Home

Fundação Oswaldo Cruz Centro de Pesquisa René

Contents

1. Oo O O que isso Dentro da nossa boca existem milh es de bact rias Algumas delas gostam de ficar grudadas nos dentes formando uma massa mole Esse aglomerado de bact rias n s chamamos de Ele Desta gEliE Quando ficamos sem esco var os dentes por algumas horas podemos sen tir com a pr pria l ngua uma camada diferente sobre os dentes e se rasparmos a superf cie den tal com um palito por exemplo veremos uma massa esbranqui ada Isso a placa bacteria na Doen as que a placa bacteriana pode causar C rie As bact rias que causam a c rie placa bacteriana cariog nica produzem subst ncias cidas a partir do a car que comemos Esses cidos atacam os dentes formando as cavidades de c rie e tamb m eliminam outras bact rias que n o fazem mal aos dentes Doen a periodontal As bact rias que causam a doen a periodontal ficam localizadas num espa o que existe entre o dente e a gengiva este espa o recebe o nome de sulco gengival Al m de provocarem a inflama o da gengiva essas bact rias fazem com que o osso que segura o dente na boca se perca e sem sustenta o o dente fica bambo Neste caso al m da higieniza o realizada em casa necess rio um tratamento mais complexo que poder envolver raspagens radiculares at cirurgias Gengivite As bact rias que causam a gengivite ficam localizadas bem no encontro do dente com a gengiva Elas produzem subst
2. JODELET D La representaci n social fen menos concepto y teoria In MOSCOVICI S org Psicologia Social Barcelona Pa dos 1985 p 469 494 KEGELES S S Some motives for seeking preventive dental care J Am Dent Assoc v 67 p 90 98 1963 KNECKT M C SYRJ L A M H LAUKKANEN P KNUUTTILA M L E Self efficacy as a common variable in oral health behavior and diabetes adherence Eur J Oral Sci 1999 107 89 96 86 KUHNER M K RAETZKE P B The effect of health beliefs on the compliance of periodontal patients with oral hygiene instructions Periodontology v 60 n 1 p 51 56 1989 LANE S T M Uso e abusos do conceito de Representa o Social In SPINK MJ O Conhecimento no Cotidiano 1 ed S o Paulo Editora Brasiliense 1999 cap 2 p 46 57 LEAVELL S CLARCK E G Medicina Preventiva S o Paulo McGraw Hill 1976 LEFEVRE F LEFEVRE AMC SCANDAR SAS YASSUMARO S Representa es sociais sobre rela es entre vasos de plantas e o vetor da dengue Rev Sa de P blica v38 n3 p 405 414 2004 LEME M A V S O impacto da teoria das Representa es Sociais In SPINK M J O Conhecimento no Cotidiano 1 ed S o Paulo Editora Brasiliense 1999 cap 2 p 46 57 LIMA K C NEVES A A SANCHEZ A L S F VALENTE A G L MARSIAJ G CASTRO R A L et al Relev ncia cl nica do conceito de transmissibilidade da c rie dental JBP Jornal Brasileiro de Odontopediatria amp Odontologia do Beb v 5
3. es ticas Este projeto foi aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa em Seres Humanos da Secretaria Municipal de Sa de da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte O termo de consentimento livre e esclarecido consta nos anexos deste projeto 3 7 Confidencialidade das informa es da pesquisa Os nomes dos participantes e quaisquer outros dados que pudessem contribuir para sua identifica o foram codificados numericamente e copiados para o arquivo de seguran a que ficou sob a guarda da pesquisadora 17 4 ARTIGOS A disserta o de mestrado ser apresentada no formato de tr s artigos cient ficos e um prot tipo de material educativo Cada trabalho est formatado de acordo com as exig ncias dos peri dicos 4 1 Modelo de Cren as em Sa de e o processo sa de doen a cuidado bucal Modelo de Cren as em Sa de e o processo sa de doen a cuidado bucal The health belief model and the oral health disease care process Figueira TR Ferreira EF Schall VT Modena CM Resumo O objetivo do presente estudo foi identificar as cren as de mulheres gestantes que influenciam na procura por atendimento odontol gico e na ado o de cuidados relativos sa de bucal O referencial te rico utilizado foi o Modelo de Cren as em Sa de MCS numa perspectiva qualitativa Foram entrevistadas 20 gestantes usu rias de um Centro de Sa de do munic pio de Belo Horizonte MG Os dados coletados foram trabalhados atrav s da t cnica de
4. manuten o dos h bitos de escova o dent ria e de ingest o de doces e ao conhecimento limitado sobre os alimentos cariog nicos e sobre a influ ncia da frequ ncia de refei es aumentada naturalmente na gesta o no desenvolvimento da doen a A cren a de que a gravidez enfraquece os dentes apareceu associada perda das restaura es e n o como um fator propiciador de c rie porque muitas das vezes quando voc ta gr vida cai at as obtura es suga muito o c lcio n ent o voc fica com as pernas fracas os dentes principalmente E16 Doen a periodontal O conhecimento sobre a etiologia das doen as periodontais apareceu em poucos relatos dentro de um contexto de fatalidade sendo a suscetibilidade associada ao acaso 21 gen tica a defici ncias imunol gicas e ao per odo grav dico A concep o de que o estabelecimento dessas patologias seria uma fatalidade pode interferir de forma negativa sobre a cren a nos benef cios das medidas preventivas e portanto na ado o das mesmas Eu acho que vai de pessoa para pessoa Acho que umas pode evitar outras j tem atrav s do sangue de fam lia n gen tico Acho que a com a gengivite varia E1 Halitose A preocupa o com a halitose foi recorrente entre as gestantes e apareceu de forma espont nea em seus relatos Para elas a sua etiologia est concentrada na cavidade bucal e relaciona se aus ncia de limpeza Essa percep o parece
5. A gente fica com medo disso da anestesia nos tr s primeiros meses tem que ter mais cuidado com a forma o do beb n que ele ta implantando ainda no seu tero a se tem se o medicamento pode atrapalhar alguma coisa a forma o E16 Entre as entrevistadas que possu am a percep o de que o estado de sa de bucal materna poderia causar a transmiss o de c rie para o beb houve a busca por tratamento odontol gico A influ ncia do conhecimento relativo transmissibilidade da c rie sobre o comportamento preventivo tamb m foi observada em outras pesquisas Fritscher et al 1998 Casaretto et al 2003 Contudo essa analogia question vel visto que a doen a n o transmitida e sim os microorganismos cariog nicos e estes sem que outros fatores estejam atuando ao mesmo tempo n o s o capazes de produzir sozinhos a c rie Assim a utiliza o desse tipo de argumento pelos profissionais de sa de n o nos parece adequada pois al m de encobrir os determinantes s cio ecoc mico culturais da doen a c rie promovem a culpabiliza o materna resultando em queda de sua qualidade de vida Ah j ouvi falar to te falando que eu fiz o tratamento antes por causa disso Ent o eu tento remediar bem antes pra depois voc n o ter que sair correndo com a crian a j vi muita crian a sofrendo com dor de dente terr vel A eu tento fazer antes pra n o complicar esse neg cio de voc falar ah vou engravida
6. A popula o total de gestantes cadastradas no PSF do Centro de Sa de S o Miguel Arcanjo na poca da pesquisa era de 93 gestantes das quais 25 adolescentes Elas recebiam acompanhamento pr natal e algumas participavam de grupos operativos PBH 2006 Do total de gestantes que participaram da pesquisa 20 mulheres 70 eram multigestas 45 estavam no terceiro 40 no segundo e 15 no primeiro trimestre de gesta o A faixa et ria predominante variou de 21 a 30 anos correspondendo a 65 dos casos Observamos tamb m um percentual expressivo de gestantes adolescentes 30 11 reproduzindo o valor encontrado na popula o total de gestantes cadastradas no Centro de Sa de S o Miguel Arcanjo Quanto ao grau de escolaridade 40 haviam conclu do o ensino m dio e 60 tinham completado ou parado os estudos no ensino fundamental aquelas que o completaram representam 10 da amostra A ocupa o principal entre as gestantes envolve os afazeres do lar 65 sem nenhuma remunera o Aquelas que exercem atividade fora de casa atuam no setor de com rcio 15 e de presta o de servi os 20 3 2 Referenciais te rico metodol gicos 3 2 1 Pesquisa qualitativa A abordagem qualitativa aprofunda se no mundo dos significados motivos aspira es cren as valores e atitudes o que corresponde a um espa o mais profundo das rela es dos processos e dos fen menos um lado n o percept vel e capt vel em equa es e estat
7. Ser m e uma experi ncia incr vel muito boa Muda tudo n at a forma de pen sar da gente muda Antes eu tinha uma atitude muito moleca depois passei a pen sar com mais firmeza Pensei eu j sou m e uma sensa o mais gostosa de mais responsabilidade tamb m Coisas que eu fazia antes deixei de fazer que nem sair beber com os amigos ir pra fes tas agora fico mais em casa O tempo curto e quando tenho uma folga do tra balho me divido entre os servi os de casa e estar com os meninos Mas tem dia que eu largo tudo largo minhas roupas largo a faxina O meu marido endoida ele fala n o vai cuidar da casa n o vou nada To brincando com meus meninos agora muita coisa pra fazer ent o sempre al guma coisa fica de lado e isso me causa uma sensa o ruim como se n o desse conta do recado s vezes tento ser mais tolerante comigo mesma porque a gente enquanto mulher se cobra muito ta sem pre achando que n o est fazendo algu ma coisa certa que a gente n o alcan ou a perfei o como m e e a a gente se co bra o tempo todo e permite que os outros cobrem da gente tamb m Porque queren do ou n o quem respons vel pela sa de do filho a m e se acontecer alguma coisa a culpa cair na m e Com isso eu evito muito sair da linha porque n o pos so ter mais uma vida assim de preocupar s mais comigo do que com os outros Mas BE Gestante apesar de tudo um
8. ria Modena Co autoras Belo Horizonte 2008 iii 28 p il 260 x200 mm Bibliografia p 26 ISBN 978 85 99016 06 0 1 Gestantes 2 Sa de 3 Sa de Bucal 4 Direitos da Mulher T tulo Il Schall Virg nia Torres Co autora Ill Modena Celina Maria Co autora CDD 22 ed 617 601 ad ad LLI gt Z O N O lt gt Este livro foi produzido para voc s mulheres ges tantes que vivem uma experi ncia nova a cada dia e por isso apresentam v rias d vidas e receios Procuramos falar sobre algumas quest es que en volvem a sa de a maternidade e a cidadania As sim fizemos um cap tulo que fala tudo sobre como algumas comunidades de Belo Horizonte est o se organizando e junto com governo e outras institui es est o conseguindo melhorar o local em que vivem e tamb m a sa de Voc vai entender que hist ria essa de placa bacteriana e como ela age para produzir a c rie as doen as da gengiva e o mau h lito Duas mulheres relatam o que acham sobre o ditado popular Ser m e padecer no pa raiso _ voc concorda ou discorda dessa afirma o Tem ainda as d vidas que mais inquie tam as gestantes os alimentos que a gente nem imagina que possuem a car os cuidados com a boquinha do beb os direitos das gestantes e re ceitas deliciosas feitas com beterraba FIQUE POR DENTRO 04 COISAS DE MULHER 06 PERGUNTE AO DOUTOR 08 F RUM 09 TESTE 11 QUEST O DE DIREITO
9. 219p FREIRE P Educa o como pr tica da liberdade 13 ed Rio de Janeiro Paz e Terra 1982 150p FRITSCHER A M G ARA JO D F FIGUEIREDO M C Avalia o comparativa dos ndices de c rie placa vis vel e sangramento gengival de 50 pares m e filho JBP Jornal Brasileiro de Odontopediatria amp Odontologia do Beb v 1 n 4 p 34 42 1998 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 4 ed S o Paulo Atlas 2002 175p GRINDEFJORD M DAHLLOF G MOD ER T Caries development in children from 2 5 to 3 5 years of age a longitudinal study Caries Res v 29 p 449 454 1995 GUEDES PINTO A C Odontopediatria 6 ed S o Paulo Santos livraria editora 1997 p 943 GUIMAR ES A 0 COSTA I C C OLIVEIRA A L S As origens objetivos e raz es de ser da odontologia para beb s JBP Jornal Brasileiro de Odontopediatria amp Odontologia do Beb v 6 n 29 p 83 86 2003 http www uai com br bebe2000 Acessado em 10 agosto 2007 http portall pbh gov br pbh index html Acessado em 10 agosto 2007 http www saudelar com Acessado em 10 agosto 2007 IBGE INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTAT STICA Dispon vel em http www ibge gov br Acesso em 02 de julho de 2006 JANZ N K CHAMPION V L STRECHER V J The Health Belief Model In GLANZ K RIMER B K LEWIS F M Eds Health behavior and health education Theory research and practice Jossey Bass 2002 p 45 66
10. Siete tesis sobre la educaci n sanitaria para la participaci n comunitaria Cad Sa de P blica v 12 n 1 p 7 30 1996 8 CAIXETA J E BARBATO S Identidade feminina Pad ia v 14 n 28 p 211 220 2004 9 DUTRA C M R PAIX O H H Educa o em sa de bucal individual e grupal uma an lise qualitativa Arquivos em Odontologia v 38 n 2 p 83 162 2002 10 ELIAS M S FERRIANI M G C Aspectos hist ricos e sociais da halitose Rev Latino am Enfermagem v 14 n 5 p 821 823 2006 11 FERREIRA A A A PIUVEZAM G WERNER C W A ALVES M S C F A dor ea perda dent ria representa es sociais do cuidado sa de bucal Ci nc Sa de Coletiva v 11 n 1 p 211 218 2006 12 FREIRE P Pedagogia do oprimido 6 ed Rio de Janeiro Paz e Terra 1979 219p 13 JANZ N K CHAMPION V L STRECHER V J The Health Belief Model In GLANZ K RIMER B K LEWIS F M Eds Health behavior and health education Theory research and practice Jossey Bass 2002 p 45 66 14 KEGELES S S Some motives for seeking preventive dental care J Am Dent Assoc v 67 p 90 98 1963 15 KNECKT M C SYRJ L A M H LAUKKANEN P KNUUTTILA M L E Self efficacy as a common variable in oral health behavior and diabetes adherence Eur J Oral Sci 1999 107 89 96 16 KUHNER M K RAETZKE P B The effect of health beliefs on the compliance of periodontal patients with oral hygiene instructions Periodontology v 60 n 1
11. et al 2002 Santos et al 2005 e para a manuten o de condi es insatisfat rias de sa de bucal nesta popula o Scavuzzi et al 1999 Oliveira et al 1999 Montandon et al 2003 Embora a gravidez seja uma fase de profundas altera es n o existe uma proibi o efetiva para a execu o de qualquer tratamento odontol gico seja este curativo eletivo ou de emerg ncia Qualquer procedimento odontol gico pode ser realizado em qualquer fase da gesta o desde que se tomem os devidos cuidados como realiza o de anamnese completa intera o com o m dico da paciente uso criterioso de medicamentos anest sicos e tomadas radiogr ficas e prepara o psicol gica da gestante j que o pior entrave o medo e a ansiedade existentes durante o per odo pr operat rio Duailibi et al 1985 Yuli et al 1998 Scavuzzi et al 1999 A gravidez por si s n o propicia uma maior incid ncia de doen as bucais O que acontece nesse per odo um agravamento das consequ ncias da m sa de bucal devido a uma s rie de mudan as diet ticas comportamentais e hormonais Martins et al 2002 Durante a gesta o comum a mulher negligenciar os seus cuidados pessoais incluindo a higiene bucal Montandon et al 2003 Costa et al 2002 Martins et al 2002 Como conseqii ncia haver um maior ac mulo de placa bacteriana sobre os dentes que associada a uma exacerbada resposta inflamat ria devido s altera es hormonai
12. favorecem a transmiss o e coloniza o por esses microorganismos cariog nicos Weyne amp Harari 2001 Quanto mais precocemente ocorrer essa coloniza o maiores ser o as chances do beb desenvolver c rie e com uma progress o mais severa da doen a Grindefjord 1995 Straetemans et al 1997 Contudo essa l gica pode ser questionada pelo fato de que s o necess rios outros fatores al m da presen a de microorganismos para que haja o desenvolvimento da doen a c rie O fato da sa de bucal materna n o ter sido definitivamente relacionada com a sa de da crian a n o diminui a import ncia do acompanhamento odontol gico durante a gesta o A aten o odontol gica oportuna para o desenvolvimento de atividades educativas e para a realiza o do tratamento das les es presentes e controle das doen as bucais evitando se assim complica es como dor abscessos preju zo da est tica que contribuem para a queda de qualidade de vida As a es educativas deveriam enfocar quest es relativas instala o e desenvolvimento das doen as bucais aconselhamento diet tico adequada higieniza o bucal uso adequado do fl or incentivo amamenta o natural cuidados relativos ao uso de mamadeira e chupeta poca ideal para a primeira visita do beb ao dentista desmistifica o de alguns mitos referentes ao tratamento odontol gico durante a gesta o altera es comportamentais e hormonais que podem favorecer o de
13. menos superf cies cariadas e buscam assist ncia odontol gica de forma mais freqiiente Apesar das evid ncias apontadas preciso ter cautela ao se trabalhar essa dimens o principalmente com popula es em que o direito sa de se configura apenas em teoria e as op es saud veis s o inexistentes ou as mais dif ceis de serem adotadas Ao se desconsiderar o contexto socio economico cultural na qual as comunidades est o inseridas corre se o risco de culpabiliza o dos indiv duos pelas suas condi es de sa de Marcondes 2004 S coli amp Nascimento 2003 o que poder resultar em diminui o da auto estima e em consegii ncia numa menor auto efic cia Cuidados di rios com a sa de bucal Na popula o estudada a auto efic cia relativa aos cuidados com a sa de bucal apresentou se baixa As gestantes possuem a percep o de que a nica medida que s o capazes de realizar de forma rotineira a escova o dent ria No caso do fio dental al m da percep o restrita sobre o seu benef cio h a concep o de que seu emprego dif cil e chato e o seu uso incorreto acaba gerando ferimento sangramento e dor Em rela o ao consumo de sacarose a prefer ncia por alimentos doces determina uma grande dificuldade em controlar o seu consumo sendo considerados irresist veis Elas se sentem ainda incapazes de romper as barreiras que dificultam a busca por atendimento odontol gico o que geralmente se inverte na prese
14. metodologias avaliativas as quais poderiam facilitar a sua divulga o e incorpora o pelos servi os Souza amp Grundy 2004 Como conseqii ncia h o uso inadequado do termo promo o de sa de para designar programas com enfoque preventivo e individualista Este uso inadequado faz com que preven o e promo o de sa de se aproximem e o limite entre uma e outra se torne impreciso importante ressaltar que o conceito positivo de sa de e a empatia em rela o s pr ticas destinadas sa de demonstrados pelas usu rias nos apontam para o desenvolvimento de novas estrat gias de a o cujo foco a sa de e n o a doen a Isto significa a necessidade de rever por exemplo a realiza o de grupos operativos dentro da pol tica de sa de da fam lia a partir da doen a significa uma mudan a no discurso enfatizando se o que pode ser feito para melhorar para aumentar o bem estar e n o para se evitar algo que tem apenas a possibilidade de ocorrer Enquanto para a sa de h um movimento de busca para a doen a muitas vezes h fuga e a a o se caracteriza como um 48 movimento de rea o quando o agravo j est instalado e reconhecido como um problema Essa forma reativa de lidar com a doen a gera dificuldades para a ades o comportamentos ditos preventivos Lef vre et al 2004 Entrevistador O que faz com que voc siga uma recomenda o do m dico uma medida dessas Entrevistada Ah
15. n 24 p 113 118 2002 LI Y CAUFIELD P W The fidelity of initial acquisition of mutans streptococci by infants from their mothers J Dent Res v 74 n 2 p 681 685 feb 1995 MANHART L E DIALMY A RYAN C A MAHJOUR J Sexually transmitted diseases in Morocco gender influences on prevention and health care seeking behavior Soc Sci M d v 50 p 1369 1383 2000 MARCONDES WB A converg ncia de refer ncias na promo o de sa de Sa de e Sociedade v13 n1 p 5 13 2004 MARTINS E M Construindo o valor sa de bucal A o Coletiva v II n 2 p 5 9 abr jun 1999 MARTINS R F O MARTINS Z L O O que as gestantes sabem sobre c rie uma avalia o dos conhecimentos de primigestas e multigestas quanto pr pria sa de bucal Revista ABO nacional v 10 n 5 p 278 284 out nov 2002 MEDEIROS U V Aten o odontol gica para beb s Revista Paulista de Odontologia n 6 p 18 27 nov dez 1993 MINAYO M S O desafio do conhecimento pesquisa qualitativa em sa de 6 ed S o Paulo Hucitec 1999 269p MS MINIST RIO DA SA DE Dispon vel em lt http www saude gov br gt Acessado em 01 ago 2006 MIYAZAKI A Y TAKUSHLF J A R REICHE M Avalia o do n vel de conhecimento e motiva o relativo sa de bucal em duas es colas de Londrina Paran Semina v 18 ed Especial p 83 89 fev 1997 87 MODESTO A Determina o do risco doen a c rie e da periodicidade das consu
16. na padaria uns clientes chega cada gente a gente vai conversar e a eu jd fico ser que foi eu testa o h lito a n o muito feio mesmo E9 Acho que voc sempre ta assim com um sorriso bonito saud vel Acho que isso Quando assim o que aparece mais numa pessoa s o os dentes eles falam isso acho que isso EIO ter mais ah fica mais feliz n com a boca mais cuidada Acho muito importante E4 Para se alcan ar o padr o est tico determinado pela sociedade as entrevistadas recomendam alguns cuidados como a realiza o de escova o uso de fio dental controle do consumo de a car e a busca por atendimento odontol gico Com isso a sa de bucal entendida por algumas gestantes como o ato de realizar esses cuidados o que est de acordo com os achado de Abreu et al 2005 35 Ah eu acho que os cuidados n igual eu acabei de falar escovar usar o fio dental assim mais certo n EU acho que isso ir no dentista direto E17 Gesta o maternidade e os cuidados com a sa de O advento do capitalismo como modo de produ o acarretou a valoriza o da crian a for a de trabalho em potencial e da figura materna responsabilizada pelos cuidados com os filhos para garantir o seu desenvolvimento Moura amp Ara jo 2005 O discurso higienista do s culo XIX vem fortalecer esses valores buscando resgatar na ordem natural do instinto a maternidade como fator vital
17. ncia de comportamentos relativos sa de e tamb m como um guia para o planejamento de interven es em comportamentos para a sa de Janz 2002 O MCS consiste em uma teoria de valor expectante ou seja o comportamento considerado como uma fun o do valor subjetivo de um resultado e de sua probabilidade ou de sua expectativa que uma a o em particular atingir os resultados Janz 2002 De acordo com este modelo o comportamento depende da estimativa individual da suscetibilidade doen a da severidade da doen a e de sua capacidade em reduzir essa amea a atrav s de uma a o existindo fatores que podem facilitar ou inibir uma resposta positiva Assim o MCS composto por seis dimens es inter relacionadas Janz 2002 e Percep o de suscetibilidade cren a de que poder ser afetado pela doen a e Percep o de severidade cren a de que a ocorr ncia da doen a acarretar conseqii ncias f sicas e ou sociais s rias e Percep o dos benef cios cren a de que a realiza o de uma a o capaz de reduzir tanto a sua suscetibilidade quanto severidade e Percep o das barreiras as a es preventivas geram benef cios que suplantam os inconvenientes envolvidos na ado o dessas pr ticas e Est mulo para a o existem dispositivos capazes de transformar a inten o para a o em a o e Auto efic cia a convic o de que uma pessoa possa executar com sucesso um comportamento requerido p
18. o ajud la nas suas necessidades de sa de manuten o ou busca A partir da poss vel determinar a necessidade de mudan as ou cria o de percep es os conhecimentos e pr ticas que far o parte do processo educativo a linguagem mais apropriada de acordo com a faixa et ria e n vel socioecon mico e os meios adequados comunica o motiva o Bijella 1999 Wanderley et al 1998 O processo educativo deve ser iniciado na inf ncia preferencialmente desde a fase intrauterina por meio da educa o dos pais Wanderley et al 1998 principalmente da m e pelo papel chave que exerce nas quest es ligadas sa de dentro do n cleo familiar Costa et al 1998 Quando o acompanhamento da crian a realizado precocemente a probabilidade de aparecimento de dentes cariados ou de problemas gengivais em idades futuras drasticamente menor Wanderley et al 1998 Walter et al 1998 A aten o odontol gica ao bin mio m e filho durante o pr natal deve ser entendida como mpar pelo momento de motiva o em que a gestante se encontra tornando se suscept vel aquisi o de novos conhecimentos e pr ticas como priorit ria pela import ncia que a futura mam e tem na multiplica o de h bitos saud veis no n cleo familiar e como imprescind vel pela oportunidade de promover sa de consigo mesma com o beb que espera e com toda a fam lia Guimar es et al 2003 A maternidade um momento muito impo
19. o de reas p blicas utiliza o racional da gua entre outros e e a qualifica o e capacita o profissi onal atrav s de parcerias com universi dades e entidades privadas o que j re sultou na cria o de uma cooperativa de costureiras e a capacita o de m o de obra para a constru o civil A popula o j come ou a sentir as mu dan as Est tudo muito calmo N o ouvi mos mais tiroteio uma b n o diz Maria das Gra as 60 anos mo radora da Vila Cafezal a maior das seis que comp em o aglomerado ESPA O BH CIDADANIA JO O AMAZON E Am Conjunto Mariano de Abreu Espa o BH Cidadania Joao Amazonas A constru o do espa o BH Cidadania foi a op o escolhida pelos moradores do Conjunto Mariano de Abreu dentro das obras sugeridas pelo or amento par ticipativo realizado pela prefeitura de Belo Horizonte O espa o funciona das 7hs as 22hs com o per odo noturno or ganizado conforme a demanda apresen tada pela comunidade ou pela Comis s o Local Nos finais de semana e feria dos as atividades s o livres para a pr ti ca de esporte e lazer da comunidade As atividades oferecidas envolvem oficinas de cultura grupo de conviv ncia do ido so Unidade de Apoio Fam lia e Cida dania NAF Centro Poliesportivo e de Lazer Posto de Internet Municipal Soci aliza o Infanto Juvenil e academia de gin stica Segundo a m dica de sa de da fam lia do Centro de
20. p 51 56 1989 17 MANHART L E DIALMY A RYAN C A MAHJOUR J Sexually transmitted diseases in Morocco gender influences on prevention and health care seeking behavior Soc Sci M d v 50 p 1369 1383 2000 18 MARCONDES WB A converg ncia de refer ncias na promo o de sa de Sa de e Sociedade v13 n1 p 5 13 2004 19 MINAYO M C S O desafio do conhecimento pesquisa qualitativa em sa de 6 ed S o Paulo Hucitec 1999 269p 20 NADANOVSKY P AUBREY S Relative contribution of dental services to the changes in caries levels of 12 year old children in 18 industrialized countries in the 1970s and early 1980s Community Dent Oral Epidemiol v 23 n 6 p 331 339 1995 30 21 NEVES L A S GIR E Cren as das m es soropositivas ao HIV acerca da transmiss o vertical da doen a Rev Latino am Enfermagem v 14 n 5 p 781 788 2006 22 Offenbacher S Katz V Fertik G Collins J Boyd D Maynor G et al Periodontal infection as a possible risk factor for preterm low birth weight J Periodontol 1996 67 1103 1113 Offenbacher S Katz V Fertik G Collins J Boyd D Maynor G et al Periodontal infection as a possible risk factor for preterm low birth weight J Periodontol 1996 67 1103 1113 23 PBH PREFEITURA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE Dispon vel em lt http www pbh gov br gt Acesso em 02 jul 2006 24 PERSON R E PERSON G R POWELL L V KIYAKI H A Periodontal effects of a biobehavioral
