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1. Como estrat gia para superar a fragmenta o da aten o sa de e aprimorar o funcionamento pol tico institucional do SUS o Minist rio da Sa de o Conselho Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 227 244 abr jun 2014 237 EE Sa de materno infantil no Brasil evolu o e programas desenvolvidos pelo Minist rio da Sa de 238 Nacional de Secret rios da Sa de CONASS e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Sa de CONASEMS durante a reuni o da Comiss o Intergestores Tripartite institu ram o posicionamento sobre as Redes de Aten o Sa de Posicionamento esse que est materializado na Portaria 4 279 de 30 de dezembro de 2010 pelas diretrizes para a organiza o da Rede de Aten o Sa de no mbito do SUS BrasiL 2010 O planejamento pol tico de redes uma alternativa cada vez mais presente e est associada a maior flexibilidade integra o e interdepend ncia entre organiza es estatais sociais e empresariais constituindo sa da para a crise contempor nea dos sistemas de aten o sa de FLeury Ouverney 2007 As redes de aten o sa de t m como objetivo garantir a integralidade da aten o sa de a partir do gerenciamento de pontos de aten o e diagn stico com diferentes n veis de complexidade distribu dos em um territ rio PinHeiro Filho SarTI 2012 A integra o dos cuidados consiste na coordena o dur vel das pr ticas cl nicas destinadas a algu
2. o de motivos uma mensagem ou se emite um parecer ou lavra se uma senten a sen o transmitir uma informa o ou dar uma opini o Ser conveniente que o redator informando ou opinando seja claro objetivo sem redund ncias nem retic ncias Imaginemos um simples aviso ou ordem de servi o em t rmos arrevesados prov vel que ningu m entenda o que est escrito ou que suscite tantas interpreta es quantos int rpretes do texto Se formos um dia respigar na legisla o vigente o que existe de incompreens vel em artigos e par grafos quando n o contradit rio e conflitante veremos que a clareza a que se referia Anatole 5 Andrade Carlos Drummond de Poema intitulado Ao Deus Kom Unik Hass o Jornal do Brasil Rio 2 caderno 8 A prop sito dessas recomenda es Ernest Hemingway costumava dizer Essas regras foram as melhores que aprendi s bre a arte de escrever Jamais as esqueci Nenhum homem de talento que sente e escreve honestamente s bre o fato que est querendo descrever pode deixar de escrever bem se as observar Referia se aos princ pios de reda o de not cias do Star de Kansas City onde trabalhou Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 245 257 abr jun 2014 249 EE O mito da impessoalidade na reda o oficial 250 France primeira segunda e terceira virtudes do escritor n o se aplica apenas literatura de fic o mas arte de comunicar o que se pensa Dois relat rios famos
3. 2009 167 f Disserta o Mestrado em Psicologia Universidade Federal da Bahia Salvador BA 2009 SoLincEr O N Van Woob O Roe R A Beyond the three component model of organizational commitment Journal of Applied Psychology v 93 n 1 p 70 83 2008 Toni J de Profissionalizac o da gest o p blica e metodologia participativa In Congreso Internacional Del CLAD sobre la Reforma Del Estado y de la Administraci n P blica 10 Santiago Chile Anais Santiago Chile CLAD 2005 Trivi os A N S Introdu o pesquisa em ci ncias sociais a pesquisa qualitativa em educa o S o Paulo Atlas 1990 Vale J C F do Lima T C B de Lima Queiroz G C O Comprometimento organizacional entre grupos geracionais em uma institui o federal de ensino superior In ENCONTRO NACIONAL DE P S GRADUA O E PESQUISA EM ADMINISTRA O 35 2011 Rio de Janeiro Anais Rio de Janeiro ANPAD 2011 CD ROM Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 199 226 abr jun 2014 225 EE Comprometimento no trabalho de gestores p blicos em uma autarquia estadual no Brasil Aparecida Lourdes do Nascimento Mestre em Administra o agente de suporte de desenvolvimento rural do Instituto Capixaba de Pesquisa Assist ncia T cnica e Ext Rural Vit ria ES Brasil Contato aparecidaOincaper es gov br Magnus Emmendoerfer Doutor em Sociologia e Pol tica professor adjunto do Departamento de Administra o e Contabilidade
4. Inten o de os trabalhadores participarem das atividades pol ticas e programas da organiza o da qual fazem parte de modo a identificar problemas e pontos fracos bem como fornecer sugest es e resolu es para eles compromisso com o resultado daquilo N o o resultado puro e simplesmente mas assim com a execu o e com o que vai acontecer Voc capaz de influenciar os resultados Gestor 2 Empenho extra ou sacrif cio Dedica o e empenho extra dos trabalhadores em prol da N o simplesmente ser pegar cumprir um horariozinho n o produtividade trabalhador mediante solicita o da organiza o bem como da sua capacidade de reavaliar as formas de trabalho modi ficando as adicional organiza o como resposta s s cumprir o hor rio se precisar necessidades emergenciais da ficar mais tarde se precisar fazer empresa bem como a abdi uma determinada atividade para o ca o tempor ria ou at Incaper Gestor 15 mesmo permanente de bene f cios e vantagens Melhor Aumento do n vel de desem estar sempre tentando aprimorar desempenho e penho e produtividade do a rotina do instituto Gestor 18 preocupa o com os resul tados da institui o Gestor 28 Fonte Elabora o pr pria N o foram encontradas evid ncias da presen a do indicador de defesa da organiza o na fala dos participantes desta pe
5. Tapaj s Hist ria Administrativa do Brasil Vol Il Edi o do DASP Rio 1956 Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 245 257 abr jun 2014 251 EE O mito da impessoalidade na reda o oficial 252 pormenores abundantes minud ncias que excitaram o espanto ben volo da imprensa Isto pois uma reprodu o de fatos que j narrei com algarismo e prosa de guarda livros em numerosos balancetes e nas rela es que os acompanharam Para o Prefeito Graciliano Ramos traduzir em palavras o que j havia sido exposto antes com algarismo e prosa de guarda livros seria provavelmente chover no molhado Da o inopinado da express o inicial Sr Governador Esta exposi o talvez desnecess ria E por ser desnecess rio transformar a prosa de guarda livros noutra prosa ainda mais convencional que os relat rios resultaram numa narrativa a que n o falta o pitoresco sublinhando as provid ncias administrativas No Relat rio de 28 come a por dizer que Palmeira dos ndios Munic pio de recursos pobres n o permitia trabalhos grandiosos O principal contudo era estabelecer alguma ordem na administra o Alguma ordem diz a autoridade porque em Palmeira dos ndios quase todos mandavam A meu ver nenhuma prosa de guarda livros e por extens o de correspondente especialista em linguagem oficial seria capaz de narrar essas dificuldades iniciais com tra os de fino humor onde
6. o um contrato de compra e venda e um of cio enorme Mas essa dist ncia se torna curta e quase desaparece quando fazendo se abstra o da estrutura d sses documentos passa se a examin los do ponto de vista da expressividade Ou melhor da comunicabilidade Sob sse aspecto tanto um of cio como um telegrama uma exposi o de motivos ou um parecer podem tornar se inintelig veis porque redigidos em linguagem arrevesada Em busca da comunicabilidade portanto a comunicabilidade um dos aspectos fundamentais da reda o oficial Em seu livro o Sr Odacyr Beltr o pede um lugar de rel vo para a composi o epistolar porquanto se o soneto anda em c rcere de a o o of cio tem seu molde de ferro Mas reconhece que na linguagem oficial h t rmos e express es sem qualquer proveito pr tico e fechos extensos demais ou redundantes quando n o contrastam seus elementos p g 43 4 Montaigne Michel de Ensaios Trad de S rgio Milliet Livro Ill cap 13 Da Experi ncia Ed Globo P rto Alegre 1961 Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 245 257 abr jun 2014 Jos Augusto Guerra RSP Embora profess res e t cnicos reconhe am a pobreza a que tem chegado o estilo administrativo numa poca em que se fala tanto em comunica o no tornar se comunic vel na comunicabilidade e noutras express es de tal modo que os novos profetas da automa o parecem criar uma nova religi o do
7. 163 184 abr jun 2014 Henrique Hugueney Romero Faculdade Cat lica do Tocantins Francisco Cl udio Corr a Meyer Sant Anna Faculdade Cat lica do Tocantins O papel das ouvidorias na comunica o p blica do Poder Judici rio Este artigo objetiva propor o debate sobre qual ser o papel das ouvidorias judiciais no processo de comunica o social do Poder Judici rio brasileiro A inten o iniciar a discuss o em busca de quais podem ser as contribui es dessa importante ferramenta de participa o popular e promo o da cidadania para a melhoria da comunica o p blica realizada pelos tribunais Essa reflex o se faz necess ria no atual cen rio em que a sociedade brasileira vem cada vez mais exigindo maior transpar ncia da administra o p blica mormente ap s a edi o da Lei de Acesso Informa o Palavras chave ouvidoria comunica o p blica acesso informa o poder judici rio cidadania El papel de las defensor as del pueblo en el proceso de comunicaci n social de los tribunales brasile os En este art culo se propone un debate sobre cu l es el papel de las defensor as judiciales del pueblo ombudsman en los medios de comunicaci n del proceso de justicia brasile a La intenci n es iniciar el debate en la b squeda de lo que puede ser la contribuci n de esta importante herramienta de la participaci n popular y la promoci n de la ciudadan a para la mejora de las comunicaciones p blicas
8. 20 dos magistrados Efic cia Efici ncia JT e 20 dos servidores na utiliza o do Processo Judicial Eletr nico PJE eemgest o estrat gica Meta 16 Implantar o Processo Judicial Eletr nico PJE em pelo menos 10 das Efic cia Efici ncia T Varas de Trabalho de cada tribunal Meta 17 Aumentar em 10 o quantitativo de execu es encerradas em rela o Efic cia T a 2011 Meta 18 Executar at setembro de 2012 pelo menos 60 do or amento anual Efic cia Efici ncia JT dispon vel exclu das as despesas de pessoal Meta 19 Desenvolver normas e pol ticas de gest o documental para a Justi a Efic cia Efici ncia IMU Militar da Uni o do Trabalho JMU Justi a Militar da Uni o STJ Superior Tribunal de Justi a Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 163 184 abr jun 2014 177 EE Metas do Conselho Nacional de Justi a 2012 2013 uma an lise dos contornos gerenciais assumidos pela reforma do Poder Judici rio no Brasil Quadro 2 Metas para o ano de 2013 JEST e JE Justi a os Tribunais Federais os Tribunais Regionais Eleitorais e os Tribunais de Contas para o aperfei oamento e alimenta o do Cadastro Nacional de Condena es C veis por ato de improbidade administrativa Meta Objetivo central Indicador Meta 1 Julgar mais processos de conhecimento do que os distribu dos em Efic cia Geral 2013 Meta 2 Julgar at 31 12 2013 pelo menos 80 dos processos distribu
9. D J HerscovicH L TopoLnyrsky L Affective continuance and normative commitment to the organization a meta analysis of antecedents correlates and consequences Journal of Vocational Behavior v 61 p 20 52 2002 Morass F M M Gocoi C K Batista M A Comprometimento organizacional uma pesquisa documental sobre a produc o cient fica brasileira de 1994 a 2003 Revista de Ci ncias da Administra o v 6 n 12 p 1 19 jul dez 2004 Morass L F F R Marques A L Correia L F Comprometimento organizacional uma contribui o ao constructo In ENCONTRO NACIONAL DE P S GRADUA O E PESQUISA EM ADMINISTRA O 22 1998 Foz do Igua u PR Anais Foz do Igua u PR ANPAD 1998 Moscon D C B Teorias impl citas de trabalhador comprometido e estrat gias cotidianas de gest o uma an lise qualitativa 2009 136 f Disserta o Mestrado em Administra o Universidade Federal da Bahia Salvador BA 2009 Moscon D C B Bastos A V B Souza J J Perfis de comprometimento e suas articula es com diferentes estrat gias cotidianas utilizadas pelos gestores com seus empregados In ENCONTRO NACIONAL DE P S GRADUA O E PESQUISA EM ADMINISTRA O 33 Anais S o Paulo ANPAD 2009 Souza J J Olhar da lideran a sobre o conceito de comprometimento com uma cr tica ao modelo tridimensional In ENCONTRO NACIONAL DE P S GRADUA O E PESQUISA EM ADMINISTRA O 34 Anais Rio de Janeiro ANPAD
10. Denomina es e especifica es dos fatores que comp em a EICCO Participa o inten o de os trabalhadores participarem das atividades pol ticas e programas da organiza o da qual fazem parte de modo a identificar problemas e pontos fracos bem como fornecer sugest es e resolu es para eles Empenho extra ou sacrif cio adicional dedica o e empenho extra dos trabalhadores em prol da organiza o como resposta s necessidades emergenciais da empresa bem como a abdica o tempor ria ou at mesmo permanente de benef cios e vantagens Melhor desempenho e produtividade aumento do n vel de desempenho e produtividade do trabalhador mediante solicita o da organiza o bem como da sua capacidade de reavaliar as formas de trabalho modificando as Defesa da organiza o disposi o em defender a organiza o em face das cr ticas alheias exibindo preocupa o com a sua imagem interna e externa Fonte Elabora o pr pria com base em Bastos et al 2008 e em Menezes 2009 Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 199 226 abr jun 2014 Aparecida Lourdes do Nascimento Magnus Emmendoerfer Rodrigo Gava RSP Menezes 2009 reconhece que a EICCO n o pode ser considerada uma escala puramente comportamental tendo em vista que ela tamb m se baseia em autorrelato n o avaliando comportamentos expressos pelo indiv duo no seu cotidiano de trabalho Defende contudo que ao agregar os element
11. Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 163 184 abr jun 2014 Gabriel Astoni Sena RSP administra o p blica at ent o predominante como medida urgente e necess ria para reduzir o custo do Estado e tornar os servi os p blicos mais eficientes Nesse contexto surgiu o modelo de administra o gerencial o qual possui ra zes nas reformas ocorridas na Gr Bretanha 1979 EUA 1980 e Nova Zel ndia 1984 pregando a ruptura com o modelo burocr tico defendendo uma redu o dr stica dos custos do setor p blico com a finalidade de aumentar a sua produtividade Como todo processo de mudan a a reforma do Estado carece de um forte apoio pol tico e social sob pena de sofrer um processo de crise Abr cio 2006 salienta que o car ter pol tico desse processo muitas vezes submerso pelo linguajar t cnico que esconde o seu potencial conflitivo No Brasil um novo modelo de administra o p blica come ou a ser implantado em 1995 com a cria o do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado PDRAE cuja proposta b sica era transformar a administra o p blica brasileira de burocr tica para gerencial Enquanto a administra o p blica burocr tica concentra se no processo definindo os procedimentos para contrata o de pessoas compra de bens e servi os com a finalidade de satisfazer as demandas dos cidad os a administra o p blica gerencial tem como objetivo final os resultados Paula 2005 BRESSER
12. ambiental e consolida o e amplia o das pol ticas sociais CDES 2010a p 3 O conte do referente s pol ticas sociais que estava minimizado na primeira Agenda do CDES ganha destaque no texto da ANC A defesa da consolida o e amplia o das pol ticas sociais possibilitou maior legitimidade atua o do governo principalmente num contexto de crise internacional no qual h est mulos para a redu o dos investimentos em reas sociais A ANC prop e o fortalecimento da institucionalidade das pol ticas sociais garantindo lhes o car ter de pol ticas de Estado Ainda sobre a inclus o social e o acesso renda e aos servi os p blicos o documento orienta Contemplar a redistribui o da renda e da riqueza a promo o da equidade e a garantia de pol ticas universais baseadas em direitos integrais que afetam o conjunto das dimens es que definem a qualidade de vida Garantir seguridade econ mica por meio de transfer ncias condicionadas e ou renda universal b sica capaz de prover os n cleos familiares e os indiv duos de um m nimo de ativos CDES 2010a p 27 A fim de consolidar um novo padr o de rela es entre o governo e a sociedade civil sobre a tem tica do desenvolvimento h consenso entre os conselheiros do CDES sobre a necessidade de fortalecer mecanismos de participa o e controle social nos poderes Executivo Legislativo e Judici rio No item que versa sobre o aprofundamento democr tico a ANC or
13. blica CNPJ 00 627 612 0001 09 UG 114702 Gest o 11401 5 Enviar por fax ou pelos Correios a Guia de Recolhimento da Uni o GRU Simples paga no Banco do Brasil com o valor das publica es Acesse o link Como adquirir na p gina da ENAP para mais informa es Enap Escola Nacional de Administra o P blica Diretoria de Comunica o e Pesquisa SAIS rea 2 A 70610 900 Bras lia DF Tel 61 2020 3096 2020 3092 2020 3186 2020 3072 Fax 61 2020 3178 CNPJ 00 627 612 0001 09 www enap gov br publicacoesWenap gov br
14. construto uni ou multidimensional Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 199 226 abr jun 2014 203 EE Comprometimento no trabalho de gestores p blicos em uma autarquia estadual no Brasil 204 Mowday Porter e Steers 1982 p 27 defendem que comprometimento um construto unidimensional representando a for a da identifica o e envolvimento de um indiv duo com uma organiza o particular que se expressa em tr s dimens es a uma forte cren a e aceita o dos valores e objetivos da organiza o b um desejo de exercer consider vel esfor o em benef cio da organiza o e c um forte desejo de se manter como membro da organiza o Tal proposta considerada um cl ssico por Bastos 1998 baseada na face afetiva do comprometimento predominou nos estudos realizados em terras brasileiras nos anos 1990 conforme apurado por Medeiros et al 2003 Contudo a partir de 1999 observa se que o modelo tridimensional TCM proposto por Meyer e Allen 1991 passa a ser o mais utilizado em pesquisas nacionais Moraes Gono BATISTA 2004 sendo considerado praticamente hegem nico no campo a partir de ent o Pinto 2009 CarvaLHo et al 2011 Ao propor o modelo tridimensional TCM Meyer e Allen 1991 apresentam o comprometimento como um estado psicol gico composto por tr s componentes distintos que refletem um desejo comprometimento afetivo uma necessidade comprometimento instrumental e uma obriga
15. dos em Efic cia Geral 2008 no Superior Tribunal de Justi a 70 em 2010 na Justi a Militar da Uni o 50 e 2008 na Justi a Federal 50 em 2010 nos Juizados Especiais Federais e Turmas Recursais Federais 80 em 2009 na Justi a do Trabalho 90 em 2010 na Justi a Eleitoral 90 em 2011 na Justi a Militar dos Estados e 90 em 2008 nas Turmas Recursais Estaduais e no 2 Grau da Justi a Estadual Meta 3 Julgar 90 dos recursos c veis e criminais em at 120 dias Efic cia JME Meta 4 Implantar o processo judicial eletr nico em 25 das unidades Efic cia Efici ncia JME judici rias Meta 5 JF Designar 10 a mais de audi ncias de concilia o do que as designadas Efic cia no ano anterior 2012 Meta 6 JF Implementar gest o por processos de trabalho gerenciamento de Efic cia Efici ncia rotinas em 100 das turmas recursais Meta 7 JE Modelar pelo menos 5 processos de trabalho das unidades judici rias Efic cia Efici ncia de 1 Grau da Justi a Eleitoral J Meta 8 JE Implantar e divulgar a Carta de Servi os do 2 Grau da Justi a Efetividade Eleitoral Meta 9 JT Implementar o Programa de Controle M dico de Sa de Ocupacional Efic cia PCMSO e Programa de Preven o de Riscos Ambientais PPRA em 100 das unidades judici rias e administrativas Meta 10 JT Realizar adequa o ergon mica em 100 das unidades judici rias de Efic cia 1 e 2 Grau Meta 11 JT Capacitar co
16. em junho de 2000 foi lan ado o Programa de Humaniza o no Pr natal e Nascimento PHPN pela Portaria GM n 569 que teve como elementos estruturadores a humaniza o e o respeito aos direitos reprodutivos BrasiL 20003 O PHPN foi implantado com o objetivo principal de reduzir a morbimortalidade materna e neonatal proporcionar atendimento humanizado e melhorar o acesso a cobertura e a qualidade do acompanhamento do pr natal da assist ncia ao parto e puerp rio das gestantes e do rec m nascido Santos Nero et al 2008 A aten o pr natal e puerperal qualificada e humanizada implica a realiza o de condutas acolhedoras e sem interven es desnecess rias o acesso facilitado aos servi os de sa de que tenham a es que integrem todos os n veis da aten o 2 A taxa de mortalidade materna calculada da seguinte forma n mero de bitos femininos por causas maternas por 100 mil nascidos vivos em determinado espa o geogr fico no ano considerado Datasus 3 Os dados da RIPSA s o oficiais ou seja n o corrigidos o que pode ocasionar diverg ncia com dados de outras fontes Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 227 244 abr jun 2014 Ang lica Capellari Menezes Cassiano Edilaine Monique de Souza Carlucci Cristiane Faccio Gomes e Rose Mari Bennemann RSP e a promo o preven o e assist ncia sa de da gestante e do rec m nascido desde o atendimento ambulatorial at o atendimento hosp
17. es do Judici rio Tornou se necess ria a reflex o de onde e como se encaixam as atividades das ouvidorias nesse processo de comunica o p blica do Poder Judici rio Ser o papel das ouvidorias judiciais atuar como mero canal de entrada e sa da da informa o Ou podem e devem as ouvidorias atuar de forma ativa na gest o Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 185 198 abr jun 2014 Henrique Hugueney Romero Francisco Cl udio Corr a Meyer Sant Anna RSP da informa o e no planejamento da pol tica de comunica o dos tribunais brasileiros O campo ainda pouco estudado por m tal reflex o se mostra de grande valia para o aprimoramento da administra o p blica brasileira especialmente no que tange ao princ pio da transpar ncia como bem ressalta Luiz Carlos Assis lasbeck O avassalador advento das ouvidorias sobretudo no setor p blico sintoma e consequ ncia de uma mudan a de atitude das organiza es em rela o aos cidad os clientes e consumidores assim como aos fornecedores de produtos e ou servi os lasseck 2012 p 21 A ouvidoria p blica no Brasil Historicamente o conceito moderno de ouvidoria p blica surge na Su cia em 1809 com a promulga o da nova constitui o sueca O ouvidor sueco foi criado para funcionar junto ao parlamento com a fun o de liga o entre o povo e o governo fiscalizando a correta aplica o das leis e atividade de ju zes militares e demais funcion
18. lo tanto que se celebr inicialmente la investigaci n bibliogr fica centr ndose en las cuestiones relacionadas con el significado y la naturaleza de eso constructo as como los estudios del tema del compromiso en el contexto de la administraci n p blica Entonces los datos fueron colectados con gestores por medio de entrevistas semiestructuradas que fueron analizados por la t cnica de an lisis de contenido Las evidencias indican que los gestores asocian el enlace de su trabajo con las cuestiones de actitud y comportamiento y que sus pr cticas cotidianas son influidas por la percepci n de compromiso de las personas en el supuesto de que las decisiones motivadas por esta percepci n pueden tener consecuencias negativas tanto para la organizaci n como para el individuo Palabras clave compromiso funcionario p blico administraci n p blica burocracia estudio de caso Commitment in the Workplace of Public Managers in a State Autarchy in Brazil This article aims to understand how managers working with the strategic planning of a public organization perceive the construction of their commitment to their work and the effect of such perception on their everyday management practice First a literature review was conducted focusing on issues related to the meaning and the nature of this construction as well as the issue of commitment in public administration Then data were collected through semi structured interviews with managers and
19. o da economia brasileira tem como principais vetores o ativismo estatal e os gastos sociais Mesmo com o advento da crise internacional de 2008 evidenciou se a capacidade do governo em promover pol ticas antic clicas que garantiram o fortalecimento da economia nacional mediante a amplia o dos investimentos nas pol ticas sociais e nos setores estrat gicos de infraestrutura Assim o ciclo de dinamismo econ mico e social iniciado no Governo Lula teve continuidade com a elei o da Presidenta Dilma Roussef em 2011 Com base nos dados apresentados poss vel perceber que a retomada de pol ticas promotoras do desenvolvimento nacional teve como singular caracter stica a amplia o e diversifica o dos canais de interlocu o com a sociedade civil Entre os novos f runs de participa o neste artigo buscou se apresentar a contribui o do CDES agenda desenvolvimentista A experi ncia do CDES fornece subs dios para a reflex o sobre as dificuldades e potencialidades da articula o entre Estado desenvolvimentista e aprofundamento democr tico Verificou se que a atua o do Conselho teve como objetivo a constru o de uma agenda m nima consensuada entre os conselheiros da sociedade civil sobre o tema Diante da oposi o identificada com pol ticas de orienta o neoliberal o governo brasileiro teve um importante f rum enquanto aliado e defensor de seu programa Na medida em que a retomada de um Estado desenvolvimenti
20. o dos espa os institucionais para di logo com a sociedade civil na administra o federal este artigo visa contribuir para os estudos sobre a tem tica do desenvolvimento destacando o potencial de f runs participativos para a democratiza o dos processos decis rios e qualifica o da gest o p blica Dividido em tr s se es primeiramente o artigo prop e uma breve reflex o a respeito das caracter sticas do projeto desenvolvimentista em um contexto democr tico Se desde a d cada de 1980 o debate sobre o desenvolvimento esteve encoberto pela preocupa o com a estabilidade econ mica e com o controle da infla o a partir do governo Lula ocorre a retomada da agenda desenvolvimentista tendo como um de seus eixos as a es para o enfrentamento da mis ria e das desigualdades sociais A segunda se o aborda como a participa o social foi introduzida na estrutura do Governo Federal como um instrumento de democratiza o da gest o p blica Tendo se firmado o compromisso de amplia o do di logo com a sociedade civil a partir de 2003 foram desenvolvidas a es no sentido de incorporar a participa o social tanto no planejamento governamental quanto na gest o de determinadas pol ticas por meio da atua o de conselhos e confer ncias em diversas reas Composto majoritariamente por representantes da sociedade civil o CDES se inseriu no debate sobre as pol ticas desenvolvimentistas tendo elaborado tr s docume
21. o que est aberto para outras institui es outros atores ocuparem e n s queremos estimular o Conselho de Desenvolvimento Econ mico e Social a ocupar de forma definitiva esse espa o CDES 2010b p 4 Este artigo buscou analisar como o estilo de planejamento estatal mais participativo exerce influ ncia sobre o modelo de desenvolvimento A cria o de um colegiado com participa o majorit ria da sociedade civil revela a busca por parte do governo em construir novos espa os de interlocu o sobre a tem tica do desenvolvimento de modo a elaborar pol ticas mais inclusivas e promotoras de mudan as sociais Al m de possibilitar a troca de informa es entre os representantes governamentais e os participantes da sociedade civil espa os como o CDES t m o potencial de criar uma base de sustenta o pol tica do governo sobretudo quanto a tem ticas de dif cil tramita o no Legislativo Dentre seus objetivos o CDES visava promover uma concerta o no mbito das rela es pol ticas para dar sustenta o tamb m a um conjunto de reformas institucionais caracterizadas como a segunda gera o de reformas do Consenso de Washington que s o a reforma da previd ncia da legisla o trabalhista e tribut ria CDES 2006 No entanto preciso destacar que o conte do referente s reformas institucionais foi parcialmente acordado no per odo de 2003 a 2010 At 2005 o governo aprovou duas importantes reformas a mini
22. organiza o e n o ao pr prio trabalho Essa pessoa que est comprometida n o s com o trabalho mas tem uma diferen a pra mim que estar comprometida com o trabalho e com a institui o Voc pode estar comprometido com o trabalho e n o estar engajado com a equipe Em termos gerenciais temos que ter pessoas realmente bastante comprometidas com o trabalho mas principalmente comprometida com os rumos da institui o Contudo o Gestor 17 n o ocupante de fun o gratificada acredita que tal decis o n o necessariamente influenciada pela percep o de comprome timento que seria preterida em favor de interesses pessoais como la os de amizade dos gestores quando da realiza o de indica o A preocupa o do gestor pertinente quando se sabe que n o incomum especialmente na administra o p blica que pessoas coloquem interesses pessoais e grupais acima do interesse p blico tra o marcante das pr ticas patrimonialistas e clientelistas que ainda hoje s o acentuadas no meio Destaca se ainda a constata o do Gestor 12 no sentido de que dadas as limita es de quantitativo de pessoal apesar de a prefer ncia ser pela indica o de um servidor comprometido isso nem sempre poss vel No caso de indica o para um programa de desenvolvimento de habilidades t cnicas e solicita o para alongamento de jornada de trabalho servi o extra tamb m o perfil preferencial escolhido recaiu sobre
23. reduzir a morosidade na tramita o dos processos at a moderniza o do aparelho judicial o qual excessivamente fragmentado n o havendo troca de experi ncias entre os tribunais Na seara legislativa a cria o da s mula vinculante que aumenta a previsibilidade da Justi a e acelera os processos e do instituto da repercuss o geral que permite ao STF analisar apenas as causas em que h interesse da sociedade como um todo poder reduzir de forma significativa o tempo m dio dos processos e eliminar cerca de 50 das a es em curso no Pa s PinHeiro 2003 J a l gica fiscal se utiliza de instrumentos de cunho econ mico que buscam reduzir o custo da presta o jurisdicional A es voltadas para a redu o da m quina administrativa e controle de gastos com vencimentos e subs dios de servidores e magistrados s o exemplos de a es voltadas para o Poder Judici rio que se amoldam l gica fiscal A compreens o desses conceitos de fundamental import ncia para o presente estudo tendo em vista que o seu objetivo compreender qual a corrente te rica a l gica administrativa adotada como norteadora da reforma do Poder Judici rio para os anos de 2012 e 2013 A reforma do Judici rio A onda reformista experimentada pelo Estado brasileiro n o se limitou ao Poder Executivo O Poder Judici rio tamb m foi alvo de uma extensa reforma a qual alterou n o apenas alguns procedimentos judiciais mas tamb m a p
24. 100 96 2011 2 da relatoria do ministro Cezar Peluso que em mar o de 2012 determinou o arquivamento do processo tendo em vista o cumprimento da Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 185 198 abr jun 2014 191 EE O papel das ouvidorias na comunica o p blica do Poder Judici rio 192 resolu o conforme consulta ao sistema de acompanhamento de processos eletr nicos do rg o Por m bem antes da determina o do CNJ muitos tribunais brasileiros j mantinham suas ouvidorias sendo a pioneira a do Tribunal de Justi a do Distrito Federal e Territ rios TJDFT criada em mar o de 2000 conforme relato de Hermenegildo Gon alves 2005 p 82 Atento aos anseios da sociedade do 3 mil nio o Pleno aprovou e o TJDFT se mobilizou para criar essa ferramenta h bil de di logo com a popula o por meio da Resolu o Administrativa n 03 2000 O TJDFT foi ent o seguido pela maioria dos tribunais do Brasil marcando uma tend ncia De modo que j em 2005 cinco anos antes da edi o da Resolu o 130 cerca de dois ter os dos tribunais de justi a j dispunham de ouvidorias como tamb m ressaltou Gon alves 2005 p 82 felizmente a ideia frutificou e hoje j h 14 tribunais de justi a estaduais com ouvidorias inclusive o Superior Tribunal de Justi a Em breve todos ter o ouvidorias pois essa determina o est na conclus o da Reforma do Poder Judici rio Percebe se ent o que a ordem d
25. 255 EE O mito da impessoalidade na reda o oficial 256 anedota mostra at que ponto estamos habituados ao chav o ou impropriedade embora muitos reconhe am e cito o Sr Jo o Luiz Ney que embora existam algumas chapas na correspond ncia oficial haja vista os fechos de cortesia s o oficialmente impostas p g 64 Apesar de se reconhecer a necessidade de atualizarmos a linguagem oficial a partir dos vocativos ainda hoje o Prezado Senhor express o obrigat ria mesmo quando ste Senhor a quem se dirige o remetente um ilustre desconhecido Provavelmente devido ao abuso com que se usa o ep teto ilustre e seus derivados que h v rios anos no jornalismo foi le definitivamente banido Ningu m ilustre ou ilustre se torna numa not cia de jornal No entanto todos somos ilustres numa correspond ncia comercial mesmo quando o banco nos avisa que se encontra para cobran a um t tulo nosso com vencimento em tal dia do m s passado J estamos t o habituados a certas express es Tenho a honra de comunicar a V Exa que o pr prio voc bulo honra j perdeu todo o significado Ser uma honra comunicar a algu m uma rotineira ocorr ncia administrativa E quando se trata de comunicar seria honroso solicitar de algu m alguma coisa por v zes uma simples informa o Tenho a honra de solicitar a V Exa Por que continuamos a insistir no Apraz me acusar o recebimento de tal of cio q
26. Considera es finais Em um contexto democr tico e de relativa estabiliza o econ mica o Governo Lula buscou retomar o debate sobre o desenvolvimento nacional Desde o momento da campanha presidencial em 2002 verificou se o interesse em construir as bases de um novo Estado desenvolvimentista em di logo com a sociedade Diferentemente do velho nacional desenvolvimentismo experimentado em d cadas anteriores o modelo proposto passou a ser compreendido pela dupla adjetiva o desenvolvimento econ mico e social Isto para al m do crescimento Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 137 162 abr jun 2014 Priscilla Ribeiro dos Santos RSP econ mico desenvolver implicaria a redu o das desigualdades sociais mediante a interven o estatal Para tanto o Governo Federal firmou compromissos quanto redu o da pobreza extrema e quanto melhoria das condi es b sicas de vida da popula o O gasto social passou a ser concebido tanto como um est mulo ao crescimento econ mico quanto um instrumento minimizador das desigualdades A inflex o proposta pelo Governo Lula em especial a partir de 2006 se fundamenta na ruptura com a orienta o que concebe que a supera o da condi o de subdesenvolvimento ocorreria de forma espont nea e natural pela livre atua o das for as de mercado Rompe se portanto com a ideia de que os avan os sociais s o subprodutos da estabiliza o monet ria Atualmente a dinamiza
27. DE ESTUDOS ORGANIZACIONAIS 2 2002 Recife Anais Recife Observat rio da Realidade Organizacional PROPAD UFPE ANPAD 2002 1 CD CarvaLHO P Alves F J O Peixoto A L A Bastos A V B Comprometimento afetivo de continua o e entrincheiramento organizacional estabelecendo limites conceituais e emp ricos Revista Psicologia Teoria e Pr tica Salvador BA v 13 n 2 p 127 141 2011 Cohen A Commitment before and after an evaluation and reconceptualization of organizational commitment Human Resource Management Review v 17 n 3 p 336 354 sep 2007 Costa V M F Bastos A V B Souza J A J de Macameira M O Comprometimento organizacional confrontando suas diferen as entre empresas e trabalhadores da agroind stria do polo Juazeiro Petrolina In ENCONTRO NACIONAL DE P S GRADUA O E PESQUISA EM ADMINISTRA O 32 2008 Rio de Janeiro Anais Rio de Janeiro ANPAD 2008 Dias J M G Moraes L F R Preditores do comprometimento Organizacional na Emater MG Teoria em Psicologia n 1 1994 Esp riTO SANTO Realiza es de governo gest o1995 1998 Vit ria Governo do Estado do Esp rito Santo 1998 Faria J H BarBosa S L Comprometimento uma avalia o cr tica sobre a pr xis organizacional In FARIA J H Org An lise cr tica das teorias e pr ticas organizacionais S o Paulo Atlas 2007 p 92 114 Fiauzino D P BORGES ANDRADE J E Comprometimento de servi os p blic
28. Do comprometimento de continua o ao entrincheiramento organizacional o percurso de valida o da escala e an lise da sobreposi o entre os construtos 2009 212 f Disserta o Mestrado em Psicologia Universidade Federal da Bahia Salvador BA 2009 RobriGuES A C A Bastos A V B Problemas conceituais e emp ricos na pesquisa sobre comprometimento organizacional uma an lise cr tica do modelo tridimensional de J Meyer e N Allen In ENCONTRO NACIONAL DE P S GRADUA O E PESQUISA EM ADMINISTRA O 33 2009 S o Paulo Anais S o Paulo ANPAD 2009 CD ROM Robricues Ana Carolina A Bastos Ant nio V B Do comprometimento de continua o ao entrincheiramento organizacional evid ncias da sobreposi o entre os construtos In ENCONTRO NACIONAL DE P S GRADUA O E PESQUISA EM ADMINISTRA O 35 2011 Rio de Janeiro Anais Rio de Janeiro ANPAD 2011 CD ROM Rowe D E O Bastos A V B M ltiplos comprometimentos e suas rela es com o desempenho um estudo entre docentes do ensino superior brasileiro em IES p blicas e privadas 2008 244 f Tese Doutorado em Administra o Universidade Federal da Bahia Salvador BA 2008 Satancik G R Commitment and the control of organizational behavior and belief In Staw Barry M Satancik Gerald R eds New directions in organizational behavior Chicago St Clair 1977 Siva E E C Consentimento organizacional uma proposta de medida do construto
29. Lei de Acesso Informa o promulgada em 2011 Essa legisla o t o democr tica quanto os tempos atuais prega a gest o transparente objetiva e clara da informa o propiciando amplo acesso a ela e sua divulga o primando sobretudo por uma linguagem oficial de f cil compreens o para o cidad o comum Mais de um t cnico em administra o p blica tem se ocupado da linguagem com que no mundo dos memorandos das cartas e dos of cios os funcion rios p blicos se comunicam Trata se de uma arte a da correspond ncia oficial que obedece a umas tantas normas espec ficas desde a escolha do papel pelo tamanho e qualidade s express es que distinguem a autoridade em sua grandeza hier rquica Isto sem falar nas f rmulas por v zes inflex veis com que se inicia ou se termina qualquer documento Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 245 257 abr jun 2014 245 EE O mito da impessoalidade na reda o oficial Na verdade a linguagem oficial vasto mundo impresso em que se determina isto e aquilo e isto e aquilo devem ser cumpridos est a exigir mais de um estudioso e n o s o t cnico da express o escrita Os manuais de reda o Os livros dos Srs Jo o Luiz Ney e Odacyr Beltr o s bre a correspond ncia oficial como se f ssem manuais de consultas oferecem uma vis o geral do que sse universo da comunica o por escrito Confessa o autor de Prontu rio de Reda o Oficial que n o teve nenhum
30. PEREIRA 2006 KeinerT 2006 Marias PErEIRA 2009 Secchi 2009 O PDRAE definiu expressamente o significado da reforma do Estado Reformar o Estado significa melhorar n o apenas a organiza o e o pessoal do Estado mas tamb m suas finan as e todo o seu sistema institucional legal de forma a permitir que o mesmo tenha uma rela o harmoniosa e positiva com a sociedade civil A reforma do Estado permitir que seu n cleo estrat gico tome decis es mais corretas e efetivas e que seus servi os tantos os exclusivos quanto os competitivos que estar o apenas indiretamente subordinados na medida que se transformem em organiza es p blicas n o estatais operem muito eficientemente Di Pirro 2002 p 84 A proposta de reforma da m quina p blica brasileira partiu da exist ncia de quatro setores b sicos integrantes da estrutura estatal a o n cleo estrat gico do Estado b as atividades exclusivas de Estado c os servi os n o exclusivos ou competitivos e d a produ o de bens e servi os para o mercado Bresser Pereira 2006 Dentro dessa classifica o o n cleo estrat gico seria composto pelos rg os p blicos nos quais s o definidas as leis as pol ticas p blicas de interesse do Pa s e as decis es dos rg os julgadores Em n vel federal o n cleo formado pelo Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 163 184 abr jun 2014 167 EE Metas do Conselho Nacional de Justi a 2012 2013 uma an
