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1. Caracter sticas Cana de a car Sorgo Sacarino Brix caldo 18 25 15 19 Sacarose caldo 14 22 8 13 AR caldo 0 5 1 1 3 Glicose caldo 0 2 1 0 5 2 Frutose caldo 0 0 5 0 5 1 5 Pureza 80 90 60 75 Fibra 10 15 12 20 ART caldo 15 24 e7 Amido caldo 0 001 0 05 At 0 5 Fonte Embrapa Viabilidade econ mica A produ o de etanol a partir do sorgo sacarino tem sido consi derada vi vel devido semelhan a com a cana de a car ao alto teor de a cares uma boa produ o de biomassa custos inferiores ao da cana de a car Figura 1 al m do processamento poder ser feito nas usinas de cana de a car Entretanto h poucos estudos e informa es sobre a viabilidade t cnico econ mica da produ o de etanol a partir do sorgo sacarino Alguns fatores possuem importantes efeitos sobre os custos de produ o de etanol a partir do sorgo como o pre o das mat rias primas o pre o do etanol e os fatores de convers o O poten cial m nimo de gera o de etanol de sorgo sacarino est estimado em 3 223 L ha com uma produtividade que gira em torno de 55 t ha o que representa cerca de 58 6 L t A Produ o Produ o R a utilizada de etanol de biomassa L de ipag de ME Ute tha bioen toca Figura 1 Principais indicadores Cana x Sorgo sacarino Fontes Embrapa e Monsanto Entretanto as baixas escalas de produ o do etanol de sorgo sa carino ainda restringiriam a obten
2. FRAN A NETO J de B COSTA N P da HENNING A A et al Efeito de doses e m todos de aplica o de cloreto de pot ssio sobre a qualidade da semente da soja In Resultados de Pesquisa de Soja 1984 85 Londrina EMBRAPA SNPSo 1985 p 294 295 GRAHAM R D Effects of nutrient stress on susceptibility of plants to disease with particular reference to the trace elements Advances in Botanical Research v 10 p 221 276 1983 MARSCHNER H Mineral Nutrition of Higher Plants 3ed San Diego Academic Press 2012 651 p TAIZ L ZEIGER E Fisiologia vegetal Porto Alegre Artmed 2004 719 p WHEELER H Disease alterations in permeability and membranes In HORSFALL J G COWLING E B Ed Plant disease an advanced treatise v 2 How plants suffer from disease London Aca demic Press Inc 1978 p 327 347 YAMADA T Resist ncia de plantas s pragas e doen as pode ser afe tada pelo manejo da cultura Potafos Tecnologia para agricultura Informa es Agron micas n 108 dezembro de 2004 FLORA ARB REA DO CERRADO ALGUMAS PROPOSTAS DE UTILIZA O DAS SUAS ESP CIES Benedito Al sio da Silva Pereira Introdu o O Cerrado devido sua extens o e posi o geogr fica compre ende uma ampla diversidade de litologias formas de relevo solos cotas altim tricas e m dias anuais de precipita o e temperatura AD MO LI et al 1986 REATTO et al 2008 SILVA et al 2008 Al m disso es
3. o pelos produtores da BRS IPR Bel O grande desafio para o Programa de Melhoramento Gen tico de Batata do Iapar consiste em disponibilizar gen tipos que atendam s exig ncias dos produtores das ind strias e dos consumidores Dessa forma al m da produtividade e da qualidade culin ria exigidos pelo produtor e pela ind stria deve se avaliar tamb m de maneira criterio sa a apar ncia externa dos tub rculos a fim de selecionar gen tipos capazes de satisfazer s exig ncias dos consumidores Ent o como desenvolvida uma cultivar de batata Para aumentar as chances de sucesso um programa de melho ramento de batata dever ser realizado concentrando os esfor os nas caracter sticas mais relevantes Ent o o foco deve ser aumento na pro dutividade e boa apar ncia do tub rculo A qualidade culin ria e indus trial a maior toler ncia a doen as e pragas ou seja menor utiliza o de produtos fitossanit rios tamb m s o relevantes no processo de identi fica o de batatas clones superiores O programa de melhoramento de batata do Instituto Agron mi co do Paran tem como objetivo principal o lan amento de cultivares que garantam a competitividade e a sustentabilidade da cadeia da batata no Estado do Paran Com esse objetivo s o efetuadas a es de pesquisa e experimen ta o e cruzamentos direcionados em estufa climatizada localizada no Iapar P lo de Ponta Grossa Latitude 25 05 42 S Longitu
4. Adubos nitrogenados Especial aten o deve ser destinada aduba o nitrogenada em fun o de em geral ser o nitrog nio N o nutriente aplicado em maior quantidade seu custo e da baixa efici ncia potencial causada pe las perdas antes de ser acessado pelas ra zes das plantas Seu uso em aduba o de cobertura muito comum devido ao seu poder salino que pode causar danos s culturas rec m implantadas especialmente quando em contato com sementes ou ra zes de mudas rec m plantadas Assim o adubo nitrogenado aplicado em pequena quantidade no plantio e complementado em cobertura Em grandes propriedades busca se rapidez nas opera es justifi cando a realiza o da aduba o a lan o Nesse tipo de aplica o de fer tilizantes o gr nulo do fertilizante nitrogenado fica sujeito perda por volatiliza o reduzindo muito a efici ncia de recupera o pelas plantas S o relatadas perdas de at 80 em plantio direto quando a fonte de nitrog nio usada a ureia aplicada a lan o sobre a palhada LARA 202 CABEZAS 1998 A fonte nitrogenada mais utilizada no Brasil hoje justamente a ureia pelo alto teor de N e pre o relativamente menor quando comparado com outras fontes de N Entretanto este problema pode ser reduzido quando realizada a incorpora o da ureia ao solo aumentando sua efici ncia de recupe ra o em at 95 POTTKER amp WIETHOLTER 2004 SILVA et al 2005 CIVARDI et al 2011 Al
5. Portanto os objetivos com a ado o do sistema s o a maior controle de tr fego no talh o b colheita simult nea de duas fileiras c diminui o da dist ncia percorrida pelos maquin rios na rea d melhora da efic cia do corte basal e aumento da longevidade e produ tividade do canavial f viabiliza o de colhedoras e demais m quinas e implementos da frota utilizadas no processo sem que haja necessidade de novos investimentos g aumento dos rendimentos operacionais e diminui o dos custos operacionais Furlani Neto 2009 ressalta o espa amento duplo alternado como sendo uma tima alternativa para o controle de tr fego resultan do simultaneamente em menores dist ncias percorridas pelas m qui nas e maiores valores quanto a metros de sulco por hectare conforme Tabela 01 que confronta tais informa es para os principais tipos de espa amentos utilizados no Centro Sul canavieiro Tabela 01 Metros de sulco por hectare e dist ncia percorrida pela colhedora de acordo com espa amento adotado Espa amento Ti Metros de sulco Dist ncia percorrida pela ipo do metros por hectare m quina metros hectare 1 5 Simples 6 666 6 666 1 5 x 0 90 Duplo 8 332 4 166 Fonte Furlani Neto 2009 adaptado pelo autor As principais vantagens acerca do preparo profundo combinado com o espa amento duplo s o a maior possibilidade da preserva o das soqueiras b maior volume de explora o radicular c maior efi ci
6. SILVA J C ALVES J D ALVARENGA A A et al Atividade de invertases e sacarose sintase em plantas de cafeeiro pulverizadas com so 18 lu o de sacarose Sci agric Piracicaba Braz online 2003 vol 60 n 2 pp 239 244 ISSN 0103 9016 SILVA J C ALVES J D ALVARENGA A A et al Efeito da aplica o de a car no teor e no metabolismo de carboidratos em plantas de caf com diferentes n veis de reservas de carbono In SIMP SIO DE PESQUISA DOS CAF S DO BRASIL 2000 Vi o sa Anais Vi osa UFV 2000 p 108 111 SOUZA L H FIGUEIREDO E C Desenvolvimento de mudas de cafeeiro pulverizadas com diferentes a ucares In Simp sio de Pesquisa dos caf s do Brasil 7 2011 Arax MG Anais Bras lia D F Embrapa Caf 2011 1 CD ROM 3p WINTER H amp HUBER S C Regulation of sucrose metabolism in higher Plants Localization and regulation of activity of key enzimes Critical Reviews in Plant Sciences V 19 p 31 67 2000 INOVA ES NO CONTROLE DE PRAGAS AGR COLAS Aline do Carmo Fran a Botelho Juliana Luzia Fran a Mesquita A sociedade atual exige demandas conflitantes sobre o meio am biente desejando cada vez mais produtos agr colas e simultaneamen te tamb m exige a conserva o ambiental O cerrado representa para o Brasil e para o mundo uma das ltimas alternativas vi veis e com alto potencial de produ o agr cola Entretanto sua utiliza o para
7. criminado desses produtos e a preocupa o dos consumidores quanto qualidade dos alimentos t m incentivado estudos relacionados a novas t cnicas de controle de pragas TAVARES amp VENDRAMIM 2005 A utiliza o de extratos vegetais como inseticida alternativo uma forma de controlar as pragas sem desencadear os graves problemas pro vocados pelos inseticidas sint ticos qu micos ALMEIDA et al 1999 O uso de produtos naturais derivados de mat ria prima vegetal para controle de pragas vem crescendo consideravelmente As plantas s o ricas em subst ncias que apresentam diferentes n veis de toxicida des favorecendo o retardamento no desenvolvimento das pragas SA DEK 2003 Compostos de origem vegetal s o isolados sendo que terpen i des limon ides rocaglamidas furanocumarina cromenos alcal ides e as acetogeninas apresentam propriedades inseticidas Os monoter penos presentes em leos essenciais de muitas plantas s o compostos 23 24 de alto potencial para serem utilizados como interfer ncia t xica nas consequ ncias fisiol gicas e comportamentais dos insetos PRATES amp SANTOS 2009 Os compostos bioativos produzidos pelos vegetais representam novas estrat gias para o controle de pragas de import ncia econ mica pois possuem compostos de repel ncia inibi o do cres cimento e tamb m outras a es no organismo como antimicrobiana entre outras que justificam o uso destes compostos para o con
8. cultivados abertura de novas fronteiras agr colas com solo de baixa fertilidade e tamb m devido difus o de pr ticas agroecol gicas e do manejo org nico Ultimamente t m aumentado os esfor os dos rg os de pesqui sa e extens o rural no sentido de estimular a pr tica da diversifica o de culturas envolvendo esp cies de adubos verdes Benef cios da Aduba o Verde Os benef cios da aduba o verde s o comprovados na pes quisa e na pr tica 1 Aumenta a capacidade de armazenamento de gua no solo 2 Controla nemat ides fitoparasitas com esp cies n o hospedei ras antag nicas 3 Descompacta estrutura e areja o solo 4 Diminui a amplitude da varia o t rmica diuturna do solo 5 Fornece nitrog nio fixado diretamente da atmosfera 6 Intensifica a atividade biol gica do solo 7 Melhora o aproveitamento e efici ncia dos adubos e correti vos 8 Produz fitomassa para cobertura morta 9 Protege as mudas plantas contra o vento e radia o solar 10 Protege o solo contra os agentes da eros o e radia o solar 11 Cobre o solo com grande quantidade de massa verde em curto espa o de tempo 12 Recicla os nutrientes lixiviados em profundidade 13 Recupera os solos degradados 14 Reduz a infesta o de plantas infestantes incid ncia de pra gas e pat genos nas culturas 15 Supre o solo com material org nico 16 Desintoxica o solo com a mitiga o de metais pesados res du
9. etc Os quais podem possuir modos de a o distintos dependendo da concentra o utilizada Os fosfitos atuam como toxidez direta inibindo crescimento f ngico principalmente de Oomicetos Com elevadas con centra es de fosfito na aplica o 9 mL L corre se o risco de fitoto xidez O ideal est por volta de 3 a 6 mL L quando promovem indu o de resist ncia rea o de hipersensibilidade ac mulo de compostos fe n licos e lignifica o dos tecidos ao redor do crescimento f ngico Isto tamb m depende do balan o de micronutrientes pois a forma o de lignina depende da rota do cido chiqu mico A severidade da doen a determinante Sendo o fosfito altamente translocados no floema pode auxiliar no combate de doen as no sistema radicular das plantas Com menores concentra es de fosfito tem se indu o de resis t ncia Por exemplo com concentra es de 0 1 a 3 mMolar de fosfito ja se tem a o sobre Phytophtora pela complexa o de fen is formando lignina ao redor do fungo Doses de 10 mL L proporcionam redu o na incid ncia de Phoma em cafeeiros Doses comerciais de 2 L ha referem se concentra o de 5 mL L de fosfito Em cafeeiros com carga alta apenas fosfito n o reduz a desfolha causada pela ferrugem J em carga baixa obteve se controle semelhante ao do fungicida Em feijoeiros fosfito proporciona melhora no controle de mofo branco quando usado conjuntamente com fungici das Para ferrugem
10. libera o de nutrientes advindos da rocha A passagem pelo trato intes tinal das minhocas exp e os minerais a forte a o enzim tica e tritura o f sica que intensificam o desgaste mineral Tal efeito no entanto foi dependente da rocha sendo superior para o p de esteatito em rela o ao p de gnaisse Al m disso Souza et al 2013 demonstraram que o enriquecimento dos substratos com p s de gnaisse e esteatito para a obten o de vermicompostos n o afetou negativamente o crescimento e a reprodu o de Eisenia andrei n o comprometendo desta forma a velocidade do processo de vermicompostagem O potencial dos biofertilizantes na disponibiliza o de nutrientes de p s de rochas foi claramente evidenciado por LIMA et al 2007 utilizando bact rias oxidantes do enxofre do g nero Acidithiobacillus e por LOPES ASSAD ct al 2010 utilizando Aspergillus niger Lopes Assad et al 2010 observaram incrementos de at 180 na disponi biliza o de K no meio de cultura colonizado por 4 nger quando na presen a da rocha ultram fica alcalina em rela o sua aus ncia Apesar da escassez de dados sobre o assunto na literatura cient fica o potencial de processos microbianos na disponibiliza o de nutrientes de p s de rochas possui forte evid ncia No entanto a car ncia de traba lhos regionalizados de cunho tecnol gico e participativo com os agri cultores tem se refletido na falta de recomenda es t cnicas apr
11. necess rios para registro e prote o de cultivares Essas observa es s o feitas conjuntamente com o produtor os quais auxiliam com sua vis o pr tica sobre a decis o de lan amento de uma nova cultivar O registro e prote o de novas cultivares de batata s o feitos obedecendo s nor mas do Servi o Nacional de Prote o de Cultivares do Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento MAPA As cultivares lan adas pelo Programa de Melhoramento de Ba tata do Iapar s o disponibilizadas na forma de batata semente aos pro dutores e as informa es t cnico cient ficas s o transmitidas por meio de resumos em eventos cient ficos artigos em revistas da rea agr cola cat logo de cultivares folders t cnicos palestras e visitas a produtores Considera es finais Como se percebe conseguir lan ar uma nova cultivar de batata n o tarefa t o simples Desde a escolha dos genitores pais da futura cultivar at a chegada ao consumidor leva se pelo menos 10 anos E al m da cultivar o m ximo rendimento te rico ou potencial que uma lavoura pode atingir ser determinado pelo ambiente quando a gua e os nutrientes n o s o limitantes e controlam se adequadamente as plantas daninhas pragas e doen as Com refer ncia ao ambiente n o s deve considerar se a altitude e latitude que determinam a dura o do dia a radia o e as tempera 157 turas m ximas m nimas e amplitude como tamb m de
12. o sine qua non para a sobreviv ncia do pr prio mercado Afinal funcio n rios de uma empresa consomem produtos de v rias outras empresas no decorrer de suas vidas A indiferen a com o social pode ser suicida Enfim trata se de uma quest o de sobreviv ncia do modelo ci vilizacional desenvolvido desde a Primeira Revolu o Industrial ur gente a tarefa de encontrar uma forma de conciliar desenvolvimento econ mico com a sobreviv ncia da nossa civiliza o Inovadores e em preendedores eis o grande desafio do s culo XXI Esta constata o tem seus desdobramentos preciso incluir todas as pessoas no mercado e na sociedade j que o mundo agora global e n o existem mais ex tensos territ rios noutros continentes para onde se possam exportar massas de empobrecidos como fez a Europa no passado por exemplo Neste sentido que o conceito de inova o desde o ltimo quartel do s culo XX n o mais aplicado exclusivamente as iniciativas de mercado Muito se fala em inova es na sociedade na busca de solu es para os problemas sociais Isso se justifica porque uma empresa pode demitir seus funcion rios mas a sociedade n o pode livrar se de seus cidad os Em suma neste s culo XXI tornou se imperativo inovar com responsabilidade social e sustentabilidade Referencias bibliogr ficas ANDREASSI T 2007 Gest o da Inova o Tecnol gica S o Paulo Thomson BARBIERI J C Org 2004 Organiza es inova
13. o de canaviais um adubo verde de ver o Crotal ria mucronata Leguminosa agressiva r stica com ra zes capazes de romper camadas adensadas do solo Como m hospe deira de nematoides contribui para a diminui o da popula o destes de clima tropical e subtropical n o suportando geadas fortes No sul do Brasil tem apresentado bom desenvolvimento nos diferentes tipos de solo um adubo verde de ver o Crotal ria ochroleuca Leguminosa que se desenvolve em solos quimicamente pobres com baixo teor de mat ria org nica suportando bem as adversidades de clima e solo m hospedeira de nemat ides de galha e tem baixo fator de reprodu o para os nemat ides das les es radiculares um adubo verde de ver o Crotal ria spectabilis Leguminosa de clima tropical e subtro pical n o suportando geadas Sugere se seu emprego como planta ar madilha em solos infestados por nemat ides formadores de galhas e das les es radiculares Devido a seu porte baixo utilizada nas entrelinhas das lavouras de culturas perenes al m de poder ser consorciada com milho e outras culturas de ciclo anual um adubo verde de ver o Ervilhaca Esta leguminosa uma boa op o para o cultivo de outono inverno como adubo verde Planta de clima temperado e sub tropical n o resiste muito a secas prolongadas nem ao calor excessivo embora tenha se adaptado a invernos rigorosos e secos Proporciona boa cobertura do solo fornec
14. o mais restrita como o flogo pitito SOUZA FILHO et al 2006 RIBEIRO et al 2010 o mica xisto BASAK BISWAS 2009 o fonolito von WILPERT LUKES 2003 o verdete ou glauconito PIZA ct al 2011 entre outros Al m disso at o momento n o h um consenso dentre os pou cos trabalhos sobre o tema quanto efici ncia destas rochas em suprir nutrientes e promover o crescimento de plantas principalmente devi do lenta solubiliza o dos minerais presentes HARLEY GILKES 2000 Alguns autores obtiveram respostas positivas com a aplica o 118 de p s de rocha como por exemplo com granitos CORONEOS et al 1996 HINSINGER et al 1996 ou basaltos SILVA et al 2008 WELTER et al 2011 no crescimento vegetal No entanto nenhum ou reduzido efeito no solo e no crescimento de plantas foram obser vados por KUDLA et al 1996 BOLLAND BAKER 2000 BO NIAO et al 2002 e ESCOSTEGUY KLAMT 1998 sendo neces s rio muitas vezes doses de p de rocha extremamente elevadas ou economicamente invi veis BOLLAND BAKER 2000 No entanto segundo Hinsinger et al 2001 os resultados desfavor veis utiliza o de rochas silicatadas est o comumente associados a experimentos de curta dura o solos ou substratos est reis ou com baixa atividade microbiana clima temperado ou muito frio quantidade muito peque na de material ou com granulometria muito grosseira Tais incertezas ainda presentes na literatura
15. os 20 dias de idade A semente de sorgo tem poucas reservas de alimentos para promover o arranque inicial da pl ntula que lento at que o sistema 75 76 radicular esteja bem desenvolvido e que a jovem planta passe a absorver nutrientes do solo A semente de sorgo por ser pequena e com pouca reserva apresenta dificuldades no processo de germina o Diante des se problema importante que a semente seja depositada em uma pro fundidade adequada e uniforme e que tenha uma boa ader ncia ao solo De acordo com a Embrapa a profundidade de semeadura em solos argilosos n o deve ultrapassar cerca de 2 cm e que o fertilizante seja depositado de 8 a 10 cm de profundidade Normalmente utiliza se para semear um hectare cerca de 7 8 kg de sementes Em reas comer ciais de cultivo de sorgo sacarino comum a aplica o de apenas uma aduba o de cobertura visando reduzir o custo da opera o agr cola A popula o de plantas deve girar entre 100 000 e 120 000 plantas por hectare contudo o espa amento entre linhas pode variar conforme o equipamento de colheita que ser utilizado importante salientar que o aumento na produ o de biomassa folhas colmos n o necessariamente resulta no aumento da massa de colmo por hectare tendo em vista que o aumento da densidade pode resultar na redu o do seu di metro A redu o de di metro do colmo se correlaciona positivamente com o acamamento e quebramento de plantas Dessa
16. seca n o tolerando umidade excessiva nas ra zes Resiste s estiagens e pode ser usada como forrageira para os animais E um adubo verde de ver o Guandu an o IAPAR 43 Pode ser consorciada com milho mandioca e outras culturas anuais tamb m utilizado nas entrelinhas da cultura do citros Essa esp cie considerada m hospedeira de nematoi des de cistos e das les es radiculares Tamb m recicla nutrientes e libera um cido que libera o f sforo fixado Serve para alimenta o animal e o gr o pode ser utilizado na alimenta o humana Girassol variedade Possui desenvolvimento inicial r pido Li bera subst ncias t xicas que impedem o desenvolvimento de plantas invasoras e atua de maneira eficiente na reciclagem de nutrientes Plan ta de clima temperado 231 Lablab Leguminosa que se presta muito bem rota o com a cultura do milho incrementando a produ o de gr os Planta anual ou bianual rasteira de h bito indeterminado de clima tropical e subtropi cal n o tolerando geadas Planta suscept vel ao ataque da vaquinha recomendada para a recupera o de solos pois produz boa quantidade de massa vegetal utilizada nas entrelinhas dos pomares Pode ser usada como forrageira consorciada nos pastos ou em capineiras para os animais em pastejo direto ou servido no cocho Mucuna ana Leguminosa de porte baixo e n o trepadora pode ser recomendada para aduba o verde principalmente em olericult
17. surgem sob o paradigma urbano sendo assim para qualquer profissional da Agronomia pensar e discutir estes olhares fundamental para que at mesmo o seu trabalho possa ser exercido de forma qualitativa gerando crescimento e qualidade para todos os envolvidos Assim a Sociologia como disciplina nos cursos de Agronomia tem car ter fundamental para que esta desmistifica o e preconceito sejam combatidos e superados visando promover cresci mento desenvolvimento e qualidade de vida a todos os que comparti lham deste processo Considera es finais Todo in cio de um novo semestre quando nos vimos diante de uma turma ingressante no curso superior de Agronomia nos sentimos desafiados desacomodados cheios de questionamentos e tamb m de novas ideias e novas possibilidades Muitas vezes estes alunos questionam o porqu de se ter que estudar Sociologia Claro que temos prefer ncias nos identificamos ou n o com coisas pessoas lugares mas como seres sociais convivemos o tempo todo e nestas conviv ncias escolhemos aprendemos ensi namos enfim partilhamos Tamb m na profiss o de agr nomo esta conviv ncia acontece cotidianamente e permeada pela rela o rural e urbana com todos os desafios que ela apresenta A Sociologia enquanto uma disciplina acad mica fundamen tal para o exerc cio profissional pois oferece ferramentas para o en tendimento e a busca de melhores solu es de qualidade nesta rela
18. 2004 WIT J P W KIEVITSBOSH R A BETTIOL W Integra o de m todos f sicos e biol gicos para o controle de doen as e pragas em l rio e espatifilo In BETTIOL W MORANDI M A B Ed Bio controle de doen as de plantas uso e perspectivas Jaguari na Em brapa Meio Ambiente 2009 33 NOVAS TECNOLOGIAS PARA O PREPARO DO SOLO NA CANA DE A CAR Halan Vieira de Queiroz Tomaz O setor sucroenerg tico est em plena ascens o em fun o da for te demanda interna e externa cen rio que deve ser mantido ao longo de v rios anos o que justificado pela expans o da capacidade produtiva existente e pela implanta o de novas unidades produtoras bem como melhoria tecnol gica no processo de produ o de cana de a car A implanta o de uma lavoura de cana de a car envolve uma s rie de cuidados por se tratar de uma cultura semi perene Para que a colheita principalmente a mecanizada seja bem sucedida preciso atentar se ao plantio uma vez que a longevidade do canavial depende da intera o entre estas duas opera es Muitos s o os fatores que in terferem na qualidade do plantio e consequentemente na produtividade da cultura desde o preparo do solo poca de plantio escolha da varie dade qualidade e idade da muda e paralelismo das fileiras de plantio A cana de a car possui o potencial de ter uma vida til de 30 cortes enquanto que temos em m dia 5 cortes o que se torna uma meta tang
19. 2010 CARLOS J A D COSTA J A COSTA M B Aduba o Verde do conceito a pratica Piracicaba SP ESALQ Divisao de Biblioteca e documenta o 2006 32p S rie Produtor Rural n 30 HERNANI L C ENDRES V C PITOL C et al Adubos ver des de outono inverno no Mato Grosso do Sul Dourados Embrapa CPAO 1995 93p LARA T S FRAVET P R E SILVA A A S et al Influ ncia de Diferentes Adubos Verdes sobre a Cultura do Milho Zea mays em Plantio Subsequente XI Mostra de Pesquisa do Uniaraxa Araxa MG 2012 234 D Composer GR FICA E EDITORA Diagrama o Impress o Acabamento Av Segismundo Pereira 145 B Santa M nica Uberl ndia MG Fone 34 3236 8611 www composer com br 1S0N 978 85 8324 00 Wn 24002 2 0 0
20. 30 Out Nov Set Mar juncea ned 2a3 0 50 40a45 6 100a 8 Out Nov Set Mar ochroleuca 120 ca 2a3 0 50 30a35 12 80285 15 Out Nov Set Mar spectabilis Feyag de 2a5 0 50 4a5 100 10a12 120 Out Nov Set Mar porco Guanda 2a3 0 50 20a25 60 50255 70 Out Nov Set Mar forrageiro Guandu forrageiro 2a3 0 50 20 a 25 35 55a 60 45 Out Nov Set Mar an o Lablab 2a3 0 50 10a 12 50 25a30 60 Out Nov Set Mar Leucena 2a3 0 50 15a20 25 35a40 30 Out Nov Set Mar Milheto 2a3 0 25 50a55 12 ou 15 Out Nov Set Mar Mucuna ana 2a3 0 50 6a8 80 14a16 100 Out Nov Set Mar Muse 2a3 0 50 3a4 70 8a10 90 Out Nov Set Mar cinza mee 203 0 50 3a4 60 8410 80 Out Nov Set Mar preta Puer ria Kudzu 2a3 0 50 30a 35 10 70 a 80 12 Out Nov Set Mar tropical Soja perene la2 0 50 35 a 40 5 80 a 90 6 Out Nov Set Mar ADUBOS VERDES DE OUTONO INVERNO Avo 2a3 025 50a55 55 240a 65 Abr Mai MarJun amarela 260 Aveia preta 2a3 0 25 60 a 65 55 ay a 65 Abr Mai Mar Jun Nabo la2 025 25a30 12 120a 45 AbrMai Mar Jun forrageiro 140 Tromoco 2a3 0 50 8a10 50 18a20 60 Abr Mai MarJun branco 227 Esp cies As in meras esp cies de plantas utilizadas como adubos verdes proporcionam efeito residual vari vel sugerindo assim que sejam usa das aquelas com maior potencialidade em rela o ao aumento da pro dutividade das culturas econ micas AITA et al 2001 Gramineas Algumas esp cies
21. Agricultural Science v 77 n 11 p 711 714 2007 ARIHARA J Ae N OKADA K Root development of pigeonpea and chickpea and its significance in different cropping systems In JO HANSEN C LEE K SAHRAWAT K L Ed Phosphorus nutri tion of grain legumes in the semi arid tropics Patancheru ICRI SAT 1991 p 183 194 BEUFILS E R Diagnosis and recommendations integraded sys tem DRIS South Africa Univ of Natal 1973 132p Soil Science Bulletin no 1 214 Biovvigor Dispon vel em lt http www biovvigor com br produtos gt Acesso em 02 08 2013 BRACCINI M C L BRACCINI A L FOLONI J M ct al Pro du o de biomassa seca e teor de nutrientes do milho em resposta a dose e localiza o de osmocote em amostras de Latossolo vermelho escuro e areia quartzosa Acta Scientiarum 21 3 497 503 1999 CANTARELLA H Nitrog nio In Novais ct al Eds Fertilidade do solo Sociedade Brasileira de Ci ncia do Solo Vi osa MG 2007 p 375 470 CANTARUTITI R B BARROS N E MARTINEZ H E P ct al Avalia o da fertilidade do solo e recomenda o de fertilizantes In NOVAIS R E ALVAREZ V V H BARROS N E FONTES R L E CANTARUTTI R B NEVES J C L Eds Fertilidade do solo Vi osa Sociedade Brasileira de Ci ncia do Solo p 770 845 2007 CARNEIRO R G MENDES I C LOVATO P E et al Indicado res bioldgicos associados ao ciclo do f sforo em solos de Cerrado sob pla
22. In 4 Reuni o Anual da Sociedade Brasilei ra de Zootecnia 2004 Campo Grande MS Anais Campo Grande MS Embrapa Gado de Corte 2004 P 191 204 DANIEL O PASSOS C A M COUTO L Sistemas agroflores tais silvipastoris e agrossilvipastoris na regi o Centro Oeste do Bra sil potencialidades estado da pesquisa e da ado o de tecnologia In CARVALHO M M et al Eds Sistemas agroflorestais pecu rios op es de sustentabilidade para reas tropicais e subtropicais Juiz de Fora MG Embrapa Gado de Leite Bras lia FAO 2001 P 153 164 DIAS B E S Conserva o da natureza no Cerrado brasileiro In PINTO M N Ed Cerrado caracteriza o ocupa oe perspecti vas Bras lia DF Editora da UnB 1994 p 607 663 69 70 FELFILI J M FAGG C W PINTO J R R Modelo nativas do bioma sepping stones na forma o de corredores ecol gicos pela recu pera o de reas degradadas no Cerrado In ARRUDA M B Org Gest o integrada de ecossistemas aplicada a corredores ecol gicos Bras lia DF IBAMA 2005 V 1 p 187 197 2009 FIASCHI P PIRANI J R Estudo taxon mico do g nero Schefflera J R Forst amp G Forst Araliaceae na Regi o Sudeste do Brasil Bo letim de Bot nica USP S o Paulo v 25 p 95 142 2007 GASTAL M L Os instrumentos para a conserva o da biodiversi dade In BENSUNSAN N Org Seria melhor ladrilhar Biodi versidade como para que por
23. Macrophomina phaseolina Quanto decis o sobre a aplica o de fungicidas para o controle de doen as foliares na cultura do sorgo dois pontos devem ser conside rados 1 a fase do ciclo da cultura na qual as plantas s o mais sens veis ao ataque de pat genos e 2 o per odo de ocorr ncia das principais do en as As plantas de sorgo durante a fase vegetativa s o mais sens veis helmintosporiose Exserohilum turcicum e ap s o florescimento a an tracnose foliar Colletotrichum sublineolum torna se a doen a mais im portante Sendo assim a recomenda o para o controle qu mico de do en as deve considerar a ocorr ncia das doen as e a fase do ciclo da cultura Colheita As grandes reas de cultivo do sorgo sacarino t m sido colhidas com colhedoras de cana que possibilitam alto rendimento e efici ncia de corte em toletes apenas colmos similares cana Portando p de se observar que com uma pequena adapta o as usinas que cultivam tradicionalmen te a cana podem perfeitamente utilizar dessa experi ncia para o cultivo do sorgo sacarino e assim aumentar o potencial produtivo de suas reas O ponto ideal para colheita e o per odo de utiliza o industrial s o determinados atrav s dos valores de Brix a cares redutores e to tais e percentagem de caldo na curva de matura o de cada cultivar ao longo do tempo a partir do d cimo dia ap s o florescimento at o est gio do gr o maduro e no caso das v
24. Muitas vezes o mundo rural foi objeto de estudo e de interesses dos pesquisadores rurais pelo lado negativo ditados pelos modelos ditos modernos e n o por aquilo que as popula es rurais eram ou seja um modelo calcado no urbano MARTINS 2000 Esse autor ainda continua Quando assumiu o mundo rural como objeto a sociologia rural o fez mais como advers ria do que como ci ncia isenta e neutra Mais como ci ncia da moderniza o do que como ci ncia aberta compreens o dos efeitos destrutivos e perversos que n o raro a moderniza o acarreta A moderni za o um valor dos soci logos rurais e n o necessariamente das popula es rurais porque de fato para estas n o raro ela tem representado desemprego desenraizamento desagrega o da fam lia e da comunidade dor e sofrimento MAR TINS 2000 p 87 A Sociologia rural n o deve se reduzir apenas a um campo par celado de estudos muitas vezes reduzido ao territ rio f sico por m ela ao mesmo tempo que incorpora o rural que ela constr i ela pr pria objeto de conhecimento MARTINS 2000 A realidade rural n o deve ser tratada como concep es absolutas fechadas em si mesmas mas como concep es que pressup em a an lise do conhecimento do objeto rural concreto considerado em sua multiplicidade do diverso A contribui o da Sociologia rural principalmente a conceitua o cien t fica sobre a vida rural e os processos vigentes buscar
25. a em kg ha REQ X para uma definida produtividade em kg ha planta requerimento do nutriente X pela cultura Pe OX yng Percentagem do requerimento do nutriente X pela cultura destinada a dose de seguranga Ap s todos os c lculos preliminares realiza se a subtra o do requerimento total do nutriente X para definida produtividade acres cida da dose de seguran a do suprimento total via solo e res duos or g nicos Se o resultado desta subtra o for positivo deve se efetuar adi o do nutriente na quantidade necess ria em kg ha Entretanto faz se importante atentar que os c lculos todos s o realizados com o nutriente puro e nas formula es de fertilizantes os teores de nutriente v m expressos de forma diferente O fertilizante fosfatado por exem plo tem o teor de f sforo expresso na forma de P O Por isso ne cess rio efetuar a multiplica o do valor final encontrado no balan o nutricional por 2 29 O mesmo tamb m acontece com pot ssio K que tem seu teor nos fertilizantes expresso na forma de K O O valor final de K encontrado no balan o nutricional deve ser multiplicado por 1 21 O modelo apresentado utilizado pelo FERTICALC Agidi POSSAMAI 2003 desenvolvido na Universidade Federal de Vi osa Santos 2002 comparando o m todo de balan o nutricional com os m todos atuais representados pelas tabelas de recomenda o da 5 Aproxima o em Minas Gerais Ribe
26. de gua necess rios para a produ o de x toneladas de soja arroz ou a car pode se assumir que jun tamente com as divisas geradas pela exporta o destes produtos existe um valor adicionado que n o contabilizado e que visto desta manei ra pode representar muito mais do que apenas o equil brio da balan a comercial de determinado pa s mas sobretudo a sua sustentabilidade ambiental a m dio e longo prazo Com base nestes c lculos poss vel consultar os volumes de gua por tonelada produzida de uma grande variedade de produtos importantes no cen rio comercial internacional No caso brasileiro a carne bovina a soja e o a car figuram entre os mais importantes pro dutos exportados Tabela 1 Sobretudo no caso da carne bovina e da 179 soja a tend ncia mais recente destes produtos de crescimento na ba lan a comercial e tanto um quanto o outro t m sido apontados como importantes amea as ao meio ambiente em regi es como o Cerrado e mais recentemente a Amaz nia CARMO et al 2007 Tabela 1 Exporta o de gua virtual em 10 m pelo Brasil entre os anos de 2000 2005 Produto 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Total Came 76 89 10 3 11 5 17 1 14 7 19 2 286 95 127 3 Soja 18 7 20 8 20 0 25 8 35 2 35 8 446 43 2 119 256 1 A car 08 1 0 1 6 0 9 1 5 16 17 2 0 0 7 11 8 TOTAL 27 1 30 8 32 0 38 2 53 7 52 2 65 5 73 8 22 0 395 3 at abril de 2005 Fonte Minist rio do Desenvolvim
27. embonecamento cora o oco e mancha chocolate Plantas at picas e que apresentarem excessiva suscetibilidade requeima Phytophthora infestans sarna comum Streptomyces spp e viroses s o eliminadas nas gera es iniciais passando para a identifi ca o daquelas com tub rculos de colora o e formato adequados para o com rcio Com o avan o das sele es clones avan ados s o obtidos cuja multiplica o de tub rculos permite a compara o entre eles e cultiva res testemunhas dispon veis no mercado Os experimentos s o delinea dos em blocos aumentados ou blocos ao acaso de acordo com n mero de clones avaliados A utiliza o de produtos fitossanit rios realizada de acordo com a necessidade da cultura Cada planta selecionada clone passa por v rios ciclos de mul tiplica o e avalia o de campo em Esta es Experimentais do Japar nos munic pios de Palmas PR Latitude 26 29 03 S Longitude 51 59 26 W Altitude 1035 metros Lapa e Ponta Grossa 155 Al m das avalia es com base nos crit rios acima mencionados os clones selecionados passam por testes de aptid o industrial Tamb m s o coletadas as estimativas de produtividade total e comercial ha Naavalia o da aptid o industrial o material colhido e selecionado submetido determina o de peso espec fico obtido atrav s da rela o entre o peso de tub rculos no ar e na gua de acordo com a metodolo gia de Maeda e
28. foi no decorrer do s culo XX que a inova o foi escancarada para a humanidade V rios autores trabalharam com o tema e procuraram investigar e esclarecer in meros de seus aspectos Desse modo ela foi teorizada categorizada recor tada sequenciada estudada como objeto em separado nesse per odo Noutras pocas da hist ria isso n o havia ocorrido Portanto mesmo que n o seja uma novidade surgida no s culo XX foi neste momento que se tomou consci ncia e conhecimento de suas caracter sticas e dos impactos que produz Foi nessa poca que passou a interessar direta Mestre em Hist ria Social UFU Doutor em Hist ria das Ci ncias UFMG Professor do Instituto Federal do Tri ngulo Mineiro Campus Patroc nio 97 98 mente a in meros pesquisadores acad micos e ocorreu a incorpora o por boa parte deles e mesmo de outros segmentos empresariais ou n o de uma mentalidade voltada para a inova o Desse modo assim que se compreendeu melhor o papel e os impactos da inova o na sociedade na economia e em outras reas desencadeou se um furor em sua busca e muitos pesquisadores come aram a ser escalados para produzi la objetivando desde solu es para problemas j conhecidos at a cria o de novas frentes de atua o e de desenvolvimento De modo geral no decorrer do s culo XX a inova o passou a ser fruto de a es minuciosamente planejadas deixando no passado os c lebres epis dios em que ocorri
29. investimentos em pesquisa e atrasa o desenvolvimento de novos produ tos ALMEIDA amp BATISTA FILHO 2006 O predador um organismo de vida livre que durante todo o ciclo de vida devora suas presas Na entomologia usualmente maior que a presa e requer a morte de mais de um indiv duo para completar o seu de senvolvimento H relato de 32 fam lias de insetos contendo predadores dentre as quais as consideradas principais s o Pentatomidae perceve jos Reduviidae percevejos zelus carabidae cole pteros coccinelli dae cole pteros joaninha Chrysopidae neur pteros bicho lixeiro Syrphidae d pteros e Formicidae formigas GALLO et al 1988 O parasitismo pode ocorrer nas diferentes fases de desenvolvi mento da praga ovo ninfa pupa e adulto O inseto penetra na estru tura f sica do hospedeiro normalmente matando o ap s determinado tempo As principais fam lias de parasitoides s o Hymenoptera Bra conidae Cynipidae Icneumonidae Pteromalidae Eulophidae e Ta chinadae Na ordem Diptera a familia Tachinidae pode ser destacada OLIVEIRA et al 2006 No Brasil o primeiro inseto introduzido para uso como agente de controle biol gico foi o parasitoide Prospaltella berlesei importado dos Estados Unidos em 1921 para o controle da cochonilha escama branca do pessegueiro Pseudaulacaspis pentagona Em 1923 Aphelinus mali introduzido do Uruguai para controlar o pulg o lan gero Erio soma lanigerum s
30. micas Os organismos podem alterar profundamente o ambiente ao seu redor especial mente na regi o da rizosfera promovendo modifica es no po tencial eletroqu mico concentra o de cidos org nicos quelantes org nicos entre outros que por sua vez desencadeiam processos atribu dos ao intemperismo qu mico HARLEY GILKES 2000 Nesse sentido processos microbianos t m sido buscados para acelerar o intemperismo de p s de rochas destacando se os processos de compostagem SIKORA 2004 LIMA et al 2009 vermicompos tagem CARPENTER et al 2007 LIMA et al 2010 SOUZA et al 2013 e biofertilizantes LIMA et al 2010 LOPES ASSAD et al 2010 Al m dos mecanismos ativos ligados aquisi o de nutrientes pela microbiota as altas temperaturas do processo de compostagem tamb m tendem a promover a dissolu o mais r pida dos minerais HARLEY GILKES 2000 Com isso alguns trabalhos t m demons trado que a adi o de p s de rochas ao processo de compostagem pode promover incrementos expressivos na disponibiliza o de nutrientes em rela o a n o adi o como demonstrado para Ca e Mg com a adi o de p de gnaisse ou para K e Mg com a adi o de serpentinito e micaxis to por LIMA et al 2009 Os processos de compostagem no entanto podem estar limitados para este fim devido s suas condi es de relativa neutralidade de pH van Straaten 2006 Dessa forma t m se buscado estrat gias para atrav s da
31. o da respira o celular Caso este processo venha sofrer interfer ncia com a aus ncia desta fonte de energia solar as reservas ser o comprometidas e incapazes de fazerem a etapa fotoqu mica e consequentemente n o realizam a incorpora o de novas mol culas de carbono diminuindo seu estoque de a cares Em campo observar se a planta est com n vel baixo de carboi dratos ou outros nutrientes dif cil uma vez que estes s o end genos e nem todos apresentam um sinal que demonstre esta defici ncia Para Rena e F varo 2000 a pulveriza o n o deve desempenhar qualquer atividade metab lica no cafeeiro e levar a aumentos de produtivida de Em folhas de trigo o ac mulo de carboidratos quando a fotos s ntese excedeu significativamente a utiliza o de fotoassimilados foi considerado como uma forma de estresse AZC N BIETO 1986 O fornecimento de sacarose glucose ou frutose atrav s do pec olo de fo lhas destacadas de cevada e de espinafre inibiu acentuadamente a evo lu o do oxig nio fotossint tico concomitantemente com o aumento do conte do de sacarose amido hexoses e frutose 2 6 bifosfato e um decr scimo no teor de ortofosfato um importante inibidor da fotossin tese Foyer 1988 A exporta o de sacarose das c lulas do mesofilo para tecidos drenos correlaciona se positivamente com a taxa fotossint tica e com a atividade da sintase da sacarose fosfato e negativamente com os teores de frutose 2
32. o de custos de produ o menos elevados Mesmo com custos de produ o por hectare menores que o da cana de a car os n veis reduzidos de produtividade teriam grandes efeitos sobre a quantidade de etanol de primeira gera o que pode ser obtido As disparidades no potencial de produ o entre as duas alterna tivas sorgo sacarino e cana est o traduzidas nas diferen as de receitas l quidas Por exemplo com produtividade de 70 t ha a receita l quida do etanol de sorgo seria apenas 2 daquela obtida pela cana de a car Ainda assim o estabelecimento de modelos produtivos entre cana de a car e sorgo sacarino seria uma forma interessante de aproveitar as terras dispon veis em reas de planta o de cana notadamente na reno va o do canavial Este tipo de arranjo j ocorre com outras culturas como amen doim soja e milho embora os custos de produ o destas culturas este jam bem acima dos custos verificados para o sorgo cerca de R 1 610 ha para a soja e R 2 544 ha para o milho Certamente as estimativas para o sorgo sacarino apontam para um potencial favor vel de gera o de receitas O cen rio torna se ainda mais promissor quando se consi deram as limita es advindas da extrema depend ncia da produ o de etanol a partir de uma s cultura As dificuldades na oferta de etanol no 83 84 Brasil e as varia es no pre o deste combust vel com efeito poderiam ser minimizadas diante a presen a de fontes
33. o de uma pol tica municipal de recupera o de reas degradadas principalmente as matas de galerias e nascentes de rios necess ria ainda a cria o de novas estrat gias de uso e ocupa o do cerrado com utiliza o de reas j desmatadas novas t cnicas de plantio e de insumos agr colas importante ressal tar o uso racional da gua para agricultura com o aprimoramento das t cnicas de irriga o A problem tica da gua Nos ltimos anos tem se notado uma movimenta o intensa em rela o escassez de recursos h dricos uma vez que as guas de muitos rios antes consideradas inalter veis chegaram a um limite de resili ncia em que n o poder o se recompor de forma natural As es timativas acerca do volume e da distribui o da gua no mundo e do m nimo exigido para atender s necessidades humanas divergem As proje es sobre a oferta e a demanda futura de recursos h dricos variam das mais otimistas s mais pessimistas mas todas apontam no sentido de uma crescente escassez AZEVEDO MONTEIRO 2002 176 A verdade que sempre se pensou na gua como um bem abundante e por consequ ncia inesgot vel Mas trata se de uma falsa impress o Apesar de 70 do planeta Terra ser recoberto por gua apenas 2 5 desse total est o dispon veis na forma de gua doce en quanto os outros 97 5 correspondem aos oceanos e mares o que exigiria enormes investimentos para viabilizar o seu consumo e mesmo
34. o inseticida foram encontrados em in meras plantas sendo eles alcal ides amino cidos n o prot icos ester ides fen is flavon ides glicos deos glucosinolatos quinonas taninos e terpenos COATS 1994 Segundo Mazzonetto amp Vendramim 2003 os inseticidas e re pelentes naturais utilizados na forma de p s e extratos aquosos por serem de f cil obten o e aplica o constituem a melhor op o para o agricultor de baixa renda que normalmente n o disp e de recursos eco n micos e t cnicos para aquisi o e aplica o dos produtos sint ticos K ita et al 2001 referenciaram estudos com extratos de origem vegetal e seus efeitos sobre diversas esp cies de insetos praga de se mentes e gr os armazenados Para o controle de carunchos Coledpte ra Bruchinae conhecido o efeito inseticida de Eucalyptus citriodora Ruta graveolens MAZZONETTO amp VENDRAMIM 2003 Piper ni grum L Chenopodium ambrosioides CARVALHO 2008 e Rosmarinus officinalis GUERRA et al 2009 Entre as plantas nativas do Brasil destaca se o g nero Ocimum que inclui aproximadamente 30 esp cies muitas delas usadas como medicamentos ervas culin rias e para controle de insetos Estas esp cies s o ricas em leos essenciais GRAY ER ct al 1996 Paula et al 2003 relata a atividade repelente do leo essencial de Ocimum selloi manjeric o contra insetos Segundo Paula et al 2004 o leo es sencial de manjeric o apres
35. origem das grandes regi es hidrogr ficas brasileiras e do continente 181 sul americano podendo ser considerado o ber o das guas no Brasil e pa ses pr ximos com quase 20 mil nascentes Oito das doze regi es hidrogr ficas brasileiras s o alimentadas pela capta o das chuvas que caem na regi o incluindo as tr s maiores bacias da Am rica do Sul Figura 1 As bacias hidrogr ficas do Amazonas do Tocantins Ara guaia do Parna ba do S o Francisco do Paran e do Paraguai t m suas nascentes localizadas no cerrado BRASIL 2010 Figura 1 Representa o da rea cont nua do Cerrado em rela o s bacias hidro gr ficas brasileiras A produ o h drica no Cerrado alt ssima o que se deve princi palmente a tr s fatores chuvas abundantes na maior parte da sua rea de abrang ncia relevo com elevadas altitudes abrangendo v rios pla naltos e chapadas e caracter sticas dos solos predominantes profundos e com boa capacidade de infiltra o da gua de chuva e de reten o Devido a essa capacidade do solo de infiltra o de armazenar a gua e de libera la de forma mais lenta o bioma acaba funcionando como um grande reservat rio e consegue abastecer rios brasileiros inclusive no per odo de seca LIMA 2011 182 O Cerrado contribui com cerca de 60 da produ o h drica da bacia do Araguaia Iocantins e mais de 90 da bacia do Sao Francisco A metade da vaz o que passa em Usina Hidrel t
36. sua utiliza o como insumo para o processo produtivo Desta pequena fra o de gua doce apenas 0 5 est dispon vel na forma superficial a mais facilmente utilizada para abastecimento p blico irriga o e ge ra o de energia As reservas de gua doce do planeta s o continuamente coletadas purificadas recicladas e distribu das no ciclo hidrol gico E por possuir esse ciclo em que a gua sempre retorna aos continentes e oceanos ela considerada um recurso natural renov vel o que significa dizer que ap s ter sido utilizada ainda que sua qualidade e seu estado estejam modificados a gua n o destru da e pode em princ pio ser constan temente reutilizada REBOU AS BRAGA TUNDISI 2006 Toda via algumas ressalvas devem ser feitas em rela o a esse poder de recicla gem do recurso h drico Todo esse sistema de purifica o e reciclagem funciona bem desde que n o haja sobrecarga dos sistemas de gua com res duos n o degrad veis ou de degrada o lenta ou haja retirada da gua de fontes subterr neas de forma mais r pida do que a sua recarga Com o crescimento da popula o e o desenvolvimento econ mico novas reas est o sendo desmatadas para constru o de cidades estabelecimento de ind strias explora o do solo produ o agr cola e pecu ria Como consequ ncia observa se aumento do consumo de gua compacta o e impermeabiliza o do solo alterando a recarga da rede h drica supe
37. transporte e dilui o de efluentes s o chamados usos n o consuntivos von SPERLING 2011 O maior consumo consuntivo de gua exercido pela agricultu ra De acordo com a FAO Organiza o das Na es Unidas para Agri cultura e Alimenta o as m dias mundiais indicam que cerca de 70 da gua extra da dos mananciais destina se agricultura As ind strias por sua vez utilizam 22 da demanda mundial de gua e os 8 res tantes s o destinados ao uso dom stico lavagem de roupa limpeza higiene consumo pessoal e prepara o de alimento Apesar da crescente urbaniza o e da suposta prioridade do uso da gua para consumo humano a demanda residencial por recursos h dricos bem inferior industrial e agr cola A agricultura que deriva tal quantidade de gua a moderna integrada ind stria que requer grandes investimentos e faz uso da irriga o A utiliza o de gua pelo setor das ind strias bem menor que a efetuada pela agricultura quan do comparada isoladamente No entanto o desenvolvimento indus trial est na base do modo de produ o e insepar vel do aumento da demanda por mat ria energia e recursos h dricos A escassez que provoca deve se n o apenas gua que utiliza como insumo vincula se sobretudo ao uso da gua para a dilui o e o transporte de dejetos variados SILVESTRE 2003 178 gua virtual A abordagem que nos ltimos anos tem sido constru da em tor n
38. 196p SCHIPPERS P A The relationship between specific gravity and per centage of dry matter in potato tubers American Potato Journal Orono v 53 n 4 p 111 112 1976 SILVA G O et al Correla es entre caracteres de apar ncia e rendi mento e an lise de trilha para apar ncia de batata Bragantia Campi nas v 66 n 3 p 381 388 2007 SHIMOYAMA N Situa o Real da Cadeia Brasileira da Batata 2007 Dispon vel em lt http www agricultura gov br arq editor file camaras setoriais Hortalicas 27RO App ABBA pdf gt Acesso em 20 de agosto de 2013 159 UTILIZA O DE TRICHODERMA NO MANEJO DO MOFO BRANCO Sclerotinia sclerotiorum Sandra Elisa Guimar es Rafael Tadeu de Assis Introdu o O Brasil hoje um dos maiores produtores de alimentos do mundo e as plantas cultivadas representam a principal fonte nutricio nal humana em um modelo de explora o agr cola que ao longo dos anos privilegiou o cultivo de um n mero reduzido de esp cies que teve como consequ ncia a ocorr ncia de epidemias REIS ct al 2001 Com a grande press o por mudan as neste conceito visando redu o das doen as e garantindo a produtividade a agricultura vem se diver sificando com t cnicas e novas formas de manejo que visam atingir pr ticas corretas e altas produtividades Dentro deste novo conceito tem se buscado formas de manejo sustent vel com foco no ambiente e na sa de de quem est envolvido no proce
39. 6 bisfosfato na folha KERR E HUBER 1987 Neste caso parece que o fornecimento ex geno de sacarose leva a seu ac mulo no citosol limitando a exporta o e a utiliza o desse a car da folha restringindo o metabolismo nos cloroplastos FOYER 1988 Os resultados verificados por Rena e F varo 2000 compro vam a afirma o de que pulveriza es at 1 de sacarose n o devem funcionar como anti transpirante possivelmente por n o formar esta camada Para v rias culturas tem se observado uma forte inibi o da fotoss ntese pelo ac mulo de carboidratos glicose frutose e frutosa nas AZC N BIETO 1983 Foyer 1988 Em condi es de desidrata o Segura Monge 1989 verificou que cinco dias ap s a pulveriza o com sacarose a 15 e suspens o da rega houve um decr scimo nos teores de a cares sol veis totais nas ot 12 folhas das mudas de cafeeiros atribuindo se esse decr scimo mobi liza o do a car para outras partes da planta ou ao seu envolvimento como substrato respirat rio A eleva o na atividade de enzimas que degradam a sacarose em folhas que receberam este carboidrato a 1 pode estar associada ao aumento na concentra o do a car end geno proporcionado por esta pulveriza o Estes resultados demonstram que parte importante do a car extra foi assimilada na pr pria folha uma vez que j est comprovado para outras esp cies de plantas que na maioria das vezes a uti
40. Embrapa Arroz e Feij o na d cada de 1990 que possibilitou a recupera o de diversas reas de pasto degradado propiciando ainda aumento da renda obtida pelo produtor rural SIL VA 2012 O sistema de integra o consagrou se a partir do Sistema Santa F com o cultivo consorciado de milho e braqui ria especial mente Brachiaria ruziziensis devido a sua facilidade de manejo e de implanta o da cultura sucessora algod o soja ou feij o A ado o dessa tecnologia permite a maximiza o dos recursos da propriedade A agricultura ajuda a renovar a pastagem com baixo custo recuperando e corrigindo a fertilidade do solo A pecu ria por sua vez atua como 200 uma safra de inverno por ser a rea utilizada no per odo de entressafra de gr os gerando renda extra empresa rural Dessa forma ainda aju da a restabelecer a sanidade da lavoura pela implanta o de uma cultura de cobertura protegendo o solo e propiciando o reequil brio biol gico al m de estar incrementando o teor de mat ria org nica O sistema de integra o pode ser ainda mais din mico e com pleto se o componente florestal for adicionado Nessa modalidade de integra o faz se em uma mesma gleba o plantio de uma cultura pro dutora de gr os o milho por exemplo e uma forrageira uma esp cie de capim braqui ria por exemplo entre faixas de rvores usualmente eucalipto De acordo com Silva 2012 quanto mais diversificado e se melhante ao natu
41. Jornal Ele tr nico da Embrapa Milho e Sorgo Sete Lagoas MG Ano 06 Edi o 39 Setembro de 2012 MENDES S M WAQUIL J M VIANA P A Area de ref gio necess ria Campo e neg cios Out 2011 OPPERT B ELLIS R T BADCOCK J Effects of CrylF and Cry34Ab1 35Abl on storage pests Journal of Stored Products Re search V 46 n 3 Julho 2010 p 143 148 PAM IBGE 2012 Dispon vel em lt http www ibge gov br home estatistica economia pam 2011 gt Acessado em 12 09 2013 SANCHIS V From microbial sprays to insect resistant trangenic plants history of the biopesticides Bacillus thuringiensis A review Agron Sustain Dez 2011 31 217 231 SNIZEK J NIOR Relat rio de Ocorr ncias 3 Estimativa da Sa fra 12 13 IBGE 19 p Maio de 2013 STATISTA 2013 Statistics and facts about corn in the U S Dis pon vel em lt http www statista com topics 986 corn chapter gt na data de 01 08 2013 Acessado em 17 de maio de 2013 SYNGENTA 2012 Culturas Milho Dispon vel em lt http www servicos syngenta com br Produtos CP SyngentaMelhoriasI cultura asp idCultura 17 gt Acessado em 07 de julho de 2013 UNIVERSITY OF SUSSEX US 2013 List of Bacillus thuringi ensis Holotype Toxins Dispon vel em lt http www lifesci sussex ac uk home Neil Crickmore Bt holo2 html gt Acessado em 03 de agosto de 2013 WAQUIL J M MENDES S M Evolu o do Milho Bt no Brasil potenciais problemas
