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revista querubim - uff - Universidade Federal Fluminense

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1. compreender o modo como um objeto simb lico produz sentidos n o a partir de um gesto autom tico de decodifica o mas como um procedimento que desvenda a historicidade na linguagem em seus mecanismos imagin rios vale ressaltar que o fragment rio o disperso o incompleto e a opacidade tamb m s o de dom nio da reflex o discursiva Em seguida deitada no ch o e de m os dadas entre Luo e Ma a costureirinha pede para que contem a ela uma hist ria de filmes estrangeiros mas os rapazes respondem que n o conhecem pois s podem ver os comunistas Luo diz que na d cada de 60 havia muitos livros mas quando aprendeu a ler todos j tinham sido queimados pelo governo Nesse momento a costureirinha diz que sabe de um rapaz que mant m livros proibidos escondidos em uma mala o Quatro Olhos A partir de ent o a hist ria se desenrola permeada por literatura francesa Os meninos conseguem roubar a mala de Quatro Olhos e quando a abrem descobrem os livros proibidos Luo diz Com esses livros estrangeiros juro que transformarei a costureirinha Vou cur la de sua ignor ncia expressando um valor moral negativo no analfabetismo como se fosse uma doen a que deveria ser exterminada e al m disso fica impl cito que depois da literatura a costureirinha iria transformar se enunciando o poder de transforma o da leitura mas n o se remetendo uma literatura qualquer mas literatura francesa que acabara
2. Manual Portugu s Linguagens Q 1 Atualmente existem os adeptos das chamadas Explicitar ou refor ar o significado de tribos urbanas os punks os g ticos os certos termos mais t cnicos veiculados no metaleiros os skinheads e outros PL 2002 p 86 discurso do manual no intuito de desenvolver a compet ncia enciclop dica dos alunos leitores Manual La lampada di Aladino 2 Q 4 Quello descritto in queste pagine um rito Explicitar ou refor ar o significado de di iniziazione Con questa espressione si intende la certos termos mais t cnicos veiculados no prova che un giovane deve superare per essere discurso do manual no intuito de desenvolver considerato membro adulto di una comunit LA a compet ncia enciclop dica dos alunos 2000 p 63 O que foi descrito nessas p ginas leitores Os termos mais t cnicos s o mais um rito de inicia o Essa express o nos remete frequentes no manual La lampada di Aladino 2 prova que um jovem deve superar para ser considerado membro adulto de uma comunidade Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 151 de 186 Conforme podemos notar no quadro acima nas atividades de compreens o textual dos manuais analisados as palavras entre aspas assumem fun es equivalentes Tanto no livro de l ngua matern
3. Narrativas envenenadas N o existe volta para quem escolheu o esquerdo Caio Fernando Abreu Nas cr nicas cartas como di rio ntimo lido em partes Caio n o explicita declaradamente que se descobriu portador do v rus HIV Figurativizada como coisa estranha na primeira cr nica a morte configura se no corpo com signos da dor veias inchadas tubos de pl sticos ligados a agulhas enfiadas nas veias Assim o tema da morte vai assumindo for a gradativamente de uma carta para outra Ficcionalizada na ilus o discursiva de que a doen a n o existe apenas uma 9 A AIDS na literatura de Caio F Abreu para Ana Paula T Ohe n o retratada a partir de sentimentalismos piegas ou mesmo como fatalidade ela escrita de forma natural e encarada como uma realidade a qual todos est o sujeitos As representa es do HIV AIDS geralmente n o designam o fim de todas as coisas mas um novo recome o OHE 2009 p 14 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 105 de 186 vertigem algo transit rio O leitor constr i atrav s das pistas fornecidas um jogo de esconde esconde Na Segunda Carta para al m do muro ap s as pistas fornecidas na primeira ganham vez o surto e a vertigem Ao delirar vertiginosamente com anjos querubins serafins e dem
4. A partir deste breve resgate de quest es que auxiliaram a emers o das nomeadas ci ncias humanas compreende se porque a ci ncia ainda sofre com o fetiche a uma interpreta o completa do mundo exaustiva e quimericamente coerente Ofertando uma enganadora seguran a e uma s lida estabilidade bastante atrativas em tempos de falta de refer ncias como os que se vive No entanto ser que a perspectiva racional poderia mostrar o caminho da clareza Mesmo admitidas a necessidade da raz o e a sua insufici ncia poss vel encontrar o seguro caminho da verdade e do sossego N o estar a verdade de tal forma envolta em mist rios e nebulosidades que tanto o conhecimento convencional quanto as narrativas da desconstru o n o conseguir o atingi la Ser que a arrog ncia da modernidade e da p s modernidade com ac mulos investigativos experi ncias e cr ticas t m conseguido entender o humano e a din mica da vida qualitativamente melhor que os mitos antigos 36In DELAS J P amp MILLY B Histoire des pens es sociologiques Sirey coll Synth se 1997 P sq J J Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 89 de 186 bem verdade que os debates atuais em torno do mundo que procuram desvendar crises e mist rios colocam o homem diante de complexidades crescentes Quando se pensava que a humanidade
5. Inicialmente perguntamos qual metodologia que eles utilizam para ministrar as aulas de ci ncias A professora 1 respondeu que faz uso de aulas expositivas explicativas mas n o detalhou que procedimentos utiliza para isso A professora 2 afirmou que faz uma aula utilizando ferramentas udio visuais sendo que os experimento discuss es debates semin rios orientados e aula de campo s o procedimentos recorrentes Em seguida perguntamos quais os recursos que voc costuma utilizar nas aulas de ci ncias e ambas as professoras responderam que utilizam microsc pio data show computadores televis o e aparelho de DVD Outra pergunta buscava saber se as professoras realizam na sala de aula ou fora dela algum tipo de aula pr tica e como esta aula se desenvolve Ambas responderam que sim A professora 1 afirmou que realiza atividades experimentais como exemplos rea es qu micas com comprimidos Solu o Bicarbonato de s dio x Vinagre experi ncia com sabores utilizando diferentes tipos de gelatina J a professora 2 informou que faz montagem de tomos utilizando arroz milho feij o utilizando mistura homog nea e heterog nea demonstradas atrav s de experimento na press o atmosf rica Segundo Porto 2009 p 43 a experimenta o favorece os questionamentos e a busca pelo conhecimento permitindo a inter rela o do aprendido como o que visto na realidade Assim sendo acreditamos que muito mais facial aprender
6. revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 117 de 186 Tais considera es fazem parte de uma pesquisas mais ampla em andamento desenvolvida junto ao Programa de P s Gradua o em Educa o n vel de Mestrado em Educa o e ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Hist ria e Historiografia da Educa o Brasileira GEPHEB no mbito da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul UEMS Unidade Universit ria de Parana ba MS Crian a e inf ncia A concep o de inf ncia que temos nos dias de hoje bem diferente daquela de alguns s culos atr s isto porque esta vis o algo constru do historicamente Com isso podemos perceber os contrastes que se deram com rela o ao sentimento de inf ncia no decorrer dos tempos At por volta do s culo XII segundo Ari s 1981 p 17 A arte medieval desconhecia a inf ncia ou n o tentava represent la dif cil crer que essa aus ncia se devesse incompet ncia ou falta de habilidade mais prov vel que n o houvesse lugar para a inf ncia nesse mundo Esse pressuposto faz nos pensar no quanto as crian as eram matrginalizadas e desprezadas naquela poca n o tinham voz e nem vez n o eram valorizadas nem por suas m es isso devido falta da consci ncia da particularidade infantil Como se pode afirmar n o existia o sentimento de inf ncia
7. Comenius estava convicto de que o conhecimento satisfat rio dependia do desenvolvimento dos sentidos al m de uma rela o apropriada da linguagem com a experi ncia Seu ideal educativo perseguia a concep o pans fica que tinha a pretens o de ensinar tudo a todos Percebe se desse modo que a vis o pedag gica de Comenius abrange fundamentos que tangem a acep o da pedagogia contempor nea ou seja ele era um autor a frente de seu tempo uma vez que j previa em outras pocas determina es pedag gicas que s o previstas para pocas atuais Em se considerando as postula es de Comenius e as institui es atuais para o processo educativo percebe se que h um ponto em comum no entendimento de percep o da Pedagogia entre ambos Tal ponto reconhece a Pedagogia como uma a o que avalia a Educa o enquanto Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 145 de 186 aprendizado humano e cultural de sorte que este apoia se em outras ci ncias como a sociologia psicologia antropologia ci ncias pol ticas entre outras O curr culo no campo educacional Em meio a todas essas transforma es advindas do processo de escolariza o ao longo das pocas n o se pode desconsiderar a necessidade de emergir um artefato que aparelhasse as pr ticas educativas Esse artefato nomeado como curriculum antes
8. Gera o de Abastecimento energia da pr pria usina Catadores Materiais Recicl veis Aterro Sanit rio Cr dito de carbono o Comercializa Usina de Separa o por Beneficiamento Comercializa Ind strias de triagem tipo de res duo f da mat ria prima j o bens Figura 1 Ilustra o de uma gest o ecoeficiente dos RSU Fonte Organiza o da autora 2012 Analisando a Figura 1 pode se observar que se encontram representadas dentro do sistema de gest o ecoeficiente dos res duos s lidos urbanos os tr s pilares ou dimens es do desenvolvimento sustent vel quais sejam dimens o ambiental sendo esta representada pela coleta adequada dos res duos e posterior destina o econ mica atrav s do beneficiamento e revenda dos recicl veis assim como da gera o de energia e venda dos cr ditos de carbono e social com a inclus o social dos catadores dentro do processo de gest o garantido a estes o sustento familiar bem como o direito do exerc cio da atividade em condi es dignas Desse modo a sociedade e os seus segmentos organizados ou n o devem cobrar efici ncia do setor p blico a quem cabe gerenciar corretamente a coleta e destina o dos res duos incumbindo a este n o apenas a disposi o adequada como tamb m fomentar incentivos para cria o de a es sustent veis que envolvam a gest o dos res duos como a reciclagem por exemplo atrav s de apoio para formaliza o da atividade d
9. J por volta do s culo XVI pela representa o da crian a nas obras de arte ao que tudo indica ela come ou a se tornar importante como exposto no trecho por Ari s 1981 p 21 A crian a se tornou uma das personagens mais frequentes dessas pinturas aned ticas a crian a com sua fam lia a crian a com seus companheiros de jogos muitas vezes adultos a crian a na multid o mas ressaltada no colo de sua m e ou segura pela m o ou brincando ou ainda urinando a crian a no meio do povo assistindo aos milagres ou aos mart rios ouvindo pr dica acompanhando os ritos lit rgicos as representa es ou as circunscri es a crian a aprendiz de um ouvites de um pintor etc Isso pode parecer muito bom mas segundo o mesmo autor n o foi bem assim inf ncia foi representada apenas por pinturas era apenas uma ideia que os pintores tinham para separarem o mundo das crian as do mundo dos adultos e a outra ideia ao contr rio anuncia o sentimento moderno de inf ncia ARIES 1981 p 21 Gostavam tamb m de representar a crian a por sua gra a esse sentimento de inf ncia engra adinha desenvolveu se nos s culos XV e XVI N o h clareza com rela o ao que se caracterizava como inf ncia na Idade M dia no entanto sabe se que come a quando a crian a nasce e dura at os sete anos e todos os que nascem nesse per odo s o chamados de enfant crian a que quer dizer n
10. No exerc cio da doc ncia em n vel de gradua o tanto no per odo matutino como no noturno observo que na sua grande maioria os alunos s o oriundos das camadas sociais pobres S o moradores das periferias urbanas pertencentes classe trabalhadora part cipes da constru o das significa es sociais e que disp em majoritariamente de insuficiente e prec ria condi o de recursos pata financiar os seus estudos Uma consider vel parcela desses jovens possui bolsas do Programa Universidade para Todos PROUND Fundo de Financiamento Estudantil Fies ou de outras bolsas concedidas pela pr pria Universidade Faculdade onde atuo Muitos sequer tiveram a oportunidade de inclus o no mercado de trabalho cujos estudos s o custeados por familiares que se cotizam para que possam ingressar numa IES na perspectiva de uma qualifica o esperando que oportunamente possam retribuir por interm dio da inclus o no mercado de trabalho A an lise de Dayrell 2007 p 1107 vem corroborar o acima exposto ao enfatizar que necess rio salientar que ao refletir sobre os jovens estou considerando uma parcela da juventude brasileira que majoritariamente frequenta as escolas p blicas e formada por jovens pobres que vivem nas periferias dos grandes centros urbanos marcados por um contexto de desigualdade social Por m mesmo se tratando de uma realidade espec fica n o significa que as quest es e desafios com os quais esses jovens se debat
11. e na equival ncia de que o desempenho intelectual requer esfor o consci ncia e talento Conviver com a falta do compromisso com vida estudantil e pelo que se quer de apenas o da aquisi o do diploma Hoje convivemos com o atraso do que seria a ideia de universidade como um espa o privilegiado a servi o da integra o de mentes e n o de corpos Da mesma forma que a sa de est para o corpo o estudo est para o aluno Num processo de fabricar a vida Um Ser o todo que se apresenta em crescimento como cidad o de mundo e reunindo nesse Ser nico o saber humano para o progresso continuo da cultura e de seus valores A integra o dos novos alunos as sala da aula muitos deles filhos as de pais de baixa escolaridade e portanto representantes de uma gera o cujo acesso ao ensino escolar vem exigindo novas formas de pensar e de conceber a educa o A que foi pela igualdade de condi es e pelo direito de inclus o de todas as pessoas no sistema educativo um fen meno novo na educa o mundial e inclusive atual na organiza o socioecon mica das sociedades p s industriais que determinou um forte debate sobre o papel da pr pria educa o Neste sentido a orienta o que recebemos de HEGEL na sua obra a Proped utica Filos fica 1989 p 223 diz que Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 326
12. indiscutivelmente produz um saber ing nuo um saber feito a que falta a rigorosidade met dica que caracteriza a curiosidade epistemol gica do sujeito Por isso fundamental que na pr tica de forma o docente o aprendiz de educador assuma que o indispens vel pensar certo n o presente dos deuses nem se acha nos guias de professores que iluminados intelectuais escrevem desde o centro do poder mas pelo contr rio o pensar certo que supera o ing nuo tem que ser produzido pelo pr prio aprendiz em comunh o com o professor formador Desse modo fundamental que o educador se dedique a suprimir o saber ing nuo que transmitido pronto aos alunos O saber deve estar sempre em processo de desenvolvimento e reflex o conjunta entre aquele que ensina e aquele que aprende Tanto Lacan quanto Freire observa que o saber sempre incompleto tendo em vista sua rela o com a inconclus o do pr prio indiv duo e sua identidade justamente pela consci ncia da falta de algo a n o conclus o que o homem impulsionado a buscar algo como forma de tentar preencher o vazio que existe O que impulsiona o homem a sonhar a sua capacidade de desejar 2 FREIRE Paulo Pedagogia da autonomia Rio de Janeiro Paz e Terra 2000 p 77 24 ibidem p 43 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 63
13. o Palavras chave Fcoefici ncia Gest o dos Res duos S lidos Urbanos Sustentabilidade APPLYING THE CONCEPT OF ECO EFFICIENCY IN THE MANAGEMENT OFMUNICIPAL SOLID WASTE MSW SOME THEORETICAL REFLECTIONS Abstract Because the management of municipal solid waste MSW the responsibility of municipal governments it isthissphere of governmentto create conditions for solving the impacts resulting from mismanagement of these which generally works poorly in Brazil and these as their main destination the dumps In this light the light ofexisting literature this article aims to highlight the management of MSW applying this concept of eco efficiency which seeks in its genesis the scope of a development founded on the sustainability of natural resources and consequently improving the quality of life Key words Eco Efficiency Management of Municipal Solid Waste Sustainability Introdu o Vivenciamos uma crise ambiental que tem por base o uso insustent vel dos recursos naturais e da domina o do homem sobre a natureza Um dos resultados mais vis veis da rela o homem x meio s o os res duos gerados pelo uso e transforma o dos recursos naturais fato que lhe confere o grau de inesgotabilidade ressaltando dessa forma a necessidade de uma gest o adequada A gera o de res duos s lidos urbanos diretamente proporcional ao consumo Quanto mais se consome e quanto mais recursos s o utilizados mais res duos s
14. o e avalia o do conhecimento examin vel Goodson 1995 p 36 caracterizando se como uma estrutura normativa na qual especialistas e juntas examinadoras interferiam na escolha das mat rias qualificadas como essenciais O termo curr culo consolidou se como um campo de estudos a partir da obra The Curriculum de Frankin Bobbitt divulgada a partir de 1918 Desde ent o passou a ser analisado por Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 146 de 186 diferentes concep es tradicional cr tica e p s cr tica Visto que a primeira se pauta nas quest es do curr culo e na organiza o do processo educativo como por exemplo cientificidade metodologia e avalia o a segunda abarca quest es relacionadas ao curr culo e ideologia a cultura e o poder e a terceira concep o examina o curr culo multiculturalista resguardando que nenhuma cultura pode ser submetida outra Considera es finais Notam se com as pondera es tratadas anteriormente que a trajet ria da escolariza o est intrinsecamente subjugada as transforma es advindas no transpor do tempo e nas imposi es daqueles que det m o poder Tendo como artefatos organizadores o curr culo e a pedagogia Forma se pois uma tr ade escolariza o curr culo e pedagogia epistemologicamente sabe se que esses tr s e
15. o para o fato de que a mudan a no ensino do portugu s n o est nas metodologias ou nas t cnicas usadas Est na escolha do objeto de ensino daquilo que escolhido para ser trabalhado Nesse sentido a escola deve cumprir sua miss o nesse ensino a saber de checar os e de chegar aos usos sociais da l ngua na forma em que ela acontece no dia a dia evitando algumas pr ticas que desestimulem o interesse do aluno a respeito das reflex es sobre o uso da linguagem Nesta an lise mostra se o reflexo do trabalho desenvolvido pelos professores na universidade Atrav s da escrita do relat rio de est gio o acad mico tem a oportunidade de mostrar o que pensa sobre alguns assuntos al m de expor como os conte dos foram trabalhados durante o tempo em que permaneceu na escola como professor estagi rio medida que realiz vamos as leituras dos relat rios famos percebendo que os acad micos seguiam um certo padr o de acordo com seu professor de est gio assim pudemos verificar tamb m que a escrita do acad mico influenciada pelo professor e muitas vezes o aluno escreve para agrad lo Isso ter repercuss o direta ou indireta nos discursos e nas atividades do estudante estagi rio no ensino b sico hoje ou futuramente uma que se n o incorporou de fato no es mais efetivas de ensino de gram tica pouco implementar suas aulas no ensino b sico em rela o ao tema em comento Assim conforme se poder perceber na se
16. revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 66 de 186 Em vista da inter rela o dos conceitos de l ngua e discurso penso que a posi o do sujeito deva ser compreendida como da ordem da constru o pois o discurso concebido como uma imbrica o de dizeres outros s poss vel na interlocu o O Materialismo Hist rico a via da ideologia Das tr s teorias que constituem a AD a segunda a que fa o refer ncia aqui a do Materialismo Hist rico visto que dela adv m o conceito de ideologia apresentado por P cheux Contudo antes de chegar especificamente a ele farei um percurso acerca do s conceito s de ideologia O Materialismo Hist rico tem como grandes pensadores Marx e Engels que s o proponentes da teoria acerca da Reprodu o das Condi es de Produ o Nessa perspectiva o conceito de ideologia originariamente concebido como uma invers o da rela o entre a consci ncia e a exist ncia material dos homens de forma em que haja uma distor o do pensamento em virtude das contradi es existentes na sociedade sendo que tal distor o seria a f rmula para que sejam ocultadas tais contradi es havendo portanto a reprodu o das condi es de produ o Dentro desse quadro surge a releitura de Althusser segundo muitos a mais influente vis o acerca da ideologia dos ltimo
17. Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 99 de 186 maneira descontextualizada com frases soltas mesmo sabendo que essa pr tica n o a mais adequada Isso aponta o quanto temos dificuldade para diferenciarmos na pr tica ensino tradicional de um ensino mais moderno e eficaz A a o desenvolvida pelas estagi rias chama a aten o para o fato de que o ensino descontextualizado de gram tica acontece n o s por quem n o tem conhecimento de que essa uma maneira equivocada de ensinar mas tamb m por quem conhece a inefici ncia desta pr tica por m n o sabe agir diferente visto como enfatiza Santos 2010 o saber tradicional ser o mais cristalizado e a mais tempo no imagin rio e na pr tica dos estudantes formandos e de muitos professores formados e atuantes Assim n o basta saber que improdutivo ensinar gram tica com frases soltas e que o texto n o deve servir de mero pretexto para esse ensino Falta saber como utilizar o ensino da gram tica como ferramenta para o entendimento dos sentidos do texto Recorte 4 O ensino tradicional da gram tica tem sido por muito tempo a pr tica da escola brasileira desde as primeiras s ries Ao propor o trabalho de interpreta o textual interessado apenas nos sentidos que o texto pudesse oferecer os alunos exigiram o ensino de gram tica aleg
18. o voltada especificamente para a discuss o dos dados nossa an lise indica que n o s a escrita do relat rio como tamb m a atua o em salade aula recebem influ ncia dos professores universit rios com suas marcas positivas e ou negativas o que natural mas seria fortemente positivo se as no es pertinentes fossem de fato assimiladas pelos estagi rios e incorporadas s suas aulas na escola Isso pode ser percebido por exemplo quando ao final da leitura dos relat rios do mesmo professor orientador notamos que os alunos usavam a mesma metodologia chegando a se destacar at a utiliza o de um mesmo material e refer ncia bibliogr fica para todos os acad micos de um mesmo professor universit rio Diante do reconhecimento da influencia que os professores exercem sobre as a es realizadas por seus alunos estagi rios acreditamos que esse trabalho servir tamb m para chamar a aten o dos docentes a fim de que possam estar mais atentos para as dificuldades enfrentadas pelos acad micos em colocar em pr tica a teoria estudada Em rela o ao trabalho com a gram tica acreditamos que os acad micos sabem o que tem que ser feito por m n o sabem como fazer Alguns alunos relataram sentir dificuldade em ensinar gram tica sem cair na quest o da descontextualiza o e ainda como n o utilizar o texto apenas como mero pretexto para esse ensino Por n o saber como explorar a gram tica no texto que na maioria das vez
19. por m averiguamos e verificamos que a pessoa s falou que conhecia o assunto ap s pesquisar na internet Esta situa o demonstra que apesar dos professores conhecerem os PCNSs eles deixaram a desejar quando se falou em Alfabetiza o Cient fica Sendo que o principal objetivo dos PCNs de Ci ncias Naturais Alfabetiza o Cient fica Podemos constatar isto num dos objetivos dos PCNs 1998 desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confian a em suas capacidades afetiva f sica cognitiva tica est tica de inter rela o pessoal e de inser o social para agir com perseveran a na busca de conhecimento e no exerc cio da cidadania PCNs 1998 P 7 Discutindo a import ncia da ci ncia Bodmer 1986 apud Lorenzetti 2002 informa que as pessoas nas suas vidas cotidianas precisam de algum entendimento de ci ncia para a sua pr pria satisfa o pessoal e bem estar Para o autor quanto mais as pessoas conviverem e discutirem sobre a utiliza o da Ci ncia e da Tecnologia maior ser a possibilidade de amplia o da Alfabetiza o Cient fica desta popula o porque os assuntos cient ficos passam a ser discutidos como qualquer outro assunto pelo interesse que despertam e pelas possibilidades de altera o nas rela es sociais que se imp em na sociedade Ademais a ci ncia que hoje se constitui num conhecimento profundamente sedimentado na cultura popular pode possibilitar aos
20. 2006 DEMAJOROVIC J et al Avalia o do desempenho ambiental em hot is uma Proposta de indicadores de ecoefici ncia In anais do IX ENGEMA Encontro Nacional sobre Gest o Empresarial e Meio Ambiente Curitiba 19 a 21 de novembro de 2007 Dispon vel em http pgamb up edu br arquivos engema pdf PAP0226 pdf Acesso em 12 06 2010 DIAS R Gest o Ambiental responsabilidade social e sustetabilidade S o Paulo Atlas 2007 DIAS G F Educa o e Gest o Ambiental S o Paulo Gaia 2006 EGRI C P PINFIELD L T As organiza es e biosfera ecologia e meio ambiente In CLEGG S R HARDY C Handbook de Estudos Organizacionais S o Paulo Atlas 1998 FERREIRA L da C amp VIOLA E orgs Incertezas de sustentabilidade na globaliza o Campinas Unicamp 1996 FLORIANI D Marcos conceituais para o desenvolvimento da interdisciplinaridade In PHILIPPI Je A TUCCI C E M HOGAN D J NAVEGANTES R Interdisciplinaridade em Ci ncias Ambientais S o Paulo Signus Editora 2000 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 4 ed S o Paulo Atlas 2007 GON ALVES C W P Os des caminhos do meio ambiente 8 ed s o Paulo Contexto 2001 GON ALVES C W P O Desafio Ambiental Rio de Janeiro Record 2004 GON ALVES C W P A globaliza o da natureza e a natureza da globaliza o Rio de Janeiro Civiliza o Brasileira 2006 GRIPPI S Lixo reciclagem e sua hist ria guia para as prefe
21. Amea ando tapar meus olhos meus ouvidos E amorda ar a indefesa e nua castidade ent o que viro a bela imagem azul vermelha Apresentando me o outro lado coberto de punhais Nossa Senhora das Derrotas coroada de goivos Aponta seu cora o e tamb m e pede aux lio 87 O poema relata a passagem da noite para o dia o tortuoso amanhecer em cuja sanha o poeta e seu poema se debatem A carga sugestiva imensa Ela tenta e de modo semelhante a Sentimentos carnais de Cruz e Sousa atingir o ponto mais alto do xtase m stico e sensitivo as sensa es Essa composi o muriliana se estrutura em cinco estrofes as duas primeiras e as duas ltimas t m cada uma quatro versos e a estrofe do meio tem seis versos S o todos versos livres e brancos que n o obedecem a qualquer regra de metrifica o As frases se organizam em per odos compostos e geralmente longos chegando cada um a ocupar a estrutura inteira da estrofe Somente engendrada com dois per odos distribu dos cada um em dois versos a estrofe inicial Tamb m participa desse processo composit rio o ritmo descompassado cheio de pausas e retomadas bruscas num andamento ota cadenciado ora mais e mais violento As imagens s o tipicamente surrealistas abertas clarifica o por m estranhas ao mundo real e diurno principalmente por meio delas e apoiado em uma sintaxe e em uma sonoridade alucinat ria que este poema produz um estranhamento muit
22. Contudo cada vez mais a sociedade contempor nea e as pol ticas p blicas clamam pelo papel engajado das institui es de ensino superior em particular das universidades p blicas das quais se exigem retornos n o s na forma de publica es internacionais mas tamb m em produtos e processos aplic veis ao desenvolvimento econ mico e social A universidade tem imperiosamente que se adaptar s necessidades das sociedades que servem O grande desafio atual o de se adaptar s grandes muta es sociais culturais e econ micas criadas pela eclos o das novas tecnologias Nesse sentido a adapta o indispens vel e urgente mas n o se trata de adaptar a universidade s tecnologias Como disse Heidegger em 27 de maio de 1933 no discurso de posse como reitor da Universidade de Freiburg A autoafirma o da universidade alem apud BARBOSA 2010 p 145 a ess ncia da tecnologia tem pouco que ver com a tecnologia Os maiores desafios da Universidade n o s o de natureza tecnol gica mas de natureza social cultural e econ mica Neste sentido em 1919 em a Ci ncia como voca o apud BARBOSA 2010 p 69 o renomado soci logo alem o Max Weber observou que somente por acaso se poderia encontrar em um mesmo homem as voca es de cientista e professor Apenas em situa es fortuitas ter amos a felicidade de entrarmos em uma sala de aula e depararmos com o acad mico igualmente vocacionado para o ensino e
23. Ele precisa ser olhado como um construtor que est imerso em um universo de rela es que envolvem muitas pessoas que est o interagindo em um espa o social Precisamos reafirmar nossa posi o frente a nossa profiss o N o somos meros reprodutores de um sistema somos profissionais que devem ter na pesquisa a esperan a e a paix o de ensinar o caminho para a humaniza o sendo esse um caminho a ser trilhado por todas as profiss es n o s a do magist rio Express o que conflui pela op o fundamental para a Vida GOMES 2010 p 41 isto estar em constante desenvolvimento N o cabe se h uma decis o tica ou uma grande id ia mas o encontro com um acontecimento com o fato com o Sujeito da atitude que d vida como caminho para um novo horizonte e desta forma a dire o e o rumo decisivo Construir e inovar conhecimentos calcados na busca pela emancipa o humana Cada vez mais emancipa o solidariedade e coopera o precisar o caminhar juntas Alargar as fronteiras e indo al m do estado da arte A coopera o n o deve ser s escolha pela sobreviv ncia mas op o pela dignidade humana A ci ncia pode engendrar tecnologias que a depender da capacidade de absor o do mercado e da escala do p blico consumidor podem se caracterizar como inova o Essa cadeia linear distanciou a livre e descompromissada produ o do conhecimento a ci ncia da extremidade oposta vinculadas s
24. Historicamente O que vemos que ao longo dos anos o ensino de literatura foi sendo deslocado para dentro ou fora do ensino de l ngua O processo de democratiza o pelo qual passou as escolas nas d cadas de 70 e 80 trouxe um novo cen rio para o ensino das letras Novo por abrir possibilidades Na d cada de noventa com a promulga o da Lei de Diretrizes e Bases Lei 9304 96 e com a posterior publica o dos Par metros Curriculares Nacionais do Ensino M dio as disciplinas de l ngua portuguesa e literatura foram novamente cindidas passando a fazer parte da rea de Linguagens C digos e suas Tecnologias como se apenas a ida das disciplinas de literatura e da produ o de texto para dentro da disciplina l ngua portuguesa que o formato atual comportasse a complexidade da rela o ntima e indissol vel que uma rea mant m com a outra Se de um lado a publica o dos PCN possibilitou a amplia o de uma vis o da literatura na escola como fazendo parte desse todo complexo que a rea de linguagem por outro pode ter contribu do para o texto liter rio fosse posto de lado Afinal de acordo com Zilberman as sucessivas reformas pelas quais passaram os curr culos do ensino b sico foram encolhendo o espa o de circula o da literatura em sala de aula a ponto de o ensino m dio hoje pode se assim o desejar suprimi la 2005 p 234 Esse deslocamento de reas est na ordem da hierarquiza o algo
25. RIBEIRO GUIA DA COMPOSTAGEM CASEIRA 2009 P 8 Ainda conforme Carmo 2008 p 5 uma outra forma de reciclar os res duos biodegrad veis sem usar um compostor consiste em escavar um buraco na terra com cerca de 60 cm de di metro e 25 40 cm de profundidade Fig 3 e colocar os res duos biodegrad veis cobrindo os de seguida com uma camada de terra ou folhas secas Figura 3 Buraco para realizar o processo de compostagem Fonte MATOS N C P e BRITO O J C Com base nessas alus es foi elaborada uma cartilha e entregue aos participantes da palestra que foi lida e discutida minuciosamente por todos os participantes Materiais para fazer o Composto Conforme a FUNDACENTRO 2002 Compostagem a reciclagem da mat ria org nica de origem vegetal e animal facilmente putresc vel como por exemplo restos de comida podas de rvores folhas etc os quais s o transformados em um produto denominado composto compostagem controlada por atividade microbiol gica que influenciada pela composi o do material de partida rela o carbono nitrog nio C N idealmente 30 1 aera o fornecimento de oxig nio e umidade As subst ncias nutritivas como carboidratos amino cidos lip dios e prote nas s o rapidamente decompostas pelos microrganismos Essa rea o libera energia na forma de calor e conduz forma o de g s carb nico e gua A decomposi o de celulose e lignina forma o material h mico
26. Rio Grande do Sul vol 39 n 1 p 15 19 setembro 2007 Enviado em 30 04 2012 Avaliado em 30 05 2012 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 177 de 186 Resenha SILVA Inay Bittencourt O racismo silencioso na escola p blica Araraquara Junqueira amp Marin Uniara 2009 Marcia Moreira Pereira Recentemente um dos assuntos mais comentados na m dia foi o fato de um livro do escritor Monteiro Lobato ter sido proibido nas escolas em raz o de o MEC ter afirmado que a obra incitava o racismo E como sabemos quando se trata de Monteiro Lobato um dos cones de nossa literatura infantojuvenil as quest es s o sempre destacadas sobretudo se nos lembrarmos de que n o a primeira vez que o escritor esteve envolvido em quest es relacionadas figura do negro Em seu mais recente livro O racismo silencioso na escola p blica a professora e pesquisadora Inay Bittencourt e Silva docente do Departamento de Ci ncias Humanas do Centro Universit rio de Araraquara Uniara discute justamente esta quest o como se configura o racismo na escola Porque podemos falar em racismo silencioso Ser que poss vel relacion lo quest o da pol mica proibi o do livro de Monteiro Lobato Ser por fim que a ado o de seu livro n o seria um grito e n o um silenciar na escola e consequent
27. a literatura desconstrua a pr pria AIDS ou qualquer doen a Essas discuss es nas palavras de Joel Birman 2002 p 48 confirmam que O risco de morrer todavia decorrente do questionamento n o em nome da destrui o ou do simples desafio mas em fun o da expans o das possibilidades existenciais Dito de outro modo viver ou morrer podem ser as conseq ncias do risco assumido pelo gesto transgressor sem que isso signifique a busca da morte mas apenas a realiza o de algo existencialmente mais condizente Nesse sentido a prosa contaminada tamb m contamina o leitor que na ang stia de procurar entender constr i sentidos cada vez mais envolventes e conflituosos Contos como Pela Noite Dama da Noite Linda uma hist ria horr vel exploram tal tem tica sem perder a beleza e delicadeza dos signos O mesmo pode ser visto em suas cr nicas Segundo o estudioso Marcelo Secron Bessa no livro Os Perigosos esse discurso muitas vezes surge sem fazer refer ncias as siglas AIDS ou HIV Tudo fica sugerido pelos signos no contexto ling stico e na trama textual que vai se montando Em Hist rias Positivas o estudioso discute a AIDS e sua representa o cultural na literatura brasileira De qualquer forma seus estudos confirmam o que Susan Sontag afirma em Aids e suas met foras 1989 reiterando a liga o do imagin rio da AIDS com o do estrangeiro sempre identificado com com o n o n s o estranho 1989 p 57 58
28. a por uma atitude refletindo em torno das alternativas e questionando a exist ncia impossibilidade de um discurso nico ADORNO 1984 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 93 de 186 GRAM TICA E SEU ENSINO EM RELAT RIOS DE EST GIOS Raquel Barros Pinto raquelbarros01 Dhotmail com Janete Silva dos Santos janetesantos Duft edu br Resumo O presente artigo resultado parcial de pesquisa em andamento identifica e caracteriza os conceitos degram tica encontrados nos relat rios de est gio de estudantes do curso de Licenciatura em Letras O corpus desta etapa constitu do por relat rios de est gio produzidos no curso de Letras UFT campus Universit rio de Aragua na Nossa investiga o define se como documental cuja an lise de vi s qualitativo interpretativista pois analisa quest es sociais situadas sem pretens o de fazer generaliza es apesar de poder contribuir para an lise de situa es semelhantes mesmo em outros contextos Dos relat rios analisados foram recortados e analisados trechos em que os acad micos enfocam sua percep o sobre gram tica e seu ensino bem como as atividades propostas por eles envolvendo quest es gramaticais De acordo com nossa an lise podemos perceber que a maioria dos estudantes sabe o que est sendo proposto em rela o ao ensino de g
29. al m disso a infec o pode ter acontecido por outros meios de contamina o Segundo Neves 2005 a qualidade da gua utilizada para beber deve ser avaliada pois pode ser respons vel por v rios tipos de contamina o do trato gastrointestinal N mero de casos positivos E gua filtrada E gua da toneira gua fervida D N o responderam 76 0 18 0 4 0 2 0 Figura 2 Tipo de gua utilizada pelas crian as patasitadas Em rela o as condi es de moradia Figura 3 62 0 31 50 das crian as que apresentaram parasitoses possuem quintais na terra dentre estes 46 0 23 50 moram em ruas asfaltadas N mero de casos positivos 20 E Rua asfaltada e quintal na terra E Rua asfaltada e quintal no cimento E Rua na terra e quintal na Terra E N o responderam Rua na terra e quintal no cimento 46 0 20 0 16 0 12 0 6 0 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 173 de 186 Figura 3 Condi es da rua e do quintal das casas das crian as As infec es por helmintos veiculadas pelo solo s o frequentes e relacionadas defici ncia de condi es de saneamento e de educa o sanit ria V rios trabalhos t m mostrado altas taxas de contamina o por formas parasit rias na terra No Brasil pesquisas realizadas em difer
30. coment rios de autores a argumenta es ou disputas tal era a palavra que foi consagrada Havia Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 78 de 186 sess es solenes de argumenta o na Faculdade de artes nos col gios de Navarra e da Sorbonne onde esses exerc cios intelectuais se prolongavam at durante as f rias Os estudantes e a universidade deixaram por toda parte e faziam competi es de instru o e educa o As grandes escolas estabeleceram rela es entre jovens de nacionalidades diversas desenvolveram certa amplitude do esp rito contribu ram para a unifica o de h bitos e costumes Ensinando nesta poca a li o t o necess ria da superioridade da raz o sobre a for a bruta As universidades imprimiram impulso vigoroso sobre as escolas preparat rias entre n s conhecida como escola de educa o b sica A prosperidade do ensino secund rio e superior sup e naturalmente um grande desempenho da educa o b sica Quando se observou um grande n mero de col gios de que se compunham as universidades da Europa e com um grande n mero de bolsas em beneficio da classe menos favorecida imposs vel n o concluir que o ingresso aos col gios universit rios n o era concedido sen o aos jovens que j tinham certos conhecimentos portanto m rito e que n o significava privil gi
31. de sua posi o hier rquica privilegiada naquele contexto e a ordem se inverte O chefe explicita que ali ele quem determina tanto o que pode ser lido como o que deve ser dito ou comido Mas o fato de se sentir envergonhado por n o possuir a habilidade da escrita demonstra que existe no chefe assim como em todos que riram na sala um grau de letramento que difere do dos rapazes mas n o nulo A esse respeito Leda Tfouni 1992 destaca que preciso reconhecer que o conhecimento distribu do socialmente mas n o homogeneamente por isso mesmo vivendo em uma sociedade letrada existem grupos marginalizados do processo de produ o mas n o totalmente exclu dos A China um significativo exemplo para a tem tica aqui trabalhada pois apesar de o pa s possuir dom nio sobre a escrita h mais de dois mil anos este conhecimento ficava na m o de uma parcela m nima da sociedade Uma distribui o desigual de saber que se devia tanto a mecanismos de poder para controle e supremacia quanto a dificuldade de aplica o de seu c digo de escrita que possu a mais de duzentos signos Na era de Mao no entanto o presidente incentivou que simplificassem o c digo utilizado para que se ampliasse o n mero de chineses alfabetizados por m imbu do da ideologia socialista e exercendo seu poder sobre o letramento de forma a determinar o que poderia ou n o ser lido queimou literalmente tudo o que a seu ver fugia s regras socialist
32. interessam aos cientistas SZADKOSKI VILA amp ANTONINI 2010 P 1 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 154 de 186 Quando foi promulgada a Lei de Diretrizes e Bases da Educa o de 1961 o cen rio escolar era dominado pelo ensino tradicional ainda que esfor os de renova o estivessem em processo e dessa forma aos professores cabia a transmiss o de conhecimentos acumulados pela humanidade por meio de aulas expositivas e aos alunos a reprodu o das informa es No ambiente escolar o conhecimento cient fico era considerado um saber neutro isento e a verdade cient fica tida como inquestion vel PCNs 1998 A qualidade do curso era definida pela quantidade de conte dos trabalhados O principal recurso de estudo e avalia o era o question rio aos quais os estudantes deveriam responder detendo se nas id ias apresentadas em aula ou no livro did tico escolhido pelo professor Todavia as propostas para a renova o do ensino de Ci ncias Naturais orientavam se ent o pela necessidade de o curr culo responder ao avan o do conhecimento cient fico e s demandas pedag gicas geradas por influ ncia do movimento denominado Escola Nova 4 PCNs 1998 Essa tend ncia deslocou o eixo da quest o pedag gica dos aspectos puramente l gicos para aspectos psicol gicos valorizando
33. lises do curr culo vinculado aos padr es de organiza o e a controle sociais nota se que fatos que ocorreram na Renascen a e em Glasgow por volta dos s culos XVI e XVI influenciaram o modo em que o curr culo foi desenvolvido uma vez que o mesmo tinha a fun o de determinar e diferenciar Al m disso acredita se que o uso desse termo em tal institui o possu a uma rela o com as ideias calvinistas que previam uma organiza o por meio da disciplina do rigor Percebe se desse modo que a justaposi o entre os voc bulos classes e curr culo foram usadas concomitantemente na poca em que a escolariza o tornou se uma pr tica que atendia a diversos estratos sociais O termo curr culo no entanto adquiriu distintas significa es no transcorrer da hist ria da educa o A priori significou uma rela o de disciplinas com conhecimentos organizados numa continuidade prescritiva Em seguida o curr culo desvencilhou se dessa proposta de conhecimento passando a ponderar acerca das organiza es das atividades que respeitassem as experi ncias e as especificidades de cada indiv duo Conforme menciona Goodson 1995 p 36 em 1850 a no o de mat ria escolar foi inserida a express o curr culo mas tomou as formas contempor neas somente em 1904 com a fixa o dos regulamentos secund rios que em 1917 determinaram as mat rias b sicas para um certificado escolar Desde ent o o curr culo escolar concentrou se na defini
34. m caracterizar concep es de ensino de gram tica no discurso dos estudantes atrav s de dados gerados por entrevista semiestruturada em udio a fim de verificarmos que no es est o estabilizadas ou inst veis em rela o as refer ncias de gram tica e seu ensino Nosso trabalho pretende chamar a aten o para uma mudan a por parte dos professores e alunos no que diz respeito necessidade de haver uma reflex o efetiva sobre o ensino de gram tica j que como enfocam Silva e Melo 2009 a matriz curricular e o modo como as disciplinas s o encaminhadas no curso de Letras de nossa universidade n o contribuem para que haja uma mudan a em rela o pr tica do uso do texto como mero pretexto para o ensino de gram tica n o se conseguindo por isso estabelecer uma ponte entre a teoria e a pr tica Segundo esses pesquisadores na universidade as reflex es sobre o ensino ainda se concentram nas aulas de Est gio Supervisionado embora se tenham buscado outros caminhos a partir dos ltimos semestres principalmente por parte dos professores de ling stica aplicada p 133 Conforme Silva 2011 p 23 A necessidade do estudo da gram tica no texto inquestion vel e isso se justifica pelos resultados insatisfat rios do ensino de l ngua materna O que est sendo comum nas aulas de L ngua Portuguesa o ensino de gram tica tradicional com o objetivo de desenvolver a leitura e escrita dos alunos mas com ins
35. na TO Universidade Federal do Tocantins UFT 2009 p 37 62 Enviado em 30 04 2012 Avaliado em 30 05 2012 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 103 de 186 NOS LIMITES DA ESCRITA LITERATURA E AIDS NAS NARRATIVAS DE CAIO FERNANDO ABREU Rodrigo da Costa Araujo UFF FAFIMA Resumo Este texto analisa algumas narrativas de Caio Fernando Abreu 1948 1996 tendo como vista a constitui o da AIDS como representa o liter ria sua rela o com o corpo e transgress es dos personagens Esses elementos tem ticos e metaf ricos esp cie de eitymotiv da sua prosa surgem ora carregados de uma vis o mais l rica profundamente subjetivadas pelo narrador ora por uma vis o mais satc rtica e cruel Com esse discurso vertiginoso entretanto as narrativas do autor ga cho apreendem cenas e obscenas da prosa urbana contempor nea Palavras chave AIDS cidade narrativa contempor nea Caio Fernando Abreu Abstrat This paper examines some natratives of Caio Fernando Abreu 1948 1996 as having AIDS in order to build as literary representation its relationship with the body and the characters transgressions These thematic elements and metaphorical a kind of leitmotif in his prose there are now loaded with a more lyrical deeply subjectivized by the narrator sometimes by a more cruel and sarc
36. nios o sujeito ficcionaliza um c u no qual os anjos nem t o celestiais assim representam o elo com o mundo real Ao revelar o teste e que era HIV positivo o enunciador agora destemido sugere atrav s da for a dos argumentos conquistar o enunciat rio que dever agir de forma n o preconceituosa na nova condi o Afinal o que importa a Senhora Dona Vida Na quarta e ltima carta cr nica constata se o confronto do enunciador com a morte ficcionalizada como Uma cara que se conquista ou ousa que a vida tra a imp e e esculpe fundo em lascas e vincos feitos num mapa em relevo ABREU 1996 p 183 Nessa cara que sintetiza as ru nas as viv ncias do sujeito as amarguras e os prazeres de estar no mundo contrap e se face tradicional da morte mas nem por isso menos assustadora ou dolorosa Nas pupilas dela vejo meu pr prio horror refletido A representa o da morte nesta ltima carta para al m dos muros j n o surge como um fado rduo para o enunciador O que se percebe um reconhecimento da transitoriedade humana e condi o no mundo J em Linda uma hist ria horr vel segundo BESSA n o h refer ncias s siglas AIDS ou HIV mas o protagonista entendido por detalhes f sico de seu corpo num jogo meton mico das partes que revelam o todo e as les es na pele do personagem como signos que seriam indicativos do sarcoma de Kaposi 2002 p 119 O v ru
37. o ao texto um maior poder de entorpecimento uma sensa o de lassidez e de abrandamento das for as impulsivas do verbo Qualquer a o destes sentimentos carnais enfeiti a e entorpece os nervos deixando os tesos e fracos S o sentimentos t o poderosos que podem crescer pelo corpo e tornarem se nsias mortais v s dilacera es ang stias que agitam o ser do eu l rico e o tornam convulsivo Cada palavra do poema n o dita gritada na febre intensa de um desejo altivo Agora podemos entender o porqu de tanta viol ncia aliterativa ela nasce do grito desses sentimentos carnais e vivos e daquela lassid o dos nervos provocada pelo poder das asson ncias nasais em meio a uma febre intensa que esses sentimentos carnais gritam A imag tica do texto lan a longe os v os da carne do corpo Ela avan a pelos c us na noite com este corpo marcado dilacerado em dire o ao ponto mais alto das almas e de l sonha um sonho esquivo e estranho de onde fita o tormento humano As imagens assim como os sons o ritmo e o tom da voz l rica apenas sugerem o significado n o garatem o reconhecimento de um referente que pudesse ser descrito ou retratado O poema instaura uma realidade nova e avan a so RABELLO 2006 p 29 s RABELLO 2006 p 29 2 RABELLO 2006 p 29 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias
38. o embasadas no que chamamos de paradigma Paradigma entendido n o apenas como modelo ou padr o Em assim sendo o conceito de gest o realizada pela via democr tica deve real ar os valores filos ficos pois a IES enquanto espa o das rela es humanas deve atentar para as rela es interpessoais e solu o de problemas De forma geral os conceitos de clima organizacional aberto participa o estilos de lideran a participativa e humanista aparecem frequentemente em conjunto e em oposi o ao estilo autorit rio de administra o que percebido contemporaneamente como respons vel por in meros insucessos educacionais e sociais Uma breve an lise do contexto educacional atual nos leva a crer a import ncia de se efetuar as mudan as substanciais e corretas na administra o da IES para evitar a es interven es descontextualizadas e fragmentadas ou seja realizadas sem planejamento que possa abarcar a sua magnitude Neste sentido gest o a gera o de uma nova maneira de administrar uma realidade sendo ent o por si mesma democr tica pois traduz a id ia de comunica o pelo envolvimento coletivo por meio da discuss o e do di logo No mbito do sistema educacional h um significativo conjunto de atividades pr prias da gest o educacional a exemplo de orienta es e defini es gerais que d o subst ncia s pol ticas educativas assim como o planejamento o acompanhamento e a avalia o Outras
39. o exclusiva da Igreja como hoje conhecemos as Pontif cias Universidades Cat licas do Brasil e no mundo Atitude de zelo e cuidado na difus o das luzes da ci ncia A constitui o da universidade era em sua maioria outorgada pelo papa Em 44 universidades fundadas antes do s culo XV 31 delas universidades estavam de posse de uma carta papal Quando o rei concedia a constitui o agia sempre com aprova o da Igreja Um chefe comum eleito todos os meses mais tarde de tr s em tr s meses recebia o titulo de reitor Grandes hontas lhe eram conferidas tinha at preced ncia sobre os bispos Tradi o que prevalece at em nossos dias Era e s o assistidos por dois chanceleres ambos c negos um dos quais conferia os graus das faculdade das Artes o outro o grau de Teologia Cada uma das quatro faculdades tinha um decano al m de mais velho na institui o de ensino detinha um not rio saber em algum segmento Hoje a figura do decano em nossa universidade apenas o professor que mais tempo tem no departamento Os col gios universit rios tiveram por origem doa es feitas em beneficio de estudantes pobres Um dos mais antigos foi fundado em Paris por Roberto Sorbonn hoje Universidade de Sorbonne em favor dos estudantes de Teologia Outros col gios muitos numerosos foram constru dos em Paris e perto de todas as universidades No s culo XV criaram se para os alunos da faculdade de Artes mais jovens do que os das de
40. os da posi o enunciativa do locutor e tamb m da composi o do g nero Estas dimens es constitutivas dos g neros s o determinadas pela situa o da produ o dos enunciados e portanto g neros e textos a eles pertencentes n o podem ser compreendidos produzidos ou conhecidos sem refer ncia aos elementos da sua situa o de produ o A escolha dos recursos lexicais gramaticais e composicionais do enunciado relevante Por m todos eles s expressar o uma atitude emotivo valorativa mediante um enunciado concreto surgido de alguma esfera social de atividade humana Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 6 de 186 Partindo desse pressuposto observei a import ncia de uma an lise da dimens o verbo visual do g nero carta do leitor considerado como um g nero discursivo que circula na m dia impressa e virtual dialogicamente constitu do Metodologia Nesta se o apresentam se as etapas metodol gicas que ser o adotadas a fim de apresentar uma an lise da dimens o verbo visual do g nero carta do leitor A an lise do g nero carta do leitor objeto deste estudo foi feita seguindo o m todo de an lise s cio discursiva do g nero sob a perspectiva dos escritos do C rculo de Bakhtin BAKHTIN 1993 1998 2002 2003 2006 Com a finalidade de analisar a dimens o verbo visua
41. pelo contr rio dever haver complementaridade das tarefas onde todos se concebam enquanto part cipes e envolvidos na gest o pois segundo Alonso Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 37 de 186 o trabalho de gest o n o comporta separa o das tarefas administrativas e pedag gicas nos moldes em que costuma ocorrer Mesmo porque o trabalho administrativo somente ganha sentido a partir das atividades pedag gicas que constituem as atividades fim ou prop sitos da organiza o escolar ALONSO s d p 2 Saber ouvir opini es diferentes e aprender a lidar com a diversidade s o caracter sticas necess rias ao diretor para levar frente uma proposta de trabalho coletivo Oferecer subs dios te ricos para elucidar d vidas existentes e comentar experi ncias conhecidas s o algumas sugest es para conduzir esse tipo de trabalho Freire 1983 frisa para o di logo como ponto fundamental na gest o participativa pois atrav s dele que tomamos consci ncia e agimos conscientemente A exist ncia humana porque humana n o pode ser muda silenciosa nem tampouco pode nutrir se de falsas palavras mas de palavras verdadeiras com que os homens transformam o mundo Existir humanamente pronunciar o mundo modific lo O mundo pronunciado por sua vez se volta problematizado aos suj
42. por constituir se sobre um modelo m ximo de racionalidade A maneira como este modelo concebido varia ao longo da hist ria Na era moderna foi adotado o rigor matem tico como paradigma da racionalidade Esse modelo evidenciado pelo sistema cartesiano cujos princ pios inauguram nova fundamenta o marcando poca e fazendo escola produzindo destac veis confrontos hist ricos Descartes com o objetivo de reformar as ci ncias elaborou uma proposta de investiga o era necess rio duvidar dos conhecimentos que a Graduada em Letras Port Franc s pela Universidade Federal de Pelotas Mestranda do PPGE na mesma Universidade seguindo a linha de pesquisa Filosofia da Educa o Bolsista CAPES 34 Prof Dr do PPGE da Universidade Federal de Pelotas DESCARTES R Discurso Sobre o M todo S o Paulo Parma 1983 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 88 de 186 humanidade havia acumulado at ent o possibilitando a pergunta metaf sica sobre a certeza A hist ria do pensamento herdou de Descartes a reflex o sobre o m todo como caminho ao conhecimento questionamento a partir do que o autor passou a preocupar se com a pergunta sobre a atitude na busca da verdade A base da busca passou a ser o homem sujeito fonte mediadora das coisas e seu fundamento metaf sico Penso logo existo a prin
43. que s o postos entre aspas para marcar sua alteridade sendo esta claramente manifestada pela ruptura sint tica entre o discurso que cita e o discurso citado na palavra entre aspas tal ruptura n o existe Ela assim ao mesmo tempo mostrada marcada como estranha e integrada sequ ncia do enunciado Trata se em ltima an lise de palavras ou de sintagmas atribu dos a um outro espa o enunciativo e cuja responsabilidade o locutor n o quer assumir Koch 2000 p 59 acrescenta que a utiliza o de aspas uma forma de se distanciar daquilo que dito colocando o na boca de outros Nessa perspectiva segundo Maingueneau 1997 as palavras entre aspas podem assumir v rias fun es 1 aspas de diferencia o que procuram explicitar que o locutor se coloca al m dos enunciados 2 aspas de prote o que procuram mostrar que a palavra indicada somente aproximativa 3 aspas que explicitam a presen a de palavras pertencentes a uma l ngua estrangeira 4 aspas que apontam a presen a de um outro registro da l ngua como por exemplo termos oriundos de um vocabul rio mais especializado ou a presen a de palavras coloquiais ou mesmo g rias em um discurso mais formal MAINGUENEAU 1997 p 90 Maingueneau 2004 p 66 ressalta que ao colocar as palavras entre aspas o locutor contenta se em atrair a aten o do receptor sobre o fato de ele empregar precisamente essas palavras ele a
44. reas carentes de saneamento b sico encontra nas crian as em idade pr escolar terreno f rtil para se disseminar Keywords Parasitic infections Children Education Health Early Childhood Introdu o Estudos como os da Organiza o de Coopera o e Desenvolvimento Econ mico OCDE 1996 informam que priorit rio dispor de servi os pouco onerosos e simultaneamente seguros que promovam a educa o e o cuidado das crian as pequenas que incentivem a igualdade das oportunidades entre mulheres e homens no mercado do trabalho e facilitem a concilia o do trabalho com as responsabilidades familiares Em resumo a OCDE certifica que os quadros de decis o reconhecem que o acesso equitativo das crian as educa o e cuidado de qualidade poder fortalecer os fundamentos da aprendizagem de todas as crian as para o resto de sua vida e contribuir para satisfazer as vastas necessidades educativas e sociais das fam lias 8 Bolsista de Inicia o Cient fica Curso de Farm cia Instituto Tocantinense Presidente Antonio Carlos TTPAC Bolsista de Inicia o Cient fica Curso de Farm cia Instituto Tocantinense Presidente Antonio Carlos TTPAC Professora do Curso de Farm cia Programa de Ensino Pesquisa e Extens o do Instituto Tocantinense Presidente Antonio Carlos ITPAC Coordenadora de Educa o Permanente e pesquisadora da Funda o de Medicina Tropical do Tocantins wilmagalvao Quol com br Revista Querubim
45. ssimo do poeta e escritor uruguaio Mario Benedetti Por que cantamos que mostra essa capacidade que a palavra nas m os do artista tem de transformar os estilha os e cacos da experi ncia de dor e sofrimento numa can o que nos embala e d for a a fim de que na semi lise que nos distancia um do outro possamos encontrar a brecha para um novo encontro Se cada hora vem com sua morte se o tempo um covil de ladr es os ares j n o s o t o bons ares e a vida nada mais que um alvo m vel voc perguntar por que cantamos se nossos bravos ficam sem abra o a p tria est morrendo de tristeza e o cora o do homem se fez cacos antes mesmo de explodir a vergonha voc perguntar por que cantamos se estamos longe como um horizonte se l ficaram as rvores e c u se cada noite sempre alguma aus ncia e cada despertar um desencontro voc perguntar por que cantamos cantamos porque o rio esta soando e quando soa o rio soa o tio cantamos porque o cruel n o tem nome embora tenha nome seu destino cantamos pela inf ncia e porque tudo e porque algum futuro e porque o povo cantamos porque os sobreviventes e nossos mortos querem que cantemos cantamos porque o grito s n o basta e j n o basta o pranto nem a raiva cantamos porque cremos nessa gente e porque venceremos a derrota cantamos porque o sol nos reconhece e porque o campo cheira a primavera e porque nesse talo e l no fruto
46. swww simposioestadopoliticas ufu br imagens anais pdf BP01 pdf gt Acesso em dezembro de 2011 DELL Michael N mero de usu rios de computador vai dobrar at 2012 In G1 GLOBO Tecnologia Inclus o digital Dispon vel em lt http g globo com Not cias Tecnologia 0 MUL175349 6174 00 html gt Acesso em dezembro de 2011 GALLIGARES Cezar 2 7 das verbas publicit rias v o para web E se fosse mais Dispon vel em lt http webinsider uol com br 2008 03 11 27 das verbas publicitarias vao para web e se fosse mais gt Acesso em dezembro de 2011 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 50 de 186 REB LO Paulo Inclus o digital o que e a quem se destina Dispon vel em lt http wwebinsider uol com br 2005 05 12 inclusao digital o que e e a quem se destina gt Acesso em dezembro de 2011 Enviado em 30 04 2012 Avaliado em 30 05 2012 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 51 de 186 COMPOSTAGEM DOM STICA E QUALIDADE DE VIDA O ESPA O DOM STICO COMO MEIO DE CULTIVO Nelma C ssia Pereira Matos Orleans Janj o Castro Brito Severina Alves de Almeida Jeane Alves de Almeida Gecilane Ferreira Resumo A compostagem dom stica
47. 05 s d Site http www anped org br reunioes 29ra trabalhos trabalho GTO05 2114 Intpdf Acesso em 12 ago 2011 FREIRE Paulo A mensagem de Paulo Freire textos de Paulo Freire selecionados pelo INODEP S o Paulo Nova Cr tica 1977 Paulo Pedagogia do oprimido Rio de Janeiro Paz e Terra 1983 Pol tica e Educa o 6 ed S o Paulo Cortez 2001 GADOTTI Moacir A escola e o professor Paulo Freire e a paix o de ensinar S o Paulo Publisher Brasil 2007 HOBSBAWM Eric Era dos extremos o breve s culo XX 1914 1991 Tradu o Marcos Santarrita S o Paulo Companhia das Letras 1998 L CK Helo sa Apresenta o In Em Aberto Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais v 1 n 1 nov 1981 Bras lia O Instituto 1981 MICHAELIS moderno dicion rio da l ngua portuguesa S o Paulo Companhia das Letras 1998 Dicion rios Michaelis Perspectivas da Gest o Escolar e Implica es quanto Forma o de seus Gestores In Em Aberto Bras lia v 17 n 72 p 11 33 fev jun 2000 SEVERINO Antonio Joaquim Educa o sujeito e hist ria S o Paulo Olho d gua 2007 VIEIRA Sofia Lerche Educa o e Gest o extraindo significados da base legal LUCE Maria Beatriz MEDEIROS Isabel Let cia Pedroso de Orgs Gest o Escolar e Democr tica concep es e viv ncias Porto Alegre UFRGS 2007 Enviado em 30 04 2012 Avaliado em 30 05 2012 Revista Querubim revista eletr
48. 72 de 186 Entretanto o velho oper rio obrigatoriamente submisso e af vel o thos burocr tico taylorista que sup e que o homem deve ficar restrito a seu papel na estrutura ocupacional parcela TRAGTENBERS 1997 p 77 dia ap s dia sendo substitu do por um outro cone do ideal atual o pr ativo O funcion rio pr ativo seria em linhas gerais caracterizado por um funcion rio que antecipa poss veis problemas e os soluciona antes mesmo que tenham ocorrido Estaria em oposi o ao que comumente denominado reativo ou seja aquele que age reagindo a um acontecimento N o de se estranhar que seja o m todo contr rio ao de Taylor emp rico baseado na observa o e extra o de conhecimento a partir do passado O chefe en rgico que no extremo como mostra o filme de Chaplin aparece em um tel o no banheiro enquanto o funcion rio vagabundo est fumando um cigarro e o manda voltar ao trabalho usando imperativos categ ricos em uma ordem expressa Volte ao trabalho substitu do pela figura do l der Esse por outro lado deveria saber influenciar pessoas vide o livro Como fazer amigos e influenciar pessoas ou uma reportagem da Voc SA A arte de influenciar pessoas Esta influ ncia teria como finalidade o nivelamento dos objetivos entre os funcion rios que claro advogam em favor dos da empresa a chamada miss o da empresa Em The Office Steve Carell interpreta um ch
49. Cient fico Juan Ign cio Pozo Miguel Angel G mez Crespo Tradu o Naila Freitas 5 ed Porto Alegre Artmed 2009 PORTO Am lia Um Olhar Comprometido Com O Ensino De Ci ncias Am lia Porto Lizia Ramos Sheila Goulart 1 ed Belo Horizonte Editora FAPI 2009 Enviado em 30 04 2012 Avaliado em 30 05 2012 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 132 de 186 APLICANDO O CONCEITO DE ECOEFICI NCIA NA GEST O DOS RES DUOS S LIDOS URBANOS RSU ALGUMAS REFLEX ES TE RICAS Suellen Silva Pereira Bolsista CNPq Doutoranda em Recursos Naturais PPGRN UFCG e em Geografia PPGG UFPE suellenssp Dhotmail com Resumo Por ser a gest o dos res duos s lidos urbanos RSU de responsabilidade das prefeituras municipais cabe a esta esfera do poder p blico criar condi es para o equacionamento dos impactos advindos da gest o inadequada destes que de modo geral funciona precariamente em todo o Brasil tendo estes como seu principal destino final os lix es Diante do exposto luz da literatura existente o presente artigo visa ressaltar a gest o dos RSU aplicando a esta o conceito de ecoefici ncia que busca em sua g nese o alcance de um desenvolvimento pautado na sustentabilidade dos recursos naturais e consequentemente na melhoria da qualidade de vida da popula
50. Editora Globo que publicou segundo dados extra dos do s te da editora em 2010 14 revistas circulando com 3 3 milh es de exemplares por m s para 8 5 milh es de leitores Outro fator que norteou nossa escolha foi diversidade tem tica Selecionamos para fins de an lise cartas que apresentam tem ticas diferentes assuntos relativos a temas mundiais a pol tica a seguran a p blica etc Resultados da an lise Os g neros s o engendrados em horizontes tem ticos espec ficos que se definem a partir das inter rela es entre o objeto e projeto discursivos rela es dial gicas efeitos de sentidos e posi es valorativas As mudan as que ocorrem na sele o dos temas se apresentam sob um potencial de impacto mais imediato O conte do tem tico do g nero conforme postulado pela teoria do C rculo dial gico ou seja relaciona se estreitamente com o interlocutor presumido A respeito do discurso do outro Bakhtin 2006 p 148 afirma que o discurso citado o discurso no discurso a enuncia o na enuncia o mas ao mesmo tempo um discurso sobre o discurso uma enuncia o sobre a enuncia o Com base nessa assertiva podemos entender que o discurso do outro uma das formas de dialogismo presente nos diversos g neros que se produzem e circulam nas diferentes situa es de intera o social A carta do leitor se configura como um texto que circula na esfera jornal stica em se o de revistas jor
51. N o s compartilhar atrav s de um olhar intelectual comum mas de uma incorpora o mediante a pr tica pois frente s novas realidades econ micas pol ticas e culturais definidoras do mundo contempor neo dever dos educadores prepararem os indiv duos para a reestrutura o e desenvolvimento da humanidade Enredando pelo fio do desejo Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 35 de 186 nos deparamos com a educa o dial gica de Paulo Freire quando diz que o di logo deve ser tarefa essencialmente de sujeitos e que n o pode ocorrer na rela o de domina o FREIRE 1997 p 35 Mas o que gest o Numa visita a literatura para definir a origem da palavra Gest o Michaelis 1998 p 1031 informa que adv m do latin gestione que significa ato de gerir ou seja levar sobre si carregar chamar a si executar exercer e gerar Felix buscando definir o termo gest o democr tica ressalta que o mesmo n o aparece no vocabul rio na literatura e nas condu es das pol ticas p blicas para a educa o da atualidade por acaso Esse termo portanto fruto de id ias e valores que conduzem e amparam a organiza o sociopol tica da nossa sociedade Nesta perspectiva As id ias os sentidos os valores de determinadas pr ticas sociais est
52. Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 163 de 186 atrav s dela sem perder a precis o verbal que instiga os sentidos e que produz sensa es ricas O poema de Cruz e Sousa transfigura a realidade em imagem e isso se d como um processo delirante que se estende ao espet culo dram tico de todo o cosmo 8 Singulariza o e cristaliza o o irreal vivo e concentrado Davi Arrigucci Jr tece coment rios muito pertinentes sobre o processo compositivo souseano O fato que esses procedimentos se combinam aqui num mesmo efeito sugestivo que rompe com as exig ncias da exatid o escult rica mas epid rmica dos parnasianos refor ado pela adjetiva o abundante as reiteradas retic ncias e um vasto leque de imagens abertas para um mundo fora dos limites da consci ncia Demonstram assim uma nova concep o da forma art stica que n o representa propriamente mas sugere por signos uma realidade al m cuja estranheza pelas marcas da experi ncia on rica j nada tem a ver com o Parnasianismo Muito pelo contr rio a noite e o sonho imp em desde o in cio suas sombras e indetermina es de modo que a forma exterior exata e n tida cede espa os a mundos vagos obscuros e ilimitados antes indevass veis onde imagens com for a simb lica se enrafzam na mais profunda interioridade humana e ressurgem confundidas numa paisagem de sonho grifo do autor Todo esse espanto pr prio da po tica de Cruz e
53. a pouco as perturba es interiores suscitadas pela cobi a ambi o e despotismo dos senhores cujo poder se enfraquece aos poucos Os povos est o vidos de saber Cada governante fazia quest o de possuir boas escolas e de atrair os estudantes estrangeiros As cruzadas d o a conhecer os tesouros liter rios e cient ficos at ent o ignorados excitam nobre emula o nos trabalhos do esp rito A cria o das universidades foi considerada por alguns historiadores como um movimento de emancipa o religiosa Nesse sentido Luchaire na obra Universidade de Paris sob Felipe Augusto 1921 p 15 definiu exatamente as universidades como as associa es de eclesi sticos organizados religiosamente e acrescenta que n o verdade a funda o das universidades designe como se tem pretendido a emancipa o do esp rito no dom nio religioso nem que o movimento universit rio tenha tido por fim substituir por corpora es penetradas do esp rito leigo as escolas clericais dos cap tulos e das abadias O que se tem de verdade que tornando se universidades as associa es escalares se libertando do poder eclesi stico local para se colocarem a m o dos papas Com efeito os papas foram os fundadores das universidades francesas da Idade M dia Seus professores foram eclesi sticos e cl rigos Eclesi sticos pelos seus regulamentos impregnados de vida crist pelo ensino essencialmente cat lico pela jurisdi
