitas in loco e outras a es quando julgadas pertinentes H situa es em que n o foram apresentados os Relat rios Finais de Avalia o do Trabalho Social apesar da libera o do pagamento da ltima medi o da obra Dessa forma o 70 executor do projeto n o mais se interessa por concluir o trabalho social e muito menos em entregar o relat rio de avalia o do trabalho t cnico social Caixa 6 4Por consegii ncia a Caixa deixa de efetivamente acompanhar a execu o do trabalho social pelos executores n o sabendo ao certo se as atividades desenvolvidas efetivamente aconteceram e se o trabalho social programado atingiu os resultados a que se propunha 6 50 trabalho t cnico social nos programas de desenvolvimento urbano destinados s popula es de baixa renda visa a contribuir para a sustentabilidade e sucesso dos mesmos propiciando o envolvimento dos benefici rios Destaca o Caderno de Orienta o T cnica Social COTS produzido pela Caixa que A participa o comunit ria nos processos de decis o imp
259. de invas es de terra em anos recentes se explica em grande parte pela falta de alternativas habitacionais para a parcela mais pobre da popula o e da classe m dia seja por parte do mercado privado como pelo diminuto alcance das pol ticas p blicas de subs dios e produ o de loteamentos legais e urbanizados H casos em que a autoconstru o de casas em loteamentos ilegais ou terras ocupadas irregularmente com a promo o de imensos assentamentos subnormais tem origem em iniciativas de governo populistas 3 550 crescimento urbano sem a observ ncia de posturas urban sticas conduz muitas vezes agress o ambiental haja vista o grande n mero de ocupa es em beira de c rregos encostas deslizantes v rzeas inund veis e reas de prote o de mananciais 3 56No plano social por m for oso reconhecer que apesar da n o regulariza o do im vel o fato de receber uma casa atende leg tima aspira o dessas fam lias por moradia considerado o contexto de d ficit habitacional sabidamente elevado e para cuja solu o as a es governamentais inclu das as do Morar Melhor n o t m sido suficientes Do ponto de vista da fam lia no entanto isso vem significar inseguran a quanto posse e garantia de continuidade no im vel 3 57Cumpre lembrar que o Governo Brasileiro comprometeu se como signat rio da Declara o de Istambul e Agenda Habitat a adotar medidas no sentido de facilitar o acesso a todas as pessoas
260. determinar Secretaria Federal de Controle Interno que informe nas pr ximas contas da Suframa acerca da ado o de medidas por essa Entidade no sentido de fiscalizar o cumprimento dos acordos e conven es trabalhistas pelas empresas por ela contratadas 9 4 encaminhar ao denunciante c pia desta decis o 9 5 levantar o sigilo quanto mat ria tratada nesta den ncia 9 6 arquivar os presentes autos 10 Ata n 12 2004 Plen rio Sess o Extraordin ria de Car ter Reservado Ata n 12 2004 Plen rio Sess o Ordin ria 11 Data da Sess o 14 4 2004 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Valmir Campelo Presidente Marcos Vinicios Vila a Humberto Guimar es Souto Adylson Motta Walton Alencar Rodrigues Guilherme Palmeira Ubiratan Aguiar os Ministros Substitutos Lincoln Magalh es da Rocha e Augusto Sherman Cavalcanti Relator 12 2 Auditor presente Marcos Bemquerer Costa VALMIR CAMPELO Presidente AUGUSTO SHERMAN CAVALCANTI Relator Fui presente LUCAS ROCHA FURTADO Procurador Geral
261. dias a contar da notifica o para comprovarem perante este Tribunal o recolhimento da referida quantia aos cofres do Tesouro Nacional atualizadas monetariamente e acrescidas dos juros de mora a partir do dia seguinte ao do t rmino do prazo estabelecido at a data do efetivo recolhimento na forma da legisla o em vigor com base no art 58 inciso II da citada Lei n 8 443 92 4 determinar desde logo nos termos do art 28 inciso 1 da Lei n 8 445 92 que a UNIRIO caso n o sejam atendidas pelos Srs Benedito Cunha Machado Adriano Gon alves Alves Isabel Gomes da N brega Marcelo Leiras da Silva e Jos Roberto M Alves as notifica es referentes s multas efetue com a observ ncia do disposto no art 46 da Lei n 8 112 90 com a reda o dada pela Lei n 9 527 97 o desconto integral ou parcelado da d vida nos vencimentos proventos dos respons veis S autorizar desde logo nos termos do art 28 inciso II da Lei n 8 443 92 a cobran a judicial das d vidas caso n o atendida a notifica o bem como n o seja mais aplic vel ou n o tenha efeito a provid ncia determinada no item anterior 164 6 enviar ao interessado bem como Funda o Universidade do Rio de Janeiro UNIRIO c pia da decis o que vier a ser proferida bem como do relat rio e voto que a fundamentarem 7 arquivar o presente processo o Relat rio VOTO Preliminarmente observa se que a representa o em exame preenche os
262. dias para a faixa de renda at 3 sal rios m nimos com o Programa de Regulariza o da Terra Urbana para que seja dado o suporte t cnico e institucional adequado aos munic pios e estados de forma a acelerar o processo de regulariza o fundi ria 9 1 6 articule se com outros rg os federais e organiza es da sociedade civil no sentido de conjugar programas habitacionais voltados melhoria das condi es de habitabilidade de fam lias de baixa renda implementados em munic pios do semi rido brasileiro com programas destinados constru o de cisternas 9 1 7 informe aos agentes executores a necessidade da observ ncia entre outros dos crit rios de renda condi o de habitabilidade e mulher chefe de fam lia de forma cumulativa na prioriza o do atendimento das fam lias quando da aprova o da Carta Consulta 92 9 1 8 normalize crit rios adicionais de sele o das fam lias visando retratar melhor a situa o de vulnerabilidade dos potenciais benefici rios adotando entre outros pontua o baseada em renda per capita faixa et ria dos membros das fam lias mulher chefe de fam lia e presen a de pessoas com necessidades especiais 9 1 9 normalize mecanismos que permitam ampliar o controle social local no planejamento acompanhamento e fiscaliza o dos projetos e das atividades do trabalho social mediante participa o de entidades representativas dos benefici rios organiza es n o governamentai
263. dicador de Satisfa o do Benefici rio Verificar a inten o das ndicador de Evas o da Fam lia da Moradia Verificar pontos atribu dos a cada um dos 8 itens de aspectos construtivos pesquisados 8 fam lias entrevistadas 3 ndice de satisfa o Pontos uso de escala com diferencial sem ntico pontos 1 das fam lias beneficiadas P ssimo 2 Ruim 3 Regular 4 Bom e 5 timo tens de aspectos construtivos 1 temperatura interna 2 ru do 3 ventila o 4 ilumina o natural durante o dia 5 instala e oradia el tricas 6 instala es hidr ulicas 7 reas externas e 8 roximidades entre as casas pelo Programa com os aspectos construtivos dal ndicador de Satisfa o do Benefici rio Verificar a satisfa o das fam lias beneficiadas com os aspectos construtivos dd moradia 76 71 ontos atribu dos a cada um dos 6 itens de infra estrutura 6 fam lias entrevistadas Pontos uso de escala com diferencial sem ntico pontos 1 4 Indice de satisfa o p ssimo 2 Ruim 3 Regular 4 Bom e 5 timo las fam lias beneficiadas mens de infra estrutura I fornecimento de gua 2 esgoto 3 elo Programa com denergia el trica 4 coleta de lixo 5 ilumina o das vias p blicas infra estrutura na rea 6 transporte coletivo le interven o indicador de Satisfa o do Benefici rio Com o indicado roposto objetiva se verificar a satisfa o das fam lias beneficiadas com a infra est
264. dicadores que possam medir seu real impacto na sociedade A princ pio discorre o Gestor as propostas contidas no Relat rio v m ao encontro do anseio de se adotar indicadores de car ter menos abrangente e que reflitam mais adequadamente o desempenho e os impactos da atua o do Programa Entretanto prossegue cabe uma an lise mais profunda sobre os custos e os procedimentos adicionais decorrentes de sua implementa o sobre a qualidade da capta o dessas informa es sua efetiva utiliza o e o resultado de sua aplica o Relativamente aos indicadores que identificam os benefici rios e domic lios bem como a sua satisfa o com o resultado do Programa h que se considerar que a o Morar Melhor n o alocou at o momento recursos suficientes para alterar de forma massiva o d ficit habitacional brasileiro b a constru o de indicadores solicitados implica em pesquisa de car ter censit ria no local de interven o e para que os resultados tenham validade ser necess rio contar com equipe treinada para tabular e consolidar os resultados e armazen los de forma adequada o que implicar custos adicionais a serem arcados pelo Programa c a maior parte dos indicadores selecionados existem em outros n veis de agrega o e s o constitu dos a partir de dados origin rios de pesquisas realizadas pelo IBGE tendo tr s institui es que sustentam este c lculo PNUD IPEA e Funda o Jo o Pinheiro demonstrando que h nec
265. die para proceder a uma an lise mais detida da respectiva impugna o 4 ocorr ncia N o divulga o diretamente s empresas participantes do resultado do recurso interposto assim como a nova data para recebimento e abertura dos envelopes contrariando os arts 3 princ pio b sico da publicidade e 109 da Lei n 8 666 93 5 ocorr ncia Realiza o da divulga o sem nenhum aviso pr vio atrav s do sistema Comprasnet Internet como se fosse um novo Convite v rias empresas deixaram de participar por n o terem sido avisadas diretamente Justificativas N o houve viola o ao princ pio da publicidade j que observado o art 22 3 da Lei n 8 666 93 ou seja a publica o se deu m lugar apropriado dentro da unidade administrativa Al m disso a nova data para recebimento e abertura dos envelopes foi veiculada no site Compras Net Salvo melhor doutrina n o estamos obrigados a avisar a ningu m individualmente de quaisquer atos como quer fazer crer a empresa titular da vertente representa o Estamos sim obrigados a dar publicidade nos moldes do artigo supra An lise Da leitura do documento de fl 37 ata de adiamento da abertura da documenta o do certame 17 06 2003 que afinal foi adiada sine die depreende se que acorreram diversos interessados estando presentes 13 empresas No dia 07 07 2003 data da abertura e an lise da documenta o comparec
266. din rio de Seguran a Alimentar e Combate Fome 79 9 4Com rela o terceira quest o partindo se do entendimento de que a garantia da seguran a alimentar significa proporcionar a todos os cidad os o acesso a uma alimenta o digna com regularidade qualidade e quantidade suficientes defini o esta encontrada nos documentos oficiais do Fome Zero quando tratam da defini o de seus objetivos pode se dizer que a contribui o das a es do Morar Melhor muito pequena nesse sentido 9 5Considerando se que as melhorias habitacionais promovidas incorporem benef cios diretos salubridade das fam lias atendidas no momento que prev em solu es para abastecimento de gua e esgotamento sanit rio e trabalho social voltado educa o sanit ria h potencial impacto na melhora do manuseio e lavagem de alimentos contribuindo assim no quesito qualidade da alimenta o 9 6Adotando se o crit rio p blico alvo tem se que as a es do Morar Melhor atendem ainda que n o exclusivamente a popula o abaixo da linha de pobreza e indig ncia logo t m interse o com a parcela mais carente e vulner vel da popula o brasileira foco priorit rio do Fome Zero 10 An lise dos Coment rios dos Gestores 10 1Nos termos do item 6 5 do Cap tulo VI do Manual de Auditoria de Natureza Operacional aprovado pela Portaria n 144 2000 TCU a vers o preliminar deste Relat rio foi remetida ao Secret rio Nacional de Habita
267. direito de defesa foi cerceado pois antes mesmo de poder esbo ar qualquer argumento nesse sentido foi comunicado a respeito da determina o do TCU para que devolvesse as di rias recebidas poca em que exercia a fun o de Coordenador Regional da Funasa em Mato Grosso 6 0 recorrente afirma que lhe causa esp cie o fato o TCU n o t lo ouvido antes de prolatar sua decis o Por isso ele n o concorda que seja correto devolver parte de seus sal rios sem ao menos ter oportunidade de participar do processo 7 An lise O recorrente alega que houve cerceamento de defesa porque n o foi ouvido pelo TCU A realiza o de fiscaliza o pelo Tribunal tal como o inqu rito policial unilateral e tem natureza inquisitiva A fiscaliza o portanto feita com o intuito de verificar a regularidade das pr ticas dos gestores As dilig ncias levadas a cabo junto Funasa pelo TCU tiveram somente o intuito de esclarecer os fatos n o intentaram possibilitar o exerc cio do contradit rio pelos gestores da Funda o que em ltima an lise eram os respons veis pela concess o das di rias ou mesmo pelo recorrente Logo o controle da gest o que foi objeto de a o desta Corte de Contas Os reflexos de seus atos consubstanciaram no pagamento indevido de di rias aqui tratado 8 Evidentemente a delibera o do TCU de fato afeta o recorrente todavia o faz apenas e na medida em que ele servidor do rg o e porque os pagamentos re
268. disposi es relativas s carreiras do Poder Judici rio Federal deve prevalecer consoante o P do art da Lei de Introdu o ao C digo Civil Entretanto mesmo que se aceitasse esse argumento isso pouco ajudaria ao recorrente pois a meu sentir a exegese do art 10 da Lei n 9 421 96 comporta algumas considera es 13 O dispositivo legal em quest o n o faz refer ncia a origem do parentesco que pode ser por consangiiinidade ou outras origens art 1593 do Novo C digo Civil Assim de se supor que a lei abranja todas as esp cies de parentesco inclusive aqueles por afinidade de acordo com a regra de hermen utica de que n o cabe ao int rprete distinguir quando a lei n o distingue Essa ainda a hermen utica que melhor atende aos fins sociais da norma que busca evitar o nepotismo e atender ao princ pio da moralidade art 5 da Lei de Introdu o ao C digo Civil Esse entendimento est tamb m de acordo com as fun es da interpreta o consoante relatado por Maria Helena Diniz in Comp ndio de Introdu o Ci ncia do Direito S o Paulo Saraiva 1989 p 381 382 a conferir aplicabilidade da norma jur dica s rela es sociais b estender o sentido da norma a rela es novas in ditas ao tempo de sua cria o e c temperar o alcance do preceito normativo para faz lo corresponder s necessidades reais e atuais de car ter social 14 Vale lembrar que a rela o de parentesco por afinidade previst
269. do Minist rio das Cidades relativamente gest o do Programa Morar Melhor bem assim quando couber de outros programas habitacionais que 9 1 1 institua e normalize a confec o de Relat rio Padr o de Vistoria T cnica de Engenharia P s Ocupa o a ser apresentado em conjunto com o Relat rio de Monitoramento do Trabalho Social inclusive para servir de suporte ao rejexame da presta o de contas final luz das constata es de v cios e ou defeitos que vierem a ser verificados nas vistorias das obras e ou servi os contratados 9 1 2 estabele a que a vistoria de que trata o subitem anterior seja realizada na presen a de representante legal designado pelo contratado e detalhada em laudo de engenharia padr o o qual dever ser assinado inclusive por aquele representante 9 1 3 observe nos futuros projetos habitacionais destinados a popula es de baixa renda a necessidade de previs o nos itens de investimentos dos custos relativos liga o das moradias dos benefici rios s redes de gua e energia el trica 9 1 4 priorize interven es em reas delimitadas ou delimit veis em detrimento de constru es esparsas de modo a facilitar a integra o com outros programas de infra estrutura bem como o trabalho social permitindo o fortalecimento dos v nculos entre os moradores e contribuindo para uma maior perman ncia dos benefici rios nos empreendimentos 9 1 5 integre os programas de constru o de mora
270. do Parecer supramencionado e considerando que a auditoria relativamente a qual foi requerida a amplia o do escopo j havia sido realizada conforme informa o da Segecex determinei mediante Despacho fl 50 a realiza o de inspe o na obra da BR 256 MG Contrato n PD 60045 00 5 Realizada a inspe o na obra seus resultados foram coligidos no Relat rio de fls 54 62 do qual transcrevo o seguinte excerto DESENVOLVIMENTO 5 A auditoria anteriormente realizada em cumprimento ao r Ac rd o teve seu relat rio inclu do no TC 011 844 2003 1 no qual est o sendo analisadas no momento as raz es de justificativas apresentadas em resposta a audi ncia deste Tribunal pela empresa Tratenge Ltda e por servidores do DNIT Por ocasi o dessa auditoria realizada de 11 a 13 11 2003 a empresa contratada TRATENGE estava mobilizada no trecho para execu o dos servi os medidos e corre o das defici ncias construtivas detectadas Essa mobiliza o se deu de setembro a dezembro 27 de 2003 quando a empreiteira se desmobilizou e abandonou o trecho em obras Portanto a presente inspe o se reporta situa o tal qual foi deixada pela empresa 6 Em atendimento ao primeiro item solicitado percorremos detidamente o trecho compreendido entre as estacas 92 e 110 em busca das eros es detectadas na saia do aterro Verificamos que a empreiteira empreendeu servi o de recupera o nas referidas eros es sendo este esfor o no
271. do Sr Jo o Fernandes Mori representante dos propriet rios da Fazenda Mar lia parecer fraudulento da produtividade da propriedade e declara o da justi a sobre irregularidade administrativa do INCRA c declara o do Sr Ant nio Admilson Barbosa den ncias contra o MST em favorecer pessoas do assentamento 113 d declara o por escrito do Sr Aur lio Gaspar da Silva falta de assist ncia t cnica de saneamento b sico e casas abandonadas e documenta o de avalia o de terra do Sr Jos Roberto Rossato desapropria o da Fazenda Nossa Senhora Aparecida S o Jer nimo da Serra f declara o por escrito do Sr Luiz de Abreu amea a de morte e expuls o do assentamento g declara o por escrito do Sr Jardelino dos Santos Stefanis expuls o de assentamento h declara o do Sr Fernando Bittar Trochmann laudos com pareceres de produtividade contr rios sobre a mesma propriedade desapropria o da Fazenda Vict ria em Quer ncia do Norte PR 1 laudo pericial da propriedade do Sr Francisco de Carvalho Gomes Filho desapropria o da Fazenda Santa Filomena em Guaira a e Planaltina PR j of cio de desligamento da Cooperativa Coana sem assinatura e n mero e de solidariedade ao Sr Celso Ant nio Beckers k declara o por escrito do Sr Pedro Oliveira Anhaia exclus o de assentamento e 1 documenta o jornal stica de a es ilegais do MST e do INCRA e Boletins de Ocorr ncia de roubo de
272. do car ter personal ssimo da aven a 21 No que tange ao objeto da contrata o a legisla o tamb m traz restri es A primeira delas se refere natureza desse objeto que limitada pela lei presta o de servi os Conseqientemente n o h amparo legal para que a Administra o se valha da contrata o direta de Organiza es Sociais para a execu o de obra ou a realiza o de compras tomadas na acep o do art 6 incisos I e III da Lei n 8 666 93 A segunda restri o trata da esp cie de servi os a serem objeto da contrata o Neste caso n o todo e qualquer servi o que pode ser contratado visto que a norma autoriza expressamente apenas a contrata o daqueles servi os inseridos no mbito das atividades constantes do contrato de gest o firmado entre o Poder P blico e a entidade qualificada na forma dos arts 5 a 7 da Lei n 9 637 98 36 22 Esse nosso posicionamento encontra eco na doutrina em geral conforme trechos que transcrevo abaixo O objeto necessariamente presta o de servi os referente a uma atividade que consta do contrato de gest o Importa assinalar que o objeto n o o contrato de gest o mas um servi o uma atividade um trabalho Esse guarda pertin ncia com o contrato de gest o e com a finalidade da Organiza o Social FERNANDES Jorge Ulisses Jacoby Contrata o Direta sem Licita o 5 ed Bras lia Bras lia Jur dica 2000 p 522 523 Tal
273. do contradit rio item 9 5 do Ac rd o n 285 2003 Plen rio Ou seja a decis o impugnada analisou a conduta do Titular do rg o mas n o determinou o desfazimento imediato do ato de nomea o de forma a possibilitar a manifesta o pr via do interessado ora recorrente 31 Alega o Leis que restringem direitos devem ter aplica o restrita O art 10 da Lei n 9 421 96 refere se somente ao g nero parentes A doutrina p tria ampara as pretens es do recorrente O Tribunal manifestou se de maneira favor vel ao recorrente Decis o n 1 550 2002 TCU Plen rio fls 5 7 32 An lise De in cio registre se que o recorrente n o justificou o porqu de considerar que suas alega es s o amparadas pela doutrina 33 Em rela o ao preceito gen rico de que n o cabe interpreta o restritiva em sede de norma restritiva de direitos cabe consignar que esse preceito n o absoluto de modo que se possibilite chegar a uma conclus o que viole os princ pios constitucionais no caso aquele da moralidade 34 As demais quest es suscitadas neste t pico foram objeto da an lise do recurso precedente 35 Isto posto a alega o n o merece prosperar 36 Alega o Aplicando se o entendimento exposto na Decis o n 1 550 2002 TCU Plen rio a multa n o tem raz o de subsistir fls 7 8 vol 3 22 37 An lise A pertin ncia da aplica o da multa foi justificada na an lise do recurso precedente Ademais cabe cons
274. do que caso a Sra Procuradora entenda cab vel poder representar a este Tribunal segundo os requisitos dos arts 235 e 237 do Regimento Interno indicando a ocorr ncia irregular e com isso provocar a realiza o de apura es por iniciativa pr pria desta Corte 6 Quanto irregularidade relatada nas contas do INPI do exerc cio de 2001 referente contrata o de reforma do im vel que sedia a Delegacia Regional em S o Paulo item 5 do relat rio precedente entendo que se deva determinar 5 Secex que por ocasi o do exame de m rito das 176 contas verifique a possibilidade de propor a expedi o de determina o espec fica sobre o assunto inclusive com fixa o de prazo para a conclus o das devidas apura es tendo em vista a morosidade na ado o das respectivas provid ncias pela autarquia Ante o exposto VOTO por que seja aprovado o Ac rd o que ora submeto a este Plen rio Sala das Sess es em 14 de abril de 2004 Augusto Sherman Cavalcanti Relator AC RD O N 436 2004 TCU Plen rio Processo TC 003 302 2004 8 Grupo I Classe de Assunto VII Solicita o Interessada Ana Leticia Absy Procuradora da Rep blica no Estado de S o Paulo Unidade Instituto Nacional da Propriedade Industrial INPI Relator Ministro Substituto Augusto Sherman Cavalcanti Representante do Minist rio P blico n o atuou Unidade T cnica 5 Secex Advogado constitu do nos aut
275. documenta t cnica ou social Contingenciamento atraso 0 16 0 repasse Contrapartida n o realizada 1 5 1 3 Descontinuidade s Administra o do executor Pend ncias na presta o o contas Lei eleitoral Desist ncia do tomador 10 0 7 3 2 JE JD JE Fonte Caixa Econ mica Federal SIAPF Agosto 2003 Dados referentes s a es Melhorias de Condi es de Habitabilidade e Produ o de Lotes Urbanizados SS Q amp A EN 8 Gr fico 12 Programa Morar Melhor obras atrasadas e paralisadas em fun o do motivo que deu causa contratadas no tri nio 2000 2003 posi o em agosto de 2003 67 Desist ncia do tomador Lei eleitoral Pend ncias na presta o de contas f Descontinuidade na Adm do Executor E Contrapartida n o realizada E 8 Contigenciamento atraso no repasse EL 3 Pend ncias na doc t cnica social PEA Imprevistos na implanta o do projeto PES O Atrasadas E Paralisadas O 9 so 120 1o 2 iene dobra Fonte Caixa Econ mica Federal SIAPF Agosto 20083 Dados referentes s a es Melhorias de Condi es de Habitabilidade e Produ o de Lotes Urbanizados 5 32Com efeito compete s Gidurs e suas Redurs manterem o SIAPF atualizado a partir dos dados levantados nas visitas de acompanhamento das obras Consoante a normaliza o aplic vel a veracidade dos dados registrados no SIAPF s o de total responsabilidade daquelas Ger ncia
276. dos em Sess o do Plen rio com fundamento no disposto na IN TCU n 07 94 revogada pela IN TCU n 27 98 em 9 1 aprovar o sexto e ltimo est gio definido na IN TCU n 07 94 referente ao processo de desestatiza o da Malha Paulista da Rede Ferrovi ria Federal S A RFFSA e Oo JANtU ELI 11 9 2 determinar o arquivamento dos presentes autos Ata n 12 2004 Plen rio Data da Sess o 14 4 2004 Ordin ria VALMIR CAMPELO Presidente LINCOLN MAGALH ES DA ROCHA Ministro Relator Fui Presente Dr LUCAS ROCHA FURTADO Procurador Geral ANEXO II DA ATA N 12 DE 14 DE ABRIL DE 2004 Sess o Ordin ria do Plen rio PROCESSOS INCLU DOS EM PAUTA Relat rios Votos Proposta de Delibera o Declara es de Voto emitidos pelos respectivos Relatores bem como os Ac rd os n s 417 a 437 aprovados pelo Tribunal Pleno em 14 de abril de 2004 acompanhados de Pareceres em que se fundamentaram Regimento Interno artigos 15 16 95 inciso VI 105 a 109 133 incisos VI e VII 141 1 a6 e 8 67 inciso V e 126 GRUPO II CLASSE I PLEN RIO TC 003 584 2001 0 com 11 volumes Apensos TC 004 582 2002 8 e TC 004 264 2003 1 Natureza Embargos de Declara o Entidade Departamento Nacional de Infra Estrutura de Transportes DNTIT Embargante CMC Brasil Engenharia e Constru es S A Sum rio Fiscobras 2001 Embargos de declara o Contradi o no Ac rd o 1 414 2003 P Conhecimento Aus ncia d
277. dos pela Uni o em decorr ncia da qualifica o sejam estendidos a Organiza es Sociais dos Estados Distrito Federal e Munic pios como se verifica a partir da transcri o abaixo Art 15 S o extens veis no mbito da Uni o os efeitos dos arts 11 e 12 3 para as entidades qualificadas como Organiza es Sociais pelos Estados pelo Distrito Federal e pelos 35 Munic pios quando houver reciprocidade e desde que a legisla o local n o contrarie os preceitos desta Lei e a legisla o espec fica de mbito federal 16 Chama a aten o o fato de que a extens o de efeitos contida no art 15 restrita pois a norma menciona explicitamente os pontos sobre os quais essa extens o recai a declara o de interesse social e de utilidade p blica art 11 e o uso de bens p blicos mediante permiss o com dispensa de licita o art 12 3 Essa men o expressa indica a op o do legislador em limitar aplica o do artigo da lei Diferente seria se a norma silenciasse quanto aos dispositivos abrangidos ou se empregasse a express o para todos os efeitos nessas circunst ncias a extens o seria ampla podendo incidir sobre os demais efeitos da legisla o afeta mat ria 17 Isto posto verifica se que a repercuss o da extens o da declara o de utilidade p blica contida nos arts 11 e 15 da Lei n 9 637 98 que vai interessar mais de perto ao estudo aqui desenvolvido 18 certo que a declara
278. e rg o por Marcelo Fonseca Hamzi genro do Juiz D rcio Guimar es de Andrade devendo representar perante o Tribunal caso se confirme 10 Ata n 12 2004 Plen rio 11 Data da Sess o 14 4 2004 Ordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Valmir Campelo Presidente Marcos Vinicios Vila a Humberto Guimar es Souto Adylson Motta Walton Alencar Rodrigues Relator Guilherme Palmeira Ubiratan Aguiar e os Ministros Substitutos Lincoln Magalh es da Rocha e Augusto Sherman Cavalcanti 12 2 Ministro com voto vencido Adylson Motta 12 3 Ministro com voto vencido quanto ao item 9 4 Lincoln Magalh es da Rocha 12 4 Auditor presente Marcos Bemquerer Costa VALMIR CAMPELO Presidente WALTON ALENCAR RODRIGUES Ministro Relator Fui presente LUCAS ROCHA FURTADO Procurador Geral GRUPO I CLASSE II Plen rio TC 002 028 2004 3 com 1 volume Natureza Solicita o do Congresso Nacional Entidade Departamento Nacional de Infra Estrutura de Transportes DNIT Interessado Comiss o Mista de Planos Or amentos P blicos e Fiscaliza o do Congresso Nacional Advogado constitu do nos autos n o consta 26 Sum rio Solicita o do Congresso Nacional Apura o de responsabilidade por defeitos construtivos verificados na obra de duplica o da BR 265 Empreiteira chamada em audi ncia no processo de auditoria TC 011 844 2003 1 para responder pelas irregularidades verificadas C
279. e 20 66 Consegiientemente tem se que o procedimento sob an lise causou uma eleva o do ndice de reajuste tarif rio de 0 06 A varia o do IRT em raz o da metodologia de valora o da energia de curto prazo rt CCPo VNC IVD R o VNCo Em que CCPo RA representa a participa o da energia de curto prazo na receita total da empresa referida em DRA VNCi VNCo representa a varia o do custo de energia de curto prazo no per odo em refer ncia Utilizando se a express o acima para o problema em an lise tem se Os valores de VNC e VNCo atualizados para DRP e DRA constam dos autos Volume 2 a fis 17 e s o VNCI 66 72 VNCO 76 12 VNCI VNC0 1 140887 mr CCPo VNC IVI RAo VNCo rT _27 28 x 1 140887 1 1109 1 357 302 irr 0 06 3 Em raz o da natureza das propostas feitas pela Unidade T cnica notadamente aquela em que se propunha a altera o dos procedimentos relativos valora o da compra de energia de curto prazo determinei preliminarmente que fosse feita a oitiva da Aneel acerca da quest o fl 180 v p 4 A entidade apresentou os documentos de fls 186 190 v p no intuito de demonstrar que a forma de c lculo adotada n o estava trazendo preju zos aos consumidores O ACE encarregado da instru o do processo considerou que alguns dos argumentos apresentados tinham fundamento mas que n o conseguiram demonstrar inequivocamente a aus ncia de preju zos aos usu rios
280. e 60 sessenta dias a contar da ci ncia desta Delibera o ultime as provid ncias relacionadas Tomada de Contas Especial instaurada para apurar as ocorr ncias referentes aos exerc cios de 1998 1999 e 2000 de responsabilidade do ex Presidente do Conselho Regional de Profissionais de Rela es P blicas no Rio de Janeiro Conrerp RJ Sr S rgio Norman Gram tico al m de nesse mesmo prazo encaminhar o referido processo Secretaria Federal de Controle Interno e informar a este Tribunal acerca das provid ncias adotadas 9 3 determinar Secretaria Federal de Controle Interno que no prazo de 60 sessenta dias a contar do recebimento da Tomada de Contas Especial a que se refere o subitem 9 2 acima conclua o respectivo exame e encaminhe o processo a esta Corte de Contas 9 4 determinar ao Conrerp RJ que 9 4 1 fa a cumprir as disposi es previstas no Decreto n 93 872 1986 na Lei n 4 320 1964 e no Decreto lei n 200 1967 no que tange escritura o cont bil 9 4 2 abstenha se de realizar despesas n o condizentes com o objetivo da entidade tais como aquelas relacionadas a festividades eventos comemorativos e outros cong neres tendo em vista a jurisprud ncia do TCU no sentido da irregularidade dessas despesas entre outras delibera es Ac rd os ns 101 1994 63 2001 270 2002 e 1 560 2003 todos do Plen rio 9 4 3 n o transfira recursos da conta da entidade para contas particulares de funcion
281. e constatou se que a empresa 34 Apesar da an lise anterior vale observar que a ocorr ncia de 2 propostas v lidas na data de 07 07 2003 se apresenta em confronto com dentre in meras outras decis es a Decis o n 274 94 do Plen rio do TCU que transcrevemos em parte Qualquer outra alega o na tentativa de demonstrar aspectos emergenciais associados quest o foge ao esp rito e a letra da Lei que prev expressamente os pressupostos para a n o repeti o do convite quando for imposs vel a obten o do n mero m nimo de licitantes exigidos no 3 do art 22 do citado Diploma Legal Esse entendimento pac fico no TCU Na aus ncia de 3 propostas v lidas e caso o respons vel n o demonstre a exist ncia de limita es do mercado ou 1 99 manifesto desinteresse dos convidados o seu dever o de repetir o convite Em acr scimo os respons veis afirmaram que as decis es da Comiss o h o importaram preju zo ao Er rio bem como observaram os princ pios basilares do estatuto licitat rio sendo certo que em face do objeto da licita o n o havia a possibilidade de anular o certame em raz o da n o obten o de 03 tr s propostas v lidas sem prejudicar as rotinas administrativas que reclamavam pela contrata o imediata dos servi os pois no local funciona o necrot rio e diversos laborat rios que careciam da obra para eleva o da carga el trica tendo em vista a queima constante d
282. e contradi o N o provimento Notifica o RELAT RIO Examina se nesta fase processual os embargos de declara o opostos pela CMC Brasil Engenharia e Constru es S A contra o Ac rd o n 1 414 2003 Plen rio por meio do qual este Tribunal apreciou auditoria nas obras de adequa o de trechos rodovi rios no Corredor Araguaia Tocantins BR 060 GO Naquela oportunidade a Corte determinou ao Departamento Nacional de Infra Estrutura de Transportes que 9 1 1 condicione junto CMC Engenharia e Constru es S A a continuidade do Contrato PG 059 98 formaliza o de termo aditivo a ser encaminhado a este Tribunal por c pia no prazo de 30 trinta dias estabelecendo 9 1 1 1 a repactua o dos pre os do contrato no que concerne a areia e brita de forma a adequar seus pre os unit rios realidade da obra no que se refere ao fato de a empresa estar explorando jazidas desses insumos em vez de estar conforme contratado adquirindo comercialmente 9 1 1 2 o desconto nas futuras medi es dos valores pagos a maior no Contrato PG 059 98 atualizados a partir de sua data base dando ci ncia a este Tribunal para fins de verifica o e futuros trabalhos de fiscaliza o 12 9 1 2 caso n o aceita a repactua o definida no subitem anterior adote as provid ncias com vistas anula o do Contrato PG 059 98 e instaura o da respectiva Tomada de Contas Especial informando este Tribunal a respeito do assunto
283. e econ mico pois garante o respeito aos direitos legais dos trabalhadores elimina o trabalho for ado e a m o de obra infantil bem como contribui para a redu o em cerca de 20 de acidentes de trabalho em decorr ncia da introdu o das normas e equipamentos de seguran a e preven o Para a sociedade garante o recolhimento de impostos e outras contribui es legais gerando recursos para o setor p blico em n vel local regional e federal incentiva o manejo florestal sustentado minimiza pr ticas predat rias e promove a sustentabilidade do emprego 2 1 1 4 Na Amaz nia as popula es rurais carentes e empresas madereiras v m fechando acordos em virtude de benef cios m tuos associados extra o de madeira Os projetos de assentamentos agr cola proporcionam benef cios para a ind stria madeireira como o fornecimento de madeira a um pre o mais baixo o custo de transporte reduzido devido exist ncia de uma rede de estradas do pr prio assentamento e a explora o realizada de forma legal Os assentados por sua vez recebem benef cios da ind stria madeireira como a elabora o de plano de manejo florestal mercado para madeira retirada de suas terras e melhoria em sua malha rodovi ria e o transporte fornecido pelos ve culos de carga 2 1 1 5 No Brasil a certifica o de florestas pela FSC corresponde a mais de 1 3 milh o de hectares dos quais aproximadamente 36 460 mil hectares est o na Amaz nia Na regi o e
284. e entre os licitantes Cosoante mencionado no par grafo O desta instru o os estudos de dimensionamento feitos pela Infraero e consignados no edital geraram desequil brio nas condi es de participa o dos licitantes Ainda que fossem estudos estimativos serviram de par metros para a elabora o das propostas comerciais 8 Em que pese atualmente a Infraero julgar satisfat rio o quantitativo de 73 profissionais o Preg o 014 SRGL SBGL 2003 encontra se eivado de v cio de nulidade Restou infringido o 144 princ pio da igualdade entre os licitantes Como n o se pode eleger o princ pio da economicidade em detrimento ao da isonomia j que devem ser sopesados h de se anular os procedimentos referentes ao Preg o em comento 9 Fundamental destacar que para a formula o do ju zo de valor de que os atos referentes ao Preg o s o nulos partiu se da premissa de que a visita t cnica n o assegurou a elabora o de propostas comerciais retratadoras da adequada execu o dos servi os suprimindo o mau dimensionamento feito pela pr pria Administra o Ressalta se ainda que a empresa Rufolo presta os servi os de limpeza Situa o que a privilegiou em rela o aos demais licitantes considerando o mau dimensionamento administrativo pois conhecia os pormenores da presta o dos servi os Podendo desse modo formular proposta de menor pre o e adequada demanda real dos servi os 10 Por relevante importa tamb m destacar
285. e este direito n o pode ser erigido como algo intranspon vel a ponto de comprometer a atividade da Comiss o Permanente de Licita o e por conseguinte todo certame Ademais a pr pria Lei 8 666 93 estabelece prazo para qualquer cidad o inclu dos a os licitantes impugnar administrativamente nos temos do art 41 1 editais de procedimentos licitat rios como forma de controle da legalidade Desta maneira entendemos que a Administra o n o se eximiu do dever de prestar informa es e esclarecimentos relativos licita o mas t o somente e por conveni ncia administrativa estabeleceu um lapso temporal para que as licitantes verificassem a conveni ncia de participar do certame e obtivessem caso assim desejassem as informa es necess rias a formula o de suas propostas III Conclus o Analisando as respostas encaminhadas pelos respons veis podemos verificar que as mesmas lograram xito em elidir todas as supostas irregularidades questionadas pela Dellape Baptista e Biazzo Simon Advogados Associados Em rela o a exig ncia de que advogados integrantes do corpo t cnico da licitante possu ssem v nculo empregat cio com a mesma verificamos que a Diretoria Regional de S o Paulo Interior da Empresa Brasileira de Correios e Tel grafos ECT j havia em data anterior primeira impugna o apresentada Dellape informado a mesma acerca da possibilidade da participa o de advogados associados quanto pont
286. e indicar obrigatoriamente o seguinte VIII locais hor rios e c digos de acesso dos meios de comunica o dist ncia em que ser o fornecidos elementos informa es e esclarecimentos relativos licita o e s condi es para atendimento das obriga es necess rias ao cumprimento de seu objeto Em que pese a Lei 8 666 93 n o estabelecer data limite ou prazo espec fico para o exerc cio deste direito pelos interessados entendemos ser razo vel que a Administra o estabele a crit rios para solicita o dessas informa es a fim de que tenha condi o de responder aos questionamentos de maneira adequada Em Tomadas de Pre o do tipo t cnica e pre o o prazo m nimo entre a divulga o do aviso do edital e a data de comparecimento dos interessados para abertura da Reuni o de Licita o de 30 trinta dias nos termos do art 21 2 inciso II al nea b da Lei 8 666 93 Desta maneira eventuais d vidas poderiam ser dirimidas num prazo de no m nimo 25 vinte e cinco dias a partir da divulga o do edital Al m disso h de se reconhecer que o direito de peti o nos termos da Lei 8 666 93 n o absoluto mas sim como qualquer direito relativo Desta maneira no caso concreto cumpre concili lo com as limita es do aparelho estatal permitindo que este estabele a dentro de crit rios razo veis uma data limite ou prazo espec fico para apresenta o formal dos questionamentos j qu
287. e os dispositivos atualmente integram o ordenamento jur dico estando a produzir efeitos concretos 4 preciso esclarecer tamb m que a an lise da mat ria n o tratar da aplica o do art 24 inciso XXIV da Lei de Licita es sele o de entidades para celebra o do contrato de gest o mas sim da aplica o do dispositivo contrata o de Organiza es Sociais para a firmatura de outros contratos visto que essa ltima alternativa foi aquela eleita pelo interessado como escopo da consulta 5 Desse modo considerando que a constitucionalidade da norma ser examinada no foro competente o STF passo ao exame do m rito da consulta cingindo me aos contornos tra ados pelo interessado I 6 De in cio cabe lembrar que a licita o obriga o imposta Administra o P blica pelo art 37 inciso XXI da Constitui o Federal No entanto o dever de licitar n o se constitui em dever absoluto visto que a pr pria Carta Magna autoriza a lei ordin ria federal a criar exce es regra quando determina que ressalvados os casos especificados na legisla o as obras servi os compras e aliena es ser o contratados mediante processo de licita o p blica Entre essas exce es enquadram se as hip teses de dispensa de licita o previstas no art 24 da Lei n 8 666 93 7 importante frisar que a dispensa de licita o apresenta a peculiaridade de ser facultativa posto que a decis o de adot l
288. e refer ncia para a concess o da pens o na forma da lei 8 Como se pode concluir o limite disposto no artigo 1 da Lei 5 462 68 quanto ao pagamento da Gratifica o de Produ o Suplementar afronta os referidos dispositivos constitucionais artigo 40 3 e 8 os quais asseguram aos inativos as vantagens dos servidores ativos Assim sendo tal dispositivo legal n o foi recepcionado pela Constitui o Federal 9 Na delibera o qual me reportei inicialmente ao enfrentar o m rito o Ministro Ubiratan exp s minudentemente tal posicionamento de que a limita o imposta pelo artigo 1 da Lei 5 462 68 ao tratar do pagamento da Gratifica o por Produ o Suplementar GPS aos aposentados n o pode prosperar uma vez que fere dispositivos constitucionais como o disposto no 8 do art 40 da Constitui o Federal que garante a extens o aos inativos das vantagens concedidas aos ativos e tamb m a lume da orienta o presente em in meros precedentes deliberados pelo Supremo Tribunal Federal quando da an lise de mat ria relativa extens o aos inativos de vantagem concedida aos servidores da ativa RE 244 081 DF de 10 11 2000 RE 259 258 DF de 27 10 2000 AGRAF 185 106 DJ de 15 08 1997 AGRAG 141 189 DF de 14 08 1992 10 Permito me aqui transcrever excertos do Recurso Extraordin rio 197 648 9 aos quais se reportou o nobre Relator em que a Suprema Corte se manifestou mediante ac rd o un nime em sua forma
289. eforma pintura e abertura de v o com tela em percentual t o baixo em rela o ao todo licitado estariam pela legisla o colecionada conforme com o Edital que solicitava a responsabilidade t cnica de Engenheiro Eletricista como se ver adiante 19 Como referido anteriormente o Edital requer no t tulo VI Envelope A Documenta o no subitem 6 17 Certificado de registro do respons vel t cnico da empresa licitante no CREA Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura devendo constar de seu quadro t cnico como respons vel perante o CREA Engenheiro Eletricista 20 N o h refer ncia a respons vel t cnico Engenheiro Civil e sim Eletricista como s i deveria ser em face dos trabalhos licitados Como exigir na habilita o o que n o foi exigido no Edital A restri o ao car ter competitivo do certame foi expressamente vedada pelo art 30 da Lei 8 666 93 em seu art 3 8 1 inciso I 21 A empresa Torres apresentou atestados de capacidade t cnica fls 100 a 129 que demonstravam capacidade para desempenhar o mister requerido 2 ocorr ncia Acatamento de recurso de impugna o de Edital ante falha formal no dia do recebimento e abertura dos envelopes 17 06 2003 quando deveria ser respeitado o prazo de 2 dois dias conforme preceituava o Edital e o art 41 8 1 e 2 da Lei 8 666 93 Justificativas Optou se por suspender o Convite quando da impugna o ao edital porque n o t
290. eg ncia de Classe comp e em si os vencimentos do servidor sendo concedida queles que ocupam o cargo efetivo de magist rio Descabe ver na decis o recorrida ofensa aos incisos II e XXXVI do artigo 5 da Constitui o Federal Ao reverso restaria configurada a transgress o Carta caso houvesse sido placitada a tese de defesa no sentido da perda do direito uma vez aposentado o servidor de frisar que de acordo com o artigo 40 3 da Constitui o os proventos da aposentadoria por ocasi o da sua concess o s o calculados com base na remunera o do servidor no cargo efetivo em que se d a aposentadoria e na forma da lei corresponder o totalidade da remunera o atentando apenas ao teto constitucional A Gratifica o por Produ o Suplementar integra em car ter geral a remunera o dos servidores da Imprensa Nacional consoante a nova reda o do art 3 da Lei n 4 491 1964 dada pela Lei n 8 895 94 in verbis Art 3 A produ o dos servidores da Imprensa Nacional ser constitu da de parte fixa com tarefa m nima de 11 840 impress es ou tarefas equivalentes nas demais reas e da parte suplementar que ser paga com base no excesso da produ o di ria obrigat ria at o limite m ximo da m dia da rea gr fica grifei Sendo portanto um componente da remunera o dos servidores da Imprensa Nacional pode integrar os proventos dos inativos na mesma propor o consoante par gr
291. egacia Regional do Estado de S o Paulo unidade integrante da estrutura organizacional do INPI n o presta contas ao Tribunal de forma individualizada As informa es relevantes constatadas pelo Controle Interno ou destacadas pelo gestor relativas unidade regional s o incorporadas presta o de contas anuais da Autarquia 2 ap s pesquisas nos sistemas informatizados e nos processos de presta o de contas do INPI em tramita o no Tribunal identificamos que consta do Relat rio de Avalia o de Gest o elaborado pela Secretaria Federal de Controle Interno que acompanha as contas da entidade relativas ao exerc cio de 2001 TC 012 890 2002 0 pendente de exame not cias de irregularidades detectadas pela Auditoria Interna do INPI relativas ao processo 52400 002145 98 TP n 011 98 de 17 09 1998 Contrato n 040 98 que trata da reforma do im vel adquirido pelo INPI para a instala o da DEINPI SP Relat rio de Auditoria CGU SFC item 7 1 2 1 descritas no Relat rio Global de Auditoria INPI n 7 de 30 09 1999 3 a mat ria est sendo examinada no referido processo sem preju zo da possibilidade de ser verificado o seu reflexo nas respectivas gest es 4 ap s o pronunciamento definitivo deste Tribunal ser lhe encaminhada c pia da decis o que vier a ser proferida no referido processo TC 012 890 2002 0 acompanhada do Relat rio e Voto que a fundamentarem V juntar os autos ao TC 012 890 2002 0
292. elegibilidade como amplamente utilizado em programas vinculados assist ncia social poderia melhor focalizar o p blico alvo pois identifica de forma mais precisa o grau de vulnerabilidade da fam lia 4 16A utiliza o da renda apresenta se como o crit rio mais simples e usual de defini o de pobreza No entanto n o o mais adequado para determina o de benefici rios de programas sociais j que n o capta a condi o de vulnerabilidade social do indiv duo ou da fam lia causada por outros fatores 4 17Nem sempre quem tem a mesma renda est na mesma condi o de vulnerabilidade haja vista as peculiaridades de cada indiv duo relacionadas por exemplo ao g nero ra a etnia escolaridade doen a condi es de moradia e n mero de dependentes Acrescente se a isso o risco inerente obten o de informa es pois via de regra a renda das fam lias autodeclarat ria podendo assim comportar distor es em seus valores al m de ser influenciada por fatores sazonais 4 18A0 contr rio da pobreza absoluta que se sustenta em crit rios objetivos tais como falta de renda falta de moradia falta de capital humano falar de exclus o implica considerar tamb m aspectos subjetivos que se vinculam em particular exist ncia de preconceitos de origem g nero ra a etnia idade defici ncia f sica e quaisquer outras formas de discrimina es que atentem contra a dignidade do ser humano 4 190 ganhador do Pr mio
