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TESE Doutoramento bn 2-2015

1. Senegal 50 510 73 Gambia 69 540 Guinea 13 120 19 Gambia 5 910 9 Eritrea 21 370 54 Gash 39 900 Sudan 9 550 24 Ethiopia 8 980 23 Guinea Bissau 8 560 67 Geba 12 800 Senegal 4 090 32 Guinea 50 lt 1 Great Scarcies 12 030 Guinea 8 990 75 Sierra Leone 3 040 25 Gui 78 840 Algeria 61 110 78 ai Morocco 17 730 22 South Africa 29 070 62 Incomati 46 650 Mozambique 14 620 31 Swaziland 2 960 6 Ethiopia 365 610 46 Juba Shibeli 799 780 Somalia 219 990 28 Kenya 214 180 27 Ivory Coast 58 120 75 Burkina Faso 16 880 22 Komoe 77 900 Ghana 2 270 3 Mali 630 1 Angola 95 070 87 Kunene 109 840 Namibia 14 570 13 Chad 1 088 150 46 Niger 671 810 28 Central African 217 380 9 Republic Lake Chad 2 380 480 Nigeria 179 480 8 Algeria 89 680 4 Sudan 82 860 3 Cameroon 46 490 2 Libya 4 630 lt 1 Tanzania United Lake Natron 55 190 Republic of 36 930 a Kenya 18 240 33 Ethiopia 113 000 55 Kenya 89 250 43 Lake Turkana 206 210 Uganda 2 460 1 Sudan 1 500 1 South Africa 183 050 44 Mozambique 86 970 21 amp po pi Botswana 81 070 20 Zimbabwe 62 470 15 Sierra Leone 12 970 69 Little Scarcies 18 800 Guinea 5 730 31 Liberia 10 040 88 popa 11 390 Guinea 1 310 12 Kenya 20 270 52 e Sudan 13 170 34 Lotagipi Swamp 38 680 Ethiopia 3 250 8 Uganda 1 990 5 Liberia 5 730 83 mana Mono 6 870 Sierra Leone 1 140 17 South Africa 18
2. Concretiza o do Area potencial para Area equipada Estados riparianos potencial de Irriga o irriga o para irriga o com FAO 2012 em 4 1000 ha 4 1 dom nio total total 1000 ha 4 2 Africa do Sul 99 86 1500 1498 Angola 2 31 3700 85 53 Arg lia 2 510 3 513 4 Benin 7 15 322 23 04 Botswana 11 06 13 1 439 Burkina Faso 11 27 165 18 61 Burundi 3 23 215 6 961 Camar es 0 77 2901 22 45 Chade 9 03 335 30 27 Congo 0 06 340 0 217 C do Marfim 10 05 475 47 75 Djibouti 42 16 2 4 1 012 Egipto 77 42 4420 3422 Eritreia 2 18 187 5 4 1 Eti pia 10 72 2700 289 61 Gab o zi 440 x Gana 1 62 1900 30 9 Guin 3 92 520 20 39 Lesoto 21 09 12 5 2 637 L bia 2 40 470 Malawi 45 39 161 9 73 5 Mali 17 22 566 97 5 Mauritania 18 250 45 01 Mogambique 3 84 3072 118 1 Namibia 16 01 47 3 5 573 Niger 5 05 270 13 66 Nig ria 10 21 2331 238 2 Qu nia 19 14 539 103 2 R C Africana 2 1900 K R D Congo 0 14 7000 10 Ruanda 2 80 16 5 4 625 Senegal 24 98 409 102 2 Serra Leoa 0 12 870 1 Som lia 2 08 2401 50 Sud o 62 17 2784 1731 Tanz nia 8 64 2132 184 3 Togo 1 27 180 2 3 Uganda 13 42 90 12 08 Z mbia 10 59 523 55 39 Zimbabu 47 45 365 6 173 5 Fontes produ o pr pria a partir dos dados de Aquastat FAO 2012 Base de datos AQUASTAT Organizaci n de las Naciones Unidas para la Alimentaci n y la Agri
3. BHI do Vale do Rift Sub vari veis 2 10 Ae Estados Sv Quantitativas Sv Qualitativas 2a ao Sv2 Sv3 Sv4 Sv5 Sv6 Sv7 Sv8 Sv9 Sv10 Eritreia 57 0 2 18 1 2 0 3 65 18 Eti pia 46 2 16 3 10 72 29 2 1 2 0 3 108 42 Djibouti 93 3 83 7 42 16 63 5 1 1 0 3 287 66 Qu nia 69 2 57 4 19 14 51 8 1 1 0 3 202 54 Sudao 69 0 62 17 62 4 1 2 0 3 199 57 Uganda 39 7 30 9 13 42 59 6 1 3 0 3 150 62 Tanzania 52 7 35 9 8 64 34 7 1 3 0 3 138 94 BHI 164 70 Fontes PNUD 2013 FAO 2012 UNEP 2002 Sv2 acesso agua pot vel Sv3 acesso ao saneamento Sv4 Concretiza o do P Irriga o Sv5 Concretiza o do P hidroel ctrico Sv6 Satisfa o da qualidade da gua Sv7 Qualifica o do Desenvolvimento Humano IDH Sv8 Situa o H drica Sv9 Situa o da Conven o de 1997 Sv10 Integra o numa OBH 243 Quadro 27 2 ndice de hidroseguran a BHI do Vale do Rift ndice de hidroseguran a Estados Eritreia Eti pia Djibouti Qu nia Sud o Tanz nia Uganda BHI Refer ncia do ndice 100 Fonte produ o pr pria 2012 Torna se urgente o refor o pol tico da OBH do Vale do Rift como meio de exercer algum controlo sobre os poucos recursos h dricos desta Bacia na parte oriental Nenhum Estado atinge o valor de 4 de cor azul na situa o h drica o elevado
4. s iso 122 Quadro 16 BHI de Africa Organiza es das Bacias Hidrogr ficas n mero de Estados Fiparianos ses dda sejas na ada pesa ed 123 Quadro 17 Autoridade da Bacia do Niger ABH ii eens 166 Quadro 18 BHI do Congo dados contextuais da sub vari vel 1 224 Quadro 18 1 Distribui o dos valores das sub vari veis 2 10 224 Quadro 18 2 Indice de hidroseguran a s sineira 225 Quadro 19 BHI do Zambeze dados contextuais da sub vari vel 1 226 Quadro 19 1 Distribui o dos valores das sub vari veis 2 10 226 Quadro 19 2 Indice de hidroseguran a iii iene 227 Quadro 20 BHI do Limpopo dados contextuais da sub vari vel 1 228 Quadro 20 1 Distribui o dos valores das sub vari veis 2 10 228 Quadro 20 2 Indice de hidroseguran a i sis 228 Quadro 21 BHI do Okavango dados contextuais da sub vari vel 1 230 Quadro 21 1 Distribui o dos valores das sub vari veis 2 10 230 Quadro 21 2 Indice de hidroseguran a iiiiii rr 230 Quadro 22 BHI do Orange Senqu dados contextuais sub variavel1 232 Quadro 22 1 Distribui o dos valores das sub vari veis 2 10
5. Fonte Produ o pr pria 2012 Nas Bacias comuns dever existir uma OBH quadro 17 os passos dados na direc o da gest o integrada da gua transfronteiri a tem mostrado resultados na liga o dos interesses nacionais aos interesses comuns dos Estados integrados nas Bacias partilhadas as OBHs representam um meio para alcan ar uma ampla coopera o h drica com benef cios rec procos 124 A quest o das necessidades de gua para o desenvolvimento no panorama das Bacias Hidrogr ficas Internacionais torna se em algumas situa es um campo de batalha pol tica onde se debatem quest es de nacionalismos e rivalidade tnicas que geram conflitos regionais em torno dos recursos h dricos transfronteiri os As organiza es das Bacias internacionais baseadas na Conven o de 1997 das Na es Unidas representam um instrumento universal e uma ferramenta pol tica com utilidade nas rela es internacionais envolvendo recursos h dricos comuns Al m desta Conven o outros instrumentos regionais mais espec ficos oferecem um importante quadro de instrumentos em mat ria de gest o integrada dos recursos h dricos transfronteiricos a Conven o de 1992 relativa Protec o dos Cursos de gua Transfronteiricos e Lagos Internacionais Conven o UNECE gua 1992 o Protocolo Revisto da SADC sobre a gest o dos recursos h dricos da frica Austral Brachet amp Valensuela 2012 p23 24 Neste mbito de assina
6. Fonte produ o pr pria 2012 Com o fim da Guerra fria e a posterior ades o de v rios Estados da Bacia do Dan bio Uni o Europeia foi criada uma base de coopera o internacional para esta Bacia Em Fevereiro de 1991 os Estados integrados na rea da Bacia do Dan bio criaram a Comiss o Internacional para a Protec o do Rio Dan bio CIPRD O acordo foi assinado em 29 de Junho de 1994 em Sofia e entrou em vigor em Outubro de 1998 Em 2006 a direc o institucional da CIPRD envolvendo todos os Estados fixou a sua sede em Viena Brachet amp Valensuela 2012 p18 A Directiva Quadro da gua DQA da Uni o Europeia desde o ano 2000 tem sido o documento legal b sico que rege os recursos h dricos transfronteiri os nos Estados Membros A DQA estabelece que no caso de uma regi o hidrogr fica internacional ultrapassar as fronteiras da Comunidade os Estados Membros esfor ar se o por elaborar um nico plano de gest o da bacia hidrogr fica Assim os Estados Membros da U E que compartilham a BHI do Rio Dan bio com o consentimento de todos os outros Estados riparianos que s o Partes Contratantes na Conven o Internacional para a Protec o do Rio Dan bio nomear o uma Comiss o como rg o de coordena o para o desenvolvimento deste plano Brachet amp Valensuela 2012 p18 Para os Estados n o membros da U E esta Conven o do Dan bio foi um modo de se familiarizarem com o
7. ndice de hidroseguran a Fonte Quadro 22 2 8 Considerando se o valor m dio de 10 500 m3 ano como volume de gua necess ria por hectare 88 A rea do Estado da Tanz nia dentro da Bacia situada no planalto Sul da Tanz nia uma rea composta por terras speras e ngremes A drenagem da Tanz nia para o Lago Malawi representa 53 do caudal anual mas sem terras para irrigar a utiliza o deste recurso h drico resume se ao abastecimento de gua para usos dom sticos e industriais com muito pouca interfer ncia no caudal anual do lago 3 O Malawi tem terras abundantes na bacia do Zambeze onde o solo a topografia e a obten o f cil da gua se adequam irriga o abrangendo as reas planas das margens do Lago Malawi e os grandes vales de terras pantanosas mangues e lagoas do rio Shire Sendo o valor m dio de consumo de gua por hectare de 11 mil metros c bicos ano Relat rio original em Ingl s http www fao org docrep W 4347E w4347e00 htm em 27 11 2012 141 Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica A Z mbia o Estado que ocupa maior rea da Bacia e a rea menor cerca de 1200 km2 ocupada pela R D do Congo A Nam bia tem o acesso ao rio
8. 6 1 A utiliza o de um curso de gua internacional de forma equitativa e razo vel na acep o do artigo 5 requer ter em linha de conta todos os factores e circunst ncias relevantes incluindo a Os factores geogr ficos hidrogr ficos hidrol gicos clim ticos ecol gicos e outros de car cter natural b As necessidades sociais e econ micas dos Estados curso de gua em quest o c A popula o dependente do curso de gua em cada Estado curso de gua d Os efeitos do uso ou usos dos cursos de gua num Estado curso de gua noutros Estados curso de gua e Os usos potenciais e existentes do curso de gua f A conserva o protec o desenvolvimento e economia da utiliza o dos recursos de gua dos cursos de gua e os custos das medidas tomadas para esse efeito 9 A disponibilidade de alternativas de valor compar vel para um uso especial previsto ou existente Conven o de 1997 Nas disposi es do artigo 6 2 e 6 3 enquadram se a realiza o de consultas entre Estados riparianos interessados na adop o de princ pios de utiliza o equitativa e razo vel e tamb m os factores que determinam a utiliza o da gua 6 2 Na aplica o do artigo 5 ou no n 1 deste artigo os Estados curso de gua em quest o dever o quando necess rio consultar um outro Estado num esp rito de coopera o 6 3 O peso a ser atribu do a cada factor deve ser determinado pela sua i
9. iz o 200 400 Kilometers Fonte Zambezi River Authority retirado de http www eoearth org view article 174239 140 Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica O Potencial de irriga o nas reas da Bacia do Zambeze foi estimado para cada Estado ripariano Angola 700 mil hectares Nam bia entre 45 mil e 50 mil hectares Botsuana 1080 hectares Zimbabu 165 400 hectares Z mbia 422 mil hectares Tanz nia um Estado onde o potencial de irriga o foi considerado sem possibilidades reais de desenvolvimento Malawi 160 900 hectares Mo ambique 1 7 milh es de hectares Para a BHI do Zambeze o potencial de irriga o encontra se estimado em 3160380 hectares que requerem um volume de gua necess ria estimado em 37 303 km3 ano de agua Nesta BHI a disponibilidade h drica supera as necessidades de gua para a irriga o http www fao org em 27 11 2012 Hidroseguran a na BHI do Rio Zambeze Gr fico com a distribui o dos valores da hidroseguran a da distribui o das reas ocupadas pelos Estados e dos valores do acesso gua e ao saneamento na BHI do Zambeze Gr fico 6 ndice de hidroseguran a na BHI do Zambeze BHI do Zambeze 0 20 40 60 80 100 Angola E Botsuana E Malawi Mo ambique Nam bia R D Congo Tanz nia Z mbia Zimbabu BHI
10. Africa Water Vision 2025 p69 O Relat rio especifica quais as amea as futuras aos recursos h dricos colocadas por factores naturais e por factores humanos Indicando 2 UN WATER AFRICA The Africa Water Vision for 2025 Equitable and Sustainable Use of Water for Socioeconomic Development No original em ingl s a numera o das p ginas 1 28 no presente estudo utilizou se uma vers o em l ngua portuguesa com numera o de p gina diferente pp65 99 53 como factores naturais a multiplicidade das bacias fluviais transfronteiri as a extrema varia o espacial e temporal do clima e das chuvas conjugada com as mudan as climat ricas a crescente escassez da gua em algumas bacias fluviais e a desertifica o Africa Water Vision 2025 p69 E como factores humanos a governa o e arranjos institucionais inadequados na gest o das bacias fluviais nacionais e transnacionais a deple o dos recursos h dricos atrav s da polui o degrada o ambiental e desfloresta o a falta de investimento adequado na avalia o protec o e desenvolvimento de recursos Africa Water Vision 2025 p69 O Relat rio entende que estes dois tipos de amea as s o poss veis desafios para a gest o dos recursos h dricos de frica porque ter de encontrar respostas para a competi o desenfreada de abastecimento b sico da gua e da sanidade seguran a alimentar desenvolvimento econ mico e meio ambie
11. 1 1 1 3 3 Espa o de interac o com o clima e o ambiente O comportamento h drico de uma bacia hidrogr fica depende de dois tipos de factores que n o s o independentes Externos precipita es e excesso de cargas energ ticas Internos altera es que afectam o meio receptor no espa o e no tempo Os primeiros dependem das varia es clim ticas os segundos das varia es ambientais Balan os sazonais efectuados para uma determinada bacia hidrogr fica s o uma boa forma de avaliar a sua susceptibilidade s altera es clim ticas e ambientais Do mesmo modo as an lises destes mesmos balan os sazonais permitem frequentemente diagnosticar as tend ncias clim ticas e medir o efeito das altera es ambientais Para este fim os balan os anuais constituem instrumentos preciosos E aconselh vel centr los no ano hidrol gico que se inicia por defini o no m s durante o qual o volume h drico armazenado numa bacia hidrogr fica mais baixo final do Ver o nas regi es temperadas ou in cio da esta o das chuvas nas regi es tropicais 1 1 1 4 Unidade funcional A redistribui o e a transfer ncia Os objectos hidrol gicos da bacia hidrogr fica A parcela A vertente A rede hidrogr fica A superf cie de intercep o O aquifero Ap s se ter considerado o sistema do ponto de vista exterior passemos a examinar o que se passa no seu interior 1 1 1 4 1 A redistribui o e a transfer ncia O siste
12. Crit rios de sustentabilidade Dimens es aa ae R Vari veis subjacentes s Dimens es adjacentes Alcance de um patamar razo vel de homogeneidade social 12 Social Distribui o de renda justa Emprego pleno e ou aut nomo com qualidade de vida decente Igualdade no acesso aos recursos e servi os sociais Mudan as no interior da continuidade equil brio entre respeito tradi o e inova o 2 Cultural Capacidade de autonomia para elabora o de um projecto nacional integrado e end geno em oposi o s c pias servis dos modelos alien genas Autoconfian a combinada com abertura para o mundo Preserva o do potencial do capital natureza na sua produ o de 3 Ecol gico recursos renov veis Limitar o uso dos recursos n o renov veis Respeitar e real ar a capacidade de auto depura o dos E 4 Ambiental ecossistemas naturais Configura es urbanas e rurais balanceadas elimina o das inclina es urbanas nas aloca es do investimento p blico Melhoria do ambiente urbano 5 Territorial Supera o das disparidades inter regionais Estrat gias de desenvolvimento ambientalmente seguras para reas ecol gicas fr geis conserva o da biodiversidade pelo ecodesenvolvimento Desenvolvimento econ mico intersectorial equilibrado Seguran a alimentar Capacidade de moderniza o cont nua dos instrumentos de produ o ra
13. GREGORY amp rea rip ria Ecossistema aqu tico EA e as por es do ASHKENAS ecossistema terrestre ET pr ximas ao EA que 1990 diretamente afetam ou s o afetado pelo EA Inclui rios lagos banhados plan cie de inunda o uma parte de vertente GREGORY amp Zona de manejo rip rio Area especificamente estabelecida para ASHKENAS objetivos do manejo rip rio Est dentro da rea 1990 rip ria mas n o necessariamente inclui toda parte da mesma GREGORY et al 1991 Zona riparia Interface entre ecossistemas terrestre e aqu tico E ec tono Estende horizontalmente at o limite que a inunda o alcan a e verticalmente at o topo da copa da vegeta o E reconhecida como corredor para movimento de animais dentro do sistema de drenagem BREN 1993 Zona rip ria Area em maior proximidade a rios HUPP amp OSTERKAMP 1996 Zona rip ria Uma parte da biosfera inundada e suportada pela paisagem fluvial atual Inclui barranco plan cie de inunda o NRCS 1997 Armazenamento florestal ripariano Riparian Forest rea de rvores e arbustos localizada pr ximo de rios lagos lagoas e banhados buffer BREN 1997 Armazenamento do rio Area adjacente ao rio a partir da qual o Stream desamamento n o permitido buffer BREN 1998 Faixa de Area de terra ao longo do rio protegida da armazenamento Buffer strip pr tica de uso do solo na bacia hidrog
14. Atlas of International Freshwater Agreements Estados Membros da Comunidade Europeia XXVI Quadro 3D Bacia Hidrogr fica do Dan bio Depend ncia de gua externa Estados gua externa em Alemanha 31 Su a 24 ustria 29 Eslov nia 41 It lia Rep blica Checa Eslov quia 75 Hungria 94 Pol nia 13 Cro cia 64 Montenegro Rom nia 80 Bulg ria 1 S rvia 79 Alb nia 35 Ucr nia 62 B snia Herzegovina 5 Mold via Maced nia Fonte FAO Aquastast dados de 2003 Estados da Comunidade Europeia Quadro 4D Bacia Hidrogr fica do Dan bio Disponibilidade H drica Estados m per capita ano Alemanha 3 1878 Su a 4 7 462 ustria 4 9616 Eslov nia 4 16 031 Italia 4 3325 Republica Checa 2 1280 Eslovaquia 4 9279 Hungria 4 10 433 Pol nia 2 1596 Cro cia 4 22 669 Montenegro Rom nia 4 9 445 Bulg ria 4 2 680 S rvia 4 19 759 Alb nia 4 13 306 Ucr nia 4 2815 B snia Herzegovina 4 9 429 Mold via Maced nia Fonte FAO Aquastast dados de 2003 Estados da Comunidade Europeia XXVII Quadro 5D Bacia Hidrogr fica do Dan bio Popula o milh es de pessoas Estados Popula o Alemanha 82 Su a 7 7 Austria 8 4 Eslov nia 2 Italia 61 Republica Checa 10 6 Eslovaquia 5 5 Hungria 9
15. Designa o das Vari veis Dimens es da gua Vari veis das dimens es Os Estados riparianos das Bacias Hidrogr ficas Internacionais As necessidades de gua para o desenvolvimento Pol tica Econ mica social e ambiental A hidrodepend ncia Pol tica econ mica social e ambiental A BHI e os recursos h dricos transfronteiri os Pol tica econ mica social e ambiental Hidroseguran a O organismo inter Estados para a gest o integrada da BHI Pol tica A hidropol tica A Conven o de 1997 das Na es Unidas sobre a regulamenta o das BHI Pol tica O Direito Internacional Fonte Produ o pr pria 2012 Pol tica Pol tica e econ mica Pol tica econ mica social e ambiental Pol tica O conjunto de vari veis do quadro 9 que se encontram implicadas nos recursos h dricos transfronteiri os das BHlIs constituindo nove dimens es da gua tem por estrutura origin ria a pol tica e surge da sequ ncia l gica de acontecimentos em torno da escassez h drica e da consequente inseguran a da economia de subsist ncia das popula es das reas afectadas pelas secas persistentes As vari veis deram origem constru o dos quadros 11 12 e 13 do modelo anal tico No quadro 11 encontram se dispostas as vari veis no quadro 12 localizam se as linhas que cruzam as vari veis e no quadro 13 convergem todas as vari veis para a vari vel central do quadro
16. Quadro 25 2 ndice de hidroseguran a BHI do Nilo ndice de hidroseguran a Estados Burundi Egipto Eritreia Eti pia Qu nia R D do Congo Ruanda Sud o Tanz nia Uganda BHI Refer ncia do ndice 100 Fonte produ o pr pria 2012 O Egipto embora esteja com problemas de instabilidade pol tica interna continua a ser uma pot ncia militar dominante na regi o e o Sud o encontra se dividido em dois Estados n o se conhecendo ainda as implica es que isso ter ao n vel da hidropol tica da Bacia O acompanhamento da evolu o da situa o no Nilo Azul onde existe maior potencial de conflito hidropol tico poder n o ser desadequado por parte da comunidade internacional A soma do RNB dos Estados da Bacia do Nilo de 14 789 Valor em USD para o n mero de popula o instalada na rea da Bacia um valor de rendimento fraco Os Estados da Bacia no seu conjunto encontram se numa situa o muito desfavor vel relativamente gua dispon vel para o desenvolvimento existindo s um Estado numa situa o h drica com a classifica o azul 4 a Bacia que apresenta maior n mero de classifica es de cor vermelha O ndice de hidroseguran a na Bacia do Nilo atinge o valor de 31 34 240 BHI do Lago Chade A renaturaliza o dos sistemas h dricos que alimentam os Lagos das Bacias endorreicas de frica se
17. nem acesso a um saneamento adequado A sustentabilidade da gua para o desenvolvimento socioecon mico implica um entendimento baseado em valores que ter o de estar presentes nas pol ticas h dricas dos Estados riparianos Da ac o pol tica ter o de surgir solu es porque sem a sustentabilidade da gua o desenvolvimento ou a sua tentativa poder o produzir efeitos adversos Em algumas regi es do mundo como por exemplo a regi o do Lago Chade a escassez h drica poder n o ter uma origem ambiental mas sim uma origem nas pol ticas de desenvolvimento sem crit rios de sustentabilidade que acabaram por reter a gua que alimentava o Lago Existem regi es do mundo onde a escassez h drica surgiu n o de causas naturais mas sim em consequ ncia da ac o pol tica dos governos de alguns Estados ao adoptarem pol ticas de crescimento econ mico que se revelaram desastrosas conduzindo a um ciclo de pobreza dif cil de inverter A escassez de gua em algumas situa es surge pela incapacidade pol tica de manter a paz e a estabilidade social nos territ rios A instabilidade pol tica impossibilita a implementa o de programas internacionais de financiamento para infraestruturas essenciais ao funcionamento das actividades econ micas A escassez h drica pode ainda resultar do desequil brio h drico criado pelo crescimento econ mico muitas vezes obtido a qualquer pre o servindo apenas interesse privados de pequenas oligarqui
18. o de 1997 Sv10 Integra o numa OBH A BHI do Dan bio a Bacia mais partilhada do mundo a complexidade hidropol tica que isso representa constituiu o motivo da escolha desta Bacia como elemento de compara o Como exemplo compare se os valores obtidos nas Bacias de frica com os valores nesta Bacia a soma do RNB dos Estados da Bacia do Dan bio de 321 37 Valor em USD e o ndice de hidroseguran a na Bacia de 60 71 254 Quadro 32 2 ndice de hidroseguran a na Bacia do Dan bio BHI do Dan bio Estados ds Alemanha Su a ustria Eslov nia It lia Rep blica Checa Eslov quia Hungria Pol nia Cro cia Montenegro Rom nia Bulg ria S rvia Alb nia Ucr nia B snia Herzegovina Mold via Maced nia BHI Refer ncia do ndice 100 Fonte produ o pr pria 2012 255 Situa o h drica e hidroseguran a dos estados riparianos A codifica o das classifica es do IDH da situa o h drica e do ndice de hidroseguran a em quatro cores correspondentes permitiu uma distribui o dessas classifica es A disposi o dos quadros facilitou a observa o do equil brio classifica o do IDH situa o h drica e hidroseguran a codificados por cores no ap ndice l Na primeira coluna o IDH ser entendido como uma resultante da ac o do Poder pol tica dos Estado
19. o de 1997 Sv10 Integra o numa OBH Quadro 21 2 ndice de hidroseguran a BHI do Okavango ndice de Estados hidroseguran a Angola Botsuana Nam bia Zimbabu BHI Refer ncia do ndice 100 Fonte produ o pr pria 2012 O Botsuana tem o territ rio inscrito dentro da rea de 4 BHlIs Na Bacia do Okavango ocupa mais de metade da rea total A hidroseguran a no Botsuana poderia ser mais elevada se fossem conhecidos os valores do acesso ao saneamento o que elevaria o valor do ndice de hidroseguran a neste Estado e na Bacia Angola apresenta o valor da hidroseguran a mais baixo Este Estado no acesso gua e ao saneamento tem os menores valores embora tenha um RNB e situa o h drica mais elevados que por exemplo o Zimbabu A soma dos RNB dos Estados da Bacia de 24 311 valor em USD Existem condi es h dricas para o desenvolvimento dos Estados riparianos desta Bacia Angola um Estado que se encontra em crescimento socioecon mico os seus valores nas sub vari veis quantitativas ir o certamente subir A Bacia do Okavango integrada na SADC sem conflitos nos Estados membros poder ser uma das BHIs de frica a atingir a cor verde na classifica o da hidroseguran a O ndice de hidroseguran a na Bacia do Okavango atinge o valor de 41 22 232 BHI do Orange Senqu SADC A BHI do rio Orange Senqu uma das Bacias da regi o da SAD
20. o do sistema tinha um custo de 10 mil d lares por unidade mas s uma em cinco actualmente transmite informa es seguras Bosch 2011 Os equipamentos ficaram ao abandono n o existiu nenhum refor o das capacidades humanas nem a necess ria forma o de pessoal t cnico para a manuten o dos equipamentos que avariam e provocam erros de leitura dos dados por exemplo na Nam bia existia uma dezena de esta es instaladas mas nenhuma funcionava O projecto ter custado cerca de 4 milh es de d lares financiados pelo Estado Holand s que acabou por Servaas van den Bosch 2011 Juntos contra a subida da gua Artigo dispon vel online em http www ipsnoticias net portuguese 2011 02 africa africa austral juntos contra a subida da agua e www ips org ipsbrasil net print php idnews 6805 acedido em 6 8 1013 128 abandonar o projecto e depois disso o projecto foi suspenso e o escrit rio da SADC HYCOS em Pret ria desactivado Bosch 2011 A concretiza o do projecto SADC HYCOS encontra se assim comprometida no entanto os Estados riparianos a partir dos seus recursos humanos monitorizam em conjunto as inunda es na regi o por exemplo na montante do Rio Zambeze funcion rios zambianos respons veis pelos recursos h dricos medem o n vel deste poderoso rio e enviam os resultados por via telef nica para a capital Lusaka Bosch 2011 As informa es recolhidas s o enviadas para os departamentos de
21. o pr pria 2012 Existe um grande n mero de organismos internacionais alguns a funcionar no mbito das Na es Unidas vocacionados para a recolha de dados e posterior divulga o em relat rios com informa es sobre as Bacias Hidrogr ficas ao n vel internacional nacional regional e local Estes organismos produzem relat rios de dados sobre as Bacias internacionais especificando a rea geogr fica de interven o na recolha dos dados os modos de operar e os procedimentos para a recolha dos dados Brachet amp Valensuela 2012 p54 A press o exercida sobre os recursos h dricos comuns das Bacias Hidrogr ficas tem como consequ ncia a redu o do caudal das aguas transfronteiri as que escoam de uns Estados para outros originando muitas situa es de conflito de interesses pol ticos e econ micos relativamente utiliza o dos recursos h dricos comuns das BHls Esta situa o cria desde logo a necessidade de dados actualizados que permitam aferir o que se passa com a gua doce das Bacias Hidrogr ficas Internacionais 1 1 O desenvolvimento dos Estados riparianos e as Bacias Hidrogr ficas Internacionais A Bacia Hidrogr fica Internacional uma designa o pol tica tendo em conta que a designa o f sica de Bacia Hidrogr fica independente de qualquer divis o pol tica da sua rea Os termos Estado de montante e Estado de jusante s o do mesmo modo uma designa o utilizada no contexto
22. 3 Africa do Sul 95 4 90 4 53 4 Angola 48 7 31 5 47 4 Arg lia 60 7 Benin 66 8 30 5 55 6 Botswana 72 4 Burkina Faso 57 30 4 39 4 Burundi 48 4 36 9 52 1 Camar es 67 5 51 5 51 4 Chade 57 1 41 6 34 9 Congo 82 8 61 1 33 5 C do Marfim 75 48 1 52 1 Djibouti 93 3 83 7 63 5 Egipto 99 7 99 71 6 Eritreia z Eti pia 46 2 16 3 29 2 Gab o 80 6 67 4 E Gana 87 8 70 1 72 Guin 62 3 24 4 38 3 Lesoto 81 6 68 8 2 Libia 69 9 Malawi 56 28 4 61 8 Mali 56 3 20 5 57 Mauritania 54 6 45 5 57 4 Mogambique 55 9 36 8 71 4 Namibia 85 3 63 6 81 6 Niger 35 9 10 7 63 Nig ria 64 3 60 4 46 8 Qu nia 69 2 57 4 51 8 R C Africana 46 7 46 4 41 2 R D Congo 44 5 38 22 1 Ruanda 36 5 30 5 54 5 Senegal 68 3 48 6 67 3 Serra Leoa 49 7 28 9 36 6 gt Som lia in gt Sudao 62 4 Tanzania 52 7 35 9 34 7 Togo 66 6 47 1 33 8 Uganda 39 7 30 9 59 6 Zambia 50 2 42 6 53 9 Zimbabu 75 8 68 4 62 3 Fontes produ o pr prias a partir dos dados retirados de Relat rio do PNUD 2011 para as SV 2 3e SV6 Dado n o dispon vel Estado que n o consta na tabela 5 do R do PNUD 2011 Estado que nao consta em nenhuma tabela do anexo estatistico do R do PNUD 2011 BHI do Lago Victoria OBH LVBC Estados Superficie do Lago km2 Tanzania 33 756 49 Uganda 31 001 45 Qu nia 4 113 6 Ruanda E Burundi Total 68 870 Fonte www lvbcom org em 10 11 2013 XVI
23. Acesso ao saneamento Estados da popula o Alemanha 100 Su a 100 ustria 100 Eslov nia 100 It lia 100 Rep blica Checa 100 Eslov quia 100 Hungria 100 Pol nia 100 Cro cia 99 7 Montenegro 99 6 Rom nia 100 Bulg ria 100 S rvia 99 8 Alb nia 99 6 Ucr nia 99 9 B snia Herzegovina 99 9 Mold via 99 Fonte PNUD 2011 Estados da Comunidade Europeia XXIX Quadro 9D Bacia Hidrogr fica do Dan bio Concretiza o do potencial agr cola Superficie com Superf cie regada Concretiza o infraestructura actualmente Area Sv4 em Estados de rega Area ha irrigada ha Alemanha 515731 234594 45 48 Suica 55000 45390 82 52 Austria 116050 21448 18 48 Eslov nia 15643 7121 45 52 Italia 3892202 2606419 66 96 Republica Checa 50590 18037 35 65 Eslov quia 225310 207149 91 93 Hungria 292147 104415 37 74 Pol nia 134050 63138 47 08 Cro cia 9275 5860 63 18 Montenegro 2412 2115 87 68 Rom nia 2149903 221106 9 81 Bulg ria 545160 68544 12 57 S rvia 86311 27541 31 90 Alb nia 340000 110712 32 56 Ucr nia 2305500 731400 30 53 B snia Herzegovina 74000 4630 6 25 Mold via 307000 20000 6 51 Maced nia BHI Fonte http www fao org nr water aquastat irrigationmap deu index stm e http www fao org nr water aquastat main index stm Estados da Comunidade Europeia
24. Direito 4 75 276 277 direito internacional 44 46 71 72 73 74 79 124 disponibilidade h drica 15 20 39 50 51 57 61 63 68 70 85 96 98 141 165 174 194 214 225 238 244 263 265 266 267 271 II II Disponibilidade H drica 95 economia 14 17 42 47 48 50 53 61 69 76 87 88 98 99 109 216 Egipto 74 77 171 172 173 endorreicas 35 241 escassez hidrica 17 21 33 51 66 82 83 84 86 88 92 94 101 104 107 114 115 121 216 263 270 Il Estado ripariano 13 15 39 59 62 64 68 85 89 90 92 94 96 97 98 99 100 101 102 115 124 141 152 153 167 215 216 217 218 XII XX Estados riparianos 4 7 9 11 13 14 15 16 17 20 21 22 23 24 25 26 27 28 31 32 33 38 39 40 41 45 46 47 57 58 59 60 285 61 63 65 66 67 68 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 81 82 83 85 86 87 88 89 90 92 93 94 95 96 97 98 99 101 102 104 105 107 108 113 116 120 122 123 124 126 127 129 132 135 138 139 143 145 146 147 149 151 152 153 155 156 158 164 166 167 170 171 176 178 179 184 187 192 194 196 197 200 202 203 206 207 211 214 215 216 218 220 221 224 225 232 233 235 241 256 262 263 264 265 267 268 269 270 271 272 Il III IX XI XIIL XIV XV XVI XVII XVIII XIX XX XXI XXIII XXVI Estados 46 Eti pia 74 171 173 284 X exorreicas 35 foz 35 3
25. IBN 1999 http nilebasin org Acedido em 15 5 2014 BHI do Okavango OKACOM 1994 Bacia integrada na SADC www okacom org Acedido em 15 5 2014 BHI do Orange Senqu ORASECOM 2000 Bacia integrada na SADC http www orasecom org Acedido em 5 2014 BHI do Rovuma Bacia integrada na SADC http ruvumariver org Acedido em 5 2014 BHI do Senegal OMUS 1972 279 http omvs rmportal net Acedido em 5 2014 BHI do Vale do Rift 2006 http www wrma or ke index php wrma regional offices rift valley html e http hoarec org Acedido em 5 2014 BHI do Volta ABV 2005 http www abv volta org 10000 abv2 Acedido em 5 2014 BHI do Zambeze ZAMCOM 2004 Bacia integrada na SADC http www zambezicommission org Acedido em 15 5 2014 SADC Southern African Development Community www sadc int Acedido em 5 2014 Artigos cientificos A Avalia o do Desenvolvimento Socioecon mico Manual T cnico II M todos e T cnicas A Recolha de Dados Utiliza o de Dados de Fontes Secundarias pdf vers o electr nica em www observatorio pt download php id 208 Antunes M A 2004 Do Crescimento Econ mico ao Desenvolvimento Humano em Tempos de Globaliza o Campus social Revista Lus fona de Ci ncias Sociais 1 73 83 Dispon vel em Univ Lus funa de Humanidades e Tecnologias http revistas ulusofona pt index php campussocial article view 178 Atlas Juba Sabell www faoswalim org subsites Rive
26. Quadro 10D Bacia Hidrogr fica do Dan bio Concretiza o do potencial hidroel ctrico Estados Produ o de Energia energia MW produzida MW Alemanha Su a ustria Eslov nia It lia Rep blica Checa Eslov quia Hungria Pol nia Cro cia Montenegro Rom nia Bulg ria S rvia Alb nia Ucr nia B snia Herzegovina Mold via Maced nia Fonte Estados da Comunidade Europeia XXX Quadro 11D Bacia Hidrogr fica do Dan bio Satisfa o com a qualidade da gua Estados de popula o Alemanha 95 Su a 96 1 ustria 97 1 Eslov nia 90 It lia 80 6 Rep blica Checa 89 2 Eslov quia 86 Hungria 86 2 Pol nia 79 6 Cro cia 81 2 Montenegro 78 2 Rom nia 69 5 Bulg ria 60 8 S rvia 60 2 Alb nia 50 2 Ucr nia 51 B snia Herzegovina 71 7 Mold via 60 1 Maced nia 69 7 Fonte PNUD 2011 Estados da Comunidade Europeia XXXI Ap ndice V Conven o de 1997 das Na es Unidas Tradu o do ingl s para portugu s por fabrico pr prio texto original no anexo IV Conven o sobre o Direito ao uso dos Cursos de gua para fins diferentes da navega o 1997 As Partes da presente Conven o sobre o uso dos cursos de gua internacionais para fins diferentes da navega o Conscientes da import ncia dos cursos de gua interna
27. Tanz nia E ndice de hidroseguran a Fonte Quadro 26 2 162 Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica A rea ocupada pelo Malawi de cerca de 400km2 n o significativa Mo ambique ocupa a maior rea ocupando toda a margem Sul da Bacia e a Tanz nia a margem Norte O rio serve de fronteira a estes dois Estados Gr fico 10 1 Distribui o das reas na BHI do Rovuma rea da BHI do Rovuma dentro do Estado D 34 433 m 0 264 B Malawi E Mo ambique O Tanz nia B 65 303 Fonte Quadro 26 Na Bacia do Rovuma o n mero de Estados acima de 50 de popula o com acesso gua 3 3 e com acesso ao saneamento 0 3 Gr fico 10 2 Acesso gua e saneamento na BHI do Rovuma BHI do Rovuma 20 40 Malaw i Mo ambique N e Ee N W Tanz nia T Sv2 Acesso gua E Sv3 Acesso ao saneamento Fonte Quadro 26 1 163 Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais e Seguran a 2 7 Rio Niger A Bacia do N ger ocupada por 11 Estados riparianos A OBH desta Bacia a Autoridade da Bacia do Rio N ger ABN Estados da Bacia do N ger Benim Camar es Costa do Marfim Serra Leoa Fonte produ o pr pria a partir dos dados de UNEP 2002
28. acesso agua pot vel Sv3 acesso ao saneamento Sv4 Concretiza o do P Irriga o Sv5 Concretiza o do P hidroel ctrico Sv6 Satisfa o da qualidade da gua Sv7 Qualifica o do Desenvolvimento Humano IDH Sv8 Situa o H drica Sv9 Situa o da Conven o de 1997 Sv10 Integra o numa OBH 233 Quadro 22 2 ndice de hidroseguran a BHI do Orange Senqu Estados l ndice de hidroseguran a Africa do Sul Botsuana Lesoto Nam bia BHI Refer ncia do ndice Fonte produ o pr pria 2012 A soma do RNB dos Estados da Bacia do Orange Senqu de 30 548 Valor em USD O Lesoto tem o rendimento mais fraco e a menor rea de territ rio na Bacia O facto do Estado do Lesoto estar situado no meio da frica do Sul por influ ncia deste ltimo Estado e da ORASECOM o valor da hidroseguran a tender a subir transportando esta Bacia para uma mudan a de cor na classifica o da hidroseguran a O ndice de hidroseguran a na Bacia do Orange Senqu atinge o valor de 47 30 234 BHI do Rovuma SADC Na Bacia do Rovuma os Estados de Mo ambique e da Tanz nia iniciaram um Quadro 23 Dados contextuais da sub vari vel 1 BHI do Rovuma Sub vari vel 1 1 5 Popula o A A dos RNB per Depend ncia Area da Area da Estados capita em de recursos BHI dentro BHI dentro ilh PPC US
29. gua para o desenvolvimento a hidrodepend ncia as BHI recursos h dricos transfronteiri os a hidroseguran a a Conven o de 1997 das NU sobre a regulamenta o das BHI e o Direito Internacional As sub vari veis que medem estas vari veis s o a popula o com acesso ao saneamento melhorado a satisfa o com a qualidade da gua a situa o da Conven o de 1997 das NU nos Estados riparianos da BHI a integra o numa Organiza o de Bacia Hidrogr fica O modelo de an lise apresentado no quadro 11 pretende mostrar a coer ncia e a interdepend ncia destas vari veis Esta constru o anal tica que teoricamente sempre considerada uma constru o abstracta apresenta e representa as 9 vari veis do modelo como pontes ou elementos que se entrecruzam e interferem entre si 94 fazendo variar o resultado do conjunto Do equil brio deste conjunto de vari veis obt m se a seguran a pol tica e do mesmo modo e em consequ ncia a seguran a econ mica social e ambiental da gua dentro da BHI Deste modo a seguran a da gua transfronteiri a das BHIs poder ser um objecto qualificado e quantificado traduzindo se num ndice de medi o da hidroseguran a Quadro 11 Vari veis do modelo anal tico Estados riparianos das Bacias Hidrogr ficas Internacionais BHI BHI recursos h dricos transfronteiri os midropoitica Conven o de 1997 das Hidroseguran a Na es Unidas sobre a r
30. infer ncias como uma t cnica de investiga o que permite fazer infer ncias v lidas e replic veis dos dados do contexto Guerra 2006 pp61 62 86 dimens es que envolvem actualmente e de um modo crucial a gest o dos recursos h dricos transfronteiri os das BHI de todos os continentes As diferen as encontradas relativamente quantidade de recurso h drico renov vel em cada Estado da mesma Bacia permitem aferir por exemplo o modo de relacionamento hidropol tico entre Estados riparianos ou obter poss veis explica es para as causas da escassez de gua em alguns Estados das BHI de frica Num primeiro passo procedeu se a uma classifica o da gua doce dividindo a em quatro tipos gua pol tica gua econ mica gua social e gua ambiental Esta divis o permitiu situar a dimens o de cada um dos tipos de gua Mas as quatro guas resultantes da divis o pouco significam desligadas umas das outras assim num segundo passo foi criado um circuito de religa o dessas guas divididas entre si como vasos comunicantes estabelecendo se uma regula o da gua que passa atrav s da dimens o pol tica o Poder de decis o para as outras dimens es No sentido de se conhecer o que ocorre com a regula o do circuito o passo seguinte foi construir uma ferramenta para aferir a regula o pol tica no escoamento das v rias guas Quadro 8
31. o das sociedades humanas implica a necessidade de preserva o da gua um conhecimento do senso comum que se liga a hidroseguran a Conhecer o n vel de seguran a pol tica dos recursos h dricos torna se imprescind vel dada a abrang ncia de utiliza es da gua na produ o do modo de vida das sociedades actuais No presente estudo proposta uma forma de medi o da seguran a pol tica da gua atrav s da constru o de um modelo anal tico A constru o do modelo de an lise inclui vari veis que em termos abstractos formam um conjunto de elementos que se entrecruzam e interferem entre si fazendo variar o resultado final do conjunto Este conjunto de vari veis tem como vari vel central a hidroseguran a um termo que responde necessidade de operacionalizar a seguran a pol tica e econ mica social e ambiental da gua para onde convergem os valores das sub vari veis que por sua vez quantificam e qualificam as vari veis do modelo Os valores obtidos nas sub vari veis permitem uma medi o composta num ndice atribuindo um valor num rico que quantifica a qualidade da seguran a pol tica e econ mica social e ambiental da gua dentro das BHls A seguran a da gua transfronteiri a das BHIs poder ser conforme se prop e neste estudo um objecto qualific vel e quantific vel num ndice de medi o da hidroseguran a Palavras chave Bacias Hidrogr ficas Internacionais Direito Internacional Rela
32. 13 Os recursos h dricos das Bacias Hidrogr ficas Internacionais s o recursos comuns exigem por isso um outro entendimento quanto sua soberania Actualmente faz todo o sentido que se d uma transfer ncia da soberania dos Estados riparianos sobre os recursos h dricos das BHlIs para as Organiza es das Bacias Hidrogr ficas a estas ltimas caberia a implementa o da Gest o Integrada dos Recursos H dricos GIRH como meio de facilitar o desenvolvimento integrado dos Estados Esta transfer ncia de soberania daria lugar a um empoderamento das administra es locais em sintonia com os programas globais de governan a dos recursos de gua transfronteiri a Eis pois o que pareceu ser um forte motivo para uma reflex o sobre a quest o da sustentabilidade dos recursos h dricos necess rios ao desenvolvimento porque a hidrodepend ncia dos Estados premente e a gua doce um bem que escasseia com o crescimento demogr fico O desenvolvimento humano e econ mico essencial evolu o dos Estados e popula es uma constru o pol tica Nesse mbito a concretiza o de direitos fundamentais tais como condi es sociais de vida saud vel e um volume essencial de gua para a economia das popula es torna se numa tarefa pol tica priorit ria para os governos dos Estados A emerg ncia de resposta a estas quest es reside no facto de existir uma elevada hidrodepend ncia no actual modelo de sociedade inscrita no
33. 244 Quadro 28 1 Distribui o dos valores das sub variaveis 2 10 244 Quadro 28 2 Indice de hidroseguran a iiis iii 245 Quadro 29 BHI do Lago Vitoria dados contextuais sub vari vel 1 246 Quadro 29 1 Distribui o dos valores das sub vari veis 2 10 246 Quadro 29 2 Indice de hidroseguran a iiii rrenan 247 Quadro 30 BHI do Senegal dados contextuais da sub vari vel 1 248 Quadro 30 1 Distribui o dos valores das sub vari veis 2 10 248 Quadro 30 2 Indice de hidroseguran a is sirene 249 Quadro 31 BHI do Juba Shabelle dados contextuais sub vari vel 1 250 Quadro 31 1 Distribui o dos valores das sub vari veis 2 10 250 Quadro 31 2 Indice de hidroseguran a sis iii erra 250 Quadro 32 Dados contextuais da sub vari vel 1 BHI do Dan bio 252 Quadro 32 1 Distribui o dos valores das sub vari veis 2 10 253 Quadro 32 2 Indice de hidroseguran a BHI do Danubio eeceeeee ees 254 Quadro 33 Distribui o do IDH Situa o Hidr ca e ndice de Hidroseguran a 256 Introdu o O sentimento da sacralidade da gua existe desde as idades pristinas da humanidade a Hist r
34. 3 45 10 34 27 59 41 38 17 24 Adaptado de http aguapublica no sapo pt e HDR de 2010 em 6 10 2011 XLVIII O E 2 pes 2 p 122x41 122x36 122x33 122x30 122x23 163 163 163 163 163 41x41 41x36 41x33 41x30 41x23 2 2 163 163 163 163 163 E 30 687 29 944 24 699 22 453 17 214 10 312 9 055 8 300 7 546 5 785 _ 19 30 687 a QI 29 944 30 24 699 _ 25 22 453 21 17 214 r X 30 687 29 944 24 699 22 453 17 214 22 10 312 9 9 055 B 8 300 6 7546 2 5 785 _ 10 312 9 055 8 300 7 546 5 785 x 4 450 0 289 1137 0 288 0 832 13 247 3 340 3 384 0 859 2 746 30 572 x 30 572 XLIX Ap ndice VII A M quina H drica Figura 1 A forma o do recurso h drico M quina H drica _ Energia t rmica lt _ Sol Evapora o dos oceanos dos lagos e dos ve solos Transpira o da vegeta o gt Pluviosidade Evapotranspira o Recursos H dricos da Bacia Hidroar fica Lagos naturais Aqu feros Em ET Reservas artificiais Albufeiras Disponibilidade H drica obras hidr ulicas para em Regime Natural extrac o e tratamento de guas barragens e adutores Disponibilidade H drica Garantida Utiliza o de gua na agricultura ind stria e redes de distribui o p blica e dom stica Agua rejeitada Tratamento de guas
35. 9 059 00 115 m3 961 011 753 1 676 DO0 715 is 0 685 063 741 D Burundi E Egipto O Eritreia O Eti pia E Qu nia B R D Congo E Ruanda O Sud o E Tanzania Uganda Fonte Quadro 28 Na Bacia do Nilo o n mero de Estados acima de 50 de popula o com acesso gua 5 10 e com acesso ao saneamento 2 10 N o se conseguiram os dados da Eritreia e do Sud o relativamente ao acesso ao saneamento sendo o Egipto uma excep o na Bacia Gr fico 12 2 Acesso gua e saneamento na BHI do Nilo BHI do Nilo Burundi Egipto E Eritreia F Eti pia Qu nia R D Congo Estados Ruanda Sud o F m Tanz nia Uganda D Sv2 Acesso gua E Sv3 Acesso ao saneamento Fonte Quadro 28 1 e Seguran a Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais 175 2 9 Lago Chade A Bacia do Lago Chade ocupada por 8 Estados riparianos A OBH desta 118 Bacia a Comiss o da Bacia do Lago Chade CBLC Estados da Lago Chade Camar es R C Africana Fonte produ o pr pria a partir dos dados de UNEP 2002 Atlas of International Freshwater Agreements www na unep net e www unep org em 11 2012 A Bacia hidrogr fica do Lago Chade relativamente a outras Bacias apresenta uma caracter stica particular por ser uma depress o com o ponto de conve
36. Atlas of International Freshwater Agreements www na unep net e www unep org em 11 2012 A Bacia do N ger ocupa uma rea de 2 2 milh es de km2 A Arg lia e o Chade juntos ocupam menos de 9 da rea da Bacia numa zona onde os recursos h dricos renov veis n o s o significativos A Guin ocupa pouco mais de 4 da rea total da bacia mas tem as fontes do Rio N ger localizadas no seu territ rio A quantidade de gua que entra no Mali a partir da Guin de 40 km3 ano uma quantidade de gua maior que aquela que entra mais a jusante no N ger atrav s do Mali calculada em 36 km3 ano A redu o de cerca de 4 km3 ano no caudal do escoamento do Rio deve se fundamentalmente s perdas no delta interior dentro do territ rio do Mali numa combina o de factores de infiltra o de evapora o e de aus ncia de escoamento na parte Norte da Bacia ocupada pelo Mali e N ger O Rio N ger tem uma extens o de 4200 km deste a nascente foz Debita um caudal m dio de gua renov vel calculado em 180 km3 ano Em termos h dricos a bacia tem uma rea com cerca de 1 5 milh es de km2 onde se constituem os recursos de gua O Estado do N ger tem como nico recurso h drico este Rio dependendo quase inteiramente das suas guas e dos seus afluentes com origem no Burkina Faso 2 Autorit du Bassin du Niger ABN Niger Basin Authority NBA 1980 http www abn ne 164 Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnolc
37. Dimens es dos recursos h dricos das BHIs Dimens es S o determinantes nos recursos h dricos Pol tica Porque constr i a regulamenta o que abrange as outras dimens es e todas as utiliza es da gua comum das BHIs em termos nacionais e internacionais Econ mica Porque a gua o elemento essencial para as actividades produtivas da agricultura e da ind stria que geram a economia e o mercado Social Porque o acesso gua e ao saneamento um direito humano que todos os governos t m o dever de proporcionar aos cidad os Ambiental Porque a gua o sustent culo dos sistemas ecol gicos que suportam o ambiente natural do qual dependem as sociedades humanas Fonte Produ o pr pria 2012 Circunscritos os recursos h dricos transfronteiri os das Bacias Hidrogr ficas Internacionais s quatro dimens es que envolvem a gua necess ria ao desenvolvimento socioecon mico dos Estados riparianos das Bacias partilhadas quadro 8 estruturaram se as vari veis de resposta determinantes nas mat rias que envolvem a gest o dos recursos h dricos transfronteiri os As vari veis quadro 9 funcionam como um sistema de liga o das dimens es entre si numa rede que se verifica ser constru da pelas interdepend ncias Este conjunto de vari veis foi encontrado em fun o da l gica e da coer ncia dos elementos que enformam o contexto pol tico das Bacias Internacionais 87 Quadro 9
38. Pureza Sousa Lopes et al 2010 pp34 35 Muitos dos tratados e acordos que existem sobre os recursos h dricos das BHls foram celebrados entre Estados riparianos com base nos princ pios da soberania dos Estados sobre a gua das Bacias partilhadas Alguns ainda n o foram revogados encontrando se por isso em vigor embora o facto primeiro da ordem internacional moderna e contempor nea j n o contemple h muito tempo a soberania de cada Estado no seu espl ndido isolamento mas sim o concurso de uma pluralidade de soberanias e portanto de um espa o que vai da coexist ncia de soberanias como m nimo coopera o entre elas como m ximo Pereira et al 2010 p37 S o princ pios de soberania orientadores das pol ticas h dricas dos Estados integrados nas areas das BHlIs que est o subjacentes ao entendimento da posse da gua presente no seu territ rio Neutral tendo se como exemplo a posi o tomada pela Su cia durante o per odo da Guerra Fria O Estado de Neutralidade colaborante recusa participar de modo directo no conflito militar contudo pode colaborar com os beligerantes como foi o caso de Portugal durante a 2 Guerra Mundial Fernandes 2008 Cap tulo VII pp92 102 19 Os Estados est o vinculados por um direito internacional p blico geralmente reconhecido Os Estados celebram entre si acordos cnamados sem n tida diferencia o conven es internacionais ou tratados internacionai
39. Quadro A3 Dados para a Sub vari vel 1 2 rea da BHI ocupada pelo Estado ripariano dados de 2002 BHI de frica Sheb Juba Congo Zambeze Okavango Limpopo Orange Estados riparianos Africa do Sul 44 25 59 65 Angola 7 88 18 38 21 23 Botswana 1 37 50 65 19 65 12 85 Burundi 0 39 Camar es 2 31 Congo 6 72 Eti pia 45 72 Gab o 0 01 Lesoto 2 10 Malawi 0 00 7 97 Mogambique 11 81 21 02 Namibia 1 24 24 93 25 40 Qu nia 26 79 R C Africana 10 87 R D Congo 62 39 Ruanda 0 12 Som lia 27 49 Tanz nia 4 51 1 97 Uganda Z mbia 4 77 41 64 Zimbabu 15 55 15 08 Total da 100 99 97 100 100 100 100 rea da BHI em 803 500 3 69910 1 385 30 706 900 414 800 945 500 Km2 Diferen a 3 697 750 Fonte dos dados UNEP 2002 Atlas of International Freshwater Agreements Quadro A4 Dados da Sub vari veis 2 Popula o com acesso gua pot vel 3 Popula o com acesso ao saneamento melhorado 6 Satisfa o da popula o com a qualidade da gua Popula o com Popula o com Satisfa o da Estados acesso gua acesso ao popula o com a riparianos pot vel PNUD saneamento qualidade da gua n IDH 2011 2 melhorado PNUD 2011 6 PNUD 2011
40. Sv2 acesso gua pot vel Sv3 acesso ao saneamento Sv4 Concretiza o do P Irriga o Sv5 Concretiza o do P hidroel ctrico Sv6 Satisfa o da qualidade da gua Sv7 Qualifica o do Desenvolvimento Humano IDH Sv8 Situa o H drica Sv9 Situa o da Conven o de 1997 Sv10 Integra o numa OBH 247 Quadro 29 2 ndice de hidroseguran a BH do Lago Vit ria ndice de hidroseguran a Estados Burundi Qu nia Ruanda Tanz nia Uganda BHI Refer ncia do ndice 100 Fonte produ o pr pria 2012 A Tanz nia ocupa a maior rea da Bacia mas tem um potencial de irriga o agr cola baixo de apenas 1060 hectares Existe um plano para aumentar este potencial atrav s de um transvaze de gua do Lago Vit ria possibilitando o aumento das reas de irriga o neste Estado A concretiza o deste plano entendido como representando um forte contributo para a invers o da situa o de pobreza na Tanz nia O Burundi tem o rendimento mais baixo da Bacia menos de um d lar todos os outros Estados t m um rendimento acima de um d lar A soma do RNB dos Estados da Bacia do Lago Vitoria de 5 445 Valor em USD O valor da hidroseguran a mais baixo o do Ruanda O ndice de hidroseguran a na Bacia do Lago Vit ria atinge o valor de 29 94 248 BHI do Senegal Na Guin e no Mali a constitui o dos rec
41. Sv2 acesso gua pot vel Sv3 acesso ao saneamento Sv4 Concretiza o do P Irriga o Sv5 Concretiza o do P hidroel ctrico Sv6 Satisfa o da qualidade da gua Sv7 Qualifica o do Desenvolvimento Humano IDH Sv8 Situa o H drica Sv9 Situa o da Conven o de 1997 Sv10 Integra o numa OBH 225 socioecon mico mas outros Estados ter o dificuldade em reunir a condi o h drica m nima para os seus projectos Quadro 18 2 ndice de hidroseguran a BHI do Congo ndice de hidroseguran a Estados Angola Burundi Camar es R Congo Gab o Malawi R Centro Africana R D do Congo Ruanda Tanz nia Z mbia BHI Refer ncia do ndice 100 Fonte produ o pr pria 2012 O Burundi o Ruanda e o Malawi s o os Estados desta Bacia com maiores dificuldades de gua necess ria para o desenvolvimento A distribui o da disponibilidade de gua na rea da Bacia apresenta mais de 20 000 m3 percapita ano para a R D do Congo 1462 m3 percapita ano para o Burundi 868 1 m3 percapita ano para o Ruanda e 1123 m3 percapita ano para o Malawi quadro A8 no ap ndice Ill Na Bacia do Congo existe o volume de gua necess ria ao desenvolvimento a condi o h drica suficiente 4 equivalendo cor azul do c digo das cores encontra se presente em 64 dos Estados da Bacia A situa o h d
42. Teoria M todos e Tem ticas Porto Porto Editora p70 142 Fernandes A T 1997 A Sociedade e o Estado Sociologia das forma es pol ticas Porto Edi es Afrontamento Foucault M 2008 Seguran a Territ rio Popula o S o Paulo Martins Fontes Freund J 1974 O que a Pol tica Lisboa Editorial Futura Furtado C 1976 Teoria e Pol tica do Desenvolvimento Econ mico Lisboa Dom Quixote Giddens A 2005 A Consequ ncias da Modernidade Oeiras Celta Gil A C 1999 M todos e T cnicas de Pesquisa Social S o Paulo Editora Atlas Hemso D Kulindwa K Lein H Mascarenhas A 2010 Pobreza e gua Rela es Reciprocas com pref cio de Viriato Soromenho Marques Cascais Sururu Publica es Culturais Henriques A G 1985 Avalia o dos recursos h dricos de Portugal continental Lisboa Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Macedo J B 1987 Hist ria Diplom tica Portuguesa Constantes e Linhas de For a Instituto da Defesa Nacional Edi o da Revista Na o e Defesa Malcata F X Cabrita A R Rocha M M Dinis A Lopes M dos S Gil C et al 2009 gua um desafio sem Espa o nem Tempo Lisboa Universidade Cat lica Editora 274 Mancuso P C S amp Santos M F 2003 Re so de gua Tambor S o Paulo Editora Manole Marques V S Carius A Madeira C Amaral D F Santos F D Ferreira F C et al 2003 O Desaf
43. aos seus meios de subsist ncia e aos povos estrangeiros Os rios e lagos limpos tornam se um bem p blico ou de outra forma os rios polu dos s o ve culos de circula o de doen as provocadas pela gua atingindo n veis transfronteiri os A coopera o ao n vel da troca de informa es e monitoriza o dos caudais torna se imprescind vel seguran a h drica porque n o h escolha poss vel entre a seguran a e a ignor ncia entre a conc rdia e a disc rdia mas sim entre objectivos capazes de serviram melhor a seguran a e a conc rdia Freund 1974 p199 Uma das importantes quest es relacionadas com a gest o da gua transfronteiri a que em muitos dos Estados das BHIs representa um elemento primordial ao seu programa de desenvolvimento prende se com a necessidade por quest es de seguran a das popula es de uma monitoriza o do sistema h drico da Bacia Sem esta monitoriza o n o poder existir a informa o necess ria preven o de cheias nos Estados de jusante ou a emiss o de avisos de descargas acidentais de poluentes por exemplo Das quest es relacionadas com o potencial agr cola nas BHIs de frica ressalta o factor da seguran a pol tica da gua para esse potencial que corresponde ao n mero de hectares irrigados ou planeados para futura irriga o A sustentabilidade da gua para o potencial de irriga o torna se fundamental para a hidroseguran a porque o valor apresentado
44. at ao momento as ideologias alternativas n o produziram ainda o instrumento de substitui o e por isso torna se dificil definir ideologicamente esse internacionalismo Moreira 2012 p374 375 Possivelmente as dificuldades em definir quest es actuais relativas aos rg os de Poder pol tico reflectem se na dificuldade em qualificar a quest o ideol gica da OBH inscritas num quadro pol tico de gest o integrada dos recursos h dricos Existe por parte dos Estados industriais ricos a necessidade de comprar recursos naturais assim como existem Estados em desenvolvimento pobres com grande necessidade de os vender Quando esses recursos s o tidos como estrat gicos para os Estados industriais estabelecem se as negocia es com os Estados que possuem os recursos necess rios sendo que uma negocia o quase sempre traduzida numa imposi o de condi es que s favorecem uma das partes o Estado industrial mais forte Se as negocia es falharem o Estado mais forte cair sobre o Estado mais fraco isto algo que se observa na pol tica internacional A tomada dos recursos naturais pela for a por parte dos Estados mais fortes tem um caso recente a tomada de recursos por ocupa o militar das reservas de petr leo do Kuwait e do Iraque que tem as segundas maiores reservas de petr leo do mundo esperando se que mais tarde ou mais cedo os Estados Unidos tentassem fazer regressar essa enorme vant
45. atrav s dos recursos existentes no rio os bens essenciais s economias de subsist ncia das popula es locais Para a Nam bia reconhecida a import ncia que o Cubango Okavango tem para a localidade ribeirinha de Rundu o delta do rio Okavango que n o desagua no mar mas sim numa regi o alagadi a numa zona h mida formada por p ntanos mant m uma diversidade biol gica de grande import ncia para o equil brio ecol gico da regi o O sistema h drico do Cubango Okavango escoa ao longo de 1000 km desde Angola at ao Botsuana mantendo se como um dos sistemas h dricos de frica sem altera es significativas provenientes da actividade humana conservando ainda muito do seu patrim nio num estado natural 100 Okavango River Basin Commission OKACOM 1994 http www okacom org 101 www icp confluence sadc org taxonomy term 65 em 17 4 2013 Mais informa o sobre a OKACOM em http Avww okacom org 149 Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica Mapa 10 rea da BHI do Okavango Rivers DP Okavango Basin E Riparian countries 400 0 400 Kilometers E 3 Fonte retirado de www inbo news org AWRB Source Book 2 paf As popula es de Angola da Nam bia e do Botsuana instaladas na rea da Bacia Hidrogr fica do Okavango encontram se entre as mais pobres da regi o debatendo se com um
46. de forma equitativa e razo vel Em Vorster Marthinus Phillipus 1998 Protocolo sobre os Sistemas Hidricos Partilhados na Regiao da Comunidade de Desenvolvimento da Africa Austral SADC Pdf em rmportal net harmonizacao da convencao sobre a lei do uso nao relac 75 particular um curso de gua internacional deve ser usado e desenvolvido pelos Estados curso de gua com vista a alcan ar a utiliza o ptima e sustent vel e o seu benef cio tendo em conta os interesses dos Estados gua em quest o de acordo com a protec o adequada do curso de gua Conven o de 1997 No artigo 5 2 s o mencionadas a utiliza o e a protec o das guas transfronteiri as e tamb m o desenvolvimento dentro de uma perspectiva global de interesse comum dos Estados riparianos das BHIs Vorster 1998 p9 5 2 Os Estados curso de gua devem participar no uso desenvolvimento e protec o de um curso de gua internacional de forma equitativa e razo vel Tal participa o inclui tanto o direito de utilizar o curso de gua e do dever de coopera o no dom nio da sua protec o e do seu desenvolvimento tal como previsto na presente Conven o Conven o de 1997 No artigo 6 est o enumerados factores sobre o que significa a utiliza o equitativa e razo vel da gua transfronteiri a Assim neste artigo encontramos definidos factores relevantes para a utiliza o equitativa e razo vel designadamente
47. de ser transposta a separa o entre as duas Bacias numa dist ncia de 277 quil metros e um desn vel de 250 metros de altura Atingida a Bacia do Chade o fluxo de gua ser descarregado no rio Fafa passando depois para o rio Ouham seguindo em direc o ao principal afluente da Bacia o rio Chari e deste para o Lago Chade O projecto prev a dragagem e o alargamento de todos os rios envolvidos para a cria o de um canal naveg vel Steely L 2013 O mapa 15 2 indica o ponto de transfer ncia de gua inter bacias Hidroseguran a na BHI do Lago Chade Gr ficos com distribui o dos valores da hidroseguran a da distribui o das reas ocupadas e dos valores do acesso gua e ao saneamento na BHI do Lago Chade Gr fico 13 ndice de hidroseguran a na BHI do Lago Chade BHI do Lago Chade 20 40 60 Arg lia e Camar es Chade L via N ger Nig ria R C Africana E Sud o e BHI B ndice de hidroseguran a Fonte Quadro 29 2 A Bacia do Lago Chade enfrenta um problema de falta de gua no Lago que p e em causa a eleva o do ndice de hidroseguran a nesta Bacia o transvaze interbacias poder ser uma solu o O Chade ocupa maior rea da Bacia e a seguir o N ger a L bia ocupa cerca de 4539 km de um total de mais de dois milh es de quil metros quadrados 182 nternacionais Universidade Lus fona de Humanidades e Tec Idade de Ci ncia Pol tica Rela Fr
48. eguran a As maiores contribui es para o caudal do rio Senegal adv m das drenagens dos tr s principais afluentes o rio Bafing o rio Bakoye e o rio Faleme Desde as nascentes situadas a montante no Fouta Djallon na Guin escoa ao longo de 1800 km at foz ocupando uma rea com cerca de 300 mil km2 www inter reseaux org IMG pdf OMVS pdf As fontes mais a montante da BHI do rio Senegal situam se na Guin e nas zonas h midas da regi o sudoeste do Mali O contributo da Guin para o caudal anual de cerca de 8 km3 mas durante a esta o seca nesta regi o os rios quase sempre secam O Rio Faleme estabelece a fronteira entre o Mali e o Senegal ao longo da maior parte do seu curso dentro do Mali re ne diferentes afluentes para formar o rio Senegal estabelecendo depois a jusante a fronteira entre Senegal e Maurit nia O Rio Karakoro com origem na Maurit nia descarrega o caudal para o rio Senegal contribuindo com 20 km3 ano de gua Mais a jusante a cerca de 200 km o rio Gorgol tamb m com origem na Maurit nia junta se ao rio Senegal No restante percurso para jusante do rio Senegal n o existem outros afluentes significativos O potencial de irriga o na Guin foi avaliado em 5 mil hectares uma rea pequena limitada pelas condi es f sicas do seu territ rio ao n vel topogr fico O potencial de irriga o do Mali do mesmo modo limitado pelas condi es topogr ficas da rea ocupada dentro da Bacia A
49. em 27 11 2012 A Organiza o da Bacia Hidrogr fica do Rio Senegal O Mali a Maurit nia e o Senegal uniram se para o controlo da gua dispon vel e encontro dos meios necess rios para regular e coordenar a utiliza o dos recursos h dricos da Bacia Neste mbito a Organiza o para o Desenvolvimento do Rio Senegal OMVS tomou como miss o atingir a autossufici ncia alimentar para os povos da bacia e da sub regi o assegurar e melhorar o rendimento das pessoas preservar o equil brio dos ecossistemas da bacia reduzir a vulnerabilidade das economias dos Estados membros da Organiza o e aumentar a resposta aos factores clim ticos e externos acelerar o desenvolvimento econ mico dos Estados membros Posteriormente na Confer ncia que reuniu os representantes dos Estados e Organiza o de Bacia Hidrogr fica OMVS em 2003 foi redefinida a miss o da organiza o e pedido ao Alto Comissariado da OMVS para actuar nas seguintes direc es a continua o e implementa o de programas e projectos para o desenvolvimento a inova o metodol gica e busca de sustentabilidade garantindo a coer ncia global o desenvolvimento dos recursos humanos e a moderniza o dos instrumentos de gest o www inter reseaux org IMG pdf OMVS pdf O controlo e utiliza o dos recursos h dricos da bacia do rio Senegal baseados na coopera o entre Estados riparianos n o recente existe desde a coloniza o europeia no s culo XIX e
50. encontra se em n veis extremos num limite considerado perigoso A disponibilidade h drica nestes Estados cerca de 500 m per catita ano no entanto a quantidade de gua necess ria para o pleno desenvolvimento encontra se calculada para um volume m nimo de 2000 m per catita ano Carvalho amp Silva 2006 p3 50 Quadro 2 Padr o de crescimento econ mico Impactos sociais Impactos ambientais Desenvolvimento Selvagem Socialmente benigno Ambientalmente benigno Fonte Sachs 2008 p36 Um segundo avan o conduziu a uma redefini o do desenvolvimento colocando o num plano universal e de exerc cio efectivo de todos os direitos humanos pol ticos civis e c vicos econ micos sociais e culturais bem como direitos colectivos ao desenvolvimento A evolu o da ideia de desenvolvimento aponta para processos cada vez mais complexos que parecem crescer e n o decrescer pela adi o de sucessivos adjectivos econ mico social pol tico cultural sustent vel e o que mais importante pelas novas problem ticas Sachs 2008 p37 A aplica o dos crit rios de sustentabilidade no planeamento dos programas de desenvolvimento para as BHlIs e respectivos Estados integrados nas suas reas actualmente entendido como um imperativo incontorn vel para o xito das pol ticas de desenvolvimento socioecon mico 51 Quadro 3
51. enquanto lugar ora de humaniza o ora de desumaniza o Pereira et al 2010 p27 As BHIs s o regi es onde os territ rios dos Estados riparianos se encontram ligados pela interdepend ncia h drica inscrita num espa o internacional confinado Este espa o confinado de rela es 44 internacionais por envolver Estados soberanos implica acima de tudo uma boa rela o de vizinhan a porque actualmente nenhum Estado pode proclamar se independente no sentido cl ssico Moreira 2007 p189 e nas Bacias partilhadas ser onde melhor se percebe isso porque todos dependem da gua que nenhum pode afirmar como exclusivamente sua Os Estados riparianos t m sobre o seu territ rio direitos de soberania um facto aceite internacionalmente mas essa soberania n o lhes confere o direito de posse absoluta sobre os recursos h dricos que se encontram na rea de uma BHI abrangida pelo direito internacional como instrumento regulador das rela es entre Estados riparianos porque a gua da Bacia uma gua comum Sendo a gua um bem comum a todos os Estados riparianos as posi es unilaterais ou bilaterais em Bacias partilhadas por mais de dois Estados n o s o posi es aceit veis porque contrariam a vis o global das BHIs como unidades h dricas que devem ser geridas de modo integrado A gua um elemento determinante na constru o das sociedades humanas desde longa data foi mat ria do foro do direito pr
52. es desde a potabilidade da gua sem quaisquer poluentes atribuindo lhe um valor m ximo na escala a 100 at uma classifica o de gua polu da impr pria para utiliza es humanas atribuindo lhe um valor 0 No Relat rio do PNUD encontrou se um indicador sobre a polui o da gua aferindo em cada Estado o n mero de mortes causados pela utiliza o ou ingest o de gua polu da Surgiu da um problema t cnico na codifica o da sub vari vel 6 porque a utiliza o deste indicador do PNUD apresentaria um valor nas situa es onde n o existissem mortes pela ingest o de gua impr pria O como valor ideal No presente estudo os valores 0 afastam se da hidroseguranga n o acrescentam nada ao somat rio da medi o composta Depois desta primeira abordagem para a constru o da sub vari vel 6 a op o recaiu no indicador satisfa o com a qualidade da gua do mesmo relat rio que aferido atrav s das representa es das pessoas sobre a qualidade da gua tendo por isso um car cter subjectivo Sub vari vel 7 Qualifica o do Desenvolvimento Humano no Estado ripariano da BHI dados do PNUD Codifica o 4 Desenvolvimento Humano muito elevado 3 Desenvolvimento Humano elevado 2 Desenvolvimento Humano m dio 1 Desenvolvimento Humano baixo escala 1 4 Sobre o ndice de Desenvolvimento Humano IDH os Estados de frica n o t m representa o subsariana no Desenvolvimento muito Ele
53. es relativamente sustentabilidade de gua para esses planos e projectos que apenas conduzem ao desenvolvimento perverso traduzido num crescimento que n o leva ao desenvolvimento sustent vel Sachs 2008 p54 e 62 Deste modo as raz es que originam a escassez h drica poder o ser naturais ou n o Os efeitos colaterais do desenvolvimento sem crit rios de sustentabilidade h drica s o conhecidos alguns apresentam fen menos cujas raz es Ver Figura 10 Quest es e hip teses secund rias Parte 104 parecem naturais Esta quest o induz coloca o como hip tese a subordina o do Direito Humano gua e ao saneamento para as popula es aos interesses econ micos Da articula o de diferentes interesses pol ticos e econ micos sociais e ambientais que ocorrem nas BHI como um jogo hidropol tico surge um padr o mut vel criado pelo conjunto dos jogadores Elias 2005 p142 que estabelece as rela es de poder dentro da Bacia Alguns Estados de montante exercem o Poder sobre as fontes de gua comum que se encontram no seu territ rio como o caso da Turquia relativamente aos rios Tigre e Eufrates dois rios que entram no Iraque a jusante Outros Estados de jusante fazem se valer do Poder pol tico e militar para impor unilateralmente aos outros Estados riparianos da BHI um volume insustent vel de gua transfronteiri a como o caso do Egipto relativamente ao rio Nilo Azul com orig
54. gua e como consequ ncia prev a descentraliza o da gest o da gua nas suas fases operacionais no mbito dos quadros pol ticos gerais um processo de descentraliza o que coloca as autoridades respons veis pela gest o da gua pr ximo dos utilizadores trazendo maior flexibilidade para reagirem aos eventos inesperados permitindo estabelecer uma liga o entre as esta es da rede hidrometeorol gica e as necessidades reais da gest o 2008 p2 O Secretariado da SADC em nome dos Estados da Bacia Hidrogr fica do rio Kivugo amp Chutumia Rovuma designou dois Consultores um de Mo ambique e outro da Tanz nia para a presta o de servi os de consultoria na prepara o de um Documentos sobre Quest es chave para a Iniciativa da Bacia do Rovuma O servi o de consultoria financiado pela Alemanha e pelo Reino Unido no mbito do Projecto de Gest o dos Recursos H dricos Transfronteiri os da SADC GTZ e pela InWent Programa Transnet 161 da InWent no apoio s reas de administra o log stica e financeira durante os workshops dos intervenientes O objectivo geral da consultoria preparar o Documento com as Quest es Chave um Documento de Reflex o para a Iniciativa da Bacia Hidrogr fica do Rovuma A consultoria integrar um invent rio e uma avalia o dos recursos a fim de identificar avaliar e definir as prioridades das quest es comuns da gest o da gua e dos recurso
55. incluindo as matas rip rias de galeria e at de brejo quando se tem um curso da gua bem definido TORRES etal 1992 Floresta de brejo Floresta sobre solos permanentemente encharcados com fluxo constante de gua superficial SCHIAVINI 1997 Floresta de galeria Florestas situadas nas faixas marginais dos cursos da gua formando uma galeria Dessa maneira um caso especial da floresta ciliar BARBOSA 1997 Floresta de galeria Forma es vegetais caracter sticas de margens de corpos da gua com esp cies altamente tolerantes e resistentes ao excesso da gua no solo BRAZAO amp SANTOS Areas das forma es Areas de acumula o dos cursos de gua 1997 pioneiras lagoas e assemelhados que constituem os com influ ncia fluvial ou termos aluviais sujeitos ou n o a inunda es lacustre peri dicas vegeta o aluvial SOUZA 1999 Vegeta o rip ria Toda e qualquer vegeta o de margem n o apenas a vegeta o relacionada ao corpo da gua seja este natural ou criado pelo homem RODRIGUES 2000 Forma o ribeirinha Forma o vegetacional e fitogeogr fica em reas de entorno de cursos de gua definindo uma condi o ecotonal ec tono ciliar DIAS 2001 Areas de preserva o Areas com qualquer forma o s margens de permanente cursos da gua ciliares legalmente ciliares protegidas de acordo com o C digo Florestal SELLE
56. ncia Hidrogr fica OBH Direito Internacional Fonte Elabora o pr pria 2012 No crit rio seguido para a codifica o das sub vari veis excluiu se do somat rio a sub vari vel 1 pelo facto de ser reservada a dados b sicos sobre cada Estado ripariano servindo somente para a contextualiza o A l gica seguida nas restantes sub vari veis foi a de atribuir aos valores mais altos um contributo para o estabelecimento da hidroseguran a na medida em que se aproximam dos valores ideais que neste estudo significam valores de refer ncia Os valores mais baixos significam um afastamento da hidroseguran a e portanto do valor de refer ncia As sub vari veis foram codificadas de modo a gerar um valor dentro de uma escala onde se consideram os valores mais elevados como ideais Sub vari vel 1 N mero de Estados riparianos da BHI Conjunto de dados b sicos Designa o da BHI Designa o do Estado ripariano rea de territ rio do Estado ripariano em Km Area de territ rio do Estado ripariano dentro da BHI em Popula o em milh es de pessoas Rendimento Nacional Bruto RNB per capita PPC USD Depend ncia de gua externa dados b sicos retirados do Relat rio anual do PNUD 97 A sub vari vel 1 contem um conjunto de informa es sobre os Estados riparianos como seja a rea da BHI dentro do Estado o n mero de popula o dados do PNUD o valor do Rendimento Nacional Bruto RNB dado
57. ndice do RNB Dimens o de vida we indice de Desenvolvimento Humano IDH Fonte a partir de Relat rio anual do PNUD 2011 p173 anexo estat stico Nota T cnica 1 para pormenores sobre o c lculo do IDH Esperan a de vida nascen a N mero de anos que uma crian a rec m nascida poderia esperar viver se os padr es prevalecentes das taxas de mortalidade por idades a data do nascimento permanecessem iguais ao longo da sua vida M dia de anos de escolaridade N mero m dio de anos de escolaridade recebida por pessoas a partir dos 25 anos convertido a partir dos n veis de realiza o educativa usando as dura es oficiais de cada n vel Anos de escolaridade esperados N mero de anos de escolaridade que uma crian a em idade de entrada na escola pode esperar receber se os padr es prevalecentes das taxas de matr cula por idades persistirem ao longo da sua vida Rendimento Nacional Bruto RNB per capita Rendimento agregado de uma economia gerado pela sua produ o e posse dos factores de produ o deduzido dos rendimentos pagos pela utiliza o de factores de produ o pertencentes ao resto do mundo convertido para d lares internacionais usando as taxas de paridade de poder de compra PPC e dividido pela popula o a meio do ano XI Classifica o do RNB per capita menos a classifica o do IDH Diferen a nas classifica es do RNB per capita e do IDH Um valor negativo significa que o pais esta mais be
58. o administrativo da Bacia nas mat rias relacionadas com a distribui o da gua com a aplica o de medidas necess rias em caso de seca e com o estabelecimento de prioridades para as v rias utiliza es da gua da comum A Autoridade do Lago Tanganica ALT foi criada em Dezembro de 2008 pelos Estados do Burundi Rep blica Democr tica do Congo Tanz nia e Z mbia para promover a coopera o ao n vel regional visando o desenvolvimento socioecon mico e a gest o sustent vel dos recursos naturais da Bacia do Lago Tanganica A OBH deste Lago a ALT coordena a implementa o da Conven o da Gest o Sustent vel do Lago Tanganica e o Programa Regional de Gest o Integrada incidindo sobre mat rias como o estabelecimento da pesca sustent vel a gest o das sub bacias o controlo da polui o da gua a adapta o s mudan as clim ticas e os programas de monitoriza o dos recursos h dricos da Bacia do Lago Tanganica 77 78 www icp confluence sadc org taxonomy term 65 em 17 04 2013 Mais informa o sobre Autoridade do Lago Tanganica em www icp confluence sadc org taxonomy term 65 em 17 4 2013 e http Ita iwlearn org em 17 4 2013 130 Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica Capitulo 2 Bacias Hidrogr ficas Internacionais Poder pol tico e Direito Internacional as principais Baci
59. o de 1997 das Na es Unidas ou por um Protocolo harmonizado com a Conven o como a sua causa formal embora n o exista verdadeiramente qualquer tratado global sobre a governa o internacional de recursos h dricos em vigor dado que as iniciativas existentes apenas t m abrangido guas transfronteiri as Internacionais Pereira L C F 2010 p78 Na perspectiva da tridimensionalidade do Poder a dimens o 7 No original One natural resource that will be a likely source of major conflict is water as many of the world s major rivers and underground aquifers cross national boundaries Conflict amp Natural Resources The Environmental Literacy Council http enviroliteracy org subcategory php id 222 html Acedido em 13 10 2014 Pereira L C F Moita L Pureza J M Sousa L Lopes P D Novais R A et al 2010 Rela es Internacionais Actores Din micas e Desafios Paula Duarte Lopes Capitulo Governa o internacional de gua evolu o e implica es pp 65 88 Lisboa Pref cio 27 ideol gica como orientadora do discurso pol tico nas Organiza es das Bacias Hidrogr ficas n o parece facilmente qualific vel No entanto sobre a quest o ideol gica nas OBHs das Bacias comuns parece importante referir que existem outras ideologias do Poder As correntes internacionalistas veem no Estado um problema mais do que uma solu o para a realiza o da justi a mundial Contudo
60. o em tr s n veis Um n vel macro com dados continentais sobre a distribui o regional dos valores de constitui o dos recursos h dricos renov veis fornecendo um panorama da gua onde se poder avaliar a exist ncia ou n o de causas ambientais como a redu o de chuva nas regi es do continente africano Um n vel meso fornecendo informa o sobre as BHI entendidas como unidades h dricas reunindo dados sobre a constitui o dos recursos h dricos renov veis sobre o contexto clim tico da regi o do continente onde se situa a BHI e sobre a organiza o hidropol tica na gest o da gua transfronteiri a E um n vel micro onde se re ne um conjunto de informa es sobre cada Estado ripariano integrado na rea das BHI A recolha da informa o foi confinada s fontes escritas num ricas e gr ficas reunindo estudos relat rios e mapas geogr ficos das BHIs e dos Estados riparianos de frica As fontes num ricas aqui utilizadas atrav s das quais se constru ram os quadros cont m dados prim rios que envolvem meios e procedimentos complexos imposs veis iniciativa individual de um investigador ou iniciativa da maioria dos Estados Mas atrav s da recolha de dados prim rios realizada no mbito das Na es Unidas para a produ o de Relat rios anuais nomeadamente do PNUD da FAO e da UNEP foi poss vel reunir os dados necess rios para a medi o composta da hidroseguran a nas BHis 91 A pesquis
61. p PNUD transfronteiri os em km2 em PNUD 2013 em 2013 Sv 1 1 Sv1 2 Sv 1 3 Sv 1 4 Sv 1 5 Burundi 14 300 0 39 8 7 0 524 14 75 Camar es 85 300 2 31 20 5 2 114 4 37 Congo 248 400 6 72 4 2 2 934 73 32 Gab o 460 0 01 1 6 12 521 0 00 Malawi 90 0 00 15 9 0 774 6 59 R C Africana 402 000 10 87 4 6 0 722 2 35 R D Congo 2 307 800 62 42 69 6 0 319 29 85 Ruanda 4 500 0 12 11 3 1 147 0 00 Tanzania 166 800 4 51 47 7 1 383 12 75 Zambia 176 600 4 77 13 9 1 358 23 76 BHI 3 406 250 92 12 23 796 Fontes PNUD 2013 FAO 2012 Source Book 2007 UNEP 2002 Quadro 18 1 Distribui o dos valores das sub variaveis 2 10 BHI do Congo Sub vari veis 2 10 Estados Sv Quantitativas Sv Qualitativas Somat rio sv5 das Sv Sv2 Sv3 Sv4 c Sv6 Sv7 Sv8 Sv9 Svi0 Angola 48 7 31 5 2 31 47 4 1 4 0 31 137 91 Burundi 48 4 36 9 3 23 52 1 1 2 0 3 146 63 Camar es 67 5 51 5 0 77 51 4 1 4 0 3 179 17 Congo 82 8 61 1 0 06 33 5 2 4 0 3 186 46 Gab o 80 6 67 4 52 30 2 4 0 3 209 30 Malawi 56 0 284 45 39 61 8 1 2 0 3 197 59 R C Africana 46 7 46 4 4 87 41 2 1 4 0 3 147 17 R D Congo 44 5 38 0 0 14 22 1 1 4 0 3 112 74 Ruanda 36 5 30 5 2 80 54 5 1 1 0 3 129 30 Tanz nia 52 7 35 9 8 64 34 7 1 3 0 3 138 94 Z mbia 50 2 42 6 10 59 53 9 1 4 0 3 165 29 BHI 159 14 Fontes PNUD 2013 FAO 2012 UNEP 2002
62. situam se entre os 16 e os 22 graus cent grados J o m s de Janeiro o mais quente apresenta valores de temperatura m dia entre 22 e 28 graus cent grados a varia o t rmica di ria registada apresenta uma amplitude entre 6 a 17 graus cent grados O rio Rovuma nos seus cursos m dio e baixo corre atrav s de um vale de 6 a 12 quil metros de largura pobremente drenado em muitos lugares Excepto Tenente Coronel Cruz Jo o Jos de Sousa 2009 O Rio Rovuma Revista Militar n 2494 Novembro de 2009 Artigo em paf pp1 40 dispon vel online em http www revistamilitar pt artigo php art id 524 acedido em 7 2012 108 Sobre a questao da fronteira entre Mogambique e a Tanzania Cruz J J S 2009 faz a seguinte observa o Recorrendo a fontes mais modernas e de larga difus o pela internet depara se nesta zona com situa es n o correspondentes verdade que albergam alguma perigosidade por todo o mundo parecer crer na sua exactid o Assim no Google Earth Mo ambique seria prejudicado em cerca de 100 quil metros quadrados no local indicado na figura 11 em benef cio da Tanz nia por m marca o dos limites fronteiri os entre os dois pa ses H outros locais na mesma fronteira indevidamente marcados Cruz J J S 2009 p5 do pdf 159 varia es devidas principalmente a diferen as de cotas ao longo de toda a fronteira h poucas varia es de condi es climat ricas e de t
63. todo hipot tico dedutivo tem por base princ pios reconhecidos como verdadeiros e indiscut veis possibilitando ao investigador chegar a conclus es de maneira puramente formal Gil 1999 p27 Neste estudo foi adoptado o m todo hipot tico dedutivo porque permite explicar a dificuldade expressa no problema que se prende com as raz es da escassez h drica em frica partindo se da formula o de conjecturas e hip teses sobre o problema e das hip teses formuladas deduzem se consequ ncias que dever o ser testadas Gil 1999 p30 e validadas pela evid ncia emp rica O m todo acima referido essencial como regra de funcionamento e o uso das t cnicas como estratagema com a finalidade de se obter um dado resultado tudo isto implica um conjunto de procedimentos que incide sobre as opera es de pesquisa e as pr ticas de investiga o que incluem pr ticas cr ticas Pinto M S 2010 p43 Da an lise das fontes documentais num ricas tabelas de dados foi poss vel elaborar quadros sobre a medi o das vari veis do modelo anal tico atrav s de um conjunto de indicadores Os indicadores que neste estudo s o denominados sub vari veis foram seleccionados seguindo se o crit rio que pareceu mais adequado para a aferi o das vari veis como por exemplo a rea da BHI dentro do territ rio do Estado a disponibilidade h drica cada Estado ripariano a depend ncia da gua trans
64. veis cap tulo 1 constru das com base nos dados recolhidos permitiram aferir o grau de seguran a pol tica da gua nas Bacias e nos Estados Como o caso actual finais de 2013 da Rep blica do Centro Africano RCA abra os com um conflito interno armado que inevitavelmente ir atrasar ainda mais o salvamento do Lago Chade cujo projecto de transvaze depende da estabilidade pol tica na RCA 107 riparianos Com base na medi o composta obteve se o ndice de hidroseguran a a partir do qual foram avaliadas as principais Bacias Internacionais de frica A seguran a da gua doce comum exige cada vez mais a adop o de um ponto de vista global sobre as Bacias Internacionais o seu entendimento como unidade h drica de recursos comuns de gua doce Para os Estados riparianos das Bacias pode representar uma perspectiva de eleva o da seguran a pol tica da gua transfronteiri a ou seja pode representar uma garantia pol tica da gua a hidroseguran a No cap tulo 3 a an lise no n vel micro privilegia o trabalho pol tico na implementa o das regras internacionais da Conven o de 1997 sobre as Bacias comuns da responsabilidade do Poder politico dos Estados riparianos nomeadamente a gest o integrada e protec o dos recursos h dricos comuns a adop o de procedimentos para lidar com as quest es de conflitos relativos gua transfronteiri a e formas de coopera o pol tica em projectos h
65. 13 Indice de hidroseguran a na BHI do Lago Chade 181 Gr fico 13 1 Distribui o das reas na BHI do Lago Chade 182 Gr fico 13 2 Acesso a gua e saneamento na BHI do Lago Chade 182 Gr fico 14 Indice de hidroseguran a na BHI do Vale do Rift 189 Gr fico 14 1 Distribui o das reas na BHI do Vale do Rift 189 Gr fico 14 2 Acesso a gua e saneamento na BHI do Vale do Rift 190 Gr fico 15 Indice de hidroseguran a na BHI do Volta cceceeeeeeeeeee eee tees 194 Gr fico 15 1 Distribui o das reas na BHI do Volta i eee eee eees 194 Gr fico 15 2 Acesso a gua e saneamento na BHI do Volta 194 Gr fico 16 Indice de hidroseguran a na BHI do Lago Vitoria 197 Gr fico 16 1 Distribui o das areas na BHI do Lago Vitoria 197 Gr fico 16 2 Acesso a gua e saneamento na BHI do Lago Vitoria 198 Gr fico 17 Indice de hidroseguran a na BHI do Senegal 204 Gr fico 17 Indice de hidroseguran a na BHI do Senegal 204 Gr fico 17 2 Acesso a gua e saneamento na BHI do Senegal 204 Gr fico 18 Indice de hidroseguran a na BHI do Juba S
66. 13 Diarra S O continente tem uma altitude m dia de 660 metros mas apresenta uma irregularidade com apreci veis diferen as regionais A regi o do Magreb caracteriza se por ser uma regi o de marcante individualidade assemelhando se ao mundo europeu pelas cordilheiras e pelo relevo distinguindo se dois grandes conjuntos montanhosos as cordilheiras do Tell e do Rif ao norte e o Atlas ao sul Estes 88 indice de Desenvolvimento Humano no Relat rio do PNUD de 2013 Na tabela do ndice n o se encontra nenhum estado Africano no n vel muito elevado No n vel elevado encontram se tr s Estados do Norte de Africa L bia Arg lia Tun sia neste n vel n o se encontram Estados subsarianos No N vel m dio encontram se alguns Estados como o Togo ou a Suazil ndia Mas a maioria dos Estados encontram se situados no n vel baixo onde se encontram Estados como o Congo ou o N ger sendo este o Estado do fim da tabela consultada ver IDH dos Estados no quadro A 7 sv 7 em ap ndice Joseph K Zerbo 2010 Metodologia e pr hist ria da Africa Hist ria geral da Africa Volume I Bras lia UNESCO 2010 pp992 dispon vel on line editada em oito volumes pela UNESCO em 2010 com uma vers o em portugu s 8 Uma outra fam lia de relevos encontrada na imensa regi o que compreende a Africa do nordeste a Africa ocidental e a bacia do Zaire A predominam as plan cies bacias e baixos planaltos circundados
67. 1991 BREN L J Riparian zone stream and floodplain issues a review J Hydrology Amsterdam v 150 p 277 299 1993 HUPP C R OSTERKAMP W R Riparian vegetation and fluvial geomorphic processes Geomorphology Amsterdam v 14 p 277 295 1996 NRCS Riparian Forest Buffer Seattle USDA NRCS Watershed Science Institute 1997 Disponivel em lt http www wcc nrcs usda gov watershed wssi products html gt Acesso em 22 de agosto de 2003 BREN L J Effects of increasing riparian buffer widths on timber resource availability A case study Australian Forestry v 60 p 260 269 1997 BREN L J The geometry of a constant buffer loading design method for humid watersheds Forest Ecology and Management Amsterdam v 110 p 113 125 1998 GEORGIA ADOPT A STREAM Visual stream survey Atlanta Georgia Adopt A Stream 2002 74p Dispon vel em lt http www riversalive org AAS 20manuals Visual Visual 20Manual20complete 20 winter 202002 pdf gt Acesso em 22 de agosto de 2003 McKERGOW L A WEAVER D M PROSSER I P GRAYSON R B REED A E G Before and after riparian management sediment and nutrient exports from a small agricultural catchment Western Australia J Hydrology Amsterdam v 270 p 253 272 2003 WEBB A A ERSKINE W D A practical scientific approach to riparian vegetation rehabilitation in Australia J Environmental Management Amsterdam v 68 p 329 341 2003 SALVADOR J L G Considera es sobre as matas ciliares
68. 200 400 600 Kilometers anca Fonte Steely L 2013 Saving Lake Chad An analysis of the Oubangui Chari water transfer proposal pdf em laurensteely net Lauren 20Steely 20 20Lake em 29 8 2013 Em 1990 um estudo da Comiss o Econ mica Europeia prop s a localiza o para a constru o da barragem de Palambo a cerca de 100 km de Bangui tendo em vista a constru o de uma infraestrutura para desviar a agua do rio Ubangi para o rio Chari e da para o Lago Chade mapa 15 2 Este projecto implica a constru o em territ rio da Rep blica do Centro Africano de uma barragem no rio Oubangi e uma infraestrutura para a eleva o da gua desde a bacia do Congo at bacia do Chade escoando por gravidade ao longo de 1100 km at ao Lago Chade O projecto pretende 123 Texto apresentado na Confer ncia do Schiller Institute em 3 de julho de 2011 Vichi Marcello 2011 Transferring Water from the Congo to Lake Chad Transaqua Project Marcello Vichi o engenheiro arquiteto do Projeto Transaqua e o ex diretor do Bonifica IRI Grupo da Italia www larouchepub com eiw public 31 36 3828 pdf em 8 2013 181 Francisco Jo o Ginjeira ainda gerar energia hidroel ctrica para a regi o e criar uma via naveg vel da frica central at ao litoral N o se conseguiram obter informa es detalhadas do projecto mas o mais prov vel ser a eleva o da gua a partir da barragem de Palambo de alguma forma ter
69. 233 237 250 262 267 271 281 284 IX X XI rios 9 10 11 18 25 35 36 37 41 45 49 60 68 99 105 112 115 116 118 122 130 144 146 150 166 177 182 185 186 188 189 192 193 194 201 206 208 209 210 211 241 Ruanda 74 173 284 X 286 seguran a 45 70 71 79 97 281 seguran a da gua 79 97 soberano 18 43 67 74 79 115 151 social 4 16 17 18 19 20 22 32 49 51 52 53 55 57 59 64 66 69 70 83 86 87 88 90 93 94 95 97 106 108 131 161 188 189 222 270 272 XVIII Social 4 97 280 sociedade civil 43 58 121 128 134 135 167 263 XLVI sociedades humanas 4 13 14 21 35 46 47 48 49 51 54 55 59 63 64 69 70 87 97 105 108 112 203 222 272 273 Sud o 73 171 172 sustentabilidade 11 14 15 17 21 46 49 50 51 52 53 54 55 57 60 65 68 70 78 82 89 97 98 101 104 107 115 121 173 189 202 214 215 266 268 270 V Tanzania 172 173 284 X territ rio 9 13 15 18 38 39 40 43 45 46 47 53 55 56 64 66 67 75 77 83 85 86 89 90 94 96 98 101 105 106 108 115 124 138 139 142 143 144 151 162 164 165 171 179 180 181 184 185 187 189 192 193 201 206 207 208 209 210 215 216 218 224 228 232 234 243 244 245 264 266 Il VIII XX tratados 4 43 44 72 73 78 263 Uganda 172 173 284 X variaveis 4 11 12 33 54 84 88 89 90 91 92 94
70. 39 41 42 43 44 45 46 47 51 53 54 55 57 58 60 61 64 65 66 67 68 70 71 72 73 78 79 81 83 85 86 87 88 89 91 92 93 94 95 97 107 108 110 115 119 122 125 131 134 135 136 146 157 161 171 172 188 189 197 214 215 216 218 220 222 223 230 240 265 267 269 270 272 politica externa 45 64 popula o 9 13 14 42 44 45 46 50 66 76 91 94 95 98 99 100 107 116 117 135 136 142 148 149 154 157 163 168 169 175 183 191 195 196 199 205 213 218 238 240 244 246 247 267 271 272 ll VI XVI XXIX XXXI XXXV X popula es 14 17 19 21 30 49 51 54 66 68 70 78 88 99 105 107 108 109 112 113 114 116 120 121 125 131 135 137 146 149 150 152 168 178 186 187 188 189 196 203 215 221 222 226 230 247 262 265 266 267 270 IV VIII problema politico 66 projectos hidr ulicos 77 172 Qu nia 73 172 173 recurso h drico 39 66 recursos h dricos 4 39 45 46 47 67 71 78 112 125 172 275 regides 14 17 19 38 39 45 47 49 77 91 101 107 110 115 119 121 122 125 152 180 185 186 187 196 208 210 263 272 VI XXXII rio 16 23 25 37 45 67 73 92 105 129 132 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 151 153 155 157 158 159 160 161 163 165 166 168 171 173 180 181 182 185 189 192 193 201 202 203 207 208 209 210 211 216 223
71. 6 0 93 34 9 1 4 0 3 137 13 L bia 72 0 97 0 19 28 69 9 3 1 2 3 267 18 N ger 35 9 10 7 5 05 63 0 1 3 0 3 121 65 Nig ria 64 3 60 4 10 21 46 8 1 3 2 3 190 71 R C Africana 46 7 464 4 87 41 2 1 4 0 3 147 17 Sud o 69 0 62 17 62 4 1 2 0 3 199 57 BHI 174 38 Fontes PNUD 2013 FAO 2012 UNEP 2002 Sv2 acesso a agua pot vel Sv3 acesso ao saneamento Sv4 Concretiza o do P Irriga o Sv5 Concretiza o do P hidroel ctrico Sv6 Satisfa o da qualidade da gua Sv7 Qualifica o do Desenvolvimento Humano IDH Sv8 Situa o H drica Sv9 Situa o da Conven o de 1997 Sv10 Integra o numa OBH 241 Quadro 26 2 ndice de hidroseguran a BHI do Lago Chade ndice de Estados hidroseguran a Arg lia Camar es Chade L bia N ger Nig ria R Centro Africana Sud o BHI Refer ncia do ndice Fonte produ o pr pria 2012 100 A demoli o das obras hidr ulicas constru das nos afluentes como modo de devolver as guas aos reservat rios naturais como o Lago Chade seria a solu o ideal por m em termos pol ticos ut pico pensar que isso possa acontecer A soma do RNB dos Estados da Bacia do Lago Chade de 29 928 Valor em USD O rendimento da Arg lia e da L bia juntos perfaz quase tr s vezes mais que o conjunto dos restantes Estados da Bacia No
72. 9 Pol nia 38 3 Cro cia 4 4 Montenegro 0 6 Rom nia 21 4 Bulg ria 7 4 S rvia 9 8 Albania 3 2 Ucrania 44 9 B snia Herzegovina 3 7 Moldavia Maced nia Fonte PNUD 2013 Estados da Comunidade Europeia Quadro 6D Rendimento Nacional Bruto em USD Bacia Hidrogr fica do Dan bio IDH e Rendimento Nacional Bruto em USD IDH Estados 2013 USD 4 Alemanha 5 35 431 4 Su a 9 40 527 4 ustria 18 36 438 4 Eslov nia 21 23 999 4 It lia 25 26 158 4 Rep blica Checa 28 22 067 4 Eslov quia 35 19 696 4 Hungria ae 16 088 4 Pol nia 39 17 776 4 Cro cia 47 15 419 3 Montenegro 52 10 471 3 Rom nia 56 11 011 3 Bulgaria 57 11 474 3 S rvia 64 9 533 3 Alb nia 70 7 822 3 Ucr nia 78 6 428 OTE 81 7 713 2 Mold via 113 3 319 Maced nia Fonte PNUD 2013 Estados da Comunidade Europeia XXVIII Quadro 7D Acesso gua Bacia Hidrogr fica do Dan bio Acesso gua Estados de popula o Alemanha 100 Su a 100 ustria 100 Eslov nia 100 It lia 100 Rep blica Checa 100 Eslov quia 100 Hungria 100 Pol nia 100 Cro cia 99 9 Montenegro 99 8 Rom nia 100 Bulg ria 100 S rvia 99 9 Alb nia 99 7 Ucr nia 99 9 B snia Herzegovina 99 9 Maced nia Fonte PNUD 2011 Estados da Comunidade Europeia Quadro 8D Bacia Hidrogr fica do Dan bio
73. A UNITA executou uma opera o de sabotagem F Na Confer ncia realizada em Rabat Marrocos 1972 nos Caminhos de Ferro de Benguela ficou registada a condena o de Portugal de Israel e da Africa do Sul Conflito entre Ruanda e o Burundi A Confer ncia da OUA voltou a realizar se em Conflito entre o Uganda e a Tanz nia Adis Abeba i 1973 Conflito entre a Som lia e a Eti pia Foram aprovadas resolu es contra a Africa do BHI do Senegal assinado o acordo que Sul pelo regime do apartheid e contra Portugal estabelece o Quadro Institucional da Organiza o Espanha Reino Unido e Fran a pela para o Desenvolvimento do Rio Senegal OMVS manuten o de col nias em Africa A Confer ncia da OUA reuniu se em Continua o dos conflitos entre o Ruanda e o EEA ran A GuingBissau torna 1974 Burundi entre o Uganda e a Tanz nia entre a 0 d i tinente Afri Som lia e a Eti pia problema da seca no continente ricano assume visibilidade e pela primeira vez uma mat ria tratada na OUA O regime da Rod sia de lan Smith encontra se sob forte contesta o Na Confer ncia da OUA reunida em Kampala 1975 7 Inicia se a queda do imp rio colonial de Portugal no Uganda as ex col nias portuguesas em Africa independentes s o aceites como novos Independ ncia do Estado da Guin Bissau membros da Organiza o Golpe de Estado militar na Eti pia Continua o do conflito entre Som lia e a Eti pia an OUA realizaa s
74. Alemanha 15 Janeiro de 2007 13 de Agosto de 1998 Gr cia 2 de Dezembro de 2010 Guin Bissau 19 de Maio de 2010 Hungria 26 de Janeiro de 2000 20 de Julho de 1999 Iraque 9 de Julho de 2001 Jord nia 22 de Junho de 1999 17 de Abril de 1998 L bano 25 Maio 1999 L bia 14 de Junho de 2005 Luxemburgo 14 de Outubro de 1997 Marrocos 13 de Abril de 2011 Nam bia 29 de Agosto de 2001 19 de Maio de 2000 Holanda 09 de Janeiro de 2001 9 de Mar o de 2000 Nig ria 27 de Setembro de 2010 Noruega 830 de Setembro de 199 30 de Setembro de 1998 Paraguai 25 de Agosto de 1998 Portugal 22 de Junho de 2005 11 de Novembro de 1997 Qatar 28 de Fevereiro de 2002 Africa do Sul 26 de Outubro de 1998 13 de Agosto de 1997 Espanha 24 de Setembro de 2009 Su cia 15 de Junho de 2000 Rep blica Arabe S ria 02 de Abril de 1998 11 de Agosto de 1997 Tun sia 22 de Abril de 2009 19 de Maio de 2000 Uzbequist o 4 de Setembro de 2007 Venezuela Rep blica Boliviana 22 de Setembro de 1997 l men 17 de Maio de 2000 Fonte adaptado de Brachet amp Valensuela 2012 p24 XXII Quadro A11 Dados da Subvariavel 10 Integra o numa organiza o de Bacia Hidrogr fica para a gest o h drica da BHI Estados riparianos das BHI de Africa OBH 3 Existe e est integrado como membro activo de pleno direito 2 Existe mas est integrado como observador 1 Existe mas n o est integrado O N o exist
75. Aquifer System 1 Nubian Sandstone Aquifer System NSAS Chad Egypt Libya Sudan 2 Northwest Sahara Aquifer System NVVSAS Algeria Libya Tunisia 3 Taoud ni Basin Algeria Mali Mauritania 4 lullemeden Aquifer System IAS Mali Niger Nigeria 5 l Air Cristalline Aquifer Algeria Mali Niger 6 Tin S ririne Basin Algeria Niger 7 Chad Basin Central African Republic Chad Cameroon Niger Nigeria 8 Mourzouk Djado Basin Chad Libya Niger g Errachidia Basin Algeria Morocco 10 Tindouf Aquifer Algeria Morocco 11 Senegalo Mauritanian Basin Gambia Guinea BissaL Mauritania Senegal 13 Coastal Sedimentary Aquifer Ghana Ivory Coast 14 Coastal Sedimentary Aquifer Benin Nigeria Togo 15 Upper Nile Basin Ethiopia Sudan 18 Awash Valley Aquifer Djibouti Ethiopia 17 Ogaden Juba Aquifer Ethiopia Kenya Somalia 18 Merti Aquifer Kenya Somalia 19 Rift Aquifers Kenya Tanzania Uganda 20 Mount Elgon Aquifer Kenya Uganda 21 Kagera Aquifer Tanzania Uganda 22 Kilimanjaro Aquifer Kenya Tanzania 23 Coastal Sedimentary Basin Kenya Tanzania 24 Coastal Sedimentary Basin Mozambique Tanzania 25 Limpopo Basin Mozambique Swaziland 26 Coastal Sedimentary Basin DR of Congo Angola 27 Coastal Sedimentary Basin Angola Namibia 28 Coastal Sedimentary Basin Namibia South Africa 28 Congo Intra cratonic Basin DR of Congo Angola 30 Karoo Sandstone Aquifer Mozambique Tanzania 31 Shire Valley Alluvial Aquifer Malawi Mozambique 32 Northern KalaharifKaroo Basi