21. tidade de a car que comemos todos os dias Ao comprar um vidro de Ketchup um pacote de sopa ou um biscoito salgadinho tipo chips n o imagi namos que entre os ingredientes existe a car mas h sim Confira a lista dos alimentos que cont m a car em sua f rmula e fique alerta Bolachas salgadas Massa de Pizza P o em geral Molho massa e extrato de tomate Caldo de galinha de came ou de legumes Obesidade Diabetes Doen as cardiovasculares O a car digerido quase que instantaneamente pelo nosso organismo o que provoca uma r pi da eleva o nos n veis de a car no sangue gli cemia Esse s bito e excessivo aumento da gli cose a car sangu nea determina o aumento da secre o de insulina fazendo com que as ta xas de glicemia baixem r pido demais o que abre o apetite e faz com que a pessoa coma no vamente e engorde Se esse processo sempre se repetir ao longo dos anos haver o risco do desenvolvimento de uma condi o chamada re sist ncia insulina que poder levar ao diabe tes Por sua vez a obesidade e o diabetes aumentam as chances de desenvolvimento das doen as cardiovasculares Gestante Maionese Molho para churrascos molho in gl s e de soja Ketchup Mostarda Cereais matinais Ervilha e milho em conserva Picles Torradassalgadas Pat s Feij o enlatado Co midas industializadas Cerveja vinho u sque Aprenda a descobrir o a car invis vel pre sen
22. 13 GEST O COMPARTILHADA 16 PLANEJAMENTO FAMILIAR 20 O INIMIGO OCULTO 210 QUED NA BOCA 22 CUIDANDO DO BEB 25 CULIN RIA ad Lu L Lu a WY A Cabelos Se voc tem o costume de tingir seus cabelos e est gr vida isto n o sig nifica que ter de passar os noves meses com cabelos brancos ou manchados bem verdade que as tinturas contendo benzeno e am nia devem ser evitadas pois estas subst ncias s o absor vidas pelo couro cabeludo Assim as alternativas exis tentes s o a hena um tipo de tintura natural ou ent o o uso de tin tura atrav s de uma t cnica em que n o haja contato com o couro cabeludo tais como as luzes refle xos e balaiages ME Gestante LINDISSIMA Sabe como continuar bonita e atraente durante a gravidez Cuidando se D uma olhada nessas dicas e arrase Estrias A distensao da pele causa da pelo crescimento do beb pode gerar o apare cimento de estrias Para amenizar seu surgimento al guns cuidados podem ser re alizados hidratar a pele com uso de cremes ou leo de am ndoas tomar banhos r pidos e mornos com sabonete neutro tomar bastante gua fazer exerc cios fisi cos usar suti firme e faixas de sus tenta o para a barriga Manchas A placenta produz um horm nio que estimula o escurecimento da pele quando h contato com o sol produzindo as manchas da gravidez Assim antes de sai
23. 4 p 305 310 2003 10 COSTA LC C SALIBA O MOREIRA A S P Aten o odontol gica gestante na concep o m dico dentista paciente representa es sociais dessa intera o RPG v 9 n 3 p 232 243 2002 11 DELFINO M R PATR CIO Z M MARTINS A S SILV RIO M R O processo de cuidar participante com um grupo de gestantes repercuss es na sa de integral individual coletiva Cienc Sa de Coletiva v 9 n 4 p 1057 1066 2004 41 12 FRITSCHER A M G ARA JO D F FIGUEIREDO M C Avalia o comparativa dos ndices de c rie placa vis vel e sangramento gengival de 50 pares m e filho JBP Jornal Brasileiro de Odontopediatria amp Odontologia do Beb v 1 n 4 p 34 42 1998 13 GUIMAR ES A O COSTA LC C OLIVEIRA A L S As origens objetivos e raz es de ser da odontologia para beb s JBP Jornal Brasileiro de Odontopediatria amp Odontologia do Beb v 6 n 29 p 83 86 2003 14 MINAYO M C S O desafio do conhecimento pesquisa qualitativa em sa de 6 ed S o Paulo Hucitec 1999 269p 15 MOURA SMSR ARA JO MF Produ o de sentidos sobre a maternidade uma experi ncia no programa m e canguru Psicologia em Estudo v10 n1 p37 46 2005 16 NAKANO MAS As viv ncias da amamenta o para um grupo de mulheres nos limites de ser o corpo para o filho e de ser o corpo para si Cad Sa de P blica v19 sup 2 ps355 s363 2003 17 PBH PREFEITURA MUNICIPAL DE BELO HO
24. Clark 1976 como uma a o antecipada baseada no conhecimento da hist ria natural a fim de tornar improv vel o progresso posterior da doen a As interven es preventivas teriam ent o o objetivo de evitar agravos espec ficos preven o prim ria de promover a cura limitando se os danos preven o secund ria e de reabilitar o indiv duo preven o terci ria O conceito de promo o da sa de aparece como um dos componentes da preven o prim ria significando um conjunto de medidas destinadas a aumentar a sa de e o bem estar geral com enfoque no indiv duo seu ambiente f sico e estilo de vida Buss 2000 Os programas de promo o de sa de baseados nessa concep o utilizam a l gica da racionalidade individual a qual considera que o indiv duo devidamente informado ser capaz de escolher entre muitas op es de a es aquela que n o lhe trar danos ou que contribuir para obten o de um estado timo de sa de Deslandes et al 2002 Embora a promo o de sa de tenha sido inicialmente usada para caracterizar um n vel de aten o da medicina preventiva seu significado tem mudado ao longo do tempo tornando se mais amplo e abrangente sendo identificada como um conjunto de estrat gias que envolvem um campo de conhecimentos e pr ticas transversais a todas as a es e n veis de aten o Marcondes 2004 acarretando uma interven o multi e intersetorial Buss 2000 43 N o se constit
25. Depois da rela o sexual desprotegida voc tem no m ximo tr s dias para checar se estava no per odo f rtil ou n o buscar orienta o m dica e adqui rir a p lula S o dois comprimidos um a ser to mado de prefer ncia nas primeiras 24 horas quando sua efic cia maior seguido de outra dose ap s 12 horas Esta p lula n o funciona como abortivo Se a fe cunda o ainda n o aconteceu o medicamento vai dificultar o encontro do espermatoz ide com o vulo Agora se a fecunda o j tiver ocorri do ir provocar uma descama o do tero im pedindo a implanta o do ovo fecundado Caso o ovo j esteja implantado ou seja j tenha ini ciado a gravidez a p lula n o tem efeito algum N o devem utilizar a p lula as mulhe res que sofrem de alguma doen a do sangue al guma doen a vascular hipertensa ou obesa m rbida Isso porque a grande quantidade de horm nio pode provo car pequenos co gulos no sangue obs truindo os vasos Importante o contraceptivo de emerg ncia n o a protege das doen as sexualmente transmissi veis Contra elas s mesmo a boa e conhecida camisinha Adesivo anticoncepcional cont m os mesmos hor m nios que a maioria das p lulas a vantagem que voc n o precisar tomar a p lula todo dia e nem esquecer Al m disso os horm nios ser o absorvidos diretamente pela circula o evitando alguns efeitos adversos causados pela p lula oral O adesiv
26. Martins 1999 Outro aspecto observado por estas pesquisas foi a responsabiliza o pelas m s condi es de sa de bucal focalizada no indiv duo Em nenhum momento houve correla o entre as doen as bucais e as condi es de vida das pessoas e a co responsabilidade de Estado das institui es e dos profissionais no cuidado com a sa de Dessa forma muitos se sentem culpados pelos problemas de sa de o que gera sentimentos que interferem na qualidade de vida dos mesmos Bernd et al 1992 Carneiro 2001 Abreu et al 2005 Com o surgimento da culpa as pessoas sentindo se desvalorizadas n o conseguem reagir diante de seus problemas e passam a ser passivas n o se percebendo como agentes do processo de transforma o de sua pr pria sa de A luta por melhores condi es de sa de bucal est ligada melhoria dos determinantes sociais pol ticos e econ micos Pauleto et al 2004 e tamb m reorienta o dos servi os de sa de aumentando se a oferta de cuidados cl nicos b sicos adotando se medidas preventivas gerais e intensificando as a es educativas para a comunidade Pinto 1999 Embora a educa o sozinha n o tenha for as para possibilitar a sa de desej vel popula o pode fornecer elementos que capacitem os indiv duos para ganhar autonomia e conhecimento na escolha de condi es mais saud veis Pauleto et al 2004 A educa o desperta o interesse e responsabilidade pela manuten o da sa
27. R A L et al Relev ncia cl nica do conceito de transmissibilidade da c rie dental JBP Jornal Brasileiro de Odontopediatria amp Odontologia do Beb v 5 n 24 p 113 118 2002 MEDEIROS U V Aten o odontol gica para beb s Revista Paulista de Odon tologia n 6 p 18 27 nov dez 1993 MO DESTO A Determina o do risco doen a c rie e da periodicidade das consultas de manuten o em crian as de 0 a 36 meses J BP J ornal Brasilei ro de Odontopediatria amp Odontologia do Beb v 1 n 3 p 41 42 1998 SALVADOR E cicco A Clasificaci n de la halitosis Acta Odontol gica Venezolana v 40 N 2 p 181 184 2002 SCAVUZZI A I F ROCHA M C B S Aten o odontol gica na gravidez Revis ta da faculdade de odontologia da UFBA v 18 p 46 52 jan jun 1999 Apoio Minist rio da Sa de FIOCRUZ Funda o Oswaldo Cruz Centro de Pesquisas Ren Rachou CPqRR FIOCRUZ Funda o de Amparo Pesquisa do Estado de Minas Gerais 5 CONSIDERA ES FINAIS A educa o em sa de h muito tem sido usada como uma forma de informar para responsabilizar e assim obter o comportamento para a sa de preconizado pelo discurso biom dico Utilizada dessa forma promove o mascaramento dos determinantes s cio politico econ micos que influenciam a conduta humana e o mascaramento da responsabiliza o m ltipla pelas condi es de sa de da popula o Ao ignorarem os determinantes estruturais e que n o existe nec
28. Sa de Mariano de Abreu Doutora Rita depois do in cio das ativi dades no espa o o n mero de pacien tes que procuram o posto de sa de re duziu houve ainda um aumento do n mero de pacientes hipertensos e diab ticos que se mant m controlados Dona Joaquina 56 anos um exemplo do impacto que programas dessa natu reza podem trazer Antes do NAF antes de ter essa academia eu sentia muitas dores Dor na coluna dor na perna mal conseguia caminhar Agora eu fa o gin stica L n o tem aqueles aparelhos das academias da cida de tudo improvisado com pesos de garrafa pet Voc n o vai ficar forte fazendo essa gin stica Mas uma gin stica que faz bem para a sa de Desde que comecei a parti cipar minhas dores v m diminuin do e agora caminho quase que normal L tamb m bom porque tem muita gente a gente faz ami zade conversa distrai E isso tam b m faz bem pra sa de n Estas iniciativas nos mostram como importante a coopera o entre comuni dade e governo para o enfrentamento dos problemas e como resultados positi vos podem ser alcan ados N o se es que a a constru o de uma vida me lhor de responsabilidade de todos PLANEJAMENTO FAMILIAR Sua fam lia do tamanho que voc deseja O planejamento familiar o ato de planejar o nascimento dos filhos tan to em rela o ao n mero desejado quanto poca mais adequada para t los um direito
29. a o e percebida como um problema a partir do momento em que interfere sobre o bem estar e alimenta o Se eu te falar que sempre eu vou ta mentindo Porque tinha muito tempo que eu n o procurava um dentista procurei por necessidade Porque estava me incomodando muito eu estava com dor El 27 Estudos Bernd et al 1992 Abreu et al 2005 Bedos et al 2005 Ferreira et al 2006 t m verificado que a dor identificada pelas classes populares como o limiar entre a sa de e a doen a bucal seja porque impedem o exerc cio das atividades laborais ou porque promovem um intenso desconforto e assim assinalam a necessidade de busca por tratamento O sangramento gengival apareceu nas falas das entrevistadas gerando apenas a inten o para a a o mas n o a sua concretiza o Uma poss vel explica o para este fato pode estar no pequeno conhecimento desta popula o sobre as doen as periodontais o que determinou uma baixa percep o de suscetibilidade severidade e benef cios em rela o a essas patologias 6 Dimens o Auto efic cia Alguns estudos t m comprovado Kiihner amp Raetzke 1989 Pine et al 2000 Person et al 1998 Kneckt et al 1990 Syrj l et al 1999 Souza et al 2002 que a auto efic cia est diretamente associada com a ado o de cuidados com a sa de bucal e que indiv duos com maior auto efic cia possuem melhores n veis de placa bacteriana e sangramento gengival
30. a incorpora o do discurso m dico Apesar da evidente preocupa o dessas mulheres em rela o ao c ncer uterino parece que o seu conhecimento est restrito ao exame diagn stico n o havendo relatos sobre cuidados para se evitar a infec o pelos papilomav rus humanos HPV seu principal agente etiol gico Ah Eu acho assim preven o doen a no colo do tero como aquela outra como que fala c ncer n tamb m eu me preocupo mais com isso mesmo Prevenir ah da tem que ta sempre olhando n sempre vindo no m dico E3 As doen as sexualmente transmiss veis DST foram citadas de forma gen rica sem especifica o de cada uma delas com exce o para a AIDS Este fato sugere uma lacuna de conhecimento dessas mulheres em rela o s DSTs as quais utilizam a presente sigla para se referirem a um conjunto de doen as que elas n o sabem nem nomear Assim as DSTs tornam se algo abstrato e enquanto abstra o pertencem ao campo das id ias do imagin rio e 46 n o das a es e da realidade As pr prias campanhas educativas refor am esta generaliza o ao serem intituladas DST AIDS e enfatizarem quest es relativas segunda Deslandes et al 2002 tamb m verificaram uma dificuldade por parte de seus entrevistados de nomearem outra doen a al m da AIDS s que em rela o s doen as transmitidas por via sangu nea As medidas recomendadas para prevenir as doen as sexualme
31. acoprdo que todo material resultante do projeto Educa o em sa de bucal para gestantes constru o e multiplica o de saberes de propriedade do Centro de Pesquisa Ren Rachou FIOCRUZ incluindo suas c pias n o produzir qualquer forma de pagamento ou reembolso em meu benef cio Tamb m estou de acordo que o Centro de Pesquisa Ren Rachou FIOCRUZ n o se obriga a usar a imagem ora cedida na pesquisa caso n o seja necess rio ficando esta quest o escolha do autorizado Belo Horizonte de de 200 Assinatura do volunt rio 94 PREFEITURA BH PRA KA COMIT DE TICA EM PESQUISA SECRETARIA MUNICIPAL DE SA DE DE BELO HORIZONTE CEP SMSA PBH Avalia o de projeto de pesquisa Protocolo 055 2006 Projeto EDUCA O EM SA DE BUCAL PARA GESTANTES CONSTRU O E MULTIPLICA O DE SABERES Nome do pesquisador Celina Maria Modena orientadora Telefone 3349 7734 e mail celina cpqrr fiocruz br O projeto acima referido cumpriu os requisitos da resolu o 196 96 da CONEP tendo sido aprovado na reuni o do Comit de tica em Pesquisa da Secretaria Municipal de Sa de de Belo Horizonte O relat rio final ou parcial dever ser encaminhado ao CEP um ano ap s inicio do projeto ou ao final desde se em prazo inferior a um ano Clos k Celeste de Souza Rodrigues Coordenadora do CEP SMSA PBH O pe ot i Belo Horizonte 18 de dezembro de 2006 OPAGE 01 95
32. atendimento odontol gico Salientamos que sua participa o volunt ria e ser importante para conhecermos melhor as gestantes de sua comunidade e assim podermos elaborar a es educativas em sa de bucal que melhor atendam s suas necessidades N o h qualquer tipo de risco relacionado sua sa de visto que a pesquisa se dar por meio de entrevista a qual voc poder responder livremente A entrevista ser gravada Os dados obtidos atrav s de suas respostas ser o trabalhados apenas pelo pesquisador e poder o se tornar p blicos em revistas cient ficas sem que haja identifica o individual o seu nome n o aparecer em nenhuma ocasi o da pesquisa Voc poder pedir esclarecimentos ou se retirar do estudo em qualquer fase sem que isso implique em qualquer dano custo ou penaliza o a sua pessoa Antes de assinar este termo voc deve informar se plenamente sobre o mesmo esclarecendo todas as suas d vidas Se voc for menor de 18 anos pedimos que este termo seja lido e assinado por seu respons vel para que autorize sua participa o DECLARA O Declaro estar ciente do inteiro teor do Termo de Consentimento para participa o do estudo intitulado Educa o em Sa de Bucal para Gestantes Constru o e Multiplica o de Saberes decidindo me a participar da investiga o proposta depois de ter formulado perguntas e de receber respostas satisfat rias a todas elas e ciente de que poderei voltar a faze las a qu
33. complica es pode r o surgir Alguns cuidados devem ser ob servados durante o tratamento como a es colha do anest sico adequado uso de equi pamentos de prote o para realiza o do raio x uso criterioso de medicamentos e o contato entre o dentista e o seu m dico Estou gr vida de cinco meses s ve zes durmo de lado mas me sinto me lhor com a barriga para baixo Exis tem posi es que podem n o fazer bem ao beb Com o aumento da barriga e da sensibili dade dos seios dormir com a barriga para baixo logo te causar inc modos e voc ir procurar um novo jeito para dormir A posi o ideal dormir de lado para a esquerda com um traves seiro entre as pernas Esta posi o facilita o fluxo de sangue e de nutrientes para o beb e estimula a fun o dos rins Deitar do lado direito faz com que o tero pressione a veia cava inferior respons vel pelo retorno do sangue da parte inferior do corpo para o cora o prejudicando a circula o Dormir de bar riga para cima poder ser confort vel con tudo voc estar colocando todo o peso do tero gr vido sobre as costas intesti nos e a veia cava inferior Com isso po der ocorrer o surgimento de dores nas costas e hemorr idas dificuldades na di gest o na respira o e na circula o e at queda da press o arterial dif cil permanecer durante toda a noite dormindo numa mesma posi o e n o se preocupe se acordar deita
34. de desenvolve nas pessoas a consci ncia cr tica das reais causas de seus problemas e ao mesmo tempo cria prontid o para atuar no sentido da mudan a Guedes Pinto 1997 Petry amp Pretto et al 1999 Santos et al 2002 O processo educativo envolve a aquisi o de conhecimentos informa o o desenvolvimento de habilidades instru o a forma o de atitudes e a cria o de valores que levam o paciente e ou seus pais a agirem no seu dia a dia em benef cio da pr pria sa de e da sa de dos outros Bijella 1999 N o se limita informa o como transmiss o de conhecimentos por canais pedag gicos Dutra amp Paix o 2002 mas preocupa se em abordar o processo sa de doen a de forma mais ampla integrando aspectos preventivos curativos biopsicossociais e ambientais Petry amp Pretto 1999 Para que o processo educativo seja efetivo necess rio o conhecimento pr vio do paciente ou da popula o com a qual pretende se trabalhar Wanderley et al 1998 De acordo com Petry amp Pretto 1999 a avalia o de seus conhecimentos sobre sa de bucal da sua realidade do modo de vida das cren as valores anseios suas viv ncias e suas representa es acerca dessas experi ncias de vida como soluciona problemas individuais e coletivos como adoece como trata a doen a como usa o corpo qual o conceito de qualidade de vida expectativa de ter doen a ou sa de fundamental para conhecermos a comunidade e ent
35. de Bucal ABOPREV 2 ed S o Paulo ARTES MEDICAS 1999 cap 6 p 115 126 BUSS P M Promo o de sa de e qualidade de vida Ci ncia amp Sa de Coletiva v 5 n 1 p 163 177 2000 CAIXETA J E BARBATO S Identidade feminina Pad ia v 14 n 28 p 211 220 2004 CALVASINA P G NATIONS M K JORGE M S B SAMPAIO H A C Fraqueza de nascen a sentidos e significados de impress es maternas na sa de infantil no Nordeste brasileiro Cad Sa de P blica v 3 n 2 p 371 380 2007 CASARETTO H C DRICAS D MAYOCCHI K Circuitod de infectividad bucal entre madre hijo Estudo sobre informaci n materna Y disposici n al cambio RAOA v 91 n 4 p 305 310 2003 CARNEIRO A M O WERNECK M A F Percep o em sa de bucal o caso das fam lias inclu das no programa sa de da fam lia de Brazl ndia regi o administrativa do Distrito Federal 2001 123 fls Disserta o Mestrado em Odontologia Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais Belo Horizonte CASTRO M V M PEREIRA A L DUARTE C A CAVALCANTI A G QUEIROZ LK R Atendimento cl nico conjunto entre o periodontista e o m dico Parte II osteoporose e gravidez ROBRAC v 10 n 29 p 20 23 2001 84 CAUFIELD P W Dental caries a transmissible and infectious disease revisited a position paper Pediatric Dentistry v 19 n 8 p 491 498 1997 CERQUEIRA M T Promoci n de la salud y educaci n para la salud r
36. de cartazes ou das recomenda es m dicas para se ter uma sa de melhor Minha filha s vezes adoece s vezes qualquer coisa assim eu levo ela no posto Mesmo eu quando to sentindo alguma dor com essa gravidez agora sinto muita dor perto da barriga assim enfim essas dores ent o eu venho sempre ao posto Venho trazer minhas filhas pra vacinar agora eu n o to trazendo porque a vacina o agora s com 5 anos E17 A partir das falas das usu rias poss vel perceber que a reorienta o do modelo assistencial ocorre de maneira lenta de forma que as a es de promo o e preven o ficam restritas s campanhas educativas influenciadas pela abordagem tradicional da educa o em sa de e a procedimentos considerados priorit rios pelo minist rio da sa de como vacina o 50 e exame Papanicolau os quais t m sua realiza o vinculada ao repasse do piso de aten o b sica para o munic pio Considera es finais O discurso das entrevistadas sobre preven o de doen as e promo o de sa de mostrou se marcado por concep es tradicionais as quais se mant m presentes na pr tica m dica at os dias atuais Contudo houve a incorpora o do conceito positivo de sa de que aliado ao fator prazer e for a de vontade atuaram como principais influenciadores do comportamento A a o na maioria das vezes teve como foco a sa de e o bem estar e n o a doen a a qual constitui o alvo do discurso oficial Est
37. de confian a pode estar relacionada ao fato de que enquanto alguns dentistas atuam na desmistifica o das cren as outros agem justamente ao contr rio fortalecendo as e estimulando a n o realiza o ou interrup o do tratamento quando da descoberta da gravidez Essa situa o foi encontrada por Bernd et al 1992 e est em concord ncia com os nossos resultados A dentista mesmo que falou n o eu falei com ela que eu estava gr vida se tinha algum problema ela falou que poderia ter porque a anestesia era muito forte e podia prejudicar a crian a a eu parei com o tratamento E17 Medo de procedimentos invasivos O medo do tratamento odontol gico apareceu nos relatos n o s como uma barreira mas tamb m como um est mulo para a busca por atendimento odontol gico preventivo no intuito de impedir a instala o ou evolu o da doen a bucal e assim evitar a necessidade dos tratamentos invasivos e aversivos Ah assim n eu procuro ta sempre vindo mesmo sem nada s pra fazer a limpeza pra evitar n porque eu ficaria com medo daquela m quina na minha boca todo mundo tem n aquela agulha sei l ES Sintomatologia estabelecida A patologia j instalada gerando dor inc modo preju zo funcional ou est tico foi o fator determinante na busca por atendimento odontol gico sendo capaz de superar todas as barreiras existentes A dor funcionou como o est mulo decisivo para o desenvolvimento da
38. de sa de duas policl nicas sendo a Policl nica Centro Sul refer ncia nacional para DST AIDS um laborat rio de bromatologia um laborat rio distrital al m do C T R DIP Orestes Diniz refer ncia estadual para AIDS e municipal para doen as infecciosas e parasit rias PBH 2006 Em dezembro de 2004 foi inaugurado no Distrito Sanit rio Centro sul o Centro de Sa de S o Miguel Arcanjo na Vila Nossa Senhora de F tima Serra Este centro de sa de faz parte da Rede de Ajuda Vila F tima um movimento que uniu poder p blico e sociedade civil 10 para discutir a es que podem ser realizadas em benef cio da comunidade local Associa es de moradores lideran as comunit rias e comiss o local de sa de re nem se periodicamente para avaliar a es sociais e de sa de para melhorar a qualidade de vida das pessoas que moram na regi o PBH 2006 A Vila Nossa Senhora de F tima possui uma popula o de 8 300 habitantes Destes 3 546 s o do sexo feminino e 3 974 s o do sexo masculino Com rela o faixa et ria 8 da popula o possui entre 0 2 anos 17 entre 3 9 anos 22 entre 10 19 anos 42 entre 20 49 anos e 50 com idade acima de 50 anos A escolaridade baixa a maior parte da popula o 53 possui o ensino fundamental incompleto 9 s o analfabetos 5 possuem apenas educa o infantil 12 possuem o ensino fundamental completo 12 possuem ensino m dio incompleto e 9 completaram o ensino m dio PBH 20
39. de todo cidad o sendo garantido por lei A sua reali za o ou n o deve ser decidida pelo casal cabendo ao governo ofertar os recursos necess rios para sua pr ti ca Marta 26 anos percebeu a necessi dade de planejar o tamanho de sua fam lia com a chegada do segundo filho Na minha segunda gravidez comecei a me cobrar e a me sentir culpada Por que eu engravidava se eu n o tinha condi es de dar um bem estar melhor um conforto pros meus filhos Foi nessa poca que vi que a fam lia n o podia mais crescer En t o procurei o posto de sa de e l recebi todo o apoio para fazer o planejamento familiar e desde ent o est tudo sob con trole MR E Gestante Pit M todos de planejamento familiar M todos naturais S o aqueles que procuram identificar os dias em que a mulher est potencialmente f rtil per odo f rtil Durante esses dias o casal dever evitar rela es sexuais caso n o queiram ter filhos Dentre estes m todos o mais utilizado o da tabelina Tabelinha ajuda a mulher a descobrir a poca do m s em que ela pode ficar gr vida per odo f rtil Para construir a tabela a mulher dever durante 8 meses marcar o primeiro dia da mens trua o em um calend rio e contar quantos dias cada menstrua o demorou para vir Assim des cobrir quanto tempo durou o ciclo menstrual mais curto e o mais longo Para calcular o perio do f rtil basta subtrair do cicl
40. de uma experi ncia traumatizante se constituiu numa potente barreira a dentista me aplicou uma anestesia e essa anestesia me causou v mito tonteira dorm ncia sensa o de desmaio eu falei n o vou mais pra mim ficou uma barreira e eu ainda n o consegui superar E14 O medo mostrou se acionado principalmente pela possibilidade de sentir dor e inc modo pela anestesia pelas canetas de alta rota o e pelos procedimentos cir rgicos a figura do cirurgi o dentista n o apareceu com destaque Durante a gesta o o medo provocado pelo atendimento odontol gico aumentou em decorr ncia da cren a de que a hemorragia consegiiente a uma extra o dent ria e o uso de medicamentos poderiam trazer algum preju zo ao feto ou gravidez Essa percep o poder bloquear o comportamento de procura por atendimento odontol gico ou a interrup o do mesmo quando da descoberta da gravidez o que foi observado no presente estudo e tamb m por outros autores Bernd et al 1992 Romero et al 2001 porque eu estava tratando at agora eu parei n a eu descobri que estava gr vida e parei Al m da anestesia arrancar os dentes tamb m eu j ouvi falar que n o bom porque a gr vida arranca o dente sai muito sangue e acaba prejudicando n E17 A contra indica o do tratamento odontol gico durante a gesta o n o percebida pelas entrevistadas como total Procedimentos menos invasivos como o exame cl nico