42. Machaerium scleroxylon a se tornarem muito raras no Cerrado A aroeira Myracrodruon urundeuva devido superexplora o foi inscrita na Lista das Esp cies da Flora Brasileira Amea adas de Extin o do IBAMA h mais de 20 anos O status da conserva o dessas e de v rias outras esp cies de r vores do Cerrado tem preocupado cientistas e gestores da rea de recur sos naturais devido principalmente s suas baixas representatividades ou mesmo absoluta aus ncia em unidades de conserva o de prote o integral Esse fato d suporte s iniciativas que t m procurado formu lar propor e divulgar medidas com vistas recomposi o e preserva o das popula es remanescentes de esp cies arb reas do Cerrado Proposi o de algumas alternativas de uso de esp cies arb reas do Cerrado O agricultor do Cerrado de um modo geral pratica as suas ati vidades em reas onde a vegeta o natural j est reduzida a fragmentos decorrentes de desmatamentos realizados com vistas utiliza o das terras para produ o de alimentos e outros produtos N o raro as suas terras e os recursos h dricos nelas existentes apresentam sinais de degra da o devido remo o da vegeta o nativa Os fragmentos de vegeta o nativa da propriedade do agricultor e da sua regi o podem estar bem conservados ou j estarem parcialmen te degradados mas de qualquer forma ser nesses remanescentes que ele dever buscar semente
43. Segunda Guerra Mundial Logo ap s o fim da Segunda Guerra Mundial iniciou se a dispu ta b lico ideol gica entre Estados Unidos e Uni o Sovi tica que ficou conhecida como Guerra Fria habitualmente datada entre 1945 e 1990 Neste per odo houve uma verdadeira profus o da pr tica de pesquisa voltada para a inova o Tantos nos Estados Unidos quanto na Uni o Sovi tica e Europa Ocidental surgiram verdadeiros Sistemas Nacionais 104 de Inova o Data desta poca a chamada Terceira Revolu o Industrial com o surgimento da inform tica eletr nica rob tica automa o bio tecnologia sat lites espaciais ind stria aeroespacial entre outros Nes te momento verifica se empiricamente o quanto as teorias de Schum peter eram pertinentes Quanto mais inovador uma pa s mais rica se tornava sua economia O grande exemplo dessa situa o foi o Jap o Paralelo Guerra Fria ocorreu tamb m um grande desenvolvi mento econ mico bem mais acentuado nos Estados Unidos que re sultou no surgimento do que atualmente denomina se de Globaliza o Na d cada de 1980 grandes empresas multinacionais hoje chamadas de globais alcan aram um gigantismo econ mico in dito na hist ria humana Boa parte do sucesso dessas empresas deve se aos maci os investimentos em Pesquisa amp Desenvolvimento P amp D que resultaram em iniciativas inovadoras que fizeram hist ria e marcaram poca Esse cen rio transformou a busca cont nua e persi
44. a comercializa o que segundo Sinha 1995 atinge cerca de 30 em alguns casos sendo 10 causados diretamente pelo ataque de pragas nos locais dearmazenamento A qualidade dos gr os um par metro bastante relevante para a comercializa o e o processamento podendo afetar significativamente o valor do produto Apesar de toda a tecnologia dispon vel agricultu ra brasileira as perdas qualitativas e quantitativas originadas durante o processo de p s colheita ainda n o s o bem controladas Durante o armazenamento os produtos agr colas s o constantemente submetidos a fatores prejudiciais os quais podem ser f sicos como temperatura e umidade qu micos como fornecimento de oxig nio e biol gicos como bact rias fungos insetos e roedores BROOKER et al 1992 Os danos quantitativos caracterizam se pela perda de peso pro vocada pelas galerias abertas nos gr os para alimenta o os qualitati vos pela diminui o do valor nutritivo dos gr os infestados e do grau de higiene do produto devido presen a de insetos excremento e ovos GALLO et al 2002 Em termos mundiais os preju zos gerados por pragas e doen as s o bastante elevados e juntamente com plantas daninhas chegam a causar perdas de 38 na produ o Levantamentos realizados no Brasil mostraram que as pragas j foram respons veis por preju zos de 2 2 bilh es de d lares nas principais culturas brasileiras BENTO 1999 De acordo com Silva
45. a galope Toda a produ o de bens de consumo dependia da destreza e habilidade de in meros artes os geralmente reunidos em guildas ou corpora es de of cio Essas cor pora es controlavam os pre os o modo de produ o de mercadorias a mat ria prima utilizada e assegurava um padr o de vida m nimo a todos os seus membros A introdu o das m quinas na primeira re volu o industrial alterou completamente o panorama anteriormen te existente As guildas foram desarticuladas e as m quinas baixaram enormemente os custos de produ o Os empreendedores inovadores como Thomas Edison os irm os Auguste e Louis Lumi re os Renault Louis Marcel e Fernand Henry Ford entre outros desempenharam um papel fundamental naquele momento hist rico Contudo mesmo com a eclos o de duas revolu es industriais no s culo XIX preciso reconhecer que at o in cio do s culo XX a inova o esteve historicamente a cargo de inventores e empreendedores 103 individuais Apesar de prof cuo em inova es o s culo XIX realmente ainda destaca se pela atividade inovativa de certa forma amador stica Observe se que at este momento da hist ria quase sempre se fala em inventores CX inven es A supera o da figura do inovador individual que trabalha dedi cadamente e obstinadamente motivado por raz es pessoais e por suas paix es s foi superada no in cio do s culo XX Em 1928 o pr prio Schumpeter reconheceu que as grandes
46. alternativas de biocom bust veis como o sorgo sacarino o que aumentaria e regularizaria a produ o Considera es finais O Brasil est passando por aumentos dos pre os de etanol e ris cos de desabastecimento nos per odos de entressafra Os problemas de estoque e de alta nos pre os do etanol continuar o a ocorrer nos per o dos de entressafra Neste contexto o sorgo sacarino que produz etanol usando a mesma levedura que a cana e plantado justamente na fase de entressafra pode ser uma solu o A cultura do sorgo sacarino uma alternativa vi vel sob os pontos de vista agron mico e industrial para a produ o de etanol e bioeletricidade Refer ncias bibliogr ficas SCHAFFERT R E SANTOS E G BORGONOVI R A SILVA J B Aprenda a plantar sorgo sacarino Agroquimica S o Paulo v 13 p 10 14 1980 SILVA J B PASSINI T VIANA A C Controle de plantas dani nhas na cultura do sorgo Informe Agropecuario Belo Horizonte v 12 n 144 p 43 45 1986 Sistema Embrapa de produ o agroindustrial de sorgo sacarino para bioetanol Sistema BRS1G Tecnologia Qualidade Embrapa Editores t cnicos May A ct al Sete Lagoas Embrapa Milho e Sorgo 2012 120 p RODRIGUES A C P COSTA N V CARDOSO L A CAM POS C E MARTINS D Per odos de interfer ncia de plantas dani nhas na cultura do sorgo Planta Daninha Campinas v 28 n 1 p 23 31 2010 REFLEX ES SOBRE A SOCIOLOGIA NA FO
47. anos o fungo habitante natural do solo chamado Trichoderma sp Ele tem a capacidade de se alimentar e ou produzir subst ncias que inibem o crescimento de diversos pat genos de solo como aqueles pertencentes aos g neros Fusarium Rinzoctonia e Sclero tinia Este fungo um excelente agente de controle de outros fungos bact rias alguns nematodas por apresentar baixa exig ncia nutricional alto crescimento micelial e resist ncia a v rios agentes f sicos e qu micos Atualmente o Trichoderma sp vem sendo utilizado para quase todas as culturas que apresentam problemas com os pat genos de solo e os resultados t m demonstrado uma diminui o da infesta o atin gindo controles satisfat rios das doen as ao longo dos anos Em se tratando de controle biol gico pode se citar o manejo do mofo branco Sclerotinia sclerotiorum com Trichoderma sp O Tri choderma sp mais uma ferramenta no manejo do mofo branco re duzindo o n mero de escler dios vi veis no solo Esta tecnologia vem sendo aplicada com sucesso principalmente em reas de cerrado onde h grande incid ncia desta doen a Este controle ser melhor descrito neste capitulo Mofo branco Sclerotinia sclerotiorum Sclerotinia sclerotiorum agente causal do mofo branco um fun go polifago tendo como hospedeiras plantas de 75 familias 278 g neros e 408 esp cies LEITE 2005 Eum fungo amplamente distri buido em todas as regi es temperadas tropicais
48. aplica o do a car ou mela o com pulveriza o de sulfato de zinco e cido b rico Em v rios tratamentos n o foram observadas diferen as entre a pulveriza o do a car ou mela o com a testemunha Da mesma maneira verifica se no trabalho de Lima ct al 1998 que a aplica o isolada de cido b rico foi o tratamento mais eficiente para aumentar a produtividade do caf quando comparado com a pulveriza o de diferentes sais na presen a de sacarose Em outro experimento a pulveriza o do a car juntamente com outros sais em nada contribuiu para o aumento da produtividade do cafeeiro quando comparado com a testemunha chegando at mesmo a diminuir a produtividade em re la o aplica o de b rax no solo Resultados semelhantes obtiveram Santinato ct al 1998 ao verificarem que in cua a aplica o de a car na planta com fins de aumentar a produtividade do cafeeiro A exce o da pesquisa de Segura Monge 1989 que procurou associar o efeito da aplica o de sacarose com a fisiologia da planta sob condi es semi controladas todos os outros trabalhos foram re alizados sob condi es de campo em experimentos que apresentaram coeficientes de varia o entre 21 a 36 o que dificulta evidentemen te a interpreta o dos dados Mesmo mostrando n o haver diferen as significativas entre os tratamentos aqueles autores sitados conclu ram ser ben fica a pulveriza o do cafeeiro com sacarose bas
49. apre sentar um espectro de a o similar GRIFFITTS e AROIAN 2005 Quadro 1 Culturas registradas no Brasil para uso de produtos formulados base de Bacillus thuringiensis e suas respectivas pragas alvo 2013 Cultura Produtos Praga registrados Abacaxi Dipel WG e WP Broca do abacaxi Ab bora Bac Control WP Dipel Broca das cucurbit ceas Lagarta ros WG e WP ca Broca da aboboreira Abobrinha Able Broca da aboboreira Broca das cucur bit ceas lamo Dipel Mariposa do lamo Alfafa pac Control WE Thuricide Lagarta do cartucho Lagarta da alfafa Dipel WP Bac Control WP Dipel 3 Algod o Thuricide Xentari Dipel Curuquer do algodoeiro Lagarta WP das ma s Helicoverpa spp Aniendona Bac Control WP Thuricide Lagarta da soja Curuquer dos capin Dipel WP zais Bac Control WP Thuricide Curuquer dos capinzais Lagarta do Arroz Dipel WP cartucho Batata Thuricide Lagarta do cartucho Br colis Bac Control WP Thuricide Curuquer da couve Tra a das cruc Xentari Dipel WP feras Falsa medideira da couve Caf Bac Control WP Dipel WP Lagarta dos cafezais 137 Cultura Produtos Praga registrados Cana de a car Citros Coco Couve Couve flor Eucalipto Fumo Ma Mandioca Maracuj Melancia Mel o Milho Pastagem Pepino Repolho Seringueira Soja Tomate Trigo Uva Bac Control WP Thuricide Dipel WG e WP Able Agree Bac Control WP Dipel Dipel WG e WP
50. ca a dispon vel Foi a escassez que levou o ancestral humano a se aventurar a alimentar se com vegetais o que o tornou on voro epis dio c lebre da hist ria evolutiva do homem Alimentando se de plantas e animais ampliaram se enormemente suas possibilidades de sobreviv ncia Essa amplia o do card pio representou um salto uma inova o de ruptura que possibilitou a sobreviv ncia da esp cie humana e permitiu que ela se expandisse para todo o planeta Pelo fato de ser on voro o homem o mais adapt vel de todos os mam feros N o se conhece nenhuma esp cie que se nutra de alimentos t o variados e que os consuma de manei ras t o diferentes falta de um determinado alimento n o constitui para ele a amea a que representa para os animais de dieta especializada Cf Franco A 2006 p 27 No in cio o homem primitivo comia apenas os vegetais que cole tava na natureza e da mesma forma se alimentava apenas dos animais rec m capturados e abatidos Mas a partir do momento que come a a desenvolver sua sociabilidade e passa a viver em grupos bandos e poste riormente em tribos as condi es necess rias para o advento da inova o da pecu ria e posteriormente da agricultura estavam disponibilizadas Mas aqui h uma cumplicidade j bem estabelecida pelos histo riadores A vida social dependeu da inova o da pecu ria e depois da agricultura mas incontestavelmente a exist ncia dos primeiros grupos foi funda
51. comunidade de destino das popula es que estuda MARTINS 2001 p 31 Estudar e entender a Sociologia rural contribui para melhorar a qualidade de vida das popula es rurais reconhecendo que elas t m mui to ainda que se inventar e reinventar sem abrir m o de sua identidade Edgar Morin 2000 nos alerta para a complexidade da realida de e da educa o que al m de envolver aspectos relativos realidade social cultural pol tica e econ mica inclui tamb m os aspectos re ferentes aos indiv duos complexos e multidimensionais imprevis veis diante da diversidade de suas pr ticas emo es valores saberes Este soci logo franc s estabeleceu tamb m os sete saberes necess rios educa o do s culo XXI que todo educador deve considerar em sua pr tica pedag gica para formar o cidad o planet rio sendo elas o saber perceber as cegueiras do conhecimento distinguir o erro e a ilus o identificar os princ pios do conhecimento pertinente ensinar a condi o humana e a identidade terrena enfrentar as incertezas e ensinar a compreens o e a tica do g nero humano Portanto a Sociologia no Ensino Superior de extrema impor t ncia pois qualquer forma o profissional acontece no contexto de uma realidade social e est sujeita a determina es econ micas pol ticas e culturais mais amplas das quais o agente no caso os alunos devem estar conscientes Al m
52. culminando no desafio de incluir m ltiplas vari veis ambientais sociais e econ micas na avalia o de novas tecnologias em prol de um desenvolvimento mais sustent vel Refer ncias Bibliogr ficas ALMEIDA E SILVA E J P RALISCH R Revitaliza o dos solos em processos de transi o agroecol gica no sul do Brasil Agricultu ras 4 7 10 2007 AKTER M AKAGI T Effect of fine root contact on plant induced weathering of basalt Soil Science and Plant Nutrition 51 861 871 2005 BAKKER M R GEORGE E TURPAULT M P et al Impact of Douglas fir and Scots pine seedlings on plagioclase weathering under acidic conditions Plant and Soil 266 247 259 2004 BASAK B B BISWAS D R Influence of potassium solubilizing microorganism Bacillus mucilaginosus and waste mica on potassium uptake dynamics by sudan grass Sorghum vulgare Pers grown under two Alfisols Plant and Soil 317 235 255 2009 BORGES P H C CASTELARI L H L SAMPAIO C C V et al Rochas com potencial de uso para rochagem na regi o do Alto Pa rana ba MG e entorno Cadernos de Agroecologia 8 01 06 2013 no prelo BARKER W W WELCH S A BANFIELD J E Biogeochemi cal weathering of silicate minerals Reviews in Mineralogy and Geo chemistry 35 391 428 1997 BOLLAND M D A BAKER M J Powdered granite is not an effective fertilizer for clover and wheat in sandy soils from Western 126 Australia Nutrient Cy
53. cultivo preciso corre o qu mica 60 cm e f sica do solo a 80 cm de profundidade para al vio das cama das compactadas do solo criadas pelo longo per odo de utiliza o do preparo convencional Bitola dos pneus B Possibilidade de incorpora o de material vegetal C Des compacta o do solo D Distribui o do adubo pr ximo s ra zes E Distribui o de gesso em profundidade Figura 2 Subsolador que alcan a at 80 cm de profundidade A Haste do subso lador Destaque para as estruturas que distribuem o gesso em profundidade O tr fego dirigido pode ser considerado como uma ferramenta promissora para minimizar a compacta o do solo Esse sistema res tringe o tr nsito do rodado a determinadas ruas com diminui o da compacta o e potencialmente promove o desenvolvimento da cul tura YOUNG et al 1993 Por meio desse sistema foram obtidos aumentos no rendimento de cereais batata e gram neas DOUGLAS CAMPBELL CRAWFORD 1992 39 40 Com a utiliza o do dirigido obteve se um rendimento na pro du o de batata 18 superior ao sistema convencional devido maior porosidade do solo ao ar nas pocas midas e menor resist ncia pene tra o nas pocas secas DICKSON CAMPELL RITCHIE 1992 Durante a colheita o sistema convencional produziu 34 mais torr es Em outras avalia es nesse mesmo experimento a rea foliar e a massa de mat ria seca de folhas caules e tub rcu
54. d cada de 1970 em fun o de pol ticas de incentivo expans o da fronteira agr cola brasileira Em consequ ncia o Cerrado passou a experimentar taxas muito altas de desmatamento e de altera es nos ecossistemas KLINK amp MACHADO 2005 Machado et al 2004 estimaram que em me nos de 40 anos mais da metade da rea do Cerrado teve a sua vegeta o eliminada ou alterada pelo homem e previram que as taxas de desmata mento continuariam crescendo Hoje somente existem extens es significativas da vegeta o na tural do Cerrado nas unidades de conserva o e nas reas de dif cil aces so ou de baixo valor de uso Os demais remanescentes correspondem basicamente s reservas legais e s reas de preserva o permanente as quais em geral s o pequenas esparsas e est o alteradas e vulner veis a inc ndios invas es de gado e a outros fatores de perturba o Klink amp Moreira 2002 Machado ct al 2004 Lopes amp Daher 2008 e Ribeiro et al 2008 consideraram que a expans o da agricultura no Cerrado ao reduzir e alterar os ecossistemas naturais diminuiu a diversidade de esp cies erodiu a base gen tica da biota e 58 trouxe amea as pr pria agricultura via eros o de solos e altera es nos recursos h dricos Na d cada de 1990 o atual modelo de apropria o e manejo das terras e dos recursos bi ticos do Cerrado come ou a ser questionado formalmente no meio acad mico DIAS 1994 Alguns mo
55. da sua capacidade m xima de crescimento radicular e essas quando vai para 1 5 Mpa temos 30 de seu potencial BENNIE 1996 De modo frequente encontramos ca madas compactadas a 40cm de profundidade o que indica uma opor tunidade de melhoria Al m das caracter sticas f sicas devemos procurar retirar os im pedimentos qu micos existentes no solo O c lcio e o boro s o elemen tos que n o s o translocados no floema e devemos disp los na ponta da raiz Outro elemento para qual devemos nos atentar o alum nio visto que uma satura o de alum nio acima de 30 acarreta efeitos perniciosos no desenvolvimento das plantas Um dos motivos do aumento de produtividade quando se tem raiz em profundidade deve se ao fato de aumentar a toler ncia aos estresses h dricos Para cada quilo de mat ria seca produzida s o ne cess rios em torno de 500 litros de gua isso para desenvolver uma agricultura de alta produtividade necess rio que o solo disponha uma boa quantidade de gua e as ra zes estejam aptas a absorve l Portanto um dos meios eficientes para melhorar a absor o de gua aumentar as ra zes em profundidade Os horizontes subsuper ficiais apresentam uma grande disponibilidade h drica e as ra zes das plantas possuem a capacidade dessas regi es em profundidade Sharp amp Davis 1985 citam que as ra zes abaixo de um metro de profundi dade constituem 3 de seu total por m esse percentual respons v
56. de Sclerotinia sclerotiorum Anais do Congresso de Pesquisa Ensino e Extens o Goi nia 2010 FONTES P C R Nutri o Mineral de Plantas avalia o e diagno se Arka Editora Vi osa MG 2011 296p FRANCISCO E HOOGERHEIDE H C Manejo de nutrientes para o algodoeiro de alta produtividade Piracicaba IPNI Informa es agron micas 2013 FREIRE E J Sistema para c lculo do balan o nutricional e reco menda o de corretivos e fertilizantes para cana de a car Vi osa MG Universidade Federal de Vi osa 2001 160p Tese de Doutora do GUARESCHI R E GAZOLIA P R PERIN A ct al Aduba o antecipada na cultura da soja com superfosfato triplo e cloreto de po t ssio revestido por pol meros Cuenca e Agrotecnologia Lavras v 35 n 4 2011 p 643 648 HAETZ T K MIYAO E M VALENCIA J G DRIS evaluation of nutritional status of processing tomato HortScience v 33 p 830 832 1998 LARA CABEZAS W A R Comportamento dos adubos nitrogena dos em clima e solo de Cerrado In CURSO SOBRE ASPECTOS BASICOS DE FERTILIDADE E MICROBIOLOGIA DO SOLO SOB PLANTIO DIRETO 1 1998 Rio verde Anais Rio Verde Aldeia Norte 1998 p 78 92 MAEDA S LIMA FILHO O E FABRICIO A C An lise de amostras de folhas de soja Com ou sem pec olo Comunicado T cni co 96 Embrapa Dourados 2004 MALAVOLTA E VITTI G C OLIVEIRA S A Avalia o do estado nutricional das plantas Princ pios
57. de carbono org nico e nitrog nio total do solo capaci dade de troca de c tions e conte dos de nutrientes Solos compactados apresentam condi es desfavor veis para o crescimento radicular pois o aumento da resist ncia penetra o re duz o n mero de macroporos os quais s o mais r gidos e tamb m apresentam drenagem reduzida deficiente capacidade de troca de gases e portanto menos oxig nio chega superf cie das ra zes A realiza o de um preparo de solo baseado em revolvimento com arado e destrui o dos agregados do solo em rea total facilita a forma o de camada compactada abaixo da camada ar vel TOKESHI etal 1997 Intensa desestrutura o do solo e a subsequente movimen ta o vertical de argilas seguida de deposi o na subsuperf cie provoca a forma o dessa camada logo abaixo do volume de solo ar vel CAR VALHO J NIOR 1995 Como essa camada possui menor perme abilidade al m de tornar o solo mais suscet vel eros o proporciona o ac mulo de gua na regi o das ra zes formando um ambiente redu tor com possibilidade de profundas altera es qu micas e biol gicas Com a finalidade de oferecer condi es f sicas qu micas e bio l gicas suficientemente adequadas para a cultura da cana de a car se desenvolveu o conceito de preparo vertical ou profundo de solo Figura 1 Esse sistema consistiu no uso de implementos de a o pro funda Figura 2 tr fego dirigido
58. de gram neas t m merecido destaque na adu ba o verde pela capacidade de acumular elevadas quantidades de ma t ria verde mesmo em condi es de baixa fertilidade do solo e por possuir elevado desenvolvimento radicular superficial favorecendo ati vidade de microrganismos ben ficos ao solo A palhada das gram neas mais pobre em nitrog nio sendo as sim sua decomposi o mais lenta traz benef cios por maior tempo de cobertura e mat ria org nica no solo Leguminosas As leguminosas s o as plantas mais difundidas para a finalidade de adubo verde pois apresentam capacidade de fixar N atmosf rico atrav s da associa o de bact rias dos g neros Rhizobium e Bradyrhizo bium possibilitando a extra o de elementos menos sol veis e a mobi liza o de nutrientes de camadas profundas do solo atrav s de seu sis tema radicular mais profundo disponibilizando os nutrientes cultura subsequente atrav s de sua decomposi o Cons rcio Outra forma de utiliza o dos adubos verdes a de cons rcio entre leguminosas e gram neas podendo se obter uma fitomassa com rela o C N intermedi ria quela das esp cies em culturas solteiras nas regi es mais quentes onde o processo de decomposi o da mat ria org nica mais acelerado Para uma maior estabilidade da cobertura morta no plantio direto recomenda se como plantas de cobertura na rota o o uso de gram neas ou o cons rcio de gram neas x leguminosas e ou
59. diagnosticar as caracter sticas rurais a exist ncia de grupos sociais as mudan as agr colas o desenvolvimento das novas tecnologias a sustentabilidade no campo a exig ncia de se produzir mais sem aumentar a rea produtiva como tamb m a rela o com as diversas normas leis e diretrizes Martins 2001 p 31 nos diz que a Sociologia Rural tem um pesado d bito para com as popula es rurais de todo o mundo As gera es vitimadas por uma sociologia a servi o da difus o de inova es cuja prioridade era a pr pria inova o ainda est o a legando aos filhos que chegam idade adulta os efeitos de uma demoli o cultural que nem sempre foi substitu da por valores sociais includen tes emancipadores e libertadores ou legando aos filhos o d bito social do desenraizamento e da migra o para as cida des ou para as vilas pobres pr ximas das grandes fazendas de onde sa ram deslocados que foram para cen rios de poucas oportunidades e de nenhuma qualidade de vida preciso levar em considera o esta contradi o entre vida ur bana e rural e os desafios impostos supera o desta vis o muitas vezes distorcida e ainda arraigada no modelo de dono da terra e empregado escravo que foi a base de constru o de nosso pa s Essa vis o se espa lhou e se consolidou sendo percebida n o apenas no que diz respeito ao acesso s inova es aos valores e s diferen as na aquisi o aos me canismos de
60. dos as pectos socioecon micos e ambientais como subsidio para o manejo sustent vel da regi o do Vale do Ribeira de Iguape S o Paulo Tese de Doutorado Escola e Engenharia de S o Carlos USP 2010 250p FERREIRA N A sustentabilidade do cerrado brasileiro no s culo XXI Revista UFG 2010 n 9 ano 12 p 15 18 INSTITUTO SOCIENDADE POPULA O E NATUREZA ISPN Cerrado integra natureza e cultura Dispon vel em lt http www ispn org br o cerrado cerrado integra natureza e cultura gt Acesso em 15 jul 2013 LIMA J E E W Situa o e perspectivas sobre as guas do cerra do Cienc Cult online 2011 vol 63 n 3 pp 27 29 LIMA J E E W Boletim informativo da Ag ncia Brasileira de Meio Ambiente Tecnologia da Informa o 2012 Dispon vel em lt http ecodatainforma wordpress com gt Acesso em 27 jul 2012 LIMA J E EW SILVA E M Estimativa da contribui o h drica su perficial do Cerrado para as grandes regi es hidrogr ficas brasileiras In SIMP SIO BRASILEIRO DE RECURSOS HIDRICOS 17 2007 S o Paulo Anais S o Paulo ABRH LOBO T Brasil exporta cerca de 112 trilh es de litros de gua doce por ano O Globo Ci ncia 11 nov 2012 Dispon vel em lt http oglobo globo com ciencia brasil exporta cerca de 1 12 trilhoes de litros de agua doce por ano 6045674 ixzz2chzIKE3j gt Acesso em 25 de jul 2013 MANSOR M T TEIXEIRA FILHO J ROSTON D M Avalia o prelim
61. drenagem situadas numa rea de 3 5 mil km Como resultado verificou se que daquelas bacias que drenam o Cerrado e outros bio mas 62 1 t m ndice de desmatamento que causam impactos no abastecimento de gua reas de nascentes desmatadas sofrem com o assoreamento e deixam de aflorar por causa do rebaixamento do len ol fre tico Com o assoreamento os recursos h dricos morrem antes de aumentarem de volume e de abastecerem os demais corpos h dricos das bacias brasileiras De acordo com o estudo o fornecimento de gua dentro e fora dos limites do Cerrado j sofre impactos irrevers veis como consequ ncia do processo de degrada o localizado exatamente em pontos es trat gicos para a exist ncia e a qualidade das guas Minas Gerais e S o Paulo s o os estados com maiores concentra es de nascentes e que tamb m apresentam os piores ndices de desmatamento nas reas de grande drenagem assim como Mato Grosso do Sul e Goi s O levantamento elaborado pelo Departamento de Pol ticas para o Combate ao Desmatamento do MMA relacionou 60 munic pios com risco muito alto de impactos hidrol gicos ou seja regi es de nascen tes que perderam a fun o de abastecedoras por causa da devasta o e falta de fiscaliza o SASSINI 2011 Um exemplo dram tico desta situa o o atual estado do rio S o Francisco altamente dependente da capta o das chuvas que caem so bre a regi o do Cerrado Segundo Lima 2011 mora
62. e aplica es 2 edi o Pi racicaba Associa o Brasileira para Pesquisa da Potassa e do Fosfato 1997 319p 217 MALHI S S HADERLEIN L K PAULY D G et al Improving fertilizer phosphorus use efficiency Better Crops Plant Food Nor cross International Plant Nutrition Institute v 85 2001 p 18 23 MELLO M S Sistema de interpreta o de an lise de solo e de recomenda o de calagem e fertilizantes para a cultura de tomate Vi osa MG Universidade Federal de Vi osa 2000 107p Tese de Mestrado MINISTERIO DA AGRICULTURA PECUARIA E ABASTECI MENTO MAPA Recupera o de reas degradadas Dispon vel em lt http www agricultura gov br desenvolvimento sustentavel re cuperacao areas degradadas gt Acessado em 12 07 2013 MONTANES L HERAS L ABADIA J ct al Plant analysis inter pretation based on a new index deviation from optimum percentage DOP Journal Plant Nutrition v 16 p 1289 1308 1993 MONTANES L HERAS L SANZ M Desviacion del optimo por centual DOP nuevo ndice para la interpretacion del an lisis vegetal Anales de aula Dei v 20 n 3 4 p 93 107 1991 MORITZ M B SIM O G CARNEIRO R G Rea o de Aveia a Meloidogyne incognita Ra as 1 e 3 e a M paranaensis Nematologia Brasileira 2003 MOUR O FILHO E A A DRIS concepts and applications on nu tritional diagnosis in fruit crops Sciencia Agricola v 61 n 5 p 550 560 2004 NOVAIS R
63. e viol ncia o crescimento desordenado das cidades a forma o do proletariado que era a classe trabalhadora e vivia de sal rios pagos pela burguesia donos do capital Essas novas exist ncias v o lentamente modificando o pensamento moderno que vai se tornando racional e cient fico substituindo as explica es teol gicas filos ficas e de senso comum que levam cria o da Sociologia como ci ncia independente ci ncia que mesmo antes de ser considerada como tal estimulou a refle x o da sociedade moderna colocando como objeto de estudo a pr pria sociedade tendo como principais articuladores Augusto Comte e Emile Durkheim COSTA 1997 A Sociologia uma disciplina que tem como objetivo levar o aluno a reflex o e cr tica dos acontecimentos sociais n o aceitando as informa es superficiais sem comprova es cient ficas cheias de v cios e preconceitos do senso comum Nasceu da necessidade de entender o comportamento social buscando solu es para os desvios que impen dem os seres humanos de viverem de maneira mais harmoniosa como tamb m compreender as diferentes sociedades e culturas Os estudos sociol gicos s o de interesse de todos os segmentos sociais pois envolvem as reas do conv vio humano desde as re la es na fam lia at a organiza o das grandes empresas o papel da pol tica na sociedade ou o comportamento religioso Por essa raz o o conhecimento sociol gico atrav s dos se
64. envolvidas na s ntese dos compostos fen licos a rota do cido chiqu mico e a rota do cido ma l nico A rota do cido chiqu mico participa da bioss ntese da maioria dos fen is vegetais A rota do cido mal nico embora seja uma fonte importante de produtos secund rios fen licos em fungos e bact rias menos significativa nas plantas superiores O conhecido herbicida de amplo espectro glifosato dispon vel comercialmente como Roundup mata os vegetais por bloquear uma etapa desta rota metab lica do cido chiqu mico Entre os compostos fen licos a lignina as fitoalexinas e os ta ninos t m pap is importantes na defesa vegetal A lignina depois da celulose a subst ncia org nica mais abundante nas plantas em geral formada por tr s diferentes lcoois de fenilpropan ides coniferil cumaril e sinapil lcoois sintetizados a partir de fenilalanina atrav s de v rios derivados do cido cin mico A lignina encontrada nas paredes celulares de v rios tipos de tecidos de sustenta o e vascular especial mente em traque des e elementos de vaso Ela depositada sobretudo no espessamento da parede secund ria mas tamb m pode ocorrer na parede prim ria e na lamela m dia em ntimo contato com a celulose e hemicelulose presentes A rigidez mec nica da lignina fortalece os caules e o tecido vascular permitindo o crescimento ascendente e pos sibilitando que a gua e os sais minerais sejam conduzidos at
65. escova com cerdas de n ilon como as atuais surgiram nos Estados Unidos em 1938 e foi introduzida pela empresa DuPont As cerdas macias surgiram apenas na d cada de 1950 Desde ent o elas se tornaram um produto pertencente ao cotidiano da maioria dos terr queos Mas nem tanto Um levantamento realizado em 1997 no Brasil mostrou que quase metade da popula o na poca aproximadamente 80 milh es de pessoas n o dispunha de nenhuma escova dental ou utilizavam alguma h muito tempo inadequada Observe se que o uso rotineiro da escova dental relativamen te recente na hist ria apesar de sua inven o datar da antiguidade Pelo breve hist rico apresentado observa se que foi com a novidade introduzida em 1938 que se tornou um item conhecido mundialmen te Contudo preciso cautela com as generaliza es porque no Brasil tudo indica que ainda aguarda se a introdu o de outras inova es para ver a boa e velha escova dental na boca de todo o povo 5 Fragmento constru do por Prof Luciano Marcos Curi Em 1996 levantamento epidemiol gico do Minist rio da Sa de revelou que 57 41 da popula o pos suem dentes cariados O n mero ideal de escovas dentais que deveria ser comercia lizado no Brasil por ano deveria ser 600 milh es de unidades Revista Superinte ressante S o Paulo Editora Abril n 202 julho de 2004 Folha Online Museu da Alemanha exibe escova de dentes mais antiga da Europa 29 09 2005 E
66. este fim requer uma s rie de precau es e medidas que visem ao seu desenvolvi mento sustent vel imperativa a redu o de impactos da agricultura convencional tais como a eros o a perda de fertilidade dos solos a destrui o de florestas a dilapida o do patrim nio gen tico e da biodi versidade a contamina o dos solos e da gua MAROUVELLI 2003 A implementa o de monocultivos em grande escala tem pro vocado muitos agravos no que se refere s doen as e pragas resistentes e especializadas nas plantas cultivadas A utiliza o excessiva de pra guicidas de origem qu mica associado falta de assist ncia t cnica n o resolve o problema e pode acarretar danos produtividade ao ser humano e natureza BRECHELT 2004 O uso de agrot xicos tem provocado consequ ncias como a contamina o dos alimentos do solo da gua e dos animais Al m dis so h outros problemas como o fato de que os pr prios agricultores so frem efeitos como a intoxica o durante a aplica o podendo ocorrer resist ncia de pat genos de pragas e de plantas invasoras Acrescenta se o desequil brio biol gico com a elimina o de organismos ben fi cos e a redu o da biodiversidade que tamb m podem ser destacados como agravos WIT et al 2009 KORBES et al 2010 Doutora em Ci ncias Parasitologia pela Universidade Federal de Minas Gerais e Profa do Instituto de Ci ncias Biol gicas e da Sa de da Univ
67. gicas emergentes Presidente Venceslau Letras Margem 2002 95 HIST RIA amp INOVA O O CAMPO EM FOCO Luciano Marcos Curi Considera es iniciais O conceito de inova o est em voga Nos ltimos anos seu uso disseminou se e assumiu um lugar de destaque Universidades empre sas escolas superiores e t cnicas programas de pesquisa e institutos utilizam recorrentemente este conceito E n o s isso Revistas noti ciosas e cient ficas das mais variadas reas do conhecimento confer n cias livros e mesmo jornais de grande circula o dedicam espa o consi der vel ao tema Tanto no Brasil quanto no exterior inovar tornou se o objetivo almejado por muitos pesquisadores O desenvolvimento que o tema alcan ou foi tal que na atualidade se fala em uma verdadeira supervaloriza o da inova o da exist ncia de uma cultura da mova o em sociedades inovativas Tanta euforia e interesse pela inova o s o justific veis Desde o princ pio do s culo XXI constatou se que a busca por inova es uma demanda urgente e incontorn vel para resolver problemas j conhecidos e desenvolver novos campos de atua o ANDREASSI 2007 Mas a inova o algo novo na hist ria humana Ela existiu em outras pocas da hist ria Por que apenas recentemente tornou se um motivo de tanta preocupa o e interesse Essas s o algumas perguntas que o presente texto pretende esclarecer Adiantando uma primeira observa o
68. indicado pelo maior vaza mento de solutos de baixo peso molecular e redu o no conte do de fosfolip deos CAKMAK E MARSCHNER 1988 Mecanismos bioqu micos de indu o de resist ncia de plantas frente a pat genos e pragas A resist ncia induzida ou adquirida como manejo integrado de doen as visa evitar ou atrasar danos s plantas Dentro do mecanismo de resist ncia as plantas reconhecem mol culas que induzir o sua de fesa Existem dois mecanismos de resist ncia de plantas SAR refere se ao mecanismo de resist ncia adquirida Como exemplo t m se mol culas que atuam nesse modo tais como cido salic lico horm nio de resist ncia a pat genos e cido jasm nico fitoalexinas e peroxidases mol cula de resist ncia a o de insetos A resist ncia sist mica induzida ISR somente ativada com a presen a do pat geno devido ao seu efeito priming com a o de mol culas como jasmonatos e etilenos que atuam contra pat genos ne crotr ficos por exemplo Alternaria em batata As respostas resist ncia podem ser locais HR morte local celular programada como forma o de lignina ao redor de les es f n gicas ou sist micas com a presen a da PRPs prote nas de defesa indu 49 50 zidas as quais podem ser antif ngicas anti insetos e antiv rus depen dendo do pat geno Aproximadamente 17 fam lias de prote nas que participam de defesa atuam sobre atividades de insetos fungos v
69. m de propiciar aumento da popula o de inimi gos naturais de v rios insetos e agentes causais de doen as Plantas de fam lias e esp cies diferentes extraem em geral nutrientes em propor es diferenciadas evitando esgotamento de nutrientes no solo Ocorre eleva o do teor de mat ria org nica do solo permitindo a complexa o de elementos t xicos formando quelatos prote nas enzimas que 198 envolvem os nutrientes at mesmo elementos t xicos como alum nio e melhorando a din mica de nutrientes de dif cil manejo E ainda a cobertura constante do solo por res duos de culturas comerciais e adu bos verdes diminui o potencial erosivo da chuva e do vento principal causa da diminui o da fertilidade do solo em regi es tropicais Aduba o Verde Adubo verde um termo empregado para designar plantas uti lizadas para recuperar e melhorar as caracter sticas do solo O adubo verde pode ser utilizado em rota o com culturas para promover a cobertura viva e morta do terreno assim como para a produ o de fitomassa ou biomassa vegetal que compreende toda mat ria org nica que pode ser aproveitada oriunda de adubo verde ou restos de culturas que poder ser aproveitado com diferentes objetivos PENTEADO 2007 A utiliza o de adubos verdes traz grandes vantagens para o solo Aumenta sua CTC Capacidade de Troca Cati nica aumenta a disponibilidade de nutrientes assimil veis pelas plantas eleva a dispo
70. n o Bt varia com o tipo de evento transg nico utilizado por exemplo se ele expressa uma ou mais de uma toxina e com a recomenda o fei ta pelas respectivas empresas detentoras dos eventos Para os h bridos Bt s hoje dispon veis no mercado brasileiro a recomenda o de plantio de reas de ref gio varia de 5 a 10 do total da lavoura semeada com milho transg nico MENDES et al 2011 O ref gio estruturado na cultura do milho se caracteriza pela semeadura de cultivares n o trang nicas a n o mais de 800 metros de dist ncia das plantas trang nicas porque estas mariposas praga nor malmente n o se dispersam mais que 800 metros o que aumenta a probabilidade de adultos provindo de plantas trang nicas e n o trang nicas copulem MENDES et al 2012 Algumas plantas Bt apresentam uma estrutura com dois ou mais genes de Bt e estas s o muito importantes para o manejo de resist ncia de insetos pois atuam de modo a retardar a evolu o de resist ncia 141 Refer ncias bibliogr ficas AGROFIT Agrofit Sistema de agrot xicos fitossanit rios Minis t rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento MAPA Dispon vel em lt http extranet agricultura gov br agrofit_cons principal_agro fit_cons gt Acessado em 10 jul 2013 BRAVO A GOMEZ I PORTA H et al Evolution of Bacillus thuringiensis Cry toxins insecticidal activity Microbial Biotechnology 6 17 26 2012 CRANSHAW W S Bacillus thuringiensis In
71. ncia aos estresses abi ticos p ex umi dade pH temperatura Pesquisas apontam que plantas tratadas com esses agentes podem ter seu desempenho favorecido quando cultivadas em condi es estressantes Para o desenvolvimento de produtos de biocontrole v rios pas sos s o necess rios tais como coleta isolamento sele o identifica o e caracteriza o do microrganismo desenvolvimento do sistema de produ o massal otimiza o do processo estudos de formula o e aplica o do produto efetividade e tempo de prateleira registro e comercializa o do produto Apesar da exist ncia de mais de 70 anos de estudos com esp cies do g nero Trichoderma somente na ltima d cada um maior n mero de produtos base deste fungo tem sido disponibilizado comercialmente V rios s o os produtos base de linhagens de Trichoderma spp registra dos ainda em fase de registro ou em estudo no Brasil e em outros pa ses 169 Fatores que determinam o sucesso da a o do Trichoderma spp Dentre os fatores importantes para a obten o de bons resulta dos com a aplica o de Trichoderma sp podem ser mencionados o uso de produtos biol gicos de qualidade dentro do per odo de validade e em doses apropriadas seguindo todas as instru es de aplica o e ar mazenamento fornecidas pelo fabricante no r tulo do produto Aten o especial deve ser dada escolha correta do bioproduto para se obter o efeito desejado quer seja
72. ncia econ mica e social da cultura da batata o Instituto Agron mico do Paran vem participando desde meados dos anos 80 em projetos cooperativos na Regi o Sul E para aumentar as chances de sucesso no desenvolvimento de novas cultivares de batata no Programa de Melhoramento do Iapar em 2010 foi oficializada uma parceria entre esta institui o e a Embrapa Tal parceira satisfat ria para ambas as institui es e para a sociedade Atrav s dessa parceria e acreditando que a integra o de diferen tes programas poderia aumentar as possibilidades de se obter cultivares mais adaptadas o Iapar instalou e conduziu campos visando ao avan o de gera o e sele o de clones promissores O resultado desse empenho a cultivar de batata BRS IPR Bel lan ada em 2012 A BRS IPR Bel foi selecionada com base na apar ncia rendi mento de tub rculos e qualidade de fritura Essa cultivar fruto da par ceria entre o Iapar e a Embrapa mais uma op o para o processamen to nas formas de batata palha ou chips Seu cultivo est sendo avaliado em toda a Regi o Sul do pa s e em algumas cidades na Regi o Sudeste Estudos de adaptabilidade e estabilidade dessa cultivar s o importantes 152 pois ao longo dos anos foi ocorrendo uma substitui o progressiva na utiliza o de outras cultivares a exemplo da Bintje Achat e Monalisa E devido sua qualidade industrial e boa produtividade at ent o demons trada espera se grande utiliza
73. ncia por defensivos agr colas representam grandes pro blemas de inseguran a alimentar do Brasil Al m disso os fertilizan tes sol veis possuem custos elevados associados ao beneficiamento e ao transporte a longas dist ncias criam problemas ambientais como eutrofiza o de guas superficiais e subsuperficiais e libera o de ga ses poluentes na atmosfera TILMAN et al 2001 MARTINS et al 2010 MANNING 2010 necessitam de fontes n o renov veis de energia no seu processamento e dependem da utiliza o de recursos minerais n o renov veis escassos e mal distribu dos entre os pa ses FOLEY et al 2005 FIXEN JOHNSTON 2012 Estes problemas t m exigido a busca por alternativas e uma delas tem sido a utiliza o de p s de rocha No entanto enquanto estes passivos ambientais e os sociais ligados s economias n o regionalizadas dos fertilizan tes sol veis n o forem mais bem avaliados e inclu dos nos custos da produ o agr cola dificilmente haver avan os significativos na busca por estrat gias mais sustent veis de manejo da fertilidade dos solos Na literatura cient fica no entanto s o poucos os trabalhos so bre a utiliza o de rochas silicatadas como fontes de nutrientes con centrando se principalmente em estudos com materiais m ficos como o p de basalto ESCOSTEGUY KLAMT 1998 BONIAO et al 2002 LOPES ASSAD et al 2010 ou materiais especialmente ricos em algum nutriente por m de distribui
74. nibilidade de f sforo P e pot ssio K troc vel e o teor de carbo no C org nico e magn sio Mg Por exemplo as ra zes do guandu produzem cidos que v o liberar o f sforo fixado em solos tropicais PENTEADO 2007 A cobertura vegetal contribui muito para au mentar N P e K no solo As leguminosas apresentam se eficientes no fornecimento de N para o sistema no entanto deve ser considerado que como todo material rico em nitrog nio baixa rela o carbono nitrog nio possui r pida mineraliza o ou seja sua decomposi o ocorre mais rapidamente assim como a libera o de seus nutrientes para o meio e dessa forma proporciona menor prote o f sica do solo contra intemp ries ARTHARA ct al 1991 CARNEIRO et al 2004 CARVALHO 2005 Al m de sua utiliza o para melhorar a fertilidade do solo com aumento da disponibilidade de nutrientes outra caracter stica muito desejada pelo agricultor o controle de doen as principalmente cau sadas por nematoides V rios estudos v m demonstrando a capacida de de algumas plantas em combater nemat ides problema que nos ltimos anos vem preocupando produtores de Mato Grosso Paran S o Paulo e Minas Gerais plantas como aveias branca e preta Crota 199 laria spp MORITZ et al 2003 mucunas Lab lab guandu feij o de porco algumas variedades de milheto sorgo e tamb m forrageiras como Brachiaria brizantha e B Decumbens proporcionam a redu o da popula
75. o aceita batata frita com colora o escura Para a an lise de fritura na forma de chips as amostras s o fritas em gordura vegetal temperatura inicial de 180 C at parar de borbu lhar 2 3 minutos Ap s a fritura de todas as amostras a cor dos chips classificada com uso de escala de notas 1 clara 5 escura Para a an lise de fritura na forma de palitos a fritura tamb m realizada em 156 gordura vegetal temperatura inicial de 180 C por 7min utilizada uma escala de notas de nove pontos para avalia o sendo os extremos 9 excelente batata frita clara e 1 p ssimo batata frita escura Os clones que se sobressaem em rela o a testemunhas padr o cultivares comerciais como Asterix e gata passam pelo est gio de avalia o em condi es normais de cultivo com pr ticas culturais utili zadas em lavouras comerciais com realiza o de ensaios em diferentes locais e anos Essa avalia o realizada por parcerias com produtores de batata de diferentes locais da Regi o Sul Estes testes multilocais de clones avan ados s o necess rios para estudo de adapta o e estabilida de de produ o e obten o de informa es de VCU valor de cultivo e uso e DHE distinguibilidade homogeneidade e estabilidade para registro e prote o de novas cultivares Os clones que se destacam s o caracterizados morfologicamen te conforme a rela o estabelecida nos descritores m nimos da batata
76. o da cobertura vegetal na tiva no bioma cerrado do Distrito Federal caracterizando a extin o de esp cies da flora R gest sust ambient Florian polis v 1 n 2 p 241 256 out 2012 mar 2013 REBOU AS R BRAGA B TUNDISI J G guas Doces no Brasil capital ecol gico uso e conserva o 3a ed S o Paulo Escritu ras 2006 255p ROLLEMBERG R O cerrado e os rios pedem socorro Correio Brasiliense n 33 2012 SASSINI V Devasta o das bacias do Cerrado impacta a vida de 88 6 milh es de pessoas Correio Braziliense 24 abr 2011 Dispo n vel em lt http www correiobraziliense com br app noticia bra 191 sil 2011 04 24 interna_brasil 249269 devastacao do cerrado impac ta qualidade de vida de 88 6 milhoes de pessoas shtml gt Acesso em 17 de jul 2013 SILVESTRE M E D gua doce no Brasil raz es de uma nova po l tica Disserta o de Mestrado Universidade Federal do Cear 2003 134p Von SPERLING M Introdu o a qualidade das aguas e ao trata mento de esgotos 3 ed Belo Horizonte DESA UFMG 2011 452p 192 TECNOLOGIA EM PRODU O DE GR OS FERRAMENTAS E APLICA ES Bruno Gabriel de Carvalho Arejacy Ant nio Sobral Silva O brit nico Thomas Malthus em 1798 formulou uma teoria em que a popula o mundial cresceria em progress o geom trica e a produ o de alimentos em progress o aritm tica Isso em alguns anos seria motivo de fome e guerras O fato n o se
77. o resulta necessariamente numa inova o Muitas patentes de inventos que s o requeridas n o impactam na vida social nem no mer cado Muitas pesquisas resultam em inven es que acabam n o se con vertendo em inova es Essa uma primeira e fundamental distin o Uma segunda distin o que tamb m se deve a Schumpeter a compreens o dos tipos de inova o Ele elencou cinco tipos de inova o introdu o de um novo bem o celular por exemplo introdu o de um novo m todo de produ o como a robotiza o por exemplo abertura de um novo mercado cria o de cosm ticos masculinos seria esse tipo de inova o a conquista de uma nova fonte de mat ria pri ma a utiliza o de pl sticos e borracha na confec o de sand lias que no passado eram fabricadas exclusivamente de couro e a introdu o de uma nova estrutura de organiza o comercial a cria o dos supermer cados e hipermercados um bom exemplo Uma terceira contribui o fundamental de Schumpeter para a compreens o da inova o foi sua teoria dos ciclos econ micos que se tornou basilar paras as ci ncias econ micas A teoria dos ciclos econ micos est diretamente relacionada s suas pesquisas sobre a inova o Schumpeter argumenta que a economia tende a um estado de acomo damento ou de equil brio num dado momento hist rico Essa acomo da o ocorre porque medida que os agentes econ micos ou sociais se conhecem eles conseguem pr
78. of essential oils from seven aromatic plants grown in Co lombia against Sitophilus zeamais Motschulsky Coleoptera Journal of Stored Products Research In press p 1 3 2009 NEVES D P Controle de Insetos Parasitologia humana Editora Atheneu Sao Paulo 387p 2003 NODARI R O GUERRA M P Biodiversidade Aspectos Biol gi cos Geogr ficos Legais e ticos In Sim es et al Ed Farmacog nosia da planta ao medicamento Porto Alegre Florian polis Ed Universidade UFRGS Ed da UFSC 11 24p 1999 OLIVEIRA A M MARACAJ B DINIZ FILHO E T D et al Controle biol gico de pragas em cultivos comerciais como alterna tiva ao uso de agrot xicos Revista Verde Mossor RN Brasil v l n 2 p 01 09 2006 PAPACHRISTOS D P STAMOPOULOS D C Repellent toxic and reproduction inhibitory effects of essential oil vapours on Acan thoscelides obtectus Say Coleoptera Bruchidae Journal of Stored Products Research v 38 p 117 128 2002 PAULA J P FARAGO P V CHECCHIA L E M et al Atividade Repelente do Oleo Essencial de Ocimum selloi Benth variedade euge nol contra o Anopheles braziliensis Chagas Acta farmaceutica bonae rense v 23 n 3 p 376 378 2004 PEREIRA A C R L OLIVEIRA J V JUNIOR M G C G et al Atividade inseticida de dleos essenciais e fixos sobre Callosobruchus maculatus FABR 1775 Coleoptera Bruchidae em graos de caupi Vigna unguiculata L WALP Ci
79. outras fam lias Caracter sticas das Esp cies Aveia preta e amarela Graminea que apresenta boa rea o a doen as e capacidade de rebrota Diminui a popula o de nemat ides 228 g nero Meloidogyne Apresenta efeito supressor e ou libera subst n cias t xicas a diversas invasoras uma planta anual bastante presente na regi o sul do pa s mas tamb m poss vel plant la mais ao norte Minas Gerais S o Paulo Mato Grosso do Sul Normalmente a aveia considerada uma planta de clima frio N o muito exigente em rela o a solos mas n o tolera solos encharcados ou gua estagnada Pode ser usada como forrageira para os animais aveia considerada um adubo verde de inverno Azev m Graminea r stica e agressiva que apresenta efeito su pressor ou liberador de subst ncias t xicas a diversas invasoras Possui ra zes bem desenvolvidas promovendo uma boa agrega o do solo diminuindo os riscos de eros o Tem boa capacidade de rebrota inclusive em locais midos e resistente s geadas Normalmente apresenta bom desenvolvimento nos diferentes tipos de solos necessitando apenas de n veis m dios de fertilidade Al m do cultivo exclusivo pode ser consorciada com outras gram neas como a aveia e com leguminosas como a ervilhaca Pode ser usada como cobertura anual ou perene sendo tamb m alimento para os animais um adubo verde de inverno Calopog nio Leguminosa de ver o que apresenta boa c
80. pa ses poderiam conseguir alguma vantagem competitiva express o cunhada pelo economista esta dunidense Michael Eugene Porter Esse o cen rio que permanece at a atualidade PORTER 1989 Mas a hist ria tamb m possui exemplos de buscas incessantes por inova o que n o terminaram bem O caso mais famoso o da Uni o Sovi tica O Estado sovi tico ap s a Revolu o Russa em 1917 resultou na implanta o do primeiro pa s socialista da hist ria Funda da oficialmente em 1922 a Uni o Sovi tica em pouco mais de dez anos recuperou a situa o econ mica da antiga R ssia e elevou significativa mente a condi o socioecon mica de sua popula o O pa s atravessou praticamente ileso a crise de 1929 e ap s o t rmino da Segunda Guerra Mundial emergiu como pot ncia econ mica mundial Entretanto du rante a Guerra Fria a competi o com os Estados Unidos levou suces sivos governos sovi ticos a investirem percentuais cada vez maiores em Pesquisa amp Desenvolvimento P amp D direcionados para a tecnologia b lica e aeroespacial o que acabou comprometendo in meros setores sociais e educacionais do pa s Toda essa pesquisa e inova o trans formou a Uni o Sovi tica numa pot ncia armamentista e a arruinou financeiramente e socialmente Em 1990 a Uni o Sovi tica entrou em colapso e foi dissolvida no ano seguinte MARQUES et al 2003 Desse modo fica evidenciado que os investimentos em inova o embora possa
81. para eliminar os restos culturais provocava grandes estragos SILVA et al 2009 Ap s a elimina o das opera es de queimada ara o e gradagem e efetuando o plantio direto houve um grande ganho em produtividade quando comparado com o manejo convencional antes utilizado Ap s a passagem da fase de adapta o e estudo do novo sistema a ado o pelos produtores nos Estados do Sul do Brasil deu se com muito xito pois al m do controle da eros o havia grande racionali za o de insumos m o de obra mecaniza o e energia A semeadura direta na palha no terceiro ano ap s a implanta o j demonstrava ser uma das mais promissoras tecnologias com a introdu o das pr ti cas de cobertura de solo no inverno e a rota o de culturas ANGHI NONI 2007 Dentre as v rias culturas utilizadas na regi o sul como plantas de cobertura destacou se a aveia preta com boa cobertura de solo facilitando o controle de plantas daninhas al m de ter sistema radicular profundo que importante para melhorar a estrutura do solo SILVA et al 2009 Com o passar do tempo foi observado que houve melhoria em v rios atributos do solo como teor de mat ria org nica maior agrega o do solo forma o de canais por decomposi o de ra zes aumento da atividade microbiana do solo aumento da disponibilidade de nutrien tes redu o de perdas de nutrientes por lixivia o e eros o A melho ria desses atributos favorece caracte