76. Area da BHI dentro do Estado km2 sv1 2 Area da BHI dentro do Estados riparianos das Estado sv1 4 Rendimento Sv1 Vai n Nacional Bruto RNB per capita Pol tica Bacias Hidrogr ficas PPC USD Internacionais BHI Tes Qualificagao do desenvolvimento no Sv7 Estado ripariano da BHI dados do PNUD Concretiza o do potencial de sv4 Pol tica e Necessidades de gua para irriga o econ mica o desenvolvimento Concretiza o do potencial Ss hidroel ctrico as Popula o em milh es de pessoas Sv1 3 Popula o com acesso a gua sv2 eae potavel x eas Hidrod d nci Popula o com acesso ao Sv3 pe orogepengencia saneamento melhorado x Satisfa o com a qualidade da gua Sv 6 Situa o H drica no territ rio do sv8 Estado ripariano da BHI Depend ncia de gua externa Sv 1 5 Pol tica Integra o numa Organiza o de econ mica BHI recursos h dricos Bacia Hidrogr fica para a gest o Sv10 social e transfronteiri os h drica integrada da BHI ambiental Situa o H drica no territ rio do sv8 Estado ripariano da BHI Pol tica Sv1 econ mica Hidroseguran a Envolve o conjunto das sub a social e vari veis ambiental Sv10 Paice Organismo inter Estados Integra o numa Organiza o de econ mica aR Ce oe be Sv 10 social para a gest o integrada da Bacia Hidrogr fica para a gest o ambiental BHI h drica integrada da BHI Integra o numa Organiza o de Hidropol tica Baci
77. C do Marfim 322462 20 6 1 593 5 29 Djibouti 23200 0 9 2 330 0 Egipto 1001450 84 5 401 96 86 Eritreia 121320 5 6 0 531 55 86 Etidpia 1127127 86 5 1 017 0 Gabao 267 670 1 6 12 521 0 Gana 238540 25 5 1 684 43 05 Guin 245857 10 5 0 941 0 Lesoto 30350 2 2 1 879 0 Libia 1 759540 6 5 13 765 0 Malawi 118480 15 9 0 774 6 59 Mali 1240190 16 3 0 853 40 Mauritania 1025520 3 6 2 174 96 49 Mogambique 801590 24 5 0 906 53 8 Namibia 824900 2 4 5 973 65 24 Niger 1267000 16 6 0 701 89 6 Nig ria 923770 166 6 2 102 22 78 Qu nia 582650 42 7 1 541 32 57 R C Africana 622980 4 6 0 722 2 35 R D do Congo 2345410 69 6 0 319 29 85 Ruanda 26340 11 3 1 147 0 Senegal 196720 13 1 1 653 33 51 Serra Leoa 71 740 6 1 0 881 0 Som lia 637660 9 8 59 18 Suazil ndia 17364 1 2 5 104 41 46 Sud o 2505810 35 1 848 76 92 Tanz nia 945090 47 7 1 383 12 75 Togo 56785 6 3 0 928 21 77 Uganda 236040 35 6 1 168 40 91 Zambia 752710 13 9 1 358 23 76 Zimbabu 390760 13 0 424 38 7 Fonte produ o pr pria a partir de dados retirados de Aquastat FAO 2012 Base de datos AQUASTAT Organizaci n de las Naciones Unidas para la Alimentaci n y la Agricultura FAO Sitio web acedido em 12 12 2012 para as SV 1 1 e 1 5 e Relat rio do PNUD 2013 para as SV 1 3 e 1 4 Os dados para a sub vari vel SV 1 2 rea da BHI ocupada pelo Estado ripariano retirados de UNEP 2002 Atlas of International Freshwater Agreements apresentam valores para as reas
78. Estados ao cumprimento das regras s o relativos e por enquanto algo que se encontra em constru o 3 1 Da emerg ncia do Direito constru o da regulamenta o pol tica sobre as Bacias Hidrogr ficas Internacionais Assembleia das Na es Unidas aprovou no dia 21 de Maio de 1997 o texto da Conven o de 1997 Sobre o Direito ao Uso das guas Internacionais para Fins 38 Votos a favor frica do Sul Alb nia Alemanha Angola Ant gua e Barbuda Ar bia Saudita Arg lia Arm nia Austr lia Bahrein Bangladesh B lgica Bielorr ssia Botswana Brasil Brunei Burkina Faso Camar es Camboja Canad Quatar Cazaquist o Chile Chipre Costa do Marfim Costa Rica Cro cia Dinamarca Djibuti Emirados Arabes Unidos Eslov quia Eslov nia Estados Unidos da Am rica Est nia Federa o Russa Filipinas Finl ndia Gab o Ge rgia Gr cia Gronel ndia Guiana Haiti Honduras Hungria l men Ilhas Marshall Indon sia Ir o Irlanda It lia Jamaica Jap o Jord nia Kuwait Laos Let nia Liechtenstein Litu nia Luxemburgo Madag scar Mal sia Malawi Maldivas Malta Marrocos Maur cias M xico Micron sia Mo ambique Nam bia Nepal Noruega Nova Guin Nova Zel ndia Om Pa ses Baixos Pol nia Portugal Qu nia Reino Unido Rep blica Checa Rep blica da Coreia Rom nia Samoa S o Marino Serra Leoa Singapura S ria Sud o Su cia Suriname Tail ndia Trindade e Tobag
79. Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica tarefa f cil porque a ocupa o desordenada volta do Lago representa um problema pol tico de abrang ncia internacional por implicar a exist ncia de tr s Estados no per metro deste recurso de gua Gr fico 16 ndice de hidroseguran a na BHI do Lago Vitoria BHI do Lago Vit ria Burundi Qu nia Ruanda Tanz nia Uganda BHI E ndice de hidroseguran a Fonte Quadro 32 2 A rea do Lago encontra se dividida pelos territ rios do Uganda do Qu nia e da Tanz nia Gr fico 16 1 Distribui o das reas na BHI do Lago Vitoria rea da BHI do Lago Vitoria no Estado 15 947 D7 217 21 505 043 973 Burundi E Qu nia O Ruanda O Tanz nia Uganda Fonte Quadro 32 O Burundi e o Ruanda ocupam menos de 20 de area da Bacia sendo o Ruanda um Estado de montante desta Bacia Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais e Seguran a 198 Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica Gr fico 16 2 Acesso gua e saneamento na BHI do Lago Vitoria BHI do Lago Vitoria 60 80 100 Burundi Qu nia
80. IDH e situa o h drica COS ESTACOS i nonar anet raan raa DP ij 261 Gr ficos Gr fico 1 Resultado da vota o das N U em 2010 sobre o Direito Humano gua e ao saneamento e o ndice de desenvolvimento dos Estados presentes na VOLA O PAE O E NT 61 Gr fico 2 Utiliza o da gua no mundo m dia de consumo nas principais actividades NUMAN AS ss x caccsu liana ani clans cap lala das ada Ad a 117 Gr fico 3 Distribui o regional da pluviosidade e de extra o de Aguas em PACA PARRA NNE RR Ee ea a eain eer 118 Gr fico 4 Distribui o regional da pluviosidade e de extra o de Aguas em SAGAN E x es nena et abet tits aaa a EA TR thea tell ae Sie 119 Gr fico 5 Indice de hidroseguran a na BHI do CongoO ceeeeeeeeee ee ee eee ees 134 Gr fico 5 1 Distribui o das areas na BHI do Congo ii tees 135 Gr fico 5 2 Acesso agua e saneamento na BHI do Congo 135 Gr fico 6 Indice de hidroseguran a na BHI do Zambeze 140 Gr fico 6 1 Distribui o das areas na BHI do Zambeze i 141 Gr fico 6 2 Acesso gua e saneamento na BHI do Zambeze 141 Gr fico 7 Indice de hidroseguran a na BHI do Limpopo eeeeeeeeeeeee tees 146 Gr fico 7 1 Distribui o das areas na BHI do Limpopo c eceeeeeeeee teers 147 Gr fico 7 2 Acesso a agua e saneament
81. Ma Mauritius o e Mozambique Madagascar Swaziland Lesotho Fonte Retirado de http www sadc int files 7213 5293 3540 Regional Water Infrastructure Programme bro chure pdf O documento politico de base a partir do qual a Comunidade de Desenvolvimento do Sul de Africa rege a sua actua o o designado Protocolo Revisto da SADC Este Protocolo quanto as quest es h dricas prev a necessidade de se estabelecerem institui es comuns aos Estados Membros nomeadamente comiss es de bacias hidrogr ficas comiss es de gua comum e acordos sobre a partilha da gua transfronteiri a No que refere utiliza o dos recursos h dricos das BHI da regi o da frica Austral o Protocolo Revisto inclui as defini es harmonizadas com o texto da Conven o de 1997 sobre os recursos h dricos das BHI O Protocolo Revisto assenta num conjunto de regras e procedimentos apoiados por institui es pr prias como seja o Tribunal da SADC para a resolu o de conflitos Este documento fornece um quadro muito abrangente para a gest o integrada dos recursos h dricos transfronteiri os http www icp confluence sadc org A revisao do Protocolo da SADC em 1998 surge por exig ncia de harmoniza o com o texto da Conven o de 1997 nas N U N o existindo a inten o de incorporar toda a Conven o no Protocolo mas sim alcan ar um n vel de compatibilidade e de coer ncia quanto aos objectivos
82. N ger e Nig ria encontra se sedeada em Niamey uma organiza o intergovernamental da Africa Ocidental que tem como objectivo promover a coopera o no desenvolvimento dos Estados riparianos e a gest o integrada dos recursos da BHI do rio N ger Esta organiza o fundada em 1964 nessa poca como 166 Comiss o do Rio N ger foi entretanto reformulada em 1980 e estabelecida desde ent o como Autoridade da Bacia do N ger http www euwi net em 8 2013 Quadro 17 Autoridade da Bacia do N ger ABH Estado ripariano Data de Ratifica o da conven o sobre o BHI do N ger ABN Benin Em 29 de Junho de 1994 Burkina Faso Em 24 de Agosto de 1994 Camar es Em 31 de Outubro de 1994 Chade Em 27 de Julho de 1994 Costa do Marfim Em 24 de Junho de 1994 Guin Em 17 de Outubro de 1994 Mali Em 4 de Julho de 1994 N ger Em 23 de Agosto de 1994 Nig ria Em 12 Julho de 1994 Fonte produzido a partir de Carline 2003 p 5 Plano de Ac o para o Desenvolvimento Sustent vel da Bacia do Niger PADD o documento estrat gico que define e orienta o processo de desenvolvimento integrado nos Estados membros da Autoridade da Bacia do N ger O Plano de Ac o tem os seguintes objectivos Formular um plano de ac o diagn stico e planeamento de projecto e gest o de bacias hidrogr ficas para apoiar o desenvolvimento sustent vel da Bacia do N ger Fornecer princ pios co
83. OBH 221 Quadro 19 2 ndice de hidroseguran a BHI do Zambeze ndice de hidroseguran a Estados Angola Botsuana Malawi Mo ambique Nam bia R D do Congo Tanz nia Z mbia Zimbabu BHI Refer ncia do ndice 100 Fonte produ o pr pria 2012 A rea ocupada pelo territ rio da RD do Congo nesta Bacia diminuta resume se a uma esp cie de enclave dentro da Z mbia Os Estados com a maior rea de territ rio dentro da Bacia do Zambeze s o Angola que um Estado de montante e Mo ambique como Estado mais a jusante da Bacia A soma do RNB dos Estados da Bacia de 28 844 Valor em USD Os conflitos na Bacia do Congo s poder o contribuir para o alastramento de mais pobreza a outras Bacias como a do Zambeze Embora existam dois Estados com a classifica o verde na hidroseguran a desta Bacia a mudan a de cor na classifica o n o parece estar pr xima O ndice de hidroseguran a na Bacia do Zambeze atinge o valor de 35 38 228 BHI do Limpopo SADC Na BHI do Limpopo encontra se em funcionamento um projecto o Kit de Sensibiliza o sobre o Rio Limpopo KSR apoiado por v rios Estados europeus entre outros Estados n o africanos Este projecto tido como de grande interesse para a sub regi o Austral dado que se inscreve no Programa de Gest o da gua Transfronteiri a das Bacias integradas na SADC Quadro 2
84. OBHs na cria o de capacidades humanas e institucionais para a resolu o dos aspectos complexos relacionados com a Gest o da gua Transfronteiri a das BHIs Na regi o da SADC existem dois casos de OBHs bem consolidas a Comiss o do Rio Orange Senqu ORASECOM e a Comiss o Permanente das guas da Bacia do Okavango OKACOM A partilha de informa o ao n vel regional tem apresentado resultados muito positivos nestas duas Bacias da SADC Bosch 2011 Na Bacia do rio Nkomati a coopera o entre Estados riparianos para a implementa o da GIRH iniciou se em 1992 Esta coopera o foi formalizada com a hitp limcom org pt About Mandate aspx em 8 2013 129 assinatura dos Acordos de Nkomati prevendo a cria o do Comit T cnico Permanente Tripartido CTPT composto pela frica do Sul e Suazil ndia primeiro e Mo ambique mais tarde em 2002 O CTPT tornou se das primeiras OBHs da sub regi o da frica Austral com a finalidade de gerir os caudais de gua dos rios Nkomati e Maputo durante as pocas h mida e seca Uma parte dos territ rios do Qu nia e da Tanz nia ocupam os 42 000 km de rea da Bacia Hidrogr fica do Rio Pangani Estes dois Estados em Julho de 1991 estabeleceram o Conselho da gua da Bacia Hidrogr fica do Rio Pangani PBWB e a Ag ncia da gua da Bacia Hidrogr fica PBWO tendo por objectivo a promo o da GIRH nesta Bacia O PBWO reporta os seus relat rios ao PBWB este aconselha o rg
85. Partes o tribunal arbitral ser composto por tr s membros Cada uma das Partes em lit gio designar um rbitro e os dois rbitros assim nomeados devem designar de comum acordo o terceiro rbitro que ser o presidente do tribunal Este ltimo n o deve ser um nacional de uma das Partes em lit gio ou de qualquer Estado ciliar dos cursos em causa nem ter o seu lugar de resid ncia habitual no territ rio de uma das Partes ou de um Estado ripariano nem ter estado relacionado anteriormente com os factos 2 Em controv rsias entre mais de duas Partes estas devem no interesse comum designar um rbitro de comum acordo 3 Qualquer vaga ser preenchida na forma prevista para a nomea o inicial Artigo 4 1 Se o presidente do tribunal arbitral n o tiver sido designado no prazo de dois meses ap s a nomea o do segundo rbitro o presidente do Tribunal Internacional de Justi a a pedido das Partes designar o Presidente dentro de um per odo adicional de dois meses 2 Se a uma das Partes na controv rsia n o nomear um rbitro no prazo de dois meses a contar da data da recep o do pedido a outra parte poder informar o Presidente do Tribunal Internacional de Justi a que designar um rbitro dentro de um per odo adicional de dois meses Artigo 5 O tribunal arbitral dever proferir as suas decis es em conformidade com as disposi es da presente Conven o de direito internacional Artigo 6 A menos que as
86. Qualifica o do Desenvolvimento Humano IDH Sv8 Situa o H drica Sv9 Situa o da Conven o de 1997 Sv10 Integra o numa OBH Quadro 31 2 ndice de hidroseguran a BHI do Juba Shabelle ndice de Hidroseguran a Estados Eti pia Qu nia Som lia BHI Refer ncia do ndice 100 Fonte produ o pr pria 2012 O volume de gua da Bacia dispon vel para a agricultura de irriga o de 5 km3 ano Este fraco volume de gua para a irriga o implicar uma forte redu o das reas planeadas pelos Estados Et ope e Somali para que os planos de 251 desenvolvimento agr cola destes dois Estados se tornem sustent veis em termos h dricos A soma do RNB dos Estados da Bacia do Juba Shabelle de 2 463 Valor em USD A Som lia tem o valor da hidroseguran a mais baixo os dados s o escassos este valor foi obtido dos dados dispon veis que podem n o corresponder ao valor real do Estado e da Bacia contudo ser mantido na an lise O ndice de hidroseguran a na Bacia do Juba Shabelle atinge o valor de 22 08 252 3 2 A an lise comparativa e a configura o do jogo pol tico nas Bacias Internacionais BHI do Dan bio exemplo de compara o A compara o dos valores das Bacias de frica com o valor de uma Bacia da Europa a BHI do Dan bio ajudar a perceber um caminho j percorrido e um outro que urgente percorrer
87. Ruanda Estados Tanz nia Uganda DB Sv2 Acesso gua B Sv3 Acesso ao saneamento Fonte Quadro 32 1 Na Bacia do Lago Vitoria o n mero de Estados acima de 50 de popula o com acesso gua 2 5 e com acesso ao saneamento 1 5 199 Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais e Seguran a Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropolitica 2 13 Rio Senegal A Bacia do Senegal ocupada por 4 Estados riparianos A OBH desta Bacia a Organiza o de Desenvolvimento do Rio Senegal ODRS Estados da Bacia do Senegal Fonte produ o pr pria a partir dos dados de UNEP 2002 Atlas of International Freshwater Agreements www na unep net e www unep org em 11 2012 A Bacia Hidrogr fica Internacional do Rio Senegal localiza se no lado ocidental de frica aproximadamente entre 10 e 17 graus de Latitude Norte e 7 e 16 graus de Longitudes Oeste Mapa 18 Area da BHI do Senegal Rivers Senegal Basin E Riparian countries 300 0 300 Kilometers Fonte retirado de wwyw inbo news org AWRB Source Book 2 p 134 Organisation pour la mise en valeur du Fleuve Senegal OMVS 1972 www portail omvs org Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais
88. SS Fonte retirado de www inbo news org AVWRB Source Book 2 pdf Na regi o das Cataratas Vitoria o rio Zambeze estabelece a fronteira entre a Z mbia e o Zimbabu prosseguindo em direc o a Mo ambique onde termina o seu percurso desaguando no ndico Os valores anuais da precipita o na rea da Bacia Hidrogr fica do Zambeze t m uma variabilidade de Norte para Sul registando se valores m dios de queda de chuva de 1800 mm a 550 mm respectivamente O Botsuana e a Nam bia t m cerca de 2 do seu territ rio dentro da rea da Bacia do Zambeze apresentando valores m dios de queda de chuva de 600 mm ano nestas as areas da Bacia dentro do seu territ rio Este valor encontra se acima dos valores m dios nacionais destes Estados riparianos 400 mm ano e 280 mm ano respectivamente No rio Zambeze existem dois lagos artificiais mapa 8 1 o lago Kariba situado na fronteira entre a Z mbia e o Zimbabu e o lago Cabora Bassa em Mo ambique A jusante do Lago Kariba existem dois afluentes de grande import ncia um com origem no norte da Z mbia o rio Kafue que escoa para o rio Zambeze um caudal de 10 km3 ano e um outro afluente mais a jusante pr ximo da fronteira com Mo ambique o rio Luangwa que descarrega 22 km3 ano de gua para o caudal do rio Zambeze A gua que entra no lago de Cabora Bassa com proveni ncia na Z mbia foi calculada em 77 5 km3 ano A jusante da Barragem de Cabora Bassa o rio Zambeze recebe a gua do
89. State which has failed to reply within the period applicable pursuant to article 13 may be offset by the costs incurred by the notifying State for action undertaken after the expiration of the time for a reply which would not have been undertaken if the notified State had objected within that period Article 17 Consultations and negotiations concerning planned measures 1 If a communication is made under article 15 that implementation of the planned measures would be inconsistent with the provisions of article 5 or 7 the notifying State and the State making the communication shall enter into consultations and if necessary negotiations with a view to arriving at an equitable resolution of the situation 2 The consultations and negotiations shall be conducted on the basis that each State must in good faith pay reasonable regard to the rights and legitimate interests of the other State 3 During the course of the consultations and negotiations the notifying State shall if so requested by the notified State at the time it makes the communication refrain from implementing or permitting the implementation of the planned measures for a period of six months unless otherwise agreed Article 18 Procedures in the absence of notification 1 If a watercourse State has reasonable grounds to believe that another watercourse State is planning measures that may have a significant adverse effect upon it the former State may request the latter to ap
90. Sv8 Situa o H drica Sv9 Situa o da Conven o de 1997 Sv10 Integra o numa OBH Quadro 20 2 ndice de hidroseguran a BHI do Limpopo ndice de Estados hidroseguran a Africa do Sul Botsuana Mo ambique Zimbabu BHI Refer ncia do ndice 100 Fonte produ o pr pria 2012 229 A soma do RNB dos Estados da Bacia do Limpopo de 24 026 Valor em USD Em Mo ambique o fraco rendimento tem consequ ncias vis veis no acesso das popula es ao saneamento e na concretiza o do potencial agr cola No Zimbabu a situa o pol tica interna e a credibilidade externa ver a cronologia de acontecimentos em frica no ap ndice o que poder explicar o fraco valor do seu RNB deste Estado A influ ncia da frica do Sul na regi o poder possibilitar uma mudan a de cor na classifica o desta Bacia uma pequena eleva o da hidroseguran a nos Estados de Mo ambique e Zimbabu e colocaria a Bacia na classifica o verde O ndice de hidroseguran a na Bacia do Limpopo atinge o valor de 47 34 230 BHI do Okavango SADC Uma das solu es apresentadas para aumentar o volume de gua dispon vel na BHI do Okavango prop e um sistema de transvaze inter Bacias para levar a gua at s zonas ridas da Nam bia uma solu o semelhante ao projectado transvaze de gua da BHI do Congo para a BHI do Lago Chade Quadro 21 Dados contextua
91. Vale do Rift Fonte produ o pr pria a partir dos dados de UNEP 2002 Atlas of International Freshwater Agreements www na unep net e www unep org em 11 2012 Os Vales do Rift Oriental e Ocidental delimitam as margens do planalto da frica Oriental O Vale do Rift Ocidental forma no sentido Norte Sul os Lagos Alberto Kivu Eduardo e Tanganica O Vale do Rift Oriental tem menos gua alguns dos Lagos s o salgados ou de guas t xicas em resultado da actividade vulc nica Na Tanz nia d se a converg ncia dos dois Vales O rifteamento da frica Oriental complicado na medida em que se formaram duas brechas uma a Oeste que abriga os Grandes Lagos africanos e outra que segue um caminho paralelo a cerca de 600 quil metros para Leste dividindo o territ rio do Qu nia no sentido Norte Sul Wood J e Guth A 2011 Na regi o Sul da Tanz nia convergem as duas brechas mapa 16 O Lago Vit ria encontra se situado no planalto entre estas duas brechas a divis o em torno da regi o do Lago Vit ria ocorreu devido presen a de um pequeno n cleo da antiga rocha metam rfica o que teria originado o desvio das brechas porque n o poderia ir a direito nesta rea em vez disso divergiram em torno dele Wood J e Guth A 2011 124 Rift Valley Catchment Area RVCA Water Resourcees Managemente Aurority WRMA A Autoridade de Gest o dos Recursos H dricos AGRH http www wrma or ke 123
92. Vermelho 14 16 Raz es ambientais O resultado da figura 17 indica que a frica tem potencialidade h dricas o que falta um Poder pol tico capaz de gerir as potencialidades das regi es e de conduzir os Estados riparianos para um processo de desenvolvimento humano A falta do desenvolvimento potencia o perigo dos Estados n o conseguirem obter a gua e os meios de financiamento necess rios para a concretiza o de projectos de desenvolvimento gerando nas popula es sentimentos de derrotismos e de desigualdades regionais Para os Estados riparianos sem gua ou outros recursos naturais no seu territ rio se n o tiver institui es pol ticas funcionais num ponto de vista de sobreviv ncia dos mais aptos poder significar perder a batalha da 262 exist ncia enquanto Estado A quest o da seguran a da gua doce tornou se demasiadamente vis vel em frica em alguns Estados num per odo de meio s culo o risco da escassez h drica passou de um ind cio a uma evid ncia Existem Estados riparianos com muita gua e no entanto t m situa es a escassez de gua para o desenvolvimento em algumas reas do seu territ rio como o caso da R D do Congo A gua doce coloca as pessoas perante a consci ncia de uma amea a pelo facto de n o poderem viver mais do que alguns dias sem gua Actualmente a mesma amea a tamb m se aplica aos Estados dado que no actual modelo de desenvolvimento todo
93. a Planning the sustainable development of an international watercourse and providing for the implementation of any plans adopted and b Otherwise promoting the rational and optimal utilization protection and control of the watercourse Article 25 Regulation 1 Watercourse States shall cooperate where appropriate to respond to needs or opportunities for regulation of the flow of the waters of an international watercourse 2 Unless otherwise agreed watercourse States shall participate on an equitable basis in the construction and maintenance or defrayal of the costs of such regulation works as they may have agreed to undertake 3 For the purposes of this article regulation means the use of hydraulic works or any other continuing measure to alter vary or otherwise control the flow of the waters of an international watercourse XXIII Article 26 Installations 1 Watercourse States shall within their respective territories employ their best efforts to maintain and protect installations facilities and other works related to an international watercourse 2 Watercourse States shall at the request of any of them which has reasonable grounds to believe that it may suffer significant adverse effects enter into consultations with regard to a The safe operation and maintenance of installations facilities or other works related to an international watercourse and b The protection of installations fac
94. a partir do momento em que os Estados interpuseram no caminho natural dos recursos h dricos das Bacias Hidrogr ficas territ rios delimitados por fronteiras pol ticas com direitos de soberania sobre esses territ rios Mas a natureza dos recursos h dricos das Bacias Hidrogr ficas n o reconhece os Estados riparianos nem fronteiras ou direitos de soberania a gua segue simplesmente a orografia natural do terreno que forma a Bacia enquanto unidade de constitui o de gua doce A falta de entendimento pol tico da BHI como unidade h drica parece estar na g nese dos problemas hidropol ticos que envolvem a divis o da gua doce transfronteiri a As Organiza es das Bacias Hidrogr ficas OBHs ao funcionarem como elementos de integra o especialmente vocacionados para as quest es hidropol ticas poder representar uma garantia de sustentabilidade da gua doce assim como promover a divis o da gua de modo equitativo e razo vel A universalidade da regulamenta o das Na es Unidas sobre as BHIs que consta na Conven o de 1997 representa uma ferramenta a partir da qual as OBHs poder o exercer o seu trabalho no sentido de garantir a seguran a pol tica da gua As OBHs trabalham com base no quadro de Direito Internacional estabelecido para as Bacias partilhadas when the individual is no longer capable of mobilizing sufficient water for their own personal survival and that acts as a mandate by w
95. agreed as follows PART I INTRODUCTION Article 1 Scope of the present Convention 1 The present Convention applies to uses of international watercourses and of their waters for purposes other than navigation and to measures of protection preservation and management related to the uses of those watercourses and their waters 2 The uses of international watercourses for navigation is not within the scope of the present Convention except insofar as other uses affect navigation or are affected by navigation Article 2 Use of terms For the purposes of the present Convention a Watercourse means a system of surface waters and groundwaters constituting by virtue of their physical relationship a unitary whole and normally flowing into a common terminus b International watercourse means a watercourse parts of which are situated in different States c Watercourse State means a State Party to the present Convention in whose territory part of an international watercourse is situated or a Party that is a regional economic integration organization in the territory of one or more of whose Member States part of an international watercourse is situated d Regional economic integration organization means an organization constituted by sovereign States of a given region to which its member States have transferred competence in respect of matters governed by this Convention and which has been duly authorize
96. ambiente fala se fundamentalmente do processo de evolu o das sociedades humanas e da sustentabilidade pol tica econ mica e social inscrita num ambiente que pode ser avaliado atrav s do modo como os Estados gerem no seu territ rio os recursos h dricos necess rios ao desenvolvimento A exig ncia das normas internacionais quanto aplica o de crit rios de sustentabilidade nos planos de desenvolvimento econ mico nos Estados das BHIs de 54 Africa levanta quest es que t m sido entendidas por alguns governos como um impedimento ao seu desenvolvimento e uma interfer ncia na sua soberania sobre os recursos h dricos que se encontram no seu territ rio Este entendimento subverte a ideia subjacente ao desenvolvimento sustent vel porque a ac o hidropol tica n o entendida num quadro nacional em converg ncia com um quadro internacional O quadro de regulamenta o internacional visa o desenvolvimento integrado das BHIs como unidades h dricas geridas atrav s das Organiza es de Bacias Hidrogr ficas OBHs como organismos hidropoliticos das Bacias partilhadas Deste modo o desenvolvimento integrado dos recursos h dricos envolve como factor crucial a necessidade de se entender a BHI na sua componente f sica como unidade h drica e a OBH como unidade hidropol tica atrav s da qual poss vel um desenvolvimento socioecon mico integrado nas reas das BHIs 2 Como aconteceu com alguns Estados pertencentes Com
97. ambique em 2000 na regi o do Maputo e que foram agravadas por doen as transmitidas pela gua e por um ciclone tropical mostraram a necessidade de se implementar um sistema de aviso pr vio contra este tipo de acidentes naturais as autoridades da regi o foram criticadas por n o terem antecipado que reas seriam mais afectadas e tamb m pela fraca e lenta resposta crise que custou 800 vidas Bosch 2011 acedido em 6 8 2013 Como forma de se evitarem situa es semelhantes foi criado um Sistema de alerta para as bacias hidrogr ficas da regi o da SADC tendo sido desenvolvido um mecanismo de aviso pr vio integrando toda a regi o Para o Sistema de Observa o do Ciclo Hidrol gico da Comunidade de Desenvolvimento do Sul de frica SADC HYCOS seriam necess rias 128 esta es meteorol gicas emitindo as informa es meteorol gicas via sat lite A descodifica o das informa es estaria a cargo de um instituto Alem o de investiga o que disponibilizaria os dados com a finalidade de preven o de cheias abrangendo todas as Bacias Hidrogr ficas ligadas atrav s de um s tio na Internet tendo por respons vel o Departamento dos Assuntos H dricos da frica do Sul Bosch 2011 O projecto SADC HYCOS acabou por se revelar um elefante branco em 2011 O Departamento dos Assuntos H dricos da frica do Sul DWAF s conseguiu instalar 108 esta es meteorol gicas das 128 unidades previstas A instala
98. as t cnicas para a explica o do fen meno Na medida em que uma verifica o com objectiva o implica sempre um largo distanciamento com a vis o inicial sobre um dado problema seguindo o racioc nio epist mico com articula o entre a teoria conceitos no es categorias e o m todo dar se a essencial ruptura entre conhecimento sens vel e o conhecimento cient fico Bachelard 1981 p128 e desse modo procede se verifica o do fen meno Da objectiva o cient fica emergir uma verdade aquela que se pretende aqui encontrar conducente s raz es da escassez h drica nos Estados riparianos das BHIs de frica e que ser obtida atrav s da verifica o de vari veis qualitativas e quantitativas extra das da dimensionalidade do fen meno Quando devidamente realizada a objectiva o revela desmente as certezas captadas numa primeira abordagem aos problemas da gest o das guas doces transfronteiri as Mas isto s sucede depois de se ter rompido com o objecto imediato depois de se ter recusado a sedu o da primeira escolha depois de se ter parado e contradito os pensamentos que surgem na primeira observa o Bachelard 1981 p129 Deste modo a problem tica inicial percecionada no fen meno constru da a partir de uma realidade captada subjetivamente e por isso n o representa a realidade objectiva do fen meno sendo que esta ltima uma
99. baixo valor para o rendimento pode ser justificado pelo volume consider vel de produ o n o comercializada e de subsist ncia n o medida em economias pr ximas do m nimo n o captado nos dados oficiais Limites para o ndice de Desenvolvimento Humano neste Relat rio indicadores M ximo observado M nimo observado Esperan a de vida a 83 4 20 0 nascen a Jap o 2011 Media de anos de 13 1 0 escolaridade Republica Checa 2005 Anos de escolaridade 18 0 0 esperados limitados a indice de educa o 0 978 0 combinado Nova Zel ndia 2010 Rendimento nacional bruto 107 721 100 per capita PPC Qatar 2011 Fonte relat rio anual do PNUD 2011 p174 Ap s definidos os valores m nimos e m ximos os subindices s o calculados da seguinte forma valorreal valor min imo 1 ndice de dimens o valor max imo valor min imo Para a educa o a equa o 1 e aplicada a cada um dos dois sub componentes depois e criada uma media geom trica dos ndices resultantes e por fim a equa o 1 e reaplicada a media geom trica dos indices usando 0 como m nimo e a media geom trica mais elevada dos XII indicies resultantes para o per odo sob analise como m ximo Isto equivale a aplicar directamente a equa o 1 a media geom trica dos dois sub componentes Como cada ndice de dimens o e uma representa o das capacidades da dimens o correspondente a funcho da
100. conter mat rias poluentes ou na quantidade pela redu o do caudal devido ao aumento do consumo de gua num Estado a montante poder afectar profundamente o desenvolvimento econ mico num outro Estado com grande depend ncia do caudal de gua externa A demanda pela gua necess ria ao desenvolvimento econ mico tem conduzido alguns Estados riparianos a assumirem uma posi o soberanista sobre a gua comum da BHI que se encontra presente no seu territ rio Os recursos h dricos das BHIs no seu percurso natural superficial ou subterr neo atravessam os Estados riparianos que se encontram integrados na rea da Bacia As posi es unilaterais de alguns Estados riparianos na reten o da gua das Bacias para utiliza es futuras t m conduzido a uma competi o pelos recursos h dricos dentro das BHIs nem sempre pac fica justa e equitativa Quadro 16 BHI de frica Organiza es das Bacias Hidrogr ficas n mero de Estados riparianos N mero de BHis de ree Estados frica OBHs ano de cria o riparianos Congo CICOS 1999 13 Zambeze ZAMCOM 2004 9 Limpopo LIMCOM 2003 4 Okavango OKACOM 1994 3 Orange ORASECOM 2000 4 Rovuma CCBHR 3 N ger ABN 1980 11 Nilo IBN 1999 Entebe 2010 10 11 L Chade LCBC 1964 8 Vale do Rift WRAM 2003 AIVR 7 Volta VBA 2006 6 Lago Vit ria LBVC 2004 5 Senegal OMVS 1972 3 Juba Shabelle N o constitu da 3
101. cores nas classifica es do ndice de Desenvolvimento Humano da situa o h drica e do ndice de hidroseguran a dos Estados riparianos A disposi o dos quadros com as classifica es por cores mostram que esta distribui o facilitou a leitura das diferen as no desenvolvimento das Bacias e dos Estados riparianos de frica quadro 33 Distribui o do IDH Situa o H drica e ndice de Hidroseguran a A presente disserta o foi elaborada seguindo o modelo APA conforme o disposto no Regulamento Geral de Doutoramentos da ULHT 22 Parte Enquadramento te rico e metodol gico N o nos banhamos duas vezes na gua do mesmo rio porque j na sua profundidade o ser humano tem o destino da gua que corre A gua realmente o elemento transit rio a metamorfose ontol gica essencial entre o fogo e a terra G Bachelard Nas Bacias Hidrogr ficas Internacionais o Poder pol tico que configura a decis o sobre os recursos h dricos transfronteiri os Na explicita o do t tulo A pol tica internacional e a seguran a da gua doce e do subt tulo Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica expressam se rela es Internacionais de interdepend ncias marcadas pelo conflito e coopera o decorrentes de interesses relativamente aos recursos h dricos comuns Deste modo o processo relacional entre a pol tica internacional e a seguran a da gua doce faz denotar um interesse colectivo
102. crescimento demogr fico que obriga a um fornecimento de gua cada vez maior Mapa 10 1 Converg ncia dos rios Zambeze e Kuando privi Swamps Kwando River Fonte http www icp confluence sadc org 150 Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais e Seguran a A Organiza o da Bacia Hidrogr fica do Rio Okavango A necessidade da cria o de uma entidade para a regula o e gest o integrada dos recursos h dricos da BHI do Okavango conduziu ao estabelecimento da Comiss o Permanente da Bacia Hidrogr fica do Rio Okavango a OKACOM atrav s da assinatura de um Acordo em 1994 integrando tr s Estados riparianos Angola Botswana e a Nam bia O Secretariado da OKACOM encontra se sedeado no Botsuana composto por especialistas nomeados pelos governos dos Estados membros por consultores e volunt rios que trabalham para o funcionamento da gest o h drica nesta Bacia Na origem da OKACOM encontram se acontecimentos como a independ ncia da Nam bia a 21 de Mar o de 1990 Um dos primeiros trabalhos do governo depois da independ ncia foi a revis o do Plano Director da gua da Nam bia que existia desde 1973 elaborado pela Administra o da frica do Sul no territ rio propondo um transvaze de gua a partir do rio Cunene Okavango e Zambeze a Norte da Nam bia e do Orange a Sul do territ rio Este transvaze levaria a gua at s z
103. dando conta da situa o do Estado ripariano relativamente a OBH Deste modo um Estado ripariano integrado numa OBH significa um passo 7 Quadro com n mero de assinatura e ratifica es da Conven o em ap ndice Como o caso da Eritreia que participa como observador na Organiza o da Bacia Hidrogr fica do Nilo Iniciativa da Bacia do Nilo IBN 101 qualitativo no estabelecimento da hidroseguran a da BHI considerando se esta uma condi o ideal no valor de refer ncia desta sub vari vel O procedimento utilizado na aplica o do sistema de medi o composta da hidroseguran a nas BHIs apresentado do seguinte modo um quadro de dados contextuais das sub vari veis de 1 a 1 5 um quadro com a distribui o dos valores das sub vari veis de 2 a 10 e um quadro com o valor do ndice de hidroseguran a da Bacia e dos Estados riparianos 102 Modelo dos quadros apresentados no cap tulo 3 Modelo 1 Quadro das Sub vari veis 1 1 5 BHI Sub vari vel 1 1 5 Area da Area da Popula o dos RNB per Depend ncia de Estados BHI dentro BHI dentro Estados em milh es capita em recursos h dricos do Estado do Estado de pessoas PNUD PPC USD transfronteiri os em km2 em 2013 PNUD 2013 total em Sv 1 1 Sv1 2 Sv 1 3 Sv 1 4 Sv 1 5 BHI Modelo 1 1 Quadro das Sub variaveis 2 10 BHI Sub variaveis 2 10 Somat rio Estados Sv Quantitat
104. das guerras de gua do s culo XXI IEEI 2003 2004 Mas se pelo contr rio o objecto da ac o hidropolitica se traduz numa vis o de conjunto das BHlIs gerada pelas rela es pol ticas entre Estados ent o existem as condi es necess rias para implementar a gest o integrada dos recursos transfronteiri os no mbito de uma Organiza o da Bacia Hidrogr fica A import ncia da regulamenta o internacional sobre as Bacias partilhadas e a harmoniza o dessa regulamenta o com as legisla es h dricas nacionais representam uma condi o para o estabelecimento de protocolos de coopera o em projectos hidr ulicos comuns 33 Existe uma excep o a esta regra o Egipto Sendo o Estado mais a jusante da BHI do Nilo pretende exercer o controlo pol tico a montante relativamente gua da Bacia O Egipto requer para si 80 do caudal anual do rio Nilo evoca direitos hist ricos milenares e direitos pol ticos expressos num tratado de 1952 que nunca foi discutido com os restantes Estados desta BHI 34 Instituto de Estudos Estrat gicos Internacionais IEEI Recursos Naturais Data do artigo 12 2003 01 2004 www ieei pt publicacoes artigo php artigo 461 acedido em 12 11 2009 66 e acordos h dricos multilaterais com a finalidade do desenvolvimento comum e obten o de benef cios rec procos 2 3 A centralidade da hidroseguran a Os rios significam a primitiva liga o das pessoas entre si
105. das BHI com ligeiras diferen as relativamente aos dados para as mesmas bacias retirados de FAO 1997 A Extent countries within major basin group XIII Quadro A2 Dados da Sub vari vel 1 2 de rea da BHI ocupada pelo Estado ripariano dados de 2002 BHI de Africa Senegal N ger Volta Chade Nilo Rift Estados riparianos Arg lia 7 63 3 77 Benin 2 14 3 63 Burkina Faso 3 93 42 04 Burundi 0 43 Camar es 417 1 96 Chade 0 78 45 18 C do Marfim 1 08 3 27 Djibouti 2 Egipto 8 99 Eritreia 0 12 1 3 Eti pia 11 75 48 8 Gana 40 21 Guin 7 07 4 54 L bia 0 19 Mali 34 59 25 58 4 56 Maurit nia 50 25 N ger 23 56 28 23 Nig ria 26 59 7 54 Qu nia 1 68 20 5 R C Africana 9 15 R D Congo 0 71 Ruanda 0 69 Senegal 8 08 Serra Leoa 0 00 Sudao 3 47 63 57 2 6 Tanzania 3 96 24 1 Togo 6 26 Uganda 7 86 0 7 Total da 99 99 100 99 97 99 49 99 97 Area da BHI em Km2 436 000 2113200 412800 2388700 3038 100 637593 Diferen a 435 900 412 600 3 036 800 Fonte dos dados UNEP 2002 Atlas of International Freshwater Agreements existem 0 51 de rea da Bacia reclamados pela L bia ao Chade Os dados relativos BHI do Vale do Rift foram publicados em1997 pela FAO A Extent countries within major basin group http Awww fao org docrep W4347E w4347e06 htm acedido em 14 12 2012 XIV
106. de desenvolvimento ECON MICO sora oca iria e ao sara dida eae jr eros GUNS eons pera SO Quadro 2 Padr o de crescimento econ mico ii eee 51 Quadro 3 Crit rios de sustentabilidade ccii serenas 52 Quadro 4 Rela es hidropol ticas a i rr 57 Quadro 5 Rela es hidropol ticas L i ec ee eee eee eect eee eeeee eee eeeeaeeeees 57 Quadro 6 Situa o h drica dos Estados 1 disponibilidade de gua 62 Quadro 7 Situa o h drica dos Estados 2 disponibilidade de gua 62 Quadro 8 Dimens es dos recursos h dricos nas BHI iiii ii 86 Quadro 9 Designa o das Vari veis i eee eceeeeeeeeeeeeaeaeeeeeeaeaeaeeees 87 Quadro 10 Designa o das sub vari veis SV snsssesnsrsrrsrrrrsrrrrerrerere 88 Quadro 10 1 Correspond ncia das Dimens es Vari veis e Sub vari veis 89 Quadro 11 Vari veis do modelo anal tico iii sereia 94 Quadro 12 O cruzamento das var veiS za sis pieasasea aa Epa oeS ga ds Hor olen ara penteado 95 Quadro 13 Converg ncia das vari veis para a hidroseguranga nas BHIs 96 Quadro 14 Distribui o regional dos volumes de pluviosidade e de extrac o de aguas nas Sub Regi es de Africa cceeceeeeeeeeeeeeeeeeeeeees 117 Quadro 15 Estados riparianos da BHI do Dan bio
107. de meados de 2003 at a actual Fase V iniciada em Fevereiro de 2013 210 A SWALIM ao longo das diversas fases do projecto recuperou o m ximo de dados que se encontravam perdidos produzindo uma base de dados com informa es ao n vel da avalia o dos recursos naturais e identifica o das fontes de informa o existentes em todo o mundo O projecto envolve ainda uma s rie de redes de recolha de dados sobre a precipita o o caudal dos rios e aqu feros as caracter sticas do solo a degrada o e a aptid o das terras o melhoramento dos sistemas de alerta e gest o de inunda es A SWALIM j elaborou at ao momento mais de duas dezenas de relat rios http Avww faoswalim org 7 2013 As quest es hidropol ticas na BHI do Juba e Shabelle encontram se resumidas as rela es entre a Eti pia como o grande contribuidor de montante da gua transfronteiri a destes dois rios e a Som lia como receptora de jusante desta gua transfronteiri a de que fortemente dependente A Som lia tem nesta gua externa o seu recurso h drico fundamental para a agricultura A distribui o dos recursos renov veis na rea da Bacia destes dois rios explica a necessidade da gua externa para a Som lia A precipita o na fonte do rio Juba dentro da Eti pia atinge em m dia 1500 mm ano mas esse valor diminui em direc o ao Sul onde a m dia de chuva se situa nos 550 mm ano Em Luug uma cidade de fronteira da Som lia o ponto o
108. defesa de interesses particulares relativamente ao interesse colectivo na utiliza o dos recursos h dricos 58 transfronteiri os ou pela aplica o tardia de medidas pol ticas destinadas redu o de impactes ambientais A gest o pol tica da gua doce nas BHls tal como acontece com os rios segue um percurso sinuoso de modo a levar a gua a todos os moinhos exemplificado na figura 4 Figura 4 O curso pol tico da agua transfronteiri a das BHIs guas Internacionais Bacias Hidrogr ficas Internacionais BHI guas transfronteiri as o Estados riparianos Direito Internacional das BHI Conven o de 1997 das Na es Unidas sobre a regulamenta o das Hidrodepend ncia Hidropol tica BHI Necessidades Rela es de gua para o Internacionais desenvolvimento Organiza o da Bacia Hidrogr fica para a gest o integrada da gua transfronteiri a da BHI Agricultura Ind stria Energia Servi os p blico e dom stico Fonte Produ o pr pria 2012 A complexidade da hidropol tica resulta das assimetrias entre Estados riparianos da mesma BHI Estas assimetrias manifestam se nas rela es de Poder desigual sobre os recursos h dricos Factores como localiza o geogr fica recursos financeiros rela es de com rcio fontes de energia acesso informa o e tecnologia capacidade de mobiliza o militar s o factores que variam muito entre Estados da mesma BHI As
109. dentro rhe n correr ico http www infopedia pt lingua portuguesa endorreico Consulta em 2013 09 04 176 Entre 1983 e 1994 a capta o de gua para irriga o cresceu de modo insustent vel acelerando ainda mais a redu o do n vel de gua Quando o lago encolheu em um ter o a culpa cabia quase exclusivamente aus ncia de precipita o Mas entre 1983 e 1994 a procura da irriga o qua druplicou depauperando rapidamente um recurso j de si diminu do e abrindo assim caminho para uma r pida quebra dos caudais A fraca coopera o entre os pa ses da bacia hidrogr fica do Lago Chade explica em parte o problema A degrada o ambiental e o desgaste do potencial de subsist ncia e produtivo andaram aqui de m os dadas PNUD 2006 Cap 6 p211 Como exemplo no final da d cada de 1960 o governo da Nig ria construiu um sistema de canais de irriga o denominado Projecto de Irriga o do Sul do Chade a partir do qual foi desviada a gua do Lago para a agricultura Steely L 2013 Este sistema de irriga o actualmente funciona a menos de 1 da sua capacidade inicial O Projecto de Irriga o do Sul do Chade um esquema ambicioso iniciado em 1974 mal logrou atingir a d cima parte do seu objectivo inicial de irrigar 67 000 hectares na Nig ria Com o passar do tempo e medida que os caudais dos rios diminuem os canais em vias de secar ficam obstru dos com plantas da esp cie t
110. designa por escala de um processo Para uma determinada bacia hidrogr fica a escolha do per odo de avalia o do balan o deve ser obrigatoriamente considerada Por exemplo se considerarmos numa determinada bacia hidrogr fica que uma precipita o P ocorreu no dia J e que deu origem a um escoamento Q que teve lugar entre o dia J 1 e J 2 V n o ser razo vel avaliar um balan o deste acontecimento numa dura o inferior ao intervalo J J 2 Para al m disso preciso ter tamb m em conta a evapora o ocorrida apenas durante a parte diurna do per odo enquanto que a infiltra o respeita ao intervalo completo Numa bacia hidrogr fica de grandes dimens es uma precipita o isolada pode apenas afectar uma parte da bacia O balan o h drico para este acontecimento evento ter um significado limitado na medida em que ser imposs vel considerar que este diz respeito apenas a uma parte reduzida do espa o considerado Finalmente quando se deseja estudar os processos h dricos que impliquem altera es de estado particularmente quando se trata da evapora o da reserva l quida armazenada na zona n o saturada do solo ou do degelo da placa de neve ou glaciar necess rio por um lado elaborar balan os sobre as dura es compat veis com estes processos e por outro lado avaliar com a ajuda de t cnicas espec ficas destes processos os balan os energ ticos que permitem a transforma o do estado f sico da mat ria
111. do Lago Turkana entre grupos n madas e semi n madas do Qu nia e popula es ind genas do Sul da Eti pia que lutam pela posse dos poucos recursos da terra e da gua Os conflitos militares e tnicos s o factores que influenciam negativamente o processo de desenvolvimento socioecon mico s o factores que conduzem s diferen as no n vel de desenvolvimento entre os Estados da mesma Bacia Para al m destes conflitos o Lago Turkana encontra se numa situa o que poder conduzir a algo id ntico ao que aconteceu na Bacia do Lago Chade Este cen rio poss vel porque as pol ticas de desenvolvimento agr cola da Eti pia para aquela zona do Vale do Rift preveem a constru o de uma barragem 154 O fracasso da Nig ria essencialmente causado por uma concep o do desenvolvimento que considerava este ltimo antes e sobretudo como um crescimento do consumo Mazrui A A e Wondji C coords 2010 Hist ria geral da Africa VIII Africa desde 1935 Bras lia editado por UNESCO p955 266 para regadio no principal rio afluente um projecto que se prev ir retirar 50 do escoamento para o Lago Turkana O crescimento desordenado da popula o em redor do Lago Vitoria poder trazer um problema no futuro provocado pela falta de tratamento das guas residuais de 30 milh es de pessoas que aumentam a carga de poluentes no Lago A decanta o e renova o da gua pelos meios naturais ser cada vez menor relativa
112. do Vale do Rift Situa o ndice de Estados IDH hidroseguran a Eritreia Eti pia Djibouti Qu nia Sud o Tanz nia Uganda Refer ncia do ndice 259 BHI do Volta Situa o ndice de hidroseguran a 4 Costa do Marfim Refer ncia do ndice BH do Lago Vit ria Situa o ndice de hidroseguran a Refer ncia do ndice ne marana M Refer ncia do ndice 4 4 4 BHI do Juba Shabelle Situa o ndice de hidroseguran a Som lia Refer ncia do ndice d Na medi o composta da hidroseguran a atribuiu se a um valor com base nos dados obtidos O valor do ndice deste Estado ser actualizado ap s a obten o dos dados em falta 260 O resultado da codifica o em cores indica que em frica n o existe nenhum Estados com desenvolvimento muito elevado IDH azul mostrando antes uma predomin ncia de vermelho desenvolvimento baixo Verifica se que a classifica o do IDH s por si n o parece produzir um efeito vis vel nas cores da hidroseguran a a maioria encontra se no amarelo relativamente a esta vari vel O n mero de Estados no vermelho do IDH revela um problema pol tico do mesmo modo que o n mero de Estados no azul da situa o h drica revela que na maioria dos casos existe gua suficiente para o desenvolvimento Numa compara o com outra BHI como a do Dan bio a diferen a sobressai e mostra o que falta fazer nas BHIs de frica em mat rias de p
113. dos resultados No artigo O Rio Rovuma da autoria de Cruz J J S publicado pela Revista Militar n 2494 que se encontra dispon vel em pdf na Internet desde 2010 encontram se dados que foram recolhidos nessa poca pelos militares durante essa expedi o de reconhecimento O artigo de Cruz J J S 2009 permite reter algumas informa es contidas nesse relat rio relacionadas com a BHI do Rio Rovuma Deste modo seguindo os dados da expedi o portuguesa o rio Rovuma nasce no planalto de Ungone na Tanz nia e constitui a fronteira ente Mo ambique e a Tanz nia desde 108 um rio naveg vel para embarca es foz at 705 quil metros para montante pequenas num percurso de 200 km desde a foz at ao rio afluente Lugenda O rio Rovuma ao longo do seu curso atravessa zonas montanhosas com v rias caracter sticas geol gicas Na sua margem direita existem os afluentes o rio Messinge que nasce a 800 metros de altitude e quando se junta ao Rovuma encontra se a 560 metros o rio Liunde o rio Luguluzia o rio Lucheringo o rio Lussanhando o rio Chiul zi e o rio Lugenda A precipita o nas diferentes zonas do rio que constam no relat rio da expedi o de reconhecimento militar do rio Rovuma apresenta valores de pluviosidade anual que variam entre 100 cm e 150 cm registando se a maior intensidade de queda de chuva durante o per odo do ver o Os valores m dios de temperatura verificados no m s de Julho o mais frio
114. e a implanta o de reflorestamentos mistos nas margens de rios e reservat rios CESP S rie Divulga o e Informa o S o Paulo n 105 p 1 29 1987 MANTOVANI W Conceitua o e fatores condicionantes In Simp sio sobre Mata Ciliar 1989 S o Paulo Campinas Funda o Cargill Anais 1989 p 11 19 i RODRIGUES R R Uma discuss o nomenclatural das forma es ciliares In RODRIGUES R R LEIT O FILHO H F L eds Matas ciliares conversa o e recupera o S o Paulo EdUSP 2000 p 91 99 DIAS P L F Estudo e proposi o de par metros para a defini o de reas de preserva o permanente ciliares em reservat rios Curitiba UFPR 2001 138p Disserta o de mestrado no Curso de P s Gradua o em Agronomia rea de concentra o em Ci ncia do Solo da UFPR SELLES I M et al Revitaliza o de rios orienta o t cnica Rio de Janeiro SEMADS 2001 78p OHTA T FUKUSHIMA Y SUZUKU M eds Proceedings of the International Symposium on Forest Hydrology 1994 Tokyo Organizing Committee 1994 672p Sbemin rio de Hidrologia Florestal Zonas Rip rias Alfredo Wagner SC 22 09 2003 THE JAPAN SOCIETY OF EROSION CONTROL ENGINEERING Management of Riparian Zone Tokyo Kokon Shoin 2000 329p Anexo Il Aspectos Gerais sobre a Bacia Hidrogr fica 1 1 1 1 Sumario Defini es Unidade de balan o Unidade funcional Sistema integrador Unidade operacional 1 1 1 2 Defini es O sistema ba
115. em frica Quadro 32 Dados contextuais da sub vari vel 1 1 5 da BHI do Dan bio BHI do Dan bio Sub vari vel 1 1 5 A A Popula o dos ANB per Depend ncia BHI dentro BHi dentro Estadosem Apc de recursos Estados en e pessoas PNUD PNUD transfronteiri os 2013 2013 total em Sv 1 1 Sv1 2 Sv 1 3 Sv 1 4 Sv 1 5 Alemanha 59 000 7 47 82 00 35 431 31 Su a 2 500 0 32 7 10 40 527 24 ustria 81 600 10 32 8 40 36 438 29 Eslov nia 17 200 2 18 2 00 23 999 41 It lia 1200 0 15 61 00 26 158 Rep blica Checa 20 500 2 59 10 60 22 067 Eslov quia 45 600 5 77 5 50 19 696 75 Hungria 92 800 11 74 9 90 16 088 94 Pol nia 700 0 09 38 30 17 776 13 Cro cia 35 900 4 54 4 40 15 419 64 Montenegro 0 60 10 471 Rom nia 228 500 28 93 21 40 11 011 80 Bulg ria 40 900 5 17 7 40 11 474 1 S rvia Montegro 81 500 10 31 9 80 9 533 79 Alb nia 200 0 03 3 20 7 822 35 Ucr nia 29 600 3 75 44 90 6 428 62 B snia Herzeg 38 200 4 83 3 70 7 713 5 Mold via 13 900 1 76 3 50 3 319 91 Maced nia 2 222 22 BHI 790 100 99 95 321 370 Fontes PNUD 2013 FAO 2012 Source Book 2007 UNEP 2002 253 Quadro 32 1 Distribui o dos valores das sub vari veis 2 10 BHI do Dan bio Sub vari veis 2 10 ns Estados Somat rio das Sv Sv2 Sv3 Sv4 Sv5 Sv6 Sv7 S
116. em Africa Mapa 1 Distribui o das Bacias e sub bacias hidrogr ficas de frica AX Y Oh YN 0 625 1 250 1875 2 500 aa Kilometers lt at the equator Geographic Projection Legend Sub basins Lake Chad Basin North East Coast Shebelli amp Juba Basin Major basins Limpopo Basin C North Interior South Atlantic Coast Central West Coast EBMadasgacar North West Coast South Interior Congo River Basin Mediterranean Coast E Orange Basin EI South West Coast E East Central Coast Niger River Basin Rift Valley West Coast Indian Ocean Coast DINile Basin Senegal River Basin Zambezi Basin Es Source FAO AGLW Food and Agriculture Organization of the United Nations D Fonte http www fao org 1 1 A constitui o dos recursos de gua doce em frica O medo e a incerteza instalados um pouco por toda a frica tornaram se obst culos aos programas de desenvolvimento regional Em algumas zonas de conflito armado as popula es s o obrigadas a grandes movimenta es Pessoas em fuga de uma regi o para outra causando grande impacto nos fr geis sistemas da economia local dos lugares onde se refugiam originando frequentes crises humanit rias que 109 Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais e Seguran a implicam na maioria das vezes a interven o de organismos pan africanos e internacionais A estabilidade pol tica e
117. em alguns Estados as quest es ambientais pesam menos na quest o da inseguran a h drica do que as quest es pol ticas Esta constata o tem impl cita a atribui o de raz es pol ticas escassez h drica mais do que raz es ambientais O encontro das respostas para o problema preliminar que se prende com as raz es da falta de gua doce nos Estados riparianos implicou a coloca o de hip teses que funcionam como uma antecipa o na rela o entre o fen meno e o conceito capaz de o explicar Quivy 1998 pp135 e 136 O fen meno aqui tratado a escassez h drica ou seja a falta de seguran a pol tica da gua transfronteiri a nos Estados das BHI Da quest o inicial e das hip teses adv m questionamentos secund rios e outras hip teses que suscitam o encontro de resposta como por exemplo as raz es da escassez resultante de acordos h dricos internacionais ou resultante de raz es naturais globais A escassez de gua doce como resultante de acordos h dricos internacionais resulta da articula o dos diferentes interesses pol ticos econ micos e sociais relativamente aos recursos h dricos A situa o de escassez resultante de causas ambientais pode ser aparentemente natural Muitas das situa es tidas como resultantes de fen menos naturais t m por detr s como raz o suficiente inadequados planos h dricos e projectos hidr ulicos delineados sem que tenham estado subjacentes preocupa
118. encontrar uma resposta para a necessidade de aferi o da seguran a pol tica dos recursos h dricos transfronteiri os das BHIs suportando se nos conte dos abstractos de teorias e conceitos que se encontram a montante constituindo essa a Parte do estudo e a jusante na Parte Il encontram se os conte dos sobre as BHIs e Estados riparianos reunidos num conjunto de dados como elementos que testam a aplicabilidade pr tica do modelo anal tico constru do no presente trabalho Este modelo anal tico pretende ser uma ferramenta de aferi o e possivelmente um elemento que poder trazer algo de novo no encontro das solu es para o problema das necessidades de gua para o desenvolvimento porque sem um modo de aferi o n o se consegue saber o n vel de seguran a pol tica dos recursos h dricos das BHIs Esse conhecimento pode permitir definir melhor as pol ticas integradas de desenvolvimento nas Bacias e dos Estados riparianos de modo a minimizar as assimetrias A cria o de um sistema de an lise e medi o da h droseguran a nas Bacias partilhadas permite observar se existem diferen as ao n vel do desenvolvimento Interessa pois perceber as diferen as e as raz es porque existem essas diferen as Sem um modo de aferi o n o se poder conhecer o n vel de seguran a politica dos recursos h dricos das BHIs e sem esse conhecimento ser possivelmente dif cil definir as solu es pol ticas capazes de esbate
119. es Internacionais Desenvolvimento Desenvolvimento sustent vel Hidrodepend ncia Hidropol tica Hidroseguran a seguran a pol tica da gua Abstract Water scarcity in some African states riparian International Watershed may have an environmental origin However there are negative environmental consequences that were potentiated by agreements and inadequate treated water in time and space which emerged from the political economic and social instability in some of these states The rules of international law on trans boundary water resources of BHls as far as it looks becomes imperative to establish the safety of the water in the riparian states mainly in Africa The need to preserve human societies implies the need to preserve water a common knowledge that binds to hydro security Knowing the level of political security of water resources becomes essential given the scope of water uses in the production of the lifestyle of today s societies In this study we propose a way of measuring the political security of the water by building an analytical model The construction of the analysis model includes variables which in abstract terms form a set of elements that intersect and interfere with each other by varying the final result set This set of variables has hydro security as a central variable a term reflecting the need to operationalize the political and economic social and environmental security of water converging to th
120. es das BHIs da sia A competi o cada vez maior pelos recursos h dricos poder na sua opini o representar um obst culo ao desenvolvimento e institucionaliza o de sistemas integrados de coopera o regional A China certamente ir levar a cabo o seu plano h drico que implicar a constru o de tr s aquedutos para conduzir um volume anual de cerca de 40 km3 de gua do Sul para o Norte pondo em causa segundo Chellaney 2013 o estabelecimento de uma regulamenta o internacional sobre os recursos h dricos transfronteiricos na sia Sachs 2012 Caminhos para o Desenvolvimento Sustent vel Rio de Janeiro Editora Garamond e Sachs 2008 Desenvolvimento Includente Sustent vel Sustentado Rio de Janeiro Editora Garamond s o dois trabalhos que se inscrevem na dimens o econ mica do presente estudo Na dimens o social da gua o trabalho de Hemso D Kulindwa K Lein H Mascarenhas A et al 2010 Pobreza e gua Rela es Reciprocas apresenta um conjunto de estudos que ligam os efeitos mais directos provocados pela escassez de gua dimens o social Da leitura destes estudos sobressai uma quest o importante quando a gua colocada pr ximo das popula es inverte se a situa o de pobreza extrema 19 Na dimens o ambiental em Almeida 2011 Gest o da gua Incertezas e Riscos Lisboa Esfera do Caos encontra se uma metodologia de an lise dos riscos cobrindo as reas de activ
121. estabelecimento de par metros para aferi o da qualidade da gua que diz o seguinte Muito embora e percep o sensorial seja uma caracter stica necess ria quase psicologicamente imprescind vel da avalia o da qualidade da gua para consumo humano haver que recorrer simultaneamente a t cnicas anal ticas f sico melhoradas quando s o partilhadas com outras fam lias ou abertas ao p blico Relat rio do PNUD 2011 p151 99 qu micas e microbiol gicas cujo n mero e complexidade anal tica t m crescido sem cessar ao longo das ltimas d cadas Para avaliar o modo como essa no o de qualidade evoluiu ao longo do s culo XX recordaremos que na Europa cerca de 1990 a potabilidade de uma gua ou seja a comprova o da sua qualidade para ser consumida resultava da an lise de seis par metros f sico qu micos e de uma ou duas determina es microbiol gicas No final dos anos 70 s culo XX em Fran a a mesma qualidade resultava da determina o de cerca de 20 par metros diferentes A legisla o europeia na Directiva 80 778CEE apontava para 62 par metros distintos Na nova Directiva 98 83 CE verifica se uma redu o do n mero desses par metros Mendes amp Oliveira 2004 p80 e 81 Como meio de aferi o da sub vari vel 6 sobre a qualidade da gua procurou se um indicador sobre a polui o da gua no sentido de se produzir uma codifica o baseada em v rias classifica
122. exemplo observa se o caso de um Tratado de 1952 sobre a divis o da gua do Nilo assinado pelo Egipto e Sud o com o apoio da Inglaterra reivindicando direitos hist ricos sobre as guas deste rio internacional Os restantes Estados da BHI do Nilo n o aceitam a validade desse Tratado de 1952 que o Egipto afirma ainda em vigor Este tratado considerado pelos outros Estados como um obst culo ao desenvolvimento regional da BHI do Nilo Os governos dos Estados riparianos dever o ter em conta as quest es sociopol ticas da gua e n o exclusivamente as quest es da gua necess ria para o seu crescimento econ mico As rela es internacionais incluindo as que se estabelecem nas BHIs baseiam se essencialmente numa rela o de for a nem mesmo o direito internacional capaz de excluir a utiliza o da for a o objectivo de um grande n mero das suas disposi es o de resolver problemas de preponder ncia e de dom nio ou de estabelecer conven es que apenas limitam e regulamentam o emprego leg timo da for a Freund 1974 p167 A regulamenta o internacional sobre a agua transfronteiri a das BHIs at ao momento o instrumento que poder significar uma garantia pol tica para os Estados riparianos quanto satisfa o das necessidades de gua sem conflito Mas se existir um Estado que n o acate as disposi es internacionais sobre a gua das Bacias partilhadas Os mecanismos que podem obrigar os
123. exist ncia de capacidade econ mica de alguns Estados para a cria o das infraestruturas necess rias aos ganhos de gua observados relativamente aos RH renov veis desta sub regi o De momento n o se pode produzir chuva nos s tios onde escasseia a gua mas o aumento da Disponibilidade H drica Garantida em muitas situa es depende de factores pol ticos e econ micos dos Estados riparianos A persistente falta de gua nas sub regi es possivelmente continuar enquanto n o forem realizadas as obras hidr ulicas necess rias para levar a gua at onde ela faz falta Abecassis 1999 p34 e 35 A interdepend ncia h drica dos Estados riparianos ligados na necess ria disponibilidade de recursos h dricos para o desenvolvimento torna se vis vel quando se estabelece a rela o que na verdade existe entre a escassez de gua e a pobreza esta ltima acaba por condicionar o acesso gua pot vel e ao saneamento das popula es num grande n mero de Estados de frica A consequ ncia desse condicionamento observa se no elevado indice de doen as transmiss veis que reduzem a vitalidade e a produtividade econ mica no continente Africa Water Vision 2025 2004 p74 120 A falta de recursos de gua num Estado pode provocar constrangimentos nos planos de desenvolvimento com maior incid ncia na agricultura por ser a actividade que consome os maiores volumes gua n o s em frica mas tamb m no mundo registando s
124. gerida a utiliza o dos recursos h dricos transfronteiri os das BHIs que se dever aproximar do modo de gerir a utiliza o de uma Bacia integrada no territ rio de um nico Estado Abecassis 1999 p46 A vis o da BHI como unidade h drica op e se vis o do direito de soberania dos Estados sobre a gua da Bacia comum A apropria o unilateral de recursos de gua comuns cada vez mais uma atitude pol tica considerada internacionalmente como inaceit vel num momento em que a Gest o Integrada dos Recursos H dricos se apresenta como hip tese poss vel de solu o capaz de promover a satisfa o da gua necess ria ao desenvolvimento dos Estados riparianos das BHls 1 2 Sobre o modelo de desenvolvimento O desenvolvimento das sociedades humanas faz parte de um processo de transforma o cuja evolu o verdadeiramente se desconhece Em pocas remotas o desenvolvimento apresentava caracter sticas locais mas em per odos mais pr ximas da actualidade come ou a adquirir caracter sticas globais de economia mercantilista A partir do momento em que surgem as capacidades e oportunidades para as sociedades humanas produzirem mais do que aquilo que necessitam para a subsist ncia dos seus membros gera se um excedente A apropria o de excedentes de produ o uma atitude comum nas sociedades humanas grupos minorit rios expropriavam os bens de outros grupos nessa expropria o de bens encontram se as origens da a
125. hidropol ticos adv m da pr pria natureza da Bacia e da distribui o dos territ rios dos Estados riparianos dentro da sua rea A Bacia do Vale do Rifte uma bacia endorreica compostas por um conjunto de lagos o Lago Turkana o Lago Baringo o Lago Bogoria o Lago Nakuru o Lago Elementaita o Lago Naivasha e o Lago Magadi Na rea do Vale do Rift Oriental e do seu grupo de lagos o Turkana merece alguma aten o dado que existe um potencial problema que parece estar a desenhar se para este Lago A rea do Lago Turkana ocupa territ rio da Eti pia e do Qu nia estabelecendo a fronteira entre os dois Estados De todos os lagos alcalinos do mundo o Lago Turkana o de maior dimens o com cerca de 128 Water Resourcees Managemente Aurority WRMA http Awww wrma or ke 187 Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica 6405 Km e uma profundidade m dia de 30 m atingindo os 109m na parte mais funda A rea da bacia hidrogr fica deste Lago que uma sub bacia pertencente ao sistema da BHI do Vale do Rift tem cerca de 130 860 Km os seus afluentes s o os rios Kiero Turkwel e o Omo O Lago Turkana mapa 16 tem cerca de 290 km de comprimento mais ou menos no sentido Norte Sul e 30 km de largura comportando na sua rea tr s ilhas uma a Norte outra na parte central e a terceira situada a Sul Os centros populacionai
126. humana e seu bem estar Um mundo seguro para a gua aproveita o poder produtivo da gua e minimiza sua for a destrutiva um mundo onde cada pessoa tem o suficiente de gua segura acess vel para levar uma vida limpa 68 saud vel e produtiva um mundo onde as comunidades s o protegidas contra inunda es doen as secas deslizamentos de terras eros o e pela gua Seguran a da gua significa tamb m a protec o do ambiente e dos efeitos negativos de uma m gest o um desafio medida que aumenta a variabilidade clim tica Um mundo seguro para a gua reduz a pobreza produz avan os na educa o e aumenta os padr es de vida Brachet amp Valensuela 2012 p14 O desequil brio demogr fico ir reduzir inevitavelmente o volume da disponibilidade h drica A garantia da gua para a vida humana do futuro implica pois que se estabele a uma seguran a pol tica da gua como garantia existencial com preocupa es ticas como sejam a sobreviv ncia das pessoas e tamb m de todos os sistemas hidrodependentes de que dependem as sociedades humanas A hidroseguran a figura 7 resulta de uma seguran a efectiva da gua nas dimens es pol tica econ mica social e ambiental estabelecida a partir do equil brio oriundo da gest o integrada da gua transfronteiri a da regula o da hidrodepend ncia dos Estados riparianos da mesma BHI da sustentabilidade das pol ticas desenvolvimento da programa o
127. interpreta o ou aplica o da presente Conven o as Partes em causa na aus ncia de um acordo em vigor entre elas devem procurar uma resolu o do lit gio por meios pac ficos em conformidade com as seguintes disposi es 2 Se as Partes envolvidas n o chegarem a um acordo mediante negocia o a pedido de um deles podem conjuntamente solicitar os bons of cios ou a media o ou a concilia o a terceiros ou utilizar conforme o caso as institui es comuns de curso de gua que tenham sido criadas ou concordar em submeter o lit gio arbitragem ou ao Tribunal Internacional de Justi a 3 Sujeitas aplica o do n 10 se depois de seis meses a partir do momento do pedido de negocia es referidas no n 2 as Partes envolvidas n o tiverem sido capazes de resolver o seu diferendo atrav s de negocia o ou quaisquer outros meios referidos no n 2 a controv rsia ser submetida a pedido de qualquer uma das Partes em lit gio a um inqu rito imparcial em conformidade com os par grafos 4 a 9 salvo se as Partes acordarem de modo diferente XLI 4 Ser criada uma Comiss o de Averigua o composta por um membro designado por cada Parte interessada e tamb m por um membro que n o tenha a nacionalidade de qualquer das Partes envolvidas escolhido pelos membros nomeados que dever actuar como presidente 5 Se os membros nomeados pelas Partes n o chegarem a acordo sobre um presidente no prazo de tr s mes
128. m os acordos bilaterais e multilaterais existentes sobre a n o utiliza o dos cursos de gua internacionais para fins de navega o Conscientes da valiosa contribui o de organiza es internacionais governamentais e n o governamentais para a codifica o e o progressivo desenvolvimento do direito internacional neste dom nio Sensibilizados pelo trabalho realizado pela Comiss o de Direito Internacional sobre a lei da utiliza o dos cursos de gua internacionais para fins diferentes da navega o Tendo em conta a resolu o 49 52 da Assembleia Geral das Na es Unidas de 9 de Dezembro de 1994 Acordaram o seguinte XXXII PARTE INTRODU O Artigo 1 Ambito da presente Conven o 1 A presente Conven o aplica se ao uso dos cursos de gua internacionais e das suas guas para fins diferentes da navega o e s medidas de protec o preserva o e gest o relacionadas com a utiliza o dos cursos de gua e das suas guas 2 A utiliza o dos cursos de gua internacionais para a navega o n o esta dentro do mbito de aplica o da presente Conven o salvo na medida em que outros usos afectem a navega o ou sejam afectados por esta Artigo 2 Uso de termos Para efeitos da presente Conven o a Curso de gua um sistema de guas superficiais e guas subterr neas que constituem por for a de seu relacionamento f sico um todo unit rio e que normalmente fl em num ter
129. mais eficiente dos recursos h dricos por outro lado tamb m se pode constatar que a situa o se agrava tendo em conta que 75 dos caudais dos rios s o desviados para fins agr colas industriais e municipais Os c lculos indicam que n o existe gua suficiente para satisfazer as necessidades humanas e ambientais IED 2009 p44 o que poder p r em causa a concretiza o dos factores priorit rios que em Sachs 2008 ainda s o considerados v lidos pela falta de sustentabilidade h drica no desenvolvimento O volume de gua extra da para a irriga o e outras finalidades da agricultura aumentou 8 em 10 anos entre 1990 e 2000 A invers o desta tend ncia implicaria uma utiliza o eficiente da gua mediante o recurso a variedades de culturas melhoradas e pr ticas agron micas aperfei oadas suscept veis de gerar rendimentos mais elevados e maiores colheitas com o mesmo volume de gua IED 2009 p44 A meta fixada para 2015 com o objectivo de estender o acesso gua pot vel a todas as popula es do mundo n o ser alcan ada alguns Estados encontram se em grandes dificuldades pol ticas e econ micas para esses n o ser poss vel atingir a meta Contudo de 884 milh es de pessoas no mundo que em 1999 dependiam de fontes de gua impr pria n o melhorada segundo a defini o do PNUD para beber cozinhar tomar banho e outras actividades dom sticas certamente ser menor em r
130. mais elevada que a m dia de 31 06 obtida no conjunto das restantes 8 Bacias Esta diferen a de valores poder ser resultante da exist ncia da SADC como organismo de integra o pol tica e do trabalho realizado por este rg o em termos regionais A hidrodepend ncia do desenvolvimento estabelece uma liga o directa da pol tica aos recursos h dricos e por isso a sustentabilidade da gua necess ria ao desenvolvimento uma mat ria de ordem pol tica Deste modo a hidroseguran a das BHIs ser sempre uma resultante do indice de hidroseguran a conseguido pelos Estados riparianos atrav s da hidropol tica O desenvolvimento num grande n mero Estados das Bacias de frica a maioria apresenta uma classifica o do IDH sv7 214 Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais e Seguran a baixa n o existindo nenhum Estado Africano com a classifica o de IDH muito elevado O desenvolvimento socioecon mico reflectido nesta classifica o do PNUD um processo que s poder fazer subir o IDH nos Estados com a classifica o baixa mas o processo requer uma sustentabilidade de gua necess ria algo que nas BHis ter de envolver rela es hidropol ticas A sustentabilidade da agua nas BHIs depende basicamente de dois factores um factor de ordem f sica que a situa o h drica do territ rio do Estado sv8 ou seja o recurso h drico end geno e a
131. mecanismos existentes de coopera o em conjunto e em v rias comiss es em diversas regi es Artigo 9 Interc mbio regular de dados e informa es 1 Nos termos do artigo 8 os Estados curso de gua devem regularmente trocar os dados dispon veis e as informa es sobre o estado dos cursos de gua em particular as informa es de natureza meteorol gica hidrol gica hidrogeol gica e ecol gica relacionadas com a qualidade da gua bem como as respectivas previs es 2 Se um Estado curso de gua for solicitado por outro Estado curso de gua a fornecer dados ou informa es que n o est o facilmente acess veis deve fazer todos os esfor os para XXXV satisfazer o pedido mas pode condicionar o seu cumprimento ao pagamento pelo Estado requerente dos custos razo veis de recolha e eventualmente de processamento dos dados ou informa es 3 Os Estados curso de gua devem empregar todos os seus esfor os para recolher e quando apropriado para processar dados e informa es de uma forma que facilite a sua utiliza o pelo outro Estado curso de gua a quem s o comunicados Artigo 10 Rela es entre os diferentes tipos de usos 1 Na aus ncia de acordo ou h bito em contr rio a n o utiliza o de um curso de gua internacional goza de prioridade inerente sobre outras utiliza es 2 No caso de um conflito entre os usos de um curso de gua internacional este deve ser
132. mundo global onde produ o de objectos envolvendo tudo que se entende como necess rio exist ncia das pessoas implica o consumo de uma dada quantidade de gua necess ria produ o desses objectos denominada gua virtual Um bife ou uma resma de papel um autom vel ou uma t shirt implica um dado volume de gua incorporada na sua produ o Para cada quilo de trigo s o necess rios 1000 litros de gua e 13000 litros por cada quilo de carne de vaca A quantifica o desta gua envolve o c lculo de todos os consumos de gua utilizada nas v rias as fases do processo desde a produ o ao consumidor final incluindo neste c lculo o gasto de gua originado pelo consumo do produto A gua necess ria a produ o dos bens essenciais ao funcionamento da economia no futuro poder representar para os Estados sem recursos h dricos e com elevada taxa de natalidade uma condi o sem garantia para os seus cidad os A escassez de gua origina a urg ncia cr nica de bens o aumento da popula o mundial ir reduzir inevitavelmente a disponibilidade de gua per capita em muitas regi es impossibilitando at as pequenas economias de subsist ncia das popula es A garantia da gua para as sociedades humanas no futuro ter de integrar preocupa es ticas como seja o valor intr nseco da gua e a sua ampla utiliza o destes 3 s o Estados riparianos do Lago Vitoria Mais informa o sobre o termo ripariano no an
133. n mero de popula o na maior parte dos Estados desta Bacia reduz a disponibilidade h drica prov vel que o volume de gua dificulte em algumas situa es os projectos de desenvolvimento socioecon mico O Djibouti o Estado com menos popula o da Bacia os solos agr colas que possui s podem ser utilizados com sistema de irriga o O territ rio do Sud o ocupa uma rea com menos de 1 da Bacia situada numa zona de p ntanos do Vale do Rift A pior situa o h drica da Bacia a do Qu nia e do Ruanda A soma do RNB dos Estados da Bacia do Vale do Rift de 9 789 Valor em USD A pior situa o relativamente hidroseguran a a da Eritreia e da Eti pia que se encontram no vermelho da classifica o O ndice de hidroseguran a na Bacia do Vale do Rift atinge o valor de 32 11 244 BHI do Volta O volume de gua necess ria para irriga o do total do potencial agr cola da Bacia do Volta de 28 5 km como o caudal que descarrega no mar de 38 km8 o saldo considerado positivo Esta Bacia possui a gua necess ria para o desenvolvimento a excep o da situa o h drica o Burkina Faso um Estado de montante com dois ter os do territ rio dentro da BHI do Volta que se encontra na classifica o no vermelho da situa o h drica Quadro 28 Dados contextuais da sub vari vel 1 BHI do Volta Sub vari vel 1 1 5 Popula o A A dos RNB per Depend
134. na aplica o das solu es recomendadas em estudos e relat rios produzidos por Universidades e por Institui es Internacionais fundamentais para o desenvolvimento sub regional ou ainda no modo como muitos governos dos Estados riparianos ignoram a sociedade civil nas quest es relacionadas com a Governan a da gua doce nas BHls Hidroseguran a na BHI do Rio Congo Gr ficos com a distribui o dos valores do indice de hidroseguran a da distribui o das reas ocupadas e dos valores do acesso gua e ao saneamento na BHI do Congo Na seguran a pol tica da gua transfronteiri a o ndice de hidroseguran a no Gr fico 5 indica um n vel baixo para a Bacia em geral encontrando se todos os Estados abaixo dos 50 do valor de refer ncia Gr fico 5 ndice de hidroseguran a na BHI do Congo BHI do Congo 0 20 40 60 80 100 Angola Burundi Camar es Congo Gab o Malawi E R C Africana R D Congo Ruanda Tanz nia Z mbia BHI E ndice de hidroseguran a Fonte Quadro 21 2 As maiores reas da Bacia pertencem R C Africana e R D Congo gr fico 5 1 O problema da gua para o desenvolvimento n o deveria ser um problema para a R D Congo contudo neste Estado mais de 50 da popula o n o tem acesso gua pot vel nem ao saneamento Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais e Se
135. ncia nas vari veis Classifica o no IDH e Sentido de voto dos Estados XLVII O E 2 Lo Vari veis X Classifica o no IDH Y Sentido de voto Hip teses Hip tese nula HO X e Y s o independentes Hip tese alternativa H1 X e Y n o s o independentes x 30 572 GL 4 Xp Valor de x determinado pelo c lculo efectuado 30 572 Xc valor cr tico de x que se encontra tabelado Qui quadrado dados de 7 retirados da Tabela GL 95 97 5 99 99 5 4 9 488 11 142 13 277 14 870 Assim se p gt Xc rejeita se HO hip tese nula Se Xp lt Xc aceita se HO hip tese nula Atrav s deste teste encontrou se uma forte rela o estat stica entre as vari veis Classifica o no IDH e Sentido do voto A correla o entre a vari vel X e a vari vel Y elevada A que n vel ter influenciado a posi o assumida na vota o do Direito gua e ao Saneamento proposto na Assembleia das N U em 2010 Quadro Direito gua Resultado da vota o das N U em 2010 sobre o direito humano gua e ao saneamento Classifica o no Indice E Desenvolvimento humano Pa ses ou Voto dos Estados muito elevado elevado Territ rios 32 Estados propuseram o Projecto de Resolu o 6 25 18 75 25 00 25 00 25 00 122 Estados votaram favoravelmente o Direito Humano gua e saneamento 15 57 22 13 24 59 20 49 17 21 53 66 21 95 7 32 12 20 4 88
136. necess ria ao actual modelo de desenvolvimento tornou se imperiosa para os Estados Por conseguinte a solu o para a gest o pol tica da gua das Bacias Internacionais implicar a cria o de formas de coopera o entre os Estados riparianos Mas sem uma regula o pol tica internacional com car cter obrigat rio e com reflexo nas pol ticas h dricas nacionais a perspetiva da gua para todos poder n o passar de uma miragem e resultar num grave conflito internacional 273 Bibliografia Livros de refer ncia Abecassis F 1999 gua o desafio vital Lisboa Edi es Universit rias Lus fonas Almeida A B 2011 Gest o da gua Incertezas e Riscos Lisboa Esfera do Caos Ara jo R C 2000 Os sistemas de governo de transi o democr tica nos PALOP Boletim da Faculdade de Direito Universidade de Coimbra Coimbra Coimbra Editora Bachelard G 1981 A epistemologia Lisboa Edi es 70 Barlow M 2009 gua Pacto Azul a crise global da gua e a batalha pelo controlo da gua pot vel no mundo S o Paulo M Books do Brasil Editora Chellaney B 2013 Water Peace and War Confronting the Global Water Crisis Lanham Maryland Rowman amp Littlefield Publishers inc Elhance A P 1999 Hydropolitics in the Third World conflict and cooperation in international river basins Washington D C United States Institute of Peace Press Fernandes A J 2008 Introdu o Ci ncia Pol tica
137. negocia es pol ticas para a partilha das guas doces transfronteiri as que promovem a estabilidade pol tica a seguran a regional a prosperidade econ mica e a sustentabilidade ambiental desenvolvem se num quadro 8 A hegemonia h drica exercida pelo Egipto na BHI do Nilo ou pela Turquia nas BHI do Tigre e do Eufrates significa uma afirma o de poder unilateral sobre recursos h dricos da Bacia a que os outros Estados riparianos n o se conseguiram opor 59 hidropol tico Esta quest o torna se central dado que actualmente decorrem negocia es relacionadas com a gua doce na maioria das BHis A resolu o dos poss veis conflitos decorrentes das negocia es hidropol ticas atrav s do estabelecimento de acordos h dricos entre Estados riparianos evita disputas violentas e abrem espa o coopera o incorporando no dom nio da gua a economia a ecologia a tecnologia e seguran a pol tica dos recursos h dricos Jenny R Kehl P D 2011 p218 Sendo a gua o elemento essencial para a produ o de bens e se o desenvolvimento econ mico se baseia nessa produ o de bens facilmente se conclui que sem a seguran a pol tica da disponibilidade h drica a satisfa o das necessidades de gua para desenvolvimento ficar seriamente comprometida A hidrodepend ncia dos Estados das reas das BHI ao ser regulada atrav s da gest o integrada da gua transfronteiri a estabelece um equil brio que
138. o primeiro Estado pode solicitar a aplica o das disposi es do artigo 12 O pedido deve ser acompanhado de uma explica o documentada expondo as suas raz es XXXVII 2 No caso de o Estado que planeia as medidas no entanto considerar que n o obrigado a enviar uma notifica o nos termos do artigo 12 deve informar o outro Estado fornecendo uma explica o documentada expondo as raz es dessa decis o Se esta conclus o n o satisfaz o outro Estado os dois Estados a pedido desse outro Estado prontamente entram em consultas e negocia es na forma indicada nos par grafos 1 e 2 do artigo 17 3 Durante o curso das consultas e negocia es o Estado que planeia as medidas dever se assim for solicitado por outro Estado no momento em que solicita a abertura de consultas e negocia es abster se de executar ou de permitir a implementa o dessas medidas por um per odo de seis meses salvo acordo em contr rio Artigo 19 Urgente implementa o das medidas previstas 1 No caso em que a aplica o das medidas previstas da m xima urg ncia a fim de proteger a sa de p blica seguran a p blica ou outros interesses igualmente importantes o Estado que planeia as medidas pode sem preju zo do disposto nos artigos 5 e 7 proceder de imediato execu o n o obstante o disposto no artigo 14 e par grafo 3 do artigo 17 2 Nesse caso uma declara o formal da urg ncia das medidas deve ser comunica
139. o Direito Humano gua e ao saneamento e o ndice de desenvolvimento dos Estados presentes na vota o Classifica es no PNUD e sentido de voto m 32 Estados propuseram o Projecto de Resolu o favoravelmente o Direito E Humano gua e saneamento O 41 Estados abstiveram se na nte vota o O 29 Estados ausentes no Air plen rio muito elevado m dio baixo Outros elevado Pa ses ou Territ rios Q o S g a Ww o ol z Desenvolvimento humano Fonte Quadro Direito gua no Ap ndice VI O facto de n o existirem votos contra poder por si s indicar que os Estados sabiam que esse voto seria entendido como politicamente incorrecto Contudo parece que a reserva cr tica que se poderia deduzir de um voto contra este direito humano foi transferida para o voto de absten o As raz es do sentido de voto dos Estados neste projecto das N U para o direito humano gua e saneamento podem ser observadas atrav s das posi es geogr ficas que ocupam nas BHI como Estado de montante ou de jusante e tamb m nas posi es que tomam nos conflitos h dricos relativamente partilha de guas transfronteiri a Embora seja cedo para se encontrarem resultados da aplica o deste recente Direito Humano ressaltam de imediato quest es como por exemplo Face a este Direito Humano como ir o Poder pol tico enquadrar a actual tend ncia para a privatiza o dos recursos h dricos no mundo
140. o consumo de metade do caudal de um dos rios afluentes que alimentam o Lago Turkana A AIVR tem a responsabilidade pol tica das guas transfronteiri as do Lago Turkana do rio Suam e do rio Ewaso Ngiro tendo como principais afluentes o rio Mau o rio Cherangani o rio Elgon e o rio Aberdare http Iwww wrma or O trabalho hidropol tico da AIVR no sentido de conseguir uma limita o dos danos provocados no sistema h drico da Bacia cicl pico pelas complexas diferen as culturais na regi o A AIVR ter de incidir nas mat rias como a escassez de gua para as gera es presentes e futuras na desmata o desordenada e nas m s pr ticas de uso da terra na polui o dos rios lagos e aqu feros no excesso de a udes e desvios da gua dos rios afluentes para a produ o agr cola no excesso de extrac o de aqu feros e na consequente secagem da gua em algumas reas especialmente na bacia do Rio Njoro na cria o de associa es de utilizadores da gua e de gest o cooperativa dos recursos h dricos e resolu o de conflitos nas bacias hidrogr ficas na 123 http www wrma or ke index php wrma regional offices rift valley html em 11 2012 189 Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica monitoriza o intensiva dos recursos h dricos no sentido de se conhecerem os n veis de capta o e a capacidade de rege
141. or custom to the contrary no use of an international watercourse enjoys inherent priority over other uses 2 In the event of a conflict between uses of an international watercourse it shall be resolved with reference to articles 5 to 7 with special regard being given to the requirements of vital human needs PART III PLANNED MEASURES XIX Article 11 Information concerning planned measures Watercourse States shall exchange information and consult each other and if necessary negotiate on the possible effects of planned measures on the condition of an international watercourse Article 12 Notification concerning planned measures with possible adverse effects Before a watercourse State implements or permits the implementation of planned measures which may have a significant adverse effect upon other watercourse States it shall provide those States with timely notification thereof Such notification shall be accompanied by available technical data and information including the results of any environmental impact assessment in order to enable the notified States to evaluate the possible effects of the planned measures Article 13 Period for reply to notification Unless otherwise agreed a A watercourse State providing a notification under article 12 shall allow the notified States a period of six months within which to study and evaluate the possible effects of the planned measures and to communicate the findings to it b
142. os artigos de 20 a 26 a 5 parte indica as condi es prejudiciais e as situa es de emerg ncia com os artigos 27 e 28 a 6 parte cont m v rias disposi es incluindo a solu o de controv rsias com os artigos 29 a 33 a 7 parte termina com as cl usulas finais e os artigos de 34 a 37 Vorster 1998 p5 E por ltimo um anexo dedicado s quest es de arbitragem composto por 14 artigos Mas existem quest es levantadas pelo Estados relativamente a alguns destes artigos que est o na base das quest es colocadas Conven o Quest es que s o entendidos como impedimento aos planos de desenvolvimento dos Estados riparianos como na Bacia do Nilo onde alguns Estados entendem que os impedimentos que lhes s o agora colocados n o foram colocados anteriormente ao desenvolvimento de outros Estados da Bacia Os princ pios de Direito Internacional propostos pela Conven o e os interesses particulares dos Estados riparianos das BHIs divergem nas quest es de utiliza o dos recursos h dricos transfronteiri os o artigo 5 1 da Conven o estabelece aquilo que alguns consideram como a m xima fundamental da lei relativa aos cursos de gua internacionais a utiliza o equitativa e razo vel de um curso de gua internacional Vorster 1998 p9 Este artigo sobre utiliza o equitativa e razo vel diz o seguinte 5 1 Os Estados curso de gua dever o utilizar um curso de gua internacional situado no seu territ rio
143. os recursos h dricos transfronteiri os celebrados entre Estados riparianos das BHis Os tratados os acordos que podem ser bilaterais ou multilaterais as conven es entre Estados que existem sobre as aguas das BHls foram celebrados de modo bilateral deixando de fora outros Estados da mesma Bacia como se passou na Bacia do Nilo com o Egipto e Sud o que deixou de fora os outros Estados da Bacia e na BHI do Tigre e Eufrates com um acordo celebrado entre a Turquia e a S ria que deixou de fora o Iraque Os tratados e acordos envolvendo os recursos das BHIs dever o decorrer de actos multilaterais podendo desse modo ser estabelecida uma conven o entre as partes interessadas como meio de seguran a pol tica da gua das Bacias partilhadas a unitary whole and normally flowing into a common terminus b International watercourse means a watercourse parts of which are situated in different States Convention on the Law of the Non navigational Uses of International Watercourses adopted by the General Assembly of the United Nations on 21 May 1997 texto original em Ingl s no anexo 37 Conven o de 1997 das N U texto traduzido em ap ndice 72 Observam se tratados e acordos baseados em interesses individuais de uns Estados com implica es pol ticas regionais muito negativas para outros Estados da mesma Bacia S o antigos tratados bilaterais que impedem o desenvolvimento socioecon mico da regi o da Bacia Como
144. paes 149 Mapa 10 1 Converg ncia dos rios Zambeze e Kuando eeeeeeeeeeeeeeeees 149 Mapa 11 Area da BHI do Orange iii tees tado sia Ra helena es 154 Mapa 12 Area da BHI do ROVUMA rama era aa ana nn a ea 157 Mapa 13 Area da BHI do Niger spas enobissausagatrsss sua bah Sagatasas bra es saque bad a sees 164 Mapa 13 1 Rio N ger e afluentes nas margens Norte e Sul i 165 Mapa 14 Area da BHI do NO aspsseas dass sos popa s LEA PESA aU ao NUR ALUNA een Na aaa 169 Mapa 15 rea da BHI do Lago Chade as inss as isa oe 177 Mapa 15 1 Plano Transaqua para o Desenvolvimento da Infra estrutura de Agua OO bi o job Op je jo ANA DRE II QN RS vee UR ER DR PAR 179 Mapa 15 2 Proposta de transfer ncia de gua INter DACiaS 6 cceeeeceeeeeeees 180 Mapa 16 Vale do Rift um complexo sistema de Rift na Africa Oriental 187 Mapa 7 Areaida BH do Volta esses ead didbinnpncca e pa mains ia 191 Mapa 18 Area da BHI do Senegal i serranas 199 Mapa 18 1 Superf cie cultivada da BHI do Senegal em 2010 203 Mapa 19 Area da BHI do Juba Shabelle c ccc ee eee e ee eeeeeeeeeeeaeaeaes 205 Mapa 19 1 Sub bacias dos rios Juba Shabelle iiii sis 207 Mapa 20 Divis o pol tica do continente Africano iiiiii 219 Quadros Quadro 1 Factores que se encontram na base do processo
145. par metros no tempo considera se que o regime est em equil brio quando a m dia e o desvio padr o se mant m se est veis Por sua vez considera se que o regime est em desequil brio quando ocorre o contr rio Podem ainda observar se rupturas entre dois per odos de regimes est veis correspondendo quer a uma altera o no estado do sistema da bacia hidrogr fica constru o modifica o de pr tica agr cola generalizada etc quer a uma altera o clim tica Trata se frequentemente de uma combina o entre dois fen menos que n o s o independentes um do outro 1 1 1 6 Unidade operacional Uma vez que o sistema da bacia hidrogr fica uma unidade de balan o unidade funcional e sistema integrador ele constitui igualmente uma unidade operacional de gest o ambiental onde os aspectos s cio econ micos se revelam de primordial import ncia Desde h muito tempo que a bacia hidrogr fica constitui a unidade operacional de preven o do risco hidrol gico nas regi es onde este particularmente importante como por exemplo a rede de aviso de cheias da bacia de Gardons na regi o das C vennes francesas ou o sistema de aviso de cheias do rio Tejo em Portugal Ha mais de uma d cada que alguns pa ses adoptaram medidas administrativas que institu ram a bacia hidrogr fica como o quadro legal de interven o V rias ferramentas de gest o do ambiente intimamente ligadas ao conceito unit rio de bacia hidrogr fica
146. pol tico servindo para designar as posi es geogr ficas dos Estados riparianos dentro da rea das BHIs No contexto mundial duas em cada cinco pessoas no mundo vivem actualmente nestas bacias hidrogr ficas PNUD 2006 p205 e tal como acontecia nas sociedades tradicionais ocupam as reas ao longo dos rios em redor de lagos e estu rios No mundo actual a necessidade cada vez maior de gua doce em muito um problema criado pelo aumento demogr fico A consequ ncia mais directa desse aumento uma elevada 40 press o exercida sobre os recursos h dricos para os objectivos de desenvolvimento dos Estados Nos dias de hoje o desenvolvimento algo que ocorre no contexto pol tico dos Estados e que remete para uma finalidade a evolu o da vida das pessoas em sociedade Nesta perspectiva falar de desenvolvimento implica a utiliza o deste conceito em rela o a problemas pr ticos claramente definidos como algo que as pessoas fazem tendo em vista objectivos n tidos e com um certo grau de planeamento Naquilo que tem de essencial o grande objectivo deste desenvolvimento planificado bastante simples melhorar a pobreza relativa dessas sociedades Elias 2005 p159 Deste modo pessoas desenvolvimento Estado desenvolvimento pessoas criou se uma din mica pr pria Nessa din mica tudo come ou num conjunto de indiv duos que formaram uma sociedade que se desenvolveu pela ac o dos indiv duos