54. afetivas e cognitivas de cada um dos participantes Essa rela o de desafio e de constru o coletiva por uma pr tica pedag gica mais atraente alimentada pela percep o do grupo de suas conquistas e pelos novos desafios que constantemente se apresentam Portanto trazer o mundo externo para dentro da escola atrav s de uma metodologia ou pr tica de ensino inovadora possibilitar o acesso s novas formas de compreend lo e suas quest es candentes fazem parte dessa alimenta o Propiciar o novo em ci ncias naturais trazer para o ambiente escolar as not cias de jornal as novidades da Internet visitar museus e exposi es de divulga o cient ficas como parte da rotina da vida escolar O pr prio espa o f sico pode ser uma forma de criar demandas murais jornais nas bibliotecas revistas e jornais de divulga o cientifica livros instigantes de fic o cient fica ou mesmo de literatura filmes nas videotecas exposi es de curiosidades e demonstra es n o s na sala de aula de ci ncias mas nos p tios e nos corredores isto para mencionar somente algumas dessas estrat gias de ensino DELIZOICOV amp ANGOTTI 1994 Os autores lembram que feiras de ci ncias semanas culturais e por que n o visitas a parques ou reservas biol gicas podem fazer parte da agenda permanente de uma escola provocando novos desafios a ser enfrentados na sala de aula Dessa forma partir de temas significativos e apresenta
55. an convertirse en realidad en las vidas de las personas en la ciudad de Coronel Ezequiel de la ciudad en el estado de Rio Grande de el Norte Los estudiantes seleccionados para realizar este curso cont con bajos ingresos familiares y sobre todo el bajo nivel educativo y en el inicio del curso bajo conocimiento en inform tica Ideado por la extensi n del proyecto a la ciudad no tienen ning n curso de inform tica remunerado o gratuito lo que hace que la inclusi n digital de los mismos La asociaci n entre lo Instituto Federal do Rio 13 Aluna do Curso T cnico de Inform tica no Instituto Federal do Rio Grande do Norte Campus Currais Novos RN mayarafarias23 Whotmail com 4 Professor Orientador Professor efetivo do Curso T cnico de Inform tica no Instituto Federal do Rio Grande do Norte Campus Currais Novos RN allan garcia Difrn edu br Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 40 de 186 Grande do Norte IFRN y la Escuela Municipal Manoel Gomes Cassimiro posible por lo tanto la mejora de la inform tica educativa que ofrece el instituto y la inserci n de la comunidad en ezequielense mundo digital globalizado Palabras clave Conocimiento Comunidad Inclusi n digital Informatizaci n Introdu o Atualmente possuir conhecimentos b sicos de inform tica essencial tendo em vista aos im
56. aprendizagem seja significativa As modalidades did ticas usadas no ensino das disciplinas cient ficas dependem fundamentalmente da concep o de aprendizagem de Ci ncia adotada KRASILCHIK 2001 Segundo a autora mesmo ap s as reformas educacionais os curr culos tradicionalistas ou racionalistas acad micos ainda prevalecem no Brasil assumindo se assim que o objetivo dos cursos se limita transmiss o de informa es cabendo ao professor apresentar a mat ria de forma atualizada e organizada facilitando a aquisi o dos conhecimentos Podemos verificar um posicionamento semelhante ao descrito acima nas palavras de Lima amp Aguiar 1999 que dizem o seguinte As pr ticas correntes no ensino de ci ncia s o centradas na exposi o por parte do professor de defini es fatos e dados com pouca ou nenhuma significa o enquanto instrumentos para a leitura de mundo A pol mica o debate o papel da ci ncia na vida social est o igualmente ausentes nessa vis o autorit ria e dogm tica de se apresentar o pensamento cient fico aos adolescentes LIMA amp AGUIAR 1999 P 3 Nessa perspectiva os PCNs de Ci ncias 1998 apresentam propostas para contornar as situa es problema existentes procurando dar ao professor condi es de melhorar sua pr tica pedag gica A id ia que todas as pessoas envolvidas no processo de ensino de Ci ncias possam buscar por meio destas inova es meios para um ensino de melh
57. apresentassem os aspectos lingu sticos frutos de nossa an lise Apresenta o do corpus A revista poca chega ao mercado em 1998 com uma proposta jovem e inovadora fazer uma revista com visual caprichado e conte do instigante para trazer de volta o prazer de ler Seu objetivo abordar uma ampla gama de assuntos com maior variedade em rela o tradi o do segmento no mercado brasileiro A primeira edi o j trazia uma pesquisa exclusiva sobre como o brasileiro enxerga o amanh No aspecto visual poca representa uma verdadeira revolu o em infografia No conte do pioneira no modo de encarar os fatos aplicando uma vis o otimista e o conceito de not cia til um estilo de reportagem de servi o consagrado nos mercados europeu e americano que Epoca trouxe ao Brasil Dispon vel em lt http corp editoraglobo globo com a empresa gt Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 7 de 186 Assim os 6 seis exemplares do g nero carta do leitor foram retirados do site da revista Epoca endere o eletr nico esse que apresenta um n mero expressivo de acessos di rios Para escolha do corpus levamos em considera o a representatividade jornal stica posto que o s tio da revista poca tem grande n mero de acessos e reconhecido por fazer parte de um grande grupo a
58. c a seguran a p blica Para o leitor a import ncia de se discutir sobre uma tem tica espec fica apenas o caracteriza como um construtor de opini es que se interessa pelos diferentes pontos de discuss o a qual significam e medeia o processo de intera o social Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 8 de 186 Sobre os temas mundiais a poca publica cartas de leitores que abordam contextos acontecimentos de outros pa ses os quais est o associados s manifesta es de preocupa o dos leitores sobre quest es que afetam o ser humano em sua totalidade independente da nacionalidade O autor se manifesta de v rias formas elogiando dando sugest es pedindo solicita es fazendo cr ticas etc Na categoria pol tica as cartas dos leitores s o queixosas e manifestam desagrados e contrariedade mas n o se espera com isso uma resposta espec fica ou particular Ao contr rio busca se posicionar o leitor em quest es que tenham como esteio a participa o do debate p blico e assim opini es que revelem o posicionamento do leitor Ao escrever sobre uma tem tica espec fica os leitores se colocam como discursivisadores do objeto tematizado Isso significa dizer que o grau de posicionamento do leitor depende dos conte dos sem nticos objetais anteriormente postados pela revista pois os le
59. cidad os mudar seus pontos de vista e atitudes BODMER 1986 apud LORENZETTI 2002 P 6 Portanto a Alfabetiza o Cient fica condiciona os estudantes a se posicionarem criticamente diante dos desafios da sociedade moderna e tarefa do professor de ci ncias proporcionar isso aos alunos Considera es finais Ao realizarmos este trabalho pudemos observar que apesar dos esfor os dos docentes de se adequarem aos pressupostos te ricos e pr ticos dos PCNSs ainda falta muita coisa para que esta a o ocorra verdadeiramente a come ar pelas condi es f sicas e estruturais das escolas al m da disponibilidade de uma diversidade de materiais did ticos Em nossa pesquisa observamos que os professores at tentam se espelhar nas propostas do documento mas ficam impossibilitados pela falta de equipamentos e instrumentos did ticos Conforme nossos entrevistados os PCNs 1997 1998 enfocam muito o trabalho com a realidade do aluno no entanto mas deixam a desejar no tocante verdadeira realidade que a do professor que trabalha em escolas mal estruturadas que n o oferecem condi es para que os mesmos exer am seu of cio como desejam e precisam Como se percebe os professores v em os PCNs como um documento que deveria oferecer solu o para problemas que devem enfrentados pela escola Ali s um dos problemas dos PCNs segundo Almeida amp Neiva 2007 est no fato de o mesmo ser visto pelos professores como algo m
60. colonizadores fundaram as primeiras universidades no Peru Lima no M xico Cidade do M xico na Argentina C rdoba nos Estados Unidos Harvard Yale e Princeton Podemos extrair algumas caracter sticas das universidades medievais seu modelo conservador suas polemicas teol gicas e de outro teor como as disputas entre realistas e normalistas a atitude universalista do professorado italiano os cursos longos de teologia o modelo de internato as aulas orais a defesa de tese ao final dos estudos Com objetivo voltado para o saber como fim em si mesmo o saber desinteressado Um movimento que impulsiona o estudante a se educar para al ar se condi o de sujeito para a autonomia Nepepes Montaigne 2010 Nasceram para formar uma elite aristocrata e depois complementada por uma elite de m rito Ao longo do tempo as universidades sofreram muta es e tiveram que se adequar s novas condi es impostas pela realidade Com a chegada da revolu o industrial e da consolida o do modo de produ o do capital surgiu necessidade de especializa es t cnicas especificas que se adequasse nova divis o social do trabalho Imperiosamente as universidades tiveram que se adequar aos processos de desenvolvimento econ mico e social segundo as necessidades peculiares de cada pa s Pressionadas tiveram que mudar o foco e atender aos reclamos de mobilidade social dos filhos da classe m dia trabalhadora As universidades no exter
61. com rala o ao modo de produ o e consumo pregado pelo sistema capitalista que visa apenas os aspectos quantitativos em detrimentos dos qualitativos Na d cada de 1980 o termo ecodesenvolvimento passou a ser denominado de Desenvolvimento Sustent vel se tornando o centro das discuss es relacionadas com a tem tica ambiental Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 136 de 186 O Desenvolvimento Sustent vel consagrado no artigo 225 da Constitui o Federal apud Marques 2005 p 23 visa garantia do meio ambiente ecologicamente equilibrado como requisito para a sadia qualidade de vida do homem Ou seja o homem necessita do meio ambiente ecologicamente equilibrado para a manuten o de sua vida da sadia qualidade de vida e mesmo para sua sobreviv ncia Da decorre a necessidade de preserva o do ambiente Complementando este pensamento Ferreira e Viola 1996 p 10 conceituam uma sociedade sustent vel como sendo Aquela que mant m o estoque de capital natural ou compensa pelo desenvolvimento do capital tecnol gico uma reduzida deple o do capital natural permitindo assim o desenvolvimento das gera es futuras Numa sociedade sustent vel o progresso medido pela qualidade de vida sa de longevidade maturidade psicol gica educa o ambiente limpo esp rito comunit rio e lazer c
62. como por exemplo salmonelas ervas inclusive daninhas ovos de parasitas larvas de insetos etc comum colocar sobre o material uma camada de cerca de 20 cm de composto maduro para manter o equil brio interno do material sem perda de calor e umidade vV Matuta o Bioestabiliza o fase 2 os participantes frequentes desta fase s o bact rias actinomicetes e fungos temperatura fica na faixa de 45 30 C e o tempo pode variar de 2 a 4 meses vV Humifica o nesta fase celulose e lignina s o transformadas em subst ncias h micas que caracterizam o composto pelos pequenos animais do solo como por exemplo as minhocas temperatura cai para a faixa de 25 30 C Uso do Produto Final Com a finaliza o do processo de compostagem ap s alguns meses os res duos org nicos dentro do compostor transformam se em composto ou adubo material org nico est vel com aspecto de terra escuro sem odor e com excelentes qualidades fertilizantes A cartilha FUNDACENTRO 2002 p 35 reza que O composto pode ser usado em todo o jardim em hortas em rvores frut feras etc Recomenda se usar o composto peneirado atrav s de peneira de Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 59 de 186 malha de 1 2 cm O material que ficou na peneira pode ser misturado na outra composteira ou pilha
63. como o menor indo ao encontro do maior como se o fossem rela es de conjuntos o continente no conte do E disso a legitima o de uma compreens o de que o texto liter rio serve que parece ser a palavra que melhor se aplica para confirmar a regra para convalidar a norma escrevemos dessa maneira porque o grande autor e aqui podemos incluir um sem n mero de nomes assim o fazia O texto pretexto Basta um r pido lan ar de olhos nos diversos manuais de l ngua portuguesa e de literatura para que se confirme o que estamos falando Assim as atividades dentro de uma sala de aula com o texto liter rio est o ora direcionadas a uma hist ria da literatura ora vinculadas a um trabalho metalingu stico do texto bem distantes de um trabalho sobre para com leitura liter ria Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 30 de 186 Ao tra ar reflex es acerca do ensino de literatura nas escolas francesas tomando como base a leitura de um manual de hist ria da literatura francesa Roland Barthes observa que o ensino da Literatura como o hoje em nosso sistema de ensino est mais para uma pequena gram tica da nossa literatura agindo de maneira a fazer individualiza es esteriotipadas autores movimentos e escolas liter rias BARTHES 2004 No Brasil ainda hoje n o diferente A base do nosso siste
64. compostagem visando resgatar a cultura da utiliza o do espa o dom stico como meio de cultivo Com isso o produto dessa pesquisa resultou na valoriza o dos conhecimentos pr existentes pelos idosos bem como na absor o de informa es acerca do tema contribuindo para reduzir a produ o de res duos neste munic pio Breve hist rico do munic pio de Nova Olinda A pesquisa foi realizada no munic pio de Nova Olinda estado do Tocantins Fig 1 que est localizada na Mesorregi o do Tocantins e Microrregi o de Aragua na Tocantins Figura 1 Localiza o da cidade em estudo Fonte http asnovidades com br mapa de Tocantins Nova Olinda Data de 1952 quando o piauiense Sr Joaquim Jo o Leal adquiriu a fazenda denominada S o Pedro terras para a forma o de sua fazenda distante da Rodovia BR 153 Bel m Bras lia 6 km Parte dessas terras que ficavam s margens da rodovia lado direito e esquerdo pertenciam ao fazendeiro Sr Israel local onde se fixou o acampamento da Companhia construtora da estrada que deu origem ao povoado Com a mudan a do acampamento da localidade ficaram residindo ali os senhores Jo o Ang lica Reis que servia refei es em barrac es feitos de taipa coberto de folhas Franklin Pereira de Sousa com uma vendinha de pau a pique e o rancho da fazenda do senhor Israel Material e m todos Para efetiva o da pesquisa trabalhamos com um p blico alvo acima d
65. corpo t cnico ambiental do munic pio tem causado verdadeiras mazelas ambientais nos centros urbanos GRIPPI 2006 Por entender que as prefeituras s o institui es respons veis pelo bom funcionamento das cidades dever destas buscarem constantes melhorias para no que se refere presta o de servi os a municipalidade em principal da gest o dos res duos s lidos urbanos tendo em vista os impactos ocasionados ao meio ambiente e a sa de p blica quando da sua m disposi o Dessa forma o conceito de ecoefici ncia se aplica ao gerenciamento dos res duos quando para o seu equacionamento se faz necess rio o uso de novos m todos e tecnologias que visem efici ncia desse processo bem como da preserva o do meio ambiente Como exemplos de fatores que possam vir a contribuir para uma gest o adequada dos res duos s lidos urbanos t m se a implanta o da coleta seletiva centros de triagem e reciclagem usinas de compostagem e uma disposi o correta dos res duos que n o podem ser reaproveitados ou reciclados em aterros sanit rios conforme ilustrado na Figura abaixo Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 139 de 186 Gest o ecoeficiente dos RSU i Mat ria Usina de Adubo org nico Paisagismo Coleta Seletiva Org nica compostagem h mus Pra as e parques municipais
66. da escola e dos meios de comunica o Na escola j existe projetos voltados tem tica porem ainda insuficientes Tamb m podemos perceber a Educa o Ambiental geralmente trabalha isoladamente e individual de cada professor Seus conhecimentos s o muito gerais existe ainda a necessidade de um estudo mais aprofundado para que assim o professor tenha mais embasamento te rico e possa trabalhar com mais efici ncia com a tem tica Constatamos que a forma como vem sendo trabalhada a tem tica na escola ainda esta longe de cumprir seu papel de conscientiza o dos alunos e criar uma postura ambientalmente saud vel Sugerimos que a tem tica seja trabalhada diariamente a partir do pr prio ambiente escolar pois podemos observar na escola carteiras e paredes riscadas e ate quebrada Consideramos portanto que se devem incluir os alunos em atividades de conservar a limpeza cultivo de plantas atividades como mutir o trabalho art stico no muro da escola apresenta o de filmes sobre a tem tica ambiental promover palestras Finalmente pensamos que os educadores precisam aprofundar as suas informa es sobre a tem tica para um ensino eficiente mas para que isso aconte a necess rio palestras cursos semin rios Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 27 de 186 Refer ncias BRASI
67. da polui o dos len is fre ticos e da degrada o do meio ambiente com o desmatamento de reas de preserva o ambiental contribuindo para o surgimento do desmatamento que na maioria das vezes caracteriza se como clandestino Segundo Carmo 2008 p 5 se tiver um quintal basta amontoar o material a compostar dando lhe a forma de uma pilha pir mide com aproximadamente 2m de di metro na base e pelo menos Im de altura Pilhas com dimens es mais reduzidas n o aquecem o suficiente para que o processo de decomposi o ocorra de forma adequada De acordo com Ribeiro 2009 para construir um composteiro de alvenaria necess rio Usar uns cem tijolos 16 peda os com 50 em de tubo PVC 40 mm ou 50 mm uma t bua com 30 cm de comprimento por 15 cm de largura e escolha um local mais ou menos pr ximo da cozinha Nivele o ch o e desenhe um circulo de 1 m de di metro onde ser o dispostos os tijolos Com o aux lio da t bua reserve o espa o para retirada d o h mus e a cada fileira de 5 tijolos instale os tubos inclinados para aera o do composto Ao assentar os tijolos procure dar uma Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 55 de 186 forma c nica com cerca de 1 20 m de altura deixando uma abertura de 50 cm de di metro no topo que por onde os restos org nicos s o inseridos
68. das escolas que atendem alunos do Ensino Fundamental principalmente no que diz a respeito metodologia e pr tica na sala de aula Partindo desse pressuposto que nos propusemos a realizar esse trabalho que promoveu uma discuss o acerca da metodologia e pr tica do ensino de ci ncias na sala de aula Nesse sentido acreditamos que uma metodologia diferenciada nas aulas do ensino de ci ncia deve visar sempre ao bem estar e capacidade dos educando em aprender mais e com qualidade pois n o adianta nada tentar inovar as aulas de ci ncias se as mesmas n o tiverem nenhuma relev ncia para os estudantes Ent o foi pensando na melhoria e ao mesmo tempo na qualidade do trabalho que deve ser desenvolvido pelo professor juntamente com os alunos que promovemos este trabalho N o obstante este artigo foi muito relevante para nosso aprendizado pois permitiu contato direto com teorias importantes que iremos utilizar em nossa pr tica na sala de aula Ademais durante o curso de biologia pudemos vivenciar um estudo na rea de ci ncias biol gicas visando sempre a melhorar nossos conhecimentos acerca da disciplina de ci ncias no Ensino Fundamental Portanto o estudo foi de suma import ncia para n s tendo vista que foi poss vel vivenciar a teoria e pratica da sala de aula Acreditamos tamb m este foi um dos momentos mais relevantes do curso pois proporcionou a constru o deste artigo cientifico pois nele pudemos perceber os avan o
69. das rela es de produ o Essa altera o reconhecidamente o acr scimo da palavra transforma o marca a tentativa de P cheux em desfazer as interpreta es funcionalistas que Althusser sustentava em sua teoria al m de marcar a ideologia como algo da ordem da contradi o Ponto crucial da perspectiva adotava por P cheux o fato de ele promover avan o em rela o tese althesseriana A ideologia interpela os indiv duos como sujeitos pois sob a tica pechetiana isso quer dizer a rigor que o n o sujeito interpelado constitu do como sujeito pela ideologia Pois bem o paradoxo est precisamente em que a interpela o tem por assim dizer um efeito retroativo o que resulta em que todo o indiv duo sempre j sujeito P CHEUX 1981 p 141 Assim para Althusser essa tese prop e a exist ncia de um indiv duo e n o um sujeito que interpelado pela ideologia P cheux avan a no ponto em que reconhece na tese a discrep ncia entre indiv duo n o sujeito e sujeito e a exist ncia do sujeito a partir da pr pria 30 Na verdade o conceito de ideologia foi cunhado 50 anos antes da retomada do termo por Marx Contudo chama no de origin rio em vista do fato que a partir dessa retomada que h o interesse por ele Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809
70. de 186 algo que n o possu de buscar constantemente pela liberdade uma vez que ser livre ter a possibilidade de ter seus desejos saciados Nesse ponto poss vel dizer que o sentimento de n o completude faz com que o homem busque constantemente a defini o das coisas para entender os enigmas que o regem e que por serem desconhecidos fazem com que muitas vezes tenha sua seguran a abalada justamente na inconclus o que se funda a educa o como processo permanente em forma o De acordo com Freire n o foi a educa o que fez mulheres e homens educ veis mas a consci ncia de sua inconclus o que gerou sua educabilidade 2 Por meio da experi ncia vivenciada com seus alunos Freire observa que justamente por eles terem a consci ncia do seu inacabamento que faz com que estejam abertos ao conhecimento e exercitem mais capacidade de aprender e de ensinar de forma cr tica e n o passiva Para que o aprendizado seja mais eficiente necess rio que o educador esteja comprometido com a pr tica de educar pois n o poss vel exercer a atividade do magist rio como se nada ocorresse conosco imprescind vel que o professor exponha seu ponto de vista sem tentar imp lo aos seus alunos procurando agir de acordo com a tica Expor o que pensa um risco que o educador corre podendo ter boa recep o ou n o necess rio tamb m que o professor esteja atento s atividades que ocorrem dentr
71. de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 52 de 186 ambientais Assim o maior percentual remanescente atingido pela mat ria org nica e um dos m todos mais utilizados para lidar com essa subst ncia a compostagem postura compostura Ademais a compostagem um processo biol gico atrav s do qual os microrganismos convertem a parte org nica dos Res duos S lidos Urbanos RSU num material est vel tipo h mus conhecido como composto RUSSO 2012 Nesse contexto toda a mat ria quer seja degrad vel ou org nica com o passar do tempo se deteriora Nesse sentido desenvolvemos este artigo que tem como objetivo apresentar os resultados de uma pesquisa com os idosos da Associa o Assistencial de Nova Olinda Estado do Tocantins O intuito visou ao aperfei oamento dos conhecimentos pr vios que os entrevistados det m sobre compostagem dom stica tendo em vista a melhoria da qualidade de vida proporcionada a partir de uma alimenta o saud vel atrav s do cultivo de hortas Estas por sua vez possibilitam um aumento de renda e contribuem com a diminui o do lixo dom stico o qual encaminhado para uma rea reservada fora do espa o urbano Para atingir tais objetivos realizamos inicialmente uma pesquisa bibliogr fica e a seguir uma pesquisa emp rica a qual foi desenvolvida mediante uma a o junto aos idosos apresentando o significado e a impott ncia da
72. de encontro quilo que diz a teoria freiriana visto que para a mesma toda produ o do conhecimento trabalha impulsionada por uma pergunta a qual parte da curiosidade que Paulo 37Ao criticar tal nomenclatura Follari acredita que as ci ncias sociais n o est o em um momento de espera de matura o para que possam em um determinado momento se tornar consenso paradigm tico em uma comunidade cient fica e se assim acontece o morfema anteposto pr utilizado por Kuhn e que traz sentido de anterioridade seria incoerente Roberto A Follari sugere ent o a utiliza o do prefixo a que traz o sentido de nega o visto que por raz es que s o intr nsecas ao objeto estas s o impossibilitadas de estabelecer tal tipo de acordo In KUHN Thomas Samuel A estrutura das revolu es cient ficas S o Paulo Perspectiva 1992 Vale lembrar que neste momento Adorno n o est louvando o modelo burgu s de individualismo exacerbado mas requerendo o pleno desenvolvimento das capacidades individuais inerentes a cada um contrapondo o modelo sovi tico calcado no coletivismo que apaga as caracter sticas da individualidade do sujeito Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 90 de 186 Freire 2006 2011 a entende como dimens o ontol gica totalmente atrelada pr xis do homem Complementando o tal pe
73. demandas do mercado consumidor que a inova o Inova o refere se ao desenvolvimento de um novo produto ou processo bem como funcionalidade in dita de um produto j existente que atende a uma demanda espec fica do p blico consumidor ou que gera nichos previamente inexistentes de mercado Inova o est conectada aplica o de conhecimentos associados ao desenvolvimento de ci ncia e tecnologia contemporaneamente o principal elemento propulsor da economia mundial A realidade recente imp e que a forma de produzir conhecimentos e de transmiti los tem se alterado radical e profundamente O objetivo da inova o cient fica pr tica como produzir mais com menos A ci ncia uma das reas da cultura com enormes atividades da mente humana assim como s o a Arte a Religi o e a Filosofia Etimologicamente a ci ncia vem do verbo latino scire que significa conhecer O conhecimento cientifico t o amplo que ningu m consegue abarc lo totalmente Vai desde os processos subat micos at as experi ncias sobre os processos de elabora es mentais hoje denominado de neuroci ncia Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 84 de 186 t o amplo que abrange conhecimentos oriundos da origem e a extin o de estrelas a gal xias at ao estudo da migra o dos p ssaros Tudo o que
74. dom stica que conforme a Apostila de Apoio Campanha Ambiental Ecot cnicas 2011 p 8 s o Dar uma finalidade adequada para mais de 50 do lixo dom stico Melhora a estrutura e aduba o solo Diminui o uso do agrot xico e Aumenta a reten o de gua pelo solo EALS Ap s essa nfase observou se que os idosos demonstraram interesse acerca do assunto pois perceberam que o mesmo seria de grande valia para a melhoria de seu bem estar De acordo com Coelho 2008 p 5 a t cnica da compostagem foi desenvolvida com a finalidade de acelerar com qualidade a estabiliza o da mat ria org nica Na natureza a humifica o ocorre sem prazo definido dependendo das condi es ambientais e da qualidade dos res duos org nicos Ainda na palestra foram apresentadas as t cnicas da compostagem as quais s o y Picar os materiais 4 Misturar os ingredientes midos e secos 4 Revolver o composto para que ocorra a oxigena o acelerando assim o processo de compostagem Notou se que os participantes do evento ilustraram certa curiosidade e fizeram v rios questionamentos referentes ao argumento em quest o Sugest o para Construir ou Montar uma Composteira A compostagem uma atividade simples que pode ser praticada em pequenos ambientes seja em domic lio com quintais ou desprovidos deles pois este se configura uma reciclagem de mat ria org nica que contribui para a redu o de lix es especificamente na diminui o
75. e professores a respeito do ensino da literatura a pergunta para que tanta literatura O impreciso desse tipo de questionamento proporcional ao vazio que ele carrega consigo Uma coisa certa quando falamos de ensino de educa o e de literatura estamos sempre falando de um infinito m ltiplo e complexo A defini o de termos por si s nos leva a algumas problem ticas Na escola a ideia de literatura hist ria da Como aponta Jorge Larrosa as palavras literatura e pedagogia s o dessas palavras ao mesmo tempo vagas e conhecidas demais ao mesmo tempo evidente e mal determinadas que dizem demasiadas coisas e ao mesmo tempo n o dizem nada 2004 p 347 Uma desconfian a persegue a problem tica do trabalho com o texto liter rio em sala de aula parece estar ligada diretamente ao processo de sele o dos textos e forma como esses textos s o apresentados em sala de aula No Brasil o ensino de l ngua portuguesa e literatura no Ensino B sico passou ao longo dos anos por uma s rie de transforma es De acordo com Regina Zilberman 2005 data do s culo XIX a inclus o do ensino das Letras nos curr culos das escolas Esse ensino no que diz respeito literatura era pautado em uma perspectiva hist rica substituindo a Ret rica e a Po tica nos curr culos o que contribuiu sobremaneira para a fixa o do c none liter rio Na d cada de 30 do s culo passado esse ensino e seu modelo chegou s universidades
76. e a ousadia da universalidade expressos pelo duplo aspecto da f e da raz o como faces complementares na busca da verdade Assim se interagir com as asas do saber nada pesado e os limites se convertem em desafios e oportunidades na fascinante aventura humana de pensar conhecer e acreditar Assim podemos reinterpretar o lema do iluminismo tem coragem de servi te da sua pr pria intelig ncia Sobre as asas do conhecimento nada pesado recebe eco com a divulga o da CAPES 2011 Coordena o de Aperfei oamento de Pessoal de N vel Superior rg o do MEC respons vel pela gest o e da avalia o da p s gradua o ao divulgar a produ o cientifica em seu Site se Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 81 de 186 observa um crescimento significativo dos cursos interdisciplinares de mestrado e doutorado em institui es p blicas privadas e at confessionais Esse fen meno vem ocorrendo em todos os campos do conhecimento Nas ci ncias exatas por exemplo alguns cursos de p s gradua o estrito senso inclu ram hist ria sociologia e cultura entre as disciplinas oferecidas Na rea de ci ncias biol gicas h programas de mestrado e doutorado que oferecem filosofia tica bio tica epistemologia antropologia e inclus o social como disciplinas obrigat rias ou optativas Na r
77. eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 171 de 186 f 18 2 R 21 2 Endolimax nana 5 4 1 10 55 4 44 4 4 9 14 66 1 1 1 l 12 7 P 15 2 Entamoeba coli 2 2 2 1 1 55 3 33 3 3 9 10 66 eo 3 6 F 4 5 Entamoeba histolytica 1 1 2 55 1 11 1 1 9 3 66 1 1 2 1 1 8 1 5 scaris lumbricoides 1 55 1 66 1 8 1 5 Hymenolepis nana 1 1 55 1 66 Enterobius 1 1 8 1 5 mah MD 0 A Tabela 1 mostra os parasitas intestinais encontrados em crian as e funcion rios das creches C E I Municipal Dona Joaquina Mota C E I Municipal Dona Regina Siqueira Campos Creche M e de Deus e Creche Normando Sousa Linhares De acordo com a mesma as crian as foram as mais infectadas O protozo rio Giardia lamblia foi o parasita mais prevalente em todas as creches ocorrendo em 54 5 36 66 dos exames com ou sem associa o com outro agente destacando se como maior ndice de infec o entre as crian as de 2 anos Segundo Neves apud FONSECA SILVEIRA 2009 a giard ase acomete principalmente crian as entre oito meses a 12 anos e sua alta preval ncia pode ser pela falta de h bitos de higiene nessa faixa et ria Nas regi es tropicais e subtropicais e entre as pessoas que possuem baixo n vel econ mico elas s o mais prevalentes Em seguida ficaram Endolimax nana 21 2 14 66 e Entamoeba coli 15 2 10 66 protozo rios n o pa
78. em an lise do discurso Campinas Editora da Universidade Estadual de Campinas 1997 MANDELLI Fioretta ROVIDA Letizia La lampada di Aladino 2 Milano Editrice G Principato 2000 TODOROV Tzvetan M Bakhtine le principe dialogique Paris Seuil 1981 Sites consultados Programa Internacional de Avalia o de Alunos PISA 2000 Dispon vel em http www inep gov br download internacional pisa PISA2000 pdf Acesso em 15 09 2008 Sistema de Avalia o da Educa o B sica SAEB 2001 Dispon vel em http wwww inep gov br download saeb 2001 miolo novas perspectivas2001 pdf Acesso em 15 09 2008 Enviado em 30 04 2012 Avaliado em 30 05 2012 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 152 de 186 O ENSINO DE CI NCIAS NATURAIS E OS PAR METROS CURRICULARES NACIONAIS PCNS A ALFABETIZA O CIENT FICA EM PERSPECTIVA Wemerson Alves Moreira Kleiton Saraiva de Moura Severina Alves de Almeida Jeane Alves de Almeida Wilma Gomes Galv o Resumo Este trabalho um recorte de um estudo mais amplo sobre Alfabetiza o Cientifica nas s ries iniciais de Ensino Fundamental e teve como objetivo estudar no discurso de professoras desse n vel de ensino a sua intera o com os Par metros Curriculares Nacionais PCNs em geral e especificamente com rela o aos
79. enquanto protagonistas desse fazer Considera es finais A partir das an lises postas acredita se que a gest o participativa possa propiciar mudan as no conjunto da IES a partir do envolvimento coletivo de todos aqueles que diretamente ou indiretamente est o afetos a ela Considera se ainda que a melhoria na qualidade das rela es sociais muitas vezes tensas entre gestores docentes e discentes sofra altera es a partir de uma participa o coletiva Nesta nova forma de gest o todos os participantes constroem e reconstroem suas hist rias enquanto os protagonistas de uma IES cidad e que se orgulham desse espa o socioeducacional pautado pela divis o de responsabilidades das tarefas para evitar a fragmenta o no processo educacional como um todo Finalmente a implanta o efetiva de uma gest o participativa nas IES torna se um ganho incomensutr vel tanto para a comunidade escolar como para o territ rio onde se encontra instalada A ampla participa o dos alunos e o envolvimento do Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 38 de 186 corpo de profissionais enseja uma tend ncia qual seja a de gerar uma plataforma de melhoramento compattilhada pela comunidade escolar e o territ rio onde a IES se localiza Refer ncias ALONSO Myrtes Gest o Escolar e tecnologias forma o de gestore
80. ensino fundamental e m dio devem abranger obrigatoriamente o conhecimento do mundo f sico e natural e da realidade social e pol tica especialmente do Brasil Com efeito os autores sustentam que no Brasil a obrigatoriedade de promover a Educa o Ambiental em todos os n veis de ensino inicia se com a Constitui o Federal de 1988 Cap VI art 225 par grafo 1 inciso VD seguida da inclus o do tema meio ambiente nos Par metros Curriculares Nacionais do MEC PCN BRASIL 1998 consolidando se como pol tica p blica com a Lei n 9 795 de 27 de abril de 1999 regulamentada em 2002 N o obstante os PCNs Par metros Curriculares Nacionais tema transversal Meio Ambiente e Sa de BRASIL 1997 caracterizam a Educa o Ambiental como uma quest o que requer cuidado e aten o e alerta para os cuidados que s o indispens veis para a manuten o e continuidade da vida no planeta Ademais os PCNs apresentam o meio ambiente como um tema transversal promovendo a discuss o a respeito da rela o entre os problemas ambientais e os fatores econ micos pol ticos sociais e hist ricos que causam conflitos ambientais e gera tens es Tudo isso nos conduz a rfletir sobre as responsabilidades humanas individuais e coletivas voltadas ao bem estar social qualidade de vida sustentabilidade na perspectiva de minimizar ou reverter crise socioambiental planet ria Revista Querubim revista eletr nica de trab
81. entre um modo e outro de composi o l rica Vivacidade e explos o subjetiva flexibilidade e ao mesmo tempo precis o e pensamento cr tico caracterizam o artif cio destes autores Atrav s de elementos e procedimentos sofisticados e inesperados eles conquistam reinos d spares e at os fundem o espiritual com o carnal o m stico com o terreno o surreal com o real tudo numa esp cie de irrealidade concentrada Noite suprema O primeiro cr tico a empreender um estudo realmente detalhado da poesia de Cruz e Sousa foi o soci logo franc s Roger Bastide Ele definiu os dois processos criativos souseanos como sendo a destrui o das Formas no plural nas cerra es da noite e a cristaliza o da forma no singular ou solidifica o do espiritual numa geometria do transl cido 75 grifos meus O procedimento final o da cristaliza o parece ser o mais significativo pois ele o que primeiro nos desafia na leitura dos poemas cristaliza o purifica o e solidifica o na transpar ncia podendo assim guardar na sua branca geometria alguma coisa da pureza das Formas eternas das ess ncias das coisas 76 A explos o de imagens e sons n o deixa de se operar no interior dessa forma 75 BASTIDE R Apud MURICI In COUTINHO Org 1999 406 76 BASTIDE R Apud MURICI In COUTINHO Org 1999 405 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci
82. esse S o Paulo Papirus 2002 FREIRE Paulo Pedagogia da antonomia Rio de Janeiro Paz e Terra 2000 LACAN J O semin rio Livro 10 A ang stia 1962 1963 Rio de Janeiro Jorge Zahar 2005 MRECH Leny Magalh es Lacan a educa o e o imposs vel de educar In Revista Educa o Lacan pensa a educa o S o Paulo Segmento 2008 p 19 29 Enviado em 30 04 2012 Avaliado em 30 05 2012 25 ibidem p 64 2 ibidem p 108 2 ibidem p 85 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 64 de 186 POR UMA DISCIPLINA DA INTERPRETA O L NGUA IDEOLOGIA E INCONSCIENTE Patr cia de Brito Rocha Doutoranda em Estudos Lingu sticos Universidade Federal de Uberl ndia MG Prof da rede p blica e privada Patos de Minas MG Resumo Intento com esse artigo mostrar a articula o dos conceitos l ngua ideologia e inconsciente como respons vel pela constitui o da An lise de Discurso francesa Em vista disso busco fazer um tra ado te rico anal tico acerca dessa articula o buscando problematizar a emerg ncia do sujeito antes relegado nos estudos da linguagem a segundo plano visando compreender mesmo que superficialmente o statns que ele ocupada na disciplina em quest o Palavras chave l ngua ideologia inconsciente Abstract Intent with this article show the artic
83. existe no universo pode vir a ser objeto de uma ci ncia atual ou a vir a existir Pede se apenas que este objeto possa ser observado sistematicamente e objetivamente Esta observa o rigorosa pode conduzir a uma classifica o Classifica o que j permitida a inferir leis Estas leis s o levadas em conta nas observa es e experimenta es posteriores Os poss veis erros observados na correla o entre as leis aceitas e as novas observa es podem determinar altera es na sequ ncia Estas altera es conduzem a outras observa es e assim sucessivamente Este o percurso da ci ncia de sucessivas aproxima es at alcan ar a verdade Podemos definir e concluir a forma o pela ci ncia se levar em considera o sua parte din mica e outra est tica como ci ncia aquela atividade cl ssica e met dica que leva cria o de uma boa teoria Uma boa teoria significa dizer um conjunto de conhecimentos em que figuram certos elementos prim rios leis teorias princ pios etc dos quais se deriva todo um conjunto Isto por m s poss vel ser alcan ado em est gios bem mais avan ados e at mais tradicionais do fazer ci ncia isto ao se sentir plenamente formado Faz eco com o relat rio da UNESCO de 2007 2009 sobre as metas para o ensino universit rio para o s culo XXI que estabeleceu quatro tipos de aprendizagem que se espera dos estudantes universit rios ao final da sua forma o a saber a
84. fen menos da natureza finalidade da ci ncia constatar descrever e prever Livre de preconceitos subjetivos desprovido de intencionalidade pol tica o cientista social deveria limitar se a dissecar fatos comportamentos ou sistemas de representa o Ledo engano O que se constatou que a ci ncia que se queria neutra apol tica e axiologicamente descomprometida acabou sendo progressivamente utilizada como ferramenta de engenharia social Empregados de ag ncias governamentais ou n o cientistas contribu ram para a cria o de institui es n o raro de controle social da escola pris o com a finalidade de moldar comportamentos a partir de padr es de normalidade definidos pelo modelo civilizado atrav s dos empreendedores da moral Conforme Becker esse comportamento da ess ncia de uma sociedade massificada domesticada e uniformizada produtora de marginais por rotula o Ao modelo do bom cidad o contrap e se o desviante delinquente grevista subversivo agitador o que critica a es de diferentes segmentos sociais especialmente dominantes na constitui o da sociedade Em defesa do conformismo social amea adas por comportamentos an malos as ci ncias sociais t m sido mobilizadas para identificar individualizar e anatematizar o marginal Rejeitado por normais o marginal entra no circuito de institui es que ir o cur lo de sua marginalidade eliminando a causa da desordem e restabelecendo a paz e o consenso
85. foram analisados 83 relat rios de 6 a 8 per odo dos anos de 2004 2005 2009 e 2010 N o foram analisados os relat rios de 5 per odo porque est gio nesse per odo consiste apenas em observar as aulas ministradas pelo professor observado Nossa investiga o nesse primeiro momento documental cuja an lise de vi s qualitativo interpretativista pois analisa quest es sociais situadas sem pretens o de fazer generaliza es HAGUETTE 1992 apesar de poder contribuir para an lise de situa es semelhantes mesmo em outros contextos Referenciais e posicionamentos em quest o Em tese as institui es de ensino deveriam seguir as propostas dos Par metros Curriculares Nacionais doravante PCN por m a maioria dos docentes v o documento como algo muito gen rico que s tem teoria com poucos indicativos de execu o o que acusa por exemplo a pesquisa de Silva e Melo 2009 ao se analisar depoimentos de professores do estado do Tocantins sobre o Referencial Curricular do Estado RC TO caracterizado pelos professores como uma c pia dos PCN Segundo a pesquisa dos autores os professores tocantinenses deixam claro que os PCN n o atendem diretamente as demandas da sala de aula eles querem orienta es de como o conte do deve ser trabalhado esperam modelos e sugest es de atividades Atualmente h um grande esfor o para que as orienta es dos PCN sejam colocadas em pr tica com base nisso que o present
86. formal e as suas principais linhas de a o Lei n 10 172 de 09 01 01 Plano Nacional de Educa o PNE13 Apesar de a inclus o da Educa o Ambiental como tema transversal no PNE representar uma conquista apenas consta que ela deve ser implementada no Ensino Fundamental e M dio com a observ ncia dos preceitos da Lei n 9 795 99 Desta forma o PNE deixa de obedecer ao que estabelece a PNEA que exige a abordagem da Educa o Ambiental em todos os n veis e modalidades de ensino Decreto n 4 281 de 25 06 02 Regulamenta a Lei n 9 795 99 Al m de detalhar as compet ncias atribui es e mecanismos definidos para a PNEA pela Lei n 9 795 99 o Decreto cria o rg o Gestor respons vel pela coordena o da PNEA constitu do pela Diretoria de Educa o Ambiental do Minist rio do Meio Ambiente DEA MMA e pela Coordena o Geral de Educa o Ambiental do Minist rio da Educa o CGEA MEC HENRIQUES ET ALL 2007 P 19 Como podemos perceber vasta a legisla o que regulamenta e rege as a es voltadas para a preserva o do meio ambiente Al m destes podemos identificar no mbito da educa o escolar documentos importantes que direcionam os profissionais do ensino a adotarem uma pedagogia que esteja em sintonia com os preceitos dos marcos legais acerca da Educa o Ambiental por exemplo os PCNs Par metros Curriculares Nacionais BRASIL 1997 1998 2001 Educa o Ambiental e Meio Ambien
87. havia dominado o mundo e com ele os fragmentos com os quais ele atua eis que surgem ind cios permanentes que envolvem significados inesgot veis de cada coisa de cada humano e de seus atos que exigem luz e desvelamentos para que outros conflitos possam instalar se na sempre forte busca por s nteses As leituras diferentes do mundo da hist ria da utopia hoje em processos permanentes de decodifica o e exposi o p blica possibilidade do debate urge que se tornem refer ncias para avan ar na reflex o A tarefa ora agrad vel ora inc moda porque remete para possibilidades e necessidades de desestabiliza o e mudan a deixando compreens vel o porqu de com a objetiva o do mundo resultado da progressiva desmitoloiza o a ci ncia e a arte se separaram sendo imposs vel restabelecer com um golpe de m gica uma consci ncia para a qual intui o e conceito imagem e signo constituam uma unidade ADORNO 2003 p 20 Percebe se tamb m que corrente uma esp cie de consci ncia de inferioridade dos atuantes das ci ncias sociais que por sua vez atacam o objetivismo pr prio dos cientistas da natureza sem deixar de sustentar uma encoberta admira o pela maior precis o que atribuem frequentemente a estes ltimos FOLLARI 2011 p 46 O que o professor argentino Roberto Agustin Follari sustenta que o quadro desenhado por ele rec m referenciado responde a uma car ncia de informa o a respeit
88. ideia do que seja educar As pessoas n o percebem muito bem o que querem fazer quando educam Tentam assim mesmo ter uma pequena ideia mas raramente refletem sobre ela 22 2 BRAND O Carlos A turma de tr s In Sala de aula que espa o esse S o Paulo Papirus 2002 p 122 21 MRECH Leny Magalh es Lacan a educa o e o imposs vel de educar In Revista Educa o Lacan pensa a educa o S o Paulo Segmento 2008 p 21 22 LACAN J O semin rio Livro 10 A ang stia 1962 1963 Rio de Janeiro Jorge Zahar 2005 p 58 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 62 de 186 fato que muitos educadores n o se sentem e nem est o preparados para educar Um dos motivos se deve a falta de uni o entre a teoria e a pr tica o que faz com que muitos professores se sintam inseguros e desestimulados para exercer a fun o e aprender sobre o que educar ficando assim conforme aponta Lacan apenas com uma ideia vaga sobre educa o Paulo Freire em Pedagogia da antonomia aborda algumas considera es interessantes sobre metodologia e pr tica de ensino que dialogam com o pensamento lacaniano Assim como Lacan Freire pensa que a capacidade de aprender est associada apreens o do objeto aprendido e acrescenta A memoriza o mec nica do perfil do objeto n o aprendizado verda
89. leira um bom in culo para acelerar o processo do novo lote para compostagem O composto deve ser aplicado sobre o solo e n o enterrado em camadas profundas FUNDACENTRO 2002 P 35 O humos proporciona condi es para diminuir a acidez do solo dando mais vida a ele mantendo o solo mido por mais tempo liberando nutrientes e criando espa os de ar poros al m de garantir o cultivo de hortas ou jardins particulares e p blicos Fig 6 Figura 6 Resultado do uso do produto final Fonte FUNDACENTRO 2002 Esta figura caracteriza o resultado da utiliza o do composto no solo podendo at ser uma fonte de gera o de renda Considera es finais importante ressaltar que o presente trabalho subsidiou a es futuras de recupera o na cultura local Palestras e oficinas s o pr ticas que resultaram em conscientiza o pois foram necess rias para dar mais nfase a respeito da compostagem dom stica Sugere se a realiza o de oficinas a cerca do m todo da compostagem org nica como tamb m a visita a locais que cultivam hortas com o uso do composto Portanto este trabalho alerta para a necessidade de incentivar a popula o local a praticar essa atividade que se apresenta como fundamental para a manuten o da limpeza p blica e diminui o dos res duos s lidos dom sticos Ademais esta uma forma de valorizar e contribuir para a preserva o do meio ambiente e consequentemente para a qualidade de vida d
90. mundos diferentes e enuncia o desejo de conhec los Mas podemos igualmente ampliar esta cena para pensar a pr tica do letramento pois por mais que n o houvesse pessoas alfabetizadas que convivessem diretamente com aquela popula o todos se apresentam letrados ainda que apresentem diferentes graus de letramento Ao continuar a conversa a costureirinha diz que n o sabe ler pois sua m e era a nica professora daquelas montanhas e morreu antes que a ensinasse a ler Luo lhe responde que a ensinar mas ela logo interv m dizendo que n o tem tempo pata isso e mostrando se desconfort vel com a situa o Enquadrados sempre juntos em suas cenas Luo a costureirinha no meio e Ma come am a estabelecer rela es mais pr ximas Assistem a uma palestra do Quatro olhos um jovem que tamb m foi enviado para a reeduca o e relatava como j havia se desligado de seus costumes burgueses sendo aclamado pelos dirigentes na plateia L o chefe da aldeia escuta que na cidade estavam sendo exibidos filmes revolucion rios no cinema e elege Luo e Ma para irem assistir e depois contar para o seu povo seria esta fun o uma miss o pol tica dos jovens segundo o chefe Segue se mais tarde uma cena bel ssima em que os dois amigos transformam farelo de arroz em neve e montam o cen rio do filme coreano que narram Percebemos nesta cena o quanto se instala o processo de autoria Tfouni 2005 pois ambos parecem incorporar o enr
91. n o encontram resson ncia satisfat ria no trabalho docente visto que seu saber mais consolidado se apoia em vis es cl ssicas e equivocadas de ensino de gram tica pois prescritivas e n o descritivas A recorr ncia desse descompasso pode ou deve estar caminhando para uma frequ ncia menos acentuada caso os futuros professores de l ngua materna hoje estudantes de Letras sejam orientados por paradigmas que quebrem ciclo t o problem tico Disso emergem pesquisas locais como a nossa que buscam compreender a quest o e analisar os encaminhamentos dados por professores da escola b sica e pelos professores universit rios aos alunos de est gio supervisionado em l ngua portuguesa Dessa forma esta an lise inicial da pesquisa em curso reflete nosso esfor o para contribuir com os estudos j realizados a fim de mostrar o quanto o ensino de L ngua Portuguesa precisa ser repensado especialmente em nosso cus e a gram tica como parte importante da l ngua precisa de aten o no ensino para que de forma mais adequada e produtiva esse conte do e sua abordagem possam atingir seus objetivos Como antecipado no resumo acima o corpus desta pesquisa constitu do por relat rios de est gio produzidos no curso de Letras do campus Universit rio de Aragua na da UFT Universidade Federal do Tocantins Esses documentos pertencem ao acervo do Centro Interdisciplinar de Mem ria dos Est gios das Licenciaturas CIMES Nessa etapa da pesquisa
92. narrativos e outros de menor complexidade Tomando por base esse quadro chegamos s seguintes quest es Quais s o as causas do baixo desempenho de nossos aprendizes na disciplina L ngua Portuguesa Podemos dizer que o problema se encontra no modelo de ensino de leitura oferecido em nossas escolas Tais indaga es motivaram nos a realizar uma an lise contrastiva do discurso de manuais did ticos de l ngua materna italiano e l ngua materna portugu s Buscamos averiguar como se constroem as atividades de leitura e interpreta o de textos nesses manuais que representam modelos de ensino de dois grupos de pa ses aqueles ditos de Primeiro Mundo e aqueles em desenvolvimento Partimos da hip tese de que as compet ncias requeridas dos alunos brasileiros durante os trabalhos com leitura na escola s o inadequadas para o desenvolvimento do seu racioc nio cr tico Nossa hip tese est baseada nos resultados das ltimas avalia es do PISA que inserem o Brasil nas ltimas posi es do ranking entre a 50 e 55 posi o e a It lia por sua vez entre a 30 e 35 posi o Nos itens seguintes apresentaremos 1 o referencial te rico utilizado em nossa investiga o 2 a an lise dos manuais 3 a avalia o dos resultados e 4 as considera es finais O quadro te rico Conforme observamos em nossa investiga o analisamos as atividades de leitura e interpreta o de textos presentes em manuais de l ngua matern
93. ncia fica para uma pr xima oportunidade A agenda que foi sendo assumida pela esquerda embora essa n o lhe fosse a sua pauta Situa o muito bem retratada no Jornal Nacional do dia 20 de setembro de 2011 na reportagem especial sobre a educa o no Brasil ao analisar os resultados do ENEM 2011 por regi o Pois se constata que s o pol ticas p blicas e programas que apenas se atribui nota de avalia o s escolas mas sem levar em considera o as diferen as socioecon micas Fato que j havia sido indicado pelos estudos de Lev Vigotski no in cio do s culo XX ao concluir que os h bitos familiares definiam a conduta e o desempenho escolar Portanto o Brasil s se tornar uma na o l der de fato quando conseguir se organizar como economia de mercado com investimentos em pesquisa e transfer ncia de conhecimento com um Estado menor mais gil e menos burocr tico Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 86 de 186 A reestrutura o da p s gradua o estrito senso um fen meno que vem ocorrendo h um bom tempo e no mundo todo Entre n s essa mudan a imprescind vel para que o desenvolvimento do Brasil n o seja afetado pelo d ficit de pessoal com forma o superior e qualificado nas principais reas da economia e a educa o n o diferente disso O cen rio o que
94. ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 161 de 186 cristalizada Por dentro dela Cruz e Sousa tortura o ser das palavras precipita as umas sobre as outras e cada uma sobre si mesma Andrade Murici salienta a intensidade extrema e impressionante dos versos do nosso maior poeta negro Espet culo impressionante se considerarmos a intensidade a for a de paix o e de sublima o necess rias para a cria o de poemas que s de raro s o desafogados ou simplesmente melanc licos quase nunca seremos tens o revela se nessa Soma verdadeira hipertens o longamente suportada custa da pr pria vida como foi Porque o instrumento por fim estalou grifo do autor 77 Estala o vidro que guarda a percep o do al m Estala a f rma colhida na tradi o cl ssica mas reavidada pela consci ncia ancestral torturante 78 pela for a do esp rito tamb m torturado pela vida social Os poemas de Cruz e Sousa falam sobretudo de si mesmos de sua estrutura e de seu processo de produ o Trata se de uma poesia que habita a noite encara e encarna o espanto d se aos sentidos e grava seus versos de luz ardente e penetrante como as estrelas no alto c u nebuloso Sentimentos carnais Sentimentos carnais esses que agitam Todo o teu ser e o tornam convulsivo Sentimentos ind mitos que gritam Na febre intensa de um desejo altivo nsias mortais ang stias que palpitam V s dilacera es de um
95. nea de mat ria org nica no estado s lido ou mido passando pelas seguintes fases Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 57 de 186 fase inicial e r pida de fitoxicidade ou de composto cru ou imatura seguida da fase de semicura ou bioestabiliza o para atingir a terceira fase a cura matura o ou humifica o acompanhada da mineraliza o de determinados componentes da mat ria org nica quando se pode dar por encerrada a compostagem CARLI 2010 P 28 ainda de Kiehl 1998 apud Carli 2010 a constata o de que durante todo o processo ocorre produ o de calor e o seu desprendimento principalmente de g s carb nico e vapor d gua N o obstante Os microrganismos necess rios para a degrada o da mat ria org nica est o contidos em quantidades suficiente no lixo domiciliar Controlando a umidade e aera o estes microorganismos multiplicam se e distribuem se pela massa de lixo Os principais microrganismos respons veis pelo processo de compostagem s o as bact rias os fungos e os actinomicetos BRASIL 2009 P 6 Nesse contexto um m todo Fig 4 foi submetido aos patticipantes da palestra da forma mais simples poss vel de entender sendo que 10 deles mencionaram ter um pouco de conhecimento dessa pr tica gua Di xido de Carbono Figura 4 Pro
96. o Possibilidades de execu o com local escola municipal j equipado e cedido Inova o ineditismo da atividade por n o existir atividades de inclus o na cidade escolhida Estar de acordo com a rea de concentra o do curso de Inform tica oferecido pelo Instituto Justificativa para realiza o do projeto Na cidade de Coronel Ezequiel RN n o existem cursos voltados para a rea de inform tica e tendo como premissa que conhecer como utilizar a inform tica no dia a dia essencial nos dias atuais e que cada vez mais a globaliza o impulsiona s pessoas a aprenderem o m nimo de t cnica para resolverem suas tarefas utilizando equipamentos informatizados idealizou se a realiza o deste projeto de extens o nesta comunidade que al m de carente economicamente carente de informa o A atua o no projeto de extens o possuiu relev ncia social no sentido de incluir a comunidade nesta vis o ampliada de que se necessita conhecer para que se use adequadamente a inform tica para resolu o de problemas tarefas di rias atualmente pessoal ao que se refere a por em pr tica os conhecimento obtidos em sala de aula no curso t cnico subsequente em inform tica no presente instituto e relev ncia acad mica no sentido de gerar documentos que comprovem a import ncia de se aprender a manusear adequadamente o Office atrav s de informa es resultados gerados pela question rios fechadas disponibilizados aos alunos do curso an
97. o aluno e suas poss veis imagens Viviane Netto 146 Silva 21 O ensino de ci ncias naturais e os par metros curriculares nacionais pens a alfabetiza o 152 cient fica em perspectiva Wemerson Alves Moreira Kleiton Saraiva de Moura Severina Alves de Almeida Jeane Alves de Almeida e Wilma Gomes Galv o 22 O galope insano da forma vivaz lirismo e inventividade em Cruz e Sousa e Murilo Mendes 160 Wesley Thales de Almeida Rocha 23 Educa o e sa de na primeira inf ncia um estudo da incid ncia de enteroparasitoses em 167 crian as de O a 05 anos de idade Wilma Gomes Galv o Luan Cardoso da Silva e Lucas Castro Silva 24 Resenha Marcia Moreira Pereira 177 SILVA Inay Bittencourt O racismo silencioso na escola p blica Araraquara Junqueira amp Marin Uniara 2009 25 Letramento e alfabetiza o no cinema de Dai Sijie Mariana Leal de Barros Mariana Barros 179 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 4 de 186 UMA AN LISE DO G NERO CARTA DO LEITOR NA M DIA VIRTUAL SOBRE A PERSPECTIVA BAKHTINIANA Matcossuel Soares Batista da Silva UFRN Resumo A cada dia surgem novas tecnologias que propiciam a sociedade maneiras mais r pidas de se comunicar e de trocar informa es em um curto per odo de tempo e em qual
98. o aluno tem somente que reescrever algumas frases do texto O professor do ensino fundamental e m dio em suas aulas geralmente utiliza como recurso did tico apenas o quadro e o livro did tico Isso se torna um problema pois como discutido acima esses livros possuem algumas falhas e cabe ao professor procurar complementar suas aulas com outros recursos entretanto suas refer ncias de forma o ainda pouco o animam ou pouco o subsidiam pata tal empreendimento Recorte 6 Os alunos encontram uma grande dificuldade em por em pr tica as regras gramaticais e sem o dom nio gramatical praticamente imposs vel se desenvolver uma boa pron ncia da l ngua A dificuldade enfrentada pelos alunos em rela o ao uso adequado da gram tica diz respeito norma culta tanto na modalidade oral quanto escrita pois todos possuem um conhecimento gramatical sabem se comunicar entre si e com os professores Aqui entendemos a gram tica escolar aquela privilegiada na escola como um conjunto de normas que regulam o uso da norma culta Antunes 2007 p 30 diz que a gram tica normativa n o abarca toda a realidade da l ngua pois contempla apenas aqueles usos considerados aceit veis na tica da l ngua prestigiada socialmente Enquadra se portanto no dom nio do normativo no qual define o certo o como deve ser da l ngua e por oposi o aponta o errado o como n o deve ser dito Quando a acad mica estagi ria diz que sem os conhe
99. o continuada a fim de flexibilizar e adequar a metodologia sempre que necess rio Para tanto fundamental que a sala de aula se torne um espa o onde a pr tica precisa estar acontecendo e o professor junto com os alunos se permitem a partir dessa nova metodologia re evolucionar se ou pelo menos tentar modificar um pouco mais a rotina da sala de aula e tornar mais din mica as aulas de ci ncias Palavras chave Metodologia Pratica do Ensino de Ci ncias Processo de Ensino e de Aprendizagem Professor Aluno ABSTRACT This article is a new proposal to teach and reflect on the methodology and practice of science education in the classroom motivating and relationships that need to be inserted in the texts and contexts of everyday life for every individual involved in the teaching process learning With this proposed new methodology and practice of teaching is to improve student learning always taking into account prior knowledge of each one In this sense the teacher must be aware of the need to continue their education more flexible and adapt the methodology as necessary Therefore it is essential that the classsoom becomes a space where the practice needs to be happening and the processor along with students allowed to leave this new methodology of this process to re evolve or at least try modify a little routine of the classtoom and make it more dynamic science classes Keywords Methodology Practice of Science Teaching Pro
100. o de tabelas inserir cabe alhos e rodap s utilizar a quebra de p ginas inserir figuras como imprimir e visualizar textos entre outras coisas As aulas seguiram as informa es dos slides do curso sendo feitas pr ticas de repeti es em rela o s informa es propostas e ensinadas em cada aula Os alunos em sua maioria n o demonstraram dificuldades avan adas no manuseio do programa e se mostraram bastante entusiasmados com as informa es a eles fornecidas Nas aulas sobre Microsoft Power Point notou se um interesse maior dos alunos em aprenderem a utilizar o programa tendo em visto que muito utilizado para realiza o de apresenta es nas escolas Dentre outras coisas foram ensinadas formas de criar salvar e inserir informa es em slides bem como fazer diferenciais em apresenta es O Microsoft Excel consiste em ser um programa utilizado como banco de dados possibilita a constru o de planilhas utilizado em trabalhos escolares e empresariais Nas aulas foram mostradas as ferramentas para utiliza o mais eficaz e eficiente do programa com destaque para o conhecimento sobre inicializa o do programa como salvar arquivos como abrir planilhas j feitas e como realizar opera es matem ticas Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 44 de 186 As aulas foram bastante pro
101. o falante pois nessa idade essa pessoa n o pode falar pois ainda seus dentes n o est o bem ordenados e nem firmes ARIES 1981 p 6 Algo muito importante de mencionar quanto taxa de mortalidade que durante os s culos XIII ao XVII era muito alta houve uma consci ncia comum em descobrir que a alma da crian a tamb m era imortal e foi ent o que as fam lias passaram a vacinar seus filhos higieniz los controlar o putto isto n o deix las nuas e passaram tamb m a controlar a taxa de natalidade cada vez maior ARIES 1981 Esta pesquisa foi intitulada provisoriamente de A Educa o Infantil numa perspectiva hist rica Alfabetiza o e Letramento em Parana ba MS Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 118 de 186 Como afirma Ari s 1981 p 32 assim que a crian a deixava os cueiros ou seja a faixa de tecido enrolada em torno de seu corpo ela era vestida como os outros homens e mulheres de sua condi o Assim as crian as n o eram diferenciadas dos adultos nem mesmo pelos vestu rios ou seja desde a mais tenra idade j eram vestidas como adultos em miniaturas eram adultilizados Somente no s culo XVIII os trajes das crian as passam a se transformar tornando se mais confort veis para a idade passando a ser diferenciados dos adultos Segu
102. o quadro descritivo constante dos manuais de gram tica escolar por exemplo o estudo ordenado das classes de palavras com suas m ltiplas subdivis es a constru o de paradigmas morfol gicos como as conjuga es verbais estudadas de um f lego em todas as suas formas temporais e modais ou de pontos de gram tica como todas as regras de concord ncia com suas exce es reconhecidas Considera es finais Os resultados apresentados at o momento s o parciais visto que esta pesquisa est ainda em andamento Prosseguindo se na gera o de novos dados utilizaremos para an lises as entrevistas semiestruturada em udio cedidas por estudantes do curso de Letras que j fazem est gio bem como respostas de question rios concedidas tamb m por eles tematizando a gram tica e o seu ensino Conforme os dados coletados at o presente momento o que podemos perceber que a maioria dos estudantes sabe o que est sendo proposto em rela o ao ensino de gram tica os estagi rios est o cientes das mudan as que precisam ser feitas a esse respeito por m ao chegarem escola muitas vezes n o conseguem colocar a teoria vista na universidade em pr tica e acabam repetindo o que se busca mudar que o ensino de gram tica desvinculado do texto e do uso efetivo por parte do aluno Por n o se sentirem seguros em ensinar gram tica da forma tradicional ou mesmo da maneira considerada mais eficaz alguns acad micos preferem traba
103. o que n o se justifica A literatura ocupa um vazio dentro da sala de aula Um vazio silencioso marcado n o por leituras silenciosas mas justamente pelas aus ncias destas Como lembra Alberto Manguel algo na rela o entre um leitor e um livro reconhecido como s bio e frut fero mas tamb m visto como desdenhosamente exclusivo e excludente talvez porque a imagem de um indiv duo enroscado num canto aparentemente esquecido dos grunhidos do mundo sugerisse privacidade impenetr vel olhos ego stas e a o dissimulada singular O medo popular do que o leitor possa fazer entre as p ginas de um livro semelhante ao medo intemporal que os homens t m do que as mulheres possam fazer em lugares secretos de seus corpos e do que as bruxas e os alquimistas possam fazer em segredos atr s das portas 1997 p 35 Afinal preciso mais por precis o que por necessidade que se enfrente a linguagem que encenada constantemente na literatura preciso afrontar a l ngua N o tratar o texto como um objeto sagrado mas como espa o de linguagem como a passagem de uma esp cie de infinidades de digress es poss vel fazer irradiar a partir de certo n mero de textos certo n mero de c digos de saber que neles s o investidos BARTHES 2004 p 51 Pensamos que deve haver uma mudan a na forma como a literatura pensada dentro das escolas Afinal se a literatura n o ensin vel a pr tica da leitura se apresen
104. of information concerning the context of the theme and the whole production Humus Sets are therefore of great value to promote this type of activity as it concentrates a great reduction in household waste thus contributing to the non pollution of water sources and groundwater Keywords Home composting Solid waste Household garbage Pollution of water sources Introdu o Atualmente tem se notado um aumento acelerado da produ o de res duos s lidos devido em parte s formas de consumo da popula o fruto dos avan os tecnol gicos acarretando com isso uma situa o insustent vel ambientalmente Em consequ ncia disso o tratamento e o destino final desses res duos s lidos tornam se um processo de grande relev ncia nas pol ticas sociais e Professora formada pelo Curso de Licenciatura em Biologia UFT Aragua na TO E mail nelmakassia Dhotmail com Professor formado pelo Curso de Licenciatura em Biologia UFT Aragua na TO E mail orleansjanjao Mhotmail com 7 Professora Doutoranda em Lingu stica na UnB Universidade de Bras lia e orientadora do artigo email sissi Duft edu br Professora Adjunta da UFT Universidade Federal do Tocantins Campus de Araguaina email Jeane Duft edu br Professor Assistente da UFT Universidade Federal do Tocantins Campus de Araguaina email gecilane Ouft edu br Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas
105. os livros did ticos n o apresentaram tantas e t o relevantes diferen as A investiga o aqui proposta longe de resolver o impasse contribui no entanto para problematizar a quest o da forma como a leitura trabalhada nos manuais did ticos e aponta sobretudo para a necessidade de um estudo mais amplo e profundo sobre o processo de ensino aprendizagem no Brasil e na It lia Esperamos de qualquer forma com a pesquisa desenvolvida ter dado nossa contribui o mesmo que modesta para a discuss o sobre esse tema t o complexo mas ao mesmo tempo t o rico e t o permeado de possibilidades investigativas Refer ncias Bibliogr ficas BARROS D L P Dialogismo Polifonia e Enuncia o In BARROS D L P FIORIN J L Orgs Dialogismo Polifonia Intertextnalidade em torno de Bakhtin S o Paulo Editora da Universidade de S o Paulo 1994 CEREJA W M MAGALH ES T A C Portugu s linguagens 7 s rie S o Paulo Atual 2002 KOCH Ingedore G V A inter a o pela linguagem S o Paulo Contexto 2000 MAINGUENEAU Dominique Novas tend ncias em an lise do discurso Campinas Editora da Universidade Estadual de Campinas 1997 Aspas In CHARAUDEAU P MAINGUENEAU D orgs Dicion rio de An lise do Discurso S o Paulo Contexto 2004 Heterogeneidade mosttada constitutiva In CHARAUDEAU P MAINGUENEAU D orgs Dicion rio de An lise do Discurso S o Paulo Contexto 2004 Novas tend ncias
106. paparica o dos adultos e outra surge simultaneamente primeira mas se contrap e a ela tomando a crian a como um ser imperfeito e incompleto que necessita da moraliza o e da educa o feita pelo adulto Nesse modo de perceber sentida pela fam lia uma nova postura em rela o crian a passando a assumir mais efetivamente sua fun o perante ela ao perceber que a crian a faz parte de um futuro promissor do qual ser parte integrante e portanto dever ser afastada de maus tratos f sicos e morais Para Kramer 2003 p 18 N o a fam lia que nova mas sim o sentimento de fam lia que surge nos s culos XVI e XVII insepar vel do sentimento de inf ncia E ainda de grande relev ncia o que Kramer 2003 p 19 afirma A id ia de inf ncia como se pode concluir n o existiu sempre e nem da mesma maneira Ao contr rio ela aparece com a sociedade capitalista urbano industrial na medida em que mudam a inser o e o papel social da crian a na comunidade Se na sociedade feudal a crian a exercia um papel produtivo direto de adulto assim que ultrapassava o per odo de alta mortalidade na sociedade burguesa ela passa a ser algu m que precisa ser cuidada escolarizada e preparada para uma atua o futura Este conceito de inf ncia pois determinado historicamente pela modifica o das formas de organiza o da sociedade Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos
