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1. Resposta ordinal Resposta ordinal Resposta ordinal Figura 2 Histogramas para perguntas com diferen as significativas na distribui o de respostas entre optimistas parte da barra em branco e restantes parte da barra em cinzento Figure 2 Histograms for questions with significant differences in the distribution of answers from optimists white part of bar and others grey part of bar cep o de aus ncia de mudan a incluindo as tr s per guntas sobre a aceita o do PMLS pelos utentes e os pr prios inquiridos Modas positivas foram observadas nas tr s perguntas relacionadas com a legitima o dos pescadores e dos seus representantes nos processos de decis o sobre o PMLS nas perguntas do cumprimento das regras do PMLS mas n o no cumprimento das regras gerais de pesca no encontro de solu es de gest o para outros utentes do PMLS e na aceita o do PMLS pela comunidade local e as comunidades vizinhas Das perguntas com moda positiva s a da capacidade de interven o da Associa o dos pescadores mostra um resultado altamente significativo quando comparada com as amostras aleat rias da distribui o normal padr o Todavia a pergunta sobre o n mero de pes cadores associados a nica pergunta de governan a com uma distribui o bimodal na frequ ncia das res postas e juntamente com a cobertura de macroalgas castanhas as nicas a mostrar alguma bimodalidad
2. amp Google Earth 12 05 2009 a ie ea T ANITA OTT Sd L Mpa LLET LETSE TEL BERGER O NDE vol aloig IN LN 10 2219 N BSJ9ASUBI BSJANUN Oceano Atl ntico JUSANTE Mapa APESAM Escala 241m 414827 16m L 7929875 81m S Freitas 2012 In dito Figura 1 Mapa da localiza o da Comunidade de Pedra D Agua Adaptado de Rocha et al 2012 Figure 1 Pedra D gua community location Adapted from Rocha et al 2012 267 Martins et al 2015 dos dados buscando a efici ncia representatividade e fidedignidade das caracteristicas dos dados coletados Gil 2002 Escolheu se a metodologia snowball criada por Good man 1961 pois esse tipo de amostragem til sempre que se pretenda estudar pequenas popula es muito espec ficas em que os participantes iniciais semen tes indicam novos participantes filhos que por sua vez indicam novos participantes e assim sucessi vamente at que os novos entrevistados passem a repe tir os conte dos j obtidos em entrevistas anteriores sem acrescentar novas informa es relevantes pesqui sa Dessa forma foram entrevistados onze pescadores de um total de 22 associados Freitas et al 2009 um dono de restaurante e dois donos de peixarias presentes na comunidade Vale ressaltar que devido s limita es de infraestrutura dos barcos a comunidade pratica apenas a pesca continental e estuarina Quanto ao leva
3. 280 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 277 289 2015 Tabela 1 Classifica o dos crit rios utilizados para a indica o de areas prop cias ao cultivo de Bijupir Table 1 Classification of criteria used for indication of appropriate areas for the cultivation of Cobia Faixa de classifica o Crit rio Unidade Muito Adequada Inadequada Refer ncias Tipo de adequada an lise Ambiental Polui o C NMP 1000 0 lt 88 gt 88 Dados IP 2012 M todo Termotolerantes Resolu o CONAMA n 357 2005 determin stico Potencial de Proximidade Distante Pr ximo Imagens Google Earth M todo polui o probabil stico Temperatura SC 27 30 16 27 lt 16 e gt 36 Alwood et al 2004 Miao et al M todo 2009 Schuwarz et al 2007 Sun et determin stico al 2006 Sampaio et al 2010 Benetti et al 2008 Liao amp Lea o 2005 Shaffer amp Nakamura 1989 Alwood et al 2004 e Miao et al 2004 Salinidade 30 lt 20 35 gt lt 2e gt 44 5 Faulk amp Holt 2006 Alwood et M todo al 2004 Sampaio et al 2010 determin stico Barbieri amp Doi 2012 Shaffer amp Nakamura 1989 Miao et al 2009 Socioecon mico Conflitos de uso Rota de M Fora da Dentro da Carta Na tica 1703 coleta de campo M todo embarca o faixa de faixa de 100 imagens Google Earth ortofotos determin stico Estruturas E 100 _ a IF PPMA 2001 CET
4. Considerando os dados oficiais da actividade pesqueira no per odo desde a introdu o das regras do PMLS verifica se que em 2014 as embarca es com licen a do PMLS eram cerca de 60 das 113 embarca es inicialmente licenciadas em 2006 Figura 4 Este Arquea o Bruta Valor estandardizado relativamente a 2006 2006 Comprimento FF Valor estandardizado relativamente a 2006 2006 2012 2014 Figura 4 Evolu o das caracter sticas de embarca es com lt 7 m nos 32 maiores portos de pesca em Portugal continental durante o per odo 2006 2014 A n mero de embarca es registadas e com licen as activas B arquea o bruta total C pot ncia de motor total KW D comprimento total m dio m Valores por porto estandardizados ao valor de 2006 Linha grossa continua mediana Linhas tracejadas quartis 25 e 75 Zona assombrada regi o de intervalo interquartil P valores anuais no PMLS S valores anuais no porto de Sesimbra incluindo as embarca es do PMLS e as n o licenciadas Figure 4 Temporal evolution of lt 7 m vessel characteristics in the 32 main fishing ports of continental Portugal during the period 2006 2014 A number of registered vessels with active fishing licenses B gross register tonnage total C engine power total D vessel length mean m Values by port are standardised to the 2006 value Thick continuous line median broken lines 25 and 75 quartile
5. 2 4 5 1 0 5 vi6 4 0 5 1 v6 v7 15 Fatores n o importantes 2 Fatores de estabilidade ev10 v12 tvs y8 vai v13 y14 v4 0 5 1 15 2 v15 v3 2 a ev1 Fatores sup rfluos Figura 2 Matriz de import ncia satisfa o na praia do Tofo vl parques de estacionamento v2 banheiros p blicos v3 chuveiros v4 latas de lixo v5 aus ncia de lixo na praia v6 mesas de piquenique v7 bancos de praia v8 sinais de informa o sobre regulamentos v9 presen a de salva vidas v10 n o cobran a de taxas de entrada v11 oportunidade para escapar das multid es v12 limpidez da gua do mar v13 recifes de corais saud veis vl4 vegeta o costeira saud vel v15 oportunidade para ver a vida marinha de pequeno porte e vl6 oportunidade para ver a vida marinha de grande porte Figure 2 Importance satisfaction matrix at Praia do Tofo vl car parks v2 public toilets v3 showers v4 trash cans v5 no trash on the beach v6 picnic tables v7 beach benches v8 information signs about regulations v9 presence of lifeguards v10 no charge of entrance fees vl 1 opportunity to escape the crowds v12 clarity of seawater v13 healthy coral reefs v14 healthy coastal vegetation v15 opportunity to see small marine life and v16 opportunity to see large marine life praia 55 entrevistados 49 residentes e 9 visitantes referiram que o n mero de pessoas n o importava e os restantes 117 62 residentes e 55 visitantes identi ficaram um limi
6. 226 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 223 235 2015 importancia ambiental Portanto tendo como base os principais marcos internacionais e todos os dispositivos legais no contexto ambiental portu rio no Brasil foi poss vel realizar um diagn stico detalhado da situa o da gest o ambiental portu ria nesses dois mbitos Objetivando realizar uma an lise intensiva e apro fundada da gest o ambiental no Porto do Rio Grande utilizou se a metodologia do estudo de caso definido por Godoy 1995 Para embas lo foi realizada uma coleta de dados orientada para a caracteriza o do sis tema portu rio industrial de Rio Grande Estado do Rio Grande do Sul enfatizando as a es relacionadas ao licenciamento ambiental do Porto Organizado per mitindo analisar a sua situa o institucional bem como a integra o desse sistema s demais atividades e seus principais impactos Somado a isso essas informa es te ricas foram combinadas experi ncia pr tica adquirida na rotina do Porto do Rio Grande bem como viv ncias in loco entre os anos de 2011 a 2013 atrav s de atividades realizadas na Divis o de Meio Ambiente Sa de e Seguran a DMASS em quest es relacionadas Gest o Ambiental Portu ria Tamb m foram realizadas entrevistas estruturadas Gil 2008 com os principais atores e representantes de insti tui es inseridas no contexto analisado Foram rea
7. Areas propricias para a maricultura Calculo matricial m dia ponderada Ambiental 0 45 Socioecon mico Log stico 0 45 0 10 C lculo matricial m dia ponderada C lculo matricial soma Polui o Potenci al de Conflitos de uso Polui o 0 50 0 60 0 40 0 50 Conflitos com UC s 0 50 C lculo matricial Soma Areas de conflitos Presen a Rotas Estruturas Navega o N uticas An lise Boleana Rotas Navega o An lise Profunidade Buffer Batimentria C lculo krigade C lculo An lise An lise de Sii de RA va ii de densidade Boleana proximidade Coliformes Limites e Estrutura de apoio Termotolerantes Estruturas Estruturas Plano de Manejo an benenficamento Nauticas Pontos cotados nauticas das UC s Figura 2 Processo de an lise espacial efetuado ap s a escolha das vari veis e a defini o de seus pesos Figure 2 Process of spatial analysis conducted after the choice of the variables and the definition of their weights moluscos bivalves destinados alimenta o humana a m dia geom trica da densidade de coliformes termoto lerantes de um m nimo de 15 amostras coletadas no mesmo local n o dever exceder 43 por 100 mililitros e o percential 90 n o dever ultrapassar 88 coli formes termotolerantes por 100 mililitros Esses ndices dever o ser
8. Em rela o ao crit rio capacidade de uso do solo em pregou se o sistema adaptado por Lepsch et al 1983 especificamente a classifica o por classes I a VIII que indica o grau de limita o ao uso agr cola da terra Na classe I n o h nenhum grau de limita o e de forma crescente na classe VIII observa se as terras com mais altos graus de restri es Cunha et al 1996 ressalta que o principal fator restritivo dessas reas para o uso agricola a m drenagem propiciando apenas a cultura de cebola Devido import ncia de alguns crit rios descritivos tais como polui o eletrifica o temperatura do ar dentre outros descritos na tabela 1 mesmo n o sendo espacia lizados estes servem de informa o complementar na an lise final Frankic 1998 Por ltimo ap s an lise em laborat rio foram realizadas sa das de campo na regi o estudada para verifica es in loco das informa es obtidas por meio das imagens de sat lite 3 Resultados e Discuss o Os resultados obtidos no presente estudo apontaram as reas prop cias e as consideradas n o aptas para o culti vo de camar es marinhos em S o Jos do Norte con firmando o potencial aquicola da atividade no munici pio Estas informa es servir o de suporte para o orde namento da atividade j que a maioria dos estudos vol tados para determina o de reas para aquicultura usam apenas mapas simples cujas informa es para tomadas
9. de 30 anos e 70 dos pescadores artesanais possui o ensino fundamental incompleto Quanto a isso o baixo n vel de escolaridade ocorre em todo o pa s onde 83 6 dos pescadores registrados s o analfabetos ou t m o ensino fundamental incompleto Alencar e Maia 2011 Dessa forma a falta de profis s o alternativa e de estudo s o determinantes para a perman ncia do pescador na comunidade Rosa e Mat tos 2010 Al m disso o fato de gostarem e de ser uma tradi o de fam lia os influencia a continuar na ativi dade de pesca Com rela o renda per capita dos pescadores obser vou se que a m dia de R 530 00 mensais Para com plementar a renda a maioria recebe aux lio do seguro defeso Piracema contemplado por quatro meses De acordo com a Lei n 11 959 de 29 de junho de 2009 o defeso a paralisa o tempor ria da pesca para a pre serva o da esp cie tendo como motiva o a reprodu o e ou o recrutamento bem como paralisa es causa das por fen menos naturais ou acidentes DOU 2009 Quanto aos problemas de sa de 60 dos pescadores relataram possu rem alguma doen a agravada pela atividade de pesca sendo mais decorrentes os proble mas de coluna Nos estudos realizados por Rosa e Mat tos 2010 o percentual de indiv duos com agravos ou doen as relacionadas profiss o foi menor 44 que na comunidade estudada Em rela o infraestrutura da comunidade para a sa de os entrevistados
10. modelos estat sticos que incluem autocorrela o tor nando os capazes n o s de produzir um modelo de superf cie mas tamb m de prover algumas medi es de exatid o dessa superficie modelada Freitas et al 2009 A gera o do mapa Socioecon mico Figura 5 visou identificar as reas com restri es para a finalidade de cultivos Essa identifica o se deu atrav s da an lise de conflitos com os interesses das Unidades de Conserva o Figura 4 e das rotas de navega o e estruturas n uticas j existentes Informa es de Suporte Assim sendo identificaram se reas restritas para a maricultu ra e reas com potencial de conflitos por m pass veis de uso 3 1 6 Mapa Log stico Considerou se a proximidade do mercado consumidor a facilidade de acesso e a presen a de unidades de bene ficiamento como crit rios log sticos visando viabili dade econ mica Para o Mapa Log stico Figura 6 foram consideradas as localiza es de estruturas de apoio ao beneficiamen to f brica de gelo processadoras ind strias de pesca 201 Colla o et al 2015 zw Fote Base Camg ca SOE ot em reo LA TITE o pU Figura 6 Mapa Log stico Figura 6 Mapa Log stico depuradoras e entrepostos pesqueiro e dos pontos de comercializa o e facilidade de escoamento Tamb m foram considerados locais com concentra es de restaurantes pousadas ou pesqueiros que correspon dem a mercado potencial de p
11. o a alguns par metros da praia Em rela o ao grau de satisfa o 108 respondentes consideraram a visita praia satisfat ria 19 consi deraram n o satisfat ria e os restantes 11 apresentavam se indecisos Entretanto elevados n veis de satisfa o s o comuns em ambientes de recrea o mas n o demonstram a realidade Manning 1999 podendo ser dispens veis no contexto de gest o de espa o uma vez que s o largamente influenciados pela per odo do inqu rito e a disposi o do inquirido Needham et al 2008a Needham et al 2008b Para verificar a validade destes resultados solicitou se aos inquiridos que avaliassem algumas vari veis sobre a qualidade do espa o balnear em fun o da import ncia e sua satisfa o na praia do Tofo Os resultados indicam que das 16 vari veis selecionadas 13 foram consi deradas importantes e 3 n o importantes tendo a exis t ncia de vegeta o costeira saud vel sido considerada a vari vel mais importante grau de consenso 1 35 numa escala de 2 a 2 n 217 seguida pela exist ncia de latas de lixo grau de consenso 1 23 n 217 e pela n o cobran a de taxas de entrada e exist ncia de recifes de coral saud veis ambas com grau de consenso igual a 1 22 n 217 A oportunidade de ver a vida marinha de grande porte a exist ncia de bancos de praia e a exist ncia de mesas de piquenique foram con sideradas vari veis sem import ncia com graus de con senso iguais a
12. o documental e entrevistas estruturadas com os principais atores envolvidos nas a es de gest o e planejamento ambiental portu rio em mbito nacional e local Como ferramentas metodo l gicas as viv ncias institucionais na DMASS demonstraram se positivas para a realiza o de uma avalia o qualitativa cr tica dos processos de gest o ambiental portu ria As entrevistas por sua vez permitiram um maior embasamento sobre temas de pol ticas p blicas ambientais e governan a dentro da conjuntura portu ria tornando se pe a chave para corroborar com as informa es levantadas ao longo da pesquisa Por fim com base nesta an lise o trabalho relata as fragilidades desafios e potencialidades da gest o ambiental portu ria no Porto do Rio Grande que permitem dar suporte s tomadas de decis o em n vel local e concomitantemente contribuir para melhorias dos processos de gest o ambiental nos demais portos brasileiros Palavras chave costeiro an lise qualitativa manejo ambiental zona costeira pol ticas p blicas Abstract Port Environmental Management weaknesses challenges and opportunities in the Port of Rio Grande RS Brazil Lately established when compared to the international scenario the port environmental management in Brazil is mainly based on the processes of environmental licensing The conditions of these license processes reflect how management is not related to environmental planning but instead in mitigating exis
13. Delamare et al 2015 changes complied to land use dynamics need to be understood and monitored to subsidize plans of coastal management Tak ing this into consideration this work was developed with the purpose of analyzing the changes in lacustrine shoreline of Z3 Fishing Village Z3 City of Pelotas Rio Grande do Sul State Brazil deriving from land use cover dynamics during a period of 57 years between the years of 1953 and 2010 The concept of land cover and land use adopted in this research is based on the definitions used by IBGE 2006 2013b which defines land cover as the elements of the nature vegetation water ice bare rocks sand and similar surfaces while land use is related to the group of social economic activities For the implementation of the work land use cover and morphohydrographic maps were elaborated for the scenarios of 1953 and 2010 and a comparative map of the lacustrine shoreline starting from the data of the two scenarios was developed The cartographic documents of the scenario of 1953 were organized based on the interpretation of tridimensional digital anagliphs obtained from panchromatic aerial photographs with approximate scale of 1 40 000 The 2010 scenario maps were elaborated based on the screen interpre tation of a satellite image from the sensor AVNIR 2 ALOS system with 10 meters of spatial resolution The geo referencing interpretation and vectorization of the angliphs information and the satellite image
14. Rio de Janeiro RJ Brasil Dispon vel http www2 ic uff br emitace AMD Artigo 4 pdf Mignani L Barbieri E Marques H L A Oliveira A J F C 2013 Coliform density in oyster culture waters and its rela tionship with environmental factors Pesquisa Agropecu ria Brasileira 48 8 833 840 DOI 10 1590 S0100 204X20130008 00004 Nath S S Bolte J P Ross L G Aguilar Manjarrez J A 2000 Applications of geographical information systems GIS for spa tial decision supportin aquaculture Aquacultural Engineering 23 1 3 233 278 DOI 10 1016 S0144 8609 00 0005 1 0 Radiarta I N Saitoh S Miyazono A 2008 GIS based multi criteria evaluation models for identifying suitable sites for Japa nese scallop Mizuhopecten yessoensis aquaculture in Funka Bay southwestern Hokkaido Japan Aquaculture 284 1 4 127 135 DOI 10 1016 j aquaculture 2008 07 048 Reigala C S Luchini L C Barbieri E 2014 Presenga de organoclorados em amostras de agua e ostras Crassostrea sp do municipio de Cananeia SP O Mundo da Satide 38 1 66 74 DOI 10 15343 0104 7809 20143801066074 on line em Ross L G Handisyde N Nimmo D C 2009 Spatial decision support in aquaculture The role of geographical information systems and remote sensing In G Burnell amp G Allan eds New Technologies in Aquaculture Improving Production Effi ciency Quality and Environmental Management pp 707 749 CRC Woodhead Pu
15. caracteriza da por ser uma arrebenta o em cascata do espanhol rompiente en cascada desde a Punta de la Virgen que evolui a uma arrebenta o em degrau do espanhol rompiente en escal n e novamente arrebenta o em cascata na ltima semicircunfer ncia que integra o sis tema da barra do Arroio Maldonado Ou seja apresenta distintas din micas de onda ao longo de sua extens o as quais influenciam diretamente na morfologia do am biente praial 3 Metodologia A metodologia para a execu o desta pesquisa contou com ferramentas de geoprocessamento fotointerpreta o de imagens de sat lite digitaliza o de vetores poligonos e elabora o de mapas de uso e cobertura do solo e de grau de artificializa o importante des tacar que o trabalho conta com o conhecimento empiri co das autoras sobre as reas de estudo dessa forma a 0 1 2 4 Km L 1 1 1 1 1 1 1 J Figura 1 Localiza o da praia Brava Itajai Santa Catarina Brasil e praia Brava Punta del Este Maldonado Uruguai Figure 1 Location of Brava beach Itajai Santa Catarina Brazil and Brava beach Punta del Este Maldonado Uruguay 252 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 249 264 2015 fotointerpreta o atrav s de imagens de sat lite facili tada e validada pelo conhecimento pr vio da rea 3 1 Elabora o dos mapas de uso e cobertura do solo 3 1 1 Aq
16. da malha com par metros de altura de onda significativa Hs per odo m dio Tm per odo de pico Tp e dire o m dia das ondas Om Tais dados foram devidamente validados sendo que a fonte dos dados in situ e metodologia est o descritas no Documento Te m tico de Ondas SMC Brasil 2014b 3 3 Defini o do Ponto da Base de Dados de Ondas Na caracteriza o do clima mar timo da regi o diversos pontos DOW foram avaliados tanto em guas profundas profundidades superiores a 1000m quanto em guas intermedi rias profundidades entre 13 e 20m Em fun o das poss veis interfer ncias que o talude continental pode ter sobre os espectros de ondas principalmente aqueles com maiores comprimento de onda o ideal seria a propaga o dos casos desde antes da quebra da plataforma Assim propaga es foram efetuadas pelos autores deste artigo atrav s do modelo OLUCA SP descrito no pr ximo t pico onde foram utilizados dados de ondas extremas aquelas com probabilidade de retorno de 10 anos que para a regi o apresentaram valores de Hs 3 m e Tp 14 s Estas propaga es indicaram que para estes casos a fei o morfol gica conhecida como c nion do rio Potengi pode influenciar na propaga o do clima de ondas formando desde zonas de sombra at zonas de concentra o de ondula o A propaga o a partir destes pontos DOW at linha de costa exige a utiliza o de malhas muito amplas Por m devido
17. es Tagliani amp Vicens 2003 Quanto s dunas estas se distribuem paralelamente a linha de costa e s o constitu das essencialmente por a reias de granulometria fina Oliveira amp Calliari 2006 que recebem aporte de sedimentos oriundos da Laguna dos Patos Figueiredo amp Calliari 2006 Em rela o aos campos litor neos resultantes da eros o e lica sobre as dunas costeiras compreendem grandes reas e apresen tam elevada coloniza o por vegeta o nativa e ex tica quando comparada a outros ambientes da regi o Tagli ani amp Silva 2011 Em geral a regi o apresenta solos f rteis embora tenha altos teores de sais e s dio e apre sentar solo arenosos e observa se nesses ambientes um predom nio da rizicultura pecu ria extensiva cultivos de cebola reflorestamentos com uso intensivo do solo al m de herb ceas Tagliani amp Vicens 2003 Em rela o s marismas estas ocupam margens e pe quenas ilhas do estu rio tendo como caracter stica a toler ncia s varia es de salinidade e inunda es irre gulares As comunidades vegetais desempenham impor tante papel na estabilidade do substrato impedindo a eros o e representam o habitat de diversos organismos Cordazzo amp Seeliger 1988 1 2 Coleta e tratamento das informa es espaciais A an lise espacial foi realizada a partir de imagens do sat lite LANDSAT 7 sensor ETM com resolu o ge om trica de 30 metros rbita ponto 22
18. gua o aterramento de segmentos da Laguna dos Patos para a constru o de estradas e destina o de lotes para habita es al m da cria o de atracadouros para os barcos de pesca A organiza o dos mapas da cobertura e uso da terra e morfohidrogr ficos de recortes temporais distintos permitiu a identifica o e an lise das principais altera es desencadeadas sobre a linha de costa e sobre os poucos canais de drenagem existentes no segmento da Laguna dos Patos correspondentes Col nia Z3 Figu ra 2 3 1 Din mica da cobertura e uso da terra na Col nia de Pescadores Z3 Com base na Figura 3 poss vel fazer uma an lise da din mica da cobertura e uso da terra na Col nia Z3 uma vez que apresenta a rea ocupada por cada uma das classes identificadas nos cen rios de 1953 e 2010 A seguir ser o analisadas as classes da cobertura e uso da terra com o intuito de compreender suas caracter sticas peculiaridades e sua rela o com as altera es desenca deadas sobre a linha de costa e a rede de drenagem O processo de urbaniza o ocorrido na Col nia Z3 bem como na maior parte das reas costeiras transcor reu sem nenhum planejamento ou preocupa o com os aspectos f sico ambientais Os dados da cobertura e uso da terra evidenciam que no ano de 1953 a rea Urbana possu a 0 02 km de extens o ao passo que no ano de 241 Delamare et al 2015 MAPA DA COBERTURA E USO DA TERRA E ALTERA ES NA L
19. jam em dire o aos contornos das malhas e se encon tram com batimetria que n o decresce Isso ocorre por que a propaga o nos contornos laterais da malha re alizada atrav s de uma aproxima o linear Lei de Snell Luca 2011 Por esse motivo foram necess rias malhas com contornos laterais afastados da zona de in teresse Assim foram utilizadas tr s malhas com reso lu es em Ax e Ay de cerca de 20m Figura 5 A malha A foi utilizada para a propaga o de ondas proveniente de ENE a malha B para propaga o de ondas de E e ESE a malha C empregada na propaga o das ondas proveniente de SE Destaca se que cada caso foi propa gado em situa o de mar baixa e de mar alta mar baixa 0 m e Mar Alta 2 6 m em rela o ao N vel de Redu o da Carta N utica Local definindo diferen as de 2 6 m no n vel do mar 4 Resultados e discuss o 4 1 Ondas em guas Intermedi rias Considerando se os dados gerados da base de dados do SMC Brasil no ponto 1 entre os anos de 1948 e 2008 verifica se que duas dire es de ondas atuam predomi nantemente aquelas provenientes de leste E e as de leste sudeste ESE que juntas representam mais de 95 das ondas incidentes neste ponto Por m h a pre sen a de ondula es de leste nordeste ENE e sudeste 143 Almeida et al 2014 SE como indica a Tabela 1 Na avalia o das quatro principais dire es ENE E ESE e SE que somadas representam 9
20. lizadas no total 10 entrevistas com representantes de institui es chave no planejamento administra o e gest o portu ria no Brasil sendo elas Instituto Bra sileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Reno v veis IBAMA Ag ncia Nacional de Transportes Aquavi rios ANTAQ Minist rio do Meio Ambiente MMA Comiss o Interministerial para os Recursos do Mar CIRM e Secretaria Especial de Portos SEP Dessa forma a an lise documental e o referencial te rico foram respaldados pelas respostas obtidas nas entrevistas o que exigiu uma escolha cuidadosa de atores representativos Todas as entrevistas ocorreram em Bras lia DF em agosto de 2011 na sede das insti tui es com t cnicos coordenadores e gestores rela cionados s a es estrat gicas no mbito da gest o ambiental portu ria vinculadas ao licenciamento ambiental ou planejamento e pol ticas p blicas para o setor Os dados coletados a partir das entrevistas foram organizados atrav s de basicamente duas etapas 1 transcri o total das entrevistas 2 organiza o dos dados e informa es coletadas e an lise sistem tica de semelhan as e diferen as de discurso Gil 2008 Como ferramentas metodol gicas as viv ncias insti tucionais na DMASS demonstraram se positivas para a realiza o de uma avalia o qualitativa cr tica Ramires e Pess a 2009 dos processos de gest o ambiental por tu ria As entrevistas por sua vez permitiram
21. o Ex tica radas e Terrenos Associados Software ArcGis 10 Proje o Universal Transversa de Mercator Datum 4 Zona 21 Sul WGS 64 praia Brava Punta del Este Maldonado Uruguai Figure 3 Use and land coverage map for the Brava beach Punta del Este Maldonado Uruguay tegoria de cobertura e uso do solo atrav s dos valores de rea e percentagem considerando a rea total Esses valores podem ser verificados nas Tabelas 5 e 6 para as praias brasileira e uruguaia respectivamente Paralelamente ao que foi visualizado nos mapas de uso e cobertura do solo a praia Brava de Itaja apresentou valores de percentagem iguais a 41 8 para natural 41 7 para m dio e 16 5 para alto grau de artificiali za o J a praia Brava de Punta del Este apresentou valores de 43 6 para o grau natural 44 8 para o m dio e 11 6 para o alto grau de artificializa o Nas duas praias analisadas constata se que o somat rio de reas de m dio a alto grau de artificializa o se so bressai em compara o ao grau natural o que indica uma maior antropiza o dessa faixa costeira em com para o a pr ticas de conserva o Isso especialmente v lido se observado que as reas naturais est o relacio nadas quase estritamente faixa de areia da praia e do entorno a qual possivelmente est preservada devido limita o do avan o da ocupa o que a constru o das avenidas costeiras determinou al m da pr pria n
22. o dever ocorrer na forma da lei dentro de condi es que asse gurem a preserva o do meio ambiente inclusive quan to ao uso dos recursos naturais Appendix Supporting Information associated with this article is avail able on line at http www aprh pt rgci pdf rgci 543_ Delamare SupInf pdf References Amorim R R Oliveira R C 2009 O Estudo das unidades de relevo em munic pios da faixa costeira brasileira O exemplo do munic pio de S o Vicente SP Revista Caminhos de Geografia ISSN 1678 6343 10 30 163 183 Programa de P s gradua o em Geografia Universidade Federal de Uberl ndia Uberl ndia MG Brasil Dispon vel on line em http www seer ufu br index php caminhosdegeografia article view 159 74 9009 Bird E C F 1985 Coastline Changes A Global Review 232p John Wiley amp Sons Chinchester U K ISBN 978 0471906469 Ceron A O Diniz J A F 1966 O uso das fotografias a reas na identifica o agr cola da terra Revista Brasileira de Geografia ISSN 03757536 28 2 161 173 IBGE Conselho Nacional de Geografia Rio de Janeiro RJ Brasil Dispon vel on line em http disciplinas stoa usp br mod resource view php id 62897 Conway T M Nordstrom K F 2003 Characteristics of Topog raphy and Vegetation at Boundaries between the Beach and Dune on Residential Shorefront Lost in Two Municipalities in New Jersey USA Ocean amp Coastal Management 46 6 7 635 64
23. 2005 Este estudo apresenta os resultados de um inqu rito que recolheu percep es de utentes do PMLS sobre a situa o eco l gica socioecon mica e de governan a 4 7 anos ap s a implementa o faseada das regras nesta rea marinha protegida AMP As 37 perguntas sobre o sistema social ecol gico e algumas perguntas auxiliares foram respondidas por 64 utentes do PMLS divididos em seis categorias alvo pescadores profissionais a operar fora do PMLS pescadores l dicos mergulhadores investigadores elementos da administra o e outra Diferente estrat gia de amostragem foi seguida para cada categoria de utentes em fun o do conhecimento pr vio de indiv duos com elevado n vel de familiaridade com os assuntos do inqu rito Foram respondidas 1694 das 2368 perguntas colocadas 71 5 de resposta com aus ncia de resposta na grande maioria dos casos por desconhecimento As respostas agregadas foram utilizadas para formar indicadores de tend ncia para assuntos rele vantes para qualquer AMP e comparadas estatisticamente com uma distribui o de respostas te rica normal centrada na per cep o de aus ncia de mudan a Foi tamb m considerado o efeito da opini o pessoal do inquirido sobre o PMLS avaliando a exist ncia de diferen as significativas na distribui o das respostas de optimistas inquiridos cuja aceita o do PMLS melhorou nos ltimos anos versus restantes No geral das respostas dos utentes sobressai uma vis o pos
24. A critical evaluation of impor tance performance analysis Tourism Management 35 222 233 DOI 10 1016 j tourman 2012 07 007 Baldissera M L Bahl M 2012 Turistas e moradores locais Uma reflex o te rica dessa rela o 13p Anais do VII Semin rio de Pesquisa em Turismo do Mercosul Turismo e Paisagem rela o complexa Universidade de Caxias do Sul 189 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 179 191 2015 Caxias do Sul Brasil Disponivel on line em http www ucs br ucs tplVSeminTur 20 eventos seminarios semintur semin tur 7 gt09 arquivos 09 01 26 16 Baldissera Bahl Bimonte S amp Punzo L F 2007 The evolutionary game between tourists and resident populations and tourist carrying capacity International Journal of Technology and Globalisation 3 1 73 87 DOI 10 1504 IJTG 2007 012361 Bird E C F 1996 Beach management 281p John Wiley and Sons New York USA ISBN 0471963372 Brandolini S M D A Mosetti R 2005 Social carrying capacity of mass tourism sites theoretical and practical issues about its measurement Nota di Lavoro ISSN 2037 1209 144 10p Fondazione Eni Enrico Mattei Mil o It lia Dispon vel on line em http ageconsearch umn edu bitstream 12154 1 wp050144 pdf Campos D F Marodin T G 2013 El uso de matrices de opor tunidad para el an lisis de los servicios hoteleros en la ciudad de Natal Brasil Estu
25. Boa condi o gt 3000m Areas n o recomendadas 643275s he Legenda 4 509 33 ha 6 835 00ha 2000ma 3000m Margem do aceit vel 7 479 00ha 16 427 63ha 652486s Mapa das reas prop cias x dist ncia ruas a Z T Freitas Poersch Tagliani 24 10 2001 amp Castello 2009 In dito Estu rio da Lagoa dos Patos Oceano Atl ntico Legenda EM 154a 500m Excelente condi o 13 917 62ha 500a 1000m Boa condi o 7 479 60 ha 1000ma 2000m Margem do aceit vel 5 779 05 ha gt 3000m Areas n o recomendadas 4 238 79ha 643275s 394099 489188L 394099L 489188L Universal Transversal Mercator UTM Projection Figura 4 A Mapa tem tico representando a escala de atratividade para o crit rio dist ncia da capta o de gua Lagoa dos Patos e Oceano Atl ntico B Mapa tem tico representando a escala de atratividade para o crit rio dist ncia de vias p blicas Figure 4 A Thematic map representing the attractiveness scale of distance water extraction Patos Lagoon and the Atlantic Ocean B Thematic map representing the scale of distance of public roads attractiveness 218 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 209 222 2015 46 60 e os distintos valores obtidos como n o reco mendados 13 49 considerando o crit rio dist ncia de estradas corroboram com a afirma o de
26. Esta componente reco nhece que os impactos socioculturais negativos ocorrem quando o turismo excede determinados n veis Save riades 2000 Brandolini amp Mosetti 2005 sendo necess rio compreender que a percep o do significado dos impactos pode variar entre popula es aut ctones e turistas bem como no seio destes grupos Como sugerido por Bimonte e Punzo 2007 a ava lia o da capacidade de carga social n o uma tarefa f cil na medida em que implica a compreens o dos encontros entre as duas popula es residentes ou grupos de residentes e turistas ou grupos de turistas Sobre esta perspectiva diversa literatura tem sido pro duzida Shelby amp Heberlein 1986 Tarrant amp English 1996 Saveriades 2000 Manning et al 2000 McCool amp Lime 2001 Manning et al 2002 Lopez Bonilla amp Lopez Bonilla 2008 todos enfrentando a mesma difi culdade relacionada com os mecanismos para deter mina o do n vel m ximo de impacto a ser absorvido Manning et al 2002 Como indicado por Vaske amp Donnelly 2002 e Needham et al 2008a a capacidade de carga social consiste de m ltiplos indicadores tais como n mero de encontros entre duas ou mais comunidades conges tionamento conflitos ru do e n vel de satisfa o Enquanto a taxa de encontros descreve a contagem subjetiva do n mero de outras pessoas que um indi v duo se lembra de ter observado em determinado con texto os n veis percebi
27. IBGE 2010 Setores como log stica constru o civil atividades industriais e portu rias s o os principais respons veis pelo ingresso monet rio na cidade o que faz com que Itaja possua o segundo maior PIB do estado SETUR 2010 Embora a atividade tur stica n o seja a principal fonte de entrada monet ria no munic pio especifica mente a praia Brava se destaca pelo seu potencial atual e futuro para o desenvolvimento tur stico Siebert 2008 o qual contabiliza na economia local e modifica a qualidade de vida de seus moradores e visitantes Vale destacar que at a d cada de 70 a praia Brava de Itaja era considerada agreste apesar de j albergar alguns bares casas noturnas e lares Estava associada a uma imagem de perigo e bandidagem a qual come ou a ser modificada por iniciativas relacionadas a uma maior preocupa o do Poder P blico local em melhorar a qualidade de vida da popula o itajaiense e a melhorias na comunica o vi ria especialmente pela Estrada do Turismo com a cidade vizinha de Balne rio Cambori que j apresentava um grande afluxo de turistas A par tir de ent o ocorreu uma modifica o da praia e de seu entorno que tentava transformar o passado relacionado a prostitui o jogos de azar e crimes Luna 2004 A acelerada urbaniza o a partir do final da d cada de 90 aliada ao incremento do turismo de sol e praia atra iu o investimento do capital imobili rio e de pol ticos
28. N 1994 The importance performance matrix as a deter minant of improvement priority International Journal of Op erations amp Production Management 14 5 59 75 DOI 10 1108 01443579410056803 Tarrant M A English D B K 1996 A crowding based model of social carrying capacity applications for Whitewater boating use Journal of Leisure Research ISSN 0022 2216 28 3 155 168 Sagamore Journals Northern Federal District Illinois USA Dispon vel on line em http js sagamorepub com jlr article view 833 van den Berghe P L 2009 The quest for the other ethnic tour ism in San Crist bal Mexico American Anthropologist 97 3 615 616 DOI 10 1525 aa 1995 97 3 02a00560 Vaske J J Donnelly M P 2002 Generalizing the encounter norm crowding relationship Leisure Services 24 255 270 DOI 10 1080 01490400290050718 Walpole M J Goodwin H J 2000 Local economic impacts of dragon tourism in Indonesia Annals of Tourism Research 27 559 576 DOI 10 1016 S0160 7383 99 00088 2 Williams A T Micallef A 2009 Beach management princi ples and practice 480p Earthscan Abingdon UK ISBN 1849770034 Zacarias D A 2013 Avalia o da capacidade de carga tur stica para gest o de praias em Mo ambique o caso da Praia do Tofo Revista da Gest o Costeira Integrada 13 2 205 214 DOI 10 5894 rgci345 Zamani Farahani H Musa G 2012 The relationship between Islamic religiosity and resid
29. NIA DE PESCADORES Z3 PELOTAS RIO GRANDE DO SUL BRASIL Figura 1 Mapa de localiza o da Col nia de Pescadores Z3 Figure 1 Z3 Fishing Village location map Organiza o Tatiane Delamare Fonte Imagem de Sat lite Google Earth Data da imagem 2010 Sistema de Coordenadas UTM metros Sirgas 2000 Fonte IBGE 2013 239 Delamare et al 2015 como Piratini Rio Grande e Tapes todas localizadas na por o sul do Estado do Rio Grande do Sul Grande parte dessas fam lias se deslocou para essa rea buscan do uma melhor condi o de vida atrav s da pesca e da agricultura Ap s esta fase iniciou se um segundo per odo de mi gra o com a vinda de fam lias do Estado de Santa Catarina visando tamb m pesca Nesse mesmo per o do teve in cio a migra o de habitantes da Ilha da Feito ria pr xima da Col nia Z3 e por fim com o enfraque cimento da economia de Pelotas devido ao desemprego causado pelo fechamento das ind strias de conserva de doces a partir de 1990 muitas fam lias das zonas perif ricas da cidade migraram para a Col nia Z3 numa tenta tiva de melhoria de vida e de sustento atrav s da pesca Atualmente fam lias ainda deixam bairros de Pelotas para habitar a Col nia O segmento da Plan cie Costeira onde se localiza a Col nia de Pescadores Z3 est inserido na Unidade Geomorfol gica da Plan cie Lagunar onde predomi nam processos fluviais e sobretudo lacustres IBGE 1986
30. Sistemas de cultivos aquicolas na zona costeira do Brasil recursos tecnologias aspectos ambientais e socioe con micos pp 195 202 Museu Nacional Rio de Janeiro RJ Brasil Briggs J C 1960 Fishes of world wide circumtropical distribution Copeia ISSN 0045 8511 3 171 180 Cavalli R O Domingues E C Hamilton S 2011 Desen volvimento da produ o de peixes em mar aberto no Brasil pos sibilidades e desafios Revista Brasileira de Zootecnia ISSN 1806 9290 40 supl especial 155 164 Vi osas MG Brasil Chen G Wang Z Wu Z Gu B 2009 Effects of salinity on growth and energy budget of juvenile Cobia Rachycentron ca nadum Jounal World Aquaculture Society 40 3 374 382 DOI 10 1111 j 1749 7345 2009 00257 x Chou R L Su M S Chen H Y 2001 Optimal dietary protein and lipid levels for juvenile cobia Rachycentron canadum Aquaculture 193 1 2 81 89 DOI 10 1016 S0044 8486 00 00480 4 CONAMA 2005 Resolu o CONAMA N 357 2005 de 17 de mar o de 2005 Disp e sobre a classifica o dos corpos de gua e diretrizes ambientais para o seu enquadramento bem co mo estabelece as condi es e padr es de lan amento de efluen tes e d outras provid ncias Publicada no DOU Di rio Oficial da Uni o n 053 de 18 03 2005 pp 58 63 Bras lia DF Brasil Dispon vel on line em _http www mma gov br port conama le giabre cfm codlegi 459 Dalton R 2004 Aquacult
31. a do PMLS na altura do estudo ver Informa o de Suporte 3 Repre sentatividade da amostragem Todos os question rios foram respondidos em formato de entrevista que durou entre 30 e 120 minutos dependendo do detalhe nas respostas do entrevistado da necessidade de esclare cimentos com perguntas adicionais do entrevistador e da vontade do entrevistado de falar em outros assuntos relacionados com as perguntas e ocorreu sempre numa sala isolada na presen a exclusiva do inquirido e do entrevistador Os entrevistadores foram os dois pri meiros autores procurando seguir o mesmo formato de entrevista O inqu rito estava sempre vis vel ao entre vistado que podia observar as respostas que estavam a ser registadas para cada pergunta O gui o da entrevista era condicionado pela ordem das perguntas mas para todas as situa es que uma resposta extrema ou uma informa o at pica era fornecida havia oportunidade de iniciar curtos di logos sobre o assunto As entrevistas n o foram gravadas mas foram tirados apontamentos nomeadamente para registar frases espec ficas ou informa es adicionais A escolha dos inquiridos foi aleat ria baseada na disponibilidade para o dia e hora de entrevista ou no encontro na rea do porto e todos os contactados aceitaram participar Todavia em tr s casos o inqu rito n o foi realizado por falta de compa r ncia e s num destes casos a entrevista foi realizada posteriormente A idade dos inqu
32. de impactos essas regi es Assim utilizando os crit rios de exclus o de reas protegidas e com caracter sti cas ambientais tipo de solo e salinidade ou de infraes trutura inaptas para atividade resultou em uma imagem indicando as reas aptas e n o aptas Figura 2 A cria o de zonas tamp o foi utilizada por Torres e Andrade 2010 em estudo para determina o de reas para instala o de empreendimentos de piscicultura ma 211 Freitas et al 2015 Base Cartografica Imagem Mapa de vegeta o uso e ocupa o do solo 16524865 Escala 1 600 000 LANDSAT 7 ETM 221 082 24 10 2001 Estu rio da Lagoa dos Patos Freitas Poersch Tagliani amp Castello 2009 In dito Oceano Atl ntico Legenda EE Campos Litor neos 60 140 88ha EH Banhados 14 384 79ha E Marismas 1 359 81ha Dunas 21 409 65ha Restinga 218 70ha E Reflorestamento Pinus 12 808 62ha E Vias P blicas W Adensamentos Populacionais 526 41ha TOPI ALL TORIN JES DASTENI PSISATUT E Corpos d gua 1643275s t _ 394099L 489188L Figura 1 Mapa de vegeta o uso e ocupa o do solo no estu rio da Lagoa dos Patos Figure I Vegetation map use and land occupation in Patos Lagoon estuary rinha Estas zonas tamp o seriam reas de amorteci mento ou prote o onde n o seria permitida a instala o de empreendimentos aquicolas e que servem pa
33. dentes sintam dificuldades em assimilar o desen volvimento do turismo e a conviv ncia com outros grupos Nesta perspectiva destacam se tr s linhas de pen samento Mathieson amp Wall 1982 que contribuem para a compreens o da intera o entre estas comu nidades principalmente por terem apresentado tipo logias que contribuem para uma an lise do desen volvimento tur stico do lugar o ndice de irritabilidade de Doxey o ciclo de vida de destinos tur sticos de Butler e a teoria das trocas sociais de Skydmore todas fundamentadas no contexto de que a conviv ncia entre grupos mais amena na fase inicial de contacto dete riorando se medida que os residentes sentem os seus espa os invadidos pelo crescente n mero de visitantes ou se sentem exclu dos do turismo e seus benef cios A compreens o da intera o entre os residentes e os visitantes tem sido objecto de an lise pela comunidade acad mica existindo exemplos de intera o positiva e de intera o negativa sendo que o potencial para rela es mais pr ximas entre ambos grupos resultado da frequ ncia de intera es sociais entre indiv duos Rothman 1978 que os aproxima e fornece bases para melhor compreens o m tua Numa abordagem mais cr tica van der Bergue 2009 estabelece que a inte ra o entre os residentes e os turistas segmentada e instrumental sendo iniciada com prop sitos especifi cos limitados e imediatos sem perspectivas duradoi
34. ental e territorial exercida pela prefeitura do munic pio e os interesses dos quiosqueiros e demais usu rios da praia A implanta o dessa obra atendeu aos interesses de empreendedores da rea do turismo e a popula o natalense por m a fragilidade ambiental da orla mari tima suscept vel a qualquer interven o que ocupe a linha de costa provavelmente acentuou o processo ero sivo Tendo em vista a precariedade de dados medidos in situ e do interesse do poder p blico em atuar na praia de Ponta Negra o objetivo deste estudo foi determinar o clima de ondas na regi o da praia de Ponta Negra tanto na zona exterior guas intermedi rias quanto pr ximo linha de costa utilizando os dados de ondas e modelos de propaga o dispon veis no SMC Brasil colaborando desta maneira para o entendimento da din mica mari nha da regi o Este estudo tamb m visou gerar subsi dios ao planejamento e gest o desse importante trecho da orla mar tima de Natal para que sejam apropriados pelos rg os gestores das pol ticas de uso e ocupa o da orla mar tima como por exemplo o Comit Gestor da Orla Mar tima e a Prefeitura de Natal al m das demais institui es que desenvolvem atividades na regi o cos teira sobretudo nas revis es e ajustes ao Plano Diretor da cidade 2 Caracter sticas da rea de estudo 2 1 Localiza o A praia de Ponta Negra est localizada no setor oriental do litoral do estado do Rio Grande do
35. es comportamentais de diferentes grupos na praia do Tofo banhistas vl 1l rudes ou n o corteses v1 2 muito pr ximo v1 3 caminhando de forma descuidada Snorkelers v2 1 rudes ou n o corteses v2 2 muito pr ximo v2 3 caminhando de forma descuidada Surfistas v3 1 rudes ou n o corteses v3 2 muito pr ximo v3 3 caminhando de forma descuidada Windsurfers v4 1 rudes ou n o corteses v4 2 muito pr ximo v4 3 caminhando de forma descuidada Canoistas v5 1 rudes ou n o corteses v5 2 muito pr ximo v5 3 caminhando de forma descuidada e Pescadores v6 1 rudes ou n o corteses v6 2 muito pr ximo v6 3 caminhando de forma descuidada Topo percep o dos residentes Centro percep o dos visitantes Baixo compor tamento generalizado dos v rios grupos de utilizadores da praia do Tofo Figure 4 Percentage of perceived attitudes of different groups at Praia do Tofo swimmers v1 1 rude or not polite vl l very close v1 3 walking carelessly Snorkelers v2 1 rude or not polite v2 2 very close v2 3 walking carelessly surfers v3 1 rude or not polite v3 2 very close v3 3 walking care lessly Windsurfers v4 1 rude or not polite v4 2 very close v4 3 walking carelessly Kayakers v5 1 rude or not polite v5 2 very close v5 3 walking carelessly and Fishermen v6 1 rude or not polite v6 2 very Close v6 3 walking carelessly Top perception of residentes Centre perception of visitors Low general behaviour of various
36. fica ou conviv ncia conflituosa Neste contexto a praia e reas circundantes se con verte em espa o de relacionamento entre a comunidade residente e a comunidade visitante local de ocorr ncia de intera es e inter rela es tempor rias entre o anfitri o e o visitante que possibilitam o reco nhecimento da exist ncia do outro rec proca e simulta neamente Fratucci 2000 Entretanto este rela cionamento nem sempre pac fico ou est vel 2 1 Din mica da intera o entre residentes e visi tantes Um dos aspectos centrais do turismo o rela cionamento que se estabelece quando comunidades povos ou indiv duos diferentes se encontram Neste contexto cada individuo seja qual for o estrato social a que pertence n o pode ser parte de ambas as popula es ao mesmo tempo Ambas popula es contam ini cialmente com indiv duos que se comportam de forma comprometida ou n o com quest es comunit rias Neste sentido ao longo da intera o em cada regi o o comportamento dos indiv duos de cada classe pode alterar em qualquer sentido Segundo Deery et al 2012 e Zamani Farahani amp Musa 2012 os impactos sociais do turismo ou a inte ra o entre as comunidades residentes e as visitantes tem sido centro das atividades acad micas motivado fundamentalmente pelo facto de a percep o e atitude das comunidades residentes em rela o aos impactos do turismo constituir elemento fundamental para gera o
37. interfere diretamente na qualidade ambiental da zona costeira influenciando o crescimento de cidades e interferindo nas atividades socioecon micas das popula es locais AAPA 1998 As dragagens para manuten o do calado de navega o e manobras de atraca o desatraca o tamb m figuram como outras atividades do setor portu rio que resultam em impactos ambientais causando modifica es na hidrodin mica e no equil brio sedimentar do ambiente Esse cen rio pode ser agravado devido ao uso inade quado do solo ao longo da bacia de drenagem que des gua nos canais de navega o dos portos Consequente mente isso pode implicar no aumento da demanda por dragagens de manuten o GLMRI 2009 ANTAQ 2014 A presen a de instala es subutilizadas por outro lado significa tamb m um consumo desnecess rio do meio ambiente implicando no desperd cio de recursos naturais e financeiros Porto amp Teixeira 2002 Portanto de maneira geral os impactos ambientais de vem ser sistematizados com base em todos os seus as pectos levando em considera o os componentes ambi entais e sociais existentes no contexto local A identifi ca o e compila o desses fatores consiste no primeiro passo para a tomada de decis es na busca de um con trole ambiental eficiente e efetivo e tal embasamento pode apoiar a implementa o de instrumentos t cnicos na adequa o ambiental dos sistemas portu rios Na posse de informa
38. locais para esse territ rio o que gerou conflitos territo riais entre as associa es comunit rias e os interesses de grupos privados com influ ncia sobre o Poder P bli co Santos Jr amp Pereira 2011 Desde ent o o equili brio ambiental nessa zona tem sido amea ado pela irre gularidade dos processos crescentes de ocupa o e uso do solo e pelas constantes altera es na sua organiza o espacial impulsionadas pela especula o imobili ria o que acarretou em uma transforma o not ria de sua paisagem e uma valoriza o acentuada principalmente econ mica da rea em um curto espa o de tempo San tos 2006 No que tange sua morfodin mica tal praia caracte rizada como intermedi ria Menezes 1999 localizada entre dois promont rios rochosos Segundo Wright amp Short 1984 as praias intermedi rias apresentam carac ter sticas de praias refletivas e dissipativas ou seja sofrem varia es no tempo nas quais o sedimento pode consistir de areia m dia a grossa e o clima de ondas possui energia moderada Essas caracter sticas integra das a uma variedade de servi os tur sticos conferem categoria mencionada o potencial de ser utilizada para o turismo de sol e praia 251 Longarete et al 2015 2 2 Praia Brava Punta Del Este Punta del Este se situa no departamento de Maldonado Uruguai no encontro entre o Rio da Prata e o Oceano Atl ntico Na face voltada ao Oceano Atl ntico es
39. ncia Ambiental da CESTEB de Re gistro nos munic pios de Canan ia e Ilha Comprida em 2011 Foi gerado um Mapa de Potencial de Polui o conside rando a densidade de estruturas n uticas Para tanto utilizou se uma calculadora de densidade atrav s de n mero de estruturas mapeadas O mapa Ambiental Figura 3 foi elaborado atrav s da an lise de dados sobre a situa o de contamina o por coliformes termotolerantes al m de mapear a presen a de atividades potencialmente poluidoras Informa es de Suporte II e IV Mapa Ambiental Legenda Potenca pars manatua at e c Sasteme de C cortenados Geogitas GC5 SRG Desponvel em Mig hwma SD Com Oem Acessado em 70 fev 701 sto Dados de qualidade mirobad geas do Esun de Canares Bater of a 2012 Da 2012 Presen a de estrutsas maficas CETESE 2011 e rmagens Googe Eartha Figura 3 Mapa Ambiental Figure 3 Environmental Map 199 Colla o et al 2015 O mapa ambiental visou identificar o grau de polui o da regi o de estudo Dessa forma quanto maior a dis t ncia das reas com potencial de polui o menor a probabilidade de contamina o dos cultivos Atividades n uticas podem causar a contamina o por derivados de petr leo j a concentra o de resid ncias aliada ineficiente rede de saneamento b sico gera contamina o por mat ria org nica O crit rio ambien tal essencial no cultivo de ostras para garantir a qua
40. ncia pacifica na Praia do Tofo com intera o agrad vel entre os grupos Appendix Supporting Information associated with this article is avail able on line at http www aprh pt rgci pdf rgci 537_ Zacarias Supporting Information pdf Agradecimentos Este artigo apresenta parte dos resultados integrados no projeto de gest o de praias em Mo ambique que o autor desenvolve na Escola Superior de Hotelaria e Turismo de Inhambane unidade org nica da Universidade Eduardo Mondlane O interesse por esta rea de pes quisa fruto do trabalho de dois mentores Prof Allan Williams Swansea University e Prof Alice Newton Universidade do Algarve cujo m rito em treinamento aqui reconhecido Extensivos coment rios do editor e de dois revisores contribu ram de forma signi ficativa para o melhoramento deste artigo References Agardy T Alder J Lead Authors 2005 Coastal systems Jn Millennium Ecosystem Assessment Ecosystems and Human Well Being Synthesis pp 513 549 Island Press Washington D C U S A ISBN 1597260401 Disponivel on line em http www unep org maweb documents document 288 aspx pdf Ahmad S Afthanorham W M A B W 2014 The importance performance matrix analysis in partial least square structural equation modelling pls sem with SMARTPLS 2 0 m3 Inter national Journal of Mathematical Research ISSN 2306 2223 3 1 1 14 Pak Publishing Abbasia Town Punjab Pakistan Dispon vel on line em
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42. o compartilhada pelos rg os integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente SISNAMA rg os estaduais de meio ambiente e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis IBAMA Ainda assim o cumprimento desses marcos regulat rios permanece problem tico em raz o da falta de conscientiza o aus ncia de condi es de infra estrutura recursos financeiros tecnologias e pessoal capacitado tanto por parte dos regulados quanto dos reguladores Kitzmann amp Asmus 2006 Dessa forma o licenciamento ambiental apresenta se ainda muito incipiente no contexto portu rio j que a maioria dos portos n o est adequadamente regulamen tada No cen rio atual brasileiro dos 44 portos existen tes apenas 23 possuem Licen a de Opera o LO v li da ou em processo de renova o junto ao rg o ambien tal competente e oito est o completamente irregulares em seu processo de regulariza o ambiental ANTAQ 2013a Ainda neste contexto seis portos n o possuem LO mas est o contemplados no Programa Federal de Apoio Regulariza o e Gest o Ambiental Portu ria PRGAP Esse Programa foi criado com a finalidade de promover e apoiar de forma continuada a regulari za o ambiental dos portos e terminais portu rios no intuito de compatibilizar a necessidade de sua opera o e manuten o s normas ambientais vigentes Entretan to ao se considerar pontualmente o licenciamento am bien
43. o como no caso dos trechos 10 12 e 14 No cen rio de 1953 estes trechos apresentavam reentr ncias na linha de costa da Col nia Z3 sendo que no cen rio de 2010 foram redefinidos por sedimentos que ampliaram a faixa de praia Acredita se que a morfodin mica natural da Laguna dos Patos seja a principal respons vel pela configura o verificada pois os trabalhos de Fischer amp Calliari 2011 constataram a incid ncia obliqua das ondas com ventos soprando nas dire es NE e SE no setor do Saco do Laranjal onde se localiza a Col nia de Pescadores Z3 Assim em reas distantes do processo de ocupa o mais intenso a morfodin mica da Laguna dos Patos estaria atuando no sentido de uniformizar a linha de costa e esta situa o perceptivel na compara o dos cen rios de 1953 e 2010 3 4 reas de sedimenta o e avan o da linha de costa O avan o da linha de costa lagunar foi identificado nos segmentos 1 3 4 5 8 10 12 e 14 reas em vermelho na Figura 6 No segmento 1 o avan o da linha de costa esteve atrelado s obras de constru o da estrada de acesso Col nia Z3 O material antropog nico utiliza do para a consolida o e manuten o dos aterros que mant m a estrada em um n vel superior acabou por contribuir para a gradual expans o da linha de costa em dire o Laguna dos Patos 245 Delamare et al 2015 MAPA COMPARATIVO DA LINHA DE COSTA DA COLONIA DE PESCADORES Z3 PELOTAS RS
44. o pois s o peri odicamente inundadas e devido s condi es de solo mal drenado tendem a permanecer alagadas caracteri zando se portanto como zonas de banhado compreen didas neste trabalho como Forma es sob Influ ncia Fl vio Lacustre FIFL Os dados de cobertura e uso da terra evidenciam que em 1953 as reas de FIFL ocupavam rea de 2 22 km Em 2010 houve uma evolu o espacial destas reas que passaram a ocupar 3 76 km Essa evolu o das reas de FIFL ocorreu de forma gradativa no decorrer do processo de ocupa o antr pica devido s modifica es ocorridas na linha de costa como a constru o dos atracadouros de barcos que alteraram a circula o da gua da laguna fazendo com que alguns setores da linha de costa passassem a concentrar um aporte maior de gua durante um per odo maior de tempo ocasio nando a expans o das reas de FIFL Figura 5 Ca Ss Figura 5 Forma es sob Influ ncia Fluvio Lacustre FIFL pr ximas faixa praial e ao fundo as reas Florestais Fonte Delamare Figure 5 Fluvial lacustrine Influenced Formations near the beach line and on the background Forest Areas Source Delamare As reas campestres s o comuns em regi es litor neas recebendo por vezes a denomina o de campos litor neos Desenvolvem se sob diferentes condi es de u midade e apresentam fisionomias distintas Segundo Schafer 2009 essa forma o composta por pastagens
45. o das a es a Organiza o dos Portos Mar timos da Europa tem identificado desde o ano de 1996 as dez prioridades ambientais para os portos europeus tendo como crit rio de an lise a geografia e a dimens o portu ria Dessa forma foram identificadas para o ltimo quadri nio por ordem de prioridade 1 qualidade do ar 2 res duos portu rios 3 consumo de energia 4 ru dos 5 res duos navais 6 rela es com a comunidade local 7 opera es de dragagem 8 contamina o do ar 9 desenvolvimento do porto em terra 10 qualidade da gua Essa ferra menta tem permitido enxergar de que maneira essas duas caracter sticas condicionam quali e quantitativa mente diferentes desafios ambientais e como base nisso respaldam a es espec ficas de gest o com base em cada caracter stica A partir disso tem sido poss vel evidenciar por exemplo que portos localizados em estu rios tendem a enfrentar mudan as relacionadas a dragagens tanto com rela o s opera es quanto ao descarte de sedimentos Por outro lado esses tipos de portos enfrentam menos problemas relacionados con tamina o do ar qualidade da gua e rela es com a comunidade local ESPO 2013 Dessa forma a meto dologia de identifica o e an lise desses elementos com potencial para ser aplicado em qualquer contexto portu rio permite estabelecer pr ticas de gest o com um embasamento profundo e sist mico de acordo com cad
46. pesca de tresmalho para tamboril Lophius sp e raias Raja sp mas a maioria dos m tiers pra ticada tanto dentro como fora do PMLS Dos 17 taxa identificados como alvo o mais comum foi o choco com 14 pescadores de tresmalho e toneira a defini lo como principal alvo no caso do tresmalho s para os primeiros quatro meses do ano O segundo alvo mais comum foi o polvo Octopus vulgaris a ser iden tificado por 10 pescadores maioritariamente de covos mas tamb m de piteira e palangre o terceiro foi a lula por 7 pescadores de toneira e quarto o linguado Solea sp por 5 pescadores de tresmalho Comparando as 17 esp cies ou taxa da Tabela 1 com a lista das 10 esp cies mais desembarcadas em lota pelas embarca es do PMLS ao longo de 2011 em peso e valor dados DGRM n o apresentados nota se que das esp cies mais abundantes nos desembarques anuais n o constam na Tabela 1 a cavala Scomber colias 1 esp cie mais desembarcada pela frota do PMLS o carapau Trachurus trachurus 3 esp cie mais desem barcada e o carapau negr o Trachurus picturatus 10 esp cie mais desembarcada Destas tr s esp cies s a cavala consta na lista das 10 esp cies mais valiosas 7 o que consistente com a defini o dos alvos dos pescadores em fun o do valor e n o da abund ncia das esp cies Da lista das esp cies na Tabela 1 n o constam na lista dos mais abundantes ou valiosos a lagosta Palinurus sp a moreia M
47. podem alcan ar os mesmos patamares produtivos Dentre as reas que apresentam maior atratividade a regi o pr xima boca da barra destacada na Figura 5 apresenta grande potencial para a atividade principal mente devido proximidade tanto do mar como tam b m da Lagoa dos Patos o que facilita a capta o da gua para o cultivo Al m disso embora seja uma rea aparentemente isolada h facilidade no acesso de certa forma atrav s da rodovia BR 101 e estradas vicinais A regi o observa se o predom nio de atividades agr colas indicando que j houve modifica o no ambiente redu zindo a chance de poss veis impactos causados pela im planta o dos cultivos que inclusive j existem naquele local Por ltimo salienta se que o uso das ferramentas dispon veis em SIG eficaz no aux lio de tomada de decis o especialmente no planejamento de usos da zo na costeira Talvez a maior contribui o dessas ferra mentas seja o fato de que s o flex veis o suficiente para incorporar os aportes t cnicos de v rias reas do conhe cimento para a tomada de decis o A partir de uma base georreferenciada poss vel mo delar as op es levando em conta tamb m a percep o da comunidade envolvida como o assunto em foco Isso diminui a subjetividade e valida de modo bastante de mocr tico a tomada de decis o no processo de planeja mento ambiental Agradecimentos Este estudo foi financiado pelo Governo Federal d
48. rios peixarias e restau rantes e externos Governo fornecedores clientes Prefeitura Municipal de S o Mateus Instituto Capixaba de Pesquisa Assist ncia T cnica e Extens o Rural INCAPER APESAM Minist rio da Pesca e Aquicul tura MPA Col nia de Pesca como a Z 13 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis IBAMA Instituto Estadual de Meio Am biente IEMA agentes facilitadores como os bancos entre outras institui es que apoiam a pesca Para a obten o das zonas de influ ncias da cadeia produtiva do pescado foi adotada a metodologia de Pimentel et al 2013 em que ocorre a identifica o do local de embarque e desembarque do pescado e dos pontos de demanda como restaurantes intermedi rios e peixarias diagn stico dos principais tipos e quantidade de peixes movimentados entre os pontos de desembar que e embarque e os pontos de demandas por meio da coleta de dados in loco estrutura o das origens e dos destinos das cargas identificadas por regi o gera o das matrizes origem destino das cargas e delimita o da zona de influ ncia real da cadeia produtiva Assim a delimita o da zona de influ ncia real foi feita com base na an lise do fluxo de cargas e do c lculo da parti cipa o de mercado da regi o analisada Quanto identifica o das reas de pesca adotou se o modelo de mapa mental utilizado amplamente na representa o gr fica apoiado em
49. rios aos das esp cies aut ctones resi dentes Maio et al 2006 236 referem que os estudos a res peito de mudan as socioculturais provocadas e ou refor adas pelo turismo nas localidades receptoras assim como as rela es entre turistas residentes tem sido preocupa o relevante Esta afirma o faz sentido no contexto em que quando se fala de turistas e mora dores locais consideram se os dois grupos como impor tantes para o desenvolvimento da atividade tur stica embora essa rela o seja muitas vezes considerada uma rela o conturbada pois enquanto uns est o inte ressados no lazer em desfrutar do local os outros est o preocupados com os neg cios com os lucros Baldissera amp Bahl 2012 Nesta situa o o que um faz turista ou residente pode n o corresponder s vontades ou aspira es do outro conduzindo a m s inter preta es e at conflitos Para elucidar a quest o sobre que quantidade de impactos ou mudan as s o aceit veis ou apropriados Manning et al 2002 aplicou um modelo baseado no impacto social da congestionamento e duas rela es hipot ticas entre o n vel de uso dos visitantes e a con gestionamento Nesta perspectiva constatou que medida que o n mero de turistas aumenta os visitantes come am a sentir se cada vez mais congestionados embora n o tenha revelado o momento exato em que a capacidade de carga excedida Esta rela o hipot tica demonstra que embora
50. ritima s o influenciadas por fatores clim ticos com variabilidades em diferentes escalas temporais por processos n o lineares que controlam os estados de mar guero et al 2012 Portanto nos estudos sobre a din mica costeira s o imprescind veis os diagn sticos das condi es da agita o mar tima em s ries sistem ticas e cont nuas so bretudo na caracteriza o do clima de ondas que al can a a linha de costa que interagem com as fei es naturais ou antr picas instaladas nos diversos setores da 136 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 135 151 2015 faixa costeira A relev ncia desses estudos em regi es espec ficas do litoral reside no estabelecimento de pa r metros f sicos precisos que s o subs dios fundamen tais aos estudos de engenharia costeira e oce nica Liu amp Losada 2002 Tais par metros s o aplicados em projetos de mitiga o de processos erosivos instalados em praias urbanas na condu o de opera es seguras de navega o em projetos portu rios e de plataformas petrol feras entre outras obras de engenharia al m de apoio gest o costeira uma vez que comum a exis t ncia de conflitos entre os aspectos de conserva o preserva o ambiental e os interesses dos investido res privados e do poder p blico local na apropria o da zona costeira por meio da privatiza o da regi o adja cente linha de costa e
51. s esp cies de maior porte e import ncia comercial Tam b m s o poucas as refer ncias sobre o potencial pes queiro de guas continentais Neto et al 2002 Segundo a Food and Agriculture Organization of the United Nations FAO embora a contribui o da pesca continental seja pequena em compara o captura ma rinha e aquicultura ela tem mantido uma tend ncia de crescimento de aproximadamente dois por cento ao ano a n vel mundial Entretanto em uma an lise regional apenas sia e frica apresentaram um aumento signifi cativo na captura enquanto nas demais regi es houve um decl nio evidenciando que apesar das tend ncias a pesca natural dos rios se mostra desfavor vel de ma neira geral Owx et al 2010 Da mesma forma a pesca continental no Brasil tamb m tem uma pequena participa o na produ o total de pescado e embora haja controversas nas estat sticas uma an lise temporal dos dados mostra que enquanto houve decr scimo no volume da pesca marinha o total de pescado advindo da pesca continental continuou a crescer apresentando certa oscila o ao longo dos anos Vale ressaltar que a pesca de gua doce uma atividade tradicional no pa s sendo a nica fonte de prote na dispon vel em algumas popula es ribeirinhas Hilsdorf et al 2006 Ao analisarmos o estado da atividade como geradora de trabalho e renda que agrega uma massa expressiva de trabalhadores vemos que devido a divers
52. teira com ngulo de aproximadamente 15 para norte Assim conclui se que a regi o mais ao sul da praia de Ponta Negra est protegida de ondula es desta dire o Propaga o das ondas associadas s condi es medianas Os espectros de ondas associados s condi es media nas apresentaram valores de altura de ondas significati vas baixas menores que 1 5m Devido aos efeitos de refra o difra o e arrebenta o semelhante ao obser vado nas ondula es associadas a condi es de tem pestade estas ondula es v o perdendo energia com a diminui o da profundidade e chegam linha de costa com valores ainda menores Em todas as ondula es pode se observar que a regi o sul da praia de Ponta Ne gra apresenta se mais protegida Na Figura 9 est o apresentados os diagramas de propaga o das ondas associados a condi es medianas provenientes das di re es ENE Figura 9 a a d E Figura 9 e a h ESE Figura 9 i a 1 e SE Figura 9 m a p 147 Almeida et al 2014 Avalia o geral da ondula o na rea de estudo A partir dos resultados obtidos com a propaga o dos casos de ondas associadas a eventos de tempestade Figura 8 e a condi es medianas Figura 9 verifica se que uma caracter stica da praia de Ponta Negra um gradiente de altura de onda com menores valores na regi o sul aumentando em dire o Via Costeira Os efeitos de difra o e refra o foram mais
53. terminais de fertilizantes gran is l quidos gran is s lidos e cont ineres Koehler amp Asmus 2010 Fazendo parte da autarquia que administra o Porto Organizado a Divis o de Meio Ambiente Sa de e Seguran a DMASS o setor respons vel pela garantia da qualidade ambiental no Porto do Rio Grande Inserida na Superintend ncia do Porto do Rio Grande SUPRG a DMASS respons vel pela coordena o e execu o das a es de gest o ambiental em toda a rea do porto organizado Figura 2 As a es dizem respeito principalmente ao cumprimento das condicionantes da Licen a de Opera o n 003 97 emitida pelo rg o Ambiental competente referente s opera es por tu rias para toda a rea do Porto Organizado e vencida em 21 de outubro de 2013 IBAMA 2005 IBAMA 2014 Atualmente o Porto do Rio Grande encontra se em pro cesso de renova o de sua licen a aguardando a emiss o do documento de renova o pelo rg o Ambiental De acordo com o ltimo Parecer T cnico do IBAMA PAR 007077 2013 COPAH IBAMA refe rente ao Atendimento s Condicionantes Espec ficas da Licen a de Opera o n 03 1997 Renova o das 16 condicionantes estabelecidas nenhuma foi totalmente A Licen a de Opera o est em processo de renova o junto ao Ibama desde 19 de junho de 2013 atendida estando 4 avaliadas como N o Atendidas 2 consideradas Em Atendimento e 6 dos 7 itens refe rentes ao Monitoramento Amb
54. vel desn vel de percep o e apro pria o dos temas ambientais tratados entre os parti cipantes o que dificulta a busca por consenso para a realiza o de a es integradas e O car ter consultivo do Conselho n o lhe permite o necess rio empoderamento para as decis es neces s rias relativas aos temas ambientais no mbito da Autoridade Portu ria SUPRG As fragilidades observadas com rela o ao Conselho referem se principalmente falta de continuidade das a es e representatividade dos atores portu rios envolvidos Al m disso como a participa o no Con selho n o obrigat ria existe uma prerrogativa de conscientiza o por parte dos operadores por tu rios terminais alfandegados no que diz respeito participa o ativa e efetiva nas reuni es Esse ins trumento que d respaldo para a tomada de decis es pela Autoridade Portu ria tem um enorme potencial de gest o mas infelizmente tem sido subutilizado O Con selho pode ser empregado para definir a es em 230 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 223 235 2015 comum bem como para manter a DMASS informada sobre as a es no mbito do Porto Organizado a partir da contribui o de todos os Operadores Portu rios Da mesma forma mesmo que atrav s de seu car ter con sultivo o Conselho pode respaldar tecnicamente as tomadas de decis es por parte da Autoridade Portu ria 5 Os
55. vel on line em http marte dpi inpe br col ltid inpe br sbsr 2002 11 13 17 36 doc 13 146 pdf Cunha N G Silveira R J C Severo C R S 1996 Estudo dos solos do munic pio de Rio Grande 74p Universit ria UFPel Pelotas RS Brasil Dispon vel on line em http www infoteca cnptia embrapa br bitstream doc 737762 6 RioGrande pdf Dennis M Tammy T Baldwin K Kevin F 2003 Aqua culture development potential in Arizona a GlIS based approach World Aquaculture ISSN 1041 5602 34 4 32 35 World Aquaculture Society Baton Rouge LA USA Dispon vel on line em https www was org magazine ArticleContent aspx Id 147 FAO 1997 Support to special plan for prawn and shrimp far ming site selection towards sustainable shrimp aquaculture Food and Agriculture Organization FAO Bangkok Tailandia Dispon vel on line em http www fao org docrep field 377199 htm FAO 2010 The state of world fisheries and aquaculture 218p Food and Agriculture Organization FAO Roma Italia ISBN 978 9251066751 Disponivel http www fao org docrep 013 i1820e i1820e pdf Figueiredo A S Calliari L J 2006 Sedimentologia e suas Im plica es na morfodin mica das Praias adjacentes s desembo caduras da linha de costa do Rio Grande do Sul Gravel ISSN 1678 5975 4 1 73 87 UFRGS Porto Alegre RS Brasil Frankic A 1998 4 framework for planning sustainable deve lopment in coastal regions an island pilot
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57. 160 Stratoudakis et al 2015 A Polvo Octopus B Choco Cuttlefish C Lulas Squid D Linguados Soles E Salmonete Red mullet N a o o o o a E a N a q o o N i a q ad g t F Ane d E O 4doc2n f o Pe ee p E SH io 90 4e Oo evers T o7 VA S ER o 5 T 5 x E A o 3 4 o 4 is 4 5 a Ny a a Fen a o ha a o o o O o o ra o o n w o wo S S S S o o J o 4 od od Sd 5 E S a S T T T T T T T T T T 2006 2008 2010 2012 2008 2008 2010 2012 2006 Ano Ano F Robalo Seabass G Dourada Seabream 2008 2010 H Sargos White seabream T T T T T T T T T T 2012 2006 2008 2010 2012 2006 2008 2010 2012 Ano Ano Ano I Pescada Hake J Besugo Axillary seabream 20 10 A i o ad e AA 2 re CPUE estandardizada CPUE estandardizada 10 fi CPUE estandardizada 05 o 05 0 0 00 a f a 1 poa E t Ko o i fo 4 1 eg A Pata 1 1 1 i 1 CPUE estandardizada 10 1 dat o CPUE estandardizada 20 a 05 1 o i o Eros 00 00 2006 2008 2010 2012 2008 2008 2010 2012 2006 Ano Ano E T T T T T T T T T 2008 2010 T T T T T T 7 T T T 2012 2008 2008 2010 2012 2006 2008 2010 2012 Ano Ano Ano Figura 3 Desembarque m dio de esp cies alvo por ida a lota em kg por dia para as embarca es do PMLS em cada ano no
58. 1948 at 2008 provenientes da base de dados do SMC Brasil indicam que na regi o em frente praia de Ponta Negra a mar astron mica apresenta muito mais import ncia na varia o do n vel m dio do mar amplitude m xima de 2 6 m do que a mar meteoro l gica amplitude m xima de 0 2 m 2 3 Aspectos Geol gico Geomorfol gicos A praia de Ponta Negra localiza se na faixa sedimentar denominada de Bacia Pernambuco Paraiba constituida por rochas sedimentares do Cret ceo recobertas por rochas do Grupo Barreiras e sedimentos Quatern rios como dunas rochas praiais beachrocks terra os marinhos terra os aluvionares e coberturas arenosas diversas As principais fei es geomorfol gicas encon tradas s o as praias arenosas planas e estreitas ladeadas por fal sias ativas tabuleiros costeiros campos de dunas linhas de recifes de arenitos praiais beachrocks e plan cies fl vio estuarinas Vital et al 2006 Ainda quanto s caracter sticas morfol gicas a praia de Ponta Negra est inserida em ba a do tipo enseada ou forma em zeta composta por dois trechos a praia de Ponta Negra em si e a praia da Via Costeira que se prolonga para norte Portanto a forma de praia em enseada tem aproximadamente 10 km de extens o e vai desde o Morro do Careca na por o sul da praia de Ponta Negra at a Ponta de M e Luisa extremidade norte da Via Costeira Figura 2 A plataforma continental no trecho em frente Na
59. 2013 05 004 Abecassis D Afonso P Erzini K 2014 Can small MPAs protect local populations of a coastal flatfish Solea senegalen sis Fisheries Management and Ecology 21 3 175 185 DOI 10 1011 fme 12061 Batista M I Baeta F Costa M J Cabral H N 2011 MPA as management tools for small scale fisheries the case study of Arr bida Marine Protected Area Portugal Ocean and Coastal Management 54 137 147 DOI 10 1016 j ocecoaman 2010 10 032 Cabral H N Batista M Baeta F Alves A Costa M J 2008 Avalia o do impacto das condicionantes na rea Marinha do Parque Natural de Arr bida actividade da pesca comercial e l dica a n utica de recreio e ao mergulho Relat rio Final Ins tituto de Oceanografia FCUL Lisboa Portugal 242 pp anexos N o publicado Carneiro G 2011 The Luiz Saldanha Marine Park an overview of conflicting perceptions Conservation and Society 9 4 325 333 DOI 10 4103 0972 4923 92149 Coll M Carreras M Ci rcoles C Cornax M J Gorelli G Morote E Saez R 2014 Assessing fishing and marine bio 165 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 153 166 2015 diversity changes using fishers perceptions the Spanish Medi terranean and Gulf of Cadiz case study PLOS One 9 1 e85670 DOI 10 307 1 journal pone 0085670 CPAS 1965a Parques nacionais submarinos num futuro muito
60. 259 270 Henriques S Pais M P Costa M J Cabral H N 2013 Sea sonal variability of rocky fish assemblages detecting functional and structural changes due to fishing effort Journal of Sea Re search 79 50 59 DOI 10 1016 j seares 2013 02 004 Henriques V Guerra M T Mendes B Gaud ncio M J Fon seca P in press Benthic habitat mapping in a Portuguese marine protected area using EUNIS an integrated approach Journal of Sea Research DOI 10 1016 j seares 2014 10 007 Horta e Costa B Gongalves E 2013 First occurrence of the Monrovia doctorfish Acanthurus monroviae Perciformes Acanthuriade in European Atlantic waters Marine Biodiversity Records 6 e20 DOI 10 1017 S1755267213000055 Horta e Costa B Erzini K Caselle J E Folhas H Gon alves E 2013 Reserve effect within a temperate marine protected area in the North eastern Atlantic Arrabida Marine Park Portu gal Marine Ecology Progress Series 481 11 24 DOI 10 3354 meps 10204 Leleu K Alban F Pelletier D Charbonnel E Letourneur Y Boudouresque C F 2012 Fishers perceptions as indicators of the performance of Marine protected Areas MPAs Marine Policy 36 2 414 422 DOI 10 1016 j marpol 2011 06 002 Norman G 2010 Likert scales levels of measurement and the laws of statistics Advances in Health Science Education 15 5 625 632 DOI 10 1007 s10459 010 9222 y Pajaro M G Mul
61. 630 km de extens o localizado entre a Barra do Chu 33 44 S 53 22 W ao sul e a desemboca dura do Rio Mampituba 29 19 S 49 42 W ao nor te Conforme Rambo 1994 o litoral do Rio Grande do Sul possui o aspecto de uma linha uniforme inarticula da e pouco sinuosa Neste litoral se encontram os maio res lagos do pa s com destaque para a Lagoa Mirim e a Laguna dos Patos As zonas costeiras lagunares representam 13 do lito ral mundial dos tr picos at os p los No Brasil n o diferente essas reas representam a menor por o do 238 Revista de Gest o Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 X 237 248 2015 litoral brasileiro e s o pouco estudadas no que tange a morfodin mica e as condi es de impacto ambiental decorrentes do processo de ocupa o espacial Os processos de organiza o do espa o que ocorrem nas regi es costeiras lagunares constituem um assunto de grande interesse aos ge grafos pois a compreens o da intera o do homem com os sistemas naturais ne cess ria para entender as rela es de din mica e altera o das paisagens visto que as interven es humanas implicam e modificam as din micas naturais As zonas costeiras mar timas e lagunares sofreram intenso pro cesso de urbaniza o entretanto ainda s o escassos os estudos voltados para compreens o da ocupa o huma na em ambientes lagunares Assim as altera es ambi entais
62. 7 65 X 180 Figura 6 Rosetas de dire es de ondas do ponto P1 para cada esta o do ano ver o dezembro janeiro e fevereiro outono mar o abril e maio inverno junho julho e agosto e primavera setembro outubro e novembro Figure 6 Wave directional rose at point P1 in each season summer December January and February autumn March April and May winter June July and August and spring September October and November 1 0 09 Sos Foz o 06 8 gos 0 4 2 803 g goa 0 8 Fun o de Distribui o de Hs 75 1 638 Quartil 50 1 463 Quartil 25 1 200 Quartil 75 8 126 Quartil 50 7 478 Quartil 25 6 846 8 10 12 14 16 18 20 Tp s 1 2 1 6 2 0 Hs m 24 2 8 Histograma de Hs Frequ ncia de Ocorr ncia Regime Extremo de Hs Ajustado por M ximos Anuais r 2 9 a uma Fun o GEV d 28 p 22866 0 183 q 0 161 95 2 ra oe 20 24 5 10 25 80100200 45 Histograma de Tp Frequ ncia de Ocorr ncia 14 16 18 20 Tp s 22 Regime Extremo de Tp Ajustado por M ximos Anuais a uma Fun o GEV JA 20 al 4771 a 15 14 084 0 150 y 2 081 95 10 a TN 10 25 50 100200 Periodo de Retorno Tr anos Distribui o Conjunta Hs Dire o 08 12 16 20 24 28 Hs m 0 01 0 009 0 008 0 007 0 0