41. em Ci ncias pelo Programa de P s Gradua o em Ci ncias da Sa de do Centro de Pesquisas Ren Rachou Area de concentra o Sa de Coletiva 1 Educa o em Sa de 2 Sa de Bucal 3 Gestante I T tulo II Modena Celina Maria Orienta o III Schall Virg nia Torres Co orienta o IV Ferreira Efig nia Co orienta o CDD 22 ed 617 601 iii Minist rio da Sa de Funda o Oswaldo Cruz Centro de Pesquisas Ren Rachou Programa de P s gradua o em Ci ncias da Sa de Educa o em sa de bucal para gestantes possibilidades de constru o e multiplica o de saberes por Ta s Rocha Figueira Foi avaliada pela banca examinadora composta pelos seguintes membros Prof Dr Celina Maria Modena Presidente Prof Dr Ant nio Ign cio de Loyola Filho Prof Dr Mauro Henrique Nogueira Guimar es de Abreu Suplente Dr Martin Johannes Enk Disserta o defendida e aprovada em 13 12 2007 iv Agradecimentos A Deus pela oportunidade de aprendizado e crescimento A meus pais Paulo e Elizabeth por estarem ao meu lado em todos os momentos dando me coragem e for a Aos meus irm os Gustavo e Maria Elisa pelo carinho e amizade Ao Marcus por me ajudar a realizar os meus sonhos atrav s de seu amor apoio e incentivo A minha orientadora Dr Celina Maria Modena pela orienta o na elabora o dessa disserta o por compartilhar comigo seus conhecimentos pelo c
42. fique no interior da camisinha ent o puxe a para fora delicadamente Al m de evitar a gravidez a camisinha fun damental para prevenir as doen as sexual mente transmiss veis Diafragma o diafrag ma uma capa de borracha ou silicone que a mulher coloca ela mesma na vagi na antes da rela o sexual tapando assim o c lo do tero Deve ser usado com um es permicida para ga rantir maior seguran a Para come ar a usar o diafragma necess rio a ajuda de um profissional de sa de para medir o tamanho do fundo da vagina pois existe um tamanho espec fico de diafragma para cada mulher e para orien tar como colocar e re tirar o diafragma Para que o diafragma produza o efeito de sejado deve ser retirado somente seis horas ap s a rela o sexual Gestante micida na vagina antes da rela o sexual es tando deitada e n o se levantando mais para evitar que ele escorra A lavagem vaginal s poder ser feita 8 ho ras ap s a rela o se xual Cada espermicida vem com suas instru es de uso as quais devem ser lidas Os es na permicidas podem ser usados SEDE por m s o mais seguros quando usados junto com outros m todos ca misinha diafragma tabela M todos hormonais Os anticoncepcionais s o subst ncias seme lhantes aos horm nios encontrados no corpo da mulher Eles impedem a ovula o evitan do assim a gravidez Podem ser encontra dos na form
43. gravadas transcritas na ntegra e tiveram uma dura o m dia de 45 minutos O trabalho de campo foi finalizado quando a recorr ncia dos dados atingiu um ponto de satura o sendo poss vel identificar padr es simb licos pr ticas e categorias de an lise Minayo 1999 Para a an lise dos dados foi utilizada a t cnica de An lise de Conte do Minayo 1999 Num primeiro momento realizamos a leitura flutuante das entrevistas depois organizamos o material definindo as unidades de registro e de contexto Terminada esta fase definimos as categorias de an lise de modo que permitissem agrupar as unidades de registro e contexto com caracter sticas em comum ou que se relacionavam entre si Ent o seguimos para a interpreta o dos dados buscando desvendar o conte do subjacente ao que foi manifesto Minayo 1999 A coleta de dados foi iniciada ap s aprova o do projeto de pesquisa pelo Comit de tica em Pesquisa da Secretaria Municipal de Sa de da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte Resultados As categorias de an lise identificadas foram conceitos e medidas de preven o promo o de sa de encontro do antigo com o contempor neo fatores motivadores e inibidores das pr ticas de promo o e preven o e centro de sa de como refer ncia para preven o Conceitos e medidas de preven o Preven o significa para as entrevistadas a realiza o de cuidados que evitem o aparecimento progress o ou agravamento d
44. odontol gica com o objetivo de realiza o do exame cl nico da cavidade bucal elabora o de um plano de tratamento a ser desenvolvido durante o pr natal e a introdu o de a es educativas Apesar de serem consideradas pelo Minist rio da Sa de como um grupo priorit rio para as a es de sa de bucal Brasil 2004 as gestantes ainda n o foram alcan adas pelos servi os p blicos odontol gicos havendo uma baixa cobertura no atendimento a essas mulheres Bernd et al 1992 Albuquerque et al 2004 A investiga o dos fatores que contribuem para essa situa o essencial para elaborarmos estrat gias que permitam a sua revers o Assim o presente estudo objetivou analisar as representa es sociais de gestantes usu rias do servi o p blico de sa de de Belo Horizonte MG sobre o processo sa de doen a cuidado e sobre as pr ticas educativas em sa de Metodologia O referencial te rico que orientou este estudo foi o das representa es sociais entendidas como um conte do mental estruturado com componentes cognitivo avaliativo afetivo e simb lico constru do no dia a dia das rela es pessoais contendo na sua forma o o aspecto cultural os valores as cren as as opini es os mitos as regras e as ideologias que norteiam o comportamento e as atitudes das pessoas e dos grupos sociais a que pertencem de 33 forma compartilhada As representa es sociais originam uma forma de conhecimento espec fico o
45. para a sobreviv ncia dos filhos Almeida amp Novak 2004 Assim trabalha se com a difus o do princ pio de que o corpo materno destinado a atender s necessidades do infante Nakano 2003 e procura se modular o comportamento da mulher em favor da sa de da crian a Almeida amp Novak 2004 Essa l gica est presente nas falas das entrevistadas N o conseguia tomar caf n o almo ava n o jantava tudo o que eu comia se eu n o fizesse for a voltava O enj o tava direto Se vem o enj o e eu chupar alguma coisa azeda o enj o passa assim passa no momento mas pelo menos eu n o fico toda hora indo no banheiro colocando tudo o que eu como para fora porque pelo que eu penso e eu vejo de outras gr vidas faz mal para crian a Porque tudo o que a gente come atrav s disso que ele se alimenta a se eu ficar colocando tudo pra fora o que vai ser da sa de dele E1 Entre as mulheres entrevistadas a gesta o atuou como um momento de forma o ou reafirma o da identidade materna e junto com ela trouxe o sentimento de responsabilidade pela sa de do feto em desenvolvimento da crian a ap s o nascimento e de toda a fam lia Assim pudemos observar que a gravidez provocou uma mudan a de atitude e comportamento dessas mulheres no que se refere aos cuidados com a sa de havendo uma maior preocupa o em adotar uma alimenta o saud vel em controlar o estresse em evitar a auto medica o em procurar assist
46. saber do senso comum ou saber popular Spink 1993 A presente pesquisa foi desenvolvida num Centro de Sa de de Belo Horizonte MG respons vel pelo atendimento de uma popula o de alto ndice de vulnerabilidade social VS 0 76 O IVS foi desenvolvido para Belo Horizonte atrav s de uma parceria entre Prefeitura de Belo Horizonte e PUC Minas Considera v rios componentes como acesso moradia infra estrutura escolaridade ao trabalho renda assist ncia aos servi os de sa de garantia de seguran a alimentar e previd ncia social e totaliza escores de O a 1 PBH 2006 O instrumento utilizado para a coleta de dados foi a entrevista semi estruturada Minayo 1999 O roteiro englobou quest es relativas percep o sobre gesta o e o processo sa de doen a cuidado As entrevistas foram realizadas em um consult rio da unidade b sica de sa de com 20 gestantes que aceitaram participar do estudo voluntariamente ap s esclarecimento de todas as d vidas e assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido As entrevistas foram gravadas transcritas na ntegra e tiveram uma dura o m dia de 45 minutos O trabalho de campo foi finalizado quando a recorr ncia dos dados atingiu um ponto de satura o sendo poss vel identificar padr es simb licos pr ticas e categorias de an lise Minayo 1999 Para a an lise dos dados foi utilizada a t cnica de An lise de Conte do Minayo 1999 Num primeiro momen
47. sobre dengue em que houve distribui o de panfletos explicativos sacos de lixo e a recomenda o para as equipes de sa de da fam lia enfatizarem seus mecanismos de preven o em qualquer contato com os usu rios Apesar disso a dengue e seus meios preventivos foram menos citados do que patologias como o c ncer de colo de tero as DSTs e as medidas relacionadas promo o de sa de Chiaravalloti et al 2002 e Lef vre et al 2004 verificaram em seus estudos uma satura o da popula o em rela o s campanhas educativas centradas no repasse do conhecimento e ressaltaram que esse tipo de pr tica banaliza as medidas de preven o dificulta a receptividade dos usu rios frente s mensagens educativas e reduz a rede de colaboradores na comunidade Promo o de sa de encontro do antigo com o contempor neo A promo o de sa de surgiu nos relatos quando as entrevistadas foram questionadas sobre as medidas preventivas das quais possu am conhecimento Aquelas mais freqiientemente apontadas com exce o do exame Papanicolau eram relacionadas ao 47 fortalecimento da sa de e n o ao combate de determinada doen a A ado o de uma alimenta o equilibrada a realiza o de exerc cios f sicos evitar tabaco e lcool ter higiene e lazer foram recomendadas pelas entrevistadas principalmente como medidas importantes para promover a sa de e o bem estar A concep o de promo o de sa de apresentada pelas usu ria
48. sticas Minayo 1994 A pesquisa qualitativa se preocupa em compreender e explicar a din mica das rela es sociais Assim trabalham com a viv ncia com a experi ncia com a cotidianidade e tamb m com a compreens o das estruturas e institui es como resultados da a o humana Minayo 1994 De acordo com Turato 2005 a pesquisa qualitativa aplicada ao campo da sa de permite a interpreta o dos significados de natureza psicol gica e sociocultural acerca dos m ltiplos fen menos pertinentes ao processo sa de doen a Ainda segundo esse autor a compreens o desses significados descortina elementos essenciais para melhorar a qualidade da rela o profissional paciente fam lia institui o promover maior ades o de pacientes e da popula o frente a medidas individuais e coletivas e entender mais profundamente certos sentimentos id ias e comportamentos dos doentes seus familiares e da equipe profissional de sa de 3 2 2 Modelo de Cren as em Sa de O modelo de Cren as em Sa de MCS foi desenvolvido em 1950 por um grupo de psic logos sociais com o intuito de explicar o fracasso generalizado da participa o dos indiv duos nos programas de preven o e detec o de doen as Posteriormente o modelo foi estendido para a compreens o das respostas individuais aos sintomas diagn stico da doen a e ades o ao regime terap utico Desde ent o o MCS tem sido usado para explicar as mudan as 12 2 e a perman
49. 06 As doen as bucais s o comuns a essa popula o 40 dos indiv duos situados na faixa et ria entre 15 a 20 anos possuem dentes extra dos ou com indica o de extra o entre 21 e 40 anos essa taxa sobe para 73 e na popula o entre 41 e 60 anos atinge 100 Entre as crian as com 6 14 anos 46 necessitam de interven o odontol gica devido c rie na faixa et ria entre 15 20 anos o percentual sobe para 60 e entre 21 40 atinge 57 PBH 2006 O Centro de Sa de S o Miguel Arcanjo fruto da divis o da rea de abrang ncia do Centro de Sa de Cafezal respons vel pelo atendimento de nove mil pessoas em situa o de risco social muito elevado Essa unidade de sa de conta com tr s equipes de sa de da fam lia duas equipes de sa de bucal e no apoio pediatra ginecologista e equipe de sa de mental Diariamente 300 usu rios s o atendidos no centro de sa de que faz um amplo trabalho com os usu rios atrav s das visitas domiciliares e dos grupos operativos de hipertensos diab ticos gestantes adolescentes desnutri o e planejamento familiar PBH 2006 O Centro de Sa de S o Miguel Arcanjo foi escolhido como o local para realiza o da pesquisa por atender uma popula o de risco social elevado por ter implementado a Estrat gia de Sa de da Fam lia e pelo grande interesse e necessidade demonstrados por sua gerente no desenvolvimento de pr ticas educativas voltadas popula o gestante desta comunidade
50. 14 3 3 1 Entrevista semi estruturada ee erererreeeranenaa 14 3 3 2 ODSCIVA O sxsssizasiancsadesvoremaconseda E E EE E E RA 15 3 4 Tratamento e An lise de Dados cee essesseesseceseceeeeeeeecececeneecaeecseecuaeesaeeeeeesaees 15 3 5 Elabora o do Material Educativo eseeeeseseseseesesressessrssresresressessrssresresressessrsseee 16 3 6 Considera es ECA as E O teste dead nor DS ER 17 3 7 Confidencialidade das Informa es da Pesquisa s 17 A ANETO A EE PEE T E A Peba aaa EE TEE 18 4 1 Primeiro artigo Modelo de Cren as em Sa de e o processo sa de doen a cuidado bucal aisat naa e EE Ea REE cacto E E ATE E A EE E 18 4 2 Segundo artigo O processo do cuidado durante a gesta o o agir atrav s das concep es de responsabiliza o e culpabiliza o maternas 32 4 3 Terceiro artigo Promo o de sa de e preven o de doen as o pensar e o agir de usu rias de uma Unidade de Sa de da Familia de Belo Horizonte Brasil 42 4 4 Prot tipo do material educativo Revista Feminina cc ii 52 DS Considera es N is nsere orere eere eSEE e TAE E evasasdetobiacs TIERE EES 81 6 Refer ncias bibliogr ficas eseseseeseeeessesssssreeresressessessresresresessrssrerresressestrstereeseesessersresee 83 Ti A MEROS saasacase cocscasiaaneseadedusteapaaceasedecuatcavoncccsdedeavanavaanieds deceausasavacseesdbeuavazesadedessd
51. CHA M C B S Aten o odontol gica na gravidez Revista da faculdade de odontologia da UFBA v 18 p 46 52 jan jun 1999 SCHALL V T JURBERG P ALMEIDA E M CASZ C CAVALCANTE F G BAGNO S Educa o em sa de para alunos de primeiro grau Avalia o de material para ensino e profilaxia da esquistossomose Rev Sa de P bl v 21 n 2 p 387 404 1987 S COLI JL NASCIMENTO PR Promo o de sa de concep es princ pios e operacionaliza o Interface Comunic Sa de Educ v7 n12 p 101 22 2003 SOUZA E M GRUNDY E Promo o de sa de epidemiologia social e capital social inter rela es e perspectivas para a sa de p blica Cad Sa de P blica v 20 n5 p1354 1360 2004 SOUZA G A SILVA A M M GALV O R A auto efic cia como mediadora da melhora em ndices cl nicos de sa de oral Pesqui Odontol Bras v 16 n 1 p 57 62 2002 SOUZA V F ALCANTARA D S M OLIVEIRA A M PIRES D M ROCHA M C B S CANGUSSU M C VIDAL S M NETO A A A PASTOR LM O Estudo da preval ncia da c rie dent ria e outras condi es de sa de em escolares de 6 a 14 anos de Coutos Salvador Bahia Revista da faculdade de odontologia da UFBA v 18 p 19 24 jul dez 1999 SPINK M J P O conceito de representa o social na abordagem psicossocial Cad Sa de P blica v 9 n 3 p 300 308 jul set 1993 STRAETMANS M M E VAN LOVEREN C SOET J J GRAAFF J TEN CATE J M Colonization with m
52. Funda o Oswaldo Cruz Centro de Pesquisa Ren Rachou Programa de P s gradua o em Ci ncias da Sa de Educa o em sa de bucal para gestantes possibilidades de constru o e multiplica o de saberes por Ta s Rocha Figueira Belo Horizonte Dezembro 2007 TESE MSC CPqRR T R FIGUEIRA 2007 Minist rio da Sa de Funda o Oswaldo Cruz Centro de Pesquisa Ren Rachou Programa de P s gradua o em Ci ncias da Sa de Educa o em sa de bucal para gestantes possibilidades de constru o e multiplica o de saberes por Ta s Rocha Figueira Disserta o apresentada com vistas obten o do T tulo de Mestre em Ci ncias na rea de concentra o Sa de Coletiva Orienta o Prof Dr Celina Maria Modena Co orienta o Prof Dr Virginia Torres Schall Prof Dr Efig nia Ferreira e Ferreira Belo Horizonte Dezembro 2007 Cataloga o na fonte Rede de Bibliotecas da FIOCRUZ Biblioteca do CPgRR Segemar Oliveira Magalh es CRB 6 1975 F47le 2007 Figueira Tais Rocha Educa o em sa de bucal para gestantes possibilidades de constru o e multiplica o de saberes Oral health education for pregnant women opportunities for construction and multiplication of knowledge Ta s Rocha Figueira Belo Horizonte 2007 X 97 f il 210 x 297mm Bibliografia f 85 Disserta o mestrado Disserta o para obten o do t tulo de Mestre
53. Jornal Brasileiro de Odontopediatria amp Odontologia do Beb v 2 n 6 p 127 131 1999 83 BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Pol ticas de Sa de rea T cnica de Sa de da Mulher Assist ncia em Planejamento Familiar Manual T cnico Secretaria de Pol ticas de Sa de Area T cnica de Sa de da Mulher 4a edi o Bras lia Minist rio da Sa de 2002 BRASIL Minist rio da Sa de Assist ncia pr natal Bras lia 1998 BRASIL Minist rio da Sa de Divis o Nacional de Sa de Bucal Projeto SB Brasil 2003 Condi es de Sa de Bucal da popula o brasileira Bras lia 2004 BRASIL Minist rio da Sa de Manual t cnico Pr natal e puerp rio Aten o qualificada e humanizada Bras lia 2006 BRASIL Minist rio da Sa de Pol tica nacional de aten o b sica Bras lia 2006 BRASIL Minist rio da Sa de Pol tica nacional de promo o da sa de Bras lia 2006 BRASIL Minist rio da Sa de Pacto pela sa de 2006 Consolida o do SUS Bras lia 2006 BRICENO LE N R Siete tesis sobre la educaci n sanitaria para la participaci n comunitaria Cad Sa de P blica v 12 n 1 p 7 30 1996 BUISCH Y P Aspectos b sicos da promo o de sa de bucal In Atualiza o na Cl nica Odontol gica a pr tica da cl nica geral S o Paulo Artes M dicas 1996 p 613 625 BUISCH Y P AXELSSON P Controle Mac nico da Placa Dental Realizado pelo Paciente In KRIGER L Promo o de Sa
54. LI JL NASCIMENTO PR Promo o de sa de concep es princ pios e operacionaliza o Interface Comunic Sa de Educ v7 n12 p 101 22 2003 16 SOUZA E M GRUNDY E Promo o de sa de epidemiologia social e capital social inter rela es e perspectivas para a sa de p blica Cad Sa de P blica v 20 n5 p1354 1360 2004 4 4 Prot tipo de material educativo Prot tipo a ser avaliado junto popula o do estudo 52 Ta s Rocha Figueira Virg nia Torres Schall Celina Maria Modena G estante Quest es sobre Sa de Maternidade e Cidadania Belo Horizonte 2008 CPqRR FIOCRUZ Copyright O 2008 by Ta s Rocha Figueira e outras E proibida a reprodu o total ou parcial desta publica o para qualquer finalidade sem autoriza o por escrito dos autores PROJETO GR FICO Carlos Jorge ILUSTRA ES Carlos Jorge FOTOGRAFIAS rika Portugal Breno Pataro Ta s Rocha Figueira REVIS O DAS PROVAS Ta s Rocha Figueira 2008 Distribui o e informa es Centro de Pesquisas Ren Rachou Laborat rio de Educa o em Sa de Av Augusto de Lima 1715 Barro Preto CEP 30190 002 Belo Horizonte MG Telefone 0xx31 3349 7741 Cataloga o na fonte Rede de Bibliotecas da FIOCRUZ Biblioteca do CPqRR Segemar Oliveira Magalh es CRB6 1975 F475g Figueira Ta s Rocha Gestante quest es sobre sa de maternidade e cidadania Ta s Rocha Figueira Autora Virg nia Torres Schall e Celina Ma
55. RIZONTE Dispon vel em lt http www pbh gov br gt Acesso em 02 jul 2006 18 SPINK M J P O conceito de representa o social na abordagem psicossocial Cad Sa de P blica v 9 n 3 p 300 308 jul set 1993 19 WALTER L R F NAKAMA R Preven o da c rie dent ria atrav s da identifica o determina o e controle dos fatores de risco em beb s Parte I JBP Jornal Brasileiro de Odontopediatria amp Odontologia do Beb v 1 n 3 p 91 100 1998 4 3 Preven o e Promo o de sa de o pensar e agir de usu rias da Estrat gia de Sa de da Fam lia Preven o e Promo o de sa de o pensar e agir de usu rias da Estrat gia de Sa de da Fam lia Health Promotion and disease prevention perceptions of health family unit users Figueira TR Ferreira EF Schall VT Modena CM Resumo Objetivo analisar a percep o e a participa o de usu rias de uma Unidade de Sa de da Fam lia do munic pio de Belo Horizonte MG em rela o preven o e promo o de sa de M todos estudo do tipo explorat rio e descritivo com abordagem qualitativa Foram entrevistadas 20 usu rias de uma Unidade de Sa de da Fam lia de Belo Horizonte Brasil Os dados coletados foram trabalhados atrav s da t cnica de an lise de conte do Resultados foram encontrados conceito de preven o ancorado na teoria de Leavell amp Clarck promo o de sa de como um n vel de preven o associada responsabiliz
56. T G A SHEIHAM A An analysis of factors affecting compliance with tooth cleaning recommendations J Clin Periodontol v 7 p 289 299 1980 RIPARDO S Os Campe es do Varejo Folha de S o Paulo online Dispon vel em lt http www folha com br gt Acesso em 01 de maio de 2007 ROMERO R M D CARDENAS M C RIOS J F T MARTINEZ C E C Actitudes que influyen em la demanda de servicios odontol gicos durante la gestaci n Revista ADM v LVIII n 2 p 68 73 2001 S C P Representa es sociais o conceito e o estado atual da teoria In SPINK M J O Conhecimento no Cotidiano 1 ed S o Paulo Editora Brasiliense 1999 cap 1 p 19 45 SALVADOR E cicco A Clasificaci n de la halitosis Acta Odontol gica Venezolana v 40 N 2 p 181 184 2002 SANTOS P A RODRIGUES J A GARCIA P P N CORONA S A M Educa o e motiva o impacto de diferentes m todos sobre o aprendizado infantil JBP Jornal Brasileiro de Odontopediatria amp Odontologia do Beb v 5 n 26 p 310 315 2002 89 SANTOS M E M Odont logos e suas no es sobre educa o em sa de bucal 2005 122 p Disserta o Mestrado em sa de da crian a e da mulher Instituto Fernandes Figueira FIOCRUZ Rio de Janeiro SCAVUZZI A LF ROCHA M C B S VIANNA M LP Percep o sobre aten o odontol gica na gravidez JBP Jornal Brasileiro de Odontopediatria amp Odontologia do Beb v 1 n 4 p 43 50 1998 SCAVUZZI A LF RO
57. a o individual e ao conceito 42 positivo de sa de pr tica orientada pelo conceito positivo de sa de prazer interfer ncias no cotidiano for a de vontade e valor conferido vida Conclus o necessidade de desenvolvimento de novas estrat gias que permitam abordagens mais amplas sobre o processo sa de doen a traduzindo os princ pios contempor neos da promo o de sa de Descritores promo o de sa de preven o de doen as pesquisa qualitativa Abstract Objective analyze the perception of health family unit users related to health promotion and disease prevention Methods it is an exploratory descriptive and qualitative study Twenty women from Belo Horizonte city Brazil were interviewed Data analysis was conducted by content analysis technical Results the concept of prevention was influenciated by the Leavel amp Clarck theory health promotion was understanded as a preventive level and was associated with individual responsibility and the concept of positive health practice was influenciatede by the concept of positive health pleasure changes in the routine strenght of will and the value given to life Conclusions it is necessary the development of new strategies for broader approaches on the health disease process reflecting the modern principles of health promotion Descriptors health promotion disease prevention qulitative research Introdu o A preven o de doen as foi definida por Leavell amp
58. a madeira esta dever ser substitu da por co pos cos a caaad oot 4 Culinaria Beterraba A beterraba uma raiz que aparece em duas colora es branca de onde se ex trai o a car e vermelha que utiliza da na alimenta o rica em vitaminas e minerais contendo folato importante para o adequado desenvolvimento fetal pot ssio mangan s fibras anti oxidan tes e vitamina C As folhas de beterraba tamb m s o muito nutritivas e n o de vem ser postas de lado quando se pre para a raiz Elas cont m c lcio betaca roteno ferro e vitamina A Bom Para Esta hortali a recomendada para an micos por sua riqueza em Ferro para gestantes por conter cido f lico pot s Alm ndega de beterraba Ingredientes 300 g de carne mo da 1 beterraba m dia ralada 1009 1 clara 409 4 colheres sopa de aveia 609 Modo de fazer Misture a carne mo da com a be terraba a clara e a aveia Fa a as bolas e v colocando numa panela com molho de tomate Tampe e deixe cozinhar adicionando gua se necess rio sio e ferro e para quem tem constipa o intestinal devido ao seu efeito laxante Como escolhere preparar Ao comprar escolha beterrabas de cor bem concentrada tamanho m dio e com as folhas ainda presas A casca deve ser lisa sem rachaduras e as folhas brilhan tes sinal de que o legume est fresco A raiz pode ser servida crua e ralada ou pode ser cozida Ao cozinhar
59. a coisa eu tenho que dizer ser m e a melhor coisa do mun do Clara 32 anos Ser m e foi uma op o que escolhi e fiquei muito feliz quando finalmente me tornei uma Mas eu n o encaro a maternidade como sacrifico e ren ncia prefiro ficar s com a parte boa s com o para so N o concordo com essa id ia de que divers o cerveja com amigos acesso cultura tem po roubado do filho S o coisas importan tes para mim me fazem feliz e eu acho que quanto mais eu estiver bem comigo mes ma melhor vai ser a minha rela o com meu filho Assim tento criar estrat gias para conciliar todas as minhas 1001 utilidades Por exemplo quando estou com uma res saca p s balada procuro acolher meus fi lhos na cama e ficar o m ximo de tempo poss vel l melhor do que ficar brincan do de pega pega com a cabe a rodando E as crian as tamb m gostam O meu ma rido tamb m me ajuda assim eu tenho umas horas do dia liberadas para mim N o me acho irrespons vel porque se assumo que vou fazer uma coisa eu fa o como levar os meninos na escola dar banho le var no m dico mesmo que isso implique em desmarcar algum outro compromisso meu Ent o para que n o haja preju zo nas minhas fun es de m e e mulher eu tento organizar a minha rotina e assim n o me sinto sufocada nem culpada Fa a o teste e verifique se voc est bem informada sobre os cuidados com a sa de bucal dos pequeninos 1 Como v
