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Apostila de Criação de Avestruzes

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1. Aves examinadas Frequ ncia Frequ ncia respirat ria cardiaca 3 cazsko sro cora s Autores A Louw et al 1969 B van Heerden et al 1991 Entretanto os avestruzes possuem duas varia es distintas de frequ ncia respirat ria Uma ocorre durante o repouso variando de 6 GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 30 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais 12 ciclos min em aves totalmente desenvolvidas e a outra durante o exerc cio ou sobrecarga card aca variando de 40 60 ciclos min Durante o arquejamento ofego o fluxo de ar atrav s das superf cies de troca gasosa dos pulm es permanece precisamente ajustado necessidade metab lica de oxig nio sendo que a maior parte do ar se desvia da rea de troca gasosa Mesmo ap s o arquejamento prolongado causado pelo calor os avestruzes n o desenvolvem alcalose como fazem as outras aves Schmidt Nielsen et al 1969 As press es sang neas de avestruzes est o descritas na Tabela 4 Par metro Unidade Avestruz Emu Press o sang inea sist lica 145 206 99 146 Press o sang inea diast lica 90 147 43 66 Volume corrente Es 1 7 Volume respirat rio total O volume respirat rio total dos avestruzes adultos em repouso cerca de 1 2 1 61 litros enquanto que nas aves arquejantes estressadas pelo calor ele aumenta para um m ximo de 2 6 litros Schmidt Nielsen et al 1969 1
2. dos animais e dos tratadores e do manejo dos animais Sejam dur veis de modo que os investimentos iniciais se paguem com o m ximo de vida til poss vel Sejam resistentes a fim de evitar a mistura de reprodutores fugas e a entrada de animais estranhos em reas indesej veis O tipo de cerca a ser utilizado depende da idade das aves A cerca telada de 1 2 metros de altura adequada para os filhotes J para os adultos tanto para a engorda quanto para a reprodu o recomenda se a cerca telada apesar da cerca com oito fios de arame liso poder ser utilizada com muita efici ncia Estas cercas devem ter 1 6 metros de altura com postes ou mour es de madeira n o devem ser usados de concreto Eve GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 53 e mail oportunity ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais Podem ser utilizados diversos tipos de cercas para avestruzes As melhores s o as telas tipo campestre sendo o arame liso tamb m muito empregados O arame farpado e os balancins de arame n o podem ser utilizados em hip tese alguma As cercas de tela impedem a entrada de animais como cachorros no piquete protegendo os avestruzes de acidentes Tamb m podem ser utilizadas cercas de arame liso com pelo menos oito fios separados por balancins com moir es a cada tr s metros importante ressaltar que n o se deve de forma alguma utilizar arame farpado ou balancins de arame Como a
3. o de penas danificadas ou de qualidade inferior Logo ap s a destoca as novas plumas come am a crescer e depois de 6 meses poder o ser cortadas novamente 3 4 Produ o de plumas O produtor deve ficar atento quantidade de plumas a ser retirada de cada animal A remo o excessiva das plumas exp e demasiadamente a pele do avestruz a o dos raios de sol podendo em consequ ncia causar queimaduras que podem danificar permanentemente a pele Segundo HUCHZERMEYER 2000 nem o corte das plumas nem a remo o posterior das hastes secas causam qualquer dor As aves reagem destoca mas isto parece indicar um reflexo espinhal ao inv s de um envolvimento nervoso central 3 5 Sincronismo de cortes Os avestruzes normalmente sofrem mudas cont nuas e por isso o primeiro corte deve ser realizado quando o animal atinge os seis meses de idade Estas plumas ainda t m as caracter sticas das plumas juvenis com formato alongado O segundo corte ser realizado ap s 8 meses quando as aves aos 14 meses est o prontas para o abate Os fol culos dessas plumas maduras ir o se fechar firmemente ap s o abate e a depila o melhorando a qualidade do couro A qualidade dessas plumas muito boa e s o elas que promovem o retorno finaceiro da produ o de plumas Neste sistema o produtor obt m o retorno com a produ o de plumas de carne e de couro GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 117 e mail oportunityo ubbi
4. 3 2 4 Constru o dos palanques GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 55 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais mour o contra mestre trava de madeira estaiamento Figura 1 Constitui o dos palanques Os palanques s o constitu dos por dois mour es intertravados por uma trava de madeira e um sistema de ancoragem Figura 1 Eles dever o ser ancorados ao solo atrav s de chapas de ancoragem ou por tarugo de madeira Para a constru o de piquetes para a cria o de avestruzes os palanques s o colocados nos cantos da cerca nos locais de interrup o das cercas como as porteiras e em eventuais mudan as de dire o da cerca Independentemente da condi o local e do tipo de cerca todo mour o esticador dever possuir dois cal os transversais ao alinhamento da cerca para melhorar as condi es de ancoragem Estes cal os s o chamados de travesseiros e s o pe as de madeira de concreto ou de pedra Um dos travesseiros chamado de travesseiro de p deve ficar atr s da base do mour o no fundo do buraco e cumpre a fun o de cal ar a base do mour o Este travesseiro deve possuir um comprimento de 30 a 40 cent metros O segundo travesseiro chamado de travesseiro de superf cie colocado pr ximo superf cie do terreno na frente do mour o e deve possuir comprimento em torno de 70 cent metros A Figura 2 ilustra a posi o desses trave
5. Tutoriais Figura 6 Palanque de meio em um lance de cerca com comprimento superior a 500 metros Figura 7 Palanque de meio em uma porteira 3 3 Bebedouro Os bebedouros para a cria o de avestruzes devem ser constru dos de forma que sempre tenha gua fresca disposi o dos animais Para tanto recomend vel que sejam constru dos bebedouros de pequena capacidade e munidos de b ia para a manuten o do n vel da gua fundamental que a b ia seja protegida para que os animais n o a GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 60 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais danifiquem Os tipos mais indicados s o os comercializados para baias de cavalos como o da fotografia 1 e bebedouros feitos de tambores pl stico cortado ao meio no sentido longitudinal e um suporte de madeira como mostra a fotografia 2 Estes bebedouros s o eficientes e de baixo custo 3 4 Cocho Cada piquete deve possuir um cocho com capacidade para o volume de capineira a ser oferecida de cada vez O cocho pode ser feito de concreto ou ser improvisado com diversos materiais como na fotografia abaixo no qual se utilizou partes de tambores de pl stico e um suporte de madeira Os cochos devem se furados de forma a n o acumular gua de chuva 3 5 Pedil vio Na entrada de cada se o do criat rio deve ter um pedil vio para a desinfec o dos
6. o e dos pintinhos logo ap s a eclos o O tratador e o veterin rio ter o que rever todos estes procedimentos para identificar a falha que est ocorrendo no manejo Como existem poucas informa es a respeito dos avestruzes importante que tanto o veterin rio quanto os tratadores observe e registrem todo o manejo e os resultados para que o manejo possa ser adequado situa o do criat rio Ao chegar no incubat rio o ovo levado para a sala de recep o dos ovos O t cnico respons vel faz as devidas anota es na planilha de acordo com os dados anotados no ovo e dever usar luvas descart veis para O manuseio Todas as normas de assepsia devem ser consideradas na GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 93 e mail oportunityo ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais incuba o que junto com o ber rio e a creche representam as fases de maior mortalidade 2 1 Lavagem O ideal a manuten o do ninho sempre limpo com uma camada de areia limpa e seca para que os ovos sejam coletados limpos Quando ocorrer sujidades aderidas a casca do ovo este deve ser limpo O respons vel deve avaliar bem a situa o antes de tomar a decis o pelo m todo a ser adotado A sujeira pode ser removida por meio de limpeza seca tomando se cuidado para n o esfregar excessivamente o ovo GIANNONI 2001 usa com sucesso na limpeza de ovos de ema len os midos de beb seguindo se de vaporiza
7. 8 6 Evitando obst culos Sua excelente vis o permite aos avestruzes evitarem obst culos quando se movimentam Contudo quando s o perseguidos por predadores e correm tomados de p nico toda velocidade eles tamb m contam com seu corpo forte e sua massa para abrir caminho at mesmo atrav s de vegeta o densa enquanto ainda s o capazes de evitar grandes pedras e rvores Este comportamento de p nico pode causar problemas onde seus movimentos s o restritos como ocorre em situa o de cativeiro 8 7 Agressividade As lutas pelas f meas s o uma demonstra o da agressividade dos avestruzes Os avestruzes machos adultos brigam entre si pela possess o das f meas Esta luta caracterizada por golpes m tuos com o peito e por coices para frente O mesmo coice tamb m usado como defesa contra outras esp cies predadoras A agressividade dos avestruzes contra as pessoas tanto tratadores como visitantes pode causar problemas nos criat rios GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 26 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais M DULO 2 Biologia e Anatomia 1 0 Fisiologia Ser discutido neste cap tulo o funcionamento de diversos sistemas do organismo dos avestruzes Ser o abordados somente os aspectos mais importantes 1 1 Crescimento Os filhotes de avestruz crescem muito r pido no entanto as taxas de crescimento variam com o padr o gen tico d
8. Em produ es menores n o h esta necessidade Esta demanda por c lcio pelas f meas pode ser suprida com o fornecimento de farinha de ossos ou farinha de ostras em cochos separados Aten o especial deve ser dada s concentra es de vitaminas que tamb m s o mais elevadas para os reprodutores 6 1 8 Coleta de ovos A f mea p e os ovos em ninhos constru dos pelo macho em intervalos que variam para cada animal Uma f mea dependendo da sua qualidade gen tica pode p r mais de 60 ovos ao ano O final da tarde o hor rio com maior incid ncia de postura e os ovos devem ser coletados o mais r pido poss vel identificados e encaminhados ao incubat rio As pessoas que forem manusear os ovos devem lavar bem as m os ou de prefer ncia usar luvas descart veis Se os ovos forem deixados no ninho durante a noite eles resfriar o e pela manh poder o ser recobertos pelo orvalho o que poder atuar como ve culo para contamina o bacteriana a ser transportada para o interior do ovo Se os ovos ficarem expostos chuva ser ainda pior Normalmente deve se coletar os ovos tr s vezes por dia sendo uma no in cio da manh uma no in cio da tarde e a ltima no final da tarde Este ltimo o mais importante pois o hor rio com maior postura e com problema de resfriamento do ovo durante a noite Vale ressaltar que o trabalho de coleta dos ovos sempre deve ser efetuado com dois GERONET CURSOS www oportunity ub
9. Em regi es de clima muito frio o uso de piso aquecido ou cama pode ser necess rio para evitar que o abdomem exposto do filhote se resfrie O avestrus hipot rmico pode n o beber gua suficiente e isso pode levar a constipa o e excre o de urina tinjida de laranja 2 3 3 Terra o Esta rea ser diferenciada de acordo com o clima da regi o Se o clima for quente dever ser usada uma coberta sem paredes laterais ou frontais Deve ter cortinas aviarias para auxiliar no controle da temperatura e ventila o Divis rias m veis nos dois casos s o GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 74 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais retiradas liberando o acesso rea externa e o piso pode ser de concreto Neste local os animais passar o os dias chuvosos ou mais frios abrigados de intemp ries Por isso a rea por animal tamb m deve ser de quatro metros quadrados Os comedouros e os bebedouros devem ser colocados nas laterais 2 3 4 Comedouros e bebedouros REAN FER O TERA Os comedouros devem ser dispostos nas laterais do piquete para que os pintinhos n o tropecem sobre ele Neste piquete os comedouros e bebedouros s o espalhados de forma que sejam facilmente acess veis Eles devem estar acima do n vel do ch o suficientemente altos para impedir que os pintinhos tropecem e caiam sobre eles Ao mesmo tempo eles devem ser colocados ao longo das lat
10. Montagem de computadores Apostilas de t cnicas de T1 M gicas T2 Matem tica para concursos T3 Reda o T4 Fabrica o de Material de limpeza e higiene T5 Curso b sico de bateria T6 Curso DJ Eventos T7 Manual b sico de Exporta o T8 Pedras preciosas e joalheria Apostilas de Idiomas Id1 Curso b sico de Alem o Id2 Curso b sico de Italiano Id3 Curso b sico de Franc s Id4 Curso b sico de Grego Id5 Curso b sico de Chin s Apostilas de Vendas V1 Vendas V2 Marketing de Rede GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br e mail oportunityo0ubbi com br 158 GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais V3 Orat ria V4 Leitura Din mica V5 Memoriza o Apostila de Esot ricos E1 Astrologia curso completo Apostilas de Artesanato Ar1 Velas artesanais e decorativas Ar2 Sabonetes artesanais Apostilas em Espanhol E1 Curso de Japon s E2 Curso de Chin s mandarin E3 Curso de Arabe E4 Manual de Celular E5 Curso corte y confeccion E6 Como montar um PC MANUAIS via e mail Qualquer manual t cnico de produto em PDF basta consultar marca e modelo se est dispon vel CELULAR IMPRESSORA COMPUTADOR PLACA MAE TV DVD MOTO CARRO SEM CUSTO DE FRETE VIA E MAIL Todas as apostilas s o em portugu s mas temos tamb m algumas apostilas e manuais em espanhol e ingl s GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 159 e mail oportunityo0ubbi com br
11. atingir a maturidade a produ o anual de ovos de uma f mea aumenta Em seguida ela permanece est vel por alguns anos antes de declinar muito lentamente sabido que as f meas ovi p em ovos f rteis por mais de 40 anos Na natureza a f mea de avestruz incuba os ovos durante o dia enquanto o macho o faz durante a noite Assim tamb m acontece em cativeiro caso seja permitido 1 9 Excre o da urina Os avestruzes urinal somente quando est o em p Quando o animal esta com problemas e permanece muito tempo em dec bito como a ave dessa foto pode at morrer Nestes casos s o encontradas grandes quantidades de urinas armazenadas no exame de necr psia Os avestruzes bem hidratados produzem uma urina l quida e clara enquanto que os avestruzes desidratados reabsorvem a maioria do l quido provocando a cristaliza o do cido rico na urina e dando lhe um aspecto de tinta A produ o deste tipo de urina pelos avestruzes com acesso livre gua pode indicar a presen a de doen a no rebanho A concentra o da urina no avestruz ocorre nos rins O refluxo de urina para o c lon iria interferir na absor o dos cidos graxos de cadeia curta produzidos pela fermenta o da fibra que ocorre neste local Skadhauge et al 1996 Ao inv s disso a urina se acumula no coprodeo e depositada separadamente das fezes Os avestruzes s podem urinar quando est o em p Um coprodeo distendido com GERONET CURSOS www
12. e mail oportunityoubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais Deve se evitar que visitantes tenham acesso ao interior do incubat rio O t cnico respons vel para ter acesso ao interior deve tomar banho e colocar roupas pr prias do incubat rio Os sapatos de forma alguma devem entrar no incubat rio O t cnico deve deix los no vestu rio e entrar cal ado com sand lias que ficam dentro do incubat rio portanto que n o tenham contato com o meio externo O vestu rio deve ter chuveiro para o banho dos t cnicos e arm rios para as roupas pr prias do incubat rio Na entrada deve existir um pedil vio para a desinfec o dos sapatos 2 2 3 Recep o e Higieniza o A recep o uma sala fechada com acesso ao ambiente exterior feito por uma pequena janela composta pelos seguintes itens bancada com pia para a lavagem e sanitiza o dos ovos A gua dever ser aquecida sendo portanto indicada a implanta o de um aquecedor mesa onde ficam as planilhas de registros nas quais se anota o n mero do ovo a data da coleta o n mero do piquete a identifica o da matriz e do reprodutor Esses dados acompanh o o animal desde a coleta do ovo e durante o resto de sua vida ovosc pio que permite uma avalia o interna do ovo por reflex o da luz emitida pelo aparelho Porta ovos nos quais os ovos ser o transportados para as outras reas do incubat rio 2 2 4 Sala de armazenam
13. etc mais trabalhoso mas diminui os gastos com a cria o e semelhante s condi es naturais da ave reduzindo o estresse do cativeiro Uma boa op o pode ser uma capineira de napier como base Neste caso fornecer 5kg dia para cada 100kg peso ave Para a manuten o da qualidade da capinaira oferecida deve se ter o cuidado de efetuar os cortes no m ximo a cada 40 45 dias O material deve ser oferecido picado em comedouro e separado da ra o Como regra geral na escolha de forrageiras e suplementos usar a premissa se cavalo gosta e n o lhe faz mal provavelmente o mesmo ocorrer com o avestruz H exce es por exemplo avestruz gosta de braqui ria 3 0 Projeto cria o O projeto de instala es e a escolha do local para a cria o de avestruzes t m sido um dos maiores entraves sua cria o Os projetos devem ser adequados regi o de implanta o e ao sistema de cria o a ser adotado pelo criador Para isso o criador deve conhecer o animal e saber suas exig ncias para determinar se realmente tem condi es e quer entrar neste ramo de atividade Somente depois ele deve projetar e executar o projeto com o aux lio de um t cnico Depois do projeto executado que se pode realizar a compra dos animais 3 1 Local GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 52 e mail oportunity ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais O local e a planejamento do criat rio
14. existe uma grande quantidade de animais com problemas e deformidades que t m que ser observadas pelo comprador Discutiremos a seguir os crit rios para a sele o e o manejo dos reprodutores 6 1 1 Caracter sticas dos reprodutores Quando os animais atingem a maturidade o dimorfismo sexual bem vis vel As f meas apresentam colora o acinzentada e os machos colora o preta Na poca de reprodu o os machos apresentam colora o avermelhada nas canelas e nos bicos a f mea quem domina e determina a frequ ncia da c pula Neste momento ela se abaixa abana as asas abertas e bica o ch o Ao realizar a c pula o macho coloca a perna direita sobre o dorso da f mea ficando muitas vezes esta rea sem penas principalmente quando a atividade sexual mais intensa A observa o do dorso da f mea constitui importante informa o sobre a frequ ncia da c pula se est ocorrendo imcompatibilidade entre os animais e se h a prefer ncia por alguma f mea no caso de mais f meas no recinto GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 85 e mail oportunityoubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais 6 1 2 Crit rios de sele o a pts a P Al akas Para poder se firmar no mercado nacional e at internacional o rebanho brasileiro ter de realizar o melhoramento gen tico produzindo aves de boa qualidade e adaptadas s condi es brasileiras Se a cria o de avestruz
15. gado diarr ia e imunossupress o em avestruz em doses bem inferiores s aceit veis para outras esp cies de aves por exemplo Aflotoxinas B1 em n veis t o baixos quanto 0 05mg kg A Vomitoxina 1 6 ppm causa depress o no consumo de alimento alguma depress o na taxa de crescimento sem nenhum sinal de morbidade aumento do f gado e ligeiro aumento do ceco 8 2 2 Medicamentos Ion foros Medicamentos Ion foros Monensina Na Salinomicina Naracina Maduramicina e Lasalocide Na usados no controle de coccidiose nas ra es de frangos e como promotores de crescimento em alimentos para ruminantes s o t xicos para avestruzes mesmo nas concentra es usadas nas ra es de frangos e perus O efeito t xico potencializado pelo uso simult neo de certos antibi ticos como Tyamulin Oleandomycin e Cloranfenicol Quemicetina Schering Plough levando a problemas musculares e total paralisia Nas ra es de poedeiras os ion foros levam a um decl nio na taxa de nascimento Em 2001 no Rio Grande do Sul o uso por engano de premix com Salinomicina Coxistac GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 140 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais Pfizer em ra o de emas resultou na morte de 83 aves de um lote com 250 animais com idade entre 6 e 8 meses e uma m dia de 13 Kg PV Ap s 3 dias de consumo da ra o 400 g animal di rio iniciou a mortalidade que se prolongou
16. nutrientes t picos de ra es de avestruz nos EUA no ano de 1995 Inicial Cresc manuten o Reprodu o 18 24 16 20 14 20 10 12 Fonte MUIRHEAD 1995 interessante observar as mudan as nos fazendeiros americanos No in cio da d cada de 90 os problemas nutricionais consistiam de reprodutores obesos e pintos supervitaminados Em 1995 quando o pre o do avestruz baixou bastante por medida de economia eles passaram a usar as ra es dom sticas e desde esta data as doen as nutricionais t m sido diagnosticadas cada vez com maior frequ ncia A fabrica o da ra o na propriedade pode ser feita mas como foi visto neste exemplo o balan o dos componentes muito importante e ainda n o bem definido Outro ponto importante a ser considerado que a ra o preferencialmente deve ser peletizada importante saber o consumo por ave para o c lculo da necessidade da ra o para um determinado plantel ou o planejamento para a compra de ra o Tabela 4 Recomenda o de ra o em rela o idade de avestruzes Idade Recomenda o de ra o 20 a 50 g de ra o dia 0 45kg a 0 68 kg dia De 3 a 12 meses 0 7 a 1 5 kg dia Adultos 1 36 a 2 27 kg dia GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 79 e mail oportunity ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais O aporte de volumoso deve ser considerado no balanceamento e na quantidade de ra o fornecida aos anim
17. rapidamente o embri o necessita cinco vezes mais de oxig nio do que aos 21 dias A concentra o de oxig nio dever estar acima de 20 5 e de di xido de carbono abaixo de 0 5 Concentra o de CO2 acima de 1 5 bastante prejudicial eclodibilidade A taxa de ventila o recomendada para cada 200 ovos de avestruz geralmente de 90 120 p s c bicos de ar fresco por hora 2 5 Nascedoura Ap s aproximadamente 37 39 dias de incuba o a ovoscopia ser mais frequente para estabelecer o momento para a transfer ncia dos ovos para o nascedouro O filhote abre caminho atrav s da casca que relativamente resistente usando a perna direita e o grande dedo Este processo chamado de bicagem demora cerca de 24 horas desde a hora que ocorre a perfura o do ovo at o nascimento O embri o ap s penetrar na c mara de ar inicia a respira o pulmonar usando o ar da c mara para encher os pulm es e sacos a reos que suficiente para 24 48 horas A GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 99 e mail oportunityo ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais entrada do ar externo deve ocorrer dentro deste per odo Nos ovos que n o foram quebrados pelos pintinhos e n o houve a perfura o da membrana da c mara de ar ap s 24 horas pode ser necess rio intervir no nascimento quebrando manualmente a casca cuidadosamente Os ovos maiores eclodem mais tardiamente enquanto que os menores qu
18. seda o suave para transporte Rompum xilazina 1 2 mcg kg im Vallium diazepam 0 3 mcg kg im iv Acepram acepromazina 0 25 0 5 mcg kg im Ketalar ketamina 20 50 mcg im 8 4 5 Combina es Rompum 2 mcg kg im ap s 15 minutos Ketalar 3 mcg kg iv reaplicar se necess rio Ketalar 100 mcg ml Vallium 5 mcg ml misturar em uma seringa 1 1 e aplicar lentamente iv 1 ml kg GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 147 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais reaplicando se necess rio 8 4 6 Endo e EctoParasitas Diversos endo e ectoparasitas t m sido encontrados em avestruzes Uma avalia o dos parasitas no plantel deve ser inclu da na rotina do criadouro e o o tratamento dever ser efetuado somente quando parasitas espec ficos forem detectados Jamais use anti helm nticos como tratamento profil tico H necessidade de identifica o do parasita para um tratamento mais espec fico portanto n o se deve vermifugar os avestruzes sem a prescri o de um m dico veterin rio Tamb m devem ser conduzidas avalia es quanto presen a de ectoparasitas Nos avestruzes podem ser encontrados piolhos caros borrachudos sarnas e carrapatos moles Podem ser tratados com Ivermectina 200mg kg inje o subcut nea efic cia contra nemat deos e alguns ectoparasitas Fenbendazole panacur ou similar 2 5 15 mg kg via oral em p m
19. um indicador confi vel de idade Existem sinais principalmente nas plumagens que podem ser usados com mais seguran a do que o tamanho do animal 4 8 1 Nos filhotes Ao nascerem os avestruzes n o t m plumagem e sim uma penugem semelhante cerdas Com duas semanas a penugem substitu da e se inicia o processo de nascimento das plumas At os oito meses crescem plumas pontiagudas t picas de animais jovens Aos oito meses ocorre a primeira muda nascendo plumas arredondadas t picas de adultos At os 13 meses persistem plumas pontiagudas na base do pesco o At os 16 meses persistem plumas pontiagudas na base das asas 4 8 2 Nos adultos Smit 1963 descreveu a determina o da idade dos avestruzes da seguinte forma Aos 12 meses alguns machos v o demonstrar cor branca nas pernas e no bico Aos 2 anos todas as plumas de filhotes ter o desaparecido do dorso por m ainda persistem na base do pesco o e na maior parte da barriga Na f mea a maioria das plumas brancas da barriga ter o sido substitu das por plumas pardas Aos 3 anos todas as plumas brancas da barriga j desapareceram em ambos os sexos N o ocorrem mais plumas de filhotes na base do pesco o Alguns machos agora v o demonstrar a colora o escarlate t pica nos bicos e nas pernas Aos 4 anos tanto os machos quanto as f meas estar o totalmente maduros exibindo a plumagem de adulto Ap s esta idade as pernas ficam mais gro
20. 4 1 Local Ap s o nascimento os pintinhos podem permanecer no nascedouro por 24 horas Ap s o nascimento os filhotes podem permanecer nos nascedouros por 24 horas e depois serem transferidos para o ber rio que uma sala separada e aquecida 33 350C Este o per odo necess rio ap s o nascimento para que eles possam ficar de p e andar o que ocorre em 24 ou 48 horas Em muitos criat rios o ber rio no pr prio galp o de incuba o Contudo sob o ponto de vista higi nico isto n o desej vel Para evitar a contamina o da rea de incuba o o ber rio dever ser em um galp o separado e os filhotes deveriam ser tratados pelo pessoal pr prio A sala de incuba o deve ser mantida meticulosamente limpa e desinfetada e os filhotes antes de serem transferidos para o ber rio devem ter o umbigo tratado 4 2 Alimenta o Ao contr rio do que a maioria dos autores preconizam j se deve fornecer alimento aos pintinhos desde esta fase Experi ncias mostram que quanto mais cedo se fornece alimento mais r pido se instalam as defesas imunol gicas Desde o primeiro dia at a terceira semana os filhotes devem receber ra o pr inicial com 20 de prote na bruta Nesta fase a ra o peletizada deve ser triturada N o deve ser dada ra o farelada aos filhotes Alguns criadores recomendam suspender a alimenta o com o objetivo de aumentar a velocidade de reabsor o do saco da gema mas
21. 8 Reprodu o Os avestruzes se tornam sexualmente maduros entre dois e quatro anos de idade Diferente de outras ratitas o avestruz aparentemente n o reage ao fotoper odo Ao inv s disso na natureza eles respondem disponibilidade de pasto ap s as chuvas despeito da esta o do ano Sauer 1972b Leuthold 1977 Esta caracter stica pode ser utilizada para induzir as aves a produzir ovos filhotes durante a esta o mais adequada cria o Os avestruzes machos mostram a sua disponibilidade para a atividade sexual atrav s da colora o vermelha luminosa de suas canelas As f meas ent o come am a preparar um ninho escavando uma depress o rasa no solo Ambos fazem exibi es GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 31 e mail oportunity ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais sexuais sendo que a f mea abre e balan a suas asas enquanto belisca o solo e se agacha enquanto o macho vocaliza Normalmente as aves se acasalam no in cio da manh As f meas avestruzes produzem um ovo a cada dois dias Na natureza elas apresentam de um a tr s ciclos reprodutivos com aproximadamente 12 ovos por ninho Se os ovos forem coletados todos os dias a f mea continua a ovi por com interrup es maiores ou menores produzindo uma m dia de 50 ovos por esta o embora algumas f meas j tenham sido selecionadas com ovo posi o de mais de 100 ovos por esta o Nos primeiros anos ap s
22. C 12 43 horas 55 C 15 minutos 60 C 5 minutos d Principais formas de transmiss o nos avestruzes Fezes caixas engradados cama roupa do tratador e gua de bebida A transmiss o a rea n o importante n o ocorreu transmiss o dos avestruzes infectados experimentalmente desafio para avestruzes em piquetes anexos 8 4 7 Problemas de manejo e suas prov veis causas Sintomas Causa prov vel Perda de peso inadequada durante a a ON incuba o Pintos mal posicionados Ventila o insuficiente na incubadora Incuba o dos ovos em posi o lateral Sobrecarga de ovos na incubadora Perda de peso inadequada durante a incuba o Ventila o insuficiente na incubadora Reten o do saco da gema Infec o pa e Superpopula o ventila o inadequada na caixa de pintinhos rec m nascidos Luzes brancas acesas durante a noite inteira Secund ria a uma infec o Impacta o Superpopula o de pintinhos Mudan a s bita de cama Compra e transporte recente Ventila o insuficiente Problemas respirat rio a Spira s Estresse ftransportes recentes Pintinhos superaquecidos E coli Clostridium sp Mudan a s bita na alimenta o Infec o prim ria Diarr ia 8 5 Medicamentos amp Vitaminas Evitar ao m ximo o uso de medicamentos de prefer ncia a tratamentos alternativos Como j foi comentado o mais importante a manuten o de um manejo bem conduzido
23. Eti pia e S camelus massaicus encontrados no K nia e na Tanz nia Blueneck O Blue neck tem o pesco o de colora o cinza azulada e o bico e as canelas ficam avermelhadas durante o acasalamento Habitava os desertos das antigas Palestina e P rsia Hoje est o sendo procurados remanescentes desta subesp cie devido ao grande valor de suas excelentes plumas Apresenta pesco o azul e composto por tr s subesp cie S camelus molybdophanes origin ria da Som lia do K nia e da Eti pia S camelus australis oriunda do sul da frica do Zimb bue e da Nam bia atualmente limitada aos parques e pequenas regi es S camelus syriacus subesp cie considerada extinta na d cada de 40 Habitava os desertos das antigas Palestina e P rsia Hoje est o sendo procurados remanescentes desta subesp cie devido ao grande valor de suas excelentes plumas African Black GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 17 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais O African Black tem menor porte e pesco o mais curto de colora o acinzentada Q S camelus var domesticus oriunda do cruzamento entre S camelus syriacus S camelus camelus e S camelus australis Formada na frica do Sul onde as fazendas de avestruz tiveram in cio em 1863 o African Black o resultado de animais oriundos do norte e do leste da frica submetidos a longo e trabalhoso proces
24. Gorduras Em avestruzes o coeficiente de digestibilidade de lip dios de 0 870 0 004 Cilliers amp Hayes 1996 Cilliers et al 1997 O cora o um rg o que utiliza preferencialmente os lip dios como fonte de energia contr til Por esta raz o a gordura estocada na ranhura coron ria do cora o de particular import ncia Medeiros amp Wildman 1997 Os lip dios tamb m s o importantes para a constru o das paredes celulares e sua composi o afeta sua permeabilidade e outras fun es 2 2 3 Energia Metaboliz vel Total Os valores m dios de Energia Metaboliz vel total EMT em alimentos para avestruzes e frangos encontrados por Cilliers amp Hayes 1996 e Cilliers et al 1997 est o listados na Tabela 1 Tabela 1 Valores m dios DP de EMT em alimentos para avestruzes e frangos MJ kg Cilliers amp Hayes 1996 Alimento Avestruzes Frangos EMT Energia Metaboliz vel Total avestruzes 6 0 644 x EMT frangos As necessidades de EMT calculadas para a manuten o e o crescimento GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 45 e mail oportunityoubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais de avestruzes de diferentes idades de acordo com Cilliers amp Hayes 1996 e Cilliers et al 1997 s o fornecidas na Tabela 2 Tabela 2 Necessidades de EMT para a manuten o e o crescimento de avestruzes Cilliers amp Hayes 1996 Cilliers et al 1997
25. abd men fornece indica es visuais importantes Uma ave bem nutrida apresenta a camada de gordura sob a pele amarelada Os m sculos vis veis atrav s da pele sem gordura subcut nea fica com uma apar ncia azulada O barramento das plumas indica que o animal passou por estresse no passado Observe tamb m a ocorr ncia de ovos na ranhura central das plumas que indica a presen a de piolhos Lembre se de que a inspe o visual importante mas quando a detectamos o animal j sofreu as consequ ncias do mal que o aflige e j ocorreram danos sua sa de e ao seu desenvolvimento 6 1 1 Barramento O barramento causado pela diminui o da velocidade da s ntese prot ica Como as plumas dos filhotes crescem constantemente at um ano de idade qualquer varia o da s ntese prot ica causar o barramento Caso n o seja retirada as plumas dos animais com at um ano as penas podem mostrar o hist rico do tratamento dado aos animais A diminui o da velocidade de s ntese prot ica e consequentemente o barramento nas penas dos avestruzes s o causados por mudan as s bitas no estado de sa de da ave V rias s o as causas da debilidade estresse grave medica o com anti helm nticos particularmente com mebendazole alimenta o insuficiente ou desbalanceada doen as e acidentes parasitas internos e externos e mudan as r pidas de temperatura 6 1 2 Piolhos Os piolhos que atacam os avestruzes e se alimentam exclus
26. cobertura de palha ou sombrite M DULO 5 MANEJ O 1 0 Introdu o Nesta aula iniciaremos a discuss o sobre o manejo do rebanho Primeiramente discutiremos o manejo alimentar como um todo para que voc compreenda as mudan as necess rias entre uma fase e outra Posteriormente discutiremos o manejo dos animais em cada fase mas retornando ao manejo alimentar j discutido 2 0 Alimenta o A alimenta o depende do tipo de manejo da qualidade do pasto nos piquetes e da regi o do criat rio Huchzermeyer 2000 indica para as condi es da frica do Sul que os n veis de prote na recomendados s o espec ficos para cada fase de cria o e podem ser vistos na tabela abaixo A frica do Sul o pa s com manejo mais avan ado para avestruzes e com experi ncia de v rias d cadas Tabela 1 Contra o de prote na bruta em cada fase de cria o GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 77 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais de avestruz Ra o Peso vivo em Kg o de prote na Energia Pr iniia 37 S a o o E meo lol a Crescimento 204 1 ass To 12 14 E 10 12 E Adaptado de Huchzermeyer 2000 N o existem informa es precisas quanto s exig ncias nutricionais dos avestruzes e por isso ocorrem diverg ncias entre os fabricantes de ra es e os autores Como exemplo apresentada a Tabela 2 com os quatro tipos de ra es que a Pur