63. A forma o dos corpos lagunares presentes no litoral do Rio Grande do Sul teve in cio no final do per odo Terci rio com os primeiros ciclos de transgres s o e regress o marinha ocasionados pelas glacia es Ocorreram quatro ciclos deposicionais denominados de Sistema Laguna Barreira os quais durante os proces sos de transgress o e regress o retrabalharam os sedi mentos da plataforma continental ocasionando a forma o de barreiras arenosas que desencadearam o isola mento da rea continental inundada formando uma nova linha de costa com predom nio da morfodin mica fl vio lacustre Villwock amp Tomazelli 2007 Em rela o geologia a rea de estudo est assentada sobre a Forma o Chu pertencente ao Grupo Patos composta por areias quartzosas amarelo avermelhadas e semi consolidadas IBGE 1986 A rea em estudo era originalmente coberta por uma vegeta o constitu da de esp cies adaptadas ambien tes encharcados e midos Apesar das altera es desen cadeadas pela din mica de uso da terra ainda existem exemplares desta cobertura original como o Juncus effusus Eichhornia crassipes e Ficus guaranitica A l m disso tamb m ocorrem paleo campos de dunas recobertos por gram neas IBGE 1986 O clima de Pelotas onde est localizada a Col nia de Pescadores Z3 classificado como Subtropical A m dia total anual das precipita es de 1 366 mm sendo os meses mais chuvosos feverei
64. Arr bida actividade da pesca comercial e l dica a n utica de recreio e ao mergulho Relat rio Final Ins tituto de Oceanografia FCUL Lisboa 242 pp anexos N o publicado Carneiro G 2011 The Luiz Saldanha Marine Park an overview of conflicting perceptions Conservation and Society 9 4 325 333 DOI 10 4103 0972 4923 92149 Cunha A H Erzini K Serr o E A Gon alves E Borges R Henriques M Henriques V Guerra M Duarte C Marba N Fonseca M 2014 Biomares a LIFE Project to restore and manage the biodiversity of Prof Luiz Saldanha Marine Park Journal of Coastal Conservation 18 6 643 655 DOI 10 1007 s11852 014 0336 x Davis A Wagner J R 2003 Who knows On the importance of identifying experts when researching local ecological knowl edge Human Ecology 31 3 463 489 Davis A Hanson J M Watts H MacPherson H 2004 Local ecological knowledge and marine fisheries research the case of white hake Urophycis tenuis predation on juvenile American 177 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 167 178 2015 lobster Homarus americanus Canadian Journal of Fisheries and Aquatic Sciences 61 7 1191 1201 DOI 10 1139 F04 070 Henriques M Gon alves E J Almada V C 2007 Rapid shifts in a marine fish assemblage follow fluctuations in winter sea conditions Marine Ecology Progress Series 340
65. Cobertura do Solo rea m Porcentagem Grau de Artificializa o Espa os Naturais 1467871 15 41 80906336 Lagoa 48282 9627 1 375233407 Natural Cursos d gua 10271 0952 0 29254943 Natural Mata ciliar 118329 436 3 370352286 Natural Vegeta o Dunar 683444 433 19 4664031 Natural Mata Atl ntica 504075 824 14 357485 Natural Praia 73464 7237 2 092480173 Natural Cost o Rochoso 30002 6792 0 85455996 Natural Espa os Seminaturais 258952 139 7 375678946 Solo Exposto 258952 139 7 375678946 Alto Areas Residenciais 532830 174 15 17648905 Servicos 6810 1998 0 193973479 M dio rea Residencial Multifamiliar 211466 934 6 023167922 Alto rea Residencial Unifamiliar 314553 04 8 959347653 M dio Infraestruturas e Equipamentos 1251238 76 35 63876864 Vegeta o Ex tica 647659 762 18 44715589 M dio Estradas e Terrenos Associados 269809 573 7 68492895 M dio Caminhos e Estradas sem Asfaltar 223864 338 6 376280538 M dio reas em Constru o 109905 085 3 130403264 Alto 259 Longarete et al 2015 Tabela 6 Cobertura do solo da orla da praia Brava Punta del Este Maldonado Uruguai Table 6 Land coverage of the coastal boarder of the Brava beach Punta del Este Maldonado Uruguay Cobertura do Solo da Orla da Praia Brava Punta del Este Mardonado Uruguai Categorias Cobertura do Solo Area m Porcentagem Grau de Artificializa o Espa os Naturais 2159364 52 43 19 Vegeta o D
66. Exclusiva brasileira 245p Museu Nacional UFRJ Rio de Janeiro RJ Brasil ISBN 8574270083 Dispon vel on line em http www researchgate net publication 230887650 Pesca e potenciais de explorao de recursos vivos na regio Central da Zona Econmica Exclusiva brasileira Dias R C J 2010 Avalia o e compara o das condi es higi nico sanit rias dos talhos e peixarias abrangidos pelo PACE no munic pio de Santar m 114p Disserta o de mestrado Universidade T cnica de Lisboa Lisboa Portugal N o publicado DOU 2009 Lei n 11 959 de 29 de junho de 2009 Disp e sobre a Pol tica Nacional de Desenvolvimento Sustent vel da Aqui cultura e da Pesca regula as atividades pesqueiras revoga a Lei no 7 679 de 23 de novembro de 1988 e dispositivos do Decreto Lei n 221 de 28 de fevereiro de 1967 e d outras pro vid ncias Publicado no Di rio Oficial da Uni o de 30 6 2009 Bras lia DF Brasil Dispon vel on line em http www pla nalto gov br ccivil 03 ato2007 2010 2009 Lei L11959 htm Elfes C T Longo C Halpern B S Hardy D Scarborough C Best B D T Pinheiro G F Dutra 2014 A Regional Scale Ocean Health Index for Brazil PLoS ONE 9 4 e92589 DOI 10 1371 journal pone 0092589 FAO 2010 The state of world fisheries and aquaculture 197p Food and Agriculture Organization FAO Roma Italia ISBN 978 9251066751 Dispon vel on line em http www fao org docrep 013 11820
67. Gest o e Desenvolvimento Territorial com institui o de normas para o Zoneamento Parcelamento e Uso do Solo Urbano foi julgado inconstitucional pelo Tribunal de Justi a de Santa Catarina atrav s da A o Direta de Inconstitucionalidade ADIN n 2008 064408 8 pois n o foi submetido participa o popular exig ncia constitucional Dessa forma evidencia se o processo massivo de cons tru o civil em detrimento da conserva o ambiental e dos anseios da popula o Siebert 2008 Atualmente Itaja est em processo de atualiza o de seu plano dire tor que rege o ordenamento territorial da localidade desde o ano de 1971 atualizado em meados da d cada de 80 SPDU 2013 Para o Uruguai existe uma ineg vel rela o entre as origens do turismo como dinamizador da economia e o processo urbano nas primeiras d cadas do s culo XX O primeiro come ou e manteve se atrav s do entorno costeiro onde em suas transforma es se reafirmou a modalidade de sol e praia Punta del Este se converteu em uma grande cidade balne ria n o t o excludente de classe m dia ao modificar a paisagem atrav s de uma arquitetura com altos edif cios vida noturna de espectro ampliado um porto remodelado melhores instala es hoteleiras maior oferta gastron mica e v rios cassinos Campadonico amp da Cunha 2009 De forma paralela Dossetti a publicar afirma que a localidade em ques t o possui um mecanismo tur stico dest
68. Grosso 500 anz is Safio Jun Dez D Grosso 550 anz is Moreia e Polvo DeF polvo o E polvo s o o o o Corvin 5 8 4 linguado charg neve 5 q 8 tambplihs 3 choco 3 2 besugo ca pescagheco pok 2 E pescada g E choco E D monete a AY 5 linguado raias A salmonete choco i linguado lula i bemggo luia F choco choco powo eg lingudaiguado douradgpbalo sargo robalo choco luta T T T T T T T T T 05 10 20 5 0 10 0 20 0 50 0 PMLS Aiolas PMLS e Fora Botes Maior exemplar no ano kg Local da pesca Figura 2 Rela o entre o maior exemplar da esp cie alvo capturado no ltimo ano e a captura m dia da esp cie por mar esquerda gr fico em escala logaritmica e distribui o da captura da esp cie alvo por mar para embarca es que operam totalmente e parcialmente no PMLS direita gr fico de caixa e bigodes Asteriscos indicam diferen a altamente significa tiva na distribui o p lt 0 001 Figure 2 Relationship between largest specimen of target species caught in the last year and mean catch of target species by fishing trip left in logarithmic scale and distribution of target species catch by trip for vessels operating always inside vs both inside and outside the PMLS right box and whiskers plot Asteriscs indicate highly significant difference in distri bution of CPUE p lt 0 001 159 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 153 166 2015
69. Management 9 3 45 54 DOI 10 5894 rgcil64 Gazola F Furtado A L 2007 Bancos de Dados Geogr ficos Inteligentes Monografias em Ci ncia da Computa o No 04 07 ISSN 0103 9741 Pontif cia Universidade Cat lica do Rio de Janeiro Rio de Janeiro RJ Brasil Dispon vel on line em ftp ftp inf puc rio br pub docs techreports 07 04 gazola pdf Jaworsk K S 2010 Caracteriza o espa o temporal do sistema estuarino lagunar de Canan ia Iguape SP a partir das asso cia es de foraminiferos e tecamebas e suas rela es com as vari veis ambientais 218p Tese do Doutorado Instituto Ocea nogr fico Universidade de S o Paulo S o Paulo SP Brasil Dispon vel on line em http www teses usp br teses dis poniveis 2 1 21133 tde 0408201 1 163338 pt br php 288 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 277 289 2015 Kaiser J M Yu Y Snyder B 2010 Economic feasibility of using offshore oil and gas structures in the Gulf of Mexico for platform based aquaculture Marine Policy ISSN 0308 597X 34 3 699 707 DOI 10 1016 j marpol 2010 01 002 Liao I C Huang T Tsai W Hsueh C Chang S Leafio E M 2004 Cobia culture in Taiwan current status and problems Aquaculture 237 1 4 155 165 DOI 10 1016 j aquaculture 2004 03 007 Liao I C Leafio E M eds 2007 Cobia Aquaculture Re search Developments and Commercial Productio
70. Marine Geodesy Published online 19 Jun 2014 DOI 10 1080 01490419 2014 904257 Amaro V E Lima F G F Santos M S T 2013 An Evaluation of Digital Elevation Models to Short Term Monitoring of a High Energy Barrier Island Northeast Brazil International Journal of Environmental Ecological Geological and Mining Engineering 7 4 317 324 Dispon vel http waset org publications 14731 Barros J D Furtado M L S Costa A M B Marinho G S Silva F M 2013 Sazonalidade do vento na cidade de Natal RN Sociedade e Territ rio ISSN 2177 8396 25 2 78 92 Universidade Federal de Rio Grande do Norte Natal Brasil Dispon vel on line em __http www periodicos ufrn br sociedadee territorio article view 3580 Battjes J A Janssen J P F M 1978 Energy loss and set up due to breaking of random waves Coastal Engineering 16 569 587 DOI 10 9753 icce v16 Dispon vel on line em _http journals tdl org icce index php icce article viewFile 3294 2962 Booij N Ris R C Holthuijsen L H 1999 A third generation wave model for coastal regions Part I model description and validation Journal of Geophysical Research 104 C4 7649 7666 DOI 10 1029 98JC02622 on line em 149 Almeida et al 2014 Borgman L E 1984 Directional spectrum estimation for the Sxy gages 104p Technical Report Coastal Engineering Research Center Vicksburg MS U S N o Publicado Bowns E Gunther H Rosenthal
71. Norte RN Nordeste do Brasil lat 5 52 S long 35 10 W e se configura como a principal praia urbana da cidade do Natal com cerca de 4km de extens o Figura 1 Na extremidade sul da praia de Ponta Negra localiza se a duna vegetada conhecida como Morro do Careca importante ponto de interesse tur stico 2 2 Aspectos Clim ticos Segundo Barros et al 2013 na regi o de Natal a temperatura di ria m dia do ar de 24 4 C variando entre 21 8 C e 30 2 C com ventos continuos de baixa intensidade m dia de 4 4 m s que sopram de sudeste em 86 dos casos qualificados como ventos alisios de sudeste A precipita o m dia anual de 1 500 mm e apresenta grande oscila o temporal variando mensalmente de 17 5 mm a 204 5 mm com altern ncia de chuvas intensas no ver o outono e per odos de estiagem no inverno primavera Sendo assim o clima da regi o de Natal segundo a classifica o clim tica de K ppen do tipo As definido como clima tropical chuvoso quente Vianello amp Alves 1991 Para o litoral do RN h dados sobre o nivel do mar registrados para o Porto de Natal onde se classifica o regime de mar como de mesomar s semidiurnas com amplitudes m dias de mar s de siz gia em torno de 2 2 m enquanto que nas mar s de quadratura a ampli tude m dia de 1 1m Carta n utica DHN MB n 810 Proximidades do Porto de Natal DHN 2009 Estima tivas das varia es do nivel m dio do mar em 60 anos
72. RS Gravel ISSN 1678 5975 4 1 23 36 UFRGS Porto Alegre RS Brasil Dispon vel on line em http www ufrgs br gravel 4 Gravel 4 02 pdf Peixoto S Wasielesky J R Cavalli R O Santos M H S Poers ch L H S 2005 Diretrizes para o desenvolvimento responsa vel da carcinicultura na regi o do estu rio da Lagoa dos Patos Rio Grande do Sul Brasil Gerenciamento Costeiro Integrado 4 1 4 Itaja SC Brasil P rez O M Telfer T C Beveridge M C M Ross L G 2002 Geographical Information Systems GIS as a Simple Tool to Aid Modelling of Particulate Waste Distribution at Marine Fish Cage Sites Estuarine Coastal and Shelf Science 54 4 761 768 DOI 10 1006 ecss 2001 0870 P rez O M Telfer T C Ross L G 2003 Use of GIS Based Models for Integrating and Developing Marine Fish Cages within the Tourism Industry in Tenerife Canary Islands Coas tal Management 31 4 355 366 DOI 10 1080 08920750390232992 Poersch L Cavalli R O Wasielesky Junior W 2006 Perspec tivas para o desenvolvimento dos cultivos de camar es marinhos no estu rio da Lagoa dos Patos RS Ci ncia Rural ISSN 0103 8478 36 4 1337 1343 Universidade Federal de Santa Maria Santa Maria RS Brazil DOI 10 1590 80103 84782006000400051 Poli C R Borghetti J R Grumann A 2000 Situa o Atual da Aquicultura na Regi o Sul Jn C R Poli amp A Grumann eds Aqiicultura no Brasil Bases para um desenvol
73. a continuidade de atividades tradicionais e asse gurar a estabilidade das comunidades costeiras e da maricultura em especial 5 Conclus es A ferramenta SIG mostrou se uma ferramenta capaz de auxiliar no planejamento da produ o de ostras no estu rio de Canan ia destacando como principal resultado a sele o de reas prop cias e inadequadas para empre endimentos de cultivo de ostras Al m da aplica o exposta no presente estudo prop s se para a regi o o banco de dados geogr ficos para auxiliar no planejamento de outras atividades assumin do um car ter multissetorial Este trabalho fez a primeira estrutura o de um banco de dados geogr ficos que pass vel de atualiza o Ficar dispon vel aos maricultores e aos rg os de ges t o p blica para futuras tomadas de decis es 205 Collago et al 2015 Appendix Supporting Information associated with this article is avail able on line at http www aprh pt rgci pdf rgci 527_Col laco SuplMat Agradecimentos Agradecemos equipe do N cleo de Desenvolvimento do Litoral do Instituto de Pesca Ant nio Pires e Gilson Costa Calasans CAPES DS FAPESP Processo 2012 50184 8 e CNPq Processo 303920 2013 0 pelo suporte ao trabalho Refer ncias Barbieri E Bondioli A C Woiciechovski E Zapotoski S M K 2012 Microbiological quality of cultivation water used for oysters marketed in Canan ia SP Brasil O Mundo da Sa de ISS
74. a significativa na dis tribui o das respostas para quatro dos cinco indi cadores de tend ncia ecol gicos pass veis de comparar a abund ncia de esp cies alvo W 775 p 0 0010 a abund ncia de juvenis W 256 5 p 0 0005 o n mero de esp cies sem interesse comercial W 409 5 p 0 0004 e a presen a de peixes grandes W 660 5 p 0 0007 Em todos os casos a percep o maioritaria dos outros utentes de alguma melhoria nos ltimos 4 5 anos enquanto que para os pescadores estas vari veis ficaram inalteradas ou eventualmente diminu ram ligei ramente no caso da abund ncia das esp cies alvo da pesca ver Tabela IdS 4 1 em Stratoudakis et al 2015 A principal concord ncia ecol gica nos dois inqu ritos surge relacionada com o papel das macroalgas cas tanhas na diversidade e productividade do ecossistema na zona e as consequ ncias do seu desaparecimento abrupto assunto para o qual convergem as narrativas tanto na caracteriza o do ecossistema antes e depois como no per odo de transi o fim dos anos 80 inicio dos anos 90 e as causas prov veis varias hip teses de polui o Outro assunto de possivel concord ncia sobre o registo de algum aumento na observa o de esp cies estranhas ou raras nos ltimos anos percep o significativa para outros utentes que corroborado pela lista de esp cies sem interesse comercial raras ou estranhas registadas pelos pescadores Tamb m para o indicador de
75. algum n vel de congestionamento seja inevit vel deve ser toler vel se o destino tur stico tiver que permanecer aberto ao p blico Complementar a esta abordagem Saveriades 2000 apoiou se na teoria do ciclo de vida de destinos tur sticos e desenvolveu um modelo que permitisse identificar o ponto exato em que a rela o entre turistas e visitantes se deteriora Baseado nesta abordagem e associando se teoria econ mica o autor definiu que a satisfa o do visitante declina medida que a intensidade de utiliza o aumenta e o resultado que o n vel ptimo ap s o qual a satisfa o come a a reduzir constitui a intera o entre os n veis de satisfa o marginal m dia e total Segundo este modelo em qualquer destino tur stico existe um n vel ptimo de utiliza o de recursos que oferece total satisfa o dos turistas Entretanto este ponto n o significa que n veis mais baixos de utiliza o dos recursos sejam o mais favor vel uma vez que o n vel de satisfa o aumenta medida que os recursos v o sendo utilizados at ao ponto em que nenhum outro visitante aceite medida que o n mero de turistas aumenta come a a se sentir a sensa o de conges tionamento e a satisfa o com o destino come a a decrescer originando conflitos ou redu o da demanda tur stica Embora os problemas pudessem ter sido visionados com a abordagem de Saveriades 2000 ainda per sistiam d vidas em rela o s re
76. ambi ente onde se localiza o cultivo de suma import ncia para a certifica o sanit ria e a sanidade do produto direcionado ao mercado consumidor 194 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 193 207 2015 O monitoramento da qualidade ambiental principal mente com rela o presen a de coliformes termotole rantes al m da presen a de atividades potencialmente poluidoras e de usos concorrentes com a maricultura deve ser considerado na escolha de uma rea para ostre icultura Nesse sentido o presente estudo prop e a cria o de um banco de dados geogr ficos com vari veis ambientais e microbiol gicas que podem contribuir com o planejamento da maricultura no estu rio de Ca nan ia O desenvolvimento de instrumentos gerenciais para a zona costeira se mostra necess rio j que sua falta pode causar preju zos irremedi veis aos ambientes costeiros e vida aqu tica como por exemplo a implanta o de cultivos muito al m da capacidade de suporte do ambi ente Assim sendo o SIG Sistema de Informa es Geogr ficas vem sendo amplamente proposto por v rios pa ses nas ltimas d cadas para o planejamento das atividades aqu colas nas regi es litor neas Scott amp Vianna 2001 Simms 2002 Scott 2003 Macleod 2002 Freitas et al 2009 Farias et al 2010 Bezerra et al 2011 Vianna et al 2012 Nath et al 2000 avalia ram o uso de SIG como
77. and state regional context Keywords Production chain Stakeholders Fishery influence zones 1 Introduction Estimativas apontam que no mundo existam em torno de 39 milh es de pescadores e 156 milh es de pessoas dependendo indiretamente da pesca do processamento do transporte e da comercializa o do pescado FAO 2010 Globalmente a pesca em pequena escala em prega 90 dos pescadores assumindo grande impor t ncia quanto seguran a alimentar redu o da po breza e ao fornecimento de prote na de alta qualidade FAO 2012 No entanto diversos estudos evidenciam a baixa produtividade nas regi es costeiras do Brasil devido baixa concentra o de nutrientes Costa et al 2005 MMA 2006 Embora alguns estoques tenham sido identificados como potenciais considerando alguns fatores condicio nantes mesmo com sua grande extens o o litoral n o oferece condi es para a exist ncia de quantidades sig nificativas de recursos pesqueiros Al m disso a falta de capacidade institucional e a n o inclus o do setor nas pol ticas nacionais e regionais de desenvolvimento t m dificultado ainda mais seu potencial de contribui o Elfes et al 2014 FAO 2012 MMA 2006 Por outro lado quanto pesca em guas continentais percebe se uma defici ncia de informa es b sicas sobre as rela es filogen ticas dos peixes e seus h bitos de reprodu o alimenta o e crescimento limitando se apenas
78. anos com os restantes para avaliar se a mensagem geral tinha suficiente concord ncia entre utentes com diferentes perspectivas sobre o PMLS Foi utilizado de novo o 20 Ratio respostas positivas negativas 10 05 0 2 T T T T T 2 1 0 1 2 Aceita o pessoal do PMLS Figura 1 Distribui o dos anos de contacto do inquirido com o sistema da AMP gr fico de caixa e bigodes de esquerda e do ratio de respostas positivas sobre negativas em todo o inqu rito gr fico de caixa e bigodes de direita em fun o da resposta de tend ncia na aceita o pessoal da AMP de cada inquirido Figure 1 Distribution of years of contact with the MPA system box and whisker plots of left and ratio of positive over nega tive answers in the entire questionnaire box and whisker plots of right as a function of the reply on trend of personal MPA acceptance by each respondent 171 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 167 178 2015 teste Wilcoxon para duas amostras esta vez corrigido para compara es m ltiplas n vel nominal de rejei o da hip tese nula o 0 1 que corrigido para 36 compa ra es corresponde a p lt 0 0028 em cada aplica o 3 Resultados i Indicadores ecol gicos Para 8 das 11 perguntas ecol gicas a percep o modal positiva i e de alguma melhoria durante os
79. aproximadamente 18 s As rela es entre a altura de onda significativa Hs com o per odo de pico Tp e dire o verificada na distribui o conjunta Hs Tp e Hs Dir indicam que as ondas mais frequentes em P1 s o de alturas de onda significa tiva entre 1 3 e 1 7 m com per odo de pico em torno de 8s e dire o de ondas provenientes de 110 4 2 Caracter stica da Ondula o na praia de Ponta Negra A seguir ser o apresentados os resultados da propaga o dos casos para cada uma das 4 principais dire es associados a eventos de tempestade Hsl2 e Tp12 Fi gura 8 e associados a condi es medias de mar Hs50 e Tp50 Figura 9 com os valores indicados na Tabela 1 Propaga o das ondas associadas s condi es de tempestade Na rea de estudo se observa que para ondas proveni entes de ENE Figura 8 a a d h pouco efeito da re fra o pois o trem de ondas chega praticamente para lelo s linhas batim tricas Na regi o sul da praia de Ponta Negra devido a uma mudan a na orienta o das linhas batim tricas os trens de onda provenientes de ENE sofrem o processo de refra o que tende a deixar a ondula o com dire o paralela linhas batim tricas 144 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 135 151 2015 Ver o Outono Inverno Primavera Norte None Norte A Ss 31545 A 48 3154504 40 gt N 780 00
80. area site selection Ocean amp Coastal Management 51 8 9 612 624 DOI 10 1016 j ocecoaman 2008 06 010 Machado I C Fagundes L Henriques M B 2013 Diagn stico da comercializa o da ostra de mangue pelos extrativistas de Canan ia Estado de S o Paulo Informa es Econ micas ISSN 0100 4409 Instituto de Economia Agr cola da Secretaria da agricultura e Abastecimento do Governo do Estado de S o Paulo S o Paulo SP Brasil 43 5 41 52 Dispon vel on line em ftp ftp sp gov br ftpiea publicacoes ie 2013 tec4 1013 pdf Macleod M S 2002 Potential offshore aquaculture siting off Massachusetts a geographic information systems GIS analy sis using the examples of Cod Gadhus morhua and Mussels Mytilus edulis 85p Disserta o de mestrado Brown Univer sity Providence RI USA Malczewski J 2006 GIS based multicriteria decision analysis a survey of the literature International Journal of Geographical Information Science 20 7 703 726 DOI 10 1080 13658810 600661508 Marinha do Brasil 2012 Carta N utica n 1703 Dispon vel on line em http Avww mar mil br dhn chm box cartas raster raster _ disponiveis html Marins C S Souza D O Barros M S 2009 O Uso do M todo de An lise Hierarquica AHP na Tomada de Decis es Gerenciais Um Estudo de Caso XLI SBPO 2009 Pesquisa Operacional na Gest o do Conhecimento pp 1778 1788 Sociedade Brasileira de Pesquisa Operacional SOBRAPO
81. avalia o de ondas em guas oce nicas tal como a exemplo em estudo sobre a varia o interanual de ondas extremas no Oceano Atl ntico Nordeste Izaguirre et al 2012 na Am rica Central e do Sul Izaguirre et al 2013 Apesar das bases de dados do tipo WRD apresentarem diversas vantagens tais como uma boa cobertura espacial e o fornecimento de s ries temporais cont nuas de par metros de ondas e dados clim ticos em per odos de tempo significativamente longos p ex por mais de 40 anos especialmente relevantes para os locais sem dados medidos instrumentalmente h restri es quanto ao seu uso Na base de dados WRD as ondas s o po bremente representadas em reas de guas rasas porque a resolu o espacial n o suficientemente detalhada e as transforma es de onda devido intera o com a morfologia do substrato marinho raso normalmente n o s o modelados Camus et al 2013 Para a solu o deste problema necess rio uma modelagem destes processos de transforma o das ondas com base no aumento da resolu o espacial processo este conhecido como downscaling Camus et al 2011b Deste modo os dados GOW foram submetidos a este procedimento gerando a base de dados de ondas de rean lise para 40 anos de 1948 a 2008 para guas intermedi rias e rasas denominada Downscaled Ocean Waves DOW com alta resolu o espacial e devidamente validada Camus et al 2013 Esta base de dados DOW foi t
82. baias e estu rios Cunha amp Guerra 2010 As zonas costeiras constituem a interface entre conti nente atmosfera e oceano sendo consideradas como reas com uma din mica peculiar entre os elementos naturais e socioecon micos Essas zonas foram as pri meiras a receber n cleos de povoamento durante a co loniza o e descoberta do Novo Mundo por proporcio narem um melhor fluxo de mercadorias via transporte mar timo garantirem a prote o do territ rio al m de possibilitar a obten o de alimentos por meio da pesca Tessler amp Mahiques 2000 De acordo com Moraes 2007 21 cerca de dois ter os da humanidade habitam as zonas costeiras locali zando se a beira mar a maior parte das metr poles con O Rio Grande do Sul o estado mais meridional do territ rio brasileiro e possui um litoral com aproxima tempor neas O litoral transformou se em palco das inter rela es entre a sociedade e a natureza sendo que ambos atuam diretamente ou indiretamente na din mica espacial desses sistemas Sato amp Cunha 2013 Estas intera es complexas e nem sempre harm nicas origi nam altera es ambientais onde muitas vezes os ele mentos naturais n o conseguem reverter os processos de degrada o de diferentes magnitudes desencadeados pela a o antr pica Amorin amp Oliveira 2009 Estes danos podem ser caracterizados pela retirada de material do perfil praial dragagens constru o de resi damente
83. com a introdu o da no va esp cie embora ainda sejam poucos os produtores no estado Conforme Poersch et al 2006 devido s caracter sticas ambientais e pelos menores custos de implanta o o estu rio da Lagoa dos Patos vem sendo a rea preferida para implanta o destes empreendi mentos com destaque para a primeira fazenda produto ra de camar es marinhos localizada no munic pio de S o Jos do Norte Entretanto com o potencial para o crescimento produti vo da carcinicultura na regi o surge concomitantemen te um real aumento dos riscos de impactos ambientais e socioecon micos Isso associado ao fato do gerencia mento das zonas costeiras apresentarem um elevado grau complexidade devido a grande variedade de mu dan as causadas pelos impactos do desenvolvimento regional urbano e a explora o dos recursos naturais V lcker amp Scott 2008 Cabe ressaltar que problemas semelhantes foram relata dos em pa ses onde a atividade cresceu exponencial mente e com consequente descontrole produtivo legal e ambiental FAO 1997 Poli et al 2000 P rez et al 2002 Chen et al 2005 Giap et al 2005 Karthika et al 2005 Beltrame et al 2006 Primavera 2006 Frei tas et al 2009 Assim no processo de planejamento do desenvolvimen to da atividade de carcinicultura a an lise espacial constitui um elemento de grande import ncia possibili tando identificar poss veis conflitos de uso dos recursos cost
84. costeira Laura Ribas de Almeida Venerando Eust quio Amaro Ana Maria Teixeira Marcelino Ada Cristina Scudelari Resumo Para o planejamento e gest o efetivos da orla maritima visando a implanta o de obras de engenharia para conten o da eros o e a manuten o da linha de praia imprescind vel o conhecimento dos for antes hidrodin micos atuantes destacando se o clima de ondas No Brasil h uma car ncia de dados de ondas que pode ser suprida atrav s de bancos de dados gerados atrav s de modelos num ricos dados de rean lise e com downscaling tal como o proposto pela Universidade de Cant bria Espanha cuja base de dados de ondas foi disponibilizada para o Brasil atrav s do SMC Brasil que visa a transfer ncia dessa base de dados al m de ferramentas e metodologia para uma melhor gest o do litoral brasileiro Este trabalho utilizou o SMC Brasil para analisar o clima de ondas da regi o costeira da praia de Ponta Negra localizada em Natal RN Nordeste do Brasil que possui elevada import ncia tur stica com amplo crescimento e ocupa o urbana nas ltimas d cadas O ponto selecionado como representativo do regime de ondas incidentes localizado a uma cota batim trica de 20m na latitude 5 8775 S longitude 35 0301 W apresenta as seguintes caracter sticas de clima de ondas predomin ncia de ondas de leste sudeste ESE em mais de 75 dos estados de mar seguido de ondas de leste E 20 sudeste SE 3 e
85. de decis o dos investidores rg os de financiamento ou poder p blico s o pouco conclusivas Aguilar Manjarrez amp Ross 1995 215 Freitas et al 2015 Assim com a crescente import ncia de se explorar ra cionalmente os recursos naturais e com isso minimizar problemas de utiliza o dos recursos costeiros primei ramente buscou se agrupar os usos e cobertura atual do solo do munic pio em classes distintas que incluem campos litoraneos reas alag veis banhados maris mas dunas mata de restinga reas de reflorestamento de pinos vias p blicas rea constru da e corpos d gua Figura 1 Considerando que as reas prop cias para desenvolvi mento de cultivos de camar es s o os campos litora neos como resultado da an lise inicial obteve se cerca de 30 000 hectares dispon veis para a atividade Se con siderarmos tamb m as reas utilizadas hoje para reflo restamento obteremos pouco mais de 40 000 ha que poderiam ser considerados prop cios para a atividade Este total representa praticamente 40 da rea total do estudo Figura 2 Por outro lado a partir da defini o das fei es de inte resse na rea de estudo e criadas as chamadas zonas tam p o como resultado obteve se quase cem mil hectares de reas destinadas preserva o conserva o ou n o ap tas para o cultivo de camar es Figura 2 Quanto s reas caracterizadas com a presen a de reflo restamento Pinus estas foram c
86. de pol ticas de gest o para o correcto planeamento marketing e operacionaliza o dos programas e projetos de desenvolvimento do turismo Ap 1992 Ao visitar determinado destino o turista entra em con tacto com pessoas que trabalham para melhor atend lo e proporcionar satisfa o para que volte ao local mais vezes Em muitos casos estas pessoas trabalham muito tem baixa remunera o e ainda enfrentam o facto de o seu ambiente e modo de vida ser repentinamente alterado por pessoas cuja identidade e proveni ncia s o desconhecidos Pires 2004 Baldissera amp Bahl 2012 Gomes 2013 Embora esta intera o possa trazer bene f cios comuns aos dois grupos existem situa es em que o cruzamento entre as duas comunidades negativo originando situa es de conflitos Estando inseridas no mesmo contexto a confronta o socioecon mica entre as comunidades residentes e as visitantes define se atrav s da an lise de indicadores referentes ao capital econ mico e cultural A apro pria o diferenciada destes recursos determina con di es de exist ncia heterog neas podendo gerar con di es tamb m diferentes de usufruto da experi ncia recreativa Existindo contextos diferentes de usufruto da r experi ncia tur stica normal que os grupos menos 181 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 179 191 2015 beneficiados em muitos casos as comunidades resi
87. demonstrou que o cultivo do Bijupir vi vel no ambiente costeiro pela const ncia na salinidade por m ha de se levar em conta a dist ncia da costa A log stica para o sucesso do empreendimento tem como premissa que quando mais pr ximo costa maior a probabilidade de sucesso devido aos custos na implanta o e manuten o de cultivos em mar aberto Por outro lado no estu rio constatou se as restri es 1 ere Valores em milh es de d lar por m de tanque rede ou gaiola impostas pelas categorias das Unidades de Conserva o pelo uso como rotas de navega o pela temperatura e salinidade e falta de qualidade microbiol gica fator de extrema import ncia para a sanidade de um cultivo que visa produ o de alimento Grau de adequabilidade E ao Es Adequado E Muro adequado E Limites municipais A o g 5 16 24 TO Figura 13 Mapa final de reas prop cias para o cultivo do Bijupir Figure 13 Final map of reas conducive to the Cobia cultivation Considerando se as diversas vari veis analisadas a an lise final inviabilizou o cultivo de Bijupir no estu rio com exce o da baia de Trapand e indicou restri es de sazonalidade temperatura e log stica dist ncia de reas de consumo e beneficiamento para a maricultura de Bijupir na costa de Canan ia A maioria dos cultivos de Bijupir existentes nos pa ses produtores dessa esp cie s o praticados em reas mari
88. devido maior estabilidade na salinidade A qualidade da gua analisada pela presen a de coliformes termotolerantes Figura 2 est relacionada com a viabilidade econ mica ambiental e sanit ria Os n veis de contamina o para algumas reas do estu rio de Canan ia est o acima do recomendado pela Resolu o CONAMA 357 2005 para cultivos de bivalves como concluiu Barbieri et al 2012 ao avaliarem a qualidade microbiol gica da gua da cultura de ostras comercializadas em Canan ia Apesar da esp cie em estudo n o ser um bivalves optou se por adotar os par metros para tal grupo visando garantir a manuten o da qualidade de gua em reas de cultivos Os fatores qu micos visam identificar as reas que devem ser evitadas para que n o haja contamina o e para manter a qualidade do ambiente O mapa de poten cial de polui o Figura 3 baseado na proximidade de estruturas n uticas est em conson ncia com os resul tados apresentados no mapa de presen a de coliformes termotolerantes Ambos demonstram que quanto mais pr ximo aos n cleos urbanizados maior o risco de contamina o para o cultivo no caso de acidente Por outro lado o cultivo intensivo ou em grande escala de Bijupir em ambientes estuarinos podem causar polui o e alterar negativamente a qualidade da gua Segun do Maclead 2002 a polui o qu mica originada da piscicultura um impacto ambiental negativo frequen temente citado em
89. do plano de ordenamento do PMLS e a inicia o de um plano de monitoriza o longitudinal focando em metodologias participativas Palavras chave AMP Pescarias Monitoriza o Participativa Question rio Avalia o de Efic cia de Gest o Abstract Ecological socioeconomic and governance conditions after the implementation of the first spatial plan in the Prof Luiz Sal danha Marine Park Arr bida Portugal I Fisher information and opinions The Prof Luiz Saldanha Marine Park PMLS Arr bida Portugal was created in 1998 and is regulated by a spatial plan since 2005 POPNA The present study shows results from an inquiry that collected information and opinions of PMLS fishers Corresponding author to whom correspondence should be addressed e mail lt yorgos ipma pt gt j IPMA Instituto Portugu s do Mar e da Atmosfera IP Avenida de Bras lia s n 1449 006 Lisboa Portugal 5 ICNF Instituto da Conserva o da Natureza e das Florestas IP Parque Natural de Arr bida Pra a da Rep blica 2900 587 Set bal Por tugal Submission 23 DEC 2014 Peer review 8 FEB 2015 Revised 18 FEB 2015 Accepted 22 FEB 2015 Available on line 24 FEB 2015 This article contains supporting information online at http www aprh pt rgci pdf rgci 571_Stratoudakis_Supporting Information pdf gt CIMA v Centro de Investiga o Marinha e Ambiental UNIVERSIDADE DO ALGARVE UNIVALI Revista de Gestao Costeira Integrada Journal o
90. do presente trabalho foi desenvolver um instrumento gerencial para o planejamento do cultivo de ostras na regi o estuarina de Canan ia Estado de S o Paulo Brasil utilizando geoprocessamento e conside rando crit rios ambientais socioecon micos e logisti cos para identificar reas prop cias para cultivar a Cras sostrea spp de forma a compatibiliz los com outras atividades buscando manter a qualidade ambiental da regi o 2 M todos A rea de abrang ncia deste projeto foi o estu rio do munic pio de Canan ia SP delimitada pelos paralelos 25 19 00 S e 24 52 30 S e pelos meridianos 48 15 00 W e 47 38 20 W Figura 1 Visando padronizar os procedimentos para o planeja mento da maricultura o presente trabalho prop s utili zar o geoprocessamento na concep o de um modelo conceitual por processo anal tico hier rquico AHP Essa metodologia foi proposta por Vianna 2007 con siderada mais adequada para a realidade diante da ca r ncia de dados de monitoramento de ambientes costei ros no Brasil Para a modelagem dos dados foi utilizado o software gvSIG vers o 1 11 GVSIG 2011 Uma Base de Da dos Geogr fica BDG Gazola e Furtado 2007 foi estruturada para armazenar editar relacionar e analisar os dados O sistema adotado foi Coordenadas Geogr fi cas SIRGAS 2000 Foram feitas an lises atrav s de um modelo conceitual por processo anal tico hier rquico AHP consi
91. do solo em 6 grandes grupos espa o natural espa o seminatural reas residenciais infraestrutura e equipamentos minas dep sitos de lixo e reas em constru o e reas de agricultura e silvicultura subdi vididos em 44 classes Vale destacar que essa metodo logia permite que as classes sejam adaptadas ao objeto de estudo ou seja de acordo com as caracter sticas apresentadas para que os resultados estejam mais pr ximos da realidade local A partir dessa classifica o tabela 1 digitalizaram se os shapefiles referentes a cada tipo de uso e cobertura do solo na extens o ArcMap do software ArcGis 10 0 em escala de an lise de 1 2 000 Tabela 1 Classifica o dos cincos grandes grupos Adapta do de Piatto 2009 Table 1 Classification of the five major groups Adapted from Piatto 2009 Classifica o Descri o Espa o Natural Espa os naturais que n o sofrem interven es antr picas ou im percept vel Espa o Seminatural Espa os naturais que sofrem al gum tipo de interven o antr pica Infraestrutura Equi Espa os cobertos por ind strias pamentos e Unidades com rcio infraestruturas de Comerciais transporte e instala es p blicas entre outras Minas Dep sitos de Areas de extra o mineral dep Lixo e reas em sitos de lixo e reas em constru constru o o reas de extra o natural agr co la e florestal reas de Agricultura e Sivicult
92. espa os prioridade Zacarias 2013 Neste contexto a gest o de praias constitui um espectro 180 Zacarias 2015 de conflito potencial que reflete a tomada de decis es de empreender ou n o a es que se associam e regem os objetivos pol ticos e as capacidades socioecon micas e ambientais Williams amp Micallef 2009 na medida em que busca manter ou melhorar a praia como um recurso recreativo e como meio de prote o costeira ao mesmo tempo que oferece instala es que atendam s necessidades e aspira es dos utilizadores da praia Bird 1996 Segundo Cazelais 2009 os espa os de praias e pai sagens circundantes s o utilizados pelos residentes e pelos visitantes situa o que pode gerar posi es anta g nicas ou de conflito que motivados pelo elevado afluxo de pessoas a estes espa os muitas vezes com padr es culturais diferentes e poder econ mico tamb m diferente come a a despertar a necessidade de melhor compreens o desta intera o O principal prop sito do estudo que suporta este artigo dentro da linha de pesquisa associada gest o de reas balneares contribuir para o estabelecimento de estrat gias que permitam conjugar as v rias facetas da capacidade de carga de praias para a capacidade de carga f sica da praia do Tofo veja se Zacarias 2013 Assim este artigo tem como objectivos 1 compreender o grau de satisfa o global e espec fico dos residentes e visitantes em rela
93. evoluci n de playas arenosas El caso de la costa uruguaya Ecosistemas ISSN 1697 2473 14 2 150 161 Asociaci n Espa ola de Ecologia Terrestre Madrid Espanha Dispon vel on line em http www revistaecosistemas net index php ecosistemas article view 384 Piatto L Polette M 2012 An lise do Processo de Artifi cializa o do Munic pio de Balne rio Cambori SC Brasil Revista da Gest o Costeira Integrada 12 1 77 88 DOI 10 5894 rgci274 Reis A F 2010 Crescimento urbano turistico meio ambiente e urbanidade no litoral catarinense 21p Z Encontro Nacional da Associa o Nacional de Pesquisa e P s Gradua o em Arquitetura e Urbanismo Rio de Janeiro RJ Brasil Dispon vel on line em http www anparg org br dvd enanparg simposios 18 18 198 1 SP pdf Santos Jr A Pereira R M F A 2011 As recentes trans forma es s cio espaciais do litoral de Santa Catarina o caso da Praia Brava Itajai SC Geosul 26 51 109 128 DOI 10 5007 2177 5230 2011v26n51p109 Santos A J 2006 Expans o urbana e desenvolvimento tur stico na micro regi o da foz do Rio Itaja A u Reflexos na orga niza o s cio espacial do bairro da Praia Brava Itaja SC 229p Tese de P s Gradua o Curso de Doutorado em Turismo e Hotelaria Universidade do Vale do Itaja Balne rio Cam bori SC Brasil Dispon vel on line em http Avww6 univali br tede tde busca arquivo php codArquivo 275 Siebert
94. http www pakinsight com pdf files ijmr 2014 3 1 1 14 pdf Albuquerque H C C 2004 Turismo Sustent vel nas Zonas Costeiras o Caso das Praias de Mira 157p anexos Disser ta o de mestrado Universidade de Aveiro Aveiro Portugal Dispon vel on line em http ria ua pt bitstream 10773 3955 1 tese pdf Ap J 1992 Resident s perceptions on tourism impacts Annals of Tourism Research 19 4 665 690 DOI 10 1016 0160 7383 92 90060 3 Argardy T M 1993 Accommodating ecotourism in multiple use planning of coastal and marine protected areas Ocean and Coastal Management 20 3 219 239 DOI 10 1016 0964 5691 93 90068 A Ariza E Ballester R Rigall I Torrent R Sal A Roca E Villares M Jim nez J A Sarda R 2012 On the relation ship between quality users perception and economic valuation in NW Mediterranean beaches Ocean and Coastal Manage ment 63 55 66 DOI 10 1016 j ocecoaman 2012 04 002 Ascher F 1984 Tourisme soci t s transnationales et identit s culturelles 106p UNESCO Paris Franga ISBN 9232020955 Dispon vel on line em __http inesdoc unesco org images 0018 001896 189647fo pdf Azevedo H A M A Bias E S 2011 Environmental diagnostic model to support the environmental municipality planning case study of Inhambane municipality in Mozambique Management of Environmental Quality 22 3 358 373 DOI 10 1108 14777831111122923 Azzopardi E Nash R 2013
95. identifica o dos principais conflitos com outros usu rios da AMP a grande maioria 16 23 priorizou conflitos de uso com outros pescadores profissionais ou l dicos autorizados a operar no PMLS 39 dos inquiridos identificaram os pescadores l dicos e outros 30 os pescadores profissionais com outras artes como o principal motivo de conflito Conflitos com pes cadores furtivos embarca es sem licen a do PMLS provenientes de outros portos ou de pesca submarina foram tamb m assumidos 2 como primeiro problema e 6 como segundo enquanto que os conflitos com outros utentes principalmente mergulho ou ag ncias de fisca liza o policia mar tima e vigilantes da natureza do ICNF tiveram menor destaque Isto reflecte se tamb m na prioriza o de problemas de gest o pesqueira n o resolvidos dentro do PMLS com 48 dos inquiridos a identificarem a predomin ncia de algumas artes dentro do espa o do PMLS como o maior problema de gest o pesqueira na AMP A pesca ilegal foi reconhecida como o segundo maior problema de gest o a resolver mas com a nfase nos pescadores furtivos externos ao PMLS 57 dos inquiridos assumiram raramente ou nunca quebrar as regras do PMLS mas houve 35 a admitir que quebrava alguma regra pelo menos quinze nalmente Finalmente a presen a de demasiados barcos dentro do PMLS surgiu como terceiro problema e o excesso de rejei es como pouco importante Relativamente cria o de conhecimen
96. importantes para as ondula es provenientes de ESE e SE por m esta caracter stica de gradiente de altura de onda tamb m observada para ondula es de ENE e E prin cipalmente devido aos efeitos de perda de energia das ondas em fun o da arrebenta o das ondas pois a batimetria na regi o sul da praia de Ponta Negra tipi camente mais suave que a batimetria na regi o mais ao norte sendo portanto mais dissipativa Na regi o sul os valores m ximos das ondas ficam em torno de 1 5m para eventos de tempestade e 1 0m para condi es m dias Estes valores aumentam para a regi o mais ao norte atingindo ondas de at 2 5m em condi es de tempestade de ENE Comparando os resultados das propaga es em condi es de preamar e baixamar verifica se que em preamar as ondula es com maior altura de onda significativa atingem a linha de costa O que se verifica em ava lia es visuais da praia que nestas condi es devido ao processo de eros o instalado na linha de costa e perda de sedimentos no p s praia em diversos trechos da praia de Ponta Negra estas ondas atualmente atin gem a estrutura urbana do local causando desesta biliza o da mesma 5 Conclus es A maioria das praias brasileiras sofre com problemas cr nicos de eros o que atualmente se configura como um dos principais desafios da gest o costeira no pa s No planejamento e na gest o das a es voltadas orla mar tima os fen menos
97. leste nordeste ENE 2 Sazonalmente a predomin ncia de ondula es provenientes de ESE ocorre em todas as esta es do ano por m no ver o Dezembro a Fevereiro nota se o aumento na participa o de ondas provenientes de E A altura de onda significativa Hs varia entre 0 5m e 2 8m com 75 dos estados de mar apresentando ondas inferiores a 1 6m Ondas com Hs superior a 2 6m apresentam um per odo de retorno probabil stico de aproximadamente 10 anos Em rela o aos per odos de pico Tp os valores variam entre 4s e 20s sendo que 75 dos estados de mar apresentam Tp inferior a 8s Ondas com Tp superior a 18s apresentam um per odo de retorno probabil stico de mais de 10 anos A an lise da distribui o conjunta de Hs Tp e Hs Dir mostra que no ponto selecionado as ondas mais frequentes s o as com Hs entre 1 3 e 1 7m Tp em torno de 8s provenientes da dire o em torno de 110 Na propaga o dos casos espectrais verificou se que a regi o sul da praia de Ponta Negra rea do Morro do Careca protegida da ondula o alcan ada por valores m ximos de Hs de cerca de 1 5m em eventos de tempestade Isso ocorre tanto devido aos efeitos de difra o e refra o mais evidentes nas ondula es de ESE e SE quanto tamb m aos efeitos de perda de energia devido ao fundo marinho deste setor que apresenta uma batimetria mais suave sendo mais dissipativa Deste modo destaca se o aumento exposi o das ondas de sul para norte na praia
98. ltimos 4 5 anos o que se reflecte tamb m na soma das res postas ecol gicas ver Informa o de suporte Figura IdS 3 As nicas modas a situar se na percep o de manuten o da situa o anterior s o os casos das macroalgas castanhas indicador sobre estado de habitats e os avistamentos de aves e mam feros marinhos indicador sobre presen a de predadores de topo na comunidade No caso das macroalgas verdes prevalece tamb m a percep o da manuten o da situa o mas neste caso a resposta pode ser consi derada positiva uma vez que n o aponta para aumentos da eutrofiza o na zona do PMLS Apesar da preval ncia de modas com percep es posi tivas a compara o com amostras aleat rias prove nientes de uma distribui o normal padr o s indicam forte probabilidade de resultados significativos no caso da abund ncia de peixes juvenis estat stico k gt 95 i e o teste Wilcoxon detectou uma diferen a signi ficativa com a distribui o das respostas dos inquiridos em 96 das 100 compara es com as amostras aleat rias da distribui o normal padr o geradas Esta diferen a suportada pela densidade desproporcionalmente elevada de inquiridos que consideraram que a abund ncia de peixes juvenis tinha aumentado muito nos anos recentes Existe tamb m uma probabilidade relati vamente elevada de diferen a significativa para a per cep o da presen a de peixes estranhos ou raros e para o esfor o de p
99. m de estar atrelado ao espa o geogr fico costeiro e a sua favor vel condi o clim tica est diretamente ligado s din micas de uso ecobertura em termos de espa o e tempo intimamente relacionado s diferentes atividades sociais e econ mi cas locais MTur 2006 No estado de Santa Catarina SC Brasil o turismo consiste em uma das atividades econ micas mais im portantes ao mesmo tempo em que tem gerado grandes transforma es a partir da expans o e do crescimento urbano e muitas vezes compromete o ambiente a pai sagem bem como as estruturas urbanas preexistentes Reis 2010 Paralelamente no Uruguai o turismo costeiro uma das principais atividades econ micas onde Montevideo e Punta del Este possuem destaque como os destinos mais concorridos ao congregar quase 50 do n mero de turistas que chegam ao pa s Segundo Defeo et al 2008 essa atividade exerce uma press o negativa sobre os ecossistemas costeiros e exige um incremento na infraestrutura de hot is estradas restaurantes etc que nem sempre s o considerados nos processos de planejamento A fim de incrementar o conhecimento em escala local sobre a artificializa o de espa os costeiros foi defini do como objetivo principal do presente trabalho deter minar o grau de artificializa o presente nas praias Bra va de Itaja SC e Brava de Punta del Este Maldonado tomadas como estudos de caso e estabelecer rela o entre o grau de artif
100. mas tamb m tem o potencial de ser uma ferramenta de an lise de processos futuros de uso e ocupa o assim como de din mica do crescimento urbano quando analisadas imagens de diferentes anos Na sua aplica o poss vel entender o presente e planejar o futuro de forma a melhorar a qualidade da popula o que nele reside Agradecimentos Agradecemos ao Instituto Federal de Educa o Ci ncia e Tecnolo gia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande pela libera o da licen a referente ao software ArcGis para a realiza o do presente artigo Refer ncias Ariza E Jimenez J A Sarda R Villares M Pinto J Fraguell R Roca Elisabeth Marti C Valdemorro H Ballester R Fluvia M 2010 Proposal for an Integral Quality Index for Urban and Urbanized Beaches Environmental Management 45 5 998 1013 DOI 10 1007 s00267 010 9472 8 Bossard M Feranec J Otahel J 2000 CORINE land cover technical guide Addendum 2000 105p European Environ ment Agency EEA Copenhagen Dinamarca Disponivel on line em http www eea europa eu publications tech40add Campod nico R da Cunha N 2009 Mar del Plata y Punta del Este Entre la permanencia y la renovaci n Estudios y Perspec tivas en Turismo ISSN 0327 5841 18 606 623 Centro de In vestigaciones y Estudios Turisticos Buenos Aires Argentina Dispon vel on line em http www scielo org ar pdf eypt v18n5 v18n5a06 Dadon J e
101. melhor acesso aos mercados consumidores e s uni dades beneficiadoras 2 3 Levantamento de dados Os dados utilizados foram obtidos atrav s das fontes citadas nas Informa es de Suporte Como eles foram adquiridos de diversas fontes foi necess ria a conver s o de formatos e sistemas de proje o georreferenci amento tabula o de atributos e restitui o atrav s de ferramentas de convers o de Datum e exporta o de formato 2 4 Gera o dos mapas do modelo A partir da elabora o de tabelas os dados foram pro cessados utilizando m todos geoestat sticos gerando matrizes de intera o A partir dessas matrizes e com o uso de calculadora matricial os mapas foram gerados O peso de cada mapa utilizado no c lculo est descrito na Figura 2 Tabela 2 Valor m dio n 12 de coliformes em NMP 100 de 2012 no estu rio de Canan ia SP Table 2 Average value of coliform in NMP 100 of 2012 in the estuary of Cananeia SP M dia anual C Termotolerantes NMP 100 n 12 198 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 193 207 2015 3 Resultados 3 1 Aplica o do modelo Os mapas foram interpolados com o uso de calculadora de mapas que permite atribuir pesos para cada uma das camadas 3 1 1 Mapa Ambiental O Mapa Ambiental Figura 3 foi gerado atrav s da m dia ponderada em uma calculadora matricial dos mapas de Polui o e de Potencial de
102. mica da cobertura e uso da terra ao longo de um per odo de 57 anos 1953 e 2010 Para a operacionaliza o do trabalho foram elaborados mapas da cobertura e uso da terra e morfohidrogr ficos dos cen rios de 1953 e 2010 e um mapa comparativo da linha de costa Trabalhos de campo foram realizados a fim de compreender as altera es verificadas nos mapeamentos A partir da an lise e interpreta o dos resultados pode se concluir que as altera es ocorridas no segmento da Laguna dos Patos onde est inserida a Col nia Z3 est o diretamente relacionadas ao processo de urbaniza o e atividade econ mica da pesca abrangendo 1 a retiliniza o e transposi o de cursos de gua 2 o aterramento de segmentos da lagu na para a constru o de estradas e a destina o de lotes para habita es e 3 a cria o de atracadouros para os barcos de pesca Estas interven es alteraram significativamente as caracter sticas da linha de costa da Col nia Z3 e tiveram reflexos em sua morfodin mica Tal situa o est em desacordo com a Constitui o Federal Brasileira que estabelece que a Zona Costeira um patrim nio nacional e sua utiliza o dever ocorrer na forma da lei dentro de condi es que assegurem a preserva o do meio ambiente inclusive quanto ao uso dos recursos naturais Palavras chave Sistemas costeiros Ocupa o espacial Altera es ambientais Land use and lacustrine shoreline changes the case of a Fishing
103. morfohidrogr ficos dos ce n rios de 1953 e 2010 possibilitou a organiza o do Mapa Comparativo da Linha de Costa com o intuito de identificar e analisar o comportamento espa o temporal da faixa praial no que se refere perda de rea ocor r ncia de processos erosivos e ganho de rea ocorr n cia de processos de sedimenta o 2 3 Trabalhos de Campo Foram realizados dois trabalhos de campo O primeiro consistiu em um reconhecimento da rea de estudo sobretudo para entender as modifica es ocorridas na Col nia de Pescadores Z3 mais especificamente sobre a linha de costa Este reconhecimento proporcionou tamb m um di logo com os moradores do local bus cando com isso entender algumas altera es ocorridas e que ficaram evidentes em uma primeira compara o entre as fotografias a reas e a imagem de sat lite ainda em gabinete O segundo trabalho de campo foi realiza do ap s a elabora o dos mapas de cobertura e uso da terra e morfohidrogr ficos 1953 e 2010 Este trabalho de campo enfatizou a reambula o dos dados mais atu ais dos mapeamentos e tamb m possibilitou a constata o das reas onde ocorreram as principais altera es na linha de costa 3 An lise dos resultados O ambiente lagunar onde est localizada a Col nia de Pescadores Z3 apresenta caracter sticas peculiares de correntes do processo de ocupa o dentre os quais se destacam a retiliniza o e transposi o de cursos de
104. mostraram se insatisfeitos nos quesitos de qualidade no atendimen to e disponibilidade de m dicos Segundo Oliveira 2012 entre os fatores de risco ocu pacionais relacionados a essa profiss o destacam se a lombalgia causada pelo trabalho repetitivo trabalhar longos per odos de tempo sentado a es de empurrar e puxar quedas posturas de trabalho est ticas levanta mento e carregamento de objetos pesados entre outros Comparando com os dados obtidos na pesquisa pode se inferir que as atividades da profiss o prejudicam a sa de dos trabalhadores dessa forma seria necess ria a conscientiza o dos pescadores quanto utiliza o de Equipamentos de Prote o Individuais EPIs Al m disso essa situa o evidencia a urg ncia de melhorias na infraestrutura do sistema de sa de local a fim de disponibilizar atendimento m dico espec fico de quali dade para os pescadores Quanto captura os apetrechos de pesca mais utiliza dos pelos pescadores ao longo do rio at o estu rio s o a rede ca da tarrafa a rede de espera e o espinhel de fundo As embarca es utilizadas pela maioria dos pescadores s o botes constru dos de madeira com 5 5 metros de comprimento um motor rabeta diesel de pot ncia 3 5 a 7 hp tripula o m xima de 6 pessoas e capacidade de armazenagem de 700 quilogramas As mesmas condi es das embarca es s o encontradas nas comunidades do sul da Bahia em que o n vel de tecnologia a
105. na praia de Ponta Negra Os Modelos Digitais de Eleva o MDE integrados da topografia e da batimetria foram gerados pela interpola o com uso da t cnica Triangulated Irre gular Network TIN e os pontos foram conectados de acordo com a triangula o de Delaunay a qual usa o crit rio da maximiza o dos ngulos m nimos de cada tri ngulo Santos et al 2011 Amaro et al 2013 Para o setor da Via Costeira que compreende a conti nua o da enseada da praia de Ponta Negra a bati metria geral foi melhorada atrav s da digitaliza o das is batas da Carta N utica n 810 DHN 2009 apri 140 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 135 151 2015 35 19 0 W 35 5 0 W 35 0 0 w v b 35 190W JA Morro do Ai Careca 35 10 0 W 35 15 0 W sair TSTS 5 50 0 S 35 5 0 W 35 0 0 W Figura 2 Elementos morfol gicos na zona costeira adjacente rea de estudo mod da Carta N utica n 810 DHN 2009 Figure 2 Morphological elements of the coastal area near the study area mod from the Nautical Chart n 810 DHN 2009 morada atrav s da digitaliza o dos pontos e das is batas da Carta N utica n 800 DHN 1972 adicio nando desta maneira dados batim tricos zona adja cente rea de estudo 3 2 Base de Dados de Ondas A base de dados de ondas inclu da no SMC Brasil foi gerada em duas etapas conforme as
106. naturais com gram neas e leguminosas sendo que as condi es de drenagem do solo determinam dois tipos distintos de campos os secos e os midos No segmento 243 Delamare et al 2015 que corresponde rea de pesquisa s o encontrados campos midos que se desenvolvem em reas mais deprimidas e midas n o ultrapassando 60 cm de altu ra As gramineas s o caracter sticas dessa forma o As reas campestres se diferenciam de reas de FIFL pelo fato de as primeiras sofrerem inunda es de forma peri dica reduzindo seu tamanho principalmente no inverno devido forma o de filetes de gua em super f cie J as reas de FIFL permanecem alagadas inde pendentemente dos per odos de significativa precipita o ou estiagem formando com isso reas reconhecidas pela denomina o regional de banhado onde predo mina vegeta o hidr fila total ou parcialmente coberta por gua Os dados da cobertura e uso da terra evidenciam que em 1953 as reas Campestres correspondiam a 1 57 km Em 2010 essas reas praticamente desapare ceram restando somente uma rea de 0 02 km dimi nui o de 98 72 No mapa de cobertura e uso da terra do ano de 1953 poss vel verificar que as reas Cam pestres localizavam se na por o norte da rea em estu do Em 2010 restaram somente pequenas por es das mesmas que se encontram afastadas da Laguna dos Patos distantes das reas de inunda o Pr
107. o aus ncia de condi es de infraestrutura recursos finan ceiros tecnologias e pessoal capacitado tanto por parte dos regulados o setor portu rio quanto por parte dos reguladores rg os p blicos Kitzmann amp Asmus 2006 No caso estudado foi poss vel enumerar as fragilidades desafios e potencialidades da gest o ambiental no Porto do Rio Grande As fragilidades de gest o ambiental est o relacionadas principalmente a quest es insti tucionais locais onde a Autoridade Portu ria poderia garantir uma maior articula o entre o CGAPRG e demais colegiados administrativos do porto tais como o Conselho de Autoridade Portu ria CAP Infe lizmente um dos problemas identificados durante o caso estudado foi justamente uma indefini o de papel por parte da Autoridade Portu ria nas quest es ambientais Nesse caso a implementa o de muitas a es acaba n o acontecendo em fun o da admi nistra o n o assumir na totalidade o seu papel como Autoridade Portu ria nesse caso com rela o ao plane jamento ou coordena o das a es de gest o ambiental Tal fato representa uma fragilidade do porto na viabiliza o da gest o ambiental portu ria nas con di es institucionais e regulat rias dos portos brasi leiros o que aumenta a sua depend ncia de arranjos eficientes entre as institui es envolvidas Koehler amp Asmus 2010 Louren o 2012 As rela es institucionais entre Autoridade P
108. o a algumas caracter sticas da praia 11 avaliar a capacidade de carga social atrav s da per cep o dos utilizadores em rela o ao conges tionamento humano na praia e iii avaliar o grau de intera o entre os grupos resi dentes e visitantes atrav s da percep o de atitudes e comportamentos exibidos na praia 2 Contexto te rico do estudo O turismo e o desenvolvimento sustent vel s o dois temas que apresentam uma rela o controversa na medida em que v rios autores colocam o turismo como uma atividade econ mica que gera efeitos negativos consistindo apenas em mais uma forma de as na es desenvolvidas e ricas melhorarem ainda mais o seu desempenho s custas dos menos afortunados Ascher 1984 como uma forma r pida e eficaz de desen volvimento que gera in meros benef cios para as loca lidades onde se instala Freitag 1994 Walpole amp Goodwin 2000 ou como ind stria sem chamin s que promove o emprego e renda Freitag 1994 Um dos aspectos cr ticos desta rela o principalmente sobre os lugares de destino o facto de o deslocamento de pessoas para lazer fen meno t pico da sociedade capitalista atual resultar em pr ticas s cio espaciais que geram territ rios e territorialidades que turis tificam lugares Fratucci 2000 Com esta movi menta o estabelecem se novas din micas entre espa os e comunidades diferentes cujos resultados podem migrar para conviv ncia pac
109. o ambiental n o ser con siderada prioridade a multiplicidade de ag ncias res pons veis pela prote o ambiental e a falta de informa o e orienta o sobre legisla o ambiental e treinamento Al m disso foi identificado que somente 21 dos portos possuem sistema de gest o ambiental e que 31 publica um Relat rio Ambiental Anual ESPO 2013 Kitzmann amp Asmus 2006 consideram que essa realidade consequ ncia da relativa novidade que a gest o ambiental portu ria nos portos europeus e norte americanos haja vista que o C digo de Pr ticas 233 Louren o amp Asmus 2015 Ambientais da ESPO de 1994 Portanto fica claro que o cen rio nacional n o difere muito do europeu pois as dificuldades enfrentadas na gest o ambiental portu ria s o as mesmas Dessa forma no Brasil as pol ticas p blicas ambientais brasileiras foram estabelecidas principalmente nos n veis federal e estadual muito em resposta a acordos internacionais dos quais o pa s signat rio Portanto os par metros de planejamento j est o dispon veis a quem pretenda conceber e implantar um porto com atributos de efici ncia e efic cia na sua atividade produtiva e consequentemente de desenvolvimento Porto 2011 Entretanto como os portos brasileiros s o objetos tar dios das pol ticas ambientais nacionais Cunha 2008 o cumprimento desses marcos regulat rios recentes ainda problem tico devido falta de conscientiza
110. o da import ncia da altera o de percep o num indicador em fun o da percep o 4 5 anos antes foi tamb m investigada a coer ncia entre inquiridos adoptando a estrat gia seguinte a an lise explorat ria dos dados 80 1 60 40 Ra DD ee Pe O E Se ee E Anos de contacto com o sistema ecol gico do PMLS 20 Aceita o pessoal do PMLS mostrou que na pergunta sobre a aceita o pessoal do PMLS havia um claro efeito de anos de experi ncia no sistema Figura 1 bastante correlacionado com a idade dos inquiridos e algo correlacionado com a categoria de utente sendo que os 5 pescadores a operar fora do Parque eram tamb m os que tinham maior idade m dia e mais anos de contacto com o PMLS Foi tamb m verificada uma forte liga o entre o n vel de aceita o pessoal do PMLS e o ratio de respostas posi tivas negativas na totalidade do inqu rito sendo ele substancialmente inferior e abaixo de 1 para inquiridos cuja aceita o do PMLS deteriorou nos anos recentes Uma vez que os dados dispon veis n o permitem uma clarifica o entre o efeito categoria de utente idade e anos de contacto com o PMLS optou se por considerar a import ncia do optimismo nos resultados para cada indicador Assim em cada pergunta foi tamb m com parada a distribui o das respostas dos optimistas i e que a sua aceita o melhorou nos ltimos 4 5
111. o da Rep blica Federativa do Brasil de 1988 Publicado no DOU Di rio Oficial da Uni o de 5 OUT 1988 Bras lia DF Brasil Dispon vel on line em http www senado gov br legislacao const con1988 CON1988 05 10 1988 CON1988 pdf Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro PNGC de 1988 Publicado no DOU Di rio Oficial da Uni o de 18 MAI 1988 Bras lia DF Brasil Dispon vel http www planalto gov br ccivil 03 1eis 17661 htm on line em Web pages EAP 2014 Normais Climatol gicas Web Page da Esta o Agro climatol gica de Pelotas EAP Embrapa Clima Temperado Universidade Federal de Pelotas Instituto Nacional de Meteo rologia Cap o do Le o RS Brasil URL http www cpact embrapa br agromet estacao normais html 248 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 249 264 2015 Revista de Journal of Integrated GESTAO COSTEIRA Inte grada COSTAL ZONE MANAGEMENT http www aprh pt rgci pdf rgci 508_Longarete pdf DOI 10 5894 rgci508 An lise do grau de artificializa o estudo de caso das Praias Brava Itajai Santa Catarina Brasil e Brava Punta del Este Maldonado Uruguai Camila Longarete Briana A Bombana Marcela A Mascarello Resumo As crescentes press o e conflu ncia da popula o humana nas zonas costeiras acarretam um processo cont nuo e cada vez mais frequente de artificializa o de reas anteriormente naturais Tal pr
112. o que acarreta tamb m na altera o da biota em problemas como eros o costeira e altera o de so los Por sua vez a praia Brava de Punta del Este se figura no est gio nomeado como principal O est gio principal caracterizado pela consolida o urbana no qual a paisagem costeira est bastante alterada o que ocasiona graves problemas socioecon micos e ambientais Tais est gios de desenvolvimento s o derivados principal mente do crescimento pela pr tica do turismo de sol e praia Essa atividade iniciou em distintas pocas hist ricas em cada uma das praias e foi intensificada a partir da d cada de 90 na primeira Santos Jr amp Pereira 2011 e em meados do s c XX na segunda respecti vamente Campad nico amp Cunha 2009 Como indicadores dos diferentes est gios pode se per ceber que na praia brasileira h uma maior percenta 260 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 249 264 2015 gem de estradas a asfaltar reas em constru o e reas naturais que ainda n o foram suprimidas na parte mais interna da zona buffer em compara o com a praia uruguaia Nesta por exemplo as reas em constru o t m um valor aproximado a 0 e n o apresenta reas de vegeta o natural al m da classe de espa o natural que contabilizou 43 relacionada quase estritamente zona da faixa de areia e adjac ncias Reis 2010 destaca que as atuais c
113. on Oahu Hawaii 66p anexos Hawaii Coral Reef Initiative Research Pro gram Oregon State University Corvallis Oregon EUA Dis ponivel on line em http fes forestry oregonstate edu sites fes forestry oregonstate edu files PDFs TynonKailua pdf Needham M D Tynon J F Ceurvost R L Collins R L Connor W M Culnane M J W 2008b Recreation carrying capacity and management at Pupukea Marine Life Conservation District on Oahu Hawaii 80p anexos Hawaii Division of Aquatic Resources Oregon State University Corvallis Oregon EUA Disponivel on line em http fes forestry oregonstate edu sites fes for estry oregonstate edu files PDFs TynonPupukea pdf Nelson C Morgan R Williams A T Wood J 2000 Beach awards and management Ocean and Coastal Management 43 87 98 DOI 10 1016 S0964 569 1 99 00068 X Pereira da Silva C 2002 Beach carrying capacity assessment how important is it Journal of Coastal Research ISSN 0749 0208 SI36 190 197 Florida USA Dispon vel on line em http www science ulst ac uk ics2002 carlos 20da 20silva pdf Pires E V 2004 Impactos socio culturais do turismo sobre as comunidades receptoras uma an lise conceitual Caderno Vir tual de Turismo ISSN 1677 6976 4 3 14 18 Laborat rio de Tecnologia e Desenvolvimento Social Ilha do Fundao Rio de Janeiro Brasil Dispon vel on line em http www ivt coppe ufr br caderno index php journal caderno amp page article a
114. para banho e d conflitos com os interesses das Unidades de Conserva o gerou se o mapa socioecon mico que identificou as reas com restri es para a finalidade de cultivos Para produzir o mapa log stico considerou se a proximidade das reas de cultivo com as unidades de beneficiamento e o mercado consumidor O crit rio adotado neste caso foi quanto mais pr ximo dessas estruturas maior probabilidade de sucesso comercial Como h sobreposi o dos mercados consumidores com as reas de estruturas de apoio ao beneficiamento as vari veis foram analisadas conjuntamente Na zona costeira se excluiu uma faixa de 1 km onde conflitos poderiam ocorrer e onde a profundidade muito baixa Nesta zona consideraram se ainda as faixas de profundidades e proximidades das estruturas de apoio e comercializa o 3 Resultados e Discuss o Este estudo gerou uma s rie de mapas que indicam as reas prop cias ou n o para o cultivo do Bijupir A partir dos valores m dios do monitoramento feito pelo Instituto de Pesca no ano de 2012 em 10 pontos no estu rio de Canan ia e de acordo com os crit rios adotados e a malha amostral dispon veis observou se no mapa de Presen a de Coliformes Termotolerantes Figura 2 que n o h no estu rio um local considerado muito adequado para o cultivo de Bijupir levando se em considera o o crit rio microbiol gico O mapa de potencial de polui o Figura 3 apresenta as reas com m
115. para o crit rio reas propi cias versus dist ncia de fonte de gua mais de 4 500 ha com condi es excelentes para implanta o da ativida de 12 79 do total das reas prop cias Outros 6 800 ha 19 39 foram considerados com boa condi o para implanta o de cultivos e 7 500 ha considerados na margem do aceit vel 21 22 O restante da rea pou co mais de 16 000 hectares 46 6 foi avaliada como n o recomendadas para a aquicultura Fig 4A Assim quando analisamos o crit rio reas prop cias versus dist ncia de vias p blicas pouco menos de 14 000 ha foram considerados com condi es excelen tes para implanta o da atividade 44 30 Cerca de 7 500 ha com boa condi o 23 81 e 5 800 ha consi derados na margem do aceit vel 18 40 Por ltimo reas avaliadas como n o recomendadas constitu ram mais de 4 200 ha 13 49 Fig 4B Quando comparada a rea total descrita em excelente condi o para a atividade na regi o com outros estudos observamos que a quantidade em hectare encontrada consider vel Por exemplo Giap et al 2005 relatam que em seu estudo na prov ncia de Haiphong no Viet nam estimou se que cerca de 30 2 604 ha do total da rea dispon vel foi altamente apropriada para culti vo de camar es Principalmente em se tratando que a rea existente j utilizada para o cultivo era de apenas 1 690 ha Quanto a grande fra o encontrada como n o recomen dada pelo crit r
116. pelo Maruja Figure 5 Map Socioeconomic Displays the potential risk of conflict of interest A Mandira and Itapitangui B Re tiro Itapanhapina and channel C channel to the Portal through the Maruja Optou se aqui por utilizar o m todo geoestatistico Bo leano Jakob 2002 na pondera o das vari veis Rotas de Navega o e Conflitos com interesses de Unidades de Conserva o j que as restri es impedem o uso das reas sendo assim quanto mais pr ximo dessas reas maior a probabilidade de haver algum tipo de conflito Para determinarmos a rota de embarca es utilizou se a Carta N utica Digital n 1703 Marinha do Brasil 2012 como base al m de dados coletados em campo para este trabalho para determina o da profundidade da rea No interior do estu rio a distribui o dos pon tos amostrais apresentou vazios em alguns pontos prin cipalmente nas reas onde des guam os rios e em reas de mangues e areia sendo representadas pelo software como reas com profundidade com valor zero Assim sendo baseado em imagens do Google Earth definiram se pontos amostrais com valores de 0 5m e 0 Im s desembocaduras de rios bancos de areia e mangue Os dados foram interpolados utilizando se o m todo geoestat stico Krigagem Jakob 2002 p 1 para a representa o do terreno Foi utilizado o m todo ordi n rio juntamente com o modelo de semi variograma esf rico Os m todos geoestat sticos se baseiam nos
117. per odo 2005 2013 Valores s o estandardizados sobre o desembarque m dio neste per odo de 9 anos Tamanho de s mbolo proporcional ao coeficiente de varia o das observa es em cada ano Figure 3 Mean estimate of landing by auction register in kg per day for each target species of PMLS vessels in each year during the period 2005 2013 Values are standardised against the global mean over the 9 years period Symbol size is propor tional to the coefficient of variation for the observations in each year na o o discurso invariavelmente identificou o desapa recimento repentino das macroalgas castanhas da costa de Sesimbra algures no final dos anos 1980 ou o in cio dos anos 1990 No racioc nio dos pescadores este desa parecimento n o pode ser relacionado com a pesca ou a apanha de algas por ter sido repentino s podendo ser explicado pela polui o Apesar da variabilidade nas explica es oferecidas para a mais prov vel fonte desta polui o as opini es convergiam para a percep o de que este desaparecimento trouxe uma redu o de diver sidade e produtividade atrav s da simplifica o dos habitats costeiros que na altura das macroalgas cas tanhas abrigavam juvenis de v rias esp cies de peixe com interesse comercial e crust ceos valiosos ver tamb m Stratoudakis et al 2015 para discurso similar dos outros utentes do PMLS iii Indicadores socioecon micos e de governan a Dos 23 pescadores inqui
118. pontos e sedimenta o em outros o tamanho da Faixa Praial permaneceu igual Esta situa o entretanto pode ser mais bem analisada a partir da 244 Revista de Gest o Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 X 237 248 2015 sobreposi o das linhas de costa oriundas dos mapea mentos morfohidrogr ficos dos cen rios de 1953 e 2010 fato que possibilita compreender melhor a dina mica de recuo e amplia o da Faixa Praial na Col nia Z3 3 2 Mapeamento Morfohidrogr fico da Col nia de Pescadores Z3 O mapeamento morfohidrogr fico realizado nesta pes quisa apresentado em associa o com o mapeamento da cobertura e uso da terra Figura 2 A compara o entre os cen rios evidencia a retiliniza o transposi o e aterramento de canais fluviais com consequente alte ra o da morfodin mica fluvio lacustre desse ambiente Durante a realiza o dos trabalhos de campo constatou se que reas com bom escoamento superficial acabaram por permanecer mais tempo alagadas acarretando em modifica es na composi o vegetal de determinados segmentos conforme o j mencionado aumento nas reas de FIFL O canal Reasilva passou por intensas modifica es no seu curso sendo desviado e retiliniza do para a constru o do primeiro atracadouro de barcos de pesca Divin ia I e para a amplia o do aglomera do urbano da Col nia de Pescadores A supress o reti liniza o e transpos
119. project in Croatia 124p Disserta o Virginia Institute of Marine Science Vir g nia USA Dispon vel on line em http Aveb vims edu library Frankic Frankic pdf Freitas D M Tagliani P R A 2007 Spatial Planning of Shrimp Farming in the Patos Lagoon Estuary Southern Brazil An Integrated Coastal Management Approach Journal of Coastal Research SI47 136 140 DOI 10 2112 1551 5036 47 sp1 136 Freitas R R Vinatea L Netto S 2009 Analysis of the marine shrimp culture production chain in Southern Brazil Anais Aca demia Brasileira de Ci ncias 81 2 287 295 DOI 10 1590 S0001 37652009000200015 Freitas R R Tagliani C R A Poersch L H D S Tagliani P R A 2009 Gest o de ambientes costeiros uso de SIG como apoio a decis o na implanta o de fazendas de camar es marinhos I on line em 220 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 209 222 2015 lha da Torotama Revista da Gest o Costeira Integrada 9 3 45 54 DOI 10 5894 rgcil64 Garcia C A E 1998 Caracter sticas hidrogr ficas In U Seeli ger C Odebrecht amp J P Castello Eds Os Ecossistemas Cos teiro e Marinho do Extremo Sul do Brasil pp 18 21 Editora Ecoscientia Rio Grande RS Brasil GESAMP 2000 Principality of Monaco report of the 30th Ses sion 68p GESAMP IMO FAO UNESCO IOC WMO WHO IAEA UN UNEP Join group of experts on the Scientific Aspects of Marine
120. proximo Boletim do Centro Portugu s de Actividades Sub marinas HI 10 1 2 Lisboa Portugal CPAS 1965b Parques nacionais submarinos constitu da a comiss o de estudo Boletim do Centro Portugu s de Acti vidades Submarinas WI 11 15 Lisboa Portugal Cruz M A 1966 Pesca e pescadores de Sesimbra Contributo para a narrativa do conselho C mara Municipal de Sesimbra ISBN 978 972 9150 89 0 Cunha A H Erzini K Serr o E A Gon alves E Borges R Henriques M Henriques V Guerra M Duarte C Marb N Fonseca M 2014 Biomares a LIFE Project to restore and maange the biodiversity of Prof Luiz Saldanha Marine Park Journal of Coastal Conservation 18 643 655 DOI 10 1007 s11852 014 0336 x Davis A Wagner J R 2003 Who knows On the importance of identifying experts when researching local ecological knowl edge Human Ecology 31 3 463 489 Freire J Garcia Allut 2000 Socioeconomic and biological causes of management failures in European artisanal fisheries the case of Galicia NW Spain Marine Policy 24 5 375 384 DOI 10 1016 S0308 597X 00 00013 0 Garcia de la Fuente L Gonz lez lvarez J Garcia Florez L Fernandez Rueda P Alcazar alvarez J 2013 Relevance of socioeconomic information for the sustainable management of artisanal fisheries in South Europe A characterization study of the Asturian artisanal fleet northern Spain Ocean and C
121. quadr tico obtido durante o georreferenciamento dos anaglifos tridimensionais resultantes das fotografias a reas de 1953 EMQ ou RMS manteve se em at 4 00 240 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 X 237 248 2015 considerado satisfat rio para mapeamentos em escala de 1 50 000 e diante das caracter sticas inerentes ao material aerofotogram trico que apresenta distor es nas bordas e diferen as de eleva o do v o na tomada da fotografia Foram demarcados no m nimo quatro pontos de controle por fotografia imagem objetivando dar mais precis o quanto ao georreferenciamento das imagens Finalizada a digitaliza o e o georreferenciamento das fotografias a reas e da imagem de sat lite teve in cio a identifica o das classes da cobertura e uso da terra que foram mapeadas de acordo com os princ pios de fotointerpreta o de Ceron amp Diniz 1966 Para os autores a geometria das parcelas a cor a textura a altura e a forma da rea representam as diversas ati vidades antr picas e tipos de coberturas existentes Tamb m foram seguidas as orienta es do Manual T cnico de Uso da Terra do Instituto Brasileiro de Geo grafia e Estat stica IBGE 2013b informa o de suporte As classes da cobertura e uso da terra empregadas nesta pesquisa est o divididas em tr s n veis reas antr picas n o agr colas reas de vegeta o natural e coberturas da
122. que cada cen rio fotogr fico somente 186 Zacarias 2015 1 0 0 5 0 0 Cen rio A Grau de consenso 1 0 1 5 Cen rio C Cen rio D Cen rio E Figura 3 Curvas de aceita o do n mero de veraneantes na praia do Tofo A linha azul representa a curva de aceita o do impacto grau de consenso dos residentes e a linha vermelha representa a curva de aceita o grau de consenso dos visitantes Figure 3 Acceptance curves for the number of holidaymakers at Praia do Tofo Blue line represents residents curve of acceptance of impact degree of consensus and red line represents visitors curve of acceptance degree of consensus corresponde a 88 01 da rea total de estudo a Praia do Tofo tem 94 496 m Zacarias 2013 estes valores representam idealmente cen rios de congest o que variam de 89 a 355 pessoas em simult neo 4 3 N vel de intera o entre grupos e percep o de padr es de comportamento Ap s a avalia o da capacidade de carga social para os dois grupos buscou se perceber como os residentes e os visitantes percebiam os diferentes padr es de compor tamentos exibidos durante as suas atividades Compreende se pelos resultados apresentados na Figura 4 que grande parte dos residentes e visitantes reportou a n o exist ncia de comportamentos negativos por parte de nenhum grupo em an lise destacando se os visi tantes que quase n o presenciam maus comportamentos por pa