82. para o social COSTA 1997 A hist ria do pensamento social e o surgimento da Sociologia t m no s culo XVIII a sua refer ncia j que este s culo foi testemunha de duas grandes revolu es a industrial e a francesa que foram os mar cos fundadores da sociedade capitalista As mudan as sociais profundas que estes fatos hist ricos acarretaram levaram ao surgimento da So ciologia como ci ncia independente embora este nome s venha a ser utilizado um s culo depois A Revolu o Industrial representou a vit ria da ind stria capita lista que transformou grandes massas humanas em simples trabalhado res desprovidos de privil gios j que novas formas de organiza o das atividades sociais foram introduzidas levando a um caos generalizado pois as formas habituais de vida foram destru das e substitu das por um novo modelo de produzir constru do sobre ao quase desaparecimento dos pequenos propriet rios rurais ao crescimento urbano acelerado e desorganizado s rela es de trabalho injustas e exploradoras A sociedade ent o se tornara em problema em objeto a ser investigado devido profundidade das transforma es pelas quais passava Os pensadores que testemunharam estas mudan as n o eram especificamente soci logos eram antes de tudo homens liberais conser vadores e socialistas TOMAZI 2000 Durkheim um dos fundadores da sociologia afirmou certa vez que a partir do momento em que a tempestade re
83. principalmente a 1 deve elevar o n vel do a car no tecido foliar N o se sabe ainda se o incremento do teor de a car vai proporcionar aumentos de produtividade nas lavouras depauperadas A ares sol veis totais i mg gMS o a Horas de escuro Figura 1 Teores foliar de a cares sol veis totais em mudas de cafeeiro ap s 96 horas de escuro e sob fotoper odo de 12 horas linha cont nua O pesquisador considerou plantas depauperadas aquelas com te ores foliares de a cares sol veis totais baixos em mudas de cafeeiro como mostra a figura 1 Para obter estes dados e estabelecer um padr o para plantas depauperadas e normais as mudas foram submetidas a condi es de aus ncia de luz por 72 horas e um grupo em condi es normais O Silva verificou que a aus ncia de luz para as mudas for ava o uso das reservas armazenadas fazendo com que os n veis de a cares sol veis totais ca ssem O prop sito foi considerar uma planta depau perada em situa o de campo desnutrida apresentando caracter sticas de clorose nas folhas com baixa atividade fotossint tica Compreende se como fotoss ntese o processo de transforma o de energia no qual a fase fotoqu mica respons vel pelo carregamento de energia para ser usada no metabolismo da etapa bioqu mica que por sua vez importante no processo de forma o de carboidratos que s o a cares indispens veis para manuten
84. produ o de enzima n o funcional As prote nas antidigestivas interferem no processo digestivo dos herb voros Por exemplo algumas leguminosas sintetizam inibidores de o amilase que inibem a a o dessa enzima e por consequ ncia a digest o do amido Outras esp cies produzem lectinas prote nas de defesa que se ligam a carboidratos ou a glicoprote nas Ap s ser ingeri da por um herb voro a lectina liga se s c lulas epiteliais que revestem o trato intestinal e interferem na absor o de nutrientes As prote nas antidigestivas mais conhecidas nos vegetais s o os inibidores de pro teases Encontradas nos legumes no tomate e em outros vegetais tais subst ncias bloqueiam a a o das enzimas proteol ticas dos herb voros Estando no trato digestivo desses animais elas se ligam especificamen te ao s tio ativo de enzimas proteol ticas como tripsina e quimotripsi na impedindo a digest o das prote nas Os insetos que se alimentam de plantas que cont m inibidores de proteases apresentam taxas redu zidas de crescimento e desenvolvimento A fun o dos inibidores de protease na defesa vegetal tem sido confirmada por experimentos com tabaco transg nico As plantas geneticamente transformadas para acu mular n veis elevados de inibidores de proteases sofrem menos danos como o ataque de insetos herb voros do que as plantas controle n o transformadas O estudo dos metab litos secund rios vegetais apresenta mui tas a
85. propriedades fisiol gicas e bioqu micas por exemplo maior produ o de subst ncias repe lentes ou inibidoras A resist ncia pode ser particularmente aumentada pela altera o nas respostas da planta aos ataques paras ticos atrav s do aumento da forma o de barreiras mec nicas lignifica o e da s ntese de toxinas fitoalexinas MARSCHNER 2012 De acordo com o mesmo autor existe pouca informa o sobre o efeito do estado nutricional da planta nos mecanismos de defesa contra bact rias e v rus No caso das doen as f ngicas nas superf cies de ra zes e folhas a prote o atrav s da nutri o mineral balanceada seria o resultado de Eng Agr nomo Mestre Pesquisador Produquimica Ind stria e Com rcio S A Departamento de Desenvolvimento T cnico MG ES RJ Av Comandante Vicente Torres n 742 CEP 38706 178 Patos de Minas MG 45 46 e eficiente barreira f sica evitando a penetra o das hifas atra v s de cut cula espessa lignifica o e ou acumula o de sil cio na camada de c lulas epid rmicas e melhor controle da permeabilidade da membrana citoplas m tica evitando assim a sa da de a cares e amino cidos de que se nutrem os pat genos para o apoplasto ou espa o intercelular e forma o de compostos fen licos com distintas proprieda des fungist ticas O papel de alguns nutrientes na resist ncia das plantas aos pat genos Nitrog mo F sforo Pot ssio Calci
86. qu Bras lia Editora UnB Instituto Socioambiental 2002 P 29 41 GENTRY A H Bignoniaceae Part II Tribe Tecomeae New York Organization for Flora Neotropica 1992 2370p Flora Neotropica Monograph n 25 GOEDERT W J Regi o dos cerrados potencial agr cola e pol tica para seu desenvolvimento Pesquisa Agropecu ria Brasileira Bras lia v 24 n 1 p 1 17 1989 GUARIM NETO G Esp cies frut feras do cerrado mato grossense Boletim FBCN Rio de Janeiro v 20 p 46 56 1985 GUARIM NETO G MORAIS R G Medicinal plants resources in the cerrado of Mato Grosso Acta Botanica Brasilica S o Paulo v 17 p 561 584 2003 IBGE Mapa de biomas brasileiros Rio de Janeiro IBGE 2004 Escala 1 5 000 000 KAGEYAMA P Y Conserva o in situ de recursos gen ticos de plan tas IPEF Piracicaba n 35 p 7 37 1987 KLINK C A MACHADO R B Conservation of the Brazilian cer rado Conservation Biology v 19 n 3 p 707 713 2005 LIMA J E E W SILVA E M Recursos h dricos do bioma Cerra do import ncia e situa o In SANO S M et al Eds Cerrado ecologia e flora Bras lia Embrapa Cerrados e Embrapa Informa o Tecnol gica 2008 V 1 p 89 106 LOPES A S DAHER E Agroneg cio e recursos naturais no Cer rado Desafios para uma coexist ncia harm nica In FALEIRO F G FARIAS NETO A L de Eds Savanas Desafios a estrat gias para o equil brio entre sociedade agro
87. se trata de sistema preciso tempo para o processo dar resposta BARRADA 2010 Os efeitos promovidos pela aduba o verde nas propriedades do solo s o bastante vari veis dependendo de fatores como a esp cie uti lizada o manejo dado biomassa a poca de plantio e corte do adubo verde o tempo de perman ncia dos res duos no solo as condi es lo cais e a intera o entre esses fatores ALC NTARA et al 2000 Hist rico A aduba o verde uma pr tica agr cola muito antiga de recu pera o de solos tendo como primeira cita o Chia Szu Hsieh em seu livro Ts i Min Yao Shu Principais T cnicas para o Bem Estar do Povo cinco s culos antes de Cristo e outros registros de dois a tr s s culos antes de Cristo nas civiliza es grega e romana No Brasil desde o in cio do s culo passado h pesquisas feitas com aduba o verde mostrando seu efeito melhorador Com o tempo foram divulgados v rios outros trabalhos sobre adubos verdes com provando suas vantagens 224 Com a chegada dos adubos minerais no final da d cada de 50 e in cio da d cada de 60 a aduba o verde sofreu grande desest mulo porque o produtor se encantou com o efeito visual r pido e a facilidade na aplica o do fertilizante Por m o interesse pelos adubos verdes vol tou a aumentar devido aos in meros problemas gerados pela mecaniza o da agricultura como consequente eros o e r pida degrada o dos solos j
88. sequ ncia a Europa vive epis dios truculentos dos quais a carestia sempre um elemento pre sente e motivador A peste negra em 1347 1348 encontrou um clima favor vel uma popula o empobrecida e potencialmente desnutrida e ceifou a vida de um ter o dos europeus Em 1358 um misto de pobreza 110 fome guerra e indigna o contra os nobres na Fran a motivaram as re voltas camponesas que ficaram conhecidas como Jacqueries reprimidas com uma viol ncia cruenta em meio ao temor do retorno da peste negra A partir do s culo XIV a situa o melhora em fun o de v rios fatores entre eles a diminui o populacional A Europa volta a prospe rar e a atividade agropecu ria ganha novo alento inclusive com outras inova es como o surgimento dos primeiros tratados de agronomia Outra novidade foi o surgimento dos Livros de Receitas culin rias que teve o resultado de incentivar o consumo de in meros itens antes subu tilizados notadamente os temperos Como a agricultura e pecu ria est o situadas num contexto es pa o temporal inevitavelmente imbricadas nas mais diversas condi es s cio culturais o que ocorre na sociedade acaba refletindo diretamente no campo Assim no final da Idade M dia a alimenta o come a a ser fortemente utilizada como crit rio para demarcar a posi o social das pessoas Surge a ideia de que cada um deveria alimentar se conforme sua qualidade o que mais tarde mudou ligeiramente para a c l
89. ticos Os terpenos s o t xicos e delet rios para muitos insetos e mam feros herb voros Assim eles parecem exercer importantes fun es de defesa no reino animal Entre os terpenos tem se os piretr ides e a azadiractina extra da da planta conhecida como neem com ati vidade inseticida Os leos essenciais apresentam propriedades repe lentes de insetos e os cardenol deos e as saponinas de gosto amargo e extremamente t xicos para os animais superiores tamb m favorecem a repel ncia ou a n o prefer ncia sobre aquele indiv duo vegetal rico em concentra o destas subst ncias em seus tecidos Os compostos fen licos s o produtos secund rios contendo um grupo fenol um grupo hidroxila funcional em um anel arom tico Os fen is vegetais constituem um grupo quimicamente heterog neo com aproximadamente 10 000 compostos Alguns s o sol veis apenas em solventes org nicos outros s o cidos carbox licos e glicos deos sol veis em gua e h ainda aqueles que s o grandes pol meros insol veis Devido sua diversidade qu mica os compostos fen licos apresentam uma variedade de fun es nos vegetais Muitos agem como compostos de defesa contra herb voros e pat genos Outros t m fun o no supor te mec nico como atrativo de polinizadores ou dispersores de frutos na prote o contra radia o ultravioleta ou reduzindo o crescimento de plantas competidoras adjacentes Duas rotas metab licas b sicas est o
90. trichotoma Dipteryx alata 8 Enterolobium contortisiliquum Erythrina dominguezii dh Erythrina vernas Eugenia dysenterica gt lt Euterpe oleracea Ficus spp Garcinia gardneriana Guazuma ulmifolia gt s f A presente lista cont m somente as esp cies que t m distribui o ampla e costumam ser abundantes nos seus habitats preferenciais Po de se dizer que algumas dessas esp cies j s o usadas em SAFs na me dida em que s o mantidas em pastagens como o caso de Acrocomia aculeata Copaifera langsdorffii Dipteryx odorata e das esp cies de Ficus Pterodon e Tachigali geralmente com o fim de proporcionar sombra aos rebanhos Algumas como Andira inermis e uma parte das esp cies de Handroanthus impetiginosus Handroanthus serratifolius Hymenaea courbaril s Hymenaea martiana gt Hymenaea martiana gt Hymenaea stigonocarpa f Inga spp gt Luehea divaricata Luehea pamculata Machaerium acutifolimn Se Machaerium hirtum Machaerium scleroxylon Micropholis venulosa Myracrodruon urundeuva Myroxylon balsamum Se Piptadenia gonoacantha Platymiscium florinbundum Platypodium elegans Pouteria torta subsp glabra Pouteria torta subsp tortas Pterodon emarginatus f Pterodon pubescens Samanea tubulosa 4 Schinopsis brasiliensis ef Syagrus oleracea Tabebuia roseoalba Tachigah rubiginosa 8 8 Tachigali subvelutina 8 Tr
91. uma consci ncia ambiental e de demanda de produtos mais limpos os sistemas de produ o de batata est o evoluindo para sistemas que racionalizam a utiliza o de insumos qu micos objetivando a produ o org nica Sendo a bata ta mat ria prima para diferentes usos culin rios necess rio prestar cada vez mais aten o s caracter sticas de qualidade dos tub rculos de modo a atender devidamente os consumidores 148 Como melhorar a competitividade da batata brasileira bataticultura no Brasil precisa reunir for as em sua cadeia pro dutiva importante buscar as inova es nas reas de pesquisa agr cola e a rea de suprimentos e trabalhar em conjunto rumo ao mesmo ob jetivo Ou seja trabalhar em prol da melhor competividade e sustenta bilidade da batata brasileira Melhorar a competitividade envolve uma s rie de fatores Os principais sem d vida s o a maior produtividade e a melhor qualidade da batata Nesse ponto destaca se o trabalho de melhoramento gen tico dessa esp cie O melhoramento gen tico da batata envolve um conjunto de t cnicas que visam s modifica es de caracter sticas das cultivares de modo que os novos gen tipos obtidos possibilitem aumento na pro dutividade toler ncia a estresses bi ticos como pragas e doen as e abi ticos como altas temperaturas e d ficit h drico e apresentem alta qualidade comercial do tub rculo O potencial de produ o da batata no Brasil c
92. 000 0 PPP PE POSSESS SC oe s rea ha Produ o ton Gr fico 1 Crescimento da produ o de milho safrinha no Estado do Mato Grosso desde 1997 O Brasil um pa s de opostos De um lado mostra se ruralmente equipado com alta tecnologia com reas de cultivo imensas alto ndice de melhoramento gen tico alta produtividade sendo os grandes gru 134 pos os respons veis pelas maiores produ es de outro lado mostra se com 5 074 490 estabelecimentos agropecu rios de agricultura familiar e 361 701 de agricultura n o familiar No Mato Grosso eram 30 285 na primeira situa o e 7 378 na segunda No estado cultivavam milho um total de 11 340 propriedades rurais destas 9 113 de agricultura familiar e 2 227 propriedades de agricultura n o familiar SNIZEK J NIOR 2013 Controle biol gico e microbiano na cultura do milho O milho Zea mays extensivamente utilizado como alimen to humano ou ra o animal devido s suas qualidades nutricionais To das as evid ncias cient ficas levam a crer que seja uma planta de origem mexicana j que a sua domestica o come ou de 7 500 a 12 000 anos atr s na rea central da Mesoam rica um dos alimentos mais nutri tivos que existem contendo quase todos os amino cidos conhecidos sendo exce es a lisina e o triptofano SYNGENTA 2012 O gr o tem um alto potencial produtivo e bastante responsi vo tecnologia Seu cultivo gera
93. 106149 gt Acessado em 12 09 2013 RESENDE A V MACHADO C T T MARTINS E S et al Ro chas como fontes de pot ssio e outros nutrientes para culturas anuais Espa o amp Geografia 9 135 161 2006 RIBEIRO L S SANTOS A R SOUZA L E S et al Rochas sili c ticas portadoras de pot ssio como fontes do nutriente para as plantas solo Revista Brasileira de Ci ncia do Solo 34 891 897 2010 RODRIGUES A E S FONSECA D S HIDER M ct al Agro minerais recursos e reservas In FERNANDES E R LUZ A B CASTILHOS Z C Eds Agrominerais para o Brasil Rio de Janei ro CETEM MCT 2010 380p SIKORA L J Effects of basaltic mineral fines on composting Waste Management 24 139 142 2004 SILVA E A CASSIOLATO A M R MALTONI K L et al Efeitos da rochagem e de res duos org nicos sobre aspectos qu micos e microbiol gicos de um subsolo exposto e sobre o crescimento de Astro nium fraximifolium Schott Arvore 32 323 333 2008 SILVA M T B HERMO B S GARCIA RODEJA E et al Reuti lization of granite powder as an amendment and fertilizer for acid soils Chemosphere 61 993 1002 2005 SOUZA M E P CARVALHO A M X DELIBERALI D C et al Vermicomposting with rock powder increases the growth of plants Applied Soil Ecology 69 56 60 2013 SOUZA FILHO L E CRUZ J L SOUZA L E S et al Efici n cia de um flogopitito como fonte de pot ssio para o desenv
94. 147 1165 2006 FRAN A J L Avalia o da bioatividade de esp cies vegetais como repelente e inseticida natural Monografia de conclus o de curso Curso de Ci ncias Biol gicas UN IARAX 2005 FRAN A J L Purifica o e caracteriza o parcial de ATPase de larvas de Zabrotes subfasciatus Cole ptera Chrysomelidae Bru chinae e modula o fitoter pica de sua atividade Disserta o de mestrado Curso de Gen tica e Bioqu mica Universidade Federal de Uberl ndia 2009 GALLO D NAKANO O SILVEIRA NETO S et al Manual de entomologia agr cola S o Paulo Ed Agron mica Ceres 1988 GALLO D NAKANO O SILVEIRA NETO S et al Pragas agr colas Entomologia agr cola FEALQ 920p 2002 GRAYER R J KITE G C GOLSDSTONE EJ ct al Infraspecif ic taxonomy and essential oil chemotypes in sweet basil Ocimum basilicum Phytochemistry v 4 p 1033 1039 1996 GUERRA A M N M MARACAJA B FREITAS R S et al Atividade inseticida de plantas medicinais sobre o Callosobruchus ma culatus Coleoptera Bruchidae Revista Caatinga v 22 n 1 p 146 150 2009 KEITA S M VICENT C SCHMIT J et al Efficacy of essential oil of Ocimum basilicu and O gratissimum applied as na insecticidal fumi gant and powder to control Callosobruchus maculatus Journal Stored Product Research v 37 n 4 p 339 349 2001 KIM S I ROH J Y KIM D H et al Insecticidal activities of aromatic p
95. 2005 seis esp cies de bruquineos torna ram se cosmopolitas devido ao com rcio internacional e adquiriram import ncia econ mica em todo o mundo Fazem parte da fam lia Bruchidae carunchos que atacam principalmente sementes de legumi nosas Segundo Carvalho amp Rosseto 1968 as esp cies mais freqiien tes no Brasil s o Acanthoscelides obtectus Say e Zabrotes subfasciatus Boh Mais recentemente no Brasil a esp cie Zabrotes subfasciatus Bohemann se destaca como a principal praga do feij o comum Pha selous vulgaris LAGARDA DIAZ et al 2009 Vital e colaboradores 2004 destacam que Sitophilus oryzae tamb m est entre as pragas mais destrutivas nas unidades de armazenamento de gr os de cereais atacan do principalmente o arroz armazenado As medidas de controle de pragas de gr os armazenados t m sido feitas na maioria das vezes com uso de inseticidas sint ticos Na poca da introdu o desses inseticidas n o houve nenhum interesse em se estudar a biologia a ecologia e o comportamento dos insetos Vinte anos depois das 204 esp cies de pragas conhecidas 137 j apresenta vam algum tipo de resist ncia Os diferentes tipos de resist ncia com portamental bioqu mica e gen tica levaram a grandes investimentos na pesquisa de novos inseticidas e a reiniciar os estudos entomol gicos das esp cies de import ncia sanit ria e agr cola NEVES 2003 O aumento do conhecimento dos preju zos advindos do uso indis
96. 33 145 161 175 193 223 APLICA O EX GENA DE CARBONO VIA FOLIAR EM CAF Jos Carlos da Silva Aplica o de carbono via foliar A aplica o de subst ncias ex genas em plantas cresceu dema siadamente nos ltimos anos chegando ao ponto de se imaginar que a boca da planta seria a folha e se tal processo ocorresse como imagi nado todos os problemas de aduba o foliar j estariam resolvidos e o caminho para o aumento da produtividade certo O processo requer um pouco mais de estudo uma vez que a absor o e reloca o de mi cronutrientes nos vegetais dependem de muitos fatores fisiol gicos e sua distribui o entre os rg os fontes e drenos ainda precisa ser bem entendido e quantificado S o usados v rios processos para avaliar a absor o de nutrientes aplicados por via foliar sendo o visual o mais antigo Tamb m se avalia esta absor o pelo crescimento da planta Outro m todo observando a altera o qu mica da planta depois da pulveriza o das subst ncias org nicas ou inorg nicas Todos esses m todos s o indiretos mas de import ncia pr tica visto que geralmente s o realizados em campo en tretanto n o permitem quantificar a porcentagem da quantidade apli cada absorvida pelas folhas nem quantificar a transloca o do nutriente absorvido para outros rg os da planta e para as partes que nasceram depois da aduba o foliar Os cafeicultores semelhan a de muitos outros pro
97. 5 milh es de toneladas AGRIANUAL 2009 Isto se deve ao potencial do Brasil em produzir e exportar a car e l cool com acordos de compra e venda bem estabelecidos e aos h bitos alimentares dos brasileiros que utilizam o arroz como principal fonte de carboidratos Por m com o crescimento da economia brasileira natural que a popula o inicie o consumo de produtos aliment cios processados de maior valor agregado e conveni ncia Isto pode ser considerado uma excelente oportunidade para os produtores de bata ta no Brasil bem como para a emergente ind stria de processamento BROUWER 2008 Espera se que novas tecnologias sobretudo a utiliza o de novas cultivares venham a melhorar a qualidade culin ria e aumentar a pro dutividade da batata brasileira Dessa forma poder haver a expans o da demanda interna de batatas e redu o dos custos de produ o al m da inser o da bataticultura nacional no mercado internacional apre sentando competitividade frente aos outros mercados Nesse sentido a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu ria Embrapa a Empresa de Pesquisa Agropecu ria e Extens o Rural de Santa Catarina Epagri e o Instituto Agron mico do Paran Iapar t m se destacado no sentido de desenvolver cultivares que atendam aos produtores ind strias e consumidores com redu o de custos de pro du o e impactos ao ambiente contribuindo para a seguran a alimentar Al m disso com o crescimento de
98. 6 bisphosphatase Planta 170 197 204 KRUGER N J Dennis D T amp Turpin D M Carbohydrate syn thesis and degradation In Plant Physiology biochemistry and mo lecular biology Longman Harlow p 56 76 1990 LIMA D M CUNHA R L SILVA B MONTEIRO J V MO RII A S CARVALHO J G de amp GUIMAR ES R J Efeito de aduba es foliares em pr e p s florada na cultura do cafeeiro In CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISAS CAFEEIRAS 24 1998 Po os de Caldas Anais Bras lia MAA PROCAFE 1998 p 193 194 LIVRAMENTO D E Pulveriza o de Cafeeiros Coffea Arabica L com Mela o e seus Efeitos nos Teores de Nutrientes Foliares Crescimento Vegetativo e Produtividade 2006 59 f Tese Douto rado Ufla Lavras 2006 LIVRAMENTO D E ALVES J D BARTHOLO G E et al Efeito da pulveriza o de solu o de sacarose na produtividade de cafeeiros coffea arabica L TRABALHO APRESENTADO NO SIMP SIO DE PESQUISA DOS CAF S DO BRASIL 3 2003 PORTO SEGURO BA RESUMOS BRAS LIA D E EMBRAPA CAF 2003 MANGINI D PAULA M B CARVALHO J G et al Efeito da aplica o de boro e zinco na presen a de sacarose ur ia e cloreto de pot ssio via foliar na nutri o mineral de produ o do cafeeiro Coffea arabica L In CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUI SAS CAFEEIRAS 24 1998 Po os de Caldas Anais Bras lia iMAA PROCAF 1998 p 198 200 MARTIM S A Pulveriza o do cafeeiro c
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100. Able Bac Control WP Thu ricide Dipel WP Able Bac Control WP Thu ricide Xentari Dipel WP Bac Control WP Thuricide Dipel WP Dipel Bac Control WP Thuricide Dipel WP Dipel WG Bac Control WP Thuricide Dipel WP Thuricide Bac Control WP Dipel WP Agree Bac Control WP Di pel Dipel WG e WP Thuricide Bac Control WP Thuricide Dipel WP Agree Bac Control WP Di pel WP Able Agree Bac Control WP Dipel Thuricide Xen tari Dipel WG e WP Thuricide Able Bac Control WP Bac tur WP Dipel Thuricide Dipel WG e WP Ab Nore Bietontol WP Xentari Dipel WG e WP Dipel Thuricide Dipel WG Curuquer dos capinzais Lagarta do cartucho Bicho fur o Lagarta das palmeiras Curuquer da couve Tra a das cruc feras Falsa medideira da couve Curuquer da couve Falsa medideira da couve LagartaThyrinteina Mandarova do fumo ma s Lagarta das Mariposa oriental Mandarov Lagarta do maracujazeiro Broca das cucurbit ceas Broca das cucurbit ceas Lagarta ros ca Falsa medideira da couve Lagarta do cartucho Curuquer dos capinzais Lagarta do cartucho Broca das cucurbit ceas Lagarta rosca Tra a das cruc feras Falsa medideira da couve Curuquer da couve Mandarov Lagarta da soja Falsa medideira da couve Helicoverpa spp Tra a do tomateiro Broca pequena do tomateiro Broca grande do fruto Falsa medideira da couv
101. Biocon trole de Doen as de Plantas Documentos Embrapa Meio Ambien te Jaguari na SP n 88 155p 2012 170 CASSIOLATO A M R 1995 Parasitismo de Sclerotinia slerotio rum Lib de Bary por mutantes de Trichoderma harzianum Rifai Tese Doutorado em Gen tica e melhoramento de Plantas Escola su perior de Agricultura Luiz de Queiroz Piracicaba p 133 CHET I Microbial control of plant diseases In Environmental Mi crobiology New York Wiley Liss p335 354 1992 CHITARRA L G Identifica o e controle das principais doen as do algodoeiro Campina Grande PB Cartilha 2 Edi o 2008 COOK R J BAKER K E The nature and practice of biological con trol of plant pathogens The American Phytopathological Society Minnesota U S A p 533 1983 ELAD Y DAVID D R LEVI T et al Trichoderma harzinum T 39 mechanisms of biocontrol of foliar pathogens In Mod ern fungicides and antifungal compounds II Eds H Lyr P E Russel H W Dehne amp H D Sisler Andoverm Hants UK Intercept pp 459 67 1999 ETHUR L Z BLUME E MUNIZ M et al Fungos antagonistas a Sclerotinia sclerotiorum em pepineiro cultivado em estufa Fitopato logia brasileira Brasilia v 30 n 2 p 127 133 mar abr 2005 FURLAN S H Importancia e manejo do mofo branco na cultura da soja Plantio Direto Ed 107 2008 Disponivel em lt http www plantiodireto com br body cont_int amp id 889 gt Acesso em 02 d
102. Dip 2000 S o utilizados dez tub rculos de cada clone selecionado e com base nos valores do peso espec fico s o classificados em tr s categorias baixo lt 1 077 intermedi rio 1 077 a 1 086 e alto peso espec fico gt 1 086 conforme FITZPATRICK et al 1964 Essa classifica o extremamente importante pois o teor de mat ria seca dos tub rculos est altamente correlacionado com o peso espec fico SCHIPPERS 1976 Tub rculos com peso espec fico pr ximos de 1 06 s o recomendados para o cozimento pois apresentam baixo teor de mat ria seca 17 Para o processamento industrial principalmente na forma de produtos fritos palitos pr fritos ou chips devem ser consi derados tub rculos com peso espec fico em torno de 1 085 pois estes possuem alto teor de mat ria seca 23 Teores mais elevados de ma t ria seca conferem maior croc ncia e reduzem o consumo de leo Tu b rculos com valores para peso espec fico pr ximos de 1 0750 podem ser recomendados como multiuso Enfim para estimativa do teor de a cares redutores realiza do teste qualitativo com fita glicom trica Esses a cares s o indicado res da qualidade do processo pois durante o armazenamento a sacarose pode ser hidrolisada glicose e frutose a cares redutores e durante a fritura h o desenvolvimento da cor escura diminuindo a qualidade do produto final RODRIGUZ SAONA WROLSTAD 1997 Isso porque o consumidor brasileiro n
103. E ALVAREZ V V H BARROS N E et al Fertili dade do solo Vi osa Sociedade Brasileira de Ci ncia do Solo 2007 1017p OLIVEIRA E H T Sistema para recomenda o de calagem e adu ba o para a cultura da bananeira Vi osa Universidade Federal de Vi osa 2002 78p Tese de Doutorado PARTELLI E L VIEIRA H D MONNERATL P H et al Estabe lecimento de normas DRIS em cafeeiro conilon org nico ou conven cional no Estado do ES Revista Brasileira de Ci ncia do Solo v 30 p 443 451 2006 218 PENTEADO S R Aduba o Verde e Produ o de Biomassa Me lhoria e Recupera o dos Solos Fraga amp Penteado Livros Via Org nica Campinas SP 2007 p 164 PEREIRA J L PICAN O M C SILVA A A et al Efeito de herbicidas sobre a comunidade de artr podes do solo do feijoeiro cul tivado em sistema de plantio direto e convencional Planta Daninha 25 61 69 2007 POSSAMAI J M Sistema de recomenda o de corretivos e fer tilizantes para o cultivo do algodoeiro Vi osa MG Universidade Federal de Vi osa 2003 91p Tese de Mestrado P TIKER D WIETHOLTER S Epocas e m todos de aplica o de nitrog nio em milho cultivado no sistema plantio direto Ci ncia Rural Santa Maria v 34 n 4 p 1015 1020 2004 PREZOTTI L C Sistema para recomenda o de corretivos e de fertilizantes para a cultura do Caf Ar bica Vi osa MG Universi dade Federal de Vi osa 2001 104p Tes
104. GE INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIS TICA Levantamento sistem tico da produ o agr cola Dispon vel em lt http www ibge gov br home estatistica indicadores agropecu aria lspa lspa 201305comentarios pdf gt Acesso em 20 de junho de 2013 158 MAEDA M DIP T M Curvas de porcentagem m xima de gua ver sus peso espec fico em vegetais in natura otimiza o de processos industriais pela sele o via teste da mat ria prima Ci nc Tecnol Ali ment Campinas v 20 n 3 set dez 2000 NEELE A E E DELEEUW M J D VROEGOL A P et al Op timizing visual selection in early clonal generations of potato based on genetic and economic considerations Theoretical and Applied Ge netics Berlin v 78 n 5 p 665 671 1989 P DUA J G et al Potencial produtivo de cultivares francesas de bata ta para o estado de Minas Gerais Revista Tr pica Ci ncias Agr rias e Biol gicas v 3 n 2 p 73 78 2009 PEREIRA A S SOUZA Z S CHOER E Principais Cultivares In Pereira AS Daniels J O cultivo da batata na regi o sul do Brasil Embrapa Clima Temperado Bras lia D F Embrapa Informa o Tec nol gica p 143 153 2003 RODRIGUZ SAONA L E WROLSTAD R E Influence of po tato composition on chipcolor quality American Potato Journal v 74 p 87 106 1997 ROSS H Potato Breeding problems and perspectives Advances in Plant Breeding Supplement 13 Hamburg Paul Parey 1986
105. GE no prelo V 2 POTT A POTT V J Plantas nativas potenciais para sistemas agro florestais em Mato Grosso do Sul In SEMINARIO SOBRE SISTE MAS AGROFLORESTAIS E DESENVOLVIMENTO SUSTEN T VEL 2003 Campo Grande Anais Campo Grande Embrapa 2003 CD ROM a 72 PRANCE G T Chrysobalanaceae supplement New York Orga nization for Flora Neotropica 1989 267p Flora Neotropica Mono graph n 95 REATTO A CORREIA J R SPERA S T et al Solos do bioma Cerrado aspectos pedol gicos In SANO S M et al Eds Cerra do ecologia e flora Bras lia Embrapa Cerrados e Embrapa Informa o Tecnol gica 2008 V 1 p 107 149 RIBEIRO J E OLIVEIRA M C GULIAS A P S M et al Usos m ltiplos da biodiversidade no Cerrado In FALEIRO E G FARIAS NETO A L Eds Savanas desafios a estrat gias para o equil brio entre sociedade agroneg cio e recursos naturais Planaltina DF Em brapa Cerrados 2008 P 336 370 RIBEIRO J E amp WALTER B M T As principais fitofisionomias do bioma Cerrado In SANO S M ALMEIDA S P amp RIBEIRO J E Eds Cerrado ecologia e flora Embrapa Cerrados e Embrapa Informa o Tecnol gica Bras lia 2008 V 1 p 151 209 RIBEIRO J E DUBOC E MELO J T Sistemas agroflorestais como instrumento para o desenvolvimento sustent vel no bioma Cerrado Bras lia DF Embrapa Cerrados 2004 SILVA L E G LIMA H C Mudan as nomenclat
106. ILVA A A et al Atividade mi crobiana do solo ap s aplica o de herbicidas em sistemas de plantio direto e convencional Planta Daninha 23 683 691 2005 SANZ M Evaluation ofinterpretation of DRIS system during growing season of the peach tree comparison with DOP method Communi cations in Soil Science and Plant Analysis v 30 p 1025 1036 1999 SILVA A A GALON L FERREIRA E A et al Sistema de plan tio direto na palhada e seu impacto na agricultura brasileira Revista Ceres Vicosa vol 56 p 496 506 2009 SILVA A A S Fertilidade dos solos e produ o de alimentos no cerra do In SILVA J C SILVA A A S Sustentabilidade Produtiva do Cerrado Uberl ndia Composer 2012 p 187 203 SILVA E C FERREIRA S M PEREIRA SILVA G et al pocas e formas de aplica o de nitrog nio no milho sob plantio direto em solo de cerrado Revista Brasileira de Ci ncia do Solo Vi osa vol 29 2005 p 725 733 SILVA J T A CARVALHO J G Estabelecimento de normas DRIS para bananeira prata ana AAB sob irriga o Ci ncia Agrotecnolo gia v 30 n 1 p 43 51 2006 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CI NCIA DO SOLO N CLEO REGIONAL SUL Comiss o qu mica e fertilidade do solo dos Esta dos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina Manual de aduba o e de calagem para os Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina 10 ed Porto Alegre 2004 400p SOUZA C H E Fosfato monoam nio revestido com pol
107. Isolados de Trichoderma spp podem ser aplicados separadamente ou em combina o com outros antagonistas ou ainda com fungicidas 168 comumente empregados no controle de fitopat genos de solo Podem ser utilizadas linhagens selvagens ou previamente selecionadas como resistentes ao fungicida de interesse As tentativas t m a finalidade de desenvolver produtos biol gicos para serem utilizados no manejo inte grado de doen as Podem ser empregados no tratamento de sementes substratos de crescimento de pl ntulas ou solo para controlar pat genos como R solani Pythium spp e Fusarium spp que atacam tecidos juvenis causando in meros problemas em viveiros ou na fase de implanta o de mudas no campo Outro ponto positivo relacionado utiliza o de Trichoderma sp a melhoria no crescimento de plantas Inicialmente este ben fico foi relacionado ao controle de micro organismos prejudiciais presentes na rizosfera e ou no solo Mais recentemente tem sido relacionado pro du o de horm nios ou fatores de crescimento maior efici ncia no uso de alguns nutrientes e aumento da disponibilidade e absor o de nutrientes pela planta Algumas linhagens de Trichoderma sp possibilitam um aumento na superf cie total do sistema radicular facilitando o acesso das ra zes aos elementos minerais presentes no solo Outro fator relacionado ao melhor desenvolvimento de plantas por isolados ben ficos de Tricho derma sp o aumento da resist
108. NSEA Conselho Nacional de Seguran a Alimentar e Nutricional para auxiliar na formula o de pol ticas do governo para garantir o direito dos cidad os alimenta o Sobre o assunto ver Campos J C C amp Leite H G 1996 113 Considera es finais inova o no s culo XXI Se h um diferencial neste in cio de s culo XXI trata se das imposi es sociais e at legais que pesam sobre pesquisadores e ino vadores de modo geral Diferente de outras pocas quando as nicas determinantes que pesavam sobre os inovadores eram influ ncias de mercado hoje o cen rio diferente Hoje in meras empresas e pesquisadores precisam considerar as novas demandas de nossa poca na busca de suas inova es Dois im perativos atuais s o incontorn veis saber a responsabilidade social e a sustentabilidade Por qu A resposta simples O padr o de desenvolvimento econ mico utilizado desde a Pri meira Revolu o Industrial insustent vel Os recursos naturais ir o se esgotar e essa possibilidade sabida Essa nova realidade j vem sendo denunciada de maneira objetiva desde a d cada de 1970 Desde ent o a busca por inova es que preservem recursos naturais tornou se um quest o de suma import ncia Na formula o que se tornou c lebre preciso preservar os recursos naturais para as gera es futuras ou seja tornar nossa utiliza o desses recursos no tempo presente sustent vel Outra resposta correl
109. OS 1997 Quando falamos em Sociologia podemos dizer que a ci ncia que tenta entender e explicar a vida social em suas diversas rela es e manifesta es A Sociologia nasceu de uma mudan a radical da so ciedade e pode ser entendida como uma manifesta o do pensamento Pedagoga e historiadora Mestre em Educa o Superior Professora e coordena dora da CPA no UNIARAX Professora de Sociologia no curso de Agronomia desta institui o 85 86 moderno O mundo social que at ent o n o havia sido incorporado ci ncia passa com a evolu o do pensamento cient fico a ser enfocado e estudado pela Sociologia MARTINS 1994 O surgimento da Sociologia se d em um contexto hist rico espec fico que coincide com o esfacelamento das bases da sociedade feudal e o estabelecimento de uma nova ordem social que levou con solida o da sociedade capitalista O s culo XVIII foi marcado por grandes transforma es levan do o homem a analisar a sociedade de forma mais profunda surgindo assim um novo objeto de estudo Essa situa o foi gerada pela ideo logia Iluminista e pelas revolu es industrial e francesa que mudaram completamente o curso que a sociedade estava tomando na poca A Revolu o Industrial por exemplo representou a consolida o do ca pitalismo uma nova forma de viver a destrui o de costumes e insti tui es a automa o o aumento dos problemas sociais como prostitui o
110. RACAJ P B OSUNA E V ALVAREZ C S Virus da Po liedrose Nuclear de Agrotis segetum Denis amp Schiffermiiller 1775 VPNAs e sua produ o em hospedeiros prim rio e alternativos Agro tis ipsilon Hufnagel 1766 e Peridroma saucia Hubner 1808 Re vista Caatinga v 12 n 1 2 p 49 54 1999 MARCOMINI A M ALVES L E A BONINI A K et al Ativi dade inseticida de extratos vegetais e do leo de nim sobre adultos de Aphitobius diaperinus panzer Coledptera Tenebrionidae Arquivos do Instituto Biol gico S o Paulo v 76 n 3 p 409 416 2009 MAROUELLL R P O desenvolvimento sustentavel da agricultura no cerrado brasileiro Monografia Especializa o em Gest o Susten t vel da Agricultura Irrigada ISEA FGV Bras lia 2003 MARTINS J N Controle de sitophilus oryzae cole ptera curcu lionidae em graos de arroz utilizando esp cies vegetais Monografia de conclus o de curso Curso de Ci ncias Biol gicas UNIARAX 2011 30 MAZZONETTO E VENDRAMIM J D Effect of powders from vegetal species on Acanthoscelides obtectus Say Coleoptera Bruchidae in stored bean Neotropical Entomology v 32 n 1 p 145 149 2003 MIGLIORINI P LUTINSKI J A GARCIA E R M Efici ncia de extratos vegetais no controle de Diabrotica speciosa Germar 1824 Coleoptera Chrysomelidae em laborat rio Revista Biotemas v 23 n 1 2010 NERIO L S OLIVERO VERBEL J STASHENKO E E Repel lent activity
111. RINYER 2005 No processo de controle biol gico esses mecanismos podem ser representados pelos efeitos di retos e indiretos causados pelo agente de biocontrole no fitopat geno No caso do g nero Trichoderma os efeitos diretos incluem Antibiose inibi o ou supress o do pat geno pela produ o de diversas subst ncias t xicas vol teis e n o vol teis com amplo es 165 pectro de atividade antimicrobiana Muitas esp cies de Trichoderma e Gliocladimm s o conhecidas produtoras de diversos metab litos secun d rios vol teis e n o vol teis com amplo espectro de atividade anti microbiana Esse mecanismo vem sendo economicamente explorado com alguns produtos comerciais PUNJA UTKHEDE 2003 V rios autores t m mostrado que essas esp cies podem secretar diversos anti bi ticos antif ngicos como as pironas isocianatos tricotecenos dentre outros SCHIRMBOCK ez al 1994 Competi o disputam nutrientes e ou espa o com o pat geno levando o seu deslocamento do s tio de infec o impedindo a germina o de seus prop gulos ou o processo de infec o da planta Microrganismos que t m capacidade de competir por s tios de infec o e usar nutrientes dispon veis podem deslocar o pat geno por impedir a germina o de prop gulos ou a sua infec o PUNJA UTKHRDE 2003 As esp cies de Trichoderma s o geralmente consideradas com petidoras agressivas apresentando r pido crescimento e coloniza o excluin
112. RMA O DO ENGENHEIRO AGR NOMO Ivana Guimar es Lodi Sem a cultura e a liberdade relativa que ela pressup e a sociedade por mais perfeita que seja n o passa de uma selva por isso que toda a cria o aut ntica um dom para o futuro Albert Camus import ncia da Sociologia na forma o do ser social Nenhum ser humano consegue viver isolado No decorrer de nossas vidas vamos aprendendo e desenvolvendo uma s rie de habili dades que nos permite nos relacionar com o mundo em que vivemos socializa o entendida como o processo de aprendizagem vivenciada e internalizada durante a vida do indiv duo um exerc cio cotidiano um processo em que o ser humano apreende aprende e se adapta aos valores normas e costumes do ambiente em que vive tornando se um ser humano A sociedade humana formada por pessoas com necessidade umas das outras para dar continuidade esp cie buscar seus objetivos e realizar sonhos Sem as comunidades o homem n o se organizaria e n o sobreviveria o outro que ajuda na busca por alimento e abri go seja da forma mais simples quando o pequeno agricultor planta e colhe seja atrav s do que constr i do que cuida de doen as do que educa O mundo moderno exige cada vez mais que essa ajuda seja di ria por m ela impercept vel para muitos Seres humanos t m ne cessidades materiais afetivas e espirituais Cada pessoa precisa de afeto aten o carinho respeito LAKAT
113. S R Manejo 4C Quatro medidas corretas que levam ao uso eficiente dos fertilizantes Informa es agron micas n 142 p 14 20 2013 CIVARDI E A SILVEIRA NETO A N RAGAGNIN VA et al Ureia de libera o lenta aplicada superficialmente e ureia comum incorporada ao solo no rendimento do milho Pesq Agropec Trop Goi nia v 41 n 1 p 52 59 2011 COSTA A ZOCOLLER D C COSTA M A T Adsor o de boro em oito solos do paran e resposta do algodoeiro aduba o borata In CONGRESSO BRASILEIRO DE ALGOD O 3 Cam po Grande 2001 Resumos Dourados Embrapa Agropecu ria Oeste 2001 2 1005 1007 DAMIAN NAVA A et al Din mica y diagn stico nutrimental del guayabo em Iguala Guerrero M xico Terra Latinoamericana v 24 n l p 125 132 2006 DIAS ARIEIRA C R FERRAZ S FREITAS L G et al Avalia o de gram neas forrageiras para o controle de Meloidogyne incognita e M javanica Nematoda Acta Scientiarum Agronomy Maring V 25 no 2 p 473 477 2003 FAO Escassez e degrada o dos solos e da gua amea am seguran a alimentar 2009 lt https www fao org br edsaasa asp gt Acesso em 23 07 2013 FEBRAPDP Federa o Brasileira de Plantio Direto na Palha 2008 Ponta Grossa Boletim Informativo Ano 9 n 33 08p 216 FERRO D D X LOBO JUNIOR M Efeito de esp cies utilizadas no sistema plantio direto na regi o sul sobre o parasitismo e germina o de escler dios
114. Sustentabilidade e Inova o no Campo q 2 E Fis i e i ri F KUS Y r 4 bo ih E ia 6 AT RAN a d A a ig A WWG we hs i eae Va Fr tine Das 4 y j K n t o SS If a ma MAR v 189 f Tr NUA a CAO WY pros AV 4 Po d gt y x sua 5 gt N Organizadores Jos Carlos da Silva Arejacy Ant nio Sobral Silva Rafael Tadeu de Assis Jos Carlos da Silva Arejacy Ant nio Sobral Silva Rafael Tadeu de Assis SUSTENTABILIDADE E INOVA ES NO CAMPO Uberl ndia MG 2013 Editores respons veis Jos Carlos da Silva Arejacy Ant nio Sobral Silva Rafael Tadeu de Assis Capa Janaina Correa Sguerri Gustavo Augusto dos Santos Setor de Marketing Uniarax Revisores Jos Carlos da Silva Arejacy Ant nio Sobral Silva Rafael Tadeu de Assis Karina C ssia Alves Maria Celeste de Moura Andrade Adriana Aparecida Cardoso Lindolfo Revis o de lingua portuguesa Jaqueline de Souza Borges Assis Ficha catalografica Maria Clara Fonseca Bibliotecaria CRB6 942 Catalaga o na Fonte Biblioteca Central do UNIARAXA Cataloga o na Fonte Biblioteca Central do UNIARAXA Sustentabilidade produtiva e inova o no campo organiza o Jos Carlos da Silva Arejacy Ant nio Sobral Silva Rafael Tadeu de Assis Uberl ndia Composer 2013 234 p ISBN 978 85 8324 002 0 1 Desenvolvimento sustent vel 2 Inova es tecnol gicas 3 Agricultura e tecnologia Silva J
115. a 121 fertilidade do solo a curto prazo como tamb m apontado por ES COSTEGUY KLAMT 1998 e RESENDE et al 2006 Al m dos desbalan os entre elementos inerentes pr pria composi o qu mica das rochas a velocidade de libera o diferenciada dos nutrientes em fun o da diversidade mineral gica e granulom trica e as modifica es destas velocidades pelo manejo do solo aumentam a complexidade na predi o da disponibiliza o dos elementos pelas rochas o que pode favorecer a libera o de alguns elementos em detrimento de outros CARVALHO 2012 Apesar disso crescente o n mero de trabalhos que demons tram a capacidade de diferentes p s de rocha em elevar o pH do solo ESCOSTEGUY KLAMT 1998 GILLMAN et al 2001 BONIT O et al 2002 DUARTE et al 2009 CARVALHO 2012 disponibi lizar Si e fornecer nutrientes essenciais s plantas GILLMAN et al 2002 ESCOSTEGUY KLAMT 1998 THEODORO 2000 SILVA et al 2005 OLIVEIRA et al 2006 RIBEIRO ct al 2010 CARVA LHO 2012 THEODORO et al 2013 No entanto este volume de trabalhos ainda incipiente para responder aos questionamentos tamb m crescentes quanto s es trat gias de aplica o e de manejo de solo diferenciadas que devem ser realizadas de modo a acelerar a disponibiliza o de nutrientes das rochas Alguns trabalhos t m apontado que a planta desempe nha um papel essencial na acelera o do intemperismo dos mine rais uma vez que poss
116. a o de Fertilizantes O objetivo da an lise foliar realizar um diagn stico nutricional nas condi es a que a cultura submetida e verificar a ocorr ncia de de sequil brio nutricional permitindo que seja feita a corre o no pr ximo ano de cultivo caso de culturas de ciclo anual 208 Ao submeter plantas a uma dieta condi o de fornecimento de nutrientes poss vel verificar sua resposta ao tratamento detalha damente realizando a an lise foliar Com analise qu mica do solo n o se pode tirar conclus es das reais condi es que o solo apresenta O solo um corpo heterog neo uma entidade inconfi vel a qual possui v rios fatores atuando de forma conjunta em um sistema de produ o por exemplo densidade umidade do solo mineralogia estrutura pH elementos t xicos presen a de metais pesados teor de mat ria orga nica rea es de sor o e precipita o de minerais fatores biol gicos cidos org nicos fungos fitopatog nicos pragas plantas daninhas e assim por diante Por estes motivos nada melhor que utilizar a pr pria planta como indicadora no diagn stico da lavoura Quando realizar an lise foliar Geralmente na grande maioria das culturas h duas fases bem definidas S o elas as fases e vegetativa e reprodutiva O est dio vegetativo o momento em que a planta est em fase crescente de ac mulo de mat ria seca e consequentemente os dre nos nas plantas neste momento s
117. a bolo biscoito mingau licor leo para uso culin rio etc Num mundo de crescente demanda por novos sabores aromas e cores os frutos do Cerrado passam a figurar como um recurso que pre cisa ser divulgado para ser mais conhecido e ser objeto de investimento em pesquisa e de iniciativas de conserva o O agricultor inovador poder tirar proveito constante das rvo res frut feras do Cerrado se instalar pomares daquelas que produzem os frutos mais apreciados e com maior aceita o no mercado Depen dendo da localiza o e da forma como forem implantados e conduzi dos esses pomares poder o atrair pessoas de outros lugares e servir de modelo para novos investidores Se estiverem em cidades tur sticas tais pomares por suas singularidades poder o ser inclu dos nos roteiros para amantes de produtos naturais e de preciosidades da natureza A lista a seguir contempla as esp cies consideradas preferenciais para introdu o no tipo de pomar aqui proposto As esp cies grafadas 65 66 com itdlicomegrito s o as que mais t m sido objeto de aproveitamento com objetivos econ micos Acrocomia aculeata Alibertia edulis Anacardium occidentale Annona coriacea Annona crassiflora Annona emarginata Annona montana Attalea brasiliense Attalea speciosa Bactris setosa Brosimum gaudichaudii Buchenavia tomentosa Butia capitata Campomanesia xanthocarpa Caryocar brasiliense Caryocar coriaceum Caryocar cuneatum Cheiloclinium c
118. a maneira de colocar a flora aut ctone mais pr xima do homem e assim torn la mais conhecida e ainda mais admirada valorizada e respeitada Apesar da flora arb rea do Cerrado conter uma grande quanti dade de esp cies que podem ser utilizadas para embelezar sombrear e valorizar logradouros p blicos tal ato ainda pouco praticado na rea de abrang ncia desse bioma Na maioria das cidades a predomin ncia na arboriza o de esp cies ex ticas O ideal seria se as esp cies apropriadas para arboriza o fossem preservadas nos espa os destinados a logradouros p blicos dos lotea mentos Mas como isto raramente acontece as prefeituras e os mora dores s o obrigados a plantar rvores e acabam optando pelas esp cies mais ofertadas nos viveiros geralmente ex ticas A margem de escolha dos interessados em utilizar esp cies do Cerrado em arboriza o urbana ampla A lista abaixo cont m alguns exemplos de esp cies que podem ser consideradas preferenciais para essa finalidade por serem mais f ceis de multiplicar crescerem r pido e al m disso por terem florescimento vistoso proporcionarem som bra densa o ano todo atingirem porte excepcional ou apresentarem tronco com conforma o ou colora o especiais 67 68 Andira inermis Andira vermifuga Apeiba tibourbou Calophyllum brasiliense Cariniana domestica Cariniana estrellensise Cariniana rubra Cassia ferruginea Cavanillesia umbe
119. a crescente amplia o da produtividade notadamente na Europa atrav s da uti liza o das inovadoras m quinas entre elas as colheitadeiras antigas ceifeiras mec nicas No s culo XX a expans o da atividade agropecu ria foi ainda maior Tratores colheitadeiras semeadeiras e uma infinidade de novos implementos agr colas deram ao mundo uma produtividade gigantesca e in dita Data deste momento a decuplica o da produ o agr cola ap s a introdu o conjugada de fertilizantes tratores cada vez mais eficientes e uso disseminado de defensivos agr colas Alguns autores referem se a esse momento como Revolu o Verde 112 As d cadas finais do s culo XX e inicio do s culo XXI assistiram ao surgimento da biotecnologia e dos alimentos transg nicos famo sa empresa Monsanto neste per odo por exemplo migrou suas ativida des da produ o de defensivos agr colas para a biotecnologia o que foi seguramente uma atitude inovadora Paradoxalmente em meio farta produ o alimentar no final do s culo XX os ndices e indicadores sobre a fome no mundo n o sofreram significativa redu o Tal constata o gerou uma avalanche de cr ticas o que ocorreu devido h uma situa o historicamente nova Sempre existiu fome em v rias partes do mundo mas muitos acredita vam que o aumento da produ o de alimentos resolveria o problema ou pelos menos o amenizaria o que n o aconteceu Como consequ ncia dessa conjuntura sur
120. a cultivar Bintje pel cula amarelada com boa qualidade culin ria exceto o Rio Grande do Sul onde a prefer ncia por tub rculos de pel cula rosa Al m dessas outras caracter sticas como proemin ncia das so brancelhas achatamento do tub rculo curvatura e apontamento tam 151 b m est o envolvidas na apar ncia geral dos tub rculos SILVA et al 2007 A import ncia de cada uma dessas caracter sticas est relaciona da ao destino final dos tub rculos ou seja tub rculos para mesa uso dom stico ou para ind stria Al m disso a cultivar deve apresentar alto potencial produtivo boa resist ncia de campo s principais doen as e pragas e que preferencialmente utilizem menor quantidade de insumos e produtos fitossanit rios Essas caracter sticas conferem menor custo de produ o e menos impactos negativos ao ambiente e ao homem Isto se aplica a todos os perfis de produtores tanto empres rios como pequenos agricultores seja para o mercado de fresco ou processamento industrial seja para o sistema tradicional ou org nico A cultivar nacional Baronesa o maior exemplo de sucesso de melhoramento gen tico de batata no Brasil est sendo substitu da no mercado pela Asterix que possui tub rculos com boa aptid o fritura Mas como esta n o foi desenvolvida no Brasil apresenta pouca adapta o ao clima subtropical e tropical devido principalmente dorm ncia e ciclo vegetativo longos Pela import
121. a por ocaso O que inova o Mas afinal o que inova o Ser mesmo a inova o um produto do s culo XX ou XXI Essas duas perguntas s o primordiais Esclarec las colocar o debate dentro de um contexto hist rico adequado fora do qual a compreens o do papel da inova o na hist ria humana fica deslocada mal explicada e talvez incompreendida A palavra inova o significa produzir algo novo uma novidade ou at mesmo renovar algo que j existia palavra deriva do termo latino innovatio e se refere introdu o de coisas novas Mas isso n o tudo e as pesquisas hist rico sociais refinaram nossa compreens o BARBIERI 2004 Primeiro preciso destacar que inovar introduzir uma novida de que produza uma mudan a qualitativa na vida social Toda inova o deriva de uma inven o mas o inverso nem sempre verdadeiro A maior parte das inven es acabam n o resultando em inova es A 2 Trata se do conceito de Serendipismo O nome um anglicismo e remete a inven es e descobertas inesperadas Ocorre quando cientistas que pesquisam determinada rea acabam encontrando solu es ou inova es que resolvem proble mas inesperados de outros setores que n o estavam em seus planos originais Em suma encontram um prod gio que n o estavam procurando Contudo preciso n o exagerar porque afinal conforme t o bem salientou Louis Pasteur preciso ter criatividade perseveran a e tenacid
122. abilidade em se ligar com compostos da membra na contendo grupos cis diol tais como glicoprote nas e glicolip deos Trabalho feito por Cakmak et al 1995 mostra o dram tico efei to da defici ncia de boro no vazamento de K e de solutos org nicos das c lulas Comparado s folhas com teores suficientes de boro o tra tamento com menor teor de boro deixou vazar 35 vezes mais K 45 vezes mais sacarose e sete vezes mais fen licos e amino cidos Citam ainda os autores que o tratamento com boro por 20 minutos foi sufi ciente para restabelecer a permeabilidade das membranas das folhas B deficientes para o n vel do das folhas com sufici ncia em boro indican do o particular papel deste elemento na manuten o da integridade das membranas plasm ticas Cakmak e R mheld 1997 citam que apesar dos r pidos e claros efeitos do boro no vazamento de K os mecanismos pelos quais o boro afetaria a integridade estrutural e ou funcional das membranas plasm ticas s o pouco conhecidos O zinco outro importante nutriente necess rio na manuten o da integridade das biomembranas Ele pode ligar se aos grupos fosfoli p dicos e sulfidril dos constituintes da membrana ou formar complexos tetraedais com res duos de ciste na das cadeias polipept dicas e assim proteger os lip deos e as prote nas das membranas contra danos oxi dativos Em condi es de defici ncia de zinco ocorre o aumento t pico da permeabilidade da membrana plasm tica