27. colheita de ovos a campo deve ser de no m nimo uma vez ao dia 2 2 Cadastro e registro dos criat rios O primeiro passo para quem pretende ingressar nesta atividade observar se sua propriedade e o local de implanta o do criat rio nela est o dentro das obrigatoriedades determinadas pela Secretaria de Defesa Agropecu ria discutidas no item anterior Em seguida devem ser feitos o cadastro e o registro do estabelecimento O cap tulo IV da portaria que trata DO CADASTRO E DO REGISTRO DOS ESTABELECIMENTOS DE RATITAS DE CRIA DE RECRIA DE ENGORDA DE CICLO COMPLETO E DE CICLO PARCIAL E DOS INCUBAT RIOS aborda tanto a quest o do cadastro quanto a do registro e de todas as suas exig ncias 2 2 1 Cadastro Todo estabelecimento de reprodu o e produ o de ratitas dever estar cadastrado na unidade veterin ria local do rg o respons vel pela pol tica de defesa sanit ria animal do estado e servir de base para o registro 2 2 2 Registro de criat rios de avestruzes 1 Ser realizado no MAPA com base no cadastramento inicial para aqueles que mant m avestruzes alojadas independente do n mero de aves iniciando se o processo na DFA do estado em que se localiza e realizado em conjunto entre os setores de fiscaliza o e fomento da produ o animal e de defesa sanit ria animal respeitando as normas sanit rias e a legisla o ambiental vigente 2 A realiza o do registro ser posterior avalia o do rg o
28. consumida UnidadeProteina Prote na consumida 2 26kg 20 454g As ratitas comparadas com uma vaca leiteira consomem bem pouca ra o dia resultando da que pequenas varia es na quantidade a mais ou a menos de ra o ingerida resultam em significativas diferen as nas performances Um erro de 227g no consumo de uma vaca far uma diferen a de apenas 1 no consumo di rio J no caso de avestruz este mesmo erro resultar numa diferen a de 10 Estes 10 ter o efeitos severos no crescimento na performance na sa de e nas condi es gerais do avestruz Se a ra o foi formulada para um consumo di rio de 2 250 kg e for fornecido apenas 1 58kg este corte de 30 de nutrientes resultar em n veis de inani o No exemplo foi considerado apenas o n vel de prote na mas h o envolvimento de cerca de 60 nutrientes em uma ra o os quais ser o afetados da mesma maneira Quando a op o for por um sistema misto ou seja um volumoso mais concentrado o fazendeiro ter que calcular quanto de nutrientes ser GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 51 e mail oportunityo ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais ingerido com a pastagem e complementar com o concentrado como j comentado anteriormente Resulta da a import ncia da qualidade da pastagem ou do volumoso da aduba o do manejo da escolha adequada em fun o do animal e da regi o da consorcia o com leguminosas
29. couro processado de US 500 a US 6 000 Uma das suas principais caracter sticas a longevidade e resist ncia e o desenho caracter stico causado pelos orif cios dos c lamos onde fica a inser o das plumas O valor do couro dependente do tamanho da qualidade e do est gio de do processamento e vale entre US 200 00 a US 6 000 00 Segundo GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 10 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais KRIEK 1999 os pre os dos couros produzidos pela KKC s o 30 a 40 superiores ao do mercado informal Marcas europ ias famosas Gucci Christian Dior Celine Yves Saint Laurent e nos EUA os tradicionais fabricantes de botas Justin Boots e Tony Lama est o utilizando este material em suas confec es A qualidade do couro tamb m muito dependente da gen tica do manejo e at do abate e do processo de curti o A KKC produz os mais caros e melhores couros do mercado internacional 4 3 Plumas Um dos produtos mais apreciados a pluma tem mercado garantido A frica do Sul atualmente o maior produtor mundial de plumas Enquanto que o Brasil destaca se como o maior consumidor mundial de plumas penas 15 t por ano utilizadas nas festas populares em especial o carnaval As plumas s o comercializadas ao pre o de US 230 por kg Os avestruzes v m sendo melhorados desde o s culo passado com o objetivo de se produzir plum
30. criadores principalmente ao se aproximar a poca de reprodu o e o consequente manejo dos filhotes Esta situa o inicial contribuiu enormemente para que se desenvolvessem novas pesquisas e maior procura por informa es na rea por parte dos criadores Cinco anos depois no ano de 2000 o plantel brasileiro chegou a 45 mil animais Entretanto a comercializa o de carne manteve se incipiente dados os altos pre os pagos pelos animais em fun o da demanda por animais vivos como potenciais reprodutores Com o passar do tempo houve expans o de m todos e t cnicas de cria o e maior difus o de informa es e tecnologias aliadas a significativos investimentos no setor o que impulsionou a cria o que encontra se em franca expans o com ampla distribui o de criat rios por todo ao pa s Dessa forma os criat rios v m se firmando no Brasil e a cria o do avestruz come a a ser uma realidade bem sucedida e o GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 4 e mail oportunityo ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais desenvolvimento da estrutiocultura no Brasil vem passando por uma fase de expans o e crescimento sem precedentes No ano de 2002 o plantel brasileiro j havia alcan ado o n mero de 80 000 cabe as distribu dos nas 5 regi es do pa s 44 na regi o sudeste com 35 000 aves 25 no nordeste com 20 000 19 na regi o Centro oeste com 5 000 e 6 na regi o sul com 6 0
31. culas de alimento assim como pedras para tritura o J o piloro abertura entre a moela e o duodeno muito estreito permitindo somente a passagem de alimento triturado No avestruz adulto o ducto hep tico une se ao duodeno a aproximadamente 75 mm do piloro e o ducto pancre tico cerca de 90 cm adiante MacAlister 1964 2 5 O sistema respirat rio O sistema respirat rio dos avestruzes formado pela traqu ia pulm o e sacos a reos finos e transparentes interligados aos pulm es e respons veis por 80 do volume respirat rio No avestruz a glote est situada em posi o bem cranial na boca A glote tem a fun o de fechar quando ocorre a passagem de alimentos ou l quidos impedindo a entrada de alimentos estranhos na traqu ia Assim como nas outras aves n o existem pregas vocais Contudo a siringe na bifurca o da traqu ia levemente desenvolvida Os pulm es est o firmemente fixados caixa tor cica Como nas outras aves os avestruzes n o possuem diafragma e a respira o se d gra as aos movimentos tor xicos e abdominais O avestruz possui diversos sacos a reos que s o dois sacos a reos claviculares laterais um interclavicular dois pr tor cicos dois p s tor cicos que s o os maiores e dois sacos a reos abdominais Schmidt Nielsen et al 1969 O f mur e o esterno s o os nicos ossos pneumatizados do avestruz Mellet 1985 A respira o um importante mecanismo de termorregul
32. culo Por medidas de seguran a n o podem ser utilizadas grandes dist ncias entre os postes aumentando o n mero de balancins como feito para os bovinos Na poca de reprodu o os machos ficam agressivos e tendem a bater violentamente o peito contra a cerca e a conferir fortes chutes Se for utilizada dist ncia maior que tr s metros entre postes a cerca fica muito el stica tornando se perigosa tanto para o animal quanto para os tratadores 2 1 3 Delimita o da rea de piquetes de reprodu o Al m do piquete importante cercar a rea de reprodu o Esta segunda cerca importante para caso haja alguma fuga o animal n o alcance a rea externa do criat rio ou da propriedade causando s rios transtornos e podendo afetar a integridade f sica dos reprodutores Na parte externa da cerca que delimita a rea de piquetes de reprodu o recomend vel que seja feita uma cerca viva diminuindo a interfer ncia externa Por serem animais ex ticos eles chamam a aten o de curiosos e de outros animais como o cachorro que podem estress los GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 64 e mail oportunityo ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais causando danos ou mesmo introduzindo parasitas como o carrapato no criat rio Podemos observar na fotografia abaixo a disposi o dos piquetes ao longo do setor de reprodu o Toda a rea delimitada por cerca dupla e aind
33. de carregamento e descarregamento A rampa de carregamento deve ter aproximadamente 3 metros de comprimento e ser suficientemente larga para permitir espa o para uma ave adulta com 3 tratadores Ela deve possuir uma superf cie antiderrapante e laterais refor adas para impedir que as aves tentem pular ou for ar sua sa da Na base da rampa deve haver um curral com 10 x 20 m no qual as aves possam ser contidas individualmente encapuzadas e guiadas para subir a rampa uma vez que praticamente imposs vel conduzi las em grupos para subir a rampa e entrar no caminh o Hallam 1992 0 acolchoamento das laterais da rampa com pneus velhos ajuda a evitar contus es 4 4 Transporte a reo As aves criadas ficam quietas se forem capazes de manter contato visual Portanto s o recomendados engradados caixas ou divis rias suficientemente baixas para que as aves possam enxergar se quando sentadas As aves em gaiolas individuais precisam de um espa o suficiente para que possam se inclinar para frente ao se levantarem e deve se utilizar um material flex vel para o teto e paredes superiores da caixa para impedir as les es na cabe a Payne 1993 Hancock 1994 4 5 Temperatura No tempo quente de ver o os avestruzes devem ser transportados durante a noite ou nas horas frescas da manh para impedir o GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 121 e mail oportunityo ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutor
34. desinfec o do cal ado fundamental que o incubat rio tenha geradores para o caso de interrup o do sistema de abastecimento de eletricidade A interrup o da incuba o mesmo por poucas horas pode causar s rios preju zos ao criat rio por perda de ovos e morte dos embri es em desenvolvimento Al m do sistema de coleta de ovos o incubat rio feito em uma edifica o e deve ser dividido basicamente em seis reas distintas a recep o e higieniza o dos ovos logo ap s a coleta 0 armazenamento dos ovos higienizados antes da incuba o a sala de incuba o propriamente dita onde est o as incubadoras a sala de eclos o onde ocorre o nascimento dos filhotes e o ber rio onde os filhotes passam os primeiros dias de vida Sala pra limpeza das bandeijas e outros materiais impedimento ao tr nsito de animais e a visitantes Observe que o incubat rio n o possui janelas Com o objetivo de diminuir a entrada de pessoas colocada uma rea de visualiza o de vidro 2 2 1 Coleta de ovos Para se realizar a coleta de ovos devem ser utilizadas caixas pl sticas com prote o de espuma de prefer ncia espuma pl stica com buracos para encaixar os ovos individualmente O uso destas caixas fundamental para que n o ocorra choque no transporte dos ovos facilitando o trabalho do tratador e aumentando o seu rendimento 2 2 2 Vestu rio GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 68
35. digerida FDN digerida 135 4 138 1 Presume se que a aeda da digest o de fibras dependa n o ESET da idade mas tamb m da coloniza o intestinal com as bact rias necess rias o que deve ser encorajada numa idade precoce e pode ser GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 29 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais adversamente afetada pelo uso indiscriminado de antibi ticos Swart et al 1993a n o encontraram uma diferen a relacionada idade no que diz respeito capacidade de digest o de fibras em filhotes de avestruzes com idade entre 42 e 210 dias 1 5 Volume pulmonar Nos avestruzes assim como nas outras aves o volume dos pulm es n o se altera com os movimentos respirat rios Ao inv s disso o ar passa atrav s dos pulm es para o interior dos sacos a reos expans veis e vice versa O ar inalado se desvia das reas de troca gasosa dos pulm es os quais s o ventilados pelo ar somente durante a expira o Esta a raz o pela qual a poeira e os esporos de fungos se instalam preferencialmente nos sacos a reos 1 6 Frequ ncias respirat ria e card aca As frequ ncias card aca e respirat ria dos avestruzes variam com a massa corporal Os avestruzes menores possuem frequ ncias mais altas dos que os animais maiores Estas varia es s o dadas na Tabela abaixo Tabela 3 Frequ ncias respirat rias de filhotes de avestruz Peso vivo em kg
36. do meio ambiente estadual ou municipal devendo ser inclu das no memorial descritivo as observa es relativas a essa avalia o 3 Quando se tratar de estabelecimento de reprodu o e produ o comercial de avestruzes ser realizado pelo MAPA 4 O registro ser emitido ap s vistorias t cnicas e apresenta o da documenta o requerida pelos respectivos rg os 5 O relat rio dos registros efetuados pelo MAPA DDA SDA e DFPA SARC e IBAMA Diretoria de Fauna e Recursos Pesqueiros ser encaminhado e compartilhado entre estas institui es com periodicidade semestral visando atualiza o e paridade dos registros nas institui es envolvidas GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 153 e mail oportunityoubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais 2 3 3 Documenta o e dos requisitos para o registro dos estabelecimentos de avestruz 1 Requerimento DFA no estado onde se localiza o estabelecimento conforme modelo padronizado pelo MAPA 2 Dados de exist ncia legal 2 1 Pessoa Jur dica anexar CNPJ acompanhando c pia do registro na junta comercial do estado ou da ata do contrato social da firma com as altera es efetuadas ou cadastro do INCRA ou contrato de arrendamento devidamente registrado em cart rio do munic pio sede onde se localiza a propriedade 2 2 Pessoa F sica anexar CPF acompanhando c pia de registro na junta comercial do estado ou de cadastro do INCRA
37. do rebanho onde raramente ser o detectados problemas sanit rios O mais importante a preven o GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 146 e mail oportunityoubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais fornecendo uma dieta balanceada e suplementar aos animais estressados recentemente adquiridos ou transportados 8 5 1 Suplementa o Oral Quando o animal deixar de comer n o sendo devido impacta o necess rio a suplementa o oral sonda esof gica para que ele possa responder ao tratamento Recomenda se a car eletr litos e vitaminas com ra o mida ou peletizada batida no liquidificador at formar uma pasta fina Pode se alimentar o animal de 3 a 5 vezes por dia Em ltimo caso podem ser usados os medicamentos listados a seguir que t m sido reportados como sendo eficientes em alguns casos 8 5 2 Antibi ticos Flotril enrofloxacin 5 15 mcg kg im sc sid 4 dias 3 6 ml 4 litros de gua Baytril enrofloxacin 5 15 mcg kg im sc Tribrissen sulfa trimet 15 mcg kg im sc bid 7 dias 2ml kg Amoxicilina 11mcg kg Sulfato de Amikacina 11mcg kg Gentamicina 4 4 mcg kg Tetracyclina 16 5 mcg kg Sulfadimethoxina 27 5 a 55 mcg kg Trimethoprim Sulfadiazine 48 44mcg kg 8 5 3 Anti inflamat rios Banamine 0 23 mcg kg im sc sid 4 dias Azium 1 2 mcg kg im sid 8 5 4 Sedativos e Anest sicos Stresnil azaperone 0 05 0 15 mcg kg im
38. e ovoscopia sem a necessidade de retirada dos ovos automaticamente Quanto menos manusear os ovos durante a incuba o melhores ser o os nascimentos 2 2 8 Sala de nascimento A sala de nascimentos tem como equipamento o nascedouro O nascedouro difere da incubadora por n o precisar de sistema de viragem e sim de gavetas para acomodar os ovos Ela opera com a mesma temperatura e umidade da incubadora Para cada tr s incubadoras o criat rio deve ter umo nascedouro de mesmo porte 2 2 9 Ber rio Junto ao incubat rio que por motivo de deve der separado do corpo do incubat rio deve ter um c modo que servir como ber rio O z ber rio uma sala com piso revestido com tapetes de borracha que GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 71 e mail oportunity ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais drenam a umidade da superf cie dos comedouros e dos bebedouros de pl stico e um sistema de aquecimento que pode ser uma bateria de l mpadas ou um aquecedor a g s que aque a o ambiente de forma homog nea O melhor sistema de aquecimento dos pintinhos o de piso aquecido Neste sistema s o colocados sob o ch o canos onde circula gua quente aquecendo o piso 2 2 10 Planta do Incubat rio ES O lt o O Recep o 8 o aa Dl J D 5 S n n D Incubadoras ed 2 3 Creche GERONET CURSOS www oportunity ubbi
39. es iii De estabelecimentos de cria o de ratitas a estabelecimentos de avicultura industrial de termina o de frango de corte de postura comercial ou de cria o de perus codornas perdizes etc 4 km iv De outros estabelecimentos de cria o de aves de diferentes esp cies ex ticas ou silvestres com objetivo de produ o de aves vivas para atendimento ao mercado de aves de estima o ou produ o de matrizes 4 km v De estabelecimentos de cria o de ratitas a estabelecimentos de avicultura industrial de reprodu o bisavozeiros avozeiros matrizeiros e SPF 11 km f Do criadouro aos limites perif ricos da propriedade 25 m com acr scimo de cerca viva GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 150 e mail oportunityo ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais ou muro g Dos criadouros de ciclo completo parcial de cria ou de engorda estrada pavimentada de acesso principal ao estabelecimento 200 m h Entre categorias de diferentes idades 100 m i Entre o incubat rio e os piquetes de cria o dentro do estabelecimento 200 m com ado o de medidas de biosseguran a e de isolamento f sico das instala es j Entre estabelecimentos de produ o comercial de emas e avestruzes e popula es silvestres de emas em vida livre 25 m com ado o de medidas de biosseguran a e de isolamento f sico das instala es 2 Ficam expressamente proibidos quaisquer procedimentos de
40. esta t cnica pode levar a problemas de subnutri o dentre outros 4 3 Cicatriza o do umbigo GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 101 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais Muitos filhotes nascem com o umbigo n o cicatrizado Nestes casos deve se realizar a desinfec o do umbigo do filhote 3 vezes ao dia utilizando se algod o umedecido com solu o de lcool iodado ou com um antibi tico tipo spray como por exemplo o rifossina Esta pr tica diminui consideravelmente a taxa de mortalidade Se durante ou ap s o nascimento o umbigo do rec m nascido entrar em contato com uma superf cie contaminada as bact rias dessa superf cie podem penetrar pelo canal do umbigo para o saco da gema e causar uma inflama o 4 4 Temperatura O aquecedor a gas muito utilizado por ser mais confi vel principalmente em regi es onde existem problemas no fornecimento da energia el trica Os filhotes nesta fase devem ser mantidos a uma temperatura de 32 C Em ambientes com temperatura menor deve se realizar o aquecimento Caso a temperatura seja maior que 35 C deve ser realizado o resfriamento e a circula o do ar Caso haja necessidade o aquecimento desta sala deve ser feito preferencialmente por meio de aquecimento do piso podendo se utilizar l mpadas Observe que os aquecedores com luz infravermelha n o podem ser controlados precisamente por um te
41. fundamental para o sucesso da cria o As principais fun es do local e das benfeitorias s o fornecer condi es de seguran a e conforto s aves facilitar o manejo alimentar sanit rio e reprodutivo e como s o aves ex ticas impedir o contato com outros animais da fauna regional Apesar dos avestruzes serem criados tanto em regi es frias com neve quanto nas regi es ridas no Brasil as regi es mais prop cias devem ser as que apresentam baixa pluviosidade e altas temperaturas Nestas condi es as aves apresentam menos problemas sanit rios principalmente na fase jovem e menor custo de produ o Ao iniciar a cria o de avestruzes fundamental que o criador antes de receber as aves tenha TODAS as instala es necess rias para receb las prontas comum no Brasil fazendas receberem as aves sem que tenham instala es totalmente adequadas causando estresse e n o raro acidentes e morte das aves Antes de tratarmos das instala es necess rias vamos discutir algumas infra estruturas necess rias para a maioria das instala es de todas as fases que s o 3 2 Cercas As cercas t m como fun es b sicas manter a seguran a dos animais e a delimita o de reas Quando pensamos na explora o de avestruzes consideramos importante que as cercas tenham as seguintes caracter sticas Sejam funcionais e economicos para que se prestem s suas finalidade b sicas principalmente quanto seguran a
42. grande unha O dedo rudimentar fica disposto lateralmente e representa o quarto d gito muito pequeno e apresenta cinco falanges e uma unha rudimentar 2 1 6 Coluna vertebral A coluna vertebral composta por ossos da espinha come ando no cr nio e terminando no final da cauda constitu da de 18 v rtebras cervicais nove v rtebras tor cicas acompanhadas de costelas oito v rtebras lombares tr s v rtebras sacrais e oito v rtebras sacrocaudais e cocc geas cauda As ltimas v rtebras tor cicas todas as lombares e sacrais e a maioria da v rtebras caudais s o fundidas para formarem o sinsacro GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 36 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais 2 3 Os m sculos Nos avestruzes os m sculos de import ncia econ mica s o os da perna particularmente a por o proximal e n o possuem os grandes m sculos peitorais encontrados nas aves voadoras Ao se aplicar inje es deve se utilizar os m sculos das asas e os da base do pesco o As inje es nos m sculos das pernas podem causar perdas econ micas se ocorrerem rea es inflamat rias e ainda dores e desconforto a estas aves e como possuem somente duas pernas necessitam utilizar a perna dolorida causando mais dores 2 4 O sistema digestivo Superf cie interna de um proventr culo normal de um avestruz Observe as dobras regulares o padr o glandular disti
43. mudan a de dire o de um trecho de cerca S o utilizados dois contra mestres do palanque de canto que dever o ser ancorados ao solo conforme ilustra a Figura 5 Nestes casos a ancoragem dever ser feita da mesma forma que se faz nos palanques de extremos conforme descrito anteriormente nr csaaaa nas cenose seas Travesseiro superior Travesseiro inferior Figura 4 Palanque de extremo ancorado com chapa de ancoragem Figura 4b Palanque de extremo ancorado com chapa de ancoragem GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 58 e mail oportunity ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais 3 2 5 Palanques de meio S o constru dos em posi es internas dos lances a cada trecho de cerca com comprimento superior a 500 metros Figura 6 e em porteiras Figura 7 Estes palanques t m a fun o de permitir o esticamento dos fios da cerca Eles dispensam a necessidade de ancor los ao ch o bastando apenas fazer um estaiamento por meio de rabicho Isto obtido passando se seis fios de arame por um furo na parte superior do contra mestre e por outro furo na parte inferior do mestre Ap s a passagem dos fios pelos dois mour es deve se estic los e por fim arremat los Figura 5 Palanque de canto em uma cerca GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 59 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais
44. no mesmo dia da coleta pesquisas recentes t m indicado ser superior em at 20 o nascimento de avestruzinhos quando os ovos s o deixados por tr s dias descansando antes da incuba o Al m de aumentarem a taxa de nascimentos os ovos permanecem na c mara de armazenamento para formar lotes a serem colocados na incubadora Desta forma v o se formar lotes que nascer o ao mesmo tempo facilitando o manejo e diminuindo a possibilidade de infec es Para atingir estes objetivos o desenvolvimento do embri o deve ser paralisado o que se consegue quando s o mantidas a temperatura de 14 a 20 C e umidade relativa de 75 a 80 na c mara de armazenamento Os ovos devem ser rotacionados em 90 duas vezes ao dia Nestas condi es os ovos podem ser armazenados por um m nimo de 3 e um m ximo de 10 dias ou temperatura inferior se o per odo de estocagem tiver que ser maior Contudo a eclodibilidade diminui quando os ovos s o estocados por mais de 7 dias Wilson et al 1997 O processo de resfriamento deve ser lento estendendo se por 12 horas melhor permitir que os ovos amadure am na estocagem por at 3 dias antes de incub los Durante esta matura o a elimina o de CO2 do ovo altera o pH do alb mem Antes de serem enviados para a incuba o estes ovos dever o ser pr aquecidos lentamente por oito a 12 horas at alcan arem a temperatura de 25 C GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 96 e mail
45. o os animais podem ser separados em casais ou em trios sendo duas f meas e um macho por piquete GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 86 e mail oportunity ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais dependendo dos animais Grupos maiores podem ser mantidos em cercados maiores Entretanto parece que a taxa de fertilidade diminui com o aumento do tamanho do grupo De forma geral a forma o de trios mais econ mica No entanto algumas f meas n o permitem que sejam colocadas outras f meas no piquete no per odo de reprodu o Mesmo quando ocorre a forma o de trios uma das f meas tende a dominar o piquete interferindo na c pula na hora de postura e na cuida dos ovos Nos rebanhos comerciais na frica do Sul s o comuns col nias 50 100 animais na propor o de 60 10 Entretanto segundo Huchzermeyer 1998 todos os sistemas de acasalamento em grupo s o meras formas variadas de multiplica o O futuro da ind stria de avestruzes depende do desenvolvimento e da aplica o de crit rios de sele o e estrat gias adequadas de reprodu o Os criadores que n o se conscientizarem disso ir o falhar em um futuro n o muito distante O nico sistema sob o qual a sele o adequada pode acontecer a reprodu o a partir de casais em que se mant m um macho e uma f mea no piquete possibilitando o controle da produ o 6 1 4 Barreiras s vezes os machos ignoram suas pr pria
46. o com solu o base de am nia quatern ria aquecida a aproximadamente 60 2C e secos com papel toalha Como os ovos de avestruz n o possuem a cut cula de mucina que a cera cobrindo as aberturas dos poros da casca deve se tomar cuidado com a lavagem e a imers o em uma solu o desinfetante Quando isso feito o l quido de lavagem pode ser sugado para dentro da casca Junto com o l quido podem penetrar no ovo bact rias que estavam aderidas casca Alguns desinfetantes s o absorvidos e ou neutralizados pelo carbonato de c lcio das paredes capilares A contamina o bacteriana atrav s da casca a principal causa de mortalidade embrion ria e infec o do saco da gema Quando necess rio os ovos devem ser lavados com gua aquecida e uma escova de fibra vegetal pois a lavagem com gua entre 40 e 45 2C diminui a incid ncia de bact rias que penetram pela casca do ovo O ovo deve ser esfregado levemente em toda a sua superf cie at que todo tipo de sujeira seja retirado fazendo por fim o enx g e 2 2 Sanitiza o e identifica o dos ovos Depois de lavado o ovo sanitizado aspergindo se desinfetantes GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 94 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais base de am nia quatern ria Terminada a lavagem o ovo deve ser sanitizado aspergindo se sobre toda sua superf cie cloreto de benzalc nio ou desinfe
47. o dos ovos deitados Os ovos de avestruzes s o incubados a uma temperatura de 362C e com uma umidade relativa de 13 a 27 Posteriormente a umidade no interior da incubadora vai depender do acompanhamento da perda de peso do ovo que dever ser pesado semanalmente A perda de peso diferenciada de acordo com algumas caracter sticas dos ovos como o peso o formato e o n mero de poros da casca dos OVOS Havendo grande n mero de ovos com pesos e formatos diferentes recomenda se ter de tr s a quatro incubadoras com diferentes teores de umidade Semanalmente os ovos dever o ser pesados e ser calculada a perda de peso que dever ser de 12 a 17 Os ovos dever o ser agrupados em rela o a maior ou menor perda de peso regulando se as incubadoras com menor umidade para ovos que perderam pouco peso e com maior umidade para os que perderam peso excessivamente De forma geral os ovos de formato mais alongado leves e de maior GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 97 e mail oportunityoubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais porosidade requerem maior umidade J os ovos arredondados pesados e com menor n mero de poros exigem menos umidade Durante a segunda metade da incuba o o metabolismo dos embri es em crescimento produz calor adicional o que pode levar ao superaquecimento da incubadora 2 4 3 C lculo do teor de umidade da incubadora Ao longo da incuba o deve ser feito
48. oportunityoubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais 2 4 1 Higiene Antes da coloca o dos ovos a incubadora dever ser desinfetada por meio de fumiga o utilizando se 80 gramas de permanganato de pot ssio e 130 ml de solu o de formalde do a 40 por cento para cada metro quadrado de rea a desinfetar por 20 minutos Os produtos s o misturados e colocados no interior da incubadora que permanecer fechada A poeira pode ser precipitada do ar atrav s da ioniza o Os ionizadores de ar para incubadoras s o dispon veis comercialmente e podem ser adaptados em tomadas de luz Para atingir m xima efic cia o ionizador n o deve ser instalado no conduto de entrada de ar mas sim no ambiente da incubadora onde o ar tamb m pode ser pr resfriado e desumidificado ao mesmo tempo Uma alternativa efetiva filtrar o ar que entra contanto que o filtro seja limpo e desinfetado frequentemente pelo menos semanalmente 2 4 2 Ambiente da incubadora A coloca o dos ovos na incubadora deve ser cuidadosa para evitar danos que comprometam o nascimento de filhotes Cada um deles acompanhado de uma ficha indicando as datas de ovoscopia e de transfer ncia para o nascedouro Pesquisas recentes demonstraram que se os ovos forem incubados deitados nas duas primeiras semanas de incuba o pode se ter um aumento de cerca de 20 no nascimento No entanto poucas incubadoras est o preparadas para a incuba
49. p s Os res duos do ch o como terra e esterco s o os maiores disseminadores de doen as nos criat rios O pedil vio tem como objetivo promover a higieniza o dos cal ados dos funcion rios evitando a entrada ou a prolifera o de doen as no criat rio Na entrada de cada setor deve ser feito um reservat rio no n vel do solo no qual colocada uma solu o desinfetante Nos setores com edifica es como o incubat rio o pedil vio deve ser feito de alvenaria em frente porta de acesso Nas reas externas como nos piquetes pode ser utilizado um recipiente pl stico com uma espuma embebida na solu o desinfetante Para ter acesso ao interior de cada se o o visitante ou o funcion rio sempre dever passar pelo pedil vio Na entrada da fazenda recomendada a constru o de um rodol vio com finalidade id ntica do pedil vio para a desinfec o de ve culos GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 61 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais M DULO 4 INSTALA ES 1 0 Instala es No conta dos elevados pre os dos animais a maioria dos criat rios se concentra na produ o de matrizes Normalmente n o ocorre descarte de animais que n o atendem a padr es de qualidade tendo muita oferta de animais que deveriam ser refugados e s o comercializados como reprodutores S o necess rias instala es para cada fase de cria o dos avestru
50. por 11 dias mesmo tendo sido retirada a ra o ap s o primeiro bito Ac mulo de urato na urina ainda era observado 18 dias ap s O n vel final de Salinomicina na mistura foi de 60 ppm em avestruzes n veis de 22 33 ppm j s o t xicos 8 2 3 Antibacterianos Antibacterianos Furazolidona um componente de muitas drogas comerciais usadas como antiprotozo rio anti s ptico intestinal e antiinfeccioso t xico para avestruz causando sintomas nervosos sem patologia espec fica Outros antibacterianos descritos como t xicos para avestruzes s o lincomicina dinamulina e estreptomicina 8 2 4 Tratamento de endo e ectoparasitas Para o tratamento de endo e ectoparasitas o morantel um anti helm nticos para ovinos e bovinos quando usado em avestruz pode causar elevada mortalidade O Tiabendazol e o Mebendazol usados na desvermifuga o de su nos e aves afetam o sistema nervoso dos avestruzes e s o muito t xicos Lindane Benzeno Hexachlorido muito t xico para avestruz e pode matar quando usado para o controle de ectoparasitas 72 a 76 horas ap s a aspers o nas aves com a solu o estabelecida para o gado 0 2 a 0 5 8 2 5 Produtos usados na ind stria Diversos produtos utilizados na ind stria podem ser t xicos ao avestruz Por exemplo no processo de extra o de leo de soja quando permanecem res duos de hexano no farelo utilizado em ra es mesmo em concentra es muito baixas s o altament
51. por plaqueamento das instala es e das m quinas realizado em laborat rio credenciado ou oficial e outras situa es observadas localmente 5 No afastamento de estradas viscinais as propriedades ter o que possuir cerca viva de seguran a perene e dist ncia m nima de 25 m em rela o estrada 6 O acesso propriedade dever ser nico e estar protegido por cercas de seguran a dotado de sistema de desinfec o dos ve culos equipamentos e materiais na entrada e na sa da 7 Possuir crit rios para o controle r gido de tr nsito e de acesso de pessoas port es portas portarias muros de alvenaria pedil vio e outros 8 Ter as superf cies interiores das edifica es constru das de forma que permitam limpeza e desinfec o adequadas 9 A cerca externa deve estar separada dos piquetes por corredor de 2 m e dever ser de tela GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 151 e mail oportunityoubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais tran ada com uma altura de 2 5 m para evitar a entrada de predadores 10 A cerca interna dos piquetes das aves adultas poder ser de arame liso ou tela com 1 70 m de altura e dever possuir corredor de 2 m de largura entre os piquetes 11 Os piquetes dever o possuir sa da para um corredor que d acesso aos piquetes de conten o em tamanho m ximo de 4X5 m para os trabalhos de inspe o sanit ria colheita de material medica o e outros que se fi
52. por qualquer objeto vis vel neste caso as fezes Se um filhote se tornar infectado com bact rias intestinais prejudiciais este comportamento vai ocasionar a r pida dissemina o da infec o para todos os outros filhotes independentemente da lavagem e da desinfec o di ria Este um dos maiores perigos para os filhotes de avestruz criados em piquetes de concreto Quanto maior o tamanho do grupo maior parece ser o bem estar dos filhotes e menor o grau de impress o e depend ncia humana Os grupos compreendendo um n mero entre 40 e 60 aves parecem ser os mais adequados para a cria o intensiva 5 14 Cria o com coelhos Dois coelhos an es machos e juvenis s o usados por grupo de filhotes Os coelhos comem e bebem nos comedouros e bebedouros dos avestruzes e por isso eles ensinam os filhotes a encontrar comida e gua Suas fezes s o consumidas por eles e os prov m com flora intestinal ideal Por ltimo mas nem por isso menos importante os filhotes os aceitam como pais e sentem se seguros na presen a deles Os coelhos an es s o escolhidos porque menos prov vel que pisoteiem ou esmaguem os filhotes Eles devem ser jovens para que se acostumem com filhotes de avestruzes e devem ser dois machos para evitar gesta es indesej veis Os coelhos precisam de privacidade e de escapar da aten o dos filhotes Para isso um canto do piquete separado com uma t bua de madeira ou de eucatex com aproximadamente 20 cm d