107. para a pesquisa O dilema weberiano angustia mestres e doutores de diversas reas do saber em particular a Educa o De um lado estudantes decepcionados por n o compreenderem o brilhantismo dos seus professores pesquisadores De outro pesquisadores professores amargurados por n o conseguirem transmitir seus saberes para os diligentes alunos e disc pulos Se j era dif cil conciliar ensino e pesquisa o que dizer da combina o entre ensino pesquisa e p s gradua o no Brasil As atividades acad micas exigem dos docentes universit rios e discentes uma voca o pouco desenvolvida no meio acad mico brasileiro a de colocar em pr tica as investiga es te ricas e os resultados das pesquisas Se considerarmos ainda o desigual reconhecimento atribu do s atividades universit rias a publica o dos resultados das pesquisas confere mais status do que a dedica o sala de aula ou a projetos de produ o de conhecimento compreens vel a predile o pelos laborat rios entre os jovens postulantes aos mais prestigiosos t tulos acad micos Em rela o a esse formato compartimentado e aprisionado de produ o de conhecimento como pensar hoje nas universidades Como nos advertiu Habermas apud BARBOSA 2010 p 147 o velho modelo humboldtiano ensino e pesquisa condi o necess ria mas n o suficiente para a universidade contempor nea A supera o desse paradigma por sua vez condi o imprescin
108. perplexidade de uma cat strofe vergonhosa Apenas pela m o do artista poss vel falar dela apesar de jamais tocarmos na superf cie de sua experi ncia de sua dor real Mas n o isso que queremos os mottos n o precisam ressuscitar nem as feridas abrir novamente O of cio do artista n o permitir que a morte ou os lanhos do a oite nos tornem distantes da realidade a tal ponto que sejamos apenas corpos ambulantes esbarrando uns nos outros ensimesmados e que nossa express o n o seja como diz Bakhtin da enuncia o que parte do interior e fora do meio social do indiv duo apenas o grito inarticulado de um animal 58 Atrav s de seu instrumento a palavra seja liter ria pict rica gestual ou sonora o artista desloca nosso olhar e assim tamb m nossos passos que por descuido nos levavam deriva Na sua escrita h o movimento de uma ruptura e o de um advento E nesse movimento que nossa SBAKHTIN 2006 p 32 57 ibid p 30 58 ibid p 124 5 BARTHES 2004 p 76 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 114 de 186 conex o com o mundo atrav s do Outro se refaz O artista como um incans vel tecel o que faz dos n s e fios confusamente emaranhados a sua obra prima e vestindo o tecido fabricado em sua trama que sa mos recobertos de beleza H um poema bel
109. problemas Embora no contexto escolar exista uma certa confus o sobre o significado do conceito de problema que muitas vezes mascara sob este nome atividades que s o meros exerc cios os problemas na rea de ci ncias acabaram sendo um dos recursos did ticos mais utilizados para adquirir e consolidar os diferentes conhecimentos Resultado e discuss o m todos que podem ser utilizados no ensino de ci ncias As interven es e a postura do professor s o imprescind veis e determinantes para que o ensino de ci ncias seja realmente interessante para os alunos Dessa forma o professor deve estimular o questionamento das situa es e as interpreta es apresentadas pelos alunos para que eles sintam necessidade de rediscuti las reconstru las ou ampli las Todavia a aprendizagem n o se dar por substitui o do conceito anterior mas por reestrutura o das leituras significativas realizadas pelo aluno com base na percep o de que o modelo n o suficiente para explicar a situa o problematizada e situa es futuras importante ademais que o professor respeite a constru o do conhecimento pelo aluno permitindo durante o seu processo de escolariza o que n o termina no ano em curso que ele amplie sua vis o e as explica es sobre temas em estudo o que se configura na perspectiva de um processo permanente de confronto entre diferentes id ias Para isso desej vel que v rias estrat gias e recursos did ti
110. ps quica do vazio e da forma S o Paulo Casa do Psic logo 1988 ARRIGUCCI JR Davi O Cacto e as Ru nas a poesia entre outras artes S o Paulo Duas Cidades Ed 34 2000 CAMPOS Haroldo de Murilo e o mundon substantivo In Metalingnagem e outras metas ensaios de teoria e cr tica liter ria 4 ed ver e ampliada S o Paulo Editora Perspectiva 1992 CRUZ E SOUSA Jo o da Obra Completa Rio de Janeiro Editora Jos Aguilar 1961 MASSI Augusto Murilo Mendes a po tica do poliedro In PIZARRO Ana Org Am rica Latina palavra literatura e cultura S o Paulo Memorial Campinas UNICAMP 1995 3 vol MENDES Murilo Poesia Completa e Prosa Rio de Janeiro Nova Aguillar 1994 V nico MERQUIOR Jos Guilherme Murilo Mendes ou a po tica do vision rio In Raz o do poema 2 Ed Rio de Janeiro Yopbook 1996 MURICI Andrade Presen a do Simbolismo In COUTINHO Afr nio Org A literatura no Brasil 5 ed ver e atualizada S o Paulo Global 1999 V 04 RABELLO Ivone Dar Um canto margem uma leitura da po tica de Cruz e Sousa S o Paulo Nankin EDUSP 2006 Enviado em 30 04 2012 Avaliado em 30 05 2012 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 167 de 186 EDUCA O E SA DE NA PRIMEIRA INF NCIA UM ESTUDO DA INCID NCIA DE ENTEROPARASITOSES EM CRIAN AS D
111. que levam o leitor a escrever essas cartas Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 10 de 186 Refer ncias BAKHTIN M M Est tica da cria o verbal Trad do russo por Paulo Bezerra 4 ed S o Paulo Martins Fontes 2003 BAKHTIN M M VOLOCHINOV V N Marxismo e filosofia da linguagem problemas fundamentais do m todo sociol gico na ci ncia da linguagem Trad do franc s por Michel Lahud e Yara Frateschi Vieira 125 ed S o Paulo Hucitec 2006 BAKHTIN M M VOLOSCHINOV V N Discurso na Vida e Discurso na Arte sobre a po tica sociol gica Trad De Carlos Alberto Faraco amp Crist v o Tezza para fins did ticos Vers o da l ngua inglesa de I R Titunik a partir do original russo 1926 Para uma Filosofia do Ato Texto completo da edi o Americana Toward a philosophy of the Act Austin University of Texas Press Trad Carlos Alberto Faraco e Crist v o Tezza 1993 Quest es de Literatura e de Est tica Teoria do Romance 4 ed S o Paulo UNESP 1998 Problemas da Po tica de Dostoi vski Trad Paulo Bezerra 3 ed Rio de Janeiro Forense Universit ria 2002 ROJO R Concep o de leitor e produtor de textos nos PCN s Ler melhor do que estudar In Leitura e Escrita na Forma o de Professores S o Paulo Editora Musa 2002 p 31 52 Enviado
112. que poderiam ser reutilizados e ou reciclados como papel vidro pl stico e metal o que acarreta em desperd cio de energia m o de obra e recursos minerais A esse respeito Concei o 2005 afirma que a reciclagem vem se apresentando como uma alternativa social e econ mica gera o e concentra o de milh es de toneladas de res duos gerados diariamente pelos grandes centros urbanos Entretanto sua maior import ncia se d no campo do desenvolvimento sustent vel visto que proporciona uma economia de recursos naturais do planeta com 74 a menos de polui o o ar 35 a menos e polui o da gua e um ganho de energia e 64 Complementando o pensamento expresso por Concei o op cit Calderni 2003 argumenta que a atividade de reciclagem dos res duos chega a movimentar recursos da ordem de uma centena de bilh es de d lares em pa ses como os Estados Unidos a maior parte da Europa e o Jap o No Brasil tamb m da ordem de bilh es de d lares a magnitude dos interesses econ micos envolvidos na quest o da reciclagem dos res duos s lidos Uma gest o adequada dos res duos s lidos de fundamental import ncia para a manuten o do meio ambiente urbano e dessa forma para a obten o de uma boa qualidade de vida para sociedade como um todo Alcan ando assim um desenvolvimento sustent vel e equitativo para todos Os benef cios da ecoefici ncia no processo de gest o ambiental As inquieta es e os des
113. relat rios consultados para gera o dos dados elegemos sete recortes para a presente se o A partir dos excertos reproduzidos abaixo discutiremos por meio de an lise qualitativa interpretativista a percep o dos acad micos de Letras conforme seus relatos em rela o gram tica e seu ensino Vale frisar que transcrevemos aqui os trechos dos relat rios selecionados de forma tica sem fazer por isso qualquer altera o ou corre o gramatical para respeitar a autoria de seus produtores devendo ser considerado que eles tamb m est o em processo de apropria o das formas do discurso acad mico de maior prest gio isto que eles tamb m ainda est o se exercitando para que suas vozes se manifestem dentro das prefer ncias de uma norma culta de escrita mais exigida na academia Recorte 1 Assim a proposta que o texto n o a gram tica seja o centro o programa O eixo Ele quem comanda A gram tica vem como media o Na verdade s o conv vio com a an lise de textos poss vel a descoberta do quanto a gram tica importante Antes de tecer a afirma o acima as acad micas por ela respons veis pontuavam em seu relat rio de est gio as dificuldades que tiveram na pr tica educacional Uma delas foi a de demonstrar para os alunos que o ensino de l ngua vai al m das perspectivas tradicionais que s o trabalhadas frequentemente na maioria das escolas confundindo aulas de portugu s com aulas de g
114. retribui apoiado em sua pluralidade 4 Conceito entendido como instru es que o autor utiliza em seu texto que agem como dispositivos textuais que imp em ao leitor uma determinada maneira de ler o que ali est uma espec fica conex o com o texto fazendo com que o leitor realize uma leitura que tenha afinidades mais estreitas com as inten es do autor CHARTIER 1985 1996 Referencia se aqui a seguinte cita o do cineasta Eduardo Coutinho a prop sito de seus document rios feita por Amorim O que se filma o encontro e n o a realidade o encontro de uma equipe de cinema com o outro COUTINHO apud AMORIM 2001 p 23 na qual a autora faz correspond ncia ao jogo realidade constru o em que o outro posto como enigma Assim sendo como entend lo Como entender suas a es Bem como o ponto de vista de um cineasta o de um pesquisador a todo momento transformado pelo outro de sua narrativa AMORIM 2001 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 92 de 186 Logo torna se necess rio assumir que o rigor acad mico ainda que t o valioso traz consigo seus desabonos e que a linguagem ainda imposta por esse c none vai se esfacelando no que compete a sua expressividade fazendo com que as palavras ganhem uma m scara e se uniformizem Para Adorno dessa viol ncia que imagem e conce
115. reunir os peda os para dialeticamente dar outras possibilidades de sentido estes se fragmentam cada vez mais at o estilha amento pois diante da dor e do sofrimento n o h linguagem comum que d conta em que possa caber outro sentido nem resgatar o que se perdeu O que h neste caso uma tentativa frustrada de significa o que nunca se efetiva sempre se perde e se distancia cada vez mais A ferro e fogo Desde antes o primeiro papel feito por Ts ai Lun os papiros de entranhas de animais as paredes das cavernas da Antiguidade o homem tem buscado um meio de gravar indelevelmente o que vive observa experimenta pensa Quando surgiu no homem a consci ncia este viu se impelido a marcar a ferro e fogo tudo o que essa consci ncia lhe apresentava e se sentiu assim rasgado por dentro invadido pelo mundo sua volta atrav s da realidade percebida Surge assim nesse homem a mem ria De acordo com Nietzsche a mem ria forjada no homem s tornou se poss vel pela dor como fogo intenso e inextingu vel a fim de que aquilo que se sentiu necessidade de gravar na 50 BENJAMIN 1984 p 229 230 51 Funcion rio da corte imperial chinesa que no ano 105 ou em torno dele presenteou o imperador Ho Ti com amostras de papel HART 2002 p 82 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 11
116. ria Desse modo al m de se preocuparem com a sustenta o da vida e dos processos ecol gicos a Educa o Ambiental e seus marcos legais devem cada vez mais promover o desenvolvimento de uma cidadania respons vel para a constru o de sociedades sadias e socialmente justas A Educa o Ambiental no Brasil rege se dentre outras a partir das seguintes Leis Lei n 6 938 de 31 08 81 Institui a Pol tica Nacional de Meio Ambiente Em seu artigo 20 inciso X afirma a necessidade de promover a Educa o Ambiental a todos os n veis de ensino inclusive a educa o da comunidade objetivando capacit la para participa o ativa na defesa do meio ambiente Assim a EA nasceu como um princ pio e um instrumento da pol tica ambiental Constitui o Federal de 1988 Reconhece o direito constitucional de todos os cidad os brasileiros Educa o Ambiental e atribui ao Estado o dever de promover a Educa o Ambiental em todos os n veis de ensino e a conscientiza o p blica para a preserva o do meio ambiente art 225 41 inciso VD Lei n 9 394 de 20 12 96 Diretrizes e Bases da Educa o Nacional Lei n 9 795 de 27 04 99 Pol tica Nacional de Educa o Ambiental PNEA Institui a PNEA que veio refor ar e qualificar o direito de todos Educa o Ambiental indicando seus princ pios e objetivos os atores e inst ncias respons veis por sua implementa o nos mbitos formal e n o
117. rio Q1 com 30 quest es utilizando escala tipo Likert aplicado para os 49 alunos dos quais 25 iniciantes do curso e o restante alunos pr concluintes Esta fase teve como objetivo fazer um levantamento geral das dificuldades dos discentes em rela o s dimens es analisadas 2 Fase Instrumento Q2 com 20 quest es possuindo al m da escala espa o para justificar as quest es aplicado a um gtupo de 25 alunos abordando com maior profundidade as quest es onde Q1 identificou maiores dificuldades 3 Fase Instrumento Q3 com 10 quest es semelhantes ao Q2 respondido por 28 alunos formandos e 36 iniciantes cujo objetivo foi delimitar Q2 e aprofundar os estudos sob os aspectos da utiliza o racional de energia e da efici ncia energ tica A partir dos dados obtidos na 3 fase foi poss vel fazer uma an lise mais detalhada sobre as concep es dos alunos diante dos t picos abordados pelo estudo Esta fase teve como objetivo fazer um levantamento geral das dificuldades dos discentes em rela o ao conhecimento das causas t cnicas e motivacionais existentes para a implanta o dos conceitos de conserva o de energia e efici ncia energ tica em ambientes constru dos O ponto inicial deste estudo foi uma pesquisa sobre o ensino abrangendo quest es relativas utiliza o da energia el trica que est o suprimidas na grade curricular Esta aus ncia ficou evidenciada no momento em que estendemos esta pesquisa utilizando en
118. rio para uma transforma o da realidade e enfrentamento da crise ambiental Objetivos e import ncia da educa o ambiental resultado e discuss o A Educa o Ambiental pode ocorrer dentro das escolas empresas universidades reparti es p blicas etc Esta educa o pode ser desenvolvida por rg os do governo ou por entidades ligadas ao meio ambiente N o obstante a Educa o Ambiental deve estar presente dentro de todos os n veis educacionais com o objetivo de instruir todos os alunos em fase escolar Os professores podem desenvolver projetos ambientais e trabalhar com conceitos e conhecimentos voltados para a preserva o ambiental e uso sustent vel dos recursos naturais De acordo com Natcizo 2009 a Educa o Ambiental deve ser trabalhada na escola n o por ser uma exig ncia do Minist rio da Educa o mas porque acreditamos ser uma forma de aprendermos e ensinarmos que n s seres humanos n o somos os nicos habitantes deste planeta que n o temos o direito de destru lo pois da mesma forma que herdamos a terra de nossos pais deveremos deix la para nossos filhos Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 23 de 186 Segundo Santos 2000 o principal objetivo da Educa o Ambiental o desenvolvimento do Senso Cr tico pois assim estar sendo dada uma chance para que peque
119. se a participa o ativa do estudante no processo de aprendizagem Objetivos preponderantemente informativos deram lugar a objetivos tamb m formativos As atividades pr ticas passaram a representar importante elemento para a compreens o ativa de conceitos mesmo que sua implementa o pr tica tenha sido dif cil em escala nacional PCN 1998 Neste contexto os PCNs 1998 afirmam ainda que a preocupa o de desenvolver atividades pr ticas come ou a ter presen a marcante nos projetos de ensino e nos cursos de forma o de professores tendo sido produzidos v rios materiais did ticos desta tend ncia e que o objetivo fundamental do ensino de Ci ncias Naturais passou a ser dar condi es para o aluno vivenciar o que se denominava m todo cient fico ou seja a partir de observa es levantar hip teses test las refut las e abandon las quando fosse o caso trabalhando de forma a redescobrir conhecimentos O m todo da redescoberta com sua nfase no m todo cient fico acompanhou durante muito tempo os objetivos do ensino de Ci ncias Naturais levando alguns professores a identificarem metodologia cient fica como metodologia do ensino de Ci ncias Naturais perdendo se a oportunidade de trabalhar com os estudantes com maior amplitude e variedade processos de investiga o adequados s condi es do aprendizado e abertos a quest es de natureza distinta daquelas de interesse estritamente cient fico PCNSs 1998
120. sonho esquivo Perdido errante pelos c us que fitam Do alto nas almas o tormento vivo Vis dilacera es de um sonho estranho Errante como ovelhas de um rebanho Na noite de h stias de astros constelada Errante errante ao turbilh o dos ventos Sentimentos carnais v os sentimentos De chama pelos tempos apagada 7 Este soneto de Brogu is 1983 o segundo livro de Cruz e Sousa O poeta j havia no mesmo ano causado grande alvoro o no meio liter rio carioca com os poemas em prosa de Missal seu livro de estreia Sentimentos carnais um soneto aparentemente convencional suas tr s estrofes s o muito bem divididas os versos s o decass labos e a m trica bastante regular Nas duas primeiras estrofes as rimas s o cruzadas ABAB ABAB Na terceira estrofe elas est o primeiro emparelhadas CC depois interpoladas em D D e novamente emparelhadas em EE H tamb m uma profus o de rimas internas que criam um efeito alucinat rio O vocabul rio extremamente rico e o uso da pontua o principalmente das retic ncias tanto d ao texto a impress o de um cuidado gramatical quanto nos atinge com uma enorme carga sugestiva O que de imediato nos assombra o uso da forma fixa para fins est ticos insubmissos Ivone Dar Rabello demonstra em que sentido Cruz e Sousa cultivava certa identifica o com o 7 MURICI In COUTINHO Org 1999 403 78 MURICI In COUTINHO Org 1999 403 7 CR
121. surgiram Sobre as asas do conhecimento nada pesado e medida que o mercado de trabalho se tornou mais flex vel e mutante as universidades se viram obrigadas a criar cursos superiores novos e espec ficos como bioinform tica engenharia de energias renov veis e agroecologia ao lado dos cursos tradicionais como direito administra o e ci ncias sociais imposs vel n o concluir que a forma o cl ssica e gen rica est perdendo o seu espa o Esse processo come ou timidamente nas duas ltimas d cadas do s culo XX com a cria o de cursos tecnol gicos com menor dura o e de menor abrang ncia acad mica pata atender a demandas de m o de obra qualificada em alguns setores da atividade econ mica E ganhou forma na primeira d cada do s culo XXI com o surgimento de bacharelados n o convencionais em reas como biodiversidade gest o sanit ria prote o ambiental e agroenergia Os cursos de gradua o com esse perfil se consolidaram e se fez inevit vel a cria o de mestrados e doutorados interdisciplinares Como podemos observar e como nos ensinou HEGEL 1989 o conhecimento quase tudo em nosso tempo sociedade procura pessoas que construam coisas que sejam aut nomas capazes de conhecer articular trabalhar e contextualizar informa es Assim cada vez mais se faz necess rio forma o pela ci ncia para se chegar a um conhecimento que contribua com os desafios da sociedade e do pr prio proje
122. tem a ver com a educa o O profissional do futuro e o futuro j come ou ter como principal tarefa aprender Sim pois para executar tarefas repetitivas j temos os computadores e os rob s Ao homem exclusivo a cria o a imagina o e a inova o Refer ncias AZARIAS B Essays Educational Denifle Berlim 1885 BARBOSA R J C A Forma o pela Ci ncia Schelling e a ideia de universidade Rio de Janeiro Eduerj 2010 HEGEL G W F Proped utica Filos fica Lisboa Edi es 70 1989 GOMES P B Bio tica no Ensino M dio um caminho para a reflex o de pr tica de humaniza o do sujeito Disserta o Mestrado S o Paulo UNICID 2010 GOMES P B O Ensino da Filosofia conceitos e justificativas Revista Revela Faculdade de Educa o do Litoral Sul Paulista Santos Praia Grande SP Ano HI N 5 Junho agosto de 2009 GOMES P B O Valor da morte em perspectiva simb lica Universidade Federal Fluminense Faculdade de Educa o Revista Querubim Rio de Janeiro Volume 16 P gina 171 185 Fevereiro de 2012 GREIMAS A J Semi tica e Ci ncias Sociais S o Paulo Cultrix 1976 LUCHAIRE I Universit de Paris sous Philippe Auguste Paris Paris 1899 LOYOLA S I de As Constitui es Madrid Bac 1963 LATOUR B Ci ncia em A o Como seguir cientistas e engenheiros sociedade afora S o Paulo Editora Unesp 1999 Jamais fomos modernos Rio de Janeiro Editora 34 1994 PASCAL G O Pe
123. trabalho e as rela es no trabalho de oper rios do come o do s culo XX O ano agora 2005 Nos EUA lan ada a s rie The Office que poderia equivaler a O escrit rio em portugu s Este falso document rio mockumentary do ingl s mock goza o e documentary document rio tem como mote de chacota a vida de funcion rios de uma empresa que vende suplementos de papel para outras empresas O chefe estrelado por Steve Carell uma caricatura dos chefes contempor neos tenta de toda forma cooptar seus funcion rios se colocando ota como amig o ora como apoiador pessoal criando situa es constrangedoras ou rid culas Doutoranda do Programa de P s Gradua o em Psicologia da Faculdade de Filosofia Ci ncias e Letras de Ribeir o Preto da Universidade de S o Paulo sob orienta o de Profa Dra Leda Verdiani Tfouni bolsista FAPESP Gradua o e mestrado pela mesma Universidade em 2005 e 2008 respectivamente Bolsista CAPES PDEE na Universit Paris III Sorbonne Nouvelle com orienta o de Jacqueline Authier Revuz de mar o de 2010 a fevereiro de 2011 Membro fundador de Lal ngua Espa o de Interlocu o em Psican lise Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 70 de 186 Estas duas obras retratam por meio da com dia o trabalho em dois momentos hist ricos distinto
124. 17 O ensaio como forma pode ser percebido como resist ncia voracidade sem ntica e como singelo protocolo de leitura espera se que o leitor o compreenda como resist ncia a toda maneira prescritiva e calculada de utilizar uma determinada metodologia de analisar dados ou de ser cuidadoso no momento da escolha de autores que segundo algumas cr ticas n o possuem um casamento feliz Resist ncia ao fetiche pelos resultados e conclus es extremamente claros e de f ceis aplica es aqui e ali Ou ent o queles preceitos de fazer ci ncia tendo como resultado uma resposta que incorporada ao campo educacional em contexto de sala de aula agir como facilitadora direta das pr ticas pedag gicas de maneira reducionista e distante do seu objeto Com o ensaio o pensamento profundo por se aprofundar em seu objeto e n o pela profundidade com que capaz de reduzi lo a uma outra coisa ADORNO 2003 p 27 Dessa forma quando Coutinho sustenta que o que se filma o encontro e n o a realidade entende se aqui que nenhuma escrita de pesquisa traz consigo a necessidade de ser direcionada a um Zu pr via e limitadamente estabelecido visto que o importante n o a delimita o da teoria menos ainda do interlocutor e sim como essa pode agir no espa o acad mico e fora dele em prol de um projeto educacional emancipat rio Assim sendo aos defensores do purismo cient fico aos advogados do pensamento nico o pensamento m ltiplo
125. 2 p 130 Preocupado com sua neta o alfaiate passou a se hospedar na casa dos meninos enquanto ficava na aldeia para fazer as roupas dos camponeses noite antes de dormir o av pede a Ma que lhe conte uma hist ria e o rapaz responde que ir contar uma chamada O Conde de Monte Cristo que se passa em Marselha um porto franc s muito longe dali Pra que ir t o longe diz o velho Conte hist rias de bandidos e fantasmas chineses essas eu n o canso de ouvir Ma n o atende ao pedido e l o livro de Dumas A partir de ent o foram nove noites sem parar O alfaiate n o mais dormia ouvindo a hist ria noite e de dia produzindo suas roupas t o r pido como nunca Contudo dessa vez pequenos detalhes franceses come avam a adornar as roupas das camponesas As golas tornaram se arredondadas o corte reto chin s ganhou babados e motivos mar timos bordados Naquele ano uma brisa do mediterr neo soprou por aquela montanha diz o narrador E dessa maneira o velho assim como toda a aldeia transformava seus costumes por influ ncia da literatura contudo sem terem aprendido a ler ou escrever mas ativos no que podemos chamar de atividades de letramento Tal como qualquer outra atividade organizada socialmente o ktramento produz sentido que se materializa em pr ticas discursivas Tfouni 1992 p 103 No caso percebemos que se materializava inclusive nas roupas das camponesas Junto a essa cena v
126. 2 750 do que na creche M e de Deus Portanto uma crian a sadia tem 4 5 vezes mais chances de se infectar na Dona Joaquina do que na creche M e de Deus OR 4 5 De acordo com o Teste Exato de Fisher a creche M e de Deus Creche Normando Sousa Linhares e a C E I Municipal Dona Regina Siqueira Campos n o apresentaram diferen as significantes Considera es finais Os resultados obtidos nessa pesquisa mostraram que determinar a frequ ncia de parasitoses em creches contribuiu para identificar os agentes etiol gicos uma vez que o desenvolvimento da Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 175 de 186 crian a afetado principalmente quando estas possuem idade entre O e 05 anos e est o em fase de aprendizado O estudo de parasitoses em creches de Aragua na permitiu chegarmos a conclus o de que os casos de positividade das crian as apresentaram um valor baixo comparado aos funcion rios diferindo de outros estudos Por m devemos levar em considera o que essas crian as poderiam estar tratadas antes da pesquisa por estarem numa idade em que o uso de medicamentos antiparasit rios frequente Nos adultos existe o estigma de que s o mais desenvolvidos imunologicamente e por isso existe o descuido no seu tratamento com antiparasit rios o que pode ter levado o valor de positividade maior
127. 2 de 186 mem ria jamais possa ser esquecido Portanto desta maneira n o h mem ria sem esquecimento e vice versa Grava se algo a fogo para que fique na mem ria apenas o que n o cessa de causar dor fica na mem ria Jamais deixou de haver sangue mart rio e sacrif cio quando o homem sentiu a necessidade de criar em si uma mem ria Em rela o aos eventos de dor e sofrimento das experi ncias dif ceis e traum ticas a mem ria surge da fenda aberta na consci ncia e manipula as imagens que registramos de acordo com o grau que o corpo ainda suporta pois tanto lembrar quanto calar podem causar muitas dores At que ponto n o apenas poss vel como tamb m necess ria a omiss o dos fatos Qu o salutar seria para restaurar a rela o entre n s O processo de deturpa o das imagens pela mem ria n o apenas agress o f sica ou psicol gica mas tamb m moral Neste ponto a rela o que o ser humano marcado a ferro e fogo por uma dor inexor vel tinha com sua realidade perde se de algum modo os la os que tenuemente foram tecidos desde a tenra idade s o corro dos e algo se perde qui definitivamente Portanto podemos pensar na mem ria e sua rela o dial tica com o esquecimento nos instantes parox sticos da experi ncia nas sitna es limite e assim perceber que a s ntese desse conflito se d n o quando as agress es cessam de causar dor mas quando penetramos no mecanismo da pr pria do
128. 3264 P gina 67 de 186 interpela o que o constitui Isso permite dizer que o sujeito uma evid ncia e que a ideologia lhe constitutiva ou seja O indiv duo sempre j sujeito Nesse contexto acirrado o entendimento do funcionamento da ideologia para a compreens o do sujeito visto que ela aponta para a exist ncia da possibilidade das diferentes inscri es do sujeito na forma o discursiva ao passo que a Ideologia volta se para o funcionamento similar do inconsciente A Psican lise a via do inconsciente A partir das discuss es ora empreendidas chego seguinte quest o o Materialismo Hist rico aponta para o fato de que o sujeito ent o apresenta se como assujeitado em vista do papel preponderante da ideologia sendo que isso s poss vel devido a quest es em ltima inst ncia interligadas com a l ngua discurso e com a Psican lise inconsciente Dessa forma em AD a men o ideologia leva rela o da l ngua com o sujeito sendo este a priori compreendido como estabelecendo uma forte rela o com o inconsciente O inconsciente surge como o conceito basilar trazido da Psican lise de orienta o lacaniana e a ele se associa a no o de sujeito que n o cartesiano mas sim clivado assujeitado submetido ao inconsciente e s circunst ncias hist rico sociais que n o coincidente com o eu emp rico sustentando em grande parte a n o transpar ncia da
129. 4 P gina 79 de 186 a ci ncia o conhecimento conceitual do esp rito absoluto Pelo ato que apreende esse esp rito sob a forma de conceito todo elemento estranho se suprime no saber e este atinge a perfeita igualdade consigo mesmo o conceito que o seu pr prio conte do e se concebe a si mesmo O extrato de texto descreve a forma o t o necess ria para uma atividade intelectual que tem o compromisso de criar um determinado tipo de conhecimento e neste sentido ela se confunde com a Pesquisa Conhecimento este que se transforma numa linguagem cientifica isto numa boa teoria no campo estudado Onde os demais estudantes as pessoas e demais cientistas ir o tomar contato com a Ci ncia produzida pelo seu aspecto de linguagem ou da boa teoria no campo estudado ou observado O compromisso do estudo incessante pessoal e de cada integrante da universidade Mas constitui dever de cada universidade moderna que se p e a prestar uma boa profici ncia educacional de atuar no sentido de que a institui o que o acolhe tamb m ofere a os meios do ensino pesquisa para que a forma o do estudante tenha prosseguimento Sem isso n o se oferecer a sociedade oportuna e de melhor qualidade que h muito ele est a exigir Para se sentir seguro e feliz com a sua forma o preciso que ela seja abrangente que a tica o respeito e a dedica o sejam t o valorizados quanto os conhecimentos a pr tica e as tecnologias e as i
130. 8 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 14 de 186 desvantagem quando se trata do entendimento de quest es t cnicas relacionadas ao tema Um claro exemplo a forma o dos engenheiros onde pouca ou nenhuma aten o tem sido dada aos estudos de efeitos t rmicos em edifica es Isto resulta em constru es que apresentam grande consumo de energia para condicionamento de ar entre outros usos finais KRUGER 1999 An lise dos resultados Para verificar a exist ncia ou n o de n veis de concep es diferentes no grupo pesquisado executou se a an lise de vari ncia de uma tabela contendo as respostas do total de 78 alunos Em 50 das quest es a an lise de vari ncia n o detectou diferen as estatisticamente significativas essas foram classificadas como padr o geral Para as demais quest es a an lise estat stica permitiu identificar diferen as em fun o do n vel de estudo sendo classificadas como efeito do n vel de instru o A seguir mostra se de forma resumida alguma das quest es classificadas como padr o geral e efeito do n vel de instru o com as respectivas m dias Considerando Mf m dia obtida pelos alunos formandos e Mi m dia obtida pelos alunos iniciantes Quest es classificadas como padr o geral 01 Pode se economizar energia el trica atrav s da mudan a na arquitetura das edifica es m dia 3 35 02 importante orientar os outros a n o desperdi arem energia m
131. 86 os materiais necess rios para realiza o das aulas pr ticas o que contribuiria muito para uma boa aprendizagem do aluno A professora 2 n o se posicionou sobre o assunto Com efeito ao repensar o ensino de ci ncias a primeira quest o que se apresenta a import ncia que os conhecimentos cient ficos t m para vida dos alunos principalmente em consequ ncia das demandas sociais em decorr ncia do desenvolvimento tecnol gico e cientifico importante no entanto que o professor tenha claro que o ensino de ci ncias n o se resume apresenta o de defini es cientificas em geral fora do alcance da compreens o do aluno como sujeito social PCNs 1998 P 22 Conclu mos acreditando que nessa perspectiva a leitura de textos selecionados pode ser uma boa metodologia para se trabalhar as aulas de ci ncias e que compete ao professor introduzir nos alunos o habito da leitura promovendo a es reflexivas o desenvolvimento do senso critico e do racioc nio l gico Deixe claro tamb m que a leitura al m de enriquecer o vocabul rio aprimora a escrita e proporciona momentos prazerosos possibilitando novas descobertas gerando novos conhecimentos n o apenas nas pesquisas escolares mas principalmente na vida em sociedade Considera es finais Com efeito o caminho longo para que se possa chegar a resultados expressivos em rela o obten o de um melhor desempenho do ensino e da aprendizagem dos alunos
132. Acredita se que a es coletivas contribuem para a melhoria das rela es sociais nas Institui es de Ensino Superior IES pois crescente expans o do ensino superior no Brasil acirra ofertas e a competitividade entre as IES Cursos iniciados na madrugada abarcam jovens que trabalham a partir das 10h00min da manh sem possibilidade para frequentar as aulas nos per odos normais Essas transforma es exigem uma nova forma de olhar a forma de gest o no ensino superior evitando se a fragmenta o das pr ticas conservadoras para manter a qualidade dos seus cursos quer seja presenciais ou distancia Palavras chave Juventude ensino superior gest o participativa Abstract This article objective to reflect on the management in superior education Increasing expansion of superior education is given credit that class actions contribute for the improvement of the social relations in the Institutions of of Superior Education IES therefore Brazil incites offers and the competitiveness between the IES Courses initiated in the dawn accumulate of stocks young that works from 10h00min of the morning without possibility to frequent the lessons in the normal periods These transformations demand a new form of looking at the form of management in superior education preventing it spalling of the practical conservatives stops to keep the quality of its courses it wants either actual or long distance Keywords Youth superior education participato
133. Conhecimento de culturas humanas e sobre os mundos f sicos e naturais b Habilidades intelectuais e pr ticas c Aprendizagem integrada que sintetize estudos gerais e especializados d Comprometimento pessoal e social grifo meu que inclua conhecimento e engajamento c vico em n vel local e global conhecimento e compet ncia intercultural pensamentos e a es ticas e habilidades para a aprendizagem para a Vida abarcando no nico Ser o todo a excel ncia moral a partir do momento em que escolhe livremente o que deseja fazer de si mesmo no mundo tradu o aproximada do autor Esse documento precisa passar a ser refer ncia para a comunidade acad mica mundial percebe se a preocupa o com a dimens o tica e a responsabilidade social o centro das aten es do sistema educacional dos pa ses membros especialmente dos Estados Unidos e que precisa ser refer ncia pela sua tradi o de avan o inovador cientifico e tecnol gico na forma o das novas gera es de estudantes e profissionais para o s culo XXI Levando a Concluir que o fim do conhecimento moral isto o da convic o O homem nesse contexto o nico ser na natureza a ter um lugar no mundo e se reconhecer como seu o seu lugar o mundo O lugar da moral tamb m o mundo e nele onde manifestam todos os seus planos e realiza es onde n o se tem limites de realiza o dos seus pr prios desejos Est enfim dito na legisla o para a univ
134. Cristina de Cunha Teoria e Pratica Em Ci ncias Na Escola Ensino Aprendizagem Como Investiga o volume nico livro do professor M rcia Cristina de Cunha Campos Rog rio Gon alves Nigno 1 ed S o Paulo FTO 2009 CARVALHO Ana Pessoa de et al Ci ncias No Ensino Fundamental O Conhecimento F sico Ana Maria Pessoa de Carvalho et al S o Paulo Scipione 2009 DELIZOICOV Dem trio ANGOTTI Jos Andr Peres Metodologia Do Ensino De Ci ncias Dem trio Delizoicov Jos Andr Peres Angotti Colabora o Alice Pierson etal S o Paulo Cortez 1994 DELIZOICOV Dem trio Ensino De Ci ncias Fundamentos E M todos Dem trio Delizoicov Jos Andr Angotti Marta Maria Pernambuco Cole o Ant nio Fernando Gouv a da Silva 3 ed S o Paulo Cortez 2009 HOFFMANN J M L Avalia o na pr escola um olhar sens vel e reflexivo sobre a crian a Porto Alegre Media o 1996 FREIRE Paulo Pedagogia da Autonomia S o Paulo Paz e terra 1997 KRASILCHIK Myriam Ensino De Ci ncias E Cidadania Myriam Krasilchik Martha Marandino 2 ed S o Paulo Moderna 2007 cotidiano escolar a o docente MORAIS Marta Bouissou Ci ncias Ensinar E Aprender Marta Bouissou Morais Maria Hilda de Paiva Andrade Belo Horizonte Dimens o 2009 POZO Juan Ign cio G MEZ Miguel Angel Crespo A Aprendizagem E O Ensino De Ci ncias Do Conhecimento Cotidiano Ao Conhecimento
135. E 0 A 05 ANOS DE IDADE Luan Cardoso da Silva Lucas Castro Silva Wilma Gomes Galv o Resumo Neste artigo trazemos o resultado de uma pesquisa sobre a incid ncia da Enteroparasitoses em crian as na faixa et ria de zero a cinco anos de idade A investiga o se realizou em creches municipais e conveniadas da cidade de Araguaina Estado do Tocantins O intuito foi fazer um estudo sobre educa o e sa de na primeira inf ncia considerando que as institui es educacionais precisam atender s crian as pequenas tamb m em suas necessidades b sicas relativas sa de Ademais a Enteroparasitoses por serem doen as de f cil prolifera o principalmente em reas carentes de saneamento b sico encontram nas crian as em idade pr escolar terreno f rtil para se disseminar Palavras chave Enteroparasitose Crian a Educa o Sa de Primeira Inf ncia Abstract Neste artigo trazemos o resultado de uma pesquisa sobre a incid ncia da Enteroparasitose em crian as na faixa et ria de zero a cinco anos de idade A investiga o se realizou em creches municipais e conveniadas da cidade de Aragua na Estado do Tocantins O intuito foi fazer um estudo sobre educa o e sa de na primeira inf ncia considerando que as institui es educacionais precisam atender s crian as pequenas tamb m em suas necessidades b sicas relativas sa de Ademais a Enteroparasitose por ser uma doen a de f cil prolifera o principalmente em
136. Freire Ense anza E en penso em boa medida todo o esfor o s vezes inteligente outras desesperado das pedagogias modernas n o quer mais do que aprender com a sabedoria dos transgressores os princ pios e estrat gias de rela es entre as pessoas que tornem o dom nio da norma escolar pelo menos suport vel Segundo a perspectiva de Jacques Lacan 2005 s h de fato ensino somente quando o educador consegue desencadear algo no educando Ensinar ir al m das pr ticas estandardizadas principalmente a recusa de todo o tipo de sistema fechado de modo a descobrir um pensamento em movimento e dinamizar tudo aquilo que estava sendo estudado como uma convoca o ao processo de cria o estrutura do novo O ensino um constante processo em desenvolvimento ou seja n o um processo de transmiss o pronto do conhecimento sendo necess rio haver uma reformula o do pensamento Com isso para o psicanalista aquele que ensina precisa ter um comprometimento maior uma implica o N o basta apenas o professor ensinar a partir de conte dos prontos se faz necess rio semear novas ideias e refletir sobre metodologias e pr ticas de ensino Lacan ainda afirma que muitos profissionais da educa o quase n o sabem sobre o verdadeiro significado do ato de educar Quero dizer que n o faltam pessoas que recebam o carimbo isto que s o autorizadas a educar Isso n o quer dizer que tenham a m nima esp cie de
137. I org Investigando a rela o oral escrito e as teorias do letramento Campinas SP Mercado de Letras 2002 p 23 50 MORAVIA A revolu o cultural chinesa Lisboa Europa Am rica 1970 POMAR W revolu o chinesa S o Paulo Ed Unesp 2004 P CHEUX M 1990 Sem ntica e discurso uma cr tica afirma o do bvio E P Orlandi L C Jurado Filho M L G Corr a S M Serrani Trad Campinas Editora da UNICAMP SIGNORINI I Construindo com a escrita outras cenas da fala In Signorini I org Investigando a rela o oral escrito e as teorias do letramento Campinas SP Mercado de Letras 2002 p 97 134 SOUSA E L A The unconscious and the conditions of an authorship Psicol USP online 1999 vol 10 no 1 p 225 238 TFOUNI L V Adultos n o alfabetizados o avesso do avesso S o Paulo Ed Pontes 1988 Letramento e analfabetismo Tese de livre doc ncia FFCLRP USP 1992 Escrita rem dio ou veneno In Azevedo m amp Marques m L orgs Alfabetiza o Hoje S o Paulo Ed Cortez 1994 p 51 69 dispers o e a deriva na constitui o da autoria e suas implica es para uma teoria do letramento In Signorini I org Investigando a rela o oral escrito e as teorias do letramento Campinas SP Mercado de Letras 2002 p 77 96 Letramento e alfabetiza o S o Paulo Cortez 2005 Enviado em 30 08 2011 Avaliado em 30 05 2012
138. ILHA OS MEM RIA E REPRESENTA O DA DOR E DA CAT STROFE Rodrigo Jorge Ribeiro Neves Doutorando em Estudos de Literatura UFF RJ Pesquisador da Funda o Casa de Rui Barbosa Resumo Dor e sofrimento despeda am o homem e sua consci ncia deste modo as tentativas de recordar e falar sobre os terr veis eventos que provocaram esses males podem n o ser efetivas pois as palavras perdem se dentro da cadeia de significa o No entanto considerando que a ru na no sentido dado Walter Benjamim carrega em cada peda o novas possibilidades de sentido nada ent o se perde completamente arte em suas dimens es reintegradora e expressiva talvez seja o caminho poss vel para que o homem n o se cale nem pere a Palavras chave Ru na mem ria cat strofe Abstract Pain and suffering shatter the man and his conscience thus attempts to remember and talk about terrible events that caused these evils may not be effective because words are lost within the chain of signification However considering that the ruin in the sense given by Walter Benjamim brings in each piece new possibilities of sense so nothing are lost completely The art in its reintegrative and expressive dimensions may be the possible way for man not be silent or perish Keywords Ruin memory catastrophe Nascemos em um s culo arruinado peda os espalhados de constru es corpos e ideais Nesse cen rio de destrui o fragmentos de pala
139. Iniciais Revista Virtual Contestado e Educa o Ca ador SC v 002 p 1 15 2002 MILAGRE Ant nio S rgio K A dimens o hist rica da pr tica cient fica como refer ncia para o ensino de Ci ncias In Revista de Educa o AEC Bras lia n 72 1989 PACHECO D cio Um problema no ensino de ci ncias organiza o conceitual do conte do ou estudo dos fen menos In Educa o e Filosofia Uberl ndia v 10 n 19 1996 RICARDO Elio Carlos ZYLBERSZTAJN Arden O ensino das ci ncias no n vel m dio um estudo sobre as dificuldades na implementa o dos par metros curriculares nacionais Cad Bras Ens Fis Ponta Grossa v 19 n 3 p 351 370 dez 2002 SZADKOSKI Morgana Bica VILA Lais Ferraz Teixeira ANTONINI Ricardo 2010 Praticando os RCNEI projeto os seres vivos plantas e a educa o infantil Dispon vel on line guaiba ulbra tche br pesquisa 2009 artigos Acesso 7 de maio de 2011 Enviado em 30 04 2012 Avaliado em 30 05 2012 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 160 de 186 O GALOPE INSANO DA FORMA VIVAZ LIRISMO E INVENTIVIDADE EM CRUZ E SOUSA E MURILO MENDES Wesley Thales de Almeida Rocha Mestrando em Teoria da Literatura PPEL UFMG bolsista CNPq Resumo Neste trabalho procedemos an lise de um poema espec fico do poeta simbolista Cruz e
140. L Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil 1988 Vers o on line Dispon vel www planalto gov br ccivil Acesso dia 03 abr 2009 LDB 9394 96 Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional Bras lia MC SEF 1996 Lei N 9 795 de 27 de Abril de 1999 Disp e sobre a educa o ambiental institui a Pol tica Nacional de Educa o Ambiental www planalto gov br ccivil 03 Leis L9795 Acesso 21 fev 2012 PCNs Par metros Curriculares Nacionais tema transversal Meio Ambiente e Sa de 1997 Minist rio da Educa o Secretaria de Educa o Fundamental Par metros Curriculares Nacionais apresenta o dos temas transversais Bras lia MEC SEF 1998 436p Secretaria de Educa o Fundamental Par metros Curriculares Nacionais 1 a 4 s ries Bras lia MEC SEF v 1 2001 Minist rio da Educa o e Minist rio do Meio Ambiente Programa Nacional de Educa o Ambiental ProNEA 3 ed Bras lia MMA 2005 FREIRE Paulo A Pedagogia da Autonomia Saberes Necess rios Pr tica Educativa 35 ed S o Paulo Ed Vozes 2007 GUERRA Antonio Fernando Silveira Reflex es Sobre A Educa o Ambiental Na Ldb Pcn E Nas Propostas Curriculares Dos Estados Do Sul http www revistaea org Acesso 12 jan 2012 HENRIQUES Ricardo TRAJBER Rachel MELLO Soraia LIPAI CHAMUSCA Eneida M Adelaide Educa o Ambiental aprendizes de sustentabilidade Minist rio da Educa o Secretaria de Educa o Continu
141. Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 116 de 186 EDUCA O INFANTIL INF NCIA E CRIAN A CONSIDERA ES HIST RICAS E TE RICAS Rosangela Sueli Bruno Mestranda em Educa o pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul Estela Natalina Mantovani Bertoletti Professora Doutora da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul Resumo Vislumbramos por meio deste texto apresentar as concep es de crian a e de inf ncia como constituintes da import ncia da Educa o Infantil no atual contexto educacional brasileiro Para isso trazemos concep es hist ricas e te ricas sobre estes termos a partir de pesquisa bibliogr fica Da pesquisa pudemos concluir a necessidade da Educa o Infantil na forma o da crian a Palavras chave Educa o Infantil Inf ncia Hist ria Abstract We seeked through this text to present the views of child and childhood as a part of the importance of early childhood education in the current Brazilian educational context To this we brought up historical and theoretical conceptions of these terms from literature research From this research it was possible to conclude the need of early childhood education in the formation and development of a child Key words Child Education Childhood History Introdu o A Educa o Infantil primeira etapa da Educa o B sica que tem como finalidade o desenvolvimento da crian a de ze
142. MEC 2001 apud HENRIQUES ET ALL 2007 Para isso necess rio que mais do que informa es conceitos e orienta es a escola como ambiente transformador se proponha a trabalhar com atitudes com forma o de valores com ensino e aprendizagem Ademais a Lei 9 795 99 que cria a Pol tica Nacional de Educa o Ambiental PNEA regulamentada em 2002 estabelece que a Educa o Ambiental deva estar presente de forma articulada em todos os n veis e modalidades do processo educativo respeitando em suas diretrizes aquelas a serem complementadas pelos estabelecimentos de ensino artigo 26 da LDB 9394 96 com uma parte diversificada exigida pelas caracter sticas regionais e locais conforme preceitua o princ pio citado no 4 inciso VII da Lei 9 795 99 que valoriza a abordagem articulada das quest es ambientais locais regionais e nacionais e o artigo 8 incisos IV e V que incentivam a busca de alternativas curriculares e metodol gicas na capacita o da rea ambiental e as iniciativas e experi ncias locais e regionais incluindo a produ o de material educativo BRASIL 2005 apud HENRIQUES ET ALL 2007 Portanto os autores apresentam uma realidade onde a quest o ambiental na escola entendida como alternativa interdisciplinar isso porque os PCNs 1998 estabelecem temas geradores que podem ser trabalhados apresentando aos professores sugest es para orientar o trabalho promovendo dessa forma o senso cr tico necess
143. Maria Nilza Gomes de Oliveira Santos Paula Gigriolly Gon alves Lima David Severina Alves de Almeida Jeane Alves de Almeida F bio de Jesus Castro Resumo Neste trabalho apresentamos um estudo cujo objetivo foi conhecer os saberes e pr ticas acerca da Educa o Ambiental entre professores do Ensino Fundamental II Para isso adotamos o m todo descritivo com coleta de dados realizada atrav s de question rios respondidos por tr s professores de uma escola privada da cidade de Aragua na Estado do Tocantins Al m dessa teve uma pesquisa bibliogr fica com o intuito de fundamentar teoricamente a pesquisa emp rica Verificamos que os educadores apresentaram conhecimentos e informa es gerais sobre o tema em quest o Contudo e apesar dos professores desenvolverem projetos em suas atividades na sala de aula faz se necess rio um maior envolvimento dos estudantes com os questionamentos pertinentes Educa o Ambiental Conclu mos que a concep o de Educa o Ambiental dos educadores mais ecol gica e que as informa es ainda s o muito superficiais o que se torna pouco para a necessidade que o tema requer e para uma conscientiza o mais efetiva da comunidade escolar Ademais a Educa o Ambiental no Ensino Fundamental II se constitui numa pr tica educativa que pode atuar favoravelmente para uma educa o transformadora Palavras Chave Educa o Ambiental Comunidade Escolar Educa o Transformadora Abstract We p
144. Os PCNs 1997 sugerem que as pr ticas pedag gicas do professor devem estar voltadas para o desenvolvimento de compet ncias atrav s do ensino de habilidades Para que essas pr ticas possam ter chances reais de sucesso o processo ensino aprendizagem deve aliar se interdisciplinaridade e transversalidade Os PCNs 1998 p 27 reafirmam isso quando informam que para pensar sobre o curr culo e sobre o ensino de Ci ncias Naturais o conhecimento cient fico fundamental mas n o suficiente E essencial considerar o desenvolvimento cognitivo dos estudantes relacionado suas 74 A Escola nova tamb m chamada de Escola Ativa ou Escola Progressiva foi um movimento de renova o do ensino que surgiu no fim do s culo XX e ganhou for a na primeira metade do s culo XX Nascido na Europa e Am rica do Norte chegou ao Brasil em 1882 pelas m os de Rui Barbosa e exerceu grande influ ncia nas mudan as promovidas no ensino na d cada de 1920 quando o pa s passava por uma s rie de transforma es sociais pol ticas e econ micas Fonte http pt wikipedia org wiki Escola Nova Acesso 23 jan 2012 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 155 de 186 experi ncias sua idade sua identidade cultural e social e os diferentes significados e valores que as Ci ncias Naturais podem ter para eles para que a
145. P cheutiana Conclui se que haveria uma passagem do modelo de oper rio disciplinado para o de uma realiza o no trabalho o que implica em uma coopta o muito maior do sujeito Palavras chave Trabalho subjetividade An lise do discurso p cheutiana taylorismo p s modernidade Abstract Working relations and the very model of employee change as the conditions of production and reproduction of productive forces change This article aims to approach one of these changes by opposing the movie Modern Times to the series The Office to notice the repetitions and ruptures of sense with aid of P cheux s Discourse Analysis The article concludes that there would a change to the model of disciplined employee to a model of fulfillment at work which implies a much larger cooptation degree of the subject Key words Work subjectivity P cheux s Discourse Analysis Taylorism post modernity O ano 1936 O cineasta brit nico Charles Chaplin lan a no cinema mais uma obra prima A cena de abertura de Tempos Modernos Modern Times no original em ingl s que mostra uma manada de vacas andando na mesma dire o cortada por uma outra oper rios saindo do metr e chagando em uma f brica Na chegada a f brica as ordens de quem parece ser patr o s o dadas por meio de uma TV ou por meio de um microfone colocando em relevo as rela es declaradamente hier rquicas Como de comum conhecimento o filme pretende retratar a vida o
146. PCNs de Ci ncias Naturais do segundo ciclo do Ensino Fundamental A pesquisa de cunho qualitativo se realizou em duas escolas estaduais que atendem alunos do Ensino Fundamental na cidade de Nazar Estado do Tocantins quando foram entrevistadas tr s professoras que lecionam nos 3 e 4 anos respectivamente Os resultados indicam que apesar das professoras conhecerem o documento este pouco lido e pouco discutido nas escolas Em geral a consulta ao documento realizada somente no momento do planejamento Palavras chave Alfabetiza o Cient fica S ries Iniciais do Ensino Fundamental Par metros Curriculares Nacionais PCNs Aluno Professor Abstract This wotk is an excerpt from a larger study on Scientific Literacy in the early grades of elementary school and had to study in the discourse of teachers on this level its interaction with the National Curriculum Parameters PCNs in general and specifically with relation to PCNs of Natural Sciences of the third and fourth cycles of elementary school The research a qualitative took place in two state schools that serve elementary school students in the city of Nazareth Tocantins State when they were interviewed three teachers who teach in 3rd and 4th grades respectively The results indicate that although the teachers know the document it is little read and rarely discussed in schools In general the consultation document is performed only at the time of planning Keywords Scienti
147. REVISTA QUERUBIM Letras Ci ncias Humanas Ci ncias Sociais Ano 08 N mero 17 Volume 2 ISSN 1809 3264 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 2 de 186 Revista Querubim 2012 Ano 08 n 17 vol 2 186 p junho 2012 Rio de Janeiro Querubim 2012 1 Linguagem 2 Ci ncias Humanas 3 Ci ncias Sociais Peri dicos I Titulo Revista Querubim Digital Conselho Cient fico Alessio Surian Universidade de Padova Italia Carlos Walter Porto Goncalves UFF Brasil Darcilia Simoes UERJ Brasil Evarina Deulofeu Universidade de Havana Cuba Madalena Mendes Universidade de Lisboa Portugal Vicente Manzano Universidade de Sevilla Espanha Virginia Fontes UFF Brasil Conselho Editorial Presidente e Editor Aroldo Magno de Oliveira Consultores Alice Akemi Yamasaki Andre Silva Martins Elanir Fran a Carvalho En as Farias Tavares Guilherme Wyllie Janete Silva dos Santos Jo o Carlos de Carvalho Jos Carlos de Freitas Jussara Bittencourt de S Luiza Helena Oliveira da Silva Marcos Pinheiro Barreto Paolo Vittoria Ruth Luz dos Santos Silva Shirley Gomes de Souza Carreira Vanderlei Mendes de Oliveira Ven cio da Cunha Fernandes Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci nc
148. S o Paulo vol 4 n 1 p 61 2010 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 176 de 186 MACEDO H lica Silva Preval ncia de parasitos e comensais intestinais em crian as de escola da rede p blica municipal de Paracatu MG Revista Brasileira de An lises Cl nicas Minas Gerais vol 37 n 4 p 209 213 janeiro 2005 MASCARINI Luciene Maura DONAL SIO Maria Rita Aspectos epidemiol gicos das enteroparasitoses em creches na cidade de Botucatu Estado de S o Paulo Brasil Revista Brasileira de Epidemiologia S o Paulo vol 9 n 3 p 297 308 setembro 2006 NEVES David Pereira Parasitologia Humana 11 ed S o Paulo Editora Atheneu 2005 494 p SILVA Amanda Neri Avalia o de parasitoses intestinais em crian as de uma escola municipal de Passo Fundo RS 19 f Monografia de Bacharelado em Biomedicina Carazinho Universidade Luterana do Brasil ULBRA 2009 TASHIMA Nair Toshico SIM ES Maria Jacira Silva Parasitas intestinais Preval ncia e correla o com a idade e com sintomas apresentados de uma popula o infantil de Presidente Prudente SP Revista Brasileira de An lises Cl nicas Rio de Janeiro vol 37 n 1 p 35 39 outubro 2005 UECKER Marilei et al Infec es parasit rias diagn stico imunol gico de enteroparasitoses Revista Brasileira de An lises Cl nicas
149. Sousa o poema Sentimentos carnais e de uma composi o espec fica de Murilo Mendes o Poema barroco Damos aten o particular aos elementos que distinguem a po tica destes dois autores e refletimos sobre as afinidades e diferen as entre um modo e outro de composi o l rica e de tratamento formal Palavras chave Cruz e Sousa Murilo Mendes Composi o formal Abstract In this paper we analyze a specific poem of the symbolist poet Cruz e Sousa the poem Sentimentos carnais and a specific composition of Murilo Mendes the Poema barroco We give particular attention at the elements distinctive these two authors and we reflect about the similarities and differences between a mode and other of lyric composition and formal treatment Keywords Cruz e Sousa Murilo Mendes Formal Composition Vivacidade da forma As obras po ticas de Cruz e Sousa 1861 1898 e Murilo Mendes 1901 1975 se inscrevem de modo particular na tradi o liter ria brasileira s o poemas cujo poder de estranhamento t o grande que em alguns casos chegam a soar ileg veis H entre as poesias destes dois autores diversas afinidades especialmente no que diz respeito ao modo como ambos constroem d o corpo e infundem d o vida forma de seus poemas Esta a quest o b sica deste nosso estudo analisar e interpretar dois poemas espec ficos dos poetas em quest o a fim de perceber e revelar similaridades e diferen as
150. Sousa ter eco na poesia de um autor tamb m demasiado estranho Murilo Mendes Este diferentemente do simbolista escreveu uma obra m ltipla por m igualmente complexa O galope insano da forma vivaz Os poemas da colet nea Mundo Enigma de Murilo Mendes d o prova de um contexto hist rico conturbado e ag nico principalmente porque sob o signo emblem tico da Segunda Guerra Mundial O mundo parecia estar beira de seu pr prio aniquilamento Em termos formais Mundo enigma um livro interl dico Nele Murilo parece apertar o passo em dire o concretude verbal e substantiva o do mundo real que caracterizar o sua po tica a partir da d cada de 1950 Mas at este ponto ele n o tinha avan ado totalmente e sua l rica permanecia fiel energia surrealista e ao estilo polimorfo e irreverente de suas primeiras composi es La s Corr a de Ara jo aponta que este novo livro s novo se atentarmos para os detalhes de um vocabul rio que parece tender agora para uma clarifica o menos de l gica sint tica mais de l gica sem ntica menos de planos sucessivos e de vis o desfocada mais de unidades din micas 85 Ela ainda tra a coment rios importantes sobre um poema em especial O Poema Barroco Para ela s ele destac vel em sua integridade talvez o mais caracteristicamente murialiano em sua contextura espessa a que n o falta o apoio do on rico surrealista curiosamente compondo as image
151. UZ E SOUSA 1961 p 88 89 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 162 de 186 Parnasianismo a regularidade m trica a busca da palavra rara e da sintaxe requintada com leves an strofes 80 Estes elementos e procedimentos evidenciam o paciente trabalho artesanal com a forma e o dom nio da t cnica do verso 8t A cr tica ainda prova que apesar dessa identifica o Cruz e Sousa foi longe ao assimilar a influ ncia do Simbolismo o elaborado emprego das alitera es e das asson ncias na busca de associa es entre poesia e m sica as conjun es de concreto e abstrato e as misturas sensoriais das sinestesias a express o indireta da subjetividade por via de imagens que evocam significa es plur vocas a atmosfera noturna e on rica prop cia s vis es enigm ticas a dissolu o da refer ncia o ataque clareza do sentido todos esses s o apenas os tra os mais vis veis do que se reconhece facilmente como conven es simbolistas 8 Sentimentos carnais corpor fica o imaterial faz acontecer no corpo o que antes somente pulsava nos v os da alma e espiritualiza o carnal faz pulsar nas almas os desejos e tormentos f sicos for a sensorial do poema o que garante seu efeito vibrat rio A intensidade do verbo e a for a contrastante do ritmo violentam os sent
152. a o l ngua ideologia e inconsciente Patr cia de Brito Rocha 64 10 Tempos modernos e zhe office dois momentos do trabalho Paula Chiaretti 68 11 A universidade e a forma o pela ci ncia reflex es para o futuro Pedro Braga Gomes 74 12 O ensaio como forma uma reflex o acerca do esfacelamento da forma o est tica do 86 pesquisador Priscila Monteiro Chaves e Gomercindo Ghiggi 13 Gram tica e seu ensino em relat rios de est gio Raquel Barros Pinto e Janete Silva dos 92 Santos 14 Nos limites da escrita literatura e Aids nas narrativas de Caio Fernando Abreu Rodrigo da 102 Costa Araujo 15 Entre ru nas e estilha os mem ria e representa o da dor e da cat strofe Rodrigo Jorge 109 Ribeiro Neves 16 Educa o infantil inf ncia e crian a considera es hist ricas e te ricas Rosangela Sueli 115 Bruno e Estela Natalina Mantovani Bertoletti 17 Metodologia e pr tica do ensino de ci ncias na sala de aula Sonia Maria F Barbosa de 122 Arruda Maria da Concei o Sousa Lima Severina Alves de Almeida Jeane Alves de Almeida e Wilma Gomes Galv o 18 Aplicando o conceito de ecoefici ncia na gest o dos res duos s lidos urbanos RSU algumas 131 reflex es te ricas Suellen Silva Pereira 19 Escolariza o configura o imposta Tanise Mendes Teixeira 141 20 O discurso dos manuais did ticos sobre
153. a Olinda promove um trabalho voltado para a melhoria da qualidade de vida aos seus patticipantes colaboradores e familiares A investiga o foi realizada na sede da Associa o localizada na Rua Miracema Centro a qual foi criada em 21 de junho de 1991 uma institui o sem fins lucrativos com a miss o de desenvolver a es comunit rias atrav s da promo o social envolvendo a sa de educa o esporte e lazer Na casa do idoso como conhecida a Associa o Assistencial se realizou uma palestra sobre compostagem org nica com a participa o de 25 idosos dentre eles 18 mulheres e 07 homens juntamente com a equipe de apoio da Associa o Assistencial de Nova Olinda objetivando divulgar o trabalho que envolve a compostagem org nica al m de discutir v rios outros assuntos relacionados ao tema Segundo o artigo 225 do cap tulo 6 da Constitui o Federal Brasileira 1988 todo homem tem o direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado e consequentemente o dever de zelar por ele Nesse sentido aproveitar os res duos s lidos transformando os em composto org nico contribuir para a conviv ncia em um ambiente agrad vel e simultaneamente saud vel visto que reduz a quantidade de res duos s lidos urbanos que s o depositados nos aterros sanit rios Ademais a compostagem um processo natural de decomposi o biol gica de res duos org nicos que otigina um produto estabilizado chamado composto
154. a conhecer fazendo no caso de aulas pr ticas com experimento e dessa forma as professores est o corretas nas realiza es de suas atividades na sala de aula Tamb m procuramos saber das professoras com que frequ ncia elas realizam essas aulas pr ticas Ambas responderam que acontecem de acordo com as necessidades do conte do para facilitar o entendimento do aluno Investigamos nossas entrevistadas acerca da import ncia do ensino de ci ncias na vida dos estudantes Ambas concordam que de fundamental import ncia pois atrav s do ensino de ci ncias o aluno passa a compreender a natureza como um todo din mico e o ser humano em sociedade como agente de transforma es do mundo em que vive em rela o essencial com os demais seres vivos e outros componentes dos ambientes Nesse sentido acreditamos pois que o ensino de ci ncias se torna indispens vel para a compreens o do mundo e dos seres que nele habitam e o homem parte integrante dessa realidade Para finalizar procuramos saber que sugest es as professoras dariam para trabalhar as aulas de ci ncias na pratica da sala de aula de modo que envolvesse a calasse de forma consensual Para a professora 1 seria vi vel e facilitaria se todas as escolas dispusessem de um laborat rio com todos Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 130 de 1
155. a crist re analisada teoricamente e institucionalmente segundo a es oriundas das esferas Feudais O mesmo autor assevera que neste per odo as escolas aparelhadas pelas igrejas eram respons veis pela educa o das elites Essas institui es inspiravam se nos educand rios estatais romanas de gram tica e de ret rica cultivando tamb m o estudo do tr vio e do quadr vio J a cavalaria passava por outra a o educacional na qual o ensino baseava se ao mesmo tempo em uma instru o religiosa e militar Tratava se de fato em educar os cavaleiros para a gentileza e a dedica o ou seja pensava se em torn los socialmente teis E por fim aos desprovidos socialmente cabia educa o popular uma educa o de reprodu o das capacidades t cnicas que se realizava no local do trabalho Ao t rmino da Idade M dia observa se o fim do Sistema Feudal e agr rio e a introdu o do capitalismo no qual ocorre a revolu o industrial que foi um cont guo de modifica es socioecon micas ocorridas a partir de 1750 na Europa O aumento das ind strias de bens de consumo e a melhoria das comunica es alcan aram as reas urbanas resultando na eleva o do consumo em massa e na universaliza o da educa o Segundo Goodson 1995 nesse tempo de revolu o consolidou se o processo de escolariza o uma vez que neste momento a dispers o da tutela familiar contribuiu para a forma o das salas de aula nas quais grande
156. a popula o Refer ncias ATE III Apostila de apoio a Educa o Ambiental Ecot cnicas LT 500 kV Itacai nas Colinas 2011 ASSOCIA O DE MUNICIPIOS DA ILHA DE S O MIGUEL Caderno de Apoio ao Professor Compostagem Domestica e Hortas Biol gicas Processos Naturais que come am na sala de aula 2009 BRASIL Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil 1998 Dispon vel em http www planalto gov br ccivil 03 Constituicao Acesso em 29 Set de 2011 BRASIL Funda o Nacional do Trabalho e Emprego Compostagem Dom stica de Lixo FUNDACENTRO S o Paulo 2002 41 p ginas Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 60 de 186 IBGE Cidades Dispon vel em http www ibge gov br cidadesat topwindow htm 1 Acesso 30 Set 2011 CARLI Salete Terezinha Uso de degradadores biol gicos na acelera o do processo de compostagem dos res duos org nicos vegetais e palhas de embalagem estudo de caso na Ceasa curitiba Trabalho de Conclus o de Curso apresentado ao Curso de Engenharia Ambiental da Faculdade de Ci ncias Exatas da Universidade Tuiuti do Paran Curitiba SC 2010 CARMO Maria In s de Sousa Manual da Pr tica da Compostagem Dom stica In C mara Municipal de Passos Ferreira Ambisousa 2008 COELHO F bio Cunha Manual T cnico 03 Programa Rio Rural Niter i 2008 Dis
157. a portugu s quanto no italiano elas tendem ou 1 a marcar a presen a de outro registro de l ngua na maior parte das vezes coloquial ou 2 a explicitar ou refor ar o significado de certos termos mais t cnicos Apesar das fun es serem an logas vale ressaltar um ponto importante os dados coletados evidenciaram uma maior recorr ncia das aspas que assinalam o registro coloquial em Portugu s Linguagens 7 s rie PL J as aspas de vocabul rio t cnico sobressaem em La lampada di Aladino 2 LA Essas informa es nos levam a crer que o manual italiano projeta em seu discurso a imagem de um aluno que possui uma carga maior de leitura capaz portanto de lidar melhor com termos t cnicos antecipando assim a capacidade de interpreta o de seu aluno leitor O manual de l ngua materna portugu s por sua vez cria a imagem de um aluno de que preciso se aproximar utilizando uma linguagem mais familiar a esse aluno Passaremos portanto s considera es finais de nossa pesquisa Considera es finais Acreditamos que o fato do manual italiano apostar em um aluno com uma maior carga de leitura pode ser um indicador de que os leitores italianos seriam mais proficientes e competentes do que os brasileiros Esse indicador por m n o explica por si s o sucesso e o insucesso de uns e outros em avalia es como o PISA e o SAEB Os resultados obtidos em nossa pesquisa n o nos permitiram comprovar as hip teses acima uma vez que
158. a portugu s e l ngua materna italiano buscando identificar semelhan as e diferen as no modelo de ensino dos dois pa ses Nosso estudo teve como alicerce a an lise das marcas de heterogeneidade do discurso Examinamos essas marcas a partir da proposta de autores da An lise do Discurso de linha francesa ADF e tamb m com a contribui o de autores como Mikhail Bakhtin Volochinov Authier Revuz e Koch Nesse artigo lan aremos nosso olhar para um fen meno espec fico da heterogeneidade discursiva as palavras entre aspas Conforme veremos no pr ximo item o fen meno das palavras entre aspas nos auxilia a identificar o perfil do aluno leitor que subjaz ao modelo de ensino de leitura proposto nos manuais did ticos Vejamos As palavras entre aspas no quadro do dialogismo bakhtiniano Bakhtin 1895 1975 foi um pensador extremamente importante que muito contribuiu para a forma o das ideias que hoje temos sobre o discurso e sobre seu estudo Entre os temas estudados pelo autor russo encontram se muitas das principais orienta es da lingu stica moderna tais como os estudos da enuncia o da intera o verbal das rela es entre linguagem sociedade e hist ria e entre linguagem e ideologia Um conceito chave proposto por Bakhtin que apresenta bastante interesse o dialogismo Para Bakhtin apud TODOROV 1981 p 98 a orienta o dial gica bem entendido um fen meno caracter stico de todo o discurso Em todos os ca
