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3º Congresso Brasileiro de Enfermagem - ABENFO

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1. A realiza o destas Oficinas como estrat gia para humaniza o do nascimento tem demostrado que necess rio romper a vis o dissociativa entre pr tica e teoria entre o pensar e o saber Ainda que a utiliza o do conhecimento cient fico deve se dar de forma cr tica e o mais livre poss vel do princ pio de autoridade O conhecimento que atualmente pode ser disponibilizado com muita facilidade deve levar em considera o as viv ncias e experi ncias pessoais bem como a possibilidade de conformar saberes e que para tanto urgente que a sensibilidade seja incorporada como um valor pr tica assistencial E os Frutos onde est o Iniciamos compartilhando a descoberta de nossa condi o de sementes A esta altura o que podemos dizer que ainda n o podemos assumir outra condi o que n o seja a de sementes porque nela que temos conseguido animar a for a que nos levar a brotar ou seja sair da condi o sementes 5 Elaborada com base na publica o Your Guide to Safe end Effective Care During Labor end Birth Maternity Center Association Nova York 1998 ABENFO Ill COBEON 102 O que temos apreendido destes encontros com profissionais e mulheres nos d conta do que afirma Santos 2002 acerca da complexidade da posi o transicional que nos encontramos visto que a ci ncia moderna desenvolveu grande capacidade de agir e a deve residir a origem da instala o da tecnocracia e
2. Consulta ABENFO Ill COBEON 385 de enfermagem p s natal 1 9 V nculo m e fiho 1 9 Constatou se direcionamento tem tico voltado ao processo do nascimento que reflete o foco de investiga o priorizado pelos orientadores 386 Ill COBEON ABENFO Mortalidade materna em munic pios do interior do estado da Bahia Maria Cristina de Camargo Este estudo teve como objetivos identificar descrever e analisar as principais causas da morte materna do sub registro e da sub informa o no per odo de janeiro a dezembro de 1998 Trata se de um estudo descritivo e de valida o O m todo utilizado neste estudo conhecido por RAMOS utiliza todas as poss veis fontes de informa es no rastreamento dos bitos maternos Foram estudados 128 casos de bitos de mulheres em idade f rtil sendo que 8 foram bitos maternos dos quais apenas 3 haviam sido declarados no sistema oficial O sub registro encontrado foi de 12 5 e a classifica o incorreta das causas maternas respondeu por 50 totalizando 62 5 de sub informa o Calculou se os coeficientes de mortalidade geral espec ficos e proporcionais segundo grupo de causas idade e munic pio de resid ncia A an lise da composi o da mortalidade revelou uma heterogeneidade dos padr es de mortalidade entre os munic pios selecionados A taxa de mortalidade materna oficial foi de 61 6 100 000 nascidos vivos e a taxa corrigida foi de 164 3 100 000 nascidos vivos 2 7 ve
3. o assistida dependente do Sistema nico de Sa de SUS Fizeram parte deste estudo gestantes de baixo risco que se encontravam em seguimento pr natal na referida maternidade Para identificar o conhecimento da gestante foi aplicado um formul rio composto por perguntas abertas e check list as quais foram respondidas pela gestante de acordo com o seu conhecimento na 1 consulta de pr natal na referida maternidade na 2 consulta subsequente e na admiss o para resolu o do parto Os resultados mostraram que a maioria das gestantes apesar de conhecer os sinais de inicio de trabalho de parto fica ansiosa e muitas vezes adianta a ida maternidade 280 Ill COBEON ABENFO Conhecimento de pu rperas quanto ao cuidado com o coto umbilical a dist ncia entre o saber profissional e o saber cultural Roselane Gon alves Carla Gisele Correia D Avila Estudo quantitativo descritivo explorat rio realizado no alojamento conjunto de uma institui o filantr pica de Mogi das Cruzes SP com os objetivos de analisar o conhecimento das pu rperas sobre o cuidado com o coto umbilical conhecer as cren as relacionadas ao mesmo e prop r assist ncia de enfermagem considerando o indiv duo inserido em sua cultura Foram entrevistadas 60 pu rperas no per odo de novembro a dezembro de 2001 Dentre estas 41 7 eram prim paras e 58 3 tiveram a possibilidade de experimentar o cuidado com o coto umbilical de outro s filho s seja cuida
4. Cristine Ruviaro Andr ia Zanin De acordo com a OMS 2000 observou se um aumento de gestantes soro positivas nos ltimos anos Baseado neste fato buscou se analisar os motivos pelos quais as mulheres soro positivas engravidam bem como entender suas percep es sobre essa s ndrome Realizou se uma pesquisa explorat ria descritiva com abordagem qualitativa atrav s de entrevista semi estruturada Desse estudo participaram dez m es soro positivas sendo quatro de Santa Maria e seis de Porto Alegre s quais foram informadas sobre os objetivos da pesquisa e convidadas a participarem livremente do estudo Os dados coletados foram analisados segundo MINAYO 2000 atrav s da categoriza o das unidades de registro e de contexto Constatou se com esse estudo que a raz o que leva uma mulher engravidar sendo soro positiva est relacionado com o desejo de dar continuidade a pr pria vida Percebe se com este trabalho que os profissionais de sa de e a pr pria m dia investem muito em preven o mas pouco se fala como conviver com esta doen a e suas implica es ABENFO Ill COBEON 395 Mulheres adolescentes contracep o e aborto Adriana Dewes Perolina Libana Cechin Maxiliano Marx Fl via Henischel A cada gera o de adolescentes surgem novas mudan as e conflitos como o relacionamento amoroso que est sofrendo uma s rie de transforma es e que muitas vezes busca a satisfa o pessoal e o prazer moment neo Os objet
5. as estrat gias institu das pela Secretaria de Pol ticas de Sa de do Minist rio da Sa de a partir do Departamento de A es Program ticas Estrat gicas rea T cnica da Sa de da Mulher 2000 entre elas Programa de Humaniza o do Pr natal e Nascimento no SUS atrav s das portarias n 569 570 571 e 572 Aumento de 30 nos valores pagos aos hospitais e profissionais para o pagamento ao parto Pagamento ao parto realizado por enfermeira obst trica Pagamento de anestesia durante o parto normal Estabelecimento de metas para a redu o de cesarianas pagas aos hospitais Incentivo a humaniza o da assist ncia obst trica atrav s da institui o do Pr mio Galba Ara jo Atualiza o e distribui o de manuais t cnicos de assist ncia pr natal gesta o de alto risco assist ncia ao parto e de urg ncias obst tricas Apoio t cnico e financeiro especializa o em enfermagem obst trica Diante deste cen rio necess rio refletirmos sobre afinal qual o parto ideal como devemos cuidar da mulher e familia Considero que o parto n o deve ter uma forma estabelecida e nica A assist ncia deve estar baseada no direito da mulher decidir sobre o seu corpo e sobre o cuidado que deseja receber ou pelo menos participar da decis o Para isso devemos prestar uma assist ncia pr natal que possibilite uma participa o ativa e consciente tanto da mulher como da fam li
6. mbito da enfermagem obst trica e neonatal a preocupa o e luta pela qualidade da assist ncia prestada e o abandono de pr ticas medicalizadas intervencionistas e despersonalizadas t m merecido aten o especial ao mesmo tempo t m gerado conflitos nas esferas da tica das pol ticas institucionais nas rela es com outras categorias profissionais tanto no plano das id ias como no plano das a es Nesta tens o entre o que vivemos e o que desejamos entre a realidade e as possibilidades entre an ncios e den ncias mister que continuemos a reafirmar disposi o para conquista efetiva de nossa autonomia profissional e principalmente ABENFO Ill COBEON 98 assumindo posi o radical na luta pela devolu o do protagonismo do parto s mulheres sem o qu n o haver humaniza o do processo de parir e de nascer De Semente em Semente como organizamos as Oficinas Estamos numa etapa de sensibiliza o tendo em vista a necessidade de discutir com os profissionais a necessidade de pontuar e ou resgatar conceitos e referenciais te ricos para orienta o da pr tica assistencial bem como suscitar processos de reflex o por parte dos profissionais S o Oficinas com carga hor ria de 08 horas para no m ximo 35 participantes Objetivamos com este trabalho o resgate do protagonismos da mulher no processo de parto e nascimento a necess ria revis o do modelo assistencial a import ncia do trabalho solid rio
7. o e 62 50 demonstraram conhecimentos sobre autocuidado no p s parto As fontes mais representativas de orienta o das pu rperas sobre os temas do estudo couberam enfermagem e ao per odo inicial de interna o no Sistema Alojamento Conjunto Esta pesquisa contribuiu para reconhecer que as a es da equipe de enfermagem do Sistema Alojamento Conjunto do hospital campo do estudo ABENFO Ill COBEON 345 v m favorecendo a dissemina o de medidas de autocuidado da pu rpera e de cuidado do rec m nascido na popula o por ela atendida 346 Ill COBEON ABENFO Fumo na gesta o perspectivas de atua o do enfermeiro Sonia Mara Faria Sim es Laura Lu s O tabagismo atualmente se constitui em amplo problema de sa de p blica em n vel mundial apesar da publicidade ou informa es referentes aos riscos para a sa de Assim o presente estudo teve por objetivo geral investigar junto s mulheres fumantes o que as levam a manter o uso do tabagismo durante a gesta o De natureza quali quantitativa utilizamos como instrumento um formul rio com quest es fechadas e abertas A an lise mostrou que 50 das mulheres s o fumantes h mais de 10 anos tendo iniciado o uso do cigarro a partir da conviv ncia com amigos e familiares fumantes Das mulheres questionadas 83 3 consideram o tabagismo um v cio pois n o conseguem parar apesar de terem recebido orienta es no pr natal Alegam ainda que se sentem mal e culpadas por
8. Bernardo n o se mexe A compress o dos rg os me deixa sem ar e recebo oxig nio para retomar a respira o feita ent o uma cesariana em fra o de segundos No centro cir rgico tudo r pido Bernardo n o chora levado por dois pediatras sem que eu o veja informa que ele tem 53 cent metros 3 5 quilos e duas voltas do cord o umbilical enroladas no pesco o S o 13h22min J na enfermaria sou procurada por m dica Ela confirma que Bernardo est mal teve sofrimento fetal agudo duas crises convulsivas Foi reanimado Est em coma profundo Vou mandar enfaixar seus seios e dar um rem dio para inibir a 1 descida do leite Segue contando sua revolta as tentativas de acompanhar o estado de sa de do filho as den ncias da precariedade do atendimento que v o desde a falta de lavagem 25 Ill COBEON ABENFO das m os das pessoas que atendem a crian a at tentativas de intimidar Elo sa pelas suas rea es e culmina com a narrativa emocionada da morte da crian a 5 de julho de 1996 s 13 horas os batimentos card acos diminuem o residente come a a desligar o monitor N o toque nele falo Ele explica que s quer retirar o aparelho Eu me calo at que Bernardo desiste O m dico sugere que eu saia enquanto aprontam meu filho Exijo ficar sozinha Aproximo me de Bernardo acaricio seu rostinho e pe o desculpas por n o ter aceitado a sugest o do tio de um hospital particu
9. D bora Ribeiro Santos O aleitamento materno exclusivo at os seis meses uma pr tica al m de dif cil influenciada por fatores s cio psico econ micos e culturais onde na grande maioria dos casos o desmame precoce iniciado no primeiro m s visto que este consiste na introdu o de qualquer alimento na dieta do lactente antes dos seis primeiros meses de vida Com objetivo de prevenir este problema realiza se uma nova experi ncia onde atrav s da interdisciplinaridade enfermeiros obstetras e uma fonoaudi loga buscam atrav s de orienta es no decorrer do trabalho de parto e parto vinculadas ao contato e ou aleitamento precoce na sala de parto fortalecer o relacionamento m e beb esclarecendo d vidas e rompendo tabus que frequentemente culminam com o desmame precoce Tal iniciativa se justifica pelo fato destes profissionais acreditarem no aleitamento materno e da Maternidade ser um Hospital Amigo da Crian a O estudo ser descritivo com abordagem quanti qualitativa Os dados ser o coletados atrav s de busca ativa dos casos ou sejam mulheres que tiveram seus partos acompanhados pelos profissionais envolvidos e que os beb s estejam com seis meses ou mais Ser utilizado um question rio semifechado para avaliar as rela es entre a manuten o ABENFO Ill COBEON 200 do aleitamento materno exclusivo com as orienta es e o contato e ou aleitamento precoce na sala de parto 204 Ill COBEON ABENFO Aleita
10. FATORES PREDISPONENTES E CONDUTA NA HIPERTENS O ARTERIAL EM GESTANTES DE BAIXA RENDA Autoras Sonia M Junqueira V de Oliveira Patr cia de Freitas 3 Lugar O FUTURO QUE QUEREMOS PARA OS NOSSOS ADOLESCENTES Autoras Ros lia Teixeira de Ara jo Zulmerinda Meira Oliveira lIl COBEON Congresso brasileiro de enfermagem obst trica e neonatal Regimento Cap tulo Das finalidades Art 1 O CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBST TRICA E NEONATAL COBEON promovido pela Associa o Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiras Obstetras realiza se a cada dois anos sendo o terceiro realizado na cidade de Salvador Bahia no per odo de 16 a 19 de julho de 2002 com apoio da se o da Bahia tendo a finalidade de congregar obstetrizes enfermeira o s obstetras e pessoas que atuam na rea de sa de da mulher unidades de assist ncia prim ria maternidades ber rios UTIs neonatal e estudantes para V Promover interc mbio t cnico cient fico e cultural de profissionais de enfermagem obst trica e neonatal em mbito nacional e internacional em assuntos ligados ao ensino pesquisa e assist ncia discutir e analisar o processo de trabalho da enfermagem obst trica perinatal neonatal e ginecol gica visando o direcionamento tico e pol tico da entidade numa perspectiva de transforma o da pratica social da enfermeira nesses contextos analisando as caracter sticas de sua inser o no mercado de trabalho Constituir u
11. Maria Beatriz Berlando Nunes Vania Sorgatto Colla o dos Santos O presente estudo uma pesquisa convergente assistencial com enfoque na Teoria da Diversidade e Universalidade do Cuidado Cultural de Madeleine Leininger Teve como objetivo vivenciar a humaniza o no processo de parturi o com as parturientes e acompanhantes sob o prisma cultural Foi realizada no centro obst trico da Maternidade do Hospital Regional de S o Jos SC no m s de dezembro de 2001 A clientela foi composta por tr s parturientes sendo duas acompanhadas uma pelo marido e outra pela cunhada e outra desacompanhada O caminho metodol gico seguiu os seguintes passos a ambientaliza o o cuidado no pr parto o cuidado no parto o cuidado no p s parto imediato e a entrevista semi estruturada Resultados e Considera es Finais O cuidado prestado foi baseado em Santos 2000 e aconteceu na forma de ambientaliza o cuidado de apoio cuidado educativo cuidado obst trico cuidado familiar cuidado de est mulo cuidado avaliativo No decorrer do processo de cuidado e de parturi o percebi a import ncia do di logo do respeito s cren as valores do saber das parturientes e fam lias Na entrevista com as parturientes avaliei a viv ncia do processo de parturi o como sendo al vio da dor presen a de 161 lll COBEON ABENFO pessoa refer ncia apoio e forma o do v nculo m e RN fam lia vislumbrando uma assist ncia mais humanizada
12. N dia Zanon Narchi O aleitamento materno fundamental no desenvolvimento da crian a assim como na diminui o das taxas de morbi mortalidade Entretanto as estat sticas relacionadas preval ncia do aleitamento materno s o desalentadoras Em pesquisa realizada pelas pesquisadoras com mulheres carentes de uma comunidade observou se que apenas 28 7 delas pretendiam manter o aleitamento exclusivo por seis meses e 9 3 at dois anos Esses resultados demonstram a necessidade de um programa de incentivo ao aleitamento junto s mulheres da comunidade O objetivo desse trabalho apresentar as estrat gias que se pretendem adotar no intuito de elevar a preval ncia da amamenta o A primeira ser aumentar o tempo dedicado discuss o sobre aleitamento com as m es e introduzir estrat gias pedag gicas diferenciadas como oficinas de trabalho O segundo passo ser identificar as maternidades onde essas mulheres t m seus filhos e o modelo assistencial adotado alojamento conjunto orienta es sobre o aleitamento e a es de incentivo amamenta o desenvolvida O cruzamento desses dados possibilitar correla es entre a ades o e manuten o do aleitamento e o modelo assistencial O terceiro passo ser de interven o propondo programas conjuntos entre pesquisadores e ABENFO Ill COBEON 497 enfermeiros dessas institui es com vistas melhoria da ades o das m es ao aleitamento natural o que ampliar o papel soc
13. Patr cia Ribeiro da Silva Aldevina Maria dos Santos Este estudo objetiva identificar como os pais e m es vivenciam esta gesta o compreender como os pais e m es experi ncia a comunica o com o seu filho durante a gesta o e identificar os sentimentos dos mesmos ao perceberem que o filho durante a gesta o pode se comunicar de alguma maneira Trata se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa Foram entrevistados 4 pais e 11 m es no Hospital S o Pio X da cidade de Ceres GO em maio de 2000 Foi elaborado um roteiro de entrevista composto de cinco perguntas Os dados foram coletados organizados e analisados atrav s da constru o de categorias descritivas cuja denomina o foi a Categoria 1 Movimento Fetal b Categoria 2 Caracter sticas psicol gicas da gravidez c Categoria 3 A comunica o durante a gesta o sendo estas divididas em sub categorias para melhor compreens o Os resultados apontam que existe comunica o entre pais m es filhos e esta por sua vez est norteada por uma gama de sentimentos O presente estudo compreendeu que a gesta o vivenciada pelos pais e m es foi um per odo encantador o qual gerou diversos sentimentos sonho felicidade emo o ansiedade amor gostar A realiza o de poder gestar um filho foi um sentimento que permeou a fala de pais e m es que participaram do estudo 157 Ill COBEON ABENFO A gestante e o tabagismo reformulado a atua o da enfermagem S
14. Resultados 37 8 tinha entre 15 e 20 anos de idades a maioria era negra 86 6 e tinha o 1 grau incompleto os dados referentes a remunera o das mulheres indica que 73 3 recebiam menos de um sal rio m nimo por m s A maioria das entrevistadas iniciou o pr natal durante o 1 trimestre e recebeu mais de seis consultas durantes o mesmo Das orienta es recebidas pelas pu rperas algumas das mais importantes de acordo com a opini o das entrevistadas foram alimenta o 77 7 import ncia e finalidade dos exames da gravidez 66 7 import ncia do pr natal 62 2 ABENFO Ill COBEON 259 Caracter sticas da assist ncia pr natal estudo com pu rperas atendidas em uma maternidade em Salvador BA Am lia Nascimento do Sacramento Judith Maria Ara jo L lian Santana de Oliveira Mirian Santos Paiva O estudo explorat rio descritivo objetivando avaliar caracter sticas da assist ncia pr natal atrav s das pu rperas A amostra intencional composta por pu rperas que tiveram parto normal e realizaram pelo menos uma consulta pr natal atendidas entre os dias 14 e 25 de maio de 2001 numa maternidade p blica de Salvador Ba Utilizou se a t cnica de entrevista Os resultados mostraram 57 9 de mulheres adultas jovens e alto ndice de m es adolescentes com predomin ncia de mulheres cat licas negras que convivem atrav s da uni o consensual e baixo n vel s cio econ mico 40 8 de mulheres primigest
15. a depress o entre as mulheres entrevistadas em sua quase maioria jovens ou seja na faixa et ria entre 15 e 30 anos chegou ao n vel de 53 grande parte dessas mulheres sofre humilha es e xingamentos o que contribui para essa situa o Mas o mais grave foi perceber que 20 das mulheres que fizeram parte da pesquisa sofreram viol ncia durante a gravidez Os dados mostrados nesta pesquisa refletem aspectos socioculturais e din mica psicol gica dos sujeitos envolvidos nesse processo Como vimos os espa os de atendimento sa de como pronto atendimento e os ambulat rios de atendimento mulher pr natal preven o do c ncer ginecol gico trabalhos em comunidades s o espa os que devem contemplar protocolos de atendimento com profissionais preparados para lidar com o acolhimento de pessoas em situa o de viol ncia N o se pode mais negar que a viol ncia hoje um grave problema de sa de de que n s os profissionais de sa de isoladamente n o damos conta Precisamos olhar essa quest o de um ponto de vista multidisciplinar e devemos aprender a trabalhar em rede a fim de contemplar todas as exig ncias apresentadas pelo fen meno viol ncia Alguma coisa j tem sido feita em Minas Gerais por exemplo o protocolo Considera es e Orienta es para o Atendimento Mulher em Situa o de Viol ncia na Rede P blica foi elaborado com vistas a sensibilizar profissionais de sa de e ABENFO Ill COBEON 116
16. adequadamente para atender s demandas da popula o em quest o seja pela falta de recursos materiais ou pela escassez de recursos humanos em quantidade e qualifica o suficientes para o atendimento Dentre o pessoal que atende as mulheres principalmente em servi os p blicos de sa de destaca se a enfermagem com o maior contingente absoluto ou relativo Para citar um exemplo em Salvador o pessoal de enfermagem representa 58 6 Nascimento Ferreira Paiva 1995 de todos os profissionais da assist ncia em sa de reprodutiva das mulheres incluindo as unidades b sicas e de interna o o que o torna pe a chave para o desenvolvimento de a es eficazes no controle e tratamento dos principais agravos que acometem a mulher O Ill COBEON representa importante espa o de divulga o do saber e articula o pol tica da categoria em torno de uma tem tica de suma import ncia para a ABENFO Ill COBEON 11 sa de das mulheres e neonatos qual seja a redu o da morbi mortalidade materna e peri natal Vale salientar que encontros dessa natureza refletem a troca de conhecimentos da viv ncia di ria do profissional de sa de assim como o avan o nas diversas pesquisas realizadas que se complementam objetivando sempre o bem estar das mulheres e neonatos N o f cil principalmente para os profissionais de sa de o mister do trabalho di rio sem o apoio ou com ajuda insuficiente dos Poderes P blicos que deveriam implantar as pol
17. ao trabalho parto em pacientes atendidas pelo Sistema nico de Sa de SUS em Vit ria da Conquista e avaliar que efeitos este tratamento causa na vida das mulheres Utilizamos como amostra parturientes que tiveram seu trabalho de parto atendido nas diversas institui es de sa de que presta assist ncia obst trica Partimos da observa o participante e relatamos as nossas impress es num di rio de campo Usamos como recurso metodol gico entrevistas semi estruturadas para a an lise dos dados recorremos escola te rico metodol gica do interacionismo simb lico de Erving Goffman que parte do suposto de que as concep es que os atores sociais fazem para si do mundo social constitui uma an lise da pesquisa social que centrada no conceito de a o Sua perspectiva de an lise dos sistemas sociais baseia se na linguagem teatral Utilizamos tamb m a obra de Geertz que interpreta o mundo como uma teia de significados os sujeitos fazem parte da hist ria desempenham pap is e os manipulam Conclu mos que necess rio conhecer a complexidade dos fatores relacionados ao trabalho de parto enxergando as ABENFO lll COBEON 435 necessidades biol gicas psicol gicas e s cio culturais Para isso faz se necess rio introdu o das pr ticas tradicionais associados ao conhecimento da medicina cientifica nas institui es propiciando s mulheres um atendimento digno 436 Ill COBEON ABENFO Oficina para mulheres sobre dire
18. es e subcomiss es por m dever o estar quites com anuidade da ABENFO Art 19 O conte do das exposi es dos convidados da programa o oficial do III COBEON ter sua concess o impl cita ABENFO do direito de publica o em anais em revista da entidade ou em publica o especial ABENFO Ill COBEON 582 Cap tulo IV Da dire o e ordem dos trabalhos Art 20 As atividades do IIICOBEON processar se o sob a forma Sess o Solene de Abertura e Encerramento II Sess es Plen rias para apresenta o de temas oficiais discuss o e vota o do Estatuto da ABENFO com vistas s modifica es divulga o dos resultados dos pr mios referidos no Art 17 IIl As sess es simult neas para apresenta o de trabalhos de temas Livres resumos de Teses e Trabalhos Cient ficos Discentes IV Mesas Redondas e Petit Comit V Cursos referidos no Art 8 Art 21 Os relatores dos Trabalhos inscritos no IICOBEON ter o 15 quinze minutos no m ximo para sua exposi o seguidas de 15 quinze minutos de debates ao final de cada sess o Art 22 A apresenta o de temas Oficiais ser sob a forma de Mesa Redonda mini confer ncia e Confer ncia NICO Ap s a apresenta o dos relatores ser aberto debate segundo normas a serem definidas pela presidente da sess o Art 23 A comiss o de reda o do documento final constitu da por uma representante da comiss o executiva uma represe
19. mais sabedoria estar sempre bem consigo mesma estar com a cabe a boa ABENFO lll COBEON 566 Vivenciando o processo de amamenta o com o rec m nascido pr termo Jana na Mery Ribeiro Iracema Maria de Souza Roberta Costa S nia Maria Polid rio Pereira O presente trabalho trata de um relato de experi ncia da pr tica assistencial desenvolvida pelas enfermeiras da Unidade de Neonatologia do Hospital Universit rio da UFSC objetivando descrever o processo de amamenta o vivenciado com o rec m nascido pr termo O rec m nascido pr termo por n o estar com todas as suas fun es completas tem uma s rie de dificuldades como capacidade g strica e fun o digestiva limitadas incoordena o suc o degluti o necessitando de outras formas e t cnicas para que consigamos auxilia lo a suprir suas necessidades alimentares Diante disso reconhecemos o leite materno como imprescind vel na sua alimenta o para aliviar as ocorr ncias vinculadas a esta prematuridade Na unidade de neonatologia buscamos compreender a amamenta o dentro do contexto familiar e social em que a crian a esta inserida pois esta pr tica tem se mostrado promissora no sucesso do aleitamento materno A m e necessita acreditar que capaz de nutrir seu filho e que poss vel manter sua lacta o Desta forma podemos perceber uma melhoria na produ o l ctea m es muito mais ativas e participantes no cuidado com seus beb s a manuten
20. no lugar do outro procurando compreend lo para satisfazer suas necessidades de cuidado 402 Ill COBEON ABENFO N veis de imunoglobulina a IgA em pu rperas de parto normal e ces rea Claudia Repossi Luciene Dutra Leite Sergio M Pereira Maria Helena Costa Amorim O presente estudo teve como objetivo relacionar os tipos de parto normal e ces rea com os n veis de Imunoglobulina A IgA A amostra foi constitu da por 120 pu rperas internadas em Maternidades da Grande Vit ria ES que manifestaram a aquiesc ncia com a assinatura do Termo de Consentimento Como par metro imunol gico foram escolhidos os n veis de IgA Buscou se examinar a correla o entre os n veis de IgA com as vari veis idade da pu rpera idade gestacional paridade tabagismo etilismo tra o e estado de ansiedade Para o estudo destas vari veis foram utilizados os instrumentos entrevista estruturada com registro em formul rio e STAI STATE TRAIT ANXIETY INVENTORY Spielberg 1970 O n vel de IgA foi medido na saliva atrav s do m todo de imuno turbidimetria As amostras de salivas foram colhidas nas primeiras 24 horas p s parto Foi utilizado para tratamento estat stico o SPSS vers o 8 0 Os dados encontrados demonstram que estas mulheres possuem tra o de m dia ansiedade e baixo estado de ansiedade Houve ABENFO Ill COBEON 403 correla o significativa entre o tra o de ansiedade e a IgA sendo p lt 0 05 N o houve rela o s
21. o do M todo Canguru para m es que est o participando deste processo numa maternidade do Rio de janeiro e analisar a implica o desta representa o para a assist ncia de enfermagem O estudo descritivo de abordagem qualitativa utilizando se do m todo das Representa es Sociais A coleta de dados foi realizada atrav s da t cnica de entrevista aberta semi estruturada Como considera es parciais aponto uma popula o com a faixa et ria de 20 a 40 anos residentes no munic pio do Rio de Janeiro que declararam que a participa o no M todo Canguru muito importante para ajudar no desenvolvimento do rec m nascido Atrav s do conhecimento da representa o do M todo Canguru este estudo pode contribuir no sentido de estimular mais pesquisas sobre o m todo ajudando no planejamento de a es para a melhoria da assist ncia de enfermagem prestada ABENFO Ill COBEON 184 A sa de da mulher e o saber acad mico de enfermagem tend ncias e prioridades da produ o cient fica dos programas de p s gradua o stricto sensu Viviane Folster Mendon a Maria Antonieta Rubio Tyrrell Ana Paula Sim es Pimenta Marina Ferreira da Costa Braga A pesquisa evidencia o engajamento do enfermeiro no processo de produ o cient fica dos programas de p s gradua o stricto sensu na rea da sa de da mulher objetivando fazer um levantamento da produ o cient fica em sa de da mulher dos programas de p s gradua o s
22. o do processo de amamenta o um ganho de peso mais 567 lll COBEON ABENFO r pido da crian a e uma fam lia muito mais segura preparada e feliz no momento da alta ABENFO lll COBEON 568 Vivenciando o processo de parir valorizando a presen a do acompanhante Gic lia Magali Vargas Eul lia Maria Curcio Maria de F tima Mota Zampieri Estudo qualitativo explorat rio desenvolvido no centro obst trico de um hospital geral de Santa Catarina Procura identificar o significado e a import ncia da presen a do acompanhante durante o processo de parir na tica das parturientes e acompanhantes Para tanto foi oportunizada a parturiente a possibilidade de presen a de uma pessoa significativa para ela na triagem pr parto e parto Foram realizadas entrevistas semi estruturadas 24 horas ap s o parto com onze parturientes e acompanhantes Ap s leitura dirigida os dados foram categorizados a partir das falas das clientes observando se 3 momentos situa o vivida expectativas perante a viv ncia e avalia o da viv ncia Este trabalho ratifica a import ncia da participa o familiar em todo o processo do nascimento Ressalta que a vivencia do processo de parir com a presen a do acompanhante uma pr tica inovadora essencial devendo ser estimulada por profissionais e institui es que buscam um paradigma centrado no ser humano A presen a do marido na condi o de acompanhante propicia maior seguran a e mais tranqu
23. os que considerem sua escolhas 3 4 Ill COBEON ABENFO M e canguru avan os da enfermagem neonatal l da Maria vila Vargas Dias Roseli Wolsky Siqueira Rosane Michel Stucky Rosangela da Silva Santos Um aspecto importante a ser considerado na assist ncia de enfermagem neonatal em situa es de prematuridade o afastamento entre o bin mio m e e filho pois isso pode acarretar em dificuldades no estabelecimento do apego A necessidade de contato ntimo materno serve n o s importantes fun es psicol gicas como a muitas de natureza fisiol gicas do per odo puerperal Com o intuito de manter a proximidade entre m effilho e ajudar na recupera o do beb que se desenvolveu o programa intitulado M e Canguru Este programa resolve a quest o de como estabelecer tecnologias neonatais apropriadas com efetividade efici ncia e aceitabilidade s cio cultural Este trabalho teve como objetivo conhecer qual o significado para a m e participar do programa M e Canguru Os sujeitos desta pesquisa foram m es participantes do programa no Instituto Materno Infantil de Pernambuco PE Buscando elucidar a quest o norteadora os dados foram coletados por meio de entrevistas semi estruturadas e observa o participante Como resultado o estudo indicou que as m es participantes consideram que o programa M e Canguru um m todo que d nfase no v nculo m e e filho proporciona o aleitamento materno visando aten o in
24. parturi o Ressalta o modelo de assist ncia materna realizado na institui o 230 Ill COBEON ABENFO Assist ncia humanizada ao parto relato de uma experi ncia de ensino N dia Zanon Narchi Maria Joana Siqueira Relato da experi ncia de como operacionalizado o ensino pr tico da assist ncia humanizada ao parto e nascimento no curso de especializa o em enfermagem obst trica da Universidade do Grande ABC de modo a fugir do modelo biom dico intervencionista que naturalmente desumaniza e medicaliza o atendimento O ensino de campo ocasi o em que as alunas atuam na assist ncia direta realizado em institui o filantr pica na qual o parto procedimento de responsabilidade da equipe m dica e de enfermagem Nesse contexto apesar de in meras dificuldades conseguiu se conquistar espa o assistencial em que tanto docentes quanto discentes atendem parturientes segundo o que preconizado pela Organiza o Mundial da Sa de ou seja o uso de tecnologia apropriado a cada casa afastando se a necessidade de condutas reconhecidamente ineficazes Assim foram abandonadas rotinas e incentivadas pr ticas que possibilitam maior participa o da mulher no processo do parto e nascimento Avalia se que o resultado desse trabalho tem sido compensador do ponto de vista assistencial mas bastante desgastante levando se em conta a estrutura do campo de ensino cl nico que n o implementa de forma integral as pol ticas nacionais e o
25. princ pio da benefic ncia onde o atendimento sa de se estrutura atrav s de 169 Il COBEON ABENFO rela es sociais hierarquizadas cujas rela es de poder se d o entre classes g neros e saberes ABENFO Ill COBEON 170 A paternidade re visitada discutindo a participa o do homem frente gravidez da companheira Nair Fernandes de Queiroz Jo o Bosco Filho Partindo do pressuposto de que a presen a do homem no momento grav dico d se de forma reduzida obedecendo somente aos padr es exigidos pela sociedade machista e conservadora a pesquisa em pauta caracterizada como um estudo bibliogr fico teve por objetivo compreender a participa o masculina frente a gravidez da companheira perspectivando contribuir com novas leituras sobre a participa o masculina efetiva durante o per odo grav dico do casal Enquanto caminhos metodol gicos apoiamo nos em estudos realizados sobre a tem tica nos quais conseguimos apreender que as atribui es de cunho biol gico e social s o destinadas as mulheres em diferentes condi es sociais e culturais cabendo a estas a responsabilidade e atua o frente ao processo reprodutivo no aleitamento materno e nos cuidados diretos a crian a no qual o homem participa apenas como reprodutor e provedor do sustento familiar Diante do exposto podemos inferir que a compreens o das rela es de g nero tornam se essenciais para que a partir da din mica social vigente tenhamos a
26. que os problemas de ordem social interferem diretamente no desmame precoce Tamb m pudemos criar um elo entre o Hospital e UBS tendo um retorno do acompanhamento do RN de risco ABENFO Ill COBEON 198 Aleitamento materno conhecimento e pr ticas de gestantes em cl nicas particulares de S o Lu s MA 2001 Elba Gomide Mochel Suyane Aparecida Freire Silva Este um estudo realizado com gestantes que freq entaram consult rios de quatro institui es privadas de assist ncia sa de sobre seus conhecimentos e pr ticas relativas ao Aleitamento Materno em S o Lu s MA Foi utilizado um question rio com quest es referentes a identifica o das gestantes orienta es recebidas no pr natal pr ticas anteriores com rela o amamenta o opini es do parceiro sobre o aleitamento materno e o parto normal Ao final constatou se que mais da metade das entrevistadas n o acreditam em leite fraco e t m conhecimento que o beb que mama exclusivamente no seio n o necessita tomar gua entre as mamadas quase a totalidade disse que o beb que mama mais saud vel Foi 75 das entrevistadas disseram que n o obtiveram estas informa es no pr natal 199 Ill COBEON ABENFO Aleitamento materno precoce na sala de parto como fator preventivo do desmame precoce integra o entre a enfermagem obst trica e a fonoaudiologia Rita de C ssia Pontes de Matos S lvia Regina de Ara jo Cavalcante Alex Guimar es Nogueira
27. rio e infeccioso de mama mastite cr nica relato de um caso e revis o bibliogr fica Rose Mary C R Andrade Silva Grasiela Farias de Mesquita l da Lessa de Souza Albuquerque Keroulay Estebanez Roque Preconiza se que a mastite cr nica enfermidade inflamat ria de grande semelhan a com o c ncer de evolu o extremamente lenta com dificuldade para o diagn stico diferencial de grande incid ncia em mulheres com mais de duas gesta es Neste sentido objetivou se aprofundar os estudos relativos a este transtorno bem como levantar os cuidados de enfermagem pertinentes com base nos diagn sticos de NANDA 1999 fazendo uma reflex o acerca do processo de cuidar da mulher com base na filosofia de Sartre em A n usea O absurdo e a exist ncia O objeto de estudo centra se no cuidado de enfermagem mulher em perioperat rio de mastite cr nica A metodologia utilizada foi a empregada na pesquisa descritiva com modalidade estudo de caso dentro de uma abordagem quanti qualitativa Obtivemos os seguintes resultados redu o da ansiedade educa o em sa de instaura o de empatia enfermeira cliente dentro de uma tomada de consci ncia por parte da cliente ABENFO Ill COBEON 295 do vazio e do absurdo de sua exist ncia Consideramos que o estudo de enfermagem acerca deste problema de sa de aliado reflex o filos fica de suma relev ncia no processo de humaniza o da assist ncia de enfermagem 296 Ill
28. s se Obstetr cia o desenvolvimento de instrumentos e tecnologias para a manipula o e melhoramento do inerentemente defeituoso logo anormal e perigoso processo de nascimento 55 Ill COBEON ABENFO 4 Desafio Mudan a no Estilo de Pensamento Ao propor um novo modelo de assist ncia ao parto temos necessariamente que pensar em uma mudan a na vis o de mundo ou seja em nossa percep o do mundo e nos nossos valores e consequentemente em uma supera o da ci ncia que aprisionou nossa criatividade e gerou um modelo inadequado na maioria dos aspectos analisados Como poder amos transcender uma vis o de mundo e da ci ncia baseando se em descobertas cient ficas oriundas do in cio do s culo passado que v m sendo questionadas por descobertas mais recentes Para superar o velho n o seria mais interessante atualizar nossos referenciais te ricos alinhando os s descobertas cient ficas ocorridas recentemente na virada para o s culo XXI Esta supera o passa pela no o do pensamento sist mico enquanto uma teoria geral que poderia oferecer um arcabou o conceitual para unificar v rias disciplinas cient ficas que se tornaram isoladas e fragmentadas Segundo esta concep o o mundo visto em termos de rela es e de integra o Os sistemas s o totalidades integradas cujas propriedades n o podem ser reduzidas s de unidades menores Em vez de se concentrar nos elementos ou subst ncias b sicas a abordagem s
29. sa de federal estadual e municipal como a assist ncias sa de complementar e privada n o mudarem sua forma de ver o problema e de prestar atendimento 125 Ill COBEON ABENFO Finalmente a popula o deveria deixar de ver a morte materna como uma quest o de destino para reivindicar seus direitos de ser assistida com qualidade e dignidade sem nenhuma forma de discrimina o ABENFO Ill COBEON 126 Refer ncia DATASUS http www datasus gov br FREEDMAN L P Using human rights in maternal mortality programs from analysis to strategy Int J Gynecol Obstet 2001 75 51 60 ORGANIZA O MUNDIAL DA SA DE OMS CID 10 Classifica o estat stica internacional de doen as e problemas relacionados sa de 10a revis o S o Paulo EDUSP 1993 UNICEF Cumbre Mundial en favor de la Infancia 2002 http www unicef org 10 07 2002 Assist ncia s mulheres no pr natal gesta o de risco Mirian Santos Paiva Acesso aos servi os de sa de A evolu o tecnol gica observada nas ltimas d cadas em todos os setores Vulnerabilidade e especificamente na rea da sa de embora seja de ineg vel valor na aten o sa de da mulher seu feto ou neonato carece de estrat gias que incluam a integralidade e a equidade pois s assim ser o fortificadas aquelas que est o relacionadas sofistica o terap utica e semi tica Todavia a inter rela o do ABENFO I
30. vivida como transi o existencial ou crise repercutindo na decis o de parturi o futura Apresentaram indicadores do acolhimento Destacaram a viv ncia educativa e terap utica da entrevista de pesquisa como estrat gia de acolhimento hospitalar A partir dos achados apresentou se estrat gias de ABENFO lll COBEON 529 acolhimento hospitalar na parturi o onde a palavra das mulheres e a reconceptualiza o de pr ticas s o priorizadas 530 lll COBEON ABENFO Revisitando a produ o cient fica de enfermagem neonatal da d cada de 90 Ana Paula Almeida Am lia Fumiko Kimura Trata se de uma pesquisa bibliogr fica cuja finalidade foi conhecer o estado da arte do conhecimento da enfermagem neonatal Teve como objetivo verificar a freq ncia de publica es quanto ao ano idioma pa s tipo de publica o e tem tica abordada Realizou se um levantamento sistematizado nas bases de dados informatizada MEDLINE CINAHL e LILACS utilizando os descritores neonatal nursing e enfermagem neonatal no per odo de 1990 a 2000 Do total de 3576 publica es indexadas 1985 disponibilizaram os resumos nas bases de dados Os resumos foram analisados e as publica es foram agrupados em 13 categorias tem ticas Nutri o neonatal Experi ncia no cuidado com o rec m nascido Aspectos ticos morais e legais na assist ncia neonatal Evolu o da assist ncia perinatal neonatal Processo administrativo Programas e modelos
31. 12 13 2 Ferreira M Trag dia na maternidade O lbum do beb Marie Claire 1998 mar o 72 57 59 30 que Elo sa n o sabe que dependendo do hospital particular a qualidade do atendimento poderia ser a mesma ou pior e que somente os hospitais chamados de primeira linha destinados popula o de alto poder aquisitivo possuem um atendimento compat vel com as necessidades da m e e do concepto no sentido de prevenir situa es como esta Saramago op cit p 12 5 Pinheiro J nior J O erro m dico diante dos tribunais Jornal do Comm rcio online nov 2001 Dispon vel em www emdefesadoconsumidor com br ultimas_noticias ht 6 Segundo o IBGE os dados do Censo de 2001 revelam que as fam lias comandadas pelas mulheres passaram de 18 em 1990 para 25 em 2001 sendo maior na Regi o Nordeste 25 9 FIBGE Censo 2001 Na cidade de S o Paulo as fam lias chefiadas por mulheres representam 24 sendo que em alguns bairros centrais como o caso da Pra a da Rep blica regi o ocupada predominantemente por popula o de baixa renda esta propor o chega a 38 10 S o Paulo Munic pio Plano Municipal de Direitos Humanos S o Paulo 1997 Dispon vel em www direitoshumanos usp br dhbrasil plano_munic_dh_sp_2 htm 7 No Brasil na atualidade as mulheres representam 44 da Popula o Economicamente Ativa mas recebem remunera o 41 3 menor que a dos homens Isso se d apesar das taxas de escolariza o das mulheres serem m
32. Ana Cristina F V Abr o Satie Lucia Nishimaru Sumita O trabalho faz uma retrospectiva hist rica na forma o de Especialistas em Enfermagem Obst trica na Universidade Federal de S o Paulo O curso de Enfermagem Obst trica come ou a ser ministrado em 15 de mar o de 1939 anexo a C tedra de Obstetr cia juntamente com o Curso de Enfermagem da Escola de Enfermeiras do Hospital S o Paulo Teve grande participa o das professoras de enfermagem do Instituto das Franciscanas Mission rias de Maria e de professoras europ ias Passou por v rias modifica es em decorr ncia das exig ncias da legisla o e da reforma universit ria Inicialmente formou especialistas ap s o parecer 163 72 que levou a resolu o 04 77 passou a oferecer Curso de Habilita o em Enfermagem Obst trica A partir de 1979 percebendo a necessidade de retomar o preparo de profissionais para atuar nesta rea e valendo se de seus longos anos de experi ncia retomou o Curso de Especializa o sendo at hoje oferecido Assim foi respons vel pela forma o de centenas de enfermeiras obstetras em n vel nacional enfermeiros estes hoje coordenadores de Cursos de P s Gradua o sensu lato e 322 Ill COBEON ABENFO stricto na rea exercendo tamb m assist ncia contribuindo desta forma para a melhoria da qualidade da assist ncia a sa de da mulher ABENFO Ill COBEON 323 Enfermagem fam lia e rec m nascido pr termo juntos na batalha pela vid
33. Bloco Cir rgico utilizando roteiro semi estruturado Os dados ser o computados analisados e apresentados ao servi o como elemento b sico para a defini o de estrat gias de a o conjunta na solu o dos problemas para a padroniza o e treinamento dos profissionais envolvidos RESULTADOS ESPERADOS Contribuir com o processo de implanta o e consolida o da Sistematiza o da Assist ncia de Enfermagem Perioperat ria para a melhoria na assist ncia de enfermagem do HUPES E favorecer no crescimento da produ o cientifica na rea da assist ncia de enfermagem ABENFO lll COBEON 547 Sondagem orog strica no rec m nascido meio diagn stico sim rotina pela rotina n o Maria Em lia de Oliveira Trata se de uma reflex o sobre a utiliza o da sondagem orog strica como rotina institu da para diagn stico de atresia de es fago para todos os rec m nascidos Baseada na experi ncia pr tica e na literatura espec fica questiono a import ncia necessidade e validade desta t cnica como rotina buscando promover um debate em que se possa rever atitudes discutindo o uso da rotina pela rotina objetivando reformula es que v o ao encontro do preconizado pela maternidade do HU UFSC cuja filosofia se apoia em crit rios human sticos para a assist ncia N o pretendo com isto me contrapor ao procedimento em si mas sim ponderar sobre sua utiliza o de forma rotineira propondo que o seu uso seja feito em bases criter
34. Com a implanta o do projeto a m dia mensal de partos normais realizados por enfermeiras foi 664 e por m dicos foi 363 nos quatro hospitais Os resultados nem sempre favor veis comparando os dois per odos estudados podem indicar limita es vinculadas a quest es estruturais do pr prio SUS e pol tica de recursos humanos para a sa de materna e perinatal no mbito da Secretaria bem como dificuldades nos hospitais estudados no que diz respeito coordena o das equipes e efetiva o de novos protocolos assistenciais com participa o ativa de m dicos enfermeiras e auxiliares de enfermagem 238 Ill COBEON ABENFO Auto Reiki cuidando de quem cuida Mercedes Annunziato Lu s Cl udio da Rocha Fraga Rita de C ssia Pontes de Matos Maria da Gra a Silvestre Rodrigues Maria Marly Ferreira de Souza Reiki uma antiga arte de cura pela imposi o das m os j mencionado em s nscrito pelos antigos sutras da ndia h mais de 2 500 anos e redescoberto no Jap o no s culo XIX pelo monge japon s Mikao Usui REIKI ideograma japon s que literalmente significa Energia VITAL UNIVERSAL REI Consci ncia Superior ou Universal e KI Energia Vital presente em todo ser vivo Muitas pessoas a quem ensinamos Reiki nos cursos de n veis 1 2 e 3 s o orientadas para cuidar dos outros nunca se esquecendo que tamb m devem cuidas de si mesmas O Reiki atua de forma a equilibrar as energias nos corpo f
35. Do olhar atento sobre o cotidiano destas adolescentes traz se luz a compreens o de quest es relativas ao risco reprodutivo e experi ncias de vida marcada pela fragilidade dessas mulheres na etapa de vida em que se encontram 167 Ill COBEON ABENFO A obstetr cia atual a explica o dos impasses atuais luz do passado e as tend ncias para o futuro Ana Paula Vieira dos Santos Esteves Rita de C ssia Pontes Matos Lu s Cl udio da Rocha Fraga A assist ncia obst trica no pa s vem passando por mudan as significativas na assist ncia mulher no per odo grav dico puerperal e tomando novas formas ou melhor dizendo sendo reformulado buscando se humanizar uma assist ncia que na verdade deveria ser humanizada por natureza As mulheres representam mais de 50 da for a de trabalho no pa s E como for a de trabalho necessitam de assist ncia como um todo por m a assist ncia ao ciclo grav dico puerperal ainda representa parte significativa dessa assist ncia resgatando os determinantes hist ricos sociais que v m se refletindo ao longo dos tempos na assist ncia relacionada sa de da mulher desde o s culo XIX at o presente s culo e as tend ncias para o futuro para melhor compreender alguns aspectos hist ricos com rela o assist ncia obst trica no Brasil que muito provavelmente explicam a crise atual e justificam a mudan a de paradigma ao parto e nascimento ABENFO Ill COBEON 168 A participa
36. Identidade se relaciona estreitamente com a conserva cultural que s o os Teoria elaborada por Jacob Levy Moreno psiquiatra que em 1921 fundou o Teatro da Espontaneidade desoobrindo a a o terap utica da dramatiza o Surgem a as bases do psicodrama Nasoeu em 1889 na cidade de Bucareste e faleoeu em 1974 nos Estados Unidos ABENFO Ill COBEON 106 valores de que falamos na medida em que o grupo social estabelece as normas de tratamento ou relacionamento com a crian a que assim vai internalizando as peculiaridades de seus v nculos inicialmente familiares m e pai irm os e posteriormente em outras inst ncias Logo uma matriz carregada de tens o e viol ncia em que a pr tica e o uso de poder sobre o outro uma constante favorecer o desenvolvimento de formas de contato com o mundo compat veis com essas viv ncias Homens da comunidade Calafate quando perguntados sobre o que ser homem e o que ser mulher revelaram uma vis o bastante estereotipada sobre o assunto Vejamos algumas destas representa es Sobre o que ser homem ter uma certa responsabilidade o homem uma pessoa com mais responsabilidade Sobre o que ser mulher ter uma responsabilidade de mulher responsabilidade de m e de fam lia e marido Ou estas outras Sobre o que ser homem Eu acho que um homem pra ser homem tem que tratar das obriga es em sua casa O homem tem que ter o dom nio da
37. Maria Aparecida Moura Vasconcelos Carla Luzia Fran a Ara jo Paula Vanessa Peclat Flores Priscila de Azeredo Muniz Marina Ferreira Braga A falta de conhecimento da parturiente quanto s ocorr ncias na evolu o do trabalho de parto e parto normal faz com que esta se submeta s imposi es e condutas da equipe profissional sem ter condi es de questionar ou expressar seu desejo de estar fazer ou se movimentar durante o processo de trabalho de parto na maternidade Esta pesquisa identifica a percep o da parturiente na assist ncia ao parto humanizado frente s suas necessidades e expectativas deste momento A abordagem foi qualitativa e descritiva com t cnica de entrevista semi estruturada e observa o participativa Participaram do estudo vinte mulheres no p s parto imediato O cen rio foi uma Maternidade de refer ncia no Munic pio do Rio de Janeiro Os resultados mostraram o desconhecimento das parturientes sobre o parto humanizado o que leva a concluir que as mesmas n o exigem seus direitos em rela o humaniza o da assist ncia durante o trabalho de parto e parto normal Observamos que a satisfa o da clientela est diretamente voltada para o acesso ao servi o em detrimento ao atendimento espec fico ao parto e a assist ncia que oferecida 153 Ill COBEON ABENFO A experi ncia na especializa o em enfermagem obst trica no Piau Inez Sampaio Nery Maria Iris Mendes da Rocha S Lucimar Ramos Rib
38. Maria Jos Clapis O presente estudo uma abordagem qualitativa que tem como objetivo identificar a percep o dos m dicos e enfermeiras obst tricas sobre humaniza o da assist ncia ao parto em uma maternidade de um munic pio do interior de S o Paulo credenciado no Programa de Humaniza o do Pr natal e Nascimento Metodologia 15 entrevistas semi estruturadas com obstetras enfermeiras obst tricas residentes da medicina e residentes do curso de enfermagem obst trica Esta investiga o pretende discutir a partir da percep o dos profissionais sobre a humaniza o do parto os fatores que t m dificultado a implementa o desta uma vez que apesar de todo movimento mundial tanto de rg os governamentais como n o governamentais para o resgate do parto de forma fisiol gica com a mulher respeitada e valorizada ainda nos deparamos com uma obstetr cia de altos ndices de morbi mortalidade materna e neonatal n veis alt ssimos de parto operat rio na maioria das vezes sem indica o verdadeira uso abusivo da tecnologia de ponta abortos clandestinos esteriliza o em massa baixa ades o das mulheres ao aleitamento materno entre outras O estudo apresenta os resultados pr vios de uma ABENFO Ill COBEON 451 disserta o de mestrado que constar de maior n mero de entrevistados e de observa o participante das rotinas da maternidade em estudo 452 Ill COBEON ABENFO Parto humanizado viv ncia
39. a es de preven o e detec o precoce do c ncer Considerando o elevado n mero de casos de c ncer na popula o de Juiz de Fora MG est sendo desenvolvido um projeto de extens o que tem como finalidade a preven o do c ncer na perspectiva de interferir para a redu o da incid ncia preval ncia da doen a maligna A partir dessa atividade de extens o desenvolveu se um estudo com o objetivo de verificar a participa o de mulheres como clientela de atividades de preven o de doen as e promo o de sa de discutir as quest es de g nero que emergem no contexto da promo o da sa de e preven o de doen as relacionadas mulher e analisar as possibilidades de sensibiliza o e mobiliza o da popula o feminina para a realiza o da preven o do c ncer c rvico uterino e do auto exame da mama Como estrat gia de implementa o utilizou se palestras educativas e levantamento de casos que mereceram investiga o mais detalhada para o agendamento de Consultas de ABENFO Ill COBEON 301 Enfermagem e M dica quando se fez necess rio Os resultados evidenciaram interesse da clientela indicaram algumas quest es relacionadas a g nero mulher e sa de na rea oncol gica e apontaram uma correla o positiva entre a extens o e pesquisa no cen rio acad mico 302 Ill COBEON ABENFO Desvelando a sexualidade da mulher mastectomizada Wilma Resende Lima rika Araujo Meira Maria Madalena Fontes Santos Ma
40. a apresenta o do comprovante de inscri o no Congresso para o recebimento do material e certificado 8 2 Ser oferecido certificado o s participantes dos cursos que obtiverem pelo menos 75 de frequ ncia Art 9 A o s s cia o s efetivas e especiais da ABENFO dever o apresentar o comprovante de quita o da anuidade para fins de inscri o no Congresso Cap tulo Ill Do Tem rio do Ill COBEON Art 10 O tema central do Ill COBEON A CONTRIBUI O DA ENFERMAGEM OBST TRICA PARA DIMINUI O DA MORBI MORTALIDADE MATERNA E PERINATAL abranger os seguintes sub temas oficiais 1 Sa de da mulher e aborto 2 Humaniza o na assist ncia ao rec m nascido 3 Humaniza o na assist ncia s mulheres 3 Sa de da mulher e viol ncia 4 Assist ncia pr natal e ao rec m nascido Art 11 A o s relatora o s dos temas oficiais ser o convidada o s formalmente pela comiss o executiva 581 Ill COBEON ABENFO Art 12 Al m dos temas oficiais ser o apresentados trabalhos de temas livres resumos de teses monografias notas pr vias de trabalhos Art 13 Dever o ser obedecidos os seguintes prazos para o disposto no art 12 at 31 de maio de 2002 para inscri o dos trabalhos acompanhado de resumo 81 Os resumos contendo entre 100 e 200 palavras sem par grafos dever o ser impressos em uma via e enviado comiss o cient fica do Ill COBEON com o nome e endere o da o s autora
41. a medicaliza o do processo de nascer e de parir embora n o tenha desenvolvido na mesma propor o capacidade de prever as consequ ncias para estas a es cient ficas O que nos leva a crer que precisamos encontrar caminhos que nos conduzam a uma nova constru o certamente mais solid ria e isto que estamos tentando fazer 103 Ill COBEON ABENFO Bibliografia BOWLBY J Cuidados maternos e sa de mental 5 ed S o Paulo Martins Fontes 1996 BRASIL Minist rio da Sa de Manual dos comit s de mortalidade materna 2 Ed Bras lia DF 2002 p 75 CENTRO BRASILEIRO DE PESQUISA CEBRAP Avalia o da Situa o das ces reas no pa s ap s as Portarias n 2816 e n 865 do Minist rio da Sa de relat rio preliminar de pesquisa S o Paulo 2001 GARELLI Juan Carlos Del la teor a del apego Psicoanalisis v 49 n 1 p 384 89 1999 KLAUS M H amp KENNEL J H Pais beb a forma o do apego Porto Alegre Artes M dicas 1993 MONTUORY E Mother newborn interactions International Journal of Psychophysiology v 35 n 2 p 143 54 2000 ODENT M A cientifica o do amor S o Paulo Terceira Imagem 2000 PARAN Comit Estadual de Preven o de Mortalidade Materna Mortalidade materna no Paran vigil ncia x redu o relat rio trienal 1997 1999 Curitiba Secretaria Estadual da Sa de 2002 p 36 SANTOS B S A cr tica da raz o indolente contra o desperd cio da experi nci
42. a sequ ncia de fatos que marcaram sua gravidez e os cinco meses em que o filho sobreviveu em um hospital p blico do Rio de Janeiro A reportagem de M nica Ferreira da Revista Marie Claire revela a sucess o de erros que teriam sido cometidos desde o parto at a morte da crian a Por ser longa apresento aqui apenas alguns trechos por m sugiro a sua leitura na totalidade Fa o o mesmo considerando ter sido mat ria de uma revista n o especializada na rea de sa de e por conta disto cometer pecados em rela o an lise dos fatos Seu valor est em expor a nu e em detalhes o triste caminho percorrido por uma das in meras mulheres brasileiras que sofrem procura de assist ncia para si e para seus filhos Enfermeiras e obstetrizes conhecemos muito bem tais caminhos pois eles permeiam nosso cotidiano assistencial e culminam muitas vezes com mortes ou sequelas perfeitamente evit veis tanto para as m es quanto para seus filhos Inicia assim o texto que introduz o di rio Depois de perder o emprego de administradora em uma ag ncia de seguros Elo sa Moreira de Moraes descobriu estar gr vida Como era solteira e n o tinha mais plano de sa de o irm o ofereceu se para arcar com as despesas do parto Elo sa preferiu procurar o Instituto Fernandes Figueira um hospital p blico do Rio de Janeiro considerado modelo para casos de gravidez de risco Ela estava com 39 anos O filho de Elo sa morreu em julho de 1996 ap s uma a
43. acompanhamento pr natal no ambulat rio de obstetr cia e frequentaram o curso para gestantes no Hospital Universit rio da Universidade Federal de Santa Catarina na cidade de Florian polis O objetivo foi resgatar as reminisc ncias de mulheres que participaram de curso para gestantes na d cada de 80 naquela institui o O marco te rico conceitual abrangeu os conceitos de mem ria coletiva e narrativa Os aspectos metodol gicos envolveram princ pios ticos entrevistas semi estruturadas e a partir da an lise de conte do de Bardin surgiram duas categorias intituladas como tudo come ou a qual em v rios flashes retrata a import ncia do curso para essas mulheres A outra categoria substituindo o medo mostra como a tranquilidade calma seguran a e conhecimento tomaram o lugar do medo d vidas desconhecimento e ansiedade geradores de tens o e dor Por ser este um tempo de lembar considero que os fragmentos recriados pelas lembran as dessas ABENFO Ill COBEON 299 mulheres revelaram como foi plantada a semente da humaniza o nos cuidados referentes ao ciclo gr vido puerperal 300 Ill COBEON ABENFO Desenvolvendo atividade de extens o com mulheres uma estrat gia para a preven o e detec o precoce do c ncer de mama e c rvico uterino Anna Maria de O Salimena Maria Carmen S C de Melo Ivis Em lia de O Souza As pol ticas de sa de que emanam do INCA MS preconizam o investimento em
44. afetivo espec fico e na forma o do apego As pesquisas evidenciam que este forma o do apego essencial para o estabelecimento de comportamentos afetivos posteriores sobreviv ncia da esp cie e prote o da descend ncia BOWLBY 1996 Neste sentido Odent 2000 afirma que na d cada de 30 atrav s dos experimentos de Konrad Loreenz foi introduzido o conceito de um curto per odo sens vel no processo de forma o do v nculo imediatamente ap s o nascimento que nunca mais se repetir As discuss es destes resultados nos colocam diante da necessidade de transforma o de nossas atitudes especialmente no que se refere a incorpora o da solidariedade nossa pr tica assitencial No decorrer da realiza o das Oficinas com os profissionais a partir das discuss es e encaminhamentos compreendemos que dever amos realizar Oficinas com a mesma tem tica tamb m para as mulheres com o objetivos de traze las para a discuss o e formar alian as para a es mais efetivas ABENFO Ill COBEON 100 Mais Sementes aumentaram as chances de melhores frutos Assim em parceria com a Secretaria de Estado da Sa de do Paran atrav s do Programa denominado Rede de Prote o Vida e com a participa o de uma organiza o n o governamental o F rum Popular de Mulheres FPM inauguramos uma nova frente de trabalho que se consubstanciou num espa o para discuss o e uma oportunidade valiosa de forma o de alian a com
45. ainda afirmam contribuir para o bem estar da gestante quando submetida a este tratamento O objetivo do estudo verificar os efeitos da aplica o da reflexologia no cuidado de gestantes com pr eclampsia Ser desenvolvido dentro de uma abordagem quantitativa por meio de m todo experimental a gestantes com diagn stico de pr eclampsia leve que estejam entre a 20 e 29 semana de gesta o que pretendam parir no local da coleta e que queiram participar do estudo O local da coleta ser no Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros A vari vel experimental ser a aplica o da Reflexologia as vari veis dependentes ser o press o arterial edema protein ria idade gestacional peso de nascimento e condi es de nascimento Pretende se concluir a coleta em abril de 2002 e realizar a an lise e discuss o dos resultados bem como apresenta o do mesmo no fim do segundo semestre deste mesmo ano 212 Ill COBEON ABENFO Apoio e incentivo ao aleitamento materno sistematiza o das a es educativas e implementa o da sala de amamenta o Abilene Gouv a Maria de F tima da Silva O objetivo do projeto atender sistematicamente as clientes internas ou externas que apresentem d vidas e ou dificuldades quanto ao aleitamento materno e realizar a es de promo o incentivo e apoio amamenta o na maternidade do Hospital Universit rio Pedro Ernesto que possui o t tulo de Hospital Amigo da crian a A necessid
46. com a assist ncia Thelma Malagutti Sodr Alexsandro de Oliveira Dias Liz Carolina da Silva Mara L cia Ollmann A an lise sobre a institucionaliza o do parto e o intervencionismo progressivo que ele tem sofrido estimulou o estudo sobre o modelo assistencial parturiente com o seguinte objetivo identificar a satisfa o das pu rperas submetidas cesariana quanto qualidade das informa es recebidas durante o trabalho de parto e nascimento A pesquisa foi realizada em uma maternidade p blica de Londrina PR no per odo de julho a setembro de 2001 Foram entrevistadas 150 pu rperas atrav s de um formul rio com perguntas abertas e fechadas sobre as informa es oferecidas pela equipe de sa de das unidades de pr parto e centro obst trico e um conceito s orienta es recebidas As pu rperas foram menos orientadas sobre os sinais vitais 37 3 com 60 7 de satisfa o a ven clise 43 com 39 de satisfa o e a posi o cir rgica 59 com 91 3 de satisfa o O conceito bom foi atribu do por 54 6 das pu rperas seguido de excelente por 34 6 e ruim por 9 3 Algumas pu rperas 20 0 desejaram receber orienta es sobre o motivo da ces rea a posi o cir rgica os medicamentos recebidos e as condi es do rec m nascido 266 Ill COBEON ABENFO Percebemos que a qualidade da assist ncia obst trica depende da intera o da equipe de sa de com a parturiente e da percep o de suas
47. com esta pr tica pois sorriam e acariciavam seus bebes 414 Ill COBEON ABENFO O contato sens vel como uma pr xis da enfermeira obstetra Ana Maria Francisco Nunes Mendes Vania Sorgatto Colla o dos Santos O processo de humaniza o que na atualidade tem sido enfatizado nos diversos seguimentos da sa de levou nos a questionar o real significado que o contato sens vel efetuado pela Enfermeira Obstetra percebido pela parturiente Objetivamos verificar se durante o trabalho de parto era poss vel parturiente identificar os Toques que foram nela aplicados referimo nos aos contatos que podiam ser estabelecidos entre a profissional e a cliente num dos momentos cr ticos do continum vida das mulheres atrav s dos rg os sensoriais Nos meses de mar o e abril 2002 observamos durante oito horas os cuidados prestados por quatro enfermeiras obstetras a oito clientes internadas no Centro Obst trico do Hospital Universit rio de Santa Catarina No primeiro dia de puerp rio mediante entrevistas constatamos as percep es resultantes do Toque Carinhoso ou Toque de Apoio caracterizados pela combina o do TATO com o OLHAR ou o OUVIR Conclu mos que o toque t cnico ou seja o contato r pido efetuado apenas nos procedimentos verifica o dos batimentos c rdio fetais da din mica uterina pun o venosa toque vaginal etc n o foram valorizados paradoxalmente o CONTATO SENS VEL al m de muito significativo f
48. como objetivo identificar esses motivos A coleta dos dados foi realizada atrav s de entrevistas semi estruturadas com mulheres na faixa et ria considerada com experi ncia pr via de preventivo ginecol gico e que no espa o de tempo superior a tr s anos n o realizaram o exame As entrevistas foram analisadas a partir da an lise de conte do emergindo as seguintes categorias situa es relativas s dificuldades de acesso aos servi os associadas quelas pr prias do papel que a mulher exerce na sociedade situa es conflitantes vivenciadas na rela o interpessoal profissional de sa de cliente aspectos relativos supera o da vergonha de expor o corpo e do medo da doen a aspectos relativos desinforma o e incompreens o da indica o do exame preventivo Concluiu se que necess rio estabelecer melhor integra o profissional cliente valorizando se a express o de ABENFO Ill COBEON 443 sentimentos receios e d vidas situa es cotidianas pr prias hist ria de vida de cada mulher 444 Ill COBEON ABENFO Os desafios da enfermeira obstetra na assist ncia humanizada a mulher da mulher em Pernambuco Arabela Antonia de Melo Costa Sa de da Mulher ocupa posi o de destaque na estrutura de Sa de do Brasil A discuss o deste tema priorit ria neste momento de constru o de Novo Modelo de Aten o Sa de da Mulher para Pernambuco proposto pelo Minist rio da Sa de e Secretaria Es
49. da consulta da gestante com a enfermeira obstetra e demonstrar os dados quantitativos dispon veis que comprovem seus resultados observados na redu o no abandono do pr natal elimina o da peregrina o nos servi os de sa de e confiabilidade na assist ncia da mesma 524 lll COBEON ABENFO Repensando a atua o da enfermeira obst trica na assist ncia ao parto Miriam Aparecida Barbosa Merighi Carla Merighi Considerando que ainda h muitas enfermeiras obst tricas que n o conseguem atuar na assist ncia ao parto realizamos este estudo de car ter explorat rio que objetivou verificar a atua o desta profissional no que se refere assist ncia ao parto e analisar sua percep o frente profiss o A amostra constou de 39 enfermeiras que atuavam no centro obst trico de maternidades da cidade de S o Paulo Os resultados mostraram que 51 3 das enfermeiras que participaram do estudo realizam o parto esporadicamente 48 7 fazem o parto como rotina destas 2 5 s realizam o parto 2 5 tamb m recepcionam o rec m nascido 20 5 al m do parto assistem no pr parto e exercem atividades de gerenciamento Quanto satisfa o do profissional 92 3 disseram estarem satisfeitas e 8 7 insatisfeitas As respostas relacionadas insatisfa o profissional referem se falta de autonomia e de reconhecimento profissional baixo sal rio falta de preparo e pouca atua o na assist ncia ao parto Estes resultados
50. de contribui o e retribui o onde a integra o entre a pr xis da enfermagem e o servi o p blico pode ser beneficiados Verginia Silveira Barbi Coan Ers lia Rosa Girardi Denise Maria Martins Beatriz Berlano Nunes Juc lia Adriana Wirggers um Projeto de Desenvolvimento de Gest o em Perinatologia do Curso de P s Gradua o em Enfermagem Obst trica e Gradua o da UNISUL em parceria com o HRSJHMG que defende aqui uma abordagem da pr xis acad mica e a integra o com o servi o p blico onde ambos podem ser beneficiados O referido trabalho culminou no desdobramento de 7 sete sub projetos desenvolvidos com a equipe multiprofissional dos diversos setores da maternidade possibilitando um desempenho atualizado e humanizado na assist ncia a sa de da mulher catarinense no per odo grav dico puerperal climat rio e menopausa minimizando a morbimortalidade materna fetal e neonatal consolidando o modelo de aten o sa de preconizado pelo SUS Nesta perspectiva de busca de novos paradigmas almeja se Melhorar a qualidade da assist ncia prestada mulher e fam lia durante o processo de nascimento Buscar estabelecer rela es que possibilitem maior integra o e fortalecimento do esp rito de equipe unida pelo ideal de se construir um ambiente de trabalho que propicie o constante aprimoramento de todos sob as premissas de 558 lll COBEON ABENFO otimiza o da qualidade de vida e de trabalho na inst
51. de docentes no desenvolvimento de ensino clinico da disciplina de sa de da mulher Rosemeire Sartori de Albuquerque M nica Bimbatti Nogueira C sar O interesse em desenvolver este estudo partiu da necessidade das autoras docentes da disciplina de Enfermagem na Sa de da Mulher ao depararem com a assist ncia ao parto humanizado no campo de est gio dos alunos no m dulo de ensino cl nico Os objetivos deste trabalho s o identificar a realidade do processo de implanta o da assist ncia ao parto humanizado por meio de achados na literatura e relatar nossa experi ncia no contexto de adapta o a uma nova abordagem na assist ncia mulher no ciclo gr vido puerperal A metodologia utilizada foi a de levantamento bibliogr fico sobre a assist ncia ao parto humanizado Diante da busca sobre o assunto percebemos que ao lan ar o servi o de humaniza o ao parto destacou se a preocupa o em revalorizar o nascimento criando se as Casas de Parto sendo de comum acordo entre os autores encontrados que para que possamos prosseguir com o projeto necess rio reconhecer que humanizar o atendimento individualiz lo o que permite aos profissionais estabelecerem v nculos e perceberem suas capacidades e necessidades em busca da promo o do parto saud vel N s enquanto docentes observamos que n o devemos estar desvinculadas da realidade ABENFO Ill COBEON 453 pr tica e ainda reconhecemos que a intera o professor aluno ca
52. de enfermagem e a realiza o de uma entrevista com quest es abertas fechadas e semi estruturadas Resultados e Considera es Os sintomas apresentados pelas mulheres foram s ondas de calor fogachos a diminui o da lubrifica o vaginal e a depress o Surgiu a forte cren a da necessidade de terapia de reposi o hormonal mesmo que esta n o fosse ao encontro com o desejo das mulheres As percep es das mulheres sobre o climat rio e menopausa foram uma experi ncia mpar com rela o caracter stica de sua sintomatologia uma fase natural da vida feminina um estar de bem consigo e com a fam lia uma fase de transforma es genitais um aumento na qualidade na vida sexual fase de medo com rela o ao tratamento dos desconfortos com a terapia de reposi o hormonal a utiliza o de terapias naturais ajudam a mulheres a superar esta fase 216 Ill COBEON ABENFO As repercuss es do aborto induzido na adolesc ncia Petronila Libana Cechin Fernanda Indriunas O aborto na nossa sociedade rotulado com preconceitos e discrimina es faltando talvez uma s lida orienta o aos nossos jovens em rela o sexualidade Os objetivos do trabalho s o investigar os motivos que levam as adolescentes a realizar o aborto pessoas que influenciaram nessa decis o e os sentimentos envolvidos nesse processo Trata se de um estudo descritivo de natureza qualitativos e t picos quantitativos com adolescentes entre 10 a 20 ano
53. de pr ticas assistenciais Fisiologia e fisiopatologia neonatal Perfil e compet ncia do enfermeiro perinatal neonatal Sa de do trabalhador Treinamento e educa o profissional Pesquisa e desenvolvimento de teorias em enfermagem Processo de assistir o concepto neonato Processo de comunica o Houve um volume maior de publica es concentradas nos ltimos cinco anos e na categoria tem tica Processo de assistir o concepto neonato Veiculadas em peri dicos norte americanos 2560 71 58 ABENFO lIl COBEON 531 publica es 3352 90 94 publica es divulgados no idioma ingl s e 2290 64 0 publica es na forma de artigo 532 lll COBEON ABENFO Roteiro de inspe o de estabelecimentos de imuniza o Christiane Fernandes Alvarenga Lu s Cl udio da Rocha Fraga Marta Luiza Damasceno de S M nica Silva e Souza A Superintend ncia de Controle de Zoonoses e Vigil ncia Sanit ria S SCZ da Secretaria Municipal de Sa de do Rio de Janeiro a partir de 8 de dezembro de 1998 atrav s da Resolu o 1262 da Secretaria Estadual de Sa de recebeu a compet ncia de a es de Vigil ncia Sanit ria de Estabelecimentos de Interesse Sa de P blica Dentre as atividades repassadas est a fiscaliza o de Estabelecimentos de Imuniza o Com a finalidade de orientar as inspe es t cnicas de sa de da superintend ncia enfermeiros m dicos cirurgi es dentistas farmac nticos psic logos fisioterapeutas fonoa
54. de realizar o presente estudo ocorreu ap s est gios realizados em unidades de interna o obst trica UIO quando percebeu se que entre as equipes que cuidam das pu rperas a de enfermagem a que permanece mais tempo com as mulheres Portanto o objetivo deste estudo conhecer as expectativas e percep es das pu rperas em rela o aos cuidados de enfermagem numa UIO Para isso optou se pelo m todo de pesquisa qualitativa Foram participantes desta sete pu rperas internadas na UIO do Hospital de Cl nicas de Porto Alegre s quais foi entregue um termo de consentimento livre e esclarecido elaborado segundo Goldim 1997 As informa es foram coletadas atrav s de entrevista semi estruturada e submetidas an lise de conte do categorial ou tem tica proposta por Bardin 1977 Os temas encontrados foram Como eu quero ser cuidada no puerp rio que compreende os sub temas expectativas quanto aos componentes do cuidado e expectativas quanto aos cuidados e Como eu percebi o cuidado no puerp rio composto pelos sub temas bem cuidada aten o e n o cuidado Sendo assim acredita se que a presente pesquisa pode contribuir para que os profissionais conhe am as expectativas e ABENFO Ill COBEON 293 percep es das pu rperas quanto aos cuidados de enfermagem e possam assim adequar o cuidado realizado conforme os desejos das mesmas 294 Ill COBEON ABENFO Cuidados de enfermagem pessoa com processo inflamat