123. que para diferentes crit rios teremos diferentes resultados e que somente uma an lise individual sem considerar outros crit rios em conjunto escala de atratividade n o cre dencia e n o assegura que uma determinada rea re almente apta para qualquer atividade econ mica 3 Outro crit rio descritivo foi referente dist ncia para mercados consumidores Como resultado de an lise po de se dizer que a produ o gerada pelos cultivos no munic pio ser destinada ao munic pio de Porto Alegre e pequena parte consumida localmente e ou vai para o munic pio de Rio Grande J dist ncia at a capital do Estado de cerca de 310 km e at Rio Grande o trans lado feito atrav s de barco cerca de 5 km O fato de o principal centro consumidor ser distante n o inviabili za a comercializa o desde que seja feita uma despes ca armazenamento e transporte de forma higienicamen te correta Base Cartogr fica Imagem Mapa das reas prop cias Escala de atratividade Escala Original s 1 100 000 Foi tamb m realizada a sobreposi o destas informa es resultando em um mapa de atratividade final e destacando as reas prop cias para o cultivo de cama r es marinhos em viveiros em S o Jos do Norte Figu ra 5 Como resultado obteve se um mapa com a escala de atratividade variando de prioridade 1 a 4 sendo que cerca de 5 300 ha 16 84 foram considerados com caracter sticas mais atrativas i
124. rea de abrang ncia da rea de Prote o Ambiental Marinha do Litoral Sul O estu rio de Canan ia possui tradicionalmente atividades de maricultura especialmente o manejo de ostras A rea tamb m tem um papel importante do ponto de vista bioecol gico sendo respons vel pela produ o de mat ria org nica que serve de alimento para muitas esp cies Barbieri e Cavalheiro 2000 descrevem a rea como um importante criadouro para um grande n mero de peixes e crust ceos de interesse comercial devido a sua elevada produtividade Para padronizar os procedimentos que foram adotados no planejamento da maricultura o presente estudo prop e utilizar o geoprocessamento como uma ferra menta til para a tomada de decis es com an lise utilizando modelo conceitual pautado em processo anal tico hier rquico AH Adaptou se a metodologia proposta por Macleod 2002 que avaliou o potencial de aq icultura offshore de Bacalhau Atl ntico Gadus morhua e mexilh es Mytilus edulis em Massachu setts USA utilizando SIG Para a modelagem dos dados foi utilizado o software gvSIG vers o 1 11 GVSIG 2011 Uma Base de Dados Geogr fica BDG Gazola e Furtado 2007 foi estruturada para armazenar editar relacionar e analisar os dados O sistema de proje o adotado foi UTM SIRGAS 2000 fuso 23S MC 45 2 1 A esp cie O Bijupir uma esp cie marinha migrat ria de ampla distribui o em oceanos tropicais e subtro
125. se na sua actividade e em alguns casos nem sequer poss vel em situa es que para os pescadores s existe um indicador de estado que nesta primeira aplica o n o pode ser comparado com os indicadores de tend ncia do question rio para outros utentes Todavia para seis indicadores de tend ncia ver Fig IdS 4 1 em Stratoudakis et al 2015 poss vel com parar a distribui o das respostas dos pescadores com as dos outros utentes e avaliar a similitude das respostas dos dois grupos Para os assuntos ecol gicos a observa o gen rica mais marcante da discrep ncia entre a percep o genericamente optimista dos outros utentes com modas na percep o de alguma melhoria para a maioria das vari veis ecol gicas apesar de muitas delas n o signi ficativas e a percep o de falta de mudan a ou dete riora o n o significativa para os pescadores do PMLS Tabela 1 Compara o da distribui o de respostas dos inquiridos s mesmas perguntas de cariz socioecon mica ou de governan a com respeito aos pescadores ou aos outros utentes do PMLS A hip tese nula falta de diferen a na resposta m dia para os dois grupos Wilcoxon rank sum teste emparelhado Graus de liberdade df para o teste correspondem ao n mero de inquiridos que respondeu cada pergunta para os dois grupos pescadores e outros utentes Table 1 Comparison of the distribution of replies to the same socioeconomic and governance questions with re
126. sendo este per odo em m dia mais longo para os pescadores profissionais a operar fora do PMLS categoria com maior idade m dia e mais curto para administra o p blica e investigadores Foram respondidas 1694 das 2368 perguntas colocadas 37 perguntas a 64 inquiridos numa percentagem global de resposta de 71 5 Na grande maioria dos casos a aus ncia de resposta era por desconhecimento sendo que a falta de vontade de comunicar uma opini o pessoal s foi invocada em 3 situa es relacionadas com a aceita o pessoal do PMLS A taxa de resposta foi ligeiramente menor para as perguntas ecol gicas 69 7 para as quais pescadores pescadores l dicos e mergulhadores tiveram uma taxa de resposta muito superior das outras tr s categorias Globalmente a categoria com maior taxa de resposta foi a dos pes cadores l dicos 86 e com menor a dos mergu lhadores 56 que tiveram relativamente baixas taxas de resposta para perguntas socioecon micas e de governan a A pergunta mais respondida foi sobre a aceita o do PMLS pelo inquirido que s n o foi res pondida por 3 pessoas que n o quiseram emitir opini o e a menos respondida foi sobre a participa o dos pes cadores nas delibera es da Associa o que n o foi respondida por 37 pessoas iii Explora o e an lise de dados Os resultados do question rio foram codificados explorados e analisados utilizando o software R vers o 3 1 R Core team 2014 O
127. sido realizados alguns esfor os na defi ni o de novos programas e na manuten o de outros ja existentes por parte da Divis o de Meio Ambiente Entretanto todas estas a es est o ainda aqu m do ideal de Gest o Ambiental Portu ria tendo em vista o n o cumprimento da maioria das condicionantes estabe lecidas pelo rg o ambiental competente Uma poss vel forma de garantir uma adequada arti cula o interna diz respeito ao CGAPRG que deveria ser integrado por todas as instala es do Porto Dessa forma a tomada de decis es contaria com a parti cipa o de todos os envolvidos o que possibilitaria um processo de gest o ambiental integrada muito mais efetivo onde todos exp em os seus problemas mas ao mesmo tempo tamb m t m a oportunidade de participar das decis es envolvendo o Porto Organizado De qualquer forma n o h nenhuma possibilidade de efe tivar esta gest o sem a participa o de todos os rg os envolvidos uma vez que os processos e procedimentos necessitam de a es coletivas principalmente no que diz respeito preven o de impactos ambientais O planejamento ambiental tamb m pode ser uma cons tante discuss o dentro desse colegiado pois a gest o ambiental sempre deve envolver antecipa o propo sitiva das a es A partir desse entrosamento interno pode se partir para uma colabora o interinstitucional a qual idealmente contaria com a realiza o de reuni es entre DMASS IBA
128. to a census on researchers and public administration members with specific activity in PMLS snowball sampling for professional and recreational fishers and provision of contacts of experienced divers from the Portuguese Centre of Sub aquatic Activities Respondents were asked to indicate their perception of improvement moderate or large stability or deterioration moderate or large on an ordinal scale of possible responses 5 levels Likert type scale for each of the issues at question In total 1694 replies were obtained to the 2368 questions placed response rate of 71 5 with the great majority of non response being due to lack of knowledge Aggregated replies were used to construct trend indicators on issues relevant for any MPA and were compared statistically with a series of samples from a theoretical distribution of replies centered in the lack of change standardized normal distribution truncated at 2 standard deviations The effect of respondent opinion on the PMLS was tested by compar ing the distribution of replies between optimists people whose opinion of the PMLS improved in the last 4 5 years and others Overall user replies indicate a positive view on the evolution of the PMLS and its interaction with small scale fisheries until 2012 with 2 04 replies of perceived improvement for every reply of perceived deterioration This ratio was substantially lower for socioeconomic issues where a perceived significant improvement in PM
129. trabalhos sobre aquicultura Na regi o estuarina de Canan ia uma produ o intensiva de organismos que utilizam arra oamento poder causar impacto caso n o exista manejo e gest o adequados reas de lazer foram analisadas juntamente com a presen a de estruturas n uticas trapiches rampas e outras estruturas de apoio a embarca es e rotas de navega o com o objetivo de identificar as reas onde existe a probabilidade de haver conflitos pelo uso da 286 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 277 289 2015 area Todas estas vari veis est o relacionadas ao crit rio socioecon mico Areas mais distantes dos n cleos urbanizados s o mais prop cias a cultivos por serem pouco utilizadas para o lazer ou como apoio s atividades n uticas Ainda com rela o aos aspectos socioecon micos Figura 11 onde foram avaliados os potenciais conflitos com outras atividades exercidas no estu rio observa se a viabilidade em toda rea com poucas exce es Existem ainda outros conflitos pelo uso da rea vinculado qualidade est tica uma vez que instalado o cultivo pode haver altera o e concorrer pelo uso com outras atividades antr picas como citado por Dalton 2004 Este trabalho analisou os crit rios de necessidade esta belecimento de infra estrutura seguran a e mercado o que gerou o mapa log stico Figura 12 O mapa logis tico apontou que a proximidad
130. um ter o dos licenciados aleatoriamente escolhidos As informa es sobre a actividade pesqueira s o utilizadas para formar indicadores de estado e de tend ncia para par metros ecol gicos As opinides relacionadas com a interac o com outros utentes as regras do PMLS e institui es associadas formam indicadores socioecon micos e de governan a considerados relevantes para qualquer AMP Os resultados s o comparados com dados oficiais de actividade pesqueira no porto de origem Sesimbra e com informa es de literatura publicada No geral a caracteriza o da pesca do PMLS com base nas respostas ao inqu rito foi reveladora de uma maior complexidade do que anteriormente reconhecida para esta pequena frota os resultados para os indicadores ecol gicos no PMLS genericamente apontam para aus ncia de mudan a mas s o inconclusivos dado a aus ncia de padr es claros nas res postas e algumas incongru ncias com outras fontes de informa o Os resultados para os indicadores socioecon micos e de governan a s o claros no registo maiorit rio de desalento mas difusos no registo das causas e propostas de solu o Esta an lise complementada pelo estudo de Stratoudakis et al 2015 sobre as percep es de outros utentes do PMLS relativamente mesma tem tica aonde tamb m se cruzam os resultados dos dois inqu ritos O objectivo conjunto destes trabalhos apoiar a avalia o da efic cia de gest o no processo da primeira revis o
131. varia entre 1 2 125 kg Esta variabilidade em CPUE est em grande medida relacionada com a dimens o das embarca es aiolas vs botes que se reflecte bem no grau de utiliza o do PMLS para a sua actividade a Figura 2b mostra uma diferen a significativa na CPUE das esp cies alvo entre embarca es que utilizem totalmente aiolas ou parcialmente botes o PMLS para a sua actividade W 465 5 p lt 0 001 com signifi cativamente maiores capturas para as maiores embar ca es que utilizem parcialmente o PMLS Esta dife ren a tamb m significativa para o valor dos desem barques considerando o valor m dio da primeira venda em lota para cada esp cie em 2012 por mar W 421 5 p 0 011 mas n o para o peso m ximo W 353 5 p 0 406 Outros indicadores de estado ecol gico obtidos pelas respostas dos pescadores sobre a sua actividade s o a frequ ncia de observa o de artes e embarca es nas fronteiras externas do PMLS indicador de efeito spill over da AMP o n mero de esp cies sem interesse comercial capturados indicador de biodiversidade e a frequ ncia de captura de exemplares da esp cie alvo perto do tamanho m ximo registado indicador de pro por o de maiores peixes A maioria dos pescadores inquiridos 15 dos 20 que responderam a esta pergunta 75 v m diariamente artes e ou embarca es nas imedia es do PMLS com um pescador a assumir que nunca v um a assumir que v quinzenalmente e tr s se
132. vinculadas din mica da ocupa o e uso da terra e suas rela es com a altera o da linha de costa preci sam ser compreendidas e monitoradas para subsidiar planos de gest o voltados preserva o e manuten o dos ambientes costeiros Bird 1985 Diante destas considera es iniciais este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de analisar as altera es na linha de costa lagunar da Col nia de Pescadores Z3 Munic pio de Pelotas Estado do Rio Grande do Sul Brasil decorrentes da din mica da cobertura e uso da terra ao longo de um per odo de 57 anos entre os cen rios de 1953 e 2010 O conceito de cobertura e uso da terra adotado nesta pesquisa tem por base as defini es utilizadas pelo IBGE 2013b que compreende a cober tura da terra como os elementos da natureza vegeta o gua gelo rocha nua areia e superf cies similares enquanto que o uso da terra est relacionado ao conjun to de atividades socioecon micas 1 1 rea de estudo A Col nia de Pescadores Z3 se localiza s margens da Laguna dos Patos no 2 distrito do munic pio de Pelo tas Estado do Rio Grande do Sul Brasil Figura 1 A Col nia Z3 foi fundada em 29 de junho de 1921 e pos sui uma popula o de 3 166 habitantes que vivem prin cipalmente da pesca e da agricultura IBGE 2013a O processo de forma o da Col nia de Pescadores Z3 se iniciou com a vinda de fam lias oriundas de cidades MAPA DE LOCALIZA O DA COL
133. were carried out in the software ArcGis 10 0 environment where the lacustrine shoreline comparative map was also elaborated from the overlapping of the lagoon coastlines in the two analyzed periods Finally field works were carried out in order to enable the understanding of the changes found in the mappings The lacustrine environment where the Z3 Fishing Village is located presents peculiar characteristics resulting from a process of spatial occupation among which stand out the straightness of the watercourses the grounding of lagoon segments for the construction of roads and lots for housing besides the implementation of small ports for fishing boats These interventions changed the Z3 Village shoreline characteristics significantly modifying its morphodynamics The data obtained through land use cover maps from 1953 and 2010 corroborated for the understanding of such changes in the coastline highlighting as positive the maintenance of forest areas which act as barrier to contain erosion in coastal environments as well as it keeps the pedogenetic characteristics Another highlight is the growth or the urban area which occurred in an unbalanced way on the components of the physical environmental system The changes that took place in the hydrography of the Fishing Village were also intense as the straightness and the grounding of drainage canals changed the characteristics of water drain in the area increasing the the swamp areas which ended overlapp
134. 0 04 0 49 e 0 72 n 217 respec tivamente Em rela o ao grau de satisfa o com as 16 vari veis em an lise verificou se que apenas 3 vari veis corres ponderam s expectativas dos utilizadores n o cobran a de taxas de entrada na praia limpidez da gua do mar e aus ncia de lixo na praia com graus de con senso de 1 36 1 1 e 0 64 respectivamente Oito vari veis oportunidade para a vida marinha de pequeno e grande porte os banheiros e chuveiros p blicos os locais de estacionamento as mesas de piquenique e bancos de praia bem como os operativos salva vidas n o corresponderam s expectativas dos utilizadores tendo alcan ado graus de consenso que variavam de 0 29 a 1 26 Os locais para dep sito de res duos os sinais de informa o a oportunidade para escapar s multid es recifes e vegeta o costeira saud veis obti veram grau de consenso igual a 0 escala vari vel de 2 a2 Estes resultados indicam que na Praia do Tofo existem atributos desnecess rios e outros que n o respondem s necessidades dos utilizadores Das 16 vari veis em estudo tr s vari veis foram consideradas importantes e corresponderam s necessidades dos utilizadores v5 v10 e v12 cinco foram consideradas importantes mas n o corresponderam s necessidades dos utilizadores vl v2 v3 v9 e v15 tr s n o foram consideradas importantes e n o corresponderam s necessidades dos utilizadores v6 v7 e v16 e as cinco restant
135. 06 0 005 0 004 0 003 0 002 0 001 0 Figura 7 Caracter sticas de altura de onda significativa Hs de per odo de pico Tp do ponto P1 Figure 7 Characteristics of significant wave height Hs and peak period Tp from point P 1 145 Almeida et al 2014 lt a o a H a N S Isolinhas Hs m Metros Figura 8 Isolinhas de altura de onda e vetores de dire o de ondas associados s isobatas na regi o da praia de Ponta Negra resultados da propaga o das ondas associadas aos eventos de tempestade a e b ENE em baixamar c e d ENE em preamar e e f E em baixamar g e h E em preamar i e j ESE em baixamar k e 1 ESE em preamar m e n SE em baixamar 0 e p SE em preamar Figure 8 Wave height isolines and wave direction vectors associated with isobaths in the Ponta Negra beach region results from the wave propagation during storm conditions a and b ENE at low tide c and d ENE at high tide e and f E at low tide g and h E at high tide i and j ESE at low tide k and l ESE at high tide m and n SE at low tide o and p SE at high tide Algumas vezes a refra o n o completa ou seja o trem de ondas n o gira o suficiente para ficar paralelo linha de costa o que faz com que a onda chegue com certa obliquidade linha de costa e gere correntes lon gitudinais Na regi o sul da praia de Ponta Negra base ado numa an lise visua
136. 1 Processo de an lise espacial efetuado ap s a escolha das vari veis e a defini o de seus pesos Figure 1 Process of spatial analysis performed after the choice of variables and the definition of their weights Planos de Manejo quando existentes e o tipo de Unidade de Conserva o para determina o das reas prop cias para cultivo No presente estudo foram consideradas as Unidades de Conserva o UCs com territ rio inteiro ou parcial mente inserido no ambiente aqu tico As Reservas Extrativistas RESEX e Reservas de Desenvolvimento Sustent vel RDS foram inclu das aqui como reas com restri o j que seu uso destinado a atividades espec ficas 2 3 7 Unidades de beneficiamento A proximidade das reas de cultivo com as unidades de beneficiamento pode representar maior probabilidade e sucesso comercial pelas facilidades log sticas Considerou se como unidades de beneficiamento f bri cas de gelo unidades de processamento de pescados unidades depuradoras e entrepostos 2 3 8 Mercado consumidor A comercializa o da produ o de pequena escala geralmente feita de forma direta aos consumidores e ocorre principalmente no ver o Portanto as reas com maior probabilidade e sucesso comercial s o aquelas com maior proximidade e melhor acesso aos mercados consumidores e unidades beneficiadoras 2 3 9 Mapas para an lise das vari veis ambientais socioecon micas e log sticas Para a
137. 1 082 de 24 10 2001 s 13 07 com combina o das bandas 1 2 e 3 utilizada no software Idrisi Andes edition v 15 01 Clark University para a digitaliza o das informa es espaciais diretamente na tela do computador O estudo priorizou a utiliza o de imagens de boa reso lu o obtidas gratuitamente na internet atrav s do cat logo de imagens no site do Instituto Nacional de Pes quisas Espaciais INPE A imagem selecionada apre senta boa visibilidade devido baixa cobertura de nu vens em todos os quadrantes 10 Assim como Freitas et al 2009 utilizando o m dulo resample no SIG foi realizado o georreferenciamento da imagem obtida e a partir dessa foi realizada a digita liza o e separa o em 9 camadas de todas as fei es de interesse na rea de estudo Figura 1 Praticamente toda rea de estudo representada por apenas quatro camadas de informa o campos litor neos dunas ba nhados e reas de reflorestamento Os pol gonos de ca da uma foram digitalizados utilizando a imagem georre ferenciada como base e posteriormente cada camada foi transformada do formato vetorial para raster compondo o banco de dados final Mapas tem ticos escala de 1 600 000 separados em camadas individuais tais como tipos de solos capaci dade de uso vegeta o corpos h dricos e vias p blicas foram submetidos a rotinas espec ficas de geoproces samento no SIG Idrisi Andes e integrados a um modelo de c
138. 1175 1520 0477 1998 079 lt 0741 CWASIT gt 2 0 CO 2 Weisse R Von Storch H 2010 Marine Climate and Climate Change Storms Wind Waves and Storm Surges 219p Springer Praxis Books in Environmental Heidelberg Alemanha ISBN 978 3540253167 151 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 153 166 2015 Revista de Journal of Integrated GEST O COSTEIRA Inte grada COSTAL ZONE MANAGEMENT DOI 10 5894 rgci571 http www aprh pt rgci pdf rgci 571_ Stratoudakis pdf Situa o ecol gica socioecon mica e de governan a ap s a implementa o do primeiro plano de ordenamento no Parque Marinho Professor Luiz Saldanha Arr bida Portugal I informa es e opini es dos pescadores Yorgos Stratoudakis Flavio Fernandez Miguel Henriques Jo o Martins Rogelia Martins Resumo O Parque Marinho Professor Luiz Saldanha PMLS Arr bida Portugal foi criado em 1998 e est regulado por um plano de ordenamento desde 2005 Este estudo apresenta os resultados de um inqu rito que recolheu informa es e opini es de pes cadores do PMLS sobre a situa o ecol gica socioecon mica e de governan a 4 7 anos ap s a implementa o faseada das regras nesta rea marinha protegida AMP As 31 perguntas sobre o sistema social ecol gico e algumas perguntas auxiliares foram presencialmente respondidas em entrevistas individuais por 23 pescadores do PMLS cerca de
139. 161 168 Jn Paulo Ro berto Armanini Tagliani Org Ecologia da paisagem da res tinga da Lagoa dos Patos uma contribui o para o manejo e conserva o da reserva da biosfera Editora da FURG Rio Grande RS Brasil Torres C Andrade C 2010 Processo de decis o de An lise Espacial na selec o de reas ptimas para a Aquacultura Mari nha O exemplo da Ilha da Madeira Setembro de 2010 Revista da Gest o Costeira Integrada 10 3 321 330 DOI 10 5894 rgcil80 Vitalli P D L Zakia M J B Durigan G 2009 Considera es sobre a legisla o correlata zona tamp o de unidades de con serva o no brasil Ambiente amp Sociedade 12 1 67 82 DOI 10 1590 81414 753X2009000100006 V lcker C M Scott P 2008 SIG e sensoriamento remoto para a determina o do potencial da aquicultura no Baixo S o Jo o RJ Sistemas e Gest o ISSN 1980 5160 3 3 196 215 UFF Niter i RJ Brasil Dispon vel on line em http www revistasg uff br index php sg article view SGV3N3A3 59 Ucha J M Hadlich G M Carvalho E G S 2011 Manguezais e carcinicultura no baixo sul da Bahia p 5002 5008 Anais ele tronicos XV Simposio Brasileiro de Sensoriamento Remoto MCT INPE Curitiba PR Brasil Dispon vel on line em http www dsr inpe br sbsr201 1 files p0354 pdf 222 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 223 235 2015 Revista de Journal of Integrat
140. 19 24 Escola Superior de Educa o de Coimbra Coimbra Portugal Dis pon vel on line em http www exedrajournal com wp content uploads 2014 08 02AH v2 pdf Hoguane A M 2007 Perfil diagn stico da zona costeira de Mo ambique Revista de Gest o Costeira Integrada 7 1 69 82 DOI http dx doi org 10 5894 rgcill Hollenhorst S Olson D amp Fortney R 1992 Use of impor tance performance analysis to evaluate State Park Cabins the case of the West Virginia State Park System Journal of Park and Recreation Administration ISSN 0735 1968 10 1 1 11 American Academy for Park and Recreation Administration Mahomet Illinois USA Disponivel http js sagamorepub com jpra article view 1823 Houston J R 2008 The economic value of beaches a 2008 update Shore and Beach ISSN 0037 4237 76 3 22 26 Ame rican Shore and Beach Preservation Association Fort Myers Florida USA Dispon vel on line em ___http www lee county com gov dept naturalresources documents economic value of b eaches 2008 coe jhouston pdf on line em Jovicic D and Dragin A 2008 The assessment of carrying capacity a crucial tool for managing tourism effects in tourist destinations TURIZAM ISSN 1450 6661 12 4 11 University of Novi Sad Faculty of Science Novi Sad Serbia Dispon vel on line em http www dgt uns ac rs turizam arhiva voll_1 pdf Lopez Bonilla J M amp Lopez Bonilla L M 2008 Measuring social car
141. 2 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 249 264 2015 Ferreira J C Silva L H M M Polette M 2009 O processo de artificializa o do territ rio litoral Exemplos do Litoral Cata rinense Brasil Balne rio Cambori e Jur r Internacional Florian polis 2 Congresso Lus fono de Ci ncia Regional 1 Congresso de Ci ncia Regional de Cabo Verde 15 Congresso da Associa o Portuguesa de Desenvolvimento Regional 3 Congresso de Gest o e Conserva o da Natureza n p 15p Associa o Portuguesa para o Desenvolvimento Regional APDR Angra do Heroismo A ores Portugal Associa o Brasileira de Estudos Regionais ABER S o Paulo SP Brasil Associa o Internacional de Ci ncia Regional RSAJ Angra do Hero smo A ores Portugal Dispon vel on line em http www apdr pt congresso 2009 pdf Sess o 25 288A pdf Horn Filho N 2006 Est gios de Desenvolvimento Costeiro no Litoral da Ilha de Santa Catarina Santa Catarina Brasil Express es Geogr ficas 2 70 83 UFSC Florian polis SC Brasil Dispon vel on line em http www geograficas cfh ufsc br arquivo ed02 artigo05 pdf IBGE 201 1a Censo Demogr fico 2010 Caracter sticas da Popu la o e dos Domic lios Resultados do Universo n p 270p Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE Rio de Janeiro RJ Brasil Dispon vel on line em http www ibge gov br en
142. 2 4 Conflitos de uso Foram consideradas como atividades conflitantes com a maricultura rotas de navega o estruturas n uticas e locais para banho balne rios As atividades foram mapeadas atrav s de arquivo kml fornecido pela CE TESB 2011 e observa es sobre imagens Google Earth As reas com menor risco de conflitos s cio econ micos seriam aquelas mais distantes dessas ativi dades 2 2 5 Conflitos com interesses das Unidades de Con serva o A regi o composta por um mosaico de Unidades de Conserva o podendo seus interesses ser conflitantes com a atividade de maricultura Dessa forma foram considerados os Planos de Manejos existentes e o tipo de Unidade de Conserva o para determina o de reas 2 2 6 Estrutura de apoio ao beneficiamento F bricas de gelo unidades de processamento de pesca dos unidades depuradoras e entrepostos pesqueiros comp em um conjunto de estruturas de apoio ao bene ficiamento que podem indicar facilidades na log stica de produ o em maricultura Sendo assim a proximi dade dessas estruturas foi considerada como maior pro babilidade de sucesso comercial 2 2 7 Situa o log stica considerando pontos de co mercializa o facilidade de escoamento A comercializa o geralmente feita de forma direta aos consumidores e ocorre principalmente no ver o Por m as reas com maior probabilidade de sucesso comercial s o aquelas que possuem maior proximidade e
143. 2 815 de 5 de junho de 2013 foram contem plados alguns elementos ambientais mas ainda de for ma restrita e sint tica 1 emiss o pelo rg o licencia 225 Louren o amp Asmus 2015 dor do termo de refer ncia para os estudos ambientais com vistas ao licenciamento como requisito para a ins tala o portu ria 2 monitoramento ambiental como uma das atividades do Programa Nacional de Draga gem 3 compet ncia da administra o portu ria em zelar pela realiza o das atividades com respeito ao meio ambiente Apesar de se ter avan ado no mbito das dragagens com a inclus o do monitoramento ambi ental no Plano Nacional de Dragagem esse ponto ain da representa apenas um n inserido na imensa rede de elementos ambientais que deveriam ser considerados pelas administra es portu rias al m disso poss vel observar que estes tr s elementos n o d o respaldo para a es estrat gicas mas apenas conceitos gerais voltados para a gest o ambiental portu ria Conforme previsto pela legisla o toda atividade eco n mica que cause significativo impacto no meio ambi ente deve ser submetida ao licenciamento ambiental independente de outras autoriza es exigidas por lei No caso dos portos o licenciamento ambiental uma obriga o legal pr via instala o de qualquer empre endimento no qual h planejamento de infraestrutura portu ria A compet ncia para autorizar e monitorar essa obriga
144. 7 Sabbag et al 2007 Dessa forma o cultivo da til pia pode tornar se tamb m uma fonte central de renda para os pescadores de Pedra D gua Quanto s esp cies capturadas no rio S o Mateus existe uma enorme variedade de peixes por m os mais capturados s o Manjuba Anchoviella lepidentostole 25 Tainha Mugil cephalus 21 Curimat Prochilodus lineatus 17 Cango Stellifer rastrifer 11 Robalo Centropomus parallelus 12 e o CADEIA PRODUTIVA DA PESCA EM PEDRA D GUA Impactos das vari veis macro ambientais Insumos Produ o Pescadores de Rio e aquicultores Representantes de materiais e equipamentos n m huenpeeM ae eee Politica Economia Natureza Cultura e Tecnologia Distribui o e Comercializa o Intermedi rios Controle e Agente de Consumidores Finais Restaurantes e peixanas Inspegao Institui es de Ensino e Pesquisa e de suporte ao cr dito Figura 2 Cadeia produtiva do pescado de Pedra D gua Adaptado de Freitas et al 2009 Figure 2 Pedra D gua fishery production chain Adapted from Freitas et al 2009 269 Martins et al 2015 Camar o da Mal sia Macrobrachium rosenbergii 8 Em rela o faixa et ria dos pescadores locais ela est entre 36 e 66 anos com m dia de 53 anos Os pescado res t m em m dia quatro filhos e a maioria desses executa atividades diferentes da pesca A m dia de tempo na profiss o
145. 8 Oxford UK DOI 10 1016 S0964 5691 03 00039 5 Cunha S B Guerra A J T 2010 Geomorfologia do Brasil 388p Editora Bertrand Brasil Rio de Janeiro RJ Brasil ISBN 978 8528606706 Fischer A Calliari L J 2011 Varia es morfodin micas das praias do Saco do Laranjal costa noroeste do estu rio da Laguna dos Patos Pesquisas em Geoci ncias ISSN 1518 2398 38 3 283 296 Instituto de Geoci ncias Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre RS Brasil Dis ponivel on line em http www ufrgs br igeo pesquisas 3803 6 3803 pdf IBGE 1986 Folha SH 22 Porto Alegre e parte das folhas SH 21 Uruguaiana e SI 22 Lagoa Mirim geologia geomorfologia pe dologia vegeta o uso potencial da terra Jn Instituto Brasilei ro de Geografia org Levantamento de Recursos Naturais v 22 pp 791 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica IB GE Rio de Janeiro RJ Brasil ISBN 85 240 0253 0 Disponi vel on line em __http biblioteca ibge gov br visualizacao livros liv19048 pdf IBGE 2001 Sinopse Preliminar do Censo Demogr fico 2000 415p Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE Rio de Janeiro RJ Brasil ISBN 85 240 08504 Dispon vel on line em http www ibge gov br home estatistica populacao sinopse preliminar Censo2000sinopse pdf IBGE 20134 Atlas do Censo Demogr fico 2010 156p Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE Rio de Janeiro R
146. 9 9 da ondula o incidente em P1 se observa que para o par metro indicador das maiores tempestades anuais HS12 altura de onda significava superada somente 12 horas ao ano os valores m dios foram de aproximadamente 2 4m Tabela 1 Os per odos de pico para as condi es de tempestade Tp12 variam consideravelmente entre as quatro prin cipais dire es sendo que para ondas de tempestade provenientes de ENE o per odo de pico de 18 2 s enquanto que para as ondas de tempestade provenientes de SE o valor de 8 5 s Para as condi es medianas a altura de onda significativa Hs50 altura de onda significativa mediana variou de 1 2 a 1 5m e o per odo de pico Tp50 variou de 6 5 a 9 0 s dependendo da dire o das ondas Tabela 1 Contudo a dire o das ondas mais frequente nesta regi o de ESE repre sentando mais de 70 dos estados de mar em todos os pontos DOW avaliados na cota batim trica de 20m Figura 4 50 o 2 o re n a yy 100 150 200 Coordenadas em Proje o UTM zona 25S Datum WGS 1984 250 300 350 400 450 500 280 000 270 000 250 000 2601000 Figura 5 Localiza o das malhas utilizadas nos modelos de propaga o das ondas Figure 5 Location of grids used in the wave propagation models Na Figura 6 est o representadas as rosetas direcionais das ondas separadas por esta es do ano ou seja ver o dezembro janeiro e f
147. AEA ISSN 1516 6481 13 1 71 103 Universidade Federal do Para Bel m PA Brasil Dispon vel on line em __http www periodicos ufpa br index php nen article view 448 695 Pimentel C J V Dam zio L C Gon alves W Ribeiro G M 2013 Delimita o das hinterlands dos portos capixabas por 275 meio de um sistema de informa es geogr ficas 13p XXXIII Encontro Nacional de Engenharia de Produ o 2013 Anais eletr nicos Salvador BA Brasil Dispon vel on line em http www abepro org br biblioteca enegep2013 TN WIC 183 046 2 2226 pdf Repezza A P Santos R B Peixoto A R Guimaraes G Porto G Einstein R 2012 An lise de stakeholders e cadeia de valor para formula o estrat gica da apex brasil 44p V Con gresso CONSAD de Gest o P blica 2012 Bras lia DF Brasil Dispon vel on line em http consadnacional org br wp content uploads 2013 05 084 AN C3 8 1 LISE DE STAKEHOLDERS E CADEIA DE VALOR PARA FORMULA C3 87 C3 830 ESTRAT C3 89GICA DA APEX BRASIL pdf Ribeiro M O A Fabr N N Batista V S 2006 O conhe cimento ecol gico tradicional dos pescadores de bagres Con tribui o para o manejo da pesca no sistema solim es Ama zonas 13p VII Congresso Latino Americano de sociologia Rural Quito Pichincha Equador Dispon vel on line em https Awww academia edu 2249010 0 CONHECIMENTO ECOLO GICO TRADICIONAL DOS PESCADORES DE BAGRES CONTRI BUICAO PARA O MA
148. Ambiente Lista de Portos com LO 2013 pdf ANTAQ 2014 Boletim anual de movimenta o de cargas 2013 An lise da movimenta o de cargas nos portos organizados e terminais de uso privado 34p Ag ncia Nacional de Transportes Aquavi rios ANTAQ Bras lia DF Brasil Dispon vel on line em http www antag gov br Portal Anuarios Anuario2013 Tabelas AnaliseMovimentacaoPortuaria pdf Chircop A E Linden O 2006 Places of Refuge for Ships Emerging Environmental Concerns of a Maritime Custom 557p Martinus Nijhoff Leiden Netherlands Boston MA U S A ISBN 978 9004149526 Cunha I A 2006 Fronteiras da gest o os conflitos ambientais das atividades portu rias Revista de Administra o Publica 40 6 1019 1049 DOI 10 1590 8S0034 76122006000600005 Cunha I A 2008 Politica ambiental negocia o de conflitos e sustentabilidade 297p Leopoldianum Santos SP Brasil Dis ponivel online em http www unisantos br edul public pdf politi caam biental pdf Cunha I A Fredo A C Aquiar M A F 2006 Gest o ambiental e competitividade dos portos negociando uma agenda Anais do em http www aapa ports org XII SIMPEP Simp sio de Engenharia de Produ o n p 11p Bauru SP Brasil Dispon vel on line em http www simpep feb unesp br anais anais 13 artigos 239 pdf ESPO 2003 Environmental Code of Practice 36p European Sea Ports Organisation ESPO Brussels Belgium Dispon vel
149. BRASIL 1953 2010 384000 392000 294000 Col nia de Pescadores Z3 392000 396000 Laguna dos Patos 388000 Legenda Canais Fluviais 2010 a Segmento sem altera o Linha de Costa Lagunar 2010 Segmento com recuo de area 392000 Linha de Costa Lagunar 1953 EO Segmento com avan o de rea 394000 Fonte Mapa Comparativo da Linha de Costa 1953 2010 Organiza o Tatiane Delamare Dados de 2010 noi epa pa raph imagens do sensor AVNIR 2 Resolu o espacial de 10 metros Wagens 182 163 e 164 Ano de 2010 LEAGEF UFPel A d M UFPel A 3 ncia CAT 0p 78 BN UFPA Sistema de Coordenadas UTM metros Proje o Universal Transversa de Mercartor Fuso 22S Datum Sirgas 2000 Figura 6 Mapa Comparativo da Linha de Costa da Col nia de Pescadores Z3 Pelotas RS Brasil 1953 2010 Fonte DELAMARE T O Figure 6 ComparativeMapofthe Z3 Fishing Village Coastline Pelotas RS Brasil 1953 2010 Source DELAMARE TO J nos segmentos 4 5 6 7 e 8 o avan o da linha de costa foi desencadeado sobretudo pelo sistema de ater ramentos antropog nicos organizados para a expans o do aglomerado urbano da Col nia Z3 Figura 7 As mudan as foram significativas e transformaram as ca racter sticas espaciais da linha de costa onde no cen rio de 1953 ocorria uma reentr ncia No cen rio de 2010 a reentr ncia foi descaracterizada para a constru o de um atraca
150. Batista et al 2011 aqui a estima o dos indicadores directamente baseada nas respostas dos utentes O exerc cio desenvolvido atrav s de inqu ritos e inclui o registo de informa es e opini es dos pescadores com licen a para pescar no PMLS presente trabalho e as percep es de outros utentes do PMLS sobre os mesmos temas Stratoudakis 155 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 153 166 2015 et al 2015 O objectivo geral do conjunto destes tra balhos apoiar a avalia o da efic cia de gest o no processo da primeira revis o do plano de ordenamento do PMLS com base em metodologias participativas por isto ambos os documentos est o escritos em Por tugu s e submetidos numa revista com livre acesso on line 2 Materiais e M todos O desenvolvimento desta metodologia no mbito do projecto MAIA teve um objectivo duplo primeiro apoiar a avalia o de efic cia de planos de gest o em AMPs isoladas atrav s do contacto repetido no tempo com um painel de informantes ver Yasu et al 2010 para exemplo deste tipo de estudo longitudinal e Pomeroy et al 2005 para o racioc nio subjacente a avalia es de efic cia de planos de gest o segundo potenciar estudos comparativos entre sistemas atrav s da observa o de padr es de semelhan as e diferen as na interac o pequena pesca AMP em diferentes reas ver Jentoft et al 2012 para exemplo des
151. C A F 2008 Territ rio em disputa Santu rio ou fil o tur stico imobili rio A Praia Brava de Itaja SC n p 13p IV Encontro Nacional da ANPPAS Associa o Nacional de P s Gradua o e Pesquisa em Ambiente e Sociedade ANPPAS S o Paulo SP Brasil Dispon vel on line em http www anppas org br encontro4 cd ARQUIVOS GT 16 837 550 200805 18223030 pdf Silva G A 1997 Turismo de Massas e Urbaniza o Tur stica no Litoral Atl ntico Sul da Am rica Latina O Desenvolvimento de uma Rede de Cidades Tur sticas Balne rias a Partir do Turismo Argentino de Ver o 113p Disserta o de Mestrado Uni versidade Federal do Rio de Janeiro RJ Brasil Dispon vel on line em http www ippur ufrj br download pub GerardoA lbertoSilva pdf Tejada M Navas F Malvarez G Kruse E 2009 Indicadores espaciales para el estudio de la artificializacion y la resiliencia en la costa de Buenos Aires Argentina In J Mas Pla amp G M eds Gesti n Ambiental Integrada de Areas Costeras pp 265 278 Rubes Barcelona CT Espanha ISBN 978 8449701221 Tribunal de Justi a de Santa Catarina 2008 A o Direta de Inconstitucionalidade Lei complementar n 144 2008 do muni cipio de Itaja que alterou o plano diretor de gest o e desen volvimento territorial com institui o de normas para o zoneamento parcelamento e uso do solo urbano Processo legis lativo n o submetido participa o popular Tribunal
152. Catalog ID 1010010007A5C409 Rodrigo Randow de Freitas 2014 10 Boa Vista2 11 Quadrado 12 Barreiras 13 Balsa o 2 2 o E 2 a Escala 6 43Km Sensor QBo2 BAND INFO Concei o da Barra Oceano Atl ntico Pedra D gua Guriri sastm 2 AS 20 S a q em cm vm is o js uy an Sn bm mt e 39 49 45 0 39 43 010 Figura 3 rea pesqueira da comunidade de Pedra D gua Figure 3 Pedra D gua community fishing area 272 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 265 275 2015 Para melhor entender o setor e identificar esses pontos elaborou se a matriz SWOT Figura 4 Analisando o ambiente interno verificou se que as principais for as competitivas s o a variedade e a abund ncia dos recur sos naturais pois pode se pescar diversas esp cies de peixes no Rio S o Mateus e a experi ncia e o conheci mento dos pescadores em rela o s reas de pesquei ros utiliza o dos petrechos de pesca e a temporada de cada esp cie Sendo que a pesquisa apontou que a desuni o a baixa escolaridade dos pescadores a pesca predat ria e a falta de uma estrutura de apoio pesca como uma f brica de gelo loja de pesca e cais est o entre as principais fraquezas Em se tratando do ambiente externo constatou se que as importantes oportunidades s o a valoriza o e o au mento da demanda dos produtos da pesca a utiliza o das novas tecn
153. Ci ncias Humanas Letras e Artes Departamento de Ci ncias Sociais Natal RN Brasil N o publicado Martinez C Quezada M Rubio P 2011 Historical changes in the shoreline and littoral processes on a headland bay beach in central Chile Geomorphology 135 1 2 80 96 DOI 10 1016 j geomorph 2011 07 027 Medellin G Medina R Falqu s A Gonzalez M 2008 Coastline sand waves on a low energy beach at El Puntal spit Spain Marine Geology 250 3 4 143 156 DOI 10 1016 J margeo 2007 11 011 MMA 1997 Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro II n p Bras lia DF Brasil Dispon vel em http www mma gov br estruturas orla arquivos pngc2 pdf MMA 2006 Projeto orla fundamentos para gest o integrada 2 ed 74p Minist rio do Meio Ambiente MMA Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o Bras lia DF Brasil ISBN 8577380297 Dispon vel on line em http www planejamen to gov br secretarias upload Arquivos spu publicacao 081021 PUB Pro jOrla_fundamentos pdf 150 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 135 151 2015 Moraes A C R 1994 Meio ambiente e ci ncias humanas Hucitec 161p S o Paulo Brasil ISBN 85 271 0272 2 Oliveira M org 2013 Di logos Brasil Espanha Sistema de Modelagem Costeira 72p Instituto Ambiental Brasil Sustent vel IABS Ag ncia Espanhola de Coopera o Internacional para o De
154. ESB 2011 n uticas e praia M todo para banho probabil stico Conflito com Sem Com Mosaico IF PPMA 2001 M todo interesses de UC s restri o restri o IBAMA 2007 determin stico Log stico Unidades de Proximidade Pr ximo Distante Imagens Google Earth CETESB 2011 M todo beneficiamento probabil stico Mercado Proximidade Pr ximo Distante Imagens Google Earth CETESB 2011 M todo consumidor probabil stico didade excluindo reas estuarinas com bancos de areia ou baixios que aliados varia o de mar difi culta a navega o Desta forma manter estas reas livres de estruturas fixas ou flutuantes extrema mente importante Atrav s dos dados bati m tricos definiu se os locais com maior profundidade de 5 a 20 metros que originou as rotas de navega o Com a defini o de um buffer de 100 metros produziu se o Mapa de conflito com rotas de navega o 2 3 5 Estruturas n uticas e praia para banho Foram consideradas estruturas n uticas trapiches rampas portos entrepostos pesqueiros Como praia 281 para banho considerou se os locais frequentados por banhistas 2 3 6 Conflitos com Unidades de Conserva o Na regi o de estudo existe um mosaico de Unidades de Conserva o predominantemente de uso sustent vel Apesar dos usos destas Unidades estarem previstos no SNUC Sistema Nacional de Unidades de Conserva o Lei n 9 985 de 2000 SNUC 2000 que permite o uso sustent vel de
155. Environmental Protection Reports and Studies n 69 International Atomic Energy Agency Vienna Austria Dis ponivel on line em http www gesamp org publications publication displaypages rs69 Giap D H Yi Y Yakupitiyage A 2005 GIS for land eva luation for shrimp farming in Haiphong of Vietnam Ocean Co ast Manage 48 1 51 63 DOI 10 1016 j ocecoaman 2004 11 003 Gianuca K S Tagliani C R A 2012 An lise em um Sistema de Informa o Geogr fica SIG das altera es na paisagem em ambientes adjacentes a plantios de pinus no Distrito do Estreito munic pio de S o Jos do Norte Brasil Revista de Gest o Cos teira Integrada 12 1 43 55 DOI 10 5894 rgci2 85 Gowing J Ocampo Thomason P 2007 Exploratory analysis of the comparative environmental costs of shrimp farming and rice farming in coastal areas Jn D M Bartley C Brug re D Soto P Gerber amp B Harvey B eds Comparative assessment of the environmental costs of aquaculture and other food pro duction sectors methods for meaningful comparisons pp 201 220 FAO Food and Agriculture Organization of the United Nations Rome Italia ISBN 978 9251058633 Disponivel on line em ftp ftp fao org docrep fao 010 a1445e al445e pdf Hossain M S Chowdhury S R Das N G Rahaman M M 2007 Multi criteria evaluation approach to GIS based land suitability classification for tilapia farming in Bangladesh 4 quaculture Internat
156. Figura 7 cujos tra ados s o importantes para indicar o n o uso dessas reas para cultivos 283 Colla o et al 2015 Figura 4 Mapa de salinidade do estuario considerando as faixas de adequabilidade para o cultivo do Bijupir Figure 4 Salinity map of the estuary whereas the suitability for cultivation of Cobia Figura 5 Mapa de temperatura do estu rio considerando as faixas de adequabilidade para o cultivo de Bijupir Figure 5 Temperature map of the estuary whereas the suitability for growing Cobia Utilizando a presen a de estruturas n uticas e as reas destinadas para banho obteve se o mapa de conflitos com estes usos Figura 8 indicando que o cultivo pode ocorrer em todo estu rio exceto onde h n cleos urbanizados A sobreposi o dos 2 mapas indicativos de conflitos presen a de estruturas n uticas praias utilizadas para banho e rotas de navega o gerou o mapa de conflitos de uso Figura 9 importante para a defini o das reas que n o devem ser utilizadas em cultivos Esse mapa demonstra que toda rea costeira assim como o estu rio prop cio para o cultivo de Bijupir exceto onde h n cleos urbanizados Os potenciais conflitos os quais podem haver com as Unidades de Conserva o resultou no mapa de conflito com iteresses das Unidades de conserva o Figura 10 que indicou a impossibilidade de uso das reas no entorno das ilhas que comp em a Esta o Ecol gi
157. INHA DE COSTA E HIDROGRAFIA DA COL NIA DE PESCADORES Z3 PELOTAS RS BRASIL 1953 2010 Organiza o Tatiane Delamare Fonte Mapa de 1953 Fotografia a rea do ano de 1953 Escala 1 40 000 Faixa 13 Imagens 182 183 e 184 Ag ncia Lagos Mirim UFPel Fonte Mapa de 2010 Imagens do sensor AVNIR 2 Resol l de 10 metros Ano de 2010 LEAGEF UFPel Sistema de Coordenadas UTM metros Proje o Universal Transversa de Mercartor Fuso 228 Datum Sirgas 2000 383000 190000 382000 mo 396000 Legenda A i reas de vegeta o natural e reas antr picas Aqua tact n o agricolas g coberturas da terra regionais BEBO Forma o de Influ ncia Fluvio Lacustre Canais Fluviais E rea Urbana Corpos de gua Continentais Campestre EE Floresta Linha de Costa Lagunar Area de Transi o Faixa de Praia Figura 2 Mapa de Cobertura e Uso da Terra associado ao Mapa Morfohidrogr fico da Col nia de Pescadores Z3 1953 2010 Figure 2 Land use cover Map associated to the Morphohydrographic Map of the Z3 Fishing Village 1953 2010 Mudan a da Cobertura e Uso da Terra na Col nia de Pescadores Z3 Pelotas RS Forma o sob rea de Campestre Florestal rea Urbana Influ ncia gua Corpos de Transi o Continentais Fl vio Lacustre aus 157 1 002 22 m2010 002 034 3 76 wu Percentual i 98 72 i 1 600 69 37 Figura 3 Din mi
158. Italia km 8 S N Campus Carreiros Rio Grande RS CEP 96201 900 Brasil e mails Louren o lt andreia vigolo gmail com gt Asmus lt docasmus furg br gt Submission 8 MAR 2014 Peer review 10 MAY 2014 Revised 27 AUG 2014 Accepted 21 OCT 2014 Available on line 24 OCT 2014 2 CIMA v Centro de Investiga o Marinha e Ambiental UNIVERSIDADE DO ALGARVE UNIVALI Louren o amp Asmus 2015 rate the information gathered during the research Finally based on this analysis the paper describes the weaknesses chal lenges and potential of port environmental management at the Port of Rio Grande which can allow support to decision making at the local level and at the same time to contribute to the improvements of environmental management processes in other Brazilian ports Keywords coastal management qualitative analysis environmental management coastal zone policies 1 Introdu o As opera es portu rias mesmo sendo consideradas atividades de car ter estrat gico e indispens vel para o desenvolvimento econ mico e social n o est o isentas de implica es ambientais Nesse caso a exist ncia dos portos est necessariamente atrelada s condi es do ambiente no qual est o inseridos Tal atividade envolve tanto estruturas quanto processos complexos e ao mesmo tempo em que os portos foram e t m sido con sequ ncia do desenvolvimento e globaliza o funcio nando como promotores do mesmo as dimens es a
159. J Brasil ISBN 978 8524042812 Dispon vel on line em http biblioteca ibge gov br index php biblioteca catalogo view detalhes amp id 264529 IBGE 2013b Manual T cnico de Uso da Terra 171p Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE Manuais T cnicos em Geoci ncias Rio de Janeiro RJ Brasil ISBN 978 85 240 4307 9 Dispon vel on line em ftp geoftp ibge gov br documentos recursos naturais manuais tecnicos manual uso da terra pdf Marino M T R D Freire G S S 2013 An lise da evolu o da linha de costa entre as Praias do Futuro e Porto das Dunas Regi o Metropolitana de Fortaleza RMF estado do Cear Brasil Revista da Gest o Costeira Integrada 13 1 113 129 DOI 10 5894 rgci3 73 Moraes A C R 2007 Contribui es para a gest o da zona costeira do Brasil elementos para uma geografia do litoral brasileiro 232p Annablume S o Paulo SP Brasil ISBN 978 85 7419 677 0 Dispon vel on line em http goo gl hAaQve Rambo B 1994 4 fisionomia do Rio Grande do Sul ensaio de monografia natural 473p Editora UNISINOS S o Leopoldo RS Brasil ISBN 978 8585580117 Sato S E Cunha C M L 2013 Carta de unidades geoam bientais do munic pio de Itanha m S o Paulo Brasil Revista da Gest o Costeira Integrada 13 3 329 342 DOI 10 5894 rgci409 Schafer A E 2009 Atlas socioambiental municipios de Mos tardas Tavares S o Jos do Norte e Santa Vit ria
160. LS knowledge and its dissemination were counterbalanced by a perceived deterioration in the ability of excluded fishers to maintain a living related to fishing and the attraction of fishing as employment for youth This contrast is also detected when comparing the distribution of replies to 5 socioeconomic and governance questions identically phrased with respect to fishers and other users on two issues earnings and management solutions the same group of respondents considered that the evolution in the last 4 5 years was significantly better for other users than for fishers although no significant difference was found in the evolution of group conflicts with the MPA managing authority Variation in replies was detected among user categories mainly in ecological issues while sig nificant differences between the replies of optimists and others were only found in 6 questions PMLS acceptance by fishers other users and local community attraction of fishing as employment for youth coverage by brown macroalgae and sightings of seabirds and marine mammals Comparing these results with those of the inquiry to PMLS fishers Stratoudakis et al 2015 there is a prevalence of a divergence in perceptions for ecological issues with PMLS fishers not detecting the improve ments perceived by other users and a convergence in socioeconomic and governance issues both those indicating improve ment and those indicating deterioration The joint objective of th
161. Log stico Figura 6 para avaliar as reas onde existem estruturas de apoio que beneficiariam a maricultura como uma atividade eco n mica 3 1 7 Mapa de potencial para a maricultura Finalizando as localidades produtoras de ostras da re gi o estuarina de Canan ia foram contrapostas com o mapa de potencial para a maricultura no estu rio com nfase no cultivo de ostras Figura 7 demonstrando que das vinte localidades produtoras de ostras mapea das por Campolim e Machado 1997 cinco est o em local inapropriado Figura 8 ao serem considerados a presen a de contamina o microbiol gica conflitos com outras atividades e a dist ncia do centro comercial do munic pio Cabe ressaltar que a comunidade do Ma ruj apesar da alta qualidade ambiental da rea est distante do centro comercial consumidor e dentro do Parque Estadual da Ilha do Cardoso 202 Revista de Gest o Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 193 207 2015 ave Mapa de Potencial para a maricultura no estuario de Canan ia SP Unie rurc es foste Dom Cotogr fca SIG 28 C01 Figura 7 Mapa de Potencial para a maricultura com nfase ao cultivo de ostras Figure 7 Map of Potential for mariculture with emphasis on the cultivation of oysters 4 Discuss o Este trabalho analisou vari veis ambientais socioeco n micas al m de log sticas utilizando SIG para eleger as reas prop cias para o cul
162. MA Bras lia DF Brasil Dispon vel on line em http www ibama gov br licenciamento index php Kitzmann D I S Asmus M L 2006 Gest o ambiental portu ria Desafios e possibilidades Revista de Administra o P blica 40 6 1041 1060 DOI 10 1590 S0034 76122006000600 006 Koehler P H W Asmus M L 2010 Gest o ambiental integrada em portos organizados uma an lise baseada no caso do porto de Rio Grande RS Brasil Revista da Gest o Cos teira Integrada 10 2 53 67 DOI 10 5894 rgcil71 Louren o A V 2012 Diretrizes para um Plano de Gest o Ambiental Portu rio contextualizado nos est gios do Ciclo do GCI Estudo de caso no Porto do Rio Grande 181p FURG Rio Grande RS Brasil Dispon vel on line em http repositorio furg br 8080 handle 1 4019 Porto M M 2011 Portos e o desenvolvimento 208p Adua neiras S o Paulo SP Brasil ISBN 8587364588 Porto M M Teixeira S G 2002 Portos e Meio Ambiente 227p Aduaneiras S o Paulo SP Brasil ISBN 8571293031 Ramires J C L Pess a V L S 2009 Geografia e Pesquisa Qualitativa nas trilhas da investiga o cient fica 543p Assis Editora Uberl ndia MG Brasil ISBN 978 8562192104 SUPRG 2012 Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto de Rio Grande 11p Superintend ncia do Porto do Rio Grande SUPRG Rio Grande RS Brasil Dispon vel on line em http www portoriogrande com br site estrutura zoneament
163. MA FEPAM a fim de avan ar no processo de licenciamento nico integrado Podem ser solicitadas por exemplo condicionantes padr o para todos os empreendimentos que estariam adequa damente em paralelo com a Licen a de Opera o LO 003 97 do Porto Organizado Essa cadeia de a es s poss vel com a participa o efetiva de todas as insta la es portu rias e empreendimentos em uma base comum hoje representada pelo CGAPRG A exist ncia de condicionantes em comum ou seja condicionantes Situa o ocorrida em ltima inst ncia at a renova o da Licen a de Opera o com base em Parecer T cnico emitido pelo IBAMA Ibama 2013 estabelecidas em todas as licen as das instala es do Porto Organizado permite e facilita que as a es sejam articuladas e a gest o ambiental do Porto Organizado lance m o de a es congruentes entre si Louren o 2012 E importante salientar que embora um instrumento extremamente importante para a gest o ambiental do porto a Licen a de Opera o n o pode ser entendida como meramente cartorial Ou seja n o se deve garantir apenas o cumprimento burocr tico das condi cionantes mas sim a real efetiva o dos processos de gest o a implementa o das mesmas Existem dois tipos de gest o ambiental no contexto portu rio a pri vada e a p blica A gest o ambiental privada diz res peito principalmente a processos envolvendo certi fica es nacionais e inter
164. N 0104 7809 36 4 541 547 S o Paulo Brasil Dis ponivel em http www saocamilo sp br pdf mundo saude 97 01 pdf Barbieri E Cavalheiro F 1999 Impactos nos microclimas da Ilha Comprida decorrentes da retirada da vegeta o Boletim Paulista de Geografia ISSN 0006 6079 76 1 67 84 Asso cia o Paulista de Geografia S o Paulo SP Brasil Barbieri E Marques H L A Bondioli A C Campolim M B Ferrarini A T 2014 Concentra es do nitrog nio amoniacal nitrito e nitrato em reas de engorda de ostras no munic pio de Cananeia SP O Mundo da Sa de 38 1 105 115 DOI 10 15343 0104 7809 20143801105115 Barros D Barbieri E 2012 An lise da ocorr ncia de metais Ni Zn Cu Pb e Cd em ostras Crassostrea brasiliana e sedimentos coletados no Estu rio de Canan ia SP Brasil O Mundo da Sa de ISSN 0104 7809 36 4 635 642 Centro Universit rio S o Camilo S o Paulo SP Brasil Dispon vel on line em http www saocamilo sp br pdf mundo saude 97 13 pdf Bezerra T R Q Duarte C C Domingues E C Hamilton S Cavalli R O 2011 Uso de sistemas de informa o geogr fica na defini o de reas prop cias para a piscicultura marinha Anais XV Simp sio Brasileiro de Sensoriamento Remoto SBSR Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE Curitiba PR Brasil Brandini F P Silva A S Poca K R Veiga F A Dalallana R M 2007 Bases conceituais e log sticas de cult
165. N 2014 Peer review 19 JUL 2014 Revised 5 SEP 2014 Accepted 26 NOV 2014 Available on line 3 DEC 2014 This article contains supporting information online at http www aprh pt rgci pdf rgci 527 Collaco SuplMat CIMA wWw Centro de Investiga o Marinha e Ambiental UNIVERSIDADE DO ALGARVE UNIVALI Colla o et al 2015 organized into a manager geographic database These data were then analyzed using geostatistical interpolation analysis of distance and density analysis allowing a favorable or ideal definition for areas of cultivation of oyster Crassostrea brasiliana After this procedure the following maps were drawn map of environmental navigation routes map of conflicting uses map of conflicts with the interests of the conservation units social economic map logistic map map of potential form ariculture In preparing Geographical Database the environmental socialeconomic and logistic were taken into consideration The study pointed out areas conductive to the cultivation with good quality of water which are not yet exploredby the activities that can be used for mariculture This work developed a structure of geographic database which will be available to decision makers and shellfishermen in the region which may be updated when new data become available Keywords GIS S o Paulo mariculture oyster farm coastal management 1 Introdu o A produ o pesqueira mundial encontra se estabilizada e o decl nio observado nos
166. NEJO DA PESCA NO SISTEMA SOLIMOES Rocha K S Silva R V Freitas R R 2012 Uma an lise da percep o ambiental e transforma o socioecon mica de uma comunidade de pescadores artesanais em regi o estuarina no sudeste do Brasil Revista de Gest o Costeira Integrada 12 4 535 543 DOI 10 5894 rgci388 Rosa M F M Mattos U A O 2010 A sa de e os riscos dos pescadores e catadores de caranguejo da Ba a de Guanabara Ci ncia amp Sa de Coletiva 15 supl 1 1543 1552 DOI 10 1590 S1413 81232010000700066 Sabbag O J Rozales R R Tarsitana M A A Silveira A N 2007 An lise econ mica da produ o de til pias Oreochromis nilo ticus em um modelo de propriedade associativista em Ilha Sol teira SP Custos e agroneg cio on line ISSN 1808 2882 3 2 86 100 Instituto Brasileiro de Informa o em Ci ncia e Tecnologia IBICT Recife PE Brasil Dispon vel on line em http www custoseagronegocioonline com br numero2v3 analise 20ec onomica pdf Silva A F 2010 A Pesca artesanal como arte e como significado cultural o caso potiguar ACTA Geogr fica 4 8 58 65 DOI 10 5654 actageo2010 0408 0005 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 277 289 2015 Revista de Journal of Integrated GESTAO COSTEIRA Inte grada COSTAL ZONE MANAGEMENT http Aw ww aprh pt rgci pdf rgci 538 Collaco pdf DOI 10 5894 rgci538 Cultivo de Bijupir R
167. Polui o Informa es de Suporte III e IV Cada matriz mapa raster foi normalizada em valores entre 0 e 1 em que 1 de maior potencial e 0 de menor potencial e posteriormente foi gerada uma matriz que obedeceu s propor es registradas na Figura 2 Consi derou se Polui o as reas com contamina o por coli formes termotolerantes e Potencial de Polui o os pon tos com atividades de marina sa das de esgoto e povo amentos Dessa forma a polui o teve um peso maior na an lise final por j estar de alguma forma presente no ambiente e representar risco maricultura O Mapa de Polui o foi gerado atrav s do m todo de interpola o inverso da dist ncia ponderada IDW a Forte Base Catog dka SG RE DT partir da m dia dos valores de contagens de coliformes termotolerantes da localiza o de marinhas das sa das de esgoto e dos povoamentos observados em amostras de gua coletadas em 2012 atrav s de monitoramento realizado pelo Instituto de Pesca em 10 pontos distintos na rea de estudo Tabela 2 A presen a de atividades potencialmente poluidoras na rea pode representar risco maricultura Sendo assim quanto maior a dist ncia desses pontos menor a proba bilidade de contamina o no caso de algum tipo de acidente Foram mapeados trapiches rampas e portos a partir de imagens do Google Earth e tamb m foram utilizados dados do levantamento de estruturas n uticas realizado pela Ag
168. Ponta Negra Beach RN Brazil using SMC Brasil and its contribution to coastal management For effective planning and management of the coastline from the implementation of engineering projects to contain erosion to the maintenance of the coastline it is imperative to understand the hydrodynamic forces that influence coastal morphodynamics especially wave climate In Brazil instrumental data collection of waves on a large scale systematically and in long and continuous time series is still challenging Aiming fill this gap some countries have developed methodologies which use numeric models involve the reanalysis of previous data and perform downscaling in order to generate wave databases One of these databases was proposed by the University of Cantabria Spain and was used by SMC Brasil which aims to use the database tools and methodology to improve the management of the Brazilian coast This study used this database to analyze wave climate of coastal region of Ponta Negra beach located in Natal northeast Brazil Ponta Negra beach is important because of its fame for tourism and because it is a driving force behind the urban growth in this area The wave climate was analyzed here as a basis of the beach erosion dynamics study in the region as well as to develop a contribution to the management of public policy regarding seafront construction Ponta Negra beach is a headland bay beach located in the eastern sector of Rio Grande do Norte state It is
169. S has shown itself capable of contributing effectively facilitating potential shell fishermen and manager decision making Key words GIS coastal management mariculture cobia Rachycentron canadum 1 Introdu o A produ o mundial de pescado em 2009 segundo FAO 2010 atingiu um volume de 145 1 milh es de toneladas A maricultura correspondeu a 13 8 e a pesca extrativista marinha a 55 deste total O relat rio indicou ainda um crescimento de 17 da maricultura na ltima d cada Paralelamente a pesca extrativista teve um decr scimo de 5 com a maioria dos estoques pesqueiros tradicionais em decl nio A causa principal desta queda ocorre em virtude da sobrepesca e da destrui o dos habitats em decorr ncia da expans o das atividades antr picas na zona costeira A sobrepesca vem atuando em n veis insustent veis Pauly et al 2002 2013 enquanto os habitats vem sendo degradados por v rios interesses econ micos Peixe a principal fonte de prote na para 17 da popula o mundial FAO 2013 Com o crescimento populacional aliado ao decl nio dos estoques pesquei ros estima se que haver aumento de empreendimentos de aquacultura no mercado futuro A ind stria pes queira tamb m acredita na maricultura como substituto em potencial de seus lucros Segundo Brandini et al 2007 milh es de d lares tem sido investidos na produ o de algas peixes e outros frutos do mar utilizando tecnologia em escala com
170. Segundo os pescadores os principais fatores que preju dicam a atividade pesqueira local s o pesca predat ria 11 contamina o por uso de agrot xicos e polui o do rio S o Mateus 13 falta de fiscaliza o da pr pria comunidade 11 barcos advindos de outros locais 11 dentre outros mencionados Com isso h a necessidade de a es emergenciais para a revers o desse quadro como por exemplo reconstitui o das matas ciliares maior fiscaliza o monitoramento da gua inclus o do pescador nas pol ticas p blicas por meio da APESAM e a cria o destas Em rela o ao grupo de distribui o e comercializa o h quatro peixarias e um restaurante dentre os quais dois propriet rios de peixarias e um de restaurante foram entrevistados Os propriet rios dessas duas peixa rias s o intermedi rios O mesmo foi observado em Arraial do Cabo Rio de Janeiro Mendon a et al 2010 ou seja os propriet rios veem essa atividade como uma fonte de renda complementar Em se tra tando do intermedi rio ele de grande import ncia para a comunidade pesqueira de Pedra D gua pois a produ o escoada para outras regi es por meio desse elo Por m a elimina o do intermedi rio pode gerar mais lucro para o pescador e maior renda para a comu nidade A grande import ncia dada aos intermedi rios ocorre devido principalmente falta de investimento divul ga o e incentivo por parte das autoridade
171. Serer e reer Se vP e http www aprh pt rgci RIBS LS BA 7 IN z E T al Se A Ai A ry LZ x o RA d VA pe e a SENT L N X 2X WS AN q PA X ISSN 1646 8872 Revista de GESTAO COSTEIRA INTEGRADA ASSOCIAGAO PORTUGUESA DOS RECURSOS H DRICOS Revista de Gest o Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management Volume 15 Issue 2 June 2015 Editorial Board J Alveirinho Dias Monica F Costa Ulisses M Azeiteiro Tomasz Boski Editor in Chief Associate Editor Associate Editor Advisor Editor lt jdias ualg pt gt lt mfc ufpe br gt lt ulisses Quab pt gt lt tboski ualg pt gt J Antunes do Carmo Marcus Polette Deputy Editor APRH Deputy Editor UNIVALI lt jsacarmo dec uc pt gt lt mpolette univali br gt RGCI JICZM ISSN 1646 8972 is published quaterly by an editorial pool conmposed by APRH CIMA and UNIVALI Correspondence rgci editor gmail com Publishers APRH CIMA UNIVALI Secretariat J A Dias CIMA Ana Est vao APRH Formatting and pagination Ana Gomes CIMA A Silva CIMA J A Dias CIMA web page Andr Cardoso SciELO DTD markup Ricardo Jos Basilio CIMA Design da capa Cover design Flatland Design ISSN 1646 8872 Revista de Journal of Integrated COSTAL ZONE MANAGEMENT GEST O COSTEIRA Integrada ISSN 1646 8872 Revista de Gest o Costeira Integrada Journal o
172. Souto M V S 2011 Metodologia geod sica para levantamento de linha de costa e modelagem digital de eleva o de praias arenosas em estudos de precis o de geomorfologia e din mica costeira Revista Brasileira de Cartografia ISSN 1808 0936 63 5 663 681 Sociedade Bra sileira de Cartografia Geod sia Fotogrametria e Sensoriamento Remoto Rio de Janeiro RJ Brasil Dispon vel on line em http www lsie unb br rbc index php rbc article view 415 402 SMC Brasil 2014a Sistema de Modelagem Costeira do Brasil Web page Instituto de Hidr ulica Ambiental Universidad de Cantabria Santander Espanha http smcbrasil ihcantabria com SMC Brasil 2014a Documento tem tico de Ondas 155p Instituto de Hidr ulica Ambiental Universidad de Cantabria Santander Espanha Dispon vel on line em http smcbrasil ihcantabria com wp content uploads 2013 06 Documento_Tematico_de_Ondas pdf Sterl A Komen G Cotton P 1998 Fifteen years of global wave hindcasts using winds from the European centre for medium range weather forecast reanalysis validating the reanalyzed winds and assessing the wave climate Journal of Geophysical Research 103 C3 5477 5492 DOI 10 1029 97JC0343 1 Sterl A Komen G Cotton P 1998 Fifteen years of global wave hindcasts using winds from the European centre for medium range weather forecast reanalysis validating the reanalyzed winds and assessing the wave climate Journal of Geoph
173. Village in Pelotas RS Brazil Abstract The formation of these lagoon bodies started in the Tertiary period with the first cycles of sea advances and retreats resulting from glaciations which rework on the sediments of the continental shelf leading to the formation of sandy barriers which iso lated the flooded continental area forming a new coastline with the predominance of fluvio lacustrine morphodynamics The lagoon coastal zones as well as the sea ones are submitted to an intense process of spatial occupation and the environmental Corresponding author to whom correspondence should be addressed Universidade Federal de Pelotas Instituto de Ci ncias Humanas ICH UFPel Laborat rio de Estudos Aplicados em Geografia Fisica LEAGEF Rua Alberto Rosa 154 sala 105 Centro Pelotas RS 96010 770 Brasil e mails Delamare lt tatianesvp hotmail com gt Simon lt adriano simon ufpel edu br gt b Universidade Federal do Rio Grande FURG Instituto de Ci ncias Humanas e da Informa o ICHI FURG Avenida It lia km 8 Carreiros 96201 900 Rio Grande RS Brasil e mail lt s e sato furg br gt Submission 8 AGO 2014 Peer review 11 SEP 2014 Revised 13 OCT 2014 Accepted 13 FEB 2015 Available on line 16 FEB 2015 This article contains supporting information online at http www aprh pt rgci pdf rgci 543_Delamare_ SupInf pdf gt CIMA v Centro de Investiga o Marinha e Ambiental UNIVERSIDADE DO ALGARVE UNIVALI
174. W Vincent C L 1985 Similarity of the wind wave spectrum in finite depth water Journal of Geophysical Research 90 C1 975 986 1985 DOI 10 1029 JC090iC01p00975 Caires S Sterl A 2005a 100 year return value estimates for ocean wind speed and significant wave height from the era 40 data Journal of Climate 18 7 1032 1048 DOI 10 1175 JCLI 3312 1 Caires S Sterl A 2005b A new non parametric method to correct model data application to significant wave height from the ERA 40 reanalysis Journal of Atmospheric and Oceanic Technology 22 4 443 459 DOI 10 1175 JTECH1707 1 Camus P 2009 Metodologias para la definici n del clima maritimo en aguas profundas y someras Aplicaciones en el corto medio y largo plazo 270p Tese de doutorado Universidad de Cantabria Santander Espanha N o Publicado Camus P Mendez F J Medina R Cofifio A S 201la Analysis of clustering and selection algorithms for the study of multivariate wave climate Coastal Engineering 58 6 453 462 DOI 10 1016 j coastaleng 2011 02 003 Camus P Mendez F J Medina R 2011b A hybrid efficient method to downscale wave climate to coastal areas Coastal Engineering 58 9 851 862 DOI 10 1016 j coastaleng 2011 05 007 Camus P Mendez F J Medina R Tomas A Izaguirre C 2013 High resolution downscaled ocean waves DOW reanalysis in coastal areas Coastal Engineering 72 56 68 DOI 10 1016 j coastalen
175. W contou se com os campos de vento da rean lise global NCEP NCAR a 10 metros de altura A resolu o espa cial de 1 9 x 1 9 e temporal de 6 horas para o peri odo de 1948 2009 No downscaling utilizaram se ma lhas retangulares com resolu o de aproximadamente 0 01 x 0 008 o que corresponde a cerca de 1 11 km x 0 89 km e tendo as informa es batim tricas aperfei oadas atrav s da digitaliza o das cartas n uticas da Marinha do Brasil Devido ao grande n mero de casos a serem propagados recorreu se a t cnicas estat sticas que permitem reduzi los a um n mero vi vel a serem propagados sem que haja perda da variabilidade que as s ries representam poss vel com o emprego do m todo de An lise das Componentes Principais e do algoritmo de M xima Dissimilaridade MaxDis proposto por Camus et al 2011a Uma vez selecionados os casos representativos do universo global de casos a propagar utilizando as t cnicas estat sticas citadas os mesmos foram propagados pelo modelo de terceira gera o Si mulating Waves Nearshore SWAN desenvolvido pela Delft University of Technology Booij et al 1999 com posterior reconstru o da base de dados mediante a t c nica de interpola o Radial Basis Functions RBF de Franke 1982 O resultado final um conjunto de da dos representativos de 60 anos de observa es de 1948 a 2008 em pontos denominados DOW disponibilizados 141 Almeida et al 2014 em cada n
176. a es lt 7 m mais potentes em Sesimbra sem licen a do PMLS e h reconhecimento de algum valor econ mico especi ficamente atribu do na licen a do PMLS que possi velmente mais ligado proximidade ao porto de origem principalmente no caso das aiolas Horta e Costa et al 2013b e Os maiores problemas de gest o pesqueira s o rela cionados com a concorr ncia pela ocupa o do espa o por actividades de pesca autorizadas no PMLS l dicos e profissionais mas apesar dos problemas e da vontade de altera es o conflito com a entidade gestora ICNF n o assumido como forte ou a deteriorar A op o de cogest o com o ICNF largamente prevalecente o que consistente com uma vontade de maior participa o na governan a do sistema Carneiro 2011 Vasconcelos et al 2012 mas n o com a vis o de uma consider vel fra o dos inquiridos que entende que a principal fun o da Associa o deve ser de resolver problemas pessoais dos pescadores Existem grandes diferen as entre aiolas e botes em termos de licen as rendimentos perspectivas para o futuro que se agravem com o passar dos anos desde a implementa o do POPNA Appendix Supporting Information associated with this article is avail able on line at http www aprh pt rgci pdf rgei 571 Stratoudakis Supporting Information pdf Agradecimentos Este trabalho teve o apoio e colabora o de um elevado n mero de pessoas Devemos cronologicam
177. a 2009 Piatto amp Polette 2012 definem como o processo de altera o das condi es originais do ambi ente pela incorpora o ou extra o de elementos que n o aparecem no processo evolutivo naturalmente sem a interven o do homem Isso ocorre sempre que o jamento e a gest o territorial Tejada et al 2009 pois para estes imprescind vel o conhecimento do n vel de altera o humana para compreender as tend ncias da rea e assim estabelecer medidas sustent veis de uso de acordo com as necessidades e peculiaridades de cada regi o especialmente aquelas relacionadas ao cresci mento impetuoso originado do turismo costeiro Embora essa modalidade de turismo proponha o desfru te de um entorno natural e reconhe a o recurso praia como base insubstitu vel da atividade a urbaniza o tur stica introduz componentes marcadamente artificiais que interagem de maneira negativa com os processos naturais que ocorrem como a modifica o da estrutura da paisagem a fragmenta o do habitat a impermeabi liza o do solo entre outros Dadon 2011 Nesse contexto importante detalhar que o turismo de sol e praia traduzido como a pr tica constitu da de atividades relacionadas recrea o ao entretenimento 250 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 249 264 2015 ou ao descanso em praias em fun o da presen a con junta de gua sol e calor Al
178. a socioecon mica e de governan a ap s a implementa o do primeiro plano de orde namento no Parque Marinho professor Luiz Saldanha Arr bida Portugal II percep es de utentes Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 167 172 DOI 10 5894 rgci572 Yasu M Kaufman L Vincent A C J 2010 Assessing eco logical changes in and around a marine reserves using commu nity perceptions and biological surveys Aquatic conservation Marine and Freshwater Ecosystems 20 4 407 418 DOI 10 1002 acq 1090 Vasconcelos L Caser U Pereira M J R Gon alves G Sa R 2012 MARGOV Building social sustainability Journal of Coastal Conservation 16 523 530 DOI 10 1007 s11852 012 0189 0 166 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 167 178 2015 Revista de Journal of Integrated GESTAO COSTEIRA Inte grada COSTAL ZONE MANAGEMENT DOI 10 5894 rgcei578 http www aprh pt rgci pdf rgci 572_Stratoudakis pdf Situa o ecol gica socioecon mica e de governan a ap s a implementa o do primeiro plano de ordenamento no Parque Marinho Professor Luiz Saldanha Arr bida Portugal II percep es de utentes Yorgos Stratoudakis Flavio Fernandez Miguel Henriques Jo o Martins Rog lia Martins Resumo O Parque Marinho Professor Luiz Saldanha PMLS foi criado em 1998 e est regulado por um plano de ordenamento desde
179. a Jr amp Pereira 2011 citam a 257 Longarete et al 2015 Grau de Artificializa o Praia Brava Itaja SC Brasil 26 56 0 S 26 57 0 S 48 38 0 W 48 37 0 W Software ArcGis 10 Leg enda 0 475 350 525 700 Proje o Universal Transversa de Mercator ALTO MEDIO E NATURAL we Metros Datum WGS 84 Zona 22 Sul Figura 4 Mapa do grau de artificializa o para a praia Brava Itaja Santa Catarina Brasil Figure 4 Artificialization degree for the Brava beach Itaja Santa Catarina Brazil 258 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 249 264 2015 Grau de Artificializa o Praia Brava Punta del Este Maldonado Uruguai Gs 3 a s PA my 34 55 30 S 34 57 0 S 54 57 0 W 54 55 30 W 54 54 0 W 54 5230 W Software ArcGis 10 Legenda F 0 400 800 1 600 Proje o Universal Transversa de Mercator BM Ato veDI0 E natural ee Vir OS Datum WGS 84 Zona 21 Sul Figura 5 Mapa do grau de artificializa o para a praia Brava Maldonado Uruguai Figure 5 Artificialization degree for the Brava beach Maldonado Uruguay Tabela 5 Cobertura do solo da orla da praia Brava Itajai Santa Catarina Brasil Table 5 Land coverage of the coastal boarder of the Brava beach Itaja Santa Catarina Brazil Cobertura do Solo da Orla da Praia Brava Itaja Santa Catarina Brasil Categorias
180. a a integra o de planos de desen volvimento entre sectores o desenvolvimento de recursos humanos e a necessidade de marketing dos produtos existentes Minist rio do Turismo 2003 63 Embora tenha sido descoberta pelo regime colonial nos anos 60 Zacarias 2013 s a partir de 1990 que come a a verificar fluxos tur sticos significativos atra dos pela diversidade e elevada qualidade dos recursos naturais como praias tropicais recifes de coral e vida marinha extensivas que oferecem experiencias nicas tendo o processo de ocupa o atingido o auge a partir de 1994 atrav s de investimentos estrangeiros maioritariamente sul africano que implantaram hot is lodges bares e escolas de mergulho na regi o 3 2 Recolha e an lise de dados A abordagem metodol gica utilizada neste artigo tinha como inten o apreender a percep o e opini o dos stakeholders com o objectivo de construir uma vis o integrada das condi es de recrea o e obter infor ma es que permitam diagnosticar a possibilidade de ocorr ncia de problemas futuros Neste contexto os dados foram obtidos durante quatro semanas 14 de Setembro a 06 de Outubro de 2013 per odo em que se considerou uma abordagem aleat ria tanto em dias de semana como em horas do dia para entrevistar as pes soas que se encontravam no entorno da praia Os question rios administrados inclu am entre outros t picos visitas pr vias atividades envolvidas grau de sati
181. a contexto uma ferramenta integradora mas que parte da premissa de individualidade de cada sistema portu rio 1 2 0 Cen rio Nacional potencialidades e fragilida des da gest o ambiental portu ria No Brasil muitas das pol ticas p blicas voltadas para a rea ambiental dos portos brasileiros refletem a interna liza o desses acordos internacionais voltados princi palmente para quest es de seguran a portu ria Por outro lado a inadequa o de algumas pol ticas nacio nais se expressa pelo fato de que a dimens o ambiental n o foi contemplada de forma decisiva na implementa o das recentes reformas do setor portu rio brasileiro Kitzmann amp Asmus 2006 Essa quest o torna se im prescind vel para a gest o ambiental portu ria pois segundo Porto 2011 o sistema produtivo somente incorpora novos padr es se eles estiverem em regula mentos compuls rios como as leis ou quando esses dispositivos adicionais trazem vantagens competitivas Em adi o a isso tal fato corroborado pela aus ncia de a es espec ficas e detalhadas de gest o ambiental contida na Lei dos Portos Lei n 8 630 de 25 de feve reiro de 1993 mas sim apenas leves nuances de obri ga es de se zelar pelo meio ambiente uma exig ncia muito vaga ao tentar se pensar no mbito da preven o planejamento e mitiga o dos impactos ambientais das atividades portu rias A partir do ano de 2013 com a nova Lei dos Portos Lei n 1
182. a de Cartografia Geod sia Fotogrametria e Sensoriamento Remoto Rio de Janeiro RJ Brasil Dispon vel on line em http www Isie unb br rbc index php rbc article view 591 Fisher R A Tippett L H C 1928 Limiting forms of the frequency distribution of the largest or smallest member of a sample Mathematical Proceedings of the Cambridge Philosophical Society 24 2 180 190 DOI 10 1017 S0305004100015681 Franke R 1982 Scattered data interpolation test of some methods Mathematical of Computation ISSN 0894 0347 38 157 181 200 American Mathematical Society Providence RI U S A Dispon vel on line em __http www ams org journals mcom 1982 38 157 S0025 5718 1982 0637296 4 Gonz lez M Medina R Gonzalez Ondina J Osorio A M ndez F J Garcia E 2007 An integrated coastal modeling system for analyzing beach processes and beach restoration projects SMC Computers amp Geosciences 33 7 916 931 DOI 10 1016 j cageo 2006 12 005 Graham N Diaz H 2001 Evidence of intensification of north pacific winter cyclones since 1948 Bulletin of the American Meteorology Society 82 9 1869 1893 DOI 10 1175 1520 0477 2001 082 lt 1869 EFIONP gt 2 3 CO 2 Guanche Y Guanche R Camus P Mendez F J Medina R 2013 A multivariate approach to estimate design loads for offshore wind turbines Wind Energy 16 7 1091 1106 DOI 10 1002 we 1542 Hidroconsult 1979 Consultoria Estudos e P
