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Tese O Direito o Ambiente e a Mobilidade

1. centros de apoio cao direitos humanos d 3 A7ao ntm rquivos centros de apoio cao direitos humanos direit gua 10 amp idPagina 274 onardo html H205 http www ipmba org newsletters ABriefHistoryofPoliceCycling pdf H206 http data2 archives ca e e101 e002504609 jpg H207 http data2 archives ca e e031 e000760783 jpg H208 http www guardian co uk environment bike blog 2011 nov 04 bicycle symbol womens emancipation H209 http www letour fr le tour 2012 docs Historique VERSION INTEGRALE fr pdf H210 http youtu be lla USVIXSE Mais hiperliga es de interesse http Avww bicyclelaw com S tio do cycling attorney Bob Mionske http www certu fr Certu Centre D tudes sur Les R seaux Les Transports L urbanisme et Les Constructions Publiques Fran a http cidadesparapessoas com br 2011 06 copenhagen a cidade das bicicletas Reportagem da jornalista Nat lia Garcia http www donellameadows org s
2. Pelo seu lado a Avalia o de Impacte Ambiental AIA de projetos deve ter em considera o a mobilidade sustent vel em bicicleta pelo que pode resultar de melhoria de projetos Pense se a t tulo de exemplo na considera o do parqueamento para bicicletas dispon vel para os funcion rios de instala es industriais e funcion rios a wie 200 HE e utilizadores de superf cies comerciais ou para os utilizadores de parques de 201 fas 202 Pa A z campismo ou parques tem ticos Note se ali s que a AIA de projetos express o relevante do princ pio da preven o tendo em conta que se procura In H151 Refere se Compete ao Estado o planeamento e ordenamento global do sistema garantindo que a pol tica de ordenamento do territ rio e afecta o do uso do solo estar articulada com os princ pios da mobilidade sustent vel promovendo uma rede urbana equilibrada de forma a minimizar as necessidades de viagens motorizadas e promovendo a utiliza o dos modos suaves DE Resolu o do Conselho de Ministros n 45 2011 de 10 de novembro O que ali s motivou uma queixa em 24 01 2012 por parte da associa o Quercus mas a que a Comiss o Europeia n o deu seguimento depois de pedir informa es s autoridades portuguesas sob refer ncia EU PILOT 3115 12 ENVI tendo a Comiss o achado que por se tratar de um plano que previa redu o de investimento em infraestruturas e sobretudo de car ter estrat gico
3. C digo da Estrada CRf Code de la Route franc s CRP Constitui o da Rep blica Portuguesa CSR Conven o sobre a Sinaliza o Rodovi ria DL Decreto lei GEE Gases de efeito estufa H Hiperliga o PNPOT Programa Nacional da Pol tica de Ordenamento do Territ rio PROT Plano Regional de Ordenamento do Territ rio RCM Resolu o do Conselho de Ministros RJIGT Regime Jur dico dos Instrumentos de Gest o Territorial RJUE Regime Jur dico da Urbaniza o e da Edifica o RST Regulamento da Sinaliza o de Tr nsito Agrade o o apoio da minha orientadora Doutora Alexandra Arag o dos meus pais e da minha esposa V rias cidades europeias Amesterd o Barcelona Bremen Copenhaga Edimburgo Ferrara Graz Estrasburgo etc demonstram todos os dias que uma diminui o do uso do autom vel individual um objectivo n o apenas desej vel mas tamb m razo vel Estas cidades aplicam medidas que estimulam o uso dos transportes p blicos da bicicleta e a partilha de ve culos mas tamb m medidas restritivas ao uso do autom vel individual nos seus centros Estas cidades n o prejudicam antes pelo contr rio o seu crescimento econ mico ou a acessibilidade do seu centro comercial porque compreenderam que o uso imoderado do autom vel nas desloca es individuais j n o pode garantir a mobilidade da maioria dos cidad os Margot Wallstr m eid a Obs 1 Comis
4. PT amp forcedownload true Andersen Troels et al 2012 Collection of Cycle Concepts 2012 revises and updates Collection of cycle concepts published by the The Danish Road Directorate 2000 Copenhagen Cycling Embassy of Denmark in http www cyklistforbundet dk media Files Alt 200m 20cykling Collection 200f 20Cycle 20Con cepts 202012 ashx Arag o Maria Alexandra de Sousa 1997 O Principio do Poluidor Pagador Pedra Angular da politica Comunitdria do Ambiente STVDIA IVRIDICA 23 Coimbra Coimbra Editora Arag o Maria Alexandra de Sousa 2006 O Principio do N vel Elevado de Protec o e a Renova o Ecol gica do Direito do Ambiente e dos Res duos Coimbra Editora Almedina ISBN 9789724028637 Arag o Maria Alexandra de Sousa 2008 Princ pio da Precau o Manual de Instru es in Revista do Centro de Estudos do Direito do Ordenamento do Urbanismo e do Ambiente n222 Ano XI Fev 2008 Coimbra ISSN 08741093 Arag o Maria Alexandra de Sousa 2010 A Renova o Ecol gica do Direito do Ambiente Sum rios Desenvolvidos Ano letivo 2010 2011 2 ciclo em Direito FDUC Coimbra n o publicado Aultman Hall Lisa 2004 Bicycle Transportation cap 22 in Kutz Myer editor Handbook of transportation engineering New York McGraw Hill ISBN 9780071391221 Australian Academy of Science 2010 The Science of Climate Change Questions and Answers in http www science org au reports Climat
5. declaration at the world s largest gathering of experts on global environmental and social issues in advance of the major UN Summit Rio 20 Consensus is growing that we have driven the planet into a new epoch the Anthropocene in which many Earth system processes and the living fabric of ecosystems are now dominated by human activities in H44 neste mesmo documento consta a mensagem a esta confer ncia feita pelo Secret rio Geral das Na es Unidas Ban Ki moon que refere Climate change the financial crisis and food water and energy insecurity threaten human well being and civilization as we know it 38 Refere se que segundo os dados de 1998 da ACAP de um autom vel para oito habitantes no fim dos anos oitenta o r cio actual de um autom vel para tr s e meio portugueses Branco 2003 9 3 Vide H45 lt is estimated that over 1 billion mil milh es passenger cars travel the streets and roads of the world today The 1 billion unit mark was reached in 2010 for the first time ever In the United 15 veiculos em circula o Al m disso o autom vel relativamente a uma bicicleta um ve culo grande e de elevado peso sendo al m do mais utilizado frequentemente 41 oe p 42 7 apenas pelo condutor por isso pouco eficiente energeticamente o que States alone 250 272 812 highway registered vehicles were counted in 2010 of which 190 202 782 passenger cars Bureau of Transportation Statistics U S Depar
6. es com promessas de melhores vias para os autom veis mas o resultado que elas provocam mais tr nsito e consequentemente a degrada o da qualidade do ambiente urbano Na nossa sociedade o autom vel est omnipresente e a imagem que se tem dele a de um meio de transporte perfeito e insubstitu vel No entanto podemos observar que h zonas onde n o se faz utiliza o do autom vel mesmo onde este pode ser utilizado e Fonte IPCC 2000 7 in H56 19 muitas pessoas n o o usam por variados motivos ambientais econ micos ou sociais O uso irrefletido do autom vel traduz se em problemas grav ssimos e o n mero de viaturas autom veis principalmente nas vias urbanas enorme ocupando muito espa o quer em movimento quer em estacionamentos causando ru do mais polui o atmosf rica e at visual stress e outros fatores que reduzem a qualidade de vida daqueles que vivem nas cidades Embora recentemente se tenha observado uma diminui o de acidentes de via o e uma maior diminui o nas v timas dos mesmos o custo em termos econ micos e humanos continua a ser enorme Tamb m os custos associados aos engarrafamentos crescem atingindo valores cr ticos Se por algum motivo o tr fego foi muito limitado ou fechado em determinadas reas por imposi o pol tica ou administrativa isso refletiu se de uma forma positiva na qualidade de vida dessas mesmas reas mesmo com menos carros ou at sem carros
7. o da regulamenta o do artigo 86 conte do documental de um plano diretor municipal desse DL no sentido de criar um quadro regulador dos planos de mobilidade dos munic pios que contemple as redes de modos suaves de transporte e N 80 2009 de 14 de agosto que recomenda ao Governo que proceda a altera es ao C digo da Estrada refor ando direitos de ciclistas e pe es e N 14 2012 de 9 fevereiro que recomenda ao Governo a promo o da mobilidade sustent vel com recurso aos modos suaves de transporte 260 A AR resolve nos termos do n 5 do artigo 166 da Constitui o da Rep blica recomendar ao Governo que 1 Reconhe a a import ncia dos modos de transporte suave no contexto da mobilidade urbana e o seu contributo para a promo o da sa de e do bem estar dos cidad os 2 Na revis o em curso do C digo da Estrada Decreto Lei n 44 2005 de 23 de fevereiro seja consagrada a A utiliza o do uso da bicicleta na rede vi ria e o estatuto do pe o na via p blica reconhecendo e valorizando efetivamente estas solu es de mobilidade e a necessidade de acautelar a seguran a dos seus utilizadores atenta a sua maior vulnerabilidade enquanto utilizadores da via p blica b A introdu o de regras claras para garantir mais condi es de seguran a para os utilizadores da mobilidade suave na rede vi ria nomeadamente i O atravessamento de vias de tr nsito por pistas dedicadas a veloc pedes de modo
8. o de vias pedonais e cicl veis no seguimento de experi ncias j concretizadas com as ecopistas devendo encaminhar se para uma l gica de rede e estender se o mais poss vel s reas urbanas por forma a potenciar estes modos de transporte no quadro das desloca es urbanas e de curta dist ncia Cap IV 3 Sistema Urbano e de Suporte Coes o Territorial IV 3 A Normas Gerais 124 As pol ticas e interven es p blicas devem promover um planeamento que contribua para melhorar o balan o ambiental dos centros urbanos relativamente aos ciclos de consumo solo gua energia res duos e utiliza o dos recursos naturais gua solo energia contribuindo deste modo para a melhoria da qualidade de vida das popula es Neste contexto a Administra o Local deve c Recuperar e valorizar do ponto de vista paisag stico os cursos de gua e reas adjacentes frentes ribeirinhas urbanas e criar redes de percursos pedonais cicl veis e equestres em meio urbano com liga o paisagem rural l V 3 B Normas Espec ficas Estrutura o urbana Planeamento Urbano Urbaniza o e Edifica o D Outros Condicionalismos Edifica o Costa Alentejana 190 Na rea abrangida pela Costa Alentejana interdita a constru o de novas rodovias paralelas costa processando se o acesso ao litoral atrav s de vias perpendiculares linha de costa e privilegiando as vias j existent
9. Dinamarca Em v rios pa ses tomam se decis es legislativas urban sticas e de planeamento cumprindo a necessidade de uma melhor e maior integra o das bicicletas no que cada vez mais pessoas consideram que deve ser a vida humana no seio de um ambiente sadio projetando qualidade de vida 122 A perspetiva ambiental n o sendo a nica determinante no caminho que se augura florescente para a Mobilidade Sustent vel em Bicicleta ndices de motoriza o exagerados s o incompat veis com a sustentabilidade A promo o da utiliza o da bicicleta tem m ltiplas vantagens quer a n vel dos indiv duos quer a n vel da sua intera o social quer a n vel dos pa ses nomeadamente pelos pontos de vista social e econ mico A sustentabilidade a n vel ambiental tamb m tribut ria do adequado impulso utiliza o da bicicleta Este ve culo da propuls o humana carece de um adequado incentivo sua utiliza o que passa pela sua considera o a n vel pol tico e jur dico desde o desenvolvimento de pol ticas e planeamento urban stico passando pela realiza o de equipamentos e infraestruturas ou passando por atualizadas conce es no mbito da responsabilidade civil e do risco at considera o de um avan ado contorno jur dico a n vel da legisla o que regula a vida e circula o das ruas C digo da Rua Estrada Regulamento de Sinaliza o e outros diplomas Trata se duma perspetiva hol stica que
10. lo e j com mais de uma dezena de altera es continua em vigor atualmente tamb m um diploma com profundidade sistem tica e concetual na generalidade mas apesar das sucessivas altera es ainda tem falhas quanto promo o da utiliza o da bicicleta nomeadamente por conter desnecess rias normas restritivas quanto a esta Contudo com o diploma de 94 deixou de ser necess ria licen a de condu o de veloc pedes bem como a sua matr cula o que foi uma medida essencial desburocratizando o uso da bicicleta ultrapassem o c digo ali s institui pela primeira vez e como at hoje a circula o dos ve culos pela direita tem um pequeno anexo A com 6 sinais verticais de tr nsito 33 Decreto n 15 536 substitui para todos os efeitos o decreto n 14 988 com 49 artigos apenas tem uma ligeira refer ncia expressa a ciclistas no art 9 com a mesma prescri o do art 92 do CdE anterior para mais sobre o direito rodovi rio da poca Farinha 2008 24 Decreto n 18 406 com 159 artigos apenas tem duas ligeiras refer ncias expressas a bicicletas no art 38 obrigando ao uso de sinal sonoro nestas e por refer ncia ao art 122 na tabela anexa referente ao imposto de tr nsito a pagar por sol pedes animais de um s casco por pata e viaturas n o autom veis 10S00 por bicicleta anualmente taxa reconfirmada pelo Decreto 24 326 de 9 de agosto de 1934 para mais sobre o direito
11. o RJUE pelo qual os projectos de loteamento devem prever reas destinadas implementa o de espa os verdes e de utiliza o colectiva infra estruturas vi rias e equipamentos cabendo porventura os estacionamentos para bicicletas na categoria de equipamentos ou infra estruturas vi rias sendo que n22 os par metros para o dimensionamento das reas referidas no n mero anterior s o os que estiverem definidos em plano municipal de ordenamento do territ rio e que n24 espa os verdes e de utiliza o colectiva infra estruturas vi rias e equipamentos de natureza privada constituem partes comuns dos lotes e dos edif cios que neles venham a ser constru dos acrescentando o relativamente a estacionamentos para bicicletas ser importante alterar o normativo existente vide Portaria n 216 B 2008 de 03 de Mar o que sendo os planos municipais omissos fixa os par metros para o dimensionamento das reas destinadas a espa os verdes e de utiliza o colectiva infra estruturas vi rias e equipamentos de utiliza o colectiva 21 A este prop sito veja se o Decreto Lei n 163 2006 de 8 de agosto que aprova o regime da acessibilidade aos edif cios e estabelecimentos que recebem p blico via p blica e edif cios habitacionais revogando o Decreto Lei n 123 97 de 22 de maio e que tem em conta os pe es e at as pessoas portadoras de defici ncia mas esquece infelizmente os utilizadores da bicicleta e a
12. o e Perspectivas 2010 S ntese Copenhaga Ag ncia Europeia do Ambiente ISBN 9789292131241 in http www eea europa eu soer synthesis o ambiente na europa 2014 Alcoforado Maria Jo o coord 2009 Altera es Clim ticas e Desenvolvimento Urbano S rie Pol tica de Cidades 4 Direc o Geral do ordenamento do Territ rio e Desenvolvimento Urbano editor Lisboa Europress ISBN 9789728569464 in http www dgotdu pt filedownload aspx schema ec7b8803 b0f2 4404 b003 8fb407da00ca amp channel 86AD646C 08B0 4F63 83B9 7A41EB67DD89 amp content id 84C44AA3 165B 4B0C 8F60 67A147D043B2 amp field file src amp lang pt amp ver 1 Alderson Frederick 1974 Bicycles London A and C Black Black s junior reference books 16 ISBN 0713614641 Alliance for Biking amp Walking 2012 Bicycling and Walking in the United States 2012 Benchmarking Report Washington DC Alliance for Biking amp Walking Alves Mario 2006 Os perigos da segrega o de tr fego no planeamento para bicicletas in http sites google com site mariojalves problemas segregacao bicicleta pdf para mais documentos deste autor vide http sites google com site mariojalves ANSR Autoridade Nacional da Seguran a Rodovi ria Observat rio da Seguran a Rodovi ria 2011 Dados da Sinistralidade Relat rio Anual de 2010 in http www ansr pt LinkClick aspx fileticket NjkEYZKyDto 3 d amp tabid 3158 amp mid 981 amp language pt
13. travel eu Bicy Project www bicy it co financed by the European Regional Development Fund in http www bicy it docs 86 Trendy cycling EN web pdf Zheutlin Peter 2007 Annie Londonderry s Extraordinary Ride Around the World On Two Wheels One Woman One Bicycle One Unforgettable Journey New York Citadel Press ISBN 9780806528519 Lista das hiperliga es Hx constantes em notas de rodap http www worldometers info population http unstats un org unsd demographic products vitstats serATab2 pdf H3 http esa un org unpd wup Fig 8 htm H4 http www camisolaamarela com E RIA WIN Im 151 ckling_climate_change l28060_pt htm ral php tisticas_anuais historico PA 202011 xlsx N HTML amp src O N HTML 153 uso partilhado de Option Interior amp 20do 20Muni
14. 281 SEC O VI Transporte de pessoas e de carga Artigo 53 Regras gerais 3 proibido abrir a porta de um ve culo deix la aberta ou sair do ve culo sem se assegurar de que da n o resulta perigo para os outros utentes da via 4 Anterior n 3 Artigo 78 Pistas especiais 1 Quando existam pistas especialmente destinadas a animais ou ve culos de certas esp cies o tr nsito destes deve fazer se por aquelas salvo se for manifestamente inseguro para ciclista ou no caso de ciclovias em que haja sinaliza o pr pria que 281 No sentido da CCR Art 23 Paragem e estacionamento 1 Fora das localidades a paragem e o estacionamento de ve culos bem como a imobiliza o de animais devem fazer se sempre que poss vel fora da faixa de rodagem Tanto dentro como fora das localidades n o devem ser utilizadas para o efeito as pistas para veloc pedes os passeios ou as bermas especialmente preparadas para o tr nsito de pe es salvo nos termos em que a legisla o nacional o permitir 3 a A paragem e o estacionamento de um ve culo na faixa de rodagem s o proibidos i Nas passagens para pe es nas passagens para ciclistas e nas passagens de n vel 282 Reda o do art 2 242 da CCR com vantagens claras para os ciclistas que circulem em faixas cicl veis deficientemente construidas entre a via de tr nsito e estacionamento para autom veis ou para os ciclistas que se deslocam demasiado
15. Amadora Ag ncia Portuguesa do Ambiente ISBN 9789728577513 in http sniamb apambiente pt mobilidade manual volumel1 pdf Vil o Regina coord 2010b Projecto Mobilidade Sustent vel Volume Il Manual de Boas Pr ticas para uma Mobilidade Sustent vel Amadora Ag ncia Portuguesa do Ambiente ISBN 9789728577513 in http sniamb apambiente pt mobilidade manual volume2 pdf Vil o Regina et al 2011 Relat rio do Estado do Ambiente 2011 Amadora Ag ncia Portuguesa do Ambiente ISBN 9789728577599 in http sniamb apambiente pt docs REA rea2011 pdf Walker Amy 2011 On bicycles 50 ways the new bike culture can change your life Novato California New World Library ISBN 9781608680221 Willard Frances 1997 A Wheel Within a Wheel How Learned to Ride the Bicycle With Some Reflections by the Way Bedford MA Applewood Books reimpress o 1997 do original de 1895 ISBN 9781557094490 Wilson David Gordon com Papadopoulos Jim 2004 Bicycling Science ge edition MIT Press ISBN 9780262731546 consultar o 1 Cap tulo A short history of bicycling in http mitpress mit edu books chapters 0262731541chap1 pdf Woodforde John 1970 The Story of the Bicycle London Routledge and Kegan Paul ISBN 9780710086440 Wrighton Susanne Reiter Karl Plank Christine Forschungsgesellschaft Mobilit t FGM Austrian Mobility Research AMOR 2011 20 good reasons for cycling TrendyTravel www trendy
16. L inconvenant de cette terminologie est de focaliser sur la privation d un sens de circulation pour les v hicules motoris s plut t que d insister sur le c t positif pour l usage du v lo Ainsi des quiproquos pouvaient voir le jour entre la qualification du comportement de certains cyclistes qui hors r glementation emprunte un sens interdit contresens et l am nagement qui lui est l gal et pr sente des conditions de s curit satisfaisantes C est pourquoi la communaut technique a choisi de remplacer cette appellation de contresens toujours pr sente dans certains documents anciens par double sens cyclable Les linguistes ne sont plus choqu s la confusion avec le non respect d une r gle n existe plus in H174 as Pense se por exemplo na simplicidade que um utilizador da bicicleta pode alcan ar nas seguintes situa es estando no final de uma rua de sentido nico para os autom veis o utilizador da bicicleta poder ir at um edif cio no in cio da rua com facilidade sem ter de se deslocar volta do bairro ou 116 Haver que considerar a sinaliza o em rela o a cada um dos sentidos No utilizado como sentido nico para os ve culos motorizado haver que usar H3 Tr nsito de sentido nico o sinal H3 a que se juntaria no mesmo suporte o sinal A25 A25 Tr nsito nos dois sentidos ND Modelo 11h juntamente com o painel adicional Modelo 11h mas tal configura o ser confusa p
17. as simplesmente THE NRW WOMAN AND MER BICYCLE THERE WILL OR SEVERAL VARIETIES OF MER Fig 33 Caricatura mostrando mulher em cal as curtas 1895 370 371 Vide H202 Melo 2009 117 nomeadamente O h bito do ciclismo por exemplo foi um dos respons veis pelo fim do uso do inc modo espartilho pe a que dificultava ou mesmo impossibilitava o ato de pedalar Assim conforme a pr tica foi se tornando mais usual as mulheres n o s o abandonaram como tamb m passaram a utilizar vestimentas mais curtas e justas 372 Vide H203 The new woman and her bicycle there will be several varieties of her Caricature showing women wearing pantaloons and riding bicycles in different aspects of daily life 135 spo sy 373 Z Zoe As institui es a t cnica o com rcio os servi os e a ind stria descobriram um novo campo de desenvolvimento Os As jovens enamorados as podiam mais facilmente procurar parceira o e em especial as jovens tinham uma liberdade de movimentos que nunca antes lhes tinha sido possibilitada aa bea 374 z As mulheres utilizavam a bicicleta para se deslocar podendo tamb m mais facilmente assumir fun es na e para l da fam lia em termos de trabalho e profiss o 375 Fig 34 Enfermeira canadiana c 1920 373 Z de Td ai ope pe 4 At os corpos policiais e as for as militares foram equipados com bicicletas vide a t tulo de exemplo H204 ou
18. j que cada vez mais utilizado nomeadamente para o transporte de outras pessoas para al m do condutor velo t xis pais que levam os filhos pequenos ou para o transporte de cargas ou por pessoas com dificuldades de equil brio numa bicicleta com duas rodas apenas por exemplo idosos Tamb m um facto comercializam se cada vez mais triciclos nomeadamente el tricos 29 Ali s a Diretiva 2006 126 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 20 de Dezembro relativa carta de condu o Reformula o bem expl cita ao designar triciclos a motor ou quadriciclos a motor pois mesmo desses ve culos que se trata na Diretiva e n o de variedades de ciclos de propuls o humana Art 42 Categorias defini es e idades m nimas 3 Motociclos com ou sem carro lateral e triciclos a motor o termo triciclo a motor designa os ve culos de tr s rodas simetricamente dispostas tal como definidos na al nea c do n 2 do art 1 da Directiva 2002 24 CE a Categoria A1 triciclos a motor com uma pot ncia maxima de 15 kW c Categoria A ii Triciclos a motor com uma pot ncia superior a 15 kW No caso dos triciclos a motor com uma pot ncia superior a 15 kW a idade minima fixada em 21 anos 4 Ve culos a motor a Categoria B1 quadriciclos a motor tal como definidos na al nea b do n 3 do artigo 12 da Directiva 2002 24 CE a defini o da al nea c do n 2 do artigo 1 da D
19. mero de bicicletas em partes comuns dos edif cios como por exemplo garagens bem como permite que se ultrapasse o problema de apartamentos em que por falta de espa o dif cil arrumar bicicletas Tal standard poder constar de lei geral semelhan a do DL n 39 2010 de 26 de abril Mobilidade El trica Artigo 28 Pontos de carregamento em edif cios novos e Artigo 29 Pontos de carregamento em edif cios existentes e ou de regulamentos de urbaniza o e edifica o municipais O problema no que respeita a estacionamentos em espa os p blicos em frente a servi os p blicos merece tamb m aten o na medida em os seus utentes necessitam de estacionamentos para bicicletas adequados A pr pria redistribui o do espa o nas vias p blicas pode ser equacionada de modo mais justo na medida em que se transforme a dist ncias regulares Z 3 P 112 estacionamento para autom veis em estacionamento para bicicletas Fig 9 te CSI Fig 10 Fig 9 Desaconselhado Estacionamento dobra rodas Autoria pr pria em frente C mara Municipal de Coimbra maio 2012 Fig 10 Aconselhado Estacionamento em U invertido Autoria pr pria em frente ao Hospital da Universidade de Coimbra maio 2012 m Exemplo de norma j existente Regulamento Municipal de Urbaniza o e Edifica o de Lisboa RMUEL Artigo 582 Parqueamento de bicicletas 112 Como no caso de S o Francisco EUA vide H86 On street bi
20. mico e frequentes com relativa facilidade sobretudo nos trajetos curtos e m dios A redistribui o do espa o com menos autom veis a ocuparem as ruas quer em circula o quer estacionados outro par metro com consequ ncias sociais a ter em conta 3 Cycling enhances the vitality of neighborhoods and city centers thus strengthening the local retail sector More bicycles and a reduced use of cars help create space to improve the quality of public space and contribute to an attractive and pleasant shopping atmosphere In doing so retailers need not worry about a decline in demand Cyclists are loyal customers with strong purchasing power In order to attract cyclist to shops the obstacles faced by shoppers on two wheels must be countered with a wide range of services comfortable parking facilities and safe roads This requires coordinated action between the municipalities and the local retail sector German Institute of Urban Affairs 2012 4 vide tamb m H77 29 Figure 2 6 Amount of space required to transport the same number of passengers by car bus or bicycle Poster in city of Muenster Planning Office August 2001 Fig 7 Espa o requerido para o transporte de uma mesma quantidade de passageiros respetivamente da Mon 4 Sia if r TE 81 esquerda para a direita em autom veis ligeiros em autocarro ou em bicicletas Tal redistribui o do espa o vantajosa do ponto de vista urban stico possibilita mais vida nas ruas
21. n2 4 Almada C mara Municipal de Almada e pela Ag ncia Municipal de Energia de Almada ISBN 9789729134944 Fuller R Buckminster 1984 Manual de Instru es para a Nave Espacial Terra 12 ed s l Edi es Mondar Furness Zack 2010 One Less Car Bicycling and the Politics of Automobility Philadelphia Pennsylvania Temple University Press ISBN 9781592136124 German Institute of Urban Affairs DIFU 2012 Cycling to Shopping Evidence from Research Cycling Expertise Analysis A 6 2012 Berlin in http www nationaler radverkehrsplan de transferstelle downloads cye a 06 cycling to shopping pdf Glowacz Dave 2011 Urban Bikers Tricks amp Tips Low Tech amp No Tech Ways to Find Ride amp Keep a Bicycle Chicago Wordspace Press ISBN 9780965172820 145 Goddard J T 1869 The Velocipede Its History Varieties and Practice New York Hurd and Houghton in http hdl handle net 2027 njp 32101045301353 Gomes Rog rio Azevedo 2010 Ecobairro Um Conceito para o Desenho Urbano Bubok Publishing in http www bubok pt libros 1343 ECOBAIRRO UM CONCEITO PARA O DESENHO Autor Gomes Filho H lio Hem ritas Paulo C sar da Costa 2009 Nos caminhos da retirada sustent vel a reden o da bicicleta in Boletim do Observat rio Ambiental Alberto Ribeiro Lamego vol 3 n2 1 pp 149 a 171 Jan Jun 2009 Rio de Janeiro Essentia Editora ISSN 19816197 in http www essentiaeditor
22. o da bicicleta est a incentivar um transporte pouco exigente em termos da quantidade de materiais necess rios para a sua constru o e de baixo custo est a impulsionar uma ind stria relevante com a cria o de bastantes empregos tamb m pelos servi os associados revendedores oficinas socialmente a bicicleta permite uma liberdade na escolha do quanto e do quando da desloca o sobretudo nos trajetos curtos e m dios permitindo uma maior aproxima o humana bem como a democratiza o nas possibilidades de desloca o por ser um transporte de baixo custo promovendo a igualdade de oportunidades no acesso ao transporte ecologicamente a bicicleta um transporte n o poluente que permite o contacto pr ximo com os espa os envolventes e as pessoas que se cruzam e com a paisagem seja ela mais ou menos natural ou constru da e tamb m contribui para a sa de pelo exerc cio f sico que implica e pela menor polui o que est em causa pela n o utiliza o de combust veis f sseis Como tal podemos referir nos atualmente aos modos suaves ou ativos de mobilidade e em especial ao da Mobilidade em Bicicleta um dos modos em causa 7 Les politiques de mobilit durable peuvent agir dans cing domaines l organisation du territoire et des espaces les transports leur organisation et leur conomie l information la communication et le formation l organisation collective des services et des rythmes et la
23. o exagerada na utiliza o das vias p blicas pelos ciclistas que perpassa do n 4 do art 32 do CdE que limita desproporcionadamente e condiciona exageradamente a liberdade de circula o dos ciclistas no que respeita regra geral da prioridade tal pode induzir uma atitude de pouca prud ncia com risco para o ciclista por parte de condutor de ve culo a motor e particularmente autom vel que n o limite a sua velocidade na circula o em intersec o onde um ciclista se apresenta direita do autom vel Daquele n consta que o condutor de um velocipede deve ceder a passagem aos ve culos a motor o que n o se compreende sendo de sugerir que seja alterado completamente j que se se pretende uma situa o de promo o da bicicleta que ali s vem tendo uma utiliza o crescente ent o h que restabelecer uma posi o de reequil brio dos veloc pedes face aos ve culos a motor no que respeita a regra geral da prioridade eliminando o n24 do art 322 do CdE ou alterando o em sentido bem diferente O direito de desloca o constitucionalmente garantido e que por maioria de raz o garantido aos ciclistas tamb m v uma sua express o no princ pio da liberdade de tr nsito Pinto 2009 23 consagrado no art 32 n21 do CHE Tal princ pio pode sofrer restri es em virtude do pr prio CdE ou legisla o complementar na medida em haja condicionamentos derivados da necessidade de assegurar a seguran a de ut
24. sa de pelo exerc cio f sico e permite uma vida sensivelmente favorecida em termos de mobilidade sobretudo quando se pensa em viagens de curta e m dia dist ncia mas n o s Prosseguindo uma interpreta o atualista favor vel bicicleta tamb m de real ar o seguinte artigo da CRP Artigo 65 Habita o e urbanismo Para assegurar o direito habita o incumbe ao Estado a Programar e executar uma pol tica de habita o inserida em planos de ordenamento geral do territ rio e apoiada em planos de urbaniza o que garantam a exist ncia de uma rede adequada de transportes e de equipamento social Tal poder passar pela imposi o de um standard urban stico de aplica o direta s opera es urban sticas como o da necessidade de constru o de estacionamentos para bicicletas quanto a determinados im veis por exemplo pr dios de apartamentos e poder passar pela constru o de uma rede de estacionamentos para bicicletas bem distribu da e a ser gerida pelo munic pios nomeadamente junto a edif cios oficiais que fornecem servi os p blicos escolas hospitais c maras 20 Neste caso tratar se ia de direito a constituir pois n o h at ao momento nenhuma norma de mbito nacional que expressamente obrigue constru o de estacionamentos para bicicletas outra via seria a de considerar que ao assunto se aplica o art2432 n21 do Regime Jur dico Da Urbaniza o e Edifica
25. se inclui que h que Assegurar que na revis o dos Planos Directores Municipais as redes de transporte e mobilidade tendo em aten o os Planos de Mobilidade de Pessoas e Bens sejam consideradas elementos fundamentais nos processos de redefini o dos usos do solo al m de se incluir que necess ria a Promo o de projectos piloto demonstrativos de novas solu es urbanas acesso aos servi os mobilidade gest o de recursos e de introdu o de novas tecnologias no funcionamento da cidade 2006 2013 ent o poder se ia ver nesta perspetiva uma necessidade de ter em conta as redes de mobilidade cicl vel e as infraestruturas associadas por exemplo estacionamentos para bicicletas ou sistemas de bicicletas partilhadas pelo menos enquanto projetos piloto 190 O Plano de Implementa o da ENDS tamb m tem v rias refer ncias a transportes mas infelizmente nada de expl cito em rela o bicicleta o que de lamentar Pelo seu lado no planeamento haver at em termos de Avalia o Ambiental Estrat gica de ter em conta as considera es relativas sustentabilidade da mobilidade em bicicleta A AAE um instrumento de apoio tomada de decis o que visa a promo o do Desenvolvimento Sustent vel e de acordo com a legisla o nacional e comunit ria trata se de contribuir para a integra o das considera es ambientais na prepara o e aprova o de Planos e Programas com envolvi
26. sublinhado nosso O que uma afirma o algo pol mica mas faz bastante sentido quando u muitas vezes se fazem em Portugal ciclovias que n o passam de meras faixas cicl veis mas que s o assinaladas com sinais de tr nsito que fazem com que os utilizadores da bicicleta tenham de seguir o regime de obrigatoriedade de nelas circularem conforme consta do C digo da Estrada portugu s Esta ali s uma quest o de direito a constituir na medida em que ser prefer vel para al m de manter se a previs o normativa de alguma imperatividade quanto circula o de veloc pedes em algumas pistas especiais que haja a considera o normativa de que salvo grande razoabilidade t cnica na op o pela sinaliza o da obrigatoriedade seja facultativo apenas recomendado mas n o obrigat rio circular nas faixas cicl veis pelo que deveria haver direito a constituir tamb m um sinal de tr nsito de indica o 7 Um ex de mau planeamento e concretiza o de uma pista cicl vel o da pista junto ao Centro de Sa de de St Clara em Coimbra j que retirou espa o do passeio essencial ao pe o ao arrepio at do RMUE de Coimbra 8 Alterar o CdE e legisla o conexa tamb m fundamental para dar mais condi es de circula o no tr fego aos ciclistas Art 78 do CdE Pistas Especiais 38 de via reservada recomendada a veloc pedes para al m do sinal de obrigatoriedade direito constitu do D
27. tio do The Donella Meadows Institute http www ecf com European Cyclists s Federation http www ecoplan org wtpp wtj index htm Barra esquerda separador Journal archives World Transport Policy and Practice An independent medium for the presentation of original and creative ideas in world transport http www fpcub pt pt index php Federa o Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta http fr wikibooks org w index php title p C3 A9cial Livre amp bookcmd download amp collectio n_id acd34e2eab3ac86a amp writer rl amp return_to Wikilivres 3ACompilations 2FGuide du v C3 AIlo e n ville AA VV Guide du v lo en ville http www karldrais de http www karl drais de http www loc gov search q bicycle amp fa digitized 3Atrue amp sp 1 imagens de dominio publico da Library of Congress EUA http www maryevans com Mary Evans Picture Library pesquisar celerifere hobby horse http www mdpi com journal sustainability http mubi pt Associa o pela Mobilidade Urbana em Bicicleta 157 http nacto org cities for cycling design guide Urban Bikeway Design Guide da National Association of City Transportation Officials dos E U A http nacto org cities for cycling master reference matrix http www nationaler radverkehrsplan de en transferstelle German Bicycle Expertise in English language Base de dados public
28. 1990 2009 o setor dos transportes sendo fortemente dominado pelo tr fego rodovi rio foi um dos setores que apresentou maior crescimento de emiss es 87 Vil o 2011 37 Figura 6 3 Emiss es DE GEE EM 2009 POR SETOR DE ATIVIDADE Produ o e Transforma o de Energia 26 7 Ind stria 11 5 Energia Agricultura 73 10 6 Transportes Uso de Solventes 25 7 0 4 Processos pt Instala es Pequena Dimens o 9 7 2 Outros 0 1 Emiss es Fugitivas 1 8 Fonte APA 2011 Fig 2 extra da do REA 2011 Vil o 2011 38 As emiss es dos transportes constituem uma amea a aos objetivos de redu o de emiss es de GEE estabelecidos pela Uni o Europeia nomeadamente no mbito do Protocolo de Quioto Se not rio na poca atual que a era do petr leo barato acabou parece evidente que em termos de previs es mundiais mesmo num cen rio de petr leo a pre o elevado h tend ncia para o aumento das emiss es de CO2 como se pode concluir pela seguinte figura o que remete para a ideia e necessidade de se promover a bicicleta como transporte n o emitindo GEE direito civil nacional vide tamb m o considerando 16 Os danos pessoais e materiais sofridos por pe es ciclistas e outros utilizadores n o motorizados das estradas que constituem habitualmente a parte mais vulner vel num acidente dever o ser cobertos pelo seguro obrigat rio do ve culo envolvido no acidente caso tenham di
29. 2008 in H6 A popula o tem a n vel global uma mobilidade crescente cada vez mais inveros mil que algu m nas a viva e morra na mesma localidade Independentemente das migra es por raz es econ micas sociais ou pessoais as pessoas viajam em neg cios em estudos ou em lazer Todo o dia a dia depende de uma rede de transportes em perfeito e permanente funcionamento assente em incont vel mir ade de actos jur dicos especializados a tanto destinados gt What is mobility In this toolkit mobility means more than just transport Our definition of mobility is a means of access to goods services people and information This includes physical movement but also other solutions such as ICT based platforms more effective public service delivery provision and urban design that improves accessibility AA VV 2010 6 H que encontrar novos paradigmas de mobilidade que n o sejam exclusivamente baseados numa economia de carbono e de combust veis f sseis h v rios desenvolvimentos no sentido primeiro da utiliza o generalizada de ve culos autom veis h bridos por exemplo a gasolina e electricidade de ve culos a pilhas de hidrog nio em fase experimental e de ve culos el ctricos quanto a este ltimo caso vide H7 e H8 A Mobilidade El ctrica para Portugal Mobi E consiste na utiliza o das energias renov veis atrav s de novos modelos el ctricos para o desenvolvimento e a mobilidad
30. 2012 n 2 b i e iv 233 Cfr CRf Article R431 4 l Tout conducteur de quadricycle l ger moteur Acrescentar de acordo com a CCR art 32 n2 5 e art 2 442 n2 2 Como por exemplo o art 22 do Decreto Lei n 45 2005 de 23 de Fevereiro que transp s internamente com dois anos de atraso a Diretiva n2 2000 56 CE da Comiss o de 14 de Setembro de 2000 que altera a Diretiva 91 439 CEE do Conselho relativa carta de condu o o referido artigo deveria ter sido redigido nas suas al neas b e c no sentido de ficar bem expl cito respetivamente que 109 296 297 CdE atual apenas entende triciclos e quadriciclos como veiculos com motor mas nunca os referindo assim ou seja a motor apenas se referindo a eles tal e qual como triciclos e quadriciclos Ora esta uma perspetiva errada quer atualmente quer historicamente e demonstra que no nosso CdE vigora uma perspetiva ideol gica que tende a valorizar normativamente os ve culos motorizados esquecendo ou inferiorizando os efeitos de um conceito amplo de velocipede como ve culo de propuls o humana de lembrar que historicamente os triciclos e os quadriciclos surgiram em vers es n o motorizadas e que atualmente h muitos e variados modelos de triciclos e quadriciclos de propuls o humana cuja considera o e defini o expl citas n o passam pelo CdE o que configura uma omiss o legal relevante importante pois que no CdE e noutras normas t