293. em 7 de abril corrente cujas c pias autenticadas haviam sido previamente distribu das aos Ministros e ao Representante do Minist rio P blico Regimento Interno artigo 101 COMUNICA ES DA PRESID NCIA O Presidente Ministro Valmir Campelo fez em Plen rio as seguintes comunica es 1 VISITA DE ESTUDANTES DA 3 S RIE DO COL GIO INEI 20 alunos Senhores Ministros Senhor Procurador Geral Registro a presen a neste Plen rio de 20 crian as da 3 s rie do Col gio INEI acompanhados da Professora Marise Gomes A seguir os alunos visitar o as instala es da Biblioteca Ruben Rosa onde assistir o a uma palestra sobre a estrutura e o funcionamento do TCU especialmente desenvolvida para crian as desta faixa et ria A visita faz parte do projeto Di logo P blico coordenada pelo Instituto Serzedello Corr a e conta com o apoio da Assessoria de Cerimonial e Rela es Institucionais deste Tribunal 2 HOMOLOGA O DE ATO BAIXADO AD REFERENDUM DO PLEN RIO Senhores Ministros Senhor Procurador Geral Submeto homologa o de Vossas Excel ncias o Despacho emitido ontem por esta Presid ncia mediante o qual ao acolher manifesta o do Ministro Relator Ubiratan Aguiar autorizei ad referendum do Plen rio conceder Comiss o de Defesa do Consumidor da C mara dos Deputados c pia dos contratos comerciais constantes do processo n TC 007 291 2003 2 firmados entre a BR Distribuidora e a Empresa
294. em de pequeno porte ou mesmo feirantes como efetivamente aconteceu a Entidade poderia ter adotado sistem tica que preservasse a exatid o e coer ncia dos registros relativos s transa es comerciais efetuadas A emiss o de cheques nominativos a pessoas integrantes da administra o da Entidade para que fossem sacados no banco e os recursos posteriormente utilizados no pagamento dos produtos adquiridos permite sem d vidas a ocorr ncia de desvios o que no meu entender seria suficiente apena o dos administradores envolvidos 3 No caso espec fico dos autos n o obstante outros fatores devem ser levados em conta 44 4 Conforme transcrito para o Relat rio acima a inspe o conduzida pela Uni o Feminina Mission ria Batista de Alagoas sobre os registros financeiros do Lar Batista Marcelina Magalh es concluiu pela aus ncia de controles de entrada e sa da de mercadorias e pela exist ncia de falhas na documenta o de despesas realizadas na aquisi o de produtos materiais e servi os mas que n o se pode concluir pela exist ncia de dolo nos procedimentos analisados 5 Deve ser ponderado ademais estar se tratando de entidade de pequeno porte que n o conta com estrutura administrativa adequada e procedimentos rotinizados 6 As defesas apresentadas por ambas as administradoras em resposta cita o apesar de n o elidirem as falhas observadas nem as justificarem produzem o entendimento de que efetivamente n o oco
295. em visitado os locais de presta o dos servi os n o afasta a referida incoer ncia Ao alegar que as propostas apregoadas eram exeq veis a Infraero desvia o foco de an lise e parte da premissa de que foram conferidas aos licitantes as mesmas condi es de participa o no certame fato que n o se verifica nos presentes autos Ao sinalizar s concorrentes que a equipe de trabalho estimada pela administra o deveria vincular as propostas e posteriormente acolher a oferta da Rufolo Ltda a qual era flagrantemente incompat vel com o Edital a empresa estatal deu injustificado tratamento diferenciado a essa 146 licitante vulnerando assim os princ pios do julgamento objetivo da vincula o ao instrumento convocat rio da garantia da sele o da proposta mais vantajosa al m de frustrar o car ter competitivo do certame A se estabelecer o mesmo par metro de quantitativo de pessoal 110 funcion rios como termo de compara o das ofertas confrontantes avulta o fato de que a proposta da Rufolo Empresa de Servi os T cnicos e Constru o Ltda n o seria a de menor pre o global porquanto o custo unit rio da m o de obra dessa concorrente superior ao da segunda colocada do certame licitat rio N o se questiona o argumento da Infraero de que a sazonalidade verificada no fluxo de passageiros da unidade aeroportu ria pode influenciar a composi o de custos dos servi os de forma que flexibilize a defini o de
296. empresa Manejo Florestal e Presta o de Servi o Maflops desenvolveu um modelo de produ o madeireira em comunidades de assentamentos O modelo proporciona s fam lias assentadas uma rede de estradas planos de manejo florestal para cada propriedade e uma m dia de US 1 500 pela venda de parte de sua madeira empresa At agora seis comunidades envolvendo 360 fam lias entraram em acordo com a Maflops A empresa emprega membros da comunidade para trabalhar no invent rio florestal e na extra o da madeira utilizando as t cnicas de impacto reduzido realizado trabalho de conscientiza o dos pequenos produtores para que n o adotem a agricultura do corte e queima e encorajada a comercializa o de produtos n o madeireiros A empresa auxiliou na constru o de casas usando recursos fornecidos pelo Incra fig 7 Figura 7 constante do documento original 2 1 1 8 Com objetivo de avaliar a percep o dos envolvidos no modelo aplicado pela Maflops acerca dos impactos do manejo florestal sustent vel sobre a qualidade de vida na regi o sa de moradia educa o seguran a p blica renda foi aplicado um question rio anexo 6 junto comunidade do assentamento Santo Ant nio pr ximo ao Rio Moju fig 8 Os resultados da pesquisa foram todos os entrevistados conheciam as t cnicas de manejo florestal sustent vel todos consideram a t cnica sustent vel todos afirmaram que houve melhorias na qualidade de vida ap s
297. enha condi es de analisar e responder os esclarecimentos na forma da Lei 9 784 99 e visando garantir aos interessados o direito previsto no artigo 41 par grafo 2 da lei 8 666 93 de impetrar pedido de impugna o quando a resposta fornecida pela Administra o n o for suficiente para o completo esclarecimento ou convencimento do ponto duvidoso ficou estipulado o prazo de 05 dias teis previsto no subitem 2 7 do Edital Tomada de Pre os n 001 2003 CPL DR SPI Desta forma o prazo previsto no item 2 7 do Edital est mantido pois visa salvaguardar o pr prio interesse dos licitantes Conforme previsto na Constitui o Federal de 1988 todos t m direito a receber dos rg os p blicos informa es de seu interesse particular ou de interesse coletivo ou geral que ser o prestadas no prazo da lei sob pena de responsabilidade artigo 5 inciso XXXIII Mais especificamente a Lei n 8 666 93 garante aos interessados a possibilidade de obter junto Administra o elementos informa es e esclarecimentos relacionados ao certame e s condi es para atendimento das obriga es necess rias ao cumprimento do objeto Ressalte se ainda que a Administra o deve disponibilizar locais hor rios e c digos de acesso aos meios de comunica o dist ncia para tal fim conforme inciso VIII artigo 40 137 Destaque se que embora a referida legisla o especial n o delimite prazo tampouco indique claramente a forma
298. enta o Extrai se do Relat rio elaborado pelo Auditor do Estado Sr Francisco Carlos F da Silva datado de 24 7 95 as seguintes informa es as quais me permito transcrever verbis fl 48 Atrav s do Of cio n 007 CL SES 94 o Senhor MOACY LOPES SUARES Presidente da Comiss o de Licita o alega urg ncia na aquisi o avocando o art 24 item IV da Lei n 8 666 93 entretanto em fevereiro 95 ainda se encontrava material daquela compra no almoxarifado central da SES conforme demonstram as c pias das fichas de controle de estoque Pondera tamb m que uma licita o normal levaria 45 quarenta e cinco dias no m nimo para contar com a entrega dos materiais e equipamentos argumento este com o qual n o podemos concordar visto que a modalidade de licita o a ser utilizada seria a Tomada de Pre os do tipo melhor pre o sic cujo prazo legal at a realiza o do evento de 15 dias art 21 2 item HI Lei n 8666 93 tempo este inferior ao despendido na aquisi o sem licita o que foi de 24 dias sublinhamos Questiona portanto a exist ncia e o grau de necessidade para fins de justificar a dispensa de licita o com fundamento nos arts 24 inciso IV c c o art 26 par grafo nico I da Lei 8 666 93 De mais a mais como se ver adiante do processo de isen o de licita o n o se fez constar a raz o apta a fundamentar a escolha do fornecedor ou executante nem tampouco restou dem
299. ente a compras de curto prazo o Valor Normativo Competitivo VNC 35 Entendemos que esse procedimento contraria a Cl usula 7 Subcl usula 6 do contrato de concess o anteriormente reproduzida que estipula que a Parcela A compreende entre outros os custos da compra de energia el trica para revenda Ao se referir a custos depreende se que somente os custos reais de aquisi o da energia de curto prazo limitados ao valor normativol devem ser considerados no c lculo da referida parcela 34 4 valora o das demais modalidades de energia relativas aos contratos iniciais bilaterais e com Itaipu para a determina o do IRT fundamentada nessas mesmas resolu es feita com base no custo real de aquisi o limitado pelo respectivo valor normativo Nesses casos observa se pois a cl usula contratual citada 35 No Anexo I a fls 176 quantifica se a eleva o da tarifa resultante do procedimento adotado com rela o compra de energia de curto prazo 36 4 valora o da energia de curto prazo pelo Valor Normativo Competitivo VNC contraria o contrato de concess o e ocasiona o aumento no ndice de Reajuste Tarif rio comparativamente com o que seria obtido se fossem utilizados os valores reais de aquisi o dessa energia limitados ao Valor Normativo Competitivo 37 Segundo o denunciante o crit rio de repasse dos ganhos e preju zos causados por opera es no MAE incoerente e insustent vel a fls 6 a Quando
300. entes Valmir Campelo Presidente Marcos Vinicios Vila a Humberto Guimar es Souto Adylson Motta Walton Alencar Rodrigues Guilherme Palmeira Relator Ubiratan Aguiar e os Ministros Substitutos Lincoln Magalh es da Rocha e Augusto Sherman Cavalcanti 12 2 Auditor presente Marcos Bemquerer Costa VALMIR CAMPELO Presidente GUILHERME PALMEIRA Ministro Relator Fui presente LUCAS ROCHA FURTADO Procurador Geral GRUPO II CLASSE VII Plen rio TC 012 789 2003 2 c 01 apenso Natureza Representa o Entidade Funda o Universidade do Rio de Janeiro UNIRIO Interessada Torres Engenharia e Consultoria Ltda CNPJ 01 815 999 0001 90 Advogado constitu do nos autos n o h Sum rio Representa o formulada com base no art 113 1 da Lei n 8 666 93 contra poss veis irregularidades ocorridas em procedimento licitat rio Conhecimento Proced ncia parcial Determina es Encaminhamento de c pia da delibera o relat rio e voto interessada e entidade Arquivamento Trata se de Representa o formulada pela empresa Torres Engenharia e Consultoria Ltda com base no art 113 1 da Lei n 8 666 93 contra os atos praticados pela Comiss o de Licita o da Funda o Universidade do Rio de Janeiro UNIRIO encarregada da realiza o do Convite n 158 010 2003 o qual tinha por objeto a eforma e aumento de carga da subesta o do Instituto Biom dico Consoante informado nos elementos
301. entido de apoiar iniciativas que promovam o desenvolvimento da Regi o Amaz nica de forma sustent vel 96 1 12 Vis o Geral do objeto da Auditoria 1 12 1 Na presente d cada tem crescido a preocupa o com a conserva o das florestas tropicais pois elas v m desaparecendo em todo o mundo taxa assustadora de mais de 46 mil hectares por dia Grande parte desse desaparecimento se deve agricultura itinerante forma o de pastagens e atividade madeireira tida como principal causa do desmatamento incontrolado ocorrido nos tr picos A Amaz nia possui a maior floresta tropical do mundo e a cada ano incrementa o n mero de reas desmatadas fig 1 Manejar a floresta de forma sustent vel contribui para sua conserva o por meio da utiliza o racional de seus recursos de forma a manter a produ o de melhorias econ micas e ecol gicas e a promo o do desenvolvimento s cio econ mico da regi o Figura 1 constante do documento original 1 12 2 O manejo florestal sustent vel o objeto da presente auditoria Conforme o decreto n 1 282 de 19 10 95 o termo manejo definido como a administra o de uma floresta para a obten o de benef cios econ micos e sociais respeitando se os mecanismos de sustenta o do ecossistema Esta defini o deixa claro que para ser sustent vel o manejo deve ser economicamente vi vel ecologicamente correto e socialmente justo 1 12 3 O bom manejo inclui a explora o f
302. epasse que tiveram por objeto interven es contempladas pelo Morar Melhor incluindo os que vierem a ser renegociados 12 5recomendar s Secretarias de Planejamento e Investimentos Estrat gicos e de Or amento Federal do Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o que procurem observar na estrutura o dos programas final sticos previs o de atividade projeto e recursos or ament rios voltados ao monitoramento e avalia o do desempenho de suas a es 12 1 6encaminhar c pia da Decis o que vier a ser adotada pelo Tribunal bem como do Relat rio e do Voto que a fundamentarem e do inteiro teor do presente relat rio para os seguintes destinat rios a Ministro de Estado das Cidades b Secret rio Nacional de Habita o c Assessor Especial de Controle Interno do Minist rio das Cidades d Superintendente Nacional de Produtos de Repasse da Caixa Econ mica Federal e Secret rio de Or amento Federal Secret rio de Planejamento e Investimentos Estrat gicos g Secret rio Federal de Controle Interno h Prefeitos municipais de Arapiraca Marechal Deodoro e Penedo em Alagoas Cama ari e Lauro de Freitas na Bahia Aparecida de Goi nia e Formosa em Goi s Campo Grande em Mato Grosso do Sul Jo o Pessoa na Para ba Acari Campo Redondo Grossos Lagoa Nova Parnamirim Pedro Avelino e S o Jos Mipibu no Rio Grande do Norte Tramanda e Rio Grande 88 no Rio Grande do Sul S o Bernardo do Campo e Santo Andr
303. era es de gastos com moradia tamb m negativa Nos demais casos os valores encontrados para esses indicadores apontam uma percep o positiva maior que 0 67 3 304s manifesta es de descontentamento em rela o estrutura de gastos foram basicamente quanto ao aumento das despesas com tarifas p blicas Essa situa o est relacionada com a informalidade da moradia em que a maioria das fam lias vivia e onde parcela consider vel n o estava habituada a pagar contas de gua luz ou recolher tributos como o IPTU Essas despesas que passaram a fazer parte do or amento dom stico t m peso relativamente alto considerando o n vel de renda familiar dos benefici rios 3 31No caso de S o Bernardo do Campo SP por exemplo os benefici rios viviam em um assentamento subnormal e com a transfer ncia das fam lias para apartamentos passaram a ter de arcar integralmente com as tarifas de energia el trica e tributos al m do pagamento de taxa de condom nio 3 352Veja se no entanto que a satisfa o com a moradia ocorre mesmo nos casos em que a percep o com os gastos se elevou ap s a ocupa o Em S o Bernardo do Campo SP por exemplo onde 93 dos entrevistados entendem que houve aumento dos gastos com a moradia o ndice de satisfa o de 3 8 De se notar que antes da implementa o do projeto nesse munic pio 69 dos entrevistados afirmaram que n o possu am acesso rede de esgoto enquanto 11 se utilizavam de gambiarr
304. eram 05 empresas sendo inabilitadas 03 Na ata de julgamento realizada em 10 07 2003 consta que das 02 empresas habilitadas a vencedora foi a VF Construtora Ltda por ter apresentado o menor pre o 30 Constata se que o adiamento em face de recebimento flagrantemente intempestivo de impugna o de termos de edital que afinal n o mereceu acolhida e n o poderia ser recebido pela comiss o tornou o certame m ope visto que das 13 empresas inicialmente presentes somente 05 se habilitaram na nova data e ainda somente 2 se classificaram deduzindo se que se frustrou bastante o car ter de competi o do certame 31 N o pode prosperar data v nia o argumento apresentado pela comiss o de que a publicidade foi feita al m do que pede a lei j que deu ci ncia ao p blico atrav s da comprasnet e afixa o em local apropriado a meu talante uma fal cia j que a situa o presente diverge diametralmente do comum Na situa o vertente as empresas se apresentaram na data aprazada para a abertura da licita o que acabou sendo adiada com agravamento de SEM DIA MARCADO era de se esperar que uma Comiss o ciosa da moralidade da impessoalidade da legalidade da publicidade do julgamento objetivo desse queles que compareceram na primeira data um tratamento no m nimo ison mico avisando a todos por instrumentos hoje mais do que usuais tais como fax correio eletr nico e aviso na imprensa de que a licita o estava com a abert
305. erc cios de 1998 TC 011 252 1999 5 na sess o de 20 07 2000 da 2 C mara 1999 TC 011 225 2000 9 na sess o de 05 12 2000 da 2 C mara e 2000 TC 000 088 2002 6 na sess o de 30 04 2002 da 1 C mara fls 480 483 7 Ressalta a unidade t cnica que as ocorr ncias motivadoras da presente Representa o devem influenciar nos julgamentos das respectivas contas anuais os quais s alcan ar o o prazo limite para revis o nos termos do art 35 da Lei n 8 443 1992 em julho de 2005 dezembro de 2005 e abril de 2007 8 Concluindo a ACE da Secex RJ com o endosso do Sr Diretor e do Sr Secret rio de Controle Externo formula a seguinte proposta de encaminhamento fls 482 484 8 1 arquivar a presente Representa o em virtude de as irregularidades aqui apontadas constitu rem objeto da tomada de contas especial instaurada pelo Conselho Federal de Profissionais de Rela es P blicas Conferp em face do Conselho Regional de Profissionais de Rela es P blicas no Rio de Janeiro Conrerp RJ 1 Regi o 8 2 determinar ao referido Conselho Regional a ado o das seguintes medidas a observar o previsto no Decreto n 93 872 1986 Lei n 4 320 1964 e Decreto lei n 200 1967 no que tange escritura o cont bil b abster se de realizar despesas n o condizentes com o objetivo da entidade tais como aquelas relacionadas a festividades eventos comemorativos e outros cong neres c evitar transferir recursos da
306. eriam reflexo no pre o ofertado que ocorre em qualquer ramo de produ o Ao fim opinou pela inexist ncia do delito em tese apontado na Portaria que inaugurou o procedimento de investiga o Esses apontamentos todavia foram infirmados pelo Parquet Federal atrav s da manifesta o de fls 211 212 sem preju zo de haver determinado a realiza o de nova per cia com o fito de subsidiar o inqu rito com provas mais robustas da ocorr ncia do apontado sobrepre o Tal procedimento entretanto n o veio a ser realizado em face de alegada sobrecarga de trabalho na Se o de Criminal stica MT raz o pela qual fez se constar do novo Relat rio elaborado no mbito da Pol cia Federal desta feita pelo Dr F bio Amorim Soares excerto nos seguintes termos fls 385 6 A investiga o teve como ponto central somente a dispensa de licita o deixando para um poss vel inqu rito civil a quest o do superfaturamento j que n o h na lei de licita o tipo penal que puna tal pr tica isoladamente pois se licita o n o houve n o foi instaurada n o h que se cogitar de fraude licita o atrav s da elabora o de pre os art 96 I da Lei 8 666 93 Entrementes tal manifesta o n o vislumbro na mesma linha de entendimento do douto Minist rio P blico o porqu da n o utiliza o como meio de prova bastante a configurar a ocorr ncia de superfaturamento os trabalhos realizados pela Auditoria Geral do Estado e
307. ervidores n o ocupantes de cargo em comiss o passam a ocup los em virtude do afastamento dos titulares No caso do recorrente ressaltamos j aposentado sua situa o n o apresenta sequer a apar ncia de interinidade pois se fosse esse o caso algum servidor ativo poderia suprir a lacuna sem a necessidade da convoca o de servidor j afastado das fun es que por cima padecia de grave cardiopatia 24 Um outro fator que enfraquece a hip tese de interinidade argiiida pelo recorrente o pr prio tamanho dessa interinidade no caso 218 dias N o h esfor o de hermen utica defendendo uma interinidade do recorrente que resista elogii ncia do pagamento de 218 di rias feito pela Funasa 25 Assim a Decis o recorrida que optou por manter o entendimento adotado em outra ocasi o mostra uniformidade com a linha da jurisprud ncia do TCU acima citada e diante do exposto nas an lises n o merece reparo algum em seu teor CONCLUS O 26 Nessas condi es encaminhamos os autos considera o superior propondo ajconhecer do Pedido de Reexame interposto pelo Sr Etelvino do Carmo Saldanha contra a Decis o n 399 2002 Plen rio com fulcro nos arts 48 c c 32 e 33 da Lei n 8 443 de 16 de julho de 1992 para no m rito negar lhe provimento bJdar conhecimento ao recorrente da Decis o que vier a ser proferida fl 12 vol 02 o digno Diretor da 4 DT e o ilustre titular da Secretaria de
308. es a esse tipo de solu o para a urbaniza o de favelas apresentou um baixo ndice de Evas o 3 484 explica o est no fato de o poder p blico local ter realizado trabalho social junto aos benefici rios durante a fase de produ o das moradias informando sobre a natureza da interven o e preparando os futuros moradores para a ocupa o das novas unidades As anota es dos entrevistadores realizadas durante a coleta de dados em campo informam que os entrevistados t m ci ncia de que nos programas habitacionais do munic pio os benefici rios s o cadastrados e se sa rem antes de 5 anos n o ter o direito de pleitear outro im vel Regulariza o fundi ria 3 49Foi verificado que o programa tem pouca influ ncia na regulariza o jur dica da propriedade Os percentuais de legaliza o quanto situa o anterior dos im veis das fam lias s o bem pr ximos dos atuais 3 50Nas visitas de campo p de se observar que muitas interven es s o feitas em reas p blicas ou em reas consolidadas pela antig idade da posse 3 514 pesquisa junto s fam lias benefici rias indica que parte significativa dos benefici rios n o possui instrumento jur dico eficaz que lhes assegure a posse conforme pode ser visto na tabela a seguir Tabela 5 Morar Melhor Situa o fundi ria dos im veis das fam lias atendidas pelo Morar Melhor iua o da Posse ir Ei SS EU E agoa NovalRN Parnamirim pa pa be pa qo Fonte
309. es de invalidez ou de cardiopatia fica comprovado que o fundamento da aposentadoria do recorrente foi tempo de servi o Estaria portanto explicado porque o servidor aposentado foi chamado para exercer cargo em comiss o vez que o art 5 VI da Lei n 8 112 90 estabelece a aptid o f sica e mental como um dos requisitos para a investidura em cargo p blico 16 Ainda quanto quest o da isen o do imposto o TCU j determinou Funasa a ado o de provid ncias junto se o mineira da Receita Federal para recolher o imposto de renda devido pelo recorrente entre maio 95 e mar o 99 que n o foi retido na fonte em virtude do identificado erro do registro no sistema Siape 17 Apesar de afirmar que tentou resolver sua situa o junto Receita Federal o recorrente n o traz prova alguma que corrobore essa tentativa Ir at a Receita como afirma o recorrente de nada lhe adianta no mbito deste processo Ainda que comprovasse seu esfor o nesse sentido apenas decis o da Receita Federal sem interven o alguma do TCU no processo poderia modificar a motiva o para a concess o de aposentadoria 18 Quanto devolu o das di rias a tese da Funasa para sustentar o pagamento continuado de di rias para servidores nomeados para o exerc cio de cargo em comiss o com mudan a de domic lio era a transitoriedade e a excepcionalidade das nomea es que apresentavam n tidas caracter sticas de car ter eventual nos termos
310. ess rio e o quantitativo do material de consumo a serem empregados nos servi os Outros par metros deveriam ser observados pelos licitantes tais como a curva do fluxo de passageiros e a produtividade de um servente por m2 Frisa se que o fluxo de passageiros uma informa o aberta a todos os licitantes importante na elabora o da proposta e cada empresa licitante empregaria uma metodologia de trabalho escalas etc importante para a administra o que OS SERVI OS SEJAM REALIZADOS PONTUALMENTE E COM QUALIDADE IN CASU O QUE INTERESSA PARA ADMINISTRA O PAGAR O MENOR PRE O E ISTO NOSSA EMPRESA OFERECEU 3 No tocante aos argumentos expendidos pela Infraero de relevante e inovador destaca se a nova estimativa formulada de 73 empregados para aloca o na presta o dos servi os Anexo IV fls 340 Situa o que refor a a tese defendida no par grafo 18 da instru o da inspe o fls 287 a seguir 18 Al m disso se o quantitativo de 85 proposto pela Rufolo for satisfat rio para execu o dos servi os a Infraero frustrou a competitividade do certame pois a estimativa de 110 sugerida no Adendo 2 anexo do edital fls 88 induziu os licitantes a formularem suas propostas com base nesse n mero Por consequ ncia formularam propostas com valores mais dispendiosos Fato constatado no caso em concreto nas propostas das demais licitantes A licitante Interativa cotou 109 profissionais fls 193
311. essidade de dedica o e cuidado na constru o dos mesmos 10 18Conclui o Gestor que o Sistema Nacional de Indicadores Urbanos SNIU constru do h dois anos est sendo ampliado para contemplar o n vel intra urbano sendo que esta n o uma tarefa de f cil execu o e que possa ser implantada a curto prazo visto que a maior parte das administra es locais n o se encontra preparada para montar e manter sistemas de informa es 10 19V rios aspectos devem ser analisados a respeito desse assunto e dos coment rios fornecidos pelo Gestor Primeiramente h que se ter em mente que uma maior efici ncia alocativa depende da capacidade do governo de estabelecer e priorizar objetivos Para assegurar que os objetivos definidos inicialmente sejam atingidos as a es governamentais tem que ser planejadas estrategicamente e avaliadas em fun o dos resultados obtidos 10 20No Brasil essa preocupa o acha se presente nos modelos adotados pelos planos plurianuais de 2000 2003 e 2004 2007 Diferentemente dos planos anteriores o PPA vigente j define para cada um dos seus programas objetivos e metas a serem alcan ados for ando que os mesmos sejam refletidos nos or amentos anuais 10 21Em segundo lugar observa se que a avalia o dos resultados alcan ados pelos programas de governo quando existe estipulada em rela o s metas f sicas e n o aos produtos ou ao impacto da a o governamental sobre a situa o inicialmente diagn
312. estimento 11 Abertura de um v o com tela de prote o para ventila o 8 Examinando com aten o os dispositivos da Lei de Licita es e Contratos no Servi o P blico citados pelo representante que no seu dizer n o foram acatados pela CPL percebe se que lhe cabe raz o Art 3 A licita o ser processada e julgada em estrita conformidade com os princ pios b sicos da legalidade da vincula o ao instrumento convocat rio 9 O art 30 estabelece como deve ser a documenta o da qualifica o t cnica E v se que a empresa Torres observou este dispositivo em especial o inciso Ido 1 profissional de n vel superior detentor de atestado de responsabilidade t cnica por execu o de obra ou servi o de caracter sticas semelhantes limitadas estas exclusivamente s parcelas de maior relev ncia e valor significativo do objeto da licita o 10 Ao se verificar as outras irregularidades supostamente praticadas pela CPL constatou se luz da Lei 8 666 93 e ante os documentos comprobat rios anexados aos autos fls 17 18 30 vol I 38 vol l 40 vol I e 164 vol 1 que s o procedentes 159 11 Al m da CPL o Sr Benedito Cunha Machado Pr Reitor Administrativo responde tamb m pelos procedimentos com ind cios de irregularidades da licita o em an lise pelo fato de t la aprovado e adjudicado seu objeto em favor da firma considerada vencedora do certame fl 166 Ap
313. exarado por esta Corte de Contas no sentido de que os Servi os Sociais n o se sujeitam Lei n 8 666 03 em sua integralidade tendo a faculdade de expedir regulamentos disciplinadores de suas especificidades a Consulta em tela pretende aclarar quanto legalidade de contrata es por parte da Administra o P blica Direta do fornecimento de bens ou servi os das entidades dos Servi os Sociais Aut nomos com dispensa de licita o 3 DA AN LISE 3 1A figura das Organiza es Sociais foi anunciada a partir do Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado em 21 09 1995 no qual defendeu se a descentraliza o de atividades do setor de presta o de servi os n o exclusivos do Estado para o setor p blico n o estatal a partir de pressupostos que esses servi os seriam mais eficientes se prestados pelas Organiza es Sociais mantendo se o financiamento do Estado 3 2 O Plano Diretor previu que a transforma o dos servi os n o exclusivos estatais em Organiza es Sociais se daria de forma volunt ria a partir da iniciativa dos respectivos ministros atrav s de um Programa Nacional de Publiciza o tendo prioridade os hospitais as universidades e escolas t cnicas os centros de pesquisa as bibliotecas e os museus 3 3Posteriormente a previs o das Organiza es Sociais concretizou se mediante Medida Provis ria n 1 648 97 depois transformada na Lei n 9 637 98 de 15 05 1998 que disp e sobre a qualifica o de e
314. fici rios com a propor o de fam lias na mesma condi o que segundo os dados censit rios de 2000 residiam em domic lios prec rios nos munic pios que fizeram parte da amostra Essa compara o permitiu testar as hip teses HO N o h discrimina o a propor o de fam lias chefiadas por negros e pardos entre os benefici rios igual ou maior observada entre as fam lias chefiadas por negros e pardos vivendo em domic lios prec rios no munic pio HI Existe discrimina o a propor o de fam lias chefiadas por negros e pardos entre os benefici rios menor observada entre as fam lias chefiadas por negros e pardos vivendo em domic lios prec rios no munic pio 4 334 prova estat stica adotada teve um n vel de signific ncia 0 05 Nos casos de Campo Grande MS e S o Jos do Mipibu RN n o houve erro amostral j que foi realizado censo entre os benefici rios A tabela a seguir apresenta os valores m nimos e m ximos para as propor es de fam lias sob responsabilidade de negros e pardos que residem em moradias prec rias e entre os benefici rios para cada um dos munic pios que comp em a amostra Tabela 7 Morar Melhor Presen a de fam lias sob responsabilidade de negros e pardos m nimos e m ximos args Redondo Lagoa Nor Podre taclar Parariir PREITI JE Fonte Pesquisa com benefici rios setembro outubro de 2005 4 344 hip tese de que n o h discri
315. fim recomendou se a utiliza o de indicadores de desempenho e a sistematiza o das informa es socioecon micas dos benefici rios com o objetivo de fortalecer os mecanismos de monitoramento e avalia o dos resultados dos projetos 12 Proposta de Encaminhamento 12 1Diante do exposto e visando contribuir para a melhoria do desempenho do Programa Morar Melhor que a partir do exerc cio de 2004 ser desmembrado em duas a es or ament rias que passar o a ser denominadas Apoio ao Poder P blico para Constru o Habitacional para Fam lias de Baixa Renda e Apoio Melhoria das Condi es de Habitabilidade em Assentamentos Prec rios submete se este relat rio considera o superior com as propostas que se seguem 12 1 1Recomendar Secretaria Nacional de Habita o do Minist rio das Cidades que ajinstitua e normalize a confec o de Relat rio Padr o de Vistoria T cnica de Engenharia P s Ocupa o a ser apresentado em conjunto com o Relat rio de Monitoramento do Trabalho Social inclusive para servir de suporte ao rejexame da presta o de contas final luz das constata es de v cios e ou defeitos que vierem a ser verificados nas vistorias das obras e ou servi os contratados b estabele a que a vistoria de que trata o item anterior seja realizada na presen a de representante legal designado pelo Contratado e detalhada em Laudo de Engenharia padr o o qual dever ser assinado inclusive por aquele representante
316. fine a forma de reajuste tarif rio Cl usula 7 Subcl usula 6 Para fins de reajuste tarif rio a receita da CONCESSION RIA ser dividida em duas parcelas parcelas Parcela A parcela da receita correspondente aos seguintes custos Cota da Reserva Global de Revers o RGR cotas da Conta de Consumo de Combust veis CCC valores relativos taxa de fiscaliza o do servi o p blico de distribui o concedido compra de energia el trica para revenda compensa o financeira pela explora o de recursos h dricos para fins de gera o de energia el trica quando aplic vel e encargos de conex o e uso das instala es de transmiss o e distribui o de energia el trica Parcela B valor remanescente da receita da CONCESSION RIA exclu do o ICMS ap s a dedu o da Parcela A Subcl usula 7 O reajuste ser calculado mediante a aplica o sobre as tarifas homologadas na Data de Refer ncia Anterior do ndice de Reajuste Tarif rio IRT assim definido IRT VPA VPBox IVI X RA Onde RAo Receita anual calculada considerando se as tarifas homologadas na Data de Refer ncia Anterior e o Mercado de Refer ncia n o incluindo o ICMS Mercado de Refer ncia o mercado de energia assegurada da CONCESSION RIA nos 12 doze meses anteriores ao reajuste em processamento IVI N mero ndice obtido pela divis o dos ndices do IGPM da Funda o Get lio Vargas ou do ndice que vier a suced lo do
317. gado pelo MST Informou a Secex PR que alguns dos assuntos acima j foram tratados por este Tribunal TC 014 159 2000 5 defici ncia na assist ncia t cnica aos assentados e TC 013 866 2000 3 cobran a de ped gio financeiro pelo MST e poss vel reten o de recursos destinados aos agricultores pela Cooperativa de Trabalhadores Rurais e Reforma Agr ria do Centro Oeste do Paran no Munic pio de Laranjeiras do Sul sendo necess ria no entanto a verifica o do est gio em que se encontram os processos de desapropria o e de indeniza o da exist ncia de laudos de avalia o conflitantes da poss vel extra o ilegal de madeira em assentamento da exist ncia de casas abandonadas e da aus ncia de saneamento b sico em vila de assentados motivo pelo qual foi realizada inspe o na Superintend ncia Regional do Incra no Paran Segue abaixo os resultados obtidos pela aludida Unidade T cnica fls 829 33 Vol 3 I Desapropria o da Fazenda Mar lia Colorado PR item 2 fls 823 824 item b supra 3 0 Processo de Desapropria o foi extinto 14 10 2002 sem julgamento do m rito com base no art 267 VI do C digo de Processo Civil por ausente a possibilidade jur dica do feito A rea foi retomada pelos propriet rios 4 Entendeu o Ex Juiz Federal Substituto da 3 Vara Federal de Maring que restou clara a precipita o do INCRA ao ajuizar a A o No seu entendimento a simples
318. gal Os planos de manejo necessitam de procedimentos como o invent rio florestal que encarecem a explora o e limitam a quantidade de madeira explorada por rea enquanto no desmatamento o nico custo o corte e transporte da madeira e o rendimento muito maior pois h o corte raso da vegeta o ou seja todas as rvores s o derrubadas 2 3 2 8 O fomento assist ncia t cnica divulga o de dados do setor e a promo o de produtos madeireiros brasileiros no exterior s o pontos que devem ser incentivados pelo setor p blico para induzir o crescimento sustent vel da atividade madeireira Entretanto a pr pria normatiza o emperra o setor Foi verificado que a Portaria n 83 Ibama veta a exporta o de carv o vegetal advinda de florestas nativas Tal normativo que preconiza a prud ncia na explora o dos recursos florestais do pa s acaba por criar entraves na exporta o de um subproduto das serrarias que por economia queimado a c u aberto gerando impactos ambientais 2 3 2 9 O ltimo ponto a ser analisado talvez o mais problem tico trata da fiscaliza o Com a dimens o continental do pa s considerando que metade da explora o madeireira na Amaz nia ocorre de forma ilegal e aliado baixa quantidade e mal remunerados de fiscais do Ibama conduzem inefici ncia na fiscaliza o A tecnologia atual propicia formas de controle bem eficientes T cnicas de rastreamento remoto imagens de sat lite mo
319. gilidades e oportunidades de melhoria nos processos de entes governamentais atinentes ao acompanhamento de processos de extra o de madeira e autoriza o de projetos de manejo para o que s o propostas diversas determina es e recomenda es que considero apropriadas Tendo em vista a excel ncia do trabalho desenvolvido sendo dignos de louvor tanto seu esmero metodol gico quanto seu zelo t cnico considero que deva o Tribunal desde j conceder autoriza o para que se divulgue o inteiro teor do Relat rio de Auditoria de Natureza Operacional elaborado pela Equipe de Auditoria Diante do exposto acompanhando as propostas de encaminhamento da Unidade T cnica com os ajustes considerados necess rios VOTO por que o Tribunal adote o ac rd o que ora submeto considera o deste Egr gio Plen rio TCU Sala das Sess es Ministro Luciano Brand o Alves de Souza em 14 de abril de 2004 HUMBERTO GUIMAR ES SOUTO Ministro Relator AC RD O N 424 2004 TCU Plen rio 1 Processo n TC 017 231 2003 8 2 Grupo I Classe de Assunto V Relat rio Auditoria de Natureza Operacional 3 Respons vel Marcus Luiz Barroso Barros Presidente CPF n 001 332 802 68 4 Entidade Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis IBAMA 5 Relator Ministro Humberto Guimar es Souto 6 Representante do Minist rio P blico n o atuou 7 Unidade T cnica Secob 8 Advogado constitu do nos autos n
320. gr fico da situa o das fam lias ap s a interven o Ainda na fase final da interven o aquele documento orienta que poder o ser desenvolvidas pesquisa de opini o para avalia o do grau de satisfa o dos benefici rios quanto aos bens e servi os implantados assessoramento da comunidade na adapta o das regras de conviv ncia coletiva por ela estabelecida e avalia o dos resultados decorrentes da interven o com base na mensura o dos indicadores predefinidos 6 26ldentifica se como elemento causador dessa ocorr ncia a aus ncia de exig ncia mais incisiva por parte do gestor federal que poderia dessa forma refor ar a import ncia do trabalho social na execu o do projeto como fator de sua sustentabilidade 6 27Em face do exposto entende se recomend vel que o gestor do Programa institua a obrigatoriedade de apresenta o de projeto de trabalho social al m da apresenta o peri dica e concomitante ao pedido de cada medi o da obra do Relat rio de Acompanhamento parcial ou final do Trabalho Social 6 28Faz se necess rio tamb m que o agente operador do Programa intensifique o apoio e os recursos destinados ao trabalho social desenvolvido sob a coordena o de seus t cnicos sociais de forma a apoiar os munic pios na elabora o e implementa o de seus projetos Complementarmente deve sistematizar as informa es sobre o trabalho social realizado pelas prefeituras municipais de forma a permitir e dar su
321. ha beneficiado com a n o reten o do imposto de renda bem como as medidas adotadas objetivando o desconto das parcelas de forma retroativa 8 2 3 informe tamb m o resultado situa o da sindic ncia objeto do Memo 51 GAB DA Funasa de 2 3 00 e de todas as Tomadas de Contas Especiais instauradas em decorr ncia dos fatos apurados pela sua Auditoria Interna em fiscaliza es realizadas em 1997 escopo jan 96 a mai 97 e em 1998 escopo abr 97 e jul 98 na Coordena o Regional do Estado do Amazonas 8 3 determinar Secretaria Federal de Controle Interno do Minist rio da Fazenda que verifique nas pr ximas contas da Funda o Nacional de Sa de o cumprimento das determina es exaradas pelo TCU 8 4 dar conhecimento ao denunciante e Secretaria da Receita Federal para a ado o das medidas que julgar convenientes 8 5 retirar a chancela de sigilo aposta aos autos ressalvado o sigilo sobre a identidade do denunciante e 8 6 arquivar o presente processo 2 Irresignado com o decisum o recorrente interp s Pedido de Reexame fls 01 04 vol 3 que ensejou a interven o da Serur neste processo ADMISSIBILIDADE 3 Proposta de admissibilidade fl 5 deste acatada pelo Ex Ministro Relator Adylson Motta consoante despacho fl 7 M RITO 4 A seguir apresentaremos os argumentos do recorrente de forma sint tica seguidos das respectivas an lises 5 Alega o preliminarmente o recorrente afirma que seu
322. i es para supera o da inadequa o domiciliar sendo observado maior impacto na diminui o do n mero de domic lios r sticos e desprovidos de unidade sanit ria especialmente na Regi o Nordeste 11 5De maneira geral os benefici rios avaliam de forma positiva as mudan as ocorridas em decorr ncia da nova moradia embora em uma das vari veis analisadas gastos com moradia tenha havido descontentamento Em S o Bernardo do Campo SP a maioria absoluta 97 dos benefici rios compartilha a opini o de que houve aumento desses gastos fato tamb m registrado em Palmas TO Lagoa Nova RN e Parnamirim RN 55 nos dois primeiros casos e 52 no ltimo Essa avalia o est relacionada com a situa o de informalidade da moradia em que a maioria das fam lias atendidas vivia anteriormente al m do que parcela consider vel n o estava habituada a pagar contas de gua luz ou recolher tributos como IPTU 84 11 6Foi verificado tamb m que h pouca influ ncia do programa para a regulariza o jur dica da propriedade Os percentuais de legaliza o quanto situa o anterior dos im veis das fam lias bem pr ximo dos atuais 11 7Observou se que via de regra o indicador de satisfa o do benefici rio referente aos aspectos construtivos apresentou valor ligeiramente superior aos indicadores de infra estrutura e servi os Essa diferen a entre os valores obtidos decorre da inser o urbana das moradias produzidas pois na
323. ia adotada pela ANEEL traria aos consumidores nos reajustes tarif rios em que o fator X adotado fosse diferente de zero 18 Inicialmente cabe registrar que nos reajustes tarif rios os custos das empresas s o divididos em duas parcelas custos n o gerenci veis Parcela A e custos gerenci veis Parcela B Os acr scimos de custos n o gerenci veis verificados entre as datas de reajustes s o integralmente repassados para a tarifa na data do reajuste anual J os acr scimos nos custos gerenci veis Parcela B a serem repassados para a tarifa s o estimados por meio da aplica o do IGP M deduzido do citado Fator X 19 Ocorre que a defini o da base dos custos gerenci veis Parcela B a partir do qual ser o aplicados os citados ndices IGP M e Fator X n o feita utilizando se os custos efetivamente praticados pela concession ria mas sim calculados por diferen a entre a receita auferida pela concession ria nos doze meses anteriores ao reajuste e os custos n o gerenci veis efetivamente praticados na data do reajuste anterior Ou seja varia es na forma de apura o da Parcela A afetam a Parcela B Esse fato ocasionou a d vida suscitada pelo analista Com a nova metodologia ao definir a Parcela A a ANEEL vem utilizando o VNC que pode ser maior que o pre o praticado no MAE nessa situa o a Parcela A seria maior que a obtida caso fosse utilizado o pre o MAE Ent o a ado o da metodologia definida pela ANEEL redundari
324. iciadas est bastante longe de corresponder quilo que o programa se prop e ou que dele se pudesse esperar Vale dizer relevante a quantidade de fam lias necessitadas que ficam margem do programa 11 E dessa forma a situa o dever permanecer se o Morar Melhor s puder contar com os poucos recursos alocados em projetos no ltimo quadri nio aproximadamente R 465 milh es suficientes para o atendimento de 56 250 fam lias por ano 12 Veja se que com todos os programas governamentais para a habita o inclu dos os financiados por fundos como o FGTS pela Caixa Econ mica Federal e pelo Or amento Geral da Uni o somados aos cr ditos imobili rios do Sistema Financeiro da Habita o o d ficit habitacional brasileiro cresce a uma taxa de 2 2 ao ano de conformidade com a Funda o Jo o Pinheiro o que representa na atualidade cerca de 145 000 moradias Todas as a es em conjunto n o conseguem sequer conter a evolu o do saldo negativo de habita es 13 Al m disso como demonstrado nesta auditoria h uma despropor o no repartimento de todos os recursos dos programas sociais de tal maneira que nos sete anos rec m passados t o somente 12 das disponibilidades financeiras assistiram a fam lias com renda inferior a tr s sal rios m nimos conquanto elas componham 4 5 do d ficit habitacional Mesmo no caso espec fico do Morar Melhor que se justifica para o benef cio exclusivo de fam lias que ganham meno
325. iderando um valor m dio de R 6 000 00 por im vel e o montante gasto na a o cerca de R 193 milh es poss vel afirmar que esse n mero n o alcan a 40 mil unidades Considerando o d ficit quantitativo de 6 6 milh es de domic lios em 2000 a contribui o do Programa para reverter essa situa o pequena 3 8De todo modo oportuno avaliar se ao menos as fam lias benefici rias deixaram de fazer parte das estat sticas das inadequa es habitacionais 3 94 melhoria das condi es de habitabilidade foi avaliada a partir dos crit rios usados pela Funda o Jo o Pinheiro para conceituar d ficit habitacional e tamb m por meio da percep o da satisfa o do benefici rio com a benfeitoria proporcionada Tabela 3 Conceitua o das vari veis que comp em o d ficit quantitativo e qualitativo D ficit Quantitativo ompreende a soma das fam lias conviventes secund rias com as fam lias que viviam em c modos cedidos ou alugados As fam lias convivente oabita o secund rias s o fam lias constitu das por no m nimo duas pessoas qud residem em um mesmo domic lio junto com outra fam lia denominada onsiderados domic lios que n o apresentam paredes de alvenaria o Rusticidade nadeira aparelhada representando n o apenas desconforto para seus noradores como risco de contamina o por doen as em decorr ncia das suas condi es de salubridade devendo portanto serem repostos onsiderados domic lios e ou l
326. ignar que esse interessado n o possui legitimidade para recorrer da multa aplicada ao respons vel pois essa penalidade n o lhe diz respeito juridicamente CONCLUS O Em vista do exposto elevamos o assunto considera o superior propondo a conhecer dos presentes pedidos de reexame nos termos dos arts 32 e 33 c c o art 48 da Lei n 8 443 de 1992 para no m rito negar lhes provimento e b dar ci ncia aos recorrentes e ao Tribunal Regional do Trabalho da 18 da decis o que vier a ser adotada O titular da Secretaria de Recursos acompanhou a conclus o do analista aditando o seguinte fls 27 9 14 Certamente que entender ser a nomea o de cunhado menos imoral que a de irm o estando aquele conforme a constitui o e os princ pios da moralidade e da impessoalidade n o encontra amparo no sistema jur dico Tamb m uma interpreta o restritiva da lei a ponto de ferir sua teleologia e torn la desconforme ao caput do art 37 da Constitui o Federal retirando lhe a for a de efeito tima n o merece prosperar 15 Ali s quanto regra hermen utica aplic vel esp cie sempre recomend vel citar os ensinamentos de Marcello Caetano Manual de Direito Administrativo Almedina Vol I p 134 as leis administrativas quaisquer que sejam podem ser interpretadas extensivamente sempre que o rigor das regras t cnicas o permita essas limita es podem ampliar se quando o fim da lei o sistema legis