147. primado social representa um factor de uma seguran a de que o primado militar seu consequente a forma de garantia que as comunidades mais estimam algo que se torna vis vel nas sociedades africanas que ascenderam independ ncia atrav s de todos os sacrif cios incluindo a prosperidade econ mica Macedo J B 1987 p9 Quando a disponibilidade de recursos h dricos num dado Estado ripariano n o suficiente para preencher as necessidades de gua para o desenvolvimento desse Estado a sua independ ncia enquanto Estado ficar em risco e no teatro da pol tica internacional da Bacia perder condi es para defender os direitos de soberania sobre os recursos naturais do seu territ rio e consequentemente haver uma perda pol tica fundamental a capacidade colectiva A seguran a dos Estados inscrita numa nova ordem mundial depara se com requisitos que implicam desenvolvimento socioecon mico porque uma pol tica de seguran a com indispens vel recurso multidisciplina largamente praticada pelos especialistas n o pode dispensar umas For as Armadas altamente adestradas na utiliza o dos avan os cient ficos e t cnicos mas incluindo as ci ncias sociais treinadas no pensamento complexo que ensaia responder incerteza da conjuntura cientes de que a racionalidade das teorias est sempre na emin ncia de ser desfeiteada pelo cisne negro de Popper Moreira 2012 p399 A independ nci
148. princ pios e pr ticas fundamentais dos dois documentos Vorster 1998 p2 Mas as mat rias da 74 Mais informa o sobre a SADC em www sadcgwarchive net e www africawaterwire org 126 Conven o de 1997 transpostas para o Protocolo da SADC ao serem ratificadas tornam se obrigat rias para os Estados riparianos que as subscrevem N o se conhece o momento em que a Conven o ir entrar em vigor com car cter obrigat rio mas a incorpora o de semelhantes disposi es no Protocolo segundo o relat rio de Vorster 1998 conduzir ao estabelecimento de obriga es vinculativas para os estados da regi o da SADC relativamente a algumas mat rias da Conven o Vorster 1998 p2 Em 1998 foi de extrema import ncia ajustar os conceitos definidos na Conven o de 1997 aos conceitos utilizados no Protocolo inicial da SADC que foi substitu do pelo actual Protocolo Revisto dado que alguns Estados riparianos argumentaram que a Conven o foi al m da abordagem de bacia de escoamento e que se deveria seguir o mesmo estilo e terminologia da Conven o no Protocolo para evitar o uso concomitante de terminologia diferente Vorster 1998 p6 Na Conven o s o usados os termos curso de gua e estado com um curso de gua tornando a leitura do documento mais clara e precisa Mas o Protocolo da SADC inclufa um conjunto de termos como bacia estado com uma bacia bacia de escoamento terras ribeirinhas estado e
149. quadros com os dados das sub vari veis ajudar a perceber esta interac o Notas pr vias sobre os quadros apresentados com a medi o composta da hidroseguran a a A informa o disponibilizada no Relat rio do PNUD 2006 p gina 206 apresenta 13 Estados riparianos integrados na rea da BHI do Congo acrescentando o Sud o e o Uganda No entanto n o consta na informa o do mesmo Relat rio a rea que cada um destes Estados ocupa dentro da Bacia b Nos relat rios consultados relativamente a estes Estados n o foram encontrados os dados para as sub vari veis assinaladas com c N o foi poss vel obter dados sobre a Concretiza o do potencial hidroel ctrico SV5 para os Estados mencionados nos Quadros O acesso aos dados implica custos incomport veis para o presente estudo Contudo existe a inten o de posteriormente adicionar os dados em falta na medi o composta do Indice de hidroseguran a d Na medi o composta da hidroseguran a atribuiu se a um valor com base nos dados obtidos O valor do ndice deste Estado ser actualizado ap s a obten o dos dados em falta e Dados da Aquastat FAO 2005 relativos Arg lia para a Sv 4 f A informa o disponibilizada no Relat rio do PNUD 2006 p gina 206 apresenta 11 Estados riparianos integrados na rea da BHI do Nilo acrescentando a R C Africana No entanto n o consta na informa o deste Relat rio a rea que este E
150. quantidade e qualidade da seguran a pol tica da gua doce nas BHIs Deste modo procedeu se ao encontro de indicadores quadro 10 que aferissem as vari veis do modelo anal tico apresentadas no quadro 11 Os indicadores destas vari veis s o designados neste estudo por sub vari veis Quadro 10 Designa o das sub vari veis Sv BHI rea em Km2 Sv 1 Estado ripariano Sv 1 1 Area do Estado Km2 Sv 1 2 Area da BHI dentro do Estado Sv 1 3 Popula o em milh es de pessoa PNUD 2013 Sv 1 4 Rendimento Nacional Bruto RNB per capita PPC USD PNUD 2013 Sv 1 5 Depend ncia do recurso h drico transfronteiri o em Sv 2 Popula o com acesso a agua pot vel PNUD 2011 Sv 3 Populagao com acesso ao saneamento melhorado PNUD 2011 Sv 4 Concretiza o do potencial de Irriga o Sv 5 Concretiza o do potencial hidroel ctrico Sv 6 Satisfa o com a qualidade da gua Sv7 Qualifica o do desenvolvimento no Estado ripariano da BHI PNUD 2013 Sv 8 Situa o H drica no territ rio do Estado ripariano da BHI Sv 9 Situa o da Conven o de 1997 das NU nos Estados riparianos da BHI Sv 10 Integra o numa Organiza o de Bacia Hidrogr fica para a gest o h drica da BHI Fonte produ o pr pria 2012 Do conjunto das sub vari veis resultou um ndice para a hidroseguran a nas BHI e tamb m para os Estados riparianos aferindo s
151. que ratifique aceite ou aprove a Conven o ou a ela adira ap s o dep sito do trig simo quinto instrumento de ratifica o aceita o aprova o ou ades o a Conven o entra em vigor no nonag simo dia ap s o dep sito por esse Estado ou organiza o de integra o econ mica regional do seu instrumento de ratifica o aceita o aprova o ou ades o 3 Para os fins dos par grafos 1 e 2 qualquer instrumento depositado por uma organiza o de integra o econ mica regional n o ser contado como adicional aos depositados pelos Estados Artigo 37 Textos aut nticos O original da presente Conven o cujos textos em rabe chin s Ingl s franc s russo e espanhol s o igualmente aut nticos ser depositado junto do Secret rio Geral das Na es Unidas XLIII ANEXO ARBITRAGEM Artigo 1 A menos que as Partes no diferendo decidam em contr rio a arbitragem nos termos do artigo 33 da Conven o ser efectuada nos termos dos artigos 2 a 14 do presente anexo Artigo 2 A parte requerente dever notificar a parte demandada de que se refere arbitragem de um lit gio nos termos do artigo 33 da Conven o A notifica o deve indicar o objecto da arbitragem e incluir em especial os artigos da Conven o e a interpreta o ou aplica o dos que est o em causa Se as Partes n o concordam sobre o objecto do lit gio o tribunal arbitral decidir Artigo 3 1 Em disputas entre duas
152. que se desenvolvem sobre as rochas calc rias devem ser considerado como um caso particular desta ltima situa o Ao longo do tempo uma zona saturada pode tornar se n o saturada e vice versa Nos aqu feros a transfer ncia processa se de forma mais complexa do que superf cie com velocidades de escoamento geralmente inferiores excepto no caso de meios com grandes fissuras como os c rsicos 1 1 1 5 Sistema integrador An lise do sinal Zonas hidrol gicas homog neas Regimes hidrol gicos 1 1 1 5 1 An lise do sinal Ap s se ter analisado o sistema da bacia hidrogr fica a partir do seu exterior unidade de balan o abordagem sist mica e em seguida do seu interior unidade funcional abordagem mecanicista ou f sica pode se fazer uma abordagem do ponto de vista integrador dos fluxos que entram que a atravessam e que saem ap s terem sofrido altera es por ac o do meio Trata se de uma abordagem de tipo sinal tica A bacia hidrogr fica restitui um sinal de sa da tomada atmosf rica escoamento superficial e escoamento subterr neo sob o impulso de um sinal de entrada precipita o Esta din mica provocada por uma carga energ tica radia o solar incidente e potencial grav tica e filtrada pelo estado do solo que se caracteriza essencialmente por O relevo que hierarquiza os fluxos resultantes do escoamento superficial de acordo com a altitude e a temperatura imp e as condi es do equil
153. que tenha motivos razo veis para crer que pode sofrer efeitos adversos significativos entrar em consultas relacionadas com a O funcionamento seguro e a manuten o de instala es equipamentos ou outros trabalhos relacionados com um curso de gua internacional e b A protec o das instala es equipamentos ou outros trabalhos de actos dolosos ou negligentes ou das for as da natureza PARTE V Condi es nocivas e situa es de emerg ncia Artigo 27 Preven o e atenua o das condi es prejudiciais Os Estados cursos de gua devem individualmente e quando necess rio em conjunto tomar todas as medidas apropriadas para prevenir ou atenuar as condi es relacionadas com um curso de gua internacional que podem ser prejudiciais para outros Estados curso de gua quer resultem de causas naturais ou da conduta humana tais como inunda es ou forma o de gelo doen as de veicula o h drica assoreamento eros o intrus o de gua salgada seca ou desertifica o Artigo 28 Situa es de emerg ncia 1 Para os fins deste artigo emerg ncia significa uma situa o que provoca ou representa uma amea a iminente de causar danos graves aos Estados curso de gua ou a outros Estados e que resultem de causas naturais repentinas como inunda es quebra de gelo desabamentos ou terramotos ou do comportamento humano tais como acidentes industriais 2 Um Estado curso de gua deve s
154. resultando da o aparecimento de uma estrutura organizativa originando um processo que ainda decorre que evoluiu politicamente para a forma do Estado actual como tentativa de resposta s necessidades de desenvolvimento das pessoas Vive se actualmente num mundo em cont nua mudan a num processo que pula e avan a na persecu o de um projecto sem projectista Nesta obra que se constr i sem mestre chegou se a um ponto do processo em que todos Estados excluindo alguns casos reconhecem o estatuto do indiv duo perante o Estado definido por um certo n mero de liberdades p blicas garantias e direitos sendo que as liberdades p blicas s o respeitantes realiza o de cada um sua criatividade Moreira 2007 p82 O reconhecimento da imprescindibilidade deste estatuto na din mica do desenvolvimento n o surge de uma ac o pol tica volunt ria por parte dos Estados surge sim por iner ncia da globaliza o que incrementou o progresso tecnol gico o avan o da ci ncia o crescimento econ mico bem como a economia globalizada que contribuem para o desenvolvimento humano na medida em que resultam na expans o das escolhas dos indiv duos Durante amp Teixeira 2007 p128 Este progresso que permitiu mais escolhas tamb m possibilitou o aumento da mobilidade espacial das pessoas que actualmente circulam pelo mundo contribuindo para o desenvolvimento humano e para o aumento das o
155. social no continente Africano torna se urgente e necess ria mas algo que parece primar pela aus ncia atendendo aos conflitos que culminam em guerras civis e genoc dios Os conflitos tnicos em algumas regi es t m adiado os processos de desenvolvimento integrado promovidos pelas OBHs e Organiza es internacionais Este fen meno tem penalizado fortemente as popula es porque estagna os processos do desejado desenvolvimento humano Um problema para o Poder pol tico dos Estados de frica com bastante visibilidade no indicador do IDH da tabela do PNUD Num breve apontamento sobre aspectos geogr ficos do continente Africano recolhido na Hist ria Geral de Africa volume cap tulo 13 a rea continental tem 30 milh es de quil metros quadrados encontra se dividida no equador com uma parte larga no hemisf rio Norte e uma parte que estreita no hemisf rio Sul O car cter maci o da frica real ado pela aus ncia de recortes profundos na costa presentes por exemplo na Europa e na Am rica Central Al m disso as ilhas n o constituem uma parte significativa do continente cuja forma esculpida fortemente acentuada pela simplicidade do contorno e pelo fraco desenvolvimento da plataforma continental Um rebaixamento do n vel do mar pouco afectaria a configura o da Africa pois a curva batim trica de 1000 m geralmente fica pr xima da costa Hist ria Geral de Africa UNESCO 2010 pp349 350 autor do cap tulo
156. sp LA paf e www transboundarywaters orst edu Zinabu Gebre Mariam Ci ncia na frica Quest es Emergentes da Gest o da gua Intera es humanas e qualidade da gua no Corno de frica http www aaas org international africa ewmi zinabu htm acedido em 8 2013 Outros documentos Encyclop dia Britannica Inc Population density of Africa 2011 http www britannica com acedido em 2012 Goddard Space Flight Center http www gsfc nasa gov gsfc earth environ lakechad chad html O problema da agua no mundo um caso na Bol via document rio v deo em http blip tv elevacao espiritual2 ouro azul a guerra mundial pela C3 A1 gua www italojreronita blogspot com 3693894 Science In Africa Africa s First On line Science Magazine 2003 O Nilo Conflitos pela agua Acedido a 3 de Novembro de 2010 em www scienceinafrica co za 2003 may nile htm Sete pa ses questionam os direitos especiais de eg pcios e sudaneses sobre o rio Nilo Outubro 2010 Acedido a 15 de Dezembro de 2010 em http www ecodebate com br 2010 10 08 283 Uganda Ruanda Tanz nia e Eti pia assinam novo tratado do Nilo Maio 2010 Acedido a 15 de Dezembro de 2010 em http noticias terra com br mundo noticias http www limpoporak com pt governo aspx http www un org http maps grida no http www fao org geonetwork srv en main home http www fao org nr water aquastat maps index stm www faoswalim org www africatodayonline com www
157. sustentabilidade que emergiram do encontro de Founex em 1971 e da Confer ncia de Estocolmo em 1972 podem ser apresentados de 1 a 8 como sequ ncia l gica de um processo onde surge 1 o social 2 a cultura 3 a ecologia 4 o ambiente 5 o territ rio 6 a economia 7 a pol tica nacional 8 a pol tica internacional Sachs 2009 pp85 88 O significado desta ordem de crit rios 52 tem inerente uma sequ ncia de acontecimentos no princ pio surgiu a sociedade humana de onde emergiu a cultura inscrita na ecologia de uma rea delimitada por um territ rio constitu do num espa o econ mico regulado pela pol tica nacional em converg ncia com as normas estabelecidas pela pol tica internacional para uma economia global A disposi o ordenada dos crit rios de sustentabilidade conduziu constru o de um quadro distribuindo o conte do desses crit rios divididos em dois grupos um com dimens es adjacentes aos crit rios outro com um grupo de vari veis subjacentes s dimens es exemplificado no quadro 3 A inten o em sectorizar os crit rios de sustentabilidade foi a de construir um modo de perceber a interdepend ncia entre as dimens es e a depend ncia das vari veis relativamente s dimens es A rela o de interdepend ncia permite perceber o modo como os problemas de uma dimens o podem afectar directa ou indirectamente positiva ou negativamente as outras dimens es se
158. tendo sido adoptada uma resolu o sobre a mat ria com 103 votos a favor tr s contra e 27 absten es Os Estados da SADC tomaram nota do projecto de Artigos do CID relativos adop o da Conven o Uma grande parte do Protocolo original sobre os Sistemas de Cursos de Agua Partilhados baseava se no texto do projecto de artigos da CID Os estados da SADC tomaram entretanto consci ncia do facto de que pode ser necess rio realizar uma investiga o aprofundada sobre a 1998 rela o entre os dois documentos Alguns estados da SADC expressaram o descontentamento com a maneira como foram abordados alguns assuntos no Protocolo O Protocolo Il foi diferente as disposi es da Conven o de 1997 foram consideravelmente incorporadas em alguns casos as disposi es foram mesmo ampliadas e refor adas Pode se dizer que a reuni o de Ezulwini contribuiu para o processo de harmoniza o dos dois documentos Vorster IV 1998 Em 2000 foi adoptada uma Revis o do Protocolo da SADC como um acordo para a gest o dos recursos h dricos transfronteiri os das BHI da regi o Austral Tem como objectivo a coordena o do desenvolvimento e coopera o na gest o dos recursos h dricos transfronteiri os Prevendo se nestes objectivos a necessidade de apoiar os Estados membros nos projectos de desenvolvimento socioecon mico dentro de padr es de sustentabilidade 2000 Fonte Produ o pr pria a pa
159. tnicas conflitos armados regionais e inter id Negociar a gua com os outros Estados da BHI do Nilo algo que o Egipto inevitavelmente ter de fazer porque a sua depend ncia da agua Nilo muito elevada 97 sem ter outro recurso de gua al m deste que representa um volume de gua equivalendo a cerca de 80 do caudal anual do Nilo 106 regionais que v o adiando a implementa o de pol ticas de desenvolvimento essenciais s sub regi es de frica A Conven o de 1997 das NU define um quadro de regras internacionais baseadas em crit rios universais para a preserva o da gua e do ambiente em termos quantitativos e qualitativos visando o bem estar das popula es do mundo Mas o problema da escassez h drica que se encontra agravado em alguns Estados riparianos pelo crescimento demogr fico um problema que cria vazio de expectativas nas popula es Porque sem gua n o h desenvolvimento socioecon mico porque sem gua instala se o sentimento de inseguran a e uma aus ncia de expectativas na vida das pessoas A manuten o da disponibilidade de gua per capita uma mat ria pol tica transversal que se estende para al m dos Estados riparianos de frica uma mat ria que face ao esperado aumento da popula o mundial ser priorit ria na agenda do Poder pol tico e das rela es internacionais que se encontra ligada hidropol tica dos Estados riparianos das BHis nas quest es de sustent
160. transforma o do rendimento nas capacidades ser provavelmente c ncava Anand e Sen 2000 Assim para o rendimento e usado o logaritmo natural dos valores m nimos e m ximos reais Passo 2 Agrega o dos sub ndices para produzir o ndice de Desenvolvimento Humano O IDH e a media geom trica dos tr s ndices de dimens o 1 3 1 3 1 3 2 Nida TEducacao IRendimento Exemplo Vietname Indicador Valor anos Esperan a de vida a nascen a 75 2 Media de anos de escolaridade 5 5 Anos de escolaridade esperados 10 4 Rendimento nacional bruto per capita PPC Nota os 2 805 valores sao arredondados Fonte relat rio anual do PNUD 2011 p174 indice de esperanca de vida DAZA 0 870 83 4 20 di es 5 5 0 ndice da m dia de anos de escolaridade 0 478 13 1 0 10 4 0 ndice de anos de escolaridade esperados ENA 0 576 0 478 0 576 0 0 503 0 978 0 ndice de educa o in 2 805 in 100 _ in 107 721 in 100 0 478 ndice de rendimento 33 30 870 0 503 0 478 0 593 ndice de Desenvolvimento Humano Fontes de dados Esperan a de vida a nascen a DAESNU 2011 Media de anos de escolaridade actualiza es do GRDH http ndr undp org en statistics baseadas em dados da UNESCO sobre obten o de educa o http stats uis unesco org unesco ReportFolders ReportFolders aspx usando a metodologia descrita em
161. transfronteiri a das BHIs com a sua especificidade na hidropol tica extensiva s restantes dimens es e vari veis do modelo de an lise As vari veis do modelo por sua vez convergem para a vari vel central hidroseguran a que afere atrav s de um valor encontrado o equil brio entre as restantes dimens es Deste modo a dimens o pol tica liga se dimens o econ mica nas vari veis necessidades de gua para o desenvolvimento hidropol tica e hidroseguran a As sub vari veis que medem estas vari veis s o a concretiza o do potencial de Irriga o a concretiza o do potencial hidroel ctrico a qualifica o do desenvolvimento no Estado ripariano da BHI a situa o h drica no territ rio do Estado ripariano da BHI os projectos e obras hidr ulicas em comum com outros Estados da BHI A dimens o pol tica estabelece liga o com a dimens o social nas vari veis necessidades de gua para o desenvolvimento a hidrodepend ncia a hidroseguran a e o Direito Internacional As sub vari veis que medem estas vari veis s o a popula o com acesso a gua pot vel a popula o com acesso ao saneamento melhorado a satisfa o com a qualidade da gua a situa o da Conven o de 1997 das NU nos Estados riparianos da BHI a integra o numa Organiza o da Bacia Hidrogr fica para a gest o h drica transfronteiri a da BHI A dimens o pol tica liga se dimens o ambiental nas vari veis necessidades de
162. tudo indica que a actual mancha crom tica com a predomin ncia do vermelho e algum amarelo for osamente ter de mudar com a estabilidade pol tica em frica A estabilidade pol tica e os recursos h dricos das Bacias partilhadas representam dois importantes factores para o desenvolvimento socioecon mico dos Estados de frica O primeiro porque permite as condi es necess rias para o 151 Os termos exorreico e endorreico parecem termos adequados n o s para as Bacias Hidrogr ficas mas tamb m para designar a posi o geogr fica dos Estados no continente conforme se encontrem junto ao mar ou longe dele Deste modo para um Estado com sa da para o mar comum usar se o termo costeiro o que ser equivalente express o Estado exorreico e para os que que n o t m qualquer contacto com o mar comum usar se o termo interior neste caso pode ser aplicada a express o Estado endorreico 223 estabelecimento de rela es internacionais entre Estados riparianos o segundo porque depois da estabilidade pol tica ser poss vel o estabelecimento das rela es hidropol ticas para a implementa o da gest o integrada da gua transfronteiri a das Bacias comuns em frica A seguran a pol tica da gua necess ria ao desenvolvimento das BHIs enquanto espa os regionais e dos Estados que as integram enquanto espa os locais nas reas dessas Bacias depender muito do modo de interac o destes factores A an lise dos
163. um projecto de rede de gua continental em frica Um projecto desta natureza implicaria por parte do Poder pol tico o entendimento da rea do continente como se fosse a rea de uma Bacia Hidrogr fica comum onde os recursos seriam partilhados Uma das importantes quest es relacionadas com o controlo e gest o dos recursos de gua transfronteiri a das Bacias de frica prende se com a necessidade de monitorizar os sistemas h dricos As Organiza es das Bacias Hidrogr ficas que actualmente se encontram implantadas na maioria das Bacias comuns de frica t m como objectivo a implementa o da Gest o Integrada dos Recursos H dricos como refere Brachet amp Valensuela 2012 na p gina 54 Uma das tarefas b sicas a posse de informa es sobre as utiliza es da gua para consumo p blico e dom stico para a irriga o ind stria e produ o hidroel ctrica al m de outras informa es relevantes quanto s possibilidades de inunda es a jusante assoreamentos saliniza o polui o da gua seca etc As Organiza es das Bacias Hidrogr ficas de frica trabalham algumas sob condi es pol ticas dif ceis no sentido de criar os novos sistemas e de p r a funcionar os que j existem no terreno mantendo a monitoriza o nas zonas problem ticas das Bacias ao n vel da quantidade e qualidade dos recursos h dricos transfronteiri os Em Africa existem problemas na monitoriza o porque os equipamentos cons
164. um valor m dio no ndice de hidroseguran a de 31 06 Gr fico 18 ndice de hidroseguran a na BHI do Juba Shabelle BHI do Juba Shabelle Som lia Qu nia 60 80 100 B ndice de Hidroseguran a Fonte Quadro 34 2 A Eti pia o Estado com a maior rea na Bacia tamb m o Estado de montante com a responsabilidade de manter o caudal que entra na Som lia 212 Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica Gr fico 18 1 Distribui o das reas na BHI do Juba Shabelle rea da BHI do Juba Shabele dentro do Estado D45 719 027 489 D Eti pia W Qu nia O Som lia D26 792 Fonte Quadro 34 A rea ocupada na Bacia pelo Qu nia em termos h dricos pouca import ncia tem para a Som lia Na Bacia do Juba Shabelle o n mero de Estados acima de 50 de popula o com acesso gua 1 3 e com acesso ao saneamento 1 3 Gr fico 18 2 Acesso gua e saneamento na BHI do Juba Shabelle BHI do Juba Shabelle Eti pia Qu nia Estados Som lia B Sv2 Acesso gua E Sv3 Acesso aosaneamento Fonte Quadro 34 1 213 Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais e Seguran a Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacio
165. 0 Dados contextuais da sub vari vel 1 BHI do Limpopo Sub vari vel 1 1 5 Popula o A A dos RNB per Depend ncia Area da Area da Estados capita em de recursos BHI dentro BHI dentro pra te do Estado do Estado CM milh es PPC USD h dricos Estados em km emo de pessoas PNUD transfronteiri os 9 PNUD 2013 em 2013 Sv 1 1 Sv1 2 Sv 1 3 Sv 1 4 Sv 1 5 Africa do Sul 183 500 44 25 50 7 9 594 12 84 Botsuana 81 500 19 65 2 1 13 102 80 39 Mogambique 87 200 21 02 24 5 0 906 53 80 Zimbabu 62 600 15 08 13 0 0 424 38 70 BHI 414 800 100 00 24 026 Fontes PNUD 2013 FAO 2012 Source Book 2007 UNEP 2002 Quadro 20 1 Distribui o dos valores das sub variaveis 2 10 BHI do Limpopo Sub vari veis 2 10 Estados Sv Quantitativas Sv Qualitativas eo a Sv2 Sv3 Sv4 Sv5 Sv6 Sv7 Sv8 Sv9 Sv10 frica do Sul 95 4 90 4 99 86 53 4 2 2 2 3 348 1 Botsuana 95 0 11 06 72 4 2 4 0 3 187 46 Mo ambique 55 9 36 8 3 84 71 4 1 4 0 3 175 94 Zimbabu 75 8 68 4 47 45 62 3 1 2 0 3 259 95 BHI 242 85 Fontes PNUD 2013 FAO 2012 UNEP 2002 Sv2 acesso gua pot vel Sv3 acesso ao saneamento Sv4 Concretiza o do P Irriga o Sv5 Concretiza o do P hidroel ctrico Sv6 Satisfa o da qualidade da gua Sv7 Qualifica o do Desenvolvimento Humano IDH
166. 0 Somat rio Estados Sv Quantitativas Sv Qualitativas das Sv Sv2 Sv3 Sv4 Sv5 Sv6 Sv7 Sv8 Sv9 Sv10 Estado x 99 7 99 69 64 95 37 76 1 2 1 0 3 445 81 Estado y 46 2 16 3 1 04 1 37 29 2 1 3 0 3 101 11 BHI 273 46 Sv2 acesso a agua pot vel Sv3 acesso ao saneamento Sv4 Concretiza o do P Irriga o Sv5 Concretiza o do P hidroel ctrico Sv6 Satisfa o da qualidade da gua Sv7 Qualifica o do Desenvolvimento Humano IDH Sv8 Situa o H drica Sv9 Situa o da Conven o de 1997 Sv10 Integra o numa OBH p Exemplo 1 2 Valores do Indice de hidroseguran a BHI do x y Estados Indice de Hidroseguran a Estado x 86 56 Estado y 19 63 BHI 53 30 Refer ncia 100 Os valores do ndice de hidroseguran a da BHI y y e dos Estados riparianos integrados na sua rea ser o obtido atrav s de uma opera o num rica exemplo para a Bacia 273 46 100 513 53 30 que significa o valor do indice de hidroseguran a Na an lise dos dados recolhidos a inten o testar o modelo a partir dos valores observados Os valores da sub vari vel 1 1 e da sub vari vel 1 3 nos dois Estados n o se encontram muito afastados Mas a diferen a relativamente sub vari vel 1 5 mostra a depend ncia da gua transfronteiri a atingindo um valor de 97 5 no Estado x enquanto o Estado y apresenta 0 Neste caso fict cio poss vel deduzir que o Est
167. 1 A gest o pol tica da escassez moldada Dimens o 1 v por acordos internacionais pol tica 1 Quest es Di a da E a 7 Dimens o secund rias Q 2 A gest o pol tica da escassez moldada 1 i RA ambiental 1 e por causas ambientais 2 q hy be ye 1 e H 1 A gest o pol tica da escassez resulta da Dimens o i articula o de diferentes interesses pol ticos pol tica v y sociais e econ micos Hip teses Dimens o social H 2 A gest o pol tica da escassez resulta da subordina o aos interesses econ micos do Dimens o direito humano gua e ao saneamento economica Fonte Elabora o pr pria 2012 O objecto cient fico surge como objecto de orienta o na mobiliza o das teorias e no encontro dos conceitos estruturais para a explica o do problema a ser estudado tamb m o objecto instrutor da observa o desde o primeiro contacto do investigador com o tema do estudo o objecto real Mas o objecto cient fico s instruto em rela o a uma constru o preliminar tendo como ponto de partida um problema Bachelard 1981 p133 A resposta ao problema que se encontra verdadeiramente na origem da escassez de gua nos Estados riparianos ser obtida pela constru o do objecto de estudo da investiga o restringido s rela es de Poder hidropol tico desigual observado nos Estados da mesma Bacia A gua que escoa de montan
168. 1 152 48 Benin 66 8 30 5 7 15 55 6 1 4 0 3 168 05 Burkina Faso 57 0 30 4 11 27 39 4 1 1 2 3 145 07 Camar es 67 5 51 5 0 77 51 4 1 4 0 3 179 17 Chade 57 1 41 6 9 03 34 9 1 4 0 3 150 63 C do Marfim 75 0 48 1 10 05 52 1 1 4 1 3 194 25 Guin 62 3 244 3 92 38 3 1 4 0 3 136 92 Mali 56 3 20 5 17 22 57 0 1 4 0 3 159 02 Niger 35 9 10 7 5 05 63 0 1 3 0 3 121 65 Nig ria 64 3 60 4 10 21 46 8 1 3 2 3 190 71 Serra Leoa 49 7 28 9 12 41 36 6 1 4 0 1 133 61 BHI 157 41 Fontes PNUD 2013 FAO 2012 UNEP 2002 Sv2 acesso a agua pot vel Sv3 acesso ao saneamento Sv4 Concretiza o do P Irriga o Sv5 Concretiza o do P hidroel ctrico Sv6 Satisfa o da qualidade da gua Sv7 Qualifica o do Desenvolvimento Humano IDH Sv8 Situa o H drica Sv9 Situa o da Conven o de 1997 Sv10 Integra o numa OBH 237 Quadro 24 2 ndice de hidroseguran a BHI do N ger ndice de Estados hidroseguran a Arg lia Benin Burkina Faso Camar es Chade Costa do Marfim Guin Conacri Mali N ger Nig ria Serra Leoa BHI Refer ncia do ndice Fonte produ o pr pria 2012 100 A necessidade de informa es sobre a constitui o da gua na rea da Bacia Hidrogr fica torna se fundamental para a planifica o h drica dos Estados e da Bacia A depend ncia da gua e
169. 2 5 6 0 531 55 86 Eti pia 356 900 11 75 86 5 1 017 0 00 Qu nia 50 900 1 68 42 7 1 541 32 57 R D Congo 21 700 0 71 69 6 0 319 29 85 Ruanda 20 800 0 69 11 3 1 147 0 00 Sud o i 1 935 700 63 57 35 0 1 848 76 92 Tanz nia 120 300 3 96 47 7 1 383 12 75 Uganda 238 900 7 86 35 6 1 168 40 91 BHI 3 036 800 99 07 14 879 Fontes PNUD 2013 FAO 2012 Source Book 2007 UNEP 2002 Quadro 25 1 Distribui o dos valores das sub vari veis 2 10 BHI do Nilo Sub vari veis 2 10 Estados Sv Quantitativas Sv Qualitativas oe a Sv2 Sv3 Sv4 Sv5 Sv6 Sv7 Sv8 Sv9 Sv10 Burundi 484 369 3 23 52 1 1 2 0 3 146 63 Egipto 99 7 99 0 77 42 71 6 2 1 0 3 358 72 Eritreia 57 0 2 18 1 2 0 3 65 18 Eti pia 46 2 16 3 10 72 29 2 1 2 0 3 108 42 Qu nia 69 2 574 19 14 51 8 1 1 0 3 202 54 R D Congo 445 380 0 14 22 1 1 4 0 3 112 74 Ruanda 365 30 5 2 80 54 5 1 1 0 3 129 30 Sud o 69 0 62 17 62 4 1 2 0 3 199 57 Tanz nia 52 7 35 9 8 64 34 7 1 3 0 3 138 94 Uganda 39 7 30 9 13 42 59 6 1 3 0 3 150 62 BHI 160 77 Fontes PNUD 2013 FAO 2012 UNEP 2002 Sv2 acesso gua pot vel Sv3 acesso ao saneamento Sv4 Concretiza o do P Irriga o Sv5 Concretiza o do P hidroel ctrico Sv6 Satisfa o da qualidade da gua Sv7 Qualifica o do Desenvolvimento Humano IDH Sv8 Situa o H drica Sv9 Situa o da Conven o de 1997 Sv10 Integra o numa OBH 239
170. 232 Quadro 22 2 Indice de hidroseguran a sis iii 233 Quadro 23 BHI do Rovuma dados contextuais da sub vari vel 1 234 Quadro 23 1 Distribui o dos valores das sub vari veis 2 10 234 Quadro 23 2 Indice de hidroseguran a is sirene 234 Quadro 24 BHI do N ger dados contextuais da sub vari vel 1 236 Quadro 24 1 Distribui o dos valores das sub vari veis 2 10 236 Quadro 24 2 ndice de hidroseguranda sas cisco nisso css ea E 237 Quadro 25 BHI do Nilo dados contextuais da sub vari vel 1 238 Quadro 25 1 Distribui o dos valores das sub vari veis 2 10 238 Quadro 25 2 Indice de hidroseguran a iiiiii iene 239 Quadro 26 BHI do Lago Chade dados contextuais sub vari vel 1 240 Quadro 26 1 Distribui o dos valores das sub vari veis 2 10 240 Quadro 26 2 Indice de hidroseguran a s siena 241 Quadro 27 BHI do Vale do Rift dados contextuais sub vari vel 1 242 Quadro 27 1 Distribui o dos valores das sub vari veis 2 10 242 Quadro 27 2 Indice de hidroseguran a sis iii 243 Quadro 28 BHI do Volta dados contextuais da sub vari vel 1
171. 28 29 31 32 39 57 61 62 67 72 75 78 79 92 107 110 125 126 129 131 135 187 188 189 211 220 221 228 232 265 266 270 272 276 VII VII XL consumo de gua 18 41 63 124 141 267 Conven o 75 76 78 101 coopera o 16 19 23 26 27 31 32 44 47 53 57 61 66 67 68 79 108 113 117 122 123 124 129 130 133 134 147 160 166 167 168 171 177 202 212 236 272 276 V IX XXXII XXXIV XXXV XXXIX XL XLI X Coopera o 76 77 crescimento demogr fico 13 14 66 107 150 177 267 Depend ncia externa da gua 89 103 XIII depend ncia externa de gua 40 desenvolvimento 9 11 14 15 16 17 18 19 20 21 22 32 39 40 41 42 43 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 59 61 62 63 64 67 68 69 70 73 74 75 76 78 79 81 82 85 88 89 90 93 94 95 96 97 98 99 101 104 105 107 110 111 112 113 115 118 120 121 123 124 125 130 131 133 134 135 141 144 145 146 147 151 152 156 160 161 162 166 167 168 171 172 174 177 178 179 185 194 197 201 202 203 204 211 212 214 215 216 217 218 220 221 222 223 226 232 236 240 244 245 250 252 262 263 265 266 267 268 269 270 272 280 281 Il IV V VII IX XI Desenvolvimento 275 277 280 dimens es 18 20 32 35 50 54 57 70 83 87 88 89 94 107 188 262 IV VI IX XI XII direito 43 44 45 46 71 73 76 79 171
172. 390 60 Maputo 30 600 Swaziland 10 670 35 Mozambique 1 540 5 Gabon 6 450 93 Bem 6 940 Equatorial Guinea 300 4 Tunisia 15 450 67 Medjerda 23 150 Algeria 7 700 33 Sierra Leone 10 700 48 Moa 22 500 Guinea 8 850 39 Liberia 2 950 13 Togo 22 100 95 Mono 23 210 Benin 1 170 5 E Nigeria 559 370 27 N ger 2199190 Mali 538 600 25 XXXIX ger 496 560 24 Algeria 160 930 8 Guinea 95 420 5 Cameroon 87 650 4 Burkina Faso 82 320 4 Benin 45 040 2 Ivory Coast 22 850 1 Chad 16 450 1 Sudan 1 921 860 64 Ethiopia 354 890 12 Egypt 276 570 9 Uganda 237 520 8 Tanzania United Republic of 119 400 4 Kenya 50 690 2 Mle 3 020 100 Congo Democratic 21 100 1 Republic of i Kinshasa Rwanda 20 630 1 Burundi 12 850 lt 1 Eritrea 3 560 lt 1 Central African Republic 1 080 Gabon 11 460 93 Nyanga Congo Republic tese DA of the 800 7 Brazzaville Gabon 188 500 85 Congo Republic o of the 26 440 12 gooue 219 470 Brazzaville Cameroon 5 220 2 Equatorial Guinea 1 980 1 Botswana 357 200 51 Namibia 175 600 25 Okavango 705 600 Angola 150 100 gt Zimbabwe 22 700 3 South Africa 563 240 60 Namibia 229 530 25 Orange 934050 Botswana 121 340 13 Lesotho 19 940 2 Oued Bon 500 Morocco 330 63 Naima Algeria 190 37 Benin 49 040 83 Oueme 59 140 Nigeria 9
173. 4 Oriental 2364 259 6 5 Ilhas 1005 340 16 6 Austral 2967 274 18 9 Total continental 20211 3991 149 9 Fonte Quadro adaptado de Africa Water Vison 2025 p78 Recursos H dricos RH significa o volume de gua renov vel proveniente da queda de chuva anual Disponibilidade H drica em Regime Natural DHRN significa a quantidade de gua que fica retida nos sistemas naturais rios lagos p ntanos e aqu feros 7 A unidade de medida do volume de gua Quadro 15 Distribui o regional dos volumes de pluviosidade e extrac o de gua nas Sub Regi es de frica em Km A t tulo de exemplo da quantidade equivalente a 1 Km de gua pode se referir que a albufeira do Alqueva na BHI do Guadiana quando totalmente cheia cont m 4 km3 de gua No entanto para se perceber melhor esta quantidade de gua do Alqueva ser necess rio compar la com a quantidade que se encontra armazenada na albufeira do Assu o na BHI do Nilo cerca de 155 Km de gua 118 Disponibilidade H drica Garantida DHG significa o volume de gua que um Estado consegue garantir para a agricultura ind stria e servi os p blicos e dom sticos Numa breve observa o com base nos dados do quadro 15 sobre a situa o h drica de frica relativamente queda de chuva nas Sub Regi es e nas reas das Bacias hidrogr ficas do continente n o parecem existir altera es significativas em termos ambientais que possam ju
174. 5 298 447 0 029 113 Egipto 82 5 137 11 302 0 013 118 Botsuana 2 486 972 0 048 120 Nam bia 2 3 98 225 0 009 123 Africa do Sul 50 5 260 13 130 0 026 130 Marrocos 32 3 140 4522 0 014 133 Cabo Verde 0 5 214 107 0 021 135 Gana 25 961 24 025 0 096 136 Guin Equatorial 0 7 1 187 830 0 118 137 Congo 41 435 1 783 0 043 140 Suazilandia 1 2 456 547 0 045 Desenvolvimento Baixo 142 187 143 Qu nia 41 6 683 28 412 0 068 144 S Tom e Principe 0 2 665 133 0 066 148 Angola 19 6 3 014 59 074 0 301 150 Camar es 20 1 066 21 320 0 106 151 Madag scar 21 3 1 175 25 027 0 117 152 R U da Tanz nia 46 2 865 39 963 0 086 155 Senegal 12 8 1 219 15 603 0 121 156 Nig ria 162 5 1 304 211 900 0 130 159 Maurit nia 3 5 776 2 716 0 077 160 Lesoto 2 2 195 429 0 019 161 Uganda 34 5 988 34 086 0 098 162 Togo 6 2 908 5 629 0 090 164 Zambia 13 5 1 135 15 322 0 113 165 Djibuti 0 9 630 567 0 063 166 Ruanda 10 9 1 854 20 208 0 185 167 Benin 9 1 1 271 11 566 0 127 168 Gambia 1 8 753 1 355 0 075 169 Sudao 44 6 477 21 274 0 047 170 Costa do Marfim 20 2 1 246 25 169 0 124 171 Malawi 15 4 1 459 22 468 0 145 173 Zimbabu 12 8 532 6 809 0 053 174 Etidpia 84 7 1 546 130 946 0 154 175 Mali 15 8 1 769 27 950 0 176 176 Guin Bissau 1 5 2 088 3 132 0 208 177 Eritreia 5 4 741 4 001 0 074 178 Guin 10 2 1 080 11 016 0 108 179 R Centro Africana 4 5 1 088 4 896 0 108 180 Serra Leoa 6 3 271 19 626 0 327 1
175. 5 Wood James e Guth Alex 2011 East Africa s Great Rift Valley A Complex Rift System Michigan Technological University pdf ppt 5 em http geology com articles east africa rift shtml acedido em 8 2013 184 A Bacia Hidrogr fica formada pelos Vales do Rift Oriental e Ocidental constitu da por um conjunto de bacias mais pequenas distribu das por uma rea desde o Djibouti a Norte ao Sul da Tanz nia situando se na Eti pia cerca de 50 dessas bacias A BHI do Rift enquanto grupo de bacias integra na sua rea o territ rio dos Estados do Djibouti Eritreia Eti pia Qu nia Sud o Tanz nia e Uganda Os recursos h dricos s o constitu dos nas bacias espalhadas pela rea da BHI A bacia do rio Danakil situa se numa regi o com pouca queda de chuvas o seu escoamento inferior a 1 km3 ano A bacia do Awash com um o lago salgado o Lago Abb situado na fronteira entre o Djibuti e a Eti pia a parte principal da bacia do Awash encontra se dentro da Eti pia apresentando uma precipita o anual que varia entre 200 mm na regi o Norte da bacia e acima de 1900 mil metros na regi o Sul O escoamento desta bacia est calculado em 4 6 km3 ano A bacia Central agrupa v rios lagos tem a sua maior rea dentro da Eti pia e s uma pequena parte se encontra dentro do Qu nia O Escoamento desta bacia est calculado em 5 64 km3 ano A bacia dos rios Omo e Gibe escoa para o Lago Turkana tem as maiores reas na Eti pia e n
176. 580 m dados de 2003 Vari vel criada para este estudo No quadro abaixo a disponibilidade h drica em cada Estado definida com seis classifica es Quadro 7 Situa o h drica dos Estados 2 disponibilidade de gua em m per capita ano Catastroficamente Baixa lt 1000 Muito baixa 1000 2000 Baixa gt 2000 5000 M dia gt 5000 10 000 Alta gt 10 000 20 000 Muito alta gt 20 000 UNEP 2002 Necessidades de gua que correspondem ao volume para utiliza es b sicas na agricultura na ind stria e produ o de energia el ctrica no abastecimento dom stico e p blico especificados na figura 6 Estas actividades comportam um volume de gua necess ria que nem todos os Estados riparianos possuem como recurso h drico end geno A fronteira cr tica para o stress h drico determina que o n vel m nimo de gua dispon vel para a sa de humana e para o desenvolvimento econ mico de 1000 metros c bicos per capita e por ano e que o n vel de disponibilidade de gua cr tico para a sobreviv ncia humana de 500 metros c bicos per capita e por ano Marques Carius et al 2003 p177 3 UNEP Programa das Na es Unidas para o Ambiente e Desenvolvimento Relat rio anual 2002 PDF Dispon vel em UNEP em 2002 Ambiente para o Desenvolvimento 62 Figura 5 gua para a agricultura e fornecimento ind stria e comunidade Agricultura Volume de gua util
177. 6 BHI do N ger Na Bacia do rio N ger a natureza irregular da queda de chuva umas vezes intensas provocando inunda es e outras de aus ncia com per odos de seca extrema coloca desde logo um problema de planifica o h drica Quadro 24 Dados contextuais da sub vari vel 1 BHI do N ger Sub vari vel 1 1 5 Popula o Areada Areada eios capitaem de recursos BHI dentro BHI dentro om milh es PPC USD h dricos Estados a Ro de pessoas PNUD transfronteiri os PNUD 2013 em 2013 Sv 1 1 Sv1 2 Sv 1 3 Sv 1 4 Sv 1 5 Arg lia 161 300 7 63 36 5 7 418 3 59 Benin 45 300 2 14 9 4 1 439 60 97 Burkina Faso 82 900 3 93 17 5 1 202 0 00 Camar es 88 100 4 17 20 5 2 114 4 37 Chade 16 400 0 78 11 8 1 258 65 12 C do Marfim 22 900 1 08 20 6 1 593 5 29 Guin 95 900 4 54 10 5 0 941 0 00 Mali 540 700 25 58 16 3 0 853 40 00 N ger 497 900 23 56 16 6 0 701 89 60 Nig ria 561 900 26 59 166 6 2 102 22 78 Serra Leoa f 50 0 00 6 1 0 881 0 00 BHI 2 113 350 100 00 20 502 Fontes PNUD 2013 FAO 2012 Source Book 2007 UNEP 2002 Quadro 24 1 Distribui o dos valores das sub variaveis 2 10 BHI do Niger Sub vari veis 2 10 Estados Sv Quantitativas Sv Qualitativas di ao Sv2 Sv3 Sv4 Sv5 Sv6 Sv7 Sv8 Sv9 Sv10 Arg lia 9 87 0 0 78 60 7 2 1 0
178. 67 68 83 93 105 106 107 129 139 152 160 164 166 171 173 177 178 193 201 209 210 211 214 228 264 271 Il lagos 35 36 37 41 68 99 111 112 115 116 118 122 139 166 176 185 186 187 189 267 montante 17 21 22 25 39 41 45 62 67 71 83 93 105 107 124 129 132 143 152 159 160 172 173 177 178 189 192 195 198 201 208 209 210 211 212 216 228 238 245 246 265 271 nacional 15 16 19 39 41 45 51 53 56 65 66 70 72 79 136 149 153 271 necessidades 15 46 49 76 125 necessidades de agua 15 17 40 50 59 61 68 70 73 88 93 94 95 96 121 125 141 186 187 194 201 249 269 Organizagao 6 16 37 66 67 83 85 89 90 94 95 96 97 101 122 133 134 140 144 151 156 160 166 171 179 187 194 196 200 202 210 217 221 278 VI VII VIII XI pessoas 13 14 15 17 41 42 43 45 49 50 68 70 90 98 99 100 103 109 112 116 117 136 149 168 180 187 196 202 212 216 222 225 227 229 231 233 235 237 239 241 243 245 247 249 251 253 263 1 VI VIIL IX XXVIII planos hidricos 46 97 poder 18 21 43 44 45 50 60 62 66 67 69 70 80 81 82 98 105 136 178 207 262 268 273 VI IX Poder politico 7 23 24 25 26 27 28 32 33 44 58 104 105 107 108 109 110 131 220 221 262 264 265 266 267 269 270 271 272 politica 0 1 4 11 13 14 16 17 18 20 21 22 32
179. 7 132 140 143 158 159 160 164 201 207 208 209 223 gest o 46 77 78 79 125 171 172 Gest o h drica 78 79 governan a 14 55 197 235 Governan a 135 VIII guerra 43 44 49 79 284 VII harmoniza o 67 71 78 79 125 126 145 IV XI XXXIII hidr ulicas 40 45 50 71 77 82 94 105 120 146 171 172 178 186 194 214 241 242 265 270 hidropolitica 0 1 19 20 21 33 35 56 57 58 59 60 64 65 66 67 72 74 81 88 91 94 95 96 101 105 107 123 134 135 151 152 171 172 173 179 202 211 214 215 220 240 253 254 262 263 265 267 269 271 281 XI Hidropolitica 4 9 23 59 90 95 96 97 hidroseguran a 4 7 8 9 10 11 12 20 21 22 33 38 59 61 66 68 70 71 78 80 83 85 86 88 89 91 92 93 94 95 97 99 100 102 103 107 122 135 141 147 153 156 157 162 168 174 182 190 194 195 197 198 204 205 212 214 215 216 217 218 219 220 224 226 228 229 230 231 232 234 235 236 238 240 242 244 246 248 250 251 252 254 255 256 257 258 259 260 261 269 Il Ill XXVI Iniciativa da Bacia do Nilo 56 101 170 171 173 224 265 IX inseguranga 104 internacional 0 1 16 18 19 41 43 44 45 51 53 56 57 58 65 66 67 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 81 83 96 115 119 122 123 125 129 136 166 198 202 240 263 269 272 IX XXXIX jusante 17 21 22 25 35 39 41 45 62
180. 700 16 Togo 400 1 Mozambique 98 630 65 Ruvuma 151 240 Tanzania United 52 470 34 Republic of Malawi 440 lt 1 Zimbabwe 85 280 74 Sani 113470 Mozambique 30 190 26 Ivory Coast 59 430 88 Sassandra 67 730 Guinea 8 300 12 Mauritania 218 430 50 Mali 150 370 35 Senegal 434 520 Senegal 35 060 8 Guinea 30 660 7 P Liberia 12 840 83 St John Africa 15 600 Guinea 2 620 17 Liberia 11 700 55 St Paul 21 100 Guinea 9 400 45 Algeria 7 030 75 Tama 3 430 Morocco 2 400 25 Ghana 13 700 89 Faria 15 380 Ivory Coast 1 680 11 Tanzania United Umba 8 200 Republic of 6 800 qe Kenya 1 400 17 Umbeluzi 10 720 Mozambique 7 220 67 XL Swaziland 3 480 32 South Africa 20 lt 1 Gabon 4 480 59 Utamboni 7 580 Equatorial 3 100 41 Guinea Burkina Faso 173 140 42 Ghana 165 100 40 Togo 25 850 6 Volta 411 200 Mali 18 750 5 Benin 15 000 4 Ivory Coast 13 360 3 Zambia 574 770 42 Angola 253 670 18 Zimbabwe 214 540 16 Mozambique 162 980 12 Malawi 109 980 8 Tanzania United Zambezi 1 353 200 Republic of 27 240 E Botswana 18 720 1 Namibia 17 100 1 Congo Democratic Republic of 1 200 Kinshasa Fonte www transboundarywaters orst edu IRB_table_4 h XLI Anexo VII Informa o detalhada do Mapa 4 Distribui o dos Aquiferos de Africa e o caudal em mm ano No Name of Aquifer System Countries Underlain by
181. 76 p209 O actual modelo de desenvolvimento das sociedades humanas foi iniciado na d cada de 1940 num contexto de prepara o dos anteprojectos para a reconstru o 47 da periferia devastada da Europa no p s guerra O trabalho te rico da primeira gera o de economistas do desenvolvimento encontra se envolvido na cultura econ mica dominante da poca afirmando como factores priorit rios para o desenvolvimento o pleno emprego a import ncia do Estado de Bem Estar a necessidade de planeamento e a interven o do Estado nos assuntos econ micos para corrigir a miopia e a sensibilidade social dos mercados Entretanto 70 anos depois os factores priorit rios no actual contexto in cios de 2013 continuam priorit rios representam uma prioridade nos planos de desenvolvimento dos Estados Para Sachs 2008 algumas das preocupa es originais destes planeadores continuam v lidas contudo no contexto actual de mundo globalizado n o se sabe bem como lidar com a heterogeneidade estrutural tanto econ mica quanto social Sachs 2008 pp30 31 Nas actuais preocupa es com a sustentabilidade do desenvolvimento socioecon mico a gua doce entendida como factor de extrema import ncia para o xito de qualquer programa nesse sentido Se por um lado se constata que actualmente em muitas das actividades econ micas existe uma utiliza o cada vez
182. 8 A Organiza o da Bacia Hidrogr fica do Lago Vit ria Existe um Protocolo que estabelece a Comiss o da Bacia do Lago Vit ria CBLV como uma institui o especializada da Comunidade do Leste Africano CLA composta pelos Estados da Tanz nia Uganda Qu nia Ruanda e Burundi A CBLV tem como fun es promover facilitar e coordenar as diferentes actividades 133 Lake Victoria Basin Commission LVBC 2003 www vbcom org 196 relacionadas com o desenvolvimento sustent vel e a gest o integrada dos recursos h dricos da Bacia do Lago Vitoria www lvbcom org A CBLV foi estabelecida visando o desenvolvimento sustent vel da Bacia Hidrogr fica do Lago O protocolo assinado a 29 Novembro de 2003 e ratificado depois em Dezembro de 2004 criou as condi es para o estabelecimento da Comiss o tornando se uma institui o permanente da comunidade respons vel pela Bacia Hidrogr fica Lago Vit ria A CBLV tem como rg os de decis o pol tica superiores o Conselho Sectorial constitu do por ministros dos Estados membros A Comiss o composta pelos Secret rios permanentes dos Estados parceiros cujos mandatos s o da responsabilidade dos minist rios relacionados com a BH do Lago Vit ria nomeadamente gua Agricultura Transportes Comunica es Energia Turismo e Vida Selvagem Pescas Ambiente e Desenvolvimento econ mico A Vis o Compartilhada e Quadro de Estrat gia de Gest o e Desenvolvimento da BH do Lago Vit r
183. 8 pVI O relat rio da CCRHR considera que existem quest es com impacto significativo nos recursos h dricos da Bacia como sejam os mecanismos institucionais e financeiros inadequados os quadros jur dicos inadequados para a apropria o atribui o e gest o dos recursos h dricos a base pouco s lida do desenvolvimento socioecon mico da Bacia a capacidade p blica de financiar e investir no desenvolvimento dos recursos h dricos e a participa o inadequada do sector privado no financiamento de projectos Tanto Mo ambique como a Tanz nia segundo o relat rio da CCRHR enfrentam complexos desafios na gest o dos recursos h dricos Dos crit rios que actualmente s o aplicados aos planos de desenvolvimento a seguran a pol tica e econ mica social e ambiental da gua assume grande import ncia torna se por isso um factor essencial que foi observado no referido relat rio visto que a seguran a da gua primordial para a seguran a alimentar para a seguran a energ tica para a seguran a ambiental sanit ria industrial Kivugo amp Chutumia 2008 pVII As reformas introduzidas na gest o dos recursos h dricos nos dois Estados da Bacia abrangem a legisla o sobre a gua as Pol ticas da gua e as Estrat gias de Gest o e Desenvolvimento dos Recursos H dricos da Bacia dentro de cada um dos Estados A Legisla o relativa gua define quadros institucionais e jur dicos para o licenciamento e a atribui o
184. 8 2013 142 Elmi Abdullahi 2002 Hydropolitics in the Horn of Africa Conflicts and Cooperation in the Juba amp Shabelle Rivers Texto apresentado numa confer ncia realizada em Lund Su cia em 2002 sobre o Corno de Africa Som lia Pdf pp1 12 em http www somwe com hydropolitics html consultado em7 2013 209 O escoamento do rio Shabelle dentro da Som lia feito ao longo de 1236 km atravessando terrenos de inclina o muito ligeira Nas proximidades da faixa costeira o rio escoa para uma zona de p ntanos zonas h midas Estas zonas pantanosas representam um elevado valor no equil brio ecol gico da regi o e na constitui o de recursos h dricos por ser uma zona de recarga de aqu feros A redu o do caudal a jusante dos p ntanos leva a que s em per odos de cheias as descargas do rio Shabelle possam transbordar e juntarem se s do Juba em direc o ao mar No territ rio da Som lia a bacia do Shabelle abrange as regi es administrativas de Hiran o M dio Shabelle o Baixo Shabelle e Bay Bakool e Juba Oriental www faoswalim org subsites River index html em 8 2013 A bacia rio Laag Dheera encontra se situada numa rea geogr fica entre 36 graus e os 42 de Longitude Leste e entre O e 4 graus de Latitude Norte A bacia na Som lia abrange as regi es administrativas de Gedo M dio Juba e Baixo Juba A rea total da bacia do rio Laag Dheera desde o seu ponto mais a montante no Qu nia at ao ponto
185. 81 Burkina Faso 17 1 733 29 461 0 173 182 Lib ria 41 2 134 87 494 2 134 183 Chade 11 5 1 509 17 353 0 150 184 Mo ambique 23 9 840 20 076 0 084 185 Burundi 8 6 2 088 17 956 0 208 186 N ger 16 1 3 212 51 713 0 321 187 R D Congo 67 8 1 924 130 447 0 192 Fonte dados retirado de PNUD 2011 Dado n o dispon vel Este Estado n o consta na tabela do PNUD 2011 XXIV Quadro A13 Bacias Hidrogr ficas BH no Continente Africano 1 Tafna 32 Benito Ntem 2 Oued Bon Naima 33 Utamboni 3 Guir 34 Bem 4 Daoura 35 Ogooue 5 Dra 36 Nyanga 6 Atui 37 Chiloango 7 Senegal 38 Congo 8 G mbia 39 Cunene 9 Geba 40 Cuvelai 10 Corubal 41 Okavango 11 Great Scarcies 42 Orange 12 Little Scarcies 43 Maputo 13 Moa 44 Umbeluzi 14 Mana Morro 45 Incomati 15 Loffa 46 Limpopo 16 Saint Paul 47 Save 17 Saint John 48 Buzi 18 Cestos 49 Pungue 19 Cavally 50 Zambeze 20 Sassandra 51 Rovuma 21 Komoe 52 Umba 22 Bia 53 Lago Natron 23 Tano 54 P ntano Lotagipi 24 Volta 55 Lago Turkana Rift 25 Mono 56 Juba Shibeli 26 Oueme 57 Awash 27 N ger 58 Gash 28 Lago Chade 59 Baraka 29 Cross 60 Nilo L Vit ria 30 Akpa Yao 61 Medjerda 31 Sanaga Fonte elabora o pr pria a partir de dados retirados do Relat rio do PNUD 2006 p207 Quad
186. 95 96 97 98 99 102 103 107 186 218 224 225 227 229 231 232 233 235 236 237 239 241 243 245 247 249 251 254 Il XH XVI XVII XVII XLVI XLVI II XII volume de gua 14 15 32 37 49 51 63 64 105 106 118 119 133 140 141 165 174 178 181 189 194 214 215 226 231 244 245 249 250 251 270 272 287 Ap ndices Ap ndice Exemplo da medi o composta do ndice de hidroseguran a Neste exemplo pr tico a rea da BHI x y encontra se ocupada pelos territ rios do Estado x e do Estado y Exemplo BHI x y Estado Y Fonte produ o pr pria 2012 Depois da pesquisa e reunida a colec o de dados elaborar se o tr s tipos de quadros com a designa o e valores das sub variaveis Medi o composta da hidroseguran a Exemplo 1 Dados contextuais das sub vari veis de 1 a 1 5 BHI do x y Sub variavel 1 1 5 Area da Area da Popula o dos RNB per Depend ncia de Estados BHI dentro BHI dentro Estados em milh es capitaem recursos h dricos do Estado do Estado de pessoas PNUD PPC USD transfronteiri os em km2 em 2013 PNUD 2013 total em Sv 1 1 Sv1 2 Sv 1 3 Sv 1 4 Sv 1 5 Estado x 600000 40 82 5 5 269 96 9 Estado y 900000 60 84 7 0 971 0 0 BHI 1 500 000 100 Exemplo 1 1 Distribui o dos valores das sub variaveis de 2 a 10 BHI do x y Sub variaveis 2 1
187. A aplicabilidade destes quadros nas BHIs de frica abrangidas neste estudo estudo de caso permitiu uma clarifica o do problema da escassez h drica conjecturar as hip teses sobre o problema em estudo e deduzir sobre dados observados nas Bacias partilhadas Esta abordagem apresentou se como um procedimento l gico enquadrado no m todo hipot tico dedutivo referido anteriormente A partir do modelo anal tico que ser aplicado a todas Bacias na avalia o da hidroseguran a espera se obter uma leitura sobre a situa o h drica de cada BHI e dos Estados riparianos de frica O encontro de um conceito que definisse a seguran a pol tica da gua transfronteiri a das BHIs tornou se uma necessidade neste estudo Mas na pesquisa j realizada n o foi encontrado um conceito operacional para as quatro dimens es implicadas na gest o da gua doce e tamb m na seguran a dos recursos h dricos transfronteiri os Da necessidade de medi o da seguran a pol tica dos recursos h dricos das BHIs surgiu assim a hidroseguran a primeiro como termo operacional depois como um conceito fundamental neste estudo e como vari vel central do modelo de an lise Uma pesquisa iniciada em 2009 no mbito de uma disserta o de mestrado apresentada pelo autor do presente estudo em 7 2011 88 A defini o da vari vel hidroseguran a conduziu constru o de uma medi o composta uma ferramenta para se aferir a
188. A implementa o da GIRH nas Bacias comuns teoricamente eliminaria algumas das quest es que provocam a instabilidade pol tica regional nas BHIs sendo por isso um factor de seguran a pol tica da gua Quest es como a utiliza o da gua comum de um modo n o equitativo e razo vel que reduz o caudal para os outros Estados a polui o da gua provocada por actividades nos Estados de montante a constru o de obras hidr ulicas nas Bacias comuns sem comunicar aos outros Estados s o quest es que t m provocado rela es hidopol ticas conflituosas As BHIs s o tidas cada vez mais como mat ria do direito e da seguran a internacional existindo um quadro de instrumentos definidos pelo direito internacional para a resolu o das quest es hidropol ticas Na d cada de 70 do s culo XX surgiu a necessidade de construir uma regulamenta o universal abrangendo a gua doce transfronteiri a Nesta constru o da legisla o h drica internacional as conven es da United Nations Economic Commission for Europe UNECE de 1992 e a Conven o de 1997 sobre as Bacias Hidrogr ficas Internacionais fornecem um quadro geral para a gest o integrada da gua transfronteiri a Estas duas Conven es em especial a segunda incentivam os Estados riparianos das Bacias comuns a estabelecerem acordos sobre os recursos h dricos transfronteiri os A hidroseguran a figura 7 um factor que requer a harmoniza o das regras nacio
189. A superf cie deste Lago artificial de 8500 km e tem uma capacidade de armazenamento de 148 km de gua O caudal m dio anual que escoa para o mar foi estimado em cerca de 38 km de gua O caudal de gua subterr nea na Bacia do Volta apresenta um baixo d bito n o pode por isso ser utilizada para irriga o extensiva Na BHI do Volta o potencial de irriga o e a gua necess ria foram estimados para as reas de cada Estado dentro da Bacia deste modo pode se aferir a compatibilidade entre a disponibilidade de gua e as reas propostas para a irriga o O potencial de irriga o da Bacia do Volta encontra se distribu do pelos Estados do Mali com menos de 1 do seu territ rio dentro da Bacia e com poucos recursos de gua de superf cie foi considerado negligenci vel no relat rio da FAO do Burkina Faso com 142 mil hectares distribu dos por reas das sub bacias sendo que destes 142 mil hectares cerca de 20 mil s o fundos de vale e campos de 7 mil hectares irrigados com gua de pequenas barragens de terra do Benin com 300 mil hectares o relat rio da FAO indica que n o existem detalhes dispon veis no local mas que s o estimados 30 mil hectares localizados na sub bacia do rio Pendjari do Togo com 180 mil hectares dos quais 100 mil s o fundos de vales mas tamb m neste caso o relat rio da FAO diz n o existirem informa es dispon veis no local contudo calcula que 90 mil hectares est o dentro da rea da Bacia d
190. BHs harmonizadas com a regulamenta o internacional sobre as BHls A ac o pol tica relativamente aos recursos h dricos tem um papel relevante no problema da escassez de gua na medida em que das pol ticas de desenvolvimento surgiram problemas ambientais posteriores cujas solu es ter o de surgir da ac o hidropol tica Mas alguns Estados riparianos das BHIs entendem o objecto da ac o hidropol tica como uma afirma o do Poder de decis o unilateral sobre recursos h dricos comuns presentes no seu territ rio A pol tica h drica transfronteiri a produz uma configura o formada por um entran ado flex vel de tens es Elias 2005 p142 se n o existir nenhum organismo de gest o da gua transfronteiri a com reconhecimento internacional que se sobreponha ao Poder soberano desse Estado quem poder impedir que se aproprie da gua comum da BHI para o seu desenvolvimento Nas Bacias Hidrogr ficas Internacionais a tend ncia para o controlo unilateral da gua quase sempre parte dos Estados de montante historicamente esta situa o foi sempre pass vel de gerar conflitos de interesses com os Estados de jusante T m sido constantes as refer ncias cient ficas e jornal sticas aos recursos h dricos enquanto elemento de tens es pol ticas em v rios palcos internacionais tais como a bacia do Jord o do Tigre e Eufrates e do Nilo entre muitas outras bacias internacionais Quem nunca ouviu falar do ouro azul e
191. Bacias internacionais representa uma mat ria pol tica centrada nas rela es internacionais da quest o inicial e das hip teses surgiram outras quest es como sejam a gest o pol tica da escassez moldada por acordos internacionais ou a gest o pol tica da escassez moldada por causas ambientais Estas quest es secund rias implicaram por sua vez a coloca o de outras hip teses como sejam a gest o pol tica da escassez resulta da articula o de diferentes interesses pol ticos sociais e econ micos ou a gest o pol tica da escassez resulta da subordina o aos interesses econ micos do direito gua e ao saneamento Face s hip teses colocadas e aos dados obtidos na informa o recolhida decorrente da investiga o emp rica pode concluir se que as raz es ambientais t m um peso reduzido relativamente ao peso das raz es pol ticas na escassez de gua As 269 raz es pol ticas em muitas situa es de escassez pelas pol ticas h dricas adoptadas pelos Estados riparianos p em em causa a economia de subsist ncia das popula es As raz es pol ticas observadas na an lise da escassez de agua em alguns Estados de frica s o potenciados pelos conflitos civis armados pela instabilidade social e pelas popula es em fuga dos seus lugares de origem Estas quest es decorrentes da responsabilidade pol tica encontram se entre os factores que mais potenciam a escassez de gua e o empobrecimento das popul
192. Barro e Lee 2010 Anos de escolaridade esperados Instituto de Estat stica da UNESCO 2011 RNB per capita Banco Mundial 2011 FMI 2011 UNSD 2011 e DAESNU 2011 XIII Metodologia usada para exprimir o rendimento O RNB e tradicionalmente expresso em termos correntes Para o tornar compar vel ao longo do tempo o RNB e convertido de termos correntes para termos constantes tomando o valor do RNB nominal per capita em termos de paridade de poder de compra PPC para o ano de base 2005 e desenvolvendo uma s rie cronol gica usando a taxa de crescimento do RNB per capita real tal como impl cito atrav s da taxa do RNB per capita corrente em termos de moeda local para o deflacionador do PIB As PPC oficiais s o produzidas pelo Programa de Compara o Internacional PCI que recolhe periodicamente milhares de pre os de bens e servi os equivalentes em muitos pa ses A ltima realiza o desse procedimento refere se a 2005 e cobre 146 pa ses O Banco Mundial produz estimativas para anos diferentes do padr o de refer ncia do PCI com base na infla o relativa aos Estados Unidos da Am rica Dado que outras organiza coes internacionais como o Banco Mundial e o Fundo Monet rio Internacional FMI citam o ano de base em termos do padr o de refer ncia do PCI o GRDH faz o mesmo Para obter o valor de rendimento para 2011 s o aplicadas taxas de crescimento do PIB projectadas pelo FMI baseadas no crescimento em term
193. C Veja se de modo sint tico e iconogr fico para se tornar mais expl cito e f cil de entender o que significam as Bacias Hidrogr ficas Figura 2 Representa o b sica de duas Bacias Hidrogr ficas com escoamento para o mar em delta e estu rio Foz em estu rio Fonte Fonte Produ o pr pria 2012 Uma outra defini o estabelece uma analogia f sica simplificada da Bacia Hidrogr fica com um sistema dissipativo onde Todas as traject rias se dirigem para um equil brio e permanecem indefinidamente na sua vizinhan a Uma analogia f sica do movimento fornecida pelo escoamento da gua da chuva Esta desce ao longo das encostas dirigindo se para o fundo das depress es onde se formam os lagos eis os equil brios est veis Figura 2 1 Ilustra o das linhas de festo e rios principais da Bacia Hidrogr fica Rios principais das BHs Fonte Produ o pr pria 2012 As linhas de divis o das aguas as linhas de festo que circundam e dividem a precipita o entre bacias hidrogr ficas fronteiras naturais entre duas depress es s o precisamente as cristas Elas s o salpicadas de equil brios inst veis vales ou picos onde a gua se escoa indiferentemente para uma depress o ou para outra Ekeland 1993 pp100 103 Os recursos h dricos presentes numa regi o s o constitu dos nas unidades morfol gicas naturais denominadas Bacias Hidrogr fic
194. C que se encontra mais pr ximo da implementa o da GIRH A ORASECOM tida como uma das raras Organiza es de Bacia Hidrogr fica cujo or amento tem como nico suporte financeiro a contribui o dos Estados riparianos que a integram Quadro 22 Dados contextuais da sub variavel BHI do Orange Senqu Sub variavel 1 1 5 Popula o A A dos RNB per Depend ncia Areaca Area da Estados capita em de recursos BHI dentro BHI dentro ngs SAF do Estado do Estado om milh es PPC USD h dricos Estados Shn Eds de pessoas PNUD transfronteiri os PNUD 2013 em 2013 Sv 1 1 Sv1 2 Sv 1 3 Sv 1 4 Sv 1 5 Africa do Sul 563 991 59 65 50 7 9 594 12 84 Botsuana 121 497 12 85 2 1 13 102 80 39 Lesoto 19 855 2 10 2 2 1 879 0 00 Namibia 240 157 25 40 2 4 5 973 65 24 BHI 945 500 100 00 30 548 Fontes PNUD 2013 FAO 2012 Source Book 2007 UNEP 2002 Quadro 22 1 Distribui o dos valores das sub variaveis 2 10 BHI do Orange Senqu Sub variaveis 2 10 Estados Sv Quantitativas Sv Qualitativas Somat rio das Sv Sv5 Sv2 Sv3 Sv4 c Sv6 Sv7 Sv8 Sv9 Sv10 frica do Sul 95 4 90 4 99 86 53 4 2 2 2 3 348 06 Botsuana 95 0 11 06 72 4 2 4 0 3 187 46 Lesoto 81 6 68 8 21 09 1 2 0 3 177 49 Namibia 85 3 63 6 16 01 81 6 2 4 2 3 257 51 BHI 242 63 Fontes PNUD 2013 FAO 2012 UNEP 2002 Sv2
195. Camar es L bia N ger Nig ria Rep blica do Centro Africana e Sud o Os Camar es o Chade o N ger e a Nig ria assinaram uma conven o que estabeleceu a Comiss o da Bacia do Lago Chade em 1964 com o objectivo de promover o uso racional da gua dos solos e de outros recursos naturais e a 2 Mais tarde coordena o do desenvolvimento regional da Bacia http www fao org em 1994 a conven o foi alterada passando a CBLC a integrar os restantes Estados com territ rio dentro da rea da Bacia Hidrogr fica a Rep blica Centro Africano a L bia a Arg lia e o Sud o Dos sete Estados da Bacia quatro eram Estados riparianos do Lago mas agora s o apenas dois porque a Nig ria e o N ger j n o se encontram em contacto directo com a gua do Lago actualmente s o Chade e os Camar es se podem considerar Estados riparianos do Lago Chade A perda da gua do Lago Chade a partir dos anos 60 do s culo XX figura 13 provocou altera es a v rios n veis nomeadamente no quadro hidropol tico da BHI do Chade no que refere ao n mero de Estados riparianos da bacia convencional ou seja do Lago Actualmente s dois Estados merecem essa designa o o Chade e os Camar es como se pode observar na figura 13 porque s o os Estados mais beira do Lago 122 Documento original em ingl s em http www fao org docrep W4347E w4347e0j htm em 27 11 2012 179 A CBLC no esfor o para salvar o Lago Chade tem a
196. D hidri do Estado do Estado SM mindes es Estados paar a de pessoas PNUD transfronteiri os PNUD 2013 em 2013 Sv 1 1 Sv1 2 Sv 1 3 Sv 1 4 Sv 1 5 Malawi 400 0 30 15 9 0 774 6 59 Mogambique 99 000 65 27 24 5 0 906 53 80 Tanzania 52 200 34 43 46 2 1 328 12 75 BHI 151 600 100 00 3 008 Fontes PNUD 2013 FAO 2012 Source Book 2007 UNEP 2002 Quadro 23 1 Distribui o dos valores das sub variaveis 2 10 BHI do Rovuma Sub variaveis 2 10 Estados Sv Quantitativas Sv Qualitativas Somat rio das Sv Sv5 Sv2 Sv3 Sv4 c Sv6 Sv7 Sv8 Sv9 Sv10 Malawi 56 0 28 4 45 39 61 8 1 2 0 3 197 59 Mo ambique 55 9 36 8 3 84 71 4 1 4 0 3 175 94 Tanz nia 52 7 35 9 8 64 34 7 1 3 0 3 138 94 BHI 170 82 Fontes PNUD 2013 FAO 2012 UNEP 2002 Sv2 acesso gua pot vel Sv3 acesso ao saneamento Sv4 Concretiza o do P Irriga o Sv5 Concretiza o do P hidroel ctrico Sv6 Satisfa o da qualidade da gua Sv7 Qualifica o do Desenvolvimento Humano IDH Sv8 Situa o H drica Sv9 Situa o da Conven o de 1997 Sv10 Integra o numa OBH Quadro 23 2 ndice de hidroseguran a BHI do Rovuma ndice de Estados hidroseguran a Malawi Mo ambique Tanz nia BHI Refer ncia do ndice 100 Fonte produ o pr pria 2012 processo de reform
197. DESRIA conjuntamente ter o de estabelecer metas no sentido de conseguir mobilizar os recursos humanos proporcionar as infraestruturas necess rias e os equipamentos t cnicos essenciais Ebrima Sall Os dois organismos encontram se sedeados em Dakar Senegal Hidroseguran a na BHI do Rio Senegal Gr ficos com distribui o dos valores da hidroseguran a da distribui o das reas ocupadas e dos valores do acesso gua e ao saneamento na BHI do Senegal 140 Texto em pdf Water the Environment and the Development of African River Basins CODESRIA and the OMVS Join Forces http www codesria org spip php article1 710 204 Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica A Bacia do Senegal das poucas Bacias onde a situa o h drica se apresenta suficiente em todos os Estados representando um factor de grande import ncia na hidroseguran a da Bacia A Guin Conacri o Estado com o menor valor de hidroseguran a Gr fico 17 ndice de hidroseguran a na BHI do Senegal BHI do Senegal 40 60 Mauritania Senegal BHI E ndice de hidroseguran a Fonte Quadro 33 2 A Bacia do Senegal tem as linhas de festo da parte Norte e Oeste na fronteira com o deserto O Mali e a Maurit nia t m as maiores reas os dois Estados restantes dividem entre si cerca de 15 da rea da Bacia Gr fico 17 1 Di
198. DH do PNUD a situa o da assinatura ou n o da Conven o de 1997 e a integra o numa OBH A situa o h drica do territ rio um indicador que se torna crucial porque sem gua n o h desenvolvimento por isso constitui uma informa o com abrang ncia essencialmente pol tica com evidentes repercuss es nos mbitos econ micos sociais e ambientais Procedeu se a uma codifica o das classifica es do DH realizada para melhor visualiza o a quatro cores azul para o Desenvolvimento Muito Elevado verde para o Desenvolvimento Elevado amarelo para o Desenvolvimento M dio e vermelho para o Desenvolvimento Baixo Procedeu se de igual modo com o n vel de hidroseguran a dividindo o valor total por quatro codifica es o azul para a hidroseguran a muito elevada o verde para a hidroseguran a elevada o amarelo para a hidroseguran a m dia e o vermelho para a hidroseguran a baixa A inten o ser verificar poss veis liga es colocando lado a lado o desenvolvimento dos Estados riparianos medido pelo indicador pol tico IDH do PNUD e a hidroseguran a das Bacias partilhadas de frica avaliada pelo sistema de medi o composta apresentado a seguir no modelo anal tico 4 2 O m todo e as t cnicas A quest o fundamental para a constru o de um trabalho cient fico reside na metodologia no caminho que determinado pelo m todo e pelas vias de abordagem da mat ria em estudo que s o orientadas pela m
199. Desenvolvimento de Recursos H dricos e Gest o de Ecossistemas Sustent vel BM ABN o projecto de Niger HYCOS AFD ABN www abn ne consulta em 8 2013 167 O rio N ger fundamental para as popula es locais um elemento vital para o desenvolvimento socioecon mico dos Estados integrados na ABN A Bacia estende se por uma rea de 1 5 milh es de km ocupados por uma popula o estimada de 130 milh es de pessoas estimativas do ano de 2000 O Secretariado Executivo da ABN tem um rduo trabalho a realizar promover nos nove Estados membros a luta contra a pobreza das popula es da Bacia e tamb m promover a coopera o entre os Estados membros e garantir uma evolu o integrada coordenada e harmoniosa da Bacia atrav s do desenvolvimento dos Http www fondationchirac eu em 8 2013 Hidroseguran a na BHI do Rio Niger recursos rio Niger Gr ficos com distribui o dos valores da hidroseguran a da distribui o das reas ocupadas e dos valores do acesso gua e ao saneamento na BHI do N ger O ndice de hidroseguran a na bacia do N ger o terceiro valor mais baixo das BHIs de frica 30 69 Gr fico 11 ndice de hidroseguran a na BHI do N ger BHI do Niger 0 20 40 60 Arg lia Benin Burkina Faso Camar es Chade Costa do Guin Mali N ger Nig ria Serra Leoa BHI E ndice de hidroseguran a 80 100 Fonte Quadr
200. EUROPEIA Fundo Europeu 2012 O desenvolvimento e a implementa o de Planos de Bacia Relat rio para a FCT btwm web ua pt downloads IBTWM Task rel paf UNI O EUROPEIA Legisla o H drica Directiva 2000 60 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 23 10 2000 Decis o n 2455 2001 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 20 11 2001 Directiva 2008 32 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 11 03 2008 Directiva 2008 105 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 16 12 2008 Directiva 2009 31 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 23 04 2009 em http europa eu legislation summaries index pt htm WWDR4 2012 Relat rio Mundial das Na es Unidas sobre o Desenvolvimento dos Recursos H dricos Manejo dos Recursos H dricos em Condi es de Incertesa e Risco Relat rio em pdf vers o electr nica Internet Organiza es das Bacias de frica BHI do Congo Congo Oubangui Sangha CICOS 1999 Bacia integrada na SADC www icp confluence sadc org riverbasin 92 Acedido em 5 2014 BHI do Juba Shabbeli WWW Somwe com BHI do Lago Chade LCBC 1964 http www cblt org en lake chad basin commission 0 Acedido em 15 5 2014 BHI do Lago Vit ria LBVC 2005 Www vbcom org Acedido em 5 2014 BHI do Limpopo LIMCOM 2003 Bacia integrada na SADC http www icp confluence sadc org riverbasin 96 Acedido em 5 2014 BHI do N ger NBA 1980 http www abn ne index php lang en Acedido em 15 5 2014 BHI do Nilo
201. Estados membros e a delega o da Organiza o das Confer ncias em exerc cio Assinatura de um Acordo em Windhoek ANS E 1994 estabeleceu a Comiss o Permanente da Bacia nu Contete ible da OUA fealizadana TUNISIA a Hidrogr fica do Rio Okavango OKACOM frica do Sul foi admitida como membro da OUA VIII integrando tr s Estados Angola Botswana e a Nam bia A L bia restituiu ao Chade a zona de Aozou que mantinha ocupada A confer ncia de Adis Abeba teve como ponto 1995 Conflito interno no Ruanda nico o or amento da OUA Na Confer ncia da OUA realizada nos 1996 Participa o de crian as nas guerras no Ruanda Camar es discutiu se o funcionamento do dispositivo de Gest o de Conflitos Na Confer ncia da OUA em Harare Zimbabu 1997 7 A Conven o de 1997 sobre as BHIs foi aprovada foram discutidos os problemas da seca no pela Assembleia Geral das Na es Unidas continente e as quest es sobre a manuten o da paz Um ataque terrorista na embaixada americana em Seine a na agenda 1998 ago no Qu nia matou 81 pessoas e feriu mais de trabalhos a integra o econ mica africana o conflito entre a Eti pia e a Eritreia a tentativa de golpe de Estado na Guin Bissau Os Chefes de Estado do Qu nia do Uganda da Na Confer ncia da OUA reunida na Arg lia foi Tanz nia do Burundi e do Ruanda assinaram o co
202. Estados membros nas quest es relativas ao rio Em 1995 numa reuni o do CTPBL realizada na frica do Sul os representantes dos Estado membros concordaram em reactivar o LBPTC e nesse mbito debateram as quest es de interesse comum sobre os recursos h dricos da Bacia Foi assumido ainda um compromisso por parte dos Estados para a implementa o da GIRH na rea da Bacia Desde ent o o CTPBL tem mantido reuni es regulares e encontra se estabelecido um Grupo de trabalho para previs o de Cheias que ir coordenar uma rede entre os Estados riparianos para a troca de informa es hidrol gicas e interven o r pida em situa o de cheias Das reuni es tidas pela CTPBL surgiram outras comiss es como a Comiss o Conjunta de Recursos H dricos JWC Este acordo que ocorreu em 1996 depois da mudan a politica na frica do Sul foi assinado por Mo ambique e frica Sul estabelecendo a JWC com fun es t cnicas e consultivas relativamente aos rios comuns onde se inclu a o rio Limpopo Outras actividades coordenadas pelo CTPBL t m o apoio dos Governos Alem o e Brit nico como por exemplo o Estudo sobre a Bacia Hidrogr fica do rio Limpopo conclu do em Janeiro de 2010 ou Kit de sensibiliza o sobre a bacia do rio Limpopo O Kit de Sensibiliza o sobre o Rio Limpopo KSR Limpopo apresentado como sendo uma ferramenta on line bilingue em Ingl s e Portugu s com base em CD ROM cujo objectivo apoiar o
203. FRANCISCO JO O GINJEIRA CORREIA A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica Orientador Professor Doutor Manuel Serafim Fontes Santos Pinto Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais e Seguran a Lisboa FRANCISCO JO O GINJEIRA CORREIA A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica Obten o do grau de doutoramento no Curso de Ci ncia Pol tica da Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais e Seguran a da Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Orientador Professor Doutor Manuel Serafim Fontes Santos Pinto Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais e Seguran a Lisboa Agradecimentos O trabalho cient fico ao contr rio do que possa parecer um trabalho rduo desgastante e sem limites de hor rio Contudo pode significar uma das mais prof cuas experi ncias na vida dos que empreendem o percurso da investiga o cient fica um caminho que se percorre com objectivos determinados mas com uma meta que se encontra sempre para l dos horizontes Neste sentido o meu percurso at ao momento representa somente um ponto de partida na persecu o da visibilidade do conhecimento O trabalho cient fico impli
204. Lagos estabelecendo uma estrat gia global para A antiga Rod sia colonial tornou se um Estado o desenvolvimento de Africa 1980 independente o Zimbabu Na Conferencia realizada em Freetown a VII 17 Na Lib ria deu se um golpe de Estado militar quest o do Saara Ocidental foi a mat ria discutida Mas esta quest o dividiu os participantes entre os apoiantes de Marrocos e os independentistas da Frente Polis rio Na Confer ncia da OUA realizada no Qu nia foi assinada a Carta Africana dos Direitos a Humanos Outros assuntos agendados foram o 1981 Golpside Estado milan ng ane Saara Ocidental os conflitos no corno de frica e as pol ticas da Africa do Sul no territ rio da Nam bia Na Confer ncia da OUA em Tripoli na L bia Mo ambique Ruth First investigadora ae uma tentativa de boicote a realiza o da soe O onfer ncia contra as posi es assumidas pela 1982 universit ria ligada ao ANC morreu no Maputo em Organiza o na defesa das posi es do povo do resultado da explos o de uma bomba colocada na Saara Ocidental sua corresponidencia A Rep blica rabe Saaraui Democr tica RASD torna se um Estado membro da OUA pE RASA Na Confer ncia da OUA em Adis Abeba o 1983 Golpe de Estado militar na Nig ria representante do povo do Saara Ocidental n o participou nos trabalhos Na cimeira da OUA em Adis Abeba Marrocos 1984 Golpe
205. Mo ambique 165 340 11 83 24 5 0 906 53 80 Nam bia 21 280 1 52 2 4 5 973 65 24 R D Congo 1200 0 08 69 6 0 319 29 85 Tanz nia 27 580 1 97 46 2 1 328 12 75 Z mbia 574 000 41 00 13 5 1 254 23 76 Zimbabu 224 000 16 00 12 8 0 376 38 70 BHI 1 400 000 100 00 28 844 Fontes PNUD 2013 FAO 2012 Source Book 2007 UNEP 2002 Quadro 19 1 Distribui o dos valores das sub variaveis 2 10 BHI do Zambeze Sub vari veis 2 10 Estados Sv Quantitativas Sv Qualitativas Somat rio das Sv Sv5 Sv2 Sv3 Sv4 c Sv6 Sv7 Sv8 Sv9 Sv10 Angola 48 7 31 5 2 31 47 4 1 4 0 3 137 91 Botsuana 95 0 9 11 06 72 4 2 4 0 3 187 46 Malawi 56 0 28 4 45 39 61 8 1 2 0 3 197 59 Mo ambique 55 9 36 8 3 84 71 4 1 4 0 3 175 94 Nam bia 85 3 63 6 16 01 81 6 2 4 2 3 257 51 R D Congo 44 5 38 0 0 14 22 1 1 4 0 3 112 74 Tanzania 52 7 35 9 8 64 34 7 1 3 0 3 138 94 Zambia 50 2 42 6 10 59 53 9 1 4 0 3 165 29 Zimbabu 75 8 68 4 47 45 62 3 1 2 0 256 95 BHI 181 15 Fontes PNUD 2013 FAO 2012 UNEP 2002 Sv2 acesso agua pot vel Sv3 acesso ao saneamento Sv4 Concretiza o do P Irriga o Sv5 Concretiza o do P hidroel ctrico Sv6 Satisfa o da qualidade da gua Sv7 Qualifica o do Desenvolvimento Humano IDH Sv8 Situa o H drica Sv9 Situa o da Conven o de 1997 Sv10 Integra o numa
206. N A ccccsecceceesnececeesaeeeeecaeeeeecseeeeesnneeeessseeeeesneeeenss 71 3 1 Da emerg ncia do Direito constru o da regulamenta o politica sobre as Bacias Hidrogr ficas Internacionais erre eaaeeaarenaaaaaeaa nana nana nara nar naeeaneaa 73 3 2 Dos acordos h dricos multilaterais hidroseguran a re 78 4 METODOLOGIA DE INVESTIGA O EMPIRICA 0c ccceceescececsesaeeeceesaececeesaeeeceesaeeeseesaeeessesaeeseseaeeeeeeaas 81 4 1 Estrategi de InVeStiGGGGO nsns epee aee caso ola da eaae A Dea 84 4 2 O m todo eds t cnicas steere rea aa a iaa a a a 85 4 3 Modelo analitic oreen n a a soda A aE TA a El ET RETTE 92 PARTE II PODER POL TICO ESTADOS RIPARIANOS E RECURSOS H DRICOS NAS BACIAS INTERNACIONAIS DE FRICA s sssssssssssssssesssssscsssssssescscssssessssesessceesesusuacecessseaeseeceneseceseeseaneces 104 CAPITULO 1 PODER POL TICO E DECIS ES INTERNACIONAIS A GEST O INTEGRADA DOS RECURSOS H DRICOS EM a T E ATEN E da ad nad oh no Mi Satake Med Ado RD o A nat ph oad 109 1 1 A constitui o dos recursos de gua doce em frica teem 109 1 2 A Comunidade de Desenvolvimento do Sul de frica e as Organiza es das Bacias Hidrogr ficas spiseske reiia rag donas bs Dao PAR iaa ardanta adeg daia sipisbsehttenybaatetennid da 125 CAP TULO 2 BACIAS HIDROGR FICAS INTERNACIONAIS PODER POL TICO E DIREITO INTERNACIONAL AS PRINCIPAIS BACIAS DE MPIRICIA o 3 OT ss c aau
207. Na maioria dos casos o resultado dos conflitos motivados pelas quest es h dricas entre Estados riparianos da mesma Bacia traduz se na coopera o hidropol tica para obten o de benef cios rec procos Em vez da guerra pela gua a coopera o gerou quase 450 acordos sobre as guas internacionais assinados entre 1820 e 2007 WWDR4 2012 p2 Embora estes acordos sejam quase sempre baseados num poder desigual entre Estados porque no espa o das rela es internacionais a verdadeira pol tica externa a forma espec fica altura das suas for as como cada Estado se apresenta no mundo perante as outras pot ncias em condi es de jogar os seus recursos de modo a manter a independ ncia que o mesmo dizer a capacidade colectiva Macedo J B 1987 p8 A capacidade colectiva traduz se numa colectividade pol tica que constitui por si pr pria uma for a destinada a garantir a conserva o dos indiv duos Freund 1974 p224 A for a pol tica oriunda da capacidade colectiva um primado na vida dos povos que importa fixar porque os Estados capazes de se aperceberem do primado do pol tico e do significado militar que ele comporta est o em condi es de sobreviver porque podem em consequ ncia definir uma orienta o externa coerente 30 Macedo J B 1987 p8 A import ncia deste primado do pol tico que n o significa indiferen a ao primado econ mico ou ao
208. Ou ainda no caso de ser um aqu fero transfronteiri o um recurso h drico comum como poder um Estado ripariano entregar a empresas privadas um bem comum que pertence BHI Antes desta Assembleia Geral da NU o direito gua estava consignado nos Direitos da Crian a mas n o se percebia bem como que este Direito deveria ser interpretado como se poderia aplicar esse Direito Crian a sem que previamente tivesse sido aplicado aos progenitores N o fazia muito sentido um reconhecimento do Direito gua para o indiv duo enquanto crian a e perd lo enquanto adulto Como poderiam os progenitores ver cumprido esse Direito da crian a se n o tinham gua para si A adop o deste Direito gua e ao saneamento rep s as coisas de 61 um modo l gico porque ao ser declarado para os progenitores logicamente representar uma seguran a da gua e da higiene para a crian a No entanto no futuro as sociedades humanas ter o de encontrar as respostas adequadas para as quest es da gua para todos porque sem gua n o h sociedade Quadro 6 Situa o h drica dos Estados 1 disponibilidade de gua m per capita ano Escassez H drica Stress H drico Vulnerabilidade H drica Sufici ncia h drica 3 lt 1000 m gt 1000 m lt 1700 m gt 1700 m lt 2500 m 22500 m Fonte produ o pr pria a partir de UNECA London 1999 M dia Mundial do consumo de gua per capita ano
209. Partes no diferendo decidam em contr rio o tribunal arbitral determinar as suas pr prias regras de procedimento Artigo 7 O tribunal arbitral pode a pedido de uma das Partes recomendar medidas essenciais De protec o tempor rias Artigo 8 1 As Partes na controv rsia devem facilitar o trabalho do tribunal arbitral em particular e utilizando todos os meios ao seu dispor devem XLIV a Fornec lo com todos os documentos informa es e facilidades b Habilit lo quando necess rio a convocar testemunhas ou especialistas e a ouvir os seus depoimentos 2 As Partes e os rbitros t m a obriga o de proteger a confidencialidade de qualquer informa o que recebam em confid ncia durante o processo do tribunal arbitral Artigo 9 A menos que o tribunal decida em contr rio devido s circunst ncias espec ficas do caso os custos do tribunal ser o suportados pelas Partes em lit gio em partes iguais O tribunal deve manter um registo de todos os seus custos e dever apresentar um relat rio final s Partes Artigo 10 Qualquer Parte que tenha um interesse de natureza jur dica sobre a mat ria objecto do lit gio que pode ser afectado pela decis o sobre o caso pode intervir no processo com o consentimento do tribunal Artigo 11 O tribunal pode ouvir e estabelecer a reconven o directamente decorrente do assunto em lit gio Artigo 12 As decis es relativas aos procedimentos e subst nc
210. S et al 2001 Mata ciliar Faixa de mata na margem da gua OHTA amp TAKAHASHI Zona rip ria Ecossistema aqu tico tais como rios e lagoas e 1999 ecossistema terrestre que influencia diretamente os mesmos THE JAPAN SOCIETY Zona rip ria Zona pr xima a rios lagos p ntanos etc Esta OF zona influencia fortemente a transfer ncia de EROSION CONTROL energia nutrientes sedimentos etc entre os ecossistemas terrestre e aqu tico Incluem plan cie vertente vegeta o e a estrutura subterr nea onde a gua subterr nea se movimenta ENGINEERING 2000 Zona de Zona que minimiza efeitos f sicos qu micos e THE JAPAN SOCIETY armazenamento biol gicos dos usos da terra sobre outros OF EROSION CONTROL ENGINEERING 2000 buffer ambientes vizinhos THE JAPAN SOCIETY OF EROSION CONTROL ENGINEERING 2000 Zona de manejo rip rio Zona florestal protegida em torno de rios e lagoas pela legisla o Refer ncias Bibliogr ficas do Quadro DILLAHA T A RENEAU R B MOSTAGHIMI S LEE S Vegetative filter strips for agricultural nonpoint source pollution control Transactions of ASAE St Joseph v 32 p 491 496 1989 GREGORY S V ASHKENAS L Riparian Management Guide USDA Forest Service Pacific Northwest Region 1990 120p GREGORY S V SWANSON F J McKEE W A CUMMINS K W An ecosystem perspective of riparian zones Focus on links between land and water BioScience v 41 p 540 551
211. Sv2 acesso a agua pot vel Sv3 acesso ao saneamento Sv4 Concretiza o do P Irriga o Sv5 Concretiza o do P hidroel ctrico Sv6 Satisfa o da qualidade da gua Sv7 Qualifica o do Desenvolvimento Humano IDH Sv8 Situa o H drica Sv9 Situa o da Conven o de 1997 Sv10 Integra o numa OBH 249 Quadro 30 2 ndice de hidroseguran a BHI do Senegal ndice de hidroseguran a Estados Guin Equatorial Mali Maurit nia Senegal BHI Refer ncia do ndice 100 Fonte produ o pr pria 2012 No relat rio da FAO a estimativa do potencial agr cola para a Bacia do Senegal de 420 mil hectares considerando esta rea como limite para a irriga o agr cola Segundo o relat rio a dupla cultura do arroz no vale do rio Senegal implica a necessidade de um volume de gua estimado em 37 mil m3 ha ano na zona do delta a necessidade de gua para o arroz de 18 mil m3 ha ano durante a poca das chuvas e mais de 20 mil m3 ha ano durante a poca seca A Bacia tem a gua necess ria ao desenvolvimento de todos os Estados A soma do RNB dos Estados da Bacia do Senegal de 5 621 Valor em USD A Guin Conacri tem a hidroseguran a mais baixo e o Senegal a mais elevada O ndice de hidroseguran a na Bacia do Senegal atinge o valor de 33 95 250 BHI do Juba Shabelle As reas das Bacias do Juba e Shabelle que fora
212. The Commission shall determine its own procedure 7 The parties concerned have the obligation to provide the Commission with such information as it may require and on request to permit the Commission to have access to their respective territory and to inspect any facilities plant equipment construction or natural feature relevant for the purpose of its inquiry 8 The Commission shall adopt its report by a majority vote unless it is a single member Commission and shall submit that report to the parties concerned setting forth its findings and the reasons therefor and such recommendations as it deems appropriate for an equitable solution of the dispute which the parties concerned shall consider in good faith 9 The expenses of the Commission shall be borne equally by the parties concerned 10 When ratifying accepting approving or acceding to the present Convention or at any time thereafter a party which is not a regional economic integration organization may declare in a XXVI written instrument submitted to the depositary that in respect of any dispute not resolved in accordance with paragraph 2 it recognizes as compulsory ipso facto and without special agreement in relation to any party accepting the same obligation a Submission of the dispute to the International Court of Justice and or b Arbitration by an arbitral tribunal established and operating unless the parties to the dispute otherwise agreed in accordance
213. This period shall at the request of a notified State for which the evaluation of the planned measures poses special difficulty be extended for a period of six months Article 14 Obligations of the notifying State during the period for reply During the period referred to in article 13 the notifying State a Shall cooperate with the notified States by providing them on request with any additional data and information that is available and necessary for an accurate evaluation and b Shall not implement or permit the implementation of the planned measures without the consent of the notified States Article 15 Reply to notification The notified States shall communicate their findings to the notifying State as early as possible within the period applicable pursuant to article 13 If a notified State finds that implementation of the planned measures would be inconsistent with the provisions of articles 5 or 7 it shall attach to its finding a documented explanation setting forth the reasons for the finding XX Article 16 Absence of reply to notification 1 If within the period applicable pursuant to article 13 the notifying State receives no communication under article 15 it may subject to its obligations under articles 5 and 7 proceed with the implementation of the planned measures in accordance with the notification and any other data and information provided to the notified States 2 Any claim to compensation by a notified
214. Vulnerabilidade H drica 21700 m3 lt 2500 m3 3 Sufici ncia h drica 2250 4 XX Estados riparianos Estados riparianos das BHI de Africa Ratifica o da Conven o de 1997 2 Assinatura da Conven o de 1997 1 Sem assinatura nem ratifica o da Conven o de 1997 0 Africa do Sul Angola Arg lia Benin Botswana ojojojo Burkina Faso Burundi Camar es Chade Congo ojojojo C do Marfim Djibouti Egipto Eritreia Eti pia Gab o Gana Guin Lesoto ojojojojojojojo L bia Malawi Mali Maurit nia Mo ambique ojojojo Nam bia N ger Oo Nig ria Qu nia R C Africana R D Congo Ruanda Senegal Serra Leoa Somalia Sudao Tanzania Togo Uganda Zambia OjO0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Zimbabu Quadro A9 Dados da Subvariavel 9 Situa o da Conven o de 1997 das NU nos XXI Quadro A10 Dados da Subvariavel 9 b Situa o da Conven o de 1997 das NU em 2011 Participante Ratifica o Assinatura Burkina Faso 22 mar 2011 Costa do Marfim 25 de Setembro de 1998 Finl ndia 23 Janeiro de 1998 31 de Outubro de 1997 Fran a 24 de Fevereiro de 2011
215. Zambeze num extremo do seu territ rio a Nordeste Gr fico 6 1 Distribui o das reas na BHI do Zambeze rea da BHI do Zambeze dentro do Estado m 16 000 E Angola E Botsuana O Malawi O Mo ambique si q E Namibia B R D Congo E Tanz nia OZambia E Zimbabu 041 000 m 1 970 50 086 m 1 564 1 520 011 810 08 007 Fonte Quadro 22 N o se conseguiu informa o sobre o acesso ao saneamento no Botsuana contudo no acesso gua o Estado com o valor mais elevado E paradoxalmente a R D do Congo com o valor mais baixo da Bacia embora seja o Estado com mais gua de frica Na Bacia do Zambeze o n mero de Estados com mais de 50 de popula o com acesso gua 7 9 e com acesso ao saneamento 2 9 Gr fico 6 2 Acesso gua e saneamento na BHI do Zambeze BHI do Zambeze Angola Botsuana Malaw i Mo ambique Nam bia R D Congo Tanz nia Z mbia Zimbabu a mSv2Acesso gua M Sv3 Acesso ao saneamento Acesso mSv2Acesso gua M Sv3 Acesso ao saneamento E Sv3 Acesso ao saneamento Fonte Quadro 22 1 142 Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais e Seguran a 2 3 Rio Limpopo A Bacia do Limpopo ocupada por 4 Estados riparianos A OBH desta Bacia a Comiss o do Rio Limpopo LIMCOM encontra se integrada na SADC Estados da Bacia do Limp
216. a es em algumas regi es de frica As raz es ambientais da escassez de gua podem ser de origem natural ou ter uma origem resultante do impacto ambiental da actividade humana Foi por isso conveniente observar o fen meno da escassez no sentido de lhe atribuir uma raz o natural ou uma raz o oriunda da ac o humana No primeiro caso encontram se reas dentro das Bacias Hidrogr ficas Internacionais que atravessam per odos de seca persistente conduzindo ao empobrecimento das popula es instaladas nessas reas como seja a regi o do Shaell a Bacia do Vale do Rift oriental ou a regi o do Lago Turkana A raz o ambiental da escassez de gua muito persistente nestas reas apresentada como tendo origem natural devido s altera es clim ticas globais Quanto ao segundo caso das raz es ambientais configura se aqui uma raz o ambiental mas com origem nas pol ticas de crescimento adoptadas como na Bacia de Lago Chade onde o plano de irriga o agr cola do Estado da Nig ria tido como um dos grandes causadores do desaparecimento da gua A escassez de gua por raz es naturais encontra se presente em alguns casos mas muita da escassez h drica apontada como fen meno natural resulta essencialmente de pol ticas h dricas levadas a cabo sem a sustentabilidade da gua condenando esses projectos ao fracasso ou resultando em situa es como a do Lago Chade e no futuro muito possivelmente tamb m no Lago Turkana A
217. a VBA atrav s de um acordo assinado pelos representantes dos Estados do Benin Burkina Faso Costa do Marfim Gana Mali e Togo A Autoridade da Bacia do Volta tem um mandato para promover os meios necess rios ao di logo cont nuo entre as partes envolvidas no processo de desenvolvimento do Bacia para promover a implementa o da gest o integrada dos recursos h dricos e a equidade nos benef cios decorrentes das diferentes utiliza es da gua para a execu o de projectos e obras hidr ulicas conjuntas para contribuir de modo significativo na redu o da pobreza para promover o desenvolvimento sustent vel dos Estados envolvidos para a melhorar a integra o socioecon mica da regi o da Bacia A conven o da VBA encontra se em vigor desde 2000 mas a sua actividade s foi iniciada em 2006 Quanto s estruturas hidr ulicas necess rias e partilha de benef cios a VBA tem tido dificuldades em desempenhar plenamente o seu papel quanto integra o regional Quanto gest o da gua da BHI do Volta encontra se em prepara o um Plano Director para o desenvolvimento de toda a rea da Bacia Brachet amp Valensuela 2012 p32 Hidroseguran a na BHI dos rios Volta Gr ficos com distribui o dos valores da hidroseguran a da distribui o das reas ocupadas e dos valores do acesso gua e ao saneamento na BHI do Volta 132 Relat rio original em Ingl s http www fao org docrep W4347E w4347e0u htm consul
218. a acima de tudo uma garantia da gua para todos e nesta mat ria o estabelecimento da paz futura Mas a realidade actual mostra como a instabilidade pol tica em algumas regi es tem afastado qualquer tentativa de realiza o de projectos comuns em frica A estabilidade pol tica nas reas das Bacias de frica representa um factor imprescind vel na implementa o de projectos hidr ulicos comuns para obten o de benef cios rec procos entre os Estados riparianos Contudo este factor de extrema import ncia para o desenvolvimento regional n o se acha reunido em algumas das Bacias de frica A gua encontra se na base do desenvolvimento socioecon mico e por isso um problema profundamente pol tico a enfrentar num futuro pr ximo essencialmente por tr s raz es em primeiro lugar porque a gua integra tudo o que produzido pelas sociedades humanas e o actual modo de vida tende a elevar o volume de gua necess ria ao seu funcionamento em segundo lugar porque existem 272 territ rios naturalmente escassos em recursos de gua e com uma elevada taxa de crescimento demogr fico que reduz cada vez mais o seu volume de gua dispon vel por ltimo porque a gua um bem confinavel e suscept vel de ser apropriado colectivamente ou individualmente e a sua posse torna se um forte instrumento para a estrat gia pol tica que pode determinar o exerc cio das rela es de poder A quest o da disponibilidade de gua
219. a doce que se constitui nas BHIs por isso uma gua que deve ser discutida ao n vel da hidro diplomacia Para al m da complexa manuten o quantitativa dos sistemas de distribui o de gua neste tipo de Bacias acresce a complexidade por incluir no problema as rela es internacionais quando se trata da utiliza o de recursos h dricos transfronteiri os Nas Bacias Hidrogr ficas Internacionais os recursos h dricos s o comuns a todos os Estados riparianos da Bacia Contudo no censo comum e no entendimento de alguns governos a gua que circula no interior do territ rio de cada Estado um recurso abrangido pela soberania nacional Em termos legais e constitucionais possivelmente ter o alguma raz o mas ter o de mudar esse entendimento porque muitos dos recursos h dricos entendidos como coisa nacional na realidade s o constitu dos na rea geogr fica de uma Bacia partilhada A apropria o da gua comum transfronteiri a de uma Bacia seja colectiva ou individual num ponto de vista justo ser sempre uma apropria o ileg tima A complexidade de um sistema como o das Bacias Hidrogr ficas Internacionais determinada n o por complica es mas por raz es inerentes pr pria composi o do sistema ao n mero e s caracter sticas dos seus elementos e sobretudo das suas liga es Durand 1992 p 16 15 Os acordos h dricos internacionais abordam os recursos h dricos transfronteiri
220. a naquela regi o 117 Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais e Seguran a ya Um factor fundamental para o desenvolvimento de frica o potencial de 1 4 milh es de GWh ano apresentando se como um potencial de elevado valor econ mico para o continente produ o de energia hidroel ctrica estimado em Gr fico 2 Utiliza o da gua no mundo m dia de consumos nas principais actividades humanas 60 D Estados OCDE de 50 rendimento elevado 40 E Pa ses em 30 desenvolvimento Ind stria e Produ o de energia Agricultura Utiliza o p blica e dom stica Fonte Quadro A14 no ap ndice III Os valores mais baixos ocorrem nos Estados da frica do Norte onde a m dia anual da precipita o atinge 71 4 mm Africa Water Vision 2025 pp78 e 79 No quadro 15 estes valores de precipita o encontram se traduzidos em km3 ano Quadro 14 Distribui o regional dos volumes de pluviosidade e extrac o de gua nas Sub Regi es de frica frica Recursos Disponibilidade Disponibilidade Continente e Ilhas H dricos RH H drica em Regime H drica Garantida Natural DHRN DHG Sub Regi es RH Km3 ano DHRN km3 ano DHG km3 ano Norte 411 50 76 3 Sudano Saariana 2878 170 24 1 Golfo da Guin 14079 952 6 1 Central 7621 1946 1