123. acionada anterior sobre o comporta mento das empresas com rela o a seus funcion rios aos clientes e a sociedade de modo geral Novamente relembrando a Primeira Revolu o Industrial que introduziu um tipo de concorr ncia capitalista pre dat ria onde predomina uma indiferen a sistem tica quanto sorte dos funcion rios e suas condi es de sobreviv ncia e por incr vel que pare a a mesma insensibilidade ocorre na lida com clientes e com a socieda de Os empres rios ou burgueses para usar uma express o da poca estavam o tempo todo focados na lucratividade de seus neg cios Uma das constata es que assustavam os visitantes a cidade de Londres e Manchester na Inglaterra durante a revolu o industrial era a enorme quantidade de pobres em meio a tanta riqueza material Mas existe alguma coisa de errado com esse comportamento das empresas A resposta sim As empresas n o podem ser irrespons veis com o social porque a m dio e longo prazo a si pr prias que elas sabotam Sal rios muito baixos condi es de vida e de trabalho insalubres polui o ambien 114 tal desrespeito a legisla o s o atitudes que acabam comprometendo a sociedade onde se encontra tanto os clientes das empresas quanto seus funcion rios Ou seja precisam atuar com responsabilidade social para preservarem suas condi es de exist ncia A manuten o de n veis ade quados de qualidade de vida para todos os seres humanos condi
124. adas ansiosamente e rapidamente apropriadas e outras solene mente ignoradas Atualmente os te ricos distinguem basicamente duas formas de inova o Uma primeira tradicionalmente chamada de inova o radical ou inova o de ruptura e uma segunda chamada habitualmente de tno va o incremental A primeira remonta ainda os estudos de Schumpeter e refere se inova o que introduz um mercado novo ou resulta numa nova pr tica social J a inova o incremental refere se aquela resultante de aprimoramentos t cnicos constantes e graduais que resultam na me lhoria de produtos e servi os j bem sucedidos no mercado Essa ltima trata se de elevar o desempenho daquilo que o mercado e a sociedade j consagrou Um texto atual e amplo que abrange as discuss es aqui abordadas focado na inova o de mercado o famoso Manual de Oslo OCDE 2005 O certo que no caminho que vai da inven o at sua transfor ma o em inova o muitos s o os percal os sociais que podem embara ar o caminho dos pesquisadores S o v rios os elementos que influem desde o desconhecimento da realidade para a qual a pesquisa se dire ciona at a falta de uma cultura inovativa por parte do pesquisador ou dos investidores Entre inven o e inova o os caminhos hist ricos e sociais podem ser tortuosos mas a hist ria mostra que quando ocorre o salto movativo quando se alcan a a verdadeira inova o os resultados podem ser compensadores e g
125. ade para ver em acidentes inesperados novas descobertas Na frase que o celebrizou O acaso favorece a mente preparada En tre tantos exemplos famosos pode se citar Arquimedes August Kekul Alexander Fleming Luigi Galvani e John Cade Para um breve debate sobre serendipismo ver Swap Walter amp Leonard Dorothy 2003 inova o hoje compreendida como a inven o que foi assimilada pelo mercado ou pela sociedade Isso resulta na atualidade no uso generali zado da express o inova o aplicada geralmente ao contexto das ideias dos conceitos produtos processos e por consequ ncia nas atividades de explora o econ mica correlacionadas Portanto a inova o n o um produto dos s culos XX e XXI O que ocorreu e n o pode deixar de ser destacado que foi nestes s culos que ela foi teorizada explicada passada em revista pormenorizada e teve sua din mica e suas caracter sticas levantadas debatidas o que ob viamente s fez acelerar a emerg ncia de cada vez mais inova es Da o surgimento em nossa poca de express es como cultura da inova o e sociedade inovativa Foi no s culo XX que se esclareceu definitivamen te que inovar um fator importante para promover o crescimento e expans o da economia e da produtividade Enfim existe uma rela o direta entre inova o e crescimento econ mico Da inven o a inova o caminhos hist ricos e sociais Remonta d cada de 1940 os pioneiros estudos
126. adi o de materiais org nicos potencializar os benef cios da microbiota do solo sobre a solubiliza o de rochas como j demonstrado para rochas fosf ricas por ZAHARAH BAH 1997 No entanto at o momento poucos estudos buscaram avaliar o efeito de materiais org nicos adicionados conjuntamente a p s de rochas silicatadas SILVA et al 2008 ZANDONA et al 2010 123 Al m do efeito do processo de compostagem sobre a disponibi liza o de nutrientes de minerais silicatados a simples adi o conjunta de fertilizantes org nicos e p s de rocha ao solo pode incrementar a atividade microbiana e assim acelerar o intemperismo dos minerais fon tes de nutrientes CARVALHO 2012 Tal fato foi tamb m reportado por SILVA et al 2008 trabalhando com p de basalto na presen a ou n o de aduba es org nicas com esterco bovino lodo de esgoto e aguap Estes autores observaram que o efeito da aplica o do basalto sobre o crescimento de mudas de gon alo Astronium fraxinifolium aos 120 dias foi dependente da aduba o org nica utilizada ocorrendo somente na presen a do esterco bovino ou do lodo de esgoto Ainda segundo SILVA et al 2008 a adi o de basalto promoveu incremen tos no pH e nas disponibilidades de P Ca Mg e K no solo Alguns destes incrementos foram maiores e ou ocorreram apenas quando o basalto foi adicionado na presen a de uma aduba o org nica como P na presen a de lodo de esgoto K na pres
127. al Puer ria Kudzu 20430 425 04208 Tropadora 1202150 Perene tropical Soja perene 20 a 30 4a5 0 4 a 0 8 Trepadora 120 a 150 Perene ADUBOS VERDES DE OUTONO INVERNO Aveia amarela 25a 50 3a6 0 8 a 1 2 Touceira ereto 80 a 100 Anual Aveia preta 30 a 60 3a6 0 8 a 1 2 Touceira ereto 60 a 80 Anual Nabo forrageiro 20a30 2a3 05al 5 carci 60 a 90 Anual determinado Tremo o branco 20 a 30 2a3 0 8a 1 2 Arbustivo ereto 120 a 150 Anual 233 Considera es finais Quando utilizada juntamente com outras formas de manejo agr cola a aduba o verde auxilia na melhoria das caracter sticas fisi cas qu micas e biol gicas do solo tornado a uma forma de aumentar a produtividade reduzir os custos recuperar e manter a capacidade produtiva do solo obtendo ainda resultados na preserva o do meio ambiente Refer ncias bibliogr ficas AITA C BASSO C J CERETA C A et al Plantas de cobertura de solo como fonte de nitrog nio ao milho Revista Brasileira de Ci n cia do Solo Vicosa v 25 n 1 p 157 165 2001 ALCANTARA E A et al Aduba o verde na recupera o da fertilida de de um Latossolo Vermelho Escuro degradado Pesquisas Agrope cu ria Brasileiras 2000 vol 35 n 2 pp 277 288 2000 BARRADAS C A A Manual t cnico 25 Aduba o Verde PRO GRAMA RIO RURAL Secretaria de Estado de Agricultura Pecu ria Pesca e Abastecimento Superintend ncia de Desenvolvimento Susten t vel Rio de Janeiro
128. anum BAFC 742 Mycopatholo gia Vol 142 153 160 1998 PUNJA Z K UTKHEDE R S Using fungi and yeasts to manage vegetable crop diseases Trends in Biotechnology 21 400 7 2003 REIS E M FORCELINI C A REIS A C 2001 Manual de Fungicidas Guia para o controle qu mico de doen as de plantas 4 ed Editora Insular Florian polis SC 16 17 SCHIRMBOCK M LORITO M WANG Y L et al Parallel for mation and synergism of hydrolytic enzymes and peptaibol antibiotics molecular mechanisms involved in the antagonistic action of Tricho derma harzianum agains phytopathogenic fungi Applied Environ mental Microbiolology 60 4363 70 1994 THRANE C FUNCK JENSEN D TRONSMO A Substrate col onization strains competition enzyme production in vitro and bio controle of Pythium ultimatum by Trichoderma spp Isolates P1 and T3 European Journal of Plant Pathology 106 215 20 2000 VAN LOON L C BAKKER P A H M PIETERSE C M J Systemic resistance induced by rhizosphere bacteria Annual Review of Phytopathology 36 453 483 1998 173 O BIOMA CERRADO NO NOVO CEN RIO MUNDIAL SUSTENTABILIDADE H DRICA Caroline de Andrade Gomes da Cunha gua no cerrado O recurso natural gua doce est em foco neste mil nio apare cendo com frequ ncia nos notici rios sobre polui o falta de gua para abastecimento seca e mais recentemente para gera o de energia H quem diga que de
129. ao pequeno intervalo de dias secos na poca chuvosa Para viabilizar o Preparo Profundo com o plantio mecanizado importante que a implementa o do tra ado j seja realizada no mo mento do preparo do solo Para isso torna se necess rio observar os seguintes pontos e redu o do patinamento e ajustes da bitola para 2 5m de centro a centro dos pneus e treinamento dos operadores de preparo do solo para a im planta o dos tra ados da plantadora e ter como refer ncia de plantio o tra ado que est sendo im plantado import ncia do espa amento duplo A ado o de espa amentos mais estreitos traz alguns problemas para as opera es mecanizadas em especial no que diz respeito esta bilidade dos maquin rios e danos cultura durante as opera es prin cipalmente a dificuldade no momento do plantio e da colheita Al m disso tem que se considerar a quest o das m quinas e implementos atuais dos produtores e usinas envolvidos na produ o de cana cuja renova o n o simples e imediata visto os altos investimentos j re alizados Torna se necess rio portanto um sistema que incorpore os ganhos de produtividade dos menores espa amentos com a quest o operacional de produ o Segundo Stolf ct al 1987 apesar do estreitamento do espa a mento entre fileiras de cana de a car at certos limites 0 60 m resul tar em aumentos de produtividade a mecaniza o das opera es seria dificultada tendo e
130. apaci dade de fixa o de nitrog nio Planta de clima tropical mido e quen te que quando submetida a uma esta o seca longa e severa poder morrer tornando se uma planta anual Quando n o h esta o seca severa perene N o tolera geadas nem sombreamento Pelo tipo de cobertura do solo que promove contribui para o controle da eros o podendo tamb m ser utilizada para prote o de encostas e aterros Tem crescimento inicial lento formando uma densa camada ap s 5 meses uma planta que se adapta em solos de banhados e pouco f rteis de textura argilosa ou arenosa Possui caule rasteiro e longo e tem aptid o forrageira Crotal ria breviflora uma leguminosa que devido a seu porte baixo utilizada nas entrelinhas das lavouras de caf ou pomares Como m hospedeira de nematoides contribui para a diminui o da popula o destes um adubo verde de ver o 229 Crotal ria j ncea Leguminosa de crescimento muito r pido e vigoroso apresenta um bom controle de plantas invasoras e tamb m uma boa produ o de massa verde e fixa o de nitrog nio Produz fi bras e celulose de alta qualidade considerada m hospedeira de nemat ides formadores de ga lhas e cistos contribuindo para a diminui o da popula o destes De senvolve se em terrenos de baixa fertilidade uma esp cie com ampla adapta o s regi es tropicais n o resistindo s geadas mais utiliza da na rota o e implanta
131. apenas fra o da regi o hidrogr fica inserida em territ rio brasileiro Fonte ANA 2005 Lima 2011 ressalta que os recursos h dricos do Cerrado pos suem import ncia que extrapola as dimens es do bioma De acordo com o autor considerando se apenas quest es como de abastecimento ind stria irriga o navega o recrea o e turismo j poderiam ser gerados diversos ndices e n meros que mostram o quanto as guas do Cerrado representam para o Brasil Somando se a isso destaca se o fato de a matriz de gera o de energia el trica brasileira ser basicamente de origem h drica mais de 80 com forte participa o de bacias que possuem suas nascentes nesse bioma como as bacias do Paran do S o Francisco e do Tocantins refor ando o car ter estrat gico da regi o para o desenvolvimento do pa s Essa abund ncia h drica importante tamb m para a biodiversi dade do cerrado Ela permite o interc mbio de sementes p len e mes 183 mo a dispers o da fauna atrav s das matas de galeria que acompanham c rregos e rios possibilitando que indiv duos do cerrado se acasalem com representantes da Amaz nia da Mata Atl ntica e da Caatinga o que contribui para aumentar a variabilidade gen tica das esp cies MA ROUELLI 2003 O Cerrado e os rios pedem socorro Apesar da grande relev ncia do Cerrado em termos de biodi versidade e produ o h drica o bioma ocupou no cen rio brasileiro um plano sec
132. ariedades de 30 a 60 dias ap s o florescimento De acordo com Schaffert et al 1980 o sorgo sacarino ap s atingir o florescimento inicia o processo de ac mulo de a cares em uma taxa mais elevada at alcan ar a matura o fisiol gica dos gr os Nessa poca normalmente ocorre o m ximo no conte do de a cares redutores e totais no caldo e na percentagem de caldo extra vel Estes dois par metros entretanto constituem um m todo aproximado de determina o do ponto timo de colheita que pode variar de acordo com a cultivar e as condi es ambientais Planejamento Industrial A produ o econ mica e sustent vel de etanol a partir do sorgo sacarino requer n veis m nimos de produ o de a car e teor de a car total ART no caldo Na Tabela 2 a compara o com a cana de a car das caracter sticas tecnol gicas Um ART m nimo de 12 5 desej vel porque a levedura pode converter completamente este n vel de a car em etanol dentro de 6 a 10 horas Concentra es de ART menores que 12 5 resultar o em uma baixa efici ncia de utiliza o dos tanques de fermenta o aumentando assim os custos industriais Com a experi ncia verifica se que a extra o de 80 kg de a car por tonelada de colmos com base em prensa hidr ulica padr o produzir 2 200 a 2 500 litros de etanol por hectare nas usinas com rendimentos de biomassa de 40 t ha O per odo de utiliza o industrial PUI o n mero
133. as c Incrementar a produ o de recursos explor veis nas RLs d Ajudar na materializa o do desenvolvimento sustent vel conci liando interesses ecol gicos de conserva o ambiental com interesses sociais de melhoria de vida das popula es circunjacentes e Auxiliar no estabelecimento de corredores ecol gicos e desta forma contribuir para que aja fluxo g nico entre as popula es de plantas e animais possibilitando a evolu o das esp cies dentro do seu ambiente natural e f Preservar popula es de esp cies silvestres aparentadas de plantas cultivadas comercialmente Todos esses benef cios s o importantes mas este ltimo de ex trema relev ncia porque a flora do Cerrado cont m esp cies de g neros como o do caquizeiro Diospyros do pessegueiro Prunus do cajueiro Anacardium e da graviola fruta do conde e da ata ou pinha Anno na Essas esp cies s o consideradas valiosas pelo potencial que apre sentam para serem utilizadas em programas de melhoramento daquelas que hoje s o cultivadas A conserva o i situ pode ser praticada tamb m no tipo de uni dade de conserva o denominado Reserva Particular do Patrim nio Natural RPPN As RPPNs s o criadas por iniciativa do propriet rio rural que mant m a titularidade da rea mas obrigado a proteg la para sempre por ela ser de car ter perp tuo II Implanta o de sistemas agroflorestais Os sistemas agroflorestais SAFs podem ser defini
134. aseando se no princ pio da interpreta o entre os elementos o DRIS Diagnosis and Recomendations Integrated System um m to do bivariado de an lise foi proposto por BEAUFILS 1973 A t cnica de interpreta o do DRIS baseada nas rela es entre nutrientes dois a dois estabelecendo se em ordem decrescente os nutrientes mais li mitantes produ o Entretanto sabido que os elementos na planta ou na folha n o existem independentemente do outro e nem se rela cionam apenas dois a dois havendo um balan o entre eles complexo e din mico O m todo DRIS baseado na compara o de ndices calculados pelas raz es entre as concentra es de pares de nutrientes na amostra e raz es j estabelecidas chamadas de normas originadas de plantas alta mente produtivas WALWORTH SUMNER 1987 MALAVOLTA et al 1997 MOUR O FILHO 2004 As normas DRIS aparentemente s o influenciadas por diversos fatores sendo mais teis quando desenvolvidas com especificidade lo cal REIS JR MONNERAT 2002 Normas para diversas culturas t m sido desenvolvidas como por exemplo para o tomate em estufa CARON PARENT 1989 toma te industrial HARTZ et al 1998 cana REIS JR MONNERAT 2002 banana SILVA CARVALHO 2006 caf PARTELLI et al 2006 TEIXEIRA et al 2007 manga WADT et al 2007 mam o ANJANEYULU 2007 c Faixa critica de sufici ncia FCS um m todo simples e rotineiramente utilizado m todo
135. asos interferir sobre a germina o e de senvolvimento de culturas comerciais O sistema de rota o de culturas deve ser planejado de forma a permitir que a cultura sucessora seja beneficiada pela cultura anteces sora quebrando o ciclo de invasoras pragas e doen as Se as culturas antecessoras e sucessoras tiverem problemas potenciais em comum de ve se intercalar outra cultura que evite a epidemia futura Um exemplo pode ser o uso de nabo forrageiro hospedeiro de mofo branco Sclero tinia sclerotiorum usado como adubo verde antecedendo a cultura da soja FERRO LOBO JUNIOR 2010 Caso contr rio o problema se agrava a cada ciclo de produ o Outro exemplo t pico a sucess o de culturas com soja precoce e milho safrinha sendo o milho h brido tamb m suscet vel ao nematoide das les es radiculares Pratylenchus brachyurus Neste sistema o nematoide ir se proliferar causando grandes problemas s culturas implantadas na rea Entretanto quando bem executada a rota o os benef cios s o enormes Leguminosas em geral beneficiam o sistema com forneci mento de nitrog nio Plantas com sistema radicular robusto e profun do podem auxiliar na descompacta o do solo em camadas abaixo da superf cie e ainda reciclar nutrientes extraindo os de camadas mais profundas onde boa parte das culturas convencionais n o consegue ex plorar Diminui o da popula o de fitopat genos insetos danosos e plantas infestantes al
136. bilitada j que romanos e crist os censuravam a utiliza o deste animal como alimento Outro elemento que teve um peso consider vel no novo estilo de vida e alimentar que surgia na poca foi o cristianismo Com suas restri es a uma alimenta o de origem animal seus jejuns sua condena o da gula a doutrina crist contribuiu para um maior desenvolvimento da Tradicionalmente os historiadores situam o per odo medieval entre os s culos V e XV d C Foram mil anos durantes os quais a civiliza o ocidental se formou Este per odo habitualmente subdividido em Alta Idade M dia s culos V a IX Idade M dia Central X a XII e Baixa Idade M dia XII a XV Obviamente exis tem diverg ncias e cr ticos dessa periodiza o 109 agricultura no in cio do per odo medieval Muitos monges procuravam conjugar o ideal de uma vida santa com uma alimenta o vegetaria na import ncia do p o na religiosidade crist foi um fator decisivo A pesca em gua doce tamb m ganhou um maior incremento no in cio da Alta Idade M dia em detrimento da pesca mar tima privile giada pelos antigos romanos e gregos O cultivo do trigo naquela poca sofreu um decl nio e cereais considerados mais grosseiros ascenderam rapidamente O centeio o melhor exemplo deste processo Considera do uma esp cie de erva daninha pelos romanos n o era utilizado para fins aliment cios Sua introdu o como alimento deve se a nascente cultura
137. calipto Erva de Santa Maria e Alecrim inibem a atividade Ca Mg ATPase de Z subfasciatus FRAN A 2009 Em testes realizados com leo de funcho para controle de pul g es em couve verificou se mortalidade das nifas de pulg es LUC CA 2009 Resultado semelhante foi observado para S oryzae em que o funcho apresentou elevada taxa de mortalidade embora tenha sido considerado atraente no teste de repel ncia MARTINS 2011 Em estudos da atividade inseticida de extratos vegetais sobre adultos de Alphitobius diaperinus Cole ptera Tenebrionidae Marco mini et al 2009 verificou que os extratos etan licos das folhas de R 26 graveolens arruda indicaram propriedades inseticidas O uso da arruda em p tamb m foi eficiente para o aumento da taxa de mortalidade de S oryzae BALM 2000 MARTINS 2011 Diante do exposto nota se que as pesquisas envolvendo o uso de repelentes e inseticidas bot nicos avan aram consideravelmente con tudo para o uso de inseticidas e ou repelentes naturais em larga esca la ainda h necessidade de elucidar aspectos importantes Dentre eles destacam se a composi o qu mica toxicidade ao homem e animais preparo de formula es custo em rela o aos inseticidas sint ticos al m de uma melhor padroniza o de sua bioatividade e o estabeleci mento de um controle de qualidade para isso necess rio um maior n mero de pesquisas na rea Refer ncias bibliogr ficas ALMEID
138. ces of Land Use Science 309 570 575 2005 FORMOSO M L L Some topics on geochemistry of weathering a review Anais da Academia Brasileira de Ci ncias 78 809 820 2006 GILLMAN G P The effect of crushed basalt scoria on the cation ex change properties of a highly weathered soil Soil Science Society of America Journal 44 465 468 1980 127 GILLMAN G P BURKETI D C COVENTRY R J A labora tory study of application of basalt dust to highly weathered soils effect on soil cation chemistry Australian Journal of Soil Research 39 799 811 2001 GILLMAN G P BURKETT D C CONVENTRY R J Amend ing highly weathered soils with finely ground basalt rock Applied Ge ochemistry 17 987 1001 2002 GRIGORIEFE A COSTA J E C L KOPPE J O problema da amostragem manual na industria mineral Revista Escola de Minas 55 229 233 2002 HARLEY A D GILKES R J Factors influencing the release of plant nutrient elements from silicate rock powders a geochemical overview Nutrient Cycling in Agroecosystems 56 11 36 2000 HENSEL J Paes de Pedra Tradutores Hans Landgraf Jairo Res trepo Riveira Sebastiao Pinheiro Canoas Salles Editora 2003 79p HINSINGER P BARROS O N E BENEDETTI M E et al Plant induced weathering of a basaltic rock experimental evidence Geochimica et Cosmochimica Acta 65 137 152 2001 HINSINGER P BOLLAND M D A GILKES RJ Silicate rock powder effect on s
139. cient fica aliada ine xist ncia de programas governamentais de fomento produ o destes insumos inexist ncia de uma legisla o espec fica nfase prevalente na produtividade agr cola em detrimento ao desenvolvimento susten t vel ou qualidade dos alimentos contribuem para a exist ncia ainda de um pequeno n mero de p s de rocha regularizados e dispon veis no mercado como fertilizantes comerciais Dentre estes produtos po demos citar a Farinha de Rocha MB 4 uma mistura das rochas bio titaxisto e serpentinito o Fonolito uma rocha gnea ultrapot ssica comercializada pela Yoorin Fertilizantes na forma de p o Bioland obtido pela moagem de basaltos o Bon Solo uma mistura de rochas silicatadas com apatita o NaturalPlus entre outros Algumas outras iniciativas de sucesso est o ocorrendo com a apli ca o de res duos finos de pedreiras locais ainda que sem a denomina o regulamenta o como fertilizante A maior parte destas iniciativas regio nalizadas est o associadas a agricultores em sistemas org nicos ou agro ecol gicos de produ o e concentram se na regi o sul do pa s com a utili za o de finos de basaltos associados a aduba es org nicas ALMEIDA et al 2007 Estas iniciativas representam um avan o no que se refere estrutura o de arranjos produtivos locais essenciais para um desenvol vimento sustent vel real independente e n o concentrador de ri
140. cionamento do metabolismo prim rio e secund rio A aplica o de fosfitos deve ser realizada nas fases de maior demanda nutricional nas plantas em que elas tornam se mais suscept veis aos efeitos danosas dos pat genos Por exemplo nas fases vegetativas pr ximo ao florescimen 5l 52 to quando se tem alta press o de dreno de nutrientes A perman ncia do fosfito e de seus efeitos nas plantas de 30 a 40 dias para plantas perenes e de 15 a 30 dias para plantas anuais Segundo Taiz e Zeiger 2004 citado por Yamada 2004 tr s classes de compostos conferem prote o superf cie da planta cutina suberina e ceras cutina encontrada na maioria das partes a reas e a suberina est presente nas partes subterr neas nos caules lenhosos e nos ferimentos cicatrizados enquanto as ceras est o associadas cutina e suberina A cutina a suberina e as ceras associadas formam barrei ras entre as plantas e seus ambientes e agem evitando a desseca o e a entrada de pat genos O conhecimento das principais rotas de bioss ntese dos meta b litos secund rios importante para que se possa entender como as pr ticas agron micas podem afetar o mecanismo natural de defesa das plantas contra pragas e doen as Terpenos ou terpen ides constituem o maior grupo de produtos secund rios As diversas subst ncias desta classe s o em geral insol veis em gua e sintetizadas a partir de acetil CoA ou de intermedi rios glicol
141. cling in Agroecosystems 56 59 68 2000 BONIAO R D SHAMSHUDDIN J RANST E V et al Changes in chemical properties and growth of corn in volcanic soils treated with peat ground basalt pyroclastics and calcium silicate Communica tions in Soil Science and Plant Analysis 33 1219 1233 2002 CARPENTER D HODSON M E EGGLETON P et al Earth worm induced mineral weathering Preliminary results European Journal of Soil Biology 43 176 183 2007 CARVALHO A M X Rochagem e suas intera es no ambiente solo contribui es para aplica o em agroecossistemas sob mane jo agroecol gico 2012 116p Tese Doutorado em Solos e Nutri o de Plantas Universidade Federal de Vi osa Vi osa 2012 CORONEOS C HINSINGER E GILKES R J Granite powder as a source of potassium for plants a glasshouse bioassay comparing two pasture species Fertilizer Research 45 143 152 1996 DUARTE E M G CARVALHO A M X SIMOES D E E et al P de basalto alternativa agroecol gica de baixa emiss o de CO2 corre o da acidez do solo Revista Brasileira de Agroecologia 4 3994 3998 2009 ESCOSTEGUY P A V KLAMT E Basalto mo do como fonte de nutrientes Revista Brasileira de Ci ncia do Solo 22 11 20 1998 FIXEN P E JOHNSTON A M World fertilizer nutrient reserves a view to the future Journal of the Science of Food and Agriculture 92 1001 1005 2012 FOLEY A E et al Global Consequen
142. confirmou mas ainda hoje em dia a produ o de alimentos para atender a demanda popula cional futura um desafio A FAO 2009 estima que em 2050 o aumento da popula o e da renda exigir um incremento de 70 da produ o global de alimen tos Do aumento na produ o 80 ter que ocorrer em terras culti vadas atualmente por meio de intensifica o sustent vel utilizando os recursos sem causar danos Ainda segundo a FAO 2009 25 dos solos do planeta est o degradados A degrada o devida s pr ticas agr colas que causam eros o h drica e e lica compacta o superficial do solo perda de mat ria org nica saliniza o e polui o do solo e perda de nutrientes O desgaste afetar a produ o mundial O Brasil entra neste contexto como sendo um dos maiores res pons veis pela produ o de alimentos e tamb m pela responsabilida de de preservar seu patrim nio ambiental rg os de pesquisa e ins titui es v m desenvolvendo t cnicas e produtos que podem auxiliar no aumento da produ o de alimentos O melhoramento gen tico de plantas talvez seja o grande colaborador para que ocorra o aumento do teto produtivo das culturas Tecnologias como irriga o utiliza o de produtos fitossanit rios que combatem enfermidades como plantas in vasoras insetos fungos etc s o importantes ferramentas para propor cionar condi es favor veis ao aumento da produ o por rea plantada Por m a maioria dos so
143. controle de fitopat genos ou maior crescimento de plantas importante mencionar que os produ tos biol gicos diferem grandemente dos qu micos pois n o podem ser utilizados em reas geogr ficas com condi es ambientais e biol gicas muito diferentes entre si Isto porque por serem organismos vivos devem sobreviver colonizar e se multiplicar na planta ou no ambiente onde ser o aplicados para se obter os resultados esperados Constata se assim que a efici ncia dos bioprodutos afetada diretamente pelos fatores bi ticos locais organismos vivos presentes e abi ticos tipo de solo umidade pH e temperatura pois s o produtos bem mais sens veis e espec ficos quando comparados aos produtos qu micos Referencias bibliograficas BAILEY B A LUMSDEN R D Direct effects of Trichoderma and Gliocladium on plant growth and resistance to pathogens In Trichoderma and Gliocladium Enzymes Biological Control and Commercial Applications Eds C P Kubicek G E Harman amp K L Ondik Taylor and Francis London pp 185 204 1998 BENITEZ T RINC N A M LIMON M C Biocontrol mecha nisms of Trichoderma strains International Microbiology Madrid v 7 n 4 p 249 260 2004 BETTIOL W 1991 Componentes do controle biol gico de doen as de plantas In Bettiol W Org Controle Biol gico de Doen as de Plantas Jaguari na Embrapa CNPMA pp 179 BETTIOL W et al Produtos Comerciais Base de Agentes de
144. da ro adeira e da desseca o qu mica O manejo corte incorpora o desseca o deve ser feito na fase de pleno florescimento quando o adubo verde apresenta o maior ac mulo de nutrientes Quando se trabalha com adubos verdes almeja se a melhoria de todo o sistema agr cola assim plantios comerciais sequenciais s o cultivados sem que tenha a preocupa o com a reposi o da mat ria org nica e dos nutrientes do solo J comprovado que ao passar dos tempos sem o emprego de pr tica de incorpora o de adubos verdes haver o esgotamento de v rios minerais no solo 226 Outro fator importante a ser considerado pelos agricultores rela ciona se rota o de cultura que ajudar na diversifica o de esp cies plantadas uma vez que a utiliza o de uma nica esp cie vegetal pode trazer os mesmos inconvenientes da monocultura LARA 2012 Tabela 1 Recomenda es de plantio dos principais adubos verdes A poca Em linha A lan o de plantio Nome Profundidade Espa a Semente Densidade Semen Densidade Ideal Poss vel Comum mento s tes metro a 7 kg ha E cm m linear kg ha 2 m ee 3 4 ADUBOS VERDES DE PRIMAVERA VERAO Calopog nio 2a3 0 50 30 a 35 8 70 a 80 10 Out Nov Set Mar Crotalaria 2a3 0 50 30a35 12 75a80 15 Out Nov Set Mar breviflora Gfotal ria 2a3 0 50 22a27 25 55a60
145. da soja n o houve melhora com uso de fosfito devi do ao r pido avan o da doen a n o havendo tempo para se disparar os mecanismos de defesa da planta antes dos danos causados pela doen a Os silicatos s o depositados na epiderme das folhas das plantas e como a o direta impedem a entrada de pat genos pela epiderme foliar plantas acumuladoras sobretudo gram neas Indiretamente aumentam a produ o de fitoalexinas por gram neas aumentam a pro du o de peroxidases e funcionam de maneira estrutural para as plan tas evitando acamamento e mantendo folhas mais eretas Isto favorece a arquitetura do dossel vegetal melhorando penetra o de luz e favo recendo a fotoss ntese Al m disso esta arquitetura evita ac mulo de umidade sobre as folhas Silicatos se acumulam em gram neas e cucurbit ceas atuando em pat genos principalmente Phythium Silicatos auxiliam no aumento de fen is da atividade da enzima rubisco e fortalecimento da parede celular Potencializam as fitoalexinas em arroz diminuindo as les es de doen as Por m n o apresentam efeito sin rgico aos fosfitos Em apli ca o via solo silicatos proporcionaram maior espessura de camada de ceras na superficie foliar Em trigo preconiza se sua aplica o na fase de emborrachamento Em citros n o houve efeito sobre Phytophtora De maneira geral para aplica o de fosfitos as plantas devem estar em bom estado nutricional para que se proporcione correto fun
146. dade gen tica das esp cies o que possibilita o interc mbio de esp cies de outros biomas lim trofes como Floresta Amaz nica Mata Atl ntica e Caatinga Assim dentro da vis o sist mica segundo a qual todos os seres est o interligados e s o interdependentes o Cerrado ocupa um papel fundamental para a manuten o dos outros biomas brasileiros MASCARENHAS 2010 No Brasil o cerrado o segundo maior bioma e concentra 1 3 da biodiversidade nacional S o cerca de doze mil esp cies de vegetais e de acordo com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recur sos Naturais Renov veis IBAMA a fauna est representada por apro ximadamente 161 esp cies de mam feros 837 de aves 120 de r pteis e 150 de anf bios MMA 2012 De acordo com o pesquisador Eduardo Assad da Embrapa es sas caracter sticas fazem do cerrado o maior laborat rio de genes do mundo ROLLEMBERG 2012 Plantas nativas adaptadas aos longos per odos de seca t picos do clima do Cerrado podem guardar a chave gen tica para a sobreviv ncia de esp cies em situa es de aumento da temperatura global ISPN 2013 J Mascarenhas 2010 ressalta que o cerrado tem possibilidades econ micas interessantes como fornecedor de princ pios ativos para a alimenta o cosm ticos e medicamentos e Ber o das guas brasileiras O espa o ocupado pelo Bioma Cerrado desempenha papel fun damental na distribui o dos recursos h dricos pelo pa s E o local de
147. das rochas mas tamb m dos subprodutos finos das atividades de minera o Os p s de rocha silicatadas s o essencialmente fontes multinu trientes de libera o lenta Dessa forma a tend ncia geral que estas fontes sejam menos responsivas em curto prazo que os fertilizantes de alta solubilidade ou que os termofertilizantes em condi es de solos altamente deficientes em nutrientes Isto se deve evidentemente ao fato das rochas possu rem seus elementos dentro das estruturas crista linas de seus minerais cuja taxa de degrada o depende de rea es do intemperismo qu mico HARLEY GILKES 2000 Algumas rochas no entanto podem apresentar fra es significativas de elementos em materiais amorfos v treos ou em cristais especialmente pequenos mal formados ou pr intemperizados o que acelera a disponibiliza o dos elementos como o caso de alguns basaltos e do fonolito TEIXEI RA et al 2012 A velocidade do intemperismo de um p de rocha portanto dependente principalmente da composi o mineral gica da rocha da granulometria do p do tamanho qualidade e grau de altera o dos cristais dos minerais presentes da intensidade de remo o dos produtos sol veis das rea es do intemperismo e das condi es qu micas do solo em que for aplicado FORMOSO 2006 MARTINS et al 2010 Segundo Carvalho 2012 a maioria das rochas silicatadas apresenta alguma limita o enquanto nica estrat gia de manejo d
148. de 50 09 43 W Altitude 969 metros Tamb m s o realizados cruzamentos entre cultivares pela equipe colaboradora da Embrapa Clima Tempera do em Pelotas Os cruzamentos s o realizados seguindo a metodologia desenvolvida pelo CIP Centro Internacional de la Papa que o maior rg o mundial no estudo da cultura da batata Essa etapa dos cruzamentos a base do sucesso do programa de melhoramento Para o in cio do melhoramento de qualquer esp cie s o escolhidos os genitores ou os pais S o utilizados genitores ge neticamente distantes ou seja sem nenhuma possibilidade de algum 153 parentesco Essa escolha criteriosa possibilita o aumento da variabili dade Deve ser tomado o cuidado para que estes genitores tenham boa adapta o regi o de interesse para cultivo e que possuam caracter sti cas agron micas industriais e culin rias desej veis Os cruzamentos s o realizados preferencialmente no per odo da manh e durante os meses mais frios do ano pois as temperaturas mais elevadas que ocorrem nos demais meses podem contribuir para a queda dos bot es florais e reduzir a taxa de pegamento dos frutos preocupa o com o n mero de pegamento dos frutos gran de pois para produzir uma nova variedade necess rio obter um n mero elevado de seedlings ou prog nies ou simplesmente filhos Quanto maior este n mero maior ser a probabilidade de se obter variedades potencialmente superi
149. de Joseph Alois Schumpeter 1883 1950 sobre o papel da inova o no desenvolvi mento econ mico Schumpeter foi um economista austr aco que pri meiro dedicou se aos estudos sobre esse tema suas causas suas conse qu ncias sociais e econ micas Ele chegou a ocupar o cargo de Ministro das Finan as da ustria durante alguns meses no ano de 1919 e depois atuou como diretor de bancos privados europeus A partir de mea dos da d cada de 1920 ele passa a dedicar se carreira do magist rio universit rio e de pesquisador acad mico fun o que desempenha at sua morte Economista professor e pesquisador dedicado Schumpeter deixou in meras colabora es para as ci ncias econ micas e sociais Muito estimado por seus alunos alguns deles tornaram se seus leais seguidores e defensores de suas ideias SILVA 2002 3 A bibliografia sobre Schumpeter muito extensa Entre tantas op es indica se Schumpeter Joseph Alois Hist ria da an lise econ mica Rio de Janeiro Fundo de Cultura 3 volumes Tradu o de Alfredo Moutinho dos Reis e outros 1964 Schumpeter Joseph Alois Teorias econ micas de Marx a Keynes Rio de Janeiro Zahar 1970 Schumpeter Joseph Alois Capitalismo socialismo e Democracia Rio de Janeiro Zahar 1984 Schumpeter Joseph Alois Ciclos de Neg cios e Evo lu o do Capitalismo Oeiras Celta Editora 1996 99 Deve se a Schumpeter a distin o entre inven o e inova o Nem toda inven
150. de dias em que uma cultivar apresenta ART acima de 12 5 e extra o de a car superior a 80 kg t com base na extra o de a car a partir de uma amostra de 500 gramas utilizando uma prensa hidr u lica 245 kg cm durante 60 segundos Recomenda se um per odo m nimo de 30 dias desses limites inferiores para cada cultivar para o planejamento e a gest o industrial da destilaria A curva de matura o deve ser caracterizada durante um per odo de 60 dias a partir de 10 a 20 dias ap s o florescimento com amostragens em intervalos de 7 dias para determina o do PUI de cada cultivar de sorgo sacarino a ser re 81 82 comendada Esta caracteriza o deve ser realizada no ambiente no qual a cultivar ser cultivada Deve se ter em mente tamb m que um ART de 12 5 corresponder a aproximadamente um grau Brix de 14 25 a 14 5 Com base no PUI de cada cultivar a data ou as datas de plantio das cultivares a serem utilizadas pode m ser programada s para que se produza mat ria prima de sorgo sacarino diariamente durante o pe r odo desejado Resultados de pesquisas da Embrapa Milho e Sorgo indicam que o PUI dos h bridos significativamente mais curto do que o das variedades raramente passando de 10 dias Do ponto devista de processamento industrial autiliza o dosorgo sacarino pouco se diferencia da cana de a car para a produ o de etanol Tabela 2 Caracter sticas tecnol gicas da cana de a car e do sorgo sacarino
151. de um milh o de habitantes e a imigra o de um milh o e meio HORTON 1987 146 Evento t o triste teve repercuss o mundial e melhorias no ma nejo da cultura foram ent o desenvolvidas Hoje se sabe que a batata uma cultura que possibilita alta produ o por rea cultivada em um ciclo de tr s a cinco meses Pode ser utilizada no preparo de muitos pratos da culin ria em todos os pa ses Tamb m serve de mat ria pri ma para processamento industrial Com a industrializa o podem ser obtidos produtos como batata chips palito pr frito congelado batata palha amido flocos farinhas e outros Em termos de produ o a cultura da batata ocupa a quarta po si o em import ncia econ mica no mundo ficando atr s do arroz do trigo e do milho Anu rio da Agricultura Brasileira AGRIANUAL 2009 A cadeia produtiva da batata a maior e a mais complexa do setor oler cola Quando se pensa em batata se deve relacionar a cultura com atividades que v o desde a produ o de sementes at o cultivo de tub rculos para a produ o de alimentos e seus derivados A cadeia brasileira de batata A produ o brasileira de batatas ultrapassou 3 7 milh es de tone ladas em 2012 com um rendimento m dio de 26 6 t ha Em 2013 a pre vis o na produ o de batatas de um aumento de 2 6 1 3 e 14 9 na primeira segunda e terceira safras respectivamente IBGE 2013 Apesar do aumento nos ltimos anos a produtividade brasi
152. delos al ternativos foram sugeridos por FELFILI et al 2005 LOPES amp DAHER 2008 e RIBEIRO et al 2004 2008 a partir de premis sas como a o Cerrado foi o bioma mais impactado pela expans o da agricultura brasileira nas quatro ltimas d cadas b de um modo geral o produtor rural n o tem o devido apre o com os recursos bi ticos do Cerrado e c a biota do Cerrado possui recursos que podem contribuir para a sustentabilidade da agricultura e de outras atividades nesse bioma O objetivo deste trabalho apresentar a flora arb rea do Cerrado como uma fonte de recursos que pode ajudar o produtor rural a evoluir na sua atividade seguindo novos paradigmas e tendo como cen rio um ambiente mais equilibrado Algumas sugest es de emprego das esp cies dessa flora em propriedades rurais s o apresentadas Considera es gerais sobre a flora arb rea do Cerrado Como informado anteriormente j foram encontradas cerca de 940 esp cies arb reas no Cerrado Esse n mero indica que a flora arb rea o conjunto de esp cies arb reas desse bioma s n o maior do que a da Amaz nia e a da Mata Atl ntica Essa diversidade de esp cies arb reas pode ser atribu da longa e din mica hist ria evolutiva da vegeta o do Cerrado em combina o com a da Amaz nia da Mata Atl ntica e da Caatinga Trabalhos como os de OLIVEIRA FILHO amp RATTER 1995 e M IO et al 2003 indicam que a flora arb rea do Cerrado co
153. disso muitas a es dependem das carac ter sticas sociais e culturais das popula es sobre as quais ele vai atuar 93 94 o que refor a a necessidade de conhecer cada vez mais sobre as pessoas Os seres sociais mas acima de tudo sobre os seres humanos que atuam nesta sociedade em que vivemos e convivemos Quanto a isso V squez nos fala O verdadeiro valor do trabalho para a vis o do mundo s pode ser alcan ado quando a sua fonte for o est mulo mo ral de servir hist rica e socialmente apropria o crescente do humano pelo homem e n o quando se funda apenas na imperiosa necessidade de um est mulo material por mais elevado que seja Os homens necessitam da moral como necessitam da produ o pois tanto a transforma o da ve lha ordem social como a constru o da nova requerem os homens nelas participando conscientemente ou seja conver tendo o moral numa necessidade 1996 p 98 A responsabilidade pelo viver e o existir social de todos e mesmo sendo uma tarefa rdua e demorada no processo educativo deve se buscar sempre o conhecimento para a a o para a constru o de um tecido social melhor em sua totalidade O estudo da Sociologia nos cursos de Agronomia tem acima de tudo o objetivo de possibilitar a forma o de pessoas e profissionais capazes de exercer uma profiss o calcada na cidadania cr tica e respons vel aptos a agir e interferir de maneira positiva e sustent vel nes
154. do muitos pat genos A efici ncia da inibi o do fitopat geno pelo Trichoderma parece estar tamb m relacionada a altas taxas e acumu la o de CO2 realizadas pelo antagonista MARCHETTI et al 1992 Micoparasitismo o antagonista utiliza o fitopat geno como alimento pois cresce em dire o ao pat geno se enrola em suas hifas degrada a parede celular pela secre o de enzimas l ticas quitinases celulases glucanases e proteases e delas se alimenta Entre os modos de a o o que mais se destaca pela complexidade e n mero de etapas envolvidas LIMA et al 2001 Esse mecanismo consiste na utiliza o do fitopat geno como alimento para seu antagonista Trichoderma spp cresce em dire o ao outro fungo enrola nas hifas do fungo alvo em uma rea o mediada por lecitinas e degrada a sua parede celular pela secre o de enzimas l ticas limitando o crescimento e atividade do fitopatog nico CHET 1992 As enzimas hidrol ticas extracelulares produzidas por Trichoderma s o consideradas de import ncia determi nante na habilidade antagonista desse fungo THANE et al 2000 O papel de cada prote na no complexo enzim tico do Trichoderma parece ser diferente sendo que enzimas com modos de a o de diversos ou complementares s o exig ncias para um maior efeito antif ngico sobre diferentes fitopat genos LORITO et al 1993 166 Indu o de resist ncia algumas linhagens de Trichoderma pos suem capacidade de d
155. doras estudos e casos brasileiros Rio de Janeiro Editora da FGV CAMPOS J C CHAGAS amp LEITE H G 1996 Pol tica agrico la e seguran a alimentar Vi osa Editora da UFV DUMONT L 1985 O Individualismo Uma Perspectiva Antro pol gica da Ideologia Moderna Rio de Janeiro Rocco 115 FRANCO JUNIOR H 2006 A Idade M dia Nascimento do Ocidente S o Paulo Editora Brasiliense FRANCO A 2006 De Ca ador a Gourmet uma hist ria da Gastro nomia Bras lia Thesaurus Editora KI ZERBO J org 2010 Hist ria Geral da frica Vol I Metodologia e pr hist ria da frica S o Paulo Editora Cortez MARQUES A M et al 2003 Hist ria do Tempo Presente S o Paulo Contexto MONTANARI M 2006 Alimenta o medieval In Dicion rio Tem tico do Ocidente Medieval Bauru Edusc OCDE Organiza o para Coopera o e Desenvolvimento Econ mi co 2005 Manual de Oslo Diretrizes para coleta e interpreta o de dados sobre inova o Bras lia FINEP 3 Edi o PORTER M E 1989 A Vantagem Competitiva das Na es Rio de Janeiro Editora Campus ROMEIRO A R 1998 Meio ambiente e din mica de inova es na agricultura S o Paulo Annablume Fapesp SAGIORO R 2004 Conhecimento Inova o e Crescimento Eco n mico uma Aplica o do Modelo de Solow ao Brasil In II Encon tro Cient fico da Campanha Nacional das Escolas da Comunidade II EC CNEC Va
156. dores de vilarejos localizados na sua foz relatam que o mar tem avan ado sobre as praias devido diminui o da vaz o do rio Sustentabilidade h drica do Cerrado X produ o de alimentos De acordo com o relat rio da ONU Perspectivas da Popula o Mundial Revis o de 2012 hoje somos 7 bilh es de habitantes no pla neta e a parcela de pessoas subnutridas e que dormem com fome todos os dias chega a 1 bilh o Nas pr ximas quatro d cadas estima se que 185 a popula o mundial alcance 9 bilh es de pessoas dos quais 6 bilh es viver o em cidades e a demanda por produtos agr colas cres a 70 Para enfrentar esses desafios e garantir alimentos fibras e com bust veis para todos os produtores rurais precisar o praticamente do brar suas colheitas sem no entanto poder aumentar as reas plantadas na mesma propor o Crescimento tamb m ocorrer no consumo de gua para abastecimento humano irriga o e servi os para atender popula o Como permitir o crescimento da produ o agr cola do pa s sem consequ ncias desastrosas para o Cerrado ao mesmo tempo consi derado celeiro do mundo e ber o das guas Como continuar garantin do a exporta o de produtos agr colas gua virtual para os demais pa ses de forma sustent vel Um dos problemas mais discutidos dentro do contexto de uso da gua a participa o do setor agricola no consumo de recursos hi dricos De acordo com Lima 2011 depende
157. dos como sis temas de produ o agr cola em que se consorciam rvores com cultivos anuais com pastagem ou com ambos de forma tempor ria ou perma nente O seu objetivo principal aumentar a produ o da propriedade rural com os menores danos poss veis ao ambiente e com a m xima efici ncia econ mica Montagnini 1992 Ribeiro et al 2004 Os SAFs t m sido considerados os sistemas de produ o de maior potencial de sucesso nas regi es tropicais pelo fato de serem os que mais preservam a biodiversidade e os recursos abi ticos dos ecossistemas Balieiro ct al 2004 Al m disso esses sistemas t m sido apontados como os que mais s o capazes de inserir o agricultor em novos nichos de mercado aumentando a sua renda e diminuindo a suscetibilidade s varia es de mercado de produtos espec ficos Daniel et al 2001 O Cerrado apresenta uma s rie de situa es que favorecem a dis semina o de propostas para implanta o de SAFs Dentre elas Daniel et al 2001 e Ribeiro et al 2004 citam as seguintes a grande quan tidade de terras degradadas com pastagens ou lavouras em rendimento decrescente b grande n mero de remanescentes florestais degradados c elevado n mero de regi es com alta densidade de pequenas pro priedades d exist ncia de bacias hidrogr ficas afetadas por desmata mentos e mau manejo do solo e dr stica redu o da biodiversidade nas reas de expans o da agropecu ria f extensas reas d
158. dos do pa s e atualmente possui apenas metade de sua cobertura original A retirada da vegeta o natural para pr ticas de agricultura e pecu ria constru o de cidades e infraestrutura causam al m de perda dos diver 1 Professora Doutora do Centro Univarsit rio do Planalto de Arax 175 sos habitats e esp cies a eros o e saliniza o do solo menor infiltra o das guas da chuva nos len is subterr neos e contamina o dos recur sos h dricos fertilizantes agrot xicos lan amento de guas residu rias n o tratadas O setor agr cola ainda respons vel pela maior taxa de consumo de gua Como as previs es da ONU s o de que embora declinantes as taxas de crescimento populacional ser o positivas nos primeiros 50 anos do s culo XXI popula o entre 9 e 10 bilh es a demanda por gua e por alimentos tende a crescer ainda mais Em fun o desta cons tata o muitos devem imaginar que novas reas necessitem ser des matadas para aumentar a produ o agr cola e maior taxa de gua deva ser utilizada nas irriga es Todavia isso n o verdade Ent o como o cerrado considerado por muitos como o celeiro do mundo poder prover de alimentos a popula o sem aumento do desmatamento ou do consumo de gua para pr ticas agr colas poss vel se pensar na sustentabilidade h drica do cerrado Neste sentido s o necess rias a es de forma a deter a continui dade dos desmatamentos e elabora
159. dutores agri colas adotam determinadas t cnicas de manejo que na maioria das vezes n o t m fundamenta o cient fica Muitos destes procedimentos afetam a produtividade aumentam o custo de produ o sem contu do dar certeza de que tais investimentos proporcionam retornos finan ceiros reais A situa o fica mais grave uma vez que alguns t cnicos acreditando em tais benef cios estimulam os cafeicultores a adotarem pr ticas que n o foram suficientemente testadas Uma destas pr ticas Doutor Jos Carlos da Silva Coordenador do curso de Agronomia do Centro Universit rio do Planlto Uniaraxa a pulveriza o via folha com solu o dilu da de a car e mela o como fonte de carbono para as plantas situa o parte da premissa de que a nica forma de aquisi o do carbono pelas plantas a via fotossint tica e como este processo facilmente afetado por condi es edafoclim ticas adversas muitos t cnicos produtores e cafeicultores acreditam que o fornecimento ex geno de carbono via aplica o de sacarose ou de mela o possa suprir eficientemente este elemento na planta SANTINATO et al 1998 MANGINI et al 1998 SILVA et al 2003 No Brasil a primeira pesquisa envolvendo a pulveriza o de sa carose no cafeeiro foi desenvolvida por Segura Monge 1989 com o objetivo de verificar o envolvimento deste a car na manuten o das condi es h dricas das plantas Ao contr rio do se esperava
160. e Lagarta do trigo Curuquer dos ca pinzais Lagarta do cartucho Lagarta das fruteiras Fonte Adaptado Sistema Agrofit Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abasteci mento MAPA 138 Milho geneticamente modificado expressando toxinas de Bacillus thuringiensis no Brasil As plantas Bt dispon veis no mercado at a safra agr cola 2012 2013 possuem as toxinas relacionadas na Quadro 2 Recomenda se evitar eventos que expressem as mesmas toxinas nas diferentes cul turas simultaneamente e sucessivamente utilizando preferencialmente a rota o dessas toxinas Dessa forma se promover o estabelecimento de um mosaico de toxinas na paisagem agr cola reduzindo o potencial de adapta o das pragas resist ncia Quadro 2 Proteinas iseticidas de Bacillus thuringiensis Bt presentes nos eventos transg nicos aprovados pela CTNBio 2013 Ea Toxinas de Bt Milho CrylAb Cry 1E VIP3Aa 20 CrylA 105 Cry 2Ab2 Cry 3Bb1 Algod o CrylAc CrylE Cry2Ab2 CrylAb Cry 2Ae Soja CrylAc Fonte Adaptado de CTNBio JAN 2013 Inefici ncias das toxinas de Bacillus thuringiensis O Bacillus thuringiensis degradado pelo sol A maioria das for mula es s o para aplica o foliar e perduram menos que uma semana Sabe se tamb m que esta bact ria ineficiente contra pragas que se alimentam principalmente de tecidos internos das plantas SANCHIS 2011 sendo que algumas toxinas desenvolvidas para besouros se tor nam ina
161. e agosto de 2013 GRINYER J HUNT S MCKAY M ct al Proteomic response of the biological control fungus Trichoderma atroviride to growth on the cell walls of Rhizoctonia solani Current Genetic 47 381 388 2005 HANNUSCH D J BOLAND G J Influence of air temperature and relative humidity on biological control of White mold of bean Sclero tima sclerotiorum Phytopathology 86 156 162 1996 HARMAN G E KUBICEK C P Trichoderma and Gliocladium London Taylor and Francis 1998 HERAUX E M G HALLETT S G WELLER S C 2005 Com 171 bining Trichoderma virens inoculated compost and a rye cover crop for weed control in transplanted vegetables Biologic Control 34 21 26 HUANG H C BREMER E HYNES R K et al 2000 Foliar Application of Fungal Biocontrol Agents for the Control of White Mold of Dry Bean Caused by Sclerotinia sclerotiorum Biological Con trol 18 270 276 ILLIPRONTI JR R A MACHADO J C Antagonismo de fun gos a Sclerotinia sclerotiorum em soja e feij o Fitopatologia Brasileira 18 162 166 1993 K K KIVAN M Isolation of Trichoderma spp and deter mination of their antifungal biochemical and physiological features Turk J Biol 27 247 253 2003 LEITE R M V B C Ocorr ncia de doen as causadas porSclerotinia sclerotiorum em girassol e soja Comunicado T cnico76 EMBRAPA Soja Londrina 2005 LIMA L H C DE MARCO J L QUEIROZ P R et al M
162. e de Doutorado RAFFAELI V Sistema de interpreta o de an lise de solo e de recomenda o de nutrientes para arroz irrigado Vi osa MG Uni versidade Federal de Vi osa 2000 76p Tese de Mestrado RAJ B van CAMARGO A P CANTARELLA H ct al Alumi nio troc vel e satura o em bases como crit rios para recomenda o de calagem Bragatia 42 149 156 1983 REIS Jr R A MONNERAT P H Sugarcane nutritional diagnosis with DRIS norms established in Brazil South Africa and the United States Journal of Plant Nutrition v 25 n 12 p 2831 2851 2002 RIBEIRO A C GUIMAR ES P T G ALVAREZ V ct al eds Recomenda es para o uso de corretivos e fertilizantes em Minas Ge rais 5 Aproxima o Vi osa MG Comiss o de Fertilidade do Solo do Estado de Minas Gerais 1999 259p SALTON J C MIELNICZUK J Rela es entre sistemas de preparo temperatura e umidade em um Podz lico Vermelho escuro de Eldorado do Sul RS Revista Brasileira de Ci ncia do Solo 19 313 319 1995 219 SANTOS E C NEVES J C L NOVAIS R E et al Modelagem da recomenda o de corretivos e fertilizantes para a cultura da soja R Bras Ci Solo 32 1661 1674 2008 SANTOS H Q Sistema para o c lculo do balan o de nutrientes e recomenda o de calagem e aduba o de pastagem para bovinos de corte Vi osa MG Universidade Federal de Vi osa 2003 138p Tese de Doutorado SANTOS J B JAKELAITIS A S