327. imento e 9 2 notificar a embargante 10 Ata n 12 2004 Plen rio 11 Data da Sess o 14 4 2004 Ordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Valmir Campelo Presidente Marcos Vinicios Vila a Relator Humberto Guimar es Souto Adylson Motta Walton Alencar Rodrigues Guilherme Palmeira Ubiratan Aguiar e os Ministros Substitutos Lincoln Magalh es da Rocha e Augusto Sherman Cavalcanti 12 2 Auditor presente Marcos Bemquerer Costa VALMIR CAMPELO Presidente MARCOS VINICIOS VILA A Ministro Relator Fui presente LUCAS ROCHA FURTADO Procurador Geral GRUPO I CLASSE I Plen rio Processo TC 005 896 1999 1 com 4 volumes Apensado TC 005 642 1999 0 com 2 volumes Natureza Pedido de Reexame Entidade Funda o Nacional de Sa de Funasa Interessado Etelvino do Carmo Saldanha CPF 015 464 306 87 Advogados constitu dos nos autos n o h Sum rio Pedido de Reexame Decis o n 399 2002 TCU Plen rio Pagamento indevido de di rias a servidor exercendo atividades de car ter permanente N o reten o de imposto de renda na fonte em raz o de irregularidades na alimenta o do sistema Integrado de Administra o de Recursos Humanos Siape Conhecimento Raz es insuficientes para descaracterizar as circunst ncias que autorizaram a determina o de ressarcimento N o provimento Ci ncia ao interessado RELAT RIO Adoto como Relat rio a bem lan ada
328. imento ou suprimento de energia el trica de concession rio permission rio ou autorizado Assim tem se que o fundamento da dispensa de licita o reside em caracter sticas pr prias da entidade a ser contratada o que determina a estrita observ ncia dos pressupostos legais relativos pessoa do contratado Trata se pois de contrata o de natureza personal ssima situa o em que se exige a execu o direta do objeto Logo acrescente se que n o h respaldo na lei para que agindo sob o manto da dispensa de licita o em comento a entidade selecionada pela Administra o efetue a subcontrata o do objeto 20 Com base nas considera es supra conclui se que o inciso XXIV do art 24 da Lei n 8 666 93 deve ser interpretado restritivamente significando que se a lei estabelece como requisito para contrata o que a pessoa jur dica seja Organiza o Social o contratado deve atender essa condi o de maneira estrita Resulta que sob o mencionado fundamento legal n o admiss vel a contrata o de pessoa jur dica n o detentora do t tulo ainda que seu regime jur dico ou seus objetivos sejam assemelhados aos das Organiza es Sociais Por conseguinte o dispositivo somente poder ser aplicado nos casos em que a pessoa jur dica a ser contratada tenha sido qualificada como Organiza o Social nos termos da Lei n 9 637 98 pela esfera de governo contratante n o se admitindo a ulterior subcontrata o do objeto em face
329. inistrativo que s foi analisado s v speras da edi o do Decreto de Desapropria o e que modificaria a classifica o da 114 propriedade para produtiva Houve den ncia de que a an lise produzida por t cnico do INCRA foi retirada do processo e substitu da por outros documentos 9 0 fato foi objeto de inqu rito na Pol cia Federal Ap s todo o procedimento de inquiri o de testemunhas concluiu se que muito embora o laudo tenha sido posteriormente juntado aos autos em forma de fotoc pia este de fato foi subtra do ou ent o perdido Todavia n o foi poss vel alcan ar os elementos que pudessem indicar a sua autoria 10 A Procuradoria do Rep blica no Estado do Paran no Processo n 99 0011412 4 endossou o relat rio do inqu rito acrescentando que ficou demonstrada a materialidade do delito mas n o haveria evid ncias que conduzissem a conclus o da autoria definitiva inviabilizando a propositura de a o penal Entendeu ainda que o desaparecimento do documento n o causou preju zo s partes tendo em vista que o processo teve seu curso com a juntada do parecer t cnico e laudo pericial desaparecidos O Juiz Federal Substituto da 3 Vara Criminal em Curitiba determinou o arquivamento do processo 11 A sindic ncia instaurada no mbito administrativo teve destino semelhante Tomou o depoimento de v rias pessoas Prop s o arquivamento do processo com a possibilidade de reabertura na hip tese de surgirem fatos novos
330. instru o de fls 12 16 vol 03 verbis Trata se de Pedido de Reexame interposto pelo Sr Etelvino do Carmo Saldanha servidor aposentado da Funasa contra a Decis o n 399 2002 Plen rio constante da Ata n 12 2002 em Sess o de 17 04 2002 fl 176 vol 1 cujo teor reproduzimos a seguir O Tribunal Pleno diante das raz es expostas pelo Relator com fulcro no art 208 e seu 1 do Regimento Interno desta Corte DECIDE 8 1 conhecer da den ncia com fundamento no art 53 da Lei 8 443 92 c c o art 213 do RI TCU e consider la procedente 8 2 determinar Funda o Nacional de Sa de que 8 2 1 providencie o ressarcimento consoante a S mula 235 do TCU e na forma do art 46 da Lei 8 112 90 com a altera o introduzida pela Lei 9 527 98 das di rias indevidamente recebidas pelos servidores Ant nio Jos Guedes de Souza Emmanoel de Sousa Patr cio e Etelvino do Carmo Saldanha em desacordo com o art 58 e seus par grafos da Lei 8 112 90 por estarem exercendo suas atividades de forma permanente podendo ser efetuada a compensa o do d bito apurado com os cr ditos decorrentes da indeniza o da ajuda de custo prevista no art 53 da Lei 8 112 90 15 8 2 2 informe nas pr ximas contas o resultado da sindic ncia instaurada para apurar a responsabilidade de pessoas habilitadas a procederem atualiza o no Sistema Integrado de Administra o de Recursos Humanos Siape e do servidor Etelvino do Carmo Saldan
331. ior presen a de menores de 18 anos e onde existem pessoas portadoras de defici ncias f sicas ou com mais de 65 anos foi observada maior efic cia nos casos estudados no Rio Grande do Norte 11 15Outra constata o faz refer ncia ao baixo desenvolvimento institucional dos agentes executores que se mostrou flagrante quando se observaram as defici ncias t cnicas legais recorrentes na documenta o que enviam para contrata o Essa situa o explica o porqu da morosidade na implementa o dos projetos contratados afetando negativamente em consegii ncia a efic cia do programa apesar de todo o apoio t cnico dispensado pela Caixa 11 164 demora na regulariza o das pend ncias resulta em reiteradas concess es de prorroga o do prazo do contrato de repasse para conclus o de obras com a reten o dos recursos correspondentes at que o executor implemente as condi es necess rias para receber autoriza o para sac los Levantamentos realizados indicaram um montante de R 121 25 milh es retidos em conta por causa de obras paralisadas e n o iniciadas Essa situa o gera um custo social que necessita ser minimizado pelas inst ncias competentes Observou se que h 85 car ncia de informa es detalhadas acerca do principal motivo que deu causa s obras paralisadas 11 17Em rela o execu o de trabalho social com os benefici rios constatou se que as a es previstas restringem se etapa de produ o do em
332. irro Habitar Brasil BID HBB financiado com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento BID gerido tamb m pelo Minist rio das Cidades j prev a cria o de um componente de desenvolvimento institucional para assist ncia aos munic pios beneficiados Tal componente foi resultado da constata o de que as causas da subnormalidade habitacional n o est o circunscritas quest o da insufici ncia de renda da popula o mas relacionam se tamb m com as imperfei es da infra estrutura institucional e administrativa que influenciam negativamente o funcionamento do setor habitacional Dessa forma a abordagem desse problema n o se esgota com investimentos em projetos de urbaniza o de assentamentos subnormais Manual de Desenvolvimento Institucional HBB 5 130 Ponto forte do HBB consiste exatamente na previs o de a es e recursos voltados ao desenvolvimento institucional das prefeituras municipais a partir de uma an lise sobre os problemas habitacionais enfrentados pelas fam lias de baixa renda e sobre a capacidade institucional do munic pio na rea habitacional 5 14Como produto final o munic pio dever preparar um Plano Estrat gico Municipal para Assentamentos Subnormais PEMAS que compreende um diagn stico do setor urbano habitacional e a defini o de uma matriz contendo os objetivos espec ficos metas e respectivos indicadores de aferi o da execu o do Plano O conjunto de metas e respec
333. is de Rela es P blicas 1 Regi o Conrerp RJ Interessado Conselho Federal de Profissionais de Rela es P blicas Conferp SUM RIO Representa o acerca de supostas irregularidades ocorridas em Conselho Regional de Profissionais Liberais Realiza o de dilig ncias TCE j instaurada Conhecimento da Representa o Determina es ao Conselho Federal e Secretaria Federal de Controle Interno Autoriza o quanto ao apensamento oportuno deste feito mencionada TCE Ci ncia ao interessado e ao Conselho Regional RELAT RIO Trata o presente processo da Representa o formulada pela Presid ncia do Conselho Federal de Profissionais de Rela es P blicas Conferp a qual por meio do expediente de fls 02 05 178 informa acerca da anula o dos atos administrativos que aprovaram as contas do Conselho Regional de Profissionais de Rela es P blicas Conrerp RJ 1 Regi o dos anos de 1998 1999 e 2000 passando a consider las como irregulares em vista da comprovada pr tica de atos ileg timos e antiecon micos com infra o norma legal ou regulamentar de natureza cont bil financeira or ament ria operacional ou patrimonial 2 A Presid ncia do Conferp encaminhou tamb m c pia do Processo Administrativo Disciplinar n 262 71 2000 fls 06 371 instaurado para apurar den ncia relativa administra o do Conrerp RJ 1 Regi o com o resultado dos trabalhos desenvolvidos pela
334. istro mineiro ainda se referiu necessidade de uma reforma no legislativo sobre medicina e seguran a do trabalho e legisla o contra a discrimina o do idoso trabalhador E a certa altura afirmou H muita coisa ainda a ser feita em prol do trabalhador antes de reduzir os seus direitos Declarou se favor vel ao poder normativo da Corte Laboral Em tema de controle externo preferiu referir se ao moleiro de Sans Souci que respondeu corajosamente ao monarca que acreditava na exist ncia de juizes em Berlim Profligou a demora e a lentid o do processo judicial como o grande mal do judici rio Parafraseando C cero perguntou assembl ia Quousque tandem abutere Catilina patientia nostra Aplaudido de p deu por terminada a sess o Senhor Presidente Solicito que c pia da presente comunica o seja enviada s seguintes autoridades aos tr s ministros empossandos ao Ministro Francisco Fausto aos Ministros Jos Luciano Castilho e Carlos Alberto do TST Sr s D Maria do Ros rio e D Lila Abdala m e e esposa do Presidente empossado ao advogado C ssio Mesquita Procuradora Geral do TST Dr Sandra Simon e ao Dr Arist teles Atheniense ao Ministro do S T J Carlos Ayres de Brito ao Presidente do T R T de Minas Gerais ao Ministro Ricardo Berzoini e ao Ministro Aldo Rabelo SORTEIO ELETR NICO DE RELATOR DE PROCESSOS De acordo com os artigos 1 13 a 17 e 29 da Resolu o n 064 96 o Presidente Ministr
335. ito Real de Uso TRT N 06 02 no prazo de 30 dias Ante o exposto VOTO no sentido de que o Tribunal adote a delibera o que ora submeto ao Colegiado TCU Sala das Sess es Ministro Luciano Brand o Alves de Souza em 14 de abril de 2004 UBIRATAN AGUIAR Ministro Relator AC RD O N 426 2004 TCU Plen rio 1 Processo TC 020 405 2003 0 2 Grupo II Classe V Monitoramento 3 Respons vel Maria Francisca dos Santos Lacerda Presidente do TRT ES CPF n 290 498 496 87 4 rg o Tribunal Regional do Trabalho da 17 Regi o TRT ES 5 Relator MINISTRO UBIRATAN AGUIAR 6 Representante do Minist rio P blico n o atuou 7 Unidade T cnica Secex ES 8 Advogado constitu do nos autos n o h 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos que tratam de monitoramento realizado no Tribunal Regional do Trabalho 17 Regi o TRT ES com vistas a verificar o cumprimento das determina es proferidas no TC 018 021 2000 0 por meio do Ac rd o n 61 03 Plen rio ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Plen ria diante das raz es expostas pelo Relator em 9 1 determinar ao Tribunal Regional do Trabalho da 17 Regi o TRT ES que 9 1 1 adote as provid ncias judiciais necess rias no prazo de 30 trinta dias contra a Associa o dos Magistrados Trabalhistas do Estado do Esp rito Santo AMATRA ES em raz o do n o pagamento dos alugu is
336. ivo implemento de parte da determina o contida no item 9 2 4 do referido decisum abaixo reproduzido 9 2 4 reveja o termo do contrato por meio do qual foi cedido Associa o dos Magistrados Trabalhistas no Estado do Esp rito Santo AMATRA ES o uso de salas alugadas pelo TRT ES ante a infring ncia ao disposto no art 1 do Decreto n 99 509 90 adotando as medidas necess rias ao ressarcimento pela Associa o dos valores pagos pelo Tribunal empresa propriet ria do im vel a t tulo de aluguel pelas salas utilizadas 2 De acordo com as informa es col gidas a Presid ncia do rg o em gest o passada t o logo notificada do teor da determina o procedeu repactua o do contrato de cess o das salas alugadas e solicitou AMATRA ES o ressarcimento dos custos incorridos Decorridos dez meses esta ltima iniciativa revelou se infrut fera 3 Entendo que diante do inescus vel inadimplemento da referida associa o dever da Administra o promover a imediata rescis o do instrumento contratual tal como aven ado na repactua o formulada sem preju zo da instaura o de tomada de contas especial para cobran a dos valores correspondentes s despesas com alugu is reconhecidas como irregulares na forma do art 8 da Lei n 8 443 92 4 Como claramente expresso no trecho acima transcrito o Ac rd o n 61 2003 Plen rio j carreia a determina o ao TRT ES no sentido de envidar todas as medid
337. izar as avalia es de desempenho das a es implementadas Tabela 10 Indicadores de desempenho mulheres chefes de fam lia x 100 fam lias entrevistadas ndicador de Egiiidade de G nero Verificar se a sele o dos benefici rios do Programa est respeitando o princ pio dd legiiidade no que tange mulher chefe de fam lia Comparar indicador apurado com o percentual de mulheres chefes de fam lia em fam lias vivendo em situa o prec ria de habitabilidade apurado pelo Censo do IBGE no munic pio negros pardos respons veis pelo domic lio x 100 fam lias entrevistadas Taxa egros pardos chefes delIndicador de Eqgiiidade de Ra a Etnia Verificar se a sele o dos domic lio entre astbenefici rios do Programa est respeitando o princ pio dd fam lias beneficiadas egiiidade no que tange ra a etnia do chefe de fam lia Compara pelo Programa lo indicador apurado com o percentual de negros pardos chefes de domic lio em fam lias vivendo em situa o prec ria d habitabilidade apurado pelo Censo do IBGE no munic pio fam lias c pessoas com 65 anos ou mais de idade x 100 03 Taxa de fam lias com fam lias entrevistadas presen a de idosos com ur ni 65 anos ou mais de idade ndicador de Vulnerabilidade Idosos Verificar em que medida mincdPrograma est atendendo s fam lias mais vulnerabilizadas socialmente no que tange presen a de idosos Comparar indicador apurado com o percentual
338. janeiro de 2001 a mar o de 2002 per odo totalmente at pico em fun o da grave crise energ tica que passou o pa s as empresas que venderam energia no MAE tiveram lucro enquanto que depois disso a situa o se inverteu e a opera o passou a gerar preju zo fls 169 170 v p 10 Por outro lado sob a tica das empresas que compram energia no MAE o custo de aquisi o da energia repassado parcela VPA aumentando o IRT Entretanto esse repasse n o total est limitado pelo chamado valor normativo definido pela pr pria Aneel e que incorpora apenas a varia o do IGP M Assim numa situa o como a de 2001 de pre os elevados de energia no MAE o repasse desse custo adicional s tarifas n o integral o que geraria um aumento exacerbado do ndice de reajuste tarif rio mas limitado ao valor normativo Ali s n o correspondente realidade a afirma o do denunciante de que a limita o dos repasses ao valor normativo teria cessado em 01 06 2001 Conforme assinalado pela Sefid a Aneel editou diversas resolu es tratando do assunto mas o procedimento sempre existiu estando respaldado atualmente pela Resolu o n 248 2002 11 Em raz o do exposto considero que o discutido crit rio adotado pela Aneel para estabelecer o percentual de reajuste das tarifas n o traz o preju zo aventado pelo denunciante 12 Apesar de n o ter sido objeto da den ncia o ACE da Sefid que realizou a inspe o detectou um poss
339. l m de contar com reduzido quadro de auditores do Controle Interno para atender a demanda cada dia crescente ainda deve se levar em considera o que o Munic pio de Juta AM muito distante da capital Manaus inexistindo aeroporto tendo como meio de acesso somente o transporte fluvial 6 Ademais sobre o assunto oportuno destacar o Voto do Ministro Relator Ubiratan Aguiar no processo TC 009 785 1999 0 cujo resultado foi a Decis o 340 2001 Plen rio dif cil crer que decorridos quase nove meses da Decis o n 809 2000 a Tomada de Contas Especial relativa ao Conv nio n 2117 98 celebrado entre a Funda o Nacional de Sa de Funasa e o Munic pio de P da Serra BA ainda n o tenha sido remetida a este Tribunal mormente quando a pr pria Funasa em of cio datado de 26 04 2000 havia informado que j havia instaurado o referido processo 2 As causas dessa demora podem ser atribu das desde delonga na expedi o das comunica es no mbito deste Tribunal in rcia da Funasa no cumprimento das solicita es de retifica o da Secretaria Federal de Controle Interno O certo que independente das causas tal demora implica na redu o da efic cia das a es de controle 3 Como registrei no Relat rio que antecede a este Voto a determina o do Tribunal foi dirigida Secretaria Federal de Controle Interno No entanto vejo que aquele rg o n o pode por si s cumpri la encontrando se na depend
340. l do Estado do Esp rito Santo 2 3 Para a realiza o da presente auditoria foram utilizadas as diretrizes estabelecidas no Roteiro de Auditoria de Conformidade do TCU 2 4 Na Fase de Planejamento foram elaboradas as matrizes de planejamento e de procedimentos constantes do anexo I nas quais s o descritas as quest es de auditoria a metodologia e as limita es aos trabalhos entre outras informa es 2 5 Os fatos tratados nos presentes autos s o pertinentes ao exerc cio de 2003 dado que as determina es e as a es decorrentes foram efetuadas nesse per odo 3 ACHADOS DE AUDITORIA 3 1 Dentre outros entendimentos o Ac rd o n 61 03 Plen rio proferiu os seguintes termos 9 2 determinar ao TRT da 17 Regi o que 9 2 1 adote provid ncias com vistas a coibir o uso pelos juizes do rg o de ve culos oficiais a t tulo de representa o proibindo sua utiliza o em outra finalidade que n o as necessidades de trabalho 9 2 2 mantenha em boa ordem os controles individuais de utiliza o de viaturas pertencentes ao rg o orientando seus respectivos condutores para que procedam a registros pormenorizados do objeto do servi o efetuado 9 2 3 suspenda caso ainda n o o tenha feito a loca o de vagas de garagem excedentes ao n mero de carros oficiais existentes por absoluta falta de amparo legal 9 2 4 reveja o termo de contrato por meio do qual foi cedido Associa o dos Magistrados Trabalhist
341. la o vinculat ria existente n o s entre pessoas que descendem umas das outras ou de um mesmo troco comum mas tamb m entre o c njuge e os parentes do outro e entre adotante e adotado Portanto improcedente a alega o de que o C digo Civil anterior n o reconhecia o parentesco por afinidade nem regulava as rela es dele resultantes Na Decis o 1 550 2002 Plen rio o Tribunal deixou de promover a audi ncia do Juiz D rcio Guimar es de Andrade do TRT da 3 Regi o pela nomea o de seu genro Marcelo Fonseca Hamazi para o exerc cio de cargo em comiss o sob o fundamento de que as legisla es anteriores faziam men o expressamente aos parentes afins e este ltimo Diploma Lei 9 421 96 n o faz essa men o Esta decis o todavia isolada A Lei 9 421 96 ao referir se a parentes n o distinguiu entre parentes consangii neos ou por afininidade ou civis N o distinguindo abrangeu a todos Essa a nica exegese poss vel caso se pretenda atingir sua finalidade social e a salvaguarda dos princ pios constitucionais que regem a Administra o P blica A Decis o 1 550 2002 n o firmou jurisprud ncia tendo o Tribunal acolhido unanimemente outro entendimento submetido ao Plen rio pelo pr prio Relator daquela decis o o Ministro Adylson Motta que resultou na impugna o da nomea o de parente afim Nos termos do voto do Min Adylson Motta N o se pode aplicar no caso vertente interpreta
342. lan ou se m o de estudo de caso via pesquisa com benefici rios por meio de question rios aplicados por t cnicos sociais contratados pela Caixa 3 14Embora os estudos de caso n o permitam fazer uma infer ncia estat stica nacional podem ser uma indica o de como o Programa tem contribu do para a melhoria das condi es de habitabilidade das fam lias por ele atendidas Os dados obtidos foram resumidos na tabela a seguir Tabela 4 Morar Melhor melhorias verificadas na condi o de habitabilidade das fam lias A a Unfra em s dad nus comjCoabita fi d unic pio UF usticidade aluguel 5 estrutura unidade ensamento insuficientejsanit ria Ante te Ante Atual ior r An 5 Atuai rio Oo Ba amp IN E w l l S xR js A z 15 3 RS E Campo JNE ES Acari RN Parnamirim RN 3 agoa Nova RN 0 Fedro 0 92 P o 6 60 57 0 40 6 11 Avelino RN o Jos doa zry p 7 12 60 ls1 0 36 p1 h21 ipibu RN Fonte Pesquisa com benefici rios setembro outubro de 2005 dados n o dispon veis 3 15Em S o Bernardo do Campo os domic lios r sticos foram preponderantes na situa o das fam lias anteriormente residentes 84 dos entrevistados afirmaram estar nessa condi o na moradia anterior Esse elevado percentual tem rela o com a caracter stica da interven o realizada que foi a substitui o de uma favela por um conjunto habitacional Em Palmas e em Campo G
343. lanilha or ament ria da empresa vencedora da licita o realizada para contrata o da obra hJobra executada por agente sem qualifica o ou sem a competente supervis o t cnica boletins de servi os n o apresentados ou medidos em desacordo com o que foi executado jJn o apresenta o da manifesta o do rg o ambiental k despesas glosadas pela Caixa de servi os atestados irregularmente pelo engenheiro fiscal do executor as quais permanecem aguardando regulariza o para que o executor obtenha permiss o de saque dos recursos da conta vinculada 66 constru o de unidades habitacionais em rea desprovida de infra estrutura b sica mJdificuldades para realizar a contrapartida financeira obrigat ria ou a adicional em caso de necessidade de readequa o do projeto original s reais necessidades ou a situa es imprevistas n substitui o da rela o de benefici rios sem a devida justificativa 5 274 prop sito as propostas de readequa o dos projetos de engenharia e de trabalho social podem ser admitidas desde que justificadas com base em fatores imprevistos e que n o alterem o objeto contratado Objetiva se nesse caso beneficiar uma maior quantidade de fam lias e ou melhorar o atendimento qualitativo das a es a serem implementadas e ou superar entraves no andamento das obras e desenvolvimento do trabalho social quando se faz obrigat ria a formaliza o de altera o dos termos contratuais 5 28Tamb m f
344. lanta o e manuten o do empreendimento compromete os benefici rios levando os a exercerem seus direitos e deveres propicia a manifesta o da popula o atendida para a produ o de interven es adequadas s suas necessidades e realidade sociocultural permitindo tamb m transpar ncia e afirma o da cidadania 6 6Esse trabalho consiste no conjunto de a es educativas adequadas realidade socioecon mica e cultural da popula o e s caracter sticas da rea de interven o respeitando as diretrizes dos Programas com o intuito de promover a mobiliza o e organiza o comunit ria a educa o sanit ria ambiental a capacita o profissional e ou gera o de trabalho e renda procurando atender as principais demandas sociais existentes 6 74 realiza o do trabalho t cnico social deve favorecer a correta apropria o e uso dos sistemas melhorias implantados por meio de atividades de car ter informativo e educativo buscando a mobiliza o e a participa o social por interm dio da difus o de informa es do estabelecimento de canais de comunica o da institui o e ou fortalecimento de bases associativas bem como da melhoria econ mico financeira da comunidade por meio de a es direcionadas gera o de renda bem como atividades que possibilitem a dissemina o de informa es referentes educa o sanit ria e ambiental 6 8As visitas aos munic pios revelaram que muitos apresentam projetos de
345. lativo o regime pol tico a pr pria hist ria demonstrarem a necessidade de assim se entender Tudo quest o de honestidade de processos e de inten es 16 Assim ao contr rio do que se pensa o art 10 da Lei n 9 421 96 vem atender ao princ pio da seguran a jur dica e dizer t o somente o que n o imoral N o imoral por exemplo nomear parente al m do terceiro grau civil dos membros da magistratura vinculados ao pr prio rg o jurisdicional Contudo antes da edi o daquele diploma poder se ia dizer que a nomea o de parentes e afins em qualquer grau afrontaria os princ pios constitucionais da moralidade e da impessoalidade V se pois que apenas a lei pode dar contornos a um princ pio substantivo desde que n o fira seu n cleo essencial VOTO Observados os requisitos regimentais de admissibilidade conhe o dos dois pedidos de reexame No m rito a quest o se resume interpreta o do disposto no art 10 da Lei 9 421 96 que cria as carreiras dos servidores do Poder Judici rio cuja reda o a seguinte Art 10 No mbito da jurisdi o de cada Tribunal ou Ju zo vedada a nomea o ou designa o para os Cargos em Comiss o e para as Fun es Comissionadas de que trata o art 9 de c njuge companheiro ou parente at o terceiro grau inclusive dos respectivos membros ou juizes vinculados salvo a de servidor ocupante de cargo de provimento efetivo das Carreiras Judici ria
346. lico 2 3 2 18 Recomendar o encaminhamento de c pia da Decis o que vier a ser adotada pelo Tribunal assim como do Relat rio e do Voto que a fundamentarem bem como do inteiro teor do presente relat rio a todos governadores dos estados da regi o da Amaz nia Legal Roraima Rond nia Acre Amazonas Amap Par Mato Grosso a oeste do meridiano 44 W no Maranh o e acima do paralelo 13 S nos estados de Tocantins e Goi s ao Congresso Nacional e Ministra do Meio Ambiente 2 3 2 19 A ado o das recomenda es efetuadas visam supera o dos entraves para ado o do manejo sustent vel e a sua difus o na regi o da Amaz nia Legal 2 3 3 Conclus o da quest o 2 3 3 1 Planos de manejo florestais na regi o da Amaz nia Legal podem contribuir para sustentabilidade do setor madeireiro no longo prazo Entretanto h problemas de ilegalidades no processo de extra o de toras da floresta e de graves irregularidades em grande parte dos projetos de manejo aprovados pelo Ibama Esses problemas levam explora o fora dos padr es t cnicos adequados e recomendados pelas pesquisas t cnicas podendo resultar na degrada o da floresta 108 O setor madeireiro movimenta significativa quantia de recursos e contribui para gera o de divisas ao Pa s por m n o tem recebido a merecida aten o das autoridades p blicas que contam com pequena estrutura e or amento para controlar e desenvolver a atividade de maneira sustent
347. lo Congresso Nacional da identifica o dos respons veis pelos defeitos construtivos temos a informar que a responsabilidade pela m qualidade dos servi os executados atribu da preliminarmente empresa contratada a Tratenge Ltda na pessoa de seu Respons vel T cnico e Diretor Sr Renato Moraes Salvador Silva Lembramos tamb m que a referida empresa na pessoa do seu representante legal j responde a audi ncia no mbito do TC 011 844 2003 1 por diversas irregularidades na citada obra entre elas os defeitos construtivos A empresa teve amplo acesso a toda documenta o do processo e elaborou sua defesa que se encontra atualmente em fase de an lise neste Tribunal 11 Nesse sentido estamos em condi es de oferecer ao Congresso Nacional pronunciamento acerca dos t picos questionados no Parecer n 1 2004 CN nos termos da conclus o que se segue HI CONCLUS O 12 Diante do exposto e considerando o car ter priorit rio da presente Solicita o submetemos os autos considera o superior propondo 12 1 que desde j seja encaminhado comunicado Comiss o Mista de Planos Or amentos P blicos e Fiscaliza o do Congresso Nacional informando que 28 a dada a relev ncia dos pedidos do Congresso Nacional foi determinada inspe o espec fica visto que a Solicita o ora atendida requeresse a inclus o de teor em auditoria objeto do Ac rd o n 1237 2003 auditoria j realizada em novembro de 2003 b no t
348. lorestal cuidadosa visando reduzir o impacto ambiental a aplica o de tratamentos silviculturais floresta para regener la para possibilitar outra colheita e o monitoramento para ajudar na tomada de decis es t cnicas e administrativas 1 12 4 Para extrair madeira reduzindo o impacto floresta residual deve se por exemplo fazer um invent rio de prospec o invent rio 100 em rea a ser explorada construindo um mapa localizando as rvores Isso auxilia na escolha das rvores a serem extra das na localiza o das trilhas de arraste de modo a minimizar a abertura de trilhas pelo trator florestal Ao mesmo tempo permite otimizar o volume extra do por trilha excluir da rea de manejo as nascentes margens de cursos d gua e reas com declividade acima de 45 pois proibido pelo C digo Florestal o corte de rvores nessas reas direcionar a derruba para facilitar o arraste e evitar danos s outras rvores fig 2 Figura 2 constante do documento original evitar derrubar rvores ocas fazendo um teste antes da derruba fig 3 Figura 3 constante do documento original evitar que os troncos derrubados atravessem as trilhas de arraste pois isso exigir manobras da m quina que resultam danos floresta com a ajuda do mapa de explora o definir o melhor caminho para o trator de arraste passar visando minimizar a sua movimenta o e otimizar o volume arrastado fig 4 Figura 4 constante do docu
349. m a formaliza o do processo sem observar os requisitos do art 26 da Lei n 8 666 93 ii suposto superfaturamento dos equipamentos e materiais adquiridos e iii complementa o de saldo da conta corrente do conv nio por meio da transfer ncia de valor de conta particular de servidor 155 Quanto aquisi o direta de medicamentos por meio de dispensa verifica se que a alegada urg ncia n o restou devidamente caracterizada pois conforme constatou a auditoria do Estado do Mato Grosso o material ficou retido no almoxarifado pelo prazo de dois a doze meses at ser distribu do fato que se choca frontalmente com o cerne da justificativa elaborada pelo Presidente da comiss o de licita o Sr Moacy Lopes Suares para embasar a dispensa que a seguir reproduzo A inaugura o das unidades hospitalares em v rios munic pios supriu em parte a falta de leitos no Estado e ajudou a minorar o sofrimento daqueles que necessitam de cuidados m dico hospitalares principalmente a popula o mais carente que a grande maioria Para que esses hospitais funcionem a contento h necessidade de que estejam devidamente equipados e tamb m de que haja complementa o dos materiais j existentes A agiliza o na aquisi o desses materiais de fundamental import ncia para que os hospitais funcionem em toda a sua plenitude Al m disso como anotou a Unidade T cnica o prazo de 36 dias transcorrido entre o in cio da vig nci
350. m as notas fiscais n 004899 e 004900 docs 03 e 04 anexos Que a compras foram realizadas e foram pagas com os aludidos cheques conforme atesta a pr pria Empresa de Alimentos onde no p da nota fiscal acusa ter recebido o valor da compra em cheque acusa o n mero do cheque e o Banco sacado de se observar que jamais foi sequer suscitada a hip tese da falsidade das notas fiscais ou da rasura dos dados nelas constantes Haja vista que as notas fiscais s o verdadeiras os dados nela escritos n o sic verdadeiros e o pagamento foi realizado com os aludidos cheques INEXISTE PORTANTO FALSIDADE DE DOCUMENTO 3 Ora Sr Ministro quanto entrega das mercadorias e o recebimento das mesmas de se registrar que todas as mercadorias compradas foram entregues na sede da Institui o e foram recebidas pela ent o Diretora do LAR Sra Anna Isaura Lopes de Menezes e seu esposo Este casal era na poca o respons vel pela dire o da institui o se houve desvios de mercadorias tal desvio ocorreu sob sua responsabilidade e n o da diretoria 4 No que diz respeito aos cheques terem sido nominados nas pessoas de IRISSON CHAVES PIMENTEL e TIMOR MENDES DOS SANTOS a requerente desconhece o fato uma vez que apenas foram os compradores e portadores dos cheques TAL FATO IRRELEVANTE UMA VEZ QUE A EMPRESA CEREALISTA QUE VENDEU OS PRODUTOS ATESTA QUE RECEBEU O PAGAMENTO ATRAV S DOS ALUDIDOS CHEQUES E AT OS MENCIONA NA N
351. m campo 3 65No semi rido nordestino a falta de abastecimento regular de gua foi observada nas moradias produzidas nos munic pios do sert o do Rio Grande do Norte A escassez de gua tamb m problema na grande maioria dos munic pios paraibanos o que acaba por prejudicar o alcance dos objetivos dos programas de habita o e saneamento 3 66Destaque se que na Nota T cnica n 001 2003 de 09 09 2003 produzida pela Gidur Ger ncia de Filial de Desenvolvimento Urbano da Caixa Econ mica Federal de Jo o Pessoa PB foi observada nas vistorias dos t cnicos sociais a n o utiliza o ou utiliza o inadequada dos sistemas sanit rios e consegiientemente a n o reeduca o dos h bitos higi nicos da popula o em fun o da escassez de gua nas cidades e nas zonas rurais especialmente das sub regi es do Cariri Curimata e Sert o Fora percebidos tamb m os arranjos improvisados pelas fam lias para armazenar gua na maioria das vezes de forma inadequada insalubre apresentando riscos de vida especialmente s crian as 3 67Em face do estado de escassez de gua em grande parte dos munic pios do semi rido nordestino prop e se a inser o de cisternas para capta o de gua das chuvas nos projetos arquitet nicos dos programas e modalidades contemplados pelo Morar Melhor Programa de Subs dio Habita o de Interesse Social PSH e Pr Moradia 3 68Considerando que h um programa para constru o de
352. m de manobra para o Minist rio decidir onde e de que forma aplicar os recursos 10 7H que se observar no entanto que a recomenda o proposta destinou se n o somente ao Morar Melhor mas a qualquer programa habitacional gerido pelo Minist rio das Cidades 80 voltado popula es de baixa renda a exemplo do Habitar Brasil BID e do Programa de Subs dio Habita o de Interesse Social PSH Deve ser esclarecido ainda que por integra o de programas entende se no relat rio a conjuga o de programas diferentes habitacionais ou n o e n o o financiamento de a es de outros programas com recursos do Morar Melhor Assim considerou se importante a perman ncia da recomenda o adequando se todavia sua reda o de forma a possibilitar um entendimento mais abrangente quanto sua aplica o Regulariza o Fundi ria 10 80 Gestor da Secretaria Nacional de Habita o argumentou que o Morar Melhor j contempla a quest o da regulariza o fundi ria quando estabelece que o valor do terreno objeto da interven o corresponde ao custo de aquisi o desapropria o ou avalia o o que for menor acrescido das correspondentes despesas de legaliza o 10 9No que tange quest o da regulariza o fundi ria a maioria absoluta dos benefici rios entrevistados durante a auditoria em todos os casos estudados declararam que o im vel que ocupam pr prio Por m apesar de considerarem os im veis como propriedade
353. m seu s tio da Internet os montantes transacionadas por cada empresa concession ria A respeito dos reajustes tarif rios a ANEEL informou que vem divulgando os reajustes por meio de comunicado imprensa e pelo envio de nota t cnica ao Conselho de Consumidores da concession ria 12 Ao analisar a manifesta o da ANEEL o analista concorda parcialmente com o posicionamento da reguladora pois assevera que caso o fator X seja nulo situa o em que a maior parte dos reajustes se deram at o momento n o ocorre varia o do ndice de Reajuste tarif rio em raz o da metodologia de valora o de energia de curto prazo implementada pela Resolu o ANEEL n 233 99 ou seja n o h imputa o de nus ao consumidor pela ado o da novel metodologia fls 194 13 Persistiam ainda d vidas sobre os poss veis preju zos que seriam causados ao consumidor nos reajustes em que o fator X adotado fosse diferente de zero Assim o analista em sua proposta de encaminhamento recomenda que o Tribunal determine ANEEL que encaminhe ao TCU a avalia o dos impactos no ndice de reajuste tarif rio IRT da aplica o da metodologia de valora o das compras de curto prazo pelo Valor Normativo nos termos da Resolu o Aneel n 233 99 a qual comparativamente com o crit rio de valora o das compras de energia de curto prazo pelo pre o efetivamente praticado limitado pelo Valor Normativo provoca eleva o da tarifa pela incid ncia d
354. ma apresentado foram propostas recomenda es no sentido de contornar ou minimizar esse empecilho execu o dos projetos contratados 5 53Entende se recomend vel portanto que o gestor do Programa vede a celebra o de contratos de repasse com entes executores signat rios de outro s contrato s de repasse cuja s obra s e ou servi o s esteja m paralisado s e com solu o de continuidade em conformidade com dados sistematizados no SIAPF bem como adote provid ncias no sentido de estabelecer as condi es para renegocia o contratual dessas obras 6 Acompanhamento dos resultados do trabalho social 6 1Verificou se na pr tica que os gestores municipais dos pequenos e m dios munic pios sobretudo das regi es Norte e Nordeste n o d o a devida import ncia ao trabalho t cnico social somente cumprindo o por muita exig ncia da Caixa mostrando um baixo n vel de conscientiza o de sua import ncia para a sustentabilidade do empreendimento Gasta se o m nimo com o trabalho social e mesmo assim com atividades menos onerosas Os profissionais designados para se responsabilizar pela execu o do projeto no munic pio muitas das vezes s o desviados de outras reas n o afins 6 2Verificou se nas entrevistas com benefici rios que de maneira geral a execu o do trabalho t cnico social n o se traduz na amplia o da participa o social e autonomia dos benefici rios do Programa o que pode estar relacionado com a falta
355. mada em audi ncia para responder no mbito do TC 011 844 2003 1 pelos defeitos construtivos entre outras irregularidades detectadas A empresa j apresentou suas justificativas que se encontram em an lise na Unidade T cnica Face ao exposto acolho no essencial a instru o da Secex MG e Voto por que seja adotado o Ac rd o que ora submeto considera o deste Colegiado TCU Sala das Sess es Ministro Luciano Brand o Alves de Souza em 14 de abril de 2004 ADYLSON MOTTA Ministro Relator AC RD O N 420 2004 TCU Plen rio 1 Processo TC 002 028 2004 3 com 1 volume 2 Grupo I Classe de Assunto II Solicita o do Congresso Nacional 3 Interessado Comiss o Mista de Planos Or amentos P blicos e Fiscaliza o do Congresso Nacional 4 Entidade Departamento Nacional de Infra Estrutura de Transportes DNIT 5 Relator Ministro Adylson Motta 6 Representante do Minist rio P blico n o atuou 7 Unidade T cnica Secex MG 8 Advogado constitu do nos autos n o consta 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de solicita o da Comiss o Mista de Planos Or amentos P blicos e Fiscaliza o encaminhada a esta Corte nos termos do art 71 VII da Constitui o Federal pelo Presidente do Congresso Nacional por meio dos Of cios 47 e 48 de 11 02 2004 contendo o Parecer n 1 de 2004 CN ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o do Plen rio ante a
356. mais cingiienta dias para delibera o sobre o Plano apresentado totalizando um per odo de 60 dias O inciso 2 do mesmo artigo estabelece que o descumprimento do prazo estabelecido implica em sua libera o t cita permitindo ao interessado iniciar sua execu o do Plano informando ao Ibama ou rg o conveniado a data de in cio da explora o florestal Mas essa determina o legal n o vem sendo cumprida pelo Ibama Grande parte dos empres rios madeireiros entrevistados na auditoria reclamaram dessa situa o Foi constatado que a empresa Mil Madeireira levou mais de 8 meses para aprovar o seu Plano de Manejo 2 2 1 7 Em rela o ao desmatamento autorizado pelo Ibama foi verificado in loco que as t cnicas adotadas para extra o de madeira por meio de corte raso s o muito impactantes fig 9 2 2 1 8 Relat rio da Secretaria para Assuntos Estrat gicos do Governo Federal Pol tica florestal explora o madeireira na Amaz nia informa que em 1997 cerca de 80 da explora o de madeira era ilegal Em 2001 a explora o de aproximadamente 15 milh es de metros c bicos de madeira em tora foram autorizados pelo Ibama Ou seja assumindo que em 2001 o consumo anual de madeira em tora da Amaz nia fosse igual ao de 1998 28 3 milh es de metros c bicos ter amos que aproximadamente 50 da madeira processada naquele ano era de origem ilegal Figura 9 constante do documento original 2 2 1 9 A ilegalidade na extra o de
357. material passaria a ser controlado pela Infraero ocasionando um procedimento administrativo j reformulado na empresa por tornar os contratos onerosos A Administra o P blica tem adotado de forma geral contratos por resultados ao inv s de m o de obra e materiais j destaca se a redu o m nima de 20 nos custos de pessoas insumos e equipamentos entre os princ pios gerais norteadores dos processos licitat rios a serem conduzidos pela Infraero constantes da CF Circular n 12 760 PR 2003 Anexo V fls 344 345 2 A Rufolo apresentou os esclarecimentos acostados s fls 346 350 Os principais argumentos sustentados pela licitante seguem sintetizados abaixo 142 a a caracter stica principal do preg o consiste na possibilidade dos licitantes poderem reduzir suas propostas at chegar em patamares admitidos pela Administra o sem incorrer em inexeguibilidade b n o cr vel dizer que todos os licitantes seguiram a estimativa do Edital diante das Notas de Esclarecimentos sen o apresentaram outro quantitativo porque n o quiseram c o que se busca no Preg o o menor pre o aliada a proposta mais vantajosa que n o ter como par metro s o n mero de empregados mas os equipamentos e tecnologia empregada nos Servi os d a visita t cnica foi de suma import ncia para as licitantes na composi o dos custos a serem propostos A visita t cnica serviu justamente para observar o efetivo nec
358. mb m estendidos aos aposentados e aos pensionistas quaisquer benef cios ou vantagens posteriormente concedidas aos servidores em atividade inclusive quando decorrentes da transforma o ou reclassifica o do cargo ou fun o em que se deu a aposentadoria ou que serviu de refer ncia para a concess o da pens o na forma da lei 6 Como se v as vantagens concedidas aos servidores ativos devem ser estendidas aos inativos sob pena de ofensa Lex Legum Consistindo a GPS em verba de natureza eminentemente remunerat ria n o se pode sequer invocar a tese de que as parcelas indenizat rias n o s o alcan adas pelo dispositivo constitucional citado como ocorre relativamente ao aux lio alimenta o No julgamento do RE n 177 073 2 SP o Supremo Tribunal Federal teve oportunidade de se pronunciar nos seguintes termos PROVENTOS DE APOSENTADORIA VANTAGENS DO PESSOAL ATIVO PARCELA VARI VEL PELA PRODUTIVIDADE AGENTE FISCAL DE RENDAS S O PAULO A circunst ncia de ter se parcela calculada a partir de par metros alusivos produtividade n o afasta o direito dos inativos O preceito do 4 do art 40 da Constitui o Federal revela a isonomia na plenitude maior contemplando todo e qualquer benef cio RE n 177 073 2 SP DJ de 12 03 99 a refer ncia ao 4 do art 40 da CF hoje 8 foi feita com base na reda o anterior Emenda Constitucional n 20 98 7 Naquele aresto o Ministro Relator Marco Aur lio
359. mecanismos econ micos visando a equiparar a competi o entre a madeira explorada com base em planos de manejo e a proveniente de desmatamento legal 9 2 3 padronize os crit rios de avalia o t cnica para aprova o de planos de manejo florestal 9 2 4 capacite seus funcion rios para a execu o de processos padronizados de avalia o e fiscaliza o dos planos de manejo florestal 9 3 recomendar Secretaria de Biodiversidade e Floresta MMA Secretaria de Coordena o da Amaz nia MMA Secretaria de Desenvolvimento Sustent vel MMA e ao Instituto Nacional de Coloniza o e Reforma Agr ria Incra que providenciem o macro zoneamento da Amaz nia legal com objetivo de evidenciar as regi es com aptid o explora o florestal bem como as reas de terra p blica protegidas devolutas ou sem titularidade e reas privadas para nortear as pol ticas florestais na regi o 9 4 recomendar Secretaria de Biodiversidade e Floresta MMA Secretaria de Coordena o da Amaz nia MMA Secretaria de Desenvolvimento Sustent vel MMA ao Incra ao Ibama e ao Basa que atuem de forma coordenada no estabelecimento de uma pol tica florestal sustent vel na Amaz nia Legal que considere o Zoneamento Econ mico Ecol gico regulariza o fundi ria concess o florestal incentivos fiscais para explora o sustent vel fomento assist ncia t cnica florestal recupera o de reas degradadas e nfase na moderniza
360. medi o da obra do Relat rio de Acompanhamento Parcial ou Final do Trabalho Social 87 pJdesenvolva canais de comunica o regulares com estados e munic pios por meio de por exemplo f runs de discuss o na Internet e eventos regulares para troca de experi ncias entre os executores das a es incluindo a dissemina o de boas pr ticas e de informa es registradas em textos cartilhas ou outros meios definidos sobre a import ncia das atividades do trabalho social para as fam lias atendidas g institua os indicadores gerenciais de desempenho constantes da Tabela 10 do Relat rio de Auditoria com vistas a medir perfil das fam lias benefici rias e a caracteriza o socioecon mica dos respons veis tempo resid ncia condi o de ocupa o e situa o legal de posse do im vel percep o dos benefici rios sobre condi es de habitabilidade e adequa es amplia es na unidade habitacional e satisfa o dos benefici rios com a atual moradia percep o de altera es na qualidade de vida como forma de possibilitar a avalia o dos resultados produzidos pelas a es voltadas melhoria das condi es de habitabilidade da popula o brasileira sobretudo daquela parcela mais carente rjestabele a grupo de contato de auditoria com participa o de seus t cnicos e de representantes da Caixa Econ mica Federal da Secretaria Federal de Controle Interno da Controladoria Geral da Uni o e da Secretaria de Planejamento