60. a de comprimidos p lulas ade sivos ou injet veis P lulas a p lula s faz efeito se tomada corre tamente o primeiro comprimido deve ser to mado no 1 dia da menstrua o continuar tomando 1 comprimido por dia de prefer ncia na mesma hora at ter minar a cartela Come ar nova cartela 7 dias ap s a tomada da lti ma p lula independen te do dia da menstru a o MED Gestante Caso haja algum esquecimento a mulher deve r tom la assim que se lembrar al m de tomar o comprimido do dia na hora de sempre E con tinuar a cartela Se a mulher esquecer de tomar 2 ou mais comprimidos seguidos dever parar de tomar esta cartela s iniciando outra cartela no primeiro dia da menstrua o se n o mens truar procurar o servi o m dico Em qualquer caso de esquecimento o casal deve usar outro m todo para garantir maior seguran a neste m s camisinha diafragma espermicida Em caso de diarr ia ou v mito por mais de 2 dias interrom per o uso da p lula devendo utilizar outro m to do e voltar a tomar outra cartela no primeiro dia da menstrua o Se n o menstruar procurar o servi o de sa de P lula do dia seguinte s deve ser usada em caso de emerg ncia e n o como m todo anticoncep cional de rotina pois pode causar efeitos cola terais intensos como altera o no ciclo menstru al e do tempo de ovula o dor de cabe a sen sibilidade nos seios n useas e v mitos
61. a desenvolver h bitos saud veis consigo mesma e em todo o seu ambiente familiar Costa et al 2002 A necessidade de a es educativas para esta popula o foi evidenciada por v rios estudos que avaliaram os conhecimentos e pr ticas em sa de bucal de gestantes com rela o a sua pr pria sa de e a do beb que espera Ficou constatada a falta de conhecimentos sobre esse assunto A grande maioria das gestantes nunca participou de a es educativas em sa de bucal Scavuzzi et al 1998 Darela et al 1999 Martins et al 2002 Santos et al 2005 mas consideram nas importantes e demonstram desejo em participar de programas educativos Medeiros et al 1993 Ferreira et al 1997 Scavuzzi et al 1998 Martins et al 2002 A aten o odontol gica durante a gravidez apresentou se envolta por cren as tabus e mitos populares os quais s o transmitidos pela cultura familiar Bernd 1992 Scavuzzi et al 1998 Martins et al 2002 Santos et al 2005 e muitas vezes confirmados por profissionais desatualizados Bernd 1992 Costa et al 2002 Fatores culturais arraigados em boa parte da popula o sugerem que a gestante n o possa ser submetida a aten o odontol gica e que problemas de sa de bucal s o comuns a mulheres no per odo gestacional Ambas as afirma es n o recebem respaldo cient fico Medeiros 1993 e contribuem para o afastamento das gestantes dos servi os de sa de Bernd 1992 Scavuzzi et al 1998 Martins
62. a infecciosa ou seja ela causada por bact rias Essas bact rias est o presentes na boca de quase todo mundo e pegamos elas logo depois que nossos dentes de leite nascem atrav s do contato com a saliva de nossas m es Es ses contatos ocorrem atrav s do uso do mesmo talher do beijo na boca ou nas m os quando se prova ou assopra os ali mentos importante saber que ter a bac t ria na boca nao significa que seu beb tera carie outros fato res t m que estar presentes para que a carie apareca como a fal ta de higiene e comer varias ve zes ao dia alimentos que tenham aqicer O a car e a falta de higiene permitem que as bact rias causadoras da c rie se multipliquem atingindo uma quantidade suficiente para provocar a doen a Mas n o desanime s porque dif cil impedir BE Gestante que o seu beb se contamine com essas bact rias A boa not cia que temos como reduzir a sua quantidade a um n mero bem pequenininho de modo que elas n o causem problema Como fazer isso Ten do uma alimenta o equilibrada evitan do as guloseimas e realizando a higiene dos dentes assim que aparecerem na boca O fl or tamb m um grande aliado Con verse com seu dentista ele poder te dar timas dicas Enfim podemos dizer que as bact rias s o transmitidas de m e para filho e n o a c rie Tomei um analg sico paracetamol para dor de cabe a por conta pr pria s que estou gr vida Existe a
63. a l gica aponta a necessidade do desenvolvimento de novas estrat gias que permitam abordagens mais amplas sobre o processo sa de doen a traduzindo os princ pios modernos da promo o de sa de A reorienta o das pr ticas tradicionais premente e para isso s o necess rios investimentos em infra estrutura recursos humanos e em pesquisas direcionadas promo o as quais identifiquem interven es e criem metodologias avaliativas para verifica o de seus limites e potencialidades Refer ncias bibliogr ficas 1 BRASIL Minist rio da Sa de Pacto pela sa de 2006 Consolida o do SUS Bras lia 2006a 2 BRASIL Minist rio da Sa de Pol tica nacional de aten o b sica Bras lia 2006b 3 BRASIL Minist rio da Sa de Pol tica nacional de promo o da sa de Bras lia 2006c 4 BUSS P M Promo o de sa de e qualidade de vida Ci ncia amp Sa de Coletiva v 5 n 1 p 163 177 2000 5 CERQUEIRA M T Promoci n de la salud y educaci n para la salud retos y perspectivas In Organizaci n Mundial de la Salud La promoci n de la salud y la educaci n para la salud em Am rica Latina un an lisis sectorial Genebra Editorial de La Universidad de Puerto Rico 1997 p 7 48 apud S coli JL Nascimento PR Promo o de sa de concep es princ pios e operacionaliza o Interface Comunic Sa de Educ v 7 n 12 p 91 112 2003 6 CHIARAVALLOTI V B et al Avalia o sobre a ades o s pr ticas pre
64. a procura em casos de emerg ncia e o desejo pelo servi o privado Este fato refor a a necessidade da aproxima o entre servi o e usu rios na defini o e organiza o de suas a es e de um atendimento humanizado agora j montou um centro aqui de odontologia muito bom a tem v rios dentistas v rias enfermeiras que pode te atender agendar as consultas tem sa do mais r pido ent o fiquei por conta mais daqui E15 Opini o do profissional de sa de A popula o do estudo demonstrou possuir bastante confian a no conhecimento e nas recomenda es dos profissionais de sa de sendo estes capazes de influenciar em suas tomadas de decis es Foi poss vel perceber que a intera o entre m dico dentista e paciente capaz de promover a resignifica o da cren a de que o tratamento odontol gico contra 26 indicado durante a gravidez estimulando a sua busca Essa intera o tamb m mostrou ter efeitos sobre a responsabiliza o individual nos cuidados com a sa de bucal Foi o dentista que tirou a cisma Que eu ficava muito eu falei n o n o vou fazer tratamento de canal porque eu to gr vida mas isso foi na segunda gravidez E9 Romero et al 2001 observaram que as gestantes pertencentes a sua amostra n o confiavam no parecer dado pelo dentista em rela o possibilidade de tratamento odontol gico durante a gravidez recorrendo opini o m dica para se sentirem seguras Essa falta
65. alquer tempo ou me retirar do estudo se assim for o meu desejo Belo Horizonte de de 2007 Assinatura do volunt rio Assinatura do respons vel Celina Maria Modena pesquisadora psic loga Virg nia Torres Schall pesquisadora Ta s Rocha Figueira pesquisadora Contato Laborat rio de educa o em sa de Av Augusto de Lima 1715 Barro Preto Belo Horizonte MG telefone 31 3349 7741 hor rio 9 s 12hs e 14 s 17hs e mail taisfigueira O cpqrr fiocruz br Comit de tica em pesquisa SMSA Av Afonso Pena 2336 9 andar telefone 3277 8222 93 Anexo III Autoriza o de Uso de Imagem Antes de assinar este termo voc deve informar se plenamente sobre o mesmo n o hesitando em formular perguntas sobre qualquer aspecto que julgar conveniente esclarecer Eu venho pela presente autorizar a utiliza o de minha imagem no projeto Educa o em sa de bucal para gestantes constru o e multiplica o de saberes que uma pesquisa do Centro de Pesquisa Ren Rachou FIOCRUZ Esta utiliza o estar restrita publica o ou edi es de v deo relacionadas pesquisa sendo de car ter acad mico e ou educativo Concordo que o Centro de Pesquisa Ren Rachou FIOCRUZ est habilitado a usar a minha imagem no projeto bem como nos materiais promocionais do mesmo incluindo o direito de c pia sem limita o do n mero de edi es Por se tratar de um trabalho sem fins comerciais estou de
66. am a ado o de alguns h bitos como a pr tica de exerc cios f sicos evitar o consumo de bebidas drogas ou tabaco evitar estresse e em especial ter uma alimenta o equilibrada quest es enfatizadas durante as consultas de pr natal e que tem os efeitos nocivos da n o ades o divulgados exaustivamente pelas equipes de sa de Acho que sa de pra mim que estou no in cio de gravidez se alimentar bem pra mim a sa de come a atrav s da alimenta o mesmo e tendo cuidado tamb m como caminhada exerc cio f sico dormir bem EI Em rela o sa de bucal encontramos novamente as concep es de aus ncia de doen a bem estar e do cuidado Nesse caso o bem estar proveniente da satisfa o do indiv duo com sua est tica bucal seja por ter dentes brancos limpos e saud veis ou pela presen a de um h lito agrad vel conceito presente nos slogans das campanhas de marketing de produtos de higiene bucal A est tica percebida como fundamental auto estima e ao conv vio social sendo considerada uma facilitadora para as rela es de trabalho e pessoais Neste ponto a sa de bucal torna se um dos elementos necess rios felicidade e realiza o das atividades cotidianas aproximando se do conceito de bem estar utilizado na representa o da sa de geral Fora o mau h lito c rie sei l fica feio mais a est tica mesmo A sa de da boca aquele neg cio tem umas pessoas at gente eu j vi l
67. an lise de conte do Observou se rela o entre as dimens es do MCS e o comportamento referente sa de bucal na popula o estudada constituindo se num instrumento til para o planejamento de a es educativas Palavras chave educa o em sa de sa de bucal modelo de cren as em sa de gestante Abstract This qualitative study aimed to understand the beliefs that influence pregnant women s behaviors towards prevention methods against oral diseases It was based on the theoretical Health Belief Model HBM Twenty women from Belo Horizonte city Brasil were interviewed Data analysis showed a correlation between HBM and dental care behavior that suggest it could come in usefull for the development of oral health education programs Key words health education oral health helath belief model pregnant woman Introdu o A realidade para efeitos de comportamento como a gente cr que a qual n o necessariamente coincide com a de outra pessoa ou com a realidade demonstrada cientificamente Bricefio Le n 1996 Assim o conhecimento das cren as sobre o processo sa de doen a cuidado e de como estas s o capazes de influenciar a conduta humana s o fundamentais Bedworth amp Bedworth 1992 Bricefio Le n 1996 para que atrav s de uma pr tica educativa dial gica possamos construir novos saberes e promover transforma es Freire 1979 Bricefio Le n 1996 18 Alguns modelos te ricos estabelecem rela es
68. ante a gesta o sendo encontrado desconhecimento por parte das entrevistadas sobre a possibilidade de aumento da suscetibilidade a doen as bucais durante esse per odo A exce o consistiu na d vida sobre a interven o odontol gica durante a gravidez motivada pela necessidade de resolu o de algum problema bucal Com rela o aos cuidados com a sa de bucal do beb foi observado que algumas gestantes possu am algum tipo de informa o a esse respeito Esse conhecimento se estabeleceu usualmente ap s a visita ao dentista de um de seus filhos ou de outra crian a de sua rede social Em parte Porque eu to sempre trazendo o meu afilhado aqui no posto a passei pelo dentista Porque o cuidado come a n o s quando os dentinhos nascem tem que ser antes 39 sempre que mamar passar uma gazinha uma fralda bem limpa com gua e quando come ar os dentinhos a nascer ta escovando sempre n o com o creme dental acho que o creme dental s depois de 5 6 anos mas sempre ta passando um paninho limpo na boquinha dele E1 As entrevistadas n o tinham a percep o de que a visita ao dentista durante a gravidez poderia ser um momento oportuno para aprendizagem sobre os cuidados com a sa de bucal do beb Segundo Walter et al 1998 o ideal seria que a constru o desses conhecimentos ocorressem o quanto antes para que as medidas fossem iniciadas ainda nos seis primeiros meses de vida da crian a para aumentar a proba
69. ara produzir uma resposta desejada 3 2 3 Representa o social As representa es sociais s o modalidades de conhecimento pr tico orientadas para a comunica o a compreens o e o dom nio do ambiente social material e ideal Jodelet apud Leme 1999 O ato de representar coloca o que estranho numa categoria e contextos conhecidos torna familiar o n o familiar numa din mica em que objetos e eventos s o reconhecidos e compreendidos com base em modelos e encontros anteriores Leme 1999 Segundo Moscovici apud S 1999 as representa es sociais devem ser consideradas verdadeiras teorias do senso comum universo consensual formadas a partir da cont nua apropria o das imagens das no es e das linguagens produzidas pela ci ncia universo reificado Nas sociedades modernas o novo comumente gerado ou trazido luz por meio dos universos reificados da ci ncia A exposi o a esse novo introduz a n o familiaridade Quando o novo ou n o familiar se incorpora aos universos consensuais operam se os 13 processos pelos quais ele passa a ser familiar torna se socialmente conhecido e real cria se uma realidade social Leme 1999 A elabora o das representa es sociais implica necessariamente um interc mbio entre intersubjetividades e o coletivo na constru o de um saber que n o se d apenas como um processo cognitivo mas que cont m aspectos inconscientes emocionais e afetivos tanto na produ o co
70. arinho e amizade As minhas co orientadoras Dr Virg nia Torres Schall e Dr Efig nia Ferreira e Ferreira pelas importantes colabora es ao nosso trabalho gerente do Centro de Sa de S o Miguel Arcanjo Liliane Grossi e a todos os profissionais dessa UBS pela acolhida e apoio indispens vel na realiza o deste trabalho A todos os colegas do LABES presen as importantes durante esta jornada Sum rio RESUMO suspira teleosts ee ESE E Lune n bio dt dORU DA Abi ede ut sa il o aU ab bed desu dane cas viii A DS tract ia tite ie ene sa Se aN ata A cele RO aa UOL teaser dad corda ae Ale Ra ada x 1 Introdu o nas sensei antas a tio ee hehe oo anna Se eee e Se 1 2S OLTAN PRE Na T CR UND oe ea ies O ane as soe Ek Gea 9 2 Objetivo geral meae iai run ws a Deda Reset Teta DRA Sica ca R OR nde dE IARA E ade 9 2 2 Objetivos espec ficos rc i e eaa iii aaraa ass 9 Be Metodol gia szs senesaneserssnareaarsi e Oa EE EEKEREN RS 10 3 1 rea e Popula o de estudo seeseeseeeseeesseesseessseessessesssesssesssesssessseesseesseesseess 10 3 2 Referenciais te rico metodol gicos errar 12 3 2 1 Pesquisa Qualitativa onen i ea i nene 12 3 2 2 Modelo de Cren as em Sa de ee 12 3 2 3 Representa o Social ee REEE na 13 3 3 T cnicas de Coletaide DadOSiiccs cissceanrsbengesscttnidernsianedyssdbaaveieaneteserdestehe ton RS ERER
71. ational practices should consider the need to promote the modifcation of some beliefs to expand knowledge about oral health and above all to stimulate discussion on ways to overcome the barriers that hinder or stop the action After the end of the data analysis we produce a prototype of educational material which addresses the key issues identified in stage of diagnosis 1 INTRODU O A sa de bucal um componente importante da sa de geral Embora as doen as bucais n o se apresentem como amea as vida constituem importantes problemas de sa de p blica n o somente devido sua alta preval ncia mas tamb m gra as ao seu impacto individual e comunit rio em termos de dor desconforto limita es sociais ps quicas e funcionais que afetam a qualidade de vida Buisch 1996 As doen as bucais mais comuns na popula o brasileira s o a c rie e a doen a periodontal Os estudos epidemiol gicos realizados no Brasil t m demonstrado uma nova e recente tend ncia no pa s de redu o de preval ncia de c rie em crian as e adolescentes Contudo esta diminui o exclusiva das faixas et rias mais jovens n o est ocorrendo de forma uniforme havendo uma polariza o da doen a no estrato situado na base da pir mide social e econ mica Pinto 1999 Deste modo o ltimo levantamento epidemiol gico realizado pelo Minist rio da Sa de em 2003 revelou que as patologias bucais continuam sendo um grave problema com um c
72. bilidade de preven o da c rie na denti o prim ria importante salientar que esses momentos de educa o n o devem ser caracterizados pela transmiss o de conhecimentos e prescri o de medidas e sim conduzidos atrav s de uma troca permitindo negocia es sendo necess rio ainda que se avalie o contexto no qual a popula o est inserida para que se estabele am mecanismos de suporte para a concretiza o das pr ticas Considera es finais Durante a gesta o se estabelece um momento prop cio para a mudan a de comportamento materno havendo maior ades o s prescri es m dicas para a sa de A transforma o motivada pelo dever de cumprir o papel social de m e e pela ameniza o do sentimento de culpa em decorr ncia de algum problema na crian a O mesmo n o ocorre para os cuidados com a sa de bucal e isto n o uma quest o de necessidade de valoriza o da sa de bucal pelas entrevistadas visto que considerada necess ria obten o de bem estar e realiza o das atividades cotidianas dois aspecto concebidos como essenciais O que favorece essa falta de ades o a percep o de que a aten o odontol gica durante a gravidez causa preju zo ao beb o que refuta os dois est mulos descritos acima para a mudan a de comportamento Al m disso n o v em como sua sa de bucal poderia influenciar a sa de do beb em desenvolvimento Como focalizam os cuidados de sa de que possam favorecer o beb o
73. blica v19 sup 2 ps355 s363 2003 NARVAL P C FRAZ O P RONCALLI A G ANTUNES J L F C rie dent ria no Brasil decl nio polariza o iniquidade e exclus o social Rev Panam Salud Publica v 19 n 6 p 385 393 2006 NASCIMENTO Z C P LOPES W C Gravidez na adolesc ncia enfoque odonto preventivo ROBRAC v 6 n 20 p 27 31 1996 NEVES L A S GIR E Cren as das m es soropositivas ao HIV acerca da transmiss o vertical da doen a Rev Latino am Enfermagem v 14 n 5 p 781 788 2006 OFFENBACHER S KATZ V FERTIK G COLLINS J BOYD D MAYNOR G MCKAIG R BECK J Periodontal infection as a possible risk factor for preterm low birth weight J Periodontol v 67 p 1103 1113 1996 OFFENBACHER S JARED H L OREILLY P G WELLS S R SALVI G E LAWRENCE H P SOCRANSKY S S BECK J D Potential pathogenic mechanisms of periodontitis associated pregnancy complications Annals of periodontology v 3 n 1 p 233 250 jul 1998 OFFENBACHER S KATZ V FERTIK G COLLINS J BOYD D MAYNOS G et al Periodontal infection as a possible risk factor for preterm low birth weight J Periodontol v 67 p 1103 1113 1996 88 OLIVEIRA A C A P OLIVEIRA A F B Sa de bucal em gestantes um enfoque educativo preventivo JBP Jornal Brasileiro de Odontopediatria amp Odontologia do Beb v 2 n 7 p 182 85 1999 OLIVEIRA MM PINTO IC Percep o das usu rias sobre as a e
74. cessidade de cumprir os v rios pap is sociais que lhes s o exigidos Diante dos resultados encontrados verificamos a necessidade de reformula o das estrat gias educativas e assistenciais empregadas desenvolvendo se abordagens mais abrangentes no qual a mulher seja percebida em toda sua integralidade e como um ser que tamb m precisa de cuidados e apoio propiciando um acolhimento s suas ansiedades queixas e temores minimizando os sentimentos de culpa viii socialmente constru dos No caso espec fico da sa de bucal as pr ticas educativas deveriam considerar a necessidade de promover a resignifica o de algumas cren as de ampliar o conhecimento sobre sa de bucal e principalmente de estimular o debate sobre formas de transpor as barreiras que dificultam ou impedem a a o Ao final da an lise dos dados coletados elaboramos um prot tipo de material educativo que aborda as principais quest es identificadas na etapa de diagn stico IX Abstract The dental care during prenatal is seen as essential because the pregnant woman is consider more susceptible to the acquisition of new knowledge and practices that could influenciate healthy habits in the family nucleus Thus in order to stimulate education in oral health within the SUS we investigate the perceptions and representations of health and oral health among pregnant woman to develop an educational material To achieve these goals we used different methodologies q
75. com que ele coma ou corroa o dente A bact ria tida como a personifica o da c rie n o existindo a concep o de placa bacteriana A impot ncia em promover a sua elimina o est presente nas falas das entrevistadas C rie um bichinho insuport vel Ela aproveita a fraqueza que a gente tem pelo doce e fica ali corroendo os dentes se eu pudesse pegar ele nossa E1 poss vel perceber nos relatos a reprodu o de um discurso infantil o que sugere falta de continuidade das atividades educativas Esta falta de continuidade tamb m pode ser evidenciada nos relatos sobre que tipo de alimento seria mais danoso aos dentes sendo citadas balas chicletes e chocolates guloseimas comuns inf ncia e que tem o seu valor negativo refor ado pelas atividades educativas dirigidas a este p blico A prefer ncia por guloseimas aliada aus ncia de higieniza o demonstrou ser um fator determinante para que as gestantes se sentissem suscet veis c rie Contudo a nica medida realizada periodicamente a escova o dent ria e a neglig ncia com esse cuidado aparece como justificativa para o acometimento pela doen a O cigarro tamb m foi citado como uma das causas e justificativa para o aparecimento da c rie provavelmente pela associa o entre o escurecimento dos dentes provocado pela nicotina e a cor da les o cariosa A percep o de suscetibilidade c rie n o se modificou durante a gravidez devido provavelmente
76. da de barriga para baixo ou de costas apenas volte a deitar se de lado Durante a gravidez minha irm teve sangramento na gengiva A gravidez pode causar problemas na boca en fraquecimento dos dentes R Durante a gravidez a mulher passa por altera es hormonais que podem facilitar o aparecimento ou agravamento de infla ma es na gengiva Assim podem surgir sangramento incha o vermelhid o mo bilidade dos dentes e at perda do osso que prende o dente O aparecimento de qualquer uma dessas altera es indica que se deve consultar o dentista Em rela o aos dentes importante esclarecer que a gravidez n o causa seu enfraquecimento n o h nenhum mecanismo que fa a com que o c lcio dos dentes da m e seja reti rado e enviado ao feto O que pode acon tecer um aumento do risco c rie pelo fato da mulher gr vida modificar seus h bitos alimentares passa a comer v rias vezes ao dia e a apresentar maior prefe r ncia por alimentos doces Alimentos que cont m a car n o est o proibidos mas devem ser consumidos com modera o Procure trocar as guloseimas por frutas legumes verduras Al m de ajudar a pre venir a c rie uma alimenta o saud vel contribuir para seu bem estar e para o desenvolvimento do seu beb Uma ade quada higiene bucal tamb m importan te para prevenir as doen as bucais Gestante ORUM Pra voc Ser m e padecer no para so Wanda 28 anos
77. de bucal dificultando a ado o dessas medidas Weyne amp Harari 2001 Algumas pesquisas foram desenvolvidas com o intuito de avaliar a percep o sobre o processo sa de doen a das classes populares Foi observado que ela est relacionada com a disposi o para o trabalho Assim o limiar entre sa de e doen a deve ser precisamente aquele problema que impede o indiv duo de produzir ou desenvolver suas atividades cotidianas Bernd et al 1992 Carneiro 2001 A sa de bucal muitas vezes n o se constitui como prioridade na vida dessas pessoas A procura por atendimento odontol gico adiada em fun o de outras necessidades mais urgentes e tamb m pelas dificuldades que devem ser superadas para se chegar ao cirurgi o dentista como limita es financeiras dificuldade de transporte dist ncia dos estabelecimentos de sa de defici ncia do acesso aos servi os p blicos de sa de bucal a hist rica exclus o dos adultos nos programas odontol gicos dificuldade em conciliar os afazeres cotidianos com o hor rio de atendimento dos servi os p blicos de sa de Com isso o motivo para a procura de atendimento deve ser bastante forte e tamb m inadi vel a dor de dentes que impede os indiv duos de desempenharem fun es normais Parece ocorrer uma valoriza o da extra o em detrimento dos aspectos restauradores A rela o que se estabelece entre a pr tica odontol gica e a solu o de seus problemas imediatos e pr t
78. de problema e o posto de sa de se torna a op o existente para a resolu o da emerg ncia Ir ao dentista s mesmo se sentir uma dor muito caro o tratamento ou ent o se for uma emerg ncia voc vem no posto de sa de E16 Cumprimento dos pap is sociais Ao longo dos tempos a mulher vem acumulando pap is na sociedade se antes a sua fun o se restringia aos cuidados com os filhos marido e com o lar agora assume tamb m a fun o de provedora Caixeta amp Barbato 2004 A necessidade de cumprir essa multiplicidade de pap is faz com que muitas vezes os cuidados pessoais sejam deixados em segundo plano o que p de ser observado nos relatos das gestantes em rela o pr tica de uma higieniza o bucal adequada e procura por assist ncia odontol gica A ele dentista vai l e passa a recomenda o e eu sigo por uns dois meses e depois paro tamb m e fico s na escova Ah sei l Tem hora que tanta correria tudo correria na vida sabe que a gente acaba esquecendo a gente vai deixando pra l E9 5 Dimens o Est mulo para a o Satisfa o do usu rio com a assist ncia odontol gica p blica Embora a oferta de assist ncia odontol gica p blica seja importante na supera o das restri es que a barreira econ mica determina os relatos das gestantes demonstram que a satisfa o com o atendimento que estimula o seu retorno peri dico Quando isso n o ocorre verificamos
79. deve se ter alguns cuidados como deixar 3cm de talo e n o cortar sua parte terminal para que n o haja perda de l quido e n o remo ver a casca para que a maior parte dos nutrientes e a cor permane am As fo lhas podem ser cozidas e servidas como espinafre Suco de beterraba cenoura laranja Ingredientes 04 laranjas 01 beterraba 01 cenoura A car e gelo a gosto Modo de fazer Descasque a cenoura e a beterra ba e pique em cubinhos Esprema as laranjas J unte o suco a cenou ra e a beterraba e o a car e bata tudo no liquidificador Coe e sirva gelado Gestante Refer ncias Bibliogr ficas BEZERRA A C B TOLEDO O A Nutri o dieta e c rie In KRIGER L Promo o de Sa de Bucal ABOPREV 22 ed S o Paulo ARTES MEDICAS 1999 cap 3 p 45 63 BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Pol ticas de Sa de rea T cnica de Sa de da Mulher Assist nda em Planejamento Familiar Manual T cni co Secretaria de Pol ticas de Sa de rea T cnica de Sa de da Mulher 4a edi o Bras lia Minist rio da Sa de 2002 BUISCH Y P AXELSSON P Controle Mac nico da Placa Dental Realizado pelo Paciente In KRIGER L Promo o de Sa de Bucal ABOPREV 2 ed S o Paulo ARTES MEDICAS 1999 cap 6 p 115 126 http www uai com br bebe2000 http portall pbh gov br pbh index html http www saudelar com LIMA K C NEVES A A SANCHEZ A L S F VALENTE A G L MARSIAJ G CASTRO