159. acunas com os artigos apropriados constru o de sentidos Essa atividade como afirma o discente teve como objetivo a utiliza o dos artigos enquanto elementos de coes o e coer ncia No seu plano de aula o acad mico privilegiou a media o de saberes atrav s de um texto mais especificamente o g nero f bula A pr tica adotada pelo acad mico privilegia o conhecimento de uma gram tica j internalizada por parte dos alunos pois para ele atrav s de uma atividade simples os alunos podem perceber que sabem gram tica ao contr rio do que imaginavam O discente professor teve a preocupa o de n o imitar a professora regente da turma na qual estava realizando seu est gio Segundo ele no per odo de observa o que antecedeu suas atividades de reg ncia foi constado que a professora regente ainda utiliza textos como pretexto para abordagens meramente gramaticais pois trabalha essas categorias sem enfatizar os efeitos de sentido que elas operam no texto na comunica o Como podemos observar no recorte 2 e pelas demais informa es aqui resumidas os alunos de forma geral se mostram bastante desmotivados em rela o aos estudos e quando se trata da aula de portugu s da gram tica para sermos mais espec ficas a situa o piora bastante e o motivo para isso segundo Perini 2010 p 34 seria que Nas aulas de gram tica somos convidados a aprender e muitas vezes decorar resultados n o se cogita do m todo que lev
160. ada Alfabetiza o e Diversidade Secad MEC Bras lia DF 2007 Dispon vel http portal mec gov br dmdocuments publicacao2 pdf Acesso 05 dez 2011 PHILIPPI Jr A PELICIONI M C F Educa o ambiental e sustentabilidade Barueri SP Ed Manole 2005 NARCIZO Kaliane Roberta dos Santos Uma An lise Sobre a Import ncia de Trabalhar Educa o Ambiental nas Escolas Rev eletr nica Mestr Educ Ambient v 22 janeiro a julho de 2009 P 86 94 Dispon vel http www remea furg br edicoes vol22 art6v22 pdf Acesso 21 fev 2012 SANTOS Aristides Faria Lopes dos Educa o ambiental desenvolvendo o senso cr tico UNISUL UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CCSA CENTRO DE CI NCIAS SOCIAIS APLICADASCAMPUS GRANDE FLORIAN POLIS UNIDADE JURER INTERNACIONALCURSO TURISMO GEST O DO TURISMO HTTP WWW APOEMA COM BR MONOLHTM ACESSO 07 FEV 2012 SAUV Lucie Educa o Ambiental possibilidades e limita es Universit du Qu bec Montr al Educa o e Pesquisa S o Paulo v 31 n 2 p 317 322 maio ago 2005 Dispon vel http www scielo br pdf ep v31n2 a12v31n2 pdf Acesso 21 fev 2012 Enviado em 30 04 2012 Avaliado em 30 05 2012 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 28 de 186 A LITERATURA N O ENSIN VEL Mariana Marques Ferreira Desaprende
161. afios ambientais s o apresentados por Egri amp Pinfield 1998 como uma caracter stica da sociedade contempor nea no que concerne a preocupa o ambiental Desse modo pode se inferir que as organiza es governamentais e empresariais n o levam em conta os objetivos bem como as reais necessidades dos cidad os nas tomadas de decis es Ou seja o problema ambiental uma consegu ncia de como a sociedade est estruturada O termo ecoefici ncia foi bastante difundido na II Confer ncia das Na es Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Cnumad tamb m conhecida como Rio 92 Eco 92 ou Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 138 de 186 C pula da Terra O mesmo tem sido um diferencial nas ind strias no tocante ao uso mais racional e sustent vel dos recursos naturais tendo em vista que a sociedade est cada vez mais atenta para com as quest es ambientais cobrando dessa forma a participa o das empresas neste processo de gest o adequada dos seus produtos e servi os Juliani apud Dias 2007 p 130 define as empresas ecoeficientes como sendo Aquelas empresas que alcancem de forma cont nua maiores n veis de efici ncia evitando a contamina o mediante a substitui o de materiais tecnologias e produtos mais limpos e a busca do uso mais eficiente e a recupera o dos r
162. ais L ngua portuguesa ensino fundamental II Bras lia Secretaria de Educa o Fundamental MEC SEF 1998 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 102 de 186 HAGUETTE Teresa Maria Frota Metodologias qualitativas na sociologia 3 ed Petr polis R J Vozes 1992 MATTOS E SILVA Rosa Virg nia Tradi o gramatical e gram tica tradicional 5 ed S o Paulo Contexto 2002 OLIVEIRA Aroldo Magno Gram tica e ensino de l ngua perspectivas cient ficas e ideol gicas Revista Eletr nica Querubim UFF v 02 2006 p 1 7 PERINE M A Gram tica do Portugu s Brasileiro S o Paulo Par bola 2010 POSSENTI S Por que n o ensinar gram tica na escola Campinas Mercado de letras 1996 SANTOS Janete S dos Discurso sobre e de professores de l ngua materna no estado do Tocantins modos de posicionamento do e em rela o ao discurso oficial Tese de Doutorado Unicamp Campinas SP 2010 SILVA Wagner Rodrigues Estudo da gram tica no texto demandas para o ensino e a forma o do professor de l ngua materna Maring PR Eduem 2011 SILVA Wagner R MELO L C Teoria acad mica e pr tica docente em referencial curricular In SILVA Wagner R MELO L C Pesquisa amp ensino de l ngua materna e literatura di logos entre formador e professor Campinas SP Mercado de Letras Aragua
163. ais sempre questionadas as imagens se multiplicam negam intensificam aumentam diminuem caminham deriva procuram Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 109 de 186 Refer ncias Bibliogr ficas ABREU Caio F Morangos Mojados 9 ed S o Paulo Companhia das Letras 1995 Ovelhas Negras Porto Alegre L amp PM 2002 Estranhos Estrangeiros S o Paulo Companhia das Letras 1996 Os Drag es n o conhecem o Para so S o Paulo Companhia das Letras 1988 Cartas Org talo Moriconi Rio de Janeiro Aeroplano 2002 Pequenas Epifanias Porto Alegre Sulina 1996 Pela noite In Estranhos Estrangeiros S o Paulo Companhia das Letras 1996 ARAUJO Rodrigo da C Matrizes F lmicas na narrativa p s moderna de Caio Fernando Abreu Disserta o Mestrado em Ci ncia da Arte Universidade Federal Fluminense Niter i 2008 Caio Fernando Abreu em Cartas Paix o e arte de escre vilver In Texto e Leituras Estudos Emp ricos de L ngua e Literatura Publit Rio de Janeiro 2007 BATAILLE Georges O Erotismo Trad de Claudia Fares S o Paulo Ars 2004 A Literatura e o Mal Trad Suely Bastos Porto Alegre L amp PM 1989 BESSA Marcelo Secron Hist rias Positivas A Literatura des construindo a AIDS Rio de Janeiro Record 1997 Os Peri
164. ais defini es em v rios contextos e autores sobre o referido tema tomando como base o trabalho Sauv 2005 A autora aborda a Educa o sobre o meio ambiente como a aquisi o de conhecimentos e habilidades relativos intera o com o ambiente que est baseada na transmiss o de fatos conte dos e conceitos onde o meio ambiente se torna um objeto de aprendizado Educa o no meio ambiente por sua vez referida pela autora como educa o ao ar livre correspondendo a uma estrat gia pedag gica onde se procura aprender atrav s do contato com a natureza ou com o contexto biof sico e sociocultural do entorno da escola ou comunidade O meio ambiente prov o aprendizado experimental tornando se um meio de aprendizado J Educa o para o meio ambiente segundo Sauv 2005 o processo atrav s do qual se busca o engajamento ativo do educando que aprende a resolver e prevenir os problemas ambientais A Lei de Diretrizes e Bases da Educa o LDB 9394 96 e os PCNs Par metros Curriculares Nacionais para a Educa o Ambiental De acordo com Henriques et all 2007 na LDB atual existem poucas men es Educa o Ambiental A refer ncia feita no artigo 32 inciso II segundo o qual se exige para o Ensino Fundamental a compreens o ambiental natural e social do sistema pol tico da tecnologia das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade e no artigo 36 1 segundo o qual os curr culos do
165. ais do que ele realmente um documento que deve servir como referencial para as atividades pedag gicas do Professor na sala de aula Todavia essas autoras concluem que ao serem usados com essa finalidade ou seja como material de apoio constando metodologias objetivos e fun es para a pr tica docente os PCNs Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 159 de 186 s o um importante material Mas ao ser visto como material did tico ele compromete a aprendizagem pois esta n o sua finalidade Nesse sentido acreditamos que as professoras objeto de nossa pesquisa v em os PCNs com essa finalidade e com isso deixam de usufruir do real objetivo deste documento que apoiar o professor em sua a o na sala de aula Refer ncias ALMEIDA Severina Alves de NEIVA Sonia Maria de Sousa Fabr cio A Dial tica da Globaliza o e seus feitos na Educa o PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIA O CIENT FICA PIBIC UFT Publicado nos anais do III semin rio de inicia o cient fica UFT Palmas 2007 BRASIL 1996 LDB 9394 96 Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional Bras lia MC SEF 1997 Secretaria de Educa o Fundamental Par metros curriculares nacionais ci ncias naturais Secretaria de Educa o Fundamental Bras lia MEC SEF 1997 136p 1998 Secre
166. al tica ao que diz respeito aplica o dos question rios com alunos com a finalidade de realiza o de artigos para publica o bem como an lise qualiquantitativa qualitativa e quantitativa ao mesmo tempo ao que se refere ao n mero de alunos atendidos e os resultados finais do curso As aulas foram realizadas todos os dias a iniciar dia 06 de fevereiro de 2012 a finalizar em 15 de mar o do referido ano com exce o dos dias 18 a 21 por motivo do carnaval as quais foram divididas em tr s turnos matutino vespertino e noturno totalizando 420 horas de aula ministradas em 35 dias Com a finalidade de maior seguran a para a certifica o dos alunos foram solicitados nome completo n mero de RG e CPF dos mesmos A matutina ocorreu no hor rio das 8 00 s 12 00 outra no turno vespertino no hor rio das 13 00 s 17 00 e uma no turno noturno no hor rio das 18 00 s 22 00 As aulas foram expositivas atrav s de quadro branco disponibilizado pela Institui o de ensino escolhida Escola Municipal Manoel Cassimiro Dantas e pr ticas diante os exerc cios propostos em sala Foram contemplados o quantitativo das pessoas capacitadas ficha e avalia o do conhecimento Resultados e discuss es Em um total de 38 alunos divididos em 3 turmas o projeto utilizou se da aplica o de question rios iniciais e finais como metodologia de medi o de grau de conhecimento adquirido pelos alunos depois da realiza o do curso Ca
167. al de Campina Grande quanto utiliza o racional de energia e efici ncia energ tica enquadram se nas mais elementares como desligar as l mpadas e outros usos finais quando n o utilizados Mas os mesmos n o identificam o potencial de economia na utiliza o de equipamentos com tecnologias mais eficientes As principais caracter sticas procuradas Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 12 de 186 nos equipamentos el tricos ainda s o qualidade marca e pre o n o sendo o consumo uma de suas preocupa es principalmente no segmento social de maior poder aquisitivo At os futuros engenheiros enquanto consumidores de modo geral queixam se da falta de iniciativas de natureza educacional A inser o de uma disciplina relacionada ao tema efici ncia energ tica constitui uma evolu o natural nos curr culos dos cursos de gradua o j existindo em algumas universidades a exemplo da UFJF UFRJ CEFET RJ e MG EFEI etc nos cursos de engenharia Entende se que o processo de assimila o dos conceitos referentes energia e seu uso e efici ncia energ tica v o al m de programas de conscientiza o e este est tamb m relacionado com a faixa et ria sexo e diferen as sociais culturais e regionais Portanto como em todo processo educacional espera se que aqueles que j tiveram
168. alguma orienta o quanto ao uso eficiente de energia contribuam para quebrar paradigmas alienadores transformando informa es em conhecimento pr tico para uma efetiva mudan a da pr tica social E para contar com uma sociedade mais desenvolvida preciso primeiramente que a mesma tenha o m nimo de conhecimento acerca do modo como os sistemas energicamente eficientes participam no seu dia a dia quais s o suas implica es no meio ambiente Objetivos Neste trabalho os objetivos s o Identificar o perfil das concep es dos alunos do curso de Engenharia de Produ o da UFCG sobre a utiliza o racional e eficiente de energia el trica e suas implica es no consumo das edifica es Analisar o quanto o ensino tradicionalmente desenvolvido na UFCG influencia nas concep es dos alunos sobre o tema Elaborar sugest es para a grade curricular do curso partindo das concep es dos alunos Metodologia A metodologia caracteriza se por utilizar t cnica quantitativa e qualitativa de pesquisa entre as t cnicas quantitativas utilizadas merece destaque question rio com a escala de LIKERT an lise estat stica e an lise fatorial Quanto s t cnicas qualitativas salientam se as entrevistas utilizadas com os alunos com o objetivo de detalhar as suas concep es Os question rios utilizados na coleta de dados apresentam uma afirmativa por escrito para o qual o entrevistado fornece uma das alternativas a seguir como resp
169. alhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 22 de 186 Essa discuss o demanda a fundamenta o te rica em diferentes campos do conhecimento tanto das ci ncias naturais quanto das ci ncias humanas e sociais para a compreens o da complexidade das intera es do ser humano com a sociedade e a natureza contribuindo para a constru o de seus conceitos HENRIQUES ET ALL 2007 Ainda conforme esses autores as orienta es dos PCNs tema transversal Meio Ambiente e Sa de BRASIL 1997 e tamb m dos PCNs em a o Meio Ambiente na Escola BRASIL 2001 indicam que a concep o de ambiente seja abordada em sua totalidade considerando a interdepend ncia sist mica entre o meio natural e o constru do urbano o socioecon mico e o cultural o f sico e o espiritual sob o enfoque da sustentabilidade Como sugerido nos PCNs BRASIL 2001 fundamental que a Educa o Ambiental assegure o conhecimento de conte dos relacionados problem tica ambiental o dom nio de procedimentos que favore am a pesquisa de temas complexos e abrangentes em diferentes fontes de informa o o desenvolvimento de uma atitude de disponibilidade para a aprendizagem e para a atualiza o constante e a reflex o sobre a pr tica especialmente no que se refere ao tratamento did tico dos conte dos e aos pr prios valores e atitudes em rela o ao meio ambiente BRASIL
170. ando que nos concursos e vestibulares a gram tica seria cobrada embora essa realidade venha mudando nos ltimos tempos Os alunos j est o t o acostumados com o ensino de gram tica isolado do texto que n o percebem que quando as estagi rias trabalham com os sentidos do texto est o trabalhando gram tica os conhecimentos gramaticais s o necess rios para essa tarefa As estagi rias ao dizerem que est o interessadas apenas nos sentidos do texto parecem tamb m n o atentar para essa quest o como se quisessem separar uma coisa da outra No trecho acima poss vel notar que os alunos demonstram interesse pela gram tica mas almejando somente bons resultados em concursos e vestibulares Para eles a gram tica s efetivamente estudada se for de maneira isolada com conceitos e classifica es N o podemos culp los por pensar assim pois com aulas desse tipo que esses alunos est o acostumados mesmo com os esfor os voltados para a mudan a dessa realidade alguns professores ainda n o se adaptaram com a pr tica do estudo de gram tica voltado aos usos reais da l ngua Como afirma Antunes 2003 p 121 pouco adianta o aluno saber a classe de cada palavra sem que saiba a fun o daquela palavra dentro do texto pois n o basta saber que MAS por exemplo uma conjun o e mais ainda que uma conjun o adversativa ou que ELE um pronome pessoal do caso reto preciso que se saiba que efeitos se consegue
171. ar que as professoras t m como entendimento de forma geral que a Educa o Ambiental na escola deve ser discutida em todas as reas tendo assim uma vis o interdisciplinar Nesse sentido Narcizo 2009 assegura que dentre m ltiplas formas poss veis de se trabalhar a Educa o Ambiental os Par metros Curriculares Nacionais PCNs afirmam ser a interdisciplinaridade essencial ao desenvolvimento de temas ligados ao Meio Ambiente sendo necess rio desfragmentar os conte dos e reunir as informa es dentro de um mesmo contexto nas v rias disciplinas Para essa autora projetos de Educa o Ambiental s o um dos modos de se Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 26 de 186 trabalhar a interdisciplinaridade os quais podem e devem ser desenvolvidos nas escolas a fim de fomentar a criatividade e o racioc nio dos alunos atrav s de atividades din micas e participativas unindo teoria pr tica A Educa o para o meio ambiente portanto um assunto que deve ser tratado de maneira integrada englobando a pr tica pedag gica e a representa o social dos alunos colocando os como participantes de um mesmo processo na tentativa de solucionar os problemas ambientais No tocante forma que os educadores devem trabalhar a tem tica Educa o Ambiental os PCN s prop em o seguinte O tra
172. ardanapos de papel Folhas secas ramos de arbustos e rvores Palha feno e aparas de madeira e serradura Ao mencionar esses materiais 90 dos idosos falaram que n o tinham id ia da gama de produtos que poderiam ser utilizados no processo sendo que 02 deles relataram conhecer apenas a compostagem de esterco bovino e o uso direto de esterco de aves sem compostagem Nesta sequ ncia surgiu o questionamento sobre os res duos que podem causar problemas no compostor que s o VIVIAN IAS Madeiras tratadas quimicamente Excrementos de animais dom sticos Carv o cinzas de carv o e de madeira Plantas doentes Restos de carne peixe e lactic nios Ossos e espinhas Res duos de jardim tratados com pesticidas ou herbicidas Gorduras e leo Ramos muito grandes e t buas inteiras Res duos inorg nicos por exemplo vidro pl stico e metal Processo de Compostagem A compostagem um tratamento aplicado aos res duos s lidos desde a hist ria antiga Os gregos os romanos e os povos otientais j sabiam que os res duos org nicos podiam ser retornados ao solo contribuindo para sua fertilidade No entanto somente a partir de 1920 com Albert Howard o processo passou a ser pesquisado cientificamente e realizado de forma mais t cnica Segundo Kiehl 1998 apud Carli 2010 Define se a compostagem como sendo um processo controlado de decomposi o microbiana de oxida o e oxigena o de uma massa heterog
173. arem dissociadamente por m de modo concorde Os poemas de Murilo e Cruz e Sousa nos apresentam em sua materialidade sonora e imag tica um verdadeiro espet culo de imagens e sensa es um plano ilimitado de contrastes entre express o ag nica e visionarismo Ali s em seu estudo da poesia de Cruz e Sousa Davi Arrigucci Jr aponta que o poeta simbolista preparou os temas e a linguagem de parte da tradi o moderna brasileira com destaque para o nome de Murilo Mendes e exatamente por causa dessa dramatiza o do olhar visionarista que caracteriza a po tica dos dois 88 8 ARRIGUCCI JR 1988 p 223 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 166 de 186 Concluindo not vel a realiza o da forma nos poemas de Cruz e Sousa e nos Murilo Mendes Na poesia de ambos a constru o tem lugar privilegiado e a partir dela que os poetas criam e possibilitam a entrega ao universo sobrenatural e m stico a partir da singulariza o da experi ncia pela poesia que um mundo novo se abre consci ncia humana e criativa Refer ncias ARA JO La s Correa de Murilo Mendes ensaio cr tico antologia correspond ncia S o Paulo Perspectiva 2000 Signos 29 ARRIGUCCI JR Davi A noite de Cruz e Sousa In FILHO Luiz Carlos Uch a Junqueira Org Sil ncios e luzes sobre a experi ncia
174. as Tfouni 1988 Essas regras atingiam tanto os camponeses que deveriam segui las e que de certa forma as vivia desde os prim rdios mas sem a nomea o institu da de socialismo quanto os jovens burgueses que eram enviados para serem por eles reeducados Pomar 2004 Percebemos esta din mica na cena seguinte O chefe parte para a mala de Ma e nela encontra um instrumento O que isso pergunta um dos camponeses um brinquedo burgu s diz o chefe que logo o atira ao fogo mas Luo o impede e segura o violino explicando que se trata de um instrumento musical pedindo para Ma tocar uma sonata de Mozart O chefe pergunta qual o nome da can o e quando Ma come a a explicar Luo percebe a rea o do chefe e diz chama se Mozart est pensando no presidente Mao O chefe sorri e tenta demonstrar familiaridade com a can o Ah Mozart est sempre pensando no presidente Mao Assim Ma come a a tocar e seduz todos da aldeia que ficam em sil ncio admirando a beleza da m sica que se espalha por toda a montanha Aqui percebemos que h uma rigidez imposta aos discursos dos sujeitos e apenas no momento em que o nome Mao surge h a aceita o e permiss o caso contr rio poderia ser percebida como uma amea a ao poder mao sta assim como o frango e mais para frente os livros de Balzac Tfouni 1994 Ma passou a tocar para os camponeses e ao som de sua melodia chegam o alfaiate e
175. as por m e vazias de significado Refer ncias Bibliogr ficas ADORNO T W Educa o e emancipa o Rio de Janeiro Paz e Terra 1995 Notes sur la litt rature Paris Flammarion 1984 Notas de literatura I S o Paulo Duas Cidades Ed 34 2003 BENJAMIN Walter Passagens Belo Horizonte Editora UFMG S o Paulo Imprensa Oficial do Estado de S o Paulo 2009 AMORIM Marilia O pesquisador e seu Outro Bakhtin nas Ci ncias Humanas 1 ed S o Paulo Musa 2001 ARENDT Hannah Compreender forma o ex lio e totalitarismo ensaios S o Paulo Companhia das Letras 2008 CHARTIER Roger Do livro leitura In Org Pr ticas da leitura S o Paulo Esta o Liberdade 1996 FOLLARI Roberto A Para quem investigamos e escrevemos Para al m de populistas e elitistas In GARCIA Regina L Org Para quem pesquisamos para quem escrevemos o impasse dos intelectuais S o Paulo Cortez 2011 FREIRE Paulo A import ncia do ato de ler em tr s artigos que se completam 51 ed S o Paulo Cortez 2011 Sombra desta Mangueira 3 Ed Olho d gua S o Paulo 2006 Enviado em 30 04 2012 Avaliado em 30 05 2012 42 Apoiando se no conceito de arte para Theodor Adorno esta n o outra coisa se n o o manifesto dos sujeitos de suas decis es ou n o decis es pois diferente do escritor panflet rio tendencioso que tenta instituir prescritivamente determinadas medidas o engajado se esfor
176. as crian as infectadas N representa o n mero total das crian as infectadas de todas as creches estudas Os pais de 48 0 26 50 das crian as infectadas afirmaram que elas t m contato com animais dom sticos e que seus vizinhos tamb m possuem animais Figura 5 ressaltando o grande potencial zoon tico as chances de contamina o pelos animais s o maiores 4 0 48 0 16 0 E Participante e vizinho possui animal dom stico E Participante n o possui e vizinho possui animal dom stico O Participante e vizinho n o possui animal dom stico N o responderam 18 0 Participante possui e vizinho n o possui animal dom stico Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 174 de 186 Figura 5 Presen a de animais nas resid ncias das crian as infectadas e de seus vizinhos N representa o n mero total das crian as infectadas de todas as creches estudas A presen a de animais dom sticos indica um risco de contamina o por parasitoses esses animais n o t m um local adequado para seus dejetos al m disso percorrem livremente pelas ruas ainda pelo fato da popula o estudada ser de crian as o contato com esses maior ficando vulner vel contamina o FALEIROS ez al 2004 apud SILVA 2009 Para a compara o entre as creches conveniadas e muni
177. as linguagens contextualizadas e dessa forma torn la sujeito cr tico e aut nomo Ainda neste contexto Gomes afirma Todo indiv duo fala ouve v toca degusta Ele n o se expressa em partes Ao ouvir uma m sica ao desenhar e ao esculpir utilizamos o nosso corpo os nossos sentidos a nossa raz o a nossa percep o nos mobilizamos por inteiro GOMES 1993 p 127 Sendo assim as crian as devem ser analisadas e avaliadas no todo e n o nas partes observando seus limites e suas potencialidades de modo que se vise a uma percep o minuciosa do que est sendo transmitido a partir de suas experi ncias e suas viv ncias em que o professor conhecer e poder compartilhar com a fam lia os avan os ou retrocessos das crian as ajudando na constru o de um sujeito cr tico reflexivo na sociedade em que est inserido ou melhor dizendo nas salas da Educa o Infantil Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 122 de 186 Considera es Finais Com estes aspectos contextuais pudemos entender os caminhos pelos quais as crian as passaram desde o s culo XII e compreender os sentidos de inf ncia e de crian a ao longo dos tempos e que cresceram em valor social afetivo humanizador e de grande signific ncia para a sociedade Tamb m entendemos a necessidade e as fun es da Ed
178. as que funcionem e estejam de acordo com a percep o e a observa o humana Querendo dizer com isso que um saber adquirido pela ci ncia um saber apenas tempor rio e provis rio Podendo vir a ser superado ou reformulado a qualquer momento no processo do conhecimento cientifico Um aspecto que parece relevante no entendimento de GOMES 2009 p 7 8 e que vem de encontro neste momento o referente aos m todos Neste ponto ao mostrar que o cientista privilegia m todos emp ricos e experimentais calcados na observa o e na quantifica o podemos fazer uma digress o hist rica para recordar que a Ci ncia moderna iniciada no s culo XVII deriva da Filosofia Galileu Galilei 1564 1642 e Isaac Newton 1642 1727 ainda se definiam como fil sofos naturais N o devemos nos envergonhar de repetir aqui o chav o arcaico que apresenta a Filosofia como m e da Ci ncia de um lado porque para quase todos os leitores que nos l essa men o pode n o ser desconhecida e portanto nem pode ser classificada de chav o e por outro lado porque nesse contexto ela n o embute qualquer pretens o de supremacia da parte da Filosofia poss vel at que alguns dos leitores fa am piada em torno dessa reivindica o de maternidade Em nome de uma educa o para todos das pol ticas publicas proclamadas e de seus defensores tem uma s causa ideol gica um s c digo de tica dar sempre raz o as minorias A ci
179. aulas a aluna concluinte do curso T cnico em Inform tica do Instituto Federal do Rio Grande do Norte Mayara Ferreira de Farias O laborat rio da referida escola disponibilizou de 15 computadores para a realiza o do cutso possibilitando que cada aluno pudesse desenvolver as atividades propostas individualmente Foram disponibilizados tamb m um quadro branco pincel e retroprojetor para bom andamento das aulas que por sua vez utilizou de todos estes recursos para que tivesse o resultado esperado e alcan ado Cabe ressaltar que al m destes recursos disponibilizados pela escola foram utilizadas apostilas espec ficas para que alunos pudessem fazer consultas e poderem ler o conte do das mesmas fora do ambiente da escola material disponibilizado para xerox aos alunos interessados e que tinham rela o direta com os slides expostos em sala de aula O projeto proporcionou obten o de conhecimentos atrav s de aulas direcionadas a jovens adolescentes e adultos em hor rios distintos com a finalidade de nivelar a transmiss o do conhecimento Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 41 de 186 Ressalta se que a escolha do tema foi permeada por v rios fatores que auxiliar o no desenvolvimento da atividade dos quais se destacam Vontade pessoal da aluna ministrante em desenvolver o projeto de extens
180. balho com tema meio ambiente deve ser desenvolvido visando se proporcionar aos alunos uma grande diversidade de experi ncias e ensinar lhes formas de participa o para que possam ampliar a consci ncia sobre as quest es relativas ao meio ambiente e assumir de forma independente e aut noma atitudes e valores voltados a sua prote o e melhoria PCNS 1997 P 71 Pensamos que as orienta es did ticas dar o suporte aos professores lhes garantido que possam desenvolver trabalhos sobre o meio ambiente abordando quest es significativas dentro da realidade dos alunos Em uma vis o geral sobre os questionamentos feitos aos professores notamos que todos estes apresentam algum conhecimento dos problemas ambientais embora comentem resumidamente o assunto Ademais percebemos que os educadores s o sens veis aos problemas por m seus conhecimentos ainda s o superficiais embora apresentem coragem e vontade de aprofundar o assunto em suas aulas Sugest es de temas para trabalhar em sala de aula Temas que podem ser abordados na escola em aulas relacionadas Educa o Ambiental e ao Meio Ambiente ecologia preserva o da natureza reciclagem desenvolvimento sustet vel consumo racional da gua polui o ambiental efeito estufa aquecimento global ecossistemas etc Considera es finais Observamos ao longo do trabalho que os professores preocupam se com os problemas ambientais e buscam informa es sobre a tem tica atrav s
181. be ressaltar que os question rios foram propostos a serem respondidos pelos alunos como forma de avalia o do curso e n o do aluno tendo sido dada a op o de assinar ou n o o question rio de forma a evitar influ ncia na sua resposta e que assim alterasse o resultado da aplica o Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 45 de 186 Quando foi perguntado no question rio inicial Qual motivo incentivou a fazer o curso o aluno podia escolher mais de uma op o fornecida estando o Gr fico 1 com os resultados desta quest o m INTERESSE POR INFORM TICA m MELHORAR DESEMPENHO NO TRABALHO m CONHECIMENTO PARA REALIZA O PESSOAL m OUTRA Gr fico 1 Motivos pata realiza o do cutso Fonte Dados da pesquisa 2012 Quando questionado a cada aluno se haviam utilizado alguma vez o computador para fazer trabalhos usando o Word foram obtidos os seguintes resultados Gr fico 2 Utiliza o de Word Fonte Dados da pesquisa 2012 Quando questionados se haviam utilizado alguma vez o computador para fazer trabalhos usando o Excel foram obtidos os seguintes resultados Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 46 de 186 Gr fico 3 Ut
182. cada minuto s o disponibilizadas seis horas de v deo no YouTube E embora alguns especialistas considerem que o mercado da tecnologia da informa o j esteja maduro a realidade demonstra que o setor muito din mico e que ainda tem muito potencial Sendo que a maioria dos governos das na es emergentes como Brasil China ndia e M xico se deram conta da import ncia de que as escolas tenham computadores Acelerar a democratiza o da tecnologia uma das prioridades para elevar o n vel de vida das economias emergentes DELL 2011 Galligares 2011 afirma que a web se tornou no Brasil o terceiro ve culo em alcance atr s apenas de r dio e TV O segundo dado que apenas 2 77 do total das verbas publicit rias s o usados na internet O n mero de usu rios de computador vai dobrar at 2012 chegando a 2 bilh es a cada dia 500 mil pessoas entram pela primeira vez na internet s o publicados 200 milh es de tuites a cada minuto s o disponibilizadas 48 horas de v deo no youtube e cada segundo um novo blog criado 70 das pessoas consideram a internet indispens vel Em 1982 havia 315 sites na Internet Hoje existem 174 milh es BERTONI 2011 Essa evolu o necessita ser acompanhada e para isso necessita se que oportunizem as pessoas que desejam realizar projetos na rea sejam diretas com alunos seja atrav s de capacita o de profissionais que realizem este trabalho de ensino da inform tica especifica
183. cada pergunta tem a sua resposta cantamos porque chove sobre o sulco e somos militantes desta vida e porque n o podemos nem queremos deixar que a can o se torne cinzas BENEDETTI 1988 p 103 105 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 115 de 186 Refer ncias bibliogr ficas BAKHTIN Mikhail Marxismo e filosofia da linguagem S o Paulo HUCITEC 2006 BARTHES Roland O grau zero da escrita S o Paulo Martins Fontes 2004 BENEDETTI Mario Antologia po tica Rio de Janeiro Record 1988 BENJAMIN Walter Origem do drama barroco alem o S o Paulo Brasiliense 1984 BENJAMIN Walter Sobre o conceito da Hist ria In Magia e t cnica arte e pol tica ensaios sobre literatura e hist ria da cultura S o Paulo Brasiliense 1994 p 222 232 GREIMAS A COURT S J Dicion rio de semi tica S o Paulo Contexto 2008 HART Michael H As 700 maiores personalidades da hist ria Rio de Janeiro DIFEL 2002 HJELMSLEV Louis Proleg menos a uma teoria da linguagem S o Paulo Perspectiva 1975 NIETZSCHE Friedrich Genealogia da moral S o Paulo Companhia das Letras 2009 SONTAG Susan Diante da dor dos outros S o Paulo Companhia das Letras 2003 Enviado em 30 04 2012 Avaliado em 30 05 2012 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de
184. cess Teaching and Learning Thatcher Student Graduada do curso de Biologia EaD da UFT Universidade Federal do Tocantins E mail soniamariadearruda M hotmail com Graduada do curso de Biologia EaD da UFT Universidade Federal do Tocantins E mail conc eiao40 Mhotmail com 6 Professora Doutoranda em Lingu stica na UnB Universidade de Bras lia e orientadora do artigo email sissi Duft edu br 65 Professora Adjunta da UFT Universidade Federal do Tocantins Campus de Araguaina email Jeane Duft edu br 66 Professora do curso de Farm cia Programa de Ensino Pesquisa e Extens o do ITPAC Instituto Tocantinense Presidente Antonio Carlos Araguaina TO e mail wilmagalvio duol com br Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 124 de 186 Introdu o Neste trabalho realizamos um estudo sobre a metodologia do ensino de ci ncias na pr tica da sala de aula tendo por base o aprendizado adquirido durante o curso de Ci ncias Biol gicas Para dar aula de ci ncia n o basta conhecer F sica Qu mica Biologia e Geoci ncia Deve se tamb m estar por dentro daquilo que adquirido durante o processo de ensino aprendizagem Ademais trabalhar ci ncias na pr tica da sala de aula precisa ocorrer de maneira agrad vel e din mica respeitando o tempo e o limite de cada aluno Se
185. cesso de compostagem Fonte FUNDACENTRO 2002 p 7 Considerando todo o processo nota se que ele envolve componentes qu micos assim os res duos org nicos sofrem transforma es metab licas transformando se em mat ria org nica Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 58 de 186 Na desenvoltura da palestra foram discutidos os poss veis problemas detectados no processo de compostagem assim como as causas poss veis e solu es Tabela 1 conforme o Caderno de Apoio ao Professor Compostagem Dom stica e Hortas Biol gicas 2009 p 12 De acordo com a FUNDACENTRO 2002 p 17 existe um fator espec fico que precisa ser observado nessa metodologia que a varia o da temperatura conforme Fig 5 a seguir Varia es de temperatura durante as tr s etapas da compostagem Figura 5 Varia es de temperatura no decorrer das tr s etapas de compostagem FUNDACENTRO 2002 Nessas tr s etapas de compostagem relatou se aos idosos que possui as varia es de temperatura as quais s o Decomposi o Bioestabiliza o fase 1 ocorre decomposi o da mat ria org nica facilmente degrad vel como por exemplo carboidratos A temperatura pode chegar naturalmente a 65 70 C Nesta temperatura durante um per odo de cerca de 15 dias poss vel eliminar as bact rias patog nicas
186. cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 119 de 186 Nesse contexto a vida familiar ganhou um car ter mais privado e aos poucos o papel que era da sociedade na vida da crian a foi assumido pela fam lia Segundo Priore 2010 p 95 a inf ncia tinha aspectos mais pr ticos e menos te ricos O mais importante deles era sem d vida o relacionamento afetivo entre pais e filhos Este relacionamento era muito observado pelos viajantes que o caracterizavam como excessivo pois os pa s chegavam a n o dar limites a seus filhos deixavam que fizessem o que quisessem at m cria es levavam nos a todos os lugares onde fossem e era o pai quem os carregava J em casa ficava por conta da m e contar hist rias fazer gra as e dar acalentos muito relevante a afirma o de Priore 2010 p 97 O castigo f sico em crian as n o era nenhuma novidade no cotidiano colonial Introduzido no s culo XVI pelos padres jesu tas para horror dos ind genas que desconheciam o ato de bater em crian as a corre o era vista como uma forma de amor O muito mimo devia ser repudiado Fazia mal aos filhos A muita fartura e abastan a de riquezas e boa vida que tem com ele causa de se perder admoestava em serm o Jos de Anchieta O amor de pai devia inspirar se naquele divino no qual Deus ensinava que amar castigar e dar trabalhos nes
187. cimento Comunidade Inclus o digital Informatiza o Abstract Computerization is a fundamental requirement nowadays to obtain information use of knowledge in everyday personal and professional life and becomes the differential in the labor market in most professions The present work aims to publicize the ways in which these premises could become reality in the lives of people in the city of Coronel Ezequiel city in the state of Rio Grande do Norte Students selected to undertake this course had low family income and mostly low educational level and at the beginning of the course low knowledge in informatics Dreamed up the project extension due to the city do not have any computer course paid or free which makes digital inclusion of the same The partnership between the Federal Institute of Rio Grande of Norte FIRN and the Municipal School Manoel Gomes Cassimiro possible therefore enhancement of educational computing offered by the institute and the insertion of the community in ezequielense globalized digital world Keywords Knowledge Community Digital inclusion Computerization Resumen La informatizaci n es un requisito fundamental hoy en d a para obtener informaci n el uso del conocimiento en la vida cotidiana personal y profesional y se convierte en el diferencial en el mercado laboral en la mayor a de las profesiones El presente trabajo tiene como objetivo dar a conocer las formas en que estas instalaciones podr
188. cimentos de gram tica imposs vel desenvolver uma boa pronuncia da l ngua al m de n o reconhecer que todos n s temos o dom nio de uma gram tica que existe uma gram tica internalizada o que ela entende por uma boa pronuncia da l ngua n o compet ncia somente da gram tica pois como afirma Antunes 2007 p 51 52 a gram tica sozinha n o capaz de preencher as necessidades internacionais de quem fala escuta l ou escreve textos Alem disso acreditamos que do ponto de vista da varia o a l ngua n o constitu da somente por uma gram tica mas por conjunto de variedades cada uma destas com sua norma espec fica regularidades uns pronunciam por exemplo teatro outros tiatro mas ambas as formas pron ncias est o efetivando uma palavra da l ngua sem problemas para a compreens o do ouvinte al m do mais a l ngua n o apenas uma quest o de pron ncia fon tica mas compreende todos os microssistemas fonol gico morfol gico sint tico sem ntico Recorte 7 A gram tica foi trabalhada a partir da leitura dos textos encontrados nos livros did ticos e reda es produzidas pelos alunos uma gram tica de cunho descritiva mas com resqu cios do normativo que se encontra na maioria das gram ticas contempor neas Saber que estilo gramatical ntilizar tem sido o maior desafio do professor dificultando a aprendizagem do aluno que apresenta defici ncias trazidas do ensino prim ri
189. cionamento subjetivista determina uma forma de manifesta o social expressada conforme a intencionalidade do produtor do discurso Ao leitor dado o benef cio de demonstrar sua opini o mas um poder relativizado pela pr pria inst ncia discursiva utilizada como forma de manifesta o O caminho inicialmente natural das reclama es exemplificadas seria o envio das manifesta es diretamente aos envolvidos nos casos Muitas vezes entretanto o cidad o n o se sente autorizado a faz lo t o expl cita e diretamente e o espa o dedicado ao leitor nesses ambientes virtuais acaba por cumprir esta fun o de tentar estabelecer uma oportunidade para a popula o que se sente desautorizada a emitir opini es e a solicitar atitudes a quem competiria buscar solu es As vozes s o lan adas com uma inten o a de provocar uma rea o uma resposta aos anseios do leitor Uma primeira observa o que se faz em rela o ao tratamento dado linguagem verbal Para um leitor desavisado fica a impress o de que o estilo quase nico nas cartas publicadas Para Bakhtin 2003 o estilo est indissoluvelmente vinculado ao enunciado e aos g neros do discurso Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 9 de 186 Caracterizando uma limita o do estilo afirma que dependendo do g nero o estilo aparec
190. cipais Tabela 2 foi realizado o Teste Exato de Fisher que consiste em avaliar propor es de eventos que podem mostrar ou n o diferen as significativas ou se diferem significativamente quanto s propor es desses acontecimentos Segundo o Teste Exato de Fisher P 0 4170 foi demonstrado que a infec o por parasitas intestinais n o s o significativas determinando assim que n o existem diferen as no risco para as crian as serem contaminadas por parasitas em creches municipais ou em creches conveniadas Tabela 3 Frequ ncia de crian as infectadas e n o infectadas das creches municipais e conveniadas Infectados N o Infectados Total Creches Municipais 20 48 68 Creches Conveniadas 30 114 144 Total 50 162 212 Na Tabela 4 foram analisadas as creches individualmente verificando as raz es de chances de adquirir o parasitismo Odds Ratio o risco relativo e a probabilidade de associa o de caracter sticas em comum entre elas Tabela 4 Raz o de chances Odds Ratio Risco Relativo e Teste Exato de Fisher das crian as que entregaram as amostras M e de Deus Normando Sousa Linhares Dona Regina Siqueira Campos Joaquina Mota RR 2 750 RR 2 094 RR 0 4267 OR 4 5 OR 3 188 OR 0 2632 Dentre todas as creches estudadas a que mais se destacou foi a C E I Municipal Dona Joaquina Mota que segundo o Teste Exato de Fisher P 0 071 revela possuir 2 75 vezes mais risco de estar infectada por uma parasitose RR
191. cipal certeza metaf sica para a busca da verdade Os humanos criam representa es traduzidas em certezas relacionais Com m todo certeza e seguran a poss vel construir medidas de verdade A perspectiva positivista durante muito tempo fez com que as ci ncias sociais acalentassem o sonho e a ilus o de poderem estudar a sociedade da mesma maneira que as ci ncias naturais investigavam a natureza Conhecer os fen menos ser capaz de prev los e descrever o seu funcionamento quantific los para melhor explic los tal como os objetivos a atingir e os par metros de uma atividade verdadeiramente cient fica era a tarefa da ci ncia Nesse marco de refer ncias as a es humanas as pautas de comportamento os movimentos religiosos os acontecimentos hist ricos os sonhos e as esperan as tudo deveria ser objetiva e quantitativamente analisado Por objetividade entendeu se a capacidade que deveriam ter os cientistas de dissecar fatos quaisquer como coisas tornando imprescind vel estabelecer e manter r gida separa o entre o sistema de valores do cientista e os objetos analisados Mesmo cotrendo o risco de construir um desenho simplificado do corpus te rico da investiga o positivista diferentemente da perspectiva freiriana por exemplo baseada na metodologia cr tico dial gica poss vel afirmar que para o modelo cl ssico positivo os fatos sociais devem ser examinados com o distanciamento axiol gico com que um f sico observa
192. cipalmente em creches asilos orfanatos e cl nicas GURGEL e al 2005 apud FELICIO 2007 A enteroparasitoses em crian as de 0 a 05 anos de idade e a quest o da educa o infantil Segundo Fel cio 2007 o ciclo de transmiss o das enteroparasitoses se desenvolve fundamentalmente atrav s da gua solo ar alimentos e objetos contaminados ou fezes contendo ovos larvas ou formas infectantes de parasitas Os parasitos intestinais possuem formas resistentes que mant m sua capacidade infectante por longos per odos de tempo V se que sem d vida as parasitoses intestinais est o entre os pat genos mais encontrados em seres humanos principalmente em crian as de idade escolar que frequentam creches Nesse ambiente as condi es favorecem para a contamina o e prolifera o de parasitas intestinais As crian as que frequentam creches est o mais sujeitas a infec o por causa do grande contato com outras crian as e adultos e frequentemente apresentam mais problemas gastrintestinais de pele doen as infecto contagiosas respirat rias incluindo as otites BISCEGLI et al 2009 Os funcion rios que trabalham nas creches podem inadvertidamente contribuir para a dissemina o de pat genos caso sejam portadores sintom ticos ou principalmente assintom ticos de parasitos intestinais LEAL ez al 2010 Segundo Chaves et al 2006 o estudo da parasitologia fundamental pois as doen as parasit rias s o frequentes
193. com o uso de um MAS ou o que pode acontecer com a compreens o do texto quando se usa um pronome Recorte 5 O material que entregne para que o professor trabalhe com os alunos feito com base em uma concep o de linguagem que n o privilegia a intera o Os textos costumam ser usados como pretexto para o ensino gramatical e treino ortogr fico O material citado pela acad mica respons vel pelo relat rio de onde extra mos o trecho acima o livro did tico que na sua grande maioria diz seguir as propostas dos PCN mas que na pr tica n o isso n o bem assim Em um projeto de pesquisa desenvolvido durante a disciplina de Sem ntica da qual uma de n s participou como aluna que tinha como objetivo analisar livros did ticos verificou se que alguns livros did tico ainda utilizam o texto somente como uma fonte de onde os alunos retiraram frases ou palavras para responder as atividades que comumente o seguem Dentre as quest es que comp em essas atividades uma ou duas de gram tica o aluno geralmente tem que classificar determinada palavra ou retirar do texto palavras de uma determinada classe gramatical As quest es de interpreta o n o fazem o aluno refletir n o trabalham sentidos Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 100 de 186 do texto Para responder quest es desse tipo
194. constru o de um novo momento hist rico na rea educacional depender em grande parte da atua o respons vel e competente de todos da IES Um dos marcos important ssimos na sociedade brasileira a Constitui o Cidad de 1988 pois para esta a cidadania definida como um dos princ pios b sicos da vida onde o cidad o possa exercer seu papel na constru o da democracia social Assim institui es como as IES e demais atores sociais precisam estar comprometidos com a forma o cidad desta forma que se pretende uma gest o participativa pois que O homem n o pode participar ativamente na hist ria na sociedade na transforma o da realidade se n o for ajudado a tomar consci ncia da realidade e da sua pr pria capacidade para transform la Ningu m luta contra for as que n o entende cuja import ncia n o me a cujas formas e contornos n o discirnam Isto verdade se se refere s for as da natureza isto tamb m assim nas for as sociais A realidade n o pode ser modificada sen o quando o homem descobre que modific vel e que ele o pode fazer FREIRE 1977 p 48 Para tanto Freire 2001 p 52 recomenda que Ningu m liberta ningu m ningu m se liberta sozinho os homens se libertam em comunh o portanto numa constru o coletiva Parafraseando Severino 2007 p 8 educador constr i a educa o em sua condi o real compartilhando a com os educandos
195. contribuem para que os educadores avaliem sua pr tica pedag gica de forma que possam estar substituindo e definindo novos rumos para o ensino de Ci ncias Naturais no Ensino Fundamental Reafirmando o que foi citado acima os PCNs 1998 oferecem material para que Professores desenvolvam sua pr tica estudo e reflex o Contudo toda atividade de sala de aula nica acontece em tempo e espa o socialmente determinados envolve professores e estudantes que t m particularidades quanto a necessidades interesses e hist rias devidas Assim os materiais de apoio ao curr culo e ao professor cumprem seu papel quando fonte de sugest es e ajudam os educadores a questionarem ou acetificarem suas pr ticas contribuindo para tornar o conhecimento cient fico significativo para os estudantes SZADKOSKI VILA amp ANTONINI 2010 Nesse sentido Szadkoski vila amp Antonini 2010 asseguram que o ensino de ci ncias na Educa o Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental um desafio que deve ser enfrentado com responsabilidade pelos educadores e n o podemos esquecer que o fato de um saber ensinar estar presente ou definido nos manuais e livros did ticos nas propostas curriculares ou nos planos de ensino n o garantia que ele chegue necessariamente at o aluno Um ensino descontextualizado de modelos cient ficos pode provocar nos alunos a impress o de que a ci ncia n o interessa ou que ela trata de coisas que s
196. cos sejam utilizados pelo professor Cabe lhe selecionar os conte dos e as estrat gias de ensino que ser o utilizadas em sala Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 128 de 186 de aula pensando em situa es para apresentar o problema inicial como motivar o estudo do tema verificando o que os alunos j sabem a respeito do tema ou outros conhecimentos a eles relacionados que recursos utilizar para tornar a aula mais interessante e motivadora M todos que podem ser utilizados no Ensino de ci ncias As interven es e a postura do professor s o imprescind veis e determinantes quando se trata dos m todos a serem utilizados na sala de aula Portanto o professor deve estimular o questionamento das situa es e as interpreta es apresentadas pelos alunos para que eles sintam necessidade de rediscuti las reconstru las ou ampli las A aprendizagem n o se dar por substitui o do conceito anterior mas por reestrutura o das leituras significativas realizadas pelo aluno com base na percep o de que o modelo n o suficiente para explicar a situa o problematizada e situa es futuras importante ademais que o professor respeite a constru o do conhecimento pelo aluno permitindo durante o seu processo de escolariza o que n o termina no ano em curso que ele amplie sua v
197. costureirinha em uma cena narrada por seu av pois o alfaiate procura Luo pedindo que n o lesse mais para sua neta pois temia o que pudesse acontecer com ela As vezes um livro pode afetar sua vida inteira diz o alfaiate Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 185 de 186 Percebemos tamb m neste exemplo que se enuncia o saber sobre a literatura por algu m que n o sabia ler o que mais uma vez representa a import ncia de o letramento ser percebido como pr tica social situada ainda que na aus ncia da alfabetiza o Tfouni 2005 Al m disso remete nos a uma problem tica antiga a discuss o sobre os benef cios e malef cios da escrita poss vel notar que a preocupa o do av n o superficial no sentido de temer o regime comunista por sua neta transgredir a essas leis H em sua leitura um outro perigo que amea a sua neta e que vai al m deste regime como se pudesse com isso perder sua neta O alfaiate complementa dizendo que suas m os tremeram quando a viu com as amigas mostrando um suti que ela havia costurado Na cena narrada pelo av a costureirinha dizia que era a primeira e nica a ter um suti naquelas montanhas acrescentando s meninas que no mundo de homens civilizados as mulheres sempre o usam Ent o uma delas interrompe e pergunta o que civilizado cos
198. curso cinema teatro e m sica a mistura de biografemas e fic o a ironia e o simulacro refor am o discurso metaficcional apontado por Linda Husteon em Po tica do P s Modernismo ou em outros enfoques discutidos no famoso ensaio 4 obra de arte na era de sua reprodntividade t cnica de Walter Benjamin Assim a quest o do enredo e suas implica es na sequ ncia l gica e temporal dos acontecimentos em Pela Noite ficam comprometidos pois desconstroem normas j questionadas pelas narrativas truncadas e carregadas de elipses de Clarice Lispector uma das maiores influ ncias de Caio para moldurar sua escritura cinem tica Nesse filme pelas ruas da cidade com identidades emprestadas P rsio e Santiago constroem com m scaras um amor homoer tico de seres ex c ntricos que buscam o Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 108 de 186 conhecimento do ser humano que existe por tr s das m scaras de cada um hist ria termina quando realmente come a Eu n o me chamo Santiago E eu n o me chamo P rsio portanto n s n o nos conhecemos A que eles come am a se conhecer porque at a foi um jogo BESSA 1997 p 8 Esse estilo vertiginoso e impressionista marcado pelo jogo como na cr nica O rosto atr s do rosto do mesmo autor lembra que o rosto n o era um rost
199. d vel para a pr tica da produ o do conhecimento inovadora N o se trata de minimizar a import ncia da Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 83 de 186 f rmula ensino e pesquisa mas de maximizar o alcance dos seus resultados para al m dos muros universit rios S assim a universidade do presente poder cumprir os seus fins cient fico e tecnol gico de forma plena Ser na rela o prof cua com os atores sociais inovadores representantes do poder p blico dos empres rios e dos trabalhadores que a universidade do s culo XXI encontrar a base social para superar os dilemas vividos pelas universidades no s culo XX Mas para tanto necess rio um triplo movimento 1 Precisam promover o conhecimento mais equitativo das pr ticas de ensino pesquisa 2 Precisam promover um reconhecimento qualitativo das pr ticas de ensino pesquisa 3 de outro as pr ticas de produ o do conhecimento precisam eleger a difus o do saber cient fico e tecnol gico como atividade priorit ria O que preciso compreender que independente de teorias da educa o e dos processos de aprendizagem das estruturas que se apresentam quer sejam de car ter pedag gico ou administrativo a pesquisa em educa o tem o professor como o sujeito que representa expressa uma organiza o de for a de trabalho
200. da profissional A Universidade conhece um momento de hesita o com rela o s virtudes na educa o generalista acusada de conduzir ao desemprego e que tem sofrido a concorr ncia de forma es profissionalizantes pois estas t m a reputa o de melhor preparar para o trabalho Tanto que a inicia o l ngua liter ria cultura humanista menos rent vel a curto prazo parece vulner vel na escola e na sociedade do amanh 2009 p 23 11 Confer ncia pronunciada por Roland Barthes em 1969 no col quio O ensino da literatura realizado no Centro Cultural Internacional de Cerisy la Salle e que consta da obra O Rumor da L ngua Tradu o de Mario Laranjeira Martins Fontes S o Paulo 2004 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 29 de 186 fetichizzando nenhum deles BARTHES 2007 o ensino da Literatura como o hoje em nosso sistema de ensino est mais para uma pequena gram tica da nossa literatura agindo de maneira a fazer individualiza es estereotipadas autores movimentos e escolas liter rias BARTHES 2004 Como se fosse poss vel mensurar como se a carga hor ria de fato correspondesse a conte do saberes enfrentamentos como se o ensino de literatura fosse poss vel como se se pudesse cronometrar e catalogar leituras literaturas ainda hoje se ouve entre estudantes
201. dan as s o imensos estragos ocasionados pela a o antr pica no planeta Fato que faz suscitar a necessidade de reflex o sobre as rela es sociedade natureza para que dessa forma os impactos resultantes desta rela o sejam minimizados Neste mesmo sentido Menezes 1996 argumenta que se considerar que no in cio deste s culo XXI a maioria da popula o mundial estar vivendo em cidades ent o o desafio de se Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 135 de 186 buscar o equil brio s cio ambiental nesse novo cen rio est em grande parte entregue aos governantes locais Nessa perspectiva a qualidade de vida nas cidades do futuro depender da forma como for estabelecido o padr o de desenvolvimento urbano no presente Fato que tamb m justificado por Coelho 2004 p 20 quando a autora afirma Acredita se por exemplo que os seres humanos ao se concentrarem num determinado espa o f sico aceleram inexoravelmente os processos de degrada o ambiental Seguindo esta l gica a degrada o ambiental cresce na propor o em que a concentra o populacional aumenta Tomando por base o fragmento de texto acima exposto pode se dizer que a problem tica ambiental nos centros urbanos ganha maior nfase devido ao dif cil equacionamento dos impactos gerados pelo homem no seu processo
202. das classes abastadas eram submetidas a duas tutelas fam lia e col gio J as crian as da classe m dia submetiam se a educa o exercida nos orfanatos E as crian as pobres ficavam sob a responsabilidade das institui es de caridade Varela 1992 aponta que existiam por consequ ncia diferentes modelos de educa o visto que estes se organizavam segundo o lit gio social de sorte que cabia ao jovem abastado um enclausuramento moral e ao de menor nobreza o m nimo saber Essas institui es destinadas separa o e a educa o dos jovens possu am algo em comum uma vez que tinham como princ pio a ordena o a regulamenta o e a modifica o do espa o mon stico Em tempos mais adiantados contemporaneidade tem se como marco a Revolu o Francesa cujo lema Liberdade Igualdade Fraternidade propunha o fim do sistema absolutista e dos privil gios da nobreza Com esse movimento a autonomia e os direitos sociais passaram a constituir a vida do povo fato que por consequ ncia melhorou expressivamente a vida dos trabalhadores urbanos e rurais No entanto a burguesia foi respons vel pela coordena o desse Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 144 de 186 processo de modo que mesmo se posicionado em rela o ao reconhecimento dos direitos igualit rios ela assegurou o con
203. das condi es de produ o substitui o da manufatura pela f brica absor o do xodo rural na nova m o de obra industrial transfer ncia de capitais do campo cidade e aproveitamento dos resultados das Ci ncias naturais do universo industrial Todo o sistema fabril sustentado por um incr vel desenvolvimento tecnol gico cria es de novas e sofisticadas m quinas que por sua vez levam necessidade de cria o de novos e n o t o sofisticados oper rios preciso a partir de ent o disciplinar este oper rio fadado repeti o cont nua de uma mesma tarefa Podemos notar no filme citado Tempos Modernos que na linha de produ o h um inspetor que observa e corrige desarranjos por meio de broncas autorizadas por uma posi o hierarquicamente superior Podemos supor que o funcion rio por sua natureza vagabunda j que se trata do personagem de Chaplin chamado The Tramp ou seja o vagabundo n o ir cumprir suas tarefas por livre e espont nea vontade sendo necess ria a presen a de um outro funcion rio para vigi lo Qualquer tipo de destom com o atranjo estabelecido poderia ser punido assim continua Tragtenberg 1997 p 61 o tecel o que chegasse cinco minutos ap s ltimo sinal ou que deixasse algum res duo nos fusos assobiasse ou deixasse aberta a janela era multado em 1 shiling por cada contraven o Este trabalho repetitivo se caracterizava pelo t dio e cansa o despe
204. de descobrir A menina mostra uma gruta aos rapazes onde os livros poderiam ser escondidos e l a costureirinha expressa seu desejo quando olha para os livros Eu queria saber ler S sei olhar os desenhos mas admira aquelas p ginas como se estivesse lendo e percebendo tudo o que aquele objeto poderia lhe oferecer Os meninos come am a ler os t tulos e se fascinam com nomes t o diferentes de tudo o que conheciam Dostoievski O Vermelho e o Negro Madame Bovary e por fim selecionam um livro de Balzac Logo na cena seguinte s o cinco da manh Luo acorda e v que Ma ainda est lendo e diz para o amigo o nome fascinante que descobriu Ursula Mirouet Ao terminar o livro pela manh tendo passado a noite entretido com a leitura Ma sai de sua cabana dizendo Incr vel Sinto que o mundo mudou O c u as estrelas os sons a luz at o cheiro dos porcos Tudo mudou Escondidos na gruta que passa a ser moradia de resist ncias dos tr s personagens Luo l Balzac pata a costureirinha e repete em voz alta a seguinte frase Esta pode ser a diferen a que separa o homem selvagem do civilizado O selvagem tem s sentimentos O civilizado tem sentimentos e ideias Em seguida Luo aproptria se e compreende o autor de forma a j consumar com este uma rela o de intimidade O velho Balzac tem raz o identificando se com o discurso etnoc ntrico Esta frase se repete ainda na boca da
205. de domina o do espa o urbano Com isso pode se afirmar que na cidade que se encontram os maiores impactos ambientais e estes por sua vez atinge um n mero expressivo de pessoas tendo em vista que atualmente a maioria da popula o mundial se encontra nos centros urbanos Para maior entendimento do que seria esta problem tica ambiental urbana Souza 2000 a define como sendo todos aqueles problemas que afetam negativamente a qualidade de vida dos indiv duos no contexto de sua intera o com o espa o seja o espa o natural seja diretamente o espa o social Para o referido autor em alguns casos aquilo que em certo sentido um problema ambiental pode converter se em recurso ambiental e estrat gia de sobreviv ncia o caso que ocorre com as pessoas que recolhem lixo pelas ruas da cidade ou em lix es para o seu pr prio uso ou para revenda Deve se pensar que se por um lado a massa dos exclu dos aumenta a cada dia em fun o da globaliza o e do capitalismo excludente por outro lado as emiss es de poluentes continuam crescendo causando impactos ambientais s vezes irrevers veis Neste sentido busca se compreender que as quest es relacionadas ao meio ambiente e sua preserva o devem estar integradas e cotrelacionadas com os processos din micos urbanos Estes totalmente influenciados pelo modelo do sistema econ mico vigente marcado pela industrializa o altos padr es de consumo desenvolvimento tecnol gico
206. de natureza est relacionado s pr ticas culturais de uma dada sociedade onde os valores a percep o e uso dos seus elementos tornam se um dos fatores diferenciados isto no que concerne a sua utiliza o e apropria o destes GON ALVES op cit Desse modo a explora o ambiental se intensificou o homem julgando se senhor da natureza poderia portanto manipul la como desejasse Tal id ia de superioridade foi posta em pr tica pelo fato do homem se considerar um ser social de acordo com Gon alves op cit p 39 40 dizer portanto que o homem um ser social como se isso o distinguisse dos demais seres da natureza pode ser uma afirma o altissonante mas que pouco faz avan ar qualquer esfor o de diferencia o entre o homem e a natureza na medida em que os seres vivos sobretudo os animais j vivem socialmente isso n o quer dizer que o homem n o seja um animal social mas que social porque animal e os animais vivem socialmente A hist ria do impacto dos seres humanos sobre a natureza e os consequentes problemas socioambientais ocasionados ao seu pr prio ambiente est entrela ada aos seus interesses de domin la de utilizar seus conhecimentos para conquist la e dirigi la segundo sua conveni ncia Tomando por base as coloca es de Floriani 2000 pode se dizer que a id ia de que a natureza algo em si s faz sentido se ela for representada como objetividade como uma coisa indepe
207. de valores e a possibilidade de sua efetiva o RIOS 2006 p 4 LUCK 2000 p 7 nos brinda com um conceito que pode ser a s ntese sobre alguns objetivos da gest o escolar e que pode de igual forma ancorar as IES vejamos A gest o escolar constitui uma dimens o e um enfoque de atua o que objetiva promover a organiza o a mobiliza o e a articula o de todas as condi es materiais e humanas necess rias para garantir o avan o dos processos socioeducacionais dos estabelecimentos de ensino orientados para a promo o efetiva da aprendizagem pelos alunos de modo a torn los capazes de enfrentar adequadamente os desafios da sociedade globalizada e da economia centrada no conhecimento Por efetiva entende se pois a realiza o de objetivos avan ados de acordo com as novas necessidades de transforma o socioecon mica e cultural mediante a dinamiza o da compet ncia humana sinergicamente organizada Analisando o papel do gestor escolar L ck 1981 p 48 enfatiza a exist ncia de algumas diretrizes a serem seguidas quais sejam e Organiza o e articula o de todas as unidades e componentes da escola e Controle dos aspectos materiais e financeiros da escola e Articula o da escola comunidade e Articula o da escola com o n vel superior de administra o educacional e Formula o de normas regulamentos e ado o de medidas condizentes com os objetivos e princ pios propostos e Superv
208. deiro do objeto ou do conte do neste caso o aprendiz funciona muito mais como paciente da transfer ncia do objeto ou do conte do do que como sujeito cr tico epistemologicamente curioso que constr i o conhecimento do objeto ou participa de sua constru o precisamente por causa desta habilidade de aprender a substantividade do objeto que nos poss vel reconstruir um mau aprendizado em que o aprendiz foi puro paciente da transfer ncia do conhecimento feita pelo educador Fazer com que os alunos aprendam o objeto ensinado consiste primeiramente segundo Freire em respeitar seus saberes e aproveitar as experi ncias que possuem para discutir assuntos que lhes diz respeito e que fazem parte do seu conhecimento de mundo Ensinar apreendendo a realidade dos alunos significa promover di logos e consequentemente estimular reflex es sobre a realidade em que vivem e aprender com ela Do mesmo modo que Lacan Freire recusa todo tipo de sistema fechado tendo em vista que o m todo de ensino n o precisa ser r gido podendo ser ajustado inovado e recriado no desenrolar de cada imprevisto e contratempo Faz parte de ensinar correr riscos e estar aberto para os novos m todos e pr ticas educativas Freire tamb m v a necessidade de os educadores possu rem uma reflex o cr tica sobre sua pr tica e lutarem contra a atividade docente desarmada pois O saber que a pr tica docente espont nea ou quase espont nea desarmada
209. dentidade de suas v timas Cumpre perguntar Ser que na escola os alunos afrodescendentes se identificam com os programas pedag gicos oferecidos Ser que esses programas n o s o sempre voltados para uma cultura euroc ntrica Afinal como todos sabemos nossos curr culos escolares precisam de uma reformula o urgente no que concerne a realidade de seu alunado ainda que recentemente algumas poucas iniciativas venham sendo realizadas pelos rg os p blicos em rela o ao tema Em seu estudo a autora al m de criticar veementemente as pol ticas p blicas as quais n o apresentariam metas bem delineadas de combate ao racismo que possibilitassem a supera o dos dilemas e contradi es do presente salienta a import ncia da escola dentro do referido contexto a vida escolar deve oferecer condi es de o indiv duo exercer diferentes papeis em diferentes grupos para facilitar sua integra o num contexto mais amplo da sociedade diferente da fam lia e dela pr pria Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 178 de 186 O livro apresenta por fim um estudo bem delineado e preciso da atual realidade educacional brasileira que n o nos causa surpresa alguma deve ser segundo a autora n o apenas mudada mas totalmente transformada Por esses e outros motivos O racismo silencios
210. dia 4 24 04 Pode se conservar energia el trica atrav s da reciclagem m dia 3 75 05 Pode se consumir menos energia el trica atrav s da mudan a de h bitos m dia 4 25 10 A gera o de energia el trica pode causar danos sa de m dia 3 85 Quest es classificadas como efeito n vel de instru o 03 a eficientiza ao energ tica de sistemas existentes invi vel pois a rela o custo benef cio n o compensa Mf 4 21 e Mi 3 36 06 Promover efici ncia energ tica significa ter menos conforto Mf 3 92 e Mi 3 30 07 A gera o de energia contribui para chuva cida e efeito estufa Mf 3 55 e Mi 2 97 08 As usinas hidrel tricas utilizam uma fonte renov vel por isso n o causam danos no ambiente Mf 3 32 e Mi 2 63 09 Promover efici ncia energ tica caro por isso n o se faz tanto Mf 4 52 e Mi 3 93 Quanto discuss o dos resultados ser o apresentados apenas com rela o s quest es 01 classificada como padr o geral e quest o 06 com efeito do n vel de instru o Ap s mostra se resumidamente os demais resultados obtidos atrav s deste trabalho An lise da quest o 01 Pode se economizar energia el trica atrav s da mudan a na arquitetura das edifica es m dia 4 35 Apenas 28 do grupo pesquisado t m certeza que se pode conservar energia trav s da mudan a na arquitetura das edifica es Assim a maioria dos alunos 72 apresenta alg
211. do conceito ao passo que se desinventam as an lises calcadas numa restrita compreens o atrelada ao conceito de alfabetiza o Este movimento que surge a partir da d cada de 80 passa a tratar a id ia de modos de ser letrado Goulart 2006 trazendo tona sobretudo a discuss o de que as pr ticas culturais n o s o neutras ou seja devemos contextualizar os processos de apreens o e aquisi o de escrita e da linguagem e al m disso h que considerar as rela es de poder e o modelo ideol gico em que as pr ticas discursivas s o produzidas ou seja como e quem define o que pode ser dito e como dito Assim privilegiada a necessidade de se pensar letramento como pr tica social e cultural situada pot isso s o v rios os tipos de letramento n o se pode falar de um letramento ou o letramento Marcuschi 2002 Al m disso ressalta se que n o na escrita em si que os estudos de letramento devem focar mas nas condi es s cio hist ricas em que os discursos s o lidos e produzidos e os efeitos de sentido que produzem Tfouni 1992 Defende se que os sentidos das palavras n o existem em si mesmos mas revelam um tempo um lugar social forma es ideol gicas e uma historicidade que n o devem ser descartadas P cheux 1990 Na perspectiva da an lise do discurso de linha francesa defendida por Leda Tfouni 1992 e referencial te rico do qual nos valemos o letramento trata
