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Direito público I - Biblioteca Digital da UNIJUÍ
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1. Se o 8 6 Processo Legislativo para a Elabora o de Leis sobre Finan as P blicas Como funciona o processo legislativo para a elabora o das leis sobre finan as p blicas Inicialmente cabe dizer que as normas gerais ser o edita das atrav s de lei complementar enquanto as normas or amen t rias atrav s de leis ordin rias A elabora o da lei complementar obedece aos tr mites das leis ordin rias com a diferen a do quorum para aprova o de maioria absoluta Vale lembrar que para diferenciar a necessi dade de lei complementar ou lei ordin ria deve se verificar a ma t ria estabelecida constitucionalmente lembrando que em am bos os casos a altera o ou revoga o se dar sempre por lei de mesma esp cie DIREITO P BLICO Lei Complementar ou Lei Ordin ria No direito a lei complementar uma lei que tem como prop sito complementar explicar adicionar algo constitui o A leicomplemen tar diferencia se da lei ordin ria desde o quorum para sua forma o A lei ordin ria exige apenas maioria simples de votos para ser aceita j a lei complementar exige maioria absoluta A lei complementar como o pr prio nome diz tem o prop sito de complementar explicar ou adicionar algo constitui o e tem seu mbito material predeterminado pelo constituinte j no que se refere a lei ordin ria o seu campo material alcan ado por exclus o se a constitui o n o exige
2. 2 Os Territ rios Federais integram a Uni o e sua cria o transforma o em Estado ou reinte gra o ao Estado de origem ser o reguladas em lei complementar 164 EaD DIREITO P BLICO 3 Os Estados podem incorporar se entre si subdividir se ou desmembrar se para se anexa rema outros ou formarem novos Estados ou Territ rios Federais mediante aprova o da popula o diretamente interessada atrav s de plebiscito e do Congresso Nacional por lei complementar 4 A cria o a incorpora o a fus o e o desmembramento de Munic pios far se o por lei estadual dentro do per odo determinado por Lei Complementar Federal e depender o de con sulta pr via mediante plebiscito s popula es dos Munic pios envolvidos ap s divulga o dos Estudos de Viabilidade Municipal apresentados e publicados na forma da lei Art 21 Compete Uni o I manter rela es com Estados estrangeiros e participar de organiza es internacionais II declarar a guerra e celebrar a paz II assegurar a defesa nacional IV permitir nos casos previstos em lei complementar que for as estrangeiras transitem pelo territ rio nacional ou nele permane am temporariamente V decretar o estado de s tio o estado de defesa ea interven o federal VI autorizar e fiscalizar a produ o eo com rcio de material b lico VII emitir moeda VIII administrar as reservas cambiais do Pa s e fiscal
3. 140 Unidade 9 SISTEMA TRIBUT RIO NACIONAL OBJETIVOS DESTA UNIDADE e Estudar o Sistema Tribut rio Nacional aprendendo a distinguir compet ncia e capacida de tribut ria fato gerador e hip tese de incid ncia e Entender os princ pios constitucionais tribut rios e de que forma se d a reparti o das receitas tribut rias AS SE ES DESTA UNIDADE Se o 9 1 Compet ncia Tribut ria Se o 9 2 Capacidade Tribut ria Se o 9 3 Princ pios Constitucionais Tribut rios Se o 9 4 Reparti o das Receitas Tribut rias Compet ncia Tribut ria J abordamos muitas quest es referentes s finan as p blicas Che gou o momento de discutir a tributa o Por isso pergunto a voc qual o papel da Constitui o da Rep blica no tocante institui o de tributos E Dispon vel em lt http www zoomdigital fot br orcamento jpg gt Acesso em 2 jul 2008 141 EaD DIREITO P BLICO Para abordar esta quest o precisamos novamente falar das compet ncias Lembra daquelas compet ncias estudadas l no in cio Pois c est o elas novamente Entretanto agora falamos especificamente na compet ncia tribut ria Compet ncia tribut ria o poder juridicamente limitado que determina a incid ncia a base de c lculo e a al quota o sujeito passivo da obriga o formas de lan amento e cobran a e prev os meios de arrecada o e fiscaliza o Esta co
4. 2 A liquida o da despesa por fornecimentos feitos ou servi os prestados ter por base I o contrato ajuste ou acordo respectivo II a nota de empenho HI os comprovantes da entrega de material ou da presta o efetiva do servi o Art 64 A ordem de pagamento o despacho exarado por autoridade competente determinando que a despesa seja paga Par grafo nico A ordem de pagamento s poder ser exarada em documentos processados pelos servi os de contabilidade Art 65 O pagamento da despesa ser efetuado por tesouraria ou pagadoria regularmente institu dos por estabelecimentos banc rios credenciados e em casos excepcionais por meio de adianta mento Art 66 As dota es atribu das s diversas unidades or ament rias poder o quando expressamen te determinado na Lei de Or amento ser movimentadas por rg os centrais de administra o geral Par grafo nico permitida a redistribui o de parcelas das dota es de pessoal de uma para outra unidade or ament ria quando considerada indispens vel movimenta o de pessoal den tro das tabelas ou quadros comuns s unidades interessadas a que se realize em obedi ncia legisla o espec fica Art 67 Os pagamentos devidos pela Fazenda P blica em virtude de senten a judici ria far se o na ordem de apresenta o dos precat rios e conta dos cr ditos respectivos sendo proibida a designa o de casos ou de pessoas nas dota
5. 4 permitida a vincula o dereceitas pr prias geradas pelos impostos a que se referem os arts 155 e 156 e dos recursos de que tratam os arts 157 158 e 159 I a eb e II para a presta o de garantia ou contragarantia Uni o e para pagamento de d bitos para com esta Art 168 Os recursos correspondentes s dota es or ament rias compreendidos os cr ditos suplementares e especiais destinados aos rg os dos Poderes Legislativo e Judici rio do Minis t rio P blico e da Defensoria P blica ser lhes o entregues at o dia 20 de cada m s em duod cimos na forma da lei complementar a que se refere o art 165 9 Art 169 A despesa com pessoal ativo e inativo da Uni o dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios n o poder exceder os limites estabelecidos em lei complementar 1 A concess o de qualquer vantagem ou aumento de remunera o a cria o de cargos empre gos e fun es ou altera o de estrutura de carreiras bem como a admiss o ou contrata o de pessoal a qualquer t tulo pelos rg os e entidades da administra o direta ou indireta inclusive funda es institu das e mantidas pelo poder p blico s poder o ser feitas I se houver pr via dota o or ament ria suficiente para atender s proje es de despesa de pessoale aos acr scimos dela decorrentes II se houver autoriza o espec fica na lei de diretrizes or ament rias ressalvadas as empresas
6. IX a institui o de fundos de qualquer natureza sem pr via autoriza o legislativa X a transfer ncia volunt ria de recursos e a concess o de empr stimos inclusive por antecipa o de receita pelos Governos Federal e Estaduais e suas institui es financeiras para pagamen to de despesas com pessoal ativo inativo e pensionista dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios XI a utiliza o dos recursos provenientes das contribui es sociais de que trata o art 195 I a e II para a realiza o de despesas distintas do pagamento de benef cios do regime geral de previd ncia social de que trata o art 201 1 Nenhum investimento cuja execu o ultrapasse um exerc cio financeiro poder ser iniciado sem pr via inclus o no plano plurianual ou sem lei que autorize a inclus o sob pena de crime de responsabilidade 184 EaD DIREITO P BLICO 2 Os cr ditos especiais e extraordin rios ter o vig ncia no exerc cio financeiro em que forem autorizados salvo se o ato de autoriza o for promulgado nos ltimos quatro meses daquele exerc cio caso em que reabertos nos limites de seus saldos ser o incorporados ao or amento do exerc cio financeiro subsequente 3 A abertura de cr dito extraordin rio somente ser admitida para atender a despesas imprevis veis eurgentes como as decorrentes de guerra como o interna ou calamidade p blica observado o dispostono art 62
7. 114 DIREITO P BLICO 8 5 2 2 Quanto Origem receitas origin rias e derivadas Outra classifica o apresentada pelo autor divide se em origin rias ou de economia privada ou de direito privado e de rivadas ou de economia p blica ou de direito p blico como subdivis o das receitas ordin rias As receitas origin rias compreendem as rendas provenien tes da explora o de atividade econ mica pelas empresas esta tais segundo os princ pios que regem as atividades privadas Na realidade no exerc cio destas atividades o ente estatal n o dis p e de prerrogativas frente aos particulares embora possa ser institu do regime de monop lio quando a atividade for de inte resse estatal oriunda das rendas produzidas pelos ativos do Poder P blico pela cess o remunerada de bens e valores alugu is e ganhos em aplica es financeiras ou aplica o em atividades econ micas produ o com rcio ou servi os Baleeiro 1990 afirma que estas receitas s o comumente denominadas de pre os e que nesta categoria poderiam ser inclu das as receitas provenien tes de heran as jacentes e bens vacantes dentre outros Nas palavras de Val rio 1987 p 102 aquela em que o Estado age sem o emprego de sua for a coercitiva sobre os cidad os As receitas derivadas decorrem justamente da posi o de superioridade do Estado De certa forma caracterizam se pelo cons trangimento estatal imposto ao par
8. Hans Kelsen Foi um dos produtores liter rios mais prof cuos de seu tempo tendo publicado cerca de quatrocentos livros e artigos destacando se a Teoria Pura do Direito pela difus o e influ nciaalcan ada considerado o principal representante da chamada Escola Positivista do Direito Judeu Hans Kelsen foi perseguido pelo nazismo e emigrou para os EUA onde viveu at seus ltimos dias Os princ pios fundantes de seu racioc nio jur dico cient fico prevaleceram e hoje s o respeitados e amplamente acatados servindo de base para muitas das institui es jur dicas que sustentam o Estado Democr tico de Direito Dispon vel em lt hittp Avww biografiasyvidas com biografia k fotos kelsen jpg gt Acesso em 2 jul 2008 Sentido Estrito Por sentido estrito entende se para fins deste estudo que aquele estabelecido no ordenamento jur dico n o sendo contemplados as leis da f sica e as leis naturais jusnaturalismo ou direito natural 13 EaD DIREITO P BLICO Os entes estatais Brasil Rio Grande do Sul Iju dentre outros s o entes abstratos criados pelo ser humano atrav s do ordenamento jur dico O que ordenamento jur dico E um conjunto de normas jur dicas compostas de princ pios e regras que v o ser estudados pela ci ncia jur dica o direito O direito como ci ncia social est vinculado pr pria exist ncia da sociedade En tretanto n o se confunde nem com
9. a realiza o de opera es de cr ditos que excedam o montante das despesas de capital ressalvadas as autorizadas mediante cr ditos suplementares ou especiais com finalidade precisa aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta IV a vincula o de receita de impostos a rg o fundo ou despesa ressalvadas a reparti o do produto da arrecada o dos impostos a que se referem os arts 158 e 159 a destina o de recursos para as a es e servi os p blicos de sa de para manuten o e desenvolvimento do ensino e para realiza o de atividades da administra o tribut ria como determinado respectivamente pelos arts 198 2 212 e 37 XXII ea presta o de garantias s opera es de cr dito por antecipa o de receita previstas noart 165 8 bem comoo disposto no 4 deste artigo V a abertura de cr dito suplementar ou especial sem pr via autoriza o legislativa e sem indi ca o dos recursos correspondentes VI a transposi o o remanejamento ou a transfer ncia de recursos de uma categoria de progra ma o para outra ou de um rg o para outro sem pr via autoriza o legislativa VII a concess o ou utiliza o de cr ditos ilimitados VIII a utiliza o sem autoriza o legislativa espec fica de recursos dos or amentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir d ficit de empresas funda es e fundos inclusive dos mencionados no art 165 8 5
10. Quando falamos do Estado estamos falando exatamente de uma pessoa jur dica como a madeireira Entretanto existem algumas diferen as A madeireira criada medi ante contrato por alguns s cios O Estado criado pela lei segundo o poder conferido pelo cidad o eleitor ao poder constituinte origin rio Mas a sistem tica a mesma Este ser criado o Estado n o manifesta a sua vontade Ela somente exteriorizada pela pes soa natural que vai ocupar a sua estrutura organizacional segundo as normas jur dicas organizacionais pr estabelecidas Mas esse assunto vamos aprofundar mais tarde em outro ponto Neste momento basta que voc compreenda esta diferencia o fundamental 38 EaD DIREITO P BLICO S NTESE DA UNIDADE 2 a Nesta unidade voc estudou que a import ncia de uma lei varia de acordo com a sua origem Portanto que cada conjunto de nor mas forma uma esp cie normativa a qual dever estar de acordo com a esp cie hierarquicamente superior Para dar uma no o da hierarquia estudamos a pir mide de Kelsen Lembre sempre dela Al m disso estudou o alcance dos efeitos de uma lei de modo que salientamos que a regra que os efeitos atinjam o futuro exatamente porque s o regras de conduta Pela pr pria l gica se s o regras de conduta devem produzir efeitos para o futuro Entretanto excepcionalmente teremos regras jur dicas que produzem seus efeitos para o passado Estudou ainda
11. fixa o da despesa n o se incluindo na proibi o a autoriza o para abertura de cr ditos suplementares e contrata o de opera es de cr dito ainda que por antecipa o de receita nos termos da lei Este princ pio decorre do abuso cometido na Republica Velha quando os parlamenta res apresentavam emendas proposta de lei or ament ria com mat rias alheias ao direito financeiro Para evitar tais emendas surge o princ pio da exclusividade com o objetivo de impedir que normas concernentes a outros ramos do direito sejam introduzidas nas leis or ament rias Silva 2005 Princ pio da anualidade or ament ria estabelece que as estimativas tribut rias de vem se referir a determinado per odo de tempo correspondente a um ano Normalmente o ano or ament rio coincide com o ano civil como o caso do Brasil art 34 Lei 4 320 64 Entretanto o per odo anual do or amento poder corresponder a qualquer outro per odo desde que estabelecido em lei o caso da It lia cujo per odo anual do or amento corresponde ao per odo compreendido entre 1 de julho e 30 de junho do ano seguinte Ou a Alemanha e a Inglaterra cujo ano or ament rio o per odo compreendido entre 1 de abril e 31 de mar o do ano seguinte Importante salientar que o art 167 91 disp e 1 Nenhum investimento cuja execu o ultrapasse um exerc cio financeiro poder ser iniciado sem pr via inclus o no plano plurianual ou s
12. s o mista da parte cuja altera o proposta 6 Os projetos de lei do plano plurianual das diretrizes or ament rias e do or amento anual ser o enviados pelo Presidente da Rep blica ao Congresso Nacional nos termos da lei comple mentar a que se refere o art 165 3 9 7 Aplicam se aos projetos mencionados neste artigo no que n o contrariar o disposto nesta Se o as demais normas relativas ao processo legislativo 8 Os recursos que em decorr ncia de veto emenda ou rejei o do projeto de lei or ament ria anual ficarem sem despesas correspondentes poder o ser utilizados conforme o caso mediante cr ditos especiais ou suplementares com pr via e espec fica autoriza o legislativa 8 8 1 INICIATIVA DA LEI OR AMENT RIA A iniciativa do projeto de lei de finan as do Poder Executivo em car ter reservado em todas as rbitas governamentais por disposi o expressa da constitui o da Rep blica observado o princ pio da simetria Art 84 Compete privativamente ao Presidente da Rep blica XXIII enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual o projeto de lei de diretrizes or amen t rias e as propostas de or amento previstas nesta Constitui o Assim em qualquer rbita governamental ter que ser observada a regra da inicia tiva inclusive porque ela vai gerar limita es a outros rg os como o caso da emenda lei 135 EaD DIREITO
13. 166 983 e 4 II nos projetos sobre organiza o dos servi os administrativos da C mara dos Deputados do Senado Federal dos tribunais federais e do Minist rio P blico Portanto o que vedado o aumento de despesas estabelecido atrav s de emenda parlamentar pois caso fosse poss vel estar amos frente a uma contradi o ao pr prio princ pio daindepend ncia dos poderes Entretanto admitem se emendas parlamentares a todos os 136 EaD DIREITO P BLICO projetos de leis de finan as observada a restri o referente ao au mento de despesas Em outras palavras podemos dizer que o Po der Legislativo pode apresentar emendas ao or amento desde que elas n o aumentem a despesa prevista pelos outros Poderes pois essa emenda afrontaria o Princ pio da Separa o dos Poderes Quanto s emendas ao projeto de LDO aplica se o art 63 acima mencionado observado o que estabelece o 44 do art 166 da Constitui o da Rep blica 4 As emendas ao projeto de lei de diretrizes or ament rias n o poder o ser aprovadas quando incompat veis com o plano plurianual Por outro lado temos tamb m as emendas parlamentares LOA Estas emendas s o as mais disputadas pelos parlamenta res por motivos pol ticos As emendas s o apresentadas na Co miss o Mista de Planos Or amentos P blicos e Fiscaliza o que sobre elas emite parecer sendo apreciadas na forma regimental pelo Plen rio das d
14. 3 Os Estados entregar o aos respectivos Munic pios vinte e cinco por cento dos recursos que receberem nos termos do inciso II observados os crit rios estabelecidos no art 158 par grafo nico Ie II 4 Do montante de recursos de que trata o inciso III que cabe a cada Estado vinte e cinco por cento ser o destinados aos seus Munic pios na forma da lei a que se refere o mencionado inciso Art 160 E vedada a reten o ou qualquer restri o entrega e ao emprego dos recursos atribu dos nesta se o aos Estados ao Distrito Federal e aos Munic pios neles compreendi dos adicionais e acr scimos relativos a impostos Par grafo nico A veda o prevista neste artigo n o impede a Uni o e os Estados de condicionarem a entrega de recursos I ao pagamento de seus cr ditos inclusive de suas autarquias II ao cumprimento do disposto no art 198 4 2 incisos Ile III Art 162 A Uni o os Estados o Distrito Federal e os Munic pios divulgar o at o ltimo dia do m s subsequente ao da arrecada o os montantes de cada um dos tributos arrecadados os recursos recebidos os valores de origem tribut ria entregues e a entregar e a express o num rica dos crit rios de rateio 181 EaD DIREITO P BLICO Par grafo nico Os dados divulgados pela Uni o ser o discriminados por Estado e por Munic pio os dos Estados por Munic pio Art 163 Lei complementar dispor sobre I finan as p bl
15. as diretrizes or ament rias III os or amentos anuais 1 A lei que instituir o plano plurianual estabelecer de forma regionalizada as diretrizes objetivos e metas da administra o p blica federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de dura o continuada 2 A lei de diretrizes or ament rias compreender as metas e prioridades da administra o p blica federal incluindo as despesas de capital para o exerc cio financeiro subsequente orien tar a elabora o da lei or ament ria anual dispor sobre as altera es na legisla o tribut ria e estabelecer a pol tica de aplica o das ag ncias financeiras oficiais de fomento 3 O Poder Executivo publicar at trinta dias ap s o encerramento de cada bimestre relat rio resumido da execu o or ament ria 4 Os planos e programas nacionais regionais e setoriais previstos nesta Constitui o ser o elaborados em conson ncia com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional 5 A lei or ament ria anual compreender I o or amento fiscal referente aos Poderes da Uni o seus fundos rg os e entidades da admi nistra o direta e indireta inclusive funda es institu das e mantidas pelo poder p blico II o or amento de investimento das empresas em que a Uni o direta ou indiretamente detenha a maioria do capital social com direito a voto III
16. o do Congresso Nacional b sob regime de permiss o s o autorizadas a comercializa o e a utiliza o de radiois topos para a pesquisa e usos m dicos agr colas e industriais c sob regime de permiss o s o autorizadas a produ o comercializa o e utiliza o de radiois topos de meia vida igual ou inferior a duas horas d a responsabilidade civil por danos nucleares independe da exist ncia de culpa XXIV organizar manter e executar a inspe o do trabalho XXV estabelecer as reas e as condi es para o exerc cio da atividade de garimpagem em forma associativa Art 22 Compete privativamente Uni o legislar sobre I direito civil comercial penal processual eleitoral agr rio mar timo aeron utico espacial e do trabalho II desapropria o HI requisi es civis e militares em caso de iminente perigo e em tempo de guerra IV guas energia inform tica telecomunica es e radiodifus o V servi o postal VI sistema monet rio e de medidas t tulos e garantias dos metais VII pol tica de cr dito c mbio seguros e transfer ncia de valores VIII com rcio exterior e interestadual IX diretrizes da pol tica nacional de transportes X regime dos portos navega o lacustre fluvial mar tima a rea e aeroespacial XI tr nsito e transporte XII jazidas minas outros recursos minerais e metalurgia XIII nacionalidade cidadania e natural
17. previamente estabelecidos para cada atividade Art 80 Compete aos servi os de contabilidade ou rg os equivalentes verificar a exata observ n cia dos limites das cotas trimestrais atribu das a cada unidade or ament ria dentro do sistema que for institu do para esse fim CAP TULO III Do Controle Externo Art 81 O controle da execu o or ament ria pelo Poder Legislativo ter por objetivo verificar a probidade da administra o a guarda e legal emprego dos dinheiros p blicos e o cumprimento da Lei de Or amento Art 82 O Poder Executivo anualmente prestar contas ao Poder Legislativo no prazo estabele cido nas Constitui es ou nas Leis Org nicas dos Munic pios 1 As contas do Poder Executivo ser o submetidas ao Poder Legislativo com Parecer pr vio do Tribunal de Contas ou rg o equivalente 2 Quando no Munic pio n o houver Tribunal de Contas ou rg o equivalente a C mara de Vereadores poder designar peritos contadores para verificarem as contas do prefeito e sobre elas emitirem parecer T TULO IX Da Contabilidade CAP TULO I Disposi es Gerais Art 83 A contabilidade evidenciar perante a Fazenda P blica a situa o de todos quantos de qualquer modo arrecadem receitas efetuem despesas administrem ou guardem bens a ela per tencentes ou confiados Art 84 Ressalvada a compet ncia do Tribunal de Contas ou rg o equivalente a tomada de contas dos agentes respons
18. proferida por dois ter os dos votos do Senado Federal perda do cargo com inabilita o por oito anos para o exerc cio de fun o p blica sem preju zo das demais san es judiciais cab veis Art 59 O processo legislativo compreende a elabora o de I emendas Constitui o II leis complementares HI leis ordin rias IV leis delegadas V medidas provis rias VI decretos legislativos VII resolu es Par grafo nico Lei complementar dispor sobre a elabora o reda o altera o e consolida o das leis 173 EaD DIREITO P BLICO Art 60 A Constitui o poder ser emendada mediante proposta I de um ter o no m nimo dos membros da C mara dos Deputados ou do Senado Federal II do Presidente da Rep blica HI de mais da metade das Assembl ias Legislativas das unidades da Federa o manifestando se cada uma delas pela maioria relativa de seus membros 1 A Constitui o n o poder ser emendada na vig ncia de interven o federal de estado de defesa ou de estado de s tio 2 A proposta ser discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional em dois turnos considerando se aprovada se obtiver em ambos tr s quintos dos votos dos respectivos membros 3 A emenda Constitui o ser promulgada pelas Mesas da C mara dos Deputados e do Senado Federal com o respectivo n mero de ordem 4 N o ser objeto
19. que aparentemente neste caso a autoriza o para arrecada o doutrinariamente entendida como delega o ao contr rio da transfer ncia para o INSS quando ter amos juridicamente uma outorga j que a mesma se faz por lei Outra observa o importante diz respeito s arrecada es proferidas por sindicatos e rg os de classes mediante contribui es parafiscais Em alguns caso como o dos rg os de classes temos pessoas jur dicas Entretanto no caso dos sindicatos e dos servi os sociais Sesi Sesc Senac dentre outros temos pessoas jur dicas de direito privado e portanto n o poderia ocorrer uma delega o Entretanto a nosso ver todos estes entes s o dotados de capacidade tribut ria em virtude de que s o os respons veis pela arrecada o de contri bui es parafiscais nos termos da lei necess rio ressaltar ainda que n o deve se confundir compet ncia tribut ria plena indeleg vel com a capacidade ativa Compet ncia como acima afirmamos poder para criar o tributo Capacidade ativa o atributo que uma pessoa tem de figurar no p lo ativo de uma rela o jur dica como por exemplo numa a o judicial de execu o fiscal Neste caso pode haver dele ga o ou outorga o que ocorre por exemplo com autarquias do Governo Federal e contribui es para a seguridade social a elas atreladas autorizadas pelo art 195 da Constitui o da Rep blica Assim quando a Uni o
20. tra o direta e indireta que possibilite o acesso a informa es privilegiadas 171 EaD DIREITO P BLICO 8 A autonomia gerencial or ament ria e financeira dos rg os e entidades da administra o direta e indireta poder ser ampliada mediante contrato a ser firmado entre seus administradores e o poder p blico que tenha por objeto a fixa o de metas de desempenho para o rg o ou entidade cabendo lei dispor sobre I o prazo de dura o do contrato II os controles e crit rios de avalia o de desempenho direitos obriga es e responsabilidade dos dirigentes HI a remunera o do pessoal 9 O disposto no inciso XI aplica se s empresas p blicas e s sociedades de economia mista e suas subsidi rias que receberem recursos da Uni o dos Estados do Distrito Federal ou dos Munic pios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral 10 vedada a percep o simult nea de proventos de aposentadoria decorrentes do art 40 ou dos arts 42 e 142 com a remunera o de cargo emprego ou fun o p blica ressalvados os cargos acumul veis na forma desta Constitui o os cargos eletivos e os cargos em comiss o declarados em lei de livre nomea o e exonera o 11 N o ser o computadas para efeito dos limites remunerat rios de que trata o inciso XI do caput deste artigo as parcelas de car ter indenizat rio previstas em lei 12 Para os fins do disposto
21. 30 Compete aos Munic pios I legislar sobre assuntos de interesse local II suplementar a legisla o federal e a estadual no que couber II instituir e arrecadar os tributos de sua compet ncia bem como aplicar suas rendas sem preju zo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei Art 32 O Distrito Federal vedada sua divis o em Munic pios reger se por lei org nica votada em dois turnos com interst cio m nimo de dez dias e aprovada por dois ter os da C mara Legislativa que a promulgar atendidos os princ pios estabelecidos nesta Constitui o 1 Ao Distrito Federal s o atribu das as compet ncias legislativas reservadas aos Estados e Munic pios Estes artigos estabelecem as compet ncias legislativas em cada rbita governamental Pois bem quando se trata de elabora o de normas gerais aplicadas ao Direito Finan ceiro o instrumento legislativo a ser utilizado a Lei Complementar segundo a previs o estabelecida no 9 do art 165 da Constitui o da Rep blica cuja compet ncia da Uni o Como ocorre a organiza o das finan as do ente pol tico administrativo Esta organiza o se d atrav s da lei nos termos do art 165 da Constitui o da Re p blica que apresentamos a seguir 99 EaD 100 DIREITO P BLICO Art 165 Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecer o I o plano plurianual II
22. As contribui es sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poder o ter al quotas ou bases de c lculo diferenciadas em raz o da atividade econ mica da utiliza o intensiva de m o deobra do porte da empresa ou da condi o estrutural do mercado de trabalho 10 A lei definir os crit rios de transfer ncia de recursos para o sistema nico de sa de e a es de assist ncia social da Uni o para os Estados o Distrito Federal e os Munic pios e dos Estados para os Munic pios observada a respectiva contrapartida de recursos 11 E vedada a concess o de remiss o ou anistia das contribui es sociais de que tratam os incisos I a e II deste artigo para d bitos em montante superior ao fixado em lei complementar 186 EaD DIREITO P BLICO 12 A lei definir os setores de atividade econ mica para os quais as contribui es incidentes na forma dos incisos I b e IV do caput ser o n o cumulativas 13 Aplica se o disposto no 12 inclusive na hip tese de substitui o gradual total ou parcial da contribui o incidente na forma do inciso I a pela incidente sobre a receita ou o faturamento Art 198 As a es e servi os p blicos de sa de integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema nico organizado de acordo com as seguintes diretrizes I descentraliza o com dire o nica em cada esfera de governo II atendimento integral com prioridade par
23. CR 88 2 50 ITR gt ou 100 se arrecadados e fiscalizados art 158 IL CR 88 3 50 IPVA art 158 IN CR 88 3 70 IOF sobre o ouro art 153 85 CR 88 4 25 ICMS deste total 3 4 do valor adicionado nos Munic pios da art 158 IV CR 88 opera o art 158 par grafo nico CR 88 1 4 conforme a lei b Fundo de participa o FPM 22 5 IR e IPI art 159 I b CR 88 gt utilizando os mesmos crit rios do FPE Estes crit rios apresentados demonstram como s o distribu das constitucionalmente as receitas tribut rias no ordenamento jur dico brasileiro 153 EaD DIREITO P BLICO S NTESE DA UNIDADE 9 Nesta unidade abordamos a previs o estabelecida constitucio nalmente para a arrecada o de receitas atrav s da imposi o de tributos pelo ente pol tico administrativo ao cidad o Diferenciamos a compet ncia da capacidade tribut ria para di zer que alguns entes podem criar e cobrar tributos porque t m com pet ncia tribut ria Outros podem apenas cobrar tributos pois t m apenas capaci dade tribut ria Embora ambos sejam atribui es distintas podem ser atribu das unicamente pela lei Estudamos o fato gerador e a hip tese de incid ncia tribut ria para dizer que a imposi o do dever de recolher um determinado tributo independe da vontade do contribuinte Basta que um determinado fato esteja previsto em lei como uma hi p tese que ocorrendo vai ensejar
24. Democr tico pois a pr pria Constitui o estabelece no par grafo nico do art 1 que todo o poder emana do povo que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente nos termos estabelecidos pela Constitui o Isso significa que o exerc cio do poder pol tico feito direta mente pelo cidad o ou por aquele que tenha recebido uma esp cie de delega o de poder atrav s do voto e se dar nos termos estatu dos no ordenamento jur dico DIREITO P BLICO Sufr gio a manifesta o direta ou indireta do assentimento ou n o assentimento de uma determinada proposi o feita ao eleitor uma forma de participa o e demonstra o de interesses dos indiv duos na vida p blica na sociedade pol tica Quando a participa o direta o povo decide os assuntos do governo e quando a participa o indireta s o eleitos representantes para que sejam tomadas as decis es Para aqueles que acreditam que o poder emana do povo ou da na o o sufr gio o meio pelo qual esse poder expresso O sufr gio tamb m pode ser restrito ou universal O sufr gio restrito aquele onde ocorre restri o de voto aos indiv duos que n o possuem certa capacidade intelectual e ou financeira e por isso s o considerados incapazes de participar da coisa p blica O sufr gio universal onde ocorre a m nima restri o poss vel essas restri es n o s o de cunho econ mico e ou i
25. Participa o em Constitui o ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades Industriais ou Agr colas Invers es Financeiras Aquisi o de Im veis Participa o em Constitui o ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades Comerciais ou Financeiras Aquisi o de T tulos Representativos de Capital de Empresa em Funcionamento Constitui o de Fundos Rotativos Concess o de Empr stimos Diversas Invers es Financeiras Transfer ncias de Capital Amortiza o da D vida P blica Aux lios para Obras P blicas Aux lios para Equipamentos e Instala es Aux lios para Invers es Financeiras Outras Contribui es Art 14 Constitui unidade or ament ria o agrupamento de servi os subordinados ao mesmo rg o ou reparti o a que ser o consignadas dota es pr prias Par grafo nico Em casos excepcionais ser o consignadas dota es a unidades administrativas subordinadas ao mesmo rg o Art 15 Na Lei de Or amento a discrimina o da despesa far se no m nimo por elementos 1 Entende se por elexentos o desdobramento da despesa com pessoal material servi os obras e outros meios de que se serve a administra o publica para consecu o dos seus fins 194 EaD DIREITO P BLICO 8 2 Para efeito de classifica o da despesa considera se material permanente o de dura o supe rior a dois anos SE O I Das Despesas Correntes SUBSE O NICA Das Transfer ncias Correntes I
26. aut rquica e fundacional dos membros de qualquer dos Poderes da Uni o dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes pol ticos e os proventos pens es ou outra esp cie remunerat ria percebidos cumulativa mente ou n o inclu das as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza n o poder o exce der o subs dio mensal em esp cie dos Ministros do Supremo Tribunal Federal aplicando se como limite nos Munic pios o subs dio do Prefeito e nos Estados e no Distrito Federal o subs dio mensal do Governador no mbito do Poder Executivo o subs dio dos Deputados Estaduais e Distritais no mbito do Poder Legislativo e o subs dio dos Desembargadores do Tribunal de Justi a limitado a noventa inteiros e vinte e cinco cent simos por cento do subs dio mensal em esp cie dos Ministros do Supremo Tribunal Federal no mbito do Poder Judici rio aplic vel este limite aos membros do Minist rio P blico aos Procuradores e aos Defensores P blicos XII os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judici rio n o poder o ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo XIII vedada a vincula o ou equipara o de quaisquer esp cies remunerat rias para o efeito de remunera o de pessoal do servi o p blico XIV os acr scimos pecuni rios percebidos por servidor p blico n o ser o computados nem acu mulados para fins de concess o d
27. cidadania LXXII conceder se habeas data a para assegurar o conhecimento de informa es relativas pessoa do impetrante constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de car ter p blico b para a retifica o de dados quando n o se prefira faz lo por processo sigiloso judicial ou administrativo LXXIII qualquer cidad o parte leg tima para propor a o popular que vise a anular ato lesivo ao patrim nio p blico ou de entidade de que o Estado participe moralidade administrativa ao meio ambiente e ao patrim nio hist rico e cultural ficando o autor salvo comprovada m f isento de custas judiciais e do nus da sucumb ncia LXXIV o Estado prestar assist ncia jur dica integral e gratuita aos que comprovarem insufici n cia de recursos LXXV o Estado indenizar o condenado por erro judici rio assim como o que ficar preso al m do tempo fixado na senten a LXXVI s o gratuitos para os reconhecidamente pobres na forma da lei a o registro civil de nascimento b a certid o de bito LXXVII s o gratuitas as a es de habeas corpus e habeas data e na forma da lei os atos necess rios ao exerc cio da cidadania LXXVIII a todos no mbito judicial e administrativo s o assegurados a razo vel dura o do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramita o 1 As normas definidoras dos direitos e garantia
28. cio financeiro o montante da despesa n o deve ultrapassar a receita prevista para o per odo para que n o haja um desequil brio acentuado nos gastos p blicos Tem como principal finalidade a ten tativa de limitar os gastos p blicos sem previs o de receitas impedindo o endividamento estatal 8 4 1 NATUREZA JUR DICA DO OR AMENTO Embora existam diverg ncias doutrin rias hoje podemos considerar sem medo de er rar at porque o STF assim tem se pronunciado que o or amento uma lei formal que apenas prev as receitas p blicas e autoriza os gastos n o criando direitos subjetivos nem modificando as leis tribut rias e financeiras 126 EaD DIREITO P BLICO Como lei formal a simples previs o de despesa na lei or ament ria anual n o cria direito subjetivo n o sendo poss vel se exigir por via judicial que uma despesa espec fica prevista no or amento seja realizada Na realidade a lei or ament ria apenas estabelece previs o de receitas e despesas como forma de estabelecer diretrizes para que o Poder P bli co cumpra seu plano de governo Assim a lei or ament ria apresenta as seguintes caracter sticas a lei formal pois ela apresenta as formalidades necess rias para aprova o nos moldes estabelecidos constitucionalmente mas n o obriga o Poder P blico que pode por exem plo deixar de realizar uma despesa autorizada pelo legislativo Dizemos assim que o or a mento uma lei apenas
29. como o caso da receita tribut ria da receita de servi os e da receita patrimonial O art 57 da Lei 4 320 64 estabelece que ser o classificadas como receita or ament ria sob as rubricas pr prias todas as receitas arrecadadas inclusive as pro venientes de opera es de cr dito ainda que n o previstas no Or amento exclu das as opera es de cr dito por antecipa o da receita as emiss es de papel moeda e outras entradas compensat rias no ativo e passivo financeiros por for a da aplica o do art 3 da mesma lei Extra or ament ria a receita prevista ou n o no or amento que ingressa em car ter tempor rio na disponibilidade do Estado para posterior devolu o ou outra finalidade necess rio chamar a aten o para o fato de que o Manual de Receitas P blicas Brasil 2008 n o considera este tipo de ingresso de disponibilidade como receita p blica Em ou tras palavras poder amos dizer que neste caso o Estado mero agente arrecadador da recei ta Est na posse do recurso mas n o seu propriet rio Exemplo antecipa es de receitas or ament rias dep sito em dinheiro para garantia da execu o de um contrato por empreiteira recursos do empr stimo compuls rio etc 8 3 3 CLASSIFICA O LEGAL DAS RECEITAS P BLICAS A classifica o estabelecida legalmente pelo art 11 da Lei 4 320 64 classifica as recei tas p blicas por categorias econ micas em receitas correntes e rece
30. da CR 88 O subor amento fiscal compreende todas as receitas e todas as despesas da Adminis tra o P blica Direita e Indireta que dependam de transfer ncias de recursos do tesouro nacional para prover todos os gastos O subor amento de investimento das empresas estatais independentemente de trans fer ncias de recursos para sua manuten o nos quais a Uni o detenha a maior parte do capital social com direito a voto O subor amento da seguridade social compreende as dota es para atender as a es de sa de previd ncia e assist ncia social de todas as entidades e rg os que atuam nestas atividades Al m do exposto deve se observar o seguinte a o projeto de lei or ament ria ser acompanhado de demonstrativo regionalizado do efei to sobre as receitas e despesas decorrente de isen es anistias remiss es subs dios e benef cios de natureza financeira tribut ria e credit cia 36 130 EaD b os or amentos previstos no 85 1 e II deste artigo compatibilizados com o plano plurianual ter o entre suas fun es a de reduzir desigualdades inter regionais segundo crit rio populacional 97 c a LOA n o conter dispositivo estranho previs o da receita e fixa o da despesa n o se incluindo na proibi o a autori za o para abertura de cr ditos suplementares e contrata o de opera es de cr dito ainda que por antecipa o de receita nos termos da lei 38
31. das por agrupamentos de munic pios lim trofes estabelecido no art 25 83 da CR 88 Aos Munic pios ficam asseguradas as mat rias de predominante interesse local como o caso da cria o organiza o e supress o de distritos nos moldes do inciso IV do art 30 da CR 88 Ao Distrito Federal em decorr ncia da veda o de sua divis o em Munic pios s o atribu das as compet ncias legislativas reservadas aos Es tados e Munic pios Entretanto necess rio salientar que os Estados t m por for a da previ s o estabelecida no 81 do art 25 da CR 88 compet ncias remanescentes Art 25 Os Estados organizam se e regem se pelas Constitui es e leis que adotarem observados os princ pios desta Constitui o 1 S o reservadas aos Estados as compet ncias que n o lhes sejam vedadas por esta Consti tui o A t tulo de exemplo partindo do exposto compete Uni o explorar os servi os de transporte rodovi rio interestaduale internacional de passageiros art 21 XII e CR com pete aos Munic pios explorar os servi os de transporte intramunicipal art 30 V CR e aos Estados em virtude de sua compet ncia remanescente art 25 841 CR competir explorar o transporte intermunicipal Se o 7 2 Partilha de Compet ncias Voc sabe o que s o compet ncias Procure apontar em seu caderno o que voc enten de por compet ncias Depois eu digo o que penso sobre elas 84 EaD DIREI
32. es or ament rias e nos cr ditos adicionais abertos para esse fim 201 EaD DIREITO P BLICO Art 68 O regime de adiantamento aplic vel aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numer rio a servidor sempre precedida de empenho na dota o pr pria para o fim de realizar despesas que n o possam subordinar se ao processo normal de aplica o Art 69 N o se far adiantamento a servidor em alcance nem a respons vel por dois adiantamento Art 70 A aquisi o de material o fornecimento e a adjudica o de obras e servi os ser o regula dos em lei respeitado o princ pio da concorr ncia T TULO VII Dos Fundos Especiais Art 71 Constitui fundo especial o produto de receitas especificadas que por lei se vinculam realiza o de determinados objetivos ou servi os facultada a ado o de normas peculiares de aplica o Art 72 A aplica o das receitas or ament rias vinculadas a turnos especiais far se atrav s de dota o consignada na Lei de Or amento ou em cr ditos adicionais Art 73 Salvo determina o em contr rio da lei que o instituiu o saldo positivo do fundo especial apurado em balan o ser transferido para o exerc cio seguinte a cr dito do mesmo fundo Art 74 A lei que instituir fundo especial poder determinar normas peculiares de controle pres ta o e tomada de contas sem de qualquer modo elidira compet ncia espec fica do Tribunal
33. nimo em cinquenta por cento do normal XVII gozo de f rias anuais remuneradas com pelo menos um ter o a mais do que o sal rio normal XVIII licen a gestante sem preju zo do emprego e do sal rio com a dura o de cento e vinte dias XIX licen a paternidade nos termos fixados em lei XX prote o do mercado de trabalho da mulher mediante incentivos espec ficos nos termos da lei XXI aviso pr vio proporcional ao tempo de servi o sendo no m nimo de trinta dias nos termos da lei XXII redu o dos riscos inerentes ao trabalho por meio de normas de sa de higiene eseguran a 162 EaD DIREITO P BLICO XXIII adicional de remunera o para as atividades penosas insalubres ou perigosas na forma da lei XXIV aposentadoria XXV assist ncia gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento at 5 cinco anos de idade em creches e pr escolas XXVI reconhecimento das conven es e acordos coletivos de trabalho XXVII prote o em face da automa o na forma da lei XXVIII seguro contra acidentes de trabalho a cargo do empregador sem excluir a indeniza o a que este est obrigado quando incorrer em dolo ou culpa XXIX a o quanto aos cr ditos resultantes das rela es de trabalho com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais at o limite de dois anos ap s a extin o do contrato de trabalho XXX proib
34. o 1 Ao Distrito Federal s o atribu das as compet ncias legislativas reservadas aos Estados e Munic pios 2 A elei o do Governador e do Vice Governador observadas as regras do art 77 e dos Deputados Distritais coincidir com a dos Governadores e Deputados Estaduais para mandato de igual dura o 3 Aos Deputados Distritais e C mara Legislativa aplica se o disposto no art 27 44 Lei federal dispor sobre a utiliza o pelo Governo do Distrito Federal das pol cias civil e militar e do corpo de bombeiros militar Art 37 A administra o p blica direta e indireta de qualquer dos Poderes da Uni o dos Esta dos do Distrito Federal e dos Munic pios obedecer aos princ pios de legalidade impessoalidade moralidade publicidade e efici ncia e tamb m ao seguinte I os cargos empregos e fun es p blicas s o acess veis aos brasileiros que preencham os requi sitos estabelecidos em lei assim como aos estrangeiros na forma da lei II a investidura em cargo ou emprego p blico depende de aprova o pr via em concurso p blico de provas ou de provas e t tulos de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou empre go na forma prevista em lei ressalvadas as nomea es para cargo em comiss o declarado em lei de livre nomea o e exonera o HI o prazo de validade do concurso p blico ser de at dois anos prorrog vel uma vez por igual per odo 169 EaD
35. o dever se proceder por lei O or amento objeto de uma lei espec fica e como tal deve cumprir a formalidade prevista para o seu processo de elabora o legislativa O chefe do Poder Executivo det m a iniciativa exclusiva para propositura do Plano Plurianual da Lei de Diretrizes Or ament rias e da Lei Or ament ria Anual art 165 CR Ap s a iniciativa ser o estes instrumentos normativos encaminhados ao Poder Legislativo para delibera o e ap s san o do Chefe do Poder Executivo No mbito federal encaminha se C mara dos Deputados casa inicial e posteriormente ao Senado Federal casa revisora e ap s a delibera o legislativa enca minha se para san o do Presidente da Rep blica 124 EaD DIREITO P BLICO Princ pio or ament rio da especializa o ou da discrimina o estabelece que as dota es or ament rias n o poder o ser globais devendo ser previamente estabelecidas detalhadamente e de forma discriminada Est previsto no art 5 da Lei 4 320 64 Art 5 A Lei de Or amento n o consignar dota es globais destinadas a atender indiferente mente a despesas de pessoal material servi os de terceiros transfer ncias ou quaisquer outras ressalvado o disposto no artigo 20 e seu par grafo nico Princ pio constitucional or ament rio da n o afeta o ou n o vincula o estabe lece a regra de que nenhuma parcela da receita geral poder ser reservada o
36. o das presentes normas o Conselho T cnico de Economia e Finan as do Minist rio da Fazenda atender a consultas coligir elementos promover o inter c mbio de dados informativos expedir recomenda es t cnicas quando solicitadas e atualizar sempre que julgar conveniente os anexos que integram a presentelei Par grafo nico Para os fins previstos neste artigo poder o ser promovidas quando necess rio confer ncias ou reuni es t cnicas com a participa o de representantes das entidades abrangidas por estas normas Art 114 Os efeitos desta lei s o contados a partir de 1 dejaneiro de 1964 para o fim da elabora o dos or amentos e a partir de 1 dejaneiro de 1965 quanto s demais atividades estatu das Art 115 Revogam se as disposi es em contr rio Bras lia 17 de mar o de 1964 143 da Independ ncia e 76 da Rep blica JO O GULART Abelardo Jurema Sylvio Borges de Souza Motta Jair Ribeiro Jo o Augusto de Ara jo Castro Waldyr Ramos Borges Expedito Machado Oswaldo Costa Lima Filho J lio Forquim Sambaquy Amaury Silva Anysio Botelho Wilson Fadul Antonio Oliveira Brito Egydio Michaelsen 207 Refer ncias BALEEIRO Aliomar Uma introdu o ci ncia das finan as Rio de Janeiro Forense 1990 BONAVIDES Paulo A Constitui o aberta S o Paulo Malheiros 1996 BRASIL Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil S o Paulo Saraiva 2008 ___ Lei 4 320 de 17
37. o or amento da seguridade social abrangendo todas as entidades e rg os a ela vinculados da administra o direta ou indireta bem como os fundos e funda es institu dos e mantidos pelo poder p blico 6 O projeto de lei or ament ria ser acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito sobre as receitas e despesas decorrente de isen es anistias remiss es subs dios e benef cios de natureza financeira tribut ria e credit cia 7 Os or amentos previstos no 5 I e II deste artigo compatibilizados com o plano plurianual ter o entre suas fun es a de reduzir desigualdades inter regionais segundo crit rio populacional 8 A lei or ament ria anual n o conter dispositivo estranho previs o da receita e fixa o da despesa n o se incluindo na proibi o a autoriza o para abertura de cr ditos suplementares e contrata o de opera es de cr dito ainda que por antecipa o de receita nos termos da lei 9 Cabe lei complementar I dispor sobre o exerc cio financeiro a vig ncia os prazos a elabora o e a organiza o do plano plurianual da lei de diretrizes or ament rias e da lei or ament ria anual II estabelecer normas de gest o financeira e patrimonial da administra o direta e indireta bem como condi es para a institui o e funcionamento de fundos EaD DIREITO P BLICO Portanto como estamos verificando a Constitui o estabe
38. o poder aumentar despesa em projeto de lei enviado pelo Chefe do Executivo art 63 CR 88 A emenda deve guardar harmonia program tica com o PPA e com a LDO indicando os recursos necess rios para financiar a despesa desde que se anule despesa inclu da no Projeto de LOA Isso porque deve haver uma grande preocupa o com o equil brio fiscal de modo que est o impedidas as anula es das despesas consignadas para pagamento de pessoal e seus encargos para honrar os empr stimos p blicos e para a estabilidade do federalismo fiscal especialmente quanto a transfer ncias tribut rias constitucionais para Estados Munic pios e Distrito Federal Ou seja n o poss vel propor uma emenda que crie uma despesa atrav s da supress o de uma outra despesa que efetivamente se realizar 8 8 4 GEST O OR AMENT RIA PARTICIPATIVA Uma quest o de suma import ncia que n o podemos deixar de abordar aqui diz res peito participa o na elabora o e conhecimento do or amento pelo cidad o No in cio deste componente afirmamos que o Estado existe e ganha esta forma justamente para a concretiza o dos princ pios fundamentais da Rep blica Neste sentido o Estado existe para concretizar os interesses p blicos que em ltima inst ncia s o os pr prios interesses dos cidad os Desta forma nada mais correto do que estabelecer um espa o de participa o para que o cidad o possa vir a opinar acerca do disp ndio dos re
39. o que implica a um s tempo a diversidade e a unidade que s o possibilitadas atrav s da distribui o de compe t ncias no sistema jur dico Esse bin mio aparentemente inconcili vel fundamental para o discernimento do regime constitucional adotado pela Constitui o da Rep blica no to cante s mat rias postas na rbita de compet ncia de cada ente N o vamos diferenciar os tipos de estados federados Unicamente vamos fazer um estudo da distribui o de compe t ncias no Estado federado brasileiro Tra o peculiar da federa o brasileira repousa sobre o conceito de autonomia pois em nome da unidade do Estado ocorre a outorga constitucional em n vel interno da prerroga tiva de que os entes pol ticos venham a determinar suas a es segundo os limites constitu cionalmente postos A extens o dessa autonomia que comporta graus vari veis que a grosso modo constituiriam subsistemas legais dentro do todo Uma an lise da autonomia dos entes federados e da distribui o constitucional de compet ncias demonstra que na organiza o federativa brasileira est presente o pressu posto da coopera o Isso pode ser visto na pr pria organiza o constitucional sob a forma de Estado Fede ral que tem a capacidade de auto organiza o por meio da edi o de suas pr prias consti tui es a participa o da vontade parcial na forma o da vontade geral e a atribui o de fun es estabelecida diretame
40. poder o ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decis o judicial exigindo se no primeiro caso o tr nsito em julgado XX ningu m poder ser compelido a associar se ou a permanecer associado XXI as entidades associativas quando expressamente autorizadas t m legitimidade para re presentar seus filiados judicial ou extrajudicialmente XXII garantido o direito de propriedade XXIII a propriedade atender a sua fun o social XXIV a lei estabelecer o procedimento para desapropria o por necessidade ou utilidade p blica ou por interesse social mediante justa e pr via indeniza o em dinheiro ressalvados os casos previstos nesta Constitui o XXV no caso de iminente perigo p blico a autoridade competente poder usar de propriedade particular assegurada ao propriet rio indeniza o ulterior se houver dano XXVI a pequena propriedade rural assim definida em lei desde que trabalhada pela fam lia n o ser objeto de penhora para pagamento de d bitos decorrentes de sua atividade produtiva dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento XXVII aos autores pertence o direito exclusivo de utiliza o publica o ou reprodu o de suas obras transmiss vel aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar XXVIII s o assegurados nos termos da lei a a prote o s participa es individuais em obras coletivas e reprodu o da imagem e voz