163. e pastagem desprovidas de rvores de sombra Apesar dos estudos sobre implanta o de SAFs no Cerrado ainda estarem no come o j come a a haver demanda por informa es so bre esp cies potencialmente adequadas para utiliza o nesses sistemas POTT amp POTT 2003 A flora arb rea do Cerrado cont m muitas esp cies que fornecem madeira forragem para o gado alimento para o homem e v rios outros produtos sendo que na verdade algumas j s o utilizadas em tais sistemas em outras regi es A lista que se segue cont m os nomes das esp cies consideradas com maior potencial para utiliza o em SAFs juntamente com os principais produtos ou servi os que elas podem oferecer madeira com valor comercial alimento para o gado alimento para o homem fixa o de nitrog nio atmosf rico n ctar p len para abelhass combust vel sombreamento para o gados e sombreamento para culturas permanentes 63 64 Acrocomia aculeata Albizia niopoides f Anacardium occidentale 8 Anadenanthera colubrina e Anadenanthera peregrina Andira inermis Se Andira vermifuga Annona coriacea Annona crassiflora Apuleia leiocarpa Attalea speciosa gt Bowdichia virgilioides Butia capitatas Cariniana estrellensis Caryocar brasiliense Cedrela odorata Celtis pubescens 8 Centrolobium tomentosum Chlorophora tinctoria 8 Copaifera langsdorffii 8 Cordia
164. e supera o Jornal Eletr nico da Embrapa Mi lho e Sorgo Sete Lagoas MG Ano 07 Edi o 46 Junho e Julho de 2013 143 MELHORAMENTO GEN TICO DA BATATA Josiane Cristina de Assis batata A batata Solanum tuberosum chamada popularmente no Brasil de batata inglesa ao contr rio do que muitos pensam n o vem da Inglaterra Quando os conquistadores espanh is invadiram o Imp rio Inca em busca de riquezas ao final do s culo XVI jamais poderiam imaginar que levariam para a Europa e o resto do mundo um bem mui to mais precioso a batata andina Da foi disseminada pelos navegado res espanh is e ingleses para as col nias origem da denomina o de batata inglesa Entretanto foram os incas e outros povos ind genas que desenvolveram a bataticultura utilizando esp cies andinas Surgiram ent o t cnicas eficientes de produ o desse tub rculo Ao longo dos anos a batata se tornou o principal produto agr cola bem como a base da alimenta o na Civiliza o Inca Assim foram selecionados tipos variados para os diversos usos na alimenta o al guns ainda encontrados em pa ses andinos Hoje a batata considerada prato nacional em muitos pa ses e se destaca entre os alimentos mais consumidos do mundo logo atr s do trigo arroz e milho Esse tub rculo entrou na hist ria n o s na mesa mas tamb m nos ditos populares Era comum ouvir a express o batata para afirmar que uma coisa ce
165. e tramita o PLS 2012 O uso de rochas silicatadas como fonte de nutrientes na agricul tura uma pr tica antiga LEAKE 1950 GILLMAN 1980 HEN SEL 2003 WINIWARTER BLUM 2008 mas que foi de certa forma esquecido com o advento do uso de fertilizantes sol veis No Brasil a revaloriza o recente desta pr tica est ligada a tr s motiva es principais 1 busca por alternativas para s fontes de nutrientes impor tadas especialmente K pois o pa s um dos maiores importadores mundiais de fertilizantes 11 necessidade de aproveitamento de grandes quantidades de rejeitos de pedreiras e mineradoras e iii expans o das correntes de agricultura de bases agroecol gicas com restri es ao uso de fertilizantes sol veis e est mulos utiliza o de recursos localmente dispon veis Professor Adjunto do Instituto de Ci ncias Agr rias da Universidade Federal de Vi osa Campus de Rio Parana ba Rodovia MG 230 Km 7 s n Caixa Postal 22 38810 000 Rio Parana ba MG E mail andre carvalho ufv br 117 O Brasil importou em 2009 75 do N 48 do P e 92 do K utilizados como fertilizantes o que o colocou na condi o de um dos maiores importadores mundiais de fertilizantes RODRIGUES et al 2010 Tal situa o n o apenas onera economicamente a produ o agr cola ou impede um saldo mais positivo na balan a comercial do pa s mas cria uma situa o de enorme vulnerabilidade que associa do depend
166. eando se nas diferen as aleat rias das tend ncias e aumentos relativos dos resultados desprezando com isto as an lises estat sticas Por outro lado Garcia et al 1999 trabalhando com mudas de cafeeiros observaram que a aplica o de diversos produtos comerciais bem como de a car pouco influenciaram o desenvolvimento vegeta tivo das mudas at mesmo quando se comparou utilizando um subs trato de baixa fertilidade Conclu ram com isso que diversos produtos est o sendo introduzidos e recomendados na cafeicultura em aplica es via folha sem nenhum embasamento cient fico Rena e F varo 2000 em revis o enfocaram v rios aspectos da nutri o do cafeeiro via folha indicando claramente que quando s o utilizados teores adequados de determinados nutrientes no solo e quando a lavoura conduzida de maneira racional e cient fica as suplementa es com elementos mine rais ou org nicos via folha n o trazem benef cios adicionais ao desen volvimento e produ o do cafeeiro Para a cultura do cafeeiro n o existem muitas pesquisas enfocan do a influ ncia da aplica o de a cares no metabolismo fotossint tico 10 do carbono O trabalho de Silva 2000 foi pioneiro nestes testes e os resultados apresentados permitem inferir que para lavouras bem mane jadas esta pr tica in cua uma vez que a sacarose n o vai ser absorvida pelas folhas Por outro lado em lavouras depauperadas a pulveriza o com sacarose
167. ebre formula o Voc o que voc come Na pr tica isso resultou na defi ni o de alimentos de pobres e de nobres Essa inova o social diferia de costumes da Alta Idade M dia quando as pessoas eram classificadas de acordo com a quantidade de comida que ingeriam Gradualmente o espa o urbano come ou a ser mais valorizado que o espa o rural Data do final do s culo XV os manuais m dicos que recomenda vam aos camponeses alimentarem se preferencialmente de produtos con siderados grosseiros como o centeio e o sorgo sopas e p es mais pesados e menos diversificados indicando os como alimentos mais adequados para aquele tipo de gente J aos nobres deveriam preferir a ca a frutas assados e alimentos mais elaborados pratos mais seletos e refinados No geral predominava a assertiva de que os nobres deveriam consumir alimentos localizados nas copas das rvores e as aves do c u e os pobres aqueles que se encontrassem rente ao solo ou abaixo dele O requinte a mesa a partir dessa poca come ou a demarcar o lugar social a que pertencia os comensais Essa situa o permanece at a atualidade e uma evid ncia inconteste a variedade de restaurantes hoje existentes e de p blicos diferenciados que os frequentam Durante a Revolu o Francesa por exemplo j adiantado no s culo XVIII muitos soldados 111 populares evitavam o consumo de batatas por consider la um tub r culo inferior e inconveniente reproduzind
168. ecisamente etanol Em 2011 direcionou cerca de 40 de sua produ o para esse fim STA TISTA 2013 O Brasil um pa s cujo grande potencial de produ o de gr os ain da n o foi plenamente explorado Segundo o Levantamento Sistem tico da Produ o Agr cola LSPA de Junho de 2013 a produ o nacional de cereais leguminosas e oleaginosas totalizou 185 7 milh es de toneladas superior 14 7 obtida em 2012 161 9 milh es Entre as grandes re gi es o volume da produ o de cereais leguminosas e oleaginosas apre sentou a seguinte distribui o Centro Oeste 40 9 Sul 39 5 Sudeste 10 5 Nordeste 6 6 e Norte 2 5 LSPA 2013 O milho a cultura mais amplamente difundida e cultivada pois se adapta aos mais diferentes ecossistemas De acordo com o LSPA de junho de 2013 a estimativa da produ o brasileira de milho de cerca de 78 2 milh es de toneladas Desse volume total 34 5 milh es de toneladas 44 1 s o de 1 safra e 43 7milh es de toneladas 55 9 s o de 2 safra O Mato Grosso lidera a produ o nacional de gr os com uma participa o de 23 8 seguido pelo Paran 20 4 e Rio Grande do Sul 15 7 que somados representam 59 9 do total na cional LSPA 2013 O Mato Grosso no ano de 2013 superou o Paran como maior produtor nacional de milho O primeiro tem estimativa de produ o de Engenheira agr noma Mestre em Entomologia UFLA Professora UNIVAG MT 2 Engenheiro agr n
169. eguido por Prorops nasuta a vespa de Uganda intro duzida da frica para controlar a broca do caf Hypothenemus hampet no ano 1928 PEREIRA ez al 2007 Ainda neste contexto alguns exemplos de aplica o pr tica no Bra sil s o apresentados por Maracaj 2005 o parasitoide Cotesia flavipes foi introduzido no pa s para controlar a broca da cana O Trissolcos basalis nativo do Brasil utilizado como controle do percevejo da soja O Tricho gramma pretiosum tem sido utilizado para controle da broca do tomate 21 22 Al m das formas de controle biol gico citadas anteriormente tem surgido o interesse pelo uso de extratos de plantas que apresentam atividade inseticida Cada vez mais est o sendo estudadas e introduzidas nas propriedades agr colas como alternativa de controle de pragas As plantas s o ricas em subst ncias bioativas que s o frequentemente ati vas contra n mero limitado de esp cies Muitas apresentam a vantagem de ser biodegrad veis e baixa ou nenhuma toxicidade aos mam feros Assim s o potencialmente candidatas a constitu rem novas classes de agentes de controle de pragas de grande seguran a KIM et al 2003 Controle de pragas de gr os armazenados Considerando a sazonalidade da agricultura o armazenamento fundamental para o processo de comercializa o garantindo ampla dis ponibilidade do produto para atender ao consumo As perdas de arma zenamento afetam o produto final pronto para
170. ejo da Fertilidade do Solo A produ o agr cola depende dentre outros fatores da disponi bilidade de nutrientes de forma equilibrada durante o ciclo das culturas Tal fato se agrava principalmente em solos tropicais que t m como mi neralogia dominante os xidos de ferro e alum nio o que leva a uma bai xa CTC e elevada adsor o de f sforo BRACCINI et al 1999 O manejo da aduba o pode ser realizado com foco para uma cultura ou pode ser direcionado para um sistema de produ o O sis tema de produ o uma tecnologia inovadora que visa aduba o do sistema como um todo em vez de adubar uma nica cultura No entanto conceitualmente torna se necess rio simular o ambiente da floresta em equil brio onde h milh es de anos ocorre naturalmente o plantio direto na palha a diversifica o de culturas e a aduba o de sistemas de produ o ac mulo de mat ria org nica justificando assim a abordagem conceitual do sistema produtivo seus entraves e sua sus tentabilidade no Cerrado ALTMANN 2012 Com o passar do tempo percebeu se que seria necess rio em pregar um conjunto de t cnicas para melhorar um sistema de produ o O principal meio seria o emprego do sistema de plantio direto que 194 possibilita melhor aproveitamento do solo tanto em quest es econd micas quanto operacionais Entretanto antes de se aplicar estas t cni cas inovadoras necess rio construir um sistema de recupera o da fe
171. el por 20 da demanda h drica da planta Devido s oportunidades de melhoria em termos de aera o corre o de c lcio boro e f sforo e atividade biol gica pode se ir al m dessas quantidades de ra zes em profundidade Mesmo em condi es irrigadas as ra zes em profundidade tor nam se importantes para conseguir atender demanda da planta nesses momentos de alta demanda h drica As altas temperaturas das 12h at s 15h s o suficientes para aumentar a transpira o num n vel que pode levar a estresses h dricos pontuais A soma dsses estresses di rios afeta o resultado final em termos de produtividade Sistemas de preparo de solo Os diferentes implementos dispon veis para o preparo do solo provocam altera es nas suas propriedades qu micas f sicas e biol gi cas Cada implemento trabalha o solo de maneira pr pria alterando de forma diferenciada estas propriedades SOUZA et al 2004 destacam que o cultivo inadequado pulve riza a superf cie dos solos deixando os mais suscept veis ao processo de eros o e propicia a forma o de impedimentos f sicos logo abaixo das camadas movimentadas pelos equipamentos 37 38 Assim a utiliza o de sistemas de preparo com m nimo ou ne nhum revolvimento do solo tem sido cada vez mais utilizado por pro mover in meros benef cios como melhoria da estrutura porosidade reten o e infiltra o da gua no solo BAYER 1996 atividade biol gica conte do
172. elected chemical properties of a range of soils from Western Australia and on plant growth as assessed in a glasshouse ex periment Fertilizer Research 45 69 79 1996 KUDLA A P MOTTA A C V KUDLA M E Efeito do uso do p de basalto aplicado em um Cambissolo Alico sobre o solo e cresci mento do trigo Agr rias 15 187 195 1996 LEAKE H M Soil rejuvenation in Mauritius International Sugar Journal 52 117 118 1950 LIMA C C MENDON A E S SILVA I R et al Caracteriza o qu mica de res duos da produ o de biodiesel compostados com adi o mineral Revista Brasileira de Engenharia Agr cola e Ambiental 13 334 340 2009 LIMA R C M STAMFORD N P SANTOS C E R S et al 128 Ffici ncia e efeito residual de biofertilizantes de rochas com PK e enxo fre com Acidithiobacillus em alface Horticultura Brasileira 25 402 407 2007 LIMA E S STAMFORD N P SOUSA C S et al Earthworm compound and rock biofertilizer enriched in nitrogen by inoculation with free living diazotrophic bacteria World Journal of Microbiol Biotechnology 26 1769 1775 2010 LOPES ASSAD M L AVANSINI S H ROSA M M et al The solubilization of potassium bearing rock powder by Aspergillus niger in small scale batch fermentations Canadian Journal of Microbiology 56 598 605 2010 MAGALH ES J C A J VIEIRA R E PEREIRA J et al Efeito da aduba o verde na disponibilidade de f sfor
173. eles destacam se os uni variados como teste de m dias uso da m dia associada ao respectivo desvio padr o n vel cr tico NC faixa de sufici ncia FS e desvio do timo porcentual DOP e m todos bivariados como o DRIS e o PASS M todos DOP DRIS e PASS a Desvio do timo percentual DOP O m todo segundo Montanes et al 1991 1993 definido como o desvio percentual da concentra o de um elemento em rela o ao teor timo tomado como valor de refer ncia equa o 8 DOP Cx 100 CR 100 Eq 8 Em que C a concentra o de um dado nutriente na mat ria seca na amostra problema expressa em CR a concentra o tima do nutriente na mat ria seca em para as mesmas condi es culti var rg o amostrado est dio de desenvolvimento da planta manejo entre outras Para cada nutriente calculadoum indice DOP obtendo se a descri o do estado nutricional da planta A interpreta o desses ndices feita da seguinte maneira o valor absoluto sem sinal do ndice DOP indica a import ncia ou severidade da defici ncia ou do excesso ndices negativos indicam situa o de defici ncias enquanto os positivos indicam excessos Apesar de ser um m todo reconhecido e eficiente para a cultura da goiaba o m todo DRIS proporcionou ndice que apresentou maior correla o com a produtividade do que o ndice obtido pelo m todo DOP DAMIAN NAVA et al 2006 211 b DRIS B
174. em con di es de desidrata o este autor verificou que as plantas pulverizadas com sacarose em concentra es de at 15 mostraram diminui o do teor de a cares sol veis totais Esta diminui o foi atribu da a uma poss vel mobiliza o do a car para as ra zes ou como substrato respi rat rio pelo est mulo respira o Neste mesmo estudo foi mostrado quando a defici ncia h drica foi incipiente 0 5 MPa a 1 0 MPa ou severa 2 5 MPa as pulveri za es com sacarose n o promoveram diferen as no status h drico da planta comparado com a testemunha Quando a defici ncia h drica foi intermedi ria 1 5 MPa observou se uma curva de resposta quadr tica para o potencial h drico foliar com um m ximo sob doses de 10 de sacarose A melhoria do status h drico das mudas foi atribu da ao efeito f sico da camada de sacarose sobre a superf cie foliar reduzindo a perda de gua pela transpira o Por outro lado em doses superiores a 10 esta mesma camada de a car pode ter promovido a desidrata o do tecido foliar com a conseqiiente queda no potencial h drico A partir destes estudos outras pesquisas foram conduzidas no sentido de fornecer carbono s plantas via pulveriza o com diferentes produtos industrializados ou n o A an lise dos dados de Mangini et al 1998 que estudaram a aplica o de sacarose e mela o no cafeeiro mostrou n o haver diferen as significativas na produtividade entre a
175. em meios de cultura e melhorando o processo de reto mada de crescimento do embri o atrav s de t cnica de fornecimento de energia ex gena uma fonte de energia indispens vel ao crescimento do vegetal Outras esp cies de plantas tamb m j estavam sendo testadas quanto aplica o ex gena de sacarose entre elas canas de a car na multiplica o 77 vitro de macieira Malus prunifolia Willd Borkh bro m lias milho v rias plantas Considera es finais O que se pode concluir sobre aplica o de carbono ex geno em plantas principalmente via foliar que se deve ter cuidado nas recomenda es devido s pesquisas ainda serem pouco consolidadas nestes aspectos de absor o Pesquisas mais aprofundadas devem ser feitas para desvendar os processos fisiol gicos e suas rea es para este carbono extra nas c lulas de modo que o vegetal obtenha ganho com sua adi o Refer ncias bibliogr ficas AP REES T Sucrose metabolism In Storange Carbohydrates in Vascular Plants D H Lewis ed p 53 73 Cambridge University Press Cambridge 1984 AZCON BIETO J H Lambers and D A Day 1983 Effect of pho tosynthesis and carbohydrate status on respiratory rates and the in volvement of the alternative pathway in leaf respiration Plant Physiol 72 598 603 AZCON BIETO J Inhibition of photosynthesis by carbohydrates in wheat leaves Plant Physiology V 73 p681 686 1986 CHOUREY P S Genetic control of
176. ema micrantha Vitex polygama Inga j s o empregadas nesses sistemas fora do Brasil Como em SAFs a escolha das esp cies um fator chave POTT amp POTT 2003 preciso ter em mente que entre as esp cies aqui lista das umas t m maior probabilidade de xito do que outras e que todas devem testadas antes da efetiva o dos usos nesses tipos de sistemas de produ o agropecu ria no Cerrado III Forma o de pomares de frut feras nativas Um dos aspectos mais conhecidos e exaltados da flora do Cer rado sua abund ncia em esp cies produtoras de frutos aproveit veis para alimenta o humana Trabalhos como os de Almeida et al 1998 Guarim Neto 1984 e Silva et al 1994 mostram que o n mero de esp cies frut feras nesse bioma alto que grande parte delas arb rea e que estas est o presentes em todas as fitofisionomias arborizadas Os frutos das esp cies arb reas do Cerrado em geral possuem alto valor nutritivo Os de algumas esp cies s o usados apenas local mente mas os de outras s o encontrados no com rcio de rua e por vezes em supermercados n o raro de cidades distantes do local de pro du o Geralmente as safras s o de origem extrativista por ser ainda muito pequeno o n mero de pomares implantados com fins comerciais As formas de aproveitamento dos frutos ou das suas sementes s o variadas A maioria al m de ser consumida im natura pode ser usada para fazer doce gelei
177. empresas ent o existentes es tavam gradativamente tornando se os principais ve culos de inova o substituindo a figura do empreendedor e do pesquisador individual Contudo for oso reconhecer que foi durante a Segunda Guer ra Mundial 1939 1945 que a inova o realmente ganhou o formato que possui na atualidade ou seja produzida em laborat rios univer sidades e empresas atrav s de grandes equipes de pesquisadores cada vez mais especializadas Esse conflito valeu se na poca da utiliza o de inovadoras tecnologias b licas cuja produ o demandou a dedica o de equipes inteiras formadas por v rios profissionais Contudo preciso frisar que tal reconhecimento n o um elogio guerra mas apenas uma constata o A guerra acelerou uma tend ncia proveniente do final da d cada de 1920 Com o mundo em guerra dividido em tr s grandes blocos ca pitalismo socialismo e nazifascismo a disputa b lica extravasou para o mbito da pesquisa e a busca de inova es notadamente b licas acelerou se Hitler por exemplo esperava que seus cientistas viessem em socorro da Alemanha nazista e disponibilizassem alguma arma que mudasse os rumos desfavor veis do conflito No entanto como se sabe a grande inova o acabou ocorrendo nos Estados Unidos com a intro du o das armas nucleares que sentenciaram a derrota final dos pa ses do Eixo inova o tecnol gica contribuiu imensamente para determi nar Os vitoriosos na
178. en a de esterco e Ca na presen a de aguap CARVALHO 2012 no entanto observou que o efeito da adi o conjunta de p de gnaisse com aduba es org nicas sobre a disponibiliza o de macronutrientes da rocha foi pequeno A disponibiliza o de nutrientes do p de gnaisse foi mais claramente influenciada pela remo o dos produtos nos equil brios de dissolu o dos minerais fontes de nutrientes CARVALHO 2012 Al m disso os dados obtidos por Carvalho 2012 permitem con cluir que embora a atividade biol gica seja importante para a disponi biliza o dos nutrientes de p s de rochas a planta isoladamente igual mente capaz de atuar sobre a disponibiliza o de elementos das rochas quando comparado com a presen a conjunta da planta com a microbio ta do solo ou da planta associada com fungos micorr zicos arbusculares O solo isoladamente por outro lado demonstrou se com uma capaci dade muito inferior de disponibilizar os nutrientes das rochas indican do a necessidade de mais estudos na presen a de plantas em detrimento daqueles com apenas incuba o em solo CARVALHO 2012 Tais resultados no entanto n o esclarecem se a microbiota envolvida nos processos de compostagem vermicompostagem biofertilizantes entre outros podem incrementar a velocidade de libera o dos nutrientes Souza et al 2013 demonstraram que o processo de vermicom postagem com substrato enriquecido com p de rocha aumentou a 124
179. endo eficiente prote o Pode ser consor ciada com aveia e ser utilizada para alimenta o animal um adubo verde de inverno 230 H duas esp cies de ervilhaca a ervilhaca comum Vicia sati va e a ervilhaca peluda Vicia villosa A ervilhaca peluda apesar de apresentar acentuada adaptabilidade a solos de m dia fertilidade e de produzir quantidade satisfat ria de fitomassa e de nitrog nio exige pe r odos frios e apresenta ciclo longo dif cil manejo Pode favorecer a prolifera o de nematoides de galha Feij o de porco Leguminosa muito eficiente no controle de ti ririca Cyperus rotundus cobre bem o solo e apresenta efeito supressor e inibidor a diversas invasoras Resistente seca e s altas temperaturas Planta de clima tropical e subtropical n o resistente a geadas Adapta se a qualquer solo Pode ser consorciada com milho mandioca e plan tas frut feras Devido ao h bito de crescimento determinado e porte baixo pode ser semeada nas entrelinhas das culturas perenes Possui sistema radicular profundo um adubo verde de ver o Guandu forrageiro Leguminosa com sistema radicular robus to penetra em solos compactados e adensados Produz boa quantidade de massa vegetal O Guandu forrageiro utilizado na recupera o de solos degradados e como barreira na prote o de culturas perenes con tra a incid ncia de ventos Cresce bem em solos de clima tropical e subtropical com bastan te resist ncia
180. enta propriedades repelentes pois reduz o numero de picadas de Anopheles braziliensis O uso do p de manjeric o tamb m eficaz para repelir S oryzae em gr os de arroz armazenado MARTINS 2011 Segundo Bueno e Andrade 2010 os testes realizados a partir de leos provenientes de citronela resultam em repel ncia expressiva con tra o Aedes albopictus Diptera Culicidae com altos ndices m dios de prote o A citronela tamb m apresenta propriedades repelentes contra diversas esp cies de insetos incluindo pragas de import ncia agr cola como o caruncho ROGER 1998 FRAN A 2005 No controle de S oryzae em gr os de arroz a citronela apresentou se com um ndice de repel ncia e mortalidade eficazes MARTINS 2011 Silva Junior 1997 Kyamanywa et al 1999 Lorenzi Abreu Matos 2000 Mazzonetto amp Vendramim 2003 e Silva et al 2003 mostraram o efeito t xico da erva de santa maria em rela o aos co le pteros A repel ncia e a mortalidade de A obtectus e S oryzae com o emprego de erva de santa maria foi registrada por CRUZ 1965 SILVA J NIOR 1997 KYAMANYWA et al 1999 LORENZI amp ABREU MATOS 2000 MAZZONETTO amp VENDRAMIM 2003 FRAN A 2005 e MARTINS 2011 25 O eucalipto tamb m apresenta o mesmo efeito sobre A obtectus Callosobruchus maculatus Coleoptera Bruchinae MAZZONETTO amp VENDRAMIM 2003 BRITO et al 2006 BATISH ct al 2008 PEREIRA et al 2008 e Sitophilus zeamai
181. ento Ind stria e Com rcio Exterior 2005 apud Carmo et al 2007 Segundo a UNESCO o Brasil envia ao exterior cerca de 112 trilh es de litros de agua doce por ano LOBO 2012 Esses dados colocam o pa s como o quarto maior exportador de gua virtual atr s apenas de Estados Unidos 314 trilh es litros ano China 143 trilh es litros ano e ndia 125 trilh es litros ano A tabela a seguir mostra o volume de gua necess rio produ o de alguns bens de uso corrente Tabela 2 Consumo m dio e gua para produ o de alimento Valores m dios globais da gua virtual ind em L kg de alimento produzido Arroz 1 400 a 3 600 Banana 499 Batata 105 a 160 Cana de a car 318 Carne de Boi 13 500 a 20 700 Leite 560 a 865 Milho 450 a 1 600 leo de soja 5405 Queijo 5 280 Soja 2 300 a 2 750 Fonte PIMENTEL et al 2004 180 Import ncia do Cerrado e Biodiversidade O Bioma Cerrado se estende pela regi o central do Brasil ocu pando rea de mais de dois milh es de quil metros quadrados Certas peculiaridades como chuvas em abund ncia em alguns meses do ano e um longo e intenso per odo seco permitiram o estabelecimento de diversas esp cies da fauna e flora Atualmente o Cerrado considerado a savana mais rica do mundo representando 5 da fauna e flora mun diais FERREIRA 2010 Por sua localiza o estrat gica bem no centro do pa s o Cer rado contribui para aumentar a variabili
182. eor de nutrientes de cada rg o poss vel realizar o c lculo de demanda nutricional conforme as seguintes equa es 4 5 e 6 DEM x planta DEM X proauo D M X res duo Eq 4 A MS x X DEM X produto ey gr os gr os Eq E 5 ip D M X esq MS folha T folha X MS raiz XE raiz X MS omo X cio X f Eq 6 Em que D M X pana mandada pela planta em kg ha DEM X quantidade total do nutriente X demandada pelo produto Ou no caso de res duo quantidade total do nutriente quantidade total do nutriente X de X demandada pelas folhas raiz e colmos em kg ha MS mat ria seca em kg ha T teor do nutriente X na mat ria seca de gr os folhas raiz e colmo em g kg para macronutriente e mg kg para micronutriente 206 f fator de corre o de unidades para macronutrientes f 10 e para micronutrientes f 10 A partir destes valores pode se efetuar o c lculo da dose de seguran a que uma medida de seguran a e de sustentabilidade para o sistema de recomenda o de fertilizantes e corretivos a fim de evitar que ocorra um consumo grande das reservas do solo levando o a um processo de degrada o da fertilidade j constru da A dose de seguran a pode ser calculada atrav s da equa o 7 P a a REQUO pianta REO X 5 REQ X piana x 100 Eq 7 Em que R Q X requerimento do nutriente X para uma dose de seguran
183. ersidade Federal de Mato Grosso ICBS CUA UFMT 2 Doutora em Ci ncias Bioqu mica pela Universidade de S o Paulo e Profa do Centro Universit rio do Planalto de Arax 19 20 O controle Biol gico das Pragas Uma das possibilidades existentes para a redu o dos agroquimi cos a substitui o mesmo que gradativa pelo controle biol gico de pragas Este pode ser conceituado como a regula o da popula o de insetos em n veis economicamente n o prejudiciais pelo uso de inimi gos naturais sendo uma estrat gia utilizada tanto em sistemas agroe col gicos quanto na agricultura convencional GALLO et al 2002 O controle biol gico conservativo consiste na manipula o do ambiente produtivo para aumentar a sobreviv ncia e o desempenho dos inimigos naturais favorecendo a redu o das popula es de suas presas as pragas Para isso torna se necess rio a aplica o de pr ticas tais como diversifica o da vegeta o na rea cultivada manuten o da vegeta o natural sele o de variedades e fornecimento de recursos suplementares garantindo aos inimigos naturais fontes de alimento al ternativo reas de ref gio e propiciar microclimas para condi es ad versas VENZON ct al 2006 O controle biol gico de insetos uma t cnica antiga Desde o s culo III a C formigas predadoras eram utilizadas pelos chineses para controlar pragas em plantas c tricas Na Ar bia Medieval os agriculto res tran
184. es no controle deste inseto de gr os armazenados 140 Esperava se que com esta nova tecnologia todos os insetos mas tigadores da cultura do milho desde o campo at o armaz m fossem controlados o que infelizmente n o estamos vendo no campo nos dias de hoje Vemos sim as pragas do campo se tornando resistentes principalmente devido aus ncia de ref gio estruturado e as pragas de armazenamento se reproduzirem com tanta facilidade quanto se esti vessem em ambiente de gr os convencionais Import ncia das reas de ref gio estruturado Para retardar ou evitar essa resist ncia de insetos pragas neces s rio que se utilize uma rea da lavoura do milho Bt com milho n o Bt ou seja uma rea de ref gio com o objetivo de produzir insetos suscet veis toxina Bt para acasalar com os eventuais indiv duos produ zidos no milho Bt o que gerar indiv duos heterozigotos suscet veis alta dose da toxina reduzindo a velocidade de sele o de uma ra a de insetos resistentes MENDES et al 2011 O plantio da rea de ref gio faz parte das estrat gias de manejo de resist ncia de insetos praga em lavouras que utilizam a tecnologia Bt ou seja cultivares resistentes s pragas rea de ref gio uma rea da lavoura onde se faz o plantio como por exemplo de milho convencional tamb m chamado de milho n o Bt de igual porte e ciclo do milho Bt O percentual da rea da lavoura que deve ser semeado com milho
185. es foram aplicados em solu o de sacarose solu o de maltose solu o de glicose solu o de frutose e solu o de manitol todas a 1 Neste experimento o pesquisador avaliou a biomassa seca da raiz caule folha e total al m de vari veis como altura e rea foliar Ao concluir o trabalho notou se que a maltose que um dissacar deo foi O a car que proporcionou maiores valores ou iguais aos demais trata mentos para as vari veis biom tricas e de biomassa seca analisadas nas condi es do experimento Outros estudos de aplica es de carbono em plantas Os estudos com sacarose se intensificaram a partir destas pesqui sas e em muitos foram aplicados testes em v rias estruturas da planta como em embri es n o somente nas folhas a nica fonte de absor o de carboidratos ex genos O embri o por sua vez rg o dreno de consumo de carbono glicose intenso na retomada de crescimento e muitos a cares s o armazenados na forma de amido localizado nos endospermas das sementes e s o liberados lentamente na camada de aleurona pelas enzimas invertases 13 14 Em cafeeiros Ribeiro et al 2003 obtiveram xito com o culti vo in vitro de embri es de frutos no est dio verde cana cultivados em meio MS com 30 g L de sacarose no meio Se o meio estiver deficien te ou abaixo dessa concentra o de sacarose formam se pl ntulas dis formes com baixa probabilidade de sobreviv ncia ou n o germinam os emb
186. es que atendam satisfatoriamente aos produtores e con sumidores E quando uma cultivar lan ada geralmente demorada a sua aceita o no mercado Por que t o dif cil introduzir novas variedades de batata Porque a ado o de uma determinada cultivar de batata mais cul tural que qualquer outra raz o Atualmente a variedade mais plantada a gata por ser altamente produtiva e apresentar tub rculos de excelente apar ncia Esta variedade plantada em todas as regi es produtoras em toda e qualquer poca Com a variedade gata o consumidor faz seu pur frita em palitos em forma chips salada enfim tudo aquilo que qualquer receita pede Entretanto n o possui boa qualidade culin ria 150 Mesmo assim a cadeia brasileira de batata est permanentemente se ajustando por meio da inclus o de novas tecnologias dentre as quais se destacam novas cultivares embora a ado o de uma cultivar seja sem pre um processo de quebra de barreiras necess rio prestar cada vez mais aten o s caracter sticas de qualidade dos tub rculos de modo a atender devidamente os consumidores A demanda a ser atendida atu almente s o cultivares para consumo fresco com caracter sticas culin rias multifuncionais para processamento na forma de palitos pr fritos congelados e para sistemas de produ o org nica tamb m com boa apa r ncia e boas caracter sticas culin rias Ou seja a demanda por cultiva res que apre
187. esencadear uma s rie de altera es morfol gicas e bioqu micas na planta levando ativa o dos seus mecanismos de defesa contra v rios fitopat genos Quando presente Trichoderma harzianum por exemplo secreta proteases sobre a superficie da planta que inibem a a o das enzimas hidrol ticas desses fitopat genos ELAD et al 1999 Os efeitos indiretos incluem a indu o de resist ncia plantas s o capazes de produzir uma resposta imune ap s uma primeira infec o por pat genos que conhecida como resist ncia sist mica adquirida SAR VAN LOON ct al 1998 Linhagens de fungos do g nero Tri choderma colonizam e penetram tecidos da raiz de planta iniciando uma s rie de altera es morfol gicas e bioqu micas na planta consi deradas como parte de defesa da planta e que no final leva a mesma a induzir uma SAR BAILEY LUMSDEN 1998 Outros efeitos indi retos tamb m s o citados como a toler ncia ao estresse devida ao de senvolvimento de ra zes e tronco bem como a solubiliza o e absor o de nutrientes inorg nicos Os mecanismos n o s o excludentes mas atuam sinergicamente no controle dos pat genos A import ncia relati va de cada um deles depende de cada intera o antagonista pat geno e das condi es ambientais HARMAN amp KUBICEK 1998 Controle biol gico do mofo branco O controle biol gico se apresenta como um m todo alternativo que poder ser utilizado em conjunto com os m todos c
188. etal 2007 Entretanto devido busca por grandes produtividades e reco menda es mais precisas foi necess rio desenvolver novos m todos para recomenda o de fertilizantes Um dos m todos utilizados o balan o nutricional em que necess ria a estrutura o das informa es para modelar a demanda de nutrientes para determinada produtivida de O balan o entre o que ser preciso demanda nutricional e o que pode ser disponibilizado suprimento pelo solo representa a base de 203 desenvolvimento do sistema de recomenda o de corretivos e fertili zantes O c lculo do balan o nutricional ir indicar a necessidade ou n o da aplica o de corretivos e fertilizantes Para realizar o balan o nutricional s o considerados diversos fa tores que influenciam de alguma maneira na fertilidade do solo como por exemplo restos culturais que da cultura anterior aduba es realiza das suprimento via solo requerimento da cultura taxa de recupera o pela planta efici ncia de recupera o da fonte do fertilizante e produ tividade esperada Esse Sistema subdividido em dois subsistemas o subsistema suprimento e o subsistema requerimento O primeiro contempla ba sicamente a oferta de nutrientes pela calagem que pode ser calculada atrav s do m todo da neutraliza o do Al e eleva o dos teores de Ca Mg ALVAREZ V RIBEIRO 1999 ou pelo m todo de satura o por bases RAI et al 1983 pelo so
189. europeia ou ocidental Esta um misto de elementos culturais oriundos dos povos germ nicos e romanos utiliza o do centeio para consumo humano foi uma das maiores inova es da Alta Idade M dia com rela o agricultura e as pr ticas alimentares daquele per odo A Idade M dia Central tamb m inovou no aspecto alimentar ao introduzir na dieta humana o consumo das castanhas at ent o ignora das Naquele momento surgiam muitas cidades na Europa e outras se expandiam o que deu um novo f lego a vida urbana Nesse contexto uma inova o comercial afetou diretamente as pr ticas agropecu rias da poca o surgimento dos Mercados P blicos Vinculados as cidades os mercados reuniam compradores e vendedores e forneceram um for mato at hoje adotado ainda que com modifica es Eles permitiram as cidades medievais usufru rem de um fornecimento mais regular de alimenta o e redimensionaram as pr ticas agropecu rias que passa ram a orientar se pelo comportamento dos mercados Contudo a partir de 1270 o aumento da produtividade do cam po principalmente agr cola n o conseguiu mais acompanhar o cresci mento demogr fico A falta de alimentos se instala e a Europa vive um longo per odo de carestia do latim carum em refer ncia direta a alta dos pre os nos Mercados P blicos Esse cen rio abriu caminho para acontecimentos desastrosos como sempre ocorre na hist ria humana A fome o passaporte para trag dias sociais Na
190. ever os comportamentos uns dos outros e acabam por meio de in meras estrat gias dividindo entre si o es pa o econ mico e social Essa divis o quase sempre concorrencial conflitiva e desigual Em determinado momento quando algum agente consegue implementar alguma inova o destr i o equil brio anterior e provoca um processo de expans o o chamado boom que mais tarde re sultar num novo estado de equil brio Essa a raz o pela qual Schum peter reiteradamente enfatizou a import ncia da busca pela inova o de maneira sistem tica e regular A introdu o de inova es pode criar cen rios novos impens veis e em alguns momentos at inusitados Na sequ ncia de seus estudos Schumpeter e depois os schum peterianos e neo schumpeterianos investigaram os motivos que levam algumas inven es a serem rapidamente assimiladas pela sociedade ou pelo mercado convertendo se em inova es e outras n o Schumpeter 100 e seus seguidores sempre defenderam a integra o da economia com a sociologia e a hist ria para obter se uma compreens o mais adequada dos fen menos econ micos explica o para a recep o ou indiferen a com rela o aquilo que cientistas e inventores disponibilizam atrav s de suas pesquisas deveria tamb m estar na sociedade e n o apenas nas pesquisas e inventos Atualmente recorre se at aos estudos antropo l gicos para compreender por que certas inven es s o t o celebradas aguard
191. fala em sustentabilidade e inova es no campo pos s vel encontrar muitos projetos inovadores em execu o e in meros outros n o divulgados V rios projetos ou experi ncias permanecem sem a o por serem desconhecidos o que dificulta a dissemina o de ideias que poderiam oferecer possibilidades de solu o para problemas do setor agr rio A divulga o de projetos cient ficos e experi ncias profissionais vista como uma tima oportunidade de aprendizado pela carga de vi v ncia pr tica que os envolve e pela possibilidade de reunir v rias linhas de pesquisa dentro de um meio comum a todas elas o meio ambiente Ao organizarmos este livro nos cercamos de cuidados ticos profissionais morais e institucionais pautados no prop sito de serieda de e responsabilidade que nos move no sentido de sermos fi is s ideias e experi ncias dos autores convidados divulgados na obra Agradecemos a participa o de todos os autores deste livro e todos os setores que nos ajudaram para que ela fosse editada Agrade o o apoio dos professores Arejacy Ant nio Sobral Silva e Rafael Tadeu de Assis que n o mediram esfor os para a realiza o da VI Semana Agron mica e a organiza o deste livro Dr Jos Carlos da Silva Coordenador do Curso de Agronomia Instituto de Ci ncias Exatas e Humanas SUM RIO APLICA O EX GENA DE CARBONO VIA FOLIAR EM CAF Jos Carlos da Silva INOVA ES NO CONTROLE DE PRAGAS AGR COLAS A
192. ffect of plant types on release of mineral potassium from gneiss Nutrient Cycling in Agro ecosystems 56 37 44 2000 WELTER M K MELO V E BRUCKNER C H ct al Efeito da aplica o de p de basalto no desenvolvimento inicial de mudas de camu camu Myrciaria dubia Revista Brasileira de Fruticultura 33 922 932 2011 WINIWARTER V BLUM W E H From marl to rock powder on the history of soil fertility management by rock materials Journal of 131 Plant Nutrition and Soil Science 171 316 324 2008 ZAHARAH A R BAH A R Effect of green manures on P solubi lization and uptake from phosphate rocks Nutrient Cycling in Agro ecosystems 48 247 255 1997 ZANDONA S R SANTOS C A B ESPINDOLA J A A et al Influ ncia da aduba o verde no fornecimento de nutrientes pro venientes de rocha para feij o vagem Alessa In MARTINS E S THEODORO S H Eds Anais do Congresso Brasileiro de Ro chagem I Planaltina Embrapa Cerrados 2010 271 276pp 132 INEFICI NCIA DE Bacillus Thuringiensis EM PRAGAS DE GR OS ARMAZENADOS Muriel Rizental Pedro Nessi Snizek J nior Introdu o A produ o mundial de milho foi estimada em 870 milh es de toneladas em 2012 Os EUA s o o maior produtor mundial com uma estimativa de produ o de 316 milh es de toneladas no mesmo ano Este pa s nos ltimos anos tem tido grande parte de sua produ o des tinada produ o de biocombust vel mais pr
193. forma os produtores devem ficar atentos regulagem das semeadoras evitando o estabelecimento de altas popula es Pesquisas t m demonstrado maiores produtividades de caldo por rea em menores espa amentos Mas dependendo da regi o produto ra existe o risco de acamamento principalmente nos meses de janeiro e mar o devido s chuvas com grandes ventanias comuns nessa poca Planta es muito adensadas e com crescimento vegetativo muito vigo roso s o mais suscet veis ao problema Dois graves entraves produ o de sorgo sacarino necessitam aten o especial plantas daninhas e a broca da cana Diatraea saccharalis Exig ncias nutricionais e aduba o do sorgo sacarino Considerando se o gerenciamento da fertilidade do solo das exig ncias nutricionais e do manejo da aduba o do sorgo sacarino pode se dizer que sua efici ncia no incremento da produtividade ser tanto maior quanto melhor for o ajuste dos fatores de constru o da produtividade Assim a fertilidade dos solos a nutri o e a aduba o s o componentes essenciais para a constru o de um sistema de produ o eficiente A disponibilidade de nutrientes deve estar sincronizada com o requerimento da cultura em quantidade forma e tempo Um programa racional de aduba o envolve as seguintes considera es a an lise da fertilidade do solo b diagnose da fertilidade do solo e hist rico de uso das glebas c requerimento nutricional do sorgo
194. formemente quando n o h uma boa ader ncia delas ao solo Aten o especial deve ser dada ao manejo conservacionista do solo pois existe o risco de eros o quando o semeio do sorgo sacarino feito em solos preparados convencionalmente es pecialmente em pocas chuvosas Por isso deve se planejar o terrace amento da rea base larga ou embutido de forma a n o atrapalhar o tr nsito de m quinas da cultura sucessora Epoca de semeadura A cultura do sorgo sacarino pode ser semeada visando atender demanda das usinas durante o per odo de entressafra da cana de a car ou durante a safra de inverno ap s uma cultura de ver o O sorgo sacarino geralmente semeado em duas situa es a entressafra da cana de a car e b na safrinha ap s o cultivo da soja Na entressafra da cana de a car a poca de semeadura do sorgo sacarino ocorre nos meses de outubro e novembro para suprir a produ o de etanol nos meses de dezembro a mar o quando as usinas est o sem mat ria prima cana de a car para moagem J na safrinha ele semeado ap s a cultura da soja entre os meses de janeiro e abril Por m importante salientar que o atraso na poca de plantio pode acarretar perdas significativas na produtividade da cultura em virtude do d ficit h drico e ou por fortes limita es de radia o solar na fase final do seu ciclo Profundidade de semeadura A planta de sorgo muito fr gil do est dio de emerg ncia at
195. giu um v vido debate sobre seguran a alimentar e muitas d vidas sobre a qualidade e ade qua o de tantos alimentos produzidos Esse debate inclusive alcan ou os transg nicos e corporificou delicados dilemas ticos que discutem a pertin ncia da libera o para a comercializa o ao p blico de certos alimentos sobre os quais ainda existem suspeitas sobre seus benef cios ou malef cios sa de humana Atualmente o debate sobre seguran a alimentar gravita em torno de dois p los O primeiro discute sobre cri t rios e adequa es seguran a f sico qu mica e biol gica dos alimentos oferecidos ao p blico e o segundo sobre pol ticas p blicas que objeti vem garantir o acesso da popula o a uma alimenta o em quantidade e qualidade adequada Os programas de combate a fome e o antigo programa Fome Zero brasileiro por exemplo seriam exemplos desta segunda tend ncia Todos esses debates incidiram diretamente na lida no campo e afetam os profissionais envolvidos com atividades agropecu rias de maneira direta ou indireta Situar se dentro deste contexto sempre fundamental Deste modo percebe se que desde o in cio do s culo XXI a demanda por inova o no campo enorme situa o que ainda permanece Inova es tanto para equacionar problemas j conhecidos quanto para abrir novas frentes de atua o econ mica e social para aqueles que est o envolvidos com as atividades do campo 7 No Brasil foi criado em 2003 o CO
196. ia de 219 t ha na frica do sul de 200 t ha e canaviais com 30 anos de idade enquanto que a produtividade brasileira m dia em 2009 foi de 80 t ha ENE 2011 Um dos fatores envolvidos na diferen a do potencial produtivo com o obtido em campo se deve aos estresses abi ticos como o forne cimento de gua nutrientes e a aera o do solo Todos esses est o as sociados com a atividade metab lica da raiz a qual desempenha fun o primordial para manter a taxa fotossint tica e o metabolismo da planta em n veis adequados Thompson citado em GASHO amp SHIH 1983 menciona que as ra zes da cana chega a 4 metros de profundidade em solos arenosos e complementa que essas a 180 cm de profundidade s o capazes de ab sorver gua mesmo com uma boa disponibilidade h drica na superf cie do solo Tokeshi 1991 observou que as plantas que demosntraram maior toler ncia seca apresentavam ra zes at 2 4 metros em profun didade em detrimento de 1 8 metros isso tornava dispon vel 40mm a mais de gua para a planta E h registros de que as ra zes da cana de a car podem chegar a 8 metros de profundidade Para promover o crescimento radicular devemos ter boas condi es qu micas f sicas e biol gicas No que se refere qualidade f sica do solo os indicadores de resist ncia penetra o e aera o do solo s o medidas consolidadas na avalia o do solo Em milho quando temos uma resist ncia de 1 Mpa temos 90
197. ia de nutrientes pela cultura do sorgo forrageiro em dife rentes n veis de produtividade E 9 Nutrientes extra dos O Mat ria seca total Gr os P K Ca Mg Kg ha Kg ha 7 820 37 93 13 99 22 8 9 950 18 137 21 113 27 28 12 540 16 214 26 140 34 26 16 580 18 198 43 227 50 47 1 Para converter P em P O K em K O Ca em CaO e Mg em MgO multiplicar por 2 29 1 20 1 39 e 1 66 respectivamente Fonte Embrapa Milho e Sorgo Mecaniza o O interesse atual das usinas de lcool pela cultura do sorgo saca rino tem sido muito grande principalmente para a complementa o da cultura da cana de a car no per odo de entressafra Um dos proble mas da instala o do sorgo sacarino na entressafra da cana de a car a semeadura direta na palhada da cana Por isso h necessidade de se buscar informa es sobre o sistema de mecaniza o objetivando viabi lizar o sistema de produ o da cultura dando nfase principalmente ao plantio direto e colheita mecanizada A cultura de sorgo sacarino totalmente mecaniz vel e usa os mesmos equipamentos de plantio e cultivo utilizados para o sorgo gra n fero ou silageiro J na colheita s o usados equipamentos de colheita de cana e colhedoras de forrageiras Mas a cultura tamb m pode ser conduzida manualmente e sua adapta o a sistemas utilizados por pe quenos produtores muito boa Controle de plantas daninhas Um dos principais entraves para a cultura do sorgo tem sido
198. idade de usos e aplica es das suas esp cies Engenheiro Agr nomo Mestre em Bot nica e Doutor em Ecologia Coroman del MG cerradense gmail com 57 Uma parte da flora arb rea do Cerrado j foi abordada em tra balhos sobre dendrologia PEREIRA 2002 SILVA J NIOR amp PE REIRA 2009 taxonomia FIASCHI amp PIRANI 2007 GENTRY 1992 PENNINGTON 1997 2003 PRANCE 1989 SILVA amp LIMA 2007 SILVA amp TOZZI 2012 plantas teis ALMEIDA et al 1998 GUARIM NETO amp MORAIS 2003 e em estudos sobre fe nologia biologia reprodutiva germina o de sementes simbiose com microrganismos endof ticos e rela es solo planta entre outros temas Os estudiosos ainda n o focalizaram todas as esp cies e nem to dos os aspectos das esp cies analisadas Por m com agrega o de infor ma es origin rias da experi ncia acumulada por t cnicos de campo e moradores do meio rural j se pode preconizar usos com consider vel exatid o para a maior parte das esp cies A rigor o uso de esp cies do Cerrado j realidade em muitas propriedades e localidades s neces sitando de maior divulga o Al m de apresentar alta diversidade de vegeta o e flora o Cer rado possui uma enorme quantidade de reas aproveit veis para pro du o de alimentos e mat rias primas GOEDERT 1987 LOPES amp DAHER 2008 O aproveitamento dessas reas era baixo at a d cada de 1960 mas aumentou vertiginosamente a partir da
199. ies pragas que atacam o sorgo durante sua instala o e seu desen volvimento vegetativo t m amea ado o sucesso dessa cultura Um dos fatores chave no sistema de produ o manejar a ocorr ncia dessas pragas de forma a minimizar os preju zos com a ado o de estrat gias de manejo eficientes 79 80 Com rela o broca da cana o manejo se dar de forma muito pr xima ao que utilizado em cana atrav s de t cnicas de controle biol gico que j se mostraram altamente eficientes Controle de doen as As doen as que atacam a cultura do sorgo sacarino s o prati camente as mesmas que infectam os outros tipos de sorgo granifero pastejo e silageiro as quais dependendo do grau de infesta o podem ser limitantes produ o de acordo com as condi es ambientais e a suscetibilidade de cada cultivar Em fun o das condi es clim ticas e da regi o em que o sorgo sacarino for cultivado pode ocorrer o ataque de pat genos causadores de doen as foliares e da pan cula de agentes causais de doen as sist micas e de fungos de solo causadores de podri d es radiculares e viroses Dentre as doen as que afetam a cultura em especial a do sorgo sacarino no Brasil destacam se como importantes a antracnose Colletotrichum sublineolum o m ldio Peronosclerospora sor git a helmintosporiose Exserohilum turcicum a ferrugem Puccinia purpurea o ergot ou doen a a ucarada Claviceps africana e a podri d o seca
200. il Estudo T cnico Caderno de Re cursos H dricos Bras lia Ag ncia Nacional de guas 2005 123p ANDRADE C L T BRITO R A L Irriga o Embrapa Milho e Sorgo Sistemas de Produ o 1 2 ed Dez 2006 Dispon vel em lt http sistemasdeproducao cnptia embrapa br FontesHTML Milho CultivodoMilho 2ed imetodos htm gt Acesso em 23 ago 2013 AZEVEDO A A MONTEIRO J L G An lise dos impactos am bientais da atividade agropecu ria no Cerrado e suas inter rela es com os recursos h dricos na regi o do Pantanal WWE 2002 Dispon vel em lt http d3nehc6yl9qzo4 cloudfront net downloads wwf brasil impactos atividade agropecuaria cerrado pantanal pdf gt Acesso em 10 de ago 2013 BRASIL Plano de A o para Preven o e Controle do Desmata mento e das Queimadas no Cerrado conserva o e desenvolvimento Servi o P blico Federal Bras lia DE 2010 Dispon vel em lt http www mma gov br estruturas 182 _arquivos ppcerrado_ 5set_ impres sao_sem_crditos_182 pdf gt Acesso em 10 de ago 2013 CARMO R L OJIMA A L R O OJIMA R et al gua virtual escassez e gest o o Brasil como grande exportador de gua Ambiente amp Sociedade Campinas V X n l p 83 96 2007 189 CASTELOES L Cerrado ber o das guas brasileiras Embrapa Cerrados 2011 Dispon vel em lt http www cpac embrapa br noti cias noticia completa 303 gt CUNHA C A G sub bacia do rio Jacupiranga an lise
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203. io do Planalto de Arax UNIARAXA 73 74 ment veis produ o de 40 a 60 t ha de colmos utiliza o do baga o como fonte de energia para a industrializa o para a co gera o de ele tricidade ou como forragem para alimenta o de animais contribuindo para um balan o energ tico favor vel Sendo assim o sorgo sacarino a esp cie hoje mais promissora para elevar a quantidade produzida de etanol anualmente no Brasil de forma r pida e segura uma vez que n o h necessidade de mudan as es truturais e log sticas do parque industrial e operacional das usinas que o receber o Os colmos de sorgo podem ser colhidos com a mesma colhe dora da cana e a poca de colheita ideal se d justamente na entressafra da cana ou seja quando a produ o de etanol por hectare m xima no sorgo a cana est muito abaixo do seu potencial m ximo de produ o Pr ticas agr colas para o cultivo de sorgo sacarino A implanta o do sorgo sacarino de f cil instala o pois per mite mecaniza o completa dos processos de cultivo e colheita da cul tura Em sistemas intensivos de cultivo o sorgo sacarino se destaca por suas caracter sticas de alta produ o e boa qualidade alcan adas nos per odos mais quentes do ano O sorgo sacarino basicamente tem sido recomendado para cul tivo em reas de reforma de canaviais com o objetivo de fornecer mat ria prima para a produ o de etanol na entressafra de cana de a ca
204. ior perman ncia dos res duos vegetais na superf cie do solo protegendo o contra o processo erosivo no per odo entre dois cultivos Al m disso quando o solo manejado sob o plantio de forma adequada ocorre acumula o de nutrientes e res duos vegetais nas camadas mais superficiais ocasionando portanto maior fertilidade do solo ANDRADE BRITO 2006 Os benef cios do plantio direto para toda a sociedade est o na conserva o dos recur sos naturais diminuindo significativamente a eros o o assoreamento e a polui o de rios e represas MARQUELLI SILVA 2006 A Embrapa Cerrados vem desenvolvendo pesquisas com o obje tivo de aumentar o conhecimento sobre como funcionam os processos hidrol gicos infiltra o escoamento vaz o qualidade da gua e suas rela es com as atividades desenvolvidas pelo homem tais como agri cultura e pecu ria Muitas das pesquisas visam estimular o uso racional dos recursos h dricos na agricultura Entre elas poss vel destacar os tra balhos sobre manejo de irriga o os que compatibilizam a demanda h drica para atividades agr colas com a oferta de gua das bacias hidrogr ficas os que incentivam o uso racional de insumos agr colas para evitar a contamina o dos recursos h dricos e a ado o de boas pr ticas agr colas que minimizem os processos erosivos e o assoreamento dos rios Algumas tecnologias geradas por estes estudos podem subsidiar o uso racional da gua em at
205. iro et al 1999 e os m to dos recomendados no Rio Grande do Sul e Santa Catarina Sociedade 207 Brasileira de Ci ncia do Solo N cleo Regional Sul 2004 avaliou os m todos em fun o da recomenda o de P O kg ha variando a produtividade em diferentes solos Observa se que para produtividades menores n o houve diferen a na recomenda o de P O entretanto quando se elevou a produtividade esperada as quantidades de P O recomendas variaram Tabela 2 Tabela 2 Doses de f sforo P O recomendadas para a cultura da soja de acordo com o fator capacidade de f sforo P remanescente Prem do solo e produtividade da soja estimadas a partir do FERTICALC soja da 5 Aproxima o e do Manual de Recomenda es para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina RS SC Prem Produtividade FERTICALC soja 5 Aproxima o RS SC mg L kg ha de gr os kg ha de P O 3 2 500 56 52 46 28 2 500 44 52 52 52 2 500 39 52 57 3 3 000 70 52 46 28 3 000 54 52 52 52 3 000 50 52 57 3 3 500 84 52 46 28 3 500 65 52 52 52 3 500 61 52 57 Fonte Adaptado de Santos 2003 V rias culturas j possuem suas vers es do FERTICALC caf PREZOTTI 2001 cana de a car FREIRE 2001 algod o POSSAMAI 2003 milho CARVALHO et al 2006 arroz RA FFAELI 2000 soja SANTOS 2008 tomate MELLO 2000 pas tagens SANTOS 2003 dentre outros An lise Foliar como M todo de Recomend