31. H205 374 Como o atesta o relato da pr pria aprendizagem a andar de bicicleta Willard 1895 tamb m uma autora da Nova Zel ndia observa The introduction of cycling for women in the 1890s played a key part in the transformation of nineteenth century gender roles In New Zealand as in other Western countries the bicycle extended to women a number of exciting and novel opportunities which had significant ramifications for women s mobility recreation health and their contact with the opposite sex The bicycle offered women the chance to move beyond their customary confines it gave women a highly accessible means of independent mobility which they exploited in work education recreation and politics it proved women capable of extended and intense physical activity and it enabled women to informally meet and mix with males independent of parental supervision Collectively this expansion acted as a catalyst for redefining respectable femininity Women s cycling in the 1890s was very much a part of wider social changes affecting women in the late nineteenth century Simpson 1998 159 375 Vide H206 Victorian Order of Nurses c 1920 nurse standing with her bicycle another means of transportation for the nurses Online MIKAN n 3604042 136 WRINN BATO POA Fig 35 Trabalhadoras de uma f brica de muni es no Quebeque Canad em 1942 376 O mesmo se pode dizer em termos de reuni es sociais e at pol ticas fig 19
32. Johnson em dezembro de 1818 e a denominado como pedestrian hobby horse Velox 1869 32 33 o modelo de Johnson tinha linhas curvas e bastantes partes em ferro diferentemente do de Drais que tinha linhas mais retas e era principalmente de madeira 345 Esta designa o ainda hoje utilizada para ve culos ferrovi rios ligeiros de propuls o humana utilizados inicialmente para tarefas de manuten o e atualmente sobretudo para prop sitos de lazer 346 Vide H186 postal referente a 1819 343 127 Fig 20 Draisine c 1820 Exemplar exposto no Kurpfalzisches Museum de Heidelberg 347 Alemanha Muito interessante tamb m at porque a terminologia utilizada na normatividade portuguesa atual o facto do termo Velocipede ter sido ao que parece utilizado oficialmente pela primeira vez em 17 de fevereiro de 1818 pela m o de Louis Joseph Dineur procurador de Drais em Fran a no ato de a realizar a patente de cinco anos do ve culo Assim nessa patente descrita uma machine dite n348 349 A v locip de do latim velox velocis r pido veloz gil e pes pedis p palavra v lo abreviatura de v locip de est ainda em voga atualmente em Fran a e LR ie 350 a utilizada O velocipede no modelo de Drais era algo dif cil de levar a realizar subidas pois na altura ainda n o tinham sido aplicados ao velocipede nem pedais nem mecanismos de multiplica o da velocidade
33. a cria o de vias dedicadas exclusivamente bicicleta n o resolve os problemas registados ao n vel dos cruzamentos e da proximidade de passeios A circula o de ciclistas demasiado pr xima aos passeios torna a circula o dos mesmos perigosa vide nota de rodap 92 Quando feita a sua circula o em vias rodovi rias os ciclistas encontram se perante uma situa o delicada aquando da sua aproxima o a cruzamentos Ferreira 2009 60 62 36 3 E E R i e 8 Fig 8 Gr fico com perspetiva dinamarquesa Andersen e AA VV 2012 53 quanto s condi es velocidade e volume de tr fego para que o tr fego seja integrado mixed traffic haja faixas cicl veis cycle lanes pistas cicl veis cycle tracks ou as bicicletas circulem na berma 1 4 2 1 1 Algumas propostas relativamente a Ciclovias H v rias reflex es a fazer se nomeadamente quanto s possibilidades de segrega o ou coexist ncia da bicicleta com o restante tr fego motorizado ponderando se tamb m de um ponto de vista interm dio acerca da possibilidade de cria o de faixas cicl veis Al m da proposta de promover a bicicleta sem a segregar a hierarquia de decis o a aplicar num corredor cicl vel dever ser a amplamente adotada por associa es de ciclistas em toda a Europa por ordem e a saber I De facto a tipologia cicl vel mais utilizada em Portugal a Pista Cicl vel por m os factores acima
34. a n vel financeiro n o justificava um processo de infra o o que apesar de tudo n o isenta os projetos espec ficos contidos no plano de serem sujeitos a um procedimento de Avalia o de Impacte Ambiental completo no caso de tal estar previsto ao abrigo da Diretiva 2011 92 EU de 13 de dezembro relativa avalia o dos efeitos de determinados projetos p blicos e privados no ambiente 200 Pense se por exemplo em opera es de loteamento urbano incluindo a constru o de estabelecimento de com rcio ou conjunto comercial nos termos definidos na Lei n 12 2004 de 30 de mar o 201 Anexo II 12 d do DL n 69 2000 de 3 de maio 202 Anexo II 12 e do DL n 69 2000 de 3 de maio 199 76 combater n o apenas o dano ambiental mas sobretudo a pr pria amea a dos riscos de caracter sticas ambientais das obras e um subprocedimento inserido no procedimento de licenciamento dos projetos referidos nas normas que instituem de modo mais completo a AIA Na maioria dos projetos nomeadamente de instala es industriais constantes do Anexo Il da norma da AIA para al m de outros projetos tendo em conta que implicam a mobilidade por exemplo de trabalhadores s vezes em grandes n meros e como a mobilidade tem consequ ncias ambientais caso da polui o do ar e emiss es de GEE ent o h que prever quer no Estudo de Impacte Ambiental na defini o do seu mbito e no seu conte do m nimo em rela o a fato
35. a rodovi ria sentida por causa da quantidade enorme de acidentes provocados por autom veis durante bastantes anos com a consequente perda de in meras vidas nomeadamente de crian as A bicicleta nunca deixou no entanto de ser popular nomeadamente pela introdu o de algumas variantes famosas e pr ticas BMX BTT bicicletas todo o terreno ou de 384 o montanha Fixies etc 383 Vide a vers o brasileira de um ilustrativo document rio intitulado Como Surgiram as Ciclovias Holandesas in H210 384 Este foi um modelo de bicicleta respons vel juntamente com outros fatores pelo recrudescer da popularidade da bicicleta nos anos 80 do s c XX Wilson 2004 27 28 140 Bibliografia Consultada e de Refer ncia Nota este trabalho seguiu o Acordo Ortogr fico salvo aquando de cita es as Hiperliga es foram todas verificadas em 19 de setembro de 2012 Livros e Publica es AA VV 2009 The Copenhagen Diagnosis Updating the World on the Latest Climate Science Sydney The University of New South Wales Climate Change Research Centre CCRC ISBN 9780980731613 in http www ccrc unsw edu au Copenhagen Copenhagen Diagnosis HIGH pdf AA VV 2010 Megacities on the move your guide to the future of sustainable urban mobility in 2040 nov 2010 in http www forumforthefuture org sites default files project downloads megacitiesfullreport pdf Ag ncia Europeia do Ambiente 2010 O Ambiente na Europa Situa
36. alguns impactes na sa de tais como a obesidade as doen as cardiovasculares preven o da osteoporose 55 promo o da coordena o e autoestima de acordo com a Organiza o Mundial de Sa de H v rias reflex es a fazer se quanto ao modo de mobilidade em bicicleta nomeadamente quanto s possibilidades de segrega o ou coexist ncia da bicicleta com o restante tr fego motorizado ponderando se tamb m de um ponto de vista interm dio acerca da possibilidade de cria o de faixas cicl veis O Manual de Boas Pr ticas recomenda de prefer ncia ao princ pio da seguran a passiva que tendencialmente leva segrega o da bicicleta ciclovias o princ pio da seguran a ativa que de subscrever com a ado o de um modelo de interven o global no sistema de transportes atrav s do qual se procure estimular o respeito m tuo e o conv vio harmonioso dos ciclistas e do tr fego motorizado contribuindo assim para uma altera o progressiva dos comportamentos H dois par metros essenciais a considerar o tr fego di rio m dio motorizado e a velocidade do tr fego Ainda se aborda no Manual a quest o do estacionamento no local de destino e em per odos de dura o acentuada o que fundamental na delinea o de redes cicl veis Al m disso fazem se v rias recomenda es t cnicas quanto as infraestruturas cicl veis seja a prop sito da largura m nima e recomendada para faixas e pistas cicl ve
37. apresentados revelam que a mesma n o constitui a melhor solu o a implementar para a circula o dos ciclistas Todavia tamb m a integra o da bicicleta nas vias rodovi rias se forem mantidos os actuais n veis de velocidade tamb m ser uma complicada partilha Enquanto n o forem modificadas as regras de tr nsito bem como adoptar um conjunto de medidas que reduzam o volume de tr fego reduzam a velocidade de circula o e resolvam os principais constrangimentos ao n vel dos cruzamentos dificilmente ser poss vel integrar os ciclistas com os restantes ve culos Ferreira 2009 63 37 1 Reduzir a quantidade de tr fego 2 Reduzir a velocidade de circula o 3 Tratamento de cruzamentos e gest o de tr fego 4 Redistribui o do espa o dedicado ao autom vel 5 Implementa o de Faixas Cicl veis ou Pistas Cicl veis Acrescente se que um contrassenso come ar pelo fim sem ter primeiro adotado as medidas 1 a 4 e s depois avaliar se a constru o de ciclovias ainda verdadeiramente necess ria Em Portugal antes de fazer um trabalho de planeamento integrado multimodal que estabele a entre outras coisas uma hierarquia coerente da rede vi ria acalmia e redu o de tr fego formas de fiscaliza o eficazes de Z E PR 7 o Eva o y i estacionamento ilegal errado e um desperd cio de dinheiro p blico a implementa o de ciclovias junto a vias de circula o autom vel Alves 2006
38. assets pdf file 0003 87573 E72015 pdf Englebert Lecomte V ronique Fourez G rard Mathy Philippe 1999 Les comp tences terminales dans l enseignement secondaire g n ral relatives la construction des savoirs et celles li es la gestion des technologies Troisi me partie Former la gestion des technologies par une approche sociohistorique du v lo Minist re de la Communaut fran aise Facult s Universitaires Notre Dame de la Paix Namur Cellule EMSTES d partement sciences et philosophies B lgica in http www enseignement be download php do id 3005 amp do check European Environment Agency 2008 Climate for a transport change TERM 2007 indicators tracking transport and environment in the European Union EEA Report N 1 2008 Luxembourg Office for Official Publications of the European Communities ISBN 9789291671175 European Environment Agency 2011 Laying the foundations for greener transport TERM 2011 transport indicators tracking progress towards environmental targets in Europe EEA Report N 7 2011 Luxembourg Office for Official Publications of the European Communities ISBN 9789292132309 Farinha Lu s Miguel Pereira 2008 O C digo da Estrada de 1928 Lisboa ANSR in http www ansr pt Default aspx tabid 292 amp language pt PT 144 Farinha Luis Miguel Pereira 2010 Um C digo da Estrada para 25 Anos O C digo da Estrada de 1930 Lisboa ANSR Minist rio da Adminis
39. bicicleta existem duas importantes conven es A Conven o sobre a Circula o Rodovi ria CCR foi adotada em Viena em 8 de novembro de 1968 aprovada pela Resolu o da AR n 107 em 16 de julho de 2010 e ratificada pelo Decreto do Presidente da Rep blica n 92 2010 de 13 de Setembro est em vigor para Portugal desde 30 de setembro de 2011 na medida em que o art 472 n2 2 da Conven o determina que Para cada Estado que ratifique a presente Conven o ou a ela adira ap s o dep sito do 15 instrumento de ratifica o ou de ades o a Conven o entrar em vigor 12 meses ap s a data do dep sito por esse Estado do seu instrumento de ratifica o ou de ades o ora o Aviso n 296 2010 45 Decreto n 39987 de 22 de dezembro de 1954 Como previsto entre outros no direito rodovi rio brit nico vide H157 ver CCR art 142 n23 Vide H158 vide H159 246 247 93 D R S rie de 08 de novembro do Minist rio dos Neg cios Estrangeiros torna p blico ter a Rep blica Portuguesa efetuado em 30 de setembro de 2010 junto do Secret rio Geral das Na es Unidas o dep sito do seu instrumento de ratifica o da CCR 248 CSR adotada em Viena em 8 E a Conven o sobre a Sinaliza o Rodovi ria de novembro de 1968 aprovada pela Resolu o da AR n 92 A em 03 de julho de 2009 e ratificada pelo Decreto do Presidente da Rep blica n 94 A 2009 de 28 de setembro est em vigor para Portugal de
40. carruagens de cavalos seria a patente de John Dunlop bem como a partir de 1888 o desenvolvimento comercial em bicicletas que haveriam de significar um passo essencial no conforto da utiliza o de bicicletas e crescente popularidade Wilson 2004 25 26 363 A tra o via roda traseira divulgou se principalmente com a Rover safety bicycle de 1885 por John Kemp Starley consultar H195 e H196 mas a tra o via roda traseira ligada por corrente a pedais tamb m atribuivel a Henry John Lawson com a British patent N 2 3934 de 30 de setembro de 1879 vide H197 1880 Lawson brought out his chain driven Bicyclette which he had patented the previous year para mais sobre este per odo hist rico Herlihy 2006 217 241 364 Herlihy 2006 237 132 STARLEY amp SUTTON Meteor Works est Orchard COVENTRY The Rover has set tho fashion to the writ Cycliet 184 MILES IN THE BOR BOL MILES W I hr 41 mi ON TEE EICH ROLD ROVER BICYCLE THE ROAMER amp OTHER TRICYCLES i COVENTRY are Sc So Price Uste amd Teatim cuia rated Catalogue 2 Stamps Viewed by Gu 365 Fig 28 Anuncio da Rover 1888 Fig 29 O pr prio John Kemp Starley na Rover Safety bicycle de sua cria o A Safety muito mais segura e equilibr vel que a ordinary foi o modelo de bicicleta que se imp s possibilitando uma mobilidade individual acrescida e tornando se muito popular no final do s culo XIX e princi
41. com mais pessoas a passear em atividades culturais e a fazer compras ou a deslocarem se para aceder a servi os com mais crian as a brincar ao ar livre com mais rea dispon vel para rvores e espa os verdes sendo estes espa os timos para a convivialidade social e o lazer e por outro lado possibilita a exist ncia de mais espa o para infraestruturas p blicas como passeios estacionamentos para bicicletas assentos p blicos anfiteatros bicicletas partilhadas possibilitando tamb m um florescente com rcio local e de rua ou seja um com rcio de proximidade facilmente acess vel aos ciclistas e aos pedes tanto mais na medida em que sejam criadas zonas pedonais abertas tamb m circula o de veloc pedes A pr pria altera o dos modelos urban sticos necess ria tendo em vista o abandono do crescimento em mancha de leo e do urban sprawl crescimento urbano de baixa intensidade e o revitalizar dos centros das cidades e dos bairros no sentido da multifuncionalidade onde as v rias fun es habita o com rcio e servi os se entrelacem e a necessidade de longas desloca es diminua Fotos realizadas originalmente pelo munic pio de Munster Alemanha e retiradas do s tio do Programa para o Ambiente das Na es Unidas in H78 30 As condi es favor veis utiliza o da bicicleta acabam por estar mais vezes reunidas do que se poderia imaginar partida Dois dos motivos por vezes alegados p
42. culo este desequilibrando se provoca o dobrar da roda e quanto ao furto por vezes quem furta deixa a roda que est fixa e leva o restante ve culo sobretudo quando as rodas da bicicleta t m um aperto r pido passando pelos modelos criativos art sticos de estacionamentos de variadas formas e materiais ou pelos mais completos que permitem o abrigo quanto s condi es atmosf ricas at aos mais aconselh veis os em U invertido feitos em tubo met lico grosso devidamente fundeado no solo preferencialmente fixa o com parafusos que s o mais facilmente retirados que t m a altura semelhante das bicicletas maiores mais comuns roda 26 ou 28 e pelo seu comprimento permitem a fixa o da bicicleta em 2 ou mais pontos m dios nomeadamente o quadro da bicicleta roda traseira e tamb m quadro roda dianteira 41 Como direito a constituir refira se a necessidade da imposi o de um standard urban stico de aplica o direta s opera es urban sticas como o da necessidade de constru o de estacionamentos para bicicletas quanto a determinados im veis por exemplo pr dios de apartamentos novos ou j constru dos a n vel do piso t rreo ou das garagens Tal imposi o pode promover a bicicleta como por exemplo nos casos em que os edif cios n o t m ascensores ou os n o t m suficientemente espa osos para deslocar as bicicletas para os andares superiores al m de que permite o estacionamento de maior n
43. das Na es Unidas sobre Meio Ambiente e x Z 172 Desenvolvimento Rio 20 constatou a necessidade do Transporte Sustent vel O Ambiente tem uma defini o ampla e aberta mas pode fazer se uma aproxima o nomeadamente como sendo o conjunto dos sistemas f sicos qu micos e biol gicos e suas rela es e dos factores econ micos sociais e culturais com efeito directo ou indirecto mediato ou imediato sobre os seres vivos e a qualidade de vida do homem Hoje em dia o Direito ao Ambiente como direito de solidariedade consta tamb m da Carta dos Direitos Fundamentais da Uni o Europeia no art 37 com a ep grafe Prote o do ambiente que proclama que todas as pol ticas da Uni o 171 The lack of NMT Non Motorized Transports facilities is one of the top reasons why pedestrians and cyclists make up a disproportionate amount of the 1 2 million who die in road crashes each year The lack of NMT facilities is one of the top reasons why pedestrians and cyclists make up a disproportionate amount of the 1 2 million who die in road crashes each year Safe road infrastructure for all users is emphasized in the global action plan for the UN Decade of Action for Road Safety 2011 2020 spearheaded by the Make Roads Safe Campaign Cyclists need less than a third of the road space that is used by a car while a pedestrian only needs a sixth of that space More people using non motorized transport means that li
44. de realizar no quadro do desenvolvimento sustent vel art 2 662 n22 ent o tal implicar a considera o de que tal sustentabilidade passar tamb m pela mat ria da mobilidade e nomeadamente pela que realizada em bicicleta Sendo assim o Estado ao promover tal mobilidade est a prevenir e controlar a polui o art 2 662 n22 a pois a bicicleta n o poluente e quanto mais for alternativa ao autom vel menos polui o haver realidade pelo simples facto de a enunciar Assim o direito poder qualificar determinados elementos da natureza de patrim nio comum da humanidade impor deveres em nome de uma responsabilidade com respeito s gera es futuras ou ainda declarar indispon vel o corpo humano Ost 1997 21 209 Nomeadamente Trata se de um direito positivo a uma ac o do Estado n22 no sentido de defender o ambiente e de controlar a degrada o ambiental impondo lhe as correspondentes obriga es pol ticas administrativas e penais Nesta vertente estamos perante um genu no direito social Na sua dimens o de direito positivo o n o cumprimento das obriga es estatais configura entre outras coisas situa es de omiss o inconstitucional As tarefas estaduais impostas pela realiza o do direito ao ambiente traduzem se em impedir que ele seja ofendido proibindo as ac es anti ambientais ou favorecendo as pr ticas amigas do ambiente por ex poupan a de gua
45. de 20 km h ee Zona 30 local da via p blica onde pelas caracter sticas da zona urbana a velocidade limitada a 30 km h e as entradas e sa das s o anunciadas por sinaliza o sendo objeto de ordenamento espec fico ff Ciclovia pista especial destinada circula o de veloc pedes sem motor ou faixa destinada ao mesmo efeito Eee Federa o Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores da Bicicleta vide H161 263 plataforma para a Promo o do Uso da Bicicleta vide H162 6t Rua visto ter um sentido mais abrangente do que estrada como espa o de atividade e de estadia para al m da circula o de pessoas e ve culos 265 Vide CCR art 72 n23 Os condutores devem proceder com um cuidado especial em rela o as categorias mais vulner veis de utentes tais como os pe es e os ciclistas e em particular as crian as idosos e diminu dos f sicos no sentido da Resolu o da AR n 14 2012 n22 a e b iv 266 Vide nota de rodap 214 2 101 i Pista ciclavel pista especial destinada aos ciclistas e a eles reservada separada da faixa de rodagem pela sua constru o e devidamente sinalizada ii Faixa cicl vel corredor de circula o na faixa de rodagem destinado aos ciclistas e a eles reservado devidamente sinalizado e que geralmente delimitado por linha descont nua e excecionalmente por linha cont nua268 Artigo 3 Liberdade de tr nsito 2 As pessoas deve
46. de bicicletas devem garantir um estacionamento apropriado atendendo s seguintes condi es a Garantir um espa o equivalente a um paralelep pedo com 2 00 m de comprimento x 1 50 m de altura x 0 65 m de largura por bicicleta e dispor de um sistema de amarra o segura que permita a fixa o simult nea da roda e do quadro ao mesmo ponto fixo b Localizar se no piso de soleira e preferencialmente no interior do edif cio em compartimentos de acesso restrito e evitando a ultrapassagem de obst culos c Estar devidamente sinalizados se situados no exterior dos edif cios localizando se pr ximo da entrada principal ou em lugar de passagem frequente e com boa visibilidade dispor de ilumina o nocturna e oferecer protec o relativa s condi es climat ricas 4 Exceptuam se do disposto no presente artigo as situa es em que as condi es existentes justificadamente n o permitam a materializa o das normas constantes nos n meros anteriores Proposta n 531 2011 de altera o ao RMUEL Artigo 58 1 As obras de edifica o nova devem prever a exist ncia de espa os cobertos para parqueamento de bicicletas de f cil acesso nos parques de estacionamento ou arrecada es de modo a promover a utiliza o eficaz da bicicleta e evitar o seu furto e deteriora o 2 Quando o parqueamento da bicicleta for previsto em parque de estacionamento o mesmo pode corresponder a um acr scimo de 0 5 m ao comprimento do lugar d
47. de bicicletas promovendo ciclovias e reas de parqueamento havendo outras refer ncias a ciclovias nas p ginas 77 138 152 158 e 163 in H125 j o PROT do Alentejo aprovado pela Resolu o do Conselho de Ministros n 53 2010 e a publicado em anexo tem um pequeno excerto relativo a ciclovias Cap IV 1 V 4 B Normas Espec ficas Sistema de Transportes de Mobilidade Regional Ciclovias 227 A administra o central deve zelar pela manuten o continuada dos espa os canal das linhas ferrovi rias desactivadas de modo a n o comprometer a sua eventual reactiva o futura ou a reutiliza o para ecopistas prevenindo situa es extempor neas de aquisi o de direitos de utiliza o por particulares 228 A administra o central e administra o local devem planear e implementar uma rede regional de ecopistas de mbito supramunicipal que integre os tro os ferrovi rios desactivados preveja solu es de interliga o dos v rios espa os canal e integre outras vias p blicas urbanas e rurais o PROT A tem ainda algumas refer ncias a vias cicl veis como Cap Ill Op es Estrat gicas de Base Territorial OEBT IV 4 Articular as redes de acessibilidade e organizar os sistemas de transporte em torno de uma mobilidade sustent vel de forma a consolidar o sistema urbano polic ntrico e a promover a equidade territorial A Regi o possui tamb m boas condi es para apostar na efectiva
48. dedu o em sede de IRS e redu o da taxa de IVA aplic vel relativamente aquisi o de bicicleta por parte de v rios partidos com assento na Assembleia da Rep blica 218 Como j se faz na B lgica e na Holanda e se est em vias de fazer em Fran a vide quanto ao caso belga A v lo au boulot Vous ne perdrez plus de temps trouver un emplacement de parking et il est prouv qu aux heures de pointe vous vous d placerez beaucoup plus vite qu en voiture En plus cela vous donne l occasion de garder la forme Enfin une indemnit peut vous tre accord e par votre employeur Elle est nette d imp t jusqu hauteur de 0 21 km au maximum in H155 j quanto ao caso franc s Le principe le salari cycliste re oit chaque mois un d dommagement calcul en fonction du nombre de kilom tres parcourus Ces indemnit s vers es par l employeur seraient d fiscalis es Selon le mod le belge dont la France veut s inspirer l indemnit serait fix e 0 21 euro par kilom tre in H156 219 s o produzidas cerca de um milh o de bicicletas para exporta o por ano segundo H154 82 desloca o por via da bicicleta que facilita as desloca es a um n mero maior de pessoas a baixo custo e numa humaniza o das desloca es por via do contacto de proximidade que a bicicleta proporciona com a prote o do ambiente j que a bicicleta n o poluente e com a qualidade de vida j que a bicicleta proporciona
49. direita junto a carros estacionados vide Munro 2012 iii This report describes the extent of injury crashes involving bicycle riders and car doors car dooring in inner Melbourne and reviews the evidence from Australia and elsewhere on interventions that seek to reduce the frequency of dooring crashes There were 494 injuries to road users due to car dooring crashes between 2006 and 2010 of which 433 88 were to cyclists These cyclist injuries represented 19 4 of all cycling injuries reported to police constituting the most common crash type 106 apenas as indique e as recomende 2 de iure condendo direito a constituir preciso criar um sinal como o C113 franc s C113 Piste ou bande cyclable conseill e et r serv e aux cycles deux ou trois roues Ce signal indique que l acc s a une piste ou une bande cyclable est conseill et r serv aux cycles deux ou trois roues et indique aux pi tons et aux conducteurs des autres v hicules qu ils n ont pas le droit d emprunter cet am nagement ni de s y arr tern 7 C114 Fin d une piste ou d une bande cyclable conseill e et r serv e aux cycles a deux ou trois roues Ce signal indique la fin de la r glementation dict e par le panneau C113 Artigo 82 3 Atualizar de acordo com a ep grafe do Artigo 1072 triciclos com motor e quadriciclos com motor CAP TULO II Disposi es especiais para
50. do Quadro VI anexo quele pois tal traria uma melhor indica o expl cita das manobras a realizar por ciclistas no tr fego rodovi rio prevenindo se assim acidentes ARTIGO 10 Sinais para o restante tr fego 1 Os sinais dos condutores quando se dirijam aos condutores dos outros ve culos ou dos animais ser o feitos de acordo com as al neas seguintes a Afrouxe estende se horizontalmente o bra o es querdo com a palma da m o voltada para o solo e faz se oscilar lentamente repetidas vezes no plano vertical de cima para baixo figs 79 e 80 b Pode ultrapassar me estende se horizontal mente o bra o esquerdo e inclinando o para o solo com a palma da m o para a frente move se repetidas vezes de tr s para diante e de diante para tr s figs 81 e 82 c Pare estende se horizontalmente o bra o es querdo com a palma da m o voltada para tr s figs 83 e 84 d Vou voltar para o lado esquerdo estende se horizontalmente o bra o esquerdo com a palma da m o voltada para a frente fig 86 e Vou voltar para o lado direito estende se hori zontalmente o bra o direito com a palma da am m o voltada para a frente fig 87 E E Sr ar s ao aa 242 Z A x r pes E A lan Pode p r se em causa o n o ser obrigat ria a licen a de condu o ter sido pouco ben fico no que respeita ao conhecimento desej vel quanto s regras do CdE por parte dos ciclistas mas tal com alguma facilidade pode ser ultrapas
51. e de energia incentivo energias renov veis aos ve culos menos lesivos do ambiente Por isso as incumb ncias do Estado nesta mat ria n22 consistem essencialmente em a prevenir e impedir a polui o e a eros o c ordenamento do espa o territorial e disciplina na utiliza o dos recursos naturais ordenamento da implanta o urbana etc A import ncia destas incumb ncias realcada pela inclus o da defesa do ambiente entre as tarefas fundamentais do Estado art29 e Canotilho2007 845 848 19 J o Estado ao ordenar e promover o ordenamento do territ rio tendo em vista uma correcta localiza o das actividades um equilibrado desenvolvimento s cio econ mico e a valoriza o da paisagem art 662 n22 b conseguir faz lo melhor nomeadamente atrav s do planeamento tendo em conta a inser o da bicicleta na rede de transportes e na rede vi ria e criando mais condi es para a utiliza o daquela mormente pela defini o de normas e regulamentos de urbaniza o e edifica o que implicam o dever de constru o de estacionamentos para bicicletas em edif cios p blicos e privados ou ainda por via de medidas de acalmia e redu o do tr fego autom vel a paisagem urbana ser valorizada quando menos carros a aflu rem sobretudo aos seus centros e n o havendo assim uma ocupa o do espa o t o exagerada por parte dos ve culos autom veis Por sua
52. energia inser o social e transportes descentralizar a diferentes escalas territoriais o exerc cio de compet ncias de planeamento do sistema de transportes e de gest o da mobilidade in H135 162 Como se l no texto de enquadramento do Pacote imperativo conquistar a sociedade civil para uma nova cultura de mobilidade Este desafio pressup e uma profunda altera o comportamental a n vel do cidad o individual de grupos de cidad os de empresas institui es e a ades o colectiva a propostas e pol ticas em favor de uma mobilidade sustent vel in H136 163 Qs Planos de Mobilidade e Transportes PMT da responsabilidade da administra o p blica assumem se como o instrumento fundamental para a operacionaliza o das Diretrizes Nacionais para a Mobilidade podem ser de mbito regional intermunicipal metropolitano ou concelhio obrigat rios para as reas metropolitanas de Lisboa e Porto Lei 1 2009 de 5 de Janeiro que consagra os Planos de Mobilidade e Transportes nas reas metropolitanas de Lisboa e do Porto com a designa o de Plano de Desloca es Urbanas PDU e ap s a entrada em vigor das Diretrizes no prazo m ximo de 5 anos para todos os concelhos com mais de 50 mil habitantes ou pr ximo desse limiar e em todos os restantes concelhos com cidades capitais de distrito sendo recomendados ou volunt rios nos restantes casos o conte do pode ser mais estrat gico ou mais operacional a n vel de macro zonas e rede
53. fala BRAND O PROEN A Vale isto dizer que a nosso ver a indemniza o acima aludida n o deve ser objecto de redu o que ultrapasse 60 do seu valor entendendo se conforme equidade fix la no quadro do art 5702 1 em 8 000 00 oito mil euros Por tal indemniza o respons vel a r recorrida para a qual se achava transferida pelo dono do ve culo Renault por contrato de seguro v lido data do acidente a responsabilidade civil emergente de acidentes de via o com interven o desse ve culo 4 Face a tudo quanto se deixa exposto concede se em parte a revista e revogando se o ac rd o da Rela o condena se a r recorrida a pagar autora recorrente como indemniza o pelos danos n o patrimoniais por esta sofridos a quantia de 8 000 00 oito mil euros acrescida de juros de mora Declara o de voto a favor de Jo o Bernardo ponto VI No nosso pa s parte o recebimento das directivas o legislador tem se mantido im vel perante a enormidade que atingiu a circula o autom vel comparada com a do tempo em que se conceberam as disposi es do C digo Civil Justifica se ent o uma interpreta o actualista de tais disposi es legais imposta ali s atento todo o quadro que vimos tra ando pelo artigo 9 n 1 parte final do mesmo c digo 3 3 A necess ria revis o do C digo da Estrada e legisla o conexa 3 3 1 Do in cio do Direito Rodovi rio at atualidade Qua
54. in http www unep org transport sharetheroad PDF SharetheRoadReportweb pdf U S Energy Information Administration 2011 International Energy Outlook 2011 September 19 2011 Report Number DOE EIA 0484 2011 in http www eia gov forecasts ieo pdf 0484 2011 pdf Valeri Augusto Valiengo Coord Geral 2007 Caderno de refer ncia para elabora o de Plano de Mobilidade por Bicicleta nas Cidades Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana Brasil ISBN 9788560133475 in Vantress Sally Krieg Martin 1990 Seeing myself seeing the world a woman s journey around the world on a bicycle Capitola Calif Cycle America ISBN 0961149035 Vassallo Jorge Carneiro Carlos 2009 At Onde Vais com 1000 Euros Alfragide Livros d Hoje Publica es D Quixote ISBN 9789722037396 Velox pseud 1869 Velocipedes bicycles amp tricycles how to make amp how to use them With a sketch of their history invention amp progress London G Routledge amp sons Original da Universidade de Michigan E U A Digitalizado pela Google em 30 maio 2007 150 Vicente Manuel Barata Vila a Alfredo Pereira 1988 C digo da Estrada Regulamento do C digo da Estrada Legisla o Complementar com Anota es 12 ed Entroncamento Linda a Velha Edi o dos Autores Vil o Regina coord 2010a Projecto Mobilidade Sustent vel Volume Concep o Principais Conclus es e Recomenda es
55. interesse de todos A Declara o refere no seu Princ pio n 1 a convic o comum de que O homem tem o direito fundamental liberdade igualdade e ao desfrute de condi es de vida adequadas em um meio ambiente de qualidade tal que lhe permita levar uma 166 A E oa fic E A refer ncia Declara o tem por base a vers o brasileira in H140 167 er E rear E 5 A Google fornece bicicletas aos seus funcion rios para circularem no campus da empresa vide H141 62 vida digna e gozar de bem estar tendo a solene obriga o de proteger e melhorar o meio ambiente para as gera es presentes e futuras S o v rios os princ pios que se explanam na Declara o e consubstanciam a emerg ncia do Direito ao Ambiente Tal Declara o e uma s rie de outras reflex es r F s giz o eR 168 x ambientais vieram a influenciar a reda o de constitui es posteriores tais como a portuguesa de 1976 ou a brasileira de 1988 Da Constitui o brasileira de destacar o art 225 que refere que todos t m direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado bem de uso comum do povo e essencial sadia qualidade de vida impondo se ao Poder P blico e coletividade o dever de defend lo e preserv lo para as presentes e futuras gera es referenciando al m disso uma s rie de tarefas a cargo do Poder P blico bem como as obriga es de recupera o do ambiente degradado por parte de quem explora
56. maintain regular physical activity and built on these to design interventions to promote physical activity Policies promoting a shift towards more walking and cycling as transport modes should concentrate on the trips for which motorized modes are often used but whose length easily permits their completion on foot or by bicycle this applies to many trips shorter than 5 km Public and non motorized transport offer opportunities for regular physical activity integrated into daily life at minimal cost for large segments of the population Modal shifts to physically active transport are likely to bring major benefits to public health the environment and quality of life and to decrease congestion Strategies designed to engineer such shifts should be energetically pursued especially in urban and suburban areas and their effects monitored and evaluate Dora 2000 32 33 32 polui o atmosf rica bem como menor utiliza o de bens naturais como sejam os metais e os combust veis f sseis de ter em conta tamb m que uma maior utiliza o da bicicleta e um menor uso do autom vel pode implicar uma menor impermeabiliza o dos solos e implica uma menor contamina o de solos e das guas A n vel da explora o dos combust veis f sseis assim como por exemplo a n vel de oficinas de repara o bem como na quantidade de ve culos a motor de combust o em circula o pode conseguir se uma menor intensidade de funcionament
57. mobilidade em bicicleta 60 2 1 Da natureza e do meio ambiente c e eerreeereereaa 60 2 2 Princ pios do Direito do Ambiente e a mobilidade em bicicleta 66 2 2 1 O princ pio da sustentabilidade e a mobilidade em bicicleta 69 2 3 Direito ao Ambiente e a mobilidade sustent vel em bicicleta na CRP 77 3 Quest es de justi a e da promo o da utiliza o da bicicleta 85 3 1 Pressuposto da justi a a relev ncia duma racionalidade pr tica 85 3 2 Desigualdade das partes no contexto da circula o rodovi ria 86 3 3 A necess ria revis o do C digo da Estrada e legisla o conexa 90 3 3 1 Do in cio do Direito Rodovi rio at atualidade 90 3 3 2 Tratados solenes de Direito Rodovi rio a ter em conta 93 3 3 3 Sugest es de revis o do CdE e legisla o complementar 96 3 3 4 Direito Rodovi rio a constituir mais hip teses a considerar 112 CONCUSSION E A lot ed at 122 Breve panor mica hist rica ccecsessssececeeeceecsessnnececeeeeeceesesseaeeeeeeeeeses 125 Bibliografia Consultada e de ReferEniad secccccsssccececsssteceeceesneeecesseeeeeeeseaes 141 Abreviaturas AAE Avalia o Ambiental Estrat gica AIA Avalia o de Impacte Ambiental AR Assembleia da Rep blica CCR Conven o sobre a Circula o Rodovi ria CdE
58. motociclos ciclomotores e veloc pedes SEC O Regras especiais Artigo 902 Regras de condu o 1 e revogado 783 Reino Unido 63 Cycle Lanes faixas ciclaveis These are marked by a white line which may be broken along the carriageway Keep within the lane when practicable When leaving a cycle lane check before pulling out that it is safe to do so and signal your intention clearly to other road users Use of cycle lanes is not compulsory Department of Transport 2011 22 E U A Although most state laws define bicycles as vehicles with the same rights and responsibilities as other vehicles on roadways some states and municipalities have laws that prohibit bicyclists from full use of roadways when a bike lane or adjacent pathway is present These mandatory bike lane use and mandatory sidepath laws can make it illegal for bicyclists to navigate traffic with the best vehicular tactics such as merging left to avoid an obstruction merging into the left lane to turn left or not riding to the right of traffic in a turn lane and restrict bicyclists access to businesses or residences Most states however do allow bicyclists full use of the lane in traffic Forty two states allow the full use of the lane by bicyclists when a bike lane is present and 42 allow use of the full lane in the presence of a sidepath Alliance for Biking amp Walking 2012 81 284 In H165 285 In H166 107 2 O c
59. nota apenas 11 9 do percurso praticamente exclusivo a n o motorizados 91 se E E E pas Mas nem sempre pois pode haver uma faixa cicl vel em sentido contr rio ao sentido nico de tr fego autom vel numa dupla via cicl vel assim chamada em Fran a vide 3 3 4 2 Duplo Sentido Cicl vel 92 x E ae E r Perigoso em alguma medida j que geralmente junto ao lancil do passeio que se encontram sarjetas de escoamento de guas pluviais muitas vezes desniveladas em rela o ao pavimento da rua detritos resultantes de inc ria ou de acidentes rodovi rios por ex estilha os de vidro e o estado do piso junto berma costuma estar em pior estado devido ao rodado dos autom veis 93 5 z Perigoso por exemplo quando um condutor de um autom vel abre inadvertidamente a porta do seu ve culo sem que se aperceba que um ciclista quase silencioso se aproxima desse lado na faixa cicl vel 35 admitida possibilitando ainda a separa o f sica ou n o da rea dedicada bicicleta da restante via rodovi ria Por seu turno as pistas cicl veis localizam se separadas fisicamente do espa o rodovi rio e podem ser unidirecionais ou bidirecionais Encontram se cota do passeio ou em casos menos frequentes a um n vel interm dio entre a via rodovi ria e o passeio O mesmo se passa quando est o em reas n o edificadas associados a zonas de car cter rural ou periurbana ou ainda associadas a corredore