53. s o volumoso insuficiente para a nutri o do animal Deve se complementar com suplemento sais minerais e vitaminas Por outro lado somente com o concentrado o animal engorda muito A alimenta o se torna muito mais cara e o produtor perde no volume de carne a na qualidade do couro No Brasil onde podemos obter capim verde praticamente o ano todo o mais saud vel para os animais e mais econ mico o meio termo ou seja oferecer volumoso de boa qualidade e complementar com ra o A alimenta o dos animais se torna mais barata al m de se reduzir o estresse porque o animal vai estar distra do pastejando 3 1 Cuidados com a pastagem Os filhotes devem ter acesso ao pasto desde o segundo dia de prefer ncia a uma grama baixa Caso seja oferecido capineira aos GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 81 e mail oportunityoubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais filhotes ela deve ser bem tenra e cortada de 3 a 5 mm de tamanho medida em que o animal vai crescendo aumenta se tamb m o tamanho das part culas da capineira Mesmo os avestruzes adultos n o comem pastagem alta utilizando somente pastagem baixa e s o muito exigentes quanto qualidade do pasto Somente o capim novo pode ser dado aos animais a capineira velha j com muita fibra ou pendoada al m de fazer mal aos animais tem baixo teor de prote na 4 0 Manejo alimentar Na m dulo 3 discutimos a fun o de c
54. semana considerando se seis semanas de incuba o Para um lote de 20 poedeiras j no segundo ciclo de postura ou mais esperada a coleta de no m ximo 360 ovos 18 x 20 Portanto recomendado um conjunto de tr s incubadoras com capacidade para 125 ovos cada As incubadoras de ovos de avestruz j s o produzidas no Brasil por diversos fabricantes S o m quinas adaptadas a partir das incubadoras usadas na avicultura comercial Postura max Ciclos de incuba o Capacidade por semana Semanas de incuba o N de f meas TE T s ER ES Do co o O soe Ciclo de incuba o dos avestruzes 6 semanas 2 2 6 Opera o das incubadoras EM AQUECIMENTO EM MANUTEN O UMIDECENDO A temperatura da incubadora deve ser de 302C e a umidade vari vel entre 15 a 38 de acordo com a perda de peso do ovo Para os avestruzes as incubadoras devem operar com temperatura interna de 36 C e umidade relativa em torno de 15 a 38 A qualidade interna do ar mantida com ajuda de uma unidade de tratamento de ar que tamb m tem a fun o de diminuir a presen a de GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 70 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais microrganismos As incubadoras devem contar com sistema automatizado para a viragem dos ovos A automatiza o um fator importante desses equipamentos que devem manter as condi es ideais de incuba o e
55. ser seguidos crit rios de bioseguran a portanto as seguintes dist ncias devem obrigatoriamente ser mantidas Local Dist ncia em m Limites perif ricos da propriedade com cerca viva ou muro Do acesso principal do criadouro de ciclo completo parcial de cria e de engorda estrada pavimentada Entre categorias de diferentes idades Entre o incubat rio e os piquetes de cria o Estas medidas podem ser revistas pelo fiscal agropecu rio ou pelo m dico veterin rio oficial federal ou estadual em fun o da exist ncia GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 149 e mail oportunity ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais de barreiras como reflorestamento matas naturais topografia muros de alvenaria ou outras medidas que impe am a introdu o e dissemina o de pat genos ap s avalia o do risco sanit rio Outros crit rios de biosseguran a devem ser de conhecimento dos produtores s o eles proibido soltar ou introduzir avestruzes na natureza os animais devem ficar confinados na propriedade Quando o criat rio tem incubat rio obrigat ria a vistoria do servi o oficial ao estabelecimento Nesta vistoria s o observadas as seguintes condi es Exist ncia de muros de alvenaria Cercas vivas ou teladas de isolamento para as reas de produ o Acesso nico com pedil vio e banheiro na entrada para banhos Controle de vetores e roedores e de acesso de outr
56. seu peso Um estudo realizado em GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 84 e mail oportunityo ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais Israel mostrou que avestruzes de quatro a seis meses de idade tiveram uma redu o de 45 no consumo de ra o quando privados de gua por 24 horas Ap s 48 horas sem gua verificou se 31 de perda de peso corporal e 67 de redu o no consumo de alimento 6 0 Manejo dos Animais Neste m dulo ser discutido o manejo inclusive alimentar dos animais em reprodu o As demais fases ser o estudadas no pr ximo m dulo O manejo divido nas seis fases da cria o que s o Animais em reprodu o Incuba o Animais do nascimento aos 3 dias ber rio Animais de 3 dias a 3 meses creche Animais de 3 a 12 meses recria e Animais adultos fora de reprodu o 6 1 A reprodu o Geralmente aos dois anos de idade as f meas entram na fase reprodutiva os machos s o mais tardios aos 3 3 5 anos A fase de reprodu o n o se resume somente produ o de filhotes Qualquer esquema de reprodu o bem sucedido deve ter um componente de melhoramento gen tico Os criadores devem realizar uma sele o criteriosa dos animais para serem selecionados como reprodutores Por causa do elevado custo dos animais e da falta de reprodutores dispon veis no mercado os crit rios de sele o n o t m sido considerados no Brasil Como consequ ncia
57. suas pernas com suas asas Eles n o parecem ser capazes de buscar abrigo ou fontes espec ficas de calor Tais caracter sticas n o ocorrem em seu ambiente natural e por esta raz o os avestruzes n o est o programados para fazer uso desses artif cios 2 0 Anatomia comum os animais sentarem e cobrir as partes do corpo descobertas de penas conseguindo esquentar o corpo A anatomia a descri o das diferentes partes que comp es a estrutura dos corpos dos seres vivos O entendimento de certas particularidades dos avestruzes levar a uma melhoria na utiliza o de GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 34 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais medicamentos adequa o de dosagens e formula o de dietas aproveitando a sua capacidade digestiva de fibras Al m disso a compreens o da anatomia fundamental para qualquer interven o cl nica ou cir rgica necess ria 2 1 O esqueleto 2 1 2 O esterno A maioria das estruturas esquel ticas das ratitas s o semelhantes s das outras aves Contudo como s o aves que n o voam seu esterno n o possui a quilha que abriga os poderosos m sculos do v o nas aves voadoras Em contraste o esterno achatado comparado com uma jangada do latin ratis e esta a origem do nome ratitas Esta estrutura usada para golpear os competidores nas lutas entre machos 2 1 3 As asas macho se ajoelha abre
58. tonelada Nutriente Medida Dia O 6 meses 6 meses abate Reprodutor Vitaminaks 9 38 o amp Too doi emis O a O ToO O o viamnas 0 8 5 E Daio 0 amp ss c cio q mm a a rw pantot nico EEE o O Vienna o o o o E E O de colina Doom SO DS e 2 5 Vitaminas As vitaminas exercem um papel vital em muitos processos metab licos Os n veis de suplementa o vitam nica recomendados para avestruzes sul africanas est o apresentados na Tabela 7 Nas situa es de GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 49 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais estresse a necessidade de certas vitaminas pode aumentar enquanto que ao mesmo tempo uma ingest o alimentar reduzida pode diminuir a quantidade de vitaminas ingerida Sob tais condi es a suplementa o extra com vitaminas na forma hidrossol vel adicionada na gua de bebida pode ser necess ria Acredita se que a vitamina C exer a um efeito ben fico em aves sofrendo de estresse t rmico A dose recomendada de 1 a 3 kg tonelada de alimento Uma inflama o do intestino delgado pode levar a uma incapacidade em absorver certas vitaminas e minerais causando problemas de defici ncias espec ficas embora aparentemente exista uma quantidade suficiente de vitaminas e minerais no alimento A absor o de certos minerais tamb m pode ser bloqueada pela presen a
59. ubbi com br 142 e mail oportunityoubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais encefalomal cia em filhotes A defici ncia cr nica tem as seguintes caracter sticas geralmente subcl nica passando desapercebida pelo propriet rio frequentemente a primeira indica o o aparecimento de casos recidivantes de impacta o no rebanho moela pregui osa ou mesmo ataques card acos estresse A defici ncia aguda frequentemente fatal Ocorre depress o e relut ncia em se movimentar progredindo para uma incapacidade em ficar de p e morte frequentemente precedida por um grande estresse como o transporte ou captura violenta miopatia da captura 8 3 4 Diagn stico n veis s ricos de vit E 9 0 a 14 5 mcg ml verificar o conte do de vit E da dieta Se for menor que 150 Ul kg tem que ser feita a suplementa o 8 4 Enfermidades do avestruz As enfermidades do avestruz fogem ao escopo deste curso informa es mais completas como j comentado anteriormente podem ser encontradas em HUCHZERMEYER 2000 No Brasil a maior causa de mortalidade diagnosticada em filhotes de avestruz por E Coli e Clostridium perfringens Entretanto estas infec es s o oportunistas e n o podem ser tratadas isoladamente sendo a preven o com vacina a redu o de estresse principalmente o t rmico e as normas r gidas de biosseguran a as mais eficazes Ser o destacados a seguir alguns t p
60. um intestino com mais de 14 metros de comprimento Geralmente alimentam se de partes vegetais como ra zes folhas flores e sementes de v rias gram neas ervas e rvores Em ambiente de cativeiro a alimenta o composta por uma parte de volumoso e outra de ra o Possuem o h bito de bicar e ingerir objetos brilhantes como moedas pregos e peda os de arame Devido a este comportamento fundamental a inspe o minuciosa do recinto antes da introdu o dos animais a fim de se evitar acidentes com objetos perfurantes ou GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 20 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais cortantes 7 5 Habitat O avestruz possui excelente capacidade de adapta o Apesar de serem origin rios das grandes plan cies africanas os avestruzes adaptam se bem a variados tipos de clima suportando frio e at a neve No entanto sua cria o mais f cil em regi es quentes e secas principalmente na fase jovem S o capazes de viver em reas pobres em vegeta o e de adaptar se a temperaturas extremas Possuem grande adapta o a essas condi es atrav s de mecanismos de economia de gua no organismo Avestruzes desidratados reabsorvem a maioria do liquido da urina provocando a cristaliza o do cido rico na urina e dando lhes um aspecto de tinta As plumas s o excelentes isolantes que reduzem o ganho de calor por radia o solar direta
61. 00 animais Hoje passados quase 10 anos do in cio da cria o comercial no Brasil com o desenvolvimento de pesquisas a descoberta de novos m todos de cria o e a expans o do mercado nossos criat rios cresceram e o Brasil apresenta hoje um plantel de cerca de 100 000 aves ACAB 2004 com crescimento anual de cerca de 50 distribu dos em v rias regi es do pa s por cerca de 1 500 criadores com destaque para S o Paulo onde se concentra o maior n mero de criat rios De acordo com a ACAB esta expans o com a multiplica o do plantel permitir o abate em grande escala em aproximadamente 3 anos Atualmente a movimenta cerca de US 5 milh es R 15 milh es a cada ano somente no Brasil sendo que70 desta renda prov m da venda dos animais reprodutores 25 de insumos e 5 da venda de carne Estima se que o custo de produ o manuten o de uma ave est em torno de US 120 a US 150 por ano sendo que o investimento inicial na compra de uma ave de 90 dias fica entre R 1 200 00 e R 1 500 00 mil J as matrizes de 4 a 5 anos de idade certificadas e j na 2 ou 32 postura tem seu pre o variando entre R 8 000 00 e R 9 000 00 Agora interrompa sua leitura e assista ao v deo V12 Al em que a professora Miriam Giannoni apresenta um breve hist rico da Cria o do Avestruz no Mundo Crise Mundial Nos EUA empolgados com os ganhos f ceis oriundos da venda de reprodutores muitas cria es foram iniciadas por pessoa
62. 15 de seu peso durante as incuba es entretanto bons GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 98 e mail oportunityoubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais pintos tamb m foram obtidos de ovos com perda de peso entre 10 e 20 Perda de peso do ovo durante a incuba o acima ou abaixo desses valores 10 20 resultam em pintos desidratados pequenos aderidos a casca e elevada mortalidade 2 4 4 Viragem dos ovos Os ovos devem ser virados pelo menos tr s vezes por dia de forma autom tica Aproximadamente no 37 dia quando o espa o da c mara de ar encontra se bastante aumentado e o pintinho tiver perfurado a membrana da c mara de ar os ovos dever o ser transferidos para o nascedouro partir da a ave passa a ocupar quase todo o ovo e come ar a perfurar a casca em aproximadamente 24 horas importante um dia antes do prazo previsto para os ovos serem transferidos para o nascedouro ajustar a temperatura e a umidade do nascedouro para permitir que a m quina se estabilize e esteja pronta para receber os ovos Ventila o Outro fator important ssimo para o sucesso da incuba o a ventila o ou seja entrada de oxig nio 02 e elimina o do di xido de carbono CO2 necess rio para desenvolvimento embrion rio que est em curso dentro do ovo na incubadora durante a primeira metade da incuba o o embri o utiliza pouco O2 e produz pouco CO2 na fase seguinte isto se altera
63. 3 e mail oportunity ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais brasileiros que conheceram estes animais quando trabalhavam no exterior Os primeiros exemplares de avestruzes foram introduzidos no Brasil com fins de cria o comercial Naquela poca os potenciais criadores brasileiros ficaram sabendo do grande mercado que se abria em todo o mundo para essa ave visando ao abate para a produ o de uma carne vermelha mais saud vel que a carne bovina Em maio de 1996 para atender a grande demanda por informa es t cnicas que permitissem o desenvolvimento desta ind stria foi realizado o primeiro curso de Cria o de Avestruzes e Emas no Pa s coordenado por Giannoni M L e Morais V M no Campus de Jaboticabal da Universidade Estadual Paulista UNESP Ainda no ano de 1996 foi fundada a ACAB Associa o dos Criadores de Avestruz do Brasil constitu da pelos 8 pioneiros da estrutiocultura no Brasil Com o desenvolvimento dos planteis e a expans o de suas atividades em 1999 a Associa o ingressou no rol de associados da UBA Uni o Brasileira de Avicultura Neste processo muitos produtores iniciaram a estrutiocultura sem a coordena o de especialistas e em instala es que normalmente n o eram adaptadas s realidades da regi o ou s necessidades de manejo espec ficas da cria o Junta se a esta realidade a falta de informa es t cnicas que acarretaram grandes preju zos para os
64. 4 Recria A partir dos tr s meses at cerca de seis meses de idade os filhotes ser o transferidos para um piquete de recria com cerca de 20m de rea por animal Os piquetes de recria devem ter em sua estrutura uma cobertura para abrigar os animais da chuva Esta uma medida muito importante nesta fase pois os animais ainda devem permanecer abrigados das intemp ries principalmente da chuva Nesta cobertura devem ser instalados os bebedouros e os comedouros Os bebedouros e comedouros devem ter as mesmas caracter sticas dos da fase de reprodu o 2 4 1 Segunda fase da recria GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 76 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais Aos seis meses passa o per odo cr tico de mortalidade dos pintinhos Nesta idade os piquetes podem ser bem maiores chegando a 1 hectare mas ainda necess ria a cobertura para os animais se abrigarem da chuva pois ainda s o muito suscept veis a pneumonia Em regi es quentes necess ria a coloca o de sombrite em parte do piquete Ap s os seis meses at a fase adulta os piquetes de recria devem ter as mesmas caracter sticas No entanto o espa o requerido por animal maior Os piquetes s o maiores chegando a at um hectare e podem nesses 10 000 metros quadrados abrigar entre 20 e 30 animais Em regi es muito quentes deve se colocar rvores espalhadas pelo piquete ou fazer sombra com
65. 56 e mail oportunityoubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais O COMPROMITENTE compromete se ao fiel cumprimento do descrito no Termo de Apreens o e Dep sito TAD entregando os esp cimes ou qualquer animal oriundo do processo reprodutivo no criadouro de sua responsabilidade at a efetiva entrega e dep sito em local determinado pelo COMPROMISS RIO CL USULA TERCEIRA O COMPROMITENTE obriga se a entregar por sua conta e responsabilidade assumindo todo e qualquer nus advindos da transfer ncia dos animais acima identificados para o criadouro institui o propriedade de situado no munic pio de Ena junto ao IBAMA atrav s do Processo IBAMA n ____ CL USULA QUARTA O COMPROMITENTE obriga se perante ao COMPROMISS RIO a efetuar a remo o dos animais no prazo de 30 trinta dias a contar da data da assinatura deste e 5 cinco dias para a entrega dos animais ao destinat rio contando do in cio da remo o CL USULA QUINTA O n o cumprimento de qualquer cl usula ora estipulada ensejar ao COMPROMITENTE as penalidades nas esferas administrativa penal e civil CL USULA SEXTA Cabe ao COMPROMISS RIO providenciar sua conta publica o deste Termo de Compromisso em extrato do Di rio Oficial da Uni o dentro do prazo de 20 vinte dias a contar do 5 quinto dia til do m s seguinte ao de sua assinatura CL USULA S TIMA Este Termo de Compromisso ter 35 trinta e cinco dias
66. 6 1 5 Comportamento Geralmente as f meas convivem pacificamente mas sempre uma das f meas domina o piquete ela quem vai colocar o primeiro e que vai ter prefer ncia no cuidado com os ovos preciso ter muito cuidado ao formar os casais Na natureza as f meas incitam os machos a brigarem por ela depois elas fazem com que os machos construam um ninho e a f mea quem vai determinar qual o ninho em que ela vai querer colocar os ovos No caso de forma o de har m sempre uma f mea dominar o piquete e ela quem vai determinar o ninho as outras ter o que utilizar aquele mesmo ninho A f mea dominante que vai botar o primeiro ovo e vai ter prefer ncia no cuidado com os demais ovos No caso de troca do macho ou de forma o de novos casais deve se ter bastante crit rio pois a f mea quem escolhe o macho e se ela n o o aceitar n o vai permitir que haja a monta O tratador deve estar atento e se ocorrer recusa da f mea deve se trocar o macho 6 1 6 Manejo nutricional O manejo nutricional do setor de reprodu o muito importante para o sucesso do criat rio Os animais em reprodu o devem pastejar vontade o capim dispon vel no piquete e ter livre acesso a um volumoso de qualidade no cocho como forma de reduzir os custos e melhorar a qualidade nutricional O uso de volumosos e da pastagem entretanto deve ser considerado no balanceamento da dieta o que deve ser feito por um nutricionista ani
67. E Crescimento Manuten o N vel na dieta Idade dias MJ d MJ d Total MJ d MJ d asoa ros mase iso se 510540 1527 sas mae ee Css 2260 sae aros se 2 3 Proteina Nos avestruzes o coeficiente de digestibilidade da prote na 0 646 0 011 A necessidade de prote na diger vel para a manuten o de avestruzes de 0 678 0 027 g kg dia Cilliers amp Hayes 1996 A necessidade de manuten o de reten o e de efici ncia l quida da utiliza o de prote nas e amino cidos de uma massa corp reas m dia de 65 kg descrita na Tabela 3 Tabela 3 Necessidades de manuten o reten o e efici ncia l quida da utiliza o de prote nas e amino cidos em avestruzes de 65 kg Cilliers amp Hayes 1996 GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 46 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais Manuten o Manuten o Reten o Efici ncia g d mg kg d mg kg d l quida mg kg d recria 34 570 0 6 oo reniaianina 440 68 a osa Cheana so a 48 00 E 350 60 amp om C awonna 62 e ooa Os n veis de prote nas recomendados em 1993 em Oudtshoorn Chamando todos os fazendeiros R dio da frica do Sul para as diferentes faixas et rias de avestruzes s o descritos na Tabela 4 Contudo quantidades excessivas de prote na podem perturbar a flora intestinal de filhotes de avestruz e leva
68. ERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 6 e mail oportunityoubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais O produtor brasileiro ter que pesquisar o uso das diversas partes do avestruz para agregar valores explora o aumentando a receita O com rcio da carne de avestruz s sobreviver se o custo da produ o permitir colocar no mercado este produto a um pre o pr ximo ao do fil mignon bovino Dados de abate de avestruz realizado experimentalmente nos EUA s o apresentados na tabela a seguir Tabela Abate de avestruz N de animais 25 Idade 7 8 m Ra a puros cruzados Peso vivo m dio 99 7 kg sem alimento por 12 horas Carca a limpa 49 6 Peso m dio Kg Peso m dio Kg Plumas Pele Sangue Cora o Asa Moela cheia P s Moela limpa Cauda F gado Visceras Cabe a Pesco o Gordura Fonte POLLOK et al 1997 3 0 Recomenda es aos investidores brasileiros Apesar de os n meros serem bastante animadores antes de investir na cria o preciso considerar algumas quest es como a Estudar as caracter sticas do avestruz conhecer o manejo no plantel de origem b Iniciar com um n mero reduzido de animais para facilitar o conhecimento e permitir perfeito controle das situa es reduzindo as chances de insucesso c Iniciar o investimento com programa de controle de par metros zoot cnicos que permitam sele o dos reprodutores j na prime
69. GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais Apostila de Cria o de Avestruzes Nelson Geromel GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 1 mail oportunitygubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais CRIA O DE AVESTRUZ estrutiocultura 1 0 Apresenta o 2 0 Hist rico e mercado da cria o de Avestruz 3 0 Recomenda es aos investidores brasileiros 4 0 Os Principais Produtos do Avestruz 5 0 Avestruz e outras ratitas 6 0 Classifica o e distribui o 7 0 Caracter sticas Gerais 8 0 Comportamento 1 0 Fisiologia 2 0 Anatomia 1 0 Introdu o 2 0 Aspectos importantes da cria o de avestruzes 3 0 Projeto cria o 1 0 Instala es 2 0 Se o do criat rio 1 0 Introdu o 2 0 Alimenta o 3 0 Pasto ou concentrado 4 0 Manejo alimentar 5 0 gua 6 0 Manejo dos Animais 1 0 Introdu o 2 0 Incuba o 3 0 Avalia o da reprodu o 4 0 Ber rio 5 0 Creche 1 0 Recria 2 0 Animais adultos fora do per odo de reprodu o 3 0 Produ o de Plumas 4 0 Aspectos importantes na cria o 1 0 Cuidados iniciais 3 0 Sanidade 4 0 Manejo sanit rio 5 0 Exame cl nico 6 0 Exame f sico 7 0 Exames complementares e coleta de material 8 0 Enfermidades e pr ticas veterin rias 1 0 Introdu o 2 0 Conhecendo a portaria 3 0 legisla o existente para avestruzes Modelo de termo de comp
70. S Cursos Apostilas Manuais Tutoriais frontal e lateral para detectar anormalidades como claudica o procurar por fezes para verificar a colora o e a consist ncia observar se os olhos e narinas est o limpos ou se h presen a de secre es examinar as pernas e p s procurando detectar dedos curvos pernas tortas e articula es inchadas abrir as asas e observar o dorso deve ser reto e amplo palpar o traseiro deve ser redondo e n o pontiagudo abrir a boca e examinar a garganta para detectar a presen a de inflama o muco ou pus palpar a moela fazer a sexagem solicitar exames complementares suabes de garganta e de cloaca hemograma e exame coproparasitol gico 2 2 Ap s a compra Depois da compra realizada os animais permanecem em quarentena por 30 dias antes de serem introduzidos no plantel recomend vel fazer a vermifuga o antes de serem soltos nos piquetes para n o contaminar o pasto 3 0 Sanidade A sanidade de um plantel depende de v rios fatores que podem ser agrupados em Patrim nio Gen tico Manejo e Veterin ria Preventiva Patrim nio Gen tico A resist ncia suscetibilidade s enfermidades s o heredit rias Isto inclui as enfermidades provocadas por bact rias fungos v rus endo e ectoparasitas e outras O estresse a causa prim ria da maioria das enfermidades em avestruzes e est associado ao temperamento do animal e suscetibilidade ao estresse que ta
71. a o combinado com a varia o no posicionamento das plumas das asas e dos ossos 2 6 O sistema urin rio GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 38 e mail oportunityoubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais mr ud Quando o animal est doente e permanece sentado por muito tempo perigoso pois ele n o consegue urinar podendo levar sua morte Os rins e ureteres dos avestruzes s o semelhantes aos das outras aves Embora n o exista bexiga os avestruzes estocam a urina no coprodeo e sua urina clara n o misturada com fezes Skadhauge et al 1996 Os avestruzes s podem urinar em p Quando os avestruzes morrem ap s dec bito prolongado a necropsia revelar um coprodeo muito dilatado cheio de urina 2 7 O sistema circulat rio O sistema circulat rio consiste do cora o dos vasos sang neos e dos vasos linf ticos e sua principal fun o suprir as diferentes partes do corpo com nutrientes O cora o dos avestruzes possui quatro c maras Diferente das aves voadoras os avestruzes s possuem duas art rias coron rias Bezuidenhout 1984 A gordura na ranhura coron ria forma um estoque de energia para uso imediato pelo mioc rdio que utiliza preferencialmente gordura no seu metabolismo de energia Medeiros amp Wildman 1997 A veia jugular direita bastante desenvolvida enquanto a veia esquerda rudimentada Como as outras aves os avestru
72. a 1 000m2 Para facilitar as caminhadas e corridas dos animais normalmente s o constru dos em ret ngulos de 50 x 20 metros Os piquetes s o constru dos isoladamente uns dos outros de forma a permanecer um corredor de manejo de 1 8 a 2 0 metros de largura Caso sejam utilizados tratores para o trato com os animais este corredor pode ser aumentado para tr s a cinco metros de largura recomend vel plantas bivores neste corredor pr ximas as cercas para al m de sombrear reduzir a visibilidade do macho do piquete adjacente A manuten o desses corredores importante para n o haver contato direto entre os reprodutores protejendo os de acidentes provocados por brigas entre os machos que ficam mais agressivos no per odo de reprodu o doen as como a New Castle que normalmente n o passa de um piquete para o outro e facilitar o manejo como a coleta de ovos e a distribui o da ra o 2 1 2 Cercas do piquete As cercas devem ter 1 60m de altura de prefer ncia teladas com postes de madeira Pode ser utilizado o arame liso com pelo menos seis fios n o se pode utilizar de forma alguma arame farpado e balancins de arame que ferem os animais Os postes devem ser dispostos a cada tr s metros e no caso do uso de fios de arame liso deve se acrescentar tr s balancins de madeira de forma a manter a dist ncia entre os fios Os balancins podem ser pintados com cores fortes para que os avestruzes percebam que existe um obst
73. a animais dom sticos tradicionais se aplicam para estas aves como por exemplo restringir a entrada de visitantes barreiras vegetais para reduzir o fluxo de pat genos higiene dos funcion rios bem como das instala es e da equipamentos cuidados com a alimenta o fonte conserva o e manejo dos alimentos a eles oferecidos etc GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 137 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais importante destacar entretanto que algumas pr ticas veterin rias e produtos usados com efici ncia na pecu ria tradicional n o podem ser aplicadas s ratitas A seguir ser o apresentados alguns exemplos 8 1 Aplica o de Medicamentos As aves podem ser tratadas individualmente e a medica o pode ser efetuada pela boca ou por inje es J quando o tratamento for realizado em todo o rebanho podem ser utilizados m todos em massa realizados atrav s dos alimentos da gua ou por inala o Como a cria o de avestruzes nova no Brasil as bulas dos medicamentos n o incluem as dosagens recomendadas para os avestruzes Se nenhuma dose para avestruzes recomendada pelo fabricante pode ser adaptada a dose equivalente por quilo de peso vivo para ovinos ou bovinos 8 1 1 Tratamento Oral Para ministrar medicamentos oralmente deve se tomar cuidado para n o ministrar o l quido pela traqu ia do animal que fica cranialmente na boca Observe n
74. a por cerca viva procurando se evitar interfer ncias externas 2 1 4 Cantos Ao caminhar pelos piquetes os animais permanecem preferencialmente ao longo da cerca e ao chegar na quina os animais tendem a parar Desta forma o local onde os animais permanecem por mais tempo no piquete s o as quinas As quinas constru das em angulo de 90 podem machucar o animal que fica muito confinado Estes acidentes s o mais comuns quando o animal se assusta Portanto ao construir os piquetes deve se evitar fazer os cantos em ngulos de 902 dando se prefer ncias para os ngulos de 45 2 1 5 Piso No piso dever ser plantada uma gram nea de boa qualidade que atenda s necessidades de pastejo dos animais e que tenha capacidade de cobrir bem o solo diminuindo a possibilidade de forma o de barro na poca das chuvas Ao pastejar os avestruzes cortam as folhas por meio de fortes bicadas Como o bico desses animais n o cortante as folhas n o devem oferecer resist ncia ao serem rasgadas Caso os animais ingiram peda os muito grandes a possibilidade de ocorrer congestionamento no est mago chamado de impacta o maior As gram neas mais utilizadas no Brasil s o a estilosantes Stylosantes sp a braqui ria decumbens Brachiaria decumbens e a braqui ria brizanta Brachiaria brizantha 2 1 6 Cocho qua Fgm PIAS Sa Cocho confeccionado de bombona pl stica de 200 litros cortado no GERONET CURSOS www o
75. ada componente da nutri o dos avestruzes Discutiremos a seguir como suprir estas necessidades em cada fase nos diferentes estados de desenvolvimento fisiol gico Normalmente dividimos a rotina de dietas nas cinco fases da cria o que s o Animais de O a 3 semanas ber rio e creche Animais de 3 semanas a 3 meses creche Animais de 3 a 12 meses recria Animais em reprodu o e Animais adultos fora da esta o de reprodu o 4 1 De zero a tr s semanas O consumo alimentar dos rec m nascidos baixo devido ao consumo das reservas ainda dispon veis no saco vital nico A gua a ra o pr inicial e o pasto podem estar sempre dispon veis desde o primeiro dia A velocidade da reabsor o do saco da gema independente da alimenta o ela afetada pela temperatura estresse e infec es subcl nicas O n o fornecimento da gua e alimento nos primeiros dias de vida pode levar a problemas de subnutri o A ra o pre inicial a com maior teor de prote na bruta devendo estar entre 18 e 20 e ministrada base de 20 gramas dia para os rec m nascidos e chegando a 50 gramas por dia no final da terceira semana A ra o deve ser oferecida a cada uma hora e deve ser consumida dentro de 15 minutos Neste per odo o ideal oferecer ra o extrusada de menor di metro Este tipo de ra o diminui a contamina o bacteriana melhora a digestibilidade melhora a convers o alimentar e diminui os des
76. ado resultam em pintinhos que j nascem com defici ncia sendo esta uma das causas da elevada mortalidade por impacta o em pintinhos de 15 a 30 dias A seguir s o apresentadas mais informa es sobre vitamina E para as ratitas em geral 8 3 1 Defici ncia de vitamina E As ratitas possuem um metabolismo de gorduras diferente das outras esp cies porque sua gordura corporal cont m maior quantidade de cidos graxos essenciais insaturados por isso as ratitas requerem um n vel muito maior de vitamina E em sua dieta As quantidades m dias de vitamina E nas ra es comerciais de frangos s o de 25 a 35 Ul kg e o recomendado para ratitas s o em termos de Ul kg de ra o 150 a 250 para adultos e 200 a 500 para filhotes 8 3 2 A es da vitamina E A vitamina E atua no funcionamento dos m sculos dos rg os reprodutivos e do metabolismo das gorduras parte importante em todas as membranas celulares e funciona protegendo contra a oxida o os cidos graxos insaturados armazenados na membrana celular Uma das principais fun es dos cidos graxos a sua participa o na forma o de horm nios produzidos pelo organismo 8 3 3 Formas cl nicas da defici ncia de vitamina E A defici ncia de vitamina E causa degenera o dos m sculos card aco esquel tico e da moela entre outros e redu o na eclodibilidade dos ovos morte embrion ria precoce degenera o dos test culos e GERONET CURSOS www oportunity
77. ais importante considerar o aporte de alimento via pastejo ou o volumoso picado oferecido no cocho para complementar a ra o Dependendo do solo da pastagem e seu manejo da poca do ano da gen tica e da fase de vida do avestruz o nutricionista poder sugerir o melhor manejo alimentar Uma previs o aproximada da quantidade de ra o por avestruz apresentada a seguir Tabela 5 Estimativa do consumo de ra o por ave at o abate 12 meses Tipo de Ra o N mero de Dias Quantidade em kg Ra oimicai so oo Dependendo do grupo gen tico os avestruzes adultos podem pesar de 90 a 200 kg bvio que seus filhotes tamb m apresentar o diferentes curvas de crescimento e consequente varia o no consumo de alimento As curvas de crescimento Tabela 6 obtidas por tr s pesquisadores representam bem esta varia o Tabela 6 Taxas de crescimento de filhotes de avestruz peso vivo em kg Autores Idade Guittin 1987 Blue McLendon e Bailey 1994 meses y Bester 1994 E 28 9 Kg de peso vivo V D H 92 H o 1 Ha D E EE do Do Dono RE Domo Fonte HUCHZEMEYER 1998 GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 80 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais 2 1 Car ncia nutricional A nutri o est diretamente ligada a problemas de sa de e no caso dos avestruzes os n veis de exig ncia de vit
78. al j se aproxima do ponto de abate Tabela 1 Par metros de crescimento do avestruz na frica do Sul Idade Meses Circunfer ncia cm Peso Vivo kg Dos so SST EEE TT ET Ds ss ss TT o T ea O Fonte Adaptado de Cilliers amp Yan Schlkwyk 1994 GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 115 e mail oportunity ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais 1 4 Cercas c atf O limite do piquete deve ser de tela tipo campestre que evita a entrada e os acidentes com animais importante o uso de uma cerca de tela tipo campestre delimitando o piquete As cercas s o muito importantes sob o aspecto da seguran a dos animais em rela o a poss veis fugas e tamb m contra a entrada acidental de animais estranhos ao plantel at mesmo de eventuais predadores 2 0 Animais adultos fora do per odo de reprodu o Finalizado o per odo de reprodu o os animais s o separados por sexo e podem ser mantidos em grupos A ra o modificada devendo conter 12 de prote na bruta 3 0 Produ o de Plumas Quando se pretende realizar a produ o de plumas a sele o dos animais deve ser feita com este prop sito ou seja objetivando a alta qualidade das pluas Boa parte dos avestruzes importados para o Brasil n o apresenta estas caracter sticas A ra a sul africana African Balck que o resultado do cruzamento entre tr s esp cies a que apresenta os melho
79. alimentar e assim aprendem a reconhecer o alimento Da mesma forma uma pessoa sentada com os filhotes e simulando movimentos de bicagem com sua m o sobre o alimento pode rapidamente estimular os filhotes a bicarem os gr os ou a mistura de alimentos no comedouro Dentro de poucos dias ent o eles aprendem a comer seu alimento e ao mesmo tempo a evitar suas fezes Um filhote mais velho ou mesmo um coelho pode representar a mesma fun o de ensino ao se alimentarem do comedouro dos filhotes rec m nascidos 8 5 Orienta o A no o de limites faz parte do instinto de sobreviv ncia dos avestruzes Em seu ambiente os avestruzes conhecem todos os limites Eles sabem onde encontrar gua e pastagem em determinadas pocas do ano medida em que se locomovem por centenas de quil metros eles GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 25 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais constantemente refor am o seu conhecimento sobre o ambiente e aprendem cada vez mais Mesmo ap s terem sido perseguidos por um predador ainda sabem exatamente onde est o Na verdade eles nunca saem dos seus limites claro que importante para a sua sobreviv ncia que saibam onde est o a todo momento e este conhecimento contribui para a sua sensa o de seguran a Em contraste os avestruzes criados frequentemente encontram se desorientados ap s o transporte de uma fazenda para outra