55. dia a dia das unidades neonatais verifica se que as publica es descrevem em sua grande maioria patologias raras associados ou determinates do aparecimento da hipoglicemia neonatal apresentados sob a forma de estudo de caso com descri o dos achados e do manejo terap utico Estes ABENFO Ill COBEON 343 achados do ponto de vista epidemiol gico pouco contribuem para o estabelecimento de a es que visam a detec o precoce e a preven o da hipoglicemia neonatal 344 Ill COBEON ABENFO Fontes de orienta o sobre autocuidado da pu rpera e sobre cuidados com o rec m nascido Neide de Souza Pra a Sabrina Sacai Este estudo descritivo explorat rio teve como objetivo identificar o conhecimento de pu rperas sobre o autocuidado e sobre cuidados com o rec m nascido nas primeiras 12 horas de interna o em Sistema Alojamento Conjunto A coleta de dados iniciou se ap s aprova o pela Comiss o de Pesquisa do Hospital Universit rio da Universidade de S o Paulo SP onde em novembro de 2000 foram realizadas as entrevistas com 24 pu rperas internadas Os dados mostraram que a maioria da amostra 54 17 tinha at 19 anos de idade que 70 86 vivia em uni o consensual e que 37 50 era estudante Apontaram tamb m que a totalidade das pu rperas entrevistadas realizou pr natal com o m nimo de 5 consultas 83 30 apresentaram conhecimentos sobre os cuidados com o rec m nascido 70 83 sobre os cuidados com a amamenta
56. do cuidado Para tanto sua pr tica deve ser norteada pela lei do exerc cio profissional pela portaria do Minist rio da Sa de N 163 de 22 de setembro de 1998 que regulamenta a realiza o do Parto Normal sem dist cia pelo Enfermeiro Obstetra pelo conhecimento da fisiologia do processo do nascimento pelas recomenda es da OMS 1996 e por princ pios de humaniza o e interdisciplinaridade Para que os princ pios de humaniza o e interdisciplinaridade sejam praticados no cotidiano do cuidado considero necess rio que a enfermeira possua um referencial te rico para guiar o cuidado que contemple a integra o das a es com a equipe de sa de o que possibilita a interdisciplinaridade conhe a as recomenda es da OMS 1996 e discuta com a equipe do centro obst trico n o implemente rotinas que imponham mulher um modelo de assist ncia que ela n o conhece e n o acredita implemente a humaniza o nas pequenas a es ou cuidados rotineiros que envolvem os per odos cl nicos do parto esteja genuinamente presente durante o desenvolvimento dos cuidados constantemente participe de cursos de atualiza o estendendo os equipe de enfermagem A seguir passarei a abordar os aspectos relativos a necessidade de utiliza o de um referencial te rico com perspectiva human stica para guiar o cuidado durante o 75 Ill COBEON ABENFO processo do nascimento uma vez que muitos estudos na rea da enfermage
57. do sexto per odo de gradua o em Enfermagem as gestantes da Unidade B sica de Sa de frequentando o pr natal Os resultados parciais obtidos permitiram fazer considera es satisfat rias sobre a viv ncia e o que representam gravidez o parto e a maternidade enfatizando a import ncia do pr natal 218 Ill COBEON ABENFO Aspectos biopsicossociais da gestante Ana Reuma Alves Peixoto Ana Paula Morais Coutinho de Farias Inez Maria Ten rio Daniela Cavalcante e Silva Novaes Suzana Lins da Silva Esta pesquisa aborda aspectos da assist ncia pr natal junto gestante e fam lia no contexto ambulatorial e domiciliar Nosso objetivo foi estudar os fatores biopsicossociais que influenciam a mulher e fam lia durante a gravidez assim como compreender as expectativas da gestante e fam lia frente atua o da enfermeira na assist ncia pr natal Trata se de pesquisa descritivo explorat ria de abordagem qualitativa Adotamos como fonte de coleta de dados observa o participante registros oriundos dos prontu rios das gestantes e di rios de campo das discentes durante pr ticas de pr natal no contexto domiciliar e ambulatorial Os resultados revelaram quatro tem ticas rea es e sentimentos frente comprova o da gravidez apoio familiar na gesta o manifesta es psicossom ticas intr nsecas ao contexto grav dico Em vista disto identificamos que a participa o ativa de diferentes integrantes da fam lia ju
58. e culturalmente coerente ABENFO Ill COBEON 162 A inser o da enfermeira na oferta de servi o de sa de mulher um retrato em Niter i Sonia Mara Faria Sim es Luiza Helena Andrade de Paula Rosa Maria Oliveira da Concei o A pesquisa de natureza descritiva quanti qualitativa e tem por objetivo geral analisar a inser o da enfermeira na oferta de servi os de sa de mulher em Niter i enfocando os direitos sa de segundo a OMS e a lei do exerc cio Profissional do Enfermeiro Utilizaremos como instrumentos de coleta de dados documentos oficiais da Secretaria Municipal de Sa de de Niter i e entrevista semi estruturada aplicada s enfermeiras atuantes nos servi os de sa de A an lise e discuss o dos dados ser o apresentadas em gr ficos bem como em categorias tem ticas 163 Ill COBEON ABENFO A intera o m e adolescente com seu rec m nascido no alojamento conjunto a enfermagem como faciltadora deste v nculo Leila Rangel da Silva Fernanda Garcia Bezerra Laura Johanson Myrna Magalh es Beisl O objeto do estudo o cuidado de enfermagem como facilitador do processo de intera o entre m es adolescentes e seus filhos no alojamento conjunto Seus objetivos foram investigar as dificuldades vivenciadas pelas pu rperas adolescentes ao cuidar do seu rec m nascido e elaborar um plano de a es de enfermagem que promovam uma melhor intera o entre m e adolescente e rec m nascido no alojamento
59. enfermagem na aten o sa de da mulher enfermagem obst trica Coordenadora Maria Luiza Gonzalez Riesco Hor rio 16 30 horas Sala Fernando Pessoa Dia 18 07 2002 Quinta feira Confer ncia Equidade de g nero e sa de das mulheres Conferencista Rosa Maria Godoy Serpa da Fonseca Presidente Neiva lolanda de Oliveira Berni Secret ria Cristina Camargo Hor rio 8 30 s 9 30 horas Sala Fernando Pessoa Mesa Redonda 3 Viol ncia de g nero e o impacto sobre a sa de da mulher Palestrantes Norm lia Maria Freire Diniz S lvia Aquino Rita de C ssia Monteiro de Carvalho Coordenadora Sandra Andreoni de Oliveira Ribeiro Hor rio 10 s 12 horas Sala Fernando Pessoa 16 Ill COBEON ABENFO Mesa Redonda 4 Assist ncia s mulheres no pr natal Gesta o de risco Palestrantes Maria Alice Tsuneshiro Antonio Carlos Vieira Lopes Mirian Santos Paiva Coordenadora Eliana Ferraz Melo Hor rio 14 s 16 horas Sala Fernando Pessoa Comunica es Orais Sess es de 15 a 28 Hor rio 16 10 s 19 horas Sala Miguel Torga Exposi o de p sters P ster de 87 a 170 Hor rio 16 10 s 18 45 horas Sala Fernando Pessoa Lan amento de livros e revistas Coordenadora Maria Suzana Gomes Montenegro Hor rio 19 horas Sala Fernando Pessoa Ill Dia 19 07 2002 Sexta feira Confer ncia Humaniza o na assist ncia s mulheres no contexto do SUS Conferencista Janine Schirmer Presidente Nilc a Maria Nery Duarte Secret ri
60. ent o ter humildade para reconhecer as limita es deste modelo de aten o ao parto e nascimento 2 Desafio Fazer a coisa certa Manter ou introduzir apenas as rotinas comprovadamente eficazes 5 53 Ill COBEON ABENFO utiliza o consciente expl cita e criteriosa da melhor evid ncia cient fica cl nica dispon vel para tomar decis es sobre o cuidado de pacientes individuais 6 Associar na pr tica di ria a evid ncia cient fica com a sensibilidade a intui o e o conhecimento emp rico 7 Cuidado centrado na mulher Sensibilidade para as necessidades individuais Cuidado baseado em evid ncias cient ficas o 3 Desafio Entendimento do Estilo de Pensamento que serve de arcabou o te rico para o modelo hegem nico de assist ncia ao parto Apesar do parto ser um fen meno universal da fisiologia humana o local de que forma com quem e mesmo quando uma mulher vai parir segue invariavelmente determina es culturais desta sociedade 2 Em nossa sociedade independente de qu o longo ou curto f cil ou dif cil o trabalho de parto a maioria das mulheres conectada a frascos de soro encorajada a utiliza o de drogas analg sicas O paradigma que gestou e vem nutrindo o atual modelo hegem nico de aten o ao parto e dominando a nossa cultura modelando nossa sociedade ocidental e influenciando significativamente outras culturas fundamenta se em v rias concep es e valores destacan
61. es governamentais tamb m diferenciadas Este conceito ap ia se no entendimento de que as desigualdades n o s o naturais mas determinadas pelo processo hist rico social de cada sociedade que articula dialeticamente modo de produ o e superestrutura jur dico pol tico e ideol gica e que ao longo da hist ria as classes sociais subalternas conquistaram o direito de seus integrantes serem tratados como sujeitos sociais e cidad os ao contr rio de meros indiv duos despossu dos Como cidad os porque ao contr rio dos consumidores n o podem ser abandonados pr pria sorte s pr prias possibilidades individuais dadas pelo seu poder aquisitivo e como sujeitos hist ricos porque suas demandas n o s o fixas mas mut veis ao longo do tempo A eq idade em sa de pressup e a es orientadas segundo a aloca o equilibrada de recursos de acordo com o n vel de necessidades dos grupos sociais a serem atendidas n o s pelo setor sa de mas por todos os demais articulados com a finalidade de melhorar a qualidade de vida e n o atingir apenas e diretamente os n veis de sa de atrav s do enfrentamento direto dos agravos Mais que estar contida em um programa de governo a equidade deve ser continuamente pensada e posta em pr tica Realista no entanto Laura Tavares 1998 afirma 37 Ill COBEON ABENFO Existe uma submiss o dos princ pios de equidade e universalidade s chamadas restri es eco
62. evidente a import ncia de ser abordado o ABENFO Ill COBEON 417 cuidado com o RN durante o pr natal Seria importante haver um espa o para as m es esclarecerem suas d vidas quanto ao cuidado com o beb no puerp rio Ressalta se a necessidade da visita domiciliar realizada pelo enfermeiro a profissional capacitado para educar e orientar as m es nos cuidados com os seus beb s Acreditamos que esta abordagem possibilita nos conhecer fatores de risco de ordem biol gica ambiental comportamental sociocultural e econ mico al m de compreender como vivenciado o cuidado aos beb s de m es adolescentes 418 Ill COBEON ABENFO O cuidado de enfermagem ao rec m nascido com infec o cong nita na vis o do enfermeiro Leila Rangel da Silva In s Maria Meneses dos Santos Ros ngela da Silva Santos Trata se de uma pesquisa qualitativa Apresenta como objeto do estudo o cuidado de enfermagem ao rec m nascido com infec o cong nita Utilizou se para coleta dos dados a t cnica de recorte e colagem Os objetivos foram conhecer a opini o dos enfermeiros em rela o ao cuidado de rec m nascidos portadores de infec o cong nita e analisar a opini o dos enfermeiros em rela o ao cuidado prestado a estes rec m nascidos Os sujeitos do estudo foram 08 enfermeiros discentes do Curso de Especializa o em Enfermagem Neonatal no 1 semestre de 2002 de uma Universidade Estadual do Rio de Janeiro Garantiu se o sigilo e anoni
63. fen meno ABENFO Ill COBEON 407 O aleitamento materno sob o prisma da humaniza o da assist ncia Vera Lucia de Arag o Rita Maria de Oliveira Ribas Assis Rita de C ssia Pontes de Matos Jandyra dos Santos Este estudo visa respeitar a individualidade das m es para que ocorra a humaniza o da assist ncia durante o est mulo ao aleitamento materno Enfatizamos como ponto de refer ncia o atendimento satisfat rio da m e e do seu filho Temos como objetivo conscientizar a equipe de enfermagem quanto as necessidades individuais destas m es e durante o primeiro contato com o rec m nascido momento que s o estimuladas a amamentar o rec m nato A metodologia pesquisa descritiva com abordagem quanti qualitiva instrumento de coleta de dados formul rio e roteiro de entrevista Consideramos que o est mulo ao aleitamento materno o principal e mais importante foco de aten o da assist ncia multidisciplinar dirigido m e e filho a partir do in cio da gesta o A assist ncia n o estar completa se a cliente n o for avaliada holisticamente Entendemos que esta mulher deva ser acolhida pela equipe real ando a humaniza o na assist ncia ao parto e ao nascimento o que constituiria o ponto de partida para viabiliza o do processo do aleitamento materno na sala de parto 408 Ill COBEON ABENFO O conhecimento de pu rperas quanto ao cuidado com o coto umbilical a dist ncia entre o saber profissional e o saber cultur
64. foi abordado a partir da Teoria das Representa es Sociais Teve como objetivo a identificar os constructos s cio culturais relacionados a biosseguran a na pr tica obst trica b Analisar os constructos apreendidos a luz da Teoria das Representa es Sociais O estudo explorat rio de abordagem qualitativa teve como participantes 05 discentes de gradua o em enfermagem 03 docentes 03 enfermeiras obstetras 04 auxiliares de enfermagem Utilizou se a entrevista n o estruturada e a observa o participante Os resultados revelaram que profissionais de enfermagem independente da categoria rejconhecem que trabalham em condi es que comprometem a sa de J discentes de enfermagem expressaram encontrarem se em risco cont nuo de acidentes inexistindo um servi o de amparo a estudantes em face de ocorr ncia de acidentes Outras discentes referiram est vulner veis a riscos de acidentes em face de situa o de estresse e desconhecimento de normas de seguran a Esse estudo revelou que a maneira como representamos o nosso corpo ambiente de trabalho a sa de influencia na pr tica obst trica in segura Urge a ABENFO Ill COBEON 311 necessidade de mudan a no modelo organizacional de trabalho onde o foco esteja nas pessoas e no ambiente e n o apenas nos resultados 312 Ill COBEON ABENFO Educa o em sa de e suporte familiar e social de gestantes de uma comunidade carente do munic pio de S o Paulo N dia Zanon Narc
65. gerando mudan as na assist ncia obst trica Mesmo com estas inova es e resgates de pr ticas obst tricas as quais considero um grande avan o na assist ncia sempre me questiono sobre o que realmente a humaniza o e de como avaliar se realmente estamos prestando um cuidado humanizado Uma vez que podemos eliminar algumas rotinas e implementar outras que podem tamb m se tornar desumanizantes se n o forem desenvolvidas respeitando a subjetividade e singularidade dos seres humanos envolvidos no parto e nascimento Considero que n o podemos caracterizar uma atitude como humanista se ela n o estiver pautada na compreens o da experi ncia vivida pela mulher e fam lia Neste sentido a humaniza o n o pode ser alcan ada apenas com mudan as de rotinas pois corremos o risco de utilizarmos tecnologia considerada apropriada para o parto mas transform la em inapropriada sob o ponto de vista human stico Durante a minha abordagem pontuarei a import ncia da participa o da fam lia no processo do nascimento Assim considero necess rio expressar o meu entendimento sobre qual o significado de fam lia e processo do nascimento A fam lia entendida como seres humanos ligados por la os de parentesco ou n o S o pessoas significativas que foram escolhidas pela mulher para acompanh la durante o processo do nascimento O processo do nascimento inicia se na concep o ABENFO Ill COBEON 68 desenvolve se de forma grad
66. gico a rela o inter humana onde a invoca o encontra sua verdadeira e plena resposta o ABENFO Ill COBEON 112 que n o ocorre em situa es de viol ncia onde ao outro n o permitido se expressar Nesse tipo de situa o predomina o outro como objeto eu isso em detrimento do eu tu Buber 1974 A reifica o entre dois sujeitos comum sobretudo se levarmos em conta no es como g nero homem mulher e o modelo familiar ideal Estudo realizado em Salvador BA com uma amostra composta por 150 mulheres na sua maiores jovens 58 na faixa et ria de 15 a 30 anos que procuraram os servi os de pronto atendimento em decorr ncia de les es corporais mostrou um alto ndice de mulheres atingidas pela viol ncia f sica 67 sendo que 45 destas apresentaram les es corporais o agressor sendo em sua maior parte 70 8 o marido companheiro namorado noivo o que deixa claro que a viol ncia conjugal respons vel pela maior parte da viol ncia ocorrida no espa o dom stico sendo que em 30 9 dos casos ela tem in cio nos dois primeiros anos de conviv ncia A rea do corpo mais atingida pelo agressor foi a face 29 4 seguida pelos membros superiores 21 2 De acordo com estudos de Deslandes 2001 isso acontece porque o agredido tentando se proteger posiciona as m os de forma a se defender Ainda segundo a pesquisa os fatores que desencadearam a explos o que resultou na viol ncia f sica foram primordialme
67. import ncia da participa o das mulheres seu companheiro e ou familiares para a re conquista do protagonismo da mulher neste processo Para as Mulheres foram realizadas 07 Oficinas 04 aconteceram simultaneamente e dirigiram se a l deres e membros de Movimentos de Mulheres 01 para casais e ou acompanhantes 01 para mulheres e enfermeiras e 01 para gestantes Ao todo participaram destas Oficinas cerca de 150 mulheres Esta Mesa Redonda uma oportunidade de refletirmos sobre este trabalho distanciando nos dele e a nos damos conta de que temos sido sementes com toda dor e alegria que brota desta condi o especialmente neste momento de transi o paradigm tica que no entender de Santos 2001 s pode ser percorrida por um pensamento ut pico e habituado a fazer dos sil ncios dos sussurros e ressaltos insignificantes sinais importantes de orienta o N o por acaso j encontramos no Brasil as Casas de Partos e Institui es hospitalares seguindo um modelo dito humanizado ABENFO Ill COBEON 94 Um pouco do terreno em que brotam as Sementes Antes no entanto de enfocarmos as Oficinas abriremos um pequeno par ntesis para colocar as circunst ncias que marcam o cen rio no qual estas s o desenvolvidas Assim partimos do princ pio que se por um lado a tecnocracia a medicaliza o e a supremacia da a o m dica no processo de nascimento s o vivenciadas cotidianamente por outro lado observa se que a assist n
68. inser o perif rica em neonatologia relato de experi ncia Solange Antonia Louren o Rachel Wanderley Leal Tereza Yoshiko Kakehashi Os cateteres venosos centrais de inser o perif rica PICC t m sido amplamente utilizados como uma nova op o de acesso venoso central cujo procedimento tem sido cada vez mais realizado por enfermeiros qualificados O presente trabalho versa sobre o relato de experi ncia da implanta o de 135 cateteres PICC em pacientes neonatais de O a 28 dias de vida numa unidade de terapia intensiva neonatal da Baixada Santista S P no per odo de Junho de 1998 a Dezembro de 2001 Teve como objetivo analisar os cateteres instalados quanto ao tempo de perman ncia local de inser o complica es infecciosas que resultaram na retirada do cateter e a porcentagem de xito quanto a localiza o da ponta do cateter Resultados verificamos que a m dia de perman ncia foi de 20 dias variaram de 1 a 67 dias apenas 5 9 foram retirados por complica es infecciosas e que 85 2 obtiveram sucesso na inser o atingiram a veia cava superior e que 27 foram inseridos em veia bas lica direita m o Conclus o o cateter acima apresentado uma alternativa segura de cateterismo central em rec m nascidos diminuindo a incid ncia das complica es iatrog nicas ocorridas na interna o devido a realiza o 360 Ill COBEON ABENFO de m ltiplas pun es venosas perif ricas e ou inser es cir rgi
69. l quidos durante o trabalho de parto Um outro elemento que considero fundamental para a humaniza o a atitude interdisciplinar Ela impele troca ao di logo e leva o profissional a reconhecer os limites de seu saber para acolher as contribui es de outras disciplinas substituindo a separa o por uma converg ncia para atingir objetivos comuns Fazenda 1995 A interdisciplinaridade permite que os membros da equipe possam trocar experi ncias realizar avalia es e decis es conjuntas E consequentemente as informa es repassadas se tornam semelhantes Esta sincronicidade passada para a parturiente e fam lia dando lhes mais seguran a Por exemplo no pr parto a parturiente pode ser examinada v rias vezes por diferentes profissionais sem necessidade se n o houver a valoriza o do saber do outro Fato que leva ao risco de infec o desconforto e perda de privacidade A enfermeira um ser humano que d ajuda mas que tamb m precisa de ajuda Quando a parturiente refere estar cansada e que n o ag enta mais a dor nos sentimos impotentes Por um lado a experi ncia profissional nos diz que tudo est ocorrendo dentro da normalidade considerada fisiol gica mas por outro a singularidade da viv ncia e a imprevisibilidade nos deixa em conflito O depoimento colhido no 1 dia p s parto evidencia como o bem estar pode ser alcan ado durante o trabalho de parto Algumas medidas de conforto que aos olhos do pr
70. lll COBEON 549 Informativo com respostas s principais d vidas sobre o teste do pezinho a ser distribu do ainda no per odo da interna o hospitalar 550 lll COBEON ABENFO Transformar se enquanto mulher um estudo de caso sobre a viv ncia do per odo p s parto Roselane Gon alves Miriam Aparecida Barbosa Merighi Este estudo objetivou compreender as altera es percebidas pelas mulheres que freq entavam o servi o de pr natal de uma Unidade B sica de Sa de do munic pio de Mogi das Cruzes S o Paulo sobre a viv ncia do per odo p s parto Trata se de uma pesquisa qualitativa do tipo estudo de caso Os dados foram coletados durante entrevistas domiciliares e a sua an lise permitiu evidenciar sete diferentes categorias que formaram uma cadeia de eventos vivenciados pelas mulheres do estudo O percorrer desta trajet ria implica em transcender de uma condi o ser mulher outra ser m e num processo de crescimento e amadurecimento e que para tanto exige um olhar diferenciado do profissional da sa de que quem pode estar ao lado da mulher e da sua fam lia na viv ncia do per odo p s parto ABENFO lIl COBEON 551 Trauma perineal em prim paras resultados do Hospital Geral de Itapecerica da Serra SECONCI OSS Adriana de Souza Caroci da Costa Sandra Ferreira Silva Anat lia Lopes de Oliveira Basile Maria Luiza Gonzalez Riesco Os objetivos foram conhecer as taxas de episiotomia rotura e integrida
71. mais e o menos o timo relativo Possui equil brio o movimento que se realiza dentro da justa medida e n o excessivo ou insuficiente O que significa a justa medida A justa medida a capacidade de usar potencialidades naturais sociais e pessoais de tal forma que elas possam durar o mais poss vel e possam sem perda se reproduzir Esse prop sito alcan ado quando se estabelece modera o e equil brio A justa medida pressup e realismo quer dizer aceita o humilde dos limites e ABENFO Ill COBEON 62 aproveitamento inteligente das possibilidades e oportunidades Esse equil brio garante a sustentabilidade de todos os fen menos e processos da Terra das sociedades e da vida das pessoas Como alcan ar o equil brio do movimento A pr pria natureza do equil brio demanda uma arte combinat ria de muitos fatores e de muitas dimens es buscando a justa medida entre todas elas Pretender derivar o equil brio de uma nica inst ncia situar se numa posi o de desequil brio Todas essas inst ncias s o importantes mas nenhuma delas suficiente por si s para garantir o equil brio Este exige articula o de todas as dimens es e de todas as for as O equil brio evoca a sabedoria que exatamente o saber da medida justa da pondera o dos pr s e dos contras saber que tem sabor porque colhe o melhor de cada coisa e de cada situa o numa atitude equidistante da car ncia e da abund ncia A sabedoria
72. manterem o v cio o que revela a necessidade de ajuda por parte dos profissionais de sa de que possibilite mudan as de atitudes das clientes frente ao uso do tabaco Neste sentido h um amplo espa o de atua o do enfermeiro para implementar estrat gias de sensibiliza o como oficinas grupos de viv ncias proporcionando mulher n o somente uma prole saud vel mas uma vida saud vel ABENFO Ill COBEON 347 Gestantes portadoras de diabete caracter stica e viv ncias durante a gesta o Virg nia Leismann Moretto Liana Lautert Disserta o de car ter explorat rio e descritivo teve como objetivos descrever as caracter sticas das gestantes portadoras de diabete melito atendidas em um hospital universit rio de refer ncia para gestantes de risco e conhecer como essas mulheres vivenciam o tratamento e cuidado do diabete na gesta o O caminho metodol gico envolveu duas etapas levantamento de dados nos prontu rios de janeiro de 2000 a janeiro de 2001 para identifica o das gestantes as condi es do parto as condi es do beb e os valores do perfil glic mico durante a gesta o e o desenvolvimento de Grupo Focal onde as gestantes relataram o medo que estavam vivenciando durante a gesta o tanto em rela o sa de do beb quanto ao seu futuro e questionaram a sistem tica de atendimento devido ao tempo que necessitam dispor para o tratamento Observou se uma forte converg ncia entre os dados quantitativ
73. mastectomia estas continuavam a frequentar e se as deixam de faz lo em consequ ncia do tratamento As pessoas no seu ambiente social tornam se af veis mais pr ximas e ABENFO Ill COBEON 459 carinhosas No ambiente familiar o relacionamento com o esposo congratula se com mudan as positivas ou seja para melhor o que as atrizes sociais demonstram com palavras como carinho amigo humano Os seus relacionamentos sexuais est o permeados pela mesma atmosfera positiva de transforma o do ambiente familiar Desta forma de grande valia a abordagem desta pesquisa na obten o de dados que auxiliar o melhor o relacionamento e atendimento para suprir as necessidades bio psico sociais das mulheres mastectomizadas favorecendo uma sobrevida mais digna e harm nica no seu conv vio s cio familiar 460 Ill COBEON ABENFO Percep o de pu rperas e suas a es na promo o da sa de reprodutiva e na preven o do c ncer c rvico uterino Neide de Souza Pra a Lucimeire Lima Vasconcelos As pol ticas de sa de brasileiras s o deficit rias ao realizar a assist ncia integral sa de da mulher Esta constata o levou nos a realizar este estudo descritivo explorat rio buscando identificar a percep o e as a es de pu rperas para promo o da sa de reprodutiva e preven o do c ncer c rvico uterino A amostra constituiu se de 379 pu rperas internadas em duas maternidades filantr picas do Munic pio de S o
74. medicaliza o do corpo principalmente no que tange aos seus processos fisiol gicos para que n o atrapalhem a expans o dos pap is femininos no espa o p blico ainda restrito quase exclusivamente aos homens mas que quando ocupado por mulheres estas comprovadamente o fazem com maior efici ncia e qualidade portanto com maiores produtividade e possibilidade de gera o de riqueza Adotar a eq idade de g nero como um conceito tico associado aos princ pios de justi a social e de direitos humanos n o implica em desmerecer ou desvestir de 43 Ill COBEON ABENFO direitos os homens para privilegiar as mulheres Trata se de re olhar com esmero e cuidado a situa o de milhares de mulheres que sofrem iniquidades no cotidiano indignar se com isso e mover se para as transforma es sem confundir o direito assist ncia digna e respeit vel por serem antes de tudo cidad s com o imperativo de t las h gidas e produtivas por serem geradoras e mantenedoras da for a de trabalho presente e futura portanto de quem a sociedade depende para a gera o de riqueza social Com os p s calcados na realidade do que as mulheres representam na atualidade em termos de l cus de exerc cio de cidadania e de produ o e reprodu o social mais que na idealiza o inating vel da felicidade individual e coletiva descontextualizada e a hist rica cidad s trabalhadoras devem ser atendidas de acordo com as necessidades do seu perfil d
75. medida que os partos deslocaram se para o ambiente hospitalar outros atores envolveram se com a situa o tendo o profissional m dico assumido o papel de elemento central nessa assist ncia Numa perspectiva de corre o das desigualdades de g nero a partir da transforma o da condi o feminina na qual se incorpora a categoria de enfermagem pode se antever 520 lll COBEON ABENFO sens veis modifica es na assist ncia ao parto enquanto espa o de pr tica social fortemente influenciada pelas rela es sociais de poder e g nero ABENFO lll COBEON 521 Relato de experi ncia um novo olhar de aten o sa de da mulher Aldacy Gon alves Ribeiro Siomara Cerqueira Lizandra Aquino Naiza Santana e Santana Costa O estudo um relato de experi ncia vivida pelas enfermeiras do curso de Especializa o em Enfermagem Obst trica da Universidade Estadual Feira de Santana no campo de est gio da disciplina Enfermagem Obst trica no Hospital In cia Pinto dos Santos HIPS O Hospital da Mulher Objetivou estimular a reflex o da equipe multidisciplinar do centro obst trico C O sobre sua pr tica cotidiana conhecendo mais do novo modelo de aten o a mulher bem como despertar no grupo a import ncia de estrat gias que redirecionem o seu fazer moldado em atitudes envolvidas com acolhimento e v nculo O convite foi exposto no mural do setor dez dias antes da data programada para oito horas de dura o conten
76. mergulha neste tempo e se surpreende diante disto Os cuidados realizados como rotineiros durante o trabalho de parto mas indispens veis para o bem estar e o estar melhor da mulher e do feto s o momentos que proporcionam a aproxima o com parturiente e fam lia A presen a aut ntica faz com que n o ocorra uma simples realiza o de t cnicas ou controles mas o estabelecimento da rela o sujeito sujeito Eu Tu Entretanto para que isto ocorra devemos estar abertos e dispon veis A exemplo da din mica uterina que dura 10 minutos assim como outros cuidados que s o realizados inclusive com mais frequ ncia podem ser momentos valiosos para que ocorra o encontro o di logo a presen a genu na da enfermeira ou de outro profissional da equipe de sa de Muitas vezes o enfermeiro n o tem estado atento para o di logo transformando o encontro em algo rotineiro e trivial Alguns cuidados considerados como simples sob o ponto de vista do profissional s o desconhecidos pela parturiente ABENFO Ill COBEON 82 desencadeando ou exacerbando medos e ansiedades que poderiam ser evitados atrav s do di logo e do fazer com A humaniza o ou desumaniza o do cuidado est diretamente relacionada escolha e valoriza o do tipo de rela o que ocorre entre os envolvidos no processo ou seja sujeito sujeito ou sujeito objeto qual delas predominar e far parte do cotidiano dos profissionais que compartilham o mu
77. micos preocupa o com a est tica e falta de informa o e as do grupo B tabus mem rela o ao leite influ ncia da m dia influencia da fam lia desinforma o da mulher e rotinas hospitalares As m es do grupo A deram maior import ncia para a amamenta o continuando com alimenta o mista ap s o ABENFO Ill COBEON 341 desmame enquanto as do grupo B desmamaram definitivamente passando logo para alimenta o artificial 342 Ill COBEON ABENFO Fatores de risco para o desenvolvimento de hipoglicemia neonatal Am lia Fumiko Kimura Mariana Lessa C ndido Trata se de um estudo de car ter bibliogr fico que teve como objetivo identificar os fatores de risco para o desenvolvimento de hipoglicemia transit ria no per odo neonatal O levantamento da produ o cient fica acerca da hipoglicemia neonatal foi realizada por consulta ao ndice de refer ncia informatizada LILACS utilizando as palavras chave hipoglicemia neonatal Selecionou se as publica es de peri dicos que abordavam os fatores de risco para o desenvolvimento da hipoglicemia neonatal disponibilizadas nos acervos das bibliotecas da Universidade de S o Paulo e BIREME Ap s analisar as publica es levantadas identificou se 43 fatores de risco sub dividos em dois sub grupos fatores de risco associados e fatores de risco determinantes da hipoglicemia neonatal Constatou se que embora a hipoglicemia neonatal seja um quadro cuja ocorr ncia freq ente no
78. na Maternidade Leila Diniz MLD e analisar o significado das mesmas sobre a luta no per odo de 1996 1998 registrando sua mem ria no processo de constru o do conhecimento Utilizou se como estrat gia para colher as representa es das enfermeiras a Din mica de Sensibilidade e Criatividade atrav s de um mapa estilizado da MLD onde os sujeitos do estudo dispuseram alguns objetos que lhes foram oferecidos num total de 114 escolhidos aleatoriamente e que variavam em forma de soldado a batom Os resultados apontaram para duas categorias anal ticas A Cartografia do Espa o de Luta e A Cartografia das Lutadoras Guerreiras Feridas A Morte Simb lica Durante a Luta tendo como palco o espa o f sico da MLD agindo como campo de lutas As considera es finais foram realizadas em duas cartas uma destinada Sociedade Brasileira solicitando provid ncias sociais e a outra para a Institui o em apre o relatando a rela o de instituinte e institu do ABENFO Ill COBEON 138 A casa de parto na tica de graduandos em enfermagem Cl udia Breder de Lima Adriana M M Lima Alfredo A P Oliveira Lygia O Moraes M nica M Trovo Paulo C Garcia Em lia Saito A Casa de Parto de Sapopemba inaugurada em 18 de abril de 1998 na zona leste da cidade de S o Paulo regi o carente de servi os de atendimento sa de constitui se em um modelo de assist ncia ao parto e nascimento pioneiro diferenciado do tradicional intra hospi
79. ncia dos dados aos rg os envolvidos 412 Ill COBEON ABENFO O contato pele a pele uma forma de humaniza o do nascimento Joyce Green Koettker Vania Sorgatto Colla o Dos Santos Cada vez mais se tem valorizado o contato pele a pele precocemente entre rec m nascido e m e devido evid ncia das vantagens deste para ambos Objetivo verificar como o primeiro contato entre m e e rec m nascido est acontecendo Local centro obst trico da Maternidade Darcy Vargas Joinville Santa Catarina Clientela 10 pu rperas que tiveram seus filhos de parto normal no m s de mar o de 2002 Metodologia Pesquisa qualitativa com observa o participante Resultados constatou se que nenhum dos rec m nascidos foi colocado imediatamente sobre a m e para o contato imediato primeiro foi atendido pelo neonatologista em m dia cinco minutos e depois levado m e acompanhante permanecendo com ela por aproximadamente 25 a 40 minutos Considera es Finais inferimos que apesar dos RNs n o irem imediatamente s m es ap s o nascimento esta Maternidade possui a pr tica de est mulo precoce ao contato pele a pele Acreditamos que o contato pele a pele precoce uma forma de diminuir a agress o ao rec m nascido e humanizar o nascimento pois eles permaneceram mais calmos ap s o contato pararam de chorar estabeleceram contato visual com suas m es e as m es de um modo geral ABENFO Ill COBEON 413 demonstraram prazer e satisfa o
80. nia Maria Faria Sim es Deborah do Esp rito Santo Bejder Luciana Lopes Carvalho Ao lidar com mulheres observamos uma frequ ncia elevada de clientes que fumavam mais de cinco cigarros por dia mesmo estando em situa es de gesta o trabalho de parto puerp rio e amamenta o o que considerado um fator de risco e contribui para o aumento da mortalidade peri natal baixo peso ao nascer e outros efeitos nocivos Assim a pesquisa PIBIC UFF CNPq 2002 de natureza descritiva quantitativa teve como objetivo identificar o uso de tabagismo durante a gravidez junto a gestante que frequentam os servi os de pr natal de Niter i O instrumento de coleta de dados foi um formul rio constando de quest es fechadas A an lise parcial dos dados revelou que das 400 mulheres gestantes entrevistadas 28 110 foram fumantes o que caracteriza um dado importante a ser trabalhado Destas a maioria manteve o uso de 7 a 20 cigarros por dia nas diversas gravidezes Quanto s orienta es sobre o uso o tabaco no pr natal das 44 mulheres atualmente fumantes apenas 10 receberam informa es da profissional enfermeira o que revela ampla de possibilidade de atua o Tais resultados demonstram que o tabagismo precisa ser considerado pelas pol ticas e profissionais de sa de como um problema de graves ABENFO Ill COBEON 158 amplitudes e deve ser combatido por estrat gias efetivas que auxiliem a clientela na supera o do mesmo contribuindo assi
81. o Inicialmente alguns obstetras eram resistentes em aceitar a escolha da parturiente quando optava pela posi o vertical Como a introdu o do parto vertical ABENFO Ill COBEON 3 9 no servi o que foi uma defini o da comiss o de implanta o da maternidade as enfermeiras apoiaram se nesta decis o para fazer respeitar a op o da mulher Gradativamente todos foram se envolvendo e repensando a forma de assistir ao parto mudando condutas e paradigmas 380 Ill COBEON ABENFO Maternidade Leila Diniz Secretaria Municipal de Sa de Rio de Janeiro um exemplo do cuidar no ciclo grav dico puerperal Rita de C ssia Pontes de Matos Leila Gomes Ferreira de Azevedo Ana Palmira P C da Silva Simone Stief Este estudo tem como objetivo apresentar as atividades desenvolvidas junto mulher e seu filho no decorrer do ciclo grav dico puerperal voltados para a humaniza o do atendimento ao parto e nascimento respeitando os direitos da mulher resgatando sua participa o ativa no parto e nascimento assegurando a esta o direito a um acompanhante de sua escolha Resgatamos incentivamos e promovemos a pr tica do aleitamento materno importante para o relacionamento m e filho e a forma o do apego Tal pr tica estimulada ainda na sala de parto e procuramos tamb m proporcionar mulher ao concepto e fam lia vivenciarem o parto e o nascimento como acontecimentos positivos Apresentamos tamb m alguns projetos desenvolv
82. o concepto O objetivo conhecer a import ncia dessa comunica o para o casal avaliando a frequ ncia com que praticam a es relacionadas comunica o neste per odo Coletados os dados em entrevistas com gestantes aplicando se um question rio Os dados tabulados foram convertidos em tabelas para uma melhor visualiza o dos resultados As vari veis estudadas s o idade situa o conjugal escolaridade profiss o idade gestacional em meses de 0 a 9 h bito de acariciar a barriga falar com o feto import ncia que os companheiros d o a esses atos e se os mesmos acariciam ou se comunicam verbalmente com o feto Os resultados encontram se em fase de discuss o para elabora o das conclus es Sabe se que h influ ncia da comunica o na gesta o sobre o concepto e essa afirma o deve nortear programas de orienta es gestante por parte dos enfermeiros 143 Ill COBEON ABENFO A condu o do trabalho de parto um relato de experi ncia Maria Joana Siqueira L cia Cristina Florentino Ana Cla dia Silveira Lambert Gislane Montovani Chang Yi Wei Ana Esther Henr quez Compartilhando da forma o de futuras enfermeiras obstetras a prestarem um cuidado humanizado este artigo relata alguns procedimentos al m dos necess rios para a condu o do trabalho de parto realizados durante o est gio de especializa o em enfermagem obst trica da Universidade do Grande ABC Este realizado em um hospital publico
83. o de benef cios para funcion rios Pode se concluir que as mudan as vieram a favorecer a assist ncia prestada aos RN reduzindo o risco de infec es a morbi mortalidade trazendo mais seguran a para pacientes e funcion rios proporcionando melhores condi es de trabalho e satisfa o da equipe multidisciplinar 244 Ill COBEON ABENFO Avalia o do impacto das portarias para redu o de cesareanas n 2816 98 e 865 99 do Minist rio da Sa de no Estado do Paran V nia Muniz N quer Soares Kleyde Ventura de Souza Tendo em vista implanta o das Portarias Ministeriais n 2816 98 e 865 99 o Minist rio da Sa de MS solicitou ao Centro Brasileiro de Pesquisas CEBRAPE SP estudo com objetivo de avaliar a situa o das ces reas no pa s Este trabalho visa apresentar os resultados deste estudo no Paran que participou da amostra com 06 munic pios Curitiba Apucarana Arapongas Maring Umuarama e S o Miguel do Igua u Foram entrevistados gestores diretores e m dicos respons veis pelos servi os de obstetr cia de 09 hospitais Para coleta de dados utilizou se instrumento com perguntas abertas e fechadas e a t cnica de an lise de conte do coletados por membros da Associa o Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras ABENFO PR durante agosto e setembro de 2000 Foram entrevistados tamb m os secret rios estaduais e municipais da sa de As quest es inclu ram a real taxa de ces rea o n o paga
84. os objetivos de conhecer a cobertura vacinal antitet nica e identificar o conhecimento das gestantes sobre essa imuniza o A amostra constituiu se de 40 das 122 gestantes que participaram de programa de promo o sa de e os dados foram coletados durante a ades o das gestantes aos grupos de discuss o e no retorno por volta do 15 ao 20 dia do p s parto Os resultados mostraram que a maioria das mulheres situava se na faixa entre 19 e 29 anos n o trabalhava tinha ensino fundamental incompleto vivia em situa o marital n o est vel residia em rea onde n o h saneamento b sico e encontrava dificuldade de acesso ao servi o de sa de para o pr natal Quanto cobertura vacinal 90 referiram ter sido vacinadas 67 5 tinham conhecimento da imuniza o e 50 n o haviam recebido orienta o sobre ela Analisando se caso a caso percebeu se diversidade de condutas relativas adequada cobertura vacinal ABENFO Ill COBEON 493 Concluiu se h necessidade de rever as medidas de aten o prim ria e educa o importantes para a preven o do t tano neonatal 494 Ill COBEON ABENFO Programa de humaniza o no pr natal e nascimento PHPN avalia o da implanta o a partir da opini o de profissionais prestadores de assist ncia ao parto normal em uma maternidade escola Arabela Antonia Nery de Melo Costa Aur lio Molina da Costa Danielle Vasconcelos Souto Gilmara Vinhote de Aubuquerque Este estudo t
85. os testes t de Student e n o param trico de Kruskal Wallis Os principais resultados obtidos foram das gestantes entrevistadas 66 3 n o consumiram bebida alco lica 17 8 consumiram durante toda a gravidez e 15 9 consumiram at a confirma o da gravidez que ocorreu em m dia com 9 6 semanas 98 7 das gestantes consumiram nos finais de semana e ou em festas e 1 3 diariamente A m dia ingerida foi 14 4 gramas ocasi o nas que consumiram durante toda a gravidez e 25 83 gramas ocasi o nas que fizeram at a confirma o havendo diferen a estat stica entre os ndices m dios nos dois grupos O consumo m dio por ocasi o foi classificado como moderado A bebida mais consumida foi a cerveja 64 0 Quanto aos riscos de consumo 71 5 acreditam que fa a mal ao concepto e 15 5 pr pria sa de O ABENFO Ill COBEON 289 rastreamento do consumo foi referido por 48 8 das mulheres O estudo permitiu concluir que uma quantidade significativa de mulheres consumiu bebida alco lica em algum per odo da gesta o mesmo tendo conhecimento dos danos para o concepto O pr natal n o tem sido utilizado como momento oportuno para o rastreamento do consumo de bebida alco lica e o incentivo ao abandono do mesmo O rastreamento do consumo de bebida alco lica durante o acompanhamento pr natal foi referido por 48 8 das mulheres Considerando que a gesta o um momento prop cio para abandono do consumo de bebida alco lica neces
86. pega do rec m nascido na primeira hora de vida Foi desenvolvido no Centro Obst trico da Maternidade Darcy Vargas em Joinville Santa Catarina Clientela participaram do estudo 30 parturientes pu rperas que tiveram parto normal e que demonstraram interesse em participar do estudo durante os meses de fevereiro e mar o de 2002 Metodologia um estudo de cunho quantitativo Consistiu se de cinco etapas divulga o aos profissionais do setor orienta o das parturientes e seus acompanhantes assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido preenchimento do instrumento de coleta de dados registro e an lise dos dados coletados Resultados e Considera es Finais pode se perceber que a altera o paradigm tica j uma viv ncia pr tica em rela o amamenta o pois a maioria dos rec m nascidos sugaram com boa pega na primeira hora de vida mostrando que esta Maternidade respeita o primeiro per odo de reatividade neonatal que come a logo ap s o nascimento durando em m dia 432 Ill COBEON ABENFO sessenta minutos Esta pr tica al m de estimular amamenta o fortalece o v nculo afetivo entre m e rec m nascido e acompanhante ABENFO Ill COBEON 433 O significado do ser m e canguru contribui es para a enfermagem Fl via de Oliveira Rocha Aldira Samantha Garrido Teixeira Abreu Nesta pesquisa projeto de conclus o de curso de gradua o em enfermagem na Universidade Federal Fluminense busco co
87. permitem repensar sobre melhores condi es de trabalho pol tica de recursos humanos autonomia de atua o oportunidade de crescimento profissional e sobre investimento na forma o a fim de que possamos resgatar o parto com um acontecimento fisiol gico e humanizado ABENFO lIl COBEON 525 Repercuss es no casal do pedido do teste anti HIV para a gestante no pr natal Fernanda Scherer Wiethauper Petronila Libana Cechin Identificada pela primeira vez no Brasil em 1982 a AIDS tem aumentado entre as mulheres principalmente os casos de transmiss o heterossexual Com isso cerca de 90 dos casos diagnosticados em crian as menores de 13 anos s o resultado da transmiss o vertical do HIV Minist rio da Sa de 1999 Na tentativa de controlar os casos de transmiss o vertical e oferecer tratamento precoce s gestantes infectadas e seus filhos o Minist rio da Sa de implantou o teste anti HIV como rotina universal no pr natal Esse estudo procurou identificar se a gestante relata o pedido do anti HIV ao companheiro ou se ele questiona essa solicita o e conhecer as rea es e sentimentos do casal frente ao resultado anti HIV sororeagente Trata se de um estudo explorat rio descritivo com uma abordagem qualitativa Dessa pesquisa participaram dez casais ap s serem informados sobre os objetivos do trabalho e aderirem livremente A an lise e discuss o dos dados foi realizada atrav s da an lise de conte do proposto por Mina
88. portanto elas n o se caracterizam como um problema de sa de importante a ser resolvido n o necessitando de uma pol tica p blica no setor firme para sua redu o Por ocasi o da 23 Confer ncia Sanit ria Panamericana em 1990 o Brasil juntamente com os demais pa ses das Am ricas se comprometeram em reduzir a mortalidade materna em 50 at o final da d cada de 90 Na ltima reuni o ocorrida no primeiro semestre de 2001 em que se discutiu entre outros temas os progressos sobre o decl nio da mortalidade materna os pa ses presentes reuni o relataram que n o lograram reduzir a mortalidade por esta causa assim assumiram que esfor os ser o feitos para reduzi la em 33 para o ano 2010 Unicef 2002 Os dados brasileiros indicam que praticamente n o houve nenhuma mudan a substantiva na tend ncia a mortalidade materna desde 1980 Eles indicam que 1980 a 1984 houve uma queda desta taxa de 1985 at 1996 elas n o se alteram importantemente tendendo a uma estabilidade ou melhor a uma estagna o ocorrendo uma ligeira eleva o entre 1997e 1998 com uma pequena queda em 1999 Gr fico 1 121 lll COBEON ABENFO Gr fico 1 Raz o de mortalidade materna cem mil nascidos vivos Brasil 1980 1999 80 70 60 NaS S AN El SE o 5 25 os os os o sos oo os oa aafos oe sr osTos emm oo os 6 57 63 51 5055 5 do 04445 ao 40 aa 6a 5 51 Fonte SIM CENEPI FUNASA MS Estimativa de Nascidos Viv
89. possibilidade de realizar novas leituras sobre as quest es masculinas nas quais o paradigma patriarcal possa ser questionado e em seu lugar possamos construir um novo homem entendido enquanto ser social 171 lll COBEON ABENFO contextualizado que determina a forma de pensar e agir frente s quest es que lhes s o impostas ABENFO Ill COBEON 172 A percep o da gestante frente consulta de enfermagem oferecida pela enfermeira obstetra Odete Pregal Monteiro C ndido Este estudo discorre sobre as opini es das pu rperas com o intuito de investigar a qualidade da consulta de pr natal realizada pela enfermeira obstetra Retornando e recordando a hist ria e origem da Obstetr cia foram detectados os diferentes significados atribu dos pelos participantes destas a es a de conceber e acompanhar para o partejamento O estudo foi elaborado gra as colabora o de pu rperas que realizaram o pr natal em uma institui o p blica na cidade de S o Paulo no ano de 2000 atendidas por especializandas do curso de Enfermagem Obst trica da UNIFESP As opini es foram coletadas atrav s da t cnica da entrevista semi estruturada e utilizou se o procedimento anal gico para a articula o entre os significados resultando na qualidade e sobretudo na excel ncia do atendimento da gestante como Ser Humano fato que por si assegura a necessidade da divulga o para que se torne realidade em outras institui es 173 Ill COBE
90. promo o e educa o sa de Realizou se levantamento dos resumos e an lise do conte do tem tico das publica es indexadas na base de dados MEDLINE utilizando os descritores health education and obstetric nursing e health promotion and obstetric nursing no per odo de 1995 a 2000 Foram identificadas 25 publica es A maioria 18 72 0 publicada no Reino Unido o conte do tem tico ensino de enfermagem obst trica foi objeto de estudo de 10 40 0 publica es atividades educativas na assist ncia de enfermagem foi tema de 10 40 0 publica es O conte do tem tico educa o em sa de enfocando promo o sa de foi abordado somente por 4 16 0 publica es Constata se que a participa o da enfermagem obst trica na produ o de conhecimento acerca da promo o e educa o sa de t mida A produ o cient fica analisada demonstra que o significado e sentido de educa o e promo o sa de amplamente discutido e deliberado nas Confer ncias 181 lll COBEON ABENFO Internacionais de Promo o Sa de n o tem se refletido na produ o cient fica da enfermagem obst trica ABENFO Ill COBEON 182 A reinser o da enfermeira obstetra no Distrito Federal legisla o e atua o Silv ria Maria dos Santos Maria Eliane Li gio Mat o Estudo monogr fico sobre a reinser o da enfermeira obst trica no Distrito Federal e a legisla o pertinente Indagamos a Lei de Exerc c
91. recorreram a 36 palavras do Br MPQ que parecem ser chaves para descrever a dor do trabalho de parto sendo estas distribu das em 18 na dimens o sensorial 8 na afetiva 2 na subjetiva e 8 na mista Os resultados ainda sugerem que a experi ncia revivida pelas pu rperas qualificada como penosa e de grande 242 Ill COBEON ABENFO desprazer O curso psicoprofil tico mostrou se eficiente para que as pu rperas tivessem uma melhor viv ncia perante o trabalho de parto entretanto ele sozinho n o suficiente para o al vio da dor do trabalho de parto ABENFO Ill COBEON 243 Avalia o da qualidade da assist ncia prestada ao RN No Ber rio de alto risco do Hospital Geral Manoel Victorino HGMV N lia Pereira de Jesus Leite Maristela Pina dos Santos Este trabalho foi realizado visando avaliar a qualidade da assist ncia prestada aos RN do Ber rio de Alto Risco do HGMV frente s mudan as organizacionais ali implantadas ap s constata o da insatisfa o da equipe com a superlota o da unidade falta de equipamentos e infra estrutura adequada Utilizou se o m todo de estudo descritivo do tipo quantitativo Da popula o de 44 funcion rios foi retirada uma amostra simples de 29 servidores obedecendo a crit rios pr definidos Foram aplicados question rios com quest es fechadas e abertas A avalia o abrangeu quatro reas Instala es f sicas e equipamentos Mobili rio Rede hidr ulica e el trica e Extens
92. relat rio devidamente documentado foi o pr prio trabalho de conclus o do curso Teve a avalia o do orientador da coordena o do curso e do profissional respons vel pela Unidade onde foi realizada a implementa o Algumas mudan as positivas no ABENFO Ill COBEON 503 cotidiano da enfermagem obst trica s o relatadas por m a autora refere que existe ainda um rduo caminho a percorrer 504 Ill COBEON ABENFO Prote o perineal e manejo do feto no parto normal estudo comparativo entre duas t cnicas Adriana de Souza Caroci da Costa Maria Luiza Gonzalez Riesco Manobras relacionadas prote o do per neo e manejo ativo do feto no parto foram sendo incorporadas assist ncia obst trica mesmo havendo poucas evid ncias cient ficas para recomendar ou refutar seu uso Este estudo teve como objetivos verificar a frequ ncia grau e localiza o de lacera es perineais e associar a vitalidade do rec m nascido no parto normal segundo a utiliza o da t cnica expectante ou intervencionista de prote o do per neo e do manejo ativo do feto Trata se de uma pesquisa experimental tipo ensaio cl nico controlado e randomizado Foi realizada no Centro de Parto Normal CPN do Hospital Geral de Itapecerica da Serra Seconci OSS em S o Paulo A amostra foi de 70 parturientes nul paras distribu das em dois grupos segundo a t cnica de prote o perineal e o uso do manejo ativo do feto no parto Os dados foram coleta
93. s ser o reaplicados os instrumentos de avalia o de dor nas parturientes dos tr s grupos 422 Ill COBEON ABENFO O ensino da enfermeira obst trica nos cursos de p s gradua o Lato Sensu crit rios indicativos de qualidade Maria Tita Portal Sacramento Maria Antonieta Rubio Tyrrel O ensino da enfermagem obst trica nos cursos de p s gradua o lato sensu configura se uma situa o problema no sentido de que fica margem das determina es e crit rios de avalia o pelo Minist rio de Educa o e Cultura MEC Contudo no contexto da determina o da prioridade pelo Minist rio da Sa de de reduzir os altos ndices de morbi mortalidade materna e perinatal e das altas taxas de ces reas favoreceu a retomada da qualifica o dos enfermeiros atrav s dos cursos de p s gradua o lato sensu na modalidade de especializa o a partir de 1999 determinado com base nos crit rio da Associa o Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras e Neonatologistas ABENFO par metros de desenvolvimento e avalia o Este estudo se prop e realizar uma an lise contextual e processual das propostas dos cursos de especializa o de enfermagem obst trica em mbito nacional realizado com financiamento do Minist rio da Sa de abrangendo vari veis de integraliza o estrutura curricular corpo docente e discente conte do program tico bibliografias campos de est gio e crit rios de avalia o ABENF
94. seria o mais exacto sin nimo do tico uma justi a que chegasse a ser t o indispens vel felicidade do esp rito como indispens vel a vida e o alimento do corpo Uma justi a exercida pelos tribunais sem d vida sempre que a isso determinasse a lei mas tamb m e sobretudo uma justi a que fosse a emana o espont nea da pr pria sociedade em a c o uma justi a em que se manifestasse como um imperativo moral o respeito pelo direito a ser que a cada ser humano assiste Quanto justi a dos tribunais Elo sa apresentou queixa ao Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro Tentei pela Internet saber o resultado Consegui localizar apenas um artigo no Jornal do Comm rcio de 18 11 2001 do jornalista Jos Pinheiro J nior a respeito de erro m dico e citando o caso Diz ele Elo sa fez queixa crime contra toda a equipe que a atendeu e tamb m deu entrada em um processo requerendo uma repara o financeira Quero a cassa o do registro profissional destes senhores que cometeram tantas neglig ncias J que n o posso a princ pio por estas pessoas na cadeia pois n o h provas de dolo terei pelo menos como v los fora da Medicina Que eles n o prejudiquem mais ningu m afirma Elo sa 27 Ill COBEON ABENFO De outubro de 1993 a setembro de 2001 houve um total de 5 056 den ncias contra m dicos feitas ao Cremerj Muitas eram inconsistentes coisas como atraso do m dico ou incompatibilidade
95. tica internacional tamb m experimentou um redirecionamento a partir das Confer ncias de Popula o e Desenvolvimento e sobre a Mulher o que permitiu a reconceptualiza o na esfera da sa de da mulher reestrurando o conceito de sa de sexual aproximando o da sa de reprodutiva guardando os pontos comuns mas dando liberdade para que ela possa ser observada para al m deste per odo e incorporando a no o de direitos Processar as discuss es sobre estes conceitos permitiu desdobramentos algumas vezes traduzidos em conceitos operacionais que deram espa o pesquisa e melhoria da qualidade de aten o nos servi os de sa de reprodutiva Outro conceito origin rio destas discuss es internacionais foi o de empoderamento empowerment que traz consigo a possibilidade de discutir e capacitar as mulheres com estrat gias de enfrentamento com uma l gica mais emancipat ria que permite outra din mica nas rela es de g nero e de poder expererienciadas pelas mulheres em seu cotidiano no mbito dom stico com seus companheiros ou nas institui es de sa de com profissionais de sa de No Brasil falar deste redimensionamento relacionar ao Programa de Assist ncia Integral Sa de da Mulher PAISM dado que ele foi concebido a partir da ABENFO Ill COBEON 134 participa o de profissionais de sa de e o movimento organizado de mulheres e engloba um modelo conceitual avan ado e integral Enfatiza a necessidade de acesso ate
96. ticas como determina a Constitui o Federal o bem estar e acesso sa de com dignidade A Bahia terra do sincretismo religioso terra da felicidade cheia de magia de um povo alegre e festivo recebe voc s congressistas com todo carinho e o jeito baiano especial de tratar quem aqui chega que dever o levar consigo boas lembran as desta cidade capital do estado Convidamos todas as pessoas participantes deste Evento para juntas debatermos a cr tica situa o em que hoje se encontra as condi es de sa de das mulheres cobrando a es r pidas e urgentes do Estado e da sociedade ao tempo em que nos comprometemos a dispor deste espa o e deste tempo para repensarmos e recriarmos as nossas a es sendo este um grande desafio Tornamos p blico neste momento os nossos sinceros agradecimentos a todas as pessoas que contribu ram para a realiza o deste Evento especialmente ao Minist rio da Sa de Secretaria de Sa de do estado da Bahia Maternidade Tsylla 12 Ill COBEON ABENFO Balbino Universidade Federal da Bahia expositores comiss es organizadoras e conferencistas que constru ram o Ill COBEON A enfermagem obst trica embora contribua para a redu o da morbi mortalidade materna e peri natal encontra dentro das pr prias institui es obst culos e dificuldades no desempenho de suas fun es Cabe a n s ent o mostrarmos dedica o e a import ncia da nossa contribui o n o desistindo jamais lutando com
97. tipo de todas as formas de domina o e explora o t o comuns em nossa sociedade e em particular no modelo hegem nico de assist ncia ao parto a institui o hierarquicamente superior ao profissional de sa de que por sua vez superior s mulheres que s o obrigadas a se adequarem aos profissionais e s institui es muitas vezes sendo desrespeitadas e mesmo violentadas pelo sistema Conseq entemente para avan ar rumo a um novo paradigma que d sustenta o cria o de um novo modelo de assist ncia ao parto e nascimento temos que assumir ABENFO Ill COBEON 58 o conhecimento vivencial feminino como uma das fontes principais de uma vis o ecol gica da realidade Para a constru o deste novo paradigma duas novas id ias que surgiram no campo da ecologia s o de suma import ncia comunidade e rede a Rede A teia da vida consiste em redes dentro de redes Em cada escala sob estreito e minucioso exame os nodos da rede se revelam como conjuntos de redes menores Na natureza n o h acima ou abaixo e n o h hierarquias H somente redes aninhadas dentro de outras redes Quando esta vis o aplicada ci ncia como um todo ela implica no fato de que a f sica n o pode mais ser vista como o n vel mais fundamental da ci ncia 9 Ao adotar a concep o de rede os fen menos descritos pela f sica n o s o mais fundamentais do que aqueles descritos por exemplo pela biologia ou pela psicologia Eles per
98. todas as for as contra os obst culos transpondo os lembrando sempre que lutamos pelo bem maior Lutamos pela vida Muito obrigada Rita de C ssia Calfa Vieira Gramacho Presidente da ABENFO Banhia ABENFO Ill COBEON Programa o cient fica Dia 16 07 2002 Terca feira Inscri es e credenciamentos 13 Local Pestana Bahia Hotel Rua Fonte do Boi N mero 216 Rio Vermelho Salvador Bahia Hor rio 8 s 16 horas Mini cursos Local Pestana Bahia Hotel Hor rio 8 30 s 12 30 horas T TULO 1 Auditoria dos Cuidados de Enfermagem em perinatologia 2 AIDS e gesta o 3 Terapias alternativas na Assist ncia ao Parto Natural 4 Pol ticas de Assist ncia Sa de da mulher e a Inser o da Enfermagem 5 Sa de da Mulher e Direitos Reprodutivos 6 Atua o da enfermeira obstetra na perspectiva internacional o caso do M xico Sess o de abertura RESPONS VEL Sandra Andreoni de Oliveira Ribeiro Mirian Santos Paiva Jane Freitas de Oliveira Mary L cia Galv o Maria Antonieta Rubio Tyrrell Rita de C ssia Pontes de Matos Paula Azevedo Gra a Inez Maria Ten rio Robbie Davis Floyd Local Sal o Nobre da Reitoria da Universidade Federal da Bahia Hor rio 19 horas Maria Antonieta Rubio Tyrrell Presidenta da ABENFO Nacional SALA Z lia Gattai 2 Z lia Gattai 1 Miguel Torga Jos Saramago Florbela Espanca Luandino Vieira 14 Ill COBEON ABENFO Conf
99. trata se de uma pesquisa bibliogr fica sobre Hipnose em Gestante O estudo mostra pontos em que os autores referem a Hipnose como forma alternativa human stica e terap utica demonstrando resultados como relaxamento remo o de ang stia diminui o da dor e o medo do desconhecido apresentado pelas Gestantes no per odo de Trabalho de Parto Tal iniciativa bastante recente e poder vir a ser a mais uma alternativa de aten o ao bem estar da Gestante preparando a para o momento do parto Cabe s Enfermeiras Especializadas no assunto a conhecerem iniciativa como essa a qual j vem ocorrendo por diversos profissionais no Brasil e Exterior atrav s de t cnicas de relaxamento e auto sugest o que minimizam a dor no momento de dar a luz ABENFO Ill COBEON 473 Planejamento em sa de um novo olhar de aten o sa de da mulher no Hospital In cia Pinto dos Santos Aldacy Gon alves Ribeiro Maria Marluce Assis A pesquisa um planejamento em sa de realizado no Hospital In cia Pinto dos Santos HIPS o Hospital da Mulher com o objetivo de conhecer melhor a situa o de sa de e organiza o dos servi os dos servi os desta institui o problematizando a e tra ando estrat gias de interven o vi vel sua realiza o j que a realidade din mica e a pr tica cotidiana est articulada s pol ticas de sa de Foi feita a caracteriza o do munic pio em que a unidade de estudo est inserida tra ando p
100. tub ria no Instituto Materno Infantil de Pernambuco Como metodologia aplicamos um question rio estruturado com quest es abertas e fechadas para coleta dos dados nos prontu rios A pesquisa foi composta por todas as mulheres que realizaram a cirurgia no per odo de julho de 1995 fevereiro de 2000 totalizando 35 mulheres Os resultados demostraram 79 9 das mulheres laquearam as trompas com idade entre 16 e 25 anos e no momento da recanaliza o tub ria 40 das mulheres apresentou a idade entre 26 e 30 anos Quanto s caracter sticas dessas mulheres 37 tinham o 1 grau incompleto 82 8 eram casadas e 53 9 eram do lar Em rela o ao perfil ginecol gico e reprodutivo 57 2 apresentaram a menarca entre os 13 e 15 anos e 77 1 tinham um ou dois filhos vivos O principal motivo para a revers o da cirurgia foi a mudan a de parceiro em 48 das mulheres Quanto aos fatores progn sticos 60 das recanaliza es 512 lll COBEON ABENFO foram realizadas bilateralmente com 62 no segmento stmo ampolar das trompas 69 6 tinham um comprimento maior que 5 cent metro entretanto apenas 14 engravidaram ABENFO lIl COBEON 513 Refletindo a pr tica da assist ncia ao parto vis o dos enfermeiros obstetras Abilene Gouv a Maria de F tima da Silva Este trabalho tem como objetivo realizar o levantamento das principais pr ticas realizadas pelos enfermeiros obstetras na assist ncia parturiente O estudo ser realizado em d
101. 00 a quantidade destes servi os foi aumentada para 71 unidades com 222 174 consultas BAHIA 2001 Pode se concluir que mesmo com um aumento na quantidade de servi os observa se que tem havido um impacto relativo dessa a o em aspectos cruciais da sa de reprodutiva das mulheres como a preven o da gravidez indesejada que leva ao aborto provocado contribuindo para a manuten o dos elevados ndices de morbi mortalidade materna ABENFO Ill COBEON 475 Planejamento familiar uma vis o dos acad micos de enfermagem Carlana Santos Silvana Pereira Rodrigues de Jesus Vera L cia Arag o Teresa Cristina Escriv o Soares Cortez Este estudo tem como objeto o planejamento familiar com o objetivo de realizar um levantamento bibliogr fico hist rico al m de caracterizar os diferentes m todos contraceptivos Inicialmente buscamos na literatura pertinente o posicionamento de diversos autores empregando como referencial metodol gico a abordagem da revis o bibliogr fica com aglutina o dos pensamentos comuns que originaram as defini es que inserimos em nosso trabalho Este estudo inicial est vinculado a inicia o cient fica estimulada no Curso de Gradua o em Enfermagem da Universidade Gama Filho e nos estimulou a investir nesta rea sendo que estamos atualmente implementando um Projeto de Pesquisa para investigar a utiliza o destes m todos por universit rios de enfermagem onde objetivamos identificar o m todo c
102. 54 s o casadas 18 42 solteiras 7 89 s o divorciadas 2 63 viuvas e 10 52 n o definiram Sobre a ocupa o 63 17 se dedicavam as atividades Do Lar 18 42 dom sticas 18 41 outras profiss es O pr natal foi realizado por todas destas 84 22 tiveram de 5 a 8 consultas 13 15 de 1a 4 consultas e 2 63 mais de 8 consultas Quanto aceita o da gravidez 76 3 aceitaram enquanto que 23 68 n o Sobre os sentimentos 34 22 temiam que seu filho tivesse malforma o 23 69 temiam pela morte do filho 31 57 temiam que trocassem o seu filho na maternidade ou que o roubassem e 10 54 temiam que seu filho n o conseguisse respirar Todas as pu rperas estavam apreensivas quanto ao fato de seu filho ser ABENFO lll COBEON 537 prematuro e que isto pudesse levar s complica es acrescentando que seu maior desejo era que pudessem estar junto dele o mais r pido poss vel 538 lll COBEON ABENFO Sentimentos vivenciados por mulheres durante o trabalho de parto e o parto Inez Sampaio Nery Francisca Nunes Cavalcante Luciene Vieira de Oliveira Marli Maria Oliveira Meneses Ribeiro Este um estudo de natureza qualitativa que tem por objeto as percep es e sentimentos das mulheres durante o trabalho de parto e o parto Os objetivos foram os seguintes conhecer as viv ncias das parturientes pu rperas discutir os sentimentos e as experi ncias dessas mulheres no processo parturitivo Os instrumentos utilizados para pro
103. 58 401 044 45 72 Hemorragias 223 220 187 085 Infecc puerperal 85 102 109 006 Aborto NE 72 83 60 Demais diretas 463 483 518 Sub total diretas 1161 1246 1275 010 Hipertens pre exist complic grav parto puerp 33 21 17 098 Doen inf paras mat COP compl grav part puerp 16 24 56 099 4 Doenc ap circulat compl gravidez parto puerp 90 171 201 099 5 Doenc ap respirat compl gravidez parto puerp 62 88 136 Demais indiretas 78 169 218 Sub total indiretas 279 473 628 Obst tricas NE 25 73 91 Total 1465 1792 1994 Estudos nacionais e internacionais mostram que a morte materna entre as causas de bito a mais mal informada est sub informa o ocorre em todos os pa ses inclusive nos desenvolvidos No Brasil estima se que para cada morte declarada como materna encontra se no m nimo mais uma que n o foi declarada como tal Desta forma o problema da mortalidade materna em nosso meio no m nimo o dobro do mensurado importante referir que o Minist rio da Sa de vem incentivando deste 1988 a forma o de Comit s para a Redu o da Morte Materna e que em alguns estado capitais e munic pios brasileiros estes comit s est o atuam e contribuindo para dar visibilidade a quest o ABENFO Ill COBEON 124 Os Movimentos Feministas tem contribu do importantemente na discuss o da mortalidade e procurado solu es para o problema por m sua resolu o necessita de um real esfor o conjunto de todos os setores da sociedade para que possamos
104. 67 100 000 ainda encontra se muito acima do recomendado pela OMS ESTADO DO PARAN taxas de M M por 100 000 N V 1204 105 101 6 a 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 190 1998 1999 2000 Fonte CPMM PR No que se refere ao modelo assistencial temos observado duas concep es basicamente a intervencionista que tem como base a medicaliza o do parto apropriando se do uso de tecnologias e por sua vez gerando um grande n mero de 97 lll COBEON ABENFO interven es e culminando com a invisibilidade da mulher no processo No caso do nosso Estado o nascimento predominantemente institucionalizado a condu o ou melhor dizendo a realiza o do parto tipicamente tecnocr tica medicalizada e preponderantemente marcada pela a o e conceitos do profissional m dico Em franca oposi o a este modo de assistir temos o modelo humanizado no qual o processo de parturi o e nascimento desenvolve se de maneira menos intervencionista poss vel com menor utiliza o de procedimentos invasivos respeitando a posi o de sujeito da mulher podendo o mesmo acontecer no domic lio na casa de parto ou ainda em servi os que assumiram paradigmas humanistas emancipat rias ou hol sticas Entre um e outro modelo existem diferen as substanciais e em ambos podemos destacar o papel da enfermagem no que se refere a implanta o e ou implementa o das a es ou seja na manuten o ou modifica o do modelo No
105. BEN Dulce Maria Mafra Oliveira ABENFO Bahia Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Telmara Menezes Couto ABENFO Bahia Sueli Abreu Maternidade de Alagoinhas Maria L cia Santos de Oliveira Maternidade Tsylla Balbino Gessyara Paix o Pereira da Silva Maternidade Tsylla Balbino Comiss o de Divulga o Cristina Camargo Universidade Estadual de Feira de Santana Maria Jos Souza Silva Maternidade Tsylla Balbino Nilcely Pessoa IPERBA Monitoras Ana Cristina Lopes da Cruz Universidade Federal da Bahia Ana Paula Monteiro Universidade Federal da Bahia Andr ia Reis Universidade Federal da Bahia C ntia Maria Souza de Oliveira Universidade Federal da Bahia Cla dia Almeida Universidade Federal da Bahia Cristiane Sim es Universidade Cat lica do Salvador Daniela Almeida Universidade Cat lica do Salvador Edleide Xavier Universidade Federal da Bahia Estef nia Almeida Universidade Federal da Bahia Jimmi Hendrix Medeiros de Souza Universidade Federal da Bahia Joelma Bonfim Universidade Cat lica do Salvador L via Borges Universidade Federal da Bahia Luzania de Freitas Cruz Universidade Federal da Bahia Manuela Machado Santos Cunha Universidade Federal da Bahia Maria Gabriela Reis Universidade Federal da Bahia Marina Oliveira Universidade Federal da Bahia 8 Ill COBEON ABENFO Monique Almeida Universidade Federal da Bahia N dia Ferreira de Oliveira Unive
106. BENFO Ill COBEON 437 Oficina para gestante Paula Vanessa Costa Barreto de Oliveira Paula Lizandra Siomara Cerqueira Lizandra Aquino M nica A id ia centra se na import ncia da aten o humanizada que vai desde a assist ncia at o processo de orienta o da mulher A oficina para gestante Gravidez vida nova foi realizada dia 18 de janeiro das 08h s 12h no CSU em Feira de Santana pelas discentes do curso de Especializa o em Enfermagem Obst trica da UEFS O objetivo sensibilizar o casal para compreender as transforma es ocorridas com a mulher e a riqueza das mudan as que transformam o casal nesta fase entendendo que educar em sa de a melhor forma de melhorar a qualidade de vida As gestantes foram convidadas s consultas de pr natal tendo como estrat gias metodol gicas din mica de grupo exposi o dialogada apresenta o de v deo Posteriormente realizou se avalia o quando as gestantes responderam as perguntas que estavam embaixo da cadeira Conclu mos as atividades propondo um desfile e um brinde para todas Houve participa o das gestantes e pais em questionamentos sobre a gravidez e relato de experi ncias vividas em gesta es anteriores Muitas gestantes criaram um la o de amizade com enfermeiras as quais realizaram seus partos o que foi muito gratificante Os objetivos foram alcan ados e os casais se interessaram sobre as modifica es da vida e no envolvimento dos pais nesse context
107. BH e do GALPA Concluiu se pelos resultados que a maioria das mulheres pesquisadas s o da zona urbana 82 8 possuem entre 15 e 29 anos 83 2 primeiro grau incompleto 50 4 e 42 das mulheres s o solteiras Os dados referentes consulta mulher crian a revelaram que 46 delas compareceram a uma consulta apenas e 16 das crian as foram acompanhadas at a alta do programa Os problemas mais frequentes encontrados nas crian as foram o impetigo 43 a gripe 32 4 a espremedeira 28 8 e o desconhecimento do cuidado com o coto umbilical 24 Das 7165 mulheres que pariram na MBH neste per odo apenas 10 52 754 das mulheres nutrizes compareceram ao GALPA para atendimento Parece ficar evidente a necessidade de rever a forma que est ocorrendo o 210 Ill COBEON ABENFO agendamento dessas mulheres e este trabalho refor a e estimula a continuidade da assist ncia ao aleitamento materno mulher nutriz ABENFO Ill COBEON 211 Aplica o da reflexologia em gestantes com diagn stico de pr eclampsia atendidas no Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros Rosemeire Sartori de Albuquerque Este trabalho um projeto de pesquisa para obten o do t tulo de Doutor em Enfermagem O interesse em desenvolver o assunto partiu de viv ncias por parte da autora ao aplicar a Reflexologia em gestantes De acordo com alguns autores EVANS 1990 TIRAM 1996 GRAHAM 1996 e FIELD 1997 esta terapia n o tem efeitos mal ficos e
108. COBEON ABENFO Curso de especializa o em enfermagem obst trica Jaqueline Oliveira Santos Sueli Riul O Departamento de Enfermagem na Assist ncia Hospitalar com promo o do Minist rio da Sa de desenvolveu o curso de especializa o em Enfermagem Obst trica em Uberaba MG objetivando analisar a problem tica da assist ncia obst trica no contexto fam lia sociedade e SUS nas diversas fases do ciclo grav dico puerperal capacitar enfermeiras para assist ncia mulher e neonato nas unidades de sa de em bases cl nicas epidemiol gicas e human sticas formar enfermeiras para realiza o do parto normal e identifica o dos riscos obst tricos e perinatal O programa abrangeu sa de da mulher materna e perinatal tend ncias na assist ncia obst trica realiza o de vinte partos quinze recep es de rec m nascidos e quinze consultas pr natais com dura o de seis meses e carga hor ria de 480 horas Contou com dez docentes sendo formados 12 alunos O Hospital Escola da Faculdade de Medicina do Tri ngulo Mineiro Associa o Benefic ncia Portuguesa e Unidade B sica Rosa Maria de Uberaba Hospital Sofia Feldman de Belo Horizonte e Hospital Municipal Dr Mauro Pires da Rocha de S o Paulo foram campos de atividades pr ticas Ao avaliar o curso numa escala de O a 10 66 7 das alunas e 85 dos docentes atribu ram valores entre 9 e 10 ao desenvolvimento do referido curso ABENFO Ill COBEON 297 Curso d