221. a Europa ocidental Estados que caracterizam esta situa o como sejam os principados de M naco de Liechtenstein de Andorra e da Rep blica de San Marino a principal restri o soberania destes Estados Ex guos o facto de estarem ligados a um Estado lim trofe que exerce compet ncias dentro do seu territ rio e na representa o diplom tica como o caso da Fran a relativamente ao M naco da It lia a San Marino da Sui a ao Liechtenstein O Estado Neutralizado por vontade pr pria ou por decis o das principais pot ncias internacionais classificado por Estado de neutralidade permanente Estado de neutralidade cl ssica e por Estado de neutralidade colaborante tendo em conta que a neutralidade est associado um conceito militar enquanto o neutralismo um conceito associado s rela es diplom ticas por isso configuram situa es diferentes Assim os Estados Neutralizados ou Neutrais est o abrangidos pelo direito de exercerem livre com rcio com os beligerantes no entanto por obriga o ter o de se abster na presta o de ajuda militar a qualquer dos beligerantes em conflito O Estado de Neutralidade permanente co be se de entrar em guerras por acordo internacional no entanto assiste lhe o direito leg tima defesa o exemplo mais conhecido o da Sui a O Estado de Neutralidade cl ssica recusa na totalidade a participa o em qualquer conflito concreto assumindo a postura de Estado 42 que seja a forma doutr
222. a Hidrogr fica para a gest o Sv10 Politica h drica integrada da BHI Conven o do 1997 das Situa o da Conven o de 1997 agoes Unidas sobrea das NU nos Estados aian da Sv9 regulamenta o das BHI BHI Direito Internacional Fonte Produ o pr pria 2012 O indicador sobre o acesso a gua pot vel e ao saneamento melhorado foram retirados Deste modo no Relat rio do PNUD de 2013 j n o existem estes dois indicadores que poderiam fornecer alguma informa o sobre a aplica o do Direito Humano gua e ao saneamento em termos globais O acesso gua pot vel o acesso ao saneamento melhorado e a satisfa o com a qualidade da gua fazem parte do modelo de anal tico deste estudo A recolha de dados desta natureza muito complexa e deve se sublinhar que face inexist ncia destes indicadores no futuro a obten o de informa es actualizadas 48 O Relat rio da UNICEF de 2013 que foi publicado em Setembro de 2014 tem os dois indicadores retirados no PNUD de 2013 com a de popula o com acesso gua e ao saneamento tal como se encontra codificado na medi o composta da hidroseguran a no presente estudo Estes dois indicadores da UNICEF encontram se divididos em de popula o urbana e rural com acesso gua e a o saneamento permitido afinar um pouco mais a dimens o social da gua na medi o composta da hidroseguran a 90 sobre estes indicadores n o ser tarefa f ci
223. a Leoa Togo Sub regi o Central Angola Camar es Republica Centro Africana Congo Guine Equatorial Gab o S o Tome e Pr ncipe Republica Democr tica do Congo Sub regi o Oriental Burundi Eti pia Qu nia Ruanda Tanz nia e Uganda Sub regi o Insular Comores Madag scar Maur cias e Seicheles Sub regi o Austral Botswana Lesoto Malawi Mo ambique Nam bia Africa do Sul Suazil ndia Z mbia e Zimbabu Africa Water Vison 2025 p78 119 evapotranspira o e pela descarga para o mar O que fica como provis o de gua a Disponibilidade H drica Garantida que tamb m decresce pela evapora o Gr fico 4 Distribui o regional da pluviosidade e extrac o de gua em frica 2 Recursos h dricos renov veis em frica 100000 10000 1000 100 10 1 Nore parian ga aine cewa rent ques pusta gudana S goto Sub Regi es Fonte Quadro 15 A linha da DHG relativamente s outras duas apresenta uma curvatura oposta que afasta a linha nas Sub Regi es do centro mas na Sub Regi o Norte a linha amarela ultrapassa a DHRN significando que existe um aumento da DHG que se aproxima da linha dos RH A capacidade econ mica necess ria constru o das infraestruturas para a eleva o do volume da DHG destinada ao desenvolvimento parece n o existir nas sub regi es centrais do continente A eleva o do volume da DHG na sub regi o Norte muito escassa em gua pode indicar a
224. a da gua e seguran a da frica do Sul a primeira mulher a liderar a alimentar Comiss o da UA Em 2013 7 dos 8 Estados membros da ZAMCOM 7 UA conta com 54 Estados africanos que tinham assinado o Protocolo somente 4 dos 7 O Sdara Ocidental ae um membro da Uni o Estados ratificaram o documento mantendo se E A pendentes os Estados da Z mbia do Malawi da Pads a GUA porque sl po ne 2013 Tannen do Zimbabue Ocidental n o reconhecida como Estado nem Eti pia desviou o Nilo Azul dando in cio constru o da Grande Barragem do Renascimento Conflito tnico na R do C Africano Conflito tnico no Sud o do Sul membro das Na es Unidas Rep blica Centro Africana encontra se suspensa da UA devido a um golpe militar A Guin Bissau e o Madag scar tamb m se encontram suspensos Fontes da cronologia dos acontecimentos Mazrui A A e Wondji C coords 2010 Hist ria geral da Africa VIII frica desde 1935 Bras lia editado por UNESCO Petinga T 2009 OUA 50 anos Cronologia Factos que marcaram a hist ria da organiza o Lusa http observatorio lp sapo pt pt geopolitica BPR uniao africana 50 anos oua 50 anos cronologia factos que marcaram a historia da organizacao documento em pdf acedido em 1 2014 E ainda http www iscsp utl pt http www dw de http www fahamu org http Awww alem mar org http www africancourtcoalition org acedidos em 2 2014 Q
225. a da pol tica internacional na quest o dos recursos h dricos comuns no sentido de se reunirem os meios pol ticos e financeiros para projectos hidr ulicos fundamentais torna se vis vel face escassez h drica que se reflecte num baixo n vel de Disponibilidade H drica Garantida nas Sub Regi es de frica Os aqu feros n o s o vis veis como os rios e os lagos mas tal como estes poder o ter a sua nascente em regi es distantes Os aqu feros renov veis transfronteiri os podem ter a sua zona de maior concentra o de gua num Estado e a sua zona de recarga numa regi o distante como exemplo o aqu fero que se encontra sob a cidade de Paris constitui se numa outra regi o de Fran a no Yonne distante desta cidade A seguran a das zonas de recarga no caso do aquifero de Paris poder ser tratada ao n vel micro como uma quest o de pol tica h drica interna Mas quando a regi o de recarga do aquifero que semelhan a dos rios e dos lagos tamb m atravessam fronteiras se situa num outro Estado ripariano ter de ser tratada ao n vel meso como uma quest o de pol tica internacional porque o Estado ripariano da BHI onde se constitui a recarga do aquifero como Estado soberano pode decidir utilizar essa parte do seu territ rio para um projecto de desenvolvimento construindo cidades ind strias aeroportos ou qualquer outra infraestrutura que torne a zona de recarga do aqu fero imperme vel ou que contamine o solo com p
226. a de muitos Estados principalmente os de jusante nas BHIs poder no futuro depender de um volume de gua necess ria a sua sobreviv ncia tal como acontece com as pessoas Se essa gua necess ria for uma gua ex gena depender do Poder pol tico a negocia o dos caudais m nimos e a exig ncia de regula o internacional Mas na realidade n o deixando a negocia o de ser um acontecimento pol tico ela baseada numa rela o entre for as e tendo tamb m como objectivo n o s um acordo mas tamb m a seguran a atrav s do poder Freund 1974 p53 Por m existe um fen meno pol tico de grande relev ncia observ vel na rela o entre Estados riparianos o Poder pol tico at ao momento nos conflitos relacionados com a gua transfronteiri a tem produzido um resultado incomparavelmente melhor com a coopera o do que com a guerra A primeira parte do presente trabalho desenvolve se em torno de uma reflex o no sentido de se compreender o fen meno que origina a escassez de gua nos 11 A refer ncia de Moreira 2012 ao cisne negro de Popper na p gina 395 diz o seguinte o facto de o n mero de cisnes negros ser suficientemente alarmante para que a incerteza se confirme como paradigma da conjuntura talvez aconselhe a considerar as indispens veis teorias estrat gicas como ensaios de cr tica da estrat gia pura adoptando uma atitude c tico moderada ou na vers o atribu da ao Marechal Ca
227. a de outros dados considerados essenciais a este estudo relacionados com o potencial hidroel ctrico nos Estados de frica esbarrou num obst culo financeiro os relat rios com a informa o necess ria t m custos financeiros muito elevados e n o comport veis para uma investiga o sem apoios financeiros Da an lise das fontes documentais pesquisadas com dados sobre as Bacias Hidrogr ficas Internacionais de frica foi poss vel elaborar um quadro anal tico com as vari veis conducentes a uma poss vel explica o das raz es da escassez h drica Do quadro anal tico surgiu a necessidade de cria o de uma metodologia para uma avalia o da seguran a pol tica da gua com base nos dados obtidos nas sub vari veis Os mapas apresentados provenientes de fontes como as Na es unidas e a Enciclop dia Brit nica entre outras forneceram a visualiza o dos contextos geogr ficos deste estudo no plano macro com as reas onde se encontram implantadas as Bacias no continente no plano meso com as reas das BHIs No plano micro n o foram considerados necess rios mapas para a contextualiza o geogr fica dos Estados riparianos na medida em que o estudo incide fundamentalmente nas BHIs enquanto unidades h dricas As Organiza es das Bacias Hidrogr ficas j existentes na maioria das BHlIs de frica com um s tio oficial na Internet t m biblioteca on line para consulta de documentos dando conta do trabalho j reali
228. a desenvolver uma estrutura para estrat gias de modos de subsist ncia e interven es de conserva o um Programa de Ac o Estrat gico que informar e apoiar os planeadores nacionais em lidarem com as quest es transfronteiri as e facilitar um investimento conjunto na bacia A quest o que se p e para os tr s pa ses como balan ar o uso dos recursos hidrogr ficos a fim de se obter o melhor retorno sobre o investimento relativamente a qualquer desenvolvimento econ mico http Avww okacom org okacom news pt blog 1 st acedido em 20 11 2012 A actividade hidropol tica desempenhada por estes tr s Estados riparianos da BHI do Okavango angariou o apoio financeiro para a realiza o da An lise atrav s do Fundo Global das Na es Unidas para o Ambiente e da FAO Como resultado das negocia es com estas entidades o Projecto de Protec o Ambiental e Gest o Sustent vel da Bacia Hidrogr fica do Cubango Okavango dirigiu o processo durante v rios anos Algumas parcerias e coopera es internacionais forneceram um apoio adicional atrav s de projectos t cnicos e assist ncia administrativa Investigadores das institui es de ensino da regi o foram contratados para realizarem mais de 70 estudos de fundo que abrangem t picos como as popula es de aves a agricultura de regadio Metodologia de ponta an lise de caudal integrado foi aplicada aos dados Isto criou as bases para um trabalho cient f
229. a institucional em mat ria de recursos h dricos formulando novas pol ticas e regulamentos sobre a utiliza o da gua Estas reformas aproximam estes dois Estados das novas tend ncia pol ticas de governan a da gua aplicadas gest o dos recursos h dricos nos Estados riparianos e nas BHls relativamente agua doce transfronteiri a 235 A soma do RNB dos Estados da Bacia do Rovuma de 3 008 Valor em USD um valor de rendimento muito fraco que se reflecte nos restantes valores das sub vari veis mas tamb m reflecte um esfor o hidropol tico desenvolvido na Bacia que com pouco rendimento tem um valor no ndice de hidroseguran a mais elevado que outras Bacias com um RNB dos Estados significativamente mais elevado O processo de implementa o da GIRH na Bacia do Rovuma exige um refor o institucional dos organismos que gerem os recursos h dricos nos Estados membros Para os Estados da Bacia do Rovuma incluindo o Malawi mesmo s possuindo 0 30 de rea da Bacia torna se fundamental para a coopera o nas quest es h dricas principalmente para a Tanz nia e Mo ambique que possuem as maiores reas na Bacia A integra o nos Programa de desenvolvimento direccionados para recursos h dricos promovidos pela SADC permite uma coopera o ao n vel da regi o do Sul da frica com reciprocidade de benef cios para os Estados desta Bacia O ndice de hidroseguran a na Bacia do Rovuma atinge o valor de 33 30 23
230. a o problema da escassez de gua em frica contudo pretende se que seja um contributo para o encontro das solu es poss veis para esse problema Nesse mbito o estudo tem por objectivo geral criar uma ferramenta de medi o composta e testar essa medi o na seguran a pol tica e econ mica social e ambiental dos recursos h dricos das Bacias Hidrogr ficas Internacionais de frica A Parte do estudo tem como objectivo geral a constru o de um meio de obten o de respostas para a quest o colocada Na Parte Il o objectivo espec fico ser a obten o de resposta A mat ria exposta a montante do Modelo Anal tico permitiu o desenvolvimento da mat ria que se encontra a jusante e serve para avaliar a aplicabilidade pr tica da ferramenta na an lise e medi o da hidroseguran a nas Bacias de frica estudas na Parte II deste estudo A an lise na Parte II divide se em tr s cap tulos No cap tulo 1 procede se a an lise do continente num n vel macro enquanto rea de constitui o de gua e de regulamenta o internacional sobre os recursos h dricos das BHls No cap tulo 2 analisam se as Bacias Internacionais num n vel meso enquanto contexto pol tico dessas Bacias no continente Africano No cap tulo 3 a an lise incide nos Estados riparianos num n vel micro relativamente s rela es hidropol ticas nas BHis Na an lise do cap tulo 3 procedeu se a uma codifica o utilizando se quatro
231. a of Country name Area of country Percent area of basin sq km in basin km2 basin in country Cameroon 3 020 62 Akpa 4 860 Nigeria 1 840 38 E Mauritania 20 480 65 At Sur Western Sahara 11 230 35 Ethiopia 143 080 93 Awash 154 360 Djibouti 11 020 7 Somalia 260 lt 1 Eritrea 41 460 63 parara 667189 Sudan 24 720 37 Cameroon 18 840 42 Benito Ntem 44 850 aes 15 280 34 Gabon 10 730 24 Ghana 6 400 59 Bla 10 860 Ivory Coast 4 460 41 Mozambique 24 580 89 pua o Zimbabwe 3 150 11 Ivory Coast 16 600 55 Cavally 30 380 Liberia 12 510 41 Guinea 1 270 4 Liberia 12 610 85 Cestos 14 920 Ivory Coast 2 290 15 Guinea 20 lt 1 Congo Democratic Republic of 7 200 23 Chiloango Kinshasa 14 590 Angola 3 760 32 Congo Republic of the 330 3 Brazzaville Congo Democratic Republic of 2 229 860 62 Kinshasa Central African Republic 399 420 11 Angola 288 850 8 Congo Republic of the 246 620 7 Brazzaville Congo Zaire 3 674 850 Grazza 175 290 5 Tanzania United Republic of 166 010 2 Cameroon 84 680 2 Burundi 14 330 lt 1 Rwanda 4 510 lt 1 Sudan 1 590 lt 1 Gabon 440 lt 1 Malawi 150 lt 1 Uganda 100 lt 1 Guinea 17 400 73 pane 23 980 Guinea Bissau 6 480 27 Nigeria 40 010 76 Qross 32430 Cameroon 12 420 24 Cuvelai Etosha 166 650 NTA sie Morocco 18 140 53 paoura ohare Algeria 16 310 47 Morocco 75 700 79 Dra 36 250 Algeria 20 550 21 XXXVIII
232. a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica 2 8 Rio Nilo A Bacia do Nilo ocupada por 10 Estados riparianos A OBH desta Bacia constitu da pela Iniciativa da Bacia do Nilo IBN Estados da Bacia do Nilo Tanz nia Fonte produ o pr pria a partir dos dados de UNEP 2002 Atlas of International Freshwater Agreements www na unep net e www unep org em 11 2012 A BHI do Nilo que abrange uma rea com mais de tr s milh es de km estende se por v rias Regi es Mapa 14 rea da BHI do Nilo Dm Lakes Rivers Nile Basin J Riparian countries 600 0 600 Kilometers ET Fonte retirado de www inbo news org AWRB Source Book 2 paf 8 Nile Basin Initiative NBI 1999 http Avww nilebasin org a quest o do Sud o do Norte e Sud o do Sul ainda ter de ser resolvida dentro da Bacia do Nilo 170 Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais e Seguran a O rio Nilo corre desde o Lago Vit ria no seu ponto mais a Sul at ao Mediterr neo no seu ponto mais a Norte Atravessa no seu percurso o territ rio de v rios Estados sendo divis vel em tr s partes ao longo do seu curso O Nilo Branco inicia o seu percurso no Lago Vit ria escoando na parte Norte do Lago em territ rio do Uganda O Nilo Azul inicia o seu percurso no Lago Tana nas terras altas da Eti pia As d
233. a vida longa e saud vel o acesso ao conhecimento e um padr o de vida digno PNUD 2013 Mas estas dimens es n o se realizar o sem a gua necess ria e essa gua constitu da num grande n mero de situa es nas BHIs espalhadas pelo mundo A satisfa o das necessidades de gua para o desenvolvimento socioecon mico de um Estado implica a sustentabilidade de uma disponibilidade h drica calculada num m nimo de 2000 m ndice de Desenvolvimento Humano IDH Um ndice composto que mede as realiza es em tr s dimens es b sicas do desenvolvimento humano uma vida longa e saud vel o conhecimento e um padr o de vida digno Esperan a de vida nascen a N mero de anos que uma crian a rec m nascida poderia esperar viver se os padr es prevalecentes das taxas de mortalidade por idades data do nascimento permanecessem iguais ao longo da sua vida M dia de anos de escolaridade N mero m dio de anos de escolaridade recebida por pessoas a partir dos 25 anos convertido a partir dos n veis de realiza o educativa usando as dura es oficiais de cada n vel Anos de escolaridade esperados N mero de anos de escolaridade que uma crian a em idade de entrada na escola pode esperar receber se os padr es prevalecentes das taxas de matr cula por idades persistirem ao longo da sua vida Rendimento Nacional Bruto RNB percapita Rendimento agregado de uma economia gerado pela sua produ o e posse dos fato
234. abelle ocupa uma rea geogr fica entre os 38 graus e 46 de Longitude Leste e entre os 0 e os 9 graus de Latitude Norte correspondendo a uma rea de 297000 km2 com 188700 km2 da bacia dentro da Eti pia e 108300 km2 na Som lia www faoswalim org subsites River index html em 8 2013 O rio Shabelle n o tem propriamente uma foz as suas guas dissipam se na aridez do Sul da Som lia sem entrarem no Oceano ndico somente com uma queda de chuva excepcionalmente grande o caudal do Shabelle consegue romper e juntar se s guas do Juba chegando desse modo ao mar Elmi 2002 p6 O rio Shabelle tem origem nas Montanhas Bale na parte oriental das terras altas da Eti pia a 4230 m de altitude Na parte Et ope a bacia encontra se dividida em tr s reas designadas como vale superior onde o rio escoa por encostas ngremes e segue um percurso sinuoso por vales profundos vale m dio onde o rio se infiltra profundamente num planalto de calc rio e vale inferior onde o caudal do rio entra numa vasta plan cie aluvial de baixa inclina o Os principais afluentes que descarregam para o rio Shabelle constitu dos na parte da bacia dentro do territ rio da Eti pia s o o rio Maribo o rio Ulul o rio Hadida o rio Siyanan o rio Ungwata o rio Ramis o rio Errer e o rio Daketa O comprimento do rio Shabelle dentro da Eti pia desde a nascente at a fronteira com a Som lia de 1290 km www faoswalim org subsites River index html em
235. abilidade dos recursos h dricos de seguran a pol tica da gua doce no desenvolvimento socioecon mico do mundo No cap tulo 2 a an lise no n vel meso tem como mat ria central as Bacias Hidrogr ficas Internacionais assumindo neste estudo uma centralidade na an lise dado que utilizando se aqui uma terminologia das Bacias t m a montante o espa o continental no cap tulo 1 onde se inscrevem as Bacias Internacionais e a jusante os Estados riparianos no cap tulo 3 com os territ rios inscritos nas reas das Bacias Internacionais A an lise neste n vel privilegia as quest es hidropoliticas ocorridas entre Estados riparianos no complexo processo de cria o e funcionamento das Organiza es das Bacias Hidrogr ficas Internacionais sendo esta uma quest o actual na hidropol tica das Bacias A an lise pol tica dos recursos h dricos transfronteiri os das Bacias comuns implica que se inscrevam essas Bacias num contexto geogr fico continental e que se fa a uma contextualiza o relativamente ao plano internacional da configura o pol tica da sua rea regional A quest o da seguran a dos recursos h dricos abrange quatro dimens es pol tica econ mica social e ambiental a operacionaliza o destas dimens es conduziu ao termo hidroseguran a que se encontra definido na Parte do presente estudo aplicado aos recursos h dricos transfronteiri os das Bacias comuns O conjunto das sub vari
236. acia do Nilo obstaculizando as obras hidr ulicas nos outros Estados riparianos relativamente aos afluentes do Nilo Alguns dos Estados de montante ir o dar inicio a obras hidr ulicas h muito adiadas por oposi o pol tica do Egipto e Sud o como o caso da Eti pia de onde vem o principal contributo de gua do Nilo que entra no Egipto ou o caso da R D do Congo relativamente constru o de um projecto hidroel ctrico num afluente do Nilo junto fronteira com o Sud o que impediu a R D do Congo de concretizar esse projecto hidroel ctrico A not cia divulgada pelo governo Et ope em Maio de 2013 representou um facto a partir do qual ficou demonstrada que j n o poss vel ao Egipto e ao Sud o manter a exig ncia dos volumes de gua que constam no Tratado de 1952 A Eti pia comunicou o in cio da constru o da Grande Barragem do Renascimento no Nilo Azul 153 Conflitos que se encontram referenciados na cronologia dos acontecimentos em frica ap ndice Il 265 Um facto que nem o Poder pol tico do Egipto nem do Sud o conseguiram impedir Mas a situa o hidropol tica do Egipto pode tornar se complicada porque qualquer que seja a redu o do caudal de gua que entra no Egipto quase totalmente constitu da pela gua do Nilo Azul vindo da Eti pia afectar a sua disponibilidade h drica que ser cada vez mais baixa devido tend ncia que apresenta para o aumento demogr fico A manuten o do volume exigi
237. acias integradas na SADC A Nam bia e o Zimbabu atingem os maiores valores de hidroseguran a da Bacia No caso do Zimbanu tem o valor mais elevado de concretiza o do potencial agr cola sv4 nesta Bacia mesmo encontrando se em situa o de stress h drico sv8 e com um RNB baixo sv1 4 e consegue mesmo assim um dos valores mais elevados na Bacia do Zambeze O Botsuana n o fosse a aus ncia de dados no acesso ao saneamento sv3 e este Estado contribuiria para elevar um pouco o n vel de hidroseguran a desta Bacia A R D do Congo tamb m nesta Bacia o Estado com menor valor de hidroseguran a A BHI do Limpopo tamb m integrada na SADC e organizada em torno de uma OBH juntamente com a Bacia do Orange atingem os valores mais elevados de hidroseguran a 47 34 e 47 30 respectivamente O Botsuana tal como na Bacia do Zambeze n o eleva mais a hidroseguran a na Bacia do Limpopo devido ao valor em falta na sv3 A frica do Sul o Estado ripariano com o ndice de hidroseguran a mais elevado do continente 67 85 um valor id ntico aos dos Estados da BHI do Dan bio O Botsuana com um RNB sv1 4 mais elevado que o da frica do Sul n o consegue elevar o valor da concretiza o do potencial agr cola sv4 nesta sub vari vel a diferen a entre estes dois Estados substancial A depend ncia da gua externa no Botsuana elevada sv1 5 requer da parte deste Estado um relacionamento hidropol tico no mbito da Organ
238. acional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica A Bacia do Orange outra das Bacias da SADC acima dos quarenta no ndice de hidroseguran a Possivelmente por influ ncia pol tica da frica do Sul esta parece ser uma das Bacias mais bem geridas de frica A frica do Sul o Estado que ocupa maior rea da Bacia o Lesoto ocupa a rea menor dentro da Bacia numa regi o montanhosa O rio atravessa no sentido Leste Oeste toda a regi o da Bacia dentro da frica do Sul Gr fico 9 1 Distribui o das reas na BHI do Orange rea da BHI do Orange dentro do Estado 025 400 D frica do Sul B Botsuana 02 100 D Lesoto D Nambia 059 650 812 850 Fonte Quadro 25 A Bacia do Orange Senqu apresenta os melhores valores o n mero de Estados com mais de 50 de popula o com acesso gua 4 4 e com acesso ao saneamento 3 4 Gr fico 9 2 Acesso gua e saneamento na BHI do Orange BHI do Orange frica do Sul Botsuana Estados Lesoto Nam bia DB Sv2 Acesso gua E Sv3 Acesso ao saneamento Fonte Quadro 25 1 157 Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais e Seguran a Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionai
239. ado x se encontra situado a jusante do Estado y O valor da depend ncia de gua externa do Estado x indica que este n o tem recursos end genos ou os que possui s o muito escassos Este facto poder apontar para a exist ncia de problemas quando se observa a concretiza o dos potenciais agr cola e hidroel ctrico nos dois Estados neste caso ser importante perceber porque que existe uma diferen a t o acentuada nas sub vari veis 4 e 5 O RNB mostra uma diferen a econ mica entre os dois Estados sub vari vel 1 4 que se reflecte nas sub vari veis 2 e 3 Esta diferen a econ mica pode explicar valores t o baixos no Estado y relativamente s sub vari veis 2 e 3 O Estado x embora apresente valor mais elevado na hidroseguran a o valor da sub vari vel 8 indica que se encontra numa situa o de insustentabilidade de gua para o desenvolvimento socioecon mico na medida em que a sua disponibilidade h drica composta quase totalmente por gua ex gena de fora do seu territ rio logo fora do seu controlo O que p e em causa a necess ria garantia dos recursos h dricos para o desenvolvimento no Estado x insustent vel porque n o t m como elevar o valor da sub vari vel 8 O aumento demogr fico no territ rio deste Estado na situa o de escassez h drica ir potenciar a falta generalizada dos bens de consumo para a sua popula o A institui o da GIRH neste caso fict cio serviria para equilibrar a as potenc
240. agem ao controlo do ocidente que agora significa o controlo americano negando o acesso privilegiado a outros Chomsky 2003 p179 No futuro a oferta de recursos naturais ser inevitavelmente menor que a procura Actualmente a necessidade de recursos estende se n o s aos minerais mas tamb m aos solos agr colas e gua tornando os alvos preferenciais da procura global Na corrida por recursos naturais em frica Moyo 2013 apresenta o t tulo em portugu s A China e a corrida aos recursos o vencedor leva tudo este t tulo sintetiza muito bem a actual situa o no continente africano A autora fala dos recursos naturais de frica e do apetite asi tico por esse manancial que tal como uma pot ncia colonial do s culo XIX a China percorreu o mundo para assegurar os recursos necess rios para as suas ambi es Moyo 2013 p112 A autora mostra como evolu ram essas rela es comerciais da Africa com a China que ao contr rio de muitos poderes coloniais anteriores diz a sua estrat gia passa muito menos por 28 saquear as riquezas naturais dos pa ses e muito mais por assinar acordos de ajuda a longo prazo e contratos comerciais Moyo 2013 p112 Em termos da seguran a internacional no momento actual o entendimento que os recursos h dricos das BHIs nunca estar o isentos de uma usurpa o pela for a por parte dos Estados mais fortes Nas reas politicamente inst veis os Estados t
241. agraph 10 if after six months from the time of the request for negotiations referred to in paragraph 2 the parties concerned have not been able to settle their dispute through negotiation or any other means referred to in paragraph 2 the dispute shall be submitted at the request of any of the parties to the dispute to impartial fact finding in accordance with paragraphs 4 to 9 unless the parties otherwise agree 4 A Fact finding Commission shall be established composed of one member nominated by each party concerned and in addition a member not having the nationality of any of the parties concerned chosen by the nominated members who shall serve as Chairman 5 If the members nominated by the parties are unable to agree on a Chairman within three months of the request for the establishment of the Commission any party concerned may request the Secretary General of the United Nations to appoint the Chairman who shall not have the nationality of any of the parties to the dispute or of any riparian State of the watercourse concerned If one of the parties fails to nominate a member within three months of the initial request pursuant to paragraph 3 any other party concerned may request the Secretary General of the United Nations to appoint a person who shall not have the nationality of any of the parties to the dispute or of any riparian State of the watercourse concerned The person so appointed shall constitute a single member Commission 6
242. al arbitral que a proferiu XLV Ap ndice VI Por fim o direito humano gua e o saneamento O reconhecimento do direito gua e ao saneamento esquecido em 1948 na adop o da Carta dos Direitos Humanos pelas Na es Unidas actualmente uma realidade As organiza es pol ticas internacionais e as ONGS oriundas da sociedade civil de todo mundo que trabalham nas quest es relacionadas com a gua doce viram de algum modo a concretiza o de uma das suas reivindica es declarada na Assembleia Geral das Na es Unidas O acesso gua pot vel e ao saneamento um direito humano essencial ao pleno gozo da vida e de todos os outros direitos humanos Assembleia Geral das NU 2010 Foi declarado na Assembleia Geral das Na es Unidas a preocupa o pela situa o de milh es de pessoas espalhadas pelas v rias regi es do mundo sem acesso gua pot vel e ao saneamento Neste sentido apelou se a todos os Estados Membros das Na es Unidas e s organiza es internacionais no sentido de oferecerem fundos tecnologias e outros recursos para ajudar os pa ses mais pobres Pedindo ainda aos Estados Membros para intensificarem os seus esfor os no sentido de fornecerem gua pot vel de f cil acesso e a custos compat veis com a economia das regi es bem como servi os de saneamento para todas as pessoas UNRIC 2010 32 Estados propuseram o Projecto de Resolu o Bol via A
243. ancisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica Gr fico 13 1 Distribui o das reas na BHI do Lago Chade rea da BHI do Lago Chade no Estado D Arg lia D 7 583 B9 199 03 484 D3 787 B 1 969 L a E Camar es O Chade O L via B N ger D Nig ria E 28 371 o oaii e E RC Africana o Sud o Fonte Quadro 29 Na Bacia do Lago Chade o n mero de Estados acima de 50 de popula o com acesso gua 6 8 e com acesso ao saneamento 3 8 Gr fico 13 2 Acesso gua e saneamento na BHI do Lago Chade BHI do Lago Chade 0 20 40 60 80 100 Arg lia Camar es Chade L bia E Estados N ger Nig ria R C Africana Sud o GSv2 Acesso gua W Sv3 Acesso ao saneamento Fonte Quadro 29 1 Dados sobre a L bia em 2002 72 da popula o tinha acesso a fontes de gua pot vel 97 de popula o urbana e 96 da popula o rural tinha acesso a servi os de saneamento AQUASTAT FAO http www fao org nr water aquastat countries regions africa index stmia5 183 Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais e Seguran a 2 10 Vale do Rift A Bacia do Vale do Rift ocupada por 7 Estados riparianos A OBH desta Bacia a rea de Influ ncia do Vale do Rift AIVR Estados do
244. anos como um factor que conduz possibilidade pol tica de eleva o dos valores das sub vari veis e por consequ ncia do ndice de hidroseguran a dos Estados riparianos e da Bacia do Okavango Na BHI do Orange Senqu o ndice de hidroseguran a o segundo mais elevado da regi o da SADC e de frica 47 30 O Lesoto ocupa a menor rea da Bacia sv1 2 tem o mais baixo RNB sv1 4 e no IDH o nico com a classifica o de Baixo sv7 no entanto tem uma concretiza o do potencial agr cola sv4 superior ao Botsuana que tem um RNB mais elevado e uma classifica o de M dio no IDH A frica do Sul o Estado ripariano com a maior rea de territ rio dentro da Bacia sv1 2 a import ncia pol tica deste Estado na regi o da SADC poder conduzir a primeira Bacia de frica a instaurar a GIRH A BHI do Rovuma tem um ndice de hidroseguran a com um valor de 33 30 o segundo valor mais baixo da regi o da SADC A rea da Bacia ocupada pelo Malawi diminuta sv1 2 tem uma depend ncia de gua externa baixa sv1 5 e encontra se numa situa o de stress h drico Mas o potencial de irriga o sv4 e o ndice de hidroseguran a o mais elevado da Bacia Mo ambique ocupa a maior rea da Baia do Rovuma sv1 2 tem a maior depend ncia de gua externa e tem a menor rea de potencial agr cola sv4 mas a situa o de sufici ncia h drica sv8 poder a par da eleva o do RNB sv1 4 aumentar o valor no ndi
245. apita ano O Egipto sem recursos end genos e com elevada depend ncia do recurso ex geno ter de fazer grandes mudan as nas suas posi es hidropol ticas dentro da Bacia Hidroseguran a na BHI do Rio Nilo Gr ficos com distribui o dos valores da hidroseguran a da distribui o das reas ocupadas e dos valores do acesso gua e ao saneamento na BHI do Nilo O ndice de hidroseguran a na Bacia do Nilo tem um valor 31 34 id ntico ao valor mais baixo encontrado nas Bacias da SADC que foi de 31 02 Gr fico 12 ndice de hidroseguran a na BHI do Nilo BHI do Nilo 0 20 40 60 80 100 Burundi Egipto Eritreia Eti pia Qu nia R D Congo Ruanda Sud o Tanz nia Uganda BHI Bindice de hidroseguran a Fonte Quadro 28 2 O Sud o ocupa mais de metade da rea da Bacia Menos de 40 da rea encontra se distribu da pelos nove Estados restantes A Eritreia a R D do Congo e o Ruanda t m menos de 1 cada num total de mais de tr s milh es de quil metros quadrados 174 Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais e Seguran a Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica Gr fico 12 1 Distribui o das reas na BHI do Nilo rea da BHI do Nilo no Estado 07 867 00 428
246. ara os problemas actuais UN WATER AFRICA The Africa Water Vision for 2025 Equitable and Sustainable Use of Water for Socioeconomic Development Relat rio em pdf vers o em lingua portuguesa pp65 99 vers o electr nica UNESCO 2010 Colec o Hist ria Geral da frica Comit Cientifico Internacional da UNESCO para Redac o da Historia Geral da frica vers o electr nica Volume Metodologia e pr hist ria da Africa Editor J Ki Zerbo Volume II frica antiga Editor G Mokhtar Volume III frica do s culo VII ao XI Editores M El Fasi e Hrbek Volume IV frica do s culo XII ao XVI Editor D T Niane Volume V frica do s culo XVI ao XVIII Editor B A Ogot Volume VI frica do s culo XIX d cada de 1880 Editor J F A Ajayi Volume VII frica sob domina o colonial 1880 1935 Editor A A Boahen Volume VIII frica desde 1935 Editores A A Mazrui e C Wondji UNEP DEWA GRID Genebra Programa das Na es Unidas para o Ambiente Water Sharing in the Nile River Valley 1999 2000 www grid unep relat rio em pdf UNEP Programa das Na es Unidas para o Ambiente e Desenvolvimento Relat rio anual UNEP 2002 Atlas of International Freshwater Agreements www transboundarywaters orst edu UNESCO WWAP 2012 Relat rio Mundial das Na es Unidas Sobre o Desenvolvimento dos Recursos H dricos 4 O manejo dos recursos h dricos em condi es de incerteza e risco 278 UNI O
247. arantia pol tica da gua transfronteiri a das BHIs Como se configura a gest o pol tica da escassez de gua nos Estados das Bacias Hidrogr ficas Internacionais Nesta quest o encontra se impl cita a hidroseguran a por envolver a necessidade de uma seguran a pol tica e econ mica social e ambiental dos recursos h dricos da BHI A gua transfronteiri a uma gua cuja divis o e regula o dos caudais requer um relacionamento pol tico entre Estados riparianos inscrito num quadro de direito Internacional As rela es h dricas internacionais ao serem enquadradas por uma Organiza o da Bacia Hidrogr fica podem proporcionar a coopera o em projectos hidr ulicos de interesse comum e a multilateralidade dos acordos h dricos em oposi o aos acordos bilaterais quando existem mais de dois Estados riparianos contribuindo para o esbatimento de desigualdade pol tica nas quest es da divis o e utiliza o da gua das BHls A escassez h drica nos Estados riparianos das BHIs tem por vezes uma origem nas condi es naturais do pr prio territ rio mas em muitos casos acaba por ser potenciada pelo elevado crescimento da popula o inscrita nesse mesmo territ rio Se a gua doce constitu da numa BHI se apresenta no territ rio de um Estado como um recurso de volume limitado e se a taxa de natalidade elevada nesse mesmo territ rio inevitavelmente a gua per capita ser cada vez menor O crescimento da popu
248. as No processo de 13 O texto integral do LNEC Aspectos Gerais Sobre a Bacia Hidrogr fica com a defini o de Bacia Hidrogr fica encontra se em anexo 14 Produ o pr pria reprodu o fotogr fica de um modelo informal de Bacia Hidrogr fica em 3D constru do em plasticina para o presente estudo Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais eguran a transforma o da precipita o em escoamento a morfologia da regi o tem um papel primordial As linhas de festo figura 2 1 que originam a verdadeira divis o das guas delimitam as unidades morfol gicas naturais Henriques 1985 p21 A gua transferida da atmosfera para a superf cie terrestre atrav s da m quina h drica ver fluxograma da m quina h drica no ap ndice VII constitui os recursos h dricos de superf cie e subterr neos das Bacias hidrogr ficas Os recursos h dricos de superf cie s o formados a partir da morfologia da Bacia Hidrogr fica originando em geral um rio principal para onde convergem os afluentes rios ribeiros lagos lagoas e p ntanos A Directiva Quadro da gua da U E sobre os recursos h dricos das Bacias Hidrogr ficas Internacionais que se encontra harmonizada com a Conven o de 1997 das N U apresenta uma defini o dos recursos h dricos transfronteiri os guas interiores todas as guas l nticas ou correntes super
249. as em detrimento das popula es que os elegeram As necessidades de gua para o desenvolvimento dos Estados riparianos das BHIs t m originado problemas sociais e ambientais pelas press es exercidas sobre os sistemas h dricos que alteram os caudais da gua transfronteiri a umas vezes na quantidade outras na qualidade As consequ ncias h dricas negativas originadas por uns p em em causa os sistemas de produ o agr cola e industrial de outros afectando a agricultura de subsist ncia como elemento base da economia de pequenas comunidades rurais A falta de gua embora algumas vezes o problema surja do seu excesso criam situa es de pobreza Contudo tamb m se encontra comprovado que a resolu o de pequenos problemas tais como um furo artesiano e uma bomba manual ou pequenas obras de protec o de uma fonte de gua t m conduzido sa da das situa es de pobreza pondo em funcionamento a produ o agr cola de subsist ncia e troca de bens A posi o geogr fica dos Estados nas reas das Bacias Hidrogr ficas Internacionais a montante ou a jusante poder potencialmente gerar conflitos de interesses entre os Estados riparianos Quando os Estados de montante reduzem o caudal a gua transfronteiri a ou provocam a sua polui o criam um problema que 17 condiciona as utiliza es da gua nos Estados de jusante Noutras situa es encontram se Estados de jusante com elevada depend ncia da gua transfronte
250. as OBHs das BHIs onde se inscrevem os seus territ rios enquanto Estados riparianos membros de pleno direito O valor da hidroseguran a do Estado de Angola 26 88 n o deixa de causar alguma surpresa o valor do RNB sv1 4 poderia permitir uma eleva o do acesso gua sv2 e ao saneamento sv3 Este Estado encontra se num processo pol tico de desenvolvimento e crescimento reunindo todas as condi es para aumentar o seu indice de hidroseguran a podendo representar um factor de influ ncia no desenvolvimento regional e por consequ ncia contribuir para o aumento da hidroseguran a da Bacia do Congo A integra o deste Estado nas v rias OBHs das Bacias ocupadas pelo seu territ rio do Congo do Zambeze e do Okango que se ki Classifica o da situa o da gua no territ rio dos Estados riparianos definida na Parte valores em m3 Per Capita ano Escassez H drica lt 1000 Stresse h drico 21000 lt 1700 Vulnerabilidade h drica 21700 lt 2500 Sufici ncia h drica 22500 147 Na BHI do Dan bio a Moldavia com um RNB 3 319 o mais baixo desta Bacia apresenta valores bem mais elevados nas subvari veis e consequentemente na hidroseguran a 216 encontram integradas na SADC ir contribuir para a eleva o do ndice de hidroseguran a nestas Bacias Sobre a BHI do Zambeze com um valor de 35 38 no ndice de hidroseguran a um pouco mais que a do Congo com 31 02 e que a do Rovuma que atinge 33 30 do grupo das B
251. as de Africa Mapa 6 Principais Bacias Hidrogr ficas Internacionais de frica ge Soy Equator Atlantic Ocean 10 r 10E WE WE 40E SE Source Aaron T Wolf et al 1999 Revenga et al Watersheds of the World World Resources Institute WRI Washington DC 1998 Philippe Rekacewicz Atlas de poche Livre de poche Librairie g n rale frangaise Paris 1996 revised in 2001 Fonte http www grida no graphicslib detail major river basins of africa_1ac3 No caso da maioria dos Estados das BHIs de Africa o processo de desenvolvimento que parece decorrer a duas velocidades devagar e devagarinho defronta se com factores de instabilidade politica e social conflitos militares e tnicos efeitos de seca persistentes e a pobreza das popula es que atrasam alguns projectos fundamentais para o desenvolvimento de Africa que um continente rico em recursos para o mundo mas tamb m um local onde a pobreza teima em permanecer 131 Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais e Seguran a 2 1 Rio Congo A Bacia do Congo ocupada por 11 Estados riparianos A OBH desta Bacia a Comiss o Internacional do Congo Oubanqui Sangha CICOS encontra se integrada na SADC Estados riparianos da Bacia do Congo Fonte produ o pr pria a partir dos dados de UNEP 2002 Atlas of International Freshwat
252. as de um Estado B s o escoadas predominantemente para um outro Estado C ficam definidas as designa es de montante e jusante ficando assim o Estado B a montante do Estado C e o Estado C a jusante do Estado B O Estado B com o territ rio situado nas linhas lim trofes linhas de festo da BHI n o t m Estados a montante do mesmo modo que os Estados do litoral D e E que drenam a gua directamente para o mar n o t m nenhum Estado a jusante A predomin ncia das guas do Estado B podem escoar para o Estado C a jusante contudo existem situa es em que um Estado de montante poder escoar parte das guas em volumes mais reduzidos para outros Estados de jusante Herriques 1985 p27 Considerando cada Estado como uma unidade territorial dentro da BHI o crit rio de montante e jusante aplicado ao estudo dos recursos hidricos renovaveis 38 pode fornecer dados para a an lise das rela es de depend ncia da gua transfronteiri a Baseados nas designa es de montante e jusante estabelecem se as rela es de depend ncia entre Estados relativamente s guas transfronteiri as deste modo podem ser definidos os v rios graus de depend ncia externa da gua em cada Estado de uma BHI e a interdepend ncia de todos os Estados relativamente aos recursos renov veis dessa mesma bacia Se o territ rio do Estado B se situa numa regi o lim trofe da BHI n o tendo nenhum Estado a montante n o ter depen
253. assassinado o primeiro ministro e os governadores das regi es do Norte e do Oeste da Nig ria contribuindo para o que viria a ser a Guerra do Biafra No Uganda uma revolu o palaciana destituiu o presidente em exerc cio No Gana Kwame Nkruman foi destitu do do Poder por um golpe de estado militar Independ ncia dos Estados do Botsuana e do Lesoto Golpes de Estado militares na Rep blica do Centro Africana na Nig ria e no Gana Alguns chefes de Estado boicotaram a Confer ncia da OUA que se realizou em Adis Abeba Eti pia 1967 Conflito entre o Ruanda e o Burundi Conflito entre o Qu nia e a Som lia O problema da Rod sia Zimbabu a sua independ ncia Um grupo de oficiais da etnia ibo levou a cabo um golpe de estado onde foi assassinado o primeiro ministro e os governadores das regi es do Norte e do Oeste da Nig ria contribuindo para o que viria a ser a Guerra do Biafra No Uganda uma revolu o palaciana destituiu o presidente em exerc cio No Gana Kwame Nkrumah foi destitu do do Poder A Confer ncia da OUA realizou se em Kinshasa A Guerra do Biafra na Nig ria motivou a cria o de um grupo de media o composto por 6 chefes de Estados membros da Organiza o VI por um golpe de estado militar Independ ncia dos Estados do Botsuana e do Lesoto Golpes de Estado militares na Rep b
254. avessam a Africa no s culo XX a edifica o da na o e a forma o do Estado Mazrui A A e Wondji C coords 2010 p 522 No processo de constru o dos Estados africanos existem os pol ticos com forma o acad mica obtida no estrangeiro e existem os pol ticos formados em frica constituindo se assim dois grupos com posi es pol ticas diferentes sobre a mesma constru o da na o e do Estado As diferentes posi es podem ser geradoras de condi es de bem estar para a vida das popula es mas em alguns casos tem motivado um conflito de interesses tnicos nos locais onde existem recursos naturais valiosos causando problemas nas reas onde se encontram esses recursos disputados muitas vezes de modo sangrento como no Sud o do Sul Atrav s dos quadros que s o apresentados a seguir percebe se que no processo de constru o dos Estados de frica existem diferen as substanciais ao n vel do desenvolvimento nos Estados integrados na mesma Bacia A diferen a de recursos naturais naturalmente bastante desigual na sua distribui o continental o que leva a que alguns Estados vivam m ngua desses recursos enquanto outros os t m gua em abund ncia para o seu desenvolvimento socioecon mico Naturalmente o acesso gua representa um fator de desigualdade entre Estados riparianos Cabe ao Poder pol tico de certo modo fazer algumas corre es distribui o natural dos recursos h dric
255. barragem de Manantali constru da no rio Bafing que tem origem no Mali em Kayes poder fornecer gua para a irriga o de uma rea estimada em cerca de 10 mil hectares no Estado do Mali Na Maurit nia o vale por onde escoa o rio Senegal estreito mas existem duas depress es a jusante onde as guas da barragem de Manantali ir o possibilitar a irriga o de cerca de 125 mil hectares Nos rios afluentes Gorgol e Karakoro existem reas com potencial de irriga o estimadas em 40 mil hectares mas exigem para isso a constru o de barragens de terra de pequena dimens o O c lculo do total dar 165 mil hectares mais cerca de 2 mil hectares situados em o sis da Bacia do Senegal As perspectivas de desenvolvimento da irriga o na bacia do rio Faleme s o muito limitadas para o Senegal resumindo se a algumas centenas hectares Contudo o relat rio da FAO estima que 240 mil hectares situados no vale do rio Senegal possam ser irrigados com as guas das barragens de Manantali e de Diama esta ltima conclu da em 1985 pr ximo da foz do rio Senegal e concebida essencialmente para impedir a intrus o de gua do mar A pr tica das duplas culturas do arroz no vale do rio Senegal implica uma necessidade anual de gua estimada em 37 mil metros c bicos por hectare No delta as necessidades de gua para o arroz s o de 18 mil m3 ha ano no per odo 201 chuvoso e acima de 20mil m3 ha ano no per odo seco http www fao org
256. bodies Drainage Patterns lt r Limpopo River Other Main Rivers EL SS da Steams Fonte Hatfield 2010 retirado de http www limpoporak com em 8 2013 O rio Limpopo recebe as guas de 24 rios afluentes 13 rios situados na margem Norte e 11 situados na margem Sul da Bacia A Organiza o da Bacia Hidrogr fica do Rio Limpopo A cria o da Comiss o do Rio Limpopo a LIMCOM foi negociada pelo Comit T cnico Permanente da Bacio do Limpopo A Comiss o teria como tarefa principal a gest o dos recursos de gua doce do rio Limpopo e a promo o do desenvolvimento dos recursos humanos necess rios para esta finalidade A Comiss o tem como objectivos o aconselhamento das partes contratantes providenciar as recomenda es necess rias quanto s utiliza es da gua do rio Limpopo e dos seus rios afluentes tomar as medidas necess rias protec o e preserva o do rio Limpopo A estrutura organizativa da LIMCOM tem um Conselho como rg o principal da Comiss o figura 14 constitu da pelas delega es dos Estados membros em representa o as partes envolvidas As delega es s o compostas por tr s membros 93 http www sadcwaterhub org content limcom acedido em 8 2013 144 Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais e Seguran a permanentes de cada Estado O secretariado interino foi estabelecido na capital de M
257. brio termodin mico da gua Os solos e as rochas que determinam devido sua natureza textura e estrutura as capacidades de armazenamento e transfer ncia da gua nos aqu feros em direc o superf cie e atmosfera A vegeta o que intercepta a precipita o e a energia incidente e consome e restitui para a atmosfera uma parte da gua do solo As constru es humanas que remodelam frequentemente os tr s elementos anteriores aos quais acrescentam objectos estritamente artificiais obras hidr ulicas complexos industriais arruamentos cidades etc Estes elementos est o intimamente ligados entre si Por um lado a precipita o e as cargas energ ticas encontram se associadas aos mecanismos clim ticos planet rios e aos seus efeitos sobre o local geogr fico do sistema da bacia hidrogr fica em an lise sendo determinantes para a natureza do relevo dos solos e das rochas da vegeta o e at mesmo para as constru es humanas Por outro lado estes ltimos elementos constituintes tamb m VIII n o s o independentes uns dos outros o que resulta do bom entendimento da complexidade ambiental Este tipo de abordagem frequentemente utilizado para resolver os problemas de engenharia avalia o dos recursos dimensionamento da obra etc Em termos de an lise s necessita do conhecimento dos fluxos envolvidos independentemente dos mecanismos que est o na sua origem o caudal de um rio por exemplo constitui t
258. ca Internacional que se encontra inscrita na Conven o de 1997 das Na es Unidas demorou cerca de duas d cadas para ter uma defini o aceite por todos os Estados integrados nas Bacias Internacionais Para a hidropol tica a universaliza o das defini es relativas aos recursos h dricos das BHIs tornam se fundamentais na medida em que a utiliza o dos conceitos aceites por todos facilita a discuss o das mat rias hidropol ticas entre Estados riparianos A regulamenta o internacional sobre os recursos h dricos das BHIs insepar vel do direito internacional em geral quanto aos princ pios fundamentais e conceitos b sicos como sejam a igualdade soberana dos Estados a n o interfer ncia em assuntos de compet ncia exclusivamente nacional a responsabilidade pela viola o das obriga es internacionais do Estado a resolu o pac fica de conflitos e disputas internacionais O direito internacional sobre os recursos h dricos prev que cada Estado tem direitos sobre os recursos de gua transfronteiri os tem a obriga o de fornecer a outros Estados riparianos parte desses recursos tem o direito de exigir o cumprimento das regras de utiliza o equitativa e razo vel dos recursos comuns de gua doce Brachet C amp Valensuela D 2012 p14 A regra que define a utiliza o equitativa e razo vel uma regra universal baseada em leis usos e costumes que constam na maioria dos tratados relacionados com
259. ca a persegui o de ideias com o objectivo do encontro da verdade do saber muitas vezes sem descanso e outras vezes sem resultados Mesmo assim n o se deve desistir perante as adversidades metodol gicas rupturas obst culos epistemol gicos reformula es te ricas que obrigam travagem da filosofia espont nea refazem se as ideias livres de ideologias te ricas como um jogo em que se tem de baralhar e voltar a dar redefinindo se novas regras e come a se tudo de novo Foi esta atitude que encontrei desde sempre no meu orientador da disserta o para a obten o do grau de doutoramento Professor Doutor Manuel Serafim Santos Fontes Pinto O meu agradecimento pelos anos de paci ncia ouvindo os meus argumentos e corrigindo as minhas imperfei es naturais de quem anda a aprender a percorrer os caminhos do conhecimento e do saber fazer cient fico Os anos passam depressa a interfer ncia do Professor Doutor Manuel Serafim Santos Fontes Pinto na minha forma o acad mica conta com oito anos o tempo suficiente para gerar uma amizade duradoura que muito prezo Cumpre me o dever de lembrar outros Professores que marcaram de modo indel vel a minha forma o acad mica A men o dos seus nomes uma obriga o exprimindo o meu agradecimento pela aprendizagem proporcionada e tamb m uma exalta o das mem rias que guardo como preciosidades de aulas muitas vezes prolongadas para al m da hora limite con
260. casos estes custos tornam se globais As formas vi veis de produ o de meios de exist ncia n o se podem apoiar em esfor os excessivos e extenuantes dos seus produtores em empregos mal pagos e realizados em condi es insalubres na provis o inadequada de servi os p blicos e em padr es sub humanos de habita o Sachs 2008 p35 Os avan os conceptuais no processo do desenvolvimento referido em Sachs 2008 indica um primeiro avan o surgido nos anos 70 do s culo XX direccionado para as quest es da pol tica ambiental que originou uma ampla reconceptualiza o do desenvolvimento em termos de ecodesenvolvimento recentemente renomeado desenvolvimento sustent vel Esta nova ideia exige a explicita o de crit rios de sustentabilidade social ambiental e econ mica As pol ticas de desenvolvimento ao considerarem as solu es baseadas nestes tr s factores incluindo os no seu planeamento socioecon mico re nem a condi o inicial para promover o crescimento econ mico com impactos positivos em termos sociais e ambientais Sachs 2008 p36 deste modo o desenvolvimento poder ser definido atrav s da tabela padr o de crescimento econ mico apresentada no quadro 2 A escassez h drica pode representar um factor limitativo para o desenvolvimento dos Estados por exemplo em Israel e nos territ rios Palestinianos na Jord nia na L bia em Malta e na Tun sia a escassez h drica
261. ccecececeeecesececeeeeececeeeeeeeeeneneeenanans IV ANEXO III INFORMA O SOBRE CONCEITOS APLICADOS cccccecescescescececseeeeeuseeusececeueaueuaeeusecssnneueeanens XI ANEXO IV TEXTO ORIGINAL DA CONVEN O DE 1997 DAS N U ccccccccccccccceceeeececeeeceeeeeceeenenesenenenenens XV ANEXO V MAPAS DAS SUB REGI ES E BHIS DE FRICA XXXI ANEXO VI LISTA DAS BHIS DO CONTINENTE AFRICANO cccccccccececececececececececeeeeecececaseeeeeeasanaeass XXXVIII ANEXO VII INFORMA O DETALHADA DO MAPA 4 DISTRIBUI O DOS AQU FEROS DE FRICA E O CAUDAL EM NUA ANO a a a a dasa ERR DER na XLII ndice das ilustra es Figuras Figura 1 Fundamenta o da articula o Conceptual 24 Figura 2 Representa o b sica de duas Bacias Hidrogr ficas com escoamento para o mar em delta e em estu rio serras 35 Figura 2 1 Ilustra o das linhas de festo e rios principais da Bacia Hidrogr fica 35 Figura 2 2 Exemplo de linha divis ria entre duas Bacias 37 Figura 2 3 Bacias Hidrogr ficas e territ rio de Estados riparianos 37 Figura 2 4 BHs Estados FparianoS vccacssccss cars pnpiaa rare nda aaa da dad cedo nte 38 Figura 2 5 Areas das BHs para a irriga o agricola eceeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeees 39 Figura 2 6 Condi es das BHs para produ o hidroel ctrica e agr cola 40 Figura 3 Articula o de
262. ce de hidroseguran a A Tanz nia tem o maior n mero de popula o sv1 3 e encontra se numa situa o de vulnerabilidade h drica sv8 Tem o valor mais baixo na percep o da qualidade da gua sv6 e embora tenha o RNB mais elevado det m o valor mais baixo no ndice de hidroseguran a Na Bacia do Rovuma a ltima das BHIs da regi o da SADC aqui analisadas o IDH nos tr s Estados riparianos sv7 encontra se classificado como Baixo Na BHI do N ger o ndice de hidroseguran a de 30 69 baixo reflectindo a hidroseguran a nos Estados riparianos A Arg lia o nico Estado desta Bacia com um IDH sv7 classificado como M dio os restantes dez Estados t m um IDH classificado como Baixo No gr fico 19 encontram se os valores do indice de hidroseguran a nas BHlIs de frica no entanto ser necess rio comparar com outra realidade fora de frica a Europa atrav s da BHI do Dan bio no gr fico 20 uma mat ria que a seguir ser 218 Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica abordada com outros dados Como exemplo de compara o do ndice de hidroseguran a noutro continente a BHI do Dan bio apresenta um valor de 60 71 que reflecte o valor alcan ado pelos Estados desta Bacia europeia que comparativamente s Bacias de frica apresenta um valor substancialmente maior Gr fico 20 ndice de h
263. cia hidrogr fica Limites topogr ficos e limites funcionais Import ncia da sec o de jusante 1 1 1 2 1 O sistema bacia hidrogr fica A defini o aqui adoptada a seguinte Numa determinada sec o chamada sec o de jusante onde se d o escoamento de toda a gua l quida ou por vezes s lida sobre uma superf cie continental a bacia hidrogr fica o sistema onde ocorre o escoamento de todo o fluxo de gua entrado sob a forma de precipita o atmosf rica A mais recente defini o francesa especializada era a de Roche 1986 o termo bacia hidrogr fica comporta simultaneamente a no o topogr fica de zona limitada por uma linha de partilha de guas e a de superf cie de intercep o da precipita o Esta defini o obviamente mais restritiva e sobretudo bastante mais indefinida Os dicion rios gerais s o ainda mais imprecisos a bacia de um rio o territ rio irrigado pela gua deste rio e dos seus afluentes dicion rio Le Petit Robert De acordo com a nossa defini o uma bacia hidrogr fica um sistema fechado tridimensional fala se tamb m de meio receptor constitu do por um determinado volume subterr neo e uma superf cie de intercep o percorrida por uma rede hidrogr fica concentrando os escoamentos superficiais A rea total da superf cie de intercep o designa se por rea drenante ou rea da bacia hidrogr fica O espa o subterr neo muito mais dif cil de avaliar em geral descr
264. cia hidrogr fica manifesta se de forma exemplar atrav s da an lise do regime hidrol gico Este pode se definir pelas distribui es das varia es sazonais do caudal dos cursos de gua Esta distribui o uma no o essencialmente estat stica que diz respeito frequ ncia das cheias e das estiagens num determinado contexto climat rico O regime hidrol gico determinado numa dada regi o n o s por um ciclo anual de cargas atmosf ricas precipita o e radia o mas tamb m pelos seus efeitos no meio receptor do sistema da bacia hidrogr fica cujo estado apresenta por sua vez um ciclo anual e muito particularmente pelos efeitos sobre os solos trabalhados ou n o e sobre a vegeta o natural ou cultivada o relevo as rochas e as constru es n o seguem ciclos anuais de forma t o significativa O regime hidrol gico depende da dimens o do sistema da bacia hidrol gica considerado De facto no caso de bacias hidrogr ficas de dimens es reduzidas a dura o da integra o dos fluxos muito mais curta do que no caso de bacias de grandes dimens es onde se observam efeitos de atenua o tendo o volume consider vel do sistema um efeito de amortecimento dos v rios mecanismos que afectam os sinais de entrada O regime hidrol gico normalmente descrito pelos par metros estat sticos da distribui o que corresponde a frequ ncias de n o excesso os caudais caracter sticos Quando se examina a evolu o destes
265. ciais entre si transaccionando produtos agr colas energia hidroel ctrica e outros servi os A gest o integrada de uma BHI implica que uma planifica o dos recursos h dricos se desenvolva num quadro de entendimento da bacia como unidade h drica composta por regi es com potencialidade espec ficas deste modo a energia hidroel ctrica mais rent vel quando produzida nas regi es situadas no topo de encostas montanhosas como as Terras Altas da Eti pia bacia do Nilo ao passo que a irriga o produz melhores resultados nos vales e plan cies como as terras f rteis do Egipto na Bacia do Nilo trocar energia hidroel ctrica por produtos agr colas uma forma de obter este tipo de vantagens comparativas PNUD 2006 pp205 206 O n mero cada vez maior de BHI geridas no mbito das Organiza es de Bacia Hidrogr fica demonstra que a op o pela vis o global cada vez mais adoptada A Gest o Integrada dos Recursos H dricos assume a plenitude da sua fun o quando integra tamb m na gest o da gua doce transfronteiri a as organiza es da sociedade civil como sejam organiza es locais da rea da BHI organiza es n o governamentais nacionais e internacionais vocacionadas para as quest es relacionadas com a gua e o desenvolvimento humano 121 pelos Estados riparianos A exist ncia de institui es pol ticas que promovam a resolu o de problemas decorrentes da partilha de recursos transf
266. ciedades humanas necessitam da garantia da gua a incerteza sobre este elemento vital conduz ao sentimento de inseguran a A escassez h drica um factor corrosivo nas expectativas de vida das popula es por vezes a sua origem reside nas rela es hidropol ticas entre Estados riparianos da mesma Bacia A hidroseguran a foi o conceito operacionalizado para se obter algumas respostas para o fen meno da escassez h drica A quest o inicial colocada sobre as raz es que originam a escassez de gua nos Estados das Bacias Hidrogr ficas Internacionais direccionou a constru o do objecto de estudo da investiga o para as rela es de for a no jogo diplom tico da hidropol tica como meio de chegar ao problema que se encontra verdadeiramente na origem da escassez de gua nos Estados riparianos das Bacias de frica At que ponto se podem resumir muitos dos problemas da escassez de gua s rela es de Poder hidropol tico desigual que se observa entre os Estados riparianos da mesma Bacia algo que se pretende se conhecer atrav s do objecto de estudo A gua que escoa de montante para jusante nas BHIs uma gua transfronteiri a cuja gest o integrada implica a exist ncia de rela es entre Estados riparianos soberanos Nesse caso o objecto emp rico como realidade a partir da qual se trabalha incide na Regulamenta o Internacional das Na es Unidas aplicada s guas Internacionais das Bacia
267. cionais e do seu uso para fins diferentes da navega o em muitas regi es do mundo Tendo em conta o artigo 13 par grafo 1 um da Carta das Na es Unidas que prev que a Assembleia Geral iniciar estudos e far recomenda es com o prop sito de incentivar o desenvolvimento progressivo do direito internacional e da sua legisla o Considerando que a legisla o e o desenvolvimento progressivo das regras do direito internacional a respeito da utiliza o dos cursos de gua internacionais para fins diferentes da navega o ajudaria a promover e a implementar os prop sitos e princ pios consagrados nos artigos 1 e 2 da Carta das Na es Unidas Tendo em conta os problemas que afectam muitos cursos de gua internacionais decorrentes nomeadamente do aumento da procura e da polui o Manifestando a convic o de que uma conven o quadro ir garantir a utiliza o desenvolvimento conserva o gest o e protec o dos recursos h dricos internacionais e a promo o da utiliza o ptima e sustent vel das mesmas para as gera es presentes e futuras Afirmando a import ncia da coopera o internacional e de boa vizinhan a neste dom nio Conhecedores da situa o e das necessidades especiais dos pa ses em desenvolvimento recordando os princ pios e recomenda es adoptadas pela Confer ncia das Na es Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento de 1992 na Declara o do Rio e a Agenda 21 Recordando tamb
268. cional Alem Deutsche Gesellschaft f r Internationale Zusammenarbeit GIZ sob o Programa para a Gest o das guas Transtronteiri as na SADC http Awww limpoporak com pt rio aspx em 8 2013 Hidroseguran a na BHI do Rio Limpopo Gr ficos com a distribui o dos valores da hidroseguran a da distribui o das reas ocupadas e dos valores do acesso gua e ao saneamento na BHI do Limpopo Gr fico 7 ndice de hidroseguran a na BHI do Limpopo BHI do Limpopo frica do Sul Botsuana Mo ambique Zimbabu Bindice de hidroseguran a Fonte Quadro 23 2 Esta Bacia apresenta o maior valor de hidroseguran a das Bacias de frica analisadas 47 34 147 Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais e Seguran a Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica Gr fico 7 1 Distribui o das reas na BHI do Limpopo 021 022 rea da BHI do Limpopo dentro do Estado 015 092 044 238 D frica do Sul E Botsuana D Mo ambique O Zimbabu D19 648 Fonte Quadro 23 A frica do Sul ocupa a maior rea da Bacia nos 81500km2 ocupados pelo Botsuana encontra se o rio Limpopo como fronteira natural entre estes dois Estados Gr fico 7 2 Acesso
269. cisores pol ticos nas quest es que se relacionam com a gest o da gua doce nas Bacias partilhadas Elhance 1999 Hydropolitics in the Third World Conflict and Cooperation in International River Basins realizou um estudo envolvendo seis grandes BHIs do mundo analisando cada uma dessas Bacias sob v rios pontos de vista geogr fico e f sico econ mico e pol tico analisou ainda as potenciais possibilidades de conflitos extremos e os esfor os realizados para o estabelecimento de acordos multilaterais visando a gest o integrada dos recursos h dricos transfronteiri os Turton A amp Henwood R edit 2002 Hydropolitics in the Developing World A Southern African Perspective South Africa Centre for International Political Studies CIPS University of Pretoria Estes autores realizaram um trabalho sobre a complexidade hidropol tica da gua transfronteirica das Bacias partilhadas de frica Chellaney 2013 um professor de Estudos Estrat gicos no Centro de Pesquisa Pol tica de Nova Deli No seu trabalho editado em livro sobre as quest es da gua no mundo Water Peace and War Confronting the Global Water Crisis destaca com alguma relev ncia a avidez da China relativamente gua transfronteiri a promovendo no seu plano h drico nacional um aumento do n mero de grandes barragens Segundo este autor a atitude hidropolitica da China poder contaminar as rela es h dricas transfronteiri as nas regi
270. como unidade h drica Os recursos de gua constitu dos na rea da BHI n o dever o ser entendidos como parte da soberania dos Estados riparianos A gest o dos recursos h dricos das BHIs ter de passar pelas Organiza es das Bacias Hidrogr ficas As quest es relacionadas com a gest o da gua doce transfronteiri a poder o conduzir ao encontro de respostas para as hip teses colocadas atrav s da constru o de uma medi o composta num ndice conforme se prop e neste estudo O ndice proposto atribui um valor que quantifica qualidades nas dimens es pol tica e econ mica social e ambiental da gua doce Estas dimens es envolvem de um modo crucial a gest o dos recursos h dricos transfronteiri os das BHI de todos os continentes quadro 8 As diferen as encontradas relativamente quantidade de recurso h drico renov vel em cada Estado da mesma Bacia permitem aferir por exemplo o modo de relacionamento hidropol tico entre Estados riparianos ou obter poss veis explica es para as raz es da escassez de gua em alguns Estados das Bacias de frica Como objectivos gerais pretende se testar a aplica o pr tica do modelo anal tico na medi o da hidroseguran a como objectivo espec ficos pretende se encontrar respostas para as quest es colocadas sobre as raz es da escassez h drica tendo como ferramenta de an lise o modelo anal tico As fontes documentais pesquisadas para este trabalho
271. con mico a integra o regional e a melhoria da qualidade de vida das popula es da regi o da Africa Austral 1991 Em 1991 a CID apresentou um conjunto de artigos sobre as BHls 1994 Durante a 42 sess o em 1994 foi apresentado um segundo conjunto de 33 artigos O Protocolo sobre os Cursos de Agua Partilhados na Regi o da SADC assinado em 8 1995 pelos Chefes de Estado e de Governo O Protocolo entra em vigor 30 dias depois de ser ratificado por dois ter os dos Estados Membros Um n mero suficiente de Estados Membros j ratificou o 1995 Protocolo o que resultou na sua entrada em vigor O Protocolo n o tratava todos os tipos de assuntos que se encontram cobertos na Conven o de 1997 e mesmo nos casos em que foram abordadas quest es semelhantes n o foram tratadas do mesmo modo que se encontram tratadas na Conven o Alguns aspectos abordados nos projectos da CID foram inclu dos no Protocolo I O Grupo de Trabalho do Plen rio da Sexta 7 1996 Comiss o da Assembleia Geral das Na es Unidas debateu o projecto de artigos com vista elabora o de uma conven o No ltimo dia da reuni o do Grupo de Trabalho a 3 4 1997 Comiss o conseguiu adoptar o texto final da Conven o sobre a Lei dos Usos dos Cursos de Agua N o Relacionados com a Navega o Este texto e o relat rio do Grupo de Trabalho do Plen rio foram submetidos aprecia o da 5 1997 Assembleia Geral que examinou a quest o em 21 de Maio de 1997
272. conceitos Hidrodepend ncia Hidropol tica e Hidr seg ran a iarere Pere pra asas aaa bica Citar tence Meca ias a nanda 58 Figura 4 O curso pol tico da agua transfronteiriga das BHIS lt lt 59 Figura 5 Agua para a agricultura e fornecimento a ind stria e comunidade 63 Figura 6 Monitoriza o e avalia o do ciclo de recursos h dricos 68 Figura 7 A hidroseguran a nas BHI rrenan 69 Figura 8 O contexto da gua transfronteiri a nas BHI ii eee ee tree tees 78 Figura 9 Quest es secund rias e hip teses iiii irei 81 Figura 10 N veis de an lise recursos h dricos das BHIS c0ceeeeeeeeeeee es 105 Figura 11 Evolu o da densidade de popula o nas margens do Lago Vit ria 115 Figura 12 Cronologia das mudan as recentes no Lago Chade 116 Figura 13 Organiza es de Bacia Hidrogr fica da regi o da Comunidade de Desenvolvimento do Sul de Africa i iii 126 Figura 14 Estrutura organizacional da LIMCOM iii 144 Figura 15 Estrutura Organizacional da ORASECOM iii 155 Figura 16 Estados exorreicos e endorreicos distribui o do desenvolvimento em Africa classificado por COrES asscscansssaneasasusenismesestamanitanca or sencrs ses 222 Figura 17 BHls de Africa estat stica
273. ctividades humanas mas aqueles que actualmente se encontram em explora o n o voltam a encher porque neste tipo de aqu feros n o existe a natural reposi o anual da gua A defini o de Bacia Hidrogr fica Internacional merece um esclarecimento dado representar o contexto geogr fico da hidroseguran a tratada neste trabalho De modo gen rico nas situa es em existem v rios Estados cujo territ rio se encontra integrado na mesma Bacia Hidrogr fica esta toma a designa o de Bacia Hidrogr fica Internacional Figura 2 2 Exemplo de linha divis ria entre duas Bacias Linhas de fesfo de divis o das BHs Fonte Produ o pr pria 2012 A figura 2 2 exemplifica uma rea geogr fica dividida por uma cadeia montanhosa que se estende desde as regi es mais elevadas at ao n vel do mar criando duas bacias hidrogr ficas Re a p o lt 7 a 5 BH no BH no territ rio P 5 territ rio dos do Estado A E a ds Estados e q ae lt a B C D E BHI Figura 2 3 Bacias Hidrogr ficas e territ rio de Estados riparianos Fonte Produ o pr pria 2012 Do lado esquerdo encontra se o territ rio de um nico Estado A que ocupa a totalidade da rea da bacia Neste caso a bacia do lado esquerdo integra o territ rio de um nico Estado A com um nico plano h drico podendo facilmente ser gerida como uma unidade h drica Do lado direito encontra se a outra bacia que por inte
274. cultura FAO Sitio web acedido em 12 12 2012 para as SV 4 1 e SV 4 2 Dado n o dispon vel Quadro AS Dados da Sub vari veis 4 Concretiza o do potencial de irriga o 4 1 Area potencial para irriga o 4 2 Area equipada para irriga o com dom nio total XVII Concretiza o Potencial de Energia Estados do potencial produ o hidroel ctrica riparianos n IDH hidroel ctrico em Hidroel ctrica produzida 5 em MW 5 1 em MW 5 2 Africa do Sul 20 10000 2000 Angola 2 92 18000 527 Arg lia 275 Benin 0 Botswana 0 Burkina Faso 32 Burundi 25 46 161 41 Camar es 3 60 20000 720 Chade 0 Congo 89 C do Marfim 895 Djibouti Egipto 95 37 2983 2845 Eritreia Eti pia 2 65 30000 796 Gab o Gana 1 075 Guin 52 Lesoto 3 L bia Malawi 219 Mali 50 Mauritania 61 Mogambique 16 84 13000 2190 Namibia 240 Niger 0 Nig ria 6 50 20000 1301 Qu nia R C Africana 22 R D Congo 2 44 100000 2446 Ruanda 3 6 5000 180 Senegal 200 Serra Leoa Somalia Sudao 14 70 1618 238 Tanzania Togo Uganda 21 93 155 34 Zambia Zimbabu 666 Quadro A6 Dados da Sub variaveis 5 Concretiza o do potencial hidroel ctrico 5 1 Potencial de produ o Hidroel ctrica 5 2 Energia hidroel ctrica produzida Fonte Worldwater Table 14 Hydroelectric Capacity and Produc
275. cumula o do capital este facto extremamente simples e de observa o universal est na base do processo de desenvolvimento Furtado 1976 p207 Deste modo nos prim rdios do capital encontra se a acumula o de bens 46 obtidos atrav s da extors o do trabalho baseado na escravid o e na entrega compulsiva da totalidade da produ o ou de uma grande parte dela A essencialidade do processo acumulativo de excedentes de produ o n o reside na reten o de uma parte do produto por um grupo minorit rio essa essencialidade reside sim numa transforma o do excedente em capacidade produtiva Furtado 1976 p208 No processo de desenvolvimento das sociedades pr industriais existiram factores que originavam a exist ncia tempor ria ou permanente de bens excedentes A apropria o desses recursos constituiu o in cio O ponto de partida do processo de acumula o contudo esses recursos n o eram utilizados para aumentar a capacidade de produzir maior quantidade de bens na maioria das situa es serviam apenas para elevar o n vel de consumo de grupos parasit rios Furtado 1976 p208 No esquema simplificado apresentado por Furtado 1976 encontra se a base do processo da economia das sociedades actuais Um processo que ter sido iniciado com a produ o excedent ria de bens surgindo depois a expropria o desses bens por parte de minorias proporcionando a acumula o e uma posterior dis
276. d ncia externa de gua os seus recursos h dricos s o end genos Mas os Estados C D e E pela posi o que ocupam a jusante ter o uma depend ncia externa de gua em diferentes graus deste modo os seus recursos h dricos ser o numa parte ex genos A garantia da satisfa o das necessidades de gua para o desenvolvimento dos Estados riparianos implica a necessidade de constituir reservas de gua criadas por barragens regularizando a distribui o do escoamento no tempo e no espa o Henriques 1985 p17 Contudo a gest o da gua no contexto dos recursos h dricos transfronteiri os requer uma participa o significativa das partes interessadas incluindo mecanismos operacionais e funcionais no plano formal e informal Brachet amp Valensuela 2012 p13 Figura 2 5 reas das BHs E reas da BHS de agricultura industrial irrigada Fonte Produ o pr pria 2012 A diversidade dos temas relacionados com os recursos h dricos transfronteiri os abrangente inclui as guas de superf cie as guas subterr neas as utiliza es da gua e os seus utilizadores as infraestruturas hidr ulicas dados socioecon micos dados ambientais informa es meteorol gicas e geogr ficas sobre a Bacia Hidrogr fica monitoriza o qualitativa e quantitativa dos caudais transfronteiri os entre outras informa es 39 Lagos naturais e Barragens hidroelectrica e agricultura Fonte Produ
277. d areas 500 1640 oho Spot elevations 7 in metres A Mount Marrah 43 088 The Sahara Credit Encyclop dia Britannica Inc Elevation feet z Mineral sites Intermittent salt lakes 2 Sand areas Intermittent rivers GREAT WESTERN ERG TAS Ho A a a de a Timimoun TADEMAIT PLATEAU Bre sie 2011 Encyclop dia Britannia Inc The Atlas Mountains Credit Encyclop dia Britannica Inc XXXIV Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais e Seguran a Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica mm Nile River lt a Intern ittert streams gt Dams CID trigates areas jos Waterfatis E3 Swamps and areas and rapids subject to flooding 75 Sand areas The Nile River basin and its drainage network Encyclop dia Britannica Inc Congo Basin Canals XXXV Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais e Seguran a Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica BHis de Africa The Congo River basin and its drainage network a Oe ie X GI PLATEA J CENTRAL AFRICAN REPUBLIC Fonte Encyclop dia Br
278. d in accordance with its internal procedures to sign ratify accept approve or accede to it Article 3 Watercourse agreements XVI 1 In the absence of an agreement to the contrary nothing in the present Convention shall affect the rights or obligations of a watercourse State arising from agreements in force for it on the date on which it became a party to the present Convention 2 Notwithstanding the provisions of paragraph 1 parties to agreements referred to in paragraph 1 may where necessary consider harmonizing such agreements with the basic principles of the present Convention 3 Watercourse States may enter into one or more agreements hereinafter referred to as watercourse agreements which apply and adjust the provisions of the present Convention to the characteristics and uses of a particular international watercourse or part thereof 4 Where a watercourse agreement is concluded between two or more watercourse States it shall define the waters to which it applies Such an agreement may be entered into with respect to an entire international watercourse or any part thereof or a particular project programme or use except insofar as the agreement adversely affects to a significant extent the use by one or more other watercourse States of the waters of the watercourse without their express consent 5 Where a watercourse State considers that adjustment and application of the provisions of the present Convent
279. da a fluxos de gua em todos os seus estados s lido l quido e gasoso Respeitando a lei da conserva o da massa pode se escrever para o per odo de c lculo do balan o o seguinte em que S a varia o do armazenamento de gua dispon vel na bacia hidrogr fica P o somat rio da precipita o l quida ou s lida que cai na bacia hidrogr fica E o somat rio das sa das sob a forma de evapora o ou de sublima o Q o somat rio das sa das sob a forma de escoamento l quido ou muito raramente s lido superficial D o somat rio das sa das sob a forma de escoamento l quido subterr neo Estes movimentos de fluxos h dricos consistem por um lado na desloca o de mat ria e por outro lado na altera o do estado desta mat ria evapora o sublima o fus o congela o S s o poss veis atrav s de ganhos e transfer ncias de energia a partir dos quais tamb m poss vel fazer um balan o no per odo escolhido A bacia hidrogr fica pode ser assim comparada a um sistema termodin mico no qual se avalia a varia o da energia interna 1 1 1 3 2 Escalas preciso ter em aten o que os diferentes termos do balan o h drico durante um determinado per odo s o o resultado de somat rios ou de integra es de fluxos associados a processos hidrol gicos que ocorrem no interior do sistema de bacia hidrogr fica tendo dura es e ocupando espa os espec ficos de cada processo E o que se
280. da de imediato aos outros Estados curso de gua referidos no artigo 12 juntamente com os dados e informa es relevantes 3 O Estado que planeia as medidas deve a pedido de qualquer dos Estados mencionados no n 2 iniciar de imediato consultas e negocia es com estes na forma indicada nos par grafos 1 e 2 do artigo 17 a PARTE IV 3 PROTEC O PRESERVA O E GESTAO Artigo 20 Protec o e preserva o dos ecossistemas Os Estados curso de gua devem individualmente e quando necess rio conjuntamente proteger e preservar os ecossistemas dos cursos de gua internacionais Artigo 21 Preven o redu o e controlo da polui o 1 Para efeitos do presente artigo entende se por polui o de um curso de gua internacional qualquer altera o que prejudique a composi o ou a qualidade das guas de um curso de gua internacional que resulta directa ou indirectamente da conduta humana 2 Os Estados curso de gua devem individualmente e quando necess rio conjuntamente prevenir reduzir e controlar a polui o de um curso de gua internacional que pode causar danos significativos a outros Estados curso de gua ou ao seu meio ambiente incluindo danos na sa de e na seguran a humana condicionamento na utiliza o das guas para fins ben ficos ou aos recursos vivos do leito do rio Os Estados curso de gua devem tomar medidas para harmonizar as suas pol ticas a esse re
281. da uma emenda conven o estabelecendo um per odo de 10 a 99 anos em que o acordo pode ser denunciado por qualquer dos Estados Contratantes Foi assinado pelos Chefes de Estado e de Governo do Mali da Maurit nia e do Senegal o 1978 que se decidiu em 1974 estipulando que as obras de interesse comum no rio Senegal seriam propriedade comum dos Estados Membros da OMVS 1982 Conven o sobre as modalidades de financiamento de Itens comuns assinado em 12 de Maio de 1982 em Bamako prev as modalidades de financiamento para a OMVS 2002 Foi aprovada a Carta da gua do rio Senegal 2003 Redefini o da miss o da organiza o na Confer ncia de Chefes de Estado e de Governos dos OMVS 2006 Ades o da Rep blica da Guin Organiza o da Bacia como membro da OMVS Fonte produ o pr pria a partir de www portail omvs org e www inter reseaux org IMG pdi OMVS pdf BHlIs C digo de cores Situa o h drica ndice de Hidroseguran a 1 47 ER Muito clevada ERA Escassez h drica XI Quadro dos Estados de Africa IDH situa o h drica e hidroseguran a na classifica o por cores Cores Estado ripariano Cores IDH E Cores Hidroseguran a Situa o h drica Arg lia a 29 72 05 Botsuana Nam bia Africa do Sul Marrocos Cabo Verde Gana Guin Equatorial R Congo 4 Suazilandia Qu nia S Tom e Principe Angola Camar es Madag scar Tanz nia Senegal Nig
282. das necessidades de gua de acordo com a disponibilidade h drica na cria o de redes de distribui o para o efectivo acesso das popula es gua pot vel e ao saneamento melhorado Figura 7 A hidroseguran a nas BHI Bacias Hidrogr ficas Internacionais Aguas transfronteiri as Estados riparianos das BHI Direito Internacional Hidrodepend ncia i I I I I I Hidroseguran a t Conven o de 1997 das Necessidades de agua l l Na es Unidas sobre a para o desenvolvimento 5557775777777777 regulamenta o das BHI Hidropol tica Doo Organismo inter estados para a gest o comum da BHI Fonte Produ o pr pria 2012 A resolu o dos problemas pol ticos relativos s guas transfronteiri as das BHis torna se cada vez mais uma quest o complexa por envolver no jogo hidropol tico diferentes jogadores em diferentes posi es nas rela es de Poder 69 dentro da Bacia as pol ticas de desenvolvimento e as estrat gias de seguran a h drica nacional regional e internacional 70 3 O Direito Internacional e a hidroseguran a A adop o do modelo internacional da GIRH apresenta se como medida fundamental para a seguran a da gua transfronteiri a nas BHlIs porque possibilita a estabilidade pol tica nas Bacias partilhadas ao fazer uma gest o da gua baseada na sua utiliza o equitativa e razo vel segundo a defini o internacional no artigo 6 da Conven o de 1997 das N U
283. de frica o que tem maiores recursos h dricos e tamb m o que apresenta um RNB mais baixo desta Bacia e do continente Africano o Estado ripariano com a maior rea de territ rio dentro da Bacia do Congo e ao mesmo tempo o que apresenta o ndice de hidroseguran a mais baixo 21 98 A eleva o da hidroseguran a neste Estado passar primeiramente por instaurar a estabilidade pol tica no territ rio A R C Africano outro Estado da Bacia do Congo que re ne uma condi o de sufici ncia h drica e que se encontra em situa o de impasse relativamente ao processo de desenvolvimento devido instabilidade pol tica no seu territ rio Face previs o de uma crise alimentar neste Estado ripariano em Mar o de 2014 a FAO e o Banco Mundial assinaram com o governo da R C Africano um acordo de ajuda financeira cerca de cinco milh es de euros para a compra de ferramentas e sementes para o funcionamento da economia de subsist ncia de nove mil fam lias A produ o agr cola tem representado o primeiro passo para gerar riqueza tanto para as pessoas como para os Estados O Burundi e o Ruanda t m a pior situa o h drica da Bacia do Congo O Ruanda um Estado de montante da Bacia que se encontra em escassez h drica O Burundi tem um pouco mais de gua mas mesmo assim n o vai al m de stress h drico Estes Estados s poder o ascender gua necess ria para o seu desenvolvimento econ mico se estiverem integrados n
284. de Unidade Africana 1964 Conflitos fronteiri os entre o Togo e o Gana Exig ncia da liberta o de Nelson Mandela e de outros dirigentes do Congresso Nacional Africano ANC Cria o da Comiss o do Rio Niger CRN integrando os Estados do Benin Burkina Faso Camar es Chade Costa do Marfim Guin Mali Niger e Nig ria BHI do L Chade os Camar es o Chade o Niger e a Nig ria assinaram uma conven o que estabeleceu a Comiss o da Bacia do Lago Chade CBLC No Sud o uma insurrei o da popula o civil provocou a queda do regime militar do general Aboud Na Tanz nia Julius Nyerere pediu assist ncia militar Gr Bretanha Na Confer ncia que se realizou no Cairo o guineense Diallo Telli eleito como primeiro secret rio geral da OUA A OUA reconheceu o Comit de Liberta o de S o Tom e Pr ncipe que oito anos mais tarde se tornaria Movimento de Liberta o de S o Tom e Pr ncipe o MLSTP 1965 S o lan ados apelos ao Reino Unido sobre a independ ncia da Rod sia Conflito entre o Gana e a Costa do Marfim Independ ncia do Estado da Gambia Golpes de Estado militares no Zaire e no Benin Na Confer ncia realizada em Acra a Gambia torna se membro da OUA 1966 Conflito entre o Ruanda e o Burundi O problema da Rod sia Zimbabu a sua independ ncia Um grupo de oficiais da etnia ibo levou a cabo um golpe de estado onde foi
285. de Estado militar na Maurit nia demitiu se da Organiza o em protesto contra a presen a da RASD A Comunidade Econ mica dos Estados da Africa Pe S E no foi constitu da por 10 7 Na Confer ncia realizada a capital Et ope foi No Sud o uma insurrei o popular exige um pore eae reer gor Ce UMA SO UCAD pacea regime democr tico O regime de Nimayri para o problema do Saara Ocidental derrubado Os Estados da Bacia Hidrografica do Limpopo Na Confer ncia em Adis Abeba criado um assinaram emyrlarar nO Zimbabu UI acorda rupo de trabalho contra as politicas de apartheid multilateral para a cria o do Comit T cnico grupo P p o Permanente da Bacia do Limpopo CTPBL oe qe anes de Africa dominam os Em Mogambique o primeiro doente com SIDA foi itabalhios desta Confer ncia um m dico A Confer ncia da OUA em Adis Abeba tinha na 1987 agenda de trabalhos o conflito entre o Chade e a Conflito entre o Chade e a L bia L bia e a d vida externa do continente As for as do Chade levaram a cabo uma contra 3 Reuni o extraordin ria da Confer ncia da ofensiva para obrigarem as tropas l bias a retirar do OUA teve como ponto nico a d vida externa de 1987 Seu territ rio Africa E n1 Foi feita uma declara o comum pedindo o desagravamento das condi es de reembolso da d vida e o aumento do pre o das mat rias primas com origem em Africa a a E Na Conferencia em Adis Abeba a agenda de 1988 ic Mo a
286. de restitui o de energia e de gua para a atmosfera atrav s da evapotranspira o e muito raramente atrav s de sublima o A complexidade da superf cie de intercep o condiciona simultaneamente os processos de redistribui o e de transfer ncia 1 1 1 4 7 Os aqu feros Em termos gerais pode se atribuir se aos aqu feros uma dimens o de complexidade superior da superf cie de intercep o Para simplificar distinguem se geralmente neste dom nio v rios compartimentos onde os processos de redistribui o s o nitidamente distintos Dividem se basicamente em dois tipos que podem no entanto coexistir num espa o limitado e apresentar cada um deles caracter sticas muito diversas A zona n o saturada onde nem todos os vazios poros ou fissuras do espa o subterr neo est o cheios de gua Esta zona que se encontra frequentemente pr xima da superf cie solicitada por todos os processos de redistribui o mas com uma intensidade inferior que se verifica superf cie A zona saturada onde todos os vazios se encontram cheios de gua Nesta zona pode se distinguir numa primeira abordagem os meios porosos solos em geral que se encontram submetidos a uma redistribui o que n o pode ser ignorada transpira o atrav s das ra zes satura o sub aflorante levando a mecanismos de superf cie etc e os meios fissurados rochas em geral onde a redistribui o muito reduzida Os aqu feros c rsicos
287. decision within five months of the date on which it is fully constituted unless it finds it necessary to extend the time limit for a period which should not exceed five more months 2 The final decision of the arbitral tribunal shall be confined to the subject matter of the dispute and shall state the reasons on which it is based It shall contain the names of the members who have participated and the date of the final decision Any member of the tribunal may attach a separate or dissenting opinion to the final decision 3 The award shall be binding on the parties to the dispute It shall be without appeal unless the parties to the dispute have agreed in advance to an appellate procedure 4 Any controversy which may arise between the parties to the dispute as regards the interpretation or manner of implementation of the final decision may be submitted by either party for decision to the arbitral tribunal which rendered it XXX Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica Anexo V Mapas das Sub regi es e BHIs de frica BHis de Africa Niger basin Niger and Swamps and S n gal rivers maui Dams as Sul Waterfalls E to fooding and rapids C Send areas Encyclop dia Britannica Inc BHis de Africa Zambezi basin teta 20 F tres feet Makgadikgadl 4 _ Zambezi River 1 000 3 280 Pans ca
288. depend ncia da gua externa sv1 5 como recurso h drico ex geno o outro um factor de ordem pol tica envolvendo quest es complexas na medida em que a gua externa um recurso transfronteiri o que requer um tratamento em termos de rela es pol ticas internacionais As BHls s o acima de tudo unidades h dricas dever o por isso ser geridas como um todo e desse modo os Estados riparianos dever o integrar as OBHs sv10 onde ser o tratadas as mat rias hidropol ticas entre Estados como sejam quest es relacionadas com a gest o integrada dos recursos h dricos e ou a garantia dos caudais de guas transfronteiri as As rela es pol ticas internacionais sobre mat rias relacionadas com a gua doce das BHlIs t m por documento base a regulamenta o expressa na Conven o de 1997 a assinatura deste documento pelo Estado ripariano implica a sua aceita o integral sv9 A eleva o da hidroseguran a nas BHIs de frica depende do processo de desenvolvimento dos Estados riparianos Um processo que em muitos Estados africanos se encontra em curso mas no in cio de tudo encontra se a gua e o processo de desenvolvimento requer um volume de gua necess ria sem a qual o Estado ripariano n o poder desenvolver o seu plano agr cola sv4 e hidroel ctrico sv5 para actividades geradoras da riqueza como um factor que poder elevar o RNB sv1 4 e consequentemente reunirem se as condi es para aplica o de poli
289. desde ai j existiram sucessivos rg os para a regula o do Rio Senegal como se pode observar na cronologia hidropol tica da Bacia do rio Senegal ver o quadro com a Cronologia hidropol tica da Bacia do rio Senegal em ap ndice A conven o que estabelece a OMVS como um acordo sobre o rio Senegal e os seus afluentes assinado em 11 de Mar o de 1972 j designa o rio Senegal como um curso de gua internacional que atravessa os territ rios do Mali da Maurit nia e do Senegal uma designa o de 1972 que viria a constar mais tarde na Conven o de 1997 das N U O acordo garante a liberdade de navega o e a igualdade em todas as formas de utiliza o das guas do rio Senegal A liberdade de movimento e a igualdade de tratamento tamb m se aplicam utiliza o de estradas vias f rreas e 133 Relat rio da FAO texto original em Ingl s http www fao org docrep W4347E w4347e0h htm consulta em 27 11 2012 138 Conven o 1997 das N U Artigo 22 Use of terms Uso de termos b International watercourse means a watercourse parts of which are situated in different States b Curso de gua internacional um curso de agua cujo percurso atravessa diferentes Estados 202 vias fluviais estabelecidas para suprir a falta de transporte a reo e obst culos em algumas sec es das vias fluviais do rio www inter reseaux org IMG pdi OMVS pdh O acordo estabelece o princ pio da aprova o pr via por parte dos Esta
290. desenvolvimento das capacidades na LIMCOM e a incrementa o de programas de sensibiliza o das popula es para os problemas da gua e dos governos para as quest es relacionadas com recursos h dricos transfronteiri os na regi o da frica Austral O KSR Limpopo tem como finalidade a produ o de conhecimento sobre os recursos h dricos da Bacia Hidrogr fica do rio Limpopo Este conhecimento poder ser utilizado pela LIMCOM Em ingl s Limpopo Basin Permanent Technical Committee LBPTC http limcom org pt About Mandate aspx Em ingles Joint Water Commission JWC http Awww sadcwaterhub org content limcom http www limpoporak com em 8 2013 146 Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica como plataforma para a gest o h drica e para a difus o de informa es relacionadas com as guas da Bacia A estrutura do KSR Limpopo foi definida a partir de processos de envolvimento e participa o dos quatro Estados riparianos da bacia hidrogr fica do rio Limpopo O desenvolvimento do projecto foi financiado pelo Minist rio Federal Alem o da Coopera o Econ mica e do Desenvolvimento em coopera o com o Departamento do Desenvolvimento Internacional do Reino Unido e a Ag ncia Australiana para o Desenvolvimento Internacional AusAid O projecto foi implementado pela Ag ncia de Coopera o Interna
291. dida implicou um grande investimento em termos pol ticos e financeiros A Parceria Estrat gica para a Redu o de Nutrientes do Dan bio que teve in cio em 2001 levou a cabo projectos de recupera o dos ecossistemas do Mar Negro e do rio Dan bio danificados pela eutrofiza o do rio ocorrida nas d cadas de 1970 e 1980 Os n veis de oxig nio e de diversidade de esp cies actualmente quase duplicaram relativamente aos valores de 1980 espera se que o ecossistema do Mar Negro recupere as condi es que tinha em 1960 Os riscos inerentes gua em termos qualitativos e quantitativos cobrem uma vasta rea de utiliza es A contamina o das grandes reservas de gua atrav s dos nutrientes usados nos terrenos agr colas podem produzir uma eutrofiza o das guas como aconteceu com o Dan bio No plano da hidro diplomacia a gest o integrada dos recursos h dricos transfronteiri os das BHIs implica a participa o de todos os Estados riparianos como partes interessadas nos mecanismos pol ticos ao n vel nacional e internacional e tamb m ao n vel formal e informal Os riscos relacionados com a gua necess ria ao desenvolvimento dos Estados riparianos cuja pondera o se torna crucial para a seguran a pol tica e econ mica social e ambiental da gua podem inviabilizar projectos socioecon micos de interesse comum 16 Em frica existem muitas pessoas que n o t m acesso ao abastecimento condigno de gua doce