41. poder o ser espec ficas por unidade de medida adotada ou ad valorem incidindo sobre o valor da opera o ou sobre o pre o que o produto ou seu similar alcan aria em uma venda em condi es de livre concorr ncia c poder o ser reduzidas e restabelecidas n o se lhes aplicando o disposto no art 150 II b 8 5 As regras necess rias aplica o do disposto no 3 4 inclusive as relativas apura o e destina o do imposto ser o estabelecidas mediante delibera o dos Estados e do Distrito Fede ral nos termos do 2 XII g 6 O imposto previsto no inciso III I ter al quotas m nimas fixadas pelo Senado Federal II poder ter al quotas diferenciadas em fun o do tipo e utiliza o Art 156 Compete aos Munic pios instituir impostos sobre I propriedade prediale territorial urbana II transmiss o inter vivos a qualquer t tulo por ato oneroso de bens im veis por natureza ou acess o f sica e de direitos reais sobre im veis exceto os de garantia bem como cess o de direi tos a sua aquisi o HI servi os de qualquer natureza n o compreendidos no art 155 II definidos em lei comple mentar 1 Sem preju zo da progressividade no tempo a que se refere o art 182 4 inciso II oimposto previsto no inciso I poder I ser progressivo em raz o do valor do im vel e II ter al quotas diferentes de acordo com a localiza o e o uso do im vel
42. pt wikipe dia orgAwiki Advocacia geral da uniY CI A3O gt Acesso em 4 ago 2008 Minist rio P blico MP uma institui o permanente essencial fun o jurisdicional do Estado incumbindo lhe a defesa da ordem jur dica do regime democr tico e dos interesses sociais e individuais indispon veis art 127 CF 88 S o princ pios institucionais do Minist rio P blico a unidade a ind ivisib ilidade e a inde pend ncia funcional Dentre suas fun es institucionais destaca se a de 72 DIREITO P BLICO Os Poderes de Estado Os poderes da Rep blica Executivo Legislativo e Judici rio concretizam a divis o org nico estrutural do Estado embo ra outros rg os desempenhem fun es essenciais justi a como o caso da Advocacia P blica do Minist rio P blico e da Defensoria P blica dentre outros A independ ncia entre os poderes da Rep blica necess ria para que ocorra o constante controle na concretiza o dos interesses p blicos o chamado sistema de freios e contrape sos que visa impedir qualquer conduta arbitr ria pelos ocupan tes dos poderes p blicos Embora afirmemos que os poderes se jam independentes necess rio esclarecer que a Constitui o da Rep blica estabelece estes mecanismos de controle para evi tar a arbitrariedade Assim temos a fiscaliza o cont bil e finan ceira exercida pelo Poder Legislativo no Poder Executivo a de clara o da in
43. res Somente esta defini o faz sentido para o direito E a capaci dade de ser sujeito de direito Portanto estamos trabalhando com um conceito que n o diariamente visto por todos n s Este um conceito jur dico e em decorr ncia disso que podemos trabalhar com a id ia de pessoa f sica ou pessoa jur dica Elucidativa a exposi o de Sundfeld 1996 p 59 O Direito nada tem a ver com o mundo da natureza mundo do ser Direito o conjunto das normas jur dicas Normas jur dicas s o regras que se destinam a dispor como as coisas devem ser A lei estabelecendo que um homem n o deve furtar os bens do outro apenas regula como deve ser o comportamento do homem Nada diz sobre o modo como s o normalmente tais comportamentos O Direito n o descreve a realidade n o diz como ela quer inter ferir nela dispondo como deve ser Essas no es simples permi tem visualizar a exist ncia de dois mundos distintos o mundo do ser da natureza e o mundo do dever ser das normas Pois bem Quando estudamos o Direito devemos nos ocupar do mundo do dever ser n o do mundo do ser Ao tentarmos compreender o sig nificado de pessoa para o Direito nos confundimos um pouco em virtude do uso do termo pessoa cujo sentido no mundo do ser j conhecemos anteriormente Por isso somos instintivamente leva dos a transportar para o mundo do dever ser a id ia de pessoa que trazemos do mundo do ser Isso causa s rias conf
44. tatal como um todo e em alguns casos para as especificidades Todos estes entes s o criados em decorr ncia da vontade humana atrav s de um determinado regramento escrito No nos so caso pela Constitui o da Rep blica e todo um conjunto de leis que vamos chamar de ordenamento jur dico este regramento escrito que define a estrutura estatal e nos diz como vai funcionar determinado ente estatal estabelecendo suas con di es de funcionamento Gestor p blico Gestor p blico um agente p blico que tem compet ncias estabelecidas em lei visando o fim espec fico de concretizar o interesse p blico As compe t ncias estabelecem os limites e deveres de agir segundo a lei EaD DIREITO P BLICO O gestor p blico o ocupante de um cargo p blico respons vel em ltima inst ncia pela concretiza o daquilo que est previsto no ordenamento jur dico No caso da Uni o na Constitui o da Rep blica e legisla o federal No caso do Estado membro na Constitui o Estaduale legisla o estadual No caso do munic pio em sua Lei Org nica e legisla o muni cipal No caso do Distrito Federal em sua Lei Org nica e legisla o distrital Note entretanto que mesmo tendo uma legisla o pr pria este corpo deleis n o pode contrariar a Constitui o da Rep blica Consequentemente o gestor p blico deve observar todo o ordenamento jur dico Assim o gestor p blico vai ser respons vel pela c
45. telepresencial Desenvolve suas atividades docentes na Uniju desde o se gundo semestre de 1997 onde est vinculado ao Departamento de Estudos Jur dicos curso de Direito rea de direito p blico lecio nando principalmente os componentes curriculares Direito Admi nistrativo Processo e T cnica Legislativa Direito P blico Munici pal e Processo Administrativo Disciplinar No curso de Gest o P blica Municipal em todas as suas edi es ministrou o componen te Direito Administrativo Municipal Atua tamb m como professor em cursos de p s gradua o lato sensu Na Uniju desempenha atualmente a fun o de Coordena dor adjunto do Curso de Direito no campus Santa Rosa J atuou como Coordenador do Curso de P s gradua o em Direito P bli EaD co e como Chefe do Departamento de Estudos Jur dicos al m de membro do Conselho Universit rio CONSU dentre outras atri bui es consultor para projetos de extens o da Universidade da Regi o de Joinville Univille Atuou na Administra o Municipal nos cargos de Secret rio de Administra o Planejamento e Fazenda e foi Assessor de Projetos e Legisla o Atua como advogado principalmente na rea de direito p blico Desenvolve atividades volunt rias como vice presidente na Regi o Sul da Associa o de Juristas para a Integra o da Am rica Latina AJIAL membro titular do Conselho Municipal do Plano Diretor COMPLADI de I
46. todos inclusive os mais pobres tenham acesso justi a O Brasil uma federa o por isso cada um dos estados brasileiros tem o dever de manter a Defensoria P blica Tamb m o governo federal tem essa obriga o Contudo ao contr rio do que possa parecer a Defensoria P blica uma s pois ela estruturada nacionalmente e a unidade e a indivisibilidade s o princ pios institucionais previstos na Lei Complementar n 80 94 Dispon vel em lt http pt wikipedia org wiki Defensoria pYwC3 BAblica gt Acesso em 4 ago 2008 73 EaD 14 DIREITO P BLICO S NTESE DA UNIDADE 5 Nesta unidade procuramos demonstrar as raz es de ser do Es er tado Para isso citamos o art 1 da Constitui o da Rep blica onde est o estabelecidas as diretrizes fundamentais que devem nortear a conduta do gestor p blico Para n s o gestor p blico deve ter como meta a concretiza o do interesse p blico que se norteia pela cidadania e pela dignidade da pessoa humana S o estes valores que segundo o art 1 da Constitui o s o a raz o de ser do Estado Em decorr ncia da necessidade de sua satisfa o demonstramos que o poder do Estado subdivide se para possibilitar o pr prio autocontrole em Executi vo Legislativo e Judici rio como a pr pria emana o do poder do povo Al m disso estudamos que outros rg o essenciais ao exerc cio da justi a fazem parte do Estado sendo que todos ele
47. 2 O imposto previsto no inciso II I n o incide sobre a transmiss o de bens ou direitos incorporados ao patrim nio de pessoa jur dica em realiza o de capital nem sobre a transmiss o de bens ou direitos decorrente de fus o incorpora o cis o ou extin o de pessoa jur dica salvo se nesses casos a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos loca o de bens im veis ou arrendamento mercantil II compete ao Munic pio da situa o do bem 3 Em rela o ao imposto previsto no inciso Ill do caput deste artigo cabe lei complementar I fixar as suas al quotas m ximas e m nimas 180 EaD DIREITO P BLICO II excluir da sua incid ncia exporta es de servi os para o exterior HI regular a forma e as condi es como isen es incentivos e benef cios fiscais ser o concedi dos e revogados Art 159 A Uni o entregar I do produto da arrecada o dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados quarenta e oito por cento na seguinte forma a vinte e um inteiros e cinco d cimos por cento ao Fundo de Participa o dos Estados e do Distrito Federal b vinte e dois inteiros e cinco d cimos por cento ao Fundo de Participa o dos Munic pios c tr s por cento para aplica o em programas de financiamento ao setor produtivo das Regi es Norte Nordeste e Centro Oeste atrav s de suas insti
48. DIREITO P BLICO IV durante o prazo improrrog vel previsto no edital de convoca o aquele aprovado em concur so p blico de provas ou de provas e t tulos ser convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego na carreira V as fun es de confian a exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo eos cargos em comiss o a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos condi es e percentuais m nimos previstos em lei destinam se apenas s atribui es de dire o chefia e assessoramento VI garantido ao servidor p blico civil o direito livre associa o sindical VII o direito de greve ser exercido nos termos e nos limites definidos em lei espec fica VIII a lei reservar percentual dos cargos e empregos p blicos para as pessoas portadoras de defici ncia e definir os crit rios de sua admiss o IX a lei estabelecer os casos de contrata o por tempo determinado para atender a necessidade tempor ria de excepcional interesse p blico X a remunera o dos servidores p blicos e o subs dio de que trata o 4 do art 39 somente poder o ser fixados ou alterados por lei espec fica observada a iniciativa privativa em cada caso assegurada revis o geral anual sempre na mesma data e sem distin o de ndices XI a remunera o e o subs dio dos ocupantes de cargos fun es e empregos p blicos da admi nistra o direta
49. Das Subven es Sociais Art 16 Fundamentalmente e nos limites das possibilidades financeiras a concess o de subven es sociais visar a presta o de servi os essenciais de assist ncia social m dica e educacional sempre que a suplementa o de recursos de origem privada aplicados a esses objetivos revelar se mais econ mica Par grafo nico O valor das subven es sempre que poss vel ser calculado com base em uni dades de servi os efetivamente prestados ou postos disposi o dos interessados obedecidos os padr es m nimos de efici ncia previamente fixados Art 17 Somente institui o cujas condi es de funcionamento forem julgadas satisfat rias pelos rg os oficiais de fiscaliza o ser o concedidas subven es II Das Subven es Econ micas Art 18 A cobertura dos d ficits de manuten o das empresas p blicas de natureza aut rquica ou n o far se mediante subven es econ micas expressamente inclu das nas despesas correntes do or amento da Uni o do Estado do Munic pio ou do Distrito Federal Par grafo nico Consideram se igualmente como subven es econ micas a as dota es destinadas a cobrir a diferen a entre os pre os de mercado e os pre os de revenda pelo Governo de g neros aliment cios ou outros materiais b as dota es destinadas ao pagamento de bonifica es a produtores de determinados g neros ou materiais Art 19 A Lei de Or amento n o
50. Estados Munic pios eo Distrito Fede ral impedindo a secess o separa o dos entes pol ticos constitucionalmente personaliza dos que integram o sistema federativo brasileiro Assim sob esta ordem constitucional n o poder haver a dissolu o da federa o para que sejam constitu dos atrav s da declara o de independ ncia novos entes pol ticos soberanos Apenas o que a constitui o permite a cria o de novos entes pol tico administrativos por meio de cria o incorpora o fus o e desmembramento previstos no art 18 da Constitui o da Rep blica 70 EaD A soberania que mencionamos tamb m caracter stica da Rep blica Federativa do Brasil mas n o dos entes pol tico administrativos que a integram Estes somente disp em de au tonomia nos termos do j citado art 18 da Constitui o da Rep blica A soberania pode ser entendida de duas formas a primeira diz respeito ao poder supremo do estado em seus limi tes territoriais de modo que n o ser admitida a inger ncia de outros pa ses em assuntos internos a segunda diz res peito ao sufr gio enaltecendo a for a do povo na participa o gover namental estabelecida no art 14 da Constitui o da Rep bli ca que estabelece as formas de participa o do povo na con du o dos interesses da na o atrav s da sua express o pol tica Estes tra os que mencionamos concretizam o Brasil como um Estado Democr tico de Direito
51. Or ament ria Anual LOA errar rena a aanererannaa 130 Se o 8 6 Processo Legislativo Para a Elabora o de Leis Sobre Finan as P blicas 131 Se o 8 7 Ciclo Orca Mentari Oneni e pon aromas seda E E maes ATE E E 133 Se o 8 8 Etapas de Elabora o Legislativa seussssressesrrreesrrrresrrrreesrrteerrrteerrrreerrrrreerreee 134 8 8 1 Iniciativa da Lei Or ament ria sssssssssiriirirrerirtrirrrereretrrrrrrenee 135 8 8 2 Discuss o e VOLa O ei an a N AEN ONAE EN E 136 8 8 3 Emendas Parlamentares lei or ament ria scccerrnerrrrreen 136 8 8 4 Gest o Or ament ria Participativa sssssssriisisrsrsirirrrrsrserirnrrrees 138 UNIDADE 9 SISTEMA TRIBUT RIO NACIONAL questao soon r eira gran a 141 Se o 9 1 Compet ncia Tribut ria c crer eaanaa arara ana mera cana cre anna 141 Se o 9 2 Capacidade Tribut ria i TE AEE AAE EE ATEENA 145 Selam on Falo Gerador ea sas arise T andina qu aa si Codes a So a ANEAN AA ELNETTET 146 9 3 1 Fato gerador da obriga o principal 147 9 3 2 Fato gerador da obriga o acess ria ceseraaiemrerannas 148 Se o 9 4 Princ pios Constitucionais Tribut rios cee arara rrer actas 149 Se o 9 5 Reparti o das Receitas Tribut rias eee carrera rata 152 CONCLUS O DO COMPONENTE CURRICULAR anseia bracos ara sia sda 155 GLOSSARIO DE ARTIGOS DE TEL saia DR a a a ai 157 REFERENCIAS nai ta ii
52. Os agentes da arrecada o devem fornecer recibos das import ncias que arrecadarem 1 Os recibos devem conter o nome da pessoa que paga a soma arrecadada proveni ncia e classifica o bem como a data a assinatura do agente arrecadador 82 Os recibos ser o fornecidos em uma nica via Art 56 O recolhimento de todas as receitas far se em estrita observ ncia ao princ pio de unida de de tesouraria vedada qualquer fragmenta o para cria o de caixas especiais Art 57 Ressalvado o disposto no par grafo nico do artigo 3 desta lei ser o classificadas como receita or ament ria sob as rubricas pr prias todas as receitas arrecadadas inclusive as proveni entes de opera es de cr dito ainda que n o previstas no Or amento CAP TULO III Da Despesa Art 58 O empenho de despesa o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obriga o de pagamento pendente ou n o de implemento de condi o Art 59 O empenho da despesa n o poder exceder o limite dos cr ditos concedidos 1 Ressalvado o disposto no Art 67 da Constitui o Federal vedado aos Munic pios empe nhar no ltimo m s do mandato do Prefeito mais do que o duod cimo da despesa prevista no or amento vigente 8 2 Fica tamb m vedado aos Munic pios no mesmo per odo assumir por qualquer forma com promissos financeiros para execu o depois do t rmino do mandato do Prefeito 8 3 As disposi es d
53. Recursos e de Aplica o de Capital SE O SEGUNDA Das Previs es Anuais Art 27 As propostas parciais de or amento guardar o estrita conformidade com a pol tica econ mica financeira o programa anual de trabalho do Governo e quando fixado o limite global m xi mo para o or amento de cada unidade administrativa Art 28 As propostas parciais das unidades administrativas organizadas em formul rio pr prio ser o acompanhadas de I tabelas explicativas da despesa sob a forma estabelecida no artigo 22 inciso III letras d e e f II justifica o pormenorizada de cada dota o solicitada com a indica o dos atos de aprova o de projetos e or amentos de obras p blicas para cujo in cio ou prosseguimento ela se destina Art 29 Caber aos rg os de contabilidade ou de arrecada o organizar demonstra es mensais da receita arrecadada segundo as rubricas para servirem de base a estimativa da receita na proposta or ament ria Par grafo nico Quando houver rg o central de or amento essas demonstra es ser lhe o re metidas mensalmente Art 30 A estimativa da receita ter por base as demonstra es a que se refere o artigo anterior arrecada o dos tr s ltimos exerc cios pelomenos bem como as circunst ncias deordem conjuntural e outras que possam afetar a produtividade de cada fonte de receita Art 31 As propostas or ament rias parciais ser o revistas e coordenadas na pr
54. Regime e a autoridade do clero e da nobreza Foi influenciada pelos ideais do Iluminismo e da Independ ncia Americana 1776 Est entre as maiores revolu es da hist ria da humanidade A Revolu o considerada como o aconteci mento que deu in cio Idade Contempor nea Aboliu a servid o e os direitos feudais e proclamou os princ pios universais de Liberdade Igualdade e Fraternidade frase de autoria de Jean Jacques Rousseau Para a Fran a abriu se em 1789 0 longo per odo de convuls es pol ticas do s culo XIX fazend o a passar por v rias rep blicas uma ditadura uma monarquia constitucional e dois imp rios Dispon vel em lt http pt wikipe dia orgAwiki Revolu C3 A7 C3 A30_francesa gt Acesso em 4 ago 2008 16 DIREITO P BLICO Em decorr ncia desses acontecimentos hist ricos temos hoje aquilo que chamamos de direito positivo a lei em sentido estri to O direito positivo o conjunto de regras jur dicas em vigor num determinado pa s em determinada poca que no caso o Brasil hoje Para que voc compreenda o que e qual a import ncia do direito positivo fa a uma reflex o anote em seu caderno os as pectos em que vivia o ser humano nos s culos 16 e 17 no chama do estado absoluto Tome por base a Fran a no seu per odo ante rior Revolu o Francesa Fa a uma reflex o sobre a situa o vivida pelo ser humano em geral e anote como era o mundo e a s
55. Relembre o que foi visto l na primeira aula quando falamos nas revolu es dos s culos 17 e 182 Pois este o marco do estado de direito tamb m chamado de estado moderno 41 EaD 2 Estado Absolutista Uma boa obra que voc pode ler a respeito do assunto A constituinte burguesa de Emmanuel Joseph Siey s Rio de Janeiro Liber Juris 1988 Subsun o o racioc nio consistente em descobrir que um fato jur dico reproduz a hip tese contida na norma jur dica a revela o do liame l gico de uma situa o concreta espec fica com a previs o gen rica hipot tica da norma revelada pelo aplicador da lei Em outras palavras para que a lei seja aplicada a determinado fato ou caso antes necess rio que a lei fa a previs o de que ocorrendo o respons vel ser resp onsabili zado nos termos previamente estabelecidos 42 DIREITO P BLICO Significa dizer que o estado de direito nasce com a modernidade como uma nova forma de estado que se contrap e ao estado absolutista Est fazendo sentido Ent o procure ano tar em seu caderno quais os pressupostos que v o modificar o estado absolutista para que ele passe a ser chamado de estado de direito antes de prosseguirmos o estudo Mais um alerta Como vamos tratar aqui unicamente do direito embora n o possa haver uma separa o dos acontecimen tos interessante sen o necess rio que voc conhe a a
56. a ra k a Estado para que ele possa realizar tudo aquilo que sua compet n 7i cia e normalmente nos referimos como concretiza o do interesse E joio p blico Ou seja para concretizar as diversas atividades i estabelecidas constitucionalmente o Estado necessita recursos fi A nanceiros para fazer frente aos seus gastos A esse bin mio denomi es a namos receitas e despesas p blicas E simples qualquer indiv duo s pode gastar o que ganha caso contr rio ter um saldo financeiro negativo ou seja um d ficit Com o Estado n o diferente s que neste caso se n o tiver receita p blica poder ter um d ficit p blico Bem em termos de Estado quem estuda as normas que regulam a atividade financeira o direito financeiro Assim na pr pria Constitui o da Rep blica teremos normas superi ores que estabelecem as diretrizes para as finan as do Estado Elas est o localizadas no Cap tulo II do T tulo VI mais precisamente a partir do art 163 T tulo VI Da Tributa o e do Or amento Cap tulo I Do Sistema Tribut rio Nacional Se o I Dos Princ pios Gerais Se o II Das Limita es do Poder de Tributar Se o III Dos Impostos da Uni o Se o IV Dos Impostos dos Estados e do Distrito Federal Se o V Dos Impostos dos Munic pios Se o VI Da Reparti o das Receitas Tribut rias Cap tulo II Das Finan as P blicas Se o I Normas G
57. a tica nem com a moral O direito pode ser entendido como a ci ncia que estuda o ordenamento jur dico as leis J a tica a ci ncia que estuda a moral Portanto direito tica e moral n o podem ser confundidos Entretanto naapresenta o deste componente curricular voc lembra que eu falei que deve ser dada uma determinada valora o lei Quando estudamos a elabora o da lei veri ficamos que a moral pode estar presente como uma vontade pol tica anterior a sua elabora o e assim esta vontade pode se transformar em regra jur dica Vou exemplificar a seguir Pense na indisponibilidade do interesse p blico e que voc j um gestor p blico Pense na possibilidade de nomear a o sua seu esposa o ou namorada o para um cargo de confian a Em regra poss vel j que o cargo de confian a de livre nomea o em raz o de previs o constitucional O que nos diz que n o devemos nomear um parente para um cargo de confian a a moral Mas a moral n o tem aptid o para proibir que voc nomeie qualquer parente para o cargo Somente a lei jur dica que tem esta aptid o Entre tanto se o legislador com fundamento nesta moral instituir na regra jur dica que contratar parente ato de nepotismo e que em decorr ncia disso ser aplicada uma puni o temos uma norma jur dica que pro be a conduta de forma coativa Neste ltimo caso a desobedi ncia ao preceito legal ocasiona a puni o Compreende
58. a continuidade e a efic cia de uma democracia pluralista O sistema presidencialista com a sua concentra o e personaliza o de poder no che fe do Executivo incapaz de dar respostas nos momentos de crise j que eventual crise costumeiramente ligada pessoa do Presidente Conclu mos com as palavras de Reale apud Silva 2005 p 508 Parlamentarismo ou presidencialismo por si s s n o resolvem os problemas do Pa s S o simples pe as ou instrumentos de a o pol tica Os problemas fundamentais da Na o devem ser trata dos como tais como problemas fundamentais N o devemos dar ao presidencialismo import n cia decisiva Para mim s o meras t cnicas de composi o de Governo que envolvem outras quest es b sicas e outras atitudes n o menos relevantes Estas sim que devem merecer mais diuturnamente os nossos cuidados e preocupa es 58 EaD DIREITO P BLICO S NTESE DA UNIDADE 3 Nesta unidade procuramos entender o Estado sob o seu vi s jur dico Estudamos o Estado historicamente para entender a dife ren a entre estado absoluto e estado de direito e a partir deste ltimo compreendemos que o estado aquilo que a sociedade quer Al m disso verificamos que no nosso caso o Estado brasileiro adjetivado ou seja ele tem aspectos que se diferenciam de um simples estado que segue a um determinado conjunto de normas jur dicas pois a Constitui o da Rep blica o qualifica como d
59. a elabora o de lei complementar ent o a lei competente para tratar daquela mat ria a lei ordin ria Na verdade n o h hierarquia entre lei ordin ria e lei comple mentar o que h s o campos de atua o diversos Dispon vel em lt http pt wikipedia org wiki Lei complementar gt Acesso em 4 ago 2008 131 EaD DIREITO P BLICO ENVIO Retorno san o Vig ncia LDO 15 de abril 17 de julho 22 de dezembro Anual Anual 22 de dezembro Plurianual 4 anos Quadro 8 1 Prazos para envio dos projetos de PPA LDO e LOA em n vel federal Fonte Art 35 42 I a III do ADCT da CR As datas demonstradas no quadro anterior seguem disposto nos incisos I a III do 82 do art 35 do Ato das Disposi es Constitucionais Transit rias ADCT conforme segue Art 35 2 At a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art 165 849 I e II ser o obedecidas as seguintes normas I o projeto do plano plurianual para vig ncia at o final do primeiro exerc cio financeiro do mandato presidencial subsequente ser encaminhado at quatro meses antes do encerramento do primeiro exerc cio financeiro e devolvido para san o at o encerramento da sess o legislativa II o projeto de lei de diretrizes or ament rias ser encaminhado at oito meses e meio antes do encerramento do exerc cio financeiro e devolvido para san o at o
60. ao estado nos referimos aos direitos subjetivos p blicos Em outros casos quando a lei estabelece limites pessoa f sica por exem plo estaremos falando em direitos subjetivos privados Neles est pressuposta a faculdade de agir lembra Esta a garantia dos direitos individuais A separa o de Poderes Como falamos no in cio do tema anterior das grandes revolu es decor reu a separa o de poderes A id ia de separa o de poderes n o algo novo fruto do pensamento de Montesquieu Falamos que a Constitui o nor ma fundamental que estabelece a validade de todo o ordenamento jur dico brasileiro Afirmamos igualmente que em decorr ncia disso a Cons titui o da Rep blica encontra se no pice da pir mide normativa e que dela decorrem todas as demais normas jur dicas de escal o inferior de acordo com as regras nela estabelecidas O estado se submete Constitui o mas n o unicamente a ela Ele se submete for a normativa de todo o ordenamento jur dico Dispon vel em lt http destaquein sacrahome net files ima ges montesquieu jpg gt Acesso em 2 jul 2008 48 EaD Falamos igualmente que o estado tem sua organiza o estabelecida constitucionalmente Bem o primeiro ponto que te mos que analisar sobre a organiza o do estado vem estabeleci do no art 2 da CR a separa o de poderes Por que Justamen te para que o estado respeite as regras estabelecida
61. artigo anterior atender aos seguintes objetivos a assegurar s unidades or ament rias em tempo til a soma de recursos necess rios e suficien tes a melhor execu o do seu programa anual detrabalho b manter durante o exerc cio na medida do poss vel o equil brio entre a receita arrecadada e a despesa realizada de modo a reduzir ao m nimo eventuais insufici ncias de tesouraria Art 49 A programa o da despesa or ament ria para feito do disposto no artigo anterior levar em conta os cr ditos adicionais e as opera es extra or ament rias Art 50 As cotas trimestrais poder o ser alteradas durante o exerc cio observados o limite da dota o eo comportamento da execu o or ament ria CAP TULO II Da Receita Art 51 Nenhum tributo ser exigido ou aumentado sem que a lei o estabele a nenhum ser cobrado em cada exerc cio sem pr via autoriza o or ament ria ressalvados a tarifa aduaneira e o imposto lan ado por motivo de guerra Art 52 S o objeto de lan amento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com vencimento determinado em lei regulamento ou contrato Art 53 O lan amento da receita o ato da reparti o competente que verifica a proced ncia do cr dito fiscal ea pessoa que lhe devedora e inscreve o d bito desta Art 54 N o ser admitida a compensa o da observa o de recolher rendas ou receitas com direito credit rio contra a Fazenda P blica Art 55
62. blica em 1889 o Supremo Tribunal Federal recebia o nome de Supremo Tribunal de Justi a O Supremo Tribunal Federal de vital import ncia para o Poder Executivo a administra o p blica j que cabe a ele decidir as a es que versem sobre a constitucionalidade das normas As a es penais nos crimes comuns contra o chefe do Executivo federal senado res e deputados federais tramitam no Supremo Tribunal Federal No jarg o jur dico o Supremo Tribunal Federal tamb m chamado Pret rio Excelso Suprema Corte e Corte Maior Dispon vel em lt http pt wikipedia org wiki Supremo tribunal federal gt Acesso em 4 ago 2008 Dispon vel em lt http acordabrasil files wordpress com 2007 07 justica jpg gt Acesso em 2 jul 2008 67 EaD DIREITO P BLICO S NTESE DA UNIDADE 4 N Nesta unidade abordamos o sistema constitucional brasileiro aprofundando a id ia de hierarquia das leis que estudamos na uni dade anterior e verificamos como a Constitui o da Rep blica esta belece os fundamentos de todo o ordenamento jur dico brasileiro Tamb m estudamos que as normas e leis hierarquicamente inferio res n o poder o contrariar as normas superiores especialmente no que se refere Constitui o caso em que teremos o controle de constitucionalidade Estudamos que cada um desses entes que comp em a Rep blica tem uma lei fundamental pr pria que ser uma Constitui o ou uma Lei Or
63. com mais seguidores o catolicismo sendo o pa s com maior n mero de cat licos nominais do mundo havendo parcela significativa da popula o de confiss o evang lica al m do expressivo aumento da desfilia o religiosa nos ltimos anos A sociedade brasileira uma das mais multirraciais do mundo sendo formada por descendentes de europeus ind genas africanos e asi ticos Dispon vel em lt http pt wikipe dia orgAwiki Rep C3 BAblica federativa do brasil gt Acesso em 4 ago 2008 22 DIREITO P BLICO A Import ncia do Direito P blico para o Gestor P blico Vamos abordar nesta se o a import ncia que tem o direito p blico para o gestor e para o pr prio ente estatal Por que necess rio falar em direito p blico O ente pol tico administrativo que o gestor p blico vai administrar parte integrante de uma federa o a Rep blica Federativa do Brasil Quem estrutura e organiza o funcionamen to deste ente e de todos os seus inte grantes o ordenamento jur dico J abordamos isso lembra O direito especificamente o p blico a rea da ci ncia jur dica que estuda o ordenamento jur dico na parte que se refere organiza o estatal Por isso estamos dando tanta import ncia a esta parte do direito Para entender a estrutura e papel do munic pio do estado membro e da Uni o dentro da federa o voc tem que conhecer o ordenamento jur dico brasileiro o
64. consignar ajuda financeira a qualquer t tulo a empresa de fins lucrativos salvo quando se tratar de subven es cuja concess o tenha sido expressamente autori zada em lei especial SE O II Das Despesas de Capital SUBSE O PRIMEIRA Dos Investimentos Art 20 Os investimentos ser o discriminados na Lei de Or amento segundo os projetos de obras e de outras aplica es Par grafo nico Os programas especiais de trabalho que por sua natureza n o possam cumprir se subordinadamente s normas gerais de execu o da despesa poder o ser custeadas por dota es globais classificadas entre as Despesas de Capital SUBSE O SEGUNDA Das Transfer ncias de Capital Art 21 A Lei de Or amento n o consignar aux lio para investimentos que se devam incorporar ao patrim nio das empresas privadas de fins lucrativos 195 EaD DIREITO P BLICO Par grafo nico O disposto neste artigo aplica se s transfer ncias de capital conta de fundos especiais ou dota es sob regime excepcional de aplica o T TULO II Da Proposta Or ament ria CAP TULO I Conte do e Forma da Proposta Or ament ria Art 22 A proposta or ament ria que o Poder Executivo encaminhar ao Poder Legislativo nos prazos estabelecidos nas Constitui es e nas Leis Org nicas dos Munic pios compor se I Mensagem que conter exposi o circunstanciada da situa o econ mico financeira docu mentada com demonstra o da
65. continuasse cobrando a referida contribui o esta ria ferindo o direito subjetivo do contribuinte Assim o contribuin te teria o direito subjetivo de questionar tal cobran a Este questionamento o pr prio exerc cio de seu direito subjetivo Entendeu a diferen a entre direito objetivo e direito subje tivo O direito objetivo diz respeito norma escrita O subjetivo diz respeito ao pr prio cidad o em decorr ncia da norma escri ta Viu como simples Ent o passemos terceira diferencia o Finalmente a terceira grande diferencia o a que se d entre direito p blico e direito privado Esta diferencia o ne cess ria especialmente para fins did ticos porque conforme de monstraremos mais ao final do curso eles est o totalmente inter ligados DIREITO P BLICO Direito P blico O direito p blico a parte do ordenamento jur dico que rege as rela es e os interesses do Estado seus agentes e a coletividade visando o bem estar comum especificado em normas aprovadas por representantes do povo escolhidos democraticamente Outros pontos distintivos do Direito P blico s o os princ pi os que o regem o Princ pio da Supremacia do interesse p blico em face do interesse individual Com isto ser sempre priorizado o interesse geral em detrimento do interesse individual de cada pessoa devendo este subme ter se quele E o Princ pio da Indisponibilidade do Interesse P blico
66. cr ditos da Fazenda P blica tais como os provenientes de empr stimos compuls rios contribui es estabelecidas em lei multa de qualquer origem ou natureza exceto as tribut rias foros laud mios alugueis ou taxas de ocupa o custas processuais pre os de servi os prestados por estabelecimentos p blicos indeniza es reposi es restitui es alcances dos res pons veis definitivamente julgados bem assim os cr ditos decorrentes de obriga es em moeda estrangeira de subroga o de hipoteca fian a aval ou outra garantia de contratos em geral ou de outras obriga es legais 3 O valor do cr dito da Fazenda Nacional em moeda estrangeira ser convertido ao corres pondente valor na moeda nacional taxa cambial oficial para compra na data da notifica o ou intima o do devedor pela autoridade administrativa ou sua falta na data da inscri o da D vida Ativa incidindo a partir da convers o a atualiza o monet ria e os juros de mora de acordo com preceitos legais pertinentes aos d bitos tribut rios 4 A receita da D vida Ativa abrange os cr ditos mencionados nos par grafos anteriores bem como os valores correspondentes respectiva atualiza o monet ria multa e juros demora eao encargo de que tratam o art 1 do Decreto lei n 1 025 de 21 de outubro de 1969 e o art 3 do Decreto lei n 1 645 de 11 de dezembro de 1978 5 A D vida Ativa da Uni o ser
67. de loterias 119 EaD 2 Secretaria do Or amento Federal Dispon vel em https www portalsof planejamento gov br Acesso 02 jul 2008 Secretaria do Tesouro Nacional Dispon vel em http www stn fazenda gov br Acesso 02 jul 2008 Manual T cnico do Or amento Dispon vel em https www portalsof planejamento gov br bib MTO Acesso 02 jul 2008 120 DIREITO P BLICO As receitas de capital s o os ingressos de recursos finan ceiros oriundos de atividades operacionais ou n o operacionais para aplica o em despesas operacionais correntes ou de capi tal visando ao alcance dos objetivos tra ados nos programas e a es de governo S o denominados receita de capital porque s o derivados da obten o de recursos mediante a constitui o de d vidas amortiza o de empr stimos e financiamentos ou alie na o de componentes do ativo permanente constituindo se em meios para atingir a finalidade fundamental do rg o ou entida de ou mesmo atividades n o operacionais visando o est mulo s atividades operacionais do ente 8 3 4 CLASSIFICA O OR AMENT RIA DA RECEITA P BLICA A classifica o or ament ria visa atender ao princ pio or ament rio da especializa o A t cnica or ament ria atualmente utilizada exige uma l gica na classifica o das receitas e despe sas visando facilitar o entendimento da lei or ament ria e a fis caliza o da sua
68. de Contas ou rg o equivalente T TULO VIII Do Controle da Execu o Or ament ria CAP TULO I Disposi es Gerais Art 75 O controle da execu o or ament ria compreender I a legalidade dos atos de que resultem a arrecada o da receita ou a realiza o da despesa o nascimento ou a extin o de direitos e obriga es II a fidelidade funcional dos agentes da administra o respons veis por bens e valores p bli Cos HI o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monet rios e em termos de realiza o de obras e presta o de servi os CAP TULO II Do Controle Interno Art 76 O Poder Executivo exercer os tr s tipos de controle a que se refere o artigo 75 sem preju zo das atribui es do Tribunal de Contas ou rg o equivalente Art 77 A verifica o da legalidade dos atos de execu o or ament ria ser pr via concomitante e subsequente Art 78 Al m da presta o ou tomada de contas anual quando institu da em lei ou por fim de gest o poder haver a qualquer tempo levantamento presta o ou tomada de contas de todos os respons veis por bens ou valores p blicos Art 79 Ao rg o incumbido da elabora o da proposta or ament ria ou a outro indicado na le gisla o caber o controle estabelecido no inciso III do artigo 75 202 EaD DIREITO P BLICO Par grafo nico Esse controle far se quando for o caso em termos de unidades de medida
69. de mar o de 1964 Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elabora o e controle dos or amentos e balan os da Uni o dos Estados dos Munic pios e do Distrito Federal Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Leis 14320 htm gt Acesso 19 jun 2008 CC Lei5 172 de 25 de outubro de 1966 Disp e sobre o Sistema Nacional e institui normas gerais de direito tribut rio aplic veis Uni o Estados e Munic pios Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Leis L5172 ntm gt Acesso 25 jun 2008 Minist rio da Fazenda Secretaria do Tesouro Nacional Receitas p blicas manual de procedimentos aplicado Uni o Estados Distrito Federal e Munic pios Minist rio da Fazenda Secretaria do Tesouro Nacional Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o Secretaria de Or amento Federal 4 ed Bras lia Secretaria do Tesouro Nacional Coordena o Geral de Contabilidade 2007 233 p Dispon vel em lt http www tesouro fazenda gov br contabilidade governamental procedimentos asp gt Acesso 25 jun 2008 Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o Secretaria de Or amento Fede ral Manual t cnico de or amento MTO Vers o 2009 Bras lia 2008 162 p Dispon vel em lt https www portalsof planejamento gov br bib MTO gt Acesso 22 jun 2008 CASTRO Jos Nilo de Direito Municipal Brasileiro Belo Horizonte Del Rey 2006 DALLARI Dalmo de Abreu Eleme
70. de remunera o a cria o de cargos empregos e fun es ou altera o de estrutu ra de carreiras bem como admiss o ou contrata o de pessoal a qualquer t tulo pelos rg os e entidades da administra o direta ou indireta inclusive funda es institu das e mantidas pelo poder p blico conforme prev o 81 art 169 da CR 88 Delimitar os par metros dos recursos para as despesas decorrentes da organiza o funcionamento pol cia cria o transforma o ou extin o dos cargos empregos e fun es dos servi os da C mara dos deputados e do Senado conforme previs o dos arts 51 IV e 52 XIII da CR 88 129 EaD DIREITO P BLICO Normatiza o uso dos recursos para elabora o das propostas or ament rias do Poder Judici rio art 99 CR 88 do Minist rio P blico art 127 83 CR 88 da Defensoria P blica art 134 32 da CR 88 A LDO ganhou import ncia com a Lei de Responsabilidade Fiscal ao ter aumentado seu papel no processo de planejamento da a o governamental visando maior rigor para alcan ar o equil brio fiscal 8 5 3 LEI OR AMENT RIA ANUAL LOA A LOA prevista no art 165 II 5 6 7 e 8 da CR 88 elaborada para ser executa da no exerc cio financeiro seguinte ao da sua organiza o tendo como paradigma o PPA e a LDO Cont m tr s subor amentos o fiscal o de investimento e o da seguridade social conforme estabelece o 45 do art 165
71. de um Estado para concretizar aqueles interesses que individualmente n o podemos concretizar N o isso Bem se isso que estamos afirmando verdade evidente mente que este Estado vai ter que estar numa condi o diferen ciada de superioridade frente a qualquer sujeito e dotado de mei os que o possibilitem alcan ar aquilo que os indiv duos numa sociedade n o teriam condi es de concretizar em raz o da pr pria disparidade de interesses em jogo Significa tamb m que ele dever ser dotado de for a para que em caso de conflito possa se impor frente aos indiv duos sempre lembrando que existe um limite de a o estabelecido cons titucionalmente Se tudo isso que eu digo para voc faz sentido significa que o Estado n o pode ter a mesma personalidade atribu da s demais pessoas jur dicas e aos indiv duos Se tivesse a mesma personalidade jur dica estaria em condi o de igualdade e n o teria for a para se impor Denominamos a personalidade do Es tado de personalidade jur dica de direito p blico Esta personali dade vai estabelecer um regime jur dico diferenciado quando o Estado se relacionar com os demais sujeitos cuja caracter stica a posi o de superioridade Regime jur dico o conjunto de normas que regem uma determinada situa o ou rela o jur dica 19 EaD DIREITO P BLICO Retomando a personalidade jur dica do Estado de direito p blico em raz o de qu
72. delega ao INSS as fun es relativas fiscaliza o e arrecada o de certas contribui es sociais ocorre a transfer ncia da capacidade ativa para a autarquia Se o 9 3 Fato gerador A doutrina n o uniforme quanto denomina o utilizada para designar o antece dente da incid ncia da norma tribut ria Normalmente o fato que deve acontecer para que ocorra a rela o jur dica tribut ria denominado de fato gerador ou de hip tese de incid ncia Entretanto diversas t m sido as denomina es utilizadas pela doutrina para designar o fato gerador Entre outras suporte f tico situa o base de fato fato impon vel fato tribut vel hip tese de incid ncia Machado 2003 p 115 146 EaD Assim o fato gerador que indica a ocorr ncia de um de terminado acontecimento que gera no mundo real uma obriga o tribut ria O nascimento da obriga o tribut ria decorre da ocorr ncia da hip tese prevista em lei interessante enfatizar que o fato gerador uma situa o abstrata descrita na lei a qual uma vez ocorrida em concreto enseja o nascimento da obriga o tribut ria Logo essa express o fato gerador pode ser entendida em dois planos no plano abstrato da norma descritiva do ato ou do fato e no plano da concretiza o daquele ato ou fato descritos Harada 1997 p 260 9 3 1 FATO GERADOR DA OBRIGA O PRINCIPAL Fato gerador da obriga o prin
73. do nascimento do estado de direito Lembra das raz es que levaram ru na do estado absolutista Pois Estes fatos est o interligados E nos conduzir o aos outros dois pressupostos que ainda analisaremos O estado absoluto o estado no qual o ser humano n o tem direitos assegurados vivendo um status servil A lei era a vontade do monarca que detinha o poder sobre a vida dos indiv duos A vontade do monarca se confundia com a vontade do Estado Lembra dos filmes Robin Hood ou Cora o Valente O monarca n o saqueava as aldeias N o dis punha da vida humana N o cobrava impostos dos indiv duos segundo sua pr pria vontade e gan ncia Pois Este o modelo de estado absolutista Foi contra este modelo de estado que ocorreu a manifesta o do povo resultando as grandes revolu es e o nascimento do estado de direito 46 EaD Em consegu ncia das revolu es inicialmente vamos ter as declara es de direitos que s o colocadas como manifesta o do povo contra todas as arbitrariedades do monarca e do es tado Por que isso Justamente para dizer que o estado monarca n o pode dis por da vida dos indiv duos A partir da vamos ter o constitucionalismo moderno que estabelece a id ia de estado de direito o estado criado pelo direito e atua segundo as normas institu das pelo direito E criando o estado de direito o primeiro poder constituinte franc s entende que se o estado deve resp
74. dos Munic pios de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder P blico federal VIII dispor sobre limites e condi es para a concess o de garantia da Uni o em opera es de cr dito externo e interno IX estabelecer limites globais e condi es para o montante da d vida mobili ria dos Estados do Distrito Federale dos Munic pios X suspender a execu o no todo ou em parte de lei declarada inconstitucional por decis o definitiva do Supremo Tribunal Federal XI aprovar por maioria absoluta e por voto secreto a exonera o de of cio do Procurador Geral da Rep blica antes do t rmino de seu mandato XII elaborar seu regimento interno XIII dispor sobre sua organiza o funcionamento pol cia cria o transforma o ou extin o dos cargos empregos e fun es de seus servi os e a iniciativa de lei para fixa o da respectiva remunera o observados os par metros estabelecidos na lei de diretrizes or ament rias XIV eleger membros do Conselho da Rep blica nos termos do art 89 VII XV avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tribut rio Nacional em sua estrutura e seus componentes e o desempenho das administra es tribut rias da Uni o dos Estados e do Distrito Federal e dos Munic pios Par grafo nico Nos casos previstos nos incisos le II funcionar como Presidente o do Supremo Tribunal Federal limitando se a condena o que somente ser
75. estadual e o municipal Voc vai precisar ter no o e saber fazer uma leitura do ordenamento jur dico para compreender o funcionamento de todos estes entes estatais 3 Dispon vel em lt http www ufrr br institutos it de acidentes brasaorepublica gif gt Acesso em 2 jul 2008 EaD Isso significa que n o podemos resumir nosso estudo ape nas em rela o ao conte do das leis municipais estaduais fede rais distritais ou nacionais Voc tem que conhecer a estrutura da federa o e saber que algumas regras s o comuns de acordo com compet ncias estabelecidas e que outras s o espec ficas para cada ente da federa o Diferen a entre Direito Lei e Norma Jur dica Voc j capaz de diferenciar a partir da exposi o anterior o que direito lei enorma jur dica Tente fazer esta diferencia o no seu caderno Conseguiu estabelecer as diferen as Muito bem Ent o vamos pros seguir Direito como j falei anteriormente uma rea do co nhecimento humano que se preocupa com o estudo das regras jur dicas Ou seja a ci ncia que estuda todo o ordenamento jur dico Parte integrante deste ordenamento jur dico s o aleie a norma jur dica A norma jur dica o menor elemento que comp e uma lei Isso nos leva a concluir que a lei o conjunto de normas jur di cas correto Exatamente DIREITO P BLICO Compet ncia Compet ncia o estabeleci mento de atribui es
76. execu o S o classifica es legais e t cnicas emitidas em atos normativos pr prios dos rg os respons veis pela elabora o do or amento e por sua execu o e que s o respectivamente a Se cretaria do Or amento Federal SOF MPOG e a Secretaria do Tesouro Nacional STN MF no mbito federal No mbito federal o instrumento legal norteador das classifica es or ament rias das receitas e despesas o Manual T cnico do Or amento MTO 2009 Brasil 2008 publicado anualmente pela Secretaria de Or amento Federal SOF MPOG e que cont m instru es para a elabora o da proposta or amen t ria da Uni o no que diz respeito aos or amentos da esfera Fis cale da Seguridade Social EaD DIREITO P BLICO O Manual T cnico do Or amento MTO 2009 traz importantes informa es e possi bilita a compreens o do or amento demonstrando sua estrutura e organiza o as quais s o implementadas por meio de um sistema de classifica o estruturado com o prop sito de atender s exig ncias de informa o demandada por todos os interessados nas quest es de finan as p blicas como os poderes p blicos as organiza es p blicas e privadas e os cida d os em geral Se o 8 4 Princ pios Or ament rios O or amento compreendido normalmente como uma pe a que cont m apenas a previs o das receitas e a fixa o das despesas para determinado per odo sem qualquer preocupa o com planos govern
77. humanas inclusive nas atividades desportivas b o direito de fiscaliza o do aproveitamento econ mico das obras que criarem ou de que parti ciparem aos criadores aos int rpretes e s respectivas representa es sindicais e associativas XXIX a lei assegurar aos autores de inventos industriais privil gio tempor rio para sua utiliza o bem como prote o s cria es industriais propriedade das marcas aos nomes de empresas ea outros signos distintivos tendo em vista o interesse social eo desenvolvimento tecnol gico e econ mico do Pa s XXX garantido o direito de heran a 158 EaD DIREITO P BLICO XXXI a sucess o de bens de estrangeiros situados no Pa s ser regulada pela lei brasileira em benef cio do c njuge ou dos filhos brasileiros sempre que n o lhes seja mais favor vel a lei pessoal do de cujus XXXII o Estado promover na forma da lei a defesa do consumidor XXXIII todos t m direito a receber dos rg os p blicos informa es de seu interesse particular ou de interesse coletivo ou geral que ser o prestadas no prazo da lei sob pena de responsabili dade ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescind vel seguran a da sociedade e do Estado XXXIV s o a todos assegurados independentemente do pagamento de taxas a o direito de peti o aos Poderes P blicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder b a obten o de certid es
78. inciso V do art 1 do Decreto Lei 201 67 Art 1 S o crimes de responsabilidade dos prefeitos municipais sujeitos a julgamento pelo Poder Judici rio independentemente de pronunciamento da C mara de Vereadores V ordenar ou efetuar despesas n o autorizadas por lei ou realiz las em desacordo com as normas financeiras pertinentes No Brasil por exemplo a Constitui o da Rep blica esta belece no 8 do art 166 88 A lei or ament ria anual n o conter dispositivo estranho previs o da receita e fixa o da despesa n o se incluindo na proibi o a autoriza o para abertura de cr ditos suplementares e contrata o de opera es de cr dito ainda que por antecipa o de receita nos termos da lei grifei 8 2 3 CLASSIFICA O DA DESPESA P BLICA Neste ponto faremos alus o a apenas duas classifica es da despesa p blica embora doutrinariamente tenhamos in me ras outras classifica es Qual a raz o Devido a ser de nosso interesse abordar os aspectos legais que possibilitam a realiza o da despesa Outros aspectos classificat rios voc s dever o estu dar em componentes curriculares voltados pr pria contabilida de p blica Assim classificaremos a despesa p blica quanto a sua natureza or ament ria e extra or ament ria e quanto dura o ou regularidade ordin ria extraordin ria e especial EaD Isso porque como afirmei anteriormen
79. ir iara ni nene danada 209 Apresenta o No componente curricular Direito P blico I vamos abor dar uma vis o jur dica sobre a atua o do gestor p blico dentro da esfera estatal e de acordo com o ordenamento jur dico Para isso vamos partir da id ia de que o ente estatal e o pr prio ordenamento jur dico s o uma fic o criada pelo ser humano que ganha forma e vida pela sua pr pria a o A hist ria nos mostra que o ser humano teve uma evolu o determinada ou seja vivendo em comunidade evoluiu e adquiriu a capacidade de racionalizar Nos prim rdios dominava seus semelhan tes atrav s da for a Nos tempos atuais em tese n o domina eis que rege sua conduta e a es atrav s de determinados regramentos que em alguns povos s o ditados pelo costume em outros pela religi o e em outros ainda pelo regramento jur dico e muitos outros que n o ser o aqui esgotados pois vamos estudar a nossa realidade a partir deregras jur dicas isto do ordenamento jur dico Neste sentido vamos verificar que no caso espec fico brasi leiro temos tr s esferas de entes abstratos que ser o denomina dos entes estatais S o a Uni o os Estados e os Munic pios sem esquecer do Distrito Federal que tem uma forma an mala e por alguns denominado como uma quarta esfera Embora estes entes guardem uma grande semelhan a em sua organiza o vamos olhar para a atua o do gestor p blico frente ao ente es
80. legalidade legitimidade economicidade aplica o das subven es e ren ncia de receitas Essa atividade recebe o nome de controle externo Dispon vel em lt http pt wikipedia org wiki Poder legislativo do brasil gt Acesso em 4 ago 2008 49 EaD Poder Executivo tamb m o conjunto dos rg os e autoridades p blicas aos quais a Constitui o da Rep blica brasileira atribui a fun o administrativa e adota os princ pios da soberania popular e da representa o segundo os quais o poder pol tico pertence ao povo e exercido em nome deste por rg os constitu cio nalmente definidos O Poder Executivo regulado pela Constitui o Federal nos seus artigos 76 a 91 exercido no mbito federal pelo Presidente da Rep blica eleito por sufr gio popular e direto em elei o de dois tumos e substitu do em seus impedimentos pelo Vice Presidente Colaboram com o chefe do executivo os Ministros de Estado por ele nomeados No plano estadual o Poder Executivo exercido pelo Governador substitu do em seus impedimentos pelo Vice Governador e auxiliado pelos Secret rios de Estado J no plano municipal exercido pelo Prefeito substitu do em seus impedimentos pelo Vice Prefeito e auxiliado pelos Secret rios Municipais Dispon vel em lt http pt wikipe dia orgAwiki Poder executivo do brasil gt Acesso em 4 ago 2008 Poder Judici rio O Poder Judici rio do Bra