109. Este trabalho teve por objetivos identificar o n vel de dor e as caracter sticas da cicatriza o perineal em episiotomia e rotura de segundo grau Foi realizado no Centro de Parto Normal do Hospital Geral de Itapecerica da Serra entre julho de 2001 e abril de 2002 A amostra foi composta por 31 mulheres submetidas t cnica de sutura cont nua n o ancorada em todos os planos mucosa m sculo e pele utilizando poliglactina de r pida absor o Posteriormente foram avaliadas em duas consultas entre o 4 e 44 dia p s parto Quanto s caracter sticas da amostra 45 2 eram brancas e 54 8 pardas 51 6 tiveram rotura perineal de segundo grau e 48 4 episiotomia a m dia de idade foi de 24 anos e a mediana para paridade foi um parto vaginal anterior Quanto idade gestacional 96 8 dos rec m nascidos eram a termo A queixa de dor presente em 64 5 das mulheres na primeira consulta reduziu se para 13 0 na segunda A cicatriza o por primeira inten o com total absor o da sutura ocorreu em 100 dos casos Houve presen a de quel ide na pele em 35 5 dos casos e na mucosa em 6 5 A nica rela o estatisticamente significante ocorreu entre dor palpa o e episiotomia p 0 004 310 Ill COBEON ABENFO Eq E poss vel pensar uma cultura de biosseguran a na pr tica obst trica Inez Maria Ten rio Este estudo tem foco nos aspectos culturais relacionados a biosseguran a na pr tica obst trica Esse aspecto
110. FO atendendo s expectativas da clientela dos docentes e discentes e vem servindo como campo de investiga o e produ o de conhecimento na rea ABENFO Ill COBEON 150 A enfermagem obst trica na admiss o da gestante como elo entre pr natal parto e puerp rio M nica Lutterbach Ferreira Cristina Lavoyer Escudeiro Este estudo surgiu a partir da observa o de que em dada institui o na qual atuo como supervisora de campo de est gio para alunos de gradua o em enfermagem um n mero significativo de gestantes admitidas em trabalho de parto n o possu a dados suficientes em seus documentos para dar sequ ncia segura ao desenvolvimento de todo o processo que se segue no parto e puerp rio Diante desta observa o objetivo identificar a necessidade de continuidade do trabalho do pr natal no momento de admiss o da gestante discutir o papel do enfermeiro como elo de continuidade entre o pr natal puerp rio e parto A metodologia utilizada de pesquisa qualitativa tendo como sujeitos enfermeiros que atuam no servi o de enfermagem obst trica de uma institui o p blica de sa de na cidade do Rio de Janeiro A coleta de dados est sendo realizada atrav s de entrevista semi estruturada e consulta aos prontu rios O presente estudo encontra se em fase final de coleta de dados e pr an lise 151 lll COBEON ABENFO A enfermagem obst trica no curso de gradua o em enfermagem a experi ncia da Universidade
111. Gama Filho Rita de C ssia Pontes de Mattos Teresa Cristina Escriv o Soares Cortez Vera L cia Arag o Carlana Santos Este relato de experi ncia descreve como a Disciplina Assist ncia de Enfermagem no Ciclo Reprodutivo associada ao Est gio Supervisionado do Curso de Gradua o em Enfermagem da Universidade Gama Filho desenvolve as suas atividades e essencialmente as experi ncias vivenciadas nas diferentes Unidades de Sa de no que se refere ao processo de integra o docente discente assistencial Procura oferecer ao acad mico conhecimento espec fico do atendimento digno e de qualidade gestante e o seu direito ao acesso aos Servi os de Sa de durante o decorrer da gesta o parto e puerp rio bem como ao seu concepto enfatizando a assist ncia humanizada e segura Com estes objetivos desenvolvemos atividades em diferentes Unidades de Sa de e almejamos a integra o docente discente assistencial Ao realizar este relato pretendemos demonstrar que a nossa categoria profissional deve persistir na luta pela visualiza o de nosso trabalho independente do cen rio que estamos inseridos Ao realizar estas reflex es pretendemos demonstrar que a nossa categoria profissional deve persistir na luta pela visualiza o de nosso trabalho independente do cen rio que estamos inseridos ABENFO Ill COBEON 152 A enfermagem e a parturiente no parto humanizado a qualidade da assist ncia na evolu o do trabalho de parto normal
112. Hipertensiva da Gravidez DHEG Teve como objetivo al m de descrever os fatores epidemiol gicos levantar os fatores de risco para o DHEG na popula o em estudo verificar a cobertura da assist ncia pr natal investigar o conhecimento da gestante sobre a import ncia de seu pr natal e identificar sua compreens o em rela o DHEG A amostra constitui se de 27 mulheres internadas na maternidade escola do munic pio de Aracaju SE Utilizamos como instrumento de coleta de dados a entrevista estruturada sob a forma de question rio Os resultados mostram que a m dia das idades era de 26 anos 59 2 eram primigestas 33 3 possu am fatores heredit rios 51 8 apresentavam DHEG associada hipertens o pr existente obesidade ou diabetes A cobertura da assist ncia do pr natal chegou a 92 5 das gestantes e 96 das consultas foram realizadas em postos de sa de Percebemos que a import ncia do pr natal estava relacionada compreens o sensibilidade e experi ncia anteriormente vivenciadas Observamos ainda que a maioria das gestantes possu a uma compreens o deficiente de sua patologia Pretendemos que este estudo possa fomentar o repensar da assist ncia que ABENFO Ill COBEON 471 proporcionada s gestantes no sentido de oferecer lhes uma melhor qualidade de vida durante suas gesta es de alto risco 472 Ill COBEON ABENFO Pesquisa bibliogr fica com hipnose em gestante Maria Paula Man o Pereira O trabalho
113. Informe Final 19 Sesi n Del Subcomit del Comit Ejecutivo sobre la mujer la salud y el desarollo Washington D C EUA 12 14 marzo 2001 Organiza o Panamericana da Sa de Organiza o Mundial da Sa de Mulher Sa de e Desenvolvimento Relat rio apresentado na 130 Sess o do Comit Executivo Washington D C EUA 24 28 de junho de 2002 Os desafios de uma filosofia para a humaniza o do parto e do nascimento Marcos Leite dos Santos O parto e nascimento que sempre foram considerados como coisas de mulher somente abriram suas portas aos homens em meados do s culo XVII Ao entrar neste mundo inerentemente feminino o homem o fez pela porta da patologia gradativamente ocupando mais e mais espa o recha ando o conhecimento milenar acumulado pelas parteiras com isto perdendo o fio da fisiologia e finalmente expulsando as mulheres e a pr pria fam lia do recinto construindo uma ci ncia sob a tica masculina A hist ria da obstetr cia a hist ria de uma luta em busca de poder a hist ria da exclus o da mulher da deprecia o do universo feminino da transforma o de uma atividade inerentemente feminina natural e fisiol gica em um procedimento m dico androc ntrico tecnocr tico e cheio de riscos imanentes 1 2 No Brasil ostentamos uma taxa de mortalidade materna e perinatal que o coloca em condi es piores do que a Tun sia Tail ndia e M xico dentre outros e muito pr ximo a pa se
114. Ingrid Martins Leite L cio Antonia do Carmo Soares Campos Os neonatos principalmente os de risco podem apresentar altera es oculares consequentes s terap uticas anormalidades gen ticas ou adquiridas Objetivamos explicitar os resultados de experi ncias com Rec m Nascidos RN submetidos ao programa de estimula o visual desenvolvido na Unidade Neonatal duma maternidade p blica em Fortaleza Ce no per odo de mar o 1998 a fevereiro 2002 nos setores de alto m dio e baixo risco alojamento conjunto e enfermaria m e canguru Utilizamos pranchas medindo 10x12cm com imagens simples contrastantes e objetos m veis com cores fortes focos de luz Foi realizada avalia o visual a qual envolveu a capacidade de observar fixar e seguir o objeto conforme o campo visual a dist ncia o tempo de exposi o do objeto ao RN exame ocular externo atrav s da inspe o e palpa o das estruturas externas Os dados foram registrados em formul rio pr prio Foram avaliados 60 RNs As principais altera es oculares externas foram edema palpebral escler ticas ict ricas e hemorr gicas estrabismo Quanto s respostas estimula o visual apresentaram prefer ncia pelos objetos fixos mostraram se mais alertas e ativos conforme observa o das m es e equipe de enfermagem o tempo m dio para estimula o foi de quatro minutos Consideramos o 334 Ill COBEON ABENFO m todo eficaz na triagem e treinamento da vis o do Rn e sug
115. Morbi Mortalidade Materna e Perinatal Esta apresenta o trata do relato de experi ncia que a Associa o Brasileira de Enfermeiros Obstetras Se o Paran ABENFO PR no cumprimento de sua Miss o Institucional e fundamental como dita a ABENFO NACIONAL vem realizando quais sejam o compromisso social com a melhoria das condi es de sa de da mulher e do 1 Enfermeira Obstetra Professora Adjunta da Universidade Tuiuti do Paran Presidente da ABENFO PR Doutoranda em Enfermagem da Escola de Enfermagem Anna Nery N cleo de Pesquisa em Enfermagem em Sa de da Mulher DEMI EEAN UFRJ E mail kleydeventura duol com br Tel 21 2270 6030 ou 21 9311 8493 41 262 7597 91 Ill COBEON ABENFO rec m nascido bem como congregar esfor os multiprofissionais e multisetoriais em prol da defesa dos direitos de cidadania assegurados na Constitui o Federal e como representante da categoria a n vel estadual diante da insatisfa o com modelo assistencial atual constantemente referido pelas enfermeiras por ocasi o de nossos encontros entendemos a necessidade de sensibilizar os profissionais de sa de para humaniza o do processo de parir e de nascer A partir de ent o vimos realizando Oficinas para profissionais e grupos de mulheres e nos descobrimos na condi o de sementes Como no nascimento Sementes Estas Oficinas foram realizadas em parceria com institui es tais como a Escola Estadual de S
116. NFO Ill COBEON 247 Avaliando a especializa o em enfermagem obst trica na UFPI Inez Sampaio Nery Lucimar Ribeiro Gon alves Maria ris Mendes da Rocha Estudo qualitativo cujo objeto foi a avalia o da Especializa o em Enfermagem Obst trica na UFPI em Teresina Pl Os objetivos foram avaliar as disciplinas descrever os aspectos positivos e negativos bem como sugest es e discutir os dados pertinentes avalia o Os sujeitos da pesquisa foram dezenove 19 enfermeiras O instrumento utilizado foi um question rio com onze 11 quest es abertas Os resultados revelaram as disciplinas e professores avaliados variando de bom a timo semin rio e portif lio como meios mais justos de avaliar Os aspectos positivos destacados inclus o das disciplinas Enfermagem peri natal Neonatologia e Inform tica os campos de pr tica satisfat rios devido a diversidade de a es e oferecerem oportunidades de aprendizado as professoras seguras e competentes conseguiram superar as dificuldades Os pontos negativos evidenciados insuficiente carga hor ria no est gio disputa na realiza o de partos normais com os m dicos as enfermeiras desrespeitadas e sem liberdade no desempenho de suas fun es Como sugest es apresentadas melhorar o relacionamento enfermeiras e m dicos aumentar carga hor ria de est gio em Centro Obst trico incluir a disciplina Did tica e est gio no tratamento cl nico e melhorar crit rios na avalia
117. O Bahia representando nesta ocasi o ao Conselho Nacional Diretor da ABENFO Entrega de pr mios Coordenadora da sess o Profa Carla Luiza Fran a Ara jo Coordenadora da Comiss o Permanente de Educa o Servi o e Legisla o da ABENFO Nacional Faz a leitura ao relat rio das Comiss es e faz a chamada nominal das autoras dos trabalhos premiados Posse da ABENFO Santa Catarina Presidente da sess o Prof Dra Maria Antonieta Rubio Tyrrell Presidente da ABENFO A senhora presidente instala os trabalhos da sess o e procede leitura ao termo de Posse da Diretoria Provis ria da ABENFO SC 575 Ill COBEON ABENFO Sess o de Encerramento e de Homenagens do Ill COBEON Presidente da sess o Profa Dra Maria Antonieta Rubio Tyrrell Presidente da ABENFO Nacional Profa Rita de C ssia Calfa Vieira Gramacho Presidente da ABENFO Bahia e Representante do Conselho Diretor Nacional da ABENFO Enfermeira Ana L gia Cumming e Silva Presidente da ABEN Bahia Autoridades Presentes Outra o s Representantes A Presidente da ABENFO Nacional passa a palavra Presidente da ABENFO Bahia para informar o relat rio resumido do Ill COBEON e fazer homenagens A presidente da ABENFO Bahia faz a chamada das Homenageadas A Presidente da ABENFO Nacional faz uso da palavra e d por encerrado os trabalhos e do Ill COBEON Relat rio do Il COBEON Total de Participantes 487 Trabalhos Apresentados 303 sendo 126 na forma
118. O Ill COBEON 423 O futuro que queremos para os nossos adolescentes Ros lia Teixeira de Ara jo Zulmerinda Meira Oliveira O Brasil retrata entre os pa ses uma elevada taxa de popula o de jovens e ainda n o tem uma pol tica bem estruturada que atenda de forma ampla os nossos adolescentes Neste sentido o presente estudo tem como prop sito discutir com os pais de adolescentes o futuro esperado para seus filhos Trata se de um estudo qualitativo Sendo utilizado uma metodologia baseada em um m todo criativo atrav s de clonagens distribu dos entre quatro grupos tivemos como atores sociais 30 pais de adolescentes participantes do curso Sexualidade uma express o do corpo Ao analisarmos os trabalhos percebemos que os pais ao confeccionarem os cartazes destacaram casamento profiss o amor boas condi es financeiras religiosidade sucesso artes fam lia unida e sa de Desta forma os resultados permitiu nos considerar que os pais de jovens nos dias atuais continuam sonhando com um futuro promissor para os seus filhos 424 Ill COBEON ABENFO O gerente como facilitador das a es de humaniza o Fabiana Coriolano R Cavalcante Alexsandra Xavier do Nascimento Veranice Alves Pereira A redefini o do modelo de aten o resultante dos novos paradigmas do processo sa de doen a tem sido acompanhada pelo servi o atrav s de diversas pr ticas em resposta as demandas sociais O CISAM UPE como rg o formador vem busca
119. ON ABENFO A percep o das mulheres sobre o cuidado recebido durante o processo de nascimento por alunas enfermeiras de um curso de especializa o em enfermagem obst trica Eli Rodrigues Camargo Siebert Daniela Daniel Laureano Wiggers O presente trabalho trata de uma pesquisa explorat ria descritiva com o objetivo de conhecer a percep o das mulheres sobre a assist ncia recebida durante o trabalho de parto e parto por alunas enfermeiras do Curso de Especializa o em Enfermagem Obst trica da UFSC A pesquisa foi realizada com 12 mulheres que tiveram seus partos assistidos pelas alunas enfermeiras durante o est gio de Centro Obst trico A coleta de dados foi feita com a aplica o de um roteiro de entrevista no domic lio das participantes do estudo A an lise foi realizada atrav s de uma leitura reflexiva luz do referencial te rico do curso e da literatura obst trica No aspecto referente ao atendimento recebido as alunas enfermeiras foram identificadas pelas mulheres como sendo as profissionais que prestaram assist ncia s mesmas durante o trabalho de parto e parto assim consideramos que o enfermeiro obst trico pode tornar se vis vel enquanto cuidador ao assistir numa perspectiva human stica Nos depoimentos das mulheres destacamos os componentes relacionados viv ncia do processo como sendo o al vio da dor presen a de pessoa de refer ncia apoio e aten o ABENFO Ill COBEON 174 A percep o do
120. ON ABENFO Perfil de mortalidade materna em maternidade escola da rede p blica de Teresina PI no per odo de 1996 a 2000 Francisca Maria do Nascimento Maria de F tima S Dantas Regina Luiza de Alencar Bezerra Inez Sampaio Nery Estudo quantitativo descritivo retrospectivo objetivando demonstrar o perfil da mortalidade materna em uma maternidade escola de Teresina PI no per odo de 1996 a 2000 O universo foi composto por 107 bitos em mulheres As fontes de dados foram prontu rios declara es de bito e livros de registros coletados em formul rio estruturado pr testado contemplando quatro t picos b sicos com vari veis necess rias ao estudo Os resultados observados em 1996 21 bitos 1997 16 1998 31 1999 18 e 2000 21 Registraram se 62 649 nascidos vivos NV dados utilizados para identifica o Coeficiente de Mortalidade Materna CMM de 170 49 100 000 NV Os aspectos socioecon micos e pessoais revelaram como proced ncia das mulheres Par 01 Maranh o 33 do Piau 73 Destas 33 de Teresina e 40 do interior do Estado A maioria n o concluiu o ensino fundamental eram casadas trabalhavam no lar e idade entre 20 a 30 anos Os dados obst tricos demonstraram que a maioria delas n o realizou seis consultas pr natais admitidas em estado grave primeira gravidez e tinham de 1 a 3 filhos A maioria das mulheres ABENFO lll COBEON 467 que morreram eram cesareadas tendo como causas
121. Paulo entrevistadas no per odo de janeiro a mar o de 2000 Os resultados mostraram que 48 das mulheres tinham baixa escolaridade ou eram analfabetas 94 realizou pr natal em unidades b sicas de sa de com in cio no primeiro trimestre de gravidez Na amostra 43 n o evitava a gravidez embora citassem o anticoncepcional oral e o preservativo como m todos contraceptivos mais utilizados Do total de mulheres 5 referiu ter contra do DST anteriormente e 52 demostrou conhecimento sobre AIDS Embora 31 da amostra desconhecesse a finalidade do exame Papanicolau 71 das pu rperas demonstrou ades o ao mesmo O estudo mostrou falhas no acolhimento realizado pelos servi os de sa de e na utiliza o destes servi os pelas mulheres Mostrou tamb m a necessidade de uni o e comprometimento dos profissionais de sa de na promo o de educa o em sa de ABENFO Ill COBEON 461 para a popula o e no envolvimento desta em medidas efetivas para promo o de sua sa de 462 Ill COBEON ABENFO Percep es da adolescente sobre a maternidade Janice Regina Rangel Porto Anna Maria Hecker Luz O nascimento um processo de vida inaugural do desenvolvimento humano tanto para o beb quanto da fam lia que o recebe Vivenciar este processo durante a adolesc ncia requer por parte da enfermagem um olhar especial Al m do uso abusivo de drogas e da viol ncia a ela relacionada chama aten o o aumento progressivo da gravidez Ser m e ne
122. RIO P gina Diretoria da ABENFO nacionales sasasosasssasio rates sGrEMa aa LE IES a Ta RASA ISS natas asa 05 Diretoria da ABENFO bahia e eeeereeeeeerereee e reereeaaanea 05 Comiss o organizadora do III COBEON 06 Discurso deraberiura aee eaera por escassas a a UNO Ria IATE CARL a caneta 09 Programa o CIENICA 2222202 0 z 0d rd a 13 Confer ncias e mesas redondas e eeeesereeereaeeaaaaeaaaas 18 1 Equidade de g nero e sa de das mulheres 19 2 Os desafios de uma filosofia para a humaniza o do partoe do nascimento 49 3 Humaniza o do nascimento realidade e possibilidades 66 4 Oficinas de sensibiliza o para humaniza o do processo de parto e nascimento para profissionais de sa de e mulheres ABENFO PR cs ceseestsp eee cesiceserti ECESE ENTEN EE CESS F EELEE CENEL ENEE EN EEE 90 5 Viol ncia de g nero e o impacto sobre a sa de da mulher 104 6 Mortalidade materna indicador de iniquidade 119 7 Assist ncia s mulheres no pr natal gesta o de risco 127 RESUMOS 3 12 RAA AEA A E E E EE E AE T 136 Lancamento deliVroS enee e a E Aa e E a E E 571 Sess o de encerramento e homenagens ene 573 Trabalhos premiados nnnnnnno0aaanannneneeoenntnntnttttnterrntnnttrneennnnnnnttrnneennnn nennen 576 Regimento do I COBEON cocreseces
123. RN internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal UTIN O interesse para sua realiza o surgiu a partir da necessidade percebida pelas autoras de inserir os pais no processo de cuidar deste RN Seu conte do consta de explica o do motivo pelo qual o filho foi internado identifica o das preocupa es dos pais e esclarecimento de suas d vidas apresenta o da unidade e dos equipamentos incentivo e import ncia das visitas para a continuidade do v nculo afetivo do aleitamento materno assim como estimular sua participa o nos cuidados prestados ao filho durante o internamento e posteriormente no domic lio A elabora o deste roteiro de orienta es foi fundamentada nos conhecimentos das autoras adquiridos durante o exerc cio profissional em hospitais particulares e em bibliografias espec ficas sobre o tema ABENFO Ill COBEON 441 Orientando e acompanhando a es de enfermagem desenvolvidas junto gestante portadora de doen a hipertensiva espec fica da gravidez Eliete Maria Scarfon Ruggiero Daniela Maria Falc o Oliveira Jana na Petrucelli Este estudo teve por objetivo identificar os resultados obtidos atrav s de uma a o educativa sobre o auto cuidado das gestantes portadoras de doen a hipertensiva espec fica da gravidez por meio de visita domiciliaria Estas a es de enfermagem foram realizadas atrav s do atendimento destas no ambulat rio de alto risco com o intuito de levantar poss veis anormal
124. Universal de cura ele s precisa colocar as m os nos principais chakras do corpo o que constitui uma sess o completa ou sobre a rea em que a pessoa sente dor A energia passar a fluir automaticamente e se irradia para onde necess ria Ela n o retirada do curador nem de sua aura mas da Fonte Universal que infinita e inesgot vel Por esse motivo o reikiano n o se cansa nem esgota suas energias durante a aplica o do Reiki O Reiki atua de forma a equilibrar as energias nos corpos f sico mental emocional e espiritual a energia do REIKI n o visa os sintomas patol gicos mais sim a verdadeira causa da doen a harmonizando a pessoa de forma hol stica A pr tica do REIKI est inserida no contexto das pr ticas terap uticas alternativas reconhecidas pela Organiza o Mundial da Sa de OMS 518 lll COBEON ABENFO Reincid ncia de gesta o na adolesc ncia Maria Alice Tsunechiro Isabel Cristina Bonadio Solange Eduardo Chabu Gomes A gravidez na adolesc ncia tem sido caracterizada como um problema social e de sa de p blica em v rios pa ses do mundo bem como no Brasil Segundo dados oficiais no Estado de S o Paulo a reincid ncia de gravidez na adolesc ncia vem aumentando nos ltimos dez anos chegando quase ao dobro No servi o de pr natal de uma institui o filantr pica de S o Paulo temos constatado que a popula o de gestantes com menos de 20 anos tamb m vem aumentando e atualmente constit
125. a 73 Ill COBEON ABENFO O n vel de conhecimento a respeito do processo do nascimento influencia diretamente na participa o da mulher e consequentemente na evolu o do parto uma vez que ela consegue expressar seus desejos sentimentos e reinvidicar os seus direitos Assim pode ocorrer a transforma o da mulher de paciente em agente ativo Durante a interna o na maternidade alguns aspectos assistenciais devem ser assegurados entre eles que a parturiente disponha de t cnicas de relaxamento massagens banho e outros e possa optar pela posi o de parir que mais desejar conte com a participa o do familiar que ela desejar al m de profissionais preparados tecnicamente e que compreendam a experi ncia parturitiva sob a sua tica seja a atriz do processo e o profissional o espectador que ir interferir apenas quando necess rio seja cuidada com a utiliza o tecnologias apropriadas seguindo as recomenda es da OMS 1996 3 Apresentando uma proposta de cuidado Humanizado Neste momento irei discorrer sobre o papel da enfermeira na humaniza o do cuidado No entanto gostaria de ressaltar que alguns princ pios devem ser incorporados pelos demais membros da equipe de sa de para que a humaniza o seja uma realidade ABENFO Ill COBEON 74 A enfermeira possui um papel fundamental e deve ocupar o seu espa o com visibilidade para que ocorram mudan as para a humaniza o
126. a Daniela Matos Santos Liliane Wendling Jacques Michele Martins Dias Roberta Costa O presente trabalho trata do relat rio final de uma proposta assistencial da VII Unidade Curricular do Curso de Gradua o em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina UFSC Foi desenvolvida no per odo de 03 de maio a 07 de julho de 1999 na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal UTIN do Hospital Universit rio da UFSC O objetivo principal dessa proposta foi o de vivenciar uma experi ncia de cuidado de enfermagem humanizado com rec m nascidos pr termo RNPT internados em uma UTIN e suas fam lias promovendo a intera o entre a enfermagem RNPT e sua fam lia Nossa pr tica assistencial foi fundamentada na Teoria da Pr tica Human stica de Paterson e Zderad Esta operacionalizou se atrav s das etapas do processo de enfermagem prepara o da enfermeira na busca do auto conhecimento a enfermeira conhece o outro intuitivamente a enfermeira conhece o outro cientificamente e a enfermeira avalia o conhecimento intuitivo e cient fico e foi aplicado a sete RNPT e suas fam lias Ao t rmino deste trabalho as autoras consideram que o marco conceitual possibilitou n o s conhecer esse encantador e 324 Ill COBEON ABENFO t o fr gil desconhecido ser mas tamb m estabelecer uma intera o entre ele sua fam lia e a enfermagem propiciando deste modo um atendimento mais humanizado no transcorrer dos obst culos durante a batalha pel
127. a 3 ed S o Paulo Cortez 2001 SHAH C P etal The star justament of diade mother with child International Journal of Pediatrics v 44 n 3 p 338 52 1998 Viol ncia de g nero e o impacto sobre a sa de da mulher Norm lia Maria Freire Diniz Nesta minha fala trago alguns conceitos te ricos para explicar de que forma as pessoas interagem no intuito de compreender as rela es de viol ncia S o no es como a Matriz de Identidade extra das de te ricos como J L Moreno psiquiatra romeno criador do psicodrama e rela es de g nero privilegiando como cen rio o espa o familiar onde se d o essas rela es entre as gera es Em seguida saliento a viol ncia incidida sobre a mulher a partir de dados extra dos de pesquisas produzidas pelo GEM e viv ncias em oficinas com homens e mulheres em comunidades como a de Calafate Salvador BA O ponto alto de minha fala s o as consequ ncias para a sa de da mulher desse processo e a possibilidade de atrav s da catarse as mulheres se mostrarem dentro desse processo o que s a elas diz respeito porque segundo Ricotta 2002 estancar a viol ncia cabe a quem faz parte do ciclo Falar de viol ncia de g nero perpassar a viol ncia dom stica e familiar uma vez que a fam lia o n cleo onde tudo come a Segundo Ferrari 2001 um espa o social onde as gera es se defrontam mutua e diretamente onde os sexos definem suas diferen as e
128. a a estrutura f sica inadequada o baixo investimento ABENFO Ill COBEON 499 em treinamentos a m qualifica o dos recursos humanos e a defici ncia na humaniza o do atendimento constitu ram as dificuldades mais mencionadas 500 Ill COBEON ABENFO Propiciando um parto hospitalar em ambiente humanizado relato de experi ncia Lucia Cristina Florentino Chang Yi Wei Gislaine Mantovani Ana Cl udia Silveira Lambert No processo de humaniza o do centro obst trico do Hospital Universit rio da USP HU USP as enfermeiras obst tricas optaram por realizar um parto normal com ilumina o reduzida e orienta o aos profissionais para que se portassem durante o parto de maneira tranquila e com tom de voz ameno Esse parto foi realizado com per neo ntegro sendo o beb imediatamente colocado em contato pele a pele com a m e tendo seu cord o clampeado ap s o cessamento dos batimentos Foi oferecido seio materno ainda na sala de parto O pediatra permaneceu todo o tempo ao lado do beb examinando o somente ap s esses procedimentos Ao entrevistar a paciente no puerp rio quanto a sua percep o deste parto especialmente em compara o ao anterior que tamb m foi normal e na mesma institui o ela referiu como pontos importantes a sensa o de seguran a pessoal e aten o da equipe relatando uma maior aproxima o com o beb demonstrando receio pelo fato do pediatra n o examinar o beb previamente Isso demo
129. a de P blica do Paran EESP PR a Secretaria de Estado de Sa de do Paran e Secretarias Municipais de Sa de ou em eventos cient ficos como o Semin rio sobre Parto Ativo e Humanizado SEMPAH promovido pela pr pria ABENFO PR e o Semin rio Estadual Qualidade de Assist ncia ao Parto contribui es da enfermagem promovido pela Associa o Brasileira de Enfermagem Se o Paran ABEN PR A tem tica central destas Oficinas a Humaniza o do Processo de Parto e Nascimento e a reconhecida necessidade da mudan a do modelo assistencial Antes 2 Enfermeira Sanitarista Mestre em Enfermagem em Sa de do Adulto pela UFSC Assessora Coordenadora dos Comit s de Preven o da Mortalidade Materna e Infantil do Paran Membro da ABENFO PR 3 Ver www abenfonacional hpg com br ABENFO Ill COBEON 92 da realiza o de cada uma das Oficinas elaboramos um projeto com vistas a contemplar as demandas que geraram a solicita o das mesmas via de regra podemos citar a qualidade da assist ncia Ainda consideramos os relat rios produzidos pelo Comit Estadual de Preven o de Mortalidade Materna do Paran CEPMM PR visto que este tem desenvolvido um importante trabalho de incentivo qualidade de assist ncia ao parto configurando se em nossa opini o numa das Rede de Humaniza o no Estado assim como nossa Associa o A primeira destas Oficinas foi realizada com a participa o de Instrutores convidados pela su
130. a Dulce Maria Mafra Hor rio 8 30 s 9 30 hors Sala Fernando Pessoa Mesa Redonda 5 Assist ncia humanizada ao parto Palestrantes Odal a Maria Bruggemann Maria Jos Souza Marcos Leite Coordenadora Sara Maria Praxe Pessoa ABENFO Ill COBEON Hor rio 10 s 12 horas Sala Fernando Pessoa Provas de especialistas Hor rio 13 s 19 horas Local Escola de Enfermagem da UFBA Rua Augusto Viana S N Campus Universit rio do Canela Canela Mini Confer ncia Antropologia do Nascimento Conferencista Robbie Davis Floyd Presidente Rita de C ssia Pontes de Matos Hor rio 14 20 s 15 horas Sala Fernando Pessoa Mesa Redonda 6 Assist ncia ao nascimento Palestrantes Maria Tha s Calasans Kleyde Ventura de Souza Coordenadora Marilanda Lopes de Lima Hor rio 15 15 s 17 15 horas Sala Fernando Pessoa Sess o de encerramento Entrega de pr mios Posse da ABENFO SC Presidente Maria Antonieta Rubio Tyrrell Hor rio 17 30 horas Sala Fernando Pessoa Confer ncia amp mesas redondas 19 Ill COBEON ABENFO Equidade de g nero e sa de das mulheres Rosa Maria Godoy Serpa da Fonseca 1 Uma ponte sobre o rio do tempo une duas hist rias Seu nome Injusti a Inicio esta apresenta o contando duas hist rias uma ocorrida numa aldeia da Idade M dia nos arredores de Floren a na It lia e outra no Rio de Janeiro em 1996 A primeira emprestada de Jos Saramago escritor portugu s consta de um text
131. a assist ncia contendo descri o dos direitos referentes aos temas ABENFO Ill COBEON 319 selecionados e a respectiva legisla o destina se aos pais e familiares bem como aos profissionais de sa de 320 Ill COBEON ABENFO Em discuss o os direitos das mulheres no per odo gestacional Maria Alice Tsunechiro Isabel Cristina Bonadio Gislene Mar on Bastos do senso comum achar que a gravidez uma situa o de beatitude em que a mulher bem tratada e bem acolhida Nos postulados oficiais est garantida mulher o direito a uma gesta o saud vel e a um parto seguro No entanto n o raro ouvir queixas quanto a dificuldades para freq entar servi o de pr natal realizar exames complementares repousar em momentos de intercorr ncias cl nicas e ou obst tricas ter acompanhamento no parto a ser atendida com respeito e dignidade Pretende se analisar os direitos da mulher no per odo gestacional em especial considerando os documentos legais que t m privilegiado a assist ncia obst trica e verificar a demanda de direitos relativos maternidade em gestantes atendidas no servi o de pr natal de uma institui o filantr pica de S o Paulo nesse servi o s o atendidas prioritariamente mulheres caracterizadas como de risco social e exclu das do sistema de sa de p blica ABENFO Ill COBEON 321 Enfermagem obst trica 60 anos de hist ria Maria Cristina Gabrielloni Janine Schirmer Marcia Barbieri
132. a assist ncia pr natal junto ao programa de sa de da fam lia Denilce Lisboa Mendes Brand o O presente trabalho relata as atividades do Enfermeiro Obstetra junto ao Programa de Sa de da Fam lia PSF n 24 da cidade de Uberaba MG Pr ticas e orienta es obst tricas a 23 gestantes e seus companheiros possibilitando lhes vivenciar a experi ncia da evolu o da gravidez trabalho de parto e parto como processos fisiol gicos oportunizando lhes o papel de protagonista do processo Tais propostas foram conduzidas atrav s de proporcionar o conhecimento do processo gestacional orientar sobre anatomia e fisiologia matema tipos de parto e condutas que facilitam a participa o ativa no nascimento preparar para as mudan as corporais e emocionais durante a gesta o trabalho de parto parto e puerp rio utilizando exerc cios pr prios para cada etapa da gravidez como relaxamento e exerc cios respirat rios adotar medidas de preven o e controle da ansiedade orientar nos cuidados com o rec m nascido e amamenta o Foram realizadas 155 consultas de pr natais nove grupos de viv ncias e 4 assist ncias integrais ao trabalho de parto no domic lio sendo encaminhadas com 3 cm de dilata o para a casa de parto do povo Atrav s dessa experi ncia salienta se a import ncia do enfermeiro obstetra desenvolvendo atividades junto a gestantes e companheiros nos servi os p blicos de sa de ABENFO Ill COBEON 148 A enfermagem ob
133. a da atua o da equipe de sa de junto s gestantes e pu rperas para o xito na inicia o e manuten o da amamenta o Estudo descritivo com abordagem quanti qualitativa realizado em hospital de m dio porte privado localizado em Niter i RJ especializado no atendimento materno infantil O instrumento de coleta de dados foi um question rio com perguntas estruturadas sobre valores no ato do aleitamento segundo o modelo de Max Scheller e suas categorias de valor aplicado em 105 m es em per odo de amamenta o em janeiro e fevereiro de 2001 Concluem os autores pela necessidade de que a mulher seja assistida ABENFO Ill COBEON 283 amparada e orientada pela equipe de sa de quanto import ncia do aleitamento para que tenha reconhecido seu valor social de mulher m e nutriz e ainda o redimensionamento do conceito de amamentar caracterizando o como um valor instaurado concreto 284 Ill COBEON ABENFO Construindo uma proposta educativa na promo o da sa de do coto umbilical Eliane Fonseca Linhares Um estudo realizado com pu rperas na maternidade de um hospital p blico da cidade de Jequi BA 1997 revelou que as mesmas e seus familiares utilizavam recursos inadequados no cuidado do coto umbilical como p de pena de galinha p de sola de sapato p de caf leo de cozinha dentre outros prorrogando o tempo de mumifica o do coto predispondo infec o grave a exemplo do t tano neonatal L
134. a entre fen menos n o reproduz veis igualmente em diferentes condi es Englobando a etiologia trabalha com a dial tica da externalidade e da internalidade dos fen menos Pressup e a realidade em um movimento sujeito a leis estabelecendo uma rela o entre o geral o particular e o singular No processo sa de doen a relaciona as formas de organiza o social representada pela estrutura das for as produtivas e das rela es de produ o com o processo de reprodu o social de cada grupo humano conformado pelos processos de produ o e de consumo articulados s condi es espec ficas de cada pessoa no quotidiano A organiza o social o determinante fundamental desse processo e se evidencia com manifesta o da qualidade de vida dos diferentes sujeitos sociais que por sua vez determinada pelos processos de reprodu o social Cada sociedade e nela cada grupo social cria padr es de desgaste e potencialidades manifestos atrav s de condi es negativas riscos de adoecer ou morrer ou positivas possibilidades de sobreviv ncia Durante muito tempo classe social foi a categoria chave para a compreens o do processo sa de doen a da popula o por ser capaz de expressar as diferencia es existentes na sociedade a partir da posi o do sujeito na produ o da vida material Leva a um perfil de consumo no qual adquire import ncia a rela o dial tica entre a base e a superestrutura social locus privilegiado
135. a implanta o na rede p blica ao desafio 135 Ill COBEON ABENFO Refer ncias AYRES J R et al Vulnerabilidade e preven o em tempos de Aids In BARBOSA R M PARKER R Orgs Sexualidades pelo avesso direitos identidades e poder Rio de Janeiro IMS UERJ 1999 Cap 3 p 49 72 BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Pol ticas rea T cnica da Sa de da Mulher Gesta o de alto risco Manual t cnico 3 ed Bras lia Minist rio da Sa de 2000 p 164 CALDEYRO BARCIA R Embarazo de alto riesgo Memorias VII Congreso Latino americano y V Congreso Ecuatoriano de Ginecolog a y Obstetricia Quito 1973 COSTA A M Desenvolvimento e implanta o do PAISM no Brasil In GIFFIN K COSTA S H org Quest es da sa de reprodutiva Rio de Janeiro Fiocruz 1999 p 319 334 VILLELA W DINIZ S As mulheres e agora S agora A vulnerabilidade das mulheres ao hiv In A epidemia da aids entre as mulheres S o Paulo NEPAIDS CFSS 1998 Cap 1 p 7 17 Resumos de temas livres 137 Ill COBEON ABENFO A cartografia de luta das enfermeiras obstetras na maternidade Leila Diniz 1996 1998 Do soldado ao batom Fernando Porto Nilson Alves de Moraes Maria Aparecida de Luca Nascimento Estudo que utiliza a abordagem qualitativa tendo por objetivo identificar as representa es acerca da luta de operacionaliza o do Projeto de Assist ncia ao Parto e Nascimento por Enfermeiras Obstetras
136. a mulheres Seguindo a mesma orienta o das Oficinas para profissionais demos in cio a realiza o de Oficinas para mulheres Em conjunto com o FPM tra amos o objetivo de contribuir com o processo organizativo de movimentos de mulheres na luta pela sa de da mulher atrav s da sensibiliza o e desenvolvimento dos temas direitos sexuais reprodutivos e humaniza o do parto e nascimento Para a discuss o da tem tica humaniza o do processo de parir e de nascer utilizamos os princ pios que norteadores da ReHuNa quais sejam mostrar os riscos sa de de m es e beb s frente s pr ticas demasiado intervencionistas resgatar o nascimento como evento existencial e s cio cultural cr tico com profundas e amplas repercuss es culturais revalorizar o nascimento humanizado suas posturas e condutas face ao parto e nascimento e incentivar as mulheres a buscar sua autonomia e poder de decis o sobre seus corpos e sobre o seu parto incentivando as ao protagonismo pleno de suas vidas 101 Ill COBEON ABENFO Como um dos desdobramentos destas Oficinas elaboramos uma cartilha para gestantes denominada Liberdade no Parto e Nascimento Meu plano de parto que destina se a incentivar as gestantes a elaborar o seu pr prio plano de parto atrav s de perguntas simples que servem como alerta a quem as responde sobre os direitos das mulheres companheiro e ou familiares no processo de parto e nascimento especialmente no mbito hospitalar
137. a n o estruturada Os resultados demonstraram que o primeiro atendimento recebido nos hospitais foi significativo e esteve relacionado ao pronto atendimento e expectativa da interna o e v rios itens da assist ncia ao parto foram mencionados As avalia es positivas e negativas estavam relacionadas s atitudes demonstradas pelos profissionais e o relacionamento interpessoal foi um dos principais itens mencionados na avalia o da assist ncia ao parto na perspectiva individual e subjetiva das pu rperas 3 0 Ill COBEON ABENFO Interven o do enfermeiro neonatal na forma o do v nculo da m e e seu rec m nascido malformado M rcia Maria Giglio de Almeida Vilma Bonif cio Klein Trata se de um relato de experi ncia de uma enfermeira da UTI neonatal que se prop s a facilitar o v nculo de uma m e e seu beb malformado que nasceu com a s ndrome da Sequ ncia de Hipog nese Oromandibular Membros caracterizada por hipoglossia hipodactilia micrognatia defeitos de extremidades com redu o de membros do tipo transversal associada a S ndrome de Moebius paralisia dos nervo cranianos Durante o acompanhamento e orienta o desta m e as autoras perceberam que existe uma grande dificuldade nos profissionais de sa de em noticiar o nascimento de um beb malformado na hora do parto e durante a primeira visita dos pais no ber rio Geralmente eles agem em dois extremos opostos omitem e mascaram a realidade ou explicam d
138. a obstetra e obstetriz no Brasil A Diretoria da ABENFO SP acredita que estes dispositivos legais representam importantes instrumentos para que estas profissionais possam exercer suas atividades respaldadas pela legisla o vigente no pa s e constituem subs dios para a transforma o do modelo atual de assist ncia Considerando que o conhecimento do conte do destes dispositivos legais por estas profissionais assim como dos aspectos 278 Ill COBEON ABENFO espec ficos da legisla o do exerc cio da enfermagem faz se desej vel e necess rio o estudo em curso tem por objetivo realizar um levantamento do n vel deste conhecimento al m de subsidiar a Diretoria da ABENFO SP no planejamento e implementa o de estrat gias de divulga o do tema ABENFO Ill COBEON 279 Conhecimento de gestantes sobre o in cio do trabalho de parto Fl via Azevedo Gomes Lilian Sheila de Melo Ana Maria de Almeida A gravidez tem como uma de suas particularidades a impossibilidade de se saber exatamente como e quando tem in cio o trabalho de parto O n o reconhecimento dos sinais e sintomas do trabalho de parto al m de ser uma dificuldade vivenciada pelas mulheres provoca muitas idas e vindas maternidade Diante disso este trabalho tem como finalidade identificar o conhecimento da gestante acerca dos sinais e sintomas do in cio do trabalho de parto Este estudo foi realizado em uma maternidade do munic pio de Ribeir o Preto onde a popula
139. a os documentos oficiais do governo bem como os peri dicos de enfermagem livros jornais atas Os fatos historiogr ficos revelam que o acontecer da enfermeira ocorreu como uma ocupa o o que caracterizou uma assist ncia profissional repetidora de a es voltadas para atender a redu o de ndices de morbi mortalidade na rea materno infantil dentre outras Por m a vis o desta realidade possibilitou aos profissionais e estudiosos buscar caminhos que permitissem uma re inser o da enfermeira obstetra pautada em conhecimento cient fico e pr tica efetiva Al m da necessidade de altera es curriculares foi apontada a pertin ncia da legalidade do exerc cio profissional bem como a reivindica o de pol ticas de recursos humanos nas diversas inst ncias do governo Todos esses acontecimentos nos ABENFO Ill COBEON 447 remetem a compreens o de um per curso amb guo no qual a enfermeira obstetra lan ada no mundo do cuidar busca publicamente sua dire o num projetar se para as suas possibilidades mais pr prias de atua o profissional 448 Ill COBEON ABENFO Parto humanizado a viv ncia de sua efetiva o pela equipe de enfermagem do Hospital In cia Pinto dos Santos C ndida Carneiro Na za Santana e Santana Costa Estudo sobre humaniza o do parto pela equipe de enfermagem do Centro Obst trico do Hospital In cia Pinto dos Santos Feira de Santana Bahia tendo como objetivo analisar como est se efetivando
140. a qualitativa na unidade de Puerp rio localizada no Alojamento Conjunto de uma Maternidade p blica de grande porte em Fortaleza Cear Os sujeitos da pesquisa foram quinze pais em visita aos rebentos e suas companheiras A coleta de dados aconteceu nos meses de fevereiro e mar o de 2002 quando utilizamos como t cnica a entrevista com uma quest o norteadora A an lise das falas se deu atrav s das seguintes categorias o pai vivenciando a espera do filho o desejo de participar do parto e a ansiedade sentida pelo pai Conclu mos que seja valorizada a presen a do pai como necessidade e prioridade para o bem estar e seguran a do processo parturitivo do casal e da fam lia Portanto se faz necess ria nova postura das Institui es de sa de no que diz respeito presen a do pai durante o parto ABENFO Ill COBEON 178 A preven o do c ncer de colo de tero e a participa o feminina no programa viva mulher C ntia Maria Souza de Oliveira Regina L cia Mendon a Lopes Manuela Machado Santos Cunha Pesquisa quantitativa explorat ria que tem como objeto o seguimento de medidas preventivas do c ncer c rvico uterino por mulheres que participaram do Programa Viva Mulher e como objetivo geral avaliar no per odo 1998 2001 o impacto deste Programa para a preven o Como objetivos espec ficos t m se identificar o quantitativo de mulheres que participaram do Programa verificar o ndice de recebimento de resultados levanta
141. a reconhecida experi ncia N o poder amos deixar de citar Prof Od lea Maria Bruggemann Prof Maria de F tima M Zampieri e a Prof Maria Em lia de Oliveira membros ABENFO SC e o Obstetra Marcos Leite Coordenador da Rede Nacional pela Humaniza o do Nascimento ReHuNa As demais foram realizadas por membros da ABENFO PR que em algumas oportunidades conta com convidadas como as integrantes do F rum Popular de Mulheres FPM ONG de Mulheres At o momento realizamos 07 Oficinas para profissionais em 04 munic pios sendo que 01 delas contou com profissionais de todo o Estado e as outras com participantes dos munic pios da Regional de Sa de sede da Oficina Ao total tivemos a participa o de cerca de 230 profissionais As Oficinas para Mulheres representam a nossa estrat gia de forma o de alian as com as Mulheres atrav s da articula o com Institui es e Organiza es N o Governamentais ONGs visando a defesa de pol ticas que favore am a 93 Ill COBEON ABENFO assist ncia integral e de qualidade mulher assim como a participa o de movimentos em defesa da cidadania e quest es de g nero Vale ressaltar que temos empreendido muitos esfor os para realiza o destas Oficinas visto as dificuldades de ordem financeira e de chamamento da popula o feminina para estas discuss es A tem tica central destas Oficinas assim como a dos profissionais a Humaniza o do Processo de Parto e Nascimento e a
142. a vida ABENFO Ill COBEON 325 Enfrentando desafios e transforma es para vir a ser m e e profissional Am lia Fumiko Kimura Maria Alice Tsunechiro Margareth Angelo Estudo qualitativo que buscou compreender como a aluna universit ria de enfermagem define a experi ncia de engravidar e ter um filho durante a trajet ria acad mica O objetivo foi descrever as transforma es percebidas pela aluna ao longo desse per odo as a es que desenvolvem na viv ncia de ter um filho e desenvolver um modelo te rico representativo dessa experi ncia O referencial te rico metodol gico foi o Interacionismo Simb lico e a Grounded Theory Realizaram se observa es de campo e entrevistas informais e formais n o estruturadas ap s consentimento das participantes Cinco grupos amostrais compuseram o estudo totalizando 17 participantes Identificaram se tr s fen menos sequenciais Tornando se gr vida aluna Preparando se para vir a ser m e aluna e Tornando se m e aluna A Categoria Central Enfrentando desafios e transforma es para vir a ser m e e profissional o que descreve a experi ncia de ter o filho durante o percurso universit rio Esta experi ncia representada por transforma es e metamorfose da identidade feminina no contexto do projeto de vida tra ado pela aluna Esta 326 Ill COBEON ABENFO experi ncia permeada de desafios e conflitos a serem superados para compatibilizar dois novos personagens o de enf
143. ade de implementa o de a es educativas e apoio para as mulheres familiares e profissionais de sa de se faz necess rio para o in cio e manuten o do aleitamento materno bem sucedido A metodologia utilizada foi a de identifica o e acompanhamento dos casos que oferecem risco para o desmame precoce atrav s de visitas di rias orienta es individuais e ou em grupo s clientes internadas e atendimento as clientes externas na sala da amamenta o estimulando a participa o familiar neste processo e utilizando a t cnica de aconselhamento A avalia o dos resultados ocorre atrav s de reuni es peri dicas indicadores da assist ncia prontu rios elabora o de relat rios e produ o cient fica Para o estabelecimento do aleitamento materno bem sucedido de fundamental import ncia a exist ncia de um servi o que incentive promova e ap ie a amamenta o junto clientela de forma ABENFO Ill COBEON 213 sistem tica principalmente ap s a alta hospitalar per odo cr tico para a ocorr ncia de dificuldades e d vidas que podem levar ao desmame precoce 214 Ill COBEON ABENFO As percep es da gestante pu rpera sobre o parto Rosalva Galassi de Carvalho Vania Sorgatto Colla o dos Santos A gesta o um momento com muitas sensa es e sentimentos que precisam ser conhecidos e trabalhados durante as consultas de enfermagem no pr natal O presente estudo uma pesquisa de campo que teve como Objetivo co
144. agora n o resultou em medida alguma contra os m dicos ou o hospital onde ela e seu filho foram atendidos Contra isto a luta das mulheres pela cidadania iniciada na Fran a no s culo 18 por Olympe de Gouges nos ltimos 50 anos incluiu a luta dos direitos pela sa de 39 Ill COBEON ABENFO dentre as reivindica es por melhores condi es resultantes da compreens o de que a iniquidade de g nero leva feminiza o da pobreza e da precariedade de vida Assim recentemente as ag ncias internacionais OMS OPS tanto quanto as nacionais Minist rio Secretarias Estaduais e Municipais de Sa de v m reconhecendo as condi es de iniquidade em que vivem as mulheres como base do seu processo sa de doen a passando a incluir g nero na formula o das pol ticas sociais No Brasil o programa mais significativo foi o PAISM Programa de Assist ncia Integral Sa de da Mulher de 1983 que rompeu com a vis o de mulher como reprodutora de corpos para o trabalho e cuja fun o a ser recuperada ou preservada pelo setor sa de deveria ser a reprodutivo biol gica Quanto implementa o das pol ticas as conquistas s o pouco expressivas n o redundando em mudan as dos perfis epidemiol gicos dos grupos sociais desprivilegiados ou de minoria de poder A indica o da OPS OMS para os Minist rios da Sa de ou rg os correspondentes dos pa ses membros de que eg idade um conceito tico associado aos princ p
145. aior que a dos homens 42 das maiores de 15 anos terem conclu do o Il Grau contra 26 dos homens Na pol tica em 2001 as mulheres representavam apenas 5 7 dos prefeitos eleitos e 11 61 dos vereadores No Congresso Nacional a bancada feminina era composta por 5 senadoras e 34 deputadas federais No Supremo Tribunal Federal STF pela primeira vez uma mulher passou a ocupar uma vaga de ministra segundo dados do DIEESE 2001 Jurema S B Por um s culo de igualdades S o Paulo Folha de S o Paulo 08 03 2001 p 3 Tend ncias e debates 8 Su rez M Sexo g nero na epidemiologia Apresentado Oficina de Trabalho G nero e Sa de estado atual da produ o do conhecimento epidemiol gico lacunas e desafios III Congresso Brasileiro Il Congresso Ibero Americano Congresso Latino Americano de Epidemiologia Salvador 1995 mimeografado Sant Anna W Desigualdades tnico raciais e de g nero no Brasil as revela es poss veis do IDH e do IDG Jornal da Rede Sa de 2001 mar o 23 Dispon vel em www mj gov br sedh cndm artigos wania htm 47 Ill COBEON ABENFO 10 1d Ibid 11 Castro M G A din mica entre classe e g nero na Am rica Latina apontamentos para uma teoria regional sobre g nero In Instituto Brasileiro de Administra o Municipal Rio de Janeiro Mulher e Pol ticas P blicas Rio de Janeiro IBAM UNICEF 1991 p 39 69 12 Castro M G Alquimia de categorias sociais na produ o dos sujeitos pol ti
146. ais perfurocortantes efetuados por 20 enfermeiras junto rec m nascidos Os dados foram organizados em planilha eletr nica e correlacionados com as recomenda es de biosseguran a Os resultados indicaram que 60 de profissionais de enfermagem da amostra n o utilizam paramenta o adequada material de prote o e as t cnicas de seguran a ocupacional recomendadas Por outro lado os servi os que sediam as atividades profissionais n o est o disponibilizando os equipamentos de prote o individual Evidenciou se haver 252 Ill COBEON ABENFO necessidade de capacita o profissional e constru o de medidas eficazes na preven o de agravos a sa de de profissionais parturiente e rec m nascido ABENFO Ill COBEON 253 Cara ou coroa as vantagens e desvantagens da episiotomia Sonia Mara Faria Sim es Paulo Alexandre de Souza S o Bento A episiotomia um procedimento cir rgico realizado no tecido perineal da mulher durante a assist ncia transparto Suas vantagens e desvantagens s o amplamente pesquisadas e discutidas atualmente frente s quest es da humaniza o de parto e nascimento Assim a presente pesquisa de natureza bibliogr fica teve como objetivo analisar as vantagens e desvantagens do procedimento da episiotomia considerando a assist ncia humanizada A literatura espec fica revelou que a episiotomia acarreta v rios malef cios como hemorragia infec o e dor dentre outras Ainda exp e a Organiza o M
147. al Roselane Gon alves Carla Gisele Correia D vila Estudo quantitativo descritivo explorat rio realizado no alojamento conjunto de uma institui o filantr pica de Mogi das Cruzes SP com os objetivos de analisar o conhecimento das pu rperas sobre o cuidado com o coto umbilical conhecer as cren as relacionadas ao mesmo e prop r assist ncia de enfermagem considerando o indiv duo inserido em sua cultura Foram entrevistadas 60 pu rperas no per odo de novembro a dezembro de 2001 Dentre estas 41 7 eram prim paras e 58 3 tiveram a possibilidade de experimentar o cuidado com o coto umbilical de outro s filho s seja cuidando diretamente seja somente observando o procedimento A maioria 98 7 realizou o pr natal mas 88 3 disseram n o ter recebido orienta es sobre o assunto No Alojamento Conjunto 91 7 n o foram orientadas Questionadas sobre ter ou n o conhecimento sobre o mesmo 81 7 disseram que tinham e que aprenderam com suas m es e ou av s Quanto aos cuidados que conheciam para o coto umbilical 35 citaram o lcool a 70 11 6 a gua e sab o Em contrapartida pr ticas diversas foram mencionadas e iam desde a aplica o de merc rio cromo at ABENFO Ill COBEON 409 a coloca o de fumo As autoras refletem sobre a assist ncia prestada mulher na gesta o e no puerp rio e fazem recomenda es para a assist ncia de enfermagem no ciclo gr vido puerperal 410 Ill COBEON ABENFO O conhecim
148. alcan ar uma redu o significativa nesta taxa A sa de da popula o e principalmente dos grupos vulner veis como o caso da mulher no ciclo grav dico puerperal um direito que est garantido em nossa constitui o e tamb m na Declara o Universal dos Direitos Humanos quando em seu artigo 1 refere que Todo homem nasce livre e iguais em dignidade e direitos Segundo Freedman a dignidade humana n o est restrita somente ao bem estar adequada alimenta o abrigo e sa de mas tamb m na forma em que nos interagimos com a sociedade Para este autor dentro do direito da dignidade humana o primeiro principal princ pio o de ter acesso a servi o que salve a vida da gestante nesta tica que deve se analisar a mortalidade materna pois ela um reflexo direto da qualidade de assist ncia prestada s mulheres neste per odo pois com muita frequ ncia ocorre discrimina o na aten o onde as mulheres mais graves e pobres n o encontram local para ser atendida ou quando s o internadas s o assistidas por profissionais pouco qualificados A falta de um sistema de refer ncia e contra refer ncia agrava ainda mais esta quest o Nos ltimos dois anos o Minist rio da Sa de implantou e implementou importantes programas que visam reduzir a mortalidade materna como por exemplo o Programa de Humaniza o no Pr natal e Nascimento mas eles por si s n o atingir o seus objetivos se os demais n veis da assist ncia
149. alguns grupos de palavras Conclu mos que apesar de cada pessoa ter um limiar de dor diferente de acordo com suas experi ncias anteriores e sua cultura entre outros fatores a dor do parto segue um padr o pr prio aumentando conforme aumenta a dilata o cervical e a din mica uterina Possui tamb m caracter sticas espec ficas quando avaliada qualitativamente ABENFO Ill COBEON 241 Avalia o da psicoprofilaxia como estrat gia para o al vio da dor no trabalho de parto Ana Paula Carvalho Jamile Claro de Castro M rcia Regina Cangiane Fabro Maria Tereza Claro T nia Maria N Miranda Tatiana do Prado Lima O presente estudo visa atrav s do Question rio McGill Questionaire Pain na sua vers o brasileira Br MPQ avaliar o curso psicoprofil tico para o parto como estrat gia para minimizar a dor de trabalho de parto O curso foi realizado em dois locais de uma cidade do interior de S o Paulo em uma institui o filantr pica e em uma Unidade B sica de Sa de com a utiliza o de um roteiro de aula que versava desde o relacionamento m e e filho durante a gravidez at orienta es sobre admiss o hospitalar no in cio do trabalho de parto O question rio foi aplicado s pu rperas at 48 horas ap s o parto na maternidade com maior n mero de nascimentos m s do munic pio A amostra contou de 16 pu rperas sendo 8 participantes do curso e 8 selecionadas aleatoriamente na maternidade Todas as pu rperas
150. am lia transformam se em atores principais e verdadeiros aliados dos profissionais inclusive identificam sinais e sintomas importantes Ao examinar uma parturiente lhe expliquei que a dilata o do colo havia progredido e j estava com 7 8 cm de dilata o colo fino a apresenta o estava em plano 1 assim o beb precisava descer um pouco mais Ap s o exame ela espontaneamente falou Ent o vou caminhar Em outro momento quando avaliava a din mica uterina ela me disse ABENFO Ill COBEON 78 agora est demorando a contra o pois estou deitada quando estou sentada melhor d mais contra o Quando terminei a din mica uterina ela falou agora vou sentar pois d mais contra o necess rio que a fam lia tamb m participe do di logo n o pode ser ignorada temos que integr la no processo de cuidar O seu conhecimento sobre o vivido pode influenciar de forma positiva ou negativa na viv ncia da parturiente Por m n o devemos considerar que a fam lia substitui a presen a aut ntica do profissional de sa de E quando n o permitida a sua presen a no centro obst trico devemos mant la constantemente informada sobre a evolu o do trabalho de parto As experi ncias anteriores podem interferir na viv ncia deste modo devem ser valorizadas e contextualizadas para a situa o atual O di logo abaixo aconteceu com uma parturiente j tinha tido quatro partos normais anteriores mas singularida
151. analisados com leituras atentas e criteriosas dos depoimentos para identifica o dos aspectos comuns que emergiram com maior destaque Os temas apresentados mostram os benef cios do projeto tanto para a qualidade da assist ncia ao parto como para as enfermeiras obst tricas enquanto categoria profissional mas tamb m apontam obst culos e dificuldades O momento atual requer a participa o da 236 Ill COBEON ABENFO enfermeira obst trica para se organizar enquanto categoria profissional e consolidar a import ncia de seu papel na assist ncia ao nascimento e parto ABENFO Ill COBEON 237 Atua o da enfermagem obst trica no nascimento e prato avalia o do processo e resultados Maria Luiza Gonzalez Riesco Bruna Gabriela Bibancos Damas Gabriela Rodrigues Zinn Teve como objetivos comparar as taxas de nati mortalidade neomortalidade e do tipo de parto antes e ap s a implanta o do projeto Inser o da enfermeira obst trica no nascimento e parto na Secretaria de Estado da Sa de de S o Paulo identificar os procedimentos praticados no parto normal e associar sua frequ ncia com as condi es e resultados maternos e peri natais Os dados foram coletados das estat sticas do hospital e prontu rios nos quatro servi os avaliados entre 1999 e 2001 Alguns resultados mostraram varia o estatisticamente significativa nas taxas de cesariana frequ ncia de controles procedimentos assistenciais e resultados peri natais
152. ando e analisando os di rios de campos verificamos que o REIKI til para facilitar exames p lvicos alguns minutos no abd mem acalma e relaxa a futura m e O uso durante o trabalho de parto o torna mais curto e menos complica es O REIKI um meio de trazer o reconhecimento dos campos de energia universal e humano ao paradigma de parto e nascimento para ajudar a diminuir qualquer medo dor ou desconforto associado com a ato de dar luz As enfermeiras obst tricas treinadas no REIKI tem uma confian a aumentada em sua capacidade de lidar com qualquer situa o apresentada pela parturiente porque sabe que o REIKI energiza seu toque com a for a universal da vida ABENFO lll COBEON 517 Reiki significado e aplica o Mercedes Annunziato Lu s Cl udio da Rocha Fraga T nia Moretti de Mattos Maria da Gra a Rodrigues Silvestre REIKI uma antiga arte de cura pela imposi o das m os j mencionada em s nscrito pelos antigos sutras da ndia a mais de 2500 anos e redescoberta no Jap o no s culo XIX pelo monge japon s Mikao Usui REIKI ideograma japon s que literalmente significa ENERGIA VITAL UNIVERSAL REI Consci ncia Superior ou Universal e Kl Energia Vital presente em todo ser vivo O REIKI s flui e funciona atrav s das m os de praticantes que tenham recebido inicia o realizada por um Mestre Reiki Ap s haver recebido a inicia o o reikiano passa a ser um canal de passagem da Energia C smica
153. apel central em todos os momentos da assist ncia o dom nio da situa o vivenciada eu diria o poder de de cis o Assim ouso afirmar que a humaniza o no cuidar perpassa pelo respeito ao modo pr prio de cada humano envolvido seja profissional seja cliente 350 Ill COBEON ABENFO Gravidez vida nova Aldacy Gon alves Ribeiro Siomara Cerqueira Lizandra Aquino Rita de C ssia Rocha O estudo um relato de experi ncia do curso para gestantes realizado no Centro Social Urbano C S U pelas enfermeiras do Curso de Especializa o em Enfermagem Obst trica da Universidade Estadual de Feira de Santana na pr tica de Pr natal Objetivou apresentar ao casal gr vido as transforma es fisiol gicas e emocionais ocorridas com a mulher e a riqueza das mudan as que permeiam essa rela o no per odo grav dico As gestantes foram convidadas para o curso na consulta de pr natal sendo estimulada a presen a do companheiro Consistiu em din mica de apresenta o integra o e de eleva o da auto estima exposi es dialogadas mostragem de v deo dramatiza es As mesmas avaliaram a iniciativa como importante para esse per odo de suas vidas cujos sentimentos s o de medo desprote o d vidas que na maioria das vezes n o s o esclarecidas Contudo entendemos que educar em sa de uma das principais estrat gias de Humaniza o do parto e nascimento dando subs dios para os profissionais de sa de n o assisti
154. ara a fam lia e a comunidade Que possamos incentivar o aleitamento materno partindo dos conhecimentos pr vios da nossa clientela observando somando re arrumando Revelando nela e em n s as representa es sociais sobre sa de e outras mais respons veis pela melhoria da qualidade de vida 528 lll COBEON ABENFO Resgatando a palavra das mulheres o acolhimento na parturi o Cl udia Junqueira Armellini Pesquisa com objetivo de conhecer as expectativas e percep es das mulheres em rela o ao atendimento hospitalar parturi o Investiga o qualitativa descritiva do tipo explorat rio segundo Parse Coyne e Smith 1985 Realizada em um hospital escola p blico teve como participantes pu rperas internadas na Unidade de Interna o Obst trica que vivenciaram o processo de parturi o neste hospital Utilizou se como instrumento de coleta a entrevista semi estruturada segundo Trivifos 1995 Na an lise e interpreta o das informa es utilizou se o M todo de An lise Qualitativa do Fen meno Situado segundo Martins e Bicudo 1989 Os resultados indicaram tr s temas expectativas para a parturi o percebendo a necessidade do acolhimento na trajet ria da parturi o e reavaliando a viv ncia da parturi o hospitalar As informa es revelaram que as mulheres esperam acolhimento hospitalar na dimens o institucional interpessoal e t cnica Conforme o acolhimento recebido a experi ncia de parturi o
155. aracterizar estas mulheres que n o planejaram a gesta o quanto a aspectos biol gicos e sociais bem como antecedentes ginecol gicos e obst tricos al m de dados do parto e 3 verificar o conhecimento das mulheres que n o planejaram a gesta o atual acerca dos tipos de m todos anticoncepcionais seu emprego correto e o acesso aos mesmos A popula o do estudo foi constitu da por 60 mulheres internadas no Hospital Universit rio da USP em 2001 que atendiam aos crit rios de inclus o Dessas 38 63 3 referiram n o terem planejado a atual gesta o enquanto 22 36 7 afirmaram terem planejado a gravidez Entre as 38 mulheres que n o planejaram a gesta o atual foi realizada a caracteriza o Os resultados confirmaram um alto ndice de gesta o n o planejada evidenciando a 262 Ill COBEON ABENFO necessidade da elabora o e desenvolvimento de programas de sa de que possibilitem mulher ou ao casal a realiza o do planejamento familiar de forma a adequar os m todos anticoncepcionais dispon veis s suas decis es reprodutivas ABENFO Ill COBEON 263 Centro integrado de perinatologia a constru o de um modelo assistencial para a enfermagem obst trica e neonatal Lucia Cristina Florentino Chang Yi Wei Alda Val ria Neves Soares Eliete Genovez Spir Telma Moreira Souza Dulce Maria Rosa Gualda Raquel Rapone Gaidzinski No Hospital Universit rio da USP HU USP a obstetr cia segue um padr o tradi
156. ariamente rigidamente orientadas pelo sexo Siqueira 1999 E se tudo come a na rela o interpessoal e intrafamiliar entender a viol ncia dom stica entender como s o constitu das as rela es familiares Significa dizer que quando as rela es dentro do n cleo familiar n o s o saud veis o indiv duo que cresce no seio desse n cleo internaliza essas rela es e pode pass las adiante ABENFO Ill COBEON 108 continuando um ciclo de viol ncia que parece infinito A viol ncia est diretamente ligada com a no o de rela es de g nero De fato embora a viol ncia por parte da mulher exista em grande n mero dos casos de viol ncia relatados a mulher a v tima principal Isso se d em parte pela educa o diferenciada que se d s crian as dependendo do sexo masculino ou feminino A seguinte fala ilustra bem o que acabamos de dizer Ele dava comida roupa pra ela Pra mim isso morar com homem ela tem obriga o de lavar passar fazer tudo pra ele Aprendi tudo isso com minha m e ou esta outra N o posso trabalhar pois tenho que ficar dentro de casa tomando conta dela Com o menino n o tem problema Ele diz que filha mulher diferente de filho homem Explica se o homem foi criado para o espa o p blico o que implica trabalhar fora sustentar mulher e filhos mandar dominar reinando absoluto J a mulher foi criada para o espa o do dom stico e isso implica cuidar dos filhos do mar
157. arto e nascimento o uso sistem tico da episiotomia n o se justifica devendo se adotar outras pr ticas para proteger o per neo Pesquisas demonstram que les es genitais no parto vaginal podem ser prevenidas sendo que o uso da enzima hialuronidase no per neo pode promover o amolecimento flexibilidade e relaxamento do tecido perineal levando ao aumento da capacidade de passagem do feto pelo canal vaginal com menos traumas e sem complica es para a m e ou rec m nascido Este trabalho um estudo experimental tipo ensaio cl nico com os objetivos de verificar a frequ ncia grau e local da lacera o nas diferentes regi es do per neo com o uso da enzima hialuronidase sob a forma injet vel e creme associados ao peso e vitalidade do rec m nascido no parto A popula o do estudo ser constitu da por parturientes nul paras dividida em tr s grupos segundo uma tabela de randomiza o O primeiro grupo ser formado por parturientes em que se far o uso da enzima hialuronidase na forma injet vel o segundo na forma de creme e o terceiro sem uso da enzima O estudo piloto aprovado por comit de tica em pesquisa encontra se em fase inicial 560 lll COBEON ABENFO Uso de m todo anticoncepcional pelas estudantes do ensino m dio de Rio Branco Leila Maria Geromel Dotto Jebson Medeiros de Souza Raimundo Jesus Pinheiro Pascoal T Muniz O presente estudo do tipo transversal que teve como objetivo diagnosticar o us
158. as 17 disseram ter realizado aborto No pr natal a m dia foi de 5 consultas e 64 das mulheres o iniciaram no primeiro trimestre da gesta o O acesso s consultas foi julgado como dif cil por 31 6 das pu rperas e 52 referiram ter passado em outras maternidades antes da interna o 256 Ill COBEON ABENFO A ultra sonografia foi realizada com maior frequ ncia que outros exames Orienta es b sicas n o foram fornecidas a mais de 50 das gestantes Estes resultados denotam uma mudan a no perfil nas quest es reprodutivas e uma defici ncia na qualidade da assist ncia per natal apontando para um maior comprometimento profissional e que esta seja praticada de forma mais din mica e humanizada ABENFO Ill COBEON 257 Caracter sticas do atendimento pr natal estudo entre pu rperas atendidas em maternidades p blicas de Salvador BA Eulina Fernandes Santos M rcia Carneiro de Santana Sueli Alves Batista O presente estudo aborda as caracter sticas de atendimento pr natal de pu rperas atendidas em uma maternidade p blica de Salvador e tem como objetivos identificar o n mero de consultas realizadas no pr natal identificar as orienta es espec ficas recebidas durante a realiza o do mesmo al m de identificar dificuldades e facilidades encontradas pela pu rpera para o acompanhamento do pr natal A popula o estudada foi constitu da de 67 pu rperas atendidas no per odo de 14 a 19 de maio de 2001 Os r
159. as e ticas as atividades te ricas te rico pr ticas e de extens o desenvolvidas as institui es envolvidas a avalia o dos Cursos as dificuldades surgidas e as alternativas encontradas para o alcance dos objetivos propostos s o apresentadas 145 Ill COBEON ABENFO A dor no rec m nascido em busca de conhecimento l da Maria vila Vargas Dias Roseli Wolsky Siqueira Rosane Michel Stucky Rosangela da Silva Santos O tema abordado neste estudo refere se a dor no rec m nascido A observa o minuciosa das express es e rea es do beb deve constantemente permear a pr tica da enfermagem neonatal Os rec m nascidos s o submetidos excessivamente a uma s rie de manuseio em m dia s o realizados em torno de 50 a 150 procedimentos para cada rec m nascido agudamente enfermo num per odo de 24 horas na grande maioria das vezes esses procedimentos s o extremamente danosos nocivos e estressantes Entretanto n o h uma maior preocupa o com a dor que este beb possa estar sentindo Este estudo consiste numa revis o bibliogr fica da literatura nacional sobre a dor no rec m nascido Apesar de discreto o n mero de pesquisas nesta rea consenso entre os estudiosos a afirma o de que o rec m nascido n o s experimenta a dor e o estresse da mesma forma que crian as e adultos mas que al m disso suas respostas estimula o dolorosa podem comprometer a sua condi o cl nica Na conclus o enfatizada imp
160. as mulheres que est o atendendo pois n o ter acesso informa o a inclui na maioria das listas de classifica o de risco necess rio tamb m que seja discutido com elas as possibilidades de enfrentamento dos fatores geradores de risco estejam eles na esfera individual ou coletiva social ou biol gica pois s desta forma o risco gestacional poder ser controlado o que contribuir sobremaneira na redu o da morbi mortalidade materna e neonatal Mudar a l gica do modelo assistencial tem sido a meta de todos desde a reforma sanit ria reconhecer que o desemprego a baixa renda um cuidado desqualificado a dificuldade do acesso informa o e aos servi os de sa de se constituem em fatores geradores de risco tanto quanto a identifica o de um agravo sa de seja ele f sico ou ps quico ou ainda compreender que a presen a de um ou mais fatores nem sempre representa um risco para a gesta o dar um enfoque que se aproxima da perspectiva proposta pelo Minist rio da Sa de para lidar com a gesta o de alto risco 133 Ill COBEON ABENFO Esta mudan a de olhar no enfoque de risco adv m principalmente da conflu ncia das discuss es processadas pelas os profissionais de sa de cientistas sociais e mulheres feministas que apesar de suas diferen as filos ficas conseguiram consensuar conceitos redirecionar pol ticas mesmo que alguns deles ainda requeiram divulga o e ou implementa o efetivas A pol
161. as perif ricas e ou inser es cir rgicas em pacientes neonatais criticamente doentes ABENFO Ill COBEON 353 Humaniza o e cultura no processo do nascimento Maria Emilia Oliveira Maria de F tima Mota Zampieri Odal a Maria Br ggemann Trata se de uma reflex o te rico filos fica resgatando a import ncia da cultura no processo de humaniza o do nascimento N o h como se falar em humaniza o se n o levarmos em considera o a cultura de cada indiv duo e de cada sociedade A cultura tem papel primordial na pr tica da humaniza o durante os v rios processos vivenciados na nossa exist ncia principalmente no processo do nascimento Nos ltimos s culos temos desviado nosso olhar privilegiando a t cnica em detrimento dos valores culturais e humanit rios O hospital visto como uma ind stria que proporciona uma alta tecnologia necess ria produ o de beb s perfeitos relegando segundo plano as cren as e valores culturais familiares pois o produto final mais desejado do trabalho de parto o novo membro social o beb sendo que a nova m e e a nova fam lia s o produtos derivados secund rios Voltar a nossa aten o mulher fam lia protagonistas ativos deste processo resgatar a nossa cultura privilegiar um atendimento o mais natural poss vel primordial para que possamos prestar uma assist ncia de qualidade O respeito aos s mbolos e rituais que permeiam o processo do nascimento e toda a
162. ascimento e sobre o seu novo papel o de pai cuidador Como suporte para este estudo utilizei a Teoria da Pr tica Human stica de Paterson e Zderad que atrav s da rela o dial gica envolvendo o encontro presen a relacionamento e chamados e respostas operacionalizou se em 03 fases a enfermeira conhece intuitivamente o outro a enfermeira conhece cientificamente o outro e a enfermeira sintetiza complementariamente as realidades conhecidas Analisando o intuitivo e o cient fico vivenciados junto a estes pais cuidadores pude perceber o quanto os mesmos se sentem comprometidos com todo o processo e o quanto intera o com o seu filho pode ser intensificada quando o homem assume de fato o seu papel de pai cuidador Desta forma considero fundamental repensarmos nossas estrat gias facilitando cada vez mais a participa o do pai no processo de nascer e contribuindo para a mudan a da hist ria da paternidade e para o estabelecimento de uma fam lia mais integrada respons vel e saud vel ABENFO lll COBEON 511 Recanaliza o tub ria perfil reprodutivo fatores predisponentes e progn sticos das usu rias assistidas no Instituto Materno Infantil de Pernambuco Ana L cia Medeiros Luciana M Andreto Estudo descritivo com os objetivos de conhecer as caracter sticas s cio econ micas o perfil ginecol gico reprodutivo e os principais fatores predisponentes e progn sticos das usu rias que realizaram a recanaliza o