292. do calculados para a agricultura na bacia do Juba O potencial de irriga o dentro da bacia do rio Shabelle foi estimado em 204 000 hectares requerendo esta superf cie um volume de 2 8 km3 ano de gua sendo que os recursos h dricos dispon veis para a agricultura na rea da Bacia do Shabelle foram calculados em 2 5 km3 ano Nestes dois casos a disponibilidade de gua fica aqu m das reas planeadas para irriga o No Qu nia existem condi es h dricas mas n o existem as infra estruturas para a reten o da gua que se constitui na regi o deixando uma rea sem utiliza o agr cola estimada em 9460 hectares que poderia ser irrigada se existisse a capacidade de armazenamento de gua Na bacia do Shabelle a regula o dos caudais dentro da Som lia poderia permitir a irriga o de 60 mil hectares Na bacia do Juba foi projectada a barragem de Baardhere com a finalidade de irrigar at 170 mil hectares As Bacias do Juba e do Shabelle n o possuem a disponibilidade de gua suficiente para irrigar as reas planeadas para a agricultura na Eti pia e na Som lia A disponibilidade de gua para fins agr colas foi calculada em 5 km3 ano o que implicar uma forte redu o das reas planeadas para irriga o nos Estados riparianos da Eti pia e da Som lia http www fao org em 27 11 2012 14 Relat rio texto original em Ingl s http www fao org docrep W4347E w4347e0m htm consulta em 27 11 2012 207 Os rio
293. do embora num curto espa o de tempo as infraestruturas necess rias como por exemplo as esta es de tratamento das guas residuais provenientes das actividades dessa mesma popula o n o existem Quadro 29 Dados contextuais da sub vari vel 1 BH do Lago Vit ria Sub vari vel 1 1 5 Popula o Area da Area da dos Estados ida Depend ncia de BHI dentro BHI dentro em milh es E USD recursos hidricos Estados do Estado do Estado de pessoas PNUD transfronteiri os em km2 em PNUD em 2013 2013 Sv 1 1 Sv1 2 Sv 1 3 Sv 1 4 Sv 1 5 Burundi 13 060 7 20 8 6 0 368 19 75 Qu nia 38 913 21 50 41 6 1 492 32 57 Ruanda 20 550 11 40 10 9 1 133 0 00 Tanzania 79 570 44 00 46 2 1 328 12 75 Uganda 28 857 15 90 54 5 1 124 40 91 BHI 180 950 100 00 5 445 Fontes PNUD 2013 FAO 2012 Source Book 2007 UNEP 2002 Quadro 29 1 Distribui o dos valores das sub variaveis 2 10 BHI do Lago Vit ria Sub vari veis E Estados Sv Quantitativas Sv Qualitativas E a Sv2 Sv3 Sv4 Sv5 Sv6 Sv7 Sv8 Sv9 Sv10 Burundi 484 36 9 3 23 52 1 1 2 0 3 146 63 Qu nia 69 2 57 4 19 14 51 8 1 1 0 3 202 54 Ruanda 36 5 30 5 2 80 54 5 1 1 0 3 129 30 Tanzania 52 7 35 9 8 64 34 7 1 3 0 3 138 94 Uganda 39 7 30 9 13 42 59 6 1 3 0 3 150 62 BHI 153 61 Fontes PNUD 2013 FAO 2012 UNEP 2002
294. do interior tanto no hemisf rio Norte como no hemisf rio Sul se encontram no vermelho Na costa Leste a Norte e a Sul tanto no Mar Vermelho como no ndico os Estados que apresentam um Desenvolvimento Baixo representam 2 3 e os que se encontram no Desenvolvimento M dio o restante Na costa Oeste no conjunto dos Estados encontra se uma rela o de cores semelhante da costa Leste Mas vendo a costa Oeste por hemisf rios a maioria dos Estados da costa Norte encontram se no vermelho os da costa Sul no amarelo o problema em frica um todo semelhante ao restante mundo porque um problema de distribui o da riqueza E um facto de constata o comum que os recursos naturais se apresentam distribu dos pelo mundo de modo n o racional A distribui o natural dos recursos ignora simplesmente os crit rios de justi a humana nem tem contempla es pelos sentimentos racionais das pessoas A distribui o natural dos recursos injusta porque uma distribui o que a uns d tudo e outros nada Se assim eis uma oportunidade para as sociedades humanas de todo o mundo mostrarem o lado racional da distribui o da riqueza contrariando assim a irracionalidade do sistema natural adoptando para isso o cl ssico crit rio de justi a que estipula para uns segundo as necessidades e para outros segundo as possibilidades E um crit rio ut pico certamente mas humano perseguir se o ideal pol tico a uma distribui o j
295. do notificado que n o respondeu dentro do prazo aplic vel nos termos do artigo 13 pode ser compensado pelos custos suportados pelo Estado notificante com ac es tomadas para obter uma resposta ap s a expira o do prazo que n o teriam sido realizadas se o Estado notificado tivesse objectado dentro do prazo Artigo 17 Consultas e negocia es sobre as medidas previstas 1 Se feita uma comunica o nos termos do artigo 15 que afirma que a aplica o das medidas previstas seria incompat vel com as disposi es dos artigos 5 ou 7 o Estado notificante e o Estado que faz a comunica o devem entrar em consultas e se necess rio em negocia es com vista a chegar a uma resolu o justa da situa o 2 As consultas e negocia es ser o conduzidas com base no princ pio de que cada Estado deve em boa f tomar em linha de conta os direitos e leg timos interesses do outro Estado 3 Durante o curso das consultas e negocia es o Estado notificante se assim for solicitado pelo Estado notificado no momento em que faz a comunica o deve evitar a execu o ou permiss o de implementa o das medidas planeadas por um per odo de seis meses salvo acordo em contr rio Artigo 18 Procedimentos na aus ncia de notifica o 1 Se um Estado curso de gua tem motivos razo veis para crer que um outro Estado curso de gua esta a planear medidas que podem ter um efeito adverso significativo sobre si
296. do pelo Egipto implica para a Eti pia uma limita o no uso da gua Qualquer Barragem a construir no Nilo Azul pela posi o assumida pelo Poder pol tico eg pcio n o poder servir para rega ou outras actividades consumidoras da gua o que deixa Eti pia apenas a possibilidade de produ o hidroel ctrica dado que ter de libertar a gua para produzir essa energia Este condicionamento certamente ser contestado pela Eti pia em termos de rela o hidropol tica n o parece razo vel O Projecto de Irriga o do Sul do Chade constru do pela Nig ria composto por um sistema de canais para irriga o que desvia a gua do Lago Chade para a sua agricultura no entanto este projecto pouca utilidade ter porque funciona a 1 da sua capacidade inicial Foram projectos deste tipo sem crit rios de sustentabilidade h drica que contribu ram para o desaparecimento da gua do Lago Chade Os planos que existem para Bacia convencional que se refere aos Estados que est o em contacto com o Lago Chade concentram o desenvolvimento futuro deste recurso h drico nos projectos de pequena escala e nos aspectos do potencial agr cola total para a rea da Bacia O Lago Turkana situa se numa sub bacia endorreica entre os territ rios da Eti pia e do Qu nia com os afluentes do Lago situados em territ rio Et ope Os recursos h dricos da Bacia nas zonas onde s o escassos podem motivar conflitos tnicos como na regi o
297. do ripariano de obrigar os outros os restantes Estados riparianos da Bacia a adoptar certo comportamento a passividade perante as imposi es unilaterais relativas aos recursos h dricos comuns como s o os casos da Bacia do Nilo da Bacia do Tigre e do Eufrates da Bacia do Jord o entre outros casos no mundo Enquanto espa o pol tico internacional as Bacias integram um conjunto de Estados soberanos e um Poder pol tico representante desses Estados As diferentes formas sedes de poder e ideologia dos Estados riparianos das BHIs poder o motivar o conflito quando a sobreviv ncia de um Estado se encontra em causa Mas a mesma raz o tamb m pode motivar a coliga o dos Estados riparianos fazendo os convergir na mesma frente pol tica como resposta hidrodepend ncia de todos relativamente aos recursos h dricos de uma Bacia comum Nas Bacias Internacionais o Poder pol tico tornou se um Poder supremo exercido sobre um recurso vital disputado por dois Poderes pol ticos o Poder internacional que evoca uma regulamenta o universal para os recursos h dricos das Bacias Hidrogr ficas Internacionais e o Poder nacional de cada Estado evocando quest es particulares de seguran a e soberania sobre esses recursos de gua Esta rela o entre os Poderes nacionais e o Poder internacional relativamente aos recursos h dricos das Bacias partilhadas que uma mat ria que configura um objecto de estudo da ci ncia pol tica tende a g
298. dos riparianos para fins de explora o do rio finalidades agr colas ou industriais ou projectos que alterem as caracter sticas f sicas do rio esta uma mat ria que tamb m viria a constar nos artigos da Conven o de 1997 As secas persistentes na regi o do Sahel motivaram a constru o de duas barragens na bacia hidrogr fica do Senegal Em 1986 foi conclu da a primeira barragem de Diama que impedia a intrus o de gua do mar Antes da constru o desta Barragem durante a esta o seca o mar entrava mais de 100km para o interior ao longo do rio A segunda barragem foi constru da em Manantali no Mali ficou conclu da em 1990 Esta barragem tinha por finalidade o armazenamento de gua e a regula o do caudal do principal afluente do Rio Senegal o rio Bafing http www iucn org A albufeira criada por esta barragem tem uma capacidade calculada em 11Km de gua mais de o dobro da capacidade de encaixe do Alqueva Em 1997 foi iniciada a colabora o entre a OMVS e o Banco Mundial visando um projecto de desenvolvimento para a Bacia Hidrogr fica do Senegal Em resultado desta colabora o foi elaborado um projecto para aplica o da gest o integrada dos recursos h dricos da Bacia Hidrogr fica A constru o de barragens necess rias regulariza o de caudais e cria o de reservas de gua provocam sempre um impacto qualquer que seja positivo e negativo sobre a pesca sobre solos agr colas rea
299. dricos comuns A escassez h drica um factor corrosivo nas expectativas de vida das popula es as sociedades humanas necessitam da garantia da gua a incerteza sobre este elemento vital conduz ao sentimento de inseguran a ao Poder pol tico dos Estados riparianos das BHIs que cabe a regula o h drica na dimens o econ mica relativamente ao sector prim rio agricultura e no sector secund rio a ind stria hidroel ctrica na dimens o social pela capacidade de influenciar a qualidade de vida das popula es atrav s do fomento das pol ticas p blicas de distribui o da gua e na dimens o ambiental pela cria o e aplica o de medidas de protec o dos sistemas ecol gicos essenciais ao equil brio das zonas de constitui o dos recursos h dricos da rea da BHI dentro de cada Estado Os problemas h dricos nas Bacias comuns adv m dos problemas nos Estados riparianos que as integram Os dados sobre a agricultura permitem aferir como ocorre o equil brio do sistema h drico por exemplo se a Bacia tem a gua necess ria para o total de reas de regadio que se encontram nos projectos pol ticos delineados pelos Estados riparianos para os seus territ rios 108 Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica Capitulo 1 Poder pol tico e decis es internacionais a Gest o Integrada dos Recursos H dricos
300. dricos transfronteiri os no ponto de vista jur dico internacional fomentada na Carta das Na es Unidas atrav s dos princ pios fundamentais para a promo o da paz e seguran a regional da coopera o e garantia de bem estar para todos Brachet C amp Valensuela 2012 p14 O mapa 5 com as Bacias e as sub bacias de frica permite uma perspectiva gr fica da distribui o das principais Bacias inscritas no continente A complexidade da gest o integrada da gua doce das Bacias Hidrogr ficas Internacionais abordada neste estudo exige a apresenta o de um caso de gest o h drica de uma Bacia partilhada da qual se pudesse ter uma ideia dos benef cios rec procos para os Estados integrados numa Organiza o da Bacia Hidrogr fica O presente estudo n o abrange as Bacias Hidrogr ficas do continente Europeu mas o caso da BHI do Dan bio apresenta uma situa o particular na medida em que a BHI mais partilhada do mundo integrando 18 Estados na sua rea Na experi ncia europeia de gest o integrada dos recursos h dricos a BHI do Dan bio representa um exemplo de complexas rela es hidropol ticas 122 Quadro 15 Estados riparianos da BHI do Dan bio BHI do 18 Estados Alb nia Alemanha ustria B snia Herzegovina Dan bio ou 19 Bulg ria Cro cia Eslov quia Eslov nia Hungria It lia Maced nia Mold via Montenegro Pol nia Rep blica Checa Rom nia S rvia Su a Ucr nia
301. dsata tare ataiiatsnaandiadundissuadbaaiesuactaud 131 Dede gt RIO CONGO 2 2 s220 4 dec ore aacenshidgdedetadeetea cugacaateacaevetshg ca teehee dial sbasacdsnigeagceshadagdapeacddersgacesesbanedsers 132 222 RIO Zambeze sis ee seshsice case E sdecdse faeces sasedcstsaiatch sssclcaatsicceies TA 138 23 VRIO LIMPOPO ninen ney in eed ei es ee eee eee 143 2 4 Rid OkaVang0 s 2 cis chest dhe ei dodanie ds en idl de A ee ties 149 2 9 Rios Orange Seng ar a aa raa a eaaa Ear ea colle ob balan na Aa aa sce E A aN 155 2 6 gt Rio ROVUMA CEE E E E E E A E cee hae 158 VATANIT a EE EE ale SE a E EE E A gr ca a anes aes 164 PAOA I O AA E A S A E eee eee 170 PA EEAO aT Va A EEE A A EA EA EA E N ETOT 176 P E ENER oT s AEAEE AEA EAA E A TE 184 DUT tRIONVGlta EA E EEE E A E AEE E E TE T A A 192 2 12 Lago Vit ria ineine onn aE Ea ENa eE EA E eee gos E eae Ete eee 196 2 13 Rio S n gali noroios oceani rei iee sents ad dee atl ersan TEE nine el teieni 200 2 14 Rios Juba e Shabelle ee ar a a lesslivnees Sines fede ra 206 CAP TULO 3 ESTADOS RIPARIANOS PODER POL TICO E GEST O POL TICA DAS BACIAS HIDROGR FICAS INTERNACIONAIS enera a a a a AEE TE AEE 220 3 1 An lise das Bacias Hidrogr ficas e Estados riparianos de frica ccccccscessssessecseseeseeeeee 225 3 2 A an lise comparativa e a configura o do jogo pol tico nas Bacias Internacionais 253 CONCLUS O a a A E O E 269 BIBLIOGRAFIA tecccecceseseceei esecees faseebbeden
302. e Organismo de BHI Africa do Sul Angola w Arg lia Benin Botswana Burkina Faso Burundi Camar es Chade Congo C do Marfim CO O CO D O C CO W Djibouti Egipto oo Eritreia Etidpia oo Gabao o Gana Guin Lesoto Libia Malawi Mali Mauritania Mogambique Namibia Niger Nig ria Qu nia R C Africana R D Congo Ruanda Senegal 09 09 Gd GD G9 G9 GO GO CO Serra Leoa Somalia Sud o Tanz nia Ow Togo Uganda Z mbia Zimbabu 158 A situa o actual do Sud o do Sul e do Sud o do Norte relativamente OBH da BHI do Nilo ainda n o se encontra completamente definida mantendo se o valor de antes da separa o das duas regi es XXIII Quadro A12 Polui o da gua em 49 Estados de Africa IDH Estado ripariano Popula o Mortes por milh o N de mortes de milh es de de pessoas devido em cada mortes pessoas a Polui o da gua Estado Desenvolvimento Elevado 48 94 64 L bia 6 4 ce E 94 Tun sia 10 6 82 869 0 008 Desenvolvimento M dio 95 141 96 Arg lia 36 247 8 892 0 024 106 Gab o 1
303. e da sua superf cie de intercep o n o de f cil execu o devido frequente falta de informa o sobre o seu modo de funcionamento em particular no que diz respeito parte subterr nea Os limites funcionais da bacia hidrogr fica s o constitu dos pela superf cie que envolve o sistema Presume se que estes limites possam sofrer altera es no tempo como resultado de modifica es de direc o dos fluxos h dricos no sistema associadas quer a causas naturais altera o da geometria superficial ou interna ultrapassagem dos limites naturais durante certos acontecimentos resposta vari vel do sistema de acordo com o tipo de for a exercida e o IV tipo de condi es iniciais e de fronteira etc quer devido a altera es antr picas escava o ou aterro de solo deriva o do curso de gua drenagem agr cola capta o de guas subterr neas saneamento b sico etc Os limites funcionais da bacia hidrogr fica s o estabelecidos com base no princ pio do escoamento preferencial da gua superficial submetida ao nico efeito grav tico na direc o da inclina o mais acentuada Dependem apenas do relevo da bacia e s o em geral facilmente percept veis no solo O aquifero neste caso recortado verticalmente nos limites topogr ficos Quanto maior for a superf cie da bacia hidrogr fica menores s o as diferen as entre limites funcionais e limites topogr ficos 1 1 1 2 3 Import ncia da sec o de j
304. e Volta da Costa do Marfim com 475 mil hectares de rea potencial de irriga o tem apenas 25 mil hectares dentro da Bacia do Volta do Gana foi avaliado em 1 9 milh es de hectares mas n o existem dados dispon veis no local para se aferir este valor contudo poss vel fazer uma estimativa com base na rea de territ rio do Gana dentro da Bacia do Volta que de cerca de dois ter os deste modo foi provisoriamente avan ado pela FAO uma rea 193 com potencial de irriga o de 1 2 milh es de hectares para este Estado dentro da Bacia do Volta http www fao org em 27 11 2012 O volume de agua necess ria para irriga o do total do potencial agr cola da BHI do Volta de 28 5 km ano O caudal de gua descarregado no mar de 38 km3 ano Estes dois valores significam que a disponibilidade h drica supera as necessidades de gua para a totalidade das reas de irriga o agr cola da BHI do Volta A Organiza o da Bacia Hidrogr fica dos rios Volta Durante muitos anos a Bacia Hidrogr fica do Volta manteve se como uma das Bacias de frica sem quaisquer mecanismos legais e institucionais que regulassem o seu sistema de rios transfronteiri os O estabelecimento de uma OBH para a gest o integrada dos recursos h dricos da Bacia representou uma prioridade no trabalho dos Ministros dos Estados riparianos respons veis pelos recursos h dricos Em 16 de Julho de 2006 em Lom foi criada a Autoridade da Bacia de Volt
305. e atrav s do ndice o estado da sustentabilidade da gua para o desenvolvimento da rea da BHI As sub vari veis que comp em a medi o do ndice permitem conhecer dados como a percentagem de concretiza o do potencial agr cola do potencial hidroel ctrico se assinou ou ratificou a Conven o de 97 ou se est integrado numa Organiza o da Bacia Hidrogr fica Os valores das sub vari veis s o obtidos a partir de fontes documentais reunidas escritas e num ricas compostas por estudos relat rios com os dados h dricos sobre as BHIs e Estados riparianos levados a cabo por organismos das Na es Unidas e outros documentos de institui es cient ficas com estudos espec ficos realizados em frica na rea dos recursos h dricos A pesquisa de dados sobre a dimens o social da gua foi iniciada em 2010 Desde essa data foram recolhidos dados nos Relat rios do PNUD de 2009 de 2011 em 2012 n o houve publica o mas em Mar o de 2013 saiu um novo Relat rio do PNUD com algumas modifica es relativamente aos indicadores disponibilizados anteriormente Como exemplo foram retirados 4 indicadores relacionados com a gua doce nas tabelas 5 6 7 e 8 do PNUD de 2011 p ginas 149 152 156 160 respectivamente 89 Quadro 10 1 Correspond ncia das Dimens es Vari veis e sub vari veis Dimens es Vari veis Sub vari veis Sv Sv1 1
306. e come a precisamente no reconhecimento e pr tica da liberdade um conceito resultante do relacionamento entre o Estado e a sociedade civil e materializ vel em v rias modalidades de liberdades p blicas Pinto J F 2011 p13 Numa breve passagem pelas v rias formas do Estado encontram se Estados soberanos n o soberanos e semissoberanos O Estado soberano tem o Poder supremo no plano interno e um Poder independente no plano externo det m o Poder de fazer a guerra o direito de lega o o direito de celebrar tratados internacionais assim como o direito de reclama o internacional O Estado n o soberano n o disp e das prerrogativas externas no caso de um Estado federado estas prerrogativas de soberania no plano externo s o transferidas para o Estado federal no plano interno os seus actos legislativos estar o submetidos constitui o federal O Estado semissoberano det m prerrogativas externas contudo reconhece um poder superior no plano interno e nas rela es externas Fernandes 2008 pp92 102 Qualquer 18 Existem ainda outras formas de Estado o Estado Protegido um protectorado de um Estado Soberano este ltimo pode dirigir externamente as rela es internacionais do primeiro no entanto o Estado Protegido poder denunciar o acordo com o Estado Soberano e recuperar a sua situa o de soberania Os Estados Ex guos s o comunidades pol ticas com diminuta extens o territorial e populacional existindo n
307. e no Benin A gua transfronteiri a representa quase 90 da disponibilidade h drica do Estado do N ger http www fao org em 27 11 2012 Mapa 13 rea da BHI do N ger gt Niger Basin E Riparian countries 500 0 500 Kilometers 1 Fonte retirado de www inbo news org AWRB Source Book 2 pdf O Rio N ger nasce na regi o do Fouta Djallon Highlands em territ rio da Guin e escoa para o Delta Inner no Mali Carline 2003 p10 Tem como principal afluente o rio Benue que nasce na Rep blica dos Camar es e desagua na Nig ria contribuindo com 50 do caudal do Rio N ger contudo o significado deste afluente como recurso h drico da Bacia reduzido devido ao facto de servir apenas o territ rio de um Estado antes de entrar no Rio N ger A Bacia do N ger situa se numa rea geogr fica com grande irregularidade de precipita o a determina o do volume de gua anual que se constitui na Bacia torna se uma opera o complexa 113 Relat rio com o texto original em Ingl s http www fao org docrep W4347E w4347e0i htm consulta em 27 11 2012 165 Mapa 13 1 Rio N ger e afluentes nas margens Norte e Sul Burkina Faso Fonte http ag arizona edu oals ALN aln44 aln44gifs milich8 gif A Bacia do N ger engloba v rias zonas clim ticas e pode ser dividida em quatro subsistemas hidrogeogr ficos distintos O Alto N ger que se estende por aproximadamente 140 000 km cont m tr s p
308. e uma m dia de 85 a 88 do consumo total de gua As BHIs enquanto unidades h dricas s o reas de concentra o de gua doce mas tamb m s o reas de tens es pol ticas geradas pelo acesso ao recurso h drico comum Esta uma quest o hidropol tica que assume um papel importante porque envolve as Bacias Hidrogr ficas Internacionais do continente Africano e as necess rias Organiza es das Bacias Hidrogr ficas como rg o fundamental para a Gest o Integrada dos Recursos H dricos A escassez h drica em frica que nas popula es gera a inseguran a e o sentimento de insatisfa o das necessidades de gua n o parece ser originada por nenhuma altera o quantitativa deste recurso No continente encontra se uma distribui o desigual de queda de chuva nas regi es das BHls originando regi es ridas ou h midas mas a redu o dos valores anuais globais nas BHIs de frica um fen meno que n o se observa Contudo na Bacia do Lago Chade pode existir uma diminui o dos valores globais anuais de chuva mas esta diminui o n o parece ser muito representativa quanto s raz es do desaparecimento da gua do Lago O entendimento da Bacia comum como um todo gerido de modo integrado possibilitaria a distribui o dos recursos h dricos pelas regi es da Bacia levando a gua at onde fosse necess ria s actividades das popula es Numa vis o global da Bacia caberia aos Estados estabelecerem as trocas comer
309. e values of the sub variables which in turn quantify and qualify the variables in the model The values obtained in the sub variables allow a composite index measuring assigning a numerical value that quantifies the quality of political and economic social and environmental security of the water within the BHIs The border water security of BHIs may be as proposed in this study a quantify and qualifying object in an index of hydro security measurement Keywords International Watershed International Law International Relations Development Sustainable Development Hydro Dependency Hydro Policy Hydro Security Water Safety Policy ndice de Abreviaturas AGRH Autoridade de Gest o dos Recursos H dricos AIVR rea de Influ ncia do Vale do Rift ANBO African Network of Basin Organizations BHIs Bacias Hidrogr ficas Internacionais CCRHR Comiss o Conjunta de Recursos H dricos do Rovuma CICOS International Commission of the Congo Ubangi Sangha Basin CIPS Centre for International Political Studies CPDR International Commission for the Protection of the Danube River DHRN Disponibilidade H drica em Regime Natural DHG Disponibilidade H drica Garantida DQA Directiva Quadro da Agua FAO Food and Agriculture Organization of the United Nations GBR Grande Barragem do Renascimento Eti pia GIRH Gest o Integrada dos Recursos H dricos GTZ Deutsche Gesellschaft fuer Technische Zusammenarb
310. egulamenta o das BHI Necessidades de gua para o desenvolvimento Organiza o da Bacia Hidrogr fica OBH Direito Internacional Hidrodepend ncia Fonte Elabora o pr pria 2012 No cruzamento das vari veis do modelo de an lise quadro 12 a linha vermelha no v rtice indica uma liga o dos Estados riparianos das BHI a quatro elementos fundamentais bacia hidrogr fica e hidropol tica necessidade de gua para o desenvolvimento e a hidrodepend ncia Na linha vermelha a liga o das Necessidades de gua para o desenvolvimento e a Hidrodepend ncia implica que a satisfa o das Necessidades de gua ter de passar pela vari vel BHI recursos h dricos transfronteiri os Mas sendo a agua da BHI um recurso comum a outros Estados exige por isso uma interven o da vari vel hidropol tica Quando uma parte da gua necess ria ex gena ou seja uma gua doce transfronteiri a com origem noutro Estado a import ncia da vari vel hidropol tica n o poder ser negligenciada A depend ncia externa de gua ou seja o recurso h drico ex geno no Egipto de 97 S 3 da sua disponibilidade de gua end gena constitu da dentro do seu territ rio 95 Quadro 12 O cruzamento das vari veis Estados riparianos Hidropol tica das Bacias Hidrogr ficas BHI recursos h dricos Internacionais BHI transfronteiri os a pa A Necessidades de gua para o des
311. eit GWP Global Water Partnership HYCOS Sistema de Observa o do Ciclo Hidrol gico IDH ndice de Desenvolvimento Humano IED Instituto de Estudos para o Desenvolvimento INBO International Network of Basin Organizations INE Instituto Nacional de Estat stica InWEnt Internationale Weiterbildung und Entwicklung gGmbH KSR Kit de Sensibiliza o sobre o Rio Limpopo LNEC Laborat rio Nacional de Engenharia Civil LCBC Lake Chad Basin Commission LIMCOM Comiss o do Rio Limpopo LTA Autoridade do Lago Tanganica NBA Niger Basin Authority OBHs Organiza es de Bacias Hidrogr ficas ONGS Organiza o N o Governamental de Solidariedade OBH Organiza o da Bacia Hidrogr fica ORASECOM Orange Senqu River Commission OCDE Organization for Economic Cooperation and Development OMVS Organization for the Development of the Senegal River OKACOM Comiss o Permanente da Bacia Hidrogr fica do Rio Okavango PBWB Conselho da Agua da Bacia Hidrogr fica do Rio Pangani PBWO Ag ncia da Agua da Bacia Hidrogr fica do Rio Pangani PNUD Programa das Na es Unidas para o Desenvolvimento RH Recursos H dricos RNB Rendimento Nacional Bruto SADC Southern African Development Community SWALIM Som lia Water and Land Information Management UNESCO Organiza o das Na es Unidas para Educa o Ci ncia e Cultura UNESCO United Nations Educational Scientific a
312. elle N Rivers DP Juba Shebelli E Riparian countries 300 0 300 Kilometers Fonte retirado de www inbo news org AWRB Source Book 2 paf Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais e Seguran a Os recursos h dricos do rio Juba s o estimados em 5 9 km3 ano dentro da Eti pia O rio Juba atravessa a fronteira da Som lia e percorre dentro deste Estado uma dist ncia de 875 km O seu caudal diminui significativamente no territ rio da Som lia devido evapora o e perdas de v ria natureza agravado ainda pelo facto de poder deixar de correr nos per odos secos do ano O escoamento das terras altas da Eti pia contribui com cerca de 90 da gua do rio Shabelle representando um caudal de 3 2 km3 ano Mas na Som lia o caudal deste rio diminui rapidamente por raz es semelhantes s do rio Juba por vezes deixa de correr nas zonas baixas durante os per odos secos do ano Para a Som lia o contributo de gua transfronteiri a oriunda da regi o da Bacia que se encontra dentro do Qu nia n o significativo dado que s em anos de muita chuva que gua atinge a fronteira com Som lia j muito pr ximo da foz do Rio Juba O potencial de irriga o da Eti pia na rea da bacia Juba foi estimado em 423 300 hectares a irriga o desta superf cie requer um volume de 6 km3 ano de gua representando um volume mais elevado que os 4 km3 ano que haviam si
313. em demora e pelos meios mais expeditos notificar outros Estados potencialmente afectados e as organiza es internacionais de qualquer emerg ncia com origem no seu territ rio 3 Um Estado curso de gua em cujo territ rio se origina uma situa o de emerg ncia deve em coopera o com os Estados potencialmente afectados e quando apropriado as organiza es internacionais competentes tomar imediatamente todas as medidas poss veis impostas pelas condi es para prevenir reduzir e eliminar os efeitos nocivos da emerg ncia 4 Quando necess rio os Estados curso de gua desenvolver o conjuntamente planos de conting ncia para responder a emerg ncias em coopera o quando apropriado com outros Estados potencialmente afectados e com as organiza es internacionais competentes PARTE VI DISPOSI ES DIVERSAS Artigo 29 Cursos de gua internacionais e instala es em tempo de conflito armado Os cursos de gua internacionais e infraestruturas relacionadas instala es e outras obras devem beneficiar da protec o conferida pelos princ pios e regras do direito internacional aplic vel em conflitos armados internacionais e n o internacionais n o podem ser utilizados em viola o desses princ pios e regras XL Artigo 30 Procedimentos indirectos Nos casos em que existem s rios obst culos para os contactos directos entre os Estados curso de gua os Estados interessados devem cumprir as sua
314. em na Eti pia O desempenho da hidropol tica torna se um factor decisivo no equil brio h drico transfronteiri o das BHlIs porque a interdepend ncia dos jogadores as partes interessadas uma condi o pr via para que formem uma configura o podendo ser uma interdepend ncia de aliados ou de advers rios Elias 2005 p142 O modelo de desenvolvimento que permite o actual modo de vida das sociedades humanas e que requer um volume de gua cada vez mais elevado para o seu funcionamento origina um problema de complexa resolu o para os Estados com escassos recursos de gua end gena e fortemente dependentes da gua ex gena No jogo hidropol tico da Bacia o desempenho do Poder pol tico poder esbater ou anular efeitos negativos para o desenvolvimento regional provocados pelas situa es de escassez h drica Mas o desempenho do Poder pol tico tamb m poder agravar a situa o h drica de uma Bacia comum como acontece nas situa es onde a irredutibilidade das posi es assumidas pelos Estados de montante provocam a redu o do caudal de gua transfronteiri a a jusante surgindo assim raz es pol ticas como raz o suficiente para explicar alguns casos de escassez de gua doce nos Estados riparianos das BHls A depend ncia da gua doce transfronteiri a uma mat ria aplic vel aos Estados riparianos sendo esta uma mat ria espec fica das BHIs Nas quest es da hidrodepend ncia dos Estado
315. ement in Basins Su cia Pubished by the Global Water Partnership GWP and the International Network of Basin Organizations INBO versao electr nica www inbo news org e www gwpforum org Cristina Bodea 2012 Natural Resources Weak States and Civil War Can Rents Stabilize Coup Prone Regimes Pdf em Conflict amp Natural Resources The Environmental Literacy Council http enviroliteracy org subcategory php id 222 html Acedido em 13 10 2014 Cruz J J S 2009 O Rio Rovuma Revista Militar n 2494 Novembro de 2009 vers o electr nica em http www revistamilitar pt artigo php art_id 524 Daron Acemoglu Mikhail Golosov Aleh Tsyvinski Pierre Yared 2012 A Dynamic Theory of Resource Wars Pp283 331 Pdf MIT Libraries on August 24 http gje oxfordjournals org Durante D G Teixeira E B 2007 Os limites e possibilidades de desenvolvimento humano nas teorias organizacionais in Desenvolvimento em Quest o Vol 6 N m 11 Janeiro Junho 2008 125 151 Pdf vers o electr nica em http www redalyc org pdf 752 75211185005 pdf acedido em 3 2012 Elmi Abdullahi 2002 Hydropolitics in the Horn of Africa Conflicts and Cooperation in the Juba amp Shabelle Rivers Texto da Confer ncia Africana realizada em Lund Su cia a 10 e 12 de Maio de 2002 Pdf em www somwe com hydropolitics html Francesco Caselliy Massimo Morellizand Dominic Rohnerx 2014 The Geography of Inter State Resource Wars Indra de So
316. ent mitigate and eliminate harmful effects of the emergency XXIV 4 When necessary watercourse States shall jointly develop contingency plans for responding to emergencies in cooperation where appropriate with other potentially affected States and competent international organizations PART VI MISCELLANEOUS PROVISIONS Article 29 International watercourses and installations in time of armed conflict International watercourses and related installations facilities and other works shall enjoy the protection accorded by the principles and rules of international law applicable in international and noninternational armed conflict and shall not be used in violation of those principles and rules Article 30 Indirect procedures In cases where there are serious obstacles to direct contacts between watercourse States the States concerned shall fulfil their obligations of cooperation provided for in the present Convention including exchange of data and information notification communication consultations and negotiations through any indirect procedure accepted by them Article 31 Data and information vital to national defence or security Nothing in the present Convention obliges a watercourse State to provide data or information vital to its national defence or security Nevertheless that State shall cooperate in good faith with the other watercourse States with a view to providing as much information as possible under the c
317. envolvimento Conven o de E das Hidroseguran a Na es Unidas pers a regulamenta o Mas BHI Hidrodepend ncia Organiza o da Bacia l Hidrogr fica OBH a a a a a a a a Direito Internafional Fonte Elabora o pr pria 2012 A linha azul com o v rtice na vari vel Direito Internacional interfere tamb m com o resultado de quatro elementos a regulamenta o internacional e a hidropol tica a Organiza o da Bacia Hidrogr fica e a hidrodepend ncia A vari vel BHI recursos h dricos transfronteiri os encontra se regulamentada atrav s de um instrumento pol tico a Conven o de 1997 As vari veis Direito Internacional e Conven o 1997 promovem a vari vel Organiza o de Bacia Hidrogr fica Atrav s destas tr s vari veis poss vel aceder vari vel BHI recursos h dricos transfronteiri os para a utiliza o dos recursos h dricos dentro de par metro definidos e aceites num quadro institucional estabelecido pelo Direito Internacional As linhas cruzam se nas vari veis hidropol tica e hidrodepend ncia Deste modo no cruzamento das duas linhas cruzam se os interesses centrados em princ pios universais na linha azul com os interesses baseados em princ pios particulares de cada Estado ripariano na linha vermelha Na articula o das vari veis do modelo de an lise seguindo a sequ ncia l gica e coerente de factos percebe se que gua necess ria implementa
318. ependem do equil brio destes recursos No caso do Lago Vit ria figura 11 vivem cerca de 30 milh es de pessoas que dependem da gua deste Lago e dos seus recursos hali uticos Os benef cios obtidos deste Lago s o de grande import ncia para as popula es desde a produ o hidroel ctrica ind stria pesqueira obtendo se uma das maiores produtividades de pesca de gua doce em frica Figura 11 Evolu o da densidade de popula o nas margens do Lago Vit ria 1960 E 1980 a 2000 e T Densit de population habitants km E lt 25 HM gt 100 EB 25 100 E Lac Victoria Fonte http commons wikimedia org wiki File Density evolution Victoria png uselang pt A principal quest o do Lago Vitoria que se prende com o tratamento das gua residuais de 30 milh es de pessoas a residir volta do Lago por envolver v rios Estados riparianos torna a quest o mais complexa porque requer a mobiliza o da vontade pol tica de todos os Estados envolvidos os meios de financiamento e os Hali utico relativo s pescas arte de pescar do adj gr halieutik s O termo utilizado no Regulamento CE n 2371 2002 do Conselho Europeu de 20 de Dezembro de 2002 relativo conserva o e explora o sustent vel dos recursos hali uticos no mbito da Pol tica Comum das Pescas CE 2002 116 Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bac
319. er i BGR Ls BGR Hannover UNESCO Paris 2005 Fonte retirado de www inbo news org AWRB_Source_Book 2 pdf Quadro com informa o detalhada do mapa 4 no anexo VII O problema da escassez h drica poder surgir nas Sub Regi es conforme os aqu feros se forem esgotando pela extrac o em excesso originando a intrus o gradual de gua do mar de ars nico de nitratos e sulfatos sem uma monitoriza o envolvendo as Sub Regi es a gua presente nos aqu feros poder tornar se impr pria para a utiliza o e consumo futuro PNUD 2006 pp208 209 A explora o dos recursos h dricos para al m dos limites sustent veis pode reduzir as reservas b sicas de gua destinada s popula es e aos sistemas a Algo que j aconteceu em grande parte ao aqu fero da Faixa de Gaza onde a polui o agravou os j de si graves problemas de escassez de gua PNUD 2006 pp208 209 114 Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais e Seguran a hidrodependentes em algumas das Sub Regi es A institucionaliza o de um modelo legislativo internacional capaz de regularizar e de estabelecer mecanismos de monitoriza o dos caudais de gua em termos quantitativos e qualitativos torna se um instrumento universal fundamental para as pol ticas de sustentabilidade h drica do desenvolvimento A import nci
320. er Agreements www na unep net e www unep org em 11 2012 Os navegadores portugueses foram os primeiros europeus a chegar foz do rio Congo Nas explora es mar timas realizadas pelos portugueses na costa Oeste de frica durante o s culo XV foi efectuada uma explora o do rio Congo desde a foz at s cataratas de Lelala Esta navega o da foz ao interior do continente foi um acontecimento que se encontra registado nas inscri es de uma rocha que ainda se encontra no local conhecida por Pedra de Lelala O Rio Congo recebe a gua de um elevado n mero de afluentes A bacia tem uma rea de 3 697 750 km2 encontra se limitada a Leste pelo Vale do Rift e a Oeste os montes de Cristal a Sul pela meseta de Luanda e a Norte pela meseta do Ubangui na Republica Centro Africana mapa 7 A informa o disponibilizada no Relat rio do PNUD 2006 p gina 206 apresenta 13 Estados riparianos integrados na rea da BHI do Congo acrescentando o Sud o e o Uganda A rea ocupada dentro da Bacia por cada um destes Estados n o consta na informa o do Relat rio da FAO sobre esta Bacia 2 Em ingles International Commission of the Congo Ubangi Sangha Basin Pedra de Lelala O local onde se encontram as grava es na rocha situa se a cerca de 150 km a montante da foz do Congo junto s cataratas de Lelala Nas v rias inscri es encontram se os nomes de Diogo C o e de outros navegadores portugueses que o acompanhara
321. era o em mat ria de medidas e procedimentos pertinentes luz da experi ncia adquirida atrav s de mecanismos existentes de coopera o em conjunto e em v rias comiss es em diversas regi es Conven o de 1997 Em Novembro de 2009 o Egipto mantinha se irredut vel relativamente ao artigo 14 que disp e as Obriga es do Estado durante o per odo de notifica o de resposta e que diz o seguinte 14 Durante o per odo referido no artigo 13 o Estado que notifica a dever cooperar com os Estados notificados providenciando a pedido todos os dados e informa es complementares de que disp e e necess rias para uma avalia o precisa e b n o executar ou permitir a aplica o das medidas planeadas sem o consentimento dos Estados notificados Conven o de 1997 Um outro artigo que tem gerado alguns desacordos o artigo 24 consignado a gest o da gua transfronteiri a e definindo essa gest o do seguinte modo 2 Artigo 13 Prazo de resposta notifica o salvo conven o em contr rio a Um Estado curso de gua que envie uma notifica o nos termos do artigo 12 deve permitir aos Estados notificados um per odo de seis meses para estudar e avaliar os poss veis efeitos das medidas previstas e para os comunicar b Este prazo ser a pedido de um Estado notificado para quem a avalia o das medidas planeadas coloca dificuldades especiais prorrogado por um per odo de seis meses Ar
322. erar resultados positivos na medida em que existe um entendimento internacional da Bacia como unidade h drica Este entendimento significa uma posi o internacional contr ria dos Estados riparianos que preferem o conflito pela posse do Poder de decis o sobre a gua comum da Bacia Faz todo o sentido que as decis es pol ticas sobre os recursos da Bacia enquanto unidade h drica sejam decis es partilhadas numa base de rela o das Como exemplos de pretens o de soberania sobre recursos h dricos transfronteiri os podem observar se casos como a Turquia como Estado de montante relativamente aos rios Tigre e Eufrates que nascem na Anat lia e o Egipto como Estado de jusante pretende exercer um dom nio sobre o Nilo fazendo deste caso uma singularidade reclamando como um direito hist rico mais de 80 da gua do rio Nilo 25 partes os Estados riparianos porque o Poder n o uma coisa uma rela o porque n o h Poder sen o na medida em que outros s o dominados ou influenciados Moreira 2012 p109 Nos conflitos de interesses pela gua entre Estados das Bacias Hidrogr ficas Internacionais espera se uma de duas consequ ncias a guerra ou a coopera o A tentativa de exerc cio do Poder unilateral sobre recursos h dricos comuns de uma Bacia pelo potencial de conflito que pode gerar representa um relevante factor de instabilidade pol tica A hidrodiplomacia exercida nas BHis relativamente s que
323. eresses pol ticos sociais e econ micos nesta Bacia A complexidade hidropol tica das Bacias eleva se conforme os interesses em jogo o caso da Bacia do Nilo ser aquela que apresenta a maior complexidade hidropol tica de frica O que aumenta a complexidade da Bacia do Nilo um duplo problema o primeiro situa se naquilo que significa o problema em si como seja a redu o do caudal de gua doce para o Egipto e que j pouca para a sua popula o residente o segundo problema objectiva se no encontro de uma solu o para o Egipto porque na Bacia do Nilo n o existe a gua suficiente para preencher as necessidades do Egipto dado que os restantes Estados tamb m precisam dessa mesma gua O primeiro problema surge do Tratado pol tico que o Egipto e o Sud o t m imposto aos outros Estados da Bacia onde estabelecem entre si a divis o da totalidade da gua 271 do Nilo O segundo problema adv m de uma solu o porque estes dois Estados t m no rio Nilo a sua nica fonte de gua doce A gua transfronteiri a constitui a quase totalidade da disponibilidade h drica no caso do Egipto atingindo 97 de depend ncia da gua do rio Nilo o que equivale a uma disponibilidade h drica de apenas 694 2 m3 per capita ano certamente uma mat ria estrategicamente importante quente para o Poder pol tico eg pcio porque abrange a seguran a nacional deste mesmo Estado E mais uma vez se encontram causas pol
324. es a contar do pedido de cria o da Comiss o qualquer interessado pode pedir ao Secret rio Geral das Na es Unidas para nomear o presidente que n o deve ter a nacionalidade de qualquer das Partes em lit gio ou de qualquer Estado ciliar dos cursos em quest o Se uma das Partes n o nomear um membro no prazo de tr s meses a contar do pedido inicial nos termos do n 3 qualquer outro interessado pode pedir ao Secret rio Geral das Na es Unidas para designar uma pessoa que n o deve ter a nacionalidade de qualquer dos Partes em lit gio nem pertencer a qualquer Estado ciliar dos cursos de gua em quest o A pessoa assim nomeada deve constituir uma Comiss o de membro nico 6 A Comiss o determinar o seu pr prio procedimento 7 As Partes envolvidas t m a obriga o de fornecer Comiss o todas as informa es que forem requeridas e a pedido autorizar a Comiss o a ter acesso ao respectivo territ rio para inspeccionar as instala es o material os equipamentos a constru o ou o recurso natural relevante para a prop sito da sua instru o 8 A Comiss o adoptar o seu relat rio por maioria de votos a menos que seja uma Comiss o de membro nico e dever apresentar o relat rio s Partes envolvidas estabelecendo as suas conclus es e as raz es e as recomenda es que considere apropriadas para uma solu o equitativa dos diferendos que o devem considerar de boa f 9 As despesas da Comiss o ser o supor
325. es internacionais e de conflito de interesses relacionados com os recursos h dricos transfronteiri os Os aqu feros que formam os recursos h dricos em frica s o constitu dos pelas guas que se infiltram no solo devido s for as de capilaridade e de gravidade Abecassis 1999 p23 podendo existir como um recurso renov vel ou como recurso n o renov vel este ltimo quase sempre constitu do por gua f ssil Em frica o Aqu fero N bio circulo 1 do mapa 4 um aqu fero de gua f ssil um recurso h drico n o renov vel composto por uma gua que se encontra retida h muitos s culos e a grandes profundidades um recurso constitu do h milhares de anos durante o per odo verde do Saara e quando este aquifero se esgotar n o se ir reconstituir A falta de efic cia dos sistemas de medi o de caudais criam dificuldades na monitoriza o da extrac o de gua nos aqu feros mesmo quando os governam cooperam entre si a gua subterr nea pode ser explorada por sistemas privados de bombagem PNUD 2006 pp208 209 provocando um r pido esgotamento dos aqu feros como j aconteceu no Sul da sia A extrac o de gua dos aqu feros que s o reposit rios de mais de 90 da gua doce existente no planeta sem mecanismos de controlo poder ter consequ ncias negativas para o desenvolvimento das popula es das Sub Regi es de frica A extrac o individual de gua em excesso pode conduzi
326. essidade de refor o dos mecanismos jur dicos e institucionais existentes de refor ar o mecanismo regional de coopera o desenvolver as capacidades t cnicas e humanas garantir a participa o plena dos intervenientes promover a igualdade de g nero e o envolvimento dos sectores privados Kivugo amp Chutumia 2008 pVI Dos Programas e Iniciativas em curso nos Estados de Mo ambique e Tanz nia o relat rio da CRHR destaca as seguintes iniciativas o programa de Gest o dos Recursos H dricos e os diversos programas associados gua o Banco Africano para o Desenvolvimento Programa da gua da SADC o Programa do Corredor de Desenvolvimento de Mtwara o GTZ e Programa InWEnt o Parque Marinho 109 Kivugo M amp Chutumia Coord 2008 Documento Sobre Quest es Chave da Bacia Hidrogr fica do Rio Rovuma Relat rio Final da Comiss o Conjunta de Recursos H dricos do rio Rovuma documento pdf em www icp confluence sadc org project docs publicfile id 188 110 GTZ Deutsche Gesellschaft fuer Technische Zusammenarbeit 111 InWEnt Internationale Weiterbildung und Entwicklung gGmbH 160 Estuarino Mnazi Bay Rovuma os Desafios do Mil nio o Projecto de Abastecimento de gua Rural para as Prov ncias do Niassa e de Nampula Os Estudos para o estabelecimento da ARA Norte Autoridade da gua da Zona Norte Mo ambique Prospec o de petr leo na Bacia do Rovuma o Programa Malonda Kivugo amp Chutumia 200
327. esultado do que foi conseguido na aproxima o s metas dos Objectivos do Mil nio 2 A agricultura utiliza 70 da gua extra da no mundo existindo contudo regi es onde a sua utiliza o superior a 80 48 A realiza o dos projectos hidr ulicos essenciais que poderiam conduzir meta dos Objectivos para 2015 depara se com muitos obst culos um deles come a logo na avalia o da import ncia dos projectos porque em geral destinam se a finalidades m ltiplas e s o analisados em termos financeiros e mais ambiciosamente em termos econ micos tamb m chamado de An lise Social de Custos e Benef cios Abecassis 1999 p95 Para os Estados pobres dependentes do apoio financeiro externo as obras hidr ulicas necess rias ultrapassam o seu esfor o e em termos x financeiros os projectos ligados a agua sao muito frequentemente projectos sem receitas financeiras significativas ou aparentes e aquelas que s o aparentes s o tamb m muito frequentemente insuficientes Abecassis 1999 p95 Este obst culo poder representar para os Estados pobres um fosso algo intranspon vel que os manter afastados do desenvolvimento econ mico e humano O ndice de Desenvolvimento Humano IDH criado pelo Programa das Na es Unidas para o Desenvolvimento PNUD mede o desenvolvimento socioecon mico alcan ado pelos Estados aferindo os n veis de realiza o em tr s dimens es consideradas b sicas como sejam um
328. etodologia Neste trabalho utilizou se 85 o m todo hipot tico dedutivo centrado num estudo de caso porque permite um conhecimento amplo e detalhado do problema porque um estudo emp rico que permite investigar um fen meno actual dentro do seu contexto de realidade Gil 1999 p 2 73 A abordagem ao objecto emp rico as BHls foi realizada exaustivamente no sentido de se obter a informa o o mais correcta poss vel sobre a escassez h drica sendo esta uma mat ria que se encontra presente na quest o de partida dando origem a profundas quest es pol ticas que se encontram na falta de visibilidade do conhecimento comum Na quest o de partida sublinha se que se encontra impl cita a hidroseguran a por envolver a necessidade de uma seguran a pol tica que determina por sua vez a seguran a econ mica social e ambiental nos recursos h dricos das BHIs Na verdade a informa o sobre as BHIs uma informa o que ultrapassa a que recolhida por cada Estado na administra o do seu territ rio A informa o sobre as Bacias implica a exist ncia de meios que os Estados s por si n o possuem disponibilidade na maioria dos casos S o os organismos internacionais das Na es Unidas FAO PNUD UNEP entre outros que det m os meios para a recolha de dados prim rios de modo fi vel Os dados relacionados com as Bacias disponibilizados pelos Estados riparianos referem s
329. exo 1 14 para a sobreviv ncia das pessoas e tamb m para a sobreviv ncia de todos os sistemas hidrodependentes de que dependem as sociedades humanas A garantia da gua para os sistemas de distribui o que permitem levar a gua at onde ela necess ria representa actualmente um factor decisivo nas pol ticas de desenvolvimento de qualquer Estado As necessidades de gua nos Estados modernos significam o volume de gua calculado como imprescind vel para as actividades dos sectores econ micos nomeadamente da agricultura da ind stria e produ o de energia do abastecimento p blico e dom stico A disponibilidade h drica significa o volume de gua que existe para preencher as necessidades de gua Facilmente se percebe que se n o forem aplicados crit rios de sustentabilidade da gua a disponibilidade h drica de um Estado poder n o ser suficiente para os seus planos de desenvolvimento pol tico socioecon mico A gua das Bacias Hidrogr ficas Internacionais uma gua que escoa atrav s do territ rio de v rios Estados uma gua transfronteiri a e por isso se enquadra no plano das rela es internacionais No territ rio de cada Estado ripariano constituem se os recursos h dricos end genos mas em geral esta gua end gena representa s uma parte da sua disponibilidade h drica dado que a outra parte composta por um volume de gua externa ex gena oriunda de outro Estado da mesma Bacia A gu
330. f cie do solo e todas as guas subterr neas que se encontram entre terra e a linha de base a partir da qual s o marcadas as guas territoriais Aguas de superf cie as guas interiores com excep o das guas subterr neas das guas de transi o e das guas costeiras salvo no que se refere ao estado qu mico das mesmas este estado aplica se tamb m s guas territoriais Aguas subterr neas todas as guas que se encontram abaixo da superf cie do solo na zona de satura o e em contacto directo com o solo ou com o subsolo Aguas de transi o massas de aguas de superf cie na proximidade da foz dos rios que t m um car cter parcialmente salgado em resultado da proximidade de guas costeiras mas que s o significativamente influenciadas por cursos de gua doce Aguas costeiras as guas de superf cie que se encontram entre terra e uma linha cujos pontos se encontram a uma dist ncia de uma milha n utica na direc o do mar a partir do ponto mais pr ximo da linha de base que serve de delimita o das guas territoriais estendendo se quando aplic vel at ao limite exterior das guas de transi o http europa eu legislation Os recursos subterr neos aqu feros s o constitu dos atrav s da infiltra o de gua no solo formando os aqu feros confinados e n o confinados Existem ainda aqu feros f sseis formados por guas aprisionadas a grande profundidade h milhares 1 A Organ
331. f Nature Programa Global da Agua http www iucn org acedido em 3 11 2012 203 que se pode apontar OMVS e tamb m a outras Organiza es de Bacia relaciona se com a abrang ncia do di logo entre as partes envolvidas nacionais locais e internacionais O pouco envolvimento das partes n o possibilita as liga es e trocas rec procas de informa o experi ncia e aprendizagem essenciais forma o da consci ncia necess ria ao entendimento da Bacia como unidade h drica de que todos dependem Mapa 18 1 Superf cie cultivada da BHI do Senegal em 2010 OMVS SPERFIDIES CULTIV ES EN 2009 2010 Au S N GAL Neseau Nptogreptique Neservors Cn Liste du bassin versert du Newve See gat Buperices cuflrvees as Senegal 13 Departemesta de POMS supertiches culivtes jes taj es 2208 2010 Guinte Bissau REPUBLIQUE DE Guin e Krantracs y ODaNGUss 0013 SIERRA LEONE C OTE O IVOIREL O nee SE pone Fonte retirado de www portail omvs org A OMVS e o Conselho para o Desenvolvimento da Pesquisa em Ci ncias Sociais em frica CODESRIA uniram esfor os na busca de solu es para os problemas do desenvolvimento nas bacias hidrogr ficas de frica http www codesria org acedido em 2013 O Memorando estabelecido entre os dois organismos foi assinado no Senegal em Dakar no dia 15 de Novembro de 2012 pelo Alto Comissariado da OMVS e pelo Secret rio executivo do CODESRIA Tanto a OMVS como a CO
332. figurando se a verdadeiros momentos de elevado esp rito acad mico entre mestres e disc pulos A grandeza e o rigor intelectual destas pessoas que coloco por ordem cronol gica da minha descoberta universit ria constituem refer ncias na minha hist ria de vida acad mica Aos Dign ssimos Professores Professora Doutora Concei o Lobo Antunes Professor Doutor Carlos Miguel Ferreira Professor Doutor Benito Martinez Professor Doutor Grosso Oliveira Professor Doutor Jos Fialho Professor Doutor Manuel Antunes Professor Doutor Jos Filipe Pinto o meu reconhecido agradecimento porque sem a evoca o dos 2 seus ensinamentos certamente me teria perdido na concretiza o da presente disserta o Tamb m devo mencionar o meu agradecimento Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias pelo acolhimento no seu espa o universit rio durante o per odo de 2006 a 2014 onde tive a oportunidade de encontrar os Professores que acima mencionei A presente disserta o n o se concretizou somente com os contributos acad micos como bvio fora da universidade encontrei os apoios necess rios realiza o deste trabalho como seja o alento de amigos s bios companheiros de luta Ao Professor Doutor Ant nio Roseiro agrade o o apoio a disponibilidade a amizade e em suma a solidariedade desde sempre presente na persecu o dos meus objectivos acad micos Ao Doutor Gabriel Rui Silva tenho de agradece
333. fora apresentado antes pelos Ingleses em 1920 implicando a constru o de obras hidr ulicas nos pa ses a montante com o objectivo de regular as cheias de produ o de energia el ctrica e a regulariza o do caudal do Nilo Este projecto de gest o da gua da Bacia s seria poss vel ao Egipto porque a Gr Bretanha controlava a administra o pol tica dos territ rios de montante Qu nia Tanz nia Uganda e Sud o As dificuldades hidropol ticas dentro da IBN parecem ser oriundas destes antigos acordos que deixaram quest es ainda por resolver situa es h dricas que foram criadas a alguns destes Estados e que perduram actualmente Deste projecto de constru es nos Estados de montante s foi executada a obra da Barragem Owen Falls no Uganda com finalidades hidroel ctricas e de irriga o e tamb m a iniciada mas nunca terminada obra do canal de Junglei que iria servir para drenar as aguas dos p ntanos a sul do Sud o e transportar a gua da retirada para a Barragem do Assu o no Egipto O projecto da Barragem do Assu o surge ent o apoiado inicialmente pelos americanos ingleses e franceses Esta grande barragem teria a capacidade de reter o equivalente a duas vezes o caudal m dio anual do Nilo Depois da compra de armamento feita pelo Egipto Checoslov quia os pa ses ocidentais alegando que o Egipto havia rompido o embargo decretado Regi o retiraram o financiamento Barragem do Assu o Nasser como retal
334. foram entretanto desenvolvidas Estas ferramentas que se destinam gest o s cio econ mica do sistema da bacia hidrogr fica submetido aos impactos ambientais pr prios do local concretizam se atrav s do desenvolvimento de modelos de apoio decis o e da cria o de sindicatos ou associa es de utilizadores E particularmente o caso da Fran a que no mbito da lei da gua de 1992 instituiu os Sistemas de Ordenamento e de Gest o da Agua que re nem ao n vel da bacia hidrogr fica o conjunto de todos agentes envolvidos servi os do estado colectividades locais e associa es de utentes e o caso da legisla o portuguesa vigente sobre planeamento de recurso h dricos Ao n vel das bacias hidrogr ficas de grande dimens o cuja gest o econ mica e ambiental envolve v rios pa ses foram estabelecidas organiza es internacionais de gest o ou acordos bilaterais de coopera o No primeiro caso pode citar se por exemplo a bacia do Senegal em Africa com a Organiza o para a Valoriza o do rio Senegal e as bacias do Reno e do Dan bio na Europa ou do Rio de la Plata na Am rica do Sul No segundo caso podem referir se os Acordos estabelecidos entre Portugal e Espanha no mbito dos rios internacionais portugueses Minho Douro Tejo e Guadiana Finalmente devem se ter em conta tamb m as grandes obras hidr ulicas que modificam profundamente as condi es de funcionamento das bacias e afectam mesmo a estrutura da
335. fronteiri a o Rendimento Nacional Bruto o potencial agr cola a integra o numa Organiza o de Bacia Hidrogr fica A leitura da distribui o dos dados da medi o composta permitiu tr s visualiza es uma interpreta o das condi es h dricas de cada territ rio observar os 84 diferentes n veis de desenvolvimento nos Estados riparianos avaliar as diferen as entre Estados integrados nas Organiza es de Bacias Hidrogr ficas Na constru o do ndice de hidroseguran a foi seguido um crit rio que atribui os valores mais altos como ideais em converg ncia com o incremento da hidroseguran a e os valores mais baixos como um afastamento desses ideais que t m como consequ ncia um enfraquecimento do valor no ndice de hidroseguran a Foram seleccionados dois indicadores econ micos a concretiza o do potencial agr cola no sector prim rio e a concretiza o do potencial hidroel ctrico no sector secund rio Os indicadores sociais para a situa o da gua doce mais relevantes quanto mais n o seja pela import ncia nos Direitos Humanos encontram se no acesso gua e ao saneamento que pareceram ser os mais adequados medi o da hidroseguran a o indicador da qualidade da gua permite obter informa es embora com base numa aprecia o subjectiva sobre o estado ambiental reflectido no n mero e tipo de respostas Os indicadores pol ticos s o de f cil identifica o o I
336. ga o nesta regi o Os recursos h dricos no Uganda s o muito limitados o potencial de irriga o que foi estimado n o significativo No Qu nia existem diferen as clim ticas distintas entre regi es uma precipita o consider vel nas vertentes do Vale do Rift com mais a 1500 mm ano diminuindo rapidamente para menos de 200 mm nos vales inferiores As necessidades de gua para a irriga o foram calculadas em 10 500 m3 ha ano no Norte e 12 000 m3 ha ano no Sul O potencial de irriga o foi estimado em cerca de 35 900 hectares nas bacias dos rios Omo e Gibe a Norte e 16 600 hectares na bacia dos rios Ewaso Ngiro a Sul O potencial de irriga o de 1060 hectares na Tanz nia baixo mas existe um plano de transvaze de gua do Lago Vit ria que ir permitir um aumento das reas de irriga o neste Estado da Bacia do Rift A necessidade de gua calculada para a satisfa o do potencial de irriga o estimado para totalidade da Bacia do Vale do Rift de 7 910 Km ano para regar 844 mil hectares http Iwww fao org em 27 11 2012 Os padr es de precipita o na Bacia s o muito vari veis tanto no espa o como no tempo A degrada o das reas de constitui o dos recursos h dricos tem consequ ncias nas guas superficiais e subterr neas pela impermeabiliza o das reas pela eros o e contamina o dos solos pela destrui o do coberto vegetal e pelo assoreamento dos reservat rios de gua O crescimen
337. gem pelos acontecimentos que tiveram alguma influ ncia na hist ria pol tica recente de frica conflitos armados e outros acontecimentos relevantes para o 220 Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais e Seguran a continente num per odo de 1960 a 2013 e paralelamente o trabalho de constru o da Organiza o para a Unidade Africana a OUA no mesmo per odo A cronologia dos acontecimentos em frica encontra se no ap ndice II Alguns factos pol ticos que estiveram na origem do nascimento dos Estados de frica e os conflitos territoriais oriundos da divis o colonial esses Estados produziram uma configura o na distribui o de territ rios pol ticos diferente da configura o tradicional dos territ rios tnicos O Poder pol tico Africano ter de encontrar as solu es pol ticas poss veis para resolver os problemas territoriais deixados pela coloniza o europeia A constru o dos Estados de frica tal como mostra a hist ria relativamente constru o de outros Estados do mundo envolver um processo mais sinuoso que linear A consolida o da actual configura o de territ rios pol ticos um processo que avan a com alguns atrasos certamente mas de modo irrevers vel O processo tem arrastado consigo fortes tens es pol ticas pelo meio porque na base de todas estas tens es encontram se dois processos hist ricos g meos que atr
338. grar o Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais eguran a territ rio de v rios Estados B C D e E toma por isso a designa o de Bacia Hidrogr fica Internacional Figura 2 4 BHs Estados riparianos e BHs Estados e Cidades ES Fonte Produ o pr pria 2012 Nos Estados integrados nas BHIs como Estados independentes apresentam um plano h drico nacional para o desenvolvimento dos seus territ rios Os v rios planos h dricos reproduzem uma vis o deficit ria sobre os recursos h dricos comuns transfronteiri os impossibilitando o entendimento da Bacia como unidade h drica e consequentemente a sua gest o integrada ao abrigo de um nico plano h drico A morfologia das Bacias Hidrogr ficas determina a exist ncia de regi es com diferentes intensidades relativamente aos recursos h dricos renov veis a distribui o da gua n o uniforme por isso estabelece v rios n veis de disponibilidade h drica e de depend ncia externa de gua nos territ rios dos Estados A posi o geogr fica de um Estado ripariano dentro da BHI confere a esse Estado a designa o pol tica de Estado de montante ou de jusante figura 2 3 Muitos dos conflitos sobre a partilha da gua doce transfronteiri a adv m da posi o geogr fica dos Estados na Bacia Deste modo numa situa o geogr fica em que as guas transfronteiri
339. gua e saneamento na BHI do Limpopo frica do Sul Botsuana Mo ambique Zimbabu BHI do Limpopo D Sv2 Acesso gua E Sv3 Acesso ao saneamento Fonte Quadro 23 1 Na Bacia do Limpopo o n mero de Estados acima de 50 de popula o com acesso gua 4 4 e com acesso ao saneamento 2 4 Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais e Seguran a 148 2 4 Rio Okavango A Bacia do Okavango ocupada por 4 Estados riparianos A OBH desta Bacia a Comiss o Permanente da Bacia Hidrogr fica do Rio Okavango OKACOM encontra se integrada na SADC Estados da Bacia do Okavango Nam bia Botsuana Fonte produ o pr pria a partir dos dados de UNEP 2002 Atlas of International Freshwater Agreements www na unep net e www unep org em 11 2012 Uma grande parte da rea da Bacia do Okavango encontra se por enquanto num estado imaculado como uma das poucas reas que n o sofreu a ac o do homem por enquanto www icp confluence sadc org A Nam bia e o Botswana s o dois Estados da sub regi o da frica Austral com as maiores zonas ridas O rio Cubango Okavango desempenha um papel crucial nas vidas das popula es locais residentes nas margens do rio e tamb m ao n vel nacional O rio Cubango Okavango sustenta uma popula o com mais de meio milh o de pessoas proporcionando
340. guran a Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica Gr fico 5 1 Distribui o das reas na BHI do Congo rea da BHI do Congo dentro do Estado E Angola E Burundi D62411 O Camar es O Congo E Gab o B 0 122 B Malawi Ea masi E R C Africana Toae m 7 8839 D 4 776 O R D Congo O 2 307 m 0 387 E Ruanda E Tanz nia B 0 012 Fonte Quadro 21 Na Bacia do Congo o n mero de Estados acima de 50 de popula o com acesso gua 6 11 e com acesso ao saneamento 3 11 Gr fico 5 2 Acesso gua e saneamento na BHI do Congo BHI do Congo Angola Burundi Camar es Congo Gab o Malawi Estados R C Africana R D Congo Ruanda Tanz nia D Sv2 Acesso gua E Sv3 Acesso ao saneamento Fonte Quadro 21 1 Os Objectivos do Mil nio para 2015 lamentavelmente ir o ficar aqu m das expectativas pol ticas e embora exista muito trabalho feito em termos mundiais os obst culos que impedem a concretiza o dos Objectivos em frica n o s o de ordem natural quer dizer no sentido de n o existir a gua necess ria para estender esse bem a todas as pessoas O grande obst culo parece ser de ordem pol tica reside na falta de empenhamento do Poder pol tico ao n vel internacional nacional e local A falta de saneamento b sico afecta 15 da popula o mu
341. habelle 211 Gr fico 18 1 Distribui o das reas na BHI do Juba Shabelle 212 Gr fico 18 2 Acesso a gua e saneamento na BHI do Juba Shabelle 212 Gr fico 19 indice de hidroseguran a das principais BHI de Africa 215 Gr fico 20 indice de hidroseguran a na BHI do Danubio ccceeeeeeeee tees 218 Mapas Mapa 1 Distribui o das Bacias e sub bacias hidrogr ficas de frica 108 Mapa 2 Distribui o da constitui o dos Recursos H dricos Renov veis em frica 110 Mapa 3 Densidade populacional em AlCA snes aeniasimia as ssa era 111 Mapa 4 Distribui o dos Aqu feros de Africa e o Caudal cceeeeeeeeeeeeee ees 113 Mapa 5 Estados membros da SADC vives aka ERUEN ESE AEE 125 Mapa 6 Principais Bacias Hidrogr ficas Internacionais de Africa 130 Mapa 7 Area da BHI do CONGO acaso sstano nda nto De in san pias usa e 132 Mapa 8 Area da BHI do Zambeze ii eesenieresaeerenenearanoa 138 Mapa 8 1 Bacia Hidrogr fica do Zambeze apena eciio detran aa dental ta paia 139 Mapa 9 Area da BHI do Limpopo i renina 142 Mapa 9 1 Bacia Hidrogr fica do LIMPOPO wesc sacs rusencaceasedoeesevsacreh ass unas umas 143 Mapa 10 Area da BHI do Okavango jes acateceechuctecse geese etengarsadssaeaees si da gal
342. hich government ultimately takes on and executes this responsibility The hydro social contract thus acts as the basis for institutional development and also determines what the public deems to be fair and legitimate practice such as the desire for ecological sustainability to which politicians react Turton 2000 p3 31 A 92 Assembleia Geral da Rede Internacional de Organiza es de Bacia realizou se em Fortaleza no Brasil em 2013 Contou com a presen a de 285 delegados provenientes de 42 Estados em representa o das administra es governamentais encarregadas da gest o da gua Estiveram presentes ainda Organismos de Bacia hidrogr fica j existentes ou a serem criados institui es interessadas centros de pesquisa e associa es Nesta Assembleia Geral da Rede Internacional de Organiza es de Bacia foram discutidas mat rias relativas s Inunda es secas doen as transmitidas pela gua polui o desperd cio e destrui o dos ecossistemas aqu ticos nas reas das Bacias www inbo news org IMG pdt EN_INBO_GA_FORT acedido em 2013 64 representam um factor de inibi o quanto ao exerc cio do Poder hegem nico de alguns Estados na utiliza o dos recursos h dricos comuns das BHis As Organiza es de Bacias Hidrogr ficas dever o ser entendidas como instrumento privilegiado da hidropol tica envolvendo os Estados riparianos da mesma Bacia na implementa o da gest o integrada dos recursos h dricos como g
343. ho de 1991 em Windhoek Durante as reuni es a Delega o da Nam bia sugeriu o estabelecimento de uma nova comiss o de recursos h dricos para o Okavango evocando o facto de que os tr s 151 Estados envolvidos tinham interesses comuns no desenvolvimento do Okavango demonstrando que seria o momento ideal para a cria o dessa comiss o conjunta O que veio a acontecer em 1994 Boletim Informativo da Okaflow Swakopmond Namibia Maio 2011 2 O acordo OKACOM implica uma obrigatoriedade para os Estados membros quanto promo o e coordena o do desenvolvimento sustent vel dos recursos h dricos regionais e ao mesmo tempo promover solu es para a satisfa o das necessidades socioecon micas de cada Estado ripariano S o reconhecidas pelos tr s Estados as implica es que o desenvolvimento das regi es de montante da Bacia poder o ter nos recursos h dricos das regi es a jusante em termos quantitativos e qualitativos Em 2011 a OKACOM concluiu a An lise Diagn stico Transfronteiri o do Cubango Okavango sobre as funcionalidades do sistema hidrogr fico do Okavango Este documento baseado nas investiga es realizadas em toda a regi o tem como objectivo fornecer uma base de conhecimento e um instrumento de trabalho para a OKACOM A An lise utilizou cen rios de uso de gua para estimar os resultados ecol gicos sociais e macro econ micos pertinentes a poss veis desenvolvimentos A An lise tem sido utilizada par
344. ia o nacionalizou o canal do Suez em 1956 Depois deste acontecimento Nasser aliou se ao Bloco Sovi tico o que ter facilitado a renegocia o do Nilo com o Sud o representado pelo General Abboud desde 1958 Marques et al 2003 pp205 206 Ap s a independ ncia do Sud o o Egipto conciliou se com o Estado sudan s assinando um acordo em 1959 estipulando a partilha das guas comuns transfronteiri as da Bacia Hidrogr fica do Nilo mantendo se os volumes acordados 117 Autor do Cat tulo Lu s Ferreira Nilo um complexo de seguran a hidropolico inst vel pp201 220 172 anteriormente em 1929 dividindo a totalidade das guas da Bacia do Nilo pelos dois Estados Os outros Estados da IBN exigem a anula o deste acordo de 1959 mas at ao momento esta exig ncia n o surtiu qualquer efeito nas posi es hidropol ticas defendidas pelo Sud o e Egipto Na discuss o sobre a Iniciativa da Bacia do Nilo uma d cada ap s ter sido criada n o foi poss vel a mudan a Contudo a hidropol tica da BHI do Nilo poder mudar Os restantes Estados da Bacia criaram um organismo dentro da IBN isolando o Sud o e o Egipto agarrados ao antigo tratado de 1959 Os Estados do Uganda Ruanda Tanz nia e a Eti pia assinaram um novo tratado sobre as guas do Nilo a 14 de Maio de 2010 o denominado Acordo de Entebbe Entretanto apesar da feroz oposi o do Egipto e do Sud o o Qu nia a Rep blica Democr tica do Congo e o Burundi p
345. ia do tribunal arbitral ser o tomadas por maioria de voto dos seus membros Artigo 13 Se uma das Partes na controv rsia n o comparecer perante o tribunal arbitral ou n o defender o seu caso a outra parte pode solicitar ao tribunal que continue o processo e profira o seu laudo A aus ncia de uma Parte ou uma falha de uma Parte para defender a sua causa n o deve constituir um obst culo ao processo Antes de proferir a sua decis o final o tribunal arbitral deve assegurar se que o pedido procedente de facto e de direito Artigo 14 1 0 Tribunal proferir a sua decis o final no prazo de cinco meses a contar da data em que totalmente constitu do salvo se considerar necess rio prorrogar esse prazo por um per odo que n o dever exceder cinco meses 2 A decis o final do tribunal arbitral deve limitar se ao objecto do lit gio e indicar as raz es em que se baseia Deve conter os nomes dos membros que participaram e a data da decis o final Qualquer membro do tribunal pode anexar uma separata ou uma opini o divergente decis o final 3 A senten a ser vinculativa para as Partes em lit gio Ser sem apela o salvo se as Partes em lit gio tenham concordado com anteced ncia sobre um procedimento de apela o 4 Qualquer controv rsia que possa surgir entre as Partes na disputa quanto interpreta o ou ao modo de execu o da decis o final pode ser apresentada por qualquer das Partes decis o do tribun
346. ia estabelecem um quadro estrat gico como elemento de orienta o para a ac o do CBLV visando cinco reas tem ticas 1 Ecossistemas Recursos Naturais e Meio Ambiente 2 Produ o e Gera o de Renda 3 condi o de estar e qualidade de vida 4 Popula o e Demografia 5 Governa o institui es e pol ticas Os minist rios nacionais dos Estados riparianos da Comiss o do Lago Vit ria s o Burundi Minist rio da Gest o da gua Terra Meio Ambiente e Planeamento Urbano Qu nia Minist rio do Meio Ambiente e Recursos Minerais Ruanda Minist rio dos Recursos Naturais Tanz nia Minist rio da gua e Irriga o Uganda Minist rio da gua e Meio Ambiente O plano estrat gico de desenvolvimento da Comunidade do Leste Africano para o per odo de 2006 2010 concentrou se em seis reas priorit rias governan a e desenvolvimento institucional seguran a ambiente e gest o de recursos naturais gest o de recursos h dricos informa o e comunica o programa de apoio http www Ivbcom org em 11 2012 Hidroseguran a na BHI do Lago Vit ria Gr ficos com distribui o dos valores da hidroseguran a da distribui o das reas ocupadas e dos valores do acesso gua e ao saneamento na BHI do Lago Vitoria O valor da hidroseguran a na Bacia do Lago Vitoria o segundo mais baixo das Bacias de frica analisadas 29 94 A eleva o do ndice nesta Bacia n o ser 197 Francisco Jo o
347. ia mostra uma liga o de proximidade e depend ncia das sociedades humanas relativamente gua A busca por territ rios com recursos foi privilegiando a proximidade s fontes de gua o que ter permitido o crescimento dos grupos humano Mas qualquer que fosse o territ rio onde se fixavam existia um factor de risco que poderia por em causa a perman ncia no local O crescimento do grupo era um factor de risco porque a disponibilidade da gua se tornava inversamente proporcional ao crescimento demogr fico no territ rio Se o volume de chuva anual se mant m igual num territ rio o volume da disponibilidade de gua que actualmente calculado em metros c bicos anuais per capita oscila em conformidade com as altera es demogr ficas Esta ter sido certamente uma quest o com a qual se ter o defrontado algumas das civiliza es antigas Contudo mesmo com os meios tecnol gicos ao dispor das actuais sociedades humanas este um factor de risco que se mant m As Bacias Hidrogr ficas formam naturalmente os sistemas de constitui o dos recursos h dricos renov veis As reas das Bacias desde sempre foram s o e certamente continuar o a ser os locais mais privilegiados pelas pessoas para se instalarem Os actuais Estados num grande n mero de casos encontram se inscritos em reas de Bacias comuns partilhando os recursos de gua com outros Estados inscritos na mesma Bacia Nesse caso a Bacia assume a designa o pol t
348. ialidades da rea da Bacia distribu da pelos dois Estados neste caso o que tem maior potencial hidroel ctrico poder fazer trocas econ micas com o que tem maior potencial agr cola Para esta an lise do n vel micro operaram se algumas transforma es As quatro classifica es do IDH PNUD de 2013 foram codificadas em quatro cores como foi referido Tamb m se realizou o mesmo tipo de transforma o no ndice de hidroseguran a e na disponibilidade h drica em quatro classifica es codificadas com as quatro cores correspondentes s do DH A codifica o de cores ser aplicada num quadro com as classifica es da hidroseguran a obtidos a partir dos quadros apresentados no nivel micro na Parte II permitindo visualizar atrav s da distribui o das cores a hidroseguran a das BHlIs e dos Estados riparianos o IDH e a Disponibilidade H drica Com as classifica es codificadas em cores pretende se perceber de um modo visual se existem correspond ncias ou se simplesmente as classifica es n o s o relacion veis na an lise das Bacias internacionais C digo de cores classifica o do IDH situa o h drica e hidroseguran a C digo de cores Classifica o do IDH PNUD 2013 Desenvolvimento Muito Elevado Desenvolvimento Elevado Desenvolvimento M dio Desenvolvimento Baixo Produ o pr pria 2013 C digo de cores Classifica o da situa o h drica Sufici
349. ias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica meios t cnicos As solu es para o problema ter o de passar pela coopera o h drica entre Estados do Lago Vitoria Figura 12 Cronologia das mudan as recentes no Lago Chade A Chronology of Change Natural and Anthropogenic Factors Affecting Lake Chad i Water L Former shoreline E Vegetation This colection of maps has been sourced from a series of satellite images provided by NASA Goddard Space Flight Center http www gste nasa_ govigstciearth environ lakechadichad htm PHUFPE REXACEVAGZ Fonte Goddard Space Flight Center http www gsfc nasa gov gsfc earth environ lakechad chad html 2014 este mapa j n o se encontra disponivel neste sitio da internet O caso do Lago Chade apresenta um grave problema de r pida redu o de gua e 37 milh es de pessoas vivem na Bacia deste Lago Este recurso hali utico fornece 75 do peixe capturado em toda a regi o O desaparecimento da gua no Lago Chade figura 12 e a pobreza da popula o que vive deste recurso natural encontram se relacionados em propor o inversa porque na medida em que o Lago reduz aumenta a pobreza na regi o A implementa o da gest o integrada dos recursos h dricos do Lago Chade torna se essencial para o xito do plano de transvaze de gua inter Bacias Congo Chade cuja expectativa que tenha implica es positivas no esfor o contra a redu o da pobrez
350. ica social e ambiental nas quest es da gua doce O presente estudo incide nas quest es relacionadas com a seguran a pol tica da gua transfronteiri a das Bacias Hidrogr ficas Internacionais entendidas como unidades h dricas de que dependem todos os Estados integrados na sua rea Os trabalhos editados reunindo um leque de estudos de car cter t cnico e cient fico sobre as quest es da gua no mundo t m dado visibilidade n o s dimens o pol tica da gua das BHIs mas tamb m a outras dimens es como a econ mica social e ambiental que envolvem os recursos h dricos das Bacias partilhadas Um desses estudos foi o de Brachet C amp Valensuela D coord 2012 The Handbook for Integrated Water Resources Managemente in Transboundary Basins of Rivers Lakes and Aquifers UE International Network of Basin Organizations INBO e Global Water Partnership GWP Este Manual vem na sequ ncia de um outro anterior sobre a mesma mat ria mas a este manual mais recente foi acrescentada uma importante mat ria as guas subterr neas das BHIs que n o se encontram muito bem esclarecidas na Conven o das N U de 1997 sobre as guas transfronteiri as das Bacias Internacionais O Manual inscreve se na dimens o pol tica dos recursos h dricos das BHlIs reunindo um conjunto de informa es t cnicas para 18 aplica o na gest o pol tica dos recursos h dricos transfronteiri os Um documento imprescind vel aos de
351. ica de Bacia Hidrogr fica Internacional BHI por envolver gua doce transfronteiri a As Bacias Hidrogr ficas Internacionais BHIs que actualmente ocupam uma rea equivalente a metade da superf cie terrestre s o recipientes naturais onde se constitui cerca de 60 da gua doce dispon vel Este tipo de Bacias tem aumentado contavam se 214 de Bacias Internacionais no final dos anos 70 do s culo XX mas em 2011 j existiam 263 Bacias partilhadas por 145 Estados riparianos representando cerca de 90 da popula o do mundo 1 O termo ripariano um adjectivo significa algu m que habita junto de um curso de gua Tamb m se usa o termo ribeirinho com o mesmo significado A etimologia do termo rip rio encontra se definida em Cunha A G 1996 Dicion rio Etimol gico Nova Fronteira da L ngua Portuguesa 2 edi o 7 impress o Rio de Janeiro Editora Nova Fronteira No presente estudo Estado ripariano significa um Estado cujo territ rio se encontra integrado na rea de uma Bacia Hidrografia Internacional Deste modo todos os Estados integrados na rea da mesma Bacia s o riparianos das guas dessa Bacia O Lago Chade ou o Lago Vitoria entre outros existentes no mundo s o Lagos que se encontram inscritos numa Bacia Hidrogr fica Nestes casos existem duas situa es os Estados riparianos da Bacia e os Estados riparianos do Lago como exemplo os Estados riparianos da Bacia do Nilo s o 10 e
352. ica interna da gua tem por base um processo de leis sobre a utiliza o dos recursos h dricos aplicado no territ rio do Estado ripariano O contrato hidro social embora n o exista enquanto contrato escrito e assinado um contrato que existe como um acordo moral entre os cidad os e os governos pode ser reclamado a partir do momento em que o cidad o n o capaz de conseguir a gua suficiente para a sua sobreviv ncia Este contracto actua como um mandato atrav s do qual os governos t m o dever de assumir a execu o desta responsabilidade Turton 2000 A pol tica externa da gua tem como origem a 3t Nota do texto The Hydro Social Contract is the unwritten contract that exists between the public and the government Turton amp Ohlsson 1999 that comes into existence 63 cria o da regulamenta o internacional com car cter universal destinada regula o da utiliza o dos recursos h dricos transfronteiri os das BHIs A Gest o Integrada da gua das Bacias Hidrogr ficas depende de factores de sucesso considerados essenciais para se obterem bons resultados nomeadamente a vontade pol tica e um alto n vel de compromisso por parte dos decisores um regime pol tico e uma legisla o a n vel nacional e internacional uma OBH funcional baseada em acordos institucionais e mecanismos de gest o da gua Brachet amp Valensuela 2012 pp23 e 24 A hidropol tica ter sido gerada
353. icar o caudal de gua para o Egipto A exig ncia do Egipto e do Sud o relativamente aos volumes de gua do rio Nilo de 55 5 km3 e de 18 5 km3 respectivamente representa uma exig ncia sem hip tese de sustentabilidade isto porque o Egipto e o Sud o juntos requerem 74 km3 e a BHI do Nilo que integra dez Estados e tem uma produ o total de gua de 84 km3 Deste modo s restam 10km3 de gua do Nilo para os restantes oito Estados da Bacia Numa outra configura o hidropol tica na BHI do Nilo o Egipto ir ter menos gua a entrar na Barragem do Assu o Embora a GBR para a produ o hidroel ctrica 173 Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica tenha de libertar a gua que encaixa do Nilo Azul De in cio o volume de gua ir ser reduzido durante o per odo de enchimento da albufeira criada pela GBR Mas depois de cheia possivelmente continuar a reduzir n o s pela GBR da Eti pia mas tamb m pelas obras necess rias ao desenvolvimento dos recursos h dricos dos outros Estados da Bacia para al m do Egipto e do Sud o A exig ncia do volume de gua feita pelo Egipto de mais de 65 de gua do Nilo n o parece razo vel tendo em conta as necessidades dos outros Estados Contudo este volume de gua significa 97 da disponibilidade h drica do Egipto sendo que esta quantidade representa 694 2 m3 de agua per c
354. icipa o dos habitantes nos territ rios de cada parte contratante no planeamento utiliza o desenvolvimento sustent vel protec o e conserva o do Limpopo e o poss vel impacto sobre os aspectos do patrim nio socioculturais Todos os aspectos relacionados com a eficiente e eficaz recolha processamento e dissemina o de dados e informa o sobre o Limpopo Planos de conting ncia medidas de preven o e de resposta s condi es danosas que resultem de causas naturais secas e cheias ou da conduta humana assim como de situa es de emerg ncia que resultem repentinamente de causas naturais como as cheias ou da conduta humana como os acidentes industriais Acordo da LIMCOM 2003 em http limcom org pt About Mandate aspx acedido em 8 2013 145 As investiga es e os estudos realizados separada ou desenvolvidos conjuntamente pelas partes contratantes em rela o ao Limpopo incluindo a constru o e manuten o opera o de quaisquer obras hidr ulicas Medidas com vista a alcan ar a resolu o de lit gios entre duas ou mais partes contratantes Quaisquer outros aspectos que afectem a implementa o do protocolo http limcom org pt About Mandate aspx acedido em 8 2013 Os Estados riparianos da Bacia Hidrogr fica do Limpopo em 1986 assinaram em Harare no Zimbabu um acordo multilateral para a cria o do Comit T cnico Permanente da Bacia do Limpopo CTPBL tendo por miss o aconselhar os
355. ico regional cont nuo que apoia directamente este trabalho http Avww okacom org okacom news pt blog 1st em 20 11 2012 10 Mais informa o em www okacom org 152 Francisco Jo o Ginjeira Correia a da gua doce Nas constata es feitas pela An lise s o identificadas reas que exigem alguma preocupa o relativamente ao caudal aos sedimentos qualidade da gua e biodiversidade A OKACOM atrav s do Projecto Cada Rio tem os Seus Povos estabeleceu um comit transfronteiri o composto por dez representantes das comunidades locais de cada um dos Estados riparianos organizando o F rum Alargado da Bacia Hidrogr fica do Okavango em 2001 incluindo representa es de autoridades tribais e de institui es comunit rias das Comunidades de Desenvolvimento das Aldeias dos Comit s T cnicos das Aldeias e de associa es de lavradores de pescadores e de grupos de artesanato O F rum composto por trinta representantes dez de cada Estado ripariano membro O presidente det m o cargo durante dois anos num sistema rotativo entre os Estados membros Os representantes de cada Estado participantes no F rum t m reuni es semestrais ao n vel nacional e reuni es anuais ao n vel da Bacia Hidrogr fica tendo como objectivo principal a partilha das experi ncias e a vis o geral socioecon mica e ambiental da Bacia Hidrogr fica Hidroseguran a na BHI do Rio Okavango Gr ficos com distribui o dos va
356. idade econ mica e ambiental com orienta es de m todos e de t cnicas para uma avalia o de incertezas e riscos Atrav s destes autores referenciados foi poss vel construir uma ideia sobre a complexidade da politiza o das fontes de gua doce no mundo A quest o da garantia da disponibilidade h drica conduziu quest o da seguran a da gua transfronteiri a nos Estados riparianos Da partiu se para o encontro de um conceito aplic vel s Bacias Internacionais no sentido de reunir num s termo as quatro dimens es pol tica e econ mica social e ambiental da gua conjug veis em mat ria de gest o dos recursos h dricos das BHlIs A necessidade de avaliar a seguran a pol tica da gua doce conduziu conjuga o do termo seguran a h drica em hidroseguran a definido no presente estudo como conceito aplic vel aos recursos h dricos das BHls A aferi o deste conceito levou cria o de uma medi o composta resultando no ndice de hidroseguran a a partir do qual se avaliaram as principais Bacias partilhadas de frica A defini o dos objectos de trabalho estruturam em termos metodol gicos o presente estudo Desse modo o objecto instrutor a ci ncia pol tica orienta desde in cio te rica e metodologicamente o olhar sobre o objecto real que neste estudo envolve a gua transfronteiri a das Bacias Hidrogr ficas Internacionais O objecto de estudo que um objec
357. idroseguran a na BHI do Dan bio BHI do Danubio o 20 40 60 80 100 Alemanha Sui a ustria Eslov nia Italia Republica Checa Eslovaquia Hungria Pol nia Cro cia Montenegro Rom nia Bulg ria S rvia Alb nia Ucr nia B snia Herzegovina Mold via Maced nia BHI B ndice de hidroseguran a Fonte Quadro 35 2 219 Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais e Seguran a Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica Cap tulo 3 Estados riparianos Poder pol tico e gest o pol tica das Bacias Hidrogr ficas Internacionais Mapa 20 Divis o pol tica do continente Africano e ana no resto located al east Fe Fred pete R union Island shown located about 450 miles east of Madagascar Fonte retirado de http www britannica com acedido em 2012 A perspectiva micro constitu da essencialmente pelos quadros de dados sobre os Estados riparianos ir abranger as quest es da hidrodepend ncia dos Estados riparianos da organiza o da Bacia da gest o integrada dos recursos h dricos transfronteiri os da hidropol tica e da gua necess ria ao desenvolvimento socioecon mico Antes de se entrar na avalia o da hidroseguran a seria importante fazer uma breve passa
358. ilities or other works from wilful or negligent acts or the forces of nature PART V HARMFUL CONDITIONS AND EMERGENCY SITUATIONS Article 27 Prevention and mitigation of harmful conditions Watercourse States shall individually and where appropriate jointly take all appropriate measures to prevent or mitigate conditions related to an international watercourse that may be harmful to other watercourse States whether resulting from natural causes or human conduct such as flood or ice conditions water borne diseases siltation erosion salt water intrusion drought or desertification Article 28 Emergency situations 1 For the purposes of this article emergency means a situation that causes or poses an imminent threat of causing serious harm to watercourse States or other States and that results suddenly from natural causes such as floods the breaking up of ice landslides or earthquakes or from human conduct such as industrial accidents 2 A watercourse State shall without delay and by the most expeditious means available notify other potentially affected States and competent international organizations of any emergency originating within its territory 3 A watercourse State within whose territory an emergency originates shall in cooperation with potentially affected States and where appropriate competent international organizations immediately take all practicable measures necessitated by the circumstances to prev
359. in ria adoptada pelo Estado tender sempre conserva o do poder institucional determinante na organiza o e estrutura o do Poder pol tico Deste modo o Estado detentor do Poder legal leg timo e legitimador procura uma concord ncia entre uma concep o pol tica de bem comum e aquilo que isso representa no entendimento das popula es A exist ncia de sociedades internacionais cujas caracter sticas s o diferentes das sociedades nacionais justifica a exist ncia de um direito que lhes seja aplic vel o direito internacional que primeiramente se chamou o direito das gentes sendo gentes tomado no sentido de na o povo Este direito das gentes regulava o relacionamento entre os Estados Com os s culos XV e XVI surgiram os Estados modernos onde o direito internacional estava limitado a tr s dom nios essenciais rela es diplom ticas direito do mar e direito da guerra Mendes 1994 p94 Actualmente existem mat rias do direito internacional que visando o interesse colectivo colidem com mat rias de soberania dos Estados e dos seus interesses A comunidade internacional formada pelo conjunto dos Estados do mundo relaciona se no mbito da pol tica internacional como uma arena de luta crua Power politics em que a acumula o de poder condi o de sobreviv ncia de cada Estado e onde por consequ ncia a suspei o e a prud ncia s o as pedras de toque da ordem de valores Pereira Moita
360. inclu ram estudos e relat rios fontes num ricas com dados estat sticos sobre as BHI de frica realizados por organismos das Na es Unidas como a FAO a UNESCO o PNUD ou na rea econ mica como o Banco Mundial assim como protocolos e actas de reuni es das Organiza es das Bacias Hidrogr ficas cartas geogr ficas do continente africano 45 Organiza o de Bacia Hidrogr fica OBH em Ingl s River Basin Organisation RBO 83 entre outros documentos Das entrevistas solicitadas at ao momento n o se obteve uma resposta a tempo de ser apresentada neste trabalho 4 1 Estrat gia de investiga o A metodologia faz parte de todos os trabalhos cient ficos A aplica o do m todo na observa o da realidade uma pr tica comum neste tipo de trabalho A teoria entendida enquanto organiza o de conceitos e rela o entre conceitos relacionados directa ou indirectamente com o real encontra se na base dos procedimentos metodol gicos na recolha de informa o sobre a realidade Os m todos podem ser definidos como caminho para se chegar a determinado fim E m todo cient fico como o conjunto de procedimentos intelectuais e t cnicos adoptados para atingir o conhecimento Gil 1999 p26 Existem muitos factores que influenciam a adop o do m todo a natureza do objecto que se pretende pesquisar os recursos materiais dispon veis o n vel de abrang ncia do estudo Gil 1999 p27 O m
361. internacional quanto regulamenta o e regula o pol tica dos recursos h dricos transfronteiri os e nas Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica perspectiva se o interesse particular dos Estados riparianos quanto utiliza o da gua das Bacias Internacionais ou seja quest es pol ticas constantes no presente estudo e que desde j se entende relevar ao clarificar alguns dos contornos Assim se a Hidropol tica trata a quest o da divis o dos recursos h dricos das Bacias Internacionais esta apresentada em Elhance Arun P 1999 como sendo um estudo sistem tico dos conflitos e coopera o entre os Estados riparianos relativamente aos recursos h dricos transfronteiri os das Bacias Hidrogr ficas Internacionais Elhance 1999 p3 Os problemas do Estado e as rela es do Poder pol tico s o referidos como conceitos estruturantes da ci ncia pol tica figura 1 Deste modo na quest o da gua doce das Bacias Hidrogr ficas Internacionais o Estado ripariano encontra se presente de forma soberana porque a gua transfronteiri a uma mat ria de seguran a nacional e de rela es pol ticas internacionais Sobre a quest o dos conceitos estruturantes da ci ncia pol tica encontrou se em Moreira 2012 uma refer ncia ao Poder que mais do que o Estado tende para ser o fen meno central da ci ncia pol tica Moreira 2012 p25 3 A hidropol tica ser tratada na Parte Const
362. io da gua no S culo XXI entre o conflito e a coopera o Lisboa Marsily G 1997 A gua Lisboa Instituto Piaget Mendes B amp Oliveira J F S 2004 Qualidade da gua para Consumo Humano Lisboa Lidel Edi es T cnicas Mendes J C 1994 Introdu o ao Estudo do Direito Lisboa Editor Paulo Ferreira Moreira A 2012 Ci ncia Pol tica 5 edi o Cimbra Almedina Moreira A 2007 A comunidade Internacional em Mudan a Coimbra Almedina Moyo D 2013 A China e a Corrida aos Recursos Lisboa Bertrand Editora Nascimento A amp Rodrigues C C 2012 A preven o e a resolu o de conflitos em frica Lisboa INCM IDN Pasquino G 2010 Curso de Ci ncia Pol tica Cascais Princ pia Editora Pereira L C F Moita L Pureza J M Sousa L Lopes P D Novais R A et al 2010 Rela es Internacionais Actores Din micas e Desafios Lisboa Pref cio Pinto J F 2011 Segredos do Imp rio da Lusit nia A Censura na Metr pole e em Angola Coimbra Almedina Pinto M S F 2011 Seguran a Perspectivas para uma Sociologia da Ac o Lisboa Coisas de Ler Quivy R amp Campenhoudt L V 1998 Manual de Investiga o em Ci ncias Sociais 2 ed Lisboa Gradiva Sachs l 2012 Caminhos para o Desenvolvimento Sustent vel Rio de Janeiro Editora Garamond Sachs l 2008 Desenvolvimento Includente Sustent vel Sustentado Rio de Janeiro Editora Ga
363. ion is required because of the characteristics and uses of a particular international watercourse watercourse States shall consult with a view to negotiating in good faith for the purpose of concluding a watercourse agreement or agreements 6 Where some but not all watercourse States to a particular international watercourse are parties to an agreement nothing in such agreement shall affect the rights or obligations under the present Convention of watercourse States that are not parties to such an agreement Article 4 Parties to watercourse agreements 1 Every watercourse State is entitled to participate in the negotiation of and to become a party to any watercourse agreement that applies to the entire international watercourse as well as to participate in any relevant consultations 2 A watercourse State whose use of an international watercourse may be affected to a significant extent by the implementation of a proposed watercourse agreement that applies only to a part of the watercourse or to a particular project programme or use is entitled to participate in consultations on such an agreement and where appropriate in the negotiation thereof in good faith with a view to becoming a party thereto to the extent that its use is thereby affected PART II GENERAL PRINCIPLES Article 5 Equitable and reasonable utilization and participation XVII 1 Watercourse States shall in their respective territories utilize an international watercou