361. melhor pre o pode ser obtido transgredindo preceito constitucional e legal em face do contido na Lei n 8 666 93 em seu art 3 conforme se v do par grafo 27 Vale o ensinamento de Celso Ant nio Bandeira de Mello in Princ pio da Isonomia RTDP 1 83 o princ pio da igualdade consiste em assegurar regramento uniforme s pessoas que n o sejam entre si diferenci veis por raz es l gicas e substancialmente isto face Constitui o afinadas com eventual disparidade de tratamento 38 4 quest o levantada no par grafo 32 da presente instru o viola a lei das licita es em seu art 22 3 bem como o entendimento manso e pac fico do E Tribunal que exemplificamos com a Decis o n 274 94 do Plen rio Conclusivamente prop s Em face de todo o exposto e considerando que restou configurada nos autos a ado o por parte dos membros da Comiss o de Licita o senhores Marcelo Leiras da Silva Jos Roberto Machado Alves Isabel Gomes da N brega Adriano Gon alves Alves bem como do Pr Reitor Administrativo senhor Benedito Cunha Machado de procedimentos que al m de transgredirem v rios dispositivos da Lei n 8 666 93 feriram o princ pio constitucional da isonomia e os princ pios estabelecidos no art 3 da mesma Lei n 8 666 93 legalidade moralidade publicidade e 163 vincula o ao instrumento convocat rio somos pela aplica o aos acima elencados da multa prevista no inciso II do a
362. mento da respectiva notifica o ser motivo para a rescis o do contrato sem observ ncia do prazo estipulado no par grafo nico da cl usula segunda at 12 de mar o de 2004 conforme o 1 Termo Aditivo sem inser o no original 5 Com rela o s parcelas inadimplidas discordo do posicionamento da unidade t cnica pela instaura o de tomada de contas especial haja vista que o contrato firmado constitui t tulo executivo extrajudicial nos termos do art 585 IV do CPC sujeitando se s a es judiciais cab veis ao ressarcimento dos d bitos bem como reintegra o da posse Observo por m que a 123 in rcia dos respons veis em adotar as medidas necess rias ao ressarcimento e reintegra o da posse est sujeita a responsabiliza o pelo Tribunal Com efeito julgo procedente determinar ao TRT ES que tome provid ncias nesse sentido no prazo de 30 dias 6 Diante disso considerando que o TRT ES n o adotou as provid ncias cab veis ao ressarcimento pela AMATRA ES dos valores pagos a t tulo de aluguel pelo TRT ES em benef cio de empresa propriet ria do im vel desrespeitando se o termo de contrato por meio do qual foi cedido Associa o o uso da sala locada pelo TRT ES acolho em parte a proposta do Diretor da 1 DT da Secex ES quanto necessidade de determinar a ado o de medidas para dar cumprimento ao disposto no par grafo segundo da Cl usula Sexta do Termo de Contrato de Cess o de Dire
363. mento original utilizar guinchos ou garras para puxar as toras levantando as a fim de diminuir a rea de contato com o solo e com isso reduzir os danos fig 5 Figura 5 constante do documento original construir bueiros e calhas de escoamento de gua nas estrada de transporte que cruzam igarap s ou riachos para propiciar a drenagem e evitar eros o fig 6 Figura 6 constante do documento original 1 12 5 Os tratamentos silviculturais s o necess rios por diversas raz es Por exemplo para liberar a floresta de cip s quando em demasia os cip s prejudicam o crescimento das rvores e tornam a opera o de derruba mais perigosa e para eliminar rvores que competem e prejudicam o crescimento das rvores reservadas para as futuras colheitas desbaste 1 12 6 O monitoramento permite acompanhar o comportamento da floresta manejada identificando a necessidade de aplica o de tratamentos silviculturais avaliando o crescimento da floresta e definindo o momento ideal para uma nova explora o 1 13 Objetivos 1 13 1 Durante a fase de planejamento definiu se como objetivo da presente auditoria estudar experi ncias de sucesso no emprego de t cnicas de manejo florestal sustent vel na Amaz nia identificando as a es que obtiveram xito em promover o desenvolvimento sustent vel da regi o e que poderiam ser apoiadas e adotadas pelo Governo Federal bem como apresentar 97 recomenda es para melhoria do desempenho
364. mina o tnico racial na sele o dos benefici rios foi aceita em 8 dos 10 munic pios pesquisados pois nesses casos a presen a de negros e pardos entre os benefici rios igual ou maior do que a constatada nos domic lios prec rios Por outro lado nos casos de Acari e Campo Redondo munic pios do interior do Rio Grande do Norte onde a 61 participa o de negros e pardos entre os benefici rios significativamente menor a hip tese de exist ncia de discrimina o pode ser aceita 4 354 discrimina o que se apresenta aparente nos dois munic pios do Rio Grande do Norte pode ter sido ocasionada de forma indireta ou seja n o houve inten o ou conduta dos gestores locais em produzir tais efeitos 4 36Dessa forma a quest o da discrimina o racial na sele o dos benefici rios dos programas federais de habita o de interesse social precisa ser aprofundada por meio da realiza o de estudos mais abrangentes levando se em considera o a diversidade e as especificidades socioculturais do Pa s Essa quest o pode ser tratada no mbito dos crit rios de sele o dos benefici rios abrangendo os demais indicadores de vulnerabilidade mencionados neste cap tulo Crit rios de sele o de fam lias 4 37Dados do question rio postal mostram que a condi o atual de habita o 85 2 e a renda 78 9 v m sendo os crit rios mais utilizados pelas prefeituras na prioriza o das fam lias a serem atendidas Gr fico 8
365. n o mundial na prote o deste importante ecossistema Os ndices de desmatamento e a degrada o desse estoque de bens madeireiros e ambientais podem no longo prazo comprometer o desenvolvimento regional e provocar fortes impactos econ micos e ambientais no cen rio mundial 3 2 Apesar da import ncia econ mica social e ambiental que a floresta exerce na regi o h gargalos no processo produtivo que distorcem a boa pr tica representada pelo avan o fundamental do papel que o manejo poderia realizar na regi o Por meio deste trabalho de auditoria p de se evidenciar que se forem tomadas algumas precau es em determinadas opera es realizadas no campo havendo preocupa es sociais e de seguran a pessoal na implanta o do sistema produtivo e com o est mulo ao mercado de produtos madeireiros de origem comprovada h perspectiva do desenvolvimento sustent vel do setor madeireiro gerando empregos tributos benef cios sociais e econ mico compat veis com as restri es ambientais da regi o 3 3 Tecnicamente o Manejo Sustent vel demonstra se mais vi vel que a explora o nos moldes convencionais com custos de produ o mais baixo mercado mais seguro e com a vantagem de manter a estrutura florestal Isso permite o encurtamento do ciclo de produ o e possibilita o aproveitamento de diversos produtos n o madeireiros na rea sem o esgotamento dos recursos naturais 3 4 Portanto se conclui que o manejo florestal representa
366. n lise desses documentos a Unidade T cnica assim se manifestou fls 116 a 122 vol principal A Sr Maria Madalena Chaves Pimentel em atendimento ao expediente citat rio compareceu aos autos para apresentar suas alega es de defesa v fls 90 92 vazada resumidamente nos seguintes termos in verbis 1 No que pertine ao cheque n 348 130 do Banco do Brasil datado de 22 de fevereiro de 1995 no valor de R 300 00 utilizado para compra de verduras e nominativo a outra pessoa isto a Maria Madalena Chaves Pimentel 39 Alega a requerente que as compras foram realizadas ao Sr Francisco do Nascimento verdureiro domiciliado no Bairro do Benedito Bentes e que pelo fato dele n o ter conta banc ria para depositar o cheque exigiu o pagamento em dinheiro Fez se necess rio a requerente sacar o aludido cheque na boca do caixa para efetuar o pagamento em dinheiro O vendedor forneceu recibo de pagamento das mercadorias conforme doc 02 anexo 2 No que pertine aos cheques n 348 134 e 348 138 no valor de R 5 500 00 e R 4 253 00 respectivamente e emitidos nos dias 23 de fevereiro de 1995 e 26 de fevereiro de 1995 do Banco do Brasil utilizados para compra de produtos aliment cios Alega a requerente que emitiu os cheques conjuntamente com a Sr Presidente da Institui o nos valores supramencionados e que foram realmente utilizados para compra de alimentos ao Cerealista gua Negra Ltda conforme prova
367. na o N o podemos devolver os envelopes aos seus representantes se n o os recebemos At porque a impugna o foi recebida e apreciada no seu efeito suspensivo uma vez que entendemos ser mais c lere e salutar enfrentar a quest o relacionada impugna o para dirimila de plano do que dar prosseguimento licita o em todas as suas etapas para somente ap s anular o processo e perder tempo An lise A norma diz claramente que a impugna o aos termos do edital obrigatoriamente ocorrer em at o segundo dia til que anteceder a abertura dos envelopes art 41 2 da Lei n 8 666 93 25 Conclui se vista do citado artigo que a intempestividade do documento apresentado pela concorrente DIS Desenvolvimento e Implanta o de Sistemas Ltda fl 30 n o permitiria a impugna o do ato n o o devendo adiar 161 26 Ora que absurdo a Comiss o de Licita o faz constar da Ata de Adiamento lavrada em 17 06 2003 data esta marcada para abertura das propostas documento de impugna o que traz em seu pre mbulo o dia 16 06 2008 fl 30 portanto O1 um dia antes da data para a realiza o da licita o Transcrevo a seguir trecho da citada ata fl 37 que bem demonstra todo o absurdo Esta Comiss o de Licita o n o teve tempo h bil de proceder a an lise desta impugna o em raz o da realiza o de outras licita es motivo pela qual entende por bem suspender o presente pr lio sine
368. na o Infraero para que observe o disposto nos citados artigos no caso de rescis o unilateral de contratos Ante o exposto VOTO no sentido de que o Tribunal adote a delibera o que ora submeto ao Colegiado TCU Sala das Sess es Ministro Luciano Brand o Alves de Souza em 14 de abril de 2004 UBIRATAN AGUIAR Ministro Relator AC RD O N 434 2004 TCU Plen rio Processo TC 014 048 2002 2 Grupo I Classe VII Representa o Interessada Best Place Parking Estacionamentos S C Ltda CNPJ n 05 105 038 0001 42 Entidade Empresa Brasileira de Infra Estrutura Aeroportu ria Infraero Relator MINISTRO UBIRATAN AGUIAR Representante do Minist rio P blico n o atuou Unidade T cnica 3 Secex Advogado constitu do nos autos Jos Carlos Vilibor OAB SP 24 737 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de Representa o formulada com fulcro no art 113 1 da Lei n 8 666 93 pela empresa Best Place Parking Estacionamentos S C Ltda versando sobre poss veis irregularidades no Edital de Concorr ncia Preg o n 019 SRGB SBGR 2002 da Superintend ncia Regional do Sudeste da Infraero objetivando a contrata o de empresa para presta o dos servi os de administra o gerenciamento opera o e manuten o do estacionamento principal do Aeroporto Internacional de S o Paulo Guarulhos ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Plen
369. nal a que se refere a Lei n 4 491 de 21 de novembro de 1964 ser incorporada aos proventos da aposentadoria raz o de 1 30 um trinta avos por ano de servi o contado a partir da vig ncia da mesma Lei fixado o valor da parcela incorpor vel na m dia mensal da produ o suplementar do servidor calculada no bi nio imediatamente anterior aposentadoria Par grafo nico A gratifica o pela produ o suplementar m dia a ser considerada para efeito deste artigo n o poder exceder o valor da gratifica o percebida pelo servidor no momento da aposentadoria limitada em qualquer caso ao vencimento do servidor 7 Todavia os 3 e 8 do artigo 40 da Constitui o Federal disp em o seguinte 3 Os proventos de aposentadoria por ocasi o de sua concess o ser o calculados com base na remunera o do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria e na forma da lei corresponder o totalidade da remunera o 8 Observado o disposto no artigo 37 XI os proventos de aposentadoria e as pens es ser o revistos na mesma propor o e na mesma data sempre que se modificar a remunera o dos servidores em atividade sendo tamb m estendidos aos aposentados e aos pensionistas quaisquer benef cios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade inclusive quando decorrentes da transforma o ou reclassifica o do cargo ou fun o em que se deu a aposentadoria ou que serviu d
370. nal de cada m s despesas sem atesto pelo Regional no exerc cio de 1998 pagamento de multas diversas de INSS IRRF FGTS Pasep despesas sem comprovante empr stimo concedido a funcion rio despesas impr prias pagamento de servi os prestados sem a reten o de IRRF falta de pagamento de cota parte do Conrerp RJ diverg ncias de pagamento em cotas parte pagamento de jetons d ficit or ament rio financeiro e patrimonial irregularidades em cl usulas contratuais 5 Ap s dilig ncia junto ao Representante visando obter elementos suficientes aprecia o dos autos a Secex RJ esclarece que o Presidente do Conferp encaminhou o Of cio n 036 2003 fls 4711 1418 mediante o qual presta as seguintes informa es a em obedi ncia determina o contida no voto da Conselheira Federal Ana L cia Coelho Novelli no processo administrativo n 300 21 2001 realizou se nova apura o cont bil junto ao Conselho Regional do Rio de Janeiro e posteriormente em 24 08 2002 foi o ex presidente S rgio Norman Gram tico notificado sobre os termos de toda a apura o estando o procedimento de tomada de contas especial de forma simplificada de acordo com o artigo 7 da IN TCU n 13 1996 em andamento aguardando resposta do respons vel b a ltima atualiza o do d bito ocorreu em 20 06 2001 o qual corresponde ao valor de R 6 403 76 c verificou se a impossibilidade de apura o pela Auditoria do quantum individualizado dos pagame
371. nc pio da proporcionalidade apresenta maior relev ncia no momento de elabora o do ato convocat rio Assim se passa porque desencadeada a licita o reduzem se radicalmente as compet ncias discricion rias A discricionariedade mais intensa por ocasi o da confec o do ato convocat rio e as escolhas da Administra o P blica dever o ser norteadas pelo princ pio da proporcionalidade Mas tamb m as decis es adotadas ao longo do procedimento licitat rio dever o ser norteadas pela proporcionalidade Toda atividade de julgamento seja da fase de habilita o seja das propostas dever respeitar os postulados inerentes proporcionalidade Como deriva o imediata devem reputar se inv lidas as atua es administrativas que ignorem a necessidade de ponderar os valores e princ pios inv lido fundar a decis o na incid ncia de um nico e exclusivo princ pio quando diversos sejam aplic veis Na maior parte dos casos a tens o se estabelece entre proposta mais vantajosa e isonomia A complexidade da tarefa da Comiss o ser incrementada eis que n o poder fazer prevalecer um nico desses interesses 7 Depreende se assim que embora a proposta da Rufolo seja a mais vantajosa para a Administra o tanto econ mica como qualitativamente considerando o novo par metro de 73 profissionais para execu o dos servi os n o se pode olvidar de analisar os procedimentos concernentes ao Preg o sobre o prisma da igualdad
372. ncionado verdureiro a priori n o teria motivos para desconfiar da idoneidade da Institui o em ep grafe Assim como tamb m o volume de produtos adquiridos facultaria o surgimento de um grande n mero de outras pessoas f sicas e ou jur dicas aptas a fornecer esses mesmos produtos e dispostas a receber o pagamento em cheque nominativo sem criar maiores bices quela Administra o 10 2Cabe ressalvar tamb m a solu o adotada poca pelas dirigentes do Lar Batista Marcolina para pagamento dos produtos adquiridos junto CEREALISTA GUA NEGRA LTDA v fls 94 e 96 por meio dos cheques n 348 134 R 5 500 00 e 348 138 R 4 253 00 tamb m n o merecem aprova o 10 30 mesmo racioc nio empregado no que tange aquisi o dos produtos junto ao verdureiro R 300 00 tamb m pode ser estendido s aquisi es levadas a efeito junto quela empresa Existiriam indubitavelmente um sem n mero de outras empresas em situa o regular junto s institui es banc rias que evitaria que as dirigentes anteriormente identificadas no intuito de resolver um problema que diria respeito t o somente pr pria empresa fornecedora problema com conta corrente descambassem para a ilegalidade haja vista que a legisla o poca que regulava a execu o e presta o de contas de conv nios determinava que os recibos e cheques emitidos para pagamento das despesas efetuadas por conta dos recursos repassados f
373. ncra que providenciem o macro zoneamento da Amaz nia legal com objetivo de evidenciar as regi es com aptid o explora o florestal bem como as reas de terra p blica protegidas devolutas ou sem titularidade e reas privadas para nortear as pol ticas florestais na regi o 2 3 1 15 Recomendar ao Incra que I considere a aptid o florestal nos Projetos de Desenvolvimento de Assentamento PDA da regi o Amaz nica propiciando condi es estruturais e financeiras favor veis explora o sustent vel dos recursos naturais II promova prioritariamente nas reas de conflito a regulariza o fundi ria 2 3 2 Achado 5 Necessidade de uma pol tica florestal sustent vel 2 3 2 1 Uma pol tica florestal adequada fundamental para a maior efetividade das a es de governo no desenvolvimento sustent vel do setor madeireiro na Amaz nia 2 3 2 2 Como se pode observar na publica o Indicadores Rurais ano VII n 49 anexo 7 a explora o madeireira e subprodutos gerou aproximadamente 2 5 bilh es de d lares de super vit na balan a comercial de Janeiro a Setembro em 2002 com exporta o de US 3 069 4 milh es e importa o de US 491 8 milh es Figura na terceira posi o entre os produtos mais exportados e na importa o superado apenas pelo trigo Dados de Janeiro a Setembro de 2003 apresentam varia o positiva na exporta es da ordem de 28 3 enquanto as importa es diminu ram na ordem de 10 4
374. nda o Nacional de Sa de no Esp rito Santo encaminhe Controladoria Geral da Uni o Secretaria Federal de Controle Interno a Tornada de Contas Especial referente ao Conv nio n 176 98 celebrado com a Prefeitura Municipal de Santa Teresa ES em 03 07 1998 no valor de R 80 000 00 destinado constru o de uma Central de Tratamento de Res duos S lidos alertando o seu Coordenador Regional de que o n o cumprimento da determina o ora proposta o sujeitar a aplica o de pena prevista no art 58 inciso IV e VII da Lei n 8 443 92 Em seguida foram os autos encaminhados a meu gabinete em raz o de que sucedi ao Ministro Valmir Campelo na relatoria do feito a teor do que disp e o art 152 do Regimento Interno deste Tribunal Estando os autos em meu gabinete deram entrada dois novos expedientes um em 17 10 2003 Of cio n 6565 da Controladoria Geral da Uni o dando not cia dos procedimentos adotados pela FUNASA para instaura o e encaminhamento da TCE fls 295 302 e outro no ltimo dia 9 3 2004 tamb m oriundo da Controladoria Geral da Uni o Of cio n 5006 fls 303 4 informando que fora mais uma vez reiterada FUNASA a solicita o das informa es acerca do conv nio de que se trata nestes autos o Relat rio VOTO Esclare o preliminarmente que embora as representa es da natureza da abrigada nestes autos tenham passado a ser mat ria de compet ncia das C maras a teor do contido no art 17
375. ndo crit rios de idade ra a etnia e ocorr ncia de 62 necessidades especiais Outro aspecto a ser considerado quanto situa o de pobreza ou indig ncia dessa fam lia poss vel de ser verificada por meio de sua renda per capita 4 43Isso posto torna se conveniente que o gestor do Programa normalize crit rios m nimos de sele o e prioriza o das fam lias visando retratar melhor a situa o de vulnerabilidade dos potenciais benefici rios bem como adote o crit rio renda per capita como suporte na defini o do grau de vulnerabilidade das fam lias 4 44 Situa o tamb m verificada na entrevista postal diz respeito pouca participa o de entidades representativas dos benefici rios na execu o do Programa vez que na maioria dos casos a sele o das fam lias e a elabora o dos projetos s o realizadas sem o seu conhecimento Gr fico 9 Gr fico 9 Programa Morar Melhor quem participa no mbito municipal do processo de sele o de reas e ou fam lias a serem atendidas Participa o de t cnicos da Participa o de representantes Participa o de agentes politicos prefeitura da entidade civil conselhos prefeito vereadores movimentos socials associa o de moradores igreja ONGs Fonte Pesquisa postal com prefeituras municipais setembro outubro de 2003 4 454 baixa participa o dessas entidades se deve muitas vezes divulga o insuficiente ou quase inexistente
376. nea observ ncia dos seguintes requisitos 9 2 1 1 a pessoa jur dica contratada deve ser qualificada como Organiza o Social nos termos da Lei n 9 637 98 por ato formal da esfera de governo qual pertence o rg o ou entidade contratante 9 2 1 2 o objeto da contrata o deve ser necessariamente a presta o de servi os tomados na acep o do art 6 inciso II da Lei n 8 666 93 devendo tais servi os estarem inseridos no mbito das atividades fins previstas no seu estatuto e constantes do contrato de gest o firmado entre a Organiza o Social e o Poder P blico na forma dos arts 5 a 7 da Lei n 9 637 98 9 2 2 na hip tese de n o estarem preenchidos os requisitos arrolados nos itens 9 2 1 1 e 9 2 1 2 supra n o h amparo legal para a realiza o de contrata o por dispensa de licita o fundamentada no art 24 inciso XXIV da Lei n 8 666 93 ainda que existam semelhan as entre o regime jur dico das entidades apresentadas para contrata o e o das pessoas jur dicas mencionadas no item 9 2 1 1 retro 9 2 3 os Servi os Sociais Aut nomos somente poderiam ser contratados por dispensa de licita o com base no art 24 inciso XXIV da Lei n 8 666 93 caso atendam sobretudo aos requisitos contidos nos arts 2 3 e 4 da Lei 9 637 98 e venham a ser formalmente qualificados por ato do Poder Executivo como Organiza es Sociais nos termos do art 1 da mesma Lei e ainda caso o objeto da contrata
377. necessidades das fam lias residentes na comunidade 3 71Destaque se que o Manual de Consulta Pr via e Sele o do Programa Morar Melhor que disciplina diretrizes e normas para o exerc cio 2003 prev que o processo de sele o dos 55 estados e munic pios considerar as disponibilidades or ament ria e financeira conferindo atendimento priorit rio s propostas que sejam integradas a outras interven es ou programas da Uni o em particular com aqueles geridos pelo Minist rio Extraordin rio de Seguran a Alimentar e Combate Fome Aporte de recursos financeiros para programas habitacionais voltados fam lias de baixa renda 3 72Considerando que mais de 80 do d ficit habitacional se concentram nas fam lias com renda at 3 sal rios m nimos observou se um desequil brio na distribui o dos recursos de programas habitacionais operacionalizados pela Caixa em cotejo com as necessidades habitacionais das diversas faixas de renda 3 73Al m do Morar Melhor existem atualmente 6 programas de habita o de que participa o Governo Federal o Carta de Cr dito o de Subs dio Habita o de Interesse Social PSH o de Arrendamento Residencial PAR o Habitar Brasil BID HBB o Pr Moradia e em 23 10 2003 foi criado por meio da Media Provis ria n 133 o Programa Especial de Habita o Popular PEHP A seguir tem se o resumo de cada um deles P blico Also PSH Tesouro contrapartida am lias com renda de at
378. nhamos ci ncia se o v cio era san vel ou n o parecendo nos portanto a atitude mais sensata de forma a preservar os princ pios basilares do Direito Administrativo notadamente o da legalidade e moralidade Ainda que a impugna o ao Edital a princ pio tenha sido intempestiva o v cio insan vel torna a qualquer momento o ato administrativo nulo com efeito retroativo e na condi o de funcion rios p blicos podemos rever nossos atos como se infere da S mula n 416 do STJ ainda que provocado por impugna o intempestiva An lise Os argumentos apresentados n o elidem a irregularidade do recebimento da impugna o a destempo posto que a norma fixa prazo no 6 do art 109 da Lei 8 666 93 c c art 41 2 Note se que o convite em tela foi feito por edital sendo uma das fases a abertura do Envelope A Documenta o para habilita o do licitante fase anterior abertura dos envelopes contendo as propostas de pre o 3 ocorr ncia N o conserva o dos envelopes de habilita o e de proposta dos participantes em seu poder at a decis o futura devolvendo os aos representantes das empresas contrariando o art 43 da Lei n 8 666 93 Justificativas Ap s acurada leitura do dispositivo legal invocado n o foi poss vel vislumbrar em que parte daquele preceito se diz textualmente sobre a obrigatoriedade por parte da comiss o da guarda de documentos at ulterior decis o de impug
379. nhecimento Improced ncia Detectadas falhas no procedimento Determina o RELAT RIO Cuidam os autos de representa o formulada pela empresa Best Place Parking Estacionamentos S C Ltda nos termos do art 113 1 da Lei n 8 666 93 versando sobre poss veis irregularidades verificadas no Edital de Concorr ncia Preg o n 019 SRGB SBGR 2002 da Superintend ncia Regional do Sudeste da Infraero objetivando a contrata o de empresa para presta o dos servi os de administra o gerenciamento opera o e manuten o do estacionamento principal do Aeroporto Internacional de S o Paulo Guarulhos 2 Alega de in cio a representante que essa modalidade de licita o preg o inadequada para regular a concorr ncia em quest o devendo ser declarada a nulidade do Ato de Convoca o vez que os servi os objeto da licita o n o est o consignados no Decreto n s 3 555 de 08 08 2000 alterado pelos de n s 3 693 2000 e 3 784 2001 que regulamentou a Lei n 15 520 2002 Alega ainda a exist ncia de subjetividade nos crit rios para a eventual desclassifica o de licitantes e a ilegal amea a aos licitantes que se insurjam contra as determina es do pregoeiro 3 0 ACE respons vel pela instru o dos autos ap s an lise das quest es denunciadas prop s que a representa o fosse conhecida e no m rito considerada improcedente sem preju zo de que fosse dada ci ncia ao interessado do relat rio e voto que fundamentas
380. nitoramento efetuado pelo Inpe entre outros mecanismos podem criar sistem ticas para focalizar as regi es alvo de fiscaliza o Por outro lado a introdu o da cadeia de cust dia cadeia de cust dia constitui o processo de rastreabilidade do bem madeireiro para comprovar sua origem da madeira explorada nos moldes da certifica o florestal poderia dar maior confiabilidade na proced ncia da madeira A equipe entende que sem a moderniza o da fiscaliza o e com a fragilidade da carreira de fiscal do Ibama o controle da atividade n o aumentar a expectativa de puni o aos infratores e n o coibir a ilegalidade 2 3 2 10 O setor florestal n o tem recebido aten o por parte das autoridades p blicas condizente com a magnitude do papel econ mico e ambiental que a floresta exerce para o pa s Os dados de produ o o super vit comercial e outros indicadores que demonstram a real import ncia do setor acabam camuflados porque eles est o inclu dos nos indicadores globais do setor agr cola Isso gera uma distor o enorme por n o evidenciar o setor principalmente por ser uma atividade que concorre com o setor agropecu rio por terra e renegado a segundo plano 107 Pode se evidenciar esse fato pelo montante de recursos destinados ao setor agr cola que por sinal possui uma estrutura ministerial para tutor la em compara o com o setor florestal que deveria cuidar de mais da metade do territ rio brasileiro com m
381. no mesmo prazo de 30 tinta dias 2 A embargante manifesta seu inconformismo por meio dos seguintes argumentos fls 1591 1610 o Ac rd o contradit rio pois se fundamenta em an lise restrita aos pre os de dois insumos areia e brita que comp em os pre os unit rios de determinados servi os ao passo que o Voto disp e que a aprecia o do d bito deve ser feita de forma integrada em todos os itens do or amento o valor dos principais insumos superior ao contratado alguns itens notadamente os que possuem em sua composi o cimento e insumos derivados de petr leo sofreram aumentos maiores do que os ndices de reajustamento do contrato e n o foram levados em considera o pelo Tribunal as negocia es para compra da brita n o lograram sucesso pois a pedreira indicada no Projeto encerrou suas atividades em 1998 e a outra pedreira existente na regi o n o atende s especifica es para a pavimenta o da rodovia por falta de op es a embargante foi obrigada a investir na estrutura o de uma pedreira sendo obrigada a pagar 10 de royalties e arcar com despesas adicionais de transporte est obrigada a manter toda a estrutura ociosa em face das v rias paralisa es impostas pelo Governo ao longo de cinco anos de contrato quanto areia a CMC recebe R 4 00 m de areia m dia e R 5 00 m de areia fina enquanto no Sicro a areia est cotada a R 10 00 m a empresa nunca explorou
382. no que adote as medidas a seu cargo no que se refere ao processo em causa 8 Por fim cabe enfatizar no que diz respeito ao alegado pelo Conferp acerca da n o obedi ncia da Lei n 8 666 1993 pelos Conselhos al nea d do item 5 do Relat rio acima que a jurisprud ncia deste Tribunal no sentido da aplicabilidade das disposi es previstas em tal norma legal a essas entidades ante a sua natureza aut rquica entre outras delibera es Ac rd o n 390 1998 2 C mara Ac rd o 1 044 2003 1 C mara e Ac rd os ns 284 2003 566 2003 e 912 2003 todos do Plen rio Al m disso n o se pode olvidar o comando inserto no art 37 inciso XXI da Constitui o Federal que determina a obrigatoriedade de instaura o de processo de licita o p blica que assegure igualdade de condi es a todos os concorrentes previamente s contrata es realizadas pelos rg os ou entidades integrantes da Administra o P blica 9 Nessas condi es vista da natureza dos fatos indicados neste feito acolho no essencial as determina es indicadas pela unidade t cnica com ci ncia da delibera o a ser proferida ao Conferp e ao Conrerp RJ Ante o exposto manifesto me por que seja adotada a delibera o que ora submeto a este E Plen rio T C U Sala das Sess es em 14 de abril de 2004 MARCOS BEMQUERER COSTA Relator AC RD O N 437 2004 TCU Plen rio 1 Processo n TC 014 187 2002 6 c 01 volume 2 Grupo I
383. no que diz respeito s den ncias resultantes da audi ncia p blica promovida em Curitiba PR pela Proposta de Fiscaliza o de Controle n 16 de 29 09 99 que 9 1 1 a quest o das defici ncias na assist ncia t cnica aos assentados foi tratada no mbito deste Tribunal no TC 014 159 2000 5 cuja c pia se encaminha ressaltando quanto ao tema que o Projeto Lumiar entidade respons vel pela assist ncia t cnica poca e denunciada pelos assentados como inoperante foi extinto em junho de 2000 9 1 2 os casos de extra o de madeira em lotes de assentados s o denunciados pelos t cnicos do INCRA e comunicados aos rg os de fiscaliza o ambiental O INCRA vem sendo autuado como co respons vel pelo desmatamento situa o que contesta por entender que se trata de privilegiar os pr prios infratores Atualmente solicita ao rg o de fiscaliza o ambiental a identifica o dos respons veis para rescis o de seu contrato de assentamento Paralelamente h entendimentos com os rg os do Governo do Estado no sentido de haver um pr vio trabalho de educa o ambiental para os assentados 118 9 1 3 nos processos expropriat rios analisados foi verificado que os procedimentos t cnicos e legais foram observados As pondera es sobre produtividade das reas e valores de indeniza o s o t picas dos processos Por outro lado a constata o de retirada de laudo em processo administrativo originou uma sindic ncia que ao final
384. nstante dos equipamentos utilizados no necrot rio e em laborat rios do Instituto e 11 o pre o da proposta vencedora estava abaixo daquele estimado pela administra o Considerados todos os aspectos acima expostos parece me de rigor excessivo cominar multa aos respons veis na forma proposta pela Secex RJ sendo de todo conveniente a formula o de determina es Universidade Assim com a devida v nia dos pareceres meu Voto no sentido de que o Tribunal adote a delibera o que ora submeto aprecia o deste Plen rio Sala das Sess es Ministro Luciano Brand o Alves de Souza em 14 de abril de 2004 GUILHERME PALMEIRA Ministro Relator AC RD O N 433 2004 TCU Plen rio Processo n 012 789 2003 2 c 01 apenso Grupo II Classe de Assunto VII Representa o Interessada Torres Engenharia e Consultoria Ltda CNPJ 01 815 999 0001 90 Entidade Funda o Universidade do Rio de Janeiro UNIRIO Relator Ministro Guilherme Palmeira Representante do Minist rio P blico n o atuou Unidade T cnica Secretaria de Controle Externo no Estado do Rio de Janeiro Advogado constitu do nos autos n o h Oo JIN ELOI hm 9 Ac rd o Vistos relatados e discutidos estes autos de Representa o formulada pela empresa Torres Engenharia e Consultoria Ltda com base no art 113 1 da Lei n 8 666 93 contra os atos praticados pela Comiss o de Licita o da Funda o Universidade do Rio de
385. ntadoria do servidor Benedito Mac rio da Silva Art fice de Carpintaria e Marcenaria TC n 853 821 1997 6 Decis o n 50 2001 DOU de 30 03 2001 cf fl 15 16 do Volume 1 10 Ante o exposto encaminhamos os autos considera o superior propondo ao Tribunal que a conhe a do presente pedido de reexame nos termos do art 48 c c o art 33 da Lei n 8 443 92 para no m rito negar lhe provimento bjd ci ncia ao recorrente da delibera o que vier a ser tomada O Diretor da 2 D T da Serur acompanha o entendimento do Sr Analista destacando o seguinte f 20 Perfilhando o posicionamento adotado pelo Sr Analista na instru o antecedente ressalto que a jurisprud ncia predominante no Supremo Tribunal Federal v g RE 244 081 DJ de 10 11 2000 RE 259 258 DJ de 27 10 2000 AGRAG 185 106 DJ de 15 08 97 AGRAG 141 189 DJ de 14 08 1992 tem se posicionado no sentido de que a norma esculpida no art 40 8 da Constitui o Federal h de ser entendida como referindo se qualquer vantagem pessoal de natureza eminentemente remunerat ria que esteja sendo concedida em car ter geral aos servidores em atividade 2 Dessa forma n o resta d vida que os inativos fazem jus Gratifica o por Produ o Suplementar Todavia s m j n o pode prosperar o racioc nio de que o valor da aludida gratifica o seja incorporado ao provento do inativo no limite do seu vencimento b sico nos termos do art 1
386. ntas devendo a mencionada representa o estar acompanhada de ind cio concernente irregularidade ou ilegalidade anunciada 9 3 conhecer da solicita o de informa es encaminhada pela Sra Procuradora da Rep blica no Estado de S o Paulo Dr Ana Leticia Absy nos termos do art 8 inciso II da Lei Complementar n 75 93 do art 26 inciso I al nea b da Lei n 8 625 93 e do art 52 da Resolu o TCU n 136 2000 9 4 informar interessada que 9 4 1 de acordo com as normas regulamentares sobre a mat ria a Delegacia Regional do Estado de S o Paulo unidade integrante da estrutura organizacional do INPI n o presta contas ao Tribunal de forma individualizada as informa es relevantes atinentes gest o da unidade regional constatadas pelo Controle Interno ou destacadas pelo gestor s o incorporadas s presta es de contas anuais da autarquia 9 4 2 as presta es de contas do INPI encontram se na seguinte situa o 177 9 4 2 1 exerc cio de 1998 TC 008 403 1999 6 sobrestado aguardando delibera o em processos conexos tendo sido submetido recentemente ao Minist rio P blico junto ao Tribunal com proposta de levantar o sobrestamento e de julgamento de m rito 9 4 2 2 exerc cio de 1999 TC 010 556 2000 7 sobrestado aguardando decis o definitiva nos processos conexos 9 4 2 3 exerc cio de 2000 TC 013 508 2001 1 contas julgadas regulares com ressalvas 9 4 2 4 exerc cio de 2001
387. ntencioso trabalhista em rela o aos seguintes aspectos do edital a exig ncia de que advogados integrantes do corpo t cnico da licitante possuam v nculo empregat cio com a mesma anexo 09 e b limita o de prazo para recebimento de pedidos de esclarecimento consoante o item 2 7 do edital 135 Desta maneira os respons veis acima arrolados foram notificados atrav s dos Of cios n s 0833 0837 da SECEX SP datados de 07 08 2003 fls 085 089 tendo apresentado de forma conjunta e tempestivamente as raz es de justificativa aos questionamentos ora efetuados fls 100 162 Ressalta se ainda que em fun o da urg ncia no exame da mat ria o Exm Ministro Relator determinou a suspens o da referida Tomada de Pre os at que esta Corte de Contas delibere no m rito acerca da regularidade da licita o com fundamento no art 113 e par grafos da Lei n 8 666 93 e no art 45 da Lei n 8 443 92 c c o art 276 do RITCU II An lise das Justificativas apresentadas pelos Respons veis II 1 Al nea a dos Of cios nos 0833 0837 da SECEX SP datados de 07 08 2003 fls 085 089 a exig ncia de que advogados integrantes do corpo t cnico da licitante possuam v nculo empregat cio com a mesma anexo 09 contrariando a disposi o contida no art 3 1 L da Lei n 8 666 93 e Resposta do Respons vel O respons vel alega que fls 103 104 IV DA EXIG NCIA DE V NCULO EMPREGAT CIO DOS AD
388. ntida pelo propriet rio do im vel sob formaliza o de contrato de comodato ou cess o de uso vinculada vida til do bem objeto do contrato de repasse comprova o por meio de contrato e ou matr cula imobili ria no caso de esta es tratamento elevat rias etc 3 59 importante no entanto assegurar a seguran a da posse e os recentes mecanismos disponibilizados pela legisla o no Estatuto das Cidades Lei n 10 257 2001 que trata do usucapi o coletivo urbano e na MP n 2 220 2001 que trata da Concess o de Uso Especial podem ser exigidos sem preju zo de prazos 3 60Cabe destacar que o usucapi o coletivo um procedimento c lere do ponto de vista jur dico que visa facilitar o acesso ao judici rio para a parcela da popula o mais pobre que por desconhecimento ou dificuldades burocr ticas n o faz uso desse instrumento b sico de cidadania O usucapi o coletivo tem procedimento sum rio prev a substitui o processual dos interessados por associa o de moradores ou entidade equivalente e reitera o direito constitucional assist ncia judici ria gratuita estendendo essa gratuidade at as despesas de registro de im veis 3 614 Concess o de Uso Especial para reas sob dom nio da Uni o por sua vez pode ser concedida administrativamente A institui o de leis estaduais e municipais nos moldes da Medida Provis ria n 2 220 2001 contribuiria para acelerar os procedimentos de regulariza o nas re
389. ntidades como Organiza es Sociais a cria o do Programa Nacional de Publiciza o a extin o dos rg os e entidades que menciona e a absor o de suas atividades por Organiza es Sociais 3 4Tais entidades da forma que foram disciplinadas possuem em s ntese as seguintes caracter sticas qualifica o conferida pelo Poder Executivo s associa es civis ou fundacionais privadas direcionadas ao ensino pesquisa cient fica ao desenvolvimento tecnol gico prote o e preserva o do meio ambiente cultura e sa de atendidos os requisitos da Lei n 9 637 98 art Ze a inten o transferir para essas organiza es mediante a extin o de um ente p blico os servi os n o exclusivos anteriormente prestados pela Administra o P blica 31 est o mais associadas transforma o induzida e orientada pelo Poder P blico de entidades estatais preexistentes do que iniciativa pr pria de particulares seus rg os de delibera o superior devem ter representantes do Poder P blico e de membros da comunidade de not ria capacidade profissional e idoneidade moral as atribui es responsabilidades e obriga es do Poder P blico e da Organiza o Social s o definidas por meio de contrato de gest o que deve especificar o programa de trabalho proposto pela Organiza o Social estipular as metas a serem atingidas os respectivos prazos de execu o bem como os crit rios objetiv
390. nto ao TCU Dr Lucas Furtado Rocha in Curso de licita es e contratos administrativos Atlas 2001 p 69 da mais alta import ncia observar que as hip teses previstas neste dispositivo n o poder o ser aumentadas pelo administrador Trata se de lista fechada que n o ir admitir que a pretexto de interpreta es extensivas ou analogias venham a ser criadas hip teses n o autorizadas pelo legislador 3 13Nesse sentido est o as Decis es Plen rias TCU n 1067 2001 DOU 03 04 2002 n 820 97 DOU 12 12 1997 n 473 95 DOU 02 10 1995 entre outras 3 14 Tendo em vista portanto a posi o majorit ria da doutrina bem como a jurisprud ncia desta Corte no sentido de que os casos de licita o dispens vel previstos no art 24 da Lei n 8 666 93 est o expressos taxativamente naquela Lei numerus clausus n o podendo ser interpretados extensiva ou analogicamente entendemos que n o h amparo legal em contrata es por parte da Administra o P blica Direta do fornecimento de bens ou servi os das entidades dos Servi os Sociais Aut nomos com dispensa de licita o baseadas no art 24 inciso XXIV da Lei n 8 666 93 4 CONCLUS O 4 1Diante do exposto considerando a posi o majorit ria da doutrina bem como a Jurisprud ncia desta Corte no sentido de que os casos de licita o dispens vel previstos no art 24 da Lei n 8 666 93 est o expressos taxativamente naquela Lei numerus
391. nto j apresentado prejudicial ao consumidor uma vez que o benef cio do Fator X incidiria sobre uma parcela menor 196 24 Ocorre que as simula es permitem verificar que esse efeito delet rio compensado por outra quest o Utilizando se a metodologia da ANEEL a Parcela A resulta maior que nas demais hip teses Assim o acr scimo de custos nesta parcela verificado entre os reajustes proporcionalmente menor quando divido pelo total de custos da Parcela A do que o obtido nas demais hip teses Desse modo na metodologia adotada pela ANEEL o menor impacto do aumento da Parcela A faz com que o ndice final de reajuste para o consumidor seja inferior at mesmo ao obtido coma hip tese 3 no qual o pre o do MAE muito baixo 25 Assim considero que as justificativas apresentadas pela ANEEL s o suficientes para elidir as d vidas suscitadas na instru o de fls 192 198 quanto aos poss veis preju zos causadas pela incid ncia do Fator X sobre uma base menor durante os reajustes tarif rios Com isso entendo ser desnecess ria proposta no sentido de o TCU determinar ANEEL que volte a analisar a quest o 26 Quanto aos demais pontos objeto de proposta de determina o na supra citada instru o a ANEEL n o se manifestou Desse modo entendo que permanecem pertinentes as propostas ali alvitradas Ante todo o exposto somos pelo encaminhamento dos autos considera o do Exmo Sr Ministro Ubiratan Aguiar mantendo a propo
392. ntos de jetons aos Conselheiros que tiveram como amparo a faculdade do disposto no art 30 do Decreto n 68 582 1971 os membros do Conselho de que trata este Decreto perceber o por sess o a que comparecerem gratifica o correspondente categoria A do artigo 3 do Decreto 55 090 de 28 de novembro de 1964 d os contratos de presta o de servi os assinados pelo Conselho n o obedecem ao regime estabelecido na Lei n 8 666 1993 e as medidas em andamento consistem na efetiva apura o do quantum devido na notifica o dos respons veis para quita o do d bito e caso ocorra a quita o na imediata informa o ao TCU e que na hip tese de insucesso no reembolso desses valores o Conferp proceder devida comunica o esta Corte de Contas para os devidos fins f foi instaurada em 23 10 2002 pela Procuradoria da Rep blica no Estado do Rio de Janeiro o procedimento administrativo contra o Conrerp RJ 1 Regi o 179 g A Resolu o Normativa Conrerp n 49 2003 editada posteriormente aos fatos veda expressamente a remunera o sob qualquer esp cie ressalvadas as despesas com hospedagem alimenta o locomo o estacionamento liga es telef nicas e correio quando no exerc cio de seu cargo ou em miss o formalmente determinada 6 A Secex RJ registra que as contas do Conrerp RJ 1 Regi o constitu das sob a forma simplificada j foram julgadas regulares com ressalva por este Tribunal ex
393. ntos ilegais de seus rg os jurisdicionados sem que tenha de chamar ao processo cada um dos servidores que ser o atingidos pela delibera o Franqueada est a via recursal para os que se sentirem prejudicados 11 Alega o o recorrente tamb m alega que sua nomea o para o cargo em comiss o na Coordena o Regional da Funasa em Mato Grosso era interina situa o que em seu entender justificaria o recebimento das di rias 12 Por fim o recorrente traz sua vers o acerca das circunst ncias em que ocorreu sua aposentadoria Explica ele que sua aposentadoria n o decorreu de invalidez mas de cardiopatia grave e de acordo com o disposto no art 47 da Lei n 8 541 92 ele estaria de fato isento do pagamento do Imposto de Renda Afirma tamb m que mais de uma vez se dirigiu Receita Federal para regularizar a situa o mas ainda n o conseguiu faz lo 13 Em virtude das raz es apresentadas o recorrente requer que sejam suspensos os descontos em seus vencimentos 14 An lise em rela o quest o da aposentadoria do recorrente causa esp cie que algu m aposentado por invalidez ou mesmo aposentado por cardiopatia grave como alega o recorrente ser o seu caso esteja trabalhando ap s a concess o da aposentadoria 15 No caso em tela o Sr Etelvino do Carmo Saldanha foi aposentado por tempo de servi o havendo erro de registro no Siape cuja responsabilidade est sendo apurada em sindic ncia Assim afastadas as hip tes
394. nvelopes de habilita o e de proposta dos participantes em seu poder at a decis o futura devolvendo os aos representantes das empresas contrariando o art 43 da Lei n 8 666 93 d n o divulga o diretamente s empresas participantes do resultado do recurso interposto assim como a nova data para recebimento e abertura dos envelopes contrariando os arts 3 princ pio b sico da publicidade e 109 da Lei n 8 666 93 e realiza o da divulga o sem nenhum aviso pr vio atrav s do sistema Comprasnet Internet como se fosse um novo Convite v rias empresas deixaram de participar por n o terem sido avisadas diretamente f abertura dos envelopes de habilita o em 04 07 2003 com apenas 04 quatro participantes quando foram desclassificadas 2 duas empresas entre elas a Torres ficando apenas 2 duas concorrentes n o observando o art 22 3 e 7 da Lei n 8 666 93 e jurisprud ncia desta Corte Decis es n s 274 1994 Plen rio 310 2000 Plen rio 800 2000 Plen rio 828 2000 Plen rio e Ac rd os n s 55 2000 Plen rio 170 2000 1 C mara 201 2000 1 C mara S aplicar individualmente multa aos respons veis Srs Adriano Gon alves Alves Isabel Gomes da N brega Marcelo Leiras da Silva e Jos Roberto M Alves Presidente e Membros da Comiss o Permanente de Licita o da UNIRIO respectivamente e Sr Benedito Cunha Machado Pr Reitor de Administra o fixando lhes o prazo de 15 quinze
395. o Representa o de autoria da Promotoria de Justi a do Estado de Alagoas AL Ind cios de desvio de recursos p blicos Convers o do processo em Tomada de Contas Especial Cita o das respons veis D bito elidido Contas regulares com ressalvas e determina o Entidade Ci ncia ao Ministro de Estado da Justi a e Autoridade Representante RELAT RIO Cuidam os autos de Representa o origin ria do Minist rio P blico do Estado de Alagoas AL fls 01 a 28 vol Principal por meio da qual foram noticiadas a esta Corte irregularidades na utiliza o de recursos federais repassados por meio de conv nios pela entidade Lar Batista Marcolina Magalh es 2 Frente s irregularidades noticiadas a Secretaria de Controle Externo no Estado de Alagoas Secex AL mesmo tendo constatado que os seis conv nios registrados no Siafi todos celebrados entre a extinta Funda o Centro Brasileira para Inf ncia e Adolesc ncia FCBIA e a citada Entidade assistencial encontravam se em situa o de regularidade sugeriu fosse diligenciado o Instituto Nacional do Seguro Social INSS sucessor documental da referida Funda o para que informasse sobre a exist ncia de documentos que atestassem o fiel cumprimento dos objetos conveniados fls 36 a 39 vol principal 3 Efetivada a dilig ncia sugerida que foi posteriormente redirecionada para o Minist rio da Justi a destinat rio final dos documentos da FCBIA fl 66 vol principal