60. nouveaux modes de d placement entra nent dans la circulation urbaine d importantes mutations Une nouvelle signalisation permet d sormais aux maires d autoriser les cyclistes dans certains carrefours tourner droite ou aller tout droit lorsqu il n y a pas de voie droite alors que le feu est rouge en respectant la priorit accord e aux autres usagers et principalement aux pi tons Cette possibilit ressort des dispositions de l arr t du 12 janvier 2012 paru au journal officiel du 27 janvier qui a cr cette nouvelle signalisation in H177 323 CSR Artigo 232 1 as nicas luzes que podem ser utilizadas como sinais luminosos de regula o do tr nsito de ve culos al m das que se destinam exclusivamente aos ve culos de transporte colectivo de passageiros e os respectivos significados s o os seguintes b Luzes intermitentes 119 324 correspond ncia na legisla o naciona por via da entrada em vigor da CSR em Portugal em 2010 No entanto ao contr rio da legisla o francesa e belga n o se poderiam utilizar sinais verticais com a possibilidade referida acima conjuntamente com sinais luminosos sem foros por causa da hierarquia entre sinais os sinais luminosos prevalecem sobre as prescri es dos sinais verticais Tamb m se ter de ter em conta que O condutor n o deve entrar numa intersec o mesmo que a sinaliza o luminosa lho permita se face inte
61. o com assentos para passageiros caso em que al m do condutor podem transportar um ou dois passageiros consoante o n mero daqueles assentos Reda o do DL n 138 2012 de 05 de Julho c Se tratar do transporte de crian as em dispositivos especialmente adaptados para o efeito desde que utilizem capacete devidamente ajustado e apertado Reda o do DL n 138 2012 de 05 de Julho 3 Nos veloc pedes a que se refere a al nea b do n mero anterior deve ser garantida prote o eficaz das m os dos p s e das costas dos passageiros Artigo 92 a 96 286 ac rd o T R C de 03 05 78 0 velocipede deve circular no meio da via para sua seguran a vide nota de rodap 270 o seguirem a par uma possibilidade permitida pela CCR art 272 n21 88 Vide CRf Article R431 7 Les conducteurs de cycles deux roues sans remorque ni side car ne doivent jamais rouler plus de deux de front sur la chauss e Ils doivent se mettre en file simple d s la chute du jour et dans tous les cas ou les conditions de la circulation I exigent notamment lorsqu un v hicule voulant les d passer annonce son approche 28 Vide nota de rodap 287 20 por exemplo o modelo da rbita in H167 tandem um ve culo de duas rodas em linha que transporta mais de uma pessoa vejam se os seguintes tandem para 3 pessoas H168 por curiosidade veja se tamb m a bicicleta tandem para 10 pessoas de 1896 in H169 21 possibilidades previstas pe
62. o de bens em vez da no o de recursos que tem esta ltima uma marcada conota o antropoc ntrica vide Rowe Stan Crimes Against the Ecosphere p g 89 apud Ferry 1993 126 referindo se necessidade de acabar com essa tradi o ecologicamente ing nua de as pessoas apenas valorizarem as pessoas essa tradi o sustentada por uma tica homoc ntrica resultado de uma longa hist ria human stica no seio da qual a natureza concebida como ambiente foi desprezada enquanto mundo alienado inferior e Fuller 1984 43 N o temos encarado a nossa Nave Espacial Terra como uma m quina integralmente concebida que para funcionar persistentemente bem deve ser compreendida e conservada na sua totalidade e p g 65 Se n o compreendermos e realizarmos a nossa capacidade potencial de apoiar toda a vida para sempre estaremos cosmicamente falidos 1 Se se tiver por refer ncia sobretudo os combust veis f sseis tal ser substancialmente diferente claro no que respeita s energias renov veis 10 Mais recentemente o ser humano deparou se com problemas ambientais de escala planetaria sem precedentes tais como o das nuvens de radioatividade originadas pelo acidente de Chernobyl e nos reatores de Fukushima para al m do problema sem solu o aparente dos res duos radioativos resultantes do funcionamento das centrais nucleares de fiss o o problema dos buracos na camada de ozono que protege toda a vida dos r
63. o impulso ao desenvolvimento social que se traduz numa democraticidade das possibilidades de 215 sa E Nomeadamente o uso da bicicleta como meio de desloca o para a escola e para o trabalho 26 Este tipo de integra o da bicicleta no ensino das regras de seguran a rodovi ria poderia ser conseguido com um modelo semelhante ao franc s Article R211 1 du code de la route Modifi par D cret n 2010 774 du 8 juillet 2010 art 2 Des attestations scolaires de s curit routi re ASSR 1 e 2 de premier et de second niveaux sont d livr es aux l ves qui ont subi avec succ s un contr le des connaissances th oriques des r gles de s curit routi re Ce contr le est organis pour les l ves soumis l obligation scolaire d finie a l article L 131 1 du code de l ducation escolaridade obrigat ria para crian as entre os 6 e os 16 anos ainsi que pour les l ves g s de plus de seize ans inscrits dans un tablissement scolaire Ill Le brevet de s curit routi re BSR est d livr aux titulaires d une attestation scolaire de s curit routi re de premier ou de second niveau ou de l attestation de s curit routi re ayant suivi une formation pratique organis e par une personne physique ou morale agr e par le pr fet 27 Em 2009 e 2010 houve v rias propostas de altera o ao Or amento de Estado n o aprovadas destinadas a promover e apoiar a utiliza o da bicicleta designadamente atrav s de
64. para baixo clicar no n 93 336 Vide H181 no s tio do Museu Leonardo Da Vinci diz se During the year 1966 the monks of the restoration laboratory in Grottaferrata Rome were entrusted with the mandate to renovate the Atlantic Code of Leonardo Da Vinci and they separated two sheets glued during the XVI century by Pompeo Leoni The charcoal sketch of the bicycle drawn in a light brown appeared together with other drawings Professor Marinoni ascribed this drawing obviously not made by Leonardo himself to a copy of a lost drawing of Leonardo drawn by one of the followers of his own workshop This opinion was shared by many scholars but is very questionable still nowadays veja se o ensaio de Clark John Stuart Forward to the Past de in H182 vide tamb m Lessing 1999 49 56 125 elaboradas pelo Sr Ovenden E de novo em Fran a que em 1779 o inventor Jean Pierre Blanchard com a ajuda de Masurier constr i um ve culo similar e realiza a primeira viagem de longa dist ncia 12 milhas ligando Paris a Versailles com um ve culo terrestre de propuls o humana Blanchard foi instado pelo Journal de Paris a dar a maior exposi o ao seu ve culo o que ele fez durante algum tempo mas pouco z E 338 339 depois veio antes a ser conhecido como um famoso balonista Na ltima d cada do s c XVIII surge em Paris o primeiro ve culo de propuls o humana de duas rodas em linha o C lerif re Tal apar
65. perpassa por uma s rie de reas jur dicas e modos de atua o do Estado e da Administra o P blica e que tem em vista dar suporte ao desenvolvimento da sustentabilidade da mobilidade em bicicleta que especificamente se pode concretizar em propostas como 1 Determina o da imperatividade quanto realiza o de Planos de Mobilidade e na inclus o de modo mais aprofundado de normas e considera es nos Planos de Ordenamento do Territ rio e de Urbanismo bem como no PNAC 2020 e no PNAEE 2012 ambos a elaborar relativamente bicicleta 2 AAE s e AIA s que considerem com maior vulto medidas e alternativas promovendo as desloca es em bicicleta 332 La mobilit est une comp tence sans laquelle le droit a la mobilit demeure th orique Une d marche d ducation la mobilit durable doit tre entreprise tant dans les coles qu aupr s de publics professionnels ou encore de publics ayant du mal acc der la mobilit personnes g es personnes en difficult handicap s Il s agit de fournir en m me temps les moyens cognitifs de re devenir mobile et de favoriser dans ce but les modes collectifs les modes doux ainsi que les alternatives la mobilit lointaine mobilit virtuelle mobilit de proximit Dans ce domaine encore les outils num riques peuvent aider d velopper les comp tences de mobilit Le t l phone mobile peut fournir des indications et des conseils contextuels le
66. pios de Planeamento e Desenho Contagens e Inqu ritos de Tr fego Pol ticas de Estacionamento nesta brochura destaca se o estacionamento como elemento regulador da escolha modal o documento tem alguma profundidade mas infelizmente n o estuda a substitui o a intervalos regulares por ex 1x10 de um lugar de estacionamento autom vel a favor de estacionamento para bicicletas Transportes Partilhados Acalmia de Tr fego Rede Pedonal Princ pios de 59 Planeamento e Desenho Rede Cicl vel Princ pios de Planeamento e Desenho documento de alguma profundidade mas tamb m com alguma ligeireza por exemplo em rela o a estacionamentos para bicicletas pois n o refere que os mais aconselh veis tecnicamente s o os em U invertido Sistema de Informa o ao P blico 5 Guia para a Elabora o de Planos de Mobilidade de Empresas e P los Documento t cnico de apoio elabora o dos Planos de mobilidade de empresas e polos geradores atractores de desloca es definindo para cada caso tipologia de estabelecimentos ocupa es conceitos e medidas de Gest o da Mobilidade 6 Apoio T cnico e Financeiro do Estado Estabelecimento de condi es e par metros de financiamento de Planos e a es em fun o das tipologias de instrumentos identificados importante que as Diretrizes entrem em vigor de modo a dar seguimento ao processo de elabora o de v rios instrumentos entre os quais Pla
67. por exemplo por via da circula o de uma corrente movida por pedais em carretos dentados de diferentes di metros O ve culo tamb m era dif cil de controlar em descidas pois poca ainda n o lhe tinham sido aplicados trav es Trav es pedais e mudan as de velocidade iriam ser mais tarde mecanismos fundamentais aplicados aos veloc pedes 347 In H187 exemplar do Kurpfalzischen Museum de Heidelberg Alemanha Inv Nr GH 98 348 Velox 1869 31 32 Pour une machine appel e v locip de form e d un si ge port e sur deux rou s qui ob issent facilement aux mouvements des pieds d une personne assise sur le si ge et qui transportent cette personne avec grande vitesse Au Sieur Dineur 9 Vide Torrinha Francisco 1942 Dicion rio Latino Portugu s 22 ed Porto Porto Editora Por exemplo no PLAN NATIONAL VELO de janeiro de 2012 in H188 128 350 O desenvolvimento do velocipede deu se a partir da poca de Drais com avan os e recuos na medida em que foram surgindo variadas inven es que n o tiveram aproveitamento comercial ou vieram a t lo mas mais tarde A Hist ria da Bicicleta o somat rio de contribui es m ltiplas tendo sido algumas inven es determinantes na evolu o dos veloc pedes como seja a introdu o de mecanismos de propuls o e sobretudo a aplica o de pedais primeiro na roda dianteira e posteriormente impulsionando a roda traseira A aplica o de pedais no veloc ped
68. pr ximo foi recentemente lan ado o Pacote de Mobilidade pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres IMTT que constitui um passo em frente na reflex o sobre as quest es da Mobilidade Sustent vel incluindo em especial algumas reflex es sobre a Mobilidade Sustent vel em Bicicleta Inclui os seguintes documentos 1 Directrizes Nacionais para a Mobilidade Constituem um instrumento orientador no qual se definem uma estrat gia de mobilidade numa perspetiva de 163 sustentabilidade os instrumentos planos programas para a sua prossecu o a abrang ncia territorial e a obrigatoriedade de elabora o dos referidos instrumentos os respetivos conte dos o processo de elabora o aprova o e participa o p blica a Vide a prop sito a mensagem de abril de 2011 do Presidente do IMTT O conceito de mobilidade sustent vel pressup e que os cidad os vivendo em cidades vilas ou aldeias disponham de condi es que lhes proporcionem desloca es seguras confort veis com tempos aceit veis custos acess veis mobilidade com efici ncia energ tica e reduzidos impactos ambientais h que devolver a rua aos cidad os e aos modos de transporte suaves e colectivos alternativos ao TI transporte individual autom vel e introduzir uma nova filosofia de coexist ncia dos diferentes modos de transporte articular pol ticas p blicas nas reas do ordenamento do territ rio ambiente
69. practice examples show this share can be much higher For example in the Netherlands 31 of people describe their main means of transport as cycling Cities such as Seville and Barcelona in Spain have achieved substantial increases in their share of cycling in recent years Public bicycle hire schemes are gaining popularity as a method for authorities to encourage cycling Public bicycle hire schemes in which the user can pick up a bicycle from one automated docking station and return it to another have grown substantially in the last five years In 2010 there were 436 schemes in Europe compared to 128 schemes in 2005 Such 43 114 116 117 118 119 cidades do mundo por exemplo Londres Copenhaga Estocolmo Turim Toronto Montreal Washington BE Nova lorque Paris Lyon 127 Sevilha Barcelonat Hangzhou e tamb m em Portugal schemes can encourage a modal switch away from the private car A survey of the V lib bicycle rental scheme in Paris showed 46 of users report lower private car use Generally speaking public bike hire schemes provide visible evidence of transport authorities support for cycling They also address three main barriers to cycling for citizens fear of theft inconvenience of home storage and cost of maintenance European Environment Agency 2011 49 16 Vide H88 17 Vide concurso p blico tendo por entidade adjudicante a Transport for Lo
70. procurar se solu es que mitiguem os inconvenientes a elas associados in H132 157 por exemplo Regulamento de Tr nsito e Estacionamento do Munic pio da Trofa pp 5 6 Artigo 4 Categoria de arruamentos 5 Os arruamentos de provimento local t m como fun o o abastecimento dos usos neles localizados designadamente a habita o o com rcio e outras atividades em detrimento do eventual tr fego autom vel de atravessamento do setor urbano em causa pelo que o seu tratamento dever favorecer a circula o pedonal e de bicicletas e a arboriza o em compatibiliza o com o estacionamento tolerado e as cargas e descargas estando sujeitos aos seguintes condicionamentos a Por raz es ambientais a velocidade m xima de circula o poder ser de 30 km h sempre que sinalizada p g 12 Artigo 202 Limite de dura o do estacionamento 4 Nos espa os que lhes forem destinados e devidamente sinalizados est o isentos de limite m ximo de dura o de estacionamento a Os motociclos os ciclomotores e os veloc pedes com ou sem motor in H133 52 Tamb m ha v rios artigos do C digo Civil importantes no que respeita a bicicleta sobretudo os relacionados com a responsabilidade subjetiva e objetiva pelo risco nomeadamente em casos de acidentes rodovi rios A este prop sito veja se a jurisprud ncia inovadora do Ac rd o do Supremo Tribunal de Justi a de 04 10 2007 Relator Santos Bernardino Processo 07B
71. respetiva necessidade de estacionamento e sistemas de apoio por exemplo calhas para bicicletas em escadas de acesso a passagens de pe es desniveladas 83 municipais lojas do cidad o esta es de comboio e de metropolitano para al m de outros ou poder passar pela efetiva o de condi es de intermodalidade entre a bicicleta e transportes p blicos ou pela disponibiliza o de uma rede de bicicletas partilhadas municipal tamb m podendo passar pela efetiva o de infraestruturas como ciclovias ou de medidas de gest o de tr fego tais como a acalmia do tr fego autom vel via cria o de zonas 30 em reas residenciais ou de sinaliza o de tr nsito favor vel bicicleta Tamb m interessante o Art 9 Tarefas fundamentais do Estado d Promover o bem estar e a qualidade de vida do povo e a igualdade real entre os portugueses bem como a efectiva o dos direitos econ micos sociais culturais e ambientais mediante a transforma o e moderniza o das estruturas econ micas e sociais o que traduz o dever do Estado em de sublinhar apostar na promo o da mobilidade em bicicleta ve culo com variadas vantagens cuja utiliza o implica transforma es sociais de vulto e promove o bem estar e qualidade de vida bem como sobretudo a efetiva o do direito ao ambiente urbano E a al nea e Proteger e valorizar o patrim nio cultural do povo portugu s defender a natureza e o ambiente p
72. rodovi rio da poca Farinha 2010 6 8 25 Decreto Lei n 39672 de 20 de maio de 1954 com 72 artigos Nota salvo diferente indica o quando se citar o CdE de 1954 e o seu Regulamento por refer ncia a Vicente 1988 e a Matos 1988 36 Desde princ pios do s c XX e incrementada pela produ o em s rie aplicada inicialmente por exemplo pela Ford nos E U A 237 Decreto n 39987 de 22 de dezembro de 1954 com 49 artigos 288 DL n 114 94 de 3 de Maio com 171 artigos na vers o original 2 Uma das mais vastas e profundas altera es foi a do DL n 44 2005 de 23 de fevereiro que republicou o CdE em seu anexo 20 Note se que deixa de haver CdE e Regulamento do CdE como em 1954 para haver apenas CdE e RST Obrigat rias segundo o CdE de 1954 art 41 e 45 quanto a matr cula de veloc pedes e art 54 quanto a licen a de condu o de veloc pedes deixaram de ser obrigat rias segundo o de 1994 art 782 n2 1 b quanto a licen a de condu o art 1212 n2 1 quanto a matr cula 91 241 sendo um claro incentivo para a sua utiliza o com todas as vantagens que uma maior circula o da bicicleta traz incluindo a trazida por seguran a acrescida paralelamente ao aumento de utilizadores 2 Perdeu se entretanto algo que deveria voltar a constar do direito rodovi rio portugu s a saber o constante no art 10 244 Sinais para os Utentes da Via P blica do Regulamento do CdE de 1954 e figuras
73. ser influenciada por uma s rie de medidas que podem desta forma contribuir para uma nova pol tica de mobilidade sustent vel Uma pol tica concertada de transportes que vise a utiliza o da bicicleta pode de facto modificar o panorama atual de um modo significativo Se considerarmos que j h neste momento cidades europeias onde a taxa de utiliza o deste meio de transporte atinge valores na ordem dos 30 ou superiores um objetivo na ordem dos 15 a curto m dio prazo seria realista e positivo Quando as condi es geogr ficas e clim ticas s o favor veis e recorrendo a uma pol tica de mobilidade completa perfeitamente vi vel uma taxa de utiliza o da bicicleta de 20 a 25 nas cidades de 50 000 a 500 000 habitantes As cidades com melhores resultados atingem taxas de utiliza o da bicicleta que excedem os 30 o caso de Groninga Deft Monast rio Determinadas cidades excedem j estas percentagens H que fazer tudo o que seja poss vel por uma mobilidade urbana de qualidade e sustent vel Por outro lado diga se que s o variadas as vantagens da bicicleta econ micas sociais quanto sa de e ambientais Como vantagens econ micas da bicicleta pode referir se que a n vel individual um transporte barato quanto a investimento inicial a manuten o e a repara o e que utilizar menos o autom vel particular significa que as pessoas podem poupar no 77 O texto deste subt tulo at
74. similar s passadeiras para pe es ii O transporte de bicicletas em ve culos autom veis na parte posterior externa ou sobre o teto do ve culo e desde que com recurso a dispositivos apropriados fixos ou m veis iii A revoga o da obrigatoriedade do ciclista circular o mais pr ximo poss vel da berma bem como a altera o de regras de prioridade de forma a conferir maior import ncia bicicleta em algumas situa es particulares iv A introdu o de regras gerais de defesa da mobilidade suave das vias p blicas designadamente de pe es e de ciclistas que hoje manifestamente prejudicada face aos ve culos a motor prevendo expressamente o especial dever de prud ncia de manuten o de dist ncias e de abrandamento dos ve culos a motor v A autoriza o da utiliza o dos passeios para a condu o de veloc pedes por crian as com idade inferior a 10 anos desde que prossigam velocidade de passo e n o ponham em perigo ou perturbem os pe es vi A possibilidade de os veloc pedes transportarem passageiros com idade inferior a 8 anos desde que estejam equipados com cadeiras homologadas para o efeito 3 Proceda salvaguarda da componente de mobilidade sustent vel em especial os modos suaves bicicleta e pedonal nos instrumentos de ordenamento do territ rio planeamento urbano e vi rio em colabora o com as autarquias assim como na defini o das pol ticas energ ticas e ambientais prevendo solu e
75. ticas por emiss es antropog nicas de gases com efeito de estufa nomeadamente atrav s de novas pol ticas e medidas internas a definir e do investimento em mecanismos de flexibilidade de Quioto mecanismos de desenvolvimento limpo implementa o conjunta e com rcio internacional de licen as de emiss o a concretiza o dos objetivos de Quioto e dos objetivos que venham a ser definidos 4 188 internacionalmente apos Quioto depende fortemente de a es de redu o e controlo nos sectores emissores como a produ o e transforma o de energia os transportes a ind stria a agricultura e florestas e os res duos Assim como medidas e pol ticas para suster as altera es clim ticas tamb m podemos ter as que passam pela Mobilidade Sustent vel em Bicicleta Quanto ao quinto objetivo de Melhor Conectividade Internacional do Pa s e Valoriza o Equilibrada do Territ rio salienta se que ser o mobilizados os diversos instrumentos de planeamento com impacto direto no territ rio aproveitando e valorizando os diferentes recursos naturais e as diversas potencialidades e atividades locais e regionais de modo a favorecer um modelo de desenvolvimento mais sustent vel no plano econ mico e social e mais coerente e equilibrado em termos ambientais e territoriais Para concretizar estas orienta es ser fundamental Consolidar e valorizar o papel das cidades como motores fundamentais de desenvolvi
76. trabalho equacionar a normatividade juridica constituida e a constituir tendo em conta a mobilidade sustentavel em bicicleta 1 Contexto 1 1 Problemas ambientais globais e a urg ncia em agir Em consequ ncia dos problemas levantados sobretudo pela industrializa o e pela sociedade de consumo ergueram se v rios movimentos ecol gicos e ambientais reclamando uma maior aten o em rela o polui o ao desaparecimento das esp cies e dos espa os naturais enfim ao papel do Ser Humano em rela o ao seu Meio Ambiente Foi se cada vez mais tomando consci ncia de que vivemos num planeta a Terra com bens naturais em ltima an lise finitos e limitados sejam eles minerais animais bot nicos energ ticos ou outros Tal implica que se reflita e aja no sentido da Sustentabilidade Neste mbito a mobilidade em bicicleta e a sua considera o jur dica e pol tica t m o seu papel Ost 1997 103 Dois s culos de apropria o e de transforma o da natureza conduziram aos resultados que se conhecem Daqui em diante o estado de deteriora o do planeta tal que a ecologia se torna antes de mais em problema da sociedade em jogada pol tica depois e finalmente em terreno regulamentar 1 Fuller 1984 41 A nossa pequena Nave Espacial Terra tem apenas doze mil quil metros de di metro o que na enorme vastid o do espa o constitui uma dimens o quase negligenci vel v Opta se pela no
77. vel A combina o de medidas que favorecem n o s o uso dos transportes p blicos mas tamb m de bicicletas pode ter efeitos positivos na redu o da utiliza o do autom vel A utiliza o combinada da bicicleta com outros meios de transporte autom vel ou transportes p blicos pode tamb m ser uma solu o para esta redu o Aqui convir proferir algumas palavras em rela o intermodalidade da bicicleta com outros transportes p blicos TRE ge rr Fig 5 Imagem dum comboio urbano de Copenhaga Dinamarca note se a grande visibilidade do x at 156 s mbolo que assinala o transporte de bicicletas no comboio 53 Vide o Projeto Menos um Carro Um projeto que se traduz num Movimento a favor de uma mobilidade mais sustentavel O objetivo consiste em convidar cada pessoa a repensar a necessidade de utiliza o de viatura particular na cidade dados as alternativas e argumentos assentes na sustentabilidade in H62a 54 L id e de hubs de mobilit Il s agit de penser des noeuds de la ville le plus souvent au tour de gares comme un lieu ou toutes les formes de mobilit se croisent et s articulent trains bus et m tros parkings pour automobiles et v los autos et v los en libre service taxis billetteries et affichages horaires coordonn s mais aussi espaces de pause et de travail interstitiels connexion internet sans fil commerces Kaplan 2008 42 Cf Vil o 20
78. vez promover o aproveitamento racional dos recursos naturais salvaguardando a sua capacidade de renova o e a estabilidade ecol gica com respeito pelo princ pio da solidariedade entre gera es art 662 n22 d implicar que os bens naturais al m de n o serem t o afetados pelo turbilh o da polui o e das altera es clim ticas que se fazem sentir pelo mundo e em Portugal ser o al m disso mais poupados pelo incentivo e o criar de condi es utiliza o da bicicleta havendo um contributo significativo relativamente ao des gnio de se evitar o exaurir completo dos combust veis f sseis sobretudo petr leo 210 Lembre se ali s o RJIGT art 2 702 Objectivos Os planos municipais de ordenamento do territ rio visam estabelecer e A defini o da estrutura ecol gica municipal f Os princ pios e as regras de garantia da qualidade ambiental e da preserva o do patrim nio cultural sendo que a garantia da qualidade ambiental pode passar como de defender pela promo o da mobilidade sustent vel em bicicleta mormente no que concerne ao suster das altera es clim ticas e da polui o nas urbes 1 sobretudo por via do planeamento na medida em que este pe a fundamental do desenvolvimento sustent vel O princ pio do desenvolvimento sustentado implica a aceita o de que a qualidade do ambiente o objectivo ltimo dos processos de planeamento sendo no entanto mais amplo que
79. 009 de 5 de fevereiro que recomenda ao Governo a promo o de redes de modos suaves a integrar nos planos de mobilidade urbana no Ei Exemplos Projeto de Lei 580 X Prev o plano que define a rede nacional de ciclovias Projeto de Lei 581 X Altera as normas para veloc pedes sem motor do C digo da Estrada Projeto de Lei 638 X Afirma os direitos dos ciclistas e pe es no C digo da Estrada Projeto de Lei 82 XII Afirma os direitos dos ciclistas e pe es no C digo da Estrada Projeto de Lei 106 XII Altera as normas para veloc pedes sem motor do C digo da Estrada on Projeto de Resolu o 152 X Recomenda ao Governo a promo o de redes de modos suaves a integrar nos planos de mobilidade urbana previstos pela Lei de Bases do Sistema de Transportes Terrestres Lei n 10 90 de 17 de Mar o e o Decreto Lei n 380 99 Projeto de Resolu o 376 X Plano nacional de promo o da bicicleta e outros modos de transporte suaves Projeto de Resolu o 96 XII Recomenda ao Governo a promo o da mobilidade sustent vel com recurso aos modos suaves Projeto de Resolu o 101 XIl Recomenda ao Governo a promo o da mobilidade cicl vel atrav s de medidas pr ticas para garantir efectivas condi es de circula o aos utilizadores de bicicleta estes dois ltimos projetos resultaram na Resolu o da AR n 14 2012 97 mbito do Decreto Lei n 380 99 de 22 de setembro recomendando ao Governo que proceda adequa
80. 10b 116 118 com reflex o sobre a multimodalidade a quest o correlativa do estacionamento para bicicletas junto aos interfaces modais e a necessidade de redes de bicicletas partilhadas Fonte H63 Copenhagen opened up their S trains to bicycles to encourage seamless commuting for those living in the suburbs On these trains train travelers are provided with a flex compartment allowing multiple bicycles on board trains at no extra cost These compartments also cater for 22 Em v rios comboios j poss vel em Portugal transportar as bicicletas que as pessoas utilizaram no percurso at esta o ferrovi ria e ap s a viagem para seus locais de destino No metropolitano de Lisboa e no do Porto j poss vel transportar bicicletas Na Fertagus tamb m Mas nos comboios alfa pendulares intercidades e nos autocarros expresso ligando cidades diferentes do pa s ainda se torna complicado tendo os utilizadores desses comboios autocarros que optar por modelos de bicicletas relativamente pequenas e desdobr veis ou bicicletas embaladas e transportadas como bagagem Em alguns servi os de transportes urbanos tamb m poss vel transportar a bicicleta no interior dos ve culos mas na maior parte das vezes a solu o tem de ser semelhante utilizada nos autocarros expresso com a nica diferen a de que n o necess rio o embalar das bicicletas bastando dobr las Ser importante que a intermodalidade seja im
81. 1710 pela qual o tribunal considerou que para al m da culpa da lesada crian a em bicicleta atropelada havia concorr ncia do risco relativamente ao autom vel que atropelou o que resultou em obriga o de indemniza o a favor da crian a Al m disso a bicicleta explicitamente referida no C digo Penal no seu art 208 Furto de uso de ve culo n 1 Quem utilizar autom vel ou outro ve culo motorizado aeronave barco ou bicicleta sem autoriza o de quem de direito punido com pena de pris o at 2 anos ou com pena de multa at 240 dias se pena mais grave lhe n o couber por for a de outra disposi o legal observe se que a designa o bicicleta e n o velocipede o que algo restrito denota alguma incongru ncia sistem tica com o direito rodovi rio em vigor e pode implicar interpreta o por extens o teleol gica 1 5 1 O Projeto Mobilidade Sustent vel A partir de uma base muito diferenciada o relativamente recente Projeto coordenado pela Ag ncia Portuguesa do Ambiente envolvendo 15 Centros de Investiga o Universidades e 40 Munic pios representativos das diferentes condi es do Pa s Cada Plano foi desenvolvido em parceria entre a equipa do Centro de Investiga o Universidade e os servi os t cnicos do Munic pio envolvido proporcionando uma maior focaliza o nos problemas e nas capacidades de interven o local O Projeto promoveu tamb m a articula o intersect
82. 2 4 Transportes urbanos e suburbanos ecoldgicos 30 Nas cidades a passagem a meios de transporte mais ecol gicos facilitada pelas menores dist ncias a percorrer e pela maior densidade populacional H mais escolha de transportes p blicos e pode se optar por circular de bicicleta ou a p As cidades s o sobretudo penalizadas pelos engarrafamentos a m qualidade do ar e o ru do Os transportes urbanos s o respons veis por cerca de um quarto das emiss es de CO do sector dos transportes e nas cidades que ocorrem 69 dos acidentes de via o A retirada gradual dos ve culos de motoriza o convencional do meio urbano representa um importante contributo para diminuir significativamente a depend ncia do petr leo o volume de emiss es de gases com efeito de estufa e a polui o sonora e atmosf rica local 31 Uma quota parte maior dos meios de transporte colectivos na resposta procura de mobilidade combinada com obriga es m nimas de servi o permitir aumentar a densidade e frequ ncia do servi o criando assim um c rculo virtuoso favor vel aos transportes p blicos A gest o da procura e o ordenamento urbano podem reduzir o volume de tr fego Na concep o da mobilidade urbana e das infra estruturas importar facilitar as desloca es a p e de bicicleta Anexo I Lista de iniciativas 2 2 Promover comportamentos mais sustent veis 27 Informa es de viagem Sensibilizar para a exist ncia de altern
83. 209969 Canotilho Jos Joaquim Gomes e Moreira Vital 2007 CRP I Constitui o da Rep blica Portuguesa Anotada 42 ed Coimbra Coimbra Editora ISBN 9789723214628 Canotilho Jos Joaquim Gomes 2010 Direito Constitucional e Teoria da Constitui o 9 2 Reimpress o da 7 2 ed Coimbra Almedina ISBN 9789724021065 Carlsson Chris 2002 Critical mass bicycling s defiant celebration Edinburgh AK Press ISBN 1902593596 Clayton Nick 1990 Early bicycles Princes Risborough Shire Shire lbum 173 ISBN 0852638035 C sar Yuri Baptista 2010 A Garantia do Direito Cidade atrav s do Incentivo ao Uso da Bicicleta nos Deslocamentos Urbanos Monografia apresentada como requisito para a obten o do t tulo de Bacharel em Geografia pelo Curso de Geografia da Universidade de Bras lia Bras lia n o publicado Comiss o Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Presidente Gro Harlem Brundtland Noruega 1991 Nosso Futuro Comum 22 ed Rio de Janeiro Editora da Funda o Get lio Vargas edi o brasileira de Our Common Future Oxford New York Oxford University Press 1987 Comit Econ mico e Social Europeu 2010a Lexique Europ en du V lo Bruxelas ISBN 9789283013181 in http www eesc europa eu i portal fr publications 3313 Comit Econ mico e Social Europeu 2010b Move it Journ es du Comit conomique et social europ en sur la mobilit urbaine Bruxelas ISBN 978
84. 25 Duas antigas moedas brit nicas de tamanho diferente Penny a esq e Farthing a dir e fig 26 Passeio em triciclo e ordinary bicycles gravura c 1887 39 Vide imagem do panfleto publicit rio da poca c 1870 in H192 Vide H193 3 Vide H194 131 Este tamanho acrescido vinha no sentido de se obter um maior impulso e portanto menos esfor o para maior dist ncia e maior velocidade mas implicava um muito mais dif cil equil brio e muitos pequenos e grandes acidentes e quedas Subir e descer para esta bicicleta era dif cil j que o condutor se sentava bastante alto e bastante acima do centro de gravidade o que tornava dif cil o equil brio Passando a ser conhecida como Safety Bicycle a bicicleta assumiria a partir da d cada de 80 do s culo XIX e no essencial as suas principais carater sticas atuais duas rodas de tamanho id ntico pneus insufl veis pedais ligados por corrente roda traseira trav o e estrutura tubular met lica THEROVERSAFETY BICYCLE esse Safer than any Tricycle faster and easier than any Bicycle ever made Fitted with handles to turn for convenience in storing or shipping Far and away the best hill climber in the market MANUFACTURED BY STARLEY amp SUTTON METEOR WORKS WEST ORCHARD COVENTRY ENGLAND Fig 27 Anuncio da Rover original in The Graphic de marco de 1885 eee Apesar de terem sido inventados e patenteados por R W Thomson em 1845 para a sua aplica o a
85. 25 que atualmente s o efetuadas em autom vel e que poderiam ser efetuadas utilizando outros meios de transporte sem varia o significativa do tempo de desloca o porta a porta Como resultado das evolu es t cnicas que as bicicletas modernas sofreram elas s o hoje mais eficientes e c modas S o um meio de transporte econ mico silencioso e n o poluente A bicicleta acess vel a qualquer n vel social ou et rio e revela se mais r pida que o autom vel sobretudo nas desloca es de curta dist ncia at 5km ou ainda mais nas situa es de tr fego congestionado Fig 6 Compara o dos tempos de desloca o em dist ncias at 8 km em meio urbano incentives to employees such as taxation of parking spaces A particular policy concern would be the increase in accidents if walking and cycling were promoted without corresponding action to enhance safety levels for walkers and cyclists One of the most important measures recommended is to ensure a maximum speed of 30 kph on streets where walkers and cyclists are present The project recommends public support for pilot and demonstration projects particularly to assess integrated packages of measures Co operation with big companies and institutions would be important here 1 Cycling and walking have an important role to play in sustainable transport systems They provide access to public transport and provide alternatives to the use of the passeng
86. 32 n22 Designam se por transportes p blicos ou por conta de outrem os efectuados por empresas habilitadas a explorar a actividade de presta o de servi os de transportes com ou sem car cter de regularidade e destinados a satisfazer mediante remunera o as necessidades dos utentes e por transportes particulares ou por conta pr pria os efectuados por pessoas singulares ou colectivas para viabilizar a satisfa o das suas necessidades ou complementar o exerc cio da sua actividade espec fica ou principal e art2172 1 Os transportes p blicos rodovi rios poder o ser explorados em regime de transporte regular ou ocasional 2 S o transportes regulares os transportes p blicos realizados segundo itiner rios paragens frequ ncias hor rios e pre os previamente definidos para mais sobre o Direito Administrativo Especial dos Transportes nomeadamente no que respeita ao papel do Estado na oferta e garantia do transporte rodovi rio vide Silva 2011 425 459 2 Hammarby Sj stad tem como objectivo duplicar o desempenho ambiental por compara o a Estocolmo e para isso dever reduzir os fluxos metab licos da energia dos transportes dos res duos e da gua A n vel do transporte 80 da comunidade n o precisa de carro pr prio podendo utilizar uma boa rede de meios de transporte p blicos andar a p e de bicicleta Gomes 2010 111 21 Os transportes p blicos n o constituem a nica alternativa a uso do autom
87. 6 mas para al m de se acrescentar a figura de uma bicicleta a branco mais o seguinte a negrito via reservada a veiculos de transporte p blico e a veloc pedes indica o de que a via est reservada apenas circula o de ve culos de transporte p blico regular de passageiros autom veis de pra a de letra A ou taximetro veloc pedes e ve culos priorit rios e de pol cia alterando se o artigo do RST correspondente Outra hip tese a aposi o de um painel adicional semelhante ao da Fig 15 Fig 15 Via Reservada Bus mas tamb m Autorizada frei para bicicletas Mannheim Alemanha 308 Veja se o sinal da foto feita em Bruxelas Fonte da foto H172 309 De facto esta limita o a regular algo exagerada pois a via reservada deveria ser alargada ao transporte p blico ocasional de passageiros que na pr tica utiliza bastantes vezes estas vias reservadas 310 Fonte Martin Hawlisch LosHawlos 22 10 2006 in H173 113 Deste modo poder se ia utilizar um painel adicional tipo Modelo 10 com a inscri o AUTORIZADO A VELOCIPEDES por extenso porventura trata se de direito 2 311 a constituir Indicadores de aplica o EXCEPTO TRANSPORTES CARGAS E P BLICOS DESCARGAS Modelo 10a Modelo 10b conforme altera o ao RST introduzida pelo Decreto Regulamentar 41 2002 de 20 de agosto ou com a inscri o AUTORIZADO A conjuntamente com o s mbo
88. 7 As desloca es para trabalhos mais distantes tornaram se mais f ceis e r pidas para mulheres e homens 376 Vide H207 Women munitions workers of the Dominion Arsenals Ltd plant in Qu bec city bicycle in their home town of Sainte Foy c Ag 1942 Online MIKAN n 3196119 377 vide H208 137 O turismo o lazer e o desporto descobriram um novo ve culo para a sua realiza o Enfim a bicicleta e veloc pedes an logos abririam caminho para o desenvolvimento t cnico e industrial do autom vel bem como para a liberdade de 7 E ee z S 380 movimentos individual a que o autom vel iria dar expans o como refere Lessing em v rios dos seus escritos A circula o da bicicleta e de outros veloc pedes levaria concretiza o de mais estradas e de melhor piso o que tamb m facilitaria o desenvolvimento do autom vel para al m de resultar na sua considera o jur dica como ve culo e quer pelo n mero de ve culos em circula o quer pela ocorr ncia de conflitos nomeadamente de acidentes com pe es e outros ve culos surgem as primeiras decis es jurisprudenciais e as primeiras normas relativas utiliza o dos veloc pedes mormente bicicletas A t tulo de exemplo atente se seguinte figura que consta duma postura camar ria de Lisboa do ano de 1894 onde se destaca para al m de um ato de inscri o algo desencorajador pelo olhos de um observador de agora a necessidade de o conduto