163. assagem numa parturiente na regi o lombar ent o sugeri para que o marido fizesse por m ela n o quis Quando realizei a visita no 1 dia p s parto ela relatou quando voc fazia aquela massagem nas costas na hora da dor parecia que tirava com a m o o meu marido tamb m fazia quando voc n o estava ali 77 Ill COBEON ABENFO No cotidiano do cuidado o fazer com ocorre quando realizamos os cuidados possibilitando que a parturiente e a fam lia participem n o como um fazer que envolve apenas uma a o f sica o ato de fazer em si mas atrav s do compartilhar conhecimento finalidade e necessidade do cuidado Na maioria das vezes a parturiente n o vivenciou durante o pr natal momentos de di logo com o profissional de sa de No centro obst trico pode estar sendo a primeira oportunidade de receber orienta es e de expressar d vidas sobre o que est acontecendo com o seu corpo e como evolui o trabalho de parto O compartilhar conhecimento um agente facilitador para viv ncia pois estimula a participa o da mulher e lhe d tranquilidade A enfermeira pode realiz lo simultaneamente aos cuidados Todavia deve ter sensibilidade e permitir que a mulher escolha se quer participar ou n o reconhecendo a sua singularidade medida em que compartilhamos o saber profissional passamos a nos aproximar nos colocar de forma mais igualit ria e compreender a experi ncia parturitiva Assim parturiente e f
164. atal em aproximadamente 40 das crian as rec m nascidas infectadas por Treponema pallidum Devido a essa problem tica objetiva se com o presente estudo esclarecer e alertar as mulheres sobre as graves consequ ncias que a S filis infere ao rec m nato e ocasionando caso sobreviva sequelas irrevers veis Assim torna se urgente que os profissionais de sa de principalmente enfermeiros desenvolva de forma mais efetiva princ pios educativos e a es de enfermagem capazes de diminuir d vidas da clientela quanto ao comprometimento para si mesma feto fam lia e desta forma tornar nascimento de seu filho de forma segura e humanizada A metodologia utilizada foi descritiva na modalidade bibliogr fica e documental de abordagem quantitativa Para coleta de dados utilizou se a consulta aos prontu rios de um servi o pr natal de maternidade p blica do Rio de Janeiro Foram pesquisados 30 prontu rios como estudo preliminar O estudo encontra se em andamento desde mar o a maio de 2002 Conclui se que torna se necess rio que sejam implementadas a es programas educativos que possam ajudar a essa clientela a entender a gravidade dessa DST ABENFO IIl COBEON 541 Significado do cuidar da sa de da mulher na percep o do estudante de enfermagem da Universidade Estadual de Feira de Santana UEFS BA Roberta Souza Rodrigues Ferraz Maria Graziela Macedo Cruz Naiza Santana e Santana Costa Estudo sobre o significado do cuidar da Sa de da M
165. ategorias tem ticas cuidar tecnol gico cuidar afetivo e cuidar da fam lia Concluiu se que as enfermeiras t m uma vis o hol stica da assist ncia neonatal atendendo ao rec m nascido de alto risco nas suas necessidades biopsicossociais e tamb m da sua fam lia 420 Ill COBEON ABENFO O Cuidado no nascimento pela enfermeira obst trica vis o da mulher Gilvania Magda Luz de Aquino Bertha Cruz Enders Daguia Narielly Galv o Este trabalho tem como objetivos descrever a percep o das mulheres no processo do nascimento cuidadas pela enfermeira obst trica que receberam treinamento de Midwife com prop sito de captar a ess ncia da experi ncia nesse momento singular de sua vida Utilizar se como referencial te rico os conceitos da fenomenologia para capta o do significado das experi ncias O estudo trata de uma pesquisa qualitativa sendo realizada na Maternidade Escola Janu rio Cicco MEJEC NATAL RN num per odo de dois meses Apresentam se dados preliminares das entrevistas realizadas at maio 2002 Com as conclus es observadas o trabalho a partir da descri o do fen meno investigado apresenta se como uma oportunidade de contribuir para mudan as das pr ticas no cuidado a mulher devolvendo autonomia colocando a no centro do processo reduzindo os riscos a sa de e oferecendo uma assist ncia segura sem medo e humanizada colaborando com a forma o dos profissionais de sa de que utilizam este se
166. atisfeitas profissionalmente Quanto percep o dessas profissionais em rela o ao mercado de trabalho a maioria 52 2 fez coment rios negativos Das 46 egressas que n o atuais na especialidade 76 atuaram ap s a forma o no momento 57 2 s o enfermeiras em outras especialidades 17 5 s o docentes em 534 lll COBEON ABENFO outras reas 20 mudaram de profiss o e 5 7 s o do lar 11 26 9 ex alunas nunca atuaram na obstetr cia destas 63 6 s o enfermeiras em outras reas 9 1 s o docentes e 27 3 mudaram de profiss o As justificativas mais apontadas pelas 46 egressas para deixarem de atuar na rea foram melhor oportunidade de trabalho decep o com a rea e n o conseguiu emprego onde a enfermeira obst trica fizesse parto Esses motivos sugerem pontos important ssimos para serem repensados pelas entidades de classes e pelos respons veis pela forma o destes profissionais ABENFO lll COBEON 535 Sentimentos das m es na primeira visita ao RN internado na UTI neonatal em uma unidade hospitalar privada no munic pio de Salvador Bahia Ana Fl via Vieira Rocha Oliveira Maristela Pina dos Santos Este um estudo qualitativo descritivo que visa conhecer os sentimentos maternos na primeira visita ai rec m nascido em uma UTI Neonatal Foram realizadas sete entrevistas semi estruturadas s m es com filhos internados na UTI Neonatal de uma institui o hospitalar privada em Salvador Bahia Ao analisar o
167. ativa da enfermeira por m n o sempre necess ria a presen a f sica mas uma aten o ABENFO Ill COBEON 76 voltada para o cuidado Em alguns momentos n o estamos ao lado da parturiente e da fam lia mas a acessibilidade e disponibilidade a ajudar me permitem observar e atender ao chamado humanamente imposs vel a enfermeira estar integralmente presente com todas as pacientes mas que a presen a genu na que d significado enfermagem Paterson e Zderad 1988 A enfermeira deve ter habilidade e sensibilidade para poder manter este equil brio entre separa o e rela o Considero que a presen a aut ntica o estar com como forma de ajuda vi vel no dia a dia da pr tica assistencial uma vez que os cuidados realizados para a preven o ou detec o precoce de risco para a parturiente e para o feto fazem com que ocorra a aproxima o a presen a Esta na maioria das vezes n o cont nua entretanto constante Buber enfatiza que o car ter ontol gico da exist ncia requer dist ncia e rela o O inter numano a esfera na qual estamos ao mesmo tempo separados e em rela o A exist ncia sadia todo aquele fugaz equil brio r tmico entre separa o e rela o Hycner 1995 p 26 Devemos estar atentos para a qualidade da presen a e se a mesma n o est inibindo a rela o e consequentemente a participa o ativa da fam lia no cuidado Por exemplo durante as contra es eu fazia m
168. ativa e cont nua durante a gravidez tem como ponto culminante o parto sendo que no puerp rio come a uma fase de adapta o devido a amplia o real da fam lia SANTOS 1998 Neste contexto o processo do nascimento englobar os momentos vivenciados pela mulher e fam lia durante o trabalho de parto parto e puerp rio imediato Estas fases possuem especificidades em termos de acontecimentos e consequentemente diferentes necessidades de cuidado no entanto elas s o sequenciais formando um processo Ao discorrer sobre a humaniza o da assist ncia ao parto terei como eixos norteadores o resgate da hist ria da assist ncia obst trica a percep o da mulher sobre o atendimento recebido na maternidade a Portaria do Minist rio da Sa de N 163 de 22 de setembro de 1998 que regulamenta a realiza o do Parto Normal sem dist cia pelo Enfermeiro Obstetra o movimento de humaniza o do nascimento a contribui o da o enfermeira o na humaniza o do cuidado prestado mulher e fam lia durante o processo do nascimento 2 Nascimento humanizado reflexos hist ricos e modelos assistenciais Autores como Balaskas 1993 e Dunn 1992 referem que alguns acontecimentos marcaram as mudan as ocorridas na assist ncia obst trica A seguir pontuarei os que considero mais significativos para compreendermos a assist ncia obst trica atual 69 Ill COBEON ABENFO A cadeira ou banquinho permaneceu como equ
169. atrav s da Portaria n 985 GM de 05 08 1999 como uma das estrat gias de humaniza o do parto e nascimento O CPN Dr David Capistrano da Costa Filho constru do e equipado com recursos financeiros do MS localiza se em Belo Horizonte Minas Gerais e funciona como unidade intra hospitalar do Hospital Sofia Feldman Os dados analisados foram originados do livro de registros do CPN bem como de prontu rios das mulheres assistidas no per odo do estudo Foram analisados indicadores perinatais e assistenciais tais como taxa de episiotomia incid ncia de lacera o uso de ocitocina taxa de transfer ncia e mortalidade materna e neonatal dentre outros Apesar de recentemente implantado e do curto per odo de funcionamento os dados analisados mostram que os indicadores perinatais e ABENFO Ill COBEON 399 assistenciais nesta Institui o est o pr ximos dos padr es recomendados pelo Minist rio da Sa de 400 Ill COBEON ABENFO Necessidade de bem estar e al vio da dor durante o trabalho de parto Uma proposta luz da teoria de Paterson amp Zderad Antonia do Carmo Soares Campos Isolda Pereira da Silveira Thelma Leite de Ara jo Maria Vera L cia Moreira Leit o Cardoso A dor tem sido descrita como experi ncia sensorial e emocional ligada na maioria das vezes a algum tipo de inj ria Trata se de um estudo de caso realizado com uma parturiente no Centro de Parto Normal de uma Maternidade P blica em Fortaleza CE Objeti
170. bjetivos foram envolvidas 50 mulheres do munic pio da Praia Grande SP na faixa et ria entre 20 a 60 anos A coleta de dados ocorreu inicialmente com o esclarecimento da pesquisa e preenchimento do termo de consentimento livre e esclarecido e posterior aplica o do question rio Os resultados mostraram que as mulheres realizam o auto exame mas desconhecem o per odo mais indicado para sua realiza o n o palpam as axilas pesco o e regi o clavicular n o observam presen a de secre o mamilar rachaduras nas are las vermelhid o ou pele enrugada Observamos que as mulheres apesar de realizarem o auto exame apresentam muitas d vidas durante a execu o do procedimento Nesse sentido o enfermeiro tem um papel 276 Ill COBEON ABENFO fundamental na orienta o e esclarecimento sobre esse m todo de detec o precoce do c ncer de mama ABENFO Ill COBEON 277 Conhecimento de enfermeiras obstetras e obstetrizes sobre dispositivos legais referentes assist ncia a mulheres e ao rec m nascido Em lia Saito Valdina Marins Pereira Am lia Maria Scarpa de Albuquerque Maranh o M rcia Barbieri Sandra Andreoni Lourdes Marci Reinert Na d cada de 90 em especial a partir de 1998 foram publicadas v rias portarias do Minist rio da Sa de referentes a assist ncia mulher principalmente durante o ciclo grav dico puerperal e ao rec m nascido que se refletem direta ou indiretamente na atua o da enfermeir
171. ca cuja coordenadora ser indicada pela diretoria da ABENFO Nacional em conson ncia com a diretoria da ABENFO Bahia Art 5 Poder o inscrever se no COBEON MEMBRO EFETIVO A Obstetrizes e enfermeira o s na categoria de s cio efetivo ou especial da ABENFO NACIONAL OU SECCIONAIS B Enfermeiras obstetras e obstetrizes estrangeiras devidamente credenciadas por sua associa o de classe II MEMBRO Planejamento Familiar e as Pol ticas P blicas A Estudantes de gradua o e enfermeiras generalistas B Outra o s profissionais de n vel superior ABENFO Ill COBEON 580 ll MEMBRO COLABORADOR A Os que prestam colabora o financeira ou equivalente sob a forma de bens ou servi os a ju zo da comiss o executiva IV MEMBRO INSTITUCIONAL A Representante devidamente credenciado de institui es e entidades de classe de enfermagem Art 6 Toda o s a o s congressistas ter o direito a voz nas discuss es dos termas oficiais e livres e inscri o nos cursos promovidos durante o Ill COBEON conforme os requisitos definidos pela comiss o executiva Art 7 privativo dos membros efetivos o direito ao voto na forma do Cap tulo V art 12 do estatuto da ABENFO Art 8 As inscri es no Congresso e nos cursos do Ill COBEON ser o feitas mediante pagamento de taxas de diferentes valores por categoria de participante de acordo com o estabelecido pela comiss o executiva 81 Ser obrigat ria
172. cando se a dimens o biol gica Relat rios t cnicos de Comit s de Morte Materna s o importantes fontes de dados dos estudos Destacam se as dificuldades na realiza o dos estudos fatores determinantes e ou coadjuvantes da 392 Ill COBEON ABENFO mortalidade materna e propostas de interven es para a redu o da mortalidade materna ABENFO Ill COBEON 393 Mudan a de paradigma na assist ncia gestante uma contribui o para obstetr cia psicossom tica Dionary Pacheco Chaves Emanuela Andrade Diniz Zandra Maria Cardoso Candiotti A presente pesquisa teve como objetivo avaliar a influ ncia de a es psicossom ticas no per odo pr natal determinada a partir do estado de ansiedade e dor durante a dilata o c rvico uterina de prim paras A amostra foi constitu da por 20 vinte gestantes nul paras grupos controle e experimental cadastradas no programa de sa de da fam lia do Caic Virgem dos Pobres Il e Ill Macei Para o estudo das vari veis dependentes ansiedade e dor foram utilizados os instrumentos STAI STATE ANXIETY INVENTORY e o question rio para dor McGil descritor avaliativo Os dados nos autoriza a afirmar que o estado de ansiedade e dor sofreram influ ncia positiva visto que a ansiedade foi reduzida e a dor possuiu um significado emocional menos traum tico no grupo experimental 394 Ill COBEON ABENFO Mulher soro positivo Por que engravidar Suelen Bianchini Petronila Libana Cherchin
173. carga cultural que cada fam lia carrega consigo 354 Ill COBEON ABENFO contribuir o para que s lidos alicerces se estruturem tanto a n vel f sico quanto emocional ABENFO Ill COBEON 355 Humaniza o no atendimento ao grupo de pais de rec m nascidos internados em uma unidade de terapia intensiva neonatal um estudo de caso Solange Antonia Louren o Waldine Viana da Silva A necessidade de se humanizar o atendimento prestado aos pacientes e suas fam lias em unidades de terapia intensiva levou muitos profissionais enfermeiros a concretiza o de diversos projetos desenvolvidos nessa rea a partir das necessidades sentidas desses clientes O objetivo desse estudo foi descrever a utiliza o de um grupo com pais de rec m nascidos internados como t cnica de interven o em uma unidade de terapia intensiva neonatal no per odo de Mar o de 1997 a Dezembro de 1999 com o intuito de se aliviar as tens es familiares decorrentes desse longo per odo de interna o Essa t cnica tornou poss vel apresentar os aspectos discutidos nas reuni es com os pais dos beb s clareando os sentimentos e desconhecimentos de cada membro do grupo Como resultado verificamos que a falta de conhecimento em rela o a doen a do filho e a preocupa o em rela o ao atendimento prestado pelos profissionais dessa rea foram os fatores mais intensamente evidenciados Conclus o a perman ncia destes grupos torna poss vel humanizar o atendimen
174. cas em pacientes neonatais criticamente doentes ABENFO Ill COBEON 361 Implanta o do centro de parto normal em hospital da rede p blica estadual de S o Paulo Sandra Ferreira Silva Patr cia Machini Severino Rita de C ssia Duarte Neves Maria Luiza Gonzalez Riesco O objetivo foi relatar a experi ncia de implanta o do Centro de Parto Normal CPN do Hospital Estadual de Vila Alpina HEVA Trata se de um hospital geral de m dio porte administrado pela Organiza o Social de Sa de SECONCI Situa se na zona sudeste do munic pio de S o Paulo atendendo uma popula o de 250 000 habitantes Iniciou suas atividades em 04 03 02 com capacidade para 30 leitos de alojamento conjunto e 4 para o m todo canguru Apostando no resgate do atendimento p blico com qualidade o HEVA insere a filosofia da HUMANIZA O DA ASSIST NCIA e com uma s rie de medidas preconizadas pelo Minist rio da Sa de e OMS oferece com a implanta o do CPN condi es dignas para que as mulheres vivenciem o fen meno do parto e nascimento O CPN composto por 6 su tes de Pr parto Parto e Puerp rio PPP com leitos individuais que propiciam manter a privacidade da parturiente e do acompanhante de sua escolha O trabalho de parto e o parto normal s o acompanhados e assistidos por enfermeiras obst tricas que individualizam e respeitam a din mica e fisiologia do parto estimulando pr ticas de 362 Ill COBEON ABENFO conforto e parto ativo
175. cas que homens e mulheres assumem no exerc cio de sua sexualidade associados s concep es sobre aids indicam a vulnerabilidade dos jovens ao HIV Lan amento de livros Coordenadora Maria Suzana Montenegro ABENFO Ill COBEON 572 1 PARTO VERTICAL UMA VIV NCIA DO CASAL NA DIMENS O CULTURAL NO PROCESSO DE PARIR Autora V nia Sorgatto Colla o 2 ENFERMAGEM OBST TRICA E NEONATOL GICA TEXTOS FUNDAMENTAIS Organizadoras Maria Em lia de Oliveira Marisa Monticelli Odal a Maria Bruggeman Sess o de encerramento do Il congresso brasileiro de enfermagem obst trica e neonatal ABENFO Ill COBEON 574 19 de Julho de 2002 A sess o de encerramento compreendeu quatro momentos Assembl ia Geral de Associados entrega de Pr mios posse da ABENFO Santa Catarina e Sess o de Encerramento e Homenagens Assembl ia geral Composi o da mesa a Presidente da Assembl ia Geral de Associados da ABENFO Profa Dra Maria Antonieta Rubio Tyrrell Presidente da ABENFO Nacional b Demais componentes da mesa Profa Dra Ros ngela da Silva Santos Vice Presidente da ABENFO Nacional Profa MS M nica Maluhy Secret ria da ABENFO Nacional Profa MS Ivone Pereira Ferreira Tesoureira da ABENFO Nacional Profa Doutoranda Carla Luiza Fran a Ara jo Coordenadora da Comiss o Permanente de Educa o Servi o e Legisla o da ABENFO Nacional Profa Rita de C ssia Calfa Gramacho Presidente da ABENF
176. casa Sobre o que ser mulher Respeitar o esposo ser boa m e boa esposa respeitar o marido 107 Ill COBEON ABENFO S o vis es estereotipadas que traduzem pap is sociais de g nero por sua vez redundando numa rela o desigual entre homens e mulheres O movimento feminista nos anos 70 traz tona a id ia de que os g neros masculino e feminino s o cria es ou comportamentos apreendidos atrav s do processo de socializa o Desta forma aprendemos a ser homens ou mulheres e a aceitar com naturalidade as rela es de poder entre os sexos Vejamos o que dizem algumas mulheres entrevistadas na mesma comunidade Calafate agora sobre a rela o com os companheiros Ele dizia voc n o vai sair n o vai vestir esta roupa eu n o dependia financeiramente dele Eu trabalhava e ele n o A casa era minha mas eu o atendia Ele me tratava muito mal mas dizia que aquilo que fazia batia xingava n o me queria na rua nem conversando com ningu m era porque me amava A no o de g nero introduzida por Joan Scott para tentar explicar o que acontece na vida das mulheres enfoca as rela es fundadas sobre a diferen a percebida entre os sexos sendo o g nero um primeiro modo de dar significado s rela es de poder Desse modo as rela es de g nero e de poder acontecem bilateralmente ou seja tanto do homem para a mulher quanto da mulher para o homem em muitas combina es e n o necess
177. cend ncia ao ser reduzida a um ato t cnico As tecnologias obst tricas de rotina aplicadas ao parto normal interferem no processo natural de dar luz e a conseq ncia que muitas mulheres perdem suas habilidades intuitivas se distanciam da sua capacidade pr pria inata de parir Em um pa s onde o exerc cio da obstetr cia predominantemente baseado na hospitaliza o e medicaliza o do parto este estudo tem o objetivo de mostrar que as enfermeiras obstetras est o criando uma nova express o do saber feminino auxiliando as mulheres a recuperar sua autonomia no processo de parturi o possibilitando a viv ncia deste momento t o rico e cheio de significado em uma atmosfera ntima e cordial As principais fontes de pesquisa para elabora o deste estudo foram textos ABENFO Ill COBEON 221 produzidos por profissionais de sa de apresentado em peri dicos revista artigos em jornais anais livros disserta es de mestrado e teses de doutorado 222 Ill COBEON ABENFO Assist ncia ao rec m nascido em centro de parto normal elabora o de v deo educacional Am lia Fumiko Kimura Sonia M Junqueira V de Oliveira Maria Luiza Gonzalez Riesco Andr Costa O v deo educativo um recurso did tico utilizado como suporte para suscitar questionamentos e d vidas auxiliando os participantes a refletir criticamente sobre o conte do apresentado em situa o simulada al m de propiciar o aprofundamento das quest es
178. cia ao processo de parto e nascimento tem sido objeto de discuss es estudos e pesquisas no mbito dos servi os de sa de das universidades dos rg os de classe dos formuladores de pol ticas de sa de e ainda das organiza es n o governamentais e do movimento organizado de mulheres Esta diversidade tem nos permitido apreciar variados enfoques com desdobramentos para assist ncia que ainda est o longe do considerado ideal seja do ponto de vista epidemiol gico do modelo assistencial ou do ponto de vista das pr prias mulheres Do ponto de vista epidemiol gico podemos partir das elevadas taxas de morbi mortalidade materna e perinatal o exagero de cesarianas a alta preval ncia de esteriliza o de mulheres e o uso de m todos contraceptivos utilizados de maneira inadequada Entendemos que nesta esfera nossos grandes desafios consubstanciam se na redu o das altas taxas de cesarianas e de morbi mortalidade materna e neonatal O Paran apresenta uma das maiores taxas de cesarianas no pa s tanto no sistema p blico de sa de como no privado Vale ressaltar que em 1999 ap s a implanta o 95 lll COBEON ABENFO das Portarias do Minist rio da Sa de MS que estabeleceram normatiza o sobre as taxas de cesarianas no pa s observou se uma redu o destas no Sistema nico de Sa de SUS de 35 4 em 1998 para 28 6 no ano seguinte Os dados de SINASC que incluem o registro de todos os nascimentos sistema p blico e pr
179. cia aos nascimentos recomendados pela Organiza o Mundial da Sa de Com a finalidade de caracterizar a assist ncia prestada por enfermeiras obst tricas na institui o considerando se este modelo inovador prop s se um estudo quantitativo do tipo descritivo com coleta retrospectiva de dados a partir dos registros dos prontu rios de mulheres que tiveram o parto no CPN Tem como objetivos 1 Caracterizar as mulheres atendidas no CPN quanto s vari veis s ciodemogr ficas 2 Caracterizar as condi es obst tricas no momento da interna o 3 Identificar as pr ticas obst tricas utilizadas na assist ncia ao parto 4 Associar a utiliza o das pr ticas obst tricas com os resultados maternos e peri natais Realizou se pr teste com uma amostra de 96 prontu rios que apontou a necessidade de adequar o instrumento de coleta e possibilitou identificar varia es na 260 Ill COBEON ABENFO maneira de registrar da assist ncia prestada ao longo dos tr s anos de funcionamento do CPN O pr teste serviu tamb m para definir o tamanho da amostra final ABENFO Ill COBEON 261 Caracteriza o de um grupo de mulheres que n o planejaram a gravidez atendidas no centro obst trico de um hospital universit rio Em lia Saito Camila Helena Sula Este um estudo descritivo explorat rio que teve como objetivos 1 verificar a incid ncia de gesta o n o planejada entre mulheres que deram luz no local escolhido 2 c
180. cia de enteroparasitoses em gestantes de pr natal de baixo risco e suas associa es com anemia escolaridade estado nutricional materno e presen a de banheiro em domic lio Cada gestante realizou um exame coproparasitol gico Hoffman A medida de hemoglobina Hb foi realizada pelo m todo de oxihemoglobina Considerou se an mica a gestante com Hb lt 11 0 g dl A classifica o do estado nutricional foi corrigida para a idade gestacional Atalah Em uma amostra de 316 gestantes encontrou se uma preval ncia de 37 de parasitose intestinal sendo 31 monoparasitadas Os parasitos mais prevalentes foram Etamoeba histolytica 13 3 e Ascaris lumbricoides 12 0 Foi encontrada associa o estatisticamente significativa entre presen a de enteroparasitoses e menor escolaridade N o se observou associa o com anemia presen a de banheiro em domic lio e estado nutricional materno Conclui se que a preval ncia de 490 Ill COBEON ABENFO enteroparasitoses elevada e que a escolaridade tem papel fundamental na ocorr ncia deste problema de sa de ABENFO Ill COBEON 491 Preval ncia fatores predisponentes e conduta na hipertens o arterial em gestantes de baixa renda Sonia M Junqueira V de Oliveira Patr cia de Freitas Estudo transversal realizado com 1 168 gestantes que procuraram o pr natal PN na maternidade Amparo Maternal em 1999 Objetivos verificar a preval ncia da hipertens o arterial HA e identificar fat
181. cida de Luca Nascimento Estudo tem como objeto o parto como noticia veiculada na m dia escrita tendo como objetivo estudar o conte do das noticias referentes ao parto luz de referenciais da comunica o atrav s das t cnicas de argumenta o A metodologia utilizada deu se a partir da sele o de 200 not cias veiculadas na m dia escrita internacional e nacional no eixo Rio SP no per odo 1974 2000 Desse total foram extra das 21 manchetes selecionadas a partir do seguinte crit rio estar diretamente relacionados com o parto de ordem assistencial e ou administrativa que apontou para 14 not cias registradas nas m dias do eixo Rio SP no per odo 1974 1998 com base na an lise das manchetes Os resultados indicaram 02 mensagens den ncia de falhas assist nciais e apresenta o sociedade dos atores protagonistas de tais falhas apontando para fatos com a apresenta o de provas concretas de argumenta o em uma contribui o na discuss o da pol mica do Enfermeiro realizar o parto 430 Ill COBEON ABENFO O parto na cultura teuto ga cha Anne Marie Weissheimer Ana L cia de Lourenzi Bonilha Trata se de um estudo qualitativo caracterizado por ser uma mini etnografia de acordo com Leininger 1998 que teve por objetivo conhecer as quest es culturais do evento do parto na cultura teuto ga cha O estudo desenvolveu se em uma cidade do interior do Estado do Rio Grande do Sul de coloniza o alem que mant m tradi e
182. cil Ovelho descartado e o novo introduzido Ambas as medidas se harmonizam com o tempo n o resultando da portanto nenhum dano Ching 65 Ill COBEON ABENFO Bibliografia Davis Floyd R The technocratic humanistic and holistic paradigms of childbirth 2001 Davis Floyd R Birth as an american rite of passage 1s ed Berkley London University of California Press 1992 Mirsky J Birth rights New approaches to safe motherhood London PANOS 2001 December 2001 Report No 43 Wagner M Technology in birth first do no harm In Midwifery Today 2000 Enkin M Keirse M Renfrew M Neilson J Effective care in pregnancy and childbirth a synopsis Birth 1995 22 2 101 10 MS FEBRASGO ABENFO Parto Aborto e Puerp rio Assist ncia humanizada mulher In Bras lia Minist rio da Sa de 2001 p 199 Page LA editor The new midwifery Edinburgh Churchill Livingstone 2000 Capra F A m quina do mundo newtoniana In O ponto de muta o S o Paulo Cultrix 1982 p 49 69 Capra F A teia da vida Uma nova compreens o cient fica dos sistemas vivos S o Paulo Cultrix 1996 Margulis L Sagan D O que a vida Rio de Janeiro Jorge Zaar 2002 Boff L Paz como equil brio do movimento Folha de S o Paulo 2001 26 de setembro de 2001 Sect AS Humaniza o do nascimento realidade e possibilidades Odal a Maria Bruggemann 1 Introduzindo o tema Inicialmente irei pontuar alguns mo
183. cional de atendimento A equipe de enfermagem e m dica do HU USP em parceria com a Escola de Enfermagem da USP preocupados em readequar o modelo hoje implantado na rea materno infantil para um modelo atualizado conforme preconizado pelo Minist rio da Sa de e pela Organiza o Mundial de Sa de voltado para um atendimento humanizado e individualizado prop em uma reformula o do atendimento mulher e ao rec m nascido no HU USP com implanta o de um Centro de Parto Normal integrado ao centro obst trico alojamento conjunto ber rio e UTI pedi trica A proposta desse Centro Integrado de Perinatologia engloba a reformula o da planta f sica e do atendimento prestado gestante propondo a 264 Ill COBEON ABENFO implanta o de um centro de partos para atendimento de parturientes de baixo risco com 12 leitos de pr parto parto p s parto envolvendo a presen a de um acompanhante Nessa proposta o trabalho de parto e parto s o de compet ncia da enfermeira obst trica Concomitantemente prop e se uma reforma no centro obst trico onde seriam alocados 6 leitos de pr parto parto p s parto em quartos individuais permanecendo 2 salas para interven es cir rgicas Essa proposta visa a moderniza o da assist ncia peri natal no HU USP enfatizando a promo o do parto e nascimento saud veis constituindo se em um centro de refer ncia nacional ABENFO Ill COBEON 265 Cesariana as mulheres est o satisfeitas
184. clara distin o entre os profissionais que as atendeu e expressam o desejo de receberem um atendimento humanizado 71 Ill COBEON ABENFO Rea es ao modelo assistencial estabelecido No cen rio nacional e mundial observamos alguns acontecimentos que deram resposta ao modelo estabelecido buscando a humaniza o da assist ncia tais como o a Confer ncia sobre Tecnologia Apropriada para Nascimento e Parto realizada na cidade de Fortaleza Cear em 1985 a Cria o da Rede de Humaniza o do Nascimento REHUNA Carta de Campinas em outubro de 1993 as Recomenda es da Organiza o Mundial da Sa de OMS apresentadas na publica o Maternidade Segura Assist ncia ao Parto Normal um guia pr tico 1996 a implementa o de maternidades e casas de parto baseados em modelos de assist ncia com perspectiva human stica seguindo as recomenda es da OMS de 1996 em v rias regi es do Pa s o fortalecimento do movimento mundial para a humaniza o com a Confer ncia Internacional sobre Humaniza o do Nascimento realizada em Fortaleza Cear em 2000 a Portaria do Minist rio da Sa de N 163 de 22 de setembro de 1998 que regulamenta a realiza o do Parto Normal sem dist cia pelo Enfermeiro Obstetra que fomentou a forma o de enfermeiras especialistas a cria o dos Centros de Parto Normal atrav s da Portaria n 985 GM Minist rio da Sa de 05 de agosto de 1999 ABENFO Ill COBEON 72
185. compreender o aparecimento da c lica e de como manej la resolutivamente ABENFO Ill COBEON 269 Como humanizar o cuidado no processo do nascimento Odal a Maria Bruggemann Maria Em lia Oliveira Maria de F tima Mota Zampieri Trata se de uma reflex o sobre a experi ncia das autoras ministrando cursos sobre a humaniza o no processo do nascimento Atrav s de v rias t cnicas buscam a sensibiliza o e reflex o dos profissionais acerca do cotidiano do cuidado O objetivo deste trabalho apresentar e refletir sobre alguns conceitos de humaniza o constru dos nestes cursos ressaltando a diversidade de olhares e riqueza do trabalho coletivo Na literatura n o existe um consenso sobre o conceito de humaniza o mas algumas premissas mostram se como b sicas e indispens veis e far o a diferen a se quisermos prestar um cuidado humanizado s mulheres rec m nascidos e seus familiares Acreditamos que para o planejamento implementa o e concretiza o de propostas human sticas alguns instrumentos s o necess rios entre eles destacamos o processo educativo a interdisciplinaridade e a utiliza o de um referencial te rico No entanto para tornar o cuidado realmente humanizado os profissionais de sa de devem estar sensibilizados e comprometidos uma vez que as atitudes individuais s o fundamentais para a concretiza o da humaniza o 270 Ill COBEON ABENFO Comportamento do fumar em mulheres no per odo g
186. conjunto Os sujeitos foram 17 pu rperas adolescentes de um hospital maternidade municipal localizado na cidade do Rio de Janeiro Para a coleta de dados utilizou se question rio com duas perguntas abertas A an lise dos dados demonstrou que todas as adolescentes classificam seu relacionamento com o filho como bom sendo permeado de emo es como amor paci ncia carinho e desejo de ter o filho expressadas atrav s do sorriso face a face que m e e beb estabelecem durante o puerp rio Neste estudo duas categorias emergiram o relacionamento m e filho sem dificuldades onde relacionamos os motivos aos quais denominamos os porqu s de ABENFO Ill COBEON 164 n o existir dificuldades nesse relacionamento e o relacionamento com dificuldades onde se p de constatar que todas as dificuldades relatadas pelas adolescentes permeavam o cuidar do filho no contexto do seu papel como m e Frente a isso identificou se qu o importantes s o os cuidados de enfermagem m e e ao beb durante o puerp rio 165 Ill COBEON ABENFO A maternidade na adolesc ncia de risco Janice Regina Rangel Porto Ana Paula Silva da Silva Anna Maria Hecker Luz Neiva O Berni Estudo em grupos de risco reprodutivo associado a circunst ncias que aumentam a probabilidade do indiv duo sofrer dano sa de A pesquisa interinstitucional envolvendo as Universidades UFRGS e UNISINOS Objetivos identificar as gesta es de risco em gestantes adol
187. cos Estudos Feministas O 92 57 73 1992 13 Stolcke V Estar o sexo para g nero assim como a ra a est para etnia Apresentado Confer ncia da Associa o Europ ia dos Antrop logos Sociais Coimbra 1990 mimeografado 14 Observam se na situa o rela es de poder assim tricas dentro da pr pria equipe m dica com evidente subalterniza o das mulheres m dicas revelando domina o de g nero homens m dicos X mulheres m dicas e de saber residente de maior n vel X residente de menor n vel No caso de Elo sa as m dicas tentam reverter a situa o demonstrando s vezes compreender a dor da paciente e a intransig ncia dos m dicos por m sem sucesso 15 Whitehead M The concepts and principles of equity and health Copenhagen World Health Organization 1990 e Chau M A quest o democr tica In Wolfe A et alli A quest o da democracia S o Paulo CEDEC Paz e Terra 1980 17 Junqueira V et alii A eq idade em sa de do discurso pr tica Congresso Paulista de Sa de P blica 6 Lind ia 1999 Anais S o Paulo Associa o Paulista de Sa de P blica 2 000 p 245 257 18 Soares LTR Cuidado de enfermagem o desafio da universalidade e da eq idade ou os limites para a constru o de um cuidado de enfermagem universal e eq itativo In Congresso Brasileiro de Enfermagem 50 Salvador 1998 Anais Salvador Associa o Brasileira de Enfermagem Se o Bahia p 59 65 19 Travasso
188. crosecesiresecesoLEsccrsiLasecasELEsccEsELEsocasELEsepasELasdE 578 ABENFO Ill COBEON 5 Diretoria da associa o brasileira de obstetrizes e enfermeiras obstetras Nacional Presidente Maria Antonieta Rubio Tyrrell Vice Presidente Ros ngela da Silva Santos Secret ria M nica Maluhy Tesoureira Ivone Pereira Ferreira Coordenadora da comiss o permanente de educa o servi os e legisla o Carla L Fran a Ara jo Coordenadora da comiss o permanente de estudos e pesquisas S nia Mara Faria Sim es Coordenador da comiss o permanente de divulga o e publica o Fernando Porto Conselho Fiscal Adriana Linho Pereira S nia Regina Goulart Prado Margarida Maria Loureiro Mota Diretoria da associa o brasileira de obstetrizes e enfermeiras obstetras Bahia Presidente Rita de C ssia Calfa Vieira Gramacho Vice Presidente Nadja Carneiro Alves Secret ria Maria Suzana Gomes Montenegro Tesoureira Eliana Ferraz Melo Coordenadora da comiss o permanente de educa o servi os e legisla o Norm lia Maria Freire Diniz Coordenadora da comiss o permanente de estudos e pesquisas T nia Christiane Ferreira Bispo 6 Ill COBEON ABENFO Coordenador da comiss o permanente de divulga o e publica o Enilda Rosendo do Nascimento Conselho Fiscal Dulce Maria Mafra Oliveira Zelma Lopes Pereira Maria Dinalva dos Santos Comiss o organizadora do Ill COBEON Presidenta Executi
189. dade de mudan as Para efetiv las apresento alguns desafios 51 Ill COBEON ABENFO 1 desafio Ter a humildade necess ria para tecer uma auto cr tica do papel que a Obstetr cia vem desempenhando Para isto algumas perguntas servem para nos orientar Este modelo de assist ncia intervencionista vem salvando mais vidas de mulheres durante a gravidez parto e p s parto Nos EUA os dados cient ficos sugerem que durante os ltimos 10 anos n o se observou uma diminui o na taxa de mortalidade materna Na realidade dados recentes sugerem um aumento assustador no n mero de mulheres que morrem durante a gravidez e o parto nos EUA Portanto poss vel que o aumento do uso de tecnologia de ponta n o somente n o est salvando mais vidas mas tamb m est matando mulheres Esta possibilidade conta com uma explica o cient fica razo vel a cesariana e a anestesia peridural v m sendo cada vez mais utilizadas neste pa s e n s sabemos que tanto a cesariana quanto o bloqueio peridural podem causar mortes 4 O crescente aumento do uso de tecnologia avan ada durante a assist ncia gravidez ao parto e ao nascimento resultou em menor morbi mortalidade perinatal Nos Estados Unidos n o se observa nenhum decr scimo nos ltimos 30 anos no n mero de beb s com paralisia cerebral O maior matador de rec m nascidos um peso ao nascer muito baixo mas o n mero destes beb s com muito baixo peso ao nascer n o diminu
190. de Comunica o Oral e 177 na forma de P ster Trabalhos premiados Pr mio Madre Marie Domineuc 1 Lugar QUALIDADE DA ASSIST NCIA OBST TRICA E PERINATAL EM HOSPITAL AMIGO DA CRIAN A EXPERI NCIA DA MATERNIDADE DR ADALBERTO PEREIRA SILVA Autoras Sandra Val ria Martins Pereira Cleusa Alves Martins 2 Lugar MULHER SORO POSITIVO POR QUE ENGRAVIDAR Autoras Suelen Bianchini Petronila Libana Cherchin Cristine Ruviaro Andr ia Zanin 3 Lugar MATERNIDADE LEILA DINIZ SECRETARIA MUNICIPAL DE SA DE RIO DE JANEIRO UM EXEMPLO DO CUIDAR NO CICLO GRAV DICO PUERPERAL Autoras Rita de C ssia Pontes de Matos Leila Gomes Ferreira de Azevedo Ana Palmira P C da Silva Simone Stief Pr mio Maria de Lourdes Garcia Andrade 1 Lugar ABORTO NO BRASIL CRIME OU QUEST O DE SA DE P BLICA Autoras Elaine Cassiaro Maria C lia de Santi 2 Lugar PERCEP O DE PU RPERAS E SUAS A ES NA PROMO O DA SA DE REPRODUTIVA E NA PREVEN O DO C NCER C RVICO UTERINO Autoras Neide de Souza Pra a Lucimeire Lima Vasconcelos 3 Lugar UMA NOVA PERSPECTIVA NA ASSIST NCIA DE ENFERMAGEM FRENTE AO ABORTAMENTO Autoras Leila Rangel da Silva Vanessa Moura Modesto de Andrade Viviane Prot zio da Silva 577 Ill COBEON ABENFO Pr mio Maria Antonieta Rubio Tyrrell 1 Lugar EDUCA O PARA A PROMO O DA SA DE EM PLANEJAMENTO FAMILIAR Autoras Gislaine E Kuahara Cami Patr cia A Moraes M rcia Barbieri 2 Lugar PREVAL NCIA
191. de cada um de seus membros enquanto que o sucesso de cada membro depender do sucesso da comunidade como um todo c Parceria Isto leva aceita o da parceria como uma das caracter sticas principais destas comunidades A parceria a tend ncia para formar associa es para estabelecer liga es para viver dentro de outro organismo e para cooperar um dos certificados de qualidade da vida ABENFO Ill COBEON 60 O significado desta parceria em nossa comunidade social de assist ncia ao parto o poder pessoal e a democracia pois cada membro da comunidade entendido dentro de seu pr prio papel sem hierarquia Na medida em que uma parceria se processa cada parceiro passa a entender melhor as necessidades dos outros Numa parceria verdadeira confiante ambos os parceiros aprendem e mudam eles co evoluem 10 Estes s o os princ pios b sicos as sementes que podem ser plantadas neste momento medida em que avan amos por um novo mil nio a ado o de um novo arcabou o te rico parece ser indispens vel para a pr pria sobreviv ncia da humanidade Esta sobreviv ncia depender do que Capra convencionou chamar de alfabetiza o ecol gica ou seja da nossa capacidade para entender esses princ pios da ecologia profunda e de viver em conformidade com eles 5 Desafio A busca da Paz parafraseando Leonardo Boff 11 No in cio tudo era movimento Tudo no universo movimento nada est tico e fei
192. de do processo vivido ocasionava o seu mal estar enfermeira O que aconteceu por que est s chorando parturiente estou preocupada pode acontecer alguma coisa para o beb enfermeira O que voc acha que pode acontecer parturiente n o sei mas t demorando os outros n o foram iguais desde a meia noite e eu ainda n o ganhei A parturiente se surpreende diante da singularidade de cada trabalho de parto embora n o entendendo o por que ela compreende que uma experi ncia nunca ser igual outra 79 lll COBEON ABENFO Ao entrar no centro obst trico a mulher e fam lia percebem o ambiente como um mundo de objetos e equipamentos estranhos com diferentes significados para cada um deles O esclarecimento sobre o uso fun o e necessidade torna se imprescind vel quando realmente queremos que a parturiente e fam lia participem do cuidado Pois al m de inibir a rela o intersubjetiva eles podem gerar ansiedade e medo desnecessariamente Lembro de um dia que ao realizar uma amniotomia fui mostrar o rompedor de membranas e a parturiente ficou um pouco assustada Logo perguntou vai doer Ao explicar como faria o procedimento foi realizado com tranquilidade Algumas vezes ocorre uma familiaridade com o objeto e a mulher passa a compar lo com algo que faz parte do seu cotidiano Este fato aconteceu quando levei uma parturiente para conhecer a sala de parto vertical mostrei a cadeira de parto e expli
193. de entrevistas abertas Isto nos fez perceber a possibilidade de amamenta o mesmo em trig meos se os pais forem devidamente orientados se existir uma rede de apoio para auxiliar as nutrizes na realiza o de seus afazeres dom sticos e uma rede social compromissada e flex vel que se acomode s necessidades individuais especificas da popula o A disposi o dos profissionais e familiares se mostrou apenas nos primeiros momentos considerado por n s o mais critico decrescendo o interesse com o passar dos dias Mesmo assim a amamenta o exclusiva foi conseguida por 4 meses e at os 6 meses com complementa o de leite humano pasteurizado pelo banco de leite do Hospital Municipal As dificuldades 478 Ill COBEON ABENFO encontradas pelo pessoal da equipe de sa de podem ser sintetizadas s a es hospitalares serem realizadas de maneira pontual desvinculadas dos programas de sa de da rede b sica assim como os programas sociais da rede p blica impedindo a o mais efetiva e eficaz Carece portanto de uma rede de a es intersetoriais t o almejada pelo SUS ABENFO Ill COBEON 479 Pr ticas educativas de enfermeiras na rea da sa de mulher com base nas concep es de Paulo de Freire realidades e possibilidades Kleyde Ventura de Souza Maria Antonieta Rubio Tyrrell Este estudo consubstancia se nas pr ticas educativas de enfermeiras que atuam com grupos de mulheres visando o aprimoramento dessas pr ticas O objetivo d
194. de formula o e veicula o da ideologia como fundamento para a compreens o das necessidades humanas agora socialmente determinadas 29 Ill COBEON ABENFO Ocorre que a posi o do ser na sociedade dada pela intera o entre diferentes categorias advindas at muitas vezes de atributos biol gicos que por expressarem uma condi o de desigualdade no espa o social tamb m determinam o lugar social de cada ser Desta maneira h recortes anal ticos importantes dos quais se pode lan ar m o para compreender os fen menos sociais e dentre eles o pr prio processo sa de doen a tais como a ra a etnia a gera o e o g nero A incorpora o dessas categorias explica se pelo fato da hist ria da humanidade ter sido androc ntrica branca e adulta durante a maior parte da vida em sociedade assim como a maior parte de todo o conhecimento constru do No que tange estrutura social a ideologia neoliberal aponta que o caminho do progresso est marcado pelo crescimento produtivo que se expressa pelo aumento das taxas de lucro e competitividade nos grandes neg cios obtidos s custas de um marcado processo de concentra o e monopoliza o dos meios de produ o do controle oligop lico do mercado submetendo os trabalhadores a condi es de remunera o decrescentes em falar na falta de controle e melhoria de condi es de trabalho subjacente ao processo de barateamento dos custos de produ o As mulheres t m sofri
195. de g nios Deste n mero 2 380 processos preliminares foram instalados e 425 m dicos foram julgados Dezenove tiveram registros cassados e 38 suspensos do exerc cio profissional por 30 dias Duas hist rias duas trag dias dois tempos Uma ponte os une a da Injusti a Por que me baseio nisso para falar sobre Eq idade Em primeiro lugar pelo fato da Justi a ser um dos pilares nos quais dialeticamente assenta se a Eq idade Em segundo porque a sua morte leva derrota de Dignidade Confian a Responsabilidade Auto estima e tantos outros valores que deveriam nortear a nossa vida Creio que como na matem tica neste caso a ordem dos fatores n o altera o produto porquanto ao falarmos de derrotas estamos falando de seus opostos ou seja da vit ria da Injusti a da Indignidade da Iniquidade E n o isso o que temos observado como sendo os determinantes essenciais da situa o de sa de das mulheres Vamos a essa reflex o 2 Maria e Jo o exist ncias diferentes direitos iguais Uma teoria tenta explicar vida e morte sa de e doen a de mulheres e homens Segundo a teoria da determina o social do processo sa de doen a sa de e doen a s o express es de um mesmo processo no seu duplo car ter biol gico e social porque apesar de ter um lastro biol gico a natureza humana revela se a partir da vida do ser em sociedade Assim a determina o social pressup e a rela o ABENFO Ill COBEON 28 dial tic
196. de perineal entre mulheres sem partos vaginais anteriores assistidas por enfermeiras obst tricas Os dados foram coletados no livro de partos entre julho de 1999 e dezembro de 2000 Os resultados de 2118 registros mostraram que 28 8 tiveram rotura de primeiro grau 16 5 per neo ntegro 42 3 episiotomia 12 3 rotura de segundo grau e 0 1 de terceiro As maiores taxas de episiotomia foram em mulheres de 15 a 19 anos 45 6 6 com rec m nascido a termo entre 3005 e 3500 gramas 39 7 A preval ncia de per neo ntegro foi entre aquelas com 15 a 19 anos 50 7 sendo que 37 0 dos rec m nascidos pesavam de 3005 a 3500 gramas O Apgar no primeiro e quinto minutos foi gt 7 em 91 4 e 98 2 dos casos respectivamente Quanto rotura de primeiro grau 46 1 tinham de 15 a 19 anos e 39 3 de 20 a 24 anos 45 3 dos rec m nascidos pesavam entre 3005 e 3500 gramas A rotura de segundo grau foi mais frequente nas mulheres com rec m nascidos entre 3005 e 3500 gramas 47 5 552 lll COBEON ABENFO Os dados mostraram que a freq ncia de episotomia eleva se entre nul paras mas menor que entre os servi os que a praticam rotineiramente ABENFO lll COBEON 553 Treinamento sobre o manejo em aleitamento materno Rita Maria Viana R go Ang lica Seabra Santos Este trabalho relata sobre um projeto de extens o desenvolvido numa maternidade Hospital Amigo da Crian a A motiva o originou se do desejo de contrib
197. deremos diminuir a sua ansiedade com rela o ao vivido Somente permitir a sua entrada na maternidade n o garante que a sua participa o efetiva no processo do nascimento Ao refletir sobre as diferentes propostas e realidades institucionais com perspectiva de cuidado human stico posso afirmar que apenas eliminar rotinas ou alterar condutas n o fazem com que a assist ncia se torne realmente humanizada A 87 Ill COBEON ABENFO base da humaniza o est no tipo e qualidade da rela o que se estabelece entre a enfermeira parturiente fam lia e demais profissionais de sa de envolvidos Acredito que enfermeira tem um papel fundamental na transforma o da realidade assistencial para tanto deve considerar que cuidar de forma humanizada requer o reconhecimento de que a exist ncia humana relacional Assim a rela o entre os seres humanos essencial para a humaniza o a humaniza o pode ser praticada nas a es que integram os cuidados de enfermagem desde as mais simples at as mais complexas as mudan as nas condutas rotinas e atitudes devem ser discutidas e trabalhadas junto equipe de enfermagem e demais profissionais da equipe de sa de Acredito que para conquistarmos mudan as no cuidado necess rio considerar que a humaniza o um fen meno situado na pessoa no ser humano Desta forma o profissional de sa de que cuida da mulher e fam lia durante o processo do nascimento al m de possuir compet
198. dico pagamento de anestesia no parto normal e fixa o de teto para o m nimo de ces reas realizadas Acreditamos que o estabelecimento de metas exclusivamente torna se irrelevante sem um maior investimento na integra o entre os servi os de pr natal e o de aten o ao parto e nascimento Notamos a desestrutura o do nosso sistema de sa de caracterizado pela m distribui o geogr fica dos servi os a falta de recursos humanos capacitados para atender a mulher no ciclo gr vido puerperal e fora dele Acresce se a dificuldade de acesso das mulheres aos servi os de sa de Apesar das dificuldades do Sistema nico de Sa de para implementar a es program ticas na sa de da mulher em sua integridade o reconhecimento destes dispositivos legais pode ser visto como uma ferramenta para ABENFO IIl COBEON 515 os trabalhadores em sa de em especial os de enfermagem direcionarem e executarem a es de mudan as nas pr ticas existentes visando a redu o da mortalidade materna 516 lll COBEON ABENFO Reiki no trabalho de parto e nascimento Ana Paula Vieira dos Santos Esteves Lu s Cl udio Fraga da Rocha Rita de C ssia Pontes Matos Maria da Gra a Rodrigues Silvestre O Reiki facilmente incorporado em todas as pr ticas relativas ao parto Atrav s de curso de Reiki ministrado s enfermeiras obst tricas solicitamos lhes que escrevessem um di rio de campo relatando as suas experi ncias ao ministrarem REIKI Observ
199. dio sobre las mujeres victimas de la violencia domestica Buenos Aires Sudamericana 3 ed 1994 p 302 DINIZ et al Sa de da mulher viol ncia intrafamiliar e suas repercuss es no autocuidado Revista Texto e Contexto Enfermagem Florian polis v 8 n 2 maio agosto 1999 p 436 439 DINIZ et al Mulheres com les es corporais por viol ncia dom stica in Congresso Brasileiro de Enfermagem 53 2001 Curitiba PR Anais eletr nicos Curitiba 1CD 2001 SIQUEIRA Maria Luiza Neto Educa o e g nero uma leitura psicodram tica Tese de Doutorado Faculdade de Educa o da Universidade Estadual de Campinas S o Paulo 1999 p 112 Mortalidade Materna indicador de iniquidade Ana Cristina d Andretta Tanaka A morte materna por defini o todo o bito de mulher por complica o que da gravidez parto e ou puerp rio por causas pr pria ou associadas ao ciclo grav dico puerperal desde o in cio da gesta o at 42 dias ap s o t rmino da gravidez independente de sua dura o e localiza o CID 102 1993 Desta forma as mortes ocorridas durante o ciclo grav dico puerperal por causas incidentais doen as que tem seu curso alterado pelo estado gestacional e acidentais homic dios suic dios acidentes entre outras n o s o consideradas como morte materna Nos dias atuais com o avan o cient fico e tecnol gico ocorrido inadmiss vel que mulheres jovens muitas vezes saud veis em plena per odo prod
200. dir da abordagem cient fica mas favorecendo a busca da cidadania 352 Ill COBEON ABENFO Humaniza o do processo de cuidar de RNs na UTIN Rita Maria Viana R go Andr ia Maria Mendon a Barreto Souza Os cateteres venosos centrais de inser o perif rica PICC t m sido amplamente utilizados como uma nova op o de acesso venoso central cujo procedimento tem sido cada vez mais realizado por enfermeiros qualificados O presente trabalho versa sobre o relato de experi ncia da implanta o de 135 cateteres PICC em pacientes neonatais de O a 28 dias de vida numa unidade de terapia intensiva neonatal da Baixada Santista S P no per odo de Junho de 1998 a Dezembro de 2001 Teve como objetivo analisar os cateteres instalados quanto ao tempo de perman ncia local de inser o complica es infecciosas que resultaram na retirada do cateter e a porcentagem de xito quanto a localiza o da ponta do cateter Resultados verificamos que a m dia de perman ncia foi de 20 dias variaram de 1 a 67 dias apenas 5 9 foram retirados por complica es infecciosas e que 85 2 obtiveram sucesso na inser o atingiram a veia cava superior e que 27 foram inseridos em veia bas lica direita m o Conclus o o cateter acima apresentado uma alternativa segura de cateterismo central em rec m nascidos diminuindo a incid ncia das complica es iatrog nicas ocorridas na interna o devido a realiza o de m ltiplas pun es venos
201. do mais que os homens esses processos pela subvaloriza o do seu trabalho tanto no mbito do mercado produtivo quanto nas tarefas constituintes do trabalho dom stico historicamente feminino Na p s modernidade t m sido detectados v rios processos destrutivos da vida das mulheres 1 aumento na propor o de mulheres chefes de fam lia sem os suportes jur dicos e salariais vigentes para os homens ABENFO Ill COBEON 30 2 agudiza o do processo de subvaloriza o do trabalho feminino expans o do trabalho feminino de baixa qualifica o feminiza o e consequente desvaloriza o social de algumas profiss es falta de condi es seguras de trabalho para as mulheres que mais que os homens se submetem a condi es insalubres e delet rias ao seu processo sa de doen a como forma de complementa o or ament ria familiar em tempos de crise remunera o mais baixa que a dos homens pelas mesmas atividades etc 3 agudiza o do peso da tripla carga de trabalho para possibilitar as condi es de sobreviv ncia familiar trabalho produtivo remunerado trabalho dom stico de cuidado das crian as e dos trabalhadores trabalho relativo gera o de novos sujeitos sociais sem a participa o masculina A essas somam se atividades pol tico participativas dado o crescente n mero de mulheres que se inserem nos movimentos populares e a import ncia desses movimentos no processo de transforma o social 4 ag
202. do nas Unidades de Sa de Perspectivando favorecer estas melhorias o programa de prepara o para o parto desenvolvido na Associa o de Prote o e Assist ncia a Maternidade e a Inf ncia de Mossor APAMIM em Mossor RN objetiva acolher a mulher e aos seus familiares neste per odo atrav s das a es educativas buscando garantir seguran a e boa evolu o durante a gesta o o parto e o puerp rio Consiste na capta o de gestantes preferentemente com idade gestacional precoce e atrav s das reuni es mensais fornecer informa es b sicas sobre a evolu o da gravidez As reuni es promovem intera es com repasses de experi ncias favorecendo um acompanhamento mais efetivo composto por uma equipe multiprofissional que atua preparando a mulher e sua fam lia para uma maternidade saud vel O programa existe h aproximadamente cinco anos e como resultado temos um n mero aproximado de 500 quinhentas mulheres gr vidas cadastradas Algumas destas gestantes j se encontram na evolu o da 2 ou 3 gesta o acompanhadas pelo grupo Al m das 486 Ill COBEON ABENFO orienta es buscamos garantir uma assist ncia obst trica e neonatal integral e diferenciada reduzindo riscos para m e e filho ABENFO Ill COBEON 487 Preparando a gestantes para o parto uma assist ncia humanizada na consulta de enfermagem de pr natal Alba L cia Castelo Branco Joana labrudi Carinhanha Raquel Fonseca Rodrigue
203. do se o entendimento do universo como um sistema mec nico a vis o do corpo humano enquanto m quina e do corpo feminino como uma m quina defeituosa E isto tudo associado vis o da vida em sociedade como uma luta ABENFO Ill COBEON 54 competitiva pela exist ncia a cren a no progresso material ilimitado a ser obtido por interm dio de crescimento econ mico e tecnol gico e a cren a em que uma sociedade na qual a mulher classificada em posi o inferior do homem uma sociedade que segue uma lei b sica da natureza 8 O Modelo Tecnocr tico aplicado sa de incorpora uma vis o mecanicista do universo que segue leis previs veis as quais podem ser descobertas atrav s da ci ncia e manipuladas pela tecnologia com o intuito de diminuir a depend ncia do homem sob a natureza e em ltima inst ncia control la A utilidade pr tica deste estilo de pensamento foi no s culo XVII a separa o do corpo da mente e da alma A alma ficou sob a responsabilidade da Igreja a mente sob a responsabilidade dos fil sofos e o corpo que pode ser aberto investiga o cient fica ficou sob a responsabilidade dos m dicos A met fora do corpo m quina e a imagem decorrente do corpo feminino como uma m quina defeituosa constituiu se na base filos fica da Obstetr cia moderna A aceita o desta met fora foi acompanhada da exclus o das parteiras e do surgimento do parto mecanicamente manipulado pelo homem Desta forma imp
204. do trabalho terap utico de corpo din micas de relaxamento e de quebra de resist ncia estudo dirigido dramatiza o almo o em grupo e exposi o dialogada M dicos e enfermeiras n o compareceram contamos com a presen a de auxiliares de enfermagem do C O e de outros setores que demonstraram seus anseios fragilidades e vontade de vivenciar outras vezes momentos como esses atrav s de 522 lll COBEON ABENFO suas falas Portanto Oficinas de Sensibiliza o devem ser realizadas de forma sistematizada nos espa os de trabalho a fim de tornarem se pr ticas de reconstru o coletiva de posturas e atua es junto mulher ABENFO lll COBEON 523 Relato de experi ncias em consulta de enfermagem durante o pr natal no munic pio de S o Jos dos Campos SP K tia Zeny Assump o Pedroso Daniela Orsoni Cabral Ana Luisa Lacerda No munic pio de S o Jos dos Campos existe um protocolo aprovado pela Secretaria Municipal de Sa de onde est prevista a realiza o de consultas de pr natal pela enfermeira obstetra Em experi ncia recente nas regi es mais carentes deste munic pio tem sido observada uma transforma o consider vel na resposta da clientela assistida por esse profissional A mudan a na assist ncia s gestantes percebida em v rios aspectos principalmente por ser estabelecido um v nculo entre elas e quem as assiste O objetivo desse estudo e demonstrar as experi ncias vivenciadas na pr tica
205. dos pelas enfermeiras obst tricas do CPN entre junho e outubro de 2001 Os resultados mostraram que n o houve diferen a estatisticamente significativa entre os grupos para a maioria das vari veis consideradas O puxo espont neo a posi o materna no parto a infus o endovenosa de ocitocina e a presen a de acompanhante podem estar mais relacionados com traumas perineais do que a t cnica de prote o perineal ou o manejo do feto no parto ABENFO Ill COBEON 505 Qual o conhecimento de gestantes sobre os procedimentos de rotina durante o trabalho de parto Em lia Saito Priscila dos Santos Netto O parto normal um evento fisiol gico portanto o objetivo da assist ncia parturiente ter uma crian a saud vel com um menor n vel de interven o compat vel com a seguran a Assim a Organiza o Mundial da Sa de 2000 recomenda que na situa o de parto normal deve existir uma raz o v lida para interferir no processo natural condenando a ado o de pr ticas obst tricas de forma rotineira No dia a dia observamos resist ncia ao abandono de pr ticas realizadas sistematicamente como a tricotomia da regi o perineal a lavagem intestinal a infus o endovenosa de ocitocina a restri o proibi o da presen a de acompanhante entre outras pelos profissionais e usu rias dos servi os de sa de Desta forma objetivando identificar o conhecimento de um grupo de gestantes que realizam acompanhamento pr natal em um ho
206. du o dos dados foram roteiro de entrevista semi estruturado e observa o participante Os sujeitos do estudo totalizaram 10 dez mulheres internadas numa maternidade p blica municipal de Teresina Pl As categorias de an lise que emergiram das falas das depoentes percep o sentimentos e experi ncias expectativas vivenciadas assim como as subcategorias respectivas Os resultados revelaram na caracteriza o do perfil a predomin ncia de mulheres na fase adulta entre 20 e 26 anos quanto escolaridade possuem ensino fundamental e proced ncia de Teresina PI Os sentimentos expressados pelas parturientes medo ansiedade alegria tristeza e outros Referiram se a car ncia de atendimento hospitalar humanizado e quanto experi ncia do parto para elas foi traum tica e conflituosa Mostraram se respectivas s orienta es nos quatros per odos cl nicos do ABENFO lll COBEON 539 parto e apontaram ainda indicativos para melhoria da qualidade do servi o de enfermagem na assist ncia parturiente nestes per odos Como enfermeiras constatamos a import ncia de uma assist ncia sistematizada buscando a redu o dos sentimentos negativos das parturientes 540 lIl COBEON ABENFO S filis uma grave amea a m e filho fam lia L dia Barreto Resende M nica Lutterbach Ferreira l da Lessa de Souza Albuquerque Pablo Alves Pereira Dutra O Minist rio da Sa de vem registrando a presen a de altos ndices de morte perin
207. duras na amamenta o Eny Assump o D rea Marcelle Ign cio Rebello Leila Rangel da Silva O interesse em desenvolver este estudo surgiu a partir da experi ncia vivenciada pelas acad micas do 5 per odo do curso de Gradua o em Enfermagem da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto da Universidade do Rio de Janeiro durante a realiza o do ensino cl nico da disciplina de Aten o Sa de da Mulher Observou se que muitas das mulheres que amamentam necessitam de maiores esclarecimentos quantos s medidas de cuidados das mamas para a preven o de rachaduras Desta forma o presente estudo tem o objetivo de propor meios de informa o mais eficientes para as gestantes e pu rperas e demonstrar a import ncia do enfermeiro nos consultas do pr natal e no Alojamento Conjunto A metodologia utilizada foi atrav s de revis o bibliogr fica observa o de campo e um questionamento que visava saber se as mulheres receberam as orienta es supracitadas no per odo do pr natal e ou durante a sua estadia no Alojamento Conjunto Diante da problem tica concluiu se que a falta de orienta o s mulheres pode acarretar o insucesso da amamenta o Destaca se ent o a necessidade de um profissional frente a esta a o no caso o enfermeiro educador 292 Ill COBEON ABENFO Cuidado de enfermagem no puerp rio o desejado e o percebido pelas mulheres Carla Bibiane Antunes do Nascimento Cl udia Junqueira Armellini A decis o
208. e Silv ria Maria dos Santos Atuamos na promo o da autonomia e consci ncia cr tica da mulher e ou casal gr vido no exerc cio de sua vida sexual e reprodutiva As mulheres egressas do Curso para Gestantes retornam ao grupo em busca de apoio acolhimento espa o para compartilhar suas experi ncias sentimentos e ansiedades Trabalhamos as suas expectativas desde a gesta o at a maternidade com os objetivos de acolher as pu rperas no exerc cio da materna o destacando seu poder feminino minimizar d vidas ansiedades e inseguran as desmistificar conceitos e tabus integrar m e crian a pai Usamos uma abordagem participativa e problematizadora atrav s de din micas de grupo oficinas e depoimentos livremente expressos pel s integrantes no in cio e no final de cada encontro semanal Estes norteiam o desenrolar do suporte informativo e psico afetivo que integram os objetivos do grupo A o multidisciplinar cujos componentes s o professores profissionais e bolsistas dos cursos de gradua o em Sa de Utilizamos recursos audiovisuais materiais did ticos possibilitando express o da criatividade dos membros Avalia o atrav s de din micas grupais exposi es abertas sobre viv ncias pessoais e significativas da sua participa o em todo processo das quais destacamos capacidade de superar problemas 568 lll COBEON ABENFO amamenta o mais calma trang ila e segura ser m e com mais intensidade
209. e Gradua o em Enfermagem da Universidade Gama Filho com o objetivo de identificar como o acad mico entende a inser o desta disciplina na sua vida pessoal e profissional Utilizamos a metodologia quanti qualitativa sendo que nas respostas dos acad micos est o em fase de tratamento e foram evidenciadas algumas categorias como preserva o da sa de amplia o de mercado de trabalho No final de junho divulgaremos os dados 187 Ill COBEON ABENFO A transi o de sa de doen a vivenciada por gestantes hipertensas mediadas pelo cuidado educativo de enfermagem Marialda Martins Ivete P S Zagonel Este estudo teve como objeto o significado da transi o de sa de doen a atribu do pela gestante portadora de Doen a Hipertensiva Espec fica da Gesta o Os objetivos do estudo basearam se em apreender que significados a gestante portadora de DHEG atribui transi o de sa de doen a diante da pluriversidade da viv ncia e cuidar da gestante portadora de DHEG sob o enfoque educativo Utilizou se como trajet ria metodol gica a pesquisa qualitativa Os sujeitos da pesquisa foram gestantes portadoras de DHEG Para a obten o dos discursos utilizei a entrevista semi estruturada Os depoimentos foram analisados atrav s da an lise de conte do de Bardin 1979 bem como luz da teoria de transi o Os resultados apontam a compreens o que a viv ncia da transi o de sa de doen a ocasiona mudan as significativas mu
210. e influenciam a pu rpera fam lia e implementar o processo de enfermagem com base nos aspectos identificados Tratou se de uma pesquisa descritivo explorat ria de abordagem qualitativa desenvolvida nos meses de fevereiro a maio de 2002 O instrumento de coleta de dados consta de um roteiro direcionado a visita e consulta domiciliar Adotamos como fonte de coleta de dados o di rio de campo de 32 discentes e o hist rico de enfermagem desenvolvido junto a 14 pu rperas Os resultados revelaram dificuldades na pu rpera e fam lia com rela o ao processo de amamentar algumas pu rperas verbalizaram inseguran a na presta o de cuidados com o rec m nascido e na retomada das atividades sexuais foram identificadas quebra do v nculo pai filho a no contexto familiar verificou se contradi es entre as informa es coletadas junto pu rpera quanto a situa o s cio econ mica daquelas observadas pelos discentes no contexto social do ambiente familiar Representamos nesse estudo que a visita e consulta domiciliar garante a continuidade da assist ncia puerperal ABENFO Ill COBEON 227 visando prevenir complica es assim como promover e sa de da mulher no contexto familiar 228 Ill COBEON ABENFO Assist ncia humanizada ao parto e nascimento percep es da parturiente e do profissional de as de Cleusa Alves Martins Elaine Rodrigues Oliveira Liana Tahan Queiroz Pereira Silvio Cesar Coelho Rogowski Atualmente a humaniza
211. e multidisciplinar e ainda a aplica o das evid ncias cient ficas que sustentam as pr ticas para um parto normal e seguro Para a sele o e organiza o do conte do partimos do pressuposto que o parto e o nascimento s o acontecimentos singulares na vida das mulheres e de suas fam lias e repercutem preponderantemente na forma o do v nculo m e beb e fam lia KLAUS e KENNEL 1993 e mais recentemente como afirma Odent 2000 na capacidade de amar desses beb s As pesquisas com rela o ao nascimento vem dando nfase a import ncia da fase sens vel nas primeiras horas ap s o parto Segundo Sahah et al 1998 o v nculo materno emerge da intera o ajustada ao longo dos primeiros meses a quantidade e a qualidade do contato m e filho nas primeiras horas s o de grande import ncia 99 lll COBEON ABENFO Montoury 2000 demonstrou que o rec m nascido busca contato com sua m e imediatamente ap s o parto e que este o per odo cr tico para a instala o do relacionamento m e beb Para Garelli 1999 m es e filhos ajustam se fisiol gica hormonal e emocionalmente respondendo um ao outro em n veis sensoriais e sociais que servem para manter o par unido Os odores naturais t m um papel importante na intera o m e filho especialmente no p s parto imediato prov vel que o olfato seja um condutor do rec m nascido at o mamilo ODENT 200 O reconhecimento um precursor necess rio para o desenvolvimento
212. e cliente 566 lll COBEON ABENFO Visita cl nica de enfermagem no puerp rio Ana Reuma Peixoto Daniela Nonais Dayse Gomes Ligiane Lucena A presente pesquisa relata a experi ncia da visita cl nica de Enfermagem na pr tica de puerp rio vivenciada pelas graduandas do sexto per odo no Hospital Escola da UFPE Nosso objetivo foi correlacionar os princ pios b sicos sobre os quais se assentam a fisiologia puerperal com os conhecimentos que embasam as a es cient ficas de Enfermagem Trata se de pesquisa descritivo explorat ria de abordagem qualitativa Adotamos como fonte de coleta de dados o relato de experi ncia das discentes envolvidas no processo e os registros de evolu o diagn sticos e interven es de Enfermagem inseridos nos prontu rios das pu rperas Face ao exposto depreendemos que a visita cl nica permitiu nos um aprofundamento no que tange aos conhecimentos que alicer am as a es cient ficas de Enfermagem propiciando capacita o para o estabelecimento de uma assist ncia adequada atrav s da elabora o de um plano apropriado e qualificado de cuidados capaz de suprir as necessidades individuais de cada mulher pu rpera assistida al m de um olhar abrangente da Enfermeira a fim de detectar precocemente risco potencial para ou problemas colaborativos ABENFO lIl COBEON 567 Vivenciando o cuidado humano na sa de sexual e reprodutiva no Hospital Universit rio de Bras lia da gesta o maternidad
213. e constituem um grupo crescente entre os pobres das sociedades latinoamericanas As an lises qualitativas constataram que as rela es de g nero exacerbam as desigualdades associadas s classes sociais e fizeram emergir situa es como a distribui o desigual de alimentos no interior das fam lias a desvaloriza o do corpo feminino e a sobrecarga de trabalho que incide sobre as mulheres A precariedade da situa o social das mulheres passou a ser vista como resultante da divis o sexual do trabalho de menores oportunidades em termos de educa o de situa es de trabalho inst veis e com menor remunera o de n veis inferiores de sa de e bem estar de reduzida participa o nas decis es tanto no mbito privado como no p blico mas especialmente neste e de limitada autonomia pessoal Schteingart M Pobreza y alternativas de equidad social IDRC CDRI CIID Montevideo Conferencias Montevideo abril 2000 Dispon vel em http www idrc ca lacro docs conferencias schteingart html 23 Ea abit 2 V rios documentos da Organiza o Panamericana da Sa de referem se a isso de maneira semelhante Ver G mez EG Equidad g nero y reforma de las pol ticas de salud en Am rica Latina y el Caribe Comisi n Econ mica para Am rica Latina y el Caribe VIII Conferencia Regional sobre la mujer en Am rica Latina y el Caribe Lima Per 8 10 febrero 2000 Organiza o Panamericana da Sa de Organiza o Mundial da Sa de
214. e especializa o em enfermagem obst trica maternidade segura a tica das alunas Natal RN Jovanka Bittencourt Leite de Carvalho Rosineide Santana de Brito O trabalho teve o objetivo de descrever o processo avaliativo do curso de Especializa o em Enfermagem Obst trica Maternidade Segura segundo a opini o do seu corpo discente com o prop sito de acompanhar o ensino aprendizagem e adquirir subs dios que respaldem a implementa o de novos cursos de Especializa o em Enfermagem Obst trica Diante disso institu mos um sistema de avalia o somativa no decorrer de cada rea tem tica e no final do curso Os dados foram colhidos atrav s de instrumento avaliativo no qual as participantes expressaram as suas considera es sobre diferentes aspectos pertinentes ao processo a que haviam se submetido O tratamento do material obtido ocorreu de acordo com a abordagem quantitativa de pesquisa apresentados sobre a forma de tabelas e gr ficos A an lise e a discuss o dos resultados evidenciaram que as atividades relativas ao ensino se enquadram entre 80 a 85 de positividade demonstradas pelas respostas bom e muito bom 298 Ill COBEON ABENFO Descortinando o passado lembran as de mulheres que realizaram curso para gestantes na d cada de 80 no hospital universit rio UFSC Elisabeth Flor de Lemos A pesquisa foi desenvolvida com duas mulheres que estiveram gr vidas nos anos 80 as quais realizaram seu
215. e estudo se configura nas pr ticas educativas das enfermeiras na rea da sa de da mulher mulheres que educam e s o educadas por mulheres A problematiza o da pr tica educativa das enfermeiras ser a tem tica geradora Objetivo ampliar a possibilidade do desenvolvimento de pr ticas educativas de enfermeiras com base na concep o de Paulo Freire e na perspectiva da Educa o Popular A relev ncia se d tendo em vista que uma das tarefas desta educa o inserir os grupos populares neste caso as mulheres no movimento de supera o do saber do senso comum pelo conhecimento mais cr tico Os sujeitos ser o enfermeiras que atuam com grupos de mulheres A metodologia prev a realiza o dos c rculos de cultura na concep o Freireana Os dados ser o obtidos a partir das discuss es durante a realiza o dos c rculos de cultura e registrados em fita cassete O tratamento e an lise das informa es ocorrer luz da an lise tem tica e de conte do Este estudo pretende revitalizar a pr tica educativa de enfermeiras atrav s da perspectiva da 480 Ill COBEON ABENFO educa o popular de forma a ampliar as possibilidades do exerc cio de cidadania das mulheres ABENFO Ill COBEON 481 Pr ticas obst tricas adotadas pelas parteiras tradicionais na assist ncia ao parto e nascimento domiciliar na Amaz nia legal Santana AP Rosilda Alves da S Isla Chamilco Trata se de um estudo qualitativo que utiliz
216. e participativo colaborando para a preven o da morbimortalidade materna e o decr scimo dos ndices de ces reas em nosso pa s ABENFO Ill COBEON 363 Indicadores de g nero em sa de Fecundidade feminina juvenil em uma rea de Salvador Bahia Talita Andrade Oliva Enilda Rosendo do Nascimento Trata se de um estudo sobre Indicadores de G nero em Sa de Tem como objeto as taxas de fecundidade feminina juvenil em uma rea de Salvador Bahia e como objetivos estimar as taxas de fecundidade feminina juvenil em uma rea de Salvador Bahia analisar as taxas de fecundidade feminina juvenil encontradas em rela o cidade de Salvador e outras localidades brasileiras O estudo foi desenvolvido no Vale das Pedrinhas por o baixa do bairro Nordeste de Amaralina em Salvador Bahia Os dados foram coletados atrav s de entrevistada estruturadas com o aux lio de um question rio A amostra foi constitu da por todas as mulheres com idades entre 15 e 49 anos residentes em 50 dos domic lios localizados em tr s micro reas utilizadas pelo Programa de Agentes Comunit rios de Sa de do Vale das Pedrinhas O tratamento dos dados foi realizado atrav s de software espec fico que permitiu o c lculo autom tico das taxas de fecundidade consideradas 364 Ill COBEON ABENFO Informando e ensinando a mulher a examinar a sua mama na consulta ginecol gica de enfermagem M nica de Ara jo Maluhy Grande parte das mulheres parece desc