81. ligada de pessoa reconhecida atualmente a todo ser humano e independe da consci ncia ou vontade do indiv duo rec m nascidos loucos e doentes inconscientes possuem todos personalidade jur dica Esta portanto um atributo insepar vel da pessoa qual o direito reconhece a possibilida de de ser titular de direitos e obriga es Tamb m atribu da a entes morais constitu dos por agrupamentos de indiv duos que se associam para determi nado fim associa es e afins ou por um patrim nio que destinado a uma finalidade espec fica fun da es e cong neres as chamadas pessoas jur dicas ou morais por oposi o aos indiv duos pessoas naturais ou f sicas Dispon vel em lt http pt wikipe dia orgAwiki Personalidade jur C3 ADdica gt Acesso em 4 ago 2008 18 DIREITO P BLICO momento aparecem os seres que v o ocupar esses cargos Al guns ter o um v nculo pol tico outros profissional tudo isso devidamente regrado na lei Al m disso teremos outras normas jur dicas que v o no caso concreto ligar uma pessoa natural a um determinado cargo S o atos infra legais denominados atos administrativos Lembra da pir mide normativa ou pir mide de Kelsen de que falamos anteriormente Pois este mais um exemplo da sua aplica o O Estado se manifesta atrav s de uma pessoa f sica com compet ncia estabelecida na lei ocupante de um cargo p blico Esta co
82. matar outro determinando que neste caso est cometendo um crime e responder por isso Voc j pensou se n o existisse o direito Sen o tiv ssemos anorma jur dica que estabelecesse condutas Quem honraria seus compromissos O estado poderia cobrar tributos segundo a von tade do governo quando bem entendesse Pense por exemplo na discuss o sobre a CPMF Contribui o Provis ria sobre Mo vimenta o Financeira que aconteceu no Senado Federal no final do ano de 2007 N o houve um grande debate sobre o tema Alguns pol ticos defendendo outros condenando sua manuten o Se n o fosse obrigat ria a previs o legal o governo apenas comunicaria que a CPMF seria cobrada permanentemente inde pendentemente da vontade de toda a sociedade exatamente sobre isso que estamos falando Retomando a discuss o podemos dizer que o direito atra v s do ordenamento jur dico estabelece normas de conduta para que os cidad os possam viver em harmonia em um determinado territ rio sendo respeitado por todos os co cidad os e pelo pr prio estado isso que o ser humano pretende com o ordenamento jur dico embora n o possa impedir que alguns o desrespeitem mas neste caso haver uma responsabiliza o Esse direito positivo o pr prio direito objetivo o direito estabelecido democraticamente pelo estado Ou seja o direi to estabelecido em lei Logo regra de conduta para o cidad o e para o pr p
83. menos isso significa n o se contentar com o Estado de Direito puro E dizer que n o basta um estado que tenha suas condutas regidas pela lei pois as leis podem ser injustas Qualificar o estado atribuir a ele o status Estado Social e Democr tico de Direito Mas veja bem n o basta colocar essas caracter sticas no nome do estado necess rio que estas quali fica es estejam previstas nas leis especialmente na lei funda mental a Constitui o Estando assegurada na Constitui o o corpo legislativo n o poder dispor livremente dela Apenas o poder constituinte origin rio que poder alter los A Constitui o da Rep blica estabelece em seu art 1 que a Rep blica Federativa do Brasil Estado Democr tico de Direi to N o faz men o ao social Entretanto suas normas fazem esta previs o A democracia est previstano direito de participa o na condu o da vida pol tica da na o em seus arts 1 par grafo nico e 14 O social est previsto nos arts 6 e 7 al m de previs o no seu t tulo 8 onde trata da ordem social Por tanto n o resta d vida quanto qualifica o do Estado brasi leiro como sociale democr tico de direito Por m esta qualifica o n o implica em simples estabeleci mento legal desta qualifica o A quest o democr tica implica na possibilidade de partici pa o do cidad o nas decis es pol ticas do Estado Afinal de con tas estabel
84. na lei Temos compet ncias do ente estatal assim como temos compet ncias do agente p blico 23 EaD DIREITO P BLICO J o ordenamento jur dico o conjunto de leis e outros atos que decorrem das leis Entretanto o que nos interessa no presente momento entender que existem estas tr s parcelas que v o ser estudadas pelo direito ordenamento jur dico leis e normas jur dicas raz o pela qual n o nos aprofundaremos demasiadamente O Papel do Direito para a Sociedade J vimos nos t picos anteriores o que o direito seus ramos e subdivis es e a diferen a entre direito lei e norma Interessa nos agora tentar demonstrar qual o papel e a impor t ncia do direito para a sociedade De fato quero lhe fazer uma pergunta crucial na sua concep o o direito mesmo necess rio Anote em seu caderno o que voc pensa a respeito desta pergunta e posteriormente retome o texto restante Voc j pensou como seria a conviv ncia humana sem a exist ncia de regras que esta belecessem suas condutas E como seriam essas regras se n o existisse uma ci ncia que as estudassem Pois como ci ncia o direito tem o papel de estudar como se formam as leis e como podem ser constantemente aperfei oadas para melhorar as rela es entre os cidad os e com o pr prio ente estatal visando garantir a conviv ncia humana de forma saud vel J o direito quando olhado sob o enfoque positivo objetivo consiste num conjun
85. na verifica o do direito do credor com base nos documentos comprobat rios de seu cr dito art 63 para implemento de condi o A verifica o busca apurar se o objeto da despesa foi realmente alcan ado por qual valor exato e a quem se paga este numer rio O pagamento consiste no despacho de autoridade competente determinando que a despesa seja paga art 64 O Chefe do Executivo originariamente a autoridade que poder delegar a compet ncia aos seus secret rios ou a outros servidores Para emiss o da ordem de pagamento os comprovantes dever o ser previamente processados por rg o cont bil do ente p blico 110 EaD DIREITO P BLICO Se o 8 3 Receita P blica Receita p blica diz respeito aos recursos financeiros que ingres sam nos cofres p blicos necess rioa para que o Estado possa realizar despesas p blicas e com isso concretizar obras e outras atividades ne cess rias manuten o do bem estar coletivo 8 3 1 CONCEITOS E ASPECTOS LEGAIS DAS RECEITAS P BLICAS Para abordar as receitas p blicas inicialmente importante conhecer a atividade fi nanceira do Estado para que possamos compreender melhor o contexto no qual est o inseridas O Estado como j afirmamos para a concretiza o dos interesses p blicos em tese tem a necessidade de concretizar tr s fun es a locativa a distributiva e a estabilizadora Pela primeira vai alocar recursos financeiros em decor
86. no processo legislativo a forma de fazer as leis e o seu desen volvimento nas seguintes fases iniciativa aprova o san o veto promulga o e publica o Isso para que voc entenda como nasce uma lei e quando ela se torna obrigat ria para todos E finalmente verificou a abrang ncia do direito p blico e sua rela o entre o ente estatal e o cidad o uma vez que ele estabelece condutas para o gestor p bli co diante da necessidade de satisfa o dos interesses da coletividade E que por isso o direito p blico estabelece uma interpreta o que d ao ente estatal superiori dade para tratar dos interesses da sociedade 39 Unidade 3 N ESTADO SOCIAL E DEMOCR TICO DE DIREITO OBJETIVOS DESTA UNIDADE e Conceituar e qualificar o que Estado de Direito seus pressupostos e condicionantes e Esclarecer a forma de Estado de governo e seus sistemas AS SE ES DESTA UNIDADE Se o 3 1 Estado de Direito e seus Pressupostos Se o 3 2 Qualifica o Social e Democr tica do Estado de Direito Se o 3 3 Forma de Estado Forma de Governo e Sistema de Governo Se o 3 1 Estado de Direito e Seus Pressupostos Vamos iniciar entendendo o que estado de direito Ressalto que este entendimento fundamental ao conhecimento das caracter sticas essenciais do direito p blico ao qual voc gestor p blico estar sujeito Voc faz id ia do que seja ele N o Ent o vou dar uma pista
87. o 4 3 Controle de Constitucionalidade J afirmamos que no ordenamento jur dico h uma ordem l gica correto Bem n o basta estabelecer a necessidade de observ ncia desta regra Algu m dentro do sistema esta tal dever ter poder para conferir se as normas jur dicas se adequam umas s outras de acordo com o escalonamento de normas que foi previsto Assim a pr pria ordem jur dica estabelecer atrav s da fixa o de compet ncias o poder para fazer esta an lise 66 EaD Quando estamos falando em adequa o das leis inferiores s normas estabelecidas na constitui o estamos falando em controle de constitucionalidade que exercido como regra pelo Supremo Tribunal Federal STF e excepcionalmente por outros tribunais tudo conforme rege a Constitui o da Rep blica N o vamos aprofundar este tema pois muito complexo Neste momento basta voc saber que quando uma norma jur dica ofende a Constitui o esta ser retirada do ordenamento jur dico pelo tribunal competente DIREITO P BLICO Supremo Tribunal Federal STF a mais alta inst ncia do Poder Judici rio do Brasil e acumula compet ncias t picas de Suprema Corte e Tribunal Constitucional Sua fun o institucional principal de servir como guardi o da Constitui o Federal aprecian do casos que envolvam les o ou amea a a esta ltima At o fim do Imp rio do Brasil com a Proclama o da Rep
88. o se destinando vig ncia tempor ria a lei ter vigor at que outra a modifique ou revogue 1 A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare quando seja com ela in compat vel ou quando regule inteiramente a mat ria de que tratava a lei anterior 22A lei nova que estabele a disposi es gerais ou especiais a par das j existentes n o revoga nem modifica a lei anterior 3 Salvo disposi o em contr rio a lei revogada n o se restaura por ter a leirevogadora perdido a vig ncia DECRETO LEI N 2 848 DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940 C DIGO PENAL CAP TULO IV DOS CRIMES CONTRA AS FINAN AS P BLICAS Contrata o de opera o de cr dito Art 359 A Ordenar autorizar ou realizar opera o de cr dito interno ou externo sem pr via autoriza o legislativa Pena reclus o de 1 um a 2 dois anos Par grafo nico Incide na mesma pena quem ordena autoriza ou realiza opera o de cr dito interno ou externo I I com inobserv ncia de limite condi o ou montante estabelecido em lei ou em resolu o do Senado Federal II quando o montante da d vida consolidada ultrapassa o limite m ximo autorizado por lei Inscri o de despesas n o empenhadas em restos a pagar Art 359 B Ordenar ou autorizar a inscri o em restos a pagar de despesa que n o tenha sido previamente empenhada ou que exceda limite estabelecido em lei Pena deten o de 6 seis meses a 2 d
89. oportunamente Isso significa que o direito estabelece limites de atua o do ente estatal Um dos mais importantes talvez o que decorre das pr prias declara es de direito que foram aprovadas durante as revolu es do s culo 18 e mais tarde passaram a compor a pr pria constitui o dos estados modernos Trata se dos direitos individuais do cidad o que de forma incontes t vel limitam a atua o do estado Trata se de normas constitucionais que determinam um limite espec fico ao estado n o agredir os direitos do cidad o Portanto vamos verificar que o estado de direito estabelece principalmente um limite de atua o estatal para que o ser humano tenha o m nimo de dignidade em sua vida A partir destes direitos idealizados com o nascimento do estado moderno que vamos ter condi es de buscar novos direitos para que sejam estabelecidos legalmente e portanto se concretize uma maior condi o de bem estar social Isso representa um enorme avan o na vida de cada um dos cidad os que passam a ter condi es de vida digna sabendo que o estado tamb m est submisso ao ordenamento jur dico que os seus representantes pol ticos aprovam Quando iniciamos esta exposi o salientamos alguns pressupostos ou condicionantes ao chamado estado de direito S o eles a supremacia da Constitui o a garantia dos direitos individuais a separa o de Poderes e a superioridade da lei E a partir desses quatro pressu
90. or ament rias compreender as metas e prioridades da administra o p blica federal incluindo as despesas de capital para o exerc cio financeiro subsequente orien tar a elabora o da lei or ament ria anual dispor sobre as altera es na legisla o tribut ria e estabelecer a pol tica de aplica o das ag ncias financeiras oficiais de fomento 3 O Poder Executivo publicar at trinta dias ap s o encerramento de cada bimestre relat rio resumido da execu o or ament ria 4 Os planos e programas nacionais regionais e setoriais previstos nesta Constitui o ser o elaborados em conson ncia com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional 5 A lei or ament ria anual compreender I o or amento fiscal referente aos Poderes da Uni o seus fundos rg os e entidades da admi nistra o direta e indireta inclusive funda es institu das e mantidas pelo poder p blico II o or amento de investimento das empresas em que a Uni o direta ou indiretamente detenha a maioria do capital social com direito a voto III o or amento da seguridade social abrangendo todas as entidades e rg os a ela vinculados da administra o direta ou indireta bem como os fundos e funda es institu dos e mantidos pelo poder p blico Princ pio da legalidade or ament ria estabelece que o or amento das unidades or ament rias seja estabelecido em lei e qualquer altera
91. ou Lei de Or amento Assim denominada porque possibilita os meios para o desenvolvi mento das a es relativas aos diversos rg os e entidades que integram a administra o p blica Dispon vel em lt http www tesouro fazenda gov br servico s glossario glossario lasp gt Acesso 25 jun 2008 107 EaD DIREITO P BLICO Ordin ria a despesa comum previs vel e constante E a despesa com o pr prio fun cionamento da m quina administrativa e com a presta o dos servi os p blicos em sentido amplo Por exemplo despesas com pessoal material de expediente e combust veis dentre outras Extraordin ria a despesa que se realiza em car ter eventual espor dico provocada por situa o imprevis vel n o constante do or amento Por exemplo gastos por motivo de guerra para atender flagelo de enchente de furac o dentre outros Especial a despesa que embora previs vel n o est prevista no or amento por exem plo as despesas com desapropria o etc 8 2 4 CR DITOS ADICIONAIS Cr ditos adicionais s o valores acrescidos ao or amento durante a sua execu o De correm da falta de previs o ou previs o a menor no or amento Sua previs o est no art 40 da Lei 4 320 64 Art 40 S o cr ditos adicionais as autoriza es de despesa n o computadas ou insuficientemen te dotadas na Lei de Or amento Previstos no art 41 da Lei 4 320 64 classificam se em Suplement
92. ou direitos Isso que dizer que a lei n o poder dar tratamento desigual queles que estiverem em situa o semelhante f Princ pio da Veda o de Contisco art 150 IV CR 88 O tributo criado pelo Estado deve ser suport vel pelo contribuinte Ou seja o tributo n o pode sert o gravoso que atinja de forma exagerada o patrim nio do contribuinte reti rando o de sua propriedade 9 Princ pio da Liberdade de Tr nsito art 150 V CR 88 A Constitui o veda a cria o de tributo que tenha como finalidade impedir o tr nsito de pessoas no territ rio nacional e que possam limitar o tr fego de pessoas ou bens atrav s da cria o de tributos interestaduais ou intermunicipais exceto pela cobran a de ped gio em vias conservadas pelo Poder P blico h Princ pio da Uniformidade da Tributa o art 151 CR 88 vedada a cria o de tributos que impliquem em distin o ou prefer ncia por um Estado Distrito Federal ou Munic pio em rela o aos demais Os tributos t m de ser unifor mes em todo o territ rio nacional 151 EaD DIREITO P BLICO Entretanto s o poss veis exce es como o caso dos incentivos fiscais concedidos atrav s de leis que visam promover o equil brio do desenvolvimento s cio econ mico entre as diferentes regi es Se o 9 5 Reparti o das Receitas Tribut rias Basicamente s o dois os crit rios informadores da reparti o de receitas tribut r
93. p blicas e as sociedades de economia mista 2 Decorrido o prazo estabelecido na lei complementar referida neste artigo para a adapta o aos par metros ali previstos ser o imediatamente suspensos todos os repasses de verbas federais ou estaduais aos Estados ao Distrito Federal e aos Munic pios que n o observarem os referidos limites 3 Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput a Uni o os Estados o Distrito Federal e os Munic pios adotar o as seguintes provid ncias I redu o em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comiss o e fun es de confian a II exonera o dos servidores n o est veis 4 Seas medidas adotadas com base no par grafo anterior n o forem suficientes para assegurar o cumprimento da determina o da lei complementar referida neste artigo o servidor est vel poder perder o cargo desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional o rg o ou unidade administrativa objeto da redu o de pessoal 5 O servidor que perder o cargo na forma do par grafo anterior far jus a indeniza o corres pondente a um m s de remunera o por ano de servi o 6 O cargo objeto da redu o prevista nos par grafos anteriores ser considerado extinto veda da a cria o de cargo emprego ou fun o com atribui es iguais ou assemelhad
94. pesquisa e explora o de recursos h dricos e minerais em seus territ rios XII estabelecer e implantar pol tica de educa o para a seguran a do tr nsito Par grafo nico Leis complementares fixar o normas para a coopera o entre a Uni o e os Estados o Distrito Federal e os Munic pios tendo em vista o equil brio do desenvolvimento e do bem estar em mbito nacional Quanto s compet ncias municipais foram estabelecidas as previstas no art 30 da Constitui o que pressup em compet ncias exclusivas e suplementares Podemos entender que a compet ncia suplementar uma subesp cie de compet ncia concorrente pois atrav s de seu exerc cio o munic pio poder complementar a legisla o federal e a estadual 92 Art 30 Compete aos Munic pios I legislar sobre assuntos de interesse local II suplementar a legisla o federal e a estadual no que couber II instituir e arrecadar os tributos de sua compet ncia bem como aplicar suas rendas sem preju zo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei IV criar organizar e suprimir Distritos observada a legisla o estadual V organizar e prestar diretamente ou sob regime de concess o ou permiss o os servi os p bli cos de interesse local inclu do o de transporte coletivo que tem car ter essencial EaD DIREITO P BLICO VI manter com a coopera o t cnica e financeira d
95. positivo Para os jusnaturalistas isto os juristas que afirmam a exist ncia do direito natural o conte do do direito positivo n o pode ser conhecido sem alguma refer ncia ao direito natural Dispon vel em lt http pt wikipedia o rg wiki Direito natural gt Acesso em 2 jul 2008 Dispon vel em lt http www historiadomundo com br imagens francesa revolucao2 jpg gt Acesso em 2 jul 2008 15 EaD Revolu o de Virg nia A Declara o da Independ ncia dos Estados Unidos da Am rica foi o documento no qual as Treze Col nias na Am rica do Norte declararam sua independ ncia do Reino Unido bem como justificativas para o ato Foi ratificada no Congresso Continental em 4 de julho de 1776 considerado o dia da independ ncia dos Estados Unidos As treze col nias tomaram este passo pois os brit nicos estavam se aproveitando da Am rica do Norte com impostos para pagar o preju zo das guerras feitas pelos ingleses ent o as treze col nias tomaram a decis o de criar A Declara o da Inde pend ncia dos Estados Unidos da Am rica Dispon vel em lt hitp pt wikipedia org wiki Declara C3 A7 C3 A30_da IndependYC3 AAncia dos Estados Unidos da Am C3 AIrica gt Acesso em 2 jul 2008 Revolu o Francesa o nome dado ao conjunto de acontecimentos que entre 5 de Maio de 1789 e 9 de Novembro de 1799 alteraram o quadro pol tico e social da Fran a Em causa estavam o Antigo
96. que estabelece que os interesses da coletividade n o podem ser livremente dispos tos pelo administrador Quando se trata da rela o entre dois ou mais Estados ocorre o Direito Internacional P blico Dispon vel em lt http pt wikipedia org wiki Direito p C3 BAblico gt Acesso em 4 ago 2008 Direito Privado Direito Privado o conjunto dos preceitos e normas que regulam a condi o civil dos indiv duos e das coletividades organizadas pessoas jur dicas e excepcio nalmente os entes estatais O direito privado regulamenta principalmente a situa o jur dica e as rela es entre particulares onde verificamos a primazia da liberdade individual igualdade entre os sujeitos que participam das rela es Protege esses direitos pessoais isto interesses exclusivamente do titular do direito interesses do propriet rio do locador do comprador etc Dispon vel em lt http pt wikipedia o rg wiki Direito privado gt Acesso em 4 ago 2008 19 EaD DIREITO P BLICO O direito p blico o composto por normas jur dicas de ordem p blica Estas normas t m como caracter stica principal a sua imperatividade A obrigatoriedade de sua observ n cia inafast vel por vontade das partes Portanto estando prevista a norma jur dica na lei deveser ela obedecida J o direito privado composto por normas de ordem privada S o normas que t m um car ter supletivo vigorando apenas enquan
97. regem se pelas Constitui es e leis que adotarem observados os princ pios desta Constitui o 1 S o reservadas aos Estados as compet ncias que n o lhes sejam vedadas por esta Constitui o 2 Cabe aos Estados explorar diretamente ou mediante concess o os servi os locais de g s canalizado na forma da lei vedada a edi o de medida provis ria para a sua regulamenta o 3 Os Estados poder o mediante lei complementar instituir regi es metropolitanas aglome ra es urbanas e microrregi es constitu das por agrupamentos de Munic pios lim trofes para integrar a organiza o o planejamento e a execu o de fun es p blicas de interesse comum Finalmente deve se esclarecer que a Constitui o estabeleceu no art 24 as compe t ncias legislativas concorrentes pelo qual incumbe Uni o estabelecer normas gerais e aos Estados e Distrito Federal suplement los Se houver omiss o da Uni o na elabora 93 EaD DIREITO P BLICO o de normas gerais poder o Estados e Distrito Federal legislar plenamente a respeito da mat ria sendo que a superveni ncia de lei federal suspende a sua efic cia art 24 81 e 84 CR S NTESE DA UNIDADE 7 Nesta unidade verificamos que compet ncias s o nada mais que atribui es estabelecidas na lei para que os diversos entes es tatais concretizem os fundamentos da Rep blica Estas compet n cias estabelecidas na Constit
98. uma lei em vigor O Processo Legislativo estabelecido por um conjunto de regras jur dicas que prev em os tr mites para a elabora o legislativa Segundo o art 59 da Constitui o da Rep blica com preende a elabora o de emendas Constitui o leis comple mentares leis ordin rias leis delegadas medidas provis rias decretos legislativos e resolu es Entretanto deve se ressaltar que nem sempre esta norma constitucional ser reproduzida de forma semelhante nas Constitui es dos Estados e na Lei Org nica dos Munic pios e do Distrito Federal DIREITO P BLICO produzidas de acordo com as regras do processo legislativo s o as enumeradas no artigo 59 da CR 88 emendas constitui o leis complementa res leis ordin rias leis delegadas medidas provis ri as decretos legislativos e resolu es O Processo Legislativo brasileiro no mbito federal Uni o bicameral pois envolve a manifesta o de vontade de duas c maras legislativas para a produ o das normas jur dicas Cada uma das Casas do Congresso Nacional s o independentes entre sie produzem os atos de sua compet ncia conforme as regras dos respectivos regimentos internos No entanto h regras definidas na Constitui o Federal de 1988 para as disposi es comuns do processo legislativo que obrigam as duas Casas C mara e Senado visando similaridade de tratamento s proposi es que tramitam entre elas No mbit
99. vel em http srv00 tce rs gov br 8082 noticia php noticia id 1314 amp vsecaoid 25 Acesso 02 jul 2008 Decreto lei 200 67 Dispon vel em https www planalto gov br ccivil 03 decreto lei Del0200 htm Acesso 02 jul 2008 104 DIREITO P BLICO esta lei que vai ajustar as condutas estabelecidas pela Lei 4 320 64 Se nesta lei temos a institui o de normas de Direito Financeiro com previs o da receita e despesa p blicas sua clas sifica o e contabiliza o no or amento da entidade federativa a Lei Complementar n 101 2000 estabelece que esta rela o deve ser equilibrada sendo o administrador o respons vel pelo equil brio das contas Outra lei muito importante o C digo Penal que con t m um cap tulo denominado crimes contra as finan as p blicas acrescido pela Lei 10 028 de 2000 que tamb m fez previs o em seu art 5 de uma infra o administrativa con tra a lei de finan as p blicas aplicada exclusivamente ao gestor p blico 8 2 1 ORDENADOR DE DESPESA Quando algu m manda fazer um pagamento o respon s vel por aquela sa da de dinheiro p blico Esse algu m o ordenador de despesa o agente p blico respons vel pela concretiza o da despesa A fun o est prevista no 1 do art 80 do Decreto lei 200 67 81 Ordenador de despesas toda e qualquer autoridade de cujos atos resultarem emiss o de empenho autoriza o de paga
100. 07 de setembro de 1993 em raz o da previs o no art 2 do Ato das Disposi es Constitucionais Transit rias da Constitui o da Rep blica No mesmo dia o povo decidiu tamb m o sistema de governo a perdurar no pa s O que s o sistemas de governo 55 EaD DIREITO P BLICO Quem d sua opini o Silva 2005 p 505 508 s o t cnicas que regem as rela es entre o Poder Legislativo e o Poder Executivo nas fun es governamentais S o tr s as esp cies b sicas de sistema o presidencialismo adotado no Brasil o parlamentarismo ado tado na Inglaterra e o convencional ou de assembl ia adotado na Pol nia Hungria e antiga URSS De acordo com o sistema adotado haver maior ou menor independ ncia e colabora o entre os poderes Os dois sistemas predominantes s o o presidencialismo e o parlamentarismo O presidencialismo adotado no Brasil e portanto muito importante para nosso estudo e apresenta as seguintes caracter sticas a o sistema t pico das Rep blicas b o Presidente da Rep blica exerce o Poder Executivo em totalidade acumulando as fun es de chefe do Estado chefe de Governo e chefe da Administra o P blica c o mandato presidencial por tempo fixo n o dependendo da confian a do Poder Legislativo para investir se ou manter se no exerc cio do Governo d o rg o do Poder Legislativo Congresso Assembl ia e C mara n o Parlamento n o estando
101. 5 Portanto o fato gerador da obriga o acess ria n o est ligado necessariamente obriga o principal Eles s o indepen dentes pois um determinado fato pode ser fato gerador de uma obriga o acess ria sem que ocorra o nascimento de uma obriga o principal Entretanto um determinado fato pode gerar ambas as obriga es Uma situa o na qual um comerciante promove asa da de mercadorias de seu estabelecimento faz nascer ao mes mo tempo a obriga o de pagar o ICMS obriga o principal e tamb m a obriga o de emitir a nota fiscal correspondente obri ga o acess ria Machado 2003 p 115 Neste caso mesmo havendo isen o de pagamento do referido tributo haver a obri ga o acess ria da emiss o da nota fiscal EaD DIREITO P BLICO Se o 9 4 Princ pios Constitucionais Tribut rios Os princ pios constitucionais tribut rios s o verdadeiras limita es ao poder de tribu tar Assim podemos dizer que a compet ncia tribut ria n o ilimitada E limitada constitu cionalmente de modo que a compet ncia tribut ria vai ser exercida dentro de determinado paradigma a Princ pio da Capacidade Contributiva art 145 1 CR 88 O princ pio da capacidade contributiva visa a realiza o da justi a tribut ria ao exigir impostos apenas na medida suport vel pelo contribuinte Este princ pio observado por exemplo quando a lei estabelece al quotas diferenciadas e se permi
102. CAS a OU Sa 95 Se o 8 1 Finan as P blicas na Constitui o da Rep blica de 1988 96 Se o 8 2 Despesa P BLICA ss reir iene sao quinta Dead ha HS E aa a nar mp a a 102 8 2 1 Ordenador de despesa is a a nana acerca a 104 8 2 2 Requisitos de legitimidade da despesa p blica 105 8 2 3 Classifica o da despesa p blica ic ereraaeemreraena 106 8 2 4 Cr ditos Adicionais c sis L E E a narrar terna 108 8 2 5 Fases da despesa p blica ierreasrreaae renan renan ereta rreaaa renas 109 Se o 8 3 Receita P blica c css craraeramacaamr ecran ea ta aa e ra a anne na aaa T ET 111 8 3 1 Conceitos e aspectos legais das receitas p blicas 111 8 3 2 Classifica es doutrin rias das receitas p blicas 113 8 3 3 Classifica o legal das receitas p blicas iiiiirer 116 8 3 4 Classifica o or ament rias da receita p blica is 120 Se o 8 4 Princ pios Or ament rios err ra narrar era an ancera aan rr ea aaaanas 121 8 4 1 Natureza jur dica do or amento sera rereraenaa 126 Se o 8 5 O Or amento P blico erram e arara eea cana merecer crer a anna 127 8 5 1 Plano Plurianual PPA seenen tera nt a aus Bad codalra nabo ga i dona 128 8 5 2 Lei de Diretrizes Or ament rias LDO seram 129 8 5 3 Lei
103. EITO P BLICO HI Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legisla o IV Quadro das dota es por rg os do Governo e da Administra o 2 Acompanhar o a Lei de Or amento I Quadros demonstrativos da receita e planos de aplica o dos fundos especiais II Quadros demonstrativos da despesa na forma dos Anexos ns 6a 9 HI Quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do Governo em termos de realiza o de obras e de presta o de servi os Art 3 A Lei de Or amentos compreender todas as receitas inclusive as de opera es de cr dito autorizadas em lei Par grafo nico N o se consideram para os fins deste artigo as opera es de credito por antecipa o da receita as emiss es de papel moeda e outras entradas compensat rias no ativo e passivo financeiros Art 4 A Lei de Or amento compreender todas as despesas pr prias dos rg os do Governo e da administra o centralizada ou que por interm dio deles se devam realizar observado o disposto no artigo 2 Art 5 A Lei de Or amento n o consignar dota es globais destinadas a atender indiferentemen te a despesas de pessoal material servi os de terceiros transfer ncias ou quaisquer outras res salvado o disposto no artigo 20 e seu par grafo nico Art 6 Todas as receitas e despesas constar o da Lei de Or amento pelos seus totais vedadas quaisquer dedu es 1 As cotas de re
104. Forma de governo gt Acesso em 4 ago 2008 Embora este assunto j tenha sido tratado no componente curricular Gest o P blica importante a sua abordagem 53 EaD DIREITO P BLICO A respeito das formas de estado diz Silva 2005 p 98 e 99 que o modo pelo qual o poder pol tico exercido em determinado territ rio Sobre determinado territ rio pessoas e bens pode existir unidade de poder ou n o Se existir unidade isto um nico centro de poder teremos um estado unit rio Agora se o poder for dividido no espa o territorial ge rando uma multiplicidade de organiza es governamentais distribu das regionalmente es taremos frente a um estado federado Poder amos esclarecer mais esta exposi o mas sugiro que voc aponte em seu cader no alguns estados nacionais que voc acha que s o unit rios e outros que s o federados Feito isso vamos verificar se voc est dando um passo certo neste entendimento S o exemplos de estado unit rio os seguintes Fran a Uruguai Chile Paraguai Venezuela Bol via dentre outros que t m apenas um centro de poder que se estende a todo o territ rio e sobre toda a popula o Este poder central controla todo o territ rio Como exemplos de estado federado podemos citar os seguintes Rep blica Federativa do Brasil e Estados Unidos da Am rica do Norte Nestes casos h uma distribui o de com pet ncia entre todos os entes que comp em a fed
105. LV nenhuma pena passar da pessoa do condenado podendo a obriga o de reparar o dano e a decreta o do perdimento de bens ser nos termos da lei estendidas aos sucessores e contra eles executadas at o limite do valor do patrim nio transferido XLVI a lei regular a individualiza o da pena e adotar entre outras as seguintes a priva o ou restri o da liberdade b perda de bens c multa d presta o social alternativa e suspens o ou interdi o de direitos 159 EaD DIREITO P BLICO XLVII n o haver penas a de morte salvo em caso de guerra declarada nos termos do art 84 XIX b de car ter perp tuo c detrabalhos for ados d de banimento e cru is XLVIII a pena ser cumprida em estabelecimentos distintos de acordo com a natureza do delito a idade e o sexo do apenado XLIX assegurado aos presos o respeito integridade f sica e moral L s presidi rias ser o asseguradas condi es para que possam permanecer com seus filhos durante o per odo de amamenta o LI nenhum brasileiro ser extraditado salvo o naturalizado em caso de crime comum praticado antes da naturaliza o ou de comprovado envolvimento em tr fico il cito de entorpecentes e dro gas afins na forma da lei LII n o ser concedida extradi o de estrangeiro por crime pol tico ou de opini o LIII ningu m ser processado nem sentenciado sen o pela autoridade compet
106. Minist rio P blico n o encaminhar a respectiva proposta or ament ria dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes or ament rias o Poder Executivo considerar para finsde conso lida o da proposta or ament ria anual os valores aprovados na lei or ament ria vigente ajusta dos de acordo com os limites estipulados na forma do 8 3 5 Sea proposta or ament ria de que trata este artigo for encaminhada em desacordo com os limites estipulados na forma do 3 o Poder Executivo proceder aos ajustes necess rios para fins de consolida o da proposta or ament ria anual 6 Durante a execu o or ament ria do exerc cio n o poder haver a realiza o de despesas ou a assun o de obriga es que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes or ament rias exceto se previamente autorizadas mediante a abertura de cr ditos suplementares ou especiais Art 134 A Defensoria P blica institui o essencial fun o jurisdicional do Estado incum bindo lhe a orienta o jur dica e a defesa em todos os graus dos necessitados na forma do art 5 LXXIV 1 Lei complementar organizar a Defensoria P blica da Uni o e do Distrito Federal e dos Territ rios e prescrever normas gerais para sua organiza o nos Estados em cargos de carreira providos na classe inicial mediante concurso p blico de provas e t tulos assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedad
107. Ocorre que existem distintas compet ncias legais o que pode acarretar alguma confus o se este tema n o for bem entendido Para n o gerar nenhuma confus o vamos iniciar a an lise da hierarquia sob o vi s do ordenamento jur dico federal Para lembrar desta classifica o das normas jur dicas recomendo que voc tenha em mente a pir mide de Kelsen ou pir mide das normas Neste tema Kelsen uma refer ncia pois foi o te rico que desenvolveu a teoria que estabeleceu a hierarquia das leis Ordenamento Juridico Lais Decrotos Jurisprud ncia Figura 2 1 Ordenamento Jur dico Fonte Dispon vel em lt http pt wikipedia org wiki Ordenamento_jur dico gt Acesso em 2 jul 2008 H um escalonamento de normas jur dicas no ordenamento Acima de todas as nor mas jur dicas est a norma constitucional Abaixo dela encontramos subseq entemente a lei os atos regulamentares e at mesmo os pactos firmados por indiv duos Nesta hierar quia de atos normativos portanto a Constitui o est no pice Vejamos ent o as mais citadas esp cies de normas jur dicas 1 normas constitucionais s o as normas que ocupam o mais alto escal o de normas jur di cas Apresentam a possibilidade de prever originariamente qualquer inova o dentro do ordenamento jur dico Todas as normas jur dicas de escal o inferior devem submiss o aos preceitos por elas estabelecidos isto significa que nenhuma norma ju
108. P BLICO 8 8 2 DISCUSS O E VOTA O De acordo com o art 166 da CR 88 os projetos de leis or ament rias federais ser o apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional na forma do regimento comum Con tudo a contagem dos votos para apura o da maioria simples se d separadamente A co miss o Mista de deputados e senadores de Planos Or amentos P blicos e Fiscaliza o emite parecer preliminar sobre os projetos de leis or ament rias Art 64 A discuss o e vota o dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da Rep blica do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores ter o in cio na C mara dos Deputados Entretanto no caso dos outros entes pol ticos temos que considerar que por terem apenas uma casa legislativa o procedimento ser simplificado 8 8 3 EMENDAS PARLAMENTARES LEI OR AMENT RIA O art 166 da Constitui o da Rep blica distingue as emendas para os projetos de lei do Or amento Anual das Diretrizes Or ament rias e silencia sobre emendas ao projeto do PPA Entretanto sempre afirmamos que as normas devem ser compreendidas dentro do sis tema constitucional Assim devemos considerar que s o poss veis as emendas ao PPA ape sar da omiss o pois o art 63 da Constitui o nos d este entendimento Art 63 N o ser admitido aumento da despesa prevista I nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da Rep blica ressalvado o disposto no art
109. TO P BLICO Pois bem vamos l Antes eu vou comentar algo que necess rio saber para compre ender as compet ncias Anteriormente falamos que existem diversos entes pol tico administrativos com perso nalidade jur dica pr pria n o Pois bem lembra do constituinte origin rio de que falamos num ponto anterior Ele que fez uma op o constitucional que vamos compreender agora A op o constitucional de um estado federado estabelece a necessidade de exist ncia de diversos entes estatais com autonomia pol tico administrativa de forma que teremos en tes federativos diversos convivendo numa mesma base territorial cada qual com uma capa cidade legislativa ou administrativa distintas O estado federado complexo Sua complexidade como j deixamos impl cito pressu p e um pacto estabelecido em uma Constitui o que estabelecer as regras que possibilita r o a conviv ncia harm nica Assim temos nesta constitui o a parti o de compet ncias para que seja poss vel a administra o do todo evitando que ocorram conflitos de compe t ncias entre os entes Isso decorre da autonomia pol tica administrativa de cada uma das entidades federativas Portanto cada ente tem compet ncias legislativas e administrativas privativas concorrentes ou suplementares Estas compet ncias nada mais s o que atribui es estabelecidas em lei 7 2 1 COMPET NCIAS ENUMERADAS E REMANESCENTES Como falamos no ite
110. UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL UNIJU VICE REITORIA DE GRADUA O VRG COORDENADORIA DE EDUCA O A DIST NCIA CEaD o STAN i gt 7 Milgi e N Cole o Educa o a Dist ncia S rie Livro Texto Aldemir Berwig DIREITO P BLICO Editora UNIOL Iju Rio Grande do Sul Brasil 2008 O 2008 Editora Uniju Rua do Com rcio 1364 98700 000 Iju RS Brasil Fone 0 55 3332 0217 Fax 0 55 3332 0216 E mail editora Ounijui edu br www editoraunijui com br Editor Gilmar Antonio Bedin Editor adjunto Joel Corso Capa Elias Ricardo Sch ssler Revis o V ra Fischer Designer Educacional Jociane Dal Molin Responsabilidade Editorial Gr fica e Administrativa Editora Uniju da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul Uniju Iju RS Brasil Cataloga o na Publica o Biblioteca Universit ria Mario Osorio Marques Uniju N B553d Berwig Aldemir Direito p blico I Aldemir Berwig Iju Ed Uniju 2008 212 p Cole o educa o a dist ncia S rie li vro texto ISBN 978 85 7429 711 8 1 Direito 2 Direito p blico 3 Sistema constitucional brasileiro 4 Finan as p blicas 5 Sistema tribut rio na cional I T tulo II S rie CDU 34 342 Sum rio APRESENTA O a a 7 CONHECENDO O PROFESSOR orana i EE T E OE T E E T T n 9 UNIDADE 1 INTRODU O AO ESTUDO DO DIREITO aa rna
111. a es que destinem bens e servi os a consumidor final localizado em outro Estado adotar se a a al quota interestadual quando o destinat rio for contribuinte do imposto b a al quota interna quando o destinat rio n o for contribuinte dele 178 EaD DIREITO P BLICO VIII na hip tese da al nea a do inciso anterior caber ao Estado da localiza o do destinat rio o imposto correspondente diferen a entre a al quota interna e a interestadual IX incidir tamb m a sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa f sica ou jur dica ainda que n o seja contribuinte habitual do imposto qualquer que seja a sua finalidade assim como sobre o servi o prestado no exterior cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domic lio ou o estabelecimento do destinat rio da mercadoria bem ou servi o b sobre o valor total da opera o quando mercadorias forem fornecidas com servi os n o compre endidos na compet ncia tribut ria dos Munic pios X n o incidir a sobre opera es que destinem mercadorias para o exterior nem sobre servi os prestados a destinat rios no exterior assegurada a manuten o e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas opera es e presta es anteriores b sobre opera es que destinem a outros Estados petr leo inclusive lubrificantes combust veis l quidos e gasosos dele derivados e energia el trica c sobr
112. a Uni o e do Estado programas de educa o infantil e de ensino fundamental VII prestar com a coopera o t cnica e financeira da Uni o e do Estado servi os de atendi mento sa de da popula o VIII promover no que couber adequado ordenamento territorial mediante planejamento e controle do uso do parcelamento e da ocupa o do solo urbano IX promover a prote o do patrim nio hist rico cultural local observada a legisla o e a a o fiscalizadora federal e estadual Destas compet ncias previstas no art 30 algumas s o exclusivas outras privativas Podemos afirmar que embora o inciso II deste artigo afirme que a compet ncia do munic pio suplementar em algumas mat rias compet ncia suplementar exclusiva j que outro ente pol tico administrativo n o poder legislar a respeito o caso da legisla o tribut ria que no teor do art 156 da Constitui o s o compet ncias exclusivas do munic pio Entre tanto caber Uni o editar normas gerais sobre direito tribut rio Por outro lado a Constitui o faz men o a outra esp cie de compet ncias as rema nescentes ou reservadas Estas s o atribu das aos Estados federados Entretanto aos Esta dos s o previstas tr s esp cies de compet ncias no 1 as compet ncias remanescentes no 2 uma compet ncia privativa e no 3 uma compet ncia exclusiva Art 25 Os Estados organizam se e
113. a as atividades preventivas sem preju zo dos servi os assistenciais HI participa o da comunidade 1 O sistema nico de sa de ser financiado nos termos do art 195 com recursos do or amento da seguridade social da Uni o dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios al m de outras fontes 2 A Uni o os Estados o Distrito Federal e os Munic pios aplicar o anualmente em a es e servi os p blicos de sa de recursos m nimos derivados da aplica o de percentuais calculados sobre I no caso da Uni o na forma definida nos termos da lei complementar prevista no 3 II no caso dos Estados e do Distrito Federal o produto da arrecada o dos impostos a que se refere o art 155 e dos recursos de que tratam os arts 157 e 159 inciso I al nea a e inciso II deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Munic pios HI no caso dos Munic pios e do Distrito Federal o produto da arrecada o dos impostos a que se refere o art 156 e dos recursos de que tratam os arts 158 e 159 inciso I al nea b e 8 3 3 Lei complementar que ser reavaliada pelo menos a cada cinco anos estabelecer I os percentuais de que trata o 2 II os crit rios de rateio dos recursos da Uni o vinculados sa de destinados aos Estados ao Distrito Federal e aos Munic pios e dos Estados destinados a seus respectivos Munic pios objetivando a progressiva redu o das di
114. a compet ncia tribut ria os quais ser o suprimidos gradativamente cessadas as causas de sua cria o 177 EaD DIREITO P BLICO Art 155 Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre I transmiss o causa mortis e doa o de quaisquer bens ou direitos II opera es relativas circula o de mercadorias e sobre presta es de servi os de transporte interestadual e intermunicipal e de comunica o ainda que as opera es e as presta es se iniciem no exterior HI propriedade de ve culos automotores 1 O imposto previsto no inciso I I relativamente a bens im veis e respectivos direitos compete ao Estado da situa o do bem ou ao Distrito Federal II relativamente a bens m veis t tulos e cr ditos compete ao Estado onde se processar o inven t rio ou arrolamento outiver domic lio o doador ou ao Distrito Federal HI ter compet ncia para sua institui o regulada por lei complementar a seo doadortiver domicilio ou resid ncia no exterior b seo de cujus possu a bens era residente ou domiciliado outeve o seu invent rio processado no exterior IV ter suas al quotas m ximas fixadas pelo Senado Federal 2 O imposto previsto no inciso II atender ao seguinte I ser n o cumulativo compensando se o que for devido em cada opera o relativa circula o de mercadorias ou presta o de servi os com o montante cobrado nas anteriores
115. a mesma lei para uniformizar a legisla o de outros n veis estatais embora n o Lei Complementar n 95 seja de observ ncia obrigat ria Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Leis LCP Lcp95 htm gt Acesso 1 jul 2008 Se o 2 3 Revoga o a retirada de uma lei do ordenamento jur dico por outra lei que entra em vigor Vig ncia Irretroatividade e Revoga o da Lei No ponto anterior vimos como se d o processo de elabora o da lei Agora vamos verificar se esta lei aprovada vai ter vida indeterminada ou se em algum momento cessa sua aplicabilidade Como voc entende esta quest o Anote em seu caderno seu en tendimento sobre o assunto Muito bem Chegou a alguma conclus o Ent o podemos prosseguir A lei n o dura eternamente Ela criada para ter uma de terminada dura o que pode ser predefinida ou n o O per odo em que ela tem aplicabilidade isto deve ser observada por to dos denominamos vig ncia De regra a vig ncia de uma lei somente cessa quando ou tra a revogar total ou parcialmente Esta previs o est contida no art 2 da Lei de Introdu o ao C digo Civil Decreto Lei n 4 657 de 4 de setembro de 1942 Em mat ria de revoga o podemos dizer que ela ser ex pressa ou t cita Ser expressa quando a lei revogadora trouxer expressamente a revoga o da lei anterior Exemplo art 35 da 33 EaD DIREITO P BLICO Lei 9 491 97 R
116. a pelo Legislativo ampliando o mecanismo de controles rec procos en tre os poderes mecanismo dos freios e contrapesos A Constitui o da Rep blica organiza a forma como o Es tado vai construir o seu planejamento or ament rio e fiscal a longo m dio e curto prazo atrav s do estabelecimento de dire trizes para a confec o do Plano Plurianual PPA da Lei de Diretrizes Or ament ria LDO e da Lei Or ament ria Anual LOA 8 5 1 PLANO PLURIANUAL PPA O Plano Plurianual previsto no art 165 I e 41 da CR 88 um instrumento de planejamento de m dio prazo pelo qual a administra o p blica estabelece as diretrizes os objetivos e as metas para um per odo de quatro anos definindo despesas de capital previstas no art 12 da Lei n 4 320 64 como de investi mentos invers es financeiras e transfer ncias de capital e ou tras despesas delas decorrentes estabelecem programas de car ter continuado por exemplo PROUNI Programa Universidade para Todos que visa a inclus o de jovens egressos de escolas p blicas no ensino superior etc O PPA uma ferramenta de a o governamental cujo pla nejamento deve estar totalmente sincronizado com o or amento p blico Assim se estrutura o PPA em sincronia com a LDO e a LOA EaD DIREITO P BLICO PPA para 4 exerc cios gt Ano 1 2 ano de mandato LDO 1 prioridades LOA 1 financeiros gt Ano2 3 ano de mandato LDO 2 prioridade
117. a possibilidade de aprofundar os conhecimentos na rea da administra o de entidades estatais Faz senti do minha afirma o Ent o anote em seu cademo quais as inquieta es os interesses tudo o que o trouxe at aqui 21 EaD DIREITO P BLICO Bem se estou correto para lhe proporcionar uma forma o qualificada como gestor p blico temos que limitar o estudo de todo o direito a um determinado enfoque demons trando como funciona todo o ordenamento jur dico para que ele tenha efetividade na vida concreta dos cidad os e da pr pria administra o p blica Mas o que quero demonstrar para voc que n o podemos delimitar demasiadamente o estudo do direito Assim temos que fazer uma an lise mais ampla de todo o conhecimento jur dico para voc estudar tudo aquilo que pode ter relev ncia ao gestor p blico E assim sendo n o podemos deixar de abordar as quest es essenciais nas quais estar presente o gestor p blico como por exemplo como se organiza todo o aparato normativo do Estado Nesta unidade abordaremos os conte dos necess rios para o gestor p blico sem visar ao aprofundamento de conhecimentos t cnicos que ser o utilizados apenas pelo advogado quando tiver que exercer atividades que exijam capacidade postulat ria Isso porque esta abordagem n o ser utilizada pelo gestor p blico sendo aprofundada unicamente no curso de forma o de bachar is em direito o que n o o caso Assim quando f
118. al das pessoas portadoras de defici ncia XV prote o inf ncia e juventude XVI organiza o garantias direitos e deveres das pol cias civis 1 No mbito da legisla o concorrente a compet ncia da Uni o limitar se a estabelecer normas gerais 2 A compet ncia da Uni o para legislar sobre normas gerais n o exclui a compet ncia suple mentar dos Estados 3 Inexistindo lei federal sobre normas gerais os Estados exercer o a compet ncia legislativa plena para atender a suas peculiaridades 4 Asuperveni ncia de lei federal sobre normas gerais suspende a efic cia da lei estadual no que lhe for contr rio Art 25 Os Estados organizam se e regem se pelas Constitui es e leis que adotarem observa dos os princ pios desta Constitui o 1 S o reservadas aos Estados as compet ncias que n o lhes sejam vedadas por esta Constitui o 168 EaD DIREITO P BLICO 2 Cabe aos Estados explorar diretamente ou mediante concess o os servi os locais de g s canalizado na forma da lei vedada a edi o de medida provis ria para a sua regulamenta o 3 Os Estados poder o mediante lei complementar instituir regi es metropolitanas aglome ra es urbanas e microrregi es constitu das por agrupamentos de munic pios lim trofes para integrar a organiza o o planejamento e a execu o de fun es p blicas de interesse comum A
119. al e municipal bem como a entidades beneficentes e de assist ncia social II participa o da popula o por meio de organiza es representativas na formula o das pol ticas e no controle das a es em todos os n veis Par grafo nico E facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a programa de apoio inclus o e promo o social at cinco d cimos por cento de sua receita tribut ria l quida vedada a aplica o desses recursos no pagamento de I despesas com pessoal e encargos sociais II servi o da d vida HI qualquer outra despesa corrente n o vinculada diretamente aos investimentos ou a es apoiados Art 212 A Uni o aplicar anualmente nunca menos de dezoito e os Estados o Distrito Fede ral e os Munic pios vinte e cinco por cento no m nimo da receita resultante de impostos compreendida a proveniente de transfer ncias na manuten o e desenvolvimento do ensino 1 A parcela da arrecada o de impostos transferida pela Uni o aos Estados ao Distrito Fede ral eaos Munic pios ou pelos Estados aos respectivos Munic pios n o considerada para efeito do c lculo previsto neste artigo receita do governo que a transferir 2 Para efeito do cumprimento do disposto no caput deste artigo ser o considerados os sistemas de ensino federal estadual e municipal e os recursos aplicados na forma do art 213 3 A distribui o dos recursos p blic
120. al pertencer integralmente ao Poder P blico Art 108 Os or amentos das entidades referidas no artigo anterior vincular se o ao or amento da Uni o dos Estados dos Munic pios e do Distrito Federal pela inclus o I comoreceita salvo disposi o legal em contr rio de saldo positivo previsto entre os totais das receitas e despesas II como subven o econ mica na receita do or amento da benefici ria salvo disposi o legal em contr rio do saldo negativo previsto entre os totais das receitas e despesas 1 Os investimentos ou invers es financeiras da Uni o dos Estados dos Munic pios e do Distri to Federal realizados por interm dio das entidades aludidas no artigo anterior ser o classifica dos como receita de capital destas e despesa de transfer ncia de capital daqueles 2 As previs es para deprecia o ser o computadas para efeito de apura o do saldo l quido das mencionadas entidades Art 109 Os or amentos e balan os das entidades compreendidas no artigo 107 ser o publicados como complemento dos or amentos e balan os da Uni o dos Estados dos Munic pios e do Distri to Federal a que estejam vinculados Art 110 Os or amentos e balan os das entidades j referidas obedecer o aos padr es e normas institu das por esta lei ajustados s respectivas peculiaridades Par grafo nico Dentro do prazo que a legisla o fixar os balan os ser o remetidos ao rg o central de co