89. 8 lhe permitam uma circula o com maior manobrabilidade e de maior fluidez no tr nsito e que al m disso lhe devem ser garantidas de modo geral e em determinadas regras uma prote o especial face a ve culos a motor em termos do dever de especial prud ncia a cumprir pelos condutores destes em face dos ciclistas Estas s o considera es que t m e poder o ter ainda mais em rela o at a um melhoramento das regras da responsabilidade civil e da sua interpreta o um resultado favor vel a ciclistas no que respeita por exemplo a quest es da considera o da concorr ncia de facto do lesado com o risco e das possibilidades de indemniza o em face do dano sofrido por um ciclista envolvido em acidente rodovi rio Atente se ao caminho aberto pelo Ac rd o do Supremo Tribunal de Justi a de 04 10 2007 Relator Santos Bernardino Processo 07B1710 ponto 3 2 4 Tamb m BRAND O PROEN A se tem mostrado profundamente cr tico em rela o ao 227 pense se por exemplo na regra geral da prioridade art 302 do CdE e na discrimina o negativa que ocorre por via do art 322 n24 do CdE em rela o aos ciclistas que face aos ve culos a motor perdem a prioridade salvo duas exce es 228 o que em certa medida pode permitir a sua circula o em zonas pedonais com largura consider vel 229 Pense se nas possibilidades abertas por uma mais completa e eficaz normatividade do duplo sentido cicl vel ou da p
90. 9283013853 Cordeiro Ant nio Menezes 2008 Introdu o ao Direito dos Transportes Lisboa Revista da Ordem dos Advogados Ano 68 Volume I jan 2008 in http www oa pt Conteudos Artigos detalhe artigo aspx idc 31559 amp idsc 71981 amp ida 72384 143 Correia Fernando Alves 2008 Manual de Direito do Urbanismo Volume Coimbra Almedina ISBN 9789724035710 Dalal Clayton Barry Sadler Barry 2005 Strategic Environmental Assessment A Sourcebook amp Reference Guide to International Experience London Earthscan Publications Ltd ISBN 1844071782 Dekoster J Schollaert U 2000 Cidades para Bicicletas Cidades de Futuro COMISSAO EUROPEIA DG do Ambiente Luxemburgo Servi o das Publica es Oficiais das Comunidades Europeias ISBN 9282857387 in http ec europa eu environment archives cycling cyclin Department of Transport 2011 The Official Highway Code 72 ed 132 impress o Norwich TSO ISBN 9780115528149 in http www direct gov uk en TravelAndTransport Highwaycode DG 070202 Destournelles Christophe 1996 Faire du v lo Paris Paris Parigramme ISBN 9782840960706 Dijkstra Atze et al 1998 Best practice to promote cycling and walking Copenhagen Danish Road Directorate ISBN 8774918915 Dora Carlos Phillips Margaret ed 2000 Transport environment and health Copenhagen WHO Regional Publications European Series N 89 ISBN 9289013567 in http www euro who int data
91. AAE do PROT para a Regi o Centro refere na p g 141 O refor o dos designados modos suaves de transporte tamb m deveria ser uma orienta o estrat gica do PROT C que n o encontra express o significativa nas orienta es e no normativo proposto in H apesar disso a proposta final de Maio de 2011 do PROT C refere na p g 111 como Normas Orientadoras no que respeita ao ponto 4 2 3 Sistema de Acessibilidades e Transportes DI58 O planeamento e a gest o da mobilidade s escalas municipal e supra municipal pressup em a exist ncia de instrumentos espec ficos designadamente os seguintes 3 Plano de Urbaniza o e Plano de Pormenor privilegiando a legibilidade e qualidade do espa o urbano enquanto suporte de desloca es criando condi es adequadas de articula o entre diferentes modos de transporte e valorizando os designados modos suaves transporte a p e de bicicleta na p g 200 Anexo XI Mobilidade potencia o de redes e n s e inter modalidade 3 Compatibilizar os sistemas de mobilidade com a ocupa o urbana a O ordenamento das componentes locais dos sistemas de circula o e mobilidade deve ser coerente com as previs es de edifica o e usos admitidos tendo em conta a viabiliza o de equil brios urbanos dur veis Devem ser previstas quando necess rio medidas de acalmia de tr fego bem como a cria o de zonas pedonais e ou a cria o de condi es para a utiliza o
92. Debe contemplarse adem s la se alizaci n necesaria para incorporarse con seguridad en los espacios de transici n donde la bicicleta interacciona con los dem s veh culos o con los usuarios m s desprotegidos fisicamenme peatones o personas con dificultades de movilidad in H153 81 cf no Al m disso ao promover a educa o ambiental e o respeito pelos valores do ambiente art 662 n22 g o Estado estar obrigado a ter em conta a bicicleta j que ela um meio de transporte favor vel ambientalmente realizando campanhas de promo o do seu uso seja ao n vel do ensino da t cnica para se andar de bicicleta seja em rela o ao ensino das regras de seguran a e de circula o rodovi ria pelo ponto de vista dos utilizadores da bicicleta o que dever ser feito tamb m a n vel escolar E ainda o Estado ao assegurar que a pol tica fiscal compatibilize desenvolvimento com protec o do ambiente e qualidade de vida art 662 n22 h pode incentivar o uso da bicicleta por via de dedu es fiscais em sede de IRS e atrav s de uma redu o da taxa de IVA aplic vel no caso de aquisi o de bicicleta bem como o incentivo fiscal s empresas e aos funcion rios destas que se desloquem para o trabalho em bicicleta conseguindo deste modo compatibilizar o desenvolvimento econ mico j que a ind stria das bicicletas assim como o com rcio t m uma express o assinal vel em Portugal com
93. Meteorological Organization and the United Nations Environment Programme Its main activity is to prepare at regular intervals of five to seven years comprehensive assessment reports about climate change vide H29 El objetivo de contener el calentamiento en dos grados para final de siglo se aleja los oc anos son cada vez m s cidos la biodiversidad desaparece a un ritmo desconocido desde la extinci n de los dinosaurios y la deforestaci n est alcanzando tales cotas que supondr un coste para la econom a mundial superior a las p rdidas derivadas de la crisis financiera de 2008 As lo constata el informe GEO 5 elaborado por el Programa de Naciones Unidas para el Medio Ambiente Pnuma como previa a la cumbre de Rio 20 que se celebrar en Brasil dos d cadas despu s de la primera cumbre de la Tierra De 90 objetivos solo hay avances significativos en cuatro La ONU recomienda a los Gobiernos que entre otras cosas acaben con las subvenciones a los combustibles f siles consultar o original do documento elaborado em 2012 ao abrigo do Programa da Na es Unidas para o Ambiente in H30 vide tamb m H31 vide ainda H32 interessante tamb m o texto AA VV 2009 7 The most significant recent climate change findings are Surging greenhouse gas emissions Global carbon dioxide emissions from fossil fuels in 2008 were 40 higher than those in 1990 Even if global emission rates are stabilized at present day levels just 20 more years
94. O forcing 1900 1950 2000 2050 2100 13 centrais para a produ o de energia el trica seja pelo lado dos transportes com as consequ ncias vis veis que se traduzem no aumento global da temperatura por via do efeito estufa no degelo das calotes polares e glaciares aumentando o n vel do mar e no extremar de fen menos clim ticos secas cheias precipita es diluvianas furac es Note se que j em 1898 Svante Arrhenius um cientista Sueco que ali s ganhou o Pr mio Nobel da Qu mica em 1903 alertou que o consumo de TE gt 7 2 A r 35 combust veis f sseis teria consequ ncias graves no aquecimento global do planeta de referir que o volume de motoriza o dos transportes tem tido tend ncia para aumentar nomeadamente em grandes e populosas pot ncias emergentes como a India ou a China o que se traduz em maior procura de combust veis derivados do petr leo com o consequente aumento do seu pre o assim como na tend ncia para maiores emiss es de gases de efeito estufa 3 Vide Resolu o do Conselho de Ministros n2104 2006 de 23 de agosto que aprova a actualiza o do Programa Nacional para as Altera es Clim ticas PNAC e contempla v rias medidas relacionadas com os transportes vide a RCM n21 2008 de 4 de janeiro aprova as novas metas para pol ticas e medidas dos sectores da oferta da energia e dos transportes do PNAC 2006 vide tamb m nomeadamente quanto s emiss es de gases de efeito d
95. R 2011 15 vide dados relativos a matr culas de autom veis efetuadas em 2010 299 743 INE 2011 77 os dados do Instituto de Seguros de Portugal indicam um total de 6 630 818 ve culos segurados em 2011 incluindo 3974 veloc pedes aos quais correspondem 4 848 724 autom veis ligeiros in H50 se bem que haja movimentos no sentido da partilha dos carros vide quanto a boleias H51 ou quanto ao sistema galpshare H52 este criado pela empresa Galp Energia para al m de H53 42 O Plano Nacional de A o para a Efici ncia Energ tica PNAEE publicado em anexo Resolu o do Conselho de Ministros n 80 2008 de 20 de Maio que o aprovou prev quanto ao Programa Mobilidade Urbana medidas como Ordenamento do Territ rio e Mobilidade Urbana nas Capitais de Distrito quanto s Autoridades Metropolitanas de Transportes de Lisboa e Porto Metro Mondego e Planos de mobilidade concelhia ou regional a transfer ncia modal para transportes p blicos acumulada face a 2005 5 em 2015 Centros empresariais ou parques industriais com mais de 500 trabalhadores devem possuir um plano de mobilidade integrado Infelizmente o PNAEE n o aborda entre outras medidas a transfer ncia modal para a bicicleta nem a quest o de estacionamentos para bicicletas em parques industriais ou ainda em reas residenciais O PNAEE um documento que engloba um conjunto alargado de programas e medidas consideradas fundamentais para que Portu
96. Regulamentar 41 2002 de 20 de agosto alterou RST Artigo 692 Sistema principal de luzes 5 O sistema referido no n 1 quando destinado ao tr nsito de veloc pedes em pistas especiais para estes ve culos pode apresentar a figura de um velocipede infelizmente o diploma de 2002 limita desmesuradamente o sistema de luzes para veloc pedes ao tr nsito de veloc pedes em pistas especiais quando tal sistema pode ser utilizado em mais situa es trata se pois de direito a constituir o retirar da norma a parte em pistas especiais para estes ve culos 325 Vide H178 326 Vide H179 327 Art 72 do CdE e tamb m art 2 52 n22 da CCR As prescri es transmitidas pelos sinais luminosos prevalecem sobre as indicadas pelos sinais verticais que regulam a prioridade 328 Em sentido semelhante disp e o art 692 n2 1 do CdE 120 3 3 4 4 Bike boxes caixa de paragem para veloc pedes Fig 18 A bike box is a designated area at the head of a traffic lane at a signalized intersection that provides bicyclists with a safe and visible way to get ahead of queuing traffic during the red signal phase NACTO 2011 106 Este tipo de marcas rodovi rias horizontais permite que os ciclistas parados sejam bem vis veis perante os autom veis tamb m parados no mesmo sentido de 330 O que previne acidentes na medida circula o diante de um sem foro vermelho em que os autom veis iniciam a marcha a velocidades mais lent
97. UNIVERSIDADE DE COIMBRA FACULDADE DE DIREITO 22 CICLO DE ESTUDOS EM DIREITO O Direito o Ambiente e a Mobilidade Sustentavel Aspetos Juridicos da Mobilidade em Bicicleta Paulo Adriano Gongalves Berardo de Andrade Disserta o apresentada no mbito do 2 Ciclo de Estudos em Direito da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra rea de Especializa o Ci ncias Jur dico Pol ticas Men o Direito do Ordenamento do Urbanismo e do Ambiente Orientadora Doutora Maria Alexandra Sousa Arag o Coimbra 26 de setembro de 2012 Indice PIVEN CHUNG Oa as ieie nE a 4 1 CONTEXTO iiss sevcecsvedeccadasadasmauncs cot desc evveartl dca dees esoan Cli apela desde 10 1 1 Problemas ambientais globais e a urg ncia em agir 10 1 2 O autom vel PANOLAMA ccccccccececessessnneceeeeceeecessesesaeeeeeeeeseeeseaaees 15 1 3 Transportes p blicos pe es e bicicletas a intermodalidade 21 LA A bicicletas iai EAEE a 25 1 4 1 Uso atual e suas VANTABENS c cc ccccccccessessceeeeceeeesceesssseaeeeeeesenses 25 1 4 2 Infraestruturas e equipamentos ccesesscecececessessenseaeeeeeeeeesees 34 1 5 A bicicleta normas e documentos de refer ncia 48 1 5 1 O Projeto Mobilidade Sustent vel 53 1 5 2 O Pacote da Mobihdada erisncararoeasinrasraginieuniariniriortaaaiabieinerteis 58 2 O Direito do Ambiente sustentabilidade e
98. X Rawls John 2000 Uma Teoria da Justi a S o Paulo Martins Fontes ISBN 8533606818 Roberts Derek 1991 Cycling History Myths and Queries The Whole Blooming Truth Coventry Hadland Books ISBN 9780950743158 Rubin James Rowan Scott 2011 The urban cyclist s survival guide Chicago Ill Triumph Books ISBN 9781600785665 Sarig Roni Dorn Paul 2009 The bike to work guide save gas go green get fit Avon Massachusetts Adams Media ISBN 9781605506333 Schiller Preston L Bruun Eric Christian Kenworthy Jeffrey R 2010 An Introduction to Sustainable Transportation Policy Planning and Implementation London Earthscan ISBN 9781844076659 Scott Stokes Natascha 1993 The amber trail a journey of discovery by bicycle from the Baltic Sea to the Aegean London Weidenfeld amp Nicolson ISBN 0297813064 Seixas J lia Coord 2006 PNAC Avalia o do estado de cumprimento do Protocolo de Quioto Anexo T cnico Transportes Lisboa Instituto do Ambiente Sen Amartya 2011 A Ideia de Justi a edi o tradu o portuguesa de The Idea of Justice Penguin Books Ltd Londres 2009 Coimbra Almedina ISBN 9789724043241 Shaheen Susan A et al 2012 Public Bikesharing in North America Early Operator and User Understanding San Jos CA Mineta Transportation Institute San Jos State University in http transweb sjsu edu project 1029 html Silva Suzana Tavares da 2011 Di
99. a de interesse acrescido o n o permitir se outra utiliza o nestes tra ados para al m da de ecopista na medida de uma poss vel reativa o das linhas ferrovi rias no futuro s o sobretudo de utiliza o de lazer e tur stica O As Ecovias do Algarve s o um conjunto de rotas cicl veis naturalmente vocacionadas para a utiliza o preferencial de bicicleta A Ecovia do Litoral a nica atualmente concretizada mas n o completamente percorre todo o litoral do Algarve numa extens o de 214Km desde o Cabo de S Vicente Vila do Bispo km zero at Vila Real de S Ant nio atravessando 12 concelhos O desenvolvimento do projecto resulta de uma parceria entre a Comunidade Intermunicipal do Algarve AMAL a Comiss o de Coordena o e Desenvolvimento Regional do Algarve e o Instituto de 34 H dois par metros essenciais a considerar o tr fego di rio m dio motorizado e a velocidade do tr fego Note se que uma velocidade de circula o de 30 km hora permite a coexist ncia de ciclistas com o tr fego motorizado principalmente em ruas de pouco tr fego mormente em bairros residenciais da o conceito de Zonas 30 aplicado j em v rias cidades europeias conceito a considerar como direito a constituir no C digo da Estrada portugu s e legisla o conexa Por exemplo para um percurso onde o tr fego m dio di rio registe at cerca de 8 000 ve culos e a velocidade m dia n o exceda os 30 Km h faz se
100. a es do Deutsches Institut f r Urbanistik gGmbH http www presto cycling eu en home PRESTO Promoting Cycling for Everyone as a Daily Transport Mode is a project of the EU s Intelligent Energy Europe Programme granted by the Executive Agency for Competitiveness and Innovation EACI http www streetfilms org Documenting Livable Streets Worldwide http sustainablecities dk en search criterias transport http www sutp org Sustainable Urban Transport Project http www tfl gov uk businessandpartners publications 1421 aspx Publica es de Transport for London Mayor of London http www transport research info web projects project_details cfm id 803 amp page documents Projeto WALCYNG How to Enhance Walking and Cycling Instead of Shorter Car Trips and to Make these Modes Safer http www vtpi org tdm tdm2 htm Victoria Transport Policy Institute TDM Encyclopedia Bike Transit Integration Updated 10 September 2012 http www vtpi org tdm tdm25 htm Victoria Transport Policy Institute TDM Encyclopedia Non motorized Transportation Planning Identifying Ways to Improve Pedestrian and Bicycle Transport Updated 10 September 2012 158
101. a o estacionamento sobretudo nos centros urbanos Envolvendo a sociedade civil assiste ao Estado e aos poderes p blicos poderes legislativo executivo e judicial bem como Administra o P blica o dever de criar mais condi es para a Mobilidade Sustent vel em Bicicleta j que esta tem cada vez maior express o e import ncia social econ mica e ambiental necessitando portanto de uma atualizada progressiva e equilibrada considera o pol tica e jur dica O caso de normas que podem ser mudadas com pouco ou nenhum custo econ mico relativamente pelo menos no que concerne sua altera o cria o e elabora o remete para a ideia de que poss vel e necess rio revelar oportunidades em tempos de crise e para al m deles Tentou se enfim dar uma dimens o praxistica operativa tese de mestrado sugerindo algumas mudan as de normas 333 Caso de Londres e Nova lorque Passa por adequado ensino como disposto pela CCR art 32 n252 As Partes Contratantes tomar o as medidas necess rias para que o ensino da seguran a rodovi ria seja ministrado de modo sistem tico e cont nuo em todos os n veis escolares 334 124 Anexo Breve panoramica historica A Pr Historia da Bicicleta Numa altura em que Leonardo da Vinci se dedicou a mecanismos envolvendo correntes e encadeamentos um dos seus alunos Salai tera desenhado uma bicicleta por volta de 1493 como consta do Codex Atlanticus existente na Bib
102. a iff edu br index php boletim article viewFile 275 257 Gore Al 2009 A Terra em Equil brio A Ecologia e o Esp rito Humano Alfragide Estrela Polar Oficina do Livro Sociedade Editorial tradu o da revis o de 2006 da ed original de 1992 ISBN 9789898206169 Herlihy David V 2006 Bicycle The History New Haven CT Yale University Press ISBN 9780300120479 Hooft Hendrik Visser T 1999 Justice to Future Generations and the Environment Dordrecht Kluwer Academic Publishers ISBN 0792357566 INE Instituto Nacional de Estat stica 2011 Estat sticas dos Transportes 2010 Lisboa INE ISBN 9789892501239 in http www ine pt ngt server attachfileu jsp look parentBoui 127612804 amp att display n amp att downlo Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres Pacote da Mobilidade 2011 in http www conferenciamobilidade imtt pt temas ph IPCC Intergovernmental Panel on Climate Change Laureado c o Pr mio NOBEL 2000 Nebojsa Nakicenovic and Rob Swart Eds IPCC Escenarios de emisiones Resumen para responsables de pol ticas ISBN 9291694134 in https docs google com open id 0B1gFp6loo3akSjE1eGtZYkSSMEE Jacobsen P L 2003 Safety in Numbers More Walkers and Bicyclists Safer Walking and Bicycling Injury Prevention 9 s l BMJ Publishing Group ISSN1475 5785 doi 10 1136 ip 9 3 205 pp 205 209 in http injuryprevention bmj com content 9 3 205 full pdf html Jesus Lina Sil
103. a ligeira refer ncia a ciclovias no Art 42 Regime de edificabilidade n22 d j quanto revis o do Regulamento do PDM de Lisboa Proposta n 530 2011 aprovada em 24 de julho de 2012 pela Assembleia Municipal de Lisboa observa se que h dez refer ncias a cicl vel ou cicl veis para al m de tr s a bicicleta s sendo de destacar entre outros o Artigo 71 Rede de mobilidade suave e os anexos VI HIERARQUIA DA REDE VI RIA a que faz refer ncia o artigo 702 e VIII CRIT RIOS DE PLANEAMENTO DAS REDES CICL VEIS a que faz refer ncia o artigo 712 denotando se j alguma solidez concetual 153 O Aviso n 5611 2012 publicado em DR Il s rie de 18 de abril torna p blica a Delibera o n 1 AM 2012 Proposta n 452 CM 2011 com a vers o final do Plano de Pormenor do Parque Mayer cujo Regulamento refere Artigo 18 Mobili rio e equipamento urbano 1 Nos projetos de execu o para os espa os de uso comum e para os espa os de utiliza o coletiva deve ser prevista a instala o de equipamento e mobili rio urbano adequado s necessidades dos utilizadores designadamente papeleiras ecopontos avisadores para invisuais dissuasores de tr fego cabines telef nicas suportes de sinal tica publicidade sinaliza o de tr fego dispositivos de estacionamento para bicicletas bancos e ilumina o urbana 156 pode mesmo haver planos espec ficos para a mobilidade em bicicleta
104. a vida continua Outras medidas restritivas como as europeias que imp em valores limitados quanto s emiss es de CO2 Km por parte dos autom veis tamb m s o importantes na medida em que proporcionam que haja ve culos mais econ micos e menos poluidores O autom vel foi considerado como a solu o para a necessidade de mobilidade tanto no meio urbano como no rural Mas o carro tornou se v tima do seu pr prio xito Lembre se que mais uma vez o n mero de horas perdidas e de combust vel gasto nos engarrafamentos hoje em dia enorme Torna se ent o 8 Vide dados da ANSR segundo os quais houve em 1991 e em Portugal 48 553 acidentes com v timas 2 225 v timas mortais 12 548 feridos graves e 56 987 feridos ligeiros tendo havido em 2010 35 426 acidentes com v timas 741 v timas mortais 2 637 feridos graves e 43 924 feridos ligeiros ANSR 2011 4 tamb m se refere que em 2010 cerca de 2 dos acidentes envolveram veloc pedes ANSR 2011 15 4 o caso do bairro sem carros de Vauban em Freiburgo na Alemanha vide a prop sito H57 e H58 outro exemplo o de Almada com a cria o de v rias zonas pedonais como a do centro de Almada onde o tr fego rodovi rio teve v rias e severas limita es vide Regulamento Municipal Espec fico de Estacionamento e Circula o da Unidade Operativa de Gest o do Estacionamento e Circula o Almada Centro Artigo 6 Condi es Gerais de Acessibilidade na Zona Ped
105. abilidade civil no que respeita a ve culos na Uni o Europeia tem se P 7 E pe 45 aperfei oado e de real ar tem protegido relativamente os ciclistas autom vel Medidas horizontais t Regulamenta o impostos etc que tenham como efeito reduzir o consumo final de energia o que remete para a ideia de que ao alterar se o Direito Rodovi rio portugu s de modo mais favor vel bicicleta se consegue a promo o desta alcan ando se uma menor utiliza o do autom vel e conseguindo se reduzir o consumo final de energia nos transportes 43 Os ve culos automotores influenciam muito as condi es ambientais das cidades no mundo industrializado V rios fatores contribu ram para reduzir os impactos do tr nsito urbano os padr es mais restritos de escapamento para os novos ve culos a distribui o de gasolina que n o cont m chumbo as melhorias no rendimento dos combust veis o aperfei oamento das pol ticas de administra o do tr nsito e o trabalho de paisagistas Comiss o Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento 1991 270 ii Veja se a interessante calculadora online relativamente aos custos da utiliza o de um autom vel How much does it REALLY cost you to drive Use the True Cost of Driving Online Calculator to find out in H54 Commute Solutions is a program of the Santa Cruz County Regional Transportation Commission a regional transportation planning agency dos E U A e Vide a p
106. acordo com a ep grafe a alterar do Artigo 107 2 Os veloc pedes podem atrelar retaguarda um reboque de um eixo destinado ao transporte de crian as ou de carga 3 Anterior n 2 Artigo 164 Bloqueamento e remo o 1 Podem ser removidos os ve culos que se encontrem c Estacionados ou imobilizados de modo a constitu rem evidente perigo ou grave perturba o para o tr nsito 2 Para os efeitos do disposto na al nea c do n mero anterior considera se que constituem evidente perigo ou grave perturba o para o tr nsito entre outros os seguintes casos de estacionamento ou imobiliza o c Em passagem de pe es sinalizada ou em passagem de veloc pedes sinalizada o Em ciclovias 3 3 4 Direito Rodovi rio a constituir mais hip teses a considerar 3 3 4 1 Circula o de veloc pedes em faixas BUS O art 77 Corredores de Circula o do CdE aberto a uma leitura que considere corredores Bus Bici j o RST no seu art 27 apenas refere o sinal D6 via reservada a ve culos de transporte p blico indica o de que a via est reservada apenas circula o de ve culos de transporte p blico regular de passageiros autom veis de pra a de letra A ou tax metro ve culos priorit rios e de pol cia 35 por exemplo na al nea h do n 1 do art 12 da vers o portuguesa da Diretiva 2002 24 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 18 de Mar o d
107. adicional nesta mat ria como logo deixa perceber a passagem dja sua disserta o de doutoramento em Ci ncias Jur dicas A conduta do lesado como pressuposto e crit rio de imputa o do dano extracontratual Liv Almedina Coimbra 1997 onde este autor proclama Ob cit p gs 275 276 que a posi o tradicional porventura justificada em certo momento esquece hoje que por exemplo o pe o e o ciclista esse proletariado do tr fego de que algu m falava s o v timas de danos resultantes muitas vezes de reac es defeituosas ou pequenos descuidos inerentes ao seu contacto permanente e habitual com os perigos da circula o de comportamentos reflexivos ou necessitados face aos in meros obst culos colocados nas suas vias ou de condutas sem consci ncia do perigo maxime de crian as e a cuja danosidade n o alheio o pr prio risco da condu o de tal modo que bem pode dizer se que esse risco da condu o compreende ainda esses outros riscos comportamentos ou que estes n o lhe s o em princ pio estranhos ponto 3 2 5 os pe es ciclistas e outros utilizadores n o motorizados das estradas que constituem normalmente a parte mais vulner vel num acidente e cujo ressarcimento tamb m preocupa o das Directivas comunit rias ponto 3 3 Em causa est um acidente com interven o de um velocipede simples conduzido por uma crian a de 10 anos de idade e u
108. ado at o mau planeamento frequente de ciclovias pistas cicl veis que resulta em vias deste g nero muitas vezes feitas em passeios n o sendo estes frequentemente rebaixados no lancil no cruzar das pistas cicl veis cota do passeio com outras vias e que s o frequentemente entrecortadas por outras vias de circula o autom vel sem que haja a considera o normativa tamb m por via da sinaliza o adequada que os veloc pedes devem manter a prioridade em rela o aos ve culos que prov m nessas outras vias ou estando as ciclovias variadas vezes ocupadas por autom veis em estacionamento indevido e at por uma quest o pr tica de liberdade de op o nomeadamente relacionada com a mudan a de dire o de um ciclista Al m do mais uma pista cicl vel que atravesse uma via de tr nsito implica prud ncia por parte do condutor que se aproxima e a n o prioridade dos utilizadores da bicicleta pelo que pelo menos devia nesses locais o que raramente ou nunca fot acontece estar assinalado por um sinal vertica de perigo o prevenir dos condutores de autom veis para o poss vel atravessamento da via de circula o por veloc pedes No entanto mais importante ainda que os veloc pedes dentro de 102 alguma cautela ao circularem em pistas especiais para veloc pedes tenham de 100 Como em Fran a Article 5 A Signalisation d indication Panneau C113 Piste ou bande cyclable cons
109. aios solares ultravioletas filtrando os a quest o da polui o provocada pelo uso em grande escala de agrot xicos de s ntese na agricultura intensiva a quest o do patrim nio gen tico planet rio afetado pela perda da biodiversidade acelerada nas pocas mais recentes e pelo estigma e espectro da utiliza o sem precau o das esp cies agr colas e pecu rias transg nicas ainda o estranho fen meno de desaparecimento das abelhas que s o t o fundamentais para a poliniza o das plantas enfim last but not the least as altera es clim ticas 2 Vide H15 e o document rio de 2006 de Thomas Johnson A Batalha de Chernobyl que fornece pistas impressionantes em refer ncia por exemplo s centenas de milhares de militares reservistas e mineiros entre outros envolvidos no controlo mais imediato do desastre e por isso contaminados radioactivamente assim como a refer ncia exist ncia no sarc fago do reator de mais de 100 kg de plut nio extremamente radioativo cuja semivida de muitos milhares de anos in H16 sobre outros acidentes vide H17 2 Vide o modelo de dispers o da radioatividade japonesa in H18 balan o sobre a responsabilidade civil ou a deficiente regula o in H19 22 Vide H20 Currently no options have been able to demonstrate that waste will remain isolated from the environment over the tens to hundreds of thousands of years There is no reliable method to warn future generations about the existe
110. am em conta as considera es ambientais que uma mobilidade sustent vel em bicicleta invoca Esta uma leitura atualista de artigos da CRP no sentido de uma perspetiva apontando para a Mobilidade Sustent vel em Bicicleta 3 Quest es de justi a e da promo o da utiliza o da bicicleta 3 1 Pressuposto da justi a a relev ncia duma racionalidade pr tica Se John Rawls propunha no seu segundo princ pio da justi a que As desigualdades econ micas e sociais devem ser ordenadas de tal modo que tragam o maior benef cio poss vel para os menos favorecidos e sejam vinculadas a cargos e posi es abertos a todos em condi es de igualdade equitativa de oportunidades Rawls 2000 333 ent o poder se entender que quanto aos sujeitos da circula o rodovi ria todos tirar o maior partido da cidade e do ambiente urbano com maior justi a quando haja normas e pol ticas que se traduzam em condi es pelas quais os ciclistas enquanto utentes mais vulner veis e menos favorecidos tamb m usufruir o de maior justi a A equidade no acesso mobilidade enquanto justi a em concreto remete para a ideia de que a mobilidade em bicicleta fator de incremento da justi a Por outro lado tendo em vista uma ideia de justi a haver que desenvolver argumentativamente um discurso que n o almeje tanto um averiguar acerca da Re Although substantive equity discrepancies are noted above pedestrian and bicycle fa
111. amente por falta de normas 103 por altera o do CdE 104 Sem foros previstos pela Conven o sobre a Sinaliza o Rodovi ria art 2232 n213 sem limita es de uso e referidos no R S T mas neste de modo muito limitador 105 Vide RST Art 2612 Marcas transversais M10 e M10a passagem para ciclistas constitu da por quadrados ou paralelogramos e indica o local por onde os ciclistas devem fazer o atravessamento da faixa de rodagem M10 Passagem para ciclistas M10a Passagem para ciclistas oe 106 Deveria ser criado um sinal semelhante ao sinal H7 mas onde a figura do pe o fosse substitu da pela do ciclista e a figura da marca de passagem de pe es fosse substitu da pela marca tracejada quadrados H7 Passagem para pe es ou paralelogramos da passagem para veloc pedes Seria ent o o sinal H7a passagem para veloc pedes indica o da localiza o de uma passagem para veloc pedes Passando o sinal H7 a ser o H7b passagem para pe es indica o da localiza o de uma passagem para pe es 40 complementares adequadas assim como pelos defeitos generalizados no seu planeamento e na sua implementa o sua manuten o e sua fiscaliza o haver sempre que dar continuidade perspetiva de que a bicicleta um ve culo e como tal pode circular conjuntamente com os outros ve culos vehicular s cycling Mesmo que aqueles problemas possam em certa medida ser ultrapa
112. anas pode se considerar que quer para o Ser Humano quer at para outras esp cies as zonas mais alteradas as urbanas continuam a ser meio ambiente pois nelas que o Ser Humano como esp cie vivente habita em grande percentagem A mobilidade em bicicleta sobretudo em espa o urbano quest o a ter em conta pelo Direito do Ambiente em cujo mbito caber apreciar se existem danos ambientais em causa como por exemplo em rela o sa de na sua rela o com a polui o e se devem apreciar quest es de justi a ambiental como justi a nas rela es entre os homens atrav s do meio ambiente especialmente o urbano nas cidades que se tomam as decis es mais importantes e se atua com muitas repercuss es sobre o ambiente urbano em particular e o meio ambiente em geral em rela o as reas urbanas que por exemplo o problema dos res duos e a solu o relativa que a reciclagem se colocam com grande acuidade quanto s reas urbanas que as quest es de mobilidade transportes e energia se colocam com maior cand ncia e como tal se devem enunciar e resolver as quest es relacionadas com a mobilidade sustent vel em bicicleta ii Veja se como em 2012 em Lisboa nidifica numa floreira dum apartamento de um pr dio em Lisboa um casal de falc es peneireiros in H137 pode se observar imagens de tal nidifica o in H138 165 tamb m ao que parece a opini o apresentada por David Harvey em H139 Davi
113. ande variedade de op es e possibilidades a acessibilidade a todas as infraestruturas e equipamentos deve ser garantida do melhor modo poss vel para que todos incluindo os utilizadores de veloc pedes e em especial da bicicleta possam usufruir da mobilidade na cidade 1 3 Transportes p blicos pe es e bicicletas a intermodalidade Um dos sectores mais poluentes em rela o ao qual se dever fazer algo para contribuir para a diminui o das emiss es de GEE o sector dos transportes H que poupar energia beneficiar aqueles que menos poluem e taxar aqueles que poluem Na ltima d cada verificou se uma diminui o das emiss es de Co em todos os sectores com exce o do dos transportes Assim importante pensar numa estrat gia ao n vel do sector do transporte de pessoas e mercadorias devendo ser feita uma aposta nos transportes p blicos dando se prioridade tamb m cria o de condi es para a utiliza o de formas de transporte alternativas ao autom vel privado como a bicicleta Urge termos um ambiente urbano de qualidade Ao mesmo tempo tamb m necess rio que haja boas condi es para as pessoas se poderem deslocar garantir o acesso s habita es ao com rcio s escolas aos servi os p blicos e ao emprego por outras palavras proporcionar uma mobilidade urbana de qualidade t Vide Lei n 10 90 de 17 de mar o Lei de Bases do Sistema de Transportes Terrestres nomeadamente art2
114. anos de Lisboa e Porto permitido o transporte gratuito de uma bicicleta por passageiro nos comboios urbanos da CP de Lisboa e Porto sujeito ao espa o dispon vel e considerando as restri es de pocas datas ou hor rias existentes que s o publicitadas 58 Com limite de hor rio permitido o transporte de bicicletas nos comboios do Metropolitano de Lisboa ML nos dias teis ap s as 20 00 e aos S bados Domingos e feriados caso n o se verifiquem grandes aglomera es de passageiros n o sendo necess rio para o efeito qualquer t tulo de transporte para o ve culo deve utilizar o canal especial canal mais largo in H65 Vide Condi es Gerais de Transporte Artigo 6 veloc pedes admitidos no ve culo 12 O transporte de veloc pedes autorizado de Segunda feira a S bado nos hor rios compreendidos entre as 10h e as 17h e entre as 19h e as 24h bem como nos Domingos e feriados a qualquer hora 13 O acesso dos veloc pedes ao ve culo apenas permitido pela porta traseira e s ser o admitidos quatro veloc pedes por ve culo com a condi o de n o prejudicar o conforto dos restantes Clientes in H66 ee permitido o transporte gratuito de Velocipedes nos comboios da Fertagus todos os dias da semana apesar de algumas limita es como por exemplo Em cada carruagem s poder o ser transportados no maximo dois veloc pedes in H67 t o caso de Lisboa O servi o Bike Bus foi la
115. ansporte p blico e a mobilidade n o motorizada e melhorar a qualidade do ar nomeadamente em reas de grande densidade populacional 1 4 2 Infraestruturas e equipamentos 1 4 2 1 Ciclovias Para al m da coexist ncia com o tr nsito autom vel e restantes modos de 7 x gt A 88 transporte motorizado podem se considerar vias exclusivas mas nem sempre para os ciclistas as ciclovias A designa o ciclovias abrange v rios tipos de vias dedicadas para bicicletas faixas cicl veis e pistas cicl veis variantes ecopistas e ecovia 88 podem existir pistas cicl veis partilhadas com pe es n o aconselh vel na medida em podem subsistir conflitos entre estes e os ciclistas que circulam a velocidade superior 8 O Plano Nacional de Ecopistas da REFER foi criado em 2001 tendo em vista a requalifica o e reutiliza o das linhas e canais ferrovi rios sem explora o em algumas reas do Norte Centro e Alentejo s o vias de comunica o aut nomas reservadas s desloca es n o motorizadas realizadas num quadro de desenvolvimento integrado que valorize o meio ambiente e a qualidade de vida in H82 neste momento existem v rias ecopistas marca registada integradas na rede europeia de Vias Verdes como por exemplo a do T mega a do Rio Minho a de Guimar es Fafe a do Ramal de Famalic o a do Corgo a do Sabor a do D o a do Vouga a do Montado de Montemor o Novo e de Mor
116. ansposta parcialmente pelo DL n 291 2007 de 21 de agosto Art 112 n22 O seguro de responsabilidade civil previsto no artigo 4 abrange os danos sofridos por pe es ciclistas e outros utilizadores n o motorizados das estradas Artigo 72 n23 da Conven o sobre a Circula o Rodovi ria CCR Os condutores devem proceder com um cuidado especial em rela o as categorias mais vulner veis de utentes tais como os pe es e os ciclistas e em particular as crian as idosos e diminu dos f sicos Este artigo da CCR institui um dever geral de prud ncia acrescida ou cuidado especial em face dos utentes vulner veis e deve ser transposto para o CdE sendo que em rela o a algumas normas do CdE deve ser convocado esse dever especificamente por exemplo tratando se da dist ncia lateral de um autom vel em rela o a um ciclista que ultrapassado 226 Tenha se em conta a reda o do considerando 16 da Diretiva 87 Considera es acerca da justi a no que respeita ao ciclista como utente vulner vel remetem antes do mais para a no o de que a bicicleta um ve culo que deve ter espa o e condi es para circular nas ruas como os outros ve culos n o sendo descriminado negativamente em rela o aos outros ve culos motorizados no que respeita aos direitos e deveres consagrados por parte das regras gerais mas tamb m significa que bicicleta devem ser reconhecidas carater sticas pr prias que 22
117. ar acidentes em caso de s bita paragem ou diminui o de velocidade deste tendo especial cuidado em presen a de utilizadores mais vulner veis como sejam os ciclistas 3 O condutor de um ve culo em marcha deve procedendo com especial cuidado garantir uma dist ncia lateral minima de pelo menos 1 5 metros272 entre o seu ve culo e o velocipede ciclomotor triciclo a motor quadriciclo a motor ou motociclo que transite no mesmo sentido ou em sentido oposto 4 Anterior n 3 SEC O III Velocidade Artigo 24 Princ pios Gerais 1 O condutor deve regular a velocidade de modo a que atendendo presen a de outros utilizadores em especial dos mais vulner veis s caracter sticas e estado da via e do ve culo carga transportada s condi es meteorol gicas ou ambientais intensidade do tr nsito e a quaisquer outras circunst ncias relevantes possa em condi es de seguran a executar as manobras cuja necessidade seja de prever e especialmente fazer parar o ve culo no espa o livre e vis vel sua frente 3 O condutor de ve culo autom vel ou de um motociclo deve ajustar a velocidade para n o colocar em perigo o condutor de velocipede ou condutor de ciclomotor que se encontra na via p blica devendo ter especial prud ncia no caso da presen a de utilizadores mais vulner veis 4 Anterior n 3 274 oe Como de modo semelhante o referem por exemplo o C digo de Tr nsito bra