80. amina A vitamina E cido pantot nico c lcio e f sforo s o muito diferentes do que os exigidos pelas galinhas Por exemplo o avestruz apresenta uma exig ncia 10 vezes maior do que a galinha de vitamina A e a de vitamina E que essencial para uma reprodu o normal o bom funcionamento do aparelho digestivo e para a locomo o Para satisfazer as exig ncias desse animal a ra o deve conter pelo menos 150 a 200 UI e deve ser feita a complementa o principalmente para os reprodutores caso contenha menos de 150 UI por kg de ra o A defici ncia de vitamina E a principal causa de morte s bita em pintinhos e de problemas card acos em animais entre 15 e 30 dias comum tamb m a defici ncia de cido pantot nico de riboflavina e de tiamina No caso da defici ncia de tiamina o pintinho nasce com uma s ndrome denominada olhar para as estrelas Ele fica com o pesco o virado para tr s Uma simples inje o e o animal se recupera em 24 horas A defici ncia de riboflavina faz com que o pintinho nas a com cerca de 40 menos peso do que o normal do lote e com problemas de entortamento dos dedinhos No caso do cido pantot nico sua falta causa uma queratite ou seja escama es na cabe a no bico e nas patas dos animais conferindo lhes uma apar ncia horr vel 3 0 Pasto ou concentrado Este foi um questionamento feito por grande parte dos produtores de avestruzes at pouco tempo Trabalhos t m demonstrado que
81. ante o ato de conten o do animal deve se tomar cuidado para evitar seus coices dianteiros Empurrar a cauda para cima e abaixar a cabe a do avestruz torna dif cil para ele o escoiceamento 5 3 Brete GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 129 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais Este um modelo de brete simples por m eficiente Existem diversos modelos de brete que podem ser utilizados para o avestruz HUCHZERMEYER 2 000 indica um modelo de brete simples por m eficiente Este pode ser constru do a partir de tr s estacas de 1 5m e 15 cm de di metro as quais s o firmemente enterradas no ch o a 40 cm de profundidade Os dois lados do V possuem comprimento de 1 2 m e a abertura tem uma largura de 90 cm O tampo das laterais do V fechado com t buas de madeira bem s lidas 1 2m x 30 cm x 3 cm que s o fixadas parte interna das estacas verticais com parafusos A frente e as laterais internas do brete s o acolchoadas com borracha correias de transporte couro peles de ovelha ou estopa para evitar as escoria es feito um encaixe para uma estaca que ser encaixada atr s das pernas da ave para mant la no lugar e externamente existem an is para fixa o de uma correia sobre o dorso do animal Deve se ter o cuidado durante o manejo em evitar de posicionar se ao alcance do poderoso coice dianteiro dessas aves Contudo os avestruzes n o escoi
82. as asas e balan a a cabe a de um lado para outro Os avestruzes possuem asas relativamente grandes que s o usadas no comportamento de exibi o e na termorregula o As asas dos avestruzes possuem tr s falanges dedos dois s o livres e possuem garras enquanto o terceiro preso e s notado devido uma por o GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 35 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais escamosa na extremidade 2 1 4 As pernas S o constitu das por ossos e articula es do f mur tibiotarso f bula e tarso metatarso Os ossos tarsais proximal e distal s o fundidos na t bia e no metatarso originando os ossos tibiotarso e tarso metatarso respectivamente O f mur se estende frente at formar um ngulo de 45 em dire o coluna sendo revestido por fortes m sculos A por o correspondente coxa n o visualizada quando se observa o animal vivo O que aparenta ser a coxa na verdade corresponde ao cotovelo dessas aves O osso tibiotarso forte longo amplo e articulado na parte proximal com o f mur e distalmente com o tarso metatarso para formar a articula o do jarrete Os p s dos avestruzes tem apenas dois dedos sendo um bem desenvolvido e com uma grande unha e outro rudimentar Os avestruzes tem dois dedos em cada p sendo um grande e outro pequeno e rudimentar O dedo grande composto de 4 quatro falanges e possui uma
83. as aves com as condi es ambientais e com a nutri o Para atingir seu potencial total eles precisam de nutri o balanceada Alguns exemplos t picos de crescimento s o descritos na Tabela 1 Tabela 1 Taxas de crescimento de filhotes de avestruz peso vivo em kg Idade Autores oe Gm Past mo 1987 1994 1994 E ES ES TE E e EE O O E O Esses ul a E ot tha S S A Guittin 1987 B Blue McLendon amp Bailey 1994 C Bester 1994 1 2 Locomo o Os avestruzes possuem dois dedos o que provavelmente uma adapta o corrida pois a superf cie do solo fica reduzida permitindo ganhar velocidade com menor esfor o Em corridas de longa dura o de at 30 minutos a velocidade de cerca de 50 km h J em corridas de GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 27 e mail oportunityo ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais curta dura o estes animais podem chegar a at 70 km h com passos de at cinco metros Os avestruzes s o estritamente bipodais Eles n o podem se apoiar ou pular com uma perna e nem podem pular com as duas pernas simultaneamente O nico movimento assim trico visto ocasionalmente a dan a pirueta ou giro realizados em certas situa es de estresse Seu sistema respirat rio eficiente permite que os avestruzes corram por per odos prolongados em alta velocidade Durante este exerc cio o consumo de oxig nio aumenta em aproximadamen
84. as aves e de pessoas Ado o de controle sanit rio microbiol gico mensal por plaquetamento das instala es e das m quinas feito por laborat rios credenciados O acesso propriedade deve ser nico e estar protegido por cercas de seguran a dotados de rodol vio Possuir controle r gido de tr nsito e acesso a pessoas Ter cerca externa telada de 1 7 m de altura e um corredor entre os piquetes de 2m Cap tulo XI da portaria conjunta No 1 de 14 de maio de 2002 da Secretaria de Defesa Agropecu ria DA BIOSSEGURAN A DO SISTEMA PARA ESTABELECIMENTOS CRIADOUROS DE RATITAS 1 Ter localiza o geogr fica adequada devendo ser respeitadas as seguintes dist ncias m nimas entre os estabelecimentos de ratitas entre si e entre estabelecimentos de ratitas e estabelecimentos av colas com objetivos de produ o diferentes a Dos estabelecimentos de ratitas ao matadouro de aves 5 km b Dos estabelecimentos de ratitas f brica de ra es 3 km c De outros estabelecimentos de cria o de aves aos quarenten rios de ratitas 11 km d Da estrada pavimentada ao acesso principal ao estabelecimento quarenten rio de ratitas 4 km e De um estabelecimento de ratitas a outro i De estabelecimentos de ratitas de esp cies iguais ou diferentes entre si 1 km ii De estabelecimentos de ratitas de diferentes esp cies dentro de uma mesma propriedade 100 m com ado o de medidas de biosseguran a e de isolamento f sico das instala
85. as de alta qualidade Elas s o usadas como adornos e espanadores e pelas ind strias de tecnologia de ponta por apresentarem propriedades antiest ticas As plumas podem ser obtidas de aves de at 40 anos de idade Mas as melhores plumas s o de aves com idade entre 3 a 12 anos Os pre os variam de acordo com a classifica o S o 200 categorias em fun o da cor do sexo da idade do local do corpo e da origem da ave As penas brancas do macho s o as mais GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 11 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais valiosas Custam cerca de US 80 00 US 90 00 o kg Mas ser dif cil competir com o com rcio de penas da KKC Isto porque al m dos compradores terem contrato antigo com a KKC a qualidade das plumas excelente em virtude da gen tica dos animais e do dom nio da tecnologia de produ o e do processamento Esta cooperativa segundo COTZEE 1999 exporta 120 000 kg de pena ano sendo 5 000 a 8 000 kg s para o Rio de Janeiro De um modo geral aproveita se de tudo na estrutiocultura al m da pele carne e plumas s o gerados v rios outros subprodutos cascas vazias dos ovos usadas em decora o porta moedas abajur ovos pintados porta j ias etc a gordura cosm ticos cremes e pomadas os c lios c lios posti os a carca a composi o de ra es bico e a unha bijuterias e o ovo equivalente a 24 ovos d
86. as fotografias quando o animal est com a traqu ia fechada e aberta Medicamentos l quidos injetados na traqu ia causam s rios danos ao animal podendo at causar o bito Ao se ministrar o medicamento com o aux lio de um tubo garrafa ou pistola dosadora mantenha os dedos de uma das m os sobre a tranqueia enquanto a outra m o empurra o tubo sobre a laringe para dentro do es fago 8 1 2 Inje es As inje es intramusculares nunca devem ser feitas nos m sculos da perna devido ao sistema porta renal caracter stico das aves que drena todo o sangue venoso da metade posterior do corpo A inje o em qualquer parte das pernas pode levar excre o prematura da droga ou a uma les o renal causada pela droga menos dilu da por exemplo sulfonamida provoca nefrose Podem tamb m causar miosite que deprecia a carca a e as marcas das picadas depreciam o couro Nas aves estas inje es geralmente s o aplicadas no m sculo peitoral mas nas ratitas isto n o poss vel devido aus ncia deste m sculo O local ideal para a aplica o de inje es ser Inje o intramuscular s o aplicadas nos m sculos da base das asas Inje o subcut nea devem ser ministradas sob a pele solta do dorso na base do pesco o ou entre as asas N o podem ser aplicadas na posi o mais alta do pesco o por causar edema comprimindo o es fago e a traqu ia Inje o intravenosas Podem ser feitas em dois locais 1 na veia jugular
87. as pedras devem ser bem limpas e desinfetadas e estar dispon veis livremente para as aves 2 2 Energia As fontes de energia para os avestruzes s o os carboidratos consistindo de a cares amido e fibras e em menor extens o as gorduras lip dios fundamental o conhecimento da Energia Metaboliz vel Total GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 44 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais 2 2 1 Carboidratos Por terem a digest o prolongada os avestruzes podem digerir uma fra o significativa da celulose de suas dietas A digestibilidade das paredes celulares de 47 de hemicelulose 66 e de celulose 38 Swart et al 1993a A absor o de cidos graxos vol teis resultantes da digest o bacteriana de fibras pode contribuir para at 76 da ingest o de energia metaboliz vel em filhotes de avestruz em crescimento e estas taxas s o semelhantes aquelas atingidas pelos ruminantes Swart et al 1993b Cilliers et al 1994 constataram que o valor de energia metaboliz vel da alfafa para avestruzes o dobro daquele encontrado para frangos Este achado destaca o fato de que o uso de valores padr es para frangos no c lculo das ra es para avestruzes pode ser enganoso Dietas experimentais usadas para avalia o diet tica em avestruzes devem conter significativas quantidades de fibras a fim de gerar resultados verdadeiros Cilliers 1994 2 2 2
88. autoriza o para seu com rcio foi em 1987 0 emu atinge 1 75 m de altura e p e ovos verde escuros quase pretos que eclodem ap s 48 dias de incuba o 5 4 Os casuares O Casuar uma ratita em risco de extin o Os casuares ocorrem na Austr lia e na Nova Guin Existem tr s esp cies o casuar de Bennett Casuarius bennetti o casuar de um papo C unappendiculatus e o casuar do sul C casuarius Os casuares s o agressivos e dif ceis de se manter em cativeiro Eles est o em risco de extin o em seus habitats naturais e portanto os programas de cria o em cativeiro s o parte de sua conserva o 5 5 Os kiwis GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 15 e mail oportunity ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais Os kiwis s o as menores ratitas com uma altura m xima de 0 35 m Existem tr s esp cies o kiwi marrom Apteryx australis o grande kiwi pintado A haastii e o pequeno kiwi pintado A owenii Todos ocorrem na Nova Zel ndia e est o amea ados de extin o dependendo de programas de cria o em cativeiro para a sobreviv ncia da esp cie Deeming amp Angel 1996 6 0 Classifica o e distribui o importante conhecer a sistem tica do avestruz e algumas de suas caracter sticas quando da aquisi o de animais Fornecedores de avestruzes est o comercializando animais refugos e mesti os aproveitando o mercado brasileiro que
89. bebida por mais 3 dias usado com sucesso No quarto dia uma m o cheia de GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 107 e mail oportunityoubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais terra de jardim limpa espalhada no ch o do piquete para os pintinhos bicarem e adquirir uma maior variedade de bact rias iogurte um excelente probi tico e deve ser dado para os pintinhos no primeiro dia de vida 5 10 Bact rias em fezes frescas Diversos criat rios recomendam fornecer fezes de avestruzes adultos como probi ticos para enriquecimento da flora intestinal No entanto medicar os pintinhos com estas fezes pode ser perigoso uma vez que bact rias nocivas podem tamb m estar presentes Alguns criadores deixam seus filhotes dormirem sobre esterco curtido de ovinos do qual eles tamb m adquirem bact rias intestinais Criar os pintinhos com coelhos outra forma de oferecer uma excelente fonte de bact rias intestinais al m de fornecer uma imagem parental Huchzermeyer 1997a Os coelhos podem ser utilizados para este fim por n o possu rem nenhum agente potencialmente patol gico para os filhotes 5 11 Mananoligossacar deos A a o dos tratamentos com probi ticos pode ser melhorada por meio da inclus o de mananoligossacar deos Bio Moss Alltec Inc na ra o os quais fornecem s tios de fixa o para pat genos bacterianos como a Salmonella e a E coli e assim os eliminam do intes
90. bi com br 90 e mail oportunityo ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais tratadores Os machos em alguns casos at as f meas no per odo de reprodu o ficam muito agressivos Um tratador deve chamar a aten o do macho por fora do piquete enquanto o segundo tratador entra rapidamente no piquete e recolhe o ovo Durante este processo quem faz a coleta deve cuidar para que o ovo n o sofra agita o para evitar danos f sicos O ovo colocado numa sacola pl stica que facilita o transporte e diminui a possibilidade de inj rias O tratador deve se retirar imediatamente do piquete sempre atento a eventuais rea es defensivas dos animais alojados no local Ao sair do piquete o tratador deve identificar os ovos com l pis ou colando se uma etiqueta na sacola pl stica anotando se em sua casca os seguintes dados Na fase de reprodu o os animais podem ficar muito agressivos Por isso para se realizar a coleta fundamental a presen a de dois tratadores O primeiro distrai o macho e o segundo entra no piquete para realizar a coleta dos ovos A data da coleta O n mero do piquete A identifica o do macho e da f mea poedeira A hora da coleta e O clima Ap s a identifica o os ovos devem ser cuidadosamente encaixados em caixas pl sticas com prote o de espuma com buracos para encaixar os ovos individualmente O uso destas caixas fundamental para que n o ocorra choque
91. car e cuidar dos filhotes A alimenta o desses filhotes a primeira dificuldade e o tratador deve colocar somente um comedouro bem baixo facilitando o acesso dos filhotes recem nascidos ao alimento 6 1 12 Vantagens dos sistemas misto e natural Estes sistemas s o mais adequados para pequenos e m dios produtores Apesar de perderem no volume total de ovos produzidos por casal o produtor ganha na sobreviv ncia dos filhotes O custo dos filhotes tamb m diminui porque o produtor n o vai precisar investir em calefa o tratador e instala es que na fase de incuba o e cria s o muito elevados M DULO 6 MANEJO DO REBANHO INCUBA O E BER RIO 1 0 Introdu o O incubat rio como o ber rio e a creche deve ficar numa rea isolada GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 92 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais do criat rio Nesta m dulo enfocaremos especificamente o manejo nas fases de incuba o de ber rio e de creche Estas s o as fases cr ticas da cria o de avestruzes onde a mortalidade muito alta e os cuidados devem ser constantes e muito bem feitos Como veremos a seguir estas fases s o as mais trabalhosas e caras do processo de cria o ainda asim existem muitas perguntas para a pesquisa responder 2 0 Incuba o A incuba o de ovos de avestruz segue os mesmos princ pios b sicos da incuba o dos ovos de galinha
92. car se com facilidade 5 2 Capuz GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 128 e mail oportunityo ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais Encapuzamento o avestruz segurado pelo bico as enquanto o capuz empurrado sobre a sua cabe a Os avestruzes ficam mais calmos em ambientes escuros Para realizar a conten o e os tratamentos veterin rios recomendado que as aves permane am no escuro As aves podem ser conduzidas para um ambiente escuro mas mais comum a coloca o de um capuz Pode ser utilizada uma meia uma manga de camisa ou um saco de algod o que colocado sobre a cabe a do animal O capuz deve ter uma abertura sobre as narinas para permitir a respira o Para se colocar o capuz o tratador deve vestir o saco invertido ou do avesso no bra o que vai segurar o bico do animal O pesco o do avestruz a ser manejado deve ser segurado com um gancho ou com a m o logo abaixo da cabe a e a cabe a abaixada Ao mesmo tempo o bico inferior agarrado com a m o que segura o capuz invertido e o capuz introduzido na cabe a Em seguida o avestruz encapuzado for ado por duas pessoas que se localizam lateralmente e seguram suas asas e uma terceira localizada atr s da ave e que empurra a cauda para cima em dire o a um canto do est bulo reboque para cavalos ou brete em forma de V onde poder ser mantido para a realiza o dos procedimentos necess rios Dur
93. ceam para tr s ou para os lados Tamb m deve se tomar cuidado em n o exercer for a excessiva sobre as asas da ave e mant las pr ximas articula o dos ombros para evitar que elas fraturem ou se desloquem 6 0 Exame f sico O exame f sico dos animais uma das principais formas de avalia o se o sistema de cria o est com problemas e tamb m de preven o de doen as Realizando se esta pr tica rotineiramente as anomalias ser o identificadas precocemente e os animais ter o maiores chances de ficarem curados diminuindo a possibilidade de perda de animais ou de doen as se espalhem pelo plantel Os principais exames s o Inspe o visual Palpa o Frequ ncia respirat ria Temperatura Ausculta o Colora o da urina GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 130 e mail oportunityoubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais 6 1 Inspe o visual A inspe o visual muito importante e sempre que o tratador ou veterin rio estiver com os animais deve ficar atento a qualquer mudan a nos h bitos ou qualquer anomalia apresentado Primeiramente deve se observar os comportamentos da ave na postura e nos movimentos as plumas o bico as narinas os olhos a cloaca e a pele nua do abd men e das coxas Observado o comportamento do animal que deve ser feito constantemente o pr ximo passo determinar o estado de nutri o da ave A colora o da pele da coxa e do
94. chratoxina Fumonisina Zearalenona Enviar em sacos pl sticos m nimo 300 grs com identifica o m Desinfetantes Teste de efici ncia Enviar em frasco est ril de 200 ml mencionando dilui o des recomendada s pelo fabricante e microorganismos a serem testados Ex dilui o solicitada 1 2000 I Bact rias gram positivas Staphylococus sp etc Bact rias gram negativas E coli Pseudomonas sp etc Ill Fungos aAspergillus sp etc n Cultivo Celular Diagn stico virol gico para Gumboro Newcastle e Reov rus o Elisa Teste Teste em soros para as doen as de Gumboro Newcastle MG MS Reov rus Reticuloendoteliose Encefalomielite Pasteurella multocida Leucose Salmonella 7 5 2 Escolha do material para envio ao laborat rio a Adenov rus Eds soros individuais b Coccidiose intestinos em gelo c Doen a de Newcastle soros individuais aves vivas ou GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 135 e mail oportunityo ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais traqu ia em gelo ou glicerina d Doen a de Gumboro pouco se sabe da patogenicidade n o se recomenda vacina o em avestruzes soros individuais bolsa de fabricius em gelo e em formol a 10 e Salmonella soros individuais aves vivas ou v sceras f gado ves cula biliar intestino ov rio suabe cloacal f Verminose aves vivas filhotes ou intestinos em gelo g Cryptosporidiose traqu ia e bolsa de fabricius em gelo h Ar
95. com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais 4 0 Aspectos importantes na cria o 4 1 Transporte O transporte de avestruzes deve seguir as normas estabelecidas sendo comum a perda de animais quando as mesmas n o s o obedecidas Os principais problemas com o transporte s o o estresse de desorienta o que as aves sofrem Este estresse pode ser minimizado mas n o podemos elimin lo e portanto devem ser tomadas medidas de manejo quando os animais chegam ao seu destino Os outros perigos s o o superaquecimento o resfriamento a desidrata o e o pisoteamento que pode causar les es ou at mesmo morte de animais 4 2 Normas de transporte No Brasil ainda n o foram estabelecida as normas para transporte de avestruzes O tr nsito frequente de avestruzes devido principalmente as vendas em leil es tem precionado s autoridades a ACAB e os criadores a pensar sobre o assunto Ser apresentado a seguir as recomenda es do pa s com mais experi ncias no transporte de avestruzes Assim Como em outros pa ses algumas normas para o transporte e manuseio de avestruzes mo Brasil foram estabelecidas na frica do Sul Seus objetivos s o Garantir o manejo humano dos avestruzes em todos os momentos Introduzir normas operacionais racionais para pessoas como os produtores especuladores transportadores empregados de abatedouros e fiscais da lei Apontar medidas positivas para impedir a crueldade e a per
96. com br 72 e mail oportunity ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais O setor de creche dividido em tr s ambientes sendo os dois primeiros cobertos sendo um dormit rio terra o o terceiro ambiente uma rea externa A creche uma estrutura na qual os pintos permanecer o do terceiro dia de vida at os tr s meses de idade composta normalmente de tr s ambientes sendo aproximadamente metade da rea coberta e a outra metade descoberta A rea coberta dividida em dois ambientes sendo um fechado dormit rio e outro aberto na forma de varanda ou terra o Diversos fatores s o importantes e devem ser considerados no planejamento de um galp o para estes filhotes O clima local vai definir o tipo de ventila o a fonte de aquecimento e o espa o A necessidade de espa o para os filhotes de avestruz controversa Pintos at os dois meses ou seja com aproximadamente 9 kg de peso necessitam de no m nimo 4 m2 ave Ap s esta idade 20 m2 ave N o se deve usar densidade de aves maiores do que estas porque avestruzes em ambiente restrito tornam se estressados e mais suscet veis a infec es e problemas de impacta o Como nesta fase a higiene fundamental alguns criat rios t m revestido seu piso com azulejo que facilita a limpeza e desinfec o No entanto este piso muito escorregadio causando acidentes pelos escorreg es portanto n o deve ser utilizado nos primeiros
97. com um Livro de Registro de Animais Provados Os pre os dos reprodutores t m ca do e os maiores problemas enfrentados pela ind stria al m das doen as de Newcastle e da Febre Hemorr gica do Crimean Congo s o elevada mortalidade da eclos o aos tr s meses dificuldades com incuba o artificial dos ovos caracterizada por baixa eclodibilidade alta percentagem de ovos inf rteis e muita mortalidade na casca a maioria da reprodu o em col nia dificultando a sele o dos mais produtivos v rios problemas nutricionais resultando em retardo no crescimento problemas de pernas pouco desenvolvimento das penas fraco desempenho reprodutivo e baixas respostas imunol gicas s doen as Espera se que no Brasil a situa o seja distinta pois aqui h tecnologia na rea de avicultura especialmente quanto nutri o e comparado aos EUA o clima mais favor vel e a m o de obra mais barata Isso aliado ao h bito alimentar do brasileiro Em setembro de 1997 em Jacksonville Illinois EUA o abate de tr s avestruzes custou ao fazendeiro US 600 00 inclu do o pre o da inspe o veterin ria US 25 00 por hora o abate o processamento e o empacotamento da carne v cuo S foram aproveitados o pesco o e a carne do trem posterior As v sceras aproximadamente 1 kg de f gado e 1 kg de cora o toda a por o anterior da carca a com as asas as plumas e as canelas foram jogados fora G
98. contato com o ch o frio Nesta situa o os animais sofrem muito e ficam com problemas de nutri o 4 6 Desinfec o Como esta a fase em que os pintinhos est o mais suscept veis contamina o e apresentam alta taxa de mortalidade o ber rio deve ser limpo e desinfetado pelo menos uma vez por dia No terceiro dia quando os pintinhos s o transferidos para a creche a sala deve ser limpa e esterilizada 5 0 Creche Assim que deixam o ber rio os filhotes s o transferidos para uma instala o dividida basicamente em tr s ambientes chamada creche Apesar de serem mantidos no mesmo ambiente o manejo na creche feito em duas fases 1 fase at a terceira semana 22 fase da terceira semana at o terceiro m s A primeira fase cr tica no sistema de reprodu o pois os filhotes s o muito fr geis e suscept veis ao estresse e a doen as e esta uma fase em que a taxa de mortalidade muito alta Nesta fase os filhotes precisam aprender a comer e beber gua e s o muito dependentes do criador Ao completam as tr s semanas sua resist ncia aumenta eles aprendem os procedimentos b sicos e j s o GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 103 e mail oportunityo ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais mais independentes Os principais problemas desta fase de cria o s o o ambiente principalmente a temperatura e a umidade e o estresse Assim que
99. continuar a postura Com o objetivo de aumentar a postura e concentrar o nascimento dos pintinhos os ovos s o retirados dos ninhos e incubados em incubadoras artificiais Desta forma se alcan a m dia de 50 ou mais ovos por f mea por per odo na poca de postura que normalmente de nove meses Os ovos variam em tamanho pesando entre 1 0 e 2 0 kg com m dia 1 59 com cascas de cerca de 2 mm de espessura A incuba o demora seis semanas ou seja 42 dias quando os filhotes nascem cobertos apenas com uma penugem plumas filiformes 8 0 Comportamento GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 22 e mail oportunity ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais 8 1 Import ncia O avestruz uma ave bastante inteligente Os avestruzes n o s o bobos Embora seu c rebro seja pequeno seu funcionamento os capacita a sobreviver na natureza Os avestruzes selvagens possuem todas as aptid es para enfrentam seu ambiente natural Contudo estas capacidades n o s o necessariamente suficientes para capacit los a tamb m sobrevivem em condi es de cativeiro A despeito de uma grande lista de tais aptid es existem algumas que exercem um papel particular nas atividades di rias do criat rio Reconhec las e compens las pode reduzir consideravelmente o estresse submetido aos avestruzes no ambiente de cativeiro O comportamento alterado frequentemente observado nas fazendas como resultado de
100. da financeira associada com les es devido ao manejo e transporte inadequados Para atingir esses objetivos a pessoa encarregada de cuidar dos avestruzes deve ter em mente a todo momento os seguintes aspectos Agrupamento dos avestruzes Avestruzes doentes machucados ou fracos Tratadores Inspe o dos avestruzes durante o transporte Servi os de emerg ncia Documenta o Caminh es e reboques Constru o do ve culo Espa o Interno Dura o do transporte Comida e gua Carregamento e descarregamento Pastoreio Capuzes Motoristas 4 2 1 Agrupamento dos avestruzes Nenhum avestruz deve ser transportado no mesmo compartimento com qualquer outro tipo de animal Os avestruzes totalmente adultos e grandes n o devem ficar no mesmo compartimento dos avestruzes jovens menores Os avestruzes doentes machucados ou fracos n o devem ser transportados Se eles se tornarem doentes fracos ou machucados durante o transporte devem ser separados e o tratador deve ficar com eles durante toda a viagem 4 2 2 Tratadores Em nenhum momento durante o transporte os avestruzes podem ficar desacompanhados Um n mero adequado de tratadores deve GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 118 e mail oportunityoubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais acompanhar cada ve culo 4 2 3 Inspe o dos avestruzes durante o transporte da responsabilidade do motorista vigiar constantemente os trata
101. dade de forma o de lama ou empossamento ir prejudicar a manuten o da sanidade dos ovos que consequentemente apresentar o baixa taxa de eclodibilidade Para evitar a contamina o dos ovos o ninho deve apresentar tima drenagem e ser coberto com areia limpa que n o forma barro e n o gruda no ovo Para tanto o local escolhido pelos avestruzes para fazer o ninho com di metro de um metro e meio a dois metros deve ser cavado a uma profundidade de 40 cent metros posteriormente deve ser coberto com uma camada de 15 cent metros de brita e outra tamb m de 15 cent metros de areia Lembre se de sempre evitar reas de depress o no terreno Se ocorrer a forma o de po as durante a poca chuvosa deve se adicionar mais areia para manter os ovos fora da gua Em volta de todo o ninho deve ser feita uma pequena eleva o para que a gua que escorre pelo terreno seja deslocada para fora do ninho O ninho assim constru do garante que o ovo no momento da coleta esteja limpo facilitando e permitindo uma higieniza o eficiente no processo de estocagem e incuba o dos ovos GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 66 e mail oportunityoubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais 2 1 9 Abrigo Para as condi es clim ticas da maior parte do Brasil n o h necessidade de abrigos na fase de reprodu o exceto sombra de rvores que dificilmente s o procuradas pelos animais Com o obje
102. de quantidades excessivas de outros minerais Tabela 7 Suplementa o de microminerais e vitaminas recomendada para ra es de avestruzes sul africanas Cilliers amp van Schlakwyk 1994 Unidades ou quantidade tonelada Nutriente Medida Dia O 6 meses 6 meses abate Reprodutor temos u romoooo ooooooo 15000 00 cido pa ntot nico D m eo colina 100 000 UI 1 mL 2 6 Recomenda es Gerais GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 50 e mail oportunityoubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais A formula o da ra o importante mas a quantidade que o animal consome que ir determinar sua efici ncia rela o entre o percentual de proteina apresentado Apresentado o quadro abaixo por Fiona Benson 2000 O mesmo racioc nio v lido para os outros constituintes ra o e quantidade de proteina consumidas Ra o consumida Prote na da ra o Prote na consumida 1 50kg 30 454g As ra es variam os n veis de prote na como exposto na tabela abaixo e seguindo o exemplo apresentado acima para a mesma quantidade de ingest o de prote na 4549 por dia o animal necessita consumir 25 a mais de uma ra o com 16 de prote na 2 84 que uma ra o com 20 de prote na 2 25kg ou seja 559g de ra o a mais Com uma ra o contendo 20 de prote na variando o consumo o animal pode ter um aporte prot ico inadequado por exemplo Ra o
103. de se localiza ou para onde ir o os avestruzes pode se realizar algum tipo de vacina o utilizando se vacinas dispon veis no mercado nacional para galinhas Newcastle e bouba ou para ovelhas bovinos Clotridioses obedecendo o seguinte protocolo a Newcastle vacinar aves com 4 semanas de idade 3 gotas em cada olho da vacina LaSota H recomenda es de se aplicar a Ocular LaSota 1ml v rus morto subcut nea sc Repetir a vacina o aos 6 meses de idade com 2 ml v rus morto Repetir a cada 6 meses em quase todo o Brasil a Newcastle est sob controle desaconselhando se a vacina o em regi o onde as galinhas de granja n o s o vacinadas b Bouba vacinar as aves de 6 semanas de idade na asa com a vacina GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 144 e mail oportunityoubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais para galinhas Repetir anualmente c Clostridium perfringens 1 semana 1 2ml subcut nea tipo B amp D repetir 4 semana ap s d Nas regi es de ocorr ncia vacinar a partir dos 3 meses de idade contra Anthraz Botulismo e Enterotoxemia clostridiana Pode se vacinar com as vacinas com 7 cepas tipo mixtovacin plux Tabela 5 Tabela de n a do avestruz Doen a 3 gotas olho Newcastle v rus morto v rus morto v rus morto subcut nea subcut nea subcut nea E otas olho V a acina para Bouba v rus morto es subcut nea iml e subcut nea Clostridiu
104. de um piquete com piso revestido com grama de porte rasteiro que facilita a circula o dos animais e que deve ser usado como pasto 5 2 Temperatura GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 104 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais Os pintinhos devem ser ambientados temperatura da creche Na primeira semana a temperatura deve ser de 28 C na segunda semana a temperatura pode ser de 260 C da terceira semana em diante a temperatura pode ser mantida variando de 24 a 250 C que considerado o conforto t rmico No ambiente fechado a temperatura na creche deve ser controlada Ao chegarem na creche os filhotes devem ser mantidos a uma temperatura de 28 C durante a primeira semana Na segunda semana a temperatura pode ser de 26 C Da terceira semana em diante a temperatura pode ser mantida variando de 24 a 25 C que considerado o conforto t rmico No dormit rio os filhotes passar o a noite sem acesso a alimento sendo portanto dispens vel a coloca o de cochos Assim no ber rio a melhor forma de aquecimento pelo piso podendo tamb m ser utilizada l mpadas ou camp nulas Em regi es muito quentes com temperaturas maiores do que 25 C n o necess rio realizar o aquecimento Em regi es de clima muito quente acima dos 30 a 352C pode ser necess rio o resfriamento da sala Muitos criat rios t m importado projetos de regi es com clima muito di
105. de vig ncia a partir de sua assinatura CL USULA OITAVA Fica eleito o foro da Justi a Federal da Se o Judici ria do ____ 2 L regi o para dirimir quaisquer d vidas oriundas do presente instrumento E por estarem justos e acordados assinam o presente instrumento em tr s vias de igual teor e forma na presen a de testemunhas Local e data COMPROMITENTE COMPROMISS RIO GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 157 e mail oportunityo ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais A GERONET SERVICES produz textos artigos apostilas e cursos atrav s de pesquisas em literaturas espec ficas peri dicos e principalmente na internet Os produtos prontos dispon veis venda s o Apostilas de Agropecu ria A1 Horta org nica A2 Cria o de Pav o A3 Cria o de galinhas patos marrecos e perus A4 Cria o de Avestruz A5 Como construir uma incubadora de ovos A6 Compostagem org nica A7 Fabrica o de queijos requeij o e iogurtes A8 Como criar codornas Apostilas de Culin ria C1 Receitas da culin ria brasileira e internacional C2 Receitas de doces bolos e sobremesas C3 Receitas de drinks e salgadinhos C4 Como fazer Churrascos Apostilas de Inform tica l1 Internet 12 Photoshop 13 Corel Draw 14 Dreamweaver 15 Windows XP I6 Access XP I7 Excel XP 18 PowerPoint XP 19 Word XP 110 Visual basic 111 Inform tica b sica 112 Flash 113