217. e sa de doen a compreendido luz da sua condi o de g nero situa o de classe perfil de gera o e outros recortes anal ticos para que os sinos possam finalmente dobrar em j bilo quando a Justi a voltar a reinar Trata se de acreditar como na m sica que h de existir um lugar onde a tigreza possa mais do que o le o Para come ar implica identificar corretamente o le o ABENFO Ill COBEON 44 Bibliografia Castro M G A din mica entre classe e g nero na Am rica Latina apontamentos para uma teoria regional sobre g nero In Instituto Brasileiro de Administra o Municipal Rio de Janeiro Mulher e Pol ticas P blicas Rio de Janeiro IBAM UNICEF 1991 p 39 69 Castro M G Alquimia de categorias sociais na produ o dos sujeitos pol ticos Estudos Feministas O 92 57 73 1992 Chau M A quest o democr tica In Wolfe A et alli A quest o da democracia S o Paulo CEDEC Paz e Terra 1980 Ferreira M Trag dia na maternidade O lbum do beb Marie Claire 1998 mar o 72 57 59 G mez EG Equidad g nero y reforma de las pol ticas de salud en Am rica Latina y el Caribe Comisi n Econ mica para Am rica Latina y el Caribe VIII Conferencia Regional sobre la mujer en Am rica Latina y el Caribe Lima Per 8 10 febrero 2000 Junqueira V et alii A equidade em sa de do discurso pr tica Congresso Paulista de Sa de P blica 6 Lind ia 1999 Anais S o Paulo Associa o Paulis
218. e trabalho e por fim analisar o grau de satisfa o dessas profissionais com a sua pr tica assistencial Ap s aprova o pelos Comit s de tica no momento o projeto encontra se na fase de coleta dos dados por meio de entrevista semi estruturada realizada pelas pesquisadoras com todas as enfermeiras de uma maternidade da cidade de S o Paulo que prestam assist ncia ao parto e nascimento 240 Ill COBEON ABENFO Avalia o da dor do trabalho de parto e parto por um grupo de pu rperas Em lia Saito Viviane Passadori Viveiros A sensa o dolorosa acompanha a mulher durante todo o processo de parturi o desde o in cio da dilata o cervical at o nascimento do beb e muito conhecida por m existem poucos estudos sobre sua avalia o Assim este estudo teve o objetivo de avaliar a intensidade e a qualidade da dor de parto empregando escalas de dor num rica e McGill A pesquisa foi desenvolvida com uma popula o de 20 pu rperas atendidas no Centro Obst trico do Hospital Universit rio USP Os dados foram coletados atrav s da consulta ao prontu rio da pu rpera e entrevista Dentre os resultados da avalia o da intensidade da dor obtivemos as m dias das notas dadas em tr s momentos na interna o m dia 5 5 no trabalho de parto m dia 8 85 e no momento do parto m dia 9 95 Quanto avalia o qualitativa da dor os descritores utilizados foram bastante diversificados no entanto houve concord ncia em
219. e uma lembran a muito n tida da agress o At hoje tenho pesadelos acordo apertando meus bra os dou murro acordo com os dedos machucados O trauma da viol ncia pode atrapalhar tanto os planos futuros como o cotidiano da v tima meu filho parou de estudar Ele n o tinha cabe a de estudar de ver a viol ncia que o pai fazia comigo A gente sofria muito Na poca estava estudando e n o conseguia passar de ano nunca mais consegui estudar Isso com rela o s consequ ncias psicol gicas para a sa de da mulher violentada Porque com rela o s consequ ncias f sicas os problemas mais graves As falas em it lico e entre par nteses s o tiradas da oficina Viol ncia e Sa de realizada na comunidade de Calafate nos meses de abril maio de 2002 Salvador BA Grupo de Estudos Sa de da Mulher ABENFO Ill COBEON 114 est o relacionados com o aborto e as doen as sexualmente transmiss veis al m de dificultar que a mulher cuide de sua sa de Diniz 1999 afirma no estudo A mulher no contexto das rela es conjugais violentas que a viol ncia conjugal compromete diretamente a sa de reprodutiva feminina no que se refere ao processo de gravidez E os dados comprovam isso de fato segundo essa pesquisa 74 07 das mulheres que constitu ram a amostra 497 no total sofreram viol ncia Dessas 73 3 sofreram viol ncia f sica sendo que 47 2 em situa o de gravidez No que diz respeito a
220. ectiva da humaniza o do parto e nascimento considerando esse processo n o somente em seu aspecto biol gico mas contemplando os determinantes sociais psicol gicos e culturais pretendo divulgar essa experi ncia no sentido de trabalharmos melhor com as quest es das mulheres melhorar a qualidade da assist ncia de enfermagem e principalmente ampliar essa quest o no processo de forma o dos profissionais de sa de aliando a teoria e a pr tica vincular a capacita o t cnica humaniza o do processo de nascimento resgatando para mulher e profissional a singularidade deste momento A experi ncia das alunas de atuar com o medo das mulheres durante o parto tem significado importante pois ao se deparar com essas situa es poder o criar mecanismos internos trabalhando seus pr prios temores uma vez que o medo imobiliza gerando sentimentos de impot ncia e perpetuando a l gica do modelo biom dico de assist ncia ao processo de nascimento Com certeza essa experi ncia resultar positivamente em sua forma o futuras profissionais da sa de e principalmente como mulheres que est o inseridas num contexto social e cultural ABENFO Ill COBEON 427 O papiloma v rus humano HPV e a mulher quanto as rela es de g nero contribui es para educa o em sa de Aldira Samantha Garrido Teixeira Abreu Janaina Oliveira Santos Marilda Andrade Nos ltimos tempos temos observado o aumento da detec o da infec o vira
221. eiro Gon alves Estudo de natureza qualitativa descritiva que teve como objeto capacitar enfermeiras os de maternidades em Teresina PI para assist ncia humanizada mulher no ciclo grav dico puerperal visando redu o da morbi mortalidade materna e perinatal Os objetivos do curso foram realizar consulta de enfermagem pr natal revis o puerperal e cl nico ginecol gica assistir a gestantes parturientes pu rperas normais e patol gicas em unidade de interna o realizar partos normais prestar assist ncia aos rec m nascidos e elaborar monografia Os sujeitos envolvidos foram vinte e duas 22 enfermeiras das quais dezenove 19 conclu ram o curso Os resultados esperados foram satisfat rios pois os crit rios estabelecidos pela ABENFO Nacional as metas e os objetivos planejados foram concretizados quanto ao n mero de consultas de enfermagem gestante e revis o p s parto 20 assist ncia as pu rperas 15 e rec m nascidos 15 realiza o de partos normais 20 elabora o e apresenta o de monografia 08 Conclu mos que o curso de especializa o na rea obst trica representou um salto quanti qualitativo importante nas atividades espec ficas de aten o mulher e ao neonato propiciando uma contribui o imediata sociedade uma vez que a produ o de conhecimentos e qualifica o de pessoal se ABENFO Ill COBEON 154 traduzem num aprimoramento do ensino e consequentemente uma assist ncia de qual
222. em como objetivo avaliar a implanta o do PHPN a partir da opini o de profissionais que prestam assist ncia ao parto normal em uma maternidade escola do Recife S o dois Estudos um Principal e outro Complementar ambos com abordagem quanti qualitativa O Principal tem corte transversal e natureza descritiva e sua amostra constitu da por equipe multiprofissional de sa de que trabalha direta ou indiretamente com o parto e nascimento No Complementar a amostra constitu da pelos dois profissionais de sa de que trabalham diretamente com o parto e nascimento enfermeira e m dico obstetra A t cnica utilizada para coleta de dados foi e entrevista e o instrumento dois formul rios Constatamos que a grande maioria dos profissionais embora desconhe am o PHPN dizem que realizam o Parto Normal Humanizado utilizam o partograma e concordam com a presen a do acompanhante no pr trans e p s parto Em rela o posi o adotada para o parto a maioria continua utilizando a litot mica embora refiram que deixam a parturiente escolher ABENFO Ill COBEON 495 importante ressaltar que o PHPN foi implantado o ano passada nesta maternidade e embora a maioria n o tenha conhecimento deste Programa consideramos os resultados deste estudo satisfat rios 496 Ill COBEON ABENFO Programa de incentivo ao aleitamento materno em uma comunidade carente do munic pio de S o Paulo Rosa Aurea Quintella Fernandes Sandra Andreoni
223. em pouco tempo estavam todos reunidos no adro da igreja espera que lhes dissessem a quem deveriam chorar O sino ainda tocou por alguns minutos mais finalmente calou se Instantes depois a porta abria se e um campon s aparecia no limiar Ora n o sendo este o homem encarregado de tocar habitualmente o sino compreende se que os vizinhos lhe tenham perguntado onde se encontrava o sineiro e quem era o morto O sineiro n o est aqui eu que toquei o sino foi a resposta do campon s Mas ent o n o morreu ningu m tomaram os vizinhos e o campon s respondeu Ningu m que tivesse nome e figura de gente toquei a finados pela Justi a porque a Justi a est morta Que acontecera Acontecera que o ganancioso senhor do lugar algum conde ou marqu s sem escr pulos andava desde h tempos a mudar de s tio os marcos das estremas de suas terras metendo se para dentro da pequena parcela do campon s mais e mais reduzida a cada avan ada O lesado tinha come ado por protestar e reclamar depois implorou compaix o e finalmente resolveu queixar se s autoridades e acolher se prote o da justi a Tudo sem resultado a expolia o continuou Ent o desesperado decidiu anunciar urbi et orbi uma aldeia tem exacto tamanho do mundo para quem sempre nela viveu a morte da Justi a 21 Ill COBEON ABENFO A outra hist ria foi relatada pela pessoa que a viveu Elo sa Moreira de Moraes Num di rio ela registrou
224. enta o sua rela o com o aleitamento exclusivo e a influ ncia no ganho ponderal do pr termo Rita Maria Viana Rego Patr cia de Melo Andarde Este trabalho teve como objetivo estudar a rela o entre o conhecimento da m e sobre a amamenta o a manuten o do aleitamento exclusivo e sua influ ncia no ganho ponderal de rec m nascidos pr termos Foi realizado numa Maternidade Hospital Amigo da Crian a munic pio de Aracaju Utilizou se uma abordagem quantitativa e qualitativa A amostra constitui se de 11 m es e seus respectivos rec m nascidos pr termo alimentados exclusivamente com leite materno A coleta de dados foi realizada no per odo de 12 de janeiro a 08 de Fevereiro de 2001 atrav s de entrevistas semi estruturadas feita s m es roteiro de observa es da mamada e ficha para acompanhamento do peso di rio do beb Atrav s da an lise dos dados verificamos que o conhecimento das m es apesar de ter contribu do para o aleitamento exclusivo n o influenciou no ganho ponderal dos beb s ABENFO Ill COBEON 273 Conhecimento da mortalidade materna por pr ecl mpsia estimulando mudan as na pr tica da enfermagem obst trica Maria IvoneideVer ssimo de Oliveira Sarah Maria Fraxe Pessoa Rosil a Alves de Sousa A pr ecl mpsia uma patologia com repercuss es importantes na morbi mortalidade materna e peri natal Na nossa realidade comprova se esta afirmativa atrav s dos dados da Matern
225. ento dos profissionais de enfermagem quanto ao preenchimento e fluxo da declara o de nascido vivo no munic pio de Feira de Santana Juliana de Oliveira Freitas Maristela Pina dos Santos A ficha de Declara o de Nascido Vivo DNV um instrumento do Sistema de Informa o sobre Nascidos Vivos SINASC e contem informa es que permitem tra ar um perfil epidemiol gico desta popula o O objetivo deste trabalho avaliar o conhecimento da equipe de enfermagem do Centro Obst trico CO do Hospital Geral Cl riston Andrade HGCA acerca da DNV Trata se de um estudo descritivo de corte transversal onde se utilizou dados do SINASC e dados obtidos com a aplica o de question rio Conforme os resultados alcan ados em 2000 houveram 771 nascimentos os dados de Apgar e mal forma o cong nita foram subnotificados A DNV preenchida pela equipe de enfermagem 53 dos profissionais acreditam que a via rosa fica no hospital 70 6 responderam que a fonte de dados da gestante para preenchimento da DNV a entrevista e o prontu rio Apenas 23 acreditam que a DNV ap s preenchimento encaminhada a SMS A maioria colocou que n o h orienta o para preenchimento de Apgar e mal forma o cong nita 94 1 n o receberam treinamento em DNV Para a maioria o preenchimento da DNV ABENFO Ill COBEON 411 incompleto necess rio treinar a equipe de enfermagem do quanto ao preenchimento DNV assim como orientar fluxo e import
226. envolvidas no tema A experi ncia de propor e elaborar um v deo educacional com conte do relacionado a modelos assistenciais em enfermagem obst trica e neonatal demanda um processo de elabora o de projeto com envolvimento de equipe multiprofissional e interdisciplinar e ainda de recursos financeiros para viabilizar a proposta Este trabalho descreve a experi ncia de propor e realizar o projeto do v deo educacional Nascimento no Centro de Parto Normal assist ncia humanizada ao rec m nascido Envolveu docentes da Escola de Enfermagem da USP alunos de p s gradua o da USP profissionais e alunos de cinema al m da colabora o de profissionais das institui es de sa de envolvidas nas filmagens O projeto foi enviado ao Programa de Incentivo Produ o de Materiais Did ticos do Sistema Integrado de Apoio ao Ensino sendo aprovado e financiado pelas Pr Reitorias de Gradua o e P s Gradua o da USP ABENFO Ill COBEON 223 Assist ncia ao trabalho de parto e ao parto o n vel de satisfa o da clientela frente ao atendimento pelo profissional m dico e de enfermagem Maria L cia Santos de Oliveira C ntia Maria Souza de Oliveira Yumi Kuwano A assist ncia durante o trabalho de parto e o parto importante por ser esse per odo assustador para a mulher e sua fam lia al m de torna la vulner vel e dependente de quem a assiste Este estudo explorat rio e quantitativo tem como objeto a percep o da cliente
227. er ncia tica e reprodu o humana Conferencista Eliane Azevedo Universidade Estadual de Feira de Santana Bahia Presidenta Rita de C ssia Calfa Vieira Gramacho Presidenta da ABENFO Banhia Secret ria Nadja Alves Carneiro Vice Presidenta da ABENFO Bahia Sess o de homenagens Maria Antonieta Rubio Tyrrell Presidenta da ABENFO Nacional Dia 17 07 2002 Quarta feira Inscri es e credenciamentos de pr inscrita o s Local Pestana Bahia Hotel Rua Fonte do Boi N mero 216 Rio Vermelho Salvador Bahia Hor rio 8 s 12 horas Confer ncia Direitos reprodutivos e direitos sexuais Conferencista Alessandra Chacham Universidade federal de Minas Gerais Presidente Inez Maria Ten rio Secret ria Jeane Freitas de Oliveira Hor rio 8 horas e 30 minutos Sala Fernando Pessoa Mesa Redonda 1 Aborto como problema de sa de p blica Palestrantes Eleonora Menecucci de Oliveira Adson Fran a Coordenadora Silv ria Maria dos Santos Hor rio 10 s 12 horas Sala Fernando Pessoa Mesa Redonda 2 Mortalidade materna Palestrantes Greice Maria Menezes Cristina D Andretta Tanaka S rgio Hoffmeister Martins Coordenadora Inez Sampaio Nery Hor rio 14 s 16 horas Sala Fernando Pessoa ABENFO Ill COBEON 15 Comunica es Orais Sess es de 01 a 14 Hor rio 14 s 16 horas Sala Fernando Pessoa Sess o de P ster P ster de 01 a 86 Hor rio 16 10 s 19 horas Sala Fernando Pessoa Reuni o de docentes de
228. erfil do hospital e priorizando dois problemas a serem trabalhados a desumaniza o da aten o mulher no pr parto parto e p s parto no centro obst trico do HIPS e a reincid ncia de recuretagens s mesmas clientes neste setor Foram tra adas estrat gias de interven o e programa o operativa ainda em curso Esses problemas foram metodologicamente priorizados n o significando ser os principais que acometem a unidade de estudo uma an lise engradecedora na medida em que permite fazer pesquisa no espa o de trabalho planejar sa de conhecendo as pol ticas de sa de vigentes para organizar as a es que venham impactar na realidade arte e ci ncia de mudan as 474 Ill COBEON ABENFO Planejamento familiar na cidade de Salvador Eliana Ferraz Melo Enilda Rosendo do Nascimento O presente estudo objetiva apresentar uma s ntese dos servi os de planejamento familiar na cidade de Salvador a partir de um estudo qualitativo utilizando se o m todo descritivo As institui es pioneiras de planejamento familiar em Salvador foram a BEMFAM e o CEPARH fundado em 1985 Na d cada de noventa a SESAB iniciou a implanta o dos servi os de Planejamento Familiar na rede p blica em parceria com ONGs e atrav s de conv nios preestabelecidos at o ano 2000 Constatou se que em Salvador existiam no ano de 1995 41 unidades de servi os para atendimento em planejamento familiar os quais atenderam 118 778 clientes No ano de 20
229. erimos sua continuidade integrada equipe multiprofissional que cuida do neonato ABENFO Ill COBEON 335 Expectativas das parturientes e a realidade sobre amamenta o em sala de parto Diva Cristina Morett Romano Le o M nica Lutterbach Ferreira Ver nica Pinheiro O aleitamento precoce vem sendo reafirmado pelos inquestion veis benef cios tanto para a mulher quanto para o rec m nato Contudo nem sempre o rec m nato colocado para sugar durante a primeira meia hora de vida O presente estudo uma investiga o com abordagem qualitativa em que se objetiva verificar a expectativa das parturientes em rela o ao ato de amamentar precocemente e a realidade da n o amamenta o em Sala de Parto Foram pesquisadas 30 mulheres em trabalho de parto e nas primeiras horas do p s parto numa maternidade de baixo risco obst trico do Munic pio do Rio de Janeiro Utilizou se a entrevista semi estruturada na qual foram analisados os dados a partir de categorias constitu das de acordo com as caracter sticas A maioria 95 referiu que gostaria de amamentar precocemente no entanto constatou se que 90 das pu rperas n o amamentaram seus beb s na primeira meia hora de vida principalmente pelo fato de a equipe de sa de priorizar os cuidados imediatos ao rec m nato e a m e Desta forma conclui se que a equipe de sa de que assiste ao parto deve sempre criar um ambiente favor vel de apoio para que esse contato ntimo entre m e e fil
230. ermeira e o de m e ABENFO Ill COBEON 327 Episitomia um procedimento que deve ser abandonado Maria Joana Siqueira Nadia Zanon Narchi Trata se de um estudo retrospectivo realizado em um hospital p blico do munic pio do Grande ABC S o Paulo durante o per odo de dezembro mar o de 2002 Os objetivos desta pesquisa foram conhecer os tipos de partos o n mero de partos normais em Pprimigestas secundigestas e tercigestas e destas quantas realizaram ou n o a episiotomia Os dados foram coletados no livro de registro do centro obst trico Os resultados nos mostraram que dos tipos de parto a maior ocorr ncia foi o parto normal 70 seguido de 27 para cesarianas e 3 para os partos f rceps Dos partos normais 43 foram em primigestas 31 secundigestas e 26 tercigesta Das primigestas 92 realizaram a episiotomia e 8 n o o realizaram Das secundigestas 80 realizaram a episiotomia e 20 n o o realizaram e das tercigestas 37 9 realizaram a episiotomia e 62 1 n o o realizaram Conclu mos que a episiotomia utilizada em grande propor o neste servi o e que os profissionais que atendem o parto necessitam rever sua adequa o a fim de atender as normas da Organiza o Mundial da Sa de 328 Ill COBEON ABENFO Especializa o em enfermagem obst trica dificuldades para sua viabiliza o e realidade dos alunos que nos procuram Rosemeire Sartori de Albuquerque Sonia Regina de Lara Rosangela Fillipini Maria Be
231. es recome am A mulher espancada decide achar que o verdadeiro marido o que se mostra arrependido e tem gestos de gentileza lua de mel A princ pio o balan o dos momentos bons predomina sobre os momentos ruins Mas se o ciclo se repete cada vez com mais frequ ncia e se a cada ciclo as mulheres se d o conta de que controlam menos a primeira fase e de que as agress es se intensificam abre se um outro ciclo dentro do ciclo maior onde se alternam s plicas e amea as A cada ciclo aumentam a intensidade e o perigo Se o pedido de socorro vem a mulher Age ent o como se pedisse s demais pessoas que tomem seu partido e defesa de modo a aliviar sua carga fazendo com que as pessoas tomem atitudes que ela deve tomar e n o os de fora da rela o a qual vive seu momento de destrui o Ora estancar a viol ncia cabe a quem faz parte do ciclo Ricotta 2002 53 Nesse sentido mostrar o que acontece no espa o dom stico familiar e velado objetivando romper o processo de constru o cujo resultado final a viol ncia estimulando a den ncia e tentando enxergar outras formas de conviv ncia pac fica sem esquecer no entanto o contexto sociopol tico em que constru do esse 111 lll COBEON ABENFO processo o desafio de quem lida no dia a dia com as pessoas que carregam em si mesmas as marcas da viol ncia Segundo Azevedo 1995 o fen meno da viol ncia tem como causa diversos e diferentes fatores ao mesmo
232. escentes de natureza diversa biol gicos cl nicos ambientais comportamentais relacionados assist ncia de sa de s cio culturais e econ micos conhecer os fatores de risco na gesta o em adolescentes e suas repercuss es na maternidade e no rec m nascido Metodologia abordagem qualitativa descritiva do tipo estudo de caso com enfoque longitudinal A pesquisa desenvolveu se em comunidades de classes populares de Porto Alegre e S o Leopoldo RS A coleta de informa es ocorreu atrav s de entrevista semi estruturada e observa o participante com 13 gestantes adolescentes Os aspectos ticos foram preservados pelo aceite de participa o e consentimento p s informado A an lise das informa es baseou se na an lise de conte do de Minayo 1999 Resultados evidenciam que no grupo de adolescentes estudadas houve situa o de risco cl nico infec o urin ria anemia hipertens o arterial e infec o puerperal ambiental moradia e condi es sanit rias relacionados sa de pr natal tardio sedentarismo e desmame precoce econ mico pobreza Riscos estes n o relacionados ABENFO Ill COBEON 166 unicamente a idade e a condi o reprodutiva Entretanto na conviv ncia cotidiana com as gestantes foi poss vel evidenciar os riscos comportamentais e s cio culturais espec ficos da maternidade na adolesc ncia dificuldade de relacionamento familiar e social vergonha de sua condi o e paternidade n o assumida
233. estacional Maria Alice Tsunechiro Vera de F tima Sanches Palmeira O tabagismo constitui um grande problema de sa de p blica Verificou se a preval ncia do fumar na gesta o o grau de depend ncia de nicotina a orienta o durante o pr natal e a rela o entre o tabagismo materno e o peso do rec m nascido Os dados foram obtidos em 2001 numa maternidade filantr pica de S o Paulo Os resultados revelaram que dentre 343 mulheres entre 15 e 35 anos 25 9 haviam fumado durante algum per odo da gesta o o consumo m dio de cigarros foi 14 por dia m dia de idade de in cio do fumar 15 4 anos Pelo Teste de Fagerstr m verificou se que 28 0 das fumantes tinham grau de depend ncia elevado e muito elevado Houve associa o entre peso do rec m nascido e consumo de cigarros diferen a at 259 4g Entre as fumantes conforme aumenta o n mero de cigarros fumados por dia diminui a m dia de peso dos rec m nascidos at 196 8g no entanto n o h diferen a estat stica Do total de mulheres 21 3 responderam que durante o pr natal n o foram questionadas sobre consumo de cigarros e 67 4 n o receberam orienta o alguma sobre o assunto Quanto ao conhecimento dos preju zos ABENFO Ill COBEON 271 do cigarro sa de ou doen as por ele provocadas observou se que 96 5 das mulheres possu am alguma informa o sobre sa de de quem fuma e 89 8 do beb 272 Ill COBEON ABENFO Conhecimento da m e sobre amam
234. esultados mostraram que 95 das mulheres estavam na faixa et ria dos 13 aos 32 anos caracterizando uma clientela jovem 70 s o de cor negra ou parda apenas 37 possuem o 1 grau completo 82 tem renda familiar de 1 a 2 sal rios m nimos mostrando a car ncia da popula o estudada Quando interrogadas quanto aos dados obst tricos a maioria teve 1 a 2 gesta es 30 j realizaram ao menos 1 aborto e apenas 22 compareceram pelo menos a 6 consultas de pr natal No 258 Ill COBEON ABENFO que diz respeito s facilidades para realizarem o pr natal foram apontados interesse proximidade da resid ncia simpatia com o profissional necessidade de orienta o e curiosidade E como dificuldades a grande demanda que procura o servi o devido a transporte receptividade rod zio dos profissionais falta de vaga e de tempo Conclui se que mesmo sabendo da import ncia do pr natal muitos fatores influem na decis o da gestante realiz lo ou n o ABENFO Ill COBEON 259 Caracteriza o da assist ncia ao parto no centro de parto normal do hospital geral de Itapecerica da Serra SP Maria Luiza Gonzalez Riesco Camilla Alexsandra Schneck Buscando aliar humanismo e tecnologia para tornar o nascimento um evento seguro e significativo para a fam lia o Centro de Parto Normal CPN do Hospital Geral de Itapecerica da Serra Seconci OSS implantado em 1999 adota crit rios de utiliza o das pr ticas obst tricas na assist n
235. etalhadamente a s ndrome Por m a conduta da m e irracional n o escuta as m ltiplas indica es sugest es e progn sticos Mais do que explica es racionais a m e precisa da empatia daqueles que a rodeiam A prepara o da equipe fundamental para dar o devido suporte e saber como lidar com os pais nestas circunst ncias ABENFO Ill COBEON 371 Investiga o das causas de mortalidade neonatal em um hospital da rede p blica da cidade de Salvador Bahia B rbara Ros ngela Santos Primo Carla Suely Farias Guerreiro Gilvannir Simone Santos Macedo M rcia Cristina Assis de Brito Marinalva Dias Quirino Este um estudo descritivo retrospectivo com abordagem quantitativa que identificou as causas de morte neonatais em um hospital da rede p blica de Salvador Ba no per odo de 01 de setembro a 31 de dezembro de 2001 A popula o contou de 45 rec m nascidos que faleceram neste per odo A coleta de dados foi realizada nas informa es colhidas nos prontu rios hospitalares e na declara o de bito Os resultados mostraram que a insufici ncia respirat ria alcan ou o maior percentual de causa de morte 35 6 seguida de choque s ptico 28 9 Ressalta se ainda que 73 4 dos rec m nascidos nasceram com peso inferior a 2 500g Conclui se pois que necess rio reduzir estas taxas de mortalidade neonatal por meio de programas efetivos de atendimento s gestantes e aos rec m nascidos 372 Ill COBEON ABENFO Libe
236. etivos identificar a frequ ncia e o n mero de crises convulsivas nas parturientes com s ndrome hipertensiva verificar os n veis press ricos e os sinais e sintomas que precederam a crise identificar a idade gestacional e o per odo da ocorr ncia da crise Os dados foram coletados dos prontu rios de mulheres hipertensas internadas no Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros no ano de 1999 Os resultados mostraram idade m dia de 29 2 anos desvio padr o 7 4 65 7 de ra a branca 31 3 de nul paras 31 5 de antecedentes pessoais de hipertens o arterial 95 3 tiveram assist ncia pr natal 79 0 tinham idade gestacional acima de 37 semanas pela data da ltima menstrua o 45 7 apresentaram edema 30 0 fizeram uso de medica o hipotensora e 1 7 de sulfato de magn sio Constatou se que 4 mulheres 0 6 apresentaram crise convulsiva sendo que em todos os casos ocorreu apenas uma crise no per odo anteparto As crises foram precedidas por hiperreflexia escotomas amaurose epigastralgia cefal ia intensa e press o arterial de 160x90 mmHg Esses resultados corroboram o quadro cl nico de imin ncia de ecl mpsia descritos na literatura O pr natal ainda a melhor forma de preven o da ecl mpsia apesar das 544 lll COBEON ABENFO quatro mulheres que apresentaram esta complica o terem recebido assist ncia durante a gesta o ABENFO lll COBEON 545 Sistematiza o da assist ncia de enfermagem no pr
237. evidenciar a responsabilidade que lhes cabe Contribuir efetivamente no apoio s mulheres ajudando as na quebra do ciclo da viol ncia Oliveira 99 Tamb m o Minist rio da Sa de tem contribu do para mudar essa situa o elaborando manuais de atendimento a mulheres v timas de viol ncia sexual Mas ainda h muito a se fazer principalmente no que diz respeito a acolher a mulher violentada n o s no aspecto f sico das les es corporais mas tamb m no sofrimento psicol gico Isso pode ser claramente visto se levantarmos dados da pesquisa realizada no pronto socorro com mulheres que sofreram les es corporais em que se mostrou que das mulheres atendidas apenas a 6 se perguntou o que havia acontecido Diniz 2001 numa amostra de 150 mulheres Neste sentido um trabalho de grupo com poss veis encaminhamentos psicoter picos importante para que se reconstrua a identidade dessas mulheres de modo a liberar a espontaneidade criatividade o fator tele e ainda ajud las a desenvolver um Eu mais maduro e respons vel que possa providenciar prote o e cuidados para si e para outros que dele dependem Ferrari Vecinas 2002 Isso tamb m foi visto numa experi ncia grupal realizada na comunidade de Calafate Descarrego quando falo No primeiro dia que contei foi dif cil contar Hoje estou melhor comigo mesma Falar ajuda muito ou Aprendi muito Sempre fui muito besta com meu marido Estou diferente e ele sentiu Ele dava o
238. f sico da m e e filho e tamb m a coleta de fenilceton ria do rec m nascido Trata se de um estudo descritivo onde o referencial metodol gico adotado o quali quantitativo utilizamos como t cnica a entrevista semi estruturada A interpreta o dos dados foi fundamentada na an lise de conte do preconizada por BARDIN 1997 Foram entrevistadas 50 pu rperas e a partir de seus relatos descrevemos suas dificuldades encontradas nas primeiras semanas de puerp rio com seus rec m nascidos Cada vez mais tem se mostrado a import ncia da consulta de enfermagem ao bin mio antes da revis o puerperal especialmente no que se refere ao apoio m e que amamenta pois neste per odo que ocorrem as maiores dificuldades em rela o amamenta o e cuidados com rec m nascido 286 Ill COBEON ABENFO Consulta de enfermagem um instrumento para o incentivo ao aleitamento materno Ana Maria Jaeger de Sant anna Petronila Libana Chechin Ana J lia Porto Estrela Genoveva Zimmer V rios trabalhos na literatura apontam a efic cia de a es de promo o prote o e apoio ao aleitamento materno sejam no pr natal puerp rio imediato ou neonatal Campestrini 1991 observa que a pu rpera depende muito do apoio da fam lia e principalmente da equipe de sa de para a efetiva o da amamenta o Este estudo desenvolveu se na rede SUS com 7 primigestas atendidas pela consulta de enfermagem e 7 prim paras n o atendidas por esta c
239. forma plena o nascimento de seus beb s 456 Ill COBEON ABENFO Paternidade conceito e viv ncia um estudo compreensivo na tica da enfermagem do cotidiano de pais Aldira Samantha Garrido Teixeira Abreu Ivis Em lia de Oliveira Souza Esta tese de doutorado desenvolvida na Escola de Enfermagem Anna Nery UFRJ teve como objeto o conceito vivido de paternidade e buscou analisar compreensivamente o sentido de paternidade na dimens o existencial Utilizei o m todo em Martin Heidegger como suporte para a hermen utica A paternidade pode ser reconhecida pelas dimens es biol gica legal social psicol gica antropol gica e outras que durante anos v m dando suporte para discutir seu exerc cio de direitos e deveres Estas quest es captadas pelo meu olhar atentivo no cen rio de maternidade e de assist ncia pr natal instigaram me a investigar o sentido que o pai a partir de seu vivido no cen rio de maternidade confere paternidade foram entrevistados 17 pais os quais responderam seguinte quest o O que paternidade para voc A compreens o vaga e mediana apontou n o somente para o conceito vivido de paternidade como tamb m para a express o de suas viv ncias sendo pais O conceito de paternidade mostrou se na public idade da dimens o cotidiana dominada pelo falat rio pela de cad ncia pelo temor e pela ocupa o no modo de ser da inautenticidade A viv ncia evidenciou facetas da dimens o existencial do
240. gonia que durou cinco meses Causa mortis pneumonia paralisia cerebral asfixia peri natal segundo a certid o de bito Bernardo sofreu asfixia durante o parto que ABENFO Ill COBEON 22 teria sido provocada pela insist ncia do m dico residente em realizar um parto normal A cesariana foi feita mas com atraso Um impressionante percentual de 40 das acusa es feitas ao Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro Cremerj referente a beb s que morreram ou ficaram com seq elas por problemas durante o parto A maior parte das m es tem em comum o perfil social pobres com pouca instru o e sem acesso rede particular de sa de Em carta enviada a Elo sa presidenta da Associa o das V timas de Erros M dicos afirma que o maior ndice de erros ocorre por p ssimo atendimento na hora do parto Diz mais 60 dos portadores de paralisia cerebral s o assim por terem passado da hora de nascer Elo sa inicia o di rio em junho de 1995 na primeira consulta pr natal N o refere intercorr ncias na gravidez e entra em trabalho de parto em fevereiro de 96 quando come a o seu drama 7 de fevereiro de 1996 As dores come am Estou entrando na 42 semana de gesta o No Instituto Fernandes Figueira receitam Buscopan e repouso 8 de fevereiro de 1996 tarde as dores recome am piorando noite s 21h30 min elimino um tamp o de sangue Tento um t xi mas a chuva afugen
241. hi Rosa Aurea Quintella Fernandes N ssia Ferreira Barreiros Estudo descritivo quanti qualitativo realizado de outubro 01 a mar o 02 com 25 gestantes de uma comunidade carente com objetivos de caracterizar o perfil e focalizar o suporte familiar dessas mulheres Os resultados mostraram que as gestantes eram adolescentes ou situavam se na faixa dos 20 aos 24 anos com escolaridade fundamental incompleta viviam em uni o consensual com um a dois filhos procedentes do Nordeste n cleo familiar composto por cinco a sete pessoas e marido companheiro como chefe da casa e respons vel por renda n o fixa de um a dois sal rios m nimos habitavam em casas de alvenaria com um ou dois c modos ilumina o el trica e saneamento prec rio eram cat licas e frequentavam de forma irregular a igreja utilizavam se de creches escolas p blicas n o tinham nenhuma forma de lazer e referiram utilizar hospitais ou pronto socorros p blicos como sistemas de sa de Ao descrever fam lia deram destaque apenas ao v nculo afetivo e econ mico e associaram sa de familiar a fatores biol gicos Compreender esses ABENFO Ill COBEON 313 aspectos tornou se fundamental no entendimento tanto do significado dos valores e das cren as que norteiam a vida dessas gestantes quanto de seu apoio familiar e social informa es que servem de esteio para as a es de educa o em sa de promovidas pelas autoras para grupos de gestantes dessa comunidade 314 Il
242. ho se torne uma pr tica constante 336 Ill COBEON ABENFO Experi ncia dos comit s de preven o da mortalidade materna no Paran V nia Muniz N quer Soares Objetivo Apresentar o trabalho desenvolvido pelos Comit s de Preven o da Mortalidade Materna do Paran e os resultados obtidos atrav s das investiga es dos bitos maternos Metodologia Descrever a experi ncia dos Comit s e apresentar o perfil epidemiol gico da mortalidade materna no per odo 1989 2001 Resultados Os principais aspectos da atua o dos Comit s no Paran foram 1 Implanta o de uma rede de Comit s um Estadual 22 Regionais 164 Municipais 2 Investiga o de cerca de 90 dos bitos de mulheres de 10 49 anos e de 100 dos bitos maternos 3 Elabora o da Carta do Paran 4 A es educativas normativas de assessoria e de mobiliza o folder cartilhas cartazes textos entrevistas treinamentos 5 Mobiliza o para o Dia Estadual de Preven o da Mortalidade Materna desde1993 6 Corre o do sistema oficial de mortalidade desde 1990 7 Em doze anos de atua o os comit s identificaram 1867 bitos maternos deste 731 n o estavam notificados no atestado m dico do bito e s foram descobertos atrav s das investiga es dos comit s sub notifica o de 39 Em 1990 a raz o da mortalidade materna foi de 105 por 100 000 N V em 2001 foi de 68 por 100 000 N V Conclus es Este indicador aponta ainda para a necessidade de imp
243. i es subalternas e secund rias G nero explica luz das rela es de poder as manifesta es sociais das mulheres entre elas o processo sa de doen a No entanto n o pode ser usado isoladamente sob pena de se incorrer no mesmo erro apontado quando se falou do uso da categoria classe social Prop e se a compreens o da realidade alquimizada pelas diferentes categorias ressaltando se umas ou outras ou a jun o de v rias dependendo do fen meno a ser iluminado As categorias ra a g nero e gera o t m em comum serem atributos naturais com significados pol ticos culturais e econ micos organizados por hierarquias privil gios e desigualdades amparados por s mbolos particulares e naturalizados A combina o de categorias de f cil comprova o j o seu produto leva a 33 Ill COBEON ABENFO outros resultados e o seu conhecimento exige saber que se inicia por ruptura com os esquemas duais O que se quer dizer que a determina o dos fen menos sociais subjaz inter articula o entre diferentes categorias com a emerg ncia ora de uma ora de outra de acordo com a subjetividade constru da Com rela o a isso importante notar que a viv ncia de rela es sociais racistas com marcas de g nero e c digos de gera o por sexo leva tanto fragmenta o da identidade por refer ncia exclusivas indirecionais quanto combina es entre identidades resultando em significad
244. ia de vida de mulheres e sua abordagem na consulta de enfermagem Lu s Cl udio da Rocha Fraga Eliana Pereira Macedo No presente estudo conheceremos as hist rias de vida de mulheres v timas de viol ncia dom stica que podem ser evidenciadas atrav s da Consulta de Enfermagem em Ginecologia Nesta pesquisa veremos como acontece o desenvolvimento sexual com suas diferen as sexuais e pap is sociais a inser o da mulher na sociedade os tipos e classifica o das viol ncias sofridas e apresentamos os depoimentos colhidos atrav s de hist ria de vida das mulheres vitimizadas O procedimento adotado na coleta de dados foi a entrevista semi estruturada adotamos esta t cnica por nos parecer a mais adequada para se captar das atrizes sociais as suas percep es as suas verdades a partir de experi ncia de vida A partir dos relatos orais dessas mulheres pudemos compreender um pouco melhor o universo que as cerca e mostrar como as os enfermeiras os em especial assim como toda a equipe de Sa de t m que estar atentas os para ouvir e encaminhar essa situa o dentro do atendimento Integral Sa de da Mulher Inseridos nesse universo feminino as os enfermeiras os ser o capazes de sentir e captar os sentimentos do cliente sendo a Consulta de Enfermagem em Ginecologia o momento mpar de estar com esse cliente em todas as suas necessidades e se tornarem os facilitadores dos diversos aspectos estruturais e emocionais que afligem ess
245. ial do N cleo 498 Ill COBEON ABENFO Programa sa de da fam lia atua o de enfermeiros nos programas de sa de da mulher Maria L cia Menezes Frota Alessandra Karla dos Santos Barros Alessandra Santos Evan cia Leite Pyrrho Barbosa Maria das Neves Figueiroa Estudo desenvolvido com o objetivo de avaliar o desenvolvimento de a es relacionadas sa de das mulheres executadas por enfermeiros que atuam no Programa da Sa de da fam lia nos Distritos Sanit rios Il e Ill da Prefeitura da Cidade do Recife Pesquisa descritiva explorat ria com abordagem quantitativa dos dados Amostra constitu da por 30 enfermeiros que prestam assist ncia mulher em unidades de sa de da fam lia USF Ap s a an lise dos question rios foi poss vel verificar que o pr natal o planejamento familiar e o p s natal s o os sub programas do PAISM mais executados seguidos pela preven o do c ncer c rvico uterino e de mama DST AIDS e climat rio Na an lise das atividades desenvolvidas pelos enfermeiros das UFS e as recomenda es do PAISM percebeu se que a falha da orienta o para a contracep o no pr natal e p s natal a n o inclus o do parceiro no planejamento familiar a inexist ncia de atividades de abordagem sindr mica para DST AIDS e a n o realiza o de consultas s mulheres no climat rio foram as principais debilidades para a assist ncia sa de da mulher Quanto aos problemas para a execu o da assist nci
246. ialmente desprivilegiada ABENFO Ill COBEON 190 Aborto no Brasil crime ou quest o de sa de p blica Elaine Cassiaro Maria C lia de Santi O interesse pelo presente estudo partiu das observa es de frequentes casos de abortamentos verificados tanto durante os est gios de Gradua o em Enfermagem quanto na P s gradua o Lato Sensu em Enfermagem Obst trica da Universidade Federal de S o Paulo A partir destas observa es por n o haver pesquisas publicadas sobre aborto clandestino segundo a vis o dos profissionais de Enfermagem a autora sentiu a necessidade de aprofundamento a fim de estimular a reflex o por parte das enfermeiras obstetras sobre esse assunto Trata se de uma pesquisa bibliogr fica sobre o aborto que se inicia por uma s mula hist rica onde se procurou demonstrar que a partir dos valores de um povo ou das necessidades de seus mandat rios que foram adotadas posi es a favor ou contra o aborto atrav s dos tempos A autora optou por embasar os conhecimentos dos leitores comentando a legisla o vigente no pa s enfatizando os casos nos quais o aborto considerado legal ressaltando a quest o do aborto clandestino apresentando os aspectos provindos de diversos segmentos sociais entre estes o posicionamento da Igreja Cat lica e sua influ ncia no pa s E a partir da preocupa o dos resultados obtidos pelas recentes pesquisas brasileiras sobre as complica es ap s o aborto clandestino e das mo
247. ianamente com o incentivo ao aleitamento materno sentimos a necessidade de conhecer a percep o das mesmas acerca da sua experi ncia enquanto nutrizes Nessa perspectiva esse estudo trata se de uma pesquisa quanti qualitativa fundamentada na Fenomenologia Teve como amostra aleat ria 08 enfermeiras cujas informa es foram obtidas atrav s de question rios e apresentados a partir de quadros tabelas e depoimentos Encontramos como resultados que o tempo de amamenta o do ltimo filho foi de 6 meses ou mais correspondendo 72 7 sendo que 63 3 destes foram aleitamento exclusivo dentre as dificuldades encontradas destacaram a falta de incentivo dos familiares retorno ao trabalho acordar v rias vezes noite Quanto s facilidades as informantes relataram o fato do leite encontrar se pronto n o precisar preparar mamadeira e transfer ncia de anticorpos 63 6 referiram que procuram manter se atualizadas a respeito da tem tica principalmente atrav s de leituras a participa o dos familiares aparece num percentual de 81 8 sendo que 54 5 deste tem a m e como principal autora da desestimula o Desse modo percebemos que apesar dos resultados mostrarem muitas facilidades as dificuldades tamb m foram evidenciadas ABENFO Ill COBEON 465 entretanto as mesmas continuaram firmes no prop sito da amamenta o haja vista serem detentoras do conhecimento cient fico que embasa a sua pr tica cotidiana como nutriz 466 Ill COBE
248. ico volta e tenta iniciar o parto o segundo m dico manda colocar medica o no soro para aumentar as contra es Ao mesmo tempo diz a m dica que ele precisa ir ao banco pagar o Credicard sai e volta reclamando que o tal cheque ainda est sendo compensado e a ger ncia n o liberou o pagamento Mas o Carnaval da uma semana vai ser mesmo na Bahia E a escala de plant o Est tudo certo Comigo n o Pe o a Im dica que consiga mais anestesia as dores s o t o fortes Aplicam a segunda dose Voc est com medo de mim pergunta o primeiro m dico ABENFO Ill COBEON 24 Voc precisa participar a m dica sugere que passem para a cesariana Nos meus ltimos plant es s deu ces rea desvia o primeiro m dico Aposto que este vai nascer por via baixa Nova espera nova sugest o de m dica para a cesariana outra m dica conversa com m dica lo primeiro m dico n o cede Vai ser normal s 12h30 dez horas ap s o in cio do trabalho de parto a outra m dica recomenda a cesariana Pela pen ltima vez lo primeiro m dico insiste no parto normal Ap s 20 minutos ela descobre que o cora o de Bernardo parou de bater De costas para mim o primeiro m dico confere o exame Ignorando o apelo de m dica diz que v o tentar por mais 10 minutos Passado o prazo pressiona a minha barriga mas
249. idade Escola Assis Chateaubriand UFC que sendo um hospital de refer ncia registrou no per odo de 1992 a 1997 22 casos de morte materna por esta doen a A an lise retrospectiva dos formul rios mostrou que houve predom nio da faixa et ria entre 20 e 35 anos 55 tendo a ces rea como via de parto mais frequente uma vez que os obstetras indicam essa conduta quando o feto est vi vel por considerarem que esta indica o garante melhores condi es para o rec m nascido e para a m e Quanto assist ncia pr natal apenas 8 3 havia realizado o n mero de consultas preconizado pelo Minist rio da Sa de O conhecimento destes dados tem oportunizado mudan as significativas nesta institui o entre as quais implanta o do Comit de Mortalidade Materna empenho 274 Ill COBEON ABENFO na reabertura da UTI materna e maior discuss o dos casos para avalia o da assist ncia de enfermagem obst trica ABENFO Ill COBEON 2795 Conhecimento das mulheres em rela o ao auto exame das mamas Maria da Concei o Pereira dos Santos Oliveira Clarice Heiko Muramtsu N dia Zanon Narchi O crescente ndice de mortalidade feminina por c ncer de mama no Brasil muito preocupante Como m todo de rastreamento o auto exame das mamas constitui se num dos m todos mais importantes para a detec o precoce Esta pesquisa procurou verificar se as mulheres realizam o auto exame e se o fazem corretamente Para o alcance destes o
250. idade nos servi os de sa de prestados popula o 155 Ill COBEON ABENFO A experi ncia vivenciada por m es de rec m nascidos prematuros no programa M e Canguru em Salvador BA Rafaela Gon alves Sandra de Jesus Macedo Ver nica Copque da Cruz Este estudo tem como objetivo descrever a experi ncia de m es de prematuros inseridas no Programa M e Canguru a partir da aceita o e dificuldades vivenciadas O estudo baseia se na premissa de que os conhecimentos s s o representativos quando partem das experi ncias descritas A popula o constituiu se de m es internadas no sistema no per odo de Abril a Maio de 2002 em maternidades de Salvador Os dados foram coletados atrav s de entrevistas semi estruturadas e analisadas pela t cnica de An lise de Conte do O estudo demonstrou que a assist ncia prestada pela Equipe de Sa de ou seja enfermeiros e m dicos deficiente pois as pu rperas sentem se inseguras e desmotivadas Como pontos positivos foram relatados sentimentos de prazer e intimidade que o contato com os rec m nascidos proporciona A partir de uma an lise do que significa ser uma M e Canguru poss vel identificar a necessidade de uma atua o mais eficaz dos profissionais de enfermagem no que se refere ao preparo e acompanhamento das pu rperas no Programa ABENFO Ill COBEON 156 A gesta o vivenciada pela tr ade familiar no mbito da comunica o e dos sentimentos que as norteiam
251. idades e intervir de forma a avaliar e refor ar as orienta es j recebidas como tamb m esclarecer d vidas Os dados foram levantados atrav s de entrevistas sendo analisados quantitativa e qualitativamente Observamos que as informa es passadas foram pouco implementadas pelas gestantes prevalecendo as condutas utilizadas de acordo com a opini o de parentes amigos e vizinhos Com isso registramos nossa inquieta o frente a problem tica e a necessidade de atuarmos no sentido de sensibiliza las e motiva las para a discuss o e seguimento do tratamento Observamos que o enfermeiro que se prop e a assistir estas mulheres gestantes deve buscar conhecimentos e som los compet ncia tica e profissional a valoriza o dos atributos m nimos como respeito ao pr ximo o amor e a humaniza o 442 Ill COBEON ABENFO Ouvindo mulheres de 35 a 60 anos motivos para a baixa ades o ao exame preventivo ginecol gico S nia Maria de Jesus Parcero Marise leal Franco de Almeida Solange Maria Lopes freire Estudos brasileiros t m demonstrado que a cobertura alcan ada pelo exame Papanicolau muito baixa Estima se que para a obten o de impacto epidemiol gico seja necess ria uma cobertura de 85 da popula o feminina No Brasil em 1989 essa cobertura n o ultrapassou 8 Este estudo de natureza explorat ria tem como objeto os motivos da baixa ades o ao exame preventivo ginecol gico na faixa et ria de 35 a 60 anos e tem
252. ido cozinhar ser submissa e dominada S o os pap is sociais que segundo Moreno representam as fun es sociais aprendidas na Matriz de Identidade Isso justificaria de algum modo o abuso por parte do marido ou companheiro que a forma mais comum de viol ncia contra a mulher e que se faz presente por toda parte Esta pode se manifestar sob formas v rias podendo ir desde os maus tratos f sicos golpe bofetada pontap s etc at as agress es psicol gicas menosprezo intimida es humilha es constantes e ao estupro A viol ncia na rela o conjugal se d de forma c clica cont nua e repetitiva e muitas vezes passa despercebida pela mulher Este ciclo tem tr s fases e come a 109 Ill COBEON ABENFO ainda antes do casamento na fase de namoro Este muito bem descrito por Ferreira 1994 Denominada de Est gio de Acumula o de Tens o a primeira fase marcada por agress es verbais amea as e ci mes por parte do companheiro Nesta etapa a mulher sofre constantes tens es e acredita ser respons vel pela viol ncia sofrida da o seu sentimento de culpa Acha que deve fazer todos os esfor os poss veis para que a agress o n o se repita E em lugar de se sentir rejeitada nega a injusti a dos ataques e seus pr prios sentimentos calculando que o marido tem raz o e que deve se esfor ar para melhorar E porque foi educada com valores culturais que indicam o matrim nio como a coisa mais importante na vida da
253. idos com sucesso como por exemplo Enfermeiro na sala de parto Hospital Amigo da Crian a Projeto Canguru Assist ncia a mulher HIV e ao seu filho no decorrer do ciclo grav dico puerperal A maternidade conta ainda com Banco de leite trabalho das Doulas grupo da Terapia ocupacional musicoterapia fonoaudiologia ABENFO Ill COBEON 381 entre outros A metodologia utilizada foi a descritiva numa abordagem quanti qualitativa onde foram apresentados resultados bastante significativos A Maternidade Leila Diniz foi a pioneira no munic pio e no estado do Rio de Janeiro a ter uma filosofia pautada na humaniza o do parto e nascimento 382 Ill COBEON ABENFO Medos e d vidas das adolescentes primigestas em rela o ao trabalho de parto Maria Aparecida Santana Raimunda Rosane Ferreira Cruz Rita Maria Viana Rego Este estudo trata de medos e d vidas das adolescentes primigestas em rela o ao trabalho de parto Teve como objetivos identificar os medos e as d vidas e o que sabem as adolescentes primigestas a respeito do trabalho de parto e parto Utilizamos a abordagem qualitativa e como instrumento da coleta de dados a entrevista constando de perguntas semi estruturadas que serviram para an lise e discuss o dos dados A amostra foi composta por vinte adolescentes primigestas atendidos por enfermeiras do PSF em dois munic pios Sergipanos Constatamos que as adolescentes primigestas n o t m conhecimento do que ocor
254. ignificativa entre tipos de parto e IgA 404 Ill COBEON ABENFO O acompanhamento da parturiente pela enfermeira obst trica estudo de caso das viv ncias das profissionais Ana Claudia Silveira Lambert Lu za Akiko Komura Hoga O pressuposto desta pesquisa foi o estudo da assist ncia ao trabalho de parto e parto prestada de forma cont nua e personalizado pela enfermeira obst trica e objetivou conhecer as experi ncias das profissionais que prestaram este tipo de assist ncia e a metodologia adotada foi o estudo de caso Foi desenvolvido no Hospital Universit rio da Universidade de S o Paulo entre novembro de 2000 a fevereiro de 2001 Participaram da proposta quatro enfermeiras obst tricas que foram solicitadas a narrar suas experi ncias de cujos conte dos foram constru das categorias que retratam o conjunto das experi ncias tidas por estas profissionais Contatou se que o cotidiano de trabalho delas repleto de atividades O trabalho desenvolvido pelas enfermeiras obst tricas norteado pelo Manual de Normas e Rotinas existente na unidade pela a filosofia do hospital e a forma o profissional Identificaram fatores facilitadores e dificultadores para a realiza o do trabalho proposto e avaliaram positivamente a participa o na pesquisa e demonstraram grande satisfa o na valoriza o do papel profissional Est o conscientes da ABENFO Ill COBEON 405 necessidade do acompanhamento cont nuo de todo o processo de part
255. ilidade a mulher refor a a rela o do casal aumenta o v nculo afetivo da tr ade m e filho pai minimiza a dor do parto favorecendo a 569 lll COBEON ABENFO participa o ativa da parturiente que assume o seu verdadeiro papel de protagonista do processo ABENFO lIl COBEON 570 Vulnerabilidade de jovens frente a infec o pelo HIV Jimi Hendrex Medeiros de Sousa Mirian Santos Paiva A vulnerabilidade de jovens ao HIV apresenta padr es divergentes para homens e mulheres pois eles elas est o sujeitos as diferentes respostas em decorr ncia dos processos de socializa o que experimentam ao longo de suas vidas Neste sentido este estudo teve como objetivos Discutir a sexualidade a partir das rela es de g nero que circundam o enfrentamento da infec o pelo HIV e que s o determinantes da vulnerabilidade Identificar o conjunto de caracter sticas individuais e sociais presentes no cotidiano dos das jovens que os as tornam mais vulner veis infec o pelo HIV Os sujeitos foram alunas os do curso de enfermagem da UFBa sendo utilizada a t cnica de grupo focal para apreens o da realidade Destarte os dados mostram que a condi o de g nero implica na exist ncia de diferentes comportamentos entre homens e mulheres ratificando padr es e valores reproduzidos por estes estas durante o processo de sociabilza o que experimentam ou experimentaram ao longo de suas vidas Desta forma os comportamentos e as pr ti
256. importante para os envolvidos significando uma oportunidade para ampliar sua aprendizagem vivenciar a gesta o de forma mais tranq ila confiante segura e feliz para se fortalecer e se valorizar como se humano desmistificar tabus relativos a gesta o parta e puerp rio 250 Ill COBEON ABENFO compartilhar conhecimentos experi ncias viv ncias medos e d vidas compreender os novos pap is conhecer pessoas e criar novos la os de amizade ABENFO Ill COBEON 251 Biosseguran a da enfermagem na assist ncia obst trica enfoque na parturiente rec m nascido profissionais de enfermagem Inez Maria Ten rio Trata se de uma pesquisa descritiva com an lise quantitativa que objetivou a identificar a partir de informa es fornecidas e de dados oriundos da observa o sistematizada junto a enfermeiras t cnicas e auxiliares de enfermagem sobre os procedimentos de seguran a realizados no preparo administra o de solu es em parturientes e rec m nascidos assim como no descarte de material contaminado Foram entrevistados 80 profissionais de enfermagem de tr s servi os de sa de maternidades de Recife e Olinda PE Realizou se a t cnica da observa o sistematizada dos procedimentos de manuseio de materiais perfurocortantes efetuados por 12 t cnicas e 28 auxiliares de enfermagem junto parturiente manuseio de instrumentos e materiais perfurocortantes efetuados por 20 enfermeiras obstetras manuseio de materi
257. io Profissional LEP n 7 498 86 trouxe mudan as efetivas na atua o pr tica da enfermeira no campo obst trico O que motivou a edi o das Portarias Ministeriais PM que tratam desta pr tica O que existe nas entrelinhas de ambas que predispuseram a respostas concretas diferentes e divergentes no des caminho da nossa categoria profissional A pesquisa qualitativa permite compreender a problem tica em estudo Para examinarmos a legisla o pertinente Enfermagem Obst trica no Brasil analisamos os documentos legais relativos regulamenta o deste exerc cio Realizamos an lise documental da LEP e PM Destacamos a abrang ncia do campo de atua o da enfermeira obstetra frente legisla o vigente enumeramos as a es que competem a esta categoria profissional no que se refere ao ciclo grav dico puerperal especialmente no parto e nascimento legalmente respaldados 183 Ill COBEON ABENFO A representa o do m todo canguru para m es e sua implica o para a assist ncia de enfermagem numa maternidade do Rio de Janeiro Eny Assump o D rea Angelina Maria Aparecida Alves A partir de um ensino cl nico numa UTI Neonatal que utiliza o M todo Canguru surgiu o interesse em desenvolver este estudo tendo como objeto a representa o do M todo Canguru para as m es que est o participando deste processo numa maternidade municipal do Rio de Janeiro Foram tra ados os seguintes objetivos identificar a representa
258. io profissional principalmente na assist ncia mulher durante o trabalho de parto parto e ao rec m nascido est realizando um levantamento para identificar como estas dificuldades se apresentam no cotidiano de trabalho Os resultados parciais deste estudo nos permitem apontar que as dificuldades est o relacionadas a quest es institucionais como a filosofia escassez de recursos materiais e falta de protocolos de condutas entre outros No entanto os conflitos nos relacionamentos das enfermeiras obstetras obstetrizes com a equipe m dica obstetras e neonatologistas e com as usu rias dos servi os e familiares s o apontados como os mais freq entes e geradores de ansiedade nestes profissionais A 306 Ill COBEON ABENFO situa o se agrava pelo desconhecimento dos dispositivos legais que se referem atua o da enfermeira obstetra obstetriz ou pelo descumprimento dos mesmos Assim este diagn stico das dificuldades dos profissionais associados da ABENFO SP fundamentado em resultados parciais demonstra a necessidade da promo o de eventos para estudo discuss o e reflex o sobre o assunto al m de outras estrat gias em parceria com institui es inclusive com os Conselho Federal e Estaduais de Enfermagem ABENFO Ill COBEON 307 Dispositivos intra uterinos e sua inser o por enfermeira o s Maria Valdinete Fernandes da Silva Patricia Albuquerque Moraes M rcia Barbieri Trata se de um estudo descritivo que at
259. ios de justi a social e de direitos humanos N o o mesmo que igualdade A no o de iniquidade por sua vez refere se s desigualdades consideradas desnecess rias evit veis e injustas Em termos operacionais a equidade se traduz na minimiza o de disparidades evit veis na sa de e seus determinantes incluindo por m n o se limitando aten o em sa de entre grupos de pessoas que possuem diferentes n veis de privil gio social Com base nisto a equidade de g nero implica ABENFO Ill COBEON 40 a b d No estado de sa de elimina o das diferen as desnecess rias injustas e evit veis entre homens e mulheres em rela o s oportunidades de desfrutar a sa de e as probabilidades de adoecer descapacitar se ou morrer por causas preven veis No acesso e utiliza o dos servi os de sa de a aloca o de recursos tecnol gicos financeiros e humanos n o segundo um sistema de cotas iguais entre mulheres e homens mas segundo crit rios diferenciais de acordo com as necessidades de cada sexo Implica que mulheres e homens n o tenham s acesso te rico mas que recebam efetivamente aten o de qualidade de acordo com suas necessidades No financiamento da aten o que tanto mulheres como homens contribuam de acordo com sua capacidade econ mica e n o com suas necessidades ou seja que as mulheres n o tenham que contribuir mais em raz o de sua maior necessidade de aten o
260. iosas o que parece ser poss vel desde que os envolvidos no processo de cuidar sensibilizem se para tal 548 lll COBEON ABENFO Teste do pezinho An lise dos conhecimentos das pu rperas acerca do teste do pezinho realizado pelas enfermeiras da Maternidade do Hospital Pan Americano no munic pio do Rio de Janeiro Anna Cristina de Ara jo Marques Adriana Maria Reis Andreza Godinho Este estudo tem como objetivo identificar o n vel de conhecimento das pu rperas sobre o teste do pezinho A metodologia foi quantitativa utilizando como base um question rio com an lise dos dados narrados em entrevista O mesmo foi aplicado pelas enfermeiras da Maternidade do Hospital Pan Americano no Munic pio do Rio de Janeiro em 100 pu rperas durante a interna o As quest es tratam de informa es a cerca do melhor per odo et rio para coleta sua finalidade doen as a serem diagnosticadas sua obrigatoriedade por lei e orienta es gerais sobre o teste do pezinho Constatou se que diante de tantas d vidas presentes neste momento do nascimento do rec m nascido onde as dificuldades s o geradoras de ansiedade e preocupa es as pu rperas carecem de total conhecimento e demonstram interesse por novas informa es A an lise cr tica sobre os resultados obtidos sinalizou a necessidade de incremento as orienta es espec ficas sobre o teste do pezinho durante a visita de enfermagem e motivou as enfermeiras a criar um Manual ABENFO
261. ipamento indispens vel de muitas parteiras at metade do s culo XVIII Madame de Montespan foi a primeira mulher que a hist ria registra como tendo parido na posi o deitada para que o seu amante Luiz XIV pudesse assistir o parto por tr s de uma cortina Inven o do f rceps em meados do s culo XVII na fran a pelos irm os Chamberlain reafirma a necessidade da mulher parir deitada e abre espa o para o homem m dico na assist ncia ao parto No s culo XVII Francois Mauriceau se tornou destaque no cen rio obst trico Ele condenava o uso da cadeira e advogava a favor do parto na cama em dec bito dorsal No s culo XIX a rainha Vit ria foi a primeira mulher na Inglaterra a usar clorof rmio durante o trabalho de parto O parto sob anestesia estabeleceu ainda mais a necessidade da posi o deitada de costas ou de lado A cadeira de parto deu lugar cama e mesas de parto no s culo XIX e XX A posi o de costas tornava as parturientes passivas e control veis oferecendo uma espl ndida vis o para quem fazia o parto A posi o deitada foi estabelecida como rotina uma vez que era mais conveniente para o parteiro realizar as interven es Todas estas mudan as foram aceleradas pelo crescimento do Hospital Maternidade O argumento inconsciente geralmente utilizado para manter a mulher deitada era hospitais s o para doentes e os doentes normalmente ABENFO Ill COBEON 70 deitam por conseguin
262. ir a vulnerabilidade ao hiv Expressa a suscetibilidade de indiv duos e coletividade infec o adoecimento ou morte pelo hiv segundo a particularidade de sua situa o quanto ao conjunto integrado dos aspectos sociais program ticos e individuais que o exp e com o problema e com os recursos para seu enfrentamento Esse conceito de vulnerabilidade de acordo com Ayres et al 1999 tenta explicar como fatores interdependentes de diferentes naturezas individuais sociais e pol ticos facilitam ou dificultam a exposi o de uma pessoa ou de uma popula o ao 131 Ill COBEON ABENFO hiv o que n o diferente para as demais situa es de risco enfrentadas pelas gestantes Tratando de mulheres e sua vulnerabilidade infec o ao hiv estejam elas no ciclo grav dico puerperal ou n o e se apropriando deste conceito Villela Diniz 1998 referem que o contexto pol tico define a prioridade dada ao combate ao hiv numa regi o ou pa s o contexto social possibilita ao indiv duo ter acesso aos meios capazes de reduzir sua vulnerabilidade individual e o comportamento individual decorre das informa es sobre a infec o as formas de preveni la e o acesso a recursos e poder para adotar comportamentos protetores Por tudo isso parece que o importante quando se trata da gesta o de alto risco a qualidade da assist ncia pr natal e conseq entemente ao parto e ao puerp rio a multidisciplinariedade no atendimen
263. iscado a gesta o de baixo risco da de alto risco pois como se sabe toda gesta o carreia um risco relativo para m e ou para o feto Muitos s o os fatores que ao serem evidenciados podem ser considerados geradores de risco todavia se for feita uma reflex o sobre estes fatores se detectar 129 Ill COBEON ABENFO que embora haja vari veis que interferem no estabelecimento do risco elas nem sempre dependem da pr pria gestante nem da forma o do profissional de sa de que faz o atendimento nem da sofistica o tecnol gica e nem tamb m da capacidade instalada do servi o que presta assist ncia ou seja podem ser caracter sticas inerentes gestante ou a situa es por ela vivenciadas como por exemplo a estatura a condi o econ mica a idade ou seja o que os remete condi o de fatores n o modific veis Vale ressaltar no entanto que mesmo tendo estas caracter sticas estes fatores podem estar presentes e a gestante cursar sua gesta o sem intercorr ncias sendo pois desnecess rio classifica la como gesta o de alto risco Assim que fatores listados nas tabelas ou escores que os enquadram como de risco como por exemplo a adolesc ncia a idade pr xima ao fim do per odo reprodutivo o fator Rh negativo mesmo presentes em algumas mulheres as permite cursar a gesta o sem que eles provoquem qualquer interfer ncia e por conseguinte tenham que ter a sua gesta o classificada como de risco Em c
264. ist mica enfatiza princ pios b sicos de organiza o As propriedades sist micas s o destru das quando um sistema dissecado f sica ou teoricamente em elementos isolados Embora possamos discernir partes individuais ABENFO Ill COBEON 56 em qualquer sistema a natureza do todo sempre diferente da mera soma de suas partes 9 De acordo com a vis o sist mica as propriedades essenciais de um organismo ou sistema vivo s o propriedades do todo que nenhuma das partes possui Elas surgem das intera es e das rela es entre as partes 10 Desse modo o pensamento sist mico envolve uma mudan a da ci ncia objetiva para a ci ncia epist mica para um arcabou o no qual a epistemologia torna se parte integral das teorias cient ficas Isto requer uma mudan a fundamental no entendimento da ci ncia assim como da sociedade Ou seja atualizar nossa forma de pensar e enxergar o mundo em que vivemos com base em novos arcabou os alinhados com o que a ci ncia no sentido lato do limiar do s culo XXI est trazendo tona Reformular nossos conceitos tomando por base uma nova vis o da realidade onde a separa o seria substitu da pela consci ncia do estado de inter rela o e interdepend ncia essencial de todos os fen menos f sicos biol gicos psicol gicos sociais e culturais Isso significar a formula o gradual de uma rede de conceitos e modelos interligados e ao mesmo tempo o desenvolvimento de orga
265. itos sexuais reprodutivos e parto humanizado estrat gia da ABENFO PR para o mobiliza o de mulheres Kleyde Ventura de Souza V nia M Nequer Soares Com o objetivo de contribuir com o processo organizativo de movimentos de mulheres na luta pela sa de da mulher atrav s da sensibiliza o e desenvolvimento dos temas direitos sexuais reprodutivos e humaniza o do parto e nascimento a ABENFO PR realizou em parceria com a Secretaria de Estado da Sa de do Paran e apoio do F rum Popular de Mulheres FPM ONG 04 oficinas para lideran as de movimentos de mulheres Foram realizadas 04 oficinas simultaneamente com carga hor ria de 08 horas para cada uma delas contou se com 02 instrutoras Participaram 87 mulheres de todo o Estado do PR O conte do contemplou sa de e g nero direitos sexuais e reprodutivos indicadores de sa de reprodutiva no Brasil e no Paran o conceito de parto ativo e as recomenda es da OMS e MS com rela o assist ncia ao parto Como metodologia utilizamos din micas de grupo e forma o de grupo focal Ao final das atividades distribu mos material de apoio did tico s participantes com estrutura para reproduzir a Oficina As avalia es das participantes foram positivas e conclu mos que este tipo trabalho mister para incentivar a participa o das mulheres nos mecanismos de controle social de prote o a sa de contribuindo para o fortalecimento do exerc cio de cidadania das mulheres A
266. itui o Elevar as taxas de partos naturais e diminuir o n mero de cesarianas Diminuir os riscos de morbimortalidade materna fetal e neonatal em virtude de menos utiliza o de drogas ocit cicas analg sicas e anest sicas Proporcionar a gestante e ou parturiente companheiro e fam lia maior intera o Melhorar os indicadores maternos da regi o Tornar mais humanizada as condutas adotadas por parte dos profissionais de sa de Implementar um servi o multidisciplinar de aten o a Sa de da Mulher tocoginecologia com enfoque no pr natal de alto risco panejamento familiar cirurgias ginecol gicas patologia cervical climat rio menopausa puerp rio patol gico RN de alto risco e a mulher fora do per odo gestacional Promover o ensino e pesquisa Melhorar a assist ncia relacionada ao aleitamento materno Maior satisfa o do usu rio do profissional de sa de e outros Conclui se que este trabalho vem promovendo a agilidade do servi o melhoria no processo Gerencial e da assist ncia amplia o da aten o sa de da mulher atua o de v rias reas do conhecimento e facilidade de acompanhamento sistematizado do diagn stico evolu o e recupera o da cliente RN e fam lia assistidos nesta maternidade ABENFO lll COBEON 559 Uso da enzima hialuronidase na preven o de lacera es perineais no parto normal Leila Barreto Scarabotto Maria Luiza Gonzalez Riesco Considerando se a tecnologia apropriada ao p
267. iu nos ltimos 20 anos O n mero que morrem ainda no ventre materno n o diminuiu na ltima d cada Enquanto que na ltima d cada observou se uma diminui o do n mero de beb s que morrem ainda durante a primeira semana de ABENFO Ill COBEON 52 vida os dados cient ficos sugerem um aumento no n mero de beb s que sobrevivem primeira semana mas apresentam dano cerebral permanente 4 Mas cabe aqui contra argumentar n o foi observado uma verdadeira diminui o nas taxas de mortalidade perinatal e materna por muitas d cadas at meados do s culo XX Isto ocorreu n o por causa dos avan os na medicina mas principalmente por avan os sociais como diminui o da pobreza melhoria na nutri o e melhores condi es de moradia Mais importante a diminui o da mortalidade secund ria ao planejamento familiar resultando em menos mulheres gr vidas e menos nascimentos O cuidado m dico tamb m foi respons vel pela diminui o da mortalidade perinatal n o pelo uso de interven es baseadas em alta tecnologia mas devido a avan os na medicina prim ria tais como a descoberta de antibi ticos e a habilidade e seguran a na transfus o sang nea Ainda n o surgiu qualquer evid ncia de que as interven es baseadas em tecnologia de ponta como o uso rotineiro de monitoriza o eletr nica fetal durante o parto tenha contribu do para a diminui o da taxa de mortalidade perinatal 4 O primeiro desafio
268. ivado demostram uma redu o um pouco menor de 44 9 em 1998 para 42 2 Esta situa o sugere que as indica es para o parto cir rgico refletem distor es da organiza o dos servi os e apontam para a s ria situa o da falta de crit rios t cnicos cient ficos CEBRAP 2001 Taxas de Parto Ces rea SUS e SINASC Paran 1996 2000 ANO 1996 1997 1998 1999 7 10 Fonte CPMM PR A situa o do Paran em rela o a mortalidade materna assim como na regi o Sul e no restante do pa s alarmante pois encontra se muito acima dos 10 100 000 N V preconizado pela Organiza o Mundial da Sa de OMS como um baixo Portaria n 2816 98 e Portaria n 865 99 ABENFO lll COBEON 96 coeficiente No Brasil em 1998 temos a partir dos bitos declarados a raz o de 64 8 100 000 N V BRASIL 2002 no entanto se considerarmos as falhas de informa o chegamos a coeficientes mais elevados como 110 100 000 N V No Estado do Paran o coeficiente m dio do tri nio 1997 1999 corresponde a 78 1 100 000 N V Vale ressaltar que houve uma diminui o deste coeficiente em rela o ao tri nio anterior 1994 96 que foi de 87 4 100 000 PARAN 2002 Um grande esfor o est sempre empreendido no Estado especialmente atrav s do trabalho do CEPMM PR para a redu o destas taxas De 1990 at o ano 2000 observa se uma sens vel diminui o por m o coeficiente atual deste ltimo ano 2000
269. ivos do estudo focalizam adolescentes com vida sexualmente ativa e sem uso efetivo de algum m todo contraceptivo que as proteja de uma gravidez indesej vel conhecer os fatores relacionados morbidade e mortalidade de gesta es n o desejadas em mulheres adolescentes que recorrem ao aborto como solu o Trata se de um estudo explorat rio descritivo com abordagem qualitativa proposta por POLIT E HUNGLER 1995 como hol stica e natural stica que caracteriza a preocupa o com os indiv duos e o seu ambiente em toda sua complexidade Os resultados apontam que os adolescentes t m dificuldade de acesso aos m todos contraceptivos nas Unidades de Sa de e quando buscam estes servi os o fazem de forma a n o serem identificados pelos pais 396 Ill COBEON ABENFO Mulheres enfermeiras desvelando se em comunh o no e como mundo num c rculo de cultura Kleyde Ventura de Souza Trata se de uma disserta o de mestrado cujo objetivo foi ampliar as possibilidades de SER MAIS e sensibilizar as enfermeiras para desenvolver atitudes e comportamentos de car ter reflexivo em constante ato de desvelamento da realidade Participaram como sujeitos 06 enfermeiras que atuavam em servi os de sa de dos munic pios de Mafra SC e Rio Negro PR al m da autora Realizamos um C rculo de Cultura tendo como referencial te rico metodol gico o Itiner rio de Pesquisa de Paulo Freire durante 2 meses Desenvolvemos dois temas geradores Ser Mu
270. l com conseq ente diminui o no ndice de falha 316 Ill COBEON ABENFO Efeitos da aplica o da reflexologia na indu o do trabalho de parto Nilva Teixeira Rosemeire Sartori de Albuquerque Rosangela Fillipini Maria Bel m Salazar Posso Este trabalho um projeto de pesquisa do Curso de Especializa o em Reflexologia O interesse em desenvolve lo partiu de observa es dos resultados ap s a aplica o de reflexologia em prim paras na fase de dilata o acompanhadas em pr parto De acordo com GRAHAM 1996 a reflexologia uma ci ncia que tem o princ pio de trazer o equil brio s pessoas por meio de press es nos p s Ao aplica la em gestantes nos deparamos com relatos de al vio das dores e de sensa o de bem estar Concomitantemente a estes relatos temos percebido respostas diferentes em rela o ao tempo de evolu o do trabalho de parto quando as mesmas recebem aplica o de reflexologia o que nos levou a desenvolver este estudo Os objetivos s o identificar os efeitos da aplica o da reflexologia em um grupo de parturientes com rela o ao tempo de evolu o de trabalho de parto e relatar suas percep es com rela o a esta terapia Ser desenvolvido dentro de uma abordagem quantitativa com prim paras acima de 37 semanas O local do estudo ser em uma Institui o ABENFO Ill COBEON 317 P blica em S o Paulo Pretende se dar in cio coleta de dados em maio de 2002 e realizar a desc