118. ara a n o promo o da bicicleta s o o da falta de seguran a risco de acidentes e da exposi o a poluentes existentes no ar Ambos n o podiam estar mais longe da realidade O n vel de polui o dentro do habit culo de um autom vel invariavelmente superior taxa de polui o do ar ambiente um automobilista respira mais do dobro de mon xido de carbono que um ciclista Dekoster 2000 13 mesmo respirando este cerca de 2 a 3 vezes mais ar que o primeiro Os utilizadores de bicicletas apresentam em geral melhor forma f sica que os n o utilizadores deste meio de transporte No que respeita ao risco de acidentes tamb m h estat sticas que revelam que aqueles s o inferiores no uso da bicicleta em faixas et rias entre os 20 anos e os 60 65 anos de idade ANSR 2011 20 22 Sendo de real ar que o perigo que os automobilistas representam para os outros exponencial em rela o direta com a velocidade e o peso o risco que os ciclistas representam para os outros utentes da estrada praticamente nulo Ali s os benef cios da bicicleta para a sa de p blica superam em larga escala as suas desvantagens riscos de acidente Examinando se todas as formas de exerc cio f sico pass veis de serem efetuadas de um modo regular no dia a dia destaca se a utiliza o da bicicleta como proporcionando exerc cio capaz de elevar o n vel do estado de sa de podendo censurar se as autoridades por estas n o promoverem a sua uti
119. arar a fim de deixar passar os pe es que estejam a atravessar a faixa de rodagem da via em que vai entrar 4 Os condutores de um ve culo a motor n o podem ocupar uma passagem para ciclistas se a intensidade de tr fego for tal que se torne previs vel a imobiliza o do ve culo sobre a dita passagem 5 Ao aproximar se de utilizadores mais vulner veis os condutores devem ter um especial cuidado devendo abrandar e se necess rio parar 6 Anterior n 4 294 Artigo 1072 Motociclos ciclomotores triciclos acrescentar a motor e quadriciclos acrescentar a motor 2 1 2 3 e 4 Atualizar de acordo com a ep grafe a alterar 5 Os ciclomotores em circula o internacional devem quando circulando em Portugal a Possuir dois trav es independentes b Estar equipados com uma campainha ou qualquer avisador sonoro suscet vel de ser ouvido a uma dist ncia suficiente c Estar equipados com um dispositivo silenciador do escape que seja eficaz d Estar equipados com dispositivos que permitam apresentar uma luz branca ou amarela para a frente bem como uma luz vermelha e um refletor vermelho para a retaguarda e Apresentar marca de identifica o com a indica o da cilindrada e a marca CM Nota Triciclos e quadriciclos sem motor s o veloc pedes o que implica toda uma s rie de altera es nas defini es e refer ncias relativas no CdE e outra legisla o O 294 Neste sentido Resolu o da AR n 14
120. arbono associadas ao sector dos transportes em 2050 o Livro Branco da Comiss o Roteiro do espa o nico europeu dos transportes Rumo a um sistema de 174 Vide H145a 65 transportes competitivo e econ mico em recursos COM 2011 144 final de 28 3 2011 remete para a necess ria mudan a no sentido de se alcan arem transportes urbanos e suburbanos ecol gicos vincando que h que facilitar as desloca es a p e de bicicleta 2 2 Princ pios do Direito do Ambiente e a mobilidade em bicicleta S o v rios os princ pios por que se rege o Direito do Ambiente nomeadamente O princ pio da integra o remete para a considera o da prote o ambiental e dos outros princ pios do direito do ambiente mesmo em atividades e pol ticas que n o tenham que ver expressamente com a conserva o da natureza sendo que de ter sempre presente que n o h atividades humanas absolutamente in cuas para o ambiente pelo que as decis es no mbito das mais diversas atividades desde a agricultura at ao turismo passando pela energia pelos transportes etc devem ser perpassadas por considera es ambientais deste modo a considera o da Mobilidade Sustent vel em Bicicleta implica a integra o das considera es ambientais desta nas atividades normas planos medidas e pol ticas respeitantes aos transportes ao ordenamento do territ rio e urbanismo sa de e educa o 175 r rE 7 Consta do Livro Branco
121. ariados nomeadamente para os centros das povoa es podendo as medidas restritivas do acesso e do estacionamento a esses centros quanto a autom veis resultar em facilita o do vide H69 Sportworks has been designing and manufacturing bicycle products since 1990 We designed the industry s first Bike Rack for Buses in 1993 and currently supply these transit racks to over 500 municipalities throughout North America o problema em Portugal que n o parece que segundo a normatividade vigente seja poss vel a instala o destas plataformas frontais de suporte para bicicletas em autocarros e ve culos similares vide a prop sito o DL n2 151 2008 de 30 de julho que transp e para a ordem jur dica interna a Diretiva n 2007 15 CE da Comiss o de 14 de mar o e aprova o Regulamento Relativo s Sali ncias Exteriores dos Autom veis vide tamb m a Portaria n 472 2007 de 22 de junho dos Minist rios da Administra o Interna e das Obras P blicas Transportes e Comunica es que aprova o Regulamento de Autoriza es Especiais de Tr nsito alterada ligeiramente pela Portaria n 787 2009 de 28 de julho vide al m do mais o Decreto Lei n 3 2001 de 10 de janeiro que estabelece o regime jur dico da atividade de transporte rodovi rio de passageiros por meio de ve culos com mais de nove lugares vide ainda o Decreto Lei n 16 2010 de 12 de mar o que transp e para o direito interno a Diretiva n 2007 46 CE do Par
122. ariz n o diretamente ambiental normas urban sticas e de ordenamento do territ rio econ micas industriais comerciais laborais civil sticas penais ou outras como as de mbito rodovi rio o que at implicar um novo esfor o 208 interpretativo e performativo Assim se poder dar mais efetividade ao direito humano ao ambiente 205 Felizmente est a nascer um consenso entre cientistas sobre as linhas mestras das mudan as necess rias Se queremos um progresso econ mico que seja sustent vel temos que substituir a economia baseada em combust veis f sseis centrada no autom vel e de desperd cio por um novo modelo econ mico Em vez de se basear em combust veis f sseis a nova economia ser alimentada por fontes abundantes de energia renov vel e lica solar geot rmica h drica e biocombust veis Em vez de se centrarem em torno dos autom veis os futuros sistemas de transportes ser o muito mais diversificados com emprego generalizado de carris leves autocarros e bicicletas a par dos carros O objectivo ser maximizar a mobilidade n o a propriedade de um autom vel Brown 2006 38 206 Refira se ali s que viajar de comboio 67 vezes mais seguro que viajar de carro vide H152 Em Longe de ser um meio termo med ocre entre dois extremos o meio justo surge como uma alternativa radical radicalidade da exig ncia tica da partilha E temos ent o por sua vez o jurista mobilizado intimad
123. articularmente favor vel s cidades de m dia dimens o semelhan a do que j ocorre em muitas cidades este modo de transporte dever contribuir para a altera o do paradigma da mobilidade urbana e para a cria o de uma nova imagem de desloca es em espa o urbano Vil o 2010b 23 a rede pedonal assume uma import ncia central na mobilidade urbana particularmente nas viagens de curta dist ncia Os pe es representam os elementos mais vulner veis do sistema devendo ser dada particular aten o estrutura o e dimensionamento de todos os elementos constituintes da rede pedonal espa os de circula o atravessamentos e interfaces Vil o 2010b 23 para mais quanto ao modo pedonal Vil o 2010b 45 48 e Dekoster 2000 7 Vide H71 Vide H72 The promotion of walking and cycling primarily requires policy action Parking restrictions in inner city areas and improvements in public transport are commonly seen as important Infrastructure measures to improve facilities for walking and cycling are also emphasized by city planners together with public relations measures such as providing maps of the cycle network and communicating the availability of new facilities Three incentive strategies are proposed by WALCYNG incentives such as tax reductions for employers to establish mobility management plans for their employees incentives for the general public such as Car Free Days and reduced entry fees direct
124. as ideias da prote o ambiental dado que tem dimens es econ micas e sociais e engloba no es de equidade entre povos e gera es O desenvolvimento sustentado envolve a no o de durabilidade sendo o desenvolvimento que responde a necessidades presentes sem comprometer a capacidade das gera es futuras para satisfazerem as suas pr prias necessidades Deste modo o princ pio da sustentabilidade encontra se estritamente ligado ao princ pio da solidariedade entre gera es cujo conte do material orienta as entidades p blicas a tomar hoje decis es que assegurem a transmiss o s gera es futuras de um territ rio e de espa os edificados correctamente ordenados a autora cita Yves Madiot L Am nagement du Territoire et Le Droit in Revue Fran aise de Droit administratif Ano 102 N 5 1994 p g 887 Oliveira 2009 43 80 Ainda ao promover em colabora o com as autarquias locais a qualidade ambiental das povoa es e da vida urbana art 662 n22 e implicar que designadamente se tenha em conta a mobilidade sustent vel em bicicleta cabendo tamb m s autarquias locais um planeamento urban stico que a considere por exemplo a n vel de planos de efic cia plurisubjectiva como o s o os planos municipais de ordenamento do territ rio nomeadamente pela pondera o quanto cria o de diversas infraestruturas e equipamentos ciclovias pistas cicl veis e faixas cicl veis estaci
125. as e sem terem os ciclistas em ngulos mortos pontos ao redor de um condutor em que este n o tem visibilidade deveras importante no caso dos autom veis pesados em que os ngulos mortos s o maiores Devido a estarem adiantados os ciclistas mais facilmente mudam de dire o por exemplo virando direita numa intersec o que surja logo de seguida sem correrem o risco de serem atropelados por um autom vel que caso os ciclistas estivessem a par dos autom veis tenderia a adiantar se e a fazer curvas mais apertadas e a maior velocidade numa sua mudan a de dire o 329 para mais sobre Bike Boxes NACTO 2011 106 121 330 Vide CRF Article R415 2 Le conducteur d un v hicule autre qu un cycle ou un cyclomoteur ne doit pas s engager dans l espace compris entre les deux lignes d arr t d finies a l article R 415 15 lorsque son v hicule risque d y tre immobilis Article R415 15 Aux intersections l autorit investie du pouvoir de police peut d cider de 22 Mettre en place sur les voies quip es de feux de signalisation communs a toutes les cat gories d usagers deux lignes d arr t distinctes l une pour les cycles et cyclomoteurs l autre pour les autres cat gories de v hicules 331 Vide H179a 121 Conclusao A tematica da Mobilidade Sustentavel em Bicicleta suscita um tratamento multidisciplinar t cnico cient fico tecnol gico econ mico pol tico filos fico e no ambito do Di
126. aso implementem essas ideias Por outro lado as popula es julgam que os eleitos n o partilham das suas ideias favor veis a essa pol tica de desloca es 74 sobre a perce o social da bicicleta veja se o atual projeto do Centro de Investiga o e Estudos de Sociologia Portugal Cycle Chain Culturas da bicicleta Coord Doutora Ana Santos in H73 Sondagem representativa junto de 1 000 cidad os em cada Estado Membro da Comunidade Europeia realizada pela Uni o Internacional dos Transportes P blicos UITP Dekoster2000 10 11 78 Certa autora em recente livro comenta ironicamente a prop sito da bicicleta lt is loathed by motorists and loved by the sort of politicians who would never dream of actually using it Bathurst 2011 ix interessante tamb m observar como v rios respons veis pol ticos se deslocam de bicicleta o que funciona como um exemplo para a popula o vide a foto da desloca o em bicicleta a uma reuni o por parte de Mark Rutte Primeiro Ministro holand s dia 23 de mar o de 2012 in H74 Rutte pode ser observado noutra foto a do mesmo modo deslocar se de bicicleta para uma reuni o a 22 de abril de 2012 in H75 27 bvio que o elevado n mero de pessoas que se afirma favor vel ao uso da bicicleta n o est preparada para se tornar ciclista de um dia para o outro nem devemos esperar que assim seja mas tem se provas de que a escolha da bicicleta como meio de transporte alternativo pode
127. ativas ao transporte individual convencional usar menos o autom vel optar pela bicicleta ou andar a p partilha de autom vel parques perif ricos sistema park amp drive bilh tica inteligente etc 176 para mais desenvolvimentos Arag o 2010 Cap 5 66 O principio do n vel elevado de prote o ecol gica importante tamb m a n vel da Uni o Europeia um princ pio hierarquizador conformador do Estado de Direito de sentido transpositivo e garante de que o direito humano ao ambiente tem uma evolu o gradual progressiva n o sofrendo retrocesso visando sempre a prote o da parte mais fraca num conflito entre duas interpreta es dois regimes ou dois bens jur dicos obrigando a que se escolha a norma a interpreta o a formula o ou o regime que melhor proteja o ambiente e que do mesmo modo se proteja o interesse mais compat vel com uma prote o ambiental acrescida sendo de considerar que a Mobilidade Sustent vel em Bicicleta implica uma evolu o progressiva no sentido de se apoiar e defender os utilizadores da bicicleta parte mais vulner vel juntamente com os pe es enquanto elementos do tr fego rodovi rio e do ambiente urbano em geral dependendo o desenvolvimento das normas e infraestruturas relacionadas da considera o de que os utilizadores da bicicleta significam um ganho ambiental not rio quer em termos de polui o quer em termos energ ticos e ainda no que respe
128. azia das normas dos tratados regularmente aprovados e ratificados como as duas conven es acima referidas que devem ser consideradas como tratados solenes parece indicar que portanto tamb m n o devem ser criadas normas que as contrariem Algumas normas dessas conven es referem se mais bicicleta ao velocipede nomeadamente Da CCR Art 12 l defini o de velocipede Art 32 n25 admitir no respetivo territ rio veloc pedes em circula o internacional requisitos de admiss o Art 442 n21 Art 52 a e b Art 162 n2 1 e n 2 mudan a de dire o Art 182 n24 um ve culo deve ceder passagem aos ve culos que se lhe apresentem pela direita nas intersec es e n 5 Art 202 n 3 e n 5 pe es circulando em pistas para veloc pedes Art 232 n2 1 n23 a i e ii paragem e estacionamento Art 242 Abertura de portas Artigo 272 n21 a 4 Regras especiais para ciclistas Da CSR Art 12 j defini o de velocipede Art 82 n24 aplica o ou n o dos sinais verticais a certas categorias de ve culos Art 23 sobretudo o seu n 13 sinais luminosos s destinados a ciclistas Art 272 n25 marcas rodovi rias das passagens para ciclistas Anexo 1 Sinais A14 C3c D4 D5 D6 D11a D11b E9d E10d Anexo 2 Marcas Cap III E Passagem para ciclistas 38 e quanto s consequ ncias do incumprimento das normas duma conven o entre outros proble
129. caso de Portugal em que est institu do pelo DL n 232 2007 o sistema de lista Case by case screening applies to all proposals to determine which ones have potentially significant environmental effects and warrant full assessment Screening criteria and checklists from EIA can be readily adapted to this purpose supplemented as necessary by policy tree diagrams and stakeholder consultation Use of these methods also helps to indicate the type of approach and level of detail required for an SEA e g policy appraisal versus impact assessment Dalal Clayton 2005 416 135 Necessidade de definir o mbito da avalia o ambiental e o alcance e o n vel de pormenor da informa o a incluir no relat rio ambiental incumb ncias que cabem entidade respons vel pela elabora o do plano ou programa art252 n21 do DL n 232 2007 esta deve solicitar parecer quanto a tal mbito e a tal alcance s entidades s quais em virtude das suas responsabilidades ambientais espec ficas possam interessar os efeitos ambientais resultantes da aplica o do plano ou programa a chamada fase de scoping para mais vide H150 Scoping is used to identify the key issues of concern at an early stage in the planning process scoping exercise to identify the significant issues to be addressed in the full assessment Dalal Clayton 2005 263 tamb m na mesma obra Scoping Identify the importante issues and impacts that need to examined EIA scoping pr
130. cilities appear overall to benefit the full spectrum of society perhaps more broadly than any other provision of transportation The challenge in NMT non motorized transportation benefit analysis is to adequately account for all the different forms in which pedestrian and bicycle facilities provide benefit No single category of benefit is likely to offer an impressive benefit cost ratio on its own It is the sum total over the uniquely wide range of NMT benefits quanto sa de com rcio energia economia that may justify investment in walking and bicycling TRANSPORTATION RESEARCH BOARD of the National Academies 2012 16 406 85 natureza de uma justi a perfeita mas antes na esteira do proposto por Amartya Sen apontar caminhos para uma teoria da justi a em sentido lato cujo objetivo seja o esclarecer qual a posi o a tomar quanto a quest es de amplifica o ou refor o da justi a e da elimina o da injusti a Neste sentido aponta se para a argumenta o racionalizada p blica que procura mais do que estabelecer institui es perfeitamente justas obter para a vida concreta das pessoas mais justi a e menos declaradas injusti as Assim os utilizadores da bicicleta e outros veloc pedes precisam de mais justi a na sua vida concreta pois est o em Portugal relativamente desprotegidos pela falta ou desadequa o de normas pol ticas medidas infraestruturas equipamentos 3 2 Desigualdade das partes no cont
131. combust veis gasolina gas leo GPL e porventura eletricidade s revis es leo pastilhas filtros etc e s repara es pe as e m o de obra ao imposto nico de circula o ao seguro autom vel de responsabilidade civil obrigat rio inspe o peri dica obrigat ria aos gastos com parquimetros e portagens s eventuais coimas e deprecia o do ve culo Para o Pa s a maior utiliza o da bicicleta e menor utiliza o de ve culos a motor significa que h menos importa es de ve culos a motor e menos importa es de combust veis com diminui o do d fice da balan a comercial com o exterior h valoriza o da ind stria e do com rcio relacionado com a bicicleta h valoriza o do com rcio de proximidade local n o se gasta tanto tempo em engarrafamentos o que leva a mais tempo dispon vel para a produ o e a criatividade No que respeita a vantagens sociais da bicicleta pode referir se que a utiliza o da bicicleta possibilita a proximidade entre as pessoas os ciclistas podem facilmente interagir entre si e com pe es j que quer em movimento quer com a paragem da bicicleta f cil entabular comunica o Com a bicicleta democratizam se as desloca es pois tornam se acess veis a crian as jovens pessoas de meia idade e idosos a pessoas quer do g nero feminino quer do masculino baratas ao alcance de qualquer pessoa independentemente do estatuto profissional ou econ
132. como o Plano da Rede Cicl vel concelhia inclu do numa preocupa o mais vasta da C mara Municipal de Almada de implementar medidas que contribuam para a converg ncia para o Protocolo de Quioto e ainda que de um modo mais geral promovam uma melhor qualidade de vida da popula o vide H128 constate se a vontade em concretizar em H129 O Munic pio fez aprovar uma rede com 223 km de percursos cicl veis cont nuos organizados em 44 percursos de tr s tipologias percursos de uso quotidiano percursos de uso cultural e de lazer e percursos com qualidade ambiental a t tulo de curiosidade veja se o Bike Plan da San Francisco Municipal Transportation Agency dos E U A H130 e H131 vide Plano de Mobilidade e Transportes de Olh o S ntese pp 4 5 Modos Suaves essencial promover uma clara hierarquiza o da rede cicl vel mesmo que esta n o tenha de ser dedicada por forma a fomentar uma maior utiliza o da bicicleta nas desloca es regulares Verifica se tamb m a aus ncia de infraestruturas de apoio para bicicletas nos principais centros urbanos mas tamb m junto s interfaces de TC esta es ferrovi rias terminais fluviais etc sendo que a aposta no seu refor o ser uma das propostas a desenvolver na pr xima fase do estudo A Linha ferrovi ria do Algarve e a EN125 s o importantes barreiras f sicas circula o pedonal e cicl vel impedindo ou dificultando o atravessamento de algumas zonas devendo
133. controlo da polui o sejam postas a cargo dos sujeitos que as causam Os poluidores s o chamados a suportar o custo dos recursos ambientais que utilizam para que eles sejam geridos e utilizados parcimoniosamente 180 para mais sobre acalmia de tr fego Jesus 2011 85 96 68 2 2 1 O principio da sustentabilidade e a mobilidade em bicicleta O principio da sustentabilidade ou do desenvolvimento sustent vel pode ser entendido quer numa perspetiva sincr nica ou intra geracional quer numa perspetiva diacr nica ou inter geracional sendo que no primeiro caso se refere a uma justi a na distribui o e no acesso aos bens escassos por parte de todos os indiv duos e de todos povos num dado momento ou no tempo que medeia uma gera o j no segundo caso refere se responsabilidade das gera es atuais em n o comprometer os leg timos interesses das gera es futuras remetendo se em ambos os casos para mat rias variadas desde a seguran a social at s decis es de guerra ou da paz ou at ao ambiente ao ordenamento do territ rio e ao urbanismo ou energia e mobilidade de modo a assegurar s gera es vindouras um porvir que passe pela utiliza o dos bens escassos do planeta da regenera o de outros bens e da defesa preventiva e precaucional em rela o a atividades com impactos ambientais por outro lado a sustentabilidade evoca tr s pilares o econ mico relativo a atividades econ micas duradouras basea
134. crit rios uma gera o pode utilizar os recursos naturais na dupla condi o de fazer deles um uso regrado e de manter as possibilidades de extra o pelas gera es futuras no que respeita aos recursos naturais n o renov veis como o carv o e o petr leo h uma obriga o de desenvolver pesquisas cient ficas a fim de criar energias ou recursos de substitui o Kavka 1978 200 3 Vide H37 CO Emissions from Fuel Combustion 2011 Highlights p g 13 no caso de Portugal houve um aumento de 35 3 de emiss es entre 1990 e 2009 31 Vide livros do Pr mio Nobel da Paz de 2007 nomeadamente Gore 2009 12 Hoje a maior parte das pessoas compreende que queimar combust veis f sseis como carv o petr leo e g s torna mais densa a camada atmosf rica que envolve o globo e ao faz lo ret m mais perto da superf cie da Terra uma muito maior quantidade de calor solar Os n veis de aquecimento atmosf rico que resultam deste processo desestabilizam radicalmente o equil brio clim tico que existiu ao longo de toda a hist ria humana vide tamb m H38 com gr ficos ilustrativos de Assumed histories of CO CH NO and other trace gases which are based on in situ measurements for the past few decades and ice core data for earlier times nomeadamente a Fig 1 F Wim Y T T 700 CO ppm 600 3 500 l mor IPCC eSer PE 0 Otserations Alternative _ 300 me 1 f Fig 1 C
135. cular e enfim a poupan a em gastos com a sa de quer do ponto de vista individual como do ponto de vista dos servi os p blicos de sa de por ex Servi o Nacional de Sa de Tais vantagens podem ser importantemente favorecidas por pol ticas p blicas que as tenham em conta sobretudo passando a considerar se que mais at do que a considera o do exerc cio f sico em atividades de lazer o exerc cio f sico moderado necess rio para a obten o de ganhos em sa de pode advir de desloca es para o trabalho escola e outras pr ticas utilit rias J quanto s vantagens ambientais da bicicleta pode referir se que a circula o de maior percentagem de bicicletas e de menor quantidade de autom veis e ve culos com motor de combust o significa que haver menos polui o sonora e menos Tolley 2003 45 46 Significant health benefits can be expected from the attainment of an environmentally sustainable transport system Firstly more bicycling and walking involves more exercise The guidelines from the World Health Organization WHO for healthy living 30 minutes of moderate exercise such as brisk walking every day will be met by more people which may have several health benefits The risk of coronary heart disease diabetes high blood pressure and obesity may be reduced and symptoms of depression and anxiety may be relieved remetendo para o seguinte estudo vide H79 A total of 30 minutes of brisk walking
136. cumbe ao Estado em sentido lato um dever de considera o da Mobilidade Sustent vel em Bicicleta nas suas pol ticas na reformula o de normas na cria o de novas normas adequadas aos tempos atuais e aos que se avizinham promovendo tamb m um planeamento urban stico e da mobilidade que integre os veloc pedes e em especial a bicicleta no tr fego e vida das ruas na sociedade e na normatividade nos termos em que os utilizadores da bicicleta precisam e t m direito Pode se ali s falar de justi a ambiental que se refere justi a entre os seres humanos atrav s do meio ambiente Arag o 2010 7 Perante problemas ambientais novos requerem se solu es jur dicas pol ticas e t cnicas inovadoras e adequadas o caso nomeadamente da quest o das altera es clim ticas que levanta com mais acuidade a necessidade de se alcan ar uma justi a ambiental por via da Mobilidade Sustent vel e em particular da que diz respeito bicicleta Saliente se que o Direito tem um papel importante nestas quest es como conjunto de princ pios e normas organizadoras da vida em sociedade cabendo ao Direito pelo desenvolver porventura de um seu novo ramo o Direito da Mobilidade 14 Vide a prop sito a norma peruana Ley n 29593 de 08 10 2010 Art culo 1 Objeto de la Ley El objeto de la presente Ley es declarar de inter s nacional el uso de la bicicleta como medio altemativo de transporte sostenible seguro popular eco
137. cycle parking corrals are bicycle racks placed in the parking lane on the roadway where demand for bike parking is higher than can be 42 R Fig 11 No espa o de estacionamento de um autom vel cabem cerca de 10 bicicletas Pol ticas e normas que promovam a instala o crescente de estacionamentos para bicicletas s o necess rias at porque recorrente apesar de tolerado o estacionamento ilegal de bicicletas em sinais de tr nsito verticais e em mobili rio urbano p blico por falta de alternativas 1 4 2 3 Bicicletas Partilhadas Cada vez mais se observa um movimento mundial por parte das municipalidades e autarquias locais no sentido de proporcionar aos cidad os a possibilidade de se deslocarem em bicicleta em meio urbano em virtude da cria o de sistemas p blicos de bicicletas partilhadas Estes sistemas j existem em varias accommodated on the sidewalk Approximately 8 12 bikes can be parked in one car space making bike corrals a comparatively efficient use of roadway space vejam se as fotos de tal link 3 Vide H87 Le v lopartage a d montr son potential Lyon Paris ou Barcelone Des villes du monde entier s y lancent Kaplan 2008 55 15 On shorter journeys it may be possible to increase the modal share of non motorized modes particularly as levels of urbanization and congestion increase Currently cycling and walking account for approximately 13 of urban pkm in Europe but best
138. d mat rialisation d activit s et d changes Au croisement des facteurs et domaines bien sdr la substitution modale en faveur des modes de transport collectives et doux Kaplan 2008 26 3 Vide Revista Portugal Global n2 40 dezembro de 2011 AICEP Portugal Global Lisboa Porto pp 7 a 9 Em Portugal uma ind stria tradicional respons vel anualmente por um valor de exporta es que ronda os 160 milh es de euros bicicletas componentes e acess rios e que representa j 0 44 por cento do com rcio internacional portugu s crescer a um ritmo mais r pido do que as importa es Este excedente comercial resulta da exporta o de bicicletas 104 milh es de euros em 2010 mas tamb m de componentes designadamente de aros e raios Vide Resolu o da AR n 3 2009 de 5 de fevereiro Plano nacional de promo o da bicicleta e outros modos de transporte suave vide tamb m o Despacho n 11125 2010 de 7 de julho da Presid ncia do Conselho de Ministros e Minist rios da Economia da Inova o e do Desenvolvimento das Obras P blicas Transportes e Comunica es do Ambiente e do Ordenamento do Territ rio e da Educa o 7 Assim enquanto meio de locomo o de caracter sticas sobretudo individuais por cada bicicleta geralmente desloca se uma pessoa tamb m um meio que realiza a Mobilidade de vastas quantidades de pessoas pelo que ao Direito incumbe tamb m um papel de organiza o dess
139. d Harvey responded to the Ecotopedia enquete via e mail from New York City USA on the 6th of August 2008 With half of the world s population now officially living in cities it has become very clear that there can be no solutions to environmental social or economic problems without major reconstructions and reconfigurations of urban living The city has to be viewed as a metabolic and ecological system in its own right and therefore as a vibrant and increasingly dominant part of the natural world we inhabit The question of technologies is crucial Everything from transport and communications power generation household appliances water provision and waste disposal recycling to public health issues and building and neighborhood design all of these require careful evaluation in relation to the ecology of the city 61 Ora marco importante da quest o ambiental a Declara o de Estocolmo de 1972 emanada da Confer ncia da Na es Unidas sobre o Ambiente Humano reunida naquela cidade de 5 a 16 de junho desse ano proclamando que 1 O homem ser humano ao mesmo tempo obra e construtor do meio ambiente que o cerca Os dois aspectos do meio ambiente humano o natural e o artificial s o essenciais para o bem estar do homem e para o gozo dos direitos humanos fundamentais inclusive o direito vida mesma 2 A prote o e o melhoramento do meio ambiente humano uma quest o fundamental que afeta o bem estar dos pov
140. dade das gera es futuras fazerem face s suas pr prias necessidades A Estrat gia 20 20 20 da Uni o Europeia estabeleceu como objetivo comunit rio uma redu o at 2020 de pelo menos 20 das emiss es de gases com efeito de estufa nomeadamente relacionadas com a queima de combust veis em rela o a 1990 A partilha de esfor os entre os Estados Membros foi definida atrav s da Decis o do Parlamento Europeu e do Conselho n 406 2009 de 23 de abril Neste 182 Nomeadamente o desenvolvimento sustent vel n o um estado permanente de harmonia mas um processo de mudan a no qual a explora o dos recursos a orienta o dos investimentos os rumos do desenvolvimento tecnol gico e a mudan a institucional est o de acordo com as necessidades atuais e futuras Comiss o Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento 1991 9 10 1837 H147 Vide Pre mbulo do Tratado da Uni o Europeia DETERMINADOS a promover o progresso econ mico e social dos seus povos tomando em considera o o princ pio do desenvolvimento sustent vel e no contexto da realiza o do mercado interno e do refor o da coes o e da protec o do ambiente e a aplicar pol ticas que garantam que os progressos na integra o econ mica sejam acompanhados de progressos paralelos noutras reas 184 71 contexto Portugal dever tamb m limitar entre 2013 e 2020 o aumento das emiss es de gases com efeito de estufa o que a bom ver implica a pro
141. das em energias renov veis e com respeito pela capacidade de renova o e regenera o do processo produtivo com o m ximo poss vel de internaliza o dos custos sociais e ambientais dessas atividades este pilar remete para a ideia de que a ind stria e o com rcio relacionados com a bicicleta s o atividades econ micas duradouras e de grande import ncia em Portugal que ali s um pa s exportador de bicicletas a bicicleta pode considerar se um meio de transporte sustent vel pois n o tem custos econ micos importantes antes pelo contr rio um transporte que adquire cada vez mais import ncia socioecon mica sendo um transporte de baixo custo e que implica s rias poupan as para um pa s que importe petr leo pois menos deste ser 181 The fact that social and economic aspects are included in the concept of sustainable development does therefore not require any deviation from the ecological core On the contrary only because of this core is it possible to relate the social and economic components of sustainable development to a central point of reference As a consequence the entire concept becomes operable development is sustainable if it tends to preserve the integrity and continued existence of ecological systems it is unsustainable if it tends to do otherwise This holistic yet structured concept of sustainable development equals ecologically sustainable development and can be interpreted in the followin
142. de imprensa de 7 de maio de 2012 no s tio oficial de The City of New York in H99 135 Vide H100 vide tamb m Jornal Di rio de Not cias de 14 07 2012 As Velib s o as bicicletas mais famosas de Paris e metade das que per correm a cidade foram feitas em Portugal Este sistema de bicicletas urbanas foi um ponto de partida muito importante para a empresa rbita disse Lusa o presidente da empresa Aur lio Ferreira in H101 126 Vide H102 Vide H103 mais em H104 em Sevilha tamb m existe um servi o a n vel universit rio vide H105 128 Vide H106 12 Criado em 2008 o sistema tem atualmente mais de 2000 esta es de recolha de bicicletas e mais de 50 000 bicicletas 175 000 previstas em 2020 vide H107 e H108 44 127 0 Fig 12 Sistema de Bicicletas Partilhadas de Londres Reino Unido Em pequena escala os sistemas s o geralmente gratuitos para os utentes quando em maior escala funcionam no sistema de aluguer com variados sistemas de subscri o ou correspondendo a certos per odos de tempo determinados pre os ou por sistemas de assinatura nomeadamente di ria semanal mensal ou anual Muitas vezes estes sistemas t m um per odo inicial de utiliza o gratuita de quinze trinta minutos ou uma hora visando incentivar a alternativa ao uso dos ve culos motorizados autom vel motociclo e ao mesmo tempo a rotatividade na utiliza o das bicicletas Por c exemplo pioneiro o de Aveiro com o s
143. de junho 96 257 Al m do mais refere o Objectivo operacional 24 a necessidade de Aperfei oamento e aplica o do C digo da Estrada o que referido mais algumas vezes ao longo do documento Diz se mesmo Pretende se incentivar os utentes da via p blica a adoptar comportamentos seguros e garantir a efectiva aplica o das correspondentes san es pois de defender a necessidade de aperfei oamento do C digo da Estrada o que trar sem d vida mais seguran a para os ciclistas e maior numero de veloc pedes em circula o com os ganhos em sustentabilidade desejados As a es chave correspondentes a estes dois objetivos operacionais apontavam para uma sua realiza o no per odo de 2009 a 2011 mas ainda n o foram realizadas em parte por exemplo o CdE ainda necessita de maior altera o Tamb m a n vel da AR se tem constatado por v rias vezes que necess rio promover a mobilidade em bicicleta e bem assim introduzir altera es ao CdE nesse sentido 7 7 eee a 258 Assim nos anos mais recentes houve v rias iniciativas de projetos lei bem como de projetos de resolu o que demonstram o emergir de tais quest es no corpo legislativo Alguns resultaram em maior unanimidade tendo surgido v rias resolu es da AR e N2 3 2009 de 5 de fevereiro que recomenda ao Governo a elabora o do Plano nacional de promo o da bicicleta e outros modos de transporte suave e N2 4 2
144. de o anoitecer at ao amanhecer e sempre que as condi es meteorol gicas ou ambientais tornem a visibilidade insuficiente Pelo seu lado existem com normas relativas bicicleta Regulamentos Municipais de Urbaniza o e Edifica o o de Coimbra Art 21 Percursos cicl veis art 44 Parqueamento de bicicletas o de Lisboa RMUEL Art 23 Percursos 150 Vide H126 Transporte de bicicletas em autom veis De acordo com o estabelecido na al nea g do n2 3 do artigo 562 do C digo da Estrada a carga transportada nos ve culos destinados ao transporte de passageiros ou mistos n o pode ultrapassar os contornos envolventes do ve culo tendo que ficar salvaguardada a correta identifica o dos dispositivos de sinaliza o e de ilumina o e da matr cula Deste modo as bicicletas devem ser transportadas preferencialmente no tejadilho dos ve culos No entanto tendo em conta o previsto na c do n 1 do artigo 132 do Regulamento de Autoriza es Especiais de Tr nsito aprovado pela Portaria n 472 2007 de 22 de Junho Il S rie do D R se n o excederem a largura do ve culo n o taparem a matr cula bem como os dispositivos de identifica o dos dispositivos de sinaliza o e de ilumina o do ve culo nem ultrapassarem 450 mm para a retaguarda al m do contorno envolvente do ve culo excecionalmente podem ser transportadas retaguarda desde que respeitem estas condi es como direito a cons
145. de sustent vel em bicicleta Tamb m a Estrat gia Nacional de Seguran a Rodovi ria 2008 2015 RCM n 54 2009 aponta para a necessidade de altera o CdE com normas mais favor veis para os ciclistas 145 Vide nota de rodap 27 146 Vide Decis o do Parlamento Europeu e do Conselho n 406 2009 de 23 de abril 147 previsto mas ainda n o elaborado pela Resolu o do Conselho de Ministros n 93 2010 de 26 de Novembro determina a sua elabora o nomeadamente quanto definir novas pol ticas medidas e instrumentos com o objetivo de limitar as emiss es infelizmente o Roteiro Nacional de Baixo Carbono 2050 entretanto j elaborado e que servir de base ao PNAC 2020 n o encara como significativa a transfer ncia modal de transporte rodovi rio de passageiros particular para transporte p blico e nem sequer equaciona a hip tese de transfer ncia modal para modos suaves ativos bicicleta e pe o 148 Diretiva n 2006 32 CE Art 142 2 Os Estados Membros devem apresentar Comiss o os seguintes planos de ac o de efici ncia energ tica um primeiro plano de ac o at 30 de Junho de 2007 um segundo plano de ac o at 30 de Junho de 2011 o que est em atraso 48 Pe Pelo seu lado o planeamento nacional setorial e regional de Ordenamento do Territ rio elaborado ou a elaborar tem ou pode ter normas relativas Mobilidade Sustent vel em Bicicleta 19 O Relat rio Ambiental no mbito da
146. e 2002 relativa homologa o dos ve culos a motor de duas ou tr s rodas e que revoga a Diretiva 92 61 CEE do Conselho Ciclos com pedalagem assistida equipados de motor el ctrico auxiliar com uma pot ncia nominal m xima cont nua de 0 25 kW cuja alimenta o seja reduzida progressivamente e finalmente interrompida quando a velocidade do ve culo atinja 25 km h ou antes se o ciclista deixar de pedalar defini o ali s muito pr xima da do velocipede com motor constante no n 2 do art 112 do CdE 06 Nota de iure condendo necess rio um sinal vertical adequado que indique tal passagem de veloc pedes as marcas rodovi rias para o pavimento j est o previstas no RST 307 No mesmo sentido de abertura atente se ao art 2262 n23 da CST CAP TULO IV Marcas rodovi rias Artigo 262 A 1 A marca o das vias de tr nsito reservadas a certas categorias de ve culos efectuada por meio de linhas que se distingam claramente das outras linhas cont nuas ou descontinuas apostas na faixa de rodagem designadamente pela sua maior largura e por intervalos menores entre os tra os 3 A legisla o nacional deve especificar em que condi es outras esp cies de ve culos podem utilizar a via de tr nsito referida no n 1 112 euro D6 Via reservada a ve culos de transporte p blico Como direito a constituir poder se ia criar um sinal D6b passando o sinal D6 a D6a com o mesmo texto do sinal D