106. deixam o ber rio os filhotes ser o transferidos para uma instala o dividida basicamente em tr s ambientes o dormit rio o terra o e o piquete externo A primeira delas cnamada de dormit rio uma sala fechada com sistema de aquecimento Nesta sala os filhotes passar o a noite sem acesso a alimento sendo portanto dispens vel a coloca o de cochos Esta sala dever apresentar acesso direto segunda rea do setor que o terra o Esta sala dependendo do clima da regi o pode ter ou n o sistema de aquecimento importante a coloca o de cortinas avi rias Nesse local os animais passar o os dias chuvosos ou mais frios abrigados de intemp ries pois nesta fase principalmente no primeiro m s os animais n o podem pegar chuva e nem ficar expostos a ventos frios neste local que os animais se alimentar o portanto l devem ser espalhados os comedouros e os bebedouros 5 1 O ambiente A creche deve ser constru da com tr s ambientes distintos O primeiro chamado de dormit rio deve ser uma sala fechada com sistema de controle de temperatura onde os filhotes ficam noite Este local deve ter aquecimento se o clima frio ou se o clima quente Deste dormit rio os animais dever o ter acesso direto segunda rea do setor o terra o com uma coberta sem paredes laterais ou frontais provido de cortinas avi rias A rea externa completa a instala o de cria o dos filhotes Trata se
107. deste curso 5 2 As emas Emas s o nativas do Brasil e sua cria o est em franca ascend ncia Existem duas esp cies de ema A ema maior ou comum Rhea americana e a ema de Darwin Pterocnemia pennata ambas da Am rica do Sul Contudo somente a ema comum ocorre em criat rios principalmente nas Am ricas e na Europa com exce o da Pipennata da Argentina Nand petiso ou choique Ela atinge uma altura de 1 45 a 1 85 m dependendo da superf cie 5 3 O Emu e mM O emu uma ratita que fornece um leo muito usado em cosm ticos O emu Dromaius novaehollandiae uma esp cie de ratita australiana encontrada em prados bosques e reservas A despeito de sua import ncia econ mica ainda n o foi realizada sele o gen tica GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 14 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais relevante Al m dos cl ssicos produtos de ratitas como o couro a carne e as plumas o emu produz um leo usado no preparo de cosm ticos e medicamentos As cria es de emu s o populares na Austr lia e nos Estados Unidos mas tamb m s o encontradas na Europa e at mesmo na frica do Sul Nos EUA havia 6000 membros associados na Associa o Norte americana de EMU na Austr lia a primeira fazenda de emu iniciou sua atividade em 1970 Por ser esp cie nativa h necessidade de atender as exig ncias governamentais para sua cria o a primeira
108. deve se projet lo visando permitir que os tratadores tenham acesso f cil e seguro s aves durante o transporte As divis es do caminh o devem ser s lidas e sem buracos O assoalhos deve ter grades de a o feitas para impedir que os avestruzes escorreguem e se machuquem As aves devem ser capazes de ficar de p durante todo o tempo Os avestruzes que teimam em ficar sentados devem ser separados para evitar que sejam pisoteados pelos outros Alguns suportes ou tip ias de tecido ou outro material adequado devem ficar dispon veis em cada caminh o para serem ajustados nos avestruzes fracos ou machucados como uma fralda e suspendidos para evitar que outras aves os pisoteiem Todos os ve culos devem ser providos com um tipo dobr vel de rampa de sa da de emerg ncia que permitir ao motorista descarregar os avestruzes num caso de emerg ncia sem ter que for los a pular do ve culo GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 119 e mail oportunityoubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais 4 2 8 Espa o Interno importante ter em mente que os avestruzes possuem apenas duas pernas sendo mais dif cil para eles se equilibrar em uma superf cie em movimento do que para os animais quadr pedes Portanto os caminh es devem ser divididos em se es de 6 m cada uma com capacidade para 12 avestruzes adultos Isto vai fornecer um espa o de 2 0 5 m para cada ave permitindo que o tratador na part
109. devem ser esvaziados e limpos pelo menos uma vez por dia Deve se tomar cuidado para que a gua n o fique quente para que os animais n o a rejeitem Veja na tabela abaixo o consumo di rio de gua por avestruzes em diferentes idades Tabela 4 Consumo di rio de gua de avestruzes em diferentes faixas et rias Idade Peso vivo kg gua I por ave 35 42 4 08 6 09 70 98 16 1 28 7 8 1 4 Antibacterianos GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 139 e mail oportunityoubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais Ao se ministrar antibi ticos a flora intestinal alterada o animal passa a n o digerir eficientemente o capim al m de facilitar o ataque de bact rias prejudiciais A aplica o de antibi ticos deve ser evitada ao m ximo Se for indispens vel tomar muito cuidado particularmente com o uso por via oral A flora intestinal protege o intestino da coloniza o por bact rias prejudiciais e exerce um papel vital na digest o de fibras vegetais O uso de antibacterianos pode perturbar ou destruir esta flora ben fica A escolha do antibi tico deve ser feita com muito crit rio pois alguns antibacterianos s o t xicos para os avestruzes 8 2 Produtos t xicos para avestruzes Algumas subst ncias e medicamentos veterin rios podem ser prejudiciais para os avestruzes principalmente para os filhotes 8 2 1 Toxinas f ngicas Podem causar doen as envolvendo os rins e o f
110. dias de vida Os principais problemas relatados s o 1 um forte causador de estresse nos folhotes 2 Os filhotes de avestruzes n o t m controle completo sobre sua perna e se forem mantidos sobre superf cie lisa n o conseguem manter as pernas juntas que se abrem lateralmente 3 Dificuldade de acesso ao bebedouro e comedouro por n o conseguir caminhar ou permanecer em p 2 3 1 Estrutura da Creche O dormit rio um c modo fechado com o piso concretado em ligeira inclina o para facilitar a drenagem da gua e com acesso ao piquete externo passando pelo terra o O piso poder ser revestido com tapete de borracha para que a urina e as fezes sejam drenadas para o ch o evitando contato com os animais Tamb m pode ser usado uma cama de feno coberto com brite para evitar que os filhotes comam o feno Em climas frios este colch o oferece mais conforto aos filhotes No dormit rio os filhotes passar o a noite sem acesso ao alimento sendo portanto dispens vel a coloca o de cochos e bebedouros O galp o dever ser bastante arejado por m sem correntes de ar pois os filhotes de ratitas s o muito sens veis aos gases de am nia A remo o dos n veis de amonia pode ser obtido atraves da ventila o adequada e da remo o dos dejetos que exalam a am nia Esta sala deve ter sistema de aquecimento que como no ber rio mantenha a temperatura local variando de 24 a 25 graus cent grados GERONET CURSOS www opo
111. direita aproximadamente na metade do pesco o 2 na veia braquial sob a asa GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 138 e mail oportunityoubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais 8 1 3 gua Overdoses de medicamentos na gua podem levar rejei o da gua por exemplo clorafenicol e sulfonamidas pelas aves principalmente pelos filhotes levando desidrata o e morte Embora o avestruz seja origin rio de regi o semi rida necessitam de gua fresca e em quantidade cerca de 15 de seu peso Em Israel avestruzes de 4 a 6 meses de idade sem gua por 48 horas tiveram 31 de perda de peso corporal e 67 de redu o no consumo de alimento gua com temperatura elevada ou baixa demais com excesso de cloro e guas contaminadas s o outros problemas para a cria o Quando se administra medicamentos atrav s da gua o consumo de gua tem de ser considerado O consumo depende da temperatura e da umidade ambiental Assim como o tipo de alimento a quantidade de gua consumida est diretamente relacionada com a ingest o de mat ria seca Os animais que consomem somente ra o bebem mais gua que os que pastam De forma geral os animais bebem 2 3 litros de gua por quilo de mat ria seca ingerida Como as aves normalmente n o aceitam a gua com medicamentos em recipientes estranhos pode ser utilizado os bebedouros com o sistema autom tico desligado Estes recipientes
112. do que disp e a Lei 6 938 de 31 de agosto de 1 981 que estabelece a Pol tica Nacional do Meio Ambiente seus fins e mecanismos de formula o e outras provid ncias Local de interessado representante legal Modelo de termo de compromisso MINIST RIO DO MEIO AMBIENTE DOS RECURSOS H DRICOS E DA AMAZ NIA LEGAL INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOV VEIS SUPERINTEND NCIA DO IBAMA EM O Compromitente 2 22 nome do criadouro Representante propriet rio ou respons vel legal pelo criadouro Compromiss rio Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis Representante a a E Superintendente do IBAMA Objeto Proceder a remo o do plantel e a transfer ncia dos esp cimes de E O do criadouro o para o map Roo ea e conforme Termo de Apreens o e Dep sito n __ _____ _ _ _ Por este instrumento particular de um lado o criadouro situado residente Pe pg representado pelo Sr a doravante denominado a COMPROMITENTE e do outro o IBAMA denominado COMPROMISS RIO celebram entre si o presente termo de compromisso regido pelas condi es a seguir discriminadas que passam a fazer parte integrante do processo CL USULA PRIMEIRA O COMPROMITENTE assume o compromisso de captura conten o acomoda o e transporte dos esp cimes do plantel existente das depend ncias do criadouro de sua propriedade CL USULA SEGUNDA GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 1
113. dores na carroceria do caminh o 4 2 4 Servi os de emerg ncia Na ocorr ncia de qualquer atraso acidente ou les o aos avestruzes durante o transporte o motorista deve contactar o mais cedo poss vel a Sociedade de Bem Estar Animal Pol cia ou Departamento de Tr fico Local mais pr ximos e pedir ajuda as instala es semelhantes no Brasil n o est o preparadas para esta ajuda Se for necess rio estacionar o ve culo carregado com os avestruzes e isto dever ser feito em terreno nivelado de forma a impedir que as aves fiquem inclinadas para o lado 4 2 5 Documenta o Cada transporte deve ser acompanhado pela documenta o necess ria exigida pela legisla o No momento no Brasil as exig ncias s o as estabelecidas pelo Programa Nacional de Sanidade Avicula e GTA Guia de Transito Animal 4 2 6 Caminh es e reboques Os avestruzes s devem ser transportados em caminh es e reboques especificamente projetados para o transporte de avestruzes J existem no pa s caminhos adaptados com controle de temperaturas e inclusive sistema de circuito de TV para o motorista acompanha o que est ocorrendo na carroceria dispensando a companhia do tratador junto aos animais 4 2 7 Constru o do ve culo O ve culo deve ser constru do de forma a permitir ventila o adequada com espa amento entre os animais por m de um modo que evite a bicagem de suas cabe as e pernas ou que se machuquem de alguma forma Tamb m
114. dos arames acess rios Recomendamos especialmente o eucalipto por sua uniformidade ampla disponibilidade e por ser oriundo de reas reflorestadas Dependendo de sua fun o os mour es s o denominados mestres ou esticadores e s o utilizados em cantos e nos finais de lances e mour es intermedi rios ou lascas que visem manter os fios de arame esticados Os mestres ou esticadores devem apresentar di metro de 16 a 22 cent metros j os mour es intermedi rios podem ter di metro de 13 a 16 cent metros A extremidade superior dos mour es afunilada ou em bisel a fim de evitar que a se acumule a gua da chuva o que provoca o apodrecimento precoce da madeira Os moir es de concreto apesar de apresentarem elevada durabilidade e al m de fornecer cerca um aspecto est tico agrad vel e vers til n o t m resistido ao chute ou choque dos avestruzes No Brasil v rias aves foram sacrificadas por terem quebrado a perna ao se enrolarem nos fios de arame ap s a quebra do mour o de concreto 3 2 3 Abertura dos buracos A abertura do buraco para a coloca o dos moir es feita utilizando se a p de corte para cortar o solo e a cavadeira para retirar a terra solta de dentro do buraco Esse buraco dever possuir um di metro m nimo de quarenta cent metros importante que todos os mour es fiquem alinhados e mesma profundidade A cerca deve ficar bem alinhada para que tenha resist ncia e maior durabilidade
115. e a m dia tendem a eclodir mais cedo Na maioria das vezes os pintinhos que t m dificuldade em nascer s o resultantes de perda de peso inadequada ou de falhas na circula o do ar Ap s o nascimento deve se iniciar a desinfec o do umbigo do filhote utilizando se algod o umedecido com solu o de lcool iodado ou com um antibi tico tipo spray 3 0 Avalia o da reprodu o Os percentuais utilizados para avaliar os resultados de reprodu o e de incuba o devem ser monitorados principalmente quanto porcentagem de fertilidade porcentagem de eclos o e porcentagem de eclos o total de ovos da seguinte forma de fertilidade n de ovos f rteis x 100 no total de ovos de eclos o n de pintos nascidos x 100 n de ovos f rteis de eclos o total de ovos n de pintos nascidos x 100 total de ovos incubados 3 1 Avalia o da reprodu o 4 0 Ber rio O ber rio uma estrutura anexa ao incubat rio Por medidas de seguran a e visando a diminui o de contamina o esta estrutura deve ser constru da anexa e n o dentro do incubat rio Os pintinhos devem permanecer no ber rio do primeiro dia at a cicatriza o do umbigo que ocorre por volta do terceiro dia As principais fun es do ber rio fornecer calor ambiente seco e alimento GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 100 e mail oportunityoubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais
116. e caso deve se ter cuidado para evitar correntes de ar frio atingindo os filhotes por baixo Alguns criadores tamb m limitam a ingest o de gua dos filhotes tarde para reduzir a quantidade de urina produzida durante a noite Entretanto deve se tomar cuidado para n o introduzir um regime de restri o de gua a filhotes acostumados com gua vontade pois isso poderia ocasionar frustra o e um comportamento alterado Se o criador decidir pela restri o de gua ela ter que ser feita desde o primeiro dia A restri o de gua n o deve ser feita em conjunto com o fornecimento livre de sal mineral que pode ocasionar mortalidade devido intoxica o por excesso de sal 5 5 Cama A cama feita de areia de sepilha de madeira ou de palha muito eficiente como absorvente e isolante t rmico Para impedir a ingest o da cama ela pode ser recoberta com uma manta ou lona as quais podem ser retiradas toda manh para limpeza e secagem Como esses materiais podem ser escorregadios e tornar se desfiados tamb m podem ser recobertos por sua vez com um material emborrachado perfurado ou tran ado que d uma base mais firme Esses materiais podem ser substitu dos pelo sombrite que permite a drenagem da urina e impede a ingest o da cama A ingest o da cama causada por comportamento alterado e tamb m pode ser seguramente evitada atrav s da preven o do estresse comportamental particularmente o abandono e a desorienta
117. e altura Esta barreira se torna alta o suficiente para que os coelhos possam saltar e escapar dos filhotes e baixa para que os filhotes possam ainda enxergar seus pais Neste canto pode se colocar um pouco de feno com o alimento separado para os coelhos Ao completarem tr s semanas de idade os coelhos devem ser retirados e transferidos para um novo grupo de filhotes Desta forma s o necess rios tr s pares de coelhos machos para uma cria o de avestruzes com nascimentos semanais Os coelhos n o carregam nenhum pat geno que poderia infectar os filhotes de avestruz Este m todo portanto biologicamente seguro al m de ser uma forma muito barata e f cil de se criar filhotes sobre o concreto em recintos fechados e ou em piquetes externos 5 15 Exerc cio externo GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 110 e mail oportunityoubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais Durante o dia os avestruzes devem ter acesso rea externa e coberta da creche o terra o nesta rea que s o colocados os cochos com alimento e os bebedouros Ela deve ser coberta para que os animais n o fiquem molhados com eventuais chuvas e para que permane am em ambiente sombreado Estes piquetes devem ter paredes de aproximadamente 60 cm Al m de serem barreiras delimitando o piquete elas protegem os pintinhos que permanecem sentados do vento frio e permite aos que est o em p ter uma vis o para al m d
118. e de tr s do caminh o tenha espa o suficiente para trabalhar entre os avestruzes Observe que em alguns pa ses africanos permitido que a equipe viaje na parte de tr s dos caminh es ou reboques no Brasil n o permitido o transporte de pessoas em carroceria aberta 4 2 9 Dura o do transporte Os avestruzes podem permanecer de p por per odos muito longos de tempo e ir o se sentar quando cansados Doze horas em um caminh o deve ser o tempo m ximo em tr nsito para os avestruzes ap s o qual eles devem ser descarregados para descansar por no m nimo 6 horas 4 2 10 Comida e gua Os avestruzes que tiverem que ser transportados por dist ncias longas 12 horas de viagem devem ficar em jejum de no m nimo 10 horas antes de serem carregados no caminh o uma vez que seus excrementos podem ser midos e escorregadios formando uma camada semelhante gel ia sobre o piso o que provocar escorreg es e quedas das aves Isto ainda pior quando se utiliza areia no piso do caminh o Quando forem descarregados em seu destino deve se fornecer imediatamente comida e gua 4 2 11 Carregamento e descarregamento Todos os criat rios de avestruz e qualquer outro local onde eles forem carregados ou descarregados devem estar equipados com rampa adequada especificamente projetada para avestruzes 4 2 12 Pastoreio Os avestruzes devem ser pastoreados lentamente para que n o corram ou sintam p nico e sofram quedas Es
119. e galinha pode ser utilizado na alimenta o 5 0 Avestruz e outras ratitas As ratitas s o aves corredoras incapazes de voar que n o possuem quilha sobre o esterno e consequentemente tamb m n o possuem musculatura no peito para o v o Suas plumas tamb m n o possuem a t pica estrutura interligada de penas caracter stica das aves voadoras Na natureza as ratitas s o essencialmente herb voras restritos ao Hemisf rio Sul com exce o dos avestruzes e dos kiwis Deeming amp Angel 1996 Todas as ratitas s o capazes de nadar As esp cies de ratitas existentes s o o avestruz a ema o emu o casuar e o kiwi As esp cies mais exploradas s o a avestruz a ema e o emu Um avestruz adulto pesa 120 160 kg a ema comum 25 55 kg e o emu 35 65 kg Os ovos de avestruz pesam 1 1 5 kg os de ema pesam 0 42 0 80 kg e os ovos de emu 0 5 0 7 kg Os filhotes de avestruz e os de ema nascem ap s 38 dias de incuba o enquanto que os de emu requerem 56 60 dias 5 1 O avestruz i EEE 4 E e ne i O avestruz e a ema s o as esp cies de ratitas mais exploradas comercialmente GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 12 e mail oportunityo ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais O avestruz Struthio camelus a maior ave viva e na natureza atualmente se restringe ao leste e sul da frica a nica ratita cuja distribui o natural estende se ao norte do Equador Ao mesmo temp
120. e impedem a perda de calor nas noites frias do deserto 7 6 Dimorfismo Sexual O macho adulto tem colora o preta com a pontadas asas e do rabo brancas e a f mea tem colora o acinzentada desde a fase juvenil GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 21 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais Existe forte dimorfismo sexual em animais adultos sendo o macho portador de plumagem negra com asas e cauda brancas ou pardas e a f mea de colora o pardo acinzentada e cauda parda Durante a poca de acasalamento os machos apresentam o bico e por o anterior das pernas com colora o avermelhada e emitem fortes sons produzidos pela aspira o de muito ar que se acumula no es fago 7 7 Esta o reprodutiva Para aumentar a postura e concentrar o nascimento dos pintinhos os ovos devem ser incubados artificialmente Aparentemente a reprodu o do avestruz n o influenciada apenas pelo fotoper odo na natureza estes animais concentram a esta o reprodutiva disponibilidade de pasto Em condi es de cativeiro ocorre geralmente feita em pocas quentes e secas do ano que mais f cil para criar os filhotes As f meas podem botar um ovo a cada dois dias Em condi es naturais uma f mea p e de 19 a 25 ovos por ano concentrados no per odo reprodutivo O enchimento do ninho estimula o in cio da incuba o e consequentemente desestimula a f mea a
121. e inseguros se forem deixados sozinhos 8 4 Ensino parental Os pintinhos aprender a comer pela observa o do comportamento dos pais Os filhotes de avestruz criados sem os pais s o notoriamente lentos no GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 24 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais reconhecimento do seu alimento particularmente os gr os de ra o Eles ir o vaguear pelo piquete beliscando o solo ingerindo as suas pr prias fezes e quando passarem pelo comedouro tamb m v o ingerir um ou dois gr os e continuar a vaguear pelo cercado Dessa forma eles podem levar v rias semanas para aprender a procurar o comedouro quando estiverem com fome e comer o suficiente antes de se movimentarem de novo At ent o a sua reduzida ingest o de alimento contribuir para um in cio inadequado A partir desse comportamento deduziu se que os filhotes de avestruz normalmente s o coprof gicos e que iniciam sua alimenta o ao acaso at que lentamente passem a se alimentar do alimento oferecido Contudo tudo isto deve ser visto como devido falta de instru o parental em uma situa o de cria o intensiva onde as fezes aparecem t o atraentes quanto a ra o oferecida Os pais avestruzes n o chamam seus filhotes para o alimento que encontraram e nem ficam cavando o solo como uma galinha faria Contudo os filhotes observam os seus pais e copiam o seu comportamento
122. e que a por o dispon vel nos comedouros acabar Suspender a alimenta o com o objetivo de aumentar a velocidade de reabsor o do saco da gema pode levar a problemas de subnutri o entre outros Para filhotes nessa fase recomend vel ra o inicial com 20 de prote na bruta fornecida base de 20 a 50 gramas por dia aumentando a ao longo do per odo Depois da terceira semana de vida o teor de prote na da ra o um pouco menor passando para 18 O consumo deve ser limitado a 2 5 a 3 do peso do animal por dia servidos em tr s por es di rias Nesta fase os animais n o podem comer em excesso para n o engordarem demasiadamente o que causa a s ndrome da perna torta comprometendo o desempenho do animal 5 17 Manejo do piquete A rea externa chamada de piquete externo completa a instala o de cria o dos filhotes Trata se de um piquete com piso revestido com grama de porte rasteiro que possa facilitar a circula o dos animais podendo tamb m ser usada como pasto e onde os filhotes ficar o a maior parte do tempo desde que as condi es clim ticas permitam ou seja sem chuva e temperatura entre 24 282C GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 112 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais M DULO 7 MANEJ O DO REBANHO RECRIA EM DI ANTE 1 0 Recria Aos tr s meses os animais est o mais resistentes e s o transferidos para
123. e t xicos para as ratitas 8 3 Car ncias nutricionais GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 141 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais S o v rios os problemas devido formula o errada de ra o Os principais s o quanto concentra o de vitaminas que difere muito das exigidas por outras aves como a galinha Os problemas de car ncias nutricionais j foram discutidos no cap tulo sobre alimenta o Devido sua import ncia vamos voltar a este assunto sob a tica das enfermidades S o v rios os problemas devido formula o errada de ra o A defici ncia de cido pantot nico provoca intensa hiperqueratite no bico p lpebras pesco o e p s A defici ncia de riboflavina na ra o de poedeira pode levar morte embrion ria ao final da incuba o com pintos 40 menores que o normal penas e p s anormais A s ndrome olhar das estrelas e edemas das pernas em pintos de um dia s o sugestivas de defici ncia de tiamina Outro problema das ra es o elevado teor de prote na agravado com rela o errada de c lcio f sforo resultando em problemas de entortamento de canelas e morte dos filhotes As ratitas exigem ra o com cerca de 10 vezes mais vitaminas A e E que os frangos A car ncia de vitamina E pode levar morte s bita por problemas card acos e impacta o e poedeiras alimentadas com ra es em n veis abaixo do recomend
124. ensivo os pintinhos s o provenientes de ovos fumigados e que permaneceram em uma incubadora desinfetada e que em seguida foram criados em superf cies artificiais limpas e desinfetadas Tais filhotes n o entraram em contato com as bact rias necess rias para o funcionamento normal do seu trato digestivo A flora intestinal dos avestruzes possui duas principais fun es impedir o estabelecimento de bact rias prejudiciais por ocupar todos os s tios de fixa o dispon veis este processo chamado de exclus o competitiva e digest o de fibras A incapacidade de adquirir a flora intestinal correta exerce um papel importante na epidemiologia e patog nese da enterite nas aves jovens por isso indicado o uso de probi tios 5 9 Probi ticos Probi ticos s o subst ncias dadas aos pintinhos para que a sua flora intestinal seja ativada ou colonizada Sua utiliza o fundamental para os pintinhos rec m nascidos V rias prepara es de probi ticos desenvolvidas para frangos ou outras esp cies dom sticas podem ser usadas para auxiliar na coloniza o intestinal inicial de filhotes de avestruz O tratamento com uma cultura de probi tico Enteroferm Chevita foi bem sucedido na redu o da incid ncia de enterite quando administrado a filhotes de avestruz de um dia de idade mas n o quando fornecidos mais tarde At mesmo o iogurte fresco fornecido em colheradas no primeiro dia e em seguida misturado na gua de
125. ento de ovos O principal objetivo desta sala formar lotes que ir o para a incuba o no mesmo momento Desta forma o nascimento dos animais ocorrer o de forma homog nea facilitando o processo e possibilitando o planejamento Para cumprir este objetivo deve se interromper o crescimento embrion rio dos ovos diminuindo se a temperatura ambiente para aproximadamente 15 graus cent grados Para tanto a sala de armazenamento de ovos deve contar com um sistema de refrigera o de ar de forma a manter a temperatura ambiente entre 14 20 C e umidade de 75 80 Como nesta temperatura n o ocorre o desenvolvimento embrion rio pode se estocar os ovos por at 7 dias Para auxiliar na oxigena o os ovos devem permanecer em porta ovos acoplados a um sistema de viragem que imita o ato de virar os ovos no ninho pelos pais O incubat rio o setor mais exigente em termos de investimentos e de cuidados O nico equipamento necess rio sala de incuba o s o as incubadoras o term metro e o higr metro 2 2 5 Sala de incuba o GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 69 e mail oportunityo ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais A sala de incuba o deve ser dimensionada de acordo com o n mero de incubadoras nas quais os ovos s o colocados at estarem prestes a eclodir Uma estimativa para o in cio das atividades seria de 18 ovos por f mea baseada na postura m xima de tr s ovos f mea
126. erais do piquete fora do caminho dos filhotes que estejam correndo Acredita se que os trope es frequentes em alguns criat rios contribuam para a alta incid ncia de deformidades nas pernas particularmente pela rota o tibiot rsica O n mero e o tamanho de comedouros deve ser calculados de acordo com a quantidade de animais sendo mais cr tico nas primeiras semanas de vida Nesta fase pode se calcular 9 10 cm de comedouro linear por ave 2 3 5 rea externa A rea externa completa a instala o de cria o dos filhotes na fase de creche Trata se de um piquete com piso revestido de grama com porte rasteiro que facilita a circula o dos animais e que possa ser usado como pasto Esta rea deve ter de 30 a 100 metros de comprimento onde se estimular a caminhada para que possam exercitar se e tomar sol dispondo se de bebedouros e comedouros Esta rea dever ser delimitada por uma cerca de alambrado Em regi es muito quentes e que n o houver rvores poder o ser GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 75 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais instaladas faixas de sombrite que absorvam de 50 a 70 da luminosidade esticadas com arames sobre uma pequena por o do piquete Evitar soltar os filhotes quando a temperatura externa for de 30 C geralmente as 10 e 14 horas do dia ou muito fria inferior a 24 C 2 3 6 Planta da creche Cerca Viva 2
127. es El Monte e Productos del Avestruz O pre o m dio da carne vendida em S o Paulo por essa empresa de cerca de R 60 00 o quilo importante citar que em dados atuais 2004 o pre o da carne no GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 9 e mail oportunityo ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais mercado brasileiro cotada entre US60 00 e US70 00 por Kg sendo hoje importada da Europa Estados Unidos e Africa do Sul Nos Estados Unidos a carne custa ao consumidor US 17 a US 29 0 quilo J na Europa os pre os da carne de avestruz variam de US 13 a US 27 por quilo Na frica do Sul os produtos da carne de avestruz s o mais baratos o pre o da carne in natura situa se entre US 3 a US 4 por quilo e o charque varia de US 10 a US 12 4 2 Couro Devido sua extrema maciez o couro do avestruz utilizado na confec o de v rias pe as de vestu rio 2 Uma ave adulta produz por volta de 1 4 m de couro e um peda o de 2 at 1 4 m extra do de cada ave custa aproximadamente US 250 sendo utilizado na confec o de roupas sapatos bolsas carteiras cintos e pe as de vestu rio coletes almofadas para os ombros que podem chegar a custar US 1 000 a pe a No mercado internacional o pre o do couro de avestruz varia entre US 110 e US 320 por metro quadrado cerca de US 200 por pele O valor da pele curtida de US 400 a US 800 enquanto o valor do
128. es quiser sobreviver em um ambiente altamente competitivo todo acasalamento deve ter um componente de sele o e melhoramento gen tico Isso realmente poss vel em acasalamentos entre casais e com a realiza o de registro completo no qual ambos os pais de cada filhote sejam conhecidos o desempenho dos pais e da prog nie possa ser comparado e os pedigrees estabelecidos decis o do criador definir os crit rios de sele o para o seu rebanho Estes podem ser morfol gicos cor forma tamanho e sa de ou relacionados produ o n mero e tamanho dos ovos eclodibilidade taxa de crescimento e produ o de carne e plumas As caracter sticas comportamentais como docilidade tamb m devem ser consideradas Podem ser desenvolvidos no Brasil programas de computador adequados para registros reprodutivos j dispon veis no exterior Existem ainda algumas caracter sticas f sicas relacionadas ao desempenho do animal No entanto s o pouco conhecidos e precisam de investiga o adicional Van Schalkwyk et al 1996 encontraram uma correla o negativa entre peso corporal e produ o de ovos em f meas avestruzes n o confirmada em trabalho posterior No m dulo 9 discutiremos ser discutido mais detalhadamente como pode ser identificado um animal com problemas gen ticos e como realizar um programa de melhoramento gen tico no plantel de um pequeno criat rio 6 1 3 Propor o entre sexos Quando o objetivo a reprodu
129. eses Ap s os tr s meses de idade deve ser oferecida aos animais ra o de crescimento com balanceamento diferente sendo o teor de prote na bruta entre 16 e 18 Cada exemplar deve comer entre 450 e 1 500 gramas por dia dividida em duas por es di rias Essa nova ra o deve ser introduzida gradativamente misturada ra o antiga em por es crescentes durante uma semana at que ao final do per odo os avestruzes estejam consumindo apenas da nova ra o por exemplo seja 75 25 por dois dias 50 50 por 2 dias 25 75 por 2 dias passando ent o para 100 na nova ra o 4 4 Animais em reprodu o Os animais em reprodu o devem pastejar vontade o capim dispon vel no piquete e ter livre acesso a um volumoso de qualidade no cocho como forma de reduzir os custos e melhorar a qualidade nutricional O uso de volumosos e da pastagem entretanto pode ser considerado no balanceamento da dieta o que deve ser feito por um nutricionista animal Al m do capim picado devem ser fornecido dois quilos por GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 83 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais animal de ra o especial de postura tamb m chamada de ra o de reprodu o que tem teor de prote na por volta de 16 A ra o na poca de reprodu o deve ser de baixa energia para que os animais n o engordem prejudicando a produ o de ovos 4 5 An
130. essidades da cria o A dura o do dia tamb m pode exercer importante papel Ha necessidade de pesquisas no Brasil sobre o tema considerando as diverg ncias clim ticas principalmente fotoper odo chuvas e temperatura O planejamento deve favorecer a cria dos filhotes durante as pocas quentes e secas do ano que facilita o manejo e diminui a taxa de mortalidade Embora algumas aves possam ser capazes de continuar a postura por 12 meses ou mais melhor limitar a esta o reprodutiva para 8 ou 9 meses ap s o qual os dois sexos s o separados inclusive visualmente e recebem ra o de manuten o Manter os sexos separados visualmente impede o est mulo sexual cont nuo e permite um descanso completo das aves Essa separa o para o per odo de descanso fundamental para se atingir altas produ es de ovos por f mea e com altas taxas de fertilidade No auge da postura normalmente a f mea ir produzir um ovo a cada dois dias A m dia de postura est em torno de 40 a 50 ovos Deve se evitar a postura de mais de 70 ovos por f mea numa esta o pois poder interferir na postura da esta o seguinte e at na longevidade da f mea Este mais um motivo para o manejo racional da esta o de monta intercalados GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 88 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais por per odos de descanso a fim de otimizar resultados a longo prazo
131. esta ra o que deve ter 18 de prote na dividida em duas por es di rias GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 114 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais 1 2 Pedras Devem ser deixados nos piquetes externos um pouco de areia grossa e pedrinhas que ser o ingeridas pelos filhotes com o objetivo de auxiliar na digest o mec nica dos alimentos na moela Nesta fase como os animais ainda est o muito suscet veis a doen as ainda necess rio esteriliza las em gua fervente por 30 minutos ou em solu o desinfetante 1 3 Acompanhamento de peso Na fase de recria o ganho de peso deve ser acompanhado sistematicamente com pesagens mensais Para a pesagem pode ser usado um brete semelhante ao utilizado para bovinos em que uma seringa na extremidade de um dos corredores de manejo direciona o animal para o brete que por sua vez d acesso balan a Na tabela 1 observamos par metros de crescimento de avestruz na frica do Sul que podem eventualmente servir de refer ncia no Brasil Com 1 semana o filhote tem a circunfer ncia do peito medindo 18cm em m dia e pesa cerca de 841g Com 4 semanas a circunfer ncia do peito atinge 43 9cm e o peso 5 62kg Com 16 semanas a medida j de 82cm e o peso de 31 59kg Ao chegar a 48 semanas ou seja aproximadamente 1 ano o animal apresenta circunfer ncia do peito de 1 79m e peso vivo de 80 59kg quando o anim