31. Paulo USP professora e orientadora do programa de mestrado em Promo o da Sa de do Centro Universit rio de Maring Paran UniCesumar Contato rosemariOcesumar br 244 Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 227 244 abr jun 2014 O mito da impessoalidade na reda o oficial Jos Augusto Guerra Texto publicado na RSP vol 105 n 1 de jan abr de 1970 O texto da se o RSP Revisitada desta edi o de Jos Augusto Guerra professor de Reda o de Jornalismo da Universidade de Bras lia no in cio da d cada de 1970 O artigo trata da necessidade de compreender a correspond ncia oficial como mecanismo eficaz para comunica o Guerra acredita que exista uma arte de comunicar embora se cometam tantos erros ao se seguir normas de a o na reda o Ele cita Penteado 1964 ao listar os principais enganos na comunica o escrita a for a da tradi o o desejo de impressionar e o fato de n o se pensar bem antes de escrever Como principal exemplo de naturalidade objetividade e efici ncia no universo da linguagem oficial Guerra cita os relat rios de Graciliano Ramos na poca em que era prefeito em Palmeira dos ndios munic pio do interior de Alagoas Essas pe as informativas cl ssicas entrariam para a hist ria da reda o oficial brasileira como exemplo de renova o e clareza da informa o O artigo escrito no auge do Regime Militar surpreende ao vir ao encontro da Lei n 12 527 conhecida como
32. Pauta Ana Paula Paes de Por uma Nova Gest o P blica limites e potencialidades da experi ncia contempor nea Rio de Janeiro Editora FGV 2005 PinHeiro Armando Castelar Judici rio Reforma e Economia a vis o dos magistrados In Texto para Discuss o n 966 Rio de Janeiro IPEA 2003 RenaulT S rgio Rabello Tamm A Reforma do Poder Judici rio sob a tica do Governo Federal In Revista do Servi o P blico v 56 n 2 Bras lia ENAP 2005 SeccHi Leonardo Modelos Organizacionais e Reformas da Administra o P blica Revista de Administra o P blica v 43 n 2 Rio de Janeiro 2009 Sena Gabriel Astoni s va Edson Arlindo LUQUINI Roberto de Almeida A Reforma do Poder Judici rio no Brasil uma an lise a partir do modelo gerencial In Revista de Ci ncias da Administra o v 14 n 33 Florian polis UFSC 2012 Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 163 184 abr jun 2014 EE Metas do Conselho Nacional de Justi a 2012 2013 uma an lise dos contornos gerenciais assumidos pela reforma do Poder Judici rio no Brasil Torres Marcelo Douglas de Figueiredo Estado democracia e administra o p blica no Brasil Rio de Janeiro FGV 2004 Gabriel Astoni Sena Mestre em Administra o pela Universidade Federal de Vi osa Minas Gerais UFV e Analista Judici rio do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais TRE MG Contato astonisena gmail com 184 Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2
33. R Novo desenvolvimentismo e liberalismo enraizado Serv Soc Soc S o Paulo n 112 p 637 671 2012 Herrueln JR R A constru o de um Estado democr tico para o desenvolvimento no s culo XXI In Texto para discuss o Instituto de Pesquisa Econ mica Aplicada Rio de Janeiro IPEA 2014 Instituto DE Pesquisa Econ mica ApLicaDA Perspectivas do desenvolvimento brasileiro Bras lia IPEA 2010a Comunicados do IPEA PNAD 2009 Primeiras an lises n 63 Bras lia IPEA 2010b Gasto social federal uma an lise da execu o or ament ria de 2011 Nota t cnica n 13 Bras lia IPEA 2012 KunrarH R J CDES O Conselho de Desenvolvimento Econ mico e Social do Brasil Disserta o de Mestrado Programa de P s Gradua o em Ci ncia Pol tica Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS Porto Alegre 2005 Morais L SaaD FitHo A Da economia pol tica pol tica econ mica o novo desenvolvimentismo e o governo Lula Revista de Economia Pol tica S o Paulo vol 31 n 4 p 507 527 2011 Lula and the continuity of neoliberalism in Brazil strategic choice economic imperative or political schizophrenia Historical Materialism 13 p 3 31 2005 Nocueira M A Um Estado para a sociedade civil temas ticos e pol ticos para a gest o democr tica S o Paulo Cortez 2004 Ouiveira V R O processo de participa o social nos Planos Plurianuais do Governo Federal In Siiva E M S
34. SANTIAGO 2005 No que se refere aten o dada sa de da mulher e da crian a durante o militarismo na d cada de 1975 houve a implanta o do Programa de Sa de Materno Infantil PSMI Brasi 1975 O PSMI tinha dois focos de atua o o primeiro era a interven o m dica sobre o corpo feminino por meio do uso da cesariana e da esteriliza o como m todo contraceptivo preferencial e o segundo era a redu o da morbidade e mortalidade materna e infantil Santos Nero et al 2008 De fato esse programa auxiliou na redu o da taxa de mortalidade infantil que passou de 100 em 1000 nascidos vivos em 1975 para 82 9 em 1980 IBGE 1999 No que se refere ao controle da natalidade por meio da esteriliza o feminina esse programa tamb m teve sucesso uma vez que a taxa de fecundidade total apresentou redu o O ndice que era de 6 2 filhos para cada mulher em 1950 caiu em 1970 para 5 8 e em 1980 para 4 2 Vieira et al 2002 Apesar disso os programas de sa de passaram a ser fortemente criticados pelo movimento feminista brasileiro em fun o do aspecto reducionista que apresentavam Assim contribuiu se para introduzir na agenda da pol tica nacional quest es como a desigualdade social entre homens e mulheres sexualidade dificuldades relacionadas anticoncep o doen as sexualmente transmiss veis e a sobrecarga de trabalho dom stico via BLANDER 1991 Na tentativa de resolver os problemas sanit
35. Sergio de Carvalho Diretora de Forma o Profissional Maria Stela Reis Diretor de Desenvolvimento Gerencial Paulo Marques Diretor de Comunica o e Pesquisa Pedro Luiz Costa Cavalcante Diretora de Gest o Interna A la Vanessa David de Oliveira Conselho Editorial Ana L cia Aguiar Melo UFSM Barbara Freitag Rouanet UnB Fernando Luiz Abrucio FGV SP Helena Kerr do Amaral PETROS RJ H lio Zylberstajn USP Luiz Henrique Proen a Soares IPEA Marcel Bursztyn UnB Marco Aur lio Garcia Assessoria Especial PR Marcus Andr Melo UFPE Maria Paula Dallari Bucci USP Maria Rita G Loureiro Durand FGV SP Nelson Machado FGV SP Paulo Motta FGV RJ Reynaldo Fernandes USP Silvio Romero de Lemos Meira UFPE S nia Miriam Draibe Unicamp Tarso Fernando Herz Genro Governo do RS Vicente Carlos Y Pl Trevas SMRIF SP Zairo B Cheibub FGV RJ Periodicidade A Revista do Servi o P blico uma publica o trimestral da Escola Nacional de Administra o P blica Comiss o Editorial Pedro Luiz Costa Cavalcante A la Vanessa David de Oliveira Marizaura Reis de Souza Cam es Luis Fernando de Lara Resende Claudia Cristina Muller Ciro Campos Christo Fernandes Carmen Isabel Gatto M rcia Seroa da Motta Brand o e Emanuella Faria de Santana Expediente Editor respons vel Pedro Luiz Costa Cavalcante ENAP Editora adjunta Marizaura Reis de Souza Cam es ENAP Editora executiva M rcia Knop ENAP C
36. Sincer 2012 p 207 O autor ainda afirma que a emerg ncia do lulismo enquanto um realinhamento eleitoral que possibilitou margem de manobra para o segundo mandato somente foi poss vel gra as associa o entre uma conjuntura econ mica internacional favor vel e a ado o de pol ticas focalizadas de combate extrema pobreza e de ativa o do mercado interno Nesse sentido Lula teria escolhido um caminho 5 A utiliza o dos prefixos neo ou novo denotam uma orienta o que se diferencia do modelo nacional desenvolvimentista vigente na Am rica Latina a partir da d cada de 1930 at o choque do petr leo em 1970 e a eclos o da crise da d vida externa no in cio dos anos 1980 Para uma compreens o ampliada das diferen as entre o novo e o nacional desenvolvimentismo ver Gon alves 2012 e Cep da 2012 6 Dentre as pol ticas implementadas pelo Governo Lula destacam se a pol tica de valoriza o do sal rio m nimo o programa habitacional Minha Casa Minha Vida e as pol ticas de prote o social em especial o programa de transfer ncia de renda Bolsa Fam lia PBF Tais pol ticas garantiram a dinamiza o da economia sendo que os benef cios do sistema de prote o social e a valoriza o do sal rio m nimo deram condi es para a amplia o do mercado interno Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 137 162 abr jun 2014 Priscilla Ribeiro dos Santos RSP intermedi rio ao neoli
37. analyzed using content analysis method The findings suggest that managers associate their relation to work with attitudinal and behavioral issues and that their daily practices are influenced by the perceived commitment of individuals assuming that decisions motivated by such perception may have negative consequences both for organizations and individuals Keywords organizational commitment public agent public administration bureaucracy case study Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 199 226 abr jun 2014 Aparecida Lourdes do Nascimento Magnus Emmendoerfer Rodrigo Gava RSP Introdu o O campo da administra o p blica em que este estudo foi realizado tradicionalmente estigmatizado sendo os servidores e os gestores p blicos percebidos de forma estereotipada como descomprometidos A vis o estereotipada indica que o contexto da administra o p blica caracteriza se por disfun es decorrentes do insulamento burocr tico aliado a problemas de engajamento tanto dos servidores quanto dos gestores Moraes MARQUES Correia 1998 Analisando o v nculo do trabalho em diferentes contextos p blicos e privados Bastos e Borges Andrade 2002 encontraram evid ncias de que no contexto da administra o p blica direta predomina em rela o aos demais contextos empresa privada e empresa p blica baixo comprometimento organizacional predomin ncia de trabalhadores descomprometidos bem como maior partic
38. blica Burocr tica gerencial In Bresser Pereira L C Spink P ORG Reforma do Estado e Administra o P blica Gerencial 7 ed Rio de Janeiro Editora FGV 2006 Gest o do Setor P blico estrat gia e estrutura para um novo Estado In Bresser Pereira L C Spink P ORG Reforma do Estado e Administra o P blica Gerencial 7 ed Rio de Janeiro Editora FGV 2006 D pierro Maria Sylvia Zanella Direito Administrativo 14 ed S o Paulo Atlas 2002 KeinerT T nia Margarete Mezzomo A Administra o P blica no Brasil Crises e Mudan as de Paradigmas 2 ed S o Paulo Annablume Fapesp 2006 LacomBE Francisco J M e HEILBORN Gilberto L J Administra o princ pios e tend ncias 1 ed S o Paulo Saraiva 2003 LUSTOSA DA costa Frederico Reforma do Estado e Contexto Brasileiro cr tica do paradigma gerencialista Rio de Janeiro Editora FGV 2010 MacHiaveLt N di B dei O pr ncipe Porto Alegre L amp PM 2006 Marias PEREIRA Jos Curso de Administra o P blica foco nas institui es e a es governamentais 2 ed S o Paulo Atlas 2009 Maximiano Antonio Cesar Amaru Teoria Geral da Administra o S o Paulo Atlas 2006 Moraes Alexandre de Reforma Administrativa Emenda Constitucional 19 98 4 ed S o Paulo Atlas 2001 OsBornE David caEBLER Ted Reinventing Government how the entrepreneurial spirit is transforming the public sector Reading MA Addison Wesley 1992
39. cnico os chefes dos Departamentos Administra o Recursos Humanos Recursos Financeiros Planejamento e Capta o de Recursos Opera es T cnicas e Comunica o e Marketing os chefes das reas de Pesquisa e de Assist ncia T cnica e Extens o Rural Ater e por 17 membros indicados pelos primeiros totalizando 29 integrantes Quanto aos participantes 18 atuam na sede e 11 nas unidades descentralizadas oito atuam na rea meio atividades administrativas e 21 na rea fim pesquisa cient fica assist ncia t cnica e extens o rural No que se refere titula o s o cinco doutores sete mestres dez especialistas seis graduados e um de n vel m dio Quanto ocupa o 20 s o gestores ocupantes de fun es gerenciais fun o gratificada no cotidiano e nove s o servidores n o ocupantes de tais fun es No que se refere forma o profissional o grupo composto por engenheiro agr nomo 17 administrador de empresa 02 administrador rural 01 cientista social 02 profissional de ci ncias agr colas 01 profissional do servi o social 01 t cnico em agropecu ria 01 profissional do Direito 01 economista 01 engenheiro agrimensor 01 e m dica veterin ria 01 Doze dos participantes t m entre tr s e seis anos de servi o e os demais t m entre 26 e 38 anos de servi o na organiza o Mais da metade deles n o tem experi ncia fora da administra o p blica Para coleta e obten o dos
40. como sua a causa da objetivos valores e institui o Gestor 3 voc entender que metas os indicativos mostram que esse o melhor processo validado como o melhor processo e todos t m que dedicar esfor os para atingir aquele resultado mediante aquele processo Gestor 6 o comprometimento interno Quando voc interioriza responsabilidades interioriza tamb m as oportunidades voc se compromete com esse arranjo entendendo que a maioria tem o bom senso que o bom senso vai ser o caminho que vai conduzir aos melhores resultados Gestor 9 reconhecer a miss o da institui o as experi ncias vivenciadas por ela e se comprometer a executar aquilo que est nos objetivos na miss o Gestor 29 Fonte Elabora o pr pria 214 Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 199 226 abr jun 2014 Aparecida Lourdes do Nascimento Magnus Emmendoerfer Rodrigo Gava RSP dimens o instrumental constante do modelo tridimensional proposto por Meyer e Allen 1991 que se caracteriza pela nfase nas recompensas e custos associados perman ncia sa da da organiza o As falas observadas indicam que tais comportamentos s o associados de forma negativa ao v nculo sendo exatamente caracter sticas de um indiv duo descomprometido as vezes a pessoa trabalha na empresa mas n o est focada ela vai estar aqui por causa do concurso p blico do cargo do salariozinho do final do m s ma
41. comunica o entre os rg os p blicos e os cidad os Na verdade como vimos as ouvidorias judiciais v m a cada dia mais realizando importante papel na comunica o das organiza es p blicas pois como afirmam Ailim Braz e Rafiza Var o assim que se pode definir enfim o papel da ouvidoria na comunica o organizacional como um lugar de trocas informacionais e comunicacionais intensas entre o interno e o externo que se caracteriza n o s pelo ato de Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 185 198 abr jun 2014 195 EE O papel das ouvidorias na comunica o p blica do Poder Judici rio 196 ouvir mas pelo processamento e an lise gerando respostas da organiza o com seu p blico aferindo e consolidando a imagem da institui o Braz Var o 2012 p 72 Conclus o A primeira conclus o que podemos obter de que as ouvidorias exercem sim papel importante dentro do processo de comunica o dos tribunais que comp em o Poder Judici rio brasileiro Em segundo lugar podemos concluir que esse papel ainda est em fase de defini o visto que somente muito recentemente todos os tribunais passaram a contar com o instituto da ouvidoria funcionando plenamente Tamb m recente a atua o dessas ouvidorias como canal de comunica o com a sociedade para o acesso informa o Assim surge uma terceira e conseguinte conclus o urgentemente necess rio que o Poder Judici rio defina melhor
42. dados emp ricos foi adotada a entrevista com roteiro semiestruturado em que o pesquisador parte de certos questionamentos b sicos apoiados em teorias e hip teses que interessam pesquisa e que em seguida oferecem amplo campo de interrogativas fruto de novas hip teses que v o surgindo medida que se recebem as respostas do informante Trios 1990 p 146 Os 29 participantes foram entrevistados individualmente em pelo menos dois momentos distintos entre os meses de abril a outubro de 2011 As entrevistas tiveram como ponto de partida uma indaga o inicial mas foram conduzidas em fun o das respostas recebidas e de eventos observados ao 3 Visando a apreender a import ncia atribu da pelos gestores ao comprometimento da equipe as entrevistas foram iniciadas com uma pergunta indireta relacionada aos crit rios que foram ou que seriam adotados para indica o dos membros do Grupo Gestor do PEI A partir da resposta a essa indaga o onde o comprometimento foi citado por todos os participantes foram realizadas perguntas sobre o sentido do comprometimento e sobre a influ ncia da percep o do comprometimento da equipe sobre suas decis es cotidianas onde lhes foram apresentadas uma s rie de situa es hipot ticas Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 199 226 abr jun 2014 Aparecida Lourdes do Nascimento Magnus Emmendoerfer Rodrigo Gava RSP longo do processo de elabora o do planejamento estra
43. das ouvidorias na comunica o p blica do Poder Judici rio Esse questionamento como j dito de suma import ncia para a compreens o da real import ncia da atividade das ouvidorias De modo que para buscarmos a resposta de tal proposi o se faz necess rio responder pelo menos duas outras quest es conceituais preliminares Primeiramente a atividade desenvolvida pela ouvidoria atividade de comunica o social A fim de analisar essa primeira proposi o podemos iniciar relembrando o modelo b sico do processo de comunica o sintetizado por Haswani 2013 p 114 um emissor que codifica e transmite uma mensagem a um receptor por meio de um canal o destinat rio recebe decodifica a mensagem e a responde passando assim ao conceito de comunica o social como define Gaud ncio Torquato 2008 p 34 a comunica o social caracterizada por ser um processo indireto unilateral e p blico Em seguida com base nos dois primeiros conceitos chegamos defini o de comunica o organizacional que nos trazida por Ciro Marcondes Filho 2009 p 68 processos comunicativos que se desenvolvem no contexto das organiza es sociais e nas interfaces de relacionamento com seus p blicos Partindo desses conceitos b sicos e considerando que o trabalho de uma ouvidoria calcado no processo de gest o da informa o recebendo processando codificando recodificando e respondendo mensagens trocadas en
44. de Acesso ao Ensino T cnico e Emprego Pronatec tem por objetivo ampliar a oferta de cursos de educa o profissional e tecnol gica Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 137 162 abr jun 2014 Priscilla Ribeiro dos Santos RSP social re ne setores da burguesia a baixa classe m dia o operariado urbano e o campesinato Boito Jr Berrincer 2013 No plano partid rio tem como principal opositor o Partido da Social Democracia Brasileira PSDB o qual se op e s pol ticas desenvolvimentistas em defesa de uma orienta o neoliberal ortodoxa Para viabilizar a orienta o neodesenvolvimentista al m da necessidade de uma coaliz o entre partidos o Governo Lula recorreu tamb m sustenta o pol tica por meio do di logo e negocia o com diferentes segmentos da sociedade civil Frente oposi o mais identificada com as pol ticas neoliberais Lula utilizou mecanismos participativos para o debate sobre as pol ticas desenvolvimentistas Nesse sentido o projeto gestado na ltima d cada tem como caracter stica singular um novo padr o de rela es com a sociedade civil no debate sobre os principais eixos de atua o dos programas governamentais A participa o social no Governo Lula 2003 2010 Ao possibilitar o acesso de novos atores aos espa os institucionais compartilhando o processo decis rio juntamente com os gestores p blicos prop e se um tipo diferente de governabilidade na administra o p b
45. de Ouvidores Ombudsman S o Paulo Imprensa Oficial do Estado de S o Paulo 2005 Vismona Edson Luiz A experi ncia dos Ouvidores P blicos In Cadernos FUNDAP S o Paulo n 22 2001 Vismona Edson Luiz org A ouvidoria brasileira dez anos da Associa o Brasileira de Ouvidores Ombudsman S o Paulo Imprensa Oficial do Estado de S o Paulo 2005 Henrique Hugueney Romero Estudante de P s Gradua o MBA em Comunica o e Marketing da Faculdade Cat lica do Tocantins Contato henriqueromero790 gmail com Francisco Cl udio Corr a Meyer Sant Anna Doutor em Ci ncias da Informa o e Comunica o pela Universite de Rennes I U R l Franca Professor da Faculdade Cat lica do Tocantins Contato franciscoc santanna Ogmail com Revista do Servico P blico Bras lia 65 2 185 198 abr jun 2014 Aparecida Lourdes do Nascimento Instituto Capixaba de Pesquisa Assist ncia T cnica e Extens o Rural Incaper Magnus Emmendoerfer Universidade Federal de Vi osa UFV Rodrigo Gava Universidade Federal de Vi osa UFV Comprometimento no trabalho de gestores p blicos em uma autarquia estadual no Brasil O objetivo deste artigo compreender a percep o dos gestores que atuam com o planejamento estrat gico de uma organiza o p blica sobre o construto de comprometimento no trabalho bem como a influ ncia dessa percep o em suas pr ticas cotidianas de gest o Para tanto realizou se inicialmente pesquisa bib
46. de entrincheiramento segundo Pinho Bastos e Rowe 2010 tem sua origem em pesquisas realizadas por Carson e Bedeian 1994 e Carson Carson e Bedeian 1995 sobre a carreira com objetivo de diferenciar o comprometimento e entrincheiramento no que se refere a foco Os autores conclu ram que o conceito de entrincheiramento equivalente ao comprometimento em sua dimens o instrumental qual seja a op o de continuar na mesma linha de a o profissional por falta de op es pela sensa o de perda de investimentos j realizados ou pela percep o de um pre o emocional a pagar muito alto para mudar PinHo Bastos Rowe 2010 p 4 Natureza Comportamental Apesar da reconhecida tradi o e da abund ncia dos estudos relacionados ao comprometimento a vertente comportamental tem sido negligenciada Borces AnDraDE Piani 2001 sendo raros os estudos sobre comprometimento focados na avalia o dos comportamentos expressos Bastos BranD o PinHo 1997 fazendo surgir uma lacuna nas pesquisas Para Bastos et al 2008 o comprometimento enquanto construto comportamental baseia se na cren a de que as pessoas se comprometem com a es e de que as atitudes s o consequentes dos comportamentos Nesse caso mais que manifesta es relacionadas inten o de perman ncia devem ser observadas as a es empreendidas em defesa dos interesses da organiza o tais como assiduidade desempenho e tempo no cargo Menezes 2009
47. de para mulheres do Brasil Sa de em Debate Rio de Janeiro v 31 n 75 76 77 p 13 24 dez 2007 Dias M A B DESLANDES S F Expectativas sobre a assist ncia ao parto de mulheres usu rias de uma maternidade p blica do Rio de Janeiro Brasil os desafios de uma pol tica p blica de humaniza o da assist ncia Caderno de Sa de P blica v 22 n 12 p 2647 2655 2006 FERREIRA C E C Avalia o da mortalidade materna a partir de dados censit rios para o Brasil e regi es em 1980 Dispon vel em http www abep nepo unicamp br docs anais pdf 1988 T88V04A24 pdf Acesso em 30 de maio de 2013 Freury S Ouverney A M Gest o de redes a estrat gia de regionaliza o da pol tica de sa de Rio de Janeiro Editora FGV 2007 Hartz Z M A CONTANDRIOPOULOS A P Integralidade da aten o e integra o de servi os de sa de desafios para avaliar a implanta o de um sistema sem muros Caderno de Sa de P blica v 20 n 2 p 331 336 2004 Isce Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica Evolu o e perspectiva da mortalidade infantil no Brasil Estudos e pesquisas informa o demogr fica e socioecon mica v 1 n 2 p 19 22 1999 NAGaHAMA E SSANTIAGO S M A institucionaliza o m dica do parto no Brasil Ci ncia amp Sa de Coletiva v 10 n 3 p 651 657 2005 Osis M J M D Paism um marco na abordagem da sa de reprodutiva no Brasil Caderno de Sa de P blica v 14 su
48. e celeridade processual al m de assegurar a autonomia e independ ncia dos magistrados e ampliar o acesso da popula o justi a Com as altera es legislativas o planejamento e o controle administrativo do Poder Judici rio passaram a ser realizados pelo CNJ rg o que recebeu do poder constituinte reformador a incumb ncia de fiscalizar e contribuir com o planejamento dos tribunais no Brasil A cria o de um rg o fiscalizador foi uma condi o fundamental apontada pelo governo para que esse n cleo estrat gico pudesse se tornar mais transparente e fosse submetido a algum n vel de controle da sociedade RenauLr 2005 No contexto da reforma do Judici rio o tema transpar ncia teve lugar de destaque Esse destaque decorreu da pr pria conjuntura hist rica brasileira a qual guarda fortes resqu cios do patrimonialismo do clientelismo do nepotismo e da corrup o Matias Pereira 2009 e Lustosa da Costa 2010 destacam que a corrup o principalmente no caso brasileiro em que a mesma um problema grave e estrutural da sociedade e do sistema pol tico nacional apresenta se como um fen meno que enfraquece a democracia a confian a no Estado a legitimidade dos governos e a moral p blica No que tange efici ncia e celeridade processual diversas medidas foram adotadas no bojo da reforma podendo ser destacada a cria o de um plano de metas por parte do CNJ com a finalidade de atingir os resultados esperados pel
49. e programas desenvolvidos pelo Minist rio da Sa de 230 Diante do exposto este trabalho teve como objetivo descrever a evolu o da aten o sa de materno infantil no Brasil bem como dos programas desenvolvidos pelo Minist rio da Sa de Metodologia Trata se de uma revis o de literatura sobre a evolu o das a es e programas de aten o sa de materno infantil no Brasil O levantamento dos dados foi realizado em livros sites do Minist rio da Sa de Legisla es do Di rio Oficial e artigos das bases de dados da Biblioteca Virtual em Sa de BVS Bireme Medline e da Scientific Eletronic Library Scielo A busca foi realizada por meio do m todo integrado com utiliza o dos seguintes descritores redes de aten o sa de aten o prim ria sa de Rede Cegonha Programa de Assist ncia Integral Sa de da Mulher humaniza o do parto humaniza o do pr natal e Sisprenatal Delimitados os descritores a sele o dos textos foi realizada por leitura explorat ria com o objetivo de conhecer o material e posteriormente por leitura seletiva na qual foram exclu dos estudos regionais Por fim a leitura interpretativa juntamente com a experi ncia profissional dos pesquisadores permitiu um maior significado ao estudo Evolu o da aten o sa de materno infantil no Brasil A hist ria da sa de materno infantil no Brasil foi constru da ao longo de v rias d cadas recebeu diferentes termin
50. e programas desenvolvidos pelo Minist rio da Sa de 236 Para acompanhar planejar e avaliar a qualidade do pr natal e puerp rio das mulheres inseridas no PHPN e monitorar o pagamento do incentivo financeiro foi criado pelo Datasus um software denominado SISPRENATAL Sistema Eletr nico para Coleta de Informa es sobre o Acompanhamento das Gestantes Atendidas no SUS O SISPRENATAL foi desenvolvido para permitir o acompanhamento da gestante desde o in cio da gravidez at o puerp rio Cada munic pio fica respons vel por inserir os dados no programa e se o procedimento realizado de forma correta poss vel obter uma vis o geral das condi es de sa de da gestante e n o apenas o n mero absoluto das consultas realizadas Com a cria o do SISPRENATAL foi poss vel fazer o monitoramento das gestantes em cada regi o do Brasil o que facilitou o repasse financeiro de acordo com a necessidade de cada regi o A an lise do PHPN ap s uma d cada do lan amento mostrou que o programa n o teve a abrang ncia esperada e manteve em todo territ rio brasileiro cumprimento inferior das metas estabelecidas e um modelo biom dico de assist ncia Trevisan 2002 Coimbra 2005 Siva Cecarri SERRUYA 2005 Em 1995 foram registradas 1 2 consultas de pr natal para cada parto realizado no SUS Em dezembro de 2002 essa raz o era de 4 4 consultas de pr natal para cada parto Mesmo com o aumento do n mero de consultas de pr na
51. es atitudinais e de inten es comportamentais e que suas pr ticas cotidianas s o influenciadas pela percep o do comprometimento dos indiv duos O ltimo artigo uma revis o de literatura com o objetivo de descrever a evolu o da aten o sa de materno infantil no Brasil desde o Estado Novo at os dias atuais O levantamento de dados foi realizado em livros sites do Minist rio da Sa de legisla es do Di rio Oficial e artigos das bases de dados da Biblioteca Virtual em Sa de BVS Bireme Medline e Scientific Eletronic Library Scielo A partir do estudo observa se que nas ltimas d cadas com o aux lio do governo e da sociedade houve progresso no atendimento da sa de da mulher e da crian a No entanto apesar da evolu o observada o grande desafio ainda a redu o da morbimortalidade materna neonatal e infantil Fechando este n mero a se o RSP Revisitada resgata artigo do professor de reda o de jornalismo Jos Augusto Guerra publicado no in cio de 1970 O texto trata da necessidade de compreender a correspond ncia oficial como mecanismo eficaz para comunica o Para al m de manuais de reda o oficial a preocupa o de Guerra era com a clareza da informa o e sua real capacidade de comunicar Preocupa o que se faz presente ainda hoje a exemplo da Lei de Acesso Informa o promulgada em 2011 que defende a gest o transparente objetiva e clara da informa o primando por uma lin
52. exclusivamente para a cria o de bra os fortes para servir o Pa s sem direitos pessoais sociais e econ micos N o havia um acompanhamento da sua sa de nem mesmo durante a gravidez O governo apenas incentivava a procria o em massa sem fornecer as condi es m nimas necess rias para um bom desenvolvimento gestacional Acreditava se na orienta o e responsabiliza o exclusiva da m e e da fam lia em rela o ao autocuidado e ao cuidado com a crian a A intensifica o da melhoria das pr ticas de higiene e educa o sanit ria seria suficiente para reduzir os ndices de mortalidade infantil Entretanto a implanta o dessas pr ticas n o foi capaz de atingir os objetivos esperados e a superpopula o at ent o estimulada passou a ser mais um agravante para o prec rio quadro sanit rio e econ mico j existente no Pa s 1 A taxa de mortalidade infantil calculada da seguinte forma n mero de bitos de menores de um ano de idade por mil nascidos vivos em determinado espa o geogr fico no ano considerado Datasus Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 227 244 abr jun 2014 231 EE Sa de materno infantil no Brasil evolu o e programas desenvolvidos pelo Minist rio da Sa de 232 Em 1964 os militares assumiram o governo e a partir desse momento a sa de come ou a ser vista de maneira individual e n o como um fen meno coletivo e com a es voltadas exclusivamente para a cura NacaHama
53. ferramenta central de planejamento das a es governamentais o PPA 2004 2007 ampliou o escopo da participa o Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 137 162 abr jun 2014 147 EE O Conselho de Desenvolvimento Econ mico e Social e a nova agenda desenvolvimentista no Brasil 148 tendo acolhido contribui es de debates setoriais promovidos por Minist rios di logos e consultas com organiza es da sociedade civil debates promovidos pelo Conselho de Desenvolvimento Econ mico e Social CDES e proposi es dos F runs Estaduais de Participa o Social no PPA Ouiveira 2012 Ao romper com a perspectiva de que o planejamento governamental deve ser elaborado unicamente por t cnicos o Governo Lula amplia as bases social e pol tica do PPA ao agregar contribui es da sociedade civil sobre as a es priorit rias para o per odo de quatro anos Nesse sentido tamb m o PPA seguinte relativo a 2008 2011 contemplou a participa o tendo agregado contribui es do CDES e de outros conselhos de pol ticas p blicas Quanto amplia o dos f runs participativos na administra o federal a pesquisa realizada pelo IPEA 2012 verificou uma varia o positiva do n mero de programas com interfaces socioestatais no per odo de 2002 a 2010 Com base no mapeamento dos programas federais previstos nos Planos Plurianuais o estudo tamb m destaca que a partir de 2002 houve um processo de diversifica o de rg os que passar
54. homem com base no computador ste n vo deus j reverenciado por Carlos Drummond de Andrade a linguagem oficial por f r a do h bito e da tradi o continua uniformizada em ruidosas express es e fechos grandiloq entes que pelo excesso de impessoalidade tanto pode conduzir algu m ao c u como jog lo nas profundezas do inferno N o tenho a inten o de sugerir ou mesmo insinuar que se vire pelo av sso a comunica o oficial Mas seria de bom aviso que certas entidades t o empenhadas no aprimoramento dos esquemas da comunica o oficial do ponto de vista tecnol gico meditassem s bre uma id ia que como colabora o ofere o a de se modificar a linguagem escrita da correspond ncia oficial tornando a mais conforme o pensamento e a fala Quando o Sr Odacyr Beltr o citando O Dirigente Industrial de mar o de 1960 concorda em que um relat rio bem escrito aqu le que cont m todas as informa es e nenhum pormenor sup rfluo p g 173 isto nos lembra o que de Tchecov a Maupassant de Machado de Assis a Hemingway vem se afirmando s bre a arte do conto uma narrativa com o m ximo de objetividade Ou mais particularmente as recomenda es que se fazem aos estudantes de jornalismo para que sejam breves escrevam frases curtas utilizem o estilo direto usem express es que todos conhecem e assim por diante De certo modo que se faz quando se redige um of cio uma ata um aviso uma circular uma exposi
55. lise dos contornos gerenciais assumidos pela reforma do Poder Judici rio no Brasil 168 Presidente da Rep blica pelos ministros de Estado e c pula dos minist rios pelo Legislativo C mara e Senado pelos tribunais da Uni o e pelo Minist rio P blico da Uni o J as atividades exclusivas de Estado seriam aquelas em que os poderes exclusivos do Estado tais como o de tributar de defesa e de pol cia se fizerem presentes Dessa forma ter amos como exemplos as pol cias for as armadas e rg os de fiscaliza o e regulamenta o A terceira categoria apresentada os servi os n o exclusivos ou competitivos do Estado engloba aqueles que embora n o envolvam o poder de Estado s o realizados ou subsidiados por ele tendo em vista a relev ncia que representam para os direitos da pessoa humana ou por envolverem economias externas Portanto tendo em vista que tais servi os n o podem ser adequadamente recompensados pelo mercado o Estado assumiria a sua execu o Por fim h a produ o de bens e servi os para o mercado a qual realizada pelo Estado por meio das suas empresas p blicas e sociedades de economia mista as quais atuam prestando servi os p blicos para a sociedade ou em setores considerados estrat gicos tal como o do petr leo Tendo em vista que o objetivo geral da reforma administrativa transitar de uma administra o p blica burocr tica para a gerencial necess rio que haja a combina
56. m que sofre com problemas de sa de e assegura a continuidade dos diferentes servi os requeridos Hartz CONTANDRIOPOULOS 2004 Rede Cegonha A partir da perspectiva de promover melhoria na assist ncia sa de materno infantil em 2011 o Minist rio da Sa de lan ou a Rede Cegonha programa que foi normatizado pela Portaria n 1 459 de 24 de junho de 2011 Essa estrat gia tem como objetivo aplicar um novo modelo de aten o sa de da mulher e da crian a com foco no parto nascimento crescimento e desenvolvimento da crian a garantia de acesso acolhimento e resolutividade e a redu o da taxa de mortalidade materna e neonatal Brasi 2011e A Rede Cegonha tem como princ pios o respeito a prote o e a realiza o dos direitos humanos o respeito diversidade cultural tnica e racial o enfoque de g nero a promo o da equidade a participa o e mobiliza o social a garantia dos direitos sexuais e reprodutivos de mulheres homens jovens e adolescentes e a compatibiliza o com as atividades das redes de aten o sa de materna e infantil em desenvolvimento nos Estados Brasi 2011f Prev a es para a amplia o e melhoria do acesso e da qualidade da assist ncia mulher e crian a por meio da vincula o da gestante unidade de refer ncia para assist ncia ao parto e transporte da realiza o de boas pr ticas de aten o ao parto e nascimento seguro e da aten o sa de da crian a de z
57. mais eficaz na medida em que o ndice de realiza o de seus objetivos for mais elevado ou seja quando seus sistemas realizarem seus fins osBORNE GAEBLER 1992 LacomBe HeiBorn 2003 Maximiniano 2006 J efici ncia o termo empregado quando a organiza o utiliza economicamente seus recursos a rela o entre os insumos aplicados e os resultados produzidos Quanto mais alto o grau de produtividade ou economia na utiliza o dos recursos maior o ndice de efici ncia da organiza o Moraes 2001 ao abordar o conceito de efici ncia afirma que o mesmo transformou se num princ pio constitucional com a publica o da Emenda Constitucional n 19 Di Pietro 2002 p 83 explica que o citado princ pio possui dois aspectos centrais O princ pio da efici ncia na Administra o P blica apresenta dois aspectos centrais pode ser considerado em rela o ao modo de atua o do agente p blico do qual se espera o melhor desempenho poss vel de suas Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 163 184 abr jun 2014 Gabriel Astoni Sena RSP atribui es para lograr os melhores resultados e em rela o ao modo de organizar estruturar disciplinar a Administra o P blica tamb m com o mesmo objetivo de alcan ar os melhores resultados na presta o do servi o p blico No tocante s organiza es p blicas o grande dilema da reforma gerencial adequar o bin mio efic cia efici ncia de forma a
58. menos oneroso Diferente do que foi observado por Sena Silva e Luquini 2012 n o houve a inser o de metas com vi s eminentemente fiscal no bi nio estudado fato que corrobora a conclus o de que esse n o o objetivo central do processo de reforma do Poder Judici rio no Brasil J a segunda categoria a qual engloba a celeridade processual corresponde a um conjunto de metas que respondem principal demanda da sociedade brasileira a razo vel dura o dos processos Percebe se novamente que o principal objetivo dessas dez metas atingir um dos objetivos desse n cleo estrat gico do Estado demonstrando novamente o vi s gerencial das metas em quest o Por fim verifica se a inclus o de tr s metas que visam dotar o Poder Judici rio de efetividade junto sociedade brasileira ou melhor visam criar valor social para esse n cleo estrat gico do Estado importante consignar que todas as metas categorizadas como de responsabilidade social s o voltadas para a Justi a Eleitoral Pelo m todo proposto conclui se que a reforma do Poder Judici rio no Brasil uma reforma com vi s gerencial pois a redu o dos custos desse servi o p blico n o objetivo central da mesma Assim os principais esfor os do CNJ se concentraram em obter melhores outputs ou seja alcan ar os objetivos estrat gicos dessa esfera de poder estatal Apesar da conclus o verificada o processo de reforma n o est encerrado Novas
59. metas ser o estipuladas para os pr ximos anos fato que poder alterar o norte do processo Al m disso com a divulga o dos primeiros resultados relativos ao cumprimento das metas estabelecidas para os anos de 2009 a 2011 novos leques de pesquisa ser o abertos Ressalta se por fim o fato de a sociedade brasileira ser inserida nesse processo pela inclus o das metas de responsabilidade social as quais tentam traduzir a efetividade Fica a ressalva de que tais metas s o exclusivas da Justi a Eleitoral devendo o CNJ expandir esses objetivos para todos os tribunais brasileiros sob pena de o processo de reforma do Poder Judici rio n o atingir a plena efetividade Como agenda de pesquisa sugere se a realiza o de uma descri o da reforma do Judici rio no Brasil sob outras correntes te ricas e metodol gicas al m da an lise do ndice de cumprimento das metas estabelecidas pelo CNJ Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 163 184 abr jun 2014 Gabriel Astoni Sena RSP Refer ncias bibliogr ficas Asrucio Fernando Luiz Os avan os e os dilemas do modelo p s burocr tico a reforma da administra o p blica luz da experi ncia internacional recente In Bresser Pereira L C Spink P ORG Reforma do Estado e Administra o P blica Gerencial 7 ed Rio de Janeiro Editora FGV 2006 Barnoin Laurence An lise de conte do Lisboa Edi es 70 2002 Bresser Pereira Luiz Carlos Da Administra o P