212. do de forma mais ampla do que a alfabetiza o mas inclui e determina a alfabetiza o Para a autora preciso destacar que ao conceber letramento como processo s cio hist rico de aquisi o de um sistema de escrita por uma sociedade n o podemos colocar o n o alfabetizado como sin nimo de iletrado pois sendo letrada a sociedade como um todo come a a fazer usos diferentes da l ngua Ressalta se ainda que a fala e a Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 181 de 186 escrita s o realiza es enunciantivas da mesma l ngua em situa es e condi es de produ o espec fica e situadas Marcuschi 2002 p 47 Estes apontamentos s o necess rios para situar a abordagem de letramento a ser utilizada tanto na an lise do conte do do filme mas tamb m para poder utilizar o pr prio filme como objeto de an lise para pensar esta tem tica ainda que n o se trate de uma produ o escrita Reeducados nas tramas de Balzac O filme de que tratamos inicia com a seguinte can o Somos a guarda vermelha do presidente Mao Que veio das estepes para a Pra a Tiananmen Nossas bandeiras s o vermelhas S o como um mar em chamas Nossas can es s o revolucion rias Ecoam no c u Nosso Grande timoneiro O presidente Mao nos conduz Nosso amado e respeitado presidente Mao N o por acaso
213. do que para efeito de nossa proposta neste artigo focalizaremos os PCNSs a partir de um estudo sobre o Ensino de Ci ncias ora designado como Alfabetiza o Cient fica Como sabemos s o in meros os desafios que as escolas enfrentam quando se trata de ensinar ci ncias ainda na Educa o Infantil O problema se estende tamb m aos Anos Iniciais do Ensino Fundamental o que nos leva a eleger esta tem tica para ser nosso Artigo Cient fico para o TCC Trabalho de Conclus o de Curso na rea de Biologia Os PCNS de ci ncias naturais pressupostos te ricos e pr ticos Para compreendermos melhor a import ncia dos PCNSs preciso saber para quem e para que foram dirigidos e criados O pr prio documento Par metros Curriculares Nacionais afirma que s o dirigidos aos educadores que t m como objetivo aprofundar a pr tica pedag gica de Ci ncias Naturais na escola fundamental contribuindo para o planejamento de seu trabalho e para o projeto pedag gico da sua equipe escolar e do sistema de ensino da qual faz parte PCNs 1998 P 15 Todavia a primeira palavra do documento traz consigo a principal fun o do mesmo PAR METROS que segundo o dicion rio Aur lio um elemento importante a levar em conta para avaliar uma situa o ou compreender um fen meno em detalhe Tendo como sin nimas palavras como padr o fixar substituir e definir SZADKOSKI VILA amp ANTONINI 2010 Desta forma os PCNs
214. dutivas e foi dentre todos os conte dos ministrados o que surtiu um maior n mero de d vidas durante a apresenta o do conte do Isso ocorreu especialmente e comprovado pela aplica o dos question rios devido ao n vel de conhecimento pr vio que a maioria dos alunos possu a sobre o Microsoft Excel Nas aulas sobre internet as mais interativas e que tiveram o maior entusiasmo dos alunos diante a exposi o do conte do foram tidos os melhores resultados Tendo em vista que a maior parte dos alunos j havia tido contato com a internet antes de realizar o curso as aulas foram mais bem aproveitadas e com maior assimila o por parte dos alunos Foi lecionado sobre a hist ria da internet quais seriam as melhores formas de utiliza o da internet ensinado como melhor navegar no mundo virtual como adicionar as p ginas aos favoritos como utilizar as ferramentas de busca ao que se refere a pesquisas e a busca por informa es de forma mais r pida Por fim foram dadas algumas sugest es de utiliza o do computador no cotidiano dos alunos e foram aplicados os question rios finais para comparativo com os iniciais para melhor avalia o dos resultados finais do projeto Metodologia do projeto A metodologia utilizada para o projeto foi a pesquisa bibliogr fica e de sites para a confec o de um material que disponibilizado para cada aluno no primeiro e no ltimo dia de realiza o do curso em uma pesquisa descritiva e an
215. e 50 anos pois estes s o de mais f cil assimila o de informa es e comprometido com o projeto desenvolvendo os seguintes procedimentos Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 53 de 186 Y Realiza o de palestras com os idosos com a participa o da Secret ria Municipal de Turismo e Meio Ambiente e colaboradores da Associa o Assistencial dos Idosos de Nova Olinda Y Apresenta o das t cnicas da compostagem dom sticas aos idosos utilizando e distribuindo cartilhas sobre o assunto Exposi o aos idosos dos diversos produtos que podem ser utilizados na compostagem dom stica por exemplo restos de comida caseira esterco de gado esterco de galinha folhagem seca galhada seca cereais p o legumes frutas palhada cepilho de marcenaria folhagem verde oriunda da poda do jardim etc vV Pesquisa bibliogr fica sobre o tema com investiga es em bases de dados dispon veis na internet Y Realiza o de uma oficina ilustrando a cria o de uma composteira Resultado e discuss o Defini o da rea de Estudo e Contextualiza o do tema junto aos Idosos A id ia de debater o tema com esse p blico partiu da quest o dos res duos s lidos visto que o lixo org nico do munic pio de Nova Olinda n o tem um destino apropriado e a Associa o Assistencial de Nov
216. e cata o de materiais recicl veis com a cria o de cooperativas de catadores Assim a gest o dos res duos s lidos urbanos estaria pautada numa vis o sustent vel onde as esferas econ mica ambiental e social estariam sendo priorizadas em detrimento do total descaso e abandono que registrado na grande maioria dos munic pios brasileiros quando o assunto s o os res duos s lidos urbanos Considera es finais Verifica se que a problem tica dos res duos s lidos urbanos uma quest o bastante alarmante levando em considera o a falta de pol ticas p blicas e de um gerenciamento adequado no que tange os aspectos da coleta segrega o acondicionamento e destina o final dos res duos nos munic pios brasileiros A aplicabilidade do conceito de ecoefici ncia na gest o dos res duos s lidos poder ser de extrema relev ncia quando se analisa as prefeituras como sendo institui es respons veis pelo bom Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 140 de 186 funcionamento dos servi os considerados essenciais que s o prestados a popula o bem como pela manuten o do meio ambiente local Tendo em vista que as quest es ambientais est o nos centros das discuss es mundiais a busca por um desenvolvimento sustent vel se justifica quando se leva em considera o a quant
217. e mais ou menos percept vel As escolhas lingu sticas do falante est o associadas ao estilo do g nero Inseridas em um contexto mais amplo que o site da revista poca onde circulam as cartas dos leitores analisadas podemos concluir que gigantesca a comprova o da for a que o p blico alvo incrementa na situa o de intera o Estamos diante de um g nero altamente dial gico no qual as palavras s o constantemente reacentuadas postas prova enfim inseridas em uma verdadeira inst ncia de funcionamento dos g neros do discurso Considera es Finais Uma grande barreira a ser superada para a realiza o de um trabalho hipertextual a partir dos referenciais bakhtinianos de linguagem s o algumas concep es ainda arraigadas dentre elas a principal a da supremacia do texto verbal escrito sobre o texto digital Os educadores ou futuros educadores nesse processo de assun o do papel de descobridores n o devem se ater an lise das imagens a partir da formaliza o e abstra o linha superf cie volume luz cor movimento dire o espacial ritmo e equil brio representadas e trabalhadas exclusivamente de maneira l gica e formal Nessa perspectiva a tarefa do educador consiste em provocar os estudantes a submeterem an lise rela es que se entrecruzam na superf cie da imagem em um processo no qual esses sujeitos sigam tecendo e destecendo associa es criando e recriando articula es entre di
218. e na pr escola In GARCIA Regina Leite Revisitando a pr escola S o Paulo Cortez 1993 KRAMER S nia A pol tica do pr escolar no Brasil a arte do disfarce 7 ed S o Paulo Cortez 2003 Biblioteca da Educa o S rie 1 Escola v 3 LOUREN O FILHO M B Aspectos da educa o pr prim ria Revista Brasileira Rio de Janeiro p 79 93 1959 PRIORE Mary Del O cotidiano da crian a livre no Brasil entre a Col nia e o Imp rio In PRIORE Mary Del 7 ed S o Paulo Contexto 2010 Enviado em 30 04 2012 Avaliado em 30 05 2012 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 123 de 186 METODOLOGIA E PR TICA DO ENSINO DE CI NCIAS NA SALA DE AULA Sonia Maria F Barbosa de Arruda Maria da Concei o Sousa Limaf Severina Alves de Almeida Jeane Alves de Almeida Wilma Gomes Galv o RESUMO Este artigo trata de uma nova proposta de ensinar e refletir sobre a metodologia e a pr tica do ensino de ci ncias em sala de aula e das rela es motivadoras que precisam ser inseridas nos textos e contextos do cotidiano de cada indiv duo envolvido no processo de ensino e de aprendizagem Proposta esta que visa a melhorar o aprendizado dos alunos levando em considera o o conhecimento pr vio de cada um Nesse sentido o professor precisa estar consciente da necessidade de sua forma
219. e o senso comum sendo que esta ltima encontra se fortemente presente no conhecimento pr vio do aluno Freire 1997 prop e um ensino baseado em temas ou seja uma abordagem tem tica que possibilite a ocorr ncia de rupturas durante a forma o dos alunos Parece claro que se tais rupturas s o aquelas relativas consci ncia dos alunos elas tamb m apontam para as que precisam ocorrer no sistema educacional nos mais diversificados n veis de atua o Em outros termos a a o educativa na perspectiva que aqui est sendo adotada revela se como um processo que rompendo com pr ticas educativas j estabelecidas historicamente vai promovendo as transforma es necess rias na maneira de trabalhar o ensino de ci ncias na pr tica da sala de aula Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 126 de 186 De acordo com Delizoicov amp Angotti 1994 h alguns anos admitia se que a promo o de conflitos cognitivos criava uma situa o de desequil brio para o aluno elemento fundamental para que ocorresse uma mudan a conceitual Para os autores acredita se que ap s vivenciar essa situa o de conflito o aluno poderia verificar a insufici ncia e a incoer ncia dos seus sistemas explicativos e com a ajuda do professor criar um modelo explicativo que se adequasse aos fatos observados Nesse se
220. e posteriormente e cada vez mais tamb m em p e em X a oclusiva velar e surda que geralmente grafamos por meio da letra d o nos a sensa o de que as palavras galopam pelo texto de que elas verdadeiramente marcam a superf cie da p gina e de que elas marcham muito al m de suas pr prias for as um marchar violento e furioso mas que se depara em algum momento ante a sua pr pria sa de seu sistema de art rias sua exist ncia f sica e corporal O terceiro verso do Poema Barroco como que o n cleo o ponto fulcral dessa composi o nesse instante que Murilo Mendes nos mostra que esta viagem da manh pelos v os da noite tamb m uma viagem interior a busca humana pela luz interna capaz iluminar o mundo tanto fora quanto dentro de si mesmo de esclarecer essa rela o j que o fora e o dentro s o agora uma e mesma coisa os sonhos as not cias de massacres o caminhar das constela es a coreografia dos p ssaros o labirinto da esperan a a respira o das plantas e os vagidos da crian a rec m parida tudo isso deixa sua marca no poeta e em seu poema tudo isso rasga O verso escorre pela superf cie da letra e pela pele do poeta e os penetra indubitalvelmente singularizando a exper ncia humana a inscritas Al m do reconhecimento interior o sujeito l rico busca tamb m condi es para agir contra os males que afligem seu corpo e sua consci ncia Ele quer sobretudo romper os limites d
221. e trabalho se prop e a identificar e analisar os conceitos de gram tica que est o presentes em relat rios de est gio supervisionado do curso de Letras produzidos por professores em forma o na Universidade Federal do Tocantins Campus Universit rio de Aragua na Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 95 de 186 Nossas pesquisas locais v m procurando problematizar essa quest o para que se possa conhecer a real situa o e posteriormente interferir de forma mais efetiva e positiva levando os professores a refletirem sobre suas dificuldades buscando assim mudan as significativas no que diz respeito ao ensino de gram tica A quest o para n s n o decidir entre ensinar ou n o gram tica na escola como a gram tica poder ser mais significativa eficaz para o aprendizado dos alunos Entretanto as reflex es de Oliveira 2006 p 02 sobre a quest o s o bastante pontuais para o caminhamento de nossa pesquisa ao ressaltar que Falar sobre gram tica e ensino uma tarefa comparada ao caminhar sobre um tapete de ouri os uma vez que os discursos produzidos no decorrer da hist ria internalizaram valores e modelos barreiras dif ceis de serem ultrapassadas pois promovem categorias de pensamento que n o se podem mudar de uma ora para outra Antunes 2003 por seu turno chama nos a aten
222. e uma m dia de 3 3 pontos o que conforme crit rios estabelecidos para este estudo corresponde a uma concep o classificada como m dia baixa Conclus es Conclus es sobre as quest es que apresentaram padr o geral e T m pouca familiaridade com a conserva o de energia a partir de mudan as na arquitetura dos pr dios e atrav s da reciclagem Possuem pequena no o de que a energia n o deve ser desperdi ada N o sabem como consumir menos energia el trica com apenas algumas inser es na gest o de energia ou pequenas mudan as de h bitos Conclus es sobre as quest es que apresentaram efeito n vel de instru o O grupo como um todo concorda que deveriam existir programas para premiar quem desperdi a menos energia Os alunos iniciantes concordam que economizar energia d trabalho e demonstram n o ter muito interesse em faz la Os alunos iniciantes desconhecem a possibilidade da promo o da efici ncia energ tica sem perda de conforto Os alunos formandos por sua vez evidenciaram ser poss vel existir o conforto e a efici ncia energ tica juntos Os alunos formandos apresentam menor desconhecimento no que tange s quest es ambientais Os alunos pesquisados desconhecem os danos causados pelas usinas hidrel tricas no ambiente embora tenham conhecimento de que a gera o de energia el trica possa causar danos a fauna e a flora Referente aos objetivos Este estudo possibilitou vi
223. ea de ci ncias humanas foram incorporadas aos curr culos disciplinas como matem tica administra o e tecnologia da informa o Nas universidades p blicas estaduais e federais as rec m criadas ao lan ar suas novas unidades observa se a op o em sua grande maioria por cursos multidisciplinares Por exemplo o campus da Universidade de S o Paulo na zona leste a USP Leste criada h pouco mais de seis anos oferece mestrado e doutorado acad mico somente em reas novas tais como sistemas de informa o modelagem de sistemas complexos mudan a social e participa o pol tica tecnologia t xtil e moda Nas universidades federais a prioridade tem sido dada a programas de p s gradua o em Gest o Ambiental Agroenergia Poder Judici rio e Inclus o Social Vigil ncia Sanit ria e Tecnologia Cultura e Sociedade Educa o e Sa de este ltimo rec m criado pela Universidade Federal de S o Paulo UNIFESP campus Guarulhos Como se observa a mudan a dos projetos pol ticos pedag gicos da p s gradua o estrito senso e o crescimento dos cursos de mestrado e doutorado de car ter interdisciplinar decorrem do avan o da tecnologia e da globaliza o econ mica Sobre as asas do saber nada pesado e do afrouxamento dos limites do conhecimento o desenvolvimento de novas fontes de energia e a diversifica o da economia propiciados pela expans o da inform tica algumas profiss es tradicionais desapareceram e outras
224. eas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 24 de 186 Licenciatura 18 anos P2 49 F Ci ncias Naturais P3 30 F Zootecnia 2 anos Analisando o quadro verifica se que os professores apresentam faixa et ria entre 30 e 49 anos sendo todos do g nero feminino com forma o em n vel superior sendo que uma das professoras n o licenciada para ministrar aulas Segundo Freire 2007 a forma o do professor aspecto primordial para uma pr tica docente que favore a o processo de ensino e da aprendizagem dos alunos dentro e fora da sala de aula Os Professores metodologias e concep es te ricas e pr ticas sobre Educa o Ambiental Em nossa pesquisa inicialmente buscamos saber das professoras como desenvolvida a tem tica da Educa o Ambiental em sala de aula Vejamos o que revela o quadro 2 Quadro 2 C DIGO RESPOSTAS P1 Com atividades projetos entre outros Sempre com o objetivo do amor e respeito a todo tipo de vida P2 Com projeto como a caminhada ecol gica que acontece todos os anos na escola onde os alunos colhem o lixo de rios e as crian as plantam rvores durante todo o ano desenvolvido mini projetos em sala de aula visando participa o de todos P3 Pelos assuntos contidos no livro did tico No quadro acima evidencia se que os educadores devidamente preparados trabalham de forma diversificada c
225. ecursos atrav s de uma boa gest o A gest o ambiental o nome atualizado que se d a administra o ambiental Consiste em um conjunto de medidas e procedimentos que permite identificar problemas ambientais gerados pelas atividades da institui o como a polui o e o desperd cio e rever crit rios de atua o normas e diretrizes incorporando novas pr ticas capazes de reduzir ou eliminar danos ao meio ambiente passivo ambiental DIAS G 2006 Com vista a essa constante melhoria a ecoefici ncia surge como um novo conceito dentro do processo de gest o ambiental visando com isso a busca cont nua da efici ncia ecol gica das institui es expressando desse modo o seu compromisso social Uma an lise dos casos mais comuns de ecoefici ncia indica que esta ferramenta aplicada majoritariamente por grandes corpora es que decidiram incorpor la como um elemento importante de sua estrat gia ambiental Por sua vez apenas recentemente o setor de servi os vem mostrando maior interesse sobre o tema Destacam se documentos e a es no campo da ecoefici ncia desenvolvidos por algumas das atividades de servi os mais importantes no cen rio atual tais como bancos hospitais e hot is DEMAJOROVIC ez al 2007 p 2 Na maioria dos munic pios brasileiros a baixa efici ncia ambiental das prefeituras principalmente devido falta de prioridades com os aspectos ambientais e a falta de uma maior especializa o do
226. edo do filme de tal maneira que encantam e emocionam a plateia atenta a cada palavra Tfouni 2005 afirma que a autoria enquanto posi o um lugar afetado de maneira singular pelo inconsciente e pelo desejo Ao conceber o conceito de autoria no mbito das abordagens de letramento aqui discutidas tamb m podemos nos remeter tamb m a esta cena pois n o necess rio conceber a autoria exclusivamente em textos escritos Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 184 de 186 Em um dado momento Luo n o consegue prosseguir com a hist ria e desculpa se pois se lembrou de sua m e marcando um fen meno de dispers o Tfouni 2002 em que o autor se confunde e se deixa inundar pela emo o do assunto de que narra conte dos da mem ria do sujeito misturam se com sua experi ncia de vida e aparecem na narrativa Esta cena nos auxilia a pensar a necessidade de conceber o texto como algo aberto que pode ser interpretado e incorporado pelo sujeito quando h autoria perde se a ilus o de que a linguagem transparente a ilus o de que ela d acesso s coisas do mundo de que ela se faz esquecer Tfouni 2002 p 88 preciso ressaltar que n o h perman ncia na l ngua oral assim como na escrita Assolini e Tfouni 1999 p 26 a prop sito da perspectiva aqui utilizada argumentam que se trata de
227. efe abre o livro e vira as p ginas como se estivesse lendo ent o Luo diz a ele Est de cabe a para baixo denunciando o chefe Todos os que estavam na sala come am a rir ent o o chefe passa o livro para um deles o qual p ra de rir e diz envergonhado O senhor sabe que n o sei ler de modo que o chefe recorre a Luo pedindo para que leia O rapaz explica que se trata de um livro de culin ria e come a a ler a receita de um frango Os presentes se entusiasmam e mostram se interessados em fazer a receita mas o chefe logo boicota a ideia afirmando de forma severa que um campon s revolucion rio jamais ser corrompido por um imundo frango burgu s e joga o livro na fogueira constru da para destruir 5 Para maiores esclarecimentos a respeito da revolu o chinesa ver Pomar 2004 e Moravia 1970 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 182 de 186 qualquer ind cio da origem burguesa dos jovens Na nossa montanha trabalhar o duro e comer o repolho e milho diz o chefe de forma austera Nesta passagem poss vel perceber quest es pertinentes s rela es de poder nas condi es de produ o das pr ticas de letramento Nesta cena quem tinha o poder da leitura era Luo o chefe mostra se incomodado quanto sua defici ncia por n o saber ler mas logo faz uso
228. efe de uma filial que tenta das maneiras mais pat ticas cooptar seus funcion rios por exemplo por meio de partidas de basquete durante o almo o festas surpresas de anivers rio etc que s o um fiasco Harvey 1992 ir elencar as maiores dificuldades das sociedades capitalistas sendo inclu da nessa lista a convers o da capacidade de homens e mulheres de realizarem um trabalho ativo num processo produtivo cujos frutos possam ser apropriados pelos capitalistas HARVEY 1992 p 118 119 Se antes o conhecimento as decis es t cnicas e o aparelho disciplinar estavam fora do alcance do assalariado cada dia mais imperativo a familiariza o dos assalariados a esses elementos Segundo Harvey 1992 p 119 o processo de controle do trabalho envolve em primeiro lugar alguma mistura de repress o familiariza o coopta o e coopera o elementos que t m de ser organizados n o somente no local de trabalho como na sociedade como um todo A pergunta ent o seria que condi es de produ o permitem que novos sentidos sejam criados identidade funcion rio ideal Que manuten es e rupturas est o em jogo nesta migra o de sentido A condi o p s moderna como um modelo explicativo Com o desenvolvimento da tecnologia ligada principalmente inclus o de sistemas informatizados o trabalho bra al vai se tornando cada vez menos importante Isso acompanhado pela necessidade de cria o de novos carg
229. eitos pronunciantes a exigir deles novo pronunciar FREIRE 1983 p 92 Na atualidade as pol ticas educacionais procuram contemplar o ensino de forma descentralizada do ponto de vista administrativo Assim a gest o democr tica poder abrir o espa o para as comunidades escolares e locais participarem do seu processo administrativo e assim consolidar verdadeiramente a democracia ou seja abrir espa o para a participa o requer a compet ncia para formar e trabalhar com representantes do sistema de ensino e das comunidades escolares e locais Neste sentido pesa o estilo de lideran a do gestor enquanto um fator determinante para o inter relacionamento dessas comunidades e de sucesso escolar pois a fun o primordial na administra o escolar baseia se na lideran a e compet ncia de todos principalmente do gestor respons vel cuja finalidade manter a escola em atividades harmoniosas participativas e produtivas delegando acompanhando e exigindo tarefas com autenticidade pondera o para transformar o discurso em a o CAMARGO REALI 2008 p 2 Acredita se portanto que uma gest o de cunho participativo tem um valor significativo na vida daqueles que est o envolvidos diretamente e indiretamente pois cada membro participante tem clareza das suas responsabilidades atribu das Para os jovens principalmente al m de ser uma forma de atribuir lhes responsabilidades retir los da plat ia e coloca los no palco
230. em 30 04 2012 Avaliado em 30 05 2012 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 11 de 186 UTILIZA O RACIONAL DE ENERGIA E EFICI NCIA ENERG TICA IDENTIFICA O DO PERFIL DE CONCEP ES DE DISCENTES Maria Betania Gama dos Santos Professora UFCG MS L vio Jos da Silva Professor UFCG MS Ivanildo Ara jo Fernandes Professor UFCG MS Resumo Neste estudo est o relatados alguns dos resultados de uma pesquisa desenvolvida a partir do levantamento das concep es dos alunos do curso de Engenharia de Produ o da UFCG sobre a quest o da utiliza o racional de energia efici ncia energ tica e as suas implica es com o meio ambiente A metodologia constitu da por duas fases primeira que aborda um referencial contendo as dimens es alcan adas por outras institui es de ensino no tocante dissemina o do conceito de efici ncia energ tica E a segunda onde se executa uma an lise das concep es dos alunos com o auxilio de question rios Alguns dos resultados obtidos sugeriram que eles responderam com modo de racioc nio de senso comum originados com experi ncias vivenciadas fora do ambiente da universidade Em fun o das concep es levantadas neste trabalho foram formuladas sugest es de implanta o dos conceitos de efici ncia energ tica e utiliza o racional de
231. em n o espelhem de alguma maneira aqueles vivenciados por jovens de outros grupos sociais T m se ainda quest es que envolvem a vida pregressa desses jovens como a pr escola o ensino fundamental e m dio que n o ofereceu os suportes para a sua entrada na universidade Contrariando concep es conservadoras impostas pela sociedade pergunta se de que forma a IES 2 As periferias urbanas constituem se assim em lugar f sico e social onde se acham cristalizados os problemas de exclus o de viol ncia e de sofrimentos sociais engendrados pelo processo exacerbado de certa racionalidade capitalista com um modo de funcionamento paradoxal no qual a riqueza s gerada na medida em que se produz e consome ao mesmo tempo a mis ria e a exclus o maci a de pessoas do mercado de trabalho que n o gera consumo Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 34 de 186 pode assumir seu compromisso fundamental quanto forma o e a participa o desses jovens alunos na sua gest o Tal indaga o j traz no seu bojo uma resposta ou seja sendo a IES um espa o de forma o necess ria para a vida dos jovens de vital import ncia que sejam estimulados e motivados com vistas a uma participa o coletiva a partir das pequenas a es que s o realizadas no mbito universit rio Isso permite prepara los pa
232. emente na sociedade em rela o ao racismo Nessa obra a autora perpassa por diversas quest es sejam elas consideradas insignificantes ou n o relacionadas presen a do racismo no ambiente escolar e outros temas correlatos O ponto de partida que o racismo est presente em nossa sociedade e portanto naquela institui o que como poucas a representa a escola E completa a autora a alternativa mais eficaz para combat lo seria analisar essa situa o exatamente na maneira como ela se apresenta na institui o educacional J no in cio de seu livro a autora procura definir o pr prio conceito de racismo o racismo diz ela se explicaria como sendo uma rejei o da diferen a pela recusa incapacidade ou impossibilidade de aceitar o que diferente o que n o id ntico A consci ncia de uma diferen a de fato que pode ser expressa pelo g nero pela cor da pele pela tradi o estilos h bitos prefer ncia etc p 12 Assunto delicado e s vezes constrangedor n o deve sempre segundo a autora ser intoc vel n o deve ser algo que tentaremos solucionar mas sim algo que vamos solucionar Nesse sentido Inay Silva reconhece o racismo n o tema de debate tranquilo tem profundo envolvimento emocional falar sobre ele tr s desconforto para todos principalmente para suas v timas p 13 Vale lembrar ainda que o racismo acarreta consequ ncias destrutivas pr pria i
233. energia destacando a necessidade da cria o de uma disciplina que aborde especificamente o tema Palavras chave Efici ncia energ tica utiliza o racional de energia sustentabilidade Resumen Este estudio se presentan algunos resultados de una encuesta desarrollada a partir de la encuesta de las concepciones de los alumnos del curso de Ingenier a de Producci n UFCG sobre el tema del uso racional de la eficiencia energ tica de la energ a y sus consecuencias para el medio ambiente El m todo comprende dos etapas La primera que contiene una referencia que se ocupa de las dimensiones alcanzadas por otras instituciones educativas con respecto a la difusi n del concepto de eficiencia energ tica Y en segundo lugar donde se realiza un an lisis de las concepciones de los alumnos con la ayuda de cuestionarios Algunos de los resultados sugirieron que se respondi por medio de razonamiento de sentido com n de origen con las experiencias fuera del mbito universitario A la luz de los conceptos tratados en este documento se formularon sugerencias para la aplicaci n de los conceptos de eficiencia energ tica y uso racional de la energ a poniendo de relieve la necesidad de crear un curso que aborda espec ficamente el tema Palabras clave eficiencia energ tica uso racional de la sostenibilidad energ tica Introdu o As formas de a o de uma grande parcela de estudantes do curso de Engenharia de Produ o da Universidade Feder
234. ente As respostas est o no quadro 4 Quadro 4 C DIGO RESPOSTAS P1 Como de certa forma uma falta de respeito para com o pr ximo e at a si mesmo pois a falta de preserva o prejudica a todos P2 Penso que devemos consumir com responsabilidade Mudar h bitos preservar e cuidar o ambiente pois dele depende o nosso futuro P3 Observo que estamos destruindo o mundo em que vivemos o qual nos fornece tudo para mantimento pois dependemos deste bem No quadro 4 percebemos que os professores est o preocupados e conscientes dos danos da a o humana para com o meio ambiente observando que preciso mudar h bitos e formas de consumo buscando respeito e tendo responsabilidade para com o meio que se vive Pensamos que para tal mudan a se faz necess rias medidas mais sistem ticas no sentido de promover formas de respeito vida Em seguida perguntamos na opini o das professoras como deve ser trabalhada a tem tica da Educa o Ambiental na escola Vejamos o que nos informa o quadro a seguir Quadro 5 C DIGO RESPOSTAS P1 Deveria ser abordada em todas as disciplinas mas acaba sendo vista s vezes somente em ci ncias geografia e biologia P2 De forma simples e prazerosa com o contato direto com a natureza trabalhando com alunos no dia a dia P3 E necess rio come ar pela conscientiza o principalmente iniciando pelo ambiente escolar no dia a dia Aqui se pode not
235. entes regi es relataram a contamina o das areias com ovos e larvas de helmintos e cistos oocistos de protozo rios NUNES e al 2000 LIMA CAMARGO GUIMAR ES 1984 apud ARA JO RODRIGUES CURY 2008 Crian as com idade de escolar principalmente entre O a 05 anos est o mais sujeitas a contamina o devido estarem com maior grau de contato com outras crian as e adultos Sabemos que por estarem iniciando a vida pouco sabem sobre higiene pessoal como lavagem das m os cortar as unhas lavar os cabelos n o andar descal o e etc Na Figura 4 80 0 40 50 dos casos positivos lavam as m os antes das refei es e ap s o uso do banheiro porem o ato de lavar as m os n o a nica medida profil tica Mesmo em ambientes coletivos que possuam condi es de higiene satisfat ria o grande n mero de pessoas que usam banheiros e instala es sanit rias por sua vez podem n o fazer uma higieniza o adequada assim contribuem para o alto grau de enteroparasitismo em tais institui es FERNANDEZ 2006 N 50 6 0 8 0 EB Lava as m os antes das refei es e ap s o uso do banheiro E N o lava as m os antes das refei es e lava ap s o uso do banheiro O Lava as m os antes das refei es e n o lava ap s uso do banheiro EB N o lava as m os antes das refei es e n o lava ap s uso do banheiro 80 0 Figura 4 Lavagem das m os antes das refei es e ap s o uso do banheiro d
236. er Revuz que enriqueceram o estudo Palavras Chave livro did tico leitura ensino Abstract This article presents results of the research which was conducted under the auspices of the Master Program in Linguistics at UFMG The work intends to reflect about the study with reading and interpretation of texts in Portuguese and Italian mother tongue textbooks focusing in the analysis of the questions about reading texts The aim of this study is to investigate the reasons why Brazilian students experience difficulty in reading and interpreting texts This study is based upon the French Speech Analysis complemented with the contributions of authors such as Mikhail Bakhtin Volochinov and Authier Revuz that enriched the study Key words textbook reading teaching Introdu o Este trabalho tem como objetivo apresentar os resultados parciais de uma pesquisa de mestrado realizada no programa de P s Gradua o em Estudos Lingu sticos da Universidade Federal de Minas Gerais UFMG A pesquisa teve como objetivo investigar por que os alunos brasileiros t m dificuldades em ler e interpretar textos Para alcan ar nosso objetivo 1 analisamos as compet ncias requeridas dos aprendizes durante os trabalhos com a leitura e interpreta o de textos em livros did ticos e 2 examinamos as imagens do aluno leitor projetada nesses manuais did ticos Vale ressaltar que motiva o para a nossa pesquisa partiu da observa o dos resultados de algumas a
237. ersidade no Brasil cuja finalidade ensino pesquisa e extens o Esta id ia necessita ser o mais breve poss vel revisita para que seja superada a id ia de pr tica extensionista como se estivesse a prestar consultoria ou algum tipo de modalidade assistencialista a comunidade N o se trata apenas de atender s demandas de determinados setores mas o de levar o conhecimento cientifico e tecnol gico inovador produzido a toda sociedade como um de seus pressupostos e rea da cultura Extens o como nos orienta a legisla o para as universidades brasileiras com o intuito de construir o n cleo promotor daquilo que os cientistas sociais chamam de meios de inova o querendo dizer um conjunto especifico de rela es com objetivo na produ o de novos conhecimentos novos produtos e o mais importante o processo A disposi o da sinergia entre os atores acad micos o poder p blico e o setor privado Todo conhecimento sistematizado aonde se Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 85 de 186 chegue ao conhecimento de certos elementos control veis experimentalmente recebe o nome de ci ncia Neste sentido parece receber eco na perspectiva de GOMES 2009 p 6 7 de que tanto os fil sofos quanto cientistas e portanto seus respectivos conhecimentos n o s o infal veis mas ao contr r
238. es preferem seguir o ensino tradicional por este lhes parecer mais seguro mais confort vel mais c modo pois acabam seguindo os m todos de professores j atuantes sem ousadia para arriscar mudar inovar Alguns acad micos se utilizam de cita es de alguns autores sobre o ensino de gram tica como uma forma de justificar a aus ncia da mesma em seu plano de aula Trabalhavam Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 96 de 186 interpreta o e produ o textual como se a gram tica n o estivesse presente nessa pr tica de linguagem Nesse sentido cabe trazer aqui a posi o de Antunes quanto necessidade de inclus o desse conte do a inclus o natural da gram tica significa a sua inevit vel e funcional aplica o sempre que nos dispomos a dizer qualquer coisa Os nossos textos se fazem inevitavelmente com substantivos adjetivos verbos pronomes conjun es e outras categorias gramaticais O que precisa tamb m ser ressaltado que se o texto se faz com palavras seu sentido sua fun o n o resultam simplesmente dessas palavras Existem outros elementos e fatores que medeiam e regulam a intera o ANTUNES 2003 p 119 120 O autor ressalta assim que a produ o e a recep o textual como trocas comunicativas se d o com base em um conhecimento da organiza o e di
239. espeito ao pr prio corpo e ao dos outros para o entendimento da sa de como um valor pessoal e social e para a compreens o da sexualidade humana sem preconceitos PCNs 1998 P 2 Com efeito o termo Alfabetiza o Cient fica passou a vigorar no Brasil desde a d cada de 1990 sendo utilizado pelos te ricos para se referir ao ensino de ci ncias Segundo Chassot 2003 nos anos 80 do s culo XX e at o come o dos anos de 1990 v amos um ensino centrado quase exclusivamente na necessidade de fazer com que os estudantes adquirissem conhecimentos cient ficos Para esse autor n o se escondia o quanto a transmiss o massiva de conte dos era o Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 156 de 186 que importava e um dos ndices de efici ncia de um professor era a quantidade de p ginas repassadas aos estudantes Era preciso que os alunos se tornassem familiarizados aqui familiarizar poderia at significar simplesmente saber de cor com as teorias com os conceitos e com os processos cient ficos Ademais Chassot 2001 acredita que a imagem que se tinha de um estudante competente era aquele que sabia isto que era deposit rio de conhecimentos poss vel recordarmos quantos conhecimentos in teis Quantas classifica es bot nicas quantas fam lias zool gicas cujos nomes ainda perambulam e
240. et Cap 1 p 18 23 Disserta o Mestrado em Engenharia Mec nica T ransmiss o e Convers o de Energia Faculdade de Engenharia Universidade Estadual Paulista GOLDEMBERSG J 1998 Energia meio ambiente e desenvolvimento S o Paulo Editora da Universidade de S o Paulo Edusp 234p KR GER Eduardo 1999 Efici ncia Energ tica em Edifica es Revista de Ensino de Engenharia vol 18 no 1 pp 9 12 LA ROVERE E L 1985 Conserva o de energia em sua concep o mais ampla estilos de desenvolvimento a baixo perfil de consumo de energia In LA ROVERE E L et al edt Economia e tecnolog a da energia Editora Marco Zero FINEL p 474 489 LA ROVERE E L 1994 Energia atua o e tend ncia Rio de Janeiro FINEP Departamento de Transporte e Energia 112p LLAGOSTERA J 1999 Reflex o pedag gica no mbito do ensino de engenharia In CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA MEC NICA XV 1999 guas de Lind ia SP Anais CD ROM guas de Lind ia TOLMASQUIM M T 1991 Op o pelo modelo do desperd cio Jornal do Brasil id ias Ensaios Energia 10 03 1991 p 10 11 Enviado em 30 04 2012 Avaliado em 30 05 2012 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 18 de 186 A EDUCA O AMBIENTAL NO ENSINO FUNDAMENTAL II REFLEX ES PARA UMA EDUCA O TRANSFORMADORA
241. evadas a efeito na disciplina Forma o de Pesquisadores Leituras Epistemol gicas ministrada no Programa de Mestrado em Educa o na Universidade Cidade de S o Paulo UNICID pelo Prof Dr Potiguara Ac cio Pereira a partir da leitura de A Forma o pela Ci ncia Schelling e a ideia de universidade Palavras Chaves Universidade Forma o Pesquisa Conhecimento einteresse geral Abstract This article depicts a lot of discussions carried out in the discipline of Education Researchers Reading Epistemological taught in Master s Program in Education at the University of S o Paulo City UNICID by Prof Potiguara Dr Acacio Pereira from reading of for Science Education Schelling and the idea of university Keywords University Training Research Knowledge and interest Alis grave nil Sobre asas do conhecimento nada pesado Apocalipse 1 8 O termo universidade extra do do direito romano designava corpora o Deu se a princ pio as universidades o nome de Studium Generale Express o de origem latina que designava o local aonde poderiam ir os estudantes de todos os pa ses e onde se ensinavam todas as ci ncias V rias causas contribu ram para a cria o das universidades na perspectiva do autor na Enciclop dia Ensaio Educacional 1885 p 11 a Evolu o das escolas mon sticas especialmente nos s culos XI e XII Assim a universidade de Paris nasceu o agrupamento dos professores e aluno
242. feitos de linguagem assujeitamento e desejo de forma que sejam esses elementos os respons veis por permitir pensar a produ o de efeitos de sentido s Refer ncias bibliogr ficas P cheux M 1981 Sem ntica e discurso uma cr tica afirma o do bvio Trad Eni Orlandi Pulccinelli et al Campinas Editora da UNICAMP 2009 287p 1984 Especificidade de uma disciplina de interpreta o In PIOVEZANI C SARGENTINI V Legados de Michel P cheux in ditos em an lise do discurso S o Paulo Contexto 2011 pp 99 103 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 68 de 186 Enviado em 30 04 2012 Avaliado em 30 05 2012 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 69 de 186 TEMPOS MODERNOS E THE OFFICE DOIS MOMENTOS DO TRABALHO Paula Chiaretti Resumo As rela es de trabalho e o pr prio modelo de trabalhador mudam conforme as transforma es nas condi es de produ o e reprodu o das for as produtivas O presente artigo visa tratar de uma dessas mudan as recorrendo contraposi o do filme Tempos Modernos s rie The Office a fim de observar as repeti es e rupturas de sentidos sobre do trabalho com o aux lio da An lise do Discurso
243. ferentes g neros de imagens a fim de construir cadeias de rela es e gerar novos conhecimentos O g nero carta do leitor o espa o que mais vem ganhando destaque no jornalismo posto que este crescimento n o se traduza necessariamente no espa o dedicado s cartas Fica evidente no entanto que o espa o do leitor na m dia n o se traduz mais apenas pelo envio de cartas por correio normal ou eletr nico mas pela efetiva participa o na produ o de conte dos gera o de pautas cr ticas severas a pr pria m dia cobran as dos poderes p blicos e at pela mudan a de postura em rela o aos fatos sociais S o escassos os estudos acad micos nessa dire o que tenham por objetivo compreender o papel do g nero carta do leitor no processo comunicacional Compreender como o leitor se relaciona com a esfera jornal stica como se manifesta que recursos axiol gicos valorativos avaliativos s o utilizados na elabora o desse g nero e tamb m compreender um pouco mais das entranhas desse universo mais amplo De acordo com nossos estudos nas cartas analisadas podemos compreender que os leitores querem emitir opini o sobre o que est em discuss o na sociedade sobre pol tica sobre seguran a p blica etc O presente artigo que certamente n o esgotou o tema aponta para a necessidade de novas pesquisas nessa dire o Seria interessante proceder a essa investiga o por tentar saber e entender quais as raz es
244. fessora Adjunta da UFT Universidade Federal do Tocantins Campus de Araguaina email Jeane Duft edu br Professor Adjunto da UFT Universidade Federal do Tocantins Campus de Araguaina email fabio Duft edu br Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 19 de 186 Introdu o A Educa o Ambiental um processo de aprendizagem permanente e tem sido alvo de cursos pesquisas debates estudos e de muito marketing devido sua essencial contribui o nas diretrizes de desenvolvimento da sociedade A Educa o Ambiental se justifica em fun o de sua import ncia na sustentabilidade de todas as formas de vida firmando valores para a transforma o do homem e da sociedade bem como para a preserva o e conserva o do meio ambiente Ademais a inser o da Educa o Ambiental no curr culo escolar uma situa o de renova o educativa buscando assim uma educa o de qualidade que possa contribuir com o desenvolvimento integral dos alunos Trabalhamos com o pressuposto de que a Educa o Ambiental busca o equil brio entre o ser humano e o meio ambiente visando assim constru o de uma l gica de progresso e desenvolvimento proporcionada por uma mudan a de comportamento do ser humano em rela o ao meio ambiente promovendo uma educa o transformadora Esta educa o t
245. fic Literacy Early grades of elementary school National Curriculum Parameters PCNs Student Teacher Graduado em Biologia EaD UFT Universidade Federal do Tocantins E mail wemersomoreira Mhotmail com 7OGraduado em Biologia EaD UFT Universidade Federal do Tocantins E mail kleitonsaraiva Dhotmail com 71 Professora Doutoranda em Lingu stica na UnB Universidade de Bras lia e orientadora do artigo email sissi Duft edu br Professora Adjunta da UFT Universidade Federal do Tocantins Campus de Araguaina email Jeane Duft edu br 73 Professora do curso de Farm cia Programa de Ensino Pesquisa e Extens o do ITPAC Instituto Tocantinense Presidente Antonio Carlos Araguaina TO e mail wilmagalvio Quol com br Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 153 de 186 Introdu o A Educa o B sica no Brasil compreende tr s fases A Educa o Infantil o Ensino Fundamental e o Ensino M dio Sua regulamenta o se d a partir de tr s documentos LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional 9394 96 PCNs Par metros Curriculares Nacionais 1997 1998 e RCNEI Referencial Curricular para a Educa o Infantil 1998 Em todos estes documentos s o feitas men es acerca das diferentes reas do conhecimento e suas respectivas orienta es sen
246. fo que era adepto escrita em forma de ensaio a preocupa o com os conceitos e reflex es se davam em torno de seu efetivo uso uma vez que deste depende sua exist ncia Como o autor demonstra no seguinte fragmento Meu pensamento est para a teologia como o mata borr o est para a tinta Ele est completamente embebido dela Mas se fosse pelo mata borr o nada restaria do que est escrito 2009 p 513 Em outro extrato Benjamin demonstra inquieta o semelhante neste caso quanto s suas influ ncias N o surrupiarei coisas valiosas nem me apropriarei de formula es espirituosas Por m os farrapos os res duos n o quero inventari los e sim fazer lhes justi a da nica maneira poss vel utilizando os 2009 p 502 Como bom interlocutor de Walter Benjamin ainda que prenhe de not rias diverg ncias em determinados eixos de discuss es no que compete experi ncia sens vel por parte do sujeito Adorno partilha das ideias do fil sofo judeu e em uma de suas conhecidas obras tamb m escrita Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 91 de 186 em forma de ensaios traz a problematiza o acerca dessa maneira t o comprometida e aut ntica de fazer ci ncia Segundo ele a rela o com a experi ncia uma rela o com toda a hist ria a experi ncia meramente
247. forma esses textos ser o vistos pelos estudantes tamb m os professores est o trabalhando para confirmar ou mais raro confrontar uma ordem vigente o c none Trata se por fim do ensino de literatura enquanto hist ria no que ela tem de linear de bvio de certo O que est dado Um ensino que reverencia o passado e que esquece o presente Que parte do distante e que n o chega ao agora A ideia da impossibilidade do ensino de literatura se apresenta pois devido vincula o que tem sido feita ao longo dos anos do ensino de literatura ota como hist ria da literatura ora tomando o texto liter rio como base para outra ordem de trabalho com a literatura O texto na superf cie Essa impossibilidade est dada se pensarmos na profunda antinomia que Barthes aponta entre pr tica da literatura e a literatura como ensino O ensino de literatura implica uma cataloga o de autores de obras Para que se possa pensar a literatura enquanto pr tica Roland Barthes supondo que a literatura possa subsistir num ensino aponta tr s pontos de acertos provis rios S o eles a a invers o do cl ssico centrismo n o mais fazer hist ria da literatura de frente para tr s b substituir pelo texto o autor a escola o movimento e desenvolver a leitura poliss mica do texto BARTHES 2004 p 50 1 Essas medidas assegurariam uma descomprens o do ensino da literatura 2 Para Leyla Perrone Mois s aproximando se da proposta de Barthes n
248. gem levando o pr prio aluno a buscar o conhecimento atrav s da investiga o Contudo grande a responsabilidade do professor tamb m na forma o dos alunos principalmente considerando se que a grande maioria da popula o n o consegue ir al m das s ries iniciais da escolariza o b sica Metodologia e pr tica do ensino de ci ncia na sala de aula Sabe se que a educa o em ci ncias esteve sempre vinculada ao desenvolvimento cientifico do pa s ou regi o e ao desenvolvimento cient fico mundial As reformula es nas diretrizes do ensino devem acompanhar as orienta es da constru o cientifica nestes dois n veis inclu das tamb m as conquistas e necessidades tecnol gicas visando sempre melhoria e qualidade do ensino de ci ncias priorizando um saber mais qualitativo Foi pensando na possibilidade de se criar novos m todos de aprendizagem atrav s de estudos direcionados e pesquisas sobre maneiras mais eficientes de se desenvolver uma metodologia de qualidade atrav s da pr tica da sala de aula que desenvolvemos este trabalho Nesse sentido Acredita se que existe uma forte critica ao ensino das ci ncias por seu excessivo distanciamento ou mesmo desligamento dos fen menos e das situa es que constituem o universo dos alunos deve ser contemplada com seriedade Esfor os recentes de se trabalhar os mesmos conte dos de ensino mais vinculados aquele universo mostram que poss vel neste n vel de ensi
249. gosos Autobiografia amp AIDS Rio de Janeiro Aeroplano 2002 BIRMAN Joel Nas bordas da transgress o In Transgress es Carlos A Plastino org Rio de Janeiro Contra Capa Livraria 2002 p 43 61 FERRAZ Geraldo Galv o Pelas Noites Vazias Isto S o Paulo n 355 ano 7 p 86 1983 HOLLANDA Heloisa B de Impress es de Viagem CPC vanguarda e desbunde 1960 70 Rio de Janeiro Aeroplano 2004 HUTCHEON Linda Po tica do p s modernismo Trad Ricardo Cruz RJ Imago 1991 OHE Ana Paula T Ux giro Pela Noite gay em Caio Fernando Abreu In SILVA Antonio de Paula Dias da e CAMARGO Fl vio P Configura es homoer ticas na literatura S o Carlos Claraluz 2009 pp 9 25 SILVA Antonio de Paula Dias da e CAMARGO Fl vio P Configura es homoer ticas na literatura S o Carlos Claraluz 2009 SONTAG Susan AIDS e suas Met foras S o Paulo Companhia das Letras 1989 A Doen a como met fora Rio de Janeiro Edi es Graal 1984 SOUZA Fabiano de Caio Fernando Abreu e o cinema o eterno inquilino da sala escura Porto Alegre Sulina 2011 Filmografia Dama da Noite curta metragem 35mm cor 15min 1999 Dirigido por M rio Diamante Enviado em 30 04 2012 Avaliado em 30 05 2012 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 110 de 186 ENTRE RU NAS E EST
250. gra as atividade de seres vivos CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR COMPOSTAGEM DOM STICA E HORTAS BIOL GICAS 2009 P 02 Segundo Kiehl 1998 p 71 compostagem vem do voc bulo compost da l ngua inglesa e indica o fertilizante org nico preparado a partir de restos vegetais e animais Dessa forma para toda mat ria org nica existe um processo de decomposi o por fatores bi tico e abi ticos Neste caso acontece que o adubo produzido resultante da biodegrada o de materiais carb nicos e nitrogenados Assim importante ressaltar a quest o da compostagem dom stica sendo um fator relevante na redu o do lixo nos domic lios Segundo a Cartilha VALORLIS 2009 p 3 a Compostagem Dom stica um processo de reciclagem de mat ria org nica de cozinha da hotta do jardim realizado atrav s de microrganismos que transformam os res duos biodegrad veis num fertilizante rico em nutrientes a que se chama composto relevante citar que os idosos perceberam a import ncia da compostagem sendo que 30 deles Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 54 de 186 tinham conhecimento do tema abordado e at contribu ram de forma adequada no desenvolvimento da palestra Vantagens e T cnicas de Compostagem Dom stica No decorrer da palestra foram apresentadas as vantagens da compostagem
251. ha conte do e express o na nossa vida Para que os signos despeda ados n o se percam somente a Arte pode restituir a conex o com o mundo pois ela o nico meio capaz de reinventar outros sentidos Onde vemos pedra o escultor v o busto de uma deusa onde ouvimos um inc modo ru do o m sico ouve as notas de abertura de sua sinfonia onde lemos palavras meros registros tipogr ficos o poeta l os versos de sua ode mais bela Todo corpo objeto f sico pode portanto n o significar nada al m de si mesmo segundo afirma Bakhtin mas quando este percebido enquanto s mbolo ou imagem art stico simb lica converte se em signo e um novo sentido se estabelece sem que o corpo objeto deixe de fazer parte de sua realidade material Assim faz o artista ao criar e recriar o sentido estilha ado agindo nos interst cios do processo de semi lise ou contrassemiose fazendo uso das quebras desse processo como outro caminho poss vel sem precisar omiti las Podemos citar por exemplo o filme Noite e neblina 1955 do cineasta franc s Alain Resnais document rio sobre os campos de concentra o nazistas em que as imagens desses campos j vazios e desativados s o mostradas a cores e intercaladas com imagens em preto e branco de quando funcionavam com seus oficiais e prisioneiros narra o foi escrita e falada por um dos sobreviventes o escritor Jean Cayrol Desse di logo entre imagens e palavras somos conduzidos pela poesia e
252. ha uma fun o de dar sentido de linearidade ao trabalhador Era poss vel fazer planos longo prazo para suas vidas com a certeza de que estaria empregado na mesma f brica nos pr ximos trinta anos A liberdade e constante troca de empregos em oposi o rotina tem suasz vantagens e desvantagens Segundo Sennett 2008 p 49 a rotina poed pode degradar mas tamb m proteger 8 8 8 8 pode decompor o trabalho mas tamb m compor uma vida O trabalho que antes estaria apartado do sentido da vida do oper rio ainda que sua rotina oferecesse a possibilidade do trabalhador se engajar em outros planos agora se encontraria no lugar mais profundo da ess ncia do sujeito Harvey 1992 p 120 prop e que os novos m todos de trabalho s o insepar veis de um modo espec fico de viver e de pensar e sentir a vida este contexto que permite a produ o de um gen rico discursivo entendido como uma f rmula gen rica que tende a incluir um particular em um universal que se relaciona ao mundo do trabalho o da realiza o profissional Sendo a produ o de par frases um processo que visa o deslocamento de sentidos a fim de fazer surgir um novo sentido recalcado na pr pria materialidade lingu stica todos os enunciados que n o foram ditos para que fosse formulado esse enunciado podemos produzir os seguintes enunciados a partir de se realizar no trabalho Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cie
253. ias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 3 de 186 Sum rio 01 Uma an lise do g nero carta do leitor na m dia virtual sobre a perspectiva bakhtiniana 04 Marcossuel Soares Batista da Silva 02 Uiliza o racional de energia e efici ncia energ tica identifica o do perfil de concep es de 11 discentes Maria Betania Gama dos Santos L vio Jos da Silva e Ivanildo Ara jo Fernandes 03 A duca o ambiental no ensino fundamental ii reflex es para uma educa o transformadora 18 Maria Nilza Gomes de Oliveira Santos Paula Gigriolly Gon alves Lima David Severina Alves de Almeida Jeane Alves de Almeida e F bio de Jesus Castro 04 A literatura n o ensin vel Mariana Marques Ferreira 28 05 Gest o participativa desafios coletivos para superar pr ticas fragmentadas Marlene Almeida 32 de Ata de 06 Educa o e inclus o digital atrav s do projeto de exten o em inform tica b sica na cidade de 39 Coronel Ezequiel RN Mayara Ferreira de Farias e Allan David Garcia de Ara jo 07 Compostagem dom stica e qualidade de vida o espa o dom stico como meio de cultivo 51 Nelma C ssia Pereira Matos Orleans Janj o Castro Brito Severina Alves de Almeida Jeane Alves de Almeida e Gecilane Ferreira 08 Metodologias e pr ticas educativas segundo Lacan e Freire Patr cia Roque Teixeira 61 09 Por uma disciplina da interpret
254. ias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 48 de 186 Quando questionado se conseguia utilizar o computador para navegar na internet de forma mais r pida e eficiente tivemos o seguinte resultado N O 1 3 SIM 37 97 Gr fico 8 Utiliza o da Internet ap s o curso Fonte Dados da pesquisa 2012 Ao que se refere ao n vel de aproveitamento do curso questionou se aos alunos que notas eles atribu am a si em rela o a sua aprendizagem no curso sendo considerada a nota zero como refer ncia para p ssimo e a nota 10 pata timo chegou se ao seguinte resultado 8a 10 27 71 Gr fico 9 N vel de aproveitamento do cutso Fonte Dados da pesquisa 2012 Em rela o import ncia que o curso teve na vida dos alunos houve um consenso de respostas ao que se refere obten o de uma melhoria na realiza o de trabalhos escolares e acad micos digita o mais r pida melhor utiliza o das ferramentas do Office conhecimentos de novos atalhos melhor uso do computador e possibilitou fazer novas amizades por parte dos alunos Comparando os gr ficos 2 e 6 ficou evidente a relev ncia do curso para a melhoria na utiliza o do Microsoft Word por parte dos alunos Comparando os gr ficos 3 e 7 ficou evidente a amplia o de conhecimento que houve em rela o aos conte dos ministrados sobre o Microsoft Excel Comparando os gr ficos 4 e 8 evidenciou se que o grau de conhecimento sobre o us
255. icar trabalho disciplina erro esfor o emo o e posicionamentos ticos importante portanto que se supere a postura que apresenta o ensino de Ci ncias Natural como Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 157 de 186 sin nimo da mera descri o de suas teorias e experi ncias sem refletir sobre seus aspectos ticos e culturais PCNs 1998 P 23 A partir de todos estes relatos sobre Alfabetiza o Cient fica percebe se a grande import ncia e necessidade de ser alfabetizado cientificamente podendo ser considerado uma quest o de cidadania Portanto para ter uma qualidade de vida digna preciso ter conhecimento da realidade e do mundo que nos cerca Os PCNs o ensino de ci ncias e a alfabetiza o cient fica an lise a partir do que dizem tr s professoras do ensino fundamental Tendo em vista que um dos nossos objetivos neste trabalho estudar no discurso de professoras do Ensino Fundamental a sua intera o com os Par metros Curriculares Nacionais PCNs em geral e especificamente com rela o aos PCNs de Ci ncias Naturais elaboramos um question rio para ser aplicado em duas escolas com os professores de Ci ncias No question rio h perguntas relacionadas Alfabetiza o Cient fica e aos PCNs O mesmo composto por cinco quest es simples e objetivas quai
256. idade de modo a subsidiar as discuss es ora proposta e a partir do mesmo foi feita uma an lise cr tica de modo a alcan ar os objetivos propostos Fundamenta o te rica A rela o entre popula o e meio ambiente Vivemos uma crise ambiental que tem suas origens nos prim rdios da civiliza o uma vez que para sua sobreviv ncia esta popula o tinha que fazer uso do meio ambiente e dos recursos que este tinha a oferecer bem verdade que este impacto de deu de forma amena o que n o significa dizer que o homem n o interferia no ambiente em que vivia e do qual sobrevivia Esta rela o se agrava a partir da consolida o do capitalismo como sistema econ mico este tinha como um de seus princ pios a acumula o do lucro o que estimulou o consumo em todo o Planeta Em decorr ncia desse novo estilo de vida verificou se uma maior explora o tanto dos recursos naturais como da for a de trabalho Tal constata o pode est associada vis o intocada da natureza que propagada por muitos onde o elemento social aparece dissociado dos elementos ditos naturais criando um Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 134 de 186 verdadeiro distanciamento do homem com o meio em que vive e do qual sobrevive FLORIANI 2000 GON ALVES 2001 N o demais ressaltar que o conceito
257. idade de materiais que s o descartados diariamente como sendo lixo mas que poderiam ter outro destino que n o fossem os lix es espalhados pelo Brasil o que reduziria consideravelmente a quantidade de res duos a serem destinados de forma incorreta proporcionando uma economia de recursos naturais atrav s da reciclagem bem como a gera o de emprego e renda com a inclus o social de uma parcela da popula o que sobrevive da atividade de cata o dos recicl veis contribuindo por conseguinte para a manuten o de um ambiente sadio e equilibrado Desse modo caber as prefeituras municipais a responsabilidade pela gest o adequada dos res duos como tamb m pela contrata o de equipe t cnica especializada na quest o para que assim a tem tica ambiental seja uma prioridade nas tomadas de decis es da gest o publica municipal Refer ncias CALDERONI S Os Bilh es Pedidos no Lixo 4 ed S o Paulo Humanitas editora FFLCH USP 2003 COELHO M C N Impactos Ambientais em reas Urbanas teorias conceitos e m todos de pesquisa In GUERRA A J T amp CUNHA S B da Orgs Impactos Ambientais Urbanos no Brasil 2 ed Rio de Janeiro Bertrand Brasil 2004 416p p 19 45 CONCEI O M M Os empres rios do Lixo um paradoxo da modernidade analise interdisciplinar das cooperativas de reciclagem de lixo Campinas SP Editora tomo 2005 DAMIANI L Popula o e Geografia S o Paulo Cortez
258. idos que v o pouco a pouco se dispersando por canto a canto da estrutura poem tica Seu ritmo frustra as regras de todo e qualquer classicismo ortodoxo Ele se apresenta muitas vezes descompassado com forte altern ncia entre quebras e enjambements Na primeira estrofe mais cadenciado as s labas t nicas est o bem distribu das pelo verso e se cotrelacionam entre si ao longo da estrofe Na segunda ele t o intenso e explosivo que uma tens o generalizada se instaura entre os termos dando maior sentido instabilidade que vem do fundo de sua pr pria constru o Na terceira estrofe essa instabilidade cresce mais um pouco e enfim encontra um apaziguamento de for as mas somente no ltimo verso A sonoridade participa dessa explos o r tmica Na verdade ela a respons vel pela distribui o irregular dos sons principalmente das s labas t nicas Rimas externas e internas se atritam recorr ncia de alitera es em 4 d e p marca o compasso r tmico e n o deixa que ele se perca de todo Por outro lado essa mesma recorr ncia faz do sentimento ind mito errante algo mais afoito e impetuoso e promove a precipata o violenta das letras pelo verso e por todo o soneto Contrastando com essa impetuosidade aliterativa est o as asson ncias disseminadas por todo o texto atrav s de sons nasalizadados Elas de certo modo acalmam a voz l rica que cada vez tende mais incompostura As asson ncias nasais d
259. idos urbanos com o objetivo de alcan ar um desenvolvimento pautado na sustentabilidade dos recursos naturais e consequentemente na melhoria da qualidade de vida da popula o onde um dos pontos fundamentais para tal equacionamento fundamenta se na pr tica dos 3 R s ou seja Reduzir Reutilizar e Reciclar Com isso as prefeituras estar o sendo institui es eficientes do ponto de vista ecol gico contribuindo para a minimiza o de um dos problemas mais graves da atualidade que o do que se fazer com tanto res duo al m de estar promovendo a gera o de emprego e renda e um ambiente mais equilibrado e sadio este tanto no presente como no futuro Procedimentos metodol gicos O presente artigo se caracteriza por ser um ensaio te rico Para a investiga o do tema central deste utilizou se o m todo anal tico descritivo uma vez que se busca analisar a abordagem da problem tica dos res duos s lidos descrevendo como o conceito de ecoefici ncia pode ser aplicado na gest o dos res duos bem como ressaltando os impactos socioecon micos e ambientais inerentes ao tema em quest o Como estrat gia metodol gica foi realizada uma pesquisa bibliogr fica de algumas publica es de maior relev ncia no que concerne ao tema proposto levando em considera o os termos norteadores da pesquisa em pauta meio ambiente res duos s lidos urbanos ecoefici ncia e sustentabilidade almejando uma maior familiar
260. iliza o do Excel Fonte Dados da pesquisa 2012 Quando questionado se os alunos haviam utilizado em algum momento o computador para utilizar a internet responderam que 87 Gr fico 4 Utiliza o de internet Fonte Dados da pesquisa 2012 Quanto ao n vel dos alunos em rela o ao conhecimento de inform tica ao iniciar o curso foram obtidos os seguintes resultados P SSIMO TIMO 1 5 13 3 BOM 12 31 REGULAR RUIM 9 11 29 24 Gr fico 5 N vel de conhecimento de inform tica Fonte Dados da pesquisa 2012 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 47 de 186 Ao que se referem os question rios finais tem se os resultados abaixo Quando foi perguntado aos alunos se conseguiam utilizar sozinho o computador para fazer trabalhos usando o Word tivemos os seguintes resultados N O 0 0 neem SIM 38 100 Gr fico 6 Utiliza o do Word ap s o curso Fonte Dados da pesquisa 2012 Quando questionados se conseguiam utilizar sozinho o computador para fazer trabalhos usando o Excel chegou se aos seguintes resultados Pa SIM 33 87 Gr fico 7 Utiliza o do Excel ap s o curso Fonte Dados da pesquisa 2012 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci nc
261. individual que a consci ncia toma como ponto de partida por sua proximidade ela mesma mediada pela experi ncia mais abrangente da humanidade hist rica O ensaio desafia por isso a no o de que o historicamente produzido deve ser menosprezado como objeto de teoria ADORNO 2003 p 26 Pensando o ensaio como forma sob estas inquieta es entende se o papel do autor pesquisador como sujeito capaz de ler de outra maneira o que j foi lido a fim de melhor refletir acerca de seu problema daquilo que o move Leitura esta que se mostra de extrema relev ncia j que cada autor bem como cada leitor n o levam consigo espa os comuns de refer ncias dessa forma fundamentando se nessa tessitura na estrutura em que s o elaborados os textos da escrita de pesquisa diferentemente de mera coleta de no es e sim constituindo uma cr tica sob reconhecimento de um problema encarando esta interpreta o dos fen menos tamb m como zy todo visto que o importante compreender escrever uma quest o de procurar essa compreens o parte do processo de compreender ARENDT 2008 p 18 Entretanto ainda h uma car ncia de compreens o da fun o cr tica do pesquisador no papel de hermeneuta de sua tessitura O que Adorno j justificara ao lembrar que quem interpreta em vez de simplesmente registrar e classificar estigmatizado como algu m que desorienta a intelig ncia para um devaneio impotente 2003 p
262. io est o sujeitos a erros e descaminhos a oportunidade singular de lembrarmos n o s que o conhecimento cient fico evolui na medida em que uma teoria critica e refuta outra teoria mas tamb m que em alguns casos como os das pesquisas cosmol gicas nem mesmo poss vel experimentar e comprovar as hip teses Uma vez que tais crit rios permanecem inc gnitos para o leigo que persiste acreditando que o comprovadamente cient fico sin nimo de um conhecimento exato e definitivo e apresentar tal imagem da Ci ncia constitui um esclarecimento n o s oportuno como essencial Por outro lado a disciplina oferecida por meio das leituras epistemol gicas como afirma GOMES 2009 p 6 7 veio prestar um servi o pr pria Ci ncia de mostrar aos alunos que o conhecimento cient fico t o discut vel quanto o filos fico A conceitua o da Filosofia neste caso passa pelo reconhecimento de que realmente na hist ria do pensamento filos fico muitas respostas s o dadas para cada pergunta mas a Ci ncia n o escapa de uma multiplicidade semelhante na produ o do conhecimento cient fico para cada problema proposto apresentam se m ltiplas hip teses prevalecendo a mais prov vel e ou mais eficaz A diferen a est em que a Filosofia ainda insiste em perseguir a verdade ontol gica um pensamento capaz de dizer a realidade essencial do Ser ao passo que a Ci ncia se prejocupa em estabelecer hip teses e teori
263. ional e desconstruindo a pr pria dor vivida A AIDS nesse cen rio de representa o surge como meton mia do mal refor o de um estilo desconcertante e inc modo capaz de abra ar o paradoxo e as met foras como modo de ser fragment rio e dissociado das personagens promove repulsa e estranhamento Objeto de uma escritura voraz e envolvente o leitor que apavorado com o discurso do mal ora excita se identificado com as representa es do mal ora demonstra horror com tal pr tica discursiva Muitas vezes desprendidas de qualquer sentido ut pico proporcionado pelo contexto hist rico as personagens transgressoras de Caio desafiam a pr pria linguagem que as representam ora refor am ora desconstroem os discursos que as envolvem Caio Fernando Abreu muitas vezes atrav s de seu discurso silencioso e voraz fala da morte sem precisar de significantes por isso explorando os limites do verbal ensurdece os ouvidos de qualquer leitor Entre a palavra e o sil ncio entre o que diz e o que sugere dizer entre signos fug dios situa se o texto de Caio Fernando Abreu Ler a sua prosa penetrar nesse jogo tenso e denso onde for as opostas se digladiam Recuperar a vida concreta significaria reunir o par vida e morte reconquistar o um no outro o tu no eu e assim descobrir a figura do mundo na dispers o dos fragmentos Mas os fragmentos das narrativas de Caio n o conseguem se reagrupar de modo a constituir uma figura nica Paradox
264. ior especificamente as situadas no continente europeu atualmente formam seus colegiados na sua maioria por cidad os externos universidade algumas vezes por empres rios e dirigentes de institui es da sociedade civil As universidades no Brasil as elei es de seus reitores e diretores se fazem entre seus pares da corpora o interna desnudando a atividade acad mica Nas universidades do exterior o seu conselho elege um comit que visa procurar seus reitores e diretores fora dos muros da pr pria universidade No Brasil tudo favor vel a d vida e a pouca clareza nas atitudes enquanto que no exterior se utiliza de uma pluralidade de mecanismos na inten o de eliminar em todos os n veis da carreira universit ria Sendo escolhidos fora da universidade os professores titulares e por vezes os professores associados e visitantes Por exemplo nas universidades americanas o pesquisador docente s chega estabilidade profissional e ainda de maneira n o muito vantajosa no fim da carreira No Brasil o docente ao chegar universidade e com a prerrogativa de funcion rio p blico se inicia de forma vital cia e com paridade aos que l se encontram As universidades foram por todo tempo centro de vida intelectiva intensa Pelas ruas e avenidas de Paris n o havia casa sem escola por todos os lados se erguiam as constru es mais imponentes dos col gios por toda parte se ensinava e se discutia vida se passava em longos