80. diatria v 17 n 2 p 68 73 1999 DELFINO M R PATR CIO Z M MARTINS A S SILVERIO M R O processo de cuidar participante com um grupo de gestantes repercuss es na sa de integral individual coletiva Cienc Sa de Coletiva v 9 n 4 p 1057 1066 2004 DESLANDES S F MENDON A E A CAIAFFA W T DONED A D As concep es de risco e de preven o segundo a tica dos usu rios de drogas injet veis Cad Sa de P blica v 18 n 1 p 141 151 2002 DUAILIBI S E DUAILIBI M T A odontologia para a gestante Revista Paulista de Odontologia v 7 n 5 p 12 36 1985 DUARTE R Pesquisa qualitativa reflex es sobre o trabalho de campo Cadernos de Pesquisa n 115 p 139 154 002 DUTRA C M R PAIX O H H Educa o em sa de bucal individual e grupal uma an lise qualitativa Arquivos em Odontologia v 38 n 2 p 83 162 2002 ELIAS M S FERRIANL M G C Aspectos hist ricos e sociais da halitose Rev Latino am Enfermagem v 14 n 5 p 821 823 2006 85 FERREIRA A A A PIUVEZAM G WERNER C W A ALVES M S C F A dor e a perda dent ria representa es sociais do cuidado sa de bucal Ci nc Sa de Coletiva v 11 n 1 p 211 218 2006 FERREIRA S L M GUEDES PINTO A C Educa o do paciente em odontopediatria In GUEDES PINTO A C Odontopediatria 6 ed S o Paulo Santos Livraria Editora 1997 p 367 380 FREIRE P Pedagogia do oprimido 6 ed Rio de Janeiro Paz e Terra 1979
81. duo e o seu isolamento Wolf 1998 Vargas amp Paix o 2005 Essa quest o foi observada em diversas pesquisas Bernd et al 1992 Abreu et al 2005 Vargas et al 2005 Ferreira et al 2006 e apareceu em nosso estudo enfocada nas rela es de trabalho A interfer ncia da deforma o da est tica bucal no conv vio social foi observada em 22 diversas e apareceu em nosso estudo enfocada nas rela es de trabalho O dente feio vamos supor se for procurar um emprego dependendo do que eu for fazer eu vou ser uma secret ria n o tem nem como eu conversar com as pessoas dependendo do estado em que tiver E18 Outro fator importante para a cria o e conserva o de v nculos sociais s o os odores corporais valorizando se a presen a de um h lito agrad vel Elis amp Ferriane 2006 As gestantes apresentaram essa percep o e v em a halitose como um obst culo tanto para as rela es pessoais quanto para as de trabalho A percep o das gestantes sobre a severidade das doen as bucais mostrou se relacionada com a ado o de cuidados caseiros e com a busca por atendimento odontol gico o que est de acordo com os resultados de outras pesquisas Kegeles 1963 Tash et al 1969 Rayant amp Sheiham 1980 Kiihner amp Raetzke 1989 Barker 1994 3 Dimens o Percep o dos Benef cios Segundo as entrevistadas para se obter sa de bucal s o necess rios alguns cuidados como visitas regulares ao dentista h
82. e alguma doen a ou a ocorr ncia de gravidez Esta concep o de preven o mostra tra os do modelo da hist ria natural da doen a desenvolvido por Leavell amp Clark 1976 em que a a o preventiva situada em duas fases uma pr patog nica promo o de sa de e prote o espec fica na qual hospedeiro agente patog nico e o meio encontram se em equil brio e outra patog nica diagn stico e tratamento precoce limita o dos danos e reabilita o quando a doen a j se encontra instalada Contudo neste primeiro momento os relatos trazem somente o enfoque da prote o espec fica diagn stico e tratamento precoces e limita o dos danos Preven o voc ter consci ncia das coisas que voc pode evitar antes que elas aconte am como lidar com isso antes e depois entendeu saber lidar com a situa o l em casa a gente faz tudo pra prevenir dengue por exemplo mas caso aconte a a gente j sabe os sintomas o que os rem dios que voc n o pode tomar que pode complicar mais o quadro E16 45 Em alguns relatos poss vel perceber a compreens o do termo preven o como sin nimo de exame ginecol gico preventivo Esta interpreta o pode ser devida similaridade morfol gica entre as palavras preven o e preventivo e tamb m por algumas usu rias articularem preven o utiliza o de tecnologia m dica e o exame ginecol gico representar para elas a principal refer ncia de exame d
83. e fun o e A estabilidade no emprego durante a gesta o e at cinco meses ap s o parto podendo ser demitida somente nos casos de justa causa e Alicen a maternidade de 120 dias com remunera o integral e benef cios legais a partir do oitavo m s de gesta o O pedido do benef cio pode ser feito faltando28 dias para a data previsto do parto por m acon selh vel come ar a tomar as provid ncias necess rias a partir do s timo m s Ap s a entrega dos documentos o INSS tem 45 dias para pagar a primeira das quatro parcelas do sal rio maternidade e Ao parto O parto considerado uma urg ncia e o seu atendimento n o pode ser recusado em nenhum hospital maternida de ou casa de parto Se a unidade de sa de n o puder atend la naquele momento os profissionais de sa de devem examinar voc Gestante 2 Lu a Lu A q r LU O antes de encaminha la para outro local Voc s poder ser transferida se houver tempo suficiente para isso e depois de terem sido confirmadas a exist ncia de vaga e a ga rantia de atendimento no outro estabeleci mento de sa de e A ter um acompanhante escolhido por voc durante todo o per odo de trabalho de parto parto e p s parto imediato e Atera crian a ao seu lado em aloja mento conjunto e amamentar Voc s s pre cisam ficar separados se algum dos dois ti ver algum problema e A receber orienta es sobre a amamen ta o e suas van
84. e os relativos preven o s o considerados adequados Contudo essa percep o n o alterou os padr es de busca por atendimento odontol gico a qual se estabeleceu somente na presen a de algum problema Car ncia de recursos financeiros A aus ncia de recursos financeiros percebida como um obst culo em rela o aquisi o de informa es sobre sa de bucal realiza o de cuidados caseiros e ao acesso ao tratamento Esse tipo de barreira tem sido identificada por v rias pesquisas Kegeles 1963 Tash et al 1969 Bernd et al 1992 Abreu et al 2005 Albuquerque et al 2004 Apesar da oferta de atendimento odontol gico pelo Centro de Sa de este nem sempre uma refer ncia para a busca por tratamento devido dificuldade em conseguir uma consulta impossibilidade de conciliar o hor rio da consulta com o trabalho e inexist ncia da realiza o de procedimentos mais complexos Poucas entrevistadas relataram utilizar exclusivamente a assist ncia odontol gica p blica as demais sempre que poss vel recorrem ao setor privado por consider lo de melhor qualidade ou pela comodidade do pronto atendimento Resultados semelhantes foram encontrados por Bernd et al 1992 e Albuquerque et al 2004 25 Essa concep o pode refor ar o adiamento da busca por atendimento odontol gico at a obten o do recurso necess rio ao pagamento do tratamento ou at o momento em que a doen a passa condi o
85. elos agravos que possam surgir durante esse percurso necess rio um olhar mais abrangente no qual a mulher seja percebida em toda sua integralidade e como um ser que tamb m precisa de cuidados e apoio propiciando um acolhimento as suas ansiedades queixas e temores minimizando os sentimentos de culpa socialmente constru dos 82 6 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ABREU M H N G PORDEUS I A MODENA C M Representa es sociais de sa de bucal entre m es no meio rural de Ita na MG 2002 Ci ncia amp Sa de Coletiva v 10 n 1 p 245 259 2005 ALBUQUERQUE O M R ABEGG C RODRIGUES C S Percep o de gestantes do programa sa de da fam lia em rela o a barreiras no atendimento odontol gico em Pernambuco Brasil Cad Sa de P blica v 20 n 3 p 789 796 2004 ALMEIDA J A G NOVAK F R Amamenta o um h brido natureza cultura Jornal de Pediatria v 8 n 5 p 119 124 2004 ALVES V S Um modelo de educa o em sa de para o Programa Sa de da Fam lia pela integralidade da aten o e reorienta o do modelo assistencial Interface v 9 n 16 p 39 52 2005 AMERICAN ACADEMY OF PERIODONTOLOGY Periodontal disease as a potential risk factor for systemic diseases J Periodontol v 69 p 841 850 1998 BARBOSA T R C L CHELOTTI A Avalia o do conhecimento de aspectos da preven o e educa o em odontologia denti o dec dua e oclus o em gestantes e m es at 6 anos p s parto como
86. entre cren as e condutas relativas sa de dos quais destaca se o Modelo de Cren as em Sa de MCS Janz et al 2002 A associa o entre o MCS e comportamentos referentes sa de bucal na popula o adulta foi demonstrada por diversos autores Kegeles 1963 Tash et al 1969 Rayant amp Sheiham 1980 Kiihner amp Raetzke 1989 Barker 1994 Pine et al 2000 o que ainda n o foi verificado para a popula o brasileira visto a inexist ncia de pesquisas odontol gicas baseadas nesse referencial te rico em nosso pa s As gestantes constituem um p blico alvo importante para pesquisas nessa rea uma vez que a aten o odontol gica durante o per odo gestacional tem se apresentado envolta por cren as que determinam um afastamento dessas mulheres dos servi os odontol gicos e uma menor ades o s medidas preventivas Bernd et al 1992 Romero et al 2001 Assim perde se a oportunidade da realiza o do controle das doen as bucais o que poderia evitar complica es para a gestante dor perda de fun o e est tica e para a pr pria gesta o parto prematuro e nascimento de beb s baixo peso Offenbacher etal 13 Dessa forma o objetivo do presente estudo foi identificar as cren as de gestantes que influenciam na procura por atendimento odontol gico e na ado o de cuidados relativos sa de bucal atrav s da aplica o do Modelo de Cren as em Sa de M todos O Modelo de Cren as em Sa de MCS compos
87. es o de sejo do beb de sugar ir sumir e ele larga r a chupeta Importante a chupeta nunca deve ser mergulhada em subst ncias doces para evi tar a instala o da doen a c rie Gestante Assim que surgir o primeiro dentinho deve se retornar ao dentista para que se fa a uma nova avalia o e para aplica o de fl or Se o seu beb ainda n o tiver consultado com o dentista n o espere mais tempo procure um servi o de sa de bucal Quanto antes a preven o se iniciar maiores ser o as chan ces de se evitar a c rie Deve ser realizada ap s as refei es e antes da crian a dormir com uma escova de ca be a pequena e cerdas macias Pasta de dentes com fl or s deve ser usada depois que a crian a aprender a cuspir para que n o haja o risco de ingerir o produto O fio dental dever ser usado quando n o hou ver espa o entre um dente e outro ou seja quando estiverem juntinhos poca de introduzir novos alimentos na die ta do seu filho como legumes verduras car ne ovos As mamadas devem come ar a ser reduzidas e a amamenta o noturna elimi nada O leite materno e o leite de vaca con t m a car podendo causar c rie se ficar em contato prolongado com os dentes como no caso da amamenta o noturna sem lim peza da cavidade bucal Poder ocorrer en t o a c rie de mamadeira uma doen a de evolu o r pida dolorosa e que pode levar perda precoce dos dentes Caso use m
88. esnsanaaeacceeteance 92 Anexo 1 Roteiro da entrevista semi estruturada cccceeccceesseeeeeceeseeeeeeceeneeeeenneeses 92 Anexo 2 Consentimento livre e esclarecido para participa o no projeto de pesquisa 93 Anexo 3 Autoriza o de uso de imagem e reeereeereeeerereneenna 94 vi Anexo 4 Parecer do Comit de tica eretas 95 vii Resumo A aten o odontol gica ao bin mio m e filho durante o pr natal entendida como fundamental pelo momento de motiva o em que a gestante se encontra o que propicia a aquisi o de novos conhecimentos e pr ticas como priorit ria pela import ncia que a futura mam e tem na multiplica o de h bitos saud veis no n cleo familiar e como imprescind vel pela oportunidade de promover sa de consigo mesma com o beb que espera e com toda a fam lia Assim no intuito de estimular a educa o em sa de bucal no mbito do Sistema nico de Sa de SUS procuramos investigar as percep es e representa es de sa de e sa de bucal entre gestantes para constru o de um material educativo Para cumprir esses objetivos buscou se diferentes referenciais te rico metodol gicos pesquisa qualitativa modelo de cren as em sa de e representa o social Os dados foram coletados atrav s de entrevista semi estruturada cujo roteiro englobou quest es referentes ao processo sa de doen a cuidado O n mero de entrevistas foi definido a partir do crit rio de sat
89. essariamente uma rela o de causalidade entre a informa o e a a o estes programas educativos tem falhado em sua proposi o e mesmo nos casos em que conseguem promover alguma altera o comportamental esta n o apresenta um efeito duradouro havendo o retorno ao comportamento inicial anterior interven o O que se consegue criar no imagin rio popular a concep o de responsabiliza o individual e a culpa decorrente do insucesso em adotar o estilo de vida prescrito Atrav s da an lise das percep es das entrevistadas sobre promo o de sa de e preven o de doen as foi poss vel observar que at existe uma percep o sobre as barreiras existentes para a ades o s medidas recomendadas mas a concep o de responsabiliza o individual est t o impregnada nesta popula o que estas s o minimizadas pela no o de que o fator determinante para a realiza o do cuidado a for a de vontade Com rela o s pr ticas em sa de destinadas s gestantes a quest o da culpabiliza o se torna mais forte pois a responsabilidade agora aumenta n o mais com a sa de dela pr pria mas com a de um outro ser que vem ao mundo devido ao seu desejo ou descuido A mulher fortemente cobrada pela sociedade no cumprimento de seu papel de m e sendo colocado para ela o sacrif cio a ren ncia em favor da crian a A identidade materna assim delineada favorece a ades o das mulheres gr vidas aos cuidados recomendados pe
90. estimular a realiza o de escova o e de bochechos com anti s ptico Escovo os dentes de manh noite na hora de dormir pra livrar o mau cheiro que d na boca se a gente ficar sem escovar os dentes E17 2 Dimens o Percep o de Severidade Diminui o da auto estima Segundo Wolf et al 1998 a erup o dent ria uma etapa muito importante na organiza o ps quica dos indiv duos sendo os dentes percebidos como signos de independ ncia e for a S o considerados ainda parte fundamental do padr o de beleza em diversas culturas Assim a perda dos dentes ou sua deformidade est tica poder o implicar em altera es emocionais gerando sentimentos de inferioridade vergonha inseguran a e de uma perda irrepar vel o que apareceu nos relatos das gestantes e em outros estudos Wolf 1998 Abreu et al 2005 Vargas amp Paix o 2005 Igual esse tratamento de canal porque os meus quatro dentes quebraram A eu tive que procurar dentista sen o vou ficar banguela n Eu acho que feio gente banguela nossa Chegar dar um sorrisinho at os do canto a gente tem que tampar n E9 Interfer ncia no conv vio social A boa apar ncia crit rio de aceita o social e um facilitador para o estabelecimento de rela es pessoais e de trabalho Wolf 1998 Vargas amp Paix o 2005 Assim a deforma o da est tica bucal poder prejudicar o conv vio social determinando uma rejei o ao indiv
91. etos y perspectivas In Organizaci n Mundial de la Salud La promoci n de la salud y la educaci n para la salud em Am rica Latina un an lisis sectorial Genebra Editorial de La Universidad de Puerto Rico 1997 p 7 48 apud S coli JL Nascimento PR Promo o de sa de concep es princ pios e operacionaliza o Interface Comunic Sa de Educ v 7 n 12 p 91 112 2003 CHAVES S C L SILVA L M V As pr ticas preventivas no controle da c rie dental uma s ntese de pesquisas Cad Sa de P blica v 18 n 1 p 129 139 2002 CHIARAVALLOTI V B et al Avalia o sobre a ades o s pr ticas preventivas do dengue o caso de Catanduva S o Paulo Brasil Cad Sa de P blica v 18 n 5 p 1321 1329 2002 COSTA LC C MARCELINO G BERTI GUIMARAES M SALIBA N A A gestante como agente multiplicador de sa de RPG v 5 n 2 p 87 92 1998 COSTA LC C SALIBA O MOREIRA A S P Aten o odontol gica gestante na concep o m dico dentista paciente representa es sociais dessa intera o RPG v 9 n 3 p 232 243 2002 CURY J A Uso do fl or e controle da c rie como doen a In BARATIERI L C Odontologia Restauradora Fundamentos e Possibilidades 1 ed S o Paulo Santos Livraria Editora 2001 cap 2 p 33 65 DARELA A C LONGHINOTI L BL PERES A S FORTES L C GUIMAR ES L M R ROMANO AR NOVAES L H V S H bitos e comportamentos familiares e a promo o da sa de bucal Rev Paul Pe
92. eu acho que a vontade de ficar com sa que de continuar com sa de E13 Eu n o gosto nem de pensar em doen a deus me livre E10 Fatores motivadores e inibidores das pr ticas de promo o e preven o Dentre as medidas mencionadas poss vel perceber uma preocupa o em tentar inclu las no seu cotidiano embora isso nem sempre seja poss vel devido car ncia financeira falta de tempo dificuldade em se obter atendimento falta de estrutura de saneamento b sico no aglomerado falta de colabora o dos vizinhos na realiza o de medidas coletivas desprazer que a ado o de algumas medidas acarreta dif cil porque nem sempre a gente tem tudo o que eles mandam a gente comer tem em casa a eu como qualquer coisa que ta l eu como O que aparece l eu to comendo E13 Apesar de reconhecerem v rios obst culos ado o de medidas de promo o e preven o estes s o minimizados pela compreens o de que o determinante para a realiza o do cuidado consiste na for a de vontade e no valor que conferem vida Se tiver for a de vontade u Ent o se colocar na cabe a n o eu vou evitar gordura evitar sal evitar doce se colocar na cabe a que tem que prevenir pra sa de n o s do corpo mas tamb m pra da mente da boca f cil prevenir sim El Eu acho que tem gente que acha ah porque se eu n o fazer isso eu vou morrer do mesmo Jeito ent o eu acho que mais ig
93. fator importante na manuten o da sa de bucal da crian a Rev Inst Cienc Sa de n especial p 13 17 1997 BARKER T Role of health beliefs in patient compliance with preventive dental advice Commun Dent Oral Epidemiol v 22 p 327 330 1994 BEDOS C BRODEUR J M LEVINE A RICHARD L BOUCHERON L MEREUS W Perception of dental ilness among persons receiving public assistance in Montreal Am J Public Health v 95 n 8 p 1340 1344 2005 BEDWORTH A E BEDWORTH D A The professional and Practice of Health Education Dubuque Wm C Brown Publishers 1992 472p BERKOWITZ R J JONES P Mouth to mouth transmission of the bacterium Streptococcus mutans between mother and child Archs oral biol v 30 n 4 p 377 379 1985 BERNAT M C SEBASTIANI R W Vis o b sica de psicologia pr e perinatal A import ncia do acompanhamento da gestante na preven o e no desenvolvimento do v nculo m e filho In CORR A M S N P Odontopediatria na Primeira Inf ncia S o Paulo Editora Santos 1998 cap 1 p 1 7 BERND B et al Percep o popular sobre sa de bucal o caso das gestantes do Val o Sa de em Debate v 34 p 33 39 1992 BEZERRA A C B TOLEDO O A Nutri o dieta e c rie In KRIGER L Promo o de Sa de Bucal ABOPREV 2 ed S o Paulo ARTES MEDICAS 1999 cap 3 p 45 63 BIJELLA M F T B A import ncia da educa o em sa de bucal nos programas preventivos para crian as JBP
94. gada Gil 2002 Essa an lise nos mostrou a necessidade de reformula o de alguns t picos e da inclus o de outros o que resultou no roteiro apresentado no anexo I deste projeto O n mero de entrevistas realizadas foi determinado pelo crit rio de satura o ou seja o trabalho de campo s foi finalizado quando foi poss vel identificar padr es simb licos pr ticas sistemas classificat rios categorias de an lise da realidade e vis es de mundo do universo em quest o e as recorr ncias atingem o que se convencionou chamar de ponto de satura o Minayo 1999 Duarte 2002 Dessa forma foram totalizadas 20 entrevistas com as gestantes As gestantes foram contatadas na sala de espera da consulta de pr natal Nesta oportunidade foram explicados os objetivos da pesquisa foi feito o convite para participar da pesquisa a leitura do termo de consentimento e o esclarecimento de todas as d vidas Diante da concord ncia em participar do estudo o termo de consentimento foi assinado e a gestante foi conduzida a uma sala reservada para a realiza o da entrevista Estas foram gravadas transcritas na ntegra e tiveram uma dura o m dia de 45 minutos 3 3 2 Observa o Durante toda a pesquisa foi utilizada a t cnica da observa o que foi livre e abrangeeu o conjunto do espa o e do tempo previsto para o trabalho de campo Foram coletados dados n o expl citos atrav s da linguagem verbal como gestos sinais corporais exp
95. hos porque mesmo sendo o segundo toda gravidez diferente uma da outra ent o voc fica com muita d vida uma coisa que aconteceu com voc na primeira n o acontece na segunda A depois quando voc vai da consulta que voc chega na sua casa voc fala assim n esqueci de perguntar isso A voc tem que juntar e lembrar e acaba que voc nem pergunta de novo E15 As gestantes mostraram se receptivas s atividades educativas mas n o quelas realizadas nos grupos operativos do Centro de Sa de preferindo se as leituras A justificativa para essa prefer ncia consistiu na dificuldade em conciliar as atividades cotidianas com o hor rio em que acontecia o grupo o que n o ocorria em rela o a livros e revistas os quais podiam ser lidos no hor rio que melhor lhes conviessem e em variados lugares J a consulta de pr natal foi vista como um momento prop cio para a constru o de conhecimentos sobre a gesta o sendo frequente a reivindica o por consultas mais prolongadas que permitissem o interc mbio de conhecimentos al m de um atendimento mais humanizado Ah eu acho que com o m dico seria melhor que dava pra tirar as d vidas o livro tamb m porque s vezes quando eu n o pudesse vir tava dando pra mim ler E2 Eu acho que um livro n O livro voc sai carregando ele pra onde voc for dentro do nibus assim n E3 N o houve relatos de busca por informa es referentes sa de bucal dur
96. iagn stico realizado na Unidade B sica de Sa de Ah eu queria saber o que que isso porque minhas amigas falam vou fazer preven o vou fazer preven o eu queria saber o que que isso a gente s ouve falar mas saber o que eu n o sei A minha amiga falou s que aquele neg cio do tero sei l acho que eles olham o tero l limpam o tero s isso E11 A doen a mais frequentemente relatada como alvo de preven o foi o c ncer de colo de tero e a medida preventiva recomendada e adotada pela maior parte das usu rias consistiu na realiza o do exame ginecol gico para diagn stico precoce do agravo A recorr ncia de cita es sobre o c ncer uterino pode ser decorrente do medo percept vel nas falas de desenvolver uma patologia representada por suas consegii ncias tr gicas como a imin ncia da morte discrimina o e rejei o social e perda de produtividade Oliveira amp Pinto 2007 Al m disso a realiza o do exame Papanicolau popularmente chamado de exame preventivo consiste numa das principais metas das pol ticas de sa de direcionadas mulher estando presente nas diretrizes do Pacto pela sa de Consolida o do SUS Brasil 2006a e da Pol tica Nacional de Aten o B sica Brasil 2006b Essa prioriza o estimula a realiza o de campanhas educativas e a capta o ativa das mulheres pelos centros de sa de para a consulta ginecol gica propiciando a viv ncia da preven o e
97. icas 1 ABREU M H N G PORDEUS I A MODENA C M Representa es sociais de sa de bucal entre m es no meio rural de Ita na MG 2002 Ci ncia amp Sa de Coletiva v 10 n 1 p 245 259 2005 2 ALBUQUERQUE O M R ABEGG C RODRIGUES C S Percep o de gestantes do programa sa de da fam lia em rela o a barreiras no atendimento odontol gico em Pernambuco Brasil Cad Sa de P blica v 20 n 3 p 789 796 2004 3 ALMEIDA J A G NOVAK F R Amamenta o um h brido natureza cultura Jornal de Pediatria v 8 n 5 p 119 124 2004 4 BERND B et al Percep o popular sobre sa de bucal o caso das gestantes do Val o Sa de em Debate v 34 p 33 39 1992 5 Minist rio da Sa de Assist ncia pr natal Bras lia 1998 6 BRASIL Minist rio da Sa de Manual t cnico Pr natal e puerp rio Aten o qualificada e humanizada Bras lia 2006 7 BRASIL Minist rio da Sa de Divis o Nacional de Sa de Bucal Projeto SB Brasil 2003 Condi es de Sa de Bucal da popula o brasileira Bras lia 2004 8 CALVASINA P G NATIONS M K JORGE M S B SAMPAIO H A C Fraqueza de nascen a sentidos e significados de impress es maternas na sa de infantil no Nordeste brasileiro Cad Sa de P blica v 3 n 2 p 371 380 2007 9 CASARETTO H C DRICAS D MAYOCCHI K Circuitod de infectividad bucal entre madre hijo Estudo sobre informaci n materna Y disposici n al cambio RAOA v 91 n
98. icos que possibilite o retorno a suas atividades di rias Bernd et al 1992 Carneiro 2001 O valor atribu do sa de bucal encontra se respaldado em aspectos relacionados ao conv vio social havendo um enaltecimento da est tica A beleza um dos requisitos de aceitabilidade social impostas pelos padr es culturais atuais o que desperta nas pessoas o desejo de serem bonitas Bernd et al 1992 Carneiro 2001 Abreu et al 2005 O ingresso neste mundo como no caso da popula o que sai do meio rural para tentar a vida na cidade grande faz com que seus valores em rela o sa de bucal sejam modificados e a partir da a perda dent ria e as doen as bucais passam a constituir um problema Dentes anteriores estragados ou ausentes dentes escurecidos passam a interferir negativamente nas rela es pessoais e a sa de bucal aparece como uma das condi es para obten o de emprego e para inser o na sociedade Martins 1999 Carneiro 2001 Assim poder se ia entender que a constitui o da sa de bucal enquanto necessidade uma produ o social Est relacionada com as condi es sociais de vida das pessoas as tradi es hist ricas o h bito social e as suas representa es sobre o corpo e sobre o fen meno sa de doen a Nesse sentido a necessidade ou car ncia sentida da aten o odontol gica n o encontra justificativa somente nas dores e priva es s quais est o submetidos os indiv duos das camadas populares
99. igieniza o adequada controle da ingest o de doces uso de anti s ptico e fl or poss vel perceber a reprodu o do discurso oficial sobre as medidas necess rias boa sa de que desarticulado do conhecimento sobre as causas e evolu o das patologias j discutidos determina uma a o mec nica sem qualquer an lise cr tica sobre o comportamento adotado ou rejeitado Consulta odontol gica As gestantes percebem a consulta odontol gica como uma oportunidade para aprender sobre os cuidados com a sa de bucal e para a realiza o de tratamentos preventivos e curativos Entre algumas entrevistadas existe uma valoriza o da limpeza profissional a qual colocada como um recurso essencial para o n o adoecimento bucal Como o acesso assist ncia odontol gica insuficiente esta car ncia funciona como uma justificativa para o acometimento pela c rie Eu adorava mascar chiclete a n o visitava um dentista acabou que as c ries foi juntando e furou porque nem sempre a limpeza em casa fica completa E1 A concep o de que a consulta odontol gica um fator primordial para a preven o da c rie foi destitu da pela comprova o de que os servi os odontol gicos contribu ram muito pouco para o decl nio da c rie entre as popula es Nadanovsky amp Aubrey 1995 Dessa forma as visitas peri dicas ao dentista v m se estabelecendo mais como uma oportunidade para a realiza o de diagn stico precoce e