121. alamos em hierarquia das leis estamos dizendo que algumas delas t m maior import ncia que outras Isso significa que havendo conflito entre estas leis a que estiver em patamar superior que vai prevalecer Temos que fazer uma importante res salva normalmente quando falamos em lei nos referindo hierarquia a palavra lei est sendo utilizada em sentido amplo significando todo e qualquer ato normativo Sobo aspec to formal quando falamos em lei estamos nos referindo especificamente norma jur dica emanada do Poder Legislativo No sentido de legisla o abordamos todos os atos normativos independentemente do rg o de origem ou seja n o precisa ser oriunda do Poder Legislativo podendo ser uma norma complementar do Poder Executivo por exemplo Mas por que temos que falar em hierarquia de leis Devido ao fato do ordenamento jur dico brasileiro consistir num conjunto de leis e normas jur dicas de escal es diferenciados E para que n o ocorra contradi o na hora da aplica o das leis que possu mos uma ordem predeterminada Isso significa que as leis s o parte integrante de um sistema hierarquicamente organizado no qual est o presentes normas de diferentes esferas pol tico administrativas e hierarquicamente distintas 28 EaD DIREITO P BLICO A hierarquia das leis seria de f cil entendimento se todos os entes pol tico administrativos estivessem submissos apenas s leis estabelecidas em n vel federal
122. almente as de cr dito c mbio e capitaliza o bem como as de seguros e de previd ncia privada IX elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordena o do territ rio e de desenvolvi mento econ mico e social X manter o servi o postal e o correio a reo nacional XI explorar diretamente ou mediante autoriza o concess o ou permiss o os servi os de telecomunica es nos termos da lei que dispor sobre a organiza o dos servi os a cria o de um rg o regulador e outros aspectos institucionais XII explorar diretamente ou mediante autoriza o concess o ou permiss o a os servi os de radiodifus o sonora e de sons e imagens 89 EaD DIREITO P BLICO b os servi os e instala es de energia el trica e o aproveitamento energ tico dos cursos de gua em articula o com os Estados onde se situam os potenciais hidroenerg ticos c a navega o a rea aeroespacial e a infra estrutura aeroportu ria d os servi os de transporte ferrovi rio e aquavi rio entre portos brasileiros e fronteiras nacio nais ou que transponham os limites de Estado ou Territ rio e os servi os de transporte rodovi rio interestadual e internacional de passageiros f os portos mar timos fluviais e lacustres No art 22 a Constitui o da Rep blica estabelece compet ncias legislativas privati vas A possibilidade de delega o destas compet ncias aos Estados membros est p
123. amentais de desenvolvimento Entretanto n o poss vel que persista o entendimento de que o or amento p blico seja mera pe a cont bil financeira Conforme temos trabalhado desde o in cio deste componente curricular necess rio mais uma vez enfatizar que h uma necessidade crescente de planejamento das a es do Estado j que est em jogo a pr pria concretiza o dos fatores essenciais para uma boa qualidade de vida do cidad o e a pr pria sustentabilidade do ente estatal Portanto o or amento deve ser utilizado como instrumento de planejamento da a o governamental possuindo um aspecto din mico totalmente diferente do entendimento tra dicional j superado que dava ao or amento um car ter eminentemente est tico Baleeiro 1990 p 387 conceitua o or amento p blico como o ato pelo qual o Poder Legislativo prev e autoriza o Poder Executivo por certo per odo e em pormenor as despesas destinadas ao funcionamento dos servi os p blicos e outros fins adotados pela pol tica econ mica ou geral do pa s assim como a arrecada o das receitas j cria das em lei 121 EaD DIREITO P BLICO Princ pio or ament rio da exclusividade estabelece que a lei or ament ria n o po der estabelecer normas estranhas mat ria Est estabelecido no art 165 48 da Consti tui o da Rep blica 8 A lei or ament ria anual n o conter dispositivo estranho previs o da receita e
124. amente por voto secreto ap s arg i o p blica a escolha de a magistrados nos casos estabelecidos nesta Constitui o b Ministros do Tribunal de Contas da Uni o indicados pelo Presidente da Rep blica c Governador de Territ rio d presidente e diretores do Banco Central e Procurador Geral da Rep blica f titulares de outros cargos que a lei determinar Par grafo nico Nos casos previstos nos incisos Ie II funcionar como Presidente o do Supre mo Tribunal Federal limitando se a condena o que somente ser proferida por dois ter os dos votos do Senado Federal perda do cargo com inabilita o por oito anos para o exerc cio de fun o p blica sem preju zo das demais san es judiciais cab veis Veja se n o temos raz o ao diferenciar as compet ncias n tida a necessidade de diferencia o n o acha Se n o houvesse diferen a entre ambas alguns assuntos afetos a um dos poderes estatais poderia vir a ser delegado a outro descaracterizando a pr pria separa o de poderes Portanto necess rio compreender como de suma import ncia a diferencia o entre ambas as categorias de modo que se garanta um controle entre os po deres por for a da pr pria Constitui o Voc j imaginou se o Poder Legislativo Municipal pudesse delegar a compet ncia legislativa ao prefeito municipal Ter amos a unifica o do poder 88 EaD DIREITO P BLICO necess rio salientar qu
125. anhar e fiscalizar as concess es de direitos de pesquisa e explora o de recursos h dricos e minerais em seus territ rios XII estabelecer e implantar pol tica de educa o para a seguran a do tr nsito Par grafo nico Leis complementares fixar o normas para a coopera o entre a Uni o e os Esta dos o Distrito Federal e os Munic pios tendo em vista o equil brio do desenvolvimento e do bem estar em mbito nacional Art 24 Compete Uni o aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre I direito tribut rio financeiro penitenci rio econ mico e urban stico II or amento HI juntas comerciais IV custas dos servi os forenses V produ o e consumo VI florestas ca a pesca fauna conserva o da natureza defesa do solo e dos recursos natu rais prote o do meio ambiente e controle da polui o VII prote o ao patrim nio hist rico cultural art stico tur stico e paisag stico VIII responsabilidade por dano ao meio ambiente ao consumidor a bens e direitos de valor art stico est tico hist rico tur stico e paisag stico IX educa o cultura ensino e desporto X cria o funcionamento e processo do juizado de pequenas causas XI procedimentos em mat ria processual XII previd ncia social prote o e defesa da sa de XIII assist ncia jur dica e Defensoria p blica XIV prote o e integra o soci
126. apurada e inscrita na Procuradoria da Fazenda Nacional 198 EaD DIREITO P BLICO T TULO V Dos Cr ditos Adicionais Art 40 S o cr ditos adicionais as autoriza es de despesa n o computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Or amento Art 41 Os cr ditos adicionais classificam se em I suplementares os destinados a refor o de dota o or ament ria II especiais os destinados a despesas para as quais n o haja dota o or ament ria espec fica II extraordin rios os destinados a despesas urgentes e imprevistas em caso de guerra como o intestina ou calamidade p blica Art 42 Os cr ditos suplementares e especiais ser o autorizados por lei e abertos por decreto executivo Art 43 A abertura dos cr ditos suplementares e especiais depende da exist ncia de recursos dispon veis para ocorrer a despesa e ser precedida de exposi o justificativa 1 Consideram se recursos para o fim deste artigo desde que n o comprometidos I o super vit financeiro apurado em balan o patrimonial do exerc cio anterior II os provenientes de excesso de arrecada o HI os resultantes de anula o parcial ou total de dota es or ament rias ou de cr ditos adicio nais autorizados em Lei IV o produto de opera es de credito autorizadas em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiz las 2 Entende se por super vit financeiro a diferen a positiva en
127. ares constituem autoriza es para refor o de dota es or ament rias Ou seja existe previs o or ament ria mas esta inferior ao valor necess rio concretiza o da atividade Especiais constituem autoriza es para realizar despesas n o previstas em raz o de que n o h dota o or ament ria na lei or ament ria vigente Extraordin rios constituem autoriza es destinadas a atender despesas imprevis veis e urgentes que por alguma raz o a administra o tem o dever de concretizar Por exemplo as decorrentes de calamidade p blica 108 EaD Art 41 Os cr ditos adicionais classificam se em I suplementares os destinados a refor o de dota o or ament ria II especiais os destinados a despesas para as quais n o haja dota o or ament ria espec fica II extraordin rios os destinados a despesas urgentes e impre vistas em caso de guerra como o intestina ou calamidade p blica Abertura dos cr ditos adicionais Os cr ditos suplementares podem ser autorizados na pr pria Lei de Meios at determinado limite ou por lei espec fica e abertos por decreto do Poder Executivo Depende da pr via exis t ncia de recursos financeiros dispon veis Os cr ditos especiais devem ser autorizados por lei espec fica para cada caso e abertos por decreto do Poder Executivo Depende da pr via exist ncia de recursos financeiros dispon veis Os cr ditos extraordi
128. art 23 0 exerc cio de atribui es de desempenho comum s tr s esferas pol tico administrativas geral regional e local enos termos do art 24 consagrador da compet ncia legislativa con corrente entre Uni o Estados e Distrito Federal que deve ser interpretada num vi s comple mentar da previs o do art 30 inciso II que estabelece a compet ncia suplementar da legis la o federal e estadual no caso de interesse local Aos Estados e ao Distrito Federal tal outorga est prevista no art 25 e incisos Quan to s atribui es municipais est o previstas no art 30 e incisos sobressaindo a prescri o do inciso I segundo o qual essa pessoa pol tico administrativa legisla sobre assuntos locais CONSTITUI O DA REP BLICA FEDERATIVA DO BRASIL Voc deve lembrar que falamos da pir mide de Kelsen Lembra Pense o que tem a ver esta pir mide com a Constitui o de um pa s Anote sua impress o no caderno Constitui o tem a ver com a cria o a formata o a estrutura o de um determina do ente que neste caso o Estado Na o ou Estado Federal Por isso que ela denominada de Constitui o Federal ou Constitui o da Rep blica Quando falamos em Constitui o sempre estaremos nos referindo lei em vigor Quando a refer ncia for a uma Constitui 64 EaD DIREITO P BLICO o que j foi revogada sempre teremos que mencionar a qual Constitui o estamos nos referindo Emb
129. as pelo prazo de quatro anos 7 Lei federal dispor sobre as normas gerais a serem obedecidas na efetiva o do disposto no 4 185 EaD DIREITO P BLICO Art 195 A seguridade social ser financiada por toda a sociedade de forma direta e indireta nos termos da lei mediante recursos provenientes dos or amentos da Uni o dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios e das seguintes contribui es sociais I do empregador da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei incidentes sobre a a folha de sal rios e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados a qualquer t tulo pessoa f sica que lhe preste servi o mesmo sem v nculo empregat cio b areceita ou o faturamento c olucro II do trabalhador e dos demais segurados da previd ncia social n o incidindo contribui o sobre aposentadoria e pens o concedidas pelo regime geral de previd ncia social de quetrata o art 201 HI sobre a receita de concursos de progn sticos IV do importador de bens ou servi os do exterior ou de quem a lei a ele equiparar 1 As receitas dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios destinadas seguridade social constar o dos respectivos or amentos n o integrando o or amento da Uni o 2 A proposta de or amento da seguridade social ser elaborada de forma integrada pelos rg os respons veis pela sa de previd ncia social e assist ncia social tend
130. aso concreto A fun o t pica do Poder Executivo de forma semelhante a interpreta o da lei visando concretiz la Ou seja exercer a fun o administrativa do Estado DIREITO P BLICO promover privativamente a a o penal p blica zelar pelo efetivo respeito dos Poderes P blicos e dos servi os de relev ncia p blica aos direitos assegurados nesta Constitui o promovendo as medidas necess rias a sua garantia promover o inqu rito civile a a o civil p blica para a prote o do patrim nio p blico e social do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos promover a a o de inconstitucionalidade ou representa o para fins de interven o da Uni o e dos Estados nos casos previstos nesta Constitui o exercer o controle extemo da atividade policial Dispon vel em lt hitp pt wikipedia org Awiki Minist C3 AIrio p CI BAblico do brasil gt Acesso em 4 ago 2008 Defensoria P blica Defensoria P blica incumbe prestar assist ncia jur dica s pessoas que n o podem pagar pelos servi os de um advogado Seus membros os defensores p blicos devem tamb m assistir os acusados em processos criminais que mesmo tendo condi es financeiras n o constituem advogado para defend los A Defensoria P blica integra o executivo muito embora guarde autonomia funcional e administrativa e representa o compromisso do governo estadual e federal de permitir que
131. atureza extra or ament ria conjugados com os saldos em esp cie provenientes do exerc cio anterior eos que se transferem para o exerc cio seguinte Par grafo nico Os Restos a Pagar do exerc cio ser o computados na receita extra or ament ria para compensar sua inclus o na despesa or ament ria Art 104 A Demonstra o das Varia es Patrimoniais evidenciar as altera es verificadas no patrim nio resultantes ou independentes da execu o or ament ria e indicar o resultado patrimonial do exerc cio Art 105 O Balan o Patrimonial demonstrar I O Ativo Financeiro II O Ativo Permanente HI O Passivo Financeiro IV O Passivo Permanente V O Saldo Patrimonial VI As Contas de Compensa o 1 O Ativo Financeiro compreender os cr ditos e valores realiz veis independentemente de autoriza o or ament ria e os valores numer rios 2 O Ativo Permanente compreender os bens cr ditos e valores cuja mobiliza o ou aliena o dependa de autoriza o legislativa 3 O Passivo Financeiro compreender as d vidas fundadas e outros pagamento independa de autoriza o or ament ria 8 4 O Passivo Permanente compreender as d vidas fundadas e outras que dependam de autori za o legislativa para amortiza o ou resgate 5 Nas contas de compensa o ser o registrados os bens valores obriga es e situa es n o compreendidas nos par grafos anteriores e q
132. ceitas para custeio dos diferentes setores da administra o Noutro sentido a aplica o de certa quantia em dinheiro por parte da autoridade ou agente p blico competente dentro duma autoriza o legislativa para execu o de fim a cargo do governo Em regra diz o autor envolve fins do servi o p blico regulados pelo Direito Administrativo e normalmente segundo a t cnica da ci ncia da Administra o Assim a despesa p blica pressup e emprego dos recursos p blicos visando objetivos p blicos Em consequ ncia diz o autor se o objetivo p blico alcan ado sem essa aplica o de dinheiro n o h despesa p blica mas outro processo financeiro e administrativo 102 EaD Em decorr ncia disso a despesa pode ser entendida como uma parte do or amento direcionada ao custeio de determinado setor administrativo que cumprir uma fun o ou atribui o governa mental Mas quais s o esses objetivos p blicos Os objetivos s o aqueles que visam atender s necessida des de interesse da popula o como o caso da educa o da sa de da seguran a que s o prestados diretamente pelo Esta do ou mesmo atividades reguladoras de atividades prestadas indiretamente por particulares como o caso dos servi os p bli cos concedidos ou de atividades de explora o livre pela iniciati va privada estes dois ltimos sob a fiscaliza o de ag ncias re guladoras Assim toda de
133. ceitas que uma entidade p blica deva transferir a outra incluir se o como despesa no or amento da entidade obrigada a transfer ncia e como receita no or amento da que as deva receber 2 Para cumprimento do disposto no par grafo anterior o calculo das cotas ter por base os dados apurados no balan o do exerc cio anterior aquele em que se elaborar a proposta or amen t ria do governo obrigado a transfer ncia Art 7 A Lei de Or amento poder conter autoriza o ao Executivo para I Abrir cr ditos suplementares at determinada import ncia obedecidas as disposi es do artigo 43 II Realizar em qualquer m s do exerc cio financeiro opera es de cr dito por antecipa o da receita para atender a insufici ncias de caixa 1 Em casos de d ficit a Lei de Or amento indicar as fontes de recursos que o Poder Executivo fica autorizado a utilizar para atender a sua cobertura 2 O produto estimado de opera es de cr dito e de aliena o de bens im veis somente se incluir na receita quando umas e outras forem especificamente autorizadas pelo Poder Legislativo em forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo realiz las no exerc cio 3 A autoriza o legislativa a que se refere o par grafo anterior no tocante a opera es de cr dito poder constar da pr pria Lei de Or amento Art 8 A discrimina o da receita geral e da despesa de cada rg o do Governo ou unidade a
134. cipal a situa o de fato que gera a obriga o tribut ria de pagamento imposta ao sujei to passivo em favor do sujeito ativo Tal situa o est prevista no art 114 do CTN Art 114 Fato gerador da obriga o principal a situa o defini da em lei como necess ria e suficiente sua ocorr ncia Em outras palavras poder amos afirmar que sendo a obri ga o principal um obriga o de entregar determinado valor ao Estado em decorr ncia da rela o tribut ria a lei que vai indi car o fato que gera o dever de pagar o tributo Ent o se a lei estabelece que a aquisi o de uma propriedade fato gerador do pagamento de um determinado valor percentual do valor do bem a t tulo de Imposto sobre a Transmiss o de Bens Im veis diante da compra e venda algu m ser respons vel pelo pagamento Caso n o ocorra nenhuma aquisi o ningu m ser obrigado ao pagamento DIREITO P BLICO Sujeito Passivo Sujeito Ativo da obriga o tribut ria aquele que ocupa o p lo ativo Credor da rela o jur dicatribut ria aquele que tem capacidade ativa aquele que pode exigir o tributo Preceitua o artigo 119 do CTN Art 119 Sujeito ativo da obriga o a pessoa jur dica de direito p blico titular da compet ncia para exigir o seu cumprimento O voc bulo compet ncia usado no art 119 do CTN n o tem o significado de compet ncia tribut ria poder de instituir t
135. co a Defensoria P blica e os Tribunais de Contas observando o aspecto participativo do or amento na esfera municipal que obrigat rio 2 Fase de discuss o vota o e aprova o da lei or ament ria 3 Execu o or ament ria 4 Controle avalia o da execu o or ament ria 5 Julgamento das contas pelo Poder Legislativo http www porta lda administracao org wp con tent uploads 2008 03 orcamento gif 133 EaD DIREITO P BLICO Se o 8 8 Etapas de Elabora o Legislativa Vamos abordar o processo de elabora o das leis sobre finan as em raz o de que o gestor p blico obrigatoriamente dever se envolver na elabora o e aprova o da proposta or ament ria que se transformar no or amento do ente p blico importante salientar que o fundamento jur dico da elabora o de qualquer lei em especial da lei sobre finan as est na constitui o da Rep blica Assim estabelece a Cons titui o que 134 Art 166 Os projetos de lei relativos ao plano plurianual s diretrizes or ament rias ao or a mento anual e aos cr ditos adicionais ser o apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacio nal na forma do regimento comum 1 Caber a uma comiss o mista permanente de Senadores e Deputados I examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresenta das anualmente pelo Presidente da Rep blica II examinar e emit
136. como o disposto no 4 deste artigo V a abertura de cr dito suplementar ou especial sem pr via autoriza o legislativa e sem indica o dos recursos correspondentes VI a transposi o o remanejamento ou a transfer ncia de recursos de uma categoria de pro grama o para outra ou de um rg o para outro sem pr via autoriza o legislativa VII a concess o ou utiliza o de cr ditos ilimitados VIII a utiliza o sem autoriza o legislativa espec fica de recursos dos or amentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir d ficit de empresas funda es e fundos inclusive dos mencionados no art 165 85 IX a institui o de fundos de qualquer natureza sem pr via autoriza o legislativa X a transfer ncia volunt ria de recursos e a concess o de empr stimos inclusive por antecipa o de receita pelos Governos Federal e Estaduais e suas institui es financeiras para paga mento de despesas com pessoal ativo inativo e pensionista dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios XI a utiliza o dos recursos provenientes das contribui es sociais de que trata o art 195 I a e II para a realiza o de despesas distintas do pagamento de benef cios do regime geral de previd ncia social de que trata o art 201 101 EaD DIREITO P BLICO 1 Nenhum investimento cuja execu o ultrapasse um exerc cio financeiro poder ser iniciado se
137. con juntura em que ocorreram as grandes revolu es de que falei an teriormente Bem vamos l Relembrada a conjuntura em que se deram as grandes revolu es que anteriormente mencionei com certeza voc j pode firmar uma id ia do que seja o estado de direito simplesmente o estado submetido a uma lei pr via Significa que o estado n o tem a possibilidade de mudar a lei em sentido am plo para analisar o caso concreto O caso concreto se submete lei previamente aprovada por um rg o competente Inclusive o Estado ser submetido lei previamente aprovada por este rg o para que n o incorra em abusos frente a qualquer cidad o Portanto a partir desta id ia de subsun o verificamos que qualquer ente se submete quilo que est previsto em lei previa mente A lei n o pode ser aprovada ap s o acontecimento do fato Tem que ser pr via Vimos isso quando abordamos a quest o da irretroatividade da lei lembra Pois A lei deve ser aprovada e somente ap s isso regrar as condutas Aspecto importante do estado de direito que n o so mente o cidad o que se submete observ ncia da lei Talvez este seja o aspecto mais importante O estado cria a lei atrav s de EaD DIREITO P BLICO rg o espec fico e se submete a ela E se acaso ferir o direito subjetivo de algum cidad o dever responder por isso Denominamos isto de responsabilidade civil do estado que ser abordado
138. conceitua o do direito para demonstrar que ele se desenvolve didatica mente em diversas reas Entretanto do ponto de vista t cnico legal olhamos o direito objetivamente para relacion lo com a lei em sentido estrito Assim verificamos que toda a atividade estatal est diretamente ligada lei que vai estabelecer os marcos para a atua o do administrador p blico frente aos interesses da coletividade 155 Gloss rio de Artigos de Lei 6 Vivi P STANCNP CONSTITUI O DA REP BLICA CONSTITUI O FEDERAL DE 1988 Art 1 A Rep blica Federativa do Brasil formada pela uni o indissol vel dos Estados e Munic pios e do Distrito Federal constitui se em Estado Democr tico de Direito e tem como fundamentos I a soberania II a cidadania III a dignidade da pessoa humana IV os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa V o pluralismo pol tico Par grafo nico Todo o poder emana do povo que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente nos termos desta Constitui o Art 2 S o Poderes da Uni o independentes e harm nicos entre si o Legislativo o Executivo e o Judici rio Art 5 Todos s o iguais perante a lei sem distin o de qualquer natureza garantindo se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pa s a inviolabilidade do direito vida liberdade igualdade seguran a e propriedade nos termos seguintes I homens e mul
139. constitucionalidade de uma norma pelo Poder Ju dici rio etc N o obstante mesmo havendo esta independ ncia dos poderes nada impede que um de seus membros seja escolhi do por representante de outro poder como ocorre por exemplo com a indica o para ocupar o cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal que de compet ncia do Presidente da Rep bli ca Poder Executivo e aprova o do Senado Federal Poder Legislativo Isso ocorre por expressa previs o constitucional Cada um desses rg os citados acima desempenha fun es t picas e at picas todas estabelecidas constitucionalmente e re gulamentadas pelalei infraconstitucional As fun es t picas s o pr prias do rg o exercidas com normalidade Asat picas s o as atividades realizadas em regime de exce o mas sempre em de corr ncia de pr via previs o legal EaD A fun o t pica do Poder Legislativo a elabora o de leis Atrav s da atividade denominada processo legislativo o Estado elabora todo o seu ordenamento jur dico dele participando precipuamente o Legislativo mas com participa o de entes que t m compet ncia de iniciativa de determinadas leis ou at mes mo no caso da san o do veto da publica o e promulga o que s o compet ncias do Poder Executivo mas que excepcional mente podem ser desempenhadas pelo Legislativo A fun o t pica do Poder Judici rio a interpreta o da lei para resolver lit gios no c
140. constitui se em Estado democr tico de direito e tem como fundamentos I a soberania II a cidadania III a dignidade da pessoa humana IV os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa V o pluralismo pol tico Par grafo nico Todo o poder emana do povo que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente nos termos desta Constitui o O art 1 da Constitui o da Rep blica estabelece a forma de governo Forma de go verno Sim Estabelece que o Brasil uma Rep blica Ela apresenta como caracter sticas a eletividade e a transitoriedade do ocupante do governo Desta forma afasta se da monar quia outra forma de governo existente que se caracteriza pela presen a de atributos vital cios e sucess rios independentemente de consulta ao povo importante salientar que a Rep blica o pressuposto da garantia de participa o na vida do Estado O art 1 da Constitui o estabelece ainda a forma de estado O Brasil uma federa o ou seja composto de outros entes federados os Estados federados e os munic pios Neste sentido contrap e se ao estado unit rio e a confedera o pois aqui h uma descentraliza o pol tico administrativa do poder atrav s das compet ncias constitucio nais Mas j vimos este tema No tocante caracter stica de ser o Brasil uma federa o importante salientar que o art 12estabelece a indissolubilidade da uni o entre
141. criar ou majorar tributo n o poder alcan ar fatos ocorridos antes de sua entrada em vigor Significa que a lei tribut ria poder incidir apenas sobre fatos futuros o que estabelece a al nea a do inciso III do art 150 da CR 88 Sem preju zo de outras garantias asseguradas ao contribuinte vedado Uni o aos Estados ao Distrito Federal e aos Munic pios cobrar tributos em rela o a fatos geradores ocorridos antes do in cio da vig ncia da lei que os houver institu do ou aumentado 150 EaD DIREITO P BLICO e Princ pio da Igualdade ou Isonomia Tribut ria art 150 Il CR 88 A igualdade jur dica dos cidad os est estabelecida no art 5 I da CR 88 que pres creve que todos s o iguais perante a Lei sem distin o de qualquer natureza O princ pio da igualdade tribut ria um desdobramento deste inciso citado ou seja a confirma o de um princ pio constitucional b sico a igualdade de todos perante a lei o que estabelece o inciso II do art 150 da CR 88 sem preju zo de outras garantias asseguradas ao contribuinte vedado Uni o aos Estados ao Distrito Federal e aos Mu nic pios cobrar tributos instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encon trem em situa o equivalente proibida qualquer distin o em raz o de ocupa o profissio nal ou fun o por eles exercida independentemente da denomina o jur dica dos rendi mentos t tulos
142. curso que a especial caracter s tica do direito a diversidade com a qual pode ser visto ou seja com uma fun o prescritiva de condutas no caso do direito positivo e com fun o descritiva no caso da ci ncia do direito Assim com a finalidade de traduzir numa nica acep o nossa abordagem sobre o direito vai se referir a um conjunto de normas que prescrevem condutas N o vamos nos referir ao direito como ci ncia jur dica A partir disso vamos verificar a necessidade de conhecer um pouco da teoria geral que alicer a os conceitos de Estado de Federa o e de reparti o constitucional de compet ncias deixando estabelecido o enfoque de que partiremos para concretizar o estudo do tema Quando abordamos o direito afirmamos que se trata de um sistema jur dico Quando buscamos entender o suporte f sico que norteia este sistema voltamos sempre Constitui o em raz o de que ela o fundamento de validade deste sistema Lembra desta abordagem e qual a raz o de afirmarmos isso Ent o anote em seu caderno as raz es que norteiam este entendimento Para entender este sistema temos que partir da estrutura o que a Cons titui o da Rep blica d ao Estado Brasileiro o que veremos a seguir 62 EaD DIREITO P BLICO Se o 4 2 Estado Federado Parti o de Compet ncias na Constitui o de 1988 e Autonomia dos Entes Federados Estabelecer que o Estado federado pressup e uma constru
143. cursos p blicos Tal regra est estabelecida constitucionalmente no art 29 da Constitui o da Rep blica Art 29 O Munic pio reger se por lei org nica votada em dois turnos com o interst cio m ni mo de dez dias e aprovada por dois ter os dos membros da C mara Municipal que a promulga r atendidos os princ pios estabelecidos nesta Constitui o na Constitui o do respectivo Esta do e os seguintes preceitos 138 EaD XII coopera o das associa es representativas no planejamen to municipal Regulamentando a norma constitucional temosa previs o da participa o estabelecida no Estatuto da Cidade lei 10 257 01 em seu art 44 Art 44 No mbito municipal a gest o or ament ria participativa de que trata a al nea f do inciso III do art 4 desta Lei incluir a realiza o de debates audi ncias e consultas p blicas sobre as propostas do plano plurianual da lei de diretrizes or ament rias e do or amento anual como condi o obrigat ria para sua apro va o pela C mara Municipal Portanto na elabora o das leis or ament rias nos muni c pios haver necessidade de que se estabele a um espa o para a participa o e constru o da vontade do cidad o contribuinte das receitas p blicas No gloss rio do Tesouro Nacional voc tem uma excelen te base de dados para sua pesquisa Outros sites onde voc encontra material importante para el
144. d vida fundada e flutuante saldos de cr ditos especiais restos a pagar e outros compromissos financeiros exig veis exposi o e justifica o da pol tica econ mica financeira do Governo justifica o da receita e despesa particularmente no tocanteao or amento de capital II Projeto de Lei de Or amento II Tabelas explicativas das quais al m das estimativas de receita e despesa constar o em colunas distintas e para fins de compara o a Areceita arrecadada nos tr s ltimos exerc cios anteriores quele em que se elaborou a proposta b A receita prevista para o exerc cio em que se elabora a proposta c A receita prevista para o exerc cio a que se refere a proposta d A despesa realizada no exerc cio imediatamente anterior e A despesa fixada para o exerc cio em que se elabora a proposta e f A despesa prevista para o exerc cio a que se refere a proposta IV Especifica o dos programas especiais de trabalho custeados por dota es globais em ter mos de metas visadas decompostas em estimativa do custo das obras a realizar e dos servi os a prestar acompanhadas de justifica o econ mica financeira social e administrativa Par grafo nico Constar da proposta or ament ria para cada unidade administrativa descri o sucinta de suas principais finalidades com indica o da respectiva legisla o CAP TULO II Da Elabora o da Proposta Or ament ria SE O PRIMEIRA Das Pr
145. de conserva o e adapta o de bens im veis 8 2 Classificam se como Transfer ncias Correntes as dota es para despesas as quais n o corresponda contrapresta o direta em bens ou servi os inclusive para contribui es e subven es destinadas a atender manifesta o de outras entidades de direito p blico ou privado 3 Consideram se subven es para os efeitos desta lei as transfer ncias destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas distinguindo se como I subven es sociais as que se destinem a institui es p blicas ou privadas de car ter assistencial ou cultural sem finalidade lucrativa II subven es econ micas as que se destinem a empresas p blicas ou privadas de car ter industrial comercial agr cola ou pastoril 4 Classificam se como investimentos as dota es para o planejamento e a execu o de obras inclusive as destinadas aquisi o de im veis considerados necess rios realiza o destas lti mas bem como para os programas especiais de trabalho aquisi o de instala es equipamentos e material permanente e constitui o ou aumento do capital de empresas que n o sejam de car ter comercial ou financeiro 8 5 Classificam se como Invers es Financeiras as dota es destinadas a I aquisi o de im veis ou de bens de capital j em utiliza o II aquisi o de t tulos representativos do capital de empresas ou entidades de qual
146. de delibera o a proposta de emenda tendente a abolir I a forma federativa de Estado II o voto direto secreto universal e peri dico III a separa o dos Poderes IV os direitos e garantias individuais 5 A mat ria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada n o pode ser objeto de nova proposta na mesma sess o legislativa Art 99 Ao Poder Judici rio assegurada autonomia administrativa e financeira 1 Os tribunais elaborar o suas propostas or ament rias dentro dos limites estipulados con juntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes or ament rias 2 O encaminhamento da proposta ouvidos os outros tribunais interessados compete I no mbito da Uni o aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores com a aprova o dos respectivos tribunais II no mbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territ rios aos Presidentes dos Tribunais de Justi a com a aprova o dos respectivos tribunais 3 Se os rg os referidos no 2 n o encaminharem as respectivas propostas or ament rias dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes or ament rias o Poder Executivo considerar para fins de consolida o da proposta or ament ria anual os valores aprovados na lei or ament ria vigente ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do 8 1 deste artigo 4 Se as propostas or ament rias d
147. descentraliza o pol tica pela qual a Constitui o da Rep blica partilha as compet ncias no mbito da federa o Se o 6 2 Personalidade Jur dico Constitucional do Estado Este ponto de excepcional import ncia para compreender o que Estado juridi camente falando Talvez o ideal seria voc anotar em seu caderno a sua concep o de Estado Feitoisso Sundfeld 1996 p 65 vai estabelecer para n s as diferentes formas de ver o Estado atrav s das seguintes palavras 16 Aten o para um problema terminol gico usa se correntemente a palavra Estado para desig nar duas coisas diferentes Veja o emprego da palavra em duas frases Do Primeiro Ministro em visita ao estrangeiro ao descer do avi o Sa do o povo deste Estado Do pol tico ao Ministro Pense no meu filho V se lhe arruma um emprego p blico no Estado Agora compare duas defini es A primeira de Dalmo Dallari O Estado a ordem jur dica soberana que tem por fim o bem comum de um povo situado em determinado territ rio A segunda de Kelsen o Estado uma corpora o isto uma comunidade que constitu da por uma ordem normativa que institui rg os funcionando segundo o princ pio da divis o do trabalho Os concei tos descrevem objetos diferentes O de Dallari se refere ao conjunto de todas as normas jur dicas vigentes no Brasil regulando todos os aspectos da vida da sociedade O de Kelsen se r
148. dia alimenta o educa o sa de lazer vestu rio higiene transporte e previd ncia social com reajustes peri dicos que lhe preservem o poder aquisitivo sendo vedada sua vincula o para qualquer fim V piso salarial proporcional extens o e complexidade do trabalho VI irredutibilidade do sal rio salvo o disposto em conven o ou acordo coletivo VII garantia de sal rio nunca inferior ao m nimo para os que percebem remunera o vari vel VIII d cimo terceiro sal rio com base na remunera o integral ou no valor da aposentadoria IX remunera o do trabalho noturno superior do diurno X prote o do sal rio na forma da lei constituindo crime sua reten o dolosa XI participa o nos lucros ou resultados desvinculada da remunera o e excepcionalmente participa o na gest o da empresa conforme definido em lei XII sal rio fam lia pago em raz o do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei XIII dura o do trabalho normal n o superior a oito horas di rias e quarenta e quatro semanais facultada a compensa o de hor rios e a redu o da jornada mediante acordo ou conven o coletiva de trabalho XIV jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento salvo negocia o coletiva XV repouso semanal remunerado preferencialmente aos domingos XVI remunera o do servi o extraordin rio superior no m
149. dministrativa a que se refere o artigo 2 1 incisos III e IV obedecer forma do Anexo n 2 1 Os itens da discrimina o da receita e da despesa mencionados nos artigos 11 4 e 13 ser o identificados por n meros de c digos decimal na forma dos Anexos ns 3 e 4 191 EaD DIREITO P BLICO 2 Completar o os n meros do c digo decimal referido no par grafo anterior os algarismos caracterizadores da classifica o funcional da despesa conforme estabelece o Anexo n 5 3 O c digo geral estabelecido nesta lei n o prejudicar a ado o de c digos locais CAP TULO II Da Receita Art 9 Tributo e a receita derivada institu da pelas entidades de direito publico compreendendo os impostos as taxas e contribui es nos termos da constitui o e das leis vigentes em mat ria financeira destinando se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou especificas exercidas por essas entidades Art 10 Vetado Art 11 A receita classificar se nas seguintes categorias econ micas Receitas Correntes e Re ceitas de Capital 1 S o Receitas Correntes as receitas tribut ria de contribui es patrimonial agropecu ria industrial de servi os e outras e ainda as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito p blico ou privado quando destinadas a atender despesas classific veis em Despesas Correntes 2 S o Receitas de Capital as provenie
150. do Direito id ntica a situa o das pessoas f sicas cuja exist ncia se resume em qualifica o precedida pelo Direito ao erigir titularidades sujei tos de direitos ou obriga es Esclarecendo n o nos interessa estudar o poder pol tico Interessa nos t o somente estudar as normas jur dicas que o regulam Compreendeu Isso o que os autores chamam de ci ncia do direito Sem querer fugir do tema interessante o apontamento de Sundfeld 1996 p 26 27 a reuni o em dois conjuntos distintos direito p blico direito privado de certas normas jur dicas resulta de havermos constatado que as normas do conjunto que chamamos de direito p blico regulam as rela es delas objeto as rela es do poder pol tico de modo radicalmente diverso do que as normas do conjunto direito privado disciplinam as rela es de que se ocupam outras rela es que n o as envolvidas com o poder pol tico Ou seja o poder pol tico ou vontade pol tica passa a ser exig vel a partir do momento em que ele passa a fazer parte do ordenamento jur dico Neste momento impositivo An tes n o Concluindo este ponto podemos afirmar que a pessoa f sica e a jur dica podem ser diferenciadas frente ao ordenamento jur dico Temos uma pessoa f sica quando sabemos imediatamente que a pessoa que est tendo o seu comportamento regulado Uma pessoa 37 EaD DIREITO P BLICO natural que destinat ria da o
151. e ele criado justamente para concretizar os objetivos estabelecidos constitucionalmente e de forma bem simples caracterizados como interesse p blico Esta personalidade d ao Es tado a superioridade necess ria para que ele se imponha em caso de conflitos Importante que esta superioridade vai se refletir em todo o regime jur dico que ordena sua atua o sendo objeto de estudo nas pr ximas se es Se o 6 3 Descentraliza o Pol tico Administrativa do Estado Bem j vimos em pontos anteriores que o nome do Estado brasileiro Rep blica Fede rativa do Brasil estabelecido no art 1 da Constitui o da Rep blica O Estado brasileiro no exterior representado pelo Presidente da Rep blica E internamente como se concre tizam suas atividades Para entender como o Estado desempenha suas atribui es temos que falar em descentraliza o pol tico administrativa Significa que em termos mundiais o Estado brasi leiro se apresenta como uma nica pessoa jur dica com personalidade internacional mas internamente h divis o em v rias pessoas jur dicas Algumas dessas pessoas ser o pessoas pol tico administrativas Outras ser o apenas administrativas Isso como j falamos anteriormente decorre de uma decis o pol tica No caso dos entes pol ticos pelo Poder Constituinte Origin rio No caso dos entes administra tivos pelo Governo do ente pol tico Quando se trata de descentraliza o pol tic
152. e acr scimos ulteriores XV o subs dio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos p blicos s o irredut veis ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts 39 4 150 II 153 III e 153 2 1 XVI vedada a acumula o remunerada de cargos p blicos exceto quando houver compatibi lidade de hor rios observado em qualquer caso o disposto no inciso XI a a de dois cargos de professor b ade um cargo de professor com outro t cnico ou cient fico c ade dois cargos ou empregos privativos de profissionais de sa de com profiss es regulamen tadas 170 EaD DIREITO P BLICO XVII a proibi o de acumular estende se a empregos e fun es e abrange autarquias funda es empresas p blicas sociedades de economia mista suas subsidi rias e sociedades controla das direta ou indiretamente pelo poder p blico XVIII a administra o fazend ria e seus servidores fiscais ter o dentro de suas reas de com pet ncia e jurisdi o preced ncia sobre os demais setores administrativos na forma da lei XIX somente por lei espec fica poder ser criada autarquia e autorizada a institui o de empre sa p blica de sociedade de economia mista e de funda o cabendo lei complementar neste ltimo caso definir as reas de sua atua o XX depende de autoriza o legislativa em cada caso a cria o de subsidi rias das entidades mencionadas no inc
153. e as compet ncias s o distribu das de diversas formas Por um lado quando analisamos a estrutura da Uni o estabelecida constitucionalmente verifi camos que as compet ncias s o partilhadas entre os poderes ou rg os estatais Por outro lado quando analisamos a organiza o pol tico administrativa verificamos que as compe t ncias s o partilhadas entre os entes federativos Neste sentido teremos compet ncias legislativas e administrativas Estas compet ncias tamb m ser o classificadas como exclusivas privativas comuns concorrentes ou suplementares Assim a t cnica adotada pelo constituinte origin rio estabeleceu compet ncias mate riais ou administrativas no art 21 da Constitui o da Rep blica a serem exercidas de modo exclusivo pela Uni o necess rio esclarecer que a titularidade das compet ncias neste caso permanece com a Uni o mesmo em caso de transfer ncia da execu o das ati vidades Neste sentido embora possa haver a transfer ncia da execu o pode se afirmar que a compet ncia exclusiva pois o titular do servi o poder controlar esta atividade dele gada Poderia se afirmar que a exclusividade d esse controle sobre a atividade Art 21 Compete Uni o I manter rela es com Estados estrangeiros e participar de organiza es internacionais VII emitir moeda VIII administrar as reservas cambiais do Pa s e fiscalizar as opera es de natureza financeira especi
154. e o ouro nas hip teses definidas noart 153 5 d nas presta es de servi o de comunica o nas modalidades de radiodifus o sonora e de sons e imagens de recep o livre e gratuita XI n o compreender em sua base de c lculo o montante do imposto sobre produtos industria lizados quando a opera o realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado indus trializa o ou comercializa o configure fato gerador dos dois impostos XII cabe lei complementar a definir seus contribuintes b dispor sobre substitui o tribut ria c disciplinar o regime de compensa o do imposto d fixar para efeito de sua cobran a e defini o do estabelecimento respons vel o local das ope ra es relativas circula o de mercadorias e das presta es de servi os e excluir da incid ncia do imposto nas exporta es para o exterior servi os e outros produtos al m dos mencionados no inciso X a f prever casos de manuten o de cr dito relativamente remessa para outro Estado e exporta o para o exterior de servi os e de mercadorias g regular a forma como mediante delibera o dos Estados e do Distrito Federal isen es incen tivos e benef cios fiscais ser o concedidos e revogados h definir os combust veis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidir uma nica vez qual quer que seja a sua finalidade hip tese em que n o se aplicar o disposto no inci
155. e participa o do usu rio na administra o p blica direta e indireta regulando especialmente I as reclama es relativas presta o dos servi os p blicos em geral asseguradas a manuten o de servi os de atendimento ao usu rio e a avalia o peri dica externa e interna da qualida de dos servi os II o acesso dos usu rios a registros administrativos e a informa es sobre atos de governo observado o disposto no art 5 X e XXXIII HI a disciplina da representa o contra o exerc cio negligente ou abusivo de cargo emprego ou fun o na administra o p blica 4 Os atos de improbidade administrativa importar o a suspens o dos direitos pol ticos a perda da fun o p blica a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao er rio na forma e grada o previstas em lei sem preju zo da a o penal cab vel 5 A lei estabelecer os prazos de prescri o para il citos praticados por qualquer agente servidor ou n o que causem preju zos ao er rio ressalvadas as respectivas a es de ressarcimento 6 As pessoas jur dicas de direito p blico e as de direito privado prestadoras de servi os p blicos responder o pelos danos que seus agentes nessa qualidade causarem a terceiros asse gurado o direito de regresso contra o respons vel nos casos de dolo ou culpa 7 A lei dispor sobre os requisitos e as restri es ao ocupante de cargo ou emprego da adminis
156. e que trata este artigo forem encaminhadas em desacordo com os limites estipulados na forma do 8 1 o Poder Executivo proceder aos ajustes necess rios para fins de consolida o da proposta or ament ria anual 5 Durante a execu o or ament ria do exerc cio n o poder haver a realiza o de despesas ou a assun o de obriga es que extra polem os limites estabelecidos na lei de diretrizes or ament rias exceto se previamente autorizadas mediante a abertura de cr ditos suplementares ou especiais Art 127 O Minist rio P blico institui o permanente essencial fun o jurisdicional do Estado incumbindo lhe a defesa da ordem jur dica do regime democr tico e dos interesses sociais e individuais indispon veis 1 S o princ pios institucionais do Minist rio P blico a unidade a indivisibilidade e a inde pend ncia funcional 174 EaD DIREITO P BLICO 2 Ao Minist rio P blico assegurada autonomia funcional e administrativa podendo observa do o disposto no art 169 propor ao Poder Legislativo a cria o e extin o de seus cargos e servi os auxiliares provendo os por concurso p blico de provas ou de provas e t tulos a pol tica remunerat ria eos planos de carreira a lei dispor sobre sua organiza o e funcionamento 83 O Minist rio P blico elaborar sua proposta or ament ria dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes or ament rias 4 Se o
157. ece o par grafo nico do art 1 da Constitui o da Rep blica que o poder emana do povo que o exerce indireta ou diretamente Indiretamente pelos seus representantes pol ticos Diretamente mediante o exerc cio da soberania popular na for ma prevista no art 14 da mesma Constitui o atrav s de plebis cito referendo ou iniciativa popular nos termos de lei EaD Havendo direitos sociais previstos na lei o Estado passa a intervir nas rela es jur dicas para garantir ou at mesmo con cretizar esta condi o Elas implicam a valoriza o dos indiv du os que geralmente s o a parte mais fraca nas rela es jur dicas visando ao desenvolvimento da pr pria sociedade O Estado as sume um papel intervencionista para buscar o desenvolvimento integral da sociedade e a justi a social N o apenas o desenvol vimento econ mico mas o desenvolvimento do ser humano Portanto a aparecem o direito ao sal rio m nimo jorna da de trabalho repouso semanal remunerado dentre outros to dos de observ ncia obrigat ria por parte do empregador em de corr ncia da rela o jur dica laboral Por outro lado aparece tam b m o direito que o cidad o tem de exigir certas presta es posi tivas do Estado como o caso da sa de da educa o do seguro desemprego e da previd ncia social dentre outros direitos estabe lecidos Mas veja bem o cidad o tem direito subjetivo apenas frente ao estabelecido em lei Retoma
158. efere apenas quelas normas semelhantes s contidas no estatuto de uma empresa que organizam internamente um centro de direitos e deveres uma pessoa Tanto o Primeiro Ministro como Dallari est o se referindo ao Estado sociedade J o pol tico e Kelsen tratam do Estado poder No primeiro caso Estado significa a sociedade organizada por um conjunto de regras no segundo significa o centro unificador de direitos e deveres organizado por normas jur dicas isto significa pessoa jur dica EaD DIREITO P BLICO Conseguiu verificar alguma diferen a nouso do termo Estado Bem quando tratamos juridicamente do Estado estamos utilizando o termo na conota o de pessoa jur dica isto como algu m que tem capacidade para adquirir direitos e obter obriga es Qual a import ncia desta distin o para n s O entendimento desta diferen a importante porque voc como gestor p blico estar assumindo as atividades de um ser criado atrav s da lei visando atender os interesses da coletividade Este ser um ser abstrato que ganha a vida a partir das atividades desempe nhadas por pessoas f sicas que v o ocupar nos termos estabelecidos em lei a sua estrutura Est compreendendo Recomendo que voc retome aquele ponto onde abordamos a diferencia o entre pessoa f sica e jur dica Lembra Pois O nosso Estado que voc vai administrar sujeito de direitos e deveres Ele pessoa jur dica em raz
159. eito Constitui o os direitos que antes n o existiam e passam a fazer parte de declara es de direitos do ser humano devem ser inscritos nesta Constitui o Esta a raz o pela qual a partir da Constitui o Francesa de 1791 primeira Constitui o do Estado moderno os direitos do cidad o passam a ser inscrito nas leis fundamentais de todo mundo muito embora n o possamos afirmar que esses direitos sejam como um todo respeitados Inclusive pelo fato de que algumas constitui es asseguram direitos mesmo quando o esta do autorit rio ditatorial Mas quais s o os direitos individuais e o que significa a sua garantia S o os direitos de liberdade igualdade e outros estabeleci dos no art 5 da Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil A grande relev ncia desses direitos que eles n o poder o ser suprimidos pelo estado mesmo que por via legislativa Sua supress o est vedada pelo art 60 34 IV da CR 88 j que s o considerados cl usula p trea Em decorr ncia desta norma o estado deve respeito integridade do indiv duo DIREITO P BLICO P Cl usula P trea o n cleo imodific vel da Constitui o da Rep blica Somente o poder constituinte origin rio tem poder para alter lo ou suprimi lo Consultar http pt wikipedia orgAwiki Cl usula p trea Acesso 02 jul 2008 47 EaD Montesquieu Charles Louis de Secondat ou simplesmente Char