132. experimentais algumas das informa es sobre nutri o ainda s o obtidas a partir de outras esp cies principalmente dos frangos e perus e isto ainda mais grave quando se trata de necessidades nutricionais das outras esp cies de ratitas 2 1 1 Sele o de plantas Poucos estudos foram realizados para se determinar a nutri o de avestruzes selvagens An lises do conte do estomacal de dois avestruzes selvagens da Nam bia revelaram a presen a de folhas sementes e vagens de ac cia assim como folhas e ramos de v rias ervas e gram neas Devido ao h bito de arrancar e engolir tufos inteiros de plantas ocorre tamb m a ingest o de grande quantidade de areia ou terra Robinson and Seely 1975 Keffen 1984 examinou o conte do estomacal de uma avestruz selvagem no oeste da frica do Sul ent o Bophutatswana e encontrou uma preval ncia de material herb ceo poucas folhas de rvores e gramas Milton amp Dean 1995 descrevem os avestruzes como comedores seletivos preferindo as ervas anuais tenras Gazania Lipidium Lotononis ricas em umidade e prote na crua Alternativamente eles foram encontrados alimentando se de flores de pontas de brotos macios e folhas novas de gram neas de arbustos e rvores assim como de ramos arrancados de gramas O volumoso pode ser oferecido na forma de capim para o animal pastar que tamb m diminui o estresse do animal como capim picado no cocho oferecido vontade Nos doi
133. ferente daquele em que ele vai montar o seu criat rio Normalmente estes projetos n o se adaptam fazendo com que o produtor invista muito recurso e a taxa de mortalidade seja muito alta fundamental um controle de temperatura r gido at a terceira semana de vida quando os filhotes ainda s o muito fr geis Muitos problemas de mortalidade de pintinhos s o devidos ao aquecimento excessivo que levam com frequ ncia a surtos de diarr ia por E coli e Clostridium Se o pintinho estiver ofegante andando em c rculos e com as asas abertas sinal de muito calor Como foi comentado eles n o sabem procurar o calor ou o frio Outro sintoma de desconforto t rmico dos pintinhos o piado e o excesso de excreta urina e fezes No entanto estes n o s o sinais exclusivos de desconforto t rmico 5 3 Controle de temperatura na creche Per odo varia o termicas emo E GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 105 e mail oportunityoubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais 5 4 Urina A urina pode ser drenada pelo piso utilizado enquanto a am nia precisa ser removida por meio de boa ventila o sem com o cuidado de n o resfriar os filhotes O contato entre os filhotes e sua urina pode ser reduzido deixando os dormir de prefer ncia em tapetes de borracha apropriados ou em feno macio coberto com sombrite Podem ser utilizados estrados feitos de madeira metal ou pl stico Por m nest
134. hotes de avestruz pode ser feita atrav s da compara o dos tamanhos do falo e clit ris na cloaca revertida A manipula o delicada e o cuidado adequado s o necess rios para impedir a ocorr ncia de prolapsos de cloaca Smit 1963 Weeks amp Bush 1974 Berens von Rautenfeld 1977 Samour et al 1984 Gandini amp Keffen 1985 Hallam 1992 O falo do macho c nico em corte transverso e possui uma goteira seminal enquanto o clit ris da f mea lateralmente achatado e n o possui a goteira Stewart 1989b O falo do macho sempre possui um corpo fibroso palp vel o qual n o est presente no clit ris da f mea Berens von Rautenfeld 1976 4 8 Determina o da idade GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 123 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais Devido grande variabilidade gen tica o avestruz apresenta uma grande diferen a de desenvolvimento entre os animais o que torna o tamanho uma indica o de idade pouco confi vel Os avestruzes n o t m dentes para que a determina o da idade possa ser feita como na maioria dos animais dom sticos O tamanho das aves em crescimento n o um indicador confi vel de idade uma vez que as taxas de crescimento s o dependentes de muitos fatores A determina o da idade em avestruzes n o um tarefa simples Os avestruzes apresentam grande diferencia o na velocidade de crescimento e o seu tamanho n o
135. iais superaquecimento Se devido a atrasos um ve culo transportando avestruzes tiver que ser estacionado isto deve ser feito sombra Semelhantemente os avestruzes devem ser protegidos do frio e correntes de ar particularmente os pintinhos e aves juvenis quando transportados no inverno 4 6 Estresse por desorienta o Sempre que a rotina dos avestruzes modificada eles tendem a ficar estressados Quando ocorre o transporte em que o animal permanece em um ambiente confinado por horas com solavanco e barulhos altos e estranhos eles ficam desorientados Ao chegar ao seu destino que tamb m um local estranho para ele o avestruz passa a ter um comportamento alimentar anormal particularmente com a ingest o de objetos estranhos como talos de grama ou mesmo areia o que pode levar impacta o Com animais jovens o tratador deve permanecer por no m nimo um dia inteiro com os animais O tratador atua como uma figura parental para as aves com impress o predominantemente humana transmitindo seguran a a eles e diminuindo o estresse por desorienta o Ao chegarem ao local de destino as aves devem permanecer em cercados livres de qualquer material que possa ser ingerido pelos avestruzes temporariamente confusos 4 7 Sexagem Existem diversas formas de determina o do sexo No entanto em animais jovens diversas caracter sticas devem ser consideradas Pr ximo aos 8 12 meses de idade os animais come am a aprese
136. icos mais importantes das enfermidades que acometem os avestruzes Os avestruzes s o suscet veis s doen as como qualquer animal dom stico ou selvagem Lembrar que por tr s de qualquer doen a existe sempre uma falha de manejo Com um bom manejo sanit rio e nutricional animais adultos e de boa gen tica raramente adoecem Muitos estudos est o sendo conduzidos para esclarecer alguns pontos pol micos e muito em breve haver corre o sobre o apresentado a seguir 8 4 1 Doen as Infecciosas As principais fontes de infec o s o as pr prias ratitas outras aves como frangos e aves silvestres outros animais e o homem artr podes insetos e carrapatos e o ambiente Os agentes infecciosos s o v rus bact rias fungos protozo rios helmintos cest deos e nemat deos e artr podes piolhos e carrapatos Por esse motivo e para diminuir o estresse os avestruzes devem ficar isolados de outros animais At mesmo o homem deve ser evitado Somente os tratadores e GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 143 e mail oportunityoubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais veterin rios devem ter acesso ao criat rio Por ser uma ave ex tica existe muita curiosidade por parte de visitantes mas se o objetivo a cria o desse animal a visita o deve ser evitada ou proibida Mesmo para os tratadores e veterin rios o acesso deve ser feito com roupas que s o utilizadas somente no criat
137. identificar os principais defeitos que s o Trincas ou pequenas rachaduras geralmente s vis veis no ovosc pio Os pequenos defeitos podem ser reparados com esmalte de unhas ou cera N o se deve reparar os ovos que houve vazamento de material pois ele dificilmente eclodir Ovos velhos com c mara de ar maior GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 95 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais do que o normal e gema densa devem ser eliminados Ovos com massa escura que caracter stica de ovo contaminado devem ser cuidadosamente manipulados pois correm o risco de estourar e contaminar o ambiente e N o incubar ovos com manchas de sangue gemas m ltiplas ou duplas que embora possam ser f rteis raramente eclodem Os ovos que apresentarem defeitos antes ou durante a incuba o devem ser removidos com cuidado O manejo inadequado dos ninhos e as falhas no controle sanit rio do plantel podem resultar em ovos com altas taxas de contamina o por fungos e bact rias que al m de reduzir a eclodibilidade nascimento resultam em mortes dos filhotes nas primeiras semanas Os ovos contaminados podem espalhar rapidamente as infec es para os outros ovos na incubadora 2 4 Armazenamento dos ovos Depois de higienizado e feita a ovoscopia para identificar a c mara de ar O ovo enviado para a c mara de armazenamento Embora alguns criat rios prefiram incubar os ovos
138. ido poss vel i Um macac o da cor da roupa do tratador pode ser usado como figura parental para os filhotes 5 13 Reconhecimento do alimento Como os filhotes n o necessariamente reconhecem as pelotas de ra o ou as misturas como alimento eles t m que ser instru dos para isso O reconhecimento do alimento pode ser ensinado por outros filhotes de avestruz colocados no mesmo piquete com os rec m nascidos Contudo isso n o desej vel do ponto de vista higi nico uma vez que os filhotes mais velhos podem transmitir pat genos para os menores Uma alternativa colocar coelhos com os rec m nascidos pois esses ir o se alimentar nos mesmos comedouros e rapidamente ir o ensinar os filhotes a reconhecerem as pelotas de ra o como alimento al m de propiciarem o conforto da presen a parental e contribuir para uma flora intestinal saud vel atrav s das suas fezes GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 109 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais Uma alternativa pode ser o tratador fazendo um movimento r pido de bicagem com sua m o sobre o alimento no comedouro para chamar a aten o dos filhotes que ir o imit lo Quanto mais cedo os filhotes aprenderem a reconhecer o alimento oferecido a eles mais r pido ir o desistir de bicar e ingerir suas pr prias fezes A coprofagia n o um comportamento normal mas no concreto liso os filhotes s o atra dos
139. imais adultos fora da esta o de reprodu o Os reprodutores fora do per odo de reprodu o recebem a ra o com menor teor de prote na 14 Eles n o devem engordar muito nesta fase para n o comprometer a fertilidade e a postura da esta o da reprodu o seguinte A atividade dos animais adultos fora da esta o de reprodu o mais baixa por isso o teor de prote na bruta pode ser mais baixo ou seja por volta de 14 Assim como no per odo de reprodu o os animais devem pastejar vontade e ter volumoso no cocho sempre dispon vel 5 0 gua Em todas as idades o fornecimento de gua limpa e fresca primordial para uma boa produtividade Todos os piquetes devem ter sistema autom tico de fornecimento de gua equipado com b ias protegidas No caso de filhotes at os 3 4 meses pr tica de alguns criadores suspenderem o fornecimento de gua ap s as 16 horas para reduzir o volume de urina durante a noite No entanto a efic cia desta pr tica questionada por HUCHZEMEYER 2000 que considera como sendo prov vel fonte de estresse principalmente em regi es quentes e com per odo longo de luminosidade No dormit rio n o deve ser fornecido gua ou alimento A gua n o deve permanecer quente ou fria demais lt 4 5 C porque al m de ser prejudicial a sa de das avestruzes ir influir na quantidade do alimento ingerido Geralmente cada ave consome gua correspondente a cerca de 15 de
140. ina do Canad estava comercializando no segundo semestre de 1997 Tabela 2 Ra o da Purina Canad 1 f meas em postura 22 2 avestruzes de mais de 3m 18 3 at os 3m 18 e 4 recria ou reprodutores fora da reprodu o 16 1 2 3 4 Reprodutores Crescimento Inicial Manten a prot Bruta Gordura 30 30 35 0 30 Fibra 100 100 eo asso O S dio Ra o F sforo Vit A UI kg 13 000 13 000 13 750 13 000 Vit D3 UI kg 3 800 3 800 3 800 3 800 3 0 3 0 3 5 3 0 Ff F 8 0 E C lcio 5 vit E UN A canadense HF Hoffman Feeds Ltda oferece as ra es Reprodutores 22 Inicial 18 5 Crescimento 17 5 Acabamento 16 e Suplemento de Acabamento 32 este ltimo uma op o para o fazendeiro misturando 275 kg deste suplemento com 725 kg de milho e outros gr os obt m se a ra o de acabamento com 16 de prote na Todas cont m enzimas fermentos minerais quelatados n veis elevados de vitamina E e deodorase para o controle dos n veis de am nia Por meio de levantamento realizado por MUIRHEAD 1995 dos n veis de nutrientes das ra es comerciais dispon veis nos EUA em 1995 podemos observar que os teores de prote nas e de vitaminas s o mais elevados do que os indicados hoje para o Brasil Tabela 3 N veis de GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 78 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais
141. ira gera o tra ando metas a serem alcan adas como por exemplo GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 7 e mail oportunityo ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais Atingir 70 de sobreviv ncia dos pintinhos em rela o ao total dos OVOS Alcan ar o peso ao abate de 115 kg Obter o maior n mero de aves no lote com o peso padr o na idade de abate Alcan ar maior percentagem de rendimento da carca a atualmente o pagamento por ave por peso vivo no abate mas a carne vendida sem osso e Manter sempre a melhor qualidade de couro a ser oferecida ao mercado As maiores dificuldades atuais est o no manejo dos reprodutores por ocasi o da esta o de reprodu o no manejo dos ovos e no processo de incuba o e na sobreviv ncia dos filhotes at os tr s meses sendo mais cr tico nas quatro primeiras semanas Quanto aos aspectos econ micos deve se atentar quanto ao processamento e ao com rcio dos produtos e subprodutos visando aproveitamento m ximo de todas as partes da ave 4 0 Os Principais Produtos do Avestruz Os principais produtos do avestruz s o a carne o couro e as plumas 4 1 A Carne A carne de avestruz pode ser consumida in natura mas existem diversas ind strias de processamento GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 8 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais Por suas caracte
142. isturado ra o efic cia contra nematodeos e alguns cestodas Praziquantel 7 5 mg kg Eficaz contra o cestodeo Houttuynia struthionis Bayticol 20ml em 10 pulverizar 1 a 3 litros sobre cada ave para o controle de carrapato M DULO 9 LEGISLA O E IMPLANTA O 1 0 Introdu o A estrutiocultura normatizada por leis e portarias espec ficas No Brasil dois rg os regulamentam a atividade o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis IBAMA e o Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento MAPA O IBAMA atrav s da portaria n 36 de 15 de mar o de 20003 reclassificou o avestruz como ave dom stica entretanto para iniciar a cria o como qualquer animal dom stico o conhecimento da legisla o que imp e uma s rie de restri es e normas para a cria o fundamental pois ela imp e uma s rie de restri es Discutiremos algumas normas que limitam a cria o de avestruz que constam da ultima legisla o publicada pela Secretaria de Defesa Agropecu ria no Di rio Oficial da Uni o em 14 de maio de 2002 Vale ressaltar que esta publica o est submetida consulta p blica podendo sofrer altera es Esta legisla o complementar Instru o Normativa no 4 de 30 de dezembro de 1998 2 0 Conhecendo a portaria Conhecendo a portaria conjunta n 2 de 21 de fevereiro de 2003 da Secretaria de Defesa Agropecu ria GERONET CURSOS www opor
143. ivamente das plumas n o sugam o sangue No entanto podem causar s rios danos principalmente em aves jovens por causar muita irrita o O piolho tem um comprimento de 3 a 4 mm e tenta evitar que seja descoberto desaparecendo rapidamente sob as plumas quando se realiza a inspe o dos animais Contudo podem ser diagnosticados atrav s de seus ovos que s o facilmente visualizados fixados pr ximo haste da pluma pelo lado de baixo O seu controle pode ser feito com GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 131 e mail oportunityo ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais ivermectina via oral ou injet vel ou com pulveriza es com piretr ides sint ticos ou organofosforados O caro das penas do avestruz Gabucina aculpturata ou G bicaudata vivem na ranhura ventral da haste longitudinal e perfuram a haste da pluma e se alimentam do conteudo gelatinoso da pluma prejudicando o seu crescimento Infelizmente j foi identificada sua presen a em avestruzes no Brasil 6 2 Palpa o Terminada a inspe o visual deve ser feita a palpa o do tecido adiposo subcut neo sobre o dorso entre as asas Segundo HUCHZERMEYER 2 000 em uma ave subnutrida todos os ossos podem ser sentidos sob a pele Com uma fina camada de gordura necess rio que se aplique press o para que a coluna vertebral seja sentida Sob uma m dia camada de gordura a coluna vertebral ainda pode ser palpada se for aplicada pre
144. le Resfriamento evaporativo O resfriamento GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 33 e mail oportunity ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais evaporativo funciona em temperaturas ambientais superiores temperatura corporal Ele ocorre no interior dos sacos a reos e traqu ia durante os movimentos respirat rios normais aumentando quando o animais ficam ofegantes A evapora o aumenta com a carga de calor atingindo um m ximo de cerca de 0 75 do peso corporal por hora em uma temperatura ambiental de 50 C Schmidt Nielsen et al 1969 Quando o animal fica ofegante diferentemente das outras aves O avestruz n o sofre de hipocapnia e alcalose respirat ria Este fato n o se deve ao desvio do sangue no pulm o mas sim ao redirecionamento da ventila o aumentada para fora da regi o de troca parabronquial Jones 1982 Deve se notar que todos os trabalhos sobre termorregula o at o momento foram realizados em avestruzes grandes e quase adultos Como o fluxo de ar no sistema respirat rio amplamente influenciado pelo di metro das passagens as condi es podem ser completamente diferentes nos filhotes de avestruz Esta uma rea que necessita urgentemente de investiga es adicionais Manuten o do calor Sob condi es muito frias e durante chuva intensa os avestruzes tentam manter o calor sentando se e dessa forma reduzindo a rea de superf cie exposta e tamb m cobrindo
145. m seu interior e indicar problemas no processo assim que eles ocorram atrav s de displays informativos e tamb m por meio de alarme fundamental que se tenha geradores para manter a energia para as incubadoras no caso de falta de energia pois a interrup o da incuba o mesmo por poucas horas pode causar perda de embri es Caso ocorra algum problema e as incubadoras permane am desligadas durante a incuba o prefer vel manter as portas das incubadoras abertas para que n o falte ar para os ovos Quando se mant m as portas fechadas o ar n o se renova e os embri es morrem rapidamente 2 2 7 Sala escura H necessidade de uma bancada com o ovosc pio e uma balan a de precis o importante para acompanhar o desenvolvimento do embri o Questiona se a frequ ncia da ovoscopia A primeira ovoscopia necess ria quando da pesagem e incuba o pois ovos quebrados rachaduras passam despercebidos sem o auxilio deste equipamento e podem vir a quebrar e contaminar toda a incubadora A 22 ovoscopia dever ser realizada aos 10 14 dias de incuba o quando a c mara de ar dever se marcada com lapis sobre a casca paraacompanhar o desenvolvimento do embri o em futuras ovoscopias Ap s os 35 dias a ovoscopia dever ser realizada diariamente para identificar os ovos cujos pintinhos j perfuraram a camada de ar quando s o transferidos para nascedoruro Alguns fabricantes desenvolveram incubadoras que permitem a pesagem
146. m tipo B amp D subcut n perfringens Repetir ap s 30 dias mixtovacin 2ml SC Antraz lux botulismo P Enterotoxemia clostridiana Septupla somente nas regi es de ocorr ncia 8 4 6 Algumas informa es sobre a doen a de Newcastle DN a Import ncia O problema mais s rio da doen a de Newcastle diz respeito s san es sanit rias limitando as exporta es de aves No caso de avestruzes sua letalidade n o t o elevada quanto em outras aves variando tamb m a forma de transmiss o b Classifica o GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 145 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais Doen a Newcastle movimentos descontrolados da cabe a olhar das estrelas Paramyxov rus tipo 1 apresentando se nas formas viscerotr pica velog nica neurotr pica velog nica mesog nica n o relatada ainda em avestruz e lentog nica As duas primeiras formas constam da lista A da OIE Office International des Epizooties portanto de notifica o compuls ria A Newcastle velog nica e mesog nica s o consideradas inexistentes no Brasil c Sobreviv ncia do v rus de Newcastle pH de 5 a 12 No galp o de 7 a 39 dias dependendo da esta o do ano Nas fezes 14 a 16 dias na gua 14 a 25 dias na carca a 121 dias Em rela o temperatura 24 C 838 dias 4 C 300 dias 20 C 7 meses 37 C 135 dias 43
147. mal Al m do capim picado deve ser fornecido dois quilos por animal de ra o especial de postura tamb m chamada de ra o de reprodu o que tem teor de prote na entre 14 e 16 A ra o na poca de reprodu o deve ser de baixa energia para que os animais n o engordem porque animais muito gordos podem apresentar problemas reprodutivos como dificuldade no acasalamento GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 89 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais e infertilidade Apalpando se o ventre e dorso pode se avaliar o dep sito de gordura e decidir por um regime alimentar antes do in cio do per odo reprodutivo 6 1 7 Suprimento de c lcio Durante o per odo de postura ocorre um grande dreno de c lcio para os ovos e as f meas necessitam de suplementa o com este elemento Este c lcio n o pode ser oferecido na ra o porque o macho consumiria uma quantidade exagerada desse elemento O alto n vel de c lcio pode afetar adversamente sua fertilidade porque ele tende a dificultar a absor o de zinco que um elemento vital na espermatog nese causando redu o na fertilidade do macho Nas f meas o excesso de c lcio pode fazer com que os ovos fiquem com a casca muito grossa O que dificulta o nascimento dos pintinhos Somente deve ser feita a suplementa o com c lcio quando as f meas apresentarem uma produ o de mais de 30 ovos por per odo reprodutivo
148. mb m heredit ria Por serem caracter sticas herd veis devem ser consideradas na sele o de reprodutores Manejo Considerando se no seu sentido mais amplo inclui todas as pr ticas de manejo Estas s o fundamentais para a sanidade de um plantel Veterin ria Preventiva Um protocolo veterin rio com medidas profil ticas fundamental para a sanidade do plantel O grande problema a falta de dados de pesquisas e a grande influ ncia comportamental nas respostas imunol gicas das ratitas 4 0 Manejo sanit rio O manejo sanit rio dos filhotes e do rebanho como um todo atua principalmente em tr s frentes doen as transmitidas por avestruzes introduzidos no plantel doen as transmitidas por outras aves e doen as do ambiente O apoio de um m dico veterin rio com experi ncia na cria o de avestruzes muito importante devendo o criat rio ser mantido limpo livre de ac mulos de sujeira sem a presen a de animais dom sticos especialmente aves GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 127 e mail oportunityo ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais 5 0 Exame cl nico O exame cl nico fundamental para o acompanhamento do animal tanto dos doentes quanto dos sadios Como os avestruzes ainda n o foram totalmente domesticados ainda mant m muito de seus instintos tentando ficar de p e comportar se normalmente Como t tica de sobreviv ncia eles tentam esconder o fa
149. no transporte dos ovos e facilitando o trabalho do tratador e aumentando o seu rendimento 6 1 9 Sistemas de incuba o Existem tr s sistemas para a incuba o dos ovos o primeiro e mais utilizado no mundo a incuba o artificial o segundo o sistema misto e o terceiro a incuba o natural No sistema de incuba o artificial os ovos s o coletados v rias vezes ao dia e incubados em incubadoras GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 91 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais artificiais e os pintinhos ao nascer s o criados pelo tratador 6 1 10 Sistema misto No sistema misto parte dos ovos v o para a incubadora e outros s o deixados no ninho Alguns ovos s o deixados no ninho para que a f mea choque os ovos e posteriormente cuide dos filhotes Ao nascerem os filhotes do ninho o momento para se colocar outros filhotes que nasceram na incubadora para que o casal os adote e cuide Neste sistema podem ser colocados de 25 a 30 filhotes para serem criados pelo casal Este sistema diminui o custo de cria o dos filhotes e a taxa de mortalidade Normalmente usa se este sistema no final do per odo de reprodu o pois a f mea p ra de botar ovos quando nascem os filhotes 6 1 11 Sistema Natural No sistema natural os pais chocam e cuidam dos filhotes podem ser coletados ovos de outras f meas e colocados no ninho de um casal escolhido para cho
150. ntar dimorfismo sexual ou seja diferencia o entre sexos Nos machos come am a aparecer penas de colora o preta que pouco a pouco v o GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 122 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais dominando todo o seu corpo As pontas das asas apresentam plumas brancas J as f meas permanecem com a plumagem totalmente cinza ao longo de toda a sua vida No entanto a determina o dos sexos com os filhotes jovens n o uma tarefa simples sendo necess rio recorrer a outras caracter sticas que devem ser observadas com maior aten o e rigor como as escamas da persia e as sutis diferen as de tamanho e forma entre o clitoris e o falo como veremos a seguir 4 7 1 Escamas da perna Os avestruzes juvenis com 4 a 6 meses de idade em que as grandes escamas das pernas ficam claras podem ser facilmente reconhecidos como machos Contudo o aparecimento dessa mudan a de cor varia individualmente e portanto n o poss vel num est gio inicial identificar todas as aves remanescentes com escamas escuras nas pernas como f meas 4 7 2 Falo Em todas as esp cies de ratitas e em todas as idades os machos possuem um falo maior do que o clit ris da f mea Nas aves jovens o exame da cloaca deve ser realizado com um pequeno esp culo pois a revers o manual da cloaca pode levar ocorr ncia de prolapsos Com a experi ncia a sexagem dos fil
151. nto no proventr culo e a superf cie lisa da camada coilina na moela O sistema digestivo dos avestruzes difere do das outras aves principalmente por n o possu r papo Ao inv s disso eles possuem um proventr culo grande e distens vel onde a gua e o alimento volumoso s o estocados e misturados com excre es das gl ndulas proventriculares profundas Os avestruzes possuem uma l ngua GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 37 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais pequena e rudimentar com paladar pouco desenvolvido que em conjunto com o bico chato n o s o eficientes para despeda ar o alimento e sim para engoli lo por inteiro Atr s da l ngua fica a glote A glote uma fenda que permite que o ar passe para a traqu ia e para os pulm es e que se fecha quando ocorre a passagem do alimento pela garganta em dire o ao es fago O es fago desemboca diretamente no proventr culo est mago glandular que possui gl ndulas que t m como fun o secretar o suco g strico Ap s o processo de moagem os alimentos passam atrav s do esf ncter que tem a fun o de reter alimentos ainda grosseiros para o intestino delgado onde alguns nutrientes s o absorvidos e mais suco digestivo adicionado ao bolo alimentar principalmente pelo p ncreas para a digest o de gorduras A abertura entre o proventr culo e a moela bem ampla permitindo a passagem de grandes part
152. o 5 6 Cuidados Nesta fase principalmente at a terceira semana deve se ter duas preocupa es b sicas al m da temperatura a limpeza e o estresse As instala es devem ser limpas diariamente Os filhotes podem ficar estressados por ru dos repentinos e altos pela presen a de animais dom sticos como cachorros e gatos e pela movimenta o excessiva em torno dos piquetes Por isso deve ser utilizado sempre o mesmo tratador e que este fa a o seu trabalho com calma e tranquilidade sem atropelos e respeitando uma rotina di ria constante O tratador deve sempre utilizar a mesma roupa ou pelo menos roupa da mesma cor para tratar os filhotes dessa idade Quanto mais tempo o tratador GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 106 e mail oportunityoubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais permanecer no piquete melhor 5 7 Grupos Os avestruzes t m necessidade de se aproximar um do outro Na hora de dormir eles devem ser separados em grupos de 15 a 20 animais para que um n o suba sobre o outro e sufoque o principalmente os menores e mais fracos Devem ser feitos dormit rios pequenos de prefer ncia com uma cama de feno macio coberto com sombrite para que a urina seja drenada 5 8 Flora intestinal O estabelecimento precoce de uma flora intestinal normal ocorre em filhotes de avestruz criados na natureza por m n o naqueles criados artificialmente e intensivamente No sistema int
153. o piquete para que possam se orientar o que uma importante necessidade comportamental Sempre que um avestruz transferido para um ambiente novo ou para uma rea com paredes altas ele fica desorientado Neste momento at os filhotes mais velhos tornam se particularmente dependentes da seguran a fornecida pela presen a de um pai Essa desorienta o constitui um estresse muito grave e a resposta esteriotipada mais comum a bicagem ou o apetite alterado Portanto n o devem ser feitas paredes altas de forma a impedir que os filhotes possam ver o que acontece ao redor do piquete Quando n o tiver previs o de chuva e a temperatura estiver acima de 24 C os animais devem ter livre acesso rea com pastagem que descoberta e plantada com grama baixa Nestes dois locais que os filhotes se alimentam e fazem exerc cio o que fundamental para seu desenvolvimento sadio tarde os filhotes devem ser transferidos novamente para a rea interna com controle de temperatura e com os dormit rios sem cochos e bebedouros 5 16 Alimenta o GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 111 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais Al m da ra o inicial com maior teor de prote na o pintinho deve ter acesso grama baixa para pastar Desde o primeiro dia at a terceira semana os filhotes devem receber ra o inicial para consumo vontade servida sempr
154. o que uma ave de plan cies e prados abertos ridos e semi ridos se adapta a uma grande variedade de climas em sua ampla distribui o geogr fica desde os invernos chuvosos e at com neve em Cape at as condi es extremamente quentes dos ver es no deserto A umidade ocasionalmente alta nas reas chuvosas de ver o tamb m bem tolerada Seis dos sete f sseis de esp cies de avestruz habitaram a Europa e a sia Contudo o maior deles era o S oshanai oriundo do per odo terci rio superior ou pleistoceno inferior do qual foram encontradas cascas de ovos na Nam bia Sauer 1966 O avestruz possui dois dedos enquanto todas as outras ratitas possuem tr s dedos todos eles apontando para frente Existem v rias subesp cies distintas de avestruz com base no seu aparecimento e distribui o geogr fica Na frica do Sul onde a cria o de avestruzes se iniciou em torno de 1863 Nel 1995 com a captura de aves selvagens das subesp cies do sul um longo processo de sele o rigorosa para a qualidade das plumas e a posterior introdu o de aves importadas do norte e leste da frica no in cio do s culo passado levou ao estabelecimento de uma ra a distinta ou dom stica de avestruz Thornton 1912 Duerden 1917 1919 Estas aves s o relativamente pequenas e d ceis possuem plumas excelentes e as f meas s o boas poedeiras Recentemente avestruzes de diversas popula es selvagens foram introduzidos em diferen
155. o registrados dados como n mero data de nascimento pedigree ocorr ncias de doen as acidentes problemas de manejo comportamento e ganho de peso A identifica o inicial de filhotes de avestruz deve ser feita logo ap s o nascimento Os filhotes recebem n meros individuais em anilhas para perna ou pesco o por exemplo anilhas em velcro marcadas com tinta lav vel e estes n meros s o anotados nos registros V rias outras etiquetas tamb m podem ser usadas dependendo da disponibilidade e da criatividade do criador Contudo as etiquetas que caem podem ser deglutidas por outros filhotes e causar impacta o As anilhas s o inicialmente colocadas ao redor do pesco o e posteriormente acima dos calcanhares Num est gio mais avan ado as etiquetas de pesco o podem ser usadas Se elas forem colocadas bem na base do pesco o sempre dorsalmente existe menor risco de feridas graves na pele caso elas sejam puxadas por outros avestruzes Os avestruzes reprodutores podem ser facilmente identificados colocando se anilhas de perna para bovinos acima de seus calcanhares GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 125 e mail oportunityoubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais M DULO 8 PROTOCOLO VETERIN RIO 1 0 Cuidados iniciais Os avestruzes sofrem muito estresse durante o transporte Ao chegar no destino eles devem permanecer em um piquete sob observa o do veterin rio e deve se f
156. o MAPA mediante 14 1 Requerimento ao Delegado Federal de Agricultura no estado onde se localiza o estabelecimento solicitando a regulariza o da situa o 14 2 C pia do novo contrato social de organiza o do estabelecimento ou do contrato de arrendamento 14 3 Novo s laudo s de inspe o des da rea f sica e higi nico sanit rio s 15 O MAPA poder realizar registro provis rio quando julgar necess rio 16 Os registros a cargo do IBAMA Diretoria de Fauna e Recursos Pesqueiros dever o seguir os procedimentos e a documenta o exigida por esse rg o 3 0 legisla o existente para avestruzes Portaria conjunta n 1 de 14 de maio de 2002 da Secretaria de Defesa Agropecu ria e n 2 de 21 de fevereiro de 2003 Portaria e Instru o normativa do IBAMA Portaria n 102 de 15 07 98 potl0O2ibama Instru o Normativa 03 99 Portaria n 36 de 15 de mar o de 2003 Portaria e Instru es Normativas do MMA Portaria no 116 de 1996 Portaria no 116 de 1996 Portaria n 144 de 23 12 97 pot 144 de 1997 Instru o Normativa n 04 de 30 12 98 Instru o Normativa No 4 de 1998 Instru o Normativa n 01 de 15 04 99 instnorl de 99 Requisitos para a importa o de ovos f rteis aves de um dia e aves jovens e adultas de avestruzes de janeiro de 1999 requisitos para a importa o de ovos f rteis 3 1 Modelos de requerimentos Modelo de declara o a ser firmado em cart rio Modelo de termo de c
157. o acompanhamento da perda de peso do ovo com pesagem semanal o registro do peso e o c lculo dessa perda que normalmente acontece na faixa de 12 a 17 sendo o ideal 15 Contudo a taxa de evapora o depende de uma s rie de fatores adicionais como altitude acima do n vel do mar densidade da casca do ovo e massa do ovo rela o massa superf cie assim como taxa de ventila o Para controlar bem a umidade os ovos devem ser pesados e o seu peso registrado no in cio durante a ovoscopia e no momento da transfer ncia para o nascedouro O controle de peso deve ser feito durante as datas previstas para a ovoscopia que s o Dia da recep o 12 oviposi o 140 dia 22 ovoscopia 280 dia 32 ovoscopia e 390 dia data para transfer ncia para o nascedouro Como a perda de peso est relacionada perda de umidade do ovo se a perda de peso calculada estiver abaixo da esperada ser sinal de que a umidade relativa no interior da incubadora est muito alta Ao contr rio se esta perda estiver acima da esperada a umidade no interior da incubadora estar baixa demais Os ovos que estiverem perdendo peso fora da margem de toler ncia dever o ser agrupados conforme esta perda e colocados em incubadoras com a umidade relativa interna maior ou menor para que a perda de peso aconte a normalmente sem risco de perda do ovo ou de nascimento de filhotes com problemas Pintinhos de alta qualidade s o origin rios de ovos que perderam