147. e adapta o Desenho urbano Promover os transportes p blicos criar ciclovias e reduzir o acesso do autom vel 33 Os anos mais quentes no per odo entre 1880 e 2011 foram precisamente 1998 2001 2002 2003 2005 2006 2007 2009 2010 e 2011 vide H39 ficheiro x s correspondente ao separador Ten Hottest Years on Record que baseou os seus dados no Goddard Institute for Space Studies da NASA in H40 correspondentes temperatura m dia global 34 Vide H41 33 Vide H42 Estudou ainda as mudan as clim ticas da Terra ao longo do tempo geol gico cunhando a express o efeito estufa prevendo que a queima de combust veis f sseis como o petr leo aumentaria a quantidade de di xido de carbono na atmosfera e levaria ao aumento das temperaturas em todo o globo terrestre e vide para mais Enzler S M History of the greenhouse effect and global warming in H43 14 Por sua vez o petr leo um bem escasso e relativamente limitado o que resulta em v rias sugest es nomeadamente na necessidade de favorecer ne Pear z 36 desloca es em bicicleta ou a p sempre que poss vel Enfim todos estes problemas apontam para que alguns cientistas argumentem que atualmente se vive no seio do Antropoceno uma poca que traduz a grande influ ncia do ser humano no seu meio ambiente Os problemas s o globais e exigem que se aja de modo multin vel Tal pode passar pelo n vel da Na es Unidas e pela celebra o de con
148. e de v hicule dont il s agit p ex Sens unique avec circulation de cyclistes en sens inverse 4 08 1 vide Ordonnance du 5 septembre 1979 sur la signalisation routi re in H175 32 Vide pag 13 in H176 320 Neste ltimo caso necess rio dar uma reda o diferente ao art 46 do RST 321 Autoria pr pria 19 08 2008 Praga Rep blica Checa 118 Ha a considerar tamb m as vias que se interseccionem com a via de duplo sentido cicl vel onde os condutores dever o encontrar sinal direito a constituir a to semelhante ao sinal franc s C24c 3 3 4 3 Possibilidade do seguir em frente ou virar direita em cruzamentos semaforizados Tal possibilidade j consta da normatividade francesa mais recente Tem vantagem quanto fluidez de tr nsito dos ciclistas quando o fluxo da circula o o possibilita em situa es em que o sem foro esteja vermelho para os outros ve culos permitindo se que os ciclistas sigam em frente ou virem direita devido exist ncia de um sinal luminoso amarelo para veloc pedes adicional Trata se de direito a constituir em Portugal Exemplos de sinais luminosos franceses R19d R19td Para Ambos Signal d autorisation conditionelle de franchissement pour cycles ane 323 Note se que tal hip tese possibilitada pelo art 23 da CSR Ali s este artigo nomeadamente no que respeita ao seu n 13 precisa da necess ria 322 Z a E E x gt Les
149. e e primeiramente na roda dianteira desencadeou um crescimento enorme na utiliza o deste tipo de ve culos cujo desenvolvimento comercial foi protagonizado entre outros por Pierre Michaux em Fran a e que se pode constatar tamb m pela patente norte americana n 59 915 de 20 de novembro de 1866 registada por Pierre Lallement franc s emigrado nos EUA onde v rios industriais obteriam a respetiva licen a P LALLEMENT VYELOCIPEDE No 59 915 Patented Nov 20 1866 Fig 21 Patente dos E U A n 59 915 por Pierre Lallement 20 Nov 1866 1 Uma sua primeira aplica o atrav s de um mecanismo que fazia com que os bra os auxiliando as pernas impulsionassem o ve culo com uma esp cie de alavanca com uma ponta em arco que movia a roda dianteira por via de um carreto dentado instalado no seu eixo foi criada por Lewis Gompertz em 1821 Goddard 1869 10 11 e Wilson 2004 11 352 Wilson 2004 15 e em particular a sua figura 1 10 j que refere que P Michaux produziu um n mero crescente destes veloc pedes nos anos 1867 69 sr Goddard 1869 28 29 vide a digitaliza o da patente em H189 354 Goddard 1869 29 ss 353 Vide original da patente em H190 129 Na d cada de sessenta do s culo XIX popularizou se tamb m uma outra designa o para o ve culo de duas rodas em pa ses como a Fran a Inglaterra ou E U A que passou a ser conhecido como bicicleta 356 Fig 22 e fig 23 Respeti
150. e erste Fahrt nach Schwetzingen 126 as LETC MOVE a Often Coton Dai Fig 19 A Draisine ou Laufmaschine maquina de corrida de Karl Drais 1817 3 Os anos anteriores tinham sido de crise agr cola acentuada pelas altera es clim ticas derivadas da entrada em erup o do vulc o Tambora da Indon sia no ano de 1815 o que libertou tanta cinza na atmosfera que o ano que se seguiu na Europa foi considerado um ano sem Ver o inclusive pela queda de neve Como era dif cil a sustenta o de cavalos nomeadamente pela falta de aveia Karl tamb m motivado pela necessidade de percorrer grandes dist ncias na observa o de trabalhos florestais j que era funcion rio p blico nessa rea encontrou no ve culo uma alternativa utiliza o de cavalos para desloca es O ve culo teve algum sucesso tendo Drais constru do e vendido v rios exemplares por exemplo para utiliza o por carteiros e havendo refer ncias nos anos que se seguiram a aparelhos semelhantes em Fran a Inglaterra ou EUA Este tipo de ve culo ficou conhecido por diferentes nomes tais como Draisine Draisienne Draisena Hobby horse ou Dandy horse A sua forma era j um prot tipo do formato que se consolidou no da bicicleta dos nossos dias 2 Vide H185 O que j havia levado Drais a inventar dois tipos de ve culos de propuls o humana com quatro rodas Wilson 2004 10 34 Por exemplo o patenteado em Inglaterra por Denis
151. e estacionamento com a instala o do respectivo suporte 3 Revogado 4 Revogado Tendo em conta a perspetiva de uma altera o eminente a tal artigo vide H127 O desaparecimento das refer ncias tipologia e caracter sticas do estacionamento de bicicletas uma m op o porque o estacionamento das bicicletas estava bem definido no RMUEL em vigor e perde assim as exig ncias t cnicas passando a ficar ao crit rio do promotor No entanto consideramos positivo na nova redac o a altera o no n mero 1 do artigo ao abordar todos os edif cios e n o apenas aqueles com uma rea de implanta o superior a 225m Em tudo o resto consideramos a redac o anterior bastante mais completa e adequada 153 DL entretanto alterado pelo DL 170 2012 de 1 de agosto mas este n o alterou os artigos 28 e 29 51 Quanto a outros normativos que podem e devem estar relacionados com 7 154 S mobilidade em bicicleta refiram se os Planos das reas Protegidas os PDM OS Planos de Urbaniza o os Planos de Pormenor os Planos Municipais de Mobilidade ou outros Regulamentos Municipais 4 A t tulo de exemplo refira se a proposta de revis o do Regulamento do PDM de gueda diga se ali s que uma povoa o que j teve e de certo modo ainda tem uma grande presen a industrial relacionada com bicicletas que data de Maio de 2010 e pretende rever o PDM de 1995 mas que relacionado com bicicletas apenas tem um
152. e estufa pelos transportes Seixas 2006 33 No per odo entre 1990 e 2005 o sector dos transportes caracterizou se pelo aumento do consumo energ tico em cerca de 102 correspondente a uma taxa anual de crescimento de 4 8 O principal motor deste aumento foi o modo rodovi rio que registou um crescimento do consumo de energia de 107 5 0 ano no per odo 1990 2005 correspondente a um quantitativo energ tico adicional de 3 33 Ggep Neste modo de transporte destacam se as desloca es efectuadas em transporte individual que cresceram mais de 111 a um ritmo m dio de 5 1 ano Relativamente a 2005 estimou se que a circula o em transporte individual seria respons vel por mais de metade do consumo energ tico e das emiss es de GEE do sector dos transportes Mais de 60 destes valores foram referentes a desloca es urbanas e suburbanas as projec es efectuadas permitem estimar se um aumento do consumo energ tico no sector dos transportes de cerca de 120 4 0 ano at 2010 face a 1990 Durante todo o per odo analisado o modo rodovi rio aquele que tem a maior contribui o para o total das emiss es do sector dos transportes Cerca de 94 em 1990 prevendo se um agravamento da sua contribui o relativa para mais de 96 em 2010 e quanto a medidas de mitiga o Alcoforado 2009 62 Quadro IX Alguns impactes das altera es clim ticas esperados em cidades da Europa do Sul e exemplos de medidas d
153. e nas cidades O Programa MOBI E de promo o dos ve culos el ctricos criar uma rede de carregamento de mbito nacional centrada no utilizador acess vel em qualquer ponto do pa s e compat vel com todas as marcas de ve culos aberta a todos os operadores permitindo introduzir o ve culo el ctrico como alternativa aos meios de transporte rodovi rios que utilizam combust veis f sseis vide o Decreto Lei n 39 2010 de 26 de abril que regula a organiza o o acesso e o exerc cio das actividades de mobilidade el ctrica e procede ao estabelecimento de uma rede piloto de mobilidade el ctrica e regula o de incentivos utiliza o de ve culos el ctricos entretanto alterado pelo DL n 170 2012 de 1 de agosto a que por sua vez se refere a Declara o de Retifica o n 47 2012 de 17 de setembro que acabou com os incentivos relativos compra de autom veis el tricos que se pode falar portanto de uma Mobilidade Sustent vel que tem a sua raz o de ser perspetivando se em termos de um desenvolvimento econ mico desej vel e equilibrado e de um justo desenvolvimento social no seio de um desenvolvimento ambiental sustent vel levando se a uma utiliza o cuidada de bens escassos ou regener veis por parte da gera o atual tendo em vista o assegurar desses mesmos bens para as gera es futuras e da sua distribui o equitativa pelas gera es atuais Economicamente uma civiliza o que promova a utiliza
154. e note that transportation and mobility are central to sustainable development Sustainable transportation can enhance economic growth and improve accessibility Sustainable transport achieves better integration of the economy while respecting the environment We recognize the importance of the efficient movement of people and goods and access to environmentally sound safe and affordable transportation as a means to improve social equity health resilience of cities urban rural linkages and productivity of rural areas In this regard we take into account road safety as part of our efforts to achieve sustainable development in H145 173 Vide art 52 2 a da Lei de Bases do Ambiente Lei n 11 87 de 7 de abril 64 devem integrar um elevado nivel de prote o do ambiente e a melhoria da sua qualidade e assegur los de acordo com o princ pio do desenvolvimento sustent vel sendo que a Carta aplic vel s institui es europeias no respeito pelo princ pio da subsidiariedade e igualmente aplic vel aos paises da U E sempre que apliquem a legisla o da UE Outro documento importante recente de cariz ambiental a Carta da Terra Em Portugal foi aprovada a Resolu o da AR n 58 2010 de 25 de junho pela qual se recomenda ao Governo que a Concretize o seu aval aos princ pios da Carta da Terra b As decis es pol ticas a tomar constituam um ve culo de implementa o da Carta da Terra conformando as com os seus pri
155. e tempo ou a indicar a extens o da via em que vigoram as prescri es e s o os seguintes Modelos n 11a 11b 11c 11d 11e 11f 11g 11h 11i e 11I pain is indicadores de ve culos a que se aplica a regulamenta o destinam se a indicar que a obriga o restri o ou proibi o especial constante do sinal apenas porventura este apenas deveria ser retirado por demasiado limitador da aplica o do sinal se aplica aos ve culos que figurarem no painel o modelo ne 11h para veloc pedes 314 CSR Artigo 8 3 Nada na presente Conven o pro be a inclus o a fim de facilitar a interpreta o dos sinais de uma inscri o num painel rectangular colocado por baixo do sinal ou no interior de um painel rectangular que englobe o sinal tal inscri o pode igualmente ser aposta no 114 Enfim com maior simplicidade pode se considerar a aplica o do art 472 n26 do RST dando cobertura legal a painel adicional com a inscri o AUTORIZADO A VELOC PEDES mas n o seria despicienda uma reformula o da reda o do art 46 nas refer ncias aos modelos 10 e 11 Em rela o Figura 15 h a considerar que tamb m necess rio criar em Portugal uma marca rodovi ria com o s mbolo do velocipede de modo a ter cobertura legal expl cita sua inscri o no pavimento Fig 16 Sinaliza o Vertical Faixa Bus Bicicleta em Lisboa Quanto Figura 16 podemos considerar que outra hi
156. eChange2010 highres pdf Bathurst Bella 2011 The Bicycle Book London HarperPress ISBN 9780007305896 Beeley Serena 1992 A history of bicycles from hobby horse to mountain bike London Studio Editions ISBN 1851707530 Bijker Wiebe E 1997 Of Bicycles Bakelites and Bulbs Toward a Theory of Sociotechnical Change Cambridge MA MIT Press ISBN 9780262522274 Bosselmann Klaus 2008 The principle of Sustainability Transforming Law and Governance Hampshire Ashgate ISBN 9780754673552 Braga T 2008 Luta Ecol gica 1981 1990 Ponta Delgada EGA Branco Jorge Freitas Ramos Manuel Jo o org 2003 Estrada Viva Aspectos da Motoriza o na Sociedade Portuguesa Lisboa Ass rio amp Alvim ISBN 9723708760 142 Brown Lester Russel 2006 Plano B 2 0 Resgatando um Planeta sob Stress e uma Civiliza o em Apuros Trancoso C mara Municipal de Trancoso Tribunal Europeu do Ambiente Funda o para as Artes Ci ncias e Tecnologias sob autoriza o do Earth Policy Institute Brown Lester Russel 2009 Plano B 4 0 Mobiliza o para salvar a civiliza o S o Paulo New Content Editora e Produtora sob licen a do Earth Policy Institute in http www newcontent com br PlanoB pdf Canotilho Jos Joaquim Gomes 2001 Constitui o Dirigente e Vincula o do Legislador Contributo para a Compreens o das Normas Constitucionais Program ticas Coimbra Coimbra Editora ISBN 9789723
157. eill e et r serv e aux cycles deux ou trois roues Arr t du 24 novembre 1967 relatif la signalisation des routes et des autoroutes Version consolid e au 18 avril 2012 C 101 Vide RST Art 2192 Sinais de perigo A17 sa da de ciclistas indica o da proximidade de um local frequentemente utilizado por ciclistas que pretendem entrar na via p blica ou atravess la A17 Sa da de ciclistas 102 k 4 dee Da Ou seja s nos casos em que se encontrem na proximidade da passagem para veloc pedes 39 facto a prioridade quando cruzam outras vias direito a constituir Salvo se existirem sem foros pr prios para veloc pedes em passagens para veloc pedes assinaladas r eer e Z 105 em marcas horizontais transversais no pavimento direito constitu do e em sinais verticais que informem os outros ve culos direito a constituir Seja como for candente a cria o de normativo e de sinaliza o que n o seja apenas absurdamente imperativa em rela o aos ciclistas mas sobretudo criando a possibilidade de recomenda o da utiliza o de pistas e faixas cicl veis deixando ao ciclista a op o de nelas circularem ou n o conforme se sintam ou n o mais seguros nelas e caso coincidam ou n o com os percursos a realizar pretendidos por si Enfim at porque a exist ncia de segrega o pistas cicl veis e tamb m de faixas cicl veis levanta v rios problemas nomead
158. elho ter sido utilizado pela primeira vez pelo jovem Conde de Sivrac o qual foi seguido por uma s rie de outros jovens que chegavam a realizar algumas corridas entre si O aparelho consistia numa estrutura r gida de madeira que se apoiava em duas rodas sendo impulsionado pelo condutor nele sentado e atrav s de ambos os p s em contato frequente com o ch o Como o aparelho para al m de ser pesado e desconfort vel n o tinha guiador tal tornava a mudan a de dire o muito complicada Come a a Hist ria da Bicicleta O problema haveria de ser ultrapassado com o aparecimento da Laufmaschine ou M quina de Corrida de Karl von Drais que em 1817 introduz o guiador na roda dianteira de um aparelho de duas rodas em linha impulsionado ainda pelos p s em contato com o ch o 337 Este jornal descreve em 27 de julho de 1779 o ve culo segundo Goddard 1869 7 338 Nomeadamente pela Primeira Travessia do Canal da Mancha em Bal o em 1785 33 Esta parte do texto baseou se na leitura de Herlihy 2006 15 18 340 Bijker 1997 20 22 em especial a figura 2 2 tamb m Woodforde 1970 7 16 EA Laufmaschine foi apresentada por Karl Drais em Mannheim povoa o alem a 12 de junho de 1817 in H183 vide s tio do Reiss Engelhorn Museen de Mannheim H184 Mannheim ist die Stadt der Mobilitat und Geburtsort des Automobils Von hier aus unternimmt im Jahre 1817 der Freiherr Carl von Drais 1785 1851 mit seiner Laufmaschine ein
159. elo que ser de criar em A SE 4 08 1 Sens unique avec circulation de cyclistes en sens inverse exemple art 46 P 318 Portugal um novo sinal como o painel su o quarteir o deslocando se em linha reta numa rua comprida entrecortada por um pequeno tro o de sentido nico para os autom veis a bicicleta poder ir em frente com facilidade sem ter de se deslocar volta do bairro ou quarteir o 318 Sinal su o 4 08 1 Sens unique avec circulation de cyclistes en sens inverse exemple art 46 Chapitre 5 Signaux d indication Section 1 art 46 Sens unique impasse zone de protection des eaux n 2 Le signal Sens unique avec circulation restreinte en sens inverse d signe les routes 117 319 ou o sinal franc s C24a No sentido inverso s utilizado por veloc pedes h que ao sinal de sentido proibido acrescentar o painel adicional tipo Modelo 10 com a inscri o EXCETO VELOC PEDES por extenso conforme altera o ao RST introduzida pelo Decreto Regulamentar 41 2002 ou com a inscri o EXCETO 320 conjuntamente com o s mbolo da bicicleta do Modelo 11h de modo semelhante Fig 17 exemplo de sinaliza o em Praga Rep blica Checa Fig 17 Sentido proibido exceto Mimo a veloc pedes sens unique sur lesquelles certains genres de v hicules sont autoris s circuler en sens inverse un symbole ou une inscription indique le genr
160. ende instalar um sistema de bicicletas de uso partilhado como se constata pelo An ncio de procedimento n 467 2012 publicado na Il s rie do Di rio da Rep blica a 8 de fevereiro vide H120 o sistema j se encontra em funcionamento 38 Vide Proposta n2 46 2010 Subscrita pelo Sr Presidente da Camara Municipal de Lisboa e apresentada em 14 de fevereiro de 2010 in H121 destinada a Aprovar o Relat rio Final da Fase de Di logo do procedimento por Di logo Concorrencial para a cria o implementa o e financiamento de uma rede de bicicletas de uso partilhado esta proposta foi aprovada 139 Vide not cia de 21 de mar o de 2010 do Jornal de Noticias in H122 40 Vide H123 1 Uma hip tese de financiamento seria porventura o recurso ao Fundo Portugu s de Carbono criado pelo DL n 71 2006 de 24 de Mar o nomeadamente porque este prev no art 22 n22 c o Apoio a projectos em Portugal que conduzam a uma redu o de emiss es de gases com efeito de estufa 46 De notar que a Camara Municipal de Lisboa tem em desenvolvimento e implementa o a cria o de m ltiplos estacionamentos para bicicletas e de uma Rede Cicl vel cont nua de malha fechada articulada com os transportes p blicos e com o patrim nio ecol gico e cultural Esta rede pass vel de expans o articula se em v rios pontos com os concelhos vizinhos Oeiras Amadora Odivelas e Loures Infelizmente algumas das ciclovias s o deficientemente co
161. entes das vias bem como de eficaz fluidez do tr nsito e da correta gest o do tr fego 99 Mais relevante ainda que os direitos dos ciclistas se houver um melhoramento a seu favor das normas que se lhes referem estardo mais bem protegidos na medida em que o n o cumprimento das normas do CdE e da legisla o complementar por parte de condutores de ve culos motorizados implica uma presun o iuris tantum de neglig ncia Pinto 2009 24 25 que pode ser favor vel aos ciclistas nomeadamente em caso de acidente rodovi rio com a prov vel interven o das autoridades policiais e a poss vel subida do caso a julgamento por exemplo por motivo de apuramento de responsabilidade civil Segue se pois uma sugest o concreta de articulado artigo a artigo com altera es ao CdE favor veis aos ciclistas N o s do CdE que se trata mas tamb m do RST e outra legisla o complementar Por exemplo para al m do CdE h outra legisla o que se refere a triciclos e quadriciclos sem nunca acrescentar a motor s designa es o que pode ser motivo de alguma incerteza concetual pois existem triciclos e quadriciclos que s o ve culos de propuls o humana e portanto veloc pedes Qualquer altera o tem que ter em conta as Conven es de Viena CCR e CSR que entraram em vigor para Portugal em 2011 e 2010 respetivamente Dois pequenos exemplos A CCR institui o dever de especial cuidado em face dos uten
162. er car for short local trips The promotion of cycling and walking to achieve a shift away from motorized transport will address not only policy objectives related to transport but also those focused on climate change health social inclusion and community cohesion and energy security Approximately 80 of citizens within the European Union live in urban areas and 60 of these live in areas with more than 10 000 inhabitants European citizens make on average 500 trips per year shorter than 5 km Cycling and walking could therefore be a realistic alternative for many of these trips Cycling and walking tend to generate a variety of local benefits particularly in terms of increased social cohesion where areas become progressively traffic free and improved health and physical fitness when undertaken as regular exercise Health benefits can include maintaining ideal and healthy body weight thereby reducing associated health risks prevention of falls and osteoporosis and mental health and wellbeing In terms of the economy healthier employees may benefit their employers through reduced absenteeism lower turnover rates improved productivity and employee morale and lower health care costs Promotion of walking and cycling could therefore help improve the health of Europe s workforces while helping reduce emissions of greenhouse gases European Environment Agency 2008 30 31 2 Fonte Dekoster 2000 26 O document
163. era pelo menos a posi o em janeiro de 2011 do Jap o in H34 vide ainda a Decis o do Conselho 94 69 CE de 15 de dezembro de 1993 relacionada com a celebra o da Conven o quadro das Na es Unidas relativa s altera es clim ticas e a Decis o do Conselho 2002 358 CE de 25 de abril de 2002 relativa aprova o em nome 12 resultantes do fator antropog nico em grande parte por causa da queima de combust veis f sseis g s carv o petr leo e derivados e a consequente emiss o 30 31 de gases de efeito de estufa em especial no sector da energia seja pelo lado das da Comunidade Europeia do Protocolo de Quioto da Conven o Quadro das Na es Unidas sobre as altera es clim ticas e ao cumprimento conjunto dos respetivos compromissos vide H35 8 Vide Comiss o Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento 1991 194 197 A queima de combust veis f sseis e em menor grau a perda de cobertura vegetal sobretudo de florestas devido ao crescimento urbano industrial aumenta o ac mulo de CO na atmosfera A concentra o pr industrial era de cerca de 280 partes de di xido de carbono por 1 milh o de partes de ar por volume Essa concentra o chegou a 340 em 1980 e prev se que dobre para 560 de meados para o fim do pr ximo s culo Outros gases tamb m contribuem bastante para esse efeito estufa por meio do qual a radia o solar fica presa nas proximidades do solo esquentando o globo terrestre e alte
164. ernational Conference on Cycling History Glasgow School of Art August 1997 Van der Plas Rob ed Cycle History Proceedings of the 8th International Cycle History Conference Glasgow Scotland San Francisco CA Van Der Plas Publications ISBN 9781892495037 pp 49 56 in http www cyclepublishing com history leonardo 20da 20vinciy20bicycle html Lessing Hans Erhard 2003 Automobilit t Karl Drais und die unglaublichen Anf nge Leipzig Maxime Verlag ISBN 3931965228 Lessing Hans Erhard 2010 Karl Drais Zwei Rdder statt vier Hufe Karlsruhe G Braun Buchverlag ISBN 9783765085697 Litman Todd 2012 Whose Roads Evaluating Bicyclists and Pedestrians Right to Use Public Roadways Victoria BC Victoria Transport Policy Institute in http www vtpi org whoserd pdf Lowe Marcia D 1989 The bicycle vehicle for a small planet Washington Worldwatch Institute n 90 ISBN 0916468917 Machado J natas E M 2006 Direito Internacional Do Paradigma Cl ssico ao P s 11 de Setembro 32 ed Coimbra Coimbra Editora ISBN 9789723214420 Macy Sue 2011 Wheels of Change How Women Rode the Bicycle to Freedom with a Few Flat Tires Along the Way Washington D C National Geographic Society ISBN 9781426307614 Matos Manuel de Oliveira 1988 C digo da Estrada Anotado e Actualizado incluindo Regulamento e Legisla o Complementar 52 ed Coimbra Livraria Almedina 147 McClintock H
165. es Admite se contudo a cria o de ecopistas pedonais e cicl veis l V 4 B Normas Espec ficas Mobilidade 208 A administra o local dever conferir mobilidade um lugar central na gest o e planeamento urban stico de modo a assegurar a A compatibilidade de todas as interven es no espa o urbano ac es de requalifica o novas reas de expans o implanta o de equipamentos servi os e infra estruturas etc com a estrutura o de redes de mobilidade sustent vel e incorporando nessas interven es contributos para a implanta o de vias pedonais e ciclaveis 49 Normas Mais Especificas exemplos H compromissos internacionais como a Conven o sobre a Sinaliza o Rodovi ria CSR e Conven o sobre a Circula o Rodovi ria C C R que implicam altera es no CdE de algum vulto nomeadamente no que concerne s bicicletas e aos ciclistas Ora o Direito Rodovi rio sobretudo diplomas como o C digo da Estrada e o Regulamento da Sinaliza o de Tr nsito influencia diretamente a circula o de bicicletas na quantidade e nos termos em que se realiza J o Regulamento de Autoriza es Especiais de Tr nsito permite transporte de bicicletas em autom veis tejadilho e atr s dentro de determinadas condi es Enquanto a Portaria n 311 B 2005 de 24 de Mar o determina a utiliza o de luzes por parte dos veloc pedes em determinadas condi es e circunst ncias des
166. es interesses tendo em conta nomeadamente a inser o desse ve culo no tr fego rodovi rio e o planeamento do territ rio H que pensar tamb m em princ pios jur dicos ambientais como o da Sustentabilidade que se podem referir a tal Mobilidade em Bicicleta em quest es de urbanismo e de planeamento da mobilidade das povoa es de cidades e da liga o entre si e no seu seio quest es de efetiva realiza o de condi es para se realizar tal Mobilidade por via da atividade da Administra o P blica central regional e local de que cria o Grupo de Trabalho encarregado de elaborar e apresentar o Plano coordenado pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres P IMTT I P 10 Note se que por vezes se instalam pequenas cadeiras nas bicicletas que permitem o transporte de uma ou duas crian as tamb m h pais que transportam as crian as em reboques individualizados ou em plataformas frontais estas por sua vez permitem o transporte de grandes cargas h ainda veloc pedes que permitem a utiliza o de duas tandem ou mais pessoas ao mesmo tempo tamb m existem veloc pedes t xi de 3 ou 4 rodas Em Copenhaga na Dinamarca o meio de transporte di rio de muitos milhares de pessoas vide H9 40 years ago Copenhagen was just as car clogged as anywhere else but now 36 of the population arriving at work or education do so on bicycles from all over the Metro area 50 of Copenhageners
167. esse para a conce o da Mobilidade Sustent vel em Bicicleta Logo em termos de orienta es metodol gicas saliente se que para resolver os impactes negativos da mobilidade urbana no ambiente na economia na qualidade de vida na sa de p blica e na seguran a tem de haver solu es multipolares sendo necess rio optar por abordagens combinadas e devidamente ajustadas s caracter sticas e especificidades locais O que significa que um sistema de transportes mais eficiente na medida em que concilie de forma harmoniosa e sustent vel todos os modos dispon veis ou disponibiliz veis como formas de atua o Numa tica de mobilidade sustent vel haver que Procurar aumentar a efici ncia dos transportes coletivos 54 Promover os modos suaves e Encorajar o uso do autom vel de forma complementar aos outros modos de transporte Nomeadamente em rela o ao espa o urbano central s o de privilegiar as desloca es por transporte coletivo e modos suaves H que esclarecer que a designa o de modos suaves refere se usualmente as desloca es a p e em bicicleta sendo que as suas aplica es ao n vel internacional implicam a considera o da perspetiva multimodal intermodal e de inclus o social nomeadamente atrav s da integra o dos modos suaves no sistema de transportes ex Bike Bus Bike Rail e importam a cria o das condi es que permitam a coexist ncia de modos de transporte na mes
168. este ponto baseado em Dekoster 2000 10 12 E Vejam se os interessantes gr ficos Wrighton 2011 7 Relativamente aos EUA veja se More Americans are choosing to bicycle for transportation but government funding of safe bicycling projects is not keeping up Though biking and walking account for 12 percent of all trips in the U S these transportation modes receive only 1 6 percent of federal transportation spending far less than their fair share remetendo para Alliance for Biking amp Walking 2012 Federal transportation policy should support the development of biking transit and pedestrian infrastructure to ensure our roads are safe convenient and accessible for all The average annual operating cost of a bicycle is 308 versus 8 220 for the average car remetendo para Pocket Guide to Transportation 2009 Bureau of Transportation Statistics 2009 New analysis by the League of American Bicyclists shows that bicyclists in the United States save at least 4 6 billion each year by not driving Forty percent of all trips are made within two miles of home Analysis by the Sierra Club shows that if American drivers were to make just one four mile round trip each week with a bicycle instead of a car they would save nearly 2 billion gallons of gas At 4 per gallon total savings would be 7 3 billion a year in H76 28 que respeita ao pre o elevado de aquisi o do ve culo autom vel ou a presta o mensal do cr dito aos
169. eu sistema BUGA Bicicletas de Utiliza o Gratuita j atr s referido que no entanto apresenta alguns problemas como sejam o hor rio di rio limitado e a escassez de pontos de recolha das bicicletas BO Autoria pr pria outubro de 2011 45 Algumas outras cidades j iniciaram o caso de gueda de Beja das Caldas da Rainha de Serpa de Cascais e de Paredes ou pretendem iniciar sistemas semelhantes em relativa pequena escala Por isso importa destacar o caso de Lisboa que j tem iniciado o processo de cria o de um sistema em larga escala Pela C mara Municipal de Lisboa foi aprovada a abertura de um Procedimento Di logo Concorrencial para a cria o implementa o e financiamento e gest o de uma rede de bicicletas de uso partilhado complementar rede de transportes p blicos de Lisboa do qual j se concluiu a fase de di logo havendo o convite aos candidatos qualificados para a apresenta o de propostas acompanhado do respetivo Caderno de Encargos no que respeita ao Di logo Concorrencial vide art 2 2042 a 218 do C digo de Contratos P blicos Segundo fontes da C mara Municipal o j ri j escolheu um dos candidatos faltando apenas a adjudica o N o obstante o processo tem sofrido alguns atrasos por quest es econ micas e financeiras Havendo a adjudica o o sistema ser implementado em seis meses Prev se que o sistema tenha 250 esta es como pont
170. exto da circula o rodovi ria Vinque se antes do mais que a bicicleta um ve culo mas mais leve e mais lento que um qualquer autom vel estando em face deste numa posi o de vulnerabilidade O risco envolvido de uma em face do outro inversamente proporcional n o prov vel que resultem ferimentos graves ou morte provocados por um ciclista a um automobilista enquanto as estat sticas demonstram que s o v rios os acidentes em que autom veis criam danos de monta a ciclistas O peso e a velocidade da bicicleta tornam na um ve culo relativamente in cuo para outros utentes das vias No entanto o peso e a velocidade de um autom vel deixam os ciclistas numa posi o de vulnerabilidade que cabe lei t la em conta Nesta perspetiva s o v rias as normas que consideram os ciclistas como parte mais vulner vel nas rela es que se estabelecem no tr fego rodovi rio Exemplificando DL n 186 2004 de 2 de Agosto Transp e para a ordem jur dica nacional a Diretiva n 2003 102 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 17 de Novembro na parte que se refere prote o dos pe es aprovando o Regulamento Relativo Prote o dos Pe es e Outros Utentes Vulner veis da Estrada em Caso de Colis o com 224 E 5 E 7 PAE Nomeadamente uma teoria da justi a que possa servir de base para uma racionalidade pr tica ter de incluir meios para ajuizar de como reduzir a injusti a e incrementar a justi a em vez de ape
171. fonte dos danos causados ao ambiente e do poluidor pagador vide Tratado da Uni o Europeia art 232 n23 A Uni o estabelece um mercado interno Empenha se no desenvolvimento sustent vel da Europa assente num crescimento econ mico equilibrado e na estabilidade dos pre os numa economia social de mercado altamente competitiva que tenha como meta o pleno emprego e o progresso social e num elevado n vel de protec o e de melhoramento da qualidade do ambiente in quanto a ambos os Tratados H146 178 para mais Arag o 2006 146 152 e 170 67 menos impactos ambientais por outro lado este principio releva para a questdo das altera es clim ticas sendo de considerar que a Mobilidade Sustent vel em Bicicleta pode dar um contributo importante para a redu o da emiss o de GEE e releva para as quest es de mobilidade associadas por exemplo ao ordenamento do territ rio e do urbanismo por via das quais se pode prevenir em termos de normas adequadas infraestruturas redes e planos cicl veis que se afete o ambiente j que em grande parte atrav s dos ve culos motorizados e n o da bicicleta que h as altera es clim ticas e a polui o do solo gua e ar O princ pio do poluidor pagador um princ pio instrumental pelo qual se pretende que o poluidor compense as externalidades negativas que as suas atividades podem desencadear cabendo aos poderes p blicos o dever de regulamentar facultando licenciamentos dirigi
172. g tica eleg veis Sector dos transportes m Meio de desloca o utilizado por exemplo incentivos utiliza o de ve culos energeticamente eficientes note se que as bicicletas s o ve culos energeticamente eficientes n Altera es modais nas desloca es por exemplo modalidades de transporte casa trabalho sem autom veis 0 Dias sem 16 acentuado por via dos engarrafamentos do transito sobretudo em hora de ponta A juntar a isto temos a quest o da polui o j que o autom vel bastante poluidor mesmo com as normas e as novas t cnicas que permitem baixar o consumo de gasolina e gas leo e portanto a polui o para n veis mais aceit veis 2 E F z E 44 Contrariamente a uma bicicleta o autom vel muito dispendioso quer por causa do aumento tendencial do pre o do combust vel quer pelos gastos em manuten o repara es estacionamento portagens no pre o de aquisi o do ve culo a n vel fiscal ou em seguro obrigat rio de responsabilidade civil No caso das bicicletas os gastos referidos s o bem menores e diga se a prop sito que o seguro de responsabilidade civil obrigat rio em rela o a ve culos motorizados mas facultativo para bicicletas apesar de ser aconselh vel o que significa que no caso destas as despesas s o menores mesmo que haja um seguro em causa que geralmente bastante barato Note se ali s que o regime do seguro obrigat rio de respons
173. g way No economic prosperity without social justice and no social justice without economic prosperity and both within the limits of ecological sustainability As a norm this can be formulated as the obligation to promote long term economic prosperity and social justice within the limits of ecological sustainability The principle of sustainability itself is best defined as the duty to protect and restore the integrity of Earth s ecological sustainability Bosselmann 2008 53 69 necess rio na medida em que mais seja utilizado o ve culo de propuls o humana que a bicicleta bem como significativas poupan as em gastos em sa de p blicos e privados devido ao exerc cio f sico que a bicicleta requere e que se reflete em melhor condi o de sa de nos ciclistas e em todas as pessoas considerando se que por exemplo a polui o atmosf rica nas cidades t o menor quanto mais forem utilizados os veloc pedes o social referente ideia de democracia pela participa o das popula es nos processos ambientalmente relevantes e elimina o de situa es de injusti a ou discrimina o ambiental bem como defesa dos direitos fundamentais incluindo o direito fundamental ao ambiente seguran a social sa de e educa o a Mobilidade Sustent vel em Bicicleta pressup e a participa o das popula es e organiza es relacionadas nomeadamente no aperfei oamento de leis e regulamentos na defini o de pla
174. gal possa alcan ar e suplantar os objetivos fixados no mbito da Diretiva n 2006 32 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 5 de Abril relativa efici ncia na utiliza o final de energia e aos servi os energ ticos desta diretiva s o de destacar os considerandos 2 Uma maior efici ncia na utiliza o final de energia contribuir tamb m para a redu o do consumo de energia prim ria para a redu o das emiss es de COz e de outros gases com efeito de estufa e por conseguinte para a preven o de altera es clim ticas perigosas Estas emiss es continuam a aumentar dificultando cada vez mais o cumprimento dos compromissos de Quioto As actividades humanas atribu das ao sector da energia representam 78 das emiss es de gases com efeito de estufa da Comunidade Assim sendo s o necess rias medidas e pol ticas concretas e 27 Os sectores dos combust veis e dos transportes t m um importante papel a desempenhar em mat ria de efici ncia energ tica e de economia de energia s o de destacar os Art 4 Objectivo geral 1 Os Estados Membros devem adoptar e procurar atingir um objectivo global nacional indicativo de economias de energia de 9 para o nono ano de aplica o da presente directiva a alcan ar atrav s de servi os energ ticos e de outras medidas de melhoria da efici ncia energ tica destaque se tamb m ANEXO III Lista indicativa de exemplos de medidas de melhoria da efici ncia ener
175. i normalement sont d limit es par des lignes jaunes discontinues ou exceptionnellement continues art 74 al 5 OSR Su a 289 Tenha se em aten o a CCR Art 102 Posi o na faixa de rodagem 3 o condutor de um ve culo deve tanto quanto as circunst ncias o permitam mant lo pr ximo do limite da faixa de rodagem correspondente ao sentido de tr nsito 270 ac rd o TRC Os veloc pedes providos ou n o de motor auxiliar devem transitar o mais pr ximo poss vel das bermas ou passeios mas sempre a uma dist ncia destes que permita evitar qualquer acidente devem pois transitar de modo a prevenir acidentes com os pe es que ocupem as bermas ou passeios e a evitar embara os ao tr nsito que se processe em sentido contr rio e para tanto h o de colocar se mais ou menos a meio da sua faixa de rodagem TRC de 03 05 78 BMJ n 279 p g 269 Pinto 2009 236 neste sentido Resolu o da AR n 14 2012 n 2 b iii 771 Neste sentido Resolu o da AR n 14 2012 n 2 b v 102 3 Salvo restri o devidamente sinalizada autorizada a condu o de veloc pedes em zonas pedonais desde que prossigam velocidade de passo e n o ponham em perigo ou perturbem os pe es e outros utilizadores vulner veis 4 Anterior n 2 Artigo 18 Dist ncia entre ve culos 1 O condutor de um ve culo em marcha deve manter entre o seu ve culo e o que o precede a dist ncia suficiente para evit