206. ividades agr colas Como por exemplo a aplica o de modelos hidrol gicos ambientais que s o importantes ferramentas de suporte a decis o para a es de gest o territorial e de re cursos h dricos e o zoneamento econ mico ecol gico para defini o de reas de aptid o agr cola ou destinadas conserva o Outras orienta es fundamentais s o a manuten o da cobertura do solo com ado o do sistema de plantio direto boa constru o de terra os e implanta o do sistema integra o lavoura pecu ria floresta CASTELOES 2013 188 No entanto n o somente a pr tica agr cola respons vel pelo desmatamento e polui o das guas no Cerrado A retirada da mata ciliar para pecu ria urbaniza o e estabelecimento de ind strias e in fraestrutura o lan amento de esgotos dom sticos e industriais sem tra tamento e a implanta o descontrolada de centrais hidrel tricas nos rios da regi o para suprir a demanda h drica da regi o tamb m v m causando graves problemas relacionados aos recursos h dricos Diante disso preciso um olhar atento para todas as atividades que acontecem no Cerrado de forma a garantir a sustentabilidade do solo e das guas n o somente como local estrat gico na gera o de divi sas e atividades atendidas mas para a pr pria preserva o das esp cies Refer ncias bibliogr ficas AG NCIA NACIONAL DE GUAS ANA Disponibilidade e de manda de recursos h dricos no Bras
207. lant extracts and essential oils against Sztophilus oryzae and Callosobruchus chinensis Journal of Stored Products Research v 39 p 293 303 2003 KORBES D SILVEIRA A E HYPPOLITO M A et al Altera es no sistema vestibulococlear decorrentes da exposi o ao agrot xi co revis o de literatura Revista da Sociedade Brasileira de Fonoau diologia online v 15 n 1 p 146 152 2010 KOSCHIER E SEDY K Labiate essential oils affecting host selec 29 tion and acceptance of Thrips tabaci Lindeman Crop Protection v 22 p 929 934 2003 KYAMANYWA S BISIKWA J AYESIGA R Effect of kawunyila Chenopodium sp and other traditional storage protectants on popu lation of bean bruchids Acanthoscelides obtectus and their damage on stored beans African Crop Science Journal v 7 p 207 215 1999 LAGARDA DIAZ I GUZMAN PARTIDA A M URBANO HERNANDEZ G ct al Insecticidal action of PF2 lectin from Ol neya tesota Palo Fierro against Zabrotes subfasciatus larvae and midgut glycoconjugate binding Journal of Agricultural and Food Chemis try v 28 n 57 2 p 689 694 2009 LORENZI H ABREU MATOS E Plantas Daninhas do Brasil Editora Nova Odessa Sao Paulo 104p 2000 LUCCA PS R Potencial inseticida de extratos de funcho erva doce cravo da ndia e do preparado homeop tico para controle de pulg o em couve Tese em p s gradua o em Engenharia agr cola Unioeste Cascavel Paran 2009 MA
208. leira est abaixo da de pa ses como a Holanda e os Estado Unidos produ zindo em m dia 44 7 t ha e 38 7 t ha respectivamente FAOSTAT 2007 Em propriedades brasileiras altamente tecnificadas comum a produtividade superar 50 t ha Por outro lado h pequenos culti vos caracterizados pela menor utiliza o de insumos agr colas e como consequ ncia menor produtividade Outro fator que contribui para a baixa produtividade brasileira em rela o aos pa ses da Europa e Am rica do Norte a utiliza o de cultivares desenvolvidas em regi es de clima temperado O consumo m dio no Brasil baixo cerca de 17 kg habitante ano Enquanto nos pa ses da Am rica do Norte o consumo passa os 56 kg habitante ano Na Irlanda at os dias de hoje o consumo alto cerca de 113 kg habitante ano SHIMOYAMA 2007 Espera se que o consumo brasileiro seja maior com a amplia o e diversifica o de tipos de batatas 147 frescas segmentando o mercado e com a crescente oferta de produtos in dustrializados mais convenientes aos novos h bitos dos consumidores Somado a este fato a cultura da batata n o de grande impor t ncia econ mica para o Brasil quando comparada a commodities como cana de a car e arroz Em 2008 por exemplo a produ o nacional de cana de a car foi aproximadamente 230 vezes a produ o nacional de batatas 835 milh es de toneladas de cana de a car J a produ o de arroz alcan ou os 12
209. lemas Como a gua cai de grande altura h um n vel de evapora o muito alto e a queda produz impacto no solo que leva compacta o e tamb m eros o carreando para os rios sedimentos e agrot xicos NOVAES 2009 A agricultura tamb m considerada como uma das principais poluidoras dos recursos h dricos sendo a salinidade e a contamina o por nitrato e fosfatos os principais indicadores de polui o das guas MANSOR TEIXEIRA FILHO ROSTON 2006 Sob determina das condi es de solo e clima o uso excessivo ou o manejo inadequado de fertilizantes podem acarretar no enriquecimento das fontes h dricas promovendo a eutrofiza o de suas guas A consequ ncia a proli fera o de algas do tipo cianobact rias e a produ o de subst ncias t xicas cianotoxinas que podem afetar a sa de humana e causar a mortalidade dos animais MCKERGOW 2003 NEAL 2006 187 Para evitar a polui o por insumos agr colas deve se contar com o monitoramento ambiental para se estipular corretamente o per odo e a quantidade de fertilizantes que deve ser lan ada no solo de forma a evitar O uso excessivo e o seu escoamento para os recursos h dricos durante o per odo de chuvas Outra t cnica que vem sendo adotada no cerrado o plantio di reto Esse plantio caracterizado pela semeadura realizada diretamente sobre os restos do cultivo anterior sem nenhum preparo do solo ara o e gradagem H desta forma ma
210. line do Carmo Fran a Botelho Juliana Luzia Fran a Mesquita NOVAS TECNOLOGIAS PARA O PREPARO DO SOLO NA CANA DE A CAR Halan Vieira de Queiroz Tomaz 35 NUTRI O E FITOSSANIDADE Renato Fonseca de Paiva FLORA ARB REA DO CERRADO ALGUMAS PROPOSTAS DE UTILIZA O DAS SUAS ESP CIES Benedito Alisio da Silva Pereira SORGO SACARINO RENDIMENTO EXTRA NA ENTRESSAFRA DA CANA DE ACUCAR Halan Vieira de Queiroz Tomaz Rafael Tadeu de Assis REFLEXOES SOBRE A SOCIOLOGIA NA FORMACAO DO ENGENHEIRO AGRONOMO Dana Guimar es Lodi HIST RIA amp INOVA O o campo em foco Luciano Marcos Curi ROCHAGEM UM NOVO DESAFIO PARA O MANEJO SUSTENT VEL DA FERTILIDADE DO SOLO Andr Mundstock Xavier de Carvalho 35 45 57 73 85 97 117 INEFICI NCIA DE Bacillus Thuringiensis EM PRAGAS DE GR OS ARMAZENADOS Muriel Rizental Pedro Nessi Snizek J nior MELHORAMENTO GEN TICO DA BATATA Josiane Cristina de Assis UTILIZA O DE TRICHODERMA NO MANEJO DO MOFO BRANCO Sclerotinia sclerotiorum Sandra Elisa Guimar es Rafael Tadeu de Assis O BIOMA CERRADO NO NOVO CEN RIO MUNDIAL SUSTENTABILIDADE H DRICA Caroline de Andrade Gomes da Cunha TECNOLOGIA EM PRODU O DE GR OS FERRAMENTAS E APLICA ES Bruno Gabriel de Carvalho Arejacy Ant nio Sobral Silva ADUBA O VERDE USO DE PLANTAS DE COBERTURA NA AGRICULTURA BENEF CIOS NA FERTILIDADE E SANIDADE Jos Ap Donizeti Carlos Thayse Souza Lara 1
211. liza o da sacarose depende de sua clivagem em rea o catalisada pelas invertases ou sintase da sacarose AP REES 1984 KRUGER et al 1990 import ncia dessas enzimas em tecidos com franca atividade de crescimento por quais hexoses s o altamente exigidas como subs tratos para diversos processos metab licos tais como glic lise ciclo dos cidos tricarbox licos bioss ntese de amido triacil glicer deos ou outras mol culas do metabolismo prim rio e secund rio tem sido de monstrada GAYLER e GLASZIOU 1972 ISLA et al 1992 HO 1988 como tamb m a sintase da sacarose na expans o e divis o celu lar WINTER e HUBER 2000 Entretanto n o deve ser descartada a hip tese de que a outra fra o desse a car pode ter sido exportada para tecidos drenos como as ra zes por exemplo Muitos s o os trabalhos que usam a sacarose como fonte de adi o de carbono entre eles citamos aqueles que avalia efic cia da pulve riza o do cafeeiro com a car nos processos de toler ncia defici ncia h drica em mudas e desintoxica o causada pelo glyphosate em plantas adultas MARTIM 2003 Este procedimento ainda muito utiliza do aplicando se o a car juntamente com o produto qu mico com o intuito de adicionar carbono para repor o desgaste de prov veis fito toxidades das folhas das culturas Tamb m costume ser empregado a sacarose como adesivo para fixar o produto qu mico nas folhas Muitos s o os cafeicultore
212. llatas Ceiba pubiflora 4 Ceiba speciosa 4 Clusia burchellu gt Ferdinandusa speciosa Handroanthus chrysotricus Handroanthus heptaphyllus Handroanthus impetiginosus Handroanthus serratifolius Himatanthus obovatus Hymenaea courbaril Hymenaea martiana Hymenolobium heringerianum Ixora longifolia Kielmeyera lathrophyton Lamanonia ternata Clusia gardneri Laplacea fruticosa Copaifera langsdorffii Lonchocarpus sericeus Cordia glabrata Machaerium hirtum Cordia trichotoma Coussarea hydrangeifolia Coutarea hexandra Ouratea castaneifolia Platymiscium floribundum Platypodium elegans Dalbergia densiflora Schefflera morototonis Eryotheca candolleana Tabebuia roseoalba Erythrina dominguezir Tibouchina candolleana Erythrina velutina Tibouchina stenocarpa Erythrina verna Essas esp cies predominam nas forma es florestais vinculadas a solos de m dia a alta fertilidade Por m a pr tica tem indicado que a maioria desenvolve satisfatoriamente tamb m nas reas de solos pobres ocupadas por cerrados Vale mencionar que al m dessas esp cies a flora arb rea do Cerrado cont m diversas palmeiras arborescentes apropriadas para or namenta o sendo algumas de ampla distribui o como Acrocomia aculeata Attalea speciosa Euterpe oleracea Mauritia flexuosa Syagrus co mosa S oleracea e S romanzoffiana Considera es finais O mundo inteiro est preocu
213. lmente mecanizado se beneficiando muito de t cnicas modernas de plantio e colheita Os sistemas de produ o do milho e da soja s o bastante prop cios ao uso do manejo integrado de pragas principalmente os sistemas de controle biol gico e microbiano porque o uso de produtos qu micos menos frequente O sistema de produ o do algodoeiro ao contr rio devido diversidade de pragas e o uso intensivo de inseticidas dificulta a utiliza o de controle biol gico Devido a diversos problemas com os inseticidas qu micos princi palmente no que se refere a resist ncia de pragas utiliza o de medidas alternativas de controle como o uso de inimigos naturais predadores parasitoides e entomopat genos tem sido encorajado na cultura de milho produzido no sistema convencional e no sistema trang nico sen do fundamental no sistema org nico de produ o CRUZ et al 1999 Na cultura do milho os controles biol gico e microbiano devem ser as estrat gias preferenciais para o manejo das pragas principalmen te em se tratando de lagartas como a Helicoverpa armigera pois esta fica abrigada na espiga do milho reduzindo assim a sua exposi o pulveriza o de inseticidas EMBRAPA 2013 135 Entendendo o Bacillus thuringiensis O Bacillus thuringiensis Bt foi descoberto em 1901 no Jap o por Shigetane Ishiwatari como agente causal da morte de bichos da seda Bombyx mori Essa bact ria naturalmente encont
214. lo e pela decomposi o dos res duos org nicos O segundo o subsistema requerimento con templa a demanda pela planta considerando se a efici ncia de recupe ra o e uma dose de seguran a POSSAMAI 2003 Ao final gera se um balan o nutricional de modo que quando o suprimento inferior ao requerimento indica a necessidade de aplica o do nutriente Al m do suprimento via solo tamb m h suprimento via res du os org nicos considerados atrav s de res duos de culturas antecessoras cultura atual Estudos demonstram valores de produ o de mat ria seca total por algumas culturas de cobertura e ou de rota o ZAGO 1999 SANTOS 2002 POSSAMAI 2003 Entretanto os res duos vegetais s o dependentes da taxa de libera o de nutrientes que s o diretamente dependentes de outros fatores como clim ticos temperatura umida de ed ficos pH aera o textura fertilidade do solo planta produ o de mat ria seca grau de lignifica o do res duo composi o qui mica presen a de subst ncias estimulantes ou alelop ticas e o manejo incorpora o corte dessecante qu mico queima SANTOS 2002 No entanto em virtude da pequena disponibilidade de dados relativos taxa de libera o de nutrientes dos res duos em condi es tropicais ser o considerados neste texto apenas res duos produzidos por gram neas ou leguminosas Tabela 1 Com os dados de supri mento via solo e suprimento via res duo
215. los brasileiros encontra se em est gio avan ado Engenheiro Agr nomo Mestrando em Produ o Vegetal Universidade Federal de Vi osa campus Rio Parana ba Rio Parana ba MG E mail bg939 hotmail com 2 Engenheiro Agr nomo Professor de Centro Universit rio do Planalto de Arax Arax MG E mail arejacysilva uniaraxa edu br 193 de intemperismo apresentando elevada acidez baixa disponibilidade de nutrientes e argilas de baixa atividade que resultam em baixa capa cidade de troca de c tions CTC NOVAIS et al 2007 Essas carac ter sticas favorecem o desenvolvimento de cargas positivas nos coloi des as quais formam compostos de alta energia de liga o com nions como ocorre com o f sforo CASAGRANDE et al 2003 Al m disso outra dificuldade no aumento da produtividade das culturas em condi es tropicais o manejo da fertilidade dos solos j que estes competem com as culturas por alguns nutrientes al m de apresentarem quantidades elevadas de elementos t xicos como o caso do alum nio que grande limitador de produtividade de v rias culturas Com isso o presente cap tulo vem com o objetivo de demonstrar novas ferramentas que s o utilizadas para contornar estes problemas e melhorar as condi es para produ o das culturas Ser o abordadas t c nicas como a rota o de culturas o emprego do sistema de plantio di reto integra o lavoura pecu ria balan o de nutrientes dentre outros Man
216. los foram consistentemente maiores no tr fego dirigido YOUNG ct al 1993 Os autores tam b m encontraram intercepta o de radia o 5 maior pelas plantas no tr fego dirigido em compara o ao convencional estando esses par metros relacionados ao aumento da produtividade Em rela o cana de a car estudos t m sido desenvolvidos como tese de doutorado e resultados significativos encontrados quan to redu o de custos no momento do preparo do solo melhoria na resist ncia do solo penetra o macroporosidade e densidade do solo quantidade de ra zes Figura 3 melhor desenvolvimento da cultura e tamb m maior longevidade do canavial Figura 3 Trincheiras com mais de 2 metros de profundidade para demonstrar o desenvolvimento radicular da cana de a car no preparo de solo convencional A e no sistema de preparo profundo B Outro importante benef cio do tr fego dirigido o incremento do n mero de dias em que o solo est apto para ser trabalhado De acor do com Young et a 1993 durante o per odo de seu trabalho as con di es f sicas do solo no sistema de tr fego dirigido permitiram o in cio das atividades mecanizadas cinco dias antes em compara o ao sistema convencional embora o solo sob tr fego dirigido se apresentasse mais mido Isso de consider vel import ncia pr tica no campo em que comum a realiza o do preparo de solo sob condi es inadequadas de umidade devido
217. m forma de cristais que reagem com as c lulas do mes ntero a parte mediana do intestino dos insetos Essas pro te nas de Bt paralisam o sistema digestivo ap s algumas horas da inges t o que geralmente seguido pela inani o e posterior morte do inseto Ocasionalmente a bact ria entra na hemolinfa do inseto e se reproduz No entanto na maioria dos insetos esta rea o dos cristais com o mes ntero dos insetos j letal A subesp cie mais utilizada kurstaki principalmente quando trata se de insetos fit fagos como as lagartas CRANSHAW 2008 136 Toxinas Cry constituem uma fam lia de prote nas que atuam contra diversos invertebrados Cumulativamente Cry toxinas contro lam uma grande gama de insetos incluindo Lepidoptera borboletas e mariposas Coleoptera besouros Diptera moscas e mosquitos e Hymenoptera abelhas e vespas e controlam tamb m nematoides GRIFFITTS AROIAN 2005 Mais de 290 sequ ncias de toxinas Cry ja foram identificadas e estudas para o controle de diversos organismos US 2013 J se sabe que sequ ncias similares como por exemplo Cry 1 sequ ncia 1 Cry 2 sequ ncia 2 Cry 3 sequ ncia 3 tendem a controlar os mesmos alvos respectivamente ou seja o mesmo espectro de a o dentro da mesma sequ ncia No entanto uma simples sequ ncia de Cry toxina como a Cry1Ba pode afetar v rios organismos e uma outra toxina que tem a mesma sequ ncia base como a CrylAa e Cry2Aa podem
218. m ser o caminho adequado para se conseguir uma vanta gem competitiva podem ser tamb m a ru na de desavisados e empreen dedores in beis A inova o n o surge espontaneamente naturalmente como uma decorr ncia autom tica da atividade econ mica conforme j observaram historiadores e soci logos Ela exige esfor o e criativida de para existir Como t o bem esclareceu Robert Merton Solow n o basta apenas dinheiro e muitas horas de trabalho e dedica o pesquisa para se alcan ar a inova o Ela demanda outros fatores mais comple xos que v o desde uma boa perceptividade do social e do mercado criatividade dos envolvidos abertura para experiencia o entre outros elementos Essas seriam as condi es b sicas para que ela ocorra com a profus o demandada pelo s culo XXI SAGIORO 2004 106 Inova o o campo em foco A introdu o da pecu ria e da agricultura foram fatos marcan tes na hist ria humana Historicamente elas se encontram entre as pri meiras atividades sociais criadas pela humanidade Hoje se admite que ambas surgiram em diferentes lugares do mundo de maneira indepen dente Egito Mesopot mia China Vale do Indo e Am rica Central Inicialmente o g nero homo do qual deriva o homo sapiens era apenas carn voro Foi ap s um longo per odo evolutivo que o homo sapiens passou a utilizar vegetais na sua alimenta o seguramente ap s a ocorr ncia de fome e seca depois de temporadas inteiras sem
219. m vista que a diminui o das bitolas acarretaria em diminui o da estabilidade das m quinas envolvidas Para os autores espa amentos menores que 0 90 m s o limitantes mecaniza o em cana de a car Vale tamb m salientar que com o tr fego dirigido houve a pos sibilidade de implementar as fileiras duplas espa amento de 1 5 x 0 9 m que al m de uma popula o maior de plantas e consequentemente 41 42 uma maior produtividade resolveu um problema antigo da colheita mecanizada Quando se usava o espa amento simples de 1 5 m entre fileiras ocorriam duas situa es com bastantes perdas no campo A primeira que se colhia apenas uma fileira por vez fazendo aumentar muito Os custos nesta opera o ou ent o se ajustava o m ximo a bitola da colhedora para que a mesma conseguisse colher duas fileiras espa a das de 1 5 m Nessa segunda situa o havia muitas perdas de colmo na rea pois com o passar dos anos as fileiras tendem a perfilharem para as laterais e com isso essa colheita de duas fileiras ao mesmo tempo ficava cada vez mais comprometida Com esse novo m todo de preparo do solo foi poss vel tranqui lamente implementar o espa amento duplo pelo qual as fileiras ficam espa adas 0 9 m justamente a mesma largura que o dreno trabalha no solo Portanto se antes se tinha dificuldade para colher a 1 5 m agora a 0 9 m o rendimento aumentou significamente al m da redu o de perdas de colmos que existiam
220. mato comprimento di metro con 154 siderado como tub rculo redondo aquele que apresentar ndice lt 1 25 Tub rculos ovais devem apresentar ndice entre 1 25 e 1 50 E os tu b rculos considerados alongados apresentar o ndice gt 1 50 P DUA et al 2009 Para ser aceita no mercado in natura preferencialmente a batata precisa ser alongada P DUA et al 2009 sem a forma o de protuber ncias ou ombros Para a ind stria o formato varia de acordo com o tipo de produto a ser processado Assim para o preparo de pa litos pr fritos o tub rculo deve apresentar tub rculo alongado J cul tivares para chips devem possuir formato redondo PEREIRA 2003 Quanto cor e aspereza da pel cula ser o selecionados os clones de pele lisa que s o facilmente aceitos pelo mercado im natura Al m disso a colora o amarela clara brilhante preferencial pois caracte r stica muito bem vista pelo produtor e consumidor brasileiro A profundidade de gemas mais conhecido como profundidade de olhos outro quesito importante Quanto mais profundas forem as gemas maior a perda do produto quando a batata descascada Tan to a ind stria quanto o consumidor da batata in natura desejam uma cultivar de batata com pouca profundidade das gemas isto olhos rasos Ent o clones com essa caracter stica s o selecionados Os defeitos fisiol gicos mais comuns tamb m s o analisados como rachaduras
221. mental e anterior preciso salientar que esses grupos iniciais surgiram para atender demandas de defesa e autoprote o para lutar e se proteger contra predadores 107 Desse modo a pecu ria surgiu como sucessora da pr tica da ca a e da pesca realizada pelo homem n made primitivo e a agricultura como prolongamento e desenvolvimento da coleta de frutos ra zes e outros g neros vegetais Embora sejam desconhecidos seus autores foi algum inovador homem primitivo que percebeu que podia aprisionar alguns animais para posterior abate e depois notaram que podiam do mestic los e controlar sua reprodu o para melhor atender aos seus interesses de sobreviv ncia No entanto importante frisar que no in cio mesmo ap s a introdu o da pr tica da domestica o de animais a maioria das popula es humanas permaneceu n made In meras pin turas em cavernas deixadas pelo homem primitivo s o ilustrativas e re gistram cenas de ca a e domestica o de animais KI ZERBO 2010 Quanto agricultura esta demandou a zelosa observa o de que uma parte das plantas j coletadas para alimenta o as sementes como hoje s o denominadas quando enterrada ou simplesmente deixada so bre o solo terminavam por produzir outra planta igual a que originou a semente Essa novidade permitiria suplantar a pr tica da coleta pelo fornecimento regular de alimentos atrav s da agricultura Enfim quando o ser humano passou a produzir seu pr
222. meros no plantio das culturas de milho irrigado e cana de a car Dou 220 torado em Agronomia Universidade Federal de Uberl ndia 2012 94p TEIXEIRA L A J ZAMBROSI E C B BETTIOL NETO J E Avalia o do estado nutricional de bananeiras do subgrupo Cavendish no estado de S o Paulo normas DRIS e n veis cr ticos de nutrientes Revista Brasileira Fruticultura v 29 n 3 p 613 620 2007 VARGAS L PEIXOTO C M ROMAN E S Manejo de plantas daninhas na cultura do milho Documentos online 61 Embrapa 2006 Dispon vel em lt http Avww cnpt embrapa br biblio do p do61 pdf gt WADT P G S et al Modelagem de fun es no calculo dos ndices DRIS Pesquisa Agropecu ria Brasileira v 42 n 1 p 57 64 2007 WALWORTH J L SUMNER R E The diagnosis and recomenda tion integrated system DRIS Advances Soil Science v 6 p 149 188 1987 ZAGO C P Forragens conservadas para o per odo da seca sila gem com pr secagem In ENCONTRO REGIONAL DE PLAN TIO DIRETO NO CERRADO 4 Uberl ndia 1999 Universidade Federal de Uberl ndia 282p 2000 221 ADUBA O VERDE USO DE PLANTAS DE COBERTURA NA AGRICULTURA BENEF CIOS NA FERTILIDADE E SANIDADE Jos Ap Donizeti Carlos Thayse Souza Lara A Aduba o Verde uma pr tica agr cola milenar que aumenta a capacidade produtiva do solo H d cadas o uso de aduba es em busca de melhor produ o em lavouras vem sendo utilizado por pro dut
223. mpartilha muitas esp cies com esses biomas Parte dessas esp cies aparece em outros pa ses latino americanos A cobertura vegetal original do Cerrado constitu da por um mosaico de tipos e subtipos de vegeta o pertencentes a forma es sa v nicas florestais e campestres RIBEIRO amp WALTER 2008 As forma es predominantes s o as sav nicas mas nas forma es flo restais que est a maioria das esp cies arb reas dessa cobertura 74 59 60 As esp cies arb reas das forma es florestais geralmente s o de porte mais avantajado do que as das forma es sav nicas As primeiras dividem se entre caducif lias e perenif lias e entre baroc ricas zooc ricas anemoc ricas enquanto as outras s o em maioria caducif lias e dividem se da mesma forma quanto aos tipos de prop gulos As esp cies das forma es florestais geralmente produzem sementes que germinam mais depressa e que d o origem a pl ntulas que crescem mais r pido As esp cies arb reas do Cerrado t m grande import ncia eco n mica e social Muitos agricultores utilizam as suas madeiras ou as comercializam Um grande n mero de comunidades ind genas qui lombolas e de assentados da reforma agr ria utilizam cotidianamente os recursos por elas oferecidos mediante extrativismo O extrativismo de madeiras e os desmatamentos levaram esp cies como a amburana Amburana cearensis a peroba rosa Aspidos perma pyrifolium e o pau ferro
224. n o verificaram diferen as 201 entre as vari veis avaliadas Guareschi et al 2011 observaram que a antecipa o da aduba o fosfatada com utiliza o de fontes de libera o gradual em soja conferiu maior produ o de mat ria seca n mero de vagens por planta e produtividade de gr os em rela o aos fertilizantes convencionais De acordo com Malhi et al 2001 o uso de fertilizante fosfatado de libera o gradual poder resultar em defici ncias no in cio do desenvolvimento de algumas culturas e essa defici ncia pode limitar severamente o seu potencial produtivo A mistura de fertilizantes con vencionais com fertilizantes de libera o lenta em propor es variadas conforme o solo e a cultura implantada uma alternativa para diminuir o risco de defici ncia na nutri o inicial de plantas importante salientar que adubos protegidos n o devem ser vistos como a alternativa para aumentar a efici ncia da aduba o em sistemas cujas pr ticas de manejo dessa aduba o sejam incorretas Para Casarin e Stipp 2013 o uso da fonte mais adequada do nutriente o momento da aplica o o local da deposi o do fertilizante e a dose uti lizada s o fatores estreitamente relacionados ao sucesso da aduba o utiliza o de fertilizantes revestidos com pol meros ainda um assunto pol mico portanto interessante atentar para a necessidade de uso e avaliar a possibilidade de retorno econ mico do investimento
225. ncia de absor o do fertilizante d maior longevidade do canavial e redu o de opera es no momento do preparo do solo f melhor trafegabilidade dos equipamentos mecanizados g maior capacidade da colhedora h menor consumo de diesel por tonelada colhida i me nor quebra dos equipamentos j menor velocidade de opera o menor risco de dano s soqueiras e k preserva o dos sulcos de 0 90 m Esse um novo padr o na ind stria canavieira que com certeza veio para ficar desde meados dos anos 2010 que a maioria das usinas do Centro Sul do pa s adotam esse espa amento duplo nos seus cana viais medida que o conceito vem se difundindo aumenta tamb m a ado o do preparo profundo do solo Refer ncias bibliogr ficas BAYER C Din mica da mat ria org nica em sistemas de manejo de solos Porto Alegre Universidade Federal do Rio Grande do Sul 1996 241 p Tese de Doutorado em Agronomia BENNIE A T P Growth and mechanical impedance In WAISEL Y ESHEL A amp KAFKAFI U eds Plant roots The hidden half New York Marcel Dekker 1996 p 453 470 CARVALHO JUNIOR I Estimativas de par metros sedimento l gicos para estudo de camadas compactadas e ou adensadas em latossolo de textura m dia sob diferentes usos 1995 83 p Dis serta o Mestrado em Solos e Nutri o de Plantas Universidade Federal de Vi osa Vi osa 1995 DICKSON J W CAMPBELL D J RITCHIE R M Zero and conventi
226. ncia e Agrotecnologia v 32 n 3 p 717 724 2008 31 32 PEREIRA A I A CURVELO C R S et al Controle biol gico na agricultura fundamentos amp aplica es Areia PB Movimento agroecol gico 2007 PING G YANPING L SHIGUI L Effect of dp B on ATPase ac tivity of insect plasma membrane Pesticide Biochemistry Physioloy v 80 p 157 162 2004 PRAJAPATI V TRIPATHI A K AGGARWAL K K et al Insec ticidal repellent and oviposition deterrent activity of selected essential oils against Anopheles stephensi Aedes aegypti and Culex quinquefasciatus Bioresource Technology v 96 p 1749 1757 2005 PRATES H T SANTOS J P Oleos essenciais no controle de pra gas de graos armazenado In RESTELLO R M MENEGATT C MOSSI A J Efeito do leo essencial de Tagetes patula L Asteraceae sobre Sitophilus zeamms Motschulsky Coleoptera Curculionidae Re vista Brasileira de Entomologia v 53 n 2 p 443 461 2009 ROGER J D P Enciclop dia das Plantas Medicinais Editora Pla neta do Brasil P304 305 1998 SADEK M M Antifeedant and toxic activity of Adhatoda vasica leaf extract agains Spodoptera littoralis Lep Noctuidae Journal of Ap plied Entomology v 127 p 396 404 2003 SANDY J T T BLANCO R E Atividade inseticida do leo essencial obtido de eucalipto Eucalyptus globulus Labill MYRTACEAE sobre o gorgulho do milho Sitophilus zeamais Coleoptera Curculionidae Biolog
227. ncial do inoculo no solo CASSIOLATO 1995 Este pa rasitismo muito importante visto que estas estruturas resistem no ambiente por muitos anos e n o s o efetivamente controladas por agentes qu micos al m de altamente resistentes aos fatores clim ticos Existem hoje v rias formula es base de Trichoderma cabendo ao produtor escolher a que melhor se encaixa ao manejo de suas lavou ras Vale ressaltar que o controle biol gico pode ser associado a outras pr ticas de culturas no controle do mofo branco como a manuten o da palhada revolvimento do solo rota o de culturas com plantas n o hospedeiras A aplica o tamb m deve fazer parte de um programa de manejo de m dio a longo prazo Isso se faz necess rio para reduzir o potencial do in culo no ambiente promover a estabilidade das comunidades mi crobianas do solo perman ncia e estabilidade do Trichoderma no am biente a fim de atingir o equil brio ecol gico do micro habitat Segundo dados do MAPA 2013 os defensivos biol gicos tive ram um grande crescimento em 2012 quando comparado com 2011 Em 2011 havia somente 41 marcas de biol gicos enquanto que em 2013 j s o comercializadas 88 o que representa um crescimento de mais de 100 no per odo A rela o das empresas produtoras destes agentes de controle biol gico e suas recomenda es podem ser obtidas em Bettiol et al 2012 Documento 88 da Embrapa Utiliza o do Trichoderma na agricultura
228. ndo da cultura planta da do clima do solo do sistema de cultivo e do manejo da irriga o consome se normalmente de 3 000 a 15 000 m hat ano Assim a produtividade m dia da gua para a produ o de gr os est entre 0 2 e 1 5 kg m Ainda segundo o autor Lima com a intensifica o da pr tica da irriga o como uma alternativa estrat gica para aumentar a oferta de produtos agr colas as reas irrigadas no Brasil v m aumentando Estima se que o Cerrado possua cerca de 10 milh es de hectares ap tos irriga o e que atualmente menos de um milh o de hectares sejam efetivamente utilizados para esse fim Esse dado indica que caso as condi es de mercado infraestrutura e financiamentos sejam favo r veis a pr tica da irriga o ainda tem grande potencial de expans o nesse bioma LIMA 2011 No entanto apesar do potencial de explora o da pr tica da ir riga o ainda estar longe de ser atingido conflitos pelo uso da gua se multiplicam na regi o seja pelo seu uso na irriga o seja pelo excesso de irrigantes em um determinado local ou por causa da n o utiliza o das t cnicas existentes para se efetuar o manejo adequado da irriga o O manejo adequado favoreceria a otimiza o do uso da gua e a redu o da press o sobre os recursos h dricos Com o uso da tecnologia para monitoramento do clima topografia tipo de solo umidade do solo 186 taxa de evapotranspira o da cultura dentre out
229. ndo em menor produtividade Por isso exigem uso intenso de fertilizantes e demais produtos fitossanit rios para atingirem altos rendimentos o que eleva o custo de produ o Uma oportunidade para gerar renda e agregar valor o proces samento da batata Esse recurso possibilita a utiliza o de praticamente todos os tub rculos produzidos da batata inclusive os de menor ou sem valor comercial Tub rculos pequenos e imaturos apresentam bai xos teores de amido e massa seca que desej vel para o preparo de conservas Com o crescimento os tub rculos acumulam amido e massa seca caracter sticas desej veis para a maioria dos produtos industriali zados de batata incluindo o processamento m nimo e a desidrata o Os tub rculos descartados podem ser processados para produ o de bioetanol que pode ser utilizado no preparo de bebidas finas Portanto o processamento pode gerar renda agregar valor e minimizar o des carte dos tub rculos produzidos de batata viabilizando a produ o em pequenas e m dias reas Al m da crescente demanda por produtos processados o mer cado brasileiro oferece outra grande oportunidade para a cadeia pro dutiva da batata a necessidade de oferta de produtos inovadores A importa o de batata principalmente pr frita e congelada tem sido a alternativa para a falta de mat ria prima de qualidade e de ind strias competitivas frente aos pre os do mercado internacional Faltam op es de cultivar
230. ndo pelos biocom bust veis pois estes s o os mais vi veis substitutos para o petr leo em escala significativa O Brasil assume com sucesso a lideran a mundial na gera o e na implanta o de moderna tecnologia de agricultura tropical e possui pujante agroind stria Nesse contexto destaca se a cadeia produtiva do etanol reconhecida como a mais eficiente do mundo conduzida por classe empresarial din mica acostumada a inovar e assumir riscos A produ o de etanol constitui assim um mercado em ascens o para a gera o de combust vel renov vel e para o estabelecimento de uma ind stria qu mica de base sustentada na utiliza o de biomassa de ori gem agr cola e renov vel Para manter esse perfil justifica se o estudo e o dom nio da tecnologia que inclua novas matrizes esp cies vegetais energ ticas com a efici ncia de produ o e rendimento em lcool Ao lado da cana de a car que tradicionalmente empregada na produ o de etanol o sorgo sacarino apresenta se como uma tima op o sob o ponto de vista agron mico e industrial O sorgo sacarino pode oferecer dentre outras as seguintes vantagens rapidez no ciclo quatro meses cultura totalmente mecaniz vel plantio por sementes colheita mec nica colmos suculentos com a cares diretamente fer Engenheiro Agr nomo Mestre em Fitotecnia Doutorando Esalq USP 2 Engenheiro Agr nomo Mestre Professor do curso de Agronomia do Centro Universit r
231. neg cio e recursos naturais Planalti na DF Embrapa Cerrados 2008 P 173 209 MACHADO R B RAMOS NETO M B PEREIRA P G P et al Estimativas de perda da rea do Cerrado brasileiro Bras lia Con serva o Internacional do Brasil 2004a Relat rio T cnico MARTINS P S Estrutura populacional fluxo g nico e conserva o in situ IPEF Piracicaba n 35 p 71 78 1987 M IO B B FREITAS C V JATOB L et al Influ ncia da flora das florestas Amaz nica e Atl ntica na vegeta o do cerrado sensu stric to Revista Brasileira de Bot nica v 26 p 437 444 2003 MONTAGNINI E Sistemas agroflorestales princ pios y aplicacio nes em los tropicos 2a ed San Jos Instituto Interamericano de Ci n cias Agricolas 1992 622p OLIVEIRA FILHO A T RATTER J A A study of the origin of cen tral Brazilian forests by the analysis of plant species distribution patterns Edinburgh Journal of Botany Edinburgh v 52 p 141 194 1995 PENNINGTON R T Monograph of Andira Leguminosae Papilio noideae Systematic Botany Monographs v 64 p 1 143 Mar 2003 PENNINGTON T D The genus Inga botany Kew Royal Botanic Gardens 1997 844p PEREIRA B A S Coord Arvores do Brasil Central esp cies da Regi o Geoecon mica de Bras lia Rio de Janeiro IBGE 2002 V 1 417p PEREIRA B A S Coord Arvores do Brasil Central esp cies da Regi o Geoecon mica de Brasilia Rio de Janeiro IB
232. nos obrigat rios como pelos facul tativos Quando da defici ncia de pot ssio nas folhas existe ac mulo de putrecina nos bordos foliares causando senesc ncia das c lulas desta re gi o e favorecendo penetra o e desenvolvimento de microorganismos necrotr ficos e saprof ticos principalmente Avaliando se o efeito da aduba o pot ssica via solo sobre in fec o por Phomopsis sp e danos causados por percevejos em sementes de soja os autores observaram que mesmo nas doses de K em que a resposta produ o marginal por exemplo 80 kg ha de K O contra 40 kg ha de K O h melhoria na qualidade da semente com redu o da infec o por Phomopsis sp e no dano por percevejo BORKERT et al 1985 FRAN A NETO et al 1985 O macronutriente secund rio c lcio essencial para a estabilida de das biomembranas Quando seu n vel baixo h aumento do efluxo de compostos de baixo peso molecular do citoplasma para o apoplasto Os poligalacturonatos de c lcio s o requeridos na lamela m dia para 47 48 a estabilidade da parede celular Muitos fungos paras ticos e bact rias invadem o tecido vegetal atrav s da produ o extracelular de enzimas pectol ticas como a poligalacturonase que dissolve a lamela m dia A atividade desta enzima inibida pelo c lcio implicando na resist ncia a v rias doen as Ao se falar de resist ncia de plantas quanto presen a de doen as o sil cio um importante elemento que pa
233. nta x Em que REO X puna requerimento do nutriente X pela cultura para uma definida produtividade em kg ha DEM X piana quantidade total do nutriente X demandada pela planta em kg ha ER piana X efici ncia de recupera o pela planta do nutriente X aplicado em Como a planta n o absorve a totalidade dos nutrientes aplicados ao solo torna se necess rio determinar a efici ncia de recupera o efi a X para se chegar a dose necess ria Com a obten o dos dados pode se efetuar ci ncia de absor o pela planta de cada nutriente ER 205 o preenchimento da f rmula para verificar a efici ncia de recupera o Equa o 3 A X Jana OCX in ER y X _ O fertilizada O ndofertitizada x100 Eq 3 Qapi X Em que ER planta X efici ncia de recupera o pela planta do nutriente X aplicado em OX pertiticaaa quantidade do nutriente X absorvida pela cultura na parcela fertilizada em kg ha coy s OX ndofertitizcada quantidade do nutriente X absorvida pela cultura na parcela n o fertilizada em kg ha so x coy E Ei O XX quantidade do nutriente X aplicada em kg ha Para determinar a demanda nutricional da planta de cada rg o efetuada a separa o de res duos que ficaram na lavoura ap s a colhei ta e o produto que ser extra do da rea ap s a colheita Com o valor de mat ria seca destes rg os e t
234. ntio direto e plantio convencional Pesquisa Agropecuaria Brasi leira Brasilia v 39 p 661 669 2004 CARON J PARENT L E Derivation and assessment of DRIS norms for greenhouse tomato Canadian Journal Plant Science v 69 p 1027 1035 1989 CARVALHO A M Uso de plantas condicionadoras com incorpo ra o e sem incorpora o no solo composi o qu mica e decompo si o dos res duos vegetais disponibilidade de f sforo e emiss o de ga ses 2005 199 f tese Doutorado Universidade de Bras lia Bras lia CARVALHO B G CARVALHO A M X AQUINO L A et al Efici ncia de recupera o de f sforo de fontes convencionais ou reves tidas com pol meros em tomateiro In Pesquisa cient fica e inova o tecnol gica I simp sio do Mestrado Acad mico em Agronomia Pro du o Vegetal Anais Rio Parana ba MG UFV 2013 CARVALHO B G Efeito rotacionado do feijoeiro com diferentes adubos verdes na regi o do planalto de Arax Trabalho de conclu 215 s o de curso 44p Centro Universitario do Planalto de Arax Arax MG 2012 CARVALHO E T NOVAIS R E ALVAREZ V et al Sistema de interpreta o de an lise de solo para recomenda o de NPK para cultu ra do milho R Ceres 53 211 223 2006 CASAGRANDE J C ALLEONI L R E CAMARGO O A et al Adsor o de fosfato e sulfato em solos com cargas el tricas vari veis R Bras Ci Solo 27 51 59 2003 CASARIN V STIPP
235. nutrientes Excelente op o para rota o com milho Os gr os podem ser utilizados na alimenta o hu mana E um adubo verde de inverno Tabela 2 Caracter sticas de diferentes esp cies de adubos verdes Massa Massa Altura H bito de Ciclo at o Ciclo Nome Comum Verde Seca m 5 crescimento florescimento t ha 5 t ha 5 dias 7 ADUBOS VERDES DE PRIMAVERA VERAO Calopog nio 20 a 30 4a5 0 4 a 0 8 Trepadora 120 a 150 Perene Crotal ria breviflora 15a20 3a5 0 8a 1 0 Arbustivo ereto 90 a 100 Anual Crotal ria j ncea 40 a 60 10a 15 2 0 a 3 0 Arbustivo ereto 90 a 120 Anual Crotalaria ochroleuca 20 a 30 7a10 1 5a2 0 Arbustivo ereto 120 a 150 Anual Crotal ria spectabilis 20 a 30 4a6 1 0a 1 5 Arbustivo ereto 90 a 100 Anual Feij o de porco 20 a 40 3a6 0 8a1 0 Herbaceo 90 a 100 Anual determinado Guandu forrageiro 20 a 40 5a9 2 0 a 3 0 Arbustivo ereto 150 a 180 Semi perene Guandu forrageiro is 20 a 30 4a7 1 02 1 5 Arbustivo ereto 90 a 120 Anual an o Lablab 15a 30 3a6 0 5 a 1 0 Trepadora 120 a 150 Anual Leucena 20 a 30 6a8 2 0 a 3 0 Arbustivo ereto 150 a 180 o perene Milheto 40 a 50 8a 10 1 5a 2 5 Touceira ereto 60 a 80 Anual Mucuna an 10220 2a4 051 0 Herp cep 90 a 120 Anual determinado Mucuna cinza 40 a 50 7a8 0 5 a 1 0 Trepadora 120 a 150 Anual Mucuna preta 40a 50 7a8 0 5 a 1 0 Trepadora 150 a 180 Anu
236. o controle de plantas daninhas que prejudicam o desenvolvimento da cultura n o apenas pela competi o por gua e luz mas tamb m pelos nutrientes principalmente o nitrog nio As plantas daninhas t m gera do quando em alta infesta o alto grau de interfer ncia a o conjunta da competi o e da alelopatia podendo a redu o de gr os alcan ar at 70 SILVA et al 1986 a 84 6 RODRIGUES et al 2010 Recomendam se apenas herbicidas a base de atrazine ideal para controle de dicotiled neas e algumas monocotiled neas em pr emer g ncia Em reas de produ o pratica se a aplica o logo ap s semeio com solo mido Havendo escape de alguma erva e dependendo do grau de infesta o da rea pode ser necess ria uma capina mecanizada com o aux lio de um cultivador nas entrelinhas do sorgo As aplica es dos herbicidas para que os produtores tenham uma melhor efic cia dever o na maioria das vezes ser realizadas quan do as plantas n o estiverem em estresse h drico em temperatura am biente no momento nunca inferior a 10 C e superior a 35 C sendo a temperatura ideal entre 20 e 30 C com umidade relativa do ar n o inferior a 60 e nunca com ventos superiores a 10 km h Controle de pragas O sorgo sacarino tem se mostrado bastante sens vel ao ataque de insetos pragas durante o ciclo de cultivo Como a parte de interes se econ mico da planta o colmo para extra o do caldo apenas as esp c
237. o profissional rural e urbana A Sociologia enquanto ci ncia que procura entender e propor solu es para uma exist ncia social mais vi vel e humana nos leva a entender o porqu do hoje social atrav s do conhe cimento do que o gerou no ontem preciso fazer com que o estudo e o entendimento da Socio logia rural se tornem cada vez mais objetos de uma Sociologia do co nhecimento uma Sociologia cr tica que nos permita remover amarras e dificuldades que ainda insistem em existir tornando o seu estudo um instrumento de promo o de dignidade humana voltado para o campo e as popula es rurais como autoras e construtoras de um modelo de vida que fundamental para a sobreviv ncia de todos n s O futuro da sociologia rural n o depende do que ela tenha a propor quanto qualidade de vida rural O futuro da socio logia rural depende amplamente do que as popula es rurais tenham a lhe propor para que essa qualidade de vida seja incrementada e do que os soci logos rurais estejam dispos tos generosamente a oferecer lhes Esse futuro depende am plamente do deciframento e da supera o dos enigmas que as perturbam da compreens o dos processos sociais que as desagregam e as marginalizam e que por isso precisam com preender e vencer para que tenham a qualidade de vida a que t m direito Para ensinar a sociologia rural precisa aprender Para compreender sociologicamente o soci logo rural pre cisa reconhecer se como membro da
238. o soil physical conditions and radiation interception Soil and Tillage Research Amsterdam v 26 p 341 359 1993 NUTRI O E FITOSSANIDADE Renato Fonseca de Paiva Rela o entre susceptibilidade a pragas e doen as e estado nutricional das plantas As plantas podem responder de diferentes maneiras presen a de pragas e pat genos em seus tecidos O estado nutricional em que se apresentam relaciona se diretamente s respostas por elas expressadas O desequil brio nutricional seja por excesso ou falta de determinados nutrientes favorece o estabelecimento de enfermidades e ou pragas conforme o s nutriente s em desequil brio nos tecidos do vegetal Dessa forma devido ao seu efeito no padr o de crescimento na morfo logia e na anatomia e particularmente na composi o qu mica da plan ta os nutrientes minerais podem aumentar ou diminuir a resist ncia das plantas s pragas e s doen as Resist ncia principalmente determinada pela capacidade do hospedeiro em limitar a penetra o desenvolvimento reprodu o do pat geno invasor ou limitar a alimenta o de pragas sobre ele Toler n cia a capacidade do hospedeiro em manter seu pr prio crescimento e desenvolvimento mesmo com a presen a do pat geno infectante ou presen a da praga A resist ncia pode ser aumentada por mudan as na anatomia por exemplo c lulas epid rmicas mais espessas e maior grau de lignifica o e ou silicifica o e mudan as nas
239. o Bt no controle do curuquer dos capinzais Mocis latipes e da Heli coverpa armigera rec m detectada no pa s A sele o de ra as de insetos resistentes s prote nas Bt sem d vida a maior amea a a essa tecno logia WAQUIL e MENDES 2013 Tenebrio molitor uma praga conhecida como Ten brio um in seto praga de gr os armazenados de representatividade e sucept vel a Bt var tenebrionis para a toxina Cry3Aa no entanto o efeito t xico n o acentuado MARTYNOY et al 2011 Testando outras toxinas de Bt como CrylFal e Cry34Ab1 Cry35Abl CrylE Cry34 35Ab1 observou se que para T molitor e outras pragas de gr os armazena dos como Sitotroga cerealella Plodia interpunctella Cryptolestes pusillus Tribolium castaneum Trogoderma variabile Oryzaephilus surinamensis e Rhyzopertha Dominica nem a toxina Cry1E muito utilizada em diversas cultivares transg nicas no Brasil e Cry34 35Ab1 afetaram significati vamente par metros biol gicos como desenvolvimento e mortalidade nestes Cole pteros OPPERT et al 2010 De acordo com pesquisas feitas recentemente no Laborat rio de Entomologia do UNIVAG constatamos que besouros pragas de gr os armazenados da esp cie Lasioderma serricorne alimentados com milho convencional transg nicos com diversas prote nas Bt e g rmen de trigo n o tratado apresentaram mortalidade semelhante ou seja as prote nas t xicas a Lepidoptera e tamb m Coleoptera n o foram eficient
240. o apenas os meristemas apicais Nessa fase ocorre grande absor o de nutrientes Ao final do est dio vegetati vo as culturas de modo geral criam novos drenos como a frutifica o Neste ponto a maioria das plantas j atingiu ou est pr ximo ao ponto de atingir seu m ximo ac mulo de mat ria seca sendo este o in cio da fase reprodutiva o momento correto para realizar a amostragem de tecidos antes que as plantas iniciem a drenagem dos nutrientes para os frutos Ent o antes de se iniciar a transloca o de carboidratos para os frutos a amostragem deve ser realizada Na cultura do milho a amos tragem de folhas deve ser realizada no est dio fenol gico R1 Figura 1 onde o estigma est vis vel fase denominada florescimento ou vul garmente embonecamento Para essa cultura coleta se a folha opos ta e imediatamente abaixo da boneca espiga principal em forma o Para a soja o momento da amostragem durante o est dio R1 figura 2 quando 50 das plantas apresentam o florescimento A amostragem deve ser realizada coletando se do terceiro ao quinto trif lio do pice para a base na haste principal De acordo com Maeda et al 2004 a amostra pode incluir ou excluir o pec olo devendo se atentar para a tabela de refer ncia a ser usada para avaliar os teores obtidos na an lise 209 Est dios fenal gicos de milho Figura 2 Est dios fenol gicos do milho Fonte Fancelli 1986 citado por Vargas e
241. o costumes discriminat rios oriundos do per odo medieval Desse modo todas essas inova es entre outras foram decisivas para formatar o tipo de sociedade moderna que se desenvolveu na Eu ropa a partir do s culo XV FRANCO JUNIOR 2006 ROMEIRO 1998 E foram os europeus modernos que se lan aram ao mar e per correram todo o globo terrestre integrando para o bem ou para mal todos os continentes num nico circuito mundial de com rcio a partir do s culo XVI A coloniza o das Am ricas e da Oceania e o dom nio da frica e da sia foram consequ ncias direta desse processo Neste sentido que alguns economistas mencionam a exist ncia de uma pri meira globaliza o da hist ria a partir da Expans o Mar tima europ ia do s culo XVI O encontro da Europa com a Am rica e diversas regi es da fri ca e sia propiciou in meras mudan as agropecu rias Neste momento in meros g neros vegetais e animais americanos ser o transpostos para a Europa bem como o inverso o que significou a introdu o de ino va es por toda parte que redimensionaram a pr tica da agropecu ria no mundo inteiro Entre os exemplos mais famosos est o o milho a mandioca o tabaco e a batata esp cimes americanos que ganharam a Europa e o mundo Contudo foi a partir da Revolu o Industrial e a introdu o das m quinas que a agricultura ganhou contornos de explora o massiva e intensiva que hoje se conhece No s culo XIX assistiu se
242. o de Meloidogyne javanica e incognita DIAIS ARIEIRA et al 2003 Apesar de haver nematicidas disposi o recomenda se que seu uso seja sempre associado implanta o de adubos verdes em rota o Sistema Integra o Lavoura Pecu ria Alternativa para recuperar a fertilidade do solo o sistema in tegra o lavoura pecu ria apresenta se tamb m como tecnologia que proporciona redu o da emiss o de gases de efeito estufa Atualmente o Brasil possui cerca de 30 milh es de hectares de reas de pastagens que est o em algum est gio de degrada o com baix ssima produtivi dade para a alimenta o animal MAPA 2013 A baixa produ o de massa de forragem do pasto degradado se tra duz por baixa taxa de lota o e dessa forma em baixa rentabilidade SIL VA 2012 Sem capacidade de investimento por parte do pecuarista nesse caso a rea degradada tende a crescer agravando ainda mais o problema Uma forma economicamente vi vel para a recupera o de pastos degradados a utiliza o da integra o lavoura pecu ria A integra o a chave para a aduba o de sistemas de produ o reduzindo as perdas de nutrientes no perfil do solo e melhorando a sanidade das lavouras Essa t cnica consiste no sincronismo entre tr s ou mais culturas visando ma ximiza o dos resultados e sustentabilidade do sistema de produ o integra o lavoura pecu ria iniciou se com o Sistema Barrei r o desenvolvido pela
243. o de fosfatos numa su cess o de culturas em solo de cerrado Revista Brasileira de Ci ncia do Solo 15 329 337 1991 MANNING D A C Mineral sources of potassium for plant nutrition a review Agronomy for Sustainable Development 30 281 294 2010 MATOS G M M MELLO I S C Invent rio e cartografia de recur sos agrominerais convencionais e alternativos do territ rio brasileiro In Fernandes E R Luz A B Castilhos Z C Eds Agrominerais para o Brasil Rio de Janeiro CETEM MCT 2010 380p MARTINS E S RESENDE A V OLIVEIRA C G et al Mate riais silic ticos como fontes regionais de nutrientes e condicionadores de solos In FERNANDES E R LUZ A B CASTILHOS Z C Eds Agrominerais para o Brasil Rio de Janeiro CETEM MCT 2010 380p MEHERUNA A AKAGI T Role of fine roots in the plant induced weathering of andesite for several plant species Geochemical Journal 40 57 67 2006 OLIVEIRA E A CASTRO C MOREIRA A et al Efeito residual da aduba o com rochas brasileiras como fontes de pot ssio para a cul tura da soja Espa o amp Geografia 2 247 262 2006 129 PIZA P A T BERTOLINO L C SILVA A A S et al Verdete da regiao de Cedro do Abaet MG como fonte alternativa para potassio Geoci ncias 30 345 356 2011 PLS PROJETO DE LEI DO SENADO N 212 de 2012 Disponi vel em lt http www senado gov br atividade materia detalhes asp p_ cod_mate
244. o de plantio ap s arar a terra t cnicas de armazenagem de gr os domestica o de in meros animais sele o artificial de sementes e de exemplares ani mais para procria o No per odo medieval outras inova es redimensionaram a agro pecu ria da poca entre elas a charrua a ferradura para cavalos moinhos de vento e de gua rota o trienal dos campos e a introdu o da pr tica de aduba o org nica al m do advento de in meros alimentos novos No in cio da Alta Idade M dia os povos germ nicos invadem o combalido Imp rio Romano o que acelerou seu decl nio e precipitou seu colapso Esse evento al m de in meras consequ ncias s cio pol ticas teve impacto direto na hist ria da agropecu ria no Ocidente A partir do s culo V ocorreu uma fus o uma miscigena o entre a cul tura dos invasores e dos invadidos Enquanto os romanos herdeiros de uma cultura mediterr nica tinham uma clara predile o pela agricultura p o vinho azeite os germ nicos preferiam declaradamente a ca a a cria o de animais e uma dieta baseada na utiliza o de gorduras animais Mesmo vencedores os germ nicos eram discriminados prova disso que eram chamados de b rbaros e sua cultura tamb m Contu do vitoriosos militarmente e politicamente dominantes gradualmente assistiu se ao surgimento de um novo estilo alimentar que reunia ele mentos romanos e germ nicos A carne su na por exemplo foi prati camente rea
245. o dos recursos h dricos parte cada vez mais de pressupostos econ micos e pol ticos para classificar e enfrentar a escassez e polui o da gua Dentro desta perspectiva um novo termo que se destaca o da gua virtual criado pelo cientista ingl s John Anthony Allan em 1990 e que serve para calcular toda a gua utilizada na produ o de um bem de consumo Para deixar essa conta ainda mais complexa em 2002 Arjen Hoekstra pesquisador do Instituto de Educa o sobre guas da Unes co prop s o conceito de pegada de gua water footprint que p e na balan a n o apenas a gua usada diretamente na cadeia de produ o de um produto ou servi o mas qual a sua fonte fluvial subterr nea ou pluvial o volume de evapora o o tipo de solo o quanto devolvido aos rios e ainda o volume de gua polu da no processo O conceito de gua virtual em sua ess ncia explora o com rcio virtual da gua que se encontra embutida na produ o de commodi ties Sendo parte integrante e indissoci vel da produ o de commodities a gua passa a figurar em um com rcio internacional que explora a abund ncia ou a escassez de recursos h dricos como um dos pontos chaves para decis o sobre o que produzir e sobre onde produzir CARMO et al 2007 Ainda segundo os autores ao se definir o conceito de gua virtu al como o volume de gua demandado para produ o de determinada commodity ou seja o volume em m