158. o setor de cria e recria Ao completarem tr s meses as aves devem ser transferidas para o piquete de recria Como as aves j est o mais resistentes dever existir neste piquete apenas os cochos e bebedouros e uma coberta para que os animais possam se abrigar da chuva uma vez que os filhotes at cinco meses de idade n o poder o tomar banho sob o risco de contra rem pneumonia chuva Os avestruzes n o t m a gl ndula uropigiana a qual secreta o leo impermeabilizante das plumas por isso os animais ficam bastante suscept veis umidade e chuva Ao se retirar o animal da creche onde se oferece um ambiente mais controlado e pass lo para o piquete de recria eles devem ser colocados em um barrac o onde possam ficar protegidos da chuva e de ventos frios at o quinto m s de vida Ap s esta idade se forem seguidos os protocolos veterin rios os animais ficam muito mais resistentes e dificilmente ocorrem mortes no rebanho Os filhotes tamb m precisam ter gua pot vel dispon vel que ser consumida vontade A gua dever ser examinada periodicamente comprovando se sua pureza para garantir que n o se torne fonte de doen as para o plantel de todas as idades A maior preocupa o com os filhotes nessa GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 113 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais idade deve ser a de evitar o estresse causado por ru dos repentinos e alt
159. ol gico com periodicidade semestral realizado em laborat rio p blico oficial ou credenciado pelo MAPA citando a fonte que serve ao estabelecimento 20 De acordo com a situa o epidemiol gica e sanit ria de cada regi o a crit rio do Servi o Oficial de Sanidade Animal ap s avalia o do DDA SDA MAPA poder o ser estabelecidas em rela o a regi es circunscritas e aos estabelecimentos de que trata este regulamento medidas de restri es ao tr nsito de ve culos pessoas e ou animais objetivando o controle de doen as e a obrigatoriedade da vacina o contra doen a de Newcastle ou de outras doen as que coloquem em risco o plantel de aves de produ o silvestre e de ratitas ou a sa de p blica 21 As ratitas e os ovos produzidos ser o identificados individualmente a Ratitas vivas anilha aberta ou anilha fechada ou marca o eletr nica ou tatuagem com tinta at xica que garanta a identifica o da tatuagem b Ovos Carimbo com tinta at xica n o lav vel com GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 152 e mail oportunityo ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais n mero do registro data da postura e da paternidade 22 Adotar o medidas de biosseguran a e de desinfec o dos ve culos equipamentos e materiais na entrada da propriedade 23 Ovos destinados para consumo humano ter o acompanhamento sanit rio segundo as normas do SIF DIPOA SDA MAPA 24 A periodicidade de
160. ompromisso ANEXO I MODELO DE CARTA CONSULTA Ao Sr a Superintendente do IBAMA em ______ 2222n O estado da Federa o 2 2222 pessoa f sica ou Dado al ge Seen a tea nome da empresa no caso de pessoa jur dica constitu da pelo s s cio s com propriedade sede localizada ________ 2 2 2 2 2 _ _ _ rodovia estrada rua etc no munic pio de _______ 2 2 22 2222 p pretende iniciar cria o comercial da s esp cie s GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 155 e mail oportunityo ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais E E nome cient fico e nome popular conforme preceitua a portaria n _______ _ Para tanto declara estar ciente de toda a legisla o que regulamenta o assunto em especial a Portaria ____ do IBAMA e as Leis 5197 67 e 6938 81 Apresento anexas todas as informa es e documentos exigidos para a aprova o desta carta consulta Atenciosamente Local de ___ _ 22222222 de es a RBD A E RS pu RSA RARAS DAR RARO Ee RD un Assinatura do interessado representante legal Modelo de declara o a ser firmado em cart rio _ _ _ _ lt lt __ lt _ lt lt _ _ _ pessoa f sica ou L A RS pessoa jur dica residente com sede RG CGC propriet rio de criadouro de esp cimes da Fauna Silvestre Ex tica para fins de produ o comercial de animais vivos produtos e subprodutos localizado ___ 2 munic pio de declara estar ciente
161. oportunity ubbi com br 32 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais grandes quantidades de urina encontrado frequentemente no exame de necropsia indicando que a ave morreu ap s permanecer deitada por um per odo prolongado 1 10 Temperatura corporal As temperaturas corporais normais registradas em avestruzes variam de 37 8 C 38 9 C atingindo at mesmo 40 2 C As diferen as de temperaturas j registradas est o listadas na Tabela 5 Tabela 5 Temperatura corporal normal do avestruz Sexo GELE Temperatura Autores Ooo Doo o oa U a E e DS amo E ci DOS st isa po ic RSRS o oao NE RR D E DOS o to cado o E DS Tao soro er Autores A Duerden 1912 B Theiler 1912 C Hinshaw 1954 D Crawford amp Schmidt Nielsen 1965 E Bligh amp Hartley 1965 F Louw et al 1969 1 11 Resfriamento corporal Os avestruzes podem diminuir a temperatura do corpo por convec o nas reas desprovidas de plumas A extens o dessas reas vari vel de acordo com a subesp cie Resfriamento por convec o e radia o Em temperaturas ambientais inferiores temperatura corporal os avestruzes podem eliminar o excesso de calor por convec o e radia o a partir das reas desprovidas de plumas do corpo e pesco o Estes processos s o facilitados pela abertura das asas e movimentos de abano Contudo praticamente n o existe evapora o atrav s da pe
162. ornecer ra o Os problemas s o iniciados com a aquisi o dos primeiros avestruzes geralmente por falta de informa es do comprador e da omiss o do vendedor Apesar da rusticidade os avestruzes podem sofrer estresse devido viagem s mudan a de ambiente de tratador de alimenta o e de clima Portanto recomenda se transport las nas horas mais frias com manejo calmo e sem barulho principalmente sem latidos de c es Ao chegar propriedade as instala es devem estar prontas Oferecer na primeira hora gua fresca acrescida de vitaminas e eletr litos em seguida ra o de avestruz compat vel com a idade dos animais Permitir acesso ao pasto de uma a duas horas ap s depois de consumir um pouco da ra o Entretanto de nada valem estes cuidados se n o forem precedidos por uma escolha correta dos animais no momento da compra A seguir s o apresentadas algumas recomenda es b sicas quando da aquisi o de avestruzes 2 0 Aquisi o de animais 2 1 Pr exame Boas matrizes de avestruz alcan am elevados pre os de mercado sendo um alto investimento Antes de realizar a compra dos animais deve ser feita a inspe o f sica dos mesmos de prefer ncia por um veterin rio experiente e de confian a Devem ser considerados os seguintes aspectos observar a movimenta o das aves a partir de localiza o GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 126 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICE
163. os Apostilas Manuais Tutoriais parte final do oviduto o ovo expulso pelas contra es da vagina Como o oviduto fica no lado esquerdo da f mea importante a adapta o do falo masculino que ao ficar ereto apresenta se curvado para a esquerda permitindo a penetra o e o contato do s men com o vulo M DULO 3 CRIA O 1 0 Introdu o Os avestruzes podem ser produzidos sob diversos sistemas de cria o de acordo com o objetivo do criador dos recursos financeiros dispon veis e com as caracter sticas de cada propriedade Os sistemas de cria o mais adotados s o os seguintes Extensivo Neste sistema os avestruzes s o criados em grandes reas com alimenta o natural e pouca interven o ou controle produtivo Al m da grande quantidade de terras necess rias para este sistema a produ o tanto de filhotes quanto do crescimento das aves muito pequena Di qr me Da A a d Semi extensivo Os reprodutores s o mantidos em casais ou um macho e duas f meas GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 41 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais por piquete A reprodu o feita naturalmente sem que seja feita a incuba o artificial Os filhotes s o mantidos em instala es apropriadas ao seu est gio de desenvolvimento A alimenta o basicamente natural com alguma suplementa o com ra o Intensivo m Os rep
164. os por causa da presen a de animais dom sticos como cachorros e gatos e pela movimenta o excessiva em torno dos piquetes O manejo deve ser feito com calma e tranquilidade sem atropelos sempre respeitando uma rotina di ria constante 1 1 Alimenta o Neste fase os animais devem ter a ra o bem equilibrada e controlada para que os animais n o fiquem muito pesados evitando a s ndrome da perna torta Depois da terceira semana quando os animais saem da creche e v o para o piquete de cria e recria a ra o passa a ser servida em tr s por es di rias diminuindo se o teor de prote na da dieta para 18 Essa mudan a tem por objetivo controlar o ganho de peso que se excessivo contribui para a s ndrome da perna torta O que comprometer o seu desempenho futuro Nessa fase os avestruzes crescem em altura entre 25 e 30 cent metros por m s Neste per odo importante a suplementa o com capim picado e pastagem que n o deve faltar para as aves Ap s 3 meses de idade a ra o inicial oferecida at aqui aos filhotes trocada por uma ra o de crescimento com um balanceamento diferente mais adequado aos animais que est o nessa fase Esta nova ra o deve ser introduzida gradativamente misturada ra o antiga em propor es crescentes durante duas semanas at que ao final do per odo os avestruzes estejam consumindo apenas a nova ra o Cada exemplar vai comer entre 450 e 680 gramas por dia d
165. ou inscri o de produtor rural ou contrato de arrendamento devidamente registrado em cart rio do munic pio sede onde se localiza a propriedade 3 Declara o de responsabilidade t cnica do m dico veterin rio respons vel pelo controle higi nico sanit rio do estabelecimento conforme modelo padronizado pelo MAPA 3 1 A documenta o profissional do m dico veterin rio que substituir o titular em sua aus ncia tempor ria f rias ou afastamentos maiores que 15 dias dever ser encaminhado DFA com anteced ncia m nima de 30 trinta dias do exerc cio da referida atividade em modelo padronizado pelo MAPA exceto em casos de problemas de ordem de sa de 4 C pia de registro do t cnico respons vel no Conselho de Medicina Veterin ria CFMV ou CRMV 5 Ficha cadastral devidamente preenchida conforme modelo padronizado pelo MAPA 6 Documento comprobat rio de potabilidade da gua de abastecimento microbiol gico e f sico qu mico emitido por laborat rio p blico oficial ou credenciado pelo MAPA citando a fonte que serve ao estabelecimento 7 Planta de situa o do estabelecimento assinada por t cnico respons vel indicando todas as instala es estradas cursos d gua e propriedades lim trofes em escala compat vel com o tamanho da propriedade ou levantamento aerofotogram trico 8 Planta baixa na escala compat vel tecnicamente com a visualiza o da infra estrutura e das instala es existentes na prop
166. perd cios A ra o peletizada pode ser triturada para facilitar o consumo pelos pintinhos mas deve se evitar a forma farelada que pode acumular na cavidade oral facilitando o crescimento de fungos e bact rias Nesta fase como em todas as outras a gua deve estar dispon vel para ser consumida vontade O MAPA exige an lises semestrais da gua mas a periodicidade deve ser do proprietario para garantir que n o se torne fonte de doen as para os pintinhos que s o muito fr geis Os animais nesta idade podem ter acesso ao piquete diariamente e ficar na rea externa todo o tempo desde de que as condi es clim ticas sejam favor veis GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 82 e mail oportunityoubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais 4 2 De tr s semanas a Tr s meses Depois de completar 3 semanas os pintinhos n o devem consumir mais que 2 5 a 3 do peso do animal por dia O peso excessivo nesta fase uma das principais causas da s ndrome da perna torta perdendo o animal o seu valor comercial Depois da terceira semana de vida deve se reduzir o teor de prote na da ra o para 18 O consumo deve ser limitado a 2 5 a 3 do peso do animal por dia servidos em tr s por es di rias Os animais n o podem comer em excesso nesta fase para n o engordarem demasiadamente o que causaria a s ndrome da perna torta comprometendo o desempenho dos animais 4 3 De tr s a 12 m
167. portunity ubbi com br 65 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais sentido longitudinal com suporte de madeira Em cada piquete dever ter um cocho para oferecer aos animais ra o e volumoso como capim picado O cocho deve ter capacidade de aproximadamente 100 litros e pode ser feito de v rios materiais importante que haja dreno para o escoamento da gua da chuva pois os animais n o devem consumir a ra o molhada S o muito utilizados os cochos feitos de bombonas pl sticas de 200 litros cortadas no sentido longitudinal com suporte de madeira Este tipo de cocho barato e dur vel 2 1 7 Bebedouro Existem diversos tipos de bebedouro no mercado que atendem bem s necessidades para um piquete de reprodu o importante que seja mantida gua fresca e limpa para os animais durante todo o dia Os bebedouros devem ter abastecimento constante e b ias protegidas para que os animais n o a danifiquem Podem ser utilizados cochos feitos de bombona pl stica com b ia e prote o como os da fotografia abaixo que s o baratos e eficientes Tamb m s o recomendados os bebedouros feitos para baia de cavalos que s o de pequena capacidade e enchimento autom tico mantendo a gua sempre fresca e limpa 2 1 8 Ninho A f mea p e os ovos em ninhos constru dos pelo macho que normalmente representam um bom local para a postura No entanto se o local apresentar possibili
168. pr ticas de manejo inadequadas ser abordado nas pr ximas aulas do curso A nossa pr pria incapacidade em reconhecer e suprir as necessidades comportamentais espec ficas dos avestruzes sob condi es de cativeiro somente vem comprovar a nossa ignor ncia 8 2 Reconhecimento parental e acasalamento O avestruz precisa da presen a de seus pares para que haja o reconhecimento parental GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 23 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais Quando os filhotes nascem na natureza eles enxergam seus pais e como a maioria das aves sofrem a impress o da sua imagem Ap s este momento eles reconhecem seus pais e quando mais tarde eles crescerem e se tornarem adultos tamb m reconhecer o seus parceiros sexuais imagem de seus pais Este processo normal de impress o n o poss vel onde os filhotes s o chocados artificialmente levando frequentemente a graves problemas nos criat rios 8 3 Seguran a Durante a fase de crescimento dos pintinhos eles nunca s o deixados sozinhos por seus pais A presen a constante dos pais d a eles uma forte sensa o de seguran a o que muito importante para o seu bem estar Ser deixado sozinho na natureza significar morte certa para um filhote de avestruz e aqueles que s o abandonados como ocorre com frequ ncia nos criat rios sofrem de grave ansiedade e estresse Os filhotes sentem s
169. principal defesa dos avestruzes s o seus p s que t m unhas afiadas e fortes com os quais desferem chutes com muita for a al m de bater violentamente o peito n o deve ser utilizado espa os maiores entre os moir es mesmo com o uso de balancins A cerca feita desta maneira n o fica segura nem para os animais nem para os tratadores 3 2 1 Como fazer cercas Mesmo sabendo que as cercas normalmente s o estruturas r sticas n o devemos constru las sem os devidos cuidados S o esses cuidados que ir o proporcionar maior efici ncia das cercas e maior durabilidade resultando em menores gastos em manuten o e mais tranquilidade economica para o criador 3 2 2 Mour es Y 1 da Sempre em um canto de cerca como em porteiras deve ser colocado um mour o mestre e um contra mestre Os mour es s o pe as utilizadas para esticar e sustentar os arames ou a tela de uma cerca Entre os materiais utilizados para a confec o dos mour es est o a madeira e as pe as pr moldadas de concreto porem estas n o t m resistido ao impacto do avestruz e n o s o recomendadas Os mour es de madeira s o os mais utilizados por GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 54 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais serem obtidos com maior facilidade e menor custo Deve se preferencialmente utilizar madeira tratada para se obter uma durabilidade compat vel com a durabilidade
170. principalmente quantos aos aspectos de higiene e desinfec o Como n o existem manuais espec ficos para avestruzes podem ser consultados os manuais existentes para a incuba o de galinhas O percentual considerado normal na ind stria de avestruz em torno de 30 de sobreviv ncia dos filhotes at a idade de abate em rela o ao total de ovos por f mea por ano Existem relatos que na frica do Sul este percentual aumenta para 40 entretanto ovos importados desses pa ses para os EUA resultaram em apenas 20 de sobreviv ncia Pesquisas recentes tem mostrado que poss vel atrav s do manejo melhorar estes resultados importante ter o registro de todo o manejo na fazenda para que o veterin rio possa auxiliar no solu o de problemas bem como estabelecer junto com o propriet rio os objetivos a serem alcan ados importante o estabelecimento de metas a serem alcan adas por meio de um manejo eficiente Metas como do total de ovos ter manos de 10 de inf rteis menos de 10 mortos na casca menos de 10 de mortos logo ap s a eclos o e 70 se sobreviv ncia de animais de um ano de idade Estas metas e registros ser o acompanhadas para que se consiga alcan las ou at mesmo ultrapass las necess rio rever o manejo utilizado Por exemplo a elevada mortalidade nas tr s primeiras semanas de vida dos pintinhos est relacionada com a nutri o dos reprodutores como o manejo dos ovos antes e durante a incuba
171. r sticas como a colora o vermelha saud vel sem aditivos qu micos com ndice de colesterol e mais baixo que a da carne bovina e su na baix ssimo n vel de gordura a carne desta ave o produto que tem dado maior impulso cria o de avestruzes A ave adulta pesa em torno de 100 quilos e fornece cerca de 30 quilos de carne limpa sem osso A carne retirada das musculaturas da coxa da sobrecoxa e da inser o da sobrecoxa Os animais est o prontos para o abate entre 12 e 15 meses de idade pesando entre 100 e 110 kg e gerando de 30 a 35 kg de carne limpa 1 4 m de couro al m das plumas Sua convers o alimentar entre o nascimento e o abate de 4 8 para 1 De acordo com a The American Ostrich Association 1996 o avestruz pode fornecer de 35 a 40 kg de carne Sua an lise 100 g de carne cozida indica os seguintes valores m dios nutrientes Valores m dios Prote na 26 9 Gordura 3 09 Calorias 142 Kcal Ferro 3 2 mg Colesterol 81 mg Os pre os variam conforme a proced ncia e o tipo de corte Um dos maiores compradores de carne da Klein Kaeoo Cooperative Ltda KKC a maior cooperativa de criadores de avestruz da frica do Sul a B lgica que consome cerca de 450 toneladas ano de carne de avestruz fresca congelada e processada A firma Ave Struthio de S o Paulo est comercializando al m de outros produtos carnes congeladas e processadas na Espanha em parceria com as firmas espanholas Avestruc
172. r a surtos de enterite Quantidades excessivas de prote na nas ra es pr inicial e inicial equivalem a um n vel superior a 18 Tabela 4 N veis de prote na recomendados em 1993 para ra es de avestruzes Chamando todos os fazendeiros R dio da frica do Sul Nutriente ETET Peso vivo em kg de proteina Energia O ema mo Bm HH 58 80 r s0110 10 12 Manuten o dos reprodutores Baixa energia 2 4 Macro e micronutrientes Os macrominerais c lcio f sforo pot ssio s dio e cloro e os microminerais magn sio mangan s zinco ferro cobre molibd nio sel nio iodo cobalto e cromo exercem importantes fun es estruturais e metab licas e s o cruciais para a manuten o o crescimento e a reprodu o Angel et al 1996 GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 47 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais As necessidades minerais estimadas para avestruzes est o listadas na Tabela 5 As recomenda es de macrominerais para avestruzes sul africanas est o na Tabela 6 e os n veis de microminerais usados nas dietas de avestruzes da frica do Sul est o na Tabela 7 Em reprodutores o complemento deve ser feito com c lcio principalmente para as f meas em alta produ o de ovos Como fonte de c lcio podem ser fornecidos fragmentos esterilzados de ossos pois eles possuem uma rela o Ca P correta e adicionalmente cont m 30 de pro
173. res animais para a produ o de plumas A retirada das plumas pode ser indicada na idade de 6 meses e feita por depenagem e por corte seguido de destoca 3 1 Depenagem Na depenagem as plumas inteiras s o retiradas do seu bulbo A depenagem somente pode ser realizada nas plumas do corpo que s o relativamente soltas em seus fol culos e portanto f ceis de serem GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 116 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais extra das Desta forma n o machucam e nem danificam a pele do animal 3 2 Corte No corte toda a pluma e um pequeno peda o da haste s o removidos utilizando se um tosquiador Ao realizar o corte deve ser deixada a por o verde da haste no fol culo O corte permite a retirada das plumas novas e em condi es melhores do que se forem colhidas maduras onde geralmente est o ressecadas e quebradas As hastes cortadas s o deixadas na ave at que estejam secas Depois do corte necess rio realizar a destoca dos restos das plumas que ficaram presas ao bulbo na pele do animal 3 3 Destoca A destoca a remo o dos tocos ou c lamo secos que ficaram fixados ao buldo da pele do avestruz ap s um m nimo de dois meses do corte Ao retirar os tocos das plumas deve se tomar cuidado para n o danificar o fol culo pois isto compromete a produ o de plumas da pr xima muda O fol culo danificado leva a uma produ
174. riedade 9 Memorial descritivo das instala es equipamentos e das medidas higi nico sanit rias e de biosseguran a que ser o adotadas pelos estabelecimentos e dos processos tecnol gicos de incubat rios 10 Protocolo cadastro licen a pr via ou licen a de importa o junto ao IBAMA quando necess rio 11 lLaudo s de inspe o 6es no estado onde se localiza o estabelecimento ser emitido pelo Fiscal Federal Agropecu rio ou M dico Veterin rio Oficial dos setores ou servi os de Fiscaliza o e Fomento referente rea f sica e de Sanidade Animal relativo ao controle higi nico sanit rio em modelo padronizado pelo MAPA ap s vistoria pr via do local 11 1 A vistoria sanit ria poder ser realizada GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 154 e mail oportunityoubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais pelo m dico veterin rio oficial estadual quando delegada esta atividade pelo MAPA 12 Os registros ser o emitidos pelo setor competente do MAPA em modelos padronizados em uma nica via 13 O estabelecimento dever comunicar ao servi o oficial no estado onde se localiza num prazo m ximo de 60 sessenta dias a mudan a de respons vel t cnico enviando a declara o de responsabilidade e documenta o correspondente do respectivo sucessor 14 Toda mudan a de endere o ou raz o social bem como a aliena o ou o arrendamento ser obrigatoriamente atualizados junto a
175. rio Para o acesso em cada se o do criat rio deve haver um pedil vio para a desinfec o dos p s 8 4 2 Doen as transmitidas por galinhas As galinhas nunca devem ser criadas junto com os avestruzes por serem uma fonte potencial de doen as infecciosas como por exemplo doen a de Newcastle bouba reovirose Gumboro enterite bacteriana causada por Salmonella e E coli patog nicas pasteurelose enterite ulcerativa C colinum micobacterioses tuberculose clamidiose campilobacteriose histomon ase e criptosporidiose importante ressaltar que a coccidiose avi ria n o infecta as ratitas 8 4 3 Doen as transmitidas por aves silvestres Influenza avi ria encefalite equina tipo leste e oeste megabacteriose e Doen a de Newcastle 8 4 4 Doen as presentes no ambiente Clostridium perfrigens C botulinum esporos de fungos etc 8 4 5 Protocolo veterin rio Considerando a diversidade da situa o de controle sanit rio brasileiro h necessidade de se procurar um veterin rio para que ele elabore um protocolo veterin rio espec fico para o plantel em fun o das caracter sticas regionais At o presente o Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento MAPA n o recomenda nenhuma vacina o para avestruzes por n o existir no pa s vacinas testadas para a esp cie Entretanto a crit rio do m dico veterin rio respons vel pelo criat rio e considerando a situa o epidemiol gica da regi o on
176. rmatoz ides s o produzidos pelos test culos A testosterona influencia tamb m o comportamento dos machos na poca de reprodu o como a vocaliza o e a defesa do territ rio e sua apar ncia como o avermelhamento do bico do pesco o e das pernas Normalmente o falo permanece retra do no interior da cloaca Nestas condi es com comprimento de 20 a 30 cent metros Quando ereto sai da cloaca podendo alcan ar cerca de 35 a 40 cent metros de comprimento curvado para o lado esquerdo para poder penetrar no orif cio do trato reprodutor da f mea que tamb m se encontra para a esquerda Os rg os femininos Os rg os reprodutivos femininos dos avestruzes consistem do ov rio esquerdo situado ventralmente divis o cranial dos rins e do oviduto esquerdo e a vagina que se abre no interior do urodeo A vagina termina na cloaca que o rg o de recep o comum dos ductos digestivos urin rio e reprodutivo Antes da maturidade sexual o ov rio pequeno e alongado e com aspecto granuloso Com a maturidade sexual ele se dilata e fica com v rios fol alos que lembram um cacho de uva O oviduto respons vel pela capta o do vulo e pela fertiliza o Ainda no oviduto adicionada gema uma densa camada de albumina e a adi o das membranas internas e externas da casca Ap s a forma o da casca na GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 40 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Curs
177. rmostato A temperatura durante este per odo pode exercer um profundo efeito sobre o sucesso posterior da cria o Quando se mant m o filhote de avestruz na primeira fase em temperatura mais alta do que a recomendada propicia se o desenvolvimento de bact rias intestinais e consequentemente diarr ia aos animais Esta foi uma das principais causas de mortalidade de filhotes de avestruzes nos EUA 4 5 Fonte de calor GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 102 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais Os avestruzes n o t m um sistema de defesa bem desenvolvido em rela o temperatura Por isso n o se amontoam no centro da camp nula quando est frio ou se espalham ao redor quando est quente regulando a temperatura de seu corpo Aparentemente o avestruz n o consegue discernir a temperatura n o procurando o ambiente agrad vel ao seu desenvolvimento podendo se queimar em reas muito quentes da camp nula ou ficar resfriado fora dela Outro fator importante para se evitar o uso de camp nulas que os filhotes na primeira semana urinam muito e a regi o do corpo do avestruz que mais necessita ficar aquecida a moela que fica na por o anterior do corpo Ao se deitar estes rg os ficam em contato com o piso frio e mido pela urina A camp nula que est em cima n o consegue esquentar a moela por estar localizados na parte de baixo do avestruz e em
178. rodutores s o mantidos em piquetes a incuba o artificial com os filhotes sendo criados em estruturas pr prias de acordo com o seu grau de desenvolvimento e com ra o balanceada sendo parte sob pastagem e parte com ra o Por estar em est gio de desenvolvimento da produ o de avestruzes e grande parte das fazendas produzindo matrizes o sistema intensivo o mais utilizado no Brasil Quando existirem fazendas de produ o de carne este panorama pode ser modificado Trataremos neste curso do sistema intensivo que o adotado pela quase totalidade das fazendas de avestruzes 2 0 Aspectos importantes da cria o de avestruzes Vamos abordar alguns aspectos da cria o de avestruzes iniciando pela nutri o Este assunto ser discutido mais frente quando abordarmos cada fase da cria o 2 1 Nutri o Mesmo em criat rios intensivos onde os animais ficam confinados a GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 42 e mail oportunity ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais piquetes com ra o balanceada o animal deve ingerir volumoso base de capim de boa qualidade Os avestruzes s o prevalentemente vegetarianos capazes de digerir fibras vegetais Para que tenham sa de e timo desempenho necessitam de ra es balanceadas assim como outros rebanhos criados intensivamente Como para muitos pesquisadores os avestruzes s o muito caros para serem usados como animais
179. romisso GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br e mail oportunityo ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais M DULO 1 Hist rico e mercado da cria o de avestruz 1 0 Apresenta o e sa O Es P E Avestruz investimento de retorno certo e seguro Acreditamos que sua inten o ao fazer este curso buscar informa es consistentes e atualizadas que possam contribuir com o pleno desenvolvimento de seu empreendimento levando o a alcan ar patamares excelentes de produ o e isto o que pretendemos lhe oferecer Durante este curso abordaremos passo a passo todo o processo de cria o do avestruz desde o conhecimento de sua biologia anatomia at os sistemas de cria o envolvendo instala es manejo nas diversas fases desenvolvimento do animal reprodu o higiene profilaxia e os aspectos do protocolo veterin rio Veremos tamb m como iniciar o processo de cria o do avestruz abordando a compra e todos os tr mites para legalizar sua cria o Para iniciar qualquer empreendimento experi ncia e conhecimento s o fundamentais esperamos poder contribuir positivamente para o seu SUCESSO Aproveite de seu curso Bons estudos 2 0 Hist rico e mercado da cria o de Avestruz A estrutiocultura como chamada a cria o de avestruzes foi iniciada no Brasil em 1995 com dois criat rios e menos de 50 casais por GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br
180. rtunity ubbi com br 73 e mail oportunityo ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais 2 3 2 Sistema de aquecimento O m todo mais usual de aquecimento o de camp nulas utilizadas para galinhas ou l mpadas Mas para os avestruzes deve ser utilizado o piso aquecido que muito mais eficiente aquecendo uniformemente o ambiente e a regi o do papo do animal Em regi es com temperatura ambiente menor que 28 C o sistema de aquecimento fundamental No caso dos avestruzes n o deve ser utilizada a experi ncia com os sistemas de camp nulas desenvolvidos para galinhas Diferentes destes animais os avestruzes n o se amontoam no centro da camp nula quando est frio ou se espalham ao redor quando est quente regulando a temperatura de seu corpo Aparentemente o avestruz n o consegue discernir a temperatura n o procurando o ambiente agrad vel ao seu desenvolvimento podendo se queimar em reas muito quentes da camp nula ou ficar resfriado fora dela Outro fator importante que a regi o do corpo do avestruz que mais necessita ficar aquecida a moela que fica na parte anterior do corpo Ao se deitar este rg o ficam em contato com o piso que est frio e a camp nula em cima n o consegue esquent los o suficiente nesta situa o Em filhotes rec m nascidos dormir em cima de piso de concreto em ambiente que se encontra aquecido pode levar a hipotermia e a reten o do saco da gema
181. s apresentam alta capacidade de digest o de fibras e devem ter em sua dieta volumosos de boa qualidade As part culas ingeridas s o trituradas na moela O tempo de reten o da mat ria particulada no trato digestivo de avestruzes jovens entre 5 e 45 kg varia de 21 a 76 horas Swart et al 1987 1993a Esse tempo dependente do tamanho da part cula ingerida sendo as maiores retidas por mais tempo Alonga perman ncia dos alimentos no trato digestivo e o tempo de digest o longo permitem o crescimento de bact rias anaer bicas e a fermenta o microbiana que digere a parede celular das plantas principalmente a celulose e a hemicelulose Os avestruzes t m a capacidade de digerir fibras como o capim que podem ser ministrados como volumoso a estes animais sendo a compet ncia dos avestruzes em digerir hemicelulose e celulose semelhante dos ruminantes Swart et al 1993b A capacidade dos avestruzes jovens em digerir fibra e gordura aumenta com a idade J na idade de seis semanas a energia metaboliz vel extra da excede os valores padr es para frangos Angel 1993 Tabela 2 Contudo no filhote de avestruz em crescimento a capacidade relativa do intestino por quilo de massa viva decresce com o crescimento do animal Swart et al 1993b Tabela 2 Digestibilidade de uma ra o padr o para avestruzes Em Energia Metaboliz vel gordura e fibra detergente neutra Angel 1993 Meses Y de EM do filhote de gordura
182. s casos o capim deve ser de boa qualidade GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 43 e mail oportunityoubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais e deve estar tenrro n o podendo estar muito fibroso pois dificulta a digest o e cont m menor teor de prote na 2 1 2 Insetos Normalmente restos de insetos s o encontrados no conte do estomacal de filhotes Alimentar se de insetos pode fornecer uma fonte adicional de prote nas de alta qualidade para filhotes de avestruzes Milton et al 1993 em pastagem apesar de n o serem encontrados vest gios de insetos no conte do estomacal de avestruzes adultos 2 1 3 Pedras A ingest o de cascalho fundamental para a digest o dos alimentos avestruzes Como n o possuem dentes estes animais ingerem cascalho que com o movimento da moela trituram os alimentos fibrosos Pedregulhos formados por quartzo de tamanho apropriado a melhor forma de cascalho para a tritura o dos alimentos na moela Se as pedras forem muito grandes elas n o ser o capazes de passar atrav s da abertura relativamente grande entre o proventr culo e a moela Se elas forem muito pequenas n o poder o ser retidas na moela pois ir o passar atrav s da abertura menor entre a moela e o duodeno e podem levar impacta o intestinal As moelas de avestruzes adultos cont m cerca de 500 g de pedras de tamanho variando entre 1 a 29 mm Milton amp Dean 1995 Est
183. s parceiras enquanto andam de um lado para o outro ao longo da cerca se exibindo para as f meas do piquete adjacente A geofagia que a ingest o de solo como um sinal de sua frustra o frequentemente visto nestes casos Erguer uma barreira visual entre dois piquetes atrav s de lona sombrite ou outro material pode remediar a situa o As cercas vivas feitas com rvores densas tamb m s o usadas em algumas fazendas como barreira visual O criador deve buscar os casais afins e mant los ao longo dos anos N o se deve insistir em casais no qual o macho ou a f mea apresentam problemas de conviv ncia ou de rela o 6 1 5 Manejo da reprodu o GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 87 e mail oportunityoubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais No sistema intensivo onde se coleta ovos para serem incubados a produ o por f mea aumenta muito Mas o produtor deve limitar a postura da f mea de 50 a 60 ovos por esta o reprodutiva Com produ es de ovos maiores a esta o seguinte e a longevidade da f mea ficam comprometidas Aparentemente o avestruz n o reage com a mesma intensidade ao fotoper odo dura o do dia como a maioria das aves No ambiente natural eles parecem iniciar o per odo de postura em fun o da disponibilidade de pasto e desta forma os criat rios podem planejar a esta o reprodutiva dentro de certos limites para se adaptar s nec