271. l como a mais importante estudada discutida e inc mada forma de transmiss o sexual A infec o pelo papilomav rus humano HPV importante devido a sua alta preval ncia e seu papel na etiologia do c ncer No Brasil os dados estat sticos s o escassos e n o traduzem ao certo a verdadeira magnitude da infec o no pa s Como se observa o sexo feminino acometido em maior escala pelas manifesta es cl nicas referentes infec o pelo HPV assim como suas complica es e gravidade nota se ainda o aumento da preval ncia e da infec o entre mulheres Frente a estas quest es o objeto deste trabalho de conclus o de curso o conhecimento da mulher sobre o HPV Os objetivos s o identificar o conhecimento da mulher sobre HPV caracterizar a incid ncia de acometimento adoecimento da mulher pelo HPV e analisar o conhecimento sobre a doen a quanto s rela es de g nero a fim de propor estrat gias para pr tica de educa o em sa de Trata se de uma pesquisa quanti qualitativa tendo como cen rio o Setor de Doen as Sexualmente Transmiss veis da 428 Ill COBEON ABENFO UFF os sujeitos ser o mulheres sexualmente ativas de 21 45 anos atendidas no setor o instrumento de coleta de dados ser atrav s de formul rios ABENFO Ill COBEON 429 O parto como not cia veiculada na m dia escrita Uma contribui o na discuss o da pol mica sobre o enfermeiro obstetra realizar o parto Fernando Porto Maria Apare
272. l m Salazar Posso Este estudo tem a inten o de relatar as dificuldades encontradas durante a realiza o do Curso de Especializa o em Enfermagem Obst trica bem como apresentar o perfil dos alunos que nos procuram Dentre as dificuldades destacaram os recursos financeiros e os acordos para realiza o da parte pr tica Quanto ao grupo aprovado nove ap s sele o 55 5 est o na faixa et ria entre 24 e 30 anos 44 4 s o casadas a maiorias 33 3 s o rec m formadas parte delas 44 4 s o moradoras da regi o e desempenham atividades em maternidades Tomaram conhecimento sobre o curso 66 6 por meio de amigas que conheciam a faculdade Quanto s suas expectativas 66 referem se a aprimorar conhecimentos e melhorar a qualidade da assist ncia N s docentes percebemos que nos ltimos anos o perfil de alunos que nos procuram tem caracter sticas diferentes o que nos faz refletir sobre a reestrutura o do curso para atingirmos um maior contingente de alunos por m ABENFO Ill COBEON 329 destacamos a preocupa o com a qualidade do profissional que estamos lan ando no mercado Diante da realidade decidimos por compor o curso com docentes capacitados primar por campo de est gio que permita o desenvolvimento dos objetivos propostos bem como adequar hor rios que possibilitem o aluno trabalhador ingressar nesse programa 330 Ill COBEON ABENFO Estar gr vida e ser soropositiva ao v rus HIV AIDS conflit
273. l COBEON ABENFO Educa o para a promo o da sa de em planejamento familiar Gislaine E Kuahara Cami Patr cia A Moraes M rcia Barbieri Este trabalho teve como objetivo analisar a escolha contraceptiva de mulheres adultas ap s a realiza o de atividade educativa espec fica sobre este tema A amostra foi constitu da por 100 mulheres adultas que concordaram em participar voluntariamente do estudo e que estiveram presentes para realiza o da primeira consulta no per odo de 29 de junho a 15 de setembro de 1998 em um Servi o de Planejamento Familiar de uma Institui o P blica da cidade de S o Paulo Os resultados demonstraram que 86 0 das mulheres que procuraram o Servi o de Planejamento Familiar j estavam utilizando algum m todo anticoncepcional os principais contraceptivos utilizados foram o preservativo masculino 34 0 hormonal oral 33 0 DIU 6 0 entre outros Ap s a orienta o de enfermagem inicial s mulheres do Servi o de Planejamento Familiar a primeira escolha contraceptiva passou a ser o DIU 37 0 seguida do hormonal oral 21 0 e injet vel 21 0 e a esteriliza o masculina ou feminina 17 0 e outros m todos em menor percentual Desta forma a teoria e a pr tica demonstram que quanto mais o indiv duo compreender os ensinamentos oferecidos maior ser a adequa o na escolha ABENFO Ill COBEON 315 satisfa o aceitabilidade e continuidade no uso do m todo anticoncepciona
274. l t m mostrado que estar gr vida eleva o risco para viol ncia Assim a viol ncia n o diminui necessariamente na gesta o chegando em muitos casos a piorar em intensidade ou frequ ncia DINIZ 1997 p 7 Trata se de um estudo descritivo explorat rio quantitativo desenvolvido na comunidade do Calafate localizada no bairro San Martin Salvador Bahia Objetiva identificar a rela o de viv ncia de viol ncia na gravidez e os riscos para seu desenvolvimento O objeto de estudo consiste na viv ncia de viol ncia f sica durante a gesta o e as repercuss es para a mesma A popula o foi de 18 mulheres A amostra comp em de mulheres jovens com idade entre 17 e 25 anos 50 solteiras 98 e que convivem com o companheiro 72 O estudo mostrou que 89 sofreram viol ncia f sica cerca de 95 referiram problemas de sa de por conta da viol ncia sofrida sendo que destas 65 levaram a amea a ou a interrup o da gravidez A partir da an lise dos dados podemos perceber que a viv ncia de viol ncia na gravidez interfere no desenvolvimento desta o que contribui para aumentar os 332 Ill COBEON ABENFO riscos perinatais Desta forma esta viv ncia n o pode ser analisada apenas quantitativamente mas principalmente pelos danos que ela traz para o processo vital humano ABENFO Ill COBEON 333 Estimula o visual viv ncia com neonatos M rcia Maria Coelho Oliveira Maria Vera L cia Moreira Leit o Cardoso
275. la acerca da assist ncia prestada pelo profissional m dico e de enfermagem no per odo j referido visando comparar o n vel de satisfa o frente ao atendimento recebido apontado os motivos para tal fato O locus da pesquisa foi a Maternidade Tysilla Balbino sendo entrevistadas 46 pu rperas obtendo se como principais resultados 85 7 classificaram o atendimento de enfermagem como muito bom enquanto que o atendimento m dico obteve 20 0 nessa categoria Como fatores que contribu ram para o bom atendimento das enfermeiras citaram se aten o 22 0 e carinho 19 5 j para o atendimento m dico foram mencionados di logo 36 8 e aten o 26 3 Quanto atitude profissional mais marcante observou se para o grupo das enfermeiras o toque 25 9 e o est mulo ao contato precoce m e filho 14 8 este ltimo tamb m foi citado no grupo dos atendimentos por m dicos 8 0 ao lado da paci ncia 20 0 224 Ill COBEON ABENFO Entretanto somente 11 1 das entrevistadas no grupo das enfermeiras alegaram que nada lhes marcou esse n mero foi de 44 0 entre os m dicos ABENFO Ill COBEON 225 Assist ncia de enfermagem ao parto natural a utiliza o da banheira como t cnica de relaxamento Abilene Gouv a O presente estudo relata a experi ncia na utiliza o do banho de imers o por parturientes internadas na Unidade Integrada de Sa de Herculano Pinheiro UISHP SMS RJ A assist ncia ao parto de baixo risco mate
276. lar Saio da enfermaria e recuso o calmante A enfermeira avisa que preciso descer com ele mas impe o Eu levo Carrego meu filho no colo espero na capela pelo atestado de bito Deixo de vez o hospital 147 dias depois daquela noite de chuva Na hist ria de Saramago n o se sabe o que ocorreu depois do campon s conclamar seus patr cios atrav s do dobrar dos sinos O pr prio autor conclui N o sei o que sucedeu depois n o sei se o bra o popular foi ajudar o campon s a repor as estremas nos seus s tios ou se os vizinhos uma vez que a Justi a havia sido declarada defunta regressaram resignados de cabe a baixa e alma sucumbida triste vida de todos os dias bem certo que a Hist ria nunca nos conta tudo Nunca mais tornou a ouvir se aquele f nebre dobre da aldeia de Floren a mas a Justi a continuou e continua a morrer todos os dias Agora mesmo neste instante longe ou aqui ao lado porta da nossa casa algu m a est matando De cada vez que morre como se afinal nunca tivesse existido para aqueles que nela tinham ABENFO Ill COBEON 26 confiado para aqueles que dela esperavam o que da Justi a todos temos o direito de esperar Justi a simplesmente Justi a No caso de Elo sa os sinos teriam que tocar Finados duplamente pela morte de Bernardo e pela morte da Dignidade da sua m e Isso em se tratando da Justi a companheira quotidiana dos homens uma justi a para quem o justo
277. lementa o de a es b sicas como melhoria ABENFO Ill COBEON 337 da qualidade da aten o pr natal e ao parto melhoria das estruturas de atendimento hospitalar mais qualifica o profissional A enfermagem tem grande atua o nos Comit s do Paran em todos os n veis 338 Ill COBEON ABENFO Experi ncia grupal no combate ao estresse na unidade neonatal M rcia Maria Coelho Oliveira Karla Maria Carneiro Rolim Maria Vera L cia Moreira Leit o Cardoso Os fatores predisponentes ao estresse na equipe de Enfermagem da Unidade Neonatal relacionam se superlota o de beb s os quais requerem procedimentos t cnicos espec ficos por estarem em risco de vida e dif cil intera o entre profissionais quase sempre estressados com a rotina di ria Nesse contexto objetivamos mostrar a experi ncia de um grupo multiprofissional de combate ao estresse no ambiente de trabalho o Projeto Viver Bem da Maternidade Escola Assis Chateaubriand em Fortaleza Ce O objetivo deste grupo reduzir a tens o emocional no local de trabalho direcionando as aten es e emo es ao cuidado do beb e sua fam lia Os encontros s o realizados semanalmente de 7 30 s 8 30h desde dezembro 2001 As estrat gias envolvem din micas com canto m sica artes pl sticas e dramatiza es Os participantes em sua maioria membros da equipe de enfermagem demonstram atrav s dos discursos a import ncia do grupo para amenizar o estresse causad
278. lher e Enfermeira e tica e Enfermagem Vivenciamos encontros e descobertas a nossa cren a na humaniza o de homens e mulheres a possibilidade de supera o das situa es limites n o isoladamente mas em comunh o Do conjunto de an ncios e den ncias percebemos que as transforma es que aconteceram durante os encontros nos mostraram a necessidade da assun o de nosso papel na conquista da situa o de Sujeitos com vistas a supera o da realidade opressora da pronuncia o de um novo mundo mais humano A efici ncia e efic cia do m todo se mostraram positivas tendo em vista os desvelamentos percebidos e destacados A forma o de novos C rculos de Cultura se encontra no mbito de nossas ABENFO Ill COBEON 397 perspectivas principalmente na utiliza o da metodologia na rea de educa o em sa de 398 Ill COBEON ABENFO Nascimento no centro de parto normal uma estrat gia de humaniza o do parto e nascimento N gela Cristine Pinheiro Santo Sibylle Emilie Vogt Campos L lia Maria Madeira Trata se de um estudo descritivo retrospectivo e transversal com o objetivo de analisar a assist ncia prestada pelo enfermeiro obstetra no Centro de Parto Normal CPN atrav s dos indicadores perinatais e assistenciais no per odo de Novembro 2001 a Abril 2002 A assist ncia ao parto normal sem dist cia realizada pelo enfermeiro obstetra no CPN foi regulamentada pelo Minist rio da Sa de MS
279. lher portadora de DHEG sua fam lia e ao contexto social de conv vio A car ncia de informa es gera sentimentos de medo inseguran a ang stia desespero conduzindo falta de consci ncia do cuidado de si As necessidades expressas diante da transi o exigem o cuidado educativo humanizado transicional para um viver saud vel ABENFO Ill COBEON 188 A vis o das gestantes em rela o assist ncia recebida no pr natal Viviane Folster Mendon a Rosangela da Silva Santos Fernanda Rego Pereira dos Santos Joyce Mathias Fonseca O projeto de pesquisa aborda a expectativa das gestantes quanto assist ncia recebida no pr natal Por considerarmos a tem tica abrangente limitamos o estudo ao setor de pr natal de um Hospital Escola situado no Munic pio do Rio de Janeiro E para isso tra amos os seguintes objetivos identificar a expectativa das gestantes quanto assist ncia recebida no pr natal analisar a satisfa o destas mulheres quanto assist ncia recebida A natureza desta investiga o qualitativa Os dados ser o coletados tomando como base um formul rio a ser preenchido pelo sujeito da pesquisa as gestantes com consultas no setor de pr natal que no momento da an lise ser o tratadas por c digos A an lise dos dados vai ser feita a partir de categorias previamente estabelecidas e que s o vis o da gestante seguran a derivada da consulta pr natal e satisfa o quanto assist ncia
280. lho educativo inclusive no que diz respeito ao incentivo ao aleitamento materno Objetivou se neste estudo identificar o perfil da clientela e a efic cia do pr natal com rela o ao incentivo ao aleitamento materno entre classes sociais distintas Estudo descritivo qualitativo realizado no Centro de Desenvolvimento da Fam lia e em um banco de leite da cidade de Fortaleza Ce A amostra foi composta por 16 mulheres com idade variando de 17 a 43 anos a religi o predominante foi cat lica sendo 13 proveniente da zona urbana e 3 da zona rural 6 casadas 4 solteiras e 6 em uni o consensual Analisando o pr natal das entrevistadas percebemos que a grande maioria em ambos os grupos relataram n o ter tido nehuma informa o sobre aleitamento durante o pr natal e das poucas que o tiveram as informa es foram superficiais e at mesmo incorretas apesar de que para algumas ter sido ressaltado a import ncia do leite materno Conclu mos que em ambos os grupos o pr natal foi falho com rela o ao preparo da mulher para amamenta o o que contribui para o desmame precoce ABENFO Ill COBEON 485 Prepara o para o parto promovendo uma maternidade segura Roberta Kaliny de Souza Costa Maria da Sa de Paiva F tima Raquel Rosado Morais A pol tica de humaniza o da assist ncia a gravidez parto e nascimento prima pela ado o de medidas que assegurem a melhoria no acesso e qualidade do acompanhamento gestante e ao rec m nasci
281. liogr fico pertinente Esperamos sedimentar a participa o da o enfermeira o obstetra e da professora de educa o f sica na assist ncia humanizada mulher e seu filho no decorrer do parto e nascimento ABENFO Ill COBEON 233 Atitudes de mulheres na terceira idade frente sua sexualidade narrativas de clientes no servi o de ginecologia do Hospital Universit rio UFSC Elisabeth Flor de Lemos O estudo foi desenvolvido durante a consulta de enfermagem para realiza o do exame preventivo do c ncer ginecol gico no HU UFSC com vinte mulheres na terceira idade Objetivou compreender os componentes cognitivos afetivos e comportamentais das atitudes dessas mulheres frente sua sexualidade levando em conta nas narrativas as experi ncias passadas e presentes Pelo fato dessas mulheres fazerem parte de um mesmo grupo geracional o marco te rico enfocou os Anos Dourados e mem ria coletiva de Halbwachs A metodologia envolveu passos que permitiram identificar e separar as produ es textuais obtidas durante as entrevistas em seis arquivos de an lises relativos aos tr s componentes das atitudes na juventude e na terceira idade Nas an lises das narrativas resultaram no componente cognitivo na juventude desconhecimento sobre a menarca virgindade e corpo masculino Na terceira idade elas pensam uma velhice assexuada No componente afetivo quando jovens elas avaliaram negativamente as n pcias e quando na velhice expre
282. ll COBEON 128 uso de tecnologias simplificadas e apropriadas associadas a um sistema de aten o de complexidade crescente permite a inclus o de par metros relativos humaniza o da assist ncia o que certamente se reverte em beneficio da melhoria da qualidade da assist ncia pr natal A d cada de setenta favoreceu a discuss o sobre a possibilidade de an lise do processo sa de doen a a partir do enfoque de risco que toma como princ pio que nem todos os indiv duos t m a mesma chance de adoecer ou morrer sendo a probabilidade maior para uns que para os outros Para tanto classifica es em baixo m dio e alto risco foram estabelecidas e a gravidez que um processo fisiol gico que em geral ocorre sem registro de intercorr ncias n o escapou desta classifica o Assim sendo estabelecer uma grada o para o risco prescinde requer o estabelecimento de modelos assistenciais apropriados que v o dos procedimentos mais simples e gerais aos mais sofisticados e especializados da aten o prim ria terci ria com equipes das mais generalistas s mais especializadas Para Caldeyro Barcia 1973 a gesta o de alto risco aquela em que a vida ou a sa de materna e ou do feto e ou do rec m nascido t m maior probabilidade de serem atingidas que as da m dia da popula o considerada Entretanto preciso n o perder a perspectiva da linha t nue que separa o normal do patol gico a sa de da doen a o seguro do arr
283. m obst trica t m procurado compreender como a mulher vivencia o por m a forma como conduzir a assist ncia tem sido pouco explicitada Durante o curso de mestrado elaborei e implementei uma proposta de cuidado de enfermagem humanizado utilizando um referencial te rico baseado na minha experi ncia profissional nos fundamentos da Teoria Human stica de Paterson e Zderad em autores que estudaram a referida teoria como Laffey e Brouse apud Fitzpatrick e Whall 1983 Praeger e Hogarth 1993 al m de outros que abordam quest es relacionadas ao Humanismo Quando se cuida da parturiente e a fam lia devemos constantemente lembrar que o ser humano o foco central do cuidado de Enfermagem Em virtude disso aprofundar o conhecimento acerca do ser humano que vivencia o parto e nascimento fundamental para que realmente possamos prestar um cuidado de acordo com as suas necessidades Esta compreens o nos permite refletir sobre como interagimos e nos relacionamos com a parturiente e fam lia Para Paterson e Zderad 1988 a Enfermagem um di logo vivo que ocorre numa rela o intersubjetiva estar e fazer com no qual est o envolvidos o encontro o relacionamento a presen a uma chamada e uma resposta A meta zelar pelo bem estar e pelo estar melhor Assim Implica num encontro especial entre os seres humanos portanto n o meramente uma aproxima o f sica O estar com pode se dar num olhar silencioso numa presen a
284. m exce o aos direcionados compra de tecnologia de ponta coloca em risco a possibilidade de evoluirmos para um modelo de aten o ao parto que reconhe a o conhecimento vivencial feminino como uma das fontes principais de uma vis o ecol gica da realidade As rela es profundamente desiguais entre as formas de aquisi o do saber e conseq entemente entre as categorias profissionais umas considerando se mais corretas do que as outras refor am a arrog ncia incrementam ressentimentos e aprofundam conflitos Eis a dilacera o da paz eis as bases da incompreens o e do sectarismo ABENFO Ill COBEON 64 Todos esses antifen menos s o manifesta es da destrui o do equil brio do movimento e por isso da paz S fazendo funcionar uma nova alian a entre todas essas categorias profissionais que possuem objetivo comum por m pap is diferenciados inspirada na paz equil brio do movimento como m todo e meta conseguiremos evoluir para um modelo de aten o ao parto e nascimento onde a vida poder florescer e os seres humanos poder o viver no cuidado de uns para com os outros irradiando justi a celebrando e perpetuando a paz desde sempre buscada Ao t rmino de um per odo de decad ncia sobrev m o ponto de muta o A luz poderosa que fora banida ressurge H movimento mas este n o gerado pela for a O movimento natural surge espontaneamente Por esta raz o a transforma odo antigo torna se f
285. m foro permanente de mobiliza o da categoria oferecendo subs dios para defini o de dispositivos legais que assegurem a participa o da enfermagem obst trica perinatal neonatal e ginecol gica no mercado de trabalho de forma a garantir assist ncia qualificada clientela 579 Ill COBEON ABENFO v Propor estrat gias diversas capazes de garantir a participa o efetiva da enfermeira obstetra e ou obstetriz nos programas de assist ncia sa de da mulher do rec m nascido e do adolescente no contexto familiar v Divulgar a enfermagem obst trica para a comunidade em mbito nacional e internacional Cap tulo Il Da organiza o Art 2 O Ill CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBST TRICA E NEONATAL reger se por este Regimento aprovado pela Diretoria da ABENFO BAHIA em Assembl ia do dia 28 de Novembro de 2001 Art 3 O Ill CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBST TRICA E NEONATAL ser organizado por uma comiss o Executiva constitu da por uma presidente uma vice presidente uma secret ria geral tesoureira 1 e 2 e coordenadoras das comiss es cient fica de infra estrutura social e de divulga o 1 A presid ncia do COBEON e da comiss o executiva ser exercida pela presidente da ABENFO Nacional 2 A vice presid ncia do COBEON ser exercida pela presidente da ABENFO BAHIA Art 4 O Ill CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBST TRICA E NEONATAL ter tem rio organizado pela comiss o cient fi
286. m o trauma perineal pois as evid ncias apontam que a episiotomia n o um procedimento ben fico Pela pr tica observa se que a utiliza o de vaselina l quida na regi o perineal durante o expulsivo proporciona maior integridade do assoalho p lvico Na literatura n o foi encontrado nenhum estudo em rela o ao preparo do per neo com uso da vaselina Assim este estudo tem como objetivos verificar a ocorr ncia de lacera o perineal no parto normal com e sem o uso da aplica o de vaselina verificar o local e o grau de lacera o perineal com e sem o uso de vaselina associar o uso de vaselina com a dura o do per odo expulsivo Trata se de um estudo experimental randomizado com abordagem quantitativa a ser desenvolvido no centro obst trico de um hospital escola do munic pio de S o Paulo A amostra ser constitu da de primigestas de termo com feto nico sem intercorr ncias cl nicas ou obst tricas dividida em dois grupos sendo que no primeiro ser usado vaselina l quida na regi o perineal durante o expulsivo e no segundo denominado grupo controle n o ser utilizado a vaselina A randomiza o ser feita por meio de uma tabela de randomiza o a ser aplicada no momento do parto ABENFO Ill COBEON 563 Utiliza o popular de plantas medicinais pelas mulheres no per odo puerperal Amandia Santos Teixeira Daltro Graziela Nascimento Ferreira A Fitoterapia a utiliza o de plantas medicinais para o t
287. m para a qualidade de vida da popula o alvo 159 lll COBEON ABENFO A gestante no acolhimento s orienta es da enfermeira no pr natal a qualidade da assist ncia Maria Aparecida Vasconcelos Moura Gisely Gon alves Falco O objetivo deste estudo foi identificar o acolhimento da gestante s orienta es da enfermeira acerca do autocuidado na consulta pr natal e determinar frente s necessidades e expectativas o resultado da satisfa o s orienta es recebidas Permitiu discutir possibilidades e limites da melhoria das pr ticas educativas realizadas no pr natal A abordagem qualitativa e descritiva Os sujeitos foram as gestantes que realizavam pr natal em um Hospital P blico Para coleta de dados utilizou se entrevista tem tica semi estruturada e os depoimentos permitiram formular os n cleos tem ticos como orienta es recebidas no pr natal orienta es praticadas ou n o pelas gestantes atendimento das necessidades e expectativas e a import ncia atribu da ao pr natal Como resultado o estudo mostrou que embora as gestantes acolham as orienta es para o autocuidado realizadas na consulta de enfermagem no pr natal elas n o as colocam integralmente em pr tica deixando de usufruir os benef cios dessas informa es no percurso da gravidez e melhoria da qualidade e condi es de vida ABENFO Ill COBEON 160 A humaniza o do parto junto s parturientes e companhantes sob o prisma cultural
288. m servi o que atenda as necessidades das gestantes de alto risco no sentido de melhorar a ades o ao tratamento e a ado o dos cuidados espec ficos a cada patologia al m de contribuir par a amplia o do conhecimento de viver uma gesta o de alto risco ABENFO Ill COBEON 196 Acompanhamento dos RNS atendidos no ambulat rio de retorno de aleitamento materno Rita Maria Viana R go Raquel Ferreira Melo Este trabalho teve como objetivo conhecer a contribui o do Ambulat rio de Retorno de Aleitamento Materno na promo o e incentivo a amamenta o exclusiva Analisamos o crescimento dos rec m nascidos e lactentes nos seis primeiros meses de vida identificamos o n mero de crian as amamentadas exclusivamente ao seio at o sexto m s em 1999 e 2000 Foi realizado no Ambulat rio de Retorno de Aleitamento Materno no Munic pio de Aracaju Utilizou se uma abordagem quantitativa atrav s do m todo descritivo de levantamento de dados e corte longitudinal A coleta de dados foi realizada no m s de janeiro de 2002 atrav s de consultas em prontu rios A amostra compreendeu 33 da resultante da popula o e representou o universo pesquisado como um todo tendo validade para o grupo da institui o em estudo Efetuamos a an lise e discuss o dos dados atrav s da interpreta o dos mesmos os quais foram distribu dos sob a forma de gr ficos com valores estat sticos para que houvesse uma representatividade dos resultados Atrav
289. magem 3 membros da diretoria observados 20 partos com respectivos atendimentos ao rec m nascido e tamb m investigados alguns documentos Os dados foram analisados a luz dos dez passos de sucesso para aleitamento materno 1989 das categorias de Cianciarullo 1998 e do Programa de Acredita o Hospitalar MS 1999 O desafio ministerial romper com o paradigma intervencionista medicalizador evitando a chamada cascata de interven es Os resultados atenderam os prop sitos do IHAC resgate do aleitamento materno natural exclusivo atendimento humanizado ao trin mio m e filho pai e baixas taxas de ces rea e de Mortalidade Neonatal Infantil e Materna Normatiza o da Assist ncia Taxa de Ces rea de 25 ano 1999 e 2000 Coeficiente de Mortalidade Materna 0 07 2000 pr natal grupos de gestante e de ABENFO Ill COBEON 509 apoio nutriz M dia de aleitamento materno exclusivo nos tr s primeiros meses de 76 2000 alojamento conjunto e educa o continuada da equipe 510 lll COBEON ABENFO Quando o pai resolve dar luz valorizando a paternidade no processo de nascimento Roberta Costa Maria Em lia de Oliveira Este estudo foi desenvolvido na Maternidade de um Hospital Escola de Florian polis SC no m s de setembro de 2001 objetivando compartilhar com o pai a experi ncia de vivenciar o nascimento de seu filho buscando compreender e refletir sobre a import ncia da sua presen a durante o processo do n
290. mais frequentes as infec es hipertens o e hemorragias Conclui se que a mortalidade materna na maternidade em estudo n o difere muito da realidade nacional o que necessita melhoria assistencial nos servi os 468 Ill COBEON ABENFO Perfil de m es de rec m nascidos de baixo peso atendidas em um hospital p blico municipal da cidade de S o Paulo M rcia Maria Giglio de Almeida Trata se de um estudo preliminar do tipo retrospectivo que teve como objetivo verificar o perfil de m es de rec m nascido de baixo peso cujos partos ocorreram no per odo de 01 a 31 de janeiro de 2001 num hospital p blico municipal da zona sul de S o Paulo Identificaram se 38 prontu rios e analisaram se as seguintes vari veis paridade faixa et ria n vel press rico diast lico no momento da interna o integridade da membrana amni tica e idade gestacional Verificou se uma frequ ncia de nascimentos de rec m nascidos baixo peso nas gestantes primigestas entre 19 a 25 anos com n vel press rico diast lico menor que 9 mm de Hg bolsa ntegra com gesta o nica e com idade gestacional entre 32 a 36 semanas ABENFO Ill COBEON 469 Perfil de mulheres atendidas em cl nica ginecol gica portadoras de leiomioma uterino Priscila C rtes Ceschin Francisca das Gra as Salazar Pinelli Estudo explorat rio descritivo relacionado aos preceitos de educa o preven o e promo o na rea de assist ncia sa de da mulher Objetivo
291. mato previsto da Resolu o 196 96 do CNS As categorias de an lise foram Cuidando do rec m nascido infectado e o Olhar seletivo do enfermeiro neonatal Os enfermeiros reconhecem que a contamina o vem de rela es perigosas e para evitar precisamos falar de amor saud vel e ternura com os pais e Os rec m nascidos infectados s o guerreiros que lutam pela vida sendo o amanh desconhecido O estudo evidenciou que os enfermeiros apresentam um olhar atento e sens vel e aliam o conhecimento e a tecnologia de ponta ao cuidar do rec m nascido portador de infec o cong nita ABENFO Ill COBEON 419 O cuidado de enfermagem na UTI neonatal na percep o da enfermeira In s Maria Meneses dos Santos Leila Rangel da Silva Trata se de uma pesquisa qualitativa Teve como objeto de estudo o cuidado de enfermagem na UTI neonatal O objetivo foi analisar a percep o da enfermeira neonatal sobre o cuidado de enfermagem na UTIN Participaram da pesquisa 13 enfermeiras que atuam em unidades neonatais que estavam finalizando o Curso de Especializa o em Enfermagem Neonatal em uma Institui o Privada no Rio de Janeiro Os dados foram coletados atrav s de uma din mica de criatividade e sensibilidade onde as enfermeiras elaboraram pictogramas e fizeram sua interpreta o sobre sua produ o por escrito Garantiu se o sigilo e anonimato previsto na Resolu o 196 96 do CNS Ap s a an lise foram constru das 3 c
292. mento das ces reas que ultrapassam o limite estabelecido pela Portaria e medidas adotadas para redu o das mesmas Constatou se que os secret rios consideravam as Portarias punitivas e v rios impeditivos para o cumprimento das Portarias foram citados pelos gestores hospitalares Percebemos a necessidade de qualificar a assist ncia pr natal incentivar o parto normal promover a mudan a de ABENFO Ill COBEON 245 mentalidade dos m dicos e a inser o de enfermeiras obstetras na assist ncia mulher no ciclo grav dico puerperal 246 Ill COBEON ABENFO Avalia o do pr natal de gestantes em um hospital municipal em S o Jos dos Campos SP Christianne Mieko Sato J ssica Monteiro K tia Zeny Assump o Pedroso Camila da Rosa Gomes Vieira O atendimento pr natal s gestantes no munic pio de S o Jos dos Campos feito em sua maioria nas Unidades B sicas de Sa de No momento do parto as gestantes s o encaminhadas para o hospital p blico de refer ncia O objetivo desse estudo avaliar a qualidade do pr natal com base em dados obtidos atrav s das carteiras de pr natal Ser utilizada a abordagem quantitativa sendo os dados coletados no per odo de abril e maio de 2002 na institui o onde realizado o est gio de obstetr cia Espera se que a partir dos resultados possamos identificar os aspectos que potencialmente podem prevenir ou levar ao aumento da morbi mortalidade materno infantil ABE
293. mento materno rela o entre as palestras e o xito na resolu o dos problemas Maria Suely Medeiros Corr a Maria Aparecida Beserra Maria Suely Peixoto Ara jo A pesquisa ora em quest o vem em resposta a indaga es sobre a real import ncia das palestras de aleitamento materno e do apoio familiar de tal forma a tentarmos elucidar qual a influ ncia destas palestras sobre a escolha da genitora pela amamenta o se o embasamento te rico conferido s m es por meio de palestras educativas suficiente e se tem surtido efeito para auxili la na resolu o dos poss veis problemas Por fim verificar o peso da influ ncia familiar na hora da decis o materna pela amamenta o Para isso foram entrevistadas nove genitoras das quais oito fizeram parte da pesquisa Com os dados obtidos iniciamos as an lises que compreenderam duas fases Na primeira atribu mos nomes fict cios e fizemos o agrupamento das entrevistadas a fim de tra ar o perfil destas mulheres Diante dos resultados iniciamos a segunda fase que se caracterizou pela an lise dos resultados configurados e de frases chaves referidas pelas depoentes nas quais constru mos duas categorias com o intuito de facilitar o estudo Utilizamos uma abordagem qualitativa para a an lise dos dados Fizemos a coleta dos depoimentos atrav s de formul rios na maternidade Escola do Centro Integrado de Sa de Amaury de Medeiros CISAM da cidade do Recife as entrevistas foram gra
294. mentos da minha trajet ria profissional pois creio ser este o caminho necess rio para a compreens o sobre a minha inquieta o acerca da humaniza o do cuidado prestado mulher e fam lia durante o processo do nascimento Comecei minhas atividades assistenciais em obstetr cia em 1985 como enfermeira do Centro obst trico de uma maternidade p blica vinculada Secretaria Estadual de Sa de de Santa Catarina Em 1993 passei a atuar como professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina UFSC na rea de Enfermagem Obst trica No ano seguinte comecei a participar da Comiss o Multiprofissional de Assessoria para a Implanta o da Maternidade do Hospital Universit rio HU da UFSC Em resumo posso dizer que vivenciei duas abordagens de cuidado Na primeira convivendo e compartilhando com o modelo tradicional de atendimento onde a mulher n o tinha direito ao acompanhante e os partos normais eram realizados apenas na posi o horizontal Na segunda participando da implanta o de uma maternidade que tem uma filosofia pautada na humaniza o e na interdisciplinaridade na qual a mulher 67 Ill COBEON ABENFO tem direito ao acompanhante que ela desejar durante toda a interna o pode optar por outra posi o de parir o parto vertical as crian as t m autoriza o para visitas foram abolidas rotinas como o enema a tricotomia a episiotomia e a dieta zero Enfim uma maternidade que est
295. mpo de est gio imprescind vel e relevante no processo ensino aprendizagem 454 Ill COBEON ABENFO Parto natural vantagens do parto de c coras versus parto lateral Alexsandra Xavier do Nascimento Fabiana Coriolano Ribeiro Cavalcante Veranice Alves Pereira O parto um evento inesquec vel para a mulher e sua fam lia e sua assist ncia reflete o n vel de valoriza o do seu papel socio cultural A assist ncia humanizada ao parto e nascimento passam essencialmente por uma mudan a de vis o que nortear as pr ticas adotadas Os estudos e pesquisas oferecem subs dios evid ncias cient ficas para uma nova reflex o e discuss o das rotinas institucionalizadas O objetivo deste estudo foi evidenciar as vantagens do parto natural relacionada posi o do parto Trata se de um estudo de abordagem quantitativa do tipo explorat rio diagn stico prospectivo de campo A popula o estudada foi de 60 partos naturais realizados por enfermeira obst trica na posi o lateral e de c coras na maternidade da Universidade de Pernambuco onde foi avaliadas as condi es perineais vitalidade do neonato e a prefer ncia do acompanhante pelas parturientes Os nossos resultados retratam claramente os benef cios deste tipo de assist ncia o sexo do acompanhante escolhido pelas mulheres na ocasi o do parto bem como as vantagens relacionadas posi o no per odo expulsivo O enfermeiro obstetra pode contribuir para um novo nasciment
296. mpreender o significado do ser m e canguru Importa saber como se sentem as m es enquanto m e canguru seus sentimentos suas percep es seu vivido O m todo m e canguru consiste basicamente no contato precoce prolongado e o mais cont nuo poss vel entre m e e beb e tem esse nome devido esp cie de marsupiais cangurus cujas crias completam a gesta o em bolsas sendo aquecidos e alimentados at se fortalecerem Ao observar as m es internadas na enfermaria canguru carregando os seus beb s junto ao corpo e acariciando os a todo o tempo surgiu a curiosidade de investigar sobre esta forma peculiar de assist ncia ao prematuro e questionar O que para voc ser m e canguru Os sujeitos do estudo ser o as m es de prematuros internadas nas enfermarias Canguru do Instituto Municipal da Mulher Fernando Magalh es RJ Ser realizada uma entrevista fenomenol gica a fim de d s velar o sentido do ser m e canguru A entrevista ser gravada em K7 e garantido o sigilo de acordo com as Normas para pesquisa em seres humanos Os depoimentos ser o transcritos e analisados a luz do referencial fenomenol gico de Martim Heidegger 434 Ill COBEON ABENFO O tratamento ao trabalho de parto em mulheres atendidas pelo sistema nico de sa de em Vit ria da Conquista Maria do Socorro Almeida Aguiar M rcia Macedo M de Morais F bio Batista Lima O objetivo deste estudo foi definir quais os fatores que interferem no tratamento
297. mulher ela pr pria na maior parte das vezes assume o papel de v tima Vai ainda mais longe na tentativa de justificar a agress o atribuindo esta a problemas externos como o lcool ou o trabalho o que favorece a apreens o da nega o como um mecanismo de defesa As mulheres sempre acreditam que o homem vai se acalmar e aguarda Vem a fase da explos o denominada fase aguda da Viol ncia e embora sendo mais breve ela n o pode ser controlada A agress o ocorrer independentemente da rea o da mulher passiva indefesa ou contestando reagindo quando tudo j est fora de controle Recome am ent o as cr ticas as acusa es as reclama es O homem insatisfeito j n o se domina e tudo o que a mulher possa fazer ou dizer nesta fase desencadeia irremediavelmente a c lera do companheiro Nada do que fa a ir impedir a descarga das tens es acumuladas por meio de agress es mais s rias como viol ncias f sicas ABENFO Ill COBEON 110 Finalmente na terceira fase conhecida como de lua de mel o agressor faz juras e promete que n o voltar a agredir a companheira mostrando se arrependido carinhoso e encantador e implorando o seu perd o A fala de uma das mulheres na oficina de Calafate Salvador BA reflete bem o que afirmamos acima Ap s a agress o f sica ele prometia que ia mudar e mudava mas por poucos dias Por isso eu ficava em casa na esperan a Entretanto antes que eles se d em conta as tens
298. n o preventiva e curativa adota pr ticas educativas transformadoras que incluem informa es em sa de que empoderam as mulheres coloca a sa de reprodutiva no bojo da sa de da mulher e n o mais como uma a o isolada de planejamento familiar expande a cobertura para as adolescente e para as mulheres na p s menopausa e se prop e a atender a todos os aspectos da sa de da mulher no seu ciclo vital A hist ria do PAISM aponta para o seu car ter pioneiro e inovador e como assevera Costa 1999 mesmo o que parece n o estar presente na sua proposta como por exemplo a inclus o dos homens nos programas de sa de sexual e reprodutiva j est implicitamente contemplado em seus princ pios e explicitamente em suas diretrizes quando discorrem a integralidade assistencial para todos os indiv duos atendidos pelo Sistema nico de Sa de SUS Diante do exposto penso que se a aten o sa de da mulher ocorrer luz dos princ pios e diretrizes do PAISM onde os fatores geradores de risco ser o mais precocemente identificados e monitorados a partir de estrat gias eficientes incluindo o controle social compromisso pol tico participa o do movimento organizado de mulheres pode se controlar as intercorr ncias e consequentemente o risco gestacional diminuir as taxas de morte materna e neonatal O maior desafio ent o n o lidar com a gesta o de alto risco mas diminuir a dist ncia entre as bases program ticas do PAISM e su
299. n micas Esses princ pios t m sido sistematicamente desqualificados como ut picos ou irrealiz veis Esta postura exatamente aquela que reduz as pol ticas sociais a algo emergencial t pico e residual sempre priorizando as chamadas inova es gerenciais e racionaliza o dos custos quase sempre associadas a estrat gias que t m resultado na privatiza o e na redu o da oferta de servi os e benef cios p blicos claro que isto tem sido justificado em nome das possibilidades econ micas as quais na realidade s o tamb m produto de pol ticas deliberadas cujas pretensas consegi ncias ben ficas s o sempre postergadas para um futuro remoto Universalidade e equidade significam dar garantia de acesso aos bens e servi os p blicos essenciais e oportunidades de ter condi es dignas de vida queles exclu dos da possibilidade de adquirir esses bens e servi os pelo mercado Para a autora o elo entre universalidade e equidade seria o direito a que todos os cidad os t m pelo simples fato de serem cidad os de receberem segundo suas necessidades e de contribu rem segundo suas possibilidades Respeitar o princ pio da equidade significa que os que t m mais devem contribuir mais para que sejam redistribu das as riquezas e as oportunidades No campo sanit rio deve se distinguir equidade em sa de referente igualdade nas condi es de adoecer e morrer de eq idade no consumo de ser
300. na negocia o entre os parceiros projetando esta suscetibilidade a fatores culturais tornando ainda ABENFO Ill COBEON 367 incipiente o movimento da mulher para reduzir seu risco a par do conhecimento que possui sobre a s ndrome 368 Ill COBEON ABENFO Inser o da enfermeira obst trica na secretaria de estado da sa de de S o Paulo avalia o da assist ncia ao parto na perspectiva individual e subjetiva de pu rperas Luiza Akiko Komura Hoga Carla Cristiane Paz F lix Patr cia Baldini Raquel Cunha Gon alves Tha s Rodrigues de Almeida Silva Trata se de parte dos resultados da pesquisa Atua o da enfermeira obst trica na assist ncia ao nascimento e parto avalia o da experi ncia da mulher e sua fam lia que teve o objetivo geral de avaliar a assist ncia ao parto entre mulheres atendidas em unidades hospitalares participantes do Projeto Inser o da enfermeira obst trica na assist ncia ao parto na Secretaria de Estado da Sa de de S o Paulo Um dos objetivos espec ficos da pesquisa acima mencionada foi conhecer a avalia o das mulheres e seus acompanhantes em rela o assist ncia ao parto recebida a partir da perspectiva individual e subjetiva deles A pesquisa foi desenvolvida em quatro hospitais participantes do Projeto e a metodologia utilizada foi a abordagem qualitativa Os dados foram coletados com 14 pu rperas de cada hospital por meio de ABENFO Ill COBEON 369 entrevist
301. nais envolvidas com a assist ncia em uma Casa de Parto da cidade de Osaka Jap o O m todo de pesquisa foi a observa o participante do contexto estudado ocorrido em Agosto de 2000 Foi utilizado o recurso da hist ria oral na tem tica da assist ncia oferecida para entrevistar todas 6 as enfermeiras obst tricas que atuavam na casa Os dados das narrativas foram analisados para compor categorias culturais e o esquema conceitual A Casa Japonesa uma institui o familiar que procura preservar a tradi o tendo como id ias centrais a promo o da sa de da mulher considerada essencial para o desenvolvimento sadio da gravidez e continuidade da vida das futuras gera es e de onde se sobressai a considera o da gestante como centro do processo A Casa enfrenta a problem tica relativa retaguarda m dico hospitalar para as patologias obst tricas e neonatais Os dados foram discutidos luz do Modelo dos Componentes em Enfermagem Transcultural que inclui as perspectivas da teoria da educa o da pesquisa e da pr tica ABENFO Ill COBEON 489 Preval ncia de enteroparasitores em gestantes em um servi o de pr natal Maria Ros rio de F S Dias A Souza L O C Ferreira As enteroparasitoses representam um problema de sa de entre as gestantes de baixo poder aquisitivo de pa ses em desenvolvimento pela magnitude e preju zos sa de que podem repercutir no desenvolvimento fetal Objetivou se descrever a preval n
302. ncia t cnica precisa estar autenticamente presente dispon vel aos seres humanos envolvidos e ser capaz de compreend los a partir do significado que ele atribuem experi ncia SANTOS 1998 ABENFO Ill COBEON 88 Refer ncia BALASKAS J Parto ativo um guia pr tico para o parto natural S o Paulo Ground 1993 BRASIL Minist rio da Sa de Portaria n 163 de 22 de setembro de 1998 Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 24 set 1998 Se o 1 p 24 BRASIL Secretaria de Pol ticas de Sa de Secretaria de Pol ticas de Sa de Bras lia Minist rio da sa de 2000 p 32 BUBER M Eue Tu 2 ed S o Paulo Moraes 1977 DUNN P M Posi o materna durante o parto aspectos fist ricos e antropol gicos In SABATINO H DUNN P M CALDEYRO BARCIA R orgs Parto humanizado formas alternativas Campinas SP Editora da UNICAMP 1992 p 27 30 FAZENDA C A Interdisciplinaridade hist ria teoria e pesquisa 2 ed S o Paulo Papirus 1995 FITZPATRICK J J WHALL A L Conceptual models of nursing analysis and application Maryland Prentice Hall 1983 HYCNER R De pessoa a pessoa psicoterapia dial gica S o Paulo Summus 1995 ORGANIZA O MUNDIAL DA SA DE Maternidade Segura Assist ncia ao parto Normal um guia pr tico Genebra 1996 89 Ill COBEON ABENFO PATERSON J G ZDERAD L T Enfermeria Humanistica M xico Editorial Limusa 1979 Huma
303. ndo como o Brasil tem acesso a servi os de sa de de qualidade inferior s necessidades do seu momento reprodutivo no caso independentemente de serem p blicos ou privados ao contr rio inclusive do que imaginava n o tem poder de vocaliza o suficiente para enfrentar o poder institu do que respaldado em normas institucionais que t m a finalidade de defender e justificar os problemas da institui o ao inv s de garantir a qualidade da assist ncia prestada aos usu rios do sistema de sa de Apesar de ter consci ncia do seu direito a uma assist ncia sa de de qualidade equivoca se ao pensar que isto pode ser conseguido em hospitais que atendem atrav s de conv nios particulares ao inv s de hospitais p blicos Sente se culpada por n o ter aceitado a ajuda do irm o como consegii ncia deste engano De g nero assume sozinha todo o nus do processo gestacional sem qualquer refer ncia ao pai do concepto como a maior parte das mulheres que engravidam fora de uma rela o marital seu corpo encontra se exposto s vontades e desejos masculinos dos m dicos que supervalorizam o lazer ou o cumprimento de deveres relacionados vida material em detrimento da responsabilidade profissional 35 Ill COBEON ABENFO carnaval pagamento de contas etc s o desvalorizadas as suas necessidades relacionadas reprodu o biol gica tida como natural parto e trabalho de parto no que tange s decis es seu corpo femi
304. ndo da maternidade No per odo expulsivo fase considerada de resolu o observamos que o momento em que a equipe se mobiliza e volta sua aten o o parto em si Infelizmente muitos membros da equipe ainda n o est o preocupados em acompanhar o processo Frequentemente observamos muitos profissionais e estudantes que tiveram pouco ou nenhum contato com a parturiente e fam lia entrarem em cena somente neste momento Tamb m comum v rios membros da equipe falarem ao mesmo tempo sobre o que a mulher deve fazer e ela acaba n o sabendo a quem se dirigir A humaniza o est realmente na pequenas a es quando possibilitamos e estimulamos que a parturiente e a fam lia sejam agentes ativos Como por exemplo quando permitimos que o marido corte o cord o umbilical do seu filho e fornecemos orienta es sobre os cuidados realizados A humaniza o tamb m uma atitude de compreens o da experi ncia vivenciada pelo ser humano que deve ser uma via de m o dupla isto n o apenas na dire o do profissional para a parturiente como tamb m da parturiente para com o profissional de sa de Existem situa es durante o processo do nascimento que 83 Ill COBEON ABENFO por si s s o desumanizantes e que necessitam da compreens o da mulher Apesar de fisiol gico ele possui v rias situa es lim trofes de sa de doen a No dia a dia tenho v rias experi ncias que permitem esta compreens o p
305. ndo diretamente seja somente observando o procedimento A maioria 98 7 realizou o pr natal mas 88 3 disseram n o ter recebido orienta es sobre o assunto No Alojamento Conjunto 91 7 n o foram orientadas Questionadas sobre ter ou n o conhecimento sobre o mesmo 81 7 disseram que tinham e que aprenderam com suas m es e ou av s Quanto aos cuidados que conheciam para o coto umbilical 35 citaram o lcool a 70 11 6 a gua e sab o Em contrapartida pr ticas diversas foram mencionadas e iam desde a aplica o de merc rio cromo at ABENFO Ill COBEON 281 a coloca o de fumo As autoras refletem sobre a assist ncia prestada mulher na gesta o e no puerp rio e fazem recomenda es para a assist ncia de enfermagem no ciclo gr vido puerperal 282 Ill COBEON ABENFO Considera es acerca do valor dado pelas m es amamenta o Kleyde Ventura de Souza Valdecyr Herdy Alves Ivis Emilia de Oliveira Souza Vera Werneck Os autores apontam as inter rela es entre os aspectos biol gicos e sociais que envolvem o aleitamento materno buscando suas din micas e as raz es de sua oportunidade apontando poss veis modelos explicativos que interliguem autores e valores biologia A amamenta o abordada n o como problema biol gico mas axiol gico S o enfocados diversos aspectos do aleitamento materno as recomenda es da Organiza o Mundial de Sa de OMS e UNICEF 1989 a respeito e a import nci
306. ndo novas pr ticas de assist ncia orientadas pelo MS e OMS oferecendo ambiente para treinamento capacita o forma o continua em pr ticas humanizadas como o parto natural Este estudo constitui um relato de experi ncia em que se descreve a es gerenciais que vem possibilitando conquistas e avan os no resgate da cidadania da mulher As a es foram desenvolvidas com a participa o das ONG s especialmente SOS CORPO e CURUMIM Foram realizadas reuni es com a participa o dos diversos seguimentos professores servidores usu rios e estudantes onde evidenciou se a necessidade de um novo modelo de gest o concluindo com a ado o da gest o participativa Investimento nos recursos humanos atrav s de treinamentos e consultorias Trabalho interdisciplinar com vis o intersetorial com respaldo t cnico cient fico e refor o dos aspectos human sticos As pr ticas adotadas pelo servi o vem instigando os profissionais a realizar trabalhos nesta rea do conhecimento e contribuindo para forma o de profissionais mais inseridos no contexto social consciente de seu papel como agente de mudan a na sociedade ABENFO Ill COBEON 425 O jogo educativo favorecendo a identifica o dos sinais do parto Soraya El Hakim Reis Isabel Cristina Bonadio Maria Alice Tsunechiro Acompanhando pr natal em uma institui o filantr pica da cidade de S o Paulo percebeu se que as gestantes especialmente no terceiro trimestre preocupam se com
307. nhecer a magnitude da mortalidade materna ABENFO Ill COBEON 389 Mortalidade materna sob a perspectiva do familiar an lise de algumas condi es de vida e morte das mulheres Fl via Azevedo Gomes Ana M rcia Span Nakano Ana Maria de Almeida Yuriko Kanashiro Matuo A mortalidade materna um indicador da sa de materno infantil e do desenvolvimento social de um pa s Acreditamos que refletir sobre os registros de bitos maternos por si s n o permite apreender a realidade de vida dessas mulheres e do seu meio familiar Este estudo objetivou compreender a partir da vis o dos familiares de mulheres que tiveram morte materna o significado atribu do morte ocorrida Investigamos as mortes maternas ocorridas nos anos de 1994 a 1996 em Ribeir o Preto identificando seus fatores determinantes e coadjuvantes e obtivemos informa es complementares junto aos familiares das mulheres acerca da realidade em que elas viveram A coleta de dados foi realizada em entrevista no domicilio das mulheres falecidas Obtivemos tr s categorias tem ticas motivo da busca pela assist ncia local de refer ncia para o cuidado significado da morte resultado da assist ncia recebida Consideramos que as condi es sociais econ micas e culturais falta de acesso aos servi os de sa de e a pr pria condi o da mulher constitu ram 390 Ill COBEON ABENFO fatores determinantes e coadjuvantes da mortalidade materna em nosso munic pio A m
308. nhecer as percep es da gestante pu rpera sobre o parto A Clientela foi composta por tr s mulheres do grupo de pr natal de um munic pio do sul de Santa Catarina A coleta dos dados foi realizada na resid ncia das participantes com visitas no pr natal e no puerp rio para entrevistas no per odo de setembro a dezembro de 2001 Considera es Finais Apesar da luta pela humaniza o do parto buscando o direito de decis o da parturiente sobre o tipo de parto que deseja realizar a mulher ao procurar a maternidade n o sabe como ser o seu atendimento pois ainda o profissional de sa de quem acompanha conduz e determina a evolu o do parto portanto o protagonismo do parto n o da mulher e sua fam lia mas sim a manuten o da cultura profissional na qual o centro do atendimento o profissional e n o o ser humano a ser cuidado ou seja a mulher e sua fam lia ABENFO Ill COBEON 215 As percep es da mulher sobre o climat rio menopausa sob o prisma cultural Denise Fortkamp Souza Vania Sorgatto Colla o dos Santos O presente trabalho um estudo de caso com abordagem qualitativa O objetivo foi conhecer as percep es da mulher sobre o climat rio menopausa sob o prisma cultural Realizado nos domic lios das mulheres em S o Jos Santa Catarina em fevereiro 2002 A clientela foi composta por quatro mulheres no per odo do climat rio e menopausa A coleta dos dados ocorreu com a realiza o do hist rico
309. nino apropriado pela medicina pr tica masculina e hegem nica no tecido social o status do m dico compar vel ao status de um semideus tudo pode porque tudo sabe 1 De saber fazer por deter um saber fazer emp rico n o cient fico sobre o corpo e seus processos s o desvalorizadas as suas observa es sugest es e solicita es de assist ncia suplantadas pelas observa es determina es e decis es m dicas baseadas no conhecimento cient fico A subalternidade de saber reflete rela es de poder hier rquica e assimetricamente situadas entre profissionais e n o profissionais saber cient fico e popular pr ticas de sa de aceit veis e n o aceit veis v lidas e n o v lidas verdadeiras e n o verdadeiras A participa o solicitada refere se unicamente a aceitar o que est sendo feito sem reclamar 3 O princ pio da Equidade e o resgate da esperan a O quadro de uma intensa e profunda desigualdade Por si s clama por Justi a O estado da arte do conhecimento em sa de aponta para a supera o pela via da equidade Para tanto questiona se equidade em sa de equidade de g nero em sa de o que isto ABENFO Ill COBEON 36 Equidade em sa de entendida como a supera o das desigualdades que em determinado contexto hist rico e social s o evit veis e consideradas injustas implicando obviamente que necessidades diferenciadas da popula o sejam atendidas por meio de a
310. nistic nursing 2nd ed New York National League for Nursing 1988 PRAEGER S G HOGARTH C R In GEORGE J B Org Teorias de Enfermagem Os Fundamentos para a Pr tica Profissional Porto Alegre Artes M dicas 1993 SANTOS O M B A enfermagem como di logo vivo uma proposta human stica no cuidado mulher e fam lia durante o processo do nascimento Florian polis UFSC 1998 Disserta o Mestrado em Enfermagem Curso de mestrado em Assist ncia de Enfermagem Universidade Federal de Santa Catarina SANTOS O M B CUST DIO Z A O Encontro de gestantes do terceiro trimestre uma experi ncia facilitadora para vivenciar o processo do nascimento Revista Texto amp Contexto Enfermagem Florian polis v 6 n 1 p 293 304 jan abr 1997 SIM ES S M F O ser parturiente um enfoque vivencial Rio de Janeiro UFRJ 1995 Disserta o Mestrado Escola de Enfermagem Anna Nery Universidade Federal do Rio de Janeiro 1995 Oficinas de sensibiliza o para humaniza o do processo de parto e nascimento paraprofissionais de sa de e mulheres ABENFO PR Kleyde Ventura de Souza V nia Muniz N Soares Introdu o Inicialmente queremos agradecer pelo honroso convite Cumprimentamos a ABENFO BA bem como a Enfermagem Obst trica Neonatal e Ginecol gica deste Estado pela realiza o deste evento especialmente pelo importante tema A contribui o da Enfermagem Obst trica para a diminui o da
311. niza es sociais correspondentes Nenhuma teoria ou modelo ser mais fundamental do que o outro e todos eles ter o que ser compat veis Eles ultrapassar o as distin es disciplinares convencionais qualquer que seja a linguagem comprovadamente adequada para descrever diferentes aspectos da estrutura inter relacionada e de m ltiplos n veis da realidade Do mesmo modo nenhuma das novas institui es sociais ser superior ou 57 lll COBEON ABENFO mais importante do que qualquer uma das outras e todas elas ter o que estar consciente umas das outras e se comunicar e cooperar entre si 9 Este novo paradigma ao conceber o universo como um todo integrado e n o mais como uma cole o de partes dissociadas ao se preocupar com as gera es atuais da mesma forma como se preocupa com as gera es futuras deve necessariamente estar baseado em uma consci ncia ecol gica profunda Um paradigma onde se reconhece que todas as concep es e todas as teorias cient ficas s o limitadas e aproximadas A ci ncia nunca pode fornecer uma compreens o completa e definitiva Um paradigma baseado em uma perspectiva ecol gica a partir da perspectiva de nossos relacionamentos uns com os outros com as gera es futuras e com a teia da vida da qual somos parte Este novo paradigma dever avan ar na discuss o da domina o social dentro de uma sociedade patriarcal e androc ntrica Entendendo a domina o de mulheres por homens como o prot
312. no ABC Paulista em um total de 180 horas no ano letivo no ano 2001 0s procedimentos s o basicamente o de incentivo ao parto normal utilizando recursos n o farmacol gicos tais como relaxamento atrav s do banho de chuveiro para o al vio das dores das contra es massagens mudan a em sua posi o uso da cadeira obst trica ambiente mais tranquilo e menos invasivo Durante o curso os alunos despertam para a quest o da humaniza o de forma mais abrangente e prestam assist ncia individualizada parturiente que participa de todo o processo do parto ABENFO Ill COBEON 144 A constru o e o desenvolvimento em modalidade pioneira de cursos de especializa o em enfermagem obst trica e em enfermagem neonatal pela Escola de Sa de P blica Secretaria da Sa de do Rio Grande do Sul Nilc a Maria Nery Duarte Rosa Maria Magrinelli Ricardo Burg Ceccim O relato apresenta a experi ncia pioneira no Pa s na constru o e desenvolvimento de tr s cursos de Especializa o em Enfermagem Obst trica e em Enfermagem Neonatal em institui o n o universit ria a Escola de Sa de P blica da Secretaria da Sa de do Rio Grande do Sul mediante credenciamento pelo Minist rio da Educa o atrav s da Portaria 1314 de 23 08 2000 A estrutura dos Cursos com enfoque perinatal visando o preparo para o cuidado e a educa o em sa de mulher no ciclo gr vido puerperal e ao neonato em bases humanizadas t cnicas cient fic
313. nstra que nem sempre a expectativa da equipe a mesma da paciente j que ela referiu a import ncia da presen a de ABENFO Ill COBEON 501 pessoas que lhe dessem aten o mais do que do ambiente diferenciado quanto ilumina o ou aos procedimentos de aproxima o feitos em rela o ao beb 502 Ill COBEON ABENFO Proposta de trabalho de conclus o de curso para especializandos em enfermagem obst trica relato de experi ncia Valdina Marins Pereira Trata se de uma experi ncia ainda incipiente por m significativa para cumprir a exig ncia de trabalho nos cursos de Especializa o em Enfermagem Obst trica substituindo a tradicional monografia Frente s in meras rotinas e comportamentos viciados na assist ncia obst trica e neonatol gica e objetivando unir a capacidade cr tica do aluno experi ncia do professor a autora sugere a aplica o de uma proposta de trabalho que visa interferir gradativamente na assist ncia prestada introduzindo mudan as reais favor veis e duradouras em dire o ao que hoje se denomina assist ncia humanizada O modelo aplicado turma de 2001 da PUCSP utilizou um roteiro fornecido no in cio do curso e que indica como primeira tarefa a leitura do documento Maternidade Segura OMS 1996 Tendo dispon vel um professor orientador a aluna foi assessorada desde a escolha do local e do procedimento a ser implementado at a elabora o do relat rio final Esse
314. ntante da comiss o cient fica e as secret rias de cada tema oficial elaborar o documento final do Congresso que ser apresentado na sess o de encerramento Cap tulo V Disposi es gerais Art 24 Para serem admitidos no recinto do Ill COBEON a o s congressistas dever o usar crach fornecido pela comiss o executiva Art 25 Durante o Congresso poder o reunir se comiss es de especialistas docentes mediante solicita o encaminhada comiss o executiva 583 Ill COBEON ABENFO Art 26 A secretaria do Congresso expedir certificado a todas as pessoas participantes assinado pela presidente da comiss o executiva e pala coordenadora da comiss o cient fica Art 27 Durante o Ill COBEON ser o realizados concursos de provas de t tulos de especialistas em enfermagem obst trica enfermagem neonatal e enfermagem ginecol gica Art 28 Ser realizada no Ill COBEON a solenidade de posse da ABENFO Nacional Art 29 Realizar se durante o Ill COBEON uma feira de exposi o de produtos da rea da sa de Art 30 Os casos omissos ser o resolvidos pela comiss o executiva do Ill COBEON e pela diretoria da ABENFO NACIONAL Salvador 28 de novembro de 2001 Rita de C ssia Calfa Vieira Gramacho Presidente da ABENFO Bahia
315. nte brigas e discuss es 40 5 seguidos do uso do lcool 23 4 al m de crises de ci me trai o 21 2 No entanto apesar desse alto ndice de viol ncia contra a mulher a den ncia ocorreu em apenas 36 dos casos e o que mais significativo apenas 6 das mulheres procurou as delegacias especializadas grande n mero delas por medo de nova agress o e amea as de morte por parte do companheiro 23 4 Em segundo lugar 113 Ill COBEON ABENFO como justificativa aus ncia de den ncia veio a depend ncia econ mica 9 7 DINIZ 2001 De acordo com Ricotta 2002 essa manifesta o tem sua origem na manuten o da ordem a fim de preservar inalterado o status quo da hierarquia do poder familiar ou seja a supremacia do homem em rela o mulher Podemos dizer ent o que a viol ncia contra a mulher encontra justificativa em normas sociais baseadas nas rela es de g nero ou seja em regras diferenciadas para os pap is masculino e feminino como j dissemos acima Tamanha viol ncia familiar acarreta problemas de sa de muito diversos os principais se dando ao n vel da psique s o transtornos emocionais profundos e duradouros entre os quais est o depress o Entrei em depress o tinha vontade de chorar n o queria conversar nem comer baixa auto estima embotamento afetivo isolamento social A mulher que sofreu viol ncia sente vergonha medo raiva In meras v timas t m pesadelos constantes
316. nto gestante durante consultas pr natais contribuiu para promo o da sa de e detec o precoce de problemas colaborativos trabalhados durante o processo no contexto domiciliar aspectos abordados anteriormente na consulta ambulatorial puderam ser complementados a mulher apresentou se mais vontade no domic lio contribuindo para melhor identifica o por parte da enfermeira ABENFO Ill COBEON 219 quanto s manifesta o emergentes do per odo gestacional Depreendemos que a intera o gestante fam lia e enfermeira constituem se num sustent culo imprescind vel ao suprimento das necessidades emocionais do ciclo grav dico 220 Ill COBEON ABENFO Assist ncia ao parto prestada por enfermeira obst trica Sueli A Castilho Caparroz Este trabalho resultado de uma pesquisa bibliogr fica e faz parte do cap tulo da revis o da literatura da disserta o de mestrado O Resgate do Parto Normal as contribui es de uma tecnologia apropriada da Universidade Federal de Santa Catarina UFSC A principal inten o deste estudo mostrar que a enfermeira parece ser o tipo mais adequado para prestar cuidado na assist ncia ao parto normal A passagem do saber feminino ocupado pelas parteiras na assist ncia ao parto para o saber masculino ocupado por m dicos com uma vis o tecnicista trouxe muitos benef cios para a evolu o da medicina mas por outro lado houve um esvaziamento da simbologia da maternidade que perdeu a trans
317. nto importante voltado para a educa o em sa de e conscientiza o do autocuidado contribuindo quem sabe no futuro para uma melhor qualidade de vida para elas 366 Ill COBEON ABENFO Informa o sobre AIDS e preservativos conhecimentos e pr ticas de pu rperas Neide de Souza Pra a Maria do Ros rio Dias de Oliveira Latorre Este estudo descritivo explorat rio teve como objetivo identificar o conhecimento sobre AIDS e sobre preservativos de pu rperas internadas em duas maternidades do Munic pio de S o Paulo Foram entrevistadas 384 pu rperas Os dados mostraram que a televis o e o r dio s o as fontes de maior representatividade de informa o sobre AIDS A totalidade da amostra afirmou que a mulher suscet vel ao HIV embora menos da metade acreditasse que ela adota medidas preventivas contra sua transmiss o Na amostra 99 apontou a via sexual como forma de transmiss o do v rus 88 citou a transmiss o vertical e 79 referiu se possibilidade de transmiss o em consult rio dent rio hospital Apenas 1 referiu que o HIV pode ser transmitido pelo abra o Na amostra 56 n o utilizava preservativo para preven o do HIV embora 98 soubesse onde encontr lo para compra 18 j o tivessem adquirido e 19 soubessem seu pre o Ainda que houvesse possibilidade de n o pagamento para obter condom 38 da amostra n o o usaria Os dados mostraram que ainda h resist ncias ao uso do preservativo e dificuldades
318. o 438 Ill COBEON ABENFO Opini o de mulheres sobre a viol ncia contra a mulher Marinilde Teles Souza Elba Gomide Mochel Estudo da viol ncia contra a mulher sob a tica de 60 internas em uma maternidade p blica de S o Lu s Teve por objetivo conhecer a opini o de mulheres sobre viol ncia buscando identificar que tipos de viol ncia s o mais acometidas suas manifesta es diante das mesmas quais os agravos que elas concebem como viol ncia e o que as levam a permanecer nessa rela o de viol ncia O instrumento de pesquisa foi elaborado tendo por base perguntas abertas dirigidas s mulheres internadas em maternidade Por se prever poss vel constrangimento das mulheres em responder sobre viol ncia sofridas por elas de seus parceiro as perguntas foram feitas a partir de uma pergunta inicial se voc conhece alguma mulher que sofre viol ncia do companheiro Pelos resultados obtidos na opini o dessas mulheres a viol ncia mais praticada por seus companheiros ou maridos a agress o f sica e que os filhos e o amor que sentem pelos filhos e o companheiro s o o principal motivo de sua perman ncia junto ao agressor O choro a rea o mais comum das mulheres diante da viol ncia ABENFO Ill COBEON 439 Opini o de mulheres sobre posi o de parto uma an lise para a humaniza o da assist ncia Maria L cia Menezes Frota Renato Agnelo de Lima Viviane Machado de Albuquerque Gustavo Serra Seca H registros
319. o aborto como conseqi ncia direta desse processo o percentual foi de 20 sendo que em 58 3 dos casos relatados a viol ncia f sica foi citada como causa direta enquanto que a viol ncia emocional ficou em 33 4 Quanto ao aborto volunt rio mediante situa es de viol ncia o ndice foi de 8 3 Uma outra consequ ncia desta viol ncia diz respeito dificuldade que as mulheres tem de cuidarem de sua sa de e de fazerem exames ginecol gicos preventivos ap s um epis dio de viol ncia Diniz 1999 em um estudo realizado em uma comunidade de Salvador durante a Campanha Nacional de Preven o do C ncer de Colo Uterino em 1998 afirma que 29 das mulheres declararam sentir dificuldade em buscar assist ncia ginecol gica para realizar o exame preventivo ap s o epis dio de viol ncia As mulheres que sofrem viol ncia intrafamiliar t m em 84 9 dos casos dificuldade em fazer tratamentos ginecol gicos em face de o marido desrespeitar o per odo de abstin ncia sexual O estudo mostrou que esse desrespeito bem como a falta do uso de medicamentos recomendados leva as mulheres a serem acometidas 115 Ill COBEON ABENFO por problemas diversos entre os quais os mais comuns s o hemorragias em consequ ncia de rela es sexuais ap s o parto e problemas ginecol gicos O ltimo estudo realizado na comunidade do Calafate 2002 trouxe dados significativos acerca dos principais problemas de sa de relacionados com a viol ncia De fato
320. o lido no encerramento do F rum Social Mundial 2002 em Porto Alegre1 A segunda publicada numa revista popular refere se a um fato corriqueiro em nosso meio Com certeza voc s conhecem algo semelhante Cont las faz sentido num Congresso que visa refletir sobre mortalidade materna e perinatal Referem se ao princ pio da Justi a entendido como o pilar tico da Equidade Passo s hist rias mantendo os textos originais para n o perder a riqueza de detalhes e no caso de Saramago tamb m a beleza do vern culo Estavam os habitantes nas suas casas ou a trabalhar nos cultivos entregue cada um aos seus afazeres e cuidados quando de s bito se ouviu soar o sino da Igreja Naqueles piedosos tempos estamos a falar de algo sucedido no s culo XVI os sinos Enfermeira Professora Titular do Departamento de Enfermagem em Sa de Coletiva da Escola de Enfermagem da Universidade de S o Paulo Pesquisadora 1A do CNPq L der do Grupo de Pesquisa G nero Sa de e Enfermagem inscrito no Diret rio de Grupos de Pesquisa do Brasil Ref USP 0497 ABENFO Ill COBEON 20 tocavam v rias vezes ao longo do dia e por esse lado n o deveria haver motivo de estranheza por m aquele sino dobrava melancolicamente a finados e isso sim era surpreendente uma vez que n o constava que algu m na aldeia se encontrasse em vias de passamento Sa ram portanto as mulheres rua juntaram se as crian as deixaram os homens a lavoura e os mesteres e
321. o menos traumas novas pessoas novo mundo ABENFO Ill COBEON 455 Parto por cesariana prefer ncia das gr vidas estudo preliminar L dia Barreto de Resende M nica Lutterbach Ferreira Maria Jos Santos O parto cesariano alvo de frequentes relatos por parte de alguns profissionais que o consideram como a melhor forma de nascimento do homem Obviamente existem indica es de cesarianas inquestion veis urgente ressaltar o que o MS Minist rio da Sa de revela o parto cesariano ocasiona 3 7 mais bitos maternos que o parto normal Apesar desse enfoque na pr tica assistencial vimos percebendo que as mulheres expressam sua prefer ncia por esse tipo de parto Isso pode ser resultado da cultura do meio ambiente ou cultura de industrializa o do parto e demanda tecnol gica O caminho metodol gico foi uma abordagem quali quantitativa A amostra foi composta por 60 sessenta mulheres internadas em uma maternidade do Rio de Janeiro que aceitaram participar do estudo A coleta de dados aconteceu nos meses de janeiro a abril de 2002 Utilizou se um question rio semifechado Os resultados evidenciam que 66 das respondentes preferem o parto cesariano e 34 parto normal A an lise das falas de acordo com referencial de Bardin O estudo pretende contribuir para ajudar as mulheres a entenderem as vantagens naturais f sicas sociais e at ecol gicas do parto normal e procedimentos menos invasivos e assim vivenciarem de
322. o a partir da observa o das acad micas de enfermagem durante a pr tica no alojamento conjunto No momento do nosso cuidado perceb amos que as mulheres v timas de um abortamento n o ficavam bem ao conviver com as companheiras de enfermarias que permaneciam com seus rec m nascidos em alojamento conjunto O objeto do estudo s o as mulheres v timas de abortamento estando em sistema de alojamento conjunto Os objetivos foram identificar o que as mulheres pensam ap s um abortamento e descrever quais os sentimentos que uma mulher possui em rela o ao aborto estando elas no setor de alojamento conjunto um estudo com abordagem qualitativa Utilizamos como instrumento de coleta de dados a entrevista semi estruturada Os sujeitos foram 04 mulheres v timas de abortamento obedecendo a Resolu o 196 96 do CNS Como resultado das entrevistas podemos perceber nas falas das 04 mulheres entrevistadas que 03 n o se sentiam bem ao lado das pu rperas que acabavam de dar luz a um feto vivo Diante disso precisamos ter um novo olhar no cuidado de mulheres v timas de abortamento Acreditamos que este estudo traga uma nova concep o no cuidar nas situa es que envolvem o aborto e que autoridades possam eleger enfermarias diferenciadas nas 556 lll COBEON ABENFO maternidades p blicas para que este momento t o triste para a maioria das mulheres seja visto num outro olhar ABENFO lll COBEON 557 Uma perspectiva de colabora o m tua
323. o as ltimas em detrimento dos primeiros estando ambos em situa o de subalternidade de classe e portanto expostos a riscos de adoecer e morrer que os assemelham por encontrarem se em situa o de exclus o determinada na dimens o mais geral da estrutura social modo de produ o e superestrutura pouco afeita a transforma es efetivas de camuflar o enfrentamento das quest es de g nero investindo somente no atendimento das necessidades relacionadas s fun es e pap is sociais ABENFO Ill COBEON 42 d femininos hist rica e socialmente determinados chamadas necessidades intr nsecas de g nero em detrimento de investimentos nas necessidades estrat gicas de g nero relacionadas revis o e transforma o de tais pap is e fun es sem mudar de fato a qualidade de vida das mulheres de converter g nero em mais um modismo dentre os que de tempos em tempos permeiam tanto a produ o acad mica como as pol ticas dos rg os respons veis pela assist ncia sa de da popula o e que implicam mais em mudan as de forma terminologias conceitos e suportes te ricos que das pr ticas de sa de em especial porque as mudan as ficam restritas aos pensadores ou s inst ncias superiores sem alcan ar os diretamente respons veis pelas a es em sa de de transformar g nero em mais uma vers o banalizada de assist ncia sa de das mulheres para torn las cada vez mais dependentes da ci ncia e da
324. o da assist ncia ao parto e nascimento vista como um conjunto de conhecimentos pr ticas e atitudes que visam a promo o da sa de materna e peri natal Desenvolvem se procedimentos comprovadamente ben ficos para a mulher e beb evitando interven es desnecess rias e preservando a autonomia da m e e filho O Parto Humanizado compreende desde o momento em que o profissional comunica mulher sua gravidez at o puerp rio o resgate do parto normal respeitando o processo fisiol gico considerando os aspectos culturais e emocionais da parturiente e paternos que envolvem o parto e nascimento Nessa perspectiva definimos os objetivos Descrever as atividades que caracterizam a assist ncia prestada por profissionais de sa de s parturientes Identificar a participa o da parturiente no processo de parturi o Abordagem metodol gica qualitativa os dados foram elaborados por meio de entrevistas semi estruturadas Sujeitos da pesquisa 19 parturientes e 38 profissionais de sa de sendo nove m dicos obstetras e treze enfermeiros Cen rio Maternidade P blica em Goi nia Goi s Para an lise elaboramos 4 categorias tem ticas caracteriza o dos sujeitos pr natal processo assistencial e implementa o das a es Conclu mos que houve ABENFO Ill COBEON 229 ado o do processo por profissionais de sa de parturientes e acompanhantes Os depoimentos dos obstetras alertam para repensarmos a pr tica do processo de