364. ipicamente a realiza o mensur vel de um conjunto complexo de mecanismos que se desenvolvem no espa o e no tempo trata se de uma grandeza de um sinal global sendo tamb m o resultado de uma integra o 1 1 1 5 2 Zonas hidrol gicas homog neas A pr pria no o de integra o no mbito da ci ncia do ambiente pressup e que os conjuntos que se destinam a serem integrados possuem caracter sticas de funcionamento coerentes e que a resposta sinal tica do sistema est em concord ncia simult nea com o sinal de entrada e com o estado do operador que neste caso o sistema da bacia hidrogr fica E uma condi o necess ria para que o tratamento do sinal seja reprodut vel quer noutro instante quer noutro local Se esta reprodutibilidade for posta em causa a abordagem integradora e a modela o resultante deixam de fazer sentido Os hidrologistas utilizam frequentemente a no o de zonas hidrol gicas homog neas para facilitar a sua abordagem Assim a bacia dividida em zonas onde as diferentes caracter sticas do meio relevo solo e rochas vegeta o constru es etc sofrem apenas ligeiras varia es no espa o e no tempo e para as quais se pode considerar que a influ ncia do operador nos fluxos corresponde a processos id nticos ou muito pr ximos No final os resultados parciais s o integrados de modo a obter se um valor global para a bacia 1 1 1 5 3 Regime hidrol gico A abordagem integradora do sistema da ba
365. ipo de vegeta o Cruz J J S 2009 p18 do pdf A expedi o dos militares portugueses de 1960 terminou na foz do Rovuma no ndico onde o rio escoa anualmente cerca de 15 km3 de gua A Organiza o da Bacia Hidrogr fica do Rio Rovuma Os Governos de Mo ambique e da Tanz nia criaram uma Comiss o Conjunta para a Bacia Hidrogr fica do Rovuma tendo como objectivo garantir um desenvolvimento sustent vel e a gest o integrada dos recursos h dricos transfronteiri os da Bacia em termos de recursos torna se A Bacia hidrogr fica do Rio Rovuma estrat gica para o desenvolvimento socioecon mico integrado da regi o Austral O Rovuma o rio principal da Bacia constitui um recurso h drico importante para o equil brio ambiental e patrim nio natural em ambas as margens Os Estados de Mo ambique e Tanz nia utilizam os recursos do rio principal de um modo compartilhado Pelas posi es geografia que cada Estado ocupa relativamente ao rio Rovuma as quest es de montante e de jusante pass veis de gerar conflito de interesses n o se colocam o que facilita em muito a implementa o da GIRH nesta Bacia Da actividade da Comiss o Conjunta de Recursos H dricos do Rovuma CCRHR saiu o relat rio de Kivugo amp Chutumia 2008 com um diagn stico sobre o desenvolvimento da Bacia do Rovuma Relativamente gest o e desenvolvimento integrados dos recursos h dricos da bacia em aprecia o observa se que h nec
366. ircumstances Article 32 Non discrimination Unless the watercourse States concerned have agreed otherwise for the protection of the interests of persons natural or juridical who have suffered or are under a serious threat of suffering significant transboundary harm as a result of activities related to an international watercourse a watercourse State shall not discriminate on the basis of nationality or residence or place where the injury occurred in granting to such persons in accordance with its legal system access to judicial or other procedures or a right to claim compensation or other relief in respect of significant harm caused by such activities carried on in its territory Article 33 Settlement of disputes XXV 1 In the event of a dispute between two or more parties concerning the interpretation or application of the present Convention the parties concerned shall in the absence of an applicable agreement between them seek a settlement of the dispute by peaceful means in accordance with the following provisions 2 If the parties concerned cannot reach agreement by negotiation requested by one of them they may jointly seek the good offices of or request mediation or conciliation by a third party or make use as appropriate of any joint watercourse institutions that may have been established by them or agree to submit the dispute to arbitration or to the International Court of Justice 3 Subject to the operation of par
367. iri a que implementam planos de irriga o para aumento do seu potencial agr cola com finalidades econ micas globais para a exporta o de produtos agr colas apoiados em sistemas de rega de grande consumo de gua Existem Estados de montante que exercem um Poder soberano relativamente gua da Bacia comum dentro do seu territ rio como o caso da Turquia relativamente aos rios Tigre e Eufrates Em resultado das posi es da Turquia estes dois rios escoam cada vez menos para jusante reduzindo a agua que entra no Iraque Nas BHIs o desempenho hidropol tico pode trazer benef cios ao desenvolvimento regional ou pelo contr rio poder agravar a situa o h drica por irredutibilidade das posi es assumidas na BHI e nesse caso surgir o raz es pol ticas como raz o suficiente para explicar a escassez de gua doce nos Estados riparianos das BHI As grandes incertezas quanto garantia da gua necess ria manuten o do actual modelo de desenvolvimento t m originado relat rios e estudos acad micos no sentido de se encontrarem solu es para a complexa quest o da gest o integrada dos recursos h dricos das Bacias partilhadas entendendo se esta quest o como uma mat ria de seguran a pol tica internacional Na literatura pesquisada encontraram se autores que realizaram trabalhos focalizados nas quest es dos recursos h dricos internacionais observando se nesses trabalhos a envolv ncia pol tica e econ m
368. is da sub vari vel 1 BHI do Okavango Sub vari vel 1 1 5 Popula o i dos RNB per Depend ncia Arcana plea Ud Estados capita em de recursos BHI dentro BHI dentro meee te Estados do Estado do Estado BM milh es PPC USD h dricos em km2 em de pessoas PNUD transfronteiri os PNUD 2013 em 2013 Sv 1 1 Sv1 2 Sv 1 3 Sv 1 4 Sv 1 5 Angola 150 100 21 23 20 2 4 812 0 00 Botsuana 358 000 50 65 2 1 13 102 80 39 Namibia 176 200 24 93 2 4 5 973 65 24 Zimbabu 22 600 3 19 13 0 424 38 70 BHI 706 900 100 00 24 311 Fontes PNUD 2013 FAO 2012 Source Book 2007 UNEP 2002 Quadro 21 1 Distribui o dos valores das sub variaveis 2 10 BHI do Okavango Sub vari veis 2 10 Estados Sv Quantitativas Sv Qualitativas dis a Sv2 Sv3 Sv4 Sv5 Sv6 Sv7 Sv8 Sv9 Sv10 Angola 48 7 31 5 2 31 47 4 1 4 0 3 137 91 Botsuana 95 0 9 11 06 72 4 2 4 0 3 187 46 Nam bia 85 3 63 6 16 06 81 6 2 4 2 3 257 56 Zimbabu 75 8 68 4 47 45 62 3 1 2 3 3 262 95 BHI 211 47 Fontes PNUD 2013 FAO 2012 UNEP 2002 Sv2 acesso gua pot vel Sv3 acesso ao saneamento Sv4 Concretiza o do P Irriga o Sv5 Concretiza o do P hidroel ctrico Sv6 Satisfa o da qualidade da gua Sv7 Qualifica o do Desenvolvimento Humano IDH Sv8 Situa o H drica Sv9 Situa o da Conven
369. itannica Inc BHis de Africa Orange River basin Orange River Salt flats Elevation Navigable rivers Sand areas metres oximate limitof 2000 6 560 DOT M gesar arid zone 1000 513 200 x a Spot elevations 200 555 in metres The Orange River basin and its drainage network one of the prominent physical features of southern Africa Encyclop dia Britannica Inc XXXVI Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais e Seguran a Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica BHI do Volta Ethiopian Rift East African e om Eastern Branch Western Branch Fonte retirado de Wood James e Guth Alex 2011 East Africa s Great Rift Valley A Complex Rift System Michigan Technological University http geology com articles east africa rift shtml acedido em 8 2013 XXXVII Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais e Seguran a Anexo VI Lista das BHIs do Continente Africano Bacias Hidrogr ficas Internacionais de frica AFRICA updated August 2012 Basin Name Total are
370. ito de forma muito sum ria Existe uma gama muito extensa de bacias hidrogr ficas desde sistemas de muito pequenas dimens es associados a drenos ou a valas de escoamento na ordem do m ou at mesmo menos at bacias imensas por exemplo a bacia hidrogr fica do Amazonas ultrapassa os 6 milh es de km na sua foz O sistema de bacia hidrogr fica pode definir se em meios que apresentem caracter sticas muito diferentes de clima relevo cobertura geol gica profunda ou superficial solos vegeta o ocupa o etc A no o de bacia hidrogr fica que depressa se tornou essencial para o estudo do meio natural fundamental em hidrologia f sica E com base neste sistema que surge a maioria das abordagens te ricas metodol gicas e metrol gicas deste dom nio cientifico Contudo n o a nica forma de abordagem poss vel Existem outras consoante o problema abordado por exemplo os cortes geom tricos ou geogr ficos terrenos agr colas quadr cula terrestre unidades administrativas prov ncias concelhos entidades homog neas floresta quarteir o urbano etc A unidade que constitui um sistema de bacia hidrogr fica pode dividir se em quatro componentes cujas caracter sticas s o a seguir apresentadas detalhadamente unidade de balan o unidade funcional sistema integrador e unidade operacional 1 1 1 2 2 Limites topogr ficos e limites funcionais A delimita o precisa da bacia hidrogr fica e particularment
371. itua o H drica Sv9 Situa o da Conven o de 1997 Sv10 Integra o numa OBH 245 Quadro 28 2 ndice de hidroseguran a BHI do Volta ndice de hidroseguran a Estados Benin Burkina Faso Costa do Marfim Gana Mali Togo BHI Refer ncia do ndice 100 Fonte produ o pr pria 2012 A regi o mais a montante da Bacia situa se no Mali No Sul da Bacia foi constru da uma barragem que criou o Lago Volta um lago artificial com uma superf cie de 8500 km2 e uma capacidade de armazenamento para 148 km3 de gua A gua deste reservat rio constitu da na Bacia comum no mbito da GIRH este seria mais um recurso h drico da Bacia do que o recurso de um nico Estado A soma do RNB dos Estados da Bacia do Volta de 7 699 Valor em USD um rendimento fraco contudo os valores no acesso da popula o gua demonstra nesta Bacia algum trabalho pol tico A hidroseguran a na Bacia tem a classifica o no amarelo com o Gana pr ximo da classifica o de cor verde para isso basta lhe subir na concretiza o do potencial agr cola que muito baixo um pouco acima do valor alcan ado pelo Togo O Burkina Faso det m o valor mais baixo na hidroseguran a da Bacia O ndice de hidroseguran a na Bacia do Volta atinge o valor de 34 49 246 BHI do Lago Vit ria O aumento das popula es residentes nas margens do Lago Vitoria foi acontecen
372. ivado m xime dos Direitos Reais ou do foro do direito p blico do Estado Malcata et al 2009 pp47 49 A gest o integrada da gua doce transfronteiri a das BHIs apresenta se como uma mat ria pertinente na medida em que existe uma vis o particularizada de alguns Estados riparianos agarrados s ideias soberanistas que tornam deficit ria a imprescind vel vis o global da BHI como unidade Para os Estados actuais o aumento da popula o significa um aumento do consumo e demanda da gua Face ao problema alguns Estados das BHls procuram satisfazer as necessidades de gua para o seu crescimento econ mico de modo unilateral apropriando se indevidamente da gua comum negligenciando desse modo a import ncia da sustentabilidade da gua nos seus pr prios projectos de desenvolvimento O paradigma pol tico que considera os Estados soberanos como donos da gua constitu da no seu territ rio apresentado como justificativo para a apropria o unilateral de uma gua comum Este paradigma que de algum modo tem contaminado o relacionamento hidropol tico nas BHls baseia se numa pol tica de domina o e subordina o na utiliza o dos recursos h dricos das Bacias partilhadas Em termos l gicos facilmente se observa que a melhor solu o para o problema da gua doce das BHIs passa pela Gest o Integrada dos Recursos H dricos entendendo a Bacia como unidade h drica Um entendimento pol tico a
373. ivas Sv Qualitativas das Sv Sv2 Sv3 Sv4 Sv5 Sv6 Sv7 Sv8 Sv9 Sv10 BHI Sv2 acesso a agua pot vel Sv3 acesso ao saneamento Sv4 Concretiza o do P Irriga o Sv5 Concretiza o do P hidroel ctrico Sv6 Satisfa o da qualidade da gua Sv7 Qualifica o do Desenvolvimento Humano IDH Sv8 Situa o H drica Sv9 Situa o da Conven o de 1997 Sv10 Integra o numa OBH Modelo 1 2 Quadro do ndice de hidroseguran a BHI Estados Indice de Hidroseguran a BHI Refer ncia do ndice 100 Na medi o composta do somat rio das sub vari veis ser extra do o valor de hidroseguran a para cada Estado e do somat rio desses valores ser extra do um valor m dio da hidroseguran a para a Bacia Mais exemplos da constru o da medi o composta modelos de quadros com valores das subvari veis e aplica o pr tica no ap ndice l 103 Parte Il Poder pol tico Estados riparianos e recursos h dricos nas Bacias Internacionais de Africa A gua objecto de uma das maiores valoriza es do pensamento humano a valoriza o da pureza Que seria da ideia de pureza sem a imagem de uma gua l mpida e cristalina sem esse belo pleonasmo que nos fala de uma gua pura G Bachelard No relat rio Africa Water Vision produzido em 2004 e projectando uma perspectiva para 2025 surge um dado importante a constata o de que
374. iza o das Na es Unidas para Educa o Ci ncia e Cultura UNESCO construiu um mapa de guas subterr neas incluindo 273 aqu feros transfronteiri os de BHI ou partilhados pelo menos por dois Estados 155 situando se na Europa 68 situados nas Am ricas 38 em Africa e 12 na regi o da sia A carta mundial de aqu feros estima um volume de gua doce presente nos aqu feros 100 vezes maior que aquela que se encontra na superf cie da terra A quantidade de gua doce subterr nea utilizada para a agricultura com 65 para irriga o para a utiliza o dom stica com 25 para o consumo humano e para a ind stria com 10 utiliza o de gua Contudo a UNESCO adverte para o facto de existirem reservas de gua subterr nea em todos os continentes mas nem todas estas reservas s o renov veis e em muitos casos est o em risco elevado pela explora o insustent vel e pelos altos n veis de polui o R dio ONU Nova lorque 28 10 2008 8 As situa es geol gicas que permitem a forma o dos aqu feros tem mais semelhan as com uma esponja do que com uma garrafa de gua 36 Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica de anos alguns destes aqu feros s o de gua doce e encontram se actualmente em explora o Contudo um grande n mero destes aqu feros fosseis s o de gua salgada sem utilidade para as a
375. iza o desta Bacia Mo ambique e o Zimbabu apresentam o menor RNB substancialmente menos que os outros dois Estados da Bacia A frica do Sul e o Zimbabu apresentam as maiores reas irrigadas sv1 4 mas encontram se em situa o de stress h drico sv8 Mo ambique e Botsuana por sua vez apresentam reas irrigadas bastante menores contudo t m uma situa o de sufici ncia h drica o baixo RNB sv1 4 possivelmente explicar as diferen as entre Estados na Bacia do Limpopo A BHI do Okavango alcan a o terceiro valor mais elevado no ndice de hidroseguran a das Bacias de frica abrangidas no presente estudo de 41 22 Nesta Bacia o Estado de Angola apresenta os valores mais baixos no acesso gua e ao saneamento sv2 e sv3 no potencial agr cola sv4 e na percep o da qualidade da gua sv6 A Nam bia no seu processo de desenvolvimento apresenta uma classifica o no IDH de M dio sv7 Neste Estado decorre desde h quase duas d cadas um projecto piloto de reaproveitamento de guas dos efluentes dom sticos 217 com tecnologia e financiamento da Europa que no futuro poder representar uma solu o aplic vel noutros Estados riparianos das BHIs de frica Os Estados riparianos da Bacia do Okavango pertencente regi o da SADC a excep o do Zimbabu apresentam uma situa o de sufici ncia h drica sv8 Tamb m neste caso parece que o RNB sv1 4 influencia o desenvolvimento nos Estados ripari
376. izado na irriga o e na cria o de gado Ind stria e Volume de gua necess rio aos sistemas das unidades produ o de gt Industriais energia el ctrica Volume de agua necessario para as centrais hidroel ctricas e termoel ctricas Abastecimento dom stico Volume de gua destinada ao abastecimento dom stico e P blico e servi os p blicos Fonte A partir de Henriques 1985 pp75 78 Cada uma destas actividades tem necessidades de gua exige por isso um volume dispon vel s O conjunto destes volumes pode ser entendido como volume das Necessidades de Agua Numa reflex o em torno da quest o da hidrodepend ncia envolvendo a gua necess ria a todos os seres e sistemas dependentes da gua doce percebe se que o volume de gua consumido no desenvolvimento das sociedades humanas significativamente mais elevado do que o volume que fica para os restantes seres e sistemas hidrodependentes A pretens o de considerar a gua doce como se esta existisse em exclusivo para as necessidades de desenvolvimento das sociedades humanas n o se coaduna com a vis o global ajustada ao entendimento da realidade actual em que se constata a elevada depend ncia humana relativamente aos sistemas naturais de constitui o e depura o dos recursos h dricos 2 2 A constru o da hidropol tica A gua transfronteiri a das BHIs envolve as duas vertentes pol ticas interna e externa A vertente pol t
377. ja pela subvers o da ordem de import ncia dos crit rios ou pela anula o de efeitos colaterais atrav s da aplica o de factores de sustentabilidade aos projectos de desenvolvimento O desenvolvimento sustent vel actualmente apresentado como uma via poss vel para manter e melhorar as condi es de vida das popula es presentes e futuras em termos globais ou seja existe a pretens o pol tica de se atingir os melhores n veis de desenvolvimento humano sem impedir as gera es futuras de usufru rem da mesma prerrogativa Mas a quest o fundamental que se coloca manuten o do crescimento das sociedades humanas e ao meio ambiente que as suportam reside na constru o de formas de equil brio e sustentabilidade dos recursos renov veis de gua doce necess rios ao desenvolvimento humano e ao modo de vida das sociedades contempor neas Segundo o Relat rio Africa Water Vision 2025 das NU a gua n o parece colocar um obst culo ao desenvolvimento em frica dado que existem imensos recursos h dricos No continente existem recursos h dricos suficientes e ainda um elevado potencial para o desenvolvimento de energia hidroel ctrica Contudo o Relat rio refere que infelizmente lament vel por m registar que a sustentabilidade de todos estes recursos h dricos n o tida como dado adquirido porque se encontram sob amea a de fen menos naturais e de factores humanos
378. l Em consequ ncia disso pela nao realiza o dos projectos essenciais d se a estagna o socioecon mica desses Estados e um aumento das situa es de pobreza das popula es A Conven o de 97 mesmo que seja entendida como tendo imperfei es nalguns artigos poder representar no futuro a garantia de uma gua doce para todos 3 2 Dos acordos h dricos multilaterais hidroseguran a Os interesses econ micos que dependem dos recursos h dricos t m resultado em in meras situa es no estabelecimento de tratados e acordos bilaterais celebrados entre Estados para a partilha da gua Mas quando se trata de Bacias Hidrogr ficas Internacionais ocupadas por mais de dois Estados os acordos h dricos deveriam ser multilaterais na medida em que os tratados bilaterais s t m em conta o interesse de dois Estados excluindo os restantes da decis o sobre o recurso comum A harmoniza o dos tratados e acordos h dricos pode conduzir adop o por parte dos Estados riparianos das BHI de um planeamento h drico comum de acordo com a ideia de Bacia Hidrogr fica como unidade h drica Das 263 Bacias Hidrogr ficas Internacionais existentes actualmente s uma pequena se encontra abrangida por tratados em 2003 existiam 25 das BHI abrangidas por cerca de 500 tratados que n o preveem situa es de conflito sobre os recursos h dricos transfronteiri os e por isso n o contemplam mecanismos para a sua resolu
379. l Estes tr s indicadores que estiveram presentes at ao PNUD de 2011 foram codificados em sub vari veis na constru o do modelo anal tico que orienta a an lise emp rica do presente trabalho Deste modo os nicos dados que se podem actualizar a partir do PNUD 2013 ser o o n mero de popula o e a classifica o no IDH pertencentes sub vari vel 1 A fonte dos dados das sub vari veis 2 3 e 6 o Relat rio do PNUD de 2011 As vari veis do modelo de an lise formam um conjunto relacion vel tendo como vari vel central a hidroseguran a cujo valor composto num ndice obtido pelo somat rio das sub vari veis A constru o do ndice de hidroseguran a tem por base uma medi o composta pelos valores das sub vari veis Segue um crit rio onde se atribui uma qualidade ideal aos valores mais altos das sub vari veis considerando os convergentes com a seguran a pol tica da agua transfronteiri a das BHIs Deste modo os valores das sub vari veis foram codificados para reflectirem essa qualidade ideal A abordagem intensiva qualitativa deste estudo ir abranger 14 Bacias Hidrogr ficas Internacionais de frica num universo de cerca de 61 em todo o continente Como elemento de compara o com outros continentes a Europa como uma outra realidade aplicou se a medi o composta para o ndice de hidroseguran a das BHis na Bacia do Dan bio A pesquisa dos dados envolveu a necessidade de se dividir a informa
380. l tica Rela es Internacionais e Seguran a 2 12 Lago Vit ria A Bacia do Lago Vit ria ocupada por 5 Estados riparianos A OBH desta Bacia a Comiss o da Bacia do Lago Vit ria CBLV Estados da Bacia do Lago Vit ria Tanzania Fonte produ o pr pria a partir dos dados de UNEP 2002 Atlas of International Freshwater Agreements www na unep net e www unep org acedido em 11 2012 A popula o que reside no per metro do Lago Vit ria figura 12 est calculada em cerca de 30 milh es de pessoas que ocupam os territ rios do Qu nia da Tanz nia e do Uganda integrados na rea desta Bacia O aumento da popula o em redor do Lago Vit ria que se encontra representado na figura 12 mostra em termos cronol gicos uma evolu o da densidade populacional nas margens deste Lago A ocupa o humana das margens do Lago Vitoria sem planos de conten o que a tornem sustent vel fica se perante uma situa o de incerteza quanto evolu o e consequ ncias dessa ocupa o Os recursos hali uticos dos Lagos de frica representam para muitas popula es pobres o nico meio de subsist ncia As maiores capturas de peixe cabem ao Lago Vit ria como o banco de pesca de gua doce mais produtivo do mundo e mais a Norte o Lago Chade como fornecedor de tr s quartos do peixe consumido em toda a regi o Contudo as regi es em redor destes Lagos apresentam um elevado ndice de pobreza PNUD 2006 p20
381. l Watercourses 1997 Adopted by the General Assembly of the United Nations on 21 May 1997 Not yet in force See General Assembly resolution 51 229 annex Official Records of the General Assembly Fifty first Session Supplement No 49 A 51 49 Copyright O United Nations 2005 74 A regra da Conven o de 1997 que regula a utiliza o equitativa e razo vel baseia se num conjunto de procedimentos de ordem pr ticos onde se inclui o dever de cooperar na gest o e desenvolvimento dos cursos de gua internacionais e os procedimentos nos casos de ac es previstas nomeadamente a troca de informa o a notifica o pr via relativa aos projectos para novas utiliza es Brachet C amp Valensuela D 2012 p28 Os conflitos relacionados com a gua doce transfronteiri a motivaram a constitui o de uma Conven o para levar os Estados envolvidos a aceitarem a institucionaliza o de instrumentos de regula o na gest o da gua das Bacias partilhadas atrav s de acordos multilaterais para o estabelecimento de uma seguran a h drica imprescind vel ao desenvolvimento socioecon mico dos Estados A Conven o composta por 37 artigos distribu dos por 7 partes a 1 parte cont m a introdu o com os artigos de 1 a 4 a 2 parte tem os princ pios gerais com os artigos de 5 a 10 a 3 parte tem as medidas previstas com os artigos de 11 a 19 a 4 parte diz respeito protec o preserva o e gest o a gua com
382. l watercourses would assist in promoting and implementing the purposes and principles set forth in Articles 1 and 2 of the Charter of the United Nations Taking into account the problems affecting many international watercourses resulting from among other things increasing demands and pollution Expressing the conviction that a framework convention will ensure the utilization development conservation management and protection of international watercourses and the promotion of the optimal and sustainable utilization thereof for present and future generations Affirming the importance of international cooperation and good neighbourliness in this field Aware of the special situation and needs of developing countries Recalling the principles and recommendations adopted by the United Nations Conference on Environment and Development of 1992 in the Rio Declaration and Agenda 21 Recalling also the existing bilateral and multilateral agreements regarding the non navigational uses of international watercourses Mindful of the valuable contribution of international organizations both governmental and nongovernmental XV to the codification and progressive development of international law in this field Appreciative of the work carried out by the International Law Commission on the law of the nonnavigational uses of international watercourses Bearing in mind United Nations General Assembly resolution 49 52 of 9 December 1994 Have
383. la es Internacionais e Seguran a Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica Na Bacia do Vale do Rift o n mero de Estados acima de 50 de popula o com acesso gua 5 7 e com acesso ao saneamento 2 7 Gr fico 14 2 Acesso gua e saneamento na BHI do Vale do Rift BHI do Vale do Rift Hritreia Ri pia Djibouti Qu nia Sud o Uganda Tanz nia m Sv2 Acesso gua Sv3 Acesso ao saneamento Fonte Quadro 30 1 191 Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais e Seguran a Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica 2 11 Rio Volta A Bacia do Volta ocupada por 6 Estados riparianos A OBH desta Bacia a Autoridade da Bacia do Volta ABV Estados do Volta Benim Costa do Marfim Gana Fonte produ o pr pria a partir dos dados de UNEP 2002 Atlas of International Freshwater Agreements www na unep net e www unep org em 11 2012 A regi o mais a montante da BHI do Volta situa se no Mali A rea deste Estado dentro da Bacia menos de 1 O rio Sourou que atravessa a fronteira entre o Mali e o Burkina Faso apresenta um caudal muito reduzido Dois ter os do terri
384. la o num territ rio com pouca gua causa um problema hidropol tico que poder representar uma fragilidade no relacionamento entre Estados riparianos propiciando e perpetuando nas BHIs a domin ncia pol tica dos Estados mais fortes sobre os outros mais fracos Os efeitos negativos da ac o pol tica que afectam o equil brio h drico da BHI por mais irrelevantes que sejam no presente poder o manifestar se como efeitos muito relevantes no futuro das popula es das BHIs Um dos factores que conduz ao desequil brio h drico nas reas das BHis prende se com o crescimento demogr fico nos Estados riparianos onde a escassez agravada pela utiliza o da gua para finalidades econ micas globais insustent veis como meio de adquirir divisas como o caso do Qu nia e a produ o de flores exclusivamente para exporta o nos solos irrigados mais f rteis A gest o equilibrada das BHIs implica uma politiza o do problema envolvendo a ac o hidropolitica ao nivel local nacional regional e internacional 65 As solu es para o complexo problema da gest o integrada das guas transfronteiri as poder o n o ser f ceis dado que exigem por parte dos Estados um outro entendimento relativo soberania dos recursos h dricos das BHlIs A gua doce transfronteiri a requer um entendimento enquadrado por outro paradigma onde os Estados riparianos transferem a soberania dos recursos h dricos comuns para as O
385. lar tamb m a Directiva Quadro da gua da Uni o Europeia como modelo de legisla o h drica adoptado por muitos Estados riparianos 1 2 A Comunidade de Desenvolvimento do Sul de Africa e as Organiza es das Bacias Hidrogr ficas A harmoniza o da legisla o h drica internacional que tem como documento base a Conven o de 1997 das N U torna se fundamental para a seguran a pol tica da gua transfronteiri a das BHI Contudo esta Conven o n o se encontra aplicada com car cter obrigat rio at ao momento tem servido como modelo aos protocolos estabelecidos para a cria o das Organiza es das Bacias Hidrogr ficas Em 1980 foi criada a Comunidade de Desenvolvimento do Sul de frica SADC como organiza o englobando o espa o geogr fico da sub regi o Austral mapa 5 Desde ent o o principal objectivo da organiza o tem sido promover o desenvolvimento socioecon mico a integra o das regi es e o melhoramento da qualidade de vida das popula es quadro da cronologia da SADC no ap ndice Il A SADC composta por 15 Estados membros Angola Botswana Rep blica Democr tica do Congo Lesoto Madag scar Malawi Ilhas Maur cias Mo ambique Nam bia frica do Sul Seicheles Suazil ndia Tanz nia Z mbia e Zimbabu Southern African Development Comunity SADC no original em Ingl s 125 Mapa 5 Estados membros da SADC 4 Congo 0 f 1 UR F N f d Seychelles
386. lica do Centro Africana na Nig ria e no Gana Conflito entre o Qu nia e a Som lia Na Confer ncia da OUA na Arg lia as Ilhas A Guerra do Biafra ocorrida na regi o sudoeste da Maur cias entram como membro da Organiza o 1968 Nig ria no per odo entre 1967 e 1970 envolveu a Desta confer ncia saiu a primeira recomenda o Rep blica separatista do Biafra de etnia ibo e os da OUA sobre a preserva o dos recursos habitantes do noroeste da Nig ria de etnia haussa naturais no continente Na Confer ncia realizada na capital da Eti pia Nig ria em guerra civil denominada Guerra do os chefes de Estado mostraram preocupa o 1969 Biafra pelo conflito no Biafra e pelo consequente Independ ncia dos Estados da Suazil ndia e da n mero de refugiados Guin Equatorial O manifesto de Lusaca contra o regime de apartheid foi adoptado nesta confer ncia A Confer ncia da OUA reuniu se em Adis Abeba 1970 E dr O Mondlane Neste ano as for as militares organizadas pela OUA intervieram no Biafra e conseguiram a reconcilia o na Nig ria Na Confer ncia em Adis Abeba os chefes de Estados ocidentais fornecem armas ao regime da Fstado enviaram uma miss g de concilia o a ia frica do Sul ee R e de por fim ao conflito S entre o ea No Egipto more Gamal Abdal Nasser adoptada a primeira resolu o pela soberania dos Estados africanos relativamente aos recursos naturais dos seus territ rios
387. licado s Bacias partilhadas permitiu observar diferentes potencialidades ao n vel do desenvolvimento regional das Bacias A medi o dessas diferen as que deram a conhecer o n vel de seguran a pol tica dos recursos h dricos mostrou se de grande utilidade na an lise da gest o pol tica da gua das Bacias Internacionais O ndice de hidroseguran a que por sua vez adv m do somat rio de valores dos Estados riparianos permitiu a constru o das classifica es das Bacias e dos Estados assinalados a cores mostrando em abstracto diferen as no desenvolvimento dos Estados riparianos das Bacias Africanas O ndice de hidroseguran a como ferramenta de medi o da seguran a pol tica da gua das Bacias Internacionais teve uma aplica o pr tica na obten o de respostas s quest es colocadas neste estudo Os dados reunidos para a medi o composta revelaram os valores da hidroseguran a nas Bacias analisadas Enquanto ferramenta de an lise a medi o composta poder servir para outros trabalhos de avalia o das pol ticas h dricas comuns permitindo comparar e observar a evolu o da hidropol tica nas Bacias Internacionais Quanto s respostas para a quest o inicial figura 9 como se configura a gest o da escassez de gua nos Estados das Bacias Hidrogr ficas Internacionais implicou a coloca o de duas hip teses raz es pol ticas ou raz es ambientais Dado que a gest o dos recursos h dricos das
388. lmente lagos para o mar as bacias hidrogr ficas podem ser endorreicas ou exorreicas sendo que s estas ltimas escoam para o mar desembocando numa nica foz estu rio ou delta INE 2009 p10 A Directiva Quadro da gua da Uni o Europeia Directiva 2009 31 CE tem a mesma defini o de Bacia mas acrescenta uma defini o de Regi o Hidrogr fica como sendo uma rea de terra e de mar constitu da por uma ou mais bacias hidrogr ficas vizinhas e pelas guas subterr neas e costeiras que lhes est o associadas definida nos termos do n 1 do artigo 3 como a principal unidade para a gest o das bacias hidrogr ficas http europa eu legislation O Laborat rio Nacional de Engenharia Civil LNEC apresenta uma defini o de sistema de Bacia Hidrogr fica que diz o seguinte uma determinada sec o chamada sec o de jusante onde se d o escoamento de toda a gua l quida ou por vezes s lida sobre uma superf cie continental a bacia hidrogr fica o sistema onde atractor estranho um conceito oriundo da F sica numa descri o mais simples poss vel como um man que atrai part culas de ferro sua volta Gleick 1989 p178 34 Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica ocorre o escoamento de todo o fluxo de gua entrado sob a forma de precipita o atmosf rica LNE
389. lores da hidroseguran a da distribui o das reas ocupadas e dos valores do acesso gua e ao saneamento na BHI do Okavango A Bacia do Okavango uma das Bacias integradas na SADC com um ndice de hidroseguran a acima de 40 Gr fico 8 ndice de hidroseguran a na BHI do Okavango BHI do Okavango Botsuana Nam bia Zimbabu Fonte Quadro 24 2 A area do delta do Okavango encontra se no Botsuana a Namibia tem acesso ao rio Okavango a Norte servindo de fronteira com Angola at entrar no Caprivi Strip 153 Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnc uldade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica Gr fico 8 1 Distribui o das reas na BHI do Okavango rea da BHI do Okavango dentro do Estado o 012 837 540 955 T Angola E Botsuana O Nam bia O Zimbabu 027 098 Fonte Quadro 24 Na Bacia do Okavango o n mero de Estados acima de 50 de popula o com acesso gua 3 4 e com acesso ao saneamento 2 4 Gr fico 8 2 Acesso gua e saneamento na BHI do Okavango BHI do Okavango 0 20 40 60 80 100 Angola Botsuana Estados Nam bia Zimbabu D Sv2 Acesso gua E Sv3 Acesso ao saneamento Fonte Quadro 24 1 Univer
390. m petr leo mas n o viveria mais que uns dias sem gua A imprescindibilidade da gua e o crescimento demogr fico no mundo indiciam que num futuro n o muito afastado a posse da gua ser a posse de um poder supremo No original So far even in politically tense areas of the world such as the Middle East neighboring countries have generally succeeded in maintaining agreements for the sharing water supplies However a number of violent conflicts have erupted in part over the abundance of resources In several African nations lucrative mineral resources oil diamonds and other strategically important minerals have fueled ongoing conflict Sierra Leone Congo Liberia and Angola have all experienced horrific civil wars in recent decades and a major factor in those wars has been over diamonds All four countries have been devastated by warfare due primarily to predatory governing elites using their control over the resources to enrich themselves and outfit armies used to maintain their command Conflict amp Natural Resources The Environmental Literacy Council http enviroliteracy org subcategory php id 222 html Acedido em 13 10 2014 Pereira L C F Moita L Pureza J M Sousa L Lopes P D Novais R A et al 2010 Rela es Internacionais Actores Din micas e Desafios Paula Duarte Lopes Capitulo Governa o internacional de gua evolu o e implica es pp 65 88 Lisboa Pref cio 29 O
391. m classificado no RNB do que no IDH IDH de N o Rendimento Valor do IDH calculado somente a partir dos indicadores da esperan a de vida e da educa o PNUD 2011 p136 Nota T cnica 1 C lculo do ndice de Desenvolvimento Humano O Indice de Desenvolvimento Humano IDH e uma medida sumaria do desenvolvimento humano Mede as realiza es m dias de um pa s em tr s dimens es b sicas do desenvolvimento humano uma vida longa e saud vel o acesso ao conhecimento e um padr o de vida digno O IDH e a media geom trica dos ndices normalizados que medem as realiza es em cada dimens o Para uma descri o completa do m todo e da sua fundamenta o deve consultar se Klugman Rodriguez e Choi 2011 Esta nota t cnica descreve os passos para criar o IDH as fontes de dados e a metodologia usada para exprimir o rendimento Passos para estimar o ndice de Desenvolvimento Humano O c lculo do IDH e constitu do por dois passos Passo 1 Cria o dos ndices de dimens o s o definidos valores m nimos e m ximos limites no sentido de transformar os indicadores em ndices entre O e 1 Os m ximos s o os valores mais altos observados no per odo 1980 2011 Os valores m nimos podem ser apropriadamente entendidos como valores de subsist ncia Os valores m nimos s o fixados em 20 anos para a esperan a de vida em 0 anos para ambas as vari veis da educa o e em USD 100 para o rendimento nacional bruto RNB per capita O
392. m conseguido celebrar alguns acordos para a partilha e abastecimento de gua No entanto os conflitos violentos surgem quando est o em causa recursos naturais como mostra a Hist ria Alguns Estados africanos com recursos minerais lucrativos como o petr leo e os diamantes entre outros de import ncia estrat gica estiveram ou encontram se em conflito A Serra Leoa o Congo a Lib ria e Angola viveram nas ltimas d cadas guerras civis envolvendo o neg cio dos diamantes Os quatro Estados foram devastados por guerras com responsabilidades atribu veis principalmente s elites pol ticas predat rias usando os cargos governamentais para enriquecimento pessoal e contribu do com a sua ac o pol tica n o para o bem estar das popula es mas antes para o seu empobrecimento http enviroliteracy org Contudo falar da necessidade de petr leo ou de outros recursos minerais importantes para a economia dos Estados n o o mesmo que falar da necessidade de gua doce porque a gua n o um recurso natural como outro recurso qualquer n o pode ser colocada ao mesmo n vel A natureza confin vel da gua faz dela um instrumento de poder centrado num rg o p blico ou num rg o do sector privado implicando o primeiro o bem comum e o segundo os interesses privados A gua deve ser entendida como um recurso diferente de outros recursos naturais necess rios como o petr leo porque a humanidade viveu milh es de anos se
393. m estimadas pela Eti pia e pela Som lia para a agricultura irrigada s o insustent veis porque estas Bacias n o possuem a gua suficiente para a irriga o das reas estimadas Quadro 31 Dados contextuais da sub vari vel 1 BHI do Juba Shabelle Sub vari vel 1 1 5 A A Popula o RNB per Depend ncia Ss RR dos Estados capita em de recursos do Estado do Estado M milh es PPC USD h dricos Estados eim km em de pessoas PNUD transfronteiri os PNUD 2013 2013 em Sv 1 1 Sv1 2 Sv 1 3 Sv 1 4 Sv 1 5 Eti pia 367 400 45 72 84 7 0 971 0 00 Qu nia 215 300 26 79 41 6 1 492 32 57 Som lia 220 900 27 49 9 6 c 59 18 BHI 803 600 100 00 2 463 Fontes PNUD 2013 FAO 2012 Source Book 2007 UNEP 2002 Quadro 31 1 Distribui o dos valores das sub vari veis 2 10 BHI do Juba Shabelle Sub vari veis 2 10 Estados Sv Quantitativas Sv Qualitativas oa e Sv2 Sv3 Sv4 Sv5 Sv6 Sv7 Sv8 Sv9 Sv10 Eti pia 46 2 16 3 10 72 29 2 1 2 0 0 105 42 Qu nia 69 2 57 4 19 14 51 8 1 1 0 0 199 54 Som lia 29 0 2 08 1 2 0 0 34 08 BHI 113 01 Fontes PNUD 2013 FAO 2012 UNEP 2002 Sv2 acesso gua pot vel Sv3 acesso ao saneamento Sv4 Concretiza o do P Irriga o Sv5 Concretiza o do P hidroel ctrico Sv6 Satisfa o da qualidade da gua Sv7
394. m na viagem costa de Africa no reinado de D Jo o II no s culo XV 132 Mapa 7 Area da BHI do Congo BM Lakes Rivers DP Congo Basin E Riparian countries 600 0 600 Kilometers S I Fonte retirado de www inbo news org AWRB_Source_Book 2 pdf Organiza o da Bacia Hidrogr fica do Rio Congo A Comiss o Internacional da Bacia Hidrogr fica do Congo Oubangui Sangha CICOS criada em 1999 integrando os Estados dos Camar es da Rep blica Centro Africana da Rep blica Democr tica do Congo e da Rep blica do Congo A CICOS tem como objectivo principal promover a coopera o entre os Estados membros e a GIRH na Bacia do Congo A CICOS uma OBH integrada na SADC desde h alguns anos tem reservado uma especial aten o aos grandes projectos hidroel ctricos mas a reten o de elevados volumes de gua do Rio Congo que ser o necess rios concretiza o destes projectos de produ o hidroel ctrica levanta quest es hidropol ticas Embora esta seja a maior Bacia de frica em termos de volume de gua a sua gest o equilibrada torna se fundamental ao desenvolvimento regional e inter regional dado 22 http www cicos info em 8 2013 www icp confluence sadc org taxonomy term 65 em 17 4 2013 133 que existem projectos fundamentais a decorrer inter bacias um assunto que ser abordado mais frente relativamente BHI do Lago Chade A instabilidade pol tica uma realidade em algun
395. m terras ribeirinhas curso de gua partilhado estado com cursos de gua sistema de cursos de gua que para alguns Estados da SADC era indesej vel porque suscitava a confus o e propuseram ent o que fosse seguido o estilo adoptado na Conven o de 1997 das NU Vorster 1998 p7 Figura 13 Organiza es de Bacia Hidrogr fica da regi o da Comunidade de Desenvolvimento do Sul de Africa SADC Comiss o Internacional do Congo Oubanqui Sangha CICOS Comiss o do Curso de gua do Zambeze ZAMCOM Comiss o da Bacia do Rio Rovuma Comiss o Comiss o do Rio Permanente da Limpopo LIMCOM Bacia Hidrogr fica do Rio Okavango OKACOM Comiss o do Rio Orange Senqu ORASECOM Fonte Produ o pr pria Na figura 13 com as Organiza es de Bacia Hidrogr fica da regi o da SADC s o apresentadas as principais Bacias da sub regi o da frica Austral avaliadas no 127 presente estudo Na an lise das Bacias a SADC ser observada como um grupo sub regional com v rias OBHs integrando um conjunto de Estados Membros As v rias OBHs desta sub regi o no seu conjunto t m desenvolvido um trabalho em colabora o com institui es internacionais envolvendo sectores de actividade econ mica ambiental e da sociedade civil O resultado deste trabalho conjunto tem minimizado algumas consequ ncias negativas nomeadamente o efeito das secas e das cheias na regi o da SADC As inunda es que afectaram Mo
396. m trabalha sobre as quest es pol ticas da gua doce Chellaney 2013 tamb m refere no seu estudo a necessidade de reflex o por parte da comunidade internacional para os complexos problemas que envolvem actualmente os recursos h dricos porque os riscos associados n o mitiga o dos problemas da gua s o t o elevados que os governos t m de os abordar seriamente principalmente os que se relacionam com os problemas da gua associados degrada o ambiental suscept veis de conduzir a rupturas econ micas e sociais Chellaney B 2013 p277 A disponibilidade h drica dos Estados representa nos dias de hoje um factor de seguran a pol tica e econ mica social e ambiental da gua que poder ditar o destino de uma Na o Os quadros 4 e 5 adaptados de Turton 2005 representam a escala e dimens es das rela es hidropol ticas onde se incluem a coopera o regional a seguran a pol tica da gua a sustentabilidade dos projectos de coopera o envolvendo os Estados integrados na mesma Bacia Waterbury J 1979 Hydropolitics of the Nile Valley N Y Syracuse University Press No original em Ingl s Hydropolitics is the systematic study of conflict and cooperation between states over water resources that transcend international borders in Elhance A 1999 p3 Hydropolitics in the Third World Conflict and Cooperation in International River Basins Washington D C United States Insti
397. ma o e avalia o Monitoriza o recolha de dados Fonte Produ o pr pria a partir de Brachet C amp Valensuela D coord 2012 p 53 Os riscos inerentes gua em termos qualitativos e quantitativos cobrem uma vasta rea de utiliza es A contamina o das grandes reservas de gua atrav s dos nutrientes usados nos terrenos agr colas podem produzir uma eutrofiza o como aconteceu com o Dan bio no s c XX Mas existem muitos riscos com a gua cuja pondera o se torna crucial para a seguran a dos recursos h dricos em termos pol ticos sociais econ micos e ambientais E neste campo o trabalho aturado de cientistas sociais na segunda metade do s culo XX permitiu a consolida o de um conjunto de conhecimentos que colocaram a percep o social nas preocupa es dos t cnicos e especialistas em gest o dos riscos Trata se de um dominio interdisciplinar envolvendo entre outras a sociologia a psicologia as ci ncias cognitivas a estat stica e a economia Almeida 2011 p60 A seguran a da gua no mundo torna se vital para o futuro das sociedades humanas contudo um futuro sem gua suficiente para desenvolvimento socioecon mico e para os ecossistemas come a a tornar se um cen rio cada vez mais a ter em conta na medida em que Um mundo seguro para a gua integra uma preocupa o com o valor intr nseco da gua juntamente com a sua ampla gama de usos para a sobreviv ncia
398. ma bacia hidrogr fica transforma um sinal ou fluxo de entrada a precipita o num determinado n mero de sinais de sa da evapora o e transpira o infiltra o superficial e profunda escoamentos superficial e subterr neo etc Estes fluxos de sa da s o mais ou menos retardados no tempo por duas raz es armazenamentos acompanhados ou n o de transforma o de fase e deslocamentos ou transfer ncias Quem desenvolve modelos usando intervalos de tempo discretos geralmente regulares tem o h bito de procurar simplificar o funcionamento de uma bacia hidrogr fica por um lado redistribuindo em cada intervalo de tempo o sinal de entrada nas suas diferentes formas de sa da e por outro propagando os diferentes sinais de sa da de acordo com as fun es do tempo no interior do sistema E frequente encontrarem se para estas duas opera es as express es de fun es de produ o e de transfer ncia O termo redistribui o mais exacto que o termo produ o e utilizado nesta ficha Deve se ter em conta que na realidade os processos de redistribui o considerados como instant neos ou seja que se produzem durante um nico intervalo de tempo e de transfer ncia propaga o din mica que se inscreve na dura o n o s o distintos est o mesmo intimamente ligados A diferencia o resulta da abordagem cognitiva para uma melhor compreens o e representa o conceptual VI preciso ter em aten o que os pr
399. mbique entra em vigor O Plano 0e Medio trabalhos focalizava as quest es ambientais e os razo destinado s pessoas diagnosticadas com o assuntos relacionados com divida externa HIV positivo para funcionar entre 1988 e 1990 Africana Helen Suzman terminou a sua luta de 36 anos no Na Confer ncia da OUA reunida em Adis 1989 Parlamento Sul Africano contra o apartheid Abeba o processo de independ ncia da Nam bia foi discutido A Confer ncia da OUA em Adis Abeba aprovou a declara o sobre a participa o das popula es nos assuntos p blicos um primeiro 1990 Independ ncia do Estado da Nam bia passo a caminho da Governan a A organiza o debate as transforma es socioecon micas em Africa em consequ ncia das mudan as pol ticas no Bloco de Leste Assinatura de um cessar fogo entre o MPLA e a Na Confer ncia de Abuja foi assinado o tratado 1991 UNITA que constituiu a Comunidade Econ mica Africana CEA A Comunidade para o Desenvolvimento da Africa Na Confer ncia da OUA em Dacar no Senegal 1992 Hh al SADC foi constituida por 15 Estados foram adoptados os principios dos Mecanismos embros numa cimeira realizada em Windhoek de Preven o de Conflitos Nam bia cronologia da SADC no Quadro 18 Na Confer ncia do Cairo a OUA aceita como novo membro a Eritreia t O organismo para a Gest o de Conflitos foi 1993 Tentativa de golpe de Estado no Burundi constitu do integrando os chefes de
400. measures and methods to prevent reduce and control pollution of an international watercourse such as a Setting joint water quality objectives and criteria XXI b Establishing techniques and practices to address pollution from point and non point sources c Establishing lists of substances the introduction of which into the waters of an international watercourse is to be prohibited limited investigated or monitored Article 22 Introduction of alien or new species Watercourse States shall take all measures necessary to prevent the introduction of species alien or new into an international watercourse which may have effects detrimental to the ecosystem of the watercourse resulting in significant harm to other watercourse States Article 23 Protection and preservation of the marine environment Watercourse States shall individually and where appropriate in cooperation with other States take all measures with respect to an international watercourse that are necessary to protect and preserve the marine environment including estuaries taking into account generally accepted international rules and standards Article 24 Management 1 Watercourse States shall at the request of any of them enter into consultations concerning the management of an international watercourse which may include the establishment of a joint management mechanism 2 For the purposes of this article management refers in particular to
401. mente velocidade da sua contamina o A gua ao tornar se impr pria para consumo humano exigir elevados custos de tratamento para essa finalidade O problema que se avizinha no Lago Vitoria que em muitas situa es a pobreza dos Estados riparianos e das popula es levar ao consumo de gua sem tratamento potenciando os riscos de doen a Os padr es que se encontram definidos para o tratamento da gua bruta que a torna pot vel n o s o aplicados nas zonas mais pobres das margens do Lago Nos casos onde as guas residuais sem qualquer tratamento escoam para um Lago de onde se retira gua bruta para o consumo humano com o tempo a gua bruta que retirada acabar por ser gua reutilizada Se esta gua for utilizada como se fosse gua bruta representa um perigo porque n o recebe o tratamento com os padr es de seguran a definida para que a gua reutilizada possa entrar no circuito do consumo humano Nas situa es onde a gua consumida pelas popula es uma gua bruta e nalguns casos gua reutilizada p e em causa aspectos da sa de p blica que s o a responsabilidade do Estado ou seja a dimens o social onde se enquadram o acesso gua pot vel e ao saneamento melhorado que constam nos direitos humanos Na Nam bia encontra se em funcionamento experimental h quase duas d cadas um projecto de gua reutilizada para consumo humano financiado e dirigido pela Europa e Nam bia Este tipo de solu
402. mica Os instrumentos de ratifica o aceita o aprova o ou ades o ser o depositados junto do Secret rio Geral das Na es Unidas 2 Qualquer organiza o regional de integra o econ mica que se torne Parte da presente Conven o sem que qualquer dos seus Estados membros seja Parte ficar sujeita a todas as obriga es decorrentes da Conven o No caso dessas organiza es se um ou mais dos seus Estados membros for Parte da presente Conven o a organiza o e os seus Estados membros decidir o sobre as suas respectivas responsabilidades para o cumprimento das suas obriga es sob a Conven o Nesses casos a organiza o e os seus Estados membros n o poder o exercer os direitos decorrentes da Conven o 3 Nos seus instrumentos de ratifica o aceita o aprova o ou ades o as organiza es regionais de integra o econ mica declarar o o mbito das suas compet ncias no que diz respeito aos assuntos regidos pela Conven o Essas organiza es devem tamb m informar o Secret rio Geral das Na es Unidas sobre qualquer altera o substancial no mbito das suas compet ncias Artigo 36 Entrada em vigor 1 A presente Conven o entra em vigor no nonag simo dia seguinte data do dep sito do trig simo quinto instrumento de ratifica o aceita o aprova o ou ades o junto do Secret rio Geral das Na es Unidas 2 Para cada Estado ou organiza o regional de integra o econ mica
403. minal comum b Curso de gua internacional um curso de gua cujo percurso atravessa diferentes Estados c Estado curso de Agua um Estado Parte da presente Conven o em cujo territ rio se situa um tro o de um curso de gua internacional ou uma Parte que uma organiza o regional de integra o econ mica em que um tro o de um curso de gua internacional se situa no territ rio de um ou mais dos seus Estados membros d Organiza o regional de integra o econ mica uma organiza o constitu da por Estados soberanos de uma determinada regi o para a qual os seus Estados membros tenham transferido compet ncias em mat rias reguladas pela presente Conven o e que tenha sido devidamente autorizada em conformidade com seus procedimentos internos a assinar ratificar aceitar aprovar ou aderir a ela Artigo 3 Acordos de cursos de gua 1 Na aus ncia de uma conven o em contr rio nada na presente Conven o dever prejudicar os direitos ou obriga es de um Estado curso de gua decorrentes dos acordos em vigor na data em que passa a fazer parte da presente Conven o 2 N o obstante o disposto no n 1 partes dos acordos referidos no n 1 podem quando necess rio considerar a harmoniza o de tais acordos com os princ pios b sicos da presente Conven o 3 Os Estados curso de gua podem participar num ou mais acordos designados daqui em diante como acordos de cu
404. mport ncia em compara o com a de outros factores relevantes Para determinar o que um uso razo vel e equitativo todos os factores relevantes devem ser considerados em conjunto e uma conclus o alcan ada na base do conjunto Conven o de 1997 Todos os Artigos da Conven o apresentados no presente estudo foram traduzidos do texto original da Conven o de 1997 das NU em Ingl s por fabrico pr prio 76 No artigo 8 aparece a obriga o geral de cooperar Esta obrigatoriedade de cooperar pode direccionar os futuros projectos hidr ulicos nas BHI para um outro entendimento onde essas obras hidr ulicas n o seriam apresentadas como empreendimentos de um Estado no seu territ rio mas antes entendidos como empreendimentos dos Estados riparianos na BHI a que pertencem e deste modo x fazer uma aproxima o cada vez maior gest o da Bacia entendida como uma unidade h drica de que todos dependem em diferentes graus Este artigo subdivide se nos seguintes pontos que merecem alguma aten o 8 1 Os Estados curso de gua devem cooperar com base na igualdade soberana e integridade territorial no benef cio m tuo e boa f a fim de atingir melhor utiliza o e protec o adequada de um curso de gua internacional 8 2 Ao determinar o modo de tal coopera o os Estados curso de gua podem considerar o estabelecimento de mecanismos comuns ou comiss es que considerem necess rios para facilitar a coop
405. n o Neste caso o Estado ripariano seguiu as fases do processo assinatura e ratifica o 1 Assinatura da Conven o O valor de O Ausente do processo significa que o Estado ripariano n o se encontra em nenhuma das duas fases escala 0 2 Na codifica o da sub vari vel 9 qual a posi o do Estado relativamente Conven o de 1997 das NU seguiu se um crit rio qualitativo atribuindo o valor ideal de refer ncia ratifica o da Conven o de 1997 considerando que os Estados riparianos que ratificaram esta Conven o est o em converg ncia com os princ pios da gest o integrada das BHI nela propostos Sub vari vel 10 Integra o numa Organiza o de Bacia Hidrogr fica OBH para a gest o h drica integrada da BHI Codifica o 3 Est integrado como membro activo de pleno direito na OBH da BHI 2 Existe mas est integrado como observador significa que o Estado ripariano n o um membro de pleno direito 1 Existe OBH mas n o est integrado significando que o Estado ripariano n o est integrado na OBH da BHI O N o existe OBH significando que n o existe nenhuma Organiza o de Bacia Hidrogr fica escala O 3 Na codifica o da sub vari vel 10 relativa participa o dos Estados riparianos numa Organiza o de Bacia Hidrogr fica para a gest o h drica integrada da gua transfronteiri a surgem duas informa es uma dando conta da exist ncia ou n o de uma OBH e outra
406. n Angola Botswana Namibia Zambia 33 SE Kalahari Karoo Basin Botswana Namibia South Africa 34 Ramotswa Dolomite Basin Botswana South Africa 35 Nata Karoo Sub basin Botswana Namibia Zimbabwe 36 Tuli Karoo Sub basin Botswana South Africa Zimbabwe 37 Medium Zambezi Aquifer Botswana Mozambique South Africa Zimbabwe 38 Karoo Sedimentary Aquifer Lesotho South Africa Fonte retirado de www inbo news org AWRB_Source_Book 2 pdf le Humanidades e Tecn Universidade Lt
407. na negocia o e de se tornar Parte de qualquer acordo de curso de gua que se aplique a todo o curso de gua internacional bem como a participar em todas as consultas pertinentes 2 Um Estado curso de gua cuja utiliza o de um curso de gua internacional possa ser afectada de forma significativa pela aplica o de um acordo de curso de gua proposto que se aplique apenas a uma parte do curso de gua ou a um determinado projecto programa ou uso tem o direito de participar nas consultas sobre tal acordo e se for caso disso na negocia o de boa f com vista a tornar se tamb m uma das Partes na medida em que seu uso seja desse modo afectado PARTE II PRINCIPIOS GERAIS Artigo 5 Utiliza o equitativa e razo vel de participa o 1 Os Estados curso de gua dever o utilizar um curso de gua internacional situado no seu territ rio de forma equitativa e razo vel Em particular um curso de gua internacional deve ser usado e desenvolvido pelos Estados curso de gua com vista a alcan ar uma utiliza o ptima e sustent vel e o seu benef cio tendo em conta os interesses dos Estados curso de gua em quest o de acordo com a protec o adequada do curso de gua 2 Os Estados curso de gua devem participar no uso desenvolvimento e protec o de um curso de gua internacional de forma equitativa e razo vel Tal participa o inclui tanto o direito de utilizar
408. nais sobre os recursos h dricos focalizadas no interesse individual dos Estados riparianos com o quadro de instrumentos do direito internacional sobre a gua das Bacias focalizado no interesse colectivo A diferen a de interesses representa um obst culo harmoniza o das regras neste sentido o trabalho realizado pelas OBHs nas Bacias tem conduzido resolu o dessas diferen as Um outro obst culo prende se com a necessidade de definir termos como Curso de gua ou Curso de gua Sem internacional o primeiro classificado como sendo um sistema de guas superficiais 35 E conveniente acrescentar a estas Conven es das Na es Unidas a Resolu o 63 124 adoptada em Dezembro de 2008 para gest o dos aqu feros transfronteiri os Brachet C amp Valensuela D coord 2012 p23 E tamb m o Protocolo da UNECE de 1999 sobre a Agua e a Sa de Article 2 Use of terms For the purposes of the present Convention a Watercourse means a System of surface waters and groundwaters constituting by virtue of their physical relationship 71 e guas subterr neas que constituem por for a de seu relacionamento f sico um todo unit rio e que normalmente fluem num terminal comum e o segundo classificado como sendo um curso de gua cujo percurso atravessa diferentes Estados Conven o de 1997 Um exemplificativo da import ncia das defini es o caso do termo Bacia Hidrogr fi
409. nal e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica A hidroseguran a nas principais Bacias de frica Os valores obtidos no ndice de hidroseguran a das BHIs de frica Gr fico 19 ndice de hidroseguran a das principais BHI de frica BHI de frica a Congo E Zambeze g Limpopo Okavango S Orange Rovuma q Nig r 6 fi Nilo gt Lago Chade 5 Vale do Rift I Volta my Lago Vitoria Jubs SBBA E ndice de hidroseguran a Fonte Quadro A 16 em ap ndice III As reas agr colas das BHIs que constam nos projectos de irriga o inscritos nas pol ticas de desenvolvimento econ mico dos Estados riparianos n o podem exceder a disponibilidade h drica destinada agricultura sem que ponha em causa aspectos da hidroseguran a Deste modo o volume de gua para a irriga o agr cola dever ser o factor que orienta a determina o do n mero de hectares das reas de regadio do seu potencial agr cola As obras hidr ulicas necess rias aos projectos de regadio em algumas situa es poder o incluir uma componente hidroel ctrica dado que a gua utilizada para produzir esta energia n o fica impr pria por essa utiliza o depois de libertada poder ter utiliza o agr cola a jusante Na avalia o da hidroseguran a de 14 BHIs de frica a m dia obtida pelas 6 Bacias integradas na SADC foi de 39 26 sendo esta
410. nantes nas pol ticas h dricas do presente Existiram dois acordos no S culo XX um de 1902 e outro de 1929 onde ficou estabelecido o controlo absoluto das guas do Nilo O acordo de 1902 foi celebrado entre a Eti pia que se encontrava sob administra o inglesa e o Sud o este acordo sujeitava todas as constru es hidr ulicas no Nilo Azul abrangendo o Lago Tana e o afluente Sobat autoriza o pr via da Gr Bretanha e do Sud o condicionando a pol tica h drica da Eti pia O acordo de 1929 celebrado entre a Gr Bretanha e o Egipto refor ava a posi o do Egipto dentro da Bacia do Nilo atribuindo a este Estado o direito de veto a qualquer constru o 171 hidr ulica dentro do Sud o e nas reas da Bacia sob administra o inglesa Marques et al 2003 pp204 205 Esta estrat gia hidropol tica foi entretanto posta em causa com a aboli o do protectorado no Egipto em 1922 e com a depress o dos anos 30 fazendo com que a maior parte dos financiamentos previstos para os grandes projectos hidr ulicos desta regi o fossem adiados sine die Marques et al 2003 pp204 205 Sendo a agua um elemento imprescindivel ao desenvolvimento a politica dos recursos h dricos seria um assunto de extrema import ncia Em 1950 o Egipto ainda mantinha a anexa o do Sud o como garantia para o aproveitamento h drico do Alto Nilo Marques et al 2003 p205 O Egipto apresentara em 1946 um plano que j
411. ncia Area da Area da BHI dentro BHI dentro Estados capitaem de recursos do Estado do Estado SM mindes 4 LONGOS Estados Sekine rai de pessoas PNUD transfronteiricos a PNUD 2013 em 2013 Sv 1 1 Sv1 2 Sv 1 3 Sv 1 4 Sv 1 5 Benin 14 987 3 63 9 4 1 439 60 97 Burquina Faso 173 800 42 12 17 5 1 202 0 00 C do Marfim 13413 3 25 20 6 1 593 5 29 Gana 165 600 40 14 25 5 1 684 43 05 Mali 18 920 4 59 16 3 0 853 40 00 Togo 25 875 6 27 6 3 0 928 21 77 BHI 412 595 100 00 7 699 Fontes PNUD 2013 FAO 2012 Source Book 2007 UNEP 2002 Quadro 28 1 Distribui o dos valores das sub variaveis 2 10 BHI do Volta Sub variaveis 2 10 Em i Fas mae Somat rio Estados Sv Quantitativas Sv Qualitativas das Sv Sv2 Sv3 Sv4 Sv5 Sv6 Sv7 Sv8 Sv9 Sv10 Benin 66 8 30 5 7 15 55 6 1 4 0 3 168 05 Burquina Faso 57 0 30 4 11 27 39 4 1 1 2 3 145 07 C do Marfim 75 0 48 1 10 05 52 1 1 4 1 3 194 25 Gana 87 8 70 1 1 62 72 0 2 3 0 3 239 52 Mali 56 3 20 5 17 22 57 0 1 4 0 3 159 02 Togo 66 6 47 1 1 27 33 8 1 3 0 3 155 77 BHI 176 95 Fontes PNUD 2013 FAO 2012 UNEP 2002 Sv2 acesso gua pot vel Sv3 acesso ao saneamento Sv4 Concretiza o do P Irriga o Sv5 Concretiza o do P hidroel ctrico Sv6 Satisfa o da qualidade da gua Sv7 Qualifica o do Desenvolvimento Humano IDH Sv8 S
412. ncia h drica Vulnerabilidade h drica Stresse h drico Escassez h drica Produ o pr pria 2013 C digo de cores Classifica o do ndice de Hidroseguran a Hidroseguran a muito elevada 00 Hidroseguran a elevada Hidroseguran a m dia Hidroseguran a Baixa Produ o pr pria 2013 Por ltimo quadro com o exemplo 1 3 os resultados distribu dos por cores em coluna com a classifica o do IDH situa o h drica e hidroseguran a Exemplo 1 3 aplica o do c digo de cores BHI do x y IDH Situa o Indice de h drica Hidroseguran a Estado y Ap ndice Il Quadros Cronologicos Quadro Cronologia da SADC Conven o de 1997 das NU Protocolo da SADC A Assembleia Geral das Na es Unidas recomendou Comiss o Internacional de Direito 1970 CID que elaborasse um estudo de legisla o sobre os cursos de guas internacionais para finalidades n o relacionados com a navega o 1974 O trabalho da legisla o sobre as BHI come ou efectivamente em 1974 Surge a Comunidade de Desenvolvimento do Sul de Africa a SADC composta pelos Estados de Angola Botswana Rep blica Democr tica do Congo Lesoto Madag scar Malawi Ilhas Maur cias Mo ambique Nam bia Africa do Sul Seychelles Suazil ndia 1980 Tanz nia Z mbia e Zimbabu O principal objectivo da SADC a promo o o desenvolvimento socioe
413. ncretos de conte do da Declara o de Paris tendo em conta a especial dimens o geopol tica as prioridades dos pa ses membros e com o princ pio da subsidiariedade Traduzir a Vis o 2025 em ac es concretas de luta contra a pobreza proteger o meio ambiente da Bacia do N ger e fortalecer a coopera o entre os pa ses membros da NBA Assegurar a participa o sustent vel e respons vel da sociedade civil e os actores privados dos pa ses membros da NBA para a implementa o da vis o partilhada www abn ne consulta em 8 2013 A aplica o deste Plano implica que os Estados riparianos ter o de estabelecer as bases pol ticas para levar a cabo a gest o integrada dos recursos h dricos A Autoridade da Bacia do N ger como OBH pode desempenhar o papel de coordena o dessa gest o como rg o privilegiado de discuss o das quest es hidropol ticas da Bacia 114 Carline Jean Louis 2003 Reversing Land and Water Degradation Trends in the Niger River Basin NRB Final Brief text 1 April 03 pdf iwlearn net projects project niger river basin base documental em projects inweh unu edu report php ProjectDocu PADD inclui v rias ac es atrav s de programas e projectos em curso como o Master Programa Plano de Combate ao assoreamento na Bacia do N ger ADB ABN o Plano Estrat gico de Ac o de Projecto Invertendo Tend ncias na degrada o da terra e Water Facility GEF ABN o Programa de
414. nd Cultural Organization UNECE United Nations Economic Commission for Europe UNDP United Nations Development Programme UNEP United Nations Environment Programme VBA Volta Basin Authority WRMA Water Resources Management Authority WHYCOS World Hydrological Cycle Observing System ZAMCOM Comiss o do Curso de Agua do Zambeze ndice geral INTRODU O Gas ud E PE EEE A a E E 13 PARTE ENQUADRAMENTO TE RICO E METODOL GICO sssssesssssssssssesessessssssesersescsseeeees 23 1 DO ESTUDO DO OBJECTO AO OBJECTO DE ESTUDO ccccceesseceseeeeeeceesaeeececeaeeecesaeeseseaeeeesenateeeneaas 34 1 1 O desenvolvimento dos Estados riparianos e as Bacias Hidrogr ficas Internacionais Sachs ci Es Gia oebanih N E ban CEA So AREIA Ga pa Do do PR aaa chuividetagbvtieasusdesdeeyiad sadn avi cai cameras 40 1 2 Sobre o modelo de desenvolvimento terrena aaaenenaaaaenanaaratanas 46 1 3 O desenvolvimento e a sustentabilidade h drica ienes 50 2 CONCEITOS ESTRUTURANTES NAS RELA ES POL TICAS 0 ccccceecececeeecececeeseeeeseeeeeesseeeeeeeseeeaeeeseeeaees 56 2 1 Emerg ncia da hidrodepend ncia 1 csscceccceeeceesceeseeeeeeeseteneneneeensesasesseecseetnaeenasenes 60 2 2 A constru o da hidropol tica ir errreaeaa aeee nar neeareeanea 63 2 3 A centralidade da hidroseguran a rir ereeaaeaaaaaanarreanerenantaaas 67 3 O DIREITO INTERNACIONAL E A HIDROSEGURA
415. nde se observam os aspectos quantitativos e qualitativos das guas transfronteiri as do rio Juba O escoamento m dio anual da gua transfronteiri a a partir de medi es feitas em Luug de 6 4 km3 contribuindo a Eti pia com um valor superior a 90 do caudal A contribui o do Qu nia para o caudal do Juba n o significativa O Shabelle inicia o seu curso nas terras altas da Eti pia onde a precipita o atinge valores anuais acima de 1000 mm O valor m dio anual do caudal do rio Shabelle medido em Belet Weyne na Som lia de 2 384 Km c bicos A contribui o da Eti pia superior a 90 do caudal da gua transfronteirica uma Bacia que se pode caracterizar por devastadoras secas e por fortes chuvadas nas Terras altas da Eti pia que causam inunda es na Som lia com elevados preju zos Elmi 2002 p6 como aconteceu em 2006 quando a bacia do Shabelle sofreu fortes inunda es que afectaram muitas prov ncias da Som lia No desenvolvimento dos Estados riparianos da BHI do Juba e Shabelle os recursos h dricos transfronteiri os tornam se uma mat ria hidropol tica complexa No centro da complexidade encontram se os conflitos hist ricos que marcam as rela es entre os Estados da Eti pia e da Som lia uma hist ria cheia de animosidade desconfian a e disputas pelo tra ado das fronteiras estabelecidas no per odo da 143 Como exemplo de compara o 2 384 km3 um pouco mais de metade da capacidade total da Ba
416. ndenada qualquer tomada de Poder por de 1999 Tratado de Constitui o da Comunidade da Africa golpes de Estado Discutiram se ainda as Oriental TCCAO em Arusha 1999 quest es da Serra Leoa da Rep blica Comiss o Internacional da Bacia Hidrogr fica do Democr tica do Congo e o conflito no corno de Congo Oubangui Sangha CICOS foi criada frica integrando os Estados dos Camar es da Rep blica Centro Africana da Rep blica Democr tica do 1999 Congo e da Rep blica do Congo Na 4 Reuni o extraordin ria da OUA em Sirte 9 A Iniciativa da Bacia do Nilo IBN foi constitu da na L bia foi estabelecida a Uni o Africana UA com o objectivo de promover a coopera o entre os Estados riparianos do Nilo hoe Na Confer ncia da OUA no Togo o projecto da Baines Mee Aa ec Uni o Africana foi defendido pelo Presidente 2000 estabeleceram os acordos para a cria o da De n tono sido adoptado p r Cartage Cha opere mares de 1900 kma Da reuni o estiveram ausentes Angola Nam bia e a Rep blica Democr tica do Congo Empresas farmac uticas multinacionais travam Na 5 Reuni o extraordin ria da OUA na L bia 2001 uma batalha jur dica para impedir a importa o de o processo de cria o da Uni o Africana avan a medicamentos gen ricos para tratamento da SIDA com pedidos de ratifica o a todos os da frica do Sul Deste modo as farmac uticas parlamentos nacionais 2001 tentaram impedir os Estado
417. ndial e ainda segundo informa es das Na es Unidas a falta de saneamento respons vel por um ter o da mortalidade infantil com menos de 5 anos A comunidade internacional ter de continuar esta tarefa depois de 2015 fornecendo meios necess rios aos Estados mais 136 Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais e Seguran a pobres especialmente de frica n o s para efectuarem as obras necess rias mas tamb m para promoverem uma mudan a nos h bitos das suas popula es Os gr ficos sobre as Bacias apresentados a seguir com a distribui o dos valores do acesso gua e ao saneamento relativamente a frica indicam que este Objectivo do Mil nio enquanto direito humano gua e ao Saneamento n o foi atingido ainda num grande n mero de Estados de frica 137 2 2 Rio Zambeze A Bacia do Zambeze ocupada por 9 Estados riparianos A OBH desta Bacia a Comiss o da Bacia do Rio Zambeze ZAMCOM encontra se integrada na SADC Estados da Bacia do Zambeze Botsuana Mo ambique Z mbia Fonte produ o pr pria a partir dos dados de UNEP 2002 Atlas of International Freshwater Agreements www na unep net e www unep org em 11 2012 A Bacia Hidrogr fica do rio Zambeze estende se pelo territ rio de 8 Estados riparianos No seu escoamento para Leste as guas do rio percorrem cerca de 3000 km at desaguar no Ocean
418. ndice de hidroseguran a a classifica o da L bia e do N ger s o as excep es ao amarelo o primeiro porque se encontra no verde e o segundo porque se encontra no vermelho O ndice de hidroseguran a na Bacia do Lago Chade atinge o valor de 33 99 242 BHI do Rift O Vale do Rift d a forma e o nome Bacia Hidrogr fica constitu da por um conjunto de sub bacias distribu das por uma rea geogr fica de Norte a Sul entre o Djibouti e a Tanz nia com a maior parte das sub bacias situadas na rea ocupada pelo territ rio da Eti pia Quadro 27 Dados contextuais da sub vari vel 1 BHI do Vale do Rift Sub vari vel 1 1 5 Popula o dos RNB per Depend ncia Arcada Areara Estados capita em de recursos BHI dentro BHI dentro eai pas em milh es PPC USD h dricos Estados do Estado do Estado ai em km2 em de pessoas PNUD transfronteiri os PNUD 2013 em 2013 Sv 1 1 Sv1 2 Sv 1 3 Sv 1 4 Sv 1 5 Eritreia 8 288 1 30 5 6 0 531 55 86 Etidpia 311 145 48 80 86 5 1 017 0 00 Djibouti 12 751 2 00 0 9 2 35 0 00 Qu nia 130 706 20 50 42 7 1 492 32 57 Sudao 16 577 2 60 35 0 1 848 76 92 Uganda 4 463 0 70 35 6 1 168 40 91 Tanzania 153 659 24 10 47 7 1 383 12 75 BHI 637 589 100 00 9 789 Fontes PNUD 2013 FAO 2012 Source Book 2007 UNEP 2002 Quadro 27 1 Distribui o dos valores das sub vari veis 2 10
419. neessteceehedennces feseccbbes areh Ano ara Enard ienna rabe E n naak Keina Renk RnS ransa 274 Outros LIVIOS AAEE ETETA EATE 275 Relat rios e outros trabalhos CiCNCIFICOS cccccsssceesscceescecsssseesseceescecsssecssecsessecenstectsesess 276 Artigos CIONL fICOS a doando ads ead Deca e Ts Maoh CE DS ees ees sat ets 280 INDICE REMISSIVO noiae ranana a aaa E A eee ee 285 APENDICES cas cad E a O O i ae ea Se el a SU ee l AP NDICE EXEMPLO DA MEDI O COMPOSTA DO NDICE DE HIDROSEGURAN A sescessesceseesseseeessesesesceeeens l AP NDICE l QUADROS CRONOLOGICOS c cescessesseseeecsseeeeceeseeceeseesescaececeasseseeseeseesaeseneaseneseverenees AP NDICE III QUADROS DE DADOS DOS ESTADOS DE FRICA AP NDICE IV QUADROS DE DADOS SOBRE OS ESTADOS DA BHI DO DAN BIO NDICE DE HIDROSEGURAN A XXVI AP NDICE V CONVEN O DE 1997 DAS NA ES UNIDAS ccccccccccccscccccceccceceeeceeeceeeeeceeeeeneneeenanens XXXII AP NDICE VI POR FIM O DIREITO HUMANO A GUA E O SANEAMENTO cccccscsssseeesecseseeeuseeeeesensenaees XLVI AP NDICE VII A M QUINA H DRICA cc eee ee aeee aeee aeee arara aerea area erereanaa L ANEXOS E E EEE eua da ii ada du au ad aU ja dues VAGA O GU AGA AGE Ui Ada ua ad ada l ANEXO DEFINI O DO TERMO RIPARIANO cccceececscesceccececueeucusceucuccuueeusueeeusececaaeeueeaeeusecssnaneaeeanens ANEXO II ASPECTOS GERAIS SOBRE A BACIA HIDROGR FICA cccccccccccc
420. nera o dos recursos renov veis das sub bacias http www wrma or ke index php wrma regional offices rift valley html Hidroseguran a na BHI do Vale do Rift Gr ficos com distribui o dos valores da hidroseguran a da distribui o das reas ocupadas e dos valores do acesso gua e ao saneamento na BHI do Vale do Rift O Djibouti um Estado com uma dimens o reduzida na Bacia contudo tem o ndice de hidroseguran a mais elevado O Uganda o terceiro mais baixo no ndice de hidroseguran a e o que ocupa menos rea na Bacia Gr fico 14 ndice de hidroseguran a na BHI do Vale do Rift BHI do Vale do Rift Eritreia Eti pia Djibouti Qu nia Sud o Tanz nia Uganda E ndice de hidroseguran a Fonte Quadro 30 2 Na Bacia do Vale do Rift existem tr s grandes reas da Bacia ocupada pelos Estados da Eti pia do Qu nia e da Tanz nia de cerca de 93 de um total equivalente a mais de 630000 km2 Os restantes 7 da rea da Bacia encontram se distribu dos pelos restantes Estados Gr fico 14 1 Distribui o das reas na BHI do Vale do Rift rea da BHI do Vale do Rift 24 100 51 300 D Eritreia M Eti pia O Djibouti D Qu nia E Sud o Uganda W Tanz nia 50 700 48 800 B2 600 020 500 02 000 Fonte Quadro 30 Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Re
421. nos das Bacias Os projectos hidr ulicos conjuntos podem resolver algumas das situa es de redu o de caudal de gua transfronteiri a Figura 10 N veis de an lise recursos h dricos das BHIs 1 Regras internacionais f aan A wae Se Nivel macro lt sobre os recursos h dricos Hidrodepend ncia das BHIs 1 N 1 l Sa x ye 7 rye Nivel meso Organiza es das Bacias Hidropolitica Poder politico e Hidrogr ficas Internacionais Rela es internacionais t ar A A Fei 5 r 1 X Nivel micro lt Estados riparianos a Hidroseguran a y N 1 Fonte Produ o pr pria 2012 A Parte II do estudo privilegia tr s n veis na an lise figura 10 No cap tulo 1 a an lise no n vel macro faz uma abordagem emp rica do problema pol tico da gua no continente Africano quanto aplica o pol tica da Regulamenta o Internacionais sobre os recursos h dricos comuns das BHis Deste modo a an lise privilegia o contexto Africano enquanto rea geogr fica de constitui o de recursos h dricos enquanto rea econ mica de recursos naturais e potencialidades para a produ o agr cola e produ o hidroel ctrica enquanto contexto social de diferentes sociedades interdependentes dos recursos h dricos distribu dos de modo irregular no tempo e no espa o continental enquanto espa o pol tico de rela es internacionais de tens es
422. novo Regulamento da Uni o Europeia e de melhorarem o processo de comunica o essencial gest o da gua transfronteiri a Outro benef cio importante surgiu com a capacidade de analisarem em pormenor as v rias implica es da directiva da gua da U E Brachet amp Valensuela 2012 p18 A BHI do Dan bio atrav s do trabalho realizado no mbito da CIPRD tem representado um exemplo de coopera o institucional na cria o de benef cios rec procos para todos os Estados riparianos desta Bacia Este caso fora do contexto geogr fico de frica como j foi anteriormente referido representa um exemplo de actua o hidropol tica na gest o da gua transfronteiri a conducente cria o de benef cios rec procos entre Estados riparianos Para o funcionamento das OBHs j referidas na Parte sobre a constru o da hidropol tica existe um conjunto de regras de direito internacional aplic vel gest o 123 dos recursos h dricos transfronteiri os das BHIs Estas regras como recurso de integra o hidropol tica estabelecem um quadro de procedimentos que facilita a coopera o na gest o integrada dos recursos h dricos transfronteiri os As guas transfronteiri as das BHI estabelecem a ponte entre os recursos h dricos comuns constitu dos na rea da Bacia e os planos de desenvolvimento econ mico de cada Estado ripariano Qualquer altera o relacionada com a gua transfronteiri a seja na qualidade por
423. ns R LEGEND an 4 Rad Country boundary E MOAR IEP River Z 148 f Intermittent River gt Lake Internal renewable 26 po water resources km yr a pd As i gt s A ee ed o 500 1000 1500 O a i FAO AQUASTAT 2005 Projection Lambert Azimuth Fonte http www fao org nr water aquastat maps index stm A gua tem um papel vital a desempenhar em resposta a crise socioecon mica enfrentada por Africa Muito embora estejam a ser colocados alguns instrumentos para enfrentar a crise o sucesso destes esfor os depende largamente da disponibilidade de recursos h dricos sustent veis Por outro lado e necess rio garantir o sucesso dos esfor os de desenvolvimento econ mico para assegurar o fluxo sustentado de fundos para o desenvolvimento dos recursos h dricos Africa Water Vision 2025 p74 grande molhe ao qual se sobrep em quase 2000 m de lava eleva se a mais de 4000 m Os rift valleys estendem se por 4000 km desde o mar Vermelho at Mo ambique Os rift valleys que tiveram um papel importante no movimento e fixa o dos povos abrigam uma s rie de lagos incluindo o Niassa o Tanganica o Kivu o Eduardo o Mobutu antigo Alberto o Vit ria e o Turkana Rodolfo S o circundados por gigantescas montanhas vulc nicas sendo as mais conhecidas os montes Qu nia e Kilimandjaro Joseph K Zerbo 2010 Metodologia e pr hist ria da Africa Hist
424. nte Africa Water Vision 2025 p69 A Vis o foi concebida fundamentalmente para evitar as consequ ncias desastrosas oriundas das amea as que p em em causa a sustentabilidade do desenvolvimento Neste mbito a Vis o privilegia as formas que possam conduzir a um futuro onde todo o potencial de recursos h dricos de frica possibilite o crescimento do desenvolvimento econ mico e do bem estar social da regi o de modo sustentado Africa Water Vision 2025 p69 A realiza o da Vis o exige transforma es pol ticas especialmente hidropol ticas pela necessidade de fortalecer a governan a dos recursos h dricos de melhorar a informa o sobre os recursos de gua doce de resolver as necessidades urgentes de gua Os recursos h dricos representam um importante factor para a recupera o socioecon mica e para o desenvolvimento de frica Mas o continente encontra se a bra os com problemas complexos de ordem natural e de ordem humana que constrangem o desenvolvimento do seu potencial de recursos h dricos Na tentativa de se ajustar a novas tend ncias a Vis o estimula as mudan as nas pol ticas de gest o da gua promovendo as abordagens convergentes com a gest o integrada e sustent vel dos recursos h dricos de frica O desenvolvimento sustent vel um conceito oriundo das ci ncias ambientais mas quando se fala de sustentabilidade das pol ticas de desenvolvimento fala se em mais do que
425. ntigua e Barbuda Bahrein Bangladesh Benin Burundi Congo Cuba Dominica Equador El Salvador Ge rgia Haiti Ilhas Salom o Madag scar Maur cio Nicar gua Nig ria Paraguai Rep blica Centro Africana Rep blica Dominicana Samoa S o Vicente e Grenadines Santa L cia S rvia Seicheles Sri Lanka Tuvalu Uruguai Vanuatu Venezuela e l men http aguapublica no sapo pt em 6 10 2011 41 Estados abstiveram se Arm nia Austr lia ustria B snia e Herzegovina Botswana Bulg ria Canada Cro cia Chipre Rep blica Checa Dinamarca Est nia Eti pia Gr cia Guiana Isl ndia Irlanda Israel Jap o Cazaquist o Qu nia Latvia Lesoto Litu nia Luxemburgo Malta Holanda Nova Zel ndia Pol nia Republica da Coreia Republica Moldova Rom nia Eslov quia Su cia Trinidad e Tobago Turquia Ucr nia Reino Unido Republica da Tanz nia Estados Unidos da Am rica Z mbia http aguapublica no sapo pt em 6 10 2011 157 Nova lorque 29 julho de 2010 Lusa A Assembleia geral da ONU reconheceu quarta feira o acesso a uma gua de qualidade e a instala es sanit rias como um direito humano Ap s mais de 15 anos de debates sobre a quest o 122 pa ses votaram a favor de uma resolu o de compromisso redigida pela Bol via que consagra este direito enquanto 41 outros se abstiveram http aeiou expresso pt direitos numanos onu reconheceu o acesso a agua potavel como um direito humano f596580fixz
426. nvolvimento baixo de 142 a 187 1 Dado n o dispon vel XIX Quadro A8 Dados da Sub vari vel 8 Situa o H drica no territ rio do Estado ripariano 8 1 Disponibilidade H drica Estados riparianos Situa o H drica no Disponibilidade das territ rio do Estado H drica m3 per BHI de frica ripariano capita ano 8 8 1 Africa do Sul 2 1019 Angola 4 7544 Arg lia 1 324 3 Benin 4 2900 Botswana 4 6027 Burkina Faso 1 730 7 Burundi 2 1462 Camar es 4 15254 Chade 4 3721 Congo 4 200966 C do Marfim 4 4026 Djibouti 1 331 1 Egipto 1 694 2 Eritreia 2 1163 Eti pia 2 1440 Gab o 4 106910 Gana 3 2131 Guin 4 22109 Lesoto 2 1377 L bia 1 109 Malawi 2 1123 Mali 4 6313 Maurit nia 4 3219 Mo ambique 4 9072 Nam bia 4 7625 N ger 3 2094 Nig ria 3 1762 Qu nia 1 737 R C Africana 4 32182 R D Congo 4 18935 Ruanda 1 868 1 Senegal 4 3039 Serra Leoa 4 26680 Som lia 2 1538 Sud o 2 1445 Tanz nia 3 2083 Togo 3 2388 Uganda 3 1913 Z mbia 4 7807 Zimbabu 2 1568 Fonte dos dados Aquastat FAO 2012 Base de datos AQUASTAT Organizaci n de las Naciones Unidas para la Alimentaci n y la Agricultura FAO Sitio web acedido em 12 12 2012 para a SV 8 1 Classifica o da escassez h drica Escassez H drica lt 1000 m3 1 Stress H drico 21000 m3 lt 1700 m3 2
427. o ndico O Zambeze nasce nos montes Kalene na regi o Noroeste da Z mbia primeiro escoando um pouco para Norte mas depois curva para Oeste e entra em Angola seguindo em direc o a Sul at cruzar novamente a fronteira da Z mbia apresentando neste ponto um caudal de gua estimado em 18 km3 ano Prosseguimento o escoamento na direc o Sul o rio Zambeze estabelece a fronteira entre a Z mbia e a Namibia na regi o de Caprivi Strip O rio Chobe um afluente do Zambeze tem a sua origem em Angola onde reconhecido por um nome diferente rio Cuando Este rio depois de sair do territ rio de Angola atravessa a regi o de Caprivi com um caudal de 1 3 km3 ano formando a fronteira entre a Nam bia e o Botsuana O escoamento feito para Sul at ao Okavango e em seguida escoa para Leste e forma novamente a fronteira entre Nam bia e o Botsuana atrav s de uma zona de p ntanos at entrar com um caudal de 4 1 km3 ano no rio Zambeze este ltimo com um caudal de 33 5 km3 ano neste ponto e atingindo mais de 1 km de largura 35 Zambezi River Basin ZAMCOM 2004 www zambezicommission org index php A regi o da Faixa do Caprivi estabelece fronteiras entre quatro Estados membros da SADC Angola Botswana Z mbia e Zimbabu A capital regional de Caprivi a cidade de Katima Mulilo localizada no rio Zambeze 138 Mapa 8 rea da BHI do Zambeze DO Lakes Rivers Zambezi Basin E Riparian countries 600 0 600 Kilometers
428. o N E N 6 2003 p39 A Conven o de 97 um meio pol tico com capacidade para um encontro de solu es relativas ao problema da divis o da gua doce das BHI embora tarde a vontade pol tica para a sua completa aplica o 78 Figura 8 O contexto da gua transfronteiri a nas BHI Internacional Global E Interface disciplinar gt Regional ERJ Pol tico Econ mico Social Ambiental Escala Nacional Estados riparianos gt Humano Local q Fonte elabora o pr pria transformado a partir de Brachet C amp Valensuela D coord 2012 p 23 Em geral os interesses econ micos dos Estados est o abrangidos pelos planos estrat gicos de seguran a nacional estando inclu dos nessa seguran a os seus recursos h dricos tanto end genos como ex genos Mas a posse da gua das BHI por ocupa o militar n o se apresenta como geradora de solu es para nenhuma das partes na maioria das situa es aquilo que impera a coopera o h drica mais do que a guerra A coopera o entre os Estados riparianos das BHI apresenta se pois como uma solu o mais frutuosa e por isso faz todo o sentido que os recursos h dricos estejam abrangidos por uma seguran a politica internacional da gua baseada no Direito Internacional e no entendimento pol tico deste recurso como coisa comum necess ria ao desenvolvimento de todas as partes en
429. o Tun sia Ucr nia Uruguai Venezuela Vietname Z mbia 73 Diferentes dos da Navega o Conven o de 97 As negocia es decorreram ao longo de tr s d cadas durante as quais foram realizados estudos sobre a mat ria de recursos h dricos internacionais elaborados pela Comiss o de Direito Internacional das Na es Unidas e por todos os Estados Membros A Conven o de 97 num primeiro no per odo de 1970 a 1994 foi da responsabilidade de uma Comiss o de Direito Internacional que elaborou um texto final como Documento de Trabalho Num segundo per odo as negocia es ocorreram ao n vel intergovernamental em duas sess es uma em 1996 e outra em 1997 ambas dirigidas pelo Grupo de Trabalho Plen rio das Na es Unidas As duas comiss es de Direito Internacional e o Grupo de Trabalho Plen rio n o tiveram um trabalho f cil porque surgiram dificuldades nas negocia es sobre algumas mat rias como o choque entre os princ pios universais do documento de trabalho e as quest es de soberania dos Estados ou ainda a defini o e delimita o geogr fica de cursos de gua internacional Foram temas que tiveram uma longa discuss o e que originaram dois grupos de Estados um grupo que defendia uma abordagem fundamentada no conceito de Bacia Hidrogr fica Internacional e outro grupo que defendia uma defini o que contemplasse a exclusividade dos recursos h dricos baseada na Acta Final do Congresso de Viena de 1815 como
430. o ambique com a miss o de coordena o das actividades desenvolvidas pela Comiss o Foram criados grupos de trabalho para as reas jur dica previs o de cheias e aspectos t cnicos Estes grupos s o constitu dos por representantes dos Estados para a resolu o de assuntos espec ficos em cada rea de trabalho Figura 14 Estrutura organizacional da LIMCOM 3 Comiss rios 4 Estados lt 12 Comiss rios Comiss o do Rio Limpopo executivo interino no Maputo Cheias Grupos Direito 1 Membro 4 T cnica de gt 1 Membro 4 Estados 1 Membro Trabalho Estados Grupo de 4 Estados Grupo de trabalho Grupo de trabalho previsao de trabalho juridico com 4 cheias com 4 t cnico com Membros Membros 4 Membros Fonte adaptado de Limpopo RAK http limcom org pt About Mandate aspx em 8 2013 O Conselho da LIMCOM tem por fungao o aconselhamento t cnico aos Estados riparianos contratantes em assuntos relacionados com o desenvolvimento utiliza o e conserva o dos recursos h dricos do rio Limpopo No Acordo da LIMCOM de 2003 o Conselho nas suas fun es tem de dar resposta seguinte mat ria Medidas e mecanismos para determinar a longo prazo o caudal seguro dispon vel no Limpopo A utiliza o equitativa e razo vel do Limpopo de modo a propiciar o desenvolvimento sustent vel nos territ rios das partes contratantes e harmoniza o das pol ticas com elas relacionadas O n vel de part
431. o que cara mas que se justifica nas regi es como a Nam bia No caso do Lago Vitoria cabe ao Poder pol tico promover os necess rios projectos para o tratamento dos efluentes do Lago Na corrida para o desenvolvimento socioecon mico dos Estados de frica existe um factor a ter em conta na hidropol tica das Bacias o crescimento demogr fico na medida em que um factor de redu o da disponibilidade h drica A gua necess ria num volume dispon vel e sustent vel para o desenvolvimento dos Estados riparianos s poder ser obtida pela via pol tica das rela es internacionais Ficam por m tr s ideias relativamente quest o da gua doce transfronteiri a para o desenvolvimento dos Estados das Bacias comuns A BHI ter de ser entendida como unidade h drica A agua da BHI dever chegar aos Estados riparianos que a integram 267 A Gest o Integrada dos Recursos H dricos a alternativa capaz de responder a sustentabilidade da gua necess ria ao desenvolvimento de todos os Estados riparianos das BHis 268 Conclus o O modelo anal tico e o ndice de hidroseguran a definidos e utilizados no percurso do trabalho mostraram a sua aplicabilidade Os valores obtidos na medi o composta permitiram uma an lise da situa o h drica face s necessidades de gua para o desenvolvimento socioecon mico dos Estados riparianos A medi o composta da hidroseguran a enquanto modelo anal tico ap
432. o 27 2 A rea da Bacia tem a maior ocupa o pela Nig ria 561900 km2 e a menor pela Serra Leoa com 50km2 O Mali o N ger e a Nig ria ocupam tr s quartos da rea da Bacia o quarto restante encontra se distribu do por oito Estados Universidade Lus na de Humanidades e Tec 3 Internacionais 168 Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica Gr fico 11 1 Distribui o das reas na BHI do N ger m 26 588 W 23 560 rea da BHI do Niger dentro do Estado 50 002 7 632 03 923 04 169 B2 144 4 538 025 585 B Arg lia E Benin O Burkina Faso O Camar es E Chade BC do Marfim E Guin O Mali E Niger E Nig ria O Serra Leoa Fonte Quadro 27 Na Bacia do N ger o n mero de Estados acima de 50 de popula o com acesso gua 9 11 e com acesso ao saneamento 2 11 Gr fico 11 2 Acesso gua e saneamento na BHI do N ger Arg lia Benin Burkina Faso Camar es Chade C do Marfim Guin Mali N ger Nig ria Serra Leoa D Sv2 Acesso gua E Sv3 Acesso ao saneamento Fonte Quadro 27 1 Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais BHI do Niger e Seguran a 169 Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e
433. o Qu nia e pequenas reas no Sud o e no Uganda Numa rea entre a regi o Sul do Qu nia e a regi o Norte da Tanz nia situam se as bacias dos Lagos do Sul sendo as de maior import ncia a do lago Natron e a do lago Eyasi http www fao org em 27 11 2012 O caudal anual desta bacia est calculado em 16 1 km3 ano reas de irriga o nos Estados da Bacia do Rift distribu das pelas regi es da Bacia A agricultura no Djibouti s poss vel com irriga o de 6 mil hectares de rea cultiv vel mas apenas 674 ha s o irrigados e destes s 300 ha se situam no Vale do Rift Existe uma faixa ao longo da fronteira sueste da Eritreia que escoa para a depress o Danakil mas devido sua topografia e aridez os solos e as guas subterr neas est o salinizados e o potencial agr cola muito baixo O maior desenvolvimento do potencial de irriga o do Vale do Rift encontra se na Eti pia na bacia do Awash calculado em 790 mil hectares a gua para este potencial foi calculada em cerca de 25 do caudal anual mas o desenvolvimento deste 12 Relat rio texto original em Ingl s http www fao org docrep W4347E w4347e0I htm consulta em 27 11 2012 185 potencial de irriga o requer a constru o de obras hidr ulicas para aproveitamento de guas A rea do Vale do Rift dentro do Sud o menos de 1 fica numa rea pantanosa mas n o existe informa o dispon vel sobre os recursos de gua e o potencial de irri
434. o curso de gua como o dever de coopera o no dom nio da sua protec o e do seu desenvolvimento tal como previsto na presente Conven o Artigo 6 Factores relevantes para a utiliza o equitativa e razo vel 1 A utiliza o de um curso de gua internacional de forma equitativa e razo vel na acep o do artigo 5 requer a considera o de todos os factores e circunst ncias relevantes incluindo a Os factores geogr ficos hidrogr ficos hidrol gicos clim ticos ecol gicos e outros de car cter natural b As necessidades sociais e econ micas dos Estados curso de gua em quest o XXXIV c A popula o dependente do curso de gua em cada Estado curso de gua d Os efeitos do uso ou usos dos cursos de gua num Estado curso de gua noutros Estados curso de gua e Os usos potenciais e existentes do curso de gua f A conserva o protec o desenvolvimento e economia da utiliza o dos recursos de gua dos cursos de gua e os custos das medidas tomadas para esse efeito g A disponibilidade de alternativas de valor compar vel para um uso especial previsto ou existente 2 Na aplica o do artigo 5 ou no n 1 deste artigo os Estados curso de gua em quest o dever o quando necess rio consultar se num esp rito de coopera o 3 O peso a ser atribu do a cada factor deve ser determinado pela sua import ncia em compara o com a de outros fac
435. o de um plano de desenvolvimento depende da disponibilidade h drica de cada Estado Contudo qualquer que seja o plano dever ter em conta a sustentabilidade da gua necess ria n o s para esse desenvolvimento mas tamb m para os sistemas hidrodependentes essenciais manuten o da qualidade de vida nas sociedades humanas Os Estados riparianos quando integrados numa Organiza o da Bacia Hidrogr fica ficam mais pr ximos da implementa o da GIRH para a concretiza o de projectos de interesse comum e para a consolida o de factores universais da 96 seguran a pol tica da gua e consequentemente da estabilidade pol tica social de toda a regi o da BHI No quadro 13 a hidroseguran a como medi o da seguran a pol tica e econ mica social e ambiental da gua resulta da converg ncia das vari veis do modelo de an lise A medi o da hidroseguran a ser obtida pela converg ncia das vari veis aferidas por um grupo de sub vari veis quantitativas e qualitativas Quadro 13 Converg ncia das vari veis para a hidroseguran a nas BHIs Estados riparianos BHI recursos h dricos das Bacias Hidrogr ficas transfronteiri os Internacionais BHI Hidropol tica l Er O Sy q Necessidades de gua Conven o de 1997 das para o desenvolviment 7 Hidroseguran a Nacodes Unidas sobre a regulamenta o das BHI 7 Ds 7 7 l s Organiza o da Bacia Hidrodepend
436. o deficiente contribu ram para a situa o actual As Obras hidr ulicas a montante na Nig ria tornam se uma amea a para as popula es que se encontram instaladas a jusante dependentes dos recursos de pesca de pastos e agricultura de subsist ncia O Rio Komadougou Yobe que partilhado pelo N ger e 178 pela Nig ria debitava um caudal de gua para o Lago Chade com um volume de 7km3 ano actualmente esta gua encontra se retida nos reservat rios a montante e o volume do caudal menor que 0 5 km3 de gua por ano As obras hidr ulicas existentes no Rio Logone constru das no final da d cada de 1970 pelos Camar es produziram efeitos negativos nos meios de subsist ncia dos pequenos agricultores das zonas h midas situados a jusante das obras Em duas d cadas as colheitas de algod o e arroz tiveram uma redu o de 25 e 75 respectivamente PNUD 2006 p212 O consumo insustent vel de gua acarreta consequ ncias ambientais graves no equil brio da Bacia os investimentos em infraestruturas necess rias ao desenvolvimento integrado da regi o que poderia travar a redu o dos caudais de gua necess ria as actividades de subsist ncia das popula es carece de vontade e empenho pol tico dos Estados riparianos A Organiza o da Bacia Hidrogr fica do Lago Chade Numa perspectiva hidropol tica a rea da Bacia Hidrogr fica do Lago Chade pode ser definida como uma rea partilhada por sete Estados Arg lia Chade