396. o Valmir Campelo realizou nesta data sorteio eletr nico dos seguintes processos SORTEIO DE PROCESSOS AOS MINISTROS INTEGRANTES DO PLEN RIO Processo TC 008 072 2002 2 Interessado Motivo do Sorteio Unidade extinta Art 7 par 4 da Resolu o 64 96 Classifica o Outros assuntos Relator Sorteado Ministro Adylson Motta Processo TC 006 880 2002 9 Interessado SECEX SC Secretaria de Controle Externo SC Motivo do Sorteio Pedido de Reexame Ac rd o Classifica o Recurso e pedido de reexame Relator Sorteado Auditor Augusto Sherman Cavalcanti Processo TC 004 824 2001 2 Interessado Congresso Nacional Academia Nacional de Pol cia Motivo do Sorteio Pedido de Reexame Ac rd o Classifica o Recurso e pedido de reexame Relator Sorteado LUJ 07 Processo TC 011 173 2003 5 Interessado Congresso Nacional Motivo do Sorteio Pedido de Reexame Ac rd o Classifica o Recurso e pedido de reexame Relator Sorteado Auditor Marcos Bemquerer Costa Processo TC 004 777 1999 9 Interessado Prefeitura Municipal de Lima Duarte MG Motivo do Sorteio Pedido de Reexame Ac rd o Classifica o Recurso e pedido de reexame Relator Sorteado Ministro Marcos Vinicios Vila a Processo TC 000 769 2004 5 Interessado Caixa Econ mica Federal Motivo do Sorteio Impedimento Arts 111 e 151 Inciso II do R I Classifica o TC PC TCE Relator Sorteado Ministro Ubiratan Aguiar SORTEIO DE PROCESSOS AO
397. o bem como do relat rio e voto que o fundamentam s seguintes autoridades 9 6 1 Ministro de Estado das Cidades 9 6 2 Secret rio Nacional de Habita o 9 6 3 Assessor Especial de Controle Interno do Minist rio das Cidades 9 6 4 Superintendente Nacional de Produtos de Repasse da Caixa Econ mica Federal 9 6 5 Secret rio de Or amento Federal 9 6 6 Secret rio de Planejamento e Investimentos Estrat gicos 9 6 7 Ministro de Estado do Controle e da Transpar ncia e Secret rio Federal de Controle Interno 9 6 8 prefeitos municipais de Arapiraca Marechal Deodoro e Penedo em Alagoas Cama ari e Lauro de Freitas na Bahia Aparecida de Goi nia e Formosa em Goi s Campo Grande em Mato Grosso do Sul Jo o Pessoa na Para ba Acari Campo Redondo Grossos Lagoa Nova Parnamirim Pedro Avelino e S o Jos Mipibu no Rio Grande do Norte Tramanda e Rio Grande no Rio Grande do Sul S o Bernardo do Campo e Santo Andr em S o Paulo e Palmas e Porto Nacional em Tocantins 9 6 9 Ministra Chefe da Secretaria Especial de Pol ticas de Promo o da Igualdade Racial 9 6 10 Ministra Chefe da Secretaria Especial de Pol ticas para as Mulheres 9 6 11 Presidente da C mara dos Deputados e Presidentes das Comiss es de Fiscaliza o Financeira e Controle e de Desenvolvimento Urbano e Interior 9 6 12 Presidente do Senado Federal e Presidente das Comiss es de Fiscaliza o e Controle e de Assuntos Sociais
398. o c lculo do repasse A ANEEL emitiu a Resolu o n 233 em 29 de julho de 1999 onde foram estabelecidos os valores normativos para refer ncia de repasse discriminados por fonte de gera o 29 Embora diversas resolu es da Aneel tenham alterado o valor real do VN atualmente vige a Resolu o n 248 de 6 de maio de 2002 ressalta se que n o foi afastado o procedimento definido em lei de limitar os repasses dos valores de compra de energia s tarifas aplic veis ao mercado de refer ncia N o se verifica pois a afirma o do denunciante de que os repasses deixaram de ser limitados ao Valor Normativo desde de 01 06 2001 30 4 energia l quida adquirida no mercado de curto prazo CCP compreende as obtidas em opera es no mercado spot e contratos bilaterais com prazo menor do que dois anos 31 Como vimos o custo da compra de energia el trica para revenda est inclu da na Parcela A VPA Para c lculo do IRT necess rio calcular o valor dessa parcela referida ao final do per odo de refer ncia que constitui VPA e referida data do in cio do per odo de refer ncia o que constitui VP 32 4 Resolu o n 248 2002 vigente estabelece que a energia l quida adquirida no mercado de curto prazo valorada para c lculo do IRT n o pelos respectivos custos de aquisi o limitados aos valores normativos mas pelos pr prios valores normativos vigentes no in cio e no fim dos per odos de refer ncia O VN correspond
399. o do Minist rio das Cidades e ao Superintendente Nacional de Produtos de Repasse da Caixa Econ mica Federal com a finalidade de colher seus coment rios 10 2Em aten o o Sr Jorge Fontes Hereda Secret rio Nacional de Habita o e o Sr Fl vio Jos Pin Superintendente Nacional da Caixa Econ mica Federal encaminharam os seus coment rios respectivamente por meio dos Of cios n 7115 2005 SNH MCIDADES de 28 11 2003 e n 759 2003 SUREP GEATO de 08 12 2003 10 5lnicialmente ambos os gestores manifestaram grande apre o pelo trabalho de auditoria realizado destacando sua valorosa contribui o para o aperfei oamento da execu o do Programa Morar Melhor O Sr Secret rio Nacional de Habita o ressaltou que as recomenda es apresentadas tamb m ser o pass veis de aplica o a outros programas geridos pelo Minist rio das Cidades considerando ainda que a an lise realizada por este Tribunal manifestou aspectos altamente relevantes para a condu o das pol ticas sociais do Governo Federal auxiliando uma gest o mais eficiente dos recursos p blicos O Sr Superintendente Nacional da Caixa considerou excelente o trabalho realizado tanto pela metodologia utilizada quanto pelo conte do e forma de apresenta o dos resultados e constata es observando que as informa es servir o para uma reflex o acerca dos tr mites do processo de repasse dos recursos da Uni o destinados operacionaliza o das a es de melhoria
400. o do Tribunal no sentido de o FNS vistoriar a obra e juntar a documenta o resultante em processo de Tomada de Contas Especial j instaurado Demora no cumprimento da determina o Dificuldades operacionais enfrentadas pela unidade jurisdicionada Processo aguardando o resultado da vistoria Fixa o de prazo improrrog vel para remessa da Tomada de Contas Especial ao Controle Interno RELAT RIO Adoto o parecer elaborado pela Diretora Substituta da Secex AM ACE Janete Saraiva de Azevedo que recebeu a anu ncia da Titular da Unidade T cnica Cuidam estes autos de Representa o proposta pelo Tribunal de Contas do Estado do Amazonas a esta Corte a respeito de irregularidade na aplica o de recursos do conv nio n 117348 93 Emenda Portaria 30 93 celebrado entre a Prefeitura Municipal de Juta AM e o Fundo Nacional da Sa de 2 0 TCU em Sess o Plen ria de 21 10 2002 Decis o n 1439 2002 decidiu al m de conhecer desta Representa o o seguinte a Determinar ao Fundo Nacional de Sa de FNS que adotasse provid ncias junto ao Departamento Nacional de Auditoria do SUS Denasus para vistoriar in loco a obra realizada com os recursos do Conv nio n 117348 93 firmado com o Munic pio de Juta AM por meio da Portaria n 30 93 com valores gastos conta do mencionado conv nio fazendo juntar se o relat rio respectiva Tomada de Contas Especial em um prazo de 60 sessenta dias contados da ci ncia
401. o do desmatamento na Amaz nia 2 1 3 3 O modelo tradicional de extra o de toras como praticado na regi o causa desperd cio de madeira aproveit vel e danos capacidade produtiva futura da floresta porque n o planejado Os desperd cios nas opera es tradicionais de extra o de madeira s o ocasionados principalmente pela falta de treinamento em derrubada de rvores e pela falta de planejamento no arraste das toras Com o manejo adequado a extra o de madeira pode ser uma atividade econ mica sustent vel garantindo a gera o de empregos e renda e a conserva o dos atributos da floresta 2 1 3 4 O Governo Federal tem um papel importante como indutor e difusor do uso de t cnicas de manejo que permitam o desenvolvimento da atividade florestal necess ria a continuidade e o incremento das a es governamentais de est mulo ado o do manejo sustent vel pelos atores do setor florestal que muitas vezes desconhecem os benef cios desse tipo de explora o Entre as a es j desenvolvidas pelo Estado faz se fundamental ressaltar o bem sucedido projeto ProManejo cujos resultados s o promissores no desenvolvimento de estrat gias inovadoras relacionadas com o manejo sustent vel de florestas na Amaz nia 2 2 Quest o 2 A aplica o dos planos de manejo florestal sustent vel est o sendo suficientes para garantir a sustentabilidade da explora o florestal na regi o Amaz nica 2 2 1 Achado 3 A explor
402. o dos projetos social e b sico 11 5 e 8 9 5 5T cnicos das Gidurs revelaram que em geral a incompatibilidade entre as propostas de trabalho social apresentadas e a realidade da popula o a ser beneficiada tamb m vem gerando atrasos na contrata o de recursos Entende se que isso se deve ao fato dessas propostas n o serem elaboradas por t cnicos sociais vinculados prefeitura mas sim de autoria de consultores pessoas f sicas ou jur dicas que n o conhecem a realidade local 5 6Algumas prefeituras elegeram a dificuldade de relacionamento com o Gestor Federal 16 1 e com a Caixa 10 4 como problema na contrata o dos recursos O contingenciamento de recursos e a dificuldade no cumprimento das exig ncias t cnicas e legais acaba por vezes tornando conflituoso o relacionamento entre as prefeituras municipais a Caixa e o Gestor Federal explicando se assim essas respostas 5 7Com efeito no tri nio 2000 2002 via de regra os contratos de repasse foram assinados s pressas no m s de dezembro logo ap s o descontingenciamento do or amento da Uni o como meio de assegurar os cr ditos alocados ao Programa origin rios de emendas or ament rias nominalmente identificadas individuais e de bancada 5 8Foi institu do o mecanismo da cl usula contratual suspensiva mediante a qual o Governo Federal por interm dio da Caixa concedia prazo de 120 dias para o estado ou munic pio apresentar a documenta o institucional legal
403. o fator X em uma parcela menor al m disso n o permite que nos reajustes tarif rios a tarifa se ajuste em raz o das mudan as de pre os das aquisi es de curto prazo permitindo que se instale desequil brios entre esses custos e a tarifa 195 14 Tendo tomado conhecimento desta proposta a ANEEL encaminhou em 17 03 2004 o Of cio n 197 2004 DR ANEEL no qual menciona que objetivando prestar os esclarecimentos determinados e subsidiar a an lise da quest o abordada no despacho supra mencionado encaminhamos em anexo planilhas de c lculo do ndice de Reajuste Tarif rio IRT contemplando exemplos espec ficos de alternativas para aquisi o de energia el trica no curto prazo utilizando se os seguintes pre os a compras valoradas pelo Valor Normativo de Curto Prazo VNC b compras valoradas pelo pre o m dio de aquisi o no Mercado Atacadista de Energia MAE estimado em R 18 00 MWh e c compras valoradas pelo pre o simb lico de R 1 00 MWh 15 Conclui a ANEEL que considerando os resultados obtidos com as simula es apresentadas em anexo fica comprovado que o procedimento adotado pela ANEEL nos reajustes tarif rios anuais n o provoca o citado desequil brio 16 Considerando que o analista instrutor respons vel pela detalhada avalia o da den ncia aposentou se em 19 12 2003 apresento a seguir an lise dos dados fornecidos pela ANEEL 17 Busca se analisar o eventual preju zo que a metodolog
404. o florestal 2 2 1 14 Determinar ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis com fulcro na Instru o Normativa MMA n 04 de 4 de mar o de 2002 art 58 que observe o prazo para an lise e aprova o dos planos de manejo 2 2 1 15 Espera se com a implementa o das recomenda es propostas que haja aumento do n mero de empresas que exploram madeira de forma legal e sustent vel melhorias nos tr mites processuais e padroniza o dos crit rios de aprova o dos planos de manejo florestal avaliados pelo Ibama 2 2 2 Conclus o da quest o 2 2 2 1 Planos de manejo n o est o sendo aplicados adequadamente na Amaz nia de forma a garantir a sustentabilidade da explora o florestal O desmatamento e a explora o ilegal de madeira ainda predominam ao mesmo tempo em que o controle exercido pelo governo n o tem garantido que os planos de manejo aprovados s o realmente sustent veis 2 2 2 2 Na verdade o desmatamento e a explora o ilegal de madeira s o de certa forma estimulados pelos rg os ambientais medida que o excesso de burocracia para aprova o dos planos de manejo e a falta de fiscaliza o desincentivam as empresas a investir no manejo florestal sustent vel 2 2 2 3 Nesse sentido a principal proposta da equipe para reverter esse quadro recomendar ao Ibama a ado o de medidas que reduzam a burocracia envolvida no processo de aprova o de planos de manejo bem como
405. o judicial promovida pelos antigos propriet rios foram designadas Oficiais de Justi a que avaliaram o im vel em R 4 500 00 por alqueire fls 522 523 Posteriormente laudo de Perito do Ju zo avaliou o alqueire em R 5 410 00 16 Em senten a no processo de desapropria o em 02 09 2002 o Juiz Federal da 3 Vara de Londrina PR entendeu que consideradas as diferen as de valores oriundas da diferen a de datas em que cada avalia o foi realizada o valor mais razo vel a indenizar seria de R 4 252 63 por alqueire de terra nua mais um valor pelas benfeitorias I7 A Procuradoria Regional do INCRA no Paran apresentou recurso de apela o em 30 09 2002 informando que o m todo utilizado pelo rg o poca da avalia o do im vel encontrava se em estrita observ ncia aos comandos da Instru o Normativa n 08 de 03 12 1993 e que foram consideradas as particularidades apresentadas na propriedade com rela o capacidade de uso das terras de fato existentes Ainda n o h an lise do recurso HI Desapropria o da Fazenda Vict ria em Quer ncia do Norte PR item 8 fl 826 item h supra 18 0 processo administrativo n 54200 001724 98 11 cont m a documenta o do procedimento de desapropria o Iniciou se em 02 05 98 por meio de ordem de servi o para 115 levantamento de dados e informa es relativas ao im vel de 217 hectares Foi declarado improdutivo e pass vel de desapropria o para o assen
406. o n TC 001 624 2000 0 2 Grupo I Classe VII Representa o 3 Interessado Tribunal de Contas da Uni o Secretaria de Controle Externo no Esp rito Santo Secex ES 4 Entidade Prefeitura Municipal de Santa Teresa ES 5 Relator Ministro Humberto Guimar es Souto 6 Representante do Minist rio P blico n o atuou 7 Unidade t cnica Secex ES 8 Advogado constitu do nos autos n o consta 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de Representa o formulada pela Secretaria de Controle Externo no Estado do Esp rito Santo destinada a apurar den ncia veiculada pelo Jornal local A GAZETA onde foi noticiado que a Prefeitura Municipal de Santa Teresa ES n o estaria aplicando corretamente os recursos recebidos da Funda o Nacional de Sa de FUNASA por meio do Conv nio n 176 98 firmado em 3 7 1998 no valor de R 80 000 00 cujo objeto era a constru o de uma Central de Tratamento de Res duos S lidos naquele munic pio ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o do Plen rio diante das raz es expostas pelo Relator em 9 1 reiterar a determina o contida no subitem 8 2 da Decis o n 002 2001 TCU Plen rio proferida na Sess o de 17 1 2001 inserta na Ata n 1 2001 Plen rio fixando o prazo improrrog vel de trinta dias para que a Funda o Nacional de Sa de FUNASA instaure e encaminhe Secretaria Federal de Controle Interno da C
407. o preg o regulamento pelo Decreto n 3555 00 tornar o procedimento licitat rio mais simples sem as amarras da Lei n 8 666 93 Essa nova modalidade apesar de espelhar se na referida lei tem o cond o de fluir com mais facilidade devido exatamente a simplicidade de sua concep o 8 Como os servi os n o s o especializados a face de habilita o torna se bastante simples 9 Dentro deste contexto o Conselheiro Jorge Ulisses Jacoby Fernandes no seu livro Sistema de Registro de Pre os fls 422 423 assim se posicionou 1 que define se um bem e servi o pode ser considerado ou n o comum a possibilidade de definir o padr o de desempenho ou qualidade segundo especifica es usuais no mercado 10 Em virtude dessa nova modalidade ter sido recentemente implantada desacertos dever o ocorrer mas a tend ncia natural que essa pol mica aos poucos d lugar a um s lido processo licitat rio pois as d vidas v o se dissipando dando lugar a um modelo eficiente e r pido de licita o 11 Enquanto o preg o estiver em fase de implanta o a administra o ter dificuldades na elabora o de edital o que convenhamos perfeitamente plaus vel 12 O que vimos que o Decreto 3555 00 n o caracteriza o enfocado no presente processo como servi o comum o que impossibilitaria a utiliza o da modalidade preg o 13 Entretanto a nosso ver a lista constante do Anexo II do referido Decreto n o teria condi es satisfat ri
408. o principio constitucional da publicidade prop s que o TCU determinasse ampla divulga o dessas informa es 10 Tendo sido ouvida sobre os termos da instru o do analista a ANEEL destacou que ao contr rio do que pode parecer em uma primeira avalia o a utiliza o do VNC n o traz nus para o consumidor uma vez que no c lculo do reajuste tarif rio o que impacta o ndice de reajuste s o as varia es de pre o ocorridas no interst cio de um ano entre os reajustes tarif rios Desse modo como a ANEEL considera o VNC tanto na data do reajuste quanto na data do reajuste anterior um ano antes o que repassado para o consumidor no reajuste a varia o do VNC no intervalo de um ano A ANEEL estabeleceu que essa varia o deve ser equivalente quela apurada pelo ndice de pre os IGP M Assim ao contr rio do entendimento inicial a ANEEL demonstrou que as varia es que podem ser apuradas nos pre os praticados no mbito do MAE podem ser muito superiores s do IGP M o que causaria maior impacto para os consumidores Ficaria assim o consumidor sujeito a arcar com as varia es desses pre os fortemente atrelados situa o hidrol gica dos rios formadores dos reservat rios das Usinas Hidrel tricas componentes do Sistema Interligado Nacional 11 No tocante s quest es relacionadas com a publicidade a ANEEL alegou que o Mercado Atacadista de Energia por interveni ncia da ag ncia vem divulgando mensalmente e
409. o que concerne natureza dos servi os por elas prestados 3 10Vale lembrar que o inciso XXIV do art 24 da Lei n 8 666 93 prev taxativamente a dispensa de licita o para celebra o de contratos de presta o de servi os com as Organiza es Sociais qualificadas no mbito das respectivas esferas de governo para atividades contempladas no contrato de gest o n o sendo razo vel estender tal previs o a outras entidades mesmo de natureza semelhante nem a outros servi os que n o os contemplados em contratos de gest o realizados com Organiza es Sociais 3 11Sobre a impossibilidade de interpreta o extensiva ou anal gica dos incisos do art 24 da Lei de Licita es Jorge Ulisses Jacoby Fernandes alinhando se posi o majorit ria da doutrina ensina Contrata o direta sem licita o 5 ed Bras lia Jur dica 2000 p 289 Para que a situa o possa implicar dispensa de licita o deve o fato concreto enquadrar se no dispositivo legal preenchendo todos os requisitos N o permitido qualquer exerc cio de criatividade ao administrador encontrando se as hip teses de licita o dispens vel previstas expressamente na lei numerus clausus no jarg o jur dico querendo significar que s o apenas aquelas hip teses que o legislador expressamente indicou que comportam dispensa de licita o 3 12Ainda sobre tal impossibilidade valem ser transcritas as palavras do Procurador do Minist rio P blico ju
410. o se da import ncia do programa para a solu o do d ficit habitacional do munic pio A pesquisa feita pela via postal teve 197 respondentes para essa quest o Desses 127 64 5 consideram que o programa contribui muito na solu o dos problemas habitacionais das fam lias de baixa renda 62 31 5 consideram que contribui pouco e apenas 8 4 1 entendem que n o contribui Dos que consideram que o programa contribui pouco ou n o contribui 65 apontam o valor baixo das emendas or ament rias como raz o para a resposta por possibilitarem apenas interven es parciais ou pontuais cujo impacto na comunidade beneficiada muito pequeno N vel de satisfa o das fam lias com a nova moradia 3 230s benefici rios avaliaram de forma positiva a satisfa o com a nova moradia o que refletiu diretamente no alto ndice de inten o de perman ncia na nova casa Houve descontentamento de algumas fam lias quanto falta de creches e servi os de educa o sa de e seguran a no seu local de resid ncia demonstrando a falta de articula o do poder p blico na elabora o de projetos integrados de produ o de moradias s solu es de infra estrutura comunit ria Tamb m foram verificadas situa es espec ficas em Aparecida de Goi nia GO onde foram entregues im veis sem o acabamento adequado com revestimento das paredes sem embo o nem reboco apenas chapiscadas 3 240 ponto de partida para a realiza o dessa avalia o foi
411. o servi o A desclassifica o da empresa Torres Engenharia e Consultoria com base no art 30 1 da Lei n 8 666 93 decorreu da ressalva constante da certid o emitida pelo CREA no sentido de que tal empresa Torres n o se encontrava habilitada para realiza o de servi os atinentes rea de engenharia civil Admitir a referida empresa entre os demais licitantes ante a referida ressalva seria igualar os desiguais Tanto verdade que a empresa acima referenciada ao regularizar a sua situa o no CREA venceu licita o posterior An lise Parece nos data m xima v nia que os subscritores do documento em an lise descuraram se da lei de licita es pois se assim n o o fosse teriam transcrito todo o conte do do art 30 1 inclusive o inciso 1 daquele artigo como fazemos agora T capacidade t cnico profissional comprova o do licitante de possuir em seu quadro permanente na data prevista para entrega da proposta profissional de n vel superior ou outro devidamente reconhecido pela entidade competente detentor de atestado de responsabilidade t cnica por execu o de obra ou servi o de caracter sticas semelhantes limitadas estas EXCLUSIVAMENTE S PARCELAS DE MAIOR RELEV NCIA E VALOR SIGNIFICATIVO DO OBJETO DA LICITA O VEDADAS AS EXIG NCIAS DE QUANTIDADES M NIMAS OU PRAZOS M XIMOS s o nossos os grifos 11 Continuando a ler sem muito esfor o o 2 do art 30 As
412. ocais constru dos ou utilizados sem fing 47 residenciais servindo apenas como moradia como debaixo de pontes e arcos dentro de carros barracas pr dio em constru o etc T onsidera os domic lios com at tr s sal rios m nimos de renda familiar n Onus excessivo caso dos domic lios com fam lias conviventes considera se apenas a renda om aluguel da fam lia principal que despendem mais do que 30 com o aluguel sendo considerados apenas as casas e apartamentos urbanos D ficit Qualitativo onsidera a densidade de moradores por dormit rio Nos domic lios co fam lias conviventes excluiu se do c lculo as fam lias secund rias s sendo computado os componentes da fam lia principal em rela o a mero de dormit rios Considera se com adensamento excessivo 04 domic lios urbanos onde houvesse mais de tr s pessoas por dormit rio Adensamento excessivo onsidera domic lios que n o possuem ao menos um dos servi os sicos energia el trica rede de abastecimento de gua com nfra estrutura 8 d 8 insuficiente analiza o interna rede coletora de esgoto ou fossa s ptica e lixe oletado direta ou indiretamente independente da renda de seus oradores Aus ncia deaus ncia de instala o sanit ria de uso exclusivo do domic lio ante unidade sanit ria considerada como parcela da infra estrutura inadequada Fonte D ficit Habitacional no Brasil 2000 Funda o Jo o Pinheiro 3 104s condi es prec
413. ocante a obra de duplica o da BR 265 trecho entroncamento da BR 381 ao entroncamento da BR 354 Contrato PD 6 0045 00 permanecem as eros es e deforma es detectadas nas estacas 92 110 e ainda surgiram outras nos novos trechos executados pela empresa contratada entre setembro e dezembro de 2003 que evidenciam a m qualidade de servi os c a apura o das responsabilidades e o m rito da continuidade ou n o da execu o do referido contrato ser o definidos no processo de auditoria TC 011 844 2003 1 no qual a empreiteira contratada j responde perante esta E Corte de Contas pelas irregularidades detectadas 12 2 ap s a efetiva o da comunica o retro sejam os presentes autos juntados ao TC 011 844 2003 1 para an lise conjunta de seus reflexos o Relat rio VOTO Foi solicitada pelo Congresso Nacional a este Tribunal a inclus o da identifica o dos respons veis pelos defeitos construtivos verificados na obra objeto do Contrato n PD 60045 00 no escopo de auditoria cuja realiza o foi determinada mediante o Ac rd o 1237 2003 Plen rio Considerando que a auditoria em tela j havia sido realizada durante o m s de novembro 2003 TC n 011 844 2003 1 a Secex MG realizou inspe o na obra que permitiu atualizar as informa es obtidas na aludida auditoria e constatar novas evid ncias da m qualidade dos servi os executados Informa a instru o que a empresa contratada Tratenge Ltda foi cha
414. oi destacada como problema a descontinuidade administrativa do executor que gera solu o de continuidade por falta de vontade pol tica do seu sucessor mudan a de equipe e perda de dados 5 290s atrasos reiterados das obras e as constantes paralisa es atrapalham ainda a continuidade dos trabalhos sociais assim como a substitui o de fam lias que j vinham sendo trabalhadas 5 30Nos munic pios de Rio Grande RS Palmas TO e Porto Nacional TO identificaram se problemas na execu o dos trabalhos sociais gerados sobretudo pela substitui o de fam lias que j estavam sendo trabalhadas antes por outras a serem beneficiadas Nesse caso perde se todo o trabalho social anteriormente realizado sendo que a nova fam lia n o mais realizaria as atividades anteriormente conclu das 5 31Ainda com base no SIAPF constatou se que os dados informatizados dos contratos de repasse disponibilizados em agosto de 2003 estavam defasados e em determinado aspecto imprecisos Como se observa na tabela e no gr fico a seguir o sistema fornece informa es pouco teis porque n o registra justificativas para o atraso paralisa o da maior parte das obras ou simplesmente deixa de especificar a natureza dos imprevistos que impediram a implanta o do projeto no prazo Tabela 8 Programa Morar Melhor motivo de atraso e paralisa o das obras opera es contratadas en entre 2U e 2003 Imprevistos na implanta o E projeto Pend ncias na
415. oi em rela o ao acesso dessas fam lias a servi os como escola de 1 grau pr escola creche atendimento b sico de sa de com rcio local seguran a e lazer obtendo ndices que variaram de 2 7 a 3 9 3 28Avaliaram se tamb m aspectos quanto percep o da fam lia com rela o a mudan as na estrutura de gastos familiares e da inser o urbana da moradia para a avalia o da percep o foi adotado um indicador que varia de O a 1 O Pior 0 5 Igual e 1 Melhor O primeiro aspecto abrangeu o aumento de gastos com im vel presta o impostos taxas de gua luz e condom nio gastos com presta es de m veis e equipamentos para a casa e despesas com transporte enquanto o segundo buscou verificar a localiza o da moradia e as rela es de vizinhan a Considerou se que houve percep o de melhorias na estrutura de gastos familiares e da inser o urbana da moradia quando o indicador apresentou resultados superiores a 0 67 3 290s dados obtidos mostram que de maneira geral os benefici rios percebem de forma positiva as mudan as ocorridas em decorr ncia da nova moradia A avalia o menos positiva est entre os benefici rios de Campo Grande MS onde tanto os indicadores relativos a gastos com moradia como inser o urbana est o abaixo do par metro estabelecido 0 67 Em dois dos outros casos estudados S o Bernardo do Campo SP e Parnamirim RN observa se que a percep o dos entrevistados sobre as alt
416. om o aumento correspondente da gera o entre os produtores A distribuidora seria debitada no valor correspondente a essa varia o e os geradores seriam creditados em raz o do aumento da gera o A varia o do consumo da distribuidora para um valor maior do que o valor contratual no caso acima visto no mercado spot como compra de energia O aumento do valor de gera o resultante em rela o ao valor contratado visto como venda de energia A empresa distribuidora pagar ao seu fornecedor o valor de 100 MWh contratado e ao MAE o valor correspondente aos 30 MWh adicionais que consumiu Analogamente os geradores receber o os valores contratados nos contratos bilaterais e do MAE os valores correspondentes aos adicionais gerados Tamb m poss vel compensa o entre distribuidores sem que haja varia o na gera o Por exemplo o aumento de consumo compra de energia no distribuidor A de 30 MWh poder ser compensado pela diminui o venda de energia de 20 MWh no distribuidor B e pela diminui o de 10 MWh no distribuidor C computando se essas varia es em rela o aos respectivos contratos Os distribuidores sofrer o d bitos do custo das varia es positivas e cr ditos dos custos das varia es negativas havidas HCompras de Energia C lculo do Reajuste Tarif rio X o n mero definido pela ANEEL a ser subtra do ao IVI em caso de ganho de produtividade Nesse caso transfere se parte dos ganhos de produtividade d
417. om prefeituras municipais setembro outubro de 2003 6 17As demais atividades mencionadas foram incentivo planta o de hortas jardinagem e arboriza o palestras sobre dengue oficinas teatrais cria o de clube de m es palestras sobre doen as end micas destino adequado de lixo e correto uso da gua mutir o de limpeza regras de conviv ncia coletiva 6 180Outro fator que expressa a baixa prioridade dada ao trabalho t cnico social refere se ao fato de as a es previstas restringirem se etapa de produ o do empreendimento n o havendo continuidade ap s a entrega da moradia o que de fundamental import ncia para a correta apropria o e uso dos bens e servi os disponibilizados e para a cria o de la os entre os moradores e entre esses e o entorno 6 19De igual modo as atividades educativas sobre problemas que afetam diretamente as fam lias podem ter um impacto altamente positivo na comunidade Nesse particular ganha especial relev ncia o desenvolvimento de palestras educativas sobre a viol ncia sexual contra crian as e adolescentes tema objeto da recente pesquisa da Prof Eva Faveiros da Universidade de Bras lia sintetizadas na publica o Abuso Sexual contra Crian as e Adolescentes Os descaminhos da Den ncia Naquele trabalho verificou se que 94 dos casos de abuso sexual contra crian as s o praticados por familiares ou conhecidos da v tima recomend vel que se formem parcerias com a P
418. onhecimento Comunica o ao interessado Apensamento RELAT RIO Trata se de solicita o da Comiss o Mista de Planos Or amentos P blicos e Fiscaliza o encaminhada a esta Corte nos termos do art 71 VII da Constitui o Federal pelo Presidente do Congresso Nacional por meio dos Of cios n 47 e 48 de 11 02 2004 fls 01 06 1 1 0 Parecer n 1 de 2004 CN anexo aos aludidos expedientes cont m solicita o dirigida a este Tribunal no sentido de que esta Corte 1 preste esclarecimentos no prazo de 15 dias sobre o entendimento firmado de que as irregularidades verificadas na constru o e recupera o de infra estrutura h drica para pereniza o do Rio Paje n o mais justificam a paralisa o das obras constantes no Aviso n 2 102 SGS TCU encaminhado ao Congresso Nacional visto que 1 n o se tem not cia do exame do m rito das raz es de justificativas acerca da irregularidade grave verificada no empreendimento sobre a contrata o sem previs o or ament ria adequada 11 n o est claro o motivo pelo qual o Contrato PGE 26 98 n o repercutir doravante nas obras iii pode ocorrer s rias consequ ncias em virtude da diverg ncia constatada entre a capacidade de acumula o da Barragem prevista no projeto do DNOCS e na licen a pr via cuja classifica o dada foi outras irregularidades 2 amplie o escopo da auditoria indicada no item 9 1 do Ac rd o n 1 237 2003 com vistas a identifica
419. onstrado que o pre o praticado pela contratada encontrava se no mesmo patamar daqueles adotados no mercado poca do contr rio O renomado administrativista Jess Torres Pereira J nior assim se manifesta no tocante s inova es impostas pela Lei 8 666 93 a fundamentar o ato de dispensa comparando as com o que dispunha a legisla o anterior Decreto lei n 200 67 art 126 2 h in Coment rios Lei de Licita es e Contratos da Administra o P blica 5 ed Ed Renovar Rio de Janeiro 2002 p gs 265 267 Soam excelentes as inova es porque os abusos na dispensa de licita o por suposta emerg ncia multiplicam se sendo poss vel afirmar se que o volume de aquisi es sem licita o suplanta o daquele decorrente de competi o p blica gra as em parte aplica o descriteriosa do permissivo da emerg ncia E segue adiante O recurso dispensa de licita o por emerg ncia n o pode ser utilizado como um rem dio igual quelas po es m gicas vendidas nas feiras como curativos de todos os males V se que o ent o Presidente da Comiss o de Licita o Sr Moacy Lopes Suares pleiteou em 26 9 94 data de expedi o do Of cio n 007 CL SES 94 a dispensa de licita o fundamentando tal requerimento no fato de que a agiliza o na aquisi o desses materiais de fundamental import ncia para que os hospitais funcionem em toda a sua plenitude e que estejam bem equipad
420. onte Caixa Econ mica Federal 6 124 qualidade dos projetos e trabalhos sociais passa necessariamente pelo desenvolvimento institucional do executor pelo n vel de capacita o e motiva o dos profissionais da rea assim como pela disponibilidade de tempo e recursos financeiros A maioria dos t cnicos sociais da Caixa e dos munic pios visitados defendem que um bom trabalho social desenvolve atividades definidas pela pr pria comunidade e que s o significativas para transformar a sua realidade 6 13Nessa linha de entendimento as atividades consideradas de maior relev ncia para essas comunidades de baixa renda s o aquelas voltadas gera o de renda S o capacita es para o desenvolvimento de algumas atividades remuneradas aproveitando a potencialidade da comunidade Para tanto o aporte financeiro do executor essencial j que quase sempre preciso adquirir equipamentos comunit rios 6 14Por meio da pesquisa com os benefici rios do Programa buscou se avaliar tamb m a efetividade das atividades desenvolvidas no trabalho t cnico social Assim foram levantados dados sobre a participa o de membros das fam lias benefici rias em organiza es comunit rias e sua lembran a espont nea sobre as a es educativas ou cursos promovidos pelo agente executor local 6 15Quanto participa o das fam lias em grupos associativos os resultados obtidos mostram que o trabalho t cnico social apresentou maior efetividade em S o
421. ontratados a qualquer t tulo para fun es de gabinete cargos em comiss o ou fun es gratificadas da administra o do Tribunal c njuges ou parentes consangii neos ou afins at o terceiro grau de Ju zes em atividade ou aposentados h menos de 5 cinco anos 10 A Lei n 9 421 96 a qual cria as carreiras do Poder Judici rio Federal por sua vez assim disp e em seu art 10 Art 10 No mbito da jurisdi o de cada Tribunal ou Ju zo vedada a nomea o ou designa o para os Cargos em Comiss o e para as Fun es Comissionadas de que trata o art 9 de c njuge companheiro ou parente at o terceiro grau inclusive dos respectivos membros ou juizes vinculados salvo a de servidor ocupante de cargo de provimento efetivo das Carreiras Judici rias caso em que a veda o restrita nomea o ou designa o para servir junto ao Magistrado determinante da incompatibilidade 11 Em uma primeira an lise poder se ia concluir que a Lei n 9 421 96 permitiria a contrata o de parentes afins enquanto a Lei n 7 873 79 vedaria Estar se ia portanto diante de uma antinomia de segundo grau visto que haveria dois crit rios para se definir qual o dispositivo legal aplic vel o da especialidade pelo qual se aplicaria o disposto no art 18 da segunda norma e o cronol gico pelo qual prevaleceria o art 10 da primeira norma 12 relevante a argumenta o de que a Lei n 9 421 96 por regular inteiramente as
422. ontroladoria Geral da Uni o a tomada de contas especial referente ao Conv nio n 176 98 firmado em 3 7 1998 com a Prefeitura Municipal de Santa Teresa ES com a finalidade de que fosse constru da uma Central de Tratamento de Res duos S lidos naquele munic pio 9 2 alertar o Coordenador Regional da FUNASA no Esp rito Santo que o n o atendimento no prazo fixado sem causa justificada de decis o deste Tribunal assim como a reincid ncia no descumprimento das determina es por ele expedidas d ensejo aplica o da multa prevista no art 58 incisos IV e VII da Lei n 8 443 92 9 3 determinar Secex ES que acompanhe o cumprimento da determina o estabelecida nesta delibera o 10 Ata n 12 2004 Plen rio 11 Data da Sess o 14 4 2004 Ordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Valmir Campelo Presidente Marcos Vinicios Vila a Humberto Guimar es Souto Relator Adylson Motta Walton Alencar Rodrigues Guilherme Palmeira Ubiratan Aguiar e os Ministros Substitutos Lincoln Magalh es da Rocha e Augusto Sherman Cavalcanti 12 2 Auditor presente Marcos Bemquerer Costa VALMIR CAMPELO Presidente HUMBERTO GUIMAR ES SOUTO Ministro Relator Fui presente 134 LUCAS ROCHA FURTADO Procurador Geral GRUPO I CLASSE VII Plen rio TC 013 450 2003 6 Natureza Representa o Entidade Empresa Brasileira de Correios e Tel grafos ECT Diretoria Regional de S o
423. or dos Decretos n s 9 403 de 25 06 1946 e 9 853 de 13 09 1946 que atribu ram respectivamente Confedera o Nacional da Ind stria e Confedera o Nacional do Com rcio o encargo de criarem organizarem e dirigirem o Servi o Social da Ind stria Sesi e o Servi o Social do Com rcio Sesc Maria Sylvia Zanella di Pietro in Parcerias na administra o p blica 4 ed Atlas 2002 p 221 sustenta que o Governo Federal ao prever a cria o de tais entidades agiu muito mais na fun o de fomento iniciativa privada de interesse p blico do que na fun o de presta o de servi o p blico Aduz aquela autora verbis Isto significa que a participa o do Estado no ato de cria o se deu para incentivar a iniciativa privada por meio de subven o garantida por meio da institui o compuls ria de contribui es parafiscais destinadas especificamente a essa finalidade N o se trata de atividade que incubisse ao Estado como servi o p blico e que ele transferisse para outra pessoa jur dica por meio do instrumento da descentraliza o Trata se isto sim de atividade privada de interesse p blico que o Estado resolveu incentivar e subvencionar 3 8 Acerca das diferen as entre as Organiza es Sociais e os Servi os Sociais Aut nomos Maria Sylvia Zanella di Pietro ensina Ib p 221 222 Comparando se essas entidades com as Organiza es Sociais verifica se que naquelas o Estado n o abriu m o da e
424. orrido os requisitos pr vios previstos na Lei 8 666 93 f seja remetida c pia da delibera o que vier a ser adotada acompanhada do Relat rio e Voto que a fundamentam aos respons veis nominados no item c bem como ao Ilustre Desembargador Federal do TRF 1 Regi o Carlos Moreira Alves e Procuradoria da Rep blica no Estado de Mato Grosso Submetidos os autos ao Minist rio P blico por este Relator o Parquet representado pela Procuradora Cristina Machado da Costa e Silva anuiu proposta da Unidade T cnica o Relat rio VOTO Examina se nesta oportunidade Representa o origin ria de expediente encaminhado pelo Tribunal Regional Federal da 1 Regi o acerca de poss veis irregularidades na aplica o de recursos do Fundo Nacional de Sa de no Estado de Mato Grosso apontadas em inqu rito policial instaurado pela Superintend ncia de Pol cia Federal daquele Estado Inicialmente quanto aos requisitos de admissibilidade a documenta o em apre o pode ser conhecida como representa o nos termos do art 237 inciso III do Regimento Interno do Tribunal Consoante exposto no Relat rio precedente tr s foram as irregularidades constatadas pela unidade t cnica na aquisi o de medicamentos pela Secretaria de Estado da Sa de do Mato Grosso com recursos repassados pelo Fundo Nacional de Sa de mediante o Conv nio n 729 94 a saber i falta de justificativa plaus vel para a dispensa de licita o co
425. os evitando dessa maneira que os seus usu rios corram RISCO DE VIDA tendo um atendimento digno condizente com a VIDA HUMANA fls 14 17 vol I Por outras vezes no curso dos autos a alega o para urg ncia estribou se na ocorr ncia de surto end mico de mal ria c lera e raiva no Estado de Mato Grosso afirma o essa invalidada por depoimento do ent o Secret rio Estadual de Sa de Dr Domingos S vio Pedroso de Barros em seu Termo de Declara es fls 360 e seguintes onde afirma categoricamente que o Estado poca n o passava por nenhuma situa o de emerg ncia ou calamidade roborada pela declara o do Sr Moacy Lopes s fls 364 e ss aduzindo ainda que uma parcela dos materiais adquiridos junto empresa contratada n o s o utilizados no combate quelas doen as Ainda em sua declara o confessa o ex Secret rio que a dispensa de licita o foi a maneira encontrada para impedir a imperiosa necessidade de restitui o Uni o dos valores repassados devido ao curto espa o de tempo de vig ncia do ajuste no que mereceu diz ele a aquiesc ncia do ent o Governador do Estado fl 385 revelando pr tica grav ssima Por derradeiro tem se que a alegada urg ncia restou desmentida vez que consoante informa es constantes dos autos o material adquirido ficou retido por meses no almoxarifado da 152 Secretaria Estadual de Sa de SES MT sem haver sido distribu do de pronto rede hospitalar
426. os n o h Oo1IDNtTU ELOI 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de Solicita o encaminhada pela Dr Ana Leticia Absy Procuradora da Rep blica no Estado de S o Paulo requerendo informa es sobre as presta es de contas do Instituto Nacional da Propriedade Industrial INPI e realiza o de auditoria na Delegacia Regional de S o Paulo daquela autarquia ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Plen ria ante as raz es expostas pelo Relator em 9 1 n o conhecer da solicita o de auditoria formulada pela Sra Procuradora da Rep blica no Estado de S o Paulo Dr Ana Leticia Absy em raz o de n o estarem preenchidos os requisitos de admissibilidade previstos no art 71 inciso IV da Constitui o Federal e no art 38 inciso I da Lei n 8 443 92 9 2 esclarecer interessada que 9 2 1 este Tribunal por imposi o constitucional legal e regulamentar est adstrito a atender exclusivamente solicita o de realiza o de auditorias e inspe es que tenha sido apresentada pelo Presidente do Congresso Nacional e pelos Presidentes da C mara dos Deputados do Senado Federal e de suas comiss es 9 2 2 os membros do Minist rio P blico da Uni o nos termos dos arts 235 e 237 do Regimento Interno t m legitimidade para representar ao Tribunal sobre mat ria de sua compet ncia referente a administrador ou respons vel sujeito jurisdi o desta Corte de Co
427. os de avalia o de desempenho inclusive mediante indicadores de qualidade e produtividade a execu o do contrato de gest o ser supervisionada pelo rg o ou entidade supervisora da rea de atua o correspondente atividade fomentada o fomento pelo Poder P blico poder abranger destina o de recursos or ament rios e bens necess rios ao cumprimento do contrato de gest o mediante permiss o de uso com dispensa de licita o cess o especial de servidores p blicos com nus para origem e dispensa de licita o nos contratos entre a Administra o P blica e a Organiza o Social est o obrigadas observ ncia dos princ pios constitucionais da Administra o P blica 3 5Cabe ressaltar que tramita no STF a ADIn n 1 923 6 contra a Lei n 9 637 98 na qual se questiona entre outros pontos a constitucionalidade da possibilidade de contrata o direta das Organiza es Sociais prevista no art 24 inc XXIV da Lei n 8 666 93 que ora analisamos 3 6Quanto aos Servi os Sociais Aut nomos s o Pessoas Jur dicas de Direito Privado em regra associa es civis sem fins lucrativos cuja cria o depende de lei espec fica e inscri o dos atos constitutivos no Registro Civil das Pessoas Jur dicas S o organizados e dirigidos pelas respectivas confedera es nacionais CNI CNC etc recebem contribui es parafiscais e podem receber dota es or ament rias 3 7A0 analisar teleologicamente o te
428. os do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em sess o do Plen rio ante as raz es expostas pelo Relator e com fundamento nos artigos 1 inciso II da Lei 8 443 92 e art 113 1 da Lei 8 666 93 nos artigos 1 incisos XXI e XXVI e 237 inciso VII do Regimento Interno do TCU e art 69 inciso VII da Resolu o 136 2000 em 9 1 conhecer da representa o e consider la procedente 9 2 determinar Empresa Brasileira de Infra Estrutura Aeroportu ria Infraero que nos pr ximos editais de licita o para contrata o de servi os de limpeza sob a modalidade preg o estipule crit rios de aceitabilidade das propostas nos termos dos arts 40 inciso X da Lei 8 666 93 3 inciso I 4 incisos VII e X da Lei 10 520 2002 c c o art 8 inciso II al nea c do Decreto 3 555 2000 9 3 dar ci ncia deste Ac rd o representante Empresa Brasileira de Infra estrutura Aeroportu ria Infraero e Rufolo Empresa de Servi os T cnicos e Constru es Ltda 10 Ata n 12 2004 Plen rio 11 Data da Sess o 14 4 2004 Ordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Valmir Campelo Presidente Marcos Vinicios Vila a Humberto Guimar es Souto Adylson Motta Walton Alencar Rodrigues Relator Guilherme Palmeira Ubiratan Aguiar e os Ministros Substitutos Lincoln Magalh es da Rocha e Augusto Sherman Cavalcanti 12 2 Auditor presente Marcos Bemquerer Costa VALMIR CAMPELO
429. os equipamentos Reportando se de uma maneira geral s ocorr ncias apontadas o Analista prosseguiu em sua pe a instrutiva asseverando Resta sobejamente provado que as falhas praticadas pela comiss o de licita o e pelo Sub Reitor Administrativo n o s o falhas meramente formais eis que foram transgredidos princ pios basilares constitucionais e legais pelos quais devem pautar se as licita es promovidas por agentes p blicos 36 No dizer do mestre Mar al Justen Filho in Coment rios Lei de Licita es e Contratos Administrativos 3 edi o p g 181 a titularidade e a efic cia do direito de licitar n o podem ser frustadas atrav s da fixa o de condi es excessivas ou abusivas As condi es do direito de licitar est o delimitadas legalmente A imposi o de exig ncias e a defini o das condi es do direito de licitar nunca poder o ultrapassar o limite da necessidade Qualquer exig ncia desproporcional ao conte do da contrata o caracterizar meio indireto de restri o participa o Nesse sentido as irregularidades citadas no par grafo 07 s o restritivas ao direito de competi o 37 o n o convocar aquelas empresas que compareceram ao certame na data determinada para a abertura da licita o a comiss o frustou o car ter competitivo e ison mico Com isso retirou a possibilidade de obter para a administra o p blica melhor pre o vez que quanto maior o n mero de proponentes