100. imento sobre os cuidados com a sau de bucal de seu beb mas pode melhorar ainda mais Procure o posto de sa de e aprenda tudo sobre como proteger o seu beb das c ries De pois s colocar tudo em pr tica e dar mui tas risadas 5 10 Pontos Voc est precisando aprender mais Procu re o posto de sa de L voc poder obter informa es e dicas importantes sobre como proteger o seu beb das c ries N o perca tempo e LLI o O LLJ QO 4 z T LLI O e A caixas especiais ou atendimento prio rit rio em estabelecimentos e A fazer pelo menos seis consultas de pr natal durante toda a gravidez podendo so licitar ao servi o de sa de a presen a de uma pessoa de sua confian a nas consultas e Ao Cart o da Gestante o qual dever conter todas as anota es sobre o estado de sa de sobre o desenvolvimento da ges ta o e os resultados dos exames realiza dos e A uma Declara o de Comparecimento para justificar sua falta no trabalho sempre que for s consultas de pr natal ou fizer algum exame necess rio ao acompanha mento de sua gravidez e A mudar de fun o no seu trabalho caso o mesmo possa provocar problemas para a sua sa de ou do beb devendo apresentar no servi o um atestado m dico comprovan Conhe a os seus direitos S assim poder fazer com que sejam respeitados A gestante tem direito do que necessita da mudan a d
101. ira EF Schall VT Modena CM Resumo O objetivo do presente estudo consistiu em analisar as representa es sociais do processo sa de doen a cuidado geral e bucal entre um grupo de gestantes usu rias do servi o p blico de sa de de Belo Horizonte MG Brasil Foram entrevistadas 20 gestantes Os dados coletados foram trabalhados atrav s da t cnica de an lise de conte do Observou se que a conduta das gestantes fortemente influenciada pelo discurso biom dico focalizado na crian a e caracterizado pela responsabiliza o nica da gestante pelo xito da concep o Dessa forma h o favorecimento ades o s prescri es m dicas mas n o s odontol gicas e o desenvolvimento de sentimentos de culpa e ang stias os quais contribuem para a queda na qualidade de vida da mulher necess rio que se estabele am novas estrat gias de abordagem mulher de modo que n o seja concebida apenas como m e nutriz mas percebida em toda sua integralidade e como um ser que tamb m precisa de cuidados e apoio Descritores processo sa de doen a cuidado mulher m e Abstract The purpose of the present study was to analyse the social representations of pregnant women relatad to general and oral health disease care process Twenty women users of the system of public health in Belo Horizonte MG Brazil were interviewed Data analysis was conducted by content analysis technical It was observed that the conduct of pregnant is strongly i
102. istadas 70 eram multigestas 45 estavam no terceiro 40 no segundo e 15 no primeiro trimestre de gesta o A faixa et ria predominante variou de 21 a 30 anos correspondendo a 65 dos casos Observou se tamb m um percentual expressivo de gestantes adolescentes 30 reproduzindo o valor encontrado na popula o total de gestantes cadastradas no Centro de Sa de estudado Quanto ao grau de escolaridade 40 haviam conclu do o ensino m dio e 60 tinham completado ou parado os estudos no ensino fundamental aquelas que o completaram representam 10 da amostra A ocupa o principal entre as gestantes envolve os afazeres do lar 65 sem nenhuma remunera o Aquelas que exercem atividade fora de casa atuam no setor de com rcio 15 e de presta o de servi os 20 1 Dimens o Percep o de suscetibilidade C rie dent ria 20 2 As gestantes entrevistadas acreditam que a c rie causada pelos doces restos de alimentos e sujeira que ficam nos dentes pela falta de higiene e por um bichinho ou lagarta bact ria que come o dente A influ ncia de determinantes s cio econ micos sobre o desenvolvimento da c rie n o percebida por esta popula o Apesar de citarem a bact ria como fator etiol gico da c rie n o h um entendimento claro sobre como ocorre a intera o entre o microorganismo e os alimentos doces Existe a cren a de que o doce promove uma atra o ou ativa o do bichinho fazendo
103. l n gua ocorre a deposi o de bact rias restos de alimentos c lulas muco da saliva que juntas formam a saburra lingual aquela massa esbranqui ada ou amarelada que cobre a l ngua Essas bact rias produzem subst ncias com cheiro desagrad vel com odor de enxofre A falta de higieniza o da l ngua ficar muito tempo sem comer ter pouca saliva tudo isso favorece a forma o dessa saburra lingual e portanto do mau h lito Como saber se tenho mau h lito e Fa a um auto exame na l ngua diante de um espelho para verificar se h saburra lin gual e Pergunte a uma crian a ou algu m de sua confian a ex pai m e se ela sente em voc algum mau odor bucal as crian as e os pais geralmente s o muito sinceros e n o t m vergonha de dizer o que pensam e Se voc conhece uma pessoa que tem ha litose mas n o tem coragem de lhe dizer entre em contato com a equipe de sa de respons vel pela regi o onde mora Ela po der dar a not cia sem constrangimentos al m de orienta o quanto causa e ao tra tamento Dicas para acabar com a halitose e Consulte um dentista para desco brir a causa de sua halitose Se o pro blema n o estivar na boca ele te en caminhar para a especialidade m dica adequada e Realize uma boa higiene bucal Uti lize escova fio dental eli Te leia N o se esque a limpar a lin gua fundamental e Inclua alimentos fibrosos na sua dieta ele
104. la o estudada fornecendo informa es importantes para o planejamento de pr ticas educativas as quais dever o considerar a necessidade de promover a resignifica o de algumas cren as de ampliar o conhecimento sobre sa de bucal e principalmente de estimular o debate sobre formas de transpor as barreiras que dificultam ou impedem a a o Refer ncias bibliogr ficas 1 ABREU M H N G PORDEUS I A MODENA C M Representa es sociais de sa de bucal entre m es no meio rural de Ita na MG 2002 Ci ncia amp Sa de Coletiva v 10 n 1 p 245 259 2005 2 ALBUQUERQUE O M R ABEGG C RODRIGUES C S Percep o de gestantes do programa sa de da familia em rela o a barreiras no atendimento odontol gico em Pernambuco Brasil Cad Sa de P blica v 20 n 3 p 789 796 2004 3 BARKER T Role of health beliefs in patient compliance with preventive dental advice Commun Dent Oral Epidemiol v 22 p 327 330 1994 4 BEDOS C BRODEUR J M LEVINE A RICHARD L BOUCHERON L MEREUS W Perception of dental ilness among persons receiving public assistance in Montreal Am J Public Health v 95 n 8 p 1340 1344 2005 29 5 BEDWORTH A E BEDWORTH D A The professional and Practice of Health Education Dubuque Wm C Brown Publishers 1992 472p 6 BERND B et al Percep o popular sobre sa de bucal o caso das gestantes do Val o Sa de em Debate v 34 p 33 39 1992 7 BRICENO LE N R
105. lgum ris co do meu beb nascer com problema por causa do rem dio que eu tomei A auto medica o deve ser evitada prin cipalmente durante a gesta o quando alguns medicamentos s o proibidos ou usados com cautela pela possibilidade de causar m forma o do feto e complica es gravidez Voc fez uso de Paraceta mol o analg sico recomendado para as gestantes por ser considerado um medi camento seguro n o acarretando proble mas para a gesta o e para o beb O uso de antiinflamat rios tais como aspiri na e diclofenaco de s dio ou pot ssio n o recomendado Quando sentir qualquer mal estar procure o seu m dico ou um servi o de urg ncia assim ter a seguran a do uso correto de um medicamento reduzindo riscos para voc e para o beb Posso ir ao dentista estando gr vida Uns dizem que sim outros dizem que n o O que devo fazer O tratamento odontol gico pode ser realizado durante a gesta o Apesar de n o existir meses proibidos para consultar o dentista o ideal seria procur lo no segundo trimestre da gravidez 4 5 e 6 meses por ser um per odo de maior estabilidade Nesse momento ser avalia da a sua sa de bucal e se necess rio ser indicado algum tratamento Voc tamb m receber informa es importantes sobre como cuidar da sua sa de bucal e do seu beb Em caso de urg ncia qualquer po ca oportuna Voc n o dever ficar adi ando a consulta pois
106. limita o de danos At mesmo as atividades educativas antes restritas ao ambiente do consult rio odontol gico t m ganhado novos espa os para o seu desenvolvimento visto que quando realizadas de forma coletiva 23 apresentam resultados mais satisfat rios Dutra amp Paix o 2002 Higieniza o bucal A desorganiza o peri dica da placa bacteriana atrav s do uso da escova e fio dentais tem sido recomendada com o objetivo de reduzir o n mero de microrganismos para um n vel compat vel com a sa de bucal Weyne amp Harari 2001 Essa concep o n o existe entre as gestantes devido aus ncia de conhecimentos sobre os fatores etiol gicos das doen as periodontais e cren a de unicidade da bact ria bichinho causadora da c rie Para elas o objetivo do emprego de tais recursos consiste em evitar o indesej vel mau h lito e em remover os restos alimentares o que est de acordo com os resultados de outros estudos Barker 1994 Bernd et al 1992 Fio dental De vez em quando s quando gruda carne no dente E13 Uso de medicamentos Os anti s pticos t m sido cada vez mais utilizados pelos brasileiros o que atribu do s campanhas publicit rias agressivas que destacam a necessidade de um h lito puro dentes sem c rie e placa Ripardo 2007 A propaganda parece ter atingido os integrantes das classes menos favorecidas o seu uso foi relatado por algumas entrevistadas e caracterizado pela a
107. los profissionais de sa de produzindo uma ilus o de que as atividades educativas durante o per odo grav dico s o mais efetivas Ilus o porque geralmente o que ocorre o estabelecimento de uma esp cie de contrato provis rio de nove meses ap s o parto a mulher se liberta e pode voltar aos seus h bitos anteriores Uma mudan a de comportamento duradoura mais dif cil de ser observada a n o ser nos casos em que se vivencia o pice da culpa pela concretiza o da associa o entre comportamento materno e problemas sa de do beb Contudo em rela o aos cuidados com a sa de bucal a l gica diferente n o se percebe favorecimento sa de do beb s a possibilidade da culpa que o temido tratamento odontol gico pode trazer O medo da anestesia causar m forma o fetal a exodontia que pode causar muita perda de sangue o tratamento de canal que mexe muito nos nervos A aten o odontol gica durante a gravidez representada como uma situa o aterrorizante o 81 que muitas vezes refor ado pelo pr prio cirurgi o dentista Mas n o s a cren a de que o tratamento odontol gico pode causar preju zo ao beb que afasta as gestantes da visita ao dentista Antes de serem gestantes as entrevistadas s o mulheres e j possuem uma viv ncia de afastamento dos servi os de sa de bucal a gravidez funciona apenas como um complicador e porque n o um pretexto socialmente aceito V rios fatores desde os e
108. ltas de manuten o em crian as de O a 36 meses JBP Jornal Brasileiro de Odontopediatria amp Odontologia do Beb v 1 n 3 p 41 42 1998 MONTANDON E M DANTAS P M MORAES R M DUARTE R C H bitos diet ticos e de higiene bucal em m es no per odo gestacional JBP Jornal Brasileiro de Odontopediatria amp Odontologia do Beb v 4 n 18 p 170 173 mar abr 2003 MONTEIRO S REBELLO S SCHALL V Jogando e aprendendo a viver uma abordagem da AIDS e das drogas atrav s de recursos educativos In MESQUITA F BASTOS F I orgs Drogas e AIDS estrat gias de redu o de danos HUCITEC S o Paulo 1994 p 133 146 MONTEIRO S S VARGAS E P REBELLO S M Educa o preven o e drogas resultados e desdobramentos da avalia o de um jogo educativo Educ Soc v 83 n 24 p 659 678 2003 MOSCOVICI S La Psychanalyse son image son public Paris PUF 1961 MOURA SMSR ARA JO MF Produ o de sentidos sobre a maternidade uma experi ncia no programa m e canguru Psicologia em Estudo v10 n1 p37 46 2005 NADANOVSKY P AUBREY S Relative contribution of dental services to the changes in caries levels of 12 year old children in 18 industrialized countries in the 1970s and early 1980s Community Dent Oral Epidemiol v 23 n 6 p 331 339 1995 NAKANO MAS As viv ncias da amamenta o para um grupo de mulheres nos limites de ser o corpo para o filho e de ser o corpo para si Cad Sa de P
109. mais f ceis de serem seguidas do que outras dependendo do tempo em que a pessoa possui determinado h bito e das perdas que o novo comportamento poderia acarretar em sua vida como interfer ncias na rotina e perda de prazer O prazer adquiriu posi o central durante a avalia o da possibilidade de ades o de determinada conduta importante ressaltar que geralmente para estas em popula es o prazer e o lazer s o usualmente representados pelo consumo de comidas gordurosas ou doces de cigarro e de lcool comportamentos proibidos pelas institui es de sa de Este fato nos remete necessidade de trocarmos a imposi o pela negocia o e apoio aos indiv duos de demonstrar que a realiza o de determinadas a es tamb m pode gerar prazer e bem estar e principalmente de ofertar novas formas de lazer e prazer como a cria o de espa os de conviv ncia esporte e cultura Ah pra que tem o h bito de fazer sempre eu acho que dif cil agora pra quem n o tem eu acho que f cil aprender e fazer as coisas E3 Ah o doce voc tenta mas n o consegue porque muito gostoso E18 Posto de sa de como refer ncia para preven o O posto de sa de concebido como um ambiente destinado resolu o de algum problema j instalado as exce es consistem no acompanhamento ginecol gico como uma forma de obter diagn stico precoce na vacina o e na oportunidade de aprendizado seja atrav s de palestras
110. mo na reprodu o da representa o social Lane 1999 Assim as representa es sociais s o uma forma de conhecimento socialmente elaborada e partilhada tendo uma vis o pr tica e concorrendo para a constru o de uma realidade comum a um conjunto social Jodelet apud Leme 1999 Devem ser estudadas articulando elementos afetivos mentais e sociais e integrando ao lado da cogni o da linguagem e da comunica o a considera o das rela es sociais que afetam as representa es e a realidade material social e ideal sobre as quais elas v o intervir Atrav s do seu estudo pode se detectar os valores a ideologia e as contradi es aspectos fundamentais para a compreens o do comportamento social Lane 1999 3 3 T cnicas de coleta de dados Para a coleta dos dados foram empregadas diversas t cnicas compreendendo a entrevista semi estruturada observa o natural stica e an lise documental 3 3 1 Entrevista semi estruturada A entrevista semi estruturada parte de certos questionamentos b sicos onde algumas quest es servem como roteiro formulado com base nos objetivos da pesquisa Os assuntos abordados n o se restringem apenas ao roteiro uma vez que durante a investiga o outras quest es podem aparecer A ordem dos assuntos n o precisa obedecer a uma seqii ncia r gida devendo ser determinada pela nfase dada pelos entrevistados Dessa forma o roteiro deve servir de orienta o para o entrevistador e
111. n a do problema instalado O doce N o consegui largar E1 28 Ah as ltimas vezes que eu procurei dentista foi porque tinha quebrado ou porque tava doendo e tinha que arrancar Por esses dois motivos Pra fazer tratamento preventivo n o porque eu nunca tive condi es n de pagar assim o dentista E6 Considera es finais As dimens es do MCS mostraram associa o com o comportamento relativo sa de bucal na popula o estudada A ades o ao cuidados caseiros foi influenciada pelas percep es de suscetibilidade severidade benef cios e pela auto efic cia o que resultou na pr tica da escova o dent ria como nica medida realizada periodicamente Para as demais medidas foram encontradas barreiras pequena percep o sobre seus benef cios e baixa auto efic cia as quais contribu ram para a pequena ades o Em rela o busca por atendimento odontol gico a percep o das barreiras foi a dimens o que mais influenciou nesse processo existindo uma baixa auto efic cia para sua supera o O padr o de busca por tratamento caracterizou se pela resolu o de problemas como dor e manuten o reestabelecimento da est tica bucal O per odo gestacional n o modificou a percep o das gestantes sobre o processo sa de doen a cuidado O MCS apesar de apenas tangenciar alguns determinantes sociais da doen a mostrou se uma ferramenta til para a compreens o dos comportamentos em sa de da popu
112. n o para limitar a fala dos entrevistados permitindo que discorram sobre o tema proposto sem respostas ou condi es prefixadas pelo pesquisador Minayo 1999 Para o registro das entrevistas foi utilizado um gravador O roteiro da entrevista semi estruturada englobou quest es relativas ao significado da gesta o s transforma es decorrentes da gravidez percep o sobre o processo sa de doen a cuidado sobre o processo sa de doen a cuidado bucal sobre aten o odontol gica durante a gravidez e sobre promo o de sa de e preven o de doen as 14 Um estudo piloto foi realizado com o intuito de testar o roteiro da entrevista que seria aplicado s gestantes assim como treinar a sua condu o pela pesquisadora Este foi conduzido no Centro de Sa de da mulher Prefeitura Municipal de Juiz de Fora ap s autoriza o do Sub secret rio de aten o secund ria em sa de da Secretaria Municipal de Sa de de Juiz de Fora MG Foram realizadas quatro entrevistas com gestantes que aceitaram participar voluntariamente do estudo ap s esclarecimento de todas as d vidas e assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido As entrevistas foram gravadas e transcritas na ntegra e tiveram uma dura o m dia de 20 minutos Durante a leitura das entrevistas foi avaliado a clareza na comunica o indu es ou interfer ncias sobre o pesquisado e se as quest es possibilitavam apreender as percep es da popula o investi
113. ncia m dica pr natal e em buscar conhecimentos sobre a gesta o e os cuidados com o beb Antes eu comia menos verdura menos legumes esses neg cios assim Hoje em dia eu como mais isso depois dele n eu como mais verdura beterraba n o comia cenoura tamb m n o hoje eu como tudo esses trem assim faz bem pro nen m que eles falam n Hoje em dia eu como mas antes eu n o comia n o E5 Ah eu venho mais agora n porque todo m s tem que vir pra fazer o pr natal mas eu vinha mesmo quando tava passando muito mal mesmo a eu vinha EIS A mudan a de h bitos estimulada pela preocupa o com a sa de do beb ficando em segundo plano a pr pria sa de O valor atribu do prioriza o do filho ofusca a aten o das mulheres em rela o a si mesmas Nakano 2003 e isso pode contribuir para uma 36 mudan a comportamental por tempo determinado ou seja durante os nove meses de gesta o Ap s o parto estar livre para retornar aos h bitos antigos j que n o funciona mais como uma incubadora para o desenvolvimento fetal que tudo passa e imprime no feto Agora sua responsabilidade com a crian a externa a seu corpo e a tend ncia que esta adote os h bitos maternos Dessa forma o discurso de que o per odo gestacional prop cio ao desenvolvimento de pr ticas educativas com objetivo de mudan as comportamentais duradouras e que as gestantes atuariam como agentes transformadores de s
114. ncias que irritam a gengiva gerando inflama o Quando isso acontece as gengivas ficam vermelhas incham e sangram A gengivite pode ser tratada atrav s da realiza o de cuidados caseiros como escova o e uso do fio dental aliado limpeza profissional Se nenhum tratamento for realizado a gengivite piora e ent o aparece a doen a periodontal O que posso fazer para prevenir Todos n s temos placa bacteria na porque as bact rias est o sempre presentes em nossa boca Mas para que possa causar do Xg en as ela precisa ter um certo gt AIR n mero de bact rias a que entra a higiene bucal Com a es gt cova e o fio dental voc cons guir bagun ar por algumas o ras a placa bacteriana ou seja voc vai deix la fraca pois fica r com poucas bact rias para ata car seus dentes ou gengiva Gestante N lt o lt lt O LLI O Causas mais comuns do mau h lito Sabuna lingual cengivite Doen a Periodontal c ries extensas Xerostomia ter pouca saliva Amigdalite Sinusite Diabetes Defici ncia renal Defici ncia hep tica O bstru o intestinal Da Gestante HALITOSE OU MAU H LITO A halitose n o uma doen a e sim um si nal de que alguma coisa no nosso corpo n o vai bem devendo ser identificada e tratada Existem mais de 50 causas mas na maioria das vezes o problema est na boca princi palmente na l ngua Na superficie da
115. ndicionantes envolvendo as a es e servi os que operem sobre os efeitos do adoecer e queles que visem o espa o para al m das unidades de sa de e do sistema de sa de incidindo sobre as condi es de vida e favorecendo a amplia o de escolhas saud veis por parte dos sujeitos e coletividades no territ rio onde vivem e trabalham Brasil 2006c Dessa forma o objetivo do presente estudo foi analisar a percep o e a pr tica de usu rias de uma Unidade de Sa de da Fam lia do munic pio de Belo Horizonte MG em rela o preven o e promo o de sa de M todos O presente estudo do tipo explorat rio e descritivo com abordagem qualitativa Foi desenvolvido num Centro de Sa de de Belo Horizonte MG respons vel pelo atendimento de uma popula o de alto ndice de vulnerabilidade social IVS O IVS considera v rios componentes como acesso moradia infra estrutura escolaridade ao trabalho renda assist ncia aos servi os de sa de garantia de seguran a alimentar e previd ncia social PBH 2006 O instrumento utilizado para a coleta de dados foi a entrevista semi estruturada Minayo 1999 O roteiro englobou quest es relativas percep o sobre o processo sa de doen a e sobre a preven o e promo o de sa de As entrevistas foram realizadas em um 44 consult rio da unidade b sica de sa de com 20 mulheres que aceitaram participar do estudo voluntariamente As entrevistas foram
116. nfluenced by the medical speech focused on child and characterized by single 32 accountability of the mother about the success of their child development Thus there is the encouragement to join the medical prescriptions but not to join the dental care and the development of feelings of guilt and anguish which contribute to the fall in the quality of women s life It is necessary to establish new strategies to approach the woman so that is not consider merely as a incubator for fetal development but perceived throughout its entirety and as a being who also need care and support Descriptors health disease process care woman mother Introdu o O per odo grav dico representa uma fase em que o organismo feminino encontra se intensamente alterado o que gera preocupa es temores e ambigiiidades na maioria das vezes Assim a gestante deve receber apoio e informa es diversas da equipe do pr natal de modo a prepar la f sica e emocionalmente para o nascimento de seu beb Costa et al 2002 Guimar es et al 2003 O Minist rio da Sa de Brasil 2006 estimula a capta o precoce das gestantes pelos servi os p blicos de sa de para a realiza o de no m nimo seis consultas de pr natal sendo preferencialmente uma no primeiro trimestre duas no segundo trimestre e tr s no terceiro trimestre Existe a recomenda o Brasil 1998 Brasil 2004 de que as gestantes inscritas no pr natal sejam agendadas para consulta
117. nor ncia da pessoa n E10 Segundo Oliveira amp Valla 2001 os governos delegam popula o a responsabilidade pela promo o e preven o ao trabalharem com medidas restritas ao comportamento individual Como conseqii ncia deste tipo de abordagem h a culpabiliza o dos indiv duos em rela o aos seus estados de sa de al m do mascaramento dos determinantes socio politico econ micos e da desrenponsabiliza o dos governos dos formuladores de pol ticas e dos profissionais de sa de Cerqueira apud S coli amp Nascimento 1997 Diante de ambientes n o favor veis sa de como o caso do aglomerado pr ximo ao centro de sa de a responsabiliza o individual e a culpa decorrente de n o conseguir adotar o estilo de vida prescrito originam um sentimento de fraqueza de incapacidade com conseqiiente diminui o da auto estima Sentindo se desvalorizadas as pessoas n o 49 conseguem reagir frente aos seus problemas e passam passividade determinando um ciclo no qual eu sou respons vel mas eu n o sou capaz dificultando o processo de transforma o Sea gente tiver for a de vontade a gente p ra tamb m n de fumar porque tem umas pessoas que eu sou fraca nesse ponto qualquer dificuldade que eu passo eu fico estressada dentro de casa com os meninos se eu tenho meu v cio de cigarro primeira coisa que eu me relaxa eu pego o cigarro fumo e relaxo E6 Algumas medidas foram consideradas
118. nta es de sa de e de sa de bucal entre gestantes usu rias de uma Unidade B sica de Sa de do munic pio de Belo Horizonte MG e propor um material educativo que estimule a educa o em sa de no mbito do SUS 2 2 Objetivos espec ficos Analisar as percep es de mulheres gestantes que influenciam na procura por atendimento odontol gico e na ado o de cuidados relativos sa de bucal Analisar as representa es sociais de mulheres gestantes sobre o processo sa de doen a cuidado geral e bucal e sobre as pr ticas educativas em sa de Analisar a percep o e as pr ticas das gestantes em rela o preven o e promo o de sa de Conceber prot tipo de material educativo destinado popula o gestante usu ria do servi o p blico de sa de a partir dos dados do estudo 3 METODOLOGIA 3 1 rea e Popula o de estudo Belo Horizonte foi planejada e constru da para ser a capital do Estado de Minas Gerais sendo inaugurada em 12 de novembro de 1897 Atualmente possui uma rea territorial de 330 90 Km e uma popula o de 2 412 937 habitantes As principais atividades econ micas s o ind stria com rcio e presta o de servi os PBH 2006 A rede de servi os de sa de de Belo Horizonte apresenta se dividida em 9 Distritos Sanit rios Barreiro Centro sul Leste Nordeste Noroeste Norte Oeste Pampulha e Venda Nova Em m dia 15 a 20 unidades ambulatoriais fazem parte de um Distrito cons