60. n vo est surgindo e que terminar inclinando todo o esquema da correspond ncia oficial para um processo mais objetivo e nada redundante na express o V m causando surpr sa os pronunciamentos do Presidente Em lio M dici pela sua linguagem nada protocolar nas mensagens e discursos que tem proferido Fugindo do estilo convencional s o documentos em que h fortes tra os liter rios de boa literatura que em nada prejudica o que quer que se deseje comunicar Excelente come o considerando se principalmente a origem do exemplo vindo do alto Resta nos esperar que desataviando se a correspond ncia oficial dos moldes rotineiros crie se enfim um esp rito de renova o na arte que embora n o devidamente valorizada exige antes de tudo uma prosa exata e enxuta sem os atavios que a tornam inexpressiva exatamente por sua falsa e f tua grandiloq ncia Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 245 257 abr jun 2014 257 A Revista do Servi o P blico RSP editada pela ENAP Publica trabalhos in ditos no Brasil de autores nacionais e estrangeiros sobre Estado e Sociedade Pol ticas P blicas e Gest o P blica Em mar o de 2014 a RSP passou a utilizar o Sistema Eletr nico de Editora o de Revistas SEER ou OJS Portanto as submiss es de artigos devem ser feitas exclusivamente pelo s tio da Revista e seguir as instru es l dispon veis http seer enap gov br index php RSP Condi es para submiss
61. ncia Brasileira de Coopera o ABC e da Embaixada Real da Noruega Ao longo de 18 anos o Concurso tem cumprido seu objetivo de estimular a implementa o de iniciativas inovadoras de gest o em organiza es do Governo Federal dissemin las e valorizar servidores p blicos que atuam de forma criativa em suas atividades CaDERNO ElAPP PLANEJAMENTO ESTRAT GICO GOVERNAMENTAL EM Contexto Democr TICO Li es DA AM RICA LATINA m Ai O livro re ne textos sobre o restabelecimento e aprofundamento Tate das institui es democr ticas nos pa ses da Am rica Latina Produzido por dirigentes e t cnicos envolvidos com o planejamento governamental em seus pa ses as contribui es se distinguem pela atualidade e sentido pr tico O objetivo colaborar com o fortalecimento das institui es estatais respons veis pelo planejamento estrat gico bem como resgatar o planejamento no ambiente da democracia CADERNO FISCALIZA O DE CONTRATOS pux E Codernas O servidor p blico encarregado de trabalhar com licita es e contrata es p blicas deve observar os princ pios da legalidade Fiscaliza o de Comralos da efici ncia da probidade administrativa da economicidade e poema pe do desenvolvimento nacional sustent vel Na edi o 36 dos Cadernos ENAP o leitor encontrar orienta es de como operar com a legisla o pertinente ao tema e como aplicar san es administrativas pelo descumprimento do cont
62. no trabalho de gestores p blicos em uma autarquia estadual no Brasil 206 sejam negativos No segundo caso os autores percebem a exist ncia de identifica o do indiv duo com as regras os procedimentos e os valores que sustentam as decis es dos superiores em fun o da congru ncia entre a sua pr pria vis o de mundo e a da organiza o assim as normas e regras seriam percebidas como adequadas Como resultado de uma pesquisa em que foram analisadas as cogni es de gestores de tr s organiza es sendo duas p blicas e uma privada sobre os v nculos comprometimento entrincheiramento e consentimento organizacional os autores conclu ram que a no o de estar comprometido revela sempre um aspecto positivo tanto para o indiv duo quanto para a organiza o indicando tratar se de um v nculo propiciador de motiva o e prazer perante a organiza o empregadora O consentimento por sua vez indica uma condi o de subservi ncia para o trabalhador condi o que o submete a uma avalia o negativa como pessoa e profissional PinHo Bastos Rowe 2010 p 15 Apesar de rejeitarem o perfil de trabalhador passivo e obediente os gestores participantes da pesquisa desejam que os indiv duos manifestem ades o e identifica o com as normas ades o essa que em certa dose foi associada ao perfil do trabalhador comprometido Os questionamentos acerca da dimens o instrumental do comprometimento est o relacion
63. o comprometimento normativo tendo diferentes motiva es e implica es O TCM foi proposto como uma tentativa de organizar a amplitude de abordagens desenvolvidas desde 1960 de reunir os conceitos elaborados e expandir o construto com objetivo de aumentar a sua generaliza o Robricues Bastos 2009 p 1 tornando o modelo mais aceito e utilizado pelos pesquisadores Apesar de predominante no campo tal modelo proposto por Meyer e Allen 1991 tem sido alvo de questionamentos relacionados precis o conceitual e presen a de elementos antag nicos na base conceitual do comprometimento PinHo 2009 RobriGues Bastos 2009 RopriguEs 2009 Moscon Souza 2010 Robricues Bastos 2011 Acrescenta se o fato de que os estudos realizados ainda n o apresentaram evid ncias conclusivas acerca da validade do modelo no Brasil Costa et al 2008 Os estudos sobre a dimensionalidade do comprometimento no trabalho t m debatido a possibilidade de sobreposi es entre dimens es propostas por Meyer e Allen 1991 bem como a sobreposi o a outros construtos Tais discuss es t m trazido tona temas como entrincheiramento organizacional PinHo 2009 RopriGuEs 2009 que se refere perman ncia do indiv duo motivado pela aus ncia de alternativas ou pelos custos associados sua sa da e consentimento organizacional S va 2009 caracterizado por exemplo pela obedi ncia cega s regras impostas Discute se nos estudos co
64. o acelerada e redu o do imposto sobre produtos industriais IPI sobre bens de capital Barsosa 2013 p 78 79 Em 2011 com o apoio de Lula Dilma Rousseff eleita firmando o compromisso de dar continuidade s pol ticas macroecon micas Apesar de ter sofrido cr ticas quanto a estar sombra de seu antecessor Dilma logo imprimiu sua postura na condu o do governo tendo recebido altos ndices de aprova o nos dois primeiros anos Defensora da orienta o desenvolvimentista mesmo diante do agravamento da crise internacional Dilma garantiu a implementa o de pol ticas para promover o aquecimento da economia tais como valoriza o do sal rio m nimo redu o das taxas de juros e do IPI aumento do benef cio do Programa Bolsa Fam lia retomada do PAC 2 Programa Brasil Maior e o Pronatec No que tange rela o entre Estado e sociedade tanto em contextos autorit rios como democr ticos o projeto desenvolvimentista necessita de coaliz es para garantir sua sustentabilidade pol tica Enquanto um projeto de transforma o compartilhado sua viabilidade n o se limita atua o das elites pol ticas mas necessita do envolvimento dos demais atores sociais e econ micos para a formula o das pol ticas estrat gicas Bresser Pereira THeuer 2012 Diniz 2013 No Brasil a frente pol tica neodesenvolvimentista possui ampla e heterog nea composi o Identificada principalmente com o Partido dos Tra
65. o dos elementos caracter sticos dimens o instrumental como integrantes do n cleo essencial do construto Quanto discuss o sobre a sobreposi o do construto de comprometimento organizacional ao construto de consentimento organizacional pode ser que os aspectos normativos em determinados contextos como a administra o p blica sejam mais influenciados pelo comprometimento afetivo do que propriamente pelo consentimento organizacional Nesse sentido considera se relevante a realiza o de estudos futuros que explorem essa possibilidade Dada a import ncia atribu da pelos participantes a elementos atitudinais e de inten es comportamentais os achados desta pesquisa permitem refor ar a necessidade de que os estudos articulem ambas as naturezas para se compreender mais sobre a rela o entre decis o gerencial e percep o de comprometimento no setor p blico Foi observado que os gestores reconhecem que suas decis es cotidianas s o influenciadas pela percep o quanto ao comprometimento dos membros de sua equipe Contudo reconhecem que as decis es tomadas de forma majorit ria em favor dos trabalhadores percebidos como comprometidos em especial nas situa es de delega o de responsabilidades podem sobrecarregar tais servidores o que pode gerar consequ ncias negativas tanto para o indiv duo quanto para a organiza o Por fim considerando o perfil dos participantes gestores e o contexto de realiz
66. o in cio de uma s rie de mudan as expressivas que ocorreram na reorienta o do modelo assistencial m dico privatista vigente As a es de sa de ainda eram elementares devido l gica de financiamento do sistema voltada apenas produtividade dos servi os Santos Nero et al 2008 No ano de 2000 foi implantado o Programa de Humaniza o do Pr Natal e do Nascimento PHPN com o principal objetivo de reduzir as altas taxas de morbimortalidade materna perinatal e neonatal no Pa s Brasi 2005a Ap s a implantac o do PHPN verificou se que o programa n o teve o alcance esperado pois apresentou dificuldades no acesso aos servicos de sa de falta de leitos defici ncia de recursos humanos financeiros e materiais Mulheres ainda relataram a incerteza de vagas nos hospitais e a preocupac o com a peregrinac o entre os servicos hospitalares Dias DestanDEs 2006 Parana TonETE 2008 Na busca pela melhoria da assist ncia materno infantil o Minist rio da Sa de lan ou em 2011 o programa Rede Cegonha O Rede Cegonha uma importante estrat gia do Governo Federal uma vez que objetiva a implementa o de um novo modelo de aten o sa de da mulher e da crian a que garanta acesso acolhimento e resolutividade e reduza dessa forma os ndices de mortalidade materno infantil CavaLcanti 2010 Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 227 244 abr jun 2014 229 EE Sa de materno infantil no Brasil evolu o
67. o no atendimento da sa de da mulher e da crian a No entanto conclui se que apesar da evolu o observada o grande desafio ainda se encontra na redu o da morbimortalidade materna neonatal e infantil Palavras chave pol tica de sa de mortalidade infantil pol tica p blica programa social sa de Artigo recebido em agosto de 2013 Vers o final em maio de 2014 Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 227 244 abr jun 2014 227 EE Sa de materno infantil no Brasil evolu o e programas desenvolvidos pelo Minist rio da Sa de 228 Salud Maternal Infantil en Brasil evoluci n y programas desarrollados por el Ministerio de la Salud Se trata de una revisi n de literatura con el objetivo de describir la evoluci n de la atenci n a la salud maternal infantil en Brasil desde el nuevo estado hasta los d as actuales El levantamiento de los datos fue realizado en libros sites del Ministerio de la Salud Legislaci n del Diario Oficial y art culos de las bases de datos de la Biblioteca Virtual en Salud BVS Bireme y la Scientific Eletronic Library Scielo Las pol ticas p blicas de salud maternal infantil fueron definidas desde el principio simplemente reproductivo hasta aquellos m s amplio centrados para garantizar una mejor condici n de salud y de vida En las ltimas d cadas con la ayuda del gobierno y de la sociedad hubo un progreso en el tratamiento de la salud de la mujer y del nifio Sin embargo se co
68. o ritmo da frase bem do escritor j afiado na t cnica da narrativa Havia em Palmeira in meros prefeitos os cobradores de impostos o comandante do destacamento os soldados outros que desejassem administrar Cada peda o do Munic pio tinha a sua administra o particular com prefeitos coron is e prefeitos inspetores de quarteir es Os fiscais sses resolviam quest es de pol cia e advogavam Que fazer O n vo Prefeito n o esconde as dificuldades Para que semelhante anomalia desaparecesse lutei com tenacidade e encontrei obst culos dentro da Prefeitura e fora dela dentro uma resist ncia mole suave de algod o em rama fora uma campanha s rna obl qua carregada de b lis Pensavam uns que tudo ia bem nas m os de Nosso Senhor que administra melhor do que todos n s outros me davam tr s meses para levar um tiro Dos funcion rios que encontrei em janeiro do ano passado restam poucos sa ram os que faziam pol tica e os que n o faziam coisa nenhuma Os atuais n o se metem onde n o s o necess rios cumprem as suas obriga es e sobretudo n o se enganam em contas Devo muito a les Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 245 257 abr jun 2014 Jos Augusto Guerra RSP E arrematando ste trecho muito semelhante aos solil quios de Paulo Hon rio ou Lu s da Silva personagens de S o Bernardo e Ang stia N o sei se a administra o do Munic pio boa ou ruim Talvez pudesse ser p
69. o servidor comprometido Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 199 226 abr jun 2014 Aparecida Lourdes do Nascimento Magnus Emmendoerfer Rodrigo Gava RSP conforme indica a fala do Gestor 6 sempre com os que est o mais comprometidos e nunca dizem n o Um fato relevante a ser destacado que a indica o para participa o em programa de desenvolvimento entendida em determinada situa o como uma premia o para o servidor comprometido Se for um treinamento de premia o vai quem t comprometido se for um treinamento que distribuir responsabilidade eu levo o que n o est comprometido para fazer com que ele se comprometa com o trabalho Gestor 14 Em face das limita es com as quais os gestores p blicos se deparam particularmente autonomia para tomar decis es relacionadas gest o de pessoas como retornos financeiros aplica o de puni o e mesmo indica o para desligamento da organiza o parece que iniciativas como a de indicar e ou liberar o indiv duo para programas de desenvolvimento passam a representar uma forma de reconhecimento dos esfor os Excetuam se as situa es referentes indica o para um curso de habilidade comportamental a decis o recairia sobre um servidor descomprometido e elogio em p blico fornecimento de feedback a decis o n o seria influenciada apenas pela percep o do comprometimento A es como fazer elogios p blicos quando merec
70. oferecer um servi o p blico de qualidade para a sociedade mas ao mesmo tempo economicamente vi vel para o Estado Abordando o modelo gerencialista puro Abrucio 2006 afirma que os crit rios de medi o da efici ncia podem tornar se t o r gidos quanto as regras e os procedimentos do modelo burocr tico weberiano levando inefic cia e falta de capacidade adaptativa Asrucio 2006 Enfocar apenas a efici ncia governamental acarreta outro problema n o se atribui avalia o da efetividade dos servi os p blicos a devida import ncia Efetividade entendida aqui como o grau em que se atingiram os resultados esperados Ossorne GaebLer 1992 Portanto o conceito de efetividade ao contr rio de efici ncia pura n o econ mico e sim de avalia o qualitativa dos servi os p blicos Asrucio 2006 Portanto o conceito de efetividade deve ser entendido como aquele que combina os objetivos da organiza o com o atendimento das necessidades sociais pressupondo certo grau de efici ncia e efic cia Neste trabalho o termo efetividade n o ser utilizado como sin nimo de efic cia o qual resulta da tradu o inglesa do termo effectiveness mas sim como o significado das necessidades de produtos e servi os das organiza es e do Estado por parte dos clientes e da sociedade Abrucio 2006 p 184 esclarece que Com o conceito de efetividade recupera se a no o de que o governo deve acima de tudo pre
71. pessoal na maneira de expressar 1 Ney Jo o Luiz Prontu rio de Reda o Oficial Edi o do DASP Rio 1955 Beltr o Odacyr Correspond ncia Linguagem e Comunica o Edit ra Atlas S o Paulo 102 ed 1966 246 Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 245 257 abr jun 2014 Jos Augusto Guerra RSP Ora sse toque pessoal que se recomenda na realidade praticamente n o estimulado Somos por tradi o t o apegados letra que ainda hoje se os governantes n o recebem ao fecho das exposi es e of cios o beija m o com que Vaz Caminha concluiu sua famosa carta a D Manuel Beijo a m o de Vossa Alteza continua se a apresentar ou a renovar os protestos da mais alta estima e distinta considera o Ainda que no corpo de um of cio trate se de uma refuta o a uma inverdade com laivos de descompostura em t rmos corteses ou um destampat rio com tend ncia pol mica o fecho sempre t o altaneiro que se fica em d vida quanto distin o estima considera o e certamente raz o dos renovados protestos Por que ainda nos espichamos nesses rapap s sonoros que perderam muito a solenidade dos primeiros tempos rapap s que tornam a prosa suntuosa nesses tempos de objetividade e concis o Creio que n o cabe exclusivamente ao t cnico em reda o oficial responder pergunta um tema a que ainda nenhum MacLuham ou Hayakawa se deteve em suas excogita es
72. reda o oficial 245 Jos Augusto Guerra Caro a leitor a Mais uma vez a Revista do Servi o P blico RSP apresenta artigos com temas diversos e de relev ncia para o debate sobre a gest o p blica Os trabalhos deste n mero versam sobre agenda desenvolvimentista no Brasil reforma do poder judici rio papel das ouvidorias na comunica o p blica comprometimento no trabalho e evolu o da sa de materno infantil no Brasil O artigo de abertura da Revista O Conselho de Desenvolvimento Econ mico e Social e a nova agenda desenvolvimentista no Brasil analisa em que medida o Conselho um f rum participativo com composi o majorit ria da sociedade civil contribuiu para a retomada da agenda desenvolvimentista nos ltimos anos A pesquisa de car ter qualitativo baseou se em an lise documental referente produ o do Conselho no per odo de 2003 a 2010 Tendo em vista o recente processo de amplia o dos espa os institucionais para di logo com a sociedade civil na administra o federal o artigo destaca o potencial de f runs participativos para a democratiza o dos processos decis rios e qualifica o da gest o p blica O segundo artigo um estudo sobre o processo de reforma do Poder Judici rio brasileiro Foram analisados o papel que o Conselho Nacional de Justi a exerceu no processo de reforma e a l gica do plano de metas estabelecido pela institui o para os anos de 2012 e 2013 Como resultado ob
73. rios p blicos O modelo de ouvidor sueco ligado ao parlamento e de atua o independente vigora at hoje em diversos pa ses da Europa sendo identificado como ombudsman palavra que atualmente sin nimo de ouvidor como esclarece Vismona 2001 p 11 Ombudsman express o de origem n rdica resulta da jun o da palavra ombud que significa representante procurador com a palavra man homem e n o comporta varia o de n mero ou de g nero Ao longo do s culo XIX e no in cio do s culo XX o instituto da ouvidoria foi adotado por diversos pa ses do mundo guardando caracter sticas peculiares em cada regi o de acordo com a cultura pol tica dos pa ses No caso dos pa ses hisp nicos o ouvidor se chama Defensor del Pueblo em Portugal o Provedor de Justi a e na Fran a o M diateur Em quase todos os casos a fun o semelhante defesa da cidadania com independ ncia e autonomia durante um mandato por tempo determinado No Brasil o que se viu inicialmente era diferente do que ocorria na maior parte do mundo O que existia no Brasil Col nia era a figura do Ouvidor Geral que na verdade n o exercia a fun o de media o entre a popula o e o governo mas era representante da Coroa Portuguesa na col nia brasileira sua fun o era ser os olhos e os ouvidos do rei de Portugal A figura do ouvidor como a conhecemos hoje s se consolidou na administra o p blica brasileira no f
74. s bre os destinos da comunica o humana na rea administrativa Na verdade t o s rio o problema do ponto de vista psicol gico que a aus ncia de um adjetivo honor fico o lapso na troca de um V Ex2 por V S2 uma falha datilogr fica na margem direita a sagrada linha imagin ria n o pode ser passada e que o datil grafo se arranje como puder observa com humor o Sr Odacyr Beltr o t m provocado tempestades terr veis entre chefes e subordinados e n o raro dores de cabe a amuos e l grimas Mais de uma datil grafa certamente em suas mem rias se as escrevesse teria o que contar a prop sito de incidentes provocados por erros ou omiss es na feitura da correspond ncia oficial certo que em nossa bibliografia temos um autor dos melhores que tocou no assunto numa linguagem did tica que merece leitura e releitura Refiro me ao Sr J R Whitaker Penteado No cap tulo s bre A Arte de Escrever ao perguntar Por que se escreve mal responde enumerando tr s raz es 1 a tradi o 2 o desejo de impressionar 3 n o sabemos pensar bem Evidente que sses tr s itens se entrela am Mas com respeito primeira das raz es diz o autor que ao gongorismo se deve debitar essa linguagem pesada repleta de analogias figurativas vocabul rio escasso e forma obscura E acrescenta Essa tradi o de 2 Cortes o Jayme Cabral e as Origens do Brasil Edi o do Minist rio das Rela e
75. s o o Pleno os Grupos de Trabalho GTs o Comit Gestor e o Observat rio da Equidade ver Figura 1 O Pleno re ne todos os conselheiros e se caracteriza como uma reuni o de trabalho com periodicidade bimestral Os GTs s o criados pelo Pleno e t m como objetivo reunir conselheiros interessados em debater de forma aprofundada determinada mat ria O Comit Gestor re ne conselheiros e integrantes da Sedes para organiza o e encaminhamento das atividades J o Observat rio da Equidade uma inst ncia de pesquisa e monitoramento que busca fornecer subs dios para os debates do Conselho O CDES composto por representantes governamentais na figura de ministros e no m ximo 90 conselheiros da sociedade civil Seu car ter de assessoramento exclusivo ao chefe do Poder Executivo faz com que sua composi o esteja subordinada escolha presidencial sendo que os conselheiros da sociedade civil s o escolhidos de modo a combinar representatividade setorial abrang ncia social e reconhecido saber O CDES re ne conselheiros identificados como representantes de organiza es da sociedade civil sindicatos de trabalhadores movimentos sociais intelectuais empres rios e personalidades Entre os participantes numericamente destacam se os empres rios seguidos pelos trabalhadores No per odo de 2003 a 2010 o percentual m dio de participa o de empres rios no quadro de conselheiros n o governamentais foi de 47 e o dos representa
76. sistema eletr nico para consulta tabela de custas e emiss o de Efic cia Efici ncia Geral guia de recolhimento Meta 6 Implantar sistema de videoconfer ncia em pelo menos uma unidade Efic cia Efici ncia JME judici ria para oitiva de testemunhas em coopera o com outros segmentos de justi a Meta 7 Implantar projeto piloto do processo judicial eletr nico em pelo menos Efic cia Efici ncia JME uma unidade judici ria Meta 8 Implantar o processo eletr nico em pelo menos cinco rotinas Efic cia Efici ncia JME administrativas Meta 9 Implantar sistema de registro audiovisual de audi ncias em 100 das Efic cia Efici ncia JME unidades judici rias de 1 Grau Meta 10 Designar 10 a mais de audi ncias de concilia o do que as designadas Efic cia JF no ano anterior 2011 Meta 11 Implantar gest o por processos de trabalho gerenciamento de rotinas Efic cia Efici ncia JF em 50 das turmas recursais Meta 12 Realizar pesquisa sobre a qualidade da presta o dos servi os e Efetividade JE satisfa o do cidad o nos tribunais eleitorais Meta 13 Implantar pelo menos uma iniciativa de promo o da cidadania voltada Efetividade JE para jovens Meta 14 Estabelecer o Programa de Controle M dico de Sa de Ocupacional Efic cia T PCMSO e Programa de Preven o de Riscos Ambientais PPRA em pelo menos 60 das unidades judici rias e administrativas Meta 15 Capacitar com carga hor ria m nima de 20 horas
77. variedade de dados que antes eram restritos aos servidores e magistrados Verificou se que entre as metas propostas dez t m como objetivo informatizar diversos procedimentos inerentes atividade jurisdicional al m de dar transpar ncia presta o jurisdicional por meio do acesso s informa es processuais na internet Essa categoria tamb m trabalha com os indicadores de efic cia e efici ncia No primeiro vi s ao informatizar diversos procedimentos jurisdicionais e dar maior transpar ncia s rotinas administrativas desse n cleo estrat gico do Estado estar se combatendo uma das principais mazelas do Poder Judici rio que a obsolesc ncia administrativa J no segundo a informatiza o de grande parte dos procedimentos trar a m dio e longo prazo economia na utiliza o de recursos tornando o Judici rio mais produtivo Por fim a ltima categoria trabalha com um tema bastante recorrente que a responsabilidade social a qual busca dar efetividade presta o jurisdicional com o atendimento das necessidades da sociedade brasileira pelos servi os prestados pelo Judici rio nacional seja por meio da divulga o dos servi os prestados pela Justi a Eleitoral de 2 grau ou pela implanta o de medidas que promovam a cidadania entre os jovens Considera es finais O presente trabalho originou se da indaga o do pesquisador sobre as peculiaridades que cercam a reforma do Poder Judici rio notada
78. 002 CDES 2005 Tendo em vista que a altera o no conte do das pol ticas envolve um campo de disputas e de correla o de for as a AND foi o primeiro passo rumo pactua o social sobre as pol ticas desenvolvimentistas envolvendo setores estrat gicos como o empresariado e os trabalhadores A elabora o da AND deu visibilidade ao tema e o inseriu de forma definitiva na agenda pol tica do governo em 2006 Nesse sentido a base social de apoio do Conselho e a troca da equipe do Minist rio da Fazenda possibilitaram que a orienta o desenvolvimentista se acentuasse Tamb m em 2006 s o elaborados os Enunciados Estrat gicos para o Desenvolvimento dando continuidade ao debate suscitado pela AND Produto de cinco reuni es regionais e tr s reuni es plen rias o documento contempla 24 diretrizes para a promo o do desenvolvimento em uma perspectiva de longo prazo S o estabelecidas metas a serem atingidas at o ano de 2022 contemplando Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 137 162 abr jun 2014 151 O Conselho de Desenvolvimento Econ mico e Social e a nova agenda desenvolvimentista no Brasil temas como pol tica econ mica educa o sa de valoriza o do sal rio m nimo redu o das taxas de juro reforma fiscal pol tica industrial infraestrutura ci ncia e tecnologia entre outros CDES 2006 Seu conte do contempla o que foi proposto inicialmente pela AND no entanto apresenta diretrizes operacionai
79. 1 EE Sa de materno infantil no Brasil evolu o e programas desenvolvidos pelo Minist rio da Sa de 242 Minist rio da Sa de Agencia Nacional de Sa de Suplementar Parto normal versus cesariana o papel do Estado e das agencias reguladoras Bras lia Minist rio da Sa de 2006 Minist rio da Sa de Secretaria da Sa de Portaria n 4 279 de 30 de dezembro de 2010 Estabelece as diretrizes para a organiza o da Rede de Aten o Sa de no mbito do Sistema nico de Sa de SUS Di rio Oficial da Uni o Poder Executivo 2010 Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de rea T cnica de Sa de da Crian a e Aleitamento Materno Gest es e gestores de pol ticas p blicas de aten o sa de da crian a 70 anos de hist ria Bras lia Minist rio da Sa de 2011a Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o a Sa de Departamento de A es Program ticas Estrat gicas Pol tica Nacional de Aten o Integral a Sa de da Mulher Princ pios e Diretrizes Bras lia Minist rio da Sa de 2011b Minist rio da Sa de Secretaria de Vigil ncia em Sa de Sa de Brasil 2011 uma an lise da situac o de sa de e a vigil ncia da sa de da mulher Bras lia Minist rio da Sa de 2011c Minist rio da Sa de Secretaria de Vigil ncia em Sa de Sa de Brasil 2011 uma an lise da situac o e de evid ncias selecionadas de impacto de ac es de vigil ncia em sa de Bras lia Minist ri
80. 2005 De modo geral segundo Erber 2011 o Brasil tem convivido com duas conven es sobre o desenvolvimento a defendida por economistas liberais que reagem ao aumento da participa o do Estado na economia e ao protagonismo das empresas e bancos p blicos e a orienta o p s keynesiana que re ne economistas em torno da express o novo desenvolvimentismo Em contraste com a primeira orienta o que postula a centralidade do mercado enquanto institui o respons vel pela aloca o eficaz dos recursos a orienta o do novo desenvolvimentismo parte de uma inspira o keynesiana e se fundamenta no ativismo estatal e na sua capacidade de regular os mercados e promover pol ticas industriais estrat gicas Sobre o debate entre as conven es institucionalista de inspira o neocl ssica e referenciada na Nova Economia Institucional e desenvolvimentista de inspira o keynesiana sugere se Erber 2011 Bresser Pereira Theuer 2012 Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 137 162 abr jun 2014 143 EE O Conselho de Desenvolvimento Econ mico e Social e a nova agenda desenvolvimentista no Brasil 144 Segundo a orienta o novo ou neodesenvolvimentista a atua o do governo ocorre prioritariamente em reas de infraestrutura programas habitacionais investimento em inova o aumento do consumo redu o do desemprego e pol tica externa independente Bresser PEREIRA THeuER 2012 Diferentemente
81. 2010 CD ROM Mowbay R T Porter L W Steers R M Employeer organization linkages the psychology of commitment absenteeism an turover New York Academic Press 1982 Obpeumus C C Gest o de desempenho profissional conhecimento acumulado caracter sticas desejadas ao sistema e desafios a superar In Pantoja M J CAM ES M R S Bercur ST Orgs Gest o de Pessoas bases te ricas e experi ncias no setor p blico Bras lia Enap 2010 p 143 174 O Reity C Charman J Organizational commitment and psychological attachment the effects of compliance identification and internalization on prosocial behavior Journal of Applied Psychology v 71 n 3 1986 p 492 499 Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 199 226 abr jun 2014 Aparecida Lourdes do Nascimento Magnus Emmendoerfer Rodrigo Gava RSP PinHo A P M Comprometimento entrincheiramento e consentimento organizacionais uma an lise desses v nculos entre gestores e trabalhadores em contextos p blico e privado 2009 258 f Tese Doutorado em Administra o Universidade Federal da Bahia Salvador BA 2009 Pinho A P M Bastos A V B Rowe D E O Comprometimento entrincheiramento e consentimento organizacionais o conceito desses v nculos entre gestores que atuam em diferentes organiza es In ENCONTRO DE ESTUDOS ORGANIZACIONAIS DA ANPAD 6 2010 Florian polis Anais Florian polis SC ANPAD 2010 CD ROM RoDRIGUES A C A
82. 37 162 abr jun 2014 141 EE O Conselho de Desenvolvimento Econ mico e Social e a nova agenda desenvolvimentista no Brasil 142 Em suma tinha como base a industrializa o substitutiva de importa es o intervencionismo estatal e o nacionalismo Concebia a distribui o e a eleva o da qualidade de vida enquanto subprodutos do crescimento econ mico Com a redemocratiza o a luta contra a infla o substitui o desenvolvimento como principal quest o pol tica na d cada de 1990 Nos governos Collor 1990 1992 Itamar Franco 1992 1994 e Fernando Henrique Cardoso 1995 2002 h uma clara ruptura com o velho padr o nacional desenvolvimentista pela ado o de uma orienta o moderadamente liberal e internacionalizante Como produto das orienta es neoliberais as privatiza es resultaram na perda do controle do Estado sobre setores estrat gicos como telecomunica es estradas e energia Tamb m a pol tica macroecon mica inaugurada pelo Plano Real acentuou a tend ncia integra o da economia brasileira economia mundial gerando mais fragilidades e depend ncia em rela o s oscila es do mercado e s especula es financeiras A continuidade das pol ticas neoliberais versus a implementa o de um novo projeto de desenvolvimento deram os contornos da campanha presidencial de 2002 Embora houvesse o reconhecimento da necessidade de um novo modelo de desenvolvimento que alavancasse o crescimento econ mico havi
83. GomiDE Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 137 162 abr jun 2014 Priscilla Ribeiro dos Santos RSP 2014 p 10 Ainda segundo essa perspectiva o aumento do n mero de atores que passaria a exercer influ ncia sobre o sistema pol tico provocaria um excesso de demandas que dificultaria a forma o de consensos e a viabiliza o das pol ticas em ritmo mais acelerado Com base na experi ncia do Estado desenvolvimentista do Leste Asi tico tais autores atribuem centralidade s burocracias estatais e sua capacidade de articula o com as elites econ micas Herrlein Jr 2014 contrasta o Estado desenvolvimentista do Leste Asi tico com o modelo proposto de Estado democr tico para o desenvolvimento Segundo o autor o primeiro modelo foi implementado no p s Segunda Guerra em pa ses como Taiwan Cor ia do Sul e Jap o Al m de promover o dinamismo econ mico esse modelo visava garantir a soberania nacional e a base material para a manuten o das capacidades de defesa especialmente nos casos de Taiwan e Cor ia do Sul O modelo do Leste Asi tico se caracterizou pela ascens o ao poder de uma elite desenvolvimentista modernizante que passou a atuar de forma autorit ria por meio da subordina o ou marginaliza o de grupos pol ticos e organiza es Aliada exclus o pol tica de setores populares e restri es s liberdades civis o referido modelo visou promo o do crescimento econ mico e competitivid
84. Poder Judici rio no Brasil 164 Objetivos del Consejo Nacional de Justicia 2012 2013 un an lisis de los contornos de gesti n asumidos por la reforma Judicial en Brasil En este art culo se pretende avanzar en el estudio de la reforma del Poder Judicial brasile o que forma parte de la reforma del proceso de Estado patrio A partir de los aportes de Osborne y Gaebler 1992 y Abrucio 2006 hemos tratado de establecer un paralelismo entre las l gicas fiscales y de gesti n y c mo se reflejan los indicadores de eficacia eficiencia y eficacia del sistema judicial en Brasil Para lograr el objetivo propuesto se opt por utilizar como m todo el an lisis de contenido de Bardin 2002 a trav s de la regla de enumeraci n del tipo frecuencia buscando con ello observar el papel que el Consejo Nacional de Justicia CNJ ejerce en este proceso y la l gica del plan de metas establecido por la instituci n para los a os 2012 y 2013 Como resultado se observ que los objetivos establecidos para el bienio intentaron desplegar una gesti n m s eficaz en este n cleo estrat gico del Estado con nfasis en la puntualidad la gesti n administrativa y la informatizaci n de los procedimientos Se observ que la l gica empresarial sigue ejerciendo gran influencia en el modelo de gesti n adoptado Como novedad se produjo la inclusi n de indicadores de efectividad lo que puede permitir aproximar los objetivos de esta esfera de poder con la socieda
85. Revista do Servi o P blico Vol 65 n2 2 Abr Jun 2014 ISSN 0034 9240 O Conselho de Desenvolvimento Econ mico e Social e a nova agenda desenvolvimentista no Brasil Priscilla Ribeiro dos Santos Metas do Conselho Nacional de Justi a 2012 2013 uma an lise dos contornos gerenciais assumidos pela reforma do Poder Judici rio no Brasil Gabriel Astoni Sena O papel das ouvidorias na comunica o p blica do Poder Judici rio Henrique Hugueney Romero e Francisco Cl udio Corr a Meyer Sant Anna Comprometimento no trabalho de gestores p blicos em uma autarquia estadual no Brasil Aparecida Lourdes do Nascimento Magnus Emmendoerfer e ole diego MCENWE Sa de materno infantil no Brasil evolu o e programas desenvolvidos pelo Minist rio da Sa de Ang lica Capellari Menezes Cassiano Edilaine Monique de Souza Carlucci Cristiane Faccio Gomes e Rose Mari Bennemann RSP Revisitada O mito da impessoalidade na redac o oficial Jos Augusto Guerra Bras lia 2014 Enap Escola Nacional de Administra o P blica Miss o da Revista do Servi o P blico Disseminar conhecimentos e estimular a reflex o e o debate apoiando o desenvolvimento dos servidores o seu compromisso com a cidadania e a consolida o de uma comunidade de praticantes especialistas e interessados nos temas de pol ticas p blicas e gest o governamental ENAP Escola Nacional de Administra o P blica Presidente Paulo
86. SP A reprodu o total ou parcial permitida desde que citada a fonte O Conselho de Desenvolvimento Econ mico e Social e a nova agenda desenvolvimentista no Brasil The Brazilian Council for Economic and Social Development and the new developmentalist agenda in Brazil 137 Priscilla Ribeiro dos Santos Metas do Conselho Nacional de Justi a 2012 2013 uma an lise dos contornos gerenciais assumidos pela reforma do Poder Judici rio no Brasil Goals of the National Council of Justice Brazil 2012 2013 an analysis of the Judicial reform in Brazil 163 Gabriel Astoni Sena O papel das ouvidorias na comunica o p blica do Poder Judici rio The role of judicial ombudsman in the social communication process of the Brazilian courts 185 Henrique Hugueney Romero e Francisco Cl udio Corr a Meyer Sant Anna Comprometimento no trabalho de gestores p blicos em uma autarquia estadual no Brasil Commitment in the workplace of public managers in a state autarchy in Brazil 199 Aparecida Lourdes do Nascimento Magnus Emmendoerfer e Rodrigo Gava Sa de materno infantil no Brasil evolu o e programas desenvolvidos pelo Minist rio da Sa de Maternal and child health service in Brazil the evolution of health care and the public policies of the Ministry of Health 227 Ang lica Capellari Menezes Cassiano Edilaine Monique de Souza Carlucci Cristiane Faccio Gomes e Rose Mari Bennemann RSP Revisitada O mito da impessoalidade na
87. SP Em alternativa s pol ticas privatizantes e de defesa de um Estado m nimo vigentes no per odo anterior foram constru das as bases para um processo de dinamismo econ mico atrelado ao compromisso pol tico de enfrentamento das desigualdades sociais Embora na d cada de 1990 os impulsos para a liberaliza o da economia tenham retardado a viabiliza o de pol ticas sociais tem se um novo cen rio a partir de 2003 Quando no poder o Governo Lula atenuou o radicalismo antineoliberal que vinha caracterizando o discurso do Partido dos Trabalhadores durante a d cada de 1990 Mesmo diante das cr ticas de setores de esquerda o governo manteve as pol ticas macroecon micas fundadas num trip neoliberal composto por uma pol tica monet ria determinada pelas metas de infla o c mbio flutuante e uma pol tica fiscal que visou manter um super vit prim rio compensando o d ficit nominal das contas p blicas Morais SaaD FiLHO 2011 p 508 Ainda segundo Morais e Saad Filho 2011 p 511 h diverg ncias quanto aos motivos que levaram continuidade das pol ticas neoliberais nos primeiros anos do governo enquanto alguns defendem essa continuidade como um produto da fraqueza ideol gica do governo PauLani 2003 outros afirmam que a continuidade estaria relacionada a uma correla o de for as pol ticas que impunha o abandono do radicalismo antineoliberal para a gest o do Estado Barsosa Souza 2010 Morais SaaD FitHo
88. Universidade Federal de Vi osa campus Vi osa MG Brasil Contato magnusOufv br Rodrigo Gava Doutor em Administra o professor adjunto do Departamento de Administra o e Contabilidade Universidade Federal de Vi osa campus Vi osa MG Brasil Contato rgavaOufv br 226 Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 199 226 abr jun 2014 Ang lica Capellari Menezes Cassiano Centro Universit rio de Maring UniCesumar Edilaine Monique de Souza Carlucci Centro Universit rio de Maring UniCesumar Cristiane Faccio Gomes Centro Universit rio de Maring UniCesumar Rose Mari Bennemann Centro Universit rio de Maring UniCesumar Sa de materno infantil no Brasil evolu o e programas desenvolvidos pelo Minist rio da Sa de Trata se de uma revis o de literatura com o objetivo de descrever a evolu o da aten o sa de materno infantil no Brasil desde o Estado Novo at os dias atuais O levantamento de dados foi realizado em livros sites do Minist rio da Sa de Legisla es do Di rio Oficial e artigos das bases de dados Biblioteca Virtual em Sa de BVS Bireme Medline e Scientific Eletronic Library Scielo As pol ticas p blicas de sa de materno infantil foram definidas seguindo desde os princ pios meramente reprodutivos at aqueles mais amplos voltados para garantir uma melhor condi o de sa de e de vida Nas ltimas d cadas com o aux lio do governo e da sociedade houve uma progress