184. s sem experi ncia com a agropecu ria e os princ pios b sicos de zootecnia na maioria das vezes n o foram seguidos Em consequ ncia com a satura o do mercado interno de reprodutores e o in cio do abate e da venda dos produtos constatou se o elevado custo de produ o A falta de mercado para a carne praticamente o nico produto do avestruz explorado nos EUA pouco conhecido pela maioria da popula o e com pre os nada competitivos com o mercado tradicional de carnes e GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 5 e mail oportunityoubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais l a carne bovina duas a tr s vezes superior aos pre os processados no Brasil gerou uma crise na produ o de avestruzes Os problemas s o comuns em todo os criat rios do mundo Tamb m as fazendas de avestruzes na frica do Sul est o enfrentando dificuldades Segundo ZYL 1997 1998 economista do Departamento de Agricultura da Oudtshoorn Experimental Farm na frica do Sul pa s que domina 85 do mercado mundial de avestruz at a Guerra Mundial o com rcio estava concentrado unicamente nas plumas Hoje o lucro das fazendas de avestruzes na frica do Sul est distribu do por tr s produtos 75 pele 20 carne e apenas 5 plumas A partir do final de 1993 as fazendas de avestruz se expandiram da regi o de Little Karroo para outras regi es e o melhoramento gen tico organizado em 1994 conta
185. ser usados para a inser o de cateteres e para inje es intravenosas Entretanto tem ocorrido muitas d vidas e falhas no procedimento da coleta e ou envio do material para an lise 7 4 Importante Enviar sempre o hist rico das aves idade mortalidade sintomas vacina es e m todos quedas de postura altera es nos ovos tratamento efetuados e resultados para que o laborat rio possa ter subs dios suficientes para a escolha dos testes mais indicados para a r pida e precisa elucida o do caso 7 5 Recomenda o para coleta de material para an lise Apresentamos a seguir recomenda es do J F LABORAT RIO localizado em Campinas SP para estes procedimentos Observar que os procedimentos devem ser realizados preferencialmente por m dicos veterin rios ou profissionais especializados GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 134 e mail oportunityoubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais 7 5 1 Rela o de materiais a serem enviados para exames a Necropsia Enviar aves filhotes conservadas em gelo envoltas em saco pl stico hermeticamente fechado ou enviar aves vivas b Bacteriol gico Aves ou rg os conservados em gelo coletados assepticamente acondicionados em sacos pl sticos ou recepiente est ril suabes de rg os colhidos assepticamente c Virol gico rg os ou tecidos conservados em gelo ou glicerina a 50 50 glicerina 50 de gua destilada d Histopa
186. so de sele o para a produ o de plumas S o relativamente menores mais d ceis melhores poedeiras e com excelentes plumas Esta superioridade n o por acaso Em 1913 o com rcio de plumas ocupava o quarto mais importante produto de exporta o da frica do Sul s perdendo para o ouro o diamante e a l A partir de 1985 o interesse por esse agroneg cio vem se expandindo para outros pa ses 7 0 Caracter sticas Gerais 7 1 Vis o Os avestruzes possuem excelente visual localizando alimentos e predadores a longa dist ncia Os avestruzes possuem grande acuidade visual localizando alimentos e GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 18 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais eventuais predadores a longa dist ncia Esta acuidade visual resultado do porte destas aves e dos grandes olhos proporcionalmente maiores do que os de outros animais Para proteger os grandes olhos de poeira e choques f sicos durante o pastejo os avestruzes possuem grandes c lios e uma membrana que funciona como uma terceira p lpebra revestindo externamente a c rnea Agora interrompa sua leitura e assista ao v deo V20 Al para melhor compreender as necessidades da ave com rela o ao campo visual 7 2 Audi o Os ouvidos do avestruz encontram na parte anterior lateral da cabe a Os avestruzes possuem audi o bastante agu ada que se d por meio de diminutos ou
187. solta e introdu o dos animais na natureza pois trata se de atos que levam degrada o ambiental com consequ ncias que afetam desfavoravelmente a biota com penalidades previstas na Lei 6 938 81 e na Lei 9 605 98 3 Em estabelecimentos preexistentes poder o ser admitidas a crit rio do Fiscal Federal Agropecu rio ou do M dico Veterin rio Oficial Federal ou Estadual quando delegada a atividade a esse ltimo respons vel pela vistoria e emiss o do laudo de funcionamento do estabelecimento altera es nas dist ncias m nimas acima mencionadas em fun o da exist ncia de barreiras reflorestamento matas naturais topografia muros de alvenaria controle de acesso e outras ou da utiliza o de manejo e medidas de biosseguran a diferenciadas que impe am a introdu o e dissemina o de pat genos ap s avalia o do risco sanit rio 4 Para os incubat rios obrigat ria a vistoria do servi o oficial ao estabelecimento visando sua biosseguran a e garantia de sa de das ratitas nascidas sendo observada nesta avalia o a exist ncia de muros de alvenaria cercas vivas ou cercas teladas de isolamento para a separa o f sica das reas de produ o e de incuba o acesso nico atrav s de porta com pedil vio e banheiro na entrada para banhos antes do ingresso na rea limpa controle de vetores e de roedores e de acesso de outras aves e de pessoas ado o de controle sanit rio microbiol gico mensal
188. ss o Por m numa ave muito gorda a coluna vertebral n o pode ser sentida mesmo sob press o o que deve ser evitado 6 3 Respira o O volume dos pulm es do avestruz n o se altera durante a respira o porque o ar passa atrav s dos pulm es direto para os sacos a reos que s o expans veis e que s o respons veis pela entrada e sa da do ar Neste processo o ar inalado se desvia das reas de troca gasosa dos pulm es e s o ventilados somente durante a expira o e por isso a poeira e os esporos de fungos se instalam mais nos sacos a reos Como n o ocorre movimento nos pulm es a frequ ncia respirat ria observada pelos movimentos abdominais As frequ ncias respirat ria e card aca dos avestruzes variam com a idade e com a massa corporal Os avestruzes menores possuem frequ ncias mais altas dos que os animais maiores As varia es das frequ ncias respirat ria e card aca dos avestruzes s o dadas na Tabela 1 Tabela 1 Frequ ncias respirat ria e card aca de filhotes de avestruz Peso vivo em kg Aves examinadas Freqii ncia Frequ ncia a 90 114 Soriska 0 2836 36 Autores A Louw et al 1969 B van Heerden et al 1991 6 4 Ausculta o GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 132 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais A ausculta o feita ao encostar o ouvido em partes do animal para se conhecer os ru dos q
189. ssas e fortes mas acima de 4 anos n o ocorrem outros sinais definidos atrav s dos quais se possa julgar a idade de um avestruz 4 9 Identifica o O IBAMA exigia que os avestruzes fossem marcados com microchips Pela dificuldade em se identificar os animais no dia a dia com este GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 124 e mail oportunityoubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais sistema recomendado que se utilize outro sistema de marca o em conjunto com os microchips que facilitem a identifica o dos animais durante o manejo Para este fim existem diversos tipos de anilhas e etiquetas A identifica o com microchips permanente quando bem aplicado e de boa qualidade mas existe o problema de identifica o do animal dist ncia Para se realizar a leitura o animal dever ser contido e dever ser utilizado equipamento espec fico para a leitura Este sistema a forma mais segura de identifica o dos animais e n o podem ser retirados sem uma pequena cirurgia Eles podem ser implantados em qualquer idade a partir de um dia de idade Os locais utilizados s o os m sculos bicador na parte superior do pesco o pr ximo cabe a ou na cauda O local de implanta o deve ser anotado juntamente com o n mero e a marca do microchip Ocasionalmente ocorrem problemas com a migra o do microchips O criat rio dever contar com fichas individuais de identifica o onde s
190. sseiros em um mour o esticador equipado com escora GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 56 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais Escora Solo compactado Travesseiro inferior Travesseiro Travesseiro da escora superior Figura 2 Posi o dos travesseiros em um mour o esticador equipado com escora Mour o 70 cm Travesseiro superior Travesseiro inferior Figura 3 Posi o dos travesseiros em um mour o esticador equipado com escora Os palanques de interrup o da cerca ou de mudan a de dire o devem ser bem ancorados ao solo e ter rigorosamente o mesmo alinhamento da cerca A Figura 4 ilustra um palanque de extremo ancorado com tarugo de madeira A constru o da vala onde a tarugo de ancoragem ser enterrado dever ser feita na forma de chanfro conforme ilustrado na Figura 4 para que o tarugo possa apoiar se de maneira adequada no GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 57 e mail oportunity ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais interior do solo Com isso n o haver riscos do tarugo deslocar se para cima no momento em que os fios do arame estiverem sendo esticados o que resultaria em um afrouxamento dos fios de arame da cerca Dessa forma consegue se uma ancoragem adequada que dar uma estabilidade satisfat ria ao palanque constru do Os palanques de canto exercem a fun o de definir
191. tante base de am nia quatern ria em solu o de meio a um por cento cinco a dez mililitros por litro de solu o ou a indicada pelo fabricante para a desinfec o de ovos O produto deve ficar em contato com a casca do ovo por alguns minutos Os ovos recebem duas etiquetas sendo uma de identifica o do ovo e a outra um adesivo colorido que identifica o lote a qual pertence Ap s esse tempo o ovo ser totalmente seco com papel toalha descart vel e colocado em porta ovos de uso interno do incubat rio e que tamb m tenham sido previamente desinfetados Terminada a sanitiza o o ovo etiquetado S o coladas duas etiquetas uma de identifica o do ovo e um adesivo colorido que identifica o lote ao qual ele pertence O incubat rio pode adotar o tipo de identifica o mais apropriado ao controle zoot cnico do criadouro inclusive o sistema de c digo de barra A informatiza o aumenta a efic cia do controle e indispens vel para grandes volumes de ovos Existem no mercado internacional v rios software desenvolvidos com esta finalidade 2 3 Ovoscopia Ap s a desinfec o do ovo feita a ovoscopia para determinar a posi o da c mara de ar que mais transl cida que o restante do conte do do ovo e que ser marcada na casca com um l pis Esta identifica o importante porque durante a estocagem e a incuba o a c mara de ar dever ser mantida virada para cima Durante a ovoscopia deve se
192. te 10 vezes o metabolismo normal semelhante aos valores encontrados em aves voadoras A frequ ncia card aca aumenta de 36 40 bpm repouso para o m ximo de 176 bpm durante o exerc cio Schmidt Nielsen et al 1969 1 3 Contra es da moela Os m sculos da perna bem desenvolvidos e os p s com somente dois dedos conferem a este animal grande habilidade para a corrida A contra o da moela fundamental para a digest o nos avestruzes uma vez que estes animais n o mastigam os alimentos e estes s o triturados na moela E natural a ingest o de pequenas pedras o que contribue no processo de tritura o dos alimentos Nos avestruzes o proventr culo e a moela se contraem de duas a tr s vezes por minuto As contra es e a for a da gravidade movimentam o conte do do proventr culo para dentro da moela onde o alimento triturado entre as pedras deglutidas Estas contra es podem ser auscultadas colocando se o ouvido sobre a moela para que se possa ouvir o barulho feito pela atividade da moela Sua aus ncia em aves doentes indicativa de paralisia g strica O proventr culo tamb m serve como rg o de estocagem de gua ingeridas em grande volume a qual lentamente liberada mesmo numa ave gravemente desidratada Degen et al 1994 1 4 Digest o GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 28 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais Os avestruze
193. te na Alguns produtores da frica do Sul fornecem p de farinha de ostra para f meas em postura permitindo a redu o dos n veis de Ca na ra o de reprodutores Isto significa que os avestruzes machos n o t m que consumir uma ra o com um alto n vel de Ca o que poderia afetar adversamente sua fertilidade atrav s da supress o que o Ca exerce sobre a absor o do zinco um vez que o zinco exerce um papel vital na espermatog nese A farinha de ossos no entanto deve ser evitada para filhotes de avestruz uma vez que pode alterar gravemente o equil brio mineral rela o Ca P de sua ra o e levar alta incid ncia de deformidades nas pernas Tabela 5 Necessidades minerais de avestruzes Angel et al 1996 Nutriente Unidade Avestruz C lcio Ra o Inicial gt 1 0 gt 2 0 C lcio Ra o Reprodu o F sforo Total n o fitato S dio gt 0 15 Cloreto gt 0 12 Cobre Tabela 6 Recomenda es de macrominerais para avestruzes sul africanas Cilliers amp van Schalkwyk 1994 GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 48 e mail oportunityo ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais F sforo S dio dispon vel total EE A Ra o C lcio total rerem o o o Tabela 7 Suplementa o de microminerais e vitaminas recomendada para ra es de avestruzes sul africanas Cilliers amp van Schlakwyk 1994 Unidades ou quantidade
194. tem pouco conhecimento destas aves Al m disso na falta de animais da variedade dom stica est o sendo comercializados animais ainda em fase de domestica o e com grande diversidade tanto nas caracter sticas produtivas quanto nas comportamentais importante salientar que como qualquer esp cie dom stica as ra as puras t m maior valor econ mico do que os mesti os O mesmo ocorre com f meas que alcan am valores mais elevados do que os machos O nome Struthio camelus prov m de duas importantes caracter sticas do avestruz correr em zigue zague para escapar de predadores Struthio e ser altamente resistente falta de gua camelus Chave de classifica o de avestruz Reino Animal Filo Chordata Classe Aves Subclasse Neornithes Superordem Paleognathae Ordem Struthioniformes Subordem Struthiones Fam lia Struthionidae G nero Struthio Esp cie Struthio camelus As subesp cies de avestruzes s o Redneck Blueneck Africanblack GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 16 e mail oportunity ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais Redneck O Redneck apresenta acentuada colora o vermelha em todo o pesco o e tamb m na cabe a e nas pernas Esta esp cie presenta pesco o e membros vermelho e composto por duas subesp cies S camelus camelus que origin rio do norte da frica Tinham sua rea nativa da Maurit nia at
195. tes partes do mundo A mistura de aves de v rias subesp cies e a sele o para objetivos espec ficos indubitavelmente ir conduzir para a cria o de mais ra as dom sticas de avestruz Segundo Huchzermeyer 2000 devido a este cruzamento seletivo todos os avestruzes cativos devem ser considerados e tratados como animais dom sticos e n o selvagens Os esfor os errados em proteger os avestruzes selvagens atrav s da proibi o da explora o comercial dos avestruzes dom sticos Anon 1995 K sters et al 1995 devem ser desencorajados Na descri o cient fica dos avestruzes tr s diferentes estados devem ser reconhecidos Selvagem refere se aos avestruzes em popula es silvestres e naturais sujeitos a predadores e a outros fatores de mortalidade naturais Cativo refere se aos avestruzes oriundos de popula es selvagens e mantidos em zool gicos parques de safari e cole es ornitol gicas assim como em cole es particulares sem objetivos de produ o espec ficos por m protegidos dos predadores Criado refere se ao avestruz domesticado ou em processo de domestica o mantido e reproduzido em unidades de produ o intensiva ou extensiva GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 13 e mail oportunityoubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais fazendas e sujeito aos objetivos de produ o e sele o gen tica Os avestruzes desta ltima categoria s o o foco principal
196. timuladores chicotes ou qualquer outro instrumento que possa causar les es ou estresse n o devem ser usados em avestruzes 4 2 13 Capuzes e GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 120 e mail oportunityo ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais O capuz acalma o animal e utilizado para o procedimento veterin rio e em algumas situa es de transporte Os capuzes podem ser usados ao carregar ou descarregar os avestruzes Este procedimento ir acalmar a ave e impedi la de correr de forma que possa ser guiada pelo tratador Todos os ve culo devem 2 ser equipados com um tapete de borracha de aproximadamente 4m que possa ser colocado em superf cies que n o sejam antiderrapantes para garantir seguran a durante o carregamento e descarregamento dos avestruzes 4 2 14 Motoristas A condu o dos caminh es carregados com avestruzes requer grande habilidade uma vez que estas aves s possuem duas pernas e qualquer curva fechada freada brusca ou movimento forte provocar a sua queda e o seu pisoteamento pelos outros avestruzes Os motoristas devem ser bem treinados para transportar avestruzes e estar conscientes de sua carga a todo momento Isto tamb m se aplica aos tratadores que viajam com as aves na parte traseira do caminh o Extra do do Informativo da Associa o dos Produtores de Avestruz do Leste do Cabo julho agosto 1997 18 21 segundo Huchermeyer 2000 4 3 Rampas
197. tino com as fezes Ensaios preliminares com esta subst ncia em filhotes de avestruz na dose de 2 kg tonelada nas ra es pr inicial e inicial forneceram resultados promissores Verwoerd 1997 Os mananoligossacar deos s o constituintes das paredes celulares da levedura de cerveja Os tabletes ainda podem ser dados individualmente um por ave por dia onde houver somente um pequeno n mero de filhotes 5 12 Cuidado parental GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 108 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais Na natureza durante a fase de crescimento os pintinhos nunca s o deixados sozinhos por seus pais A presen a constante dos pais d a eles uma forte sensa o de seguran a o que muito importante para o seu bem estar Ser deixado sozinho na natureza significar morte certa para os filhotes Aqueles que s o abandonados como ocorre com frequ ncia nos criat rios sofrem de grave ansiedade e estresse Portanto deve se tomar provid ncias para que exista uma presen a parental cont nua Se for permitido que tenham impress o humana um tratador deve permanecer em sua presen a durante todo o dia pode se tamb m providenciar um boneco ou similar como por exemplo um macac o pendurado no piquete Alternativamente um animal como figura parental um filhote de avestruz mais velho ou coelhos deve ser colocado com os pintinhos logo ap s o nascimento o mais r p
198. tivo de proteger os ovos da incid ncia direta do sol e da chuva alguns criadores instalam abrigos de diferentes tipos formatos e materiais aos quais as aves t m livre acesso Estes abrigos devem apresentar de 7 a 10 metros quadrados No entanto comum os animais n o constru rem seus ninhos no abrigo 2 1 10 Planta de piquetes 2 2 Instala es para incuba o Para aumentar a postura normalmente se utiliza a incuba o artificial em fazendas de avestruzes O per odo em que a f mea ficaria chocando ela permanece em postura Ao optar pela incuba o o criador deve fazer o planejamento pois este o setor mais exigente em termos de investimentos financeiros e de manejo N o adianta investir adquirindo reprodutores e economizar nos equipamentos e no incubat rio Seu tamanho dever ser proporcional ao n mero de ovos que ser o incubados lembrando que a avestruz uma ave sazonal portanto GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 67 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais parte do ano o incubat rio ficar ocioso Esta rea deve apresentar alta seguran a sanit ria e v rias medidas devem ser tomadas A rea para a sua constru o deve ser isolada dos outros setores da fazenda principalmente dos piquetes com impedimento do tr nsito de animais Barreiras naturais como cercas vivas ajudam no processo Na entrada do incubat rio deve ter um pedil vio para a
199. to de estarem doentes Finalmente quando se observa alguma anormalidade o problema j afetou em demasia o animal que se encontra muito debilitado Aliado ao fato dos sintomas espec ficos serem muito limitados o que torna o exame cl nico muito importante e dif cil Para que se realize o exame cl nico com maior efici ncia s o necess rias diversas t cnicas que ser o discutidas a seguir 5 1 Conten o Para o exame do animal e a aplica o de vacinas inje es musculares e subcut neas e coleta de sangue para exame necess rio que se realize a captura e a conten o sem que cause muito estresse nos animais Para se realizar a conten o os avestruzes devem ser capturados cuidadosamente para que n o sejam machucados Os animais s o conduzidos e cercados num canto do piquete e capturados pelo pesco o que deve ser segurado com as m os pouco abaixo da cabe a Em seguida colocado um capuz que vai vendar os olhos do animal A conten o feita segurando se o animal lateralmente ou por tr s de maneira a evitar os violentos chutes desferidos frontalmente que por causa das unhas podem causar ferimentos graves no tratador As aves mais jovens podem ser contidas suspendendo as do ch o enquanto segura se o seu t rax e o seu abd men Mesmo nos animais jovens deve se evitar seus coices dianteiros Nunca segure os filhotes de avestruz pelo pesco o asas ou pernas que s o muito fr geis e podem fraturar ou deslo
200. tol gico Fragmentos de rg os ou tecidos conservados em formol a 10 o ideal enviar fragmentos de pouca espessura Para se obter 100 ml de formol a 10 mistura se 25 ml de formol a 40 comercial com 75 ml de gua e Sorol gico Soro conservado em gelo Coletar sangue por pun o card aca ou da veia braquial com aux ilio de seringa em frasco de prefer ncia est ril individualmente Deixar o frasco deitado at coagular o sangue para depois coloc lo de p a fim de dessorar O ideal enviar o soro j separado do co gulo f Penugem fluff test contagem e identifica o de bact rias e fungos Enviar em saco pl stico ou de papel com identifica o de cada m quina incuba o g gua Enviar conservada em gelo com identifica o de cada amostra com prazo m ximo de 48 horas entre a coleta a entrega do material ao laborat rio h Ovos Bacteriol gico e micol gico acondicionados em saco pl stico e conservados em gelo i Ovos Bicados Pipped embryos Enviar acondicionados em saco pl stico e conservados em gelo j Palha Cama Bacteriol gico micol gico oocistograma Enviar material em sacos pl sticos com identifica o k Placas Para Controle Microbiol gico de Incuba o Pesquisa para bact rias e fungos Solicitar com anteced ncia de 3 dias teis e remeter ap s exposi o ao laborat rio num prazo m ximo de 2 dias 1 Mat rias Primas Ra es Micol gico bacteriol gico micotoxinas Aflatoxina O
201. trite Viral soros individuais rg os em formol a 10 principalmente tend o i Bouba Avi ria aves vivas ou em gelo rg os em formol a 10 j Colibacilose suabes de corrimento nasal sacos a reos f gado e cora o 7 5 3 Hemograma e bioqu mica s rica normais de avestruzes Hemograma e bioqu mica s rica podem auxiliar no diagn stico de problemas no criat rio A maioria dos laborat rios no Brasil n o tem os valores considerados normais para o avestruz portanto na Tabela 2 s o apresentados a estes valores m dios para os avestruzes segundo alguns autores e na Tabela 3 valores m dios da bioqu mica s rica de avestruzes e emas Tabela 2 Valores hematol giocos m dios para avestruzes Par metro Unidade M dias ET O Fonte LEVI et al Apud HUCHZERMEYER 2 000 Tabela 3 Bioqu mica S rica de Avestruzes e Emas GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 136 e mail oportunityo ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais Teste Unidade Avestruz 8 0 Enfermidades e pr ticas veterin rias o Os avestruzes s o suscet veis a quase todas as doen as das galinhas e algumas dos mam feros e a maioria das medidas sanit rias gerais utilizadas para animais dom sticos tradicionais se aplica para estas aves Os avestruzes s o suscet veis a quase todas as doen as das galinhas e algumas dos mam feros Portanto todas as medidas sanit rias gerais utilizadas par
202. tunity ubbi com br 148 e mail oportunityoubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais Esta portaria considera os criat rios de avestruz classificados em a Incubat rio b Reprodu o c Cria e recria d Engorda e Ciclo completo e f Ciclo parcial 2 1 Restri es quanto propriedade O primeiro passo para o produtor que pretende ingressar na estrutiocultura conhecer as normas de biosseguran a estabelecidas pela Secretaria de Defesa Agropecu ria para saber se sua propriedade depois o local do criat rio est o dentro da legisla o Caso contr rio o produtor n o poder registr la ficando impossibilitado de criar esta ave Discutiremos a seguir as principais limita es impostas pela Secretaria de Defesa Agropecu ria constantes no cap tulo XI DA BIOSSEGURAN A DO SISTEMA PARA ESTABELECIMENTOS CRIADOUROS DE RATITAS a Dist ncia entre outros estabelecimentos As fazendas de avestruzes devem apresentar localiza o geogr fica adequada mantendo as seguintes dist ncias entre si e entre os estabelecimentos av colas Estabelecimento av cola Dist ncia em km Matadouro de aves F brica de ra es De outros estabelecimentos de ratitas Estrada pavimentada De outras fazendas de aves De avicultura industrial de reprodu o dist ncia do quarenten rio de ratitas importadas b Dist ncias no estabelecimento Dentro da propriedade de cria o de avestruzes tamb m devem
203. ue se produzem dentro do organismo Atrav s dela poss vel perceber aspectos importantes como a freguencia cardiaca Frequ ncia card aca determinada pela ausculta o cranial atrav s do esterno Moela seus movimentos podem ser ouvidos atrav s da ausculta o sobre o lado esquerdo caudalmente ao gradil tor xico Proventr culo e os intestinos determinado em aves mais jovens estes podem ser apalpados atrav s da parede abdominal 6 5 Colora o da urina As aves desidratadas eliminam urina de cor esbranqui ada com aspecto de tinta Quando est o com les o hep tica com influenza avi ria com doen a de Newcastle ou outras a urina fica com aspecto esverdeado 6 6 Exame para claudica o Quando a ave n o consegue se equilibrar direito ou n o apresenta bom equil brio deve ser feita uma inspe o detalhada das pernas e p s Quando a ave n o consegue se equilibrar direito ou n o apresenta bom equil brio deve ser feita uma inspe o detalhada das pernas e de p s para detectar qualquer anormalidade vis vel como feridas Deve se proceder tamb m a palpa o Caso a ave ainda consiga ficar de p sendo capaz de andar sua postura e movimentos devem ser observados Se forem detectados problemas em articula es e o animal estiver com muita dor pode ser necess rio utilizar anestesia local 6 7 Dec bito N o normal o avestruz permanecer em dec bito por muito tempo al m de n o conseguir
204. urinar nesta posi o O dec bito pode ocorrer GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 133 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais devido claudica o paralisia ou fraqueza generalizada Uma ave em dec bito deve ser colocada em um suporte suspens rio e levantada do solo antes que um exame f sico completo possa ser realizado Este ser seguido por uma inspe o e palpa o das pernas e costelas uma vez que as fraturas de costela tamb m causam dec bito 7 0 Exames complementares e coleta de material Devido complexidade das enfermidades o aux lio de um laborat rio muito importante para o diagn stico e a conduta m dica Alguns tipos de coleta s o mais simples e corriqueiras como a de sangue urina e fezes que devem ser coletadas da seguinte forma 7 1 Fezes Para exame parasitol gico as fezes frescas s o coletadas do ch o tomando se todo o cuidado para n o contamin las com areia ou terra Sob as condi es de umidade do frasco de coleta fechado os ovos de nemat ides podem se deteriorar Sendo assim a amostra deve chegar ao laborat rio em no m ximo 24 horas 7 2 Urina A urina deve ser coletada da ave durante a mic o com a ave em p 7 3 Sangue As amostras de sangue podem ser obtidas a partir da veia jugular direita que maior do que a esquerda da veia braquial da asa e da veia metat rsica medial Os mesmos locais podem
205. vididas nas seguintes se es Reprodu o Incuba o Ber rio Creche e Recria Ser o consideradas neste curso as instala es para uma fazenda de avestruzes excluindo se o processamento dos produtos UBWUNH Instala es Fase de desenvolvimento Reprodu o Animais adultos e selecionados como matrizes Incuba o Fase do incuba o dos ovos 2 1 instala es para reprodutores As instala es para reprodutores s o bastante simples mas alguns detalhes s o fundamentais para o sucesso desta fase que objetiva a produ o do maior n mero poss vel de ovos f rteis ao longo das esta es reprodutivas Estas instala es s o planejadas para abrigar um casal ou um trio de avestruzes adultos para a produ o de ovos f rteis S o compostas basicamente por um conjunto de piquetes tendo em seu interior um cocho um bebedor o ninho e se necess rio um abrigo para o ninho De forma a facilitar a constru o normalmente s o utilizados piquetes do mesmo tamanho tanto para casais quanto para trios 2 1 1 rea dos piquetes Os piquetes apresentam cercas individuais com corredor de manejo Na entrada do setor de reprodu o deve haver uma porteira GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 63 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais permanentemente fechada caso haja alguma fuga de animais Os piquetes devem ter rea aproximada de 700
206. vidos que se localizam na face lateral da cabe a logo atr s dos olhos Os ouvidos s o protegidos por uma penugem que tem como objetivo evitar a entrada de areia e de outros corpos estranhos 7 3 Locomo o GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 19 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais Os avestruzes s o grandes corredores Os avestruzes desenvolveram grande capacidade para a corrida alcan ando grandes velocidades que podem chegar a 60 70 km h com passadas de 3 a 5 metros em corridas curtas de at 3 5km Esta capacidade resultado da anatomia de seus p s que apresentam somente dois dedo diminuindo a superf cie de contato com o solo Eles possuem tamb m diminutas asas que tendem a equilibrar o animal quando ele se desloca principalmente em altas velocidades 7 4 Alimenta o Ao avestruzes se alimentam tanto de volumoso quanto de ra o Os avestruzes s o animais herb voros monog stricos O que distingue o avestruz como herb voro s o particularmente seus dois cecos e o colo trato digestivo Os alimentos movimentam se muito devagar no trato posterior Uma ave de seis meses de idade tem taxa de passagem do alimento de 36 a 40 horas atrav s do sistema digestivo Esse tempo permite o crescimento de bact rias anaer bicas e a fermenta o microbiana digerindo a parede celular das plantas principalmente a celulose e a hemicelulose Possuem
207. zerem necess rios 12 Nos piquetes de cria e recria idade de 4 a 24 meses usar cercas de arame liso com no m nimo cinco fios e 1 70 m de altura ou tela com 50cm de altura ao redor dos piquetes a partir do ch o e fios de arame liso nos intervalos superiores recomendando se uma rea de 100 m por ave avestruz 13 O espa amento para avestruzes adultas pode variar de 165 a 500 m por ave ou seja 20 a 60 aves por hectare 14 No interior dos piquetes dever haver cochos para alimentos e gua 15 Dispor de meios devidamente aprovados pelo MAPA e pelos rg os competentes de controle ambiental para destino dos res duos da produ o aves mortas estercos restos de ovos e embalagem e outros 16 Ter isolamento entre os diferentes setores de categorias de idade separados por cercas e ou cortina de rvores n o frut feras com acesso nico restrito com fluxo controlado com medidas de biosseguran a dirigidas rea interna para ve culos pessoal e material 17 Permitir entrada de pessoas ve culos equipamentos e materiais nas reas internas dos estabelecimentos somente quando cumpridas rigorosas medidas de biosseguran a 18 Ser o adotadas medidas de controle de efluentes l quidos por meio de fossas s pticas observados os afastamentos de cursos d gua e len is fre ticos para evitar contamina es conforme normas do meio ambiente e da sa de 19 Controle f sico qu mico da gua com periodicidade anual e microbi
208. zes Para se definir as instala es necess rias primeiro preciso determinar qual o segmento da cria o a ser explorado Normalmente as fazendas evoluem para os seguintes sistemas de produ o 1l Importa o e quarentena ovos e ou pintinhos que s o repassados aos 20 30 dias para criadouros registrados no MAPA 2 Criadouros h necessidade de ser registrados no MAPA para receber os pintinhos saidos dos quarentinarios e vende los com cerca de 3 meses 3 produ o de reprodutores com incerda o pr pria ou terceirizada 4 Incuba o de ovos e produ o de pintinhos e 5 Explora o integralizada que deve ser restrita a poucas fazendas com todos os segmentos de produ o desde incuba o dos ovos sele o cria e recria at o abate e o processamento de produtos e subprodutos carne pele e plumas 6 Engorda para abate com possibilidade de integra o esta fase ainda n o est implantada no Brasil 7 Cria o de machos para a produ o de plumas esta fase ainda n o est implantada no Brasil ATEN O Antes de concluir consultar o MAPA Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento pois existem exig ncias quanto as dist ncias locais e materiais GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 62 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais 2 0 Se o do criat rio S o necess rias benfeitorias distintas para cada fase da cria o que s o di
209. zes possuem um sistema porto renal que drena todo o sangue da metade caudal do corpo atrav s dos rins Esta mais uma raz o porque as inje es n o devem ser feitas nos m sculos da perna mas sim naqueles da parte inicial da asa ou subcutaneamente na parte de tr s da base do pesco o A malha capilar na pele do pesco o usada para termorregula o facilita a absor o da subst ncia injetada e torna o pesco o o local de escolha para as inje es subcut neas 2 8 O sistema reprodutivo GERONET CURSOS www oportunity ubbi com br 39 e mail oportunityo0ubbi com br GERONET SERVICES Cursos Apostilas Manuais Tutoriais O falo normalmente fica no interior da cloaca Quando ereto ele sai e fica curvado para a esquerda Os rg os masculinos Os rg os masculinos do avestruz consistem dos test culos do o epid dimo do ducto deferente e do falo que o rg o copulador que se encontra dobrado para tr s na parte ventral do coprodeo Bezuidenhout 1986 Fowler 1991 O falo do avestruz torna se ereto pela press o no sistema linf tico Este sistema linf tico est diretamente ligado ao sistema linf tico som tico e circula o geral Como o local est livre de termina es nervosas sensitivas ele pode ser usado para administra o de drogas atrav s da inje o dentro do linfobulbo f lico Berens von Rautenfeld 1977 Os espermatoz ides e a testosterona que estimula o in cio da forma o dos espe

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