183. a e harm nica entre as a es e pol ticas pratica das na orla maritima Contudo apesar de existirem ini ciativas do poder p blico em dotar as administra es municipais de instrumentos de normatiza o do uso e ocupa o do solo tais normas n o t m assegurado o enfrentamento adequado da tend ncia de ocupa o de sordenada da costa A sele o de reas costeiras para constru o de empreendimentos tem demonstrado na maior parte dos casos a irracionalidade dos investi mentos do capital privado e p blico Geralmente s o escolhidos locais de grande valor c nico mas que ge ralmente s o inst veis fisicamente e quase sempre pro tegidas por legisla o ambiental Ainda n o se confi gurou entre os investidores a consci ncia de que a pai sagem e os recursos ambientais s o bens de valor cole tivo que representam a base indispens vel ao investi mento de capital e que a sua manuten o a garantia para o investimento realizado Marcelino 1999 Desta maneira para fortalecer os rg os de gest o que lidam com planejamento e controle ambiental da orla mar tima e colaborar com subs dios aos gestores vi sando um melhor ordenamento da orla mar tima o SMC Brasil foi introduzido no pa s sendo a princ pio tratado como tema de algumas disserta es que tiveram o objetivo de testar a base de dados e os modelos de propaga o de ondas como estudos de caso nos Esta dos de Santa Catarina Almeida 2013 e S o Paul
184. a internaliza o dessas vari veis nas a es e processos cotidianos Por outro lado os processos de gest o ambiental portu ria no Brasil ainda s o fragmentados e em grande parte n o consolidados uma situa o bem aqu m do ideal em termos globais Porto e Teixeira 2002 Louren o 2012 Portanto poss vel evidenciar que a quest o ambiental portu ria possui in meras facetas envolvendo impactos negativos sociais e ambientais mas ao mesmo tempo possui poten cialidades calcadas principalmente nos processos de licenciamento ambiental Promover a atividade portu ria em harmonia com o ambiente Kitzmann amp Asmus 2006 no qual ela se insere representa um enorme desafio A mudan a da cultura portu ria deve se fazer presente e conforme proposto por Porto 2011 ela deve ser constitu da a partir de uma l gica de planejamento implanta o de suas estruturas e opera es portu rias que absorvam de modo eficiente par metros de ajustes aos aspectos naturais locais com prote o e gest o ambiental A tarefa n o nada f cil Mesmo com pol ticas ambientais fortes existem lacunas legais principalmente com rela o a Termos de Refer ncia que d o respaldo t c nico para a elabora o de Planos adequados de gest o Da mesma forma a aus ncia de recursos humanos tanto no lado do empreendedor quanto do rg o licen ciador barra maiores avan os nos processos de gest o p blica A pr tica tem mostrado que o
185. a limita es do modelo de propaga o principalmente quanto necessidade de malhas de alta resolu o que sejam capazes de modelar os efeitos locais em ondas de comprimento mediano a aplica o do modelo desde guas profundas para a regi o adja cente a Natal RN n o indicada Isso porque o modelo adequado para estudos com rea limitada a efeitos locais Deste modo ap s an lise dos resultados inicialmente obtidos e compara o com informa es pret ritas de ondas Hidroconsult 1979 Tavares Junior 1979 respeitando se as limita es impostas pela modelagem foi necess rio que se determinasse o ponto inicial de propaga o desde guas intermedi rias at a zona de estudo Sendo assim alguns pontos DOW localizados em guas intermedi rias na cota batim trica de 20 m foram avaliados para verificar a poss vel influ ncia do c nion submerso do rio Potengi e a determina o do ponto DOW representativo do clima de ondas nesta cota batim trica A localiza o dos pontos DOW ava liados em rela o ao posicionamento do c nion subma rino pode ser observada na figura 3 Na figura 4 est o apresentados de maneira comparativa os diferentes valores dos par metros de onda espectral dos pontos avaliados onde pode se observar que as diferen as de Tp50 e Tpl2 s o as mais significativas princi palmente para ondula es provenientes de ENE e E Nesta figura em uma an lise visual observa se que o pon
186. a para angaria o de divisas e fomento do desenvolvimento Entretanto nestes pa ses pouca aten o se d aos efeitos que o aumento massivo de turistas pode originar nos locais de visita o a rela o entre turismo e qua lidade de vida das comunidades receptoras nem o efeito que o massivo afluxo de turistas pode ter no grau de satisfa o e fideliza o dos clientes Neste sentido a degrada o ambiental o desrespeito s normas e padr es culturais das comunidades residentes a sazonalidade e a massifica o dos locais de visita o s o aspectos que come am a despertar aten o num contexto de sustentabilidade Por exemplo nos ltimos 50 anos os humanos modificaram os ecossistemas mais r pida e extensivamente que em qualquer outro per odo da hist ria motivados principalmente pela necessidade de responder ao crescimento r pido da procura de ali mento gua madeira e combust vel induzido pelo crescimento demogr fico e econ mico Agardy amp Alder 2005 Esta situa o claramente reproduzida no contexto de turismo em especial no turismo costeiro pois tal como refere o CSIL Centre for Industrial Studies amp Touring Servizi 2008 as regi es costeiras abarcam um vasto conjunto de contextos socioecon micos com diferentes necessidades e padr es de desenvolvimento regional sendo extremamente importantes para os seus mora dores Para Albuquerque 2004 o papel das zonas costeiras muit
187. achycentron canadum em Cananeia SP Brasil Avalia o da viabilidade utilizando geoprocessamento F tima L Collaco Silvia M Sartor Edison Barbieri Resumo Os relat rios frequentes da FAO indicam a redu o da pesca extrativista e o crescimento da maricultura na ltima d cada como uma alternativa para a produ o de alimento e gera o de renda O Bijupir Rachycentron canadum se destacou nos ltimos anos sendo estudado sobre diferentes aspectos com vistas produ o comercial no Brasil Com o crescimento da maricultura o desenvolvimento de instrumentos gerenciais para a zona costeira se mostra cada vez mais necess rio Com o estabelecimento de bases sustent veis para a correta escolha dos locais de instala o de cultivos poss vel maximizar a efici ncia da maricultura produzindo o m ximo de organismos com o m nimo de custo Essa viabilidade exige o entendimento da rela o entre as exig ncias fisiol gicas do organismo aqu tico selecionado frente s condi es ambientais Neste trabalho utilizou se dados obtidos de pesquisas bibliogr ficas documentos de ag ncias p blicas restitui o de imagens de sat lite e coletas de campo organizados em um gerenciador de banco de dados geogr ficos Os dados foram analisados utilizando geoestat stica interpola o an lise de dist ncia e de densidade para definir prov veis reas ideais para o cultivo de Bijupir na regi o estuarina e costeira de Canan ia Com
188. ade dos pescadores exclu dos do PMLS conti nuarem a ganhar a vida atrav s da pesca e na atrac tividade da pesca no PMLS como profiss o para jovens Por outro lado existem quatro perguntas com a moda a indicar uma percep o de melhoria ou aumento no caso dos rendimentos de outros utentes da cria o e divulga o de conhecimento sobre o PMLS e da pro cura de licen a para pescar no PMLS Para as restantes cinco perguntas a moda est situada na percep o de aus ncia de mudan a apesar de no caso dos rendi mentos dos pescadores do PMLS e dos seus conflitos com pescadores l dicos a frequ ncia de respostas com percep o de alguma deteriora o ser quase igual frequ ncia modal A compara o com as amostras aleat rias provenientes da distribui o normal padr o denota uma proba bilidade muito elevada de diferen as significativas no caso da probabilidade dos pescadores exclu dos conti nuarem a viver da pesca i e deteriora o significativa e nos casos da cria o e divulga o do conhecimento sobre o PMLS i e melhoria significativa Consi derando a coer ncia das respostas socioecon micas entre optimistas e restantes a nica diferen a signi ficativa surge para a atractividade da pesca no PMLS para jovens W 136 5 p 0 0022 para os optimistas a moda esta situada num aumento desta atractividade nos ultimos 4 5 anos enquanto que para os restantes est numa deteriora o i e modas par
189. aior ou menor potencial de polui o indicando que o cultivo pode ocorrer em todo estu rio exceto onde h n cleos urbanizados Considerando os valores de salinidade definidos na Tabela 1 definiu se as reas prop cias para o cultivo do Grau de adequabilidade BB acesas BE Aceauaso Muto adequado O Pontos de coleta ve Limes municipais Area sem aferi o Figura 2 Areas coliformes termotolerantes contaminadas por Figure 2 Areas contaminated with termotolerants coliforms Grau de risco para a maricultura Figura 3 Mapa de potencial de polui o considerando a presen a de estruturas n uticas Figure 3 Map of potential pollution considering the presence of nautical structure Bijupir Figura 4 indicando que o cultivo mais vi vel na rea costeira devido maior estabilidade na salinidade Levando se em considera o a temperatura todo o estu rio mostrou se prop cio para o cultivo do Bijupir exceto uma pequena rea pr xima a barra de Canan ia Figura 5 Com as vari veis ambientais constantes na Tabela 1 obteve se o mapa ambiental Figura 6 que demonstrou que a rea estuarina inadequada em toda a sua extens o ao cultivo do Bijupir principalmente devido contamina o microbi gica e conflitos com outras atividades existentes Considerando um buffer de 100 metros dos locais com maior profundidade produziu se as rotas de conflito com a navega o
190. alguns indicadores de ten d ncia s surgir o indirectamente ap s a repeti o do inqu rito e a obten o de novas respostas sobre indicadores de estado A aceita o pessoal do PMLS ultima pergunta no inqu rito mostrou se correlacionada com o ratio de respostas positivas negativas na totalidade do inqu rito Fig 1b e inversamente correlacionada com os anos de conviv ncia com o sistema Fig la Este padr o pode estar influenciado pela opini o mais negativa de pes cadores que operam fora do PMLS que tinham geralmente mais anos de exposi o no sistema mas n o se limita a isto observou se tamb m nos inqu ritos efectuados em Lira e Cedeira aonde a defini o dos pescadores inclu dos foi menos conflituosa Vidal e Verisimo comunica o pessoal e foi tamb m relatado na literatura percep es positivas sobre AMP inver samente relacionadas com a senioridade do pescador Leleu et al 2012 Independentemente do motivo para o aparecimento deste padr o o seu efeito foi testado na an lise dos dados identificando indicadores para os quais a distribui o das respostas de optimistas e restantes eram divergentes Appendix Supporting Information associated with this article is avail able on line at http www aprh pt rgci pdf rgci 572 Stratou dakis Supporting Information pdf Agradecimentos Este trabalho teve o apoio e colabora o de um elevado n mero de pessoas Devemos cronologicamente destac
191. amp Choi 2000 Needham et al 2008a para identifica o dos elementos de for a e dos elementos a ser considerados priorit rios para gest o da praia do Tofo como destino turistico E de salientar que esta matriz divide os elementos em quatro quadrantes resultantes da associa o entre a import ncia atribu da a determinado item e a satisfa o dos que usufruem do mesmo Assim estabelecem se os factores de concentra o import ncia positiva satisfa o negativa fatores de estabilidade impor t ncia positiva satisfa o positiva fatores sup rfluos import ncia negativa satisfa o positiva e factores n o importantes import ncia negativa satisfa o negativa Needham et al 2008a Needham et al 2008b Murdy amp Pike 2012 Azzopardi amp Nash 2013 Campos amp Marodin 2013 Ahmad amp Afthanorham 2014 A avalia o da percep o de congestionamento humano na praia e padr es de comportamento foi realizada seguindo uma sequ ncia tripla 1 solicitou se aos utilizadores da praia que indicassem de um conjunto de valores representativos do n mero de pessoas na praia variando de O a 2000 pessoas o que representasse o n mero m ximo de pessoas que gostariam de ver na praia 11 solicitou se que os respondentes avaliassem um conjunto de fotografias veja se a informa o de suporte Q2 e indicassem o cen rio que mais se aproximasse realidade moment nea da pra
192. and consider co management with the MPA authority as the best way to manage the fishery Official data on small scale fishing vessel registers from continental Portugal confirm that the number of PMLS vessels re duced in the period 2006 2014 almost the double of the national median in that period 41 vs 22 reduction however this reduction has only partly led to vessel decommissioning mainly small aiolas the entry of few new and more potent vessels has actually led to a net increase in total engine power of small fishing vessels at Sesimbra compared to the year of POPNA implementation This analysis is complemented by the study of Stratoudakis et al 2015 on perceptions of other PMLS users with respect to the same issues The joint objective of these studies is to support the management effectiveness evaluation un derway in the process of revision of POPNA and the initiation of a longitudinal monitoring plan for the PMLS using partici pative methodologies Keywords MPA Fisheries Participatory Monitoring Questionnaire Management Effectiveness Evaluation 1 Introdu o O Parque Marinho Professor Luiz Saldanha PMLS foi o primeiro Parque Marinho a ser criado em Portugal continental em 1998 Decreto Regulamentar N 23 98 ao longo da costa da Pen nsula de Set bal Esta concre tiza o legislativa surgiu 33 anos ap s as primeiras publicado em 2005 POPNA Resolu o de Conselho de Ministros N 141 2005 de 23 de Agosto em
193. ao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 153 166 2015 plexidade da que normalmente reconhecida para a actividade desta pequena frota de lt 7 m ver Cabral et al 2008 para uma descri o detalhada da frota do PMLS e Horta e Costa et al 2013b para uma carac teriza o comparativa da distribui o espacial das artes de pesca antes e depois da implementa o do POPNA Existem m ltiplos m tiers com zonas de opera o vari veis e provavelmente din micas definidas em escalas espaciais distintas para as correspondentes esp cies alvo a pescada o besugo os tamboris as raias e a corvina s o principalmente capturados fora do PMLS o polvo o linguado o congro o robalo e a dourada tanto dentro como fora enquanto que o choco a lula os sargos a moreia e o salmonete s o principalmente capturados dentro do PMLS As diferen as de tipologia entre botes e aiolas Cabral et al 2008 Abecassis et al 2013 resultam tamb m em diferen as operacionais relacionadas com o grau de uso do PMLS na sua actividade regular muito maior depend ncia do espa o do PMLS para as aiolas e na CPUE por mar signifi cativamente inferior em quantidade e valor para as aiolas O numero total de licengas de artes de pesca dispo n veis em cada embarca o largamente superior ao n mero efectivamente utilizado em sintonia com a situa o no resto do pa s n o podendo actualmente constituir ne
194. ar A AAPCS atrav s dos seus presidentes Ars nio Caetano e Ant nio Pila e a sua secret ria Carina Reis pelo acompanhamento geral do projecto MAIA e o apoio operacional deste estudo Juan Freire Inma Alvarez e Nuria Fernandez Universidade de Corunha e Cristina Pita Universidade de Aveiro pelo contributo na realiza o do workshop que levou ao desenvolvimento da metodologia Antonio Marques e Tiago Cagica C mara Municipal de Sesimbra pelo envolvimento na identifica o de utentes e o fornecimento de apoio log stico para a realiza o de entrevistas Lia Vasconcelos e o projecto MARGOV por fornecer a base parti cipativa para conhecer muitos dos utentes contactados neste estudo Duarte Vidal e Patricia Verisimo Universidade de Corunha pelas informa es sobre a aplica o do mesmo question rio nas AMPs de Cedeira e Lira na Galiza Paulo Oliveira IPMA pela leitura cr tica do manuscrito Este trabalho foi desenvolvido no mbito do projecto MAIA INTERREG IVB Espa o Atl ntico 2009 1 143 References Batista M I Baeta F Costa M J Cabral H N 2011 MPA as management tools for small scale fisheries the case study of Arr bida Marine Protected Area Portugal Ocean and Coastal Management 54 2 137 147 DOI 10 1016 j 0cecoaman 2010 10 032 Cabral H N Batista M Baeta F Alves A Costa M J 2008 Avalia o do impacto das condicionantes na rea Marinha do Parque Natural de
195. ar a uma Universidade Em rela o s esp cies n o alvo ver Informa o de Suporte 5 Desembarque de esp cies n o alvo os dados dos desembarques confirmam tanto o aumento muito substancial da captura de peixes pel gicos nomeadamente cavala e boga como a diminui o do desembarque da faneca mas demonstram que estas altera es correspondem a um per odo mais alargado de tempo e n o ao ano antes do inqu rito no caso dos pel gicos demonstram tamb m o impacto da regra dos 100 dias uma vez que em v rios anos h mais pel gicos aparentemente desembarcados por aiolas que por botes Uma informa o relevante sobre tend ncias ecol gicas numa escala temporal mais alargada foi inespe radamente obtida atrav s duma pergunta de governan a constru da com o objectivo de avaliar o conflito dos pescadores com a entidade gestora do PMLS Este indi cador de governan a foi avaliado atrav s da impor t ncia relativa atribu da a este conflito relativamente a outros problemas que pudessem ser considerados graves para a pesca Uma larga maioria dos pescadores 15 23 65 elencou como maior problema a polui o com outros 6 pescadores a eleg la como segundo maior problema O conflito com a entidade gestora foi considerado o terceiro maior problema 13 como primeiro e 17 como segundo atr s do valor de venda do pescado 22 primeiro e 26 segundo e s frente da pesca furtiva No pedido de justifica o desta orde
196. aracteriza o identifica o constru do para esse estudo como descrito abaixo 2 3 Identifica o dos crit rios para sele o de reas Diferentes crit rios para sele o de reas apropriadas ao cultivo de camar o t m sido utilizados em diversos es tudos sendo mais utilizados os que consideram fatores socioecon micos solo clima topografia disponibili dade de gua infraestrutura e log stica Salam et al 2005 Giap et al 2005 Beltrame et al 2006 Hossain et al 2007 Radiarta et al 2008 No presente estudo pri meiramente foram utilizados crit rios restritivos reas de prote o ambiental Unidades de Conserva o etc para criar reas de exclus o inaptas Figura 2 Ap s a defini o dos crit rios restritivos os mesmos foram espacializados por meio de rotinas espec ficas do SIG Fun o Buffer criando zonas tamp o Tabela 1 Isso foi poss vel atrav s da superposi o das reas com restri o legal m dulo Overlay sendo gerada uma imagem nica onde o valor 1 representa as reas sem restri o e 0 as reas com restri o Para as rea sem restri o foi calculada a rea dispon vel a fim de excluir as reas menores que 1 hectare da an lise economica mente invi veis Freitas et al 2009 Conforme Vitalli et al 2009 zonas tamp o s o reas ao redor de regi es consideradas inaptas uma deter minada atividade de modo a reduzir os a probabilidade
197. area site selection Ocean amp Coastal Management 51 8 9 612 624 DOI 10 1016 j ocecoaman 2008 06 010 Mcleod I Pantus F Preston N 2002 The use of geographic information system for land base aquaculture planning Aqua culture Research 33 4 241 250 DOI 10 1046 j 1355 557x 2001 00667 x 221 Moles P Bunge J 2002 Shrimp farming in Brazil an industry overview 26p World Bank FAO Food and Agriculture Organization of the United Nations WWF World Wildlife Fund NACA Network of Aquaculture Centres in Asia Pacific Consortium Program on Shrimp Farming and the Envi ronment Disponivel on line em http library enaca org Shrimp Case LatinAmerica Brazil ShrimpF armingBrazil pdf M ller O Fernandes E 2010 Hidrologia e Hidrodin mica In U Seeliger amp C Odebrecht eds O Estu rio da Lagoa dos Pa tos Um s culo de transforma es pp 17 27 FURG Rio Gran de RS Brasil Moura A R L U S L T L Lima G M Alves F P 2002 Uti liza o de t cnicas de sensoriamento remoto na identifica o de reas estuarinas do Canal de Santa Cruz e Rio Jaguaribe Per nambuco Anais eletr nicos Congresso Brasileiro de Cadastro T cnico Multifinalit rio COBRAC Florian polis SC Brasil Dispon vel on line em http geodesia ufsc br Geodesia online arqui vo cobrac 2002 043 043 htm Oliveira A O Calliari L J 2006 Morfodin mica da Praia do Mar Grosso S o Jos do Norte
198. arque Marinho Professor Luiz Saldanha Arr bida Portugal II per cep es de utentes Turismo em reas balneares uma an lise da intera o entre resi dentes e visitantes na Praia do Tofo Mo ambique Uso do geoprocessamento para defini o de reas para o cultivo de ostras na regi o estuarina de Canan ia S o Paulo Basil Geoprocessamento aplicado na carcinicultura marinha em S o Jos do Norte Rio Grande do Sul Brasil Gest o Ambiental Portu ria fragilidades desafios e poten cialidades no porto do Rio Grande RS Brasil Din mica de uso da terra e altera es na linha de costa lagunar estudo em uma Col nia de Pescadores de Pelotas RS Brasil An lise do grau de artificializa o estudo de caso das Praias Brava Itaja Santa Catarina Brasil e Brava Punta del Este Maldonado Uruguai Avalia o da atividade pesqueira numa comunidade de pescadores artesanais no Esp rito Santo Brasil Cultivo de Bijupir Rachycentron canadum em Cananeia SP Brasil Avalia o da viabilidade utilizando geoprocessamento Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 135 151 2015 Revista de Journal of Integrated GESTAO COSTEIRA Inte grada COSTAL ZONE MANAGEMENT http www aprh pt rgci pdf rgci 532_Almeida pdf DOI 10 5894 rgci532 Avalia o do clima de ondas da praia de Ponta Negra RN Brasil atrav s do uso do SMC Brasil e sua contribui o gest o
199. as esta deve ser realizada com cautela para se evitar o senso comum de que a carcinicultura afeta mais a seguran a alimentar e polui o de ecossistemas do que a gera o de renda e produ o de alimentos Raji tha et al 2007 e Gowing amp Ocampo Thomason 2007 observaram a convers o de reas destinadas agricultura principalmente cultivos de arroz em vivei ros de camar o em v rias partes do globo 212 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 209 222 2015 Base Cartografica Escala 1 600 000 Imagem Mapa tem tico reas prop cias x zonas tamp o 6524865 LANDSAT 7 ETM 221 082 24 10 2001 Estu rio da Ss Lagoa dos Patos Freitas Poersch Tagliani amp Castello 2009 In dito uono fod ALLA J0 BSS ASUBIT ESJOAIUM Oceano Atl ntico Legenda E Area Propicia Campos Litor neos 30 085 58 ha _ Area Propicia menos desejada Reflorestamento 10 556 97 ha EM Area inapta Buffers Zones Zonas tamp o 63 280 35 ha EM rea inapta devido a baixa salinidade 34 654 68 ha rea inapta destinada a expans o portu ria 1 217 34 ha Delimita o da por o sul lagunar ambiente estuarino 394099L 489188L Figura 2 Mapa tem tico de zonas de exclus o legal e ambiental Figure 2 Thematic map of legal and environmental exclusion areas 643275s Hossain et al 2007 em estudos realizados em Ban
200. as principalmente em fun o da tipologia de cargas movimentadas e do Distrito Industrial adjacente asso ciado ao Porto Organizado Por isso o processo de industrializa o desses espa os demanda o tratamento ambiental de suas reas a come ar pela incorpora o dos padr es ambientais em todas as suas atividades 4 A Gest o Ambiental do Porto do Rio Grande As reas ocupadas pelo Porto Organizado do Rio Grande s o dividas da seguinte forma 1 Porto Velho 2 Porto Novo ambos adjacentes rea urbana do munic pio de Rio Grande 3 Superporto que se encontra junto ao Distrito Industrial do Rio Grande DIRG pr ximo aos Molhes da Barra e 4 S o Jos do Norte ainda n o ocupada e considerada como rea de expans o A distribui o espacial das atividades na rea de Porto Organizado segue um agrupamento por tipologia de cargas conforme o Plano de Desen volvimento e Zoneamento Portu rio PDZPO um ins trumento b sico de planejamento estrat gico aprovado pelas entidades administrativas do Porto do Rio Grande SUPRG 2012 As instala es portu rias do Porto Velho concentram atividades pesqueiras e comunit rias incluindo transporte de passageiros lazer e pesquisa cient fica Essa zona concentra dois estaleiros instala es da Marinha do Brasil al m de um posto de abastecimento de embarca es Na regi o do Porto Novo carac terizado como cais p blico com onze ber os de atra ca o se conce
201. as entre as institui es Uma consequ ncia disso a proposta elaborada pela DMASS para a uni fica o das licen as ambientais entre os n veis de governo nacional estadual e local A ideia nesta a o que as licen as do Porto Organizado e das instala es portu rias sejam articuladas a fim de que as condi cionantes funcionem melhor e sejam buscadas por todos facilitando a tomada de decis es Essa postura caso venha a ser efetivada pela Superintend ncia do Porto do Rio Grande representar um enorme avan o do ponto de vista da gest o institucional 4 De acordo com a ANTAQ 2006 a capacita o ambiental das orga niza es portu rias constituiu um dos principais instrumentos da gest o ambiental e exige no m nimo os seguintes profissionais dentro do quadro t cnico dos portos engenharia civil engenharia ambiental biologia eco logia geologia geoqu mica oceanografia qu mica direito arquitetura geografia economia Problemas burocr ticos At novembro de 2011 a DMASS estava vinculada Diretoria T cnica do porto ocasi o na qual passou a ser diretamente subordinada Diretoria da Autoridade Portu ria Esta situa o carece de uma an lise mais aprofundada a fim de diagnosticar uma melhoria nos processos administrativos Entretanto poss vel afirmar que apesar do caminho burocr tico ter se tornado mais curto o n cleo ambiental n o tem o necess rio poder de decis o perante o
202. as oportunidades e reduzindo se as amea as Al m disso o m todo tem como vantagem a simplicidade o baixo custo para aplica o a flexibili dade a capacidade de integra o da informa o e o est mulo colabora o de todas as reas da organiza o Chiavenato 2003 Capuano 2008 3 Resultados e discuss o A capacidade de perpetua o da cadeia produtiva da pesca na comunidade de Pedra D Agua esta condicio 268 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 265 275 2015 nada a sua capacidade de satisfazer as demandas as expectativas e os interesses dos stakeholders Estes sao vistos como todos os individuos grupos ou organiza es que interagem no ambiente interno e externo cadeia produtiva e s o portadores de interesses expec tativas e demandas sobre a organiza o porque a afe tam ou s o por ela afetados Repezza et al 2012 e encontram se distribu dos ao longo da cadeia produtiva de Pedra D gua desde a produ o de ra es at o consumidor final O grupo de insumos inclui os fornecedores de materiais e equipamentos enquanto no grupo de produ o encon tram se os pescadores de rio Em seguida temos o grupo de distribui o e comercializa o que s o as peixarias os restaurantes e os supermercados comerci alizando com os consumidores finais ou para os inter medi rios Estes podem comercializar o pescado tanto para o grupo de distri
203. ase 24 000 hectares foram conside rados impr prios para o desenvolvimento da atividade Figura 3B Assim no presente estudo observou se que as reas com alto teor org nico representaram essencialmente locais com presen a de vegeta o de marisma banha dos e reas pr ximas a corpos d gua Essas reas j tinham sido postas anteriormente como zonas tamp o isto exclu das das reas aptas Figura 1 Essa etapa da an lise mostrou aos autores que a constru o dos buffers anteriormente se mostrou apropriada A partir da defini o das reas prop cias utilizou se o crit rio referente a dist ncia da fonte de gua Lagoa dos patos e Oceano Atl ntico para locais destinados a constru o de viveiros Figura 4A Justifica se a utili za o deste crit rio devido aos altos custos de capta o e constru o do sistema de distribui o de gua em um empreendimento aqu cola Fato que pode vir a inviabi lizar a implanta o e desenvolvimento do mesmo Lee amp Wickins 1997 Corroborando com a necessidade de inclus o desse cri t rio em estudos de sele o de reas aqu colas a dispo nibilidade e qualidade de gua o crit rio ambiental mais importante a se analisar P rez et al 2003 Dennis et al 2003 Salam et al 2005 Por exemplo em um estudo de planejamento da aquicultura realizado no Vi etnam Giap et al 2005 consideraram esse fator como de grande relev ncia Como resultado obteve se
204. aticamente toda a extens o de reas Campestres veri ficadas em 1953 evoluiu para reas de FIFL de acordo com o mapeamento da cobertura e uso da terra do ano de 2010 Para compreender essa altera o foram avalia das as datas de obten o das aerofotografias e da ima gem de sat lite As aerofotografias foram obtidas no m s de fevereiro per odo de ver o j a imagem de sat lite corresponde ao m s de julho per odo de inver no Conforme Schafer 2009 no inverno as forma es campestres tendem a sofrer uma redu o espacial signi ficativa devido influ ncia da Laguna dos Patos j que nessa poca do ano o n vel de gua da laguna aumenta inundando essas reas pr ximas e ampliando as reas de FIFL Forma es sob Influ ncia Fl vio Lacustre Por m entende se que apesar de sazonal esta altera o tamb m resultado das a es antr picas como no caso do aterramento de canais que permitiam o escoamento da gua acumulada nas reas de FIFL para a laguna O aterramento destes canais atrelado s m s condi es de drenagem dos solos da rea fez com que o tempo de perman ncia da gua do escoamento pluvial sobre as reas Campestres se tornasse maior dificultando o escoamento em dire o laguna Muitas vezes a gua acumula se de forma permanente possibilitando a compreens o sobre a convers o das reas campestres para reas de FIFL As reas Florestais naturais encontradas na Col nia Z3 fora
205. atureza din mica do ambiente praia que desfavorece tal inter ven o Fora da faixa de areia poss vel perceber al gumas pequenas parcelas de reas naturais emaranhadas no casco urbano principalmente para a praia brasileira 4 2 1 Os est gios de desenvolvimento e os processos de ocupa o Apesar da semelhan a dos valores e da forma de turis mo atualmente perpetrada em ambas as praias deve se considerar que as zonas analisadas podem ser classifi cadas em diferentes est gios de desenvolvimento des dobrados a partir de distintos modelos de ocupa o Do ponto de vista dos modelos de desenvolvimento pode se inferir que na praia brasileira se instalou um padr o de ocupa o urbana que na ecologia humana se denomina Modelo de Chicago De la Pefia 2003 o qual faz refer ncia a uma din mica que come a a escoar as popula es a partir do centro comercial tamb m a parte mais antiga da cidade para reas situadas exter namente a ele medida que aumentam de status renda e n vel de assimila o Ademais esse padr o explana que o v cio e os jogos se concentram em reas tamb m externas aos centros comerciais Tal afirma o se justifica devido transforma o da Brava anteriormente dominada por jogos de azar e prostitui o no local para onde fluiam as pessoas do centro da cidade vizinha Balne rio Cambori da qual muitos dos processos de desenvolvimento foram ex pandidos De fato Silv
206. ble when there are enough resources to provide tourism vocation resources that can be natural human historic and cultural The economic usage of these resources requires that basic conditions be secured with focus on economic and sociocultural infrastructures Among all segments of tourism coastal tourism has been one of the most developing deserving actually special attention due to the fragility of the ecosystem and the relative isolation of native people living in these areas In this context while tourism activity has its essence in human interactions especially in relationships that are established between populations residents and visitors since admittedly tourism generates many impacts on places where it happens what causes its recognition as an activity that exists for the good and bad of tourist destinations Praia do Tofo represents a Corresponding author to whom correspondence should be addressed lt daniel zacariasl 5 gmail com gt Escola Superior de Hotelaria e Turismo de Inhambane Cidade de Inhambane Bairro Chalambe 1 Av Samora Machel Caixa Postal 75 Mo ambique Submission 11 JUL 2014 Peer review 25 AUG 2014 Revised 10 NOV 2014 Accepted 14 FEB 2015 Available on line 17 FEB 2015 This article contains supporting information online at http www aprh pt rgci pdf rgci 537 Zacarias Supporting Information pdf 2 CIMA v Centro de Investiga o Marinha e Ambiental UNIVERSIDADE DO ALGARVE UNIVALI Re
207. blish a relationship between the degree of artificialization and the development stage referred to each one of those to subsidize technical information for the decision making processes Both beaches are important touristic destinations localized at two proeminent South American centers in the civil construction market as well as the real state speculation To this end Quickbird satellite images of both mentioned beaches in a 1 2000 scale georeferenced and available as a basemap in the software ArcGis 10 were obtained and treated above which it land use and cover and artificialization maps were elaborated for a 300m coastal strip The land use and cover were determined according to the methodological approach of the EEA 2000 which establishes 6 main groups natural space semi natural space residential areas infrastructure equipments and commercial areas mines dumps sites and con struction areas and agricultural and forestry areas subdivided in 44 classes In the other hand the artificialization degree was calculated qualitatively with the application of the Delphi model which obtains the consensus of a group of specialists that in this case responded to a series of questionnaires related to this investigation field in Lacasa 2009 This group se lected growing values 0 as natural 4 as high for different classes of artificialization according to the types of land use and cover Also a bibliographical research together with an em
208. blishing Oxford U K ISBN 978 1845693848 Scott P 2003 GIS and remote sensing based models for the development of aquaculture and fisheries in the coastal zone a case study in Baia de Sepetiba Brazil 243p Tese de Dou torado University of Stirling Stirling U K Disponivel on line em http dspace stir ac uk handle 1893 1502 Scott P Vianna L F N 2001 Determina o de reas potenciais para o desenvolvimento da carcinocultura em sistemas de informa es geogr ficas Panorama da Aqiiicultura ISSN 1519 1141 11 63 38 45 Rio de Janeiro RJ Brasil Disponivel on line em http www panoramadaaquicultura com br paginas Revistas 63 SIG asp Silva C Ferreira J G Bricker S B Delvalls T A Martin Diaz M L Yanez E 2011 Site selection for shellfish aquaculture by means of GIS and farm scale models with an emphasis on data poor environments Aquaculture 318 3 4 444 467 DOI 10 1016 j aquaculture 201 1 05 033 Simms A 2002 GIS and Aquaculture Soft Shell Clam Site Assessment In David R Green Stephen D King eds Coastal and Marine Geo Information Systems Applying the Technology to the Environment pp 275 295 Springer Netherlands Netherlands ISBN 978 0792356868 DOI 10 10 07 0 306 48002 6 22 SUDEPE 1986 Portaria de Defeso da Ostra Crassostrea brasili ana para o Litoral do Estado de S o Paulo e Regi o Estuarina Lagunar de Paranagu Portaria SUDEPE n 40 de 16 de de
209. bora apenas tenha sido totalmente consolidado em 2009 ap s uma fase de transi o onde as restri es referentes pesca profissional foram entrando em vigor de forma faseada iniciativas para a cria o de um parque nacional sub marino na zona de Sesimbra CPAS 1965a b e 22 anos depois da cria o do Parque Natural da Arr bida PNA Decreto Lei N 622 76 na parte terrestre da serra de Arr bida O PNA foi criado com o intuito de proteger esta zona de elevado valor ecol gico cultural e paisag stico do aumento da intensidade da press o demogr fica e do crescimento urbano e industrial na regi o metropolitana de Lisboa Set bal O PMLS surgiu como extens o do PNA para o mar numa rea de 53 km ao longo de 38 km de linha da costa com o limite exterior a cerca de 1 milha da costa em profun didades entre os 30 e os 100 m O ordenamento actual do PMLS incluindo o zonamento com reas de pro tec o total parcial e complementar Figura 1 com as respectivas regras de uso foi estabelecido com o Plano de Ordenamento do Parque Natural de Arr bida Os objectivos do PMLS listados no POPNA s o a pre serva o da elevada biodiversidade marinha da zona Henriques et al 2007 a promo o da recupera o das pradarias locais de fanerog micas marinhas Cunha et al 2014 o est mulo investiga o cient fica aplicada conserva o a informa o sensibiliza o e educa o ambientais a adapta o das n
210. bui o e comercializa o como para o grupo de consumidores finais Existe tamb m o grupo de controle e fiscaliza o como o IBAMA IEMA e o grupo de facilitadores que inclui as pesquisas com a Universidade Federal do Esp rito Santo UFES INCAPER e as institui es de suporte ao cr dito Esses grupos podem atuar em todos os elos da cadeia produtiva de Pedra D gua impor tante mencionar que todos os stakeholders est o sujei tos s influ ncias dos aspectos incontrol veis como a pol tica a economia a natureza a cultura e a tecnolo gia que podem se tornar amea as ou oportunidades de desenvolvimento da cadeia produtiva como mostrado na figura 2 Assim de acordo com sua influ ncia e seu destaque os principais grupos de stakeholders analisados foram os ligados produ o distribui o e comercializa o Por exemplo o grupo de produ o composto basicamente pela comunidade de pescadores tradicionais que realiza as atividades de pesca e cultivo de peixes de gua doce e estuarina Em rela o ao cultivo destaca se a produ o de til pia em tanques rede no rio S o Mateus Corroborando um estudo realizado em Ilha Solteira S o Paulo com a associa o APROAQUA de pisci cultores mostrou que o cultivo de til pia em tanques rede se intensificou particularmente no Sudeste do pa s e que reflete em uma boa rentabilidade ciclo no sistema de cria o dessa esp cie apresentando um lucro de 22 5
211. ca dos Tupiniquins rios do Parque Estadual da Ilha do Cardoso reas das Reservas Extrativistas do Mandira e Taquiri e Tumba e Reserva de Desenvolvimento Sustent vel Itapanhapima Figura 6 Mapa Ambiental considerando as faixas de adequabilidade para o cultivo de Bijupir pautados nos resultados obtidos considerando polui o por coliformes termotolerantes potencial de polui o temperatura e salinidade Figure 6 Environmental map considering the suitability for Cobia cultivation based the on results obtained considering coliform pollution pollution potential temperature and salinity Figura 7 Mapa de conflito com rotas de navega o Exibe as reas consideradas adequadas e inadequadas para o cultivo de Bijupir considerando a principal rota utilizada por embarca es Figure 7 Conflict map in relationship to navigation routes Display the reas considerated suitable and unsuitable for the cultivation of Cobia whereas the main route used by boats O mapa socioecon mico Figura 11 possibilitou a identifica o das reas dentro de Unidades de Conserva o com restri o para a maricultura e reas com potencial de conflitos classificadas por proximidade ou seja reas urbanizadas Dessa forma 284 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 277 289 2015 poss vel que em termo de conflitos socioecon micos a regi o prop cia ao cultiv
212. ca Exclusiva 302p Minist rio do Meio Ambiente MMA Bra s lia Brasil ISBN 8577380270 Dispon vel on line em http www mma gov br estruturas revizee arquivos rel executivo revi zee pdf Neto J D Saccardo S A Bernardino G 2002 O estado dos Recursos Pesqueiros Pesca Extrativista e Aquicultura Jn The reza Christina Carvalho Santos amp Jo o Batista Drummond C mara org Geo Brasil Perspectivas do Meio Ambiente no Brasil pp 132 147 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais e Renov veis IBAMA Bras lia DF Brasil ISBN 8573001445 Dispon vel on line em http www ibama gov br sophia cnia site cnia geo brasil 2002 pdf Netto R F Beneditto A P M D 2007 Diversidade de artefatos da pesca artesanal marinha do Esp rito Santo Biotemas ISSN 2175 7925 20 2 107 119 Universidade Federal de Santa Catarina Florian polis SC Brasil Dispon vel on line em https periodicos ufsc br index php biotemas article view 20736 Oliveira M M F F G 2012 Preval ncia de lombalgia em pes cadores do munic pio de Coremas Paraiba 24p Trabalho de Conclus o de Curso Universidade Estadual da Para ba Cam pina Grande PB Brasil Dispon vel on line em http dspace bc uepb edu br 8080 jspui handle 123456789 502 Owx I G Almeida O Bene C Brummett R Bush S Darwall W Pittock J Brakel M 2010 A Valora o da pesca em aguas continentais Novos Cadernos N
213. ca de Cobertura e Uso da Terra entre os cen rios de 1953 e 2010 na Col nia de Pescadores Z3 Figure 3 Land use cover dynamics between1953 and 2010 in the Z3 Fishing Village 242 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 X 237 248 2015 2010 esta rea aumentou para 0 34 km contabilizando uma amplia o de 1 600 fato que tem rela o direta com a altera o e degrada o dos elementos do sistema f sico ambiental desse segmento principalmente a mor fohidrografia Apesar do aumento na extens o da rea urbanizada os dados obtidos a partir dos Censos Demogr ficos de 2000 IBGE 2001 e 2010 IBGE 2013a demonstram que a popula o entre esses anos diminuiu sendo que em 2000 a popula o era de 3 321 habitantes e em 2010 esse n mero foi 3 166 habitantes O comparativo entre esses dois censos revela outro dado importante o per centual de domic lios ocupados tamb m diminuiu sen do 87 51 ocupados em 2000 e 84 21 em 2010 Es ses dados justificam se possivelmente pelo perfil sazo nal de parte da popula o no per odo de permiss o para pesca sobretudo durante a safra do camar o As infor ma es sobre a cobertura e uso da terra da Figura 2 mostram que a estrutura urbana se concentrou pr xima a Laguna dos Patos tendo v nculo direto com a organi za o da atividade econ mica da pesca Em decorr ncia do crescimento da rea urbana ocorre ram modifica es
214. caba tornando se um limitador da capaci dade da cadeia produtiva Behrmann et al 2013 As condi es de desembarque s o prec rias pois no porto n o existe cais ou trapiche Isso ocorre princi palmente devido a entraves burocr ticos como a difi culdade de licenciamento ambiental Ao chegar ao porto o pescador desembarca a produ o manualmente em pequenos recipientes e a leva at a peixaria por exemplo Apesar da dist ncia entre o porto e as peixa rias ser pequena os profissionais da pesca relataram que sentem muito cansa o e dores de coluna por n o ter uma estrutura adequada como um carrinho para trans porte do pescado Ap s a captura o destino do pescado s o as peixarias os restaurantes locais e os intermedi rios A fim de abastecer a demanda as esp cies mais capturadas s o a Manjuba Tainha Curimat e Cango que s o comerci alizadas por um pre o m dio que varia de R 3 17 a R 7 00 por quilograma Em rela o ao pre o m dio do Robalo e do Camar o da Mal sia variam de R 15 57 a R 32 50 por quilograma Os peixes e camar es s o comercializados frescos in natura sem agrega o de valor ao produto Dessa forma seria interessante a constru o de uma unidade de processamento de pescado tomando como exemplo as comunidades pesqueiras do Extremo Sul da Bahia que passam por uma reestrutura o que al m de agre gar maior valor ao produto tamb m aumentar a gera o de emprego e renda pa
215. caracter ordinal das res postas na escala Likert foi mantido numa escala num rica natural na qual a resposta de aus ncia de mudan a foi codificada como zero Assim respostas de melhoria e grande melhoria ficaram representadas por 1 e 2 unidades positivas respectivamente e respostas de deteriora o e grande deteriora o ficaram repre sentadas por 1 e 2 unidades negativas respectivamente Para cada inquirido foi calculado o n mero total de respostas fornecidas por cada um dos tr s grupos de perguntas e para os 37 indicadores no total i e excluindo n o sei ou n o respondo Foi tamb m cal culado o n mero de respostas de percep o de melhoria i e resposta positiva independentemente da sua quali fica o e o n mero de respostas de percep o de dete riora o resposta negativa para cada um dos tr s grupos de perguntas e para a totalidade Nos casos que um inquirido tinha pelo menos uma resposta negativa foi tamb m calculado o ratio de respostas posi tivas negativas para cada grupo de perguntas e para o inqu rito na totalidade As respostas para cada pergunta foram sumarizadas em histogramas de densidades ver Informa o de Suporte Figuras IdS 3 5 Para facilitar a visualiza o dos padr es em cada resposta a fun o de densidade de probabilidade da distribui o normal padr o N 0 1 foi sobreposta em cada histograma Para cada pergunta foram geradas 100 amostras aleat rias de uma dis tribui o no
216. ccupation historial and in the actual development are therefore observed making the intersection of the artificialization and the development stages analysis a recommendable process The maps are an important tool to make easier the comprehension of the data in both cases of study being a useful way to lead the information for the population and the decision makers Key words coastal planning land use beaches 1 Introdu o homem transforma o espa o de acordo com suas neces sidades e com a disponibilidade de recursos Ferreira et al 2009 A artificializa o consiste em um desafio para o plane As crescentes press o e conflu ncia da popula o hu mana nas zonas costeiras acarretam em um processo cont nuo e cada vez mais frequente de artificializa o de reas anteriormente naturais Tal processo quando associado a um planejamento e ordenamento deficiente ou ausente do espa o litor neo ocasiona problemas como a degrada o de ecossistemas e a satura o de infraestruturas urbanas o que torna seu diagn stico e sua an lise necess rios para a tomada de decis es den tro do contexto da gest o costeira O conceito de artificializa o surgiu no intuito de con ceituar a r pida altera o do ambiente natural pela a o do homem estando presente nas mais diversas reas sa de social Piatto amp Polette 2012 comunica o entre outras No que tange din mica territorial e ao uso do solo Lacas
217. celares com 2 n veis ordinais de diferen a ver Fig 2 No total a percep o globalmente neutra representada pela soma dos indicadores socioecon micos algo enganadora uma vez que est a equilibrar percep es globalmente negativas para indicadores socioecon micos ligados directamente aos pescadores com percep es glo balmente positivas para indicadores mais relacionados com outros utentes ou a comunidade geral Estas per cep es s o no geral partilhadas entre categorias apesar de no caso da atractividade para jovens existir uma separa o significativa baseada no grau de aceita o do PMLS Ao contr rio das perguntas socioecon micas no caso de governan a n o houve perguntas com moda na res posta negativa ver Informa o de suporte Figura IdS 5 Em 7 das 15 perguntas a moda est situada na per 172 Frequ ncia 25 20 15 el A Cobertura fundo com macroalgas castanhas Resposta ordinal Aceita o do PMLS pelos pescadores Frequ ncia rel a Stratoudakis et al 2015 Avistamento de aves e mamiferos marinhos Resposta ordinal Aceita o do PMLS pelos outros utentes Frequ ncia Atractividade da pesca no PMLS como profiss o para jovens o A Resposta ordinal Aceita o do PMLS pela comunidade local Frequ ncia Frequ ncia 10 1 10 L Frequ ncia
218. cessos fisicamente ou em formato digital imprescind vel para a susten tabilidade das a es Do ponto de vista do planejamento territorial importante o papel do Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do porto do Rio Grande PDZ O PDZ constitui se como o instrumento b sico do plane jamento estrat gico de qualquer porto e deve incorporar em seu escopo a vertente ambiental Devem ser consi derados no PDZ fatores como reas de risco reas de Licen as emitidas para os terminais alfandegados do Porto do Rio Grande 232 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 223 235 2015 preserva o e de conserva o reas de maior vulnera bilidade ambiental e inclusive reas de vulnerabilidade social Nesse contexto s o igualmente importantes as Cartas de Sensibilidade ao leo SAO as quais devem estar em conson ncia com o PDZ ANTAQ 2011 Dessa forma todo o planejamento do s tio portu rio estar adequado em caso de acidentes a maiores sensi bilidades ambientais tornando as a es mais pr ativas Louren o 2012 Por fim a constru o de qualquer processo de gest o ambiental deve sempre basear se na realidade local bem como na sua inser o no contexto regional Um porto jamais estar inserido num sistema porto cidade sem relacionar se com outros setores e outros territ rios adjacentes Portanto as propostas de manejo devem ser extremamente flex ve
219. cialization levels Accord ingly to Lacasa 2009 Valores dos pesos Grau de Artificializa o 0 lt X lt 1 5 Baixo 1 5 lt X lt 3 M dio 3 lt X lt 4 Alto A Tabela 3 apresenta o valor m dio de cada classe de uso considerada com alguma interven o antr pica o que possibilita a quantifica o do grau de artificializa o baixo m dio alto por tipo de classe Uma vez elaborados os mapas de uso e cobertura do solo e conhecendo a que grau de artificializa o est o correlacionadas cada categoria foi poss vel gerar os mapas de artificializa o para cada praia 3 2 Revis o bibliogr fica Para melhor interpretar os dados foi realizada uma revis o bibliogr fica enfocada no hist rico de ocupa o dos estudos de caso a partir da inser o do turismo de sole praia nas localidades O intuito foi entender os pro cessos que levaram conforma o atual dos usos e da ocupa o e consequentemente do grau de artificializa o Estes tamb m ajudaram a aproximar o est gio de desenvolvimento Tabela 4 Horn Filho 2006 ao qual cada praia est submetida atualmente e estabelecer uma rela o entre esse est gio e o grau de artificializa o Todas essas informa es apresentam o potencial de serem incorporadas como subs dios t cnicos aos pro cessos de tomada de decis o em ambas as praias anali sadas 4 Resultados e discuss o 4 1 Uso e cobertura do solo Em ambas as localidades a rea analisada n
220. cioecon micos e Log stica Infraestrutura Locais com boa qualidade de gua e solo e dist n ne i Dist ncia lt 100 m ifica tros empre Polui o cia gt 100 m de edifica es e outros empreendimen SO ROL iu dis eG eae os ola ia Ch Mercado consu midor e M o de obra dispon vel Servi os disponi veis insumos e maquin rio Conflitos por es pa o e uso tos aqu colas autores Dist ncia de mercado consumidor Excelente condi o 1000 2000 m Boa 2000 4000 m Na margem do aceit vel gt 4000 m Giap et al 2005 Salam et al 2005 Hossain et al 2007 Densida de populacional por km Excelente condi o lt 500 Boa 500 1000 aceit vel 1000 2000 Giap et al 2005 Hossain et al 2007 Dispon vel localmente Dist ncia da larvicultura Excelente condi o lt 4000 m Boa 4000 8000 m Na margem do aceit vel gt 8000 m Giap et al 2005 Buitrago et al 2005 Distante de reas de pesca reas protegidas APP reas de expans o portu ria agropastoril urbana industrial e de reflorestamento Buitrago et al endimentos aqu colas Mercado consumidor distante e m o de obra n o dispon vel localmente reas n o recomendadas com dist ncia gt 2000 m Giap et al 2005 Hos sain et al 2007 A recomenda o somente se aplica se houver um acondicionamento satisfat rio do produto incluem se caminh o frigor fico gelo manuseio e caixas N o dispon
221. cis es administrativas Ross et al 2009 Os resultados deste estudo demons tram que uma base de dados com poucas vari veis pode contribuir significativamente com a gest o do estu rio de Canan ia visando a maricultura O exemplo concreto de que os resultados deste trabalho ser o teis para a atividade o mapeamento dos locais contaminados para se investir em tratamento de efluentes ou melhorar a infraestrutura para atendimento de comunidades produ toras bem como reas a serem evitadas para cultivos As Reservas Extrativistas e Reservas de Desenvolvi mento Sustent vel merecem aten o especial No pre sente trabalho considerou se que h restri o de uso j que este permitido apenas a membros das comunida des tradicionais benefici rias das Unidades de Conser va o cadastrados e reconhecidos pelos Conselhos Gestores Na implanta o de um Sistema de Informa es Geogr ficas para a gest o da regi o as atividades desenvolvidas pelas comunidades benefici rias das Unidades de Conserva o devem ser consideradas j 204 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 193 207 2015 que podem afetar diretamente a qualidade da rea as sim como a utiliza o do entorno a qualidade ambien tal dessas areas Estruturas n uticas como rampas portos e trapiches apesar de representarem risco de contamina o aos cultivos em caso de acidente podem apoiar a ma
222. cle view 6794 6116 Assis M C Freitas R R 2012 An lise das pr ticas de biosse guran a no cultivo de til pias Oreochromis niloticus em regi o estuarina no sudeste do Brasil Revista de Gest o Costeira Integrada 12 4 559 568 DOI 10 5894 rgci369 Behrmann D G M Midlej M M B C Andrade J C P 2013 Cadeia produtiva do pescado no sul da Bahia 11p Anais ele tr nicos Congresso Internacional de Administra o 2013 Ponta Grossa PR Brasil Dispon vel on line em http www admpg com br 2013 down php id 207 amp q 1 Capellesso A J Cazella A A 2011 Pesca artesanal entre crise econ mica e problemas socioambientais estudo de caso nos munic pios de Garopaba e Imbituba SC Ambiente amp Sociedade 14 2 15 33 DOI 10 1590 S1414 753X20110002 00003 Capuano E A 2008 Construtos para modelagem de orga niza es fundamentadas na informa o e no conhecimento no servi o p blico brasileiro Ci ncia da Informa o 37 3 18 37 DOI 10 1590 S0100 19652008000300002 Chiavenato I 2003 Introdu o Teoria Geral da Admi nistra o 7 ed rev e atual 634p Elsevier Campus Rio de Janeiro RJ Brasil ISBN 978 8535213485 Dispon vel on line em http Awww cotemar com br biblioteca administracao teoria geral da administracao pdf Costa P A S Martins A S Olavo G 2005 Pesca e potenciais de explora o de recursos vivos na regi o central da Zona Eco n mica
223. comprised of two sections Ponta Negra beach itself and the beach along the Via Costeira which extends to the North The assessment of the role of wave climate at a point located at 20m depth in the continental shelf latitude 5 8775 S longitude 35 0301 W by evaluating the SMC Brasil wave database The wave climate near the beach was determinate by the propagation of spectral wave cases associated with storms and normal conditions at high and low tide This representative point exhibited the following wave climate characteristics predominance of waves from East Southeast ESE and it represented more than 75 of the wave direction followed by waves from the East E 20 Southeast SE 3 and East Northeast ENE 2 The seasonal variation in wave direction is slight and the predominant direction is ESE in all seasons however in summer the months of December January and February an increase in waves from the East can be observed The significant wave height Hs is between 0 5m and 2 8m and the waves are below 1 6m in 75 of sea states Waves with an Hs higher than 2 6m showed a probabilistic return period of approximately 10 years For peak periods Tp the values range from 4s to 20s and the Tp is below 8s in 75 of sea states Waves with a Tp higher than 18s showed a probabilistic return period of more than 10 years The analysis of the joint distribution of Hs to Tp and Hs to Direction shows that at this point the most frequent waves are those
224. concluiu que a por o do litoral entre o Estado do Maranh o at o norte da Bahia altamente recomendada j a regi o do sul da Bahia Esp rito Santo Rio de Janeiro e S o Paulo teriam restri o no inverno Assim sendo a regi o sul teria apenas 6 meses prop cios para o cultivo da esp cie o que poderia tornar a produ o menos competitiva com o nordeste O mapa de temperatura Figura 7 considerando a malha amostral utilizada 241 pontos amostrais colhidos no presente trabalho demonstra que o m ximo desempenho da esp cie seria obtido ao norte da rea de estudo regi o apontada no mapa de salinidade como inadequada As informa es consideradas para temperatura e salinidade no estu rio de Canan ia s o corroboradas por diversos trabalhos como Jaworski 2010 e DAEE 2011 A salinidade outra vari vel de import ncia prim ria em locais de gua mista na considera o de viabilidade econ mica de um empreendimento de maricultura Barbieri amp Doi 2012 relataram que quanto menor a salinidade mais t xica se torna a am nia para juvenis de Bijupir Desta forma o cultivo da esp cie seria poss vel em locais com salinidade acima de 20 e com baixa concentra o de am nia A salinidade ideal para o desenvolvimento do Bijupir segundo Chen et al 2009 e Sampaio et al 2010 de 30 O mapa de salinidade Figura 4 demonstra que o cultivo poss vel no estu rio mas a rea costeira seria mais vi vel
225. d 2011 Ciudad paisaje turismo Frentes urbanos costeros 350p GEC FADU UBA y Nobuko Buenos Aires Ar gentina ISBN 978 9875843745 de lava D 1995 Din mica de la Zona Costera e Influencias del Global Change Departamento de Maldonado 25p In In forme para la Comisi n Nacional sobre Cambio Global Proyecto U S Country Studies Program Overview of general coastal vulnerability Coastal Zone Management Assessment of Climate Change Impacts in Uruguay Coastal Resources Sector Assessment UNCIEP Facultad de Ciencias UdelaR Mon tevideo Uruguai N o publicado de la Pefia G 2003 Simmel y la Escuela de Chicago en torno a los espacios p blicos en la ciudad Sincron a ISSN 1562 384X Universidad de Guadalajara Jalisco M xico Dispon vel on line em http sincronia cucsh udg mx pena03 htm Defeo O Vicent P Acu a A 2008 Zona Costera In D Maetino amp C Villalba coord GeoUruguay 350p CLAES PNUMA DINAMA Montevid u Uruguai Disponivel on line em http www ambiental net noticias reportes GeoUruguay2008 pdf FARQ IMM 2013 Evoluci n Hist rica y Proceso de Expansion Urbana In Talleres Territoriales de Maldonado pp 38 41 Facultad de Arquitectura FARQ Intendencia Municipal de Maldonado IMM Maldonado Punta del Este Uruguai Dis ponivel on line em http www maldonado gub uy documentos pdf con curso de ideas mal donado agenda maldonado punta del este pdf 26
226. da com o tipo geomor fol gico da praia mas que tamb m pode ter influ ncia na valoriza o do grupo em quest o j que este n o observado em nenhum outro ponto da rea buffer 254 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 249 264 2015 Tabela 3 N veis de artificializa o por classe segundo a m dia obtida a partir da avalia o dos especialistas por meio da apli ca o do modelo delphi Segundo Piatto 2009 Table 3 Artificialization levels by class according to the mean achieved from the specialists evaluation through the applicati on of the Delphi model ccordingly to Piatto 2009 Classes A so Sa Ieee PR 1 Espa os naturais e seminaturais Classe 1 12 Espa os naturais alterados recuper veis 1 1 1 1 1 1 2 Baixo Classe 1 13 Espa os naturais muito alterados Irrecuperaveis 4 4 2 2 4 3 2 Alto 2 Areas residenciais Classe 2 1 Tecido urbano continuo 4 14 4 4 4 4 Alto Classe 2 2 rea residencial multifamiliar 4 14 3 41 3 3 6 Alto Classe 2 3 rea residencial unifamiliar 4 2 2133 2 8 M dio Classe 2 4 Tecido urbano descontinuo 3 2 142 3 2 2 M dio 3 Infraestruturas equipamentos e unidades comerciais Classe 3 1 reas portu rias 41414 4 4 4 Alto Classe 3 2 Unidade industrial ou comercial 4 41314 4 3 8 Alto Classe 3 3 Estrada e terreno associado 3131 2133 2 8 M dio Classe 3 4 Rod
227. da ou subutiliza o de algumas condicionantes da Licen a Ambiental como o caso dos Programas de Monitoramento Ambiental Embora concebido como um instrumento de respaldo tomada de decis es inseridas em uma Gest o Ambiental Por tu ria Integrada o monitoramento n o tem sido uti lizado desta forma pois as informa es geradas n o Os programas de monitoramento de forma geral n o aportam informa es que tenha contribu do para ajustes e adapta es no modo e da gest o conduzida caracterizando se ami de como uma obrigatoriedade da Licen a de Opera o Considerado um importante instrumento de gest o o Conselho de Gest o Ambiental do Porto do Rio Grande CGAPRG foi criado com o intuito de integrar e arti cular as a es de manejo no Porto Organizado O CGAPRG composto por representantes de empresas e institui es tanto da rea portu ria quanto retroportu ria que de maneira cooperativa buscam contribuir para a integra o e desenvolvimento da gest o ambiental na sua rea de influ ncia SUPRG 2012 De car ter apenas consultivo e de assessoramento ambiental o CGAPRG re ne se mensalmente na sede da DMASS para discutir e encaminhar a es de planejamento ambiental para o porto Entre agosto de 2011 e abril de 2013 foram acom panhadas 21 reuni es do CGAPRG ocorridas men salmente as quais contam com a participa o volunt ria dos representantes de todos os empreen dimentos do Porto Organiza
228. das no question rio algumas perguntas sobre o inquirido a clareza e poss vel uti lidade do question rio Todas as perguntas foram ini cialmente desenvolvidas em ingl s no contexto da colabora o de equipa internacional do projecto MAIA e depois foram traduzidas para portugu s para aplicar no PMLS Depois da tradu o o question rio foi tes tado com dois colaboradores com grande liga o com a 156 Stratoudakis et al 2015 comunidade piscat ria portuguesa e de Sesimbra para aconselhar sobre o melhor m todo de formular cada pergunta e os termos mais apropriados a usar Na ficha do question rio um pre mbulo introduziu os objectivos e componentes do estudo no mbito do projecto MAIA indicando tamb m a garantia do anonimato dos inquiridos ii Amostragem O question rio foi desenhado para ser respondido por pescadores da frota com licen a de pesca no PMLS Na data de realiza o do inqu rito ver o de 2012 este universo era constitu do por 67 embarca es de Sesimbra todas com menos de 7m de comprimento total mas mesmo assim com alguma heterogeneidade entre botes e aiolas ver Informa o de Suporte 2 Caracteriza o da frota do PMLS O inqu rito foi efec tuado de Julho a Setembro de 2012 simultaneamente com o trabalho de campo para o inqu rito dirigido aos outros utentes do PMLS ver Stratoudakis et al 2015 Foram entrevistados 23 pescadores que representam 34 do total dos pescadores com licen
229. de Engenharias e Tecnologia Labora t rio de Gest o Costeira Aquicultura e Pesca LGCap Rodovia BR 101 Norte Km 60 Bairro Litor neo CEP S o Mateus Espirito Santo Brazil E mail lt digorandow gmail com gt b Universidade Federal do Rio Grande Instituto de Oceanografia Laborat rio de Oceanografia Geol gica 96201 900 Rio Grande RS Bra sil e mails Tagliani lt paulotagliani furg br gt Poersch lt lpoersch mikrus com br gt Submission 28 AUG 2014 Peer review 25 SEP 2014 Revised 5 NOV 2014 Accepted 10 DEC 2014 Available on line 11 DEC 2014 2 CIMA 4 Centro de Investiga o Marinha e Ambiental UNIVERSIDADE DO ALGARVE UNIVALI Freitas et al 2015 1 Introdu o Considerando o franco desenvolvimento da aquicultura no mundo cada vez mais necess ria a utiliza o de m todos que visem a sele o de locais prop cios para as mais variadas atividades aqu colas McLeod et al 2002 P rez et al 2002 Karthik et al 2005 Hossain et al 2007 Longdill et al 2008 Dentre os diversos ramos desta atividade os mais praticados s o a cria o de ostras ostreicultura peixes piscicultura r s rani cultura camar es carcinicultura entre outros Pullin et al 1993 No Brasil o cultivo comercial de camar es marinhos teve in cio nos anos 70 baseando se em tecnologias importadas com alguns aprimoramentos mas somente na d cada de 80 adquiriu se um car ter realmente em presar
230. de Justi a de Santa Catarina Florian polis SC Brasil Dispon vel on line em http tj sc jusbrasil com br jurisprudencia 6535627 acao direta de inconstitucionalidade adi 644088 sc 2008064408 8 inteiro teor 20661455 Wright L D Short A D 1984 Morphodynamics variability of surf zones and beaches A synthesis Marine Geology 56 1 4 93 11 DOI 10 1016 0025 3227 84 90008 2 Zamboni A Vilanova R R coord 2002 Projeto Orla Manual de Gest o 96p Minist rio do Meio Ambiente Secretaria de Qualidade Ambiental Minist rio do Plane jamento Or amento e Gest o Secretaria do Patrim nio da Uni o MMA SQA MP SPU Bras lia DF Brasil ISBN 8577380505 Dispon vel on line em http www planejamento gov br secretarias upload Arquivos spu publicacao 081021 PUB ProjO rla manGestao pdf 263 Longarete et al 2015 Legisla o Brasil Lei N 10 257 de 10 de julho de 2001 Regulamenta os arts 182 e 183 da Constitui o Federal estabelece diretrizes gerais da pol tica urbana e d outras provid ncias Publicado no DOU de 11 7 2001 e retificado em 17 7 2001 Bras lia DF Brasil Dispon vel on line em http www planalto gov br ccivil 03 leis LEIS 2001 L10257 htm Lei Complementar N 144 do munic pio de Itaja de 22 de setembro de 2008 Institui normas para o zoneamento parce lamento e uso do solo no munic pio de Itaja Prefeitura de Itaja Itaja SC Brasil Dispon vel on
231. de Ponta Negra em dire o Via Costeira com ondas de at 2 5m alcan ando a linha de costa em eventos de tempestade Os resultados deste estudo t m implica es relevantes para a gest o da zona costeira como subs dio melhoria do planejamento e gest o da orla nas tomadas de decis es sobre o uso e ocupa o dos terrenos pr ximos linha de costa Sugere se que modelos similares sejam aplicados em outros locais como base para as a es de interven o humana em concord ncia com os princ pios de gest o integrada e sustent vel da zona costeira Palavras chave base de dados de ondas zona costeira Sistema de Modelagem Costeira do Brasil Corresponding author to whom correspondence should be addressed lt lauraribas a gmail com gt Instituto de Desenvolvimento Sustent vel e Meio Ambiente IDEMA Av Nascimento de Castro n 2127 CEP 59056 450 Natal RN Brasil R Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Geologia Campus Universit rio CEP 59078 970 Natal RN Brasil Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia Civil Campus Universitario CEP 59078 970 Natal RN Brasil Submission 28 JUN 2014 Peer review 11 AUG 2014 Revised 8 OCT 2014 Accepted 18 NOV 2014 Available on line 20 NOV 2014 CIMA 4 Centro de Investiga o Marinha e Ambiental UNIVERSIDADE DO ALGARVE UNIVALI Almeida et al 2015 Abstract Wave Climate Assessment on the
232. de utentes que sem estar contra a cria o da AMP se declararam contra as medidas do POPNA para a sua actividade ver Cabral et al 2008 para respostas de pescadores l dicos e prati cantes de n utica de recreio O question rio utilizado neste estudo foi desenvolvido para caracterizar os sistemas social ecol gicos com plexos que surgem da interac o da pequena pesca com as AMPs ver Stratoudakis et al 2015 Os temas do inqu rito s o divididos entre assuntos ecol gicos socioecon micos e de governan a com indicadores espec ficos para avaliar o estado actual principalmente no inqu rito para os pescadores ou a tend ncia recente O exerc cio foi desenvolvido atrav s de inqu ritos e inclui as percep es de outros utentes do PMLS pre sente trabalho para al m do registo de informa es e opini es dos pescadores com licen a de pescar no PMLS sobre os mesmos temas Stratoudakis et al 2015 O objectivo geral do conjunto destes trabalhos apoiar a avalia o da efic cia de gest o no processo da primeira revis o do plano de ordenamento do PMLS focado em metodologias participativas por isto ambos os documentos est o escritos em Portugu s e sub metidos numa revista com livre acesso on line 2 Materiais e m todos i Inqu rito O question rio utilizado neste estudo foi desenvolvido no mbito do projecto MAIA reas Marinhas Pro tegidas no arco Atl ntico http www maia network org para ser apl
233. derando as seguintes etapas 1 Constru o do modelo conceitu al 2 Levantamento de dados 3 Estrutura o de um BDG 4 Aplica o do modelo 5 Avalia o dos resul tados e 6 Valida o utilizando os dados levantados em campo Para a elabora o deste trabalho contou se com levan tamento de dados em campo de mar o a dezembro de 2012 levantamento de dados bibliogr ficos e consulta a dados n o publicados obtidos junto a ag ncias ambien tais com atua o na regi o 2 1 Modelo conceitual Foi elaborada uma lista preliminar de vari veis com grau de pondera o para cada uma das reas estudadas As vari veis foram agrupadas nas categorias ambien tais socioecon micas e log sticas conforme descrito na na Tabela 1 e avaliadas conforme a Figura 2 Os pesos foram definidos pelos autores em que os maiores n veis representam as melhores solu es 2 2 Descri o das vari veis 2 2 1 Qualidade Microbiol gica A Resolu o CONAMA n 357 de 2005 define guas Salobras como sendo guas com salinidade igual ou inferior a 0 5 e 30 caracter stica da regi o estudada 66 99 Segundo essa mesma Resolu o se o II al nea g do inciso I do art 18 os padr es de qualidade minima de aguas salobras para a Classe 1 para o cultivo de 195 Colla o et al 2015 avow asw eura eTe gwrw nua 73005 xaos moys nas murs purvs Localiza o no Brasil liha do Cardoso mors po
234. desafios da gest o ambiental portu ria no Porto do Rio Grande A partir das viv ncias descritas anteriormente foi pos s vel evidenciar que t m sido realizadas diversas a es no mbito da DMASS com o objetivo principal de efetivar a gest o ambiental integrada no Porto do Rio Grande Dessa forma com base na an lise dessas a es e nas fragilidades observadas cabe aqui alguns apon tamentos e sugest es objetivando melhorias nesses processos de gest o e Rela o Porto e rg os Ambientais Governamentais Ainda existe uma defasagem de tempo de resposta do rg o ambiental portu rio frente aos problemas ambientais detectados Ela justificada parcialmente pela falta de recursos humanos A DMASS n o possui nenhum cargo especialista de carreira e nem cumpre com o requisito m nimo de reas t cnicas necess rias para a forma o do n cleo ambiental estabelecido pela Ag ncia Nacional de Transportes Aquavi rios ANTAQ 2006 Dessa forma a car ncia de recursos humanos al m de prejudicar as a es internas atrapalha as rela es inte rinstitucionais uma vez que a falta de pessoal impede respostas mais r pidas e a es mais eficientes Na DMASS n o foram observadas significativas arti cula es com os rg os ambientais governamentais embora a rela o com os rg os ambientais venha sendo aperfei oada paulatinamente Al m disso as a es do Minist rio P blico t m respaldado discuss es construtiv
235. dios y Perspectivas en Turismo ISSN 1851 1732 22 661 681 Centro de Investigaciones y Estudios Turisti cos Buenos Aires Argentina Dispon vel http www scielo org ar pdf eypt v22n4 v22n4a04 pdf Castellani V Sala S Pitea D 2007 A new method for tourism carrying capacity assessment Ecosystems and Sustainable De velopment VI WIT Transactions on Ecology and the Environ ment 106 365 374 DOI 10 2495 ECO070341 on line em Cazelais N 2009 L espace touristique relations entre residentes visiteurs et paysages Ateli Geogr fico ISSN 1982 1956 3 2 179 193 Instituto de Estudos Socioambientais Goiania Goi s Brasil Dispon vel on line em http www revistas ufg br index php atelie article view 7325 5339 Ceurvorst R L amp Needham M D 2012 Is acceptable really acceptable Comparing two scales for measuring normative eva luations in outdoor recreation Leisure Sciences 34 272 279 DOI 10 1080 01490400 2012 669697 Chen W Hong H Zhang L Hou X Raymond M 2004 Recreation demand and economic value an application of travel cost method for Xiamen Island China Economic Review 15 4 398 406 DOI 10 1016 j chieco 2003 11 001 Chu R K S Choi T 2000 An importance performance analysis of hotel selection factors in the Hong Kong hotel industry a comparison of business and leisure travelers Tourism Manage ment 21 363 377 DOI 10 1016 S0261 5177 99 00070 9 CSIL Ce
236. do As pautas das reuni es de car ter p blico dizem respeito s demandas que surgem ao longo do m s ou sugest es dos pr prios integrantes do Conselho tais como aquelas relacionadas aos Planos de Emerg ncia Individuais s reuni es com os rg os ambientais a acidentes ocorridos emiss o de Ordens de Servi o licenciamento entre outros assuntos pertinentes SUPRG 2014 O Conselho por seu car ter apenas consultivo depende da articula o entre a DMASS e os demais empreendimentos terminais e setores do Porto para que se efetivem a o integradas de gest o ambiental O Conselho importante como instrumento parti cipativo de Gest o Ambiental dentro do Porto Se bem organizado e estruturado pode representar um enorme avan o com rela o integra o das a es de gest o em toda a rea do Porto Organizado Entretanto com base na an lise e participa o nas reuni es foram cons tatadas as seguintes fragilidades e H discord ncias sobre os objetivos do Conselho e As poucas a es de gest o s o predominantemente desarticuladas quanto aos seus objetivos e O Regimento Interno carece de uma estrutura o mais robusta no que se refere s defini es das a es de gest o ambiental e do envolvimento do Conselho nos processos e H descontinuidade na composi o dos participantes o que compromete o repasse de informa es rela cionadas s demandas e avan os da gest o e H um consider
237. do PMLS e administra o p blica incluindo a entidade gestora do PMLS a C mara local a Capitania e a admi nistra o pesqueira e investigadores s incluindo investigadores com tra balho desenvolvido nesta zona e pescadores l dicos mergulhadores com experi ncia no PMLS e pescadores profissionais que desenvolvem a sua actividade fora do PMLS mas a operar do porto de Sesimbra outros 169 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 167 178 2015 A sexta categoria Outros foi criada para inquiridos que nao se sentiam suficientemente representados por nenhuma das categorias anteriores Optou se por n o chamar esta ltima categoria comunidade local uma vez que isto pressupunha uma abordagem diferente querer saber a opini o da comunidade indepen dentemente do grau de contacto com o PMLS e um desenho de amostragem adequado para obter uma amostra representativa da popula o geral da zona do Parque O inqu rito foi efectuado no ver o de 2012 Julho Setembro simultaneamente com o inqu rito dirigido aos pescadores do PMLS Dentro de cada categoria procurou se amostrar um painel de peritos Davis and Wagner 2003 seguindo distintas estrat gias de amostragem em diferentes categorias mas procurando manter o tamanho da amostra semelhante ou igual para pescadores com conhecimento do PMLS mas a operar fora do Parque e para pescadores l dicos
238. do Palmar 372p Editora Educs Caxias do Sul RS Brasil ISBN 978 85 7061 517 6 Dispon vel on line em https docs google com file d OByw_g7Puk0zzeDBrMEs1Z04tRWM edit pli 1 Souza T A Oliveira R C 2012 Avalia o da potencialidade de imagens tridimensionais em meio digital para o mapeamento geomorfol gico Revista Geonorte ISSN 2237 1419 2 4 1348 1355 Departamento de Geografia Universidade Federal do Amazonas Manaus AM Brasil Dispon vel on line em http www revistageonorte ufam edu br attachments 009 AVALIA A O DA POTENCIALIDADE DE IMAGENS TRIDIMENSIONAIS EM MEIO DIGITAL PARA O MAPEAMENTO GEOMOR FOL GICO pdf Tessler M G Mahiques M M 2000 Processos oce nicos e a fisiografia dos fundos marinhos In Wilson Teixeira M Cristina Motta de Toledo Thomas Rich Fairchild amp Fabio Taioli coord Decifrando a Terra pp 262 284 Editora Oficina de Textos S o Paulo SP Brasil ISBN 978 8586238147 Villwock J A Tomazelli L J 2007 Plan cie Costeira do Rio Grande do Sul g nese e paisagem natural Jn Fernando Gertum Becker Ricardo Aranha Ramos amp Luciano de Azevedo Moura org Biodiversidade Regi es da Lagoa do Casamento e dos Butiazais de Tapes Plan cie Costeira do Rio Grande do Sul pp 20 33 Editora SCAN Bras lia DF Brasil ISBN 85 7738 037 8 Dispon vel on line em http www mma gov br estruturas chm arquivos cap 1 lagoa casamento pdf Legisla o Constitui
239. dos Refer ncias Alwood H L Young S P Tomasso Smith T I J 2004 Resis tance of Cobia Rachycentron canadum juveniles to low salin ity low temperature and high environmental nitrite concentra tions Journal of Applied Aquaculture 15 3 4 191 195 DOI 10 1300 J028v15n03_16 Arnold C R Kaiser J B Hol G J 2002 Spawning of cobia Rachycentron canadum in captivity Journal of the World Aquaculture Society 33 2 205 208 DOI 10 1111 1749 7345 2002 tb00496 x Barbieri E Cavalheiro F 2000 Diagn stico do impacto ambiental na parte sul da Ilha Comprida Litoral Sul de S o Paulo V Simp sio de Ecossistemas Brasileiro Conserva o 1 338 348 Vit ria ES Brasil Barbieri E Doi S A 2012 Acute toxicity of ammonia on juve nile cobia Rachycentron canadum Linnaeus 1766 according to the salinity Aquaculture 20 2 373 382 DOI 10 1007 s10499 011 9467 3 Barbieri E Bondioli A C Woiciechovski E Zapotoski S M K 2012 Microbiological quality of cultivation water used for oysters marketed in Canan ia SP Brasil O Mundo da Sa de ISSN 0104 7809 36 4 541 547 Centro Universit rio S o Camilo S o Paulo SP Brasil Dispon vel http Awww saocamilo sp br pdf mundo saude 97 01 pdf Batista T V M 2011 Influ ncia da heterogeneidade de tamanho na sobreviv ncia crescimento e canibalismo em juvenis do Bijupir Rachycentron canadum 43p Disserta o de Mestra d
240. dos Barros amp Barbieri 2012 Reigala et al 2014 tornando se muitas vezes impr prios para o consumo humano Assim sendo as vari veis ambientais e socioecon micas tiveram um peso maior que a logis tica tamb m importante do ponto de vista de sustenta bilidade econ mica da produ o como indicado no trabalho produzido por Vianna 2007 O monitoramento da qualidade ambiental principal mente com rela o presen a de coliformes termotole rantes al m da presen a de atividades potencialmente poluidoras usos concorrentes com a maricultura deve ser considerado na escolha de uma rea para ostreicul tura Nesse sentido o presente estudo criou um banco de dados geogr ficos com vari veis ambientais e mi crobiol gica que podem ser utilizados para o planeja mento e a explora o sustentada da maricultura no es tu rio de Canan ia atrav s do SIG Os resultados demonstraram que a utiliza o de SIG na escolha dos locais adequados para a produ o de ostras no estu rio de Canan ia uma forte ferramenta para o planejamento da atividade Essa constata o corrobo rada pelos trabalhos de Maclead 2002 Gifford et al 2007 Longdill et al 2008 Radiarta et al 2008 Silva et al 2011 que utilizaram o mesmo modelo para outras atividades de maricultura O SIG uma ferramenta til para correlacionar aspec tos espaciais da aquicultura Auxilia a planejar a ativi dade facilitando na tomada de de
241. dos Patos Sensoriamento Remoto LANDSAT ABSTRACT Geoprocessing applied to marine shrimp farming in S o Jos do Norte Rio Grande do Sul Brazil Considering the rapidly developing aquaculture in the world is increasingly necessary to use methods aimed at the selection of potential sites for a variety of aquaculture activities Thus the present study in order to define areas suitable for the devel opment of marine shrimp earth ponds culture in the lower estuary of the Patos Lagoon southern Brazil We used Landsat 7 image ETM satellite 221 082 point orbit of 24 10 2001 with the combination of bands 1 2 and 3 Spatial analysis was per formed with the software Idrisi Andes Edition ver 15 01 Clark University The areas were selected from the exclusion of legally protected areas followed by attractiveness multicriteria analysis considering for example the opportunity cost and distance from infrastructure among others As a result a total of 5 300 hectares 16 84 were considered most attractive while 14 600 hectares 46 78 are considered in good conditions Thus it should be noted that the areas considered enabling a high potential and smaller investment in the construction of farms hours machine Key words Earth Ponds farm Patos Lagoon Remote Sensing LANDSAT Corresponding author to whom correspondence should be addressed Universidade Federal do Esp rito Santo Centro Universit rio Norte do Espirito Santo Departamento