89. a o da pesquisa administra o p blica considera se relevante a realiza o de pesquisas que analisem a influ ncia de tais decis es sobre o v nculo do comprometimento dos membros Somado a isso importante tamb m verificar as raz es que levam os gestores a manter tais pr ticas mesmo reconhecendo os aspectos negativos delas decorrentes Tais quest es podem provocar novos pontos de partida para futuras pesquisas que visam contribuir com novas compreens es e aprimoramento de pr ticas de gest o de pessoas em organiza es p blicas no Brasil Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 199 226 abr jun 2014 221 EE Comprometimento no trabalho de gestores p blicos em uma autarquia estadual no Brasil 222 Refer ncias bibliogr ficas Bannera M L Marques A L Veica R T A ECT na trilha da Modernidade Pol tica de Recursos Humanos influenciando M ltiplos Comprometimentos In ENCONTRO NACIONAL DE P S GRADUA O E PESQUISA EM ADMINISTRA O 23 1999 Foz do Igua u PR Anais Foz do Igua u PR ANPAD 1999 Baron L An lise de conte do 5 ed Lisboa Edi es 70 2010 Barros A R O de Comprometimento organizacional um estudo de suas rela es com pr ticas de gest o e inten o de perman ncia 2007 147f Disserta o Mestrado em Administra o Universidade Federal da Bahia Salvador 2007 Bastos AV B Medidas de comprometimento no contexto de trabalho um estudo preliminar de val
90. a aumentar a efici ncia e a efetividade de tal forma que sua l gica se concentra no alcance de seus objetivos ou seja obter melhores outputs Nesse diapas o enquanto a l gica fiscal volta se para o custo do servi o p blico atuando no curto prazo a l gica gerencial almeja tornar a a o estatal mais produtiva Para isso necess rio um amplo processo de profissionaliza o dos funcion rios p blicos e de moderniza o da m quina administrativa medidas que somente d o resultados a m dio e longo prazos importante ressaltar que os mecanismos contratuais pilares da administra o gerencial perdem sua efetividade quando a l gica fiscal se sobrep e l gica gerencial tornando se dominante Abrucio 2006 alerta que quando esse dilema n o resolvido a implementa o integral da l gica gerencial no servi o p blico inviabilizada As organiza es p blicas transformam os recursos do Estado em servi os p blicos com o objetivo de satisfazer as demandas da sociedade O desempenho dessas organiza es indicado por meio de dois conceitos largamente utilizados na esfera privada efici ncia e efic cia Soma se a eles o crit rio da efetividade o qual busca responder s demandas da sociedade combinando ndices de efici ncia com efic cia O conceito de efic cia n o est diretamente ligado aos meios ou forma mas sim ao cumprimento dos resultados pelas organiza es Dessa forma a organiza o ser
91. a certo receio quanto a mudan as dr sticas no sistema financeiro e o retorno de um contexto de hiperinfla o Na tentativa de responder aos ataques a sua candidatura Lula escreve a Carta ao Povo Brasileiro O documento diagnostica os fracassos das pol ticas neoliberais e prop e um novo contrato social capaz de assegurar o crescimento com estabilidade Siva 2002 p 2 Al m de firmar o compromisso de uma transi o l cida e criteriosa que correspondesse aos anseios da popula o o documento tamb m defendeu o cumprimento dos contratos assumidos anteriormente quanto d vida p blica dom stica e externa e ao programa de aux lio emergencial do Fundo Monet rio Internacional FMI 3 Em an lise sobre a rela o entre o Governo FHC e o empresariado Diniz 2006 afirma que a partir de 1998 houve um movimento por parte de grandes entidades como a Federa o das Ind strias do Estado de S o Paulo Fiesp no sentido de contestar a pol tica econ mica em favor da retomada do crescimento O descontentamento com o Governo FHC deu os contornos da campanha de 2002 sendo que parte da elite empresarial expressou apoio candidatura de Lula Segundo Diniz a estrat gia de modera o teve como passo fundamental a alian a com o Partido Liberal PL que garantiu ao empres rio Jos Alencar o cargo de vice presidente Diniz 2006 Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 137 162 abr jun 2014 Priscilla Ribeiro dos Santos R
92. a institui o Outro aspecto fundamental da reforma foi a afirma o dos princ pios constitucionais da autonomia e independ ncia dos magistrados os quais s o imprescind veis para a consagra o da separa o dos poderes Al m disso foram estabelecidos crit rios unificados para o ingresso na magistratura al m de reformas que dotaram o Poder Judici rio de maior autonomia financeira como forma de efetivar o princ pio da separa o dos poderes Por fim outro ponto fundamental desse processo foi a busca pela universaliza o do acesso justi a por meio do fortalecimento das defensorias p blicas e dos juizados especiais Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 163 184 abr jun 2014 Gabriel Astoni Sena RSP Com isso as antigas pr ticas administrativas do Poder Judici rio come aram a ser fiscalizadas pelo rg o rec m criado o qual imp s uma s rie de metas aos tribunais brasileiros visando sobretudo tornar a justi a brasileira mais c lere e transparente Al m disso novos mecanismos de gest o foram implantados institui es foram fortalecidas com o escopo de ampliar o acesso a justi a no Pa s al m de tornar a presta o jurisdicional servi o p blico essencial democracia mais gil eficaz e menos onerosa para a sociedade brasileira O Conselho Nacional de Justi a O CNJ criado em 31 de dezembro de 2004 no bojo da reforma do Judici rio o rg o desse poder respons vel pela ref
93. a inten o de escrever um livro Tendo recebido a incumb ncia de organizar uma antologia de documentos oficiais destinada s aulas de Portugu s e Reda o Oficial do ent o Departamento Administrativo do Servi o P blico isto num prazo curto de 20 dias logo se entusiasmou com a tarefa E do que seria simples apostila saiu um livro N o obstante a pressa que se impunha o trabalho assumiu propor es al m do plano preestabelecido para uma simples antologia e resolvi transform lo num manual ou prontu rio de reda o oficial Por sua vez o Sr Odacyr Beltr o partiu de uma id ia que lhe serviu provavelmente de ponto de apoio para a elabora o do livro j na 102 edi o Diz em nota explicativa A Correspond ncia deixou de ser um todo isolado ou mero complemento das aulas de gram tica formal para situar se definidamente na Comunica o escrita O tema pessoal S o livros rigorosamente t cnicos Mas as observa es as recomenda es os modelos que n les se encontram a prop sito do aspecto estil stico na correspond ncia oficial mostram que os diversos documentos que a comp em a ata o atestado o aviso a carta a circular o contrato o edital a exposi o de motivos o memorando a mensagem o of cio o parecer o relat rio o requerimento e o telegrama embora rigorosos em sua estrutura material n o dispensam certos requisitos de seus autores Um d les dos mais importantes seria o toque
94. a mediadora entre a institui o e os usu rios e assim contribuindo para a melhoria da imagem e para o aprimoramento da atividade do rg o como observa Maria de F tima Veras Vilanova 2005 p 94 O cidad o por interm dio da ouvidoria participa da gest o Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 185 198 abr jun 2014 Henrique Hugueney Romero Francisco Cl udio Corr a Meyer Sant Anna ES p blica apontando falhas omiss es injusti as cobrando provid ncias reconhecendo tamb m os m ritos da administra o enfim aferindo a sintonia dos governos com os anseios coletivos Ap s cumprir esse primeiro papel de media o de conflitos as ouvidorias do Poder Judici rio receberam uma nova atribui o a de informar o cidad o A Lei de Acesso Informa o trouxe tamb m o anseio da sociedade pela transpar ncia As ouvidorias se tornaram canal de comunica o com o p blico para a recep o de solicita es por informa o p blica em poder do tribunal e entrega da informa o solicitada ao usu rio H que se considerar ainda que por vezes o usu rio inclusive um jornalista em busca de dados para reportagens que ser o veiculadas para toda a sociedade Como por exemplo se verificou no caso da divulga o dos vencimentos dos magistrados e servidores p blicos devido imposi o trazida pela nova legisla o ocasi o em que a atua o do CNJ novamente foi fundamental para garantir o acesso inf
95. ade internacional sendo que a promo o de melhores condi es de vida para a popula o foi menos resultado da orienta o do Estado do que consequ ncia de um processo de industrializa o sustentado HerrLein Jr 2014 Enquanto um conceito te rico normativo e n o descritivo Herrlein Jr 2014 prop e um modelo de Estado desenvolvimentista orientado por princ pios democr ticos no qual o padr o de rela es entre Estado e sociedade difere das experi ncias desenvolvimentistas at ent o existentes Tendo em vista que a democracia permite processar os conflitos sociais de forma pac fica por vias institucionais tem se um ambiente prop cio para discutir os sentidos do desenvolvimento e os fins almejados Segundo o autor esse modelo busca tornar o desenvolvimento um processo end geno democr tico criativo atento s demandas sociais e garantidor da expans o das capacidades humanas Segundo Cep da 2012 o modelo nacional desenvolvimentista no Brasil tanto em suas fei es democr ticas quanto autorit rias partiu do diagn stico da condi o de subdesenvolvimento e atribuiu centralidade supera o dos estrangulamentos do mundo da produ o mediante processo de industrializa o 2 Para a constru o do modelo o autor utiliza o conceito de desenvolvimento end geno de Celso Furtado 1984 e as contribui es de Amartya Sen 2000 sobre as capacidades humanas Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 1
96. ados evolu o do pr prio conceito de comprometimento ocorrida em fun o das mudan as no contexto econ mico e pol tico a partir da Revolu o Industrial Barros 2007 Se anteriormente os problemas enfrentados pelas organiza es se relacionavam rotatividade de pessoal nos tempos atuais agregam se ainda quest es relacionadas ao desempenho qualidade do trabalho e resultados organizacionais Al m de reter os bons profissionais as organiza es esperam deles uma contribui o ativa A perman ncia passiva n o agrega valor s tarefas e equipe Ronricues Bastos 2009 Acredita se que o comprometimento instrumental esteja desconectado da ess ncia do construto sendo de acordo com alguns estudiosos do tema Moscon Bastos Souza 2009 uma ant tese dele De acordo com estudos realizados por Faria e Barbosa 2007 nos tempos atuais em que a proatividade um atributo muito valorizado a perman ncia tem sido considerada uma consequ ncia do comprometimento e n o uma constituinte conforme considerado por Meyer e Allen ao propor o modelo tridimensional Outro ponto que tem motivado estudos relacionados base de continua o encontra embasamento na possibilidade de sobreposi o conceitual entre o comprometimento instrumental e o entrincheiramento organizacional O construto Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 199 226 abr jun 2014 Aparecida Lourdes do Nascimento Magnus Emmendoerfer Rodrigo Gava RSP
97. afirmam que a avalia o influenciada pela percep o do comprometimento Contudo admitem que o resultado final do processo n o tem sido influenciado Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 199 226 abr jun 2014 217 EE Comprometimento no trabalho de gestores p blicos em uma autarquia estadual no Brasil 218 significativamente por esse fator Gestor 28 Para os gestores o resultado final da avalia o mascarado pelo modo como ele conduzido Gestor 6 nivelando por baixo Gestor 8 n o representando qualquer esp cie de puni o para o servidor julgado como descomprometido Gestor 14 No caso de indica o para conduzir um projeto especial complexo e desafiador o comprometimento se apresenta como principal crit rio para escolha sobrepondo se a outros fatores como capacidade t cnica O comprometimento aqui visto como determinante para o xito a ser alcan ado A pessoa que n o comprometida pode deixar o trabalho pela metade e me deixar na m o Gestor 14 Comprometido Quest o de confian a a responsabilidade do comprometido maior Gestor 20 Tamb m para o caso de indica o para um cargo de chefia foi poss vel observar a tend ncia de a decis o ser influenciada pela percep o de comprometimento Destaca se nesse caso a preocupa o do Gestor 16 que considera relevante observar o foco do comprometimento do indiv duo sendo conveniente que o v nculo seja direcionado
98. al entre usu rias do Sistema nico de Sa de em Caxias do Sul Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetr cia v 24 n 5 p 293 299 jun 2002 TYRRELL M A R Programas nacionais de sa de materno infantil impacto social e inser o da enfermagem Ana Nery Revista de Enfermagem v 8 n 1 p 119 134 jul 1997 Vieira G F A a o do Departamento Nacional da Crian a no Estado Novo Educa o Sa de e Assist ncia 2003 Disserta o Mestrado UFRJ Rio de Janeiro Vieira E M et al Caracter sticas do uso de m todos anticoncepcionais no Estado de S o Paulo Revista de Sa de P blica v 36 n 3 p 263 270 2002 Vicrora C et al Sa de de m es e crian as no Brasil progressos e desafios The Lancet v 2 n 1 p 32 46 maio 2011 Ang lica Capellari Menezes Cassiano Mestranda em Promoc o da Sa de pelo Centro Universit rio de Maring Paran UniCesumar Contato angelicacapellariOhotmail com Edilaine Monique de Souza Carlucci Mestranda em Promoc o da Sa de pelo Centro Universit rio de Maring Paran UniCesumar Contato edilaine_carlucciAWhotmail com Cristiane Faccio Gomes P s Doutora em Sa de Coletiva pela Universidade Estadual de Londrina UEL professora e orientadora do programa de mestrado em Promoc o da Sa de do Centro Universit rio de Maring Paran UniCesumar Contato crisgomes O cesumar br Rose Mari Bennemann Doutora em Sa de P blica pela Universidade de S o
99. am a adotar mecanismos de interlocu o com a sociedade civil com destaque para a discuss o em conselhos setoriais e em confer ncias tem ticas Os conselhos e as confer ncias introduzem uma nova din mica na gest o das pol ticas p blicas nacionais pois agregam atores n o governamentais no processo de discuss o de seu conte do Na medida em que a participa o de representantes da sociedade civil ampliada emerge a possibilidade de articula o entre os participantes para a inser o de novas tem ticas na agenda institucional suscitando um processo de negocia o e tamb m de presta o de contas por parte dos gestores p blicos No caso dos conselhos o di logo com os representantes da sociedade civil possibilita a transpar ncia das a es governamentais e a qualifica o da gest o das pol ticas setoriais J quanto s confer ncias nacionais verificam se maiores incentivos para a articula o social e federativa na medida em que seu funcionamento prev etapas municipais estaduais e regionais Ao todo 14 novos conselhos nacionais foram criados e 74 confer ncias foram convocadas durante o Governo Lula 2003 2010 Entre esses 11 O termo interfaces socioestatais utilizado para designar os diversos formatos de canais de interlocu o entre sociedade civil e Estado Pires Vaz 2012 A pesquisa revela que em 2002 81 dos programas previstos nos PPAs possu am algum mecanismo de interlocu o com a sociedade
100. an polis SC Anais Florian polis SC ANPAD 2000 Becker H S Notes on the concept of commitment The American journal of Sociology v 66 p 32 40 1960 BenkHorr B Ignoring commitment is costly new approaches establish the missing link between commitment and performance Human Relations v 6 n 50 p 701 726 1997 Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 199 226 abr jun 2014 Aparecida Lourdes do Nascimento Magnus Emmendoerfer Rodrigo Gava RSP BoRGEs ANDRADE J E CaMEscHI C E Xavier O S Comprometimento organizacional em institui o de pesquisa diferen as entre meio e fim Revista de Administra o S o Paulo n 25 v 4 p 29 43 out dez 1990 BorGes ANDRADE J E Piati R Comprometimento atitudinal e comportamental rela es com suporte e imagem nas organiza es In ENCONTRO NACIONAL DOS PROGRA MAS DE P S GRADUA O E PESQUISA EM ADMINISTRA O 23 1999 Foz do Igua u Anais Foz do Igua u ANPAD 1999 1 CD ROM BorGes ANDRADE J E Piati R Comprometimento atitudinal e comportamental rela es com suporte e imagem nas organiza es Revista de Administra o Contempor nea Rio de Janeiro RJ v 5 n 3 p 85 105 set dez 2001 Dispon vel em lt http www anpad org br rac gt Acesso em 19 mar 2011 Brito A P M P Bastos A V B Schemas cognitivos e gest o um estudo sobre comprometimento no trabalho entre gestores de uma empresa petroqu mica In ENCONTRO
101. anciamento da popula o em rela o Justi a Hoje esse processo de abertura vem chegando ao seu ponto de matura o em grande parte devido edi o da Lei n 12 527 em novembro de 2011 conhecida como Lei de Acesso Informa o A nova lei veio 23 anos depois regulamentar direitos j garantidos ao cidad o na Constitui o Federal de 1988 A lei atendeu aos anseios da sociedade por um acesso realmente eficaz a qualquer tipo de informa o da administra o p blica N o obstante mesmo antes da edi o da lei o CNJ j havia determinado aos tribunais de todo o Pa s que criassem estruturassem e mantivessem as suas ouvidorias Por meio da sua Resolu o 103 editada em fevereiro de 2010 o Conselho estruturou sua pr pria ouvidoria e determinou aos tribunais que ainda n o possu am ouvidorias que as deveriam criar e equipar num prazo m ximo de 60 dias O que se viu ent o foi uma r pida cria o de ouvidorias judiciais nos diversos tribunais brasileiros e uma melhor estrutura o das que j existiam De modo que assim que foi sancionada a Lei de Acesso Informa o as atividades de atendimento ao usu rio do Judici rio em busca de informa o p blica foram prontamente absorvidas pelas ouvidorias rec m criadas e estruturadas Assim no cen rio de hoje esse novo e intenso processo de busca e presta o da informa o p blica passou a integrar de forma marcante o mecanismo comunicacional das organiza
102. andes Ouvidorias Judici rias In Vismona Edson Luiz org A ouvidoria brasileira dez anos da Associa o Brasileira de Ouvidores Ombudsman S o Paulo Imprensa Oficial do Estado de S o Paulo 2005 Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 185 198 abr jun 2014 197 EE O papel das ouvidorias na comunica o p blica do Poder Judici rio 198 lasseck Luiz Carlos Ouvidoria comunica o In Organicom Revista Brasileira de Comunica o e Rela es P blicas S o Paulo Ano 7 n 12 2010 Compet ncias comunicacionais em ouvidorias In IASBECK Luiz Carlos org Ouvidoria m dia organizacional Porto Alegre Editora Sulina 2012 KunscH Margarida Maria org Comunica o p blica sociedade e cidadania S o Caetano do Sul Editora Difus o 2011 MarcoNDES FiLHo Ciro org Dicion rio de comunica o S o Paulo Paulus 2009 Oliveira Jo o Elias de Ouvidoria p blica brasileira a evolu o de um modelo nico In VISMONA Edson Luiz org A ouvidoria brasileira dez anos da Associa o Brasileira de Ouvidores Ombudsman S o Paulo Imprensa Oficial do Estado de S o Paulo 2005 Torquaro Gaud ncio Tratado de comunica o organizacional e pol tica S o Paulo Cengage Learning 2008 Vilanova Maria de F tima Veras Evolu o das ouvidorias universit rias no contexto das ouvidorias brasileiras In Vismona Edson Luiz org A ouvidoria brasileira dez anos da Associa o Brasileira
103. arecer em que de alto a baixo os lugares comuns reflitam a insensaboria quando n o a in pcia de quem fora dos chav es n o sabe alinhavar id ia Pessoalmente n o dou excessivo cr dito impessoalidade A meu ver at mesmo um parecer de tr s linhas pode trazer a marca pessoal de quem o emite sem o menor preju zo para a reda o oficial Estrutura e renova o Ora o Prefeito Graciliano Ramos n o inovou a t cnica dos relat rios conv m lembrar que se trata de documentos dos idos de 30 do ponto de vista estrutural Ap s o pre mbulo j citado os diversos itens obedecem ao esquema expositivo tradicional de acordo com os entret tulos Receita e Despesa Poder Legislativo Ilumina o Obras P blicas Eventuais Cemit rio Escola de M sica Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 245 257 abr jun 2014 253 EE O mito da impessoalidade na reda o oficial Funcion rios da Justi a e da Pol cia Administra o Estrada de Fora Terrapleno da Lagoa Dinheiro Existente at o item final Conclus o O que tornou os relat rios famosos hoje citados em qualquer conversa s bre a prosa de Graciliano Ramos foi a arte de dizer personal ssima em cada item Ao esclarecer por exemplo que a receita em contos de r is or ada em 50 0005000 subiu a 71 6495290 apressa se em dizer que tais recursos n o foram sempre bem aplicados por dois motivos porque n o me gabo de emp
104. artos realizados via Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 227 244 abr jun 2014 Ang lica Capellari Menezes Cassiano Edilaine Monique de Souza Carlucci Cristiane Faccio Gomes e Rose Mari Bennemann RSP planos privados de sa de e 26 no sistema p blico o que equivale a uma taxa m dia de 40 Essa situa o coloca o Pa s entre os l deres mundiais em frequ ncia de cesariana Brasit 2006 Essa interven o realizada de forma desnecess ria pode acarretar riscos de complica es como infec es hemorragias e complica es anest sicas que contribuem para o aumento das taxas de mortalidade materna e podem gerar tamb m complica es para o rec m nascido A cesariana que teve sua pr tica estimulada em governos anteriores tornou se um grande problema de sa de p blica e passou a ser desencorajada dando prioridade para pol ticas de incentivo ao parto normal para tentar corrigir os preju zos causados pela epidemia de cesarianas O Brasil ainda sofre as consequ ncias causadas pelo incentivo a essa pr tica e tenta atrav s de novas pol ticas p blicas incentivar o parto natural uma vez que com as altas taxas de cesariana e de mortalidade materna e neonatal pode se sugerir que ambas estejam associadas devido aos diversos riscos que essa pr tica cir rgica oferece para a gestante e o beb Nas ltimas d cadas com o aux lio do governo e da sociedade o Brasil progrediu muito no atendimento mulher e cria
105. balhadores no plano 8 Segundo pesquisas CNI lbope o percentual de entrevistados que avaliou o Governo Dilma como timo e bom era de 51 em setembro de 2011 CNI lbope 2011 J em mar o de 2012 este percentual sobe para 56 CNI Ilbope 2012 Diante da crise internacional de 2008 o governo adotou pol ticas antic clicas que garantiram a manuten o das taxas de crescimento mediante amplia o dos investimentos 10 A partir de 2011 o PBF ampliado e passa a integrar o Plano Brasil Sem Mis ria tendo como foco de atua o pessoas com renda familiar per capita inferior a R 70 mensais Segundo dados do Governo Federal at maio de 2012 13 5 milh es de fam lias eram beneficiadas com recursos equivalentes a 0 46 do PIB Brasit 2012 Em face dos resultados positivos de sua primeira vers o em 2011 lan ado o PAC 2 priorizando projetos estruturantes em reas de log stica energia e n cleo social urbano Com tais programas o Estado reassume o papel de indutor dos investimentos deixando de ser mero definidor de regras para atua o do setor privado Segundo dados do Minist rio da Fazenda 2012 o montante de recursos atribu dos ao Programa subiu de R 16 bilh es em 2007 para R 35 4 bilh es em 2011 J o Programa Brasil Maior re ne a es de pol tica industrial tecnol gica e de com rcio exterior com o objetivo de mobilizar as for as produtivas e gerar crescimento sustentado O Programa Nacional
106. beralismo da d cada anterior aproveitando se do ciclo de expans o capitalista e do boom das commodities entre 2003 e 2008 Sincer 2012 p 21 Frente ao esc ndalo pol tico e midi tico do mensal o e busca por amplia o das alian as a partir do segundo mandato a equipe de governo sofre altera es com destaque para a substitui o do Ministro da Fazenda Nesse momento acentua se a orienta o desenvolvimentista tendo como textos chave o Programa de Acelera o do Crescimento PAC 2007 2010 e a Pol tica de Desenvolvimento Produtivo Erser 2011 Morais Saap FitHo 2011 Se at 2005 o Governo Lula adotou uma pol tica macroecon mica com foco no controle da infla o e na redu o do endividamento do setor p blico a partir de 2006 passou a promover a es no sentido de acelerar o crescimento aumentando os investimentos e estimulando a gera o de emprego Barsosa 2013 O PAC criado em 2007 foi um dos principais pilares para a sustenta o prolongada do crescimento econ mico brasileiro Segundo Oliveira 2013 em termos de planejamento governamental o programa chegou a assumir parte substantiva das atribui es do Plano Plurianual 2008 2011 principalmente na rea de infraestrutura A primeira vers o do PAC vigente at 2010 estimulou investimentos em infraestrutura nas reas de saneamento habita o transporte energia e recursos h dricos Sobre a cria o do PAC Barbosa 2013 p 78 ressalta A e
107. blicos em uma autarquia estadual no Brasil 220 o que pode gerar consequ ncias negativas tanto para o indiv duo quanto para a organiza o Primeiro o lado humano Ele compromete o resto da vida dele com a fam lia dele fica exclusivamente em fun o da institui o Segundo vai chegar um momento em que ele realmente n o vai dar conta a come a a cometer mais erros a ele come a a n o cumprir aquele n mero de tarefas indeterminado Em fun o disso ent o voc termina anulando aquele potencial Ele deixa de pensar e vira um mero executor e para o comprometido o mais importante a capacidade de gest o pois ele tem de tomar decis o o capital intelectual e quando ele est sobrecarregado ele vira um executor e a a melhor caracter stica dele n o vai se manifestar Gestor 6 Contudo apesar da consci ncia de que essa op o predominante pelo servidor comprometido significa uma sobrecarga para esse servidor observa se na fala do Gestor 10 uma distor o do comprometimento Isso evidenciado na afirma o de que a pessoa comprometida nunca vai querer ser tachada como uma pessoa descomprometida ou desinteressada mas que isso uma sobrecarga para ele Tal afirma o denota que um dem rito ou falta de prest gio social no trabalho voc expressar imagens e comportamentos pouco ou n o comprometidos como um servidor p blico Isso faz com que ele assuma atividades e responsabilidades sobre tare
108. cadores comportamentais constantes do conceito do construto foram encontradas evid ncias relacionadas ao desempenho ao empenho extra sacrif cio adicional e participa o conforme Quadro 5 No que tange aos indicadores de inten es comportamentais propostos por Menezes 2009 nesta pesquisa foram encontradas evid ncias acerca dos elementos empenho extra sacrif cio adicional participa o e melhor desempenho e produtividade tendo sido os dois primeiros mais evidentes Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 199 226 abr jun 2014 215 216 Comprometimento no trabalho de gestores p blicos em uma autarquia estadual no Brasil A presen a do indicador de empenho extra no sentido atribu do pelos gestores para o construto est em sintonia com outros estudos realizados como os de Brito e Bastos 2002 Da mesma forma o indicador de participa o tamb m j havia sido evidenciado em estudos de Bastos Brand o e Pinho 1997 Brito e Bastos 2002 e Moscon 2009 entre outros Finalmente as evid ncias ora encontradas que apontam a melhoria do desempenho como consequente do comprometimento condizem com os resultados relatados por Melo 2006 e por Cavalcanti e Costa 2009 Quadro 5 Elementos caracter sticos da natureza das inten es comportamentais do comprometimento no trabalho identificados nos gestores p blicos estudados Dimens o Caracter stica Evid ncias encontradas na pesquisa Participa o
109. cas e programas da organiza o da qual fazem parte de modo a identificar problemas e pontos fracos bem como fornecer sugest es e resolu es para eles Empenho extra ou sacrif cio adicional dedica o e empenho extra dos trabalhadores em prol da organiza o como resposta s necessidades emergenciais da empresa bem como a abdica o tempor ria ou at mesmo permanente de benef cios e vantagens Melhor desempenho e produtividade aumento do n vel de desempenho e produtividade do trabalhador mediante solicita o da organiza o bem como da sua capacidade de reavaliar as formas de trabalho modificando as Defesa da organiza o disposi o em defender a organiza o diante das cr ticas alheias exibindo preocupa o com a sua imagem interna e externa Fonte Elabora o pr pria com base em Menezes 2009 Para an lise da influ ncia da percep o sobre o comprometimento dos indiv duos em suas pr ticas cotidianas de gest o foram utilizadas situa es hipot ticas empregadas anteriormente por Moscon 2009 sendo a na indica o para um cargo de chefia b na imin ncia de aplicar uma puni o c no fornecimento constante de feedback d na imin ncia de fazer um elogio em p blico e na indica o para um programa de desenvolvimento de habilidades t cnicas f na indica o para um programa de desenvolvimento de habilidades comportamentais g na indica o para algum projeto especial
110. cidas para os anos de 2009 a 2011 encontram se em fase de compila o de resultados As metas para os anos de 2012 e 2013 foram definidas pelos presidentes e representantes dos tribunais do Pa s durante o V Encontro Nacional do Judici rio realizado na cidade de Porto Alegre RS nos dias 17 e 18 de novembro de 2011 Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 163 184 abr jun 2014 175 EE Metas do Conselho Nacional de Justi a 2012 2013 uma an lise dos contornos gerenciais assumidos pela reforma do Poder Judici rio no Brasil 176 Para o ano de 2012 foram definidas cinco metas gerais ou seja de cumprimento obrigat rio para todos os tribunais do Pa s Al m delas outras quatorze metas espec ficas direcionadas para cada segmento da Justi a foram estabelecidas para o citado ano J para o ano de 2013 temos dezenove metas sendo quatro gerais e quinze espec ficas A seguir ser abordada a metodologia empregada para a an lise dos dados descritos para em seguida ser iniciado o estudo pormenorizado de cada uma das metas como forma de justificar a atribui o de determinado indicador Ao final chegar se s considera es finais sobre os objetivos centrais das metas estabelecidas pelo CNJ para os anos de 2012 e 2013 Metodologia Para atingir os objetivos propostos utilizou se como m todo de pesquisa a an lise de conte do a qual deve basear se em uma defini o precisa dos objetivos da pesquisa que variam em ca
111. civil J no ano de 2010 esse percentual sofre uma varia o positiva passando para 92 1 2 Em 2002 o percentual de minist rios e rg os da administra o federal que mantinham interfaces socioestatais era de 60 4 Em 2010 esse n mero sobe para 89 3 Pires Vaz 2012 Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 137 162 abr jun 2014 Priscilla Ribeiro dos Santos RSP novos f runs de participa o este artigo destaca a cria o do Conselho de Desenvolvimento Econ mico e Social CDES A contribui o do CDES nova agenda desenvolvimentista Um exemplo emblem tico da disposi o em debater a tem tica do desenvolvimento em conjunto com representantes da sociedade civil foi a cria o do Conselho de Desenvolvimento Econ mico e Social em 2003 Kunrath 2005 destaca que a fim de obter uma maior base de apoio ao programa de governo houve o interesse em criar um conselho consultivo Presid ncia buscando tamb m tranquilizar as for as do mercado frente elei o de uma coliga o partid ria de centro esquerda A pr pria composi o do CDES busca contemplar a representa o das for as produtivas nacionais com destaque para a estrat gia de promover uma aproxima o entre o governo e setores da elite empresarial O Conselho presidido pelo Presidente da Rep blica e tem sua coordena o e funcionamento subordinados Secretaria Executiva do Conselho a Sedes As principais inst ncias internas do CDES
112. complexo e desafiador h na delega o de atividades rotineiras i na solicita o de servi o extra e j na realiza o da avalia o de desempenho Percep es dos gestores p blicos sobre o comprometimento no trabalho na autarquia estudada Para caracterizar os elementos esquem ticos que comp em o sentido do construto do comprometimento buscou se conforme apresentado na metodologia compreender a percep o dos gestores do PEI acerca da natureza e da dimens o indicador A an lise realizada buscou encontrar a presen a ou aus ncia de elementos caracter sticos das categorias n o tendo buscado aferir a frequ ncia dos mesmos Assim constatou se que os gestores p blicos percebem o comprometimento tanto a partir da dimens o atitudinal quanto a partir das inten es comportamentais conforme esquema anal tico exposto na Figura 1 Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 199 226 abr jun 2014 Aparecida Lourdes do Nascimento Magnus Emmendoerfer Rodrigo Gava RSP Afetivo Desejo de contribuir e dar energia para a Sentidos do organiza o identifica o envolvimento Comprometimento Atitudinal no Trabalho Normativo Cumprimento do papel Internaliza o dos objetivos valores e metas Participa o Inten es Comportamentais K Empenho extra ou sacrif cio adicional Melhor desempenho e produtividade Fonte Elabora o p
113. configurando um tipo de comprometimento ativo Pesquisa realizada por Moscon Bastos e Souza 2009 junto a um grupo de gestores de empresas de grande porte de Salvador BA permitiu distinguir o perfil do comprometimento afetivo e instrumental na vis o dos participantes Os r tulos utilizados para caracterizar o perfil de comprometimento instrumental foram acomodado mecanicista funcion rio padr o b sico apto fun o com adapta o relativa parcialmente desmotivado comprometido consigo mesmo com a carreira e n o tem maior envolvimento e comprometimento Por outro lado para o perfil de comprometimento afetivo os r tulos foram comprometido competente hol stico engajado motivado dedicado veste a camisa comprometido com a empresa e comprometido consigo mesmo e com a empresa Natureza do v nculo de trabalho Diferentes perspectivas comp em o campo de estudo sobre comprometimento incluindo quest es relacionadas sua natureza Nesse sentido o construto pode ser analisado como atitudinal comportamental ou ainda como prop e uma terceira vertente articulando as duas naturezas indicadas Natureza Atitudinal No mbito da natureza atitudinal a principal discuss o est relacionada dimensionalidade do construto uni ou multidimensional Tais estudos visam esclarecer um dos dissensos que cercam o tema Seria o comprometimento um
114. d brasile a lo que refleja la elaboraci n de metas futuras Palabras clave poder judicial reforma judicial administraci n p blica eficiencia eficacia Goals of the National Council of Justice Brazil 2012 2013 an analysis of the Judicial reform in Brazil This article aims to advance the study of the reform of the Brazilian Judiciary branch which is part of the country s state reform process From the contributions of Osborne and Gaebler 1992 and Abrucio 2006 we sought to draw a parallel between the fiscal and managerial logics and how they were reflected in the indicators of efficacy efficiency and effectiveness of the Brazilian Judiciary branch We used the content analysis method of Bardin 2002 by enumeration of frequency rule type seeking thereby to observe the role that the National Council of Justice exercised in this process and the logic goals of the plan established by it for the years 2012 and 2013 As a result we observed that the goals set for the biennium sought to deploy a more effective management in this strategic core of the state with an emphasis on promptness administrative management and computerization of procedures We also noticed that the managerial logic continues to exert great influence on the management model adopted As a novelty there was the inclusion of indicators of effectiveness which may allow the goals of the Judiciary branch to be more close to those of the Brazilian society having an impact
115. da an lise e condicionam a diferen a das t cnicas utilizadas Barbin 2002 Para Bardin 2002 a fase da organizac o da an lise estrutura se em tr s polos cronol gicos pr an lise identificac o e pr selec o dos documentos por meio da busca e da leitura superficial dos mesmos explorac o do material an lise e selec o final do material pela leitura completa dos documentos e tratamento dos resultados a infer ncia e a interpretac o Para a escolha dos documentos foram observadas as regras da exaustividade representatividade homogeneidade e da pertin ncia Baron 2002 tendo em vista que a a an lise concentrou se em todas as metas propostas pelo CNJ para o per odo de 2012 2013 regra da exaustividade b o conjunto de metas representativo para analisar o fen meno estudado regra de representatividade c os documentos obedecem a crit rios precisos de escolha n o apresentando singularidades fora dos crit rios de an lise regra da homogeneidade d as metas do CNJ s o documentos adequados enquanto fonte de informac o para a an lise do objetivo do estudo regra da pertin ncia Com o escopo de analisar as metas a partir do m todo de pesquisa escolhido observando se as regras propostas por Bardin 2002 ser o apresentados dois quadros Quadro 1 e Quadro 2 nos quais as metas propostas pelo CNJ para o bi nio de 2012 2013 foram sistematizadas por meio de categorias que se relacionam com o objetivo p
116. dade O cumprimento dessas metas considerado de suma import ncia pois a lentid o na tramita o dos processos apontada por grande parte da popula o como o grande mal do processo judicial brasileiro RenauLr 2005 Uma segunda categoria de metas identificadas engloba dez orienta es as quais tiveram como finalidade prec pua desenvolver novos m todos de gest o administrativa e judicial no Poder Judici rio que v o desde a constitui o de n cleos de coopera o judici ria at o desenvolvimento de vers o teste de sistema de gest o eletr nica administrativa e judicial como forma de modernizar os processos internos do Judici rio nacional Todas as metas repercutem tanto na efic cia organizacional pois visam contribuir para que os tribunais do Pa s atinjam sua miss o institucional quanto na efici ncia tendo em vista que essas medidas poder o resultar em ganho econ mico para os rg os desse poder a m dio e longo prazo Outra categoria identificada resulta da preocupa o do CNJ com a capacita o e a sa de dos servidores e magistrados sendo representadas pelas metas 14 e 15 de 2012 e pelas metas 9 10 e 11 de 2013 O objetivo dessas metas proporcionar treinamento para esses profissionais preparando os para a gest o dos tribunais e demais rg os vinculados estrutura desse poder al m de primar pela sa de preventiva dos mesmos diminuindo o absente smo nesses rg os Essas metas tamb m traba
117. das ao atendimento da crian a at dois anos de idade Consolida se aqui a assist ncia ao parto humanizado e a capacita o de profissionais para exercerem suas fun es de forma humanizada e eficiente Outra grande conquista a presen a do pai durante todo o per odo grav dico proporcionando confian a e seguran a gestante No entanto mesmo diante dos grandes avan os decorridos da cria o da Rede Cegonha percebe se que esse programa pode ser considerado como uma jun o dos programas anteriormente implantados acrescido de a es para o atendimento das necessidades atuais Considera es finais Desde o in cio do s culo XX a sa de materno infantil esteve presente nas a es de sa de p blica com a implanta o de diversos programas que foram se consolidando ao longo dos anos Esses programas apresentaram estrat gias e evolu es surgidas de acordo com as necessidades da poca no entanto nem todas as a es foram positivas para o cen rio materno infantil Entre elas podemos destacar o incentivo cesariana procedimento que at hoje permanece com taxas muito altas em todo pa s e que contribui de forma negativa para a sa de da m e e da crian a importante ressaltar que todos os programas j elaborados possuem um objetivo em comum diminuir as taxas de morbimortalidade materna e infantil com a es voltadas para esse prop sito De fato houve redu o nessas taxas entretanto os ndices ainda perman