160. eju zo do disposto no art 155 2 XII g 8 7 A lei poder atribuir a sujeito passivo de obriga o tribut ria a condi o de respons vel pelo pagamento de imposto ou contribui o cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente assegura da a imediata e preferencial restitui o da quantia paga caso n o se realize o fato gerador presu mido 176 EaD DIREITO P BLICO Art 153 Compete Uni o instituir impostos sobre I importa o de produtos estrangeiros II exporta o para o exterior de produtos nacionais ou nacionalizados II renda e proventos de qualquer natureza IV produtos industrializados V opera es de cr dito c mbio e seguro ou relativas a t tulos ou valores mobili rios VI propriedade territorial rural VII grandes fortunas nos termos de lei complementar 1 facultado ao Poder Executivo atendidas as condi es e os limites estabelecidos em lei alterar as al quotas dos impostos enumerados nos incisos I II IV e V 2 O imposto previsto no inciso III I ser informado pelos crit rios da generalidade da universalidade e da progressividade na forma da lei 3 O imposto previsto no inciso IV I ser seletivo em fun o da essencialidade do produto II ser n o cumulativo compensando se o que for devido em cada opera o com o montante cobrado nas anteriores II n o incidir sobre produtos industrializados destinad
161. elece como ocorrem estes fatos J a lei jur dica tem outra conota o pois estabelece como deve ocorrer determinada conduta Em raz o disso a lei jur dica est ligada ao dever ser e por ser composta de normas jur dicas esta belece como deve ser a conduta do ser humano em sociedade Ent o ao contr rio da lei da f sica ela n o estuda os aconteci mentos Ela estabelece como dever o ser as condutas humanas Por isso que chamamos a norma jur dica de norma de comporta mento Al m disso as leis da f sica estudam fatos pret ritos ou presentes J a lei jur dica estabelece como dever o ser os com portamentos futuros Um renomado pensador chamado Hans Kelsen afirma que as normas jur dicas s o normas do dever ser Justamente pelo fato de que estabelecem estas normas de conduta humana em sociedade Quando estudamos a lei em seu sentido jur dico estamos fazendo uma abordagem em seu sentido estrito Neste momento n o nos interessa qualquer outra lei que esteja fora do campo jur dico Interessa nos apenas estas regras estabelecidas para condicionar as condutas do ser humano e da pr pria administra o p blica Voc est compreendendo Quando falo em lei no seu sen tido jur dico estou dizendo que o estado detentor de poder impositivo sobre as condutas do cidad o tendo poder para impor a observ ncia de determinadas ordens ao sujeito Vejamos como interessante esta quest o DIREITO P BLICO
162. em lei que autorize a inclus o sob pena de crime de responsabilidade Portanto para que sejam feitos investimentos que ultrapassem o exerc cio financeiro necess rio que as metas programas e despesas de capital estejam previstas no plano plurianual para n o ofenderem o princ pio da anualidade pois para a sua execu o neces 122 EaD DIREITO P BLICO s rio se faz a previs o ano a ano no or amento anual Deve se levar em conta que o Plano Plurianual n o operativo por si s e precisa de um instrumento executor de suas previs es que o or amento anual Princ pio da universalidade or ament ria estabelece que a lei or ament ria dever conter todas as receitas e despesas do exerc cio a que se refere Art 3 A Lei de Or amentos compreender todas as receitas inclusive as de opera es de cr dito autorizadas em lei Princ pio do or amento bruto veda que as receitas e despesas or ament rias cons tem do or amento por seus valores l quidos E necess rio explicitar os valores brutos e as dedu es separadamente Art 6 Todas as receitas e despesas constar o da Lei de Or amento pelos seus totais vedadas quaisquer dedu es Princ pio da unidade or ament ria determina que cada unidade or ament ria deve ter um nico or amento para cada exerc cio financeiro Art 2 A Lei do Or amento conter a discrimina o da receita e despesa de forma a evidenciar a pol t
163. em reparti es p blicas para defesa de direitos e esclarecimento de situa es de interesse pessoal XXXV a lei n o excluir da aprecia o do Poder Judici rio les o ou amea a a direito XXXVI a lei n o prejudicar o direito adquirido o ato jur dico perfeito e a coisa julgada XXXVII n o haver ju zo ou tribunal de exce o XXXVIII reconhecida a institui o do j ri com a organiza o que lhe der a lei assegurados a a plenitude de defesa b o sigilo das vota es c asoberania dos veredictos d a compet ncia para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida XXXIX n o h crime sem lei anterior que o defina nem pena sem pr via comina o legal XL a lei penal n o retroagir salvo para beneficiar o r u XLI a lei punir qualquer discrimina o atentat ria dos direitos e liberdades fundamentais XLII a pr tica do racismo constitui crime inafian vel e imprescrit vel sujeito pena de reclu s o nos termos da lei XLIII a lei considerar crimes inafian veis e insuscet veis de gra a ou anistia a pr tica da tortura o tr fico il cito de entorpecentes e drogas afins o terrorismo e os definidos como crimes hediondos por eles respondendo os mandantes os executores e os que podendo evit los se omitirem XLIV constitui crime inafian vel e imprescrit vel a a o de grupos armados civis ou militares contra a ordem constitucional e o Estado Democr tico X
164. emocr tico e social ao estabelecer princ pios que de vem ser atendidos Ainda estabelece direitos do cidad o que devem por ele ser respeitados Abordamos tamb m forma de estado forma de governo e sistemas de governo para demonstrar mais adiante como funciona a Rep blica atrav s de uma parti lha constitucional de compet ncias e que dessa nasce a descentraliza o pol tico administrativa da Rep blica Federativa do Brasil atrav s dos entes federados a Uni o os Estados membros o Distrito Federal e os Munic pios 59 Unidade 4 ne SISTEMA CONSTITUCIONAL BRASILEIRO OBJETIVOS DESTA UNIDADE e Estudar o sistema constitucional brasileiro e Ensinar de que forma se d a reparti o de compet ncias na Constitui o de 1988 e auto nomia dos entes federados e Estudar as Constitui es federais estaduais e municipais e de que forma se d o controle de constitucionalidade AS SE ES DESTA UNIDADE Se o 4 1 Sistema Constitucional Brasileiro Se o 4 2 Estado Federado Parti o de Compet ncias na Constitui o de 1988 e Auto nomia dos Entes Federados Se o 4 3 Controle de Constitucionalidade Se o 4 1 Sistema Constitucional Brasileiro Sempre que vamos olhar a ordem jur dica brasileira temos que partir do pressuposto da supremacia dos enunciados constru dos a partir da Constitui o da Rep blica sobre outros erigidos em posi o hier rquica inferior Este
165. encerramento do primeiro per odo da sess o legislativa III o projeto de lei or ament ria da Uni o ser encaminhado at quatro meses antes do encer ramento do exerc cio financeiro e devolvido para san o at o encerramento da sess o legislativa Portanto aqui est demonstrado que a proposi o de projeto de lei or ament ria de qualquer delas dever atender previs o da Constitui o da Rep blica no caso do or amento da Uni o da Constitui o do Estado no caso do Estado membro da Lei Or g nica Distrital no caso do Distrito Federal e na Lei Org nica Municipal no caso dos Munic pios 132 EaD DIREITO P BLICO Se o 8 7 Ciclo Or ament rio necess rio consignar que as Leis Or ament rias PPA LDO e LOA assim como a abertura de Cr ditos Adicionais Cr ditos Suple mentares e Especiais apresentam procedimento legislativo especial em raz o do preceituado no art 166 da CR 88 pertinente registrar que o processo legislativo or ament rio diferente de ciclo or a ment rio j que este abrange mais etapas que aquele embora possa ser simplificado em duas fases uma legislativa e outra executiva A partir do entendimento de Baleeiro 1990 p 419 apresentamos cinco fases do ciclo or ament rio 1 Elabora o das propostas or ament rias pelas unidades or ament rias inseridas nos tr s Poderes e pelos rg os aut nomos como o Minist rio P bli
166. endentemente da denomina o jur dica dos rendimentos t tulos ou direitos HI cobrar tributos 175 EaD DIREITO P BLICO a em rela o a fatos geradores ocorridos antes do in cio da vig ncia da lei que os houver institu do ou aumentado b no mesmo exerc cio financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou c antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou observado o disposto na al nea b IV utilizar tributo com efeito de confisco V estabelecer limita es ao tr fego de pessoas ou bens por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais ressalvada a cobran a de ped gio pela utiliza o de vias conservadas pelo Poder P blico VI instituir impostos sobre a patrim nio renda ou servi os uns dos outros b templos de qualquer culto c patrim nio renda ou servi os dos partidos pol ticos inclusive suas funda es das entidades sindicais dos trabalhadores das institui es de educa o e de assist ncia social sem fins lucrati vos atendidos os requisitos da lei d livros jornais peri dicos eo papel destinado a sua impress o 1 A veda o do inciso III b n o se aplica aos tributos previstos nos arts 148 1 153 I IL IV e V e 154 II ea veda o do inciso III c n o se aplica aos tributos previstos nos arts 148 1 153 I IL III e V e 154 II nem fixa o da base de c lcul
167. endo com que o Estado desempenhe a partir da o poder definido em lei Significa dizer que o objeto de nosso estudo a forma como se d a regula o jur dica do poder pol tico em determinado ter rit rio que vai se constituir em uma na o ou parte dela de acor do com os pr prios preceitos que estabelecem a sua organiza o e seu exerc cio nas rela es estabelecidas com qualquer outra pessoa Inicialmente necess rio definir o que significa pessoa para o ordenamento jur dico Poderia apontar em seu caderno alguns significados para o termo pessoa antes de prosseguirmos Muito bem Para o direito pessoa o sujeito de direitos e deveres Estranha a defini o Certamente voc anotou em seu cademo que a pessoa um ser humano correto DIREITO P BLICO Observ ncia Obrigat ria A observ ncia obrigat ria de uma lei no caso do gestor p blico decorre das compe t ncias estabelecidas no ordenamento jur dico 35 EaD Recomendo a leitura do cap tulo IV do livro Funda mentos de Direito P blico de autoria de Carlos Ari Sundfeld S o Paulo Malheiros 1996 Para aprofundamento do tema tamb m recomendo ver a obra Elementos de Teoria Geral do Estado de autoria de Dalmo de Abreu Dallari S o Paulo Saraiva 2000 p 121 a 126 36 DIREITO P BLICO Para o direito pessoa n o apenas o ser humano E al gu m dotado da capacidade de ter direitos e responder com deve
168. ente Portanto preste aten o A regra que a atua o do ente estatal se submeta a normas de direito p blico cogentes isto imperativas A exce o que em alguns casos se sub mete a normas de direito privado supletivas E necess rio ter em mente esta diferencia o j que quando se tratar de interesse p blico as condutas dever o observar normas cogentes 21 EaD Rep blica Federativa do Brasil O Brasil oficialmente Rep blica Federativa do Brasil uma rep blica federativa formada pela uni o de 26 estados federados e pelo Distrito Federal O pa s conta com 5 564 munic pios 183 987 291 habitantes bem como uma rea de 8 514 876 599 km equivalen tea 47 do territ rio sul americano Em compara o com os demais pa ses do globo disp e do quinto maior contingente populacionale da quinta maior rea Faz fronteira ao norte com a Venezuela com a Guiana com o Suriname e com o departamento ultramari no da Guiana Francesa ao sul com o Uruguai a sudoeste com a Argentina e com o Paraguai a oeste com a Bol via e como Peru e por fim a noroeste com a Col mbia Os nicos pa ses sul americanos que n o t m uma fronteira comum com o Brasil s o o Chile e o Equador O pa s banhado pelo oceano Atl ntico ao longo de toda sua costa norte nordeste sudeste e sul De coloniza o portuguesa o Brasil o nico pa s de l ngua portuguesa do continente americano A religi o
169. ente LIV ningu m ser privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal LV aos litigantes em processo judicial ou administrativo e aos acusados em geral s o assegu rados o contradit rio e ampla defesa com os meios e recursos a ela inerentes LVI s o inadmiss veis no processo as provas obtidas por meios il citos LVII ningu m ser considerado culpado at o tr nsito em julgado de senten a penal condenat ria LVIII o civilmente identificado n o ser submetido a identifica o criminal salvo nas hip teses previstas em lei LIX ser admitida a o privada nos crimes de a o p blica se esta n o for intentada no prazo legal LX a lei s poder restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem LXI ningu m ser preso sen o em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judici ria competente salvo nos casos de transgress o militar ou crime propriamente militar definidos em lei LXII a pris o de qualquer pessoa eo local onde se encontre ser o comunicados imediatamente ao juiz competente e fam lia do preso ou pessoa por eleindicada LXIII o preso ser informado de seus direitos entre os quais o de permanecer calado sendo lhe assegurada a assist ncia da fam lia e de advogado LXIV o preso tem direito identifica o dos respons veis por sua pris o ou por seu interro
170. ento e dos cr ditos adicionais Art 92 A d vida flutuante compreende I os restos a pagar exclu dos os servi os da d vida II os servi os da d vida a pagar HI os dep sitos IV os d bitos de tesouraria Par grafo nico O registro dos restos a pagar far se por exerc cio e por credor distinguindo se as despesas processadas das n o processadas Art 93 Todas as opera es de que resultem d bitos e cr ditos de natureza financeira n o com preendidas na execu o or ament ria ser o tamb m objeto de registro individua o e controle cont bil CAP TULO III Da Contabilidade Patrimoniale Industrial Art 94 Haver registros anal ticos de todos os bens de car ter permanente com indica o dos elementos necess rios para a perfeita caracteriza o de cada um deles e dos agentes respons veis pela sua guarda e administra o Art 95 A contabilidade manter registros sint ticos dos bens m veis e im veis Art 96 O levantamento geral dos bens m veis e im veis ter por base o invent rio anal tico de cada unidade administrativa e os elementos da escritura o sint tica na contabilidade Art 97 Para fins or ament rios e determina o dos devedores ter se o registro cont bil das receitas patrimoniais fiscalizando se sua efetiva o Art 98 A divida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a doze meses contra dos para atender a desequil br
171. era o Aqui vamos estudar apenas a distribui o de compet ncias no caso brasileiro A federa o diz Silva 2005 p 99 102 baseia se na uni o de coletividades aut no mas politicamente O Brasil desde a Constitui o da Rep blica de 1889 um estado federado tendo sido mantida esta forma estatal desde a sua proclama o A federa o a uni o de coletividades regionais aut nomas denominadas Estados federados Estados membros ou simplesmente Estados A regra que no estado federado existam pelo menos estas duas estruturas A federa o brasileira um caso at pico pois dela faz parte um terceiro ente o Munic pio Sobre o assunto a doutrina apresenta diverg ncias Embora Jos Afonso da Silva e Jos Nilo de Castro 2006 p 27 entendam que o munic pio n o ente federativo na dou trina encontramos posi o divergente Para Paulo Bonavides o Munic pio ente federativo Essa condi o decorre das pr prias compet ncias estabelecidas constitucionalmente Em raz o dessa condi o podemos afirmar que n o h qualquer sujei o do munic pio aos 54 EaD DIREITO P BLICO outros entes federados Inclusive sua autonomia pol tico administrativa est prevista no art 18 da CR 88 Bonavides 1996 p 424 por seu turno chega a falar em federalismo tetradimensional ora citando os quatro entes pol tico administrativos brasileiros ora para contemplar as regi es Tudo decorre a meu ver de
172. erais artigos 163 e 164 Se o II Dos Or amentos artigos 165 a 169 1 Dispon vel em lt http fpwp netcabo pt cris gp images hand jpg gt Acesso em 2 jul 2008 96 EaD necess rio ressaltar que a Constitui o estabelece as di retrizes para as finan as p blicas de modo que elas extrapolam os artigos referidos As normas constitucionais ser o regulamen tadas por leis e outros atos normativos todos sempre coerente mente ajustados no ordenamento jur dico Al m disso salienta se que v rios outros dispositivos da Constitui o regulam atividades financeiras dos entes estatais como o caso do art 52 V da CR 88 que atribui privativamente ao Senado a compet ncia para autorizar opera es externas de natureza financeira de interesse da Uni o dos Estados do Dis trito Federal dos Territ rios e dos Munic pios Mas o que significa Finan as P blicas Na cl ssica exposi o de Aliomar Baleeiro 1990 p 6 finan as p blicas a disciplina que pela investiga o dos fa tos procura explicar os fen menos ligados obten o e disp ndio do dinheiro neces s rio ao funcionamento dos servi os a car go do Estado ou de outras pessoas de di reito p blico assim como os efeitos outros resultantes dessa ati vidade governamental E qualo seu conte do Nos explica Valter Paldes Val rio 1987 p 42 que seu con te do constitui se das tradicionais reas da d
173. eriais como o caso da presta o de servi os p blicos gua coleta de lixo saneamento b sico dentre outros DIREITO P BLICO Poder Legislativo A Constitui o Federal adota os princ pios da soberania popular e da representa o segundo os quais o poder pol tico pertence ao povo e exercido em nome deste por rg os constitucionalmente definidos Para tanto a Constitui o Federal constitui tr s Poderes o Legislativo o Executivo e o Judici rio independentes e harm nicos O Poder Legislativo do Brasil exercido no mbito federal desde 1891 pelo Congresso Nacional que se comp e da C mara dos Deputados e do Senado Federal compostos respectivamente por deputa dos e senadores Com a proclama o da Rep blica a tradi o constitucional brasileira espelhou se no modelo norte americano para criar um Legislativo federal bicameral dividindo o em duas vertentes uma a representar os estados federados com senadores eleitos pelo sistema majorit rio e outra o povo com deputados eleitos pelo sistema proporcional forman do portanto duas c maras mutuamente revisoras Na esfera federal tamb m integra o Poder Legislativo o Tribunal de Contas da Uni o rg o de extra o constitucional que auxilia o Congresso Nacional na fiscaliza o cont bil financeira or ament ria operacional e patrimonial da Uni o e das entidades da administra o p blica direta e indireta quanto
174. es t m como fato gerador o exerc cio regular do poder de pol cia ou a utiliza o efetiva ou potencial de servi o p blico espec fico e divi s vel prestado ao contribuinte ou posto sua disposi o art 77 CTN Exemplo Licenciamento de Atividade custas processuais etc e Contribui o de melhoria cobrada pela Uni o pelos Estados pelo Distrito Federal ou pelos Munic pios no mbito de suas respectivas atribui es institu da para fazer face ao custo de obras p blicas de que decorra valoriza o imobili ria tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acr scimo de valor que da obra resultar para cada im vel beneficiado art 81 CTN Exemplo cobran a de pavimenta o de rua na qual est localizada a propriedade Receita de contribui es o ingresso proveniente de contribui es cuja aplica o destina se a uma despesa espec fica pr definida em lei muitas vezes arrecadadas por entes paralelos ao Estado Apesar da controv rsia doutrin ria sobre o tema suas esp cies podem ser classificadas como contribui es sociais de interven o no dom nio econ mico e de categorias profissionais ou econ micas e Contribui es sociais s o destinadas ao custeio da seguridade social que compreende a previd ncia social a sa de e a assist ncia social por exemplo CPMF COFINS Sal rio Educa o Contribui es sobre Receitas de Concursos de Progn sticos Cont
175. es da lei Ou seja existindo a lei a administra o e o judici rio v o fazer uma esp cie de in terpreta o da lei abstrata e editar o ato com o seu entendimen to Isso significa que uma senten a ou um ato administrativo que contrariarem a lei ser o ilegais Entretanto uma senten a pode retirar do ordenamento jur dico um ato administrativo ilegal O contr rio n o poss vel pois somente a senten a pode analisar a legalidade de uma determinada a o seja do estado ou do par ticular A Superioridade da Lei Finalmente chegamos ao quarto pressuposto do estado de direito E a supremacia da lei EaD A superioridade da lei necess ria justamente para que ela seja respeitada nas a es concretas dos indiv duos e do pr prio estado Isso porque n s falamos que lei se submete o cidad o e o estado Entretanto o que nos interessa aqui s o os atos esta tais Vimos no t pico anterior que existe uma separa o de pode res Se a lei estivesse num mesmo patamar quea senten a e o ato administrativo n o faria sentido algum pois todos poderiam ino var na ordem jur dica Entretanto apenas a lei pode inovar na ordem jur dica de modo que as outras duas modalidades de atos estatais subme tem se a ela Desse modo embora tenhamos dito que n o h su bordina o entre os poderes podemos afirmar que a senten a e o ato administrativo se submetem lei Essa submiss o necess ria em raz o de que se
176. espesa da receita do or amento e do cr dito p blico e mais tudo o que diga res peito atividade financeira do Estado relacionada com a inter ven o deste no dom nio privado por raz es de ordem pol tica econ mica e social DIREITO P BLICO Finan as P blicas um ramo da ci ncia econ mica que trata dos gastos do setor p blico e das formas de financiamento desses gastos Podemos dizer que as Finan as P blicas abrangem a capta o de recursos pelo Estado sua gest o e seu gasto para atender s necessidades da coletividade e do pr prio Estado A partir da s o desenvolvidos estudos teorias e modelos que procuram explicar e a evolu o da participa o do setor p blico na economia e as formas de interven o do Estado na atividade econ mica e as fontes e origens das receitas p blicas bem como a evolu o crescente dessas receitas relativamente ao produto renda nacional Dispon vel em lt http pt wikipedia org wiki Finan C3 A7as pY C3 BAblicas gt Acesso em 4 ago 2008 Aliomar de Andrade Baleeiro Foi um pol tico e jurista brasileiro presidente do Supremo Tribunal Federal de 1971 a 1973 Foi nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal em 1965 pelo presi dente Humberto de Alencar Castelo Branco tendo sido eleito presidente da corte em 10 de fevereiro de 1971 cargo que exerceu at 9 de fevereiro de 1973 Na academia jur dica destacam se suas obras
177. evendo algumas atividades que s o considera das comuns aos diversos entes federativos Estas compet ncias est o previstas no seu art 23 Art 23 compet ncia comum da Uni o dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios I zelar pela guarda da Constitui o das leis e das institui es democr ticas e conservar o patrim nio p blico 91 EaD DIREITO P BLICO II cuidar da sa de e assist ncia p blica da prote o e garantia das pessoas portadoras de defici ncia III proteger os documentos as obras e outros bens de valor hist rico art stico e cultural os monumentos as paisagens naturais not veis e os s tios arqueol gicos IV impedir a evas o a destrui o e a descaracteriza o de obras de arte e de outros bens de valor hist rico art stico ou cultural V proporcionar os meios de acesso cultura educa o e ci ncia VI proteger o meio ambiente e combater a polui o em qualquer de suas formas VII preservar as florestas a fauna e a flora VIII fomentar a produ o agropecu ria e organizar o abastecimento alimentar IX promover programas de constru o de moradias e a melhoria das condi es habitacionais e de saneamento b sico X combater as causas da pobreza e os fatores de marginaliza o promovendo a integra o social dos setores desfavorecidos XI registrar acompanhar e fiscalizar as concess es de direitos de
178. evis es Plurienais Art 23 As receitas e despesas de capital ser o objeto de um Quadro de Recursos e de Aplica o de Capital aprovado por decreto do Poder Executivo abrangendo no m nimo um tri nio Par grafo nico O Quadro de Recursos e de Aplica o de Capital ser anualmente reajustado acrescentando se lhe as previs es de mais um ano de modo a assegurar a proje o cont nua dos per odos Art 24 O Quadro de Recursos e de Aplica o de Capital abranger I as despesas e como couber tamb m as receitas previstas em planos especiais aprovados em lei e destinados a atender a regi es ou a setores da administra o ou da economia II as despesas conta de fundos especiais e como couber as receitas que os constituam 196 EaD DIREITO P BLICO II em anexos as despesas de capital das entidades referidas no T tulo X desta lei com indica o das respectivas receitas para as quais forem previstas transfer ncias de capital Art 25 Os programas constantes do Quadro de Recursos e de Aplica o de Capital sempre que poss vel ser o correlacionados a metas objetivas em termos de realiza o de obras e de presta o de servi os Par grafo nico Consideram se metas os resultados que se pretendem obter com a realiza o de cada programa Art 26 A proposta or ament ria conter o programa anual atualizado dos investimentos inver s es financeiras e transfer ncias previstos no Quadro de
179. evoga se a Lei n 8 031 de 12 de abril de 1990 e demais disposi es em contr rio Ser t cita quando a lei nova incompat vel com a anterior ou quando regula totalmente a mat ria regulada pela lei anterior Exemplo Quando ao final a lei faz apenas a men o de que Revogam se as disposi es em contr rio A irretroatividade de uma lei consiste no fato de que a lei nova n o poder produzir efeitos para o passado Ou seja os fatos que ocorreram no passado s o regidos pela lei anterior Para explicara irretroatividade vamos utilizar um exemplo que est muito presen te no cotidiano Digamos que em determinada cidade n o existe nenhuma lei que regule a constru o de pr dios No exerc cio do direito de propriedade determinado cidad o cons tr i um pr dio com dez pavimentos na frente da pra a central Tempos depois aprovada uma lei que estabelece a proibi o de constru o acima de tr s pavimentos em frente pra a central impondo uma pesada multa em caso de desrespeito Esta nova lei vai produ zir efeitos apenas ap s a sua aprova o O propriet rio do pr dio constru do antes da vig n cia da lei nova n o poder ser penalizado Se o 2 4 Natureza Conceito e Objeto do Direito P blico Voc j estudou que os entes estatais t m uma estrutura pr pria dentro da Rep blica Federativa do Brasil Viu tamb m que alguns entes det m autonomia pol tico administrati va e financeira pr pria de
180. formalmente pois diversas vezes deixa de possuir uma caracter s tica essencial das leis a coercibilidade b lei tempor ria eis que tem vig ncia limitada a um exerc cio financeiro c lei ordin ria todas as leis or ament rias PPA LDO e LOA s o leis ordin rias Os cr ditos suplementares e especiais tamb m s o aprovados como leis ordin rias d lei especial pois possui processo legislativo diferenciado e trata de mat ria espec fica Se o 8 5 O Or amento P blico Silva 2005 p 718 define or amento p blico como o proces so e o conjunto integrado de documentos pelos quais se elaboram se expressam se aprovam se executam e se avaliam os planos e progra ma de obras servi os e encargos governamentais com estimativa de Or amento ceceita e fixa o das despesas de cada exerc cio financeiro 2 Dispon vel em lt http www badaueonline com br dados imagens orcamento jpg gt Acesso em 2 jul 2008 127 EaD 128 Or amento P blico Dispon vel em http www9 se nado gov br portal page portal orcamento senado Acesso 02 jul 2008 DIREITO P BLICO O sistema or ament rio instrumento de limita o do Po der Executivo para vincular a estipula o de receitas e realiza o de despesas Com o surgimento do modelo or ament rio cl s sico estabelecido um sistema no qual toda previs o de receita e autoriza o de despesas seja previamente aprovad
181. g nica a qual esta belece as suas diretrizes b sicas de funcionamento e a sua estrutura de poderes 68 Unidade 5 N PRINC PIOS CONSTITUCIONAIS FUNDAMENTAIS OBJETIVOS DESTA UNIDADE e Entender os fundamentos da ordem constitucional e os poderes de Estado AS SE ES DESTA UNIDADE Se o 5 1 Princ pios Fundamentais da Ordem Constitucional Se o 5 2 Os Poderes de Estado Se o 5 1 Princ pios Fundamentais da Ordem Constitucional Voc sabia que o Estado em que vivemos tem uma raz o de existir N o Ent o pegue seu caderno e discorra sobre o que poderia ser a raz o de existir do Estado Vou dar uma pista A raz o de existir do Estado algo estabelecido como de vital import ncia pelo legis lador constituinte origin rio O que legislador constituinte origin rio aquele que elaborou a Constitui o da Rep blica de 1988 Aquele grupo constituinte estabeleceu na lei fundamental algumas diretrizes b sicas para caracterizar o Estado como democr tico A pista ajudou Ent o m os obra Bem agora que voc j exerceu sua criatividade vou lhe ajudar A raz o de ser do Estado est justamente nos princ pios fundamentais da Rep blica Federativa do Brasil que est o previstos no art 1 da Constitui o da Rep blica 69 EaD DIREITO P BLICO Art 1 A Rep blica Federativa do Brasil formada pela uni o indissol vel dos Estados e Munic pios e do Distrito Federal
182. gat rio policial LXV a pris o ilegal ser imediatamente relaxada pela autoridade judici ria LXVI ningu m ser levado pris o ou nela mantido quando a lei admitir a liberdade provis ria com ou sem fian a LXVII n o haver pris o civil por d vida salvo a do respons vel pelo inadimplemento volunt rio e inescus vel de obriga o aliment cia ea do deposit rio infiel 160 EaD DIREITO P BLICO LXVIII conceder se habeas corpus sempre que algu m sofrer ou se achar amea ado de sofrer viol ncia ou coa o em sua liberdade de locomo o por ilegalidade ou abuso de poder LXIX conceder se mandado de seguran a para proteger direito l quido e certo n o amparado por habeas corpus ou habeas data quando o respons vel pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade p blica ou agente de pessoa jur dica no exerc cio de atribui es do Poder P blico LXX o mandado de seguran a coletivo pode ser impetrado por a partido pol tico com representa o no Congresso Nacional b organiza o sindical entidade de classe ou associa o legalmente constitu da e em funciona mento h pelo menos um ano em defesa dos interesses de seus membros ou associados LXXI conceder se mandado de injun o sempre que a falta de norma regulamentadora torne invi velo exerc cio dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes naciona lidade soberania e
183. gras de conduta estabelecem a forma como cada um deve agir para tornar poss vel a conviv ncia harm nica em sociedade Para ter uma no o desta harmonia de que estamos falando abordamos dois prin c pios que regram a conduta do Estado e do gestor p blico a supremacia do interes se p blico frente ao privado e a indisponibilidade do interesse p blico pela adminis tra o E para garantir estes interesses que se estabelecem as regras jur dicas Enfim verificamos que o direito faz uma previs o de como devem agir todas as pessoas na sociedade visando concretiza o do interesse de todos 25 Unidade 2 DIREITO P BLICO OBJETIVOS DESTA UNIDADE e Mostrar a hierarquia das leis as esp cies normativas e o processo legislativo e Ajud lo a compreender como se d a vig ncia irretroatividade e revoga o da lei bem como a natureza conceito e objeto do Direito P blico AS SE ES DESTA UNIDADE Se o 2 1 Hierarquia das Leis e Esp cies Normativas Se o 2 2 O Processo Legislativo Se o 2 3 Vig ncia Irretroatividade e Revoga o da Lei Se o 2 4 Natureza Conceito e Objeto do Direito P blico Se o 2 1 Hierarquia das Leis e Esp cies Normativas Para come ar explicarei a estrutura do ordenamento jur dico a partir da teoria de Hans Kelsen e depois vamos apresentar as principais esp cies normativas Quando voc decidiu cursar Gest o P blica provavelmente pensava n
184. gumas previs es legais estabelecidas respectivamente no Plano Plurianual PPA na Lei de Dire trizes Or ament rias LDO e na Lei Or ament ria Anual LOA Al m disso abordamos algumas das classifica es apresentadas para as recei tas e despesas justamente enfatizando o aspecto legal e a aten o que dever o ser dispensados s leis e especificamente s previs es de ingressos e disp ndio de recei tas salientando ainda a responsabilidade do ordenador de despesa Falamos sobre as principais receitas da administra o as receitas tribut rias que ser o melhor examinadas no pr ximo ponto que trata especificamente de di reito tribut rio Outro ponto que entendemos muito importante e que foi salientado no final desta unidade fazendo uma liga o com o ponto em que tratamos das compet n cias foi o relativo ao processo de elabora o das leis or ament rias importante dizer que a elabora o de leis or ament rias ganha uma import ncia muito gran de na atualidade pois como j falamos no desenvolvimento do conte do ela n o deve ser considerada apenas uma pe a decorativa mas deve ser verdadeira diretriz a ser observada e concretizada Este aspecto foi trabalhado em conjunto com o entendimento de ciclo or ament rio para compreender o or amento como um todo Na pr xima unidade vamos verificar o ingresso de receitas atrav s da imposi o tribut ria do ente estatal pol tico administrativo
185. heres s o iguais em direitos e obriga es nos termos desta Constitui o II ningu m ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa sen o em virtude de lei HI ningu m ser submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante IV livre a manifesta o do pensamento sendo vedado o anonimato V assegurado o direito de resposta proporcional ao agravo al m da indeniza o por dano material moral ou imagem VI inviol vel a liberdade de consci ncia e de cren a sendo assegurado o livre exerc cio dos cultos religiosos e garantida na forma da lei a prote o aos locais de culto ea suas liturgias VII assegurada nos termos da lei a presta o de assist ncia religiosa nas entidades civis e militares de interna o coletiva VIII ningu m ser privado de direitos por motivo de cren a religiosa ou de convic o filos fica ou pol tica salvo se as invocar para eximir se de obriga o legal a todos imposta e recusar se a cumprir presta o alternativa fixada em lei IX livre a express o da atividade intelectual art stica cient fica e de comunica o indepen dentemente de censura oulicen a X s o inviol veis a intimidade a vida privada a honra e a imagem das pessoas assegurado o direito a indeniza o pelo dano material ou moral decorrente de sua viola o XI a casa asilo inviol vel do indiv duo ningu m nela podendo penetrar sem consen
186. i es ou correspond ncia no passivo vem acrescer o seu vulto como elemento novo e positivo Por outro lado analisando o Manual de Procedimentos das Receitas P blicas verificamos o seguinte conceito Receitas P blicas s o todos os ingressos de car ter n o devolutivo auferidas pelo poder p blico em qualquer esfera governamental para aloca o e cobertura das despesas p blicas Dessa forma todo o ingresso or ament rio constitui uma receita p blica pois tem como finalidade atender s despesas p blicas Brasil 2008 p 15 Est claro o conceito de receitas p blicas Todo e qualquer ingresso de recursos nos cofres do Estado s o receitas p blicas Mesmo os ingressos que tenham car ter devolutivo tais como dep sitos cau es s o receitas p blicas Anote em seu caderno suas considera es para prosseguirmos no estudo Bem para in cio de conversa devo inform lo que os in gressos de disponibilidades financeiras de todos os entes da fede ra o est o regulamentados pela Lei n 4 320 64 que os classifi ca em dois grupos os or ament rios e os extra or ament rios necess rio inform lo que a doutrina n o pac fica sobre a abrang ncia das receitas p blicas Alguns doutrinadores con sideram que os ingressos com car ter devolutivo s o receitas p blicas Entretanto este n o o entendimento mais recente ex pedido pela Secretaria do Tesouro Nacional Brasil 2008 Por es
187. i o de diferen a de sal rios de exerc cio de fun es e de crit rio de admiss o por motivo de sexo idade cor ou estado civil XXXI proibi o de qualquer discrimina o no tocante a sal rio e crit rios de admiss o do traba lhador portador de defici ncia XXXII proibi o de distin o entre trabalho manual t cnico e intelectual ou entre os profissio nais respectivos XXXIII proibi o de trabalho noturno perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qual quer trabalho a menores de dezesseis anos salvo na condi o de aprendiz a partir de quatorze anos XXXIV igualdade de direitos entre o trabalhador com v nculo empregat cio permanente e o trabalhador avulso Par grafo nico S o assegurados categoria dos trabalhadores dom sticos os direitos previstos nos incisos IV VI VIII XV XVII XVIII XIX XXI e XXIV bem como a sua integra o previ d ncia social Art 14 A soberania popular ser exercida pelo sufr gio universale pelo voto direto e secreto com valor igual para todos e nos termos da lei mediante I plebiscito II referendo HI iniciativa popular 1 O alistamento eleitoral e o voto s o I obrigat rios para os maiores de dezoito anos II facultativos para a os analfabetos b os maiores de setenta anos c os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos 8 2 N o podem alistar se como eleitores os estrangeiros e durante o
188. i o n o exerce atualmente esta compet ncia Entretanto nada impede que venham a sercriados territ rios podendo vira ser exercida esta compet n cia Ao Distrito Federal quanto aos impostos municipais j que vedada sua divis o em Munic pios em decorr ncia de previs o pelo art 32 da Constitui o da Rep blica Atual mente apenas o Distrito Federal exerce a compet ncia cumulativa j que hoje n o exis tem Territ rios Federais 144 EaD DIREITO P BLICO Se o 9 2 Capacidade Tribut ria Quando falamos em compet ncia devemos salientar que por esta atribui o o ente estatal poder criar o tributo de acordo com as regras estatu das na Constitui o da Rep blica e ainda exigi lo Por outro lado existe a capacidade tribut ria em de corr ncia da qual algu m que n o tenha compet ncia para criar tributo poder ter capacidade para exigi lo A compet ncia tri but ria indeleg vel A nica possibilidade de delega o diz respeito capacidade tribut ria o que estabelece o art 7 do C digo Tribut rio Nacional CTN Art 7 A compet ncia tribut ria indeleg vel salvo atribui o das fun es de arrecadar ou fiscalizar tributos ou de executar leis servi os atos ou decis es administrativas em mat ria tribut ria conferida por uma pessoa jur dica de direito p blico a outra 1 A atribui o compreende as garantias e os privil gios processuais que com
189. ia cria o recria o ou engorda de gado e de animais de pequeno porte e das atividades de beneficiamento ou transforma o de produtos agropecu rios em instala es existentes nos pr prios estabele cimentos Receita industrial o ingresso proveniente da atividade industrial de extra o mine ral de transforma o de constru o e outras provenientes das atividades industriais defi nidas como tal pela Funda o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE Receita de servi os o ingresso proveniente da presta o de servi os de transporte sa de comunica o portu rio armazenagem de inspe o e fiscaliza o judici rio processamento de dados vendas de mercadorias e produtos inerentes atividade da entida de e outros servi os Transfer ncia corrente o ingresso proveniente de outros entes ou entidades refe rente a recursos pertencentes ao ente ou entidade recebedora ou ao ente ou entidade trans feridora efetivado mediante condi es preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exig ncia desde que o objetivo seja a aplica o em despesas correntes Exemplo cota parte do muni c pio na reparti o tribut ria ICMS Al m destas que classificamos s o denominadas outras receitas correntes os in gressos provenientes de outras origens n o classific veis nas subcategorias econ micas anteriores por exemplo as multas juros de mora sobre tributos e contribui es e renda
190. ias a veda o de reten o estabelecida no art 160 e a transpar ncia no art 162 ambos da Constitui o da Rep blica Esta reparti o de receitas se d da seguinte forma I Receitas repassadas aos Estados e ao Distrito Federal a Repasses diretos 1 100 IR na fonte sobre rendimentos pagos por ele Art 157 I CR 88 2 20 Imposto institu do pela compet ncia residual da Uni o Art 157 II CR 88 3 30 IOF sobre o ouro Art 153 85 CRFB 4 10 IPI proporcional exporta o daquele Estado DF Art 159 II CR 88 vedado mais de 20 por unidade Art 159 2 CR 88 E repasse de 25 do valor aos Munic pios Art 159 3 CR 88 5 29 da CIDE Combust vel Art 159 II CRFB gt destes 25 repassados aos Munic pios Art 159 84 CR 88 b Fundo de participa o do Estado FPE 21 5 IR e IPI art 159 I a CR 88 3 da receita daqueles impostos gt programas nas regi es dE NO NE CO metade no semi rido art 159 I c CR 88 c lculo pelo TCU art 161 par grafo nico CR 88 Lei Complementar fixar normas sobre a entrega inclusive al m disto com crit rios art 161 II CR 88 Exclus o do IR retido na fonte como receita direta Art 159 1 CR 88 152 EaD DIREITO P BLICO II Receitas Repassadas aos Munic pios a Repasses diretos 1 100 IR na fonte sobre rendimentos pagos por ele art 158 I
191. ica econ mica financeira e o programa de trabalho do Governo obedecidos os princ pios de unidade universalidade e anualidade grifo nosso A partir deste princ pio fica estabelecido que cada unidade administrativa dever ter um or amento estabelecido em lei e que dever segui lo na concretiza o dos interesses p blicos Esta orienta o est impl cita no art 165 41 a 5 onde verifica se a vincula o do or amento p blico aos planos de governo e especialmente no art 165 345 onde est pre vista a exist ncia de uma lei or ament ria nica que subdivide se em tr s contas or amen t rias o or amento fiscal o or amento de investimento das empresas e o or amento da seguridade social Entretanto embora o Or amento Geral da Uni o possua tr s pe as n o h afronta ao princ pio da unidade pois o Or amento nico v lido para os tr s Poderes O que h apenas volumes diferentes segundo reas de atua o do Governo 123 EaD DIREITO P BLICO Art 165 Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecer o I o plano plurianual II as diretrizes or ament rias III os or amentos anuais 1 A lei que instituir o plano plurianual estabelecer de forma regionalizada as diretrizes objetivos e metas da administra o p blica federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de dura o continuada 2 A lei de diretrizes
192. icas II d vida p blica externa e interna inclu da a das autarquias funda es e demais entidades controladas pelo Poder P blico II concess o de garantias pelas entidades p blicas IV emiss o e resgate de t tulos da d vida p blica V fiscaliza o financeira da administra o p blica direta e indireta VI opera es de c mbio realizadas por rg os e entidades da Uni o dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios VII compatibiliza o das fun es das institui es oficiais de cr dito da Uni o resguardadas as caracter sticas e condi es operacionais plenas das voltadas ao desenvolvimento regional Art 164 A compet ncia da Uni o para emitir moeda ser exercida exclusivamente pelo banco central 1 E vedado ao banco central conceder direta ou indiretamente empr stimos ao Tesouro Nacional ea qualquer rg o ou entidade que n o seja institui o financeira 2 O banco central poder comprar e vender t tulos de emiss o do Tesouro Nacional com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa dejuros 3 As disponibilidades de caixa da Uni o ser o depositadas no banco central as dos Estados do Distrito Federal dos Munic pios e dos rg os ou entidades do Poder P blico e das empresas porele controladas em institui es financeiras oficiais ressalvados os casos previstos em lei Art 165 Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecer
193. iliza o nacio nal XXIX propaganda comercial Par grafo nico Lei complementar poder autorizar os Estados a legislar sobre quest es espec ficas das mat rias relacionadas neste artigo Art 23 compet ncia comum da Uni o dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios I zelar pela guarda da Constitui o das leis e das institui es democr ticas e conservar o patrim nio p blico II cuidar da sa de e assist ncia p blica da prote o e garantia das pessoas portadoras de defici ncia HI proteger os documentos as obras e outros bens de valor hist rico art stico e cultural os monumentos as paisagens naturais not veis e os s tios arqueol gicos IV impedir a evas o a destrui o e a descaracteriza o de obras de arte e de outros bens de valor hist rico art stico ou cultural V proporcionar os meios de acesso cultura educa o e ci ncia VI proteger o meio ambiente e combater a polui o em qualquer de suas formas VII preservar as florestas a fauna e a flora VIII fomentar a produ o agropecu ria e organizar o abastecimento alimentar IX promover programas de constru o de moradias e a melhoria das condi es habitacionais e de saneamento b sico 167 EaD DIREITO P BLICO X combater as causas da pobreza e os fatores de marginaliza o promovendo a integra o social dos setores desfavorecidos XI registrar acomp
194. interior Quando estas pessoas integran tes dos quadros do estado se manifestam est o agindo em nome do estado E primaria mente o estado responde por estes atos E a pessoa f sica responde frente ao pr prio estado 45 EaD DIREITO P BLICO Das coloca es de Dallari conclui se que necess rio aceitar esta concep o em face de que o estado necessita de personalidade jur dica para que possa responder aos anseios do seu povo isto dar um tratamento jur dico aos interesses das coletividades evitando se qualquer a o arbitr ria em nome do estado ou dos pr prios interesses que devem ser tute lados e concretizados Ent o se temos um estado criado por uma Constitui o que estabelece sua forma e seus fins esta deve organiz lo para que possa concretizar esses fins estabelecendo limites de atua o Este o segundo pressuposto que analisaremos a garantia dos direitos individuais Antes de iniciar a abordagem vou lhe fazer uma pergunta para que voc responda em seu caderno Voc entende que h necessidade de estabelecer na Constitui o da Rep blica a garantia de direitos individuais Reflita a respeito antes de prosseguirmos Muito bem Agora que voc j anotou sua reflex o em seu caderno vamos discutir o assunto Para isso vamos ter que fazer uma remiss o para entender a raz o da previs o constitucional de direitos individuais Lembra das grandes revolu es dos s culos 17 e 18 Lembra
195. io or ament rio ou a financeiro de obras e servi os p blicos Par grafo nico A d vida fundada ser escriturada com individua o e especifica es que permi tam verificar a qualquer momento a posi o dos empr stimos bem como os respectivos servi os de amortiza o e juros Art 99 Os servi os p blicos industriais ainda que n o organizados como empresa p blica ou aut rquica manter o contabilidade especial para determina o dos custos ingressos e resulta dos sem preju zo da escritura o patrimoniale financeiro comum Art 100 As altera es da situa o l quida patrimonial que abrangem os resultados da execu o or ament ria bem como as varia es independentes dessa execu o e as superveni ncias e insubsist ncia ativas e passivas constituir o elementos da conta patrimonial 204 EaD DIREITO P BLICO CAP TULO IV Dos Balan os Art 101 Os resultados gerais do exerc cio ser o demonstrados no Balan o Or ament rio no Ba lan o Financeiro no Balan o Patrimonial na Demonstra o das Varia es Patrimoniais segundo os Anexos n meros 12 13 14 e 15 eos quadros demonstrativos constantes dos Anexos n meros 1 6 7 8 9 10 11 16 e 17 Art 102 O Balan o Or ament rio demonstrar as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas Art 103 O Balan o Financeiro demonstrar a receita e a despesa or ament rias bem como os recebimentos e os pagamentos de n
196. ionadas a com a corre o de erros ou omiss es ou b com os dispositivos do texto do projeto de lei 4 As emendas ao projeto de lei de diretrizes or ament rias n o poder o ser aprovadas quan do incompat veis com o plano plurianual 183 EaD DIREITO P BLICO 85 O Presidente da Rep blica poder enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modifica o nos projetos a que se refere este artigo enquanto n o iniciada a vota o na Comiss o mista da parte cuja altera o proposta 6 Os projetos de lei do plano plurianual das diretrizes or ament rias e do or amento anual ser o enviados pelo Presidente da Rep blica ao Congresso Nacional nos termos da lei comple mentar a que se refere o art 165 9 7 Aplicam se aos projetos mencionados neste artigo no que n o contrariar o disposto nesta se o as demais normas relativas ao processo legislativo 8 Os recursos que em decorr ncia de veto emenda ou rejei o do projeto de lei or ament ria anual ficarem sem despesas correspondentes poder o ser utilizados conforme o caso mediante cr ditos especiais ou suplementares com pr via e espec fica autoriza o legislativa Art 167 S o vedados I o in cio de programas ou projetos n o inclu dos na lei or ament ria anual Il a realiza o de despesas ou a assun o de obriga es diretas que excedam os cr ditos or a ment rios ou adicionais HI
197. ir parecer sobre os planos e programas nacionais regionais e setoriais previstos nesta Constitui o e exercer o acompanhamento e a fiscaliza o or ament ria sem preju zo da atua o das demais comiss es do Congresso Nacional e de suas Casas criadas de acordo com o art 58 2 As emendas ser o apresentadas na comiss o mista que sobre elas emitir parecer e aprecia das na forma regimental pelo plen rio das duas Casas do Congresso Nacional 3 As emendas ao projeto de lei do or amento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso I sejam compat veis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes or ament rias II indiquem os recursos necess rios admitidos apenas os provenientes de anula o de despesa exclu das as que incidam sobre a dota es para pessoal e seus encargos b servi o da d vida c transfer ncias tribut rias constitucionais para Estados Munic pios e o Distrito Federal ou II sejam relacionadas a com a corre o de erros ou omiss es ou EaD DIREITO P BLICO b com os dispositivos do texto do projeto de lei 4 As emendas ao projeto de lei de diretrizes or ament rias n o poder o ser aprovadas quando incompat veis com o plano plurianual 5 O Presidente da Rep blica poder enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modifica o nos projetos a que se refere este artigo enquanto n o iniciada a vota o na comis
198. iso anterior assim como a participa o de qualquer delas em empresa priva da XXI ressalvados os casos especificados na legisla o as obras servi os compras e aliena es ser o contratados mediante processo de licita o p blica que assegure igualdade de condi es a todos os concorrentes com cl usulas que estabele am obriga es de pagamento mantidas as condi es efetivas da proposta nos termos da lei o qual somente permitir as exig ncias de qualifica o t cnica e econ mica indispens veis garantia do cumprimento das obriga es XXII as administra es tribut rias da Uni o dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios atividades essenciais ao funcionamento do Estado exercidas por servidores de carreiras espec ficas ter o recursos priorit rios para a realiza o de suas atividades eatuar o de forma integrada inclusive como compartilhamento de cadastros e de informa es fiscais na forma da lei ou conv nio 1 A publicidade dos atos programas obras servi os e campanhas dos rg os p blicos dever ter car ter educativo informativo ou de orienta o social dela n o podendo constar nomes s m bolos ou imagens que caracterizem promo o pessoal de autoridades ou servidores p blicos 2 A n o observ ncia do disposto nos incisos Ile Ill implicar a nulidade do ato e a puni o da autoridade respons vel nos termos da lei 3 A lei disciplinar as formas d
199. ital social com direito a voto 182 EaD DIREITO P BLICO HI o or amento da seguridade social abrangendo todas as entidades e rg os a ela vinculados da administra o direta ou indireta bem como os fundos e funda es institu dos e mantidos pelo Poder P blico 6 O projeto de lei or ament ria ser acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito sobre as receitas e despesas decorrente de isen es anistias remiss es subs dios e benef cios de natureza financeira tribut ria e credit cia 7 Osor amentos previstos no 5 I e II deste artigo compatibilizados com o plano plurianual ter o entre suas fun es a de reduzir desigualdades inter regionais segundo crit rio populacional 8 A lei or ament ria anual n o conter dispositivo estranho previs o da receita e fixa o da despesa n o se incluindo na proibi o a autoriza o para abertura de cr ditos suplementares e contrata o de opera es de cr dito ainda que por antecipa o de receita nos termos da lei 9 Cabe lei complementar I dispor sobre o exerc cio financeiro a vig ncia os prazos a elabora o e a organiza o do plano plurianual da lei de diretrizes or ament rias e da lei or ament ria anual II estabelecer normas de gest o financeira e patrimonial da administra o direta e indireta bem como condi es para a institui o e funcionamento de fundos Art 166 O