430. os grupos raciais ou tnicos na distribui o das unidades habitacionais financiadas pelo Morar Melhor a sim poderemos pensar em aferir a 90 exist ncia de atos segregacionistas Por enquanto um indicador de egiiidade desse modelo talvez possa valer de instrumento gerencial para os executores do programa 16 Fica registrada aqui entretanto a advert ncia do soci logo Ralf Dahrendorf acerca da chamada discrimina o positiva esp cie de contrapeso assumido pelo pr prio Estado na luta contra as desigualdades de fundo racial no sentido de conceder vantagens a determinados grupos mas que pode significar um rev s marginalizante ou uma intromiss o social ileg tima efeitos imaginados desde as seguintes d vidas a n o haver risco de uma esp cie de injusti a invertida pela qual os tradicionalmente privilegiados se tornem os novos subprivilegiados b ser a representa o igualit ria a todos os n veis aquilo que todos os grupos querem ou precisam c a discrimina o positiva em alguns casos n o estaria a produzir um novo tipo de segmenta o r gida que destr i a mesma sociedade civil que pretende criar 17 No que concerne sustentabilidade dos projetos do Morar Melhor ou da sua efetividade a longo prazo foi medida a satisfa o dos beneficiados com suas novas moradias por interm dio da aplica o de question rios a fam lias selecionadas Verificou se que cerca de 90 das fam lias pretendem permanecer nos im
431. osa Pode notar se por m certa tend ncia a dar maior destaque vantajosidade perante a isonomia P de observar se durante esses anos de aplica o da Lei n 8 666 uma certa distor o do problema A tutela isonomia transformou se em fim em si mesmo olvidando se que a maior vantagem para a Administra o tamb m se traduz em benef cios para todos os integrantes da comunidade Deve se entender portanto que a licita o n o pode ser conceituada como um concurso realizado no interesse dos part cipes Dito de outro modo o interesse privado e ego stico de cada licitante n o pode merecer relevo id ntico ao interesse p blico de obter um contrato vantajoso A afirmativa extremamente perigosa especialmente se isolada do contexto e das ressalvas que se seguem N o se pretende negar que a isonomia valor essencial norteador da licita o Mas necess rio assegurando tratamento id ntico e equivalente a todos os licitantes possibilitar a sele o da proposta mais vantajosa 9 5 Princ pio da proporcionalidade e licita o Em mat ria de licita es o princ pio da proporcionalidade se traduz antes de tudo na necessidade de equil brio na busca de dois fins igualmente relevantes A realiza o do princ pio da isonomia deve dar se simult nea e conjuntamente com a sele o da proposta mais vantajosa N o poss vel privilegiar um desses dois fins como absoluto em si mesmo Como regra a aplica o do pri
432. oso induz ao erro de ser o melhor 20 No relat rio de auditoria como contribui o para a avalia o do Morar Melhor e para a tomada de decis es relacionadas aos investimentos do programa a equipe de Analistas apresenta a formula o de uma s rie de indicadores de desempenho os quais quer me parecer ser o de grande serventia para os rg os gestor e operador Sua utiliza o por conseguinte deve ser recomendada pelo Tribunal conforme prop e a unidade t cnica 21 Por mencionar esses indicadores pude constatar do relat rio que exatamente nas regi es mais carentes do Pa s que o Morar Melhor concretiza os seus objetivos de um modo mais amplo No interior do Rio Grande do Norte por exemplo talvez a mais pobre das reas pesquisadas neste trabalho o programa oferece os resultados mais positivos alcan ando alto grau de efetividade Chamou me aten o o fato pois nesta hora em conson ncia com o pensamento que expressei na auditoria anterior qual j me referi TC 005 042 2000 3 Decis o n 447 2002 Plen rio comprovo que o programa pode realmente concorrer para a redu o das desigualdades regionais desde que haja uma distribui o mais coerente dos seus recursos 22 Devo salientar por fim a boa receptividade deste trabalho de auditoria perante os rg os gestor e operador do Morar Melhor aos quais foi aberta oportunidade para manifesta o acerca das sugest es de aprimoramento do programa feitas pela unidade t
433. ossem obrigatoriamente preenchidos NOMINALMENTE de forma que ficasse m identificado s o s fornecedor es do s produtos e ou servi os fornecidos Portanto n o merecem prosperar as alega es de defesa das respons veis supracitadas 10 4 Por fim cabe registro mais uma vez que apesar de ter ficado comprovado o cometimento de irregularidades ilegalidades por parte das respons veis identificadas no que tange execu o das despesas efetuadas por conta do Conv nio em relevo n o vislumbramos das pe as constantes destes autos a ocorr ncia de qualquer desvio e ou desfalque dos recursos repassados aquela Institui o por for a do instrumento convenial raz o pela qual entendemos n o haver motivo para prosperar qualquer proposta no sentido de que sejam devolvidos os recursos objeto da cita o promovida De outro modo entendemos que as pr ticas administrativas observadas no curso da gest o dos recursos repassados quela Institui o por conta do pr falado instrumento 42 feriram os normativos ent o vigentes motivo pelo qual entendemos dever ser proposta a aplica o da multa s respons veis prevista no inciso II do artigo 58 da Lei n 8 443 92 10 Quanto ao m rito a Unidade T cnica assim se manifestou 11 Ante todo o exposto submetemos os presentes autos considera o superior PROPONDO com fulcro nas disposi es contidas nos arts 12 1 28 e 58 inciso II todos da Lei n 8 443
434. osticada como o problema a ser resolvido 10 224 Lei n 9 989 2000 que aprovou o PPA 2000 2003 define que o Poder Executivo encaminhar ao Congresso Nacional avalia es de todos os programas de governo at 15 de abril de cada exerc cio O Relat rio de Acompanhamento do Plano Plurianual extra do anualmente do Sigplan n o contempla avalia es completas ou atualizadas para a maioria dos programas sobretudo quanto sua efetividade Al m disso alguns gerentes dos programas do PPA assumem essa fun o para mais de um programa do Plano sem que estejam preparados ou possuam recursos para desempenhar tal tarefa 82 10 23Em terceiro lugar p de se perceber que a dificuldade na elabora o de indicadores de resultados recorrente na administra o p blica devido principalmente aos seguintes fatores a falta de capacita o necess ria ao corpo t cnico para cria o de ndices de efetividade b falta de previs o de recursos no mbito dos programas final sticos para realizar ou contratar avalia es c inexist ncia de fontes oficiais e dados prim rios para efetuar a mensura o devida e d em alguns casos conflito de compet ncias 10 24Por fim h que se destacar que o Programa Morar Melhor assim como outros gerenciados pelo Minist rio das Cidades n o previa uma avalia o nos moldes que est o sendo propostos na presente Auditoria por isso os dados de diagn stico de situa o pr via condi o b sica pa
435. par grafo nico da Lei n 5 462 68 face a modicidade do valor correspondente decorrente provavelmente de sua desatualiza o monet ria aliada a altera es na moeda nacional ocorridas desde da entrada em vigor da referida Lei Tanto assim verdade que com o advento da isonomia nsita no supramencionado dispositivo constitucional o rg o Central do Sistema de Pessoal Civil do Poder Executivo poca emitiu o Parecer SRH SAF n 392 89 in verbis Efetivamente cabe a incorpora o dessa gratifica o aos proventos dos inativos desde que fizessem jus a ela se em atividade estivessem devendo o c lculo do seu valor ter por base a m dia das import ncias recebidas pelos servidores da atividade de igual categoria classe e refer ncia A mencionada incorpora o dar se raz o de 1 30 um trinta avos por ano de servi o prestado pelo servidor contado a partir da vig ncia da Lei n 4 491 de 21 de novembro de 1964 se for o caso grifos acrescidos 3 Dessarte considerando que o art 1 par grafo nico da Lei n 5 462 68 n o foi recepcionado pela atual Carta Magna manifesto me pelo conhecimento e improvimento do presente pedido de reexame O Titular da Serur esposa o posicionamento dos pareceres retromencionados f 21 O Parquet especializado pelo ent o Subprocurador Geral Dr Ubaldo Alves Caldas aquiescendo proposta da Serur assim se pronunciou f 22 23 ii De fato o E STF em in mero
436. partir de diferen as dessa natureza 8 A situa o diferente A determina o contida no Ac rd o diz respeito ao fato de que o pre o cotado na licita o referia se a uma determinada forma de obten o do insumo enquanto na execu o do contrato a embargante obt m o insumo de maneira distinta Apesar de a proposta considerar areia e brita comerciais a empreiteira est explorando jazida da regi o o que sai mais barato Assim ela est produzindo brita e est sendo remunerada por brita comercial 9 A embargante estaria com a raz o se por exemplo o pre o contratado da areia comercial estivesse acima do mercado e o Tribunal tivesse apenas por essa raz o apontado d bito sem uma an lise global dos pre os de toda a obra 10 Quanto a eventuais distor es nos pre os contratados ou poss veis preju zos decorrentes de paralisa es da obra n o se est negando a possibilidade de a contratada obter ressarcimento de preju zos ou mesmo reequil brio econ mico financeiro se for o caso junto ao DNIT 11 Cumpre registrar que ap s a inclus o do processo em pauta deu entrada em meu Gabinete documento enviado pela CMC com informa es adicionais a respeito das ocorr ncias analisadas neste processo Os argumentos trazidos pela empresa n o apontam obscuridade omiss o ou contradi o na decis o recorrida Investem todos eles contra os fundamentos do Ac rd o n 1 414 2003 Plen rio Sendo assim abstenho me de me pronuncia
437. peito da possibilidade de nomea es de parentes que passou da geral e ampla possibilidade para a veda o absoluta em curto espa o de tempo Por tal raz o proponho excepcionalmente ao Plen rio a redu o da multa de R 12 000 00 para R 2 000 00 Ante o exposto voto por que o Tribunal aprove o ac rd o que ora submeto aprecia o do Plen rio Sala das Sess es em 14 de abril de 2004 Walton Alencar Rodrigues Ministro Relator GRUPO I CLASSE I Plen rio TC 007 853 2002 6 com 3 volumes Natureza Pedido de Reexame Representa o rg o Tribunal Regional do Trabalho da 18 Regi o Interessados Saulo Em dio dos Santos e Ismael Gomes Mar al DECLARA O DE VOTO Pe o v nias por discordar do Ex Relator quanto proposta de provimento parcial dos recursos em exame Sustento como j fiz em outras assentadas que a nomea o de parentes para cargos comissionados em casos da esp cie afronta o princ pio da moralidade j elevado ao n vel constitucional desde 1988 Outrossim j em 1994 mediante a Decis o Plen ria 118 1994 esta Casa decidira em sede de Consulta pela absoluta proibi o desse tipo de procedimento Destarte proponho seja negado provimento aos Pedidos de Reexame em apre o TCU Sala das Sess es Ministro Luciano Brand o Alves de Souza em 14 de abril de 2004 Adylson Motta Ministro Redator AC RD O N 419 2004 TCU Plen rio 1 Processo TC 007 853 2002 6
438. perda do objeto da representa o tendo em vista a revoga o da Tomada de Pre os n 01 2003 CPL DR SPI Em face do exposto VOTO no sentido de que o Tribunal adote o ac rd o que ora submeto delibera o deste Plen rio TCU Sala das Sess es Ministro Luciano Brand o Alves de Souza em 14 de abril de 2004 HUMBERTO GUIMAR ES SOUTO Relator AC RD O N 429 2004 TCU Plen rio 1 Processo n TC 013 450 2003 6 2 Grupo I Classe VII Representa o 3 Interessada Dellape Baptista e Biazzo Simon Advogados Associados 4 Entidade Empresa Brasileira de Correios e Tel grafos ECT Diretoria Regional de S o Paulo Interior 5 Relator Ministro Humberto Guimar es Souto 6 Representante do Minist rio P blico n o atuou 7 Unidade t cnica Secex SP 8 Advogados constitu dos nos autos Jos Ribeiro Braga OAB DF n 8 874 e Manoel J Siqueira Silva OAB DF n 8 873 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de representa o com fulcro no art 113 1 da Lei n 8 666 93 apresentada por Dellape Baptista e Biazzo Simon Advogados Associados acerca 140 de supostas irregularidades no edital da Tomada de Pre os n 01 2003 CPL DR SPI promovida pela Empresa Brasileira de Correios e Tel grafos ECT Diretoria Regional de S o Paulo Interior para contrata o de servi os advocat cios na rea contenciosa trabalhista ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da
439. preenchimento desse relat rio ndice de evas o nas moradias constru das 3 430s resultados obtidos nos estudos de caso mostram que houve evas o de benefici rios em todos os empreendimentos estudados Pesquisando se projetos com pelo menos nove meses de conclus o com exce o de Grossos RN onde o projeto era recente foi perguntado se a fam lia residia no local h pelo menos seis meses O maior ndice de evas o foi detectado em Palmas TO 27 Isso significa que em um pouco mais de um ano uma em cada quatro fam lias contempladas pelo Morar Melhor n o estavam mais residindo na moradia recebida Em um segundo patamar est o os casos de Lagoa Nova RN 15 Campo Grande MS 13 e Campo Redondo RN 12 Os menores ndices aparecem em S o Bernardo do Campo SP 3 e Grossos RN 2 esse ltimo em raz o do pouco tempo transcorrido da entrega da moradia Gr fico 4 Programa Morar Melhor ndice de evas o das fam lias da nova moradia Assesse Fonte Pesquisa com benefici rios setembro outubro de 2003 3 44Constata es de estudos acad micos d o conta de que no segmento da popula o que constitui o p blico alvo do Programa dada sua prec ria situa o econ mica pr tica comum a venda de chaves para fam lias com renda relativamente melhor e de retorno dos benefici rios originais a moradias inadequadas ou insalubres o que acarreta a continuidade do d ficit no segmento da popula o com renda abaixo de tr
440. preendimento n o havendo continuidade ap s a entrega da moradia o que de fundamental import ncia para a correta apropria o e uso dos bens e investimentos e a inser o dessas fam lias em outros programas de governo A conscientiza o dos gestores locais quanto import ncia dessa atividade assim como a aferi o da sua efic cia para transformar a realidade e as condi es de vida das fam lias atendidas s o quest es que precisam ser melhor desenvolvidas 11 18Por fim tem se que a insufici ncia de informa es de que disp e a Ger ncia sobre os projetos implementados acaba por contribuir para situa es que comprometem o acompanhamento e avalia o do desempenho do Programa al m do que a afeta o processo de tomada de decis o sobretudo quanto otimiza o dos gastos principalmente queles direcionados aos investimentos para as reas mais necessitadas b impede a presta o de contas sociedade sobre os resultados da a o de governo c pode gerar desperd cios de recursos em virtude da gera o de despesas com baixa utilidade social 11 19Ao0 final dos trabalhos foi poss vel construir indicadores de desempenho para avalia o gerencial das a es assim como identificar diversas reas com oportunidades de melhoria ensejando determina es e recomenda es aos rg os competentes 11 20Espera se com a implementa o das determina es e recomenda es propostas entre outros benef cios contribuir p
441. provados pelo Tribunal lhe eram feitos Nisso seu caso n o se distingue de qualquer outro relativo a atos sujeitos a registro ou a processos de fiscaliza o do TCU na rea de pessoal quando se verificam pagamentos sem amparo legal e se determina a reposi o das import ncias pagas indevidamente Esse tipo de procedimento do TCU encontra amparo legal no art 45 caput da Lei n 8 443 de 16 de julho de 1992 a Lei Org nica do TCU Art 45 Verificada a ilegalidade de ato ou contrato o Tribunal na forma estabelecida no Regimento Interno assinar prazo para que o respons vel adote as provid ncias necess rias ao exato cumprimento da lei fazendo indica o expressa dos dispositivos a serem observados 9 Ainda sobre o tema a Constitui o Federal de 1988 em seu art 71 IX disp e 16 Art 71 O controle externo a cargo do Congresso Nacional ser exercido com o aux lio do Tribunal de Contas da Uni o ao qual compete IX assinar prazo para que o rg o ou entidade adote as provid ncias necess rias ao exato cumprimento da lei se verificada ilegalidade 10 A oportunidade de tecer as considera es que reputa cab veis est tendo o recorrente neste momento Al m disso se a Administra o pode sanear de of cio irregularidades como a dos presentes autos o contr rio seria negar a auto executoriedade dos atos administrativos a fortiori o TCU pode determinar a ado o de medidas para regularizar procedime
442. qual e no interesse do Inqu rito Policial n 273 95 SR MT foram requeridas desta Corte informa es alusivas ao Conv nio n 729 94 Siafi 109796 firmado entre o Minist rio da Sa de Fundo Nacional de Sa de e o Governo do Estado de Mato Grosso por interm dio da Secretaria Estadual de Sa de SES MT para aquisi o de equipamento m dico hospitalar visando fortalecer a capacidade t cnico operacional e o desenvolvimento do Sistema nico de Sa de Preliminarmente a Secex MT realizou pesquisas junto ao Sistema Integrado de Administra o Financeira do Governo Federal Siafi assim como promoveu dilig ncias junto ao pr prio Tribunal Regional Federal da 1 Regi o com o fim de obter c pia integral dos autos do inqu rito policial em tela Diretoria Executiva do Fundo Nacional de Sa de FNS para que remetesse c pia dos documentos integrantes da presta o de contas do aludido conv nio e Auditoria Geral do Estado para que encaminhasse c pia integral do Relat rio de Auditoria processo n 39 545 5 datado de 1 8 95 onde foram identificadas originalmente as irregularidades objeto da presente apura o Ao examinar as informa es prestadas e os dados colhidos no Siafi a Unidade T cnica procedeu an lise abaixo S Daqueles documentos encaminhados pelo rg o concedente Of cio n 1 076 MS SE FNS de 9 5 2003 colhe se especificamente do Parecer n 236 98 elaborado pela Coordena o de Prest
443. quantidade de material de equipamentos e do efetivo de pessoal a serem alocados na presta o de servi o Muito menos se indaga da adequa o da licita o na modalidade preg o como meio de obten o e negocia o de propostas mais vantajosas para a Administra o P blica N o esse o ponto que se analisa mas a configura o de situa o de patente viola o isonomia dos licitantes da qual resultou a frustra o do car ter competitivo do certame licitat rio Como bem salientou a instru o ainda que cada licitante dispusesse de metodologia de trabalho e tecnologia pr pria que pudessem refletir em alternativas vi veis de presta o de servi o aquelas n o seriam suficientes para justificar as distor es havidas nas expectativas dos concorrentes quanto dimens o da equipe de trabalho j que o peso do custo de pessoal foi decisivo para a defini o do valor final das propostas Por inguinarem de v cio insan vel o procedimento licitat rio em exame as irregularidades apontadas imporiam a anula o do Preg o 014 SRGL SBGL 2003 se j n o estivesse revogado pela entidade A fim de prevenir qualquer subjetividade no julgamento das propostas considero oportuno determinar Infraero que nos pr ximos editais de licita o para contrata o de servi os de limpeza sob a modalidade preg o estipule crit rios expl citos e inequ vocos de aceitabilidade das propostas nos termos dos arts 40 inciso X da Lei 8
444. quatro estrat gias de apoio administrativo institucional jur dico financeiro e urban stico aos diferentes atores envolvidos com a quest o Entende se oportuno dessa forma manter o teor da recomenda o proposta Contrato de repasse 10 134 inadimpl ncia dos agentes executores assim como o atendimento dos dispositivos da Lei de Responsabilidade Fiscal t m se mostrado entraves contrata o de novos empreendimentos e agilidade na execu o daqueles j contratados O Sr Secret rio Nacional de Habita o entende a import ncia da implementa o de dispositivos que tornem mais eficiente a aplica o dos recursos federais a exemplo de tr s recomenda es propostas que poderiam ser aplicadas n o s ao Programa Morar Melhor mas em todos os programas de transfer ncia volunt ria de recursos geridos pelo Governo Federal 10 14Pondera entretanto que muitas s o as vari veis que influem no bom andamento da execu o dos empreendimentos contratados tais como fatores clim ticos imprevistos t cnicos descontinuidade administrativa irregularidade de fluxo de recursos financeiros Lei Eleitoral baixa capacidade t cnico operacional dos executores Dessa forma o Gestor entende por oportuno avaliar se justo que por tais dificuldades os benef cios a que se destinam os recursos do OGU deixem de atingir seus objetivos uma vez que se estaria penalizando a popula o em estado de exclus o social 10 15As recomenda es
445. que o pre o da energia adquirida era extremamente baixo muito inferior ao VNC portanto 1R MWh O ndice de reajuste apurado foi praticamente igual ao que se obteria pela aplica o da metodologia adotada pela Aneel fl 218 220 v 4 16 Isso ocorre pela forma de c lculo do IRT conforme assinala a Unidade T cnica Como registrado nos itens 3 a 6 deste voto o IRT incorpora os custos n o gerenci veis parcela A e os custos gerenci veis parcela B O c lculo do acr scimo da parcela B feito n o em fun o dos custos efetivamente incorridos pelas empresas mas pela diferen a entre a receita auferida e os custos n o gerenci veis conforme assinalado no item 6 acima Assim quando a parcela A aumenta a parcela B diminui conforme fica evidenciado nas simula es feitas pela Aneel e apresentadas de forma esquem tica no quadro de fl 219 v 4 17 Tendo sido desconfigurado o eventual preju zo causado pela metodologia de c lculo adotada pela Aneel n o h que se fazer qualquer determina o em rela o a essa quest o 18 0 outro aspecto abordado na den ncia diz respeito falta de publicidade adequada em rela o s informa es sobre a liquida o das opera es de compra e venda de energia el trica no Mercado Atacadista de Energia e quelas relativas ao c lculo do ndice de reajuste tarif rio Concordo mais uma vez com a an lise levada a efeito pela Unidade T cnica Os servi os de energia el trica s o servi o
446. que possam levar autoria visto que restou comprovado o cometimento de infra o funcional 12 Deve se acrescentar que ap s a identifica o de ind cios que poderiam mudar o conceito da propriedade para produtiva a Procuradoria Regional do INCRA no Paran j havia proposto para a Procuradoria Geral a desist ncia da A o de Desapropria o Entre os v rios pareceres que constam no processo houve um entendimento dominante de que a melhor atitude seria aguardar o desfecho da A o Ordin ria que solicitava nova per cia 13 Por ltimo o fato de a propriedade ter sido declarada produtiva ap s a per cia judicial n o desclassifica os levantamentos t cnicos anteriormente executados pelo INCRA O expediente do recurso administrativo n o pode ser utilizado indefinidamente e a caracter stica de produtividade da rea assim como a averba o da reserva legal deve ser permanente e n o apenas no momento de uma iminente desapropria o II Desapropria o da Fazenda Nossa Senhora Aparecida S o Jer nimo da Serra item 5 fl 825 item e supra 14 0 im vel encontra se adjudicado em definitivo ao INCRA H uma discuss o judicial acerca do valor da indeniza o na 3 Vara Federal de Londrina PR 15 0 valor fixado pelo INCRA R 3 158 20 por alqueire foi emitido em Laudo de Vistoria e Avalia o referendado por ampla pesquisa de mercado e tratamento estat stico fls 542 543 Por meio de contesta
447. r acerca das raz es expostas pela embargante na linha adotada neste Voto e em conson ncia com a jurisprud ncia desta Corte Diante do exposto voto por que o Tribunal adote o ac rd o que ora submeto ao Plen rio TCU Sala das Sess es 14 de abril de 2004 MARCOS VINICIOS VILA A Ministro Relator AC RD O N 417 2004 TCU Plen rio 1 Processo n TC 003 584 2001 0 c 11 volumes Apensos TC 004 582 2002 8 e TC 004 264 2003 1 2 Grupo II Classe de Assunto I Embargos de Declara o 3 Entidade Departamento Nacional de Infra Estrutura de Transportes DNIT 4 Embargante CMC Brasil Engenharia e Constru es S A 5 Relator Ministro Marcos Vinicios Vila a 5 1 Relator da delibera o recorrida Ministro Marcos Vinicios Vila a 6 Representante do Minist rio P blico n o atuou 7 Unidade T cnica Secex GO e Secob 8 Advogadas constitu das nos autos Izabella Macedo Nunes OAB MG n 77 158 e Al cia Paolucci Nogueira Bicalho Tostes OAB MG n 60 929 9 AC RD O VISTOS relatados e discutidos estes autos de embargos de declara o interpostos por CMC Brasil Engenharia e Constru es S A contra o Ac rd o n 1 414 2003 Plen rio ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em sess o do Plen rio diante das raz es expostas pelo Relator e com fundamento nos artigos 32 e 34 da Lei n 8 443 92 em 9 1 conhecer destes embargos de declara o para no m rito negar lhes prov
448. r meio da Portaria n 30 93 visando constru o de um hospital com doze leitos ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Plen ria ante as raz es expostas pelo Relator em 9 1 determinar ao Fundo Nacional de Sa de que no prazo improrrog vel de 30 trinta dias contados a partir da ci ncia conclua o exame e encaminhe ao Controle Interno a Tomada de Contas Especial Processo n 25000 002596 98 45 referente ao conv nio firmado entre o Munic pio de Juta AM e o Fundo Nacional de Sa de por meio da Portaria n 30 93 informando a este Tribunal no mesmo prazo as provid ncias adotadas 9 2 alertar o Coordenador Geral de Execu o Or ament ria Financeira e Cont bil do Fundo Nacional de Sa de que o n o atendimento no prazo fixado sem causa justificada de decis o deste 172 Tribunal assim como a reincid ncia no descumprimento das determina es por ele expedidas d ensejo aplica o da multa prevista no art 58 incisos IV e VII da Lei n 8 443 92 9 3 determinar Secretaria Federal de Controle Interno que no prazo de 60 sessenta dias contados do recebimento da Tomada de Contas Especial referida no item 9 1 retro conclua a an lise e encaminhe a esta Corte o mencionado processo 9 4 enviar c pia deste Ac rd o bem como do Relat rio e Voto que o fundamentam ao Fundo Nacional de Sa de e Secretaria Federal de Controle Interno 10 Ata n 12 2004 Plen rio
449. r o desempenho da Caixa na operacionaliza o dos programas de repasses do OGU quanto conformidade e legalidade do processo bem como do tempo m dio de execu o dos Contratos de Repasse e c Indicadores de Resultados destinados a acompanhar a efetividade do processo de repasse do OGU quanto ao alcance ap s a execu o do objeto contratual dos resultados previstos nos respectivos Programas 10 34Entende se que uma melhor avalia o a respeito dessa metodologia poder ser realizada poca dos trabalhos de monitoramento 11 Conclus o 11 1A presente auditoria teve como objetivo avaliar o desempenho do Programa Morar Melhor integrante do PPA 2000 2003 ressaltando que no mbito do PPA 2004 2007 foi desmembrado em duas a es or ament rias que passaram a ser denominadas Apoio ao Poder P blico para Constru o Habitacional para Fam lias de Baixa Renda e Apoio Melhoria das Condi es de Habitabilidade em Assentamentos Prec rios 11 20 trabalho teve por escopo verificar a efic cia e efetividade de suas a es sobre a melhoria das condi es de habitabilidade e qualidade de vida dos benefici rios bem como examinar aspectos de egiiidade e inclus o ou seja em que medida a implementa o dos projetos de melhorias habitacionais vem selecionando e atendendo fam lias mais vulnerabilizadas socialmente segundo crit rios de renda total familiar e per capita idade g nero ra a etnia e ocorr ncia de necessidades especiais
450. r os respons veis pelos defeitos construtivos na presen a de v rias eros es em aterros nas estacas 92 110 e revestimento de m qualidade no mesmo trecho demonstrado pela presen a de rachaduras e deforma es antes mesmo da libera o para o tr fego como revelado no relat rio que fundamentou a mencionada delibera o bem como indique as medidas pertinentes ao caso 3 manifeste se conclusivamente tendo em vista o disposto no 6 do art 6 da LDO 2003 no prazo de 15 dias acerca da ado o pelo DER MG das provid ncias constantes dos itens 9 2 3 e 9 2 4 do Ac rd o n 909 2003 TCU Plen rio bem como apresente o resultado da auditoria realizada em cumprimento ao item 9 4 do mesmo Ac rd o 2 Os autos foram inicialmente encaminhados pelo Presidente desta Corte Segecex para an lise e provid ncias fl 07 sendo informado ao ilustre solicitante as provid ncias ent o adotadas fl 08 3 A Segecex em Despacho de fl 46 considerando que a solicita o envolve mat rias diversas relacionadas a Relatores distintos sugeriu a forma o de dois apartados e a submiss o dos autos aos respectivos relatores permitindo a redu o do prazo para atendimento da solicita o 3 1 A medida proposta foi acatada sendo o interessado informado da constitui o dos processos TC 001 993 2004 6 TC 002 028 2004 3 e TC 002 031 2004 9 visando ao atendimento da solicita o 4 Com o objetivo de atender a solicita o contida no item 2
451. ra Anna Isaura Lopes de Menezes ex Diretora do Lar no Termo de Declara o fl 25 vol principal verbis compareceu Anna Isaura Lopes de Menezes que era Diretora da Entidade denominada Lar Batista Marcolina Magalh es desde o dia 1 Agosto de 1991 que suas fun es no Lar n o eram s burocr ticas fazia de tudo I 1 CHEQUE N 348 130 DO BANCO DO BRASIL DE 22 02 1995 NO VALOR DE R 300 00 1 1 1 QUESTIONAMENTO a Que o cheque n o foi nominal ao vendedor de frutas e verduras ESCLARECIMENTO O Cheque em refer ncia no valor de R 300 00 trezentos reais foi emitido nominalmente Maria Madalena Chaves Pimentel como adiantamento para posterior presta o de contas em virtude dos feirantes n o terem contas banc ria e s realizarem vendas com pagamento em esp cie A compra foi realizada as frutas e verduras recebidas pela Diretora Sra Anna Isaura Lopes de Menezes e pagas conforme atesta o recibo fl 95 vol principal fornecido pelo verdureiro Sr Francisco do Nascimento estabelecido na feira livre do Conj Benedito Bentes localizado na periferia da cidade de Macei A presta o de contas foi feita I 2 CHEQUE N 348 134 DE 23 02 1995 NO VALOR DE R 5 500 00 E O DE N 348 138 DE 26 02 1995 NO VALOR DE R 4 253 00 AMBOS DO BANCO DO BRASIL S A 1 2 1 QUESTIONAMENTOS a Aquisi o de alimentos com quantidades e valores elevados ESCLARECIMENTO Os alimentos for
452. ra no m rito consider la parcialmente procedente 9 2 determinar Aneel com fundamento no art 43 inciso I da Lei n 8 443 92 que 9 2 1 d ampla publicidade se poss vel utilizando o s tio da entidade na Internet aos relat rios que fundamentam os reajustes tarif rios 9 2 2 considerando o impacto da comercializa o da energia nas tarifas finais dos consumidores de energia el trica divulgue de forma discriminada por concession ria de servi o p blico de distribui o de energia el trica os quantitativos transacionados com a indica o da outra parte contratada no mbito do Mercado Atacadista de Energia MAE e de sua sucessora a C mara de Comercializa o de Energia El trica CCEE institu da pelo art 4 da Lei n 10 848 2004 9 2 3 informe ao Tribunal no prazo de 60 sessenta dias contados a partir da ci ncia da presente delibera o acerca das provid ncias adotadas para dar cumprimento s determina es acima 9 3 levantar a chancela de sigilo que recai sobre estes autos mantendo o sigilo quanto identidade do autor da den ncia nos termos do 81 do art 55 da Lei n 8 443 92 9 4 dar ci ncia do presente Ac rd o bem como do Relat rio e Voto que o fundamentam ao denunciante OI NtU ELO e 10 Ata n 12 2004 Plen rio Sess o Extraordin ria de Car ter Reservado Ata n 12 2004 Plen rio Sess o Ordin ria 11 Data da Sess o 14 4 2004 12 1 Ministros presentes Valmir C
453. ra qualquer avalia o em regra n o foram coletados 10 250 fato de o gestor do Programa n o ter constru do uma metodologia para tal e tampouco ter demandado a realiza o de avalia es exigiu que o TCU por meio do presente trabalho de auditoria realizasse pesquisa de coleta de dados prim rios junto aos benefici rios e constru sse uma metodologia pr pria e um rol de indicadores de desempenho capazes de mensurar os aspectos socioecon micos de interesse 10 260bserva se que para a defini o dos indicadores de desempenho de efetividade do Programa Morar Melhor o trabalho de auditoria partiu do conceito de d ficit habitacional utilizado pela Funda o Jo o Pinheiro citada pelo gestor acrescentando aspectos relacionados ao acesso ao saneamento ao transporte p blico ao lazer e o n vel de conforto proporcionado pela a o que deve levar em conta padr es m nimos de arquitetura Dados sociais sobre vulnerabilidade das fam lias beneficiadas foram comparados com dados do IBGE tamb m citado pelo gestor Com a conjuga o do esfor o de teoriza o e coleta de dados realizado pelo TCU e pelas mencionadas institui es foi poss vel avaliar para cada interven o em que medida ela foi capaz de contribuir para a melhoria das condi es sociais e de habitabilidade das fam lias 10 27H que se considerar que avalia es desse porte t m custos bem como benef cios significativos Nesse sentido formulou se recomenda o Se
454. rande os n meros caem respectivamente de 36 e 12 para zero Campo SP o Grande MS au Grossos RN Parnamirim RN Lagoa Nova RN 48 3 164 quest o da coabita o n o p de ser avaliada pois as respostas dos question rios se mostraram inconsistentes quanto situa o anterior das fam lias Os n meros atuais da coabita o nos domic lios pesquisados no entanto mostram se bem inferiores aos n meros do d ficit brasileiro apontados pela Funda o Jo o Pinheiro pelos quais a coabita o seria respons vel por 56 1 desse d ficit Supondo ent o que a situa o anterior nos empreendimentos pesquisados aproxime se da m dia nacional pode se inferir que h tamb m uma contribui o do programa na redu o desse problema 3 17S o expressivos os n meros que refletem a redu o do d ficit qualitativo junto s fam lias atendidas tanto no que se refere infra estrutura quanto ao adensamento Veja se que este ltimo indicador apresenta ndices maiores nas cidades grandes O nico munic pio que apresentou eleva o nesse ndice foi S o Jos de Mipibu RN onde o n mero de domic lios com mais de 3 pessoas por dormit rio passou de 21 para 31 3 18As informa es coletadas em campo quanto ao acesso infra estrutura na atual moradia mostram que o Programa propiciou s fam lias beneficiadas condi es para supera o da inadequa o domiciliar Embora os projetos em Campo Grande MS S o Bernardo do
455. recimentos apresentados pelos respons veis j que foi exclu da a cl usula edital cia que restringia o car ter competitivo do certame antes mesmo da primeira impugna o apresentada pela Dellape nos termos do art 3 1 inciso l da Lei n 8 666 93 Some se a isto o fato do edital em pauta ter republicado em 25 07 2003 nos termos do art 21 4 igualmente da Lei 8 666 93 conforme fis 149 151 II 2 Al nea b dos Of cios nos 0833 0837 da SECEX SP datados de 07 08 2003 fls 085 089 b limita o de prazo para recebimento de pedidos de esclarecimento consoante o item 2 7 do edital contrariando a disposi o contida no art 3 1 I da Lei n 8 666 93 Resposta do Respons vel O respons vel alega que fls 104 106 V DO PRAZO PARA RECEBIMENTO DE PEDIDOS DE INFORMA ES Quanto manuten o do prazo fixado no item 2 7 para recebimento de pedidos escritos para esclarecimentos sobre o edital de Tomada de Pre os 001 2003 cumpre tecer as seguintes considera es A Comiss o Permanente de Licita o j havia se manifestado anteriormente quanto necessidade de delimita o de tal prazo conforme item 02 da Carta CPL DR SPI 0345 20083 de 21 de julho ltimo devidamente recebida pela Dellape em 22 07 2003 AR anexo Na referida correspond ncia a Comiss o justificou a fixa o do prazo de 05 cinco dias informando o que segue Para que esta Comiss o Permanente de Licita o t
456. recomenda se ao gestor do Programa a realiza o de eventos de informa o e conscientiza o junto aos agentes executores sobre a import ncia do trabalho social bem como o desenvolvimento de canais de comunica o regulares com estados e munic pios por meio de por exemplo f runs de discuss o na Internet e eventos regulares para troca de experi ncias entre os executores das a es incluindo a dissemina o de boas pr ticas 7 Avalia o p s ocupacional dos resultados do programa junto s fam lias beneficiadas 7 1A avalia o um procedimento que deve ocorrer em todas as etapas do Programa permitindo ao gestor federal o monitoramento das a es e a sua revis o e redirecionamento quando necess rio Por outro lado a avalia o deve se preocupar tamb m com o modo em que medida e por que determinadas fam lias foram beneficiadas 7 2Atentando se para a import ncia dessa quest o verificaram se quais instrumentos procedimentos e informa es foram previstos na concep o do Programa como suporte adequada avalia o do desempenho das a es bem como caso existam se s o suficientes e de que forma v m sendo utilizados pelo gestor federal Conhecimento da realidade socioecon mica dos benefici rios 7 3Foi constatado que a Ger ncia do Programa desconhece a realidade socioecon mica dos benefici rios n o dispondo de acompanhamento sobre a observ ncia dos crit rios de sele o e resultados sociais alcan ados
457. regra da isonomia entre ativos e inativos 12 Ressaltou ainda o digno Relator que a MP 26 de 24 01 2002 convertida na Lei 10 432 de 24 04 2002 tratou da extin o da gratifica o em exame todavia preservou o direito aos aposentados e pensionistas Como a referida lei faz men o percep o do valor da GPS consoante m dia apurada em 2001 em R 1 241 07 portanto afastou em definitivo qualquer pretens o de limita o do valor da GPS ao do vencimento b sico 13 4 Lei 10 432 de 24 04 2002 a qual prev a continuidade do pagamento da Gratifica o de Produ o Suplementar a aposentados e pensionistas assim disp e Art 3 A gratifica o de produ o suplementar continuar sendo devida aos atuais aposentados e pensionistas bem como queles que em 25 de janeiro de 2002 preencham os requisitos para a aposentadoria n o cumulativamente com a GDATA tomando se como base de c lculo o seu valor m dio na forma do disposto no 1 do art 2 GRIFO NOSSO Par grafo nico s aposentadorias cujos requisitos venham a ser preenchidos ap s 25 de janeiro de 2002 e s pens es concedidas ap s aquela data aplicam se as regras da GDATA previstas no art 5 da Lei n 10 404 de 9 e janeiro de 2002 cumulativamente com o previsto no 1 do art 2 desta Lei 14 Por sua vez o 1 do artigo 2 da Lei 10 432 de 24 04 2002 que trata da forma de c lculo da GPS aos aposentados e pensionistas assim disp e Art
458. requisitos de admissibilidade previstos para o seu conhecimento Quanto ao m rito devo consignar de plano que n o obstante reconhe a a pr tica de alguns atos irregulares pela comiss o de licita o respons vel pelo certame e pela autoridade que homologou o procedimento n o vislumbro gravidade suficiente a exigir a aplica o de multa consoante propugnado nos pareceres da Secex RJ Passo a explicar Em primeiro lugar parece me compreens vel a atitude da comiss o de inabilitar a empresa Torres Engenharia e Consultoria em raz o da ressalva aposta na certid o emitida pelo CREA falta de habilita o para atuar na rea de engenharia civil uma vez que havia previs o edital cia no sentido de serem executados servi os na reforma licitada ligados a essa rea Muito embora tais servi os n o sejam representativos em rela o ao todo contratado na forma explicitada no art 30 1 inciso I e 2 da Lei n 8 666 93 razo vel inferir que a inabilita o decorreu da necessidade de n o se p r em risco o interesse p blico o que mitiga no contexto a irregularidade praticada Com o objetivo de evitar a repeti o do procedimento em outros certames faz se imprescind vel determinar UNIRIO que observe com rigor as disposi es contidas no dispositivo legal acima citado notadamente quanto s limita es impostas comprova o da capacita o t cnico profissional dos licitantes definindo no instrumento convoca
459. res na Amaz nia e produzem apenas 2 da madeira em tora extra da da regi o Das 2 570 empresas madeireiras existentes Amaz nia somente 10 possuem reas florestais certificadas 2 2 1 5 O Ibama tem revisado a qualidade dos Planos de Manejo Florestal Os planos analisados s o classificados em tr s categorias aptos suspensos e cancelados Em 1998 foram revisados 2 806 planos de manejo sendo que apenas 32 estavam aptos enquanto que 63 foram suspensos e cancelados Em 2001 foi realizada nova revis o dos planos de manejo totalizando 1 059 planos analisados Desses 52 estavam aptos e 43 foram suspensos Em entrevista realizada com a Coordenadora de Gest o dos Recursos Florestais do Ibama Dra Cristina Galv o Alves verificou se que o principal motivo do elevado n mero de planos de manejo irregulares decorrente da falta de padroniza o dos crit rios de avalia o t cnica para aprova o dos PMF 2 2 1 6 Outro problema existente com os Planos de Manejo o tempo que o Ibama ou rg o conveniado leva para aprov los A Instru o Normativa MMA n 04 de 4 de mar o de 2002 que estabelece os instrumentos legais e procedimentos relativos s atividades de Manejo Florestal Sustent vel em seu art 56 define o prazo para aprova o do Plano de Manejo De acordo com esse artigo uma vez protocolizado o pedido o prazo ser de dez dias para an lise documental e solicita o de complementa o de documentos ao interessado e
460. resa distribuidora consumo ou produtora estar sendo creditada ou debitada Suponhamos ainda que em per odo subsegiiente de apura o a empresa Distribuidora A diminuiu em 30 MWh o consumo de energia passando do valor de 100 MWh em que operava valor igual soma de seus contratos com os produtores para 70 MWh Os produtores tamb m tiveram que reduzir a gera o em 30 MWh para manter o equil brio entre gera o e consumo Essa redu o de gera o poder ser distribu da entre diversos produtores Consegiientemente o MAE creditar empresa distribuidora o valor correspondente aos 350 MWh que deixaram de ser consumidos Ser o debitados valores que totalizam os 30 MWh proporcionalmente participa o de cada gerador participante dessa varia o de gera o A varia o do consumo da distribuidora para um valor menor do que o valor contratual visto no mercado spot como venda de energia A diminui o do valor de gera o em rela o ao valor contratado das geradoras visto com compra de energia A empresa distribuidora pagar ao seu fornecedor de energia o valor de 100MWh e receber do MAE o valor correspondente aos 30 MWh que deixou de consumir Analogamente os geradores receber o os valores contratados nos contratos bilaterais e pagar o ao MAE os valores que deixaram de gerar A varia o em sentido inverso para mais digamos de 100 MWh para 130 MWh no consumo da Distribuidora A poderia analogamente ser compensada c
461. resenta a vantagem metodol gica de colocar em uma mesma base a situa o econ mica familiar 4 12Para efeito de an lise da situa o da renda familiar foram adotados os par metros Pobreza fam lias com renda m dia per capita de at meio sal rio m nimo JIndig ncia fam lias com renda m dia per capita de at um quarto de sal rio m nimo Gr fico 6 Programa Morar Melhor situa o de pobreza e indig ncia das fam lias benefici rias jaama lt Ead Ral ar f ax zya ya o Parem dnan Cappo Logos foco Gronsos Por ma Modesto Mara dentro Vegas Crundo Marea apo 1098 Po ESET Fonte Pesquisa com benefici rios setembro outubro de 2005 4 130s indicadores resultantes da ado o desse crit rio mostram que entre os casos estudados nos munic pios do Rio Grande do Norte que o Programa atende fam lias em situa o de maior car ncia onde a maioria dos benefici rios est em situa o de pobreza extrema e praticamente a totalidade vive com renda per capita abaixo de meio sal rio m nimo 58 4 14A situa o se inverte nos casos de Campo Grande MS onde a maioria dos benefici rios 53 est acima da linha de pobreza e de S o Bernardo do Campo SP 49 Palmas TO fica em uma situa o intermedi ria com cerca de um ter o dos benefici rios com renda familiar per capita acima de meio sal rio 4 150s dados demonstram que a ado o da renda per capita como um dos crit rios de
462. retamente em conta banc ria vinculada ao contrato de repasse sob bloqueio de acordo com o cronograma f sico financeiro aprovado respeitada a disponibilidade financeira do Gestor do Programa vinculando se a autoriza o de saque dos recursos execu o das etapas previstas no referido cronograma e composi o da contrapartida 5 42 Enquanto n o utilizados os recursos creditados permanecem aplicados em caderneta de poupan a se o prazo previsto para sua utiliza o for igual ou superior a um m s ou em fundo de aplica o financeira de curto prazo ou opera o de mercado aberto lastreada em t tulos da d vida p blica federal quando a sua utiliza o estiver prevista para prazo menor que um m s Gr fico 14 Programa Morar Melhor execu o f sica das obras Jo m dio Adanada T o Paralisadas 60 651 atrasadas o TT EEE SEE EEE SETE SCE 7 j8 10 00 20 00 30 00 40 00 50 00 60 00 70 00 80 00 Fonte Caixa Econ mica Federal SIAPF Agosto 2003 Dados referentes s a es Melhorias de Condi es de Habitabilidade e Produ o de Lotes Urbanizados 5 43Considerando o total de recursos repassados s obras atrasadas paralisadas e n o iniciadas tem se um montante de R 121 25 milh es retido em conta o que representa 26 5 do valor total da execu o financeira do Programa no per odo 2000 2003 que foi de R 456 89 milh es Tipo de obra Valores liberados R Atrasadas 69 811 831 Paralisa
463. rida restitui o dever o FNDE instaurar a competente Tomada de Contas Especial a ser oportunamente encaminhada ao TCU A unidade t cnica prop e que este Tribunal determine o acompanhamento dos desdobramentos do exame pelo FNDE do processo relativo ao Conv nio n 90 751 98 Entretanto entendo de melhor alvitre determinar ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o que informe a esta Corte o atendimento dilig ncia procedida junto ao executor do Conv nio n 95 751 98 Siafi n 363467 celebrado entre o FNDE e a Prefeitura Municipal de Andir PR e se for o caso as provid ncias adotadas para a instaura o da respectiva TCE sem preju zo do acompanhamento a ser efetuado pela SECEX PR 149 Ante o exposto concordando na ess ncia com o parecer da unidade t cnica VOTO no sentido de que o Tribunal adote a delibera o que ora submeto a este Plen rio Sala das Sess es Ministro Luciano Brand o Alves de Souza em 14 de abril de 2004 GUILHERME PALMEIRA Ministro Relator AC RD O N 431 2004 TCU Plen rio Processo n TC 009 813 2003 8 Grupo I Classe de Assunto VII Representa o Interessado Tribunal de Contas do Estado do Paran Entidade Prefeitura Municipal de Andir PR Relator Ministro Guilherme Palmeira Representante do Minist rio P blico n o atuou Unidade T cnica Secretaria de Controle Externo no Estado do Paran Advogado constitu do nos autos n o h