242. dos de congestionamento cons tituem a avalia o subjetiva negativa de que o n mero observado de outras pessoas ou o n mero de encontros com outras pessoas grupos ou atividades excessivo Needham et al 2004 Needham et al 2008 Needham et al 2008b Entretanto estes dois valores s o extremamente subjetivos e dependem do n mero de pessoas entrevistadas cujos resultados podem ser com pletamente enviesados fazendo com que os resultados n o revelem com exatid o o n vel m ximo de uso acei t vel nem demonstrem os mecanismos para melhor gest o e monitoria dos impactos Na avalia o da capacidade de carga social crucial compreender as principais caracter sticas da comu nidade e respectivas atitudes Bimonte amp Punzo 2007 pois embora a intera o entre popula es distintas popula o local esp cies aut ctones turistas esp cies alien genas seja em muitos casos pac fica os problemas ocorrem quando a aspira o ou desejo de utiliza o dos recursos cria competi o efeito conges tionamento ou oposi o efeito externalidade no des tino tur stico Este problema utiliza o de recursos comuns escassos se torna mais evidente ou agudo medida que os recursos se v o reduzindo quando os grupos existentes s o misturados e com a chegada dos 182 Zacarias 2015 interesses das esp cies alienigenas turistas que na maioria das vezes s o detentores de padr es ou modos de vida contr
243. dos de on das h um crescente interesse em modelos que possam gerar s ries de longo prazo de par metros de clima de ondas espacialmente homog neas tal como a Base de Dados de Ondas de Rean lise Wave Reanalyses Data bases WRD Reguero et al 2012 A WRD constitui uma solu o para locais onde n o existem dados de onda obtidos a partir de medi es instrumentais Weisse amp Von Storch 2010 Diversos esfor os foram realizados para gerar bases de dados de ondas consis tentes p ex Sterl et al 1998 WasaGroup 1998 Cox amp Swail 2001 Graham amp Diaz 2001 Uppala et al 2005 Caires amp Sterl 2005a e 2005b Pilar et al 2008 Dodet et al 2010 por m as altera es nas fontes de dados ao longo do tempo os avan os nas t cnicas de an lise de dados e a evolu o dos modelos de ondas de vento conduziram a uma n o homogeneidade entre os resultados de ondas dos diferentes modos de rean lises citados acima Devido a esta varia o tanto no inter valo de tempo como na qualidade dos dados num ricos dispon veis sobre o clima de ondas Reguero et al 2012 apresentaram um novo modelo de WRD denominado de Global Ocean Waves GOW com conjunto de dados atualizados de cobertura global em s rie temporal longa desde 1948 e de alta resolu o temporal a cada hora calibrados e validados com medi es instrumentais de boias oce nicas e por sat lites altim tricos Esta base de dados recomendada na
244. dos tendo em conta o conhecimento e condi es de pesca locais procurando principalmente obter indicadores de estado atrav s de estimadores baseados no desenho de amostragem Davis and Wagner 2003 Para cada propriedade do sistema ecol gico tentou se identificar um indicador familiar aos pescadores i e uma vari vel com interesse ou facilmente quantificada por eles pedindo uma esti mativa para um per odo recente e uma compara o com os ltimos 4 5 anos numa escala Likert de 5 n veis muito inferior inferior igual superior muito superior Por exemplo para a propriedade de biodiversidade do PMLS foi pedido para cada arte de pesca uma esti mativa do n mero total de esp cies capturadas no ultimo ano incluindo as esp cies sem valor comercial em intervalos que variaram de lt 5 esp cies at gt 30 esp cies e depois foi perguntado como este n mero se comparava com os ltimos 4 5 anos As perguntas eco l gicas foram desenvolvidas ao n vel dos m tiers prin cipais artes usadas numa poca do ano para deter minadas esp cies alvo assim as informa es e compa ra es ecol gicas foram requeridas ou ao n vel da arte dimens o frequ ncia de uso por semana dentro e fora do PMLS etc ou ao n vel da esp cie alvo captura numa semana normal de trabalho peso m ximo de exemplar capturado no ltimo ano etc No total foram desenvolvidas 5 perguntas para carac teriza o da actividade pesqueira e 12 perg
245. douro de barcos com cria o de uma ilha artificial no centro para ampliar a rea de ancoragem das embarca es Figura 8 Aliados aos aterramentos molhes foram constru dos com blocos de granito con tribuindo para a altera o na circula o de gua e sedi mentos ao longo da linha de costa lagunar com conse quente amplia o das reas de sedimenta o verificadas no segmento 8 Figura 6 Em campo os moradores da rea afirmaram que dragagens peri dicas s o realizadas nos canais que desembocam na laguna via molhes em fun o do grande ac mulo de sedimentos Os dois ltimos segmentos onde foi verificado o avan o da linha de costa segmentos 12 e 14 Figura 6 se encontram afastados da rea urbanizada Entende se que a expans o da linha de costa nessas reas ocorreu de forma natural vinculados morfodin mica da Lagu na dos Patos j apontada anteriormente por m podem ter sido intensificados pelas altera es na cobertura e no uso da terra que ocorreram nos demais segmentos anali sados 3 5 reas de manuten o da linha de costa Somente um segmento se manteve sem altera o nas caracter sticas espaciais da linha de costa segmento 6 246 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 X 237 248 2015 Figura 7 Forma es sob Influ ncia Fluvio Lacustre FIFL marginais as resid ncias ja consolidadas e aterramentos com saibro sendo efetivados
246. e 11820e pdf FAO 2012 The state of world fisheries and aquaculture 209p Food and Agriculture Organization FAO Roma Italia ISBN 978 9251072257 Dispon vel on line em http www fao org docrep 016 12727e 12727e00 htm Freitas R R Vinatea L Netto S 2009 Analysis of the marine shrimp culture production chain in Southern Brazil Anais da Academia Brasileira de Ci ncias 81 2 287 295 DOI 10 1590 S0001 37652009000200015 Gil A C 2002 Como elaborar projetos de pesquisa 176p Atlas S o Paulo SP Brasil ISBN 8522431698 Dispon vel on line em http ebooks academicos blogspot com br 2014 03 ebooks academicos gil como elaborar projetos de pesquisa gil 2002 download gratis pdf html Goodman L 1961 Snowball Sampling Annals of Mathematical Statistics 32 1 148 170 DOI 10 1214 aoms 1177705148 Hilsdorf A W S Resende E K Marques D K S 2006 Gen tica e Conserva o de Estoques Pesqueiros de guas Con tinentais no Brasil Situa o Atual e Perspectivas Documentos ISSN 1517 1973 8 43p Embrapa Pantanal Empresa Bra sileira de Pesquisa Agropecu ria Corumb MS Brasil Dis pon vel on line em http www cpap embrapa br publicacoes online DOC82 pdf Instituto Jones dos Santos Neves 2010 Perfil da pobreza no Esp rito Santo fam lias inscritas no cad nico 68p IJSN Ins tituto Jones dos Santos Neves Vit ria ES Brasil Dispon vel on line em http www ijsn e
247. e Unidades de Conserva o Figure 11 Socio economic map The study rea was classified by the degree of suitability for mariculture considering distance from areas with potential for conflicts or restricted for use for this purpose Variables considered navigation routes presence of nautical structures tourism area and conservation units Conforme indicado na introdu o o cultivo de Bijupira estuarina e costeira de Canan ia foi obtido consi na regi o foi fomentado pela ent o Secretaria Especial derando todos os crit rios indicados e mapas gerados representado na Figura 13 demonstrou que apenas a zona costeira poderia ser utilizada na maricultura da Pesca SEAP que em meados de 2005 construiu em parceria com a Prefeitura Municipal de Ilha Comprida o Laborat rio Nacional de Produ o de apesar de ser a rea mais distante dos locais de Formas Jovens Marinhas com o objetivo de produzir beneficiamento e sendo assim demonstrou que apenas a zona costeira poderia ser utilizada na maricultura 285 inicialmente juvenis desta esp cie Os resultados deste estudo evidenciaram que a produ o dessa esp cie ficou Colla o et al 2015 restrita ao interior da ba a de Trapand no estu rio e quase a totalidade da regi o costeira excluindo apenas aquelas cuja dist ncia da costa inviabilizaria tal atividade ou seja mais de 10 km da costa Classifica o inadequada Mudo adequada Limi
248. e aos n cleos urbani zados um fator importante para o sucesso comercial mas contraria o resultado obtido nas an lises ambiental e socioecon mica Os mapas socioecon mico e log stico obtidos neste estudo podem ter seu uso expandido para a an lise de qualquer outro projeto de maricultura Para gera o do mapa ambiental as vari veis devem ser adaptadas pois neste estudo analisou se a rea considerando especifi camente a bioecologia do Bijupira Miao et al 2009 compararam o custo com insumos da produ o de Bijupir em tr s escalas at 10 pequena escala de 10 a 30 m dia escala acima de 30 grande escala em Taiwan e conclui que quanto maior o empreendimento menor o custo de produ o Kaiser et al 2010 na an lise do caso hipot tico de um cultivo de Bijupir em mar aberto no Golfo do M xico concluiram tamb m que a viabilidade econ mica do empreendimento depende da escala de produ o Cavalli et al 2011 conclu ram que em fun o dos elevados investimentos necess rios para a implanta o e custeio do empreendimento este s se torna atraente se tiver uma grande escala de produ o Isto sugere que necess ria uma grande disponibilidade de rea para que um empreendimento seja economicamente vi vel al m de considerar os valores ideais das vari veis ambientais para que haja o desenvolvimento timo da esp cie em quest o O mapa de indica o das reas prop cias Figura 13
249. e diversos outros estudos pelo fato da comunidade possuir car ncia eco n mica social e tecnol gica Assis e Freitas 2012 Rocha et al 2012 e tamb m pela exist ncia de uma parceria entre o Centro Universit rio Norte do Esp rito Santo CEUNES Universidade Federal do Esp rito Santo UFES e a Associa o de Pescadores de S o Mateus APESAM Sobre as t cnicas de coleta dos dados foram utilizadas t cnicas de observa o direta intensiva que realizada por meio de observa o e entrevista A observa o foi feita por uma equipe que permaneceu fora da realidade estudada de forma planejada e controlada a qual con siste em ver ouvir e examinar fatos e fen menos que se deseja estudar Kauark et al 2010 Pode se relatar que a entrevista um procedimento utilizado na investiga o social mediante uma conver sa o entre duas pessoas de natureza profissional Sen do que a entrevista foi padronizada e estruturada ou seja o entrevistador seguiu um roteiro previamente estabelecido e as perguntas feitas foram predetermina das Marconi e Lakatos 2010 O m todo de amostragem utilizado foi o snowball sam pling tamb m conhecido como m todo bola de neve ou cadeia de informantes Logo a amostragem adotada foi a n o probabil stica por acessibilidade sendo utili zados os elementos que estavam acess veis para a coleta Ms A Sy o x hd A _ Base Cartogr fica rs Imagem
250. e em todo o inqu rito indicando que existe tamb m uma minoria de inquiridos a achar que o associativismo diminuiu nos ltimos 4 5 anos Uma vez que os dados da AAPCS apontam para um aumento do n mero de associados nestes anos esta bimodalidade pode estar relacionada com a diferen a de perspectivas entre pes cadores de aiolas cuja representa o pela AAPCS parcial havendo muitos n o associados em nenhuma organiza o e embarca es maiores cuja repre senta o total para os botes com licen a do PMLS e muito elevada para embarca es maiores Finalmente na compara o entre optimistas e res tantes verificou se uma diverg ncia significativa nas respostas sobre a aceita o do PMLS pelos pescadores W 180 5 p 0 0027 pelos outros utentes W 175 5 p 0 0020 e pela comunidade de Sesimbra W 157 p 0 0008 Nestes tr s casos ver Fig 2 existe uma clara diferen a na moda com os optimistas a apontar maioritariamente para alguma melhoria na aceita o do PMLS pelos pescadores outros utentes e a comunidade geral enquanto que os restantes est o centrados na aus ncia de mudan a de opini o Existem tamb m dife ren as na frequ ncia dos que acham que a aceita o diminuiu muito com nenhum dos optimistas a achar 173 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 167 178 2015 que a opini o dos intervenientes no PMLS piorou muito enquant
251. e g Davis et al 2004 Tversky and Kahneman 1974 gt A principal converg ncia ecol gica prende se com a import ncia das macroalgas no ecossistema costeiro local e no papel da polui o no seu desapa recimento repentino uma narrativa quase id ntica entre inquiridos com mais que 30 anos de expe ri ncia no local nas v rias categorias de utentes Existe tamb m alguma converg ncia na percep o do aumento de esp cies raras ou estranhas corro borada tamb m por literatura que salienta o papel da zona de Arr bida como fronteira entre comunidades de zonas biogeogr ficas distintas Henriques et al 2007 e o aumento do aparecimento de exemplares de ecossistemas mais tropicais Horta e Costa and Gon alves 2013 gt Nos indicadores socioecon micos e de governan a as compara es s o indirectas porque maiori tariamente t m de ser conjugadas respostas para indicadores de tend ncia dos utentes com respostas para indicadores de estado dos pescadores mas no 176 Stratoudakis et al 2015 geral prevalece uma vis o convergente tanto sobre aspectos positivos fortalecimento do papel da Asso cia o aumento do conhecimento sobre o PMLS ou neutros falta de agravamento da rela o com a entidade gestora do PMLS como sobre aspectos negativos impactos da exclus o de pescadores do PMLS diverg ncia de rendimentos de pescadores com outros utentes e pessimismo sobre a atrac tividade da pesca para os joven
252. e peixes e camar es Um aspecto importante e considerado primordial nesta an lise foi buscar a garantia da manuten o da qualida de do ambiente e do alimento a ser produzido al m de evitar conflitos pelo uso do espa o Barbieri et al 2012 e Mignani et al 2013 estudaram a concentra o de coliformes totais e termotolerantes no Estu rio de Canan ia Mar de Cubat o verificando que na maior parte das amostras os ndices de coliformes ter motolerantes foram superiores ao permitido pela Reso lu o CONAMA n 375 de 2005 existindo ainda uma forte correla o entre esses ndices e os ndices pluvio m trico mensais da regi o Al m disso os outros usos da rea podem ser outras fontes de polui o qu mica Moluscos bivalves s o organismos filtradores que se alimentam atrav s de um processo de filtra o da gua e reten o das part culas em suspens o principalmente pl ncton e microrganismos presentes na gua e podem 203 Colla o et al 2015 Mapa de Potencial para a maricultura contraposto com as localidades produtoras de ostra de Canan ia SP Forte Base Catog ica SIG RE Wt Prodfcres de Oda CargoimeMaciado SO Figura 8 Mapa de contraposi o das reas em potencial para a maricultura e as localidades produtoras de ostra Figure 8 Map of contrast of potential areas for mariculture and oyster producers locations sofrer de maneira intensa a bioacumula o de metais e organoclora
253. e toneladas FAO 2010 aumentando em 2010 para 14 2 milh es de toneladas FAO 2012 As caracter sticas geogr ficas biol gicas e culturais da regi o estuarina lagunar de Canan ia Paranagu a tor nam prop cia ao desenvolvimento da maricultura prin cipalmente de moluscos bivalves conciliando a perma n ncia das comunidades tradicionais e a preserva o do ambiente Assim sendo a ostreicultura considerada uma das principais atividades aqu colas de Canan ia explorada comercialmente desde a d cada de 1940 Machado et al 2013 Sob o ponto de vista bioecol gico a regi o tem importante papel na produ o de mat ria org nica Al m disso trata se de um estu rio que reconhecidamente j ambiente de alta produ o prim ria Day et al 1989 Esse conjunto de condi es prop cias importante para a forma o de um criadouro para um elevado n mero de esp cies de peixes crust ceos e moluscos bivalves de interesse comercial Barbi eri amp Cavaleiro 1999 Atualmente apenas 40 da produ o total de ostras de Canan ia s o provenientes de viveiros de engorda Henriques et al 2010 O sistema de viveiros de en gorda uma forma de manejo em que as ostras s o extra das do ambiente natural com tamanho entre 5 e 10 cm Portaria SUDEPE n 40 de 1986 e dispostas em estruturas at atingirem o tamanho comercial Duas esp cies nativas de ostras ocorrem em Canan ia a Crassostrea rh
254. eas de pesca e zonas de influ ncias constatou se que a cadeia produtiva da pesca de Pedra D gua tem grande potencial e fortaleza como o conhecimento dos pescadores e a poss vel valoriza o do pescado comercializado Portanto se esses fatores positivos forem potencializados as fraquezas minimi zadas e as amea as transformadas em oportunidades a gest o da cadeia produtiva poder tornar se mais efici ente e competitiva no mbito municipal Trabalhos futuros podem ser realizados por exemplo na rea de ergonomia do controle da qualidade do pescado por meio de indicadores de qualidade ou at mesmo da vulnerabilidade social e econ mica dos pescadores Agradecimentos Estudo financiado pelo Edital de Desenvolvimento Cient fico Regional CNPq FAPES 01 2011 Processo 57246360 2012 Refer ncias Alencar C A G Maia L P 2011 Perfil socioecon mico dos pescadores brasileiros Arquivos de Ci ncias do Mar ISSN 0374 5686 44 3 12 19 Labomar Instituto de Ci ncias do Mar Fortaleza CE Brasil Dispon vel on line em http www inct tmcocean com br pdfs Produtos Artigos periodicos 178 _Perfil economico do CE pdf Archela R S Grat o L H B Trostdorf M A S 2004 O lugar dos mapas mentais na representa o do lugar Geografia ISSN 0102 3888 13 1 127 14 Universidade Estadual de Londrina Londrina PR Brasil Dispon vel on line em http www uel br revistas uel index php geografia arti
255. ed GEST O COSTEIRA Inte grada COSTAL ZONE MANAGEMENT http www aprh pt rgci pdf rgci 498_Lourenco pdf DOI 10 5894 rgci498 Gestao Ambiental Portuaria fragilidades desafios e potencialidades no porto do Rio Grande RS Brasil Andr ia Vigolo Lourenco Milton Lafourcade Asmus Resumo Estabelecida tardiamente em compara o ao cen rio internacional a gest o ambiental portu ria no Brasil ocorre princi palmente com base nos processos de licenciamento ambiental As condicionantes destes processos licenciat rios refletem o quanto a gest o n o est embasada no planejamento ambiental mas na mitiga o de impactos j existentes Al m disso a gest o ambiental ocorre de forma fragmentada e descompassada com o desenvolvimento portu rio sendo necess rias pol ticas nacionais que permitam articular os processos produtivos portu rios com sustentabilidade ambiental Este artigo descreve os resultados de um diagn stico detalhado dos processos de gest o e planejamento ambiental do Porto do Rio Grande RS Brasil enquanto elemento representativo do subsetor portu rio brasileiro cujo modelo de gest o ambiental ainda frag mentado e de implementa o incipiente Este trabalho reflete a experi ncia da primeira autora no mbito da Divis o de Meio Ambiente Sa de e Seguran a do Trabalho no Porto do Rio Grande DMASS Ele foi desenvolvido com base em uma meto dologia de pesquisa qualitativa que se utilizou de sistematiza
256. eer review 8 FEB 2015 Revised 18 FEB 2015 Accepted 23 FEB 2015 Available on line 25 FEB 2015 This article contains supporting information online at http www aprh pt rgci pdf rgci 572_Stratoudakis Supporting Information pdf gt CIMA v Centro de Investiga o Marinha e Ambiental UNIVERSIDADE DO ALGARVE UNIVALI Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 167 178 2015 Abstract Ecological socioeconomic and governance conditions after the implementation of the first spatial plan in the Prof Luiz Sal danha Marine Park Arr bida Portugal II user perceptions The Prof Luiz Saldanha Marine Park PMLS Arr bida Portugal was created in 1998 and has been managed according to a spatial plan since 2005 This study presents the results from an inquiry on the perceptions of PMLS users in relation to the ecological socioeconomic and governance situation in the Park 4 7 years after the phased implementation of spatial rules in this Marine Protected Area MPA The 37 questions on the social ecological system and some auxiliary questions were an swered by 64 PMLS users from six categories fishers operating outside the MPA recreational fishers divers researchers public administration and others A distinct sampling strategy was followed for each user category depending on the level of previous knowledge of people with high level of familiarity with the questionnaire issues close
257. effectiveness of marine protected areas Ocean and Coastal Management 48 485 502 DOI 10 1016 j ocecoaman 2005 05 004 R Core Team 2014 R 4 language and environment for statistical computing R Foundation for Statistical Computing Vienna Austria Available online at http www R project org Ramos M J 2009 Memorias dos pescadores de Sesimbra San tiago de Sesimbra no inicio dos anos 80 do s culo XX Sociedade de Geografia de Lisboa ISBN 978 989 96308 0 2 Santos A J F R Azeiteiro U M Sousa F Alves F 2012 A importancia dos conhecimentos e dos modos de vida locais no desenvolvimento sustent vel estudo explorat rio sobre o impacto da Reserva Natural das Ilhas Berlengas Portugal na comunidade piscat ria Journal of Integrated Coastal Zone Management 12 4 429 436 DOI 10 5898 rgci321 Santos R 1993 A multivariate study of biotic and abiotic rela tionships in a subtidal algal stand Marine Ecology Progress Se ries 94 181 190 Scientific Technical and Economic Committee for Fisheries STECF 2013 I Review of scientific advice for 2014 Part 2 STECF 13 11 Publications Office of the European Union Luxembourg EUR26902 EN JRC 83564 328 pp Available on line at http stecf jrc ec europa eu documents 43805 571417 2013 07 STECF 13 11 Review ofradvice for 2014 Part 2 JRC83564 pdf Stratoudakis Y Fern ndes F Henriques M Martins J Martins R 2015 Situa o ecol gic
258. efinidas propaga es desde guas inter medi rias na cota batim trica de 20m no ponto P1 para casos relacionados s condi es de tempestade Hs12 e Tp12 valores em m dia superados somente 12 horas ao ano e medianas Hs50 e Tp50 para cada uma das 4 principais dire es Tais casos foram propagados a partir da distribui o espectral de tipo Texel Marsen Arsloe TMA Bowns et al 1985 O espectro TMA aplicado em reas pr ximas costa onde as profun didades s o relativamente pequenas e as ondas s o afetadas pelo fundo definido a partir de um espectro JONSWAP e no qual se aplica a fun o de dispers o angular proposta por Borgman 1984 Cada espectro propagado definido por cinco par metros Hs Altura de onda significativa Tp Per odo de pico Om Dire o m dia y Fator de alargamento do pico do espectro de onda o Par metro de dispers o angular do espectro de onda Os par metros y e o de caracteriza o da forma do espectro bidimensional somente dependem do per odo de pico onde foi definido que se 4 lt Tp lt 10 y 3 3 e 0 20 se Tp gt 10 y 8 e o 15 As malhas utilizadas em cada caso levaram em conside ra o restri es do modelo de propaga o tais como a resolu o espacial adequada longitude de onda que limita as dimens es das malhas a propaga o principal das ondas restrita dire o X e o giro das ondas cir cunscrito 55 as instabilidades para ondas que via
259. eiros minimizar impactos ambientais e socioeco n micos al m de permitir uma aloca o mais eficiente do espa o reduzindo os custos de oportunidade Corbin amp Young 1997 GESAMP 2000 Rajitha et al 2007 Dessa forma a utiliza o de Sistemas de Informa es Geogr ficas SIG no processo de planejamento e orde namento das atividades existentes na regi o costeira permite uma integra o do processamento digital das imagens de sensores remotos com a an lise espacial facilitando a organiza o espacial das informa es Souto amp Amaro 2005 Assim juntamente com dados de classifica o de uso do solo de an lises biol gicas geogr ficas e socioeco n micas as informa es obtidas podem ser utilizadas como base para classificar as reas para implanta o e desenvolvimento da atividade de carcinicultura geran do menores impactos socioambientais conservando 4 reas protegidas e beneficiando os investidores com me lhorias na produtividade Freitas amp Tagliani 2007 Gi ap et al 2005 Souto amp Amaro 2005 Vale ressaltar que as geotecnologias s o constantemen te utilizadas por diversos trabalhos em diferentes regi des do Brasil incluindo a identifica o de ecossistemas atrav s do mapeamento e monitoramento das zonas reas costeiras Prost 2001 Moura et al 2002 Camar go et al 2003 Crepani amp Medeiros 2003 Kampel et al 2005 Ucha et al 2011 Considerando o que foi expos
260. ejamento de a es Por outro lado n o h como negar que os impactos ambientais s o inerentes s atividades por tu rias sejam eles de movimenta o de mercadorias de transporte de produtos de abastecimento de navios ou de armazenamento de cargas A gest o ambiental deve envolver todos estes processos mas al m disso ela deve envolver pessoas e institui es De pouco adianta a melhoria de infraestruturas e a sustentabilidade das opera es se a manuten o de todos estes processos depende de recursos humanos Depende dos gestores trabalhadores planejadores depende da intera o com a comunidade costeira portanto preciso considerar a 234 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 223 235 2015 responsabilidade coletiva a conscientiza o e princi palmente as a es compartilhadas e articuladas Mesmo sem a pretens o de apresentar uma situa o representativa da gest o ambiental dos portos nacionais o caso do Porto de Rio Grande pode desvelar elementos poss veis de estarem presentes nos demais portos brasi leiros Ele sugere que a gest o ambiental portu ria de pende da conscientiza o comum e do envolvimento coletivo Nesse contexto as palavras chave para o aprimoramento as a es de gest o seriam cons cientiza o capacita o e efetiva o Com o cum primento de tais a es estar amos mais perto da t o desejada adequa o ambiental
261. eleva o dos n veis de oxig nio dissolvido na gua nos viveiros Peixoto et al 2005 Solos preferencialmente de classe gt V preservan do solos nobres para agricultura Custo de oportu nidade menor poss vel Campos Litor neos e ou Dunas obliteradas Peixo to et al 2005 Excelente condi o 100 1000 m Boa 1000 2000 m e na margem do aceit vel Razo vel 2000 3000 m Beltrame et al 2006 Giap et al 2005 No inverno e outono o cultivo de L vannamei afetado por temperaturas menores que 19 C Pei xoto et al 2005 Valores lt 10 ou gt 25 Barbieri amp Neto 2002 Poli et al 2000 Declividade acentuada gt 10m Giap et al 2005 Hossain et al 2007 Solos ricos em mat ria org nica cerca de 20 solos sulfurosos cidos org nicos tiom rficos Barbieri amp Neto 2002 Giap et al 2005 Aus ncia ou diminui o acentuada de prolongada da a o de ventos Classe de solo lt V reas de prote o ambiental Marisma banhado restinga e dunas Tamb m dever o ser criadas zonas tamp o Buffer de 15m a partir das APP Lei Fed N 4771 1965 c digo florestal reas n o recomendadas com dist ncia gt 3000 m Beltrame et al 2006 Giap et al 2005 Dever ser criada uma zona tamp o Buffer de 30 m pa ra cursos d gua lt 10 m de largura e 100 m al m da rea sujeita a alagamento sazonal da Lagoa dos Patos Lei Fed N 4771 1965 c digo
262. ent veis para a correta escolha de locais para cultivos poss vel maximizar a efic cia da maricultura O entendimento da rela o entre exig ncia fisiol gica do organismo aqu tico selecionado frente s condi es ambientais primordial nesse processo Diversos autores utilizaram SIG no planejamento da maricultura Salam amp Ross 1999 utilizaram SIG para modelar a aq icultura em Bangladesh ndia comparando dois cen rios distintos de produ o de peixes e camar es em guas doce e salobra Salam et al 2003 utilizaram SIG para comparar a efici ncia de cultivos de caranguejo e camar o nos estu rios do sudeste de Bangladesh ndia buscando identificar as melhores reas para tal finalidade Macleod 2002 utilizou SIG para avaliar o potencial da maricultura em 278 Revista de Gest o Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 277 289 2015 mar aberto na costa de Massachusetts USA considerando o bacalhau Gadhus morhua e o mexilh o Mytilus edulis Bezerra et al 2011 definiram reas prop cias para o cultivo de peixes no Estado de Pernambuco utilizando SIG Vianna 2007 comparou os m todos determin sticos e probabil sticos para a sele o de s tios utilizando como exemplo a maricultura de Santa Catarina Longdill et al 2008 propuseram o uso de SIG para selecionar reas para a maricultura visando a sustentabilidade a longo prazo utilizando cultivo suspenso do mexilh
263. entados no conceito de capacidade de carga social e na aplica o de entrevistas aos diversos utilizadores do espa o tur stico os resultados indicam que a satisfa o global de ambos grupos em rela o sua experi ncia recreativa foi positiva que ambos grupos partilham o mesmo sentimento em rela o ao grau de aglomera o humana na praia variando de 78 a 312 pessoas 182 x 457m e que ainda n o ocorrem na praia comportamentos negativos por parte dos seus utilizadores Estes resultados sugerem que ambos grupos residentes e visitantes coexistem pacificamente na Praia do Tofo e que as entidades gestoras devem introduzir mecanismos para evitar a ocorr ncia de padr es de comportamento desviantes como forma de manter o equil brio est vel atualmente existente entre os grupos Palavras chave destinos tur sticos processos de desenvolvimento do turismo rela es sociais no turismo normas sociais capacidade de carga social Abstract Tourism in bathing areas analysis of the interaction between residents and visitors at Praia do Tofo Mozambique Tourism is a contemporary way of resource utilization that has been described as being positive and negative at the same time In this sense this activity can at the same time provide positive negative to the territory where it occurs and also be the driving force for the degradation of the same territory Though tourism development relies on the specificities of each region and can only be via
264. ente destacar gt A AAPCS atrav s dos seus presidentes Ars nio Caetano e Antonio Pila pelo acompanhamento geral do projecto MAIA e o apoio operacional deste estudo gt Carina Reis AAPCS pela sugest o original de pedir informa o sum ria para fins de monitoriza o direc tamente aos pescadores gt Juan Freire Inma Alvarez e Nuria Fernandez Uni versidade de Corunha e Cristina Pita Universidade de Aveiro pelo contributo na realiza o do workshop que levou ao desenvolvimento da metodologia gt Isabel Costa DGRM e Joaquim Pil Sindicato Livre dos Pescadores pela ajuda na formula o das perguntas gt Nair Franco AAPCS pelo apoio log stico na amostragem e entrevistas gt Pescadores PMLS pela participa o no inqu rito gt Cristina Rosa e Teresa Taborda DGRM pelo forne cimento de dados sobre a actividade pesqueira em Portugal continental gt Duarte Vidal e Patricia Verisimo Universidade de Corunha pelas informa es na aplica o do mesmo ques tion rio nas AMPs de Cedeira e Lira na Galiza gt Catarina Grilo Funda o Gulbenkian e Paulo Oliveira IPMA pela leitura cr tica do manuscrito Este trabalho foi desenvolvido no mbito do projecto MAIA INTERREG IVB Espa o Atl ntico 2009 1 143 References Abecassis D Afonso P O Dor R K Erzini K 2013 Small MPAs do not protect cuttlefish Sepia officinalis Fisheries Research 147 196 201 DOI 10 1016 j fishres
265. ents perceptions of socio cultural impacts of tourism in Iran Case studies of Sare in and Ma sooleh Tourism Management 33 4 802 814 DOI 10 1016 j tourman 2011 09 003 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 193 207 2015 Revista de Journal of Integrated GESTAO COSTEIRA Inte grada COSTAL ZONE MANAGEMENT http www aprh pt rgci pdf rgci 527_Collaco pdf DOI 10 5894 rgci527 Uso do geoprocessamento para defini o de reas para o cultivo de ostras na regi o estuarina de Canan ia S o Paulo Brasil F tima L Colla o Silvia M Sartor Edison Barbieri RESUMO A maioria dos estoques pesqueiros tradicionais encontra se em decl nio em decorr ncia da crescente expans o das atividades antr picas na zona costeira propiciando outras formas de produ o de alimento e de gera o de renda tal como a maricultura Nesse panorama o desenvolvimento de instrumentos gerenciais para a zona costeira mostra se necess rio j que sua aus ncia pode causar preju zos irremedi veis aos ambientes costeiros e vida aqu tica T cnicas de geoprocessamento v m sendo am plamente utilizadas nas mais diversas atividades econ micas e governamentais fornecendo informa es adequadas de plane jamento e gest o de territ rios e projetos Quando aplicadas de forma coerente essas t cnicas podem contribuir para a susten tabilidade aqu cola de uma rea O objetivo deste es
266. envolvidos Tal fragilidade pode ser prontamente resolvida com a cria o e manuten o de um banco de dados integrado entre os setores e entre gest es facilitando a circula o de informa es dentro do porto N o existe no entanto um banco de infor ma es com tais caracter sticas disposi o dos sucessivos gestores do setor e Atendimento s condicionantes da Licen a Ambiental Um ponto positivo quanto ao atendimento das condi cionantes da licen a ambiental do Porto do Rio Grande est representado pela restrutura o de seu Programa de Educa o Ambiental A recente reestrutura o do Programa ocorreu visando uma melhor articula o com 231 Louren o amp Asmus 2015 a comunidade de entorno al m da qualifica o de a es de educa o ambiental com rela o conscientiza o tanto dos trabalhadores quanto da comunidade vizinha ao Porto linhas de a o intraportu ria e comunidade de entorno Outro aspecto a ser destacado diz respeito ao Programa de Monitoramento Ambiental Continuado As avalia es realizadas atrav s do Monitoramento Ambiental t m um enorme potencial de serem usadas como indicadores de gest o indicadores de processos e indicadores de qualidade ambiental Al m disso elas tamb m podem direcionar a es espec ficas com base nos resultados o que infelizmente n o tem sido rea lizado na totalidade As considera es listadas anteriormente apontam para o fato de que t m
267. ercial exempli ficados pela China Per e Indon sia que se destacaram em 2008 como maiores produtores mundiais FAO 2010 No Atl ntico o Bijupir vem sendo explorado comercialmente Arnold et al 2002 e nos ltimos anos tem sido considerado um peixe importante para a aquacultura devido ao seu crescimento r pido e eficaz com utiliza o da ra o Chou et al 2001 Liao amp Leafio 2007 Sanches et al 2008 afirmam que a maricultura vem ganhando impulso nos ltimos anos pela consolida o dos resultados de pesquisas acad micas despertando o interesse da iniciativa privada e potencializando a atividade O Bijupir Rachycentron canadum vem se destacando nos ltimos anos na maricultura brasileira sendo estudado sob diferentes aspectos com vistas produ o comercial no Brasil Batista 2011 avaliou o cresci mento e canibalismo em juvenis concluindo que grupos homog neos de peixes pequenos apresentam melhor taxa de crescimento se comparado com grupos homog neos de peixes grandes Tamb m concluiu que a classifica o por tamanhos evitou perda por caniba lismo Sanches et al 2013 avaliaram a viabilidade econ mica da produ o de formas jovens concluindo pela viabilidade quando houver taxa de sobreviv ncia superior a 10 e pre o superior a R 2 00 kg Devido aos custos de implanta o e manuten o h maior viabilidade econ mica do cultivo para grandes em preendedores Sanches et al 2008 Dom
268. ermitindo o desenvolvimento de comunidades ecol gicas bastante estruturadas Henriques et al 2007 Henriques et al 2013 O Parque habitado por aproximadamente 1320 esp cies marinhas Cunha et al 2014 e cont m quatro Para al m da elevada import ncia da zona na actividade de pesca profissional ver Stratoudakis et al 2015 a costa da Arr bida tem sido tamb m nas d cadas recentes lugar privilegiado para actividades l dicas ligadas ao mar nomeadamente mergulho com esca fandro aut nomo pesca l dica apeada e embarcada n utica de recreio etc Cabral et al 2008 A regula menta o inicial do PMLS em 1998 baniu da rea do Parque a pesca da ganchorra e a apanha de bivalves com escafandro aut nomo enquanto que o POPNA proibiu tamb m a pesca do cerco a pesca submarina de apneia e a aquicultura O zonamento do PMLS pelo 168 Stratoudakis et al 2015 POPNA ver Informa o de Suporte Figura IdS 1 tamb m condicionou as restantes actividades l dicas excluindo as da zona de reserva de protec o total proibindo a fundea o de embarca es junto costa nas reas de protec o parcial e restringindo a pesca l dica apeada e embarcada nas zonas de protec o com plementar Estes condicionalismos juntamente com o modo atribulado que se desencadeou o processo de consulta p blica antes da entrada em vigor do POPNA Carneiro 2011 Vasconcelos et al 2012 criaram insatisfa o em v rios grupos
269. erou a foz deste curso para oeste ocasionando a interrup o do fluxo de gua e sedimentos transportados para esta re entr ncia 4 Considera es finais As altera es ocorridas no segmento da Laguna dos Patos onde est localizada a Col nia de Pescadores Z3 foram intensas e diretamente relacionadas ao processo de urbaniza o e atividade econ mica da pesca Assim como a grande maioria dos ambientes costeiros na Col nia Z3 tamb m n o houve um planejamento da ocupa o espacial Conforme ocorriam os fluxos migra t rios tiveram cabo os processos de altera o vincula dos ocupa o da rea Os dados obtidos a partir dos mapeamentos da cobertu ra e uso da terra de 1953 e 2010 corroboraram para o entendimento da g nese das altera es na linha de costa lagunar sendo poss vel destacar algumas conclus es 1 Considera se positiva a evolu o das reas de flo resta que em ambientes costeiros atuam como bar reira de conten o para os processos erosivos e man t m as propriedades pedol gicas sendo esta quest o de fundamental import ncia em solos com pedog nese recente 2 A rea urbanizada ao longo do per odo analisado e na atualidade vem crescendo de forma incorreta as sentada sobre aterramentos estruturalmente desi guais que n o respeitam as caracter sticas f sico ambientais da rea colocando em risco as popula es que habitam estes locais Esta situa o merece maior ate
270. es ou seja 88 coliformes por 100 ml em 90 das amostras CONAMA 2005 Para os demais usos incluindo a pesca e o cultivo de organismos esta resolu o determina que a contagem de coliformes n o deve exceder a 100 por 100 ml em 80 das amostras Visando colaborar com a manuten o da qualidade de gua na rea de estudo optou se por utilizar os n veis mais r gidos de presen a de coliformes ou seja 88 coliformes por 100 ml de gua Os dados de refer ncia utilizados na avalia o foram levantados pelo Instituto de Pesca base de Canan ia em 2012 constituindo os nicos dados para toda a regi o 2 3 2 Potencial de polui o Como crit rio para locais potenciais de polui o considerou se localiza es com atividades n uticas levantadas pela Ag ncia Ambiental da CETESB de Registro no ano de 2011 al m de locais levantados em Google Earth Foram inclu dos como pontos de potencial polui o Esta o de Tratamento de Esgoto postos de abastecimento n utico balsa entrepostos pesqueiros trapiches rampas e portos 2 3 3 Temperatura e salinidade Os dados de temperatura e salinidade foram levantados em campo com o uso de garrafas VanDorf term metros e refrat metros Estes dados foram levantados em 5 campanhas realizadas em 2012 com total de 90 esta es de coleta 2 3 4 Rotas de navega o A rea de estudo constitui se em rea utilizada para navega o Correspondem aos locais de maior profun
271. es adequadas os gestores podem ent o definir medidas que objetivem a corre o de eventuais falhas operacionais e estruturais que possam convergir para impactos ambientais em seus s tios A gest o deixa de focar unicamente nos aspectos opera cionais dos servi os portu rios oferecidos e passa a levar em considera o seu desempenho ambiental Aliado a isso a regulariza o da atividade portu ria junto a rg os ambientais competentes pode enca minhar a preven o e mitiga o dos impactos bem como a recupera o dos ambientes degradados Chircop amp Linden 2006 Louren o 2012 Conciliar a atividade de transporte com um efetivo con trole de emerg ncias em sa de p blica nos fluxos de passageiros e cargas outro dos grandes desafios a serem enfrentados atualmente pelo setor portu rio em mbito global Mas de maneira geral perante o desafio de promover o desenvolvimento da atividade portu ria em harmonia com meio ambiente ela deve ser possu da de uma l gica de planejamento e implementa o de suas estruturas que contenham de modo efetivo e efi caz par metros de ajustes aos aspectos naturais locais com prote o e gest o ambiental ANTAQ 2011 Por to 2011 Nesse sentido diversas t m sido as a es desenvolvidas globalmente com o intuito de compatibi lizar a log stica portu ria com a preserva o do meio ambiente cujas proposi es t m sido contempladas em diversos mbitos Algumas dessas a
272. es de estudos inte grados em parceria entre os rg os dos tr s n veis de governo envolvidos na gest o integrada da orla mar tima e as institui es de ensino e pesquisa focados nos processos erosivos e fen menos de inunda o em reas costeiras Mas o que se espera primordialmente que tais estudos possam nortear o uso e a ocupa o adequada da orla mar tima do RN Agradecimentos Os autores agradecem ao Minist rio do Meio Ambiente MMA Instituto de Hidraulica Ambiental da Cantabria IHCantabria da Universidad de Cantabria Ministerio de Agricultura Alimentaci n y Medio Ambiente espanhol Universidade Federal de Santa Catarina UFSC Universidade de S o Paulo USP pelo patroc nio desenvolvimento disponibiliza o incentivo e dissemina o do SMC Brasil ao Instituto de Desenvolvimento Sustent vel e Meio Ambiente IDEMA e Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN pelo apoio financeiro e t cnico na execu o deste trabalho References Almeida L R 2013 Estudio de din mica litoral y evoluci n de la zona sur de la Playa de Pi arras Santa Catarina Brasil 263p Disserta o de Mestrado Universidad de Cantabria Santander Espanha N o publicado Amaro V E Gomes L R S Lima F G F Scudelari A C Neves C F Busman D V Santos A L S 2014 Multitemporal Analysis of Coastal Erosion Based on Multisource Satellite Images Ponta Negra Beach Natal City Northeastern Brazil
273. es embora tenham sido consideradas importantes n o tiveram ava lia o positiva ou negativa em rela o satisfa o das necessidades dos utilizadores v4 v8 v11 v13 e v14 Com estes resultados oito vari veis foram consideradas factores de estabilidade v10 v12 v5 v14 vll v4 v13 v8 cinco vari veis foram consideradas factores sup rfluos v2 v15 v3 vl v9 e as tr s restantes vari veis v6 v7 v16 foram consideradas factores n o importantes Figura 2 4 2 Capacidade de carga social e percep o de con gestionamento humano na praia Quanto sensa o de congestionamento os utilizadores da praia avaliaram o n mero m ximo de pessoas que gostariam de encontrar na praia utilizando como base 15 n veis 0 5 10 15 20 35 50 75 100 200 350 500 750 1000 1500 e 2000 pessoas Esta abor dagem foi utilizada porque permite que os veraneantes percebam o congestionamento humano quando encon tram mais pessoas do que o padr o estabelecido pelas suas normas para condi es aceit veis Manning et al 1999 Needham et al 20084 Needham et al 2008b Do total de respondentes 45 entrevistados 31 resi dentes e 14 visitantes n o especificaram um limite m ximo de encontros com outras pessoas ou o n mero m ximo de pessoas que gostariam de encontrar na 185 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 179 191 2015 Fatores de concentra o 0 5
274. es s o destacadas a seguir 224 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 223 235 2015 1 1 0 contexto internacional a es voltadas para o planejamento ambiental dos portos Em 2005 a Organiza o Mundial de Sa de OMS instituiu o Regulamento Sanit rio Internacional RSD uma base para ser adequada especificamente em cada pa s e constitu da por diversas determina es para as capacidades b sicas dos portos al m de aeroportos e passagens de fronteiras terrestres A implementa o desse regulamento visa n o apenas ajudar os pa ses a gerenciar a propaga o de doen as como os diversos tipos de pandemias monitorando os diferentes meios de transporte mas tamb m por meio de acordos entre os pa ses especificar os direitos e deveres de cada Estado quanto propaga o das mesmas Outra grande preo cupa o diz respeito elimina o da descarga oleosa junto gua de lastro dos navios Essa quest o bem reconhecida internacionalmente e para atend la tem sido buscados meios portu rios adequados de recep o desses componentes requeridos atrav s da MARPOL 73 78 WBG 2001 Indo al m da gua de lastro a MARPOL estabelece regras para a preven o da polui o marinha provocada pelos navios de forma geral leo e outras formas de polui o Em adi o a essa preocupa o a Conven o Internacional sobre Mobili za o de Recursos Resposta e C
275. es sobre a sele o dos crit rios de atratividade e restri o adotada para cultivos de camar es marinhos em viveiros escavados Table I Considerations about the criteria selection of attractiveness and constraint adopted for marine shrimp Crit rios earth ponds farms Atratividade factors Restritivos constraint Ambientais Temperatura Salinidade Declividade Ele va o Tipo de Solo Dire o e Regime de vento Capacidade de Uso Classe de Solo Vegeta o Disponibilidade de gua Acesso Ver o e Primavera com temperatura m dia superi or a 25 C durante a fase final de engorda Peixoto et al 2005 15 25 18 22 Barbieri amp Neto 2002 Poli et al 2000 Localmente est entre O 5 Tagliani amp Vicens 2003 considerada aceit vel entre 1 10m acima do n vel do mar Barbieri amp Neto 2002 Giap et al 2005 Hossain et al 2007 Conte do de argila em torno de 15 25 alta plas ticidade teores baixos 2 4 ou m dios de mat ria org nica e ph pr ximo ao neutro Solos n o or g nicos arenosos argilosos ou argilo arenosos com boa capacidade de agrega o Barbieri amp Ne to 2002 Poli et al 2000 Localmente forte o regime de ventos provenien tes do quadrante nordeste durante o per odo de ve rao com velocidade m dia entre 3 6 e 5 1 m s Garcia 1998 Assim garantindo uma boa mo vimenta o das guas superficiais e
276. esca na fronteira do PMLS Nestes casos a moda positiva aproxima ou ultrapassa a metade da amostra mas diferen as significativas no teste Wil coxon s o s detectadas em 91 e 82 das compa ra es respectivamente Considerando a coer ncia das respostas ecol gicas entre optimistas e restantes n o existe nenhuma per gunta com diferen as significativas na distribui o das respostas ap s a correc o para m ltiplos testes Todavia no caso da pergunta sobre a cobertura com algas castanhas W 95 5 p 0 0046 e na pergunta sobre o avistamento de aves e mam feros W 155 p 0 0066 existe uma diferen a significativa para um n vel de confian a ligeiramente inferior Nestes casos a percep o modal dos optimistas aponta para alguma melhoria nos ltimos anos uma minoria acha que a situa o melhorou muito e quase ningu m acha que a situa o piorou enquanto que a moda para os restantes est na aus ncia de mudan a com alguns a considerar que a situa o deteriorou muito e quase ningu m a achar que a situa o melhorou ver Figura 2 ii Indicadores socioecon micos e de governan a Ao contr rio das perguntas ecol gicas existe maior variabilidade no posicionamento das modas entre per guntas socioecon micas mas tamb m menor dis crep ncia entre as opini es dos inquiridos optimistas e restantes ver Informa o de Suporte Figura IdS 4 Assim modas negativas prevalecem no caso da proba bilid
277. escados A localiza o das estruturas de apoio ao beneficiamento e dos pontos de comercializa o e facilidade de escoamento foram obtidos atrav s de entrevistas com representantes de institui es envolvidas no setor pesqueiro em Canan ia e plotadas sobre imagens do Google Earth Utilizou se o m todo de an lise de dist ncia para definir quais lo cais s o mais prop cios para o cultivo No presente estudo foi poss vel determinar reas prop cias para a maricultura com nfase no cultivo de ostras no estu rio de Canan ia Figura 7 atrav s das infor ma es dispon veis utilizando uma an lise multi criterial e ponderada hierarquicamente Executou se o cruzamento dos mapas Ambiental Socioecon mico e Log stico atrav s de m dia ponderada obtida com o uso de uma calculadora matricial A gera o do mapa Socioecon mico Figura 5 visou identificar as reas com restri es para a finalidade de cultivos Essa identifica o se deu atrav s da an lise de conflitos com os interesses das Unidades de Conser Mapa Logistico p Soma de Conrierades Orogatans O ss RGAS 2000 veses Oreore ete Angier O e yD COT Be Acessado em 20 fey DN E pra a0 va o das rotas de navega o e das estruturas n uticas ja existentes Informa es de Suporte Assim sendo identificaram se reas restritas para a maricultura e reas com potencial de conflitos por m pass veis de uso Gerou se ainda um mapa
278. ese two studies is to inform the management effectiveness evaluation that is included in the process of revision of the spatial plan for the PMLS and to set the basis for a longitudinal monitoring plan focusing on participatory methods Keywords MPA Social Ecological System Participatory Monitoring Questionnaire Management Effectiveness Evaluation 1 Introdu o O Parque Marinho Professor Luiz Saldanha PMLS Arr bida Portugal foi o primeiro Parque Marinho a ser criado em Portugal continental em 1998 O PMLS estende se numa rea de 53 km ao longo de 38 km de linha da costa da Pen nsula de Set bal desde os baixios da entrada do estu rio do Sado na praia da Figueirinha tipos de habitats sens veis Bancos de areia perma nentemente cobertos por gua do mar pouco profunda Grutas marinhas submersas ou semi submersas Loda ais e areias a descoberto na mar baixa e Recifes rochosos Parte do PMLS foi tamb m designada como Zona de Protec o Especial ZPE fazendo assim parte da Rede Natura 2000 desde 2003 at aos bi topos rochosos situados a norte do Cabo Espichel Henriques et al in press com limite na praia da Foz A sua maior parte exposta a Sul com a Serra de Arr bida a proteger dos ventos N e NO criando assim condi es de reduzido hidrodinamismo durante longos per odos do ano Esta extens o de costa abrigada e protegida da ondula o noroeste rara na faixa atl ntica da Pen nsula Ib rica p
279. espa ciais n o houve diferen as significativas no n mero de artes utilizadas por embarca o de 1 a 4 com mediana de 2 e m dia de 2 2 ou no esfor o potencial a maioria dos inquiridos assumiu pescar 4 5 vezes numa semana sem problemas de tempo havendo tamb m casos que s saem 1 2 vezes emprego complementar ou mesmo todos os dias que o mar permite Todavia o n mero de dias com vendas em lota para cada embarca o do PMLS em 2011 variou entre 27 e 209 com a m dia nos 125 dias ou 2 3 sa das por semana e com uma dife ren a marginalmente significativa entre aiolas e botes W 693 p 0 049 de cerca de 18 dias de menos pesca por ano para as aiolas medianas de 117 5 e 136 dias respectivamente ii Indicadores ecol gicos Dividindo a captura total estimada para uma semana de pesca sem interfer ncias de mau tempo pelo n mero m dio de mar s nesta mesma semana t pica obt m se uma estimativa de captura por unidade de esfor o CPUE para cada esp cie alvo por pescador do PMLS Esta CPUE considerada um indicador de estado eco l gico da AMP indicador de abund ncia de esp cies focais juntamente com o tamanho m ximo capturado para cada esp cie alvo indicador de composi o demo gr fica A Figura 2a visualiza a rela o da CPUE com o peso do maior exemplar capturado no ltimo ano para cada esp cie referido por cada entrevistado A cor rela o significativa entre as duas vari veis Spearman s rank cor
280. espec ficos O Mapa Socioecon mico Figura 5 foi elaborado con siderando as principais atividades que poderiam gerar algum tipo de conflito com a maricultura estruturas n uticas rotas de navega o e conflito com interesses de unidades de conserva o 3 1 5 Mapa Socioecon mico Essas vari veis tiveram o mesmo peso na an lise final ja que representam potencial de conflitos semelhante Mapa de Conflitos com interesses de Unidades de Conserva o Legenda ee os MD des oe scan rco cms L owa mnc oem area sem s techo Fote Buse Catog aca SS F FPUA_ 2001 IBAMA 207 Figura 4 Mapa de conflitos com interesses das Unidades de Conserva o Figure 4 Map of conflicts with interests of Protected Areas 200 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 193 207 2015 Forte Base Catogata PENA 2001 BAMA Wo Mapa Socioecon mico um uro as Aree ser stezo Unaede ingua Gras SS FE 2013 Disponivel em tio wma syd Presen a Oe estruturas nauticas CETESE 20 e imagers G Dm gt cessado s Catas N vicas 2013 Opare em Aapa Pyare mar iret DO DCI CATA DO Tb TCE teh ates atroricas_Iternat mir Acessado em 02 ar 20 Dados Ww artandos no presente egudo 2012 Figura 5 Mapa Socioecon mico Exibe o potencial de risco de conflito de interesses A Mandira e Itapitangui B Retiro Itapanhapina e canal C canal at o Portal passando
281. esso de urbaniza o em Itaja nos anos 70 Revista Esbo os ISSN 2175 7976 11 127 133 UFSC Florian polis SC Brasil Dispon vel on line em https periodicos ufsc br index php esbocos article view 474 9877 Martins D A Souza D M O Melo K C N S 2006 Utiliza o do M todo Delphi no processo de planejamento estrat gico duas perspectivas e a garantia de efici ncia e heterogeneidade 9 p XXVI ENEGEP Encontro Nacional de Engenharia de Produ o Fortaleza CE Brasil Dispon vel on line em http www abepro org br biblioteca ENEGEP2006 TR450301 8469 pdf Menezes J T 1999 Aspectos morfodin micos das praias do litoral centro norte catarinense 136p Monografia Centro de Ci ncias Tecnol gicas da Terra e do Mar Universidade do Vale do Itaja Itaja SC Brasil N o Publicado Minist rio das Cidades 2005 Plano Diretor Participativo Guia para elabora o pelos munic pios e cidad os 158p Minist rio das Cidades CONFEA Bras lia DF Brasil Dispon vel on line em http bibliotecaterra angonet org sites default files guia plano diretor participativo brazil pdf Minist rio de Turismo MTur 2006 Marcos Conceituais 55p Minist rio do Turismo Bras lia DF Brasil Dispon vel on line em http www turismo gov br export sites default turismo o ministerio cacoes downloads publicacoes Marcos Conceituais pdf publi Panario D Guti rrez O 2005 La vegetaci n en la
282. estada por Guanche et al 2013 e utilizada na avalia o de efeitos das mudan as clim ticas globais nas zonas costeiras da Am rica Latina e Caribe CEPAL 2011 Reguero et al 2013 Recentemente esta base de dados DOW foi disponibilizada atrav s do Sistema de Modelagem Costeira do Brasil SMC Brasil para todo o litoral brasileiro SMC Brasil 2014a O SMC Brasil foi desenvolvido pelo Instituto de Hidr ulica Ambiental da Cant bria IHCantabria Universidad de Cantabria e transferido ao Brasil atrav s do estabelecimento de um projeto de colabora o internacional entre Brasil e Espanha intitulado Transferencia de metodologias y herramien 137 Almeida et al 2014 tas de apoyo a la gestion del litoral brasileno Oli veira 2013 O SMC Brasil uma ferramenta que in clui al m das bases de dados de din mica marinha modelos num ricos similares vers o espanhola do sistema Gonz lez et al 2007 como o Modelo de Morfodin mica de Praias MOPLA que por sua vez consiste dos Modelos de Propaga o de Onda OLUCA e Modelos de Correntes Geradas pela Arre benta o das Ondas em Praias COPLA assim como metodologias que permitem estudar os processos costei ros e quantificar as varia es que sofre o litoral como consequ ncia de eventos naturais ou de atua es huma nas na costa Estes modelos foram aplicados e calibra dos em diversos estudos podendo se citar Liu amp Lo sada 2002 Gonz lez et a
283. estoques pesqueiros tradi cionais deve se principalmente sobrepesca e destrui o de habitats na zona costeira FAO 2012 Diante das proje es de crescimento populacional e do decl nio da pesca visando prover a demanda futura por alimentos prev se um aumento da procura de produtos pesqueiros favorecendo o aumento de empreendimen tos para o cultivo de esp cies aqu ticas em cativeiro FAO 2013 A aquicultura j respons vel pela pro du o da metade do peixe consumido pela popula o mundial De acordo com estudos a produ o de peixes atrav s de aquicultura triplicou entre 1995 e 2007 FAO 2013 Seguindo nessa dire o como sugerem Brandini et al 2007 h uma tend ncia de o cultivo de recursos mari nhos assumir um papel de lideran a entre as atividades produtivas no mar territorial brasileiro A pr pria ind s tria pesqueira v na maricultura um substituto potencial para seus lucros em longo prazo e pa ses desenvolvidos investem milh es em recursos financeiros na produ o de algas peixes e frutos do mar com tecnologia em escala comercial O cultivo de moluscos bivalves representa uma grande parte da produ o mundial de produtos marinhos espe cialmente por ofertar baixos custos para sua instala o e seu manuseio Christo 2006 Quando instalados em ambientes protegidos podem obter um alto ndice de rentabilidade Em 2008 a produ o de moluscos culti vados foi de 13 1 milh es d
284. eting with other groups ii assessment of the degree of satisfaction in relation to recreational experience and importance and satisfac tion regarding some features from the beach and iii evaluation of the perception of vacationers in relation to patterns of behaviour displayed by other users at the beach The results indicate that the overall satisfaction of both groups in relation to their recreational experience was positive both groups share the same feeling about the degree of human settlement on the beach ranging from 78 to 312 people 182 x 457m and not yet occur on the beach negative behaviours on the part of its users These results suggest that both groups residents and visitors coexist peacefully at Praia do Tofo and that management institutions should introduce mechanisms to prevent negative behaviour patterns as a way to maintain the stable equilibrium existing between groups currently Keywords tourism destinations processes of tourism development social relations in tourism social norms social carrying capacity 1 Introdu o O desenvolvimento da atividade tur stica tem sido con siderado pilar de desenvolvimento para as regi es que apresentam amenidades suficientes para motivar a movimenta o de pessoas de um lugar para outro com motiva es de lazer Neste contexto os pa ses que re nem estas caracter sticas t m envidado esfor os no sentido de atrair maior n mero poss vel de visitantes como estrat gi
285. evereiro outono mar o abril e maio inverno junho julho e agosto e primavera se tembro outubro e novembro Nesta Figura poss vel verificar graficamente a domin ncia das ondas proveni entes de ESE em todas as esta es do ano por m h uma maior participa o de ondas de leste no ver o As ondas com altura maior que 1 7m s o mais frequentes no inverno e primavera Tabela 1 Caracteriza o do clima de ondas do ponto P1 Table 1 Characterization of the wave climate from point P1 Ss a Prob Dire o Dire o Hsso Tpsow Hs Tpr ENE 0 0180 1 2465 9 0394 2 4541 18 1541 SE 0 0281 1 4823 6 4766 2 1805 8 5077 Na Figura 7 est o apresentados os resultados de avalia es dos par metros altura de onda significativa Hs e per odo de pico Tp caracterizadores do clima de onda do ponto P1 A altura de onda significativa Hs varia entre 0 5 m e 2 8 m sendo que 75 dos estados de mar apresentam ondas inferiores a 1 6m Utilizando a Distribui o de Valores Extremos Generalizados GEV Fisher amp Tip pett 1928 pode se verificar que para um per odo de retorno de 10 anos a altura de onda significativa do ponto P1 de 2 6 m O per odo de pico Tp varia entre 4 s e 20 s sendo que 75 dos estados de mar apresentam per odos de pico inferiores a 8 s A an lise de extremos GEV nos indica que para um per odo de retorno de 10 anos o per odo de pico de
286. f Integrated Coastal Zone Management Articles Laura Ribas de Almeida Venerando Eust quio Amaro Ana Maria Teixeira Marcelino Ada Cristina Scudelari Yorgos Stratoudakis Fl vio Fern ndez Miguel Henriques Jo o Martins Rog lia Martins Yorgos Stratoudakis Fl vio Fern ndez Miguel Henriques Jo o Martins Rog lia Martins Daniel Augusta Zacarias F tima L Colla o S lvia M Santor Edison Barbieri Rodrigo Randow Freitas Paulo Roberto Armanini Tagliani Lu s Henrique da Silva Poersch Andr ia Vigolo Louren o Milton Lafourcade Asmus Tatiane Oliveira Delamare Adriano Lu s Heck Simon Simone Emiko Sato Camila Longarete Briana A Bombanaa Marcela A Mascarello Nietzsche Gschwendtner Martins Diego Andre Rodrigues Glaydston Mattos Ribeiro Rodrigo Randow de Freitas F tima L Colla o S lvia M Sartor Edison Barbieri 135 153 167 179 193 209 223 237 249 265 277 15 2 June 2015 Table of Contents Avalia o do clima de ondas da praia de Ponta Negra RN Brasil atrav s do uso do SMC Brasil e sua contribui o gest o costeira Situa o ecol gica socioecon mica e de governan a ap s a implementa o do primeiro plano de ordenamento no Parque Marinho Professor Luiz Saldanha Arr bida Portugal I infor ma es e opini es dos pescadores Situa o ecol gica socioecon mica e de governan a ap s a implementa o do primeiro plano de ordenamento no P
287. f Integrated Coastal Zone Management 15 2 153 166 2015 on the ecological socio economic and governance conditions 4 7 years after the phased introduction of regulation in this marine protected area MPA The 31 questions about the social ecological system and some auxiliary questions were re sponded by 23 fishermen skippers of a third of the lt 7 m fishing vessels from Sesimbra allowed to operate in the Park in individual interviews Information on fishing activity is used to construct state and trend indicators for ecological variables mean CPUE for target species size of biggest target specimen caught in a year number of bycatch species number of vessels fishing at the outer limits of the MPA etc Opinions related to the interaction with other users the PMLS rules and associ ated institutions form socioeconomic and governance indicators considered relevant for any MPA number of fishers affected by POPNA introduction number of fishers known to seek PMLS license perceived value of fishing boat and MPA license prioritization of conflicts etc The results are compared with official data of fishing activity in the fishing port of origin Sesimbra number of vessels and characteristics number of landing trips quantities and values landed daily by species and vessel and with literature information Overall the characterization of the fishing activity within the PMLS based on the ques tionnaire replies reveals more complexity than previo
288. fazendo parte de sua identidade e do ima gin rio coletivo e se destaca no contexto social da ci dade por representar forte refer ncia visual a partir do monumento natural conhecido como Morro do Careca hoje amea ado por constru es que contornam a ense ada Atualmente a enseada em que est inserida a praia de Ponta Negra caracterizada como rea de empreen dimentos hoteleiros e de apoio ao turismo de alta rele v ncia socioecon mica ao RN Nas ltimas d cadas a praia de Ponta Negra foi objeto de acentuado processo de urbaniza o representado pela amplia o do n mero de constru es e conse quente modifica o da orla mar tima sem que fossem considerados os aspectos da evolu o costeira de dina 138 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 135 151 2015 mica natural Essas a es promoveram a desfigura o dos setores de p s praia e das dunas vegetadas com a ocupa o da orla sem o adequado reconhecimento das caracter sticas geol gico geomorfol gicas da regi o sobretudo no quadro de intera o com a din mica dos processos costeiros entre o sistema praia duna Amaro et al 2014 A interven o p blica com a urbaniza o da Praia de Ponta Negra cujo projeto incluiu a constru o de um passeio p blico com quiosques e manuten o da circula o de ve culos em suas adjac ncias fez com que se instalasse um conflito entre a gest o ambi
289. florestal Crit rios Atratividade factors Restritivos constraint Socioecon micos e Log stica Infraestrutura Eletrifica o Vias p blicas Dispon vel e Perto do empreendimento Poli et al 2000 Excelente condi o 1 200 m Boa 200 500 m e na margem do aceit vel Razo vel 500 750 m Salam et al 2005 Hossain et al 2007 Boa dirigibilidade Para estradas n o pavimentadas Excelente condi o 15 500m Boa 500 1000m e na margem do aceit vel Razo vel 1000 2000m Giap et al 2005 Salam et al 2005 Hossain et al 2007 214 Inexistente e Longe do empreendimento reas n o recomendadas com dist ncia gt 750 m Estado ruim de conserva o e reas n o recomen dadas com dist ncia gt 2000 m Giap et al 2005 Salam et al 2005 Hossain et al 2007 Tamb m dever o ser criadas zonas tamp o de 15 m a partir das vias p blicas Lei Fed N 6766 1979 art 4 inciso HI Revista de Gest o Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 209 222 2015 Tabela 1 Considera es sobre a sele o dos crit rios de atratividade e restri o adotada para cultivos de camar es marinhos em viveiros escavados Cont Table I Considerations about the criteria selection of attractiveness and constraint adopted for marine shrimp earth ponds farms Cont Crit rios Atratividade factors Restritivos constraint So
290. foi seguida a metodologia de amostragem de bola de neve durante as entrevistas com os pescadores profissionais com licen a do PMLS procurou se obter o contacto de alguns elementos iniciais e atrav s do contacto com os pr prios foram depois obtidos contactos adicionais para os investigadores a administra o p blica e os outros o contacto baseou se em conhecimento pr vio incluindo a experiencia durante o projecto MARGOV Vasconcelos et al 2012 finalmente para identificar o grupo de mergulhadores foi pedido aux lio direc o do CPAS Centro Portugu s de Actividades Suba qu ticas que forneceu uma lista de contactos ele tr nicos dos mergulhadores com maior experiencia no PMLS e incentivou a sua participa o O objectivo inicial era obter 15 respostas por categoria tendo em conta que a popula o total da vila de Sesimbra ronda os 5000 habitantes e que nas sess es p blicas mais par ticipadas sobre o PMLS projecto MARGOV Vas concelos et al 2012 raramente participaram mais que 70 80 pessoas O inqu rito foi respondido por 64 pessoas ver Informa o de Suporte Respostas ao inqu rito e Tabela IdS 1 A idade dos inquiridos variou entre os 19 e os 80 anos ver Informa o de Suporte Figura IdS 2 com a m dia da amostra situada aos 46 anos e com as mulheres em m dia ligeiramente mais novas que os homens 43 vs47 anos A grande maioria dos inquiridos tinha mais que 10 anos de contacto com o sistema
291. g choosing locations for mangrove oyster raft culture in Margarita Island Venezuela Environmental Management 35 5 544 556 DOI 10 1007 s00267 004 0087 9 Capitoli R R Bemvenuti C E 2004 Distribui o do mexilh o dourado Limnoperna fortunei Dunker 1857 na rea estuarina da Lagoa dos Patos e Canal S o Gon alo Anais do VI Simp sio de Ecossistemas Brasileiros 110 1 98 107 Academia de Ci n cias do Estado de S o Paulo S o Jos dos Campos SP Brasil Chen S Chen L Liu Q Li X Tan Q 2005 Remote sensing and GIS based integrated analysis of coastal changes and their environmental impacts in Lingding Bay Ocean amp Coast Manage 48 1 65 83 DOI 10 1016 j ocecoaman 2004 11 004 Corbin J S Young L 1997 Planning Regulation and Admi nistration of Sustainable Aquaculture In Bardach J E Editor Sustainable Aquaculture pp 201 233 John Wiley amp Sons Inc New York USA ISBN 978 0471 148296 Dispon vel on line em http cabdirect org abstracts 19981806061 html Cordazzo C V Seeliger U 1998 Guia Ilustrado da Vegeta o Costeira do Extremo Sul do Brasil 275p Editora da FURG Rio Grande RS Brasil ISBN 8585042222 Crepani E Medeiros J S 2003 Carcinicultura em apicum no litoral do Piau uma an lise com sensoriamento remoto e geo processamento Anais eletr nicos Simp sio Brasileiro De Sen soriamento Remoto XI INPE Belo Horizonte MG Brasil Dispon
292. g 2012 09 002 CEPAL 2011 Efectos del cambio clim tico en la costa de Am rica Latina y el Caribe Din micas tendencias y variabilidad clim tica 263p Organizaci n de las Naciones Unidas ONU Comisi n Econ mica para Am rica Latina y el Caribe CEPAL Santiago Chile Dispon vel on line em http www cepal org publicaciones xml 2 45542 W 447 pdf Cox A Swail V 2001 A global wave hindcast over the period 1958 1997 validation and climate assessment Journal of Geophysical Research 106 C2 2313 2329 DOI 10 1029 2001JC000301 DHN 1972 Carta n utica n 800 da Ponta dos Tr s Irm os ao Cabo Branco 4 Ed Marinha do Brasil Diretoria de Hidrografia e Navega o DHN Rio de Janeiro RJ Brasil DHN 2009 Carta n utica n 810 Proximidades do Porto de Natal Marinha do Brasil Diretoria de Hidrografia e Navega o DHN Rio de Janeiro RJ Brasil Dispon vel on line em http www mar mil br dhn chm box cartas raster raster disponiveis html Dodet G Bertin X Taborda R 2010 Wave climate variability in the north east Atlantic ocean over the last six decades Ocean Modelling 31 3 4 120 131 DOI 10 1016 j ocemod 2009 10 010 Ferreira A T S Amaro V E Santos M S T 2014 Geod sia aplicada integra o de dados topogr ficos e batim tricos na caracteriza o de superf cies de praia Revista Brasileira de Cartografia ISSN 1808 0936 66 1 167 184 Sociedade Brasileir
293. gas castanhas antes da deli mita o do PMLS tanto na estrutura e funcio namento ecol gico do sistema e g Santos 1993 Ramos 2009 como na aceita o do PMLS por causa da lembran a de um sistema ecol gico rico e diverso sem as restri es do POPNA Os resultados obtidos para os indicadores socioe con micos e de governan a s o claros no registo maio rit rio de desalento mas difusos no registo das causas e propostas de solu o e Prevalece uma insatisfa o com a situa o actual de pesca no PMLS maioria quer voltar situa o anterior ao PMLS ou modificar as regras actuais e pessimismo sobre o futuro quase ningu m recomenda a pesca para o futuro de jovens familiares posi es que apesar da prov vel influ ncia das tend ncias gerais na pequena pesca em Portugal Fig 4 e no sul da Europa e g Freire and Garcia Allut 2000 Garcia de la Fuente et al 2013 cont m tamb m alguns elementos espe c ficos da realidade do PMLS e g vontade de mudar para condi es antes do PMLS significativamente maior para aiolas do que para botes as mesmas per guntas nas AMPs de Cedeira e Lira na Galiza tiveram respostas mais optimistas Vidal e Verisimo per com Apesar da falta de detec o de melhorias ecol gicas com influ ncia na actividade pesqueira nos anos recentes identifica se um n mero razoavelmente ele vado de pescadores a querer obter a licen a do PMLS juntamente com o surgimento de embarc
294. gicos no PMLS s o inconclusivos dada a aus ncia de padr es claros nas respostas e algumas incongru ncias com outras fontes de informa o Para o conjunto da actividade dos v rios m tiers existe uma preval ncia n o significativa da per cep o de algum decl nio na CPUE das esp cies alvo mais evidente nas respostas dos que pescam exclusivamente dentro do PMLS nomeadamente com toneira para lula e choco que pode ser corro borada no caso da lula pelos dados oficiais de desembarque enquanto que para a maioria das esp cies da Tabela 1 apresentadas na Figura 3 a CPUE m dia em 2013 superior de 2005 para a lula inferior e teoricamente apoiada no caso do choco pelo estudo do efeito reserva no PMLS com recurso a telemetria Abecassis et al 2013 mas em ambos os casos esta din mica definida em escalas espaciais maiores que a do PMLS Esp cies para as quais os dados de lota Fig 3 e a literatura apontam para algum aumento nos desem barques recentes pescada como resultado do plano de recupera o do stock Ib rico e g STECF 2013 sargos como verificado na monitoriza o do PMLS Horta e Costa et al 2013a e salmonete como resultado da pesca experimental no PMLS licenciada nos primeiros 4 meses do ano desde 2011 n o foram destacadas nas respostas dos pescadores No caso dos linguados ligeiros ind cios de aumento recente nas respostas ao inqu rito e nos dados de desembarques teoricame
295. gida por maci os recifes de coral existentes a alguns metros onshore E uma praia semi encaixada uma vez que se encontra abrigada por um promont rio apresentando uma forma 183 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 179 191 2015 assim trica sendo constituida por uma zona de sombra pr xima do promont rio protegida da a o direta das ondas e fortemente curvada e a outra extremidade rela tivamente retil nea Segundo Zacarias 2013 este espa o caracteriza se por ser uma praia oce nica maio ritariamente arenosa e com dunas apresentando algumas rochas vegeta o pioneira rasteira vege ta o antr pica e arb rea e habita es de material con vencional Dadas as carater sticas da rea e a atratividade da regi o para turismo o Minist rio do Turismo de Mo ambique MITUR considerou a como rea Priorit ria para Investimentos Tur sticos APIT de classe A ou seja rea que possui j um certo n vel de desenvolvimento e infraestrutura de turismo tendo j atra do inves timentos ou tenham merecido um grande interesse por parte dos investidores havendo uma grande variedade de op es de acomoda o e produtos existentes Os n veis de provis o de infraestrutura e a quantidade e qualidade de produtos est o muito longe da perfei o mas j existe um m nimo de equipamentos Prioridades nestas reas apontam para um desenvolvimento con trolado par
296. gla desh apresentam uma vis o um pouco diferente rela tando que pastagens subutilizadas exclusivamente por b falos e bovinos poderiam ser convertidas em piscicul turas tendo um benef cio ambiental e econ mico muito maior Prein e Ahmed 2000 descrevem que em muitos pa ses da frica a esta o da fome comum e em tais pocas que s o recorrentes ocorrem per odos de estresse familiar grave Assim empreendimentos aqu colas podem ser idealiza dos e planejados para fornecer alimento para combater a baixa oferta usual de nutrientes essenciais De qual quer forma a possibilidade de desenvolvimento e di versifica o da atividade econ mica e a decis o de converter pastagem em reas aqu colas est o inteira mente relacionadas seguran a alimentar e aspectos sociais Outro exemplo comparando a carcinicultura com o cul tivo da esp cie do g nero Eucalyptus ssp comum na regi o que apresenta alt ssimo n vel de melhoramento gen tico produtividade e qualidade da madeira Contu do utilizando ferramentas econ micas para an lise e compara o dos investimentos entre as atividades ma deireiras e aqu colas por exemplo a an lise da Taxa Interna de Retorno TIR tem se que mesmo com a alta produtividade e qualidade da madeira tem se uma maior viabilidade econ mica por parte da aquicultura isso com diferen a de mais de 6 Entretanto observa 213 Freitas et al 2015 Tabela 1 Considera
297. glish estatistica populacao censo2010 caracteristicas da popul acao resultados do universo pdf IBGE 2011b Produto Interno Bruto dos Munic pios 2011 Ins tituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE Rio de Janeiro RJ Brasil Dispon vel on line em http cidades ibge gov br comparamun compara php lang amp coduf 42 amp idtema 125 amp codv v04 amp search santa catarinalitajai sintese das informacoes 2011 INE Instituto Nacional de Estadistica 2011 Resultados del Censo poblaci n 2011 poblaci n crecimiento y estructura por sexo y edad 17p Instituto Nacional de Estad stica INE Montevid u Uruguai Dispon vel on line em http www ine gub uy censos201 1 resultadosfinales analisispais pdf Lacasa M R 2009 Methodological approach to assessing and classifying artificialization process in the seashore areas A case study on the Porto Belo Peninsula Southern Brazil 127p Disserta o de Mestrado Faculdade de Ci ncias e Tecnologia Universidade do Algarve Faro Portugal N o Publicado Limberger P F Anjos F A Fillus D 2012 An lise da implanta o e opera o do plano de desenvolvimento tur stico de Itaja SC Caderno Virtual de Turismo ISSN 1677 6976 12 01 78 94 UFRJ Rio de Janeiro RJ Brasil Dispon vel on line em http www ivt coppe ufr br caderno index php journal caderno amp page article amp op view amp path 5B 5D 649 amp path 5B 5D 315 Luna G A G 2004 O proc
298. groups of users at Praia do Tofo 188 Zacarias 2015 locais Flores amp Silva 2001 o que enfurece a comu nidade residente gerando situa es em que a rela o entre visitantes e residentes n o verdadeira Neste contexto este estudo contribui para o prop sito de defini o de estrat gias de gest o dos espa os bal neares e contribui para a defini o de estrat gias de turismo costeiro sustent vel na medida em que define os n veis de congestionamento humano ou o n mero ideal de pessoas que devem ser admitidas na praia sem deteriorar a satisfa o dos veraneantes define os ele mentos a se melhorados introduzidos ou retirados no contexto de infra estruturas e servi os bem como define o percep o dos padr es de comportamento de diferentes grupos de utilizadores na praia Considerando que o turismo largamente dependente da satisfa o dos que o praticam a praia do Tofo pode ser considerado um destino que satisfaz os seus utili zadores na medida em que grande parte dos veraneantes respondeu satisfatoriamente a esta quest o embora a satisfa o espec fica chamasse aten o para o facto da quase inexist ncia de salva vidas na praia situa o verificada em praias de outras dimens es geogr ficas Pereira da Silva 2002 Roca et al 2008 Roca et al 2009 Needham et al 2011 Por outro lado ao definir o nivel maximo de ocupantes da praia que nao periga a satisfa o dos veraneantes estabelece
299. i o dos canais fluviais na rea cer tamente tiveram uma rela o tamb m com o aporte de sedimentos junto linha de costa pois contribu ram para mudan as na localiza o espacial da desemboca dura do Canal Reasilva mudando o local de emiss o final dos sedimentos transportados at a Laguna dos Patos Estas altera es tamb m encerraram os processos de deposi o desencadeados pelo canal que se conecta va ao maior corpo de gua verificado no cen rio de 1953 e que se conectava diretamente com a Laguna dos Patos contribuindo para o recuo da linha de costa na quele segmento Com o intuito de compreender as altera es espaciais ocorridas ao longo da linha de costa da Col nia foi elaborado um mapa comparativo a partir da sobreposi o dos tra ados da linha de costa nos dois per odos em que foram realizados os mapeamentos Figura 6 Fo ram reconhecidos 14 segmentos de linha de costa onde se intercalam trechos de aporte de sedimentos de ero s o praial bem como trechos onde n o foram identifi cadas altera es espaciais Figura 6 Cada segmento foi analisado a fim de possibilitar uma an lise mais detalhada das altera es e suas rela es com a din mica da cobertura e uso da terra 3 3 reas de eros o praial e recuo da linha de costa lagunar Os segmentos onde predomina o recuo da linha de costa lagunar foram identificados com os n meros 2 7 9 11 e 13 reas em verde na Figura 6 Os segmentos n
300. i pdf rgci 548_Freitas pdf DOI 10 5894 rgci548 Geoprocessamento aplicado na carcinicultura marinha em S o Jos do Norte Rio Grande do Sul Brasil Rodrigo Randow Freitas Paulo Roberto Armanini Tagliani Luis Henrique da Silva Poersch RESUMO Considerando o r pido desenvolvimento das atividades relacionadas a aquicultura no mundo cada vez mais necess rio o uso de m todos visando sele o de locais potenciais para o seu desenvolvimento Assim o presente estudo teve como objetivo definir reas prop cias para o desenvolvimento da carcinicultura marinha em viveiros escavados na regi o do baixo estu rio da Laguna dos Patos sul do Brasil Utilizou se imagem do sat lite Landsat 7 ETM rbita ponto 221 082 de 24 10 2001 com combina o das bandas 1 2 e 3 A an lise espacial foi realizada com o software Idrisi Andes edition ver 15 01 Clark Uni versity As reas foram selecionadas a partir da exclus o de reas legalmente protegidas seguido de an lise multicriterial de atratividade considerando por exemplo o custo de oportunidade e a dist ncia de infraestruturas dentre outros Como resultado as reas consideradas mais atrativas perfazem um total de 5 300 hectares 16 84 enquanto 14 600 hectares 46 78 possuem condi es consideradas boas Salienta se que as reas consideradas com potencial alto possibilitam um menor investimento na constru o dos viveiros Palavras chave Viveiros escavados Lagoa
301. ia do Tofo partindo da perspectiva que a administra o de perguntas fechadas para avaliar o n mero m ximo 184 Zacarias 2015 de pessoas pode n o ser representativo da realidade especialmente em lugares com n veis elevados de utiliza o Manning 1999 Manning et al 2002 Manning 2007 Needham et al 2008a Neste con texto o n mero de encontros e o n mero m ximo aceit vel foram estimados atrav s da divis o da rea total da praia pelas unidades correspondentes na fotografia e posterior multiplica o pela avalia o dos respondentes no local tal como sugerido e aplicado por Needham et al 2008a Needham et al 2008b Ceurvorst amp Needham 2012 e iii solicitou se aos inquiridos que indicassem a sua percep o em rela o ao comportamento dos diversos tipos de utilizadores e suas atividades na praia tendo os diversos par metros sido avaliados em fun o da frequ ncia de ocorr ncia na praia 4 Resultados e discuss o Foram administrados durante o per odo de realiza o do estudo de forma aleat ria e intencionalmente 217 question rios foram administrados sendo 139 para elementos da comunidade residentes e 78 para a comunidade visitante turistas Apenas indiv duos acima de 18 anos foram abordados para responder aos inqu ritos a distribui o por faixas et rias n o apre sentada Veja se o material de suporte 4 1 Grau de satisfa o dos residentes e visitantes em rela