118. de 2006 Por m os dados sobre o percentual da carga tribut ria no per odo de 2006 a 2010 revelam tend ncia no sentido oposto tendo oscilado de 34 12 em 2006 a 35 em 2010 CDES 2011 Quanto s recomenda es de expans o do cr dito houve avan os significativos Segundo dados do Minist rio da Fazenda compilados pelo CDES o cr dito total concedido pelo sistema financeiro passou de 28 48 em 2006 para 41 25 em 2009 CDES 2011 p 26 Tamb m quanto s recomenda es sobre expans o do com rcio exterior os dados sobre a exporta o demonstram relativo aumento com taxas superiores a 15 em 2006 e 2007 e 23 21 em 2008 Essa tend ncia rompida em 2009 em decorr ncia da crise econ mica mundial No que tange s recomenda es gerais presentes nos EED AND e ANC quanto a redu o das desigualdades e redistribui o de renda h discretos avan os que podem ser medidos pelo ndice de Gini e pelo ndice de Desenvolvimento Humano IDH Segundo dados do IPEA 2010b em 2003 o coeficiente de Gini era de 0 580 e sofreu redu o para 0 538 em 2009 Em 2010 foi reformulada a metodologia de c lculo do IDH Para possibilitar a comparabilidade foram recalculados os dados para os anos anteriores Segundo informe do Programa das Na es Unidas para o Desenvolvimento PNUD de 2000 a 2010 o IDH brasileiro 14 O ndice de Gini mede o grau de desigualdade na distribui o da renda domiciliar per capita entre os in
119. de escuta aos diferentes atores sociais Por m mesmo ap s uma d cada de funcionamento e relativa institucionaliza o h necessidade de estudos futuros que aprofundem a an lise sobre a qualidade das delibera es e a efetividade do CDES em termos de aproveitamento de suas sugest es s pol ticas governamentais num momento de constru o de uma nova agenda desenvolvimentista O CDES tanto fornece orienta es gerais para a elabora o das pol ticas desenvolvimentistas por meio das Agendas e dos Enunciados Estrat gicos quanto possibilita a interlocu o sobre o conte do das pol ticas governamentais na ocasi o de seus lan amentos As principais a es do governo s o apresentadas nas reuni es plen rias sendo que os conselheiros questionam os ministros respons veis no caso de d vidas ou sugest es sobre seus conte dos No entanto a an lise da atua o do CDES revela lacunas quanto fase posterior ao lan amento dessas pol ticas As orienta es d vidas e sugest es s o encaminhadas equipe governamental mas s o limitados os esfor os no sentido de acompanhar e monitorar o processo de implementa o e execu o Nesse sentido a participa o de representantes do CDES nos n cleos de gest o das pol ticas teria o potencial de qualificar o processo de concerta o e promover maior sinergia entre os participantes da sociedade civil e os gestores p blicos para o sucesso das novas pol ticas desenvolvimentistas
120. de levar em conta a trajet ria de cada pa s e suas condi es institucionais peculiares Em segundo lugar desenvolvimento e estado desenvolvimentista est o estreitamente interligados no processo de produ o de novas rotas desenvolvimentistas Eis porque n o podem ser analiticamente separados Em terceiro lugar somente uma abordagem multidisciplinar capaz de conjugar os aportes da moderna teoria do desenvolvimento com as an lises do papel das institui es e da pol tica pode responder aos desafios de interpretar essa nova constru o Embora n o haja consenso sobre um modelo universal de Estado desenvolvimentista Evans 2010 postula o papel determinante das institui es estatais para o sucesso do desenvolvimento Com base na experi ncia hist rica e na teoria do desenvolvimento o autor argumenta que sem um Estado desenvolvimentista n o h desenvolvimento Por isso as capacidades estatais e as rela es entre Estado e sociedade s o condi es necess rias para a an lise dos Estados desenvolvimentistas do s culo XXI Evans 2010 Entretanto segundo a leitura de Pires e Gomide 2014 h autores que afirmam que institui es democr ticas trariam obst culos realiza o de pol ticas desenvolvimentistas tendo em vista que a democracia possui mecanismos que dificultam a promo o de consensos entre as elites pol ticas sobretudo quanto a transforma es r pidas Jonnson 1982 Lerrwich 1998 Wave 1990 apud Pires
121. dezoito Efic cia Efici ncia e dezenove 2013 metas seis sete quatorze quinze dezesseis e dezessete Capacita o Sa de dos Servidores 2012 metas quatorze e quinze 2013 Efic cia Efici ncia metas nove dez e onze Informatiza o Transpar ncia 2012 metas tr s cinco seis sete Efic cia Efici ncia oito nove e dezesseis 2013 metas quatro doze e dezenove Responsabilidade Social 2012 me tas doze e treze 2013 Efetividade meta oito Fonte Elabora o pr pria A primeira categoria de metas identificadas foi a celeridade processual Entre as metas estudadas dez delas tiveram como finalidade dar efetividade ao princ pio da celeridade processual o qual segundo o art 5 LXXVIII da Constitui o Federal garante a todos no mbito judicial e administrativo a razo vel dura o dos processos e os meios que garantam a celeridade de sua tramita o Assim visando desafogar os tribunais do Pa s e satisfazer a pretens o da sociedade brasileira que clamava por um Judici rio mais c lere todos os tribunais brasileiros Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 163 184 abr jun 2014 179 EE Metas do Conselho Nacional de Justi a 2012 2013 uma an lise dos contornos gerenciais assumidos pela reforma do Poder Judici rio no Brasil 180 passaram a ter metas que privilegiam a efic cia no tocante ao julgamento dos processos como forma de atender s demandas da socie
122. div duos Seu valor pode variar de zero quando n o h desigualdade at 1 quando a desigualdade m xima 15 O IDH varia entre zero e 1 quanto mais pr ximo de 1 maior o n vel de desenvolvimento humano Apesar das cr ticas sobre sua utiliza o e da dificuldade quanto compara o de realidades sociais distintas o IDH oferece uma mensura o sobre o desenvolvimento humano com base nas condi es de sa de educa o e renda calculado anualmente pela Organiza o das Na es Unidas desde 1990 A partir de 2010 foram introduzidas mudan as nos indicadores para o c lculo do ndice Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 137 162 abr jun 2014 155 EE O Conselho de Desenvolvimento Econ mico e Social e a nova agenda desenvolvimentista no Brasil 156 teve um ganho de 7 6 PNUD 2010 Referente ao ano de 2010 o ndice de 0 699 situa o Brasil entre os pa ses de alto desenvolvimento humano Enquanto um colegiado com car ter consultivo seu funcionamento visa atender s demandas da Presid ncia buscando construir delibera es consensuais sobre tem ticas de interesse estrat gico para o desenvolvimento Para tanto busca promover a interlocu o dos representantes da sociedade civil com a equipe ministerial Sem o poder de constituir decis es vinculantes aos conte dos das pol ticas tendo em vista seu car ter consultivo o CDES revela um esfor o inicial por parte da Presid ncia na promo o de um local
123. do nacional desenvolvimentismo das d cadas de 1950 a 1970 atualmente o Estado desenvolvimentista brasileiro compete com outros pa ses no quadro da globaliza o aproveita melhor o mercado interno capitalista democr tico e pretende ser socialmente inclusivo Bresser PereirA THeuER 2012 p 812 Tem como premissas a coexist ncia de Estado e mercado fortes a viabiliza o de pol ticas macroecon micas adequadas para o crescimento econ mico sustentado e a compatibiliza o de crescimento e equidade social Sics et al 2005 Ao longo do Governo Lula essas duas concep es a liberal e a desenvol vimentista disputaram a hegemonia Apesar de terem pressupostos ontol gicos e anal ticos distintos a conviv ncia entre elas foi poss vel por um lado pela for a da coaliz o conservadora somada percep o de que as pol ticas desenvolvimentistas e de combate pobreza n o afetariam os pr prios interesses dessa coaliz o e por outro lado pelo entendimento de que taxas de crescimento restritas n o criariam obst culos para a inclus o social Erser 2011 Nesse sentido a aparente contradi o entre as duas orienta es assume a figura de um reformismo fraco nos termos propostos por Singer 2012 tendo em vista que para a burguesia o reformismo fraco representa um caminho poss vel embora n o o de sua predile o para o desenvolvimento do capitalismo no Pa s sem que sua posi o esteja amea ada
124. dro 4 Elementos caracter sticos da natureza atitudinal do comprome timento no trabalho identificados nos gestores p blicos estudados Dimens o Caracter sticas Evid ncias encontradas na pesquisa Desejo de contribuir e pessoa totalmente envolvida com a dar energia para a institui o pois ela quer realmente o avan o organiza o da institui o Gestor 15 Afetivo Identifica o voc participa do processo porque voc envolvimento acredita Gestor 2 estar envolvido nisso estar acreditando Gestor 16 compro metimento maior dar a vida a emo o o esp rito a mente e estar receptivo Gestor 22 Cumprimento do voc conhece as regras do jogo e a partir papel do momento que voc assume respon sabilidade de executar aquilo que est definido na regra do jogo voc tem que cumprir Gestor 11 uma pessoa deter minada uma pessoa que se comprometa a concluir o que iniciou Ent o assim at engra ado que as pessoas que a gente sabe que s o comprometidas nos momentos de desespero total e completo falam Ai n o aguento Vou largar tudo pra l mas n o conseguem A gente sabe que um discurso da boca para fora eu mesma e claro mais outras tantas pessoas que a gente conhece no momento pensa fala assim Ah vou chutar o balde mas na pr tica n o abandonam Gestor 26 Normativo Internaliza o dos a pessoa assumir
125. e numa linguagem que percebe se nada tem de semelhante ao pomposo e nefelib tico estilo administrativo A propor o que o Prefeito narra o que fez e o que n o fez as a es e as omiss es em vez do escriba oficial apegado aos c nones temos um disc pulo de Montaigne discorrendo s bre as vantagens e desvantagens da administra o numa linguagem coloquial Exatamente sse coloquial temperado de finas observa es sobre a vida social do Munic pio provocou certo esc ndalo Porque de fato s faltou ao Senhor Prefeito designar pelos nomes os personagens cobradores de impostos pol ticos fazendeiros figuras de proa de muitos epis dios Quarenta anos passados ainda v lido o convite quem vier a ler ou reler os relat rios de Graciliano Ramos observe os par grafos iniciais No 1 Relat rio de janeiro de 1929 Exmo Sr Governador Trago a V Ex um resumo dos trabalhos realizados pela Prefeitura de Palmeira dos ndios em 1928 N o foram muitos que os nossos recursos s o ex guos Assim minguados entretanto quase insens veis ao observador afastado que desconhe a as condi es em que o Munic pio se achava muito me custaram No 2 Relat rio de janeiro de 1930 Sr Governador Esta exposi o talvez desnecess ria O balan o que remeto a V Ex 2 mostra bem de que modo foi gasto em 1929 o dinheiro da Prefeitura Municipal de Palmeira dos ndios E nas contas regularmente publicadas h
126. e 22 de junho de 2002 Documento informativo do Partido dos Trabalhadores Dispon vel em lt http www fpa org br gt Acesso em 18 fev 2013 Sincer P Os sentidos do lulismo reforma gradual e pacto conservador S o Paulo Companhia das Letras 2012 Taria J R B Conselho de desenvolvimento econ mico e social os desafios da constru o institucional In Diniz Eli Org Globaliza o Estado e desenvolvimento dilemas do Brasil no novo mil nio Rio de Janeiro Editora FGV p 180 233 2007 Vaz A Pires R Participa o social como m todo de governo Uma agenda de pesquisa sobre as interfaces socioestatais no governo federal In IPEA Boletim de An lise Pol tico Institucional n 1 Bras lia IPEA 2011 Priscilla Ribeiro dos Santos Mestra 2012 e doutoranda em Ci ncia Pol tica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS Contato pciasantos O gmail com Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 137 162 abr jun 2014 161 Gabriel Astoni Sena RSP Gabriel Astoni Sena Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais TRE MG Metas do Conselho Nacional de Justi a 2012 2013 uma an lise dos contornos gerenciais assumidos pela reforma do Poder Judici rio no Brasil Este artigo tem como objetivo avan ar no estudo do processo de reforma do Poder Judici rio brasileiro o qual se insere no processo de reforma do Estado p trio A partir das contribui es de Osborne e Gaebler 1992 e Abrucio 2006 bu
127. ecem altos Diante dessas observa es levanta se a hip tese da necessidade de real efetiva o dessas pol ticas e do acompanhamento da qualidade do servi o Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 227 244 abr jun 2014 Ang lica Capellari Menezes Cassiano Edilaine Monique de Souza Carlucci Cristiane Faccio Gomes e Rose Mari Bennemann RSP prestado Mesmo com o grande avan o observado nos programas da ltima d cada e com a amplia o no n mero de atendimentos e consultas n o se pode afirmar que a qualidade dos servi os prestados a mesma que a almejada Dessa forma sugere se que estrat gias voltadas para o acompanhamento da qualidade dos servi os sejam formuladas para que se tenha o m ximo poss vel de certeza de que as pol ticas elaboradas est o de fato sendo implantadas de forma eficiente Refer ncias bibliogr ficas Armea C M O movimento da reforma sanit ria uma vis o cr tica In CONGRESSO Nacional Da Repe Unipa 20 anos de parcerias na sa de e na educa o 6 2005 Belo Horizonte Anais VI Congresso da Rede UNIDA Belo Horizonte Rede UNIDA 2005 p 25 32 vita M B E Banner R A Contracep o no Brasil 1980 1990 Recife SOS Corpo 1991 Mimeo BrasiL Minist rio da Sa de Secretaria Nacional de Sa de Coordena o de Prote o Materno infantil Programa nacional de sa de materno infantil Bras lia Minist rio da Sa de 1975 Minist rio da Sa de Programa de assist
128. ejam realizados estudos que retomem o conceito que o pr prio trabalhador possui sobre o que significa estar comprometido Bastos BranD o PinHo 1997 p 107 Essa preocupa o pertinente porque conforme afirma Moscon 2009 os gestores desenvolvem a partir de sua viv ncia de sua forma o acad mica das teorias conhecidas e ainda da intera o com colegas ou do fruto de suas observa es suas pr prias teorias sobre os v nculos existentes entre a empresa e os trabalhadores Essa particularidade resultaria ainda num jeito pr prio de gerenci los Assim o significado do ser comprometido indica que os trabalhadores apresentam como aspectos centrais do conceito de comprometimento o engajamento a dedica o organiza o e o zelo pelo setor em que trabalham entre outras categorias que integram a no o de v nculo ativo Com menor peso mas ainda representativa observa se uma associa o feita entre ser comprometido e obedecer a regras e procedimentos cumprir acordos e contratos de trabalho pontos ligados no o de obriga o Por fim de forma reduzida aparecem as ideias de perman ncia e troca que representam a no o de v nculo passivo Dada a natureza mais perif rica desse ltimo grupo poss vel sugerir que a perman ncia n o uma condi o essencial para que um empregado seja considerado comprometido sob a tica dos atores organizacionais Robricues Bastos 2009 p 5 Seg
129. ero a 24 meses com qualidade e resolutividade Essas a es est o inseridas em quatro componentes estruturantes da estrat gia Pr Natal Parto e Nascimento Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 227 244 abr jun 2014 Ang lica Capellari Menezes Cassiano Edilaine Monique de Souza Carlucci Cristiane Faccio Gomes e Rose Mari Bennemann RSP Puerp rio e Aten o integral Sa de da Crian a e Sistema Log stico Transporte Sanit rio e Regula o Brasit 20116 Cada um desses componentes compreende uma s rie de a es de aten o sa de entre elas oferecer o teste de HIV s filis e teste r pido de gravidez orientar e ofertar m todos contraceptivos fornecer o m nimo de seis consultas de pr natal durante a gesta o exames cl nicos e laboratoriais garantir o direito de leito e de vincula o da gestante a uma determinada maternidade ou hospital p blico e vale transporte ou vale t xi at o local no dia do parto qualificar os profissionais de sa de criar centros de gestante e do beb para a assist ncia gravidez de alto risco permitir o acesso ao pr natal de alto risco em tempo adequado oferecer o Samu Cegonha ao rec m nascido que necessite de transporte de emerg ncia com ambul ncias equipadas com incubadoras ventiladores neonatais e promover a es de incentivo ao aleitamento materno Carnero 2013 A proposta do governo disponibilizar 9 4 bilh es de reais para amparar os dois milh e
130. es Andrade e Pilati 2001 e Bastos et al 2008 Influ ncia da percep o dos gestores sobre o comprometimento dos indiv duos na sua pr tica cotidiana Neste ponto buscou se identificar se a percep o dos gestores quanto ao comprometimento da equipe influencia suas decis es em situa es hipot ticas que fazem parte da rotina do cargo As situa es utilizadas como exemplos inspiradas em Moscon 2009 foram a delega o de uma atividade cotidiana b aplica o de puni o para um poss vel desempenho insatisfat rio c avalia o de desempenho d elogio em p blico e fornecimento constante de feedback f indica o para conduzir um projeto especial complexo e desafiador g indica o para um cargo de chefia h indica o para um programa de desenvolvimento de habilidades t cnicas i indica o para um programa de desenvolvimento de habilidades comportamentais e j solicita o para alongamento de jornada de trabalho servi o extra Mesmo no caso de delega o de atividades cotidianas os gestores afirmam que havendo possibilidade de escolha a op o recairia sobre um servidor comprometido para a realiza o No caso de necessidade de aplica o de puni o a percep o do comprometimento do servidor seria considerada no momento da tomada de decis o Provid ncias seriam tomadas mas o comprometimento seria um moderador A situa o da avalia o de desempenho se apresenta como peculiar Os gestores
131. esenvolvimento ANC 2010 A AND resultou de um longo processo de di logo e de diagn stico inicial que envolveu a realiza o de 26 reuni es durante os anos de 2004 e 2005 A Agenda prop e estrat gias e enfoques priorit rios para a garantia da equidade a dinamiza o da economia interna e externa e o aperfei oamento do aparato 13 A concerta o social proposta pelo CDES pode ser compreendida pelo seguinte trecho da Primeira Carta de Concerta o Como resultado do processo hist rico e pol tico n o temos uma cultura do di logo de interlocu o real e positiva com todos os setores Referenciados na toler ncia e na diversidade na disposi o de ouvir as ideias contr rias o CDES busca a constru o do consenso Atrav s da explicita o das diverg ncias das m ltiplas e leg timas vis es que nos constituem poss vel construir as converg ncias CDES 2003 p 2 Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 137 162 abr jun 2014 Priscilla Ribeiro dos Santos RSP estatal frente a um novo contexto pol tico de retomada das capacidades de investimento p blico em pol ticas sociais Al m disso tem por objetivo ser um documento estrat gico com diretrizes para a supera o dos entraves ao desenvolvimento nacional Tendo em vista uma perspectiva de planejamento de longo prazo s o propostas diretrizes para a es de enfrentamento em quatro eixos pol ticas sociais pol ticas econ micas pol ticas de inf
132. esse papel de modo a integrar de forma definitiva esse importante rg o de promo o da cidadania que a ouvidoria no seu processo de comunica o p blica N o o objetivo aqui esgotar esse debate muito pelo contr rio a inten o primeira a de promover a reflex o necess ria para a correta defini o do papel das ouvidorias na comunica o p blica do Judici rio Nesse sentido interessante apontar algumas sugest es para o aprimoramento da atua o das ouvidorias nesse contexto Em primeiro lugar de suma import ncia que os tribunais tenham claro o conceito de ouvidoria como um instrumento eficaz de contato um canal de comunica o entre o rg o p blico e seu usu rio o cidad o Vismona 2001 p 166 Em segundo lugar as ouvidorias devem tomar para si as atividades decorrentes da Lei de Acesso Informa o como oportunidade de fomentar a constru o da cidadania prestando de forma eficaz as informa es solicitadas pelo cidad o e assim incentivando a participa o popular o controle social e o livre acesso aos dados da administra o p blica E a terceira sugest o a de que as atividades das ouvidorias e das assessorias de comunica o social dos rg os do Poder Judici rio sejam integradas de modo a se aproveitar corretamente a riqueza da troca de informa o para aprimorar a pol tica de comunica o social dos tribunais Essa integra o trar certamente in meros benef ci
133. fas cotidianas no trabalho que s vezes n o se sente motivado a fim de expressar comprometimento para com o outro mesmo que isso possa gerar sobrecarga de trabalho e at mesmo sofrimento Conclus es Quanto aos elementos esquem ticos que comp em o sentido do construto poss vel concluir que os gestores do planejamento estrat gico da autarquia percebem que o sentido do construto de comprometimento no trabalho composto tanto por elementos caracter sticos da natureza atitudinal afetiva e normativa quanto por indicadores de inten es comportamentais empenho extra melhor desempenho e participa o nas atividades cotidianas da institui o Quanto dimensionalidade do construto especialmente no que se refere ao modelo tridimensional proposto por Meyer e Allen 1991 as evid ncias encontradas nesta pesquisa est o condizentes com os estudos que questionam a perman ncia da dimens o instrumental como integrante do n cleo central do conceito Os participantes n o fizeram qualquer associa o positiva do comprometimento com quest es peculiares da citada dimens o sendo que as manifesta es registradas indicam claramente que tais peculiaridades s o Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 199 226 abr jun 2014 Aparecida Lourdes do Nascimento Magnus Emmendoerfer Rodrigo Gava RSP associadas ao descomprometimento Desta forma os resultados encontrados permitem reiterar a inadequa o da manuten
134. guagem oficial de f cil compreens o para o cidad o comum Boa leitura Paulo Sergio de Carvalho Presidente da ENAP Priscilla Ribeiro dos Santos Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS O Conselho de Desenvolvimento Econ mico e Social e a nova agenda desenvolvimentista no Brasil No Brasil inaugura se um per odo de recupera o das capacidades de investimento do Estado e de amplia o de espa os institucionais para a participa o social com a elei o do Presidente Lula em 2003 O Conselho de Desenvolvimento Econ mico e Social CDES foi criado com o objetivo de debater as pol ticas desenvolvimentistas em di logo com a sociedade civil Por meio da an lise documental este artigo visa analisar em que medida o CDES contribuiu para a retomada da agenda desenvolvimentista nos ltimos anos Palavras chave sociedade civil democracia desenvolvimento socioecon mico plano de desenvolvimento pol ticas p blicas 1 Uma primeira vers o deste artigo foi apresentada no VII Congresso Latino americano de Ci ncia Pol tica ALACIP em 2013 na rea de trabalho Participa o Representa o e Atores Sociais Agrade o as contribui es dos pareceristas an nimos da Revista do Servi o P blico que proporcionaram o enriquecimento deste trabalho Artigo recebido em dezembro de 2013 Vers o final em maio de 2014 Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 137 162 abr jun 2014 137 EE O Conselho de Desenvol
135. hechas por los tribunales Esta reflexi n es Artigo recebido em marco de 2014 Vers o final em maio de 2014 Revista do Servico P blico Bras lia 65 2 185 198 abr jun 2014 185 EE O papel das ouvidorias na comunica o p blica do Poder Judici rio 186 necesaria en el escenario actual en el que la sociedad brasile a est exigiendo cada vez m s una mayor transparencia en la administraci n p blica especialmente despu s de la promulgaci n de la Ley de Acceso a la Informaci n Palabras clave defensor as del pueblo comunicaci n social acceso a la informaci n poder judicial ciudadan a The role of judicial ombudsman in the social communication process of the Brazilian courts This article aims at proposing a debate on what will be the role of judicial ombudsman in the social communication process of the Brazilian courts The intent is to initiate a discussion in search of what may be the contributions of this important tool of popular participation and promotion of citizenship to improve public communication made by the courts This reflection is made necessary in the current scenario in which the Brazilian society is demanding increasingly more transparency of public administration specially after the enactment of the Law of Access to Information Keywords ombudsman public communication access to information judiciary branch citizenship Revista do Servico P blico Bras lia 65 2 185 198 abr jun 2014 Hen
136. iano tinha na gaveta os originais de Caet s e como diria Paulo Hon rio encoivarava S o Bernardo aos s bados tarde sombra do oit o da matriz de Palmeira dos ndios Que h de renovador na linguagem do Prefeito Graciliano Ramos Relat rio relat rio Os de Graciliano Ramos n o fogem da perspectiva dos acontecimentos oficiais e oficiosos Apenas disse a Homero Senna como a linguagem n o era a habitualmente usada em trabalhos dessa natureza e porque n les eu dava s coisas seus verdadeiros nomes causaram um escarc u medonho 7 Ramos Graciliano Viventes das Alagoas Liv Martins Edit ra S o Paulo 1962 8 Senna Homero Rep blica das Letras Entrevistas Gr fica Ol mpica Edit ra 22 edi o Rio 1968 Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 245 257 abr jun 2014 Jos Augusto Guerra RSP Vamos aos relat rios A rigor a introdu o de ambos lembra o tratamento asc tico da epistolografia da poca dos descobrimentos Na correspond ncia de Martim Affonso de Souza Duarte Coelho e Tom de Souza ao Rei de Portugal logo ap s o vocativo Senhor sem anteced lo do ep teto ilustre ou muito menos ilustr ssimo segue se sem rodeios o que desejam expor Em Graciliano Ramos depois do Exmo Sr Governador no 1 Relat rio e Senhor Governador no 2 Relat rio dispensando os pre mbulos t o usuais o Prefeito inicia logo a narrativa e p e o leitor vontad
137. ica In Duarte Jorge org Comunica o P blica Estado governo mercado sociedade e interesse p blico S o Paulo Editora Atlas 2012 Brasit Constitui o da Rep blica Federal do Brasil 1988 Bras lia C mara dos Deputados Coordenadoria de Publica es 2006 Braz A Var o R O papel das ouvidorias na comunica o organizacional In IASBECK Luiz Carlos org Ouvidoria m dia organizacional Porto Alegre Editora Sulina 2012 ConseLHo Nacional DE Justi a 112 Relat rio Trimestral da Ouvidoria do Conselho Nacional de Justi a Julho a setembro de 2012 Dispon vel em lt http www cnj jus br images stories docs_cnj ouvidoria relatorios 2012 Ouvidoria_ 11 Relatorio Trimestral 2012 jul set pdf gt Acesso em 12 de agosto 2013 CONTROLADORIA GerAL DA Uni o Orienta es para a implementa o da Lei de Acesso Informa o nas ouvidorias p blicas rumo ao sistema participativo Bras lia CGU 2012 Duarte Jorge Instrumentos de comunica o p blica In DUARTE Jorge org Comunica o P blica Estado governo mercado sociedade e interesse p blico S o Paulo Editora Atlas 2012 Sobre a emerg ncia do s conceito s de comunica o p blica In KunscH Margarida Maria org Comunica o p blica sociedade e cidadania S o Caetano do Sul Editora Difus o 2011 Haswant Mari ngela Furlan Comunica o p blica bases e abrang ncias S o Paulo Saraiva 2013 Goncalves Hermenegildo Fern
138. idade discriminante Psico v 24 n 2 p 29 48 1992 O conceito de comprometimento sua natureza e papel nas explica es do comportamento humano no trabalho Organiza o e Sociedade Salvador v 1 n 2 p 77 106 1994 Bastos A V B Correa N C N Lira S B Padr es de comprometimento com a profiss o e a organiza o o impacto de fatores pessoais e da natureza do trabalho In ENCONTRO NACIONAL DE P S GRADUA O E PESQUISA EM ADMINISTRA O 22 1998 Foz do Igua u PR Anais Foz do Igua u PR ANPAD 1998 Bastos A V B BorcEs AnDRADE J E Comprometimento com o trabalho padr es em diferentes contextos organizacionais Revista de Administra o de Empresas S o Paulo 42 n 2 abr jun p 31 41 2002 Bastos A V B BranD O M G A Pinto A P M Comprometimento organizacional uma an lise do conceito expresso por servidores universit rios no cotidiano de trabalho Revista de Administra o Contempor nea Rio de Janeiro RJ v 1 n 2 p 97 120 1997 Bastos A V B Siqueira M M M Meberros C A MEnEzES 1 B Comprometimento organizacional In Siqueira M M M Org Medidas de comportamento organizacional ferramentas de diagn stico e de gest o Porto Alegre Artmed 2008 p 49 96 Bastos A V B Costa F M M ltiplos comprometimento no trabalho articulando diferentes estrat gias de pesquisa In ENCONTRO NACIONAL DE P S GRADUA O E PESQUISA EM ADMINISTRA O 24 2000 Flori
139. idos e indica o para cursos de habilidade comportamental independentemente do perfil percebido comprometido descomprometido foram percebidas como oportunidades de resgate do servidor descomprometido conforme pode ser observado por exemplo nas palavras do Gestor 7 o descomprometimento pode ser falta de motiva o O elogio p blico pode traz lo Deix lo na geladeira ele sozinho n o vai conseguir sair Da mesma forma para o Gestor 11 o feedback considerado uma possibilidade para engajar o servidor percebido como descomprometido al m de representar um papel do gestor Eu acho que a o retorno tanto tem que ser positivo como negativo Positivo no sentindo de refor ar e negativo no sentido de tentar mostrar para a pessoa onde ela est falhando Que a gente como gestor pode contribuir para que ela possa se engajar mais Nesse caso a o comprometimento no meu caso acho que n o influenciaria Gestor 11 Observa se uma tend ncia dos gestores em optarem pelo servidor cujo perfil percebido como comprometido em especial nas situa es de delega o de responsabilidades Os gestores t m consci ncia de que com essa pr tica sobrecarregam tais servidores eu percebo isso e escuto direto por que mais pra mim j que outros est o livres Gera fadiga nos comprometidos Gestor 2 Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 199 226 abr jun 2014 219 EE Comprometimento no trabalho de gestores p
140. idos pelo Minist rio da Sa de 234 preven o gravidez indesejada e doen as sexualmente transmiss veis A relev ncia desse programa se torna ainda maior quando se destaca a proposta social de mudan a para a integralidade da aten o sa de da mulher que passa a incluir a preven o e o tratamento de agravos sa de desde a adolesc ncia at a terceira idade e n o apenas durante o per odo gestacional Mesmo com a redu o da taxa de mortalidade materna de 68 9 bitos para cada 100 mil nascidos vivos em 1980 para 45 bitos em 1996 Rirsa 2004 o Brasil ainda permanecia com ndices alt ssimos de mortalidade materna quando comparado com os pa ses desenvolvidos uma vez que nesses pa ses ocorriam menos de 10 mortes para cada 100 mil nascidos vivos Segundo Tyrrell 1997 ap s tr s d cadas da implanta o do PAISM as condi es das mulheres e crian as do nosso pa s ainda eram grav ssimas tendo em vista a persist ncia dos altos ndices de morbimortalidade materna e infantil Serruya Cecatti e Lago 2004 relatam que essa pol tica foi bem estruturada mas n o foi efetivamente implantada em todo o territ rio nacional e apesar de proporcionar avan o expressivo dos direitos reprodutivos das mulheres brasileiras sua implanta o sofreu dificuldades pol ticas financeiras e operacionais o que impediu que o programa se transformasse de fato em agente transformador da sa de das mulheres Diante disso
141. ienta o Estado a garantir a informa o e a transpar ncia com o objetivo de consolidar mecanismos que ampliem a participa o da sociedade no processo decis rio no planejamento e na avalia o das a es governamentais nas defini es e acompanhamento do or amento CDES 20104 p 13 A AND revela um esfor o inicial para diagn stico e reflex o dos entraves para o desenvolvimento que se realizou nos dois primeiros anos do conselho J a ANC lan ada em 2010 produto de sete anos de trabalho e debates internos Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 137 162 abr jun 2014 153 EE O Conselho de Desenvolvimento Econ mico e Social e a nova agenda desenvolvimentista no Brasil 154 que lhe conferem qualitativamente maiores subs dios Nas palavras do Secret rio Executivo do CDES Acho que o esfor o da Agenda ANC reconhece tamb m que o Brasil construiu um novo modelo de desenvolvimento econ mico e social e que esse Conselho foi parte integrante da constru o desse novo modelo E por ltimo o esfor o da agenda reconhece esse espa o como espa o leg timo de di logos da sociedade Foi no momento da crise que isso se legitimou entre todos n s quando o governo utilizou e sentou com o Conselho para discutir as sa das da crise E nesse momento o Conselho chamado para apresentar qual a agenda que ele v para esse per odo p s crise Nesse sentido ele tem um papel fundamental que ocupar o espa
142. il Classes sociais neodesenvolvimentismo e pol tica externa nos governos Lula e Dilma Rev Sociol Pol t Curitiba v 21 n 47 p 31 38 set 2013 BrasiL Decreto Lei n 4 744 de 16 de junho de 2003 Disp e sobre a composi o e o funcionamento do Conselho de Desenvolvimento Econ mico e Social Di rio Oficial da Uni o Bras lia 17 jun 2003 BrasiL Minist RIO DA FazenDA Economia brasileira em perspectiva Edi o especial Bras lia 2010 Dispon vel em lt http www fazenda gov br divulgacao publicacoes economia brasileira em perspectiva economia brasileira em perspectiva pt ed especial 2010 pdf gt Acesso em 02 mai 2014 Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 137 162 abr jun 2014 Priscilla Ribeiro dos Santos RSP Economia brasileira em perspectiva 152 Edi o Bras lia 2012 Dispon vel em lt http www fazenda gov br portugues docs perspectiva economia brasileira edicoes Economia Brasileira Em Perpectiva Mar Abr12 alterado pdf gt Acesso em 09 mai 2013 Bresser PEREIRA L C O novo desenvolvimentismo e a ortodoxia convencional S o Paulo em Perspectiva v 20 n 3 p 5 24 2006 Bresser PEREIRA L C THever D Um Estado novo desenvolvimentista na Am rica Latina Economia e sociedade Campinas v 21 n mero especial p 811 829 2012 Cer DA V A Inclus o democracia e novo desenvolvimentismo Revista Estudos Avancados S o Paulo v 26 n 75 p 77 90 2012 Cni IsorE Avalia
143. ilia o O Rei Charman 1986 ou pelo prazer em ser membro Meyer Alien 1991 nfase na natureza afetiva Instrumental apego psicol gico apoiado na teoria dos side bets de Becker 1960 em que a sa da da organiza o implica ria sacrif cios econ micos por exemplo perda de benef cios sociais por exemplo perda de status ou psicol gicos nfase nas recompensas e custos associados perman ncia sa da da organiza o Normativo est relacionado s press es normativas internalizadas pelo indiv duo convertendo se para ele em dever moral comportar se de acordo com os objetivos e metas da organiza o Internaliza o de valores e ob jetivos da organiza o proposta por Etzioni 1975 pela aceita o dos objetivos e valores organizacionais e pela obedi ncia cumprimento do papel contrato Bastos BRAND O PinHo 1997 nfase em press es internalizadas pelo indiv duo Fonte Elabora o pr pria com base nos autores citados Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 199 226 abr jun 2014 211 EE Comprometimento no trabalho de gestores p blicos em uma autarquia estadual no Brasil 212 Quadro 3 Categorias de an lise utilizadas para apreender a natureza inten es comportamentais do sentido do comprometimento no trabalho na pesquisa Defini o das Vari veis Inten es Comportamentais Participa o inten o de os trabalhadores participarem das atividades pol ti
144. im do s culo XX Foi em 1999 quando o governo de S o Paulo criou o seu sistema de ouvidorias p blicas como relata Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 185 198 abr jun 2014 189 EE O papel das ouvidorias na comunica o p blica do Poder Judici rio 190 Jo o Elias de Oliveira 2005 p 51 A consolida o do sistema de ouvidores e seu principal marco no aspecto legal foi a iniciativa do Governo do Estado de S o Paulo por meio da Lei n 10 294 de 1999 denominada Lei de Defesa do Usu rio de Servi os P blicos do Estado de S o Paulo No mbito federal em 2002 foi criada a Ouvidoria Geral da Uni o vinculada Controladoria Geral da Uni o Em ambos os casos o que se viu foi a cria o de ouvidorias ligadas ao Poder Executivo e com a finalidade de garantir ao cidad o a melhoria da qualidade dos servi os p blicos Ap s essas duas principais iniciativas diversos rg os da administra o p blica nas tr s esferas passaram a criar e estruturar suas ouvidorias quase sempre tendo como objetivo atender s reclama es dos usu rios Al m de garantir a possibilidade de reclamar da qualidade dos servi os p blicos essa rede de ouvidorias p blicas veio facilitar o acesso do cidad o informa o p blica Assim a sociedade passou a ter um canal aberto de acesso informa o Num primeiro momento o que se notou foi a procura pela informa o de uso pessoal Na sequ ncia ocorreu a busca pela i
145. informa es Para atender a tal demanda a Controladoria Geral da Uni o CGU por meio da Ouvidoria Geral da Uni o OGU editou no in cio de 2012 publica o intitulada Orienta es para a implementa o da Lei de Acesso Informa o nas ouvidorias Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 185 198 abr jun 2014 Henrique Hugueney Romero Francisco Cl udio Corr a Meyer Sant Anna RSP p blicas A referida publica o esp cie de cartilha define diretrizes para que as ouvidorias p blicas brasileiras passem a encampar os chamados Servi os de Informa o ao Cidad o e por meio desses prestem de maneira adequada as informa es solicitadas aos rg os p blicos com base na nova lei A edi o voltada sobretudo para as ouvidorias dos rg os vinculados ao Poder Executivo como minist rios e ag ncias reguladoras por exemplo mas suas orienta es tamb m podem ser aproveitadas por ouvidorias dos demais rg os estatais seja na esfera municipal estadual ou federal inclusive no Poder Judici rio A experi ncia da Ouvidoria Geral da Uni o OGU um caso exemplar nas ouvidorias p blicas brasileiras Desde a sua cria o o papel da OGU vem sendo o de estruturar e coordenar uma rede nacional de ouvidorias p blicas criando um sistema de atendimento ao cidad o e dando efetividade ao direito de acesso informa o garantido pela nova lei Esta publica o tem como principal objetivo orientar as o
146. ior A impessoalidade S isto creio suficiente para se perceber at onde a linguagem de Graciliano Ramos difere da linguagem dos relat rios geralmente vazados em estilo administrativo Pode se objetar que permitindo se ao redator oficial certa liberdade de express o de modo a romper o molde de ferro da composi o epistolar corre se o risco de abandonando se a impessoalidade do estilo administrativo cair na subliteratura Como nem todos possuem o jeito o dom de escrever a quebra dos c nones resultaria no renascimento de estilos que escapando do convencional tornar se iam excessivamente pessoais e desfigurariam de certo a objetividade do esquema epistolar administrativo para o qual segundo o Sr Jo o Luiz Ney apenas tr s qualidades s o necess rias corre o clareza e concis o A harmonia a originalidade e o vigor segundo o autor de Prontu rio de Reda o Oficial s o dispens veis Nem tanto nem t o pouco Nem a impessoalidade levada ao extremo a ponto de se cristalizar em express es que h muito perderam o vi o nem a liberdade irrespons vel de querer transformar uma simples informa o numa p gina de lances liter rios De resto quem est enfronhado nesses assuntos percebe que nem tudo no estilo administrativo impessoal Nada mais exige o toque pessoal para dizer e convencer do que uma exposi o de motivos ou a justificativa a projeto de lei E nada menos convincente que um memorial ou um p