200. itas de capital A Portaria Interministerial STN SOF n 338 de 26 de abril de 2006 detalha as catego rias econ micas em Receitas Correntes Intra Or ament rias e Receitas de Capital Intra Or ament rias Assim evidenciou as receitas decorrentes de opera es que resultem de um lado de despesa de rg os fundos ou entidades integrantes dos or amentos fiscal e da seguridade social e de outro lado receita de outros rg os fundos ou entidades tamb m constantes desses or amentos no mbito da mesma esfera de governo Tal classifica o est explicitada no Manual de Receitas P blicas Brasil 2008 p 18 22 116 EaD Assim receitas correntes s o os ingressos de recursos fi nanceiros oriundos das atividades operacionais para aplica o em despesas correspondentes tamb m em atividades operacionais correntes ou de capital visando ao alcance dos objetivos cons tantes dos programas e a es de governo S o denominadas de receitas correntes porque n o t m suas origens em opera es de cr dito amortiza o de empr stimos e financiamentos nem alie na o de componentes do ativo permanente Elas s o derivadas do poder de tributar ou resultantes da venda de produtos ou ser vi os colocados disposi o dos usu rios T m caracter sticas intr nsecas de atividades que contribu em para a finalidade fundamental dos rg os ou entidades p blicas quer sejam operacionais ou n o operacionais De aco
201. iza o 166 EaD DIREITO P BLICO XIV popula es ind genas XV emigra o e imigra o entrada extradi o e expuls o de estrangeiros XVI organiza o do sistema nacional de emprego e condi es para o exerc cio de profiss es XVII organiza o judici ria do Minist rio P blico e da Defensoria P blica do Distrito Federal e dos Territ rios bem como organiza o administrativa destes XVIII sistema estat stico sistema cartogr fico e de geologia nacionais XIX sistemas de poupan a capta o e garantia da poupan a popular XX sistemas de cons rcios e sorteios XXI normas gerais de organiza o efetivos material b lico garantias convoca o e mobiliza o das pol cias militares e corpos de bombeiros militares XXII compet ncia da pol cia federal e das pol cias rodovi ria e ferrovi ria federais XXIII seguridade social XX IV diretrizes e bases da educa o nacional XXV registros p blicos XXVI atividades nucleares de qualquer natureza XXVII normas gerais de licita o e contrata o em todas as modalidades para as administra es p blicas diretas aut rquicas e fundacionais da Uni o Estados Distrito Federal e Munic pios obedecido o disposto no art 37 XXI e para as empresas p blicas e sociedades de economia mista nos termos do art 173 1 III XXVIII defesa territorial defesa aeroespacial defesa mar tima defesa civil e mob
202. izar as opera es de natureza financeira especialmente as de cr dito c mbio e capitaliza o bem como as de seguros e de previd ncia privada IX elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordena o do territ rio e de desenvolvi mento econ mico e social X manter o servi o postal e o correio a reo nacional XI explorar diretamente ou mediante autoriza o concess o ou permiss o os servi os de tele comunica es nos termos da lei que dispor sobre a organiza o dos servi os a cria o de um rg o regulador e outros aspectos institucionais XII explorar diretamente ou mediante autoriza o concess o ou permiss o a os servi os de radiodifus o sonora e de sons e imagens b os servi os e instala es de energia el trica e o aproveitamento energ tico dos cursos de gua em articula o com os Estados onde se situam os potenciais hidroenerg ticos c anavega o a rea aeroespaciale a infra estrutura aeroportu ria d os servi os de transporte ferrovi rio e aquavi rio entre portos brasileiros e fronteiras nacionais ou que transponham os limites de Estado ou Territ rio e os servi os de transporte rodovi rio interestadual e internacional de passageiros f os portos mar timos fluviais e lacustres XIII organizar e manter o Poder Judici rio o Minist rio P blico e a Defensoria P blica do Distrito Federale dos Territ rios XIV organizar e manter a po
203. ju s cio fundador e membro do Conselho Fiscal da Associa o de Pol ticas e Desenvolvimen to AIPD s cio da Rede Brasileira de Educa o em Direitos Humanos 10 DIREITO P BLICO Unidade 6 Vivi Q STANCNP INTRODU O AO ESTUDO DO DIREITO OBJETIVOS DESTA UNIDADE e Compreender a defini o de direito identificando seus ramos e subdivis es al m de mos trar a import ncia do direito para o gestor p blico diferenciando o direito a leie a norma jur dica e Demonstrar o papel do direito na sociedade AS SE ES DESTA UNIDADE Se o 1 1 O que Direito Se o 1 2 Ramos e Subdivis es do Direito Se o 1 3 A Import ncia do Direito P blico Para o Gestor P blico Se o 1 4 Diferen a entre Direito Leie Norma Jur dica Se o 1 5 O Papel do Direito para a Sociedade 11 EaD DIREITO P BLICO Direito A palavra direito pode ser utilizada em dois sentidos o primeiro ao que se refere norma estabelecida na lei ou seja regra jur dica e o segundo o que se refere faculdade que todos temos de exigir um determinado comportamento alheio em defesa de nossos direitos Assim o Direito no sentido de direito objetivo um preceito hipot tico e abstrato destinado a regula mentar o comportamento humano na sociedade e cuja caracter stica essencial a sua for a coercitiva que lhe atribu da pela pr pria sociedade Essa fo
204. jun 2008 109 EaD DIREITO P BLICO O art 59 determina que o empenho da despesa n o poder exceder o limite dos cr di tos concedidos vedando aos Munic pios como se ver em se o posterior a assumirem obriga es sem disponibilidade suficiente com execu o al m do t rmino do mandato do Prefeito em conson ncia com o mandamento do art 42 da LRF O pr vio empenho requisito obrigat rio para a realiza o da despesa previsto no art 60 da Lei 4 320 64 raz o pela qual entende se por realiza o de despesa n o o efetivo pagamento mas o comprometimento com obriga o que implique em gasto p blico O empenho pressup e anterioridade antecedendo a execu o da despesa e seu efetivo pagamento A Nota de Empenho prevista no art 61 o instrumento que materializa a garantia de pagamento na rela o entre o Poder P blico e a outra parte contratual A regra que o empenho deva preceder a despesa Entretanto o 1 do art 60 estabelece uma exce o ao fazer previs o de dispensa da emiss o do respectivo documento Art 60 vedada a realiza o de despesa sem pr vio empenho 1 Em casos especiais previstos na legisla o espec fica ser dispensada a emiss o da nota de empenho Como exemplo de dispensa da emiss o da Nota de Empenho podem ser enquadradas as transfer ncias entre as entidades federativas em decorr ncia de previs o constitucional A liquida o consiste
205. l e dos Territ rios bem como organiza o administrativa destes XVIII sistema estat stico sistema cartogr fico e de geologia nacionais XIX sistemas de poupan a capta o e garantia da poupan a popular XX sistemas de cons rcios e sorteios XXI normas gerais de organiza o efetivos material b lico garantias convoca o e mobiliza o das pol cias militares e corpos de bombeiros militares XXII compet ncia da pol cia federal e das pol cias rodovi ria e ferrovi ria federais XXIII seguridade social XXIV diretrizes e bases da educa o nacional XXV registros p blicos XXVI atividades nucleares de qualquer natureza XXVII normas gerais de licita o e contrata o em todas as modalidades para as administra es p blicas diretas aut rquicas e fundacionais da Uni o Estados Distrito Federal e Munic pios obedecido o disposto no art 37 XXI e para as empresas p blicas e sociedades de economia mista nos termos do art 173 1 II XXVIII defesa territorial defesa aeroespacial defesa mar tima defesa civil e mobiliza o nacional XXIX propaganda comercial Par grafo nico Lei complementar poder autorizar os Estados a legislar sobre quest es espe c ficas das mat rias relacionadas neste artigo Por outro lado necess rio lembrar que a pr pria Constitui o da Rep blica quando estabelece a partilha de compet ncias o faz pr
206. l cia civil a pol cia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal bem como prestar assist ncia financeira ao Distrito Federal para a execu o de servi os p blicos por meio de fundo pr prio XV organizar e manter os servi os oficiais de estat stica geografia geologia e cartografia de mbito nacional 165 EaD DIREITO P BLICO XVI exercer a classifica o para efeito indicativo de divers es p blicas e de programas de r dio e televis o XVII conceder anistia XVIII planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades p blicas especialmente as secas e as inunda es XIX instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos h dricos e definir crit rios de outor ga de direitos de seu uso XX instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano inclusive habita o saneamento b sico e transportes urbanos XXI estabelecer princ pios e diretrizes para o sistema nacional de via o XXII executar os servi os de pol cia mar tima aeroportu ria e de fronteiras XXIII explorar os servi os e instala es nucleares de qualquer natureza e exercer monop lio estatal sobre a pesquisa a lavra o enriquecimento e reprocessamento a industrializa o e o com rcio de min rios nucleares e seus derivados atendidos os seguintes princ pios e condi es a toda atividade nuclear em territ rio nacional somente ser admitida para fins pac ficos e median te aprova
207. lece uma regra de conduta ao gestor p blico o qual dever respeitar a previs o legal Se porventura n o houver previs o para uma determinada a o da administra o o gestor dever se preocupar inicialmente em fazer o ajuste na Lei Or ament ria para posteriormente executar a a o Isso porque o art 167 da Constitui o da Rep blica exige autoriza o legislativa por meio de lei ordin ria Art 167 S o vedados I o in cio de programas ou projetos n o inclu dos na lei or ament ria anual II a realiza o de despesas ou a assun o de obriga es diretas que excedam os cr ditos or ament rios ou adicionais II a realiza o de opera es de cr ditos que excedam o montante das despesas de capital ressalvadas as autorizadas mediante cr ditos suplementares ou especiais com finalidade preci sa aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta IV a vincula o de receita de impostos a rg o fundo ou despesa ressalvadas a reparti o do produto da arrecada o dos impostos a que se referem os arts 158 e 159 a destina o de recur sos para as a es e servi os p blicos de sa de para manuten o e desenvolvimento do ensino e para realiza o de atividades da administra o tribut ria como determinado respectivamente pelos arts 198 842 212 e 37 XXII e a presta o de garantias s opera es de cr dito por antecipa o de receita previstas no art 165 848 bem
208. les de Montesquieu senhor de La Br de ou bar o de Montesquieu foi um pol tico fil sofo e escritor franc s Ficou famoso pela sua Teoria da Separa o dos Poderes atualmente consagrada em muitas das modernas consti tui es estatais Aristocrata filho de fam lia nobre nasceu no dia 18 de Janeiro de 1689 e cedo teve forma o iluminista com padres oratorianos Revelou se um cr tico severo e ir nico da monarquia absolu tista decadente bem como do clero cat lico Adquiriu s lidos conhecimentos human sticos e jur dicos mas tamb m freq entou em Paris os c rculos da boemia liter ria Proficiente escritor concebeu livros importantes e influentes como Cartas persas 1721 Considera es sobre as causas da grandeza dos romanos e de sua decad n cia 1734 e O Esp rito das leis 1748 a sua mais famosa obra Contribuiu tamb m para a c lebre Enciclop dia Morreu em Paris no dia 10 de Fevereiro de 1755 Dispon vel em lt http pt wikipe dia orgAwiki Charles de Montesquieu gt Acesso em 4 ago 2008 DIREITO P BLICO Voc lembra que anteriormente falamos em direito subjeti vo justamente deste limite imposto ao estado que nasce o di reito do cidad o de buscar respeito Se porventura o seu direito n o for respeitado mesmo que objetivado na lei o cidad o pode r buscar atrav s de mecanismos jur dicos estabelecidos em lei o seu cumprimento Quando falamos destes limites impostos
209. lida de bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha do Ex rcito e da Aeron uti ca nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles II processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal os membros do Conselho Nacio nal de Justi a e do Conselho Nacional do Minist rio P blico o Procurador Geral da Rep blica e o Advogado Geral da Uni o nos crimes de responsabilidade III aprovar previamente por voto secreto ap s arg i o p blica a escolha de a Magistrados nos casos estabelecidos nesta Constitui o b Ministros do Tribunal de Contas da Uni o indicados pelo Presidente da Rep blica 172 EaD DIREITO P BLICO c Governador de Territ rio d Presidente e diretores do banco central e Procurador Geral da Rep blica f titulares de outros cargos que a lei determinar IV aprovar previamente por voto secreto ap s arg i o em sess o secreta a escolha dos chefes de miss o diplom tica de car ter permanente V autorizar opera es externas de natureza financeira de interesse da Uni o dos Estados do Distrito Federal dos Territ rios e dos Munic pios VI fixar por proposta do Presidente da Rep blica limites globais para o montante da d vida consolidada da Uni o dos Estados do Distrito Federale dos Munic pios VII dispor sobre limites globais e condi es para as opera es de cr dito externo e interno da Uni o dos Estados do Distrito Federal e
210. m todos constitucionais de parti o das compet ncias estatais suas esp cies e o fundamento jur dico constitucional destas compet ncias AS SE ES DESTA UNIDADE Se o 7 1 A Predomin ncia do Interesse Se o 7 2 Partilha de Compet ncias Se o 7 1 Predomin ncia do Interesse Voc viu que afirmamos anteriormente que o interesse p blico a raz o de ser do Estado Olhando os entes estatais segundo as suas peculiaridades veremos que uns estar o mais pr ximos do que os outros com rela o a determinados interesses Pois bem este fato orienta o legislador quando vai estabelecer juridicamen te de quem uma determinada compet ncia como veremos adi ante Dispon vel em lt http www diplomaciaenegocios com brhoticias politicos gif gt Acesso em 2 jul 2008 83 EaD DIREITO P BLICO Este crit rio do interesse parece ser a orienta o utilizada pelo constituinte na elabora o da Constitui o da Rep blica pelo menos preponderantemente Em decorr ncia dele Uni o competem as mat rias de predominante interesse nacional como o caso das rela es com Estados Estrangeiros e participar de organiza es internacionais estabelecidas no inciso Ido art 21 da CR 88 Aos Estados competir o as mat rias de predominante interesse regio nal como o caso da institui o mediante lei complementar de regi es metropolitanas aglomera es urbanas e microrregi es constitu
211. m anterior a parti o constitucional das compet ncias estatais est estabelecida na Constitui o da Rep blica atrav s de duas t cnicas as compet ncias enumeradas e as remanescentes As enumeradas s o aquelas expressamente estabelecidas legislativamente a algum dos entes federados As remanescentes reservadas s o as estabelecidas ao ente federativo que n o recebeu a compet ncia expressa A Rep blica Federativa do Brasil adota em sua Constitui o uma t cnica complexa de distribui o de poderes j que estabelece um federalismo cooperativo com compet ncias concorrentes art 24 da CR compet ncias comuns art 23 da CR e possibilidade de dele ga o de compet ncias art 22 par grafo nico da CR 85 EaD DIREITO P BLICO 7 2 2 COMPET NCIA RESIDUAL E COMPET NCIA REMANESCENTE RESERVADA Na compet ncia residual certa mat ria jur dica atribu da pela Constitui o a algum dos entes federados de forma exaustiva espec fica e exclusiva A Constitui o da Rep bli ca estabelece a compet ncia residual em rela o aos impostos Uni o conforme disp e o art 154 I da Constitui o da Rep blica Art 154 A Uni o poder instituir I mediante lei complementar impostos n o previstos no artigo anterior desde que sejam n o cumulativos e n o tenham fato gerador ou base de c lculo pr prios dos discriminados nesta Constitui o Por outro lado na compet ncia remanescen
212. m gt Acesso em 4 ago 2008 18 DIREITO P BLICO A partir do exposto fa amos uma pergunta o que voc acha do estabelecimento de um ordenamento jur dico Ele necess rio Por que E se viv ssemos sem a organiza o estatal atrav s da lei n o seria melhor Interessante n o Escreva um ou dois par grafos abaixo de sua lista anterior sobre a sua vis o a res peito do direito Isso necess rio para que voc comece a estabe lecer uma no o e a aprimorar o seu conhecimento acerca do tema que estamos estudando Bem j diferenciamos direito positivo do direito natural Compreendeu a diferen a Ent o passaremos para a segunda di ferencia o A segunda grande diferencia o a que se d entre direito objetivo e direito subjetivo Falamos anteriormente sobre direito objetivo mas n o o diferenciamos do direito subjetivo O direito objetivo tem a mesma no o de direito positivo como anterior mente foi exposto o direito imposto pelo estado a partir de uma decis o pelos rg os competentes dirigido a todos como norma geral de agir tamb m chamado de norma agendi J o direito subjetivo deste se diferencia porque consiste na faculda de individual de agir conforme o estabelecido no direito objetivo a facultas agendi a faculdade que temos eu voc e todos os membros de uma sociedade de agir segundo aquilo que foi esta belecido no direito objetivo na lei Em decorr ncia disso o s
213. m pr via inclus o no plano plurianual ou sem lei que autorize a inclus o sob pena de crime de responsabilidade 2 Os cr ditos especiais e extraordin rios ter o vig ncia no exerc cio financeiro em que forem autorizados salvo se o ato de autoriza o for promulgado nos ltimos quatro meses daquele exerc cio caso em que reabertos nos limites de seus saldos ser o incorporados ao or amento do exerc cio financeiro subseguente 3 A abertura de cr dito extraordin rio somente ser admitida para atender a despesas imprevis veis e urgentes como as decorrentes de guerra como o interna ou calamidade p bli ca observado o disposto no art 62 84 permitida a vincula o de receitas pr prias geradas pelos impostos a que se referem os arts 155 e 156 e dos recursos de que tratam os arts 157 158 e 159 I a eb e II para a presta o de garantia ou contragarantia Uni o e para pagamento de d bitos para com esta Despesa P blica Despesa p blica segundo Baleeiro 1990 p 65 pode ter dois conceitos Um mais amplo outro mais restrito No primeiro caso designa o conjunto de disp ndios do Estado ou de outra pessoa de direito p blico para o funcionamento dos servi os p blicos Assim a despesa parte do or amento nela estando classificadas todas as autoriza es para gas tos com as diversas atividades estatais Em outras palavras forma o complexo da distribui o e emprego das re
214. mento suprimento ou disp ndio de recursos da Uni o ou pela qual esta responda O referido decreto lei aplic vel apenas na rbita federal ou quando estiverem em jogo os recursos da uni o Entretanto o que nos interessa neste momento a defini o legal E esta defi ni o legal aplic vel em qualquer rbita governamental EaD DIREITO P BLICO Portanto em qualquer ente estatal o ordenador de despesa ser o respons vel pelos gastos p blicos e nesta condi o poder responder pela m aplica o de recursos p bli Cos A Lei de Responsabilidade Fiscal n o faz refer ncia direta ao ordenador de despesa Entretanto estabelece uma rigidez de conduta no que se refere ao equil brio das contas p blicas responsabilizando qualquer conduta da qual decorra desequil brio das contas p blicas desvio entre as metas estabelecidas e as realizadas gera o indevida de despesas com pessoal seguridade social e outras 8 2 2 REQUISITOS DE LEGITIMIDADE DA DESPESA P BLICA Voc lembra que j afirmamos l no in cio que a administra o p blica deve obedecer o princ pio da legalidade Pois toda despesa deve ter previs o legal Entretanto outros aspectos devem ser observados para garantir a legitimidade das a es administrativas como o caso da utilidade e da oportunidade A legitimidade da despesa p blica segundo Valter Paldes Val rio 1987 p 72 est assentada em pelo menos tr s req
215. mpet ncia atribu da constitucionalmente Uni o aos Estados ao Distrito Federal e aos Munic pios importante salientar que a Constitui o da Rep blica n o cria tributos ela apenas atribui compet ncia para que os entes pol tico administrativos os insti tuam atrav s de lei Caber s pessoas pol ticas instituir os tributos da sua respectiva compet ncia mediante lei ordin ria ressalvadas as hip teses reservadas a lei complemen tar empr stimos compuls rios e os chamados impostos e contribui es residuais como veremos oportunamente A compet ncia para a institui o de tributos pode ser exclusiva comum residual e ainda especial ou extraordin ria A compet ncia exclusiva se refere aos impostos A Constitui o da Rep blica estabe lece quais s o os impostos que cada uma das pessoas pol ticas de direito p blico pode insti tuir Assim os impostos da Uni o est o previstos no art 153 os dos Estados e do Distrito Federal no art 155 e os do Munic pio no art 156 Consideramos essa compet ncia como exclusiva pois no nosso entendimento somente o ente competente poder instituir o res pectivo imposto n o sendo poss vel sua delega o Art 153 Compete Uni o instituir impostos sobre I importa o de produtos estrangeiros II exporta o para o exterior de produtos nacionais ou nacionalizados III renda e proventos de qualquer natureza IV produtos industrializado
216. mpet ncia atribu da pela lei e o ocupante do cargo so mente pode agir nos limites estabelecidos pelo texto legal para o cargo determinado Qualquer desrespeito ser denominado de desvio de poder Portanto sabemos que o Estado pessoa jur dica e como pessoa jur dica responde por seus atos Mas importante ainda fazer outro questionamento como o Estado adquire sua personalidade jur dica simples A personalidade jur dica estatal conferida pela Constitui o originariamente Significa que sua personalidade jur dica n o poder ser retirada por ato constituinte derivado Al m disso ap s sua cria o o Estado atrav s do seu Poder Legislativo que vai produzir as normas de todo o seu ordenamento jur dico O Estado somente n o produz a norma fundamental eis que criado por ela Entretanto ap s sua cria o passa a ter a compet ncia para estabelecer as normas de todo o seu ordenamento jur dico cujos limites est o na previs o constitucional EaD DIREITO P BLICO Bem quanto personalidade jur dica n o h mais d vi das Entretanto qual a personalidade jur dica do Estado a mesma de qualquer outra pessoa jur dica O que voc pensa a respeito Anote em seu caderno Antes de discutir qual a personalidade jur dica do Estado vamos resgatar uma discuss o que j fizemos anteriormente Qual o objetivo de termos o Estado N o falamos que s faz sentido a exist ncia
217. n rios s o abertos por decreto do po der Executivo que ser imediatamente encaminhado ao Legislativo para conhecimento considerando a caracter stica de urg ncia 8 2 5 FASES DA DESPESA P BLICA A despesa p blica composta das seguintes fases previstas nos arts 58 a 70 da Lei 4 320 64 empenho liquida o e pagamento O empenho definido pelo art 58 da Lei 4 320 64 como o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obriga o de pagamento pendente ou n o de implemento de con di o O empenho pois vincula dota o de cr ditos or amen t rios para o pagamento da referida despesa DIREITO P BLICO Decreto Decreto 1 Lato Sensu todo ato ou resolu o emanada de um rg o do Poder P blico competente com for a obrigat ria destinado a assegurar ou promover a boa ordem pol tica social jur dica administrativa ou a reconhe cer proclamar e atribuir um direito estabelecido em lei decreto legislativo decreto do Congresso decreto judici rio ou judicial 2 Mandado expedido pela autoridade competente decreto de pris o preventiva etc 3 Ato pelo qual o chefe do governo determina a observ ncia de uma regra legal cuja execu o de compet ncia do Poder Executivo e 4 Stricto Sensu qualquer senten a proferida por autoridade judici ria Dispon vel em lt http www tesouro fazenda gov br servico s glossario glossario lasp gt Acesso 25
218. nas para concretiz la Exemplo Autarquias Funda es P blicas Sociedade de Eco nomia Mista Empresas P blicas A cria o de cada ente administrativo se d atrav s de lei sendo atribu da personalidade jur dica de direito p blico ou de direito privado como demonstraremos posteriormente 81 EaD DIREITO P BLICO S NTESE DA UNIDADE 6 Nesta unidade observamos quais s o os entes integrantes da Rep blica Federativa do Brasil a Uni o os Estados membros o Distrito Federal e os Munic pios Verificamos que Uni o Estados membros Distrito Federal e Munic pios s o entes pol tico administrativos e que desta forma t m poder para elaborar a sua legisla o e concretizar atividades administrativas pr prias de acordo com as compet ncias estabelecidas constitucionalmente Al m disso verificamos que em decorr ncia da descentraliza o pol tico admi nistrativa s o atribu das compet ncias a cada um dos entes federados para que eles possam exercer sua autonomia no mbito territorial pr prio sempre observan do o que diz a lei hierarquicamente superior Sobretudo verificamos que cada um desses entes estatais tem personalidade jur dica pr pria Com isso cada ente sujeito de direitos e obriga es Como sujei to de direito pode cobrar condutas mas por outro lado responde por suas a es 82 Unidade 7 N COMPET NCIA DOS ENTES FEDERADOS OBJETIVOS DESTA UNIDADE Entender os
219. ncia da explora o do seu pr prio patrim nio por exemplo a renda auferida pela loca o de im vel do dom nio p blico A atividade que regula esta ativida de financeira do Estado regida pelo direito financeiro A atividade financeira do estado tem sustentabilidade no seguinte trip a Constitui o da Rep blica a Lei 4 320 64 Lei da Contabilidade P blica e a Lei Complementar 101 2000 Uma quest o que devemos lembrar aqui refere se compe t ncia legislativa concorrente e suplementar Lembra da compe t ncia legislativa de que falamos anteriormente Que tal voc dar uma olhada l nos arts 24 30 e 32 da Constitui o da Rep bli ca Vamos l Art 24 Compete Uni o aos Estados e ao Distrito Federal legis lar concorrentemente sobre I direito tribut rio financeiro penitenci rio econ mico e ur ban stico EaD Lembra DIREITO P BLICO II or amento 1 No mbito da legisla o concorrente a compet ncia da Uni o limitar se a estabelecer normas gerais 2 A compet ncia da Uni o para legislar sobre normas gerais n o exclui a compet ncia suple mentar dos Estados 3 Inexistindo lei federal sobre normas gerais os Estados exercer o a compet ncia legislativa plena para atender a suas peculiaridades 4 A superveni ncia de lei federal sobre normas gerais suspende a efic cia da lei estadual no que lhe for contr rio Art
220. ndo entendeu por que necess ria a qualifica o Em face de que o Estado assume a sua responsabilidade de garantidor do bem estar social e da dignidade do cidad o mediante atividade regulat ria ou presta o positiva diretamente ao indiv duo Se o 3 3 Forma de Estado Forma de Governo e Sistemas de Governo O ltimo tema que temos a tratar neste ponto algo muito simples mas que demanda alguma concentra o DIREITO P BLICO Forma de governo Em ci ncia pol tica chama se forma de governo ou sistema pol tico o conjunto de institui es pol ticas por meio das quais um Estado se organiza a fim de exercer o seu poder sobre a sociedade Cabe notar que esta defini o v lida mesmo que o governo seja considerado ileg timo Tais institui es t m por objetivo regular a disputa pelo poder pol tico e o seu respectivo exerc cio inclusive o relaciona mento entre aqueles que o det m a autoridade com os demais membros da sociedade os administrados A forma de governo adotada por um Estado n o deve ser confundi da com a forma de Estado unit ria ou federal nem com seu sistema de governo presidencialismo parlamenta rismo dentre outros Tendo em mente a dificuldade em classificar se as formas de governo estas s o tradicional mente categorizadas em Monarquia e Rep blica e Anarquia a rigor aus ncia de governo Dispon vel em lt http pt wikipedia org wiki
221. necessidades p bli cas sem que haja qualquer especifica o prevista na legisla o pertinente J a receita p blica especial aquela que tem sua aplica o previamente estabelecida na legisla o Val rio 1987 p 103 Um exemplo de receita p blica geral s o os impostos que s o arre cadados sem que o contribuinte saiba onde dever o ser aplicados J no caso da receita p blica especial temos a CSS que ser cobrada a partir do exerc cio de 2009 para ser aplica da em despesa com a sa de Poder amos dizer que estamos frente a uma receita vinculada 8 5 2 4 Quanto ao Aspecto Or ament rio corrente e de capital A receita corrente corresponde segundo Val rio 1987 p 103 receita ordin ria j que compreende a tribut ria a patrimonial a industriale a proveniente de recursos recebi dos de outras pessoas de direito p blico ou privado quando destinada ao atendimento de despesa corrente A receita de capital segundo o autor corresponde proveniente da realiza o de recursos financeiros oriundos de d vidas assumidas da convers o em esp cie de bens e di reito do super vit do or amento corrente e dos recebidos de outras pessoas de direito p bli co ou privado destinados a atender a despesas de capital dentre outros 115 EaD DIREITO P BLICO 8 5 2 5 Quanto Previs o Or ament ria Or ament ria a receita prevista ou n o no or amento e que n o possui car ter devolutivo
222. no inciso XI do caput deste artigo fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar em seu mbito mediante emenda s respectivas Constitui es e Lei Org nica como limite nico o subs dio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justi a limitado a noventa inteiros e vinte e cinco cent simos por cento do subs dio mensal dos Minis tros do Supremo Tribunal Federal n o se aplicando o disposto neste par grafo aos subs dios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores Art 51 Compete privativamente C mara dos Deputados I autorizar por dois ter os de seus membros a instaura o de processo contra o Presidente e o Vice Presidente da Rep blica e os Ministros de Estado II proceder tomada de contas do Presidente da Rep blica quando n o apresentadas ao Con gresso Nacional dentro de sessenta dias ap s a abertura da sess o legislativa II elaborar seu regimento interno IV dispor sobre sua organiza o funcionamento pol cia cria o transforma o ou extin o dos cargos empregos e fun es de seus servi os e a iniciativa de lei para fixa o da respectiva remunera o observados os par metros estabelecidos na lei de diretrizes or ament rias V eleger membros do Conselho da Rep blica nos termos do art 89 VII Art 52 Compete privativamente ao Senado Federal I processar e julgar o Presidente e o Vice Presidente da Rep blica nos crimes de responsabi
223. ntabilidade da Uni o dos Estados dos Munic pios e do Distrito Federal para fins de incorpora o dos resultados salvo disposi o legal em contr rio T TULO XI Disposi es Finais Art 111 O Conselho T cnico de Economia e Finan as do Minist rio da Fazenda al m de outras apura es para fins estat sticos de interesse nacional organizar e publicar o balan o consoli dado das contas da Uni o Estados Munic pios e Distrito Federal suas autarquias e outras en tidades bem como um quadro estruturalmente id ntico baseado em dados or ament rios 1 Os quadros referidos neste artigo ter o a estrutura do Anexo n 1 2 O quadro baseado nos or amentos ser publicado at o ltimo dia do primeiro semestre do pr prio exerc cio e o baseado nos balan os at o ltimo dia do segundo semestre do exerc cio imediato quele a que se referirem Art 112 Para cumprimento do disposto no artigo precedente a Uni o os Estados os Munic pios e o Distrito Federal remeter o ao mencionado rg o at 30 de abril os or amentos do exerc cio e at 30 de junho os balan os do exerc cio anterior 206 EaD DIREITO P BLICO Par grafo nico O pagamento pela Uni o de aux lio ou contribui o a Estados Munic pios ou Distrito Federal cuja concess o n o decorra de imperativo constitucional depender de prova do atendimento ao que se determina neste artigo Art 113 Para fiel e uniforme aplica
224. nte pela Constitucional da Rep blica que firma a id ia de autonomia pol tica e administrativa No Estado brasileiro essas caracter sticas que revestem a forma federal encontram se presentes No Brasil como j afirmamos anteriormente temos um estado federado peculiar que estabelece uma federa o de tr s n veis a Uni o os Estados membros e os Munic pios 63 EaD DIREITO P BLICO al m claro do Distrito Federal Este o entendimento de Paulo Bonavides De outro lado aparece o posicionamento de Jos Afonso da Silva 2005 p 101 para quem o Munic pio componente da federa o mas n o entidade federativa Quando falamos que a Constitui o da Rep blica atribui compet ncias estamos afir mando que est o sendo estabelecidos os poderes inerentes aos atos de legislar e de adminis trar normalmente denominados de compet ncia legislativa e material Estas atribui es estabelecem que cada ente pol tico administrativo ou administrativo se submete legisla o em vigor e devido ao princ pio da legalidade a administra o n o pode deixar de obser var tais autoriza es legislativas no desempenho de suas atribui es constitucionais Assim a Constitui o da Rep blica normatiza a seguinte divis o de atribui es para a Uni o est estabelecido em n vel constitucional nos termos do art 21 a compet ncia administrativa ou material no art 22 a compet ncia legislativa privativa no
225. ntelectual As restri es ao sufr gio universal podem ser de nacionalidade onde somente os indiv duos que nasceram no local podem interferir e participar do processo eleitoral de sexo somente indiv duos de determinado sexo podem votar idade etc Dispon vel em lt http pt wikipedia org wiki Sufr C3 Algio gt Acesso em 4 ago 2008 71 EaD Advocacia Geral da Uni o AGU a institui o brasileira que diretamente ou atrav s de rg o vinculado representa a Uni o judicial e extrajudicialmente cabendo lhe nos termos da Lei Complementar n 73 1993 as atividades de consultoria e assessoramento jur dico do Poder Executivo Federal Em raz o desta fun o de assesso ria a AGU encontra se atualmente integrada estrutura do Poder Executivo Federal mas a rigor tendo em vista sua atribui o con stituci onal de representa o jur dica da Uni o ela a entidade apta a representar em ju zo os interesses de todos os poderes da Rep blica embora n o preste consultoria jur dica aos poderes legislativo e judici rio Na medida em que executa a Advocacia P blica diz se que a AGU exerce fun o essencial justi a assim definida na Constitui o ao lado do Minist rio P blico da Defensoria P blica e da Advocacia Privada al m da pr pria Magistratura que se localiza em cap tulo parte na Constitui o por integrar o Poder Judici rio Dispon vel em lt http
226. nten a judicial e ato administrativo s o meios t cnicos para concretizar a ordem legal Assim o ato administrativo e a senten a s o nada mais nada menos que a interpreta o e aplica o da lei pelo adminis trador e pelo juiz dentro das suas compet ncias para concreti zar o mandamento legal Se o 3 2 Qualifica o Social e Democr tica do Estado de Direito J vimos o que Estado de Direito Voc pode anotar em seu caderno o conceito de Estado de Direito Muito bem Agora vamos qualific lo DIREITO P BLICO chamada jurisdi o Trata se da obriga o e da prerrogativa de compor os conflitos de interesses em cada caso concreto atrav s de um processo judicial com a aplica o de normas gerais e abstratas O segundo papel o controle de constitucionalidade Tendo em vista que as normas jur dicas s s o v lidas se se conformarem Constitui o Federal a ordem jur dica brasileira estabeleceu um m todo para evitar que atos legislativos e administrativos contrariem regras ou princ pi os constitucionais A Constitui o Federal adota para o controle da constitucionalidade um sistema difuso todos os rg os do Poder Judici rio podem exerc lo e suas decis es a esse respeito s o v lidas apenas para 0 caso concreto que apreciam embora reconhe a um sistema concentrado em alguns casos os ocupantes de certos cargos p blicos det m a prerrogativa de arg ir a incons
227. ntes da realiza o de recursos financeiros oriundos de constitui o de d vidas da convers o em esp cie de bens e direitos os recursos recebidos de outras pessoas de direito p blico ou privado destinados a atender despesas classific veis em Despesas de Capital e ainda o super vit do Or amento Corrente 3 O super vit do Or amento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes apurado na demonstra o a que se refere o Anexo n 1 n o constituir item de receita or ament ria 9 4 A classifica o da receita obedecer ao seguinte esquema RECEITAS CORRENTES RECEITA TRIBUT RIA Impostos Taxas Contribui es de Melhoria RECEITA DE CONTRIBUI ES RECEITA PATRIMONIAL RECEITA AGROPECU RIA RECEITA INDUSTRIAL RECEITA DE SERVI OS TRANSFER NCIAS CORRENTES OUTRAS RECEITAS CORRENTES RECEITAS DE CAPITAL OPERA ES DE CR DITO ALIENA O DE BENS AMORTIZA O DE EMPR STIMOS TRANSFER NCIAS DE CAPITAL OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL 192 EaD DIREITO P BLICO CAP TULO III Da Despesa Art 12 A despesa ser classificada nas seguintes categorias econ micas DESPESAS CORRENTES Despesas de Custeio Transfer ncias Correntes DESPESAS DE CAPITAL Investimentos Invers es Financeiras Transfer ncias de Capital 1 Classificam se como Despesas de Custeio as dota es para manuten o de servi os anterior mente criados inclusive as destinadas a atender a obras
228. ntos de Teoria Geral do Estado S o Paulo Saraiva 2000 HARADA Kiyoshi Direito Financeiro e Tribut rio S o Paulo Atlas 1997 MACHADO Hugo de Brito Curso de Direito Tribut rio S o Paulo Malheiros 2003 RIO GRANDE DO SUL Constitui o do Estado do Rio Grande do Sul Dispon vel em lt http www al rs gov br gt Acesso 25 jun 2008 209 EaD DIREITO P BLICO SIEYES Emmanuel Joseph A constituinte burguesa Rio de Janeiro Liber Juris 1988 SILVA Jos Afonso da Curso de Direito Constitucional Positivo S o Paulo Malheiros 2005 SUNDFELD Carlos Ari Fundamentos de direito p blico S o Paulo Malheiros 1996 VAL RIO Valter Paldes Programa de direito financeiro e finan as Porto Alegre Sulina 1987 210 D ad p Editora ONIO Fone 0xx55 3332 0217 www editoraunijui com br editora unijui edu br N CLEO DE DISTRIBUI O Fones 0xx55 3332 0208 0222 Fax 0xx55 3332 0216 editorapedidos unijui edu br Rua do Com rcio 1364 Bairro S o Geraldo 98700 000 Iju RS
229. o I o plano plurianual II as diretrizes or ament rias II os or amentos anuais 1 A lei que instituir o plano plurianual estabelecer de forma regionalizada as diretrizes objetivos e metas da administra o p blica federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de dura o continuada 2 A lei de diretrizes or ament rias compreender as metas e prioridades da administra o p blica federal incluindo as despesas de capital para o exerc cio financeiro subseguente orienta r a elabora o da lei or ament ria anual dispor sobre as altera es na legisla o tribut ria e estabelecer a pol tica de aplica o das ag ncias financeiras oficiais de fomento 3 O Poder Executivo publicar at trinta dias ap s o encerramento de cada bimestre relat rio resumido da execu o or ament ria 4 Os planos e programas nacionais regionais e setoriais previstos nesta Constitui o ser o elaborados em conson ncia com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional 5 A lei or ament ria anual compreender I o or amento fiscal referente aos Poderes da Uni o seus fundos rg os e entidades da admi nistra o direta e indireta inclusive funda es institu das e mantidas pelo Poder P blico II o or amento de investimento das empresas em que a Uni o direta ou indiretamente detenha a maioria do cap
230. o ou seja se d nova forma ao esta do Analise o exemplo seguinte Se voc vive no Brasil e nasceu ap s 05 de outubro de 1988 viveu toda a sua vida num estado denominado Estado Democr tico de Direito Entretanto se voc nasceu antes de 1988 embora tam b m tenha vivido toda a tua vida no Brasil n o podemos dizer que vivia em um Estado Democr tico de Direito muito embora a Cons titui o de 1967 69 assim o denominava E por que esta diferencia o Pelo simples fato de que naquele modelo anterior de estado o cidad o n o tinha garantias asseguradas pela lei fundamental Outra grande diferen a ocorreu com a elabora o da Cons titui o A Constitui o de 1988 foi elaborada por um corpo po l tico representativo eleito democraticamente pelo povo com a Dispon vel em lt http Avww fespesp org images redacao imagem 1189037822 jpg gt Acesso em 2 jul 2008 44 EaD DIREITO P BLICO fun o espec fica de criar a norma fundamental A Constitui o de 1967 69 foi outorgada por um corpo legislativo de tr s pessoas os chefes militares auto investidos na fun o cons tituinte Embora em ambos os casos estejamos frente ao poder constituinte no primeiro caso ele democr tico No segundo autorit rio Como afirma Sundfeld 1996 p 41 o poder constituinte um poder de fato n o jur dico pois inexistem normas jur dicas que o regulem poder origin rio O poder consti tuin
231. o Primeiro Ministro e de seu Conselho de Ministros pela C mara decorre da aprova o de um plano de govemo por ele apresentado de modo que a C mara assume responsabilidade de governo politicamente perante o povo g no parlamentarismo o Poder Legislativo assume fun es pol tico governamentais mais amplas se transformando no Parlamento integrado pelo Primeiro Ministro e seu Conse lho de Ministros sejam ou n o parlamentares h o governo Primeiro Ministro e Conselho respons vel diante do Parlamento depen dendo de seu apoio e confian a para governar i o Parlamento politicamente respons vel diante dos eleitores de modo que esta respon sabilidade se realiza do Governo para o Parlamento e deste para o povo j a perda de confian a no Governo pelo Parlamento de regra significa a sua queda ocor rendo a constitui o de um novo Governo entretanto h casos em que a crise pode gerar a desconfian a no Parlamento acarretando a dissolu o da C mara mediante a convo ca o de elei es extraordin rias para a forma o de um novo Parlamento Diante destas diferencia es temos que considerar que o sistema parlamentarista o mais apto a dar respostas aos momentos de grande crise governamental sendo mais ade quado para promover um consenso a partir dos conflitos sociais ou pol ticos s rios para controle do poder e para assegurar efici ncia nas tomadas de decis o garantindo a estabi lidade
232. o Restos a Pagar no ltimo ano de vig ncia do cr dito Art 37 As despesas de exerc cios encerrados para as quais o or amento respectivo consignava cr dito pr prio com saldo suficiente para atend las que n o se tenham processado na poca pr pria bem como os Restos a Pagar com prescri o interrompida e os compromissos reconhecidos ap s o encerramento do exerc cio correspondente poder o ser pagos conta de dota o espec fica consignada no or amento discriminada por elementos obedecida sempre que poss vel a ordem cronol gica Art 38 Reverte dota o a import ncia de despesa anulada no exerc cio quando a anula o ocorrer ap s o encerramento d ste considerar se receita do ano em que se efetivar Art 39 Os cr ditos da Fazenda P blica de natureza tribut ria ou n o tribut ria ser o escritura dos como receita do exerc cio em que forem arrecadados nas respectivas rubricas or ament rias 1 Os cr ditos de que trata este artigo exig veis pelo transcurso do prazo para pagamento ser o inscritos na forma da legisla o pr pria como D vida Ativa em registro pr prio ap s apu rada a sua liquidez e certeza e a respectiva receita ser escriturada a esse t tulo 2 D vida Ativa Tribut ria o cr dito da Fazenda P blica dessa natureza proveniente de obriga o legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas e D vida Ativa n o Tribut ria s o os demais
233. o administrativa a pr pria Constitui o da Rep blica que estabelece quais os entes que comp em a estrutura da Rep blica Federa tiva do Brasil S o entes pol tico administrativos do Estado a Uni o os Estados membros o Distrito Federal e os Munic pios Esta organiza o pol tico administrativa est estabelecida no art 18 da Constitui o da Rep blica Um tra o peculiar destes entes que eles det m a 80 EaD DIREITO P BLICO compet ncia para legislar nos termos estabelecidos na Constitui o da Rep blica Estes entes pol tico administrativos s o aqueles que obrigatoriamente ter o personalidade jur di ca de direito p blico nos termos anteriormente abordados Aten o A Rep blica Federativa do Brasil n o a mesma pessoa jur dica que a Uni o S o pessoas distintas A Rep blica o todo composta dos demais entes pol tico adminis trativos A Uni o apenas representa a Rep blica nos assuntos que lhe s o afetos segundo as compet ncias estabelecidas constitucionalmente Esta quest o das compet ncias estudaremos mais adiante Resta falar das pessoas administrativas Cada ente pol tico administrativo vai ter com pet ncias estabelecidas constitucionalmente Para concretizar estas compet ncias poder o descentralizar as suas atividades a outros entes que desempenhar o apenas estas atividades e que n o ter o capacidade legislativa ou seja n o ter o capacidade para elaborar a lei ape
234. o de que a lei lhe confere personalidade jur dica Voc lembra que anteriormente n s diferenciamos pessoa f sica de pessoa jur dica E que dissemos tamb m que a manifesta o da pessoa jur dica somente ocorre em decorr ncia da atividade de uma pessoa natural Procure relembrar o que falamos naquele momento para que se torne mais f cil a sua compreens o Ah anote em seu caderno as suas conclus es Temos que reconhecer o Estado como pessoa jur dica Significa duas coisas primeiro que ele um complexo de direitos e deveres Em segundo lugar que ao se envolver em rela es jur dicas inicialmente n o saberemos quem o ser humano respons vel pela a o ou omiss o do Estado Para sabermos isso temos que buscar as normas jur dicas que orde nam esta atua o Em primeiro lugar temos que saber como o ser humano vai se vincular ao Estado A Constitui o da Rep blica estabelece a diretriz b sica para a sua organiza o A partir da a lei infraconstitucional estabelece as normas b sicas para o seu funcionamento determi nando em primeiro lugar a sua estrutura interna e como se dar a vincula o do sujeito em sua estrutura atrav s de leis que criam cargos empregos fun es compet ncias e estabele cem o regime jur dico que vai vincular os seus agentes e assim por diante Num terceiro 11 EaD Personalidade jur dica a aptid o gen rica para adquirir direitos e contrair obriga es Id ia
235. o dever de contribuir com o Estado atrav s do pagamento do tributo Portanto o dever de pagar o tributo decorre unicamente da previs o legal independentemente da vontade do contribuinte Verificamos ainda que todo o sistema tribut rio nacional est estruturado so bre princ pios estabelecidos na Constitui o da Rep blica e que seguindo a l gica da pir mide de Kelsen todo o ordenamento jur dico infra constitucional dever observ lo Por ltimo para concluir a unidade e o componente curricular verificamos que toda a arrecada o estatal ser distribu da entre os diversos entes federativos de acordo com a previs o constitucional para que os recursos arrecadados sejam apli cados na concretiza o de diversas atividades de interesse da coletividade 154 O desenvolvimento deste componente curricular procurou demons trar a quest o legal que envolve a atividade do gestor p blico de uma forma bem simplificada A quest o bastante complexa pois envolve todo o ordenamento jur dico e ao mes mo tempo em que estabelece atribui es igualmente estabelece obriga es ao gestor o que se denomina tradicionalmente de poder dever da administra o Da mesma forma que o administrador tem a possibilidade de iniciativa de lei dever ele observ la no decor rer da concretiza o legal De forma bem gen rica o componente curricular transitou por diversas esferas do direito Partiu da
236. o disposto no 944 deste artigo o qual estabelece a vincula o de receitas pr prias para presta o de garantia Uni o 125 EaD DIREITO P BLICO e A faculdade dos Estados e do Distrito Federal de vincular o programa de apoio inclu s o e promo o social at cinco d cimos por cento de sua receita tribut ria l quida vedada a aplica o desses recursos no pagamento de I despesas com pessoale en cargos sociais II servi o da d vida III qualquer outra despesa corrente n o vincu lada diretamente aos investimentos ou a es apoiados par grafo nico art 204 da Constitui o da Rep blica acrescentado pela Emenda Constitucional n 42 de 19 12 2003 Princ pio constitucional or ament rio da publicidade estabelece que ao or amento p blico dever ser dada a publicidade conforme o texto legal que o estabelece segundo o princ pio do art 37 da Constitui o da Rep blica Pode se afirmar que a obrigatoriedade de sua publicidade decorre at mesmo da indisponibilidade do interesse p blico de modo que dever ser levado a conhecimento dos maiores interessados a popula o Assim o or amento de um ente p blico quando aprovado deve sempre ser divulgado atrav s dos ve culos oficiais de comunica o para conhecimento e fiscaliza o pelo povo No Brasil o or amento publicado no Di rio Oficial da Uni o Princ pio do Equil brio Or ament rio estabelece que em cada exerc
237. o dos impostos previstos nos arts 155 III e 156 I 2 A veda o do inciso VI a extensiva s autarquias e s funda es institu das e mantidas pelo Poder P blico no que se refere ao patrim nio renda e aos servi os vinculados a suas finalidades essenciais ou s delas decorrentes 3 As veda es do inciso VI a e do par grafo anterior n o se aplicam ao patrim nio renda e aos servi os relacionados com explora o de atividades econ micas regidas pelas normas apli c veis a empreendimentos privados ou em que haja contrapresta o ou pagamento de pre os ou tarifas pelo usu rio nem exonera o promitente comprador da obriga o de pagar imposto relativa mente ao bem im vel 4 As veda es expressas no inciso VI al neas b e c compreendem somente o patrim nio a renda e os servi os relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas menciona das 8 5 A lei determinar medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos impos tos que incidam sobre mercadorias e servi os 8 6 Qualquer subs dio ou isen o redu o de base de c lculo concess o de cr dito presumido anistia ou remiss o relativos a impostos taxas ou contribui es s poder ser concedido median te lei espec fica federal estadual ou municipal que regule exclusivamente as mat rias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribui o sem pr
238. o em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes or ament rias assegurada a cada rea a gest o de seus recursos 3 A pessoa jur dica em d bito com o sistema da seguridade social como estabelecido em lei n o poder contratar com o Poder P blico nem dele receber benef cios ou incentivos fiscais ou credit cios 4 A lei poder instituir outras fontes destinadas a garantir a manuten o ou expans o da seguridade social obedecido o disposto no art 154 I 8 5 Nenhum benef cio ou servi o da seguridade social poder ser criado majorado ou estendi do sem a correspondente fonte de custeio total 6 As contribui es sociais de que trata este artigo s poder o ser exigidas ap s decorridos noventa dias da data da publica o da lei que as houver institu do ou modificado n o se lhes aplicando o disposto no art 150 III b 7 S oisentas de contribui o para a seguridade social as entidades beneficentes de assist n cia social que atendam s exig ncias estabelecidas em lei 8 O produtor o parceiro o meeiro e o arrendat rio rurais eo pescador artesanal bem como os respectivos c njuges que exer am suas atividades em regime de economia familiar sem empre gados permanentes contribuir o para a seguridade social mediante a aplica o de uma al quota sobre o resultado da comercializa o da produ o e far o jus aos benef cios nos termos da lei 9
239. o estadual distrital e municipal possui apenas um ente legislativo Dispon vel em lt http pt wikipedia o rg wiki Processo Legislativo Brasileiro gt Acesso em 4 ago 2008 Voc tamb m ter uma f cil explica o e acesso a fluxogramas sobre o funcionamento do processo legislativo no site http www2 camara gov br processolegislativo Princ pio da simetria De acordo com a jurisprud n cia o princ pio da simetria o que determina que a aplica o dos princ pios magnos e dos paradigmas de estrutura o do Estado previstos na Constitui o da Rep blica sejam reproduzidos simetricamente nos textos das constitui es estaduais Como se v o eixo central a Constitui o da Rep blica e portanto as constitui es estaduais simetricamente devem estruturar se em conformidade com a Federal 31 EaD DIREITO P BLICO Este processo desenvolvido em diversas fases iniciativa aprova o san o veto promulga o e publica o A partir desta ltima que a lei passa a integrar o ordenamento jur dico Explicarei cada uma destas fases Iniciativa a fase inicial de apresenta o do projeto que dever ser convertido em lei Sua iniciativa ser apenas das pessoas que forem legitimadas a proporem o projeto se gundo a previs o no ordenamento jur dico Aprova o a fase onde se desenvolvem estudos debates apresenta o de emendas e vota o do projeto de lei A ap