246. o e Sil cio Quando o suprimento de N alto h ent o alta demanda de carbono da fotoss ntese via ciclo de Krebs ficando assim comprome tida a s ntese dos metab litos secund rios pela via do cido chiqu mico Esse menor aporte de compostos oriundos do metabolismo secund rio da planta prejudica sua resist ncia a situa es de estresse como ataque de pragas e doen as Em condi es lim trofes de nitrog nio ocorre o oposto com a forma o de amplo pool destes metab litos secund rios sendo eles Terpenos piretr ides leos essenciais cardenol deos sapo ninas compostos fen licos lignina fitoalexinas taninos e compos tos nitrogenados alcaloides glicos deos cianog nicos glucosinatos amino cidos n o prot icos Assim enquanto aplica es supra otimas de P e de K s o comumente sem efeito nas doen as j o excesso de nitrog nio pode favorecer doen as f ngicas principalmente nos casos onde P e K estiverem em n veis baixos YAMADA 2004 A alta concentra o de nitrog nio reduz a produ o de com postos fen licos fungist ticos e de lignina das folhas diminuindo a resist ncia aos pat genos obrigat rios mas n o aos facultativos Como regra todos os fatores que favorecem as atividades metab licas e de s ntese das c lulas hospedeiras por exemplo aduba o nitrogenada tamb m aumentam a resist ncia aos parasitas facultativos que prefe rem tecidos senescentes O nitrog nio aumenta
247. ognatum Cordiera macrophylla Diospyros sericea Dipteryx alata Eugenia dysenterica Euterpe edulis Garcinia gardneriana Genipa americana Gempa spruceana Hancornia speciosa Hymenaea courbaril Hymenaea eriogyne Hymenaea maranhensis Hymenaea martiana Hymenaea stilbocarpa Hymenaea velutina Inga spp Jacaratia corumbensis Mauritia flexuosa Mauritiella armata Melicoccus cf byugatus Micropholis venulosa Mouriri spp Porcelia macrocarpa Pouteria ramiflora Pouteria torta subsp torta Pouteria torta subsp glabra Psidium sartorianum Salacia crassifolia Spondias mombin Spondias tuberosa Sterculia striata Strychnos pseudoquina Syagrus oleracea Syagrus romanzoffiana Talisia esculenta Vasconcelea glaundulosa Para uma parte dessas esp cies Anacardium occidentale Annona spp Caryocar spp Dipteryx alata Genipa americana Hancorma speciosa Hymenaea spp Spondias spp Talisia esculenta etc o agricultor encon trar informa es sobre germina o de sementes substrato mais ade quado para produ o de mudas e desenvolvimento inicial de pl ntulas entre outras o que facilitar o seu trabalho Com esse tipo de empreendimento o agricultor poder valorizar a sua propriedade obter renda modo constante auxliar na conserva o de esp cies aparentadas de cultivos comerciais e ajudar na manuten o das tradi es regionais IV Arboriza o urbana O ato de plantar rvores nativas em reas urbanas representa um
248. olvimento inicial do mamoeiro Espa o amp Geografia 9 215 229 2006 TEIXEIRA A M S SAMPAIO J A GARRIDO EM S ct al Avalia o da rocha fonolito como fertilizante alternativo de pot ssio 130 Holos 28 21 34 2012 TILMAN D FARGIONE J WOLFE B et al Forecasting agri culturally driven global environmental change Science 292 281 284 2001 THEODORO S M C H A Fertiliza o da Terra pela Terra uma Alternativa para a Sustentabilidade do Pequeno Produtor Rural 221p Tese Doutorado em Desenvolvimento Sustentavel Universi dade de Brasilia Brasilia 2000 THEODORO S H LEONARDOS O H ROCHA E MACE DO I REGO K G Stonemeal of amazon soils with sediments from reservoirs a case study of remineralization of the tucurut degraded land for agroforest reclamation Anais da Academia Brasileira de Ci n cias 85 23 34 2013 van STRAATEN P V Farming with rocks and minerals challenges and opportunities Anais da Academia Brasileira de Ci ncias 78 731 747 2006 von WILPERT K LUKES M Ecochemical effects of phonolite rock powder dolomite and potassium sulfate in a spruce stand on an acidi fied glacial loam Nutrient Cycling in Agroecosystems 65 115 127 2003 WANG H Y SHEN Q H ZHOU J M et al Plants use alterna tive strategies to utilize nonexchangeable potassium in minerals Plant Soil 343 209 220 2011 WANG J G ZHANG E S CAO Y P et al E
249. om a car potencial de uso em mudas submetidas defici ncia h drica e na recupera o de plantas atingidas por glyphosate Disserta o apresentada Univer sidade Federal de Lavras Lavras UFLA 2003 PEREIRA J E S Maciel T M S Costa EH S amp Pereira M A A 2006 Germina o in vitro de embri es zig ticos de murmuru Astroca ryum ulei Ci ncia e Agrotecnologia 30 251 256 RENA A B amp F VARO J R A Nutri o do cafeeiro via folha Caf produtividade qualidade e sustentabilidade v 1 p 149 208 2000 RENA A B amp F VARO J R A Nutri o do cafeeiro via folha In ZAMBOLIM L ed Caf Produtividade qualidade e sustentabi lidade Universidade Federal de Vi osa p 149 208 2000 RIBEIRO L S Pasqual M Maciel ALR Chagas EA amp Dutra LF 2003 Desenvolvimento in vitro de embri es zig ticos de Coffea arabica Ci ncia e Agrotecnologia Edi o Especial 27 1479 1483 SANTINATO R FERNANDES A L T amp PEREIRA E M Efei to do adubo foliar nutrins na produ o do cafeeiro em solo de cerrado In CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISAS CAFE EIRAS 24 1998b Franca Anais Bras lia MAA PROCAFE 1998b p 63 64 SEGURA MONGE A Efeito da pulveriza o com ur ia cloreto de pot ssio e sacarose sobre a transpira o potencial h drico e ni trog nio pot ssio e a cares nas folhas de Coffea arabica L subme tidas a d fice de gua Vi osa UFV 1989 38p Tese de mestrado
250. omente os tradicionais direitos Hoje a cidadania inclui novos direitos como o ambiental o respeito diver sidade cultural sexual e atinge uma dimens o planet ria diante dos problemas que afetam a sociedade global nacional regional e local de maneiras particulares por m interligadas a um nico processo de de senvolvimento do capitalismo mundial S o problemas como as enor mes desigualdades sociais e econ micas a quest o ambiental as v rias guerras a discrimina o o preconceito e a intoler ncia racial tnica e religiosa comprometendo as pr prias condi es de exist ncia da hu manidade enquanto esp cie sobre o planeta GADOTTI 2000 87 88 A Sociologia uma ci ncia que leva forma o da autocr tica est sempre se questionando discutindo seu objeto e seu m todo em decorr ncia da pr pria natureza da realidade social que viva com plexa intrincada contradit ria em continuo devir IANNI 1999 Mas a an lise sociol gica ao mesmo tempo em que contribui para uma compreens o sistem tica totalizante e rigorosa da realidade social in corpora se aos movimentos desta realidade possuindo expressiva parti cipa o na sua constitui o Assim os conte dos e experi ncias sociol gicos proporcionados aos alunos no contexto de uma institui o de ensino superior atuam no sentido da constru o de determinadas identidades individuais e coleti vas atuando na forma o de sujei
251. ominado PASS Plant Analysis with Stan dardized Scores para a interpreta o dos resultados da an lise foliar BALDOCK amp SCHULTE 1996 Este m todo procurou combinar os pontos fortes dos m todos da faixa cr tica de sufici ncia e do DRIS De acordo com os autores o m todo da faixa de sufici ncia FS proporciona ndice n o cont nuo e independente para cada nutriente sendo de f cil interpreta o O DRIS apresenta ndices dif ceis de se rem calculados cont nuos f ceis de serem interpretados e dependen tes de rela o bin ria entre os nutrientes Ainda segundo os autores os pontos fracos do m todo de FS s o complementados pelos pontos fortes do DRIS e vice versa podendo a utiliza o do PASS resultar em mais acertos na diagnose do que cada um dos dois isoladamente FONTES 2011 Considera es finais Novas tecnologias n o devem ser vistas como substitutas das j existentes e sim como complementares A evolu o cient fica possibili ta a obten o de novos patamares de produ o e novas ferramentas de mecaniza o nutricionais de manejo devem ser desenvolvidas para dar suporte ao dinamismo do potencial produtivo das culturas comerciais As tabelas de refer ncia existentes nos manuais devem continuar sendo utilizadas mas para se atingir n veis elevados de produ o n o previs tos no passado torna se necess rio o acr scimo de novas informa es 213 As tecnologias apresentadas neste cap t
252. omo Doutor em Zootecnia UFRGS Supervisor de Pesqui sas Agropecu rias do IBGE Professor UNIVAG MT 133 cerca de 18 4 milh es de toneladas e o segundo de 18 06 milh es Outros estados tamb m apresentam grande produ o do cereal como Minas Gerais 7 4 milh es Mato Grosso do Sul 7 2 milh es Goi s 6 9 mi lh es e Rio Grande do Sul 5 3 milh es SNIZEK J NIOR 2013 Considerando a pesquisa PAM 2011 os munic pios com as maiores reas de milho do pa s s o Sorriso MT 211 030 ha Jata GO 152 000 ha Maracaju MS 150 300 ha Lucas do Rio Verde MT 135 330 ha e Rio Verde GO 128 500 ha IBGE 2011 Segundo o Relat rio de Ocorr ncias do IBGE para a 3 Esti mativa da safra 12 13 em Mato Grosso maio de 2013 a produ o mato grossense de cereais leguminosas e oleaginosas est estimada em 44 9 milh es de toneladas Desse total 18 4 milh es referem se a mi lho 40 9 do total A cultura tem apresentado grande crescimento nos ltimos anos no estado Gr fico 1 Outra informa o relevante sobre o avan o da cultura em Mato Grosso pode ser observada atrav s da rela o entre rea de soja cultivada em 1 safra e posterior plantio do milho em 2 safra No ano de 2011 esta rela o era de 28 36 em 2012 de 37 5 e em 2013 de 41 9 SNIZEK J NIOR 2013 Milho 2 Safra MT 97 2013 18000000 16000000 14000000 12000000 10000000 gt 7 8000000 err 6000000 4000000 2000
253. onal traffic systems for potatoes in Scotland 1987 1989 Soil and Tillage Research Amsterdam v 24 p 397 419 1992 DOUGLAS J T CAMPBELL N J CRAWFORD C E Soil and crop responses to conventional reduced ground pressure and zero traf fic systems for grass silage production Soil Tillage Research Amster dam v 24 p 421 439 1992 43 FURLANI NETO V L Proposta de espa amentos para mecaniza o em solos de baixa fertilidade Ambientes C D e E In SEMIN RIO DE MECANIZA O E PRODU O DE CANA DE A CAR 11 2009 Ribeir o Preto Anais Ribeir o Preto 2009 GASCHO G J amp SHIH S F Sugarcane In TEARE J D amp PEET M M ed Crop Water Relations New York 1983 p 445 479 STOLE R FURLANI NETO V L CERQUEIRA LUZ PH Nova metodologia de mecaniza o a espa amentos estreitos em cana de a car lcool amp A car S o Paulo v 7 n 32 p 14 33 jan fev 1987 TOKESHI H Micronutrientes na cana de a car In FERREIRA M CRUZ M C P Micronutrientes na agricultura Piracicaba Pota f s 1991 734 p TOKESHI H ALVES M C SANCHES A B HARADA D Y Controle de Sclerotinia sclerotiorum com microrganismos eficazes Summa Phytopathologica v 23 p 146 154 1997 YOUNG I M BENGOUGH A G MACKENZIE C J DICK SON J W Differences in potato development Solanum tuberosum cy Maris Piper in zero and conventional traffic treatments are related t
254. opriadas para diferentes situa es O entendimento do papel dos processos micro bianos poder contribuir para a sele o de tecnologias para aumentar a velocidade de libera o de nutrientes de rochas silicatadas mo das e as sim contribuir para a viabilidade e a expans o da pr tica da rochagem Considera es finais Os p s de rochas silicatadas s o fontes de libera o lenta Se por um lado tal fato apontado como a principal limita o dos p s de rochas enquanto fonte de nutrientes por outro a rochagem representa vantagens potenciais tais como 1 possibilidade de utiliza o de recur sos localmente dispon veis e de aproveitamento de res duos da ind stria mineral ii menor gasto energ tico para obten o e menor custo por unidade de nutriente 111 disponibilidade de nutrientes mais lenta con trolada e equilibrada diante de condi es edafoclim ticas que podem proporcionar consider veis perdas ou indisponibiliza o de nutrientes 125 As incertezas ainda presentes na literatura cient fica aliada me nor taxa de libera o de nutrientes em curto prazo dos p s de rochas apresentam se na realidade como um desafio Um desafio que vai des de a necessidade de investiga o cient fica do potencial agron mico das mais diversas rochas que comp em a imensa geodiversidade brasileira passando pela busca por estrat gias de manejo de solo cultura e aduba o visando acelerar o intemperismo mineral e
255. ores Para obter uma nova cultivar s o necess rios de 500 mil a 2 milh es de seedlings A semeadura sementes bot nicas efetuada sob estufa Na colheita o tub rculo de maior tamanho de cada planta gen tipo mantido e em conjunto com outros do mesmo cruzamento formar a fam lia clonal As fam lias clonais s o enviadas para Embrapa EN Canoinhas onde s o armazenadas em c mara fria por cerca de oito meses antes do plantio Ap s esse per odo as fam lias clonais popula es resultantes s o encaminhadas no formato de mini tub rculos para plantio na Esta o Experimental do Iapar no Municipio da Lapa PR Latitude 25 46 11 S Longitude 49 42 57 W Altitude 908 metros S o adotadas as mes mas recomenda es de cultivo e pr ticas culturais de uma lavoura comer cial seguindo as informa es de FERNANDES SORATTO 2012 Nessa fase eliminam se do campo experimental todas as plantas que apresentarem alguma caracter stica indesej vel baixo vigor e de produtividade de tub rculo planta Na sele o para o desenvolvimen to de cultivares v rias caracter sticas s o consideradas destacando se a apar ncia de tub rculo Por isso no Programa de Melhoramento de Batata do Iapar o principal foco dado no formato de tub rculo cor e aspereza da pel cula profundidade de gemas e defeitos fisiol gicos Para a classifica o do formato dos tub rculos adotado um n dice seguindo a f rmula for
256. ores rurais Os adubos verdes s o uma valiosa fonte de nutrientes que proporcionam cultura implantada rendimentos em produ o e de forma ecologicamente correta al m de melhorar as caracter sticas qu micas f sicas e biol gicas do solo uma t cnica que recupera os solos degradados pelo cultivo melhora os solos naturalmente pobres e conserva aqueles que j s o produtivos Consiste no cultivo de plantas em rota o sucess o ou consorcia o com as culturas enriquecendo significativamente os atri butos qu micos f sicos e biol gicos do solo As plantas denominadas Adubos Verdes t m caracter sticas re cicladoras recuperadoras protetoras melhoradoras e condicionadoras de solo Englobam diversas esp cies vegetais por m a prefer ncia pe las leguminosas est consagrada tamb m por sua capacidade de fixar nitrog nio direto da atmosfera por simbiose A aduba o verde permite ainda o aporte de quantidades ex pressivas de fitomassa possibilitando uma eleva o no teor de mat ria org nica do solo ao longo dos anos consequentemente obtendo um aumento da capacidade de troca cati nica CTC do solo retendo mais nutrientes junto s part culas do solo reduzindo perdas por lixivia o Ao utilizar plantas que expandem seu sistema radicular para ho rizontes profundos do solo como adubos verdes elas absorvem nu trientes das camadas subsuperficiais do solo Dentre as propriedades f sicas do solo afetadas
257. os Carlos da Il Silva Arejacy Ant nio Sobral Ill Assis Rafael Tadeu de IV T tulo Bibliotec ria Respons vel Maria Clara Fonseca CRB 6942 APRESENTA O A V Semana Agron mica do UNIARAX realizada em 2012 trouxe o tema Sustentabilidade Produtiva do Cerrado para a discus s o e permitiu que v rios profissionais falassem sobre o assunto de maneira clara e objetiva refletindo seus conhecimentos referentes ao cen rio da sua realidade no mundo do agroneg cio O encontro foi sem d vida uma experi ncia fant stica para n s da coordena o do Curso de Agronomia pela possibilidade de interc mbio com os autores convidados e o livro que dele se originou um presente para os alunos participantes e leitores da obra Resolvemos repetir em 2013 o sucesso do projeto da V Semana Agron mica organizando a segunda obra que aborda novamente a quest o da sustentabilidade como pilar central destacando novas id ias relativas s v rias atividades desenvolvidas pelos professores autores convidados em torno do tema Resolvemos dar continuidade t o im portante tem tica da sustentabilidade apresentando esse novo trabalho intitulado Sustentabilidade e Inova es no Campo A sustentabilidade um termo muito comentado e discutido nos tempos atuais e muita reflex o sobre o assunto tem sido abordada em diferentes seguimentos da sociedade nos mais variados setores da ind stria e principalmente no campo Quando se
258. os de defensivos e excesso de nutrientes fitorremedia o 225 17 E mat ria prima para compostagem 18 Contribui para o sequestro de carbono 19 Reduz os teores de alum nio troc vel e libera o f sforo fixa do Escolha da esp cie semeadura e manejo da biomassa dos adubos verdes Para um melhor aproveitamento da aduba o verde a escolha da esp cie a ser introduzida no sistema tem extrema import ncia uma vez que cada uma apresenta caracter sticas pr prias que devem ser con sideradas Deve se estar atento ao efeito alelop tico da esp cie escolhida para a cultura que ser plantada em subsequ ncia A semeadura dos adubos verdes pode ser realizada em linha ou a lan o No plantio em linha a distribui o mais precisa e gasta menos sementes e no plantio a lan o tem um rendimento maior mas precisa incorporar as sementes de forma superficial A recomenda o de densidade de sementes pode variar de safra para safra de acordo com seu peso A poca ideal de semeadura den tro dos meses indicados para adubos verdes dever ocorrer quando as chuvas est o se regularizando Para as esp cies de inverno importante observar a exist ncia de umidade suficiente no solo O espa amento e a densidade de semeadura podem ainda ser alterados conforme a poca do plantio e a fertilidade do solo recomend vel o manejo da biomassa da forma mais integral poss vel e sem mobilizar o solo como na opera o do rolo faca
259. ou subtropicais onde se cultiva feij o soja girassol canola ervilha pepino tomate batata quiabo fumo alface e algod o Os sintomas iniciais da doen a s o les es encharcadas nas folhas ou qualquer outro tecido da parte a rea que normalmente tenham tido contato com as flores infectadas As les es espalham se rapidamente para as hastes ramos e vagens Nos tecidos infectados aparece uma efloresc ncia branca que lembra algod o constituindo os sinais carac ter sticos da doen a FURLAN 2008 162 Foto 01 Sintomas de mofo branco Foto 02 Sintomas de mofo branco S sclerotiorum em planta de soja S sclerotiorum em planta de algod o Fonte Instituto Agron mico de SP Fonte Elaborada pelo autor Normalmente at a cultura chegar ao florescimento dificilmen te a doen a torna se importante Ap s este per odo a doen a disseminada rapidamente porque a flor fonte prim ria de energia servindo de alimento para o fungo iniciar novas infec es Quando a cultura colhida muitos dos escler dios formados nos tecidos vegetais podem cair ao solo e novamente tornarem se fonte de in culo para a cultura subsequente e irem assim se multiplicando sucessivamente quando houver plantas hospedeiras Outra forma de dissemina o da doen a est na semente infectada com o fungo e na presen a de escler dios nos sacos de sementes Este foi o grande disse minador da doen a pelo pa s Os escler dios por se
260. pado com a conserva o dos recur sos bi ticos que ainda restam nos ecossistemas naturais Alcorn 1995 O Brasil como signat rio da Conven o sobre Diversidade Biol gica e detentor de elevada biodiversidade um dos pa ses que mais tem se preocupado com a conserva o desses recursos As propostas de utiliza o das esp cies da flora arb rea do Cerrado aqui apresentadas tiveram como intuito ajudar na amplia o e no apro fundamento das discuss es e a es que buscam mudan as no atual pa dr o de utiliza o dos recursos biol gicos desse bioma No entanto de vido grandiosidade e s m ltiplas possibilidades de uso dessa flora tais propostas s o apenas uma fra o daquelas que podem ser apresentadas Refer ncias bibliogr ficas AD MOLI J MACEDO J AZEVEDO L G et al Caracteri za o da regi o dos Cerrados In GOEDERT W J Ed Solos dos Cerrados tecnologias e estrat gias de manejo Bras lia DF EMBRA PA CPAC S o Paulo Nobel 1986 P 33 74 ALCORN J B Economic botany conservation and development what s the connection Annals of the Missouri Botanical Garde St Louis v 82 p 34 46 1995 ALMEIDA S PROEN A C E B SANO S M et al Cerrado esp cies vegetais teis Planaltina DF Embrapa CPAC 1998 464p BALIEIRO E C FRANCO A A DIAS P E ct al Sistemas agros silvipastoris a import ncia das leguminosas arb reas para as pastagens da regi o Centro Sul
261. pelo qual s o desenvolvidas faixas de sufici ncia Os autores mencionam que FCS a faixa de concentra o de nutriente acima da qual h razo vel confian a de que a cultura est bem suprida e abaixo da qual est deficiente FONTES 2011 S o padr es adotados de popula es de refer ncia para lavouras de alta produtividade e lavouras de baixa pro dutividade poss vel comparar os estados nutricionais apenas com a tabela em m os Portanto FCS a expans o do valor do n vel cr tico para mais e para menos ou ainda podem ser utilizados os valores principais en 212 contrados pelo m todo DRIS e utilizar o desvio padr o para determi nar as faixas cr ticas de sufici ncia Com a faixa de sufici ncia FCS procura se estender um nico ponto timo n vel cr tico a uma faixa tima por m dif cil de ser explicada em termos matem ticos e mesmo de fertilidade do solo quanto dose do fertilizante a ser adicionado se estiver deficiente A premissa de que a determina o de um sim ples ponto n vel cr tico dif cil de estabelecer permanece verdadeira deixando de avaliar intera es entre nutrientes que podem dificultar a interpreta o quando a nfase e a agricultura de precis o mas um m todo que pode ser utilizado em lavouras pouco tecnificadas nas quais o objetivo n o atingir o teto m ximo produtivo d PASS No final dos anos 1990 foi desenvolvido na Universidade de Wisconsin o m todo den
262. pelo aumento dos teores de mat ria org nica podemos citar estabilidade de agregados 1 Diretor Comercial da Pira Sementes 2 Graduanda do Curso de Agronomia Uniarax 223 densidade global porosidade taxa de infiltra o de gua e reten o de umidade A presen a de material org nico favorece a atividade dos orga nismos do solo seus res duos servem como uma fonte de energia e nutrientes a manuten o da cobertura vegetal permite redu o nas os cila es t rmicas e de umidade criando condi es que favorecem o desenvolvimento dos organismos do solo Uma maior atividade biol gica do solo aumenta a reciclagem de nutrientes permitindo inclusive o melhor aproveitamento dos fertili zantes aplicados ao solo utiliza o de adubo verde atrav s da rota o de cultura e con sorcia o de culturas auxilia na manuten o da mat ria org nica pro porcionando um melhor aproveitamento de adubos qu micos e pos sibilitando a redu o nos custos com aduba o nitrogenada mineral uma vez que propicia aumento da atividade biol gica do solo HER MANI et al 1995 A introdu o da aduba o verde deve ser uma pr tica previa mente planejada dentro da propriedade considerando as diferentes ca racter sticas das esp cies que apresentam potencial para esse fim Al m disso recomend vel que o produtor tenha em mente que os melhora mentos em seu sistema de produ o podem n o vir de imediato pois como
263. plica es pr ticas Pelo valor de suas atividades biol gicas contra herb voros e microrganismos muitas dessas subst ncias s o utilizadas comercialmente como inseticidas fungicidas e medicamentos enquan to outras s o usadas como fragr ncias aromatizantes drogas de uso medicinal e materiais industriais O melhoramento de plantas culti vadas quanto produ o de maiores n veis de produtos secund rios tem possibilitado a redu o da necessidade de alguns pesticidas de altos custos e riscos Entretanto em alguns casos tem sido necess rio reduzir os n veis de metab litos secund rios para minimizar a sua toxicidade a humanos e a animais dom sticos Refer ncias bibliogr ficas BORKERI C M SFREDO G S LANTMANN A E et al Ffei to de doses e de modos de aplica o de cloreto de pot ssio sobre o rendimento da soja In Resultados de Pesquisa de Soja 1984 85 Londrina EMBRAPA CNPSo 1985 p 292 294 55 56 CAKMAK I KURZ H MARSCHNER H Short term effects of boron germanium and high light intensity on membrane permeability in boron deficient leaves of sunflower Physiology Plantarum v 95 p 11 18 1995 CAKMAK I ROMHELD V Boron deficiency induced impairments of cellular functions in plants Plant and Soil v 193 p 71 83 1997 CAKMAK I MARSCHNER M Increase in membrane permeabil ity and exsudation of roots of zinc deficient plants Journal of Plant Physiology v 132 p 356 361 1988
264. plo os dados obtidos para sorgo forrageiro apresentados na Tabela 1 d o uma ideia da extra o de nutrientes pelo sorgo Observa se que a extra o de ni trog nio f sforo pot ssio c lcio e magn sio aumenta linearmente com o aumento na produtividade e que a maior exig ncia do sorgo refere se ao nitrog nio e pot ssio seguindo se de c lcio magn sio e f sforo O fato de culturas com maiores rendimentos extra rem e expor tarem maiores quantidades de nutrientes e portanto necessitarem de doses diferentes de fertilizantes nas recomenda es oficiais de adu 77 78 ba o para a cultura do sorgo no Brasil as doses dos nutrientes s o segmentadas conforme a produtividade esperada Isso se aplica mais apropriadamente a nutrientes como nitrog nio e pot ssio extra dos em grandes quantidades mas tamb m valido para o f sforo No que se refere exporta o dos nutrientes o f sforo e o ni trog nio s o quase totalmente translocados para os gr os seguindo se o magn sio o pot ssio e o c lcio Isso implica que a incorpora o dos restos culturais do sorgo devolve ao solo parte dos nutrientes princi palmente pot ssio c lcio e magn sio contidos na palhada Entretan to mesmo com a manuten o da palhada na rea de produ o e em decorr ncia das grandes quantidades que s o exportadas pelos gr os faz se necess ria a reposi o desses nutrientes em cultivos seguintes Tabela 1 Extra o m d
265. prio alimento deu se in cio civiliza o Tratou se incontestavelmente de uma das maiores inova es de toda hist ria sem as quais n o existiria a sociedade contempor nea Mas inegavelmente medida que as pr ticas agropecu rias con solidaram se e foram sendo cada vez mais incrementadas impactaram diretamente na vida social reformulando a propiciando a exist ncia de maior n mero de n cleos humanos e estes se tornaram cada vez mais populosos diversificados e complexos Entre essas reformula es ou inova es sobre inova es encon tram se institui es sociais t o antigas e consolidadas que costumeira mente tem se dificuldade em imaginar como seria a vida humana antes da exist ncia delas Entre as mais destacadas est o monocultura pro priedade privada advento do Estado matrim nio fam lia e a escravi d o Nenhuma dessas institui es atravessou a hist ria sem receber cr ticas ou censuras A escravid o hoje condenada e proibida em todos os pa ses a despeito de sua insist ncia em reaparecer esporadicamente A monocultura tamb m tem recebido cr ticas exacerbadas notadamen 108 te a partir da segunda metade do s culo XX oriundas de ecologistas e atualmente de adeptos do que se denomina Economia Verde Na antiguidade in meras inova es incrementais impulsiona ram o desenvolvimento da atividade agropecu ria propriamente dita tais como introdu o de ferramentas no cultivo realiza
266. produ o e gera o de riqueza mas tamb m na pr pria forma o que oferecida aos moradores e produtores que vivem e tra balham no campo Quanto a isso Whitaker 2002 nos diz que a sociedade ca pitalista j incute o preconceito de que o urbano melhor que o rural porque na cidade que se tem progresso Assim a educa o urbana merece mais qualidade que a rural Para a autora tamb m a escola acabou se tornando uma ag ncia urbana de controle social e que veicula a cultura urbana Por isso poss vel pensar que o que se passa dentro de uma sala de aula urbana n o tem nada a ver com a realidade da crian a ou adulto do campo embora muitos pensem que as pessoas do campo s o atrasadas Portanto a educa o capitalista urbanoc ntrica representa a exclus o daqueles que vivem no campo Recorremos mais uma vez a Whitaker 2002 quando nos diz que precisamos desenvolver e ter uma vis o poliocular ao pensar e trabalhar com as quest es rurais como tamb m combater o que ela chama de olhares preconceituosos que mesmo sem percebermos manifesta se em nossas rela es com o rural Estes olhares podem ser sentidos atrav s de conceitos ou pr conceitos como O outro n o 91 92 sabe assim precisa ser ensinado sempre O outro n o tem perspec tiva O outro n o participa O outro n o entende as informa es O outro ex tico dentre outros Todos estes olhares
267. quezas 119 Potencial agron mico dos p s de rocha A maior parte das rochas com potencial para uso como fonte de nutrientes na agricultura s o rochas gneas ou metam rficas b si cas e ultrab sicas devido riqueza em c tions b sicos e met licos e correla o negativa significativa entre o teor de Si e a susceptibilidade ao intemperismo qu mico das rochas BARKER et al 1997 No en tanto a acidez das rochas definida pelos teores de SiO tamb m est correlacionada positivamente com os teores de Na O K O das mes mas o que amplia a j extensa lista de materiais potenciais MATOS MELLO 2010 de modo a incluir algumas rochas cidas de acidez intermedi ria e at rochas sedimentares cl sticas a depender de seus teores de K O Na Tabela 1 s o apresentados os teores totais dos nu trientes de algumas rochas potencialmente interessantes para a pr tica da rochagem Tabela 1 Teores totais de macro e microelementos em algumas rochas com poten cial para uso como fontes de nutrientes na agricultura Elementos SiO ALO FeO CaO MgO K O NaO PO MnO principais net Vo das RO ri arraste sa antenado Basalto 50 10 13 49 15 77 7 81 5 26 1 42 2 51 0 37 0 19 Tufito 46 30 529 19 69 7 04 12 32 325 0 16 0 94 0 22 Verdete 67 70 13 47 610 0 18 272 7 75 0 15 0 09 0 08 Fonolito 54 9 56 3 40 1 50 0 20 869 674 0 05 0 22 Gnaisse 77 10 10 01 1 64 1 27 0 20 5 00 3 42 0 07 0 01 Elementos Cu Zn Mo Li Se Co V Ni La nut
268. r principalmente na regi o Sudeste O semeio para essa regi o recomendado entre os meses de novembro e dezembro e a colheita programada para mar o e abril justamente quando a cana ainda n o apresenta elevados valores de Brix inviabilizando sua colheita Portanto para que se consiga um bom desenvolvimento da la voura almejando altas produtividades de biomassa e elevada produ o a lavoura de sorgo sacarino demanda os mesmos cuidados quequalquer cultura como adequado preparo de solo boa fertiliza o de base e co bertura controle de plantas daninhas e pragas Preparo do solo O momento do preparo de solo e semeadura da lavoura de sor go sacarino muito importante para o sucesso do empreendimento No Sudeste o grande volume de chuvas ocorre justamente no per odo ideal de semeio da esp cie sendo assim a instala o da lavoura pode sofrer atrasos consider veis em virtude da impossibilidade da entrada de m quinas na rea principalmente em solos mais argilosos Dessa forma deve se programar o preparo de solo antes do per odo chuvoso Quando o sorgo sacarino cultivado em rea de reforma de ca naviais deve se proceder a elimina o das soqueiras da cultura anterior por m todo qu mico associando posterior subsolagem caso haja pre sen a de camada compactada em subsuperficie ra o e gradagens ni veladoras sequenciais visando estabelecer um bom leito de semeadura ja que as sementes n o germinam uni
269. r sticas f sicas do solo como maior aera o maior infiltra o e reten o de gua redu o de eros o etc 196 De acordo com FEBRAPDP 2008 o uso do SPD trouxe mui tas mudan as ambientais positivas como a redu o significativa dos n veis de contamina o dos cursos das guas a estabilidade ecol gica nas lavouras altera o da flora e da fauna garantindo um equil brio entre as esp cies ben ficas e mal ficas ao sistema produtivo e a elimina o das queimadas A mesma entidade afirma que o SPD respons vel pela redu o de emiss es de gases do efeito estufa do solo para a atmosfera e pela transfer ncia sequestro de carbono da atmosfera ao solo con tribuindo para mitiga o dos impactos das mudan as clim ticas glo bais al m da prote o dos mananciais e dos reservat rios h dricos V rios trabalhos t m demonstrado a maior presen a de inimigos naturais das pragas e maior atividade microbiana nas reas de SPD SANTOS et al 2005 PEREIRA et al 2007 A biomassa microbiana respons vel pelo controle de fun es essenciais no solo como decomposi o e ac mulo de mat ria org nica ou por transforma es que envolvem nutrientes minerais ou compostos no solo SANTOS et al 2005 O SPD por apresentar normalmente maior biomassa microbiana pode proporcionar maior estocagem de nutrientes possibilitando tamb m melhor ciclagem destes ao longo do tempo criando caracter sticas mais favo
270. r veis ao desenvolvimento das plantas Essa maior estabilidade pode estar relacionada tamb m com os fatores abi ticos do solo como o aumento da umidade o incre mento dos teores de mat ria org nica e a diminui o das temperaturas m ximas do solo favorecendo o crescimento das culturas SALTON MIELNICZUK 1995 Rota o de Culturas no Sistema de Produ o A rota o de culturas desempenha um papel fundamental para o sucesso no sistema de produ o em qualquer modelo de manejo do solo No entanto no plantio direto na palha que ela imprescind vel devido forma o de diferentes sistemas radiculares e composi o da parte a rea das diferentes plantas auxiliando na forma o de cidos or g nicos diversos que s o liberados na sua decomposi o e que auxiliam no restabelecimento do equil brio natural do solo ALTMANN 2012 197 A escolha das culturas comerciais e ou adubos verdes cultiva dos em sequ ncia devem ser criteriosos H algumas combina es que n o s o ben ficas e podem causar redu o de produtividade devido libera o de compostos org nicos durante a decomposi o dos restos culturais que s o denominados subst ncias alelop ticas Como exem plo disso Carvalho 2012 observou a redu o da produ o de feijo eiro posterior ao cultivo com tremo o branco Assim como as culturas utilizadas como adubos verdes podem inibir a germina o de plantas daninhas podem em alguns c
271. rada no solo e possui atividade entomopatog nica ou seja produz uma prote na inseticida chamada de prote na Cry ou toxina Cry SANCHIS 2011 Entre os anos de 1920 e 1940 v rios entomopatog nos como v rus bact rias e fungos foram testados mas somente o Bt foi classifi cado como eficiente para a prote o de cultivos e pass vel de produ o em larga escala SANCHIS 2011 O sucesso do Bt como bioinseticida ocorreu com o desenvol vimento dos cultivos Bt BRAVO et al 2012 como o Milho Bt Algod o Bt e a Soja Bt que expressam a toxina Cry resultando em cultivares resistentes a insetos mastigadores como as lagartas De acordo com o Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abaste cimento MAPA esta bact ria um dos ingredientes ativos de alguns inseticidas registrados no Brasil Quadro 1 As toxinas de Bt s o co mumente utilizadas contra insetos fit fagos mastigadores de folhas como lagartas e besouros Recentemente novas toxinas t m sido pro duzidas para o controle de larvas de Diptera como os mosquitos O Bt considerado seguro para seres humanos e esp cies n o alvo como por exemplo os animais silvestres Algumas prote nas t xicas s o utili zadas especialmente para pragas de cultivos principlamente lagartas de import ncia econ mica Diferentemente de inseticidas neurot xicos que atuam no siste ma nervoso dos insetos Bt atua produzindo prote nas chamadas de del ta endotoxinas que s o toxinas e
272. ral for um sistema produ o mais equilibrado e mais sustent vel ele ser Tecnologia em Fertilizantes Fertilizantes protegidos Fontes de fertilizantes e formas de aplica o s o fatores que po dem interferir para o aumento de produ o agr cola O uso de novas tecnologias adicionadas aos fertilizantes pode colaborar para propor cionar benef cios a exemplo do uso de fontes de fertilizantes prote gidos por pol meros que ir o liberar os nutrientes de forma gradual diminuindo perdas por lixivia o volatiliza o e fixa o A utiliza o desses fertilizantes n o dispensa os cuidados como poca de aplica o local de aplica o etc Pesquisas demonstram que o uso de fertilizantes revestidos por pol meros podem apresentar uma maior efici ncia de recupera o de al guns nutrientes Carvalho et al 2013 utilizando superfosfato triplo ST e fosfato monoam nio MAP revestidos ou n o com pol meros em tomateiro observaram que quando as fontes foram revestidas com o pol mero houve maior desenvolvimento das plantas De forma seme lhante Souza 2012 utilizando fosfato monoam nio MAP revesti do ou n o com pol mero em milho observou que para todas as doses testadas o uso do MAP revestido com pol mero apresentou maior ndi ce de efici ncia agron mica em rela o fonte sem revestimento No entanto Valderrama ct al 2009 utilizaram superfosfato tri plo ST revestido ou n o com pol meros e
273. ratificantes Entre os in meros exemplos poss veis uma breve hist ria da es cova dental um exemplo ilustrativo dos intricados caminhos de uma inova o bem sucedida Te ricos como Peter Hall contribu ram significativamente para o esclarecimento da inova o incremental Sobre a inova o de ruptura cita se com frequ ncia os tra balhos de Clayton M Christensen e Michael Overdorf Cf Andreassi Tales 2007 101 O primeiro instrumento identificado como uma escova de den tes era um pequeno graveto do tamanho aproximado de um l pis com uma das pontas desfiadas at que as fibras funcionassem como cerdas Com cerca de 4 mil anos de idade o utens lio foi encontrado em uma tumba eg pcia A escova de cerdas apareceu na China no final do s culo XV O acess rio era confeccionado com pelos de porco amarrados em varinhas de bambu ou peda os de ossos e foi introduzido por merca dores chineses na Europa onde tornou se conhecido durante o s culo XVII Essas escovas e suas sucessoras de pelo de cavalo tinham um grave inconveniente Elas acumulavam umidade que causavam mofo prejudiciais higiene bucal Al m disso as extremidades pontiagudas das cerdas de pelo animal feriam as gengivas Por causa do pre o era comum haver uma nica escova para toda a fam lia o que contribu a para a dissemina o de doen as A escova de dentes mais antiga da Europa foi encontrada numa escava o na Alemanha e possu a apenas 19 cerdas A
274. rav s da movimenta o de implementos agr colas transportando os escler dios das reas contaminadas para as reas livres do pat geno O controle deste pat geno em diversas culturas tem sido dif cil devido forma o de estruturas de resist ncia que garantem a sua so breviv ncia por muitos anos mesmo em condi es clim ticas adversas Trichoderma sp O g nero Trichoderma pertence Ordem Hypocreales re presentado por fungos n o patog nicos que s o habitantes do solo e que exercem antagonismo a v rios fitopatogenos atrav s do parasi tismo hiperparasitismo MELO 1998 E um micoparasita eficiente no controle de v rios fitopatogenos principalmente os que possuem estruturas de resist ncia dif ceis de serem controladas por agentes qui micos como clamidosporos escler dios MELO 1996 Existem al gumas esp cies que s o muito utilizadas no controle biol gico como o Trichoderma harzianum T viride sendo algumas esp cies j registradas em f rmulas comerciais Dentro da mesma esp cie h linhagens que interagem melhor com o hospedeiro parasita e possuem taxa de espo rula o maior MELO 1996 164 Este g nero representa quase 50 do mercado de controle bio l gico HERAUX 2005 Ele vem sendo utilizado no controle de v rias doen as de plantas devido capacidade de reduzir a sobreviv n cia crescimento ou infec es causadas pelos pat genos BENITEZ 2004 Esp cies do g nero T
275. rav s do xilema sob press o negativa sem haver o colapso do tecido Al m de proporcionar suporte mec nico a lignina desempenha fun es prote toras importantes nos vegetais Sua resist ncia f sica co be seu consumo pelos herb voros e sua estabilidade qu mica torna a relativamente indi ger vel por esses animais Por sua capacidade de liga o celulose e s prote nas a lignina tamb m reduz a digestibilidade dessas subst ncias A lignifica o bloqueia o crescimento de pat genos e uma resposta frequente infe o ou les o Os taninos s o toxinas que reduzem significativamente o cres cimento e a sobreviv ncia de muitos herb voros quando adicionados s suas dietas Da mesma forma os taninos agem como repelentes ali 53 54 mentares grande variedade de animais que evitam plantas ou parte delas que apresentam altos n veis de taninos como os frutos imaturos Os taninos vegetais tamb m servem como defesa ao ataque de micror ganismos Por exemplo o cerne de muitas rvores cont m altas con centra es de taninos que auxiliam na preven o da decomposi o por fungos e bact rias Os compostos nitrogenados s o metab litos secund rios vege tais que possuem nitrog nio na sua estrutura Os principais compostos nitrogenados atuando na defesa vegetal s o os alcal ides os glicos deos cianog nicos os glucosinatos os amino cidos n o prot icos e as prote nas antidigestivas Alcal ides
276. rem estruturas de resist ncia do pat geno podem sobreviver no solo por um per odo de at 11 anos preservan do seu poder patog nico LEITE 2005 e em condi es clim ticas favor veis germinam no solo produzindo estruturas denominadas de apot cios onde s o produzidos os esporos do pat geno os quais s o facilmente transportados pelo vento Estes esporos na poca da flora 163 o e em condi es favor veis germinam em flores senescentes e em seguida invadem outros rg os da planta causando o apodrecimento das partes das plantas afetadas A germina o miceliog nica causa tombamento de pr e p s emerg ncia e a carpog nica o desenvolvimento do mofo branco na parte a rea Os fatores que favorecem o desenvolvimento do mofo branco s o per odos prolongados de precipita o alta umidade relati va acima de 70 alta umidade do solo temperaturas amenas entre 15 e 22 C e a alta densidade de plantio O fungo pode sobreviver parasitando outros hospedeiros sapro fiticamente em restos culturais ou utilizando a mat ria org nica dispo n vel no solo A dissemina o do pat geno nas principais reas produ toras do Cerrado Brasileiro ocorre atrav s da utiliza o de sementes infectadas e ou infestadas seja de feijoeiro soja e girassol com escler dios provenientes das reas contaminadas pelo pr prio produtor pro duzindo sua pr pria semente em reas contaminadas e cultivando as em novas reas ou at
277. rescente No entanto o plantio das lavouras no pa s ainda altamente dependente de cultivares de origem estrangeira as quais apresentam muitas defici n cias pois foram selecionadas em condi es clim ticas bastante diferen tes do clima do Brasil E existem alguns requisitos b sicos para se pra ticar a agricultura e atender o atual consumidor de alimento saud vel Ocorreram transforma es na sociedade nos h bitos usos e costumes capacidade de compra n vel de exig ncia O consumidor passou a ser extremamente seletivo no que diz respeito s quest es qualitativas Ser produtor de alimentos demanda uma s rie de novas pr ticas referenciadas nas regras sociais e ambientais somados aos de safios agron micos administrativos e econ micos Al m da busca pela rentabilidade e acima de tudo pela sustentabilidade que base para os modelos de neg cio na atualidade S o necess rios produtos com rastreabilidade boa apar ncia log stica invej vel al m de pre o com petitivo ARIKITA 2013 Todos esses fatores tornam o melhoramento da cultura da batata muito complexo O mercado brasileiro de cultivares de batata domi nado por gen tipos estrangeiros resultando em baixa produtividade 149 Tal fato se explica pois essas cultivares quando plantadas em condi es subtropicais e tropicais do pa s apresentam um per odo vegetativo me nor e consequentemente t m uma menor produ o de fotossintetiza dos resulta
278. rficial e subterr nea de gua e comprometendo assim a capacidade de renova o do recurso CUNHA 2010 Al m disso os diversos poluentes lan ados ou escoados para os recursos h dricos superficiais atrav s de efluentes industriais e dom sti cos escoamento superficial de reas urbanas e agr colas est o deterio rando parte da gua doce dispon vel para consumo humano e irriga o Tal comprometimento pode ser tal que n o existam t cnicas suficiente mente adequadas para recupera o do recurso ou mesmo tais t cnicas sejam extremamente caras inviabilizando o processo 177 Segundo Novaes 2009 a humanidade est gastando 20 a mais do que a capacidade de reposi o do planeta e esse d ficit aumen ta cerca de 2 5 ao ano Diante desse quadro de consumo de gua a ONU prev que em 2025 1 8 bilh o de pessoas viver o em pa ses ou regi es com falta de gua e 2 3 da popula o poder o enfrentar a escassez total Uso e consumo de gua Dentre os in meros usos da gua podem se dividi los em usos consuntivos que exigem sua extra o da fonte e provocam altera es quantitativas no manancial e usos n o consuntivos que n o provocam grandes altera es quantitativas na reserva mas modificam o curso natu ral e a qualidade das guas As guas utilizadas na irriga o na ind stria e para abastecimento dom stico s o exemplos de usos consuntivos en quanto que a piscicultura navega o recrea o
279. rginha Julho 2004 SILVA M E G da 2002 A epistemologia da economia te rica em Schumpeter In Revista de Economia Politica vol 22 n 1 85 SWAP W amp LEONARD D 2003 Centelhas Incandescentes Es timulando Porto Alegre Bookman 116 ROCHAGEM UM NOVO DESAFIO PARA O MANEJO SUSTENT VEL DA FERTILIDADE DO SOLO Andr Mundstock Xavier de Carvalho Introdu o Rochagem o nome que se d pr tica de aplica o direta de p s de rocha ou de materiais finos resultantes da simples moagem de rochas como fonte de nutrientes na agricultura O termo rochagem que ainda n o tem um correspondente exato em ingl s referido na li teratura cient fica como rock powder crushed rocks stonemeal ou simplesmente rocks for crops Ele surgiu por analogia aos termos calagem fosfatagem gessagem que se referem aplica o em rea to tal no solo de calc rio fertilizantes fosfatados ou gesso agr cola Apesar de calc rios e rochas fosf ricas serem rochas e tamb m serem aplicadas in natura na agricultura o termo rochagem mais empregado quando se trata da utiliza o de rochas silicatadas mo das Mais recentemente o termo p de rocha tem sido enquadrado no conceito amplo de agro minerais e mais especificamente na categoria dos remineralizadores uma nova categoria de insumos destinados agricultura cuja cria o e regulamenta o encontra se em fase final d
280. ri es Estes pesquisadores estudaram ainda o efeito de diferen tes concentra es de sacarose no desenvolvimento im vitro de embri es de laranjeira P ra observando maior comprimento da parte rea em meio MS com 60 g L7 Pereira et al 2006 verificaram em embri es de palmeira mur muru Astrocaryum ulei Burret oque a concentra o de 15 g L de sa carose para embri es obtidos de frutos maduros foi suficiente para que se alcan assem os melhores ndices de germina o A sacarose a fonte de energia mais comumente utilizada nos meios nutritivos suportando as mais altas taxas de crescimento na maioria das culturas Os mesmos autores relatam que as concentra es mais apropriadas de sacarose que devem ser adicionadas ao meio de cultivo variam com a esp cie com o ambiente no qual ser o mantidos os frascos com o est dio da mi cropropaga o e com a possibilidade de fornecerem se outras fontes de carbono aos explantes Os estudos continuaram e Jesus ct al 2011 testaram a influ ncia das concentra es de sacarose e dos est dios de desenvolvimen to do fruto do cafeeiro cv Acai no crescimento e desenvolvimento das pl ntulas im vitro Os tratamentos consistiram em combina o de concentra es de sacarose 0 15 30 60 90 e 120 g L 1 e est dios de desenvolvimento do fruto chumbinho chumbo verde verde cana cereja e passa Os trabalhos desenvolvidos em aplica o via foliar j estavam sendo testados
281. rica de Itaipu gerada no bioma Cerrado ou seja pelo menos 50 da energia gerada s o pro venientes das guas do Cerrado Na bacia do Parna ba a contribui o de mais de 100 LIMA 2012 Lima e Silva 2007 quantificaram a contribui o h drica super ficial do Cerrado para as grandes regi es hidrogr ficas brasileiras a par tir dos dados fornecidos pela Ag ncia Nacional de guas Tabela 3 Tabela 3 Contribui o H drica Superficial do Cerrado por regi o hidrogr fica E Area total Vaz o total ay Varden Vai a N Regi o Hidrogr fica a Cerrado Cerrado especifica km m s k m s s kam 1 Amaz nica 3869953 4535 131 947 73 54 210 000 54 5 051 3 8 24 05 2 Tocantins Araguaia 921 921 10 80 13 624 7 59 590 000 64 0 8 392 61 6 1422 3 Atl ntico Nordeste Ocidental 274 301 321 2 683 1 50 60 000 21 9 232 86 3 86 4 Pamaiba 333 056 3 90 763 0 43 220 000 66 1 807 1058 3 67 5 S o Francisco 638 576 7 48 2 850 159 300000 47 0 2 674 93 8 8 91 6 Atl ntico Leste 388 160 4 55 1 492 0 83 60 000 15 5 314 210 5 23 7 Parana 879873 1031 11 453 6 38 375000 426 5 485 47 9 14 63 8 Paraguai 363 446 4 26 2 368 1 32 225 000 61 9 3214 1357 14 29 9 Atl ntico Nordeste Oriental 286 802 3 36 779 0 43 10 Atl ntico Sudeste 214 629 2 52 3 179 1 77 11 Umguai 174 533 2 05 4 121 2 30 12 Atl ntico Sul 187 522 2 20 4 174 233 Brasil 8 532 772 100 0 179 433 100 00 2 040 000 239 26 169 14 6 12 83 Dados referentes
282. richoderma Hypocrea encontram se entre os agentes de biocontrole de doen as mais estudados no mundo Vale sa lientar que em 90 dos fungos antagonistas utilizados para o controle biol gico h participa o de diferentes esp cies do g nero Trichoderma BENTTEZ 2004 O comportamento desses fungos como antagonis tas essencial para seu efetivo uso em biocontrole pois podem atuar utilizando v rios mecanismos KU UK KIVAN 2003 Estes fun gos apresentam v rias caracter sticas que os colocam como organismos extremamente promissores em estudos relacionados a controle biol gi co tais como e Nao apresentam caracter sticas patog nicas e Est o presentes em praticamente todos os tipos de solos quando h mat ria org nica e S o facilmente isolados cultivados e multiplicados e Colonizam com efici ncia o sistema radicular de diversas plantas V rias esp cies de Trichoderma possuem um arsenal de mecanis mos de a o e produzem subst ncias antimicrobianas que garantem um amplo espectro de atividade contra diferentes fitopat genos portanto possuem capacidade de controlar v rias doen as Al m disso algumas linhagens de Trichoderma promovem o crescimento de plantas pelo au mento na disponibilidade de nutrientes e produ o de horm nios de crescimento Os mecanismos utilizados pelas esp cies de Trichoderma para re conhecer inibir ou atacar fungos fitopatog nicos ainda n o s o com pletamente conhecidos G
283. rientes ou ben ficos witb E EN Make AEE aay Basalto 200 102 lt 3 q lt 20 37 370 55 26 Tufito 153 87 lt 3 45 lt 20 49 210 77 245 Verdete 45 132 lt 3 58 lt 20 14 461 38 28 Fonolito 14 125 65 28 lt 20 lt 8 67 lt 3 108 Gnaisse 3 43 lt 3 12 lt 20 lt 8 ll lt 3 40 SiO garantia minima segundo dados do fabricante Forma o Serra Geral Uberl ndia MG Forma o Mata da Corda Presidente Oleg rio MG For ma o Paraopeba Cedro do Abaet MG Complexo Po os de Caldas Po os de Caldas MG Complexo Divin polis Nova Serrana MG Fonte adaptado de BORGES ct al 2013 120 Al m da litoquimica total apresentar teores consider veis de macro e micronutrientes para as plantas a composi o mineral gica principal da rocha forte definidora do potencial da mesma em dis ponibilizar estes nutrientes as plantas MARTINS ct al 2010 No entanto como a viabilidade de utiliza o de p s de rochas depende de um modo geral da utiliza o de res duos de pedreiras e mineradoras importante frisar que o p de algumas rochas pode diferir da com posi o da rocha original pela segrega o dos materiais finos como apontado por GRIGORIEFF ct al 2002 Em rochas de textura gros seira a segrega o pela moagem e peneiramento pode ter um papel significativo no enriquecimento do p com minerais de menor dureza o que pode implicar na necessidade de caracteriza o litoqu mica n o apenas
284. ros poss vel determi nar o momento de se irrigar e o quanto de gua aplicar nas reas culti vadas evitando assim o seu desperd cio Estudos apontam que grande parte da gua empregada no plantio de alimentos se perde em vazamen tos na evapora o ou na infiltra o no subsolo AZEVEDO MON TEIRO 2002 SILVESTRE 2003 BRASIL 2010 LIMA 2011 Em muitos per metros irrigados a baixa qualidade das guas de superf cie pode levar utiliza o das guas subterr neas De uma forma geral a vaz o dos po os na regi o do Cerrado n o permite a aplica o desses recursos em atividades que precisam de muita gua como no caso da irriga o de grandes reas O uso descontrolado desta gua pode levar ao rebaixamento dos aqu feros Como essas guas subter r neas s o geralmente de boa qualidade estas podem e s o bastante utilizadas no abastecimento de resid ncias e pequenas comunidades Pesquisas principalmente na rea agr cola s o feitas visando cria o de tecnologias que reduzam o gasto de gua durante o processo como por exemplo o gotejamento Segundo Marouelli e Silva 2006 al m de apresentar uma boa efici ncia o gotejamento tamb m se desta ca na quest o do manejo da irriga o com menor desperd cio de gua H necessidade urgente de disciplinar o uso de gua pelos piv s centrais de irriga o que em m dio desperdi am mais de 50 do liqui do que retiram dos aqu feros al m de outros prob
285. rta uma certeza H tamb m a conhecida express o V plantar batatas De origem portuguesa a express o usada como sin nimo para deixe me em paz Sua hist ria come a no s culo XVI poca em que a navega o e a pesca do bacalhau ga nharam for a em Portugal A agricultura que fornecia os alimentos b sicos era v tima de certo desd m principalmente a da batata tida como alimento de pobre Assim quem a plantava se sujeitava a uma atividade desqualificada Mais tarde nos pa ses que participaram da Revolu o Industrial ser oper rio dava mais status que ser lavrador Pesquisadora Area de Melhoramento e Gen tica Instituto Agron mico do Para n Ponta Grossa PR 145 Com a decad ncia das pequenas ind strias trabalhadores qualificados rec m desempregados n o tinham outra op o eram aconselhados a plantar batatas Tamb m na tradi o cultural a batata se fez presente em uma brincadeira que divertiu muitas gera es a famosa batata quente No jogo crian as sentadas em c rculo passam de m o em m o uma bola ou outro objeto enquanto uma delas no meio de olhos fechados canta uma m sica repetindo batata quente quente quente at dizer a certa altura queimou crian a que fica com a bola ou melhor a batata quente vai para o meio da roda e a brincadeira recome a A batata est na comida na express o popular nas brincadeiras e tamb m nas bebidas Pouco