437. o do Meio Ambiente e Rectrospectivas Pol ticas 1972 2002 cap tulo 2 Agua Doce pp162 197 em Www wwiuma org br geo mundial arquivos cap2 20aguadoce paf 177 Mapa 15 Area da BHI do Lago Chade Rivers Lake Chad PD Lake Chad Basin E Riparian countries 600 0 600 Kilometers Fonte retirado de www inbo news org AWRB Source Book 2 paf As rela es de Poder hidropol tico entre os Estados riparianos da BHI do Lago Chade poder o explicar parte do problema pelo facto de terem contribu do para a degrada o ambiental e para uma dr stica redu o do potencial agr cola de subsist ncia das popula es da regi o As obras hidr ulicas que ret m o caudal de gua para o Lago foram realizadas sem que tivesse havido reuni es entre os Estados riparianos no sentido de se perceber qual o volume de gua poss vel de retirar dos afluentes do Lago Os planos de irriga o agr cola nacionais teriam de se integrar nos planos de irriga o para toda a rea da BHI como meio de impedir casos semelhantes A actual situa o do Lago Chade representa um obst culo ao desenvolvimento humano e econ mico da regi o Com um d cimo do tamanho que tinha h 40 anos existem estimativas que indicam o fim do lago at 2030 se nada se fizer A escassez de chuvas e a seca t m sido os factores evocados contudo a ac o humana tida cada vez mais como parte substancial do problema Os projectos de irriga o concebidos de mod
438. o na BHI do Limpopo 147 Gr fico 8 Indice de hidroseguran a na BHI do Okavango c 152 Gr fico 8 1 Distribui o das areas na BHI do Okavango ceceeeeeeeee teers 153 Gr fico 8 2 Acesso agua e saneamento na BHI do Okavango 153 Gr fico 9 Indice de hidroseguran a na BHI do Orange Senqu 155 Gr fico 9 1 Distribui o das areas na BHI do Orange Senqu 156 Gr fico 9 2 Acesso gua e saneamento BHI do Orange Senqu 156 Gr fico 10 Indice de hidroseguran a na BHI do Rovuma 161 Gr fico 10 1 Distribui o das reas na BHI do Rovuma c cceceeeeeeeeees 162 Gr fico 10 2 Acesso gua e saneamento na BHI do Rovuma 162 Gr fico 11 Indice de hidroseguran a na BHI do N ger 167 Gr fico 11 1 Distribui o das reas na BHI do Nigev eceeeeeeeeeeeeeeeees 168 Gr fico 11 2 Acesso gua e saneamento na BHI do N ger 168 Gr fico 12 Indice de hidroseguran a na BHI do Nilo teenies 173 Gr fico 12 1 Distribui o das reas na BHI do Nilo cccceeececee ee ee ee ee eens 174 Gr fico 12 2 Acesso a gua e saneamento na BHI do Nilo 174 Gr fico
439. o the other watercourse States referred to in article 12 together with the relevant data and information 3 The State planning the measures shall at the request of any of the States referred to in paragraph 2 promptly enter into consultations and negotiations with it in the manner indicated in paragraphs 1 and 2 of article 17 PART IV PROTECTION PRESERVATION AND MANAGEMENT Article 20 Protection and preservation of ecosystems Watercourse States shall individually and where appropriate jointly protect and preserve the ecosystems of international watercourses Article 21 Prevention reduction and control of pollution 1 For the purpose of this article pollution of an international watercourse means any detrimental alteration in the composition or quality of the waters of an international watercourse which results directly or indirectly from human conduct 2 Watercourse States shall individually and where appropriate jointly prevent reduce and control the pollution of an international watercourse that may cause significant harm to other watercourse States or to their environment including harm to human health or safety to the use of the waters for any beneficial purpose or to the living resources of the watercourse Watercourse States shall take steps to harmonize their policies in this connection 3 Watercourse States shall at the request of any of them consult with a view to arriving at mutually agreeable
440. oca dificuldades especiais prorrogado por um per odo de seis meses Artigo 14 Obriga es do Estado durante o per odo de notifica o de resposta Durante o per odo referido no artigo 13 o Estado que notifica a dever cooperar com os Estados notificados providenciando a pedido todos os dados e informa es complementares de que disp e e que sejam necess rias para uma avalia o precisa e XXXVI b n o executar ou permitir a aplica o das medidas planeadas sem o consentimento dos Estados notificados Artigo 15 Responder notifica o Os Estados notificados devem comunicar as suas conclus es ao Estado notificante o mais cedo poss vel dentro do prazo aplic vel nos termos do artigo 13 Se um Estado notificado constatar que a implementa o das medidas previstas seria incompat vel com as disposi es dos artigos 5 ou 7 deve anexar sua conclus o uma explica o documentada expondo as raz es para a mesma Artigo 16 Aus ncia de resposta notifica o 1 Se dentro do prazo aplic vel nos termos do artigo 13 o Estado notificante n o receber nenhuma comunica o nos termos do artigo 15 poder sem preju zo das suas obriga es nos termos dos artigos 5 e 7 prosseguir com a implementa o das medidas previstas de acordo com a notifica o e quaisquer outros dados e informa es fornecidos aos Estados notificados 2 Qualquer pedido de indemniza o feito por um Esta
441. ocessos de redistribui o e de transfer ncia ocorrem no mesmo local e que s podem ser diferenciados atrav s de uma abordagem espacial Estas considera es levam a um dos princ pios fundamentais da hidrologia f sica no interior do sistema bacia hidrogr fica a transfer ncia de fluxo submetido a uma redistribui o em cada local e a cada instante um processo n o linear qualquer que seja a escala de tempo e de espa o 1 1 1 4 2 Os objectos hidrol gicos da bacia hidrogr fica Numa bacia hidrogr fica distinguem se objectos hidrol gicos que se identificam atrav s do seu comportamento e se estruturam de acordo com a sua escala espacial S o representados esquematicamente nas figuras que acompanham a descri o de cada um deles 1 1 1 4 3 A parcela A parcela o local privilegiado para a observa o experimental dos mecanismos locais do ciclo hidrol gico Utiliza se frequentemente o termo parcela para representar o espa o delimitado de rea raramente superior a algumas dezenas de mf no qual se efectuam as experimenta es E nesta escala que s o avaliados os par metros das principais leis f sicas da hidrologia relativas precipita o infiltra o e evapotranspira o A este n vel de descri o n o existe uma verdadeira transfer ncia neste n vel s se estuda em geral a redistribui o da precipita o 1 1 1 4 4 A Vertente A vertente corresponde por o da bacia hidrogr fica situada ent
442. ociologia Lisboa Edi es 70 2004 A sociedade dos indiv duos Lisboa Dom Quixote Lusoci ncia Giddens A 1997 Modernidade e Identidade Pessoal Oeiras Celta Gleick J 1989 Caos a constru o de uma nova ci ncia Lisboa Gradiva Guerra 1 C 2006 Pesquisa Qualitativa e An lise de Conte do Estoril Principia Editora Houaiss Ant nio 2003 Dicion rio da L ngua Portuguesa Lisboa Circulo de Leitores Lessard H rbert M Goyette G Boutin G 2005 Investiga o Qualitativa Fundamentos e pr ticas Lisboa Instituto Piaget Mandelbrot B 1989 Objectos Fractais Lisboa Gradiva Pinto M S F 2010 Transporte A reo e Poder Pol tico sob o signo do Imp rio Lisboa Coisas de Ler Stake R E 2007 A arte da investiga o com Estudos de Caso Lisboa Funda o Calouste Gulbenkian William J Goode Paul K Hatt 1968 M todos em Pesquisa Social S Paulo Companhia Editora Nacional Relat rios e outros trabalhos cient ficos Comiss o das Comunidades Europeias 2006 Interconectar frica Parceria UE frica em mat ria de infraestruturas Bruxelas Comunica o da Comiss o ao Conselho e ao Parlamento Europeu 276 DINU Departamento de Informa o das Na es Unidas 2003 O Direito gua DIP 2293 F vers o electr nica FAO Organiza o das Na es Unidas para a Agricultura e Alimenta o Relat rios estat sticos vers o electr nica em ww
443. ol ticas de integra o relativamente aos recursos h dricas internacionais Exemplo da BHI do Dan bio isso 5 9 75 95 18 21 25 28 35 4 37 4 39 47 2 2 BH 100 261 Configura o do jogo pol tico nas Bacias Internacionais Sonhando perto do rio consagrei a minha imagina o gua que enverdece os prados N o me posso sentar perto de um riacho sem cair num devaneio profundo sem rever a minha ventura N o preciso que seja o riacho da nossa casa a gua da nossa casa A gua an nima sabe todos os segredos A mesma lembran a sai de todas as fontes G Bachelard A articula o dos diferentes interesses pol ticos nas dimens es econ mica social e ambiental que envolvem a agua transfronteiri a das BHIs formam um jogo hidropol tico onde se estabelecem rela es de Poder desigual entre os Estados riparianos da mesma Bacia Em resultado da an lise da Parte Il a figura 17 reproduz um resultado estat stico da distribui o por cores dos Estados riparianos Figura 17 BHIs de frica estat tica IDH e situa o h drica dos Estados IDH 2 A rti Sashes questao de partida Azul 0 Politicas Verde 1 Amarelo 15 Vermelho 72 z Como se configura a gest o pol tica da escassez de gua nos Estados das Bacias Hidrogr ficas Internacionais Hip teses lt Situa o H drica Azul 39 44 Verde 15 17 Amarelo 21 23
444. omente a rea que ocupam na Bacia e por vezes s o dados que se encontram carregados de pouca clareza Os estudos e relat rios das Na es Unidas com os dados sobre as Bacias partilhadas e dos Estados riparianos s o as fontes documentais privilegiadas no presente estudo por quest es de fiabilidade e metodologia utilizada na recolha dos dados A an lise das fontes documentais escolhida como t cnica de tratamento na recolha de informa o leva a abordagem a basear se principalmente nas quest es da selec o da informa o e na avalia o dos dados disponibilizados Ainda no aspecto t cnico deve referir se a refer ncia quanto defini o da an lise de conte do como sendo uma t cnica de investiga o para fazer infer ncias v lidas e repet veis a partir de dados e em rela o ao seu contexto Judit 2010 p107 A seguran a da gua doce transfronteiri a poder permitir a explica o das hip teses colocadas atrav s de uma medi o composta em ndice conforme se prop e neste estudo A constru o deste ndice atribui um valor que quantifica qualidades nas dimens es pol tica e econ mica social e ambiental S o estas krippendorff K 1980 Content Analysis Londres Sage o autor da refer ncia retirada de Judit B 2010 p107 Guerra 2006 na p gina 62 diz sobre krippendorff que este retirou a dimens o descritiva e quantitativa e define a an lise de conte do a partir das
445. onas ridas do interior da Nam bia Um novo Plano da gua tamb m apresentava o transvaze como uma necessidade mas a partir do momento em que a Nam bia adquiriu a independ ncia e o reconhecimento como Estado soberano o novo Plano da gua teria de ser discutido no mbito da hidropol tica envolvendo os Estados integrados no territ rio da Bacia Hidrogr fica Internacional em causa Face a esta quest o a Nam bia iniciou um di logo entre os Estados riparianos Deste modo foram criadas comiss es t cnicas para os recursos h dricos com a miss o de elaborar estudos necess rios para os projectos de desenvolvimento dos recursos h dricos no sentido de proporcionar aos Governos dos Estados riparianos as informa es necess rias orienta o das op es pol ticas sobre a gua transfronteiri a Nos contactos estabelecidos entre Estados riparianos as rela es hidropol ticas conduziram cria o de duas comiss es a Comiss o T cnica Conjunta Permanente sobre o rio Cunene integrando Angola e a Nam bia iniciada em Setembro de 1990 e a Comiss o dos Recursos H dricos Conjunta Permanente envolvendo recursos h dricos de interesse comum integrando o Botsuana e a Nam bia Os recursos h dricos do Okavango e do Zambeze assim como a protec o ambiental do rio Cuando faziam parte do trabalho das duas comiss es O estabelecimento de uma comiss o para a Bacia do Okavango surgiu das reuni es das duas comiss es realizadas em Jun
446. onde junta ao rio Juba de 231000 km2 com 80 da rea dentro do Qu nia Para o escoamento da bacia do rio Laag Dheera dentro do Qu nia contribuem de modo significativo o rio Ewaso Nyiro e as drenagens das encostas Norte e Leste do Monte Qu nia As guas do rio Laag Dheera provenientes dos afluentes rio Lagh Kutulo rio Lagh Bor e rio Lagh Bogal raramente chegam ao Juba A evapora o da gua nesta regi o de frica muito elevada reduzindo significativamente os caudais dos rios que constituem os recursos h dricos da Som lia www faoswalim org subsites River index html em 8 2013 A Organiza o da Bacia Hidrogr fica dos Rios Juba e Shabelle N o se encontrou nenhuma informa o sobre a constitui o de uma OBH na Bacia destes dois rios ocupada pelos Estados da Eti pia do Qu nia e da Som lia No entanto existem organismos a trabalhar na rea da Bacia a Som lia Water and Land Information Management SWALIM uma unidade de gest o de informa es a funcionar no mbito da FAO Som lia para aux lio das comunidades Somalis que t m nos recursos h dricos e na terra o seu nico meio de subsist ncia O projecto surgiu a partir de um documento estrat gico desenvolvido no final de 2001 visando o estabelecimento do projecto financiado pelo Cooperazione Italiana a ser implementado ao longo de 2002 O projecto financiado depois pela Comunidade Europeia cresceu ao longo da Fase implementada a partir
447. ons C taag Dheera C Shabelle Fonte retirado de www faoswalim org subsites River index html em 8 2013 As reas de constitui o dos recursos h dricos renov veis da bacia do rio Juba situam se em territ rio Et ope onde se encontram os tr s principais afluentes o rio Weyb o rio Genale e o rio Dawa O rio Weyb recebe as aguas com origem a Norte das 208 Montanhas Bale O rio Genale alimentado pela drenagem das encostas a Sul das montanhas Bale e a Norte e Oeste das montanhas Sidamo O rio Dawa o que se encontra mais a Sul tamb m recebe as drenagens das montanhas Sidamo Os rios Genale e Dawa percorrem vales profundos at chegarem s reas planas de inunda o a uma altitude m dia n o superior 400 m O rio Weyb converge com o rio Genale em Doolow perto da fronteira com a Som lia um pouco mais a jusante o caudal junta se ao do rio Dawa A partir da o curso de gua toma a designa o de rio Juba Depois de entrar na Som lia o rio continua o seu curso em direc o a Sudeste at cidade de Luug A partir da toma a direc o para sul at ao Oceano ndico Na Som lia o rio Juba n o tem afluentes significativos o caudal de gua do rio Laag Dheera com origem no Qu nia uma agua transfronteiri a que chega Som lia quando ocorrem cheias excepcionais a montante entra esporadicamente no rio Juba e muito perto da foz www faoswalim org subsites River index html em 8 2013 A bacia do rio Sh
448. opo Africa do Sul Botsuana Fonte produ o pr pria a partir dos dados de UNEP 2002 Atlas of International Freshwater Agreements www na unep net e www unep org em 11 2012 A Bacia Hidrogr fica do Rio Limpopo estende se por uma area de drenagem com 408 000 km ocupada pelo territ rio de quatro Estados Botsuana Mo ambique frica do Sul e Zimbabu O rio principal da Bacia o rio Limpopo que se estende por 1750 km desde o ponto mais a montante na frica do Sul at foz em Mo ambique desaguando no Oceano ndico Mapa 9 Area da BHI do Limpopo ZIMBABWE BOTSWANA Sb gt T SOUTH AFRICA e N Rivers PD Limpopo Basin E Riparian countries 400 0 400 Kilometers EI Fonte retirado de www inbo news org AWRB Source Book 2 paf Limpopo Watercourse Commission LIMCOM 2003 http limcom org pt 143 Universidade Lus fona de Humanidades e Tec ia Pol tica Rela es Internacionais Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica Ao longo do seu curso o rio estabelece a fronteira entre o Botsuana e a frica do Sul entre o Zimbabu e a frica do Sul e a partir de Pafuri entra em Mo ambique atravessando o territ rio deste Estado at desaguar no ndico Mapa 9 1 Bacia Hidrogr fica do Limpopo Political Boundaries Jumpopo River Bain gt Water
449. os Estrat gicos Internacionais Recursos Naturais Data do artigo em vers o electr nica 12 2003 01 2004 www ieei pt publicacoes artigo php artigo 461 acedido em 12 11 2009 INE Instituto Nacional de Estat stica Departamento de Estat sticas Econ micas Documento Metodol gico c digo 71 Invent rio Nacional de Sistemas de Abastecimento de gua e de guas Residuais Vertente F sica e de Funcionamento INSAAR VFF vers o electr nica INSAAR Ag ncia Portuguesa do Ambiente Invent rio Nacional de Sistemas de Abastecimento de gua e guas Residuais 2011 Gloss rio Termos utilizados na caracteriza o f sica de funcionamento vers o electr nica 277 PNUD Plano das Na es Unidas para o Desenvolvimento Relat rio do Desenvolvimento Humano edi es anuais vers o electr nica em l ngua Portuguesa http www pnud org br rdh PNUD 2006 Relat rio de Desenvolvimento Humano 2006 PNUD 2009 Relat rio de Desenvolvimento Humano 2009 PNUD 2011 Relat rio de Desenvolvimento Humano 2011 PNUD 2013 Relat rio de Desenvolvimento Humano 20183 PNUMA Programa das Na es Unidas para o Meio Ambiente 2002 Estado do Meio Ambiente e Rectrospectivas Pol ticas 1972 2002 cap tulo 2 gua Doce pp162 197 Dispon vel em www wwiuma org br pdf UN Uni o Europeia Panorama Inforegio 2011 Pol tica Regional N 37 Estrat gias da U E para a Regi o do Dan bio uma resposta em comum p
450. os constantes aos valores do RNB mais recentes As taxas de crescimento projectadas pelo FMI s o calculadas em termos de moeda local e a pre os constantes e n o em termos de PPC Isso evita a mistura dos efeitos da convers o para PPC com os do crescimento real da economia Relat rio do PNUD 2011 p175 XIV Anexo IV Texto original da Conven o de 1997 das N U Convention on the Law of the Non navigational Uses of International Watercourses 1997 Adopted by the General Assembly of the United Nations on 21 May 1997 Not yet in force See General Assembly resolution 51 229 annex Official Records of the General Assembly Fifty first Session Supplement No 49 A 51 49 Copyright O United Nations 2005 Convention on the Law of the Non navigational Uses of International Watercourses Adopted by the General Assembly of the United Nations on 21 May 1997 The Parties to the present Convention Conscious of the importance of international watercourses and the non navigational uses thereof in many regions of the world Having in mind Article 13 paragraph 1 a of the Charter of the United Nations which provides that the General Assembly shall initiate studies and make recommendations for the purpose of encouraging the progressive development of international law and its codification Considering that successful codification and progressive development of rules of international law regarding non navigational uses of internationa
451. os de diferentes modos porque a gest o dos recursos de gua das Bacias que tem por objectivo a integra o de todos os Estados riparianos implica pois uma abordagem hol stica abrangendo todos os aspectos relacionados com os recursos de gua doce A Conven o de 1997 das Na es Unidas que regulamenta os cursos de guas das Bacias Hidrogr ficas Internacionais n o muito abrangente quanto aos aqu feros confinados porque este tipo de recurso h drico transfronteiri o s agora est a ser abordado pela Organiza o das Na es Unidas atrav s da cria o de projectos de artigos sobre o Direito dos Aqu feros Transfronteiri os Mesmo sem a regulamenta o internacional sobre este tipo de recurso a Conven o de 1997 j o instrumento de direito que regulamenta a utiliza o das guas transfronteiri as das BHis representando uma ferramenta do Direito Internacional a partir da qual se podem resolver conflitos sobre a gua doce transfronteiri a das Bacias comuns Actualmente n o existe uma f rmula adapt vel a todas as situa es de conflitos relacionados com a gua transfronteiri a das BHIs contudo a vontade pol tica de coopera o h drica tem gerado solu es com benef cio rec proco para os Estados riparianos envolvidos O Dan bio considerado um exemplo da forma como a coopera o insti tucional conduz cria o de benef cios rec procos Esta coopera o institucional tida como bem suce
452. os no mundo As diferen as que se encontram no desenvolvimento dos Estados de algumas BHIs podem resultar da exist ncia ou n o dessa riqueza de recursos mas tamb m se 148 Hist ria geral da frica VIII frica desde 1935 Bras lia editado pela UNESCO 221 observa que o desenvolvimento algo que pode surgir da estabilidade pol tica e social dos territ rios mesmo com fracos recursos Ou manter se numa constante situa o de adiamento resultante da instabilidade pol tica e social Por isso se encontram Estados ricos em recursos naturais sem contudo trazer s popula es um desenvolvimento socioecon mico e outros sem riqueza de recursos conseguem nos seus territ rios produzir resultados pol ticos que se tornam vis veis na classifica o do IDH A estabilidade pol tica em frica torna se um factor cada vez mais necess rio ao processo de desenvolvimento humano A realidade do desenvolvimento observada atrav s de um c digo de cores atribu das s classifica es do IDH e posi o dos Estados na geografia do continente conforme a distribui o que se encontra na figura 17 permite em abstracto visualizar a predomin ncia da mancha vermelha do Desenvolvimento Baixo Nesta distribui o o azul uma cor ausente em frica e o verde tem apenas dois representantes situados na costa Norte de frica no mediterr neo Nenhum dos Estados situados na costa Norte de frica se encontra no vermelho mas os Estados
453. p es de escolha individuais Contudo observa se que o aumento das potencialidades humanas como factor qualitativo obtido das vidas produtivas e criativas desembocou num aumento da popula o e num factor quantitativo de pessoas sem ocupa o e sem os meios para se desenvolver 1 Esta nota refere se ao texto de Durante amp Tixeira 2007 onde se encontra uma refer ncia retirada do relat rio do PNUD 2002 relativa cria o de um ambiente no qual as pessoas possam desenvolver seu pleno potencial e levar vidas produtivas e criativas PNUD 2002 p 13 in Durante amp Tixeira 2007 p128 pdf 41 O actual mundo tecnol gico foi impulsionado pelo desenvolvimento que por sua vez engloba as tecnologias que impulsionaram uma nova perspectiva do desenvolvimento permitindo que o mercado seja mundial servido por comunica es e transportes planet rios onde a interdepend ncia a regra Moreira 2007 p189 Nas sociedades actuais o desenvolvimento das pessoas depende da forma do Estado da ac o politica e do modo como se relaciona com outros Estados um relacionamento que nas BHIs significa conseguir a gua necess ria ao desenvolvimento O Estado e a ac o pol tica acabam por ter uma import ncia crucial no desenvolvimento das pessoas na medida em que o reconhecimento ou n o do estatuto do indiv duo perante o Estado pode indicar se existe ou n o desenvolvimento porque est
454. panapress com 284 Indice Remissivo gua doce 13 14 15 16 17 18 19 20 21 33 38 39 41 46 49 54 55 57 58 60 61 64 65 66 71 72 75 78 79 81 83 85 87 89 90 91 94 96 104 105 106 107 109 116 121 122 134 135 140 144 188 196 215 235 263 267 271 272 agua doce transfronteiri a 13 16 21 39 46 65 66 71 79 82 83 87 96 105 106 121 134 235 272 acordos 4 7 16 19 29 31 44 61 65 66 67 71 72 73 75 78 79 81 104 113 126 156 171 172 269 271 IX XXXII XXXII XXXIV xX frica 4 7 8 9 10 11 17 19 20 21 22 29 30 33 37 54 55 56 68 73 75 83 84 86 87 88 90 91 92 94 101 104 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 131 132 133 134 136 137 142 143 144 146 147 148 149 151 155 156 157 166 168 176 180 182 184 188 194 196 197 200 204 209 210 214 215 216 217 218 220 221 222 223 224 225 229 230 232 233 234 236 238 241 253 254 261 262 263 264 265 266 267 269 270 271 272 276 277 278 279 280 282 IV V VI VIL VII IX X XIL XII XIV XV XIX XX XXI XXII XXIII XXIV X XXXI XXXVIII XLII agricultura 9 15 17 37 49 51 63 64 87 99 108 119 121 122 152 177 178 180 185 207 211 214 251 266 271 gua comum 46 guas subterr neas 18 35 37 40 72 185 gua
455. para a falta de gua No mbito da GIRH haver a necessidade dos Estados riparianos reverem o planeamento pol tico das suas reas para irriga o agr cola dentro da Bacia Alguns desses planos determinam um n mero de hectares de regadio na rea da Bacia de um modo insustent vel porque a rega dessas reas implica a reten o de gua a montante que ir faltar nas reas agr colas situadas nos Estados a jusante Os Estados riparianos com rea para irriga o superiores gua que t m para essa finalidade ter o de reduzir as reas tendo por base o c lculo da gua dispon vel para a agricultura na rea que ocupam dentro da Bacia utilizando essa gua de modo equitativo e razo vel definido pela Conven o de 1997 Alguns Estados da BHI do Senegal e da BHI do Juba Shabelle com reas agr colas sobredimensionadas ter o de fazer novas estimativas mais realistas com base na gua dispon vel por hectare na zona de implanta o do regadio As raz es da falta de gua tamb m se reconhecem no caso destas duas Bacias como tendo por g nese raz es fundamentalmente pol ticas As quest es pol ticas encravadas nas causas da escassez de gua tornam se evidentes na informa o sobre frica que foi recolhida para este estudo onde se encontram situa es resultantes de acordos internacionais na Bacia do Nilo Tamb m foi encontrada resposta para a hip tese colocada situa o resultante da articula o de diferentes int
456. pend ncia da gua n o s para as sociedades humanas mas tamb m para o ambiente que as sustenta porque a gua o princ pio de tudo e sem ela ser o fim de tudo As solu es pol ticas para a satisfa o das necessidades de gua para o desenvolvimento socioecon mico dos Estados ter o de surgir da ac o hidropol tica no mbito das OBHs Figura 3 Articula o de conceitos Hidrodepend ncia Hidropol tica e Hidroseguran a Hidrodepend ncia Hidropol tica Hidroseguran a Necessidades b sicas de gua Plano nacional e internacional Garantia da satisfa o das necessidades de l gua seguran a pol tica econ mica social e ambiental da Sociedades humanas gua Agricultura ind stria e Regula o internacional das produ o de energia servi o Na es Unidas sobre a gua p blico e dom stico das BHI Ambiente Sistemas ecol gicos preserva o dos meios naturais de recursos h dricos renov veis limita o de utiliza o de recursos n o Organiza o da Bacia Hidrogr fica renov veis gest o dos recursos h dricos da BHI Fonte produ o pr pria 2012 A necessidade de gua configura um problema pol tico de seguran a h drica ou seja a hidroseguran a como um equil brio que depende do desempenho pol tico econ mico social e ambiental A ac o hidropol tica dentro da BHI pode alterar esse equil brio pela intransig ncia de alguns Estados na
457. ply the provisions of article 12 The request shall be accompanied by a documented explanation setting forth its grounds 2 In the event that the State planning the measures nevertheless finds that it is not under an obligation to provide a notification under article 12 it shall so inform the other State providing a documented explanation setting forth the reasons for such finding If this finding does not satisfy the other State the two States shall at the request of that other State promptly enter into consultations and negotiations in the manner indicated in paragraphs 1 and 2 of article 17 3 During the course of the consultations and negotiations the State planning the measures shall if so requested by the other State at the time it requests the initiation of consultations and XXI negotiations refrain from implementing or permitting the implementation of those measures for a period of six months unless otherwise agreed Article 19 Urgent implementation of planned measures 1 In the event that the implementation of planned measures is of the utmost urgency in order to protect public health public safety or other equally important interests the State planning the measures may subject to articles 5 and 7 immediately proceed to implementation notwithstanding the provisions of article 14 and paragraph 3 of article 17 2 In such case a formal declaration of the urgency of the measures shall be communicated without delay t
458. poiado duas propostas de transvaze um volume de 100km3 ano de gua da Bacia do Congo para a Bacia do Chade a partir do rio afluente Ubangi O Ubangi um rio que nasce no planalto central de frica na fronteira entre a Rep blica Centro Africana e a Rep blica Democr tica do Congo A contribui o de uma parte deste afluente do rio Congo poderia revitalizar a agricultura a pesca e a actividade econ mica de trinta milh es de pessoas nas regi es em redor do Lago Chade Proposta de transvaze 1 Mapa 15 1 Plano Transaqua para o Desenvolvimento da Infraestrutura de gua do Lago Chade Fig 2 mao HO o CRANO indiano TANZANIA Fonte www transaquaproject com em 29 8 2013 Em 1988 uma empresa italiana Bonifica apresentou uma proposta de transvaze atrav s da constru o de um canal naveg vel com 2400 km que ligaria as duas Bacias Hidrogr ficas Neste projecto Transaqua a posi o geogr fica da Rep blica Centro Africana torna se de extrema import ncia nas quest es hidropol ticas por ter o seu territ rio dividido pelas duas Bacias mapa 15 1 A ideia construir um canal artificial com in cio na regi o do Lago Kivu a 2 de Latitude Sul estendendo se at linha de divis o das guas da Bacia do Congo e da Bacia do Chade a 8 de latitude Norte Durante o seu curso de Sul para Norte seguindo uma linha de inclina o m nima o canal ir interceptar os afluentes do lado di
459. por cada Estado ripariano dever corresponder ao consumo de uma dada quantidade de gua conforme as culturas que sejam a realizadas Tratando se da area de uma BHI a quest o coloca se ao n vel da agua comum e deste modo toca a hidroseguran a da Bacia e dos Estados riparianos Importa por isso saber se na Bacia existe uma disponibilidade h drica suficiente para suportar as necessidades de gua para a totalidade do potencial agr cola determinado pelos Estados riparianos No mbito da gest o integrada das BHls foram criados sistemas que recolhem informa es figura 6 a v rios n veis quanto ao recurso h drico na sua quantidade e qualidade quanto utiliza o da agua para consumo p blico e dom stico irriga o ind stria e produ o de energia hidroel ctrica actividades recreativas incluindo os impactos que essas utiliza es t m na qualidade dos recursos h dricos para os 67 ecossistemas de vida aqu tica quanto s possibilidades de inunda o assoreamento saliniza o polui o seca quanto s medidas que se devem tomar para resolver os problemas ou melhorar a utiliza o e o funcionamento do curso de gua Brachet amp Valensuela 2012 p53 Figura 6 Monitoriza o e avalia o do ciclo de recursos h dricos UNECE 2006 Gest o da gua transfronteiri a das BHI lt As necessidades Relat rios e utiliza o de informa o da informa o Estrat gia de Gest o de dados infor
460. por dobras montanhosas As maiores bacias dessa rea o cora o do continente s o as do N ger Chade Zaire e Bahr el Ghazal Por fim a Africa ocidental e austral representa o dom nio das terras altas do continente onde s o comuns as altitudes superiores a 1500 m Os planaltos do sul s o circundados por uma dobra marginal o grande escarpamento que domina o litoral com uma parede rochosa que chega a atingir 3000 m de altura Mas a originalidade da Africa oriental reside na impon ncia de suas eleva es causadas pelos movimentos tect nicos do Terci rio O pedestal violentamente erguido sofreu profundos cortes de falhas e fraturas Ao mesmo tempo foi afetado por uma intensa atividade vulc nica O topo do maci o abiss nio que consiste de um 110 conjuntos de montanhas est o dispostos longitudinalmente de Oeste para Leste ocupando um espa o entre o mar Mediterr neo e o deserto do Sa ra Hist ria Geral de frica UNESCO 2010 pp349 350 Um aspecto f sico de crucial import ncia para o continente Africano que se torna central no presente estudo refere se constitui o dos recursos h dricos de superf cie mapa 2 Mapa 2 Distribui o da constitui o dos Recursos H dricos Renov veis em frica km3 ano FIGURE 8 Internal renewable water resources Z gt ty TOG a es A i a PR Se OF Ms oe 0 221 A sal pias 4 141 z4 FAR PD A 273 22 Lise d
461. posse dos factores de produ o deduzido dos rendimentos pagos pela utiliza o de factores de produ o pertencentes ao resto do mundo convertido para d lares internacionais usando as taxas de paridade de poder de compra PPC e dividido pelo total da popula o a meio do ano PNUD 2013 Anexo Estat stico Tabela 1 p153 o 9 direito gua e ao saneamento fazem parte dos Direitos Humanos desde 2010 Relat rio do PNUD de 2011 Anexo estat stico ndice de Pobreza Multidimensional tabela 5 e de servi os ambientais gua pot vel p149 151 Propor o de pessoas multidimensionalmente pobres com priva es de gua pot vel percentagem da popula o multidimensionalmente pobre sem acesso a agua pot vel a menos de 30 minutos a p das suas casas A gua pot vel segundo a defini o dos Objectivos de Desenvolvimento do Mil nio inclui gua canalizada at casa ao terreno ou ao quintal torneiras fontan rios p blicos po os tubos de profundidade po os protegidos nascentes protegidas recolha de guas pluviais e gua engarrafada se uma fonte dispon vel secund ria for tamb m melhorada N o inclui po os desprotegidos nascentes desprotegidas gua fornecida por carros com pequenos tanques bid es gua fornecida por autotanques gua engarrafada se a fonte secund ria n o for uma fonte melhorada ou gua de superf cie obtida directamente de rios reservat rios regatos lagos represas ou canais de ir
462. preliminar torna se fundamental para a efic cia da gest o dos recursos h dricos O conhecimento do balan o da gua dispon vel e das necessidades de gua em cada uma das bacias permite estabelecer formas de equil brio nas reas onde o balan o se apresenta negativo http Awww wrma or ke em 7 2013 Para coordenar a gestao hidrica a nivel politico superior e no terreno a AGRH adoptou os princ pios da GIRH Na execu o das suas fun es a institui o estabeleceu se nos locais perto das pessoas atrav s da instala o de seis escrit rios regionais e 26 sub regionais A AGRH na estrat gia de aproxima o e de promo o das suas actividades junto das popula es incentiva as pessoas a recorrerem aos seus escrit rios para exporem problemas relacionados com a gest o da gua www wrma or ke index php about us em 7 2013 Antes da entrada em fun es da AGRH os conflitos derivados da utiliza o das guas eram potenciados em algumas reas onde a escassez de gua maior principalmente durante a esta o seca nomeadamente em Subukia Ewaso Kendong e Rongai A partir das actividades levadas a cabo pela AGRH este tipo de conflitos tem vindo a reduzir significativamente Das regi es abrangidas pela AGRH seis t m organismos pol ticos pr prios destinados aos recursos h dricos transfronteiri os O organismo pol tico que abrange a regi o do Vale do Rift a rea de Influ ncia do Vale do Rift AIVR Alguns dos problemas
463. que impedem a organiza o de atingir os objectivos a que se prop e como a promo o da unidade da paz e do desenvolvimento ao n vel continental No Zimbabu Tsvangirai toma posse como A presid ncia da UA foi assumida pelo lider l bio M Kadhafi na sequ ncia do princ pio de rotatividade da organiza o Durante a 2009 primeiro ministro de um Governo de Uni o Presid ncia promoveu a sua vis o de uns Nacional Estados Unidos de frica mas a frica do Sul op s se BHI do Nilo Os Estados do Uganda Ruanda Tanz nia e a Eti pia assinaram um novo tratado rss ser E E f A Cimeira da UA realizou se em Adis Abeba na sobre as guas do Nilo o denominado Acordo de Eti pia com o tema T cnicas de Informa o e ie ae sobre a Bacia Hidrografica do rio Limpopo Comunica o em frica Dificuldades e ou Kit de sensibiliza o sobre a bacia do rio Oportunidades de Desenvolvimento Limpopo fica conclu do ME Na capital da Guin Equatorial Malabo reuniu No Lago Chade a superf cie inferior a 1350 km2 se 172 Eimeita da Uni o Africana uma Cimeira sa o estimativas que indicam o fim do lago at que pier entou para nie as uma haa consagra o diplom tica depois de he E EE Ea ane do Sul internacionalmente ter sofrido fortes cr ticas pela g violagao dos direitos humanos ACICOS organizou uma confer ncia em Nkosazana Dlamini Zuma ministra do Interior 2012 Kinshasa dedicada ao tem
464. r trag dia dos bens comuns a extrac o excessiva de gua subterr nea no estado indiano de Gujarat por exemplo representou uma dupla amea a para os produtores agr colas ao reduzir as disponibilidades de gua e ao aumentar a salinidade dos solos 88 Os pa ses fortemente pressionados pela escassez de gua como o Chade o Egipto a L bia e o Sud o partilham entre si o aqu fero N bio de Sandstone PNUD 2006 pp 208 209 Atrav s de um sistema de condutas a gua transferida do aqu fero f ssil da N bia at regi o costeira da L bia para a irriga o agr colas nas terras em volta das cidades de Benghazi e de Tripoli PNUD 2006 A coopera o entre os Estados riparianos no dom nio dos aqu feros transfronteiri os coloca grandes desafios aos governos por implicarem o estabelecimento de regras e de acordos multilaterais sobre os recursos da BHI 113 Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica Mapa 4 Distribui o dos Aqu feros de frica e o caudal em mm ano Transboundary aquifers in Africa c ES major aquifer with recharge gt 150 mm a EE major aquifer with recharge 15 150 mm a major aquifer with recharge lt 15 mm a E area with complex hydrogeological structure area with local and shallow aquifers transboundary aquif
465. r index html acedido em 8 2013 Brachet C amp Valensuela D coord 2012 The Handbook for Integrated Water Resources Managemente in Transboundary Basins of Rivers Lakes and Aquifers Uniao Europeia International Network of Basin Organizations INBO e Global Water Partnership GWP vers o electr nica www inbo news org e www gwpforum org Carline Jean Louis 2003 Reversing Land and Water Degradation Trends in the Niger River Basin NRB Final Brief text 1 April 03 pdf em iwlearn net projects project niger river basin Carvalho D F amp Silva L D B 2006 Hidrologia vers o electr nica em http www ufrrj br institutos it deng leonardo downloads APOSTILA HIDRO Cap1 INTRO pdf Christa N Brunnschweiler amp Erwin H Bulte 2008 Natural Resources and Violent Conflict Resource Abundance Dependence and the Onset of Civil Wars CER ETH Center of Economic Research at ETH Zurich Pdf em Conven o das N U de 1997 texto original em Ingl s vers o electr nica Convention on the Law of the Non navigational Uses of International Watercourses 1997 Adopted by the General Assembly of the United Nations on 21 May 1997 Not yet in force See General Assembly resolution 51 229 annex Official 280 Records of the General Assembly Fifty first Session Supplement No 49 A 51 49 United Nations 2005 Child S edit amp Vitry A coord 2009 A Handbook for Integrated Water Resources Manag
466. r cola atrav s do desenvolvimento do sistema de transporte fluvial distribui o da gua at onde mais necess ria sendo esta uma quest o defendida em Abecassis 1999 produ o de energia hidroel ctrica Esta confer ncia realizada em Kinshasa pela CICOS representou um ponto positivo na campanha das OBHs em prol da GIRH nas Bacias Hidrogr ficas de frica O facto de esta confer ncia ter sido realizada por uma Organiza o de Bacia Hidrogr fica demonstra que existe uma forte consci ncia hidropol tica sobre a import ncia da gest o integrada da gua doce transfronteiri a como uma solu o para obviar algumas situa es de escassez de gua nos Estados das Bacias partilhadas Outro ponto positivo que se observou nesta confer ncia foi a presen a de uma sociedade civil participativa que apresentou solu es para os problemas ligados aos recursos h dricos comuns das Bacias Os atrasos na implementa o da GIRH nas Bacias de frica n o podem ser imputados as OBHs Os obst culos e dificuldades surgem sim como consequ ncia de 4 CICOS INFO N 3 Janvier f vrier mars 2012 Kinshasa em 11 2012 134 Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica conflitos tnicos que provocam o abandono das popula es dos locais de origem da ac o hidropol tica que se reflecte numa inac o e pouca vontade
467. r fica para proteger o rio dos impactos de montantes GEORGIA ADOPT ASTREAM 2002 McKERGOW et al 2003 Zona riparia Area riparia Area de vegeta o natural em torno de corpo de agua Terra bem pr xima a rios podendo potencialmente minimizar impactos da agricultura sobre rios WEBB amp ERSKINE Zona rip ria Conjunto de canal barraco e plan cie de 2003 inundagao SALVADOR 1987 Floresta ripicola ou Vegeta o arb rea das margens dos rios que ciliar desempenha fun es ecol gicas e hidrol gicas importantes em uma bacia hidrogr fica MANTOVANI 1989 Floresta rip ria Forma es com particularidade flor stica em fun o das cheias peri dicas vari veis em intensidade dura o e frequ ncia e da flutua o do len ol fre tico MANTOVANI 1989 Floresta de Floresta situada no fundo de vales em condensa o condi es mesoclim ticas que favorecem a condensa o e a perman ncia de neblina nas primeiras horas do dia ao menos em algum per odo do ano MANTOVANI 1989 Mata aluvial Floresta que se situa sobre aluvi es MANTOVANI 1989 Floresta paludosa ou de v rzea Floresta que se situa em v rzeas RODRIGUES 1991 Floresta rip ria Faixa de vegeta o sob as interfer ncias diretas da presen a de gua em algum per odo do ano RODRIGUES 1991 Mata ciliar Qualquer forma o s margens de cursos da gua
468. r ficas fundamental para a promo o dos meios necess rios forma o de t cnicos de equipas de manuten o dos sistemas electr nicos na aquisi o dos equipamentos necess rios monitoriza o dos recursos h dricos das Bacias partilhadas A R D do Congo o maior dos Estados riparianos ocupando mais de 60 da rea Bacia e com a maior disponibilidade h drica de frica As raz es da falta de desenvolvimento que origina uma situa o de pobreza persistente neste e noutros Estados riparianos n o parecem residir na escassez de gua As raz es podem residir em factores referenciados por Sachs 2008 relativamente aos problemas de heterogeneidade estrutural Mas em frica as raz es da falta de desenvolvimento podem residir nos factores que ciclicamente provocam situa es de conflitos militares e tnicos como acontece na R C Africana e no Sud o do Sul actualmente em conflitos internos Os grupos civis armados espalham o terror e a instabilidade pelas popula es este sim configura um problema de natureza pol tica como raz o suficiente para travar o avan o do desenvolvimento de frica Uma mat ria pol tica que urge resolver para que os projectos geradores de benef cios rec procos possam ocorrer nos Estados riparianos das BHls do continente No caso da Bacia do Nilo a exig ncia de 50 Km ano de gua transfronteirica como volume m nimo tem orientado a hidropol tica do Egipto dentro da Iniciativa da B
469. r as assimetrias encontradas no desenvolvimento entre Bacias e entre os Estados integrados na mesma Bacia O ndice de hidroseguran a foi concebido para permitir a aferi o dessas assimetrias nas Bacias em an lise neste estudo A medi o composta apresentada no modelo anal tico foi aplicada de igual modo a todas as Bacias Hidrogr ficas Internacionais produzindo um resultado traduzido num valor designado no presente estudo como indice de hidroseguran a atrav s do qual se avaliaram as principais BHIs de frica Deste modo interessa perceber se o modelo anal tico proposto re ne a condi o suficiente para o encontro de respostas quest o de partida colocada no presente estudo onde se questiona a escassez h drica nos Estados das BHIs um 93 problema que remete para a inseguran a da gua doce transfronteiri a nos Estados riparianos Nesse sentido partiu se do pressuposto de que as BHls de todos os continentes funcionam segundo o mesmo princ pio f sico e tamb m segundo o mesmo princ pio pol tico v rios Poderes pol ticos por terem a sua rea ocupada pelo territ rio dos Estados riparianos Com este modelo de avalia o da hidroseguran a espera se obter atrav s do cruzamento das vari veis um quadro de observa o sobre a interdepend ncia das dimens es pol tica e econ mica social e ambiental dos recursos h dricos das BHls A dimens o pol tica da gua
470. r os muitos anos de amizade e as horas dispensadas ouvindo as minhas reflex es sobre as mat rias da presente disserta o Aos meus colegas de curso Mestre Edite Furtado Mestre Rui Ferreira Dra Odete Silva Dra Mafalda Machado Dr Gon alo Rodrigues e Dr Rui Almeida deixo os meus agradecimentos pela amizade e confian a que demonstraram desde sempre na concretiza o deste projecto Neste meu agradecimento n o posso deixar de prestar tamb m uma homenagem a todos os que pacientemente durante cerca de cinco anos em todas as minhas interven es p blicas e privadas ouviram as minhas reflex es sobre as quest es ligadas gua doce no mundo Por ltimo o meu mais profundo agradecimento vai para a minha companheira Susana Valverde a quem dedico o presente trabalho Resumo A escassez de gua em alguns Estados africanos riparianos das Bacias Hidrogr ficas Internacionais poder ter uma origem ambiental Contudo existem consequ ncias ambientais negativas que foram potencializadas por acordos e tratados h dricos inadequados no tempo e no espa o que emergiram da instabilidade pol tica econ mica e social de alguns desses Estados A regulamenta o do Direito Internacional sobre os recursos h dricos transfronteiri os das BHlIs tanto quanto parece torna se um imperativo para o estabelecimento da seguran a da gua nos Estados riparianos com particularidade em frica A necessidade de preserva
471. ra X Bridges Swamps and A Waterfalls and areas subject rapids l The Zambezi River basin and its drainage network Encyclop dia Britannica Inc to flooding XXXI Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais e Seguran a Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica BHlIs de Africa East African lakes Encyclopsedia Britannica Inc XXXII Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais e Seguran a Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica Northwest Africa c 1902 Map of northwest Africa from the 10th edition of Encyclop dia Britannica published in 1902 Encyclop dia Britannica Inc XXXIII Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais e Seguran a Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica BHlis de Africa Sahara A J __ Approximate limits of a Ay us An Tj the Sahara arid zone Dilsites metres z SE E EEE l irzew Natural gas sites 2 San
472. ramond Shiva V 2007 Las Guerras del Agua M xico siglo XXI editores Silva A S Pinto J M 2005 Metodologia das Ci ncias Sociais Porto Edi es Afrontamento Outros Livros Albarello L Digneffe F Hiernaux J P Maroy C Ruquoy D Saint Georges P 2005 Pr ticas e M todos de Investiga o em Ci ncias Sociais Lisboa Gradiva Appadurai A 2004 Dimens es Culturais da Globaliza o Lisboa Teorema 275 Bell J 2010 Como realizar um Projecto de Investiga o Lisboa Gradiva Birou A 1976 Dicion rio das Ci ncias Sociais Lisboa Dom Quixote Boniface P 2008 Dicion rio das Rela es Internacionais Porto Pl tano Editora Boudon R Besnard P Cherkaoui M L cuyer B P 1990 Dicion rio de Sociologia Lisboa Dom Quixote Carmo H amp Ferreira M M 2008 Metodologia da Investiga o Lisboa Universidade Aberta Chomski N 2003 Iraque Assalto ao M dio Oriente Lisboa Antigona Deshaies B 1997 Metodologia da Investiga o em Ci ncias Humanas Lisboa Instituto Piaget Durand D 1992 A Sist mica Lisboa Dinalivro Ekeland 1993 A Matem tica e o Imprevisto Lisboa Gradiva Elias N 2006 O Processo Civilizacional Lisboa Dom Quixote Elias N Elias N 1991 A Condi o Humana Lisboa Difel Fortin M F 2003 O Processo de Investiga o Da concep o recolha Loures Elias N 2005 Introdu o S
473. re uma linha de crista ou de separa o de guas e um tro o de curso de gua O limite a montante n o se identifica necessariamente com o limite do sistema da bacia hidrogr fica isto s se verifica no caso de uma bacia hidrogr fica unit ria designada tamb m por classe 1 com um nico curso de gua Numa vertente o escoamento superficial n o se concentra de forma significativa ou dur vel e n o define a paisagem atrav s de uma forma permanente de drenagem O interesse da vertente reside no facto desta corresponder a um local de funcionamento elementar simultaneamente hidrol gicos e geomorfol gicos Os processos de redistribui o e de transfer ncia coexistem na vertente 1 1 1 4 5 A rede hidrogr fica A rede hidrogr fica o conjunto dos canais que concentram o escoamento superficial de origem diversa emerg ncia pontual fonte ou difusa trocas entre o len ol de gua e o rio das reservas subterr neas recolha das vertentes intercep o da precipita o etc Devido ao seu funcionamento grav tico a rede hidrogr fica natural situa se quase sempre nas depress es da paisagem vales Esta propriedade geomorfol gica inverte se facilmente dizendo que as depress es lineares na paisagem s o devidas concentra o dos escoamentos superficiais A rede hidrogr fica designa se por activa quando permite efectivamente atrav s dos seus diferentes canais a transfer ncia dos volumes de gua a partir do seu ponto de en
474. realidade apreendida posteriori no momento em que as quest es espec ficas colocam d vidas que inicialmente n o eram detect veis A percep o inicial por vezes encontra se carregada de 32 conhecimento sens vel fundamentando uma d vida que o objecto a conhecer ir especificar Bachelard 1981 p129 O objecto a conhecer no presente trabalho significa um objecto complexo representando um fen meno multidimensional envolvendo quest es pol ticas e econ micas sociais e ambientais estreitamente relacionadas com a hidropol tica o Poder pol tico e a hidroseguran a sendo esta um conceito operativo que ter maior visibilidade na estrutura da investiga o na medida em que um conceito vocacionado para a seguran a pol tica da agua das BHls A pr tica da vigil ncia epist mica sobre as quest es conceptuais conduz coloca o das principais preocupa es os conceitos que envolvem a centralidade da hidroseguran a e que respondem ao fen meno de que modo se estruturam esses conceitos as teorias os m todos e as t cnicas mobilizadas para uma resposta objectiva quanto s raz es que conduzem muitos dos Estados riparianos das BHI escassez de gua doce O encontro da estrutura conceptual e da metodologia face realidade que se pretende observar dar consist ncia s quest es que a desenvolver na problem tica pela coer ncia construir o os grandes objectivos a alcan ar nesta in
475. recursos h dricos dos Estados das respectivas Bacias por correio electr nico permitindo a jusante um conhecimento antecipado de poss veis situa es de cheia Interessa tamb m referenciar o trabalho realizado por especialistas de v rios pa ses que efectuam em conjunto estudos sobre os recursos h dricos das BHlIs fomentando a forma o da ideia e entendimento das Bacias como unidades h dricas Em 2011 foi elaborado um relat rio onde se fazia a avalia o do desempenho da SADC ao n vel da gest o da gua transfronteiri a e dos benef cios rec procos da coopera o em projectos h dricos comuns Deste relat rio resultaram quatro pontos principais que permitem criar as bases para a converg ncia de pontos de vista comuns sobre os conflitos e a instabilidade sobre as oportunidades nas rela es regionais sobre a coopera o internacional para a gest o integrada dos recursos h dricos das BHls integradas na SADC sobre a coopera o h drica entre os membros da SADC e nos benef cios associados ao investimento dos projectos da SADC Brachet amp Valensuela 2012 p27 O Programa de Gest o de guas Transfronteiri as da SADC tem por objectivo fortalecer a capacidade individual organizacional e institucional da Divis o de guas da SADC das Organiza es de Bacias Hidrogr ficas e dos governos nacionais locais na gest o das guas doces transfronteiri as O programa providencia o apoio ao Secretariado da SADC e das
476. reito do rio Congo Para os mentores do projecto a ideia principal seria o transvaze de 100 180 km3 ano de gua para o Lago Chade considerando este volume de gua como uma pequena parte do caudal total do rio Congo O projecto prev ainda que a massa de gua no seu movimento at ao lago Chade poder gerar grandes quantidades de energia el ctrica O canal artificial com 2400 km de via fluvial cobriria cerca de 800 km do territ rio da Rep blica do Centro Africano e 1600 km no territ rio da Rep blica Democr tica do Congo Vichi 2011 No s tio da Internet www transaquaproject com poss vel observar mapa 15 1 o tra ado do canal artificial para o transvaze proposto no projecto Transaqua Proposta de transvaze 2 Mapa 15 2 Proposta de transfer ncia de gua inter bacias PROPOSED INTER BASIN WATER TRANSFER Gamon Fa Kaokiloum P Nguigmi N I G E R Bout ZINDER Y Gazabalo Bosso y Majamoye o Girsiik orea T Lake Mataous ee had 11 350 km NGURU ashua Zan 4 gt et Systems G ee cn SUDAN SoS shi Kura won a qagan Aan Potiskum s Misay Fika ram g y BAUCK f Sy os LEGEND NIGERIA 2 x City que Main Town ove 2 A gt Proposed Port river Logon E G Proposed Palambo Dam NGAGUNDERE OSSANGO v Cannel o ouca Pee o Bozoum Fa A River Enlargement e Bouan o Km AY Galery os Z N River gt D AM The LAKE CHAD at BANGUI Y E elena 200 0
477. res de produ o deduzido dos rendimentos pagos pela utiliza o de fatores de produ o pertencentes ao resto do mundo convertido para d lares internacionais usando as taxas de paridade de poder de compra PPC e dividido pelo total da popula o a meio do ano Diferen a entre a classifica o do RNB percapita e a classifica o do IDH Diferen a nas classifica es do RNB percapita e do IDH Um valor negativo significa que o pa s est mais bem classificado no RNB do que no IDH IDH de n o rendimento Valor do IDH calculado somente a partir dos indicadores da esperan a de vida e da educa o PNUD 2013 p153 http ndr undp org en media HDR 2013 EN TechNotes pdf 49 de gua percapita ano embora este volume de gua seja tido como volume m nimo parece ter inclu do uma boa margem de seguran a significando esta quantidade de gua o volume necess ria para as tr s reas b sicas de utiliza o agricultura ind stria e produ o de energia consumo p blico e dom stico 1 3 O desenvolvimento e a sustentabilidade h drica A sustentabilidade do desenvolvimento implica limita es pol ticas de v ria ordem e tamb m novos modos de ver rever o desenvolvimento das sociedades humanas O desenvolvimento a qualquer pre o poder eventualmente trazer benef cios para uma minoria local nacional ou internacional mas os seus custos acabam sempre por cair sobre a maioria das popula es e em alguns
478. residuais f Esgotos L gt Mar Rios Agua usada na agricultura de manuten o das popula es Evapora o Fonte Produ o pr pria Anexos Anexo Defini o do termo ripariano Semin rio de Hidrologia Florestal Zonas Rip rias Alfredo Wagner SC 22 09 2003 CONCEITOS DE ZONA RIP RIA E SEUS ASPECTOS GEOBIOHIDROLOGICOS Masato Kobiyama Professor Doutor em Engenharia Florestal Departamento de Engenharia Sanitaria e Ambiental Universidade Federal de Santa Catarina Caixa Postal 476 CEP 88040 900 Florian polis SC E mail kobiyama ens ufsc br 2 DIVERSIDADE DE TERMOS Em ingl s a floresta vegeta o que ocupa o espa o pr ximo ao rio se chama riparian forest vegetation Segundo GREGORY amp ASHKENAS 1990 o termo riparian rip ria derivada da palavra latina para banco de areia ou de terra depositada junto margem dos rios e ou terra perto da gua e simplesmente refere se rea pr xima ao corpo da gua A Tabela 1 apresenta diversos termos utilizados nos idiomas ingl s portugu s e japon s Autor es Termo utilizado Defini o DILLAHA et al 1989 Faixa vegetal de filtragem vegetative filter strip Area de vegeta o estabelecida para remover sedimentos e outros poluentes a partir do escoamento superficial atrav s de filtragem deposi o infiltra o adsor o absor o decomposi o e volatiliza o
479. resolvido com refer ncia aos artigos 5 a 7 com especial aten o para os requisitos de necessidades humanas vitais PARTE III MEDIDAS PREVISTAS Artigo 11 Informa o sobre medidas previstas Os Estados curso de gua devem trocar informa es e consultar se mutuamente e se necess rio negociar sobre os poss veis efeitos das medidas planeadas nas condi es de um curso de gua internacional Artigo 12 Notifica o relativa a medidas de planeamento com poss veis efeitos adversos Antes de um Estado curso de gua implementar ou permitir a execu o de medidas planeadas que podem ter um efeito adverso significativo sobre outros Estados curso de gua deve enviar a esses Estados notifica o atempada dessas medidas Essa notifica o deve ser acompanhada dos dados t cnicos dispon veis e de outra informa o incluindo os resultados de qualquer avalia o de impacto ambiental a fim de permitir que os Estados notificados possam avaliar os poss veis efeitos das medidas previstas Artigo 13 Prazo de resposta notifica o Salvo conven o em contr rio a Um Estado curso de gua que envie uma notifica o nos termos do artigo 12 deve permitir aos Estados notificados um per odo de seis meses para estudar e avaliar os poss veis efeitos das medidas previstas e para os comunicar b Este prazo ser a pedido de um Estado notificado para quem a avalia o das medidas planeadas col
480. rg ncia no Lago Chade onde se acumulam as guas que escoa das vertentes da Bacia que por ser uma Bacia fechada sem qualquer sa da de superf cie para o mar designada de endorreica O Lago Chade em 1960 tinha uma superf cie superior a 26 000 km2 mas em 2000 a sua superf cie j estava reduzida a menos de 1500 km2 e actualmente inferior a 1350 km2 tudo isto em pouco mais de quatro d cadas O desaparecimento da gua no Lago configura um grave problema h drico naquela regi o de frica um conjunto de causas ter espoletado a actual situa o a escassez de chuvas e a seca foram factores importantes mas a ac o do homem tamb m PNUD 2006 p211 esta ltima acabaria por contribuir para o crescente desaparecimento da gua do Lago me Lake Chad Basin Commission LCBC 1964 http www lakechadbc org e http lakechad iwlearn org 119 _ Endorreicas Bacias zonas onde o escoamento de superf cie se acumula em lagos ou sumidouros que n o comunicam por uma rede superficial com outros cursos de gua da bacia Arreicos ou Arheic Relativo a reas que carecem de drenagem superficial quase por completo Exorreicas Bacias que drenam as suas guas para o mar http www klickeducacao com br bcoresp bcoresp mostra 0 6674 POR 969 6778 00 htm l E ainda endorreico adjetivo usado em geologia em que o escoamento fluvial se faz para depress es interiores sem sa da para o mar Do grego ndon
481. ria Maurit nia Lesoto Uganda Togo Z mbia Djibouti Ruanda Benin Gambia Sud o Costa do Marfim Malawi Zimbabu Eti pia Mali Guin Bissau Eritreia Guin Conacri R Centro Africana Serra Leoa Burkina Faso Lib ria Chade Mo ambique Burundi N ger R D do Congo Som lia Fonte elabora o pr pria a partir de dados do Relat rio do PNUD 2013 e dados do presente estudo Estados n o abrangidos na an lise 36 54 wo ii XII Ap ndice III Quadros de dados dos Estados de frica Quadro A1 Dados para as sub vari veis dos Estados riparianos das BHI de frica observadas neste estudo Dados da Sub vari vel 1 1 rea do Estado 1 3 Popula o em milh es de pessoas 1 4 RNB PPC USD 17 5 Depend ncia do recurso h drico transfronteiri o pisa Popula o em RNB PG Depend ncia do Estados riparianos E Q milh es de capita E recurso h drico m2 USD PNUD pe das BHI pessoas 2011 transtronteiri o 1 1 PNUD 2011 1 3 1 4 em 1 5 Africa do Sul 1221040 50 7 9 594 12 84 Angola 1246700 20 2 4 812 0 Arg lia 2381740 36 5 7 418 3 59 Benin 112620 9 4 1 439 60 97 Botsuana 581730 2 1 13 102 80 39 Burkina Faso 274000 17 5 1 202 0 Burundi 27835 8 7 0 524 19 75 Camar es 475440 20 5 2 114 4 37 Chade 1284000 11 8 1 258 65 12 Congo 342000 4 2 2 934 73 32
482. ria geral da Africa Volume Bras lia UNESCO pp349 350 autor do cap tulo 13 Diarra S 111 A falta de gua n o se apresenta como um problema para o desenvolvimento de frica o continente possui abundantes recursos h dricos constitu dos por grandes rios e lagos assim como vastas terras h midas e extensos aqu feros No continente Africano existem quase duas dezenas de rios com reas superiores a 100 000 km e cerca de 160 lagos com reas de mais de 25 km No mapa 2 encontram se representadas as reas de constitui o dos recursos h dricos de superf cie no continente Africano O mapa 3 mostra a densidade populacional e a sua distribui o pelo continente Mapa 3 Densidade populacional em frica Source c 2000 estimate data Cities over 1 000 000 e Cities 550 000 to 1 000 000 2011 Encyclop dia Britannica Inc Fonte Encyclop dia Britannica Inc Population density of Africa 2011 A sobreposi o dos dois mapas 2 e 3 permite constatar de um modo abstracto que a hidrodepend ncia das sociedades humanas origina a concentra o das pessoas junto dos recursos h dricos Constata se deste modo a import ncia da proximidade da gua a distribui o das popula es n o se encontra afastada da distribui o dos recursos h dricos As Bacias partilhadas por serem as fontes de guas comuns privilegiadas pela concentra o de popula es constituem espa os 112 hidropol ticos de rela
483. ria sempre a melhor solu o para evitar a secura dos reservat rios naturais em risco de secarem No caso do Lago Chade esta solu o implicaria a remo o das obras hidr ulicas que foram constru das pelos Estados riparianos nos rios afluentes que alimentavam este Lago Quadro 26 Dados contextuais da sub vari vel 1 BHI do Lago Chade Sub vari vel 1 1 5 Popula o o Arcada Arcada Eidos zapia em de recursos BHI dentro BHI dentro am milh es PPC USD h dricos Estados ee Ro de pessoas PNUD transfronteiri os PNUD 2013 em 2013 Sv 1 1 Sv1 2 Sv 1 3 Sv 1 4 Sv 1 5 Arg lia 90 054 3 77 36 5 7 418 3 59 Camar es 46 819 1 96 20 5 2 114 4 37 Chade j 1079 215 45 18 11 8 1 258 65 12 Libia 4 539 0 19 6 5 13 765 0 00 Niger 674 330 28 23 16 6 0 701 89 60 Nig ria 180 108 7 54 166 6 2 102 22 78 R C Africana 218 566 9 15 4 6 0 722 2 35 Sud o 82 888 3 47 35 0 1 848 76 92 BHI 2 376 518 99 49 29 928 Fontes PNUD 2013 FAO 2012 Source Book 2007 UNEP 2002 Quadro 26 1 Distribui o dos valores das sub variaveis 2 10 BHI do Lago Chade Sub vari veis 2 10 Estados Sv Quantitativas Sv Qualitativas Somat rio das Sv Sv5 Sv2 Sv3 Sv4 c Sv6 Sv7 Sv8 Sv9 Sv10 Arg lia 87 0 9 0 78 60 7 2 1 0 1 152 48 Camar es 67 5 51 5 0 77 51 4 1 4 0 3 179 17 Chade 51 7 41
484. ria ter o poder e como deveria exerc lo continua a informar a an lise contempor nea da pol tica Pasquino 2010 p9 Actualmente faz todo o sentido colocar a quest o a quem pertence o poder de decis o sobre a gua doce transfronteiri a das BHIs Quem det m o Poder de criar um rg o pol tico comum como seja uma Organiza o de Bacia Hidrogr fica Estas duas quest es t m impl cita uma transfer ncia de soberania do Estado ripariano para um rg o hidropol tico comum da Bacia a OBH Ou seja na BHI haveria uma perda de Poder particular dos Estados riparianos mas como o poder tende a perpetuar se ser dif cil a transfer ncia de soberania A universaliza o da regulamenta o Internacional depender sempre do Poder pol tico de cada Estado ripariano assim como a implementa o da gest o integrada dos recursos h dricos 26 comuns nas Bacias A cria o da OBH da responsabilidade do Poder pol tico ser certamente uma forma de esbater as tend ncias belicistas nos conflitos de interesses entre Estados da mesma Bacia pela posse particular de um recurso comum A essencialidade da gua para a vida demais evidente n o necessita ser aqui enumerada Mas a gua de que trata a presente disserta o uma gua pol tica uma gua objecto do Poder com potencial de conflito motivo de guerras de negocia es e de coopera o entre Estados da mesma Bacia A gua necess ria sobreviv ncia dos Estados
485. rica n o pode por isso explicar a pobreza das popula es na rea da Bacia Em termos de rendimento a soma do RNB de todos os Estados da Bacia perfaz 28 608 valor em USD O ndice de hidroseguran a na Bacia do Congo atinge o valor de 31 02 encontra se na classifica o m dia no amarelo A R D do Congo o nico Estado desta Bacia que se encontra no vermelho correspondendo classifica o de hidroseguran a baixa 226 BHI do Zambeze SADC Na Bacia do Zambeze a rea ocupada pela Tanz nia ao n vel dos solos agr colas n o tem potencial de irriga o embora tenha gua para isso dado que escoa para o Lago Malawi mais de metade do caudal anual que alimenta este Lago O Malawi pelo contr rio possui grandes reas agr colas na bacia do Zambeze situadas nas margens do Lago Malawi permitindo a facilidade de capta o de gua para as culturas de irriga o Quadro 19 Dados contextuais da sub vari vel 1 BHI do Zambeze Sub vari vel 1 1 5 Popula o k A dos RNB per Depend ncia Rica aa Arga da Estados capita em de recursos BHI dentro BHI dentro pres ae do Estado do Estado EM milh es PPC USD h dricos Estados i Kin em de pessoas PNUD transfronteiri os PNUD 2013 em 2013 Sv 1 1 Sv1 2 Sv 1 3 Sv 1 4 Sv 1 5 Angola 252 600 18 04 20 2 4 812 0 00 Botsuana 21 900 1 56 2 1 13 102 80 39 Malawi 112 100 8 00 15 9 0 774 6 59
486. riedenspolitik Bd 7 Agenda Verlag Munster S 133 153 pdf vers o electr nica em www tt fh koeln de publications ittpub 20303101 padf Medeiros Eduardo 2008 Contribui o para o Estado da Arte das continuidades e mudan as em MogambiqueVinte e cinco anos de Estudos Mogambicanos 1980 81 2006 Porto Editor Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto documento em pdf Michael L Ross 2004 What Do We Know About Natural Resources and Civil War Pdf em http jpr sagepub com cgi content abstract 41 3 337 Revista Neg cios Estrangeiros NE N 6 39 60 vers o electr nica Ferreira L 2003 Ano Internacional da gua Doce repensar a hidropol tica no contexto da seguran a regional Revista Portuguesa de Hist ria N 43 Tomo XLIII 2012 Coimbra Universidade de Coimbra Faculdade de Letras Santos S N 2005 Aguas Transfronteiri as Superficiais Sao Paulo Universidade de S o Paulo Pdf vers o electr nica Selborne J 2001 A tica do Uso da gua Doce um levantamento Brasil Cadernos UNESCO pdf vers o electr nica em http unesdoc unesco org ulis cgi inExtractPDF pl catno 127140 amp look brasilia amp ll 3 Serralheiro R P 2003 O Futuro do Regadio e a Protec o do Ambiente Evora Universidade de Evora pdf vers o electr nica em www fnca eu fnca docu docu26 doc Servaas van den Bosch 2011 Juntos contra a subida da gua frica Austral pdf em www ips org ipsbrasil ne
487. riga o Relat rio do PNUD 2011 p151 id Propor o de pessoas multidimensionalmente pobres com priva es de saneamento melhorado percentagem da popula o multidimensionalmente pobre sem acesso a uma instala o sanit ria melhorada As instala es sanit rias melhoradas s o definidas segundo a defini o do Objectivo de Desenvolvimento do Mil nio e incluem autoclismos ligados a sistemas de esgotos entubados ou tanques s pticos latrinas de fossa melhoradas ventiladas latrinas de fossa com laje e sanitas de compostagem As instala es n o s o consideradas 98 hidroseguran a interessa aquilo que foi conseguido at ao momento relativamente a estes indicadores do PNUD Assim a situa o ideal seria a totalidade de popula o com acesso gua e ao saneamento sendo este o valor ideal para a hidroseguran a Deste modo pode se deduzir o seguinte o total da popula o igual a 100 este valor menos a percentagem do indicador do PNUD ser igual ao valor da sub vari vel ou seja O valor da percentagem de popula o com acesso gua pot vel e ao saneamento torna se mais consent neo com a hidroseguran a As sub vari veis 4 e 5 s o dois indicadores da economia dos Estados riparianos Deste modo entende se a agricultura como a actividade prim ria a partir da qual se inicia o processo da economia das popula es e a produ o hidroel ctrica como actividade secund ria a partir da qual se inicia o de
488. rincipais afluentes o Tinkisso o Milo e o Nianadan A nica estrutura de controlo significativo a Barragem Selingue no Rio Sankarani afluente do N ger O Delta interior no Mali disp e de um sistema complexo e geograficamente extenso de afluentes lagos e v rzeas que foram submetidos a um desenvolvimento significativo O delta interior encontra se sujeito a varia es sazonais e anuais substanciais dependendo das entradas superiores do Rio N ger e do rio Bani A rea inundada diminuiu 63 passou de 35000 km em 1967 para 9500 km em 1984 O M dio N ger cobre 900000 km na Rep blica do N ger onde o Rio recebe o fluxo de afluentes do Burkina Faso que incluem a Garouol Dargol e Rio Sirba A navega o dif cil devido aos r pidos O Baixo N ger ocupa uma rea de 450 000 km e recebe v rios afluentes importantes incluindo os rios Sokoto Kaduna e Benue O caudal de escoamento m dio a jusante das barragens do Kainji e do Jebba de 1454 m3 segundo e sobe para 5590 m segundo ap s a conflu ncia com o Rio Benue Carline 2003 p10 11 A Organiza o da Bacia Hidrogr fica do Rio N ger A escassez de gua em alguns Estados riparianos da Bacia do N ger um problema cuja solu o ser certamente encontrada mas num mbito internacional atrav s da implementa o da GIRH A Autoridade da Bacia do N ger integrada pelos Estados riparianos do Benin Burkina Faso Camar es Chade Costa do Marfim Guin Mali
489. rincipalmente do gado que para as popula es da regi o significava a riqueza o estatuto social era definido pela quantidade de cabe as de gado que cada um possu a A pobreza que se instalou na regi o motivou confrontos tribais nas zonas de fronteira entre grupos ind genas do lado da Eti pia e grupos n madas do lado do Qu nia S que nestes confrontos j n o se utilizam armas tradicionais as consequ ncias s o por isso potenciadas pela utiliza o de armas modernas nestes conflitos tribais Como meio de combater a fome na regi o do Lago Turkana desde os anos 60 do s culo XX o governo do Qu nia incentivou as popula es para o consumo de peixe S que naquela regi o comer carne significava ter gado e culturalmente isso era um sinal de prosperidade mas comer peixe era entendido de modo diferente era mal visto significava pobreza A fome acabou por conduzir a uma crescente explora o sem regras dos recursos de pesca como consequ ncia a sobrepesca colocou em grande risco a sustentabilidade dos stocks do Lago Mas existe ainda uma quest o de grande import ncia relativamente ao Lago Turkana no futuro poder apresentar um fen meno id ntico ao do Lago Chade ou seja uma redu o do volume de gua Este fen meno poder ocorrer depois da constru o de barragens que se encontram projectadas para os afluentes a montante do Lago dentro do territ rio da Eti pia Uma das barragens projectadas destina se rega implicando
490. ro A14 Utiliza o da gua no mundo m dia de consumos nas principais actividades humanas Ind stria e Produ o Utiliza o de p blica e Agricultura energia dom stica Mundo Yo Yo Yo Estados OCDE de rendimento elevado 44 41 15 Pa ses em desenvolvimento A RR XXV Ap ndice IV Quadros de dados sobre os Estados da BHI do Dan bio ndice de hidroseguran a Quadro 1D Estados riparianos da BHI do Dan bio BHI do Dan bio 19 ou 18 Estados Alb nia Alemanha ustria B snia Herzegovina Bulg ria Cro cia Eslov quia Eslov nia Hungria It lia Maced nia Mold via Montenegro Pol nia Rep blica Checa Rom nia S rvia Su a Ucr nia Quadro 2D Bacia Hidrogr fica do Dan bio rea da BHI dentro dos Estados Area da Bacia Area da Bacia Estados dentro do dentro do Estado Estado km Alemanha 59000 7 47 Su a 2500 0 32 ustria 81600 10 32 Eslov nia 17200 2 18 It lia 1200 0 15 Rep blica Checa 20500 2 59 Eslov quia 45600 SIF Hungria 92800 11 74 Pol nia 700 0 09 Cro cia 35900 4 54 Montenegro Rom nia 228500 28 93 Bulg ria 40900 5 17 S rvia Montenegro 81500 10 31 Alb nia 200 0 03 Ucr nia 29600 3 75 B snia Herzegovina 38200 4 83 Mold via 13900 1 76 Maced nia 2 rea total da BHI Fonte Dados retirados de United Nations Environment Programme 2002
491. rodutos t xicos oriundos da ind stria As poss veis consequ ncias de uma situa o assim poder o ser extremamente negativas pelo dr stico abaixamento do n vel do aqu fero ou pelo desaparecimento da gua num Estado ripariano ou ainda pela contamina o da gua As Bacias Internacionais entendidas como unidades h dricas implicam mudan as nas quest es de soberania dos Estados quando est o em causa os recursos h dricos comuns das BHIs O len ol das Areias Verdes de Albien a seiscentos metros sob Paris alimenta se dos afloramentos no Yonne pela chuva como um banal len ol livre a cidade de Paris adquiriu j no s culo XIX todo o cume do maci o sobranceiro s fontes do Vanne no Yonne que alimentam Paris A floresta de Lot que protege essas fontes resplandece hoje Paris encara a possibilidade de alargar a estas fontes bem como a outras a sua aquisi o fundi ria para garantir uma protec o total Marsily 1997 pp52 e 121 115 A gua doce em frica um problema pol tico nos Lagos internacionais Os rios lagos e aqu feros formam um sistema radicular entre as sub regi es e entre Estados riparianos das BHIs Neste sistema radicular os lagos t m uma capacidade de renova o de gua inferior aos rios e por isso se encontram mais expostos aos factores relacionados com a extrac o e polui o da gua Muitas das popula es estabelecidas nas margens dos Lagos internacionais d
492. rometeram assinar este novo Acordo sobre o Nilo uma atitude que representa um desafio domina o hidropol tica do Egipto A reac o n o se fez esperar o Egipto atrav s do seu ministro Mohammed Allam fez saber que qualquer tratado sobre o Nilo que n o tivesse o apoio do Egipto e do Sud o n o seria vantajoso para nenhum dos Estados da bacia Neste recado o Egipto deixou bem claro que estaria disposto a tomar as medidas legais e diplom ticas necess rias na defesa dos seus direitos sobre as guas do Nilo O Burundi integrou se oficialmente no grupo de Estados de montante que se op em ao dom nio da gua pelos Estados de jusante Esta assinatura poder permitir que o Acordo de Entebbe entre em vigor mesmo sem a aprova o do Egipto As tens es geradas entre os Estados de montante e os de jusante desde h muito representam um obst culo entrada em vigor de um acordo comum e de algum modo tem sido uma pe a crucial na hidropol tica do Egipto relativamente ao assunto da gua do Nilo Em Maio de 2013 a Eti pia desviou o Nilo Azul dando inicio constru o da Grande Barragem do Renascimento GBR O acontecimento festejado na Eti pia gerou preocupa o no Egipto Mas no entendimento da Eti pia a constru o da GBR uma realidade que o Egipto tem de aceitar Se para uns a GBR no Nilo Azul ir retirar ao Egipto uma dezena de quil metros c bicos de gua sua quota anual para outros a GBR n o ir prejud
493. ronteiri os nas BHI estabelece factores de confian a entre os seus membros A partilha de bacias hidrogr ficas fornece nos apenas um retrato parcial da interdepend ncia hidrol gica a depend ncia da gua transfronteiri a uma mat ria que exige tratamento pol tico porque existem Estados riparianos que representam uma pequena parcela da Bacia em termos geogr ficos que se revelam altamente dependentes dela em termos hidrol gicos PNUD 2006 pp205 206 As OBHs na constru o da regulamenta o internacional sobre as BHIs A aus ncia de uma Organiza o de Bacia Hidrogr fica na gest o dos recursos h dricos das Bacias Hidrogr ficas Internacionais poder representar uma amea a seguran a pol tica da gua A r pida diminui o dos lagos e a redu o de caudal nos rios afecta sectores econ micos como a agricultura e pescas Os custos ambientais em frica resultantes do crescimento econ mico e humano em algumas regi es s o observ veis pela desertifica o e lagos que secam uma situa o que agravada pela falta de coopera o h drica entre os Estados que partilham a mesma Bacia O trabalho realizado pelas OBHs no estabelecimento da Gest o Integrada dos Recursos H dricos algo que se encontra em estreita concord ncia com o conceito de hidroseguran a apresentado neste estudo permite observar as rela es hidropol ticas nas principais BHIs de frica A coopera o na gest o dos recursos h
494. roval or accession the regional economic integration organizations shall declare the extent of their competence with respect to the matters governed by the Convention These organizations shall also inform the Secretary General of the United Nations of any substantial modification in the extent of their competence Article 36 Entry into force XXVII 1 The present Convention shall enter into force on the ninetieth day following the date of deposit of the thirty fifth instrument of ratification acceptance approval or accession with the Secretary General of the United Nations 2 For each State or regional economic integration organization that ratifies accepts or approves the Convention or accedes thereto after the deposit of the thirty fifth instrument of ratification acceptance approval or accession the Convention shall enter into force on the ninetieth day after the deposit by such State or regional economic integration organization of its instrument of ratification acceptance approval or accession 3 For the purposes of paragraphs 1 and 2 any instrument deposited by a regional economic integration organization shall not be counted as additional to those deposited by States Article 37 Authentic texts The original of the present Convention of which the Arabic Chinese English French Russian and Spanish texts are equally authentic shall be deposited with the Secretary General of the United Nations IN WITNESS WHEREOF
495. rragem do Alqueva 211 coloniza o O conflito pol tico entre os dois Estados vizinhos ter motivado as guerras em 1964 e 1977 Elmi 2002 p7 Na perspectiva do desenvolvimento estas rela es conflituosas acabaram por afectar negativamente as bases para uma coopera o h drica que se torna imprescind vel para a Som lia O sistema de gest o da informa o baseia se no trabalho de equipa integrando pessoas institui es ONGs e outras organiza es O processo de gest o de informa o abrange a colecta de dados processamento e divulga o Foi proposto SWALIM o desenvolvimento de um programa com o objectivo final de transformar esta institui o num organismo operativo Esta transforma o pode facilitar o processo de evolu o para uma OBH integrando os estados da Eti pia Som lia e do Qu nia para a implementa o da GIRH http www faoswalim org 7 2013 Hidroseguran a na BHI dos Rios Juba e Shabelle Gr ficos com distribui o dos valores da hidroseguran a da distribui o das reas ocupadas e dos valores do acesso gua e ao saneamento na BHI do Juba Shabelle A Bacia do Juba Shabelle tem o valor mais baixo de todas as Bacias analisadas neste estudo A Som lia o Estado da Bacia menos preparado para as quest es hidropol ticas e por isso o mais desprotegido relativamente gua transfronteiri a da Bacia Esta a ltima das Bacias do segundo grupo composto por 8 Bacias onde se obteve
496. rse in an equitable and reasonable manner In particular an international watercourse shall be used and developed by watercourse States with a view to attaining optimal and sustainable utilization thereof and benefits therefrom taking into account the interests of the watercourse States concerned consistent with adequate protection of the watercourse 2 Watercourse States shall participate in the use development and protection of an international watercourse in an equitable and reasonable manner Such participation includes both the right to utilize the watercourse and the duty to cooperate in the protection and development thereof as provided in the present Convention Article 6 Factors relevant to equitable and reasonable utilization 1 Utilization of an international watercourse in an equitable and reasonable manner within the meaning of article 5 requires taking into account all relevant factors and circumstances including a Geographic hydrographic hydrological climatic ecological and other factors of a natural character b The social and economic needs of the watercourse States concerned c The population dependent on the watercourse in each watercourse State d The effects of the use or uses of the watercourses in one watercourse State on other watercourse States e Existing and potential uses of the watercourse f Conservation protection development and economy of use of the water resources of the wa
497. rso de agua que aplicam e ajustam as disposi es da presente Conven o com as caracter sticas e utiliza es de um determinado curso de gua internacional ou de parte dele 4 Quando um contrato de curso de gua celebrado entre dois ou mais Estados curso de gua deve definir as guas a que se aplica Esse acordo pode ser celebrado com respeito a um curso de gua internacional completo ou a parte dele ou a um determinado projecto programa ou utiliza o excepto na medida em que o acordo afecte de forma significativa a XXXIII utiliza o por um ou mais Estados curso de gua das guas do curso de gua sem o seu consentimento expresso 5 Quando um Estado curso de gua considera que a adapta o e aplica o das disposi es da presente Conven o s o necess rias por causa das caracter sticas e usos de um determinado curso de gua internacional o Estado curso de gua deve consultar com vista a negociar de boa f com o objectivo de concluir um ou mais acordos de curso de gua 6 Quando alguns mas nem todos os Estados curso de gua de um determinado curso de gua internacional s o Partes de um acordo esse acordo em nada afecta os direitos ou obriga es decorrentes da presente Conven o dos Estados curso de gua que n o s o Partes no referido acordo Artigo 4 Partes de acordos curso de gua 1 Cada Estado curso de gua tem direito de participar
498. rties and the arbitrators are under an obligation to protect the confidentiality of any information they receive in confidence during the proceedings of the arbitral tribunal Article 9 Unless the arbitral tribunal determines otherwise because of the particular circumstances of the case the costs of the tribunal shall be borne by the parties to the dispute in equal shares The tribunal shall keep a record of all its costs and shall furnish a final statement thereof to the parties Article 10 Any party that has an interest of a legal nature in the subject matter of the dispute which may be affected by the decision in the case may intervene in the proceedings with the consent of the tribunal Article 11 The tribunal may hear and determine counterclaims arising directly out of the subject matter of the dispute Article 12 XXIX Decisions both on procedure and substance of the arbitral tribunal shall be taken by a majority vote of its members Article 13 If one of the parties to the dispute does not appear before the arbitral tribunal or fails to defend its case the other party may request the tribunal to continue the proceedings and to make its award Absence of a party or a failure of a party to defend its case shall not constitute a bar to the proceedings Before rendering its final decision the arbitral tribunal must satisfy itself that the claim is well founded in fact and law Article 14 1 The tribunal shall render its final
499. rtir de Turton 2005 Existem tr s elementos b sicos da hidropol tica sintonizados com os principais objectivos da Carta das Na es Unidas nomeadamente o car cter preventivo da hidro diplomacia na manuten o da paz e da seguran a a necessidade de complementar o di logo diplom tico bilateral tradicional com a diplomacia multilateral e multin vel e a no o de responsabilidade colectiva da comunidade internacional Brachet amp Valensuela 2012 p13 No modelo apresentado na figura 4 encontram se dispostos tr s conceitos que envolvem o Poder pol tico e a pol tica internacional relativamente gua transfronteiri a das BHIs a hidrodepend ncia a hidropol tica e a 57 hidroseguran a Neste modelo a seguran a pol tica e econ mica social e ambiental dos recursos h dricos transfronteiri os resulta de uma constru o tendo como rg o base as OBHs onde se articulam os interesses gerais das BHIs e os interesses particulares de cada Estado ripariano As OBHs s o organismos vocacionados para hidropolitica o seu principal objectivo a gest o dos recursos h dricos transfronteiri os de um modo integrado no sentido de proporcionar aos Estados riparianos a satisfa o das necessidades de gua que se encontram definidas na hidrodepend ncia figura 3 Na rela o entre os conceitos apresentados na figura 3 percebe se de imediato uma quest o crucial na hidrodepend ncia a de que se dever considerar a de
500. rtir de Vorster Marthinus Phillipus 1998 Harmoniza o da Conven o sobre a Lei do Uso N o Relacionado com a Navega o dos Cursos de Agua Internacionais e do Protocolo sobre os Sistemas H dricos Partilhados na Regi o da Comunidade de Desenvolvimento da Africa Austral SADC http www icp confluence sadc org em 6 2013 Quadro Cronologia dos acontecimentos pol ticos em frica e das confer ncias da O U A Ano Acontecimentos pol ticos em frica 50 Anos de Confer ncias da O U A 1960 partir de 1960 ocorreram ac es de guerrilha contra os governos de minoria branca No Togo as Na es Unidas tutelavam a maior parte desta antiga col nia Alem O Lago Chade com uma superf cie superior a 26 000 km2 O Lago Vit ria com uma densidade populacional volta do Lago de lt 25 pessoas km2 1961 Conflito no Congo contra a coloniza o Belga Independ ncia do Estado da Serra Leoa 1962 Independ ncia dos Estados da Arg lia do Burundi do Ruanda e do Uganda 1963 Surge a primeira organiza o Pan Africana de apoio pol tico luta dos movimentos de liberta o das col nias portuguesas e ac es contra o apartheid na frica do Sul O PAIGC de Am lcar Cabral inicia a luta armada contra o colonialismo portugu s Independ ncia dos Estados do Malawi e da Z mbia 30 Estados assinaram em Adis Abeba na Eti pia a constitui o da Organiza o
501. ru o da hidropol tica Hydropolitics is the systematic study of conflict and cooperation between states over water resources that transcend international border Elhance 1999 5 Vide Introdu o em Moreira A 2012 Ci ncia Pol tica Coimbra Almedina paginas 19 a 63 23 Figura 1 Fundamenta o da articula o conceptual Decis o Conflito Pol tica Conceito Conceito B sico Poder Pol tico Direito Internacional Conce B sico Conceito N Ci ncia pol tica ont B sico gt objecto tjent fico ponto de vista l otyrigat rio Estado Rela es Internacionais N Conceito B sico Conceito s B sico y Sociedade Civil N gt Maui N gt RY 4 1 BHIs e Conceitos mobilizados Fen meno Hidropol tica pol tico gt Conceitos B sicos conceitos que se tornam operativos na observa o do fen meno pol tico BHIs Bacias Hidrogr ficas Internacionais a gua transfronteiri a das BHIs uma gua pol tica dividida entre Estados riparianos No presente estudo no mbito da Ci ncia pol tica foi tido em conta que os conceitos n o possuem um valor sen o operacional N o h qualquer valor absoluto que os torne indispens veis A utilidade o crit rio da sua admiss o e essa depende da rela o entre o objecto e o observador Moreira 2007 p54 Mas Pasq
502. s Dentre estes destacam se aqueles pelos quais os Estados se obrigam a introduzir e respeitar certas normas na sua ordem interna s o os chamados tratados normativos ou conven es normativas Mendes 1994 p94 43 Os princ pios de soberania encontram se orientados segundo quatro doutrinas Uma a doutrina da soberania territorial absoluta entende que os Estados t m o direito de utilizar a gua dos seus rios como entender escusando se de considerar os direitos de Estados vizinhos as utiliza es dos rios incluiam transvazes desvios e direito de poluir sem qualquer restri o Outra corresponde doutrina da integridade territorial absoluta colocada numa posi o oposta anterior entende que nenhum Estado de montante tem o direito de modificar as caracter sticas do escoamento natural do rio deixando aos Estados de jusante o poder de vetar as utiliza es da gua e obras hidr ulicas nos Estados de montante que provoquem altera es no escoamento natural do rio Uma outra a doutrina da soberania e integridade territorial limitada interm dia relativamente s duas anteriores entende o direito de um Estado poder utilizar as guas que atravessam o seu territ rio desde que fa a uma utiliza o razo vel dessas guas Por fim encontra se doutrina da utiliza o optimizada dos recursos h dricos do in cio da d cada de 2000 entende que as guas de uma bacia hidrogr fica in
503. s Juba e Shabelle contribuem de modo significativo para o escoamento de superf cie na Som lia mas a maior parte da rea de forma o destes dois recursos h dricos cerca de 75 encontram se fora do seu territ rio com uma parte na Eti pia e outra a Norte do Qu nia O Juba desde o seu afluente mais a montante estende se ao longo de cerca de 1808 km percorrendo 804 km no territ rio Et ope e 1 004 km em territ rio Somali onde desagua no ndico A bacia do Juba tem o seu ponto mais elevado situado nas terras altas da Eti pia a mais de 3000 m de altitude desde o n vel do mar na Somalia A rea total da bacia do rio Juba desde a foz a norte da cidade de Kismaayo de cerca de 221 000 km2 com 65 da rea na Eti pia 30 na Som lia e 5 no Qu nia Na Som lia a bacia do Juba abrange as regi es de Gedo Bay Bakool M dio Juba e Baixo Juba dos rios Juba e Shabelle er scot wor H 0 j Sub basins E Fontan Malertouns Data source Catchment boundaries and drainay k elaborated by EE Wabi Shabelle River USGS for SWALIM from SRTM 30m DEM admi ata from UNDP National boundary Map Reference RIVAT SUBBASIN 20100106 A3 450dpI 01 ES wew Produced by FAO Somalia Water and Land Information Management EB Genaie O iaa patay SWALIM project contact enquities faoswalim org E ow The boundaries and names on this map do not imply official endorsement Euba or acceptance by the United Nati
504. s bacias hidrogr ficas Pode se citar o exemplo do projecto dos Pirin us franceses desde 1920 tendo por um lado a utiliza o complexa das torrentes de montanha destinadas alimenta o das centrais hidroel ctricas e por outro lado a instala o de canais artificiais o canal de Neste e o canal de Saint Martory em Fran a ou os canais de irriga o no Alentejo em Portugal destinados a conter o caudal da estiagem de v rios rios para fins agr colas http www lnec pt organizacao dha nti estudos id bvp ltima modifica o 2007 11 05 12 14 Anexo III Informa o sobre conceitos aplicados Conte do retirado do PNUD 2011 Classifica o do RNB per capita menos a classifica o do IDH Diferen a nas classifica es do RNB per capita e do IDH Um valor negativo significa que o pais esta mais bem classificado no RNB do que no IDH relat rio do PNUD 2011 p136 ndice de Desenvolvimento Humano IDH Defini es do ndice de Desenvolvimento Humano Um ndice composto que mede as realiza es em tr s dimens es b sicas do desenvolvimento humano uma vida longa e saud vel o conhecimento e um padr o de vida digno Consultar a Nota T cnica 1 Dimens es Vida longa e saud vel Conhecimento Um padr o de vida digno Indicadores Esperan a de M dia de anos Anos de escolaridade RNB per vida nascen a de escolaridade esperados capita PPC USD Indicadores de ndice de esperan a ndice de educa o
505. s o da Uni o Africana no Lago Vitoria Sud o e da Miss o das Na es Unidas no Darfur Somalil ndia um Estado situado a norte da 2005 7 No Lago Vit ria a densidade populacional volta Som lia sem reconhecimento internacional fez do Lago de gt 100 pessoas km2 um pedido de ades o UA mas a entrada desta organiza o n o se encontrava prevista BHI do Volta em Lom foi criada a Autoridade da E A Resolu o 1725 do Conselho de Seguran a Bacia de Volta ABV num acordo assinado pelos 2 is E cute Estados do Benin do Burkina Faso da Costa do mu eee assada da Uniao Marfim do Gana do Mali e do Togo P A Cimeira Euro Africana organizada pela Uni o O Conselho de Paz e Seguran a da Uni o Europeia em Lisboa teve de contar com a Africana enviou uma miss o para a Som lia por 2007 presen a do marginalizado Robert Mugabe do um per odo de seis meses com o objectivo de Zimbabu preparar a fase inicial de estabiliza o na Som lia 2008 Zimbabu em elei es gerais Tsvangirai Uma equipa de treze especialistas africanos abandona a corrida s presidenciais justificando a sua sa da pela escalada de viol ncia Mugabe o nico candidato reeleito Mugabe e Tsvangirai assinam um acordo sobre partilha de Poder apresentou um Relat rio sobre a situa o da Uni o Africana encomendado pelos Estados membros O Relat rio d conta de problemas estruturais e financeiros
506. s Hidrogr ficas Internacionais inscrita na Conven o de 97 das N U A mat ria deste estudo que se encontra a montante do Modelo Anal tico na Parte composta pelo quadro te rico e metodol gico onde a problematiza o em torno das quest es da gua doce mostrou a necessidade de uma ferramenta de utilidade hidropol tica que permita a an lise e medi o do n vel de seguran a pol tica dos recursos h dricos das BHls A ferramenta constru da no Modelo Anal tico representa assim um elemento novo necess rio porque sem uma de aferi o n o se poder conhecer o n vel de seguran a da gua comum das Bacias partilhadas Atrav s desse conhecimento ser poss vel definir as pol ticas de desenvolvimento nas Bacias e nos Estados riparianos integrados na mesma Bacia poss veis de conduzir ao esbatimento de assimetrias A Parte do estudo exp e o quadro te rico conceitual e metodol gico que envolvem os recursos h dricos das BHIs e a essencialidade desses recursos h dricos na manuten o e sustentabilidade do actual modelo de desenvolvimento socioecon mico S o apresentados os elementos que conduzem compreens o da complexidade que envolve a gua necess ria ao modo de vida das sociedades actuais A Parte termina com a apresenta o do Modelo Anal tico e um exemplo 21 pr tico da aplica o da medi o composta O presente estudo n o tem a pretens o de encontrar a solu o par
507. s between more than two parties parties in the same interest shall appoint one arbitrator jointly by agreement 3 Any vacancy shall be filled in the manner prescribed for the initial appointment Article 4 1 If the Chairman of the arbitral tribunal has not been designated within two months of the appointment of the second arbitrator the President of the International Court of Justice shall at the request of a party designate the Chairman within a further two month period 2 If one of the parties to the dispute does not appoint an arbitrator within two months of receipt of the request the other party may inform the President of the International Court of Justice who shall make the designation within a further two month period Article 5 The arbitral tribunal shall render its decisions in accordance with the provisions of this Convention and international law Article 6 Unless the parties to the dispute otherwise agree the arbitral tribunal shall determine its own rules of procedure Article 7 The arbitral tribunal may at the request of one of the parties recommend essential interim measures of protection Article 8 1 The parties to the dispute shall facilitate the work of the arbitral tribunal and in particular using all means at their disposal shall a Provide it with all relevant documents information and facilities and b Enable it when necessary to call witnesses or experts and receive their evidence 2 The pa