240. o mana iii Minas rre 11 Se o 1 1 OQ Que 6 O Difenin ae eng en o n a Aa Lev ai 12 Se o 1 2 Ramos e Subdivis es do Direito esssesersserersstesrssteettsseesteverttsveetteverorsreesreeseer s 21 Se o 1 3 Import ncia do Direito P blico Para o Gestor P blico 22 Se o 1 4 Diferen a entre Direito Lei e Norma Jur dica ssssnsessssssisirirresrerirrrreeseerees 23 Se o 1 5 Papel do Direito Para a Sociedade cem erermeera anca renan ae ram renan 24 UNIDADES DIREITO PUBLICO inato caia Ri na end 27 Se o 2 1 Hierarquia das Leis e Esp cies Legislativas essssusssessssisiiriersrsserirrrrreeseerrees 27 Se o 2 2 Processo Legislativo cin E cename rena me cena e A anca nan nc erra acena anca 30 Se o 2 3 Vig ncia Irretroatividade Ultratividade e Revoga o da Lei 33 Se o 2 4 Natureza o Conceito e o Objeto do Direito P blico 34 UNIDADE 3 ESTADO SOCIAL E DEMOCR TICO DE DIREITO icce 41 Se o 3 1 Estado de Direito e Seus Pressupostos ciiiesereem aee ar ram eraancea 41 Se o 3 2 Qualifica o Social e Democr tica do Estado de Direito s 51 Se o 3 3 Forma de Estado Forma de Governo e Sistemas de Governo 53 UNIDADE 4 SISTEMA CONSTITUCIONAL BRASILEIRO essssercerrenrrernerenrnenr 61 Se o 4 1 Sistema Constitucional Brasileiro sesssssssrrsresrrererrrsrertrereestirtettrnrer
241. o o exerc cio da advocacia fora das atribui es institucionais 2 As Defensorias P blicas Estaduais s o asseguradas autonomia funcional e administrativa ea iniciativa de sua proposta or ament ria dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes or a ment rias e subordina o ao disposto no art 99 2 Art 147 Competem Uni o em Territ rio Federal os impostos estaduais e se o Territ rio n o for dividido em Munic pios cumulativamente os impostos municipais ao Distrito Federal ca bem os impostos municipais Art 148 A Uni o mediante lei complementar poder instituir empr stimos compuls rios I para atender a despesas extraordin rias decorrentes de calamidade p blica de guerra exter na ou sua imin ncia II no caso de investimento p blico de car ter urgente e de relevante interesse nacional observa do o disposto no art 150 II b Par grafo nico A aplica o dos recursos provenientes de empr stimo compuls rio ser vincula da despesa que fundamentou sua institui o Art 150 Sem preju zo de outras garantias asseguradas ao contribuinte vedado Uni o aos Estados ao Distrito Federal e aos Munic pios I exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabele a II instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situa o equivalente proibida qualquer distin o em raz o de ocupa o profissional ou fun o por eles exercida inde p
242. o sistema constitucional 61 EaD DIREITO P BLICO Assim a Constitui o da Rep blica que vai estabelecer as diretrizes gerais que orga nizar o todo o ordenamento jur dico brasileiro Desta forma a Constitui o da Rep blica estabelece que a federa o constitu da de diversos entes estatais que j enunciamos ante riormente a Uni o os Estados membro o Distrito Federal e os Munic pios A Constitui o estabelece tamb m uma partilha de compet ncias para que cada ente se responsabilize por determinadas atribui es espec ficas algumas privativamente outras concorrentemente Isso significa que em princ pio cada ente ter alguma compet ncia espec fica pela qual ser respons vel Entretanto algumas compet ncias ser o de responsabilidade con junta ou seja haver colabora o entre os v rios entes estatais Sea Constitui o da Rep blica estabelece as diretrizes a serem seguidas nas diversas esferas estatais em decorr ncia dela teremos outros subsistemas A parti o de compet ncias ser concretizada a partir de alguns princ pios norteadores como o caso da legalidade da seguran a jur dica do princ pio federativo e do direito de propriedade este ltimo limitado pelo princ pio da fun o social Assim os comandos infraconstitucionais estar o limitados aos princ pios e limites objetivos tra ados no texto constitucional necess rio ressaltar como j fizemos no in cio deste
243. ociedade civil nesta poca A partir desta reflex o podemos prosseguir no estudo A que conclus es voc chegou Muito bem Podemos verificar que era um mundo no qual n o havia respeito ao ser humano O monarca detentor do poder absoluto frente ao estado era a lei Aquilo que ele decidisse era a pr pria vontade do Estado pois com ele o monarca se confundia Para retirar este poder ilimitado do monarca foi criado o estado de direito O que o estado de direito Estado de direito o estado no qual todas as suas a es devem estar primeiramente previstas numa lei escrita e as a es do cidad o s o aquelas que n o estejam proibidas por esta mesma lei Daqui retiramos uma grande diferencia o da aplica o da lei para o ente estatal e para o cidad o Fa a uma reflex o sobre esta diferencia o e anote em seu caderno O ente estatal somente pode agir quando a lei autorizar Enquanto isso o cidad o pode agir sempre que n o for proibido por lei Entendeu EaD Isso significa que o ordenamento jur dico ou em outras palavras a lei que estabelece que quando algu m comprar uma determinada mercadoria deve pagar por ela E quando o vende dor se comprometer a entregar determinada mercadoria dever honrar o contrato estabelecido Estabelece ainda que o estado somente pode cobrar impostos quando houver uma previs o le gal que siga os tr mites estabelecidos em lei E tamb m que um ser humano n o pode
244. odas as esferas governamentais Uni o Estados Distrito Federal e Munic pios Esta compet ncia comum se refere s taxas e s contribui es de melhoria Diante dos requisitos para a incid ncia em raz o da atua o da m quina estatal poder cada um dos entes institu los Assim ocorrida uma presta o de certos servi os p blicos ou o exerc cio regular do poder de pol cia para o caso das taxas ou uma realiza o de obras p blicas que ocasione valoriza o de im veis particulares para o caso das contribui es de melhoria atendidos os demais requisitos estabelecidos em lei qualquer uma das pessoas jur dicas de direito p blico poder exercer a fun o administrativa tribut ria desde que previamente tenha criado o tributo por lei Significa dizer que a possibilidade do ente p blico exigir determinado tributo est condicionada pr via cria o por lei de sua compet ncia 143 EaD DIREITO P BLICO A Constitui o da Rep blica prev no seu art 154 I ainda a compet ncia residual Trata se de uma certa liberalidade conferida Uni o para instituir outros impostos desde que n o sejam cumulativos e n o possuam a mesma base de c lculo e o mesmo fato gerador de outros j estabelecidos Qualquer imposto criado em decorr ncia da compet ncia residu al dever ser criado mediante edi o de lei complementar ao contr rio dos demais j esta belecidos constitucionalmente que ser o criad
245. ois anos Assun o de obriga o no ltimo ano do mandato ou legislatura Art 359 C Ordenar ou autorizar a assun o de obriga o nos dois ltimos quadrimestres do ltimo ano do mandato ou legislatura cuja despesa n o possa ser paga no mesmo exerc cio fi nanceiro ou caso reste parcela a ser paga no exerc cio seguinte que n o tenha contrapartida sufi ciente de disponibilidade de caixa Pena reclus o de 1 um a 4 quatro anos Ordena o de despesa n o autorizada Art 359 D Ordenar despesa n o autorizada por lei Pena reclus o de 1 um a 4 quatro anos 189 EaD DIREITO P BLICO Presta o de garantia graciosa Art 359 E Prestar garantia em opera o de cr dito sem que tenha sido constitu da contragarantia em valor igual ou superior ao valor da garantia prestada na forma da lei Pena deten o de 3 tr s meses a 1 um ano N o cancelamento de restos a pagar Art 359 F Deixar de ordenar de autorizar ou de promover o cancelamento do montante de restos a pagar inscrito em valor superior ao permitido em lei Pena deten o de 6 seis meses a 2 dois anos Aumento de despesa total com pessoal no ltimo ano do mandato ou legislatura Art 359 G Ordenar autorizar ou executar ato que acarrete aumento de despesa total com pessoal nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato ou da legislatura Pena reclus o de 1 um a 4 quatro anos Oferta p blica ou c
246. oloca o de t tulos no mercado Art 359 H Ordenar autorizar ou promover a oferta p blica ou a coloca o no mercado financeiro de t tulos da d vida p blica sem que tenham sido criados por lei ou sem que estejam registrados em sistema centralizado de liquida o e de cust dia Pena reclus o de 1 um a 4 quatro anos LEI N 4 320 DE 17 DE MAR O DE 1964 Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elabora o e contr le dos or a mentos e balan os da Uni o dos Estados dos Munic pios e do Distrito Federal Fa o saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei DISPO SI O PRELIMINAR Art 1 Esta lei estatui normas gerais de direito financeiro para elabora o e contr le dos or amen tos e balan os da Uni o dos Estados dos Munic pios e do Distrito Federal de ac rdo com o disposto no art 5 inciso XV letra b da Constitui o Federal T TULOI Da Lei de Or amento CAP TULO I Disposi es Gerais Art 2 A Lei do Or amento conter a discrimina o da receita e despesa de forma a evidenciar a pol tica econ mica financeira e o programa de trabalho do Governo obedecidos os princ pios de unidade universalidade e anualidade 1 Integrar o a Lei de Or amento I Sum rio geral da receita por fontes e da despesa por fun es do Governo II Quadro demonstrativo da Receita e Despesa segundo as Categorias Econ micas na forma do Anexo n 1 190 EaD DIR
247. ondu o dos interesses de toda a coletividade vinculada ao ente estatal por ele administrado visando concretiz los em de trimento do interesse particular necess rio fazer esta coloca o em virtude de que a organiza o estatal deriva jus tamente da necessidade de realiza o de interesses que n o s o unicamente meus seus ou de qualquer pessoa individualmente S o interesses supra individuais que ultrapassam a esfera privada de qualquer cidad o S o interesses que cada um de n s individualmente n o conseguir amos realizar Por isso ocorre a necessidade de dotar algu m que esteja numa condi o que detenha poderes para concretizar os interesses coletivos em nosso nome Portanto sempre que formos nos referir ao gestor p blico temos que ter em mente algu mas premissas N o podemos olhar o ordenamento jur dico apenas como leis que devem ser obedecidas sem nenhuma valora o mas sim como um sistema que somente existe para possibilitar um melhor atendimento dos interesses de todos os cidad o seja individual ou coletivamente Em raz o disso esse ordenamento deve ser valorado atrav s de uma leitura qualificada pois este somente pode ser entendido a partir de uma perspectiva na qual esteja presente a supremacia do interesse p blico sobre o privado e a pr pria indisponibilidade do interesse p blico Isso porque o interesse p blico ultrapassa a esfera individual de cada um sendo a raz o de ser da pr pria es
248. oposta geral con siderando se a receita estimada e as novas circunst ncias T TULO III Da elabora o da Lei de Or amento Art 32 Se n o receber a proposta or ament ria no prazo fixado nas Constitui es ou nas Leis Org nicas dos Munic pios o Poder Legislativo considerar como proposta a Lei de Or amento vigente Art 33 N o se admitir o emendas ao projeto de Lei de Or amento que visem a a alterar a dota o solicitada para despesa de custeio salvo quando provada nesse ponto a inexatid o da proposta b conceder dota o para o in cio de obra cujo projeto n o esteja aprovado pelos rg os competentes c conceder dota o para instala o ou funcionamento de servi o que n o esteja anteriormente criado d conceder dota o superior aos quantitativos previamente fixados em resolu o do Poder Legislativo para concess o de aux lios e subven es 197 EaD DIREITO P BLICO T TULO IV Do Exerc cio Financeiro Art 34 O exerc cio financeiro coincidir com o ano civil Art 35 Pertencem ao exerc cio financeiro I as receitas n le arrecadadas II as despesas n le legalmente empenhadas Art 36 Consideram se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas n o pagas at o dia 31 de dezembro distinguindo se as processadas das n o processadas Par grafo nico Os empenhos que sorvem a conta de cr ditos com vig ncia plurienal que n o tenham sido liquidados s ser o computados com
249. ora seja assim recomendamos sempre que se mencione o ano da Constitui o a que estamos nos referindo para evitar qualquer confus o Portanto quando no Direito falamos em Constitui o estamos nos referindo sempre a uma lei que a primeira que est no topo de qualquer ordenamento jur dico a lei m xi ma de um pa s e sobre ela n o existe qualquer outra lei CONSTITUI O ESTADUAL Podemos falar tamb m em Constitui o Estadual Nossa teoria n o entraria em co lapso j que falamos que apenas uma Constitui o pode estar no pice no topo do ordenamento jur dico O que voc acha Anote em seu cademo Bem podemos sim falar em Constitui o Estadual Lembra que n s falamos em dife rentes entes pol tico administrativos criados pelo art 18 da Constitui o da Rep blica Pois alguns destes entes os Estados Federados ou simplesmente Estados se estruturam mediante uma Constitui o de compet ncia do Poder Legislativo de cada Esta do membro e com validade sobre seu pr prio territ rio Entretanto esta Constitui o deve respeitar as prescri es e veda es estabelecidas na Constitui o da Rep blica Ou seja tem que respeitar o mandamento maior do Estado Na o e n o pode conflitar com esta Como a Constitui o da Rep blica estabelece compet ncias de cada ente pol tico administrativo estes entes poder o legislar dentro destes limites A Constitui o Estadual a lei maio
250. oria delas bem interessantes Convido voc a dar uma paradinha na leitura deste texto Vamos fazer o seguinte anote no seu caderno o que o direito para voc e com o que o relaciona Fa a uma lista simples em forma de itens N o se preocupe em apontar alguma verdade Sempre digo que no direito n o existe verdade absoluta Todas as verdades s o relati vas E dependem de nossa argumenta o Sugiro que na sua defini o de direito n o esque a nunca da sociedade e do cidad o Colo que pelo menos cinco rela es entre direito sociedade e cidad o Pense na import ncia que tem o direito e como seria a sociedade sem a exist ncia de alguma regra que estabelecesse condutas Isto vai ser importante para a continuidade do estudo deste texto Bem o que o direito O direito conceituado normalmente como regra de conduta com for a coativa Alguns doutrinadores entretanto dizem que o direito nem sempre tem for a coativa Isto nem sempre obriga Para estes autores o direito uma regra de conduta que permite coa o que ser exercida pelo rg o estatal competente para exerc la Dispon vel em lt http www crepaldi adv br imagens balanca jpg gt Acesso em 2 jul 2008 EaD Normalmente o direito est ligado lei Lei de uma forma bem ampla pode ser entendida como uma lei da f sica ou uma lei jur dica Alei da f sica decorre de fatos naturais estuda os acon tecimentos e a partir deles estab
251. os ao exterior IV ter reduzido seu impacto sobre a aquisi o de bens de capital pelo contribuinte do imposto na forma dalei 4 O imposto previsto no inciso VI do caput I ser progressivo e ter suas al quotas fixadas de forma a desestimular a manuten o de pro priedades improdutivas II n o incidir sobre pequenas glebas rurais definidas em lei quando as explore o propriet rio que n o possua outro im vel HI ser fiscalizado e cobrado pelos Munic pios que assim optarem na forma da lei desde que n o implique redu o do imposto ou qualquer outra forma de ren ncia fiscal 5 O ouro quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial sujeita se exclusivamente incid ncia do imposto de que trata o inciso V do caput deste artigo devido na opera o de origem a al quota m nima ser de um por cento assegurada a transfer ncia do montante da arrecada o nos seguintes termos I trinta por cento para o Estado o Distrito Federal ou o Territ rio conforme a origem II setenta por cento para o Munic pio de origem Art 154 A Uni o poder instituir I mediante lei complementar impostos n o previstos no artigo anterior desde que sejam n o cumulativos e n o tenham fato gerador ou base de c lculo pr prios dos discriminados nesta Cons titui o II na imin ncia ou no caso de guerra externa impostos extraordin rios compreendidos ou n o em su
252. os assegurar prioridade ao atendimento das necessida des do ensino obrigat rio nos termos do plano nacional de educa o 4 Os programas suplementares de alimenta o e assist ncia sa de previstos no art 208 VII ser o financiados com recursos provenientes de contribui es sociais e outros recursos or a ment rios 5 A educa o b sica p blica ter como fonte adicional de financiamento a contribui o social do sal rio educa o recolhida pelas empresas na forma da lei 6 As cotas estaduais e muni cipais da arrecada o da contribui o social do sal rio educa o ser o distribu das proporcio nalmente ao n mero de alunos matriculados na educa o b sica nas respectivas redes p blicas de ensino ATO DAS DISPOSI ES CONSTITUCIONAIS TRANSIT RIAS Art 2 No dia 7 de setembro de 19930 eleitorado definir atrav s de plebiscito a forma rep bli ca ou monarquia constitucional eo sistema de governo parlamentarismo ou presidencialismo que devem vigorar no Pa s 1 Ser assegurada gratuidade na livre divulga o dessas formas e sistemas atrav s dos meios de comunica o de massa cession rios de servi o p blico 2 O Tribunal Superior Eleitoral promulgada a Constitui o expedir as normas regulamentadoras deste artigo 188 EaD DIREITO P BLICO DECRETO LEI N 4 657 DE 4 DE SETEMBRO DE 1942 LEI DE INTRODU O AO C DIGO CIVIL Art 22 N
253. os como afirmar que eles pre ponderam Isso porque a partir das grandes revolu es do s culo 18 Re volu o de Virg nia 1776 e Re volu o Francesa 1789 temos o nascimento do Estado de Direito O Estado de Direito o estado que age em decorr ncia da lei Por isso que quando falamos em direito nos reportamos lei ao ordenamento jur dico e s regras de conduta DIREITO P BLICO Direito Positivo o conjunto de princ pios e regras que regem a vida social de determinado povo em determinada poca Diretamen te ligado ao conceito de vig ncia o direito positivo em vigor para um povo determina do abrange toda a disciplina da conduta humana e inclui as leis votadas pelo poder competente os regulamentos e as demais disposi es normativas qualquer que seja a sua esp cie Por definir se em torno de um lugar e de um tempo vari vel por oposi o ao que os jusnaturalistas entendem ser o direito natural Dispon vel em lt http pt wikipedia org wiki Direito positivo gt Acesso em 2 jul 2008 Direito natural ou jusnaturalismo uma teoria que postula a exist ncia de um direito cujo conte do estabelecido pela natureza e portanto v lido em qualquer lugar A express o direito natural por vezes contrastada com o direito positivo de uma determinada sociedade o que lhe permite ser usado por vezes para criticar o conte do daquele direito
254. os par grafos anteriores n o se aplicam nos casos comprovados de calamida de p blica 200 EaD DIREITO P BLICO 4 Reputam se nulos e de nenhum efeito os empenhos e atos praticados em desacordo com o disposto nos par grafos 1 e 2 deste artigo sem preju zo da responsabilidade do Prefeito nos termos do Art 1 inciso V do Decreto lein 201 de 27 de fevereiro de 1967 Art 60 vedada a realiza o de despesa sem pr vio empenho 1 Em casos especiais previstos na legisla o espec fica ser dispensada a emiss o da nota de empenho 2 Ser feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante n o se possa determinar 3 permitido o empenho global de despesas contratuais e outras sujeitas a parcelamento Art 61 Para cada empenho ser extra do um documento denominado nota de empenho que indicar o nome do credor a representa o e a import ncia da despesa bem como a dedu o desta do saldo da dota o pr pria Art 62 O pagamento da despesa s ser efetuado quando ordenado ap s sua regular liquida o Art 63 A liquida o da despesa consiste na verifica o do direito adquirido pelo credor tendo por base os t tulos e documentos comprobat rios do respectivo cr dito 1 Essa verifica o tem por fim apurar I a origem e o objeto do que se deve pagar Il a import ncia exata a pagar HI a quem se deve pagar a import ncia para extinguir a obriga o
255. os por lei ordin ria Al m da possibilidade de criar impostos mediante o exerc cio da compet ncia residual conforme previs o do art 195 44 da Constitui o da Rep blica a Uni o poder instituir outras contribui es sociais visando manter e expandir a seguridade social Por outro lado a Constitui o estabelece ainda a chamada compet ncia especial ou extraordin ria que confere Uni o o poder de instituir impostos na imin ncia ou no caso de guerra externa compreendidos ou n o na sua compet ncia art 154 II Diferentemente da compet ncia residual art 154 1 os impostos extraordin rios ou de guerra poder o ser institu dos mediante lei ordin ria Entretanto cessadas as causas da sua institui o o im posto dever ser suprimido gradativamente H doutrinadores que falam ainda de compet ncia cumulativa ou m ltipla estabelecidas no art 147 da Constitui o da Rep blica Art 147 Competem Uni o em Territ rio Federal os impostos estaduais e se o Territ rio n o for dividido em Munic pios cumulativamente os impostos municipais ao Distrito Federal ca bem os impostos municipais A compet ncia cumulativa pode se referir Uni o e ao Distrito Federal Refere se Uni o quanto aos impostos estaduais de eventuais Territ rios e ainda aos impostos muni cipais dos Territ rios caso esses n o sejam divididos em Munic pios Como a Rep blica n o conta hoje com territ rios a Un
256. overno um corpo coletivo org nico em que todas as medi das governamentais implicam o envolvimento de todo o Con selho de Ministros d o Primeiro Ministro indicado e nomeado pelo chefe de Esta do e os demais Ministros indicados pelo Primeiro Ministro e nomeados pelo chefe de Estado e a perman ncia do Primeiro Ministro e seus Ministros nos seus cargos depende da confian a da C mara dos Deputados e ou Senadores DIREITO P BLICO Na realidade nos ltimos governos temos visto uma grande negocia o em nome da governabilidade Verifica mos que h uma acomoda o que ultrapassa os interesses p blicos inscritos na Constitui o da Rep blica Este um dos grandes defeitos do sistema jur dico Ele um todo org nico que organiza o Estado mas tem limites Quando nos defrontamos com o exerc cio do poder verifica mos que ele n o nos apresenta solu es adequadas em raz o de que de certa forma quem det m o poder se utiliza de todo o instrumental jur dico para conduzir o estado segundo o entendimento pr prio ou do grupo que lhe d sustenta o pol tica Isso embora tenhamos apresentado como caracter sticas do sistema presidencialista as rela es r gidas e harm nicas entre os dois poderes Dispon vel em lt http ficarito tercera cl icarito enciclopedia canal img hist parlamentarismo gif gt Acesso em 2 jul 2008 57 EaD DIREITO P BLICO f a aprova o d
257. pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal II aisen o ou n o incid ncia salvo determina o em contr rio da legisla o a n o implicar cr dito para compensa o com o montante devido nas opera es ou presta es seguintes b acarretar a anula o do cr dito relativo s opera es anteriores HI poder ser seletivo em fun o da essencialidade das mercadorias e dos servi os IV resolu o do Senado Federal de iniciativa do Presidente da Rep blica ou de um ter o dos Senadores aprovada pela maioria absoluta de seus membros estabelecer as al quotas aplic veis s opera es e presta es interestaduais e de exporta o V facultado ao Senado Federal a estabelecer al quotas m nimas nas opera es internas mediante resolu o de iniciativa de um ter o e aprovada pela maioria absoluta de seus membros b fixar al quotas m ximas nas mesmas opera es para resolver conflito espec fico que envolva interesse de Estados mediante resolu o de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois ter os de seus membros VI salvo delibera o em contr rio dos Estados e do Distrito Federal nos termos do disposto no inciso XII g as al quotas internas nas opera es relativas circula o de mercadorias e nas presta es de servi os n o poder o ser inferiores s previstas para as opera es interestaduais VII em rela o s opera es e prest
258. per odo do servi o militar obrigat rio os conscritos 3 S o condi es de elegibilidade na forma da lei 163 EaD DIREITO P BLICO I a nacionalidade brasileira II o pleno exerc cio dos direitos pol ticos HI o alistamento eleitoral IV o domic lio eleitoral na circunscri o V a filia o partid ria VI a idade m nima de a trinta e cinco anos para Presidente e Vice Presidente da Rep blica e Senador b trinta anos para Governador e Vice Governador de Estado e do Distrito Federal c vinte e um anos para Deputado Federal Deputado Estadual ou Distrital Prefeito Vice Prefeito e juiz de paz d dezoito anos para Vereador 4 S o ineleg veis os inalist veis e os analfabetos 5 O Presidente da Rep blica os Governadores de Estado e do Distrito Federal os Prefeitos e quem os houver sucedido ou substitu do no curso dos mandatos poder o ser reeleitos para um nico per odo subsegu ente 6 Para concorrerem a outros cargos o Presidente da Rep blica os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos at seis meses antes do pleito 7 S o ineleg veis no territ rio de jurisdi o do titular o c njuge e os parentes consang neos ou afins at o segundo grau ou por ado o do Presidente da Rep blica de Governador de Esta do ou Territ rio do Distrito Federal de Prefeito ou de quem os haja s
259. petem pessoa jur dica de direito p blico que a conferir 2 A atribui o pode ser revogada a qualquer tempo por ato unilateral da pessoa jur dica de direito p blico que a tenha conferido 3 N o constitui delega o de compet ncia o cometimento a pessoas de direito privado do encargo ou da fun o de arrecadar tributos Portanto a lei estabelece unicamente a delega o de capacidade tribut ria E n o pode ria ser diferente j que lei vedado alterar atribui o estabelecida pela norma constitucional S o exemplos da delega o de atribui es as chamadas contribui es sociais a Uni o exercendo a sua compet ncia indeleg vel institui a contribui o mediante lei atividade legislativa que n o pode ser delegada e outorga ao INSS autarquia federal as fun es de fiscaliza o arrecada o dentre outras nos termos do art 7 do CTN 2 http www globalframe com br gf base empresas MIGAAmagens 7BC 6C696D6 9D45 4DDB A3 DE EEFM4 194DF23 7D protesto jpg 145 EaD DIREITO P BLICO Uma outra possibilidade de exerc cio de atribui es referentes compet ncia estatal diz respeito ao desenvolvimento de atividades privativas do Estado como o caso da atri bui o de fun es arrecadat rias pelos bancos e loterias todos pessoas jur dicas de direito privado e que n o consistiriam delega o nos termos do 43 do art 7 do CTN de se estranhar esta norma legal j
260. postos que voc vai compreender como se d a organi za o do ordenamento jur dico brasileiro e da atua o dos entes estatais n o estatais e dos indiv duos isolada ou coletivamente 43 EaD Constitui o No site lt http www senado gov br sf legislacao const gt est dispon vel a Constitui o da Rep blica na sua reda o original promulgada em 1988 como tamb m todas as emendas constitucionais que a alteram No site lt hitp Avww2 camara gov br internet acessibilida de constituicaoaudio html gt est dispon vel a Constitui o em audio Acesso em 8 jun 2008 DIREITO P BLICO Supremacia da Constitui o RE co NOR or 2955 ONSTITI Be TUK O Pre de ps Em primeiro lugar vamos anali sar a supremacia da Constitui o Como j falamos anteriormente a Do Constitui o a lei fundamental do 4 oC 1 E E 4 pa s Ela a encarna o do poder pol tico inicial criador do pr prio estado Pensemos aqui em estado como pessoa jur dica na concep o moderna O que significa dizer que a Constitui o encarna o poder pol tico e cria um estado Anote em seu caderno o que voc pen sa a respeito antes de prosseguirmos Significa que uma pessoa ou determinado grupo de pessoas denominado Poder Constituinte exercendo uma fun o legislativa origin ria cria a lei fundamental E nessa lei fundamental se re gulamenta a forma de estad
261. quer esp cie j constitu das quando a opera o n o importe aumento do capital HI constitui o ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros inclusive opera es banc rias ou de seguros 6 S o Transfer ncias de Capital as dota es para investimentos ou invers es financeiras que outras pessoas de direito p blico ou privado devam realizar independentemente de contrapresta o direta em bens ou servi os constituindo essas transfer ncias aux lios ou contribui es segundo derivem diretamente da Lei de Or amento ou de lei especialmente anterior bem como as dota es para amortiza o da d vida p blica Art 13 Observadas as categorias econ micas do art 12 a discrimina o ou especifica o da despesa por elementos em cada unidade administrativa ou rg o de govemo obedecer ao se guinte esquema 193 EaD DIREITO P BLICO DESPESAS CORRENTES Despesas de Custeio Pessoa Civil Pessoal Militar Material de Consumo Servi os de Terceiros Encargos Diversos Transfer ncias Correntes Subven es Sociais Subven es Econ micas Inativos Pensionistas Sal rio Fam lia e Abono Familiar Juros da D vida P blica Contribui es de Previd ncia Social Diversas Transfer ncias Correntes DESPESAS DE CAPITAL Investimentos Obras P blicas Servi os em Regime de Programa o Especial Equipamentos e Instala es Material Permanente
262. r a inerente apenas norma jur dica significa que na organiza o social o Estado interfere ou deve interferir para que o preceito legal seja obedeci do Para essa finalidade a regra jur dica cont m normalmente al m do mandamento regulamentador da conduta humana uma outra disposi o aquela que estabelece as consegi ncias para o caso de transgress o da norma Essa outra disposi o da regra jur dica se chama san o Dispon vel em lt http www tex pro br wwwroot 04de2005 oqueeodireito_ fernandolima him gt Acesso em 2 jul 2008 Regra de Conduta Sobre este assunto recomendo a leitura do cap tulo da obra Fundamentos de Direito P blico de autoria de Carlos Ari Sundfeld S o Paulo Malheiros 1996 onde o autor faz uma excelente abordagem acerca do poder pol tico e da necessidade de regras de conduta Coa o Coa o o ato de impelir algu m a fazer alguma coisa ou respeitar algo 12 O que o Direito Vamos estudar algumas quest es essen ciais para que voc entenda o que o direito Ao ler este texto pense como seria a socieda de se n o existissem regras de conduta Isso mesmo Fa a de conta que n o existe nenhu ma regra que diga ou fa a previs o daquilo que voc pode ou n o fazer Para compreender o que seja o direi to acompanhe o exposto a seguir O que dizem os livros manuais e professores sobre o direito Dizem muitas coisas a mai
263. r dica pode contrariar a norma constitucional 29 EaD Quorum O quorum palavra latina o n mero requerido de assisten tes a uma sess o de qualquer corpo de delibera o ou parlamentar para que seja poss vel adaptar uma decis o v lida A palavra latina o genitivo plural do pronome relativo gu que e deve traduzir se como dos quais ou de quem importante notar que este termo deve ser utilizado somente em refer n cia a eventos de vota o ou assembl ia comum o uso errado do termo para se referir por exemplo quantidade de espectadores ou ouvintes de uma apresenta o A apresenta o foi cancelada por falta de qu rum Por outro lado para voc conhecer o qu rum adequado deve observar o que a lei estabelece a respeito Dispon vel em lt http pt wikip edia org Awiki Quorum gt Acesso em 4 ago 2008 Processo Legislativo Processo Legislativo brasileiro a sucess o de atos realizados para a produ o das leis em geral O conte do a forma e a sequ ncia desses atos obedecem a regras pr prias ditadas pela Constitui o da Rep blica CR 88 por leis e regimentos especificados conforme o n vel de compet n cia normativo Na produ o das leis federais as regras s o ditadas pela CR 88 pela Lei Complementar n 95 1998 pelos Regimentos Internos da C mara dos Deputados e do Senado Federal e pelo Regi mento Comum das duas Casas Enquan
264. r ncia das imperfei es do sistema financeiro pela segunda vai fazer ajustamento para a distribui o de renda e da riqueza finalmente pela terceira vai lan ar medidas que estabilizem a distribui o de renda e de riqueza na sociedade Para concretizar estas fun es o Estado dever lan ar m o de sua atividade financeira como principal instrumento Mas o que atividade financeira do Estado Pegue o seu caderno e descreva em algu mas linhas o que voc considera que seja esta atividade Muito bem Agora vamos conceituar o assunto Segundo Baleeiro 1990 p 2 ativida de financeira do Estado a que se utiliza para obter dinheiro e aplic lo no pagamento de indiv duos e coisas utilizadas na cria o e manuten o de v rios servi os p blicos Em outras palavras seria a arrecada o de recursos financeiros para fazer frente a suas despesas Dispon vel em lt http www fleur de coin com eurocoins images eurocoins jps gt Acesso em 2 jul 2008 111 EaD http Avww stn fazenda gov br contabilidade governamental 112 P Manual de Procedimentos das Receitas P blicas Dispon vel em procedimentos asp Acesso 02 jul 2008 DIREITO P BLICO Entretanto toda a arrecada o do Estado considerada receita p blica Mais uma vez chamamos Aliomar Baleeiro 1990 p 116 que a define receita p blica a entrada que integran do se ao patrim nio p blico sem quaisquer reservas cond
265. r dentro do ordenamento jur dico do Estado Signi fica que o restante da legisla o que for da compet ncia estadual sempre dever respeito a ela LEI ORG NICA MUNICIPAL Voc viu que todos os entes t m uma lei maior E no caso do Munic pio isso poss vel Existe uma Constitui o Municipal 65 EaD DIREITO P BLICO O caso aqui um pouco diferente temos uma lei maior que denominada Lei Org ni ca Municipal Alguns doutrinadores chegam a dizer que ela tem o mesmo car ter de uma Constitui o Outros discordam N o nos interessa neste momento entrar na ess ncia des ta discuss o para verificar qual grupo est com a raz o Entretanto certo que a Lei Org nica estrutura o Munic pio da mesma forma que as constitui es estruturam a Federa o e os Estados Portanto a lei maior do ordenamento jur dico municipal e todas as leis do munic pio se submetem a ela E esta lei deve observar os princ pios e regras estabelecidos pelas Constitui es da Rep blica e do Estado Aplica se o princ pio da simetria naquilo que for exigido pelas outras Constitui es Ou seja algumas normas s o obrigatoriamente de observ ncia pelos entes menores LEI ORG NICA DO DISTRITO FEDERAL Quando se trata do Distrito Federal tamb m temos uma lei maior que no mesmo sentido da municipal denominada Lei Org nica e que estrutura o Distrito Federal da mesma forma mas com algumas peculiaridades Se
266. rdem legal Por exemplo se o juiz atrav s de senten a deter MAI minar que pague pens o aliment cia a seu filho o alcan ado pela norma A Se a norma estabelecer que proibido desmatar o sujeito destinat rio da norma o propriet rio de rea verde ou o madeireiro e assim por diante Agora quando tratamos de pessoa jur dica n o com o simples conhecimento exter no da pessoa jur dica que vamos saber quem o destinat rio do comando da norma jur di ca Isso porque o ser criado nada mais nada menos que um complexo de normas jur di cas Entendeu Para simplificar vamos trabalhar com um exemplo Vamos retomar o exemplo da norma que estabelece a proibi o de desmatar Digamos que n o se trata de madeireiro pessoa f sica mas de pessoa jur dica O destinat rio da norma a Madeireira Motosserras Associadas ser abstrato sujeito de direitos e deveres Entretanto n o a madeireira que vai tomar a decis o de desmatar ou n o Quem vai tomar a decis o um ser humano que d vida ela Como voc vai identificar quem este sujeito Ser preciso consultar o contrato social o estatuto ou alguma outra norma interna para saber a quem vai ser direcionada a ordem estabelecida na lei S o as normas internas da pessoa jur dica que estabelecem quem poder agir em seu nome Compreendeu agora A manifesta o da pessoa jur dica sempre depende da vontade de uma pessoa natural que age em seu nome
267. rdo com a Lei n 4 320 64 as receitas correntes se r o classificadas nos seguintes n veis de subcategorias econ mi cas receita tribut ria receita de contribui es receita patrimonial receita agropecu ria receita industrial receita de servi os receita corrente e outras receitas que n o s o especificadas Receita tribut ria a receita privativa das entidades investidas do poder de tributar Uni o Estados Distrito Federal e os Munic pios Em outras palavras a receita gerada pelo tributo defini do pelo art 3 do C digo Tribut rio Nacional CTN como toda presta o pecuni ria compuls ria em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir que n o constitua san o de ato il cito insti tu da em lei e cobrada mediante atividade administrativa plena mente vinculada cujas esp cies s o o imposto a taxa e a con tribui o de melhoria DIREITO P BLICO D C digo Tribut rio Nacional Dispon vel em http www planalto gov br ccivil 03 Leis L5172Compilado htm Acesso 07 jul 2008 117 EaD DIREITO P BLICO e Imposto o tributo cuja obriga o tem por fato gerador uma situa o independente de qualquer atividade estatal espec fica relativa ao contribuinte art 16 CTN Exemplo Imposto de Renda ICMS IPTU etc e Taxas s o cobradas pela Uni o pelos Estados pelo Distrito Federal ou pelos Munic pios no mbito de suas respectivas atribui
268. revista em seu par grafo nico Esta possibilidade de delega o estendida ao Distrito Federal em raz o de que lhe cabe as compet ncias legislativas reservadas aos Estados e Munic pios art 32 81 CR 90 Art 22 Compete privativamente Uni o legislar sobre I direito civil comercial penal processual eleitoral agr rio mar timo aeron utico espacial e do trabalho II desapropria o III requisi es civis e militares em caso de iminente perigo e em tempo de guerra IV guas energia inform tica telecomunica es e radiodifus o V servi o postal VI sistema monet rio e de medidas t tulos e garantias dos metais VII pol tica de cr dito c mbio seguros e transfer ncia de valores VIII com rcio exterior e interestadual IX diretrizes da pol tica nacional de transportes X regime dos portos navega o lacustre fluvial mar tima a rea e aeroespacial XI tr nsito e transporte XII jazidas minas outros recursos minerais e metalurgia XIII nacionalidade cidadania e naturaliza o XIV popula es ind genas EaD DIREITO P BLICO XV emigra o e imigra o entrada extradi o e expuls o de estrangeiros XVI organiza o do sistema nacional de emprego e condi es para o exerc cio de profiss es XVII organiza o judici ria do Minist rio P blico e da Defensoria P blica do Distrito Federa
269. ribui es Previdenci rias para o RPPS e RGPS PIS PASEP CSLL dentre outras e Contribui es de interven o no dom nio econ mico derivam da contrapresta o atua o estatal exercida em favor de determinado grupo ou coletividade por exemplo CIDE Contribui o de Interven o no Dom nio Econ mico etc e Contribui es de interesse das categorias profissionais ou econ micas s o destinadas ao fornecimento de recursos aos rg os representativos de categorias profissionais legal mente regulamentadas ou a rg os de defesa de interesse dos empregadores ou emprega dos OAB Contribui o sindical Contribui es para os Servi os Sociais Aut nomos Senai Senac etc 118 EaD DIREITO P BLICO Receita patrimonial o ingresso proveniente de rendimentos sobre investimentos do ativo permanente de aplica es de disponibilidades em opera es de mercado e outros ren dimentos oriundos de renda de ativos permanentes composta de receitas imobili rias alugu is foros laud mios etc receitas de valores mobili rios juros de t tulos de renda dividendos participa es etc e receitas de concess es e permiss es outorga de servi os p blicos etc Receita agropecu ria o ingresso proveniente da atividade ou da explora o agropecu ria de origem vegetal ou animal Incluem se nessa classifica o as receitas advindas da explora o da agricultura cultivo do solo da pecu r
270. ributo e sim de atribui o exigir o pagamento dos tributos O sujeito ativo a pessoa que pode EXIGIR o tributo Sujeito Ativo Sujeito Passivo a pessoa obrigada presta o de dar fazer ou n o fazer objeto da rela o o brigacio nal tribut ria 147 EaD todo ato de uma autoridade p blica que est hierarquica mente abaixo da lei Normal mente ato de execu o do comando normativo 148 DIREITO P BLICO 9 3 2 FATO GERADOR DA OBRIGA O ACESS RIA O fato gerador da obriga o acess ria uma situa o que imp e a pr tica ou a absten o de ato que n o configure obriga o principal Est estabelecida no art 115 do CTN Art 115 Fato gerador da obriga o acess ria qualquer situa o que na forma da legisla o aplic vel imp e a pr tica ou a absten o de ato que n o configure obriga o principal Neste caso necess rio que voc lembre daquela explica o inicial sobre a hierarquia das leis Lembra Aqui qualquer ato normativo mesmo que infra legal poder definir o fato ge rador da obriga o acess ria N o h necessidade da lei em sen tido formal Para melhor ilustrar podemos dizendo que a situa o de quem estabelecido comercialmente faz nascer as obriga es acess rias de n o receber mercadorias sem o documento fiscal correspondente e de tolerar a fiscaliza o em seus livros e docu mentos Machado 2003 p 11
271. riedades As despesas podem ser divididas ou assumidas por apenas um propriet rio mediante acor do Portanto embora em tese as despesas devam ser divididas a norma jur dica permite que ocorra um acordo a esse respeito a partir da vontade das partes 20 EaD DIREITO P BLICO Se o 1 2 Ramos e Subdivis es do Direito O direito nico Entretanto para possibilitar sua exposi o did tica costumamos dividi lo em direito p blico e direito privado Estes dois ramos do direito da mesma forma tamb m podem ser subdivididos para uma melhor compreens o Assim temos diversas disciplinas aut nomas cada uma tratando de um determinado conte do espec fico de modo que os doutrinadores normalmente v o dizer que cada uma delas tem autonomia cient fica Assim como ramos do direito p blico podemos citar constitucional administrativo financeiro tribut rio eleitoral urban stico penal ambiental processual dentre outros Como ramos do direito privado podemos citar civil comercial trabalhista dentre outros Quando falamos em gest o p blica todavia normalmente h uma vincula o ao di reito p blico e suas subdivis es em raz o de que a lei estabelece a pr pria possibilidade de atua o do ente pol tico administrativo e seus agentes p blicos Entretanto existem opor tunidades em que ser aplicado o direito privado atua o estatal em raz o de quest es que ser o abordadas oportunam
272. rio estado DIREITO P BLICO Estado Absoluto Recomendo a leitura da obra Aera das Revolu es 1789 1848 de autoria de Eric J Hosbawm S o Paulo Editora Paz e Terra 1996 Na Fran a o longo processo de centraliza o do poder mon rquico atingiu seu ponto culminante com o rei Lu s XIV conhecido como Rei Sol que reinou entre 1643 e 1715 A ele atribui se a c lebre frase o Estado sou eu Ao contr rio de seus antecessores recusou a figura de um primeiro ministro red uziu a influ ncia dos parlamentos regionais e jamais convocou os Estados Gerais Dispon vel em lt http pt wikipedia orgAwiki Abso utismo gt Acesso em 7 jun 2008 17 EaD Direito Subjetivo O direito subjetivo pode ser definido como a faculdade ou possibilidade que tem uma pessoa de fazer prevalecer em ju zo a sua vontade consubstanciada num interes se Jos Cretella J nior Ou o interesse protegido pela lei mediante o recolhimento da vontade individual Ilhering Em outras palavras a capacidade que o homem tem de agir em defesa de seus interesses invocando o cumprimento de normas jur dicas existentes na socieda de onde vive todas as vezes que de alguma forma essas regras jur dicas venham ao encontro de seus objetivos e possam proteg lo Dispon vel em lt http paginas terra com br servicos misson seguros direito objetivo e direito subjetivo ht
273. rova o final se d nos termos estabelecidos em lei de acordo com o tipo de lei complementar ou ordin ria Em caso de n o aprova o o projeto ser arquivado San o o ato pelo qualo chefe do Poder Executivo manifesta sua concord ncia com o projeto de lei aprovado pelo Poder Legislativo A san o pode ser expressa ou t cita Ser expressa quando houver manifesta o Ser t cita quando o chefe do Exe cutivo deixar transcorrer o prazo de quinze dias a partir do recebimento sem manifes ta o Veto o ato atrav s do qual o chefe do Poder Executivo manifesta sua discord ncia com a aprova o de determinado projeto de lei O veto pode ser total ou parcial e sempre expresso N o h veto t cito pois depende sempre de uma manifesta o de contrariedade por parte do chefe do Poder Executivo Ap s o veto o projeto retorna ao Poder Legislativo que poder derrub lo caso discorde Promulga o a promulga o tem o significado de proclama o ocorrendo ao mesmo tempo que a san o O ato de promulgar pode ser entendido como a entrega solene da lei sociedade Publica o o ato pelo qual se torna p blica a lei aprovada sancionada e promulga da pelo rg os competentes 32 EaD DIREITO P BLICO A Lei Complementar n 95 de 26 de fevereiro de 1998 dis p e sobre a elabora o reda o altera o e consolida o das leis em mbito federal Via de regra se utiliza est
274. rrererrrnreererrrs 61 Se o 4 2 Estado Federado parti o de compet ncias na Constitui o de 1988 e autonomia dos entes federados ssssrsrsisrsrrrsesrereresereseseriserrerseererees 63 Se o 4 3 Controle de Constitucionalidade e reeereaaeera anca ranma re name sarno 66 UNIDADE 5 PRINC PIOS CONSTITUCIONAIS FUNDAMENTAIS cs 69 Se o 5 1 Princ pios Fundamentais n a r i e e aaa 69 Se o 5 2 Poderes de Estado s ess arena r An a tosgia canis atas gi estos EEEN Espero EIN N TE a 72 UNIDADE 6 A FEDERA O BRASILEIRA paisana ES SO 75 Se o 6 1 Estrutura da Federa o Uni o Estado Munic pio Distrito Federal 75 Se o 6 2 Personalidade Jur dico Constitucional do Estado isa 76 Se o 6 3 Descentraliza o Pol tico Administrativa do Estado iii 80 UNIDADE 7 COMPET NCIAS DOS ENTES FEDERADOS nescence 83 Se o 7 1 A Predomin ncia do Interesse ie rere ana aaa rre nenem ra aaa 83 Se o 7 2 Partilha de Compet ncias sera rama a r N E arena 84 7 2 1 Compet ncias Enumeradas e Remanescentes iismatm 85 7 2 2 Compet ncia Reservada e Residual iieere teresa renaana 86 7 2 3 Compet ncias Administrativas e Compet ncias Legislativas 86 7 2 4 Compet ncia Exclusiva e Compet ncia Privativa ias 87 UNIDADE 8 FINAN AS P BLI
275. rt 30 Compete aos Munic pios I legislar sobre assuntos de interesse local II suplementar a legisla o federal ea estadual no que couber HI instituir e arrecadar os tributos de sua compet ncia bem como aplicar suas rendas sem preju zo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei IV criar organizar e suprimir distritos observada a legisla o estadual V organizar e prestar diretamente ou sob regime de concess o ou permiss o os servi os p bli cos de interesse local inclu do o de transporte coletivo que tem car ter essencial VI manter com a coopera o t cnica e financeira da Uni o e do Estado programas de educa o infantil e de ensino fundamental VII prestar com a coopera o t cnica e financeira da Uni o e do Estado servi os de atendimen to sa de da popula o VIII promover no que couber adequado ordenamento territorial mediante planejamento e con trole do uso do parcelamento e da ocupa o do solo urbano IX promover a prote o do patrim nio hist rico cultural local observada a legisla o e a a o fiscalizadora federal e estadual Art 32 O Distrito Federal vedada sua divis o em Munic pios reger se por lei org nica votada em dois turnos com interst cio m nimo de dez dias e aprovada por dois ter os da C ma ra Legislativa que a promulgar atendidos os princ pios estabelecidos nesta Constitui
276. s V opera es de cr dito c mbio e seguro ou relativas a t tulos ou valores mobili rios VI propriedade territorial rural VII grandes fortunas nos termos de lei complementar 142 EaD DIREITO P BLICO Art 155 Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre I transmiss o causa mortis e doa o de quaisquer bens ou direitos II opera es relativas circula o de mercadorias e sobre presta es de servi os de transporte interestadual e intermunicipal e de comunica o ainda que as opera es e as presta es se iniciem no exterior III propriedade de ve culos automotores Art 156 Compete aos Munic pios instituir impostos sobre I propriedade predial e territorial urbana II transmiss o inter vivos a qualquer t tulo por ato oneroso de bens im veis por natureza ou acess o f sica e de direitos reais sobre im veis exceto os de garantia bem como cess o de direitos a sua aquisi o III servi os de qualquer natureza n o compreendidos no art 155 II definidos em lei comple mentar Falamos em compet ncia exclusiva para criar tributos quando nos referimos aqueles previstos nos arts 153 155 e 156 da Constitui o da Rep blica Estes somente poder o ser criados por aqueles entes nominados na norma constitucional J a compet ncia comum ocorre quando a compet ncia para criar determinado tribu to atribu da a t
277. s LOA 2 planejamento gt Ano3 4 ano de mandato LDO 3 prioridades LOA 3 de a o governamental 3 Ano4 1 ano de mandato LDO 4 prioridades LOA 4 O PPA deve fazer previs o de todo investimento cuja execu o ultrapasse um exerc cio financeiro sob pena de crime de responsabilidade estabelece o 1 do art 167 da CR 88 A compatibilidade de todas as a es governamentais criadas expandidas ou aperfei o adas com o PPA est prevista no art 16 da Lei Complementar n 101 2000 a Lei de Respon sabilidade Fiscal Caso n o exista previs o lembrando o que afirmamos anteriormente o PPA dever ser alterado 8 5 2 LEI DE DIRETRIZES OR AMENT RIAS LDO A LDO prevista no art 165 Il e 92 da CR 88 retira do PPA as metas e prioridades da administra o p blica para o exerc cio seguinte instrumento de liga o entre o PPA ea LOA A LDO tem importante papel na elabora o da LOA j que orienta a sua estrutura organiza o execu o e altera es do Or amento Poder tratar de altera es na legisla o tribut ria como preven o por parte da administra o p blica ao considerar mudan as tribut rias que venham a causar impacto negativo na arrecada o de receitas p blicas Far previs o das condi es para aplica o de recursos das ag ncias financeiras oficiais de fomento Estabelecer autoriza o espec fica no caso de concess o de qualquer vantagem ou aumento
278. s Exemplificativos s o os arts 22 24 30 incisos I e II e 32 841 da Constitui o da Rep blica No art 22 est o estabelecidas as compet ncias privativas da Uni o no art 24 as compet ncias concorrentes entre Uni o Estados membros e Distrito Federal no art 30 as compet ncias municipais no inciso I a compet ncia para legislar sobre assuntos de interesse local no inciso II a compet ncia legislativa suplementar no art 32 841 as com pet ncias distritais Toda esta distribui o de compet ncias visa concretiza o dos fundamentos e dos objetivos constitucionais como j afirmamos anteriormente Esta distribui o que possi bilita a organiza o na presta o das atividades de interesse das coletividades evitando a inger ncia de um ente estatal nos assuntos afetados a outros estabelecendo um verdadeiro modelo cooperativo a partir da parti o de compet ncias 7 2 4 COMPET NCIA EXCLUSIVA E COMPET NCIA PRIVATIVA A compet ncia tal como estamos explicando a voc em decorr ncia da partilha cons titucional pode ser exclusiva ou privativa Na doutrina comum a diferencia o E com preens vel que assim seja Para esclarecer o tema vamos citara doutrina e ap s exemplificar com artigos constitucionais de modo a ficar n tida a diferen a Segundo Silva 2005 a diferen a entre a compet ncia exclusiva e a privativa diz respei to a sua delegabilidade Assim a compet ncia excl
279. s Lembra do estado absolutista Pois l n o havia divis o do poder Quem exercia todo o poder era o monarca E o pior segundo sua vonta de pr pria Em tese de nada adiantaria estabelecer regras de conduta de observ ncia obrigat ria se o poder fosse desempenhado por um nico ser Assim a divis o do poder vai estabelecer que fun es espec ficas do estado sejam exercidas por poderes distintos de forma a impor o respeito Constitui o e a todo o ordenamento jur dico Esta divis o se d atrav s detr s poderes o Legislativo o Executivo e o Judici rio A cada um deles compete uma fun o prec pua que a sua fun o principal embora possa exercer excepcionalmente as outras Ao Poder Legislativo compete a fun o legislativa isto a elabora o de normas gerais e abstratas denominadas leis Ao Poder Executivo compete a atividade executiva com posta da fun o de governo e da fun o administrativa A fun o de governo est ligada diretriz pol tica que o estado vai tomar J a fun o administrativa consiste na concretiza o da lei aprova da pelo Legislativo Esta concretiza o se d atrav s de atividades instrumentais como o caso da cobran a de tributos impostos e taxas que veremos adiante e regula o da vida privada fiscali za o de atividades como com rcio ind stria tr nsito de ve cu los obras condutas humanas dentre outras ou atrav s de ativi dades mat