147. ipa o de trabalhadores comprometidos apenas com sua pr pria carreira Assim faltas de comprometimento compet ncia e qualifica o do servidor p blico t m sido consideradas como os grandes respons veis pelo mau desempenho do aparelho administrativo do Estado Vale Lima Queiroz 2011 Em outros estudos a falta de comprometimento dos pr prios gestores apontada como um desafio a ser superado no contexto da administra o p blica Oneuus 2010 Estudos sobre comprometimento no trabalho em organiza es p blicas se tornam ainda mais relevantes dada a peculiaridade da rela o trabalhista existente em que os trabalhadores contam com estabilidade no emprego e n o possuem o foco em retorno financeiro caracter stico da iniciativa privada bem como h a conviv ncia com escassez de recursos p blicos e a crescente demanda por servi os p blicos de melhor qualidade Maia Bastos 2011 Faria e Barbosa 2007 destacam a necessidade de se considerar os tipos e as peculiaridades das organiza es nas quais s o realizados os estudos lembrando que as atividades desenvolvidas a forma de gest o as rela es interpessoais e mesmo a miss o da organiza o podem influenciar positiva ou negativamente o v nculo do comprometimento no trabalho Diante do exposto este estudo tem como maior prop sito responder s seguintes quest es de pesquisa de que forma o comprometimento e sua manifesta o no trabalho s o percebidos por gest
148. italar para alto risco Brasit 2005a Al m disso promove o encorajamento de v nculos afetivos entre m e e filho logo ap s o nascimento e garante uma assist ncia segura confi vel e suave pelos profissionais durante todo o tempo em que ambos permanecerem na maternidade Siva CHristorrEL Souza 2005 Entre as conquistas adotadas na humaniza o do parto e nascimento est a Lei n 11 108 de abril de 2005 que garante parturiente um acompanhante durante o trabalho de parto parto e p s parto imediato no mbito do Sistema nico de Sa de SUS Brasit 2005b A participa o do acompanhante durante o processo de parturi o envolve o apoio emocional importante na medida em que compartilhar o momento do parto e nascimento com o acompanhante pode ser um facilitador do trabalho de parto para a parturiente Com a implanta o do PHPN o atendimento destinado sa de da mulher passa a ter um enfoque diferenciado Inicia se uma preocupa o com a qualidade do atendimento estabelecendo a humaniza o como um dos princ pios norteadores da assist ncia A gestante que at esse momento n o tinha conhecimento em rela o ao lugar em que daria luz tem agora o direito de saber qual a maternidade de refer ncia Isso lhe d maior seguran a durante todo o per odo gestacional uma vez que ela sabe qual institui o deve procurar caso necessite de atendimento Ela passa a ter o direito de um acompanhante durante o pr par
149. ito juntamente com o Cart o de Aquisi o para a ENAP 2 No s tio do Banco do Brasil www bb com br por meio de transfer ncia entre contas correntes para clientes do Banco do Brasil e Acesse sua conta e Na guia Transfer ncias clique em para Conta nica do Tesouro e Digite o valor total das publica es solicitadas e No campo UG Gest o finalidade digite o c digo identificador 11470211401288187 e No campo CPF CNPJ digite o seu CPF ou o CNPJ de sua institui o e Em seguida prossiga com a transa o normalmente como se fosse uma transfer ncia comum entre contas correntes e Imprima o comprovante e encaminhe o para a ENAP juntamente com o Cart o de Aquisi o 3 Nos terminais de autoatendimento do Banco do Brasil para clientes do Banco do Brasil e Na tela principal selecione a op o Transfer ncia e Na pr xima tela selecione a op o Conta corrente para Conta nica do Tesouro e Em seguida digite o valor total das publica es solicitadas e tecle Ok e Na pr xima tela digite no campo Identificador 1 o c digo 1147021140128818 7 e no campo Identificador 2 o seu CPF ou o CNPJ de sua institui o e Prossiga normalmente com a transa o como uma transfer ncia comum e Encaminhe posteriormente o comprovante de transfer ncia juntamente com o Cart o de Aquisi o para a ENAP 4 Enviar nota de empenho com original anexado em nome de ENAP Escola Nacional de Administra o P
150. iza es Difundiu se o entendimento de que a pr tica de castra o era apenas uma tentativa ineficaz de solucionar os problemas sociais existentes Diante dessas argumenta es em 1983 foi elaborado pelo Minist rio da Sa de o Programa de Assist ncia Integral Sa de da Mulher PAISM com a publica o do documento Assist ncia Integral Sa de da Mulher bases de a o program ticas em 1984 Esse programa foi uma das maiores conquistas do movimento feminista resultante da mobiliza o das mulheres brasileiras em busca da cidadania dos direitos e do acesso ao espa o p blico Brasi 1983 O PAISM foi o primeiro programa lan ado pelo Governo Federal com o prop sito de planejamento familiar no Brasil Brasi 2011c Tem seus princ pios e diretrizes voltados para a orienta o do atendimento integral sa de das mulheres e inclui em suas a es atividades educativas preventivas de diagn stico tratamento e recupera o da sa de Atende s necessidades cl nico ginecol gicas pr natal parto puerp rio climat rio doen as sexualmente transmiss veis c ncer de colo de tero e mama BrasiL 1983 Osis 1998 No mbito das rela es de mercado o que mais contribuiu para proteger a sa de da mulher e da crian a foi a Constitui o Federal de 1988 que em alguns de seus artigos descreve os direitos reprodutivos adquiridos Entre eles destacam se o direito das presidi rias de permanecere
151. jetivos da resolu o a ouvidoria tem realizado levantamento de informa es atualizadas por meio do processo de acompanhamento de cumprimento de decis o No caso citado o que podemos notar o exemplo de um esfor o ativo da institui o da ouvidoria judicial para melhorar a imagem do Poder Judici rio na sociedade brasileira Apesar de ter uma avalia o popular consideravelmente Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 185 198 abr jun 2014 198 EE O papel das ouvidorias na comunica o p blica do Poder Judici rio 194 melhor em rela o aos demais poderes do Estado o Judici rio ainda precisa percorrer um longo caminho para obter a t o desejada imagem de efici ncia e transpar ncia idealizada quando da Reforma do Judici rio como bem observa Gaud ncio Torquato Em suma apesar de uma nova postura que se observa nos ju zes muitos tocados pelo nimo de participa o social e pelo sentimento de justi a que corre pelas veias da sociedade o Poder Judici rio ainda o mais fechado dos tr s Poderes Assim a imagem do Judici rio tem os seguintes contornos as decis es de justi a e a jurisprud ncia formada n o s o massificadas o Poder Judici rio o mais fechado o mais inacess vel intoc vel TORQUATO 2008 p 119 A ouvidoria e a comunica o p blica Neste novo panorama nacional das ouvidorias do Poder Judici rio brasileiro persiste a quest o aqui proposta desde o in cio qual o papel
152. l Barbin 2002 O presente estudo revela se importante tendo em vista que a reforma do Poder Judici rio passou a ser tratada como uma quest o de Estado PinHeiro 2003 REnauLT 2005 e os resultados apresentados pelo CNJ carecem de uma an lise mais profunda conforme demonstrado por Sena Silva e Luquini 2012 O presente artigo foi elaborado em cinco se es al m desta introdu o Na se o seguinte ser o feitas considera es sobre a reforma do Estado no Brasil abordando a l gica fiscal e gerencial e os indicadores de efici ncia efic cia e efetividade J na se o A reforma do Judici rio o tema em tela ser a reforma no mbito do Poder Judici rio brasileiro e a atua o do CNJ A pen ltima parte concentrar se no estudo da metodologia empregada com a inser o das metas estabelecidas pelo rg o para o bi nio 2012 2013 Por fim ser feita a an lise dos dados e a ltima se o ser dedicada s considera es finais e agenda de pesquisa Considera es sobre a reforma do Estado no Brasil Com o incremento das atribui es governamentais e o crescimento das demandas sociais o modelo burocr tico que funcionava a contento no Estado liberal mostrou se ineficiente Dessa forma o citado modelo come ou a passar por um processo de substitui o o qual foi acelerado a partir da d cada de 1970 com o agravamento da crise fiscal que obrigou as na es a repensarem o modelo burocr tico de
153. lham com os dois indicadores efici ncia e efic cia conjuntamente O primeiro indicador verificado tendo em vista que a gest o dos rg os judiciais em tese ser mais eficiente quando a administra o dos mesmos ficar a cargo de servidores devidamente treinados para exercerem essa fun o gerencial Por outro lado o conjunto de medidas adotado por um gestor capacitado trar resultados a m dio e longo prazo condizentes com os objetivos estrat gicos da organiza o Al m disso a cria o do PCMSO e PPRA al m da adequa o ergon mica das unidades judici rias tamb m traz reflexos sens veis nesses dois indicadores Portanto as cinco metas da categoria capacita o sa de buscaram melhorar os indicadores de efici ncia e efic cia na gest o do Poder Judici rio brasileiro por meio da capacita o dos magistrados com treinamento em administra o judici ria e de servidores com cursos ligados gest o de pessoas e processos de trabalho Soma se a isso o investimento na sa de do servidor fato que tamb m repercute na efici ncia e efic cia dos rg os judici rios A quarta categoria identificada trabalha com duas vertentes informatiza o e transpar ncia as quais caminham lado a lado facilitando o acesso dos operadores Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 163 184 abr jun 2014 Gabriel Astoni Sena RSP do Direito s informa es judiciais al m de propiciar sociedade acesso a uma
154. lica federal com base na proposta participativa Faria 2010 A participa o pol tica visa qualificar a gest o p blica uma vez que o processo decis rio passa a ser compartilhado com os cidad os S o criados incentivos para a presta o de contas por parte dos governantes assim como estimulado o debate sobre temas de interesse p blico Tais processos possibilitam a legitimidade das decis es coletivas e t m o potencial de qualificar as institui es democr ticas Entre as principais iniciativas promovidas pelo Governo Federal a fim de introduzir a participa o social na administra o p blica no per odo de 2003 a 2012 destacam se a cria o da Secretaria Nacional de Articula o Social a inclus o da participa o social no processo de elabora o dos Planos Plurianuais 2004 2007 e 2008 2011 e a amplia o dos f runs participativos Tendo em vista os compromissos de campanha e a expectativa popular quanto abertura de canais de interlocu o com a sociedade civil foi criada dentro da estrutura da Secretaria Geral da Presid ncia da Rep blica a Secretaria Nacional de Articula o Social SNAS Cabe SNAS a coordena o dos processos participativos constitu dos como conselhos e confer ncias bem como a promo o do di logo entre o governo e diferentes segmentos da sociedade civil Outra iniciativa pioneira foi a amplia o do di logo social para elabora o do Plano Plurianual Caracterizado como uma
155. liogr fica focando quest es relacionadas ao sentido e natureza do construto bem como sobre os estudos realizados sobre o tema do comprometimento no contexto da administra o p blica Em seguida foram coletados dados com gestores mediante entrevista com roteiro semiestruturado os quais foram analisados por meio da t cnica de an lise de conte do As evid ncias indicam que os gestores associam o v nculo ao trabalho a quest es atitudinais e de inten es comportamentais e que suas pr ticas cotidianas s o influenciadas pela percep o de comprometimento dos indiv duos admitindo que as decis es tomadas motivadas por essa percep o podem trazer consequ ncias negativas tanto para a organiza o quanto para o indiv duo Palavras chave comprometimento organizacional agente p blico administra o p blica burocracia estudo de caso Artigo recebido em setembro de 2013 Vers o final em maio de 2014 Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 199 226 abr jun 2014 199 EE Comprometimento no trabalho de gestores p blicos em uma autarquia estadual no Brasil 200 Compromiso en el trabajo de gestores p blicos en una autarqu a provincial en Brasil El objetivo de este art culo es conocer la percepci n de los gestores que trabajan en la planificaci n estrat gica de una organizaci n p blica sobre el constructo compromiso con el trabajo y la influencia de esta percepci n en sus pr cticas cotidianas de gesti n Por
156. lizado na Embrapa com objetivo de identificar as vari veis relacionadas ao comprometimento nas reas meio e fim Borces AnbraDe Cameschi Xavier 1990 b estudo realizado na Emater MG com objetivo de identificar os melhores preditores do comprometimento Dias Moraes 1994 e c estudo realizado na Emater MG com objetivo de verificar a influ ncia da estrutura matricial integrante do Sistema Integrado de Gest o SIG da Empresa P blica de Assist ncia T cnica e Extens o Rural Emater MG no comprometimento com a carreira dos profissionais que atuam como gestores de programas e projetos em compara o com os profissionais que permanecem em sua estrutura tradicional Os tr s estudos se restringiram an lise dos antecedentes do comprometimento organizacional e adotaram abordagem quantitativa PinHo 2010 N Foi adotada uma metodologia participativa com eventos regionais envolvendo todo o grupo da institui o Os dados consolidados regionalmente alimentaram os trabalhos realizados do Grupo Gestor servindo de insumos para a constru o do Mapa Estrat gico e a es decorrentes Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 199 226 abr jun 2014 209 EE Comprometimento no trabalho de gestores p blicos em uma autarquia estadual no Brasil 210 diversos grupos ocupacionais bem como das unidades descentralizadas al m da sede do instituto O grupo foi composto por 11 membros natos sendo o Diretor Presidente o Diretor T
157. m com seus filhos durante o per odo de amamenta o a prote o maternidade e inf ncia a licen a gestante sem preju zo do emprego e do sal rio com a dura o de cento e vinte dias a licen a paternidade nos termos fixados em lei a assist ncia gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento at seis anos de idade em creches e pr escolas a prote o especialmente gestante e ao planejamento familiar Brasi 1988 Apesar de o pr natal estar presente no topo de todas as a es relacionadas assist ncia da mulher alguns problemas ainda ficaram pendentes como o acesso ao servi o m dico em algumas regi es do Pa s a qualidade da aten o o v nculo entre o pr natal e o parto a humaniza o da aten o a elevada taxa de mortalidade materna e altos ndices de esteriliza o Costa 1999 O PAISM foi um dos maiores avan os na aten o sa de da mulher e da crian a Constituiu um marco hist rico de extrema import ncia para o Brasil pois a primeira vez que o governo deixa de pensar somente no tratamento individual e na cura de doen as e inclui em seu programa quest es referentes fam lia A esteriliza o deixou de ser o m todo contraceptivo mais usado e se passou a destacar a import ncia do planejamento familiar e de a es educativas de Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 227 244 abr jun 2014 233 EE Sa de materno infantil no Brasil evolu o e programas desenvolv
158. m dura o m nima de 20 horas 50 dos magistrados e Efic cia Efici ncia 50 dos servidores na utiliza o do Processo Judicial Eletr nico PJE e em gest o estrat gica Meta 12 JT Implantar o Processo Judicial Eletr nico PJE em pelo menos 40 das Efic cia Efici ncia Varas de Trabalho de cada tribunal Meta 13 JT Aumentar em 15 o quantitativo de execu es encerradas em rela o Efic cia a 2011 Meta 14 JT Executar at setembro de 2013 pelo menos 65 do or amento anual Efic cia Efici ncia dispon vel exclu das as despesas com pessoal Meta 15 Desenvolver vers o teste de sistema de gest o eletr nica administrativa Efic cia Efici ncia MU e judicial Meta 16 Fortalecer a unidade de controle interno no Tribunal Efic cia Geral Meta 17 Desenvolver nacionalmente sistemas efetivos de licita o e contratos Efici ncia Geral Meta 18 JF Identificar e julgar at 31 12 2013 as a es de improbidade adminis Efic cia JEST e STJ trativa e a es penais relacionadas a crimes contra a administra o p blica distribu das at 31 12 2011 Meta 19 JF Realizar parcerias entre o Conselho Nacional de Justi a os Tribunais de Efic cia Fonte Elabora o pr pria com as informa es obtidas em www cnj jus br Siglas JME Justi a Militar Estadual JF Justi a Federal JE Justi a Eleitoral JT Justi a do Trabalho JMU Justi a Militar da Uni o JEST Justi a Estadual e STJ Superio
159. mais raros ainda s o os estudos que buscam integrar as duas naturezas sendo considerados insuficientes por Menezes 2009 e nessa perspectiva que este trabalho busca contribuir Quando se analisa o comprometimento utilizando de forma combinada as naturezas atitudinal e comportamental torna se poss vel observar a coer ncia existente ou n o entre a fala e a a o Por considerar necess ria a articula o de ambas as perspectivas conforme apontado por estudiosos como Mowday Porter e Steers 1982 e reiterado de forma recorrente por estudiosos do campo como Borges Andrade e Pilati 2001 e Bastos et al 2008 estudos como os de Menezes 2009 t m buscado estruturar um conceito de comprometimento organizacional contemplando simulta neamente suas diferentes vari veis atitudinais e comportamentais Para tanto o autor prop e que o comprometimento seja conceituado como um tipo de v nculo social estabelecido entre trabalhador e organiza o composto de um componente afetivo e de identifica o que predisp e um conjunto de inten es comportamentais de proatividade participa o empenho extra e defesa da organiza o Menezes 2009 p 172 Como resultado dos estudos feitos durante a realiza o dos cursos de mestrado e doutorado Menezes 2009 prop s uma Escala de Inten es Comportamentais de Comprometimento Organizacional EICCO cuja estrutura se comp e de quatro fatores especificados no Quadro 1 Quadro 1
160. mente as principais caracter sticas das metas estabelecidas pelo CNJ para os anos de 2012 e 2013 O foco n o foi verificar o cumprimento das citadas metas mas sim analis las qualitativamente buscando compreender os objetivos centrais desse processo Iniciou se analisando o panorama da reforma gerencial do Estado brasileiro a qual tem seu nascedouro em 1995 e como esse processo repercutiu num dos n cleos estrat gicos do Estado o Poder Judici rio Analisou se tamb m um dos dilemas da citada reforma o embate entre o modelo gerencial com foco na efic cia organizacional versus o modelo fiscal com vi s economicista buscando a efici ncia administrativa os quais serviram de norte na busca dos resultados do estudo Ao analisar o conjunto de metas propostas pelo CNJ para os anos em quest o verificou se que tr s categorias gest o do Poder Judici rio capacita o sa de dos servidores informatiza o transpar ncia compreendendo vinte e cinco metas trabalham com indicadores de efic cia e efici ncia demonstrando um Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 163 184 abr jun 2014 181 EE Metas do Conselho Nacional de Justi a 2012 2013 uma an lise dos contornos gerenciais assumidos pela reforma do Poder Judici rio no Brasil 182 vi s gerencial da reforma Tais metas buscam atingir conjuntamente os objetivos desse n cleo estrat gico oferecendo sociedade um servi o p blico mais transparente moderno e
161. n a Dados do Minist rio da Sa de apontam que entre o per odo de 1990 e 2010 o Brasil reduziu a Raz o de Mortalidade Materna RMM de 141 para 68 bitos maternos por 100 mil nascidos vivos o que representa uma redu o de 51 Brasit 2011c Em rela o mortalidade infantil houve decr scimo de cerca de 40 desses bitos nas ltimas duas d cadas Em 1990 a mortalidade infantil era de 26 6 bitos por 1000 nascidos vivos e em 2010 de 16 2 bitos por 1000 nascidos vivos Apesar do esfor o os n veis da mortalidade permanecem elevados quando comparados com os n veis de outros pa ses com semelhantes ndices de desenvolvimento econ mico Brasi 2011d Como a morbimortalidade um processo complexo e multifatorial o Brasil ainda enfrenta muitos desafios para sua redu o entre eles melhorar a qualidade do pr natal e das a es de educa o em sa de permitir o acesso no pr natal aos exames necess rios favorecer o conhecimento pr vio da gestante do local do parto fortalecer o atendimento mulher e crian a no puerp rio e o acompanhamento do desenvolvimento da crian a CavaLcanti 2010 Brasi 2011a com o objetivo de vencer esses desafios e melhorar cada vez mais o atendimento a gestante e crian a priorizando a aten o continuada sa de que o governo vem desenvolvendo novas estrat gias de a es em rela o sa de materno infantil Redes de Aten o Sa de conceito e defini es
162. nalidade implantar uma cultura de planejamento e gest o nesse poder Al m disso os resultados do plano de metas Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 163 184 abr jun 2014 165 EE Metas do Conselho Nacional de Justi a 2012 2013 uma an lise dos contornos gerenciais assumidos pela reforma do Poder Judici rio no Brasil 166 servir o como importante instrumento para que os gestores do Poder Judici rio elaborem pol ticas de gest o estrat gica e avaliem as demandas dos rg os jurisdicionais criando subs dios para a cria o de cargos e a es voltadas para melhorar a estrutura f sica dos tribunais Nesse contexto a finalidade do presente estudo verificar como o panorama da reforma do Estado afetou o Judici rio brasileiro buscando responder seguinte quest o qual a l gica da reforma do Poder Judici rio no Brasil tendo como foco as metas estabelecidas para os anos de 2012 e 2013 O texto procura analisar aspectos referentes reforma do Estado no Brasil e como a mesma atingiu o Poder Judici rio p trio Por meio de conceitos ligados administra o p blica gerencial ser tra ado um panorama do perfil da reforma do Poder Judici rio brasileiro verificando como as vari veis da efici ncia efic cia e efetividade influenciaram na elabora o das metas tra adas pelo CNJ Como op o metodol gica optou se por realizar uma an lise de conte do utilizando se a regra de enumera o do tipo frequencia
163. ncia integral sa de da mulher Bras lia Minist rio da Sa de 1983 Constitui o Federal 1988 Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia Senado Federal Centro Gr fico 1988 p 292 Minist rio da Sa de Secretaria da Sa de Portaria n 569 de 1 de julho de 2000 Institui o programa de humaniza o no pr natal e nascimento no mbito do sistema nico de sa de Di rio Oficial da Uni o Poder Executivo Bras lia Minist rio da Sa de 2000a Minist rio da Sa de Programa de humaniza o no pr natal e nascimento informa es para gestores e t cnicos Bras lia Minist rio da Sa de 2000b Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Departamento de A es Program ticas Estrat gicas Pacto para a redu o da mortalidade materna e neonatal Bras lia Minist rio da Sa de 2004 Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Departamento de A esProgram ticas Estrat gicas Pr natal e puerp rio aten o qualificada e humanizada manual t cnico Bras lia Minist rio da Sa de 2005a Minist rio da Sa de Secretaria da Sa de Lei n 11 108 de 7 de abril de 2005 Garantir as parturientes o direito presen a de acompanhante durante o trabalho de parto parto e p s parto imediato no mbito do sistema nico de Sa de Di rio Oficial da Uni o Poder Executivo 2005b Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 227 244 abr jun 2014 24
164. ncluye que a pesar de la evoluci n observada el grande desafio a n se encuentra en la reducci n de la mortalidad materna neonatal e infantil Palabras clave pol tica de salud mortalidad infantil pol tica p blica programa social salud Maternal and child health service in Brazil the evolution of health care and the public policies ofthe Ministry of Health This paper reviews the literature on maternal and child health policies with the objective of describing the evolution of health care for maternal and child health service in Brazil since 1937 to the present day The data were collected in books websites of the Ministry of Health Laws and Articles of the Official Gazette the Virtual Library data bases in BVS Bireme Health Medline and the Scientific Electronic Library SciELO The definition for public policies on maternal and child health ranged from merely reproductive principles to broader ones in order to ensure better quality of health and life In recent decades with the assistance of government and society there has been advancement in the health care of women and children However we conclude that despite the advancements observed the greatest challenge still lies in reducing maternal infant and child mortality rates Keywords health policy infant mortality public policy social program health Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 227 244 abr jun 2014 Ang lica Capellari Menezes Cassiano Edilaine Mo
165. nd economic development development plan public policy Revista do Servico P blico Bras lia 65 2 137 162 abr jun 2014 Priscilla Ribeiro dos Santos RSP Introdu o Na Am rica Latina a retomada da agenda desenvolvimentista nos ltimos anos buscou construir alternativas s pol ticas neoliberais gestadas nas d cadas de 1980 e 1990 Com base no diagn stico do fracasso das pol ticas de Estado m nimo governos de esquerda e centro esquerda da regi o prop em um novo projeto pol tico baseado na retomada das capacidades estatais e no enfrentamento das desigualdades socioecon micas No Brasil esse processo teve como caracter stica a amplia o dos f runs participativos para o debate das pol ticas p blicas a partir da elei o do Presidente Lula em 2003 Nesse sentido foi criado o Conselho de Desenvolvimento Econ mico e Social CDES com o objetivo de assessorar a Presid ncia da Rep blica por meio da concerta o entre trabalhadores empres rios e segmentos da sociedade civil sobre a tem tica do desenvolvimento Este estudo tem como objetivo geral analisar em que medida a cria o de um f rum participativo com composi o majorit ria da sociedade civil contribuiu para a retomada da agenda desenvolvimentista no Brasil Para tanto a pesquisa empreendida tem car ter qualitativo com base na an lise documental referente produ o do CDES no per odo de 2003 a 2010 Tendo em vista o recente processo de amplia
166. nforma o p blica com vistas ao controle das atividades da administra o p blica Essa busca foi capitaneada a princ pio por institui es da sociedade civil e pela imprensa mas logo se espalhou para o cidad o comum que passou a compreender que o acesso informa o p blica um importante mecanismo de controle social Com isso o cidad o passa a ter um certo controle da administra o e pode ajudar a melhorar a qualidade dos servi os prestados O ouvidor junto com as informa es que apresenta nos relat rios espec ficos para o dirigente pode oferecer institui o os instrumentos gerenciais E uma institui o moderna vai saber utilizar esses instrumentos para melhorar os seus servi os e produtos Vismona 2001 p 166 Essa busca pela participa o popular pelo controle social e pelo livre acesso informa o p blica foi coroada com a recente edi o da Lei de Acesso Informa o A Lei n 12 527 foi sancionada em novembro de 2011 e mesmo com o ainda pequeno tempo de vig ncia j foi capaz de provocar verdadeira revolu o na forma como a sociedade v a informa o p blica A administra o p blica passou a ser obrigada a colocar disposi o do cidad o uma gama de informa es at ent o mantidas encobertas pela burocracia estatal Al m de agora oferecer ao p blico os chamados portais da transpar ncia os rg os tamb m passaram a atender prontamente s mais diversas solicita es por
167. nique de Souza Carlucci Cristiane Faccio Gomes e Rose Mari Bennemann RSP Introdu o As pol ticas p blicas de sa de destinadas ao atendimento das necessidades e dos direitos da mulher e da crian a s o definidas seguindo desde princ pios meramente reprodutivos voltados apenas para a concep o e anticoncep o at aqueles mais amplos voltados para garantir uma melhor condi o de sa de e de vida Costa Bania Conti 2007 Os movimentos sociais que ocorreram na sociedade brasileira principalmente o movimento feminista contribu ram para a constru o de novas pol ticas p blicas a partir da d cada de 1980 Isso resultou na consolida o de leis e programas de sa de que se intensificaram em toda a d cada de 1990 e se estenderam at os anos 2000 pela formula o e execu o de programas e estrat gias de sa de p blica voltados aten o materno infantil Santos Nero et al 2008 A implanta o do Programa de Assist ncia Integral Sa de da Mulher PAISM em 1984 significou uma conquista ao colocar em destaque que a sa de da mulher precisava ser abordada em todos os ciclos da vida e n o apenas no per odo da gravidez A proposta do programa considerava a necessidade de articula o das a es de pr natal assist ncia ao parto e puerp rio preven o do c ncer e de doen as sexualmente transmiss veis assist ncia adolescente menopausa e anticoncep o Armea 2005 O PAISM foi apenas
168. ntempor neos a conveni ncia de se manter tais Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 199 226 abr jun 2014 Aparecida Lourdes do Nascimento Magnus Emmendoerfer Rodrigo Gava RSP comportamentos associados ao v nculo do comprometimento Especificamente as discuss es s o direcionadas s bases normativas e instrumental Os estudos t m evidenciado que a base normativa estaria contemplada dentro da base afetiva constituindo uma situa o de redund ncia conceitual Meyer et al 2002 atestaram a forte correla o entre as bases afetiva e normativa a partir das evid ncias de que ambas compartilhavam os mesmos antecedentes e consequentes Bandeira Marques e Veiga 1999 tamb m discutem a possibilidade de a base normativa estar contemplada na base afetiva ap s encontrarem evid ncias de que ambas s o estimuladas por preditores comuns como determinadas pr ticas de gest o Cohen 2007 por sua vez acredita que o que se denomina de comprometimento na base normativa constitui na verdade fatores antecedentes do comprometimento afetivo Ainda no que se refere dimens o normativa discute se o car ter ativo ou passivo do comprometimento de forma vinculada discuss o sobre conceito de consentimento organizacional que representa para Silva 2009 um v nculo estabelecido pelo sujeito com a organiza o em cuja ess ncia est a percep o do indiv duo quanto ao seu papel de atender demanda do superior hier rquic
169. ntes de centrais sindicais 21 5 Santos 2012 Diferentemente de outros conselhos o CDES adota uma metodologia de funcionamento que exclui o componente do voto nas delibera es plen rias Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 137 162 abr jun 2014 149 EE O Conselho de Desenvolvimento Econ mico e Social e a nova agenda desenvolvimentista no Brasil 150 Presid ncia da Rep blica Secretaria de Rela es Institucionais at 2010 Secretaria Executiva do CDES pleno 7 Observat rio da GTs Comit Gestor Equidade Fonte Elabora o pr pria com base em BRASIL 2003 Figura 1 Organograma do CDES trabalhando com a busca do consenso entre seus participantes O produto de suas discuss es n o fruto de vota es nas quais h forma o de uma maioria para delibera o quanto s propostas O Conselho utiliza a pr tica da concerta o social a fim de promover um esfor o dial gico de negocia o e convencimento para elabora o de proposi es em bases consensuais At 2010 o CDES se inseriu no processo de elabora o dos Planos Plurianuais de governo tendo produzido tamb m tr s documentos estrat gicos para o debate sobre o modelo de desenvolvimento almejado As principais produ es do CDES foram a Agenda Nacional de Desenvolvimento AND 2005 os Enunciados Estrat gicos para o Desenvolvimento EED 2006 e a Agenda para um Novo Ciclo de D
170. ntos estrat gicos numa perspectiva de planejamento estatal de m dio e Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 137 162 abr jun 2014 139 EE O Conselho de Desenvolvimento Econ mico e Social e a nova agenda desenvolvimentista no Brasil 140 longo prazos a Agenda Nacional para o Desenvolvimento AND os Enunciados Estrat gicos para o Desenvolvimento EED e a Agenda Nacional para um Novo Ciclo de Desenvolvimento ANC Tendo em vista que o debate sobre pol ticas promotoras de desenvolvimento envolve um campo de lutas e disputas entre Estado e organiza es da sociedade civil a terceira se o busca analisar se a cria o do CDES possibilitou a amplia o da base de apoio do governo s pol ticas centradas numa concep o de Estado neodesenvolvimentista A retomada da agenda desenvolvimentista no Brasil Tendo em vista que ao longo do s culo XX nas mais diversas sociedades o desenvolvimentismo se caracterizou como um processo assim trico heterog neo e desigual tornam se necess rias novas conven es sobre o desenvolvimento a fim de contemplar num projeto democr tico a equidade e a justi a social Nesse sentido s o diversos os desafios para a constru o de Estados desenvolvimentistas na atualidade Segundo Diniz 2013 p 10 A constru o de um estado desenvolvimentista deriva de um processo de experimenta o e aprendizado constantes que pode beneficiar se de an lises comparativas mas n o pode deixar
171. nvolvimento 2011 Dispon vel em lt http www cdes gov br materias_aprovadas html tipo 5 gt Acesso em 05 dez 2013 Diniz E Desenvolvimento e Estado desenvolvimentista tens es e desafios da constru o de um novo modelo para o Brasil do s culo XXI Rev Sociol Pol t Curitiba v 21 n 47 p 09 20 2013 Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 137 162 abr jun 2014 159 EE O Conselho de Desenvolvimento Econ mico e Social e a nova agenda desenvolvimentista no Brasil Empres rios e governo Lula percep es e a o pol tica entre 2002 e 2006 Anais do Workshop Empresa Empres rios e Sociedade realizado em Porto Alegre 2006 Dispon vel em lt http www fee rs gov br 5workshop pdf mesa02_eli pdf gt Acesso em 28 abr 2014 ERBER F S As conven es de desenvolvimento no governo Lula um ensaio de economia pol tica Revista de Economia Pol tica S o Paulo vol 31 n 1 121 p 31 55 2011 Evans P Constructing the 21st Century Developmental State potentialities and pitfalls In eoicHen O ed Constructing a Democratic Developmental State in South Africa potentials and challenges Cape Town HSRC 2010 Faria C F Estado e organiza es da sociedade civil no Brasil contempor neo Construindo uma sinergia positiva Rev Sociol Pol tica Curitiba v 18 n 36 p 187 204 2010 FurtaDO C Criatividade e desenvolvimento em poca de crise Rio de Janeiro Paz e Terra 1984 Goncalves
172. o O trabalho submetido deve ser original e in dito e n o deve estar em avalia o para publica o por outra revista caso contr rio deve se justificar em campo espec fico no s tio da Revista Coment rios ao Editor Declara o de direito autoral A RSP adota a licen a Creative Commons CC do tipo Atribui o Uso N o Comercial BY NC Essa licen a permite que outros remixem adaptem e criem obra licenciada sendo proibido o uso com fins comerciais As novas obras devem fazer refer ncia ao autor nos cr ditos e n o podem ser usadas com fins comerciais por m n o precisam ser licenciadas sob os mesmos termos dessa licen a Pol tica de privacidade Os nomes e endere os informados nesta revista ser o usados exclusivamente para os servi os prestados por esta publica o n o sendo disponibilizados para outras finalidades ENAP Escola Nacional de Administra o P blica Diretoria de Comunica o e Pesquisa SAIS rea 2A Bras lia DF CEP 70610 900 Tel 61 2020 3327 E mail editora Venap gov br 259 A es PREMIADAS NO 18 Concurso Inova o NA Gest o P BLICA FEDERAL Este livro traz os relatos das 10 iniciativas premiadas no 18 Concurso Inova o na Gest o P blica Federal Iniciativa da ENAP A es premiadas no 4 s 18 Concurso Inova o na em parceria com o MP o Concurso conta com o apoio para as Gest o P blica Federal 2013 premia es das embaixadas da Fran a da Ag
173. o conceituado como a tend ncia do indiv duo em obedecer ao seu superior hier rquico da organiza o Apresenta disposi o para cumprir ordens regras ou normas estabelecidas pela empresa na qual trabalha O consentir pressup e que o cumprimento das ordens ocorre devido percep o de que a chefia sabe melhor o que o trabalhador deve fazer assim como pelas rela es de poder e autoridade que se estabelecem entre gestor e subordinado O consentir tamb m pressup e que haja concord ncia aut ntica em decorr ncia dos processos de identifica o entre os valores individuais e organizacionais S va 2009 p 79 O construto composto conforme a autora por duas dimens es obedi ncia cega que corresponde a comportamentos associados ao cumprimento autom tico de ordens sem uma avalia o ou julgamento a seu respeito ou ainda quando o trabalhador n o compreende o seu significado mas mesmo assim a realiza S va 2009 p 113 e aceita o ntima relacionada ao cumprimento de normas e regras estabelecidas em fun o de uma concord ncia aut ntica com as mesmas S va 2009 p 115 No primeiro caso Pinho Bastos e Rowe 2011 afirmam que o indiv duo segue as ordens estabelecidas pelo superior hier rquico eximindo se de qualquer responsabilidade pelas consequ ncias de seus atos quer sejam positivos quer Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 199 226 abr jun 2014 205 EE Comprometimento
174. o rg o mas tamb m busca o atendimento das ouvidorias para obter informa es de seu interesse ou de interesse p blico A rec m publicada Lei de Acesso Informa o assegura esse direito independentemente de justificativa O que se percebe aqui que a popula o naturalmente compreendeu o papel de instrumento de comunica o p blica das ouvidorias utilizando as segundo a classifica o proposta por Jorge Duarte 2012 p 65 que as enquadra como instrumentos de di logo que se caracterizam por estabelecer inst ncias de intera o no mbito da coopera o e estimular o exerc cio da cidadania ativa sendo considerados pelo autor como talvez aqueles cuja evolu o foi mais constante nos ltimos anos Entre os exemplos est o os f runs de consulta oficinas de mobiliza o social grupos de trabalho or amento participativo ouvidorias conselhos Dentro da administra o p blica um ramo em especial se viu surpreendido pela grande onda de procura pelo acesso informa o O Poder Judici rio historicamente marcado pelo fechamento em si pr prio se viu obrigado por for a de lei e pelo anseio popular a se abrir para a sociedade e se equipar para atender demanda pelas mais diversas informa es desde o bvio andamento de um processo judicial ao pol mico vencimento de um magistrado Assim num intervalo inferior a 10 anos o antes herm tico Poder Judici rio passou de um estado de quase to
175. o Brasil a reforma do Estado foi efetivada com a publica o da Emenda Constitucional n2 19 de 1998 a qual modificou o regime vigente incluindo princ pios e normas ligados administra o p blica gerencial gerando reflexos nas pol ticas ligadas aos servidores p blicos e agentes pol ticos controle de despesas e finan as p blicas buscando efetivar as diretrizes propostas no PDRAE No tocante reforma do Judici rio a dimens o institucional legal foi efetivada com a publica o da Emenda Constitucional n 45 de 2004 Essa altera o constitucional incluiu diversos pontos desde a organiza o estrutural do Poder Judici rio at quest es ligadas compet ncia dos rg os jurisdicionais visando com isso oferecer sociedade brasileira uma justi a mais c lere e transparente J a dimens o cultural buscou sepultar os resqu cios patrimonialistas que insistiam em permanecer na gest o p blica brasileira e fazer a transi o do modelo burocr tico para o gerencial a qual exige uma mudan a de atitude tanto da sociedade quanto dos servidores p blicos Torres 2004 Lustosa DA Costa 2010 Abrucio 2006 afirma que a estrat gia de implementa o da reforma deve levar em conta o convencimento de dois setores important ssimos muitas vezes negligenciados por propostas essencialmente tecnocratas os funcion rios p blicos e a popula o Essa necessidade de mudan a cultural e consequente resist ncia por parte do