302. ial Barbieri J nior amp Neto 2002 Moles amp Bun ge 2002 No entanto as escolhas de reas para o culti vo consideravam principalmente os interesses do produ tor e nem sempre estavam de acordo com crit rios t c nicos e ambientais Al m disso de maneira semelhante ao que aconteceu nos pa ses que dominam atualmente o mercado mundial da carcinicultura China Tail ndia Vietn ndia Indo n sia e Bangladesh o ritmo de expans o da atividade vem ocorrendo de forma acelerada aumentando sua participa o de 3 43 762 toneladas em 1977 para 51 3 275 726 toneladas em 2007 superando a pesca extrativa Somando isso ao fato do pa s dominar as no vas tecnologias de produ o faz com que seja o princi pal produtor de camar es das Am ricas FAO 2010 Na regi o Sul devido necessidade de adapta o s temperaturas mais amenas o cultivo de camar es sem pre esteve focado nas esp cies nativas mas a falta de um pacote tecnol gico espec fico para as esp cies im possibilitou a viabilidade econ mica de sua produ o Assim a partir do sucesso do cultivo da esp cie Litope naeus vannamei na regi o Nordeste os produtores da regi o Sul principalmente de Santa Catarina decidiram pela utiliza o dessa esp cie para o desenvolvimento da atividade Poersch et al 2006 Com os avan os no desenvolvimento da atividade pro dutores do Rio Grande do Sul come aram a investir na atividade em meados de 2002
303. ibiu a pesca com ganchorra e a apanha de bivalves com escafandro aut nomo na rea do PMLS Tamb m na altura ficou prevista a possibilidade de estabe lecimento de outros condicionalismos espec ficos ao exerc cio da pesca profissional e l dica incluindo a fixa o de um n mero m ximo de embarca es a operar na rea do PMLS dando prioridade s comu nidades locais dependentes da pequena pesca Com a implementa o do POPNA em 2005 a frota de pesca com licen a para operar no PMLS ficou reduzida a embarca es de Sesimbra com menos de 7 metros de comprimento total removendo deste espa o embar ca es maiores do mesmo porto principalmente embarca es polivalentes entre 7 9m e algumas maiores embarca es de cerco e embarca es de portos vizinhos principalmente de Set bal O objectivo do presente estudo caracterizar o sistema social ecol gico complexo do PMLS resultante da inte rac o da pequena pesca com esta AMP Ostrom 2009 McClanahan et al 2009 Pollnac et al 2010 depois da entrada em vigor do seu plano de orde namento adaptando para tal uma metodologia gen rica desenvolvida no mbito do projecto MAIA reas Marinhas Protegidas no arco Atl ntico http www maia network org Os temas s o divididos entre assuntos ecol gicos socioecon micos e de governan a com indicadores espec ficos para avaliar o estado actual ou a tend ncia recente mas ao contrario do expert judgement utilizado por
304. ica do cultivo do Bijupir Rachycentron canadum em sistema offshore Infor ma es Econ micas ISSN 0100 4409 38 12 143 152 S o Paulo SP Brasil Sanches E G Tosta G A M Souza Filho J J 2013 Viabi lidade econ mica da produ o de formas jovens de bijupir Rachycentron canadum Boletim do Instituto de Pesca ISSN 0046 9939 39 1 15 26 Instituto de Pesca Governo do Estado de S o Paulo S o Paulo SP Brasil Dispon vel on line em ftp ftp sp gov br ftppesca 39 1 15 26 pdf Scott P 2003 GIS and remote sensing based models for the development of aquaculture and fisheries in the coastal zone a case study in Baia de Sepetiba Brazil 243p PhD thesis Uni versity of Stirling Stirling USA Dispon vel http dspace stir ac uk handle 1893 1502 on line em Scott P Vianna L F N 2001 Determina o de reas potenciais para o desenvolvimento da carcinicultura em sistemas de infor ma es geogr ficas Panorama da Agiiicultura ISSN 1519 1141 63 1 1 5 Rio de Janeiro RJ Brasil Dispon vel on line em http www fao org fishery gisfish cds upload 1142947908562 Scott Vianna 2001 152 pdf Shaffer R V Nakamura E L 1989 Synopsis of biological data on the Cobia Rachycentron canadum Pisces Rachycentridae 153p NOAA Technical Report NMFS 82 FAO Fisheries Synopsis National Oceanic and Atmospheric Administration NOAA National Marine Fisheries Service NMFS Silver Spri
305. icado em v rias AMPs em paralelo com um question rio dirigido aos pescadores com licen a de pesca na AMP ver Stratoudakis et al 2015 No caso do inqu rito para os utentes que n o pescadores do PMLS no total foram desenvolvidas 11 perguntas ecol gicas 11 socioecon micas e 15 de governan a Pomeroy et al 2004 identificando indi cadores apropriados para avaliar a tend ncia de cada propriedade do sistema comparativamente sua situa o 4 5 anos antes nesta primeira aplica o apro ximadamente o per odo desde a entrada em pleno fun cionamento dos condicionalismos espaciais do plano de ordenamento As perguntas foram desenhadas para registar directamente a percep o dos inquiridos sobre a tend ncia de cada indicador numa escala Likert de cinco n veis ordinais Norman 2010 Estes n veis foram centrados na percep o de aus ncia de mudan a considerando dois cen rios de deteriora o deteriorou ou deteriorou muito e dois de melhoria melhorou ou melhorou muito no per odo de refer ncia Por exemplo para avaliar a percep o dos inquiridos sobre a propriedade socioecon mica ligada s condi es de vida dos pescadores da AMP foi elaborada a pergunta Na comunidade de Sesimbra ligada ao PMLS con sidera que durante os ltimos 4 5 anos o rendimento dos pescadores em rela o ao ordenado m nimo nacional decresceu muito decresceu manteve se aumentou aumentou muito n o sei n o respondo e f
306. icializa o com o est gio de desen volvimento atual de tais praias Para sua consecu o foram gerados mapas de uso e cobertura do solo bem como mapas com os valores do grau de artificializa o correspondentes a cada praia e rea adjacente Esses valores foram cruzados e analisados com uma revis o bibliogr fica dos processos de ocupa o e desenvolvi mento a qual tamb m auxiliou a determina o do est gio de desenvolvimento atual referente a cada localida de Levou se em conta que ambos os casos de estudo s o destinos tur sticos importantes localizados em dois centros sul americanos de destaque tanto no mercado da constru o civil quanto da especula o imobili ria 2 rea de estudo No intuito de viabilizar a presente an lise a praia Brava de Itaja SC Brasil e a praia Brava de Punta del Este Maldonado Uruguay foram tomadas como estudo de caso A localiza o de ambas est demonstrada na Figu ra 1 2 1 Praia Brava Itaja A praia Brava pertence ao munic pio de Itaja litoral norte de Santa Catarina e encontra se ao noroeste en tre as coordenadas 26 55 69 e 26 57 36 de latitu de sul e 48 37 35 e 48 37 93 de longitude oeste Constitui a maior praia do munic pio com aproxima damente 3km de extens o O bairro que leva seu nome e onde se localiza possui 4 294 habitantes dentro de uma popula o fixa de 183 373 habitantes relativa ao munic pio de Itaja
307. icultura Esse tipo de treinamento apropriado para n veis gerenciais e t cnicos O banco de dados GISFish mantido pela FAO abrange um leque de oportunidades de forma o incluindo a autoforma o com o freeware anal tico No entanto a resolu o de problemas do mundo real deve ser a base para a elabora o dos programas de forma o t cnica Aliada a essa forma o est a necessidade de promover a comunica o entre os gestores e analistas de SIG Vianna et al 2012 justificaram o uso de SIG como ferramenta de apoio decis o com a participa o p blica pelo uso de gr ficos e imagens que s o didati camente mais adequados que tabelas e dados num ri cos contribuindo para um desenvolvimento participati vo Essas recomenda es s o pertinentes para o uso na regi o estudada avan ando na modelagem ambiental das vari veis para auxiliar a prever cen rios espaciais futuros na utiliza o da rea buscando sinergismo na ocupa o em futuros projetos Assim sendo trabalhos de planejamento como o presente para a atividade de maricultura poder o ser utilizados com a finalidade de maximizar a produ o causando o m nimo de dano ambiental Quando constru do com bases de conhecimento s lidas o SIG no planejamento representa um avan o metodo l gico e uma importante ferramenta de gest o inovado ra para gerenciar a costa Malczewski 2006 capaz de promover a conserva o de recursos importantes ga rantir
308. idades costeiras cata rinenses se inserem em um modelo urbano que mescla em muitos casos lazer e produ o e que o processo de parcelamento da terra tem sua velocidade diminu da j que as maiores transforma es passam a acontecer atra v s do adensamento da verticaliza o e da transforma o nas redes de infraestrutura por sobre as estruturas consolidadas em pocas anteriores As estruturas urba no tur sticas desse litoral t m se caracterizado pela mo difica o e ou substitui o dos ecossistemas litor neos por paisagens urbanas que t m ocasionado grandes perdas ambientais No panorama legal brasileiro existem instrumentos para apoiar os munic pios em processos participativos de gest o territorial e ampliar o acesso terra urbaniza da e regularizada principalmente beneficiando grupos sociais tradicionalmente exclu dos Minist rio das Ci dades 2005 Nesse contexto destaca se o Estatuto da Cidade o qual estabelece as diretrizes gerais da pol tica urbana al m do Plano Diretor como seu instrumento b sico Este possui a finalidade de disciplinar e gerir o ordenamento do espa o territorial urbano de forma par ticipativa D O U 2001 Por m a aplica o desses instrumentos pelo munic pio nem sempre respeita as diretrizes propostas no que diz respeito participa o p blica Especificamente em Itaja o seu Zoneamento Lei Complementar n 144 2008 Itaja 2008 que alterou o Plano Diretor de
309. iental tamb m avaliados como Em Atendimento 5 Parcialmente Atendidas e 4 a serem avaliadas posteriormente IBAMA 2014 A partir das viv ncias institucionais no Porto do Rio Grande atrav s da realiza o de trabalhos t cnicos na DMASS durante 48 meses foi poss vel analisar a rotina de trabalho com rela o aos processos burocr ticos administrativos log sticos e at mesmo pol ticos dentro de um setor administrativo do Porto do Rio Grande Isso levou em ltima inst ncia a um contato direto com a es de cunho ambiental e um apro fundamento no entendimento do gerenciamento pro cessual dos aspectos voltados gest o ambiental O entendimento pr tico das a es de gest o foi muito al m do esperado uma vez que trouxe uma opor tunidade de gerenciar a es buscando o cumprimento de todas as condicionantes do licenciamento ambiental e ter um contato direto com os atores envolvidos no processo dentre eles gestores de terminais privados trabalhadores portu rios terceirizados portu rios Dessa forma a partir disso foi poss vel apontar algumas fragilidades observadas ao longo do trabalho na Divis o de Meio Ambiente as quais comprometem n o s a gest o ambiental integrada mas em seu sentido mais amplo toda a qualidade de vida da popula o nas pro ximidades do porto a pr pria gest o ambiental do munic pio e consequentemente todo o processo de gerenciamento costeiro na regi o Tanto do ponto de vista
310. igor do plano de ordenamento do PMLS A grande maioria 14 22 64 considerou que os pescadores exclu dos pelo POPNA foram maioritariamente pescar em outras reas como por exemplo os pescadores de Set bal mas houve tamb m quem achasse que o mais frequente foi a pro cura de reforma 23 ou o desemprego por impossi bilidade de se adaptar s novas condi es de pesca 13 Foi tamb m identificada uma minoria que modi ficou a sua actividade dentro do PMLS saindo da pesca profissional para entrar na actividade maritimo turistica ou na pesca l dica Na opini o dos pescadores actualmente a pescar no PMLS o principal motivo para N mero embarca es 14 1 2 1 0 Valor estandardizado relativamente a 2006 0 8 0 6 2006 2008 13 Valor estandardizado relativamente a 2006 os pescadores exclu dos do PMLS abandonarem a pesca profissional foi a possibilidade de reforma ou pro blemas de sa de 7 23 30 enquanto que 5 22 consideraram directamente o PMLS como principal motivo de abandono atrav s da impossibilidade de transferir a licen a em caso de reforma ou da aus ncia de espa o dentro do PMLS e 3 indirectamente atrav s do aumento do custo da desloca o para pescar fora do PMLS Por outro lado 19 dos 23 inquiridos 83 conhecem pelo menos uma pessoa a querer obter a licen a do PMLS sendo que 13 55 conhecem pelo menos 6 10 pescadores a querer obter esta licen a
311. ikert foi mantido numa escala num rica natural na qual a resposta de aus ncia de mudan a foi codificada como zero ver Informa o de Suporte 4 M todo de an lise de respostas ordinais na escala Likert e respectivos resultados Para as res postas dadas sob a forma de intervalo de valores quanti tativos foi considerada a m dia do intervalo Foram 157 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 153 166 2015 utilizados testes n o param tricos para explorar dife ren as significativas na distribui o de amostras empa relhadas ou n o utilizando o estat stico W do Wilcoxon signed rank test ou rank sum test respectivamente ou a associa o entre amostras emparelhadas atrav s do estat stico Rho do Spearman rank correlation test 3 Resultados i A pesca no PMLS Os 23 pescadores que responderam ao inqu rito identi ficaram cumulativamente o uso de 45 artes de pesca utilizadas em simult neo ou em per odos alternados do ano com 57 esp cies ou grupos de esp cies como alvo de 17 taxa distintos 12 tele steos 3 moluscos cefa l podes 1 crust ceo e 1 peixe cartilag neo Com base nestas respostas poss vel distinguir 15 m tiers Tabela 1 operados por embarca es com licen a do PMLS Alguns destes m tiers foram descritos s para a rea dentro do PMLS e g pesca com toneira para choco Sepia oficinalis e lula Loligo sp ou s fora do PMLS e g
312. ild slope e agrega 142 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 135 151 2015 25 100 7 1 8 1 5 o o E124 Ee 206 gt e o o incid ncia N o it Hs12 m So o n uo N ENE E ESE SE ENE 10 P1 P2 OP3 Tp50 s oN Q o il Vi ENE 15 Zz e 10 a ma 0 E ESE Figura 4 Par metros de ondas dos pontos DOW avaliados Figure 4 Wave parameters of the DOW points assessed tamb m modelos de propaga o n o lineares simula o de camada limite turbulenta ou laminar rugosidade do fundo entre outros fatores al m de ser altamente capaz de simular todos os processos de transforma o que sofrem as ondas em guas rasas na frente da zona de interesse Camus 2009 Para a propaga o das componentes de energia a aproxima o parab lica inclui refra o difra o com intera o onda corrente atrav s da formula o proposta por Kirby 1986 mas n o a intera o onda onda provocado pela reflex o de ondas Para a dissipa o de energia devido arre benta o das ondas foi utilizado o modelo de Battjes amp Jansen 1978 que calcula a taxa m dia de dissipa o de energia associada a um bore ou degrau em movi mento Portanto na caracteriza o das ondas na praia de Ponta Negra foram d
313. inado ao produ to no qual n o se tem em conta o ambiente e os recur sos naturais locais ainda que estes comecem a ser con siderados escala de departamento pelo seu plano de ordenamento Maldonado 2010 a partir do ano de 2010 De fato para Punta del Este pode se interpretar que uma nova fase surge para o ordenamento de seu territ rio De acordo com o plano de Aglomeraci n Maldona do Punta del Este San Carlos 2013 o qual procura aperfei oar as qualidades ambientais e paisag sticas da rea frente ao boom da constru o civil observado na localidade surgem preocupa es relacionadas como a altura dos edif cios a qual teve que ser reduzida devido ao efeito de sombreamento destes sobre a praia e a press o da sociedade civil com rela o a isso Objetiva a gera o de oportunidade para definir o manejo do territ rio construir um projeto urbano da cidade que permita a inclus o social e definir estrat gias para o futuro da regi o por meio de instrumentos como o zo neamento de usos do solo Assim o Uruguai igualmente conta com um quadro legal para melhor ordenar seu territ rio costeiro sendo que da lei de Ordenamento Territorial e Desenvolvi mento Sustent vel D O 2008 se derivam os planos de ordenamento referidos para o departamento de Maldo nado e para Punta del Este Essa lei nacional define alguns instrumentos como estrat gias regionais diretri zes departamentais planos locais entre o
314. ing of the relationship between the physiological requirement of the aquatic organism selected and the environmental conditions Data were obtained through literature searches documents from government agencies restitution of satellite images and field sampling organized in a manager geodatabase and analyzed using geostatistical interpolation distance and density analysis to define ideal areas of Canan ia s estuary and coastal zone to cultivate Cobia The current Corresponding author to whom correspondence should be addressed Instituto de Pesca APTA SAASP Governo do Estado de S o Paulo Av Prof Besnard s n Caixa Postal 157 CEP 11990 000 Canan ia SP Brasil e mails Colla o lt fatinhalis a gmail com gt Barbieri lt edisonbarbieri yahoo com br gt 5 Avenida Prof Luciano Gualberto 380 travessa 3 CEP 05508 010 Butant S o Paulo SP Brasil e mail lt silvisartor gmail com gt Submission 13 JUL 2014 Peer review 25 AUG 2014 Revised 10 NOV 2014 Accepted 28 MAR 2015 Available on line 30 MAR 2015 This article contains supporting information online at http www aprh pt rgci pdf rgci 538_Collaco_Supporting Information pdf Y Centro de Investiga o Marinha e Ambiental UNIVERSIDADE DO ALGARVE UNIVALI Collago et al 2015 work indicates areas suitable for growing Cobia in the studied region considering environmental socioeconomics and logistics variables The Geographic Information System GI
315. ing other land covers thus changing the area vegetal composi tion From the analysis and interpretation of the results it can be concluded that the changes which occurred in the Patos La goon segment where the Z3 Village is located were intense and directly related to the process of urbanization and the fishing economic activity As most sea or lagoon coastal environments there was no adequate planning for the spatial occupation in the Z3 Village Such situation is in disagreement with the Brazilian Federal Constitution which establishes that the Coastal Zone is a national heritage and its usage should occur according to the Law under the conditions which assure the preservation of the environment including the usage of natural resources Key words Lacustrine coastal zones Spatial occupation Environmental changes 1 Introdu o d ncias em reas de dunas altera o nos canais fluvi ais terraplanagem de morros e remo o da cobertura vegetal que terminam por alterar significativamente as caracter sticas naturais de determinada linha de costa Marino amp Freire 2013 Conway amp Nordstroma 2003 O Brasil possui um litoral com aproximadamente 8 000 km de extens o sendo banhado pelo Oceano Atl ntico e por corpos lagunares com dimens es significativas As diferentes condi es clim ticas geomorfol gicas e biogeogr ficas contribuem para a organiza o de uma zona costeira que se alterna entre praias mangues reci fes
316. ingues 2012 Tosta 2010 avaliou a oferta de ra o para Bijupir concluiu ser vi vel o cultivo de juvenis da esp cie para engorda em tanque rede no mar Sampaio et al 2010 investigaram o avan o da maricultura no Brasil na primeira d cada do S culo XXI citando o Bijupir como esp cie mais promissora para ser produzida em ambientes marinhos Cavalli et al 2011 tamb m consideraram a produ o de Bijupir promissora no Brasil em mar aberto Com o crescimento da maricultura o desenvolvimento de instrumentos gerenciais para a zona costeira se mostra cada vez mais necess rio j que sua falta pode causar preju zos irremedi veis aos ambientes costeiros e a vida aqu tica como um todo Os Sistemas de Informa es Geogr ficas SIG v m sendo amplamente utilizado por v rios pa ses nas ltimas d cadas para planejar as atividades humanas nas regi es litor neas Scott amp Vianna 2001 Simms 2002 Scott 2003 Macleod 2002 Freitas et al 2009 Farias et al 2010 Bezerra et al 2011 SIG s v m sendo desenvolvidos com a proposta de combinar dados espaciais descrever e analisar intera es fazer previ s es atrav s de modelos e fornecer apoio na tomada de decis es O dom nio de t cnica de geoprocessamento aliada ao conhecimento das vari veis ambientais e metabolismo dos organismos aqu ticos pode apoiar o planejamento contribuir para a sustentabilidade aqui cola de uma rea Estabelecendo bases sust
317. institucional quanto sob um enfoque operacional foram vivenciadas algumas fragilidades na Gest o 229 Louren o amp Asmus 2015 Ambiental do Porto do Rio Grande As principais s o listadas a seguir e A rela o da Administra o Portu ria Superin tend ncia com os rg os ambientais ainda frag mentada e desestruturada e A exist ncia de problemas burocr ticos princi palmente com rela o a Relat rios Planos e Pro gramas comprometendo a fluidez e agilidade nas tomadas de decis es e H pouca articula o entre as Licen as das Insta la es Portu rias dos Terminais Alfandegados e a Licen a do Porto Organizado A Autoridade Portu ria SUPRG n o disp e da informa o completa sobre o que solicitado pelo rg o de controle ambiental do Estado Funda o Estadual de Prote o Ambiental FEPAM aos terminais e vice versa H falta de uma melhor percep o por parte de alguns funcion rios no que concerne s quest es ambientais resqu cio de um contexto anterior legisla o ambiental vigente H pend ncias burocr ticas e institucionais n o resolvidas entre os per odos de gest es sucessivas dificultando o andamento das a es A transi o de gest es seguidamente significa a descontinuidade do quadro funcional da DMASS gerando lacunas gerenciais e principalmente de informa es neces s rias gest o com a necess ria qualidade e agilidade A utiliza o inadequa
318. io dist ncia para a capta o de gua 216 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 209 222 2015 394099L A Mapa das Areas prop cias x capacidade uso Freitas Poersch Tagliani amp Castello 2009 In dito 489188L 394099L Mapa das reas prop cias x Tipos de solos Freitas Poersch Tagliani amp Castello 2009 In dito 489188L 6524865 Estu rio da Estu ri Lagoa dos Patos des Lagoa dos Patos Oceano PER Oceano Atl ntico Atl ntico Legenda Legenda m Classes de capacidade de uso do solo gt V Areas Desejaveis 18 960 52 ha Em Tipos de solos Propicios 86 305 14 ha EE Classes de capacidade de uso do solo I a IV reas menos desej veis 10 478 29 ha EE Tipos de solos Impr prios 23 998 23 ha 643275s 643275s 394099L 489188L 394099L 489188L Universal Transversal Mercator UTM Projection Figura 3 A Mapa tem tico representando as classes de capacidade de uso do solo local B Mapa tem tico de exclus o quanto ao tipo de solo Figure 3 A Thematic map representing the classes of local soil usability B Thematic map of exclusion as to soil type 217 394099L Freitas et al 2015 489188L 394099L 489188L 652486s Freitas Poersch Tagliani amp Castello 2009 In dito Estu rio da Lagoa dos Patos Oceano Atl ntico BM 100a 1000m Excelente condi o E 1000a 2000m
319. ional 15 5 425 443 DOI 10 1007 s10499 007 9109 y Kampel M Amaral S Soares M L G 2005 Imagens CCD CBERS e TM Landsat para an lise multi temporal de mangue zais no nordeste brasileiro um estudo no litoral do Estado do Cear Anais eletr nicos XII Simp sio Brasileiro de Sensoria mento Remoto SBSR pp 979 986 Goi nia Goi s Brasil Dis ponivel on line em http www obt inpe br cbers cbers XIISBSR 408 KAS XIISBSR Final pdf Kapetsky J M Hill J M Worthy L D Evans D L 1988 A geographical information system for catfish farming deve lopment Aquaculture 68 4 311 320 DOI 10 1016 0044 8486 88 90245 1 Karthika M Surib J Neelam S Biradar R S 2005 Brackish water aquaculture site selection in Palghar Taluk Thane district of Maharashtra India using the techniques of remote sensing and geographical information system Aguacultural Enginee ring 32 2 285 302 DOI 10 1016 j aquaeng 2004 05 009 Lee D O C Wickins J F 1997 Cultivo de crust ceos 466p Acribia S A Zaragoza Espanha ISBN 978 8420007960 Lepsch I F Bellinazzi Jr R Bertolini D Esp ndola C R 1983 Manual para levantamento utilit rio do meio f sico e classifi ca o de terras no sistema de capacidade de uso 175p Socie dade Brasileira de Ci ncia do Solo Campinas SP Brasil Longdill P C Healy T R Black K P 2008 An integrated GIS approach for sustainable aquaculture management
320. ir a regra dos 100 dias principalmente com esp cies pel gicas a fuga lota principalmente para esp cies mais valiosas e o facto dos desembarques de botes incluir tamb m capturas provenientes fora do Parque que imposs vel de discriminar Em qualquer caso os desembarques em lota representam por ano aproxi madamente o valor global da frota do PMLS esti mativa baseada em informa o fornecida pelos pes cadores no inqu rito n o sendo assim um valor de pescado desprez vel Procedendo tamb m a an lise por esp cies ou grupos de esp cies e utilizando m dias de CPUEs por mar procur mos minimizar os efeitos acima mencionados no pressuposto de aus ncia de padr es sistem ticos ao longo do tempo na fuga lota ou na reparti o da captura por esp cie dentro e fora do PMLS Os resultados do question rio e restantes dados foram codificados e analisados utilizando o software R vers o 3 1 R Core team 2014 As perguntas ecol gicas pre liminares foram utilizadas para caracterizar a pesca no PMLS enquanto que as perguntas de cada sec o foram separadas em indicadores de estado i e situa o actual e indicadores de tend ncia i e evolu o da situa o ao longo dos 4 5 anos at a data do inqu rito Algumas vari veis ecol gicas tiveram de ser consideradas no n vel do m tier ou da esp cie alvo criando assim algumas situa es de pseudo replica o O car cter ordinal das respostas na escala L
321. iridos variou entre os 28 e os 71 anos m dia de 50 anos sem diferen as significativas entre pescadores de botes e aiolas Cabral et al 2008 indicam que os pescadores de aiolas s o geralmente de maior idade de que os dos botes O con tacto m nimo do pescador com o sistema ecol gico do PMLS foi de 7 anos sendo em m dia de 30 anos e a m xima de 58 anos iii Dados e an lise Para al m dos dados resultantes dos inqu ritos foram tamb m utilizados dados oficiais da DGRM para carac teriza o da actividade pesqueira e de desembarques para embarca es com lt 7 m de comprimento total e licenciadas a exercer actividade profissional de pesca Para comparar a evolu o da frota no PMLS com o resto do pa s desde a entrada em vigor do POPNA foram utilizados registos anuais de n mero de embar ca es arquea o bruta pot ncia de motor e com primento m dio nos 32 principais portos de pesca em Portugal continental no per odo 2006 2014 A an lise incluiu portos com registo de embarca es licenciadas tanto para o mar como para guas interiores mas s foram considerados os dados referentes s embarca es licenciadas para operar no mar Para analisar a evolu o de desembarques em quantidade e valor no PMLS foram utilizados os registos di rios por esp cie para a frota do PMLS durante o per odo 2005 2013 conhecido que esta informa o tem v rias limita es como a contamina o dos desembarques para cumpr
322. is mesmo que interessados mas n o est o por exemplo constantemente a par das a es da DMASS nos processos de gest o Idealmente essas discuss es devem expandir para al m das discuss es t cnicas entres os setores de ambiente tamb m envolvendo os n veis mais elevados da administra o a fim de que os poss veis acordos sejam efetivamente colocados em pr tica Por exemplo os contratos de arrendamento celebrados entre a Autoridade Portu ria Operadores e Instala es Portu rias poderiam prever a participa o direta dos arrendat rios no Conselho de Gest o Ambiental A pr tica vivenciada no Porto do Rio Grande demonstra que a es direcionadas para processos participativos tais como o CGAPRG quando adequadamente estru turadas e articuladas dentro da organiza o insti tucional facilitam tanto as tomadas de decis es quanto a implementa o e efetiva o das a es de gest o Por outro lado se esse Conselho ou outro colegiado que considere as quest es ambientais n o t m poder o pla nejamento ambiental sofre em termos da sua efici ncia Portanto poss vel afirmar que as potencialidades do Porto do Rio Grande est o inertes nos processos de gest o H uma estrutura estabelecida o porto possui licen a ambiental em sua quarta renova o e demonstra uma crescente articula o com o rg o ambiental As condicionantes est o estabelecidas e em fase de cum primento mas necess rio um maior plan
323. is ao contexto local e s pr prias mudan as que podem ocorrer ao longo do processo Para alcan ar resultados efetivos fundamental que esse processo seja coletivo e articulado envolvendo todos os setores da Autoridade Portu ria Instala es e Terminais Portu rios bem como contar com o apoio dos rg os ambientais em todas as esferas gover namentais A manuten o e fortalecimento dos arranjos intra e interinstitucionais e agendas comuns poder o garantir em ltima an lise um processo de geren ciamento costeiro integrado Louren o 2012 6 Considera es finais As atividades portu rias devido ao seu papel indutor de transforma es territoriais em larga escala t m dado origem a in meros conflitos ambientais Cunha et al 2006 Em um contexto global os grandes acidentes ao longo da hist ria dos portos e de suas atividades asso ciadas t m mostrado na pr tica essa rela o estreita entre porto e ambiente Desde o seu surgimento os portos passaram por in meros processos evolutivos seja com rela o administra o tipologia de cargas sua infraestrutura ou at mesmo na rela o com as cidades e regi es que os abrigam O mesmo pode ser observado com rela o gest o dos procedimentos que culminou recentemente em algumas a es voltadas para os impactos ambientais por eles causados Dessa forma os sistemas portu rios devem incorporar uma nova premissa a da harmonia com a natureza atrav s d
324. isher M Fuentes M Hagemann S Holm E Hoskins B J Isaksen L Janssen P A E M Jenne R Mcnally A P Mahfouf J F Morcrette J J Rayner N A Saunders R W Simon P Sterl A Trenberth K E Untch A Vasiljevic D Viterbo P Woollen J 2005 The era 40 reanalysis Quarterly Journal of the Royal Meteorological Society 131 612 2961 3012 DOI 10 1256 qj 04 176 Vianello R L Alves AR 1991 Meteorologia b sica e aplica es 449p Editora UFV Universidade Federal de Vi osa Vi osa MG Brasil ISBN 978 8572694322 Vital H Silveira I M Amaro V E Melo F T L Souza F E S Chaves M S Lima Z M C Frazao E P Tabosa W F Ara jo A B Souto M V S 2006 Rio Grande do Norte Jn D Muehe Org Eros o e prograda o no litoral brasileiro pp 155 172 Minist rio do Meio Ambiente MMA Bras lia DF Brasil 476 p ISBN 85 7738 028 9 Dispon vel on line em http www mma gov br estruturas sga sigercom arquivos m erosao p df Vital H Silveira M Amaro V E 2005 Carta sedimentol gica da plataforma continental brasileira Area Guamar a Macau NE Brasil utilizando integra o de dados geol gicos e sensoriamento remoto Revista Brasileira de Geofisica 23 3 233 241 DOI 10 1590 S0102 261X2005000300003 WasaGroup 1998 Changing waves and storms in the northeast Atlantic Bulletin of the American Meteorology Society 79 741 760 DOI 10
325. itiva para a evolu o do PMLS e da sua interac o com a pesca at 2012 com a excep o de alguns aspectos socioecon micos importantes ligados pesca Existe tamb m alguma variabilidade de perspectivas entre categorias nomeadamente para assuntos ecol gicos e foram detectados seis casos de diferen as significativas na distribui o de respostas entre optimistas e restantes Com parando estes resultados com os resultados do inqu rito para os pescadores do PMLS Stratoudakis et al 2015 denota se a preval ncia de uma diverg ncia de percep es nos assuntos ecol gicos com os pescadores a n o detectar melhorias e de uma converg ncia nos assuntos socioecon micos e de governan a O objectivo conjunto destes trabalhos apoiar a avalia o da efic cia de gest o no processo de revis o do plano de ordenamento do PMLS e a inicia o de um plano de monitoriza o lon gitudinal focado em metodologias participativas Palavras chave AMP Sistema Social Ecol gico Monitoriza o Participativa Question rio Avalia o de Eficacia de Gest o Corresponding author to whom correspondence should be addressed e mail lt yorgos ipma pt gt IPMA Instituto Portugu s do Mar e da Atmosfera IP Avenida de Bras lia s n 1449 006 Lisboa Portugal b ICNF Instituto da Conserva o da Natureza e das Florestas IP Parque Natural de Arr bida Pra a da Rep blica 2900 587 Set bal Por tugal Submission 23 DEC 2014 P
326. ivos de moluscos em mar aberto A experi ncia do Estado do Paran regi o sul do Brasil In G F Barroso L H S Poersch amp R O Cavalli orgs Sistemas de cultivos aquicolas na zona costeira do Brasil recursos tecnologias aspectos ambientais e socioe con micos pp 195 202 Museu Nacional Rio de Janeiro RJ Brasil Campolim M B Machado I C 1997 Proposta de ordenamento da explora o comercial da ostra do mangue Crassostrea bra siliana na regi o estuarino lagunar de Canan ia SP 275 287 Semin rio Ci ncia e Desenvolvimento Sustent vel n p Uni versidade de S o Paulo SP S o Paulo Brasil Christo S W 2006 Biologia reprodutiva e ecologia de ostras do g nero Crassostreasacco 1897 na Baia de Guaratuba Paran Brasil um subs dio ao cultivo 135p Tese de Doutorado Universidade Federal do Paran Curitiba PR Brasil Dispon vel on line em http dspace c3sl ufpr br dspace bitstream handle 1884 5198 Tese pdf sequence 1 CONAMA 2005 Resolu o CONAMA n 357 de 17 de mar o de 2005 Disp e sobre a classifica o dos corpos de gua e dire trizes ambientais para o seu enquadramento bem como estabe lece as condi es e padr es de lan amento de efluentes e d outras provid ncias Conselho Nacional de Meio Ambiente CONAMA DOU Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil 053 58 63 de 18 03 2005 Bras lia DF Brasil Dispon vel on line em http www mma gov br por
327. izadas e uma faixa de 200 metros em zonas n o urbanizadas com a linha de preamar como refer n cia f sica MMA 2002 De modo paralelo no Uruguai uma faixa de defesa estabelecida no C digo de guas D O 1979 modifi cada pelo artigo 193 da Lei 15 903 D O 1987 Possui uma largura de 250 metros medidos at o interior do territ rio a partir do limite superior da ribeira com o prop sito de evitar modifica es prejudiciais sua con figura o e estrutura Cabe detalhar que quando exis tem avenidas costeiras abertas e pavimentadas a uma dist ncia menor que 250m como em Punta del Este a largura da faixa se estende somente at tal avenida Quanto natureza jur dica dessa faixa a lei exige do propriet rio uma autoriza o para poder realizar quais quer a es que modifiquem sua configura o somada a um estudo de impacto ambiental para que a autoriza o possa ser outorgada Panario amp Guti rrez 2005 Como a an lise limitou se aos aspectos terrestres essa zona de 300 metros a partir da linha de costa foi desdo brada apenas em dire o ao continente 3 1 3 Nomenclatura utilizada A metodologia utilizada para a elabora o dos mapas de uso e cobertura do solo est baseada no Programa CORINE Land Cover desenvolvido pela Ag ncia Eu ropeia do Ambiente EEA 2000 apresentado como refer ncia de trabalhos que desenvolvem a mesma te m tica Esse programa divide as categorias de uso e cobertura
328. izophorae e a Crassostrea brasiliana conhecidas como Ostras do Mangue e encontradas em regi es de baixa e m dia salinidade Barbieri et al 2014 Para efeitos deste trabalho optou se por traba lhar com a C brasiliana que de distribui o mais ampla no estu rio e tolera uma varia o maior de sali nidade Galv o et al 2000 Devido sua alta capacidade de filtra o durante o processo de alimenta o as ostras podem acumular bact rias metais pesados organoclorados bem como outros poluentes nos tecidos caso o ambiente sofra algum tipo de a o antr pica poluidora Barros amp Bar bieri 2012 Doi et al 2014 Reigala et al 2014 justi ficando assim a necessidade de um bom planejamento e controle sanit rio das reas de cultivo O aumento da atividade de maricultura sem planeja mento pode ocasionar diversos riscos ao ambiente e sa de humana pelo simples fato de os cultivos serem realizados na aus ncia principalmente de um sistema eficaz de monitoramento da qualidade das guas Em 2003 Curtis 2003 relatou que a qualidade da gua tem sido colocada em primeiro plano nos debates sobre pol tica de fomento s atividades de maricultura no Estado de Santa Catarina Esse fato decorre do enten dimento da magnitude dos riscos gerados pela presen a de metais e semi metais subst ncias qu micas e bact rias na gua em que existe atividade de maricultura Assim sendo o monitoramento da qualidade do
329. l 2007 Medellin et al 2008 Restrepo et al 2009 Tintor et al 2009 Raabe et al 2010 Martinez et al 2011 Um dos objetivos do projeto de colabora o internacio nal citado anteriormente o de fortalecer os rg os de gest o que lidam com planejamento e controle ambien tal Considerando que a orla mar tima o espa o para o qual convergem pol ticas p blicas de natureza patrimo nial e ambiental no Brasil foi institu da a forma de gest o compartilhada desse espa o terrestre e mar timo com a implementa o dos Planos de Gest o Integrada da Orla Mar tima conhecido como Projeto Orla uma a o conjunta entre o Minist rio do Meio Ambiente e o Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o no mbito da Secretaria do Patrim nio da Uni o SPU MP O Projeto Orla busca o ordenamento dos espa os litora neos sob o dom nio da Uni o promovendo a aproxima o das pol ticas ambiental e patrimonial articuladas com as esferas de governo estadual municipal e da so ciedade Conforme mencionam os textos do Minist rio do Meio Ambiente que subsidiam essa a o p blica MMA 2006 o objetivo primeiro do projeto compa tibilizar as pol ticas ambiental e patrimonial do Go verno Federal no trato dos espa os litor neos sob a pro priedade ou guarda da Uni o inicialmente buscando uma nova abordagem ao uso e gest o dos terrenos de marinha como forma de consolidar uma orienta o co operativ
330. l as ondas chegam linha de costa com um suave ngulo para o sul Devido aos efeitos que as ondas sofrem ao sentir o fundo marinho que tem como consequ ncia o empinamento das ondas e por fim sua arrebenta o medida que se aproximam da linha de costa as ondas perdem energia e altura comportamento este que acompanha as is batas Entre tanto esta ondula o ocorreu somente em 1 8 dos casos de estado de mar entre os anos de 1948 e 2008 Para ondula o de tempestade proveniente de E Figura 8 e a h ocorrente em 19 8 dos estados de mar avaliados pode se observar o processo de refra o na praia de Ponta Negra principalmente na regi o sul da praia com diminui o na altura de onda significativa pr ximo linha de costa No gr fico de vetores possi vel notar que a ondula o proveniente desta dire o chega praticamente perpendicular linha de costa As ondas de ESE Figura 8 i a 1 as mais frequentes da regi o com 75 5 dos casos de estado de mar apre sentam efeitos de refra o em contato com o fundo ma rinho tendendo a colocarem se perpendiculares s is batas Por m a mudan a de dire o dos trens de onda devido refra o n o suficiente para deix los para 146 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 135 151 2015 BaD IBA w O Isolinhas Hs m 1 5 05 O 1000 2000 3000 4000 Netos Figura 9 Isolinhas de a
331. lassificadas como pro p cias mas com a ressalva de que s o consideradas me nos desej veis no tocante a implanta o da atividade O motivo dessa separa o tamb m segue a premissa de ser uma atividade j consolidada e por ser considerada uma importante fonte de renda na regi o buscando se assim evitar poss veis conflitos de uso Mesmo assim representam um importante espa o territorial que pode ser destinado no futuro para a implanta o desenvol vimento da carcinicultura marinha Em rela o ao uso do crit rio capacidade de uso o es tudo buscou utilizar somente reas com classe maior do que V que possuem caracter sticas impr prias para a agricultura ou que demandariam maiores investimentos para sua corre o Cunha et al 1996 ressalta que o principal fator restritivo dessas reas para o uso agr cola a m drenagem propiciando apenas a cultura de cebo la Como resultado final desse mapa tem tico cerca de 19 000 hectares foram considerados como mais reco mendados 64 40 e cerca de 10 000 como menos de sejados 35 60 conforme a Figura 3A Quanto utiliza o do crit rio tipo de solo Tabela 1 procurou se somente utilizar reas com caracter sticas de solo compat veis com a atividade arenosos argilo sos ou argilo arenosos excluindo reas com teor orga nico elevado e que n o s o indicadas para a constru o de viveiros Barbieri J nior amp Neto 2002 Peixoto et al 2005 Assim qu
332. lena ou seja est em desenvolvimento Igualmente apresentou uma distribui o concentrada de reas residenciais infraestrutura e equipamentos em pequenas reas a despeito de algumas de espa os natu rais o que pode acarretar em maior press o no ambien te diminui o da qualidade paisag stica da orla e maior demanda pontual de infraestrutura b sica para suprir as necessidades do contingente populacional especialmen te no ver o Quanto praia de Punta del Este foi observada para a categoria espa o natural a ocorr ncia de praia vegeta o de dunas e algumas pequenas reas de promont rio rochoso Para o espa o seminatural igualmente uma pequena parcela de solo exposto Relativo s reas resi denciais predominam as resid ncias multifamiliares seguidas das unifamiliares e dos servi os No que tange infraestrutura e equipamentos ocorre uma domin ncia de vegeta o ex tica estradas e terrenos associados com poucas reas em constru o e caminhos e estradas sem asfaltar o que d base para inferir um est gio de consolida o urbana Apresentou distribui o mais dispersa das reas resi denciais infraestrutura e equipamentos quando compa rada praia de Itaja o que possivelmente demonstra que o espa o constru do possui uma configura o que lhe permite ser otimizado Por sua vez a categoria de espa o natural composta pela faixa de areia e vegeta o costeira imediata relaciona
333. lidade higi nico sanit ria do alimento produzido 3 1 2 Mapa das rotas de navega o Considerando as reas com maior profundidade foram tra adas rotas de navega o a partir da carta N utica n 1703 Marinha do Brasil 2012 e das observa es das embarca es que navegam na regi o al m de dados obtidos em campo atrav s de um GPS Ap s as obser va es e o conhecimento da regi o foi gerado o Mapa Rota de Navega o com buffer de 100 metros de res tri o Informa es de Suporte V 3 1 3 Mapa de Conflito de Usos A defini o do canal de navega o e a densidade da presen a de estruturas n uticas geraram o Mapa de Conflito de Usos Informa es de Suporte VI As Uni dades de Conserva o consideradas neste trabalho fo ram aquelas cujo territ rio est inteiramente ou parci almente inserido no ambiente aqu tico Informa es de Suporte VII Sua categoria e a exist ncia de um ins trumento de gest o que pode gerar alguma restri o de uso Informa es de suporte Supporting Information foram utilizadas na an lise 3 1 4 Mapa de conflitos com interesses das Unidades de Conserva o Considerando as informa es detalhadas em Informa es de Suporte gerou se o Mapa de conflitos com interesses das Unidades de Conserva o Figura 4 As Reservas de Desenvolvimento Sustent veis e Reservas Extrativistas foram consideradas reas com restri o de uso j que s o restritas a grupos
334. line em http portaldocidadao itajai sc gov br servico_link 28 Resolu o do CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente N 303 de 20 de mar o de 2002 Disp e sobre par metros defini es e limites de reas de preserva o permanente Publicado no DOU de 13 05 2002 Bras lia DF Brasil Dis pon vel on line em http www mma gov br port conama res res02 res30302 html 264 Uruguay Ley n 15 903 10 de noviembre de 1987 Ley de Rendici n de Cuentas y Balance de Ejecuci n Presupuestal Se aprueba la correspondiente al ejercicio 1986 Montevid u Uruguai Dis ponivel on line em http www parlamento gub uy leyes AccesoTexto Ley asp Ley 15903 amp Anchor Decreto n 3 867 2010 Plan Local de Ordenamiento Territorial para la protecci n y el desarrollo sostenible del rea entre las Lagunas Jos Ignacio y Garz n desde la Ruta Nacional n 9 al Oc ano Atl ntico Maldonado Uruguai Dispon vel on line em http www juntamaldonado gub uy index php decretos 2010 318 decreto 3867 html Ley n 14 859 1979 Codigo de Aguas Publicado no D O N 20414 de 11 ene 979 Montevid u Uruguai Disponivel on line em http www parlamento gub uy leyes AccesoTextoLey asp Ley 14859 amp Anchor Ley n 18 308 junho de 2008 Ley de Ordenamiento Territorial y Desarrollo sustentable Dictanse normas sobre ordenamiento territorial y desarrollo sostenible Montevid u Uruguai Dis ponivel on line em http ww
335. llop Mizuhopecten yessoensis aquaculture in Funka Bay southwestern Hokkaido Japan Aquaculture 284 1 4 127 135 DOI 10 1016 j aquaculture 2008 07 048 Rajitha K Mukherjee C K Chandran R V 2007 Applications of remote sensing and Gig for suitable management of shrimp culture in India Aquacultural Engineering 36 1 1 17 DOI 10 1016 j aquaeng 2006 05 003 Salam M A Khatun N A Ali M M 2005 Carp farming potential in Barhatta Upazilla Bangladesh a GIS metho dological perspective Aquaculture 245 1 4 75 87 DOI 10 1016 j aquaculture 2004 10 030 Souto M V S E Amaro V E 2005 Aplica o das t cnicas de geoprocessamento para o mapeamento da Vulnerabilidade Natu ral para a regi o da Ponta do Tubar o litoral setentrional do Es tado do Rio Grande do Norte munic pio de Macau Anais ele tr nicos XII Simp sio Brasileiro de Sensoriamento Remoto pp 2773 2778 Goi nia GO Brasil Dispon vel on line em http marte sid inpe br col ltid inpe br sbsr 2004 11 19 18 35 doc 2773 pdf Tagliani C R A Vicens R S 2003 Mapeamento da vegeta o e uso do solo nos entornos do estu rio da Laguna dos Patos RS utilizando t cnicas de processamento digital de imagem do SIG SPRING Anais eletr nicos XI Simp sio Brasileiro de Sensori amento Remoto pp 1461 1468 Belo Horizonte MG Brasil Tagliani P R A Silva T S 2011 As macro fun es ambientais e o planejamento espacial da regi o pp
336. ltura de onda e vetores de dire o de ondas associados s isobatas na regi o da praia de Ponta Negra resultados da propaga o das ondas associadas a condi es medianas a e b ENE em baixamar c e d ENE em preamar e e f E em baixamar g e h E em preamar i e j ESE em baixamar k e 1 ESE em preamar m e n SE em baixamar 0 e p SE em preamar Figure 9 Wave height isolines and wave direction vectors associated with isobaths in the Ponta Negra beach region results from the wave propagation under normal conditions a and b ENE at low tide c and d ENE at high tide e and f E at low tide g and h E at high tide i and 6 ESE at low tide k and 1 ESE at high tide m and n SE at low tide o and p SE at high tide lelos s linhas batim tricas e os gr ficos de vetores evi denciam que as ondas de tempestade provenientes desta dire o chegam linha de costa com obliquidade para norte Na zona sul da praia pode se observar que ocorre difra o A propaga o do espectro de ondas proveniente de SE Figura 8 m a p mostra um importante efeito de di fra o decorrente do promont rio onde est o Morro do Careca chegando praia de Ponta Negra com menor altura de onda que a ondula o que alcan a a Via Cos teira Para esta ondula o pode se observar uma im portante obliquidade ao chegar linha de costa princi palmente no norte da praia de Ponta Negra e Via Cos
337. m bientais naturais e urbanas no cotidiano das atividades portu rias tamb m devem ser priorizadas Dessa forma o desenvolvimento ambientalmente adequado dos por tos tem se tornado imperativo em todos os graus Soci edade atores e clientes enxergam esse desenvolvimento como uma necessidade para a aceita o dos portos em escala econ mica Nesse sentido cada vez mais a legis la o ambiental vem exigindo dos gestores portu rios agir em um caminho ambientalmente mais adequado pois a pr tica tem mostrado que essa postura pode tam b m se tornar uma importante raz o comercial ESPO 2003 Uma an lise detalhada dos sistemas portu rios indica que suas atividades n o se resumem apenas aos aspec tos de manuseio de carga que acontecem na beira do cais e em suas adjac ncias Seus processos tamb m envolvem consequ ncias ambientais sendo que muitas vezes essas consequ ncias v o al m dos limites legais desses portos AAPA 1998 Porto 2011 Projetos de expans o de instala es portu rias ocasionam altera es na din mica costeira podendo induzir altera es na linha de costa supress o de ecossistemas marinhos ou costeiros altera es na paisagem al m do compro metimento dos recursos ambientais para outros usos como turismo pesca e transporte local Cunha 2008 Comumente atrelada s atividades portu rias est a ind stria petrol fera a qual por meio da instala o e opera o de plataformas e dutos
338. m preservadas ao longo do per odo analisado Essas coberturas est o localizadas pr ximas faixa praial e das zonas de FIFL servindo dessa forma como uma barreira protetora para esses ambientes Nos mapeamentos da cobertura e uso da terra verificou se que em 1953 as reas Florestais ocupavam uma rea de 1 50 km j em 2010 houve uma expans o para 1 77 km cerca de 18 Esse aumento demonstra que as reas Florestais foram preservadas durante o proces so de ocupa o antr pica mesmo estando pr ximas aglomera o urbana Pode se destacar como positivo esse resultado pois a preserva o da vegeta o pioneira tende a conservar o ambiente ecologicamente equilibra do al m de manter o solo est vel e com nutrientes Os dados da cobertura e uso da terra evidenciam que em 1953 os Corpos de gua Continentais ocupavam somente 0 54 km da rea estudo e em 2010 desaparece ram por completo da paisagem da rea sendo ocupados por reas de FIFL Entende se que a evolu o das reas de FIFL sobre os corpos de gua continentais ocorreu gradativamente como forma de adapta o deste tipo de cobertura s superf cies que deixaram de permanecer submersas e se transformaram em reas bastante en charcadas No mapeamento de 1953 Figura 2 identificou se um canal fluvial que desaguava diretamente no corpo de gua continental mais representativo da rea localizado na por o nordeste e que se conectava com a Laguna do
339. m um indicador de actividade nem uma ferramenta de gest o do esfor o pesqueiro Apesar da predomin ncia de esp cies pel gicas ou semi pel gicas nos desembarques do PMLS nomeadamente cavala e carapau estes recursos de baixo valor comercial n o constituem alvo dos pes cadores que em algumas situa es at procuram evit los para reduzir o tempo de limpeza e repa ra o das redes gerando desperd cio e enviesando os indicadores baseados em dados de capturas em lota e g Fig 4 em Cunha et al 2014 As 17 esp cies ou taxa superiores identificadas pelos pescadores como alvos na Tabela 2 representam entre 73 e 91 do total do valor das 160 esp cies ou taxa superiores desembarcados na lota de Sesimbra por embarca es do PMLS no per odo 2005 2013 isto indica que na ptica dos pescadores existe uma diferen a substancial entre esp cies pass veis de ser desembarcadas e esp cies alvo e esta diferen a deve ser tida em conta na an lise da informa o de moni toriza o por censos visuais no PMLS que s incide sobre as esp cies com presen a em menor pro fundidade e g Henriques et al 2007 Horta e Costa et al 2013a Henriques et al 2013 e que deve ser complementada com outro tipo de monito riza o para as restantes esp cies e g atrav s da pesca experimental com tresmalho iniciada no pro jecto BIOMARES Cunha et al 2014 Os resultados obtidos pelos pescadores para os indi cadores ecol
340. manalmente O n mero de esp cies sem interesse comercial capturadas ao longo do ltimo ano muito dependente da arte com as redes de tresmalho e de emalhar 60 e 80mm a serem as artes que mais esp cies capturam maioria identificou o intervalo 21 30 esp cies sendo mais vari vel para o palangre e sempre menor maioria a identificar lt 5 esp cies para os covos a toneira e a rede de emalhar de 220 mm de malhagem A frequ ncia de encontro de esp cimes perto do tamanho m ximo foi maioritariamente muito raro 28 57 49 s anualmente mas 11 57 indicaram encontrar semanalmente principalmente para esp cies alvo das redes de emalhar Para os indicadores de estado acima descritos indi cadores de tend ncia equivalentes foram obtidos atrav s das respostas sobre a percep o da evolu o de cada indicador nos ltimos 4 5 anos ver Informa o de Suporte 4 M todo de an lise de respostas ordinais na escala Likert e respectivos resultados Em 4 dos 5 indi cadores a moda est situada na percep o de aus ncia de mudan a temporal S no caso da abund ncia das esp cies alvo a moda est situada na percep o de alguma deteriora o mas mesmo assim a diferen a n o significativamente diferente com uma distribui o resultante da normal padr o centrada na aus ncia de mudan a estat stico k 54 Comparando estas per cep es com os dados de desembarques por embar ca es do PMLS no porto de Sesimbra durante
341. mantidos em monitoramento anual com um m nimo de 5 amostras Existem outros par metros de qualidade de gua es tabelecidos na Resolu o CONAMA n 357 de 2005 subst ncias org nicas e inorg nicas Por m como o presente trabalho utilizou dados j existentes eles n o foram contemplados Subentende se que alguns tipos de contaminantes ser o analisados atrav s das vari veis relativas s fontes de polui o Os dados de contamina o por coliformes termotoleran tes foram obtidos atrav s de coletas mensais de gua realizadas em 2012 pelo Instituto de Pesca na rea de estudo Trabalhou se com as m dias de cada um dos 10 pontos distintos Tabela 2 197 Colla o et al 2015 2 2 2 Fontes de polui o ou potencialmente poluido ras Na regi o estudada as fontes de polui o s o efluentes dom sticos n o tratados que podem degradar a qualida de do ambiente e pontos com presen a de estruturas que por derivados de petr leo ou mat ria org nica podem contaminar o ambiente aqu tico Dessa forma foram considerados potenciais para polui o esta o de tratamento de esgoto posto de abastecimento n utico trapiches rampas e portos 2 2 3 Batimetria Foram consideradas as medi es de profundidade reali zadas durante as coletas de campo com o aux lio de ecossonda e da Carta N utica Digital n 1703 Marinha 2012 al m de profundidades determinadas a partir de imagens do Google Earth 2
342. me ro 2 e 7 se referem s reas em contato direto com a rea urbana onde significativas altera es ocorreram em uma antiga reentr ncia existente na linha de costa e identificada no cen rio de 1953 Figura 2 e Figura 6 A descaracteriza o desta reentr ncia tamb m abrangeu a transposi o do curso final e da foz do canal Reasilva alterando o aporte de sedimentos que chegavam at a Laguna dos Patos Os segmentos 9 11 e 13 Figura 6 se encontram mais afastados da Col nia de Pescadores Z3 Entretanto mesmo distantes dos locais onde ocorreram as altera es antr picas diretas vinculadas urbaniza o como retirada de material da linha de costa aterramento da enseada transposi o e retiliniza o de cursos de gua ocorreram modifica es na morfodin mica que se refle tiram nesses segmentos Estes processos podem ser resultado indireto da a o antr pica sobretudo se observada a grande din mica da cobertura e uso da terra ocorrida nas adjac ncias desses trechos e que refletem a mudan a dos Corpos de gua Continentais para reas de FIFL fato que pode signifi car um menor aporte de sedimentos que chega at a Laguna dos Patos e deixa de atuar na manuten o da Faixa Praial O menor aporte de sedimentos explicaria a amplia o destas reas de eros o mas deixaria em aber to quest es sobre como entre estas reas de eros o caracterizadas pelos segmentos 9 11 e 13 se intercalam reas de deposi
343. metodologias apre sentadas por Reguero et al 2012 Camus et al 2011b e Camus et al 2013 A primeira etapa con siste na gera o de dados de ondas na regi o de guas profundas atrav s de uma rean lise global com simula o num rica das condi es de ondas durante um per o do longo sobre a superf cie do oceano usando for antes globais ou seja a variabilidade de ventos globais e cobertura de gelo que atuam na gera o de ondas em escala global As malhas usadas para regi o do Brasil tem resolu o de 0 25 e utilizaram como fonte batim trica o General Bathymetric Chart of the Oceans GEBCO A simula o num rica realizou se com o modelo Wave Watch II WWII vers o 2 2 Tolman 2002 e foi for ado com a rean lise atmosf rica realiza da pelo National Center for Environmental Prediction NCEP e o National Center for Atmospheric Research NCAR que incluem a variabilidade de ventos globais e de cobertura de gelo sobre uma batimetria com resolu o espacial de 1 9 e resolu o temporal de 6 horas para o per odo de 1948 a 2009 O resultado obtido consiste num conjunto de s ries de estados de mar em cada um dos n s das malhas os pontos GOW Tais dados foram calibrados utilizando medi es de sat lites com radares altim tricos Tom s 2008 A segunda etapa trata da aproxima o dos dados de on das da regi o costeira atrav s de um downscaling dos pontos GOW Al m do resultado dos pontos GO
344. mp op view amp path 5B 5D 58 amp path 5BY 5SD 53 Roca E Riera C Villares M Fragell R Junyent R 2008 A combined assessment of beach occupancy and public percep tions of beach quality a case study in the Costa Brava Spain Ocean and Coastal Management 51 839 846 DOI 10 1016 j ocecoaman 2008 08 005 Roca E Villares M Ortego M I 2009 Assessing public per ceptions on beach quality according to beach users profile a case study in the Coasta Brava Spain Tourism Management 30 598 607 DOI 10 1016 j tourman 2008 10 015 191 Rothman R A 1978 Residents and transients community reac tions to seasonal visitors Journal of Travel Research 16 3 8 13 DOI 10 1177 004728757801600303 Saveriades A 2000 Establishing the social tourism carrying capacity for the tourist resorts of the east coast of the Republic of Cyprus Tourism Management 21 147 156 DOI 10 1016 S0261 5177 99 00044 8 Shelby B amp Heberlein T 1986 Carrying capacity in recreation settings 164p Oregon State University Press Corvallis Ore gon USA ISBN 9780870714269 Siegenthaler K L 1994 Importance performance analysis appli cation to senior programs evaluation Journal of Park and Rec reation Administration ISSN 0735 1968 12 3 57 70 Ameri can Academy for Park and Recreation Administration Ma homet Illinois USA Disponivel http js sagamorepub com jpra article view 1756 on line em Slack
345. n o dos rg os p blicos 3 Mesmo nos segmentos onde n o ocorreu uma inter ven o antr pica direta tamb m foram verificadas mudan as na linha de costa lagunar indicando que processos naturais em conson ncia com o uso da terra ou potencializados indiretamente pela a o an tr pica tamb m competem para as altera es na morfodin mica 5 A fragilidade das coberturas vegetais pioneiras constatadas na rea em estudo evidencia que altera es na morfohidrografia em especial sobre a rede de drenagem podem atuar na dr stica modifica o das coberturas da terra com reflexos na din mica da linha de costa lagunar 6 A pesquisa realizada possibilita compreender o Ho mem como agente geomorfol gico que atua na cria o e altera o das formas do relevo e da rede de drenagem de regi es costeiras lagunares A altera o das formas ir consequentemente conduzir a mu dan as na morfodin mica tendo reflexos na organi za o da cobertura vegetal 247 Delamare et al 2015 Por fim a Col nia de Pescadores Z3 n o recebeu a devida aten o dos rg os gestores competentes para avaliar as poss veis modifica es no sistema f sico ambiental resultantes do processo de ocupa o Essa desaten o com o ambiente costeiro lagunar est em desacordo com a Constitui o Federal Brasileira que estabelece no Artigo 225 par grafo 4 que a Zona Cos teira um patrim nio nacional e sua utiliza
346. n 178p Asian Fisheries Society Manila Philippines Fisheries Society of Taiwan Keelung Taiwan World Aquaculture Society Ba ton Rouge USA Longdill P C Healy T R Black K P 2008 An integrated GIS approach for sustainable aquaculture management area site selection Ocean amp Coastal Management 51 8 9 612 624 DOI 10 1016 j ocecoaman 2008 06 010 Macleod M S 2002 Potential offshore aquaculture siting off Massachusetts a geographic information systems GIS analysis using the examples of Cod Gadhus morhua and Mussels Mytilus edulis 85p Master Thesis Brown University Providence RI U S A Dispon vel on line em http www learningace com doc 4663748 b7e290c45fcd4135ce4f20fb5 9353414 merriellemacleod thesis Miao S Jen C C Huang C T Hu S H 2009 Ecological and economic analysis for cobia Rachycentron canadum commercial cage culture in Taiwan Aquaculture International 17 2 125 141 DOI 10 1007 s10499 008 9185 7 Pauly D Christensen V Gu nette S Pitcher T J Sumaila U R Walters C J Watson R Zellear D 2002 Towards sustainability in world fisheries Nature 418 689 95 DOI 10 1038 nature01017 Pauly D Hilborn R Branch T A 2013 Fisheries Does catch reflect abundance Nature 494 303 306 DOI 10 1038 494303a Radiarta I N Saitoh S Miyazono A 2008 GIS based multi criteria evaluation models for identifying suitable sites for Japa
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348. n lise das vari veis ambientais foram gerados mapas de Polui o Potencial de Polui o Temperatura e Salinidade Para o mapa de polui o utilizou se dados da contami na o por coliformes termotolerantes coletados em 2012 em 10 pontos no estu rio pelo Instituto de Pesca Doi et al 2014 Para o setor costeiro esta vari vel n o foi considerada porque os ndices encontrados estavam 282 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 277 289 2015 todos abaixo de 2 coliformes termotolerantes por 100 ml Utilizou se a densidade de presenga de estruturas nauti cas para gerar o mapa de potencial de polui o obtidas pelos dados da Ag ncia Ambiental da CETESB e le vantamento sobre imagens do Google Earth O mapa de salinidade foi gerado com os dados levanta dos em campo em tr s profundidades distintas superfi cle meio e fundo no ano de 2012 Os dados foram interpolados gerando um mapa de salinidade m dia Foram incluidos neste mapa os limites da Area de Pro te o Ambiental Marinha do Litoral Sul j que a sali nidade da costa tem pouca varia o e atende as exig n cias metab licas do Bijupir O mapa de temperatura considerou os valores descritos na Tabela 1 e dados levantados em campo A partir dos mapas de conflitos de uso que considerou a conflitos com rotas de navega o b conflito com a presen a de estruturas n uticas c praias utilizadas
349. nacionais tais como a NBR ISO 14 001 Essas certifica es s o n o obrigat rias mas representam uma postura pr ativa por parte das institui es e consequentemente um diferencial dentro do setor comercial internacional A DMASS n o tra balha no mbito da gest o privada apenas da p blica Este fato n o chega a representar uma fragilidade por outro lado as certifica es ISO dariam um car ter mais t cnico s a es de gest o caso fossem aplicadas no Porto do Rio Grande Ainda com base na an lise das Licen as do Porto do Rio Grande observa se que as condicionantes estabe lecidas pelo rg o de controle ambiental estadual FEPAM t m um car ter dominantemente gen rico do ponto de vista gerencial O detalhamento feito geralmente sob uma tica operacional mas necessita de uma maior articula o entre as a es relacionadas infraestrutura e s a es gerenciais A cobran a integral de todas as instala es portu rias com rela o a estes aspectos crucial para garantir a gest o ambiental integrada do porto N o existe gest o integrada com ades o parcial de seus integrantes Louren o 2012 Um aspecto importante que deve ser considerado refere se alimenta o e manuten o de um banco de dados referentes aos documentos t cnicos tais como relat rios de monitoramento planos e programas a es do Minist rio P blico Licen as de Opera o e outras autoriza es A manuten o dos pro
350. naturais e demais quest es ambientais devem ser consideradas de forma intr nseca levando a que os instrumentos gerados sejam elementos catalisadores e ordenadores de pol ticas de decis o para a rea costeira de interesse Moraes 1994 Entretanto no Brasil ainda existem grandes lacunas no enten dimento do comportamento morfodin mico das praias em escalas temporais de longo e curto prazo resultado do baixo grau de interesse do poder p blico com a coleta sistem tica de dados in situ sobre todos os ele mentos envolvidos na din mica da zona costeira A falta de dados em s ries temporais cont nuas princi palmente de clima de ondas tem dificultado as an lises dos aspectos morfodin micos das praias nas diferentes escalas de tempo reduzindo propostas adequadas para solu es definitivas no Brasil Atrav s deste estudo con firmamos que o SMC Brasil vem a contribuir para a so lu o deste problema principalmente por ser um pacote de ferramentas e de base de dados livre uma vez que dis ponibiliza uma base de dados de ondas gerada a partir da metodologia de rean lise e downscaling que integra dados meteoceanogr ficos desde 1948 at 2008 mini mizando desta forma a defici ncia no Brasil de dados sistem ticos e de longo prazo Entretanto vale salientar que h a necessidade de valida o local desta base de dados e dos resultados de propaga es usando modelos num ricos atrav s da compara o com dados in situ C
351. nfluence shows that the production chain value of Pedra D Agua has great potential and strengths and that fishermen knowledge must Corresponding author to whom correspondence should be addressed Universidade Federal do Espirito Santo Centro Universit rio Norte do Espirito Santo Departamento de Engenharias e Tecnologia DETEC Laborat rio de Gest o Costeira Aquicultura e Pesca LGCap Rodovia BR 101 Norte Km 60 Litor neo 29932 540 S o Mateus ES Phone Fax 55 Brazil 27 3312 1710 e mails Martins lt nietzschel989 hotmail com gt Rodrigues lt diegoandrerodrigues 12 gmail com gt Freitas lt digorandow gmail com gt P Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto Alberto Luiz Coimbra de P s Gradua o e Pesquisa Em Engenharia Programa de Engenharia de Transportes Av Horacio Macedo 2030 Centro de Tecnologia Bloco H Cidade Universitaria 29932540 Rio de Janeiro RJ Phone Fax 55 Brazil 21 2562 8132 e mail lt gmr ribeiro gmail com gt Submission 28 MAY 2014 Peer review 26 JUN 2014 Revised 6 AUG 2014 Accepted 8 NOV 2014 Available on line 10 NOV 2014 2 CIMA v Centro de Investiga o Marinha e Ambiental UNIVERSIDADE DO ALGARVE UNIVALI Martins et al 2015 be respected and shared Therefore if these positive factors are potentiated weaknesses minimized and threats transformed into opportunities management of the supply chain can become more efficient and competitive in both local
352. ng MD U S A Dispon vel http spo nmfs noaa gov tr82opt pdf Silva C Ferreira J G Bricker S B Delvalls T A Martin Diaz M L Yanez E 2011 Site selection for shellfish aquaculture by means of GIS and 3 on canadum Linnaeus 1766 em cercados instalados em viveiros escavados 75p Disserta o de Mestrado Universidade Federal on line em da Bahia Salvador BA Brasil Dispon vel on line em http www mevtropical ufba br arquivos dissertacoes 2009 tostagam pdf Vianna L F N 2007 M todos determin sticos ou probabil sticos de representa o e an lise espacial de dados para sele o de s tios em sistemas de informa es geogr ficas O exemplo da maricultura em Santa Catarina Anais XIII Simp sio Brasileiro de Sensoriamento Remoto pp 3195 3202 Florian polis SC Brasil Dispon vel on line em http marte sid inpe br col dpi inpe br sbsr 80 2006 11 10 19 18 doc 3 195 3202 pdf 289 Revista de GESTAO COSTEIRA INTEGRADA
353. nhas protegidas Domingues 2012 4 Conclus es O estudo analisou as reas para o cultivo do Bijupir na regi o estuarina e costeira de Canan ia e indicou as restri es existentes O uso de SIG demonstrou ser eficaz na avalia o conjunta de vari veis que interferem na viabilidade da maricultura considerando aspectos ambientais s cio econ micos e log sticos Concluiu se pela inviabilidade do cultivo de Bijupir no estu rio de Canan ia quando se considera as implica es de um cultivo em grande escala A ferramenta SIG demonstrou contribuir de forma efetiva facilitando a tomada de decis o por parte de maricultores e gestores e se utilizada antes da tentativa da implanta o de um Sistema de Informa es Geogr ficas baseado em banco de dados estruturado conforme o que foi elaborado no presente estudo representa um avan o metodol gico e uma ferramenta de gest o imprescind vel em avalia o de viabilidade da maricultura 287 Collago et al 2015 Appendix Supporting Information associated with this article is available on line at http www aprh pt rgci pdf rgci 538_Collaco_Supporting Information pdf Agradecimentos Gostar amos de agradecer a equipe do N cleo de Desenvolvimento do Litoral do Instituto de Pesca Ant nio Pires e Gilson Calasans e CAPES DS FAPESP e CNPq pelo suporte ao trabalho Ag ncia Ambiental da CETESB em Registro e a Funda o Florestal pelo fornecimento de da
354. nho de declividade mais suave Deste modo destaca se o aumento exposi o das ondas de sul para norte na praia de Ponta Negra em dire o praia da Via Cos teira com ondas de at 2 5 m alcan ando a linha de costa em eventos de tempestade Na compara o entre as propaga es em preamar e bai xamar foi poss vel observar que em preamar as ondu la es com maior altura de onda atingem al m do que seria a face da praia e do p s praia Tal a o pode aumentar a vulnerabilidade das estruturas urbanas ins taladas neste local fato este demonstrado por Amaro et al 2014 Assim este estudo destacou a grande rele v ncia da avalia o do clima de ondas na modelagem morfodin mica da praia de Ponta Negra ampliando a compreens o do comportamento da praia em subs dio aos gestores da orla mar tima como garantia do uso de t cnicas adequadas na avalia o de cen rios preditivos de larga escala para esta praia urbana Os resultados obtidos neste estudo representaram uma colabora o ao poder p blico para consolidar e ampliar as a es do Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro PNGC MMA 1997 e em consequ ncia o Plano de Geren ciamento Costeiro do Rio Grande do Norte Por m medidas de dados in situ s o necess rias para que estas an lises sejam validadas e utilizadas de maneira ade quada na gest o da praia de Ponta Negra Conta se portanto que os resultados apresentados neste trabalho ampliem as possibilidad
355. ntamento de dados foram elaborados question rios espec ficos que foram aplicados aos pescadores s peixarias e aos restaurantes Nesses question rios foram levantadas quest es relativas a fatores econ micos e sociais e acerca da atividade praticada pelos pescadores As principais quest es estavam relacionadas produ o do pescado identifi ca o pessoal ao perfil socioecon mico infraestru tura da comunidade percep o da atividade de pesca e ao associativismo s institui es de apoio O question rio foi confeccionado de forma estruturada cuja ordem e reda o permaneceram inalteradas para todos os atores entrevistados era de car ter individual e possu a perguntas duplas divididas em fechadas e abertas Utilizou se essa estrat gia por ser o meio mais r pido e eficiente de entender e buscar informa es acerca dos atores Gil 2002 Para a identifica o e an lise dos stakeholders foram listadas as principais categorias de atores os quais influenciam a atua o da cadeia produtiva ou s o influ enciados por ela Assim os stakeholders foram classifi cados em internos pessoas ou entidades mais pr ximas da organiza o e externos que possuem algum tipo de interesse e que de alguma forma possam influenciar o neg cio e comparados aos de outras comunidades encontradas na literatura Assim os principais stake holders de Pedra D gua foram classificados como internos pescadores intermedi
356. nte apoiada pelos resul tados dum estudo recente de telemetria que aponta para movimentos limitados dentro e perto da AMP Abecassis et al 2014 mas n o pela an lise de CPUE experimental apresentada no mesmo trabalho Existem algumas indica es de altera es para esp cies n o alvo com os pel gicos a aumentar e a faneca a diminuir que s o corroboradas pelos dados de desembarques nos ltimos anos no caso dos pel gicos mesmo para embarca es locais fora do PMLS e no caso da cavala por literatura recente e g Martins et al 2013 Nos indicadores ecol gicos de tend ncia n o houve percep o de alguma altera o na biodiversidade do sistema no tamanho de predadores na for a de recrutamento de esp cies alvo ou no spill over de biomassa para fora do PMLS podendo isto sig nificar falta de melhoria no sistema ecol gico do PMLS ou falta de adequa o dos indicadores pes queiros s propriedades do sistema a monitorizar resultante de formula o inapropriada da pergunta ou falta de informa o adequada na resposta e g 0 n mero de esp cies capturadas por ano estimado nas respostas substancialmente inferior ao observado por arte em Cabral et al 2008 164 Stratoudakis et al 2015 A observa o mais relevante para a biodiversidade e produtividade da zona ocorreu indirectamente atrav s das respostas a uma pergunta de governan a que revelou a import ncia do desapa recimento das macroal
357. nto do pescado capturado por meio de barcos e botes tamb m pode ser conside rada um porto a n vel de comunidade pesqueira e ser pass vel de estudos de zonas de influ ncias Praticamente todo o pescado capturado pelos pescado res comercializado na pr pria comunidade pelos inter medi rios pelas peixarias e pelo restaurante A dist n cia entre o porto o restaurante e as peixarias da comu nidade varia de 50 a 800 metros al m disso os inter medi rios v o at a rea de pesqueiro para comprar logo o pescador n o percorre uma grande dist ncia para comercializar o seu produto Para o c lculo da participa o de mercado de cada regi o geogr fica foi feita uma estimativa baseada nos dados dos pescadores e da APESAM Assim a quanti dade capturada m dia por pescador de 127kg mensais e como existem 60 pescadores a produ o total m dia da comunidade de 7 620 quilogramas Sendo que a quantidade m dia de pescado adquirido pelas peixarias de 700 quilogramas e como existem quatro peixarias 271 Martins et al 2015 a quantidade m dia adquirida total de 2 800 quilo gramas Adicionando esse valor ao do restaurante a quantidade adquirida pelo grupo distribui o e comer cializa o da comunidade de 3 200 quilogramas ou seja cerca de 40 da produ o total O restante le vado a outras regi es por meio dos intermedi rios Baseado tamb m nas entrevistas o pescado pode ir tanto pa
358. ntram atividades de movimenta o com carga geral As instala es portu rias do Porto Velho concentram atividades pesqueiras e comunit rias incluindo transporte de passageiros lazer e pesquisa cient fica Essa zona concentra dois estaleiros insta la es da Marinha desembarque de autom veis ferti lizantes e outros tipos de gran is s lidos l quidos al m da movimenta o de cont ineres e montagem de estruturas navais O setor conhecido como Superporto 228 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 223 235 2015 Esquematiza o da Gest o Ambiental com os atores envolvidos seus principais aspectos e a es relacionadas Colabora o Monitoramento da Qualidade Ambiental Continuado PORTO ORGANIZADO DMASS Abrang ncia Institucional Aspectos S lidos Manuais de Procedimentos nu Intemos Social Figura 2 A gest o ambiental do Porto do Rio Grande com base na sua Licen a de Opera o Fonte Adaptado de Louren o 2012 Figure 2 Environmental management based on the Operating License for the Port of Rio Grande Soucer Adaptedfrom Lou ren o 2012 concentra terminais privativos especializados arrenda dos pela Autoridade Portu ria assim como uma s rie de ind strias localizadas no Distrito Industrial adjacentes rea do Porto Organizado No total existem 1 500 m de cais acost veis de diferentes estruturas destinados a
359. ntre for Industrial Studies amp Touring Servizi 2008 O impacto do turismo nas zonas costeiras aspectos relacionados com o desenvolvimento regional 97p Centre for Industrial Studies CSIL Touring Servizi Parlamento Europeu Bruxelas B lgica Dispon vel on line em http www europarl europa eu meetdocs 2004 2009 documents dv impactoftourismoncoastalareas I mpactoftourismoncoastalareas pt pdf Deery M Jago L Fredline Z 2012 Rethinking social impacts of tourism research a new research agenda Tourism Manage ment 33 1 64 73 DOI 10 1016 j tourman 2011 01 026 Flores e Silva Y 2001 Pobreza viol ncia e crime conflitos e impactos sociais do turismo sem responsabilidade social Jn M Barretto M amp A Banducci Jr Orgs Turismo e identidade lo cal uma vis o antropol gica pp 175 193 Papirus Editora Campinas S o Paulo Brasil ISBN 8530806336 Fratucci A C 2000 Os lugares tur sticos territ rios do fen meno tur stico GEOgraphia ISSN 0039 341x 4 129 133 Universidade Federal Fluminense Niter i Rio de Janeiro Brazil Disponivel on line em http www uff br geographia ojs in dex php geographia article view 45 43 Freitag T G 1994 Enclave tourism development for whom the benefits roll Annals of Tourism Research 21 3 538 554 DOI 10 1016 0160 7383 94 90119 8 Gomes J S 2013 Impactos do turismo na identidade cultural Exedra Revista Cient fica ISSN 1646 9526 7
360. nuten o das estruturas de produ o bem como facilitar o acesso a elas e portanto foram consideradas como aspectos positivos Atrav s de imagens de sat lite poss vel monitorar diversas vari veis de forma remota pois s o capazes de representar ecossistemas habitats e recursos socioeco n micos localizados na costa Scott 2003 Entretanto neste trabalho n o se utilizou imagem de sat lite para o monitoramento de vari veis ambientais e socioecon micas restringindo seu uso para verifica o de baixos no estu rio profundidades determinadas a partir de imagens do Google Earth e presen a de estruturas n uticas A FAO 2013 fornece uma vis o do uso de SIG Sen soriamento Remoto e mapeamento com abordagem ecossist mica na aquicultura mundial Por m os dados coletados demonstram que os temas relacionados aquicultura ainda s o analisados isoladamente faltando considerar aspectos importantes para uma gest o mul tissetorial A forma o de Sistema de Informa es Geogr fica SIG com a finalidade de auxiliar o planejamento de qualquer atividade deve iniciar com a estrutura o de um banco de dados eficaz Este o primeiro trabalho que utiliza o SIG para o planejamento da maricultura no estado de S o Paulo e o banco de dados geogr fico elaborado poder servir para tomada de decis es futuras pelos administradores regionais O segundo passo seria o monitoramento constante de vari veis con
361. o per odo 2005 2013 Figura 3 verifica se que as esp cies alvo com padr es de aumento consistente neste per odo s o a pescada os sargos Diplodus sp e even tualmente o salmonete Para as restantes esp cies sem evid ncia de tend ncia neste per odo comparando o valor do CPUE em 2005 e 2013 s no caso da lula existe uma indica o de diminui o enquanto que para a maioria das outras esp cies os valores em 2013 s o superiores aos registados em 2005 Com base na pergunta sobre esp cies que n o sejam alvos e cuja abund ncia mudou muito no ltimo ano h mais indica es de aumento 11 do que de decl nio 4 Todavia a maioria dos aumentos relacionada com esp cies pel gicas cavala carapau negr o boga Boops boops e pilado Polybius henslowii ou de esp cies que utilizam muito pouco o PMLS no seu ciclo de vida corvina e tamboril sendo que s o aumento dos equinodermes principalmente estrelas do mar pode ter um significado ecol gico local Das esp cies cuja abund ncia aparentou diminui o foram indicadas a faneca Trisopterus luscus o judeu Coris julis o pampo Balistes capriscus e o lavagante Homarus gammarus Finalmente das esp cies raras observadas destaque para o registo do mero Epinephelus mar ginatus por 2 pescadores e do reconhecimento da cap tura de algumas esp cies ex ticas provavelmente de origem mais tropical num caso o pescador informou que tinha entregue o exempl