176. idad Zonas 30 ed Fundaci n RACC Autom vil Club de Espa a p g 10 Zona 30 es un Area urbana conformada por vias de estar a las cuales se accede desde las vias de pasar delimitada mediante puertas de entrada y sefializaci n espec fica y donde la velocidad m xima permitida es de 30 km h La acera y la calzada est n situadas a distinto nivel para ofrecer mayor protecci n al peat n e p g 14 Las bicicletas y veh culos ligeros con caracter sticas similares Debido a la poca intensidad de tr fico de veh culos a motor en las vias de estar un m ximo de 5 000 veh dia es decir menos de 8 veh culos por minuto ya la escasa diferencia de velocidad entre la m xima permitida 30 km h en relaci n con la velocidad habitual para la bicicleta 15 km h en un entorno urbano no se considera necesaria la creaci n de un carril espec fico para la circulaci n de los ciclistas ya que por norma general pueden circular por la calzada utilizando excepcionalmente las aceras en el caso de ciclistas menores de edad por motivos de seguridad y entendiendo que su uso no supone un peligro para los peatones Por otra parte las vias perimetrales que delimitan las Zonas 30 y que constituyen la jerarquia de vias principales vias de pasar deberian conteener carriles segregados para bicicletas creando de este modo una red ciclista completa que permitiria desplazarse por todo el municipio con garantias suficientes de conectividad y comodidad
177. ienta es sobre a forma de abordar os transportes nos PMOT transmitir conceitos e reflex es preocupa es chave e guide lines t cnicas abordar o tratamento das quest es de acessibilidade transportes e mobilidade nas Avalia es de Impacto Ambiental AIA antecipar recomenda es para a revis o de legisla o urban stica 3 Guia para a Elabora o de Planos de Mobilidade e Transportes Documento t cnico de apoio elabora o dos Planos de Mobilidade e Transportes PMT definindo para cada caso os conte dos e metodologias ajustados s diversas fases de Estabelecimento de objetivos caracteriza o e diagn stico acessibilidade mobilidade fatores ambientais e energ ticos etc Elabora o de cen rios e propostas Discuss o com stakeholders Sele o de propostas e prepara o de programa de a o Implementa o das medidas e respetivo financiamento Consulta e divulga o p blica Processo de monitoriza o 4 Colec o de Brochuras T cnicas Tem ticas Sobre o sistema de transportes e solu es de mobilidade sustent vel j testadas e com resultados confirmados em Portugal e em v rios pa ses acompanhadas de refer ncias encaminhadoras para casos nacionais e internacionais de boas pr ticas e de indica es de sites correlacionados com interesse temas Tipologias de Meios e Modos de Transporte Solu es de Transportes Flex veis Interfaces de Transportes Rede Vi ria Princ
178. ignificar menor necessidade de aquisi o de unidades de cumprimento pelo Fundo Portugu s de Carbono 142 para mais sobre os novos locais de estacionamento a rede de pistas cicl veis e a rede de bicicletas de uso partilhado vide H124 183 Vide Tema 6 Optimizar a mobilidade urbana p g 12 144 para mais vide Shaheen 2012 47 1 5 A bicicleta normas e documentos de refer ncia Normas Mais Gerais Program ticas exemplos H compromissos internacionais como o Protocolo Quioto e europeus como 146 a Estrat gia 20 20 20 da U E que traduzem a necessidade de se atingirem metas quanto s emiss es de gases com efeito estufa que podem ser alcan adas tamb m por via da promo o da bicicleta 147 O Programa Nacional para as Altera es Clim ticas PNAC 2020 assim com o 148 ambos a Plano Nacional de A o para a Efici ncia Energ tica PNAEE 2012 elaborar dever o considerar a transfer ncia modal para a bicicleta como objetivo e orienta o al m da previs o de medidas nesse sentido ser que assim vai ser J a Resolu o da AR n 14 2012 recomenda ao Governo a promo o da mobilidade sustent vel com recurso aos modos suaves de transporte nomeadamente por via da necessidade de altera o do CdE com normas mais favor veis para os ciclistas Enquanto a Estrat gia Nacional de Desenvolvimento Sustent vel RCM n 109 2007 indiretamente remete para a promo o da mobilida
179. igo a artigo do CdE ser melhor que tenha por base entre outros o direito comparado e os projetos de lei apresentados 262 em Assembleia da Rep blica e fora da AR as propostas pela F P C U B e pela P P U B o que se tenta realizar de certo modo neste trabalho Sugest o de articulado para o CdE C digo da Rua com alguns coment rios e refer ncias a altera es a legisla o complementar s s o redigidas as normas a acrescentar e a alterar e a numera o dos artigos respetivos bem como epigrafes Artigo 12 Defini es legais aa Utilizadores mais vulner veis ciclistas e pe es em particular crian as idosos gr vidas pessoas com mobilidade reduzida ou portadoras de defici ncia em face dos quais os condutores de ve culos devem proceder com prud ncia acrescida e com um especial cuidado bb Zona pedonal local da via p blica especialmente destinado por constru o ou sinaliza o ao tr nsito de pe es e vedado ao tr nsito motorizado cc Zona de estadia local da via p blica com caracter sticas semelhantes zona pedonal podendo ser permitido o tr nsito motorizado com uma velocidade de passo at 10 km h com prioridade para os pe es dd Zona de encontro local da via p blica especialmente destinado por constru o ou sinaliza o a tr nsito e atividades n o motorizadas podendo ser permitido ou n o o tr nsito motorizado com uma velocidade m xima
180. iretiva 2002 24 CE Triciclos a motor isto ve culos de tr s rodas simetricamente dispostas categoria L5e equipados com motor de cilindrada superior a 50 cm3 para os motores de combust o interna e ou que tenham uma velocidade m xima de projecto superior a 45 km Ra Cfr veloc pedes de quatro rodas para uma duas ou quatro pessoas referidas em H170a ou at para muitas pessoas em H171 110 exclusivamente pela energia muscular de e n o da note se pessoa que se fa a transportar nesse ve culo designadamente atrav s de pedais ou manivelas mesmo a designa o Velocipede seria porventura de mudar para Ciclo C C R Cycle nas vers es francesa e inglesa que fazem f 2 Velocipede com motor o velocipede equipado com motor auxiliar com pot ncia m xima cont nua de 0 25 kW cuja alimenta o reduzida progressivamente com o aumento da velocidade e interrompida se atingir a velocidade de 25 km h ou antes se o condutor deixar de pedalar Reda o do DL n 138 2012 de 05 de Julho 3 Para efeitos do presente C digo os veloc pedes com motor as trotinetas com motor bem como os dispositivos de circula o com motor el trico autoequilibrados e automotores ou outros meios de circula o an logos com motor s o equiparados a veloc pedes Reda o do DL n 138 2012 de 05 de Julho o Os veloc pedes sem motor em circula o internacional devem quando circulando em Portugal a Possui
181. is de v rios tipos seja em rela o ao estacionamento para bicicletas sua localiza o objetivos a alcan ar e requisitos Entre outros assuntos tamb m se refere o Manual ao quadro institucional de apoio mobilidade cicl vel nas suas dimens es municipal regional e nacional Quanto primeira que se consubstancia na organiza o dos servi os municipais e f rum com a comunidade pode se acrescentar que a pol tica de mobilidade cicl vel ao n vel municipal assume um car cter operativo com fun es ao n vel de planeamento projeto opera o e manuten o de infraestruturas bem como com o desenvolvimento de atividades de educa o sensibiliza o e dinamiza o do uso da bicicleta quanto segunda dimens o a regional perspetivam se atividades relacionadas com a estrat gia regional para a mobilidade em bicicleta modos suaves 9 Vide o interessante livro pedag gico ilustrado Freitas 2011 56 com a pol tica de dinamiza o da mobilidade em bicicleta com a monitoriza o da implementa o da estrat gia e pol ticas e com a pol tica de anima o da mobilidade cicl vel quanto terceira dimens o a nacional articulam se atividades relacionadas com a emiss o de legisla o rodovi ria e urban stica C digo da Estrada Rua etc com a pol tica nacional para a mobilidade em bicicleta e com a consolida o de uma Plataforma Nacional de Mobilidade em bicicleta O Manual chama a aten
182. ita sa de O princ pio da preven o bastante importante pois h que evitar danos antes de estes terem acontecido concretamente sendo a sua origem conhecida pois muitas vezes os danos ambientais s o irrevers veis ou imposs veis de remover e se bem que a reconstitui o natural prefer vel compensa o por equivalente aquela mesmo sendo poss vel pode ser de tal modo onerosa que tem de ser a Administra o P blica a adotar medidas de despolui o fazendo recair sobre os contribuintes o esfor o que devia recair sobre o poluidor sendo que a aplica o deste princ pio exige a pondera o de alternativas a projetos programas ou planos de modo a que haja 177 Vide Tratado de Funcionamento da Uni o Europeia art 21142 n23 A Comiss o nas suas propostas em mat ria de sa de de seguran a de protec o do ambiente e de defesa dos consumidores basear se num n vel de protec o elevado tendo nomeadamente em conta qualquer nova evolu o baseada em dados cient ficos No mbito das respectivas compet ncias o Parlamento Europeu e o Conselho procurar o igualmente alcan ar esse objectivo e art 21912 n22 A pol tica da Uni o no dom nio do ambiente ter por objectivo atingir um n vel de protec o elevado tendo em conta a diversidade das situa es existentes nas diferentes regi es da Uni o Basear se nos princ pios da precau o e da ac o preventiva da correc o prioritariamente na
183. ito Internacional da CRP As normas constantes de conven es internacionais regularmente ratificadas ou aprovadas vigoram na ordem interna ap s a sua publica o oficial e enquanto vincularem internacionalmente o Estado Portugu s 230 Segundo o Art 232 Obriga es das Partes Contratantes n21 a da CCR necess rio que as regras de tr nsito em vigor nos respectivos territ rios estejam na sua ess ncia em conformidade com as disposi es do cap tulo Il da presente Conven o segundo o Art 232 Obriga es das Partes Contratantes n21 a da CSR As Partes Contratantes da presente Conven o aceitam o sistema de sinaliza o vertical e de marcas rodovi rias nela descrito e comprometem se a adopt lo o mais rapidamente poss vel 21 problema a apreciar mais aprofundadamente noutra sede nomeadamente quanto primazia do direito internacional sobre o direito interno liberdade dos estados conformarem a sua ordem interna 94 posterior entrada em vigor da conven o na ordem interna pode contrariar as normas da conven o Porventura ser de defender que normas contr rias posteriores n o derrogam as da conven o devendo no caso de contrariarem uma norma de DIP convencional vigente na ordem interna ser consideradas inv lidas ou ineficazes enquanto as normas da conven o vincularem internacionalmente o Estado Portugu s normas contr rias ao disposto em conven o seriam ali s ilegais A prim
184. janeiro De notar que a AIA j se encontrava consagrada em Portugal desde a publica o da Lei de Bases do Ambiente de 1987 nos artigos 30 e 31 204 para mais Arag o 2010 34 35 77 englobando se numa ideia de ambiente integrado o natural e o humano de forma complementar Seja como for h paradigmas imprescind veis como por exemplo pol tica dos tr s R s reduzir reutilizar e reciclar efici ncia energ tica energias renov veis transportes sustent veis comboio modos suaves ativos de mobilidade ve culos el tricos considera o dos ecossistemas com medidas tendentes a minimizar impactos em esp cies n o humanas com rcio justo e apoio ao com rcio local agricultura biol gica ou org nica permacultura enfim h um dever internacional dos Estados da sociedade civil de coletividades de empresas de organiza es n o governamentais e dos indiv duos em rela o ao tomar medidas tendentes a assegurar o direito humano ao ambiente o mais abrangente poss vel quer do ponto de vista individual quer do ponto de vista da humanidade e com claras repercuss es ao n vel das comunidades bi ticas e abi ticas com quem o ser humano se interrelaciona no Planeta Terra Tamb m as pol ticas e normas a criar devem ter considera es ambientais sendo muito importante aquilo que se pode chamar a pilotagem ecol gica da norma que se projeta num dever de considera o das incid ncias ambientais de normas de c
185. l gico econ mico y saludable y promover su utilizaci n Art culo 2 Acci n de promoci n Con el objeto de dar cumplimiento a lo sefialado en el articulo 1 se establecen las siguientes acciones a El Estado promueve y difunde el uso de la bicicleta como medio alternativo de transporte sostenible b El Estado en todos sus niveles de gobierno provee las condiciones de seguridad vial y ciudadana para el uso de la bicicleta como medio alternativo de transporte sostenible y seguro y tiene el deber de informar anualmente a la ciudadania sobre la aplicaci n de la presente Ley c El Estado promueve la construcci n de infraestructura que facilite el uso y el estacionamiento de la bicicleta como medio alternativo de transporte d Los gobiernos locales promueven el uso de la bicicleta como medio de transporte sostenible en sus planes directores de transporte y en sus planes de ordenamento territorial de las grandes reas metropolitanas as como en los programas de salud de su competencia e Los establecimientos p blicos y privados e instituciones educativas promueven el uso de la bicicleta DISPOSICI N COMPLEMENTARIA FINAL UNICA Dia Nacional sin Auto Decl rase el dia 22 de setiembre de todos los afios Dia Nacional sin Auto in H14 9 Sustent vel tamb m ter em conta a evolu o da realidade para que haja uma resposta conveniente em termos normativos aos problemas que se adensam e avolumam Em certa medida pretende se com este
186. la CCR art 272 n23 se bem que de maneira n o t o exigente 222 Indo e bem al m do sentido da Resolu o da AR n 14 2012 n 2 b vi 293 Cfr CRF Article R431 5 Sur les motocyclettes tricycles et quadricycles moteur cyclomoteurs et cycles le transport de passagers n est autoris que sur un si ge fix au v hicule diff rent de celui du conducteur que n o t o limitador 108 Atualizar de acordo com a ep grafe a alterar do Artigo 1072 triciclos a motor e quadriciclos a motor Artigo 103 Cuidados a observar pelos condutores 1 Ao aproximar se de uma passagem de pe es ou veloc pedes assinalada em que a circula o de ve culos est regulada por sinaliza o luminosa o condutor mesmo que a sinaliza o lhe permita avan ar deve deixar passar os pe es ou os veloc pedes que j tenham iniciado a travessia da faixa de rodagem 2 Ao aproximar se de uma passagem para pe es ou veloc pedes junto da qual a circula o de ve culos n o est regulada nem por sinaliza o luminosa nem por agente o condutor deve reduzir a velocidade e se necess rio parar para deixar passar os pe es que j tenham iniciado a travessia da faixa de rodagem ou veloc pedes que j tenham iniciado a travessia da faixa de rodagem ou que previsivelmente a venham a fazer 3 Ao mudar de dire o o condutor n o existindo passagem assinalada para a travessia de pe es deve reduzir a sua velocidade e se necess rio p
187. lamento Europeu e do Conselho de 5 de setembro e aprova o Regulamento que Estabelece o Quadro para a Homologa o CE de Modelo de Autom veis e Reboques Seus Sistemas Componentes e Unidades T cnicas 63 o caso dos Transportes P blicos do Funchal na Madeira vide H70 64 A integra o da bicicleta no sistema de transportes exige tamb m equipamentos que facilitem as desloca es multimodais prevendo o seu estacionamento e acondicionamento seguro Vil o 2010b 45 8 sobre pe es An lise das Necessidades Qualitativas do Pe o Jesus 2011 38 53 e Acessos pedonais Jesus 2011 62 71 o Restri es a impor circula o autom vel nos espa os urbanos centrais 24 trafego dos transportes coletivos urbanos de forma mais rapida e regular beneficiando se com tais medidas tamb m os pedes que assim podem ver 67 68 aumentadas as reas dos passeios e tamb m as zonas pedonais e afins Tais medidas restritivas para al m de outras de acalmia do tr fego autom vel s o tamb m ben ficas para os utilizadores das bicicletas 1 4 A bicicleta 1 4 1 Uso atual e suas vantagens de apreciar uma publica o de refer ncia da DG do Ambiente da Comiss o Europeia Cidades para Bicicletas Cidades de Futuro que refere um estudo elaborado em 1997 pela Universidade de Lunds Su cia em rela o s curtas desloca es projeto WalCyng que coloca em evid ncia a quantidade enorme de desl
188. lioteca Pinacoteca Ambrosiana de Mil o Tal bicicleta projetada para ser em madeira com duas rodas iguais pedais corrente um carreto na roda traseira assento e guiador rudimentar aproxima se bastante do modelo de bicicleta que hoje base para o fabrico de milh es de bicicletas Hoje em dia est geralmente estabelecido que a bicicleta n o ter sido inven o da escola de Leonardo Da Vinci No entanto os ve culos a propuls o humana j t m uma longa hist ria no percurso da humanidade pense se por exemplo nos barcos a remos utilizados desde h milhares de anos tendo havido alguma iniciativa no sentido de se encontrar um ve culo terrestre de propuls o humana Neste sentido tenha se em conta o tratado R cr ations Mathemathiques et Physiques de 1696 do Professor de Matem ticas franc s Jacques Ozanam em que este refere as v rias vantagens duma carruagem ve culo de quatro rodas de propuls o humana dando no seu livro o exemplo pictogr fico do ve culo constru do pelo Dr Elie Richard em La Rochelle Na Europa durante os cerca de 100 anos que se seguiram este tipo de carruagem foi constru do uma s rie de vezes em v rias experi ncias mas sem grandes resultados Em dezembro de 1774 o jornal londrino Universal Magazine ilustra atrav s duma gravura detalhada uma destas carruagens 35 Vide Bijker 1997 21 em especial a figura 2 1 indo fonte vide imagem do desenho original H180 rolando a p gina
189. liza o Ora s o consider veis as vantagens da bicicleta quanto sa de como ali s o 83 rie vos constata o estudo da Organiza o Mundial de Saude j que mais exerc cio f sico 82 Ali s as normas relacionadas com a qualidade do ar e a polui o atmosf rica deveriam apontar para medidas a tomar tendo em vista a promo o da mobilidade em bicicleta vide a prop sito Dekoster 2000 13 Os autores da lei relativa ao ar adoptada em 1996 em Fran a n o se enganaram ao estabelecer um direito a um ar de qualidade impuseram j a promo o da bicicleta como um elemento dos planos de desloca o urbana A partir de 1 de Janeiro de 1998 todas as obras de repara o ou de constru o de vias urbanas deveriam incluir pistas para ciclistas Al m disso o mais tardar at 1 de Janeiro de 1999 todas as aglomera es francesas com mais de 100 000 habitantes deveriam ter adoptado um plano de desloca es urbanas PDU tendo por objectivo diminuir o tr fego urbano poluente 33 Vide Geurs Karst e Wee Bert van National Institute for Public Health and the Environment The Netherlands The role of non motorized modes in an environmentally sustainable transport system in 31 equivale a menos doen as cardiovasculares a redu o do risco de diabetes e de hipertens o a menos obesidade e colesterol a redu o da osteoporose a menos stress e portanto a melhor estado an mico e psicol gico a mais massa mus
190. lo da bicicleta do Modelo 11h ND Modelo 11h Tamb m se poderia considerar a utiliza o de um painel retangular que inclua o sinal D6 a inscri o AUTORIZADO A e o s mbolo do modelo 11h conforme norma da CSR 31t Na medida em que seria necess rio alterar o seguinte artigo Artigo 46 Modelos n 10a 10b e 10c pain is indicadores de aplica o destinam se a informar que respectivamente a prescri o n o se aplica ou s se aplica a determinados ve culos ou opera es e a ve culos el ctricos acrescentando se ou tamb m se aplica a determinados ve culos criando se o modelo 10d com a inscri o AUTORIZADO A VELOC PEDES com tal reda o o significado ser de que o sinal D6 se aplicar tamb m a veloc pedes por via do painel adicional AUTORIZADO A VELOC PEDES ez Artigo 472 6 As inscri es constantes dos pain is adicionais dos modelos nes 1 2 4 5 7 8 9 10 11j 13 14 e 19 s o exemplificativas podendo aqueles pain is conter outras informa es julgadas convenientes para completar a mensagem do sinal a que se destinam desde que n o exceda tr s linhas 313 RST Artigo 46 Pain is adicionais Os pain is adicionais representados no quadro xxxv em anexo destinam se a completar a indica o dada pelos sinais verticais a restringir a sua aplica o a certas categorias de utentes da via p blica a limitar a sua validade a determinados per odos d
191. m abster se de atos que impe am ou embaracem o tr nsito ou comprometam a seguran a ou a comodidade dos utentes das vias tendo em especial aten o os utilizadores mais vulner veis Artigo 11 Condu o de ve culos e animais 3 Os condutores devem proceder com especial cuidado em face de utilizadores mais vulner veis 4 Anterior n 3 Artigo 13 Posi o de marcha 1 O tr nsito de ve culos deve fazer se pelo lado direito da faixa de rodagem conservando das bermas ou passeios uma dist ncia que permita evitar acidentes 3 Em faixas de rodagem com mais de uma via de tr nsito no mesmo sentido a circula o de veloc pedes deve fazer se na via mais direita exceto quando for necess rio mudar de dire o ou ultrapassar sendo recomendado posicionar se no eixo da via de forma a garantir a sua seguran a 4 Anterior n 3 5 Anterior n 4 Artigo 17 271 Bermas e passeios 2 autorizada a utiliza o dos passeios para a condu o de veloc pedes por crian as menores de 10 anos desde que prossigam velocidade de passo e n o ponham em perigo ou perturbem os pe es 267 Les pistes cyclables sont des pistes qui sont destin es aux cyclistes s par es de la chauss e par leur construction et signal es comme telles art 33 al 1 OSR Ordonnance sur la signalisation routi re Su a 268 Les bandes cyclables sont des voies destin es aux cyclistes qu
192. m ve culo auto ligeiro cuja perigosidade em abstracto decorre da sua pr pria natureza das suas dimens es do seu peso da velocidade que pode atingir da maior ou menor dificuldade em o manobrar de m quina enquanto engrenagem de complicado comportamento e que na situa o concreta era timonado numa via tamb m aberta a ve culos n o motorizados por uma condutora inexperiente habilitada h menos de seis meses factos s por si potenciadores do risco pr prio da viatura ponto 3 4 Embora no concurso de causas o risco e o facto da v tima a actua o da autora tenha tido um peso significativo na produ o do dano considerada a gravidade que encerra o atropelo das regras de tr nsito no caso violadas a justificar por isso a redu o significativa da indemniza o afigura se nos no plano de uma adequada pondera o de interesses que a justi a do caso concreto em que a equidade se funda n o pode perder de vista a pr pria condi o da v tima ao tempo da produ o do dano uma crian a de dez anos que com a despreocupa o e imprud ncia pr prias da idade n o atentou no sinal de tr nsito que lhe impunha a obriga o de ceder 89 passagem aos veiculos que transitassem na via de que se aproximava cuja conduta causal n o pode ser analisada e valorada por crit rio igual ao aplic vel a um ciclista adulto sem levar em conta a sua condi o de desadaptada ao tr fego de que
193. ma infraestrutura vi ria a qual deve primeiramente cumprir os requisitos t cnicos e par metros de desenho urbano que atendam designadamente s caracter sticas operacionais dos utentes mais vulner veis pe es ciclistas e motociclistas Os modos suaves est o associados a benef cios ambientais econ micos e sociais sendo por isso determinantes para uma mobilidade sustent vel Benef cios que podem assim ser classificados Benef cios diretos para o utilizador dos modos suaves Benef cios indiretos para a comunidade local em geral Entre os benef cios diretos incluem se a melhoria das condi es de mobilidade ex redu o do tempo de viagem nas desloca es de curta dist ncia da sa de ex maior exerc cio f sico e da seguran a rodovi ria ex menor n mero de acidentes rodovi rios Relativamente aos benef cios indiretos referem se as melhorias em termos de benef cios fiscais ex redu o de taxas para os utilizadores de modos suaves da atratividade e competitividade das comunidades locais ex oferta de espa os adicionais dedicados ao lazer valoriza o da heran a cultural e ambientais Entre os benef cios ambientais incluem se aqueles que est o associados redu o do congestionamento urbano poupan a de tempo redu o das emiss es de CO e do ru do de tr fego entre outros A utiliza o regular dos modos suaves contribui para estilos de vida mais saud veis e ajuda a prevenir ou a mitigar
194. mas a n vel de direito constitucional e de direito internacional p blico DIP 22 Art 82 n2 2 da CRP 253 para mais sobre estas quest es Canotilho 2007 255 263 Machado 2006 175 179 328 254 Nota N o h descrimina o negativa em rela o aos veloc pedes portanto a regra geral da prioridade aplica se a veloc pedes entre si e a veloc pedes relativamente a autom veis e vice versa 95 Em Portugal tem enfim de ser feita a necess ria e variada substitui o adapta o cria o de normas e sinaliza o de acordo com as 256 m T Ro conven es solenes em vigor no sentido da promo o da mobilidade em bicicleta 3 3 3 Sugest es de revis o do CdE e legisla o complementar 257 refere se como Na Estrat gia Nacional de Seguran a Rodovi ria 2008 2015 Objectivo operacional 11 Melhoria do ambiente rodovi rio em meio urbano que s se pode entender atendendo se diminui o do n mero de ve culos a motor em circula o em meio urbano e atendendo se valoriza o da seguran a rodovi ria de veloc pedes que s o ve culos n o poluidores e que com um aumento da utiliza o em n mero de ve culos e um aumento da quantidade de percursos realizados levam realmente a uma melhoria do ambiente urbano Mais frente na ENSR refere se mesmo em rela o a este Objetivo Operacional n 11 que pretende se promover a requalifica o dos espa os p blicos urbanos visando assegurar c
195. mento de ae Veja se Munic pios do Barreiro Loures e Moita 2008 que tem variadas refer ncias bicicleta salientando se a seguinte extra da do seu Pref cio O Manual elaborado tendo por base a realidade nacional e a estrat gia europeia para a mobilidade pretende constituir se como um instrumento de apoio concretiza o de Planos de Mobilidade e tem como objectivos principais difundir um olhar integrado sobre todos os modos de transporte transporte individual desloca o cicl vel desloca o pedonal e transporte p blico 190 H149 Com base nas Diretivas 2001 42 CE de 27 de junho e na 2003 35 CE de 26 de maio que foram transpostas com algum atraso para o ordenamento jur dico portugu s pelo DL n 232 2007 de 15 de junho entretanto alterado pelo DL n 58 2011 de 4 de maio 74 191 p blico e autoridades ambientais J que a Avalia o Ambiental requer basicamente a 192 prepara o de um Relat rio Ambiental RA quanto aos efeitos significativos sobre o ambiente e alternativas identificadas ent o nomeadamente quanto a planos nacionais setoriais de transportes e a planos municipais de mobilidade importante que haja considera o dos efeitos positivos que a promo o da mobilidade em bicicleta com as suas numerosas vantagens mormente quanto ao suster das altera es clim ticas e da polui o pode almejar no mbito dos planos e programas a avaliar E j que os planos diretores
196. mento e internacionaliza o tornando as mais atrativas e sustent veis e refor ando o papel do sistema urbano nacional como dinamizador do progresso do conjunto do territ rio Pode considerar se pois que tornar as cidades mais sustent veis passa pela considera o de mais e melhores transportes p blicos e pelo favorecimento dos modos suaves de mobilidade incluindo a mobilidade em bicicleta J no vetor Melhor Integra o Cidades Regi es incluem se Apoio ao investimento em infraestruturas e equipamentos de car cter supramunicipal no mbito de projetos de coopera o interurbana Organiza o e gest o de sistemas intermunicipais mobilidade equipamentos urbanos complementares redes 188 j h algum tempo refletia Hooft 1999 2 The present negotiations concerning climate change show how difficult it is to agree to the sacrifices needed for meeting grave risks that may already materialize within the lifetime of present living persons or at least of their proximate descendents There is a quite general problem of being rational in relation to the future 13 ecol gicas Ora isto pode implicar a coopera o interurbana e a organiza o de sistemas intermunicipais de mobilidade em bicicleta nomeadamente redes clic veis e equipamentos urbanos complementares por exemplo estacionamentos para bicicletas ou ciclovias E se na prioridade estrat gica Cidades Atrativas Acess veis e Sustent veis
197. metros para os estacionamentos para bicicletas ser um passo relevante nesta mat ria Teor Como est Artigo 58 Parqueamento de bicicletas 1 As obras de edifica o nova com rea de implanta o superior a 225 m2 devem prever a exist ncia de espa os cobertos para parqueamento de bicicletas de f cil acesso de modo a promover a utiliza o eficaz da bicicleta e evitar o seu furto e deteriora o de acordo com as seguintes regras a Cada edif cio de habita o deve dispor de um lugar coberto de estacionamento para bicicletas no interior da parcela por cada fogo at 100 m2 de rea bruta de constru o e dois lugares para fogos com rea superior b Os estabelecimentos escolares do 3 ciclo ou superior devem dispor de 1 lugar de estacionamento para bicicletas no interior da escola por cada 20 alunos e funcion rios c Os edif cios de servi os de com rcio e outros usos devem dispor de 1 lugar coberto de estacionamento para bicicletas no interior do lote por cada 20 utentes do edif cio contabilizados a partir da m dia da sua utiliza o instant nea ou de valor estimado equivalente 2 Em situa es onde o declive n o permita a constru o de uma rampa e seja necess rio ultrapassar um lance de escadas para aceder ao estacionamento deve ser colocada uma calha de deslizamento ao longo das escadas que possibilite a coloca o e o deslize das rodas da bicicleta quando transportada m o 3 Os parqueamentos
198. mited land space is optimized for maximal accessibility NMT facilities such as cycling lanes connected in a network mean better accessibility for the whole society especially for vulnerable groups such as the urban poor Investing in walking and cycling road infrastructure is a win win win situation reducing harmful air pollutants amp climate emissions improving road safety and increasing accessibility for all Taken together such investments contribute towards sustainable development by promoting all three pillars of environmental social and economic sustainability in the context of urban road transport Developing systematic road investment policies for NMT is important for poverty reduction and achieving the Millennium Development Goals MDG s both directly and indirectly United Nations Environment Program 2011 5 7 para mais vide Kim 2010 o Global Plan for the Decade of Action for Road Safety 2011 2020 das Na es Unidas in H144 refere pag 13 Pillar 2 Safer roads and mobility Raise the inherent safety and protective quality of road networks for the benefit of all road users especially the most vulnerable e g pedestrians bicyclists and motorcyclists This will be achieved through the implementation of various road infrastructure agreements under the UN framework road infrastructure assessment and improved safety conscious planning design construction and operation of roads Vide The Future We Want 132 W
199. mo o da utiliza o da bicicleta 185 J a Estrat gia Nacional de Desenvolvimento Sustent vel ENDS 2015 refere como sendo um dos Pontos Fracos na Situa o de Partida Portuguesa Um modelo de mobilidade assente sobretudo no modo rodovi rio especialmente em formas de utiliza o individual com forte carga simb lica causando impactos fortemente negativos no ambiente e na qualidade de vida e gerando devido ao congestionamento necessidades permanentes de novos investimentos em infraestruturas e contribuindo tamb m para o aumento muito significativo das emiss es de GEE Ora poder se entender que se o modelo de mobilidade assenta sobretudo no modo rodovi rio e esse um ponto fraco da situa o portuguesa ent o h que apostar noutros modos como por exemplo o modo ferrovi rio ou os chamados modos suaves de mobilidade Ainda em Riscos que Podem Dificultar a Melhoria da Situa o de Partida Portuguesa l se que o Prosseguimento de um crescimento urbano extensivo e muitas vezes sem a qualidade est tica e ambiental desej veis compromete recursos naturais qualidade de vida das popula es e atratividade do territ rio Ent o o espa o urbano para ter uma qualidade ambiental desej vel implicar que a qualidade de vida das popula es tamb m passe por uma mobilidade em bicicleta Quanto ao terceiro objetivo o de Melhor Ambiente e Valoriza o do Patrim nio s o
200. municipais est o sempre sujeitos a AAE nos termos do art2862 n22 c do RJIGT e os planos de urbaniza o e os planos de pormenor regra geral tamb m conforme respetivamente o art2892 n22 b e o art2902 n22 b do RJIGT ent o importante que as considera es relativas mobilidade sustent vel em bicicleta passem a ser tidas em conta Ali s estas considera es devem influenciar a 195 decis o quer a n vel do screening quer do scoping da AAE na medida em que os planos e programas implicam muitas vezes altera es dos padr es e fatores de mobilidade e consequentemente dos seus efeitos ambientais 192 ca E Ka oe ai A Do relat rio ambiental constam atendendo pr via defini o do seu mbito os elementos correspondendo as v rias al neas do art262 n21 do DL n 232 2007 193 Vide art232 n21 a do DL n 232 2007 Com averigua o quanto necessidade de sujei o de um plano ou programa a AAE pela entidade competente para a elabora o do plano ou programa em caso de d vidas poss vel a consulta a entidades a quem em virtude das suas responsabilidades ambientais possam interessar os efeitos ambientais da aplica o do plano ou programa por exemplo a Ag ncia Portuguesa do Ambiente Screening Determine if an SEA is required and at what level of detail Formal screening procedures can be divided into two types Listed proposals subject to SEA are specified in legislation or guidelines o
201. n 14 2012 n 2 b iv 103 Artigo 252 Velocidade moderada AR es b aproxima o de passagens assinaladas na faixa de rodagem para veloc pedes ou na proximidade destes c Anterior b d Anterior c e Anterior d f Anterior e g Anterior f h Anterior g i Anterior h j Anterior i Anterior j 2 Para efeito das al neas a e b do n mero anterior o condutor de ve culo autom vel motociclo quadriciclo a motor triciclo a motor ou ciclomotor deve parar caso respetivamente algum pe o tenha iniciado o atravessamento ou seja previs vel o atravessamento por velocipede n o podendo ocupar as passagens respetivas em tais circunst ncias 3 Anterior n 2 Artigo 27 Limites gerais de velocidade 2 Excetua se do n mero anterior a velocidade dentro de localidades em zonas de estadia em zonas de encontro ou nas zonas 30 cuja velocidade instant nea n o pode exceder os 10 km h os 20 km h ou os 30 km h respetivamente 3 Anterior n 2 4 Anterior n 3 5 Anterior n 4 6 Anterior n 5 7 Anterior n 6 8 Anterior n 7 Artigo 32 Ced ncia de passagem a certos ve culos 47 Os veloc pedes t m prioridade quando a Circulando em ciclovias e em passagens para veloc pedes 276 273 Neste sentido Resolu o da AR n 14 2012 n 2 b iv 276 Neste sentido Resolu o da AR n 14 2012 n 2 b i e iii 277 Este n do artig
202. n ado pela CARRIS em setembro de 2007 apenas com funcionamento em 2 carreiras aos fins de semana e feriados Posteriormente o servi o foi alargado em termos de carreiras abrangidas 5 de momento As carreiras Bike Bus funcionam 7 dias por semana no hor rio espec fico de cada carreira in H68 23 abrangente de futuro nomeadamente pela previs o normativa da possibilidade de instala o de plataformas exteriores frontais para cerca de tr s bicicletas cuja coloca o ou remo o facilmente seja controlada pelo motorista cobrador do ve culo coletivo nos ve culos que fazem parte das frotas de transportes p blicos urbanos Pelo menos poss vel atualmente a instala o de plataformas exteriores traseiras nestes ve culos Outra hip tese a possibilidade do transporte das bicicletas dentro dos ve culos mas implicando porventura altera es a estes A perspetiva da intermodalidade bicicleta servi os urbanos de transportes coletivos pode ser essencial no ultrapassar por parte do utilizador da bicicleta de alguns declives acentuados em art rias citadinas A intermodalidade tamb m levanta a quest o da necessidade de maior quantidade de estacionamentos para bicicletas nas esta es e pontos de chegada e recolha de passageiros seja qual for o transporte p blico dos referidos em causa J em rela o aos pe es se pode dizer que estes beneficiam muito com transportes p blicos frequentes para destinos v
203. n 1 Bicycles tricycles and all propelled by manumotive or pedomotive power are hereby declared to be carriages and all persons by whom bicycles tricycles and said other vehicles are used ridden or propelled upon the public highways of this state shall be entitled to the same rights and subject to the same restrictions in the use thereof as are prescribed in said Revised Statutes in the cases of persons using carriages drawn by horses Mionske 2007 9 138 Fig 37 O Velocipedista 22 Anno N mero 42 de 15 de Dezembro de1894 Tem havido fluxos e refluxos no que respeita h maior ou menor quantidade de veloc pedes principalmente bicicletas em circula o Por exemplo no mundo ocidental decresceu a sua utiliza o na d cada de 50 do s culo XX por contraposi o ao estabelecimento do imp rio do autom vel mas tem havido uma sua redescoberta e um recrudescimento da sua utiliza o nos anos mais recentes Notou 38 Foto realizada em maio de 2012 e da autoria da Doutora Ana Santos referente a exemplar existente na Biblioteca Nacional 139 se um renovado interesse a partir do choque petrolifero de 1973 com o consequente aumento do pre o dos derivados do petr leo Tamb m o aparecimento de movimentos ecologistas e de uma fortalecida consci ncia ambiental levaram ao ressurgir de muitos utilizadores da bicicleta Assim como a revolta de muitas pessoas por exemplo na Holanda contra a falta de seguran