119. nte transmiss veis foram o uso de preservativo durante as rela es sexuais e possuir um parceiro fixo No estudo de Deslandes et al 2002 apareceu al m desses cuidados o n o compartilhamento de agulhas entre usu rios de drogas os quais constitu am seu objeto de investiga o Isto indica que as viv ncias cotidianas e a percep o do risco doen a ajudam a direcionar aquilo que ser incorporado do discurso cient fico A camisinha tamb m foi apontada pelas entrevistadas como m todo anticoncepcional assim como a p lula e o dispositivo intra uterino DIU Ah porque eu acho que tem que cuidar porque todo mundo tem que se prevenir assim n nessa esp cie da AIDS tem que prevenir porque sen o usar camisinha que doen a ta solto n ainda mais essas meninas novinhas que engravidam n o quer o filho v o tirar ES Outra quest o que apareceu nos relatos como uma fonte de preocupa o para algumas entrevistadas foi a dengue sendo recomendada a limpeza ambiental para se evitar a doen a esse neg cio da dengue a eu morro de medo l no meu servi o duas pessoas j tiveram s vezes como eles falam a dengue na sua casa n no seu vizinho que s vezes pode colocar os ovos nas guas a a gente ajuda n s limpamos o quintal tiramos as garrafas n o tem essas coisas esparramadas lixo essas coisas E16 A comunidade na poca da coleta dos dados estava participando de uma campanha educativa
120. ntrole dos fatores de risco em beb s Parte I JBP Jornal Brasileiro de Odontopediatria amp Odontologia do Beb v 1 n 3 p 91 100 1998 WANDERLEY M T CORR A M S N P NOSE C C Educa o e motiva o na promo o da sa de bucal In CORREA M S N P Odontopediatria na Primeira Inf ncia Editora Santos 1998 cap 28 p 389 402 WEYNE S C HARARI S G Cariologia implica es e aplica es cl nicas In BARATIERI L N Odontologia Restauradora Fundamentos e Possibilidades Editora Santos 2001 cap 1 p 03 29 WOLF S M R O significado psicol gico da perda dos dentes em sujeitos adultos Rev Assoc Paul Cir Dent v 52 n 4 p 307 316 1998 91 7 ANEXOS Anexo I Roteiro para entrevista semi estruturada Gestantes Idade Escolaridade Ocupa o N mero de filhos Tempo de gesta o Significado da gesta o Transforma es decorrentes da gravidez Percep o sobre o processo sa de doen a cuidado Percep o sobre o processo sa de doen a cuidado bucal Percep o sobre aten o odontol gica durante a gravidez Percep o sobre promo o de sa de e preven o de doen as 92 Anexo II Termo de consentimento Livre e esclarecido Voc est sendo convidada a participar de um estudo que ser realizada pelo Centro de Pesquisa Ren Rachou CPgRR FIOCRUZ Essa pesquisa tem como objetivo o levantamento de suas opini es cren as e saberes em rela o sa de e doen a gravidez e
121. o dever ser colado na pele no primeiro dia da menstrua o e dever ser trocado sema nalmente A cada tr s semanas deve se fazer uma pausa de uma semana na sua utiliza o Anticoncepcional injet vel s o indicados para as mulheres que esquecem a p lula que n o podem tomar a p lula via oral e para aquelas que tem de esconder o in cio da vida sexual Existe anticon cepcional mensal e o tri mestral Estes anticoncep cionais podem causar re ten o de l quido e o tri mestral poder causar aus ncia de menstrua o e demora maior ao retor no da fertilidade quando da suspens o de seu uso 3 M todo mec nico Dispositivo Intra Uterino DIU um aparelhi nho feito de um pl stico especial que vem enrola do por um fio de cobre bem fino Este aparelho colocado atrav s da vagina dentro do tero da mulher Apenas o m dico pode colo car o DIU A poca ideal para a sua coloca o durante ou logo ap s a menstrua o devendo se evitar rela es sexuais durante a primeira sema na ap s a coloca o O DIU tem um tempo de validade de 6 a 10 anos dependendo do tipo De pois desse tempo ele deve ser retirado ou tro cado N o devem utilizar o DIU as mulheres que est o gr vidas ou com suspeita de gravidez com corrimento ou DST que t m sangra mento fora do per odo menstrual que apresentam sangramento abundante e dores fortes durante a menstrua o que nunca tiveram filho q
122. o mais curto 18 e do ciclo mais longo 11 Exemplo Ciclo curto 26 dias Ciclo longo 30 dias 26 18 8 30 11 19 Os dois n meros obtidos 8 e 19 indicam res pectivamente o in cio e o fim do per odo f rtil nesse exemplo Ou seja para n o engravidar esta mulher n o deve ter rela es sexuais do 8 ao 19 dia do ciclo menstrual o 1 dia do ciclo o primeiro dia da menstrua o O pos to de sa de poder te ajudar a construir a sua tabelinha M todos de barreiras S o aqueles que evitam a gravidez impedin do que os espermatoz ides cheguem at o tero Camisinha a camisinha um m todo para ser usado no momento da rela o sexual A camisinha masculi na deve ser colocada no p nis imediata mente antes da pene tra o mas depois da ere o e retirada imediatamente ap s a ejacula o depois da retirada do p nis de dentro da vagina Para a coloca o da camisinha feminina procure uma posi o confort vel pode ser em p sentada aga chada ou deitada Aperte o anel menor e introduza na vagina Com o dedo indica dor empurre a camisinha o mais fundo pos s vel O anel maior deve ficar uns 3 cm para fora da vagina At que voc e o seu parceiro te nham seguran a guie o p nis dele com a sua m o para dentro da sua vagina Uma vez terminada a rela o retire a cami sinha apertando o anel que ficou para fora torcendo o anel para garantir que o esper ma
123. oc pretende preparar o leite suco ou ch s que dar ao seu beb A Vou dar puro ao natural B Vou ado ar com mel ou a car mascavo C Vou ado ar com a car acho colatado ou farinhas 2 Depois dos 6 meses de vida o n mero das mamadas de vem ser reduzidos e outros alimentos introduzidos na di eta do beb Com rela o ao risco de c rie importante que esta redu o seja feita quando A No per odo do dia manha tarde B No per odo da noite noite ma drugada 3 Quando a crian a deve consul tar o dentista pela primeira vez A Quando surgir algum problema B S depois dos 3 ou 4 anos de idade C Assim que os dentes nascerem 4 Quando devemos limpar os dentes do beb A Quando estiverem sujos B 1 vez ao dia C Quando mamar ou comer Gestante EH RESULTADO Confira quantos pontos voce fe usando a tabela abaixo Quest o 1 Quest o 2 Quest o 3 Quest o 4 B 1 ea B O a B 3 ste B 4 Sane Agora some os pontos que voc fez em cada quest o Total de pontos O Ponto Parab ns Voc possui um bom conhecimen to sobre os cuidados que dever ter com a sa de bucal do seu beb Aplicando esses conhecimentos seu fi lho dificilmente ter c rie Mas n o se es que a Sempre pode mos aprender mais N o deixe de conver sar com o dentista ou MM Gestante pediatra sobre esse assunto 1 4 Pontos Voc possui algum co nhec
124. opula o de baixa renda e escolaridade PBH 2006 Os dados foram coletados atrav s de entrevista semi estruturada Minayo 1999 cujo roteiro foi constru do com base nas dimens es do MCS envolvendo quest es relativas ao processo sa de doen a cuidado bucal O n mero de entrevistas foi definido a partir do crit rio de satura o Minayo 1999 totalizando 20 informantes As entrevistas foram gravadas transcritas e tiveram dura o m dia de 45 minutos Para a an lise dos dados foi utilizada a t cnica de An lise de Conte do Minayo 1999 Num primeiro momento realizou se a leitura flutuante das entrevistas Em seguida procurou se organizar o material a partir da identifica o das unidades de registro e de contexto Terminada esta fase definiram se as categorias de an lise de modo que permitissem agrupar as unidades de registro e contexto com caracter sticas em comum ou que se relacionavam entre si Estas categorias foram ent o articuladas com o MCS e inseridas em suas diferentes dimens es Na ltima etapa do processo de an lise dos dados procedeu se a sua interpreta o buscando se desvendar o conte do subjacente ao que foi manifesto Minayo 1999 A coleta de dados foi iniciada ap s aprova o do projeto de pesquisa pelo Comit de tica em Pesquisa da Secretaria Municipal de Sa de da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte Resultados e discuss o Perfil da popula o de estudo Do total de gestantes entrev
125. p Rebello 2003 Para que produzam esse efeito a sua constru o deve obedecer a certos crit rios como adequa o da linguagem estudo do perfil dos educandos e educadores identifica o de temas geradores escolha dos temas adequados ao n vel educacional do grupo e a infra estrutura existente no local em que se desenvolver o as atividades educativas Bedworth amp Bedworth 1992 Dessa forma a metodologia de elabora o e desenvolvimento do material educativo compreendeu as seguintes etapas levantamento da literatura espec fica investiga o do conhecimento e das atitudes do p blico de interesse acerca da quest o e cria o do material Monteiro Rebello amp Schall 1994 No presente trabalho o desenvolvimento do material educativo esteve restrito a cria o de um prot tipo o qual dever posteriormente ser testado quanto sua efici ncia em provocar mudan as conceituais esclarecendo sobre atitudes incorretas e apontando alternativas preventivas Al m do conte do da mensagem dever ser testada a sua adequa o quanto linguagem e imagens procurando observar se transmitem est mulos necess rios aprendizagem capazes de refor ar orienta es e facilitar o processo ensino aprendizagem Schall et al 1987 Ap s a valida o do material did tico pedag gico este poder ser usado nos grupos de gestantes do PSF auxiliando os profissionais de sa de a exercerem seu papel de educador 16 3 6 Considera
126. prevention program J Clin Periodontol v 25 p 322 329 1998 25 PINE C M CURNOW M M CHESTERS R K NICHOLSON J HUNTINGTON E An intervention programme to establish regular toothbrushing understanding parents beliefs and motivating children Int Dent J v 50 n 6 p 312 323 2000 26 RAYANT G A SHEIHAM A An analysis of factors affecting compliance with tooth cleaning recommendations J Clin Periodontol v 7 p 289 299 1980 27 RIPARDO S Os Campe es do Varejo Folha de S o Paulo online Dispon vel em lt http www folha com br gt Acesso em 01 de maio de 2007 28 ROMERO R M D CARDENAS M C RIOS J F T MARTINEZ C E C Actitudes que influyen em la demanda de servicios odontol gicos durante la gestaci n Revista ADM v LVUI n 2 p 68 73 2001 29 SICOLI JL NASCIMENTO PR Promo o de sa de concep es princ pios e operacionaliza o Interface Comunic Sa de Educ v7 n12 p 101 22 2003 30 SOUZA G A SILVA A M M GALV O R A auto efic cia como mediadora da melhora em ndices cl nicos de sa de oral Pesqui Odontol Bras v 16 n 1 p 57 62 2002 31 SYRJ L A M H KNECKT M C KNUUTTILA M L E Dental self efficacy as a determinant to oral health behavior oral hygiene and HbAlc level among diabetic patients J Clin Periodontol v 26 p 616 621 1999 32 TASH R H O SHEA R M COHEN L K Testing a preventive syntomatic theory of dental health behavior Am J Public Heal
127. r mas sem saber as consegii ncias sem saber os riscos voc tem que olhar muito n pensar que outra vida ent o se outra vida ela tem que vir com sa de ent o a m e que tem que fazer a parte dela a gente tem que correr atrds E15 Educa o durante a gesta o O aprendizado sobre as quest es que envolvem a gesta o na popula o estudada ocorre atrav s da viv ncia de familiares amigos cursos de gestantes posto de sa de livros revistas e televis o As fontes mais valorizadas e de maior confian a s o representadas pelos m dicos e pelas mulheres mais idosas e experientes O conte do de maior interesse se refere principalmente a informa es sobre tudo que possa influenciar a sa de geral do beb e tamb m sobre as altera es fisiol gicas e emocionais pelas quais est o passando Contudo o 38 esclarecimento sobre essas altera es nem sempre ocorre visto que as atividades educativas realizadas por profissionais de sa de enfatizam mais os cuidados com o beb a rede social n o considerada capacitada para discorrer sobre essas quest es e a consulta de pr natal r pida focalizada nos exames cl nico e laboratorial n o restando tempo para que possam elucidar todas as d vidas e conversar sobre as ang stias e ambigiiidades caracter sticas desta fase Eu acho bom mas assim eu acho que tem muito pouco assunto a gente tem hora que a consulta tem que ser muito r pida num piscar de ol
128. r a ama menta o natural importante que voc n o aumente o tamanho do bico da mama deira pois o beb precisa fazer for a para estimular o crescimento da maxila e mand bula E lembre se leite de vaca j cont m a car n o sendo necess rio acrescentar a car refinado O a car tamb m n o deve ser acrescenta do gua ch s e sucos de frutas Chupeta Se a chupeta for usada frequentemente e ou por um per odo prolongado poder cau sar uma s rie de problemas ao seu beb como o mau posicionamento dent rio de forma o dos maxilares e altera es na de gluti o fala e respira o Assim ela n o deve ser oferecida a qualquer sinal de des conforto para acalmar o choro provocado por outros fatores e tamb m n o deve ser abandonada com a crian a prendendo a em sua roupa A chupeta pode ser usada quando a amamenta o n o for suficiente para acabar com a necessidade de sugar do beb ou seja quando se retira o peito ele continua fazendo o movimento de suc o Nestes casos a m e dever estimular a suc o colocando a chupeta lentamente em contato com o contorno dos l bios do beb e com toques leves para que o bico seja umedecido e haja est mulo para o reflexo O beb ent o come ar a sugar e a m e dever segurar a chupeta e pux la com mo vimentos leves para tr s como se fosse para retir la da boca estimulando a suc o Ao realizar esses exerc cios v rias vez
129. r de casa lembre se de usar filtro solar com fator de prote o 30 ou maior Mas se mesmo com este cuidado as manchas apa a recerem poss vel clare t las depois do parto coma Kogo TEH ajuda de um m dico BLOQUE RA NIVEA tS rrutecde segura conte bes ros solgees e to precoce da po Peso A gr vida deve comer para doise n o por dois Uma alimenta o equilibra da al m de evitar o excesso de peso diminui o cansa o as n useas e a pris o de ventre Assim alimentos como arroz feij o leite verdu ras legumes frutas carnes ovos devem fazer parte do card pio Procure trocar gu loseimas como biscoitos e refrigerantes por frutas e sucos Os exerc cios f sicos tamb m podem ajudar sendo recomendadas as caminhadas dan a alonga mento nata o Varizes A circula o do sangue afetada du rante a gesta o favorecendo o apa recimneto das varizes Por isso pro cure tomar alguns cuidados que v o melhorar a sua circula o como n o ficar muito tempo em p descansar quando sentir as pernas pesadas le vantando elas um pouco em rela o ao resto do corpo usar sapatos de salto baixo caminhar a um pas so moderado e usar meias de compress o de acordo com a recomenda o m dica Gestante PERGUNTE AO DOUTOR Estou gr vida e uma amiga me falou que a c rie passa da m e para o fi lho como acontece isso dentro da barriga A c rie uma doen
130. rescimento cont nuo e significativo dos ndices de c rie e doen a periodontal a partir dos 15 anos de idade Brasil 2004 A situa o prec ria em rela o sa de bucal decorrente de fatores diversos incluindo a m distribui o de renda o desemprego e o abandono da educa o e a inadequa o do sistema de aten o odontol gica Souza et al 1999 A desigualdade social determina um quadro epidemiol gico no qual lado a lado encontra se um perfil de sa de compar vel ao de pa ses desenvolvidos e um alto contingente populacional que carrega expressivos ndices de doen as Pinto 1999 Narvai et al 2006 Diversos estudos comprovaram que a c rie dent ria e a doen a periodontal s o pass veis de preven o e controle atrav s da modifica o de seus fatores etiol gicos Miyazaki et al 1997 Guedes Pinto 1997 Bijella 1999 Weyne amp Harari et al 2001 Chaves et al 2002 As medidas preconizadas para sua preven o envolvem a desorganiza o peri dica da placa dental bacteriana disciplina no consumo de carboidratos ferment veis e presen a constante de fl or na cavidade bucal Cury 2001 Apesar de existirem medidas capazes de prevenir e controlar as doen as bucais mediadas por placa bacteriana o acesso a elas restrito para grande parte da popula o Al m disso fatores socioecon micos comportamentais culturais podem influenciar na percep o das pessoas sobre a import ncia dos cuidados com a sa
131. ress es e ainda conversas informais comportamentos e dados outros que auxiliem na caracteriza o do ambiente e na compreens o do universo investigado Tudo foi registrado num di rio de campo Minayo 1999 3 4 Tratamento e an lise de dados 15 Para trabalhar os dados obtidos na investiga o qualitativa utilizamos a t cnica de an lise de conte do que de acordo com Minayo 1999 relaciona estruturas sem nticas significantes com estruturas sociol gicas significados dos enunciados articulando a descri o e a an lise dos textos com os fatores que determinam suas caracter sticas vari veis psicossociais contexto cultural contexto e processo de produ o da mensagem A an lise de conte do envolve v rias fases pr an lise explora o do material tratamento dos resultados obtidos e interpreta o Num primeiro momento realizamos a leitura flutuante do material depois organizamos o material definindo as unidades de registro e de contexto trechos significativos e categorias aplicamos o que foi definido na etapa anterior e ent o seguimos para a interpreta o dos dados buscando desvendar o conte do subjacente ao que est sendo manifesto Minayo 1999 3 5 Elabora o do material educativo Os materiais educativos se constituem em suportes complementares pr tica educativo pedag gica facilitando a difus o de informa es e a promo o de mudan as comportamentais Monteiro Vargas am
132. rtante no ciclo vital feminino no qual a mulher tem oportunidade de alcan ar novos n veis de integra o e desenvolvimento da personalidade durante a gravidez que surge a necessidade de um novo equil brio din mico na unidade familiar com um novo tempo e espa o para o indiv duo e o casal para a vida social e profissional juntamente com a aquisi o de novas responsabilidades Bernat et al 1998 Costa et al 2002 A gesta o representa uma fase em que o organismo feminino encontra se intensamente alterado tanto f sica quanto emocionalmente Ocorre um ajuste a novas condi es end crinas metab licas e hemodin micas os quais podem determinar aumento de peso edema varizes dor abdominal difusa hemorr idas dispn ias ou taquipn ia poli ria ou poliacid ria lipot mia sonol ncia palpita o diabetes gestacional modifica es no tero vagina ov rios tubas e mamas Duailibi et al 1985 Essas mudan as no esquema corporal podem trazer preocupa es e temores gestante Bernat et al 1998 Assim a gesta o caracteriza se como um per odo de crise visto a necessidade de uma s rie de adapta es diante de tantas mudan as causando receios e ambigiidades na maioria das vezes Por isso a gestante deve receber apoio e informa es diversas da equipe do pr natal para prepar la do ponto de vista f sico e mental para receber seu filho Dentre eles os relativos sa de bucal poder o sensibiliz la
133. s ajudam a limpar a l ngua e aumentam a quantidade de saliva na boca e Tome bastante l quido e Balas e chicletes n o resolvem o proble ma apenas disfar am o cheiro por pouco tempo Al m disso podem contribuir para o desenvolvimento de c rie N CUIDANDO DO BEBE Sa de bucal SAIBA TUDO PARA DEIXAR SEU BEBE RINDO A TOA Cuidados b sicos antes do surgimento dos dentes Consulta odontol gica O exame cl nico da boca do beb pode ser realizado antes mesmo do nascimento dos dentes para verificar a presen a de alguma anomalia e o desenvolvimento facial N esta ocasi o voc tamb m receber orienta es importantes sobre como cuidar da sa de bucal do seu beb Limpeza da boca Deve ser realizada pelo menos uma vez ao dia com uma gaze ou dedeira Procure re mover os restos de leite que ficam aderidos sobre a l ngua pr ximo s bochechas e no canto da boca A estimula o da cavidade bucal vai facilitar que seu filho se acostume com o futuro h bito de escova o Alimenta o At os primeiros seis meses de vida o leite materno o alimento indispens vel e sufi ciente para o beb contendo todos os nu trientes necess rios ao seu crescimento A amamenta o natural tamb m importan te para a sa de bucal a suc o do seio fundamental para estimular o desenvolvi mento adequado da cavidade bucal e para o estabelecimento do h bito de deglutir Caso haja necessidade de substitui
134. s de preven o do c ncer do colo do tero na Estrat gia sa de da Fam lia em uma distrital de sa de do munic pio de Ribeir o Preto S o Paulo Brasil Rev Bras Sa de Matern Infant v7 n1 p31 38 2007 OLIVEIRA RM VALLA VV As condi es e as experi ncias de vida de grupos populares no Rio de Janeiro repensando a mobiliza o popular no controle do dengue Cad Sa de Publica v17 suplemento p77 88 2001 PAULETO A R C PEREIRA M L T CYRINO E G Sa de bucal uma revis o critica sobre programa es educativas para escolares Ci nc sa de coletiva v 9 n 1 2004 PBH PREFEITURA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE Dispon vel em lt http www pbh gov br gt Acesso em 02 jul 2006 PERSON R E PERSON G R POWELL L V KIYAKI H A Periodontal effects of a biobehavioral prevention program J Clin Periodontol v 25 p 322 329 1998 PETRY P C PRETTO S M Educa o e motiva o em Sa de Bucal In KRIGER L Promo o de Sa de Bucal ABOPREV 2 ed S o Paulo ARTES MEDICAS 1999 cap 15 p 365 370 PINE C M CURNOW M M CHESTERS R K NICHOLSON J HUNTINGTON E An intervention programme to establish regular toothbrushing understanding parents beliefs and motivating children Int Dent J v 50 n 6 p 312 323 2000 PINTO V G Epidemiologia das doen as bucais no Brasil In KRIGER L Promo o de Sa de Bucal ABOPREV 2 ed S o Paulo ARTES MEDICAS 1999 cap 2 p 29 41 RAYAN
135. s facilita a instala o ou agravamento da doen a periodontal O risco c rie tamb m pode ser aumentado devido s modifica es alimentares que ocorrem neste per odo associadas neglig ncia com a higieniza o bucal a freqii ncia ou a qualidade da higiene muitas vezes diminu da por raz es como enj os e falta de tempo Duailibi et al 1985 Nascimento et al 1996 Oliveira et al 1999 Martins et al 2002 Montandon et al 2003 A gestante passa a ingerir menor quantidade de alimentos por m mais frequente em decorr ncia de um decr scimo na capacidade fisiol gica do est mago durante o terceiro trimestre Dessa forma suas refei es tornam se h bitos constantes com alimentos que podem ser altamente cariog nicos Nascimento et al 1996 Algumas mulheres apresentam a s ndrome da pervers o do apetite a qual determina um aumento da frequ ncia alimentar associada a um aumento do apetite por alimentos a ucarados Thyulstrup 1995 As condi es desfavor veis de sa de bucal das gestantes t m sido apontadas como propiciadoras de danos sa de do filho que esperam Alguns estudos demonstraram associa o entre doen a periodontal e complica es durante a gravidez como partos prematuros e nascimento de beb s baixo peso Bact rias gram negativas oriundas da doen a periodontal produzem lipopolissacar deos que ao penetrarem no tecido conjuntivo gengival estimulam os macr fagos a sintetizarem citocinas interle
136. s possu a caracter sticas do conceito desenvolvido por Leavell amp Clarck 1976 mas inclu a tamb m caracter sticas daquele divulgado pela Carta de Ottawa Buss 2000 Assim da perspectiva mais conservadora trouxe a no o de que representa um n vel da preven o e de que o estado e comportamento para sa de s o de responsabilidade individual Da abordagem contempor nea defendida na Carta de Ottawa aparece a vis o positiva da sa de que a identifica com bem estar e qualidade de vida e n o simplesmente com aus ncia de doen a Nesse contexto o foco das a es n o se concentra em diminuir o risco de doen as mas em alcan ar cada vez mais melhores n veis de sa de Buss 2000 Marcondes 2004 Ent o eu vou procurar fazer mais caminhada n o vou vir mais pro posto de nibus venho a p volto a p pra ta melhorando a sa de Pra mim a sa de come a atrav s da alimenta o mesmo e tendo cuidado tamb m como caminhada exerc cio f sico dormir bem E1 A dificuldade de operacionaliza o de interven es que abarquem a perspectiva mais ampliada de promo o de sa de principalmente no que se refere ao desenvolvimento de a es integradas e intersetoriais pode ter contribu do para a mesclagem de conceitos antigos e modernos encontrados nos relatos das entrevistadas As experi ncias existentes s o dispersas desarticuladas e portanto pouco vis veis S coli amp Nascimento 2003 sendo escassas as
137. s relativos a sa de bucal ficam em segundo plano ratificando a concep o de ren ncia e sacrif cio corpo materno destinado a atender as necessidades do infante Esta posi o pode ser exemplificada ao observarmos que o argumento de que a sa de bucal materna pode causar c rie no beb motiva at a busca por tratamento odontol gico a conduta mais rejeitada entre as medidas recomendadas pelos dentistas O discurso cient fico focalizado nos aspectos que envolvem a crian a e caracterizado pela responsabiliza o e culpabiliza o maternas reducionista castiga e deprime a mulher Focaliza o indiv duo e n o suas circunst ncias mascarando os in meros determinantes que envolvem o ato de cuidar A responsabiliza o nica mais f cil de ser trabalhada do que a 40 modifica o dos graves problemas estruturais que existem no pa s ainda mais quando a vontade pol tica para resolver essas quest es incipiente J tempo de se estabelecer novas estrat gias de abordagem mulher de modo que n o seja concebida apenas como m e nutriz um corpo para o desenvolvimento da crian a respons vel pelo xito da concep o e culpada pelos agravos que possam surgir durante esse percurso necess rio um olhar mais abrangente no qual a mulher seja percebida em toda sua integralidade e como um ser que tamb m precisa de cuidados e apoio propiciando um acolhimento as suas ansiedades queixas e temores Refer ncias bibliogr f
138. senvolvimento de doen as bucais no per odo grav dico necessidade de acompanhamento odontol gico durante a gravidez Medeiros 1993 Barbosa et al 1997 Wanderley et al 1998 Os m todos de educa o em sa de devem fundamentar se em uma pedagogia participativa e problematizadora abandonando se a vis o banc ria de educa o a qual se caracteriza pela atitude autorit ria do educador como aquele que det m o saber e o poder e o aluno como simples deposit rio do conte do Isto implica numa mudan a da tradicional pr tica de educa o em sa de bucal caracterizada como um conjunto de informa es centrada na maioria das vezes na nfase dos seus conte dos deixando em segundo plano os receptores destas informa es Tamieti et al 1998 Petry amp Pretto 1999 A concep o problematizadora fundamenta se na pr tica do di logo na problematiza o do real na interroga o na aprendizagem da an lise cr tica sistem tica e aprofundada na recusa do fatalismo e na determina o de transformar a realidade em fun o dos homens Freire 1982 Uma aproxima o n o autorit ria desenvolve o potencial do educando e seu desejo de satisfazer suas necessidades Ele escuta questiona reage esclarece e sintetiza quando necess rio Esta liberdade de escolha faz com que confie em si mesmo e cres a com a possibilidade de aprender o novo comportamento Petry amp Pretto 1999 O educando perde o seu car ter passivo e passa a