176. o Conselho veio para consolidar um quadro j em desenvolvimento e tamb m para dar uma maior uniformidade na estrutura e na atua o das diversas ouvidorias judiciais Umas das quest es fundamentais tratadas na resolu o a obrigatoriedade de que o ouvidor seja um magistrado eleito pelo tribunal e com mandato por tempo determinado Tal medida trouxe autonomia e legitimidade aos ouvidores pois em alguns tribunais o ouvidor era um servidor do quadro da secretaria nomeado pelo presidente do rg o e n o um magistrado eleito por seus pares Inicialmente o trabalho das ouvidorias judiciais estava limitado basicamente ao recebimento de reclama es e queixas quanto qualidade dos servi os prestados pelos rg os sobretudo relativas morosidade processual caracter stica do Judici rio brasileiro Os cidad os que buscavam a Justi a e tamb m os pr prios advogados perceberam nas ouvidorias dos tribunais uma ferramenta que poderia acelerar a tramita o de seus processos Assim a atividade primordial das ouvidorias judiciais como era de se esperar era a de receber a reclama o do usu rio diligenciar junto aos setores competentes em busca da solu o do problema relatado pelo cidad o ou pelo menos de uma explica o plaus vel para o problema e responder ao usu rio reclamante Realmente esse papel de proporcionar a solu o dos conflitos a principal fun o das ouvidorias e sua raz o de existir tornando
177. o da Sa de 2011d Minist rio da Sa de Secretaria da Sa de Portaria n 1 1459 de 24 de junho de 2011 Institui no mbito do Sistema nico de Sa de SUS a Rede Cegonha Di rio Oficial da Uni o Poder Executivo 2011e Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Manual pr tico para implementa o da Rede Cegonha Bras lia Minist rio da Sa de 2011f Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o a Sa de Presidenta Dilma lan a Rede Cegonha com investimentos de RS 9 4 bilh es para atendimento a m es e beb s 2011g Dispon vel em http www2 planalto gov br imprensa releases presidenta dilma lanca rede cegonha com investimentos de r 9 4 bilhoes para atendimento a ma es e bebes Acesso em 27 de maio de 2013 Minist rio da Sa de II Reuni o do comit de mobiliza o social da rede cegonha 2012 a Dispon vel em http portal saude gov br portal arquivos pdf BALANCO REDECEGONHA MARCO2012 PDF Acesso em 24 de maio de 2013 Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o a Sa de Mais de RS 92 9 milh es da rede cegonha para quatro estados 2012b Dispon vel em http www2 planalto gov br imprensa noticias de governo mais r 92 9 mi da rede ce gonha para quatro estados Acesso em 27 de maio de 2013 Minist rio da Sa de Secretaria da Sa de Rede Cegonha amplia exames do teste do pezinho 2012c Dispon vel em http portalsaude saude gov br portalsaude noticia 8402 162 rede ceg
178. o de princ pios presentes nesses dois modelos A seguran a e a efetividade qualidades presentes no modelo burocr tico devem ser preservadas no n cleo estrat gico por m devem se agregar os conceitos da administra o p blica gerencial J nos demais setores tendo em vista a relev ncia do requisito efici ncia em virtude da exist ncia de grande n mero de servidores cidad os clientes e usu rios envolvidos o peso da administra o burocr tica deve ir diminuindo at praticamente desaparecer como no caso das empresas estatais Bresser PErEIRA 2006 Portanto o Poder Judici rio segundo a classifica o da reforma da administra o p blica proposta por Bresser Pereira 2006 definido como integrante do n cleo estrat gico do Estado devendo o modelo gerencial ser constru do aproveitando as qualidades do modelo burocr tico como forma de preservar suas conquistas Com isso ser poss vel oferecer sociedade brasileira um servi o p blico com elevado grau de efici ncia e efic cia importante consignar tamb m que a reforma da administra o p blica deve ser executada em tr s dimens es a saber a institucional legal b cultural e c cogest o Bresser PErEIRA 2006 Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 163 184 abr jun 2014 Gabriel Astoni Sena RSP Atrav s da dimens o institucional legal a Constitui o e a legisla o pertinente administra o p blica devem ser alteradas N
179. o do governo setembro 2011 Bras lia CNI 2011 Dispon vel em lt http www cni org br portal lumis portal file fileDownload jsp fileld FF80808132A7941C0132BAF5E83D50BF gt Acesso em 06 dez 2013 Avalia o do governo mar o 2012 Bras lia CNI 2012 Dispon vel em lt http www ibope com br ptbr conhecimento relatoriospesquisas Lists RelatoriosPesquisaEleitoral 0PP 20112253 3 20 20CNI 20 20Avalia C3 A7 C3 A30 20d0 20governo 20federal 20publica4C3 A7 C3 A30 pdf gt Acesso em 06 dez 2013 ConseLHo DE DesenvolviMenTO Econ mico E Social Coes Primeira Carta de Concerta o A o pol tica para a mudan a e a concerta o 2003 Dispon vel em lt http www cdes gov br conteudo 15069 documentos de orientacao estrategica html gt Acesso em 20 fev 2012 Agenda Nacional de Desenvolvimento 2005 Dispon vel em lt http www cdes gov br gt Acesso em 18 fev 2012 Enunciados Estrat gicos para o Desenvolvimento 2006 Dispon vel em lt http www cdes gov br conteudo 15069 documentos de orientacao estrategica html gt Acesso em 29 nov 2013 Agenda Nacional para um Novo Ciclo de Desenvolvimento 2010a Dispon vel em lt http www cdes gov br gt Acesso em 18 fev 2012 Ata da 34 Reuni o do Pleno 2010b Dispon vel em lt http www cdes gov br evento 5442 pleno do cdes reuniao ordinaria n 34 html gt Acesso em 18 fev 2012 Monitoramento dos Enunciados Estrat gicos para o Dese
180. oares L B Orgs Experi ncia de Participa o Institucionalizada Belo Horizonte UFMG FAFICH 2013 Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 137 162 abr jun 2014 Priscilla Ribeiro dos Santos RSP Paulan L Brasil delivery raz es contradi es e limites da pol tica econ mica nos primeiros seis meses do Governo Lula In Pauta J A de org A economia pol tica da mudan a Belo Horizonte Aut ntica 2003 Pnup Brasil sobe quatro posi es no novo IDH avan o o mais expressivo de 2009 a 2010 Dispon vel em lt http www pnud org br Noticia aspx id 2394 gt Acesso em 15 dez 2010 Pires R R C Gomi A A Burocracia democracia e pol ticas p blicas arranjos institucionais de pol ticas de desenvolvimento In Texto para discuss o Instituto de Pesquisa Econ mica Aplicada Rio de Janeiro IPEA 2014 vaz A Participa o social como m todo de governo um mapeamento das interfaces socioestatais nos programas federais Rio de Janeiro IPEA 2012 Santos P R A institucionaliza o da participa o no Governo Lula um estudo de caso sobre o CDES Disserta o de Mestrado Programa de P s Gradua o em Ci ncia Pol tica Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS Porto Alegre 2012 Sics J et al Org Novo desenvolvimentismo um projeto nacional de crescimento com equidade social Rio de Janeiro Funda o Konrad Adenauer 2005 Suva L I L Carta ao Povo Brasileiro d
181. olaboradores Carolina da Cunha Rocha e Pedro Lucas de Moura Palotti ENAP Revis o Renata Fernandes Mour o Roberto Carlos R Ara jo e Simonne Maria de Amorim Fernandes Projeto gr fico e editora o eletr nica Maria Marta R Vasconcelos Revis o gr fica Ana Carla Gualberto Cardoso Capa Alice Prina Revista do Servi o P blico 1937 Escola Nacional de Administra o P blica Bras lia ENAP 1937 vil 25 5 em Editada pelo DASP em nov de 1937 e publicada no Rio de Janeiro at 1959 A periodi cidade varia desde o primeiro ano de circula o sendo que a partir dos ltimos anos teve predomin ncia trimestral 1998 2007 Interrompida no per odo de 1975 1980 e 1990 1993 ISSN 0034 9240 1 Administra o P blica Peri dicos Escola Nacional de Administra o P blica CDU 35 051 Catalogado na fonte pela equipe da Biblioteca Graciliano Ramos ENAP O ENAP 2014 EE Tiragem 1 000 exemplares Assinatura anual R 40 00 quatro n meros Funda o Escola Nacional de Administra o P blica Exemplar avulso R 12 00 SAIS Area 2 A Os n meros da RSP Revista do Servi o P blico anteriores 70610 900 Bras lia DF est o dispon veis na integra no s tio da ENAP Telefone 61 2020 3096 3092 www enap gov br www enap gov br editoraQenap gov br As opini es expressas nos artigos aqui publicados s o de inteira responsabilidade de seus autores e n o expressam necessariamente as da R
182. ologias e passou por v rias gest es Inicialmente mulher e crian a n o ocupavam as posi es que atualmente a sociedade e as pol ticas p blicas lhes permitem e garantem Vicrora et al 2011 Entre 1937 e 1945 no governo de Get lio Vargas per odo denominado de Estado Novo foi implantado o primeiro programa de defesa sa de materno infantil do Brasil Suas atividades eram realizadas pelo Departamento Nacional de Sa de do Minist rio da Educa o e Sa de da Crian a MES que objetivava apenas normatizar o atendimento ao bin mio m e filho e combater a mortalidade infantil sem preocupa o com as quest es relacionadas reprodu o Brasi 2011d Em 1940 Get lio Vargas transferiu para o Departamento Nacional da Crian a DNCr as responsabilidades relacionadas sa de da m e e da crian a sendo esse ent o o primeiro rg o criado para atender exclusivamente sa de materno infantil Brasit 2011d De acordo com Tyrrell 1997 Get lio Vargas defendia que a reprodu o humana era mais importante para a sociedade do que para o indiv duo uma vez que o Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 227 244 abr jun 2014 Ang lica Capellari Menezes Cassiano Edilaine Monique de Souza Carlucci Cristiane Faccio Gomes e Rose Mari Bennemann RSP motivo principal do Estado e da mulher era melhorar a ra a humana com o objetivo de formar homens com condi es cada vez melhores para auxiliar no crescimento e desen
183. on the elaboration of future goals Keywords judiciary branch judiciary reform public administration efficiency efficacy Revista do Servico P blico Bras lia 65 2 163 184 abr jun 2014 Gabriel Astoni Sena RSP Introdu o A reforma do Poder Judici rio no Brasil passou a ser tratada como uma quest o de Estado Abandonou se o discurso e foi iniciado um ousado processo de moderniza o desse n cleo estrat gico do Estado o qual tem como marco inicial a publica o da Emenda Constitucional n 45 de 2004 A morosidade inefici ncia e falta de transpar ncia caracter sticas marcantes do Judici rio brasileiro resultaram de um longo per odo de in rcia administrativa em que as reformas que acompanharam a gest o p blica no Brasil e no mundo foram colocadas em segundo plano nessa esfera de poder PinHeiro 2003 RenauLr 2005 Renault 2005 afirma que de todas as institui es do Estado o Poder Judici rio foi a que menos se modernizou seja por falta de recursos ou por falta de compreens o do papel fundamental que exerce em favor da cidadania Esse cen rio come ou a ser alterado com a cria o do Conselho Nacional de Justi a CNJ rg o inserido na estrutura do Poder Judici rio o qual recebeu da Constitui o Federal as atribui es de fiscalizar e controlar as atividades administrativas dos rg os judiciais no Pa s A resist ncia natural ao novo tamb m foi percebida com a cria o do rg o o q
184. onha amplia 3Cbr 3Eexames do teste do pezinho html Acesso em 24 de maio de 2013 Minist rio da Sa de Enfermeiros obstetras ser o capacitados para assist ncia s m es e beb s 2012d Dispon vel em http www brasil gov br Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 227 244 abr jun 2014 Ang lica Capellari Menezes Cassiano Edilaine Monique de Souza Carlucci Cristiane Faccio Gomes e Rose Mari Bennemann RSP noticias arquivos 2012 09 10 rede cegonha capacitara enfermeiros obstetras Acesso em 23 de maio de 2013 Carneiro R G Dilemas antropol gicos de uma agenda de sa de p blica Programa Rede Cegonha pessoalidade e pluralidade Interface Comunica o Sa de Educa o v 17 n 44 p 49 59 2013 CavaLcanti P C S O modelo l gico da Rede Cegonha 2010 25 f Monografia Especialista Departamento de Sa de Coletiva do Centro de Pesquisas Aggeu Magalh es Funda o Oswaldo Cruz Recife 2010 Coimbra L C et al Inadequate utilization of prenatal care in two Brazilian birth cohorts Brazilian Journal Of Medical And Biological Research v 9 n 40 p 1195 1202 2005 Costa A M Desenvolvimento e implanta o do PAISM no Brasil In GIFFIN K Cosma S H orgs Quest es da sa de reprodutiva Rio de Janeiro Fiocruz 1999 p 319 335 Costa A M Bahia L Conte D A sa de da mulher e o SUS la os e diversidades no processo de formula o implanta o e avalia o das pol ticas de sa
185. ores que atuam no contexto da administra o p blica em uma autarquia estadual no Brasil Como as percep es sobre o comprometimento no trabalho influenciam em suas pr ticas cotidianas de gest o Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 199 226 abr jun 2014 201 EE Comprometimento no trabalho de gestores p blicos em uma autarquia estadual no Brasil Fundamentos sobre comprometimento no trabalho O comprometimento no trabalho se tornou um dos temas mais complexos e fecundos no campo dos estudos sobre comportamento organizacional fato que transcende a realidade brasileira No cen rio internacional Meyer e Herscovitch 2001 p 299 afirmam existir o que parece ser uma grande confus o e discord ncia sobre o que comprometimento e para onde dirigido o comportamento Os problemas conceituais e metodol gicos que cercam o campo de estudos sobre o comprometimento no trabalho s o denunciados de forma recorrente Bastos 1992 p 78 apontou que a redund ncia ambiguidade imprecis o pulveriza o de conceitos formam o quadro caracter stico de uma tradi o de pesquisa que utiliza largamente recursos t cnicos necess rios cria o e valida o de medidas Bastos Brand o e Pinho 1997 reconhecem que existe uma limita o no conhecimento gerado e disponibilizado pelo meio acad mico cient fico independentemente da natureza estudada atitudinal ou comportamental Com isso surge a necessidade de que s
186. orma o pela imprensa e pela popula o Em julho de 2012 diante da resist ncia de alguns rg os do Poder Judici rio em divulgar abertamente os dados relativos s remunera es de seus membros e servidores o Conselho Nacional de Justi a novamente editou resolu o exigindo provid ncias aos tribunais brasileiros A Resolu o n 151 do CNJ veio para regulamentar a aplica o da Lei de Acesso Informa o no tocante divulga o das remunera es e determinou a publica o pelos tribunais dos referidos dados financeiros inclusive com a identifica o nominal dos benefici rios Em seguida foi aberto o processo CUMPRDEC Acompanhamento de cumprimento de decis o 4704 66 2012 2 para cobrar dos tribunais brasileiros as provid ncias exigidas ficando por delega o do Presidente do Conselho Nacional de Justi a a relatoria do processo a cargo do Conselheiro Wellington Cabral Saraiva ent o ouvidor do Conselho Com base nos dados de atendimento ao usu rio da ouvidoria o conselheiro ouvidor verificou a crescente procura da sociedade pelas informa es sobre as remunera es dos servidores e membros do Poder Judici rio e diligenciou no sentido de obter mais transpar ncia na divulga o dos referidos dados pelas cortes de justi a como registrado em relat rio trimestral de atividades da ouvidoria do CNJ 2012 p 22 relativo aos meses de julho agosto e setembro de 2012 Para contribuir no atingimento dos ob
187. ormula o de seus quadros e dos mecanismos de a o e controle notadamente no que tange transpar ncia administrativa e processual Sediado em Bras lia DF e atuando em todo territ rio nacional o conselho visa por meio de a es de planejamento coordena o e controle administrativo aperfei oar a presta o jurisdicional tornando a mais eficiente e eficaz Essas diretrizes est o expostas na pr pria miss o do rg o a qual objetiva contribuir para que a presta o jurisdicional seja realizada com moralidade efici ncia e efetividade em benef cio da sociedade J a sua vis o ser um instrumento efetivo de desenvolvimento do Poder Judici rio Dentre as diretrizes do CNJ podemos destacar a planejamento estrat gico controle e proposi o de pol ticas judici rias b moderniza o tecnol gica do Judici rio c amplia o do acesso justi a pacifica o e responsabilidade social d garantia de efetivo respeito s liberdades p blicas e execu es penais Com o objetivo de implementar essas diretrizes o CNJ tem estabelecido metas anuais para os tribunais brasileiros as quais definem indicadores de efici ncia produtividade e qualidade para o Poder Judici rio como forma de tornar o servi o p blico de justi a mais efetivo O ousado plano de metas anuais teve in cio em 2009 O escopo deste trabalho foi analisar as metas estabelecidas para os anos de 2012 e 2013 tendo em vista que as metas estabele
188. os Enquanto n o amadurece a id ia de termos uma linguagem burocr tica mais afim com a poca atual e bom lembrar que a linguagem varia de acordo com a poca pois muito antes de Montaigne muita pena de pato se encarrapichou em contacto com a formula o protocolar sugiro ao futuro renovador da linguagem oficial que certamente ser t cnico renomado e a quem caber por decreto ou portaria a incumb ncia de organizar grupo de trabalho para t o espetacular empr sa a leitura de dois documentos de um s autor os relat rios do Prefeito Graciliano Ramos ao Governador lvaro Paes de Alagoas Os relat rios de 1928 e 1929 j est o incorporados nossa hist ria liter ria O pr prio Graciliano Ramos em entrevista a Homero Senna narrou o que aconteceu N o imaginava o Prefeito de Palmeira dos ndios que tais documentos provocassem tanto barulho Eram simples exposi es dando conta de uma simples administra o municipal Tomando conhecimento do primeiro relat rio Augusto Frederico Schmidt ent o editor entrou em contacto com Graciliano Ramos pedindo lhe que enviasse artigos para a imprensa Como n o me interessasse fazer carreira no jornalismo nem construir nome liter rio recusei me esclareceu mais tarde Graciliano Mas em vez de remeter artigos enviou o romance Caet s que certamente j estava h anos escrito Acredite se ou n o no faro liter rio de Augusto Frederico Schmidt a verdade que Gracil
189. os de inten es comportamentais entendido como o elo que media atitudes e a o tal escala apresenta maior poder preditivo sobre comportamentos reais raz o pela qual foi classificada como pertencente perspectiva comportamental Procedimentos metodol gicos A pesquisa foi realizada em uma autarquia integrante da administra o p blica estadual no per odo de 2011 a 2012 com vistas elabora o de uma disserta o na rea de administra o p blica da qual resultou este artigo Os motivos da escolha dessa organiza o como locus da pesquisa foram a peculiaridade e relev ncia do contexto organizacional por se tratar de uma organiza o p blica cujo segmento de atua o ainda n o registrou estudos com a abordagem metodol gica aqui utilizada e b facilidade de acesso em face do v nculo empregat cio existente entre um dos pesquisadores e a organiza o poca da pesquisa a autarquia era composta por 509 servidores Considerou se como possibilidade trabalhar com algum grupo ocupacional ou unidade espec fica da institui o Contudo ao tomar conhecimento do processo de elabora o do Planejamento Estrat gico do Incaper PEI e da metodologia proposta a escolha recaiu sobre trabalhar com os membros do Grupo Gestor GG do citado processo pelo fato de haver nesse grupo representantes dos 1 Foram identificados tr s estudos sobre comprometimento em institui es com atividades afins sendo a estudo rea
190. os e alcance de miss es organizacionais Revista de Administra o P blica Rio de Janeiro v 2 n 42 p 253 273 mar abr 2008 KiEsLER C A SAKAMURA J A A test of a model for commitment Journal of Personality and Social Psychology v 3 p 349 353 1966 Maia L A Bastos A V B Comprometimento calculativo e retalia o vis o integrada dos conceitos em uma organiza o p blica Revista de Administra o da UFSM Santa Maria v 4 n 3 p 390 405 set dez 2011 Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 199 226 abr jun 2014 223 EE Comprometimento no trabalho de gestores p blicos em uma autarquia estadual no Brasil 224 Mebeiros C A F ALBUQUERQUE L G Marques G M Siqueira M Comprometimento organizacional o estudo explorat rio de seus m ltiplos componentes ENCONTRO NACIONAL DE P S GRADUA O E PESQUISA EM ADMINISTRA O 27 2003 Salvador BA Anais Salvador BA ANPAD 2003 Menezes B Comprometimento organizacional construindo um conceito que integre atitudes e inten es comportamentais 203 f Tese Doutorado em Psicologia Universidade Federal da Bahia Salvador BA 2009 MEYER J P Alten N J A three component conceptualization of organization commitment Human Resource Management Review v 1 p 61 89 1991 MEYER J P HerscovircH L Commitment in the workplace toward a general model Human Resource Management Review n 11 p 299 326 2001 MEYER J P Stantey
191. os para a administra o p blica e para o cidad o como a cria o de campanhas de propaganda mais alinhadas com as necessidades do p blico por exemplo pois fundamental acompanhar as evolu es da sociedade atual Por fim importante destacar que essas e outras melhorias no processo de defini o do papel das ouvidorias judiciais na comunica o p blica do Poder Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 185 198 abr jun 2014 Henrique Hugueney Romero Francisco Cl udio Corr a Meyer Sant Anna RSP Judici rio s ser o efetivamente alcan adas quando a ouvidoria do Conselho Nacional de Justi a a exemplo da Ouvidoria Geral da Uni o se tornar o rg o de c pula de um sistema nacional de ouvidorias judiciais de modo a integrar e coordenar as atividades das ouvidorias dos tribunais brasileiros nos moldes do que est previsto na Constitui o Federal em seu artigo 103 B paragrafo s timo desde a promulga o da Emenda Constitucional n 45 de 2004 conhecida como Reforma do Judici rio 8 72 A Uni o inclusive no Distrito Federal e nos Territ rios criar ouvidorias de justi a competentes para receber reclama es e den ncias de qualquer interessado contra membros ou rg os do Poder Judici rio ou contra seus servi os auxiliares representando diretamente ao Conselho Nacional de Justi a Brasit 2006 p 82 Refer ncias bibliogr ficas BranD O Elizabeth Pazito Conceito de comunica o p bl
192. pl 1 p 25 32 1998 PEREIRA A R A crian a no Estado Novo uma leitura na longa dura o Revista Brasileira de Hist ria v 19 n 38 p 165 198 1999 PinHeirO Filho F P Sarti F M Falhas de mercado e redes em pol ticas p blicas desafios e possibilidades ao Sistema nico de Sa de Ci ncia amp Sa de Coletiva v 17 n 11 p 2981 2990 2012 Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 227 244 abr jun 2014 243 EE Sa de materno infantil no Brasil evolu o e programas desenvolvidos pelo Minist rio da Sa de Ripsa Rede Interagencial de Informa es para Sa de Indicadores e dados b sicos Brasil 2004 Dispon vel em www datasus gov br Acesso em 30 de maio de 2013 Santos Nero E T et al Pol ticas de Sa de Materna no Brasil os nexos com indicadores de sa de materno infantil Sa de Sociedade v 17 n 2 p 107 119 2008 SERRUYA S J Cecarti J G Laco T D G O programa de Humaniza o do Parto e Nascimento do Minist rio da Sa de Caderno de Sa de P blica v 5 n 20 p 1281 1289 20 maio 2004 Siva J L P Cecarti J G SERRUYA S J A qualidade do pr natal no Brasil Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetr cia v 27 n 3 p 103 105 2005 Siva L R ChristoFFEL M Souza K V Hist ria conquistas e perspectivas no cuidado mulher e crian a Texto Contexto Enfermagem v 4 n 14 p 585 593 dez 2005 Trevisan M R et al Perfil da assist ncia pr nat
193. r pria Figura 1 Sentidos do comprometimento no trabalho dimens es atitudinal e de inten es comportamentais Orientados por esse esquema apresentado na Figura 1 o que se buscou foram as evid ncias acerca das dimens es e indicadores comportamentais presentes cujos resultados foram relatados a seguir Natureza atitudinal Na natureza atitudinal foram encontradas evid ncias das dimens es afetiva e normativa conforme Quadro 4 No que se refere natureza do construto os resultados desta pesquisa est o consonantes com os resultados encontrados por Bastos Brand o e Pinho 1997 quanto presen a de elementos atitudinais e comportamentais no sentido atribu do ao comprometimento No que se refere discuss o quanto s dimens es do comprometimento atitudinal foram encontradas evid ncias no sentido expresso do construto de elementos relacionados s dimens es afetiva e normativa Especialmente no tocante dimens o normativa observa se a presen a de indicadores relacionados a internaliza o de valores e objetivos organizacionais aceita o de tais objetivos al m do cumprimento do papel N o foram encontradas no sentido atribu do pelos participantes desta pesquisa para o comprometimento evid ncias de elementos caracter sticos da Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 199 226 abr jun 2014 213 EE Comprometimento no trabalho de gestores p blicos em uma autarquia estadual no Brasil Qua
194. r pria estrutura desse poder O marco dessa reforma foi a cria o do Conselho Nacional de Justi a CNJ rg o que passou a ser o respons vel pela fiscaliza o financeira e administrativa do Poder Judici rio As medidas adotadas compreenderam basicamente o desenvolvimento de tr s conjuntos de a es coordenadas diagn stico altera o legislativa e moderniza o Na ocasi o das reformas o Poder Judici rio enfrentava uma crise de credibilidade a qual foi resultado de d cadas de uma gest o ineficiente lentid o Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 163 184 abr jun 2014 Gabriel Astoni Sena RSP na presta o jurisdicional resultando num servi o p blico caro pouco democr tico e desprovido de transpar ncia Pinheiro 2003 Renautr 2005 Entre os problemas apontados por Renault 2005 est o a lentid o na tramita o dos processos judiciais b obsolesc ncia administrativa c dificuldade de acesso d complexidade estrutural e concentra o de litigiosidade e f desarticula o institucional Em linhas gerais sem pretender aprofundar a discuss o acerca dos problemas enfrentados pelo Poder Judici rio brasileiro a lentid o na tramita o dos processos judiciais decorre da exist ncia no Pa s de um complexo sistema jur dico legal que prioriza os procedimentos em detrimento da satisfa o da pretens o judicial Com isso os processos se arrastam por anos e os operadores do direito abu
195. r Tribu nal de Justi a 178 Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 163 184 abr jun 2014 Gabriel Astoni Sena RSP A codifica o do material seguiu a l gica da agrega o em unidades visando uma descri o exata das caracter sticas do conte do Baronin 2002 Para tanto o recorte ou seja a escolha das unidades restringiu se s metas do CNJ para o bi nio 2012 2013 J a enumera o foi realizada pela regra de contagem do tipo frequ ncia buscando encontrar os indicadores mais utilizados Por fim o material foi classificado e agregado por meio de categorias as quais buscaram descrever as v rias faces do processo de reforma do Poder Judici rio no Brasil An lise dos dados Por meio da aplica o dos procedimentos de an lise de conte do propostos na metodologia chegou se defini o de cinco categorias de dados as quais traduzem as 34 metas propostas pelo CNJ para os anos de 2012 e 2013 O Quadro 3 esquematiza as categorias identificadas e as relaciona com os indicadores de efic cia efici ncia e efetividade buscando sistematizar os objetivos da reforma do Poder Judici rio brasileiro Quadro 3 Categorias de dados metas do CNJ e indicadores de efic cia efici ncia e efetividade Categorias Ano Metas Finalidade Celeridade Processual 2012 metas um dois dez e dezes Efic cia sete 2013 metas um dois tr s cinco treze e dezoito Gest o do Poder Judici rio 2012 metas quatro onze
196. ra a retomada do projeto desenvolvimentista a ANC prop e diretrizes para um novo momento econ mico no qual s o considerados urgentes os investimentos estatais em pol ticas de infraestrutura e de prote o social Nesse sentido sugere a ado o de pol ticas econ micas antic clicas e garantidoras da capacidade de investimentos p blicos a fim de diminuir os impactos da conjuntura internacional na economia brasileira por meio da garantia do mercado interno da renda do emprego e da expans o do Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 137 162 abr jun 2014 Priscilla Ribeiro dos Santos RSP acesso ao cr dito CDES 2010a Nesse sentido a ANC tem um conte do mais detalhado quanto s a es a serem empreendidas pelo governo Embora mantenha os mesmos valores e a mesma vis o de futuro que haviam sido propostos pela Agenda anterior a Agenda para um Novo Ciclo de Desenvolvimento prop e dois eixos principais para a garantia do desenvolvimento 1 a consolida o do processo de expans o equ nime do emprego e da renda com fortalecimento do mercado interno e 2 a inser o na economia internacional Os desafios a serem enfrentados para alcan los seriam educa o fortalecimento do Estado democr tico e indutor do desenvolvimento est mulo ci ncia e tecnologia trabalho e inclus o produtiva incentivo produ o agricultura infraestruturas transporte energia comunica o gua e saneamento sustentabilidade
197. raestrutura log stica e pol ticas de aperfei oamento do aparato estatal CDES 2005 Tais diretrizes teriam como meta construir Um pa s democr tico e coeso no qual a iniquidade foi superada todas as brasileiras e todos os brasileiros t m plena capacidade de exercer sua cidadania a paz social e a seguran a p blica foram alcan adas o desenvolvimento sustentado e sustent vel encontrou o seu curso a diversidade em particular a cultural valorizada Uma na o respeitada e que se insere soberanamente no cen rio internacional comprometida com a paz mundial e a uni o entre os povos CDES 2005 p 13 Ao comparar a AND Carta ao Povo Brasileiro nota se grande similaridade entre seus conte dos A Carta escrita durante a campanha sintetiza o programa do Governo Lula J a AND revela o esfor o dial gico entre o governo eleito e a sociedade civil no intuito de definir diretrizes para a atua o do Estado numa perspectiva desenvolvimentista de m dio e longo prazos Apesar de terem datas diferentes ambos os documentos s o produtos do mesmo processo de transi o e de inflex o da pol tica econ mica nacional A partir da leitura poss vel afirmar que os dois documentos convergem quanto aos seguintes pontos amplia o do mercado interno fortalecimento das capacidades estatais viabiliza o das reformas agr ria e tribut ria redu o das desigualdades sociais e promo o de justi a e seguran a p blica S va 2
198. randes corpora es empresariais e financeiras da Uni o Estados e Munic pios congestionando grande parte dos tribunais do Pa s Por fim a desarticula o institucional mais um problema verificado na estrutura do Poder Judici rio brasileiro e decorre da aus ncia de envolvimento dos agentes p blicos no trato das quest es relativas ao sistema judicial Renault 2005 afirma que os problemas do Judici rio sempre foram tratados pelos magistrados e pelas associa es de classe como quest es interna corporis Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 163 184 abr jun 2014 173 EE Metas do Conselho Nacional de Justi a 2012 2013 uma an lise dos contornos gerenciais assumidos pela reforma do Poder Judici rio no Brasil 174 Os fatos apontados revelam a extens o e a amplitude dos problemas existentes nessa esfera de poder Esse panorama retrata um longo processo de isolamento experimentado pelo Poder Judici rio no decorrer dos anos o qual foi agravado pela falta de articula o institucional na busca por solu o dos problemas Com as inova es trazidas pela Emenda Constitucional n 45 ocorreu uma mudan a de paradigma na gest o do Poder Judici rio brasileiro com a implanta o de a es estrat gicas as quais visaram realizar o planejamento o controle e implantar novas pol ticas judici rias Outro aspecto importante da reforma foi dotar o Judici rio de mecanismos administrativos que resultem em maior efici ncia
199. rato Para conhecer ou adquirir as Publica es ENAPJvisite o site www enap gov br 260 Cart o de aquisi o de publica es Para adquirir nossos peri dicos envie nos este cart o preenchido atrav s de fax ou correio juntamente com o comprovante de pagamento ou nota de empenho Nome Instituic o CPF CNPJ Endere o Cidade UF CEP Telefone Fax E mail Revista do Servi o P blico Periodicidade trimestral Assinatura anual R 40 00 O Ano 65 2014 O N mero avulso R 12 00 Edi o n O Exemplar avulso anterior a 1997 R 8 00 Cadernos ENAP 08 09 010 011 012 013 014 015 016 017 018 020 021 022 023 024025 026 027 028 029 030 031 032 033 034036 Pre o unit rio RS 10 00 Caderno 33 2 volumes RS 20 00 Outros 261 262 Formas de pagamento Os interessados em adquirir as publica es ENAP poder o dirigir se diretamente sede da Escola em Bras lia ou solicit las por fax ou pelos Correios informando os t tulos das publica es e endere o completo para entrega O pagamento pode ser realizado por meio de uma das formas a seguir 1 Nas ag ncias do Banco do Brasil e Compare a ao caixa e solicite o dep sito do valor das publica es na Conta nica do Tesouro Nacional Ag ncia 1607 1 Conta 170 500 8 informe seu CPF ou o CNP de sua institui o e o c digo identificador 11470211401288187 e Posteriormente encaminhe o comprovante de dep s
200. regar dinheiro com intelig ncia e porque fiz despesas que n o faria se elas n o estivessem determinadas no or amento A prop sito de Despesas Eventuais em que justifica o gasto de alguns mil r is para uniformizar pesos e medidas entra em considera es Os litros aqui tinham mil e quatrocentas gramas Em algumas aldeias subiam em outras desciam Os negociantes de cal usavam t buas para enganar o comprador Fui descaradamente roubado em compras de cal para os trabalhos p blicos Mas realmente antol gico o registro dos gastos com o cemit rio em decor r ncia da rela o entre o adjunto adverbial e o verbo No cemit rio enterrei 1895000 pagamento ao coveiro e conserva o Por fim o fecho em que pelo estilo se assemelha ao que de melhor se encontra na prosa de Graciliano Ramos N o favoreci ningu m Devo ter cometido numerosos disparates Todos os meus erros por m foram erros da intelig ncia que fraca Perdi v rios amigos ou indiv duos que possam ter semelhante nome N o me fizeram falta H descontentamento Se a minha estada na Prefeitura por estes dois anos dependesse de um plebiscito talvez eu n o obtivesse dez votos No segundo relat rio entre informa es com que justifica a aplica o da receita a maior das preocupa es do Prefeito Graciliano Ramos era n o desperdi ar dinheiro faz coment rios um d les s bre as condi es da sede municipal com observa es de admir vel rique
201. rios e econ micos ocasionados pelo aumento populacional durante o governo anterior lan ada como estrat gia principal a esteriliza o feminina como m todo anticoncepcional Nesse per odo acreditava se que a redu o do n mero de habitantes seria a medida mais eficaz para melhorar as condi es do Pa s A aten o prestada mulher passa a ter um car ter mais individual do que nas d cadas anteriores por m esse atendimento fragmentado e restrito apenas ao ciclo grav dico e a mulher permanece sem aten o durante todas as outras etapas de sua vida A aten o destinada crian a ainda voltada exclusivamente para o nascimento ou seja o que importava era o fato de ela ter nascido viva ou morta e a partir desse momento ela recebia somente o atendimento curativo Foi durante o militarismo que o movimento feminista impulsionado pela percep o das desigualdades sociais existentes entre os g neros e pela fragmenta o da assist ncia prestada popula o feminina iniciou a busca por estrat gias capazes de mudar o quadro existente na poca As mulheres demonstraram por meio de movimentos sociais organizados sua insatisfa o quanto viol ncia corporal sofrida em rela o ao uso exagerado de cesarianas e Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 227 244 abr jun 2014 Ang lica Capellari Menezes Cassiano Edilaine Monique de Souza Carlucci Cristiane Faccio Gomes e Rose Mari Bennemann RSP esteril
202. rique Hugueney Romero Francisco Cl udio Corr a Meyer Sant Anna RSP Introdu o Com a crescente demanda da sociedade brasileira pela transpar ncia na gest o p blica sobretudo ap s a edi o da Lei de Acesso Informa o o papel das ouvidorias p blicas assumiu destaque no relacionamento dos diversos rg os da administra o p blica com o cidad o usu rio dos servi os prestados pelos respectivos rg os Neste novo cen rio a popula o passa a compreender que o cidad o tem direito ao acesso informa o e que a administra o p blica tem o dever de garantir e facilitar esse acesso prestando com efici ncia informa o r pida precisa e de qualidade a toda a sociedade utilizando se ativamente dos instrumentos de comunica o p blica dispon veis para assegurar a exigida transpar ncia Segundo o conceito sintetizado por Jorge Duarte 2011 p 127 a comunica o p blica se refere intera o e ao fluxo de informa es vinculado a temas de interesse coletivo Nesse contexto tamb m podemos conceituar transpar ncia segundo a defini o proposta por Mari ngela Furlan Haswani 2013 p 70 A palavra transpar ncia quando aplicada aos organismos estatais governamentais mant m seu mesmo significado intr nseco transl cido que permite ver atrav s de O cidad o passa agora a buscar as ouvidorias p blicas n o mais somente quando precisa se queixar da qualidade dos servi os prestados pel
203. rnamentais a partidos pol ticos ao Legislativo ao Judici rio ao terceiro setor s institui es representativas ao cidad o individualmente e em certas circunst ncias s a es privadas Mari ngela Furlan Haswani 2013 p 120 tem opini o semelhante comunica o p blica compreende processos diversos e faz interagir atores p blicos e privados na perspectiva de ativar a rela o entre o Estado e os cidad os Ip com o intuito de promover um processo de crescimento civil e socia Para conhecermos um pouco mais do conceito de comunica o p blica importante recorrer a Margarida Kunsch 2011 p 15 que entende a comunica o p blica na vincula o com o interesse p blico do ponto de vista tanto da teoria quanto da pr xis e que pode ser vista como uma rede simbolicamente constru da a partir de temas relevantes para o interesse p blico de car ter transit rio ou permanente Tamb m conceitua no tocante comunica o p blica Elizabeth Pazito Brand o 2012 p 29 diz respeito a um processo comunicativo que se instaura entre o Estado o governo e a sociedade com o objetivo de informar para a constru o da cidadania Enfim podemos afirmar que mais do que comunica o social a fun o comunicativa realizada pelas ouvidorias do Poder Judici rio al m de comunica o organizacional tamb m deve ser compreendida como atividade de comunica o p blica visto que estabelece a
204. rodagem e uma escola S mente um escritor teria condi es de transformar a linguagem fria dos n meros numa exposi o a que hoje se recorre com o inter sse de quem busca n o o relat rio de um romancista famoso mas o relat rio famoso de um ex prefeito de cidadezinha do interior alagoano que em sua curta passagem pela administra o p blica deixou a li o de como redigir documento oficial sem ficar emparedado pela redund ncia das frases feitas A vulgariza ao da palavra Observa se hoje como a incid ncia o repisado numa formula o uniforme seja no fecho no corpo ou na introdu o do documento vem resultando na vulgariza o da palavra que termina perdendo seu sentido interior Que os elementos de que se comp e por exemplo um of cio sejam uniformizados compreende se E que elementos s o sses Elementos de identifica o e que formam o espelho de um of cio desde a indica o da sede da reparti o cabe alho ou timbre at ap s a assinatura o ender o do destinat rio e as iniciais do redator e do datil grafo Conta o Sr Odacyr Beltr o no livro citado que certa vez perguntaram a um aluno por que motivo le se inscrevera no curso de correspond ncia com o nome de Ilmo Jos da Silva le respondeu Ora professor achei que podia usar isso por que todos l no escrit rio escrevem sempre ilmo isso ilmo aquilo Esta Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 245 257 abr jun 2014