464. ridos o que estaria contrariando o princ pio constitucional da legalidade e o disposto nos arts 24 inciso IV e 26 par grafo nico incisos I II e III da Lei n 8 666 93 9 2 2 dos Srs Domingos S vio Pedroso de Barros ex Secret rio de Sa de do Estado de Mato Grosso e do Sr Moacy Lopes Suares ent o presidente da comiss o de licita o para que apresentem raz es de justificativas quanto 9 2 2 1 dispensa indevida de licita o com base em emerg ncia para a aquisi o de material m dico hospitalar da empresa Medimp Sociedade de Importa o e Exporta o de Produtos M dicos Ltda com recursos do Fundo Nacional de Sa de sem que ficasse devidamente caracterizada essa situa o o que estaria contrariando o princ pio constitucional da legalidade e o disposto nos arts 24 inciso IV e 26 par grafo nico inciso I da Lei n 8 666 1993 9 2 2 2 formaliza o incorreta do procedimento de dispensa de licita o inquinado sem apresentar as raz es da escolha do fornecedor e dos pre os dos materiais adquiridos nos termos do art 26 par grafo nico incisos II e III da Lei n 8 666 93 9 3 remeter c pia da presente delibera o e do Relat rio e Voto que a fundamentam ao Tribunal Regional Federal da 1 Regi o e Procuradoria da Rep blica no Estado de Mato Grosso 10 Ata n 12 2004 Plen rio 11 Data da Sess o 14 4 2004 Ordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros pres
465. rio Sala das Sess es em 14 de abril de 2004 Augusto Sherman Cavalcanti Relator AC RD O N 439 2004 TCU PLEN RIO 1 Processo TC 021 909 2003 1 2 Grupo I Classe de Assunto VII Den ncia 3 Partes 3 1 Respons vel Fl via Skrobott Grosso CPF n o identificado 3 2 Interessado Identidade Preservada 4 Unidade Superintend ncia do Desenvolvimento da Amaz nia Suframa 5 Relator Ministro Substituto Augusto Sherman Cavalcanti 6 Representante do Minist rio P blico n o atuou 7 Unidade T cnica Secex AM 8 Advogado constitu do nos autos n o h 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos de Den ncia por meio da qual foi noticiado o descumprimento de cl usula constante de conven o coletiva de trabalho por empresas de seguran a e vigil ncia contratadas pela Superintend ncia de Desenvolvimento da Amaz nia Suframa 202 ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Plen ria com fundamento no art 1 inciso I da Lei n 8 443 92 pelas raz es expostas pelo Relator em 9 1 conhecer da presente den ncia para no m rito consider la procedente 9 2 determinar Superintend ncia da Zona Franca de Manaus Suframa que observe rigorosamente as conven es de trabalho das categorias profissionais que prestam servi os sob a forma tercerizada exigindo das empresas contratadas o fiel cumprimento queles acordos 9 3
466. rio este Tribunal decidiu determinar Funda o Nacional de Sa de Funasa que providenciasse o ressarcimento das di rias pagas indevidamente em favor do Sr Etelvino do Carmo Saldanha e que adotasse medidas para o desconto retroativo de parcelas referentes ao imposto de renda retido na fonte n o recolhido Considerando que notificado da referida delibera o o respons vel interp s o presente Pedido de Reexame com vistas a reform la sem no entanto trazer argumentos pass veis de atingir seus fundamentos e elidir as irregularidades constatadas Considerando ainda o posicionamento uniforme da Unidade T cnica e da douta representante do Minist rio P blico junto a esta Corte no sentido de conhecer do recurso para no m rito negar lhe provimento 19 ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Plen ria diante das raz es expostas pelo Relator em 9 1 conhecer do presente Pedido de Reexame nos termos do art 48 cumulado com o art 33 da Lei n 8 443 de 16 de julho de 1992 para no m rito negar lhe provimento 9 2 dar ci ncia desta delibera o ao recorrente 10 Ata n 12 2004 Plen rio 11 Data da Sess o 14 4 2004 Ordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Valmir Campelo Presidente Marcos Vinicios Vila a Humberto Guimar es Souto Adylson Motta Relator Walton Alencar Rodrigues Guilherme Palmeira Ubiratan Aguiar e os Ministros Subs
467. rio nos termos do artigo 16 inciso II da Lei n 8 443 92 hip tese em que cabe o julgamento das contas pela regularidade com ressalva dando se quita o ao respons vel fazendo se entretanto determina o saneadora atual dire o da entidade 11 Com efeito conclusivamente proponho o julgamento das contas pela regularidade com ressalva dando se quita o s respons veis fazendo se dire o da Entidade determina o no sentido que na gest o de recursos federais transferidos Institui o mediante conv nio observe rigorosamente os termos do instrumento firmado notadamente quanto observ ncia da movimenta o financeira dos recursos ou seja ser feita em conta espec fica e mediante cheques nominais assinados em conjunto pelo titular do a CONVENENTE ou por quem ele especialmente designar e por outro representante legal do a mesmo a 12 0 Minist rio P blico em cota singela anuiu proposta do Sr Secret rio f1 125 vol principal o Relat rio VOTO Conforme salientado no relat rio os procedimentos adotados pela administra o da entidade Lar Batista Marcolina Magalh es para a aquisi o de g neros aliment cios com recursos repassados pela extinta Funda o Centro Brasileira para Inf ncia e Adolesc ncia FCBIA efetivamente n o se adequaram aos termos do instrumento de conv nio s normas que regem a mat ria e s boas pr ticas administrativas 2 Ainda que os fornecedores foss
468. rio a ser concedido Complementa a fls 133 Observe que a R o comparece no denominador na f rmula portanto a Aneel ao n o incorporar a receita de venda de energia no MAE estar aumentando o ndice de reajuste IRT 46 Tal afirma o n o leva em considera o que a eleva o da receita anual incorporando a venda de energia no MAE implica a eleva o de VPB que est no numerador e que contribui para a eleva o da tarifa Assim a conjuga o das duas condi es que t m sentidos opostos poder ter o efeito l quido de elevar a tarifa 47 A t tulo de exemplo suponhamos Primeira situa o por ocasi o de um exerc cio uma empresa apresente os seguintes n meros em R Milh es Receita anualRA q 100 Valor da Parcela A atualizado VPA 33 Valor da Parcela A inicial VPA 30 Varia o do IGPM no ano 1opm 30 Fator XX 1 Vendas no mercado spot RAo 15 Esse valor pelo procedimento normal n o computado em RAo Desenvolvimento ndice de varia o IVI 1 icpm 1 30 C lculo do IRT IRT VPA RAo VPAo x IVI X R o IRT 33 100 30 x 1 30 0 01 100 IRT 1 23 Segunda situa o 48 Consideremos que as vendas no mercado spot da referida empresa sejam computadas como solicitado pelo Sr Procurador na receita anual da empresa RA Nesse caso o valor dessa venda ser adicionado a esse valor Desenvolvimento Receita anual R o 100 15 115 Os demais
469. rmina o ANEEL para incorporar eventuais receitas com a venda de energia excedente a fls 60 75 tamb m constam dos autos of cios de dilig ncias realizadas pelo Minist rio P blico Federal junto ANEEL acompanhadas das respectivas respostas a fls 110 124 6 No expediente encaminhado a este Tribunal a fls 5 8 o denunciante justifica a poss vel ocorr ncia de descumprimento do princ pio da modicidade de tarifas sob as seguintes alega es a Quando uma distribuidora adquire energia no MAE estes custos s o repassados s tarifas dos consumidores finais os repasses eram limitados ao Valor Normativo deixando de s lo desde de 01 06 2001 b Quando ocorre exatamente o inverso ou seja situa es em que a distribuidora vende energia no MAE seja proveniente de sobra dos contratos iniciais excedentes de Itaipu at mesmo energias que sequer foram geradas tais ganhos s o entendidos pela Aneel como extempor neos ao servi o p blico n o propiciando vir a integrar a receita da empresa para efeito de c lculo de reajuste tarif rio o que iria contribuir para sua modicidade 7 Em decorr ncia solicitou que o TCU avalie e revise os crit rios adotados pela Aneel quanto aos reflexos nas tarifas das opera es de compra e venda de energia pelas Distribuidoras no MAE 8 Em novo expediente encaminhado ao TCU o denunciante afirma Volume 1 a fls 3 4 que apenas os montantes de energia disponibilizados para a venda no mercado
470. roborados pela Pol cia Federal vez que as consultas efetuadas s o consent neas aos fatos revestindo se de legitimidade at que o contr rio se prove IMI Insufici ncia de saldo na conta espec fica do ajuste Outra irregularidade consistiu na transfer ncia de valor de conta particular de servidor da Secretaria de Estado de Sa de SES MT para cobertura de cheque emitido contra a conta corrente espec fica do conv nio para pagamento da import ncia de R 40 083 08 quarenta mil oitenta e tr s reais e oito centavos relativo ao fornecimento dos materiais e equipamentos hospitalares pr tica essa comprovada pelo Sr Jair de Oliveira Marques em seu Termo de Declara es de fls 101 102 vol I de cuja conta foram transferidos os valores para complementa o devidamente demonstrados no extrato banc rio de fl 185 vol I Consta do mesmo expressa indica o de que n o havia quando da apresenta o do cheque saldo suficiente na conta espec fica do conv nio pr tica que denota desleixo e atenta contra o bom trato dos dinheiros p blicos a qual bem por isso deve ser apurada inobstante se ter informa es nos autos da instaura o ainda em 1995 de procedimento de sindic ncia no mbito da SES MT 8 No tocante ao outro ponto abordado no parecer do Parquet fls 02 03 v p aus ncia de indica o do destino dado parcela dos recursos repassados R 184 922 26 os quais representam 57 do valor total transferido
471. romotoria Especializada da Inf ncia e da Adolesc ncia para o desenvolvimento das atividades 6 20Nos munic pios visitados verificou se que os projetos sociais s o montados via de regra sem a participa o dos benefici rios sendo que muitas vezes at sem conhecimento da realidade local Foi relatado por t cnicos das Gidurs que os projetos sociais apresentados Caixa eram muitas vezes elaborados por escrit rios especializados na capital que apresentavam relat rios formalmente perfeitos mas que destoavam da realidade local 6 21Como causa dessa falta de participa o das fam lias tem se a pouca organiza o da comunidade e o n o incentivo por parte dos executores locais sua participa o no planejamento e execu o dos projetos 6 22Naturalmente o Morar Melhor n o tem possibilidade de solucionar todos os problemas sociais da comunidade Al m de outros fatores como o econ mico h necessidade de articula o entre os diversos programas de governo nos tr s n veis que possam contribuir para o desenvolvimento das comunidades Como forma de fortalecer a articula o com outros programas de governo seria interessante que o trabalho social desenvolvido promovesse o cadastramento das fam lias no Cadastro nico dos Programas Sociais do Governo Federal e viabilizasse seu ingresso em programas de transfer ncia direta de renda caso atendam os pr requisitos definidos nos normativos espec ficos bem como o incentivo a frequen
472. ros Substitutos Lincoln Magalh es da Rocha e Augusto Sherman Cavalcanti 12 2 Auditor presente Marcos Bemquerer Costa VALMIR CAMPELO Presidente ADYLSON MOTTA Ministro Relator Fui presente LUCAS ROCHA FURTADO Procurador Geral GRUPO II CLASSE V Plen rio TC 020 405 2003 0 Natureza Monitoramento rg o Tribunal Regional do Trabalho da 17 Regi o TRT ES Respons vel Maria Francisca dos Santos Lacerda Presidente do TRT ES CPF n 290 498 496 87 Advogado n o h Sum rio Monitoramento para verificar o cumprimento das determina es proferidas por meio do Ac rd o n 61 2003 Plen rio Descumprimento de uma das determina es Expedi o de determina o para a ado o das medidas administrativas e judiciais cab veis ao exato cumprimento do contrato RELAT RIO 119 Cuidam os autos de monitoramento realizado no Tribunal Regional do Trabalho 17 Regi o TRT ES com vistas a verificar o cumprimento das determina es proferidas no TC 018 021 2000 0 por meio do Ac rd o n 61 03 Plen rio 2 Adoto como parte do Relat rio excerto da instru o da lavra do Analista Haroldo de Ara jo Fran a lotado na Secex ES 1 RESUMO Foi realizado monitoramento no Tribunal Regional do Trabalho 17 Regi o TRT ES com vistas a verificar o cumprimento das determina es proferidas no TC 018 021 2000 0 por meio do Ac rd o n 61 03 Plen rio Sess o de 05 02 2003
473. rreu m f e de que os produtos foram efetivamente adquiridos 7 Quanto a isso nada nos autos indica que as aquisi es de alimentos objeto da presente tomada de contas especial n o tenham ocorrido Em sentido contr rio recibos e notas fiscais relativos a essas transa es foram anexados aos autos quando da apresenta o das defesas 8 N o tendo sido demonstrado eventual desvio de recursos e nem irregularidade suficientemente grave considerando as caracter sticas espec ficas da Entidade e os documentos acostados aos autos entendo que a proposta apresentada pelo Sr Secret rio de Controle Externo de Alagoas endossada pela Representante do Minist rio P blico junto a esta Corte no sentido de que sejam as presentes contas julgadas regulares com ressalva com determina o Entidade deva ser adotada Feitas essas considera es e divergindo do parecer inicial emitido pela Secex AL acolho proposta apresentada pelo Secret rio de Controle Externo esposada pelo MP TCU e VOTO por que o Tribunal adote a decis o que ora submeto delibera o deste Plen rio Sala das Sess es em 14 de abril de 2004 Augusto Sherman Cavalcanti Relator AC RD O N 422 2004 TCU Plen rio 1 Processo TC 004 467 2002 6 com 2 volumes 2 Grupo II Classe de Assunto IV Tomada de Contas Especial por convers o de Representa o 3 Respons veis Lilia Ayres Martins da Paes CPF 123 971 724 53 ex Presidente e Maria
474. rt 58 da Lei n 8 443 92 c c art 266 inciso II do RITCU A Secret ria em substitui o endossando a proposi o do Analista articulou sua conclus o no seguintes termos conhecer da presente Representa o uma vez preenchidos os requisitos de admissibilidade previstos no art 237 par grafo nico do RITCU c c os arts 68 e 69 2 e 3 da Resolu o TCU n 136 2000 para no m rito consider la procedente 2 rejeitar as raz es de justificativas apresentadas pelos Srs Adriano Gon alves Alves Isabel Gomes da N brega Marcelo Leiras da Silva e Jos Roberto M Alves Presidente e Membros da Comiss o Permanente de Licita o da UNIRIO respectivamente e Sr Benedito Cunha Machado Pr Reitor de Administra o por n o lograrem elidir as irregularidades ocorridas no Convite n 10 2003 abaixo relatadas a desclassifica o da empresa Torres Engenharia e Consultoria Ltda de participar do Convite n 010 2003 tendo em vista a ressalva na sua Certid o do CREA esta empresa n o est habilitada a atuar na s rea s de OS ENGA CIVIL contrariando os arts 3 caput e 30 1 inciso 1 da Lei n 8 666 93 b acatamento de recurso de impugna o de Edital ante falha formal no dia do recebimento e abertura dos envelopes 17 06 2003 quando deveria ser respeitado o prazo de 2 dois dias conforme preceituava o Edital e art 41 8 1 e 2 da Lei n 8 666 93 c n o conserva o dos e
475. rt 65 inc I al nea b da Lei n 8 666 93 que prev estar o contratado em hip tese de reforma de edif cio obrigado a aceitar altera o cujo valor se contenha em at 50 sobre o valor contratado 6 3Ocorre que a Auditoria Interna do INPI em seu Relat rio Global de Auditoria n 7 fls 112 133 vol 6 de 30 09 1999 que tratava de diversos processos na parte referente ao Processo 2145 98 atinente reforma do im vel adquirido pelo INPI para instala o da DEINPI SP entendeu que tal altera o n o foi motivada de forma a demonstrar vantagens na rela o custo benef cio a favor da administra o pois o acr scimo no quantitativo motivador do referido processo de aditamento n o teria sido na realidade a causa fundamental da modifica o unilateral do contrato com base no art 65 inc I al nea b da Lei n 8 666 93 Tal acr scimo teria sim sido conseqii ncia 174 direta da antecipa o do prazo de entrega da obra de 775 para 45 dias E que a motiva o dada para tal antecipa o n o mais despender recursos em rela o ao aluguel daquela DEINP n o seria razo vel pois n o existia despesa de aluguel do im vel anteriormente ocupado visto que aquele im vel teria sido cedido ao INPI pelo Minist rio da Agricultura 6 4Entendemos que tal poss vel irregularidade por haver se realizado no exerc cio de 1998 deve ser analisada naquelas contas Portanto cabe propor que sejam juntadas s
476. rtemente para vencer resist ncias na comunidade beneficiada reconquistar a confian a na a o p blica e afugentar maus elementos da rea beneficiada tudo em decorr ncia da reinser o do Poder Estatal no seio da coletividade que ali habitava em condi es prec rias Apesar de n o ser fruto direto do Programa tal iniciativa fortaleceu os instrumentos de controle social e gest o participativa sobre o projeto implementado 6 320 Munic pio de Santo Andr SP aproveitando a estrutura j criada para viabilizar o or amento participativo busca mobilizar as comunidades locais para a elei o e elabora o de projetos priorit rios execu o do projeto elei o das fam lias a serem beneficiadas e estabelecimento da ordem em que seriam atendidas Ainda colaboram com o monitoramento das reas de assentamentos subnormais evitando o surgimento de novas habita es prec rias 74 6 33Tamb m merece destaque a experi ncia desenvolvida pela Prefeitura Municipal de S o Bernardo do Campo em S o Paulo que mant m um escrit rio social no canteiro de obras da construtora para atendimento dos benefici rios al m de acompanh los at um ano depois de entregue o empreendimento O plant o permanente de t cnica social da prefeitura durante as obras de urbaniza o das favelas Jardim Lav nia e Jardim Esperan a orientou e educou a comunidade a desenvolver bons h bitos de conviv ncia em regime de condom nio 6 34Em raz o do exposto
477. rutura dispon vel na rea d interven o da moradia ontos atribu dos a cada um dos 6 itens de acesso servi os 6 fam lias entrevistadas 5 Indice de satisfa o pontos uso de escala com diferencial sem ntico pontos 1 das fam lias beneficiadas P ssimo 2 Ruim 3 Regular 4 Bom e 5 timo pelo Programa com OSltens de acesso servi os l esc ola 2 creche 3 posto de sa de equipamentos sociais na4 com rcio 5 seguran a 6 lazer rea de interven o ndicador de Satisfa o do Benefici rio Com o indicado roposto objetiva se verificar a satisfa o das fam lias beneficiadas com os equipamentos sociais dispon veis na rea d interven o da moradia 2 x ndice de satisfa o com aspectos construtivos ndice del satisfa o com infra estrutura ndice de satisfa o co equipamentos sociais 4 6 ndice de satisfa o geral das Jfam lias beneficiadas pelo rograma com a nova situa o de moradia indicador Geral de Satisfa o do Benefici rio Verificar o n vel geral de satisfa o das fam lias beneficiadas com a nova situa o de moradia considerando se os aspectos construtivos com o dobri do peso dos demais 7 16Al m dos indicadores propostos os gestores podem pesquisar junto aos benefici rios informa es que esclare am a motiva o alegada pelo benefici rio para querer sair da moradia aus ncia de infra estrutura no local falta de vagas em creches e escola falta de
478. s Recomenda es Ci ncia aos interessados RELAT RIO Trata se de auditoria operacional no Programa Morar Melhor dirigido pela Secretaria Nacional de Habita o do Minist rio das Cidades realizada em cumprimento ao Plano de Fiscaliza o para o 2 semestre de 2003 e desenvolvida em conformidade com o Projeto de Aperfei oamento do Controle Externo com foco na Redu o da Desigualdade Social Cerds promovido pelo TCU e pelo Reino Unido com a finalidade de avaliar o Programa com rela o a ao atingimento do seu objetivo de elevar os padr es de habitabilidade e de qualidade de vida b observ ncia de crit rios de equidade no atendimento da popula o c cria o de instrumentos de verifica o de resultados e d atua o das prefeituras na gest o das a es locais 2 Apresento em seguida a ess ncia do relat rio produzido pelos Analistas Paulo Gomes Gon alves Liliane Andr a de Ara jo Bezerra L cio Aur lio Barros Aguiar e Milton de Oliveira Santos J nior com a aprova o da Seprog fls 212 311 46 3 Melhoria nas condi es de habitabilidade das fam lias beneficiadas 3 14 Agenda Habitat documento produzido na Confer ncia sobre Assentamentos Humanos realizada em Istambul Turquia no ano de 1996 teve como enfoques principais dois temas de import ncia global moradia adequada para todos e desenvolvimento sustent vel de assentamentos humanos num mundo em urbaniza o 3 24 habitabilida
479. s associa es de moradores e movimentos sociais 9 1 10 institua cadastramento dos benefici rios de programas de melhorias habitacionais como o Morar Melhor objetivando disponibilizar informa es socioecon micas das fam lias beneficiadas a exemplo das coletadas na presente auditoria para efeito de avalia o 9 1 11 implemente ou amplie a exemplo do que j acontece no Programa Habitar Brasil BID a es voltadas ao Desenvolvimento Institucional dos agentes executores das pol ticas municipais de habita o exigindo dessas inst ncias como condi o necess ria contrata o de recursos a elabora o de diagn stico situacional pr vio que identifique e justifique prioridades quanto s a es e ordem de atendimento das comunidades locais 9 1 12 estabele a nos normativos do Programa Morar Melhor ou das a es que vierem a suced lo a veda o quanto celebra o de contratos de repasse com entes executores signat rios de outro s contrato s de repasse no mbito da mesma a o programa cuja s obra s e ou servi o s esteja m paralisado s conforme crit rios a serem definidos pelo rg o gestor bem como adote provid ncias no sentido de estabelecer as condi es para renegocia o contratual dessas obras 9 1 13 autorize o in cio de obras e ou servi os somente se e quando for efetuado o dep sito integral da contrapartida m nima obrigat ria no caso de esta ser atendida por meio de recursos fin
480. s caso em que a veda o restrita nomea o ou designa o para servir junto ao Magistrado determinante da incompatibilidade Na forma do relat rio na vig ncia desse dispositivo o Presidente do Tribunal Regional do Trabalho de Goi s nomeou seu cunhado n o titular de cargo de provimento efetivo para a fun o comissionada de Assessor de Juiz do Gabinete da Presid ncia fls 26 7 principal Por tal raz o o Tribunal de Contas da Uni o imputou lhe a pena de multa por grave infra o norma legal Os pedidos de reexame fundaram se nos seguintes argumentos a Decis o 1 550 2002 TCU Plen rio considerou l cita a nomea o de parentes afins por n o haver expressa veda o quanto a esse v nculo na Lei 9 421 96 o que se dava na Lei 7 873 89 criou o TRT da 18 Regi o derrogada por aquela que passou a regular inteiramente o provimento dos cargos e fun es comissionadas no Poder Judici rio federal o antigo C digo Civil vigente ao tempo da nomea o impugnada n o considerava rela o de parentesco o v nculo por afinidade 23 n o cabe a aplica o de multa porque o recorrente agiu de boa f em razo vel interpreta o da lei Na verdade o parentesco abrange o parentesco por afinidade que estabelece v nculo jur dico entre os parentes de um c njuge com os parentes do outro c njuge O parentesco por afinidade perfaz assim uma das esp cies de rela o de parentesco ao lado do parentes
481. s m dios e grandes propriet rios concorrendo com o setor madeireiro pela terra fator de produ o comum s duas atividades 2 3 1 1 Assentamentos realizados na regi o geralmente voltados agropecu ria contribuem para aumentar as taxas de desmatamento e a consegiiente perda de patrim nio florestal 2 3 1 12 Em r pido c lculo pode se evidenciar o potencial produtivo da rea desmatada anualmente na Amaz nia Considerando a produtividade do manejo florestal de Im de tora ha ano a taxa de desmatamento da ordem de 20 mil kn ano ou 2 000 000 hectares e o pre o m dio de US 25 5 por m de toras para classe de Valor Madeireiro M dio em 1998 chega se ao valor de 51 0 milh es de d lares por ano ou seja aproximadamente 150 milh es de reais por ano Caso toda madeira fosse processada e exportada poderia render bem mais Al m disso com o manejo florestal a floresta e conservada podendo se extrair dela outros bens n o madeireiros 2 3 1 13 Em regi es onde aproximadamente 50 das terras n o possuem propriet rio titularizados as disputas e conflitos agr rios s o favorecidos Nesse caso os atores organizados mais forte e poderosos imp em sua vontade contra a popula o menos organizada causando graves tens es sociais Recomenda es 2 3 1 14 Recomendar Secretaria de Biodiversidade e Floresta MMA Secretaria de Coordena o da Amaz nia MMA Secretaria de Desenvolvimento Sustent vel MMA e ao I
482. s arestos tem se posicionado favoravelmente extens o aos aposentados de benef cio concedido aos servidores ativos desde que observados os seguintes pressupostos a vantagem deve integrar em car ter geral a remunera o dos servidores ativos de igual categoria e esta vantagem deve ser compat vel com a situa o de inativo Examinando o Agravo n 295 839 DF o Ministro Marco Aur lio manifestou se da seguinte forma Se a gratifica o concedida a quem exerce apenas a atividade b sica do cargo de que titular nada mais que um componente que integraliza os vencimentos do servidor projetando se igualmente na forma o dos proventos eis que inadmiss vel a id ia porque n o se compadece com os princ pios da moralidade administrativa de gratifica o para que o jardineiro regue plantas o soldado mantenha se de sentinela o m dico atenda a paciente o juiz profira senten as ou o professor ministre aulas 127 A tese da Funda o implica em ltima an lise contrariedade Carta da Rep blica em cujo sistema o exerc cio de certo direito n o pode resultar em preju zo para o titular Conflita com o Texto Maior no que sinaliza a possibilidade de ter se decesso ao passar se para a inatividade Os proventos h o de levar em conta o que percebido pelo servidor No ac rd o impugnado mediante o extraordin rio proferido a partir de interpreta o emprestada a normas locais assentou se que a Gratifica o de R
483. s arrecadadas com a venda de energia no MAE c modifica o das resolu es normativas da ANEEL de forma a atender as determina es supra 39 0 pedido de repasse dos resultados das opera es do MAE aos consumidores partiu do pressuposto de que as opera es do MAE gerem lucros e n o preju zos Ou seja partiu se da hip tese de que o distribuidor normalmente venda energia no mercado spot por pre o maior do que o pre o m dio de aquisi o de energia 40 No entanto n o se pode garantir que isso ocorra Os gr ficos de pre os de energia apresentados adiante ilustram a situa o em 2001 quando ocorreu a crise de energia el trica o pre o do MWh nas reas sujeitas a racionamento atingiu valores muito elevados no ano de 2002 ap s a normaliza o do abastecimento de energia el trica o valor de energia no mercado spot caiu a valores muito baixos 41 Adotando se o valor de R 50 00 MWh valor m dio obtido no ltimo leil o de energia para os contratos bilaterais de longo prazo verifica se que as empresas que venderam energia no mercado spot no per odo de janeiro de 2001 a mar o de 2002 realmente tiveram lucros No entanto a partir de mar o de 2002 as vendas de energia no mercado spot foram feitas abaixo do custo causando preju zo s distribuidoras que lan aram m o desse tipo de aquisi o A situa o de pre os baixos perdura at o momento conforme pode ser observado nos gr ficos relativos a 2001 2002 mostrados a seg
484. s de tr s sal rios foi detectada na pr tica a concess o de moradias a quem possui renda superior Em vez de contribu rem para eliminar os efeitos da distor o de renda no Pa s os programas sociais de habita o pelo que se indica os tornam mais graves 14 Apesar disso dentro dos projetos que contempla o Morar Melhor tem sido fiel observ ncia de crit rios de equidade definidos em raz o das condi es particulares de membros das fam lias beneficiadas Pelas diretrizes do programa deve haver atendimento priorit rio mulher chefe de fam lia e preferencial a idosos e portadores de defici ncia f sica Os levantamentos feitos neste trabalho de fiscaliza o comprovam que tais orienta es v m sendo seguidas 15 Com rela o ao levantamento tnico racial das fam lias favorecidas compreendo precipitada a conclus o do relat rio de auditoria de que em casos isolados projetos com recursos do programa tenham operado de forma discriminat ria se bem que desintencional Tal dedu o partiu de um nico indicador que n o considera outras diretrizes do programa combinadas mesmo aquelas em mat ria de equidade Ali s a prioriza o de segmentos raciais ou tnicos da popula o n o aparece expressamente entre as orienta es do programa Portanto parece me um tanto exagerada a percep o de pr ticas discriminat rias Mas se no futuro o poder p blico achar por bem adotar a es afirmativas para dar primazia a cert
485. s do Artigo 39 do Regulamento Geral do Estatuto 136 da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil publicado no Di rio da Justica Se o 1 de 16 11 94 Esclarecemos que os advogados associados cujos contratos estejam devidamente averbados no registro da sociedade de advogados na forma de que disp e o artigo 39 do Regulamento Geral previsto na Lei 8906 de 04 de julho de 1994 ser o considerados pela Comiss o Permanente de Licita o CPL para fins de c mputo da quantidade de profissionais que estar o disposi o da execu o do contrato C pias dos contratos firmados com os advogados associados bem como da averbac o dos mesmos ao registro da sociedade de advogados dever o ser apresentados pelas licitantes para comprova o da letra a do item 1 do Anexo 9 do edital grifei Alegam ainda os respons veis que esta comunica o foi reiterada a Dellape em 21 07 2005 por meio da Carta CPL DR SPI 0345 2003 fi 122 127 Al m disso ressaltam os respons veis que no mesmo dia ou seja 21 07 2003 todos os interessados que retiraram o edital do certame em pauta receberam da Comiss o Permanente de Licita o informa es sobre altera es no instrumento convocat rio bem como c pias das p ginas modificadas atrav s da CIRCULAR CT CPL DR SPI 0348 2003 conforme documentos s fls 135 148 Ressalta se que a Dellape recebeu esta circular em 22 07 2003 fl 146 Ante ao exposto consideramos satisfat rios os escla
486. s e Elabora o de Planos Diretores b Apoio Capacita o de Munic pios e Agentes Sociais para o Desenvolvimento Urbano c Apoio Gest o Metropolitana e ao Consorciamento Municipal para o Desenvolvimento Urbano e d Apoio Moderniza o Institucional dos Munic pios para Atua o na Melhoria das Condi es do Setor Habitacional no Segmento das Fam lias de Baixa Renda Habitar Brasil 5 224 implementa o dessas a es de apoio aos executores poder ser objeto de acompanhamento ao longo do monitoramento do Ac rd o que vier a ser proferido pelo Tribunal ao apreciar esta auditoria Situa o f sica das obras contratadas 5 23Consultando se o SIAPF pode se verificar que ao final do primeiro semestre de 2003 a situa o das obras contratadas no per odo 2000 2003 de acordo com o ltimo acompanhamento feito pela Caixa era a seguinte 40 das obras j conclu das e 60 das obras ainda n o conclu das Gr fico 11 Programa Morar Melhor situa o das opera es contratadas no per odo 2000 2003 Paralisada Atrasada N o Iniciada 9 Normal 6 Fonte Caixa Econ mica Federal SIAPF Agosto 20083 Dados referentes s a es Melhorias de Condi es de Habitabilidade e Produ o de Lotes Urbanizados 5 24No caso das obras n o conclu das a situa o encontrada foi a seguinte 25 0 n o iniciadas 6 0 em situa o normal sendo 0 4 em ritmo adiantado 16 0 atrasadas e 13 0 paralisadas 5 2
487. s e Escrit rios da Caixa e dos Agentes Executores que contrataram os empreendimentos 5 33No entanto em raz o da magnitude da tarefa da insufici ncia de pessoal e das dist ncias f sicas fato a dificuldade de se manter a base de dados atualizada apesar da capilaridade da Caixa no territ rio nacional Em fun o disso a Caixa contrata servi os t cnicos sociais e de engenharia prestados por pessoas f sicas e jur dicas em car ter tempor rio e com crit rios predefinidos 5 34Sobre a execu o f sica cumpre lembrar que compete aos entes executores estados munic pios efetuar a fiscaliza o in loco durante toda a obra como determina o Regulamento sobre Licita es e Contratos Administrativos 5 354 Ger ncia do Programa por meio do Relat rio Anual de Avalia o do PPA 2000 2005 avalia que Decisivamente a estrat gia que mais contribuiu para a obten o dos principais resultados do Programa foi o processo descentralizado de contrata o das obras por interm dio da parceria com a Caixa Econ mica Federal que atua como mandat ria da Uni o Governadores e prefeitos dirigem se diretamente s ag ncias locais da Caixa para apresentarem seus projetos receber informa es assinar contratos de repasse aprovados e autorizados pela SEDU PR e receber os recursos mediante a comprova o de execu o das etapas do objeto pactuado Os benef cios s o imediatos tanto na agilidade do processo quanto na seguran a do acomp
488. s e realizados para cada um dos produtores e para cada um dos distribuidores procedendo se aos lan amentos do valor da energia a d bito ou a cr dito correspondentes a compras e a vendas Toda diferen a verificada contabilizada 22 No Anexo a fls 175 8 s o apresentados exemplos num ricos de transa es no MAE 23 0 quadro abaixo esquematiza o procedimento utilizado na contabiliza o da energia negociada no mercado spot nergia ContratadalEmpresa Distribuidora mpresa enos Energia Geradora ealizada Venda de energia Compra de energia 24 Esses valores s o lan ados automaticamente em decorr ncia do Acordo de Mercado firmado entre participantes tornando dispens vel qualquer ajuste adicional entre compradores e vendedores Importante assinalar que compras e vendas se equilibram assim o sistema autofinanci vel Portanto n o se configura a hip tese levantada na den ncia de excedentes contratuais postos venda no mercado spot e n o vendidos HI Repasse das opera es no MAE s tarifas 25 Dentre os pedidos do denunciante consta a fls 7 Avaliar e revisar os crit rios adotados pela Aneel quanto aos reflexos nas tarifas das opera es de compra e venda de energia pelas distribuidoras no MAE 26 4 concess o de servi o p blico de distribui o formalizada pelo respectivo contrato de concess o O contrato firmado entre a Uni o e a Cooperalian a n 1 145 2002 utilizado como paradigma nesta an lise de
489. s governamentais de distribui o fundi ria na d cada de 60 n o consideraram a aptid o da regi o e implantaram com utiliza o de recursos p blicos sistemas de produ o predominantemente monoculturas em grandes extens es de terra incompat veis com as limita es ambientais Atualmente como observou se in loco o Incra vem implantando projetos de assentamento na regi o por m n o oferece condi es m nimas para que os assentados desenvolvam atividades econ micas sustent veis Com isso eles s o facilmente cooptados por madeireiros que compram a madeira por pre os irris rios e degradam suas florestas tornando as suscet veis queimadas Sem condi es de utilizarem t cnicas mais apropriadas esses colonos acabam por utilizar o fogo como manejo na limpeza de sua rea o que aumenta o impacto ambiental propiciando inc ndios fregiientemente noticiados na m dia Como o sistema produtivo n o sustent vel o colono muitas vezes abandona sua gleba de terra ou a vende para grandes propriet rios agropecuaristas concentrando a distribui o fundi ria 2 3 1 5 A lei determina limites r gidos ao desmatamento nas propriedade rurais localizadas na regi o Amaz nica conforme definido na MP n 2 166 67 de 2001 As reas protegidas como reserva legal n o podem sofrer o corte raso Portanto n o podem ser convertidas em campos agr colas ou em pastagens somente poder o ser aproveitadas com explora o florestal Ent
490. s p blicos e como tal devem atender aos interesses da coletividade Apesar de prestados por particular eles o s o por concess o do Poder P blico Deve se observar em consegii ncia o princ pio da publicidade As informa es que ora se discutem influem diretamente no pre o das tarifas que os usu rios dever o suportar Evidente por conseguinte o interesse dos usu rios em rela o a elas 19 Alguns dispositivos da pr pria Lei n 8 987 95 que disp e sobre o regime de concess o da presta o de servi os p blicos explicitam a incid ncia do princ pio da publicidade em rela o a tais servi os e a prerrogativa dos usu rios do servi o de terem acesso s informa es relativas sua presta o grifos meus Art 7 Sem preju zo do disposto na Lei n 8 078 de 11 de setembro de 1990 s o direitos e obriga es dos usu rios Das II receber do poder concedente e da concession ria informa es para a defesa de interesses individuais ou coletivos Art 14 Toda concess o de servi o p blico precedida ou n o da execu o de obra p blica ser objeto de pr via licita o nos termos da legisla o pr pria e com observ ncia dos princ pios da legalidade moralidade publicidade igualdade do julgamento por crit rios objetivos e da vincula o ao instrumento convocat rio Art 31 Incumbe concession ria Ts I HI prestar contas da gest o do servi o ao poder concedente e aos
491. s para o certame ressalvadas as hip teses de limita o de mercado ou manifesto desinteresse dos convidados devendo essas circunst ncias estarem devidamente justificadas no processo nos termos do art 22 7 da Lei n 8 666 93 166 9 4 encaminhar interessada e UNIRIO c pia desta delibera o bem como do Relat rio e Voto que a fundamentam 9 5 determinar o arquivamento do processo 10 Ata n 12 2004 Plen rio 11 Data da Sess o 14 4 2004 Ordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Valmir Campelo Presidente Marcos Vinicios Vila a Humberto Guimar es Souto Adylson Motta Walton Alencar Rodrigues Guilherme Palmeira Relator Ubiratan Aguiar e os Ministros Substitutos Lincoln Magalh es da Rocha e Augusto Sherman Cavalcanti 12 2 Auditor presente Marcos Bemquerer Costa VALMIR CAMPELO Presidente GUILHERME PALMEIRA Ministro Relator Fui presente LUCAS ROCHA FURTADO Procurador Geral GRUPO I CLASSE VII Plen rio TC 014 048 2002 2 Natureza Representa o Entidade Empresa Brasileira de Infra Estrutura Aeroportu ria Infraero Interessada Best Place Parking Estacionamentos S C Ltda CNPJ n 05 105 038 0001 42 Advogado Jos Carlos Vilibor OAB SP 24 737 Sum rio Representa o formulada com fulcro no art 113 da Lei n 8 666 93 versando sobre poss veis irregularidades existentes na Concorr ncia relativa ao Preg o n 019 SRGB SBGR 2002 Co
492. s pedidos de informa es oriundos de membros do Minist rio P blico est o previstos no inciso II do artigo 8 da Lei Complementar n 75 93 e na al nea b inciso I do art 26 da Lei n 8 625 93 que institui a Lei Org nica Nacional do Minist rio P blico No mbito do Tribunal seu atendimento encontra respaldo no artigo 52 da Resolu o TCU n 136 2000 4Inicialmente registramos que a solicita o refere se Delegacia Regional do INPI de S o Paulo DEINPI SP unidade integrante da estrutura organizacional da Autarquia que n o presta contas ao Tribunal de forma individualizada De acordo com o Regimento Interno do Instituto compete s Delegacias Regionais exercer as atividades do INPI que lhe forem atribu das nas regi es compreendidas nas suas reas de atua o art 67 do Regimento Interno do INPI publicado no DOU de 19 de Janeiro de 2004 4 1Desta forma as informa es relevantes constatadas pelo Controle Interno ou destacadas pelo gestor relativas unidade s o incorporadas presta o de contas anuais da Autarquia 5No que concerne Delegacia Regional do INPI no Estado de S o Paulo identificamos no processo de presta o de contas do INPI relativas ao exerc cio de 2001 TC 012 890 2002 0 no Relat rio de Auditoria da Secretaria Federal de Controle Interno CGU RJ a informa o de ocorr ncia de irregularidades detectadas pela Auditoria Interna do INPI descritas no Relat rio Global de Auditoria n 7
493. s presta es de contas do Instituto Nacional da Propriedade Industrial INPI tendo em vista que a solicita o n o faz refer ncia ao exerc cio de interesse apesar de n o constar outras irregularidades a respeito da Delegacia Regional de S o Paulo que tenham merecido destaque apresentaremos a situa o dos processos relativos aos ltimos exerc cios 6 1 Presta o de Contas exerc cio de 1998 TC 008 403 1999 6 Situa o sobrestado aguardando delibera o em processos conexos Submetido recentemente ao Minist rio P blico junto ao Tribunal com proposta de levantar o sobrestamento e de julgamento de m rito 6 2 Presta o de Contas exerc cio de 1999 TC 010 556 2000 7 Situa o sobrestado aguardando decis o definitiva nos processos conexos 6 3Presta o de Contas exerc cio de 2000 TC 013 508 2001 1 Situa o contas julgadas regulares com ressalvas 6 4 Presta o de Contas exerc cio de 2001 TC 012 890 2002 0 Situa o o processo encontra se nesta 5 Secex na fase de promo o de audi ncias e dilig ncias 6 5 Presta o de Contas exerc cio de 2002 TC 013 840 2003 1 Situa o o processo encontra se nesta 5 Secex diferido 7 Ante o exposto considerando tratar se de solicita o de auditoria e de pedido de informa es relativas a processo em tramita o sugerimos o encaminhamento da documenta o ao Relator propondo D autuar a solicita o encaminhada pela Procuradora da
494. s raz es expostas pelo Relator em 29 9 1 conhecer da presente solicita o nos termos dos arts 231 e 232 do Regimento Interno 9 2 encaminhar Comiss o Mista de Planos Or amentos P blicos e Fiscaliza o do Congresso Nacional c pia da presente delibera o acompanhada do Relat rio e do Voto que a fundamentam informando a de que a apura o da responsabilidade sobre os defeitos construtivos verificados na obra de duplica o da BR 265 Contrato PD 6 0045 00 est sendo efetuada no processo de auditoria TC 011 844 2003 1 no mbito do qual a empreiteira contratada Tratenge Ltda responde perante esta Corte pelas irregularidades detectadas 9 3 determinar o apensamento destes autos ao TC 011 844 2003 1 para an lise em conjunto 10 Ata n 12 2004 Plen rio 11 Data da Sess o 14 4 2004 Ordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Valmir Campelo Presidente Marcos Vinicios Vila a Humberto Guimar es Souto Adylson Motta Relator Walton Alencar Rodrigues Guilherme Palmeira Ubiratan Aguiar e os Ministros Substitutos Lincoln Magalh es da Rocha e Augusto Sherman Cavalcanti 12 2 Auditor presente Marcos Bemquerer Costa VALMIR CAMPELO Presidente ADYLSON MOTTA Ministro Relator Fui presente LUCAS ROCHA FURTADO Procurador Geral GRUPO I CLASSE III PLEN RIO TC 019 027 2003 3 Natureza Consulta Unidade C mara dos Deputados Interessado Deputado Jo o Paulo
495. sas falhas irregularidades na administra o do Conselho Regional de Profissionais de Rela es P blicas no Estado do Rio de Janeiro Conrerp RJ em raz o das quais decidiu alterar o ju zo anteriormente emitido quanto aprova o das contas do mencionado Conselho Regional relativas aos exerc cios de 1998 1999 e 2000 bem como dar ci ncia a este Tribunal acerca dos fatos ent o constatados discriminados no item 4 do Relat rio precedente 180 3 Ap s dilig ncia levada a efeito pela Secex RJ foi noticiada pelo Representante acerca do indevido pagamento de jetons aos Conselheiros do Conrerp a edi o da Resolu o Normativa n 49 2003 de 25 03 2003 vedando a remunera o sob qualquer esp cie ressalvadas as despesas com hospedagem alimenta o locomo o estacionamento liga es telef nicas e correio quando no exerc cio de seu cargo ou em miss o formalmente determinada 4 A respeito dos poss veis preju zos decorrentes das pr ticas irregulares adotadas no mbito do Conrerp consta dos autos a informa o de que foi instaurada Tomada de Contas Especial em fase de apresenta o de defesa pelo respons vel Sr S rgio Norman Gram tico ex Presidente do Conselho Regional 5 vista das provid ncias anunciadas creio mais adequado deliberar acerca da proced ncia desta Representa o na oportunidade do exame de m rito da TCE supramencionada motivo pelo qual entendo diferentemente da Secex RJ que este processo
496. sco insalubridade ou degrada o ambiental 4 39Considerando que 21 5 dos munic pios informaram ter falta de informa es acerca do Programa e desconhecer seus normativos reside a a poss vel causa para que fam lias por vezes estejam sendo selecionadas sem observ ncia s diretrizes estabelecidas pelo Minist rio das Cidades 4 40Torna se necess rio portanto quando da aprova o da carta consulta que o Minist rio das Cidades informe aos agentes executores a necessidade da observ ncia entre outros dos crit rios de renda condi o de habitabilidade e mulher chefe de fam lia de forma cumulativa na prioriza o de atendimento das fam lias 4 41 Outro aspecto quanto falta de previs o para que o munic pio implemente e gerencie um cadastro t cnico de benefici rios de forma a dar maior transpar ncia ao processo de sele o dotar o gestor federal de informa es sobre o perfil dessas fam lias evitar a reincid ncia do benef cio em exerc cios posteriores e dar maior transpar ncia ao processo de sele o 4 42Considerando necess rio o estabelecimento de crit rios objetivos claros e mensur veis de sele o e acessibilidade da popula o aos bens e servi os ofertados pelo Poder P blico prudente que programas como o Morar Melhor devam ter como preocupa o basilar que suas a es incidam preferencialmente sobre fam lias com membros que se encontram em posi o de vulnerabilidade social reconhecida segu
497. se recordava do motivo pelo qual decidiu se poca pela contrata o da empresa MEDIMP Sociedade de Importa o e Exporta o de Produtos M dicos Ltda Tais alega es foram roboradas pelo ent o Assessor T cnico da SES MT em suas declara es de fls 148 149 vol I acrescentando se quelas tamb m como meio de escolha o pre o praticado Bem de se ver que a referida empresa nem sequer constava de algum cadastro junto Secretaria de Sa de MT pois a mesma n o possu a um banco de registros nesse sentido reservando se tal atribui o Secretaria de Administra o vez ser o rg o de Cadastro Oficial do Estado cf Of cio n 019 97 CAF SES MT fl 120 vol I Al m disso n o possu a a mesma qualquer representa o comercial em Cuiab MT como alegado em ju zo pela pr pria empresa cf fl 163 do vol D II Superfaturamento nos pre os de aquisi o A partir de solicita o do Dr Ant nio Justino da Silva Delegado da Pol cia Federal designado para presidir o IPL n 273 95 SR MT Memo 007 CART de 06 03 97 fl 94 vol I deu se a elabora o pela Se o de Criminal stica MT do Departamento de Pol cia Federal do Laudo de Exame Cont bil n 208 97 fls 104 a 110 vol 1 levado a termo com a finalidade de se constatar se houve ou n o superfaturamento na aquisi o do material m dico hospitalar junto empresa citada Restou demonstrada consoante Anexos I e II do citado Laudo
498. sem a decis o bem como determinar Infraero que quando da fixa o de multa observasse rigorosamente o contido no art 99 da Lei n 8 666 93 e no caso de suspens o o previsto no art 87 inciso III da referida lei 167 4 No entanto os dirigentes da 3 Secex entenderam necess rio preliminarmente realizar dilig ncia junto Infraero com a finalidade de obter c pia do edital referente ao Preg o n 019 SRGB SBGR 2002 c pia do termo de contrato assinado com a empresa vencedora caso a licita o j tivesse sido adjudicada e homologada e justificativa para a op o pela licita o na modalidade preg o 5 Ap s a apresenta o dos elementos requeridos o ACE promoveu a seguinte an lise 4 Por sinal nas suas justificativas a INFRAERO na pessoa de seu gerente comercial valeu se dos conhecimentos do renomado professor Mar al Justen Filho no seu livro Preg o Coment rios Legisla o do Preg o Comum e Eletr nico Dial tica ano 2001 que com muita propriedade enfoca o assunto de maneira clara e objetiva 5 O conceituado professor afirma que qualquer outro objeto qualific vel como comum mas que n o fa a parte do anexo do Decreto n 3555 2000 poder ser contratado mediante preg o 6 Isto significa que neste caso n o podemos agir no extremo rigor da lei principalmente por se tratar de uma nova modalidade de licita o cuja tend ncia natural gerar controv rsia 7 Ali s a finalidade d