325. o das mulheres com c ncer de mama na escolha do tratamento um direito a ser conquistado Sandra Lucia Arantes Marli Villela Mamede Pretendi identificar como as mulheres com c ncer de mama se percebem enquanto sujeitos no processo de tomada de decis o sobre seu tratamento Assim os objetivos foram a identificar determinantes sociais econ micos e pol ticos presentes no processo de socializa o dessas mulheres que contribu ram para a ado o de um estilo de participar e b compreender o significado da participa o tal como foi percebido por essas mulheres no momento de decidirem sobre seu tratamento A fundamenta o te rico metodol gica foi inspirada no Interacionismo Simb lico A amostra constou de nove mulheres com c ncer de mama A entrevista semi estruturada conduziu coleta de dados assim como as anota es de campo e dados do prontu rio Tomando se a hermen utica dial tica como caminho do pensamento interpretativo dos dados foi poss vel apreender duas grandes unidades tem ticas constru o da identidade feminina e estilo de participa o na escolha do tratamento as quais permitiram apreender o que para elas significou falar de limites e portanto de tica Elas interpretaram que n o participaram do processo de tomada de decis o por serem consideradas desqualificadas para decidirem sobre seus corpos e suas vidas portanto como sujeitos de obedi ncia decis o m dica que se fundamenta no
326. o de m todos contraceptivos e a pr tica sexual relacionados fecundidade entre as estudantes do ensino m dio de Rio Branco AC Para a coleta de dados foi utilizado um question rio aplicado numa amostra probabil stica de 500 estudantes de um universo de 8450 alunas matriculadas no ensino m dio de Rio Branco Como resultado destaca se 66 8 das estudantes encontra se na faixa et ria entre 17 a 19 anos sendo 70 9 solteiras e 70 8 delas j tiveram rela o sexual Identificou se ainda que das estudantes que j tiveram rela o sexual 33 6 tiveram sua primeira rela o antes de 14 anos e 49 6 tiveram sua primeira rela o entre 14 e 18 anos de idade Quanto utiliza o de m todo anticoncepcional os resultados demonstram que o m todo mais conhecido e utilizado a p lula 53 2 seguido do preservativo masculino 34 8 Destaca se ainda que 20 8 das estudantes j utilizaram anticoncep o de emerg ncia e que 19 das que tiveram rela o sexual j engravidaram Diante dos dados encontrados pode se constatar a necessidade de ABENFO lll COBEON 561 implanta o de projetos que visam a orienta o sobre pr tica sexual e m todos contraceptivos para as alunas do ensino m dio em Rio Branco 562 lll COBEON ABENFO Utiliza o de vaselina l quida na regi o perineal durante o per odo expulsivo Natal cia Matos Ara jo Sonia M Junqueira V de Oliveira Atualmente procura se adotar t cnicas que diminua
327. o e desejam p r em pr tica esse tipo de assist ncia 406 Ill COBEON ABENFO O aleitamento materno e o sentido da primeira mamada Aldira Samantha Garrido Teixeira Abreu L gia Mayumi Kitada A pr tica do aleitamento materno inclui mais fatores do que a simples composi o bioqu mica mas uma enorme carga afetiva proporcionando a m e e o beb um momento de proximidade di ria importante o beb ser colocado junto m e ainda na sala de parto estimulando uma intera o precoce proporcionando vantagens para ambas as partes desencadeando uma s rie de trocas Existem casos em que a primeira mamada nem sempre garantida como um sucesso onde determinados fatores como a falta de orienta o e preparo durante o Pr Natal n o aceita o da gravidez e car ncia de apoio podem desencadear in meras rea es entre elas medo sensa o de incapacidade inseguran a e culpa e ainda a press o de familiares pelo fato de n o ser capaz de amamentar podendo entrar em conflito com si mesma Nesta pesquisa projeto de trabalho de conclus o de curso realizado na Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa UFF objetivo des velar o sentido da primeira mamada para a m e Os sujeitos ser o pu rperas que responder o a quest o O que significou para voc a primeira mamada Os depoimentos ser o analisados a luz da fenomenologia hermen utica de Martim Heidegger proporcionando assim a partir das manifesta es o des velamento do
328. o em algumas disciplinas dentre 248 Ill COBEON ABENFO outros Conclui se que a realiza o do curso foi valiosa para a enfermagem obst trica piauiense no tocante a superar dificuldades no dia a dia profissional dos sujeitos do estudo ABENFO Ill COBEON 249 Avaliar para transformar e sedimentar uma pr tica educativa e coletiva Maria de F tima Mota Zampieri Odal a Maria Bruggemann dos Santos Zaira Aparecida de Oliveira Cust dio Rosinete Ad lia da Concei o Maria Isabel Regis Este trabalho tem como objetivo avaliar as a es desenvolvidas no grupo de gestantes ou casais gr vidos a atua o dos profissionais as estrat gias adotadas a carga hor ria o n mero de encontros e a estrutura f sica Busca detectar o que significa para os envolvidos participar desta atividade coletiva e se os temas abordados atingiram as expectativas Neste sentido foram realizadas sete quest es respondidas no ltimo encontro de cada grupo ocasi o em que tamb m se faz a visita a maternidade O grupo de gestantes ou casais gr vidos uma proposta educativa e interdisciplinar existente na Maternidade do Hospital Universit rio UFSC desde de 1996 constitu do de oito encontros semanais cada um composto de tr s momentos atividades f sicas de relaxamento e de respira o lanche e o desenvolvimento do tema sobre o ciclo grav dico puerperal escolhidos pelos participantes no primeiro encontro O grupo foi considerado extremamente
329. o para os munic pios da regi o Assim por meio de interc mbio com a comunidade a Universidade poder engajar se em a es n o discriminat rias voltadas para a escuta e apoio das mulheres v timas de qualquer tipo de viol ncia para atua o junto m dia e para educa o das mulheres sobre seus direitos 3 8 Ill COBEON ABENFO Maternidade do HU UFSU uma contribui o da enfermagem obst trica para a mudan a de paradigma na assist ncia ao parto Eli Rodrigues Camargo Siebert Vania Sorgatto Colla o dos Santos Jacqueline Silva Este relato objetiva discorrer e compartilhar experi ncias sobre a atua o das enfermeiras do centro obst trico da Maternidade HU UFSC N s enfermeiras adotamos uma postura firme buscando concretizar a filosofia de atendimento que preconiza a humaniza o da assist ncia Nesse sentido a orienta o serve como subsidio diferencial para que a mulher possa escolher a forma de parir sentindo se mais segura e feliz O est mulo ao parto normal se faz atrav s das atividades educativas realizadas no encontro de gestantes do terceiro trimestre no grupo de gestantes e ou casais gr vidos na sala de espera do ambulat rio e no momento da interna o no centro obst trico Como rotina de enfermagem mostramos a rea f sica do setor s parturientes e seus acompanhantes dando nfase s orienta es e vantagens dos partos realizados registrando no prontu rio o tipo de parto normal de sua op
330. o pela superlota o de beb s consequentemente buscam a melhoria da inter rela o entre profissionais da equipe de sa de do cuidado aos beb s e familiares do bem estar profissional e pessoal Conclui se que a ABENFO Ill COBEON 339 estrat gia grupal utilizada favorece pr tica do cuidado humanizado e se faz necess ria a sua continuidade com enfoque no homem como ser hol stico nico e munido de emo es 340 Ill COBEON ABENFO Fatores culturais que interferem no desmame precoce an lise de classes sociais distintas Giseli de Matos Vasconcelos F tima Maria de Arag o Arrais Embora seja desej vel que a m e esteja dispon vel para amamentar at os seis meses muitas vezes isso n o poss vel Objetivou se por meio deste conhecer os fatores culturais que interferem no desmame precoce comparando os entre m es de diferentes classes sociais Trata se de um estudo comparativo de abordagem qualitativa realizado no Centro de Desenvolvimento da Fam lia e em um banco de leite da cidade de Fortaleza Ce As classes sociais foram divididas em dois grupos grupo B de 0 5 sal rios e grupo A mais de seis sal rios A amostra foi composta por 16 mulheres As entrevistadas do Grupo A amamentar o seus filhos em m dia 45 dias e as do grupo B amamentaram s 16 dias Os principais fatores detectados para o desmame precoce no grupo A foram desgaste f sico n o cumprimento da legisla o trabalhista compromissos s cios econ
331. o processo de humaniza o do parto pela equipe de enfermagem do referido hospital Foi utilizada abordagem qualitativa e o referencial te rico embasado no modelo do SUS no Programa de Assist ncia Integral Sa de da Mulher e na aten o humanizada ao parto Como instrumentos de coleta de dados utilizou se a entrevista semi estruturada e a observa o sistem tica Foram entrevistadas pu rperas internadas no referido hospital profissionais de enfermagem desta institui o e realizadas observa es durante a pesquisa Para a an lise dos dados foi adotado o m todo de an lise do conte do Os resultados obtidos permitiram identificar relatos convergentes e divergentes refletindo o fazer da equipe de enfermagem em situa o de parto e o relacionamento interpessoal entre equipe de enfermagem e parturiente Em alguns momentos durante a observa o foi percebida uma pr tica n o humanizada sendo confirmada atrav s dos discursos contidos nas entrevistas A humaniza o do parto uma estrat gia que deve ser considerada por profissionais de sa de e institui es envolvidas na assist ncia parturiente com ABENFO Ill COBEON 449 vistas na reelabora o de conceitos e de um despertar para ado o de uma pr tica de atendimento mais digno e humano 450 Ill COBEON ABENFO Parto humanizado na percep o dos profissionais da sa de de uma maternidade do interior de S o Paulo resultados preliminares Jamile Claro De Castro
332. o s e relatoras Art 14 Todo trabalho enviado dever obedecer aos seguintes crit rios A Conter introdu o desenvolvimento conclus o refer ncia bibliogr fica segundo as normas da ABNT e resumo em portugu s e ingl s B permitida a participa o de outros profissionais de n vel superior como autores e co autores desde que inscritos no evento e n o poder ser em n mero superior tr s C A titula o profissional do autor e co autor dever constar no rodap da primeira p gina e o respectivo n mero de inscri o no COREN e outros conselhos de classe Art 15 O autor e co autores dever o enviar juntamente com o pedido de inscri o de trabalho autoriza o para reprodu o ou n o do mesmo no Congresso A apresenta o de trabalho no COBEON exceto monografias e teses implicar na cess o ABENFO o direito de publica o em anais revistas da entidade ou em publica o especial Art 16 Os trabalhos que n o obedecerem aos crit rios e datas estabelecidas pela Comiss o Cient fica n o ser o aceitos recebendo o autor e co autores a devida comunica o Art 17 Os trabalhos poder o concorrer aos seguintes pr mios Madre Marie Domineuc para o melhor trabalho na Assist ncia de Enfermagem Obst trica e Obst trica Social Maria de Lourdes Garcia Andrade para o melhor trabalho na assist ncia neonatal Art 18 Estar o isentos de inscri o no congresso os membros das comiss
333. ocalizam a prematuridade apresentando a import ncia de uma assist ncia de enfermagem qualificada diante da ocorr ncia de tal epis dio O caminho metodol gico seguiu as caracter sticas de uma pesquisa qualitativa buscando apreender das falas dos sujeitos os dados que comp em este estudo e que s o objeto de an lise e discuss o Foram entrevistados nove pais de rec m nascidos pr termo internado em Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal Utilizou se como instrumento de pesquisa a entrevista semi estruturada e a observa o participante A proposta metodol gica de Minayo 1998 orientou a ordena o classifica o e an lise das entrevistas Os resultados foram apresentados em duas partes parte Caracteriza o da popula o e parte Il Conhecendo os sentimentos e perspectivas dos pais de rec m nascidos pr termo Dentre os resultados obtidos predominou os sentimentos de ansiedade expectativa tristeza e medo Ao concluir este estudo ressaltamos a import ncia da humaniza o da ABENFO Ill COBEON 483 assist ncia prestada pela equipe de sa de ao trin mio m e pai filho uma vez que isto trar significativas contribui es para a recupera o do rec m nascido 484 Ill COBEON ABENFO Pr natal um incentivo ao aleitamento materno Giseli de Matos Vasconcelos F tima Maria de Arag o Arrais Segundo o Minist rio da Sa de 2000 A equipe respons vel pelo pr natal deve ser preparada para o traba
334. ofissional de sa de parecem simples e rotineiras s o capazes de facilitar a vivencia e proporcionar um estar melhor 85 Ill COBEON ABENFO sabe que aquele jeito de respirar me ajudou no come o foi dif cil conseguir fazer depois que consegui me aliviava a dor aquilo de ficar sentada acho que foi muito bom at aliviava a dor e senti que o beb descia 4 Tra ando algumas considera es finais Acredito que as enfermeiras tem muito a contribuir para romper paradigmas cristalizados pela cultura m dica atuando como geradoras de transforma es na assist ncia obst trica Para tanto precisamos unir esfor os e atuar na forma o de profissionais com compet ncia t cnica cient fica e human stica que possam propor alternativas de transforma o da realidade passando a ocupar definitivamente o seu espa o no mundo da assist ncia obst trica Apesar do respaldo legal conferido atrav s da portaria do Minist rio da Sa de que regulamenta a realiza o do parto normal ainda enfrentamos in meras dificuldades entre elas a falta de concurso p blico espec fico para enfermeiras obst tricas o excesso de atividades burocr ticas a escassez de recursos humanos e a n o aceita o da enfermeira obst trica pela equipe m dica A constante busca do enfermeiro pelo seu espa o na equipe de sa de uma possibilidade para que a enfermagem obst trica embora pouco reconhecida no Brasil possa assumir e reconquista
335. ogo resolvemos produzir uma cartilha intitulada A Sa de do Coto Umbilical tendo como principal objetivo desenvolver Educa o em Sa de junto popula o de gestantes pu rperas estudantes e profissionais de Sa de e pessoas interessadas em conhecer o lidar com o rec m nascido no que refere ao coto umbilical A cartilha foi desenvolvida a partir da experi ncia como docente do curso de enfermagem da UESB Campus de Jequi a disciplina Enfermagem em Aten o Sa de da Mulher e da Crian a e como coordenadora do Projeto de Extens o programa Educativo A Sa de do Coto Umbilical cont m conhecimentos b sicos sobre o coto umbilical processo de cicatriza o e cuidados adequados a fim de promover a sa de do rec m nascido Sua aplica o tem demonstrado mudan as nas atitudes da referida clientela apontando a import ncia de expandir esta a o educativa para outras regi es do pa s ABENFO Ill COBEON 285 Consulta de enfermagem pu rperas e rec m nascidos ap s alta hospitalar relato de experi ncia Eliete Maria Scarfon Ruggiero Jamile Claro Castro Marcia Regina Cangiani Fabbro Este estudo com pu rperas e rec m nascidos relata o significado das a es de promo o e apoio ao aleitamento numa unidade b sica de sa de do interior paulista O objetivo deste foi o de descrever e analisar atividades desenvolvidas na consulta de enfermagem pu rperas e rec m nascidos Durante as consultas realizamos o exame
336. oi mencionado como fator minimizador da ansiedade e determinante na ABENFO Ill COBEON 415 efetiva o do v nculo terap utico Enfim a SENSIBILIDADE imprescind vel no processo do nascimento 416 Ill COBEON ABENFO O cuidado aos rec m nascidos lactentes filhos de m es adolescentes D bora Fernandes Coelho Maria da Gra a Corso da Motta Anna Maria Hecker Luz Nair Regina Ritter Ribeiro Eva N ri Rubim Pedro Camila Petry Patr cia Ferreira De Llano Luciana Zinn Os objetivos do estudo foram avaliar o crescimento e desenvolvimento dos beb s de m es adolescentes identificar as pr ticas de sa de e as altera es que acometem estes beb s e conhecer as viv ncias das m es adolescentes Trata se de um estudo qualitativo com m todo descritivo tipo estudo de caso com enfoque longitudinal Os participantes foram 12 m es adolescentes e seus beb s vinculados ao Programa de Sa de da Fam lia em duas vilas de classes populares carentes uma de S o Leopoldo e outra de Porto Alegre As informa es foram coletadas atrav s de entrevista semi estruturada e t cnica de observa o participante por visitas mensais na resid ncia dos participantes A an lise das informa es ocorreu atrav s da an lise de conte do proposta por Minayo 1996 Emergiram quatro categorias Altera es encontradas no exame f sico dos RNs lactentes Pr ticas de sa de Crescimento e Desenvolvimento Viv ncia das m es adolescentes Fica
337. onhecer ou pouco saber sobre o c ncer de mama suas causas e os fatores de risco relacionados a ele Mesmo temido pelas mulheres devido sua alta frequ ncia por poder em alguns casos afetar em sua pr pria imagem corporal e portanto em sua sexualidade e sobretudo pelos efeitos psicol gicos que ele pode suscitar ela parece pouco valorizar isto quando conhece as a es para o diagn stico precoce desta neoplasia As campanhas de preven o do c ncer de mama e as informa es atrav s dos ve culos de comunica o de massa incentivaram as mulheres a buscar esclarecimentos sobre esta doen a e at realiza o do auto exame das mamas por m muitas delas n o sabem como execut lo al m da falta de conscientiza o de uma pr tica rotineira por parte delas Logo o objetivo maior deste estudo foi o de informar e ensinar a mulher para a pr tica do auto exame de mamas como um procedimento b sico no rastreamento e no diagn tico do c ncer de mama A consulta ginecol gica de enfermagem foi desenvolvida no ambulat rio de um Hospital Universit rio no per odo de mar o a dezembro de 2001 sob este enfoque sendo realizado o exame cl nico das mamas e solicitado a mamografia quando necess rio Neste sentido as 288 mulheres ali atendidas ABENFO Ill COBEON 365 receberam informa es valiosas referentes a sa de da mulher especificamente sobre a mama Ainda fizeram perguntas a respeito o que revela ter sido aquele um mome
338. onsulta A coleta realizou se atrav s de entrevista semiestruturada Trata se de um estudo explorat rio descritivo com grupo experimental e controle visando o sucesso do aleitamento materno atrav s da consulta de enfermagem O grupo experimental foi acompanhado pelas pesquisadoras no ltimo trimestre da gravidez at 30 dia do puerp rio O grupo controle somente foi entrevistado no 30 dia de p s parto A an lise foi realizado a partir da compara o entre estes dois grupos quanto a efetiva o do aleitamento materno entre orientadas e n o orientadas apontando que as orientadas superam facilmente as dificuldades tornando o aleitamento eficaz A partir dessas observa es ABENFO Ill COBEON 287 abre se uma nova perspectiva de atendimento s gestantes e pu rperas atrav s da consulta de enfermagem 288 Ill COBEON ABENFO Consumo de bebida alco lica na gravidez Zuleica de Oliveira Lima Kaup Miriam Aparecida Barbosa Merighi Maria Alice Tsunechiro O objetivo deste estudo foi verificar o consumo de bebida alco lica durante a gravidez quanto ao tipo e a quantidade ingerida ao conhecimento dos riscos do consumo de bebida alco lica na gravidez e ao rastreamento do consumo durante a assist ncia pr natal A amostra constou de 445 pu rperas internadas em uma maternidade de S o Paulo no per odo de janeiro a maio de 1999 Os dados foram coletados por meio de entrevista individual A an lise dos dados foi realizada usando
339. ontra partida n o rara vezes nos defrontamos em nossa pr tica assistencial no pr natal com uma gestante que em toda avalia o feita est enquadrada como de baixo risco por m ao final da gesta o por ter sido acometida de uma viol ncia dom stica que provocou um descolamento prematuro de placenta passa a ser reclassificada como gestante de alto risco Os fatores emocionais tamb m s o determinantes principalmente se for uma gesta o muito esperada o que frequente nas gesta es de risco e por esta raz o ABENFO Ill COBEON 130 a equipe de sa de al m do conhecimento deve estar sens vel para identificar e entender o processo emocional dado que como advoga o Minist rio da Sa de 2000 p 15 assim como organicamente a gravidez representa desafio para condi es maternas tamb m do ponto de vista emocional surge como desafio adaptativo Outro fator importante o risco social que fundamentalmente est presente para as gestantes de baixo poder aquisitivo e ou o desempregadas pois estas condi es se constituem em fatores geradores de risco por m mesmo estando estes fatores constantes nas listas de classifica o de risco eles n o ganham a mesma import ncia que os demais principalmente se forem estes os nicos fatores evidenciados Este risco social est englobado na vulnerabilidade ao risco obst trico e guarda rela o com o conceito referido por MANN apud AYRES et al 1999 p 50 para defin
340. ontraceptivo mais frequente enumerar os fatores que prejudicam o seu uso e as rea es dos indiv duos ao us los Utilizaremos a metodologia quanti qualitativa sendo que nas respostas dos entrevistados ser o tratadas e os dados percentuais inseridos em Tabelas ou Gr ficos Quanto aos depoimentos ap s leitura criteriosa formaremos categorias relacionando as com o referencial bibliogr fico No final de junho 476 Ill COBEON ABENFO divulgaremos os dados no Mural anexo ao nosso Departamento com o objetivo de conduzir nossos colegas a refletirem sobre este tema al m de apresentarmos no COBEON divulgando a realidade encontrada ABENFO Ill COBEON 477 Possibilidades e limites da amamenta o de trig meos relato de experi ncia Regina C lia Caon Oliveira Antonieta Keiko Kakuda Shimo Miriam Aparecida de Abreu Cavalcante Trata se de relato de experi ncia sobre o desafio de manter a amamenta o materna em trig meos nascidos em 10 08 01 na Maternidade do Hospital Municipal da cidade de S o Jose dos Campos SP O presente traz as possibilidades e limites encontrados pelos profissionais de sa de e fam lia para manter a amamenta o nesses beb s M e adolescente secundigesta com baixo poder aquisitivo residente em rea rural uni o est vel e parceiro participativo O acompanhamento foi feito no pr prio domic lio onde a fam lia reside e se mant m at os dias atuais sendo que os dados foram coletados atrav s
341. operat rio imediato fatores intervenientes Edmari Santos Ferreira Ana L cia A Oliveira Cordeiro Trata se de um sub projeto a ser desenvolvido na primeira etapa do projeto intitulado Fatores Intervenientes na Sistematiza o da Assist ncia de Enfermagem Perioperat ria desenvolvido pela Escola de Enfermagem HUPES integrado ao N cleo de Ensino Pesquisa e Extens o de Centro Cir rgico NUPESCC que pretende identificar quais os fatores intervenientes na sistematiza o da assist ncia de enfermagem perioperat ria OBJETO Quais os fatores intervenientes na sistematiza o da assist ncia de enfermagem pr operat ria em um Hospital Universit rio na cidade de Salvador OBJETIVOS Objetivo especifico analisar os fatores intervenientes na sistematiza o da assist ncia de enfermagem pr operat ria do HUPES para a consolida o da implanta o no Bloco Cir rgico Objetivos gerais identificar como est se processando a Sistematiza o da Assist ncia de Enfermagem Perioperat ria SAEP analisar os fatores intervenientes na implanta o da SAEP propor medidas para prov veis solu es desses fatores acompanhar o processo de implanta o com vistas as reformula es necess rias consolida o da SAEP METODOLOGIA Trata se de um estudo explorat rio descritivo Para execu o dos objetivos foi escolhido a t cnica de observa o atrav s de trabalho de campo e 546 lll COBEON ABENFO entrevista com as enfermeiras do
342. or exemplo quem j n o cuidou de uma parturiente que chega a ter dilata o total levada para a mesa de parto normal mas o parto n o evolui e termina em cesariana muitas vezes por dist cia de rota o Ao vivenciar esta situa o tive o seguinte depoimento de uma parturiente Ah N o foi f cil Passei por tudo aquilo a dor do parto e depois ainda tive que fazer cesariana por que n o fizeram a cesariana antes Conversando sobre o vivido expliquei que estas situa es s o imprevis veis mas observei que ela continuava muito decepcionada e chateada Esta a o pode ser amenizada com a comunica o efetiva do profissional de sa de Saber a verdadeira indica o da interven o al m de ser um direito tamb m um compartilhar conhecimento que possibilita a compreens o sobre a imprevisibilidade do processo do nascimento O uso da tecnologia pode ser apropriado quando n o deixamos que a mesma interfira na rela o sujeito sujeito quando n o a colocamos em primeiro plano A sensibilidade do profissional de sa de frente a sua utiliza o essencial Em v rias situa es a enfermeira tem o papel de mediadora da humaniza o A forma como ela atua ou seja menos intervencionista e mais humanizada pode influenciar a atitude de outros profissionais Como por exemplo quando facilita a ABENFO Ill COBEON 84 perman ncia do rec m nascido junto m e ap s o nascimento ou solicita a libera o de alimentos e
343. ores predisponentes idade gestacional e conduta Os dados foram coletados do prontu rio de gestante com PA gt 140 90mmHo eleva o de 30mmHg na sist lica PAS ou 15mmHg na diast lica PAD tendo como par metro PA anterior vig sima semana A preval ncia de HA foi 5 2 constatou se m dia de 24 3 anos desvio padr o de 6 2 54 1 de cor n o branca 54 1 com ensino fundamental 62 3 de nul paras 52 4 com antecedente familiar de HA 54 1 fizeram at 6 consultas ndice de massa corp rea normal em 45 9 Na ltima consulta a PAS variou de 110 186mmhHg a PAD de 70 110mmHg Em 91 8 a HA ocorreu ap s 26 semanas Os sinais e sintomas mais referidos foram edema de membros e cefal ia As condutas foram dieta hiposs dica repouso verifica o da PA diariamente e orienta o sobre riscos A medica o hipotensora utilizada foi a metildopa 26 3 O acompanhamento cuidadoso da gestante no PN fundamental para a profilaxia da ecl mpsia 492 Ill COBEON ABENFO Preven o do t tano neonatal uma an lise da cobertura vacinal de gestantes carentes Rosa urea Quintella Fernandes N dia Zanon Narchi L cia Helena Campos Barros Pelo t tano neonatal constituir se em problema relacionado ao n vel s cio econ mico cultural s condi es de higiene no cuidado do coto umbilical e qualidade da assist ncia no pr natal realizou se estudo explorat rio e descritivo com abordagem quantitativa em comunidade carente com
344. ort ncia da dor ser percebida e interpretada pela da equipe de sa de no cotidiano do trabalho com o rec m nascido ABENFO Ill COBEON 146 A enfermagem e os riscos ocupacionais um mecanismo de conserva o da sa de M rcia Teresa Luz Lisboa Viviane Ribeiro de Oliveira Salvador Fernanda Rego Pereira dos Santos Joyce Mathias Fonseca O estudo evidencia a utiliza o de Equipamentos de Prote o coletivo e individual pela equipe de enfermagem atrav s de uma pesquisa de campo em institui es de sa de p blicas e privadas do Munic pio do Rio de Janeiro Tendo como objetivos verificar o conhecimento dos profissionais de enfermagem a respeito dos equipamentos de prote o quantificar o uso destes equipamentos pelos profissionais detectar o esclarecimento destes relacionados aos riscos ocupacionais A natureza desta investiga o quantitativa Para coleta de dados foram utilizados question rios estruturados aplicados no per odo de abril a maio do ano de 2001 Os resultados mostraram conhecimento satisfat rio dos profissionais quanto import ncia do uso de equipamentos de prote o individual por m insatisfat rio quanto ao conhecimento e utiliza o dos equipamentos de prote o coletiva Deste modo sugere se mudan as na organiza o de trabalho nas Institui es assim como a necessidade da realiza o de cursos de atualiza o 147 Ill COBEON ABENFO A enfermagem obst trica concretiza a humaniza o d
345. orte de uma mulher no ciclo gr vido puerperal configura se em grave problema de sa de p blica assim como a desestrutura o da fam lia e a separa o dos filhos tornando se necess rio interven es sanit rias e sociais ABENFO Ill COBEON 391 Mortalidade materna em busca do conhecimento Sandra Regina de Godoy Maria Alice Tsunechiro O estudo da mortalidade materna demonstra a import ncia e relev ncia de se conhecer dados epidemiol gicos causas fatores determinantes e propostas sugeridas para a redu o do coeficiente de mortalidade materna sendo estes indicadores do n vel de sa de da popula o Dessa forma este estudo apresentou como objetivo a busca na literatura cient fica nacional do conhecimento produzido sobre mortalidade materna utilizando se a pesquisa bibliogr fica e como fonte de consulta 60 artigos publicados em peri dicos e 21 teses ou disserta es conclu das entre os anos 1990 e 1999 Esta investiga o revelou que as revistas m dicas s o as que mais apresentam o tema publicado e a rea de Sa de P blica que mais teses disserta es apresenta Os enfoques abordados s o identifica o dos dados estat sticos e coeficientes de mortalidade materna de munic pios regi o do munic pio estados e ou institui es de sa de causas e fatores determinantes recursos humanos e fam lia A maioria dos estudos composta de pesquisas descritivas retrospectivas utilizando m todo quantitativo desta
346. os pr prios de constructos b sicos de cada sistema de discrimina o Neste racioc nio est ancorada a alquimia das rela es sociais ra a g nero e gera o sendo que n o ocorreria em um vacum resultando em um tipo de perfil pr prio Seus significados e re elabora es por sujeitos pol ticos numa trajet ria de se assumirem como tal s o pautados por pr ticas sociais e projetos espec ficos Assim tal alquimia levada a extremos em uma sociedade de classes onde as desigualdades est o presentes em todas as esferas da vida naturalizando se quest es de g nero ra a gera o filtradas por quest es de classe Diluem se identidades percep es e a es cr ticas s suas l gicas Diluindo se as identidades dilui se tamb m a propriedade compreensiva dos quadros conceituais pr prios a cada sistema de rela es 1 Baseado nisto compreende se que o processo sa de doen a de Elo sa e o de seu filho determinado por rela es de poder que a subalternizam de v rias ABENFO Ill COBEON 34 maneiras no contexto social No emaranhado das rela es sociais que geram os fatos que v o compondo a hist ria Elo sa ocupa um lugar social determinado por m ltiplas subalterniza es De classe pertence a uma classe social n o detentora dos meios de produ o encontra se desempregada como consegii ncia do processo espoliador de globaliza o excludente a que est o submetidos os pa ses do terceiro mu
347. os as oficinas questionando como nasceram responderam cesariana ou n o sabiam levando inferir ser mais conveniente aos adultos falar sobre parto ces reo do que parto normal Sobre inser o do cord o umbilical responderam estar inserido no est mago da mulher perto da boca ou cora o Realizamos simula o do parto estimulando participa o dos alunos Ao final representaram o parto atrav s de desenhos Observamos que a maioria representou a mulher parindo na posi o dorsal e o rec m nascido ligado placenta Com estas oficinas as autoras puderam utilizar os conhecimentos adquiridos na disciplina abrir espa o para novos pontos de ABENFO Ill COBEON 207 discuss o e reflex o ensinando e aprendendo A atividade propiciou troca de experi ncias e crescimento m tuo 208 Ill COBEON ABENFO Amamenta o a import ncia da orienta o p s alta hospitalar Lucia Cristina Florentino Sandra Regina dos Reis Ros ngela Ven ncio da Silva Eliete Genovez Spir As enfermeiras do ber rio do Hospital Universit rio da USP atendem rotineiramente em uma consulta de enfermagem p s alta hospitalar todos os rec m nascidos que permaneceram internados Dentre estes uma porcentagem significativa necessitam de um segundo agendamento devido perda de peso apesar de fazer parte da rotina da unidade uma orienta o padronizada s m es quanto t cnica e import ncia do aleitamento exclusivo Nesses casos agenda se um novo re
348. os do IBGE Para se compreender melhor a tend ncia das taxas de mortalidade materna foi feita 50 40 an lise agrupando as por quadri nio para se poder visualizar sua evolu o Pelo Gr fico 2 abaixo pode se observar que no momento esta tend ncia de eleva o Este fato pode estar ocorrendo por tr s motivos isolado ou simultaneamente O primeiro se refere melhoria no preenchimento da declara o de bito o segundo incorpora o dos dados corrigidos oriundos dos comit s de mortalidade materna e o terceiro a uma piora no atendimento s gestantes ABENFO Ill COBEON 122 Gr fico 2 Raz o de mortalidade materna cem mil nascidos vivos por quadri nios Brasil 1980 1999 100 000NV 70 65 60 55 50 45 n quadri nio O estudo das principais causa de bito por causa materna indica que ainda as mortes por causas diretas s o mais elevadas do que as indiretas por m h uma tend ncia de diminui o desta rela o Em 1996 as causas diretas correspondiam a 80 6 das mortes maternas passando para 72 5 em 1997 e reduziu para 67 em 1998 Apesar desta tend ncia as principais causas de bitos continuam sendo a Doen a Hipertensiva Espec fica da Gravidez Hemorragias Infec o Puerperal e Aborto como pode ser visualizada na Tabela 1 123 Ill COBEON ABENFO Tabela 1 Causas de bito materno segundo a CID 10 revis o Brasil 1996 a 1998 Causas CID 10 1996 1997 1998 014 15 16 DHEG 318 3
349. os e os qualitativos Os resultados desta pesquisa permitiram conhecer as principais preocupa es das gestantes diab ticas ao mesmo tempo que apresentam informa es sobre o desfecho das gesta es das mulheres diab ticas que realizam seu pr natal no hospital Este conhecimento proporciona subs dios importantes para a equipe de sa de que atende 348 Ill COBEON ABENFO esse grupo de gestantes trazendo seguran a para a atua o da equipe e conseq entemente para as gestantes ABENFO Ill COBEON 349 Gravidez parto e nascimento na perspectiva da humaniza o uma quest o conceitual S nia Mara Faria Sim es A morte de mulheres por complica es na gesta o parto e p s parto um grave problema de sa de p blica no Brasil No Manual T cnico 2000 o M S descreve um conjunto de pr ticas enfatizando a humaniza o do atendimento por m percebo que a quest o conceitual Assim o presente trabalho teve como objetivo refletir a quest o conceitual da gravidez parto e nascimento na perspectiva da humaniza o As medidas preconizadas pela OMS em 1985 v m de encontro ao paradigma intervencionista at ent o utilizado Mas oportuno refletir que o cuidar nesta dimens o ultrapassa a normatiza o de atendimento perpassa pela compreens o da pr pria natureza humana Este com partilhar de experi ncias requer um movimento de mudan a de postura tanto do profissional quanto da mulher j que cliente cabe o p
350. os entre vida e morte Eliete Maria Scarfon Ruggiero Por meio deste estudo gestantes portadoras do v rus HIV AIDS relatam o significado que elas atribuem ao estar gr vidas e serem soropositivas ao v rus HIV num munic pio do interior do estado de S o Paulo O referencial metodol gico adotado de natureza qualitativa e utiliza como t cnicas entrevista semi estruturada e observa o participante A an lise foi fundamentada conforme preconiza BARDIN 1977 Como refer ncia tomamos aspectos conceituais da mulher sa de e HIV AIDS Foram entrevistadas treze gestantes durante o per odo de assist ncia pr natal A partir das falas identificamos o significado atribu do por elas a seus conflitos de enfrentamento entre vida e morte em rela o a elas seus filhos e a pr pria fam lia Observamos que de suma import ncia que os servi os de sa de assumam seu papel de redu o da vulnerabilidade feminina ao HIV AIDS levando o reconhecimento a estas mulheres de seus direitos de luta por melhores atendimentos de sa de Com este estudo identificamos que apesar do v rus representar mais uma amea a s nossas vidas e nossa sa de temos que transforma la em mais uma frente de luta sendo este um grande desafio todos profissionais da rea da sa de ABENFO Ill COBEON 331 Estar gr vida vivenciando a viol ncia conjugal Norm lia Maria Freire Diniz Ana Paula Monteiro Nadirlene Pereira Gomes Estudos sobre viol ncia conjuga
351. os sinais do trabalho de parto e o parto Para atender essa necessidade das gestantes implementou se um jogo educativo com a finalidade de prepar las para identificar o trabalho de parto com seguran a e tranq ilidade O jogo cont m 24 cartas com mensagens afirmativas sobre os sinais do parto e joga se em grupo de 8 a 12 gestantes O objetivo desta pesquisa foi verificar quais os sinais que motivaram a procura da maternidade e a pertin ncia das mensagens contidas nas cartas do jogo Foram entrevistadas 50 pu rperas que participaram do jogo educativo durante o pr natal utilizando se formul rio com quest es abertas sobre os sinais do parto e para avalia o das mensagens do jogo educativo Os resultados apontam que a contra o uterina dor foi o sinal de parto identificado por 40 5 das mulheres de modo isolado ou associado a outro sintoma As mensagens relativas s contra es foram as que mais receberam sugest es como acr scimo de mensagens sobre caracter sticas da dor mudan a de palavras e exclus o de uma mensagem Considera que o jogo educativo apesar dos ajustes necess rios est adequado finalidade proposta 426 Ill COBEON ABENFO O medo de Luciana uma viv ncia humanizada no processo de nascimento Janie Maria de Almeida Ao descrever a experi ncia vivenciada por mim docente da disciplina de Enfermagem na Reprodu o Humana rea Enfermagem Neonatol gica e as alunas durante o processo de nascimento na persp
352. ou o m todo de Hist ria de Vida luz do referencial te rico de Daniel Bertaux O objeto de estudo as pr ticas adotadas pelas parteiras tradicionais O cen rio da pesquisa foi um munic pio da Amaz nia Legal Santana AP As depoentes foram 13 parteiras tradicionais que assistem ao parto domiciliar neste munic pio As categorias de an lise foram constru das a partir dos depoimentos das parteiras e foram A Parteira e a Gestante A Arte de Partejar e A Parteira a Pu rpera e o Rec m Nascido Estas tiveram como suporte te rico a assist ncia ao parto humanizado e estudiosos da rea da obstetr cia e fitoterapia O estudo permitiu conhecer as pr ticas obst tricas e a terap utica empregada pelas depoentes na assist ncia ao parto domiciliar Evidenciou que essas pr ticas s o menos intervencionistas que o modelo m dico oferecem apoio emocional reconhecem a mulher como cidad e as aproxima das propostas da pol tica de humaniza o do parto e nascimento do Minist rio da Sa de 482 Ill COBEON ABENFO Prematuridade sentimentos e perspectivas dos pais Claudia Gianluppi leda Maria Vargas Dias Jaciara Bonato Couto Ros ngela da Silva Santos Este estudo enfoca os sentimentos e perspectivas dos pais referentes ao nascimento de um filho pr termo A investiga o objetivou conhecer e compreender a realidade vivenciada por pais que tem seus filhos nascidos prematuramente O suporte te rico foi fundamentado em quest es que f
353. p PS eo 708 ongresso Brasileiro de Enfermagem Obst trica e Neonatal e A Contribui o da Enfermagem Obst trica na Diminui o da Morbi mortalidade Materna e Peri natal 16 a 19 de julho de 2002 Salvador Bahia Anais IIl Congresso brasileiro de enfermagem obst trica e neonatal Anais A Contribui o da Enfermagem Obst trica na Diminui o da Morbi mortalidade Materna e Peri natal Pestana Bahia Hotel Salvador Bahia 16 a 19 de julho de 2002 Il Congresso brasileiro de enfermagem obst trica e neonatal Promo o Associa o Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiras Obstetras sess o Bahia Associa o Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiras Obstetras Nacional Apoio Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia EE UFBA Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro EEAN UFRJ Organiza o Enilda Rosendo do Nascimento Maria Antonieta Rubio Tyrrell Produ o Cristiano Terto Editora o Heinz Prellwitz Congresso Brasileiro de Enfermagem Obst trica e Neonatal 03 2002 Salvador Anais Associa o Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiras Obstetras Salvador ABENFO Banhia 2002 Tema do Congresso A Contribui o da Enfermagem Obst trica na Diminui oda Morbi Mortalidade Materna e Peri Natal 1 Enfermagem 2 Congressos Associa o Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiras Obstetras Il T tulo CDD 610 7306098142 SUM
354. positada N o podemos deixar de registrar o grande apoio dado pela ABEN Bahia na pessoa de sua presidente Ana L gia Cumming e Silva e todas suas funcion rias e ainda a todas as colegas alunas e funcionarias das diversas institui es parceiras que emprestaram seu saber o seu trabalho e a sua generosidade para o xito deste Evento O Ill COBEON tem como principal prop sito articular um espa o de interlocu o entre enfermeiras assistenciais e demais profissionais da enfermagem pesquisadoras es e estudiosa o s de quest es que giram em torno da tem tica da assist ncia sa de de mulheres especificamente a assist ncia de enfermagem e assim incentivar o crescimento e aprofundamento das reflex es sobre a realidade das mulheres brasileiras no que tange promo o e amplia o da assist ncia em sa de reprodutiva 10 Ill COBEON ABENFO A mortalidade materna alcan a no Pa s taxas elevadas em torno de 150 por 100 mil nascidos vivos o que a caracteriza como um grave problema de sa de p blica sendo o aborto a hipertens o e as hemorragias suas principais causas A taxa de mortalidade materna no Brasil varia segundo as regi es sendo o Nordeste uma das mais afetadas Do mesmo modo as afec es originadas no per odo peri natal ocupam posi o de destaque entre as dez primeiras causas de morte em todo o Pa s Mortalidade Brasil 1997 Ao lado deste quadro os servi os p blicos de sa de n o est o equipados
355. que apontam o uso da posi o vertical para o parto na maioria das civiliza es antigas A evolu o da obstetr cia trouxe consigo a posi o litot mica que principalmente nas institui es hospitalares passou a ser a mais utilizada muito embora seja apontada por muitos autores como a mais prejudicial Esta problem tica motivou o interesse dos autores por conhecer a opini o de mulheres sobre diferentes posi es de parto e a rela o com a experi ncia vivenciada no trabalho de parto O estudo foi realizado em uma maternidade p blica da cidade do Recife PE Pesquisa quanti qualitativa Amostra constitu da por 100 pu rperas A an lise dos resultados demonstrou que a grande maioria das pu rperas s conhece a posi o litot mica 57 Muitas destas mulheres justificam a escolha pela posi o litot mica porque acreditam que esta a mais confort vel e atrav s da qual se sente menas dor A experi ncia de humaniza o da assist ncia relacionada presen a de um profissional que lhes forne a seguran a assim como a um ambiente limpo e confort vel 440 Ill COBEON ABENFO Orienta es planejadas uma forma de inserir os pais nos cuidados prestados aos rec m nascidos internados em unidade de terapia intensiva neonatal Aline Farias de Almeida L gia Veloso M da Silva Verena Ribeiro Cardoso Marinalva Dias Quirino Este estudo tem por objetivo elaborar um roteiro de orienta es para os pais dos rec m nascidos
356. quei lhe a posi o em que a mulher fica ela falou igual patente s fazer for a V rios trabalhos em obstetr cia apontam a import ncia do conhecimento pr vio do ambiente especialmente a sala de parto para que a mulher se sinta mais segura menos ansiosa no momento do parto entre eles o de Santos e Cust dio 1997 Assim em algumas maternidades tornou se rotina mostrar a rea f sica no momento da interna o As experi ncias anteriores influenciam na vontade das parturientes em conhecerem o ambiente Desta forma uma rotina que muitas vezes institu da como facilitadora na vis o profissional pode ser geradora de ansiedade Muitas vezes a ABENFO Ill COBEON 80 parturiente refere n o querer conhecer a sala de parto pois j sabe como e se for ficar nervosa Neste momento emerge novamente a quest o da singularidade pois algumas expressam a vontade em conhecer a sala de parto e aproveitam o momento para tirar d vidas sobre o parto e cuidados com o rec m nascido no p s parto O respeito pela singularidade do processo como premissa para humaniza o pode ser concretizada atrav s do respeito ao mundo interior da parturiente e da fam lia com a valoriza o de suas cren as e valores Assim quando estabelecemos algumas rotinas como esta de conhecer a sala de parto devemos respeitar o desejo da mulher e da fam lia enfermeira vamos conhecer a sala de parto parturiente vamos mas meu ma
357. r os motivos apontados para o n o recebimento identificar o ndice de mulheres que buscaram atendimento para avalia o do resultado verificar os fatores apresentados como justificativas para n o buscar atendimento identificar o ndice de indica es de tratamento e ou encaminhamento e de sua efetiva o e verificar a continuidade de acompanhamento preventivo nesse per odo O estudo teve como locus a Coletivo de Mulheres do Calafate e como popula o todas as mulheres que realizaram o preventivo Das 43 entrevistadas 72 1 receberam o resultado Como principal motivo para o n o recebimento destaca se a demora em sua obten o Buscaram atendimento profissional 74 2 daquelas que receberam o resultado sendo que em 12 casos houve prescri o de tratamento e apenas 1 encaminhamento Das 43 mulheres 58 8 referem que 179 Ill COBEON ABENFO fizeram 1 ou nenhum preventivo ap s o Programa o que nos leva a refletir sobre a ades o a campanhas de preven o ABENFO Ill COBEON 180 A promo o e a educa o em sa de sob o olhar da enfermagem obst trica Karina Fernandes Am lia Fumiko Kimura A promo o e educa o sa de t m sido objeto de discuss o em confer ncias mundiais com a finalidade de sensibilizar os agentes respons veis e a popula o para a melhoria da qualidade de vida Este estudo objetivou identificar e analisar o conte do tem tico da produ o bibliogr fica da enfermagem obst trica acerca da
358. r posi es de lideran a e luta por uma assist ncia menos intervencionista mais humanizada e inovadora no nascimento Apesar de influenciadas pelo modelo biom dico temos nos preocupado em compreender a ABENFO Ill COBEON 86 experi ncia parturitiva e conhecer os aspectos psicol gicos e emocionais que a envolve A parturiente e fam lia devem ser compreendidos em toda a sua singularidade A realiza o de procedimentos e as t cnicas por mais simples que sejam podem estar imbu dos da presen a genu na Por mais corre corre que a pr tica assistencial imp e principalmente no centro obst trico isto n o justifica o afastamento da enfermeira da parturiente e fam lia Algumas atitudes por vezes n o valorizadas pelos profissionais s o fundamentais para a humaniza o do cuidado entre elas destaco a aten o a orienta o o estar junto o uso de terminologia compreens vel a promo o de seguran a e confian a e o compartilhar conhecimento que facilita a compreens o sobre o cuidado realizado A atitude interdisciplinar proporciona uma cumplicidade na equipe diminui o estresse amplia possibilidades de sucesso reduz ou elimina os riscos ocasionados pelas condutas isoladas e descontextualizadas O compartilhar conhecimento aparece como uma estrat gia para que a mulher seja um agente ativo e que possa participar das escolhas de forma consciente Al m disso inserindo a fam lia no planejamento do cuidado po
359. ra coleta de dados foram consultas em artigos e literatura em ginecologia levantamento nos prontu rios das idosas acerca do tempo de realiza o de seu ltimo preventivo ainda em fase de conclus o Neste ABENFO Ill COBEON 194 sentido consideramos de suma relev ncia o aprofundamento deste assunto na humaniza o da assist ncia de enfermagem sa de integral da mulher 195 Ill COBEON ABENFO A es educativas com gestantes de alto risco Sueli A Castilho Caparroz Trata se de um relato de experi ncia sobre a es educativas desenvolvido com gestantes de alto risco no ambulat rio da Maternidade Darcy Vargas SC A gravidez associada a uma patologia uma experi ncia nova necessitando de informa es e orienta es espec ficas O conhecimento sobre a patologia influencia diretamente no progn stico e no tratamento Este estudo tem por objetivo a prepara o das gestantes durante o pr natal visando desenvolver autonomia e responsabilidade com sua patologia al m da aquisi o de comportamentos favor veis e diminui o de fatores de risco S o encontros mensais com dura o de aproximadamente duas horas onde todas t m a possibilidade de falar de expor de compartilhar viv ncias favorecendo a troca de experi ncia entre as participantes e a profissional de sa de possibilitando reduzir ansiedades e d vidas referentes patologia e promover comportamentos favor veis A inten o da autora a realiza o de u
360. ratamento de enfermidades e sua utiliza o conhecida h tempos O presente estudo refere se utiliza o de plantas medicinais pela mulher no per odo puerperal O m todo utilizado foi o descritivo com abordagem quantitativa e teve como objetivos identificar as principais plantas utilizadas pelas pu rperas e comparar o uso popular com sua indica o terap utica cient fica Foi realizado em duas maternidades do munic pio de Aracaju Se a popula o pesquisada constitui se de 100 pu rperas O processo utilizado na coleta de dados foi a entrevista estruturada sob forma de question rios Os resultados mostram que 66 66 das pu rperas conhecem algum tipo de planta medicinal e 43 43 delas referiram j terem utilizado As plantas mais citadas foram mastruz Chenopodium ambrosioides cajueiro vermelho Ana cardium ccidentale malva branca Sida cordifolia sambacait Hyptis pectinata aroeira Shinus terebinthifolius e o barbatim o Stryphnodendron adstringens Sendo que a indica o predominante destas foi como antiinflamat rio O modo de utiliza o variou entre ch s e banhos e a parte da planta mais utilizada foi a folha Diante dos resultados encontrados podemos concluir que as pu rperas det m algum conhecimento sobre a 564 lll COBEON ABENFO utiliza o das plantas medicinais e estes fitoter picos realmente t m a o cientificamente comprovada ABENFO lIl COBEON 565 Viol ncia dom stica a hist r
361. rav s de fundamenta o te rica procura analisar as habilidades cient ficas e pr ticas do enfermeiro a que atua na rea da sa de da mulher para a inser o do Dispositivo Intra Uterino DIU O DIU um artefato de polietileno com ou sem adi o de subst ncias met licas ou hormonais que exerce efeito anticoncepcional quando colocado na cavidade uterina Cerca de cem milh es de mulheres usam o DIU o que o torna o m todo anticoncepcional revers vel mais utilizado no mundo No Brasil este m todo ocupa o 4 lugar na escolha das mulheres unidas Estudos mostram que a enfermeira o quando devidamente capacitado que presta assist ncia a usu rias deste m todo com seguran a e efic cia t o bem quanto outros profissionais considerando que as taxas de falhas ou complica es durante sua inser o s o baixas Tendo em vista as recentes proposi es governamentais no que diz respeito ao incentivo para que profissionais como enfermeiras os com conhecimento e dom nio t cnico desempenhem tal atividade prop em se ap s an lise curricular a efetiva o de centros de capacita o com o objetivo de treinar profissionais para o manuseio 308 Ill COBEON ABENFO inser o e retirada de dius com seguran a responsabilidade habilidade e compet ncia ABENFO Ill COBEON 309 Dor e cicatriza o em episiotomia e rotura perineal de segundo grau ap s sutura cont nua Sandra Ferreira Silva Maria Luiza Gonzalez Riesco
362. rdade do parto e nascimento meu plano de parto um instrumento para mobiliza o das mulheres em favor do parto normal Kleyde Ventura de Souza V nia Muniz Nequer Soares ABENFO PR elaborou com apoio de uma ONG F rum Popular de Mulheres uma cartilha para gestantes denominada Liberdade no Parto e Nascimento Meu plano de parto Esta cartilha teve como base a publica o Your Guide to Safe end Effective Care During Labor and Birth Maternity Center Association NY destina se a incentivar as gestantes a elaborar o seu pr prio plano de parto atrav s de perguntas simples que servem como alerta a quem as responde sobre os direitos das mulheres companheiro e ou familiares no processo de parto e nascimento especialmente no mbito hospitalar Este instrumento teve como referencial te rico as pr ticas obst tricas com base em evid ncias cient ficas recomendadas pela OMS At o presente momento esta cartilha foi trabalhada pelos membros da ABENFO PR em Oficinas para lideran as de mulheres com excelente aceita o A partir desta experi ncia acreditamos que este instrumento pode ser utilizado por enfermeiras que atuem com gestantes em consulta pr natal ou grupo de gestantes e ainda em situa es em que se parta do pressuposto que o parto n o deve ser considerado um ABENFO Ill COBEON 373 ato m dico ou uma doen a e que as mulheres t m o direito de expressar sua preferencias e discuti las com profissionais servi
363. rdem e eu seguia Agora eu digo n o quando quero dizer n o Ele acha estranho As reuni es me ajudaram muito a mudar assim Como Ferrari Vecinas 2002 Entendemos que somente uma a o integrada com a participa o de toda a comunidade permite a altera o desse quadro o quadro da viol ncia contra a mulher 117 Ill COBEON ABENFO mas tamb m da viol ncia familiar E para isso as universidades n o podem deixar de contemplar em seus curr culos disciplinas que tragam como conte do as rela es humanas de modo a preparar o profissional de sa de para dar apoio n o s t cnico mas tamb m psicol gico s mulheres em situa o de viol ncia e seus familiares ABENFO Ill COBEON 118 Bibliografia FONSECA Jos Ainda sobre a matriz de identidade in Revista Brasileira de Psicodrama S o Paulo v 4 n 2 1996 p 21 33 FERRARI Dalka Chaves de Almeida O papel da mulher na fam lia abusiva in Revista Brasileira de Psicodrama S o Paulo v 9 n 1 2001 p 47 57 RICOTTA Luiza Quem grita perde a raz o a educa o come a em casa e a viol ncia tamb m S o Paulo Agora 2002 2 ed P 123 OLIVEIRA F tima A viol ncia contra a mulher uma quest o de sa de p blica Jornal da Rede Sa de S o Paulo n 19 p 10 12 nov 1999 FERRARI Dalka C A VECINA Tereza C C org O fim do sil ncio na viol ncia familiar S o Paulo Agora 2002 p 327 FERREIRA G B La mujer maltratada un estu
364. re durante o trabalho de parto e que seus sentimentos em rela o ao parto s o de medo dor e abandono Essa situa o evidenciou a necessidade de um atendimento mais humanizado pelas equipes de sa de tanto no servi o de atendimento pr natal como nas Maternidades ABENFO Ill COBEON 383 Mitos e realidade do parto compara o de conhecimento e expectativas em dois grupos de primigestas C lia Regina Maganha Melo A cria o das tecnologias obst tricas colaborou para que a mulher fosse colocada no momento do parto em segundo plano Passaram a ser tratadas como espectadoras em nome de uma assist ncia segura e cient fica que se desdobrou em duas vertentes parto vaginal ou parto ces rea Os objetivos deste trabalho s o conhecer e descrever o perfil das amostras estudadas comparar o conhecimento e a avalia o que as gestantes e pu rperas atendidas em dois servi os p blico e privado fazem sobre a gesta o e o parto e conhecer a avalia o que as pu rperas fizeram do parto associando atrav s das respostas dadas a influ ncia dos mitos nesse processo Por meio de um estudo descritivo e comparativo foram analisadas duas amostras de primigestas e nos resultados obtidos observou se que os dois grupos demonstraram prefer ncia pelo parto vaginal por m 95 1 das gestantes do servi o privado tiveram parto ces rea e 4 9 tiveram parto vaginal As gestantes do servi o p blico 28 6 tiveram parto ces rea e 71 4 par
365. reais necessidades as quais devem ser satisfeitas ABENFO Ill COBEON 267 C lica do rec m nascido an lise do conte do tem tico da produ o bibliogr fica Am lia Fumiko Kimura Fanny Sarfati A c lica uma ocorr ncia comum no per odo precoce da vida caracterizada por choro persistente e comportamento de irrita o da crian a causadora de ansiedade materna que por sua vez busca medidas de al vio ao desconforto e dor do filho As medidas de interven o s o baseadas mais em saberes populares que em evid ncias cient ficas Este trabalho analisou a produ o cient fica acerca do tema para identificar os aspectos que tem sido estudado Levantaram se os resumos disponibilizados na base de dados MEDLINE utilizando os descritores newborn e colic no per odo de 1990 a 2000 Identificaram se 84 publica es Verificou se que a produ o cient fica est configurada em sete eixos tem ticos Desenvolvimento e maturidade infantil Fatores de risco associados c lica Avalia o e classifica o dos sintomas Diagn stico diferencial Interven o cl nica Efeitos colaterais do tratamento Repercuss es da c lica infantil sobre a fam lia Estudos epidemiol gicos sobre c lica e patologias intestinais Constatou se maior volume de publica es relativas interven o e fatores de risco associados c lica o que indica que os profissionais e 268 Ill COBEON ABENFO pesquisadores est o em busca de
366. realidade bastante conhecida e difundida em nosso meio Todavia desde 1998 o Minist rio da Sa de vem empreendendo esfor os e implantando um novo paradigma de assist ncia obst trica no pa s Al m de melhorar a qualidade da assist ncia sa de da mulher esse paradigma veio dar maior visibilidade ao papel social da Enfermagem Obst trica Este trabalho tem como objetivos apresentar uma an lise cr tica desses impasses bem como mostrar os desafios da Enfermagem Obst trica para uma pr tica humanizada no parto e nascimento A metodologia utilizada foi a descritiva com base em amplo referencial bibliogr fico e viv ncia dos autores na assist ncia sa de da mulher Entendemos que com base no paradigma de assist ncia obst trica vigente a Enfermagem Obst trica reafirma mais uma vez a sua posi o como pr tica social 446 Ill COBEON ABENFO Parto e nascimento uma compreens o das possibilidades de inser o da enfermeira obstetra S nia Mara Faria Sim es Esta produ o intelectual se caracteriza como tese de titular aprovada no Concurso UERJ 2000 e surgiu a partir da constata o da n o refer ncia ao profissional enfermeiro como aquele que vem ao encontro no cuidar de mulheres Teve como objetivo compreender a inser o da enfermeira nas propostas e pol ticas p blicas de sa de da mulher quanto ao parto e nascimento A pesquisa de natureza qualitativa abordagem fenomenol gica utilizou como fontes de pesquis
367. recebida na consulta pr natal 189 Il COBEON ABENFO A vis o feminina quanto a preven o do c ncer relato das mulheres da comunidade do Morro dos Cabritos Maria Helena do Nascimento Souza Viviane Ribeiro de Oliveira Salvador Fernanda Rego Pereira dos Santos Viviane Folster Mendon a A pesquisa constitui uma abordagem de acad micas de enfermagem a respeito da sa de ginecol gica das mulheres tendo como enfoque principal os aspectos do c ncer c rvico uterino e de mama A coleta de dados foi realizada na Comunidade do Morro dos Cabritos situada na cidade do Rio de Janeiro atrav s de visitas domiciliares sistematizadas com base em question rio estruturado em janeiro de 2002 Tendo como objetivos verificar a frequ ncia de visita consulta ginecol gica avaliar o conhecimento das mulheres quanto finalidade do exame preventivo e auto exame e identificar a import ncia dos ve culos de informa o acerca do autocuidado O estudo de natureza quantitativa com uma amostra de 185 pessoas dentre as quais tivemos a oportunidade de entrevistas 47 mulheres que constituem o sujeito da pesquisa Os resultados obtidos mostram que o maior percentual das mulheres entrevistadas possui informa o quanto import ncia dos exames ginecol gicos e sua periodicidade como modo de preven o assim como manuten o de sua sa de fato este de grande relev ncia para a Sa de P blica uma vez que a popula o estudada soc
368. rela es de poder 105 Ill COBEON ABENFO O ser humano ao nascer depende das pessoas ao seu redor para se relacionar com o mundo sua volta Da a import ncia da consist ncia dos primeiros v nculos pois a crian a depende de outros para crescer e ganhar sua individualidade que vai se formando atrav s do fen meno relacional entre o individual e o coletivo na fam lia que os valores s o passados para as crian as Para compreender como se d essa transmiss o visando ao desenvolvimento f sico e psicossocial da crian a n s trazemos tona alguns pontos primordiais da teoria moreniana entre os quais talvez o mais importante est o de Matriz de Identidade Fonseca Filho citando Moreno afirma que as primeiras viv ncias da crian a quanto forma o percep o e aprendizado emocional relacionam se estreitamente com o desenvolvimento da matriz de identidade Suas fases mais importantes s o a identidade do eu com o tu e do indiv duo com os objetos sua volta o reconhecimento do eu com sua peculiaridade como pessoa o reconhecimento do tu do reconhecimento dos outros Esta matriz de identidade estabelece o fundamento do primeiro processo de aprendizagem emocional da crian a sendo portanto o ber o da consci ncia de quem somos e de quanto valemos ou seja da capacidade autoavaliativa de quem somos Esta fornecer os par metros para o estabelecimento de futuros v nculos Em resumo a Matriz de
369. rem a gravidez apenas como um milagre do cotidiano ABENFO Ill COBEON 351 Humaniza o do nascimento sensibilizando uma equipe Abilene Gouv a Maria de F tima da Silva Este trabalho teve o objetivo de capacitar e sensibilizar a equipe de Enfermagem da maternidade do HUPE UERJ quanto assist ncia Humanizada ao nascimento Ap s a capacita o foi aplicado um instrumento para a clientela para avaliar a assist ncia prestada pela equipe considerando as atividades realizadas no pr parto e que s o recomendadas pela OMS Foram respondidos dezoito question rios no per odo que corresponderam a 45 dos partos ocorridos na unidade Quanto avalia o da assist ncia prestada foram observadas que as atividades realizadas no pr parto foram apoio orienta es exerc cios respirat rios deambula o massagem cavalinho acompanhante no pr parto e sala de parto e banho A maioria das mulheres considerou como ponto positivo o atendimento e apontaram como ponto negativo as condi es em que se encontra o banheiro Conclui se que para proporcionar uma assist ncia humanizada n o cabe somente mudar as rotinas e o ambiente As mudan as passam por uma reflex o sobre a atitude de cada profissional e sua rela o com a clientela O ambiente importante por m muito mais importante a aten o o apoio e as orienta es que a equipe de enfermagem pode proporcionar revelando um cuidado sens vel solid rio por m sem prescin
370. representa a habilidade de somar positivamente todos os fatores que favorecem a vida e sua expans o A partir dessas id ias temos condi es de apreciar a excel ncia da compreens o da paz como equil brio do movimento Se houvesse somente movimento sem equil brio movimento desordenado em qualquer dire o imperaria o caos e ter amos perdido a paz Se houvesse apenas equil brio sem movimento reinaria a estagna o e nada evoluiria Seria a paz dos t mulos 63 Ill COBEON ABENFO A crise atual muito movimento pouco equil brio Consideradas sob a tica da paz como equil brio do movimento as rela es entre as v rias categorias profissionais envolvidas na aten o ao parto e nascimento s o profundamente destruidoras das condi es de paz Vivemos sendo surpreendidos por radicalismos unilateralismos e polariza es insensatas Elas ganham corpo na coibi o da atua o das enfermeiras obstetras e no tratamento sect rio dispensado s parteiras tradicionais A concorr ncia na economia e no mercado feita princ pio supremo esmaga a coopera o necess ria para que todos esses profissionais e esses saberes possam evoluir O pensamento nico e hegem nico destr i a diversidade cultural e espiritual A imposi o de uma nica forma de produ o do saber com a utiliza o de um nico tipo de tecnologia e de um nico modelo de administra o maximizando os lucros encurtando o tempo e minimizando investimentos co
371. ri o dos resultados em agosto deste mesmo ano 318 Ill COBEON ABENFO Em defesa dos direitos do rec m nascido Bruna Cepollini Maria Alice Tsunechiro Trata se de estudo descritivo sobre aspectos legais que envolvem a assist ncia ao rec m nascido Os objetivos foram 1 buscar na literatura nacional o conhecimento produzido sobre direitos na rea de assist ncia neonatal 2 Relacionar os principais aspectos da assist ncia ao rec m nascido com a legisla o pertinente 3 Elaborar um folheto explicativo que contenha as informa es sobre direitos do rec m nascido Realizou se busca bibliogr fica nas Bases de Dados LILACS e DEDALUS dos ltimos dez anos N o tendo encontrado nenhuma refer ncia em peri dicos optou se selecionar livros textos de neonatologia publicados nos ltimos cinco anos nas mesmas base de dados Selecionou se quatro livros de neonatologia localizados nas bibliotecas da Escola de Enfermagem Faculdade de Medicina e Hospital Universit rio da Universidade de S o Paulo e os documentos jur dicos Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil Consolida o das Leis do Trabalho C digo Civil e Estatuto da Crian a e do Adolescente Selecionou se os seguintes temas Registro de Nascimento Aleitamento Materno Maternidade e Paternidade Rec m nascido Prematuro Alojamento Conjunto e Triagem Neonatal Com base nessas fontes elaborou se um folheto denominado Direitos do Rec m nascido orientar para humanizar
372. ria Pontes de Aguiar CamposO presente estudo Desvelando a Sexualidade da Mulher Mastectomizada tem como objetivo principal estudar o exerc cio da sexualidade em mulheres mastectomizadas Sabendo se que a mastectomia uma cirurgia mutiladora e que v rios aspectos s o afetados destacamos a imagem corporal a auto estima e a sexualidade Utilizamos a abordagem qualitativa e para coleta de dados a t cnica da entrevista semi estruturada Foram entrevistadas doze mulheres atendidas no Servi o de Oncologia de um Hospital P blico em Aracaju Atrav s da an lise dos dados com base na an lise de conte do observou se que a mastectomia interferiu na auto imagem de metade da amostra modificou o exerc cio da sexualidade e ocorreram desordens sexuais como disfun es org smicas e frigidez associada a outros fatores e n o a cirurgia Portanto observamos que a mastectomia interfere no exerc cio da sexualidade da mulher mastectomizada ABENFO Ill COBEON 303 Desvelando o n o tratamento da s filis durante o per odo gestacional a hist ria de vida de mulheres portadoras de s filis Leila Rangel da Silva Ros ngela da Silva Santos Este estudo surgiu a partir da viv ncia da autora trabalhando com mulheres portadoras de s filis e que contaminaram seus filhos O objeto do estudo o imagin rio social materno do n o tratamento da s filis Os objetivos s o conhecer o imagin rio social materno em rela o ao n o tratamen
373. rido n o vai n o marido eu n o posso ver essas coisas fico muito nervoso por isso n o vou entrar na hora do parto enfermeira voc s s o quem sabem Neste exemplo podemos visualizar a quest o tica visando n o apenas os aspectos normativos e legais mas praticada quando a preocupa o se volta para o cuidado em busca do bem estar do respeito singularidade do ser humano e do processo vivenciado Ela torna se um elemento essencial para a humaniza o quando respeita o direito de escolha mesmo que em pequenas a es e sempre atenta para os fatores de risco envolvidos O tempo vivenciado pela enfermeira e parturiente s o completamente diferentes Diante de uma evolu o de trabalho de parto considerada compat vel com os 81 Ill COBEON ABENFO par metros esperados frequentemente a parturiente se apresenta preocupada acha que est demorando muito e que pode acontecer alguma coisa com o beb apesar de estar sendo constantemente orientada sobre a evolu o do trabalho de parto O tempo real diferente do tempo vivido assim ela expressa a vagarosidade do tempo que na realidade n o observado pela enfermeira Como refere Sim es 1995 p 60 a mulher em seu modo de ser parturiente expressa uma vagarosidade no tempo que na realidade n o observado pelos profissionais que a atendem No custar a passar o tempo aponta para um agora presente observa a temporalidade de forma ontol gica enganjada
374. rno fetal realizada por enfermeiras obst tricas que baseiam sua pr tica nas recomenda es do Guia Pr tico para a Assist ncia ao parto Normal da OMS A unidade est situada na rea program tica 3 3 que compreende 4 regi es administrativas sendo uma das mais populosas reas do munic pio do Rio de Janeiro possuindo o maior n mero de mulheres em idade f rtil Com a reestrutura o f sica da unidade foi constru da uma sala de relaxamento dentro do centro obst trico composta por uma rea com tatames e barras existindo uma sala anexa contendo uma banheira de hidromassagem utilizada frequentemente pelas parturientes A utiliza o da banheira precede a um protocolo pr estabelecido que t m as seguintes etapas a informa o oferecida as gestantes o preparo da gua desinfec o indica o e condu o dos casos avalia o e registros Pretende se com este relato estimular a pr tica da utiliza o da banheira em outros servi os favorecendo a humaniza o do nascimento 226 Ill COBEON ABENFO Assist ncia domiciliar pu rpera relato de experi ncia Franciskelly de Siqueira Pessoa C lia Vieira da N brega Cristiane Aparecida dos Santos Barbosa Juliana Rodrigues Coelho de Ara jo O presente trabalho relata a experi ncia na assist ncia domiciliar junto pu rpera e fam lia realizada por discentes de enfermagem do 6 per odo da UFPE Estabelecemos como objetivo caracterizar os aspectos biopsicossociais qu
375. rsidade Federal da Bahia Roberta Peixoto Universidade Federal da Bahia Rose Mary Oliveira Santos Universidade Federal da Bahia Sylvia Dantas Universidade Federal da Bahia Talita Andrade Oliva Universidade Federal da Bahia T nia Almeida Universidade Federal da Bahia Udelina P da Silva Universidade Federal da Bahia Agradecimentos Minist rio da Sa de Secretaria Estadual de Sa de do Estado da Bahia Universidade Federal da Bahia UFBA Escola De Enfermagem da UFBA GEM Grupo de Estudos Sobre Sa de da Mulher UFBA Tensill Associa o Brasileira de Enfermagem ABEn Bahia Convention Bureau Maternidade Tsylla Balbino Agradecimentos especiais Rita de C ssia Viana da Cunha C lia Rebou as daltro de Castro C tia Cristina de Jesus Figueiredo Jorge Nunes Sampaio Salles Celene Ag ncia oficial de turismo Bahia Bella Expositores NEOMED BIOLIFE POINT SUTURE NURSING ENFERMAGEM ATUAL ABENFO ABEn GEM EEUFBA LIVRARIA DO LEO ABENFO Ill COBEON 9 Discurso de abertura do Ill COBEON Excelent ssimas senhoras componentes da mesa senhoras e senhores caras congressistas Inicialmente gostaria de dizer que uma grande honra para n s da ABENFO Bahia sediarmos o Ill Congresso Brasileiro de Enfermagem Obst trica e Neonatal Em nome da ABENFO Bahia a mais nova seccional cumprimenta e agradece a ABENFO Nacional aqui representada pela Dr Maria Antonieta Rubio Tyrrell pela escolha e confian a em n s de
376. rtes decorrentes destas abordou se esse assunto por consider lo extremamente importante como um terr vel problema de sa de p blica 191 Il COBEON ABENFO cidos graxos essenciais um estilo bibliogr fico no tratamento de feridas puerperais Izabel Christina de Mello de Britto Jacyrene Zavadski Rosa Sato Este estudo de car ter bibliogr fico utilizou a metodologia qualitativa e quantitativa levando em considera o que na pr tica foi constatada a efici ncia e efic cia do AGE no tratamento de feridas puerperais Os autores enfatizam que o produto AGE promove a libera o de secre o purulenta debridamento processo de granula o e cicatriza o um coadjuvante da antibioticoterapia acelerando a restaura o da pele lesada e mantendo o equil brio da pele sadia Considerando se uma pr tica mais recente ao tratamento de fissuras mamilares o levantamento bibliogr fico contribuir para aquisi o de novos conhecimentos cient ficos essenciais para constru o da sistematiza o da assist ncia de enfermagem no puerp rio contribuindo assim na qualidade de vida do Rn e pu rpera Na viv ncia profissional encontramos a enfermagem fazendo uso do AGE sem o embasamento te rico colocando a conduta de enfermagem e o processo do plano de cuidados em d vida limitando a compet ncia te rica pr tica e legal da enfermeira Temos como objetivos o levantamento de estudos te ricos com o AGE em fissuras mamilares e feridas no p
377. rvi o como pr tica curricular ABENFO Ill COBEON 421 O efeito do banho na dor e na dura o do trabalho de parto Flora Maria Barbosa da Silva Sonia M Junqueira V de Oliveira Segundo a Organiza o Mundial de Sa de essencial que m todos n o farmacol gicos de al vio da dor no trabalho de parto sejam explorados por serem mais seguros e acarretarem menos interven es Este estudo tem como objetivos analisar a influ ncia dos banhos de aspers o e imers o na dor e dura o do primeiro per odo do parto Trata se de um estudo experimental randomizado controlado a ser desenvolvido em uma maternidade filantr pica situada na zona sul de S o Paulo Far o parte da amostra parturientes primigestas a termo e sem intercorr ncias cl nicas e obst tricas A randomiza o ser realizada por meio de uma tabela de randomiza o aplicada nas parturientes logo ap s a admiss o no centro de parto que ser o dividas em tr s grupos grupo experimental 1 parturientes ser o encaminhadas ao banho de aspers o grupo experimental 2 parturientes ser o encaminhadas ao banho de imers o grupo controle parturientes far o uso do banho apenas como medida de higiene Quando as parturientes dos grupos experimentais e controle apresentarem sete cent metros de cervicodilata o ser o aplicados dois instrumentos de avalia o de dor A seguir ser realizado o banho nas parturientes dos grupos Experimentais 1 e 2 durante uma hora Ap
378. s O presente projeto de pesquisa surgiu do interesse em verificar se as gestantes est o sendo orientadas e preparadas para o parto durante as consultas de Enfermagem do Pr Natal em uma Unidade B sica de Sa de do Munic pio do Rio de Janeiro Para tanto tra amos como objetivo identificar e analisar as orienta es oferecidas na consulta de Enfermagem de Pr Natal acerca do autocuidado durante a evolu o do parto sob a tica da gestante e do enfermeiro O referencial te rico a ser utilizado para fundamentar este projeto estar relacionado aos aspectos da conceitua o de Gravidez e Pr Natal da rela o entre Pr Natal e Partos Humanizados da situa o do Pr Natal e do Parto no Brasil e as conquistas das mulheres e das orienta es sobre o parto que deveriam ser oferecidas gestante no Pr Natal No que diz respeito aos aspectos metodol gicos escolhemos como sujeitos as gestantes atendidas pela Enfermagem no Pr Natal da referida unidade b sica de sa de e as enfermeiras que a atuam Os dados ser o coletados atrav s de entrevistas semi estruturadas e os resultados ser o posteriormente categorizados e analisados luz da hermen utica dial tica abordagem qualitativa 488 Ill COBEON ABENFO Preservando a tradi o um olhar cultural de uma casa de parto de Usaka Luiza Akiko Komura Hoga Este estudo teve o objetivo de compreender e descrever as id ias cren as e valores que guiam as pr ticas das profissio