205. roposto e os indicadores de efic cia efici ncia e ou efetividade predominante Revista do Servico P blico Bras lia 65 2 163 184 abr jun 2014 Gabriel Astoni Sena Quadro 1 Metas para o ano de 2012 Fonte Elabora o pr pria com informa es obtidas em www cnj jus br Siglas JME Justi a Militar Estadual JF Justi a Federal JE Justi a Eleitoral JT Justi a Metas Objetivo Indicador Meta 1 Julgar mais processos de conhecimento do que os distribu dos em Efic cia Geral 2012 Meta 2 Julgar at 31 12 2012 pelo menos 80 dos processos distribu dos Efic cia Geral em 2007 no Superior Tribunal de Justi a 70 em 2009 na Justi a Militar da Uni o 50 em 2007 na Justi a Federal 50 de 2007 a 2009 nos Juizados Especiais Federais e Turmas Recursais Federais 80 em 2008 na Justi a do Trabalho 90 de 2008 a 2009 na Justi a Eleitoral 90 de 2008 a 2010 na Justi a Militar dos Estados e 90 em 2007 nas Turmas Recursais Estaduais e no 2 Grau da Justi a Estadual Meta 3 Tornar acess veis as informa es processuais nos portais da rede mundial Efic cia Efici ncia Geral de computadores internet com andamento atualizado e conte do das decis es dos processos respeitando o segredo de justi a Meta 4 Constituir N cleo de Coopera o Judici ria e instituir a figura do juiz de Efic cia Efici ncia Geral coopera o Meta 5 Implantar
206. rreforma tribut ria e a reforma da previd ncia Por m houve dificuldades para o encaminhamento das reformas agr ria trabalhista e pol tica Mesmo com o apoio do Conselho o governo n o avan ou no sentido de promover mudan as significativas nas tem ticas referidas Ainda que n o tenha ocorrido uma participa o formal do CDES no processo decis rio que deu origem ao PAC Tapia 2007 afirma que h certa assimila o das contribui es da Agenda Nacional do Desenvolvimento quanto s tem ticas de log stica transporte habita o desenvolvimento urbano e saneamento Nesse Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 137 162 abr jun 2014 Priscilla Ribeiro dos Santos RSP sentido o autor afirma que no plano simb lico a men o contribui o do CDES s diretrizes formuladoras do PAC contribui para garantir legitimidade ao Conselho num contexto de crise pol tica do governo Em 2011 o CDES empreendeu um esfor o de monitoramento das recomenda es dos Enunciados Estrat gicos para o Desenvolvimento EED No documento h an lises de dados do desempenho governamental nas seguintes reas reformas estruturais macroeconomia pol tica tribut ria sistema financeiro desigualdade social entre outras Quanto ao conte do da pol tica tribut ria os EED recomendavam reduzir a carga fiscal como propor o do Produto Interno Bruto PIB para um patamar em torno de 33 no prazo m ximo de cinco anos contado a partir
207. s exames do teste do pezinho Assim a inten o aumentar e qualificar os servi os e incluir gradativamente a amplia o do acesso aos exames tratamentos e acompanhamentos de todas as doen as definidas no escopo do Programa Nacional de Triagem Neonatal PNTN Brasi 2012c Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 227 244 abr jun 2014 239 EE Sa de materno infantil no Brasil evolu o e programas desenvolvidos pelo Minist rio da Sa de 240 A qualifica o profissional tamb m faz parte da estrat gia da Rede Cegonha pois os Minist rios da Sa de e da Educa o lan aram o Programa Nacional de Resid ncia em Enfermagem Obstetr cia PRONAENP O programa planeja capacitar enfermeiros e obstetras para serem inseridos no SUS nas regi es que aderiram estrat gia Rede Cegonha O programa Pronaenf uma a o que contribui com a Rede Cegonha qualifica os enfermeiros para prestar um servi o humanizado e de qualidade para a crian a e para mulher e capacita os profissionais a atuarem em diferentes momentos pr natal parto nascimento e p s parto Brasit 2012d A Rede Cegonha at ent o o programa mais completo j elaborado pelo Governo Federal Suas a es s o voltadas para todas as etapas da vida da mulher e abrange estrat gias que v o desde orienta o em rela o ao cuidado com o corpo com o uso de m todos contraceptivos atendimento da gestante pu rpera e rec m nascido at a es volta
208. s quanto s tem ticas Tamb m um diferencial foi o debate ampliado nas cinco regi es do Pa s Sudeste Sul Centro Oeste Norte e Nordeste Ap s cinco anos do encaminhamento das proposi es da AND e diante dos efeitos da crise econ mica e financeira internacional de 2008 em 2010 o comit gestor do Pleno do CDES sugeriu a reda o de um novo documento orientador inserindo se em um momento avaliativo dos resultados alcan ados pela Agenda anterior Em julho de 2010 foi aprovada pela 34 Reuni o do Pleno a Agenda Nacional para um Novo Ciclo de Desenvolvimento ANC Tendo em vista que o conte do dos Enunciados para o Desenvolvimento retoma os principais eixos da AND a seguir apresentada a figura com os eixos priorit rios da AND e da ANC ANC 2010 AND 2010 Eixos priorit rios para enfrentamento Eixos priorit rios para enfrentamento 152 Combate s Dinamismo 3 esigualdades rias Educa o Trabalho Infraestrutura Sociais Financiamento A R Infraestrutura de Fortalecimento Incentivo Meio investimentos estatal a produ o ambiente a J Dan Y SOT A Capacidade ua Amplia o Seguran a operativa do Ci ncia Agricultura das pol ticas Justi a Estado tecnologia sociais Fontes Elabora o pr pria com base em CDES 2005 CDES 2010a Figura 2 S ntese da AND e da ANC Se a AND fornece o diagn stico inicial pa
209. s Exteriores Rio 1944 3 Penteado J R Whitaker A T cnica da Comunica o Humana Liv Pioneira Edit ra S o Paulo 1964 Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 245 257 abr jun 2014 247 EE O mito da impessoalidade na reda o oficial 248 escrever mal cristalizou se na linguagem formal dos documentos p blicos peti es e arrazoados p g 220 Na verdade antes do gongorismo em fins do s culo XVI j houve quem embirrase com sse palavreado dos documentos jur dicos com a fina ironia de quem sabendo escrever repugnava se com os trejeitos de qualquer prosa cheia de sinuosidades Chamava se Montaigne Numa de suas anota es comentou Por que nossa linguagem comum t o c moda e f cil se torna obscura e inintelig vel quando empregada em contratos e testamentos Por que os que se exprimem t o claramente quando falam ou escrevem n o acham jeito de n o se confundir ou se contradizer em atos d sse g nero Pelo prazer de tornar mais complicadas as coisas simples conclu a Montaigne sem d vida porque os pr ncipes dessa arte se aplicam com especial cuidado em escolher voc bulos solenes frases artisticamente constru das e tanto pesam cada s laba sutilizam cada t rmo que nos embara am e embrulham na multiplicidade das f rmulas e das min cias e n o mais distinguimos regras ou prescri es e n o entendemos absolutamente mais nada Claro que a dist ncia entre uma procura
210. s de gestantes atendidas pelo SUS Esse valor ser aplicado na constru o de uma rede de cuidados prim rios para a sa de da mulher e de crian as com in cio do atendimento pela Amaz nia e pela regi o Nordeste locais que registram as maiores taxas de mortalidade materna e infantil no Pa s Brasi 2011g A Rede Cegonha uma proposta do Governo Federal mas caber aos Estados e Munic pios a sua aplica o At mar o de 2012 24 estados haviam aderido ao programa Brasit 2012a Em setembro desse mesmo ano o Minist rio da Sa de divulgou que os estados do Rio Grande do Norte Acre Pernambuco e Mato Grosso seriam beneficiados com R 92 9 milh es de recursos para qualificar e ampliar a assist ncia gestante e ao beb com a estrat gia da Rede Cegonha O Estado do Rio Grande do Norte ter R 46 8 milh es o Acre R 18 6 milh es Pernambuco RS 8 5 milh es e Mato Grosso R 19 milh es Brasi 2012b Durante a 2 Reuni o do Comit de Mobiliza o Social o Minist rio da Sa de afirmou que ap s um ano da funda o da Rede Cegonha foram realizadas mais de 20 milh es de consultas para o pr natal S o 133 a mais que os 8 6 milh es registrados em 2003 Isso significa a cria o de a es qualificadas desde o pr natal at a aten o ao parto o nascimento o resguardo e o desenvolvimento da crian a at dois anos Brasit 2012a Outra conquista obtida atrav s da estrat gia Rede Cegonha a amplia o do
211. s interessados foi fortemente percebida durante o processo de reforma do Poder Judici rio que apesar de ser extensamente debatido e considerado estrat gico para o Estado brasileiro quando de sua implanta o sofreu resist ncia da AMB com a citada ADI 3367 a qual tentou impedir as mudan as necess rias Por fim a dimens o da cogest o est atrelada ideia de cria o das ag ncias aut nomas no n vel das atividades exclusivas de Estado e das organiza es sociais no setor p blico n o estatal ou seja nas organiza es privadas que atuam em atividades p blicas Bresser Pereira 2006 considera essas duas tarefas estrat gicas como forma de p r em pr tica novas ideias gerenciais e oferecer sociedade um servi o p blico de fato mais barato mais bem controlado e de melhor qualidade L gica fiscal versus l gica gerencial Abrucio 2006 ao descrever o processo de reforma da administra o p blica trabalha com duas l gicas antag nicas as quais aparecem como alternativas Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 163 184 abr jun 2014 169 EE Metas do Conselho Nacional de Justi a 2012 2013 uma an lise dos contornos gerenciais assumidos pela reforma do Poder Judici rio no Brasil 170 para a escassez de recursos vivida pelos Estados contempor neos a fiscal e a gerencial A l gica fiscal tem como finalidade controlar os inputs do sistema como mecanismo de conten o dos custos J a gerencial busc
212. s n o se preocupa com resultado da a o dela n o se preocupa com o que o trabalho dela vai desencadear Gestor 25 o indiv duo motivado por outros interesses alheios ao mundo do trabalho pode cumprir todos os seus resultados e suas metas sem ter nenhum comprometimento Gestor 9 Nesse aspecto os resultados encontrados est o condizentes com estudos como os de Bastos Brand o e Pinho 1997 e Rowe e Bastos 2007 Tais resultados permitem apoiar Rodrigues 2009 p 177 que defendeu que o comprometimento n o a perman ncia por necessidade n o a continua o no curso de a o pelo motivo de perda de investimentos sacrif cios pessoais ou limita o de alternativas bem como com os estudos que defendem a exclus o de tal dimens o da base do construto Robricues 2009 PinHo Bastos Rowe 2010 2011 Entre os resultados encontrados n o foram percebidos elementos relacio nados dimens o de obedi ncia cega caracter sticos do que Silva 2009 discute como consentimento organizacional Todavia n o se pode afastar a possibilidade da dimens o de aceita o ntima do mesmo construto representada pela identifica o do indiv duo com as regras procedimentos e valores que sustentam as decis es dos superiores em fun o da congru ncia entre a sua pr pria vis o de mundo e a da organiza o assim as normas e regras seriam percebidas como adequadas Inten es comportamentais Entre os indi
213. sam de mecanismos protelat rios os quais muitas vezes corroem todas as expectativas dos demandantes gerando um alto custo social e financeiro Por sua vez a obsolesc ncia administrativa decorre da dificuldade hist rica desse rg o em se modernizar implantar novas tecnologias visando oferecer um servi o p blico de qualidade para a popula o J a dificuldade de acesso decorre do pr prio custo desse servi o o qual n o leva em considera o as peculiaridades regionais inviabilizando o acesso da popula o mais carente justi a no Pa s Al m disso por mais que existam muitos tribunais e ju zos de primeira inst ncia os mesmos se concentram em cidades de m dio e grande porte existindo centenas de cidades no Pa s sem qualquer estrutura judicial nem mesmo itinerante Outro problema apontado a complexidade estrutural que fruto da pr pria Constitui o Federal a qual abra ou a evolu o das institui es ao longo dos anos buscando atender a diversos interesses classistas PinHeiro 2003 RENAULT 2005 Dessa forma o Brasil apresenta 91 tribunais com grande n vel de autonomia administrativa e pouca interliga o entre eles fato que gera confus o para a sociedade e conflitos de compet ncia para os operadores do direito contribuindo para a lentid o processual A concentra o de litigiosidade mais um problema apontado e decorre da excessiva concentra o de processos que respondem a interesse das g
214. scou se tra ar um paralelo entre as l gicas gerencial e fiscal e esclarecer como as mesmas refletiram nos indicadores de efic cia efici ncia e efetividade do Poder Judici rio no Brasil Para atingir o objetivo proposto optou se por utilizar como m todo a an lise de conte do de Bardin 2002 pela regra de enumera o do tipo frequ ncia buscando com isso observar o papel que o Conselho Nacional de Justi a exerceu nesse processo e a l gica do plano de metas estabelecido pela institui o para os anos de 2012 e 2013 Como resultado observou se que as metas estabelecidas para o bi nio buscaram implantar uma gest o mais eficaz nesse n cleo estrat gico do Estado com nfase na celeridade processual gest o administrativa e informatiza o dos procedimentos Percebeu se que a l gica gerencial continua exercendo grande influ ncia no modelo de gest o adotado Como novidade verificou se a inser o de indicadores de efetividade os quais podem permitir aproximar os objetivos dessa esfera de poder com os da sociedade brasileira repercutindo na elabora o de metas futuras Palavras chave poder judici rio reforma judici ria administra o p blica efici ncia efic cia Artigo recebido em abril de 2013 Vers o final em abril de 2014 Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 163 184 abr jun 2014 163 EE Metas do Conselho Nacional de Justi a 2012 2013 uma an lise dos contornos gerenciais assumidos pela reforma do
215. servou se que as metas indicadas para o bi nio buscaram implantar uma gest o mais eficaz com nfase na celeridade processual gest o administrativa e informatiza o dos procedimentos Verificou se ainda a inser o de indicadores de efetividade os quais podem permitir aproximar os objetivos dessa esfera de poder com os da sociedade brasileira repercutindo na elabora o de metas futuras Debater o papel das ouvidorias no processo de comunica o social do Poder Judici rio brasileiro o objetivo do terceiro artigo O trabalho discute as contribui es potenciais dessa importante ferramenta de participa o popular e promo o da cidadania para a melhoria da comunica o p blica realizada pelos tribunais Segundo os autores mais do que receber cr ticas reclama es do cidad o as ouvidorias devem atuar como um canal de comunica o entre o rg o p blico e seu usu rio prestando as informa es solicitadas incentivando a participa o popular o controle social e o livre acesso aos dados da administra o p blica 135 136 O objetivo do quarto artigo foi compreender a percep o dos gestores sobre o construto comprometimento no trabalho bem como a influ ncia dessa percep o em suas pr ticas cotidianas de gest o Para tanto foram coletados dados com gestores por meio de entrevistas com roteiro semiestruturado Conforme os autores as evid ncias indicam que os gestores associam o v nculo ao trabalho a quest
216. squisa o que pode ter sido influenciado eventualmente pelo contexto espec fico no qual a pesquisa foi realizada Dessa forma tal resultado n o ser tomado como base para que questionamentos ao modelo proposto por Menezes 2009 sejam apresentados Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 199 226 abr jun 2014 Aparecida Lourdes do Nascimento Magnus Emmendoerfer Rodrigo Gava RSP Articula o entre as naturezas atitudinal e comportamental dos gestores p blicos estudados A import ncia atribu da pelos participantes desta pesquisa aos indicadores de inten es comportamentais revela que n o bastam as atitudes comprometidas evidenciadas por meio de cren as e afetos Nesse sentido as evid ncias encontradas condizem com o estudo de Bastos Brand o e Pinho 1997 no qual os autores afirmam que apesar de complementares h uma diferen a substantiva entre o comprometimento atitudinal e o comportamental em decorr ncia da diferen a existente respectivamente entre o dizer se e o mostrar se comprometido A articula o dos elementos atitudinais e comportamentais percebida na fala dos gestores participantes desta pesquisa bem como nos resultados encontrados por Bastos Brand o e Pinho 1997 pode indicar certo reducionismo de estudos que focam tais naturezas de maneira isolada A necessidade de estudos com esse formato abrangente foi sinalizada entre outros por Mowday Porter e Steers 1982 reiterada por Borg
217. sta implica uma correla o de for as para a viabiliza o das pol ticas o CDES forneceu condi es prop cias para o di logo social para al m das disputas pol tico partid rias envolvendo tamb m trabalhadores empres rios e representantes da sociedade civil organizada Tendo em vista que o conte do das pol ticas debatido com os representantes da sociedade civil cresce a possibilidade de constru o de um modelo de desenvolvimento inclusivo e atento s demandas por justi a social e equidade Al m disso a participa o em inst ncias de planejamento estatal tem o potencial de promover um ambiente democr tico e cooperativo no qual h est mulos para troca de informa es e transpar ncia das a es p blicas Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 137 162 abr jun 2014 157 EE O Conselho de Desenvolvimento Econ mico e Social e a nova agenda desenvolvimentista no Brasil 158 No entanto a atua o do Conselho ainda revela lacunas no que tange sua composi o e ao monitoramento das pol ticas desenvolvimentistas Tendo em vista que o empresariado possui elevado n mero de assentos a qualifica o desse espa o de participa o social implica a revis o da forma de indica o e a amplia o do n mero de representantes das organiza es da sociedade civil Somente assim ser poss vel potencializar a capacidade inclusiva e de di logo com amplos setores sociais acerca da tem tica do desenvolvimento Quan
218. star bons servi os a tica da qualidade que come a a ser incorporada pelo modelo gerencial Por m a valoriza o do conceito de efetividade tamb m traz de novo tona o car ter pol tico da presta o de servi os p blicos uma vez que s o os usu rios dos equipamentos sociais que de fato podem avaliar a qualidade dos programas governamentais E aqui est um dos calcanhares de aquiles do modelo gerencial puro a subestima o do conte do pol tico da administra o p blica Em suma ao optar por uma determinada vertente reformista o gestor p blico deve saber ponderar os ndices de efici ncia e efic cia para tentar oferecer Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 163 184 abr jun 2014 171 EE Metas do Conselho Nacional de Justi a 2012 2013 uma an lise dos contornos gerenciais assumidos pela reforma do Poder Judici rio no Brasil 172 sociedade um servi o p blico de qualidade sem descuidar do car ter econ mico do mesmo Al m disso a efetividade a qual resulta na atribui o de valor social ao servi o p blico ofertado pelo Estado tamb m deve ser inserida nesse contexto de reforma sob pena de termos uma gest o eficiente e eficaz mas n o efetiva No mbito do Poder Judici rio a l gica gerencial se relaciona com as mudan as estruturais que visam entregar sociedade o produto desse n cleo estrat gico a Justi a Essas mudan as v o desde altera es na legisla o processual que visam
219. strat gia do Governo Federal pela primeira vez em muitas d cadas foi apoiar a forma o de capital por parte do setor privado e simultaneamente aumentar o investimento p blico em infraestrutura Al m do aumento do investimento propriamente dito o PAC tamb m incluiu uma s rie de desonera es tribut rias para incentivar o investimento privado e o desenvolvimento do mercado de consumo de massa no Brasil A Pol tica de Desenvolvimento Produtivo PDP lan ada em 2008 visa promover a competitividade de longo prazo da economia brasileira garantindo o crescimento sustent vel integra o dos instrumentos de pol tica existentes fortalecimento da coordena o entre institui es de governo e aprofundamento da articula o com o 7 Segundo dados do Minist rio da Fazenda 2010 o Programa de Acelera o do Crescimento PAC mobilizou mais de R 500 bilh es entre 2007 e 2010 nas reas de transporte energia saneamento habita o e recursos h dricos Em 2010 o investimento ou forma o bruta de capital fixo cresceu 21 8 quase tr s vezes o PIB Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 137 162 abr jun 2014 145 EE O Conselho de Desenvolvimento Econ mico e Social e a nova agenda desenvolvimentista no Brasil 146 setor privado De forma complementar ao PAC a PDP promoveu desonera es para o setor produtivo em virtude do aproveitamento mais r pido de cr ditos tribut rios por investimentos deprecia
220. t gico da autarquia As entrevistas foram gravadas e posteriormente transcritas integralmente e visaram acessar os discursos individuais as teorias pr prias e apropriadas acerca do tema do comprometimento no trabalho Para an lise dos dados foi utilizada a t cnica de an lise de conte do definida por Bardin 2010 p 40 como um conjunto de t cnicas de an lise das comunica es que utiliza procedimentos sistem ticos e objetivos de descri o do conte do das mensagens para tratar das percep es sobre o construto e sua influ ncia na pr tica cotidiana de gestores p blicos As categorias utilizadas para analisar os dados obtidos com as entrevistas para captar e compreender o sentido do comprometimento do trabalho para os gestores na organiza o em estudo foram extra das da literatura especializada presentes nas refer ncias bibliogr ficas conforme Quadros 2 e 3 Quadro 2 Categorias de an lise utilizadas para apreender a natureza atitudinal do sentido do comprometimento no trabalho na pesquisa Defini o das Vari veis Natureza Atitudinal Afetiva a relativa for a da identifica o e envolvimento do indiv duo com uma organiza o particular Mowpay Porter Steers 1982 p 27 Apego psicol gico associado a ideia de lealdade sentimento de pertencer desejo de contribuir e dar energia para a organiza o Mowpay Porter Steers 1982 pelo sen timento de orgulho e desejo de af
221. tal a qualidade dessa assist ncia ainda permanecia ruim Brasi 2011c As propostas estabelecidas pelo PHPN de fato parecia que seriam por si s s capazes de modificar o grave quadro de sa de da mulher e da crian a brasileira e reduzir os altos ndices de morbimortalidade materna e neonatal mas infelizmente o que se observou foi apenas um aumento no n mero das consultas de pr natal e n o uma melhora significativa da qualidade da assist ncia A humaniza o do atendimento ficou restrita aos grandes centros urbanos permanecendo a maior parte da popula o feminina merc de um atendimento pouco resolutivo limitado e pouco humanizado Com o reconhecimento de que a redu o da mortalidade ainda era um desafio para o Brasil em mar o de 2004 foi lan ado pela Presid ncia da Rep blica o Pacto Nacional pela Redu o da Mortalidade Materna e Neonatal que tem como meta reduzir essas mortes em 5 ao ano Seus princ pios est o voltados para o respeito aos direitos humanos de mulheres e crian as a considera o das quest es de g nero dos aspectos tnicos e raciais e das desigualdades sociais e regionais a decis o pol tica de investimentos na melhoria da aten o obst trica e neonatal e a ampla mobiliza o e participa o de gestores e organiza es sociais BrasiL 2004 Outra preocupac o do pacto a alta taxa de cesarianas que pode ser um motivo de complica es no parto A cesariana representa 80 dos p
222. tal fechamento para a maioria da popula o a uma abertura ampla e for ada O cidad o comum que acreditava s poder acessar Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 185 198 abr jun 2014 187 EE O papel das ouvidorias na comunica o p blica do Poder Judici rio 188 qualquer assunto dentro de um tribunal por meio de um advogado hoje tem livre acesso as informa es judiciais e administrativas de qualquer rg o do Judici rio brasileiro ressalvados os processos que correm em segredo de justi a Esse processo de abertura se iniciou em 30 de dezembro de 2004 com a promulga o da Emenda Constitucional n 45 conhecida como a Reforma do Judici rio A emenda entre outras evolu es criou o hoje famoso Conselho Nacional de Justi a CNJ rg o respons vel pelo controle da atua o administrativa e financeira do Poder Judici rio A cria o do Conselho se mostrou um marco na moderniza o e abertura do arcaico Judici rio brasileiro Trouxe diversos avan os entre eles a garantia do livre acesso informa o de responsabilidade dos tribunais de todo o Pa s sejam federais ou estaduais por parte do cidad o sobretudo do cidad o brasileiro mais simples que como bem observa Hermenegildo Fernandes Gon alves 2005 p 81 se via distante e desconfiado da justi a pois A linguagem utilizada pelo Poder Judici rio e os tr mites processuais por si s s dif ceis de compreender agravam a percep o de dist
223. to parto e puerp rio imediato Isso proporciona mulher maior conforto e seguran a durante todo per odo de internamento Outra novidade estabelecida pelo programa o alojamento conjunto ou seja todo beb que nascer com boas condi es de sa de deve permanecer em contato com a m e durante todo o tempo e n o somente durante a amamenta o Para incentivar a implementa o do PHPN pelos Munic pios o Governo Federal estabeleceu dentro do pr prio programa incentivo financeiro de R 10 para cada atendimento inicial gestante e de R 40 na conclus o do pr natal por m esses valores s seriam repassados se os crit rios m nimos estabelecidos pelo programa fossem cumpridos Esses crit rios s o Realizar a primeira consulta de pr natal at o quarto m s de gesta o garantir a realiza o dos seguintes procedimentos no m nimo seis consultas de pr natal preferencialmente uma no primeiro trimestre duas no segundo trimestre e tr s no terceiro trimestre da gesta o uma consulta no puerp rio at 42 dias ap s o nascimento exames laboratoriais a ABO Rh na primeira consulta b VDRL um exame na primeira consulta e outro pr ximo trig sima semana da gesta o c Urina rotina um exame na primeira consulta e outro pr ximo trig sima semana da gesta o Brasi 2000b p 6 7 Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 227 244 abr jun 2014 235 EE Sa de materno infantil no Brasil evolu o
224. to ao monitoramento das pol ticas acredita se que a incid ncia do Conselho pode contribuir para qualificar o processo de implementa o Nesse sentido fundamental que a participa o social n o se restrinja a influenciar a elabora o da agenda e ou ratificar as a es governamentais H necessidade de acionar mecanismos de di logo em todas as etapas do ciclo de pol ticas p blicas a fim de garantir maior transpar ncia presta o de contas e qualifica o da gest o p blica Para que o novo projeto desenvolvimentista seja inclusivo e instrumento de justi a social fundamental a participa o dos mais variados segmentos sociais nos processos de debate consulta monitoramento e avalia o dos programas que o constituem Refer ncias bibliogr ficas AVRITZER L Santos B de Souza Para ampliar o c none democr tico In santos Boaventura de Souza org Democratizar a democracia os caminhos da democracia participativa Rio de Janeiro Editora Civiliza o Brasileira 2002 BARBOSA N SOUZA J A P A inflex o do Governo Lula pol tica econ mica crescimento e distribui o de renda In saper E Garcia M A Orgs Brasil entre o passado e o futuro S o Paulo Funda o Perseu Abramo 2010 Dez anos de pol tica econ mica In saver E Org 10 anos de governos p s neoliberais no Brasil Lula e Dilma S o Paulo SP Boitempo Rio de Janeiro FLACSO Brasil 2013 Boito Jr A Berrincer T Bras
225. tre as institui es e os diversos p blicos que comp em a sua rede de usu rios podemos facilmente concluir que as ouvidorias realizam sim atividades de comunica o social E essa fun o comunicativa ocorre n o somente quando a ouvidoria presta informa es ao cidad o mas tamb m quando recebe reclama es como bem observa lasbeck Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 185 198 abr jun 2014 Henrique Hugueney Romero Francisco Cl udio Corr a Meyer Sant Anna RSP Os problemas trazidos s ouvidorias com r tulo de reclama es sugest es cr ticas ou d vidas s o quase sempre problemas de comunica o do ponto de vista do processo propriamente dito ou seja s o problemas porque algo que partiu da organiza o de sua express o com determinadas inten es foi entendido e consumido de forma diversa pelo cliente ou cidad o lasseck 2010 p 19 O segundo questionamento conceitual pode ser colocado da seguinte maneira as atividades desenvolvidas pelas ouvidorias do Poder Judici rio s o atividades de comunica o p blica Logo faz se premente nos dedicarmos ao conceito de comunica o p blica A princ pio Jorge Duarte 2011 p 126 j nos alerta sobre a abrang ncia do referido conceito que na sua vis o engloba entre outros os conceitos de comunica o governamental e de comunica o pol tica pois inclui tudo o que est relacionado ao aparato estatal s a es gove
226. ual ficou respons vel por iniciar o processo de reforma no Judici rio brasileiro Machiavelli 2006 p 26 alertou que aquele que a introduz ter por inimigos todos os que da velha ordem extra am privil gios e por t midos defensores todos os que das vantagens da nova ordem poderiam usufruir A pr pria Associa o dos Magistrados do Brasil AMB impetrou uma a o direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal ADI 3367 2004 questionando o nascimento do CNJ sob o argumento de que a cria o de um rg o de c pula formado por representantes de outros poderes ofenderia os princ pios da separa o e independ ncia dos poderes al m de atentar contra o pacto federativo As tentativas de deslegitimar esse novo e inovador rg o foram infrut feras Ap s nove anos de sua cria o o CNJ come a a apresentar os primeiros resultados de seu ousado plano de metas o qual inclui medidas que visam dar maior efic cia a presta o jurisdicional traduzida na efetiva o do princ pio da razo vel dura o dos processos al m de metas que privilegiam uma gest o mais eficiente oferecendo um servi o p blico menos oneroso para a sociedade brasileira Al m das citadas metas h tamb m importantes medidas que visam dar transpar ncia atividade jurisdicional preparar magistrados e servidores para a gest o administrativa dos tribunais al m de informatizar os servi os judiciais Esse conjunto de estrat gias tem por fi
227. uando muitas v zes a informa o que se deve prestar n o resulta para sermos fi is deriva o em nenhum aprazimento E por que noutros casos o Rogo a V Exa a gentileza de quando a rigor n o h rogo mas ordem determina o e o n o cumprimento da gentileza resultar inapelavelmente em infring ncia das normas administrativas N o h requerimento expedido a qualquer reparti o em que o requerente humil ssimo n o deixe de apelar para que V Sa se digne mandar pagar ou se digne autorizar a expedi o de tal documento Para simples confronto em termos de propriedade vocabular vale a pena citar o texto de Vieira E David contava e contava por grande maravilha que estando Deus t o alto Se dignasse de olhar c para baixo e p r os olhos na Terra J tempo de se pensar numa atualiza o do chamado estilo oficial t o desenxabido e de t o profunda falta de imagina o que alguns candidatos consideram melhor decorar as f rmulas que aprimorar se na t cnica da narrativa 10 Vieira Serm es Tomo IV Serm o do Mandato Lello Irm os Edit res vol Il p g 413 Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 245 257 abr jun 2014 Jos Augusto Guerra RSP N o vemos por que continuarmos presos a f rmulas j inexpressivas quando sem perda da cortesia e sem detrimento dos n veis hier rquicos possu mos palavras e express es mais atualizadas Parece contudo que algo de
228. undo Rodrigues 2009 enquanto os conhecimentos acad micos predominantes no campo incluem no conceito de comprometimento quest es relacionadas ao processo de troca e a perman ncia na organiza o os gestores e 202 Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 199 226 abr jun 2014 Aparecida Lourdes do Nascimento Magnus Emmendoerfer Rodrigo Gava RSP trabalhadores enfatizam as ideias de engajamento de identifica o e de obriga o Para Solinger Van Wood e Roe 2008 defini es e conceitua es atuais de comprometimento capturam aspectos afetivos e cognitivos n o incluindo contudo aspectos que indiquem tend ncia a o Os autores retomam a ideia j apresentada por Mowday Porter e Steers 1982 segundo a qual o comprometimento organizacional n o estaria restrito forma passiva e expresso exclusivamente por meio de afetos Menezes 2009 e Solinger Van Wood e Roe 2008 incorporaram as inten es comportamentais em seus estudos formulando novos conceitos para o construto de forma a expressar a integra o das naturezas O conceito de comprometimento na vis o de um grupo de gestores pesquisado por Moscon e Souza 2010 distingue com base em Bar Hayim e Berman 1992 dois grupos Um composto por funcion rio padr o que simplesmente atende necessidade configurando um tipo de comprometimento passivo e o outro por indiv duos que dedicam um esfor o adicional por se identificarem com a organiza o
229. uvidorias na implanta o da LAI resultado dos conhecimentos anteriormente acumulados pela OGU e tamb m da realiza o de um estudo sobre a percep o de ouvidores as e servidores as de dez ouvidorias p blicas vinculadas ao Poder Executivo federal que compartilharam suas iniciativas d vidas e reflex es CGU 2012 p 5 A ouvidoria e o Poder Judici rio brasileiro No Poder Judici rio brasileiro o cen rio hoje de terreno f rtil para a atua o das ouvidorias p blicas Em recente levantamento realizado pela ouvidoria do Conselho Nacional de Justi a verificou se que praticamente todos os tribunais do Pa s j possuem suas ouvidorias devidamente implantadas e estruturadas sendo essa a primeira etapa do processo de cria o e estrutura o das ouvidorias judiciais conclu da no in cio de 2012 poucos meses ap s a edi o da Lei de Acesso a Informa o Essa fase de consolida o das ouvidorias judiciais teve in cio em fevereiro de 2010 com a divulga o da Resolu o n2 103 do CNJ que estruturou a ouvidoria do Conselho e determinou a cria o de ouvidorias nos tribunais que ainda n o as possu ssem Ap s a edi o da resolu o o pr prio CNJ tratou de cobrar dos tribunais que ainda n o tivessem instalado suas ouvidorias as provid ncias necess rias cria o das referidas unidades Tal cobran a se deu por meio do processo eletr nico CUMPRDEC Acompanhamento de Cumprimento de Decis o
230. vai al m afirmando que o comprometimento assim pode ser analisado a partir dos comportamentos adotados que extrapolam as expectativas constantes do contrato formal celebrado entre a organiza o e o indiv duo Salancik 1977 defende que as pessoas se tornam comprometidas pela implica o das suas pr prias a es Bastos 1994 p 94 Kiesler e Sakamura 1966 entendem que o comprometimento deve se expressar por meio de atos e comportamentos e que esses num movimento de autorrefor o tornam as cren as mais resistentes a mudan as futuras fortalecendo o v nculo do indiv duo com a organiza o Benkhoff 1997 entende que a visualiza o do comprometimento ser mais clara quando considerado o que os empregados fazem do que quando baseada em relatos sobre opini es e sentimentos O autor buscou estabelecer uma rela o entre o comprometimento e o desempenho dos indiv duos entendendo que analisar os comportamentos expressos seria uma forma de minimizar distor es cognitivas e tendenciosidades eventualmente presentes em an lises baseadas apenas nas atitudes Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 199 226 abr jun 2014 207 EE Comprometimento no trabalho de gestores p blicos em uma autarquia estadual no Brasil 208 Inten es comportamentais articulando as naturezas atitudinal e comportamental Se os estudos realizados sob a perspectiva comportamental s o raros quando comparados com a abordagem atitudinal
231. vimento Econ mico e Social e a nova agenda desenvolvimentista no Brasil 138 El Consejo de Desarrollo Econ mico y Social Brasil y la nueva agenda desarrolista en Brasil En Brasil se inaugur un per odo caracterizado por la capacidad de recuperaci n de la inversi n del Estado y por la ampliaci n del di logo con la sociedad civil desde la elecci n del Presidente Lula en el 2003 El Consejo de Desarrollo Econ mico y Social CDES se estableci con el objetivo de discutir las pol ticas de desarrollo en el di logo con la sociedad civil A partir de el an lisis de documentos este art culo tiene por objetivo analizar como la creaci n del CDES contribuy a la agenda del desarrollo en los ltimos a os Palabras clave sociedad civil democracia desarrollo econ mico y social plano de desarrollo pol tica p blica The Brazilian Council for Economic and Social Development and the new developmentalist agenda in Brazil In Brazil a period characterized by the recovery of state investment capacity and the expansion of dialogue with civil society has begun since the election of President Lula in 2003 The Council for Economic and Social Development CDES was created with the objective of discussing development policies in dialogue with civil society Based on documental analysis this article seeks to understand how the CDES has contributed to the Brazilian development agenda in recent years Keywords civil society democracy social a
232. volvimento econ mico do Pa s Nesse sentido toda assist ncia educacional sanit ria e m dica voltada mulher e crian a tinha por objetivo apenas a busca por uma Na o forte e rica Segundo Pereira 1999 para conseguir uma Na o forte e sadia o DNCr deveria realizar a es para combater a mortalidade infantil melhorar o pr natal e voltar a educa o para o est mulo a bons h bitos morais e higi nicos Isso s seria poss vel por meio do refor o alimentar materno e infantil do ensino da puericultura s m es da distribui o de merenda escolar e do ensino de pr ticas de higiene Apesar das a es propostas pelo DNCr o que se verificou foi a manuten o da pobreza da explora o excessiva da for a de trabalho grave quadro sanit rio e educacional e uma redu o menor do que a almejada da mortalidade materno infantil Viera 2003 Entretanto mesmo n o obtendo os resultados esperados pode se observar redu o mesmo que lenta da mortalidade infantilt de 168 em 1000 nascidos vivos em 1930 para 150 em 1940 IBGE 1999 resultado da implanta o de algumas pol ticas sanit rias nos centros urbanos nacionais Nessa poca a maior preocupa o do governo era a redu o da mortalidade infantil como estrat gia para aumentar a popula o sem se preocupar com a qualidade da reprodu o humana e com as condi es de sa de da mulher que era vista apenas como fonte de reprodu o e cuja fun o era voltada
233. za sociol gica Dos administradores que me precederam uns dedicaram se a obras urbanas outros inimigos de inova es n o se dedicaram a nada Nenhum creio eu chegou a trabalhar nos sub rbios Encontrei em decad ncia regi es outrora pr speras terras ar veis entregues a animais que nelas viviam quase em estado selvagem A popula o minguada ou emigrava para o sul do Pa s ou se fixava nos munic pios vizinhos nos povoados que nasciam perto das fronteiras e que 254 Revista do Servi o P blico Bras lia 65 2 245 257 abr jun 2014 Jos Augusto Guerra RSP eram para n s umas sanguessugas Vegetavam em lastim vel abandono alguns agregados humanos E o palmeirense afirmava convicto que isto era a princesa do sert o Uma princesa v l mas princesa muito nua muito madra a muito suja e muito escavacada Favoreci a agricultura livrando a dos bichos criados toa ataquei as patifarias dos pequeninos senhores feudais exploradores da canalha suprimi nas quest es rurais a presen a de certos intermedi rios que estravagam tudo facilitei o transporte estimulei as rela es entre o produtor e o consumidor Estabeleci feiras em cinco aldeias 1 157 750 foram se em reparos nas ruas de Palmeira de Fora Canaf stula era um chiqueiro Encontrei l o ano passado mais de cem porcos misturados com gente Nunca vi tanto porco Desapareceram E a povoa o est quase limpa Tem mercado semanal estrada de

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