265. ipientes avan os Acreditamos que o ensino de gram tica contribui para o desenvolvimento da compet ncia Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 97 de 186 comunicativa do estudante seja na produ o seja na recep o de texto desde que o aluno consiga compreender que o aprimoramento no dom nio da gram tica n o meramente conteudista mas funcional no sentido de que um conhecimento cuja validade est na sua aplicabilidade durante suas atividades discursivas dentro e fora da escola Com a certeza de que como diz Antunes 2003 p 119 N o existe a possibilidade de algu m falar ou escrever sem usar as regras da gram tica de sua l ngua entendemos que uma gram tica estudada de maneira isolada de forma que os alunos tenham a preocupa o de decorar classes gramaticais somente para serem usadas nas provas n o tem mesmo sentido da a preocupa o de se verificar a presen a ou a aus ncia de tal pr tica atrav s de estudo como este efetivado no presente trabalho Compreendemos a gram tica n o como um conjunto de regras que ditam o que certo e o que errado mas sim como uma categoria que d sustenta o ao sistema da l ngua e que desempenha importante fun o para o entendimento dos sentidos presentes em um texto seja oral seja escrito Problematizando percal os Dos
266. is o e as explica es sobre temas em estudos um processo permanente de confronto entre diferentes ideias Para isso desej vel que v rias estrat gias e recursos did ticos sejam utilizados pelo professor Cabe lhe selecionar os conte dos e as estrat gias de ensino que ser o utilizadas em sala de aula pensando em situa es para apresentar o problema inicial como motivar o estudo do tema verificando o que os alunos j sabem a respeito do tema que est sendo exposto ou outros conhecimentos a eles relacionados bem como que recursos utilizar para tornar a aula mais interessante e motivadora Considerando quest es pertinentes organiza o e prepara o de aulas apresentamos a seguir algumas estrat gias que podem ajudar o professor na condu o do processo do ensino e da aprendizagem Tendo como base os PCNs 2001 p 35 vejamos alguns m todos que podem ser trabalhados nas aulas de ci ncias sabendo se que s o apenas sugest es para serem desenvolvidos durante o processo de aprendizagem Observa o Trabalho de campo Experimenta o Textos informativos Atividades de pesquisa Entrevistas Filmes Projetos VV INIAIS Para tanto necess rio que no processo de ensino e de aprendizagem sejam exploradas a aprendizagem de metodologias capazes de priorizar a constru o de estrat gias de verifica o e comprova o de hip teses na constru o do conhecimento a constru o de argumenta o capaz de c
267. is o e orienta o a todos aqueles a quem s o delegadas responsabilidades e Dinamiza o e assist ncia dos membros da escola para que promovam a es condizentes com os princ pios educacionais propostos e Lideran a e inspira o no sentido de enriquecimento desses objetivos e princ pios e Promo o de um sistema de a o integrada e cooperativa Pois para Gadotti 2007 p 11 A escola um lugar bonito um lugar cheio de vida seja ela uma escola com todas as condi es de trabalho seja ela uma escola onde falta tudo Mesmo faltando tudo nela existe o essencial gente Professores e alunos funcion rios diretores Todos tentando fazer o que lhes parece melhor Nem sempre eles t m xito mas est o sempre tentando Por isso precisamos falar mais e melhor de nossas escolas de nossa educa o A escola n o pode mudar tudo e nem pode mudar a si mesma sozinha Ela est intimamente ligada sociedade que a mant m Ela ao mesmo tempo fator e produto da sociedade Como institui o social ela depende da sociedade e para se transformar depende tamb m da rela o que mant m com outras escolas com as fam lias aprendendo em rede com elas estabelecendo alian as com a sociedade com a popula o Mas falar dessa escola IES como um lugar bonito e cheio de vida implica que n o deve haver pr ticas fragmentadas desenvolvidas no cotidiano ou seja isoladas ou estanques por parte dos sujeitos profissionais
268. ito das miser veis condi es de trabalho e da discrep ncia de aumento de benef cios entre industrialistas e oper rios este arranjo social ser defendido por diversos te ricos De acordo com Tragtenberg 1997 Saint Simon um dos maiores expoentes dos te ricos da ideologias totais Para este a classe industrial deve ocupar o primeiro lugar por ser a mais importante de todas podendo prescindir das outras sem que essas possam fazer o mesmo TRAGTENBERSG 1997 p 65 Assim o poder p blico deveria ser gerido pela classe industrial que por saber o que melhor para si saberia o que melhor para toda a sociedade Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 71 de 186 Tragtenberg 1997 p 66 ressalta ainda que o sistema industrial para Saint Simon funda se no princ pio da igualdade perfeita repudiando qualquer direito de nascimento e qualquer esp cie de privil gio Neste ponto interessante notar a forma como a ideologia age criando um equ voco a possibilidade de que uma classe exista a despeito da presen a de outras De acordo com P cheux 1995 esta visibilidade de uma classe s se torna poss vel a partir da sua oposi o a outra N o haveria nada de aprior stico ou essencial em uma classe esta identidade uma s se d na rela o com outras classes H portan
269. ito praticam um ao outro nasce o jarg o da autenticidade no qual as palavras vibram de como o enquanto se calam sobre o que as comoveu 2003 p 21 E a busca pelo esclarecimento ironicamente a torna sombria e obscura o que extremamente penalizado visto que as escritas de pesquisa padecem por permitir que seus sentidos permane am estagnados isso quando n o se tornam conceitos vazios ou desprovidos de carga sem ntica e eis que no contexto acad mico educacional tudo se torna constru o do conhecimento formas de poder entre outros clich s impulsionados pelas maiores e mais reveladoras correntes de pensadores Express es que fazem hoje parte do vocabul rio obrigat rio da an lise educacional cr tica mas que t m sido jogados aqui e ali para tornar os documentos mais atraentes e atuais Prescind vel j que a ambiciosa transcend ncia da linguagem para al m do sentido acaba desembocando um vazio de sentido que tanto cr tica pois acaba jogando com as mesmas cartas 2003 p 21 Que sejam ent o os pesquisadores sugeridos e entusiasmados por grandes nomes da literatura que partiram individual ao universal ADORNO 1984 conservando seu car ter engajado com seu papel social e n o como outros pertencentes Ind stria que por tentar alcan ar o maior n mero poss vel de leitores escorrem no car ter panflet rio fazendo com que suas pesquisas sejam facilmente assemelhadas s bolas de sab o bel ssimas e sedutor
270. itores escrevem com base nos j ditos ou seja no discurso do outro Ao abordar sobre seguran a p blica os leitores apontam para a necessidade de viver em um pa s que tenha dom nio sobre as pol ticas de seguran a p blica pois na verdade o tem acontecido ate ent o a frustra o de autoridades que se sentem amea adas pelos problemas sociais A partir do momento que percebemos a palavra no seu contexto de forma o e express o como o produto da intera o concreta de sujeitos sociais e dial gicos que se torna poss vel observar algumas especificidades que est o engendradas no g nero carta do leitor Esse processo se inicia na esfera social em que se encontra o leitor e que o levou a uma necessidade de manifestar se publicamente Alguns temas como indigna o e cr tica diante de falhas de pessoas hierarquicamente superiores geram essa necessidade O leitor sente se encorajado a utilizar esses espa os para demonstrar suas frustra es e cr ticas e tamb m sabendo que ocotrer um processo de assimila o do seu discurso Essa situa o de intera o e esse audit rio espec fico do g nero moldam o enunciado do leitor autor numa complexa rela o de compreens o O g nero carta do leitor est imerso na busca constante de rea es respostas ativas mesmo que em grau distintos Ao enunciar um texto como resposta o enunciador est avaliando sua pr pria experi ncia e revelando a em forma de discurso Esse posi
271. ituras brasileiras 2 ed Rio de Janeiro Interci ncia 2006 LIMA J D Gest o dos Res duos S lidos Urbanos no Brasil Jo o Pessoa ABES 2002 LIMA L M Q Lixo tratamento e biorremedia o 3 ed S o Paulo Editora Hemus 2004 MAGLIO I C Cidades Sustent veis preserva o controle e mitiga o de impactos ambientais em reas urbanas In PHILIPPI JR A MAGLIO I C COIMBRA J A A Munic pios e Meio Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 141 de 186 Ambiente perspectivas para a municipaliza o da gest o ambiental no Brasil S o Paulo ANAMA 1999 p 80 85 MARQUES J R Meio Ambiente Urbano Rio de Janeiro RJ Ed Forense Universit ria 2005 SOUZA M L de ABC do Desenvolvimento Urbano Rio de Janeiro RJ Bertrand Brasil 2003 190 p Enviado em 30 04 2012 Avaliado em 30 05 2012 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 142 de 186 ESCOLARIZA O CONFIGURA O IMPOSTA Tanise Mendes Teixeira Acad mica do curso de Pedagogia Universidade Federal de Ouro Preto Campus ICHS Mariana MG Resumo Este trabalho tem como objetivo analisar as influ ncias temporais e instrumentais que incitaram as modifica es no
272. l selecionamos um corpus constitu do de cartas dos leitores publicadas nos dias 09 e 11 de setembro de 2011 buscando nos aspectos da linguagem verbal ind cios que permitam compreender o g nero em quest o A nossa an lise sobre o g nero carta do leitor baseia se no m todo sociol gico do C rculo de Bakhtin As considera es te rico metodol gicas de an lise do uso da linguagem postuladas por Bakhtin 2006 p 128 129 seguem as seguintes etapas 1 As formas da l ngua e os tipos de intera o verbal em liga o com as condi es concretas em que se realiza 2 As formas das distintas enuncia es dos atos de fala isolados e liga o estreita com a intera o de que constituem os elementos isto a categoria de atos de fala na vida e na cria o ideol gica que se presta a uma determina o pela intera o verbal 3 partir da exame das formas da l ngua na sua interpreta o lingu stica habitual Abordar se na constru o verbo visual do g nero carta do leitor suas regularidades lingu sticas Ressaltamos ainda que o foco da an lise se concentrar nas regularidades lingu stico textuais do g nero Destacamos entre elas os tempos verbais e os vocativos Partimos do pressuposto que dentre as regularidades mais recorrentes essas foram as mais evidenciadas no g nero em an lise A partir da utilizamos essas regularidades para selecionar e reunir as cartas com horizontes tem ticos semelhantes e que
273. l 31 n 3 p 198 203 agosto 2009 FELICIO Vanessa Pereira Tolentino Fatores associados preval ncia de Enteroparasitoses em crian as de 0 a 4 anos do Munic pio de Patos de Minas MG 73f Disserta o de Mestrado em Promo o da Sa de Franca Universidade de Franca 2007 FERREIRA Glauco Rog rio ANDRADE Carlos Fernando Saugueirosa Alguns aspectos socioecon micos relacionados a parasitoses intestinais e avalia o de uma interven o educativa em escolares de Estiva Gerbi SP Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical S 1 vol 38 n 5 p 402 405 setembro 2005 FONSECA Kelly Christina L E SILVEIRA Lilian V de Paiva C Estudos das enteroparasitoses gastrointestinais em crian as de 0 a 12 anos atendidas pelo laborat rio central do munic pio de An polis GO In Anu rio Da Produ o De Inicia o Cient fica Discente vol VII n 14 2009 An polis Anu rio An polis Faculdade Anhanguera de An polis 2009 p 77 95 GOMES Renato Pereira SILVA Simone Cristina da MATOS Aldo Fatores condicionantes de parasitoses intestinais em crian as de 1 a 8 anos de idade Educa o e preval ncia 39f Monografia de P s Gradua o Latu Sensu da Academia de Ci ncia e Tecnologia de S o Jos do Rio Preto SP S o Paulo Universidade de Uberaba 2006 LEAL Diego Averaldo Guiguet et al A import ncia de profissionais que trabalham em creches na epidemiologia de parasitoses intestinais Revista Sa de
274. las de aula e 2 a equival ncia dos graus de ensino dos dois pa ses Ap s a sele o observamos o aspecto dial gico das perguntas sobre os textos dados para leitura e interpreta o por meio da no o de palavras entre aspas Conforme observamos as palavras entre aspas na perspectiva dos autores estudados funcionam como uma marca de outras vozes presentes nos textos O quadro abaixo nos permite visualizar as fun es assumidas pelas aspas em ambos os manuais Vejamos Quadro 1 O fen meno palavras entre aspas e suas respectivas fun es nos manuais de l ngua materna portugu s e italiano Exemplo de palavras entre aspas nos mannais analisados Fun es mais recorrentes no contexto enunciativo Manual Portugu s Linguagens Marcar a presen a de outro registro de Q 3 E poss vel ser adolescente sem entrar em crise l ngua na maioria das vezes coloquial ajudando com a fam lia e com a sociedade e sem ser o aprendiz em sua atividade interpretativa O careta PL 2002 p 86 ex 48 registro coloquial mais recorrente em Portugu s Linguagens Manual La lampada di Aladino 2 Q 4 Scrivi il nome del personaggio che si diverte a Marcar a presen a de outro registro de fare il duro con Pamico LA 2000 p 56 l ngua na maioria das vezes coloquial ajudando Escreva o nome do personagem que se diverte o aprendiz a distinguir esse registro daquele fazendo o papel de valent o para o amigo formal
275. lementos s o distintos por outro lado sabe se que s o complementares Desse modo percebe se primeiramente que a escolariza o emergiu segundo uma demanda social espec fica a cada uma das pocas j tratadas previamente Nota se em seguida que para a organiza o e reflex o dessa pr tica est o o curr culo e a pedagogia Sendo que o primeiro ordena classifica e hierarquiza o conhecimento adequado a cada indiv duo e o segundo analisa o modo como se constitui e como se deve atuar nesse t cnica de conhecimento Esses elementos no entanto n o s o neutros j que foram se organizando a fim de atender e de formar cada indiv duo conforme sua posi o social Verifica se isso quando se pondera acerca do modo em que se ocorreu a emerg ncia da escolariza o isto se pensava pensa em educar o indiv duo conforme o estrato social a qual ele pertence Para isso ficava fica estabelecida a cada um uma escolaridade que condiz com sua camada social mostrando desse modo uma integra o entre distribui o de conhecimentos e distribui o social Conclui se assim que a escolariza o na perspectiva diacr nica se deu como um modo de instruir e formar sujeitos que se adequassem s imposi es pol ticas culturais e sociais que compuseram o per odo da Idade M dia a Contemporaneidade Refer ncias Bibliogr ficas CAMBI Franco Hist rico da pedagogia S o Paulo UNESP 1999 p 155 167 GOODSON I F Curr culo teoria e hi
276. lhar outros conte dos e n o a gram tica H tamb m aqueles que tentam inovar no que diz respeito ao ensino de gram tica e n o s o bem aceitos pelos estudantes das escolas onde estagiam Estes pensam que o estudo de gram tica se resume em identificar classes gramaticais tempos e modos verbais Em rela o a qual tipo de gram tica ensinar importante que os professores como enfatiza Possenti 1996 fa am com que seus alunos sejam capazes de se expressar de acordo com o que cada circunst ncia exige fazendo os se apropriarem de diferentes variedades da l ngua Mesmo com as dificuldades enfrentadas para colocar em pr tica o que se tem estudado o importante que os acad micos em sua maioria sabem o que tem que ser feito e como o trabalho do professor continuo com o tempo eles assim como os alunos ir o se adequando s novas tend ncias em rela o ao ensino de gram tica e demais conte dos bem como em rela o a novas metodologias de fundamental import ncia que os professores tomem conhecimento das dificuldades enfrentadas pelos acad micos e procurem colaborar cada vez mais incisivamente para que essas dificuldades sejam problematizadas e superadas Refer ncias bibliogr ficas ANTUNES Irand Aula de portugu s encontro e intera o S o Paulo Par bola 2003 Muito al m da gram tica por um ensino de l nguas sem pedras no caminho S o Paulo Par bola 2007 BRASIL Par metros Curriculares Nacion
277. linguagem Nessa perspectiva a ilus o discursiva do sujeito calcada no inconsciente Para tanto dois esquecimentos s o postulados O sujeito cria uma realidade discursiva ilus ria por um lado pelo esquecimento no 1 pois esse contempla a exist ncia de um sujeito que acredita ser origem do que diz reconhecendo se com fonte exclusiva do sentido e do discurso Em outras palavras o apagamento inconsciente confere ao sujeito a ilus o de que ele criador de seu dizer nesse ponto encontro a interse o entre l ngua ideologia e inconsciente visto que tal situa o espelha a natureza inconsciente apagamento ilus o de origem e ideol gica veicula o de dizeres outros que a linguagem via discurso possibilita Por outro lado o esquecimento no 2 contempla a exist ncia j mencionada j que se refere ilus o de transpar ncia da linguagem ou seja da sensa o de que o que se diz compreendido Para muitos esse postulado volta se para a ordem do pr consciente e ou consciente na medida em que o sujeito retoma o que diz pata explicar se Palavras finais Em vista do exposto posso ent o conceber que a An lise de discurso de orienta o pecheutiana ao propor principalmente em sua terceira fase uma Teoria da interpreta o considera a Tr plice Alian a Lingu stica Materialismo Hist rico e Psican lise como respons vel por constituir uma zona de conflu ncia em que ao sujeito est o relacionados e
278. m tico Os livros s o chatos Os alunos n o costumam ler N o gosto de ler por obriga o Essas frases repletas assumimos de clich s permeiam nosso imagin rio quando pensamos em literatura na escola Falar de literatura na escola por si s um grande clich Diversos trabalhos existem acerca desse tema Este n o pretende ser definitivo Contra todas as repeti es mais uma ideia repetir repetir repetir at ficar diferente Acrescentar uma vis o uma proposta que se pretende nova enquanto postura Contra a impostura Se o ensino de literatura tem sido tomado como problem tico a literatura na escola n o se configura como quest o A desconfian a de que o que est em cena leitor que n o se interessa e n o como uma reflex o sobre o modelo aluno e professor Partindo das Reflex es acerca de um Manual e acompanhando o posicionamento de Roland Barthes quando trata da quest o do ensino da Literatura nas escolas francesas pensamos que h uma enorme diferencia o entre a pr tica da Literatura e a Literatura como ensino Enquanto a Literatura faz girar os saberes n o fixando ou Discente do Curso de Mestrado em Letras da Universidade Federal de Rond nia UNIR T cnica em Assuntos Educacionais da UNIR 10 de Antoine Compagnon a observa o de que doravante a leitura deve ser justificada N o somente a leitura corrente do ledor do homem de bem mas tamb m a leitura erudita do letrado do
279. m nossas mem rias como cad veres insepultos quantas configura es eletr nicas de elementos qu micos quantas f rmulas de f sica sabidas por um tempo at o dia de uma prova e depois desejadamente esquecidas CHASSOT 2001 Ainda de acordo com Chassot 2001 A alfabetiza o cient fica pode ser considerada como uma das dimens es para potencializar alternativas que privilegiam uma educa o mais comprometida recomend vel enfatizar que essa deve ser uma preocupa o muito significativa no ensino fundamental mesmo que se advogue a necessidade de aten es quase id nticas tamb m para o ensino m dio Sonhadoramente ampliaria a proposta para incluir tamb m mesmo que isso possa causar arrepio em alguns o ensino superior Gostaria de ver essa inclus o privilegiada nas discuss es que este texto possa desencadear CHASSOT 2001 P 91 Atualmente a Alfabetiza o Cient fica est colocada como uma linha emergente na did tica das ci ncias que comporta um conhecimento dos fazeres cotidianos da ci ncia da linguagem cient fica e da decodifica o das cren as aderidas a ela AGUILAR 1999 apud CHASSOT 2001 Todavia h aqueles que advogam que se deva procurar especialmente conhecimentos que est o no dia a dia do grande p blico em particular os que s o apresentados com imprecis o pelos meios de comunica o opini o p blica PUIGCERVER amp SANS 2002 apud CHASSOT 2001 p 91 N o obstan
280. ma de ensino da literatura uma hist ria da literatura ou a hist ria da literatura Nesse mesmo texto Barthes constata sempre estivemos habituados a assimilar a literatura hist ria da literatura A hist ria da literatura um objeto essencialmente escolar que precisamente s existe por seu ensino BARTHES 2004 p 44 Assim quando falamos em um ensino de literatura enquanto ensino de hist ria da literatura pensamos em um ensino que regra feito com base em Zrechos e caracter sticas de obras consagradas Recortes na maioria das vezes s o utilizados para o ensino da forma Seja liter ria seja gramatical Entre sintaxes e escan es o aluno se v obrigado a formatar a encaixar um texto seja em uma norma seja em uma escola Texto que por sua natureza est no fora da linguagem e que por isso mesmo possibilitaria ao estudante perceber como ela funciona sem a imperiosidade da determina o Esse um ensino permeado por lacunas e voltado para uma literatura de l ngua portuguesa que exclui toda uma literatura produzida em outros pa ses que falam o portugu s que considera na sua maioria como brasileira apenas uma literatura produzida no centro um ensino excludente por sua natureza Afinal todo processo de escolha tamb m um processo de julgamento Ao dizer que um autor merece figurar na hist ria da literatura de uma l ngua e n o outro ao selecionar quais trechos devem ser trabalhados e de que
281. ma lingu stico enquanto conjunto de estruturas fonol gicas morfol gicas e sint ticas dotado de autonomia relativa que o submete a leis internas as quais constituem precisamente o objeto da Lingu stica P CHEUX 1981 p 81 Em s ntese a l ngua para a AD tomada como um sistema com autonomia relativa O segundo postulado a proposi o do conceito discurso que s pode ser concebido a posteriori do conceito de l ngua pois dele se distingue A respeito disso tenho que considerar visto P cheux que n o h a mera superposi o entre concreto abstrato e discursol ngua pois considerar assim teorizar que o discurso estaria para O concreto que por sua vez estaria para a fala e essa n o uma verdade Da o discurso emerge do interst cio entre l ngua e fala sobretudo carregado da rela o da primeira com a ideologia produzindo discursividades e desse movimento que ele emerge como objeto da AD No interior dessa discuss o h ainda um terceiro postulado que diz respeito no o de processos discursivos a l ngua se traduz pelo fato de que todo processo discursivo se inscreve numa rela o ideol gica de classes Ibid p 82 28 O idealismo uma doutrina que apregoa que o mundo material condicionado pelas ideias Em termos de linguagem isso leva a dizer que ela transparente 2 a AD especifica se por sua rela o coma l ngua PECHEUX 1984 p 100 Revista Querubim
282. mais faculdades pensionatos chamados de pedagogias os quais em seguida substitu ram as antigas escolas Os estudantes estrangeiros formavam grupos e na es As na es de estudantes em maior n mero foram sempre os ingleses e os gauleses Dentro da estrutura e da organiza o universit ria a universidade e seus estudantes gozavam de importantes privil gios isen o de servi os das armas e dispensa de taxas impostos e contribui es e at direitos de ped gios sob a Jurisdi o em seu pr prio territ rio e ainda o direito de conceder licen a para o ensino Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 77 de 186 As universidades tinham a liberdade de conferir graus universit rios o bacharelado a licen a e o doutorado Uma universidade completa abrangia quatro faculdades Teologia Direito Medicina e Artes com nfase na Filosofia As universidades de relev ncia foram numerosas na Idade M dia na It lia Salermo Bolonha N poles Roma e P dua na Fran a Paris Orl ans Montpellier Tolosa Cahors Poitiers na Inglaterra Oxford e Cambridge na Rep blica de Praga Praga na Alemanha Heidelberg L psia Col nia e Erfurt na ustria Viena na Espanha Salamanca Pol ncia Valladolid Singuenza em Portugal Coimbra e Lisboa na B lgica Lovaina e na Holanda Leyde Na Am rica os
283. mbora que em algumas dessas pocas a Pedagogia n o possu sse a epistemologia que reconhecemos atualmente sabe se que esse campo constitui alguns dos artefatos que conduziram a transi o das pr ticas educativas Para compreender um pouco essa liga o entre escolariza o e Pedagogia relevante portanto se buscar no ber o da educa o a origem de tal palavra Na Gr cia o voc bulo pais paid s era usado para denominar crian a palavra composta que denominava paidagog s era combina o do genitivo paid s com a forma agog s que conduz Sendo denominado portanto pedagogo como condutor de crian as A priori a palavra pedagogia compreendeu o sentido que lhe foi conferido contudo as transforma es sociais ocorridas ao longo dos anos resultaram em uma nova acep o da palavra passando ent o a se considerar Pedagogia como uma ci ncia da educa o A pedagogia enquanto ci ncia surgiu no s culo XVII constituindo se por doutrinas princ pios e m todos de educa o apoiados em estudos da Filosofia e no aprofundamento de algumas ci ncias humanas Naradowski 2006 assevera que com a Did tica Magna de Comenius tem se a demonstra o da Pedagogia da Educa o da inf ncia e da juventude Essa obra embasa uma tecnologia social em rela o escola na qual Comenius pondera sobre a necessidade de se postular pontos de chegada de metas desejadas e de ideais que se precisam alcan ar ao longo do processo educativo
284. mente em um ambiente de ensino A tecnologia surge pois para unir as pessoas e n o pata segregar ainda mais a popula o e deixar aqu m aos que n o conseguem manipular as novas tecnologias No Brasil esta sociedade come a a se formar atrav s do Programa Sociedade da Informa o por meio do Decreto 3 294 de 15 de dezembro de 1999 cujo objetivo era Integrar coordenar e fomentar a es para a utiliza o de tecnologias de informa o e comunica o de forma a contribuir para que a economia do pa s tenha condi es de competir no mercado global e ao mesmo tempo contribuir para a inclus o social de todos os brasileiros na nova sociedade MINIST RIO DO PLANEJAMENTO OR AMENTO E GEST O 2004 Somente colocar um computador na m o das pessoas ou vend lo a um pre o menor n o definitivamente inclus o digital E preciso ensin las a utiliz lo em benef cio pr prio e coletivo REBELO 2011 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 43 de 186 Atividades desenvolvidas Para uma melhor compreens o dos conte dos selecionados a serem expostos aos alunos foi realizada divis o de aulas com divis o de conte dos a serem vistos em cada uma delas Inicialmente foi feita uma introdu o do que seria o Sistema Operacional Microsoft Windows como essencial para a utiliza o do c
285. mesmo de constituir o universo escolar j era usado efetivamente em outras institui es n o escolares como ex rcitos hospitais e pris es Na vis o etimol gica curr culo vem do termo latino Scurrere percorrer e refere se dire o carreira a um trajeto que deve ser alcan ado Desse modo ocorre uma quest o por que esse termo passou a ser usado no cen rio educativo Ao se pesquisar sobre esse voc bulo descobre se que ele passou a ser adotado em institui es educativas ap s o uso do termo classroom Em estudos realizados por Mir descobre se que a primeira descri o sobre classe escolar foi encontrada nos regulamentos do College of Montaing num programa de 1509 Segundo Hamilton 1992 essa express o sem apresentar a acep o de classe propunha que os alunos fossem separados segundo a idade e o conhecimento Tendo em vista essa organiza o por classe sentiu se a necessidade de algo que ordenasse classificasse e hierarquizasse a estrutura escolar evidenciou se pois a emerg ncia de um artefato que compreendesse esses fins fazendo se a partir de ent o o uso do termo curr culo no campo educativo visto que este j era usado com efici ncia em outras institui es O curr culo emergiu ent o para organizar os conte dos e o tempo em que os mesmo deveriam ser lecionados Goodson apud Hamilton 1980 apresenta comprova es vindas de Glasgow nas quais a express o curriculum foi usada em 1633 Por meio de an
286. minhos que levam a seu objeto o discurso encontra o discurso de outrem e estabelece com ele intera o viva e intensa Vale ressaltar que desde o seu surgimento a no o de dialogismo tem sido alvo dos estudos de diversos autores que se empenham em interpretar as m ltiplas caracter sticas desse fen meno Dentre as pesquisas sobre o dialogismo bakhtiniano podemos destacar aquela de Barros 68 A escolha do manual italiano se justifica pelo dom nio da l ngua pela pesquisadora formada nas habilita es Portugu s Italiano pela UFMG e pelo intuito de dar continuidade a uma pesquisa iniciada na It lia em 2006 sobre o uso de manuais did ticos de l ngua materna em escolas italianas Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 149 de 186 1994 p 2 4 que assinala dois importantes aspectos da no o proposta pelo autor russo Um aspecto o da intertextualidade em que se considera o di logo entre os muitos textos da cultura que se instala no interior de cada texto e o define BARROS 1994 p 2 4 O outro aspecto por sua vez est relacionado intera o verbal que se estabelece entre o enunciador e o enunciat rio no espa o do texto No que se refere ao nosso trabalho lan aremos o olhar a esse ltimo aspecto uma vez que ele nos auxiliar a apreender as rela es estabelecidas entre
287. n lise da tem tica do letramento de maneira que o texto pretende tamb m convid lo a vislumbrar a pr pria obra cinematogr fica tanto para simples deleite como sugest o para trabalhar as mesmas quest es com alunos em salas de aula de gradua o nas mais diversas reas que se aprofundam na discuss o que tange as quest es aqui apresentadas 3 Psic loga doutora em Psicologia FFCLRP USP e Antropologia Universit Lumi re Lyon 2 Fran a Balzac e a Costureirinha Chinesa uma adapta o do livro hom nimo de Da Sijie Balzac et la Petite Tailleuse Chinoise que tamb m o diretor do filme franc s lan ado em 2002 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 180 de 186 O filme Balzac e a costureirinha chinesa retrata com maestria a revolu o chinesa de 68 por meio de um romance alinhavado descoberta da literatura e ao prazer proibido suscitado pelo mundo dos livros A obra de Dai Sijie n o chega a ser autobiogr fica mas vale lembrar que o pr prio durante Revolu o Cultural ocorrida no per odo mao sta tamb m foi enviado ao campo para ser reeducado por camponeses assim como os personagens do filme como veremos Por si s esta tem tica j suficientemente rica mas para cumprir o que aqui nos cabe iniciamos com uma contextualiza o do conceito de letramento Le
288. n mica da l ngua em diferentes contextos o que pode ser explicitado ou discutido com os alunos O uso de metalinguagem pr pria cl ssica a nosso ver depende muito do n vel da classe e do saber que se quer veicular bem como da no o de gram tica cristalizada na mente e na a o do professor Para Barbosa apud Matos e Silva 2002 p 39 por exemplo gram tica n o outra coisa sen o a arte que ensina a pronunciar escrever e falar corretamente qualquer l ngua Entretanto esse tipo de assertiva que decerto reverbera o que geralmente povoa o imagin rio docente que carece de ser reorientando reformulado reelaborado na pr tica docente para no es como adequa o e contextualiza o A esse respeito vale trazer aqui algumas no es sobre gram tica definidas por estudiosos do assunto como Sirio Possenti apud OLIVEIRA 2006 p 02 1 gram tica conjunto de regras para quem quer falar e escrever corretamente corresponde gram tica normativa 2 gram tica conjunto de regras sistematizadas por um te rico a partir da coleta e an lise de dados de uma determinada variedade ling stica corresponde gram tica te rico descritiva 3 gram tica conjunto de regras utilizadas pelos falantes para atender as necessidades de intera o corresponde gram tica impl cita ou internalizada Disso decorre na continuidade de nossa pesquisa a segunda etapa na qual projetamos tamb
289. na popula o mundial Sendo uma importante rea de estudo destacando se no desenvolvimento de m todos diagn sticos que possam contribuir para estabelecer adequadamente a etiologia da infec o para a correta interven o terap utica UECKER e al 2007 A epidemiologia das parasitoses intestinais pode fornecer dados para o planejamento e avalia o da assist ncia sa de pode identificar os fatores determinantes das doen as e ainda 2Enteroparasitas tamb m conhecidas como parasitoses intestinais s o doen as cujos agentes etiol gicos s o helmintos ou protozo rios os quais em pelo menos uma das fases do ciclo evolutivo localizam se no aparelho digestivo do homem podendo provocar diversas altera es patol gicas BAPTISTA ezal 2006 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 169 de 186 avaliar os m todos para seu controle descrever o curso da sua hist ria natural de maneira a promover a sa de da popula o FELICIO 2007 No munic pio de Aragua na no estado do Tocantins as parasitoses representam um importante problema de sa de p blica devido a cidade possuir saneamento b sico prec rio onde grande maioria utilizam fossa s pticas e n o possuem uma rede de tratamento de esgoto o que fortalece um dos principais fatores para a incid ncia de enteroparasitoses Leva
290. nais e sites comumente chamada de cartas um texto caracterizado pela aus ncia de contato entre interlocutores que n o se conhecem e que atende a diversos prop sitos comunicativos agradecer reclamar solicitar opinar elogiar criticar entre outros Esse g nero caracteriza se pelo fato de proporcionar uma intera o entre interlocutores criando assim um espa o onde os receptores inserem se no debate p blico ainda que muitas vezes simplesmente encaminhando demandas por cidadania e participa o democr tica Nessa perspectiva para compreender essa natureza enunciativa preciso saber a sua rela o como ouvinte que diante do discurso toma uma atitude responsiva ativa pela qual concorda ou discorda Essa atitude do ouvinte o torna um locutor pois o que foi ouvido provocar um eco no discurso ou no comportamento do ouvinte tamb m porque os enunciados n o s o nicos mas est o vinculados a outros enunciados Ao fazermos uma an lise lingu stica dos mecanismos que o locutor utiliza para promover o sentido que deseja n o podemos fazer generaliza es uma vez que cada esfera discursiva nica e estabelecem os seus pr prios mecanismos lingu sticos e sem nticos Nas cartas dos leitores em estudo destacamos os conte dos sem nticos objetais mais recorrentes na sua grande maioria que nos revelam as possibilidades de discurso Dentre as tem ticas mais discutidas est o a os temas mundiais b a pol tica e
291. nas comunidades afastadas dos grandes centros e da popula o em geral a poderem dizer n o aos especuladores que s querem lucrar sem se preocuparem com o ambiente com as demais culturas e com futuros problemas sociais decorrentes da falta de sustentabilidade O autor elenca outros objetivos quais sejam sensibilizar as pessoas sobre o drama dos problemas ambientais que clamam por solu es imediatas prover conhecimento abrangente s pequenas popula es para que estas possam discutir sobre projetos ambientais dentro de suas terras e mudar o comportamento ou seja transformar pessoas e comunidades passivas em agentes ativos e lutadores por seus direitos Coccnofrme afirma o anterior a Educa o Ambiental pode ocorrer dentro das escolas empresas universidades reparti es p blicas etc Esta educa o pode ser desenvolvida por rg os do governo ou por entidades ligadas ao meio ambiente A Educa o Ambiental deve estar presente dentro de todos espa os onde se vive Segundo Pontalti 2005 apud Narcizo 2009 a escola o espa o social e o local onde o aluno dar sequ ncia ao seu processo de socializa o iniciado em casa com seus familiares Assim evidente a import ncia da escola no processo de forma o tanto social quanto ambiental dos seus alunos Para a autora comportamentos ambientalmente corretos devem ser assimilados desde cedo pelas crian as e devem fazer parte do seu dia a dia quando passam a co
292. ndente da exist ncia humana o que n o imposs vel faz lo pois essa representa o objetiva do mundo pr pria de certas ci ncias modernas mas tamb m ao mesmo tempo uma maneira s cio cultural de represent lo Diante disto pode se dizer que o saber individualizado baseado na produ o disciplinar do conhecimento cient fico pouco eficiente quando se trata das quest es ambientais tendo em vista os diversos elementos que interagem cotidianamente no processo de organiza o e reorganiza o das estruturas ambientais op cit Nesta perspectiva as cidades aparecem como um dos grandes desafios do novo s culo pois s o nelas que se encontram grande parte dos problemas que levaram e levam degrada o do meio ambiente tais como aus ncia de saneamento b sico gua encanada gest o dos res duos s lidos polui o do ar devido aos gases provenientes das f bricas e autom veis dentre outros Tal fato se justifica por ser este ambiente a cidade um produto da a o humana sobre a natureza que buscou sobremaneira satisfazer as suas necessidades e expectativas em detrimento do bem estar ambiental Meio ambiente urbano e degrada o ambiental em busca da sustentabilidade Todo e qualquer processo de mudan a neste caso a industrializa o e urbaniza o das cidades gera consequ ncias ao meio ambiente estas tanto positivas quanto negativas Mas o que se pode identificar nesses processos de mu
293. nder as novas condi es da vida de hoje Se o filho nico maior a necessidade Se a m e trabalha fora do lar e n o h quem bem a substitua igualmente E ainda que haja um grupo de crian as e essa pessoa se a casa uma gaveta de cimento armada entre muitas outras gavetas ser sempre de grande utilidade a frequ ncia ao jardim LOUREN O FILHO 1959 p 92 93 Realmente dada a essas institui es o valor priorit rio e instrucional na vida das crian as pois nesse ambiente que as crian as podem brincar comunicar se com outras crian as e adultos formadores do aprendizado aprendem atividades diferenciadas das de casa onde na maioria das vezes convivem somente com o pai e com a m e os quais em sua totalidade n o t m tempo para os filhos O ambiente das institui es necess rio pois nele h espa o para brincadeiras e atividades dirigidas e as crian as n o ficam s presas dentro de quatro paredes como na maioria das casas assistindo televis o e visualizando programas que muitas vezes n o trazem nada de aproveitamento para a forma o do ser humano Assim temos a crian a fazendo parte n o s da fam lia mas tamb m do ambiente escolar no caso da crian a de zero a seis anos da Educa o Infantil Nela as crian as criar o rela es sociais e culturais vivenciando e trocando experi ncias com os colegas e com a professora sobre sua linguagem seus pensamentos suas limita es seus c
294. ndo Ari s 1981 p 127 No fim do S culo XVIII o ciclo escolar era bastante semelhante ao do s culo XIX quatro ou cinco anos no m nimo crian a enquanto durava sua escolaridade era submetida a uma disciplina cada vez mais rigorosa e efetiva e essa disciplina separava a crian a que a suportava da liberdade do adulto Assim a inf ncia era prolongada at quase toda a dura o do ciclo escolar A inf ncia era colocada em prova cada vez mais levando a crian a a ser um adulto mais cedo sendo totalmente submissa escola o que comprometia seus aspectos afetivo e social ao ser privada de uma fase t o nica ser crian a Dessa forma as crian as foram separadas dos adultos e mantidas em escolas at o momento em que estivessem com todos os conhecimentos adquiridos para a vida em sociedade No que se refere inf ncia Priore 2010 p 84 relata O certo que na mentalidade coletiva a inf ncia era ent o um tempo sem maior personalidade um momento de transi o e por que n o dizer uma esperan a Esperan a essa de uma vida melhor na qual as crian as poderiam estudar em domic lio ou em escolas r gias ou aprender algum of cio Com rela o ao sentimento moderno de inf ncia este corresponde a duas atitudes contradit rias que caracterizam o comportamento dos adultos at os dias de hoje segundo Kramer 2003 p 18 uma considera a crian a ing nua inocente e graciosa e traduzida pela
295. ndo assim o professor deve trabalhar com m todos diferenciados na sala de aula ou pelo menos criar outras situa es que d subs dios para o aprendizado dos alunos Segundos os PCNS 1998 o professor que tem condi es de orientar o caminhar do aluno criando situa es interessantes e significativas favorecendo informa es que permitam a reelabora o e a amplia o dos conhecimentos pr vios propondo articula es entre os conceitos constru dos para organiz los em um corpo de conhecimento sistematizado N o obstante a perspectiva da metodologia do ensino de ci ncia na pr tica da sala de aula consiste num modo de ver em que se evidenciam as inter rela es e a interdepend ncia dos diversos elementos da constitui o do conhecimento Em termos de educa o essa perspectiva contribui para evidenciar a necessidade de um trabalho vinculado pr tica na sala de aula no que diz respeito ao ensino e aprendizagem Como sabemos o ensino de ci ncias fundamental para a forma o dos alunos pois abrange conte dos significativos para a vida cotidiana fora da escola como por exemplo meio ambiente sa de alimenta o orienta o sexual entre outros Ademais a concep o do ensino de ci ncias naturais propostas pelos PCNs 2001 de suma import ncia para o desenvolvimento do aluno pois parte de uma concep o que busca aprendizagem atrav s da pr tica o que refor a e d mais significado aprendiza
296. ndo estas informa es em considera o o presente projeto prop s estudar a frequ ncia de parasitoses intestinais em crian as de 0 a 5 anos que frequentam creches municipais e conveniadas localizadas na cidade de Aragua na Acredita se que o resultado ir contribuir para a compara o da frequ ncia dos parasitas determinantes nos dois tipos de creches compreendendo a extens o dessas doen as bem como desenvolver atividades de orienta o quanto s medidas profil ticas para os envolvidos na pesquisa visando preven o e controle das enteroparasitoses O universo da pesquisa objetivos e metodologia Objetivo geral Determinar a frequ ncia de parasitoses intestinais em crian as de O a 05 anos das creches municipais e conveniadas no munic pio de Aragua na Tocantins Objetivos espec ficos Y Caracterizar as parasitoses intestinais Y Realizar orienta o sanit ria das parasitoses intestinais para a conscientiza o das crian as pais ou respons veis e funcion rios que tiverem contato com as referidas crian as das creches estudadas Y Realizar o tratamento dos casos positivos vV Comparar a frequ ncia de parasitoses intestinais entre as creches municipais e conveniadas Metodologia Na cidade de Aragua na possuem 20 creches municipais e 5 conveniadas cadastradas na Secretaria Municipal de Educa o Para a realiza o do trabalho foi feito uma amostragem por conveni ncia escolhendo uma creche munici
297. nduz pelos planos do conte do e da express o Portanto se n o somos mais conduzidos por um dado conte do a alguma express o diante da aterradora experi ncia que nos tenha estilha ado a respectiva subst ncia ou suporte semi tico ser o em outros sentidos que chegaremos No entanto n o se trata de buscar uma outra realidade ou de por meio da representa o construir novos mundos mas restituir outras possibilidades de conex o com a realidade de que nos perdemos com o estilha amento do sentido uma violenta extirpa o da percep o sens vel diante do desastre do sofrimento da dor nossa e dos outros Mikhail Bakhtin em seu Marxismo e filosofia da linguagem entende a realidade enquanto constru o da intera o social que s se d pela percep o e compreens o de sua materialidade por meio dos signos que a constituem Para o linguista russo a compreens o uma resposta a um signo por meio de signos 5 remetendo nos a semiose ilimitada de Charles Pierce Ora se atrav s desse processo em que um signo nos leva a outro que somos conectados realidade material que nos cerca ent o podemos chamar de semi lise ou contrassemiose a quebra da cadeia intersemi tica que ocorre nos eventos de estilha amento de sentido fazendo nos perder a subst ncia comunic vel como as guerras os desastres naturais a perda de um amigo o fim de qualquer coisa que nos tornava felizes que era o sentido em que tudo tin
298. nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 39 de 186 EDUCA O E INCLUS O DIGITAL ATRAV S DO PROJETO DE EXTEN O EM INFORM TICA B SICA NA CIDADE DE CORONEL EZEQUIEL RN Mayara Ferreira de Farias Allan David Garcia de Ara jo Resumo A informatiza o requisito fundamental nos dias atuais para a obten o de informa es utiliza o de conhecimentos na vida profissional e cotidiana pessoal bem como se torna diferencial no mercado de trabalho na maioria das profiss es O presente trabalho tem a finalidade de divulgar as formas com que essas premissas pudessem se tornar realidade na vida de pessoas na cidade de Coronel Ezequiel cidade do interior do estado do Rio Grande do Norte Os alunos selecionados a realizar este curso possu am renda familiar baixa e em sua maioria baixo n vel de instru o e ao iniciar o curso baixo conhecimento na rea de inform tica Idealizou se o projeto de extens o em decorr ncia de a cidade n o possuir nenhum curso de inform tica pago ou gratuito o que dificulta a inclus o digital das mesmas parceria entre o Instituto Federal do Rio Grande do Norte IFRN e a Escola Municipal Manoel Cassimiro Gomes possibilitaram com isso valoriza o do ensino de inform tica oferecido pelo instituto e a inser o da comunidade ezequielense no mundo digital globalizado Palavras chave Conhe
299. no Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 125 de 186 uma efetiva aproxima o dos modelos e das abstra es contidas nos conhecimento cientifico e sua aplica o em situa es reais e concretas DELIZOICOV amp ANGOTII 1994 P 53 Os autores notam que a maioria dos conte dos do ensino de ci ncias trabalhados em sala de aula est fora da realidade dos alunos Segundo os PCNs 2001 p 23 numa sociedade em que se convive com a supervaloriza o do conhecimento cientifico e com a crescente interven o da tecnologia no dia a dia n o poss vel pensar na forma o de um cidad o critico a margem do saber cient fico Por conseguinte Ao se considerar ser o ensino fundamental o n vel de escolariza o obrigat rio no Brasil n o se pode pensar no ensino de Ci ncias como um proped utico introdu o preliminar voltado para uma aprendizagem efetiva em momento futuro crian a n o cidad do futuro Mas j cidad hoje e nesse sentido conhecer ci ncia ampliar a sua possibilidade presente de participa o social e viabilizar suas capacidades plenas de participa o social no futuro PCNSs 2001 P 25 correto afirmar que para a crian a aprender algo ela precisa est predisposta a essa aprendizagem e dependendo da metodologia utilizada nas aula
300. nova es Os neo formados al m do orgulho de compartilhar o seu saber sintam igualmente orgulho de serem escolhidos por seus futuros clientes A palavra universidade faz interface em sua raiz com outro verbete universal Assim que ao buscar a fonte do que seja a universidade encontra se o universo com sua conota o de absoluto e totalidade Universal a cria o falando ao esp rito humano que a toca e experimenta v os ainda maiores para al m do que os sentidos percebem ou atingem Assim se d a hist ria do pensamento e do conhecimento da humanidade Avan ar no saber e na reflex o estender o conhecimento para al m de todos os limites que v o sendo alcan ados e voar sem limite algum pata o horizonte infinito que as asas de seu desejo e sua raz o pretendem atingir transpor a cada momento todas as fronteiras Assim nasceram s universidades modernas no Ocidente na Alemanha em 1922 com ra zes no pensamento medieval A id ia kantiana de que o conhecimento se inicia pelos sentidos estando sempre ancorado nele al m de Locke e Hume de que s podemos ter id ias positivas das qualidades das coisas mas jamais da subst ncia ou ess ncia delas No fundo a motiva o para construir uma universidade como morada do saber do ensino e da pesquisa est na raz o inspirada na caridade sendo uma das virtudes teol gicas Caridade que deseja a verdade e busca o conhecimento atrav s da pesquisa da investiga o e da reflex
301. ns e ideias engenhosas da li o barroquizante 8 O que a cr tica parece querer nos mostrar que o Poema Barroco pode ser lido como uma esp cie de s ntese de todo o processo criativo muriliano como uma dobra em que se empunham os procedimentos po ticos caracter sticos das fases anteriores e posteriores poesia de 1950 Poema Barroco Os cavalos da aurora derrubando pianos 8 ARRIGUCCIJR 1998 p 223 84 ARRIGUCCI JR 1998 p 223 85 ARA JO 2000 p 92 86 ARA JO 2000 p 93 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 164 de 186 Avan am furiosamente pelas portas da noite Dormem na penumbra antigos santos com os p s feridos Dormem rel gios e cristais de outro tempo esqueletos de atrizes O poeta cal a nuvens ornadas de cabe as gregas E ajoelha se ante a imagem de Nossa Senhora das Vit rias Enquanto os primeiros ru dos de carrocinhas de leiteiros Atravessam o c u de a ucenas e bronze Preciso conhecer meu sistema de art rias E saber at que ponto me sinto limitado Pelos sonhos a galope pelas ltimas not cias de massacres Pelo caminhar das constela es pela coreografia dos p ssaros Pelo labirinto da esperan a pela respira o das plantas E pelos vagidos da crian a rec m parida na Maternidade Tocar fogo nas ervas que crescem pelo corpo acima
302. nsamento de Kant Petr polis Vozes 1983 SIQUEIRA A C S amp GOMES P B Provoca es tico Filos ficas a Respeito da Forma o Humana do Professor Universidade Federal Fluminense Niter i Rio de Janeiro Revista Querubim Ano 7 Volume 13 Fevereiro 2011 SANTOS S A C GOMES P B PEREIRA P A Montaigne a Caminho do Eu Revista Querubim Universidade Federal Fluminense ano 6 volume10 fevereiro de 2010 p 98 105 Rio de Janeiro 2010 KANT I Cr tica da Raz o Pura Tradu o de Val rio Rodhen e Udo Baldur Moosbutger S o Paulo Abril Cultural 1983 ORGANIZA O EDUCACIONAL CIENT FICA E CULTURAL DAS NA ES UNIDAS UNESCO Final Communique World Conference on Higher Education the new dynamics of higher education and research for societal change and development Paris UNESCO 2009 5 8 July Enviado em 30 04 2012 Avaliado em 30 05 2012 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 87 de 186 O ENSAIO COMO FORMA UMA REFLEX O ACERCA DO ESFACELAMENTO DA FORMA O EST TICA DO PESQUISADOR Priscila Monteiro Chaves Mestranda do PPGE da UFPel RS Bolsista Capes Gomercindo Ghiggi Professor UFPel RS Constrno meus c lculos sobre os diferenciais de tempo que para outros perturbam as grandes linhas da pesquisa Walter Benjamin Resumo Retomando quest e
303. nt ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 74 de 186 ser feito no trabalho ser produzido por meio do trabalho se encontrar por meio do trabalho Haveria aqui uma contradi o que de forma alguma deixa de fazer funcionar esse gen rico discursivo podemos supor uma posterioridade e uma anterioridade quilo que ser entendido como ess ncia do sujeito Ele pode se encontrar por meio de um trabalho ou seja o sujeito o pr prio produto do trabalho ao mesmo tempo em que o pr prio agente REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS HARVEY D Condi o p s moderna S o Paulo Edi es Loyola 1992 P CHEUX M O discurso estrutura ou acontecimento Campinas Pontes 2002 Sem ntica e Discurso uma cr tica afirma o do bvio Campinas Editora da Unicamp 1995 SENNET R A corros o do car ter consequ ncias pessoais do trabalho no novo capitalismo Rio de Janeiro Record 2008 TRAGTENBERG M Burocracia e Ideologia S o Paulo Editora tica 1997 Enviado em 30 04 2012 Avaliado em 30 05 2012 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 75 de 186 A UNIVERSIDADE E A FORMA O PELA CI NCIA REFLEX ES PARA O FUTURO Pedro Braga Gomes Resumo Este artigo retrata muito das reflex es l
304. nta o espont nea do material a ser examinado Acrescentar 200ml de gua destilada Deixar em repouso at sedimentar por 2 horas Retirar parte do sedimento com aux lio de uma pipeta de Pasteur Colocar uma gota do mesmo sobre a l mina e adicionar uma gota de solu o de Lugol Cobrir com lam nula e examinar ao microsc pio FERREIRA FORONDA SCHUMAKER 2003 A T cnica de HPJ muito utilizada no diagn stico do exame parasitol gico de fezes por apresentar baixo custo operacional f cil execu o e por detectar quase todas as formas das esp cies de enteroparasitas TASHIMA SIM ES 2005 BARRETO 2006 Entrega dos resultados Os resultados do Exame Parasitol gico de Fezes EPF foram entregues aos pais ou respons veis das crian as e funcion rios Os resultados positivos foram encaminhados ao m dico do ITPAC que prescreveu as medica es de acordo com os parasitas encontrados Por sua vez os medicamentos foram adquiridos na Farm cia Municipal de Aragua na e a dispensa o e orienta o farmac utica foi realizada pelos autores do trabalho sob a supervis o da orientadora Educa o sanit ria Foram realizadas pelos acad micos do curso de Farm cia Generalista do 6 per odo como m todo de avalia o da disciplina de Parasitologia Cl nica sob supervis o da orientadora palestras educativas pata as crian as e funcion rios que abordou atrav s de atividades musicais teatrais jogos e cartazes as princi
305. nte dos a ensinar mas de redimensionar o papel da escola e de seus atores RICARDO 2003 A nossa finalidade ao realizar esta pesquisa foi de procurar saber a realidade do ensino de Ci ncias com base na utiliza o dos PCNs No entanto apesar de grande parte dos professores declararem que utilizam o documento em suas pr ticas pedag gicas percebemos que a maioria das escolas n o oferece materiais did ticos e muito menos as condi es necess rias para se trabalhar da forma que os PCNs colocam Tendo isso como base acreditamos que os professores ao afirmarem que se alicer am nos PCNs para ministrarem suas aulas eles est o pelo menos tentando mudar uma realidade que perdura h muitos anos que a de um ensino tradicionalista centrado na transmiss o de informa es Nesse sentido mesmo que algumas iniciativas de mudan a estejam ocorrendo o ensino de Ci ncias ainda se caracteriza por um excesso de informa es e pela nfase em sua Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 158 de 186 memoriza o MILAGRE 1989 DELIZOICOV amp ANGOTTI 1990 PACHECO 1996 apud LORENZETTI 2002 P 4 Com rela o Alfabetiza o Cient fica a maioria dos docentes tamb m afirma que nunca tinha ouvido falar em Alfabetiza o Cient fica Apenas um dos docentes disse que conhece o termo
306. ntido e para verificar se uma mudan a conceitual realmente ocorrer o professor dever propor novas situa es pr ticas nas quais observar se o aluno continua ou n o aplicando o antigo sistema explicativo DELIZOICOV amp ANGOTTI 1994 Assim ensinar ci ncias objetivando mudan a conceitual consiste em Identificar as id ias pr vias dos alunos Propor conflitos cognitivos Introduzir novas id ias capazes de esclarecer o conflito cognitivo Proporcionar aos alunos oportunidades de aplicar as novas id ias em situa es diferentes GILP RES 1993 P 28 apud DELIZOICOV amp ANGOTTI 1994 P 53 Nesse sentido tornar a aprendizagem dos conhecimentos cient ficos em sala de aula num desafio prazeroso a priori conseguir que seja significativa para todos que est o envolvidos no processo educacional tanto para o professor quanto para os alunos que comp em a turma tamb m transform la em um projeto coletivo em que a aventura da busca do novo do desconhecido de sua potencialidade de seus riscos e limites seja a oportunidade para o exerc cio e o aprendizado das rela es sociais e dos valores inerentes pr tica educativa DELIZOICOV amp ANGOTTI 1994 Nessa perspectiva a sala de aula passa a ser espa o de trocas reais entre os alunos e o professor dialogo que constru do entre os conhecimentos sobre o mundo onde se vive e que ao ser um projeto coletivo estabelece a media o entre as demandas
307. nviver no ambiente escolar Para isso importante terem o exemplo daqueles que exercem grande influ ncia sobre eles seus professores Foi a partir da fala dos professores pelas entrevistas como veremos adiante quanto aos seus conhecimentos e envolvimento com a Educa o Ambiental que nos permitiram chegar a conclus es reveladoras Os professores entrevistados puderam mostrar uma posi o que revela n o s a compreens o sobre a crise ambiental atual como tamb m compromisso com na luta para buscar sair dela ou diminuir seus efeito A pesquisa se realizou na Escola Educand rio Objetivo localizada em Aragua na estado do Tocantins e alcan ou tr s professoras Y Prof 1 Licenciatura Plena em Biologia ministra aulas de ci ncias do 6 ao 9 Y Prof 2 Licenciatura Ci ncias Naturais ministra aulas de ci ncias do 6 ao 9 Y Prof 3 Zootecnia ministra aulas de Ci ncias do 6 ao 9 Aplicamos s professoras um question rio com perguntas pontuais com o intuito de verificar como as docentes conduzem as de ci ncias quando se trata de estudar a Educa o Ambiental As respostas est o sistematizadas em quadros anal tico descritivos e est o comentadas a seguir Perfil dos Professores Quadro 1 C digo Idade G nero Forma o Tempo de atua o Licenciatura Plena P1 35 F em Biologia 5 anos Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas r
308. o Nesse excerto h pois dois pontos interessantes Primeiro o acad mico diz ter trabalhado a gram tica a partir de reda es produzidas pelos alunos o que bastante interessante visto que o comum o professor come ar pelo ensino de gram tica com frases sem contexto efetivo de uso e em seguida pedir para que os alunos produzam determinados tipos de textos levando os a utilizar a categoria gramatical estudada A did tica utilizada pelo acad mico faz com o que o estudo de gram tica aconte a de forma mais natural levando em conta o conhecimento que os estudantes j possuem e n o de forma mec nica como o costume tradicional O segundo ponto foca a dificuldade apontada pelo discente no que diz respeito a qual tipo de gram tica os professores devem ensinar a seus alunos pois dependendo da gram tica escolhida o aluno poder ter dificuldades na aprendizagem H diversos tipos de gram tica por m os PCN Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 101 de 186 prop em a ado o de uma proposta que vise ao uso e reflex o Para concluir essas reflex es vale enfatizar que de acordo com os PCN 1998 p 28 29 Deve se ter claro na sele o dos conte dos de an lise lingu stica que a refer ncia n o pode ser a gram tica tradicional A preocupa o n o reconstruir com os alunos
309. o ADORNO 1995 por determinadas tend ncias cient ficas que trabalham mecanicamente em meio a tabelas e n meros mas que por vezes nada ou muito pouco explicam a respeito dos fen menos sociais principalmente quando se busca diferentes perspectivas em contraponto ou quando o pesquisador se utiliza da filosofia para problematizar uma forma o prec ria intencional ou n o Pelas infer ncias da teoria adorniana poss vel pensar que a escrita de pesquisa sofre ainda com um fetiche por uma t cnica que tem seu consentimento perante a emiss o de ju zos por todos compattilh veis como com as ci ncias exatas Deixando para segundo plana a forma o principalmente est tica do pesquisador que abandona seu formato prod gio de dialetizar uma ou outra tem tica de extrema relev ncia ao seu mundo imediato e acaba compelindo se perante um prov vel aval de seus pares Afian ando se a uma maneira de fazer ci ncia dita segura Em sua obra intitulada Passagens 2009 Walter Benjamin defende uma ci ncia que foge de tamanha quantifica o e precis o conceitual almejada pelos que se nomeiam cientistas advogando que seu trabalho deve desenvolver ao m ximo a arte de citar sem usar aspas BENJAMIN 2009 p 500 e talvez essa configure se uma das maiores car ncias da academia em tempos atuais a aus ncia de coragem e propens o de apoderar se e trazer para os problemas do meio os conceitos dos ditos grandes te ricos Para o fil so
310. o Para posteriormente difundi lo mais universalmente Caridade que cr no ser humano como ser de raz o e transcend ncia anterior a qualquer experi ncia em cont nua abertura para o universo e em constante desejo de crescer e compreender a si e ao mundo que o rodeia Para isso est a Universidade a oferecer um leque de saber mais totalizante e universal de oportunidades refletir e aprofundar o conhecido elaborando novas formula es e s nteses sobre o apreendido e lan ando se com aten o alerta sobre o ainda n o descoberto ou desconhecido Recebido e apropriado pela mente humana o conhecimento aponta para al m de si e de seus limites buscando transmitir se e transgredir se a si mesmo T ransmitir se na medida em que difunde a outros o caminho percorrido e seu conte do T ransgredir se enquanto nunca encontrar repouso no j adquirido mas sempre tender para mais em cont nua e persistente busca de uma maior universalidade A autoridade do aprendido ser levada a outras partes abrir horizontes e Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 80 de 186 inaugurar novos mundos por onde o esp rito humano poder andar e comunicar o que aprendeu alargar assim o espa o do saber Essa a raz o de ser da universidade que encontra seu segredo na universidade inacabada Por um lado est po
311. o mundo principalmente de seu mundo interior e mais ainda os limites da forma do poema na qual ele est enredado ele quer rasgar essa forma abrir suas portas para que possa enfim transitar galopar por ela e para al m dela e ele quer tamb m aniquilar a presen a indesejada das falhas humanas que tornam a sua exist ncia desmerecida uma incondi o Mas essa incondi o o que d sentido exist ncia do homem e ele o poeta vencido e desolado acaba por aceitar a manh o sol e o c u azul de onde lhe acena a imagem de Nossa Senhora das Derrotas divina em seu status de santa mas tamb m humana em suas car ncias Cruz e Sousa e Murilo Mendes est o ligados principalmente por esse modo despreendido com que cultivam as formas po ticas Para eles o poema tem de dar forma aos sentidos e s sensa es que crescem pelo corpo acima e da que n o pode ser est tica e tamb m por isso a intromiss o de uma vulnerabilidade diccional que p e prova o ntimo do ser exposto em versos H diferen as de procedimento entre a arte de Cruz e Sousa e a de Murilo Mendes o primeiro opera formalmente a partir da forma tradicional comumente o soneto agindo de dentro pra fora dela e desestabilizando o dentro iconoclasticamente O outro opera de dentro para fora e ao mesmo tempo inversamente Ele corta recorta descola e torna a colar partes inteiras de sentido num processo de montagem e desmontagem que faz os sentidos vibr
312. o Infantil Para compreendermos a necessidade das institui es de Educa o Infantil precisamos entender como as crian as viviam antigamente e como a maioria vive hoje seu ambiente familiar e a necessidade de receber instru es e cuidados especiais Louren o Filho 1959 no que se refere a como eram as casas a fam lia e os cuidados com as crian as em tempos passados ensina casa era espa osa e a fam lia numerosa Havia sempre um irm o mais velho uma tia ou av que cuidava da crian a nos raros momentos em que lhe faltava Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 120 de 186 a assist ncia materna Ao redor da casa havia espa o um quintal plantas animais dom sticos E as pr prias ruas n o eram um inferno de m quinas mas trechos de expans o dos pr prios lares onde grupos de recrea o espont neamente se podiam formar com tranquilidade para cantar em comum e em comum brincar OUREN O FILHO 1959 p 91 O mesmo autor 1959 p 91 92 afirma o seguinte no que tange tamb m aos dias de hoje Hoje tudo diferente N o s no centro das cidades mas at nos arrebaldes o espa o vital de cada fam lia est se reduzindo a alguns poucos c modos sen o a um s A habita o humana de modo geral perdeu aquelas antigas caracter sticas de sonho e poesia ou seja de p
313. o caracter stico po tica de seu autor um estranhamento causado pela ferocidade de um mundo diferenciado singular em sua armadura e em sua engenhosidade l rica A suavidade mel dica de v rios versos se atualiza atrav s da repeti o da letra 7 vocalizador nasal que sugere melancolia e tamb m xtase m stico A altern ncia voc lica de vogais fechadas para abertas e paralelamente de abertas de volta a fechadas refor a as resson ncias formais e tem ticas que cada verso aplica no seguinte A distribui o assistem tica das rimas caracter stica da po tica mutiliana deixa o texto mais imprevis vel e elegante Os termos abstratos e os concretos v o se contrastando harmonicamente eles se atritam e se reconciliam Quanto sintaxe alguns versos curtos atestam a objetividade do discurso Por m os versos em sua maioria s7 MENDES 1994 p 394 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 165 de 186 longos dispersam a estrutura e instalam no seu interior o caos formal e a tens o entre as partes aproximando o poema do drama alterando a sua cad ncia e o seu equil brio mas n o a sua eleg ncia Os sons e o andamento r tmico d o materialidade e forma energia intempestiva e cortante da luz que pouco a pouco rasga a escurid o da noite As alitera es primeiro recorrentemente em 4
314. o corpus narrativo uma morosidade como nos recursos f lmicos por isso que se tem a impress o de um texto que fotografa o real transpondo o t o fielmente quanto a palavra consegue transpor Nessas colagens e caleidosc pios repletos de imagens nessas utiliza es de recursos da linguagem cinematogr fica nas cita es liter rias que lembram os nomes dos personagens nas intricadas rela es entre imagem e linguagem verbal Caio vai construindo uma po tica do recorte colagem ou simplesmente do recorte o que tamb m pode ser intitulado de um discurso vampiresco um discurso que depende de outros discursos Na escrita cinematogr fica de Caio o leitor atento fisgado pelo jogo de simula es tenta decodificar o simulacro do amor inventado como dizia Cazuza Cinema teatro e m sica culminam nesse conto para representar marginais que vivem com ironia nas entrelinhas que falam da AIDS dos desvios do amor da loucura l cida dessa magia de encantador de serpentes que despojado e limpo vai tocando sua flauta e as pessoas v o se aproximando de todo aquele ritual aparentemente simples mas terr vel porque revelador de um denso mundo de sofrimento De piedade De amor FERRAZ 1983 p 2 A mistura de planos narrativos extra e intradieg ticos a discuss o da pr pria ficcionalidade do que est sendo representado ou filmado ou do g nero do texto contornovela a composi o polif nica para estruturar o dis
315. o da internet foi maior que o inicial em rela o ao curso e ao question rio inicial Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 49 de 186 Comparando os gr ficos 5 e 9 ficou evidente o crescimento pessoal dos alunos com a finaliza o do curso que em geral os tornou mais independentes no uso do computador e de seus programas al m de ensinar muitas coisas novas aos conhecimentos que alguns alunos tinham e como facilitador no conhecimento de informa es novas a outros alunos De forma geral o curso foi bastante proveitoso e cumpriu com seus objetivos espec ficos que possibilitaram a realiza o do objetivo geral de realizar a inclus o da comunidade ezequielense em rela o aos conhecimentos de inform tica Considera es A utiliza o das tecnologias de informa o representadas pelo uso do computador requer um m nimo de conhecimento direcionado a essa tem tica para que isso ocorra Nesta perspectiva este curso de extens o possibilitou que atrav s da escolha por uma comunidade carente em informa o direcionada rea de inform tica pessoas pudessem ter acesso aos conhecimentos que lhe ser o teis em sua vida profissional e pessoal havendo com isso uma maior probabilidade de melhor execu o das tarefas ao utilizar a m quina chamada computador Acredita se que os alunos q
316. o das condi es hist rico sociais de como se constitui a tamb m chamada ci ncia f sico natural em rela o ao seu decisivo peso na assun o das modalidades de explica o que nela se d o tanto como ao desconhecimento de que no interior das mesmas ci ncias f sicos naturais n o existem a certeza nem propriamente a verdade cient fica 2011 p 46 Ponderando essa maneira reducionista de pensar as ci ncias sociais bem justificada por Follari e que segundo o autor traz seu percentual de responsabilidade Thomas Kuhn por ter dado a nomenclatura das disciplinas consideradas sociais como pr paradigm ticas em uma de suas mais conhecidas obras talvez seja mais f cil compreender porque parte das pesquisas acad micas ainda se encontram t o distantes dos problemas heterog neos inerentes aos diferentes nichos sociais aqueles movidos por um engajamento comprometido com diferentes ideias causas e princ pios das distintas esferas p blicas da sociedade Para Theodor W Adorno essa maneira de fazer ci ncia formando as pessoas mediante in meros canais e inst ncias mediadoras de modo que tudo absorvem e aceitam n o faz parte do projeto emancipat rio do conhecimento cient fico pois a emancipa o precisa ser acompanhada de uma certa firmeza do eu da unidade combinada do eu tal como formada no modelo do indiv duo burgu s 1995 p 180 Argumenta o esta que vai ao encontro e recorte da realidade aquele que vai
317. o de sala de aula pois uma forma segundo Freire de avaliar suas atividades e se autoavaliar necess ria a convic o de que atrav s do ensino poss vel haver mudan as Aprendemos muitas vezes sem perceber apenas com as a es gestos e palavras que fazem parte do nosso cotidiano Para Freire o mundo n o o mundo est sendo Desse modo podemos entender que a humanidade passa por constantes transforma es relacionadas nossa atua o na formula o e mudan a dos conceitos Todo educador deve rejeitar qualquer tipo de discrimina o e despertar em seus alunos a convic o de que toda mudan a poss vel Em suma de acordo com as considera es expostas verifica se que os pensamentos de Lacan v o ao encontro dos de Paulo Freire uma vez que ambos mencionam metodologias e pr ticas de ensino que se assemelham Para esses autores n o h a exist ncia de um conhecimento absoluto e sim a exist ncia de um conhecimento que constru do na medida em que conscientes de sua inconclus o professor e aluno interagem na troca de saberes de forma ativa A educa o deve ser um ato coletivo e solid rio porque educar uma tarefa de troca entre pessoas e n o pode ser feita de forma isolada Em outras palavras o saber n o pode ser despejado por quem sup e que o possui De lado a lado se ensina e se aprende Refer ncias bibliogr ficas BRAND O Carlos A turma de tr s In Sala de ana que espa o