379. s A coleta de dados foi realizada em Porto Alegre A an lise dos dados baseou se na an lise de conte do proposta por de Minayo 2000 Os resultados apontam que a maioria das jovens tem entre 19 e 20 anos n o possuem companheiro fixo 46 n o usavam m todo contraceptivo e 27 descuidaram se na administra o da p lula para indu o do aborto 82 utilizaram o medicamento Cytotec Entre sentimentos vivenciados pelas adolescentes destacam se o medo desespero Os motivos pelos quais optaram pelo aborto foram n o querer filhos agora sem condi es financeiras e atrapalharia a sua vida Segundo elas a decis o para abortar foi pr pria influenciada pelo namorado ou pela m e O estudo mostra que estas jovens vivem sua sexualidade sem prote o conscientizaram se de sua responsabilidade levando consigo a experi ncia marcante do medo e da ang stia ABENFO Ill COBEON 217 As representa es sociais das gestantes em rela o ao ciclo grav dico puerperal Vera L cia de Arag o Tereza Cristina Escriv o Soares Cortes Esse estudo analisa as expectativas os sentimentos as contradi es as atividades educativas desenvolvidas no pr natal e acerca da gravidez parto e maternidade face a vis o dos acad micos de enfermagem tendo como marco te rico as representa es sociais uma pesquisa com abordagem quanti qualitativa em que utilizou se na primeira etapa da coleta de dados um question rio Os sujeitos foram os alunos
380. s C Eq idade e o Sistema nico de Sa de uma contribui o para o debate Cadernos de Sa de P blica Rio de Janeiro abril junho 1997 13 2 Dispon vel na Internet em http Awww scielo br scielo php script sci arttex amp pid S0102 311X19970002000248 amp Ing 2 Jurema S B Por um s culo de igualdades S o Paulo Folha de S o Paulo 08 03 2001 p 3 Tend ncias e debates 21 Em 1791 na Fran a em plena Revolu o Francesa Olympe de Gouges publicou a Declara o dos Direitos da Mulher e da Cidad contrapondo se Declara o dos Direitos do Homem e do Cidad o publicada em 1789 Nele insistia que n o somente as mulheres tinham os mesmos direitos dos homens como ainda suas necessidades espec ficas de mulher tornavam o exerc cio desses direitos mais urgentes Al m de dizer que se a mulher tem o direito de subir ao cadafalso ela tamb m deveria ter o direito de subir tribuna Olympe de Gouges afirmava que as feministas eram mulheres que s tinham paradoxos a oferecer expressando um modo de ser que acabou definindo o feminismo ao longo de sua ABENFO Ill COBEON 48 hist ria Para mais detalhes acerca da luta das mulheres e hist ria do feminismo ver Scott J A cidad paradoxal as feministas francesas e os direitos do homem Florian polis 2002 Editora Mulheres 2 A partir dos anos 90 a pobreza vista no contexto das rela es de g nero passou a conformar uma nova an lise das experi ncias de vida das mulheres qu
381. s conhecer o perfil de mulheres portadoras de leiomioma uterino atendidas no ambulat rio de uma institui o p blica adquirir subs dios para posterior elabora o de programa educativo Amostra foi constitu da por 96 mulheres A coleta de dados deu se sob a forma de entrevista com o aux lio de um question rio estruturado com base nos fatores de risco para a patologia Resultados a maioria das mulheres 83 0 pertencia ao grupo et rio de 30 a 50 anos sendo que 52 0 tinham entre 41 a 50 anos 49 0 eram brancas 16 7 nul paras e das que gestaram ocorreram 88 3 partos e 11 7 abortamentos Quanto ao tipo de tratamento realizado 42 0 faziam tratamento hormonal e 11 0 j haviam feito cirurgia Segundo as mulheres os sintomas que mais causavam desconforto e interferiam na vida familiar e social eram hemorragia fluxo menstrual aumentado dor aumento do volume abdominal e altera o no padr o de sexualidade 55 0 n o tinham nenhum conhecimento sobre os efeitos do tratamento hormonal e cir rgico Conclus o O estudo aponta para a necessidade de programas educativos no sentido de educar a mulher para diagnosticar e tratar precocemente a doen a 470 Ill COBEON ABENFO Perfil epidemiol gico das gestantes portadoras da doen a hipertensiva espec fica da gravidez Amandia Santos Teixeira Daltro Ana Paula Lemos Vasconcelos Estudo de natureza qualitativa que descreve o perfil epidemiol gico das gestantes portadoras da Doen a
382. s e costumes dos seus antepassados As informantes foram dezoito mulheres que sempre moraram nesta localidade que s o m es tendo tamb m como caracter stica comum serem de religi o Luterana Os dados foram coletados atrav s de observa es entrevistas semi estruturadas e material bibliogr fico Foi realizado um breve hist rico da imigra o alem para o Rio Grande do Sul e a descri o do cen rio do estudo obtida atrav s dos relat rios das observa es feitas As entrevistas foram submetidas An lise Tem tica e de Padr es sugerida por Leininger 1998 Os temas levantados a partir da an lise s o a gravidez e o parto como tabus a valoriza o da maternidade as transforma es nas pr ticas do parto as tradi es no cuidar e o trabalho no mbito dom stico Os estudos sobre culturas nos permitem conhecer grupos espec ficos e assim cuid los de maneira mais adequada objetivo primordial da enfermagem ABENFO Ill COBEON 431 O respeito ao primeiro per odo de realidade neonatal e o incentivo ao aleitamento materno Joyce Green Koettker Vania Sorgatto Colla o Dos Santos Na ltima d cada houve uma mudan a no paradigma relacionada ao aleitamento materno o qual passou a ter nfase e aten o especial da equipe de sa de O que despertou o interesse em conhecer como essa pr tica vem acontecendo precocemente e que resultados est o se obtendo com ela Teve como objetivo conhecer o tempo de suc o e qualidade da
383. s rio que os profissionais de sa de estejam atentos e valorizem a investiga o deste consumo 290 Ill COBEON ABENFO Cuidado mulher contaminada com o v rus da imunodefici ncia adquirida HIV no ciclo gr vido puerperal percep es de enfermeiras D bora Fernandes Coelho Maria da Gra a Corso da Motta Anna Maria Hecher Luz O presente estudo tem por objetivo conhecer as percep es de enfermeiras atuantes na rea de Sa de da Mulher sobre o cuidado realizado pela enfermagem mulher HIV no ciclo gr vido puerperal Estudo explorat rio com uma abordagem qualitativa Participantes do estudo oito enfermeiras que atuam no ambulat rio centro obst trico e interna o obst trica do Hospital de Cl nicas de Porto Alegre As informa es foram coletadas atrav s de entrevistas semi estruturadas e submetidas an lise de conte do tem tico proposta por Minayo 1996 Os temas encontrados foram Cuidado Humano pr tica profissional Dualidades HIV X Cuidado e Ser Mulher Portador do HIV olhar da enfermagem Fica evidente a necessidade de um cuidado integral e humanizado para as pacientes HIV no ciclo gr vido puerperal a fim de que possamos amenizar ao m ximo as dificuldades enfrentadas por elas nesse per odo peculiar de sua exist ncia a maternidade associada presen a de um v rus que tem como consequ ncia uma doen a sabidamente letal ABENFO Ill COBEON 291 Cuidados com as mamas na preven o de racha
384. s como o Peru e Filipinas Devo acrescentar um fato nem sempre abordado de que para cada morte materna registrada outras mulheres sofrem danos sua sa de muitas vezes irrevers veis A cada ano estima se que 15 milh es de mulheres experienciam complica es severas relacionadas forma ABENFO Ill COBEON 50 com que foram atendidas complica es estas que levam a doen as ou defici ncias f sicas permanentes 3 A elevada taxa de mortalidade materna denuncia de forma inexor vel a lacuna existente entre os ricos e os pobres para cada mulher que morre por causas relacionadas gravidez nos pa ses desenvolvidos outras noventa e nove mulheres ir o morrer nos pa ses em desenvolvimento 3 Posso afirmar que al m de evit vel em sua grande maioria esta trag dia est associada injusti a social pobreza e aus ncia de garantia m nima dos direitos reprodutivos onde se inclui a aus ncia de acesso ao aborto seguro e a n o implementa o de um modelo adequado de assist ncia gravidez parto nascimento e ao per odo p s parto Al m disso tais indicadores negativos est o associados a um modelo intervencionista onde rotinas que foram implementadas no passado em outros pa ses vendidas posteriormente para as na es menos favorecidas e que se perpetuam at hoje embora care am de respaldo cient fico que produziu o Brasil das desneces rias da episiotomia e da esteriliza o Esta situa o coloca a necessi
385. s da an lise dos dados verificamos no sexto m s um ndice de Aleitamento Materno Exclusivo AME de 14 8 no ano de 1999 e 17 8 em 2000 Os gr ficos constru dos demonstraram um satisfat rio percentual de crian as amamentadas exclusivamente ao peito que se encontravam com peso per metro cef lico e estatura adequados para a idade 197 lll COBEON ABENFO Aleitamento materno assistido na resid ncia uma nova proposta de trabalho para a equipe interdisciplinar Dircinha S Cardoso Marcia Maria Giglio de Almeida Este um relato de experi ncia da equipe interdisciplinar do Hospital Municipal do Campo Limpo que desenvolveu um programa de acompanhamento domiciliar de duplas de amamenta o na sua resid ncia com a finalidade de dar o suporte necess rio para a manuten o do aleitamento materno A interven o do profissional j come a com o diagn stico precoce de dificuldades da dupla de amamenta o durante a interna o onde feito um trabalho de orienta o e acompanhamento das m es Este trabalho intensificado no Ber rio a fim de garantir a manuten o do aleitamento para os RNs patol gicos que permanecem internados Por ocasi o da alta encaminhamos a nutriz para o Servi o de Assist ncia Domiciliar que agendar a primeira visita domiciliar Em nossa pr tica temos observado que muitos desmames foram evitados e revestidos ap s a visita de orienta o precoce tornando a m e do beb mais segura e ainda
386. s discursos observamos que a quebra do v nculo m e filho evidencia sentimentos negativos como medo culpa tristeza frustra o Fazendo com que as m es comecem a imaginar a situa o do rec m nascido mostrando a necessidade e a import ncia do apoio por parte da equipe e dos outros pais para que tenham esperan as e expectativas A equipe multiprofissional passa a ser vista facilitadora do desenvolvimento e manuten o do v nculo afetivo m e filho Este trabalho vem proporcionar subs dios para a elabora o de um protocolo de orienta o s m es na sua primeira visita ao rec m nascido internado na UTI Neonatal em estudo 536 lll COBEON ABENFO Sentimentos e expectativas de pu rperas diante do nascimento de um filho prematuro Aparecida Ros rio Maria Joana Siqueira ste estudo tem os seguintes objetivos identificar caracter sticas de 38 pu rperas que tiveram parto prematuro verificar os sentimentos e expectativas quanto ao fato de ter tido um filho prematuro realizado em um hospital de Ribeir o Pires de dezembro abril de 2001 Utilizamos um instrumento em que consta faixa et ria estado conjugal ocupa o pr natal idade gestacional e os sentimentos e expectativas quanto ao fato de ter um filho prematuro Os resultados mostraram que 28 80 das pu rperas encontram se na faixa et ria entre 12 a 20 anos 39 50 entre 21 25 anos 21 05 entre 26 a 30 anos 10 52 acima de 31 anos Quanto ao estado conjugal 60
387. s docentes do curso de especializa o em enfermagem obst trica sobre o ensino na sala da parto Maria Helena Soares da N brega Mazzo Rosineide Santana de Brito O estudo trata da percep o de docentes sobre a pr tica de parto no curso de Especializa o em Enfermagem Obst trica Maternidade Segura realizado em Natal RN Teve como objetivo caracterizar a situa o do ensino te rico pr tico sobre os cuidados que envolvem a mulher no processo da parturi o com vistas a subsidiar as discuss es sobre os fatores que contribuem para o ensino da pr tica de parto Participaram do estudo 06 seis enfermeiras obst tricas docentes que acompanharam alunos nos centros obst tricos Os dados foram colhidos atrav s da entrevista semi estruturada e tratados conforme os preceitos do m todo qualitativo Os resultados obtidos revelam que as entrevistadas percebem que diferentes fatores se colocam como dificuldades no processo ensino aprendizagem da pr tica de parto no centro obst trico relacionadas s Institui es aos alunos e ao n mero de partos exigidos para a obten o do t tulo de Especialista 175 Ill COBEON ABENFO A pr tica do abortamento relato de mulheres Norma L cia Fonseca e Silva Lemos F tima Raquel Rosado Morais O estudo buscou detectar os sentimentos envolvidos na pr tica do abortamento provocado e focalizar a experi ncia das mulheres que vivenciaram este processo Foi realizado na Maternidade Almeida Cas
388. s programas de assist ncia sa de da mulher e que n o disp e ABENFO Ill COBEON 231 de profissionais comprometidos com as a es de melhoria da qualidade de atendimento 232 Ill COBEON ABENFO Assistindo ao parto e humanizado o nascimento integra o da educa o f sica e enfermagem obst trica Alex Nogueira Guimar es J nia Espinha Cardoso Rita de C ssia Pontes de Matos D bora Ribeiro Santos Este trabalho apresenta uma experi ncia inovadora vivenciada por enfermeiras os obstetras e uma professora de Educa o F sica que desenvolve atividades f sicas com parturiente na Maternidade Leila Diniz Tal iniciativa foi aprovada pela Secretaria Municipal de Sa de RJ e a dire o da Maternidade Teremos como objetivo analisar junto as pu rperas a experi ncia vivenciada por estas por ocasi o do trabalho de parto parto e nascimento A metodologia ser descritiva numa abordagem quanti qualitativa Os dados ser o coletados atrav s de um question rio junto clientela que teve seu parto assistido pelas enfermeiras o s e a professora Ser o analisados entre outros a efic cia dos recursos utilizados junto parturiente tais como presen a do acompanhante deambula o bola cavalinho exerc cio de relaxamento t cnicas de respira o banho de chuveiro massagens e posi o verticalizada para o parto com o objetivo de mant la em trabalho de parto ativo Os dados ser o analisados luz do referencial bib
389. sa de No balan o entre contribui es e recompensas na produ o de sa de que se reconhe a facilite valorize e distribua de maneira justa o trabalho de cuidado da sa de remunerado ou gratuito Que mulheres e homens participem igualmente nas decis es sobre aloca o de recursos nas esferas micro e macro do sistema de sa de Os documentos oficiais cont m as diretrizes para a incorpora o da categoria g nero nas pol ticas voltadas para a sa de das mulheres valorizando 41 1 3 4 Ill COBEON ABENFO cria o e uso de indicadores de g nero para a constru o dos perfis de sa de doen a de grupos populacionais dos pa ses membros monitoramento das condi es de sa de estabelecimento de estrat gias para o enfrentamento dos problemas de sa de evit veis em especial os que influenciam na capacidade reprodutiva das mulheres cria o e uso de indicadores para embasar a destina o de recursos para enfrentar os problemas de sa de das mulheres baseados em medidas protecionistas ou discriminat rias positivas uso de metodologias espec ficas para embasar a investiga o em sa de sob o recorte de g nero com transfer ncia de conhecimento para outros pa ses e regi es se necess rio Por m alguns riscos parecem ser inerentes ado o de vis es inovadoras e revolucion rias No caso de g nero podem ser citados os riscos a b de contrapor homens e mulheres beneficiand
390. sa de n o t m muito conhecimento sobre o que e como humanizar o servi o Tamb m observamos que n o h muita diverg ncia na humaniza o prestada nas institui es pesquisadas 358 Ill COBEON ABENFO Identifica o dos fatores intervenientes na implementa o da pr tica do contato corporal precoce entre m e e rec m nascido em uma maternidade p blica Rita de C ssia Silva Vieira Janicas Neide de Souza pra a A realiza o deste estudo baseou se nas atuais propostas de assist ncia mulher no ciclo grav dico puerperal Teve por objetivos identificar os fatores que interferem na implementa o da pr tica do contato corporal precoce entre m e e rec m nascido e verificar a opini o dos profissionais que assistem o bin mio nesta proposta de trabalho A pesquisa foi realizada no Hospital P blico Municipal de Diadema com a aplica o de um question rio respondido pelos profissionais atuantes no Centro Obst trico A amostra constituiu se de 76 profissionais de sa de Os resultados demonstraram que os fatores dificultadores podem ser superados pela sensibiliza o da equipe pela defini o da filosofia de trabalho pela normatiza o de condutas e pelo empenho dos profissionais Concluiu se portanto pela necessidade da realiza o de programas de treinamento e de sensibiliza o que contemplem todos os profissionais envolvidos no processo ABENFO Ill COBEON 359 Implanta o do cateter venoso central de
391. sendo pai ABENFO Ill COBEON 457 que pela con viv ncia com o filho mostrou se como singularidade num movimento em dire o autenticidade e como ser de possibilidades 458 Ill COBEON ABENFO Percep o das mulheres mastectomizadas em rela o ao aspecto s cio familiar Wilma Resende Lima Maria Madalena Fontes Santos Erika Ara jo Meira Maria Pontes de Aguiar Campos Este estudo reverencia as percep es das mulheres mastectomizadas em rela o ao aspecto s cio familiar vivenciadas por elas ap s as suas mastectomias trazendo como objetivos espec ficos caracterizar o perfil dessas mulheres identificar a percep o dos seus sentimentos em rela o perda da mama verificar a percep o das mulheres mastectomizadas sobre os sentimentos dos familiares em rela o a ela verificar qual a sua percep o sobre o ambiente social ap s mastectomia verificar se houve altera es no relacionamento conjugal ap s a mastectomia Para alcan ar tais objetivos utilizamos uma abordagem qualitativa cuja t cnica para coleta de dados foi a entrevista semi estruturada gravada e transcrita com autoriza o das atrizes sociais Em an lise e discuss o dos resultados foi observado que as rea es desencadeadas por mulheres mastectomizadas foram tristeza e depress o passando por um quadro de conforma o na realiza o da mastectomia Os sentimentos envolvidos no aspecto social ou seja os ambientes que estas frequentavam pr
392. sico mental emocional e espinhal a energia do REIKI n o visa os sistemas patol gicos mas sim a verdadeira causa da doen a harmonizando a pessoa de forma hol stica Zelar por si algo com que muitas pessoas n o est o familiarizadas contudo essencial para viver a vida num estado de equil brio e bem estar Auto Reiki um m todo efetivo para centrar ajudar e sentir se calmo confiante e forte e ajuda a recuperar clareza e perspectiva para ajudar a se cuidar para que possamos cuidar de outros ABENFO Ill COBEON 239 Avalia o da assist ncia ao parto por enfermeiras obst tricas N dia Zanon Narchi Carla Patr cia da Cunha Ponciano Jurema de Almeida Cardoso Franco Marly Cust dia Levando em conta tanto a recente mudan a ocorrida nos conceitos de aten o ao parto quanto o reconhecimento de que a enfermeira obst trica a profissional mais adequada para a assist ncia no baixo risco que se decidiu realizar pesquisa que tem por objeto avaliar como v m sendo operacionalizados os conceitos de humaniza o ao parto e nascimento Trata se de pesquisa descritiva de campo com abordagem quanti qualitativa que tem por objetivos descrever como as enfermeiras obst tricas avaliam a assist ncia que prestam em uma institui o que utiliza modelo assistencial baseado na tecnologia apropriada para o parto e nascimento elaborada pela Organiza o Mundial da Sa de identificar elementos facilitadores e dificultadores dess
393. spital escola em rela o aos procedimentos de rotina do trabalho de parto bem como identificar as principais fontes de informa es destas gestantes sobre o tema as mesmas est o sendo entrevistadas com o emprego de um formul rio Acreditamos poder obter subs dios para refletir sobre a possibilidade da informa o como instrumento para a gestante tornar se um agente cr tico sobre a assist ncia a ser recebida durante o trabalho de parto assim como a import ncia do papel educativo durante o acompanhamento pr natal 506 Ill COBEON ABENFO Qualidade atribu da a assist ncia humanizada prestada ao parto por usu rias em uma maternidade escola Estudo comparativo 2000 2002 Arabela Antonia Nery de Melo Costa Aur lio Molina da F Costa Nath lia Cristiane da Costa Souza Raissa Costa Queiroz O presente estudo teve como objetivos avaliar o grau de satisfa o da clientela usu ria de uma maternidade escola do Recife sobre a assist ncia ao parto ap s a implanta o do Programa de Humaniza o no Pr Natal e Nascimento PHPN e comparar os resultados quanti qualitativos deste estudo com a pesquisa realizada antes da implanta o do referido Programa S o dois estudos um transversal de natureza descritiva e outro comparativo Foi utilizado um formul rio e a t cnica de aplica o foi entrevista Participaram deste estudo 100 pu rperas que se encontravam de alta p s parto Ap s a an lise dos dados obtidos consta
394. ssam a perda da libido Na juventude o elemento comportamental mostrou a dist ncia f sica no namoro e na terceira idade elas abordam privarem se sexualmente Educadas em modelo r gido tais como virgindade pr nupcial 234 Ill COBEON ABENFO sexualidade vinculada procria o as vozes da repress o provavelmente influenciaram e influenciam seu pensar sentir e agir ABENFO Ill COBEON 235 Atua o da enfermeira obst trica e a qualidade da assist ncia ao parto em maternidades do estado de S o Paulo percep es da equipe obst trica M rcia Duarte Koiffman Isabel Crtistina Bonadio M rcia Michie Minakawa A qualidade da assist ncia ao parto considerada um ponto cr tico no atual sistema de sa de no pa s A OMS tem recomendado maior participa o da enfermeira obst trica para resgatar a qualidade e a humaniza o da assist ncia ao nascimento e parto Nesse sentido a Secretaria Estadual de Sa de de S o Paulo implementou em quatro maternidades da rede em maio de 2000 um projeto para incorporar a enfermeira obst trica na assist ncia ao parto normal O objetivo deste trabalho apresentar dados de uma pesquisa referentes percep o da equipe obst trica sobre a assist ncia ao parto oferecida pelo referido projeto Apresenta se resultados da pesquisa de abordagem qualitativa realizada com 39 enfermeiras obst tricas e m dicos obstetras cujos dados foram obtidos por meio de entrevista semi estruturada e
395. sse per odo conduz o indiv duo a assumir novos pap is e identidade materna interrompendo assim o processo de identifica o pessoal Objetivos conhecer as percep es da m e adolescente sobre a maternidade nesta etapa da vida Conhecer a percep o das adolescentes sobre o atendimento de sa de prestado pela equipe hospitalar Conhecer o modo como gostariam de ser cuidadas no per odo da maternidade Metodologia Estudo explorat rio descritivo com abordagem qualitativa realizado na Unidade de Interna o Obst trica de um hospital de ensino com 11 pu rperas adolescentes As informa es foram coletadas atrav s de entrevista semi estruturada e a an lise foi de conte do tipo tem tico proposta por Minayo 1996 Resultados Das falas das adolescentes emergem quatro temas Estou gr vida Agora assumir Vivenciando o parto Ser m e e A gente se sente vontade com os profissionais daqui Com este estudo procuramos compreender a da maternidade na adolesc ncia A fala destas jovens demonstra que um atendimento ABENFO Ill COBEON 463 humanizado poss vel revelando nesta maternidade profissionais sensibilizados e comprometidos com a melhoria da sa de materna 464 Ill COBEON ABENFO Percep es de enfermeiras a respeito da sua experi ncia enquanto nutrizes Joana Ang lica Andrade Dias Ros lia Teixeira da Ara jo Zulmerinda Meira Oliveira Considerando que as enfermeiras trabalham cotid
396. st trica da UERJ no atendimento pr natal Avalia o parcial quanti qualitativa 1997 a 2001 Lucia Helena Garcia Penna Luiza Mara Correa Raquel Fonseca Rodrigues Joana labrudi Carinhanha O presente trabalho consiste em um relat rio parcial do projeto de extens o desenvolvido desde agosto de 1997 por docentes do Departamento Materno Infantil da Faculdade de Enfermagem da UERJ em parceria com a Unidade B sica de Sa de Milton Fontes Magar o SMS RJ O projeto tem o objetivo de introduzir a consulta de Enfermagem de Pr Natal no conte do program tico da rea de Sa de da Mulher na gradua o e p s gradua o bem como estruturar e implementar consulta na referida UBS O projeto prop e a revis o do modelo biom dico visando proporcionar rupturas de paradigmas e com isso auxiliar no aprendizado e na amplia o da cobertura do Pr Natal no Rio de Janeiro A primeira fase do projeto referiu se ao planejamento organiza o e implementa o de consultas individuais e coletivas A seguir foram desenvolvidas tr s pesquisas de avalia o das atividades implementadas sendo uma de car ter quantitativo avalia o diagn stica da popula o perfil epidemiol gico e as outras duas com abordagem qualitativa avalia o da pr tica das consultas individuais e coletivas sob a tica das gestantes Verificamos que alguns aspectos necessitam de revis o entretanto a atua o na consulta de enfermagem vem 149 lll COBEON ABEN
397. t ncia do parto Teve como objetivo conhecer a compreens o das pu rperas sobre o cuidado humanizado que receberam A clientela foi composta por duas pu rperas acompanhantes Local Centro Obst trico da Maternidade do Hospital Nossa Senhora da Concei o Tubar o SC A coleta de dados aconteceu em fevereiro de 2002 A metodologia foi um estudo convergente assistencial contemplando o cuidado prestado desde a interna o no CO at o per odo de Greenberg no qual realizou se tamb m uma entrevista Resultados A presen a do acompanhante e o cuidado prestado de forma amorosa atenciosa respeitosa num ambiente calmo e mais acolhedor marcaram positivamente s mulheres acompanhantes Rns pois o processo de parturi o foi vivido em fam lia e de forma prazerosa Portanto na compreens o das parturientes a humaniza o do parto deu se pela presen a do acompanhante e pela forma carinhosa 141 lll COBEON ABENFO e atenciosa com que as situa es foram tratadas durante o transcorrer do cuidado no trabalho de parto no parto e p s parto ABENFO Ill COBEON 142 A comunica o da gestante e seu parceiro com o concepto durante o per odo gestacional Ronilda Pereira da Silva Lourdes Marci Reinert Barros O presente trabalho realizado no primeiro semestre de 2002 numa comunidade que atende a popula o em aspectos m dico sociais do tipo descritivo numa abordagem quantitativa versa sobre comunica o da gestante e seu parceiro com
398. t html Scott J A cidad paradoxal as feministas francesas e os direitos do homem Florian polis 2002 Editora Mulheres Soares LTR Cuidado de enfermagem o desafio da universalidade e da equidade ou os limites para a constru o de um cuidado de enfermagem universal e equitativo In Congresso Brasileiro de Enfermagem 50 Salvador 1998 Anais Salvador Associa o Brasileira de Enfermagem Se o Bahia p 59 65 Stolcke V Estar o sexo para g nero assim como a ra a est para etnia Apresentado Confer ncia da Associa o Europ ia dos Antrop logos Sociais Coimbra 1990 mimeografado Su rez M Sexo g nero na epidemiologia Apresentado Oficina de Trabalho G nero e Sa de estado atual da produ o do conhecimento epidemiol gico lacunas e desafios Ill Congresso Brasileiro II Congresso Ibero Americano Congresso Latino Americano de Epidemiologia Salvador 1995 mimeografado Travassos C Equidade e o Sistema nico de Sa de uma contribui o para o debate Cadernos de Sa de P blica Rio de Janeiro abril junho 1997 13 2 Dispon vel em http www scielo br scielo php script sci arttex amp pid 5S0102 311X1997000200024 amp Ing Whitehead M The concepts and principles of equity and health Copenhagen World Health Organization 1990 ABENFO lll COBEON 46 Notas 1 Saramago J Da Justi a Democracia passando pelos sinos Dr A Revista do M dico 2002 fevereiro mar o IX 13
399. ta de Sa de P blica 2 000 p 245 257 Jurema S B Por um s culo de igualdades S o Paulo Folha de S o Paulo 08 03 2001 p 3 Tend ncias e Debates Organiza o Panamericana da Sa de Organiza o Mundial da Sa de Informe Final 19 Sesi n del Subcomit del Comit Ejecutivo sobre la mujer la salud y el desarollo Washington D C EUA 12 14 marzo 2001 Organiza o Panamericana da Sa de Organiza o Mundial da Sa de Mulher Sa de e Desenvolvimento Relat rio apresentado na 130 Sess o do Comit Executivo Washington D C EUA 24 28 de junho de 2002 Pinheiro J nior J O erro m dico diante dos tribunais Jornal do Comm rcio online nov 2001 Dispon vel em www emdefesadoconsumidor com br ultimas noticias ht 45 Ill COBEON ABENFO Sant Anna W Desigualdades tnico raciais e de g nero no Brasil as revela es poss veis do IDH e do IDG Jornal da Rede Sa de 2001 mar o 23 Dispon vel em Wwww mj gov br sedh cndm artigos wania htm S o Paulo Munic pio Plano Municipal de Direitos Humanos S o Paulo 1997 Dispon vel em www direitoshumanos usp br dhbrasil plano munic dh sp 2 htm Saramago J Da Justi a Democracia passando pelos sinos Dr A Revista do M dico 2002 fevereiro mar o IX 13 12 13 Schteingart M Pobreza y alternativas de equidad social IDRC CDRI CIID Montevideo Conferencias Montevideo abril 2000 Dispon vel em http www idrc ca lacro docs conferencias schteingar
400. ta os motoristas Apelo para minha irm que chega s 23 h Uma hora depois estamos no hospital S que n o h vagas A minha irm mora perto mas as ruas inundadas 1 Os nomes dos m dicos e m dicas foram suprimidos apesar de constarem da reportagem Ver Ferreira M Trag dia na maternidade O lbum do beb Marie Claire 1998 mar o 72 57 59 23 Ill COBEON ABENFO dificultam a volta Em casa vou para a banheira na esperan a que a gua morna diminua as dores 9 de fevereiro de 1996 de madrugada as dores aumentam e s 2 20hs estamos de volta ao Fernandes Figueira A cada reclama o receitam Buscopan O dia amanhece e chamo a m dica de plant o Ap s o exame de toque ela diz que a dilata o j suficiente Vou para a sala de pr parto onde est o quatro m dicos residentes O residente que comandar o parto diz que ainda n o hora de Bernardo nascer Enquanto isso conversa com o colega Os dois falam sentados na minha cama gesticulando o tempo todo como se estivessem numa sala de estar A terceira residente faz outro exame de toque e alerta a dilata o aumentou mas o beb n o desce O anestesista n o consegue aplicar o cateter para injetar a primeira dose de anestesia O motivo a cama balan a com a anima o da conversa entre os dois m dicos que discutem os planos para o Carnaval O anestesista pede que os dois saiam Nova espera o primeiro m d
401. tadual de Sa de A Faculdade de Enfermagem da Universidade Estadual de Pernambuco realiza o Curso de Especializa o em Enfermagem Obst trica numa Perspectiva Humanizada Tra amos seu Perfil T cnico e Humanista Contamos com onze participantes da capital e nove dos Munic pios contemplados com Centros de Parto Normal Percebemos desafios no ensino e assist ncia para forma o e atua o destes profissionais como ensino da condi o humana da mulher docentes capacitados campos de pr tica ensino integrado para equipe multiprofissional gerir Centros de Parto Normal integrar se com m dicos parteiras e ONGS remunera o pelo parto normal laudo para interna o Refer ncia para pr natal e parto de alto risco estabilidade no trabalho Enfrentamos alguns desafios e estamos nos preparando e preparando os profissionais para enfrentamento de outros ABENFO Ill COBEON 445 Parto e nascimento novos desafios para a enfermagem obst trica Ana Paula Vieira dos Santos Esteves Lu s Cl udio da Rocha Fraga Rita de C ssia Pontes Matos Analisando criticamente o cen rio da sa de na assist ncia sa de da mulher no decorrer do ciclo grav dico puerperal deparamo nos com v rios impasses tais como paradigma americano de assist ncia elevados ndices de cesariana e de interven es desnecess rias iatrogenias viol ncia institucional mulher mortalidade materna elevada e divis o social do trabalho Diante do exposto essa
402. talar e exitoso O nosso contato com esta institui o deu se por meio de visita mesma como parte das atividades te rico pr ticas do Curso de Gradua o em Enfermagem da Universidade de S o Paulo Apesar do breve contato este fez nos constatar e refletir o quanto pode ser simples e importante para a mulher poder ter garantido o seu direito de dar luz em um local que alie a seguran a para a m e e seu filho bem como a humaniza o deste atendimento em conson ncia com as recomenda es da Organiza o Mundial da Sa de em rela o s pr ticas no parto normal resultando em assist ncia mulher e fam lia com qualidade Como futuros profissionais verificamos que a enfermeira obstetra obstetriz desempenha um papel chave no sucesso desta experi ncia pela dedica o mas em especial pela 139 lll COBEON ABENFO compet ncia t cnico cient fica e dos aspectos human sticos no lidar com a parturiente respaldando a sua autonomia na assist ncia mulher no parto sem dist cia ABENFO Ill COBEON 140 A compreens o das pu rperas sobre a viv ncia do parto humanizado Vl dia da Fonseca Pinto Vania Sorgatto Colla o dos Santos A humaniza o do nascimento tem sido foco de aten o por parte do Minist rio da Sa de que tem dado grande incentivo a esta pr xis com o financiamento dos cursos de especializa o em enfermagem obst trica acreditando que a enfermeira obstetra pode contribui muito para uma mudan a na assis
403. te as mulheres admitidas em um hospital em trabalho de parto deveriam ser colocadas na cama Dunn 1992 p 27 Os aspectos elencados acima desencadearam altera es na assist ncia sendo que as consequ ncias foram acentuadas pela institucionaliza o do parto e sua transforma o num acontecimento m dico frequentemente cir rgico Este modelo biom dico influenciou fortemente a forma o da enfermeira obst trica A pr tica obst trica no mundo moderno um reflexo deste modelo hegem nico As novas descobertas especialmente na rea da medicina fetal e os avan os tecnol gicos melhoram as condi es do parto mas determinaram a desumaniza o do nascimento A mulher foi transformada num agente passivo durante todo o processo do nascimento O momento do parto continua sendo em n vel emocional um momento importante mas at certo ponto assustador para muitas mulheres Ao buscar na literatura quais as percep es da mulher quanto assist ncia recebida na maternidade constatei que apesar de todo avan o tecnol gico a experi ncia parturitiva continua sendo cercada por medos ansiedades angustias e temores as mulheres apontam para as dificuldades no acesso aos servi os de sa de as condi es prec rias das maternidades a impessoalidade do profissional de sa de que as atende e a priva o afetiva com o afastamento da fam lia as mulheres falam sobre o cuidado recebido de forma generalizada n o havendo uma
404. tegral ao rec m nascido de baixo peso ou nascido ABENFO Ill COBEON 375 prematuramente O que contribuiu para diminuir a mortalidade infantil e o abandono neonatal 3 6 Ill COBEON ABENFO Mapeamento dos servi os de acolhimentos mulher v tima de viol ncia no grande ABC SP como subs dio implanta o de programas multidisciplinar e interinstitucional N dia Zanon Narchi Clarice Heiko Muramatsu Adriana Balero Gomes despeito de todas as conquistas que a mulher vem conseguindo no campo dos direitos sexuais e reprodutivos em algum momento ela pode ser v tima da viol ncia de g nero Reconhecendo este fato e levando em conta os altos ndices de viola o dos direitos das mulheres que o Programa de Enfermagem na Sa de da Mulher do Instituto de Estudos e Pesquisas do Cuidado Pessoa da Universidade do Grande ABC pretende implantar programa de atendimento humanizado e multidisciplinar juntamente com os Servi os P blicos de Acolhimento existentes nos sete munic pios que formam a Regi o do Grande ABC SP O primeiro passo deste projeto constituiu se no mapeamento dos servi os existentes a fim de descobri los conhecer seu funcionamento e estat sticas reconhecer os profissionais envolvidos seguir pretende se criar servi o de atendimento que conte com a participa o de docentes da institui o como enfermeiros psic logos advogados e outros que poder servir ABENFO Ill COBEON 377 como ponto de apoi
405. tempo econ micos sociais e culturais al m de tamb m psicol gicos e situacionais Essa significa o envolve um olhar social psicol gico e de intera o que pertence ao modelo explicativo multicausal As marcas da hist ria pessoal de cada sujeito se revelam dentro do contexto mais amplo constitu do pela hist ria social e econ mica Segundo Ferrari 2002 81 A Viol ncia Intrafamiliar determina um padr o de relacionamento abusivo entre pai m e e filho que leva ao desencontro estereotipia e rigidez no desempenho dos pap is familiares Sempre quando se fala de viol ncia leva se em considera o as rela es de for a vistas enquanto rela es de domina o ou seja o mais forte subjugando o mais fraco numa impossibilidade de uma rela o de simetria A viol ncia envolvendo por conseguinte a perda da liberdade de modo que os indiv duos s o impedidos de manifestar suas vontades submetendo se s das outras pessoas Pode estar nas rela es de g nero naquelas que se estabelecem entre homens e mulheres adultos e crian as brancos e negros entre homossexuais e heterossexuais A viol ncia apenas a ponta do novelo Pois h muito mais coisas escondidas por detr s de uma atitude violenta O ponto alto do encontro entre os sujeitos est no di logo De fato afirma Buber O crit rio de maior valor repousa sobre a reciprocidade Assim a rela o de maior valor existencial o encontro dial
406. tencem a diferentes n veis sist micos mas nenhum desses n veis mais fundamental do que os outros Da mesma forma o novo modelo de assist ncia ao parto e nascimento dever ser constru do como uma rede onde os obstetras as enfermeiras as parteiras e todos os outros profissionais envolvidos com o processo se encontrem em um mesmo n vel Estes profissionais deixar o de ser entendidos como componentes pe as ou engrenagens de um mecanismo que em ltima inst ncia d o o formato final ao modelo de aten o Este modelo ser definido por meio das inter rela es entre estes 59 Ill COBEON ABENFO profissionais que a partir de uma a o sinerg tica onde as a es combinadas de muitas partes individuais campo de saber forma de aquisi o do conhecimento diferen as profissionais produzem um comportamento coerente com o todo 9 b Comunidades No ecossistema comunidades ecol gicas todos os integrantes est o interligados numa vasta e intrincada rede de rela es Eles derivam suas propriedades essenciais e na verdade sua pr pria exist ncia de suas rela es com os outros elementos A interdepend ncia a natureza de todas as rela es ecol gicas 10 Da mesma maneira que nos ecossistemas a comunidade respons vel pela aten o ao parto e nascimento comunidade social assumir que o comportamento de cada membro depende do comportamento de muitos outros O sucesso da comunidade toda depender do sucesso
407. to as possibilidades de acesso aos servi os de sa de a integralidade e a eq idade na aten o recebida pela gestante do que propriamente sua classifica o de risco O Minist rio da Sa de 2000 destaca ainda que por sua dimens o continental o Brasil apresenta diferen as s cio econ mico culturais nas suas cinco regi es e conseq entemente evidencia fatores de risco distintos por isso faz a op o de listar os fatores mais comuns na popula o em geral que s o geradores de risco e os agrupa em quatro grandes grupos a saber caracter sticas individuais e condi es s cio demogr ficas desfavor veis hist ria reprodutiva anterior gesta o atual doen as obst tricas na gesta o atual e intercorr ncias cl nicas ABENFO Ill COBEON 132 Assumir esta classifica o assumir uma forma diferenciada de cuidar destas gestantes portanto necess rio que o Minist rio da Sa de encontre estrat gias de integra o entre as pol ticas p blicas para minimizar os efeitos desfavor veis das condi es s cio demogr ficas da clientela atendida na rede p blica busque melhorar o sistema de refer ncia e contra refer ncia proporcione capacita o para os profissionais de sa de e impinja qualidade assist ncia oferecida no pr natal parto puerp rio e per odo neonatal Por outro lado se faz necess rio que as os profissionais assumam o compromisso de realizar um processo educativo que permita a autonomia d
408. to da s filis descrever as facilidades ou dificuldades maternas em rela o ao tratamento da s filis discutir possibilidades e limites da assist ncia de enfermagem mulher portadora de s filis a partir do imagin rio social materno sobre a doen a O m todo utilizado a Hist ria de Vida o cen rio uma maternidade p blica do Rio de Janeiro nos setores de Alojamento Conjunto e Follow up Os sujeitos do estudo s o mulheres que transmitiram s filis cong nita a seus filhos Ser o garantidos o sigilo e o anonimato definidos na Resolu o 196 96 do CNS Os depoimentos ser o coletados utilizando a entrevista aberta O discurso ser agrupado em categorias tem ticas Este estudo oferecer subs dios para a Enfermagem j que um espa o em constante expans o e onde se pode atuar de forma aut noma realizando as consultas de pr natal de 304 Ill COBEON ABENFO baixo risco e de ginecologia os partos eut cicos o acompanhamento da m e e do filho no puerp rio ABENFO Ill COBEON 305 Dificuldades de enfermeiras obstetras e obstetrizes referentes a aspectos ticos e legais do exerc cio profissional Em lia Saito Valdina Marins Pereira Am lia Maria Scarpa de Albuquerque Maranh o M rcia Barbieri Sandra Andreoni Lourdes Marci Reinert A Diretoria da ABENFO SP ciente de que uma das principais dificuldades encontradas pelas enfermeiras obstetras e obstetrizes referem se aspectos ticos e legais do exerc c
409. to de uma vez por todas Viemos de uma primeira grande instabilidade e de um incomensur vel caos Tudo explodiu Ao expandir se o universo vai pondo ordem no caos A ordem surge pelo jogo de rela es que todas as coisas t m Tudo tem a ver com tudo em todos os momentos e em todas as circunst ncias Por causa das rela es de tudo com tudo o universo n o deve mais ser entendido como o conjunto de todos os seres existentes e por existir mas como o jogo 61 Ill COBEON ABENFO total articulado e din mico de todas as rela es que sustentam os seres mantendo os unidos e interdependentes A vida as sociedades humanas e as biografias das pessoas se caracterizam pelo movimento A vida nasceu do movimento da mat ria que se organizou As coisas se mant m em movimento por isso evoluem elas ainda n o acabaram de nascer Est o em processo de g nese O ser humano passa por sucessivos processos de transforma o mediante os quais constr i sua identidade e plasma o seu destino Tudo busca o seu equil brio O caos jamais teria chegado a cosmos e a desordem primordial jamais teria se transformado em ordem aberta se n o houvesse o equil brio Este t o importante quanto o movimento Movimento desordenado destrutivo e produtor de entropia Movimento com equil brio produz sintropia e faz emergir o universo como cosmos vale dizer como integridade ordem e beleza O Que significa equil brio Equil brio a justa medida entre o
410. to no movimento de mulheres Durante minhas atividades pr ticas observamos dificuldades na aceita o do acompanhante no centro obst trico por parte dos profissionais de sa de Partindo desta problem tica elaboramos um projeto de pesquisa que objetiva analisar as concep es da equipe de enfermagem acerca da presen a do acompanhante no pr parto e na sala de parto Como caminho metodol gico foi delineada uma pesquisa qualitativa seguindo uma abordagem dial tica Os dados ser o coletados atrav s de entrevista semi estruturada com observ ncia dos princ pios ticos do consentimento informado e autoriza o pr via da comiss o de tica da institui o A pesquisa ser realizada na maternidade de um Hospital Universit rio no Munic pio do Rio de Janeiro Os dados ser o analisados mediante a an lise de conte do de Bardin Esperamos que o estudo contribua para a reflex o dos profissionais buscando uma assist ncia obst trica humanizada que respeite os direitos reprodutivos e de cidadania das mulheres atendidas 177 Ill COBEON ABENFO A presen a do pai durante o nascimento do filho por que n o Isolda Pereira da Silveira Ant nia do Carmo Soares Campos Mar lia Silveira de Mello Ana F tima Carvalho Fernandes Nos dias atuais percebe se que a figura paterna vem ocupando um espa o no ciclo grav dico puerperal Desejando conhecer a percep o do pai frente ao nascimento do seu filho realizamos este estudo de naturez
411. to prestado pela equipe de enfermagem 356 Ill COBEON ABENFO em unidades de terapia intensiva neonatais na tentativa de se melhorar a qualidade da assist ncia prestada a esses clientes ABENFO Ill COBEON 357 Humaniza o no processo de cuidar de RNs na UTIN Andr a Maria Mendon a Barreto Souza Rita Maria Viana Rego Este trabalho teve como objetivo conhecer a humaniza o da assist ncia prestada por uma equipe multiprofissional no processo de cuidar de RNs em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal Humanizar cuidar do paciente como um todo englobando o contexto familiar e social KNOBEL 1998 p 1306 O interesse por esse tema surgiu durante o est gio da disciplina Enfermagem em Neonatologia onde observamos o desinteresse dos profissionais em rela o humaniza o apesar do assunto em pauta estar sendo bastante discutido com aqueles profissionais atrav s de um curso A pesquisa foi realizada em um Hospital Amigo da Crian a e uma Maternidade tradicional ambos no Munic pio de Aracaju Utilizamos uma abordagem qualitativa e a coleta de dados foi realizada no m s de junho de 2001 atrav s de entrevistas semi estruturadas com os profissionais e m es presentes no momento da coleta e que se dispuseram a colaborar Na an lise dos dados realizamos uma leitura flutuante dos resultados das entrevistas com posterior an lise e categoriza o dos mesmos Atrav s desta an lise dos fatos observamos que os profissionais de
412. to vaginal Atrav s das respostas obtidas associou se que a representa o coletiva do parto atrav s dos mitos tem como grande divisor a tecnologia da assist ncia ao parto 384 Ill COBEON ABENFO Monografias de conclus o do curso de gradua o em enfermagem em foco a rea enfermagem na sa de da mulher Sonia Maria Junqueira Vasconcellos de Oliveira Am lia Fumiko Kimura Miriam Aparecida Barbosa Merighi Desde 1997 os alunos do oitavo semestre do Curso de Gradua o da Escola de Enfermagem da Universidade de S o Paulo EEUSP desenvolvem atividades te rico pr ticas atuando em diversos servi os de sa de e concomitante elaboram monografias de conclus o do curso Este estudo descritivo documental objetivou levantar a produ o de monografias dos alunos da rea de sa de da mulher no per odo de 1997 a 2001 e identificar as tem ticas abordadas As fontes de dados foram resumos dispon veis no endere o eletr nico da EEUSP livro resumo da Mostra de Monografias da EEUSP e relat rio de atividades anual do departamento Empregou se an lise de conte do tem tico de Bardin Foram produzidas 53 monografias com as tem ticas Avalia o interven o e legisla o neonatal 22 6 Trabalho de parto e parto 20 8 Gesta o e pr natal 13 2 Alojamento conjunto 11 3 Amamenta o 9 4 C ncer c rvico uterino e de mama 9 4 HIV no per odo perinatal 5 7 Aspectos emocionais e sexuais da pu rpera 3 8
413. torno com intervalo de uma semana refor ando se os passos significativos para uma amamenta o adequada e exclusiva com orienta o para manuten o do aleitamento exclusivo No segundo retorno a grande maioria apresenta um ganho de peso adequado apenas com o aleitamento materno demonstrando a import ncia da orienta o no suporte da amamenta o Esse fato nos leva a inferir que a orienta o dada durante o per odo de interna o desse beb n o ser significativa para a mesma nessa fase passando a ter import ncia somente ap s a alta do beb o que nos leva independente de outros fatores a repensar em uma reestrutura o nas orienta es dadas em nosso servi o ABENFO Ill COBEON 209 Ambulat rio Galpa atendimento que faz diferen a Leila Maria Geromel Dotto Carolina S Barreto Kati sca A Albuquerque O presente estudo foi realizado em Rio Branco Ac na Maternidade e Cl nica de Mulheres Barbar Heliodora MBH tendo por objetivo caracterizar o perfil da clientela e o atendimento oferecido pelo Grupo de Aleitamento Materno Peito Amigo GALPA bem como avaliar a ades o das mulheres nutrizes que pariram na MBH e compareceram a este servi o O estudo do tipo descritivo com uma an lise quantitativa Os dados foram coletados na primeira fase nos prontu rios das mulheres crian as atendidas no GALPA no per odo de 02 01 98 a 30 06 99 totalizando 748 prontu rios Na Segunda fase os dados foram coletados no censo da M
414. tou se que maioria das pu rperas afirmou estarem satisfeitas com o atendimento prestado durante o parto Quando comparada pesquisa passada p de se perceber que houve um discreto aumento no grau de satisfa o das usu rias da maternidade escola 75 X 78 Em rela o aos motivos que levaram as entrevistadas a escolherem a maternidade o mais citado foi refer ncia de qualidade indica o Observou se ainda que as ABENFO Ill COBEON 507 queixas relatadas pelas amostras das duas pesquisas se assemelham principalmente no que diz respeito ao relacionamento interpessoal Deve se destacar que apesar da satisfa o da maioria da clientela ainda existem espa os para que sejam feitos melhoramentos no que se refere assist ncia ao parto 508 Ill COBEON ABENFO Qualidade da assist ncia obst trica e perinatal em hospital amigo da crian a experi ncia da Materdade Dr Adalberto Pereira Silva Sandra Val ria Martins Pereira Cleusa Alves Martins A tem tica desenvolveu se em institui o hospital amigo da crian a IHAC Nosso objetivo avaliar a qualidade da assist ncia prestada nessas institui es Metodologia qualitativa tipo estudo de caso com enfoque dial tico a coleta dos dados feita segundo a t cnica da triangula o envolveu diferentes atores foram entrevistadas no decorrer de 10 dias 20 sujeitos de cada categoria casais gr vidos gestantes parturientes pu rperas nutrizes 23 profissionais de enfer
415. tricto sensu no per odo de 1976 a 2001 realizar uma classifica o categorial de acordo com as recomenda es do Comit Nacional de p s Gradua o em Enfermagem discutir a representa o social na perspectiva de tend ncias e prioridades do saber de enfermagem em sa de da mulher e divulgar este saber no contexto dos programas nacionais de p s gradua o em eventos t cnicos cient ficos peri dicos e sites A natureza desta investiga o qualitativa Os dados emp ricos est o sendo coletados tomando como fonte principal os cat logos de Pesquisa e Pesquisadores de enfermagem CEPEn ABEn rg o como fontes auxiliares utilizaremos os cat logos da p s gradua o de enfermagem dos programas existentes em n vel nacional bem como dados obtidos em estudos publicados e outras fontes que possam ser necess rias Os dados preliminares nos mostram que no per odo de 1976 a 1999 ocorre uma grande produ o na rea 185 Ill COBEON ABENFO assistencial principalmente na d cada de 90 seguido da categoria profissional justificado pelo reflexo das mudan as s cio pol tico econ micas ocorridas no Brasil neste per odo ABENFO Ill COBEON 186 A sa de da mulher no curso de gradua o em enfermagem a experi ncia da Universidade Gama Filho Carlana Santos Rita de C ssia Pontes de Mattos Vera L cia Arag o Teresa Cristina Escriv o Soares Cortez Este estudo tem como objeto o ensino da sa de da mulher no Curso d
416. tro na cidade de Mossor RN A amostra foi composta por 10 mulheres admitidas nesta institui o com diagn stico de abortamento incompleto e submetidas curetagem uterina Constatou se que admitir a pr tica do abortamento situa o dif cil por temerem castigos e exclus es e realizar o abortamento ocasionava sentimentos como remorso ang stia arrependimento vazio e principalmente culpa a qual caracterizavam como um fardo que iriam carregar por toda a vida Detectou se ainda que a pr tica do abortamento n o acontecia em um contexto isolado interferindo face tomada de decis o as quest es sociais que geralmente atuavam como ponto nevr lgico para o problema Os resultados deixam claro que tomar a decis o dif cil para a mulher pois o ato pode promover traumas tanto de ordem f sica quanto psicol gica e serem agravados pelas quest es sociais que seriam minimizadas com interven es em sa de que partissem da necessidade popula o e viessem atend las imprescind vel a atua o de trabalhadores da sa de que compreendam o contexto da pratica do abortamento e possam contribuir para a mudan a na realidade ABENFO Ill COBEON 176 A presen a do acompanhante por ocasi o do parto o olhar da enfermagem Ida Ang lica P Caldas Abilene N Gouvea Adriana L F Pereira Nos ltimos anos a assist ncia tecnol gica ao parto e nascimento t m sido cada vez mais criticada tanto nos meios acad micos tan
417. u que os trabalhos familiar e comunit rio representam mais de 16 bilh es de d lares e que as mulheres s o respons veis por 11 bilh es desta produ o invis vel Em quase todos os pa ses do mundo mais de 50 das horas trabalhadas correspondem s mulheres sendo que nos pa ses em desenvolvimento esta propor o de 53 e nos industrializados de 51 A compreens o desses processos e dos seus efeitos sobre a sa de doen a das mulheres se d a partir da incorpora o de g nero para diferenciar mulheres e homens biol gica e socialmente e assim romper com a compreens o dicotomizada ABENFO Ill COBEON 32 dos pap is sociais abrindo possibilidades de superar a condi o de subalternidade feminina Pressup e a compreens o das rela es que se estabelecem entre os sexos diferenciando o sexo biol gico do social Enquanto o primeiro refere se s diferen as an tomo fisiol gicas portanto biol gicas existentes entre os homens e as mulheres o segundo diz respeito maneira que estas diferen as assumem nas diferentes sociedades no transcorrer da hist ria O sexo social e historicamente constru do produto das rela es sociais entre homens e mulheres Deve ser entendido como elemento constitutivo destas rela es nas quais as diferen as s o apresentadas como naturais e inquestion veis A an lise aprofundada de tais rela es revela condi es desiguais de exerc cio de poder onde as mulheres v m ocupando pos
418. uas maternidades do munic pio do Rio de Janeiro que tem inserido o enfermeiro obstetra em suas equipes da sala de parto Este trabalho fundamenta se no referencial te rico do Guia Pr tico para Assist ncia ao Parto Normal da Organiza o Mundial de Sa de no qual s o discutidas as pr ticas obst tricas recomendadas A metodologia utilizada ser descritiva utilizando a abordagem quanti qualitativa Como instrumento ser aplicado um question rio com perguntas abertas e fechadas A an lise quantitativa dos dados prev a aplica o do tratamento estat stico A abordagem qualitativa incidir sobre o discurso dos enfermeiros obstetras compreendido nas respostas abertas Pretende se com este estudo motivar os enfermeiros obstetras para a reflex o de suas pr ticas e a proposi o de sugest es que favore am o exerc cio profissional e consequente melhoria da assist ncia prestada 514 lll COBEON ABENFO Reflex es de graduados de enfermagem sobre o papel de medidas legais na redu o da mortalidade materna Cl udia Breder de Lima Adriana M M Lima Afredo A P Oliveira Lygia O Morais A mortalidade materna ainda hoje um problema de sa de p blica em nosso pa s Assim o Minist rio da Sa de anunciou uma s rie de medidas que buscam a sua redu o como o pacote m nimo de qualidade pr natal aumento da cobertura do piso de assist ncia b sica pagamento do parto para a enfermeira obstetra com igual valor ao de m
419. udi logos e terapeuta ocupacional elaboramos um roteiro de Inspe o de Estabelecimentos de Imuniza o que obedeceu aos seguintes aspectos Condi es de Estrutura F sica Rotinas Prote o Pessoal Destino dos Res duos Condi es de Equipamentos Processo de Esteriliza o e estando em condi es satisfat rias concedida a Licen a de Funcionamento Sanit rio ABENFO lll COBEON 533 Seguimento das enfermeiras obst tricas egressas dos cursos de habilita o e especializa o em enfermagem obst trica da Escola de Enfermagem da Universidade de S o Paulo Miriam Aparecida Barbosa Merighi Elizabete Yoshizato Este estudo de car ter explorat rio o resultado de nossa preocupa o enquanto docente de Enfermagem Obst trica com a trajet ria das ex alunas do curso de Enfermagem obst trica da EEUSP Para tanto objetivou caracterizar a trajet ria dessas egressas ap s a realiza o do curso O universo a ser estudado foi composto de 202 Enfermeiras Obst tricas formadas entre 1980 a 1995 Destas localizamos 141 para as quais enviamos o question rio que foi respondido no per odo de Junho a Outubro de 1999 por 92 65 2 amostra do estudo Os resultados mostraram que das 92 egressas 50 atuam na especialidade destas 76 2 s o enfermeiras assist ncias e 26 8 s o docentes de Enfermagem Obst tricas Das 46 enfermeiras obst tricas que continuam na rea espec fica 71 7 responderam estar satisfeita se 28 3 ins
420. udiza o da falta de bens de consumo e servi os tanto gerais como espec ficos para dar suporte s atividades femininas Como resultado disso observam se diferen as marcantes quando s o medidas as desigualdades entre mulheres e homens O IDH ndice de Desenvolvimento Humano desenvolvido pelo PNUD Programa das Na es Unidas para o Desenvolvimento apresenta de 1 a 3 pontos de diferen a quando ajustado ao g nero IDG ou seja a situa o das mulheres sempre inferior dos homens ou da sociedade em geral A 31 Ill COBEON ABENFO partir do momento em que passaram a ser calculados os IDG os Relat rios de Desenvolvimento Humano RDH t m conclu do por exemplo que Nenhuma sociedade trata t o bem suas mulheres como trata seus homens RDH 1996 1997 A igualdade entre os sexos n o est necessariamente associada a elevado crescimento econ mico 1996 A desigualdade de g nero est fortemente relacionada pobreza humana RDH 1997 No tocante pobreza medida atrav s destes indicadores em 2000 o Brasil ocupava a 63 posi o entre os 143 pa ses do ranking mundial No que tange ao IDG ocupava a 66 posi o Quando tais ndices s o calculados levando se em conta outra categoria ra a etnia a situa o mostra se ainda pior Em 1999 o Brasil pelo IDG branco ocupava a 48 posi o e pelo afrodescendente a 91 posi o Na esfera do trabalho o RDH de 1995 estimo
421. uerp rio listar as caracter sticas efici ncia e efic cia do produto realizando um levantamento das indica es e ABENFO Ill COBEON 192 contra indica es do produto na forma de uso e estabelecer uma proposta de cuidados de enfermagem com o uso do AGE em feridas puerperais 193 Ill COBEON ABENFO A es de enfermagem na preven o do c ncer ginecol gico em mulheres idosas uma necessidade l da Lessa de Souza Albuquerque Mirian da Costa Lindolpho Anina Augusta Naylon Margareth Mattos Ceuma Petra Chave S O c ncer de vulva acomete as pacientes idosas na sexta e s tima d cadas que culturalmente n o fazem exames preventivos e s o diagnosticados em idade avan ada O Minist rio da Sa de 2002 vem registrando que a faixa et ria de 60 anos ou mais a que mais cresce em termos populacionais estando o Brasil com uma perspectiva de aumento de idosos de 15 em 2025 Objetivamos aprofundar o estudo acerca do c ncer ginecol gico em idosas preconizar as a es de enfermagem na sua preven o e detec o e quantificar o n mero de idosas participantes do Programa Interdisciplinar de Geriatria e Gerontologia da UFF que est o em atraso no exame preventivo Desenvolvemos uma pesquisa descritiva na modalidade bibliogr fica de abordagem quanti qualitativa utilizando tamb m a t cnica de pesquisa documental Nosso cen rio de pesquisa o Programa Interdisciplinar de Geriatria e Gerontologia da UFF Os instrumentos pa
422. ui cerca de um ter o do total de gestantes matriculadas Prop e se realizar um estudo para caracterizar a preval ncia e o comportamento sexual e reprodutivo de jovens que engravidam mais de uma vez no per odo da adolesc ncia Os dados ser o obtidos por meio de entrevista utilizado um formul rio contendo dados referentes identifica o sociodemogr fica e hist ria sexual e reprodutiva de mulheres com mais de 20 anos e que engravidaram mais de uma vez na adolesc ncia ABENFO lIl COBEON 519 Rela es de g nero e poder na aten o ao parto Nanci Nunes Sampaio Salles Isa Maria Nunes Este trabalho discute o contexto de mudan as na aten o obst trica no Brasil e a inser o da enfermeira obst trica neste cen rio a partir de uma nova configura o do trabalho dessa profissional Busca analisar as rela es de g nero e poder na aten o ao parto no contexto dos servi os de sa de fundamentando se em autores dedicados ao estudo da hist ria da obstetr cia de teorias feministas das quest es de g nero e do poder Procura discutir como se deu o estabelecimento da supremacia do saber m dico na equipe de sa de subjugando o conhecimento emp rico de muitas gera es de mulheres sobre a gravidez e o parto A assist ncia tradicional leiga prestada mulher no processo do parto abafou os saberes e fazeres espont neos praticados pela solidariedade das mulheres Seus cuidados foram paulatinamente marginali zadas e
423. uir com a maternidade no cumprimento dos dez passos para o sucesso do aleitamento materno Tem como objetivos sensibilizar a equipe quanto a import ncia da amamenta o tornando os inclu dos e respons veis por esta nobre miss o aumentar o aleitamento exclusivo Elaboramos o conte do program tico do curso eu e uma pediatra tamb m apaixonada pelo tema Todos que trabalham h mais de seis meses na Institui o s o treinados e o n mero de participantes em cada curso vari vel dependendo principalmente da possibilidade de afastamento de suas atividades habituais di rias A metodologia utilizada aula expositiva dialogada demonstra o de t cnicas com verifica o do feed back Em 1999 foram treinados 98 pessoas e o curso tinha uma carga hor ria de 6 horas Em 2000 reformulamos todo conte do program tico para 18 horas atendendo uma exig ncia do Minist rio da Sa de Em 2001 aconteceram dois cursos perfazendo um total de 14 treinados e em 2002 foram formadas 3 turmas com 31 treinados Utilizamos como avalia o um Trabalho de Conclus o de Curso denominado Conhecimento das M es sobre a 554 lll COBEON ABENFO amamenta o sua rela o com o aleitamento exclusivo e a influencia no ganho ponderal do pr termo ABENFO Ill COBEON 555 Uma nova perspectiva na assist ncia de enfermagem frente ao abortamento Leila Rangel da Silva Vanessa Moura Modesto de Andrade Viviane Prot zio da Silva Estudo realizad
424. ulher para o estudante do curso de Enfermagem da UEFS O interesse por este estudo surgiu devido a preocupa o da maioria dos professores do curso das disciplinas profissionalizantes em ainda formar profissionais moldados no modelo tecnicista onde a destreza e habilidade t cnica extremamente valorizada sem estarem permeadas de responsabilidades e v nculos bem como sem a percep o do outro como ser subjetivo e nico Tem como objetivo analisar o significado do cuidar da Sa de da Mulher para o estudante do curso de Enfermagem da UEFS Trata se de uma pesquisa qualitativa onde foram entrevistados discentes do s timo e oitavo semestre do referido curso como instrumento de coleta foi utilizado a entrevista semi estruturada e na an lise de dados o m todo de an lise de conte dos Os resultados revelaram significados convergentes e divergentes da Sa de da Mulher pelos sujeitos entrevistados O cuidar n o comporta somente a excel ncia na execu o das interven es de enfermagem mas tamb m na condi o de que o cuidador dever em suas a es expressar o seu 542 lll COBEON ABENFO respeito dignidade humana uma sensibilidade para com o sofrimento buscando super lo com vistas na mudan a paradigm tica na rea da Sa de ABENFO lll COBEON 543 S ndrome hipertensiva na gravidez e ocorr ncia de ecl mpsia Sonia Maria Junqueira Vasconcellos de Oliveira Cristiane de Alencar Domingues Estudo transversal teve como obj
425. undial de Sa de OMS que a episiotomia frequentemente realizada e de forma inadequada Observamos pesquisas que indicam vantagens da realiza o do procedimento por m ainda n o s o cientificamente comprovadas o que nos leva a refletir sobre tais benef cios Frente s quest es da humaniza o da assist ncia ao parto e nascimento e o que preconiza a OMS oportuno uma avalia o criteriosa e individual de cada mulher em trabalho de parto e parto para que se opte pela realiza o ou n o da episiotomia respeitando a como sujeito do processo de parir 254 Ill COBEON ABENFO Caracter sticas da assist ncia pr natal de mulheres atendidas em uma maternidade p blica de Salvador Bahia Ana Maria Santiago Malheiros Iranilda Carvalho da Silva Enilda Rosendo do Nascimento O presente trabalho tem como objetivo geral avaliar aspectos da assist ncia pr natal prestada a mulheres usu rias de servi o p blico de sa de em Salvador Bahia e como objetivos espec ficos avaliar o n mero de consultas realizadas no pr natal pelas pu rperas identificar as orienta es espec ficas recebidas pelas pu rperas para a gravidez e parto identificar as dificuldades e facilidades encontradas pelas pu rperas para a assist ncia pr natal e local de parto determinar a idade gestacional que iniciou o pr natal A coleta de dados foi realizada no per odo de 20 a 25 de maio de 2001 atrav s de entrevistas semi estruturadas a 45 mulheres
426. utivo morram prematuramente e de for abrupta por gerar um filho de causas em sua maioria evit veis com se pagassem um tributo para gerar uma nova vida No Brasil o n mero da mulheres que falecem por causas maternas muito elevado A guisa de exemplo de 1991 at 1999 morreram 15 056 mulheres cuja a causa de bito foi complica es da gravidez parto e puerp rio isto nestes 9 anos aproximadamente 1673 fam lias perderam suas esposas ou filhas desestruturando certamente fam lias e deixando v rias crian as rf os A morte materna revela a qualidade de assist ncia recebida pelas mulheres neste per odo pois uma assist ncia adequada oportuna e imediata evitaria a maioria destes bitos Ela pode Doutora e Professor Associado Livre Docente do Departamento de Sa de Materno Infantil da Faculdade de Sa de P blica da Universidade de S o Paulo ABENFO Ill COBEON 120 ser vista como indicador sens vel de iniquidade de cuidados de sa de e de capacidade do setor de atender adequadamente as gestantes O desperd cio de mortes de mulheres por causas maternas uma quest o t o inquietante que os pa ses desenvolvidos onde as taxas destas mortes s o muito baixas o setor sa de discute porque elas ocorrem e como fazer para que estes bitos sejam evitados Em contradi o nos pa ses em desenvolvidos onde estas taxas s o elevad ssimas elas s o vistas como um problema comum como fosse uma quest o do destino
427. va do Congresso Maria Antonieta Rubio Tyrrell ABENFO Nacional EEAN UFRJ Vice Presidenta Executiva do Congresso Rita de C ssia Calfa Vieira Gramacho ABENFO Bahia Maternidade Tsylla Balbino Comiss o Executiva Rita de C ssia Calfa Vieira Gramacho ABENFO Bahia Maternidade Tsylla Balbino Enilda Rosendo do Nascimento ABENFO Bahia EEUFBA Eliana Ferraz Melo ABENFO Bahia Maternidade Tsylla Balbino Maria Suzana Gomes Montenegro ABENFO Bahia Maternidade Albert Sabin Isa Maria Nunes ABEn BA EEUFBA Nadja Alves Carneiro ABENFO Bahia UCSAL Tesouraria Eliana Ferraz Melo ABENFO Bahia Maternidade Tsylla Balbino Alzira Carla Esper Fahel Instituto de Perinatologia da Bahia Maria de F tima V M Garrido Maternidade Tsylla Balbino Secretaria Registro Social Maria Suzana Gomes Montenegro ABENFO Bahia Maternidade Albert Sabin Nelma Viana Costa Maternidade Albert Sabin Darlete Souza Damasceno Maternidade Tsylla Balbino Maternidade de Alagoinhas Patr cia Castro Maternidade Albert Sabin Hospital Geral de Dias D vila Elbo dos Anjos Malhado Ara jo Instituto de Perinatologia da Bahia T nia Lins Rosa Pinto Maternidade Albert Sabin Comiss o Cient fica Enilda Rosendo do Nascimento ABENFO Bahia EEUFBA ABENFO Ill COBEON 7 Norm lia Maria Freire Diniz ABENFO Banhia EEUFBA Mirian Santos Paiva EEUFBA Jeane Freitas de Oliveira EEUFBA Comiss o Local Monitoria Isa Maria Nunes EEUFBA A
428. vadas com o ABENFO Ill COBEON 205 consentimento pr vio das depoentes a fim de agilizar o preenchimento dos formul rios e evitar que detalhes das entrevistas passassem desapercebidos Ao final do estudo chegamos conclus o de que a palestra tanto quanto o apoio familiar tem grande relev ncia no processo da amamenta o j que algumas de nossas depoentes mantiveram se amamentando mesmo deparando se com diversos problemas implicando assim dizer que a conscientiza o falou mais alto do que os desconfortos e que diante do apoio da fam lia os problemas pareciam ter uma dimens o menor 206 Ill COBEON ABENFO Alunos do ensino p blico experienciando o nascimento Vit ria Regina Petters Greg rio Ingrid Val ria Veronez Karine Larissa Knaesel Schneider Edenice Reis da Silveira Trata se de relato de experi ncia de duas oficinas sobre como nascem os beb s Estas foram organizadas por convite de duas escolas p blicas de ensino fundamental de Florian polis SC Realizou se uma oficina em cada escola em novembro de 2001 Teve como objetivo propiciar participa o dos alunos da disciplina de Enfermagem Obst trica do Curso de Enfermagem da UFSC em atividade de educa o em sa de e responder aos questionamentos dos alunos Utilizamos como recursos manequim p lvico roupas materiais cir rgicos fotografias mostrando sequ ncia do atendimento prestado a gestantes no Centro Obst trico e cuidados com rec m nascido Iniciam
429. vi os de sa de referente ao montante de recursos destinados a cada grupo ABENFO Ill COBEON 38 condi o importante mas n o suficiente para diminuir as desigualdades que h entre os grupos no processo de adoecer e morrer 1 No caso das mulheres a despeito das mudan as nas estruturas sociais e econ micas nos relacionamentos na vida cotidiana e nas percep es simb licas do s culo 20 como consegii ncia da chamada revolu o feminina 2 amplamente reconhecido que ocupam um lugar de subalternidade social tendo como consequ ncia serem ainda cidad s de segunda categoria no dizer de Simone de Beauvoir Tal condi o reflete se diretamente nas condi es de adoecer e morrer tanto quanto no consumo dos servi os de sa de que s vezes s o t o delet rios quanto as condi es de vida que determinam os agravos Comprovam isto os dados acerca de in meros problemas absolutamente evit veis no que tange s condi es de assist ncia m e e ao concepto no momento do parto como na hist ria de Elo sa e Bernardo Pior que as estat sticas de morbi mortalidade a naturaliza o destes fatos materializada no descaso dos diferentes setores seja o da sa de respons vel pela elabora o e implementa o das pol ticas p blicas espec ficas seja o jur dico respons vel pela puni o dos culpados diretos J me referi ao andamento do processo movido por Elo sa junto ao CRM do Rio de Janeiro que at
430. vou se proporcionar bem estar atrav s de cuidados de enfermagem para al vio da dor apoiado na Teoria Human stica de Enfermagem de Paterson amp Zderad Os dados foram coletados no m s de novembro de 2001 atrav s da observa o participante e entrevista semi estruturada A experi ncia nos levou a concluir que a dor como uma sensa o presente no trabalho de parto pode ser atenuada por meio do encontro do di logo e da presen a ABENFO Ill COBEON 401 Necessidade de cuidado em foco as parturientes e as enfermeiras obstetras Miriam Aparecida Barbosa Merighi Suzete Maria Fustinoni Para desvelar o fen meno da assist ncia a mulheres em trabalho de parto e parto sob a tica de quem realiza a a o de assistir e de quem recebe o cuidado procurei compreender o significado da assist ncia pelo vivido das pessoas envolvidas nesta rela o Utilizei o m todo qualitativo e optei pela linha fenomenol gica Participaram 14 gestantes e sete enfermeiras As categorias encontradas foram CONTATO HUMANO INFORMA O COMPET NCIA T CNICA SEGURAN A Acredito que as respostas obtidas poder o contribuir ao desenvolvimento de uma assist ncia adequada s mulheres neste per odo de vida mediante a es humanizadas e individualizadas que levem em conta n o s o cuidado f sico mas o ser em sua totalidade existencial como pessoa pertencente a um contexto socioecon mico e cultural Sendo assim ao prestar assist ncia devemos nos colocar
431. yo 2000 A pesquisa aponta que as medidas preventivas no pr natal relacionadas com a AIDS ainda se revestem de preconceito dificultando o di logo entre o casal Portanto os padr es atuais da sexualidade s o 526 lll COBEON ABENFO perpassados por quest es culturais que determinam o relacionamento frente a possibilidade da soropositividade ABENFO lll COBEON 527 Representa es sociais sobre amamenta o em um grupo de mulheres usu rias no sistema p blico de sa de de Pilar do Sul SP Miriam Aparecida de Abreu Cavalcante Antonieta Keiko Kakuda Shimo Eni de Jes s Rolin Este trabalho se prop s observar as representa es sociais sobre amamenta o em um grupo mulheres usu rias do sistema de sa de p blica de Pilar do Sul munic pio do interior estado de S o Paulo Trata se de um estudo descritivo explorat rio com abordagem qualitativa Neste observamos que as mulheres relatam experi ncias anteriores delas pr prias de suas m es av s Relacionam fatos ocorridos na comunidade e que neste contexto que se inicia o preparo para a amamenta o A representa o do aleitamento materno est fortemente vinculada sa de do beb e que a m e deve doar se para que isso aconte a Notamos ser o per odo do desmame o mais dif cil para a m e Ela o faz com tristeza incerteza e remorso E que esse processo sofre forte press o da comunidade A pr tica de aleitamento materno o processo natural e o melhor p
432. zes maior que a primeira Os resultados indicam que 3 4 ABENFO Ill COBEON 387 das mortes maternas ocorreram no puerp rio precoce e 1 4 durante gravidez As principais causas respons veis foram as obst tricas diretas 62 5 388 Ill COBEON ABENFO Mortalidade materna no nordeste do estado de S o Paulo analise dos dados a partir de sistemas de informa o em sa de Fl via Azevedo Gomes Marli Villela Mamed Moacyr Lobo da Costa Junior Ana Maria de Almeida Este estudo teve o objetivo de descrever a mortalidade materna e seus componentes ocorrida nos munic pios da Divis o Regional de Sa de de Ribeir o Preto DIR XVIII no per odo de 1994 a 1998 em institui es hospitalares do Sistema nico de Sa de SUS Os dados foram provenientes do Sistema de Informa o em Mortalidade SIM disponibilizados pelo DATASUS A popula o foi composta por bitos maternos declarados pelo SIM ocorridos nos munic pios da DIR XVIII Entre 1994 e 1998 ocorreram 54 mortes maternas As causas diretas foram respons veis por 38 mortes as causas indiretas somaram 10 mortes maternas e houve 6 mortes maternas em decorr ncia de aborto Considera se fundamental a conscientiza o dos profissionais de sa de sobre a import ncia dos sistemas de registros e de informa es O correto preenchimento dos atestados de bitos dos prontu rios hospitalares proporcionam informa es suficientes em qualidade e quantidade tornando poss vel co

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