280. s de fontes perenes derecursos pela regularidade peri dica p 116 117 Decorrem como afirma Val rio 1987 p 100 de fontes anormais ou inconstantes que n o se repetem a todos os exerc cios financeiros como o caso do produto de opera es de cr dito cobran a da d vida ativa e eventuais restitui es ao Tesouro por exemplo o empr stimo compuls rio previsto no art 148 II da CR 88 e o imposto extraordin rio no art 154 II da CR 88 Desta exposi o portanto retira se a defini o das receitas ordin rias s o os ingres sos permanentes do Tesouro Ou segundo Val rio 1987 p 100 aquela arrecadada regu larmente em cada per odo financeiro tendo como caracter stica sua continuidade a perma n ncia em todos os or amentos por exemplo a receita tribut ria de contribui es etc 113 EaD Heran a Jacente o estado da heran a enquanto n o aparecem herdeiros para reclam la ou quando n o h not cias da exist ncia de tais herdeiros Os bens s o arrecadados e ficam sob a administra o de um curador at que um herdeiro a reclame ou que a heran a seja declarada vacante Bens Vacantes S o os bens da heran a jacente a qual aparentemente n o existe herdeiro Se praticadas todas as dilig ncias legais n o aparecem her dei ros a heran a declarada vacante passa ao dom nio p blico Penas Pecuni rias Consiste na imposi o de uma multa a ser paga em dinheiro
281. s exercem diversas fun es estabelecidas constitucio nalmente Unidade 6 A FEDERA O BRASILEIRA OBJETIVOS DESTA UNIDADE Entender como se estrutura a federa o brasileira e de que forma se constr i a personali dade jur dico constitucional do estado bem como sua descentraliza o AS SE ES DESTA UNIDADE Se o 6 1 Estrutura da Federa o Uni o Estado Munic pio Distrito Federal Se o 6 2 Personalidade Jur dico Constitucional do Estado Se o 6 3 Descentraliza o Pol tico Administrativa do Estado Estrutura da Federa o Uni o Estado Munic pio Distrito Federal Conforme anteriormente j assinalado a Rep blica Federativa do Brasil comp e se de quatro categorias de entes pol tico administrativos todos aut nomos conforme estabelece o art 18 da Carta Constitucional a Uni o os Estados membros os Munic pios e o Distrito Federal Estes entes pol tico administrativos s o pessoas jur dicas de direito p blico Significa dizer que se constituem sujeitos de direito e assim t m capacidade para ter direitos e res ponder porobriga es 75 EaD DIREITO P BLICO E necess rio ressaltar que nossa federa o apresenta se organizada de forma espec fi ca sendo bastante complexo o entendimento de sua funcionalidade Para compreend la temos que analisar a forma com que a Constitui o a organiza Basicamente esta organi za o ocorre atrav s da
282. s fundamentais t m aplica o imediata 2 Os direitos e garantias expressos nesta Constitui o n o excluem outros decorrentes do regime e dos princ pios por ela adotados ou dos tratados internacionais em que a Rep blica Federativa do Brasilseja parte 3 Os tratados e conven es internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados em cada Casa do Congresso Nacional em dois turnos por tr s quintos dos votos dos respectivos membros ser o equivalentes s emendas constitucionais 4 O Brasil se submete jurisdi o de Tribunal Penal Internacional a cuja cria o tenha manifes tado ades o 161 EaD DIREITO P BLICO Art 6 S o direitos sociais a educa o a sa de o trabalho a moradia o lazer a seguran a a previd ncia social a prote o maternidade e inf ncia a assist ncia aos desamparados na forma desta Constitui o Art 7 S o direitos dos trabalhadores urbanos e rurais al m de outros que visem melhoria de sua condi o social I rela o de emprego protegida contra despedida arbitr ria ou sem justa causa nos termos de lei complementar que prever indeniza o compensat ria dentre outros direitos II seguro desemprego em caso de desemprego involunt rio HI fundo de garantia do tempo de servi o IV sal rio m nimo fixado em lei nacionalmente unificado capaz de atender a suas necessida des vitais b sicas e s de sua fam lia com mora
283. s projetos de lei relativos ao plano plurianual s diretrizes or ament rias ao or a mento anual e aos cr ditos adicionais ser o apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacio nal na forma do regimento comum 1 Caber a uma Comiss o mista permanente de Senadores e Deputados I examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresenta das anualmente pelo Presidente da Rep blica II examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais regionais e setoriais previs tos nesta Constitui o eexercer o acompanhamento e a fiscaliza o or ament ria sem preju zo da atua o das demais comiss es do Congresso Nacional e de suas Casas criadas de acordo com o art 58 2 As emendas ser o apresentadas na Comiss o mista que sobre elas emitir parecer e apre ciadas na forma regimental pelo Plen rio das duas Casas do Congresso Nacional 3 As emendas ao projeto de lei do or amento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso I sejam compat veis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes or ament rias II indiquem os recursos necess rios admitidos apenas os provenientes de anula o de despesa exclu das as que incidam sobre a dota es para pessoal e seus encargos b servi o da d vida c transfer ncias tribut rias constitucionais para Estados Munic pios e Distrito Federal ou HI sejam relac
284. se motivo vamos desenvolver nossa exposi o a partir deste entendimento EaD DIREITO P BLICO Os ingressos or ament rios denominados Receita P blica s o aqueles pertencentes ao ente p blico arrecadados exclusivamente para aplica o em programas e a es gover namentais Os ingressos extra or ament rios denominados recursos de terceiros s o aque les pertencentes a terceiros arrecadados pelo ente p blico exclusivamente para fazer face s exig ncias contratuais pactuadas para posterior devolu o 8 3 2 CLASSIFICA ES DOUTRIN RIAS DAS RECEITAS P BLICAS As receitas p blicas t m sido objeto de in meras classifica es de acordo com deter minado ponto de vista quanto periodicidade quanto extens o territorial quanto aplica o quanto origem quanto ao aspecto or ament rio dentre outras classifica es Val rio 1987 p 100 8 5 2 1 Quanto Periodicidade receitas ordin rias e extraordin rias Segundo Baleeiro 1990 p 116 118 as entradas que constituem a receita p blica podem ser classificadas em extraordin ria e ordin ria Receitas extraordin rias s o aquelas marcadas pela excepcionalidade Diz o autor que nessa categoria cabem receitas que pelo seu car ter tempor rio irregular e contin gente ou pelas circunst ncias eventuais e excepcionais de que se revestem n o se enqua dram no rol dos ingressos permanentes e ordin rios do Tesouro servindo lhe
285. sil o conjunto dos rg os p blicos aos quais a Constitui o Federal brasileira atribui a fun o jurisdicional O Poder Judici rio regulado pela Constitui o Federal nos seus artigos 92 a 126 Em geral os rg os judici rios brasileiros exercem dois pap is O primeiro do ponto de vista hist rico a fun o jurisdicional tamb m 50 DIREITO P BLICO Ao Poder Judici rio compete a fun o jurisdicional isto resolver de forma definitiva os conflitos existentes entre os indiv duos pessoas f sicas e jur dicas e o estado o caso da disputa de uma propriedade entre dois indiv duos ou entre um indiv duo e o estado Outro caso o conflito em raz o de que o estado est cobrando um imposto do cidad o quando este n o devido De forma sint tica esta a divis o de poderes Para o exerc cio destas atribui es que especificamos aci ma h independ ncia de cada um dos poderes A Constitui o n o admite a intromiss o de um poder nas compet ncias do outro Isso significa que n o h qualquer subordina o entre os poderes cada um agindo dentro de compet ncias estabelecidas Em decorr ncia do exerc cio de cada uma das fun es ser editado um ato ou norma estatal da fun o legislativa decorre a lei da fun o administrativa o ato administrativo da fun o jurisdicional a senten a Como podemos ver o ato administrati vo e a senten a judicial s o decorrent
286. so X b i fixar a base de c lculo de modo que o montante do imposto a integre tamb m na importa o do exterior de bem mercadoria ou servi o S3 exce o dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo eo art 153 I e II nenhum outro imposto poder incidir sobre opera es relativas a energia el trica servi os de telecomunica es derivados de petr leo combust veis e minerais do Pa s 4 Na hip tese do inciso XII h observar se o seguinte 179 EaD DIREITO P BLICO I nas opera es com os lubrificantes e combust veis derivados de petr leo o imposto caber ao Estado onde ocorrer o consumo II nas opera es interestaduais entre contribuintes com g s natural e seus derivados e lubri ficantes e combust veis n o inclu dos no inciso I deste par grafo o imposto ser repartido entre os Estados de origem e de destino mantendo se a mesma proporcionalidade que ocorre nas opera es com as demais mercadorias HI nas opera es interestaduais com g s natural e seus derivados e lubrificantes e combust veis n o inclu dos no inciso I deste par grafo destinadas a n o contribuinte o imposto caber ao Estado de origem IV as al quotas do imposto ser o definidas mediante delibera o dos Estados e Distrito Federal nos termos do 2 XII g observando se seguinte a ser o uniformes em todo o territ rio nacional podendo ser diferenciadas por produto b
287. sobre Direito Tribut rio Dispon vel em lt http pt wikipedia org wiki Aliomar baleeiro gt Acesso em 4 ago 2008 Imagem dispon vel em lt http www stf gov br imprensa 200 6jul baleeiroa jpg gt Acesso em 2 jul 2008 97 EaD 2 Lei 4 320 64 Dispon vel em http www planalto gov br ccivil_03 Leis L4320 htm Acesso 02 jul 2008 Lei Complementar 101 2000 98 Dispon vel em http www planalto gov br ccivil_03 Leis LCP Lcp101 htm Acesso 02 jul 2008 DIREITO P BLICO Portanto a partir destas considera es podemos dizer que por finan as p blicas teremos que compreender as atividades dos entes estatais que possibilitam a concretiza o de suas ativida des atrav s do suprimento de recursos financeiros bem como da organiza o da despesa sempre mediante a edi o e observa o das respectivas prescri es legais Assim o Estado somente realiza suas v rias atividades em raz o de que o ordenamento jur dico possibilita e estabelece as condi es pelas quais vai arrecadar receitas para fazer frente s despesas de execu o e manuten o da pr pria estrutura esta tal seja em decorr ncia da imposi o de obriga es tribut rias por exemplo a imposi o do dever de recolher um tributo como o caso do Imposto de Renda IR do Imposto Predial e Territorial Urbano IPTU ou do Imposto sobre Circula o de Mercadorias e Servi os ICMS seja em decorr
288. sparidades regionais HI as normas de fiscaliza o avalia o e controle das despesas com sa de nas esferas federal estadual distrital e municipal IV as normas de c lculo do montante a ser aplicado pela Uni o 8 4 Os gestores locais do sistema nico de sa de poder o admitir agentes comunit rios de sa de e agentes de combate s endemias por meio de processo seletivo p blico de acordo com a nature za e complexidade de suas atribui es e requisitos espec ficos para sua atua o 5 Lei federal dispor sobre o regime jur dico e a regulamenta o das atividades de agente comunit rio de sa de e agente de combate s endemias 6 Al m das hip teses previstas no 1 do art 41 e no 4 do art 169 da Constitui o Federal o servidor que exer a fun es equivalentes s de agente comunit rio de sa de ou de agente de combate s endemias poder perder o cargo em caso de descumprimento dos requisitos espec fi cos fixados em lei para o seu exerc cio Art 204 As a es governamentais na rea da assist ncia social ser o realizadas com recursos do or amento da seguridade social previstos no art 195 al m de outras fontes e organizadas com base nas seguintes diretrizes 187 EaD DIREITO P BLICO I descentraliza o pol tico administrativa cabendo a coordena o e as normas gerais esfera federal e a coordena o e a execu o dos respectivos programas s esferas estadu
289. spesa p blica visa ao atendimento das de mandas sociais que o Estado tem compet ncia constitucional para concretizar importante ressaltar que o final da d cada de 1990 um marco no cen rio pol tico econ mico no pa s Apresenta se uma mudan a de perfil da administra o p blica para que ela incor pore no es de competitividade e desenvolvimento adequando as finan as estatais a um novo modelo de Estado de forma que o or amento seja uma diretriz a ser observada e concretizada A a o do momento falar em Administra o Gerencial Neste cen rio aprovada a Lei Complementar 101 de 04 de maio de 2000 mais conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal inicialmente muito criticada politicamente mas que im pondo um r gido controle do gasto p blico e do pr prio adminis trador estabelece o dever de estabiliza o entre receitas e despe sas Este um marco importante no ajuste das contas p blicas DIREITO P BLICO Administra o Gerencial Dispon vel em http wmww planejamento gov br gestao conteudo publicacoes plano diretor portugues breve historico htm Acesso 02 jul 2008 103 EaD C digo Penal Dispon vel em http www planalto gov br ccivil 03 Decreto Lei Del2848compilado htm Acesso 02 jul 2008 Lei 10 028 de 2000 Dispon vel em http www planalto gov br ccivil 03 Leis L10028 htm Acesso 02 jul 2008 Ordenador de Despesa Dispon
290. stabelece algumas prerrogativas ao Poder Executi vo para alterar as al quotas dos impostos sobre exporta o importa o produtos industriali zados e sobre opera es financeiras atrav s de decreto como consta do 81 do art 153 que faculta ao Poder Executivo alterar os impostos acima citados observadas as condi es estabelecidas em lei Todavia importante frisar que em rela o cria o de tributos n o existem exce es ou seja todos os tributos devem ser criados por lei c Princ pio da Anterioridade art 150 III b CR 88 Este princ pio veda a cobran a de um determinado tributo no mesmo exerc cio financei ro em que foi criado ou teve majorada sua al quota o que estabelece a al nea b do inciso HI do art 150 da CR 88 Sem preju zo de outras garantias asseguradas ao contribuinte vedado Uni o aos Estados ao Distrito Federal e aos Munic pios cobrar tributos no mes mo exerc cio financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou O princ pio da anterioridade comporta algumas exce es os impostos sobre importa o exporta o produtos industrializados opera es financeiras extraordin rios de guer ra e o empr stimo compuls rio decorrente de calamidade p blica ou guerra externa podem ser cobrados no mesmo exerc cio financeiro em que foram institu dos ou aumentados d Princ pio da Irretroatividade art 150 II a CR 88 A lei que
291. sujeito a dissolu o e tendo seus membros eleitos periodicamente para exerc cio de mandatos por prazo fixo e apresenta rela es r gidas e harm nicas entre os dois poderes onde prevalece o princ pio da independ ncia e autonomia f os Ministros de Estado os Secret rios de Estado e de Munic pio s o simples auxiliares do chefe do Executivo que em tese os nomeia e exonera segundo seu livre arb trio para que administrem determinada rea administrativa do estado pol tico estatal 2 Dispon vel em lt http Avww revistapesquisa fapesp br arq r pt 79 edicao jpg gt Acesso em 2 jul 2008 56 EaD g eventual plano de governo mesmo quando aprovado por lei depende exclusivamente da coordena o do chefe do Executi vo que o executar ou n o independentemente de dar satis fa o jur dica a outro poder sujeitando se apenas aos contro les or ament rios e financeiros estabelecidos constitucional mente a posteriori n o correndo o risco de perder o cargo em raz o disso Diferentemente o parlamenta PARLAMENTARISMO rismo apresenta as seguintes caracte r sticas a sistema t pico das monarquias constitucionais de onde se estendeu s Rep blicas europ ias b o Poder Executivo subdivide se a chefia do Estado que exercida pelo Monarca ou pelo Presidente da Rep blica e a chefia de Governo que exercida pelo Primeiro Ministro ou Presidente do Conselho de Ministros c o g
292. te interessa nos abordar o aspecto legal e a processualidade para que o gestor p blico consiga programar uma despesa que tenha sido estabelecida com valor inferior ou at mesmo que entenda o mecanismo legal necess rio para que venha a suplementar o or amento a Quanto natureza Quanto natureza a despesa p blica divide se em or a ment ria e extra or ament ria Despesa or ament ria aquela que depende de autoriza o legislativa para ser realizada e que somente pode ser efetiva da com a devida dota o or ament ria Ou seja tem que ter pre vis o emlei Despesa extra or ament ria aquela que constitui pa gamentos que n o dependem de autoriza o legislativa ou seja n o integram o or amento p blico S o sa das de numer rio n o contempladas na Lei de Meios que se compensam com entra das anteriores a t tulo de dep sito descontos reten o cau o empr stimos por antecipa o de receita ou quaisquer disp ndios que correspondam a retorno de valores recebidos anteriormente e classificados como receita extra or ament ria e os restos a pa gar S o uma esp cie de devolu o de valores arrecadados sob t tulo de receitas extra or ament rias b Quanto dura o ou regularidade Relativamente dura o ou regularidade a despesa p bli ca se classifica em ordin ria extraordin ria e especial DIREITO P BLICO Lei de Meios Sin nimo de Lei Or ament ria
293. te reservada certa mat ria jur dica atribu da parcialmente para algum dos entes da federa o de forma expressa Se a mat ria n o foi expressamente atribu da a outro ente da federa o presume se como sendo daquela categoria de ente da federa o que n o recebeu compet ncias enumeradas A compet ncia remanescente reservada no caso brasileiro foi atribu da aos Estados membros conforme art 25 1 da Constitui o da Rep blica 7 2 3 COMPET NCIAS ADMINISTRATIVAS E COMPET NCIAS LEGISLATIVAS J dissemos que as atribui es de cada ente estatal s o estabelecidas na Constitui o da Rep blica atrav s de compet ncias Uma diferencia o que devemos fazer entre com pet ncias legislativas e administrativas Pela compet ncia administrativa a Constitui o outorga ao ente pol tico administra tivo a atribui o para realizar atos de execu o ou seja o exerc cio da fun o administra tiva Exemplificativos s o os arts 21 23 e 30 inciso V da Constitui o da Rep blica No art 21 est o estabelecidas as compet ncias privativas da Uni o no art 23 as compet ncias comuns de todos os entes federativos e no art 30 inciso V as compet ncias privativas dos munic pios 86 EaD DIREITO P BLICO Pela compet ncia legislativa a Constitui o da Rep blica outorga ao ente pol tico administrativo a compet ncia para legislar ou seja para editar atos normativos gerais e abstrato
294. te ser exercido por quem tiver for a ou legitimidade para fazer respeitar as normas de organiza o do estado que houver sido criado O poder constituinte existe enquanto estiver criando a Constitui o Promulgada a Constitui o o poder constituinte desaparece e surge o novo estado criado pela Constitui o Lembre que perguntei se voc nasceu antes ou depois da promulga o da atual Cons titui o Pois embora no mesmo pa s pode ter vivido em dois modelos de estado o primei ro antes de 1988 autorit rio o segundo democr tico Bem e qual o papel da Constitui o A esta altura voc j deve ter adivinhado A Constitui o estabelece a sujei o de todos a suas normas Como dissemos a Cons titui o cria o estado Portanto um conjunto de normas anteriores a ele E assim o pr prio estado deve observar suas normas E aqui fa o uma observa o que considero impor tante lembra que falamos em personalidade jur dica O estado tem personalidade jur dica Podemos nos amparar nas reflex es que Dalmo de Abreu Dallari 2000 faz a respeito dizendo que embora os doutrinadores n o tenham uma vis o unit ria a constru o cient fica da teoria da personalidade jur dica do estado concebida pelos publicistas alem es tem solideze coer ncia O estado um todo org ni co criado pela lei que pode externar uma vontade atrav s de pessoas f sicas que ocupam tempor ria ou permanentemente cargos em seu
295. tem v rias dedu es de acordo com os ganhos do contribuinte no caso do imposto de renda Est previsto no 81 do art 145 da CR 88 1 Sempre que poss vel os impostos ter o car ter pessoal e ser o graduados segundo a capaci dade econ mica do contribuinte facultado administra o tribut ria especialmente para con ferir efetividade a esses objetivos identificar respeitados os direitos individuais e nos termos da lei o patrim nio os rendimentos e as atividades econ micas do contribuinte b Princ pio da Legalidade art 150 CR 88 O princ pio da legalidade tribut ria limita a compet ncia tribut ria em prol da justi a e da seguran a jur dica dos contribuintes Seria temeroso permitir que a Administra o P blica tivesse total liberdade na cria o e aumento dos tributos sem garantia alguma que protegesse os cidad os contra os excessos cometidos o que estabelece o inciso I do art 150 da CR 88 sem preju zo de outras garantias asseguradas ao contribuinte vedado Uni o aos Estados ao Distrito Federal e aos Mu nic pios cobrar tributos exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabele a 149 EaD DIREITO P BLICO Esta previs o faz com que o administrador p blico n o possa exigir o tributo que n o tenha sido previamente criado por lei Entretanto podemos verificar que a pr pria Constitui o estabelece algumas exce es ao princ pio da legalidade quando e
296. ticular mediante lei ou seja derivam da preval ncia do Estado sobre o particular Fazem parte das receitas derivadas os tributos e penas pecuni rias estabeleci dos em lei e impostos por ato de autoridade Os tributos depen dendo da classifica o subdividem se em impostos taxas e con tribui es de melhoria sociais parafiscais etc Segundo Val rio 1987 p 102 aquela que o Estado obt m fazendo uso de seu poder de coa o sobre os cidad os S o compostas das receitas tribut rias de contribui es e outras impostas coativamente EaD DIREITO P BLICO Por outro lado as penalidades normalmente s o impostas atrav s de multas pecuni rias em raz o de desrespeito pelo imputado prescri o legal necess rio ressaltar como j afirmamos que as receitas derivadas t m um n tido car ter compuls rio j que independem da vontade do particular que contribui com o fisco Neste caso a lei estabelece quando e como o indiv duo dever contribuir pecuniariamente com o Estado Ocorrendo o fato ao contribuinte ser imposta a obriga o diferentemente das receitas origin rias Outro fundamento da divis o segundo Baleeiro 1990 p 117 que as receitas origin rias s o oriundas do pr prio patrim nio p blico enquanto que as derivadas s o oriundas do patrim nio privado 8 5 2 5 Quanto Aplica o geral e especial Receita p blica geral aquela destinada a acudir o conjunto de
297. timento do morador salvo em caso de flagrante delito ou desastre ou para prestar socorro ou durante o dia por determina o judicial 157 EaD DIREITO P BLICO XII inviol vel o sigilo da correspond ncia e das comunica es telegr ficas de dados e das comunica es telef nicas salvo no ltimo caso por ordem judicial nas hip teses e na forma que a lei estabelecer para fins de investiga o criminal ou instru o processual penal XIII livre o exerc cio de qualquer trabalho of cio ou profiss o atendidas as qualifica es profissionais que a lei estabelecer XIV assegurado a todos o acesso informa o e resguardado o sigilo da fonte quando neces s rio ao exerc cio profissional XV livre a locomo o no territ rio nacional em tempo de paz podendo qualquer pessoa nos termos da lei nele entrar permanecer ou dele sair com seus bens XVI todos podem reunir se pacificamente sem armas em locais abertos ao p blico indepen dentemente de autoriza o desde que n o frustrem outra reuni o anteriormente convocada para o mesmo local sendo apenas exigido pr vio aviso autoridade competente XVII plena a liberdade de associa o para fins l citos vedada a de car ter paramilitar XVIII a cria o de associa es e na forma da lei a de cooperativas independem de autoriza o sendo vedada a interfer ncia estatal em seu funcionamento XIX as associa es s
298. titucionalidade de leiou ato normativo federal ou estadual perante o Supremo Tribunal Federal por meio de a o direta de inconstitucionalidade nesse caso a decis o favor vel ataca a lei ou ato normativo em tese Dispon vel em lt http pt wikipedia org wiki Poder JudiciyC3 aAlrio do Brasil gt Acesso em 4 ago 2008 51 EaD Democracia um regime de governo onde o poder de tomar importantes decis es pol ticas est com os cidad os povo direta ou indiretamente por meio de representantes eleitos forma mais usual Uma democracia pode existir num sistema presidencialista ou parlamenta rista republicano ou mon rquico A palavra Democracia vem do grego e significa poder do povo ou seja governo feito pelo povo As Democracias podem ser divididas em diferentes tipos baseado em um n mero de distin es A distin o mais importante acontece entre democracia direta alg umas vezes chamada democracia pura onde o povo expressa a sua vontade por voto direto em cada assunto particular e a democracia representativa algumas vezes chamada democracia indireta onde o povo expressa sua vontade atrav s da elei o de represen tantes que tomam decis es em nome daqueles que os elegeram Dispon vel em lt hitp pt wikipedia orgAwiki Democracia gt Acesso em 4 ago 2008 52 DIREITO P BLICO Qualificar o Estado de Direito uma coisa muito simples E mais ou
299. to a CR 88 dita regras de mbito geral iniciativa quorum tr mite san o e veto os regimentos internos disciplinam os demais detalhes do processo legislativo trabalho das co miss es prazos para emendamento emiss o de pareceres regras de vota o e destaques As normas jur dicas 30 DIREITO P BLICO 2 normas complementares e normas ordin rias est o presentes nas leis em sentido estrito S o as nicas normas jur dicas infra constitucionais que podem inovar na ordem jur dica observados os limites estabelecidos constitucionalmente Alguns doutrinadores afirmam que a norma ordin ria est hierarquica mente submetida complementar Discordo desse entendimento Na realidade h uma diferencia o de guorum para aprova o de uma ou de outra n o devendo se falar em hierarquia neste caso 3 normas regulamentares s o atos administrativos expedidos pelas autoridades administrativas para a concretiza o da lei S o exemplos os decretos as portarias as resolu es e outros atos administrativos 4 normas individuais s o as normas que decorrem da aplica o concreta do direito positivo conduta dos indiv duos S o exem plos a senten a judicial o contrato entre outros O Processo Legislativo No ponto anterior verificamos que existem diferentes esp cies de atos normativos todos vinculados hierar quicamente O Processo Legislativo diz respeito elabora o de alg
300. to a vontade dos interessados n o dispor de modo diferente ao estabelecido no direito objetivo Voc compreendeu a diferen a Ent o anote em seu caderno este entendimento Para exemplificar as normas de direito p blico utilizaremos o caso do homic dio Quando a lei pro be que um ser humano tire a vida de outro esta norma prevista no C digo Penal imperativa O ser humano n o pode negociar o objeto protegido pelo direi to ou seja o ser humano n o pode negociar nem mesmo a sua morte pois a vida um bem indispon vel E a desobedi ncia da norma ocasiona uma responsabiliza o para o infrator E assim por ser uma norma imperativa cogente mesmo no caso de negocia o do pr prio homic dio ou no caso de que os familiares da v tima perdoem o homicida ele ser responsabilizado A vida como j falamos um bem indispon vel de modo que irrelevante a negocia o ou o perd o j que de qualquer forma o infrator dever ser res ponsabilizado Por outro lado quando se trata de uma norma de direito p blico verificamos que seu car ter supletivo ou seja a lei estabelece alguns direitos de rbita privada do cidad o que poder o ser livremente dispostos por ele No caso anterior falamos de bens indispon veis Neste caso os direitos s o dispon veis Assim o seu titular tem liberdade para exerc los da forma que bem entender E o caso por exemplo da constru o de um muro divis rio entre duas prop
301. to de normas que vai estabelecer quais as condutas e a es que s o poss veis visando concretiza o da conviv ncia humana garantindo um m nimo de seguran a jur dica Este o papel e a import ncia do direito Fazer com que eu voc e todos os cidad os saibamos que a lei prescreve condutas e que n s devemos observ la para garantir que n o existam conflitos entre n s Assim a lei determina as condi es que v o estabelecer a segu ran a entre os cidad os em caso de conflitos 24 EaD DIREITO P BLICO E interessante salientar que estas normas jur dicas que comp em o direito objetivo prescrevem via de regra condutas para o futuro Sendo estabelecidas para o futuro n o deve haver mudan as das regras quando ocorrem os fatos caso contr rio ruiria todo o ins trumental do ordenamento positivo S NTESE DA UNIDADE 1 a Nesta unidade voc aprendeu o que o direito quais as suas subdivis es e qual o seu papel na sociedade al m da diferencia o entre direito lei e norma jur dica e a sua import ncia para o gestor p blico Voc tamb m pode ver que a norma jur dica apenas uma pe quena parte de uma lei E que o conjunto de leis forma o ordenamento jur dico todos eles estudados pelo direito Assim voc pode perceber que o direito faz parte de nossa vida pela imposi o de regras de conduta estabelecidas pelo Estado atrav s do qual ele concretiza o ordenamento jur dico Estas re
302. tre o ativo financeiro eo passivo financeiro conjugando se ainda os saldos dos cr ditos adicionais transferidos e as opera es de credito a eles vinculadas 3 Entende se por excesso de arrecada o para os fins deste artigo o saldo positivo das dife ren as acumuladas m s a m s entre a arrecada o prevista e a realizada considerando se ainda a tend ncia do exerc cio 4 Para o fim de apurar os recursos utiliz veis provenientes de excesso de arrecada o dedu zir se a import ncia dos cr ditos extraordin rios abertos no exerc cio Art 44 Os cr ditos extraordin rios ser o abertos por decreto do Poder Executivo que deles dar imediato conhecimento ao Poder Legislativo Art 45 Os cr ditos adicionais ter o vig ncia adstrita ao exerc cio financeiro em que forem aber tos salvo expressa disposi o legal em contr rio quanto aos especiais e extraordin rios Art 46 O ato que abrir cr dito adicional indicar a import ncia a esp cie do mesmo e a classifi ca o da despesa at onde for poss vel T TULO VI Da Execu o do Or amento CAP TULO I Da Programa o da Despesa Art 47 Imediatamente ap s a promulga o da Lei de Or amento e com base nos limites nela fixados o Poder Executivo aprovar um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidade or ament ria fica autorizada a utilizar 199 EaD DIREITO P BLICO Art 48 A fixa o das cotas a que se refere o
303. trutura estatal e do ordenamento jur dico Ao final da apostila criei um gloss rio de artigos de leis contendo as principais cita es de artigos e leis que fa o ao longo deste componente curricular As normas que n o constarem do gloss rio tamb m poder o ser consultadas nos links indicados Assim espero que este estudo contribua para que voc seja um gestor p blico de excel ncia com prometido com o bem estar da coletividade e tamb m com a preserva o e concretiza o de todos os princ pios fundamentais estabelecidos na atual Constitui o da Rep blica Federa tiva do Brasil Conhecendo o Professor O autor natural de Iju RS Possui gradua o em Direito 1993 e mestrado em Educa o nas Ci ncias 1997 ambos pela Uniju Atualmente professor assistente na Uniju Tem experi n cia na rea de Direito com nfase em Direito Administrativo Ur ban stico Eleitoral Ambiental e Leg stica atuando principalmen te nas seguintes reas cidadania e participa o administra o p blica planos diretores municipais elabora o e consolida o de legisla o Presta consultoria na rea de elabora o legislativa e de pro jetos de extens o Al m das reas acima elencadas fascinado pela Educa o a Dist ncia EaD Concluiu em 2008 o Curso de Especializa o em Direito Tribut rio na modalidade EaD ofertada pela Unisulem parceria com a Rede LFG onde o sistema de educa o
304. tui es financeiras de car ter regional de acordo com os planos regionais de desenvolvimento ficando assegurada ao semi rido do Nor deste a metade dos recursos destinados Regi o na forma que a lei estabelecer d um por cento ao Fundo de Participa o dos Munic pios que ser entregue no primeiro dec ndio do m s de dezembro de cada ano II do produto da arrecada o do imposto sobre produtos industrializados dez por cento aos Estados e ao Distrito Federal proporcionalmente ao valor das respectivas exporta es de produ tos industrializados HI do produto da arrecada o da contribui o de interven o no dom nio econ mico prevista no art 177 8 4 29 vinte e nove por cento para os Estados e o Distrito Federal distribu dos na forma da lei observada a destina o a que se refere o inciso II c do referido par grafo 1 Para efeito de c lculo da entrega a ser efetuada de acordo com o previsto no inciso I excluir se a parcela da arrecada o do imposto de renda e proventos de qualquer natureza pertencente aos Estados ao Distrito Federal e aos Munic pios nos termos do disposto nos arts 157 I e 158 1 2 A nenhuma unidade federada poder ser destinada parcela superior a vinte por cento do montante a que se refere o inciso II devendo o eventual excedente ser distribu do entre os demais participantes mantido em rela o a esses o crit rio de partilha nele estabelecido
305. u Ent o vamos passar diferencia o entre direito positivo e direito natural Direito Positivo e Direito Natural Dentro do estudo do direito temos que estabelecer tr s grandes diferen as a primeira entre direito positivo e direito natural a segunda entre direito objetivo e direito subjetivo e a terceira entre direito p blico e direito privado Estas tr s diferencia es s o necess rias para que voc entenda a sistem tica do ordenamento jur dico e passe a compreender a aplica o do direito realidade 14 EaD Ah e sempre lembrando que nesta abordagem quando fa lamos em direito estamos pensando no direito positivo mas sem nunca esquecer que ele deve ser o instrumento para a concretiza o da justi a social Lembra daquela valora o da lei que falamos l na apresenta o do componente curricular N o Ent o retorne ao conte do A primeira grande diferencia o portanto a que se d entre direito positivo e direito natural O que nos interessa para a vida em comunidade o direito positivo Durante muito tempo e at mesmo hoje falamos em direi to natural o jusnaturalismo O direito natural tratado como algo inerente ao ser humano direito que seria relativo a ele em raz o da pr pria condi o humana Foi utilizado como instru mento para a derrubada do regime absolutista franc s que co mandava o estado no final da idade m dia Entretanto em nossos dias n o tem
306. u comprometida para atender certos e determinados gastos com exce o das previs es constitucionais como o caso do Fundo de Participa o dos Munic pios e dos Estados FPM e FPE dentre outras previs es constitucionais Est previsto no art 167 IV da Constitui o da Rep blica Art 167 S o vedados IV a vincula o de receita de impostos a rg o fundo ou despesa ressalvadas a reparti o do produto da arrecada o dos impostos a que se referem os arts 158 e 159 a destina o de recursos para as a es e servi os p blicos de sa de para manuten o e desenvolvimento do ensino e para realiza o de atividades da administra o tribut ria como determinado res pectivamente pelos arts 198 42 212 e 37 XXII e a presta o de garantias s opera es de cr dito por antecipa o de receita previstas no art 165 48 bem como o disposto no 44 deste artigo Em decorr ncia deste princ pio s oressalvadas e A reparti o do produto da arrecada o dos impostos a que se referem os arts 158 e 159 e A destina o de recursos para as a es e servi os p blicos de sa de para manuten o e desenvolvimento do ensino e para realiza o de atividades da administra o tribut ria como determinado respectivamente pelos arts 198 42 212 e 37 XXII e A presta o de garantias s opera es de cr dito por antecipa o de receita previstas no art 165 48 bem como
307. uas Casas do Congresso Nacional Diante da exig ncia da mat ria que versar sobre or amento esuas emendas parlamentares irem para vota o em plen rio n o poder ser aplicado o art 58 42 da Constitui o que dispensa de vota o em plen rio determinados projetos de lei Art 58 O Congresso Nacional e suas Casas ter o comiss es perma nentes e tempor rias constitu das na forma e com as atribui es pre vistas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua cria o 2 As comiss es em raz o da mat ria de sua compet ncia cabe I discutir e votar projeto de lei que dispensar na forma do regi mento a compet ncia do plen rio salvo se houver recurso de um d cimo dos membros da Casa Vedar Verbo enseja uma a o vedar impedir proibir proibir impedir que se fa a impedir sugere impossibilitar a execu o ou o prosseguimen to tornar impratic vel Conclu mos portanto que vedar a a o que tem por objetivo imp ossibilitar a execu o ou o prosseguimento de algum feito proibi o n o op o 137 EaD DIREITO P BLICO Importante salientar que temos tr s possibilidades de emendas parlamentares a emenda de texto segundo o inciso III do 83 do art 166 da Constitui o a emenda de receita e a de despesa 92 art 166 Embora exista previs o de que possa ser feita emenda de despesa necess rio salien tar que a referida emenda n
308. ubstitu do dentro dos seis meses anteriores ao pleito salvo se j titular de mandato eletivo e candidato reelei o 8 O militar alist vel eleg vel atendidas as seguintes condi es I se contar menos de dez anos de servi o dever afastar se da atividade II se contar mais de dez anos de servi o ser agregado pela autoridade superior e se eleito passar automaticamente no ato da diploma o para a inatividade 9 Lei complementar estabelecer outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessa o a fim de proteger a probidade administrativa a moralidade para exerc cio de mandato considerada vida pregressa do candidato ea normalidade e legitimidade das elei es contra a influ ncia do poder econ mico ou o abuso do exerc cio de fun o cargo ou emprego na administra o direta ou indireta 10 O mandato eletivo poder ser impugnado ante a Justi a Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diploma o instru da a a o com provas de abuso do poder econ mico corrup o ou fraude 11 A a o de impugna o de mandato tramitar em segredo de justi a respondendo o autor na forma da lei setemer ria ou de manifesta m f Art 18 A organiza o pol tico administrativa da Rep blica Federativa do Brasil compreende a Uni o os Estados o Distrito Federal e os Munic pios todos aut nomos nos termos desta Constitui o 1 Bras lia a Capital Federal
309. ucidar suas d vidas s o o gloss rio do Senado Federal eo glos s rio do Minist rio da Fazenda Sites importantes I Semin rio Nacional de Or amento P blico XXXV Semin rio Internacional de Or amento P blico DIREITO P BLICO Gloss rio do Tesouro Nacional Dispon vel em http Avww stn fazenda gov br servico s glossario glossario a asp Acesso 8 jun 2008 Gloss rio do Senado Federal Dispon vel em http www9 senado gov br porial page portal orcamento senado Glossario Acesso 02 jul 2008 Gloss rio do Minist rio da Fazenda Dispon vel em http Avww fazenda gov b r Acesso 09 jul 2008 Semin rio Nacional de Or amento P blico Dispon vel em http www planejamento gov br seminario orcamento conteudo apresentaco es htm Acesso 02 jul 2008 XXXV Semin rio Internacional de Or amento P blico Dispon vel em http www planejamento gov br siop2008 index asp Acesso 02 jul 2008 139 EaD DIREITO P BLICO S NTESE DA UNIDADE 8 a Vimos neste ponto diversas quest es a respeito da entrada e sa da de recursos financeiros dos cofres p blicos e que esse movimento fi nanceiro n o ocorre aleatoriamente pois decorre de previs es finan ceiras que ser o estabelecidas legalmente atrav s de diversas leis Retomamos aqui a id ia de legalidade lembra E assim evidenciamos que a receita e a despesa p blica dever o se concretizar a partir de al
310. ue imediata ou indiretamente possam vir a afetar o patrim nio Art 106 A avalia o dos elementos patrimoniais obedecer as normas seguintes I os d bitos e cr ditos bem como os t tulos de renda pelo seu valor nominal feita a convers o quando em moeda estrangeira taxa de c mbio vigente na data do balan o II os bens m veis e im veis pelo valor de aquisi o ou pelo custo de produ o ou de constru o HI os bens de almoxarifado pelo pre o m dio ponderado das compras 1 Os valores em esp cie assim como os d bitos e cr ditos quando em moeda estrangeira dever o figurar ao lado das correspondentes import ncias em moeda nacional 205 EaD DIREITO P BLICO 2 As varia es resultantes da convers o dos d bitos cr ditos e valores em esp cie ser o leva das conta patrimonial 3 Poder o ser feitas reavalia es dos bens m veis e im veis T TULO X Das Autarquias e Outras Entidades Art 107 As entidades aut rquicas ou paraestatais inclusive de previd ncia social ou investidas de delega o para arrecada o de contribui es para fiscais da Uni o dos Estados dos Munic pi os e do Distrito Federal ter o seus or amentos aprovados por decreto do Poder Executivo salvo se disposi o legal expressa determinar que o sejam pelo Poder Legislativo Par grafo nico Compreendem se nesta disposi o as empresas com autonomia financeira e ad ministrativa cujo capit
311. ui o da Rep blica s o de observ n cia obrigat ria por todos os entes estatais Vimos tamb m que a partilha constitucional das compet ncias se d atrav s do crit rio do interesse Desta forma cada ente pol tico administrativo poder de sempenhar apenas aquelas compet ncias que decorram do pr vio estabelecimento constitucional 94 Unidade 8 E fa Mii Y Q STANCNP FINAN AS P BLICAS OBJETIVOS DESTA UNIDADE e Estudar as disposi es constitucionais sobre finan as p blicas e or amento p blico bem como as despesas e receitas p blicas Entender o que um ordenador de despesa e os requisitos de validade da despesa p blica o processo legislativo e o ciclo or ament rio e Verificar os tr mites para a efetiva gest o or ament ria e o papel constitucional das leis or ament rias AS SE ES DESTA UNIDADE Se o 8 1 Finan as P blicas na Constitui o da Rep blica de 1988 Se o 8 2 Despesa P blica Se o 8 3 Receita P blica Se o 8 4 Or amento P blico Se o 8 5 O Or amento P blico Se o 8 6 Processo Legislativo para a Elabora o de Leis Sobre Finan as P blicas Se o 8 7 Ciclo Or ament rio Se o 8 8 Etapas de Elabora o Legislativa 95 EaD DIREITO P BLICO Se o 8 1 Finan as P blicas na Constitui o da Rep blica de 1988 A Finan as p blicas um assunto diretamente relacionado ao
312. uisitos a utilidade a oportunidade e a legalidade A utilidade da despesa se concretiza quando ela satisfaz uma necessidade p blica Em outras palavras vai se verificar se a despesa til pelo grau de satisfa o de interesse p blico e atendimento da coletividade Logo a despesa tem que ter razoabilidade caso contr rio perde sua legitimidade A oportunidade da despesa significa que a administra o n o deve efetuar gastos com obras sup rfluas ou menos urgentes Val rio 1987 afirma que aplica se o requisito da oportunidade em tempos de crise Particularmente entendo que a oportunidade deve ser um requisito para a validade da despesa p blica em qualquer momento em raz o de que o ordenador de despesa deve observar os princ pios da administra o p blica dentre os quais o da indisponibilidade do interesse p blico pela administra o Portanto raz o existe para o respeito ao interesse de toda a coletividade j que ela que contribui para com o Fisco 105 EaD 106 2 Decreto Lei 201 67 Dispon vel em https www planalto gov br ccivil 03 decreto lei Del0201 htm Acesso 02 jul 2008 DIREITO P BLICO A legalidade significa que a despesa deve estar prevista em lei Em outras palavras significa que a despesa p blica deve es tar prevista nas leis or ament rias para que seja enquadrada como legal Desrespeitar a norma constitucional implica em crime de responsabilidade conforme estabelece o
313. ujei to detentor de um direito subjetivo pode invocar a prote o da lei para a defesa de seus leg timos interesses o caso por exemplo do cidad o que n o disp e de recur sos e necessita de tratamento m dico Se a lei estabelece que al gum ente p blico respons vel pelo tratamento temos o direito objetivo A lei que estabelece o dever do ente estatal para com o seu cidad o est positivando o direito Por outro lado a preten EaD s o do cidad o o direito subjetivo Ele tem a faculdade de bus car o cumprimento daquilo que est estabelecido em lei Como faculdade ele pode exigir o seu cumprimento ou optar pelo pa gamento do tratamento com recursos pr prios Mas aten o somente ser considerado direito subjetivo aquilo que estiver estabelecido em lei Se n o houver previs o legal n o h direito subjetivo e portanto n o h necessidade de cumprimento pelo ente estatal Outro exemplo o caso da CPMF Contribui o Provis ria sobre Movimenta o Financeira que anteriormente comentamos O governo quer cobrar a contribui o do cidad o Para que seja poss vel esta pretens o do Estado primeiro deve existir o direito objetivo Tem que estar estabelecido na lei Como o governo so freu uma derrota na proposi o da lei que prorrogava a cobran a da contribui o deixou de existir o direito objetivo Em decor r ncia disso o estado n o p de cobrar o tributo do cidad o e se porventura
314. uma poss vel autonomia dada pela compet ncia estabelecida constitucionalmente ao Estado membro que por lei complemen tar cria as regi es metropolitanas A esse ltimo fen meno Castro 2006 chama de recentraliza o Bem falamos sobre as formas de estado E as formas de governo Afirma Silva 2005 p 102 104 que forma de govemo conceito relativo forma como se d a institui o do poder na sociedade e a rela o entre governantes e governados Quando queremos saber qual a forma de governo temos que responder seguinte quest o quem deve exercer o podere como o poder exercido Segundo o doutrinador Arist teles concebeu tr s formas de governo a monarquia a aristocracia e a rep blica A monarquia como governo de um A aristocracia como governo de mais de um mas poucos A rep blica como o governo do povo segundo o interesse do povo Segundo Arist teles a distor o destas formas de governo originaria a tirania a oli garquia ou a demagogia respectivamente Posteriormente aponta o mesmo autor Maquiavel defendia a tese de que as formas de governo seriam rep blicas ou principados Consequ ncia disso a partir de Maquiavel pas samos a ter duas formas de governo a rep blica ou a monarquia Verificamos portanto que hoje perduram duas formas de governo A forma de governo adotada pela Rep blica Federativa do Brasil a rep blica em raz o da op o do povo me diante plebiscito realizado em
315. uns atos normativos que necessa riamente tramitam no Poder Legislativo Dispon vel em lt http brasiliavirtual info content wp content uploads 2007 05 congresso nacional noturno dsc 0033 s jpg gt Acesso em 2 jul 2008 EaD Como voc acha que estes atos s o criados L na primeira aula falamos que o ordenamento jur dico visa garantia da se guran a jur dica certo Partindo desse pressuposto anote em seu cademo algumas considera es de como voc acha que se d a elabora o legislativa Voc acha que qualquer cidad o pode pro por a iniciativa de uma lei ou deve haver alguma regra espec fica sobre sua elabora o Muito bem A elabora o legislativa tem previs o no ordenamento jur dico sim A regra fundamental do processo legislativo encontra se na Constitui o da Rep blica em seu art 59 Em decorr ncia do princ pio da simetria este processo ser previsto tamb m na Constitui o dos Estados membros e na Lei Org nica dos Munic pios e do Distrito Federal Portanto a lei fundamental de cada um destes entes far a sua previs o Para um bom entendimento do processo legislativo vamos seguir a previs o da Constitui o da Rep blica Contudo deve se ressaltar que de regra este processo n o tem grandes distin es em outras esferas estatais Bem vamos analisar este processo Ele composto por di versos tr mites que dever o ser observados para que tenhamos como resultado
316. us es que o emprego de palavra diversa talvez evitasse Assim pessoa f sica o ser humano indiv duo que se desvinculou do corpo materno e tem vida pr pria entidade corp rea que ganhou em decorr ncia do ordenamento jur dico personalidade jur dica pr pria J a pessoa jur dica designa um ser criado pelo ser humano e que n o se confunde com ele S o pessoas jur dicas todos os entes criados em decorr ncia de uma EaD DIREITO P BLICO previs o legal como o caso dos entes estatais das associa es e sociedades dentre outros Este ser criado passa a ser pessoa jur dica a partir do momento em que adquire personalida de de acordo com a prescri o legal Esta personalidade ser adquirida pela pr pria lei que cria o ente ou mediante o registro dos atos constitutivos no rg o de registro competente Segundo Celso Antonio Bandeira de Mello apud Sundfeld 1996 p 61 62 perante o Direito as pessoas morais como as f sicas e bem assim todas as categorias jur di cas s existem enquanto entidades criadas pelo Direito Ambas s o entes privativos do mundo jur dico seres que residem nesta ordem Sua exist ncia circunscrita dimens o do Direito As personalidades ditas jur dicas ou morais se se quiser s o fic es mas apenas no sentido de que correspondem a uma constru o do Direito e que por conseguinte s existem nesta dimen s o Entretanto cumpre notar que em face
317. usiva seria indeleg vel enquanto que a privativa seria pass vel de delega o Me parece que este o melhor entendimento acerca do tema entretanto a Constitui o da Rep blica n o apresenta um rigor t cnico quando pres creve a compet ncia dos entes p blicos o caso por exemplo dos arts 51 e 52 da CR 88 que estabelecem mat ria de compet ncia exclusiva mas as denomina de compet ncia privativa Art 51 Compete privativamente C mara dos Deputados I autorizar por dois ter os de seus membros a instaura o de processo contra o Presidente e o Vice Presidente da Rep blica e os Ministros de Estado 87 EaD DIREITO P BLICO II proceder tomada de contas do Presidente da Rep blica quando n o apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias ap s a abertura da sess o legislativa III elaborar seu regimento interno Art 52 Compete privativamente ao Senado Federal I processar e julgar o Presidente e o Vice Presidente da Rep blica nos crimes de responsabilida de bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha do Ex rcito e da Aeron u tica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles II processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal os membros do Conselho Nacional de Justi a e do Conselho Nacional do Minist rio P blico o Procurador Geral da Rep blica e o Advogado Geral da Uni o nos crimes de responsabilidade III aprovar previ
318. veis por bens ou dinheiros p blicos ser realizada ou superintendida pelos servi os de contabilidade Art 85 Os servi os de contabilidade ser o organizados de forma a permitirem o acompanhamento da execu o or ament ria o conhecimento da composi o patrimonial a determina o dos custos dos servi os industriais o levantamento dos balan os gerais a an lise e a interpreta o dos resul tados econ micos e financeiros Art 86 A escritura o sint tica das opera es financeiras e patrimoniais efetuar se pelo m todo das partidas dobradas Art 87 Haver controle cont bil dos direitos e obriga es oriundos de ajustes ou contratos em que a administra o p blica for parte Art 88 Os d bitos e cr ditos ser o escriturados com individua o do devedor ou do credor e especifica o da natureza import ncia e data do vencimento quando fixada Art 89 A contabilidade evidenciar os fatos ligados administra o or ament ria financeira patrimonial e industrial 203 EaD DIREITO P BLICO CAP TULO II Da Contabilidade Or ament ria e Financeira Art 90 A contabilidade dever evidenciar em seus registros o montante dos cr ditos or ament rios vigentes a despesa empenhada e a despesa realizada conta dos mesmos cr ditos e as dota es dispon veis Art 91 O registro cont bil da receita e da despesa far se de acordo com as especifica es constantes da Lei de Or am
319. vendo obedi ncia unicamente ao estabelecido na Constitui o da Rep blica observada a Constitui o Estadual e segundo o estabelecido em seu ordenamento jur dico Correto Isso significa que o direito p blico estabelece peculiaridades pr prias aos entes esta tais Voc lembra que falamos anteriormente que o direito a ci ncia que estuda o ordenamento jur dico E que ao lado desta ci ncia podemos falar tamb m em direito posi tivo e direito objetivo E que existem direitos subjetivos 34 EaD Pois Tudo isso que vimos antes aplica se aqui na esfera de qualquer ente estatal Lembre se como temos tr s esferas de orga niza o pol tico administrativa a Uni o os Estados membros e os Munic pios sem esquecer do Distrito Federal temos quelem brar que algumas normas estabelecidas no ordenamento jur dico s o aplic veis a todos os entes outras apenas a alguns deles necess ria esta compreens o em decorr ncia de que s o muitas as leis existentes Mas nem todas ser o de observ ncia obrigat ria ao gestor p blico j que ele sua atua o e a do ente estatal por ele administrado estar o sujeitos ao ordenamento jur dico segundo as regras de compet ncia Procuro demonstrar a voc que existe um poder ou vontade pol tica anterior ao pr prio ordenamento jur dico Essa vontade ganha forma atrav s da institui o de regras jur dicas que a es tabele a como um reflexo da pr pria sociedade faz
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