362. o Luca 2011 Em um segundo momento sua aplica o pretendeu avaliar a funcionalidade operacional do SMC Brasil junto a estes rg os com sua aplica o em estudos na praia de Ponta Negra em Natal Rio Grande do Norte RN e na Praia de Pau Amarelo em Paulista Pernambuco PE Tais estudos tiveram como objetivo exercitar o uso das ferramentas dispon veis no SMC Brasil por meio do aporte de dados espec ficos da di n mica marinha e da avalia o dos seus efeitos sobre a linha de costa em reas urbanas A ideia principal do uso desta ferramenta pelos rg os ambientais o de dar subs dios para o planejamento territorial da zona cos teira com nfase na conserva o tanto de reas adensa das quanto quelas com caracter sticas de zonas rurais mas que demonstrem tend ncias de expans o urbana e ou de implanta o de estruturas de produ o econ mica em fun o de potencialidades para explora o de recursos naturais O presente trabalho apresenta parte dos resultados do estudo na praia de Ponta Negra em Natal RN sendo esta a primeira publica o do uso do SMC Brasil na regi o A praia de Ponta Negra principal praia urbana da cidade de Natal sofre h d cadas com intensos pro cessos erosivos que comprometem seu valor socioeco n mico largamente baseado no turismo que tem como atrativo principal a paisagem e o uso da praia para lazer Esta praia det m um significado especial para a popula o de Natal
363. o 04 07 Pontif cia Universidade Cat lica do Rio de Janeiro Rio de Janeiro RJ Brasil Dispon vel em ftp ftp inf puc rio br pub docs techreports 07 04 gazola pdf Gifford J A Benetti D D Rivera J A 2007 National Marine Aquaculture Initiative Using GIS for Offshore Aquaculture Siting in the U S Caribbean and Florida Final Report 43p NOAA National Sea Grant Dispon vel on line em http www lib noaa gov retiredsites docaqua reports_noaaresearch nmaifina lreportgis pdf Henriques M B Machado I C Fagundes L 2010 An lise econ mica comparativa dos sistemas de cultivo integral e de engorda da ostra do mangue Crassostrea spp no Estu rio de Cananeia Boletim do Instituto de Pesca ISSN 0046 9939 206 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 193 207 2015 36 4 307 316 Instituto de Pesca da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Governo do Estado de Sao Paulo Sao Paulo SP Brasil Jakob A A E 2002 A Krigagem como M todo de An lise de Dados Demogr ficos XIII Encontro da Associa o Brasileira de Estudos Populacionais n p ABEP Associa o Brasileira de Estudos Populacionais ABEP Belo Horizonte MG Brasil Dispon vel on line em http www abep nepo unicamp br docs anais pdf 2002 GT SAU ST3 Jakob texto pdf Longdil P C Healy T R Black K P 2008 An integrated GIS approach for sustainable aquaculture management
364. o Universidade Federal de Santa Catarina Florian polis SC Brasil Dispon vel on line em __ http repositorio ufsc br handle 123456789 95107 Benetti D D Orhun M R Sardenberg B O Hanlon B Welch A Hoening R Zink I Riveira J A Denlinger B Bacoat D Palmer K Cavalin F 2008 Advances in hatchery and grow out technology of cobia Rachycentron canadum Aqua culture Research 397 701 711 DOI 10 1111 1365 2109 2008 01922 x Bezerra T R Q 2010 Uso de sistemas de informa o geogr fica na sele o de reas prop cias para a piscicultura marinha no litoral de Pernambuco 72p Disserta o de Mestrado Uni versidade Federal Rural de Pernambuco Recife PE Brasil Dis pon vel on line em http www pgpa ufrpe br Trabalhos 2010 T2010trqb pdf Bezerra T R Q Duarte C C Domingues E C Hamilton S Cavalli R O 2011 Uso de sistemas de informa o geogr fica na defini o de reas prop cias para a piscicultura marinha Anais XV Simp sio Brasileiro de Sensoriamento Remoto SBSR pp 4856 4863 Curitiba PR Brasil Dispon vel on line em http urlib net rep 3ERPFQRTRW 3A5HS3S ibiurl language em Brandini F P Silva A S Poca K R Veiga F A Dalallana R M 2007 Bases conceituais e logisticas de cultivos de moluscos em mar aberto A experi ncia do Estado do Paran regi o sul do Brasil In G F Barroso L H S Poersch amp R O Cavalli on line em orgs
365. o Brasil Minist rio da Ci ncia e Tecnologia MCT CT HIDRO Fundo Setorial de Recursos H dricos Minist rio do Meio Ambiente MMA Conse lho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CNPq References Aguilar Manjarrez J Ross L G 1995 Geographical informati on system GIS environmental models for aquaculture deve lopment in Sinaloa State Aquaculture International 3 2 103 115 DOI 10 1007 BF00117877 Baena E S 2005 A rentabilidade econ mica da cultura do euca lipto e sua contribui o ao agroneg cio brasileiro Revista Co nhecimento Interativo ISSN 1809 3442 1 1 3 9 Faculdade Metropolitana de Curitiba S o Jos dos Pinhais PR Brasil Dispon vel on line em http www florestalouroverde com br floresta louroverde com br rentabi lidade eucalipto pdf Barbieri J nior R C Neto A O 2002 Camar es marinhos En gorda 370p Aprenda F cil Vi osa MG Brasil ISBN 8588216167 Beltrame E Bonetti Filho J Bonetti C 2006 Pre selection of areas for shrimp culture in a subtropical Brazilian lagoon based on multicriteria hydrological evaluation Journal of Coastal Research ISSN 0749 0208 SI39 1838 1842 UFSC Floria n polis SC Brasil Dispon vel on line em http siaiacad09 univali br ics2004 arquivos 388 beltrame pdf Buitrago J Rada M Hernandez H Buitrago E 2005 A single use site selection technique using GIS for aquaculture plannin
366. o Perna canaliculus na Nova Zel ndia Radiarta et al 2008 identificaram locais mais adequados para o cultivo de vieira Mizuhopecten yessoensis na ba a de Funka Hokkaido Jap o Freitas et al 2009 com o uso de SIG avaliaram locais prop cios para a instala o de fazenda de camar o marinho na regi o da Ilha da Torotama Rio Grande do Sul Farias et al 2010 identificaram reas favor veis ao cultivo de macroalgas marinhas no munic pio de Amontada Cear Silva et al 2011 selecionaram rea para o cultivo de marisco no estu rio de Valdivia no Chile Esses trabalhos comprovaram a efetividade da ferramenta na identifica o de reas de cultivos Este estudo foi motivado por recentes programas de fomento para cultivo de Bijupir na regi o Neste con texto utilizaram se t cnicas de geoprocessamento para indicar reas prop cias ao cultivo de Bijupir Rachy centron canadum na regi o estuarina lagunar de Cana n ia Estado de S o Paulo Brasil considerando vari veis f sicas qu micas biol gicas do ambiente costeiro e estuarino e o metabolismo da esp cie 2 M todos A rea de abrang ncia deste estudo foi compreendida pelas guas estuarinas e costeiras do munic pio de Canan ia SP delimitada pelos paralelos 25 18 30 e 24 53 00 Sul e pelos meridianos 48 12 00 e 47 33 30 Oeste referenciadas pelo Datum Horizontal SIRGAS 2000 Nas guas costeiras definiu se como limite a
367. o diversificado sendo reas que pela sua riqueza natural tanto a n vel de fauna como de flora pelas suas potencialidades a n vel recreativo e de lazer e pela sua grande acessibilidade s o escolhidas por uma grande parte da popula o para viver ou apenas para visitar Deste modo tornam se zonas preferenciais para a cria o de postos de trabalho crescimento econ mico e melhoria da qualidade de vida das suas popula es Entretanto estas caracter sticas de extrema import ncia se convertem nos principais desafios para gest o do turismo costeiro uma vez que a elevada atratividade destas reas constitui tamb m um factor de atra o de viajantes de todo o mundo Como foi referido ante riormente existe uma necessidade de monitoria destes fluxos tur sticos como mecanismo para garantir a sobreviv ncia dos ecossistemas melhoramento da qua lidade de vida das comunidades e gest o territorial Considerando que a praia um ambiente sedimentar costeiro de composi o variada formado mais comummente por areia e condicionado pela intera o dos sistemas de ondas incidentes sobre a costa e que enquanto espa o de lazer e destino tur stico e de recreio por si s constitui um recurso natural capaz de integrar outros embora necessite de um sistema de gest o que estabele a o equil brio entre a componente ambiental social e econ mica a implementa o de estrat gias apropriadas para gest o das atividades tur sticas nestes
368. o do _porto php SUPRG 2014 Regimento Interno do Conselho de Gest o Ambiental do Porot do Rio Grande 5p Conselho de Gest o Ambiental do Porto do Rio Grande Superintend ncia do Porto do Rio Grande SUPRG Rio Grande RS Brasil Dispon vel on line em http cgaprg files wordpress com 2012 08 regimento interno do conselho de gestc3a30 ambiental pdf WBG 2001 Port Reform Toolkit 375p World Bank Group Washington DC USA Dispon vel online em http www ppiaf org sites ppiaf org files documents toolkits Portoolkit Toolkit inde x html 235 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 237 248 2015 Revista de Journal of Integrated GESTAO COSTEIRA Inte grada COSTAL ZONE MANAGEMENT http www aprh pt rgci pdf rgci 543_ Delamare pdf DOI 10 5894 rgci543 Din mica de uso da terra e altera es na linha de costa lagunar estudo em uma Col nia de Pescadores de Pelotas RS Brasil Tatiane Oliveira Delamare Adriano Luis Heck Simon Simone Emiko Sato RESUMO As zonas costeiras mar timas e lagunares est o submetidas a um intenso processo de ocupa o espacial que precisa ser com preendido e monitorado para subsidiar planos de gest o costeira Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de analisar as altera es na linha de costa lagunar da Col nia de Pescadores Z3 Munic pio de Pelotas Estado do Rio Grande do Sul Brasil decorrentes da din
369. o do Bijupir Muito adequado Limites municipais A Figura 8 Mapa de conflito com a presenga de estruturas nauticas e praias utilizadas para banho Figure 8 Conflict map with presence of nautical structures and beaches used for tourist Figura 9 Mapa de conflito de uso Considerou se a densidade da presenga de estruturas nauticas area de banho e rotas utilizadas para navega o Figure 9 Map of conflicting use It was considered the density of the presence of nautical structure tourism rea and navigation routes O mapa log stico Figura 12 demonstrou que contrapondo se aos resultados obtidos com os dados relativos polui o as reas mais pr ximas aos n cleos urbanizadas s o mais adequadas ao cultivo O mapa final indicativo das reas prop cias ao cultivo de Bijupir Rachycentron canadum na regi o apesar de ser a rea mais distante dos locais de beneficiamento Figura 10 Mapa de conflito com interesses das UC s Figure 10 Conflictive map with Conservation Units Classifica o Inadequado Muito adequado Limites municipais A Figura 11 Mapa socioecon mico A rea de estudo foi classificada pelo grau de adequabilidade para a maricultura considerando dist ncia das reas com potencial de conflitos ou restritas para o uso com esta finalidade Consideraram se as vari veis rotas de navega o presen a de estruturas n uticas e praia para banho e interesses d
370. o do Poder P blico em conjunto ou n o com a iniciativa privada Por m denota se que a produ o da comunidade que foi estudada n o condi zente com o seu potencial devido principalmente a uma inefici ncia e falta de informa es relacionadas a essa comunidade Logo as informa es do presente estudo contribuir o para orientar as a es de empreen dedores em potencial e a possibilidade de elabora o de pol ticas p blicas a fim de aprimorar a atividade satis fazer as demandas crescentes por alimentos permitir um planejamento eficiente que contribua para o desen volvimento socioecon mico da cadeia produtiva e da comunidade local Assim o objeto de estudo desta pes quisa versa sobre a caracteriza o e an lise da din mica pesqueira e cadeia produtiva presente na comunidade de Pedra D gua evidenciando as principais caracter sti cas comunit rias quanto aos entraves e s potencialida des nas reas de pesca e zonas de influ ncia da cadeia produtiva a fim de contribuir para o planejamento sus tent vel da atividade 266 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 265 275 2015 2 Material e M todos O presente estudo foi desenvolvido na comunidade de pescadores tradicionais de Pedra D Agua Figura 1 18 43 05 S e 39 48 50 O localizada s margens do Rio S o Mateus no munic pio de S o Mateus ES Brasil O local tamb m tem sido alvo d
371. o que para os restantes existe uma minoria a acreditar nisto iii Compara es entre grupos No inqu rito existem cinco perguntas sobre aspectos socioecon micos e de governan a formuladas de forma id ntica com respeito a pescadores e outros utentes permitindo avaliar se os inquiridos t m uma perspectiva de evolu o distinta para estes grupos desde a imple menta o do POPNA Da compara o das respostas Tabela 1 verifica se que os inquiridos identificam diferen as significativas nas solu es de gest o e no rendimento em ambos os casos considerado que a situa o dos outros utentes comparativamente melhor que a dos pescadores com um aumento nas solu es de gest o e nos rendimentos desde a implementa o do PMLS para os outros utentes que n o observado para os pescadores do PMLS Por outro lado n o s o detectadas diferen as significativas entre estes dois grupos no n vel de conflitualidade com a entidade ges tora na conformidade com as regras do PMLS ou na aceita o do PMLS apesar que neste ltimo caso o resultado s marginalmente n o significativo A Figura 3 fornece uma imagem sin ptica dos resultados deste inqu rito e das varia es de opini o entre temas e categorias de utentes contabilizando o ratio de respostas positivas sobre negativas para per guntas ecol gicas socioecon micas de governan a e total Globalmente as respostas positivas ultrapassam as respostas negativas num
372. o resultado obteve se a indi o de reas prop cias ao cultivo de Bijupir na regi o de estudo considerando vari veis ambientais socioecon micas e log sticas Demonstrou se que a ferramenta Sistema de Informa es Geogr ficas SIG capaz de contribuir de forma efetiva facilitando a tomada de decis o por parte de interessados na maricultura e por gestores licenciadores e fiscalizadores Palavras chaves Geoprocessamento Gest o Costeira maricultura Bijupir Rachycentron canadum Abstract Cultivation ofcobia Rachycentron canadum in Cananeia SP Brazil Feasibility assessment using GIS The Food and Agriculture Organization of the United Nations FAO frequently publishes reports about world fisheries production These reports state wild fish stocks increasingly depleted and mariculture production growth in the past decade The mariculture emerged then as an alternative to food production and generating income Cobia Rachycentron canadum has been highlighted in recent years and is being studied in different aspects aiming its commercial production in Brazil As mariculture has expanded the development of management instruments for coastal zone is shown increasingly necessary As establishing a sustainable basis to select the proper location to install fish farming it is possible to maximize the efficiency mariculture producing raising the maximum number of organisms with minimal costs This viability occurred through the understand
373. oastal Management 86 61 71 DOI 10 1016 j ocecoaman 2013 05 007 Henriques M Gongalves E J Almada V C 2007 Rapid shifts in a marine fish assemblage follow fluctuations in winter sea conditions Marine Ecology Progress Series 340 259 270 Henriques S Pais M P Costa M J Cabral H N 2013 Sea sonal variability of rocky fish assemblages detecting functional and structural changes due to fishing effort Journal of Sea Re search 79 50 59 DOI 10 1016 j seares 2013 02 004 Horta e Costa B Erzini K Caselle J E Folhas H Gongalves E 2013a Reserve effect within a temperate marine pro tected area in the North eastern Atlantic Arrabida Marine Park Portugal Marine Ecology Progress Series 481 11 24 DOI 10 3354 meps 10204 Horta e Costa B Batista M Gon alves L Erzini K Caselle J E Cabral H N Gongalves E 2013b Fishers behaviour in response to the implementation of a marine protected area PLOS1 8 6 e65057 DOI 10 1371 journal pone 0065057 Jentoft S Pascual Fernandez J P Modino R C Gonzalez Ramallal M Chuenpagdee R 2012 What stakehodelrs think about marine protected areas case studies from Spain Human Ecology 40 185 197 DOI 10 1007 s10745 012 9459 6 Leleu K Alban F Pelletier D Charbonnel E Letourneur Y Boudouresque C F 2012 Fishers perceptions as indicators of the performance of Marine protected Areas MPAs Ma
374. ocesso quando associado a um planejamento e orde namento deficiente ou ausente ocasiona problemas como a degrada o de ecossistemas e a satura o de infraestruturas urbanas Nesse sentido seu diagn stico e sua an lise se tornam indispens veis para estabelecer reas priorit rias para ini ciativas de gest o costeira A artificializa o territorial surge como um dos resultados da concentra o humana na costa e entendida como a antropiza o dos espa os naturais O grau de artificializa o portanto um indicador da influ ncia do homem na transforma o dos espa os naturais a artificiais O presente trabalho tem como objetivo determinar o grau de artifi cializa o das praias Brava de Itaja Santa Catarina Brasil e Brava de Punta del Este Maldonado Uruguai e estabelecer rela o entre este e o est gio de desenvolvimento no qual se encontram a fim de subvencionar informa o de car ter t cnico para os processos de tomada de decis o Para tal imagens do sat lite QuickBird para as praias mencionadas georreferenciadas e dispon veis online como mapa base do software ArcGis 10 foram adquiridas e tratadas sobre as quais mapas de uso e cobertura do solo e de grau de artificializa o foram elaborados Dentro do grau de artificializa o as classes natural m dio e alto foram discriminadas com valores de 41 8 41 7 e 16 5 para a praia brasileira e 43 6 44 8 e 11 6 para a praia uruguaia Os dados obtidos cru
375. oi comparada com uma pergunta id ntica para os ren dimentos dos restantes utentes da AMP Para al m destas 37 perguntas na escala Likert foram incluidas no question rio algumas perguntas sobre o inquirido e a clareza e poss vel utilidade do ques tion rio Todas as perguntas foram inicialmente desen volvidas em ingl s no contexto da colabora o de equipa internacional no mbito do projecto MAIA e depois foram traduzidas em portugu s para aplicar no PMLS Na ficha do question rio um preambulo introduziu os objectivos e componentes do estudo garantindo o anonimato aos inquiridos As perguntas foram tamb m transcritas num question rio on line software Surveymonkey para fornecer a possibilidade de preenchimento remoto a inquiridos que podiam ser contactados electronicamente C pias do question rio em papel foram entregues aos inquiridos com indispo nibilidade para responderem no momento da entrevista e sem facilidade para preencher o inqu rito on line ii Amostragem O question rio dos utentes foi desenhado para ser res pondido por pessoas com elevada probabilidade de algum conhecimento espec fico sobre a interac o pequena pesca PMLS Com base na experi ncia anterior sobre o sistema contacto directo com v rios utentes e participa o em sess es p blicas sobre a pro blem tica do PMLS Vasconcelos et al 2012 foram identificadas cinco categorias especificas de utentes com ac o reconhecida no contexto
376. ologias para aumentar a efici ncia opera cional e a parceria com a UFES Apesar de muitas oportunidades encontradas foram verificadas amea as e entraves dentre as quais pode FOR AS e Ampla diversidade e abundancia de recursos naturais Boas aptid es e capacidade dos pescadores adquiridas pela experi ncia Conhecimento dos pesqueiros e tradi o da atividade de pesca OPORTUNIDADES Valoriza o dos produtos da pesca Introdu o de novas tecnologias Crecente procura do pescado Possibilidade de fornecimento de produtos seguros produzidos de forma sustent vel Parceria com professores pesquisadores e alunos da UFES naturais como a polui o do rio e a redu o no tama nho e a extin o de algumas esp cies de peixes r Outro ponto de destaque a falta de atratividade do setor para os jovens os pr prios pescadores n o querem que seus filhos trabalhem na pesca consequentemente a idade m dia dos profissionais da pesca pode aumen tar Destaca se tamb m a invisibilidade do setor pois os pescadores n o guiam a produ o ou seja n o medida a produ o real 4 Conclus es A partir dos resultados obtidos ficou evidente que os grupos da cadeia produtiva de Pedra D gua esperam por melhorias na estrutura de apoio pesca e na ampli a o de nichos que ainda n o s o explorados como o cultivo do robalo Nessa cadeia as maiores preocupa es do pescado
377. om a primeira Licen a de Ambiental emitida por rg o ambiental para um Porto Organizado no Brasil na pr tica sua gest o ambiental ainda encontra se aqu m do ideal em termos ambientais IBAMA 2014 Louren o 2012 Por fim consideran do tais aspectos o objetivo central deste estudo de avaliar elementos de gest o ambiental portu ria estru turados a partir de um diagn stico qualitativo de um porto brasileiro relevante e com base nisso propor novas estrat gias que servir o de base para processos de governan a em mbito nacional Portanto como foi poss vel evidenciar ainda h ques t es n o resolvidas e em desacordo ao novo modelo portu rio Tais indicadores permanecem pouco conside rados no cen rio brasileiro dificultando o padr o dese jado e necess rio para o estabelecimento de uma gest o ambiental portu ria s lida e eficaz capaz de garantir a sustentabilidade e qualidade do setor Kitzmann amp Asmus 2006 A delimita o desse problema leva a uma an lise que objetiva metodologia descrita a seguir 2 Metodologia A determina o do cen rio geral deste trabalho foi constru do com base em instrumentos metodol gicos de bibliogr fica e documental sobre gest o e pol ticas ambientais portu rias foram constru dos os cen rios nacional e internacional no qual o Porto do Rio Grande est inserido tanto com rela o sua import ncia estra t gica de movimenta o de cargas quanto pela sua
378. on line em http ec europa eu ourcoast download cfm fileID 860 ESPO 2013 Top environmental priorities of European Ports for 2013 An analysis taking port size and geography into consid eration 5p European Sea Ports Organisation Belgium Dis pon vel on line em http www ecoports com templates frontend blue images pdf Analysis of top environmental priorities 201 3 pdf Gil A C 2008 M todos e t cnicas de pesquisa social 220p Atlas S o Paulo SP Brasil ISBN 978 85 224 5142 5 Dis ponivel on line em https ayanrafael files wordpress com 2011 08 gil a c mc3a9todos e tc3a9cnicas de pesquisa social pdf GLMRI 2009 Manual of Best Management Practices for Port Operations and Model Environmental Management System 155p Great Lakes Maritime Research Institute GLRMI Du luth MN USA Dispon vel on line em http www glmri org downloads resources manualBestManagementPorts pdf Godoy A S 1995 Pesquisa qualitativa tipos fundamentais Revista de Administra o de Empresas 35 3 20 29 DOI 10 1590 S0034 75901995000300004 IBAMA 2005 Renova o da Licen a de Opera o n 003 97 5p Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis IBAMA Bras lia DF Brasil Dispon vel on line em http www ibama gov br licenciamento index php IBAMA 2014 Parecer 02001 003255 2014 53 COPAH IBAMA 5p Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis IBA
379. onsiderando se que os cen rios futuros das mudan as geomorfol gicas do litoral ser o totalmente regulados pela a o das for as motrizes naturais ondas mar s correntes e ventos e antropog nicas seria esperado maior comprometimento do poder p blico com tais quest es Uma abordagem consistente e integrada para o desenvolvimento adequado da orla mar tima baseado em modelos conceituais sist micos conhecimento apropriado dos dados do meio f sico e a elabora o de modelos preditivos de morfodin mica das praias fun damental e desempenha o papel principal no plane jamento e gest o da orla mar tima As tomadas de decis es devem basear se em estudos espec ficos rea lizados por t cnicos conhecedores da metodologia e dos modelos usados atrav s da aplica o de modelagem e bases de dados como as fornecidas pelo SMC Brasil Seu emprego adequado e criterioso importante e deve ser repercutido em diversas escalas espaciais sobretudo em setores onde a orla mar tima seja considerada sob o risco de eros o e ou inunda o com perda do uso da zona costeira de instala es antr picas ou ambientes de interesse ecol gico subsidiando assim as pol ticas e as a es de gest o costeira Contudo o uso adequado de ferramentas do SMC Bra sil nos processos p blicos de planejamento e gest o costeiros consiste em um grande desafio para os setores governamentais respons veis pela implementa o dessas a es especialmen
380. oopera o contra Polu i o por leo OPRC 1990 busca estabelecer coopera es visando sistemas de resposta imediata de aciden tes atrav s de instrumentos como Planos de Emerg n cia e regramentos para preven o da polui o causada por diversos tipos de subst ncias ANTAQ 2011 No mbito dos Sistemas de Gest o Ambiental Portu ria algumas institui es possuem maior destaque na sua atua o estrat gica representadas pela IMO Inter national Maritime Organization ECOPORTS ECO PORTS Foundation ESPO European Sea Ports Orga nization e FEPORT Federation of European Private Port Operators Por outro lado no cen rio internacio nal portu rio Kitzmann amp Asmus 2006 alertam que apesar de os indicadores demonstrarem grandes avan os na log stica dos portos com base no pre o dos ser vi os no tempo de espera de navios e valores investi dos eles n o evidenciam a realidade portu ria como um todo Exemplo disso s o v rias quest es trabalhistas j que a mecaniza o se faz com a dispensa de m o de obra portu ria a qualifica o profissional ainda aqu m das necessidades dos tomadores de servi o e a pr pria gest o ambiental Porto 2011 corrobora com essa assertiva ao afirmar que globalmente as atitudes em rela o prote o ambiental n o foram iguais em tempo e nem em intensidade raz o pela qual hoje se busca uma uniformiza o dessas a es Pensando nessa uniformiza
381. ormas gerais de emiss o de efluentes capacidade do meio receptor a promo o do turismo da natureza e das actividades econ micas tradicionais de base regional como a pesca com linhas e anz is Este ltimo objectivo traduz a inten o gen rica do POPNA de beneficiar o desen volvimento sustent vel e o bem estar das popula es locais juntamente com a promo o da conserva o Todavia a introdu o do plano foi demorada e con testada na fase da apresenta o p blica e os conflitos dos utentes com a entidade gestora e entre eles foram 154 Stratoudakis et al 2015 Set bal Serra da Arr bida Parque Natural da Arr bida Zonamento Parque Marinho E Protec o Complementar E Protec o Parcial EEB Protec o Total 1 90 000 Figura 1 Localiza o da rea de estudo Pen nsula de Set bal no contexto da Pen nsula Ib rica e zonamento do Parque Marinho Prof Luiz Saldanha Figure 1 Study area Set bal peninsula location in the geographic context of the Iberian Peninsula and spatial zonation of the Prof Luiz Saldanha marine park acesos e mantiveram se ap s a implementa o Car neiro 2011 Vasconcelos et al 2012 A contesta o foi maior no caso da pesca comercial uma vez que na rea do PMLS havia longo hist rico de uso por embarca es de Sesimbra e Set bal Cruz 1966 Cabral et al 2008 Ramos 2009 Horta e Costa et al 2013a b O decreto regulamentar de 1998 pro
382. ortu ria e demais instala es portu rias ainda aparecem como subaproveitadas o que acaba enfraquecendo o sistema de gest o integrada As articula es na interface porto rg os ambientais governamentais devem ser inten sificadas para que esses possam cobrar em suas licen as que as informa es e processos sejam compar Conselho de Autoridade Portu ria CAP era o conselho deliberativo de m xima hierarquia administrativa no Porto Organizado definido pela Lei n 8 630 1993 Entretanto com a Nova Lei dos Portos Lei n 2 815 2013 o CAP perdeu seu papel deliberativo e passou a ser apenas consultivo tilhados entre todos os empreendimentos e a Autoridade Portu ria num processo de intera o transparente O foco dessa a o estaria no estabelecimento de metas para todos os empreendimentos atrav s de uma agenda comum No Porto do Rio Grande essas metas podem ser compartilhadas durante as reuni es do CGAPRG e viabilizadas atrav s do Conselho de Autoridade Por tu ria O interc mbio n o deve ser s de informa es mas de processos Como principal consequ ncia dessa desarticula o institucional as licen as ambientais n o interagem entre si ou seja n o est o devidamente integradas Um ponto cr tico representado pela n o obrigatoriedade de participa o dos representantes da comunidade portu ria no CGAPRG o que dificulta substancialmente a articula o da gest o Os repre sentantes dos termina
383. os fatores como a falta de gest o apropriada de monitoramento dos estoques pesqueiros o baixo desenvolvimento tec nol gico e a falta de infraestrutura e recursos para aqui si o de barcos com maior capacidade de a o por exemplo a pesca se encontra em um descompasso de ordem econ mica que tem reflexos importantes na vida dessas comunidades Silva 2010 Quanto atividade no estado do Esp rito Santo ES pode se observar conforme Netto e Beneditto 2007 que entre os anos de 1980 e 1988 a pesca artesanal representava 64 do total Nesse contexto estadual a comunidade de Pedra D Agua no municipio de Sao Mateus que depende da produ o e comercializa o dos produtos da pesca artesanal como meio funda mental de renda e alimenta o est submetida a situa es de baixo poder econ mico riscos sociais e mA bientais que tendem em longo prazo a comprometer o desempenho integral da cadeia produtiva Rocha et al 2012 Instituto Jones dos Santos Neves 2010 Assim uma caracteriza o e an lise da din mica pesqueira e de sua cadeia produtiva e consequentemente uma supera o dos gargalos produtivos surgem como oportunida des de crescimento econ mico melhoria de qualidade de vida das comunidades tradicionais Com isso os resultados almejados pelo presente estudo tendem a se configurar como pontos primordiais e que dever o ser de interesse e a o de pol ticas p blicas futuras de atribui
384. os mapas de uso e cobertura do solo Figuras 2 e 3 foi dividida em quatro grandes grupos espa o natural espa o semina tural reas residenciais e infraestrutura e equipamentos Na praia Brava de Itaja foi poss vel verificar com rela o categoria de espa o natural uma predomin n cia de vegeta o de dunas mata atl ntica praia e lagoa Alguns desses tipos de vegeta o est o mesclados den tro do interior da faixa de 300m considerada e n o somente no entorno imediato da linha de costa Para o grupo de espa o seminatural somente a subcategoria de solo exposto foi encontrada a qual tem um car ter mais artificial alto grau de artificializa o que as demais subcategorias do mesmo grupo espa o seminatural mapeadas com a t cnica empregada No que tange s reas residenciais predominam reas unifamiliares seguidas de reas multifamiliares e servi os J para infraestrutura e equipamentos ocorre em ordem de maior rea correspondente vegeta o ex tica reas em constru o estradas e terrenos associados e caminhos e estradas sem asfaltar Cabe destacar algumas caracter sticas significantes para o entendimento do cen rio atual dessa praia como a coexist ncia de reas em constru o resid ncias unifa miliares e multifamiliares al m de estradas j constru das e outras a asfaltar as quais s o interpretadas como indicadores de que a rea em quest o ainda n o atingiu sua ocupa o p
385. ou da implanta o de equipa mentos urbanos p blicos Marcelino 1999 As informa es sobre o clima de ondas t m sido obtidas atrav s de instrumentos como boias e sat lites altim tri cos por m as boias geram medidas espacialmente pontuais e temporalmente reduzidas ou com interrup es enquanto os sat lites apresentam s ries de coleta de dados a partir do ano de 1992 e com resolu o tem poral irregular Reguero et al 2012 Junta se a isso o fato de que se enfrenta no Brasil uma escassez de bases de dados coletados in situ representativos e de alta qualidade que permitam a caracteriza o confi vel do clima de ondas nas diversas regi es do extenso litoral brasileiro A car ncia de s ries longas de dados de on das temporalmente cont nuas e espacialmente abran gentes foi demonstrada em estudo sobre as altera es na din mica costeira e a influ ncia das mudan as cli m ticas na vulnerabilidade da costa para elabora o de pol ticas de desenvolvimento econ mico e sustent vel para a regi o da Am rica Latina e Caribe CEPAL 2011 Neste estudo foi necess rio o desenvolvimento e uso de uma base de dados de rean lise de ondas com 60 anos de dura o para poder avaliar a vulnerabili dade e os riscos costeiros da Am rica Latina e Caribe em longo prazo pois a inexist ncia de dados de ondas nestes locais incluindo o Brasil impedia este tipo de avalia o Em fun o desta defici ncia quanto aos da
386. ovia ou terreno associado 4 41314 3 3 6 Alto Classe 3 5 Caminho ou estrada sem asfaltar 3 2 di 22 2 M dio Classe 3 6 Instala es p blicas 4 4 1113 4 3 2 Alto Classe 3 7 Areas urbanas verdes 2 2 E 152 1 1 6 M dio 4 Minas dep sito de lixo e rea em constru o Classe 4 1 reas em constru o 4 4 2 4 2 3 2 Alto Classe 4 2 Areas de extra o mineira 4141314 4 3 8 Alto Classe 4 3 Dep sito de lixo 414 3 4 4 3 8 Alto 5 reas de agricultura e silvicultura Classe 5 1 Agricultura n o intensiva 2 2 1 424 3 2 M dio Classe 5 2 Agricultura intensiva 4 31 33 4 3 4 Alto Classe 5 3 reas agroflorestais 3 31 2122 2 4 M dio Classe 5 4 reas de pasto e pecu ria 2 2 3113 3 2 6 M dio Classe 5 5 Silvicultura 4 4 1 2 3 2 8 M dio Tabela 4 Estagios de desenvolvimento de praias turisticas Adaptado de Horn Filho 2006 Table 4 Development stages of tourists beaches Adapted from Horn Filho 2006 Estagio Caracteristicas Inicial Paisagem costeira apresenta suas caracter sticas naturais com preserva o dos elementos bi ticos flora e fauna e abi ticos rochas e sedimentos e quase aus ncia de atividade tur stica e urbana Intermedi rio Com o incremento de turistas inicia a descaracteriza o da paisagem costeira ocorrendo consequente altera o da biota problemas de eros o costeira e altera o de solos Principal Com a consolida o da ocupa o urbana a paisagem costeira encontra se bastante alte
387. para a amplia o dos lotes urbanos Fonte Delamare Figure 7 Fluvial lacustrine Influenced Formations along the already consolidated houses and gravel coating made effective for the enlargement of the urban lots Source Delamare Figura 8 Caracter sticas do atracadouro de barcos Divin ia I e ao fundo a ilha artificial criada para ampliar a rea de ancoragem de barcos de pesca Fonte Delamare Figure 8 Boat port Divin ia I characteristics and in the background the artificial island created to enlarge the anchor area of fishing boats Source Delamare Figura 6 Nessa rea se localizava o pontal sudoeste da reentr ncia verificada no cen rio de 1953 que foi co nectado aos aterramentos antropog nicos que evolu ram a partir do pontal nordeste verificado na linha de costa do cen rio de 1953 Entende se que mesmo sem perdas ou ganhos de rea este segmento passou por forte inter fer ncia antr pica pois houve grande descaracteriza o da linha de costa com comprometimento da circula o de gua e materiais oriundos dos canais de drenagem que foram aterrados e transpostos bem como da pr pria Laguna dos Patos Este comprometimento na circula o de gua se deve conforme constatado em trabalho de campo m nima conex o do fluxo de gua da Laguna dos Patos com a reentr ncia antropog nica formada ap s a constru o de atracadouro de barcos Divin ia I e transposi o do Canal Reasilva que alt
388. para as atividades ine rentes ao setor Agradecimentos Kahuam Gianuca colaborou na elabora o das figuras Andr ia Vigolo Louren o foi parcialmente financiada como bolsista da Coordena o de Aperfei oamento de Pessoal de N vel Superior Capes Brasil Refer ncias AAPA 1998 Environmental Management Handbook 68p American Association of Port Authorities AAPA Alexandria VA U S A Dispon vel on line Issues content cfm ItemNumber 989 ANTAQ 2006 Manual de Licenciamento Ambiental de Portos vers o 2006 40p Ag ncia Nacional de Transportes Aqua viarios ANTAQ Brasilia DF Brasil Disponivel on line em http www antaq gov br portal pdf meioambiente manuallicenciamento ambientalportos pdf ANTAQ 2011 O porto verde modelo ambiental portu rio 116 p Ag ncia Nacional de Transportes Aquavi rios ANTAQ Bras lia DF Brasil Dispon vel on line em http www antag gov br portal pdf portoverde pdf ANTAQ 2013 Boletim Informativo Portu rio 31013 3 tri mestre 16p Ag ncia Nacional de Transportes Aquavi rios ANTAQ Bras lia DF Brasil Dispon vel on line em http www antag gov br portal pdf boletimportuario boletimportuarioter ceirotrimestre2013 pdf ANTAQ 2013 Tabela da situa o do licenciamento ambiental dos portos brasileiros 3p Ag ncia Nacional de Transportes Aquavi rios ANTAQ Bras lia DF Brasil Dispon vel on line em http www antag gov br Portal pdf Meio
389. parcela de seus recursos naturais pode haver conflito entre seus interesses e a atividade de maricultura Desta forma foram consideradas as restri es existentes nos Colla o et al 2015 oo oe ee Ambiente Socoecon rsco Logistica 10 45 mas 18 107 bi fe gt a J Oloo manda Calado matics pi ae m dia ponderada e soma Pd I ___ el E a RR A a A e Posagto mor me il da Temperatura Contios de uso err eae o a 10 30 mm 0 80 ci E a gt 1 4 Ciano war 4 4 Soma f ews da contition Presence Rote Esinduras Navega o Neute an 7 T Anw Boimana L Rotas Navega o T rotura mto N ad Chatter i 1 o A r Comedia fx pi T d k Pontes cotados ihe da j Pimenta Prorat j ane emana o poco my T oe ata de de A A L d we 4 J Citado IDW j Wwe Ky x C lculo fer Artie de l annia Z de demetada desso cinssifica o gagar S de Sensidada ey prostate x i T T ee en ee en A ren 5 f l f 7 7 mas oie matos Canas EI Twa Estungas e Estrutura de apes ee N uticas pomt cam tees patton an frutas Porte cotados pe doem Sey bear rem ao tenente arent J gu reas propricias para a maricultura 7 Cioso wairoa 7 modia ponderadas 7 das UC s Figura
390. perceptions and biological surveys Aquatic Conservation Ma rine and Freshwater Ecosystems 20 4 407 418 DOI 10 1002 agc 1090 Vasconcelos L Caser U Pereira M J R Gon alves G S R 2012 MARGOV Building social sustainability Journal of Coastal Conservation 16 4 523 530 DOI 10 1007 s11852 012 0189 0 178 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 179 191 2015 Revista de Journal of Integrated GESTAO COSTEIRA Inte grada COSTAL ZONE MANAGEMENT http www aprh pt rgci pdf rgci1 537_Zacarias pdf DOI 10 5894 rgci537 Turismo em reas balneares uma an lise da intera o entre residentes e visitantes na Praia do Tofo Mo ambique Daniel Augusta Zacarias Resumo O desenvolvimento do turismo gera in meros impactos nos locais onde acontece o que faz com que o turismo seja reco nhecido como uma atividade que existe para o bem e para o mal de destinos tur sticos A Praia do Tofo representa um espa o apropriado para a compreens o dos impactos que o turismo pode causar bem como para perceber Como os residentes e visi tantes interagem no mesmo ambiente sobre esta abordagem que este artigo se fundamenta tendo como objectivos identificar o grau de satisfa o global e espec fico dos utilizadores da praia o grau de aceita o de n veis diferentes de aglomera o humana e a percep o da ocorr ncia de diferentes padr es de comportamento Fundam
391. picais ocor rendo tamb m de forma sazonal em guas temperadas Briggs 1960 Shaffer amp Nakamura 1989 encon trada nos oceanos Atl ntico e Pac fico onde a tempera tura m dia da gua 24 C ou superior Smith 1995 Bijupir s foram coletados nos USA em guas com temperatura entre 16 8 C e 32 C Shaffer amp Nakamura 1989 Shaffer amp Nakamura 1989 relataram que temperaturas superiores a 37 7 C s o letais para juvenis de Bijupir Toleram temperaturas abaixo de 17 7 C contudo a 18 3 C param de se alimentar Shaffer amp Nakamura 1989 Alwood et al 2004 detectaram que a temperatura letal de 10 4 C e que juvenis quando expostos a temperatura da gua entre 16 C e 17 C deixam de se alimentar Segundo Liao amp Lea o 2005 no cultivo de Bijupir para que se obtenha o desenvolvimento m ximo a temperatura deve variar entre 27 C e 29 C Liao amp Leafio 2005 tamb m relatam que em intervalos de 16 C a 27 C essa esp cie cresce de forma moderada e se percebe uma diminui o significativa no consumo de alimento em temperaturas abaixo de 16 C Em experimento realizado em mar aberto na Costa Rica em temperatura variando de 26 C a 30 C em baixa densidade o Bijupir alcan ou um peso m dio entre 4 e 6kg em um ano de cultivo Benetti et al 2008 Miao et al 2009 afirmam que a temperatura ideal para a esp cie est entre 22 C e 32 C Miao et al 2009 relataram que nos sistema
392. pirical knowledge of both zones were important to the analysis especially to the establishment of the development stages for each case of study This establishment was based on a classifica tion developed by Horn Filho 2006 For the artificialization degree the natural medium and high artificialization classes were discriminated with values of 41 8 41 7 and 16 5 for the Brazilian beach and 43 6 44 8 and 11 6 for the Uruguayan beach It was concluded that both beaches presented a higher percentage of medium and high degrees of artifici alization compared to the natural degree demonstrating an anthropization of the coastal area that is associated with the sun and beach tourism development Especially when considering that the natural space class is intrinsically related with the sand strip possibly preserved because of the limitation caused by the former construction of the coastal avenue The obtained data intersected with bibliographical research demonstrated that the studied beaches are classified as intermediate Itajai and main Punta del Este stages although presented similar values of artificialization As stages indicators it is worth to stand out that in the first beach the intensification of its urban development is relatively new and one of the biggest use and occupa tion spots are those referred to the construction areas while for the second these spots are allusive to multifamily residences Different dynamics in the o
393. presentados por Batista et al 2011 que com base em avalia o subjectiva de peritos antes e depois da implementa o do POPNA consideraram que houve uma melhoria para indicadores ecol gicos e de governan a e uma deteriora o para indicadores sociais e econ micos Comparando os resultados do presente estudo com os resultados do inqu rito para os pescadores do PMLS Stratoudakis et al 2015 denota se uma diverg ncia prevalecente nos assuntos ecol gicos e uma con verg ncia nos assuntos socioecon micos e de governan a gt Existem diferen as significativas nas respostas para a maioria dos indicadores ecol gicos de tend ncia comuns nos dois inqu ritos com os outros utentes a serem significativamente mais positivos que os pes cadores do PMLS na percep o de evolu o da abund ncia das esp cies com interesse comercial da abund ncia dos juvenis e de grandes peixes e no n mero total de esp cies Para algumas destas vari veis existe j alguma literatura a apoiar as per cep es de melhoria Cunha et al 2014 Henriques et al 2013 Horta e Costa et al 2013 Todavia n o poss vel com o presente estudo avaliar se a dis crep ncia aqui observada resulta de diferen as objectivas no sistema de refer ncias dos dois grupos em termos de reas de observa o e esp cies focais e g Yasu et al 2010 Leleu et al 2012 ou dife ren as subjectivas resultantes de enviesamento nas heur sticas utilizadas
394. que podem confirmar que os espa os analisados correspondem a praias semiurba nas Essas segundo Ariza et al 2010 podem ser definidas como praias localizadas na adjac ncia de reas residen ciais nos arredores de um n cleo urbano e que possuem um equil brio no tipo de uso entre urbano e natural 4 2 Grau de artificializa o Atrav s dos mapas de uso e cobertura do solo e a cor rela o entre os usos e a cobertura do solo com os graus de artificializa o explicitados na tabela 3 foi poss vel gerar mapas de artificializa o para ambas as praias como pode ser observado para a Praia Brava de Itaja na figura 4 e para a Praia Brava de Punta del Este na figura 5 A gera o desses mapas possibilitou que se quantificas se o grau de artificializa o para cada categoria e subca 256 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 249 264 2015 coasts de Uso e Cobertura do Solo Praia 54 570 W 54 64 Espaco Natural Vegeta o de Dunas Praia 54 5530 W reas Residenciais Area Residencial Multfamibar m Area Resdencial Unifamiliar HE Promont rio Rochoso Jj servi os Espaco Seminatural i Solo Exposto Figura 3 Mapa de uso e cobertura do solo para a p L Caminhos e Estradas sem Asfatar 7 q E Areas em Constru o Brava Punta del Este cosas ah carl s 34 55 30 ow 5a s Sasi ow Infraestrutura e Equipamentos _ HM Vegeta
395. r artesanal est o relacionadas ao inves timento em preserva o do ambiente preserva o do pescado e infraestrutura de apoio como pier f bricas de gelo e beneficiamento do pescado FRAQUEZAS Deficientes condi es das embarca es Falta de estrat gia para a valoriza o dos produtos da pesca Baixo nivel de escolaridade dos profissionais Estrutura de apoio deficiente Desuni o dos pescadores e Pesca predat ria AMEA AS Aumento dos pre os dos insumos Falta de atratividade do setor para os jovens Mau uso e degrada o de recursos naturais Invisiblidade do setor e entraves ambientais Existin o de certas esp cies ou redu o no tamanho do pescado Figura 4 An lise SWOT da comunidade pesqueira de Pedra D gua Figure 4 Pedra D gua fishing community SWOT analysis 273 Martins et al 2015 O estudo mostrou tamb m que existem diversos pro jetos que podem ser aplicados comunidade para dar mais dinamismo cadeia produtiva como por exem plo o pier e o software de localiza o Na an lise de cen rios verificou se que as pr ticas de controle e planejamento s o ineficazes em garantir de forma eficiente o pleno desenvolvimento local princi palmente pelas fraquezas e amea as encontras na matriz SWOT como a m utiliza o dos recursos naturais a aus ncia de marketing agressivo e a pesca predat ria Por meio da an lise das r
396. ra evitar conflitos com outras atividades Al m da cria o de zonas tamp o observou se nesse estudo a necessidade de se criar uma zona de exclu s o para o crit rio salinidade justificando se pelo fato de ali representar a zona limite do estu rio da Lagoa dos Patos Peixoto et al 2005 Em fun o deste fator n o recomendada a instala o de nenhum empreen dimento fora da zona estuarina Mesmo ocasionalmente com os ventos do quadrante sul ampliando a rea de in flu ncia da gua marinha Cabe salientar que a zona estuarina est localizada na por o sul da Lagoa dos Patos segundo Cap toli amp Bemvenuti 2004 delimitada ao norte por uma linha imagin ria tra ada entre a Ponta da Feitoria 31 42 Se 52 02 W e a Ponta dos Len is 31 48 S e 51 50 W e ao sul pelos molhes da Barra 32 11 S e 52 04 W Por m em anos at picos como os propor cionados pelo fen meno clim tico La Ni a este limite pode se estender mais ao norte Por outro lado em anos de El Nino a zona estuarina pode migrar para a por o sul M ller amp Fernandes 2010 Outro motivo da cria o dessa zona de exclus o foi a presen a de grande extens o de cultivos de arroz Pelo fato de ser uma atividade j consolidada e por ser con siderada uma importante fonte de renda na regi o bus cou se assim evitar poss veis conflitos de uso Com rela o incorpora o de reas para atividades aqu col
397. ra as comunidades Bahia Pesca 2013 Os pescadores da comunidade de Pedra D gua pos suem um conhecimento sobre a din mica do ambiente e dos organismos explorados Sabem por exemplo a poca ideal para captura de cada esp cie de pescado no Rio S o Mateus Por exemplo a alta temporada do Camar o e do Robalo ocorre entre os meses de janeiro a mar o j em rela o ao Cango e Tainha ocorre no inverno e entre as outras esp cies n o h muita varia o ao longo do ano Segundo Ribeiro et al 2006 a valoriza o e incorpora o desses conhecimentos dos pescadores sobre o ambiente e as esp cies exploradas s o de grande import ncia para a sustentabilidade Apesar de ser uma importante fonte de renda para os pescadores da comunidade a comercializa o do pro duto oriundo da pesca artesanal de gua doce apresenta se bastante deficiente em virtude da prec ria infraes trutura de apoio pesca existente acarretando com isso graves problemas de abastecimento De acordo com cerca de 70 dos entrevistados falta a constru o 270 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 265 275 2015 de um cais local de armazenamento do pescado mais lojas de venda de material de pesca e mais fabricas de gelo para apoio a pesca Por exemplo a fabrica de gelo de Pedra D Agua n o est em funcionamento devido ao n o cumprimento de normas t cnicas de funciona mento
398. ra outras cidades do Esp rito Santo como para outros estados como S o Paulo Bahia e Minas Gerais Para satisfazer essa demanda existem diversas reas no Rio S o Mateus em que o pescador frequentemente captura os peixes O pescador pode sair tanto do porto de Pedra D gua em dire o ao munic pio de Concei Espirit Santo da Barra 18 35 arsi l l l l l l l l l I l 1 I l l I 1 l l 1 Pontal do q i Ipiranga i S 1 1 2 i Linhares A Lo I see pg l AAN o i KAN s NN foca I x Povoa o O l W i y 19 59 205 aasam dog da pe DERN 39 57 070 39 51 140 Mapa Grea de estudo Municipio de Sao Mateus ES o da Barra ES como em dire o ao Porto Velho de S o Mateus ES Figura 3 Nessas reas s o captura dos frequentemente o robalo o camar o da Mal sia e a tainha Seguindo em dire o ao munic pio de Concei o da Barra destacam se as seguintes reas de pesqueiro a Ilha Meleira o Rio Mariric Boa Vista Barreiras e Balisa Nessas reas s o capturados frequentemente o camar o da Mal sia o curimata a manjuba e a tainha Atrav s da an lise de todos os dados coletados durante a pesquisa foi poss vel tamb m identificar os pontos positivos e negativos dentre os elos da cadeia produtiva do pescado Pedra D gua Chiado Uha Mariricu Boca do Rio Arrast o gt Meleira Boa Vista 9 MeleiraZ ON DH aWN
399. rada nos seus aspectos f sicos e biol gicos acarretando em s rios problemas socioecon micos e ambientais Final Neste est gio com a consolida o dos interesses tur sticos e incremento populacional evidente a deteoriza o ambiental necessitando de uma reorganiza o territorial evitando assim o decl nio e completa destrui o da paisagem costeira 255 Longarete et al 2015 Mapa de Uso e Cobertura do Solo Praia Brava Itajai Brasil 48 380W Espa o Natural EH lagoa ES Servi os HE Curso d gua E Mata Ciliar HH vegeta o de Dunas E Mata Atl ntica Praia EH Promont rio Rochoso Espa o Seminatural HB Solo Exposto 26 56 0 S 26 57 0 S 48 37 0 W Areas Residenciais Area Residencial Multifamiliar Area Residencial Unifamiliar Infraestrutura e Equipamentos HB vegeta o Ex tica B iras e Terrenos Associados a Caminhos e Estradas sem Asfaltar E rea em Constru o Software ArcGis 10 Proje o Universal Transversa de Mercator Datum WGS 84 Zona 22 Sul Figura 2 Mapa de uso e cobertura do solo para a praia Brava Itaja Santa Catarina Brasil Figure 2 Use and land coverage map for the Brava beach Itaja Santa Catarina Brazil Tamb m de real ar que as localidades apresentaram valores significativos para os grupos que se referem a zonas mais r gidas que s o reas residenciais e de in fraestrutura e equipamentos
400. ras ou consequ ncias ef meras Entretanto uma vez que o turismo constitui plataforma para gera o de divisas importante que o rela cionamento entre os visitantes e os residentes seja positivo e que os turistas se sintam atra dos pelo destino e desenvolvam sentimentos que os permitam regressar mais vezes e trazer mais visitantes 2 2 Capacidade de carga social como instrumento de avalia o da rela o entre residentes e visitantes Sendo uma atividade que envolve a dimens o humana o turismo pode ter severos impactos sobre os aspectos culturais n o apenas da comunidade como tamb m dos turistas ou visitantes Esta situa o requer an lise cui dadosa da intera o e resposta dos grupos Neste con texto o conceito de capacidade de carga social se afi gura um mecanismo eficiente para a compreens o destas rela es Tarrant amp English 1996 Saveriades 2000 Manning et al 2000 McCool amp Lime 2001 Lopez Bonilla amp Lopez Bonilla 2008 Genericamente a capacidade de carga social per cebida como o limite ap s o qual os aspectos sociais da comunidade receptora s o negativamente influenciados e afectados pelas atividades tur sticas e a qualidade de vida dos residentes n o pode mais ser assegurada Cas tellani et al 2007 Jovicic amp Dragin 2008 con duzindo a conflitos entre os turistas e a popula o resi dente podendo gerar tens es sociais Saveriades 2000 Brandolini amp Mosetti 2005
401. ratio de 2 04 1 i e 1 res posta negativa ou muito negativa para cada 2 04 res postas positivas ou muito positivas nas 1119 respostas que identificaram alguma mudan a da situa o entre as 1694 perguntas respondidas pelos 64 inquiridos Este padr o verificado em todas as categorias de utentes com excep o dos pescadores profissionais a operar fora do PMLS que forneceram mais respostas nega tivas do que positivas para todos os tipos de perguntas Para os restantes o grau de optimismo varia com a categoria n o especifica outros e os pescadores l dicos a terem ratios globais muito perto de 1 e a administra o e investiga o a terem ratios globais substancialmente mais elevados O ratio de respostas positivas mais elevado para perguntas ecol gicas 3 01 interm dio para perguntas de governan a 2 31 e mais baixo para perguntas socioecon micas 1 23 nas quais para al m dos pescadores os pescadores l dicos e os outros tamb m fornecem mais respostas negativas do que positivas iv Compara es com o inqu rito dos pescadores Para al m das compara es anteriores intr nsecas ao inqu rito para outros utentes existe tamb m a possi bilidade de comparar estes resultados com os principais resultados do inqu rito para pescadores do PMLS ver Stratoudakis et al 2015 Esta compara o na maioria dos casos n o pode ser directa uma vez que as per guntas aos pescadores foram codificadas de forma a basearem
402. relation test Rho 0 54 p lt 0 001 aponta para alguma coer ncia interna nas respostas dos pescadores apesar da grande variabilidade entre esp cies peso m ximo de maior exemplar varia entre 0 3 kg para o salmonete e 45 kg para a corvina e embarca es CPUE m dia de esp cie alvo por mar 158 Stratoudakis et al 2015 Tabela 1 Defini o de m tiers i e combina o de arte de pesca poca do ano e esp cies alvo com base nas respostas ao inqu rito pelos pescadores do PMLS O campo PMLS identifica se o m tier descrito opera Dentro ou Fora do Parque Table 1 M tier definition i e combination of fishing gear season and target species based on the replies of the question naire by PMLS fishers The column PMLS indicates whether the m tier is operated within D or outside F the Park area Arte de pesca Caracter stica Dimens o Esp cies ou Taxa poca PMLS Covos 60 1500 Polvo DeF Piteira NA Polvo D Toneira NA Choco e Lula D Tresmalho 30 36 panos Choco Jan Abr DeF 30 36 panos Linguado Lingua Mai Dez DeF 8 panos Lagosta F Emalhar 60 mm 24 26 panos Salmonete Jan Abr D 80 mm 23 24 panos Robalo DeF 80 mm 26 40 panos Pescada e Besugo DeF 220 mm 80 panos Tamboril e Raias F Palangre Fino 300 anz is Sargo e Robalo DeF Fino 350 500 anz is Dourada Out Dez DeF Fino 500 anz is Corvina Jun Set F
403. rennan M E Alder J Vincent A C J 2010 Developing MPA effectiveness indicators comparison within and across stakeholder groups and communities Coastal Man agement 38 122 143 DOI 10 1080 0892075 1003633094 Pomeroy R S Parks J Watson L 2004 How is your MPA doing A guidebook of natural and social indicators for evaluat ing marine protected areas and management effectiveness IUCN Gland Switzerland and Cambridge UK Xvi 216 pp ISBN 2 8317 0735 8 978 2 8317 0735 8 Available online at https portals iucn org library node 8417 R Core Team 2014 R 4 language and environment for statistical computing R Foundation for Statistical Computing Vienna Austria Available online at http www R project org Stratoudakis Y Fernandes F Henriques M Martins J Martins R 2015 Situa o ecol gica socioecon mica e de governan a ap s a implementa o do primeiro plano de orde namento no Parque Marinho professor Luiz Saldanha Arr bida Portugal I informa es e opini es de pescadores Journal of Integrated Coastal Zone Management Revista de Gest o Costeira Integrada 15 2 153 166 DOI 10 5894 rgei571 Tversky A Kahneman D 1974 Judgment under uncertainty heuristics and biases Science 185 4157 1124 1131 DOI 10 1126 science 185 4157 1124 Yasu M Kaufman L Vincent A C J 2010 Assessing eco logical changes in and around marine reserves using community
404. ridos 5 22 n o dependem exclusivamente da pesca para os seus rendimentos sendo que para 3 deles a pesca metade ou menos do rendimento total Em rela o ao valor da embarca o quase todos assumiram que a embarca o valeria mais se pudesse ter a licen a do PMLS inclu da Alguns s foram capazes de estimar um valor de potencial venda no caso de incluir a licen a do PMLS sem a licen a do parque n o vale nada enquanto que a mediana de incremento de valor ap s inclus o da licen a do PMLS foi em cerca de 22 Apesar deste aumento pro porcional ser aproximadamente igual para embarca es a pescar totalmente e parcialmente dentro do PMLS os valores totais atribu dos foram significativamente dife rentes W 7 5 p lt 0 001 a mediana do valor das embarca es a pescar parcialmente dentro do PMLS era 8 vezes superior das que s pescam dentro do PMLS Isto reflecte principalmente a diferen a de tamanho pot ncia investimento em equipamento e idade entre botes e aiolas sendo que o valor estimado corre lacionado com a captura Rho 0 37 p 0 010 e for temente correlacionado com a CPUE Rho 0 41 161 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 153 166 2015 p 0 004 da esp cie alvo identificada por cada pes cador A maioria dos inquiridos conhecia pescadores que se viram for ados a abandonar zonas de pesca tradi cionalmente usadas com a entrada em v
405. rine Policy 36 414 422 DOL 10 1016 j marpol 2011 06 002 Martins M M Skagen D Marques V Zwolinski J Silva A 2013 Changes in the abundance and spatial distribution of the Atlantic chub mackerel Scomber colias in the pelagic eco system and fisheries off Portugal Scientia Marina 77 4 551 563 DOI 10 3989 scimar 03861 037B McClanahan TR Castilla JC White AT Defoe O 2009 Healing small scale fisheries by facilitating complex socio ecological systems Reviews in Fish Biology and Fisheries 19 33 47 DOI 10 1007 s 11160 008 9088 8 Ostrom E 2009 A general framework for analyzing social ecological systems Science 325 419 422 DOI 10 1126 science 1172133 Pollnac R Christie P Cinner J E Dalton T Daw T M Forrester G E Graham N A J McClanahan T R 2010 Marine reserves as linked social ecological systems Proceed ings of the National Academy of Science USA 107 43 18262 18265 DOI 10 1073 pnas 0908266107 Pomeroy R S Parks J Watson L 2004 How is your MPA doing A guidebook of natural and social indicators for evaluat ing marine protected areas and management effectiveness IUCN Gland Switzerland and Cambridge UK Xvi 216 pp ISBN 2 8317 0735 8 978 2 8317 0735 8 Available online at https portals iucn org library node 8417 Pomeroy R S Watson L M Parks J E Cid G A 2005 How is your MPA doing A methodology for evaluating the man agement
406. riora o num ratio global de 2 04 1 Dos 37 indicadores de tend ncia a moda est situada numa percep o de melhoria em 20 e de deteriora o em dois deles sendo os resultados sig nificativos para o tamanho da amostra em cinco positivos e um negativo gt Existe um optimismo generalizado nos indicadores ecol gicos oito dos 11 indicadores com modas em percep es de alguma melhoria dois deles signi ficativos e mais moderado nos indicadores de governan a oito dos 15 indicadores com modas positivas um deles significativo n o havendo nenhum indicador ecol gico ou de governan a com moda negativa gt Para os indicadores socioecon micos existe uma aprecia o menos uniforme entre assuntos havendo percep es globalmente negativas para alguns indi cadores ligados directamente aos pescadores dois ambos significativos e percep es globalmente positivas para indicadores mais relacionados com outros utentes ou a comunidade geral quatro dos quais dois significativos Esta separa o entre pes cadores e outros utentes tamb m evidente na com para o da distribui o de respostas em perguntas id nticas para os dois grupos onde se detectam dife ren as significativas na evolu o dos rendimentos e no encontro de solu es de gest o em ambos os casos com percep es melhores para as outras acti vidades que para a pesca no PMLS Estes resultados est o genericamente consonantes com os resultados a
407. rit rios foram padronizados e classificados em 3 classes conforme proposto por Bezerra 2010 considerando o cultivo do Bijupir muito adequada adequada e inadequada Tabela 1 Consideraram se reas muito adequadas aquelas que apresentaram condi es ideais para o cultivo onde se espera que o Bijupir tenha o m ximo desempenho reas adequadas foram aquelas onde as vari veis est o dentro dos limites aceit veis pela bioecologia da esp cie As reas consideradas inadequadas referem se quelas que n o apresentam condi es adequadas para o cultivo do Bijupir Como complemento tamb m h a necessidade de avaliar a viabilidade econ mica de cada empreendimento As vari veis foram analisadas individualmente para possibilitar livre escolha ao tomador de decis o quanto aos crit rios que deseja considerar adotando se posteriormente um processo de an lise espacial efetuado ap s a escala das viari veis e defini o dos seus pesos Figura 1 2 3 Descri o das vari veis 2 3 1 Polui o A resolu o CONAMA n 357 de 2005 determina os n veis aceit veis para o cultivo de bivalves considerando serem organismos filtrantes utilizados na alimenta o humana No presente estudo utilizaram se os n veis recomendados por esta norma Considerando se tratar de gua salobra adotou se o valor determinado na se o II al nea g do inciso I do art 18 da Resolu o CONAMA n 357 de 2005 para cultivo de bivalv
408. rmal padr o usando como tamanho de amostra o n mero de respostas v lidas da pergunta valor n apresentado em cada histograma que foram aproximadas ao n mero inteiro mais pr ximo Os raros valores de gt 2 desvios padr o da m dia centrada nestas amostras aleat rias foram substitu dos por 2 o valor mais extremo considerado no inqu rito Cada uma destas 100 amostras geradas foi comparada com a dis 170 Stratoudakis et al 2015 tribui o das respostas no inqu rito atrav s do teste Wilcoxon para duas amostras Man Whitney O n mero de compara es para as quais a diferen a na dis tribui o foi significativa i e p lt 0 05 foram registadas estat stico k expresso na forma de percentagem apre sentado em cada histograma Este teste estat stico for nece uma estimativa do grau de desvio no padr o de respostas numa pergunta em compara o a uma dis tribui o normal padr o truncada nos extremos e centrada na percep o de aus ncia de mudan a Apesar dos pressupostos impl citos nesta compara o que a percep o sobre um indicador pode ter uma distribui o continua subjacente e que a transi o entre n veis ordinais na escala de Likert pode ser definida com base no desvio padr o desta distribui o esta abordagem permite a r pida visualiza o dos dados e facilita a interpreta o dos resultados sem violar a natureza ordinal da informa o base Para al m da anterior metodologia de avalia
409. ro 153 3mm e julho 146mm e os menos chuvosos mar o 97 4mm e no vembro 99 5mm A temperatura m dia anual de 17 8 C sendo o m s de janeiro o mais quente apresen tando m dia de 23 2 C Por outro lado o m s de julho se apresenta como o mais frio com m dia de 12 3 C As m dias mais elevadas de umidade relativa do ar ocorrem nos meses de junho 84 e julho 84 9 convergindo com os meses de elevada precipita o e de menores temperaturas EAP 2014 2 Materiais e M todos Os procedimentos metodol gicos utilizados para atin gir o objetivo proposto abrangem a elabora o de ma pas da cobertura e uso da terra e morfohidrogr ficos dos anos de 1953 e 2010 bem como a realiza o de traba lhos de campo Cabe destacar que o artigo vem acom panhado do Material de Suporte para acesso dos leito res a fim de facilitar a compreens o dos resultados obti dos e a efic cia da metodologia aplicada Este Material de Suporte abrange a tr s fotografias a reas pancro m ticas em escala de 1 40 000 do ano de 1953 infor ma o de suporte b fragmento da imagem de sat lite do sensor AVNIR 2 do ano de 2010 informa o de suporte e c chave de classifica o de uso e cobertura da terra IBGE 2013b A seguir s o descritos os pro cedimentos metodol gicos 2 Mapas da cobertura e uso da terra dos anos de 1953 e 2010 Para a elabora o do mapa da cobertura e uso da terra do ano de 1953 foram utilizada
410. rojetos Estudo do Comportamento hidr ulico do estu rio e litoral adjacente foz do Rio Potengi Natal Estado do Rio Grande do Norte Relat rios Finais v 1 2 Hidroconsult S o Paulo SP Brasil N o Publicado Izaguirre C Men ndez M Camus P M ndez F J M nguez R Losada I J 2012 Exploring the interannual variability of extreme wave climate in the Northeast Atlantic Ocean Ocean Modelling 59 60 31 40 DOI 10 1016 j ocemod 2012 09 007 Izaguirre C M ndez F J Espejo A Losada I J Reguero B J 2013 Extreme wave climate changes in Central South America Climatic Change 119 2 2277 290 DOI 10 1007 s10584 013 0712 9 Kirby J T 1986 Higher order approximations in the parabolic equation method for water waves Journal of Geophysical Research 91 C1 933 952 DOI 10 1029 JC09 1iC01p00933 Liu P L F Losada I J 2002 Wave propagation modeling in coastal engineering Journal Of Hydraulic Research 40 3 229 240 DOI 10 1080 00221680209499939 Luca C B 2011 Implementa o de ferramentas num ricas e bases de dados no SMC Brasil e sua aplica o no estudo piloto da praia de Massagua u Brasil 213p Disserta o de Mestrado Universidade de Cantabria Santander Espanha N o publicado Marcelino A M T 1999 O turismo e a transforma o do espa o e da paisagem litor nea potiguar 152p Disserta o de Mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de
411. rs worw eee 0a nos a E Sutema de Coocenacas Geogr ficas GCS SIRGAS 2000 Uumess munc as Datum D SIRGAS 2000 Meremo Greenwich Aves de sbrang cis co estudo Uncade Anguiar Grau i Regido etusrns de ie Cares _ E Fontes Base Cartogrdica SGRB 2013 Disponivel em lt hitp www sigri com br Acessado em 20 fev 2013 IBGE 2001 004 AoW esa ease e eu Figura 1 rea de abrang ncia do estudo Figure 1 Area covered by the study Tabela 1 Vari veis utilizadas no Modelo Conceitual desenvolvido na avalia o de reas prop cias maricultura de Crassos trea brasiliana Table 1 Variables used in the conceptual model developed in the evaluation of suitable sites for mariculture of Crassostrea brasiliana Qualidade Microbiol gica Ambiental Fontes de polui o ou potencialmente poluidoras Batimetria ou profundidade m j ORE nflit truturas nauti rot n o Sasissson mico Conflitos de uso estruturas n uticas rotas de navega o Conflitos com interesses das Unidades de Conserva o Log stico Estrutura de apoio ao beneficiamento f brica de gelo processadoras depuradoras entrepostos o E o O O RE O O O e Situa o log stica considerando pontos de comercializa o facilidade de escoamento 196 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 193 207 2015
412. rtancia dos conflitos com a entidade gestora em rela o a outros problemas e a claramente maioritaria vontade deles de embarcar num processo de co gest o da actividade pesqueira no PMLS com o ICNF Houve tamb m assuntos socioecon micos e de governan a para os quais se notaram algumas discre p ncias entre a resposta predominante dos pescadores e a dos outros utentes A mais evidente a diverg ncia sobre a tend ncia no cumprimento das regras do PMLS pelos pescadores Na ptica maiorit ria dos outros utentes houve uma melhoria do cumprimento nos ltimos 4 5 anos apesar de n o significativa que n o corroborada pela maioria dos pescadores que atesta maioritariamente que a frequ ncia do incumprimento das regras do PMLS ficaram inalteradas nos ltimos 4 5 anos A compara o das distribui es das duas res postas confirma uma diferen a significativa de per cep o W 796 5 p 0 036 o que indica uma estranha incoer ncia entre actores e observadores do mesmo fen meno com os ltimos a ser mais optimistas ou benevolentes 4 Conclus es Considerando o inqu rito aos utentes do PMLS na glo balidade sobressai uma vis o positiva para a evolu o do PMLS e da sua interac o com a pesca no per odo de 2007 2008 a 2012 com a excep o de alguns aspectos socioecon micos importantes ligados pesca gt O n mero de respostas a apontar para alguma melhoria mais que o dobro das que apontam para alguma dete
413. rte dos canoistas Esta situa o pode ser expli cada pelo facto de ser este grupo de respondentes que praticam a canoagem e serem muito poucos os casos em que esta atividade ocorre O padr o m dio de comportamento dos grupos em estudo banhistas snorkelers surfistas windsurfers cano stas e pescadores gerou graus de consenso variando de 0 22 comportamento dos cano stas reportado pelos turistas e 1 09 comportamento dos snorkelers reportado pelas comunidades Isto significa que embora ambos grupos de entrevistados n o tenham reportado a ocorr ncia de comportamentos espec ficos que perigassem a conviv ncia na globalidade existem alguns aspectos que merecem aten o no contexto de gest o da intera o entre os residentes e os visitantes 4 4 Implica es para gest o de praias e turismo sus tent vel As praias s o importantes geradoras de receitas Nelson et al 2000 no sentido em que a zona costeira abrangendo a praia e guas pr ximas fornece um ambiente prop cio recrea o e lazer que apoiam os neg cios tur sticos em qualquer lugar do mundo Argardy 1993 Embora nenhum estudo tenha ainda sido realizado para compreender o valor econ mico das praias como recurso recreativo em Mo ambique experi ncias de diversos lugares do mundo j indicam que as praias s o verdadeiras fontes de financiamento p blico e privado Chen et al 2004 Houston 2008 Ariza et al 2012 este potencial das praias q
414. rying capacity an exploratory study Tourismos an International Multidisciplinary Journal of Tourism ISSN 1790 8418 3 1 116 134 University of the Aegean Lesvos Gr cia Dispon vel online em http Awww chios aegean gr tourism journal vol3nol pdf Maio I P Barretto M dos Santos R J 2006 Processos so cioculturais do turismo na localidade receptora o olhar de resi dentes sobre os visitantes da Ilha da Pintada Porto Alegre RS Turismo Vis o e Ac o 8 235 252 DOI 10 14210 rtva v8n2 p235 252 Manning R Valliere W Minteer B Wang B amp Jacobi C 2000 Crowding in parks and outdoor recreation a theoretical empirical and managerial analysis Journal of Park and Recrea tion Administration ISSN 0735 1968 18 4 57 72 American Academy for Park and Recreation Administration Mahomet Il linois USA Disponivel on line em http js sagamorepub com jpra article view 1593 Manning R Wang B Valliere W Lawson S amp Newman P 2002 Research to estimate and manage carrying capacity of a tourist attraction a study of Alcatraz Island Journal of Sustain able Tourism 10 5 388 404 DOI 10 1080 09669580208667175 Manning R E 2007 Parks and carrying capacity commons without tragedy 328p Island Press Washington DC USA ISBN 1559631058 Manning T 1999 Indicators of tourism sustainability Tourism Management 20 2 179 181 DOI 10 1016 S0261 5177 98 00084 3 Mathieso
415. s gt A principal diverg ncia n o ecol gica surge na per cep o do cumprimento das regras do PMLS pelos pescadores onde paradoxalmente os outros utentes t m uma vis o significativamente mais optimista que os pr prios pescadores do PMLS Apesar do esfor o para desenhar o painel de inquiridos de forma equitativa entre categorias e procurando metodologias ajustadas na realidade local para encontrar n meros suficientes de informantes ade quados Davis and Wagner 2003 a implementa o deste estudo enfrentou algumas dificuldades que n o foram previstas gt Apesar do n mero de inquiridos por categoria de utentes ter sido semelhante ao apresentado num estudo recentemente publicado seguindo a mesma metodologia Pajaro et al 2010 a dificuldade de encontrar pescadores profissionais a operar fora do PMLS mas com conhecimento sobre a situa o actual do Parque condicionou o n mero total de inquiridos e possivelmente limitou a capacidade de detectar mais resultados significativos entre os indi cadores com modas a sugerir mudan a gt A constru o do question rio dos pescadores usando perguntas ligadas com a sua actividade diminuiu a comparabilidade com o question rio para os outros utentes tanto porque em algumas perguntas o enun ciado n o id ntico e g abund ncia de peixes juvenis n o id ntico com peixes capturados abaixo do tamanho m nimo legal como porque no ques tion rio dos pescadores
416. s Portanto necess rio colocar em pr tica o plane jamento e as a es referentes din mica do territ rio e do turismo especialmente quando almejado o processo de gest o integrada da zona costeira Foi poss vel destacar que a Praia Brava de Itaja figura em um est gio de desenvolvimento intermedi rio e a praia Brava de Punta del Este se encontra no est gio nomeado principal apesar de ambas as localidades apresentarem similares valores para os graus de artifici aliza o e serem classificadas como semiurbanas per petrando a modalidade de turismo antes mencionada Em an lises como essas ainda que as classes de uso e cobertura do solo possam determinar valores de artifici aliza o semelhantes recomendado que as caracter s ticas ambientais morfol gicas e hist rico culturais sejam consideradas para poder explicar as din micas territoriais e econ micas imperantes A metodologia aplicada foi adequada para o entendi mento do uso e da cobertura do solo do grau de artifi cializa o e dos processos de ocupa o das reas estu dadas al m de constituir uma ferramenta de grande potencial para entender a configura o urbana atual decorrente do desenvolvimento aos quais os litorais s o submetidos Por m h uma debilidade no modelo Del phi que deve ser minimizada se desenvolvidos traba lhos futuros ou maiores detalhamentos do presente es tudo Esse modelo necessita da opini o de especialistas sobre o
417. s Shadowed area inter quartile region P annual values in PMLS S annual values for the port o Sesimbra including PMLS and non licensed vessels 162 Stratoudakis et al 2015 decr scimo foi relativamente menor para a arquea o bruta total cerca de 70 do inicial e ainda menor para a pot ncia 80 uma vez que houve um abandono desproporcional de embarca es comparativamente mais pequenas principalmente aiolas algumas delas at sem motor que contribuiu tamb m para o pro gressivo aumento do comprimento m dio das embar ca es Pelos dados apresentados pode tamb m se deduzir que s uma parte das embarca es exclu das pelo PMLS foram abatidas ou desactivadas uma vez que a redu o para o porto de Sesimbra neste per odo menor do que para o PMLS acompanhando aproximadamente o limite inferior do intervalo interquartil dos 32 portos de pesca mais importantes em Portugal continental Desde 2013 parece tamb m ter havido uma invers o de ten d ncia com um aumento no n mero de embarca es de pesca legalmente registadas no porto de Sesimbra mas sem licen a do PMLS Esta entrada de novas embar ca es resultou tamb m num aumento de arquea o e de pot ncia passando em m dia de 4 KW em 2006 para 18 KW em 2014 ao ponto que em 2014 a pot ncia total das embarca es de Sesimbra com lt 7 m maior que em 2006 apesar da redu o do n mero total de embarca es neste per odo em cerca de 20 Na
418. s portos organizados brasileiros no ltimo trimestre de 2013 e por ter apresentado nesse per odo um incremento de 1 2 milh o de toneladas em termos de crescimento de toneladas movimentadas ANTAQ 2013b justificando a relev ncia estrat gica do seu estudo No ano de 2013 o Porto do Rio Grande movimentou 20 5 milh es de toneladas em carga apresentando um crescimento excepcional de 20 3 em rela o a 2012 sendo respons vel por 2 2 de toda movimenta o observada nas instala es portu rias brasileiras em 2013 ANTAQ 2013b Atualmente encontra se entre os 23 portos com a licen a em vigor no Brasil ANTAQ 2013a Entretanto isso n o exime a neces sidade de analis lo sob o ponto de vista da gest o ambiental principalmente ao se considerar a com plexidade log stica de seus terminais Koehler amp Asmus 2009 No porto s o descarregados diariamente desde gran is l quidos e s lidos carga geral cont ineres pescados e ve culos al m de uma grande maioria dos terminais contar tamb m com atividades industriais constru o naval industrial petroqu mica fertilizantes e alimentos associadas em sua retro rea Em 2013 as principais De acordo com a Lei n 12 815 2003 Porto Organizado considerado como o bem p blico constru do e aparelhado para atender a necessidades de navega o de movimenta o de passageiros ou de movimenta o e arma zenagem de mercadorias e cujo tr fego e opera es port
419. s Patos Em torno deste corpo de gua j predomina vam reas Campestres e reas de FIFL No mapeamen to de 2010 Figura 2 o canal fluvial citado desapare ceu muito possivelmente em fun o da a o antr pica a partir de pr ticas agr colas desenvolvidas ao norte j fora da rea de abrang ncia desta pesquisa A diminui o da vaz o de gua que desaguava neste corpo de gua possibilitou sua gradual convers o em superf cies extremamente encharcadas sobre as quais evolu ram reas de FIFL A Faixa Praial definida nesse estudo tomou por base o Artigo 10 par grafo 3 da Lei n 7 661 de 16 de maio de 1988 o qual descreve Entende se por praia a rea coberta e descoberta periodicamente pelas guas acres cida da faixa subsequente de material detr tico tal como areias cascalhos seixos e pedregulhos at o limite onde se inicie a vegeta o natural ou em sua aus ncia onde comece um outro ecossistema A din mica da cobertura e uso da terra que ocorreu ao longo de 57 anos modificou a linha de costa da rea de estudo com reflexos sobre a Faixa Praial Entretanto dados sobre a extens o dessas altera es apontam que n o ocorreram modifica es expressivas no tamanho das reas recuo e ou avan o No ano de 1953 a Faixa Praial possu a 0 43 km e manteve o mesmo tamanho em 2010 Esse fato se tornou curioso pois mesmo com tantas mudan as na linha de costa que acabaram ocasionando eros o em alguns
420. s de cultivo se observou redu o na alimenta o de Bijupir s quando a tempera tura diminu a para 20 21 C cessando completamente ao chegar em 19 C Tamb m observaram que tempe raturas abaixo de 16 C e acima de 36 C s o letais para a esp cie Sampaio et al 2010 relataram que juvenis de Bijupir quando expostos a temperaturas entre 27 C e 29 C t m otimizados seu crescimento e efici ncia alimentar e que em temperaturas menores at 18 C t m seu crescimento retardado Schuwarz et al 2007 Sampaio et al 2010 Expostos a temperaturas superiores a 36 C cessam a alimenta o e 36 5 C 279 Collago et al 2015 considerada letal para 50 da popula o Sampaio et al 2010 Naturalmente a esp cie encontrada em guas com salinidade entre 22 5 e 44 5 Shaffer e Nakamura 1989 O Bijupir tolera ampla varia o de salinidade podendo crescer em ambientes pouco salinos por m quando a salinidade inferior a 5 come am a ficar suscet veis a doen as e a requerer adi o nutricional Faulk e Holt 2006 Alwood et al 2004 observaram mortalidade total em juvenis de Bijupir em salinidades abaixo de 2 Miao et al 2009 afirmam que a esp cie tolera os limites de salinidade de 4 e 35 Sampaio et al 2010 observaram maior crescimento de juvenis na salinidade 30 do que em 15 e 5 diferentemente de Resley et al 2006 que n o verificaram diferen as no crescimento de juvenis a 5 e 30 de
421. s fotografias reas pan crom ticas em escala aproximada de 1 40 000 As aero fotografias foram digitalizadas e exportadas para o am biente do software StereoPhotoMaker para a gera o de anaglifos tridimensionais de acordo com as orienta es de Souza amp Oliveira 2012 Os anaglifos tridimensionais permitem a an lise das informa es espaciais em meio digital com o aux lio dos culos 3D possibilitando sempre que necess rio recorrer s t cnicas de estereoscopia anal gica Os ana glifos correspondentes rea em estudo foram georrefe renciados no ambiente do software ArcGis10 0 licen a de uso do Laborat rio de Estudos Aplicados em Geo grafia F sica UFPel junto base cartogr fica vetorial cont nua do Estado do Rio Grande do Sul em escala 1 50 000 A elabora o do mapa da cobertura e uso da terra do ano de 2010 ocorreu a partir da utiliza o de uma ima gem do Sensor AVNIR 2 Advanced Visible and Near Infrared Radiometer type 2 componente do sistema ALOS Advanced Land Observing Satellite georrefe renciada de acordo com os mesmos procedimentos uti lizados no registro dos anaglifos tridimensionais do ano de 1953 O sensor AVNIR 2 um radi metro que opera nas regi es do vis vel e infravermelho e foi desenvolvi do para mapeamentos tem ticos em escalas de at 1 50 000 com nfase em uso e cobertura das terras em zonas terrestres e costeiras Cabe destacar que o residual de erros ou erro m dio