139. ss es entre a sociedade e especialistas Antes de se tornar uma re alidade as equipes da prefeitura de Belo Horizonte promoveram reuni es nas co munidades do aglomerado para apre sentar o projeto e discutir suas a es dentro de aglomerados de Belo Horizonte PROGR STT VAI MELHORAR A COLETA DO 4 ERADO DA SERR EM TODO ne sara aral Assim al m de parques com quadras de esporte e de instala o de redes de es goto foi inclu da a constru o de tr s escolas uma reivindica o local Este um exemplo de gest o compartilhada ou seja as a es s o elaboradas junto com a popula o os moradores s o ouvidos e participam na constru o de uma vida melhor Dentro do programa Vila Viva est o pre vistas e a realiza o de barragens que permi tam o controle da vaz o das guas da chuva evitando enchentes na regi o e a abertura de uma avenida que permi tira a integra o do aglomerado com outros bairros vizinhos e a implanta o de conjuntos habitacio nais para instalar as fam lias que vivem em rea de risco ou que tiveram suas ca sas desapropriadas em fun o das obras e urbaniza o de becos e cria o de espa os para esporte e lazer e educa o em ambiente e sa de em que moradores ser o preparados para orien tar o restante da comunidade a desen volver uma conduta ambiental e sanit ria adequada como o acondicionamen to e destina o corretos do lixo limpeza e manuten
140. struturais at os cognitivos favorecem o comportamento de procura por atendimento odontol gico apenas para a resolu o de algum problema H falta de percep o de suscetibilidade s doen as bucais dos benef cios das medidas preventivas de recursos financeiros medo falta de confian a no servi o p blico dificuldade em conseguir atendimento no servi o p blico a sobrecarga proveniente da necessidade de cumprir os v rios pap is sociais que lhes s o exigidos Dessa forma o que verificamos foi a necessidade de reformula o das estrat gias de a o empregadas desenvolvendo se abordagens mais amplas e integrais em que haja a articula o entre sujeito coletivo p blico privado Estado sociedade cl nica pol tica setor sanit rio outros setores para a cria o de ambientes saud veis O comportamento para a sa de n o obtido apenas atrav s de ganhos cognitivos e a educa o em sa de n o pode mais ser vista como a solu o para a melhoria das condi es de sa de da popula o atrav s da responsabiliza o individual preciso mudar as circunst ncias para que as op es consideradas saud veis sejam as mais f ceis de serem escolhidas No caso espec fico das pol ticas de sa de destinadas s gestantes preciso que se estabele am novas abordagens de modo que a mulher n o seja concebida apenas como m e nutriz um corpo para o desenvolvimento da crian a respons vel pelo xito da concep o e culpada p
141. tagens para voc e para a crian a e sobre quando e onde dever fazer a consulta de p s parto e do controle do beb e A ser dispensada do trabalho por dois pe r odos de trinta minutos para amamentar o Gestante beb at que este complete seis meses de vida e A realizar ligadura de trompas caso te nha mais de 25 anos ou mais de dois filhos Mas a ligadura n o poder ser feita logo ap s o parto ou a ces rea a n o ser que voc tenha algum problema grave de sa de ou tenha feito v rias cesarianas Antes de decidir pela ligadura de trompas voc tem o direito de ser informada sobre todos os outros m todos para evitar uma gravidez Pense bem antes de decidir pois a ligadura para sempre Se voc decidir ligar as trom pas saiba que a ligadura pode ser feita gra tuitamente nos hospitais p blicos e conve niados ao SUS N o aceite nenhum tipo de cobran a para a realiza o da ligadura de trompas Assim como o planejamento fami liar o pr natal e o parto este um direito seu e Ao aborto em casos de estupro ou de risco de vida Voc j ouviu falar em gest o compartilhada Fique esperta Isso pode melhorar e muito a sua vida Conhe a duas hist rias de sucesso em que comunidade sociedade civil or ganizada e governo se uniram para construir melhores condi es de vida Aglomerado da Serra Programa Vila Viva As id ias do Programa Vila Viva nasce ram de discu
142. te em alimentos industrializados Procure aliar a ingest o de alimentos que pos suem a car com alimentos que contenham fi bras prote nas e gorduras isso dificultar uma r pida eleva o da glicemia Tenha uma alimenta o variada e procure fazer de 5 a 6 refei es por dia preferindo as frutas da poca no intervalo entre as grandes refei es Diminua a adi o de a car nos sucos leites sobremesas Limite a ingest o de balas chocolates sorve tes doces biscoitos Procure comer guloseimas em pequenas quantidades como sobremesa das grandes refei es almo o ou jantar mas n o todos os dias Troque os refrigerantes por sucos de fruta ou gua Doen as que o a car pode causar C rie dent ria As bact rias causadoras da c rie quando con somem a car produzem cidos e esses cidos atacam os dentes fazendo com que percam mi nerais Para as pessoas que comem a car em baixa frequ ncia o pr prio organismo atrav s da saliva capaz de repor os minerais perdi dos Mas para aqueles indiv duos que comem toda hora a car principalmente os que t m consist ncia pegajosa e que grudam nos den tes o organismo n o ser capaz de dar conta Como consequ ncia haver a forma o de uma mancha branca primeiro sinal da c rie e se nada for feito e esse processo continuar tere mos a forma o de uma cavidade a cavidade da c rie N N lt o lt Z lt m LLI
143. th v 59 n 3 p 514 521 1969 33 VARGAS A M D PAIX O H H Perda dent ria e seu significado na qualidade de vida de adultos usu rios de servi o p blico de sa de bucal do Centro de Sa de Boa Vista em Belo Horizonte Ci nc Sa de Coletiva v 10 n 4 p 1015 1024 2005 34 WEYNE S C HARARI S G Cariologia implica es e aplica es cl nicas In BARATIERI L N Odontologia Restauradora Fundamentos e Possibilidades Editora Santos 2001 cap 1 p 03 29 35 WOLF S M R O significado psicol gico da perda dos dentes em sujeitos adultos Rev Assoc Paul Cir Dent v 52 n 4 p 307 316 1998 31 Colaboradores Ta s Rocha Figueira participou na realiza o do trabalho de campo no processamento e an lise dos dados e na reda o do artigo Efig nia Ferreira e Ferreira participou na organiza o da pesquisa e na revis o cr tica do artigo Virg nia Torres Schall participou na organiza o da pesquisa e na revis o cr tica do artigo Celina Maria Modena participou na organiza o da pesquisa na an lise dos dados e na revis o cr tica do artigo 4 2 O processo do cuidado durante a gesta o o agir atrav s das concep es de responsabiliza o e culpabiliza o maternas O processo do cuidado durante a gesta o o agir atrav s das concep es de responsabiliza o e culpabiliza o maternas Health care during pregnancy acting by conceptins of responsabilty and cumpability Figueira TR Ferre
144. titu do de unidades b sicas Centros de Sa de e unidades secund rias como os PAM s Postos de Assist ncia M dica al m da rede hospitalar p blica e contratada No total a rede ambulatorial do munic pio constitu da por 144 centros de sa de 7 policl nicas 50 ambulat rios de unidade hospitalar 2 unidades mistas 4 prontos socorros 51 cl nicas especializadas 1 centro de aten o psicossocial 6 centros de reabilita o 1 unidade m vel para atendimento m dico odontol gico e 25 farm cias para dispensa o de medicamentos O Programa de Sa de da Fam lia PSF do munic pio possui 479 equipes apresentando uma taxa de cobertura populacional de 67 7 o que equivale a 1 633 558 habitantes SES MG 2006 Cada equipe se responsabiliza pelo acompanhamento de cerca de 3 mil a 4 mil e quinhentas pessoas ou de 1 000 fam lias de uma determinada rea MS 2006 Com rela o s equipes de sa de bucal o munic pio possui 189 equipes ESB havendo uma cobertura populacional de 54 9 ou seja 1 324 702 habitantes A ESB deve atender 6 900 pessoas e s pode ser implantada onde existir equipe de sa de da fam lia funcionando MS 2006 O Distrito Sanit rio Centro Sul abrange uma rea de 32 60 Km2 onde reside uma popula o de 266 003 habitantes IBGE 2000 resultando numa concentra o demogr fica de 7 871 hab Km2 Dessa popula o 20 51 402 habitantes mora em rea de risco O distrito conta com 11 unidades b sicas
145. to realizamos a leitura flutuante das entrevistas depois organizamos o material definindo as unidades de registro e de contexto Terminada esta fase definimos as categorias de an lise de modo que permitissem agrupar as unidades de registro e contexto com caracter sticas em comum ou que se relacionavam entre si Ent o seguimos para a interpreta o dos dados buscando desvendar o conte do subjacente ao que foi manifesto Minayo 1999 A coleta de dados foi iniciada ap s aprova o do projeto de pesquisa pelo Comit de tica em Pesquisa da Secretaria Municipal de Sa de da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte Resultados Processo sa de doen a Na popula o pesquisada a sa de teve seu conceito ampliado para al m da aus ncia de doen as sendo representada pelo sentimento de bem estar concebido como felicidade for a e disposi o para a realiza o das atividades cotidianas Essa incorpora o de dimens es afetiva e social dimens o biol gica da sa de est em concord ncia com os achados de outros estudos Delfino et al 2004 Abreu et al 2005 34 Ah Sa de pra mim estar bem assim n estar disposta a tudo Assim n o estar mal humorada Eu acho que come a por a E3 O per odo gestacional parece ter influenciado a representa o de sa de das entrevistadas Sa de foi percebida ainda como o ato de cuidar um atributo conferido maternidade e cobrado socialmente Os cuidados citados envolvi
146. to por seis dimens es que se inter relacionam Assim para que um indiv duo adote medidas preventivas ele precisa acreditar que poder ser afetado pela doen a Percep o de suscetibilidade que a ocorr ncia da doen a acarretar conseqii ncias f sicas e ou sociais s rias Percep o de severidade que a realiza o de uma a o capaz de reduzir tanto a sua suscetibilidade quanto severidade Percep o de benef cios e que as barreiras existentes para realizar a a o Percep o de barreiras s o superadas pelos benef cios As percep es de suscetibilidade e severidade da doen a podem criar a inten o para a a o contudo a simples inten o n o garantia de execu o podendo ser necess ria a presen a de est mulos desencadeadores da a o Est mulo para a o Al m disso importante que o indiv duo acredite em sua capacidade de realizar com sucesso um comportamento requerido e de superar as barreiras por ele percebidas Auto efic cia Janz et al 2002 O MCS vem sendo incorporado aos estudos de natureza qualitativa Manhart et al 2000 Neves amp Gir 2006 o que ainda n o ocorreu no campo da odontologia Esta foi nossa op o metodol gica por consider la mais adequada compreens o do universo dos significados cren as e atitudes Minayo 1999 19 O presente estudo foi desenvolvido num Centro de Sa de da Fam lia de Belo Horizonte MG respons vel pelo atendimento de uma p
147. trabalhar em conjunto com o educador Sua participa o crescente e cada vez maior medida que a educa o vai se aprimorando estabelecendo uma coopera o consciente Conseguir mudan a de comportamento n o um objetivo f cil Para Wanderley et al 1998 psicologicamente imposs vel que um ser humano d 100 de seus esfor os se n o lhe permitido que tamb m d suas id ias Os profissionais de sa de possuem importante papel educador e transformador despertando o interesse da popula o nos cuidados com a sa de favorecendo mudan as de comportamento que resultem numa boa sa de geral e bucal Mas para que isto aconte a preciso que substituam modelos ancorados em pr ticas de comunica o unidirecional dogm tica e autorit ria com foco na transmiss o de informa o pela discuss o e reflex o desencadeadas pela problematiza o de temas de sa de Pauleto et al 2004 A partir do di logo e interc mbio de saberes t cnico cient ficos e populares profissionais e usu rios podem construir de forma compartilhada um saber sobre o processo sa de doen a favorecendo mudan as duradouras de h bitos e de comportamentos para a sa de visto serem ocasionados n o pela persuas o ou autoridade do profissional mas pela constru o de novos sentidos e significados individuais e coletivos sobre o processo sa de doen a cuidado Alves 2005 2 OBJETIVOS 2 1 Objetivo geral Investigar percep es e represe
148. ua pr pria sa de e de toda sua fam lia pode virar ret rica To tentando fazer uma alimenta o mais balanceada pra evitar que eu possa pegar mais peso e pensando mais nele n Eu acho que assim o decorrer do tempo que a gente n o tem tempo pra nada hoje em dia costuma mais a comer o mais f cil n ent o uma fritura uma coisa assim mais r pido Agora tenho sentado pra alimentar parado Depois eu acho que n o d mais p n o porque duas crian as e ainda trabalhando fora acaba comendo o que voc acha pela frente E15 A teoria da impress o materna Calvasina et al 2007 coloca que o comportamento da m e dieta consumo de bebidas drogas ou tabaco estado mental e emocional exposi o ao meio ambiente entre outros podem afetar diretamente a fisiologia da reprodu o e causar danos crian a Assim o discurso oficial cientificamente institu do responsabiliza e culpabiliza a m e por ter prejudicado o filho em raz o dos comportamentos adotados durante a gesta o A ades o s medidas prescritas pelos profissionais de sa de vem amenizar o sentimento de culpa que porventura pudesse existir caso a crian a nascesse com alguma altera o f sica ou mental A teoria da impress o materna funciona ent o como um est mulo para a mudan a comportamental e quando vivenciada acarreta em um sentimento de culpa t o forte que capaz de alterar de forma duradoura o comportamento da mulher A eu fumava bebia fazia
149. ualitative research health belief models and social representation The data were collected by 20 semi structured interviews The interviews were recorded transcribed and had a length of 45 minutes on average Data analysis was conducted by content analysis technical It was observed that there both general health as the oral health are represented as welfare and as the act of care The practices of prevention and health promotion were influenciatede by the concept of positive health pleasure changes in the routine good will and the value given to life When the research focused on pregnacy practices of pregnant will be influenced by the biomedical speech focused on the child and characterized by blame woman for the success of child development These conceptions stimulate feelings of guilt anxiety and the join to medical prescriptions but not to the dental care because they believe that the dental treatment could affect the baby Other factors contribute to the difficulty of take dental care such as lack of perception of susceptibility to oral diseases and of the benefits of preventive measures insufficient money fear mistrust in public service difficulty in getting attendance in public service the lack of time This results showed that is necessary to revise the educational and care strategies employed developing more comprehensive approaches in which woman is perceived throughout its completeness In the specific case of oral health educ
150. ucina 1 beta interleucina 6 fator de necrose tumoral alfa prostaglandinas reconhecido o papel destas prostaglandinas como potentes indutoras do trabalho de parto Assim infec es periodontais poderiam promover suficiente est mulo para que uma m e desencadeasse um trabalho de parto Offenbacher et al 1996 Offenbacher et al 1998 American Academy of Periodontology 1998 Castro et al 2001 Offenbacher et al 1996 verificaram em estudo de caso controle que a presen a de doen a periodontal severa aumenta para 7 5 vezes a chance de partos prematuros sendo respons veis por 18 dos casos de prematuros e de baixo peso Contudo estes dados devem ser analisados com cautela visto que ainda n o existe uma conclus o definitiva a respeito dessa associa o e novos estudos est o sendo conduzidos para avaliar melhor se h uma rela o causal ou incidental Segundo alguns estudos a condi o desfavor vel de sa de bucal materna tamb m poderia favorecer o desenvolvimento de c rie em seus beb s A explica o consiste no fato de que a m e al m de ser a respons vel pela determina o dos h bitos higi nicos e diet ticos da crian a a principal fonte de transmiss o dos microrganismos cariog nicos para seus filhos Berkowitz et al 1985 Li amp Caulfield 1994 Caulfield 1997 Contatos salivares freqiientes de m es com altos n veis salivares de Streptococcus mutans ap s a erup o dos dentes dec duos de seus filhos
151. ue j tiveram gra videz nas trompas que tenham anemia que tenham outras doen as M todos cir rgicos Promovem a esteriliza o do homem ou da mu lher evitando se definitivamente a gravidez Laqueadura uma opera o feita nas mulhe res nas trompas para impedir o encontro do vulo com o espermatoz ide evitando assim a gravidez Vasectomia uma opera o feita no rg o ge nital do homem canal deferente que impede a passagem de espermatoz ides c lulas reprodu toras do homem O homem continua expelindo um l quido o s mem que n o cont m os esper matoz ides e portanto n o fecunda a mulher Ap s a vasectomia o homem continua normal mente a ter desejo sexual ere o e ejacula o O excesso de a car pode causar obesidade aumento da press o arterial diabetes ataque card aco e derrame al m das c ries Ele pode ser facilmente reconhecido em alguns alimentos que possuem o sabor doce como nos refrige rantes no brigadeiro no biscoito recheado Mas a ind stria vem usando o a car em v rios pro dutos para dar sabor liga consist ncia e con servar os alimentos Hoje em dia quase tudo que compramos no supermercado tem a car Se voc passar a observar os r tulos dos alimen tos encontrar l o a car mas fique atenta ele pode vir com diferentes nomes sacarose glicose glucose a car invertido lactose fruto se Assim muitas vezes n o percebemos a quan
152. uiu em um n vel espec fico de aten o n o se situa em a es anteriores preven o nem responsabiliza exclusivamente o indiv duo por seu estado e comportamentos para a sa de Marcomdes 2004 O Minist rio da Sa de tem procurado ampliar e qualificar as a es de preven o e promo o da sa de nos servi os e na gest o do Sistema nico de Sa de ao estabelecer diretrizes e estrat gias de organiza o atrav s da Pol tica Nacional de Aten o B sica Brasil 2006b e da Pol tica Nacional de Promo o de Sa de Brasil 2006c A primeira prop e a organiza o da aten o b sica a partir da Estrat gia da Sa de da Fam lia permitindo a reorienta o do modelo biom dico centrado na doen a e no profissional para um modelo com enfoque na prote o e promo o de sa de na valoriza o dos diferentes saberes e cria o de co responsabilidades entre usu rios profissionais e gestores Brasil 2006b A Pol tica Nacional de Promo o de Sa de estabelece como operacionalizar a promo o de sa de propondo a articula o entre sujeito coletivo p blico privado Estado sociedade cl nica pol tica setor sanit rio outros setores para compor redes de compromisso quanto qualidade de vida da popula o em que todos sejam part cipes na prote o e no cuidado com a vida Recomenda que as interven es em sa de ampliem seu escopo tomando como objeto os problemas e necessidades de sa de e seus determinantes e co
153. um monte de coisa que n o podia fazer a meu menino nasceu prematuro A da minha segunda menina a da experi ncia do primeiro eu n o queria passar pelo segundo A j comecei a mudar mais o meu jeito de olhar as coisas a j comecei o pr natal desde o come o Depois que ele nasceu j n o fumei n o bebi n o fiz mais nada E9 Ao utilizarem a impress o materna para controlar o comportamento das gestantes as equipes de sa de encobrem os fatores socio econ micos que incidem sobre a conduta humana atuando como se a a o dessas mulheres fosse guiada apenas pela racionalidade Esse tipo de abordagem gera sentimentos de culpa ambigiiidades ang stias e conseqiientemente queda da qualidade de vida 37 Com rela o sa de bucal n o foi observada mudan a no padr o de comportamento havendo uma baixa procura por assist ncia odontol gica durante o per odo gestacional e a manuten o de h bitos anteriores Uma poss vel explica o para este fato seria que as gestantes n o v em como a sua sa de bucal pode influenciar a sa de do beb em desenvolvimento e assim a ades o s medidas prescritas pelos dentistas n o favoreceria seus filhos nem as livraria da culpa No caso espec fico do tratamento odontol gico a situa o mais cr tica pois a rela o feita pelas gestantes entre aten o odontol gica e gravidez de preju zo ao beb o que perpetua seu afastamento dos servi os de sa de bucal
154. ura o totalizando 20 informantes As entrevistas foram gravadas transcritas e tiveram dura o m dia de 45 minutos Para a an lise dos dados foi utilizada a t cnica de An lise de Conte do Observou se que houve a incorpora o do conceito positivo de sa de pela popula o estudada e que tanto a sa de geral quanto a bucal s o representadas como bem estar e como o ato de cuidar As pr ticas de preven o e promo o de sa de apareceram orientadas pelo conceito positivo de sa de prazer interfer ncias no cotidiano for a de vontade e valor conferido vida Quando a investiga o focalizou o per odo grav dico verificamos que a conduta das gestantes passa a ser influenciada principalmente pelo discurso biom dico centrado na crian a e caracterizado pela responsabiliza o nica da gestante pelo xito do processo reprodutivo Essas concep es favorecem o desenvolvimento de sentimentos de culpa e ang stia e a ades o s prescri es m dicas mas n o s odontol gicas devido cren a de que o tratamento odontol gico prejudica o beb Contribui ainda para a dificuldade de ades o aos cuidados odontol gicos uma s rie de fatores cognitivos e estruturais como a falta de percep o de suscetibilidade s doen as bucais dos benef cios das medidas preventivas de recursos financeiros medo falta de confian a no servi o p blico dificuldade em conseguir atendimento no servi o p blico a sobrecarga proveniente da ne
155. utans streptococci and lactobacilli and the caries experience of children after the age of five J Dent Res v 77 n 10 p 1851 1855 oct 1998 SYRJALA A M H KNECKT M C KNUUTTILA M L E Dental self efficacy as a determinant to oral health behavior oral hygiene and HbAlc level among diabetic patients J Clin Periodontol v 26 p 616 621 1999 TAMIETTI M B CASTILHO L S PAIXAO H P Educa o em sa de bucal inadequa o de uma metodologia tradicional Arquivos de Odontologia v 34 n 1 p 33 45 jan jun 1998 TASH R H O SHEA R M COHEN L K Testing a preventive syntomatic theory of dental health behavior Am J Public Health v 59 n 3 p 514 521 1969 THYLSTRUP A FEJERSKOV O Cariologia Clinica 2 ed Editora Santos 1995 90 TURATO E R M todos qualitativos e quantitativos na rea da sa de defini es diferen as e seus objetos de pesquisa Rev Sa de P blica v 39 n 3 S o Paulo jun 2005 VARGAS A M D PAIX O H H Perda dent ria e seu significado na qualidade de vida de adultos usu rios de servi o p blico de sa de bucal do Centro de Sa de Boa Vista em Belo Horizonte Ci nc Sa de Coletiva v 10 n 4 p 1015 1024 2005 YULI M ANDRE NA M YURAIMA P Manifestaciones bucales de la diabetes mellitus gestacional Acta Odontol gica Venezolana v 40 n 2 p 160 164 1998 WALTER L R F NAKAMA R Preven o da c rie dent ria atrav s da identifica o determina o e co
156. uto medica o e busca de um h lito agrad vel Eu uso sempre anti s ptico Eu uso porque fico com medo de mau h lito n o tem coisa pior do que mau h lito E1 A percep o sobre os benef cios dos anti s pticos esteve mais presente entre as entrevistadas do que a percep o sobre os benef cios do fl or Esta situa o chama a aten o pelo fato do efeito do fl or sobre a c rie ser reconhecido h anos Weyne amp Harari 2001 e ser amplamente divulgado tanto pelas campanhas educativas em sa de bucal quanto pelas de marketing de dentifr cios Uma explica o para este fato pode estar na maior preocupa o desta popula o em prevenir a halitose em rela o c rie Controle da dieta O controle da dieta para a popula o estudada consiste em diminuir a quantidade de certos alimentos considerados prejudiciais as balas os chicletes e o chocolate o que nem sempre realizado devido dificuldade em resisti los N o existe a percep o sobre o benef cio em se diminuir a frequ ncia da ingest o de sacarose Weyne amp Harari 2001 comer menos bala chiclete que eu gosto muito de chiclete menos chiclete menos bala menos doce que isso faz mal pros dentes ES 4 Dimens o Pecep o das Barreiras Medo do tratamento odontol gico O medo apareceu nas falas das entrevistadas tanto em sua forma objetiva quanto 24 subjetiva interferindo na busca por tratamento Observou se que o medo decorrente
157. ventivas do dengue o caso de Catanduva S o Paulo Brasil Cad Sa de P blica v 18 n 5 p 1321 1329 2002 7 DESLANDES S F MENDON A E A CAIAFFA W T DONED A D As concep es de risco e de preven o segundo a tica dos usu rios de drogas injet veis Cad Sa de P blica v 18 n 1 p 141 151 2002 8 LEAVELL S CLARCK E G Medicina Preventiva S o Paulo McGraw Hill 1976 51 9 LEFEVRE F LEFEVRE AMC SCANDAR SAS YASSUMARO S Representa es sociais sobre rela es entre vasos de plantas e o vetor da dengue Rev Sa de P blica v38 n3 p 405 414 2004 10 MARCONDES WB A converg ncia de refer ncias na promo o de sa de Sa de e Sociedade v13 n1 p 5 13 2004 11 MINAYO M C S O desafio do conhecimento pesquisa qualitativa em sa de 6 ed S o Paulo Hucitec 1999 269p 12 OLIVEIRA MM PINTO IC Percep o das usu rias sobre as a es de preven o do c ncer do colo do tero na Estrat gia sa de da Fam lia em uma distrital de sa de do munic pio de Ribeir o Preto S o Paulo Brasil Rev Bras Sa de Matern Infant v7 n1 p31 38 2007 13 OLIVEIRA RM VALLA VV As condi es e as experi ncias de vida de grupos populares no Rio de Janeiro repensando a mobiliza o popular no controle do dengue Cad Sa de P blica v17 suplemento p77 88 2001 14 PBH PREFEITURA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE Dispon vel em lt http www pbh gov br gt Acesso em 02 jul 2006 15 S CO

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

A）ウインカー B)アンプボックス C)ウインカーステー D）ワッシャー  Au secondaire:  Oracle Streams Advanced Queuing User's Guide and Reference  OM, Partner, P53-675 CMDWAE, 96141022700, 2010  特に注意していただきたいこと(安全のために必ずお守りください)    Car mount for Tablet PC Samsung Galaxy Tab 7 Arkon SGT  Lightning Series - Digital Projection  GS 250.3  ESMALTE POLIURETANO 843 BASE SERVICOLOR  

Copyright © All rights reserved. Failed to retrieve file