318. o desenvolvimento tecnol gico que vivemos atualmente termina por alienar os indiv duos de seu pr prio desejo de sua individualidade de sua cultura e historicidade neste sentido que grupos sociais grafos s o gradativamente destitu dos de suas pr ticas e costumes Assim junto com a cura da ignor ncia da chinesinha surge o outro lado do rem dio que se transforma em veneno Tfouni 1992 1994 H sempre uma perda uma rela o dial tica que aqui pode ser simbolizada pela partida da costureirinha do seu vilarejo ao final do filme A costureirinha apresentando uma evidente transforma o evidencia que j n o era mais de Ma nem de Lou nem do alfaiate nem das montanhas F nix a costureirinha era de Balzac e foi para o mundo encontr lo ou encontrar se Refer ncias Bibliogr ficas ASSOLINI F TFOUNI L Os des caminhos da alfabetiza o do letramento e da leitura Paid ia Ribeir o Preto v 9 n 17 dic 1999 CORR A M L G Letramento e heterogeneidade da escrita no ensino de protugu s In Signorini I org Investigando a rela o oral escrito e as teorias do letramento Campinas SP Mercado de Letras 2002 p 135 166 GOULART C Letramento e modos de ser letrado discutindo a base te rico metodol gica de um estudo Rev Bras Educ Rio de Janeiro v 11 n 33 dic 2006 MARCUSHI L A Letramento e oralidade no contexto das pr ticas sociais e eventos comunicativos In Signorini
319. o diretor fez esta op o pois apresenta singularmente o contexto pol tico e ideol gico em que a hist ria se desenla a portanto imprescind vel para a an lise dos processos de letramento que ali analisamos Balzac e a costureirinha chinesa se passa em 1971 quando o l der chin s Mao Ts Tung lan a uma campanha que mudaria radicalmente a vida do pa s a Revolu o Cultural O enredo se constroi neste plano uma poca em que as universidades foram fechadas e os jovens intelectuais ou filhos de chineses de classe m dia e urbana foram enviados ao campo para serem reeducados por camponeses pobres como diz o pr prio narrador Entre os que tiveram de abandonar as cidades est Ma o narrador e seu melhor amigo Luo O destino desses jovens urbanos uma aldeia escondida no topo de uma montanha distante das zonas urbanas Logo no in cio do filme h uma cena instigante para an lise de quest es pertinentes s ideias de letramento Ma e Luo t m seus pertences inspecionados pelo chefe da aldeia e a primeira coisa que este retira da mala de um dos garotos um livro Enquanto isso o chefe campon s diz para Luo Dizem que seu pai um dentista reacion rio acusado de qu Luo responde De tratar um inimigo do povo o antigo governador local j se valendo de palavras nativas e desejadas pelo campesinato do Ex rcito Vermelho pois sabia que precisava se situar ao lado do povo naquele contexto O ch
320. o e sim portador de um saber No Brasil as concess es pedag gicas que se fazem em nome de uma democratiza o do ensino apenas refor am a estrutura do atraso que abriga o ensino p blico b sico do Pa s respons vel pelo analfabetismo funcional que atinge a toda popula o e em especial as classes menos favorecidas Os copistas constituem os batalh es avan ados da revolu o empreendida pela educa o brasileira Uma universaliza o que rompe a homogeneiza o e a elitiza o da educa o trazendo para o interior da sala de aula uma adversidade em todos os n veis do ensino Uma universaliza o com uma integra o entre pessoas possuidoras de diferen as sociais econ micas ps quicas f sicas culturais religiosas raciais ideol gicas e de g nero Criaram o que chamam os te ricos de caldo diferente de culturas e de diversidade Estado de S o Paulo p g 2 de 05 03 2011 nos espa os educativos e de forma o profissional que penso ter origem no iluminismo abrindo formas e maneiras de compreender a natureza vida e a cultura Gomes 2012 p 182 183 Estudantes estes observar que os revolucion rios creem que a escalada social deve continuar a ser puxada pelo olhar do s culo XVII fechando os olhos mobraliza o da universidade E nisso a colabora o intelectual de Rui Barbosa bem atual a degrada o de um povo de uma na o ou ra a come a pelo desvirtuamento da pr pria l ngua
321. o gerados O que ressalta a necessidade da gest o dos res duos s lidos urbanos tendo em vista que diferentemente do meio natural a cidade n o pode se desfazer dos res duos gerados por sua popula o capitalista onde o consumo cada vez maior e estes por sua vez merecem devida aten o dos poderes p blicos municipais para que os impactos por eles gerados sejam minimizados De acordo com Maglio 1999 p 82 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 133 de 186 Este quadro reflete a aus ncia de pol ticas p blicas nacionais de gest o de res duos mas tamb m reflete a inefici ncia da pol tica de comando e controle que vem sendo praticada pelos rg os ambientais estaduais e federal limitados a aplica o de uma estrat gia simples de fiscaliza o e controle Desse modo cabe as prefeituras municipais a responsabilidade pelo gerenciamento adequado dos res duos gerados diariamente nas cidades proporcionando para a sociedade local uma melhor qualidade de vida uma vez que se sabido que os res duos dispostos de maneira inadequada ocasiona problemas de ordem social sanit ria econ mica e ambiental No intuito de contribuir com as discuss es sobe a problem tica dos res duos o presente trabalho apresenta o conceito de ecoefici ncia sendo este aplicado na gest o dos res duos s l
322. o h como ensinar a literatura Nas palavras da autora a literatura tal como a entendemos desde o in cio da modernidade n o ensin vel Mas a leitura liter ria n o apenas pode ser ensinada como necessita de uma aprendizagem e por isso que os professores de literatura ainda existem PERRONE MOIS S 2000 p 350 Nisso podemos pensar a literatura enquanto pr tica pr tica de leitura liter ria tanto no espa o escolar como al m dele N o se trata necessariamente de uma proposta 12 E preciso ter em mente que a proposta de Roland Barthes direcionada ao ensino de literatura nas escolas francesas e que o autor toma como base o ensino codificado e n o o praticado j que este dependeria dos professores Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 31 de 186 mais uma de renova o do ensino da literatura e sim de uma possibilidade de nova postura diante do texto liter rio em sala de aula Um ensino marcado pela leitura Pelo conhecimento do que se fala Renegando a impostura da cataloga o Contra o sil ncio que permeia a sala de aula Para que o texto liter rio possa cumprir seu papel de fazer ouvir a l ngua fora do poder preciso que o texto liter rio seja encarado enfrentado aberto confrontado Em todas as suas dimens es Contra o desconforto do n o saber e do n o espa
323. o locutor autor do manual e o interlocutor aluno leitor no dispositivo did tico Outra importante autora que aprofundou seus estudos sobre o dialogismo Authier Revuz partir da obra de Bakhtin Authier Revuz prop e a no o de heterogeneidade mostrada que corresponde nos dizeres de Maingueneau presenca localiz vel de um discurso outro no fio do discurso Maingueneau 2004 p 261 Maingueneau 2004 ressalta que para Authier Revuz a no o de heterogeneidade se desdobra dentre outras nas formas marcadas que englobam os discursos indiretos diretos e as palavras entre aspas Em nosso trabalho as palavras entre aspas nos interessam mais de perto pois elas t m como principal caracter stica se constitu rem fundamentalmente para que o locutor as interprete Podemos dizer que elas nos d o pistas das compet ncias requeridas dos alunos no trabalho com a leitura e interpreta o de textos em manuais did ticos Observamos que as palavras entre aspas requerem do aluno leitor a compet ncia de decifr las de decodificar o seu significado pois do contr rio a comunica o tende a falhar Como assevera Maingueneau 1997 p 91 as aspas estabelecem um jogo sutil com as expectativas do leitor Dessa forma caso o leitor n o possua os saberes esperados p e se em risco o di logo entre interlocutores e locutores Maingueneau 1997 p 91 tamb m destaca que diferentemente dos enunciados relatados em discurso direto
324. o na escola p blica uma obra de leitura necess ria a todos os que comprometidos com o ensino p blico no Brasil se interessam pelas quest es tnico raciais no contexto escolar Enviado em 30 04 2012 Avaliado em 30 05 2012 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 179 de 186 LETRAMENTO E ALFABETIZA O NO CINEMA DE DAI SIJIE Mariana Leal de Barros Resumo Este artigo utiliza a obra cinematogr fica de Dai Sijie intitulada Balzac e a costureirinha chinesa como recurso para analisarmos e discutirmos letramento e alfabetiza o O texto explora cenas do filme ao mesmo tempo em que dialoga com as perspectivas de letramento que consideram o conceito como pr tica social situada e n o restrita produ o escrita A an lise do filme conta sobretudo com reflex es a partir de perspectivas da an lise do discurso de linha francesa e explora a tem tica no contexto da Revolu o Cultural Chinesa Palavras chave letramento alfabetiza o autoria Abstract This paper uses Dai Sijie s cinematographic work called Balzac and the little Chinese seamstress as a resource to analyze and discuss literacy and education The text explores movie scenes and at the same time addresses the literacy perspective that considers the concept as a situated social practice that is not restricted t
325. o por Michel P cheux para constituir a AD Intento ainda mostrar mesmo que de forma sucinta como o sujeito emerge nessas rela es Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 65 de 186 A Lingu stica a via da l ngua A Lingu stica uma das tr s teorias que permitem que a AD seja pensada como campo de estudo sendo que dos tr s conceitos de que trato aqui a l ngua o que lhe toca de maneira significativa Dessa feita esbo arei um percurso descritivo anal tico acerca do estabelecimento da Lingu stica como ci ncia pois em parte a partir disso que se pode vislumbrar todo o empreendimento da AD e s ent o levantarei os aspectos relacionadas l ngua A preocupa o com elementos inerentes linguagem remonta Antiguidade Cl ssica poca em que tal preocupa o estava voltada por exemplo para quest es de ret rica Arist teles e para a compreens o de como o ser humano sabe tanto do ponto de vista lingu stico a partir de t o pouco Plat o J no s culo XVIII a Lingu stica Hist rica estabelece se visando descri o da l ngua a partir do S nscrito nesse contexto assume se em primeiro lugar que todas as l nguas apresentam conex es e t m origem em um mesmo ancestral e em segundo lugar que elas mudam Posterior a isso surge a Neogram tica que tinha como objeti
326. o trabalho Entre os anos de 1880 1890 os monop lios fincam os p s no mercado o que possibilita o planejamento em longo prazo e a produ o em massa Eis o 7xise en sc ne do modelo taylorista que se comp e de acordo com Tragtenberg 1997 p 72 a partir de um esquema emp rico como m todo onde o conhecimento surge da evid ncia sens vel e n o da abstra o Diante da simplicidade da tarefa a ser executada pelo oper rio sua qualifica o quase irrelevante Por estes mesmos motivos sua substitui o se torna mais f cil que nunca Da reden o do trabalho voca o aut ntica o nascimento do pr ativo Se Taylor converteu o trabalho em uma aut ntica voca o TRAGTENBERS 1997 P 73 a p s modernidade agrava esta autenticidade e inaugura um per odo onde os velhos modelos que visavam disciplinar os oper rios n o funcionam mais Havia antes em Taylor a prioriza o de um tipo de personalidade humana Tem seu m rito de acentuar a virtude do ascetismo a mentalidade entesourada no que se refere a dinheiro a abstin ncia de lcool trabalho constante com a figura do chefe en rgico paciente e trabalhador Taylor que incita a ambi o do subordinado condena a neglig ncia e dissipa o TRAGTENBER 1997 p 75 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina
327. o vivo O outro rosto era uma m scara morta sobre um outro rosto vivo Estendeu as duas m os e arrancou a m scara do outro rosto ABREU 1996 p 37 Assim nas narrativas citadas registramos uma hist ria de imagens al m de pontuadas por um ritmo cinematogr fico e editada por narradores transgressores que ao buscarem novas formas aventuram se pelo n o lugar da linguagem situando se eles pr prios num entre lugar em que deriva procuram pot sua condi o humana Des vendando a AIDS Queria tanto poder usar a palavra voragem Poder n o n o quero poder nenhum queria saber Saber n o n o quero saber nada queria conseguir Conseguir tamb m n o sem esfor o como eu queria Queria sentir t o dentro t o fundo que quando ela a palavra viesse tona desviaria da raz o e evitaria o intelecto para corromper o ar com seu som perverso A racional abismal N o me basta escrev la que estou escrevendo agora e sou capaz de encher pilhas de papel repetindo voragem voragem voragem voragem voragem voragem voragem sete vezes ao infinito at perder o sentido e mais nada significar Eu quero s la voragem ABREU Caio Fernando No centro do furac o In Pequenas Epifanias p 52 Atento a diversas crises da subjetividade que caracterizam a sociedade p s moderna e do espet culo o autor explora os mecanismos e met foras perversas do discurso e da din mica social superando a perspectiva convenc
328. o written production The analysis of the movie mainly involves reflections based on the French school of discourse analysis perspectives and explores the theme in the context of the Chinese Cultural Revolution Key words literacy education authorship Resumen Este art culo utiliza la obra cinematogr fica de Dai Sijie intitulada Balzac y la peque a costurera china como recurso para analizar y discutir alfabetizaci n y educaci n El texto explora cenas de la pel cula y al mismo tiempo dialoga con las perspectivas de alfabetizaci n que consideran el concepto como pr ctica social situada y no restricto a la producci n escrita El an lisis del filme abarca sobretodo reflexiones a partir de perspectivas del an lisis del discurso de la l nea francesa y explora la tem tica en el contexto de la Revoluci n Cultural China Palabras clave alfabetizaci n educaci n autor a Introdu o sempre complicado valer nos de uma obra de arte para pensarmos quest es te ricas pois corremos o risco de enviesar demasiadamente o olhar sobre a obra a ponto de reduzi la No entanto o filme Balzac e a Costureirinha Chinesa baseado na obra liter ria hom nima do autor e diretor Dai Sijie parece especialmente pertinente discuss o a respeito da tem tica de Letramento e Alfabetiza o O leitor logo perceber que esta an lise far uso de cenas do filme em um encadeamento sequencial e temporal paralelamente a
329. om a tem tica tendo como foco a participa o do alunado e mostrando a import ncia da preserva o do meio ambiente A segunda pergunta versou sobre onde elas buscam informa es acerca da Educa o Ambiental conforme o quadro 3 Quadro 3 C DIGO RESPOSTAS P1 PROCURO SEMPRE ESTAR BEM INFORMADA ATRAV S DE LIVROS REVISTAS JORNAIS FILMES ENTRE OUTROS P2 REVISTAS LIVROS JORNAIS TELEVIS O TROCA DE INFORMA ES COM COLEGAS V DEOS FILMES P3 INTERNET LIVRO JORNAIS Observa se que os educadores mostram se interessados sobre o assunto buscando informa es por diversos meios de comunica o mostrando assim a preocupa o com os problemas ambientais atuais cientes da import ncia de manterem se bem informados Por m Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 25 de 186 acreditamos que preciso muito mais para uma mudan a clara e verdadeira Nesse sentido os PCNs recomendam que os educadores precisem conhecer amplamente os conceitos e os procedimentos da rea podendo assim abordar o assunto de forma eficiente conseguindo ent o os objetivos esperados do ensino da Educa o Ambiental Outra pergunta encaminhada s professoras tinha o intuito de investigar sobre a percep o que elas t m sobre os problemas ambientais que estamos enfrentando atualm
330. omportamentos suas peculiaridades Neste espa o deve ser dado crian a autonomia para crescer criticamente para se tornar um adulto em potencial De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educa o Infantil Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 121 de 186 No processo de constru o do conhecimento as crian as se utilizam das mais diferentes linguagens e exercem a capacidade que possuem de terem ideias e hip teses originais sobre aquilo que buscam desvendar Nessa perspectiva as crian as constroem o conhecimento a partir das intera es que estabelecem com as outras pessoas e com o meio em que vivem BRASIL 1998 p 21 22 isso realmente o que deve acontecer nos Centros de Educa o Infantil Valorizar as crian as em seus conhecimentos e linguagens por meio dos quais ser o desenvolvidas as grandes personalidades capazes de interagir com o mundo ao seu redor em busca de novos horizontes para o futuro de nosso pa s Ainda segundo o mesmo Referencial citado Educar significa portanto propiciar situa es de cuidados brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de rela o interpessoal de ser e estar com os outros em uma atitude b sica de aceita o respeito e confian a e o aces
331. omputador A seguir foram dispostas as vers es do Windows XP como realizar inicializa o do Windows e como e em quem consistia seu desktop Ao final de cada aula foi realizado um momento para a pr tica da digita o como forma de possibilitar maior dom nio desta t cnica e aproximar cada vez mais os alunos ao mundo informatizado Foram realizadas aulas mostrando a barra de tarefas como utilizar e para que servia o bot o iniciar quais os acess rios dispon veis no Windows XP quais as janelas existentes e como utilizar o bloco de notas Foram mostradas as formas de como salvar arquivos como utilizar o Meu Computador como criar pastas como utilizar a lixeira e o Windows Explorer bem como foi introduzido o conceito de Softwares para melhor entendimento do que seria o hardware conte do sequencial das aulas Cabe ressaltar tamb m que houveram momentos espec ficos direcionados para relembrar assuntos estudados em aulas anteriores Nas aulas sobre no es de hardware foram especificados o que eram e para que servia os mais variados tipos de representa es de hardware bem como o que eram e quais as fun es de mem rias algumas diferen as entre perif ricos como melhor utilizar algumas ferramentas e acess rios bem como esclarecer como funciona e est disposta a rea de trabalho Nas aulas sobre o Microsoft Word os alunos tiveram conhecimento de como utilizar as ferramentas para realizar corre o ortogr fica cria
332. ontrolar os resultados desse processo o desenvolvimento do espirito critico capaz de favorecer a criatividade a compreens o dos limites e alcances logicas das explica es propostas Al m disso e necess rio ter em conta uma din mica de ensino que favore a n o s o descobrimento das potencialidades do trabalho individual mas tamb m e sobretudo do trabalho coletivo PCNSs 2001 P 35 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 129 de 186 Nesse sentido o professor deve assumir a responsabilidade de refletir sobre toda a produ o de conhecimento do aluno favorecendo a iniciativa e a curiosidade no perguntar e no responder e construindo novos saberes junto com os alunos HOFFMANN 1996 P 32 O professor de ci ncias e sua metodologia a pr tica Para refletirmos sobre a pr tica docente em aulas de ci ncias na segunda fase do Ensino Fundamental foi realizada uma pesquisa com duas professoras de ci ncias do 6 ano do Ensino Fundamental das Escolas Paroquial S o Pedro e Evang lica Gunnar Vingren na cidade de Anan s Estado do Tocantins O intuito foi fazer um estudo sobre a metodologia dos professores ao ministrarem as aulas de ci ncias junto aos alunos Para tanto aplicamos um question rio com perguntas abertas deixando que os professores pudessem expor com mais liberdade suas respostas
333. or qualidade contribuindo para a forma o dos futuros cidad os de nosso pa s capazes de refletir sobre sua realidade e de agir interferindo para modific la se necess rio e n o apenas meros reprodutores de uma realidade pr definida LIMA amp AGUIAR 1999 Alfabetiza o cient fica o que dizem os PCNs Segundo Cavalcanti et all 2010 atualmente a Alfabetiza o Cient fica se torna cada vez mais necess ria e n o obstante essencial para formar cidad os que sejam capazes de fazer uma leitura do universo e da pr pria vida que o cerca Segundo os PCNs 1998 na educa o contempor nea o ensino de Ci ncias Naturais uma das reas em que se pode reconstruir a rela o ser humano natureza em outros termos contribuindo para o desenvolvimento de uma consci ncia social e planet ria Desta forma o mesmo documento diz que Um conhecimento maior sobre a vida e sobre sua condi o singular na natureza permite ao aluno se posicionar acerca de quest es pol micas como os desmatamentos o ac mulo de poluentes e a manipula o g nica Deve poder ainda perceber a vida humana seu pr prio corpo como um todo din mico que interage com o meio em sentido amplo pois tanto a heran a biol gica quanto as condi es culturais sociais e afetivas refletem se no corpo Nessa perspectiva a rea de Ci ncias Naturais pode contribuir para a percep o da integridade pessoal e para a forma o da auto estima da postura de r
334. os e postos de trabalho Entra aqui tamb m o curioso processo de cria o de softwares humanos que ao mesmo tempo em que exigem a participa o de um homem criativo tem como produto paradoxalmente a exclus o deste criador do processo de trabalho Harvey 1992 ir localizar as principais rupturas na passagem do fordismo ao que ele denomina como regime de acumula o flex vel Entretanto esta passagem n o t o claramente uma ruptura na medida em que n o est claro se os novos sistemas de produ o e marketing caracterizados por processos de trabalho e mercados mais flex veis de mobilidade geogr fica e de Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 73 de 186 r pidas mudan as pr ticas de consumo garantem ou n o o t tulo de um novo regime de acumula o nem se o renascimento do empreendimento e do neoconservadorismo associado com a virada cultural para o p s modernismo garantem ou n o o t tulo de um novo modo de regulamenta o HARVEY 1992 p 119 N o h um divisor de guas ou seja uma demarca o clara que determine onde um termina e outro come a e nem mesmo que garanta a exist ncia de dois momentos distintos P cheux 2002 trata do acontecimento caracterizado como um furo no simb lico efetuado pelo real que clama por interpreta o somente na medida em q
335. osta a Eu tenho certeza que est certa b Eu acho que est certa c Eu n o sei se est certa d Eu acho que est errada e Eu tenho certeza que est errada Para codifica o dos dados foi utilizada a escala variando de 1 a 5 para afirmativas positivas correspondendo respectivamente s alternativas ABCDE e para as negativas de modo inverso A interpreta o dos dados foi feita atrav s de dois crit rios primeiro pelo grau de incerteza que para as quest es positivas se deu atrav s das somas das alternativas variando de B a E e para as quest es negativas se deu pelas somas das alternativas de A a D O segundo crit rio utilizado foi a classifica o das concep es conforme a Tabela 1 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 13 de 186 Tabela 1 Classifica o das concep es dos alunos para cada quest o respondida atrav s da escala em fun o da pontua o geral do grupo M dias dos Pontos Concep o De 1 0 a 2 Baixa De 2 5 a 3 5 M dia Baixa De 3 51 a 4 5 M dia alta De 4 51 a 5 0 Alta Instrumento de Pesquisa e P blico Alvo O estudo em quest o caracterizou se pela utiliza o de tr s question rios aplicados em fases distintas do trabalho sendo 1 Fase Elabora o e aplica o do question
336. ou obten o desses resultados A aula de gram tica t pica n o comporta perguntas embara osas referentes a como e porqu s que n o constam do livro adotado O professor nunca precisa justificar a an lise que ensina tem apenas que reproduzi la como a encontrou na bibliografia O resultado que nas aulas de gram tica n o se aprende gram tica nem sequer se estuda gram tica N o de se espantar que os alunos e os professores que tamb m s o v timas do sistema n o saibam gram tica n o se interessem por gram tica e para resumir tudo detestem a gram tica Recorte 3 3 1 Acreditamos que necess rio ensinar gram tica de maneira contextnalizada para que o ensino n o se resuma num estudo sist mico de regras gramaticais 3 2 As aulas de l ngua portuguesa ministradas por n s foram introduzidas com o ensino de gram tica procuramos ensinar a gram tica de maneira contextualizada de forma que nossos alunos aprendessem os estudos gramaticais mas que n o se prendessem a este estudo de maneira isolada Apesar de apresentarem as ideias acima na pr tica as acad micas tiveram outro posicionamento pois ao trabalharem a classe gramatical pronome elas come am dando o conceito dessa classe e em seguida escrevem as seguintes frases no quadro E em seguida pedem para que os alunos preencham as lacunas com o que est faltando Agindo dessa forma e sem se darem conta disso as acad micas est o ensinando gram tica de
337. pactos da globaliza o na vida das pessoas Contudo nem todas as pessoas possuem condi es financeiras a pagar um curso de inform tica que os fa am ser diferencial no que escolheram fazer Sabe se pois que essas tecnologias de informa o possibilitam al m de benef cios profissionais e pessoais de est mulo a fazer novas amizades a inser o na nova sociedade que se modifica e se moderniza a cada dia Qualquer pessoa pode ter acesso informa o nesta perspectiva torna se essencial a inser o deste conhecimento dentro do ambiente escolar sendo a escola o local que possibilita a aproxima o entre aluno e professor condi o inicial para a transmiss o dos saberes Neste sentido de compartilhamento de informa es e inclus o digital da comunidade ezequielense firmou se a parceria entre o Instituto Federal do Rio Grande do Norte e a Escola Municipal Manoel Cassimiro Gomes objetivando inser o da comunidade no mundo digital globalizado aumentando com isso seu n vel de conhecimento sobre inform tica b sica O Projeto possibilitou al m do conhecimento ampliado da aluna no momento da pr tica uma demonstra o do conhecimento obtido no Instituto uma comunidade carente de informa o Dados do projeto O projeto Inform tica b sica Inclus o digital na Cidade de Coronel Ezequiel RN foi realizado na Escola Municipal Manoel Cassimiro Gomes na cidade de Coronel Ezequiel RN tendo como ministrante das
338. pais medidas profil ticas indicadas na preven o das parasitoses intestinais An lises estat sticas Foi realizada uma an lise estat stica descritiva dos resultados dos exames parasitol gicos utilizando software Excel Epi Info GraphPad Prism 5 e Bioestat Resultados e discuss o O presente projeto atingiu 336 crian as e 44 funcion rios de quatro creches sendo elas duas conveniadas e duas municipais localizadas na periferia e no centro do munic pio de Aragua na Todos esses participantes assinaram o Termo de Compromisso e Livre Esclarecido TCLE concordando em participar da pesquisa Dos participantes 63 1 212 336 das crian as e 63 7 28 44 dos funcion rios entregaram a amostra fecal para an lise laboratorial sendo estas 23 6 50 212 positivas e 76 4 162 212 negativas para as crian as j para os funcion rios foram 32 1 9 28 de positividade e 67 9 19 28 negatividade O ideal da pesquisa seria a ades o de 100 dos participantes principalmente dos funcion rios por terem contato direto com as crian as por m o n mero de pessoas cadastradas apresentaram uma margem satisfat ria para o resultado Tabela 1 Frequ ncia de parasitoses das crian as e funcion rios das creches estudadas Parasit Idade em Total Fancion rios Total Total findi anos Alunos Alunos Funcion rios Geral 2 3 4 amp 63 6 54 5 Giardia lamblia 17 5 8 5 1 11 1 1 9 35 55 36 66 Revista Querubim revista
339. pal e uma conveniada no centro e uma municipal e outra conveniada na periferia da cidade por busca de uma amostra homog nea O trabalho foi submetido e aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa CEP da Funda o de Medicina Tropical do Tocantins de acordo com a resolu o 196 96 bem como ter aprovado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido assim como todos os anexos inclu dos na pesquisa As creches foram dividas em municipais e conveniadas sendo elas respectivamente Centro de Educa o Infantil C E I Municipal Dona Joaquina Mota C E I Municipal Dona Regina Siqueira Campos Creche M e de Deus e Creche Normando Sousa Linhares Participaram como sujeitos da pesquisa todas as crian as de per odo integral entre O a 05 anos e todos os funcion rios que tiveram contato direto com as mesmas An lise laboratorial As amostras de fezes foram submetidas a T cnica de sedimenta o espont nea m todo descrito por Hoffman Pons e Janer HPJ em 1934 O m todo HPJ consiste em diluir 2 a 4 gramas de fezes em 10 ml de gua destilada em um copo Deixar nestas condi es por 10 minutos Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 170 de 186 Emulsionar com bast o de vidro adicionar mais 10 ml de gua destilada Coar com gaze dobrada 4 vezes recolhendo no c lice de Hoffman no qual ocotrer a sedime
340. pectos psicol gicos e o ser humano em sua totalidade O desafio posto educa o ent o formar sujeitos capazes de compreender o mundo e agir nele de forma cr tica e respons vel O projeto pedag gico de uma Educa o Ambiental cr tica pode ser descrito como a forma o de um sujeito capaz de ler seu ambiente e interpretar as rela es os conflitos e os problemas a ele relacionados Educa o ambiental objetivos conceitos e sustenta o legal Segundo Henriques et all 2007 a inser o tanto hist rica como legalmente da Educa o Ambiental no cen rio pol tico nacional e internacional relativamente recente Entretanto a partir dos anos 1960 o modelo produtivo e o crescimento desordenado das grandes na es muitas vezes custa da deteriora o dos recursos ambientais e exclus o social e econ mica da maior parte dos pa ses aumentaram a preocupa o com o meio ambiente e com a sustentabilidade da vida em todas as suas possibilidades Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 20 de 186 Os autores citados asseguram que paulatinamente ficou clato que crise ambiental est intimamente relacionada degrada o da qualidade de vida humana e a supera o deste quadro se relaciona dentre outras quest es justi a social distribui o de renda e uma educa o planet
341. podemos especificar a infinidade de g neros do discurso que existem pois s o variadas e inesgot veis as esferas da atividade humana Os g neros do discurso organizam as formas de intera o social uma vez que situam o falante autor no processo discursivo e s o horizontes de interpreta o para o interlocutor leitor Dessa forma percebe se o enunciado como um elo na cadeia discursiva no qual a unidade relativa de comunica o irrepet vel posto como nico nas situa es de eventicidade Isso porque cada sujeito nico e assim tamb m s o seus enunciados do ponto de vista da historicidade O enunciado socialmente orientado e sempre estar organizado em fun o de um destinat rio e por isso nunca ser neutro Ele inevitavelmente carregado atravessado por outros enunciados fundamentado numa exist ncia socialmente sustentada Os locutores sempre reconhecem um evento comunicativo uma pr tica de linguagem como inst ncia de um g nero Isso funciona como um modelo comum como uma representa o integrante que determina um horizonte de expectativas para os membros de uma comunidade confrontados com as mesmas pr ticas de linguagem Bakhtin apud ROJO 2000 p 32 apresenta tr s dimens es para os g neros do discurso a os temas os conte dos ou as ideias que se tornam poss veis de dizer atrav s do g nero b a composi o as estruturas semelhantes que definem determinado g nero c o estilo s o tra
342. pon vel em wrany pesagro rj gov br downloads Acesso em 11 Fev 2012 KIEHL Edmar Manual de Compostagem Matura o e Qualidade do Composto Ed Ceres Piracicaba 1998 171 p ginas RIBEIRO Raquel Guia da compostagem Caseira Dispon vel em www lixo com br documentos manual compostagem pdf Acesso em 30 set 2071 RUSSO Renato Compostagem Dispon vel em http www cdce sc usp br bio Acesso em 08 Fev 2012 VALORLIS Compostagem dom stica Na Natureza tudo se Transforma 2 edi o 2009 Enviado em 30 04 2012 Avaliado em 30 05 2012 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 61 de 186 METODOLOGIAS E PR TICAS EDUCATIVAS SEGUNDO LACAN E FREIRE Patr cia Roque Teixeira Mestranda em Estudos de Literatura UFF RJ Resumo O artigo consiste abordar de forma breve os m todos e pr ticas educativas segundo a vis o lacaniana e freiriana com intuito de promover reflex es sobre as pr ticas e os saberes docentes como atividades pluridisciplinares e abrangentes Palavras chave Lacan Freire Ensino Resumen El art culo se aborda brevemente los m todos y pr cticas educativas en el punto de vista lacaniano y Freire con el objetivo de promover la reflexi n sobre las pr cticas de ense anza y el conocimiento como acciones integrales y multidisciplinarios Palabras clave Lacan
343. por um tipo de esteticismo uma forma de ver o mundo como um fen meno est tico SONTAG 1987 318 Quase n o vejo ningu m quase n o saio mais Dou aquelas aulas volto para casa Af fico lendo ou vou ao cinema Vou ao cinema quase todo dia Ou vejo uns dois filmes na televis o cada noite J ando vendo as coisas as coisas todas como Como se meus olhos fossem lentes Dessas de cinema um close p vejo mais perto Um zoom p vou afastando ABREU 1996 p 98 Verdade e falsidade ou jogos de montar nesse sentido passam a designar limites inalcan veis tanto no campo do real quanto no campo da performance teatral nas rela es entre P rsio e Santiago O autor parece pouco interessado em localizar suas personagens no tempo ou cen rios muito ver dicos no sentido de identific veis mas fica clara a presen a da atualidade como contexto de toda a paranoia que vai se desenvolver entre eles A atitude camale nica da narrativa que embora fa a uso do narrador em terceira pessoa constr i o foco narrativo mais complexo e variado do que se pode perceber numa vis o superficial O excessivo detalhamento aliado t cnica descritiva um elemento que corrobora a impress o de que se est diante de um painel fotogr fico O leitor arrastado pela ilus o de realismo inerente palavra do narrador que tamb m encontra uma narrativa lenta em consequ ncia das interrup es do pensamento Esse recurso desencadeia n
344. processo de escolariza o da Idade M dia a Contemporaneidade Para tal partiu se da concep o de que a emerg ncia da escolariza o fundamenta se em vis es n o neutras do processo educativo ou seja a organiza o e a dire o do que e de como deveria ser o ensino de cada indiv duo decorre de prescri es impercept veis daqueles que det m o poder Portanto o processo de escolariza o configura se em uma perspectiva educativa j determinada para formar o indiv duo conforme as demandas advindas dos estratos sociais que se constituem ao longo do tempo Palavras chaves Escolariza o pedagogia curr culo Summary This work aims to analyze the influences instrumental that urged time and changes in the process of education in the middle ages to present To this end departed from the conception that the emergence of schooling is based on neutral not visions of the educational process i e the Organization and direction of what and how should be the education of each individual stems of prescriptions of those who hold power unnoticeable Therefore the process of instruction configures itself in a educational perspective already determined to form the individual as the demands stemming from social strata that form over time Keywords Education pedagogy curriculum Introdu o Com este trabalho busco analisar a necessidade de organiza o nas atividades educativas num panorama diacr nico Utilizo como foco de an li
345. que a linguagem teria por fun o estar no lugar de outra coisa de representar uma realidade diferente Est a como se v a otigem da concep o das l nguas enquanto denota o as palavras n o s o ent o nada mais do que signos representa es das coisas do mundo Estar no lugar de outra coisa n o quer dizer necessariamente retirar esta coisa do lugar e colocar outra dizer isso no lugar daquilo ou preencher algum vazio Muitas vezes importante assumir esse vazio n o jogar fora a palavra que aparentemente n o serve Pode servir Quem sabe 52 O conceito de g nese da mem ria apresentado por Nietzsche em sua Genealogia da moral trata na verdade de uma cr tica ao ascetismo religioso que desde o surgimento da consci ncia tem buscado elementos que possam marcar os ideais de culto na vida dos homens atrav s dos meios mais terr veis pois para as religi es consideradas pelo fil sofo como sistemas de crueldade algumas ideias devem se tornar indel veis onipresentes inesquec veis fixas NIETZSCHE 2009 p 46 53 ibid 5 SONTAG 2003 p 23 5 GREIMAS COURT S 2008 p 419 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 113 de 186 nela pode caber outro sentido Para Louis Hjelmslev sentido o suporte o material a subst ncia algo que nos co
346. que nas crian as Todas as crian as e funcion rios positivos foram devidamente medicados de acordo com a prescri o m dica ap s an lise laboratorial ressaltando que mesmo que haja o tratamento de acordo com o tipo de parasita encontrado as medidas de preven o para o parasitismo na popula o em geral se faz essencial Refer ncias ARA JO N bia da Silva RODRIGUES Cristiane Teixeira CURY M rcia Cristina Helmintos em caixas de areia em creches da cidade de Uberl ndia Minas Gerais Revista Sa de P blica Minas Gerais vol 42 n 1 p 150 153 outubro 2007 BARRETO Juliano Gomes Detec o da incid ncia de enteroparasitos nas crian as carentes da cidade de Gua u ES Revista Brasileira de An lises Cl nicas Rio de Janeiro vol 38 n 4 p 221 223 julho 2006 BISCEGLI Teresinha Soares et al Estado nutricional e preval ncia de enteroparasitoses em crian as matriculadas em creche Revista Paulista de Pediatria S o Paulo vol 27 n 3 p 289 295 mar o 2009 CHAVES der Mauro Silveira et alLevantamento de Protozoonoses e Verminoses nas sete creches municipais de Uruguaiana Rio Grande do Sul Brasil Revista Brasileira de An lises Cl nicas Rio de Janeiro vol 38 n 1 p 39 41 fevereiro 2006 COSTA Simone Silva da et al Ocorr ncia de parasitas intestinais em material subungueal e fecal em crian as de uma creche no munic pio de Macei Alagoas Revista Pediatria S o Paulo S o Paulo vo
347. que pode ser considerado produto final da compostagem ou seja o pr prio composto FUNDACENTRO 2002 p 5 6 Dessa forma a compostagem uma solu o bvia para o lixo org nico permitindo reduzir muito significativamente a quantidade de res duos enviados pata os aterros sanit rios Os res duos org nicos depositados em aterro sanit rio s o respons veis pela forma o de lixiviados e biog s ou seja pela maior parte da polui o inevit vel em aterros e propaga o de maus cheiros e prolifera o de vetores de doen as como ratos e insetos Al m disso n o depositar em aterro a fra o org nica Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 56 de 186 permite aumentar o tempo de vida deste para o dobro ou a constru o de aterro com metade da capacidade Durante a palestra foram citados os materiais que s o utilizados na composteira ou seja os materiais para fazer o composto como tamb m os res duos que podem causar problemas no compostor os quais s o AALALA LAAL SANLA Restos da cozinha comida cozinhada e restos de vegetais da prepara o Arroz Massa Cereais p o Restos e filtros de caf e ch Legumes vegetais e fruta Aparas de relva e ervas Restos de plantas sem doen as Cascas de ovos Cabelos e p los de animais Catuma e casca de rvores Gu
348. quer lugar Tais modifica es tamb m t m atingido o processo de ensino aprendizagem levando estudiosos da educa o e da linguagem a se preocuparem sobre como o uso dessas novas pr ticas sociais interferem no processo de educa o com essa finalidade que o presente estudo objetiva analisar o g nero carta do leitor na m dia virtual da revista poca fundamentado nas teorias bakhtinianas BAKHTIN 1993 1998 2002 2003 2006 do enunciado e do g nero do discurso Palavras chave G nero carta do leitor perspectiva bakhtiniana m dia virtual Abstract Every day there are new technologies that benefit the society faster ways to communicate and exchange information in a shott period of time and anywhere Such changes have also affected the process of teaching learning leading scholars of education and language to be concerned about the use of these new social practices interfere in the process of education It is with this purpose the present study analyzes the gender letter from the reader in the virtual media from the magazine poca based on theories bakhtinianas BAKHTIN 1993 1998 2002 2003 2006 from the statement and the genre of discourse Keywords Gender eter from the reader Bakhtinian perspective virtual media Introdu o O crescente aumento na utiliza o das novas ferramentas tecnol gicas na vida social tem exigido dos cidad os a adequa o as novas formas de escrita e comunica o Por essa ra
349. r compreendendo que o mundo tudo aquilo que est e que n o est e o real um jogo semi tico infinito de presen as e aus ncias E o mundo em que vivemos este real que nos cerca feito de imagens em profus o como coletiva mem ria artificial Considerando que o princ pio da mem ria na tentativa de representar a experi ncia que se tenta lembrar o embate entre as v rias imagens que produzimos ent o sofremos uma deforma o nesse processo quando as imagens genu nas s o confrontadas com aquelas produzidas forjadas bombardeadas em n s o tempo todo Susan Sontag em seu livro Diante da dor dos outros faz um estudo magistral sobre os efeitos das imagens de guerra sejam elas fotografias ou pinturas sobre n s e como nossa rela o com a realidade capturada pela imagem influencia na nossa postura ora nos deixando ap ticos diante de uma quantidade exacerbada de informa es ora nos revoltando resultando disto alguma a o ou n o Para a escritora e filos fa norte americana a mem ria congela o quadro sua unidade b sica a imagem isolada 4 Por isso a deformidade da mem ria se d em princ pio na manipula o dessa unidade b sica a imagem como dito supra e que com duas ou tr s poss vel desencadear uma guerra ou promover alguma paz Que n o se torne cinzas Representa o um conceito de filosofia cl ssica que utilizado em semi tica insinua de maneira mais ou menos expl cita
350. r nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 104 de 186 do capitalismo de consumo e que percebe a pr pria vida consumida na sociedade do espet culo e na angustiante corrida ao sentimento de vazio e solid o Fruto de um contexto p s militar de proibi es persegui es exclus o e poder seus textos enfocam temas que interrogam a vida social a normalidade a limita o do narcisismo o politicamente correto as regras sociais a sexualidade enfim temas n o atribu dos literatura bem comportada Forja se nessa escritura p s moderna uma prosa que instiga transforma o nas formas pelas quais a sociedade o leitor se defronta com os desvios exigindo novas sa das outros paradigmas deslocam se v rios sentidos Instauram caminhos de sil ncio e perguntas O v rus atravessa o texto silenciosamente pelas frestas do sentido pelas meton mias contextualizadas que inscrevem no texto o inomin vel e avassalador que domina as cenas A AIDS dentre os v rios temas do autor surge na literatura brasileira como din mica perversa de uma escritura que sobrevive nos limites nos extremos entre a vida e a morte entre Eros e Thanatos Isso no entanto n o equivale constata o de que o tema em quest o sugira a constru o de uma literatura com signos que busquem a morte mas que no risco de morrer ou nas experi ncias limites
351. r oito horas por dia ensina os princ pios Manoel de Barros Resumo O ensino de literatura principalmente na escola marcado por um desconforto Se h muito se fala de um n o ensinar literatura pensamos afinal poss vel ensinar literatura Quest o que ir permear nosso trabalho e que ligada ideia como aponta Roland Barthes de que h uma enorme diferencia o entre a pr tica da literatura e a literatura como ensino Uma certeza quando falamos de ensino de educa o e de literatura estamos sempre falando de um infinito m ltiplo e complexo Assim o presente trabalho pretende levantar discuss es referentes ao ensino da literatura e das suas im possibilidades Palavras chave Literatura Ensino de Literatura e Escola Abstract The literature teaching especially in school is marked by a discomfort If there is much talk of a non teaching literature we think after all it is possible z teach literature Question that will permeate our work and which is linked to the idea as Roland Barthes points that there is a huge distinction between the practice of literature and the literature as teaching A certainty when we speak of education teaching and literature we are always talking of an infinite multiple and complex Thus the present study aims to raise discussions relating to the literature teaching and their im possibilities Palavras chave Literatura Ensino de Literatura e Escola O ensino de literatura proble
352. r os conhecimentos como processuais hist ricos portadores de procedimentos resultados de a es e possibilita a es explica es tomando seu aprendizado uma forma de conquista pessoal e coletiva de uma vida melhor Todavia uma vez que o ponto de partida e por que n o o de chegada o mundo em que a vida se d o conhecimento cient fico aparece como uma das formas nem a nica nem a mais importante mas indispens vel na atualidade de atuar e explicar criticamente S faz sentido em Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 127 de 186 sua rela o com os conhecimentos tanto da cultura prevalente como das outras disciplinas escolas DELIZOICOV 2009 Neste aprofundamento tamb m interessante trabalhar com a mem ria dos tamb m dos alunos identificando quais aprendizados foram significativos e por que quais professores marcaram sua vida e por que o que como e quando ficam motivadas e aprender Conhecimento em sala de aula A sala de aula local privilegiado do ponto de vista das rela es que se estabelecem entre aluno e aluno aluno e professor e destes com o conhecimento uma vez que cotidianamente essas rela es t m ocorr ncia sistem tica sendo planejadas tendo base em alguma perspectiva did tico pedag gica Nesta parte ser considerado o aspecto cognitivo desta
353. ra inicialmente na introdu o apresentamos tem tica os objetivos da pesquisa bem como a organiza o do artigo Na segunda se o compreendida pelo referencial te rico desenvolvem se considera es acerca das postula es de Bakhtin sobre enunciado e g nero Na terceira se o apresentamos a metodologia para a sele o do corpus e os passos de an lise Na quarta se o o resultado da an lise e finalmente na quinta se o pontuam se as considera es finais G nero e enunciado sobre o escopo da teoria bakhtiniana Para Bakhtin 2003 p 279 os g neros do discurso s o tipos relativamente est veis de enunciados constitu dos historicamente Esse autor concebe a l ngua a partir de sua dialogicidade e de sua natureza sociohist rica e ideol gica sendo que o centro organizador de toda express o est situado no exterior no meio social que envolve o indiv duo O homem se constitui na e pela intera o sempre em meio a uma complexa rede de rela es sociais das quais participa permanentemente Assim Bakhtin estabelece que a realidade fundamental da l ngua a intera o verbal O produto da intera o entre dois ou mais indiv duos socialmente organizados o enunciado Pode se concluir ent o que o uso da l ngua se faz por meio de enunciados Considerados como unidades de comunica o social os enunciados s o tipificados nas intera es sociais na forma de g neros do discurso Dessa forma n o
354. ra a meton mia da roda gigante e num sentido espiral seduz todos que se aproximam dela contaminando os vorazmente Nesse fragmento sugere se que todas as rela es est o rotas podres e os epis dios das narrativas surgem como as circunst ncias dessa decomposi o A realidade discursiva as cenas os di logos que se traduzem em mon logos constantes imp em se numa tens o permanente feita de puls o sem artif cio numa esp cie de realismo que entretanto o transcende Esse sentimento de err ncia constante e de uma n usea que ronda suas personagens como uma esp cie de v rus narrativo e frustrante predominam num crescente na narrativa e no curta metragem Mais do que integrantes desse ou daquele grupo social elas se enquadram em um ide rio que se constituiu nos anos 60 70 num per odo de efeverc ncia no qual se pregava a valoriza o da marginalidade urbana a libera o er tica a experi ncia das drogas a festa A marginalidade tomada n o como uma sa da alternativa mas no sentido de amea a ao sistema ela valorizada exatamente como op o de viol ncia em suas possibilidades de agress o e transgress o A contesta o assumida conscientemente O uso de t xicos a bissexualidade o comportamento descolonizado s o vividos e sentidos como gestos perigosos ilegais e portanto assumidos como contesta o de car ter pol tico HOLLANDA 2004 p 77 Figura 2 Cenas do curta met
355. ra uma vida futura e tendo a condi o de discernir sobre seus direitos e deveres enquanto cidad os Outro fator que deve ser levado em conta diz respeito quest o da gest o nos mbitos universit rios ainda permeadas por pr ticas conservadoras e centralizadas que n o envolvem na totalidade os acad micos e docentes na exposi o de propostas que contribuam para uma gest o democr tica Avalia se que a gest o patticipativa traz novos elementos que possibilitam contextualizar com maior clareza quem s o os alunos quais s o as demandas para que juntos possam dialogar pensar em estrat gias onde todos estar o imbu dos dos mesmos objetivos O trabalho coletivo traz a possibilidade de se efetuar a es a partir de olhares diversificados da contradi o do consenso do dissenso Reconhece se que por meio do trabalho desenvolvido coletivamente que os objetivos podem e devem ser alcan ados Pela sua pr pria natureza o trabalho nas IES a produ o do humano portanto diferente da natureza do trabalho em geral na produ o de outros produtos No entanto reconhece se de um lado que o trabalho coletivo n o tarefa simples De outro lado o coletivo carrega uma contradi o e esta deve ser explorada Infere se assim que tanto a popula o quanto o mercado de trabalho exigem uma IES que ofere a uma forma o de qualidade que seja competente eficaz e comprometida com a forma o de um cidad o pleno Pressup e se que a
356. ragem Dama da Noite 1999 Diferentemente do conto Dama da noite Pela Noite narra a hist ria de dois jovens sem perspectivas que partem numa noite de s bado em S o Paulo em busca de algo maior que o preenchimento do vazio e o mascaramento da solid o A trama gira em torno do relacionamento homoer tico entre P rsio e Santiago cujos nomes dos mesmos fazem parte de um jogo proposto por um deles que cr tico de teatro Pautados nesse terreno de ilus o da simula o m scara o dono do apartamento fica sendo P rsio do romance Os Pr mios de J lio Cortazar e seu convidado Santiago da obra Cr nica de uma morte anunciada de Gabriel Garcia M rquez forma como s o identificados ao longo de toda a narrativa O amor homoer tico tematizado no conto como um filme em c mara lenta Talvez tr s vezes repetindo os mesmos fotogramas gesto incompleto gesto incompleto e gesto incompleto ABREU 1996 p 57 remonta a valores da est tica camp em que tudo pode ser caracterizado por 48 Apesar de n o serem os nomes dos personagens os quais n o s o dados a conhecer por isso ser o identificadas ao longo desse ensaio a fim de se distinguir com mais clareza a quem se refere cada cita o Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 107 de 186 uma predile o pelo artificial e pelo exagero
357. ram tica est ciente das mudan as que precisam ser feitas a esse respeito por m ao chegar escola muitas vezes n o consegue colocar a teoria vista na Universidade em pr tica e acaba repetindo o que se busca mudar que o ensino de gram tica desvinculado do texto e do uso efetivo por parte do estudante Palavras Chave Ensino Forma o Docente Gram tica Abstract This article partial result of ongoing research identifies and characterizes the grammar concepts found in the reports of student internship The corpus of this step consists of stage reports produced in the course of letters UFT of the University campus of Aragua na Our research is defined as documentary whose analysis is qualitative interpretativista bias because it analyzes social issues without pretense make situated generalizations although you can contribute to analysis of similar situations even in other contexts The reports analysed been cut and analyzed in snippets that academics focus on your perception about grammar and his teaching as well as the activities proposed by grammatical issues involving them According to our analysis we can realize that most students know what is being proposed in relation to teaching grammar are aware of the changes that need to be done in this respect however upon arrival to school often fail to put the theory seen in University in practice and end up repeating what if search change that is the teaching of grammar
358. ram tica normativa De acordo com a reflex o das acad micas poss vel perceber que defendem o uso da gram tica como ferramenta para o entendimento do texto e o uso do texto para o desenvolvimento das demais compet ncias ling sticas Conforme o excerto acima a proposta que o texto n o a gram tica seja o centro o programa pata as estagi rias a gram tica vem como media o porque vai ajudar a dar sentido ao texto e para elas por meio do texto ficaria evidente a import ncia que a gram tica desempenha dentro do ensino de uma l ngua Como afirma Antunes 2007 p 41 a gram tica da l ngua tem fun es A ela cabe especificar desde a forma o de palavras at a forma o de frases determinando quais as combina es de palavras impostas ou opcionais qual a ordem poss vel para cada fun o dos termos Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 98 de 186 Recorte 2 Suscitar o interesse dos alunos principalmente nas aulas de l ngua materna tem sido o grande desafio do fazer docente O uso equivocado da gram tica normativa tem contribu do para a manuten o dessa realidade O excerto acima foi extra do de um relat rio que informava que para trabalhar a classe gramatical artigo o acad mico entregou aos alunos uma f bula para que preenchessem no mesmo material l
359. ransformadora por sua vez envolve n o s uma vis o ampla de mundo como tamb m a clareza da finalidade do ato educativo a partir de uma posi o pol tica e compet ncia t cnica para programar projetos a partir do aporte te rico e formador de profissional competente PHILIPPI amp PELICIONNI 2005 N o obstante consideramos que a Educa o Ambiental deve promover mudan as na qualidade de vida e maior consci ncia de conduta pessoal assim como harmonia entre os seres humanos e consequentemente destes com outras formas de vida Ademais um dos grandes desafios da humanidade modificar o antigo conceito desenvolvimentista de progresso que n o leva em conta os limites da capacidade de suporte do ambiente em que se vive Torna se necess rio ent o refletir sobre o impacto que cada indiv duo causa ao meio ambiente quanto aos recursos utilizados e a destina o do lixo produzido S assim ser poss vel amenizar o impacto de nossa esp cie sobre o ambiente terrestre e garantir um mundo habit vel para as pr ximas gera es Com efeito a Educa o Ambiental n o se preocupa apenas com a aquisi o de conhecimento mas fundamentalmente visa a possibilitar um processo de mudan a de comportamento e aquisi o de novos valores e conceitos convergentes em rela o s necessidades do mundo atual considerando as inter rela es e interdepend ncias que se estabelecem entre o ambiente social a cultura o poder econ mico os as
360. redicados favor veis a situa es l dicas Tornou se ela numa conhecida defini o uma m quina de morar eficiente para adultos mas spera e fria para as crian as Vistas dessa forma as crian as nos tempos passados tinham cuidados aten o de sua fam lia principalmente de suas m es s quais n o trabalhavam fora e podiam dar carinho e aten o suas casas eram espa osas tinham lugar para brincar junto de seus irm os primos vizinhos viviam e brincavam com prazer podiam circular pelas ruas com seguran a pois eram ambientes tranquilos e seguros na poca Contudo com a industrializa o e a urbaniza o as mulheres come aram a trabalhar fora de casa e passatam a ter menos tempo e dedicar menos aten o a seus filhos e automaticamente com a diminui o do tempo passaram a ter necessidade de lugares para deixar seus filhos Suas casas tornaram se cada vez menores por onde as crian as n o tinham nem como circular direito quem dir brincar e se divertir e ter digno um lugar de moradia Isso fez com que as crian as tivessem uma inf ncia regrada a espa os med ocres e sem o m nimo de conforto poss vel Destaca se com grande relev ncia Casos de lares normais para as crian as j n o s o infelizmente acess veis a todos Da a necessidade das institui es pr escolares que representem suced neo para as crian as mas tamb m de contato das m es com educadoras competentes que as possam fazer compree
361. refletindo diretamente nos h bitos na cultura e nos atos da popula o Esse processo ocorrido de forma acelerada desordenada desrespeitando os elementos naturais e a din mica do meio ambiente reflete tamb m em fragilidades na infra estrutura urbana Assim sendo pode se afirmar que estando problem tica ambiental relacionada ao estilo de vida e consumo da popula o mundial os pa ses que mais contribuiriam para o agravamento da crise ambiental seriam portanto os pa ses desenvolvidos destacando os Estados Unidos uma vez que um norte americano por seu n vel de vida sobrecarrega os recursos e a natureza vinte a cinquenta vezes mais do que uma pessoa desfavorecida de um pa s subdesenvolvido DAMIANI 2006 p 26 Fato que contradiz o posicionamento brasileiro na Conferencia de Estocolmo que apontou como vil o dos problemas ambientais a pobreza convidando a todos que quisessem trazer para o Brasil o desenvolvimento mesmo que este significasse degrada o ambiental porque esse seria o pre o que se paga pelo progresso GON ALVES 2006 Como forma de minimizar a degrada o ambiental provocada principalmente pelo avan o do processo de industrializa o dos pa ses desenvolvidos surgiu em 1973 a express o Ecodesenvolvimento para expressar uma forma de desenvolvimento pautado na preserva o ambiental sendo um de seus principais colaboradores Ignacy Sachs O ecodesenvolvimento visa basicamente uma mudan a
362. resent a study whose objective was to know about the knowledge and practices of environmental education among elementary school teachers II For this we adopted the descriptive method with data collection conducted through questionnaires answered by three teachers of a private school in the city of Araguaina State of Tocantins Besides this he had a literature search in order to justify theoretically the empirical research We found that educators had knowledge and general information about the topic However despite the teachers develop projects in their activities in the classroom it is necessary to involve the students with questions pertaining to environmental education We conclude that the concept of environmental education of educators is greener and that information is still very shallow which makes little to the need that the issue requires an awareness and more effective school community Furthermore the Environmental Education in Elementary Education II constitutes an educational practice that can act favorably on a transformative education Keywords Environmental Education Community School Transforming Education Acad mica do Curso de Licenciatura em Biologia UFT Aragua na TO E mail pauladavid28 Mbol com br 5 Acad mica do Curso de Licenciatura em Biologia UFT Aragua na TO E mail Professora Doutoranda em Lingu stica na UnB Universidade de Bras lia e orientadora do artigo email sissi Duft edu br Pro
363. revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 168 de 186 Nessa perspectiva acreditamos ser de fundamental import ncia a realiza o de trabalhos visando ao estudo de situa es onde as crian as se encontram em estado de vulnerabilidade como o caso da pesquisa que originou este artigo Isso porque estimativas recentes indicam que mais de um ter o da popula o mundial est infectada por um ou mais enteroparasitas e que as crian as s o o grupo de maior risco MASCARINI DONAL SIO 2006 Desta forma o parasitismo intestinal ainda se constitui um dos mais s rios problemas de Sa de P blica no Brasil FERREIRA ANDRADE 2005 onde as crian as principalmente as de baixa idade representam uma popula o em que o problema se agrava COSTA e al 2009 Com efeito em termos globais ou absolutos o n mero de casos continua aumentando consideravelmente MACEDO 2005 diante de sua alta preval ncia em regi es pouco desenvolvidas e de sua rela o com as condi es socioecon micas GOMES SILVA MATOS 2006 Nota se que a varia o quanto frequ ncia tem estreita rela o com a regi o estudada com as condi es de saneamento b sico com o n vel socioecon mico com o grau de escolaridade com a faixa et ria com os h bitos de higiene dos indiv duos e ainda com o conv vio direto pessoa a pessoa prin
364. rgunta para a escrita de pesquisa criada em forma de problema AMORIM 2001 problema este que tenta atrelar os conhecimentos cient fico e cotidiano Segundo a teoria bourdiniana os problemas que a ci ncia social se encarrega s o arrebatados daqueles que se apresentam como mais relevantes consci ncia cotidiana daqueles que naquele contexto social convivem FOLLARI 2011 Ainda que dessa maneira o seja o conhecimento intelectual do social n o mero seguimento do conhecimento cotidiano No processo de escrita de pesquisa com a inten o de busca constante da compreens o da suposta resposta sobre o problema j elaborado pelo pesquisador e por isso n o se faz pesquisa pra demonstrar ou provar algum pressuposto passos v o sendo dados e novos horizontes v o sendo descottinados possibilitados principalmente pelo ato de escrever este que vai conduzindo desenvolvendo e disciplinando se contudo com a constante pretens o de n o perder o fio de Ariadne do senso comum nico capaz de gui lo com seguran a por entre o labirinto de seus pr prios resultados ARENDT 2008 p 334 sem desprezar a compreens o popular de onde se partiu Por vezes a maneira de operar com as diversas tem ticas sempre em quest o e diferentes formatos de textos e neste momento introduz se a refer ncia ao ensaio como forma desenvolvendo se de modo arriscado por parte do autor pesquisador acaba por ser intimidada pelo fetiche quantifica
365. rias outras s o bel ssimas ilustra es para as atuais ideias de etramento as quais caminham no sentido de perceb lo como pr ticas sociais compartilhadas Mas como n o h espa o para discorrer sobre tudo e claro para o leitor mais interessante do que esta an lise o pr prio filme partimos ent o para o fim Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 186 de 186 A cena apresenta Lou Ma o alfaiate e a costureirinha juntos sentados mesa para comer menina se levanta para pegar a comida e Ma diz para Lou Voc lembra que jurou cur la de sua ignor ncia Voc conseguiu Lou acrescenta At o sotaque dela melhorou Ler romances para ela foi til Ent o o narrador interfere Naquele momento n o faz amos ideia do que aconteceria conosco Logo em seguida o av chega apavorado dizendo que a costureirinha estava indo embora da montanha Lou vai em sua dire o e a encontra no caminho da montanha com uma mochila nas costas os cabelos curtos cal a e t nis Quem te transformou pergunta o rapaz Balzac diz a costureirinha com toda a convic o Pode se depreender desta cena a reflex o sobre a necessidade de se pensar que h uma perda quando uma simboliza o predomina sobre a outra no caso a escrita sobre a oralidade Tfouni 1988 Por exemplo
366. riativo ao inv s de pelo puro consumo material Toda a distor o social e ambiental que ora se presencia deve se em parte ao crescimento acelerado da economia que foi impulsionada a expandir se cada vez mais e a conquistar novos mercados como se esta expans o a todo custo fosse sin nimo de desenvolvimento Gon alves 2004 p 39 a esse respeito argumenta que Desenvolvimento o nome s ntese da id ia de domina o da natureza Afinal ser desenvolvido ser humano ser industrializado enfim ser tudo aquilo que nos afaste da natureza Ainda de acordo com o desenvolver tirar o envolvimento a autonomia que cada cultura e cada povo mant m com seu espa o com seu territ rio subverter o modo como cada povo mant m suas pr prias rela es de homens e mulheres entre si e destas com a natureza n o s separ los entre si individualizando os ao des envolver envolve cada um dos desterritorializados numa nova configura o societ ria a capitalista Para Maglio 1999 a busca da sustentabilidade ambiental nos centros urbanos um dos maiores desafios ambientais do s culo XXI sendo amplamente reconhecido que o ac mulo de problemas ambientais n o apenas afeta a produtividade das cidades mas ainda cobra um nus maior das popula es pobres sobre as quais recaem os impactos desse processo dado o prec rio acesso das mesmas aos servi os b sicos de infra estrutura urbana abastecimento de g
367. ro at os seis anos de idade em seus aspectos f sicos psicol gicos intelectual e social tem por fun o tornar todas as crian as que a frequentam indiscriminadamente elementos de cultura enriquecedora de seu desenvolvimento e inser o social haja vista apresentarem caracter sticas e necessidades diferenciadas das demais idades nesse sentido que temos que nos preocupar No que tange s crian as que frequentam os Centros de Educa o Infantil sabe se que de suma import ncia a valoriza o e o respeito por elas pois nesse ambiente que as crian as passam a maior parte de sua inf ncia em companhia de pessoas que v o educ las de forma sistematizada tornando as indiv duos que far o parte de nossa sociedade de modo a que concebam valores emo es supera es para conviver com as realidades em que est o inseridas no seu cotidiano Visando a um melhor e bem sistematizado curr culo de valoriza o respeito cuidado e educa o por essas crian as devemos oportunizar momentos prazerosos para que elas se desenvolvam de maneira l dica e prazerosa aprendendo juntamente com seus colegas e professores No entanto questionamos ter sido assim na hist ria de constitui o dessa modalidade de ensino Para tentar responder neste texto fazemos considera es hist ricas e te ricas sobre conceitos de inf ncia e de crian a e da rela o desses conceitos com a modalidade de Educa o Infantil Revista Querubim
368. rtanto a inspira o e raz o de ser de uma obra como a Universidade Moderna que se encontram presente na vida humana desde a Idade Media Trata se do desejo de dar alcance mais universal miss o de ajudar a outros por meio do conhecimento Por outro o objetivo e o ideal das universidades que os mesmos jesu tas que ao assumir o seu cargo que atravessam o espa o da realidade e mergulham em plena transcend ncia A raz o de ser e a meta de uma universidade como temos hoje onde se busca a excel ncia do conhecimento aterrissa no cora o da realidade na busca e no exerc cio da caridade e na ajuda do pr ximo Comprometer se com as quest es concretas e os desafios reais da sociedade de produzir conhecimento e formar pessoas que possam construir uma sociedade mais justa constitutivo da identidade da universidade moderna e plural nos tempos de hoje Sic Transa Gloria Mundi Tudo para a maior gl ria do mundo assim nos ensinou o Evangelista S o Jo o 1 1 A palavra universal sin nimo de conhecimento mais equitativo Assim nos ensina o bras o da Pontif cia Universidade S o Jo o de Latr o Mesmo de conte do religioso mas podendo ser professado por pessoa de qualquer credo mesmo aquelas que n o professam credo algum mas s o apenas pessoas espiritualistas o catholon a totalidade com a qual a mesma universidade moderna se identifica O bem quanto mais universal mais divino dizia Santo In cio de Loyola Lo
369. rtica With this dizzying discourse however the narratives of the author gaucho seize obscene scenes and urban contemporary prose Key words AIDS city contemporary natrative Caio Fernando Abreu Primeiras Cenas algumas obscenas A literatura mesmo como a transgress o da lei moral mm perigo BATAILLE George A Literatura e o mal 1989 p 22 Nenhum leitor atento da cena contempor nea deixa de experimentar uma profunda inquieta o na literatura O mal estar contempor neo apresenta marcas espec ficas em rela o ao ser humano e literatura consequentemente n o fica fora dessas discuss es Nesse cen rio a prosa vertiginosa de Caio Fernando Abreu 1948 1996 revela o ser humano p s moderno fragmentado espelhado de uma sociedade hegemonizada pelo imagin rio 4 Rodrigo da Costa Ara jo professor de Literatura Infantojuvenil e Teoria da Literatura na FAFIMA Faculdade de Filosofia Ci ncias e Letras de Maca Mestre em Ci ncia da Arte 2008 UFF e Doutorando em Literatura Comparada UFF Ex Coordenador Pedag gico do Curso de Letras da FAFIMA pesquisador do Grupo Est ticas de Fim de S culo da Linha de Pesquisa em Estudos Semiol gicos Leitura Texto e Transdisciplinaridade da UFRJ CNPq e do Grupo Literatura e outras artes da UFF Coautor dos livros Literatura e Interfaces e Leituras em Educa o ambos da Editora Op o 2011 E mail rodricoara Duol com br Revista Querubim revista elet