508. s das Bacias Internacionais apresenta se assim como uma mat ria que de imediato dever motivar os Estados de jusante a negociar com os Estado de montante os caudais de gua doce transfronteiri a Estes ltimos n o recebem gua externa porque se situam nas linhas de festo da Bacia por isso os Talvez existam raz es naturais que expliquem o desaparecimento do Lago Chade mas as obras hidr ulicas constru das nos afluentes deste Lago desde a d cada de 1960 poder o ter potenciado o r pido desaparecimento da gua do Lago 105 Estados de montante se tiverem pouca gua tender o a reter o recurso no seu territ rio A complexidade em torno da gua doce transfronteiri a implica que se observe o tipo de utiliza o da gua retida a montante porque se for exclusivamente para a produ o hidroel ctrica essa gua ter de ser libertada dado que s se utiliza a energia da gua deixando o recurso livre para outras utiliza es a jusante e possibilitando a negocia o de um caudal de gua fixo Mas se a utiliza o da gua retida a montante se destina ind stria agr cola ou outras ind strias consumidoras de grandes quantidades de gua ent o nesse caso a redu o do volume da gua transfronteiri a ser efectivo nos Estados de jusante como acontece como Iraque Quanto maior for a depend ncia externa da gua maior ser a necessidade de relacionamento hidropol tico entre os Estados riparia
509. s de importar j A ltima Confer ncia da OUA realizou se em 17 medicamentos mais baratos para combater o v rus Lusaka na Z mbia Esta Confer ncia deu lugar ao nascimento da Uni o Africana No Zimbabu Mugabe ap s uma campanha Realiza se a 1 Cimeira da Uni o Africana em 2002 eleitoral violenta foi eleito por uma vota o marcada Durban na Africa do Sul a sede da UA ficou por acusa es de irregularidades e fraude instalada em Addis Abeba na Eti pia BHI do Limpopo foi criada a Comiss o do Rio UA cria um Conselho de Seguran a Limpopo LIMCOM tendo como principal tarefa a composto por 15 representantes eleitos dos gest o dos recursos h dricos do rio Limpopo Estados membros podendo conduzir 2003 BHI do Vale do Rift cria o da Autoridade de interven es militares e miss es de paz em Gest o dos Recursos H dricos WRAM frica mesmo contra a vontade de algum Foi assinado o protocolo que criou a Comiss o da membro Bacia do Lago Vitoria CBLV UA inaugura o Parlamento Pan Africano com Foi assinado um acordo entre os Estados de sede em Midrand na Africa do Sul constitu do Angola Nam bia Zimbabu Malawi Tanz nia e por 265 representantes eleitos dos Estados 2004 Mo ambique para o estabelecimento da Comiss o membros P do Curso de Agua do rio Zambeze ZAMCOM A UA envia tropas para a regi o sudanesa do Foi ratificado o protocolo da Comiss o da Bacia do Darfur no mbito da Mis
510. s do PNUD e a depend ncia dos recursos h dricos transfronteiri os ou seja a depend ncia da gua externa Este conjunto de dados permite contextualizar o Estado ripariano relativamente BHI e aos outros Estados assim como perceber at que ponto existe sustentabilidade na disponibilidade h drica necess ria para o desenvolvimento de todos os Estados da BHI Sub vari vel 2 Popula o com acesso aos servi os ambientais acesso gua pot vel dados do PNUD Codifica o 100 a totalidade da popula o com acesso a gua pot vel O a popula o sem acesso a gua pot vel escala O 100 Sub vari vel 3 Popula o com acesso aos servi os ambientais acesso ao saneamento melhorado dados do PNUD Codifica o 100 total da popula o abrangida pelo saneamento melhorado O Popula o sem acesso ao saneamento melhorado escala 0 100 Na codifica o das sub vari veis 2 e 3 popula o com acesso gua pot vel e popula o com acesso ao saneamento b sico os valores s o deduzidas dos dados do PNUD sobre o ndice de pobreza multidimensiona que apresenta os indicadores com a percentagem de popula o de cada Estado em situa o de priva o de gua pot vel e saneamento melhorado Para a medi o composta da Rendimento Nacional Bruto per capita segundo a defini o do Relat rio do PNUD de 2013 Rendimento agregado de uma economia gerado pela sua produ o e
511. s dos Estados da Bacia do Congo e em consequ ncia causa a instabilidade na regi o da BHI impedindo o curso das necess rias rela es hidropol ticas Existem projectos para a implementa o da GIRH promovidos pela CICOS que integram organiza es internacionais de financiamento e coopera o no dom nio h drico Mas a instabilidade pol tica origina que estes projectos n o avancem ao ritmo normal arrastando a tomada de medidas pol ticas pondo em causa o desenvolvimento da regi o e de alguns Estados que se esfor am por manter a estabilidade pol tica nos seus territ rios O facto de esta OBH estar integrada na regi o da SADC torna se um factor a ter em conta para o xito das pol ticas de desenvolvimento regional Em Mar o de 2012 a CICOS organizou uma confer ncia em Kinshasa dedicada ao tema da gua e seguran a alimentar O desenvolvimento do conceito de Gest o Integrada dos Recursos H dricos assim como a sua aplica o pr tica nas Bacias foram apresentados nesta confer ncia como factores importantes na garantia da seguran a da alimentar Nesta confer ncia a GIRH foi proposta como um meio atrav s do qual se poderiam recuperar terras para irriga o agr cola de um modo apropriado A sociedade civil marcou a sua presen a nesta confer ncia atrav s de acad micos e especialistas de v rias reas de actividade ligadas ao desenvolvimento Da discuss o surgiram solu es destinadas ao aumento da produ o ag
512. s e hidropol tica 2 6 Rio Rovuma A Bacia do Rovuma ocupada por 3 Estados riparianos A OBH desta Bacia a Comiss o Conjunta da Bacia Hidrografia do Rovuma CCBHR encontra se integrada na SADC Estados da Bacia do Rovuma Mo ambique Tanzania Fonte produ o pr pria a partir dos dados de UNEP 2002 Atlas of International Freshwater Agreements www na unep net e www unep org em 11 2012 O rio Rovuma forma a fronteira entre Mo ambique e a Tanz nia ao longo de 650 km Desde a nascente foz tem um comprimento total de cerca de 760 km Mapa 12 rea da BHI do Rovuma N Rivers Ruvuma Basin E Riparian countries 400 0 400 Kilometers Fonte retirado de www inbo news org AWRB Source Book 2 pdf 10 Comiss o Conjunta da Bacia Hidrogr fica do Rovuma http Awww icp confluence sadc org taxonomy term 65 em 17 4 2013 Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais e Seguran a A rea total da bacia do rio Rovuma de cerca de 152 200 km dos quais 65 39 se encontram em Mo ambique 34 30 na Tanz nia e 0 31 no Malawi http www icp confluence sadc org taxonomy term 65 em 17 4 2013 Os militares portugueses em servi o no Niassa nos anos 60 do s culo XX empreenderam uma expedi o de reconhecimento no rio Rovuma A expedi o foi devidamente documentada e deu lugar a um relat rio final com a exposi o
513. s em redor do Lago s o formados pelas localidades de Elmole Eliye Forte Banya Ileret Kalokol Loiyangalani e Springs No presente estudo a reflex o sobre as quest es com a gua doce das BHIs envolvem sempre as quatro dimens es pol tica e econ mica social e ambiental Neste mbito o potencial problema no Lago Turkana j come a a ter uma visibilidade mundial Dezembro de 2013 atrav s das informa es que chegam daquela rea dando conta da exist ncia de conflitos tnicos entre popula es fronteiri as da explora o insustent vel dos recursos hali uticos e dos planos de constru o de uma barragem no principal afluente do Lago Mapa 16 Vale do Rift um complexo sistema de Rift na frica Oriental Arabian Nubian African Ethiopian f Dome Somalian Developing Plate Boundary Dome Boundaries Fonte retirado de Wood James e Guth Alex 2011 East Africa s Great Rift Valley A Complex Rift System Michigan Technological University http geology com articles east africa rift shtml acedido em 8 2013 188 Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais e Seguran a De um modo resumido poder dizer se que o problema no Lago Turkana come ou primeiramente com a escassez de chuva acompanhada de prolongados per odos de seca e depois em consequ ncia da seca deu se a aridez dos solos e desaparecimento dos animais p
514. s obriga es de coopera o previstas na presente Conven o incluindo o interc mbio de dados e informa es a notifica o comunica o consulta e negocia o atrav s de qualquer via indirecta admitida por eles Artigo 31 Dados e informa es vitais para a defesa nacional ou seguran a Nada na presente Conven o obriga os Estado cursos de gua a fornecer dados ou informa es vitais para a defesa nacional ou seguran a No entanto esse Estado deve cooperar de boa f com os Estados curso de gua com vista a proporcionar o m ximo de informa es poss vel nas circunst ncias Artigo 32 N o discrimina o A menos que os Estados curso de gua em quest o tenham acordado de outra forma para a protec o dos interesses das pessoas singulares ou colectivas que sofreram ou est o sob s ria amea a de sofrer dano transfronteiri o significativo como resultado de actividades relacionadas com um curso de gua internacional um Estado curso de gua n o deve discriminar em fun o da nacionalidade ou da resid ncia ou do local onde ocorreu a les o ao conceder a essas pessoas de acordo com seu ordenamento jur dico o acesso a processos judiciais ou outros ou o direito a indemniza o ou outra repara o de danos significativos causados por tais actividades exercidas no seu territ rio Artigo 33 Resolu o de lit gios 1 No caso de uma disputa entre duas ou mais Partes quanto
515. s os Estados necessitam de uma disponibilidade h drica m nima sustent vel sem a qual n o conseguir o manter a sua capacidade pol tica colectiva A seguran a da gua comum da Bacia ao mesmo tempo a seguran a a gua para os Estados A ac o hidropol tica das Organiza es das Bacias Hidrogr ficas torna se crucial na articula o dos interesses socioecon micos e ambientais dentro de um quadro institucional de regulamenta o do Direito Internacional sobre as Bacias partilhadas do mundo O Poder pol tico e a sociedade civil ter o de encontrar as respostas adequadas para as quest es da gua para todos porque sem gua as expectativas de desenvolvimento de alguns Estados de frica continuar o a ser adiadas Nos dados obtidos sobre os recursos h dricos do continente Africano observa se que em termos m dios existem recursos h dricos suficientes para o desenvolvimento econ mico dos Estados riparianos das Bacias como se conclui no relat rio frica Water Vision 2025 na p gina 69 Contudo em termos reais n o ser bem assim porque ao contabilizarem se os recursos de gua doce dispon veis em cada sub regi o observa se uma diferen a na disponibilidade h drica que poder representar um obst culo ao desenvolvimento econ mico das sub regi es Norte e Sudano Sahariana como se pode constatar nos gr ficos 3 e 4 Levar a gua at onde necess ria referida por Abecassis 1999 no caso de frica ou de ou
516. s que lhe s o associados na bacia incluindo problemas desafios constrangimentos e oportunidades para a sua explora o desenvolvimento e gest o Kivugo amp Chutumia 2008 p3 Na Margem esquerda da Bacia do Rovuma encontram se instaladas duas esta es meteorol gicas operadas pela Ag ncia Meteorol gica da Tanz nia Na margem direita no lado de Mo ambique existe uma esta o operada pelo Instituto Nacional de Meteorologia com sede no Maputo mas com liga es a v rios pontos do territ rio As poucas esta es pluviom tricas restantes s o operadas pelo Minist rio da gua Minist rio da Agricultura volunt rios indiv duos mission rios e autoridades distritais Devido s actividades econ micas limitadas a Regi o tem poucas esta es meteorol gicas se compararmos com outras Regi es Kivugo amp Chutumia 2008 p5 Hidroseguran a na BHI do Rio Rovuma Gr ficos com distribui o dos valores da hidroseguran a da distribui o das reas ocupadas e dos valores do acesso gua e ao saneamento na BHI do Rovuma Nas seis Bacias integradas na SADC que foram objecto de an lise neste estudo obteve se um conjunto de valores que resultou num valor m dio de 39 26 no ndice de hidroseguran a Este valor ser comparado com a m dia do conjunto de valores obtidos nas restantes Bacias Gr fico 10 ndice de hidroseguran a na BHI do Rovuma BHI do Rovuma 0 20 40 60 80 100 Mo ambique
517. s raz es ambientais como explica o para o desaparecimento da gua do Lago Chade podem ser aparentes A exist ncia de projectos h dricos e obras hidr ulicas executados sem que tivessem sido acauteladas as consequ ncias ambientais configuram algumas situa es de escassez nas BHIs de frica observadas neste estudo Os efeitos negativos do desenvolvimento a qualquer pre o sem crit rios s o conhecidos e alguns apresentam fen menos que podem parecer naturais Por m onde se configura um problema ambiental encontra se fundamentalmente um problema provocado pelo efeito de m s pol ticas agr colas que decorrem de raz es pol ticas estatais Interessa sublinhar que na maioria das Bacias de frica existe a gua necess ria para o desenvolvimento dos Estados riparianos mas constata se ainda que na maioria dos Estados das Bacias partilhadas existe uma situa o h drica 270 suficiente conforme foi assinalada nos quadros marcados a cor azul figura 17 Contudo existem algumas Bacias que n o t m o volume de gua necess ria para todas as reas de regadio que se encontram determinadas nos projectos de desenvolvimento agr colas Em alguns Estados riparianos as reas para a irriga o acham se sobredimensionadas Nestas situa es a car ncia de gua surge da falta de sustentabilidade o que n o foi tida nos planos pol ticos de desenvolvimento da agricultura e nesse caso tamb m aqui se encontram raz es pol ticas
518. s recursos h dricos transfronteiri os das BHIs implicam rela es internacionais ao n vel da hidrodiplomacia tornando se evidentes nas Bacias partilhadas onde o conflito por um lado pela defesa dos interesses nacionais baseados em princ pios da soberania territorial absoluta e por outro a defesa do interesse internacional evocando o princ pio da integridade do rio internacional absoluta Pereira L C F 2010 p77 No conflito de interesses nem sempre corresponde verdade que o petr leo ou os diamantes s o causadores de guerra e instabilidade onde quer que se encontrem Um caso poder mostrar algo de diferente o caso do Botswana tido como um dos Estados politicamente mais est veis e pr speros de frica rico em diamantes e apresentando n veis invej veis de prosperidade e paz social Em grande parte devido aus ncia de quest es tnicas muito comuns noutros Estados africanos mas com pouco significado no Botswana Muitos especialistas concordam que o acesso equitativo aos recursos naturais essenciais para a manuten o da vida al m da protec o dos direitos das minorias e de institui es pol ticas est veis representa um componente imprescind vel para uma sociedade segura e pr spera http enviroliteracy org Um conflito de interesse pode n o terminar em confronto armado existem v rios exemplos nos quais as guas transfronteiri as se tornaram uma fonte de coopera o WWDR4 2012 p2
519. s riparianos Na segunda coluna a Situa o h drica significa que existe ou n o a gua necess ria ao desenvolvimento dos Estados riparianos Na terceira coluna ndice de hidroseguran a ser uma resultante do equil brio e compromisso entre as duas primeiras 256 Quadro 33 Distribui o do IDH Situa o H drica e ndice de Hidroseguran a 4 a o 4 4 R Centro Africana M 26 60 4 Refer ncia do indice BHI do Zambeze Situa o ndice de Estados IDH hidroseguran a Angola 4 4 Botsuana Malawi Mo ambique Nam bia R D do Congo Tanz nia Z mbia Zimbabu Refer ncia do ndice BHI do Limpopo Situa o ndice de hidroseguran a Africa do Sul Botsuana 118 4 56 54 Mo ambique Zimbabu Refer ncia do ndice 257 BHI do Okavango Situa o ndice de hidroseguran a 4 Botsuana 4 4 26 Refer ncia do ndice BHI do Orange Senqu Situa o ndice de hidroseguran a Africa do Sul Botsuana 4 Refer ncia do ndice BHI do Rovuma Situa o ndice de hidroseguran a Mo ambique Refer ncia do ndice a ma DO 4 BH 258 BHI do Nilo Situa o ndice de hidroseguran a Egipto Refer ncia do ndice BHI do Lago Chade Situa o ndice de Estados IDH hidroseguran a Arg lia Camar es Chade L bia N ger Nig ria R Centro Africana Sud o Refer ncia do ndice BHI
520. s transfronteiri as 39 45 70 71 76 78 79 ambiental 4 16 17 18 20 21 22 32 51 55 57 59 60 66 70 77 83 85 86 87 88 90 93 94 95 97 108 151 153 160 161 177 178 188 203 270 Artigo 75 77 Bacia do Nilo 172 Bacia Hidrogr fica 6 9 10 13 35 36 37 38 39 40 41 66 67 72 74 78 83 85 89 90 94 95 96 97 101 121 122 127 130 132 133 134 138 139 140 143 144 146 149 150 151 152 153 155 156 158 160 161 162 164 166 170 171 172 176 179 184 185 187 192 194 196 197 200 202 203 206 210 233 238 243 281 VIII IX X Bacia Hidrogr fica do Nilo 172 Bacia Hidrogr fica Internacional 38 bacias hidrogr ficas 10 35 36 38 41 58 109 122 126 128 167 189 204 Bacias Hidrogr ficas 0 1 4 6 9 10 11 13 14 15 16 17 18 20 21 22 32 35 36 37 38 39 41 47 56 57 65 66 67 71 73 78 81 83 84 85 88 90 91 92 93 94 95 96 97 121 122 124 125 128 129 131 134 180 223 263 264 265 269 Bacias partilhadas 18 19 20 21 44 45 46 56 58 65 67 71 72 73 75 81 85 86 88 93 108 113 124 134 223 263 264 265 269 270 Barragem do Assu o 172 barragens 19 40 166 189 193 201 203 benef cios rec procos 16 45 122 123 124 129 171 265 Burundi 74 173 caudal 171 172 conceitos 72 conflito de interesses 26 30 41 113 160 221 conflitos 16 17 19 23 26 27
521. s urbanas patrim nio cultural reservas naturais e outros n o previstos Muitos destes impactos t m ocorrido na bacia do Senegal acarretando efeitos negativos para as comunidades instaladas na rea da Bacia O envolvimento das comunidades locais no processo de gest o integrada da gua das BHI n o dever ser negligenciado dado que a promo o do debate entre as popula es sobre as quest es relacionadas com a bacia hidrogr fica onde vivem poder proporcionar um outro entendimento sobre a import ncia dos recursos h dricos para a manuten o das sociedades humanas Um dos pontos fracos 137 Conven o 1997 das N U Artigo 12 Notifica o relativa a medidas de planeamento com poss veis efeitos adversos Antes de um Estado curso de gua implementar ou permitir a execu o de medidas planeadas que podem ter um efeito adverso significativo sobre outros Estados curso de gua deve enviar a esses Estados notifica o atempada dessas medidas Essa notifica o deve ser acompanhada dos dados t cnicos dispon veis e de outra informa o incluindo os resultados de qualquer avalia o de impacto ambiental a fim de permitir que os Estados notificados possam avaliar os poss veis efeitos das medidas previstas 138 Estas secas do Sahel motivaram tamb m os governos do Mali Senegal e Maurit nia para a cria o da Organisation pour la mise en valeur du Fleuve Senegal 139 IUCN International Union for Conservation o
522. scentado no decorrer do estudo Da reflex o sobre a necessidade de gua para o desenvolvimento econ mico dos Estados das BHI surgiu o problema que conduziu a um objecto de trabalho direccionado para a seguran a pol tica dos recursos h dricos Mas este objecto n o poder ser designado como um objectivo para o encontro da poss vel resposta para o problema porque um movimento em direc o ao objecto n o inicialmente um objectivo nem a objectiva o ser alcan ada sem a devida verifica o que quase sempre desmente a percep o inicial que se tem do objecto Bachelard 1981 pp128 e 129 Na persecu o de uma objectiva o foram definidos e restringidos os objectos de trabalho da investiga o tendo como objecto cient fico a ci ncia pol tica e como objecto real a gest o pol tica da gua nas Bacias Hidrogr ficas Internacionais A quest o de partida Como se configura a gest o pol tica da escassez de gua nos Estados das Bacias Hidrogr ficas Internacionais coloca de imediato o investigador perante a necessidade de constru o do objecto de estudo ou seja o que se vai estudar no presente estudo s o as rela es de Poder no jogo diplom tico da hidropol tica nas BHIs O objecto emp rico incide na constru o da regulamenta o internacional sobre as Bacias partilhadas o que implica a observa o dessa constru o e tamb m a sua aplica o pr tica na gest o in
523. se traduz num aumento de seguran a pol tica da gua a hidroseguran a 2 1 Emerg ncia da hidrodepend ncia Numa breve nota sobre a vota o na Assembleia das Na es Unidas onde foi votada a inclus o do direito gua e ao saneamento nos Direitos Humanos dever ser salientado o trabalho reivindicativo das Organiza es N o Governamentais de Solidariedade ONGS e de figuras p blicas de todo o mundo e tamb m o importante trabalho levado a cabo pelas Na es Unidas na constru o desta norma de reconhecimento universal Sendo este direito humano t o consent neo com as quest es de hidrodepend ncia merece uma pequena observa o No ap ndice VI encontra se um quadro constru do sobre a vota o do Direito Humano gua e ao Saneamento realizada em 2010 na Assembleia Geral das Na es Unidas Na constru o do referido quadro foi utilizada a lista dos Estados que propuseram o projecto os que o aprovaram os que se abstiveram na vota o e aqueles que estiveram ausente e o Relat rio do PNUD de 2010 de onde foram retiradas as classifica es atribu das por este Relat rio ao desenvolvimento de cada Estado Atrav s do quadro foi poss vel verificar que a classifica o do IDH de cada Estado se encontra de algum modo reflectido no resultado desta vota o das Na es Unidas Teste n o param trico do Qui quadrado no Ap ndice VI 60 Gr fico 1 Resultado da vota o das N U em 2010 sobre
524. senvolvimento socioecon mico Sub vari vel 4 Concretiza o do potencial de Irriga o Codifica o 100 totalidade do potencial de irriga o concretizado no Estado ripariano O nenhuma concretiza o desse potencial escala O 100 Sub vari vel 5 Concretiza o do potencial hidroel ctrico Codifica o 100 ao potencial de produ o hidroel ctrica concretizado na totalidade O nenhuma concretiza o desse potencial escala O 100 Nas sub vari veis 4 e 5 concretiza o do potencial agr cola e concretiza o do potencial hidroel ctrico o valor do potencial significa os hectares de solo com possibilidades de rega ou a capacidade de produzir hidroenergia O valor em hectares de solos irrigados na realidade ou a produ o efectiva de hidroenergia considerado o valor que o Estado ripariano conseguiu realizar dessa totalidade Sub vari vel 6 Satisfa o com a qualidade da gua dados do PNUD Codifica o 100 Total satisfa o com a qualidade da gua e O Total insatisfa o com a qualidade da gua escala O 100 A medi o composta da hidroseguran a abrange a qualidade da gua entendendo esta qualidade como uma seguran a contra o risco de utiliza o ou ingest o de gua impr pria Na cria o da sub vari vel 6 surgiram dificuldades quanto ao modo de aferir a qualidade da gua Encontrou se em Mendes B amp Oliveira J F S 2004 uma refer ncia relativa ao
525. seu ltimo afluente o rio Shire formado pela drenagem do lago 139 Malawi mapa 8 1 calculada em 12 5 km3 ano o caudal de gua que alimenta o lago Malawi foi calculado em 29 km3 ano contribuindo para este volume de gua a Tanz nia com 53 o Malawi com 43 e Mo ambique 4 O rio Shire na parte Sul do seu curso descarrega no Zambeze um caudal de 16 km3 ano O rio Zambeze termina o seu curso numa foz em delta largo e pantanoso escoando para o mar um volume de 106 km3 ano de gua doce A Organiza o da Bacia Hidrogr fica do Rio Zambeze Em 2004 foi assinado um acordo entre os Estados de Angola Nam bia Zimbabu Malawi Tanz nia e Mo ambique estabelecendo a Comiss o do Curso de gua do rio Zambeze a ZAMCOM Mas em 2013 apenas sete dos oito Estados tinham assinado o Protocolo e desses sete somente quatro tinham ratificado o Protocolo mantendo se pendentes os Estados da Z mbia do Malawi da Tanz nia e do Zimbabu A Comiss o entrar em vigor ap s a ratifica o do Acordo por seis dos oito Estados Existe no entanto um Secretariado provis rio e um documento esbo ado que serve de orienta o para os procedimentos operativos www icp confluence sadc org taxonomy term 65 em 17 4 2013 a S 1 poe TANZANIA t N ta gui rem Katve e tezhi te zhi afu Ras a laua En Mazabuka Siaypn PN ani v i Saan Sy poa Bulawayo MBABWE 16 0 H F
526. sidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais e Seguran a 154 Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica 2 5 Rios Orange Senqu A Bacia do Orange Senqu ocupada por 4 Estados riparianos A OBH desta Bacia a Comiss o da Bacia do Rio Orange Senqu ORASECOM encontra se integrada na SADC Estados da Bacia do Orange Senqu Botsuana Nam bia Fonte produ o pr pria a partir dos dados de UNEP 2002 Atlas of International Freshwater Agreements www na unep net e www unep org em 11 2012 A Bacia Hidrogr fica do Orange Senqu situada a Sul da Bacia do rio Zambeze estende se pelas reas dos territ rios da frica do Sul do Lesoto do Botsuana e da Nam bia Mapa 11 rea da BHI do Orange Rivers DP Orange Basin E Riparian countries 300 0 300 Kilometers EL a Fonte retirado de www inbo news org AWRB Source Book 2 paf 103 Orange Senqu River Commission ORASECOM 2000 www orasecom org 155 Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais e Seguran a O desenvolvimento urbano nas ltimas d cadas e o correspondente aumento das infraestruturas de gua tornaram a bacia hidrogr fica do rio Orange Senqu a Bacia Hidrogr fica mais desenvol
527. speito 3 Os Estados curso de gua devem a pedido de qualquer um deles consultar se com vista a chegar a medidas mutuamente aceit vel e m todos para prevenir reduzir e controlar a polui o de um curso de gua internacional tais como a Definir crit rios e objectivos comuns de qualidade da gua XXXVIII b Estabelecer t cnicas e pr ticas para combater a polui o de fontes pontuais e n o pontuais c Elaborar listas de subst ncias cuja introdu o nas guas de um curso de gua internacional deve ser proibida limitada investigada ou monitorizada Artigo 22 Introdu o de esp cies estranhas ou novas Os Estados curso de gua tomar o todas as medidas necess rias para impedir a introdu o de esp cies estranhas ou novas num curso de gua internacional que podem ter efeitos prejudiciais para o ecossistema do curso de gua resultando em preju zos significativos para outros Estados curso de gua Artigo 23 Protec o e preserva o do meio marinho Os Estados curso de gua devem individualmente e quando apropriado em coopera o com outros Estados tomar todas as medidas necess rias para proteger e preservar o meio marinho num curso de gua internacional incluindo os estu rios tendo em conta normas internacionais geralmente aceites Artigo 24 Gest o 1 Os Estados curso de gua devem a pedido de qualquer um deles iniciar consultas sobre a gest o de
528. ssim realizado deixaria aos Estados da Bacia as transac es entre si relativamente produ o agr cola produ o de energia hidroel ctrica entre outras produ es de acordo com as potencialidades e o melhor aproveitamento da gua em cada Estado O que se apresenta como solu o mais bvia para se obter uma produ o de energia 45 hidroel ctrica com maior rentabilidade s o as regi es montanhosas das Bacias Hidrogr ficas tamb m parece igualmente bvio que nos vales e plan cies a irriga o produz melhores resultados A troca de energia hidroel ctrica por produtos agr colas e outros bens poderia representar uma forma de coopera o nas BHIs com vantagens para todos os Estados riparianos PNUD 2006 p206 A concretiza o dos planos de desenvolvimento dos Estados riparianos segundo Abecassis 1999 implica uma necess ria solidariedade ao n vel da gest o das bacias comuns e esta solidariedade ter de colocar em p de igualdade os aspectos qualitativos e os aspectos quantitativos do planeamento h drico evidente que a gest o da agua das BHIs uma tarefa que exige muito trabalho e vontade pol tica dos Estados mas existem princ pios b sicos aplic veis gest o comum das guas transfronteiri as visando o uso de recursos h dricos numa l gica de aproveitamento equitativo e solid rio Abecassis 1999 p46 Estes princ pios b sicos referem se pois ao modo como dever ser
529. st es da gua n o difere do exerc cio da diplomacia em geral considerada com justeza como substitui o da guerra mas a viol ncia apesar de n o ser evidente est presente muitas vezes clandestinamente sob forma de press es amea as e medo sabiamente alimentado Freund 1974 p54 Embora o fen meno pol tico do conflito de interesses nas Bacias internacionais tenha gerado at agora menos guerra e mais coopera o entre os Estados riparianos o potencial de conflito elevad ssimo tendo em conta que o problema da gua doce se agrava n o s pelo desenvolvimento e modo de vida das sociedades actuais mas tamb m por um crescimento demogr fico sem sustentabilidade Um dos principais problemas pol ticos na gest o da gua das BHIs para o qual se torna necess rio encontrar solu es comuns prende se com o conflito gerado pelo interesse colectivo num plano internacional e o interesse particular dos Estados riparianos num plano nacional A ci ncia pol tica tem os meios de observa o do fen meno pol tico figura 1 resultante do conflito de interesses colectivo e particular que ocorre nas BHIs A quest o de quem dever exercer o Poder surge ciclicamente certamente n o ser uma quest o eterna embora Pasquino 2010 lhe chame interroga o cl ssica ou seja as interroga es cl ssicas sobre quem det m o Poder e como o exerce quest es tamb m colocadas sob a forma normativa quem deve
530. stado ocupa dentro da Bacia ou a sua inclus o na OBH Iniciativa da Bacia do Nilo 9 UNEP 2002 Atlas of International Freshwater Agreements e Source Book 2007 On Africa s River Basin Organisation apresentam nestas duas fontes de informa o uma rea da BHI do Nilo dentro do Egipto administrada pelo Sud o equivalente a 0 14 4400 km2 da rea total da Bacia e uma rea da BHI do Nilo dentro do Sud o administrada pelo Egipto equivalente a 0 07 2000 km2 da rea total da Bacia h O Atlas of International Freshwater Agreements UNEP 2002 apresenta um valor relativo a uma parte da Bacia ocupada pelo Chade e que reclamada pela L bia 0 51 da rea do seu territ rio equivalente a 12300 km2 Ver em ap ndice BHIs de Africa c digo das classifica es da hidroseguran a por cores apresentada nos quadros c digo das cores 224 3 1 An lise das Bacias Hidrogr ficas e Estados riparianos de frica BHI do Congo SADC Na Bacia do Congo as diferen as na disponibilidade h drica dos Estados riparianos significa que alguns t m a gua necess ria para o seu desenvolvimento Quadro 18 Dados contextuais da sub vari vel 1 BHI do Congo a Sub vari vel 1 1 5 S Popula o Bee Area da Area da dos Estado RNB per Depend ncia E capita em de recursos BHI dentro BHI dentro em milh es Sa do Estado do Estado de pessoas PPC USD porcas Estados OR
531. stelo Branco admitir que na pr tica a teoria outra Moreira 2012 p395 31 Estados riparianos das Bacias Hidrogr ficas Internacionais A necessidade de compreender este fen meno surge da constata o de que alguns desses Estados n o t m recursos h dricos suficientes para o desenvolvimento a seca nos seus territ rios tem conduzido ao abandono das terras adicionando ao fen meno as cr nicas crises humanit rias que evidenciam um d fice em mat ria de garantia e seguran a da gua A reflex o d um sentido ao fen meno mas ser o objecto cient fico que no caso deste trabalho se instrumentaliza a partir da ci ncia pol tica o instrutor obrigat rio que mostrar a realidade m ltipla desse fen meno Ou seja ser atrav s da an lise das v rias dimens es do problema da gua transfronteiri a das BHls nomeadamente as dimens es pol tica e econ mica social e ambiental que ser constru do o trabalho A reflex o significativa o modo particular de ver o problema sera desde logo orientado pelo objecto instrutor seguindo o caminho apontado por Bachelard 1981 As dimens es inscrevem se num mundo que menos a nossa representa o oriunda do conhecimento sens vel e mais a nossa verifica o obtida pela objectiva o do conhecimento cient fico Bachelard 1981 pp17 e 39 sem d vida o conhecimento cient fico que permitir p r em funcionamento os m todos e
532. stificar a exist ncia de uma diminui o dos recursos h dricos renov veis A distribui o da pluviosidade e o armazenamento de gua para utiliza es futuras nas Sub regi es de frica podem ser observados no gr fico 3 mostrando que a maior queda de chuva ocorre na parte central do continente e a diferen a quantitativa significativa nos extremos do continente especialmente acentuada na Sub Regi o Norte Gr fico 3 Distribui o regional da pluviosidade e extrac o de gua em frica 1 Constitui o de recursos h dricos de frica Km3 ano 15000 12000 9000 6000 GDH 30004 BDHRN ODHG e AF c a ora 22 KA wanes ga OU cel one NE pus aw GO qu Sub Regi es Fonte Quadro 15 No gr fico 4 a linha dos Recursos H dricos e a linha da Disponibilidade H drica em Regime Natural mant m se quase em paralelo O volume da gua renov vel resulta da pluviosidade anual os RH sempre mais elevado que a gua que fica retida nos meios naturais a DHRN que se vai perdendo pela evapora o pela 71 A divis o pol tica internacional de frica Sub regi es e Estados Sub regi o Norte Arg lia Egipto L bia Marrocos e Tun sia Sub regi o Sudano Sahariana Burquina Faso Cabo Verde Chade Djibouti Eritreia Mali Maurit nia N ger Senegal Som lia e Sud o Sub regi o Golfo da Guin Benin Costa do Marfim Gana Guin Guin Bissau Lib ria Nig ria Serr
533. stribui o das reas na BHI do Senegal rea da BHI do Senegal dentro do Estado 08 075 07 066 mm 34 595 DGuin BMali OMauritania OSenegal 050 264 Fonte Quadro 33 Na Bacia do Senegal o n mero de Estados acima de 50 de popula o com acesso gua 4 4 e com acesso ao saneamento 0 4 Gr fico 17 2 Acesso gua e saneamento na BHI do Senegal BHI do Senegal D Sv2 Acesso gua E Sv3 Acesso ao saneamento Fonte Quadro 33 1 205 Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais e Seguran a Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica 2 14 Rios Juba e Shabelle A Bacia do Juba e Shabelle ocupada por 3 Estados riparianos N o se encontrou nenhuma informa o sobre o estabelecimento de uma OBH a funcionar nesta Bacia Estados da Bacia do Juba e Sebelle Fonte produ o pr pria a partir dos dados de UNEP 2002 Atlas of International Freshwater Agreements www na unep net e www unep org em 11 2012 Os rios Juba e Shabelle t m origem na Eti pia Estes dois rios seguem desde as terras altas da Eti pia um curso para Leste at fronteira com a Som lia prosseguindo o seu curso no territ rio somali Mapa 19 rea da BHI do Juba Shab
534. t rio do Burkina Faso encontram se dentro da BHI do Volta onde de situam as fontes mais a montante Mapa 17 Area da BHI do Volta N EM Lakes Rivers DP Volta Basin E Riparian Countries 300 0 300 Kilometers ET II Fonte retirado de www inbo news org AWRB Source Book 2 paf 130 Existem tr s rios Volta na Bacia o Volta negro o Volta vermelho e o Volta branco 131 Volta Basin Authority VBA 2006 Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Pol tica Rela es Internacionais e Seguran a Os rios principais da Bacia s o o Volta negro Monhoun que sai do Burkina Faso e debita um caudal de 5 km3 ano mas depois de entrar no Gana aumenta para cerca de 6 km 3 ano o Volta vermelho Nazinon que tem origem na regi o central do Burkina Faso e flui para Sul Depois de atravessar a fronteira com o Gana junta se ao Volta branco debitando um caudal estimado em cerca de 3 7 km ano o Volta branco Nakamb tem origem na regi o Norte do Burkina Faso fluindo tamb m para Sul at a fronteira com o Gana Um outro rio da Bacia o Rio Pendjari tem origem na regi o Noroeste do Benin e entra no Togo com um caudal anual de 2 2 km mais a Sul forma a fronteira entre o Togo e o Gana A jusante j dentro do Gana o caudal deste rio aumenta para 11 km ano No Sul da Bacia foi constru da uma barragem para produ o hidroel ctrica em Akosombo formando se um lago artificial o Lago Volta
535. t print php idnews 6805 Source Book 2007 On Africa s River Basin Organisation Volume One vers o electr nica www inbo news org AWRB_Source_Book 2 pdf Swaleh Islam 2011 Terceira Publica o da Comiss o da Uni o Africana Julho 2011 pdf em www au int en sites defaultfiles SIA Portuguese 282 The Millennium Development Goals Report 2012 vers o electr nica em http Awww un org millenniumgoals pdf MDG 20Report 202012 pdf Turton A 2000 A Cryptic Hydropolitical History of the Nile Basin for Students of Hydropolitics Pretoria Study Guide for Pretoria University Pdf vers o electr nica Turton A amp Henwood R edit 2002 Hydropolitics in the Developing World A Southern African Perspective South Africa Centre for International Political Studies CIPS University of Pretoria Pdf vers o electr nica Vorster Marthinus Phillipus 1998 Protocolo sobre os Sistemas H dricos Partilhados na Regi o da Comunidade de Desenvolvimento da frica Austral SADC Pdf em rmportal nev harmonizacao da convencao sobre a lei do uso nao relac Waterbury J 1979 Hydropolitics of the Nile Valley Editado pela Syracuse university Press Wolf A Ram rez A L Newton J T et al 2007 Vulnerabilidad y Resistencia Hidropol ticas en Aguas Internacionales Am rica Latina y el Caribe Programa de las Naciones Unidas para el Medio Ambiente vers o electr nica em http www unep org pdf hydropolitical
536. ta em 27 11 2012 194 Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica internacional e a seguran a da gua doce Bacias Hidrogr ficas Internacionais e hidropol tica A hidroseguran a da Bacia do Volta a mais elevada deste grupo de 8 Bacias em an lise O Burkina Faso um Estado de montante na hidroseguran a da Bacia o que apresenta o valor mais baixo no ndice Gr fico 15 ndice de hidroseguran a na BHI do Volta BHI do Volta Benin Burquina Faso Costa do Marfim Gana Mali Togo BHI E ndice de hidroseguran a Fonte Quadro 31 2 O Burkina Faso e o Gana ocupam as maiores reas da Bacia menos de 20 da Bacia encontra se distribu da pelos quatro Estados restantes Gr fico 15 1 Distribui o das reas na BHI do Volta rea da BHI do Volta no Estado m4 590 m6270 53 630 E Benin W Burquina Faso OC do Marfim OGana Bali 9 42 120 DTogo 03 250 Fonte Quadro 31 Na Bacia do Volta o n mero de Estados acima de 50 de popula o com acesso gua 6 6 e com acesso ao saneamento 1 6 Gr fico 15 2 Acesso gua e saneamento na BHI do Volta BHI do Volta Benin Burquina Faso C do Marfim Gana Estados Mali Togo Sv2 Acesso gua E Sv3 Acesso ao saneamento Fonte Quadro 31 1 195 Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ci ncia Po
537. tadas em partes iguais pelas Partes interessadas 10 Ao ratificar aceitar aprovar ou aderir presente Conven o ou em qualquer momento posterior uma parte que n o uma organiza o de integra o econ mica regional pode declarar em instrumento escrito apresentado ao deposit rio que em rela o a qualquer controv rsia n o resolvida de acordo com o n 2 que reconhece como obrigat ria ipso facto e sem acordo especial em rela o a qualquer Parte que aceite a mesma obriga o a submiss o da controv rsia Corte Internacional de Justi a e ou b julgamento de um tribunal arbitral constitu do e operacional salvo se as Partes em lit gio decidirem em contr rio em conformidade com o procedimento previsto no anexo presente Conven o Uma Parte que uma organiza o de integra o econ mica regional pode fazer uma declara o com efeito similar em rela o arbitragem em conformidade com o par grafo b XLII _ PARTE VII CLAUSULAS FINAIS Artigo 34 Assinatura A presente Conven o sera aberta assinatura de todos os Estados e organiza es regionais de integra o econ mica entre 21 de Maio de 1997 at 20 de Maio de 2000 na sede das Na es Unidas em Nova York Artigo 35 A ratifica o aceita o aprova o ou ades o 1 A presente Conven o est sujeita a ratifica o aceita o aprova o ou ades o pelos Estados e pelas organiza es regionais de integra o econ
538. te para jusante nas BHI uma gua transfronteiri a cuja gest o integrada implica a exist ncia de rela es entre Estados riparianos soberanos nesse caso o objecto emp rico como realidade que se pretende trabalhar ser sobre a constru o da regulamenta o internacional das Na es Unidas relativa s Bacias Hidrogr ficas Internacionais restringida Conven o de 97 A formula o das t cnicas e m todos mobilizados para o encontro de uma poss vel resposta s quest es colocadas ou seja a constru o de um estratagema 82 envolvendo t cnicas e respectivos m todos surge da ac o orientadora do objecto cient fico sobre o objecto real Assim como hip tese poss vel para a origem da escassez h drica sugerem se as causas pol ticas ou as causas ambientais que por sua vez remetem para outras quest es secund rias e hip teses com poss veis respostas no cruzamento das informa es resultantes dos dados obtidos no ndice de hidroseguran a e das quest es resultantes da problematiza o A escassez de gua num Estado gera sempre um factor de inseguran a pol tica e econ mica estendendo se inevitavelmente para o plano social e ambiental No caso das Bacias Hidrogr ficas Internacionais que acima de tudo e naturalmente s o unidades h dricas onde se constituem os recursos h dricos o facto de integrarem na sua rea o territ rio de v rios Estados n o altera a condi o f sica da Bacia
539. tegrada dos recursos h dricos transfronteiri os das BHIs No problema preliminar do estudo questiona se a escassez de gua nos Estados riparianos das Bacias comuns ou seja o modo como se configura a gest o pol tica da escassez de gua o que implica a coloca o de poss veis raz es para essa escassez O desempenho da hidropol tica na gest o integrada da gua doce transfronteiri a pode influenciar o equil brio h drico das BHIs anulando efeitos negativos ou agravando os e nesse caso surgir o causas pol ticas relativas ao fen meno observado As causas ambientais como origem da escassez h drica podem ser naturais ou n o por exemplo efeitos n o esperados do desenvolvimento A Gest o Integrada dos Recursos H dricos GIRH refere se a todos os recursos h dricos de superf cie e subterr neos renov veis das BHls incluindo as reservas subterr neas de gua f ssil 81 produzem em muitas situa es graves consequ ncias ambientais cuja origem se pode encontrar nas pol ticas de crescimento econ mico Nas causas do fen meno escassez de gua aparentemente ambientais podem ser encontrados inadequados planos h dricos e obras hidr ulicas sem sustentabilidade de gua Deste modo da quest o e das hip teses prim rias adv m outras quest es e hip teses que tamb m suscitam o encontro de resposta figura 9 Figura 9 Quest es secund rias e hip teses Quest o de partida Q
540. tercourse and the costs of measures taken to that effect 9 The availability of alternatives of comparable value to a particular planned or existing use 2 In the application of article 5 or paragraph 1 of this article watercourse States concerned shall when the need arises enter into consultations in a spirit of cooperation 3 The weight to be given to each factor is to be determined by its importance in comparison with that of other relevant factors In determining what is a reasonable and equitable use all relevant factors are to be considered together and a conclusion reached on the basis of the whole Article 7 Obligation not to cause significant harm 1 Watercourse States shall in utilizing an international watercourse in their territories take all appropriate measures to prevent the causing of significant harm to other watercourse States XVIII 2 Where significant harm nevertheless is caused to another watercourse State the States whose use causes such harm shall in the absence of agreement to such use take all appropriate measures having due regard for the provisions of articles 5 and 6 in consultation with the affected State to eliminate or mitigate such harm and where appropriate to discuss the question of compensation Article 8 General obligation to cooperate 1 Watercourse States shall cooperate on the basis of sovereign equality territorial integrity mutual benefit and good faith in order to attain op
541. ternacional devem ser aproveitadas e geridas de modo comum pelos Estados riparianos da mesma Bacia para optimiza o dos custos e dos benef cios rec procos proporcionados pela gua Marques Carius Madeira Amaral et al 2003 p40 Os Estados exercem uma pol tica interna na rela o com os seus cidad os seguindo determinadas regras e exercem uma pol tica externa na rela o com outros Estados seguindo outras regras criando uma diferencia o entre a democratiza o funcional da pol tica interna e uma pr tica governamental da pol tica externa Elias 2004 p256 Neste mbito os servi os de informa es governamentais re nem um conhecimento da for a militar factual ou pressuposta dos estados concorrentes conhecimento esse do qual a grande massa da popula o est exclu da em nome da seguran a nacional Elias 2004 p256 A seguran a nacional evocada relativamente aos recursos h dricos n o faz sentido quando se trata de uma Bacia partilhada o seu efeito mais claro acaba por ser a inibi o da vontade pol tica de delegar a soberania da gua das BHIs nos organismos pol ticos comuns para uma gest o integrada da Bacia O direito e a seguran a internacionais que abrangem as Bacias partilhadas desenrolam se actualmente segundo uma configura o internacional onde grande n mero de din micas se cruza na vasta constela o de grupos e pessoas tamb m territ rio para exerc cio da tica
542. the undersigned Plenipotentiaries being duly authorized thereto have signed this Convention DONE at New York this twenty first day of May one thousand nine hundred and ninety seven ANNEX ARBITRATION Article 1 Unless the parties to the dispute otherwise agree the arbitration pursuant to article 33 of the Convention shall take place in accordance with articles 2 to 14 of the present annex Article 2 The claimant party shall notify the respondent party that it is referring a dispute to arbitration pursuant to article 33 of the Convention The notification shall state the subject matter of arbitration and include in particular the articles of the Convention the interpretation or application of which are at issue If the parties do not agree on the subject matter of the dispute the arbitral tribunal shall determine the subject matter Article 3 1 In disputes between two parties the arbitral tribunal shall consist of three members Each of the parties to the dispute shall appoint an arbitrator and the two arbitrators so appointed shall designate by common agreement the third arbitrator who shall be the Chairman of the tribunal The latter shall not be a national of one of the parties to the dispute or of any riparian State of the watercourse concerned nor have his or her usual place of residence in the territory of one of these parties or such riparian State nor have dealt with the case in any other capacity XXVIII 2 In dispute
543. ticas o Tratado de 1952 que recusado pelos outros Estados riparianos da Bacia Os conflitos parecem estar no centro dos problemas de adiamento do desenvolvimento dos recursos h dricos de alguns Estados e as BHIs de frica ver quadro com a cronologia dos acontecimentos em frica em ap ndice II na medida em que existe a necessidade de constru o de obras hidr ulicas comuns em algumas Bacias mas que devido aos conflitos pol ticos umas vezes de ordem militar entre Estados riparianos outras vezes num plano interno de ordem tnica v o adiando o desenvolvimento de todos Na maioria das Bacias comuns de frica o Poder pol tico dos Estados riparianos t m prescindido das resolu es de diverg ncias atrav s da guerra preferindo resolver as quest es mais dif ceis pela via da coopera o pol tica Contudo ao n vel da pol tica interna dos Estados riparianos os conflitos tnicos que envolvem a utiliza o de armamento militar e pr ticas de genoc dio carecem de um Poder pol tico cuja prefer ncia se concentre tamb m na coopera o pol tica para a obten o de benef cios rec procos ao n vel interno e externo A realiza o de um sistema de gest o da gua doce transfronteiri a envolvendo todas as BHIs de frica e todas elas com uma OBH e a GIRH implementada e a funcionar em pleno seria a solu o ideal para levar a gua onde fosse necess ria a transforma o deste ideal numa realidade representari
544. ticas sociais no sentido de promover a melhoria das condi es de vida das popula es como o acesso gua sv2 e ao saneamento sv3 abrangendo todos os cidad os elevando se deste modo o valor do ndice de hidroseguran a dos Estados e consequentemente da Bacia O modo como s o tratadas as mat rias hidropol ticas nas BHls poder ditar o xito das pol ticas de desenvolvimento socioecon mico dos Estados riparianos 144 No presente estudo n o foi poss vel obter os dados sobre a Concretiza o do potencial hidroel ctrico Por ser uma mat ria com relev ncia econ mica a informa o disponibilizada por empresas especializadas em projectos hidroel ctricos implica custos incomport veis para o or amento do presente estudo Contudo por ser um indicador importante como indicador econ mico do sector secund rio para a medi o composta da hidroseguran a Posteriormente a informa o em falta ser acrescentada ao ndice de hidroseguran a 14 Entendendo se a hidropol tica como se encontra definida na Parte 215 Na BHI do rio Congo seguindo a perspectiva anterior entendendo se a hidroseguran a das BHIs como dependente da hidroseguran a dos Estados riparianos e sendo esta ltima dependente das pol ticas de desenvolvimento socioecon mico o valor de 31 02 da BHI do Congo um valor baixo que reflecte o valor alcan ado pelos Estados desta Bacia quadro 18 2 A RD do Congo de todos os Estados riparianos
545. tigo 12 Notifica o relativa a medidas de planeamento com poss veis efeitos adversos Antes de um Estado curso de gua implementar ou permitir a execu o de medidas planeadas que podem ter um efeito adverso significativo sobre outros Estados curso de gua deve enviar a esses Estados notifica o atempada dessas medidas Essa notifica o deve ser acompanhada dos dados t cnicos dispon veis e de outra informa o incluindo os resultados de qualquer avalia o de impacto ambiental a fim de permitir que os Estados notificados possam avaliar os poss veis efeitos das medidas previstas 77 24 1 Os Estados curso de gua devem a pedido de qualquer um deles iniciar consultas sobre a gest o de um curso de gua internacional que pode incluir o estabelecimento de um mecanismo de gest o conjunta 24 2 Para os fins deste artigo gest o refere se nomeadamente a a Planeamento do desenvolvimento sustent vel de um curso de gua internacional providenciando a implementa o de qualquer projecto aprovado e b Em todo o caso a promo o da utiliza o racional e optimizada protec o e controlo do curso de gua Conven o de 1997 Ya Este artigo entendido por alguns politicos como sendo limitativo para os Estados riparianos em desenvolvimento na medida em que implica quest es de sustentabilidade desse desenvolvimento que poderao inviabilizar projectos de financiamento por parte do Banco Mundia
546. timal utilization and adequate protection of an international watercourse 2 In determining the manner of such cooperation watercourse States may consider the establishment of joint mechanisms or commissions as deemed necessary by them to facilitate cooperation on relevant measures and procedures in the light of experience gained through cooperation in existing joint mechanisms and commissions in various regions Article 9 Regular exchange of data and information 1 Pursuant to article 8 watercourse States shall on a regular basis exchange readily available data and information on the condition of the watercourse in particular that of a hydrological meteorological hydrogeological and ecological nature and related to the water quality as well as related forecasts 2 If a watercourse State is requested by another watercourse State to provide data or information that is not readily available it shall employ its best efforts to comply with the request but may condition its compliance upon payment by the requesting State of the reasonable costs of collecting and where appropriate processing such data or information 3 Watercourse States shall employ their best efforts to collect and where appropriate to process data and information in a manner which facilitates its utilization by the other watercourse States to which it is communicated Article 10 Relationship between different kinds of uses 1 In the absence of agreement
547. tion by Country 1996 http www worldwater org data html em 14 12 2012 para as SV 5 1 e SV 5 2 XVIII Quadro A7 Dados da Sub vari vel 7 Qualifica o do desenvolvimento Humano PNUD 7 1 ndice de desenvolvimento Humano IDH Indice de Qualifica o do Estados riparianos das desenvolvimento desenvolvimento BHI de frica Humano IDH Humano PNUD N IDH 7 1 7 IDH muito elevado 0 47 4 IDH elevado 48 94 3 L bia 64 3 Arg lia 93 3 IDH m dio 95 141 2 Gabao 106 2 Egipto 112 2 Botswana 119 2 Africa do Sul 121 2 Namibia 128 2 Gana 135 2 IDH baixo 142 186 1 Congo 142 1 Qu nia 145 1 Angola 148 1 Camar es 150 1 Tanz nia 152 1 Nig ria 153 1 Senegal 154 1 Mauritania 155 1 Lesoto 158 1 Togo 159 1 Uganda 161 1 Zambia 163 1 Djibouti 164 1 Benin 166 1 Ruanda 167 1 C do Marfim 168 1 Malawi 170 1 Sud o 171 1 Zimbabu 172 1 Eti pia 173 1 Serra Leoa 177 1 Burundi 178 1 Guin 178 1 R C Africana 180 1 Eritreia 181 1 Mali 182 1 Burkina Faso 183 1 Chade 184 1 Mogambique 185 1 Niger 186 1 R D Congo 186 1 Somalia as Fonte Relat rio do PNUD 2013 qualifica o do ndice de Desenvolvimento Humano Desenvolvimento muito elevado de 1 a 47 4 Desenvolvimento elevado de 48 a 94 3 Desenvolvimento m dio de 95 a 141 2 Dese
548. titu dos por esta es meteorol gicas e outros instrumentos de medi o dos recursos h dricos distribu dos pelas reas das BHls precisam de manuten o peri dica imprescind vel ao bom funcionamento dos sistemas e das informa es As dist ncias a que se encontram esses equipamentos de precis o dispostos pela rea da Bacia e dentro do territ rio dos Estados riparianos basta a falta de uma simples pe a ou a falta de um t cnico que a substitua para que tudo se torne inoperante por vezes s o coisas insignificantes que em frica se tornam significativos obst culos efic cia da monitoriza o e controlo das Bacias comuns O sistema de seguran a contra o efeito de cheias do projecto de monitoriza o da SADC HYCOS de extrema import ncia para a sub regi o Austral mant m se ainda a funcionar pelo esfor o e boa vontade do pessoal t cnico Mas numa mat ria como os recursos h dricos transfronteiri os por maior que seja a boa vontade de 264 alguns t cnicos n o suficiente para o n vel de exig ncia necess ria A realiza o e o funcionamento do Sistema de Observa o do Ciclo Hidrol gico da SADC na frica Austral significa um passo importante na implementa o da Gest o Integrada dos Recursos H dricos A cria o e a regula o dos sistemas necess rios ao funcionamento da GIRH da responsabilidade do Poder pol tico que tem a decis o sobre as pol ticas para o refor o das Organiza es das Bacias Hidrog
549. to constru do que resulta do estudo que se realiza reifica se nas rela es de for a no jogo diplom tico da hidropol tica A realidade que permite essa constru o o objecto emp rico que incide na aplica o pr tica da Regulamenta o Internacional das Na es Unidas sobre as Bacias Hidrogr ficas internacionais de frica A recolha da informa o fontes escritas num ricas gr ficas estudos e relat rios mapas geogr ficos com as reas das BHIs e Estados riparianos de frica As fontes num ricas com os dados sobre os Estados riparianos s o provenientes de relat rios anuais das Na es Unidas PNUD FAO UNEP Os mapas apresentados mostram os contextos geogr ficos do estudo Os s tios oficiais das Organiza es das Bacias Hidrogr ficas na Internet disponibilizam informa es sobre a Bacia algumas t m biblioteca on line onde se pode aceder a documentos sobre os programas de desenvolvimento na regi o da Bacia Os elementos gr ficos encontram se classificados em figuras quadros de dados mapas geogr ficos gr ficos e fotos como complemento visual da mat ria em exposi o O fen meno que aqui estudado envolve as rela es internacionais que se estabelecem entre Estados riparianos envolvendo a divis o da gua doce 20 transfronteiri a das Bacias Hidrogr ficas Internacionais As situa es de escassez h drica podem ter origem ambiental natural ou provocada pela actividade humana As so
550. to e ocupa o humana em algumas regi es t m degradado os recursos de gua potenciando a limita o cada vez maior da disponibilidade gua na Bacia Por outro lado h a considerar as descargas de efluentes dos centros urbanos atrav s de sistemas de esgotos sem tratamento de guas residuais que depositam nos cursos de gua um excesso de nutrientes e produtos qu micos Um exemplo dos efeitos do assoreamento dos lagos observa se no caso do Lago Baringo que em 1921 tinha uma profundidade m dia de 15 m e actualmente tem 1 8 m A redu o de caudais e o aumento da carga de sedimentos pelas actividades das popula es nas margens podem ser vistas como causas http www wrma or ke index php wrma regional offices rift valley html 127 Relat rio texto original em Ingl s http www fao org docrep W4347E w4347e0l htm consulta em 27 11 2012 186 A Organiza o da Bacia Hidrogr fica do Vale do Rift Algumas quest es hidropol ticas na BHI do Vale do Rift A Autoridade de Gest o dos Recursos H dricos AGRH uma empresa interestatal estabelecida como uma corpora o desde 20083 A Direc o da AGRH que entrou em fun es em Abril de 2004 foi composta por um Presidente e dez Conselheiros A AGRH uma empresa que funciona como ag ncia l der na gest o de recursos h dricos de seis regi es Athi Ewaso Nnyro Lago Vit ria Norte Lago Vit ria Sul Vale do Rift e Lago Tana O estabelecimento de um balan o h drico
551. tores relevantes Para determinar o que um uso razo vel e equitativo todos os factores relevantes devem ser considerados em conjunto e uma conclus o alcan ada na base do conjunto Artigo 7 Obriga o de n o causar danos significativos 1 Os Estados curso de gua que utilizam um curso de gua internacional situado nos seus territ rios devem tomar todas as medidas necess rias para impedir causar um preju zo significativo a outros Estados curso de gua 2 Onde no entanto ocorra dano significativo causado a outro Estado curso de gua o Estado cuja utiliza o provoca esses danos deve na falta de acordo para tal uso tomar todas as medidas apropriadas tendo em conta as disposi es dos artigos 5 e 6 em consulta com o Estado afectado para eliminar ou atenuar os danos bem como se for caso disso para discutir a quest o da compensa o Artigo 8 Obriga o geral de cooperar 1 Os Estados curso de gua devem cooperar com base na igualdade soberana e integridade territorial no benef cio m tuo e boa f a fim de atingir a melhor utiliza o e a protec o adequada de um curso de gua internacional 2 Ao determinar o modo de tal coopera o os Estados curso de gua podem considerar o estabelecimento de mecanismos comuns ou comiss es que considerem necess rios para facilitar a coopera o em mat ria de medidas e procedimentos pertinentes luz da experi ncia adquirida atrav s de
552. torna se uma quest o de seguran a pol tica interna e quando s o Estados integrados em Bacias comuns torna se tamb m uma quest o de seguran a pol tica internacional A gua ao contr rio do sol e do ar um bem confin vel suscept vel de ser apropriado colectiva ou individualmente Os Estados das Bacias Internacionais tendem a reter no seu territ rio toda a gua que precisam para as suas actividades de crescimento econ mico A natureza confin vel da gua enquanto recurso essencial aos Estados faz dela um instrumento de Poder A quem caber exercer o Poder de decidir sobre as guas das Bacias Hidrogr ficas Internacionais Os problemas internacionais relativos aos recursos de gua transfronteiri a dependem cada vez mais da decis o do Poder pol tico dos Estados riparianos Existe um risco prov vel de que a gua mais do qualquer outro recurso natural seja uma futura fonte de conflitos em muitos Estados do mundo http enviroliteracy org na medida em que os recursos h dricos das Bacias Internacionais rios e aqu feros transfronteiri os por atravessarem as fronteiras dos Estados passam de um plano nacional para um plano internacional O Poder pol tico nas Bacias Hidrogr ficas Internacionais tem uma sede em cada Estado ripariano Mas numa outra perspectiva de entendimento da Bacia como unidade h drica a Organiza o de Bacia Hidrogr fica seria a sede do Poder hidropol tico com uma forma enquadrada pela Conven
553. trada no sistema concentrador at sec o de jusante da bacia hidrogr fica A bacia poder estar inactivo quer devido ao facto de constituir os restos de uma rede antiga cuja evolu o geomorfol gica e ou clim tica deu origem a um outro sistema a semelhan a dos koris nigerianos que n o permite o escoamento quer porque apresenta uma actividade parcial num tro o canal com um desaparecimento do escoamento por infiltra o ou evapora o antes de chegar sec o de jusante semelhan a dos oueds do deserto do Saara ou das quebradas da face pac fica dos Andes na parte do Peru ou do norte do Chile Finalmente designa se por rede degradada quando ap s uma parte activa a fun o de concentra o dos escoamentos deixa de ser temporariamente significativa plan cie de espraiamento p ntanos etc Encontram se muitos exemplos deste tipo de rede nas zonas ridas por exemplo no Sahel africano e nas zonas h midas por exemplo nos rios das costa da Guiana Uma sec o de jusante bem escolhida situa se sempre num canal activo Os processos que ocorrem nas redes hidrogr ficas s o geralmente transfer ncias 1 1 1 4 6 A superf cie de intercep o A superf cie de intercep o de uma natureza muito vari vel e quase sempre de uma grande heterogeneidade A sua fun o de intercep o envolve tanto os fluxos h dricos como os fluxos VII energ ticos Esta superf cie desempenha tamb m uma fun o
554. tribui o dos bens criando se o mercado e a riqueza que proporcionou crescimento econ mico Todo o processo desde os prim rdios acabaria por desembocar no modelo de desenvolvimento industrial de produ o de bens A economia actual n o prescinde da produ o cada vez maior de bens e do seu consumo pelas sociedades humanas consumidoras que consideram esses bens necess rios ao seu modo de vida De Furtado 1976 retira se uma discri o simplificada dos principais factores do processo de desenvolvimento econ mico que em s ntese se indicam no quadro 1 Quadro 1 Factores que se encontram na base do processo de desenvolvimento econ mico Condi es ex genas que originam a cria o tempor ria ou permanente de um excedente de produ o 2 A apropria o desses excedentes por grupos minorit rios Padr es mais altos de consumo dos grupos minorit rios abrindo a 3 possibilidade e criando a necessidade de interc mbio com outras comunidades O interc mbio que possibilita a especializa o geogr fica e uma maior 4 divis o do trabalho com consequ ncias no aumento da produtividade nas comunidades participantes 5e A concentra o de riqueza possibilitada pelo interc mbio A possibilidade de incorporar ao processo produtivo os recursos 6 acumulados pelos comerciantes sendo este meio pelo qual os intermedi rios podiam aumentar o com rcio incrementando a sua renda Fonte Produ o a partir de Furtado 19
555. tro continente implicaria um sistema de Gest o Integrada dos Recursos 192 Para Mazrui A A e Wondji C 2010 seria necess rio libertar os Estados membros da CEDEAO da SADCC da PTA ou da CEEAC dos la os de depend ncia que os unem as pot ncias estrangeiras atrav s do exerc cio do controlo mais restrito sobre os recursos por interm dio das institui es nacionais e regionais Dada a complexidade do problema a quest o colocada a seguinte as disposi es dos tratados respeitantes cria o destas novas estruturas regionais seriam suficientes para enfrentar o desafio da depend ncia Os factos levam a supor que nenhuma dentre as novas institui es regionais disponha dos meios jur dicos suficientes para enfrentar o complexo problema que a redu o da depend ncia Mazrui A A e Wondji C coords 2010 Hist ria geral da Africa VIII Africa desde 1935 Bras lia editado por UNESCO p890 263 H dricos que funcionasse em todas as BHIs com um circuito de liga o inter Bacias para transvazes de gua ao n vel continental Tecnicamente seria poss vel encontra se actualmente a decorrer na China a constru o de um sistema de aquedutos possivelmente ser o os maiores do mundo para o transporte de elevados volumes de gua na ordem das dezenas de Km3 desde o Sul do territ rio at ao Norte Mais do que condi es materiais ou t cnicas seriam necess rias condi es pol ticas para p r em marcha
556. tute of Peace Press re Tony Turton 2005 Hydropolitics Study Group palestra proferida em Junho de 2005 56 Quadro 4 Rela es hidropol ticas a Escala Internacional Regional Nacional Bacia hidrogr fica Provincial Individual Demanda da Sociedade e Seguran a da gua Escassez h drica Conflito gua Cultura Dimens es Fonte transformado a partir de Turton 2005 A gua doce das BHIs uma mat ria pol tica A rela o estabelecida entre a pol tica e os recursos h dricos das Bacias partilhadas envolve rela es internacionais entre Estados riparianos negocia es pol ticas que ter o de ser realizadas num quadro institucional de gest o integrada da Bacia a quest o crucial da hidrodepend ncia comum e as rela es de interdepend ncia entre os Estados da mesma Bacia e ainda a necessidade pol tica de participa o da sociedade civil e organiza es locais e regionais nas decis es sobre os recursos h dricos das BHls Quadro 5 Rela es hidropol ticas b Escala Internacional Gest o integrada da gua das bacias hidrogr ficas internacional Regional Nacional Bacia O pre o da hidrogr fica gua Provincial Participa o p blica na Individual decis o sobre a gua Sociedade e Seguran a Escassez Conflito Cultura h drica Dimens es Fonte transformado a pa
557. ua ja meunag extraordinaria 1976 i E ali E f em Adis Abeba motivada pela instabilidade em Conflito fronteirigo entre a Somalia e o Djibouti Angola elo em Entebbe no Uganda Na Confer ncia da OUA realizada em Port E assacre do Soweto na Africa do Sul rir 1976 O caso do Saara Ocidental Louis nas Ilhas Maur cias as Ilhas Seychelles 6 Independ ncia do Estado das Ilhas Seicheles erro a integrar a Organiza o como novo Conflito entre o Chade e a L bia A Confer ncia da OUA em Libreville adoptou 1977 Conflito entreo Qu Snae g Som lia resolu es sobre os conflitos nos pa ses Conflito entre a Z mbia e a Rod sia africanos Independ ncia do Estado do Djibouti i dat Na Confer ncia realizada em Cartum no 1978 eet al crag E Sudao Edem Kodjo do Togo foi nomeado novo P secret rio geral da OUA Na Confer ncia da OUA em Monr via foi constitu do um grupo de especialistas para Angola Agostinho Neto membro do MPLA morre elaborar a Carta Africana dos Direitos Humanos 1979 em Moscovo onde se encontrava por motivos de A OUA prop e um cessar fogo e a realiza o doen a de um referendo sobre a autodetermina o do Saara Ocidental Uma proposta que seria rejeitada por Marrocos A Comiss o do Rio N ger foi reformulada e A OUA realizou a 2 Reuni o extraordin ria em 1980 estabelecida desde 1980 como Autoridade da Bacia Lagos na Nig ria onde foi aprovado o Plano de do N ger ABN
558. uadro Cronologia hidropol tica da Bacia do rio Senegal 1802 Publica o de um Plano para o desenvolvimento de rio Senegal Estudos sobre a navegabilidade do rio Senegal sob o t tulo Roteiros entre St Louis e Kayes 1908 numa extens o de 924 km 1927 Projecto Hidroel ctrico da Uni o Africana 1934 Estudo sobre a Miss o e Desenvolvimento do Rio Senegal 1937 Estudos Sectoriais e Planeamento no vale inferior e delta do Rio Senegal 1938 Criagao da Missao de Desenvolvimento do Rio Senegal MAS O MAS transforma se num rg o conjunto para servir os Estados riparianos da Bacia do 1959 Senegal 1963 Cria o da Comiss o Inter Estados CIE composta pelos Estados da Guin do Mali da Maurit nia e do Senegal 1964 Assinada uma Conven o Internacional de 6 de Fevereiro de 1964 relativa ao Estatuto do rio Senegal A CIE foi substitu da em 1968 pelo organismo Estados Unidos Riparianos do Rio Senegal 1968 composto por quatro Estados Esta nova organiza o apresentava como objectivo a harmoniza o dos planos de desenvolvimento dos Estados membros e a implementa o de pol ticas de desenvolvimento sectorial 1970 Na Confer ncia dos Chefes de Estado e de Governos em Conacri foram propostas altera o aos Estatutos do rio Senegal 1972 Em Mar o foi assinado o acordo que estabelece Quadro Institucional da Organiza o para o Desenvolvimento do Rio Senegal OMVS 1975 Foi adiciona
559. uas partes convergem no Sud o do Norte em Cartum debitando cerca de 14 e 86 respectivamente para o caudal do Nilo Principal No seu percurso para Norte atrav s do Sud o escoa para jusante atrav s do Egipto at desaguar em delta no Mediterr neo A Organiza o da Bacia Hidrogr fica do Rio Nilo O Nilo representa um caso particular de hidropol tica na gest o da gua transfronteiri a A Iniciativa da Bacia do Nilo IBN foi constitu da em 1999 com o objectivo de promover a coopera o entre os Estados riparianos para o desenvolvimento e gest o integrada dos recursos h dricos da BHI do Nilo de modo a proporcionar benef cios rec procos para toda a regi o da Bacia Os objectivos propostos pelos Estados integrados na IBN quando da sua cria o em 1999 visavam o desenvolvimento dos recursos h dricos da Bacia do Nilo de modo equitativo e sustent vel assegurar uma gest o eficiente dos recursos h dricos e a optimiza o no uso desses recursos assegurar a coopera o e a ac o conjunta entre os Estados riparianos para o alcance de benef cios comuns estabelecer metas para a erradica o da pobreza e promo o da integra o econ mica http www nilebasin org acedido em 9 2011 Alcan ar o consenso quanto ao processo da gest o integrada dos recursos h dricos da BHI do Nilo n o ser tarefa f cil as causas da dificuldade parecem residir nas pol ticas h dricas adoptadas no passado que produziram efeitos condicio
560. uino 2010 referindo se mesma quest o diz o Poder parece ser um fen meno mais disseminado do que outros mais geral e mais generalizado mais difundido e mais distintivo Todavia enquanto objecto central da an lise pol tica tem sido frequentemente em particular nos dois ltimos s culos substitu do pelo Estado Pasquino 2010 p9 O Estado e o Poder pol tico s o conceitos frequentemente mobilizados nos estudos de ci ncia pol tica e na quest o pol tica dos recursos h dricos transfronteiri os das Bacias tornam se centrais na an lise do fen meno A articula o destes conceitos envolve os Poderes pol ticos dos Estados riparianos no jogo hidropolitico das Bacias ao nivel da hidrodiplomacia e das rela es internacionais A liga o do Estado e do Poder pol tico s quest es h dricas torna se 24 evidente e decisiva em mat rias como a divis o pol tica da gua doce transfronteiri a das Bacias Internacionais Entendendo se o Poder pol tico como objecto privilegiado da ci ncia pol tica considerando se este Poder como uma capacidade de obrigar os outros a adoptar certo comportamento Moreira 2012 p74 tal significa no caso das Bacias Hidrogr ficas Internacionais que o objecto privilegiado se traduz no Poder Pol tico de um Estado ripariano sobre os recursos h dricos da Bacia comum Esta capacidade do Poder exercido nas Bacias Internacionais traduz se no exerc cio da capacidade de um dado Esta
561. um curso de gua internacional que podem incluir o estabelecimento de um mecanismo de gest o conjunta 2 Para os fins deste artigo gest o refere se nomeadamente a a Planeamento do desenvolvimento sustent vel de um curso de gua internacional providenciando a implementa o de qualquer projecto aprovado e b Em todo o caso a promo o da utiliza o racional e optimizada protec o e controlo do curso de gua Artigo 25 Regulamento 1 Os Estados curso de gua devem cooperar quando apropriado para responder s necessidades ou oportunidades para a regula o do fluxo das guas de um curso de gua internacional 2 Salvo conven o em contr rio os Estados cursos de gua devem participar de forma equitativa na constru o e manuten o ou no custeio das despesas de tal regula o tais como obras que podem ter concordado em realizar 3 Para os fins deste artigo regula o significa a utiliza o de obras hidr ulicas ou de qualquer outra medida continuada para alterar modificar ou controlar de outra forma o fluxo das guas de um curso de gua internacional Artigo 26 Instala es 1 Os Estados cursos de gua devem dentro dos respectivos territ rios empregar os seus melhores esfor os para manter e proteger as instala es e outras obras relacionadas com um curso de gua internacional XXXIX 2 Os Estados cursos de gua devem a pedido de qualquer um deles
562. um direito soberano dos Estados A Conven o de 97 um acordo universal que abrange a gest o da gua nas BHIs e o desenvolvimento socioecon mico dos Estados riparianos Mas para entrar em vigor requer um m nimo de trinta e cinco ratifica es e desde 1997 at 2011 somente vinte e quatro Estados ratificaram a Conven o Quantos anos mais ser o necess rios para que os restantes onze Estados necess rios ratifiquem a Conven o Esta poder ser uma inc gnita dependente da hidropol tica contudo independentemente do momento em que esta Conven o entrar completamente em vigor actualmente j desempenha um papel de extrema import ncia na gest o da gua das BHI como modelo a partir do qual se harmonizam as diferentes legisla es nacionais sobre recursos h dricos e no estabelecimento de uma codifica o assente nas principais regras de direito internacional Votos Contra Burundi China Turquia Absten es Andorra Argentina Arzebaij o Bol via Bulg ria Col mbia Cuba Egipto Equador Espanha Eti pia Fran a Gana Guatemala India Israel Mali Mong lia Panam Paquist o Paraguai Peru Ruanda Fonte Wouters Patricia Vinogradov Sergei 1998 Current developments in the law relating to international watercourses implications for Portugal Lisboa Na o e Defesa 2 ediction n 86 Instituto da Defesa Nacional Convention on the Law of the Non navigational Uses of Internationa
563. unidade de Desenvolvimento do Sul de Africa SADC e na Iniciativa da Bacia do Nilo IBN relativamente a algumas disposi es da Conven o de 1997 das Na es Unidas 55 2 Conceitos estruturantes nas rela es pol ticas O primeiro uso do termo hidropol tica surgiu no livro de John Waterbury 1979 O termo hidropol tica tamb m conhecido como gua pol tica significa segundo este autor a pol tica afectada pela necessidade de utiliza o dos recursos h dricos transfronteiri os Na defini o de Elhance 1999 o conceito de hidropolitica tamb m envolve a pol tica da gua doce transfronteiri a significando o estudo sistem tico de conflitos entre Estados riparianos das Bacias Hidrogr ficas Internacionais envolvendo recursos h dricos transfronteiri os j mencionado nas Considera es pr vias O estudo de Elhance 1999 sobre seis grandes BHIs do mundo demonstrou a import ncia para a comunidade internacional em se compreender a complexidade da hidropol tica porque a gua est a transformar se num recurso natural cada vez mais escasso economicamente valorizado politizado e ambientalmente degradado Elhance 1999 p225 Nas BHls o factor hidropol tico re ne um potencial um tanto bipolar dado que pode inflamar agudos conflitos inter Estados e intra Estados mas tamb m impele os Estados a procurarem formas de cooperar com os seus vizinhos Elhance 1999 p225 Um outro autor que tamb
564. ursos h dricos renov veis excede as necessidades de gua para a irriga o Mas nas reas de dupla cultura do arroz na Maurit nia e no Senegal a pr tica de irriga o dever ser estudada nestas reas agr colas porque o volume de gua constitu da poder n o ser suficiente para as necessidades dos dois Estados Quadro 30 Dados contextuais da sub vari vel 1 BHI do Senegal Sub vari vel 1 1 5 freada Areada Perua o cos rw per Depend ncia BHI dentro BHI dentro a capita em ei Estados do Estado do Estado POS PPC USD ani cos em km2 em PNUD 2013 PNUD 2013 pi Sv 1 1 Sv1 2 Sv 1 3 Sv 1 4 Sv 1 5 Guin 30 800 7 07 10 5 0 941 0 00 Mali 150 800 34 59 16 3 0 853 40 00 Mauritania 219 100 50 26 3 6 2 174 96 49 Senegal 35 200 8 08 13 1 1 653 33 51 BHI 435 900 100 00 5 621 Fontes PNUD 2013 FAO 2012 Source Book 2007 UNEP 2002 Quadro 30 1 Distribui o dos valores das sub variaveis 2 10 BHI do Senegal Sub vari veis 2 10 a Estados Sv Quantitativas Sv Qualitativas eia ae Sv2 Sv3 Sv4 Sv5 Sv6 Sv7 Sv8 Sv9 Sv10 Guin 62 3 244 3 92 38 3 1 4 0 3 136 92 Mali 56 3 20 5 17 22 57 0 1 4 0 3 159 02 Maurit nia 54 6 45 5 18 00 57 4 1 4 0 3 183 5 Senegal 68 3 48 6 24 98 67 3 1 4 0 3 217 18 BHI 174 16 Fontes PNUD 2013 FAO 2012 UNEP 2002
565. usante A sec o de jusante de uma bacia hidrogr fica constitui o nico elemento necess rio sua defini o Se em princ pio um sistema de bacia hidrogr fica pode ser definido em qualquer ponto de uma superf cie continental a sec o de jusante deve ser escolhida com base em crit rios que na medida do poss vel simplifiquem a delimita o desta bacia hidrogr fica relevo bem demarcado localiza o f cil no mapa rede hidrogr fica bem estruturada e est vel etc Quando a sec o de jusante se encontra localizada numa depress o suficientemente vasta por forma a que durante o funcionamento normal n o haja galgamento n o existe escoamento superficial para o exterior do sistema Est se ent o perante uma bacia endorreica Normalmente trata se de lagos ou de depress es filtrantes que constituem a evolu o final de uma rede hidrogr fica degradada 1 1 1 3 Unidade de balanco Uma caixa negra Escalas Espa o de interac o com o clima e o ambiente 1 1 1 3 1 Uma Caixa negra Falar do conceito de bacia hidrogr fica em termos de balan o significa fazer uma abordagem chamada sist mica isto consiste em consider la como um sistema perfeitamente delimitado e em avaliar os volumes dos fluxos h dricos abrangidos por este sistema tanto na entrada como na sa da durante um determinado per odo A dura o deste per odo depende essencialmente do problema que se deseja resolver Esta caixa negra submeti
566. usta da riqueza C digo de cores utilizadas nos quadros RP IARA sufici ncia h drica 4 Muito elevada KUORE Vulnerabilidade h drica Stresse h drico Escassez h drica 222 Figura 16 Estados endorreicos e exorreicos distribui o do desenvolvimento em Africa IDH classificado por cores frica continental Hemisf rio Norte Hemisf rio Norte Hemisf rio Norte Atl ntico Mediterr neo Oeste Leste Mar Vermelho e Indico Costa Oeste de Africa Costa Norte de frica Costa Leste de Africa RE es a Mar Vermelho Marrocos Marrocos Egipto Saara Ocidental 1 li Sud o Maurit nia Eritreia Senegal ndico Gambia Djibouti Guin Bissau Interior do continente Som lia Guin Conacri Estados endorreicos Hemist riosul Serra Leoa Mali ndio Lib ria Qu nia Costa do Marfim Tanz nia Gana Mo ambique Togo Africa do Sul Benin Nig ria Camar es Uganda Guin Equatorial Hemisf rio Sul Hemisf rio Sul Estados endorreicos Gab o R do Congo Cabinda Angola Nam bia Africa do Sul Tem liga o ao Atl ntico a Sul de Cabinda e Norte de Angola na foz do rio Congo Fonte produ o pr pria 2013 E not ria a falta de verde e azul no desenvolvimento em frica mas porque um continente com muitos recursos naturais valiosos
567. v8 Sv9 Sv10 Alemanha 100 100 45 48 95 4 3 3 3 353 48 Su a 100 100 82 52 96 1 4 4 0 3 389 62 ustria 100 100 18 48 97 1 4 4 0 3 326 58 Eslov nia 100 100 45 52 90 4 4 0 3 346 52 It lia 100 100 66 96 80 6 4 4 0 3 358 56 Rep blica Checa 100 100 35 65 89 2 4 2 0 3 333 85 Eslov quia 100 100 91 93 86 4 4 0 3 388 93 Hungria 100 100 37 74 86 2 4 4 3 3 337 94 Pol nia 100 100 47 08 79 6 4 2 0 3 335 68 Cro cia 99 9 99 7 63 18 81 2 4 4 0 3 354 98 Montenegro 99 8 99 6 87 68 78 2 3 0 3 371 28 Rom nia 100 100 9 81 69 5 3 4 0 3 289 31 Bulg ria 100 100 12 57 60 8 3 4 0 3 283 37 S rvia 99 9 99 8 31 9 60 2 3 4 0 3 301 8 Alb nia 99 7 99 6 32 56 50 2 3 4 0 3 292 06 Ucr nia 99 9 99 9 30 53 51 3 4 0 3 291 33 B snia Herzegovina 99 9 99 9 6 25 71 7 3 4 0 3 287 75 Moldavia 99 5 99 6 51 60 1 2 4 0 3 274 11 Macedonia 99 6 99 2 P 69 7 2 E BHI 328 73 Fontes PNUD 2013 e 2011 AQUASTAT water FAO 2012 AQUASTAT irrigation FAO 2012 http www fao org nr water aquastat main index stm e tamb m em http www fao org nr water aquastat irrigationmap deu index stm relat rio da UNEP 2002 Sv2 acesso gua pot vel Sv3 acesso ao saneamento Sv4 Concretiza o do P Irriga o Sv5 Concretiza o do P hidroel ctrico Sv6 Satisfa o da qualidade da gua Sv7 Qualifica o do Desenvolvimento Humano IDH Sv8 Situa o H drica Sv9 Situa o da Conven
568. vado S 4 08 dos Estado africanos constam no Desenvolvimento Elevado 24 48 no Desenvolvimento M dio e a maioria dos Estados 71 42 no Desenvolvimento Baixo Relat rio do PNUD 2011 Tabela 7 Polui o da gua O numero de mortes provocadas pela ingest o de gua impr pria no continente Africano de 1 210 951 pessoas Como exemplo mais de dois por cento da popula o da Lib ria morre devido ingest o de gua que como bvio deveria ser uma fonte de vida 100 Sub vari vel 8 Situa o H drica no territ rio do Estado ripariano da BHI Codifica o 1 lt 1000 m de gua per capita ano escassez h drica 2 gt 1000 lt 1700 m stress h drico 3 gt 1700 lt 2500 m vulnerabilidade h drica 4 gt 2500 m sufici ncia h drica escala 1 4 A situa o h drica no territ rio de cada Estado pode obstaculizar projectos de desenvolvimento regional Os Estados cuja classifica o n o atinge o valor de 4 podem ascender ao desenvolvimento comum integrados numa OBH A GIRH como instrumento da hidropol tica das BHI pode obviar a satisfa o da gua necess ria ao desenvolvimento dos Estados riparianos e das regi es da Bacia atrav s da aplica o de crit rios de sustentabilidade na utiliza o dos recursos h dricos para o interesse comum Sub vari vel 9 Situa o da Conven o de 1997 das NU nos Estados riparianos da BHP Codifica o 2 Ratifica o da Conve
569. vestiga o emp rica e teoricamente orientada 33 1 Do estudo do objecto ao objecto de estudo A constru o da arquitectura conceptual tratada nesta parte no encontro de conceitos e rela o entre conceitos incide fundamentalmente na divis o da gua transfronteiri a nas Bacias Hidrogr ficas Internacionais e no fen meno que emerge dessa divis o as rela es de for a no jogo diplom tico da hidropol tica Os grupos humanos desde os mais recuados tempos estabeleceram as sociedades junto dos rios e dos lagos integrados nas denominadas Bacias Hidrogr ficas figura 2 de todos os continentes e assim evolu ram at s actuais sociedades organizadas As Bacias Hidrogr ficas BHs s o lugares m gicos funcionam como atractores estranhos para as sociedades humanas por isso requerem uma explica o contextualizada sempre localizada no espa o e no tempo de modo a facilitar a leitura posterior Neste estudo produziu se um modelo de Bacia Hidrogr fica BH em tr s dimens es a partir do qual se obteve um conjunto de figuras para este subcap tulo cuja inten o a de fornecer um apoio iconogr fico simplificado ideia de Bacia Hidrogr fica e de Bacia Hidrogr fica Internacional A defini o do Instituto Nacional de Estat stica INE apresenta a Bacia Hidrogr fica como uma rea terrestre a partir da qual todas as guas fluem atrav s de uma sequ ncia de ribeiros rios e eventua
570. vida da frica Austral www limpoporak com A Organiza o da Bacia Hidrogr fica dos Rios Orange Senqu Os Estados riparianos do Botswana do Lesoto da Nam bia e da frica do Sul estabeleceram em Novembro de 2000 os acordos para a cria o da Comiss o do Rio Orange Senqu a ORASECOM figura 15 Esta Organiza o da Bacia Hidrogr fica foi estabelecida logo ap s a ratifica o regional do Protocolo da SADC Figura 15 Estrutura Organizacional da ORASECOM frica do Sul Lesoto Botsuana Nam bia Minist rio dos Minist rio dos Minist rio dos Minist rio da Recursos H dricos Recursos Recursos Minerais Agricultura e Ambientais Naturais Energia e Aguas Recursos H dricos e Florestais Conselho da ORASECOM Secretariado Grupo de trabalho Fonte adaptado de www limpoporak com A Hidroseguran a na BHI dos Rios Orange Senqu Gr ficos com distribui o dos valores da hidroseguran a da distribui o das reas ocupadas e dos valores do acesso gua e ao saneamento na BHI do Orange Senqu Gr fico 9 ndice de hidroseguran a na BHI do Orange BHI do Orange frica do Sul Botsuana Lesoto Nam bia B ndice de hidroseguran a Fonte Quadro 25 2 e www limpoporak com pt governo gestao orange senqu aspx 1 em 12 2013 105 Mais informa o sobre a ORASECOM em http www orasecom org em 17 4 2013 156 Francisco Jo o Ginjeira Correia A pol tica intern
571. volvidas figura 8 Os acordos internacionais abordam a gua doce transfronteiri a de diferentes modos contudo a Gest o Integrada dos Recursos H dricos que se encontra definida pela Global Water Partnership GWP implica uma abordagem hol stica abrangendo a integra o de todos os aspectos relacionados com a gest o dos recursos de gua doce Brachet amp Valensuela 2012 p10 A legisla o h drica dos Estados em muitos casos gera conflitos de interesses com alguns princ pios universais representando um obst culo negocia o de acordos multilaterais nas BHIs A harmoniza o dos acordos com base no Direito Internacional sobre utiliza o das guas transfronteiri as poder impedir que um Estado ripariano imponha aos outros um 43 No original Integrated Water Resources Management IWRM 79 Poder pol tico unilateral em mat ria de decis o sobre recursos h dricos transfronteiri os transfronteiri as Harmonizar regras para a gest o integrada dos recursos h dricos pode significar um forte contributo para a hidroseguran a das BHis 80 4 Metodologia de investiga o emp rica Numa primeira fase da estrutura metodol gica delimitou se o estudo a partir da defini o dos objectos de trabalho da investiga o constitu dos pelo tema pela rea de conhecimento pelo que se vai estudar e pela verifica o Como quest o inicial foi conjecturado um problema preliminar que poder ser acre
572. w fao org http Avww fao org nr water aquacrop http www fao org nr nr home en FAO 1997 Extent countries within major basin group http www fao org docrep W4347E w4347e06 htm Acedido em 14 12 2012 FAO 2012 Base de datos AQUASTAT Organizaci n de las Naciones Unidas para la Alimentaci n y la Agricultura FAO Sitio web acedido em 12 12 2012 http www fao org nr water aquastat data query results html FAO Natural Resources and Environment em http www fao org nr water eto html http ndr undp org reports view reports cfm e http hdrundp org vers o electr nica ICPDR International Comission for th Protection of the Danube River Shared waters joint responsibilities ICPDR Annual Report 2009 pdf em www icccpdr org IED Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Relat rio sobre os Objectivos de Desenvolvimento do Mil nio 2008 Lisboa IED IED Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Relat rio sobre os Objectivos de Desenvolvimento do Mil nio 2009 Lisboa IED IED Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Relat rio sobre os Objectivos de Desenvolvimento do Mil nio 2010 Lisboa IED IED Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Relat rio sobre os Objectivos de Desenvolvimento do Mil nio 2011 Lisboa IED IED Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Relat rio sobre os Objectivos de Desenvolvimento do Mil nio 2012 Lisboa IED IEEI Instituto de Estud
573. with the procedure laid down in the annex to the present Convention A party which is a regional economic integration organization may make a declaration with like effect in relation to arbitration in accordance with subparagraph b PART VII FINAL CLAUSES Article 34 Signature The present Convention shall be open for signature by all States and by regional economic integration organizations from 21 May 1997 until 20 May 2000 at United Nations Headquarters in New York Article 35 Ratification acceptance approval or accession 1 The present Convention is subject to ratification acceptance approval or accession by States and by regional economic integration organizations The instruments of ratification acceptance approval or accession shall be deposited with the Secretary General of the United Nations 2 Any regional economic integration organization which becomes a Party to this Convention without any of its member States being a Party shall be bound by all the obligations under the Convention In the case of such organizations one or more of whose member States is a Party to this Convention the organization and its member States shall decide on their respective responsibilities for the performance of their obligations under the Convention In such cases the organization and the member States shall not be entitled to exercise rights under the Convention concurrently 3 In their instruments of ratification acceptance app
574. xterna no N ger e de 89 6 o valor mais alto a sua disponibilidade h drica de 2094 m3 Per Capita ano Quatro Estados da Bacia do N ger t m um rendimento abaixo de 1 d lar o maior rendimento pertence Arg lia Nig ria e aos Camar es A soma do RNB dos Estados da Bacia do N ger de 20 502 Valor em USD A Guin Conacri a Serra Leoa e o Burkina Faso s o Estados de montante que ocupam pequenas reas da Bacia O Mali o N ger e a Nig ria s o os Estados que ocupam as maiores reas equivalendo a 2 3 da rea total da Bacia A Nig ria apresenta o maior n mero de popula o da Bacia do N ger e de frica A hidroseguran a no N ger apresenta a nica classifica o de cor vermelha O ndice de hidroseguran a na Bacia do N ger atinge o valor de 30 69 238 BHI do Nilo Nas quest es da gua da Bacia do Nilo de admitir que existe um elevado potencial de conflito que poder evoluir Quadro 25 Dados contextuais da sub vari vel 1 BHI do Nilo h Sub vari vel 1 1 5 Popula o Em chiado freada Estados copidem de recursos em milh es PPC USD h dricos Estados ate Re de pessoas PNUD transtfronteiri os PNUD 2013 em 2013 Sv 1 1 Sv1 2 Sv 1 3 Sv 1 4 Sv 1 5 Burundi 13 000 0 43 8 7 0 524 19 75 Egipto i 275 100 8 99 84 0 5 401 96 86 Eritreia 3 500 0 1
575. ypha aiustralis local de nidifica o preferido da codorniz um p ssaro que agora destr i vastas extens es de planta o de arroz e de outros gr os A medida que o lago foi encolhendo intensificou se a competi o entre os pastores n madas e os agricultores sedent rios entre os consumidores de grande e os de pequena escala e entre as comunidades a montante e a jusante As comunidades ribeirinhas transferiram se para zonas mais pr ximas da gua atravessando reas antes cobertas pelo lago e onde n o foram estabelecidas fronteiras nacionais o que conduz a novas disputas territoriais PNUD 2006 Cap 6 pp212 Dos factores que ter o contribu do para as poss veis causas do problema certamente estar o este e outros projectos de irriga o semelhantes que retiveram a 121 agua dos afluentes que alimentavam o lago PNUMA 2002 A desertifica o o crescimento demogr fico e o desenvolvimento das actividades agr colas muitas com finalidades globais insustent veis encontram se na origem do fen meno 12 Lauren Steely Steely L 2013 Saving Lake Chad An analysis of the Oubangui Chari water transfer proposal Texto sem numera o de pagina pdf em laurensteely net Lauren 20Steely 20 20Lake em 29 8 2013 E ainda sobre o salvamento do Lago Chade ver relat rio em afrwg icidonline org save lakechad Em 10 10 2014 121 Programa das Na es Unidas para o Meio Ambiente PNUMA 2002 Estad
576. ysa amp Eric Neumayer 2007 Resource Wealth and the Risk of CivilWar Onset Results from a New Dataset of Natural Resource Rents 1970 1999 Conflict Management and Peace Science 24 pp201 218 Pdf em Jenny R Kehl P D 2011 Hydropolitical Complexes and Asymmetrical Power Conflit Cooperation and Governance of International River Systems Department of Political Science Rutgers University Camden in American Sociological Association Volume XVII Number 1 Pages 218 235 J Rocha1 P C Roebeling1 H Alves1 2012 O desenvolvimento e a implementa o de Planos de Bacia CESAM UA UNIAO EUROPEIA Fundo Europeu iotwm web ua pt downloads IBTWM_Task_rel pdf vers o electr nica Kivugo M M amp Chutumia Coord 2008 Documento Sobre Quest es Chave da Bacia Hidrogr fica do Rio Rovuma Relat rio Final da Comiss o Conjunta de 281 Recursos H dricos do rio Rovuma pdf vers o electr nica em www icp confluence sadc org project docs publicfile id 188 Kobiyama Masato 2003 Conceitos de Zona Riparia e seus Aspectos Geobiohidrol gicos Departamento de Engenharia Sanit ria e Ambiental Universidade Federal de Santa Catarina pdf vers o electr nica em www academia edu VEGETACAO RIPARIA E MANGUEZAIS U Mason S A 2001 Die Nil Anrainerstaaten auf dem Weg zu einer kooperativen Ressourcennutzung In Baechler G nther Koord Die Umwelt Konfliktbearbeitungund Kooperation Studien f r europ ische F
577. z1fflieYGC em 8 2010 XLVI 29 Estados estiveram ausentes na vota o Alb nia Belize Camar es Chade Fiji Gambia Guin Conacri Guin Bissau Kiribati Malawi Ilhas Marshall Maurit nia Micron sia Mo ambique Nam bia Nauru Palau Papua Nova Guin Filipinas Ruanda S o Crist v o e Nevis S o Tome e Pr ncipe Serra Leoa Suriname Su a Tonga Turquemenist o Uganda Uzbequist o http aguapublica no sapo pt em 6 10 2011 Ter existido alguma raz o para que o direito humano gua e o saneamento n o tivesse uma aprova o unanime na Assembleia Geral das N U em 2010 O sentido do voto de cada Estado presente e a sua classifica o no ndice de Desenvolvimento Humano no PNUD de 2010 poder o estar relacionados Gr fico 1 Resultado da vota o das N U em 2010 sobre o direito humano gua e ao saneamento Classifica es no PNUD e sentido de voto 60 B 32 Estados propuseram o Projecto de Resolu o 50 E 122 Estados votaram 40 favoravelmente o Direito 9 Humano gua e saneamento 2 30 O 41 Estados abstiveram se na 2 vota o a 20 a o 29 Estados ausentes no 10 plen rio 0 LI muito elevado m dio baixo Outros elevado Pa ses ou Territ rios Desenvolvimento humano Fonte Quadro Direito gua Uma simples verifica o recorrendo se ao teste n o param trico do Qui quadrado poder ajudar e confirmar ou n o se existe depend
578. zado no mbito da gest o integrada da BHI e de projectos futuros como o transvaze da Bacia do rio Congo para a BHI do Lago Chade com o objectivo de inverter a redu o de gua neste Lago Em quase todas as BHIs de frica existe uma OBH como rg o de coordena o para a utiliza o da gua comum e para a preven o de conflitos relacionados com os recursos h dricos Por ltimo os elementos gr ficos do presente estudo encontram se classificados em figuras quadros de dados mapas geogr ficos gr ficos e fotos como complemento da mat ria exposta neste estudo 4 3 Modelo anal tico Um dos objectivos prende se com a constru o de uma ferramenta de an lise e medi o em primeiro lugar da seguran a pol tica e ligada a esta da sequente seguran a econ mica social e ambiental dos recursos h dricos das Bacias Hidrogr ficas Internacionais Com esse objectivo operacionalizou se a seguran a pol tica dos recursos h dricos das BHIs num conceito hidroseguran a e foi criado um 92 modo de o medir atrav s de uma medi o composta para a obten o de um ndice de hidroseguran a O modelo anal tico onde se encontram descritos os procedimentos para a medi o composta do ndice de hidroseguran a estabelece um ponto central no presente trabalho a partir do qual se estabelecem as mat rias do estudo que se encontram a montante e as mat rias que se encontram a jusante Ou seja o modelo anal tico pretende
579. zo vel n vel de autonomia na pesquisa cient fica e tecnol gica Inser o soberana na economia internacional 6 Econ mico Democracia definida em termos de apropria o universal dos direitos humanos Desenvolvimento da capacidade do Estado para implementar o projecto nacional em parceria com todos os empreendedores Um n vel razo vel de coes o social 7 Pol tica nacional Efic cia do sistema de preven o de guerras da ONU na garantia da paz e na promo o da coopera o internacional Um pacote Norte Sul de codesenvolvimento baseado no princ pio da igualdade regras de jogo e partilha da responsabilidade de favorecimento do parceiro mais fraco Controlo institucional efectivo do sistema internacional financeiro e de 8 Pol tica neg cios internacional Controlo institucional efectivo da aplica o do Princ pio da Precau o na gest o do meio ambiente e dos recursos naturais preven o das mudan as globais negativas protec o da diversidade biol gica e cultural e gest o do patrim nio global como heran a comum da humanidade Sistema efectivo de coopera o cient fica e tecnol gica internacional e elimina o parcial do car cter de commodity da ci ncia e tecnologia tamb m como propriedade da heran a comum da humanidade Fonte Fabrico pr prio a partir de dados retirados de Sachs 2009 pp85 88 Os crit rios de

TESE Doutoramento bn 2-2015

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