422. s gov br Sitio images flip pingbook mapa da pobreza Mapa da Pobreza 19 04 pdf Kauark F S Manh es F C Medeiros C H 2010 Metodologia da Pesquisa Um guia pr tico 88p Via Litterarum Itabuna BA Brasil ISBN 978 8598493978 Dispon vel on line em http issuu com apogeu docs metodologia da pesquisa guia pr ti Lopes A P 2013 Territorialidades em conflitos na Baia de Sepetiba Rio de Janeiro Brasil Estudo de caso dos conflitos 274 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 265 275 2015 entre os pescadores artesanais e o porto da Companhia Sider rgica do Atl ntico ThyssenKrupp CSA 109p Dis serta o de Mestrado Universidade de S o Paulo S o Paulo SP Brasil http nupaub fflch usp br sites nupaub fflch usp br files Alessandra Pinheiro Lopes pdf Marconi M A Lakatos E M 2010 Fundamentos de meto dologia cientifica 320p Atlas S o Paulo SP Brasil ISBN 978 8522457588 Mendon a F M Valle R A B Coutinho R 2010 A cadeia produtiva da pesca artesanal em Arraial do Cabo an lise e pro postas de melhoria 14p XXX Encontro Nacional de Engenharia de Produ o 2010 Anais eletr nicos S o Carlos SP Brasil Dispon vel on line em http Avww abepro org br biblioteca enegep2010 TN STO 113 739 16523 pdf MMA 2006 Relat rio Programa REVIZEE Avalia o do potencial sustent vel de recursos vivos na Zona Econ mi
423. s outros setores portu rios gerando gargalos no andamento das a es de gest o ambiental e Licen as Ambientais A pouca articula o entre as Licen as das Instala es Portu rias Operadores Portu rios e a Licen a do Porto Organizado sob responsabilidade da Autoridade Por tu ria tem sido lentamente trabalhada dentro das reu ni es do CGAPRG Entretanto ainda h falta de entro samento Enquanto por um lado os operadores por tu rios n o t m detalhes das a es realizadas no porto como um todo nem das cobran as feitas pelos rg os ambientais do governo e das condicionantes estabe lecidas para o porto por outro lado a DMASS tem pouco retorno das a es gestoras realizadas pelos ope radores e de suas necessidades e problemas cotidianos O caminho mais promissor talvez seja o melhor apro veitamento do CGAPRG retroalimentado atrav s de a es necessidades e encaminhamentos comuns e Transi o entre gest es Com a mudan a de gest o entre governos sucessivos e com a eventual entrada de novos funcion rios a cada troca na Administra o s o necess rios cerca de seis meses para retomar os trabalhos e a es cotidianas da DMASS Em grande parte o atraso ocorre devido aos problemas de repasse das informa es referentes situa o legal ambiental e administrativa da Divis o Da mesma forma no processo de transi o podem surgir problemas a respeito da adequada capacita o dos recursos humanos
424. s respons veis Quanto a isso a utiliza o das novas tecnologias como os aplicativos voltados para a comercializa o dos pescados que tornam o acesso informa o sobre demanda mais r pido e direto com restaurantes e pou sadas da regi o impactou positivamente em uma co munidade pesqueira trazendo renda e melhoria do acesso informa o Os principais problemas enfrentados nesse ramo co mercial s o as enchentes a falta de incentivo do go verno em rela o infraestrutura de apoio atividade e a falta de cal amento em frente ao restaurante Dados esses que foram semelhantes aos encontrados na pes quisa realizada por Capellesso e Cazela 2011 em uma comunidade pesqueira revelando que seus principais problemas eram a aus ncia da gest o dos recursos pesqueiros a falta de apoio do governo o excesso de chuvas e a polui o que resultam em preju zo para os propriet rios de restaurante Os principais problemas enfrentados pelas peixarias ocorrem devido aus ncia de variedade de peixes para compra falta de apoio das institui es de suporte ao cr dito e falta de divulga o pela prefeitura o que ocasionou a redu o no n mero de clientes ao longo dos anos Esses dados corroboram com os estudos realizados por Dias 2010 que afirmam que a falta de investimento por parte das institui es e a prec ria infraestrutura das peixarias principalmente em rela o s condi es higi nico sanit rias le
425. salinidade Cavalli et al 2011 relataram que em experimento realizado na costa de Recife a esp cie estocada em viveiro de terra com varia o de salinidade entre 14 e 26 teve a sobrevi v ncia estimada em 82 Chen et al 2009 recomen daram a salinidade 30 como ideal para o desenvolvi mento de juvenis de Bijupir Barbieri amp Doi 2012 avaliaram a toxicidade da am nia em juvenis de Biju pir nas salinidades 5 20 e 35 e conclu ram que quando menor que 20 o metabolismo aumenta e s o mais sens veis a a o da am nia 2 2 Classifica o de crit rios A classifica o dos crit rios que foram utilizados para orientar as an lises e definir as reas prop cias est o elencados na Tabela 1 As vari veis ambientais foram confrontadas com as caracter sticas bioecol gicas da esp cie Consideraram se tamb m aspectos socioecon micos e log sticos visando melhor custo benef cio do empreendimento Definiram se 3 crit rios para a escolha das reas mais adequadas para implanta o de projeto de cultivo de Bijupir O crit rio Ambiental levou em conta as condi es ambientais relativas qualidade da gua e vari veis importantes para o desenvolvimento da esp cie escolhida o Socioecon mico considerou os potenciais conflitos com os usos j existentes na rea e o Log stico a proximidade das estruturas de beneficiamento de pescado e dos mercados consumidores Os dados relativos a estes c
426. se from SMC Brasil it is possible to plan manage and take action to protect the coastal area more effectively and sustainably Currently the majority of the projects undertaken in the coastal zone do not take studies of marine dynamics into consideration and thus they are inefficient and have caused huge social environmental and economic long term damage Through the use of the tools provided by SMC Brasil it has been shown that it is possible to obtain data and put it to use in the planning and management of the coastline Thus the results of this study have major implications for coastal zone management as contribution to improve planning and management of seafront infrastructure in decisions about the use and occupation of land near the coastline It is suggested that similar models are implemented in other locations as the basis for the actions of human intervention in accordance with the principles of integrated and sustainable management of the coastal zone Keywords wave database coastal zone Coastal Modeling System of Brazil 1 Introdu o no decorrer de d cadas esta es do ano e pelas flutua As ondas juntamente com mar s e ventos tornam a es de curto prazo de condi es de climas locais Re bd zona costeira um setor altamente din mico intervindo de maneira significativa na mobiliza o circula o e transporte de sedimentos definindo as caracter sticas morfol gicas das praias As condi es da agita o ma
427. senvolvimento AECID Minist rio do Planejamento MP Minist rio do Meio Ambiente MMA Editora IABS Bras lia DF Brasil ISBN 978 8564478152 Pilar P Soares C G Carretero J C 2008 44 year wave hindcast for the north east Atlantic European coast Coastal Engineering 53 11 861 871 DOI 10 1016 j coastaleng 2008 02 027 Raabe A L A Klein A Gonzalez M Medina R 2010 MEPBAY amp SMC software tools to support different operational levels of headland bay beach coastal engineering projects Coastal Engineering 57 2 213 226 DOI 10 1016 j coastaleng 2009 10 008 Reguero B G Men ndez M M ndez F J Minguez R Losada IJ 2012 A Global Ocean Wave GOW calibrated reanalysis from 1948 onwards Coastal Engineering 65 38 55 DOI 10 1016 j coastaleng 2012 03 003 Reguero B G M ndez F J Losada I J 2013 Variability of multivariate wave climate in Latin America and the Caribbean Global and Planetary Change 100 70 84 DOI 10 1016 j gloplacha 2012 09 005 Restrepo L J C Otero D L Lopez I S A 2009 Clima de oleaje en el Pacifico Sur de Colombia delta del rio Mira comparaciones estad sticas y aplicaci n a procesos costeros Revista de la Academia Colombiana de Ciencias Exactas F sicas y Naturales ISSN 0370 3908 33 128 357 375 Bogot D C Colombia Dispon vel on line em http www accefyn org co revista Vol_33 128 357 375 pdf Santos M S T Amaro V E
428. ser de interesse dos rg os governamentais e de entidades ligadas ao setor para tra ar futuras a es pol ticas de incentivo e desenvolvimento social e da atividade Palavras chave Cadeia produtiva Stakeholders Zonas de influ ncias da pesca ABSTRACT Evaluation of fisheries activity in an artisanal community in the Esp rito Santo State Brazil The fishing industry in the state of Espirito Santo Brazil assumes an important socioeconomic role In this context the com munity of Pedra D gua municipality of S o Mateus presents itself with high degree of dependence income and supply regarding production and marketing from artisanal fishing The aim of this work is to analyze the current development of the activity namely fishing dynamics and local production chain It was necessary for both to identify the characteristics of the fishing activities stakeholders draw up maps of fishing areas and a SWOT matrix analysis Community members of this value chain of Pedra D gua needed better management structures and fishing activities support together with the extension of niches that are not yet explored such as the cultivation of sea bass In the analysis of scenarios was found that the practices of planning and control are ineffective ensuring local development e g misuse of natural resources predatory fishing and the absence of adequate marketing practices and unstructured supply chains The analysis of fishing areas and zones of i
429. setor portu rio necessita urgentemente de t cnicos especializados formando equipes multi e interdisciplinares o que permitem abar car todos os aspectos espec ficos inerentes de setores da rea ambiental Nesse sentido a gest o ambiental esta belece as boas pr ticas ambientais na opera o por tu ria bem como para a Administra o do Porto Essa ltima principalmente deve se constituir numa orga niza o em que a quest o ambiental tenha o tratamento adequado uma preocupa o constante e uma vis o proativa ANTAQ 2011 Louren o 2012 Al m disso importante tamb m considerar que o sucesso da implementa o de qualquer a o num porto organizado depende fundamentalmente da determina o firme da Autoridade Portu ria bem como do envolvimento e articula o dessa com toda a Comunidade Portu ria Essas a es devem vir acompanhadas de um ajuste interinstitucional no sistema de regula o do setor por tu rio e da ado o de tecnologias de suporte tomada de decis o voltadas ao entendimento da realidade por tu ria em toda a sua complexidade interna e das suas interfaces com o ambiente Kitzmann amp Asmus 2006 Do ponto de vista internacional de acordo com pes quisas juntos aos portos da Uni o Europeia a maioria 83 7 ainda experimenta dificuldades na imple menta o da gest o ambiental Os principais desafios identificados est o relacionados com os custos envolvidos o fato de a prote
430. sfa o dos veraneantes encontro com outros grupos normas valores e potencial apoio a algumas estrat gias de gest o da praia numa combina o de perguntas fechadas e de resposta aleat ria com sistema de res posta fundamentado no modelo Likert de cinco pontos veja se a Informa o de Suporte Neste contexto e para al m das quest es gen ricas solicitou se aos utilizadores da praia sejam visitantes ou residentes que indicassem o seu grau de satisfa o global em rela o ao tempo passado na praia e em rela o a aspectos espec ficos da praia parques de esta cionamento banheiros p blicos chuveiros latas de lixo aus ncia de lixo mesas de piquenique bancos de praia sinais de informa o sobre regulamentos pre sen a de salva vidas n o cobran a de taxas de entrada oportunidade para escapar das multid es limpidez da gua do mar recifes de corais saud veis vegeta o costeira saud vel e oportunidade para ver a vida marinha de pequeno e grande porte todos avaliados em fun o de sua import ncia e grau de satisfa o Estes elementos foram avaliados utilizando escala de Likert de 5 pontos onde 1 n o importante e 5 muito importante avalia o da import ncia e 1 muito insa tisfeito e 5 muito satisfeito avalia o da satisfa o tendo os dados sido analisados atrav s da aplica o da matriz de import ncia satisfa o Hollenhorst et al 1992 Siegenthaler 1994 Slack 1994 Chu
431. sideradas cruciais para o bom desempenho dessa atividade aliado manuten o da qualidade ambiental da rea preciso tamb m investimento em acesso informa o A informa o produzida deve ser acess vel a todos para que haja o desenvolvimento sustent vel de ativida des econ micas de modo que isso contribua para a autoconscientiza o e participa o efetiva dos diversos atores sociais Exemplos bem sucedidos do uso do SIG na maricultura foram propostos pela FAO 2013 e pela National Oce anic and Atmospheric Administration NOOA Gif ford et al 2007 Na regi o onde foi desenvolvido este trabalho ainda n o existe nenhum planejamento para a maricultura aquacultura utilizando o SIG Assim sendo este trabalho in dito e de fundamental import ncia para os rg os tomadores de decis o do Poder P blico que poder o utiliz lo para um melhor ordenamento da atividade O banco de dados geogr ficos iniciado neste estudo poder ser utilizado para dar in cio ao processo de planejamento da aquicultura em toda a regi o Como esse processo din mico novas vari veis poder o ser incorporadas compondo um Sistema de Informa es Geogr ficas a ser utilizado e alimentado em conjunto pelas institui es p blicas de assist ncia t cnica gest o ambiental de pesquisa al m de empreendedores na maricultura Segundo FAO 2013 existe a necessidade de treina mento sobre consci ncia espacial na mar
432. spect to fish ers and other PMLS users The null hypothesis is of lack of difference in the mean reply for the two groups Wilcoxon paired rank sum test Degrees of freedom df for the test correspond to the number of respondents that answered each question for both groups fishers and other users Assunto Vv df p Conformidade com regras PMLS 116 5 49 0 167 ns Solu es de gest o 14 36 0 008 Conflitos com entidade gestora PMLS 35 37 0 437 ns Aceita o PMLS 15 46 0 053 ns Rendimento 5 9 31 lt 0 001 174 Stratoudakis et al 2015 Adm Inv BT Merg Inv Oy Adm t Adm g 2 Inv Lyd Po Mgrg E Lud s Lud 8 M8 amp rg ste me e a o a O Td e id Out amp Pesc 2 4 Pesc Pesc Pesc 5 T T T T Ecol gicos Socioecon micos Governan a Todos Grupo de indicadores Figura 3 Ratio de soma de respostas positivas sobre respostas negativas para cada grupo de perguntas ecol gicas socioe con micas de governan a e totais e para cada categoria de inquiridos legenda no s mbolo Ciclos pretos indicam m dia para cada grupo de perguntas entre categorias de utentes Figure 3 Ratio of the sum of positive over negative answers for each group of questions ecological socio economic gov ernance or total and each category of stakeholders symbol legend Black circles indicate mean group value for all stakeholder categories Isto confirmado pela diferen
433. spostas te ricas Neste aspecto Manning et al 2002 introduziu a abordagem baseada no n mero instant neo de pessoas como estrat gia para avalia o da capacidade de carga social Neste protocolo o n vel m ximo toler vel de mudan a para ambos grupos residentes turistas determinado atrav s do questionamento das pessoas para avalia o de diferentes cen rios de congestionamento pro cessados electronicamente para prover informa es sobre o n mero m ximo de pessoas aceit vel 3 Materiais e m todos 3 1 Descri o da rea de estudo O estudo foi realizado na Praia do Tofo no seu sentido mais amplo ou seja a rea balnear e a circunscri o territorial no seu entorno localiza se na regi o sul de Mo ambique enquadrada na eco regi o de Tofo Barra Tofinho e Rocha rea de import ncia ecol gica inter nacional e um dos principais destinos tur sticos de Mo ambique Azevedo amp Bias 2011 Zacarias 2013 CELTAS a amp q se Sy Figura 1 Enquadramento geogr fico da rea de estudo em Mo ambique Figure 1 Geographical setting of the study area in Mozam bique Tal como descrito em Zacarias 2013 a praia do Tofo no seu sentido mais restrito constitui um segmento costeiro enquadrado na faixa costeira a oeste da cidade de Inhambane Tem caracter sticas rurais natural e dominada por ondas com uma amplitude m dia de mar inferior a 3 metros Hoguane 2007 prote
434. stado Mundial de la Pesca y la Acuicultura 2012 231p Food and Agriculture Organization of the United Nations FAO Roma Italia ISBN 978 9253072255 Disponivel on line em http www fao org docrep 016 i2727s i2727s pdf Farias E G G Lorenzzetti J A Maia L P Gast o F G C Bezer ra L J C 2010 Uso de t cnicas de geoprocessamento na i dentifica o de reas favor veis ao cultivo de macroalgas mari nhas Revista Brasileira de Engenharia de Pesca ISSN 1980 587X 5 3 16 27 Recife PE Brasil Dispon vel on line em http ppg revistas uema br index php REPESCA article vie w 299 Freitas R R Tagliani C R A Poersch L H S Tagliani P R A 2009 Gest o de ambientes costeiros uso de SIG como apoio a decis o na implanta o de fazendas de camar es marinhos Ilha da Torotama RS Revista da Gest o Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 9 3 45 54 DOI 10 5894 rgcil 64 Galv o M S N Pereira O M Machado I C Henrique M B 2000 Aspectos reprodutivos da ostra Crassostrea brasiliana de manguezais do estu rio de Canan ia SP 25 S 48 W Boletim do Instituto de Pesca ISSN 0046 9939 26 2 147 162 Instituto de Pesca da Secretaria da Agricultura e Abaste cimento do Governo do Estado de S o Paulo S o Paulo SP Brasil Gazola F Furtado A L 2007 Bancos de Dados Geogr ficos Inteligentes Monografias em Ci ncia da Computa o ISSN 0103 9741 N
435. sto com excelentes condi es cerca de 14 600 ha 46 78 com condi es boas cerca de 10 600 ha 33 95 na margem do re comendado para a atividade e por ltimo uma pequena fra o cerca de 760 ha 2 43 como reas aptas mas n o recomendadas 4 Considera es Finais A an lise das caracter sticas geomorfol gicas disponi bilidade de gua acessibilidade a mercado e insumos m o de obra dispon vel eletrifica o e suporte t cnico 6524865 LANDSAT 7 ETM 221 082 24 10 2001 Estu rio da Lagoa dos Patos Freitas Poersch Tagliani amp Castello 2009 In dito 1 uonoafosd LLO 10839 JeSJDASUBAT JESIAUN Oceano Atl ntico Legenda Em Prioridade 1 Mais Atrativas 5 284 98 ha E Prioridade 2 14 685 93 ha Prioridade 3 Margem Aceit vel 10 657 21 ha Em Prioridade 4 N o Recomendadas 764 28 ha Areas de Exclus o Legal Ambiental 643275s 394099L 489188L Figura 5 Mapa de atratividade final cultivo de camar es marinhos em viveiros SJN Figure 5 Final attractiveness map Marine shrimp farm earth ponds SJN 219 Freitas et al 2015 na regi o do estudo indicaram uma condi o ampla mente favor vel a carcinicultura marinha em viveiros de terra na regi o As reas classificadas com potencial alto e m dio podem manter um timo n vel de produ o e mesmo as reas consideradas de baixo potencial com diferentes demandas de investimento
436. suporte decis o na aquicultu ra e apontaram forte tend ncia de crescimento do seu uso como componente de sistemas de apoio decis o O m todo AHP processo de an lise hier rquica m todo de multicrit rio de apoio tomada de decis es se baseia na divis o do problema em n veis hier rquicos determinando de forma clara e por meio da s ntese dos valores dos agentes de decis o uma medida global para cada uma das alternativas classificando ao finalizar o m todo Marins et al 2009 Esse m todo aliado a SIG s foi utilizado no planejamento da maricultura por diversos autores Farias et al 2010 Bezerra et al 2011 Teixeira et al 2012 Segundo a FAO 2013 em publica o que trata do ordenamento do territ rio para apoiar a abordagem ecossist mica na aquicultura descreve a situa o atual do uso de SIG nessa rea concluindo que apesar de amplamente aplicada para a identifica o de reas pro p cias para cultivos n o considera todos os setores eco n micos e sociais Al m disso o estabelecimento de bases sustent veis para a correta escolha de locais para instala o de culti vos s ser poss vel atrav s do entendimento da rela o entre a exig ncia fisiol gica do organismo aqu tico e as condi es ambientais maximizando a efici ncia da maricultura de forma a otimizar o uso de reas para produzir o m ximo de organismos com o m nimo de custo social e ambiental O objetivo
437. t localizada a Praia Brava com coordenadas geogr ficas entre 34 57 34 e 34 55 14 de latitude sul e 54 56 18 e 54 52 11 de longitude oeste Apesar de ter uma popula o residente de 9 277 habitantes Punta del Este possui 23 954 resid ncias das quais 19 943 ficam vazias durante o ano INE 2011 Esses dados indicam o balne rio como uma localidade centra da em atividades tur sticas de sol e praia voltadas prin cipalmente temporada de ver o A sua fama e procura para a pr tica do turismo de sol e praia come ou ainda no in cio do s culo XX a partir da qual uruguaios e tamb m argentinos come aram a se estabelecer principalmente na poca de veraneio Esse estabelecimento combinou diferentes estilos e tend n cias de urbaniza o e arquitetura Silva 1997 Nos dias atuais o seu car ter de elite internacional tem permanecido e se ampliado inclusive sendo utilizado em muitas de suas propagandas mesmo que a caracte r stica elitista do in cio e da metade do s culo passado j Software ArcGis w E Proje o Universal Tranversa de Mercator Datum WGS 84 Zona 22 Sul Itaja e Zona21 Sul Punta del Este S j tenha sido dissolvida por algumas op es caracter s ticas da classe m dia Campad nico amp Cunha 2009 Com rela o ao ambiente fisico dessa praia a qual pos sui cerca de 7 km de extens o De Alava 1995 define que a sua din mica na Zona Litoral Ativa
438. t conama legiabre cfm codlegi 459 Curtius A J Seibert E L Fiedler H D Ferreira J F Vieira P H F 2003 Avaliando a contamina o por elementos tra os em atividades de maricultura Resultados parciais de um estudo de caso realizado na Ilha de Santa Catarina Brasil Quimica Nova ISSN 0100 4042 26 1 44 52 Sociedade Brasileira de Qu mica S o Paulo SP Brasil Day J W Hall C A S Kemp W N Yafiez Arancibia A 1989 Estuarine Ecology 555p Wiley New York NY USA ISBN 0471062634 Doi S A Barbieri E Marques H L A 2014 Densidade coli m trica das reas de extrativismo de ostras em rela o aos fato res ambientais em Cananeia SP Engenharia Sanit ria e Ambi ental ISSN 1413 4152 19 2 165 171 DOI 10 1590 S141341522014000200007 FAO 2010 Current status of GIS remote sensing and mapping applications in aquaculture from an ecosystem viewpoint Jn The potential of spatial planning tools to support the ecosystem approach to aquaculture pp 89 95 Food and Agriculture Organization of the United Nations FAO Roma Italia ISBN 978 9251064788 Dispon vel on line em http www fao org docrep 012 11359e i1359e00 htm FAO 2010 El Estado Mundial de la Pesca y la Acuicultura 2010 219p Food and Agriculture Organization of the United Nations FAO Roma It lia ISBN 978 9253066759 Dispon vel on line em http www fao org docrep 013 i1820s i1820s00 htm FAO 2012 El E
439. ta compara o entre AMPs e Coll et al 2014 para compara es seme lhantes em escalas espacio temporais mais alargadas Inqu rito Para construir o question rio foram inicialmente defi nidas 15 perguntas sobre assuntos ecol gicos socioe c nomicos e de governan a do sistema do PMLS e da sua interac o com a pequena pesca que foram consi deradas relevantes para a avalia o da efic cia de gest o em qualquer AMP Pomeroy et al 2004 Pomeroy et al 2005 Estas perguntas s o todas direc cionais apontando para o sentido considerado positivo na tend ncia temporal em qualquer AMP indepen dentemente dos objectivos espec ficos da cria o as regras de uso a dimens o da rea ou a dura o do pro cesso ver Informa o de Suporte 1 Perguntas gen ricas na base do inqu rito Com base nestas 15 per guntas gen ricas foram criadas perguntas espec ficas uma ou mais para cada assunto de modo que as res postas pudessem constituir um indicador quantitativo de estado ou de tend ncia para cada propriedade do sistema e que atrav s do seu uso repetido se pudessem tirar ila es sobre a evolu o do sistema ver tamb m Batista et al 2011 Leleu et al 2012 e Santos et al 2012 para racioc nio similar e Stratoudakis et al 2015 para a defini o de perguntas espec ficas para os res tantes utentes do PMLS No caso do question rio para os pescadores com licen a da AMP os indicadores foram cria
440. tal apresenta a quebra entre 50 e 100 m de profundidade localizada a aproximadamente 25 km da costa Os sedimentos que recobrem essa por o da plataforma continental do RN s o de origem terrigena at cerca de 20m e carbon ticos a partir de ent o prosseguindo at o talude continental Vital et al 2005 O principal rio do litoral oriental do RN o rio Potengi que corta a cidade de Natal Na zona costeira submersa e adjacente rea de estudo ocorrem algumas fei es que podem influenciar na propaga o das ondas e no sistema de correntes da regi o como a irregularidade na quebra da 139 Almeida et al 2014 yo i Ri eas Datum WGS 84 Proje o Transverse Mercator UTM Zona 25S Figura 1 Localiza o da rea de estudo Figure 1 Location of the study area plataforma provocada pelo canion submerso do rio Potengi e o promont rio subjacente ao Morro do Careca Figura 2 3 Materiais e m todos 3 1 Dados Batim tricos Neste estudo utilizou se a batimetria regional prove niente da base de dados do SMC Brasil baseada na digitaliza o das cartas n uticas da Marinha do Brasil A batimetria de detalhe utilizada para caracterizar a regi o da praia de Ponta Negra foi a realizada em Novembro de 2012 por Ferreira et al 2014 que com PRAIA DE PONTA NEGRA Natal RN Brasil Praia de Ponta Negra preendeu o levantamento topobatim trico da regi o do p s praia at uma profundidade de 7 10m
441. tal portu rio n o poss vel estabelecer uma rela o direta equivalente entre a regulariza o ambiental e a manuten o da qualidade ambiental dos portos atrav s 1 Portaria interministerial MMA SEP PR n 425 de 26 de outubro de 2011 de uma gest o eficiente Essa rela o vai muito al m dos car teres formais De maneira geral poss vel afirmar que os portos con siderados em melhor situa o no quesito gest o ambi ental s o os instalados mais recentemente uma vez que foram idealizados e implementados j na conjuntura das pol ticas ambientais nacionais Em contrapartida os portos instalados anteriormente a estas pol ticas ambi entais destacadamente a Lei do leo Lei n 9966 de 28 de Abril de 2000 e a primeira Lei dos Portos Lei n 8 630 de 25 de fevereiro de 1993 apresentam proble mas tais como estruturas abandonadas reas inadequa das para as atividades de log sticas Louren o 2012 ou pol ticas que levam a conflitos de compet ncias de ges t o Kitzmann amp Asmus 2006 abordam essa proble m tica ao afirmarem que as pol ticas ambientais portu rias representam um reflexo dos desafios trazidos pela implementa o das reformas portu rias a partir da Lei de Moderniza o Portu ria Assim considerando as pol ticas portu rias nacionais ainda incipientes no que concerne dimens o ambien tal o caso de estudo deste trabalho est contextualizado nesse cen rio ainda que c
442. tanto em cursos de gua como na linha de costa sendo destacadas a retiliniza o do ca nal Reasilva e a constru o da estrada de acesso Co l nia Figura 4 e a constru o dos dois atracadouros para os barcos Divin ia I e Divin ia II Figura 1 Figura 4 Ponte de acesso Col nia de Pescadores Z3 sobre o canal Reasilva Detalhe para o aterro consolidado para a constru o da estrada e que secciona a conex o natural existente entre as reas de banhado esquerda e a Laguna dos Patos direita Fonte Delamare Figure 4 Access bridge to the Z3 Fishing Village over the Reasilva channel Detail on the consolidated grounding for the Road construction which cuts off the natural exist ing connection between the swamp areas on the left and the Patos Lagoon on the right Source Delamare No mapeamento de 1953 foram identificadas Areas de Transi o referentes aos espa os que se encontravam em processo de transforma o entre cobertura e uso ou entre diferentes usos da terra As reas de transi o foram verificadas somente no cen rio de 1953 com uma extens o relativamente pequena de 0 03 km Nas reas de transi o surgiram lotes arruamentos e mora dias vinculados rea urbana conforme evidencia o mapa da cobertura e uso da terra de 2010 As reas que est o pr ximas Laguna dos Patos est o sob influ ncia direta da din mica fluvial e lacustre em seu processo de forma o e consolida
443. te m ximo aceit vel de turistas Esta ltima indica o resultou em um limite m ximo m dio de 339 outras pessoas para os residentes e 494 outras pessoas para os turistas o que significa que os visi tantes t m maior capacidade de absor o do impacto resultante da conviv ncia com outras pessoas no mesmo espa o t 43 8779 p lt 0 001 Com base na limita o m xima do n mero de outros utilizadores da praia procurou se traduzir estes n meros em contexto espacial e os entrevistados ava liaram 6 cen rios fotogr ficos hipoteticamente desenhados para exprimir diferentes n veis de ocupa o do espa o veja se a informa o de suporte Q2 prin cipalmente porque os veraneantes podem escolher um determinado n mero de outros utilizadores sem real mente compreenderem a dimens o espacial do mesmo Cervoust amp Needham 2012 Needham et al 2008a Needham et al 2008b Os resultados Figura 3 quando analisados em fun o de curvas de aceita o de impactos Manning 2002 indicam que praias desertas cen rio A ou superlotadas cen rio E n o foram consideradas agrad veis por ambos grupos de inquiridos embora um n mero extre mamente reduzido de outros utilizadores tamb m n o seja considerado apraz vel cen rio B Deste modo os dados indicam que a capacidade de carga social varia de 78 pessoas limite inferior cen rio C e 312 pessoas limite superior cen rio E para ambos os grupos Considerando
444. te nos n veis municipal e estadual devido dificuldade em absorver tais infor ma es nos processos de licenciamento ambiental pla nejamento e gest o da orla mar tima O uso deste tipo de ferramenta deve ser incentivado pois observa se em outros pa ses a aplica o exitosa de ferramentas seme lhantes ao SMC Brasil como suporte gest o costeira e como norteadoras de ocupa es adequadas e vi veis ambiental social e economicamente Tal trabalho vem contribuir com este tipo de vis o apresentando impor tantes resultados quanto ao clima de ondas da praia de Ponta Negra Na avalia o desta base de dados para o clima de ondas na regi o pr xima praia de Ponta Negra verificou se que h a possibilidade de que a descontinuidade no talude continental conhecida como c nion do rio Po tengi afete as ondas associadas a eventos extremos Sugere se que estudos futuros sejam desenvolvidos para 148 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 135 151 2015 avaliar a real influ ncia deste c nion submerso na din mica do clima de ondas na regi o de Natal Ap s a avalia o de alguns pontos DOW localizados na cota batim trica de 20m foi selecionado o ponto P1 latitude 5 8775 S e longitude 35 0301 W como o mais representativo dos estados de mar na regi o Assim para guas intermedi rias as ondas s o prove nientes predominantemente das dire es E e ESE que j
445. tema dentro da realidade de cada local a qual apesar de ter sido consultada para o caso brasileiro n o a foi para o caso uruguaio sendo que neste poderiam haver diverg ncias sobre as classes de uso e cobertura do solo Quanto incorpora o de informa o para o manejo costeiro ainda se destaca que tanto no Brasil quanto no Uruguai existem pol ticas p blicas e instrumentos re gulat rios para o planejamento e o ordenamento territo rial como a figura central do Estatuto da Cidade que institui o instrumento Plano Diretor e a Lei de Ordena mento Territorial e Desenvolvimento Sustent vel res pectivamente para cada um dos pa ses Ambos al m de outros instrumentos complementares devem ser promovidos e utilizados ao se almejar um desenvolvi mento sustent vel centrado nas caracter sticas din mi cas da ocupa o dos territ rios em quest o A contribui o deste trabalho est em utilizar os mapas gerados como uma importante ferramenta para facilitar a compreens o de dados importantes sobre as localida des analisadas al m de ser um bom meio de levar in forma o a pessoas sem conhecimento t cnico cientifico visto que a academia apresenta o papel de fornecer informa o t cnica e conhecimento para a elabora o de politicas p blicas e para a tomada de decis es nas iniciativas de gest o costeira Finalmente a metodologia utilizada permite caracteri zar a situa o atual do objeto de estudo
446. tend ncia ecol gica relacionado com a presen a de esfor o de pesca nos limites do PMLS a compara o da distribui o das respostas n o foi signi ficativa W 347 p 0 066 apesar da moda dos pes cadores estar situada na aus ncia da resposta e a dos outros utentes na de alguma melhoria mas n o signifi cativamente diferente da aus ncia de mudan a Para os assuntos socioecon micos e de governan a a observa o gen rica mais marcante a da conson ncia geral sobre as consequ ncias da cria o do Parque para os pescadores exclu dos as perspectivas futuras para a pesca e o relacionamento dos pescadores do PMLS com a entidade gestora H uma percep o predominante entre os outros utentes que a probabilidade dos pes cadores exclu dos pelo PMLS continuar a ganhar a vida pela pesca e a atratividade da pesca para os jovens terem diminu do significativamente Isto corroborado pelo n mero de pescadores identificados como tendo sa do da pesca depois da exclus o pelo PMLS e pela muito reduzida propor o de actuais pescadores a sugerir a pesca como primeira op o para o futuro de jovens familiares Todavia a rela o dos pescadores com a entidade gestora ICNF n o vista pelos outros utentes como tendo sofrido deteriora o neste per odo Isto apoiado pelas respostas dos pescadores sobre a 175 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 167 178 2015 impo
447. teorias da Psicologia Cartografia e Geografia No mapa mental o lugar apresentado tal como ele com sua forma e elabo rado por um processo que relaciona percep es pr prias visuais audiovisuais e olfativas lembran as coisas conscientes ou inconscientes Archela et al 2004 Para a constru o do mapa os entrevistados identifica ram em uma imagem retirada do Google Earth os locais tradicionalmente utilizados para pesca artesanal Ap s essa etapa os mapas foram sobrepostos com a finalidade de comparar diferentes informa es referen tes a uma mesma localidade em um nico mapa Lo pes 2013 Com isso os mapas gerados da sobrepo si o foram levados s comunidades para aferi o ajustes e valida o Por fim foi feita uma an lise macro do ambiente inter no e externo da comunidade pesqueira de Pedra D gua por meio da confec o de uma matriz SWOT Strengths Weaknesses Opportunities Threats for as fraquezas oportunidades e amea as sendo as for as e fraquezas vari veis internas control veis pela organiza o enquanto as oportunidades e amea as s o decorrentes de vari veis externas n o diretamente control veis mas sobre as quais pode em alguns casos exercer influ ncia Capuano 2008 Por meio da matriz SWOT torna se poss vel definir estrat gias para manter e ampliar os pontos fortes da organiza o e reduzir os riscos decorrentes dos pontos fracos aproveitando se
448. terra regionais e gua Inseridas no n vel das reas antr picas n o agr colas est o as reas Urbanizadas e as reas de Transi o Como reas de vegeta o natural e coberturas da terra regionais foram reconhecidas e mapeadas as reas Florestais as For ma es Campestres as Forma es sob Influ ncia Fl vio Lacustre FIFL e a Faixa Praial areia Por fim os corpos de gua continentais se referem s l minas de gua naturais ou antr picas verificadas na rea em estudo e n o abrangem a Laguna dos Patos 2 Mapas morfohidrogr ficos dos anos de 1953 e 2010 A morfohidrografia refere se s intr nsecas rela es entre os atributos do relevo e da rede de drenagem que se ajustam s mudan as ambientais de ordem natural e ou antropog nica afetando diretamente ou indireta mente o equil brio da morfodin mica Os mapas morfo hidrogr ficos foram elaborados com o objetivo de re presentar as caracter sticas da rede de drenagem e so bretudo da linha de costa da Col nia Z3 em dois mo mentos distintos ano de 1953 e ano de 2010 Para a elabora o dos mapas morfohidrogr ficos foram utili zados os mesmos produtos de sensoriamento remoto as mesmas t cnicas de georreferenciamento e a mesma base cartogr fica empregada na elabora o dos mapas da cobertura e uso da terra sendo que os dados da mor fohidrografia s o apresentados em associa o com os dados da cobertura e uso da terra A sobreposi o dos mapas
449. tes murwcipars A 4 e 16 24 Figura 12 Mapa Log stico representando as reas mais pr ximas s estruturas de apoio e mercados consumidores indicando maior probabilidade de sucesso comercial Figure 12 Logistic map depicting the reas closest to the supporting structures and consumer markets indicating greater likelihood of commercial success A refer ncia utilizada na defini o dos crit rios a considerar baseados em Macleod 2002 como temperatura salinidade qualidade da agua quimica areas de lazer legal pol tico necessidade estabele cimento de infraestrutura seguran a e mercado foi importante na an lise das reas prop cias cria o do Bijupir em Canan ia e Ilha Comprida A considera o da vari vel temperatura foi essencial para a an lise da viabilidade do empreendimento na regi o Liao et al 2004 apontaram como um problema a baixa temperatura durante o inverno no cultivo de Bijupir nas ilhas Pengu em Taiwan Segundo Liao et al 2004 o crescimento de Bijupir retardado em baixas temperaturas abaixo de 16 C e como resultado o per odo de cultivo nessas reas em tanque redes mais longo at 17 meses em rela o s reas ao sul de Taiwan 11 14 meses onde a faixa de temperatura da gua 23 5 28 C durante todo o ano Cavalli et al 2011 identificaram na costa brasileira as regi es prop cias para o cultivo do Bijupir considerando a temperatura como fator limitante e
450. the diagnostic and Corresponding author to whom correspondence should be addressed Universidad de la Republica UDELAR Centro Interdisciplinario de Manejo Costero Integrado del Cono Sur Martinez Trueba 1300 Montevideo Uruguay E mails Longarete lt camilalongarete gmail com gt Bombana lt brianaab gmail com gt Mascarello lt mascarellomarcela gmail com gt Instituto Federal de Educa o Ci ncia e Tecnologia do Rio Grande do Sul Rua General Os rio 348 Bento Gon alves RS Brasil ig Submission 22 APR 2014 Peer review 9 JUN 2014 Revised 9 SEP 2014 Accepted 14 NOV 2014 Available on line 17 NOV 2014 2 CIMA v Centro de Investiga o Marinha e Ambiental UNIVERSIDADE DO ALGARVE UNIVALI Longarete et al 2015 analysis of the artificialization degree become imminent to establish priority areas for coastal management initiatives The territorial artificialization arises as one of the results of the human concentration on the coast and it is understood as an an thropization of natural areas being the anthropization the process of transformation that the human exert over that environ ment Therefore the artificialization degree is an indicator of the human influence in the transformation of natural spaces into artificial ones The present work aims to determine the artificialization degree of the Brava beach of Itajai Santa Catarina Brazil and the Brava beach of Punta del Este Maldonado Uruguay and esta
451. ting impacts In addition environmental management occurs in a fragmented way and not in phase with port development arising the need of national policies that allow connections between port processes with environmental sustainability This article describes the results of a detailed diagnosis of the processes of environmental planning and management of the Port of Rio Grande RS Brazil as a representative of the Brazilian port sub sector whose model of environmental management is still fragmented and barely implemented The work also reflects the experience of the first author who acted for some time under the Division of Environment Health and Safety in the Port of Rio Grande DMASS It was developed based on a qualitative research methodology applied to document analyses and semi structured interviews with key actors involved in the actions of port planning and management environmental at national and local levels The institutional experiences at DMASS was shown as a positive methodological tool for conducting the qualita tive assessment of the critical processes related to port environmental management The interviews in turn permitted a better basis on issues of public policy and environmental governance within the port environment becoming a key part to corrobo Corresponding author to whom correspondence should be addressed Universidade Federal do Rio Grande FURG Instituto de Oceanografia Laboratorio de Gerenciamento Costeiro Av
452. tir da constru o do Hotel Biarritz no ano de 1907 e semelhantes o loteamento de terrenos o estabeleci mento de cassinos e a inclus o de terra os e quiosques sobre o mar foram desencadeados Inclusive a uni oin dissol vel entre praia jogos de azar e sociabilidade se torna indiscut vel No final dos anos 30 uma nova for ma o de bairro chamada Bairro jardim foi a condi o peculiar que impulsionou o desenvolvimento de Punta del Este a qual se tornou a imagem caracter stica da cidade que combina uma trama paisag stica flores ta o de pinheiros e baixa densidade de casas FARQ 2013 Ap s os anos 40 a urbaniza o da paisagem in spita conformada por areais pontas rochosas e pinheiros se converte ao estabelecer condom nios abertos que con sistem em ricas mans es Os altos edif cios marcam o t rmino de uma etapa exclusivamente elitista e provo cam a abertura social do balne rio classe m dia mo dificando definitivamente a paisagem Campad nico amp Da Cunha 2009 Al m de alterar o panorama verde da cidade tamb m modificam a pr pria tradi o de Punta del Este de ser um mbito espa oso aberto e de baixa densidade residencial Delavaud 1991 Com rela o aos est gios de desenvolvimento atuais poss vel destacar que a praia Brava de Itaja se encontra em est gio intermedi rio Este definido pela descarac teriza o da paisagem costeira devido ao incremento de turistas
453. tivo de ostras no estu rio de Canan ia Apesar da aplica o da metodologia proposta por Vianna 2007 neste estudo utilizou se um n mero menor de vari veis consideradas suficientes para o apontamento de reas prop cias pois Vianna 2007 em seu estudo deu nfase maricultura como um todo neste trabalho escolheu se apenas uma esp cie de os tras a qual j cultivada no estu rio Das 26 vari veis utilizadas por Vianna 2007 foram consideradas potencial poluidor turismo e lazer nave ga o pesca batimetria reas pr existentes sistema vi rio acesso praia e informa o insumos b sicos ind stria de beneficiamento e centros consumidores Os temas relativos a essas vari veis foram inseridos no presente estudo por m com outra nomenclatura N o foram consideradas neste estudo as seguintes vari veis por n o se aplicarem regi o aeroportos agrot xicos pista de ventos regimes de ondas grau de confinamento vaz o fluvial drenagem pluvial densi dade de parques insumos biol gicos reas de sombra bancos naturais de ostras e mexilh es Isso porque a regi o um estu rio abrigado e no seu entorno existem v rias unidades de conserva o mantendo se ainda ntegro o ambiente Al m disso trabalhou se aqui s com uma esp cie de ostra a qual cultivada h anos n o havendo por esta raz o a necessidade de utilizar crit rios amplos em maricultura para abranger cultivo d
454. to cerca de 60 14 23 dos inquiridos afirmaram conhecer em m dia 2 8 projectos de investiga o relacionados com o PMLS tendo participado de alguma forma em 1 6 deles os restantes 40 assumiram n o conhecer nenhum projecto Todavia s 26 6 23 dos inquiridos reco nheceram ter tido conhecimento dos resultados de qualquer projecto de investiga o Para o indicador de governan a relacionado com o associativismo 70 dos inquiridos tiveram conhecimento em m dia de 5 6 reu nides e participaram em 3 6 os restantes 30 n o par ticiparam em nenhuma reuni o da AAPCS no ltimo ano com 17 nem sequer sendo s cios S 44 10 23 dos pescadores interveio alguma vez nas deli bera es da Associa o em m dia 2 7 vezes por ano A grande maioria dos inquiridos 17 23 74 reconhece que entre os pap is da AAPCS deve ser a delibera o e propostas para a gest o do PMLS sendo que 30 con sidera isto como primeira prioridade mas ha um numero semelhante de inquiridos a achar que a primeira prioridade da Associa o deve ser a resolu o de assuntos legais e pessoais dos associados Finalmente 65 15 23 identifica como melhor modelo de governa o para garantir a pesca sustent vel dentro do PMLS a cogest o entre a actual entidade gestora do PMLS ICNF e os pr prios pescadores Relativamente ao aconselhamento hipot tico sobre acti vidade profissional a um membro jovem da sua fam lia 19 em 22 86 recomendariam
455. to o presente estudo se prop e a identificar locais apropriados para o desenvol vimento da carcinicultura marinha em viveiros escava dos na regi o do baixo estu rio da Laguna dos Patos no munic pio de S o Jos do Norte RS atrav s de t c nicas de SIG 2 Material e m todos 2 1 Descri o da rea de estudo A rea de estudo compreende o munic pio de S o Jos do Norte Latitude Longitude 31 5 51 5 Estado 210 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 209 222 2015 do Rio Grande do Sul Brasil localizada na parte sul do estuario da Laguna dos Patos zona costeira do Atlanti co Sul Figura 1 Predominantemente a economia local esta voltada a pesca artesanal com rcio e atividades agropastoris bo vinos ovinos cultivo de cebola e arroz todas em pe quena escala e ou de subsist ncia Tamb m podem ser observadas grandes reas de plantio intensivo de pinus Pinus elliottii destinados produ o de madeira e ex tra o de resina Tagliani amp Vicens 2003 Gianuca amp Tagliani 2012 A topografia essencialmente caracterizada por terras baixas banhados marginais dunas e praias litor neas apresentando pouca varia o na declividade 0 5 Na regi o est o presentes grandes extens es de banhados que formam parte da fisionomia natural do munic pio geralmente margeando as lagoas e fazendo a transi o destas com as outras forma
456. to P2 apresenta maior varia o de dados em rela o aos outros dois pontos avaliados sendo aparentemente o mais afetado pela presen a do c nion submerso pois se localiza justamente em frente e sofre assim efeitos de sombreamento 350 Coordenadas em Proje o UTM zona 25S Datum WGS 1984 250 000 Figura 3 Pontos DOW com destaque para alguns dos avaliados em guas intermedi rias Figure 3 DOW points highlighting some of the assessment areas in intermediate water Portanto neste estudo de caracteriza o do clima de ondas em guas intermedi rias para a regi o da praia de Ponta Negra diante da poss vel influ ncia do c nion submerso do rio Potengi decidiu se por selecionar o ponto P1 que apresentou maiores valores de altura de onda significativa e de per odos de pico marcando assim o pior cen rio de clima mar timo para a regi o O ponto Pl aparentemente n o influenciado pelo c nion submerso e est localizado uma profundidade de 20m em frente praia de Ponta Negra na latitude 5 8775 S e longitude 35 0301 W como mostra a Figura 3 3 4 Propaga o de Ondas A partir dos dados obtidos no ponto DOW selecionado na posi o P1 os espectros de ondas foram propagados utilizando o Modelo de Propaga o de Ondas Espectral OLUCA SP que faz parte do SMC Brasil O modelo OLUCA SP um modelo de propaga o de ondula o espectral n o dispersivo que resolve a equa o de declive suave m
457. tudo foi desenvolver um instrumento gerencial para o planejamento da maricultura atrav s do uso de geoprocessamento para o cultivo de ostras na regi o estuarina lagunar de Canan ia Os dados obtidos atrav s de pesquisas bibliogr ficas legisla o brasileira vigente ag ncias ambientais Carta N utica restitui o de imagens de sat lite e coletas em campo foram organizados em um gerenciador de banco de dados geogr ficos Ap s esse pro cedimento analisou se atrav s da geoestat stica interpola o an lise de dist ncia e an lise de densidade definiram se reas prop cias ou ideais para o cultivo da ostra Crassostrea brasiliana o que resultou na elabora o dos mapas Mapa Ambiental Mapa das rotas de navega o Mapa de Conflito de Usos Conflitos com interesses das Unidades de Conserva o Mapa So cioecon mico Mapa Log stico Mapa de potencial para a maricultura Na elabora o do Banco de Dados Geogr ficos foram considerados crit rios ambientais socioecon micos e log sticos Como resultado obteve se reas prop cias para o cultivo da ostra que apresentam boa qualidade de gua que ainda n o s o exploradas pela atividade e que podem vir a ser Palavras chave SIG litoral sul de S o Paulo maricultura ostricultura gerenciamento costeiro ABSTRACT Use of GIS for defining areas for the cultivation of oysters in the estuarine region of Canan ia S o Paulo Brazil Most traditional fish stocks is declining as a res
458. u rias estejam sob Jurisdi o de autoridade portu ria 227 Louren o amp Asmus 2015 O Ut 10 00 N Venezuela aa SuyanaFren h Guiana 31 57 30 S Suriname Di Colombia Ecuador Peru 4 1000s y 32 00 S Bolivia Paraguay fie 32 2 30 S fi i ARs Uruguay Chile Argentina 20 00 S i g N 32 50 S 5000S 1 73 569 132 32 7 30 S e OTA Pelotas 4 a so Cap o do Le o Piratini Pedro Os rio ar 100 s Arroio Grande 524230 W Legenda ZZZ PORTO SJN SUPERPORTO Coordinate System GCS WGS 1984 Datum WGS 1984 EB Porto Novo BAIXO ESTU RIO DA LAGOA DOS PATOS 7 S O JOSE DO NORTE A EA OCEANO ATL NTICO N A 1 200 000 seo 5273W 52 230 W 52 0 0 W 51 5730 W Units Degree EB Porto VELHO REA URBANA RODOVIAS FERROVIA Figura 1 Localiza o do Porto do Rio Grande e suas zonas portu rias Figure 1 Location of the Rio Grande port and its port areas mercadorias movimentadas em Rio Grande foram representadas pela soja fertilizantes e adubos com bust veis e leos minerais arroz bem como a movi menta o de cont ineres cujas principais mercadorias foram arroz pl sticos e suas obras carnes de aves con geladas e fumo e derivados ANTAQ 2013b Portanto como poss vel evidenciar o Porto do Rio Grande possui uma intensa industrializa o de suas re
459. ue muitas vezes se converte no principal mecanismo de destrui o das mesmas especialmente quando os mecanismos de gest o p blica n o muito eficientes e o uso recreativo das praias realizado sem o devido acompanhamento das auto ridades E neste contexto que aspectos como a interac o entre os visitantes e os residentes a gest o dos impactos ambientais a avalia o da capacidade de carga social e ecol gica bem como a provis o de um conjunto de infraestruturas e servi os se afigura primordial para garantir que a praia mant m as suas caracter sticas e o turismo desenvolvido de forma sustent vel No campo das interac o entre grupos por exemplo verifica se que os turistas excep o do turista explorador muita das vezes n o t m consci ncia da exist ncia do outro e n o participam nem respeitam as normas e condutas 187 Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 179 191 2015 100 respondentes 8 0 NOM ON OY OD ON OY OD ON OY OD LN OD OD CN OY OD AY AW WY MM DP A PH PH DS WH So WH 100 V Q E 7 2 x 0 SBP PM LP FMP LM LP EP LP EP SS EM Nunca MM Poucasvezes Algumas vezes BB Muitas vezes T o E 1 ER o O sg v 5 8 3 To oO o e o o b o Gi 3 Gi g Gi S gt x w amp gt o S S gt S J 9 o e s as 9 e Residentes Visitantes Figura 4 Percentagem de ocorr ncia percebida de atitudes e padr
460. uisi o de imagens As imagens utilizadas no presente trabalho s o oriundas da base digital Bing Maps dispon vel no software Arc Gis 10 online DIGITALGLOBE CORPORATE Go ogle Earth referentes ao ano de 2010 3 1 2 Delimita es geogr ficas Como etapa inicial foi necess rio delimitar uma linha de costa padr o o que foi realizado adotando um para metro de refer ncia que seja aplic vel em diferentes tipos de praia Nesse caso o limite ou par metro areia seca areia molhada foi tomado como refer ncia A partir desta foi gerada uma zona buffer por meio da ferramenta de an lise buffer da extens o ArcMap de 300 metros de dist ncia da linha de costa A escolha da amplitude da faixa considerada como orla mar tima se deu em observ ncia s normativas de ambos os pa ses no que concerne prote o da zona costeira e tamb m com respeito preven o uma vez que foi escolhida a faixa de maior extens o No Brasil a resolu o CONAMA n 303 2002 define como rea de preserva o permanente APP a rea que engloba desde a linha de preamar m xima at uma faixa m nima de 300 metros CONAMA 2002 com o intui to de proteger a vegeta o de restinga isto a vegeta o costeira associada ao substrato arenoso e que apre senta como uma de suas fun es a prote o da linha de costa Ademais o Projeto Orla estabelece uma faixa de 50 metros como rea de planejamento especial em zonas urban
461. ult of the expansion of human activities in the coastal zone providing other forms of food production and generation of income such as mariculture In this scenario the development of management tools for coastal zone has become necessary since its absence can cause irreparable damage to coastal environments and aquatic life GIS techniques have been widely used in various economic and governmental activities providing adequate in formation for planning and management of projects and territories When applied consistently these techniques can contribute to the sustainability of aquaculture area The aim of this study was to develop an instrument for planning mariculture through the use of GIS for the cultivation of oysters in the estuarine region of Cananeia The data obtained through literature searches current Brazilian legislation environmental agencies Nautical chart restitution of satellite images and field collections were Corresponding author to whom correspondence should be addressed Instituto de Pesca Programa de P s Gradua o APTA SAA SP AV Prof Besnard s n Caixa Postal 157 CEP 11990 000 Canan ia SP Brasil e mail Colla o lt fatinhalis gmail com gt Barbieri lt edisonbarbieri yahoo com br gt b Universidade de S o Paulo Escola Polit cnica Avenida Prof Luciano Gualberto 380 travessa 3 CEP 05508 010 Butant S o Paulo SP Brasil e mail Sartor lt silvisartor gmail com gt Submission 19 JU
462. um emprego n o ligado a pesca seguido por um actividade ligada a pesca e s por ltimo considerar ganhar a vida na pesca S 2 10 escolheram pesca como primeira op o e 3 como segunda enquanto que 1 n o considerou sequer a pesca como op o Relativamente prefer ncia pessoal para o futuro 5 cen rios alternativos de actividade nos pr ximos 5 anos praticamente ningu m quis ir para uma maior embarca o e pescar fora do PMLS s um o considerou como terceira op o e um como ultima e s dois consideraram a hip tese de encontrar outro emprego um como primeira e outro como segunda op o Cerca de um ter o 30 consideraram a reforma 2 como primeira op o e 5 como segunda e quase metade 44 preferiram continuar na situa o actual 6 como primeira op o e 4 como segunda Todavia a maioria 48 optou por escolher voltar s condi es de pesca antes da entrada do PMLS 10 como primeira op o e 1 como segunda Houve tamb m 4 pescadores 17 que mesmo sem a exist ncia deste cen rio no question rio identificaram como primeira op o uma situa o interm dia entre a actual e a anterior entrada em vigor das regras do PMLS afir ma es variaram desde como antes mas com regras at como agora mas com mais algum espa o para pescar 4 Conclus es A caracteriza o da pesca do PMLS com base nas res postas ao inqu rito foi reveladora de uma maior com 163 Revista de Gest
463. um maior embasamento sobre temas de pol ticas p blicas ambientais e governan a dentro da conjuntura portu ria tornando se pe as chaves para corroborar com as informa es levantadas ao longo da pesquisa 3 Descri o da rea de Estudo O Porto Orga nizado do Rio Grande O Porto do Rio Grande porto em an lise neste trabalho est localizado no sul do Brasil inserido na Plan cie Costeira do Estado do Rio Grande do Sul RS junto ao munic pio de Rio Grande situado no baixo estu rio da Lagoa dos Patos 32 07 20 S e 52 05 32 W O munic pio de Rio Grande limita se ao Norte pelo muni c pio de Pelotas e a Lagoa dos Patos ao Sul pelo muni c pio de Santa Vit ria do Palmar Leste pelo Oceano Atl ntico e a Oeste com os munic pios de Pelotas e Arroio Grande atrav s da Lagoa Mirim e Canal de S o Gon alo Koehler amp Asmus 2010 A rea de influ ncia do Porto do Rio Grande compreende os Estados do Rio Grande do Sul de Santa Catarina o Uruguai o norte da Argentina e o sul do Paraguai Figura 1 O Sistema Portu rio em quest o representa um importante marco hist rico nacional nas adequa es ambientais portu rias uma vez que foi o primeiro porto organizado a obter uma licen a ambiental junto ao rg o federal de meio ambiente IBAMA 2005 IBAMA 2014 Tal fato torna se significativo uma vez que Rio Grande enquadra se entre os dez portos que concentraram cerca de 90 da movimenta o do
464. um mecanismo de controle de fluxos tur sticos permitindo a salva guarda n o s da satisfa o dos turistas bem como a preserva o ambiental do espa o balnear Saveriades 2000 Needham et al 2011 5 Conclus o Este artigo desenvolvido como contributo para o melhoramento dos processos estrat gicos de gest o de reas balneares tem como objectivos identificar o grau de satisfa o dos grupos na praia avaliar a capacidade de carga social e percep o de congestionamento humano bem como o n vel de intera o dos grupos De forma geral ambos grupos estavam satisfeitos com a experi ncia recreativa na praia e se mostraram satis feitos com os par metros caracter sticos do ambiente recreativo Neste contexto 13 em 16 vari veis que caracterizam a praia e a experiencia recreativa foram importantes embora somente tr s tenham corres pondido s expectativas dos utilizadores da praia Assim oito vari veis foram consideradas est veis cinco foram consideradas sup rfluas e as restantes tr s foram consideradas n o importantes Boa parte dos respondentes 117 de 217 foi capaz de indicar um limite m ximo de outros utilizadores que gostariam de encontrar na praia ao mesmo tempo Neste contexto praias desertas e superlotadas n o foram consideradas agrad veis tendo a capacidade de carga social sido estabelecida entre 89 e 355 pessoas em simult neo Estes resultados sugerem que ambos grupos ainda est o em coexist
465. unar 681198 92 13 63 Natural Praia 1457641 14 29 16 Natural Cost o Rochoso 20524 46 0 41 Natural Espa os Seminaturais 97637 60 1 95 Solo Exposto 97637 60 1 95 Alto reas Residenciais 608698 93 12 18 Servi os 34231 61 0 68 M dio rea Residencial Multifamiliar 461457 37 9 23 Alto rea Residencial Unifamiliar 147241 55 2 95 M dio Infraestruturas e Equipamentos 2099296 51 41 99 Vegeta o Ex tica 1353846 37 27 08 M dio Estradas e Terrenos Associados 521190 52 10 43 M dio Caminhos e Estradas sem Asfaltar 183392 95 3 67 M dio reas em Constru o 40866 67 0 82 Alto praia itajaiense como balne rio sat lite da sua praia vizinha Igualmente destaca se que a conforma o do centro da praia tamb m escoou a sua pr pria popula o e se adaptou para acolher e ser melhor apresentado aos turistas com o passar do tempo e com o melhoramento das vias de acesso Como afirmado por Siebert 2008 a praia Brava um territ rio sujeito a um processo de refuncionaliza o tur stica decorrente da apropria o tur stica da paisagem Na praia uruguaia com o decorrer do tempo estilos se somaram os quais relatam a diversidade de modifica es de gosto e as express es da mentalidade das clas ses altas da regi o que se estabeleciam De um primeiro momento caracterizado pela rusticidade se transitou no in cio do s culo XX para constru es refletoras da tend ncia ao europeu e aos seus balne rios em voga A par
466. untas eco l gicas No caso das propriedades socioecon micas e de governan a foram tamb m desenvolvidos alguns indicadores de estado e g quantos projectos cien t ficos relacionados com o PMLS conhece nos ltimos 4 5 anos em quantos participou e de quantos teve conhecimento dos seus resultados mas houve tamb m v rias perguntas de ordena o de op es e g ordena em prefer ncia decrescente o regime de gest o que na sua opini o garantiria a pesca mais sus tent vel dentro do PMLS regras UE PCP Pol tica Comum de Pescas regras nacionais DGRM Direc o Geral de Recursos Naturais Seguran a e Ser vi os Mar timos regras PMLS ICNF Instituto da Conserva o da Natureza e das Florestas cogest o ICNF e pescadores pescadores Nas perguntas de ordena o em v rios casos foi inclu da uma op o aberta enquanto que no cumprimento das regras e nos problemas de gest o pesqueira houve tamb m per guntas abertas para registar problemas e sugest es dos pescadores No total foram desenvolvidas 9 perguntas socioecon micas e 10 de governan a identificando tamb m alguns indicadores de tend ncia para avaliar o estado de propriedades chave comparativamente sua situa o 4 5 anos antes aproximadamente o per odo desde a entrada em pleno funcionamento dos condi cionalismos espaciais do plano de ordenamento Para al m destas 31 perguntas sobre o sistema social ecol gico foram inclu
467. untas representam mais de 95 dos casos com registro tamb m de ondas de ENE e SE Sazonalmente a pre domin ncia de ondula es provenientes de ESE foi observada em todas as esta es do ano por m no ver o nota se um aumento na participa o de ondas origin rias de E Os par metros que caracterizam o espectro de onda do ponto Pl mostraram que para a regi o os valores de Hs variam entre 0 5 m e 2 8 m com 75 dos estados de mar apresentando ondas inferiores a 1 6 m Ondas com Hs superior a 2 6 m apresentam um per odo de retorno probabil stico de aproximadamente 10 anos Quanto aos per odos de pico no ponto P1 os valores variam entre 4s e 20s sendo que 75 dos estados de mar apre sentam Tp inferior a 8 s Ondas com Tp superior a 18 s apresentam um per odo de retorno probabil stico igualmente superior a 10 anos A an lise da distribui o conjunta de Hs Tp e Hs Dir mostrou que em P1 as ondas mais frequentes s o aquelas com Hs entre 1 3 e 1 7 m Tp em torno de 8s e provenientes da dire o de 110 Na propaga o desses casos espectrais verificou se que a regi o sul da praia de Ponta Negra rea do Morro do Careca protegida da ondula o com valores m ximos registrados para Hs de cerca de 1 5m em eventos de tempestade Isso ocorre tanto devido aos efeitos de difra o e refra o mais evidentes nas ondula es de ESE e SE quanto tamb m aos efeitos de perda de energia devido presen a de um fundo mari
468. ura 3 1 4 Determina o do grau de artificializa o por tipo de classe Para a an lise dos dados teve se em conta que os dados gerados s o de car ter qualitativo na atribui o de pesos de artificializa o para diferentes tipos de uso do solo portanto se julgou necess rio aplicar o modelo Delphi Este reconhecido como um timo instrumento de previs o qualitativa e objetiva usado para encontrar um consenso de opini es de um seleto grupo de pessoas especializadas em determinada tem tica a respeito de eventos futuros Martins et al 2006 A aplica o des se m todo ocorre portanto atrav s da sele o do grupo 253 Longarete et al 2015 mencionado para que responda a question rios sobre a percep o que possui do grau de artificializa o de cada classe No presente estudo foram utilizados os valores do mo delo Delphi aplicado por Lacasa 2009 no qual se selecionou um grupo de cinco profissionais relaciona dos rea de pesquisa Esses profissionais estipularam valores para as diferentes classes ou seja foram atribu idos pesos de 0 a 4 para 21 classes conforme os n veis crescentes de artificializa o sendo o zero correspon dente aos espa os naturais e os demais valores progres sivos aos graus de artificializa o baixo m dio e alto como indicado na tabela 2 Tabela 2 Valores dos n veis de artificializa o Se gundo Lacasa 2009 Table 2 Values of the artifi
469. uraena helena o tamboril a l ngua Dicologlossa cuneata o besugo Pagellus acarne e o salmonete Mullus surmuletus A maioria destas esp cies foi referida como alvo s por um pes cador o salmonete por dois e o besugo por tr s o que consistente com uma menor representa o nos desembarques anuais cumulativos do PMLS As tr s esp cies mais importantes em 2011 polvo choco e lula juntamente a perfazer 64 do valor total da pri meira venda em lota das embarca es do PMLS s o tamb m as esp cies mais referidas como alvo na amostra que perfazem 54 das pescarias identificadas nos inqu ritos Dos 23 inquiridos 14 afirmaram pescar s dentro do PMLS 1 praticamente s fora e 8 tanto dentro como fora alguns deles em simult neo principalmente com covos H uma diferen a muito significativa na proba bilidade de pescar dentro do PMLS para aiolas e res tantes embarca es Wilcoxon test W 110 p 0 001 todas as aiolas e tr s embarca es interm dias 4 6m sem alador declararam s pescar dentro do PMLS podendo assim dizer se que o grau de utiliza o do PMLS parcial vs total distingue na pr tica a opera o dos maiores botes mecanizados com as restantes embarca es do PMLS S as maiores embarca es com alador e em v rios casos com mais de um tri pulante t m autonomia para se afastar do PMLS e capacidade de alar artes maiores ou em v rios locais durante a mesma mar Apesar destas diferen as
470. ure Fishing for trouble Nature 431 7008 502 504 DOI 10 1038 431502a Doi S A Barbieri E Marques H L A 2014 Densidade colim trica das reas de extrativismo de ostras em rela o aos fatores ambientais em Cananeia SP Engenharia Sanit ria e Ambiental 19 1 165 171 DOI 10 1590 S1413 41522014000200007 FAO 2010 El Estado Mundial de la Pesca y la Acuicultura 2010 219p Food and Agriculture Organization of the United Nations FAO Roma It lia ISBN 978 9253066759 Dispon vel on line em http www fao org docrep 013 11820s 11820s00 htm Farias E G G Lorenzzetti J A Maia L P Gast o F G C Bezerra L J C 2010 Uso de t cnicas de geoprocessamento na identifica o de reas favor veis ao cultivo de macroalgas marinhas Revista Brasileira de Engenharia de Pesca ISSN 2175 3008 5 3 16 27 Repesca S o Lu s MA Brasil Dis ponivel on line em http ppg revistas uema br index php REPESCA ar ticle view 299 Faulk C K Holt G J 2006 Responses of cobia Rachycentron canadum larvae to abrupt or gradual changes in salinity Aqua culture 254 1 4 275 283 DOI 10 1016 j aquaculture 2005 10 046 Freitas R R Tagliani C R A Poersch L H S Tagliani P R A 2009 Gest o de ambientes costeiros uso de SIG como apoio a decis o na implanta o de fazendas de camar es marinhos I lha da Torotama RS Revista da Gest o Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone
471. usly reported for this small fishing fleet The already known distinction between the smaller aiolas older wooden boats lt 4 m with low engine power and no mechanical support for gear lifting and the larger botes newer PVC boats 5 7 m length with bigger engine power and mechanical gear lifting support is further accentuated by demonstration that aiolas are exclusively operating within the Park using lines and having signifi cant lower CPUEs than the larger botes that also use nets and pots and in most cases simultaneously operate both within and outside the Park The ecological results appoint to an absence of change for most indicators and a non significant decline in target species abundance However these results do not depict increases in relative abundance for hake white seabreams and red mullet that are observed in the PMLS daily landings per vessel and supported by independent observations either at larger scales hake or within the PMLS white seabreams or can be explained by modifications in the PMLS fishing regula tions red mullet The results on the socioeconomic and governance indicators are clear in the demonstration of pessimism but diffuse in appointing to causes or possible solutions Although the majority does not want their descendents to relate to fishing and for themselves prefer to return to the pre POPNA situation they also recognize a value in the MPA license know of people that want to acquire it
472. utros Finalmente urge avan ar em alternativas para a otimi za o dos espa os costeiros em pauta onde as dimen s es sociais e ambientais sejam tamb m tidas em conta al m da dimens o econ mica O planejamento do tu rismo um elemento crucial para os destinos tur sticos na busca da vantagem competitiva sendo importante por ordenar os recursos de modo sustent vel Limber ger et al 2012 Al m disso o uso dos instrumentos j existentes e g legisla o pertinente torna tal processo ainda mais eficiente e sustent vel Segundo Dadon 2011 o processo de urbaniza o tur stica costeira um objeto de estudo complexo no qual devem ser con sideradas principalmente as particularidades que resul tam de sua finalidade espec fica as quais por um lado surgem como respostas s necessidades e demandas da atividade tur stica e por outro dependem das caracte r sticas f sico naturais peculiares da rea onde s o reali zadas 261 Longarete et al 2015 5 Conclus es Ambas as praias analisadas apresentaram um maior somat rio entre os graus de artificializa o m dia e alta frente ao grau natural o que demonstra que se encon tram com um n vel de antropiza o importante Foi verificado que essa antropiza o est associada ao tu rismo de sol e praia ao tratar a praia primordialmente como um produto o qual foi evidenciado como modifi cador da paisagem e do espa o em ambas as localida de
473. varam redu o da procura dos clientes As peixarias os restaurantes e os pescadores s o fiscalizados pelo IBAMA e pela Pol cia Ambiental que foram avaliados no modo de atuar como razo veis pelos pescadores pois estes relataram que falta uma fiscaliza o mais rigorosa para com outros pescadores que n o respeitam os per odos de defesa A maioria dos entrevistados ou j foi associado APESAM e ou Col nia de pescadores Z 13 e estas foram avaliadas como razo veis a boas no modo de atuar pois essas institui es procuram por melhorias da comunidade Tamb m cerca de 50 dos entrevistados n o souberam opinar ou n o conhecem o MPA e mes mo assim este foi avaliado como bom J o INCAPER foi avaliado como razo vel a bom devido princi palmente aos cursos e ao apoio dado aos pescadores da comunidade A Prefeitura Municipal de S o Mateus foi avaliada como ruim a razo vel pois os pescadores acreditam que n o h apoio e nem investimentos Em rela o ao IEMA os pescadores n o mostraram muito conhecimento e se confundiam com o IBAMA Esse resultado se assemelha com as institui es da cadeia produtiva da carcinocultura marinha em Laguna SC Freitas et al 2009 Apesar de a comunidade de Pedra D gua n o possuir infraestrutura de um grande porto como o de Porto de Santos que possui diversos estudos de zonas de influ ncias a rea beira do Rio S o Mateus destinada ao carregamento e descarregame
474. vel localmente Pr ximo ou em reas protegidas APP reas de pesca reas de expans o portu ria agropastoril urbana industrial e de reflorestamento 2005 se quanto produtividade entre atividades temos 31 5 m ha de madeira roli a empilhada por ano en quanto a mesma rea produziria 7 300 kg de peixe por exemplo em 10 meses Baena 2005 Para se evitar uma simples classifica o de reas aptas e n o aptas foi aplicada uma escala espacial de atrativi dade com base nos crit rios de dist ncia de recursos hi dricos de vias p blicas e de capacidade de uso do solo Kapetsky et al 1988 Salam et al 2003 Com rela o dist ncia de vias p blicas esse crit rio tamb m foi utilizado para evitar problemas com escoa mento da produ o e aquisi o de insumos Salam et al 2005 A constru o desse crit rio tomou como base principal a rodovia BR 101 que cruza o munic pio de norte a sul bem como estradas vicinais com ou sem pa vimento Sendo que as estradas foram avaliadas como sendo de boa dirigibilidade mesmo as n o pavimenta das Al m disso Hossain et al 2007 observaram que a es colha do tipo de solo de grande import ncia no mo mento da constru o de viveiros Por exemplo solos muito perme veis s o menos adequados para viveiros escavados devido perda de gua por infiltra o au mento na demanda por gua e bombeamento com ine vit vel incremento nos custos produtivos
475. vimento susten tavel pp 323 351 CNPQ Minist rio da Ci ncia e Tecnologia Florian polis SC Brasil ISBN 8587632094 Prein M Ahmed M 2000 Integration of aquaculture into smal lholder farming systems for improved food security and hou sehold nutrition Food and nutrition bulletin ISSN 1564 8265 21 4 466 471 The United Nations University Boston USA Dispon vel on line em http nsinf publisher ingentaconnect com con tent nsinf fnb 2000 0000002 1 00000004 art00024 Primavera J H 2006 Overcoming the impacts of aquaculture on the coastal zone Ocean amp Coastal Management 49 9 10 531 545 DOI 10 1016 j ocecoaman 2006 06 018 Pullin R S V Rosenthal H Maclean J J eds 1993 Envi ronment and aquaculture in developing countries 359p Inter national Center for Living Aquatic Resources Management Manila Filipinas Deutsche Gesellschaft fiir Technische Zusammenarbeit Frankfurt Alemanha ISBN 9718709266 Dispon vel on line em http www worldfishcenter org libinfo Pdf Pub CP6 31 pdf Prost M T 2001 Manguezais paraenses recursos naturais usos sociais e indicadores para a sustentabilidade 62p Relat Freitas et al 2015 rio Final Museu Paraense Emilio Goeldi Bel m PA Brasil Dispon vel on line em http hdl handle net 10625 31220 Radiarta I N Saitoh S Miyazono A 2008 GIS based multi criteria evaluation models for identifying suitable sites for Japanese sca
476. vista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 179 191 2015 suitable space for understanding the impacts that tourism can cause as well as to understand how residents and visitors inter act in the same environment in that it is a mass tourist destination considered priority area for development of tourism by already present some degree of tourist development and offer some support infrastructure Thus the interest in the subject of this article is a need to reflect about social tourism relations with emphasis on the contact between residents and visitors communities seeking to build a base of knowledge that can contribute to the improvement of management processes of beaches so that they ensure the satisfaction of those who attend Given these assumptions the article attempts to identify the degree of satisfaction of holidaymakers compared their recreational experience the satisfaction of holidaymakers toward some features from the beach the degree of acceptance of different levels of human settlement and the perception thereof in relation to the occurrence of different patterns of behaviour To achieve these objectives the methodology was applied based on social carry ing capacity assessment and in the implementation of interviews to various users of the beach by following three key proced ures namely i application of questionnaires to realize aspects linked to previous visits activities involved and me
477. w maldonado gub uy p 5f93f983524def3 dca464469d2cfOf3e Revista de Gestao Costeira Integrada Journal of Integrated Coastal Zone Management 15 2 265 275 2015 Revista de Journal of Integrated GESTAO COSTEIRA Inte grada COSTAL ZONE MANAGEMENT http www aprh pt rgci pdf rgci 514_ Martins pdf DOI 10 5894 rgci5 14 Avalia o da atividade pesqueira e e LA e e numa comunidade de pescadores artesanais no Esp rito Santo Brasil Nietzsche Gschwendtner Martins Diego Andre Rodrigues Glaydston Mattos Ribeiro Rodrigo Randow de Freitas RESUMO No estado do Esp rito Santo a pesca assume importante papel socioecon mico na ocupa o de m o de obra gera o de renda e oferta de alimentos para a popula o especialmente para as pequenas comunidades do meio rural Por m ao analisarmos o estado da atividade encontramos uma falta de gest o apropriada monitoramento dos estoques ineficiente e baixo desen volvimento tecnol gico e da infraestrutura Este estudo foi realizado na comunidade pesqueira de Pedra D gua objetivando analisar a din mica pesqueira e sua cadeia produtiva Para tanto foi necess rio identificar as caracter sticas das atividades pesqueiras analisar stakeholders elaborar mapas das reas de pesca e por fim identificar as zonas de influ ncia da pesca e elabora o da matriz SWOT Dessa forma este estudo produziu informa es caracter sticas da comunidade pesqueira de Pedra D gua que podem
478. with an Hs between 1 3 and 1 7m a Tp around 8s and from an 110 direction Based on the results obtained from the propagation of spectral wave cases during storms and under normal conditions it can be seen that one of the characteristics of Ponta Negra beach is a wave height gradient with lower values in the southern region and increasing values along the Via Costeira This is due to the effects of diffraction and refraction seen mainly in the SE and ESE waves and to the effects of energy loss because of the bathymetry in the southern region of Ponta Negra beach is typically gentler than the bathymetry in the North with dissipative characteristics In the protected area near Morro do Careca the maximum Hs values were registered at 1 5m while in the northern region towards the Via Costeira waves up to 2 5m were seen to reach the coastline during storms By comparing the results from high and low tide wave propagations it was found that in low tide the waves with the highest significant wave height reached the coastline Visual assessments of the beach also showed that under these conditions and due to the erosion processes taking place at the coastline and the loss of sediment at the backshore of various sections of Ponta Negra beach the waves reach the urban structures on the shoreline and are leading to its deterioration And so it can be concluded that based on the knowledge of the wave climate in a region such as Ponta Negra beach and based on the databa
479. ysical Research 103 C3 5477 5492 DOI 10 1029 97JC0343 1 Tavares Junior W 1979 Pesquisa de modelo matem tico para simula o do espectro de energia unidimensional de ondas de superficie geradas pelo vento Natal RN 05 45 02 E 035 Il 01 W 137p Disserta o de Mestrado Instituto Oceanogr fico Universidade de S o Paulo S o Paulo N o publicado Tintor J Medina R G mez L Orfila A Vizoso G 2009 Integrated and interdisciplinary scientific approach to coastal management Ocean amp Coastal Management 52 10 493 505 DOI 10 1016 ocecoaman 2009 08 002 Tolman H L 2002 User manual and system documentation of WAVEWATCH II version 2 22 133p NOAA NWS NCEP Technical Note National Oceanic and Atmospheric Administration National Weather Service Washington DC U S A Dispon vel on line em http polar ncep noaa gov mmab papers tn222 MMAB_222 pdf Tom s A M ndez F J Losada I J 2008 A method for spatial calibration of wave hindcast data bases Continental Shelf Research 28 3 391 398 DOI 10 1016 j csr 2007 09 009 Uppala S M Kallberg P W Simmons A J Andrae U Bechtold V C Fiorino M Gibson J K Haseler J Hernandez A Kelly G A Li X Onogi K Saarinen S Sokka N Allan R P Andersson E Arpe K Balmaseda M A Beljaars A C M Van De Berg L Bidlot J Bormann N Caires S Chevallier F Dethof A Dragosavac M F
480. zados com a revis o bibliogr fica demonstraram que as praias se classificam em est gio inter medi rio Itaja e principal Punta del Este de desenvolvimento ainda que possuam valores similares de artificializa o Como indicadores dos est gios destaca se que para a primeira praia algumas das maiores manchas de uso e cobertura s o aquelas referentes a reas de constru o enquanto que para a segunda essas manchas s o alusivas s resid ncias multifa miliares Diferentes din micas no hist rico de ocupa o e no desenvolvimento atual s o portanto percebidas Ademais conclui se que ambas as praias apresentam uma maior percentagem de cobertura do solo referente soma de m dio e alto graus de artificializa o frente a espa os naturais demonstrando uma antropiza o do espa o costeiro que vem associada ao desenvolvimento do turismo de sol e praia Palavras chave planejamento costeiro uso do solo praias Abstract Analysis of artificialization level case study of the Brava Beach Itajai Santa Catarina Brazil and Brava Beach Punta del Este Maldondo Uruguay The growing pressure and confluence of the human population on the coastal zones induce a continuous and increasingly process of artificialization in previously natural areas The artificialization when associated with a deficient or absent littoral planning causes problems as ecosystems degradation and urban infrastructures saturation In this sense

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