370. ry management Introdu o A cidadania uma inven o coletiva Cidadania uma forma de vis o do mundo Paulo Freire Produzir uma reflex o com a finalidade de analisar a gest o no ensino superior nas IES privadas n o parece tarefa f cil por considerar que as complexidades postas envolvem muitos desafios a serem superados Na ltima d cada ocorreu uma acelerada e crescente expans o do ensino superior no nosso pa s Essa situa o acirra ainda mais as ofertas de curso e a competitividade entre as IES Cursos que se iniciam durante a madrugada cursos para tecn logos voltados para o mercado de trabalho e devidamente ancorados pela LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Lei 9394 1996 com a possibilidade de conclus o do curso num tempo menor entre outras quest es n o se esgotam neste artigo 1 Doutora em Servi o Social pela Pontif cia Universidade Cat lica de S o Paulo PUC SP Professora e pesquisadora do curso de Servi o Social da Universidade de Santo Amaro UNISA SP Endere o Profissional Rua Isabel Schimidt 349 Santo Amaro SP E mail lt maataide yahoo com br gt Telefone 11 2068 6823 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 33 de 186 De acordo com COELHO VASCONCELOS 2009 p 3 Cursos viraram academias curr culos foram alterados ma
371. s lembrando no entanto que outros aspectos igualmente importantes tal como o afetivo est o presentes nas intera es entre professor e alunos em sala de aula Visto que a partir dessa viv ncia em sala de aula que professores e alunos v o construindo essas intera es entre o ensino e aprendizagem partindo sempre de uma metodologia bem planejada para que a pr tica pedag gica se torne cada vez mais din mica e por que n o mais envolvente do ponto de vista dos conhecimentos aprendidos por parte de todos os envolvidos no processo de ensino e de aprendizagem Nessa perspectiva uma das tarefas da educa o escolar assumida pelo professor a de um trabalho did tico pedag gico que considere explicitamente as rupturas que os alunos precisam realizar durante o processo educativo na abordagem dos conhecimentos que organizados com base em temas se tornam conte dos program ticos escolares Faz se necess rio portanto como crit rio para a sele o dos conhecimentos universais que os alunos dever o aprender De acordo com Pozo amp G mes Crespo 1994 p 64 no trabalho na sala de aula todos esses procedimentos s o integrados em atividades mais amplas que de modo geral envolvem a utiliza o de v rios procedimentos e nas quais podem estar refletidas as caracter sticas procedimentais do curr culo de ci ncias e os perigos que dele se derivam Entre essas atividades talvez o exemplo mais importante seja a chamada solu o de
372. s o geradas em m dia 100 000 toneladas de res duos dia o que corresponderia a 500 gramas para cada brasileiro O fato mais preocupante que do montante total de res duos gerados apenas 1 encaminhado pata a reciclagem o restante s o dispostos em sua maioria de maneira inadequada sendo os lix es os receptores de 75 dos res duos que s o produzidos diariamente o que se caracteriza numa verdadeira calamidade do ponto de vista sanit rio e ambiental A disposi o inadequada dos res duos s lidos urbanos corrobora para o aumento da degrada o ambiental pois sabido que estes res duos dispostos de maneira inadequada causam sob o ponto de vista ambiental a polui o do solo do ar e das guas subterr neas atrav s da emana o de gases e do chorume provenientes da decomposi o da mat ria org nica No tocante a quest o sanit ria os lix es s o ambientes prop cios para a prolifera o de vetores que s o respons veis pela transmiss o de diversas enfermidades Dentre os problemas sociais que os lix es causam destaca se o fato de que os mesmos acabam atraindo fam lias que por n o terem aonde trabalhar e morar fazem da cata o de res duos um meio de sobreviv ncia e acabam por formar comunidades no local de trabalho apresentando uma forma sub humana de sobreviv ncia Economicamente a disposi o final inadequada desses res duos acaba por trazer preju zos pois s o jogados fora materiais
373. s propostos pelo o curso baseadas sempre nos discursos dos autores citados que ficam registrados em suas considera es pertinente observar que nossa forma o se deu numa curso de Educa o Dist ncia e como sabemos essa modalidade educacional apesar de estar atrelada ainda aos moldes da educa o tradicional mostra avan os nesse importantes uma vez que propicia aos alunos autonomia interatividade e democratiza o do saber Tudo isso aliado a uma metodologia diversificada na sala de aula que s vem favorecer os alunos no processo do ensino e da aprendizagem Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 131 de 186 Referencias BIZZO N lio Ci ncias f cil ou dif cil 2 Edi o 6 Impress o Editora tica S o Paulo 2003 BRASIL Par metros Curriculares Nacionais Ci ncias Naturais Secretaria de Educa o Fundamental Bras lia MEC SEF 1998 138 p Par metros Curriculares Nacionais introdu o aos par metros curriculares nacionais Minist rio da Educa o Secretaria da Educa o Fundamental 3 ed Bras lia A Secretaria 2001 CAMPOS Maria Cristina da Cunha Did tica De Ci ncias O Ensino Aprendizagem Como Investiga o Maria Cristina da Cunha Campos Roginio Gon alves Nigno Ilustra o de Mario Pitta S o Paulo FTO 1999 CAMPOS Maria
374. s que perpassa os contos citados sugerido na met fora do ex c ntrico do diferente das imagens do final do s culo que deixaram marcas na discursividade que hoje montam as narrativas polu das e contaminadas com personagens maldidos Eu sou a dama da noite que vai te contaminar com seu perfume venenoso e mortal Eu sou a flor carn vora e noturna que vai te entontecer e te arrastar para o fundo do seu jardim pestilento Eu sou a dama maldita que sem nenhuma piedade vai te poluir com todos os l quidos contaminar teu sangue com todos os v rus Cuidado comigo eu sou a dama que mata boy ABREU 1988 p 95 No curta do mesmo t tulo a sombra parece ultrapassar os limites individuais atingindo o coletivo a identidade enfim desaparece nos jogos de luzes As imagens refletidas rapidamente na tela resultado de perturba es vertiginosas mergulham nas profundezas sombrias de si mesmas e se confundem no emaranhado composto pelas figuras imagin rias que se movem num denso nevoeiro da boate noturna Figura 1 Cenas do curta metragem Dama da Noite 1999 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 106 de 186 Assim personagens e leitor perdem se sem os referenciais e neste embate o devaneio po tico um recurso capaz de equilibrar Eros e Thanatos na narrativa que incorpo
375. s vai se possibilitar ou n o esse processo de ensino e consequentemente a aprendizagem dos alunos Por isso a proposta que o professor no exerc cio da doc ncia busque mecanismos que favore am melhorar sua pr tica pedag gica no ensino de ci ncias Portanto deve se levar em conta que aluno j traz algum conhecimento adquirido fora do espa o escolar e em hip tese alguma deve se ignorar esse aprendizado mas criar meios para aperfei oar cada vez mais esse aprendizado Ent o torna se um novo desafio para o professor agregar esse conhecimento com o ensino que deve ser ministrado nas aulas conforme est previsto nos Par metros Curriculares para o ensino de ci ncias 1998 De acordo com os PCNSs a escola possui papel fundamental para instrumentalizar os indiv duos sobre os conhecimentos cient ficos b sicos No entanto nem ela nem nenhuma institui o t m condi es de proporcionar e acompanhar a evolu o de todas as informa es cient ficas necess rias para a compreens o do mundo PCNS 2001 P 31 Nesse sentido as an lises do educador Paulo Freire 1997 p 189 al m de contemplaram a concep o epistemol gica em quest o constituem fundamentos que permitem estruturar pr ticas educativas relativas aos aspectos da veicula o do conhecimento na educa o escolar quando se considera explicitamente na programa o e no planejamento did tico pedag gico duas categorias de conhecimento o cientifico
376. s do capitalismo um que poder amos relacionar mais claramente ao taylorismo fordismo e um outro mais pr ximo da condi o p s moderna Partindo destes dois momentos este trabalho tem como objetivo tra ar as principais mudan as e rupturas hist ricas que possibilitaram a produ o destes dois sentidos diferentes dados ao trabalho compreendido tanto pelo trabalho realizado quanto pelas rela es no trabalho Partindo da An lise do Discurso P cheutiana AD entendemos o sentido como um produto uma sedimenta o das condi es de produ o e reprodu o das for as produtivas em uma materialidade discursiva O sujeito interpelado pela ideologia pode ocupar diferentes posi es ota contradizendo ora resistindo ora se submetendo ideologia por conta disso um sentido sempre pode vir a ser outro isto que permite uma an lise ou seja uma interpreta o diferente da linguageira que se caracteriza por tomar a linguagem como transparente e evidente Esta interpreta o poss vel por conta da assun o da opacidade da l ngua e dos mecanismos ideol gicos de produ o de sentidos dos quais nem mesmo o analista tamb m sujeito est livre Sendo assim ser o buscadas as condi es materiais que permitiram que fossem criados discursos sobre o trabalho nestes dois momentos hist ricos A linha de produ o de Chaplin De acordo com Tragtenberg 1997 p 58 A emerg ncia da Revolu o Industrial implica uma altera o
377. s escolar para o uso das tecnologias da informa o e comunica o s d Site http www eadconsultoria com br matapoio biblioteca textos pdf texto06 pdf Acesso em 21 08 2011 BONDIOLI A O projeto pedag gico da creche e a sua avalia o a qualidade negociada Campinas Autores Associados 2004 CAMARANO Ana Am lia Mello J L Kanso S Do nascimento morte principais transi es In Camarano A org Transi o para vida adulta ou vida adulta em transi o Rio de Janeiro IPEA 2006 CAMARGO Argemiro Antunes REALI Klevi Mary Reflex es sobre a gest o democr tica na escola p blica um estudo de caso nas escolas estaduais do munic pio de Cand i Paran UNICENTRO In Revista Eletr nica Lato Sensu Ed 5 2008 COELHO Sintia Said VASCONCELOS Maria Celi Chaves A cria o das institui es de ensino superior no Brasil o desafio tardio na Am rica Latina IX Col quio Internacional sobre gest o universit ria na Am rica Latina Florian polis Brasil 25 a 27 de Novembro 2009 http swww inpeau ufsc br wp wp content BD documentos coloquio9 1X 1148 pdf Acesso em 28 out 2011 DAYRELL Juarez A escola faz as juventudes Reflex es em torno da socializa o juvenil In Educ Soc Campinas vol 28 n 100 Especial p 1105 1128 out 2007 FELIX Ana L cia dos Gest o democr tica da escola bases epistemol gicas pol ticas e pedag gicas GT Estado e Pol tica Educacional f n
378. s grupos de crian as e adolescentes poderiam ser supervisionados e controlados Com esse movimento acaba se a manufatura em detrimento a prolifera o das ind strias Inicia se assim um novo marco hist rico no qual se fortalece a necessidade de um processo de ensino e de aprendizagem que atenda s novas demandas capitalistas agora numa perspectiva de filosofia tipicamente fabril Ainda nesse per odo tem se a inven o da inf ncia que se ampara essencialmente em tr s fatores sociais interligados particulariza o dos costumes ao aparecimento da escolariza o e a mudan a na representa o familiar Varela apud Ari s 1992 diz que a concep o de inf ncia como uma fase distinta da adulta uma proposi o moderna que iniciou ao final do s culo XVI nas classes privilegiadas Com o entendimento desse novo indiv duo surge necessidade da inven o de espa os que possam instru los adequadamente emerge ent o nessa mesma poca a escola prim ria Ainda segundo Varela 1992 nesse momento que institui es como col gios albergues e semin rios v o se constituindo como uma maquinaria para modificar a juventude adequando as crian as s imposi es da igreja e a submiss o autoridade real Estreia se ent o uma nova estrutura o educacional que organiza a distribui o das disciplinas e os espa os de educa o destinados a cada usu rio segundo a disposi o social de cada indiv duo Assim as crian as
379. s incorporados nas escolas da catedral de Notre Dame e sujeitos a dire o do chanceler Pouco a pouco a identidade dos interesses agrupou os professores em quatro faculdades teologia artistas ou filosofia decretistas e m dicos b A Evolu o dos Estudos Filos ficos e Teol gicos o que se v igualmente da funda o da universidade de Paris os estudantes se agrupavam em redor dos mais famosos Te logos da poca Do mesmo modo em Oxford As ordens mon sticas apresentaram se com interesse em fundar casas na vizinhan a das universidades a fim de dar aos s ditos uma cultura mais completa 32 Fil sofo e Professor Mestre em Educa o Especialista e Professor de Bio tica membro do n cleo de pesquisa sobre a pedagogia do sujeito NEPEPES www nepepes com br da Universidade Cidade de S o Paulo E mail gomes pedro Dfolha com br Meus agradecimentos ao Professor Dr Potiguara A Pereira pela contribui o critica na leitura dos originais Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 76 de 186 c As condi es da sociedade nessa poca cessam as invas es a civiliza o torna se est vel os povos podem entregar se mais assiduamente a trabalhos liter rios e cient ficos e a especula o Filos fica A realeza fortalecendo se pela aquisi o de novas prov ncias faz desaparecer pouco
380. s o panorama n o mudou substancialmente Permanecia o modelo de forma o dos profissionais liberais em estabelecimentos isolados e visava se assegurar um diploma profissional com direito a ocupar postos privilegiados em um mercado de trabalho restrito al m da garantia de prest gio social Na atual conjuntura com tantas ofertas de novos cursos nas universidades privadas a inclus o do segmento jovem vem se acelerando principalmente por serem contemplados por algumas bolsas de estudos Esses fatores intensificam ainda mais as preocupa es no que diz respeito ao mercado de trabalho cada vez mais competitivo e excludente O tempo de realiza o de estudos universit rios hoje especialmente para os jovens das camadas populares coincide tamb m com outras exig ncias como trabalhar manter os estudos mudan as nas rela es familiares afetivas sexuais e de uso do tempo Tudo isso se caracteriza como sendo importante a uma parcela da popula o universit ria um momento de transi o para a vida adulta visto hoje como cada vez menos linear Camarano 2006 Pais 2005 Assim estar numa universidade associa se a outras inser es e exig ncias que ir o modular as experi ncias individuais e coletivas no espa o acad mico Em se tratando de jovens de origem pobre viver essa transi o nesse ambiente particular pode ser especialmente exigente e ao mesmo tempo promissor mas que nem sempre s o valorizados quando adquirem os seus diplomas
381. s que auxiliaram a emers o das nomeadas ci ncias humanas compreende se por que a ci ncia ainda sofre com o fetiche a uma interpreta o completa e quimericamente coerente do mundo O que faz com que a maneira como o contexto acad mico educacional vem fazendo ci ncia seja questionada Assim o presente texto objetiva fomentar a discuss o acerca do valor est tico do ensaio bem como suas contribui es experi ncia sens vel do pesquisador na compreens o de seu mundo imediato Concluindo que o rigor acad mico ainda que muito almejado traz consigo o desabono da perda da expressividade e do car ter cr tico e plural do pesquisador Palavras chave ensaio experi ncia pesquisador Abstract Taking up issues that helped the emergence of human sciences named it is understandable why science is still struggling with the fetish to a complete and coherent interpretation of the world What makes us to question how the education academic context has been doing science thus this paper aims to encourage debates about the aesthetic value of the essay as well as their contributions to sensory experience of the researcher in understanding its immediate world Concluding that the academic rigor though much desired brings discredit to the researcher and plural loss of expressiveness and critics Keywords essay experience researcher Na perspectiva dominada pela raz o ocidental a ci ncia aparece como a alternativa rigorosa do conhecimento
382. s sejam 1 Voc conhece os PCNs 2 Voc usa as orienta es deste documento em suas aulas 3 Qual a import ncia dos PCNs para a sua pr tica docente 4 Voc j ouviu falar em Alfabetiza o Cient fica 5 Defina em sua opini o qual a import ncia de documentos como os PCNs Todavia ap s as entrevista com bases nessas quest es percebemos que maioria dos professores conhece os PCNs bem como usam as orienta es contidas neste documento Podemos visualizar isso na fala deste professor um documento que proporciona um planejamento significativo possibilitando auxiliar o professor na tarefa de reflex o e discuss o de aspectos do cotidiano da pr tica pedag gica de acordo com a necessidade de cada realidade Com base nisto os PCNs 1998 trazem em sua apresenta o o argumento de que os Par metros sirvam de apoio ao professor nas discuss es e no desenvolvimento do projeto educativo de sua escola bem como na reflex o sobre a pr tica pedag gica no planejamento de suas aulas na an lise e sele o de materiais did ticos e de recursos tecnol gicos e em especial que possam contribuir para sua forma o e atualiza o profissional importante que a proposta dos PCNSs seja discutida e compreendida integralmente pelos professores pois sua efetiva implementa o na sala de aula poder contribuir para uma reorienta o nas concep es e pr ticas de ensino correntes j que n o se trata de mera revis o de co
383. s sublinha deixando ao receptor o cuidado de compreender porque chama sua aten o porque abre assim uma falha no seu pr prio discurso Podemos dizer a partir das perspectivas expostas que as aspas podem assumir diversos valores e significa es em decorr ncia de seu contexto de uso De acordo com Maingueneau 1997 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 150 de 186 p 91 as aspas lan am um desafio ao locutor ao mesmo tempo que ele compelido a realizar a representa o de seu leitor deve oferecer a ele uma imagem de si da posi o que est assumindo atrav s das aspas partir dos dizeres do autor podemos observar que o fen meno das aspas se apresenta como uma ferramenta til para identificarmos as imagens do aluno leitor projetadas nos livros did ticos Passaremos no item seguinte an lise e compara o dos manuais An lise e compara o dos manuais did ticos de l ngua materna portugu s e italiano Para a realiza o de nossa pesquisa selecionamos dois manuais did ticos um de l ngua materna portugu s denominado Portugu s Linguagens 7 s rie CEREJA MAGALH ES 2002 doravante PL e outro de l ngua materna italiano La lampada di Aladino 2 MANDELLI ROVIDA 2000 doravante LA Como crit rios para a escolha observamos 1 a utiliza o desses manuais nas sa
384. s tempos Isso ocorre porque ele prop e a distin o entre uma teoria da ideologia geral e uma teoria das ideologias espec ficas A teoria da ideologia em geral ou simplesmente a Ideologia apresenta uma estrutura e um funcionamento imut veis em toda hist ria al m de ter como fun o primordial a garantia da coes o social Por sua vez a teoria das ideologias ou reconhecidamente ideologia apresenta que ela tem uma exist ncia hist rica e concreta e que portanto nas palavras do pr prio Althusser sempre expressam posi es de classes Essa distin o leva ao entendimento de que a Ideologia interpela os indiv duos e os constituem em sujeitos que n o negam o seu papel dentro do sistema das rela es de produ o Com vistas teoria althusseriana P cheux faz um movimento te rico para a constru o de um percurso do importante papel que a ideologia representa no processo de orienta o de sentidos Assim ele marca a ancoragem de parte de seu projeto na tese da interpela o que abre diretamente a problem tica de uma teoria materialista dos processos discursivos articulada sob a problem tica das condi es ideol gicas de reprodu o transforma o das rela es de produ o P CHEUX 1981 p 135 A partir da noto que em rela o teoria althusseriana P cheux faz uma mudan a na express o Reprodu o das condi es de produ o alterando a para Reprodu otransforma o
385. se inscrevem no campo da gest o escolar de modo espec fico quelas que envolvem a tarefa cotidiana de ensinar e aprender Nesta esfera da gest o situam se professores alunos e outros membros da comunidade escolar funcion rios que trabalham na escola docentes que ocupam cargos diretivos fam lias e integrantes da rea de abrang ncia geogr fica onde se localiza a escola VIEIRA 2006 p 36 Tem se ainda que a gest o escolar deva ser pela via democr tica considerando que encontra amparo na Constitui o Federal de 1988 e na LDB de 1996 que ao definir as diretrizes para a implanta o da gest o democr tica na escola previu dois condicionantes a participa o da comunidade escolar e a participa o dos as profissionais de educa o na elabora o do Projeto Pol tico Pedag gico PPP Assim a gest o na rea do ensino superior na atualidade deve buscar a sua efici ncia pela via da participa o coletiva envolvendo as pessoas afetas ao espa o escolar n o apenas nos planos das id ias mas que possam influenciar nos rumos que a IES pode tomar melhorando gradativamente a qualidade do trabalho desenvolvido Ou seja colocar se em rela o com a Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 36 de 186 expectativa de qualidade do trabalho desenvolvido pela escola implica um conjunto
386. se textos que tratam da escolariza o do surgimento do termo curr culo e da pedagogia Inicialmente tento apresentar de forma sucinta como se deu o processo de escolariza o na Idade M dia at a Contemporaneidade e a inser o da pedagogia nesse processo Em seguida relaciono a etimologia da palavra curr culo e a sua inclus o no cen rio educativo Para finalizar esta an lise procuro apontar que a escolariza o se consolidou por meio de uma organiza o curricular e por meio de reflex es pedag gicas que n o s o neutras estando ligadas no entanto as imposi es dos grupos daqueles que det m o poder Trajet ria da escolariza o panorama diacr nico Ao se considerar o percurso da escolariza o da Idade M dia a Contemporaneidade percebem se que ao longo desses anos distintas modifica es ocorreram Para se vislumbrar mais claramente essas transforma es relevante apontar o modo em que elas se produziram em cada um desses per odos hist ricos Na Sociedade Feudal segundo Cambi 1999 a educa o ocorria em escolas abaciais catedrais e palacianas Era pois um processo que se dividia entre a nobreza e o povo entre escola e aprendizagem Esse procedimento de instru o nutria se em alguns momentos de concep es da Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 143 de 186 paid i
387. so pelas crian as aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural Neste processo a educa o poder auxiliar o desenvolvimento das capacidades de apropria o e conhecimento das potencialidades corporais afetivas emocionais est ticas na perspectiva de contribuir para a forma o de crian as felizes e saud veis BRASIL 1998 p 23 Esse processo coletivo pois no espa o vivido pelas crian as na Educa o Infantil s o reunidas muitas outras crian as com realidades curiosidades e informa es diferentes que est o interagindo entre si e com a professora que trazem seus conhecimentos e experi ncias e trocam entre si outros conhecimentos e experi ncias que ser o vi veis e construtivos ao grupo De acordo com Gomes 1993 p 127 As atividades com linguagens s o encaradas como brincadeirinhas sem nenhum compromisso com o bem fazer e sem projetos S o realizadas de forma mec nica fragmentada e fragmentadora Existe hora para cada atividade hora para cantar as m sicas que a professora ensinou hora para pintar utilizando as t cnicas que a professora ensinou e at mesmo hora para falar como a professora ensinou Partindo desta afirma o que podemos analisar o quanto importante o papel do professor na sala de aula de Educa o Infantil ajudando a construir experi ncias e atividades sistematizadas e n o soltas e que n o levam a nada podendo formar na crian a o gosto pelas mais variad
388. st ria 6 ed Petrop lis RJ Vozes 1995 p 29 43 HAMILTON D Mudan a social e mudan a pedag gica a trajet ria de uma pesquisa hist rica Teoria amp Educa o n 6 1992 p 3 32 Sobre as origens dos termos classe e curriculum Teoria amp Educa o n 6 1992 p 33 52 NARADOWSKI M Comenius amp a Educa o Belo Horizonte Aut ntica 2006 p 17 42 Varela J ALVAREZ URIA F A maquinaria escolar Teoria amp Educa o n 6 1992 p 18 96 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 147 de 186 O DISCURSO DOS MANUAIS DID TICOS SOBRE O ALUNO E SUAS POSS VEIS IMAGENS Viviane Netto Silva Mestre em Estudos Lingu sticos Universidade Federal de Minas Gerais UFMG Resumo Este artigo apresenta dados de uma pesquisa realizada no mbito do programa de Mestrado em Estudos Lingu sticos na UFMG Buscaremos refletir sobre como se d o trabalho de leitura e interpreta o de textos em manuais did ticos de l ngua materna portuguesa e italiana tendo como foco espec fico a an lise das perguntas sobre os textos para leitura A pesquisa tem como objetivo investigar por que os alunos brasileiros t m dificuldades em ler e interpretar textos Como teoria de base temos a An lise do Discurso de Linha Francesa acrescida da contribui o de autores como Mikhail Bakhtin Volochinov e Authi
389. sta quest o o grupo pesquisado apresentou uma rede ampla de id ias entre as quais destacam se alguns posicionamentos t cnicos que apresentaram maiores concentra es de justificativas entre eles aproveitamento da luz solar e posicionamento da edifica o e das aberturas conforme a posi o solar Outras concep es dominantes classificadas como n o t cnicas s o representadas pelos seguintes itens n o tem conhecimento do assunto e mudan as na arquitetura n o modificam o consumo de energia el trica poss vel notar que existe no grupo uma divis o das linhas de pensamentos em seguimentos opostos Desta forma pode se concluir que o grupo como um todo tem dificuldade de relacionar a conserva o de energia el trica com mudan as na arquitetura de pr dios evidenciando assim car ncia de informa es a respeito desse assunto An lise da quest o 06 Promover efici ncia energ tica significa ter menos conforto Mf 3 92 e Mi 3 30 Do total dos alunos formandos 34 tem certeza que a promo o da efici ncia energ tica n o implica em perda de conforto de qualquer ordem no entanto ainda tem se um grau de incerteza na ordem de 66 Quanto s concep es gerais do grupo de alunos formandos para a afirmativa da quest o 06 estas foram classificadas como m dia alta 3 92 Conota es de ordem t cnica Promover efici ncia significa ter o mesmo conforto e menor consumo Revista Querubim revista ele
390. sua neta a costureirinha que logo surpreende ambos os rapazes pela sua beleza A menina se dirige para Luo dizendo Soube que seu pai matou os vermes do dente de uma alta autoridade Matou o qu pergunta Luo com cata de estranhamento Os vermes do dente dele Por que est rindo Nosso linguajar simples a menina explica se desconcertada Luo fica sem gra a e diz N o isso s achei a express o engra ada Podemos perceber claramente como esta passagem marca as diferentes posi es de classes sociais dos jovens o que se reflete em suas pr ticas discursivas No entanto mais interessante que Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 183 de 186 o choque cultural perspicazmente percebido pela menina admitindo que sua fala aquela por ser daquele local e ao mesmo tempo simples como a de todos por ali com exce o de Luo e Ma Este trecho explicita ainda quest es levantadas por Corr a 2002 quando aponta a necessidade de pensarmos na heterogeneidade da escrita assim como na heterogeneidade da l ngua percebendo que se trata de modos de enuncia es que s o produzidos em diferentes contextos sociais e por isso devem ser contextualizados Demonstrando que n o se sentiu subestimada pela diferen a social que se explicita em seu linguajar a menina con
391. sualizar as necessidades dos alunos frente aos t picos analisados e aqui resumidamente expostos bem como subsidiou algumas sugest es Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 17 de 186 Instituir uma disciplina que trate especificamente do tema efici ncia energ tica e utiliza o racional de energia e Valorizar as concep es dos alunos e motiv los a participarem na busca de solu es para problemas concretos do seu meio Promover a sensibiliza o para a compreens o do ambiente Incentivar as atividades pr ticas propiciando aos alunos a descoberta e incentivando os a relatarem as suas experi ncias Promover Interc mbio com outras reas de ensino Promover visitas sistematizadas a empresas ind strias concession rias usinas casos de sucesso em eficientiza o energ tica Incentivar a pr tica de encontros oficinas e feiras de exposi o de equipamentos Trabalhar com artigos textos ou relat rios com estudos de impactos ambientais relacionados com energia Incentivar minicursos palestras e apresenta o de v deos sobre os assuntos impacto ambientais da energia el trica fontes alternativas reciclagem e conserva o de energia Refer ncias bibliogr ficas DIAS R A 1999 Impactos da substitui o de equipamentos na conserva o de energia Guaratingu
392. t vel a procura por conhecer as formas de inser o da comunidade nesta nova vis o mundial A partir da chamada era da informa o a sociedade vive um per odo de grandes e significativas mudan as em mbito social cultural pol tico econ mico e neste caso cabe destacar tamb m o mbito empresarial principalmente sejam privadas ou p blicas Os computadores diminu ram de tamanho e aumentaram sua pot ncia e velocidade acumulando tamb m a tarefa Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 42 de 186 de circula o de informa es Consequentemente o mercado de trabalho torna se progressivamente mais exigente e gera socialmente os chamados analfabetos funcionais e digitais DO CARMO 2011 A tecnologia cada vez mais domina os espa os e o uso de computadores est consequentemente mais presente na vida das pessoas seja para consolidar simples compras em lojas supermercados farm cias seja pata comunica o social e diminuir dist ncias Por m o que vemos que nem sempre este avan o se inclui dentro das escolas seja por descaso seja por falta de recursos Nos pr ximos cinco anos o n mero de usu rios de computadores vai duplicar devendo chegar a 2 bilh es Isso reflete o inesgot vel potencial do setor A cada dia 500 mil pessoas entram pela primeira vez na internet
393. ta como lugar de cintila o da literatura na escola Onde ela pode ser percebida e encarada confrontada e corrompida Afinal se a literatura um exerc cio de pensamento a leitura uma experimenta o de poss veis COMPAGNON 2009 p 52 Refer ncias BARTHES Roland Aula Tradu o de Leyla Perrone Mois s S o Paulo Cultrix 2007 O rumor da l ngua Tradu o de Mario Laranjeira Martins Fontes S o Paulo 2004 COMPAGNON Antoine Literatura para qu Tradu o de Laura Taddei Brandini Belo Horizonte Editora UFMG 2009 LARROSA Jorge Linguagem e educa o depois de Babel Belo Horizonte Aut ntica 2004 MANGUEL Alberto Uma Hist ria da Leitura S o Paulo Companhia das Letras 1997 PERRONE MOIS S Leyla In til poesia S o Paulo Companhia das Letras 2000 ZILBERMAN Regina A Universidade Brasileira e o Ensino das Literaturas de L ngua Portuguesa In BORDINI Maria da Gl ria REM DIOS Maria Lu za ZILBERMAN Regina Orgs Cr tica do tempo presente Porto Alegre AIL TEL 2005 Enviado em 30 04 2012 Avaliado em 30 05 2012 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 32 de 186 GEST O PARTICIPATIVA DESAFIOS COLETIVOS PARA SUPERAR PR TICAS FRAGMENTADAS Matlene Almeida de Ata de Resumo Este artigo objetiva refletir sobre a gest o no ensino superior
394. ta vida Isso visto e ouvido at os dias de hoje a ponto que muitos pais n o t m controle sobre seus filhos e deixam que fa am o que querem a hora que querem passando vergonha perante a fam lia e a sociedade N o o muito mimo das crian as que deve ser repudiado mas cabe aos pais darem limites a seus filhos e saberem a hora de dizer sim e n o fazendo com que entendam que elas n o podem ter tudo a todo momento e isso constru do desde a inf ncia Em todo esse contexto hoje a crian a vista como um sujeito de direitos como est expl cito na Lei de Diretrizes e Bases da Educa o de 1996 Art 29 A educa o infantil primeira etapa da educa o b sica tem como finalidade o desenvolvimento integral da crian a at os seis anos de idade em seus aspectos f sico psicol gico intelectual e social complementando a a o da fam lia e da comunidade BRASIL 1996 p 31 Desta forma a crian a constitu da historicamente tem hoje seus direitos garantidos por lei fazendo com que seja obrigat rio um atendimento de qualidade nas institui es de Educa o Infantil para que o professor desenvolva os aspectos f sico psicol gico intelectual e social dessa crian a de maneira consciente estes que s o a base os fundamentos para os estudos futuros como deve ser com crian as pequenas na idade de zero a seis anos e que atenda a todas as necessidades enquanto crian a e cidad o Crian a e Educa
395. taria de Educa o Fundamental Par metros Curriculares Nacionais Bras lia MC SEF 1998 Secretaria de Educa o Fundamental Referencial Curricular para a Educa o Infantil Bras lia MC SEF Dispon vel www mec gov br Acesso dia 12 11 2011 CARUSO Francisco 2003 Desafios da Alfabetiza o Cient fica Dispon vel on line cbpfindex cbpf br Acesso 5 de maio de 2011 CAVALCANTI Gl ria Maria Duarte OLIVEIRA Rita Patr cia Almeida de SILVA Sueli Tavares de Souza SANTOS Ver nica Tavares O que pensam os professores de ci ncias e biologia sobre o conceito de compet ncias e interdisciplinaridade In IV Encontro Nacional de Pesquisa em Educa o em Ci ncias 2003 Bauru SP Anais do IV Encontro Nacional de Pesquisa em Educa o em Ci ncias Bauru ABRAPEC 2003 CHASSOT Attico Alfabetiza o cient fica quest es e desafios para a educa o Iju Editora Uniju 2001 Alfabetiza o cient fica Revista Brasileira de Educa o Jan Fev Mar Abr 2003 N 22 P 89 100 KRASILCHIK Myriam O professor e o curr culo das ci ncias S o Paulo EPU EDUSP 2001 LIMA Maria Em lia C C JR AGUIAR Orlando Professores de ci ncias a f sica e a qu mica no ensino fundamental In II Encontro Nacional de Pesquisa em Educa o em Ci ncias 1999 Valinhos SP Anais do II Encontro Nacional de Pesquisa em Educa o em Ci ncias 1999 v 1 p 1 15 LORENZETTI Leonir O Ensino de Ci ncias Naturais nas S ries
396. te Os conceitos apresentados nesta se o s o aqueles encontrados na literatura relacionada Educa o Ambiental bem como em documentos governamentais do Pa s e t m como fonte principal Guerra 2011 Para esse autor da mesma forma que o ambientalismo n o poss vel entender a Educa o Ambiental no singular isto como um nico modelo alternativo de educa o que simplesmente complementa uma educa o convencional que se n o ambiental n o educa o Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 21 de 186 A Educa o Ambiental um processo permanente no qual os indiv duos e a comunidade tomam consci ncia do seu meio ambiente e adquirem conhecimentos valores habilidades experi ncias e determina o que os tornam aptos a agir individual e coletivamente e resolver problemas ambientais no mbito das rela es sociais que estabelecem intelectual e socialmente BRASIL 2005 Nesse sentido conceituar temas referentes Educa o Ambiental e ao meio ambiente complexo e abrangente Assim apresentamos algumas defini es para compreens o e fundamenta o das diferentes concep es atrav s de bibliografias que fundamentem o significado ou que pelo menos apontem em que est gio encontra se no que se referem os diferentes conceitos A seguir fazemos uma an lise dos princip
397. te os PCNs 1998 sustentam que mostrar a Ci ncia como elabora o humana para uma compreens o do mundo uma meta para o ensino da rea na escola fundamental Seus conceitos e procedimentos contribuem para o questionamento do que se v e se ouve pata interpretar os fen menos da natureza para compreender como a sociedade nela interv m utilizando seus recursos e criando um novo meio social e tecnol gico necess rio ademais favorecer o desenvolvimento de postura reflexiva e investigativa de n o aceita o a priori de id ias e informa es assim como a percep o dos limites das explica es inclusive dos modelos cient ficos colaborando para a constru o da autonomia de pensamento e de a o PCNS 1998 P 22 Ainda segundo os PCNs considerando a obrigatoriedade do Ensino Fundamental no Brasil n o se pode pensar no ensino de Ci ncias Naturais como proped utico ou preparat rio voltado apenas para o futuro distante O estudante n o s cidad o do futuro mas j cidad o hoje e nesse sentido conhecer Ci ncia ampliar a sua possibilidade presente de participa o social e desenvolvimento mental para assim viabilizar sua capacidade plena de exerc cio da cidadania PCNs 1998 P 7 De acordo com o mesmo documento citado a Ci ncia que acima de qualquer julgamento domina a natureza e descobre suas leis passa a ser percebida ent o em sua dimens o humana com tudo que isso pode signif
398. tes e depois da realiza o do curso apontando dentre outras informa es o que o curso agregou em conhecimento sobre inform tica A Escola Municipal Manoel Cassimiro Gomes possui laborat rio com 15 computadores geralmente utilizados em cursos de capacita o dos professores da escola o qual foi cedido no per odo de f rias dos alunos da mesma para realiza o das aulas do curso de extens o os quais ocorreram de 06 de fevereiro a 15 de mar o do ano de 2012 incluindo os finais de semana com a finalidade de aproveitar bem o tempo disponibilizado pela escola As aulas foram ministradas de forma a intercalar conte do com pr tica de digita o bem como revis o da aula anterior com a finalidade de melhor fixar as informa es repassadas Inicialmente o projeto pretendia disponibilizar tr s turmas com divis o entre crian as jovens e adolescentes e adultos por m em detrimento da demanda as turmas foram divididas de forma a conter nas tr s turmas tanto jovens e adolescentes de idade entre 13 a 25 anos que desejavam conhecer ou aprimorar seus conhecimentos na rea de inform tica quanto adultos com idade de 26 a 40 anos com os mais variados n veis de escolaridade e que desejavam conhecer ou aprimorar seus conhecimentos no que foi oferecido pelo curso A informatiza o como forma de inclus o social Tomando como princ pio a vis o de que a globaliza o est dominando pequenas a es cotidianas afirma se que inevi
399. tinua a conversa Sou a Costureirinha Qual seu nome E o rapaz responde Luo Min e depois apresenta seu amigo Ma Jialing Sobre esta quest o h um detalhe do filme que vale pena ser pensado pois n o parece ter sido um recurso utilizado ao acaso pelo autor poss vel reparar que Luo Ma e claro o presidente Mao s o os nicos chamados por nomes pr prios ao longo de todo o filme os outros personagens se caracterizam por suas fun es ou posi es sociais o chefe o alfaiate a costureirinha o irm o mais velho como se a premissa da proibi o da propriedade do sistema socialista chegasse ao ponto de n o permitir a utiliza o de nomes pr prios e enunciando o letramento sob estas formas de produ o Os sujeitos passam a ocupar fun es s o pe as que regem a engrenagem do sistema em conjunto em totalidade e na supress o da particularidade individual Mais adiante em uma cena que se passa na casa da costuteirinha podemos analisar a quest o da alfabetiza o e o valor moral institu do e atribu do ao sujeito que possui o saber da escrita Ma na sala da costureirinha nota v rias esculturas de avi o ao que a menina responde que adora olhar os avi es no c u e imaginar como devem ser outros mundos Ou seja notamos que por mais isolada que a aldeia estivesse o isolamento n o total Ainda que n o conhecesse al m das fronteiras de sua aldeia a costureirinha sabia que existiam
400. to uma naturaliza o das classes sociais entendidas como sempre j estando l Al m disso podemos entender esta defesa da classe industrial como um projeto de manuten o das condi es de produ o A conserva o de um arranjo dependente da reprodu o das for as produtivas Entretanto esta reprodu o n o pode ser garantida por muito tempo Estas for as tencionam entre reprodu o e transforma o A inclina o para um ou outro lado est relacionada s pr prias condi es de produ o atuais seu sucesso ou sua claudica o Segundo Tragtenberg 1997 p 69 grifo do autor a divis o manufatureira do trabalho como combina o de of cios independentes implica a concentra o do processo produtivo criando estruturas reificadoras do homem um processo que conta com aux lio de uma burocratiza o Com o posterior desenvolvimento dessa sociedade industrial novos of cios s o criados por conta do desenvolvimento de novas e mais sofisticadas m quinas afastando o homem cada vez mais do seu antigo of cio Estes desenvolvimentos e avan os tecnol gicos n o permitem mais que o conhecimento a respeito de um of cio seja passado de mestre para aprendiz preciso que todos estejam em constante processo de aprendizado e educa o A experi ncia aos poucos perde sua import ncia para os m todos calculados Segundo Tragtenberg 1997 p 70 grifos meus d se a separa o entre concep o e execu o d
401. to de vida existencial Essa nova postura est intimamente ligada com a autonomia do sujeito em rela o ao conhecimento As escolas precisam cada vez mais cedo investir nessa forma o do sujeito aut nomo que a sociedade do presente est demandando Isso requer que dentro da pr pria fam lia do aluno se tenha a compreens o sobre a import ncia de estudar e que fa a parte de um projeto de vida familiar Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 82 de 186 Uma universidade moderna com a ousadia de romper o j conhecido ou adquirido isto a liberdade essencial Uma Universidade moderna com a dimens o do conviver juntos e sendo o homem um ser situado no espa o e datado no tempo Onde o homem um ser enraizado nos limites da realidade um n concreto das rela es Ambas as rela es convivem no nico e mesmo ser humano ao mesmo tempo hist rico e ut pico feito e sempre por fazer uma puls o aprisionada nos limites do espa o e tempo a converg ncia dos opostos Hoje nessa quadra hist ria imposta pela globaliza o pois tudo predominantemente econ mico financeiro vivemos o imp rio da iman ncia fechado materializado e com um conceito de universidade materializado em produtos para consumo e com imagens enlatadas para nos distrair de nossa real exist ncia hist rica
402. tog nicos que indicam condi es de m alimenta o e higiene prec ria O maior percentual de infec o foi observado nos funcion rios apesar dessas esp cies parasit rias tamb m estarem presentes nas crian as no entanto n o podemos afirmar que houve transmiss o pessoa pessoa devido as vari veis que influenciam na transmiss o das parasitoses Em rela o a quest es s cio econ micas e de saneamento b sico das crian as infectadas que participaram do estudo 46 0 23 50 possuem renda mensal de 1 sal rio m nimo Figura 1 das condi es de moradia 98 0 48 50 afirmaram possuir gua encanada 56 0 28 50 recebem o servi o de coleta de lixo de 1 a 2 vezes por semana e somente 18 0 9 50 das casas existe rede de esgoto 4 0 N o responderam j 8 0 Mais de 3 Sal rios _8 0 3 Sal rios 46 0 1 Sal rio 34 0 2 Sal rios Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 172 de 186 Figura 1 Renda mensal familiar das crian as infectadas N representa o n mero total das crian as infectadas de todas as creches estudas Na figura 2 76 0 38 50 utilizam gua filtrada levando se em considera o que mesmo sendo um meio correto o ndice de contaminados foi alto mas n o podemos afirmar que a filtra o da gua foi realizada adequadamente pelos participantes
403. tr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 16 de 186 A efici ncia pode existir junto com o conforto e Pode se consumir menos e ter mais conforto e O conforto tem a ver com a boa utiliza o de energia Alguns equipamentos s o mais confi veis e mais eficientes N o deveriam usar l mpadas incandescentes Os melhores equipamentos consomem menos energia Se a conta de energia diminui o conforto aumenta Conota es de ordem n o t cnica e N o tem conhecimento e N o tem rela o uma coisa com a outra e efici ncia energ tica uma tend ncia mundial mas n o tem no Brasil Como se faz para promover mais efici ncia e mais conforto Na maioria das id ias apresentadas pelo grupo para este t pico s o percebidas no es elementares da rela o entre a efici ncia energ tica e a perda ou o ganho do conforto proporcionado pelo processo de eficientiza o Pode se concluir que a maioria dos alunos desse grupo de certa forma tem algum conhecimento sobre o efeito dessa rela o J para o grupo dos alunos iniciantes o mesmo n o ocorre eles n o possuem conhecimento claro sobre o t pico perguntado pois apenas 15 manifestou ter a certeza de que o conforto n o diminui com a eficientiza o energ tica o que caracteriza um grau de incerteza de 85 Para o tema enfocado o grupo de alunos iniciantes tev
404. tramento uma pr tica situada A premissa para esclarecer a ideia de letramento diferenciar este conceito da ideia de alfabetiza o posi o necess ria tamb m devido escolha deste filme como objeto de estudo pois a maior parte dos personagens n o alfabetizada mas como buscamos apresentar exibem diferentes graus de letramento preciso reconhecer que apesar de bastante debatida no contexto da an lise dos discursos a an lise dos sujeitos por diferentes graus de letramento mais recente do que se imagina principalmente pela grande divisa entre a fala e a escrita que persistia Atualmente verdade muitos autores abandonaram esta posi o por consider la restrita reducionista e etnoc ntrica mas ainda s o muitos os que privilegiam a l ngua escrita em detrimento da oral defendendo que o racioc nio l gico e coerente caracter stica da pr tica escrita Percebemos nesta perspectiva a concep o por um modelo aut nomo que considera que a inven o da escrita teria introduzido uma nova forma de conhecimento e ampliado a capacidade cognitiva mas necess rio situar que esta perspectiva concebe o processo de alfabetiza o independente do contexto social Marcuschi 2002 A partir da d cada de 80 surgem estudos que discordam destas perspectivas e sugerem a exist ncia de um continuum entre o letramento e a oralidade num processo em que se desenvolvem progressivamente os estudos a respeito
405. trevistas com docentes da UFCG Desta forma busca se adotar o estudo deste tema a partir das concep es dos alunos de forma a possibilitar a interven o direta dos mesmos sobre os aspectos estudados Acredita se que esse trabalho poder atuar diretamente sobre a motiva o dos alunos em face ao interesse n o somente pelo ambiente protegido mas tamb m pelas vari veis que o afetam Abordagem do tema efici ncia energ tica Na opini o de JANUZZI et al 1999 compreender o uso e a possibilidade de conserva o de energia significa considerar n o apenas os fatores t cnicos mas as atitudes e comportamentos que interferem no seu uso e economia A educa o uma das chaves para a renova o dos valores bem como para a percep o dos problemas tanto de ordem ambiental quanto social Dessa forma acredita se que a educa o ambiental associada a utiliza o racional de energia seja o caminho mais seguro pois ela fundamental para resgatar a consci ncia atitude valor mudan a de comportamento ecol gico e tico tornando os harm nicos com a sustentabilidade dos processos energ ticos Os cursos de gradua o ainda n o incorporaram efetivamente o conte do de efici ncia energ tica em seus curr culos Isto n o diferente nos cursos de engenharia de produ o da UFCG significando uma Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 0
406. trole social Com isso esse per odo ficou caracterizado pela dissemina o dos princ pios democr ticos que institufam a legitimidade de uma escola p blica laica e gratuita Diante dessas assertivas que brevemente tra aram uma rela o entre o panorama hist rico e a escolariza o nota se que no decorrer dos anos os processos educativos foram desenvolvidos de modo a atender s demandas sociais de cada um dos per odos hist ricos Essas regulariza es educacionais eram pois determinadas por classes dominantes que previam uma educa o que refor asse a estratifica o das classes haja vista que a cada indiv duo era destinado um tipo de instru o Contudo atualmente novos movimentos v m surgindo com a finalidade de modificar fundamentos j institu dos desde a Idade M dia at os dias atuais os quais solicitam que por melhoras educativas no que tange a adequa es curriculares forma o continuada dos docentes acesso a novos recursos tecnol gicos etc Ou seja a educa o passa a ser vista por alguns como um processo que contribuir com uma forma o social e cr tica e n o apenas como uma forma de domina o que atenda apenas ao que det m o poder Utopia metodol gica Diante do exposto acerca do processo de escolariza o ao longo dos tempos n o se pode desconsiderar o campo da pedagogia haja vista que este esteve imbricado com a educa o desde pocas em que se come ou a pensar em instruir os indiv duos E
407. tureirinha responde O selvagem tem s sentimentos O civilizado tem sentimentos e ideias Mas claro como se trata de um di logo oral as aspas n o aparecem em sua fala e a costureirinha n o diz que uma fala de Balzac o que culmina na autoria que lhe foi dirigida de modo que a frase passou a ser da costureirinha Neste sentido a partir de ent o Balzac passa a ser de Ma de Luo e principalmente da costureirinha Ou seja a obra de Balzac n o apenas propriedade exclusiva deste autor a autoria sempre implica uma multiplicidade de eus Sousa 1999 pois o sujeito autor enuncia vozes que n o s o novas nem suas mas situadas em um tempo hist rico em que v rias vozes interpelam seu corpo Da mesma maneira o sujeito leitor neste sentido passa a ser uma outra do autor que j n o mais daquele mas agora deste Com os livros de Balzac seus conhecimentos suas redes de mem rias passaram a ser ampliadas refeitas e dissimuladas Estas experi ncias colocaram os garotos assim como toda a aldeia em outro lugar as pr ticas de uso da leitura escrita v o estar sempre inscrevendo o sujeito e o seu texto sua leitura num conjunto complexo din mico e relativo de papeis identidades redes comunicativas e de acesso aos padr es institucionais as diferentes posi es determinam diferentes modos de percep o e compreens o avalia o das atividades de uso da l ngua e de seus produtos Signorini 200
408. ua esgotamento sanit rio coleta e disposi o adequada dos res duos transportes drenagem e outros servi os A problem tica dos res duos s lidos urbanos reflexos de um estilo de vida insustent vel De acordo com Lima 2004 considerando a tend ncia futura do crescimento populacional e a intensidade do processo de industrializa o e suas implica es na produ o e origem dos res duos pode se deduzir o conceito de inesgotabilidade do res duo ou seja podemos afirmar que o res duo s lido urbano inesgot vel tendo em vista a sua origem Tamb m pode se traduzir o conceito de inesgotabilidade como irreversibilidade pois os mecanismos de origem e produ o dos res duos adv m de processos irrevers veis Assim sendo pode se finalmente concluir que os problemas gerados pelos res duos no meio ambiente s o problemas irrevers veis se nada for feito para cont los O conceito de gest o de res duos s lidos abrange atividades referentes tomada de decis es estrat gicas com rela o aos aspectos institucionais administrativos operacionais 67 Grifos do autor Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 137 de 186 financeiros e ambientais enfim organiza o do setor para esse fim envolve pol ticas instrumentos e meios LIMA 2002 No Brasil de acordo com Grippi 2006
409. uca o Infantil como primeira etapa da Educa o B sica que foi constitu da como fundamental e de import ncia fmpar na vida das crian as da sociedade em geral As crian as foram crescendo em import ncia valor e principalmente como ser humano e conquistando seu lugar na sociedade merecedora de cuidados aten o e educa o que cresce criticamente e se torna um adulto em potencial Quando as crian as s o inseridas na Educa o Infantil estas institui es t m a import ncia da forma o social psicol gica emocional e afetiva e devem proporcionar um espa o no qual as crian as possam brincar aprender serem cuidadas amadas e educadas de forma sistematizada por pessoas capacitadas para esses fins Estas foram compreens es de grande relev ncia para o campo da Educa o Infantil sendo respons vel pela constru o de um per odo de identidade e autonomia por meio do qual as crian as podem ampliar seus referenciais de mundo Refer ncias Bibliogr ficas ARIES Philippe Hist ria social da crian a e da fam lia Rio de Janeiro Guanabara 1981 BRASIL LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional LEI N 9 394 de 20 de dezembro de 1996 Di rio Oficial da Uni o Bras lia DF 23 de dezembro de 1996 Minist rio da Educa o e do Desporto Secretaria de Educa o Fundamental Referencial Curricular Nacional para a Educa o Infantil Bras lia MEC SEF 1998 GOMES Denise Barata Caminhando com art
410. ue est para al m do que se v Na cita o a seguir o fil sofo alem o comenta o trecho de uma pe a de Calder n de la Barca para ilustrar o emaranhado de sentidos na fragmenta o da linguagem Por acaso a mulher de Herodes Mariamne encontra os fragmentos de uma carta em que o tirano ordena a morte da esposa caso ele pr prio venha a perecer a fim de salvar sua honra conjugal que ele sup e comprometida Matiamne ergue do ch o esses fragmentos e tenta reconstituir o conte do da carta atrav s de linhas altamente expressivas Mesmo isoladas as palavras s o fat dicas Somos tentados a dizer que o mero fato de que assim desmembradas elas continuem significando alguma coisa d a esse significado residual um car ter amea ador Assim a linguagem se fraciona prestando se em seus fragmentos a uma express o diferente e mais intensa gt Os peda os de um significado n o multiplicam este em v rias partes mas coloca nos diante de outras possibilidades de leitura levando em conta o grau de envolvimento com a experi ncia despeda ada Partindo disto podemos pensar na nossa rela o com as cat strofes sejam elas da magnitude da Shoah e do ataque terrorista s Torres G meas em 11 de setembro de 2001 ou da especificidade cotidiana da vida de cada um como a perda de um ente amado Ao tentar construir uma cadeia de significados desses eventos de seus peda os perdemo nos na sua pulveriza o inevit vel ou seja ao
411. ue fizeram o curso tenham aumentado sua capacidade de serem independentes no uso do computador ao que se refere a realizar atividades relacionadas ao manuseio do Microsoft Office Word Microsoft Office Excel Microsoft Power Point e Internet Para efeito multiplicador do curso solicitou se aos alunos que repassassem os conhecimentos obtidos no curso para seus parentes amigos e vizinhos de acordo com as possibilidades dos mesmos tendo em vista que teriam maior flexibilidade nos hor rios de ensinamento do conte do aliando este fator ao de comodidade para disposi o aprender O presente Projeto de extens o foi feito de forma volunt ria por parte da ministrante como forma de devolver sociedade os conhecimentos obtidos atrav s de professores capacitados do Curso T cnico de Inform tica do Instituto Federal do Rio Grande do Norte Refer ncias BERTONI Estat sticas dados e proje es atuais sobre a Internet no Brasil Dispon vel em lt http paranablogs wordpress com 2011 07 27 estatisticas dados e projecoes atuais sobre a internet no brasil ter 260711 2222 gt Acesso em dezembro de 2011 BRASIL Inclus o Digital Decreto n 5 296 de 2 de dezembro de 2004 http www planalto gov br CCIVIL Ato2004 2006 2004 Decreto D5296 htm Acesso em dezembro de 2011 DO CARMO Oton lia Santos A import ncia da inclus o digital para jovens por tadores de defici ncia mental no mercado de trabalho Dispon vel em lt http
412. ue o homem capaz de atribuir um sentido ao acontecimento que ele pode ser discursivizado a interpreta o que discretiza dois momentos um anterior e um posterior Al m do mais como Harvey 1992 aponta existe uma dificuldade em teorizar sobre as condi es da p s modernidade por conta da sua avassaladora presen a O acontecimento discursivo trabalha na tens o entre par frase e polissemia ou seja entre o retorno a um mesmo espa o diz vel e uma ruptura N o h nada de bvio ou natural O sujeito tende a buscar em sua experi ncia os elementos capazes de garantir sucesso nota se aqui a coexist ncia entre o empirismo de Taylor e o atributo de previs o do pr ativo De uma maneira geral no capitalismo flex vel Enfatiza se a flexibilidade Atacam se as formas r gidas de burocracia e tamb m os males da rotina cega Pede se aos trabalhadores que sejam geis estejam abertos a mudan as a curto prazo assumam riscos continuamente dependam cada vez menos de leis e procedimentos formais SENNET T 2008 p 9 Entretanto se por um lado a flexibilidade d maior liberdade para que cada um molde seu trabalho da forma que achar conveniente desde que sirva os interesses da empresa ela tamb m fonte de ansiedade entre os novos trabalhadores As linhas de produ o cuja repeti o de movimentos em excesso em ltima inst ncia causava mal ao oper rio podando o de sua liberdade e criatividade tamb m tin
413. ue seria o anjo da hist ria o fil sofo alem o trata essa cadeia como um Este artigo foi desenvolvido a partir da comunica o hom nima apresentada no evento Semin rios Intersemi ticos IV da semiologia semi tica e vice versa coordenado pelo prof dr Lautuf Isaias Mucci em 7 de julho de 2009 no Instituto de Letras da UFF Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 111 de 186 desenvolvimento do decl nio em que tudo se constr i a partir dos peda os de uma destrui o irresist vel Mas para Benjamin o fragmento pode ser o princ pio de outro significado ainda que um anterior tenha se perdido pois o materialismo dial tico presente em seu pensamento filos fico aponta para o movimento do que aparentemente se op e em que a hist ria um fluxo de transforma es tamb m inevit veis e o homem consciente desse movimento deve lutar para n o ser sobrepujado por ela e soterrado em suas ru nas Tomando assim o conceito benjaminiano de ru na podemos pensar nas possibilidades de significa o das palavras que se perdem em peda os Em Origem do drama barroco alem o Benjamin desenvolve esse conceito para explicar sua teoria do aleg rico em que atribu da uma fun o semi tica de ndice alegoria barroca como um quadro em que desfilam figuras que significam apenas o q
414. ulation of the concepts language ideology and unconscious as responsible for the formation of French Discourse Analysis approach In view of this I seek to trace a theoretical analytical about this joint seeking to discuss the emergence of the subject before relegated in language studies the background to understand even superficially the status he occupied in the discipline in question Key words language ideology unconscious Palavras iniciais Nesse texto proponho me a discutir os pontos relevantes em rela o aos conceitos de l ngua ideologia e inconsciente entendendo os como imbricados na constitui o de um campo de estudo da linguagem a An lise de Discurso que surge formulada principalmente por Michel P cheux na Fran a a partir de meados 1960 Nesse sentido n o por assim dizer inocente esse imbricamento visto que a An lise do Discurso doravante AD emerge como uma teoria de entremeio associando a Lingu stica o Materialismo Hist rico e a Psican lise Contudo n o posso deixar de pontuar que a emerg ncia dessa teoria considera a exist ncia do sujeito e que por isso busca tra ar um percurso para o entendimento dos processos que permitem perceb lo como constitu do pela linguagem Nessa perspectiva o sujeito compreendido como afetado por essas tr s ordens Ademais sob essa gipe procurarei associar os tr s conceitos em quest o com suas teorias origin rias tentando mostrar o movimento feit
415. um grau de incerteza Quanto s concep es gerais do grupo para essa quest o foram classificadas como m dia baixa m dia 3 35 Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 15 de 186 Tomando como base as justificativas dos alunos para a conserva o de energia el trica atrav s da altera o na arquitetura das edifica es obtidas a partir da 3 fase da pesquisa destacam se Conota es de ordem t cnica Telhados transparentes e reas envidra adas Materiais com varia o t rmica Redimensionamento do projeto el trico e das aberturas solares Aproveitamento da ilumina o natural Posicionamento das aberturas conforme a posi o solar Elimina o das perdas nos circuitos el tricos Utiliza o de equipamentos mais eficientes Conserva o de calor resfriamento da gua e Cor e modo de ilumina o Moderniza o na arquitetura Conota es de ordem n o t cnica Depende somente das pessoas Desconhece o conceito de conserva o Somente modificando a planta el trica e Mudan as na arquitetura n o modificam o consumo de energia el trica Modificar a arquitetura aumenta o consumo de energia el trica Podemos conservar economizando Conserv ramos energia continua apenas em baterias N o tem conhecimento do assunto Para e
416. um m todo de valorizar os res duos s lidos transformando os em compostos que podem ser utilizados na agricultura e em forma de aduba o do cultivo em geral A partir desta pesquisa objetivou se valorizar os conhecimentos pr existentes em gera es passadas que foram substitu dos por adubos qu micos por serem de f cil e r pida aquisi o com resultados imediatos Com a realiza o de investiga es bibliogr ficas e posterior palestra aos idosos da Associa o Assistencial de Nova Olinda Estado do Tocantins houve uma troca de informa es referente contextualiza o do tema e toda a produ o de humos Configura se portanto de grande valia promover este modelo de atividade pois concentra uma grande redu o do lixo dom stico contribuindo assim para a n o polui o de mananciais e len is fre ticos Palavras chave Compostagem dom stica Res duos s lidos Lixo dom stico Polui o de mananciais Abstract Home composting is a method to recover the waste solids turning them into compounds that can be used in agriculture in the form of fertilization of the crop in general From this research aimed to enhance the pre existing knowledge of past generations who were replaced by chemical fertilizers because they are easy and fast data acquisition with immediate results With the completion of research literature and later talk to the elders of the Healthcare Association of Nova Olinda State of Tocantins an exchange
417. unlinked text and effective use by the student Keywords Education Teacher Training Grammar amp Artigo resultado de pesquisa parcial efetivada com financiamento do CNPQ 4 Acad mica do 6 Per odo do curso de Letras UFT bolsista PIBIC CNPQ Processo 145989 2011 9 3 Doutora em Lingu stica Aplicada pela Unicamp professora adjunta de L ngua Portuguesa da UFT Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 94 de 186 Introdu o Um n mero consider vel de pesquisas aponta que o ensino de L ngua Portuguesa nas escolas ainda privilegia o ensino priorit rio da gram tica tradicional No ensino tradicional o ensino de l ngua materna pautado por um ensino de gram tica fora dos contextos de usos efetivos da l ngua baseando se prioritariamente em nomenclaturas e classifica es MATOS E SILVA 2002 e geralmente priorizando apenas a l ngua escrita cujos exemplos s o tomados fundamentalmente da literatura cl ssica de fic o Os par metros curriculares Nacionais de L ngua Portuguesa PCN BRASIL 1998 defendem que o ensino de gram tica deve estar articulado s pr ticas de linguagem n o sendo aceit vel um ensino de gram tica descontextualizado que s serve para o aluno sair se bem na prova e passar de ano sabido por m que tais exig ncias ou orienta es dos documentos oficiais
418. valia es sobre a educa o no Brasil Esses resultados causaram muito impacto em nossa sociedade ao revelarem o baixo desempenho dos nossos alunos no que se refere s atividades de leitura e interpreta o de textos Apesar dos esfor os realizados por diversas institui es governamentais que t m investido cada vez mais em pol ticas p blicas para o aprimoramento do ensino oferecido pelas escolas brasileiras a situa o da educa o em nosso pa s continua alarmante Se analisarmos os dados do Sistema de Avalia o da Educa o B sica SAEB e do Programa Internacional de Avalia o de Alunos PISA notamos que ambos explicitam uma dif cil realidade nossos aprendizes se formam no ensino fundamental e m dio sem as habilidades m nimas exigidas em v rias disciplinas cursadas dentre elas L ngua Portuguesa No que se refere aos exames em escala internacional os resultados apontam que os alunos brasileiros obt m constantemente os piores rendimentos se comparados aos demais aprendizes avaliados Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 148 de 186 Se tomarmos como foco espec fico a investiga o dos resultados dos itens leitura e interpreta o de textos dos exames SAEB e PISA deparamos com um grande problema as habilidades de leitura dos nossos alunos se restringem apenas an lise de textos
419. vo mapear as l nguas buscando as regras ou leis universais que as regem Contudo at esse momento a Lingu stica n o apresentava status de ci ncia pois n o apresentava objeto definido sendo que essa defini o ocorre no in cio do s culo XX com o estabelecimento da escola que revolucionou os estudos lingu sticos a saber o Estruturalismo cujo pai Saussure Ele prop e o conceito de ngua segundo na leitura de muitos a dicotomia l ngua langue e fala parole postulando assim que a primeira um sistema composto por regras que s o partilhadas por uma comunidade de falantes ao passo que a segunda um ato lingu stico material e concreto usado individualmente por cada indiv duo que se apropria da l ngua Isso posto o objeto da ci ncia Lingu stica a l ngua e n o a fala Ent o no bojo da constitui o da Lingu stica como um campo que se quer cient fico a Fonologia e posteriormente a Morfologia e a Sintaxe que lhe d o tal forma Por m algo falta a Sem ntica a partir da percep o dessa lacuna e de uma concep o idealista de linguagem proposta pelo Estruturalismo que P cheux de certo modo passa a conceber o conceito de l ngua para a AD pois afinal da Lingu stica esse conceito que lhe caro Diante dessa realidade o movimento te rico da AD conceber a l ngua a partir de certos postulados O primeiro deles segundo P cheux citando P Henry que todo siste
420. vras que tanta coisa nos diziam parecem nos angustiar por n o reunir mais nenhum sentido Caminhamos sem rumo tentamos pelo menos alguma sombra de afeto algo que realmente nos afete provoque e que possa nos mover do lugar onde tudo parece estar ausente N o estamos em guerra apenas o progresso o passo um pouco acelerado da nossa evolu o No presente artigo refletiremos sobre a mem ria do sofrimento e sua tentativa de representa o pela palavra que ao se mostrar insuficiente se estilha a em sua significa o Este processo ser analisado sob um olhar semi tico considerando as cadeias de significa es envolvidas na intera o social ou seja bakhtinianamente a palavra como elemento de conex o com o mundo atrav s da rela o dial gica com o Outro sendo a arte o nico meio capaz de resgatar essa rela o No entanto importante salientar que este estudo n o pretende esgotar um aprofundamento te rico sobre a mat ria em an lise j que o tema possu copiosa literatura espec fica e ainda assim enseja perquiri o mais ampla mas discutir quest es levantar hip teses sugerir caminhos poss veis Ru nas e peda os Para Walter Benjamin o progresso que a hist ria da humanidade tem vivido n o passa de uma cadeia de acontecimentos que se amontoam em ru nas num fluxo inevit vel Numa de suas teses mais conhecidas em Sobre o conceito da Hist ria onde compara o quadro Angelus Novus de Paul Klee ao q
421. yola 1963 p 545 nos albores da modernidade aos jesu tas que desejavam ver percorrer o mundo inteiro buscar o maior servi o divino e a maior gl ria do mundo Como meio para esse servi o maior a esse bem mais universal a universidade desponta como espa o adequado onde os saberes se entrecruzam e falam de totalidade e absoluto Fiel a sua identidade a universidade de hoje chamada moderna igualmente chamada a ser espa o plural onde a liberdade do pensar permanece aberta ao di logo com outras cren as e tamb m com os que n o cr em Por isso podem ser encontrados em seus quadros com pleno direito e cidadania docentes pesquisadores e alunos de todos os credos e tamb m aqueles sem filia o a qualquer credo O nico pressuposto para o ingresso no seio da universidade permanece sendo al m da compet ncia acad mica a integridade tica o respeito m tuo e o compromisso humanista Essa reflex o deseja celebrar com alegria o encerramento da disciplina Forma o de Pesquisadores em Educa o por meio das leituras epistemol gicas do conceito de Universidade moderna do Programa de Mestrado em Educa o da Universidade Cidade de S o Paulo UNICID Espera se com o gesto oferecido pelo Programa de Mestrado dessa Universidade seja elemento cheio da criativa e fidelidade inspira o que fez nascer a Universidade moderna e que a faz ser o que um bom conceito de universidade privada do pa s Em seu bras o possa estar o desejo
422. z o alguns estudiosos come am a falar no surgimento de um novo tipo paradigma ou modalidade de letramento virtual e com ele surgem os espa os onde se inserem essas novas tecnologias conhecidos como ambientes virtuais Esse novo letramento segundo eles considera a necessidade do indiv duo dominar um conjunto de informa es e habilidades mentais que devem ser trabalhadas com urg ncia pelas institui es de ensino a fim de capacitar o mais r pido poss vel os alunos a viverem como verdadeiros cidad os neste novo mil nio cada vez mais cercado por m quinas eletr nicas e digitais Neste trabalho tem se por objetivo apresentar algumas quest es sobre a an lise do g nero carta do leitor sobre a perspectiva bakhtiniana BAKHTIN 1993 1998 2002 2003 2006 do g nero e do enunciado Nessa perspectiva procuramos discutir o processo constituinte da situa o interacional autor leitor caracter sticas que definem esse g nero os elementos lingu sticos que o regularizam e as proje es estil stico composicionais que relativamente o estabilizam 1Aluno do V N vel do Curso de Letras da UFRN CERES Campus de Currais 2 Dispon vel em lt http www revistaepoca globo com gt Revista Querubim revista eletr nica de trabalhos cient ficos nas reas de Letras Ci ncias Humanas e Ci ncias Sociais Ano 08 N 17 2012 ISSN 1809 3264 P gina 5 de 186 Dessa forma o artigo est organizado da seguinte manei

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