286. rticipa benefi camente neste contexto Apesar de n o ser um nutriente reconhecido como essencial ele um elemento presente em grande quantidade nas gram neas O n vel considerado cr tico na folha do arroz de 5 sen do que acima disto favorece a resist ncia do arroz brusone YAMA DA 2004 Micronutrientes Os mesmos princ pios governam o efeito tanto de macro como de micronutrientes na resist ncia das plantas s doen as a defici ncia nutricional leva ao ac mulo de subst ncias org nicas de baixo peso mo lecular que reduzem sua resist ncia Atuam tamb m na lignifica o e na s ntese de fitoalexinas Estes compostos s o sintetizados na rota do cido chiqu mico em rea es bioqu micas catalisadas pelos micronu trientes MARSCHNER 2012 Cobre boro e mangan s influenciam na s ntese de lignina e fe n is simples zinco ferro e n quel t m efeitos possivelmente relaciona dos s ntese de fitoalexinas sil cio e l tio com a barreira f sica invas o de pat genos GRAHAM 1983 Mudan as na permeabilidade da membrana parecem ser carac ter sticas universais de tecidos de plantas doentes independentemente do tipo de doen a ou da natureza do agente patog nico WHEELER 1978 Dois micronutrientes o boro e o zinco t m papel importante na integridade das membranas celulares evitando o vazamento de solu tos org nicos O boro parece ter papel estrutural cr tico nas membranas plasm ticas pela sua h
287. rtilidade buscar o que podemos nomear de um alicerce bem feito FRANCISCO 2013 Faz se necess rio efetuar corre es das condi es qu micas e bio l gicas do solo antes de efetuar o emprego de novas t cnicas Tais cor re es podem ser realizadas pelo uso adequado da calagem gessagem cultivo de plantas tolerantes acidez do solo incremento do teor de nutrientes no solo atrav s da aduba o qu mica ac mulo de mat ria org nica reciclagem de nutrientes por plantas de sistema radicular vi goroso e preven o da eros o Tudo isso melhorando as condi es para culturas posteriores A constru o de um sistema de produ o n o se d do dia para a noite Requer planejamento e tempo assim como nossos solos demoraram milhares de anos para serem formados ser o necess rios alguns anos at se construir uma melhor fertilidade do solo Sistema de Plantio Direto Os primeiros relatos sobre o sistema de plantio direto SPD surgiram nos EUA em fun o das tempestades de poeira o que fez com que Edward H Faulker escrevesse que ningu m at hoje ofereceu raz o cient fica para arar o solo BARKER et al 1996 Por m as justificativas para arar e gradear o solo eram de que nos pa ses de clima temperado em virtude de o inverno rigoroso o solo ficava coberto de neve com temperaturas muito baixas o que dificultava a decomposi o dos restos da cultura anterior e a germina o das sementes Assim seu revol
288. rus bact rias e ne matoides Essas prote nas denominadas fitoalexinas apresentam baixo peso molecular e requerem certo tempo entre sua aplica o e seu efei to al m de terem efeito moment neo As fitoalexinas constituem um grupo de metab litos secund rios quimicamente diverso que se acu mulam em torno do local de infec o e apresentam atividade antimicro biana A produ o de fitoalexinas parece ser um mecanismo comum de resist ncia a microrganismos patog nicos em uma grande variedade de plantas Entretanto diferentes fam lias bot nicas usam distintos pro dutos secund rios como fitoalexinas Por exemplo os isoflavon ides s o fitoalexinas comuns em leguminosas enquanto em plantas da fa milia Solanaceae como batata tabaco e tomate v rios sesquiterpenos s o produzidos como fitoalexinas Em geral as fitoalexinas n o est o presentes nas plantas antes da infec o mas s o sintetizadas muito ra pidamente ap s o ataque de microrganismos Dentre os elicitores existem os elicitores bi ticos end genos e ex genos e abi ticos Os elicitores bi ticos s o por exemplo cido jasm nico Trichoderma Sacharomyces Rizobact rias etc Os elicitores abi ticos s o por exemplo cido salic lico e xido n trico Estes ulti mos levam tamb m resist ncia quanto ao estresse h drico No que diz respeito aos fosfitos os mesmos s o formados pela rea o de cido fosforoso hidr xido de Na K Mg Zn Ni Cu
289. s Cole ptera SANDI amp BLANCO 2007 NERIO et al 2009 O eucalipto tamb m apresen ta efeito repelente sobre A obtectus e S oryzae MAZZONETTO amp VENDRAMIM 2003 MARTINS 2011 O alecrim atua no controle de muitas esp cies de inseto PA PACHRISTOS amp STAMOPOULOS 2002 KOSCHIER amp SEDY 2003 PRAJAPATI et al 2005 Ele utilizado por exemplo como in seticida bot nico no controle de C maculatus GUERRA et al 2009 Migliorini 2009 afirma que os extratos de alecrim Rosmarinus offict nalis salvia Salvia officinalis cravo Dianthus caryophyllus e eucalipto Eucalyptus citriodora apresentam efici ncia intermedi ria no controle de Diabrotica speciosa Coleoptera Chrysomelidae Para o leo essen cial de folhas de R Officinalis outro estudo realizado por Born 2010 mostrou a atividade repelente contra f meas do caro rajado sobre T tranychus urticae Koch Acari Tetranychidae Os resultados dos testes de repel ncia com o alecrim em p para o S oryzae tamb m indicaram repel ncia MARTINS 2011 Os extratos de origem vegetal podem atuar diretamente na inibi o da atividade das ATPases enzimas que desempenham importantes fun es celulares respons veis pela manuten o e desenvolvimento da vida Estudos desenvolvidos por Ping et al 2004 demonstraram que o extrato de Stellera chamaejasme planta t pica da China inibe a ativi dade Ca Mg ATPase de gafanhotos Extrato aquoso de Eu
290. s o compostos bem conhecidos pelos importantes efeitos farmacol gicos em animais vertebrados via de regra sintetiza dos a partir de um ou poucos amino cidos comuns sobretudo lisina tirosina e triptofano Acredita se que a maior parte dos alcaloides fun cione como defesa contra predadores em especial mam feros devido sua toxicidade geral e capacidade de deterr ncia Entre os alcal ides mais conhecidos tem se nicotina atropina coca na code na morfina e estricnina Glicos deos cianog nicos n o s o t xicos como tal mas decom p em se rapidamente quando a planta lesada liberando o cido cian drico HCN A presen a dos glicos deos cianog nicos inibe a alimen ta o de insetos e de outros herb voros tais como lesmas e carac is Glucosinatos s o compostos que liberam na sua decomposi o subst ncias vol teis de defesa Encontrados principalmente em Brassi caceae e fam lias relacionadas os glucosinatos liberam os compostos respons veis pelo odor e pelo paladar caracter stico de vegetais como repolho br colis e rabanete Os amino cidos n o prot icos s o amino cidos que n o s o in corporados em prote nas est o presentes na forma livre e atuam como subst ncias protetoras Os amino cidos n o prot icos exercem sua to xicidade de v rias maneiras Alguns bloqueiam a s ntese ou a absor o de amino cidos prot icos Outros podem ser erroneamente incorpora dos s prote nas levando
291. s e outros prop gulos caso esteja decidido a recompor as reas degradadas da sua propriedade Ou alternativamen te fazer ajustes na sua estrat gia de utiliza o das terras a fim de tirar melhor proveito delas cumprir os seus deveres enquanto usu rio de recursos naturais renov veis e contribuir para a preserva o do patri m nio biol gico da vegeta o Uma parte das 940 esp cies arroladas por Pereira et al dados in ditos est na obra de Almeida et al 1998 sobre plantas teis do Cerrado Esse trabalho e v rios outros que tratam desse tema indicam que de um modo geral as esp cies arb reas desse bioma s o de m lti plos usos e podem prestar uma variedade de servi os ao homem Como o n mero de esp cies arb reas no Cerrado alto e a maio ria delas pode ser utilizada de v rias maneiras as alternativas de uso desses recursos em propriedades rurais tornam se numerosas e dif ceis de definir quando se leva em conta a multiplicidade de condi es am bientais e de car ncias das propriedades Assim sendo as alternativas a seguir enumeradas s o de car ter geral e como tal devem ser analisa das pelo agricultor com aux lio de profissionais especializados I Conserva o in situ A express o conserva o i situ refere se em biologia conser va o de seres vivos e dos seus conjuntos de genes nos seus habitat naturais Essa modalidade de conserva o de recursos biol gicos nor malmente reali
292. s org nicos pode se efetuar um somat rio e verificar a quantidade de nutrientes que ir o entrar no 204 sistema atrav s destes dois fatores de entrada de nutrientes Tabela 1 Taxa de libera o de nutrientes dos nutrientes dos res duos org nicos TL X por ciclo para gram neas e leguminosas em kg kg Taxa N P K Ca Mg S Cu Fe Zn Mn B Kg kg TL X 0 75 0 60 0 85 0 53 0 47 0 60 0 60 0 60 0 60 0 60 0 60 gram neas TL X 0 95 0 80 0 95 0 73 0 67 0 80 0 80 0 80 0 80 0 80 0 80 leguminosas Fonte Adaptado de Sampaio 1993 Oliveira 1999 Santos 2002 O pr ximo passo para o c lculo do balan o nutricional verificar a quantidade de nutrientes requerida pela cultura para atingir determina da produtividade Para isso considerada uma dose de seguran a j que pode haver perdas pela fonte do fertilizante e a forma que ser aplicado O requerimento pela cultura a quantidade de nutriente reque rida para viabilizar uma definida produtividade desejada de gr os para tanto preciso que seja estimada a quantidade de mat ria seca e o teor de nutrientes em cada compartimento da planta raiz folhas cau les e gr os determinando se a demanda da cultura e considerando a efici ncia de recupera o pela planta dos nutrientes aplicados ao solo POSSAMAI 2003 100 REQ X puna DEM X zen ER pianta X Eq 2 pla
293. s que chegam a adotar determinadas t cnicas de manejo que na maioria das vezes aumentam os custos de produ o sem no entanto conseguirem benef cios econ micos ape nas seguem o que outros produtores v m fazendo sem nenhum em basamento cient fico No caso da aplica o de solu o de sacarose via foliar ela tem sido recomendada como uma fonte alternativa de carbo no s plantas com o objetivo de aumentar a produ o Entretanto a maioria dos experimentos essa foi realizada em combina o com outros sais n o sendo poss vel verificar o seu efeito isoladamente LIVRA MENTO 2003 Livramento 2003 tamb m trabalhou com a aplica o de me la o e verificou o efeito da pulveriza o da solu o em p comercial em diversas combina es de poca na produtividade e nos teores de nutrientes foliares de cafeeiros As avalia es realizadas foram de pro dutividade e teores de macro N P K e Ca Altas concentra es de pulveriza o 5 e 10 contribu ram para menores teores de P por m ainda dentro da faixa nutricional adequada Em todas as combina es de poca e concentra es o teor de S foi aumentado Para pulveri za es em maiores concentra es 5 e 10 com menor frequ ncia ou um maior n mero de aplica es a 2 aumentaram os teores de K LIVRAMENTO 2006 Autores como Souza 2011 testou outros cinco tipos de a cares na aplica o via foliar em mudas em forma o de cafeeiro Os a car
294. s sabem que esse tub rculo est presente em muitos tipos de vodka Na verdade a batata era a base original da bebida que depois passou a ser feita tamb m de cereais Mas continua presente na composi o da vodka de muitos pa ses como a Pol nia e a R ssia A batata no mundo A batata passou a ter import ncia na Europa a partir do s culo XVII e prosperou inicialmente no Sul da Irlanda e da Fran a onde as condi es clim ticas eram mais favor veis ao seu cultivo A expans o para uso alimentar s foi poss vel no momento em que a cultura passou a ser rent vel e competindo com outras fontes de alimento provavel mente pela sele o das melhores batatas melhor adaptadas Na Irlanda em 1780 o consumo di rio de batata por habitante era de 3 kg e no in cio do s culo XIX a produtividade era de 10 t ha Horton 1987 Por mais de 200 anos foi a mais importante fonte de alimento na Irlan da sendo considerada muito popular Um dos marcos hist ricos da import ncia da batata na alimenta o b sica em alguns povos foi a ocorr ncia do Irish Potato Famine Fome Irlandesa entre 1845 e 1847 na Irlanda Devido ao apareci mento de uma doen a devastadora os campos de produ o de batata foram praticamente dizimados ocorrendo queda dr stica da produ o Mais tarde descobriram que essa doen a tratava se da requeima Phyto phthora infestans Como a batata era a base da alimenta o irlandesa isto ocasionou a morte
295. sacarino d padr es de absor o e acumula o dos nutrientes principalmente N P e K e fontes dos nutrientes f manejo da aduba o Apesar das vantagens de suas caracter sticas de toler ncia a es tresses h dricos um mito que deve se quebrado o de que o sorgo se adapta aos solos degradados e de baixa fertilidade Entretanto o sor go responde intensamente a incrementos no suprimento de gua e aduba o alcan ando ou superando em alguns casos as produ es de massa seca e de gr os normalmente obtidas com a cultura do milho O que se tem verificado o desenvolvimento do sorgo ser bas tante prejudicado quando a umidade no solo fica abaixo de 70 75 da gua dispon vel na profundidade efetiva do sistema radicular Assim quando n o poss vel usar irriga o deve se buscar o condicionamen to do perfil do solo em subsuperf cie principalmente com rela o ao fornecimento de c lcio e redu o da toxidez por alum nio por meio da calagem e gessagem Com isso torna se o ambiente ed fico favor vel ao maior aprofundamento do sistema radicular amenizando os efei tos detrimentais dos per odos de d ficit h drico sobre a produtividade Desse modo a fertilidade dos solos a nutri o e aduba o s o compo nentes essenciais para a constru o de um sistema de produ o eficiente EMBRAPA 2012 Segundo pesquisadores da Embrapa o requerimento nutricional varia diretamente com o potencial de produ o Por exem
296. scoava de Dente Infantil e Adulto an lise e consumo Site do Inmetro Informa o ao Consumidor Consultado em 15 07 2013 102 inova o na hist ria 2 As inven es e inova es fazem parte da hist ria humana E poss vel escrever uma hist ria da humanidade narrada a partir do sur gimento dessas Isso ocorre porque seguramente todas elas explicitam e evidenciam muitas das caracter sticas da poca em que emergiram e das culturas que as criaram Perscrut las uma forma de conhecer a sociedade que as formulou Longa a lista de inova es cuja autoria desconhecida prin cipalmente na antiguidade e per odo medieval Foi a partir da poca moderna que a determina o precisa da autoria tornou se um quesito fundamental bem de acordo com aquele momento hist rico marcado pelo advento do individualismo moderno DUMONT 1985 Durante as chamadas revolu es industriais surgiram uma pro fus o de inova es Na Primeira Revolu o Industrial ou Revolu o Industrial Inglesa no ltimo quartel do s culo XVIII surgiram v rias delas tais como m quina a vapor tear mec nico ferrovias e a siderur gia eclos o de v rias inova es em t o pouco tempo levou os his toriadores a utilizarem o termo revolu o transposto da pol tica para denominar o per odo Uma poca de muitas mudan as em pouco tempo At o s culo XIX a velocidade m xima com que o ser humano conseguia deslocar se era a do cavalo
297. se bioma faz contato com quatro outros biomas brasileiros Amaz nia Caatinga Mata Atl ntica e Pantanal e possui rios que conectam o centro do Brasil com as demais regi es do pa s IBGE 2004 Lima amp Silva 2008 Devido a esses fatos a vegeta o do Cerrado figura entre as mais diversificadas da Am rica do Sul e a sua flora se apresenta como uma das mais ricas do Brasil A an lise de Ribeiro amp Walter 2008 levou distin o de 11 tipos e 14 subtipos de vegeta o nesse bioma e a compila o de Mendon a et al 2008 revelou a ocorr ncia de 11 200 esp cies de faner gamas nesse espa o biogeogr fico Ap s uma s rie de investiga es de campo e em herb rios e s tios eletr nicos Pereira et al 2002 dados in ditos conclu ram que j fo ram encontradas cerca de 940 esp cies arb reas no Cerrado Esse total equivale a 8 4 do montante de faner gamas supracitado mas tende a aumentar dada frequ ncia com que novas esp cies de rvores t m sido registradas nesse bioma A flora arb rea sempre chama a aten o daqueles que adentram e observam a vegeta o do Cerrado e dela obt m maiores informa es Em primeiro lugar pela abund ncia de caracteres xerom rficos baixo porte forte tortuosidade casca espessa e fendilhada nas esp cies dos cerrados em segundo pela qualidade e valor da madeira de uma por o das esp cies das florestas que se entremeiam com os cerrados e em terceiro pela multiplic
298. sect Series Home and Garden Fact Sheet No 5 556 Colorado State University Extension 11 1999 Revised 12 2008 CRUZ I FIGUEIREDO M L C MATOSO M J 1999 Con trole biol gico de Spodoptera frugiperda utilizando o parasit ide de ovos Trichogramma Sete Lagoas EMBRAPA CNPMS 1999 40p EMBRAPA CNPMS Circular T cnica 30 CTNBio Jan 2013 Resumo Geral de Plantas Geneticamente mo dificadas aprovadas para Comercializa o Dispon vel em lt http www ctnbio gov br index php content view 17811 html gt Acessado em 01 de julho de 2013 EMBRAPA A es emergenciais propostas pela Embrapa para o manejo integrado de Helicoverpa spp em reas agr colas 2013 GRIFFITTS J S AROIAN R V Many roads to resistance how invertebrates adapt to Bt toxins BioEssays 27 614 624 2005 IBGE Pesquisa agr cola municipal PAM 2011 Acessado em 11 de julho de 2013 Dispon vel em lt http www sidra ibge gov br bda tabela protabl asp c 839 amp z p amp o 25 amp 1 P gt LSPA Levantamento Sistem tico da Produ o Agr cola Rio de Ja neiro v 26 n 5 p 1 84 maio 2013 MARTYNOV A EVSYUTINA D OPPERT B ELPIDINA E Effect of Bacillus thuringiensis Cry3 Aa toxin on Tenebrio molitor tran scriptome composition Moscow Conference on Computational Molecular Biology July 21 24 2011 142 MENDES S M RESENDE D C VIANA P A et al Area de ref gio essencial para o manejo da resist ncia de insetos
299. sentem boa aptid o para uso e boa apar ncia de tub rculo Na d cada de 80 as variedades plantadas eram Bintje Achat El vira Baraka Monalisa e algumas outras de menor representatividade A Bintje tinha um mercado que pagava um pre o mais alto com rela o batata comum muitas vezes o dobro do pre o Em contrapartida a Achat produzia muito em ciclo bem curto Lentamente a Monalisa come ou a ganhar espa o No mercado ela obtinha um pre o melhor que o da Achat mas ainda um pouco inferior ao da Bintje A gata substituiu a Monalisa pela produtividade menos perdas nas lavadeiras e bom aspecto de tub rculos Hoje o sonho do melhorista de batata conseguir desenvolver uma cultivar que seja melhor que a gata Ou seja lan ar uma cultivar mais produtiva e com melhores caracter sticas culin rias que a gata Mas lan ar uma cultivar de batata um processo dif cil e demo rado Em batata mais de 50 caracteres devem ser considerados simul taneamente no processo de sele o melhoramento gen tico Ross 1986 Grande import ncia dada aos caracteres que comp em a apa r ncia geral dos tub rculos SILVA et al 2007 A boa apar ncia externa dos tub rculos de batata uma combi na o de componentes como formato n mero de tub rculos tama nho uniformidade de tamanho tipo e colora o da pel cula e profun didade de gemas vegetativas NEELE et al 1989 O padr o do mercado brasileiro semelhantes a d
300. sportavam col nias de formigas predadoras para o controle de formigas fit fagas em palm ceas CARVALHO 2006 Os entomopat genos predadores e parasitoides constituem os principais grupos de inimigos naturais que atuam na regula o popu lacional dos insetos praga em muitos sistemas agr colas EVANGE LISTA JR et al 2006 Os entomopat genos s o microrganismos como fungos bact rias v rus protozo rios nemat ides rick ttsias e mollicutes capazes de causar doen as nos insetos visando manuten o da popula o das pra gas em n veis n o prejudiciais s pr ticas agr colas GALLO etal 2002 Recentemente t m surgido alguns bioinseticidas base de microrganismos entomopatog nicos sendo as bact rias as mais pro duzidas considerando a facilidade de fermenta o em meio l quido e da formula o Os v rus s o muito espec ficos mas apresentam como limita o o custo elevado para produ o em grande escala e s agem via ingest o Os protozo rios apresentam baixa virul ncia e a o mais lenta enquanto os nemat ides s o restritos necessitam de produ o in vivo e t m alta sensibilidade ambiental Os fungos invadem os in setos pela cut cula mas dependem de fatores ambientais para iniciar a infec o Vale salientar que quase todos ainda s o produzidos artesa nalmente considerando que as empresas produtoras de bioinseticidas no Brasil s o pequenas e com capital limitado o que impede maiores
301. sso direta ou indiretamente Como uma das alternativas des ponta o controle biol gico que vem sendo aplicado em escala exponen cial na agricultura familiar e comercial nos ltimos anos e est se consoli dando como uma alternativa vi vel para a sustentabilidade das lavouras O controle biol gico pode ser definido como o resultado da in tera o entre o pat geno hospedeiro e antagonista no qual sistema biol gico sofre isolada ou conjuntamente a influ ncia do ambiente BETTIOL 1991 reduzindo a densidade de in culo ou a atividade determinante da doen a naturalmente ou manipulando o ambiente e ou hospedeiro COOK BAKER 1983 Atualmente as doen as que atacam as plantas limitam a pro du o agr cola no pa s que t m como principais agentes causadores os v rus fungos bact rias e nemat ides Neste intuito o controle destas doen as pode ser realizado atrav s do controle biol gico que visa redu o do in culo do pat geno no ambiente por mecanismos que po Bi loga Mestre em Microbiologia Doutoranda UFLA 2 Engenheiro Agr nomo Me Professor do curso de Agronomia do Centro Uni versit rio do Planalto de Arax UNIARAXA 161 dem ser a competi o por espa o e nutrientes bem como por parasitis mo e produ o de metab litos que inibem o crescimento do pat geno Esses mecanismos podem agir em conjunto ou isoladamente Um dos agentes de controle biol gico microbiano mais estu dado dos ltimos
302. stente pela inova o em demanda premente o que desencadeou em v rios pa ses inclusive no Brasil a necessidade de se estruturarem a es voltadas ao est mulo e potencializa o das pr ticas de inova o Data desta poca a compreens o de que as empresas sozinhas embora pudessem ser altamente inovadoras como foram a Microsoft e a Apple no princ pio para citar dois exemplos famosos necessitavam de colabora es externas inclusive governamental para incrementar n veis cada vez mais altos de inova o Em cada pa s seus respectivos governos deveriam atuar oferecendo aux lios incentivos fiscais arti culando parcerias universidades empresa entre outros para impulsio nar a inova o em suas economias notadamente nos segmentos que apresentavam dificuldades de faz lo por sua pr pria iniciativa Esse foi o contexto e os motivos que levaram por exemplo cria o da EMBRAPA em 1973 inovar para sustentar o crescimento econ mico agropecu rio do Brasil A partir da d cada de 1980 com a j sabida derrocada da Uni o Sovi tica o interesse caracter stico do per odo da Guerra Fria pela ino va o b lica e espacial desacelerou se A partir deste momento a ino va o torna se o caminho certo para se conseguir mais lucratividade e competitividade num mundo cada vez mais capitalista e a partir da quele momento um capitalismo do tipo global A inova o tornou se 105 a maneira pela qual tanto empresas quanto
303. sucrose synthetase in maize en dosperm Moleular Genetis and Genetics v 134 p 372 376 1981 FOYER H C Feedback inhibition of photosynthesis through source sink regulation in leaves Plant Physiology Biochemistry 1988 v 26 4 483 492 GARCIA A W R JAPIASS L B amp FROTA G B Avalia o da absor o de macro e m icronutrientes amino cidos e a car na presen a e aus ncia de surfactantes In CONGRESSO BRASILEI RO DE PESQUISAS CAFEEIRAS 25 1999 Franca Anais Bras lia MAA PROCAF 1999 p 325 328 GAYLER K amp GLASZIOU K Physiological function of acid and neutral invertases in growth and sugar storage in sugarcane Plant Physiology V 27 p 25 31 1972 15 16 HO L C Metabolism and compartmentation of imported sugar in sink organs in regulation to sink strength Annual Review Plant Phy siology V 39 p 355 378 1988 ISLA M I LEAL D RP VATTUONE M A et al Cellular local ization of the invertase proteinaceous inhibitor and lectin fron potato tubers Phytochemistry v 31 p 1115 1118 1992 JESUS M A S VILLA E LARA A C da C et al Avalia o do efeito das concentra es de sacarose e dos est dios de desenvolvi mento do fruto no cultivo in vitro de embri es de frutos de cafeei ro Rev Ceres vol 58 no 6 Vi osa Nov Dec 2011 KERR P S HUBER S C 1987 Coordinate control of sucrose for mation in soybean leaves by sucrose phosphate synthase and fructose 2
304. t al 2006 Figura 2 Est dios fenol gicos da soja Fonte Biovvigor importante coletar folhas fotossinteticamente ativas evitando coleta em plantas anormais no talh o folhas doentes devido incid n cia de algum pat geno situa o em que pode haver transloca o de carboidratos e prote nas para outros rg os Para que a amostragem seja bem realizada deve se dividir a rea em talh es a partir da divis o deve se realizar um trajeto em zigue zague retirar 20 a 40 amostras de plantas na rea formando uma amostra composta representativa da rea amostrada Diversas metodologias para a interpreta o de resultados de an lise foliar t m sido desenvolvidas Esses m todos baseiam se na pre missa principal de que existe uma rela o direta entre a produ o das 210 plantas e o teor dos nutrientes na folha que depende da quantidade de nutrientes fornecidos pelo solo e ou pelo fertilizante Isto dentro de limites h uma rela o direta entre o suprimento do nutriente pelo solo e ou pelo adubo e a concentra o do nutriente nas folhas fornecida pela an lise qu mica FONTES 2011 A an lise qu mica visa determinar o valor da concentra o de cada um dos nutrientes essenciais na folha da amostra problema A ava lia o do valor da concentra o do nutriente na folha pode ser feita por diferentes procedimentos ou m todos de interpreta o dos resultados da an lise foliar FONTES 2011 Dentre
305. tamb m a concentra o de amino cidos e de amidas no apoplasto e na superf cie foliar que aparentemente t m maior influ ncia que os a cares na germina o e no desenvolvimento dos con dios favorecendo o desenvolvimento das doen as f ngicas MARSCHNER 2012 Com rela o ao f sforo apesar de n o apresentar liga o direta com a fitossanidade parece que seu aporte adequado favorece o de senvolvimento dos tecidos vegetais Graham 1983 menciona que o maior vigor das plantas com n veis adequados de P permite que elas superem as doen as uma vez que as membranas celulares de plantas P deficientes deixam vazar metab litos para os fungos invasores Dos macronutrientes citados na literatura cient fica o pot ssio o elemento que apresenta consistentes resultados positivos na redu o da incid ncia de pragas e doen as A defici ncia de pot ssio provoca ac mulo de amino cidos sol veis que s o nutrientes de pat genos O teor de glutamina por exemplo particularmente alto nas plantas deficientes em pot ssio e favorece a germina o de esporos como os de bruzone do arroz GRAHAM 1983 A defici ncia em pot ssio tamb m retarda a cicatriza o das feri das favorecendo a penetra o dos pat genos A perda do turgor celular pode ser um fator f sico que facilita a penetra o tanto de fungos como de insetos O pot ssio tem a o clara bem definida na resist ncia s doen as causadas tanto pelos pat ge
306. te universo de possibilidades que o mundo rural no Brasil e no mundo Refer ncias bibliogr ficas CASTRO C A P Sociologia geral S o Paulo Atlas 2000 COSTA C Sociologia Introdu o ci ncia da sociedade 2 ed S o Paulo Moderna 1997 GADOTTI M Pedagogia da Terra S o Paulo Peir polis 2000 IANNI O A era do globalismo Rio de Janeiro Civiliza o Brasilei ra 1997 A sociologia numa poca de globalismo In FERREI RA Leila da Costa org A Sociologia no horizonte do s culo XXI S o Paulo Bontempo 1999 LAKATOS E M Introdu o Sociologia S o Paulo Atlas 1997 MORIN E Os sete saberes necess rios Educa o do futuro S o Paulo Cortez Bras lia UNESCO 2000 MARTINS B O que Sociologia 38 ed S o Paulo Brasiliense 1994 Cole o Primeiros Passos MARTINS J de S Reforma agr ria o imposs vel di logo S o Pau lo EDUSP 2000 MARTINS J de S O futuro da Sociologia Rural e sua contribui o para a qualidade de vida Estudos Avan ados S o Paulo v 15 n 43 Sept Dec 2001 Dispon vel em lt http www scielo br scielo php pid S0103 40142001000300004 amp script sci_arttext gt Acesso em 13 de junho de 2013 TOMAZI N D coord Inicia o Sociologia 2 ed rev e ampl S o Paulo Atual 2000 VASQUEZ A S Etica 16 ed Rio de Janeiro Civiliza o Brasileira 1996 WHITAKER D C A Sociologia rural quest es metodol
307. ternativa que vem sido estudada a aplica o da dose total ou parcial de N antes do plantio em sistema de plantio direto A hip tese para esta antecipa o fornecer N para a microbiota do solo que no primeiro momento ir utiliz lo para decompor a palhada causando o processo de imobiliza o de N De in cio para decompor a palhada principalmente aquela mais fibrosa rica em carbono C e pobre em N a imobiliza o do N pode implicar em defici ncia deste nutriente nas plantas ocorr ncia que pode ser evitada ou contornada pela aplica o de adubo nitrogenado CANTARELLA 2007 Posteriormente a mi crobiota ir disponibilizar o N s plantas processo denominado mine raliza o ou libera o Por m P ttker amp Wiethdlter 2004 Silva et al 2005 demonstram n o haver diferen a entre a antecipa o e aplica o do N em plantio e cobertura mas sim quanto incorpora o ou n o do N ao solo Cabe ao t cnico buscar a melhor forma de se utilizar o N dentro da realidade de cada propriedade Balan o Nutricional Profissionais envolvidos na recomenda o de fertilizantes para as culturas podem ser divididos historicamente em dois grandes grupos aqueles que sobrevivem sem ouso das tabelas de recomenda o utilizando a memoriza o dos valores por um simples esquema de modelagem arit m tica e aquele grupo mais recente que teve nas tabelas parceiros insepa r veis para recomenda o de fertilizantes CANTARUTTI
308. tivas em torno de 24 horas CRANSHAW 2008 A alta especificidade da a o de inseticidas com o ingrediente ativo Bt pode limitar o uso deste em culturas que s o atacadas por diversas pragas incluindo as pragas com certa resist ncia a diversos ingredientes como pulg es e moscas brancas um ingrediente que intoxica o inseto pelo est mago logo para ser efetivo o Bt dever ser ingerido atrav s da alimenta o Por isso tamb m se recomenda que sejam feitas aplica es de cobertura porque este degrada rapidamente luz do sole tamb m porque deve ser ingerido 139 Aditivos como espalhantes adesivos e umectantes s o utiliza dos com frequ ncia junto com as aplica es de Bt para melhorar a per formance do mesmo para melhorar o cobrimento das folhas e evitar a lavagem do ingrediente pela chuva CRANSHAW 2008 Ap s as aplica es de Bt muitos produtores imaginam que o inseto alvo morrer rapidamente o que de fato n o acontece cau sando para aplica es foliares um certo descontentamento por m o ingrediente controlar em alguns dias lagartas nos primeiros nstares Al m da demora para o controle dos insetos comparado aos in seticidas formulados e baixa efici ncia em lagartas grandes t m sido notificados no Brasil casos de inefici ncia de prote nas usadas no mi lho contra algumas mariposas praga de ocorr ncia espor dica como a lagarta do trigo Mythimna sequax e pouco se sabe sobre a atividade d
309. todo de purifica o de uma endoquitinase de Trichoderma harzianum com atividade sobre a parede celular de fungos fitopatog nicos Bras lia Embrapa Recursos Gen ticos e Biotecnologia 32p Boletim de Pes quisa e Desenvolvimento 11 2001 LORITO M HARMAN G E HAYES C K et al Chitinolitic enzymes produce by Trichoderma harzianum Antifungal activity of pu rified endochitinase and chitobiosidase Phytopathology 83 302 307 1993 MAPA Minist rio da Agricultura Pecuaria e Abastecimento Site do Governo Federal do Brasil Noticias 2013 Assessoria de comunica o visual sob responsabilidade de Carol Oliveria Dispon vel em lt http www agricultura gov br comunicacao noticias 2013 03 ma pa registra 1 6 novas marcas de agrotoxicos biologicos gt Acessado em 12 09 2013 MARCHETTI R NIPOTI P D ERCOLE N GUERZONI M E Competition at atmosphere level as biocontrol mechanism in Trich oderma spp Petria 2 137 47 1992 172 MELO I S 1998 Agentes microbianos de controle de fungos fi topatog nicos In Controle Biol gico ed Melo IS Azevedo JL Ja guariuna SP Embrapa pp20 67 MELO I S Trichoderma e Gliocladium como bioprotetores de plantas Revis o Anual de Patologia de Plantas Passo Fundo v 4 p 261 295 1996 MENENDEZ A B GODEAS A Biological controlo of Sclerotima sclerotiorum attacking soybean plants Degradation of the cell walls of this pathogen by Trichoderma harzi
310. tos capazes de exercer uma cidadania cr tica respons vel e combativa e uma pr tica profissional de forma contextualizada A Sociologia na forma o do Engenheiro agr nomo Quando pensada em rela o ao curso de Agronomia a Socio logia abordada dentro de um vi s que abrange as rela es do homem com o meio rural as maneiras de produzir os mecanismos envolvidos nesta produ o e as rela es sociais no campo com suas oportunida des desafios qualidade e supera o das dificuldades A Sociologia rural n o simplesmente uma defini o do rural em si mesmo mas a ideia de que a pr pria no o de rural elaborada a partir de determinadas condi es sociais O rural como parte de uma maneira de constru o da realidade social Neste sentido o pr prio nascimento da Sociologia se observou num momento em que os problemas sociais relativos emigra o do campo para as cidades se impuseram como objeto de estudos e tamb m como necessidade de tomadas de decis es por parte do Estado para a preserva o do status quo Os estudos de Comte que foi o criador da Sociologia Durkheim Weber e Marx buscaram analisar a situa o da sociedade do s culo XIX resultados do processo de industrializa o que entre outras consequ ncias fez com que houvesse um aumento consider vel da pobreza que num primeiro instante observava se a exist ncia de indiv duos pobres e em seguida a passagem dos casos particulares para o coletivo
311. trole e manejo de pragas CAVALCANTE et al 2006 No caso dos produtos armazenados a import ncia dos insetici das naturais ainda maior visto que os res duos qu micos dos inseti cidas sint ticos permanecem acumulados por mais tempo pelo fato de praticamente n o haver atividade metab lica no vegetal Al m disso pela n o ocorr ncia da a o de fatores clim ticos como chuva sol vento e outros que poderiam reduzir um pouco os res duos t xicos Os riscos se tornam maiores O emprego de inseticidas bot nicos no controle de pragas de gr os armazenados apresenta perspectivas posi tivas em vista da possibilidade de se controlar as condi es ambientais dentro das instala es de armazenamento aumentando a atividade do inseticida Nestes locais os inseticidas bot nicos podem ser emprega dos na forma de p s extratos e leos O controle pode ser resultante da repel ncia ou toxicidade dos extratos bot nicos o que se reflete no menor crescimento da popula o do inseto ocasionando menores per das nos gr os armazenados BARANEK 2008 Inseticidas e repelentes bot nicos O Brasil tem uma importante contribui o nas pesquisas com plantas com potencial inseticida devido sua enorme biodiversidade O pa s apresenta uma das maiores diversidades gen ticas vegetais do mundo de 350 mil a 550 mil esp cies nativas conhecidas 55 mil apre sentam atividade biol gica NODARI amp GUERRA 1999 Alguns compostos com a
312. ui estrat gias ativas e passivas de acessar os elementos retidos nas estruturas dos minerais WANG et al 2000 HINSINGER et al 2001 BAKKER et al 2004 AKTER AKA GI 2005 MEHERUNA AKAGI 2006 WANG ct al 2011 Tais evid ncias d o subs dios recomenda o de aplica o ante cipada dos p s de rocha conjuntamente com aduba es verdes uma vez que algumas esp cies de plantas usadas para aduba o verde pos suem maior capacidade de disponibilizar nutrientes presentes em ro chas O trigo sarraceno Fagopyrum esculentum por exemplo pode so lubilizar melhor a apatita das rochas fosf ricas que a mucuna preta ou a crotal ria MAGALH ES et al 1991 O milho por sua vez possui uma maior capacidade de utilizar K advindo de rocha gn issica do que a couve chinesa Brassica campestris L ssp chinensis ou que algumas 122 cultivares de alfafa WANG et al 2000 Conhecer e compreender me lhor quais plantas de cobertura t m maior potencial de acessar os nu trientes presentes em cada p de rocha e conciliar estes potenciais com outras fun es desempenhadas por estas plantas ainda um enorme desafio para a pesquisa Os microrganismos apresentam tamb m consider vel capa cidade de promover o intemperismo de minerais silicatados BA RKER ct al 1997 A a o microbiana pode ir da simples frag menta o de part culas a altera es complexas na superf cie dos minerais modificando suas caracter sticas qu
313. ulo visam contribuir com o aumento da produtividade agr cola Entretanto outras tecnologias devem ser utilizadas conjuntamente j que assim como ensina a Lei do M nimo o fator ligado produ o que se encontra em defici ncia tec nologia usada inadequadamente aspectos edafoclim ticos gen tica gerenciamento etc limitar a produ o mesmo que todos os demais se encontrem em n veis adequados Cabe aos t cnicos e produtores estarem atentos a quais fatores mais interferem na produ o de gr os agir sobre eles com boas pr ticas de manejo aliando novas e velhas tecnologias Refer ncias bibliogr ficas ALTMANN N Aduba o de sistemas integrados de produ o em plantio direto Resultados pr ticos no cerrado Informa es agrono micas n 140 p 1 8 2012 ALVAREZ V V H RIBEIRO A C Calagem In RIBEIRO A C GUIMARAES P T G ALVAREZ V V H Eds Recomenda o para o uso de corretivos e fertilizantes em Minas Gerais 5 aproxima o Vi osa CFSEMG 1999 p 43 60 ANGHINONI I Fertilidade do solo e seu manejo em sistema plantio direto In NOVAIS R E ALVAREZ V H V BARROS N E et al Eds Fertilidade do solo Vi osa Sociedade Brasileira da Sociedade do Solo 2007 p 873 928 ANJANEYULU K Diagnostic petiole nutrient norms and identifi cation of yield limiting nutrients in papaya Carica papaya using di agnosis and recommendation integrated system Indian Journaul of
314. ultural e qui mico para o controle da doen a para algumas culturas de import ncia econ mica Alguns fungos t m sido relatados como importantes agen tes de biocontrole de Sclerotinia sclerotiorum dentre eles destacam se Trichoderma virens HUANG et al 2000 e Trichoderma viride Pers Ex Fr HANNUSCH amp BOLAND 1996 na cultura do feijoeiro Trichoderma virens ETHUR et al 2005 na cultura do pepineiro Trt choderma harzianum Rifai ILLIPRONT MACHADO 1993 ME NENDEZ GODEAS 1998 e Trichoderma hamatum Bainer ILLI PRONT MACHADO 1993 nas culturas do feijoeiro e da soja Segundo Ethur et al 2005 o controle biol gico atrav s da introdu o de antagonistas pode ser uma alternativa vi vel no controle do mofo branco De acordo com Melo 1996 isolados de Trichoderma 167 spp s o excelentes agentes de biocontrole e s o in cuos ao ser humano Do mesmo modo Patr cio et al 2001 conclu ram que Trichoderma ssp n o causam impacto negativo no meio ambiente se tornando um agente seguro para o manejo de doen as No entanto um programa integrado de medidas deve ser adota do para o controle efetivo do mofo branco CHITARRA 2008 den tre eles o controle biol gico O Trichoderma tem demonstrado atividade antag nica contra S sclerotiorum em teste de laborat rio e em campo Um fator importante relacionado ao controle do mofo branco com Trichoderma se deve ao micoparasitismo sobre os escler dios que reduz o pote
315. und rio motivo pelo qual a sua vegeta o tornou se alvo principal de desmatamento para ceder espa o para a fronteira agrope cuarista Por conta da distribui o de chuvas terrenos praticamente planos favor veis para a mecaniza o o Cerrado hoje considerado o celeiro do mundo Atualmente esse bioma est entre os mais amea ados do pa s Estudos de organiza o n o governamental Conserva o Internacio nal CI Brasil indicam que o Cerrado pode desaparecer at 2030 De acordo com o Minist rio do Meio Ambiente 2009 dos 204 milh es de hectares originais 48 2 j foram completamente destru dos e a metade das reas remanescentes est o bastante alteradas podendo n o mais servir conserva o da biodiversidade Figura 3 A taxa anual de desmatamento no bioma alarmante chegando a 1 5 ou 3 milh es de hectares ano PAPARELLI HENKES 2013 E Area remanescente Desmatamento acumulados E at o ano de 2008 48 2 da rea do Cerrado ur f aves Figura 3 Desmatamento acumulado no bioma Cerrado at o ano de 2008 Fonte Minist rio do Meio Ambiente 2010 184 Dados fornecidos pelo Minist rio do Meio Ambiente MMA publicado por Sassini 2011 no Correio Braziliense fazem rela o di reta entre a devasta o do bioma e as reas de maior drenagem com grande concentra o de nascentes A partir das informa es da Ag n cia Nacional de guas ANA o bioma foi dividido em 679 bacias de
316. ura e nas entrelinhas de frut feras perenes e cafeeiros Mucuna cinza e Mucuna preta Esp cies r sticas pouco exi gentes em fertilidade do solo s o recomendadas para recupera o de solos degradados T m h bito trepador e controlam bem as plantas in festantes Recomenda se com o plantio na forma intercalar em culturas anuais ou perenes devido ao seu h bito trepador Nabo forrageiro Esp cie r stica de r pido crescimento con tribui para a diminui o de plantas invasoras N o fixa nitrog nio mas recicla aquele que foi perdido na cultura anterior bem como outros nu trientes Apresenta sistema radicular robusto com grandes tub rculos que depois de decompostos deixam espa os livres para armazenamento de gua e ar Desenvolve se em solos relativamente pobres um adu bo verde de inverno Soja perene Leguminosa perene que pode ser usada nas en trelinhas de culturas perenes com restri es pois tem h bito trepador uma cultura perene ressemeadura natural resistente seca Exige solos f rteis Esta esp cie apresenta ampla adapta o s regi es tropicais e subtropicais livres de geadas Tem aptid o forrageira podendo ser cul tivada de forma exclusiva para banco de prote na ou consorciada com gram neas forrageiras capins 232 Tremo o branco Leguminosa adaptada para regi es com in vernos n o rigorosos Apresenta uma elevada capacidade de fixar ni trog nio e tamb m de reciclar outros
317. urais no g nero Tachigali Aubl Leguminosae Caesalpinioideae no Brasil Rodrigue sia Rio de Janeiro v 58 n 2 p 397 401 2007 SILVA M J TOZZI A M G Revis o taxon mica de Loncho carpus s str Leguminosae Papilionoideae do Brasil Acta Botanica Brasilica online v 26 n 2 p 357 377 2012 SILVA J A SILVA D B JUNQUEIRA N T V et al Frutas nati vas dos cerrados Bras lia DF EMBRAPA CPAC EMBRAPA SPI 1994 166p SILVA E A M ASSAD E D EVANGELISTA B A Caracteri za o clim tica do Cerrado In SANO S M et al Eds Cerrado ecologia e flora Bras lia Embrapa Cerrados e Embrapa Informa o Tecnol gica 2008 V 1 p 69 88 SILVA J NIOR M C PEREIRA B A S 100 rvores do Cer rado matas de galeria guia de campo Bras lia DF Rede de Sementes do Cerrado 2009 288p SORGO SACARINO RENDIMENTO EXTRA NA ENTRESSAFRA DA CANA DE A CAR Halan Vieira de Queiroz Tomaz Rafael Tadeu de Assis Introdu o A demanda mundial por combust veis renov veis tem se expandi do rapidamente nos ltimos anos devido preocupa o com a redu o do volume de emiss es de gases causadores do efeito estufa at 2020 como determina o compromisso assumido pelo governo brasileiro na COP 15 Al m disso incertezas a respeito da disponibilidade futura de recursos n o renov veis e tens es geopol ticas em regi es produtoras de petr leo tem despertado grande interesse no mu
318. us conceitos teorias e m todos pode constituir para as pessoas um excelente instrumento de compreens o das situa es com que se defrontam na vida cotidiana das suas m ltiplas rela es sociais e consequentemente de si mesmas como seres inevitavelmente sociais CASTRO 2000 Octavio Ianni reafirma a import ncia da Sociologia como forma de autoconsci ncia cient fica da realidade social que expressa o entendimento que a sociedade no seu todo ou em seus segmentos mais importantes desenvolve a pro p sito de sua organiza o e seu funcionamento refletindo o modo pelo qual ela se produz e reproduz forma e transfor ma 1999 p 15 Como o conhecimento pr tico social hist rico e est inserido em diversas formas relacionais referenciadas na pr tica social n o se aceita mais seu car ter ordenado linear e hierarquizado diante da com plexidade da realidade Novamente Ianni 1997 p 15 nos diz que a mundializa o da sociedade capitalista redefiniu as formas de vida e trabalho os modos de ser agir pensar sentir e ima ginar vigentes no s culo XX acarretando a configura o de novas realidades sociais e mentais novos tempos e espa os que requerem seres aptos ao enfrentamento destes e outros v rios desafios que se fazem sentir cotidianamente O pr prio conceito de cidadania assume novos contornos e matizes na sociedade contempor nea pois n o mais se esgota no es pa o nacional nem envolve s
319. ve ser levado em conta o tipo de solo sua profundidade textura e fertilidade Uma vez escolhido o lugar do cultivo nem as condi es do am biente nem as do solo como textura e estrutura podem ser modifica das O mesmo acontece ap s a defini o da cultivar seus h bitos de crescimento n o poder o ser modificados Assim a produtividade e a qualidade da batata ser o o produto dessa intera o gen tipo x am biente Refer ncias Bibliogr ficas ANU RIO DA AGRICULTURA BRASILEIRA Agrianual 2009 S o Paulo FNP 2008 ARIKITA A Mudan as no mercado exigem adapta es de produtores Batata Show Ano XIII N 35 Abril 2013 BROUWER A Mercado emergente da batata palito pr frito Revis ta Batata Show Itapetinga n 21 2008 FERNANDES A M SORATTO R P Nutri o mineral calagem e aduba o da Batateira Funda o de Estudos e Pesquisas Agr colas e Florestais FEPAF ABBA Associa o Brasileira da Batata 1 ed 2012 121 p FITZPATRICK T J et al Chemical composition of potato III Rela tionship between specific gravity and the nitrogenous constituents Am Potato J v 41 n 3 p 75 82 1964 FOOD AND AGRICULTURAL ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS STATISTICAL DATABASE FAOSTAT 2007 Dispon vel em lt http www faostat fao org gt Acesso em 18 de abril de 2013 HORTON D Potatoes production marketing and programs for de veloping countries London Westview Press 1987 243 p IB
320. vel aumentar a longevidade do canavial Para isso o sistema de produ o deve se ater ao pisoteio das soqueiras aumentar O siste ma radicular pelo perfil do solo e melhorar a infiltra o da gua Isso somente viabilizado com o ajuste dos recursos mec nicos s necessi dades agron micas O uso intensivo de maquin rio pesado como ocorre na lavoura canavieira pode causar altera es no solo que podem levar a decr s cimos na produ o agr cola e ainda predispor o solo eros o Sendo assim de grandiosa import ncia se fazer um bom preparo de solo antes da introdu o da cultura utilizada na reforma do canavial pois na maioria das vezes o solo n o preparado novamente para o plantio da cana de a car em sucess o Proporcionar condi es timas ao desenvolvimento das plantas deve ser sempre uma das premissas do preparo de solo A descompacta o do solo que um dos principais objetivos do preparo do solo faci Engenheiro Agr nomo Mestre em Fitotecnia Doutorando Esalg USP 35 36 lita o desenvolvimento radicular das plantas eleva a taxa de infiltra o e a capacidade de armazenamento de gua Import ncia do crescimento radicular em profundidade No cultivo da cana de a car h registros de elevadas produtivi dades que tornam importante compreendermos os seus fatores envolvi dos para promover o progresso da produ o Na Austr lia h registros de produtividade de 250 t ha na Col mb
321. vido a sua import ncia a disputa por controle da gua pot vel possa desencadear a terceira guerra mundial Dentro desta conota o a gua passa a ser al m de insumo b sico essencial vida recurso estrat gico de domina o e desenvolvimento de conhecimento comum que o bioma Cerrado ocupa papel de destaque na economia brasileira principalmente no que diz respeito produ o de gr os e outras commodities No entanto pouco comen tado sobre a import ncia do bioma no processo de capta o e de dis tribui o dos recursos h dricos pelo pa s sendo o local de origem das grandes bacias hidrogr ficas brasileiras e do continente sul americano Todos os usos que s o feitos nas bacias que recebem gua do Cerrado s o dependentes do mesmo de forma que todas as atividades desenvol vidas acabam tendo vincula o com as guas que s o produzidas dentro do territ rio do bioma As guas do Cerrado s o importantes n o somente para a ma nuten o do bioma como para o desenvolvimento das atividades eco n micas relacionadas energia el trica navega o ind stria consumo humano dessedenta o de animais e irriga o seja no Brasil ou em ou tros pa ses da Am rica do Sul Ao se tratar do recurso h drico dentro do contexto de gua virtual a import ncia do que captado e distribu do no grande guarda chuva Cerrado passa a ter abrang ncia mundial No entanto o cerrado hoje um dos biomas mais amea a
322. vimento e a exposi o ao sol criavam condi es favor veis germina o SILVA et al 2009 O mesmo ocorreu nos demais pa ses que foram colonizados por Europeus que trouxeram a cultura do manejo convencional ara o e gradagem para o plantio das culturas aliado ainda falta de alternativas para o controle de plantas daninhas No caso do Brasil a coloniza o predominantemente europeia no sul do pa s com suas tradi es e a falta de pesquisa b sica transfor maram em poucos anos de explora o irracional os solos f rteis em solos degradados pela utiliza o inadequada de t cnicas de preparo Por m em condi es brasileiras as condi es edafoclim ticas s o sim 195 plesmente opostas ocorrendo desta forma a exposi o do solo a o de agentes clim ticos de uma maneira muito mais intensa e frequente causando r pida decomposi o da mat ria org nica e eros o culminan do em degrada o do solo As primeiras pesquisas com o SPD nos EUA come aram na d cada de 50 principalmente em decorr ncia do surgimento de herbi cidas desenvolvidos durante e logo ap s a Segunda Guerra Mundial quando o problema de controle de plantas invasoras come ou a ser resolvido No Brasil o SPD foi iniciado da d cada de 70 na regi o Sul O objetivo principal era reduzir a eros o do solo e minimizar impac tos ambientais provenientes do sistema de cultivo convencional pois o bin mio trigo soja com uso de fogo
323. volucion ria passou constituiu se como que por encanto a no o de ci ncia social COS TA 1997 A recente ci ncia tinha como tarefa intelectual repensar o problema de ordem social Muito embora o nascimento da Sociologia se reporte cidade ou aos problemas urbanos na realidade os problemas rurais nunca deixaram de existir Em muitos momentos eles foram minimizados ou at mesmo ofuscados em fun o da hegemonia da cidade sobre o cam po Em outros eles foram apreendidos a partir da dicotomia cidade campo dicotomia que refletia esta domina o na medida em que o rural era identificado ao atraso ao tradicional portanto o contr rio do progresso e da industrializa o WHITAKER 2002 No que diz respeito realidade brasileira sobretudo a partir das d cadas de 1950 quando se observou o in cio da grande emigra o do campo para as cidades algumas an lises priorizaram esta dicotomia 89 90 enquanto outras a criticavam Assim a Sociologia rural deve enfocar processos sociais mas referidos totalidade concreta que lhes d senti do MARTINS 2000 Alguns autores afirmam que a Sociologia rural foi por muito tempo uma Sociologia da ocupa o agr cola e da produtividade do que uma Sociologia propriamente rural Mais uma Sociologia das perturba es do agr cola pelo rural do que uma Sociologia de um modo de ser e de viver mediados por uma maneira singular de inser o nos processos sociais hist ricos
324. y amp Health Journal v 1 p 93 100 2007 SILVA J NIOR A A Plantas medicinais e arom ticas Itaja SC Apoio MMA Secretaria da Agricultura e do Desenvolvimento Rural 1997 SILVA G LAGUNES A RODR GUEZ J Control de Sitophilus zeamms Coleoptera Curculionidae com polvos vegetales solos y em mesclas com carbonato de c lcio em maiz almacenado Ciencia e In vestigaci n Agraria v 30 n 3 p 153 160 2003 SILVA J A P Morfologia comparada e an lise clad stica do grupo merobruchus Coleoptera Chrysomelidae Bruchinae Bruchini Acanthoscelidina Tese de doutorado Curso de P s Gradua o em Ci ncias Biol gicas rea de Concentra o em Entomologia da Uni versidade Federal do Paran 2005 SINHA R N The stoced jeain ecosystem In JAYAS D S WHITE N D G MUIZ W E eds Stoced jeain ecosystems New York M Dekker 1995 TAVARES M A G C VENDRAMIM J D Bioatividade da Erva de Santa Maria Chenopodium ambrosioides L sobre Sitophilus zeamais Mots Coleoptera Curculionidae Neotropical Entomology v 34 n 2 p 319 323 2005 VENZON M ROSADO M C EUZEBIO E D et al Contro le biol gico conservativo In VENZON M PAULA J NIOR E J PALLINI A Controle alternativo de pragas e doen as Vi osa EPAMIG 2006 VITAL M V C et al Insetos em experimentos de ecologia de popu la es um exemplo de abordagem did tica Acta Scientiarum v 26 n 3 p 287 290
325. zada em reservas gen ticas reservas extrativistas e reservas de desenvolvimento sustent vel mas segundo a legisla o pode ser realizada tamb m fora dessas reservas Kageyama 1987 Gas tal 2002 Apesar da conserva o im situ levar em conta as caracter sticas gen ticas e demogr ficas das esp cies Martins 1987 pode se con siderar que quando o agricultor preserva remanescentes de vegeta o nativa mesmo sem estudos pr vios detalhados ele est praticando esse tipo de conserva o Nas propriedades rurais onde os preceitos do C digo Florestal Bra sileiro foram obedecidos os melhores lugares para realizar a conserva o in situ s o as reservas legais RLs e reas de preserva o permanente 61 62 APPs Mesmo que a vegeta o desses espa os j tenha sido alterada o agricultor interessado em contribuir para a conserva o da flora arb rea e dos recursos a ela associados pode se propor a recuper la e proteg la cercando e aceirando tais espa os e manejando esp cies indesej veis Ao tomar essas medidas o agricultor estar adotando uma es trat gia eficiente e de custo relativamente baixo que poder contri buir para a conserva o da biodiversidade local e regional e em termos espec ficos para a Auxiliar na conserva o do solo da gua e dos recursos aqu ticos b Assegurar habitats e fontes de sustento para a fauna til ao agricultor como polinizadores de culturas e predadores de prag

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