499. sidente da Comiss o de Agricultura e Pol tica Rural da C mara dos Deputados no que diz respeito s den ncias obtidas na audi ncia p blica promovida em Curitiba PR pela Proposta de Fiscaliza o de Controle n 16 de 29 09 99 que a l a quest o das defici ncias na assist ncia t cnica aos assentados foi abordada no TC 014 159 2000 5 com proposta de determina es O Projeto Lumiar entidade respons vel pela assist ncia t cnica poca e denunciada pelos assentados como inoperante foi extinto em junho de 2000 a 2 os casos de extra o de madeira em lotes de assentados s o denunciados pelos t cnicos do INCRA e comunicados aos rg os de fiscaliza o ambiental O INCRA vem sendo autuado como co respons vel pelo desmatamento situa o que contesta por entender que se trata de privilegiar os pr prios infratores Atualmente solicita ao rg o de fiscaliza o ambiental a identifica o dos respons veis para rescis o de seu contrato de assentamento Paralelamente h entendimentos com os rg os do Governo do Estado no sentido de haver um pr vio trabalho de educa o ambiental para os assentados a 3 nos processos expropriat rios analisados foi verificado que os procedimentos t cnicos e legais foram observados As pondera es sobre produtividade das reas e valores de indeniza o s o t picas dos processos Por outro lado a constata o de retirada de laudo em processo administrativo originou uma sindic nci
500. spot como sobras contratuais e efetivamente vendidos s o deduzidos da parcela A do c lculo do reajuste tarif rio concedido e a conceder das empresas distribuidoras de energia enquanto as sobras contratuais n o vendidas n o s o deduzidas da parcela A o que faz com que custos dessa sobra de energia sejam repassados s tarifas de energia el trica 184 9 Diz adiante que os dados da liquida o financeira das opera es do MAE s o sigilosos como consta do Of cio Aneel 1048 2002 de 21 11 2002 encaminhado ao Minist rio P blico Federal em resposta dilig ncia Volume 1 a fls 32 Argumenta que os custos da energia comercializada no mercado spot s o repassados s tarifas de energia el trica nos reajustes tarif rios aprovados pela Administra o P blica Federal Assim o procedimento est sujeito ao princ pio constitucional da publicidade 10 Solicitou ent o que altodas as sobras contratuais vendidas fossem expurgadas da parcela A do c lculo ndice de reajuste tarif rio b que os dados de liquida o do MAE se tornem p blicos para favorecer sua contestabilidade e transpar ncia 11 Na instru o anterior de fls 154 considerando a complexidade do tema a Analista prop s que fosse autorizada a realiza o de inspe o na ANEEL com o objetivo de avaliar os crit rios adotados pelo referido rg o regulador para a apropria o na f rmula param trica do reajuste tarif rio IRT dos resultados de compra e vend
501. sta de encaminhamento formulada pelo analista s fls 198 exceto em rela o ao item II a e acrescentando proposi o no sentido de ser levantada a chancela de sigiloso aposta aos autos o relat rio VOTO Inicialmente cabe destacar que um dos aspectos enfocados na den ncia originalmente encaminhada ao Tribunal acerca dos poss veis preju zos decorrentes da liquida o das opera es de compra e venda de energia no MAE foi objeto de an lise no TC n 018 482 2002 4 Nestes autos est o sendo discutidos dois outros pontos trazidos pelo denunciante quais sejam a ado o de crit rio de reajuste de tarifas danoso aos consumidores de energia el trica violando o princ pio da modicidade de tarifas uma vez que n o estariam sendo incorporados s receitas das empresas distribuidoras de energia el trica os valores obtidos por essas empresas em raz o da venda de energia excedente no mbito do MAE b as informa es referentes liquida o das opera es de compra e venda de energia no MAE estariam tendo tratamento sigiloso violando o princ pio da publicidade 2 Cabe registrar inicialmente que o Mercado Atacadista de Energia foi substitu do pela C mara de Comercializa o de Energia El trica CCEE por meio da MP n 144 2003 convertida na Lei n 10 848 2004 arts 4 e 5 Neste voto entretanto a refer ncia ser feita sempre ao MAE entidade no mbito da qual se fazia a comercializa o de energia
502. stas do procedimento licitat rio em tela e considerando o fundado receio de restri o ao car ter competitivo do certame determinei ECT em car ter cautelar a suspens o da Tomada de Pre os n 01 2003 CPL DR SPI estabelecendo ainda que a Secex SP promovesse a audi ncia dos respons veis em rela o s falhas mencionadas autuando o feito como representa o e procedendo sua instru o J no mbito da Secex SP ap s a realiza o das devidas audi ncias e do recebimento das correspondentes raz es de justificativas foram os autos objeto da instru o acostada s fls 163 70 cujas conclus es foram recepcionadas pelo Diretor da rea fls 170 e pela Titular da Secex SP fls 171 que passo a transcrever I Introdu o Trata se de an lise das raz es de justificativa apresentadas pelos Srs Vitor Aparecido Caivano Joppert Diretor Regional S nia Regina Borges Marcelo Luiz Carlos Ferreira Douglas Rodrigues e Elton Lu s Winkelmann membros da Comiss o Permanente de Licita o da Diretoria Regional de S o Paulo Interior da Empresa Brasileira de Correios e Tel grafos ECT O procedimento em pauta prov m de determina o do Exm Ministro Relator Humberto Guimar es Souto a esta Unidade T cnica para que promovesse a audi ncia dos respons veis pelo processo licitat rio relativo Tomada de Pre os n 001 2003 CPL DR SPI que tem como objeto a contrata o de servi os advocat cios na rea co
503. stes diante de poss veis d vidas tenham tempo h bil para formular suas solicita es de esclarecimentos de forma completa bem como a Administra o tenha condi es de responder lhes de maneira adequada e ampla Ademais o Edital em tela indica expressamente local hor rios n meros de telefone fax e ainda email para contatos diretos das licitantes com a Comiss o Permanente de Licita o que obviamente podem se valer dos mesmos em caso de eventuais questionamentos antes da reuni o de licita o Ressalte se ainda que ao longo de todo o instrumento edital cio n o consta qualquer veda o no sentido de que representantes das licitantes n o possam se dirigir pessoalmente sede da Diretoria Regional bem como contatar a Comiss o via telefone com o intuito de obter esclarecimentos verbais sobre o certame Assim resta evidente que improcede a alega o da interessada Dellape no sentido de que a fixa o de prazo para recebimento de pedidos de informa es cercearia o perfeito esclarecimento saneamento de incertezas das licitantes quanto s condi es do certame Como j mencionado em manifesta es anteriores o intuito de se fixar prazo para recebimento de solicita es de esclarecimentos justamente garantir a seguran a e estabilidade dos atos da Administra o P blica e ainda proporcionar s licitantes a oportunidade de apresentar impugna es no prazo h bil caso as informa es prestadas pela Comiss o n
504. stitu do nos autos n o consta 9 Ac rd o VISTOS relatados e discutidos estes autos em que consta o expediente encaminhado pelo Sr Secret rio de Controle Interno da Presid ncia da Rep blica visando reformar a decis o da Segunda C mara em Sess o de 19 10 2000 constante da Rela o 79 2000 Ata 39 2000 que julgou legais os atos de pens o com o pagamento da Gratifica o por Produ o Suplementar GPS em valor superior ao vencimento ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Uni o reunidos em Sess o Plen ria diante das raz es expostas pelo Relator em 9 1 conhecer da presente representa o com fundamento no artigo 69 inciso II da Resolu o TCU 136 00 para no m rito consider la improcedente 9 2 manter os termos da decis o da 2 C mara proferida na Sess o de 19 10 2000 constante da Rela o 79 2000 Ata 39 2000 9 3 dar ci ncia do presente ac rd o bem como do relat rio e voto que o fundamentam ao Sr Secret rio de Controle Interno da Presid ncia da Rep blica e ao Sr Jos Wanderley Pinheiro signat rio da representa o poca 10 Ata n 12 2004 Plen rio 11 Data da Sess o 14 4 2004 Ordin ria 12 Especifica o do qu rum 12 1 Ministros presentes Valmir Campelo Presidente Marcos Vinicios Vila a Humberto Guimar es Souto Adylson Motta Walton Alencar Rodrigues Guilherme Palmeira Ubiratan Aguiar e os Ministros Substitutos Lincoln Magalh es da Rocha
505. t rio as parcelas da obra ou servi o de maior relev ncia t cnica e de valor significativo Relativamente segunda ocorr ncia de se admitir que a comiss o de licita o ao suspender a realiza o do convite por for a de impugna o feita ao edital por uma das licitantes no dia da entrega dos envelopes deixou de cumprir o comando contido no art 41 2 da Lei n 8 666 93 A rigor tal impugna o n o poderia ter sido conhecida j que extrapolou o prazo ali previsto at o segundo dia til que anteceder a abertura dos envelopes em convite Em seu pronunciamento os integrantes da comiss o esclareceram que a suspens o do processo licitat rio decorreu da impossibilidade de naquele momento aquilatarem a gravidade do v cio apontado e a sua repercuss o no Convite tendo restado assente entre eles que seria melhor analisar a quest o suscitada com aten o e resolv la antecipadamente para que n o fosse suscitada nas fases subsegientes da licita o Segundo argumentado a qualquer tempo o ato ou procedimento poderia ser declarado nulo Ante a excepcionalidade das circunst ncias acima evidenciadas acolho as justificativas apresentadas sem preju zo de que se dirija determina o Universidade sobre a mat ria Com rela o s ocorr ncias seguintes que dizem respeito aos fatos de a comiss o de licita o n o ter guardado os envelopes e propostas dos participantes e de n o ter divulgado diretamente s empres
506. ta Walton Alencar Rodrigues Guilherme Palmeira Ubiratan Aguiar Relator e os Ministros Substitutos Lincoln Magalh es da Rocha e Augusto Sherman Cavalcanti 12 2 Auditor presente Marcos Bemquerer Costa VALMIR CAMPELO Presidente UBIRATAN AGUIAR Ministro Relator Fui presente LUCAS ROCHA FURTADO Procurador Geral Grupo I Classe VI Plen rio TC 001 058 1996 7 c 1 volume Natureza Representa o Unidade Imprensa Nacional Interessado Jos Wanderley Pinheiro Secret rio de Controle Interno da Presid ncia da Rep blica poca Sum rio Expediente encaminhado pela Secretaria de Controle Interno da Presid ncia da Rep blica contra decis o deste Tribunal que considerou legais atos de pens o com o pagamento da Gratifica o por Produ o Suplementar GPS em valor superior ao vencimento O par grafo nico do artigo 1 da Lei 5 462 68 por afrontar os dispositivos constitucionais 3 e 8 do artigo 40 da C F n o foi recepcionado pela Carta Magna Lei 10 432 2002 Aus ncia de limita o do valor da GPS devido aos aposentados e pensionistas ao vencimento do servidor Impossibilidade de recepcionar o expediente como pedido de reexame Aus ncia de legitimidade do representante do Controle Interno para ingressar nos autos como interessado consoante o disposto nos artigos 2 2 e 6 da Resolu o TCU 36 95 A obriga o legal e constitucional do representante do Controle Interno de a
507. tado o prazo de 2 dois dias estipulado no edital n o manteve os envelopes de habilita o e proposta dos licitantes em seu poder at decis o futura devolvendo os aos participantes n o divulgou diretamente s empresas interessadas o resultado do recurso interposto e tampouco a nova data para recebimento e abertura dos envelopes tal divulga o ocorreu sem nenhum aviso por meio do sistema Comprasnet Internet como se fosse um novo Convite e assim v rias empresas n o acorreram ao certame apenas 4 quatro empresas participaram do Convite tendo sido desclassificadas 2 duas entre essas a interessada ficando apenas 2 duas concorrentes Presentes os autos na Secex RJ esta em car ter preliminar promoveu dilig ncia junto Universidade para envio dos documentos pertinentes quest o Encaminhados os elementos a Analista da Unidade T cnica encarregada da instru o ap s exame do feito assim se posicionou 7 As exig ncias relativas documenta o do licitante contidas no Edital item 5 foram cumpridas pela empresa de acordo com os comprovantes anexados s fls 92 129 E os itens 10 e 11 do anexo VI transcritos abaixo referem se a pequenas obras de engenharia civil e representam parcela m nima num total de 16 dezesseis itens sendo que os 14 quatorze restantes relacionavam servi os da rea de engenharia el trica fl 16 T0 Pintura geral interna em tinta acr lica com corre o do rev
508. tados e Ministra do Meio Ambiente 9 9 determinar Secob que realize o monitoramento deste Ac rd o nos termos do art 243 do Regimento Interno 9 10 autorizar desde j a divulga o do inteiro teor do Relat rio de Auditoria de Natureza Operacional elaborado pela Equipe de Auditoria 9 11 arquivar estes autos 10 Ata n 12 2004 Plen rio 11 Data da Sess o 14 4 2004 Ordin ria 12 Especifica o do qu rum 112 12 1 Ministros presentes Valmir Campelo Presidente Marcos Vinicios Vila a Humberto Guimar es Souto Relator Adylson Motta Walton Alencar Rodrigues Guilherme Palmeira Ubiratan Aguiar e os Ministros Substitutos Lincoln Magalh es da Rocha e Augusto Sherman Cavalcanti 12 2 Auditor presente Marcos Bemquerer Costa VALMIR CAMPELO Presidente HUMBERTO GUIMAR ES SOUTO Ministro Relator Fui presente LUCAS ROCHA FURTADO Procurador Geral GRUPO I CLASSE V Plen rio TC 009 402 2002 4 com 3 volumes Natureza Acompanhamento Entidade Instituto Nacional de Coloniza o e Reforma Agr ria Incra Superintend ncia no Estado do Paran Respons veis Celso Lisboa de Lacerda Superintendente do Instituto Nacional de Coloniza o e Reforma Agr ria no Estado do Paran a partir de 28 02 03 CPF 557 390 089 72 Jos Carlos de Ara jo Vieira Superintendente a partir de 04 05 99 CPF 017 431 719 00 Petrus Emile Abi Abib Superintendente a partir de 16 02 98 CPF 041 128 902 06
509. tamento de 10 dez fam lias 19 Por meio de recursos administrativos e nova vistoria na rea a Divis o Fundi ria do INCRA reavaliou o im vel em virtude de diverg ncias quanto rea de reserva legal e na contagem de bovinos Em 03 03 1999 foi expedido of cio ao propriet rio informando sobre a classifica o do im vel como produtivo Foi cancelado o processo de desapropria o 20 0s propriet rios tomaram medidas conflitantes inicialmente em 23 04 1999 admitiram o valor fixado na avalia o do INCRA mas reformularam a proposta em 10 06 1999 fls 670 671 Ao mesmo tempo requeriam a ratifica o do t tulo do im vel para atendimento da Medida Provis ria n 1 797 de 06 01 1999 posteriormente convertida na Lei n 9 871 99 21 Atualmente os propriet rios pleiteiam indeniza o por perdas e danos e lucros cessantes ocasionados por integrantes do MST que haviam invadido a propriedade A Procuradoria do INCRA contesta a acusa o na 1 Vara Federal de Ponta Grossa PR IV Desapropria o da Fazenda Santa Filomena em Guaira a e Planaltina PR item 9 fl 827 item T supra 22 Trata se de Laudo Pericial contratado pelos propriet rios da Fazenda Santa Filomena situada nos munic pios de Guai ara e Planaltina PR sobre a produtividade da rea com o objetivo de subsidiar a A o Cautelar 98 3013369 9 fls 678 703 Neste relat rio foi conclu do que a propriedade deveria ser classificada como produtiva 23
510. tar cursos de alfabetiza o 6 234 quest o da avalia o tamb m concebida como necess ria em todas as etapas do projeto como forma de monitorar as atividades e redirecionar o curso das atividades caso se fa a necess rio 6 24Existe orienta o no COTS para que o monitoramento do trabalho social seja consignado em relat rio com informa es m nimas necess rias que permitam o seu acompanhamento tais como aJatividades desenvolvidas no per odo em refer ncia b principais resultados obtidos com as atividades desenvolvidas considerados os indicadores constantes do projeto c atividades previstas e n o realizadas no per odo em refer ncia apresentando justificativas e provid ncias adotadas 73 d dificultadores facilitadores para a realiza o do trabalho social informando as a es adotadas ou sugest es para a supera o das dificuldades e avalia o do trabalho desenvolvido por parte da equipe t cnica e da popula o beneficiada f documentos de sistematiza o e registro das atividades desenvolvidas tais como atas fotos informativos fitas de v deo cartilha entre outros g composi o das despesas efetuadas no per odo em refer ncia em fun o das atividades realizadas 6 25Dessa forma o COTS prev que ao final de cada etapa do projeto se fa a um Relat rio de Acompanhamento e ao t rmino das atividades se elabore um relat rio Final do Trabalho Social acompanhado inclusive de registro foto
511. taram resposta essa pergunta As principais dificuldades apresentadas encontram se elencadas no Gr fico 10 Gr fico 10 Principais dificuldades encontradas pelos munic pios na contrata o de recursos do Programa Morar Melhor Dificuldade de elabora o do Projeto B sico Falta de interesse devido ao baixo valor da emenda parlamentar Dificuldade de relacionamento com a ger ncia Dificuldade de elabora o do Projeto Social Desconhecimento dos normativos do Programa portarias e manuais Dificuldade em realizar estudos ambientais Dificuldade de obter manifesta o favor vel do rg o de controle ambiental Dificuldade de relacionamento com o Gestor Federal Falta de informa es sobre o Programa Falta de servidor qualificado na rea de habita o Dificuldade de regularizar ou comprovar a titularidade da rea objeto da interven o Incompatibilidade entre a emenda parlamentar e as demandas do Munic pio Fonte Pesquisa postal com prefeituras municipais setembro outubro de 2003 63 5 34 dificuldade na contrata o de recursos do programa mais citada pelos gestores foi a incompatibilidade entre as emendas parlamentares e as demandas locais 25 5 Colheram se ainda informa es de experiente gestor municipal que comentou que s vezes surpreendido com a not cia da emenda ao or amento federal em favor de seu munic pio Entende ser necess rio um maior grau de articula o en
512. tera o muitos madeireiros n o t m conseguido aprovar seus planos de manejo perdendo assim o direito de acesso floresta Esse fato gerou fortes impactos no setor que se mobilizou com manifesta es em Altamira PA no m s de Novembro do corrente ano contra s a es do Ibama e do Incra 2 3 2 6 O financiamento do setor florestal tem sido pouco eficiente Em entrevista com Sr Idacir Peracchi dono da Juru Florestal Ltda o nico empres rio entrevistado que havia conseguido financiamento em entidade financeira estatal Basa foram relatadas equipe as dificuldades burocr ticas enfrentadas Al m disso as garantias t m que somar 130 do valor financiado contudo o estoque de madeira n o aceito como garantia Com esse quadro o financiamento fica restrito a poucas empresas O Sr Ant nio Maflops tamb m relatou sua dificuldade em conseguir financiamento por falta de garantia mesmo possuindo grande estoque de madeira 2 3 2 7 Outro ponto fundamental para estruturar a explora o sustent vel de madeira diminuir a competi o entre a madeira proveniente de desmatamento legal dentro dos limites permitidos pela legisla o vigente e a madeira proveniente de planos de manejo A burocracia para aprova o dos planos e a demora com que se procede a an lise deles por parte do Ibama desestimula os empreendedores que acabam por realizar a extra o de madeira via desmatamento legal ou mesmo pela extra o ile
513. tidade seja considerada uma Organiza o Social n o basta que ela seja pessoa jur dica de direito privado sem fins lucrativos dedicada s atividades ali especificadas porque a conforma o de uma Organiza o Social n o depende apenas das caracter sticas intr nsecas apresentadas pela entidade De acordo com o mandamento legal al m da natureza jur dica e das finalidades indicadas tamb m faz parte da condi o jur dica de Organiza o Social que a entidade seja formalmente qualificada como tal pelo Poder P blico segundo exig ncias previstas no art 2 da referida lei 14 Nesse contexto tamb m n o se deve esquecer que o inciso XXIV do art 24 da Lei de Licita es menciona um outro requisito concernente pessoa do contratado a dispensa de licita o somente se aplica organiza o social qualificada pela mesma esfera de governo do rg o ou entidade contratante Resume bem esse ponto de vista a observa o feita por Jorge Ulisses Jacoby Fernandes na obra Contrata o Direta sem Licita o in verbis imprescind vel que a Organiza o Social integre a mesma esfera de governo que a entidade contratante em face da literalidade inafast vel do inciso em comento in Contrata o Direta sem Licita o 5 ed Bras lia Bras lia Jur dica 2000 p 521 15 0 parecer que ora se formula poderia suscitar questionamento uma vez que o art 15 da Lei n 9 637 98 prev que alguns dos benef cios concedi
514. titutos Lincoln Magalh es da Rocha e Augusto Sherman Cavalcanti 12 2 Auditor presente Marcos Bemquerer Costa VALMIR CAMPELO Presidente ADYLSON MOTTA Ministro Relator Fui presente LUCAS ROCHA FURTADO Procurador Geral GRUPO I CLASSE I Plen rio TC 007 853 2002 6 com 3 anexos Natureza Pedido de Reexame Representa o rg o Tribunal Regional do Trabalho da 18 Regi o Interessados Saulo Em dio dos Santos e Ismael Gomes Mar al Sum rio Pedidos de reexame TRT Nomea o para cargo em comiss o de parente por afinidade de juiz n o ocupante de cargo de provimento efetivo Impossibilidade O art 10 da Lei 9 421 96 ao vedar a nomea o para cargos em comiss o e fun es comissionadas de c njuge ou parente at o terceiro grau abrange tamb m os parentes por afinidade em raz o da regra segundo a qual cada c njuge aliado aos parentes dos outros Jurisprud ncia pac fica do TCU materializada em precedentes dos quais cito o TC 575 120 1997 5 Conhecimento dos recursos Provimento parcial Redu o da multa Ci ncia aos recorrentes RELAT RIO Trata se de dois pedidos de reexame interpostos respectivamente pelo Juiz Saulo Em dio dos Santos do Tribunal Regional do Trabalho da 18 Regi o fls 1 5 anexo 2 e pelo servidor Ismael Gomes Mar al fls 1 7 anexo 3 contra o Ac rd o 285 2003 Plen rio fl 70 que aplicou multa ao primeiro por infringir na presid ncia do Tribunal
515. tivos indicadores de aferi o consolidam os compromissos de Desenvolvimento Institucional do Munic pio no Programa 5 15Entrementes o HBB atua em poucos munic pios cerca de 100 cem muitas vezes n o contemplando prefeituras de pequeno porte notadamente aquelas com grande defici ncia institucional 5 16Para lidar com a insuficiente capacidade t cnica e institucional da maioria dos munic pios e at mesmo de alguns estados brasileiros em diagnosticar e elaborar projetos mais consistentes com fins a equacionar suas quest es habitacionais faz se necess ria a implementa o de a o espec fica de apoio ao desenvolvimento institucional dos executores 5 170 aperfei oamento da capacidade institucional das prefeituras nessa rea beneficia n o s as a es do Morar Melhor mas a pr pria gest o de outros programas do Minist rio das Cidades com o mesmo escopo bem como de outras Pastas que atuam nessa rea O fortalecimento da capacidade de planejamento e an lise dos munic pios revela se assim como fator decisivo para a defini o e implementa o da pol tica habitacional do Pa s 5 184 elabora o de diagn stico situacional em parceria com os munic pios com o objetivo de identificar a es priorit rias para as localidades e favorecer a concep o de projetos integrados de melhorias habitacionais para fam lias de baixa renda propiciar maior transpar ncia racionalidade e controle da aloca o dos recursos or ament
516. to a empresas madereiras que utilizam a Explora o de Impacto Reduzido EIR coletar dados e analisar sistemas de explora o de madeira na Flona Tapaj s anexo 1 verificar o manejo florestal comunit rio pesquisas e projetos realizados pelo setor p blico ProManejo e Embrapa e pesquisas realizadas pelo terceiro setor Imazon IFT 1 9 Reuniram se diferentes atores envolvidos nas diversas etapas da cadeia produtiva e vistoriou se in loco as diferentes t cnicas utilizadas Para que fosse poss vel o trabalho a equipe teve que superar adversidades se alojou em acampamentos improvisados no interior da floresta e por vezes se deslocou por long nquas estradas de terras em prec rias condu es Entretanto o resultado foi um trabalho abrangente e consistente que pretende modificar a l gica desse importante setor produtivo na Regi o da Amaz nia Legal 1 10 O resultado a compara o entre o sistema de explora o EIR e o sistema convencional evidenciada por meio de fotos georreferenciadas Procurou se destacar os benef cios ambientais com aplica o da t cnica EIR demostrando que h possibilidade de se explorar os recursos madeireiros sem a degrada o do meio ambiente 1 11 Delibera o 1 11 1 A presente auditoria objetiva atender o Ac rd o n 778 2003 Plen rio TC n 131 2003 7 que aprovou o Plano de Auditoria relativo ao segundo semestre de 2003 e tem como objetivo identificar a es governamentais eficazes no s
517. ton Alencar Rodrigues SORTEIO DE PROCESSOS AOS MINISTROS INTEGRANTES DA 2 C MARA Processo TC 012 192 2000 0 Interessado Empresa Brasileira de Infra Estrutura Aeroportu ria INFRAERO Motivo do Sorteio Recurso de Reconsidera o Ac rd o Classifica o Recurso e pedido de reexame Relator Sorteado Ministro Adylson Motta Processo TC 015 344 2003 2 Interessado Motivo do Sorteio Pedido de Reexame Ac rd o Classifica o Recurso e pedido de reexame Relator Sorteado Ministro Benjamin Zymler Processo TC 014 883 2001 7 Interessado Caixa Econ mica Federal CEF Motivo do Sorteio Recurso de Reconsidera o Ac rd o Classifica o Recurso e pedido de reexame Relator Sorteado Ministro Ubiratan Aguiar PROCESSO CONSTANTE DE RELA O O Tribunal Pleno aprovou a Rela o de Processo organizada pelo Relator Ministro Sustituto Lincoln Magalh es da Rocha e proferiu o Ac rd o n 416 que se insere no Anexo I desta Ata Regimento Interno artigos 93 94 95 inciso V 105 e 143 PROCESSOS INCLU DOS EM PAUTA Passou se em seguida aprecia o dos processos inclu dos na Pauta de n 12 organizada em 6 de abril corrente havendo o Tribunal Pleno aprovado os Ac rd os de n s 417 a 437 que se inserem no Anexo II desta Ata acompanhados dos correspondentes Relat rio Votos Proposta de Delibera o e Declara es de Voto bem como de Pareceres em que se fundamentaram Regimento Interno artigos 15
518. tre executivo e legislativo para evitar a destina o de emendas incompat veis com as reais necessidades dos munic pios Citou como exemplos que o munic pio que administra recebeu emenda para habita o mas a prioridade atual saneamento Foi contemplado com emenda para constru o de um p rtico pelo programa Municipaliza o do Turismo mas preferia que o cr dito viesse para constru o de quadra poliesportiva Comentou sobre a destina o de cinco emendas do or amento federal em anos consecutivos para constru o de quadra poliesportiva em um munic pio vizinho de pequeno porte 5 44 segunda dificuldade mais citada refere se n o comprova o da titularidade ou regulariza o da rea de interven o 20 8 Essa quest o refere se a dificuldades no atendimento de certas exig ncias especialmente no que concerne documenta o t cnica e aos projetos de engenharia Esse fato foi corroborado nas entrevistas estruturadas realizadas em campo conjuntamente com os question rios respondidos pelas Gidurs e Redurs Escrit rios Regionais de Desenvolvimento Urbano da Caixa Foram consideradas como maiores dificuldades al m das j mencionadas a falta de servidor qualificado na rea de habita o 17 7 b acesso s informa es b sicas sobre o Programa por falta de equipamentos eletr nicos internet por exemplo 17 2 c demora no posicionamento do rg o ambiental em muitos casos estadual 15 6 e d elabora
519. ua o prevista no Anexo 09 Item Ol a conforme Carta CPL DR SPI 0332 2003 e 0345 2003 fls 108 121 e 122 127 Some se a isto o fato do edital ter sido republicado nos termos do art 21 4 da Lei 8 666 93 J em rela o a limita o de prazo para recebimento de pedidos de esclarecimento entendemos que apesar do art 40 inciso VIII da Lei n 8 666 93 n o estabelecer data limite ou prazo espec fico para o exerc cio deste direito pode a Administra o dentro dos limites da razoabilidade estabelecer um intervalo de tempo anterior abertura da Reuni o de Licita o para que as licitantes obtenham as informa es necess rias correta formula o de suas propostas Ressalta se que este lapso temporal n o impede que as licitantes esclare am suas d vidas mas sim o fa am dentro de um limite razo vel que n o compromenta as atividades da Comiss o Permanente de Licita o Desta maneira entendemos que n o h bice para que a Diretoria Regional da ECT S o Paulo Interior continue o certame IV Proposta de Encaminhamento 139 Ante o exposto submetemos os autos considera o superior propondo a conhecer da presente representa o por preencher os requisitos de admissibilidade previstos no art 237 inciso VII do Regimento Interno c c art 113 1 da Lei n 8 666 93 b julgar improcedente a presente representa o acolhendo se as raz es de justificativa apresentadas pelos Srs Vitor
520. ue os consumidores cativos n o sejam por ela onerados 54 A express o do ndice de reajuste tarif rio n o se mostra adequada para incorporar eventual ganho obtido no mercado spot A inclus o das receitas na receita anual proposta de que trata a f rmula param trica de reajuste tarif rio poderia n o produzir o efeito de diminuir a tarifa manifestado pelo Sr Procurador Federal a fls 133 Como se demonstrou a utiliza o da express o para isso poderia at resultar na eleva o da tarifa Nesse sentido entendemos improcedente o pleito do denunciante de inclus o nas tarifas dos resultados de vendas no mercado de curto prazo IV Publicidade 55 0 denunciante pediu que os dados de liquida o do MAE se tornem p blicos para favorecer sua contestabilidade e transpar ncia Transcreve texto do Of cio ANEEL 1048 2002 de 21 11 2002 encaminhado ao Minist rio P blico Federal em resposta dilig ncia Volume 1 a fls 32 2 Cabe esclarecer que os valores solicitados s o de responsabilidade e compet ncia do Mercado Atacadista de Energia estando esta ag ncia apenas repassando os ressalvando se que s o de car ter sigiloso cabendo a cada empresa conhecer apenas os valores correspondentes aos seus compromissos pr prios 56 0 denunciante afirma Volume 1 a fls 03 04 que o valor pago pelas distribuidoras no mercado spot repassado s tarifas de energia logo os consumidores t m interesse natural de conhecer do assunto
521. ui o s marmitas 5 Ante o exposto considerando n o ter havido completo descumprimento ao acordado vez que a alimenta o foi fornecida considerando ainda que a Autarquia j adotou as medidas necess rias para corrigir o problema sugerimos o encaminhamento dos autos ao Gabinete do Exmo Ministro Relator Augusto Sherman Cavalcanti nos termos do art 66 da Resolu o TCU n 136 2000 propondo a conhecer da den ncia por preencher os requisitos de admissibilidade previstos no art 53 da Lei n 8 443 92 para no m rito consider la procedente b determinar Superintend ncia da Zona Franca de Manaus Suframa que observe rigorosamente as conven es de trabalho das categorias profissionais que prestam servi os sob a forma terceirizada exigindo das empresas contratadas o fiel cumprimentos queles acordos c determinar Secretaria Federal de Controle Interno que informe nas contas da Superintend ncia da Zona Franca de Manaus Suframa exerc cio 2003 201 c lse as medidas adotadas pela Autarquia para o cumprimento do Contrato n 44 2002 celebrado com a Empresa Marshal Vigil ncia e Seguran a Ltda especialmente quanto s cl usulas da Conven o Coletiva de Trabalho 2003 2004 foram suficientes e c 2se na fiscaliza o dos demais contratos terceirizados a Entidade est exigindo das empresas o cumprimento dos acordos trabalhistas de cada uma das categorias profissionais d encaminhar ao denunci
522. uilding Engenharia amp Servi os Ltda Sum rio Representa o Irregularidades verificadas no procedimento licitat rio 014 SRGL SBGL 2003 sob a modalidade preg o destinado contrata o dos servi os de limpeza e conserva o Ind cios de viola o norma legal e aos princ pios reguladores da licita o Imin ncia da assinatura do contrato Deferimento de medida liminar Oitiva das partes Justificativas insuficientes para elidir os atos inquinados Proced ncia Superveniente revoga o da licita o Determina es Infraero Comunica o aos interessados e ao respons vel RELAT RIO Trata se de representa o formulada pela empresa Trade Building Engenharia amp Servi os Ltda com fulcro no art 113 1 da Lei 8 666 93 contra irregularidades praticadas pela Empresa Brasileira de Infra estrutura Aeroportu ria Infraero referente ao Preg o 014 SRGL SBGL 2003 destinado contrata o dos servi os de limpeza e conserva o do Terminal de Passageiros n 2 e da 141 rea de lazer dos empregados da Infraero no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro Gale o Antonio Carlos Jobim Preenchidos os requisitos de admissibilidade nos termos do art 237 inciso VII do Regimento Interno e nos arts 65 68 e 69 2 da Resolu o TCU 136 2000 determinei a autua o do feito como representa o e a instru o processual por parte da Secex RJ Realizadas as dilig ncias saneadoras e verific
523. uir e nos quadros apresentados no Volume I s fls 64 74 Pre os mensais em 2001 por submercado sudeste sd M s Mrde it 42 A concep o do mercado spot parte do pressuposto de que mesmo as previs es de mercado mais cuidadosas apresentar o desvios com rela o ao mercado realizado Assim os valores contratados com base em planejamento de mercado apresentar o normalmente diferen as com rela o a valores realizados Esses res duos podem apresentar resultados positivos ou negativos para a empresa 43 Como exemplo cita se a CELESC Volume 2 a fls 1 41 que muito embora tenha incorrido em custos bastante elevados com aquisi o de energia no mercado de curto prazo 188 superiores ao Valor Normativo Competitivo VNC no per odo de agosto de 2000 a julho de 2001 s p de repassar para a tarifa o VNC 44 Assim a comercializa o de energia no mercado spot apresenta risco O repasse de resultados da comercializa o nesse mercado aos consumidores transferiria a eles esse risco tornando os ganhadores em alguns momentos e perdedores em outros 45 A inclus o dessas receitas na receita anual de que trata a f rmula param trica para c lculo do IRT poderia n o produzir o efeito manifestado pelo Sr Procurador Federal de diminuir a tarifa a fls 131 Pela f rmula quanto maior tiver sido a receita da distribuidora menor ser o reajuste tarif
524. ura remarcada para a data tal 6 ocorr ncia Abertura dos envelopes de habilita o em 04 07 2003 com apenas 04 quatro participantes quando foram desclassificadas 2 duas empresas entre elas a Torres ficando apenas 2 duas concorrentes n o observando o art 22 3 e 7 da Lei 8 666 93 e jurisprud ncia desta Corte Decis es n s 310 2000 Plen rio 800 2000 Plen rio 828 2000 Plen rio e Ac rd os n s 55 2000 Plen rio 170 2000 1 C mara 201 2000 1 C mara Justificativas foi convidado o maior n mero de empresas atrav s dos meios ao alcance da administra o o que permitiu a presen a de 05 cinco participantes sendo que apenas 02 dois foram habilitados para apresenta o de pre os tendo logrado ofertar o menor pre o a firma VF Construtora Ltda que ofertou o valor global de R 49 215 56 quarenta e nove mil duzentos e quinze reais e cingiienta e seis centavos portanto abaixo da estimativa de R 57 900 00 cingiienta e sete mil e novecentos reais Segundo os ensinamentos de Adilson Abreu Dallari o comparecimento de apenas um proponente id neo n o invalida por si mesmo a licita o pois a regra do tratamento ison mico diz respeito ao chamamento de eventuais interessados e aos atos que praticarem com rela o aos proponentes 162 An lise Consta da ata do dia 07 07 2003 ter sido realizada consulta de habilita o junto ao SICAF no dia da abertura 04 de julho
525. uras n 348134 23 02 1995 no valor de R 5 500 00 nominativo ao Sr Timor Mendes dos Santos e n 348138 de 26 02 1995 no valor de R 4 253 00 nominativo ao Sr Irisson Chaves Pimentel ambos destinados aquisi o de g neros aliment cios todos da conta espec fica do Conv nio 5 As c pias dos cheques s fls 29 32 e 33 do volume 1 bem demonstram que os cheques nominativos foram endossados no verso pelos benefici rios origin rios estando indicadas suas finalidades no recibo de fl 28 de R 300 00 em nome de Francisco do Nascimento e nas Notas Fiscais n 004899 no valor de R 5 500 00 e n 004900 no valor de R 4 253 00 6 Quanto ao fato de se tratar de import ncias elevadas para as aquisi es a que se destinaram e at o fato de que a entidade recebia doa o de g neros aliment cios similares aos adquiridos as 43 alega es das respons veis confirmam o recebimento de referidas doa es esclarecendo contudo que por m tais doa es s o peri dicas e s o insuficientes para alimentar as crian as que ali s o abrigadas na poca 80 crian as Em outra defesa esse n mero foi indicado de 63 crian as fl 111 7 Nesse contexto cabe registrar se tratar exce o de papel higi nico de aquisi es de g neros aliment cios comuns tais como arroz feij o a car macarr o charque farinha de mandioca sardinha caf biscoito leite em p goiabada ovos leite de c co milho de
526. uto Nacional da Propriedade Industrial INPI especialmente da Delegacia Regional de S o Paulo requerendo se for o caso a realiza o de auditoria da Delegacia da Autarquia tendo em vista not cias de supostas ilegalidades cometidas pelo delegado regional dessa autarquia na administra o 2Relativamente solicita o de realiza o de auditoria o texto do art 71 inciso IV da Carta Magna c c o art 38 inciso I da Lei n 8 443 92 e o art 232 do Regimento Interno TCU restringem o atendimento de pedidos de realiza o de auditorias e inspe es exclusivamente s solicita es 173 emanadas do Congresso Nacional de qualquer de suas Casas ou das respectivas comiss es t cnicas ou de inqu rito Assim temos por desatendidos os requisitos de admissibilidade previstos na legisla o pertinente 2 1Nada obstante o Minist rio P blico da Uni o pode provocar a atua o desta Corte mediante representa o conforme estabelecido no art 6 inciso XVII al nea c da Lei Complementar n 75 93 disp e sobre a organiza o as atribui es e o estatuto do Minist rio P blico da Uni o No mbito do Tribunal a Representa o por membros do Minist rio P blico encontra se prevista no art 237 inciso I do Regimento Interno e no art 69 inciso I da Resolu o TCU n 136 2000 bastando para tanto encaminhar ao Tribunal os elementos e informa es pertinentes e preencher os requisitos previstos art 235 do RI TCU 3 O
527. uxiliar este Tribunal quando do exerc cio de sua miss o constitucional dever ser realizado mediante representa o Conhecimento como representa o Improced ncia Ci ncia ao Secret rio de Controle Interno da Presid ncia da Rep blica RELAT RIO Adoto como parte do relat rio o parecer da lavra do Sr Analista de Controle Externo Renato Monteiro de Rezende exarado como se segue in verbis f 17 19 vol 1 Cuidam os autos das pens es civis institu das com fundamento no art 217 inciso I al nea a da Lei n 8 112 90 por i lvaro da Silva Braga Art fice de Artes Gr ficas em favor de Alvarina Caldas Braga sua vi va ii Ana Alves Guimar es Agente Administrativo em favor de Walter da Costa Guimar es seu vi vo iii Daniel Soares dos Santos Art fice de Artes Gr ficas em favor de Terezinha Gon alves dos Santos sua vi va 2 Nesta oportunidade analisamos pedido de reexame de fls 1 2 do Volume 1 interposto pelo Sr Jos Wanderley Pinheiro Secret rio de Controle Interno da Presid ncia da Rep blica contra a Decis o da 2 C mara proferida na Sess o de 19 10 2000 constante da Rela o n 79 2000 Ata n 39 2000 por meio da qual foram julgados legais os atos concess rios das referidas pens es 125 3 Ratificamos o exame de admissibilidade de fl 4 do Volume 1 4 No m rito o recorrente alega que na defini o do valor da parcela referente Gratifica o por Produ o Suplementar G
528. veis ocupados e valorizam as mudan as nas condi es de vida a despeito de algumas vezes terem passado a gastar muito mais com tributos e tarifas p blicas pois antes viviam em situa o informal 18 Uma quest o relevante que afeta a sustentabilidade das a es do programa diz respeito infra estrutura urbana e ao acesso a servi os sem os quais as fam lias n o se enra zam no local de moradia Da mesma maneira a es sociais anteriores e posteriores ocupa o s o decisivas para a fixa o definitiva dos beneficiados mas ainda se mostram pouco utilizadas Por exemplo o suporte forma o de associa o de moradores e a transmiss o de conhecimentos para a gera o de renda junto nova habita o auxiliariam a despertar nas fam lias o nimo de se estabelecerem de vez nas novas resid ncias n o sendo tentadas a ceder o espa o em troca de algum rendimento 19 J ficou evidenciado tamb m que projetos com moradias espalhadas distantes umas das outras s o mais fracos em sustentabilidade visto que n o concorrem para um trabalho social adequado Conjuntos habitacionais aparentam ser a op o correta para garantir a efetividade das a es do programa por m n o demais lembrar a t tulo de li o empreendimentos dessa natureza fracassados inacabados por causa da sua monumentalidade ou abandonados pela aus ncia de estrutura como transportes saneamento b sico e abastecimento de gua s vezes o menos esfor
529. vel 2 3 3 2 Os problemas fundi rios da regi o s o determinantes na efetividade do sucesso da explora o racional da floresta H modelos de produ o bem sucedidos em terras privadas em reas de assentamento do Incra e em terras do Governo Federal por exemplo nas Florestas Nacionais Flonas Portanto com boa regulamenta o incentivos e controle eficiente o manejo florestal pode ser alternativa vi vel para diferentes atores envolvidos no processo Por m a falta de titula o da terra deixa espa o para conflitos agr rios principalmente quando se trata de um setor que det m poder econ mico em regi es onde o Estado n o tem forte presen a 2 3 3 3 As pol ticas para o desenvolvimento do setor devem envolver v rios rg os e entes governamentais Com as recomenda es da equipe o Governo tem a oportunidade de dar indica es claras ao setor de que n o tolerar ilegalidade e degrada o ambiental Disciplinando as compra do setor p blico para produtos de origem florestal o governo incentivar adequa o de diversos produtores que tenham o setor p blico como cliente O governo deve buscar por todos os meios o controle da atividade por m dando condi es estruturais e financeiras ao setor 3 Conclus o 3 1 O Manejo Florestal o caminho l gico para explora o racional de florestas nativas A Floresta Amaz nica representa atualmente a maior reserva de floresta tropical do mundo fato que sensibiliza a ate
530. vel equ voco no c lculo do custo da energia a ser incorporado no valor da parcela VPA e que impacta o valor do IRT O art 10 2 da Lei n 9 648 98 prev que a Aneel deve estabelecer crit rios que limitem eventuais repasses do custo da compra de energia el trica para as tarifas de fornecimento de energia Esse limite o valor normativo mencionado no item 10 acima Entendeu o Analista que este s deveria ser aplicado quando o pre o de aquisi o da energia fosse superior ao pr prio valor normativo Se o pre o de aquisi o fosse inferior o valor a ser repassado ao custo da energia deveria ser o pr prio pre o de aquisi o de forma a refletir o custo real incorrido pela empresa 13 A f rmula para c lculo do custo da energia a seguinte conforme estabelece o art 2 da Resolu o Aneel n 248 2002 CE MCI x PCI TCI MCE x PCE MCR x PCR MCP x VNC TCE 198 14 Esse custo de energia repassado para a parcela VPA Considerou o ACE que a ado o do VNC mesmo quando o pre o da energia fosse inferior a ele acabaria implicando em aumento do valor do CE e em consequ ncia do VPA e do ndice de reajuste conforme f rmula apresentada no item 6 acima trazendo um maior nus aos consumidores 15 Os elementos apresentados pela Aneel demonstraram que esse preju zo na realidade n o ocorre conforme an lise feita pelo Diretor da 1 D T da Sefid Simulou se inclusive uma situa o extrema em
531. xecu o de servi os p blicos que a lei lhe atribuiu nem extinguiu qualquer de seus rg os ou entidades O Estado manteve intactas suas atividades e entidades e apenas fomentou ajudou subsidiou a iniciativa privada na institui o de entidades que iriam exercer servi os de interesse p blico n o servi o p blico instituindo para esse fim contribui o parafiscal para ajud las em sua atividade No caso das Organiza es Sociais o Estado est delegando uma atividade sua deixando de exerc la est extinguindo uma entidade p blica para em seu lugar deixar nascer uma entidade privada No caso dos Servi os Sociais Aut nomos surge uma entidade paraestatal que vai funcionar paralelamente ao Estado no caso das Organiza es Sociais h uma substitui o de uma entidade publica que vai desaparecer por uma entidade privada dita p blica n o estatal Os Servi os Sociais Aut nomos exercem atividades sociais n o exclusivas do Estado por m em colabora o com o Poder P blico e sem perder o servi o a natureza de atividade privada de interesse p blico Grifos originais C 32 3 9Baseado nas palavras supratranscritas fica evidente que em que pese reconhe am se semelhan as entre as Organiza es Sociais e as entidades pertencentes aos Servi os Sociais Aut nomos tais como paraestatalidade finalidade n o lucrativa e possibilidade de receber subs dios do Estado sobressaem relevantes diferen as n
532. xistem 9 empresas madeireiras com reas florestais certificadas Foram visitadas 4 dessas empresas Cikel Gethal Mil Madeireira e Juru e verificou se que realmente s o cumpridas as exig ncias estabelecidas pela FSC para garantir o trip da sustentabilidade adequa o ambiental justi a social e viabilidade econ mica Al m disso s o oferecidos alguns benef cios aos funcion rios como conv nio m dico aux lio na compra de medicamentos cesta b sica bem como s o cumpridas as leis trabalhistas e de seguran a 2 1 1 6 Foi verificado in loco junto aos propriet rios e funcion rios das empresas visitadas que houve aumento no n mero de empregos e de renda A ind stria madeireira Gethal Amazonas S A emprega cerca de 650 pessoas Com ado o do manejo de impacto reduzido ocorreu um incremento no quadro funcional devido a cria o de vagas de n veis t cnico e superior para a explora o florestal engenheiros e t cnicos florestais A m dia salarial dos funcion rios da Gethal a mesma da regi o mas oferece o diferencial de fornecer cesta b sica A Mil Madeireira do grupo Precious Wood da Su a gera 900 empregos diretos empregando cerca de 15 da popula o economicamente ativa da regi o de Itacoatiara A m dia salarial dos funcion rios da 99 empresa acima da m dia do mercado A Cikel Brasil Verde S A uma das maiores ind strias madeireiras do estado do Par possui 1 800 funcion rios diretos 2 1 1 7 A

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