204. nas procurar uma caracteriza o das sociedades perfeitamente justas Sen 2011 11 12 225 4 r E Cerca de 100 vezes mais pesado no caso de um autom vel ligeiro 86 um Autom vel Pre mbulo No quadro do programa de ac o sobre a seguran a rodovi ria necess rio adoptar um conjunto de medidas passivas e activas destinadas a aumentar a seguran a preven o de acidentes e redu o de efeitos secund rios tornando a circula o mais calma e melhorando as infraestruturas dos utentes rodovi rios nomeadamente pe es ciclistas e motociclistas DL n 45 2005 de 23 de Fevereiro que transp s internamente com dois anos de atraso a Diretiva n 2000 56 CE da Comiss o de 14 de Setembro de 2000 que altera a Diretiva 91 439 CEE do Conselho relativa carta de condu o Anexo Il l Exig ncias m nimas para o exame de condu o Sec o A Prova te rica 1 Forma 1 1 A prova te rica visa comprovar que o candidato possui os conhecimentos necess rios relativos s disposi es indicadas nos n 2 3 e 4 2 Disposi es comuns relativas a todas as categorias de ve culos 2 1 4 Os outros utentes da via Factores espec ficos de risco ligados inexperi ncia de outros utentes da estrada e s categorias mais vulner veis de utentes como crian as pe es ciclistas e pessoas com mobilidade reduzida Diretiva 2005 14 CE do Parlamento Europeu e do Conselho Tr
205. nc pios Deste documento s o de real ar algumas palavras do Pre mbulo A escolha nossa formar uma alian a global para cuidar da Terra e uns dos outros ou arriscar a nossa destrui o e a da diversidade da vida S o necess rias mudan as fundamentais dos nossos valores institui es e modos de vida Devemos entender que quando as necessidades b sicas forem atingidas o desenvolvimento humano ser primariamente voltado a ser mais n o a ter mais Nos Princ pios l se 4 Garantir as d divas e a beleza da Terra para as atuais e as futuras gera es a Reconhecer que a liberdade de a o de cada gera o condicionada pelas necessidades das gera es futuras b Transmitir s futuras gera es valores tradi es e institui es que apoiem a longo prazo a prosperidade das comunidades humanas e ecol gicas da Terra 5 Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecol gicos da Terra com especial preocupa o pela diversidade biol gica e pelos processos naturais que sustentam a vida f Manejar a extra o e o uso de recursos n o renov veis como minerais e combust veis f sseis de forma que diminuam a exaust o e n o causem dano ambiental grave importante que o Governo atendendo ao enunciado na Carta da Terra e nos seus princ pios tenha em conta a mobilidade sustent vel em bicicleta promovendo a Pelo seu lado com 40 iniciativas concretas para reduzir em 60 por cento as emiss es de c
206. nce of nuclear waste dumps em rela o a Portugal fica em aberto o problema sobre o qual existem muito poucas informa es acerca do estado dos res duos radioativos despejados in meras vezes no Atl ntico ao largo dos A ores e entre estes e o Continente por v rios pa ses incluindo o Reino Unido e a Fran a pelo menos at meados da d cada de 80 do s c XX a prop sito Braga 2008 8 vide tamb m DL n 198 2009 de 26 de agosto que transp e para a ordem jur dica interna a Diretiva n 2006 117 EURATOM do Conselho de 20 de novembro relativa fiscaliza o e ao controlo das transfer ncias de res duos radioactivos e de combust vel irradiado referindo se no pre mbulo daquele DL que tal regime impunha se devido necessidade de salvaguarda do direito protec o da sa de e imprescind vel defesa do meio ambiente bem como necess ria seguran a das comunica es vide H21 More than 50 years after the first nuclear power plant become operational 1956 Calder Hall UK there are still no final repositories for nuclear waste in the whole European Union 2 Vide H22 Da efetiva implementa o dos compromissos estabelecidos no Protocolo de Montreal e suas Emendas ser expet vel que em 2050 a camada de ozono recupere para os n veis existentes em 1980 vide tamb m Mader J A Staehelin J Peter T et al Evidence for the effectiveness of the Montreal Protocol to protect the ozone layer Atmospheric Chemi
207. ndo instru es ou limita es e at proibi es criando normas de prote o do ambiente e instando o poluidor corre o na fonte dos danos ambientais e ou compensa o ambiental e social destes assim os ve culos motorizados devem ser responsabilizados e taxados de acordo com a polui o que fazem polui o que em qualquer circunst ncia ser sempre muito inferior quanto aos veloc pedes do que em rela o aos ve culos motorizados utilizando sobretudo combust veis f sseis os utilizadores de ve culos motorizados por causa da polui o que estes provocam devem ser chamados a contribuir para que haja uma mudan a de horizontes em termos de se investir mais p blica e privadamente em Mobilidade Sustent vel nomeadamente a que respeita Bicicleta tamb m devem estar implicadas medidas normativos e pol ticas de acalmia de tr fego e de limita o ao tr nsito particular de ve culos motorizados nos centros urbanos e em reas de maior import ncia ambiental bem como medidas e normativos de integra o do tr fego rodovi rio facilitando a integra o da bicicleta com os ve culos motorizados 17 para mais desenvolvimentos Arag o1997 41 42 e 211 218 nomeadamente quando se diz Exig ncias de equidade e interesses econ micos e ecol gicos determinam que as diversas modalidades de interven o governativa regulamentadora tenham um elemento comum que as despesas p blicas ou privadas necess rias ao
208. ndon The design build operation and maintenance of a Cycle Hire Scheme within London in H89 Contract notice Publication date 21 11 2008 Deadline 19 12 2008 e H90 Contract award Publication date 10 09 2009 18 Vide H91 19 Vide H92 2 Vide H93 121 A cidade teve um programa de bicicletas partilhadas entre 2001 e 2006 H94 volta a ter um tal sistema em 2011 H95 122 Vide H96 123 Vide H97 descrito como The Phenomal Success of Capital Bikeshare Washington D C in H98 neste s tio tem se liga o para v rios s tios de sistemas de bicicletas partilhadas de importantes cidades dos E U A 124 Neste caso o sistema p blico ser sustentado pelo Citigroup entidade financeira que suportar os custos que n o se repercutir o sobre os contribuintes The 41 million agreement will allow the nation s largest public bike share system to be provided at a low cost to users and at no cost to taxpayers The program will provide a new affordable 24 7 transportation option for New Yorkers As part of the sponsorship agreement Citi Bike branding will be displayed on the system s 10 000 bikes and 600 bike docking stations The installation of stations will begin in late July 2012 The solar powered wireless docking stations will be located on sidewalks curbside road space plazas and other locations suggested through the community process Each station can accommodate between 15 and 60 bikes vide comunicado
209. nos de Mobilidade municipais Nomeadamente pelas altera es que podem induzir a favor da utiliza o da bicicleta quer em sede pr pria quer em sede de elabora o e revis o de Planos Municipais de Ordenamento do Territ rio Por outro lado importante que tais Planos de Mobilidade sejam sujeitos a AAE para uma considera o refor ada da bicicleta em termos de medidas e alternativas a considerar 2 O Direito do Ambiente sustentabilidade e mobilidade em bicicleta 2 1 Da natureza e do meio ambiente H reas naturais com os seus animais e plantas e outros seres que devem ser protegidas pelas suas caracter sticas de riqueza biol gica nomeadamente as reas de esp cies aut ctones Mas a verdade que a Natureza tem sido em maior ou menor grau humanizada ou transformada pelos seres humanos que enfim s o tamb m parte integrante dessa Natureza As altera es na Natureza realizadas pelos seres 60 humanos sdo no muitas vezes realizadas por via do urbanismo e das atividades economicas agricultura industria com rcio A Natureza pode ser entendida como o conjunto de esp cies de vida bot nica ou animal entre outras a que se podem juntar os bens naturais minerais e paisag sticos tudo entrela ado em ecossistemas Seja por refer ncia Natureza entendida como meio ambiente mais intocado por exemplo zonas florestais j algo alterado zonas rurais mineiras ou bastante alterado zonas urb
210. nos e redes cicl veis e de infraestruturas e equipamentos relacionados tal Mobilidade implica uma democratiza o e generaliza o das desloca es a baixo custo n o poluentes e implica que sejam tomadas decis es p blicas no sentido de se criarem condi es de intermodalidade bicicleta transportes p blicos e de integra o e valoriza o da bicicleta na circula o vi ria temas que ainda precisam de muita aten o em Portugal a bicicleta resulta em contatos de proximidade muito mais facilitados o que se traduz em maior vida nas urbes e maior conetividade social entre as pessoas sendo que da promo o da bicicleta pode resultar uma redistribui o do espa o urbano com valiosas vantagens sociais o ambiental com refer ncia a uma conforma o dos outros dois pilares por via das considera es ambientais e implicando a liga o a outros princ pios do direito do ambiente o da precau o o da preven o o da integra o o do poluidor pagador e o do n vel elevado de prote o ecol gica note se que a Mobilidade Sustent vel em Bicicleta d base a uma rela o de proximidade e disfrute do ambiente urbano e geral e pode ser base de uma concretiza o na luta contra as altera es clim ticas significando por isso um passo muito importante a dar no sentido de um ambiente urbano mais saud vel menos polu do e com mais qualidade de vida e na dire o de um ambiente planet rio sustent vel n o t o sujeito aos
211. nsidade do tr nsito for prov vel que nela fique imobilizado perturbando ou impedindo a circula o transversal Art 2182 n25 da CCR ii Uma luz amarela intermitente ou duas luzes amarelas intermitentes e acendendo alternadamente significam que os condutores podem passar desde que o fa am com especial prud ncia 8 Uma luz amarela intermitente pode ser colocada isoladamente pode ainda substituir em per odos de reduzida circula o as luzes do sistema tricolor 9 No sistema tricolor as luzes vermelha amarela e verde podem ser substitu das por setas com a mesma cor sobre fundo preto Quando se acenderem estas setas t m o mesmo significado que as luzes circulares mas a proibi o ou autoriza o limitada direc o ou s direc es indicadas pela seta ou setas As setas que signifiquem autoriza o ou proibi o de seguir em frente ter o a ponta orientada para cima Podem ser utilizadas setas negras sobre fundo vermelho amarelo ou verde 13 Quando os sinais luminosos s forem destinados a ciclistas a restri o ser assinalada se necess rio para evitar qualquer confus o pela silhueta de um velocipede representada no pr prio sinal ou por um sinal de dimens es reduzidas completado por uma placa rectangular na qual figure um velocipede 324 aro 62 n2 1 do CHE Os sinais de tr nsito s o fixados em regulamento onde de harmonia com as conven es internacionais em vigor Decreto
212. nstru das por serem em cima do passeio retirando demasiado espa o a pe es bidirecionais e em retalhos ora de um lado da via p blica ora de outro O Plano de Ac o para a Mobilidade Urbana estabelecido na Comunica o COM 2009 490 de 30 de setembro da Comiss o Europeia um documento importante onde se destaca tamb m a import ncia de redes p blicas de bicicletas partilhadas Os sistemas de bicicletas partilhadas s o um misto de infraestrutura e de servi o p blico e trazem entre outros benef cios nas desloca es urbanas para o trabalho e a escola bem como a n vel da intermodalidade multimodalidade 14 S o resultando geralmente num aumento do volume de desloca es em bicicleta financiados em parte pelos utentes e por administra es municipais ou por empresas por exemplo por bancos como em Nova lorque ou em Londres o que neste caso e a troco de publicidade permite que os custos de instala o e manuten o n o recaiam sobre entidades p blicas Seja como for estes sistemas permitem um balan o muito positivo pois para al m de outras vantagens associadas ao uso da bicicleta o elevado numero de utilizadores equivale a menos polui o e emiss o de GEE a menos combust vel f ssil utilizado e traduz se em menor necessidade de importa o de tal combust vel Implementar estes sistemas n o significa gastar recursos financeiros mas sim em investimento com retorno positivo por exemplo podendo s
213. nta es op es e quadro estrat gico definidos no PNPOT Refere se no seu anexo Programa de A o que o cap tulo 2 do Relat rio tamb m anexo Lei trata 7 o repensar da quantidade de ve culos autom veis a motor pode implicar ali s uma menor necessidade de piso asfaltado quer em quilometragem quer em n mero de vias quer em espa o de estacionamento para ve culos autom veis Aspetos que podem conduzir a uma menor impermeabiliza o do solo com benef cios importantes na quest o do escoamento de guas pluviais e na possibilidade da exist ncia de mais reas verdes urbanas e hortas urbanas por exemplo vide European Commission s Directorate General Environment Science for Environment Policy In depth Reports Soil Sealing March 2012 para mais sobre a impermeabiliza o de solo in H81 33 da identifica o de vinte e quatro grandes problemas que Portugal enfrenta no dom nio do ordenamento do territ rio e a que dever dar resposta nos pr ximos 20 anos sendo um desses problemas o da excessiva depend ncia da rodovia e do uso dos ve culos autom veis privados e insuficiente desenvolvimento de outros modos de transporte O Plano de A o do PNPOT dentro do objetivo espec fico da poupan a de energia e do prosseguir a pol tica sustentada relativamente s altera es clim ticas destaca a medida priorit ria de desenvolver planos de transportes urbanos sustent veis visando refor ar a utiliza o do tr
214. ntido que se aplique o modelo relativo a Coexist ncia Se por outro lado o tr fego m dio di rio for superior a 10 000 ve culos e a velocidade m dia praticada exceder os 30 Km h ent o faz mais sentido implementar uma Faixa Cicl vel nessa via de circula o que embora integrada permite uma maior seguran a aos ciclistas Em ltimo recurso apresenta se ent o a Pista Cicl vel segregada do restante tr fego Ferreira 2009 53 54 No que se refere s Faixas Cicl veis sejam estas com ou sem separa o f sica da restante via de circula o n o s o mais do que uma rea existente na via rodovi ria com marca es no pavimento destinado utiliza o exclusiva de bicicletas Definem se como de sentido nico transportando ciclistas no sentido do tr fego autom vel localizado no lado direito da via rodovi ria encostado ao lancil ou ainda entre o espa o de estacionamento e a faixa de rodagem As dimens es em largura apontam para valores entre 1 20m e 1 50m podendo estar limitadas por uma linha normalmente de cor branca com larguras entre os 15cm e os 20cm As Faixas Cicl veis s o consideradas para reas onde o tr fego autom vel n o seja de cariz local com uma velocidade superior a 30 Km h mas inserido dentro de localidades com uma velocidade inferior a 50Km h Nestas situa es a op o pela faixa cicl vel Conserva o da Natureza e Biodiversidade Parque Natural da Ria Formosa in H83
215. nto a veloc pedes encontram se ra zes do direito rodovi rio por exemplo na Postura Camar ria lisboeta de 1894 vide Fig infra Tamb m se encontram outras marcas do direito rodovi rio nos Regulamentos de Circula o Autom vel de 3 de outubro de 1901 e de 27 de maio de 1911 bem como no C digo da Estrada com duas vers es de 1928 o de 6 de fevereiro que s vigorou cerca de um m s e o de 14 231 Revogou o de 1901 232 E E A E spe Decreto n 14 988 com 48 artigos apenas tem uma ligeira refer ncia expressa a ciclistas no art 9 relativa dist ncia m nima de 2 metros esquerda que devem conceder aos ve culos que os 90 234 de abril que vigorou cerca de ano e meio com a vers o de 31 de maio de 19307 a de 1954 at de 1994 que vigora atualmente 236 A difus o crescente dos ve culos a motor de combust o explica que tenham surgido muitas normas abrangendo os no seu mbito apesar disso no C digo de 1954 surgem algumas normas mais explicitamente relacionadas com a bicicleta como por exemplo o art 38 Velocipedes o art 54 Condutores de Velocipedes e o art 33 Veloc pedes este ltimo do Regulamento do CdE publicado separadamente O CdE de 1954 demonstrava j alguma maturidade pela conce o sistem tica e conceitual o que talvez explique que apesar de v rias altera es se tenha mantido cerca de 40 anos em vigor O CdE de 1994 veio substitu
216. o completamente de alterar em sentido bem diferente da reda o antiquada que j vinha do CdE de 1954 e do seu art 8 n2 3 b que perdura at hoje ao arrepio das tend ncias de outros pa ses que integram os veloc pedes na regra geral de prioridade atual art 302 do C E sem limita es vide a prop sito CRf Article R415 5 Lorsque deux conducteurs abordent une intersection par des routes diff rentes le conducteur venant par la gauche est tenu de c der le passage a l autre conducteur n o havendo restri o quanto aos veloc pedes no que respeita a esta regra veja se a CCR Art 18 Intersec es e obriga o de ceder passagem 1 O condutor que se aproxime de uma intersec o deve faz lo com a maior prud ncia de acordo com as condi es do local O condutor de um ve culo deve em especial conduzir a uma velocidade que lhe permita parar para deixar passar os ve culos que tenham prioridade de passagem 4 Sem preju zo do disposto no n 7 7 Nas intersec es os condutores de ve culos que n o se desloquem sobre carris devem ceder passagem aos ve culos que utilizem carris do presente artigo a Nos Estados em que o sentido de tr nsito pela direita o condutor de um ve culo deve ceder passagem aos ve culos que se lhe apresentem pela direita nas intersec es Nota N o h descrimina o negativa em rela o aos veloc pedes portanto a regra geral da prioridade aplica se a vel
217. o a imaginar as condi es normativas deste meio justo n o apenas um simples direito do ambiente mas uma ecologiza o do direito que ultrapassa os dualismos cl ssicos Ost 1997 19 208 O modo que lhe pr prio ao direito n o por conseguinte tanto o indicativo que descreve ou o imperativo que ordena a ordem tamb m ac o do tirano mas sim o performativo que cria uma 78 Importa igualmente fazer uma leitura da Constitui o no sentido da mobilidade sustent vel em bicicleta O art 66 da Constitui o da Rep blica Portuguesa com a ep grafe Ambiente e qualidade de vida afirma no seu n 1 que todos t m direito a um ambiente de vida humano sadio e ecologicamente equilibrado e o dever de o defender O direito ao ambiente como outros direitos sociais aut ntico direito subjetivo inerente ao espa o existencial do cidad o independentemente da sua justicialidade e exequibilidade imediatas Canotilho 2010 476 A CRP faz algumas refer ncias ao direito fundamental ao ambiente e qualidade de vida no quadro de um desenvolvimento sustent vel Assim prescreve o como direito social de natureza an loga aos direitos liberdades e garantias al m de program tica e de realiza o progressiva por via da a o do Estado e Administra o Publica como se afere ali s pela leitura conjugada com o artigo 92 e Ora quanto ao direito ao ambiente pode se entender que sendo este
218. o da Comiss o aponta para que cerca de 30 dos trajetos efetuados de autom vel na Europa t m menos de 3Km e 50 menos de 5Km Ora nestas desloca es que a bicicleta ter maior vantagem sobre o autom vel e este potencial n o pode ser desperdi ado Al m de que cerca de 40 das desloca es s o efetuadas para o local de trabalho ou para a escola sendo os restantes 60 respeitantes a compras servi os atividades sociais atividades de lazer entre outras e em todas elas a bicicleta pode ser uma alternativa vi vel A bicicleta n o certamente a nica solu o dos problemas ambientais e de circula o na cidade mas ainda assim representa uma solu o vi vel perfeitamente integr vel numa pol tica de revitaliza o do ambiente urbano sem no entanto representar um grande investimento econ mico sendo integr vel em normativos juridicamente vinculativos A bicicleta vista pela maioria das pessoas de um modo bastante favor vel Numa sondagem efetuada em 1991 na Europa 83 das pessoas concordam que os transportes p blicos devem ter um tratamento preferencial em rela o ao autom vel Mas o mesmo estudo revelou que 73 das pessoas consideram igualmente que a bicicleta deve ter um tratamento preferencial face ao autom vel Z ne 76 s Z Os l deres pol ticos embora muitas vezes tenham ideias favor veis a uma nova pol tica de transportes julgam por vezes que ser o alvo de grande contesta o c
219. o o que resulta em menor polui o por tais fatores tamb m havendo menos problemas de gest o de res duos nomeadamente em face de ve culos a motor em fim de vida de pe as substitu das inutilizadas ou de leos e fluidos substitu dos Al m de que uma menor utiliza o de combust veis f sseis e consequentemente uma menor emiss o de GEE provocados por ve culos a motor de combust o propicia o suster das altera es clim ticas O que remete para que se proponha que tamb m h que definir regras de circula o e sinaliza o rodovi rias mais favor veis utiliza o da bicicleta Tal passa nomeadamente por altera es do C digo da Estrada e do Regulamento de Sinaliza o de Tr nsito al m de que em termos de Ordenamento de Territ rio e Urbanismo h que definir para os diferentes tipos de problemas relacionados com a mobilidade em bicicleta em sede entre outros de Planos de Ordenamento do Territ rio Regionais Municipais Sectoriais e Especiais bem como de Planos de Mobilidade e consoante os objetivos e crit rios de cada tipo de plano as reas de interven o os usos compat veis nessas reas e as medidas de preven o e mitiga o dos problemas identificados Note se ali s que a Lei n 58 2007 de 4 de setembro que aprovou o Programa Nacional da Pol tica de Ordenamento do Territ rio PNPOT tem no seu art 42 n 23 a prescri o que os novos instrumentos de gest o territorial devem seguir as orie
220. o para problemas como a gest o de pontos de conflito como os cruzamentos o que se relaciona tamb m com o direito rodovi rio e para a necessidade duma rede de estacionamentos para bicicletas mormente junto a edif cios de servi os p blicos O Manual refere ainda quatro projetos de bastante interesse na Promo o do uso dos modos suaves de mobilidade 1 Zona Central a Proteger em Cantanhede com o objetivo principal de devolver o centro de Cantanhede ao pe o e ao utilizador da bicicleta 2 Sistema ciclovi rio urbano e tur stico da Murtosa muito interessante e em pleno desenvolvimento com a cria o de redes de vias cicl veis urbanas e em patrim nio natural com a cria o de m ltiplos estacionamentos para bicicletas nomeadamente a n vel escolar 3 BUGA Aveiro referente ao sistema de bicicletas partilhadas de utiliza o gratuita de Aveiro dinamizado a partir de 2001 e cativa uma m dia di ria de cerca 100 a 150 utilizadores dados de 2008 e 4 Pedibus Lisboa que desenvolve o conceito de autocarro pedonal e visa promover a seguran a das desloca es a p de crian as entre os seus locais de resid ncia e a escola levando sua progressiva autonomia as carreiras pedonais tamb m obedecem a hor rios percursos e paragens fixas sendo que o condutor um adulto ou mais respons vel pela marcha a p das crian as 190 Vide H134 57 1 5 2 O Pacote da Mobilidade 161 Num sentido
221. oMobilidade DocumentosReferencia Do cuments ManualTramo pdf Munro Cameron 2012 Bicycle Rider Collisions with Car Doors Crash Statistics and Literature Review Melbourne CDM Research for the Road Safety Action Group Inner Melbourne in http www bicyclenetwork com au media vanilla file 0010 20RMAGIM 20Door 20Knock 20 20Background 20 28Final 1 29 pdf NACTO National Association of City Transportation Officials 2011 NACTO Urban Bikeway Design Guide April 2011 Edition Washington DC E U A in http nacto org wp content uploads 2011 03 NACTO UrbanBikeway DesignGuide MRez pdf Oliveira Fernanda Paula 2009 Portugal Territ rio e Ordenamento Coimbra Almedina ISBN 9789724037684 Ost Fran ois 1997 A Natureza Margem da Lei Lisboa Instituto Piaget ISBN 9728407246 148 Pereira Ana 2007 O C digo da Estrada e os Velocipedes Perguntas Frequentes Portugal in http cenasapedal com site media content docs FAQ CE ciclistas vO2Zbeta pdf Perry David B 1995 Bike cult the ultimative guide to human powered vehicles New York Four Walls Eight Windows ISBN 1568580274 Pinto Ant nio Augusto Tolda 2009 C digo da Estrada Anotado e legisla o rodovi ria complementar 32 Ed Coimbra Coimbra Editora ISBN 9789723216738 Plas Rob van der 1989 The bicycle commuting book using the bicycle for utility and transportation Mill Valley Calif Poole Bicycle Books ISBN 093320129
222. oc pedes entre si e a veloc pedes relativamente a autom veis e vice versa 104 b Ja se encontrando num cruzamento ou entroncamento haja veiculo a motor que pretenda virar a direita ou a esquerda para mudar de via 5 Veiculo a motor que circule numa rotunda e dai pretenda sair deve ter especial cuidado de forma a n o p r em perigo o velocipede que tamb m circule na rotunda 6 Os condutores devem ceder a passagem aos veloc pedes que circulem em grupo quando o primeiro j tenha iniciado cruzamento ou entroncamento ou tenha entrado em rotunda 7 Anterior n25 Artigo 38 Realiza o da manobra 1 2 e Na ultrapassagem a veloc pedes ou na circula o pr xima a pe es que circulem pela berma ou nesta se encontrem se conduzir ve culo a motor deve abrandar especialmente a velocidade e deve garantir a dist ncia lateral m nima de 1 5 metros atravessando sempre que necess rio o eixo da faixa de rodagem sua esquerda sinalizado com linha descont nua ou mista 3 4 No caso de ultrapassagem a motociclos quadriciclos a motor triciclos a motor ciclomotores e veloc pedes dever ser garantida uma dist ncia lateral minima de 1 5 metros entre ve culos 5 Anterior n 4 Artigo 40 Ve culos de marcha lenta 1 Fora das localidades em vias cuja faixa de rodagem s tenha uma via de tr nsito afeta a cada sentido os condutores de autom veis pesados de ve culos ag
223. oca es A sua proibi o O condicionamento no tempo e no espa o ou O desincentivo utiliza o do ve culo individual aumento dos percursos ou do tempo de desloca o condicionamento ao tr nsito tarifa o do estacionamento entre outras medidas Estas ac es devem ser conjugadas com a oferta de alternativas Referem se neste contexto A cria o de parques perif ricos ao espa o urbano habitualmente designados de Park amp Ride P amp R gratuitos ou taxados a pre os m dicos normalmente como forma de fazer face s despesas de manuten o e vigil ncia devidamente interligados com o sistema de transporte colectivo ou Os percursos pedonais de acesso ao centro que funcionam como medidas dissuasoras penetra o do ve culo no espa o central al m de que a concep o implementa o e gest o do sistema pedonal deve ser realizada de modo a que seja poss vel atingir os seguintes objectivos gerais seguran a comodidade atractividade rapidez e coer ncia As mesmas preocupa es de base dever o suportar a defini o da rede de ciclovias devendo tamb m apostar se na promo o de servi os de apoio oficinas vesti rios parques de estacionamento rent a bike entre outras ac es e na adop o de medidas que potenciem a seguran a deste tipo de utilizadores ex vias pr prias partilha de espa os medidas em cruzamentos Refira se que a bicicleta apresenta um potencial de aplica o p
224. ocedure can be adapted to the different types of proposal subject to SEA Modified EIA methods such as matrices overlays and case comparisons can be used to scope the environmental dimensions of specific plans and programs e g to identify inconsistencies in their objectives issues that require attention and or the potential impact of implementing the proposal Dalal Clayton 2005 416 417 15 194 196 O Plano Estrat gico de Transportes 2008 2020 que apesar de n o ser considerado plano setorial de incid ncia territorial pela entidade que o elaborou foi sujeito a AAE pois tal entidade considerou que assim seria preferivel tem al m disso algumas refer ncias a mobilidade sustentavel em varios pontos do documento a 197 promo o dos modos suaves de mobilidade p g 63 e da bicicleta pag 27 relacionada com o desafio de cidades e vilas congestionadas J o recente Plano Estrat gico dos Transportes para o horizonte 2011 2015 199 n o foi sujeito a AAE e apesar de se referir sustentabilidade dos transportes apenas a v pelo ponto de vista econ mico financeiro esquecendo bastante o pilar social e em grande parte o pilar ambiental da sustentabilidade n o tendo qualquer refer ncia aos modos de desloca o n o motorizados nomeadamente pe es e utilizadores da bicicleta de baixo custo e de import ncia acrescida para fornecerem alternativas especialmente em momentos de crise e n o s
225. odas as refer ncias a triciclos e quadriciclos passem a referir explicitamente quando se trata de triciclos a motor ou quadriciclos a motor dando espa o a que a designa o simples triciclo ou quadriciclo corresponda enumera o atr s proposta e a acrescentar defini o ampla de velocipede constante da CCR tamb m acima referida a introduzir no CdE e portanto sua mais compreensiva considera o normativa Artigo 1122 Velocipedes 1 Nota Uma formula o mais correta do n21 do art 1122 do CdE a de que o velocipede o ve culo de propuls o humana de duas ou mais rodas acionado por meio de pedais ou dispositivos an logos note se que a defini o constante no art 12 l da CCR pass vel de ser reproduzida literalmente no CdE ou seja Velocipede Ciclo significa qualquer ve culo dotado de pelo menos duas rodas e acionado se trata de Triciclo a motor e de Quadriciclo a motor mesmo o que faz mais sentido pois indo se vers o portuguesa da Diretiva n 2000 56 CE in H170 que fonte do DL constata se que explicitamente escrito Subcategoria B1 Triciclo ou quadriciclo com motor que pode atingir a velocidade de pelo menos 60 km h 28 O conceito de tricicleta triciclo apesar da sua conex o imediata ao ve culo utilizado por crian as de tenra idade quando ainda n o sabem utilizar a bicicleta pode ser a melhor designa o para ve culo de adultos
226. of emissions would give a 25 probability that warming exceeds 2 C even with zero emissions after 2030 Every year of delayed action increases the chances of exceeding 2 C warming Recent global temperatures demonstrate human induced warming Acceleration of melting of ice sheets glaciers and ice caps Current sea level rise underestimated Satellites show recent global average sea level rise 3 4 mm yr over the past 15 years to be 80 above past IPCC predictions Sea level will continue to rise for centuries after global temperatures have been stabilized and several meters of sea level rise must be expected over the next few centuries Delay in action risks irreversible damage Several vulnerable elements in the climate system e g continental ice sheets Amazon rainforest West African monsoon and others could be pushed towards abrupt or irreversible change if warming continues in a business as usual way throughout this century The risk of transgressing critical thresholds tipping points increases strongly with ongoing climate change If global warming is to be limited to a maximum of 2 C above pre industrial values global emissions need to peak between 2015 and 2020 and then decline rapidly To stabilize climate a decarbonized global society with near zero emissions of CO and other long lived greenhouse gases needs to be reached well within this century More specifically the average annual per capita emis
227. om faixa de cor diferenciada verde ou azul e por vezes com pilares pl sticos e at separadores sobre elevados no in cio e final da rua de recordar a prefer ncia como em Fran a pela designa o de Dois Sentidos Cicl veis Duplo Sentido Cicl vel em vez de Contram o cicl vel contresens cyclable pelo car ter valorativo negativo desta e positivo daquela N o se trata pois de permitir bicicleta ir em contram o mas sim de permitir a utiliza o de vias que com relativa facilidade nomeadamente quanto sua largura e menor volume de tr fego garantam a exist ncia de dois sentidos para bicicletas o que n o seria porventura poss vel para autom veis por causa da dimens o destes Trata se assim de um modo de alargar os direitos dos utilizadores da bicicleta tendo em vista a maleabilidade em termos de dist ncias encurtadas esfor o f sico diminu do e racionalidade nos movimentos e enfim de fluidez de tr nsito 316 Vide Certu Centre D tudes sur Les R seaux Les Transports L urbanisme et Les Constructions Publiques En langue fran aise le terme contresens n est pas associ une valeur positive Ce terme contresens rencontrait des incompr hensions pour les personnes non initi es En langue fran aise quelqu un qui fait un contresens est une personne qui n a pas compris le sens de quelque chose C est pourquoi dans leur code de la rue les Belges ont retenu le sens unique limit ou SUL
228. onal 1 proibido o tr nsito de ve culos motores com as seguintes excep es 4 permitido o acesso de veloc pedes e ciclomotores com motor el ctrico e Artigo 92 A velocidade m xima de circula o rodovi ria permitida na 1 Zona pedonal de 10 km h in H59 com grandes limita es ao tr fego rodovi rio h a Central London Congestion Charging Zone vide a prop sito H60 e H61 recentemente houve restri es circula o autom vel atrav s da determina o de Zona de Emiss es Reduzidas na Cidade de Lisboa in H62 A n o observ ncia reiterada dos valores limites de concentra o de poluentes na regi o de Lisboa onde o eixo da Av da Liberdade Baixa apresenta os piores resultados conduziu a Comiss o Europeia a instaurar um processo judicial contra o estado Portugu s no Tribunal de Justi a Europeu 5 o Regulamento n 443 2009 do Parlamento Europeu e do Conselho de 23 de abril define normas de desempenho que estabelecem metas para a redu o das emiss es de CO dos novos ve culos ligeiros de passageiros foi introduzido em 2009 esta legisla o estabelece que em m dia os ve culos vendidos pelas marcas autom veis na Uni o Europeia n o dever o emitir mais de 130 g CO km em 2015 20 necess rio e urgente encontrar alternativas vi veis para a manuten o da mobilidade e da acessibilidade sobretudo aos centros de atividade e interesse das cidades As cidades oferecem uma gr
229. onamentos para bicicletas e a n vel da regula o sinaliza o delineamento e acalmia do tr fego vi rio entre outras medidas e normas como planos de mobilidade ou ainda regulamentos de urbaniza o e edifica o que impliquem o dever de constru o de estacionamentos para bicicletas Tamb m o Estado ao promover a integra o de objectivos ambientais nas v rias pol ticas de mbito sectorial art 2 662 n22 f por via do principio da integra o poder ter em conta as considera es ambientais que a mobilidade sustent vel em bicicleta levanta por exemplo na pol tica sectorial dos transportes e das redes vi rias importante que o Estado a t tulo de exemplo promova a intermodalidade entre bicicleta e outros transportes 212 Como o termo faz parte do texto desta norma da CRP entende se que os exemplos dados n o correspondem a uma enumera o taxativa pelo que se poder conceber que tamb m est impl cita a mobilidade sustent vel em bicicleta 13 Vide art 32 n 2 do RJIGT Vincula o jur dica 2 Os planos municipais de ordenamento do errit rio e os planos especiais de ordenamento do territ rio vinculam as entidades p blicas e ainda irecta e imediatamente os particulares Medidas de acalmia do tr fego s o por exemplo a exist ncia de lombas na estrada ou as chamadas zonas 30 a prop sito vide Hern ndez Esperanza e Abadia Xavier 2007 Criterios de Movil
230. ondi es de seguran a para a circula o de pe es e ciclistas atrav s designadamente da redu o da velocidade de circula o em zonas cr ticas Tamb m se referem como A es chave relacionadas com este Objetivo Operacional e da responsabilidade na generalidade da ANSR o Levantamento de documentos t cnicos e legais de outros pa ses relativos circula o de pe es e ciclistas a Defini o de regime de circula o para zonas residenciais mistas de coexist ncia e de 30km h Dependente da altera o do C E a Concep o e elabora o de um manual t cnico e de boas pr ticas para a melhoria do ambiente rodovi rio em meio urbano da responsabilidade do IMTT e a que este de algum modo tamb m deu lugar por via do Pacote da Mobilidade as Recomenda es a introduzir no C digo da Estrada para pe es e ciclistas Dependente da altera o do C E e a Realiza o da ANSR em conjunto com a PSP e a GNR de um estudo pormenorizado de acidentes envolvendo pe es e ciclistas em meio urbano 255 Art 3 n 1 a da CCR e Art 32 n21 a da CSR 256 Como o prescreve no que respeita fixa o dos sinais de tr nsito por regulamento o art 2 62 do CdE Elaborada pela Autoridade Nacional de Seguran a Rodovi ria ANSR com o acompanhamento e dire o cient fica do Instituto Superior de Ci ncias do Trabalho e da Empresa ISCTE e aprovada pela Resolu o do Conselho de Ministros n 54 2009 de 26
231. ondutor de motociclo quadriciclo a motor triciclo a motor ciclomotor ou velocipede pode utilizar toda a via de tr nsito adotando preferencialmente como posi o de marcha o centro da via de tr nsito 3 Os veloc pedes podem seguir a par existindo apenas uma via de tr nsito no sentido de circula o devendo colocar se em fila sempre que se aproxime um ve culo autom vel pela retaguarda desde que este sinalize a sua inten o e que a situa o n o comprometa a seguran a dos ciclistas 4 Os veloc pedes podem seguir a par desde que um conjunto de veloc pedes n o ocupe mais do que uma via de tr nsito quando a faixa de rodagem tiver duas ou mais vias de tr nsito num mesmo sentido 5 Anterior n 3 Artigo 91 Transporte de passageiros 1 Nos motociclos triciclos a motor quadriciclos a motor e ciclomotores proibido o transporte de passageiros de idade inferior a 7 anos salvo tratando se de ve culos providos de caixa r gida n o destinada apenas ao transporte de carga 2 Os veloc pedes s podem transportar o respetivo condutor salvo se a Forem dotados de mais de um par de pedais capaz de acionar o ve culo em simult neo caso em que o n mero m ximo de pessoas a transportar corresponde ao n mero de pares de pedais e em que cada pessoa transportada deve ter a possibilidade de acionar em exclusivo um par de pedais Reda o do DL n 138 2012 de 05 de Julho b Forem concebidos por constru
232. or cycling a day on most days even if carried out in ten to fifteen minute episodes reduces the risk of developing cardiovascular diseases diabetes and hypertension and helps to control blood lipids and body weight In Europe the average trip taken on foot to reach work or for leisure or shopping is currently about 2 km and the average cycling trip is about 3 5 km Each takes around 15 minutes enough to provide the above mentioned health benefits Cycling and walking are forms of physical exercise accessible to the vast majority of the population regardless of income age and location it is estimated that over 96 of citizens can walk and over 75 can ride a bicycle Dora 2000 31 32 34 In Finland it was estimated that a 3 7 reduction in deaths from coronary heart disease could be expected if another 8 of the working population chose to walk or cycle to work Dora 2000 32 35 A pr pria Organiza o Mundial da Sa de O M S elaborou uma ferramenta que permite calcular os ganhos econ micos com a sa de conseguida com modos de transporte ativos como o circular a p ou de bicicleta a WHO Europe Health Economic Assessment Tool HEAT dispon vel em H80 36 The public health efforts to increase physical activity have so far focused largely on education and skill development in individuals and on physical activity as leisure Rarely have they considered environmental determinants of people s choice of and ability to
233. orial envolvendo os principais organismos e entidades da Administra o com interven o nesta problem tica que integraram o Grupo de Trabalho interministerial Ambiente e Transportes Estas foram algumas das linhas inovadoras dos Planos elaborados para os diferentes Munic pios 158 Publicado em Vol 1 Vil o 20103 e Vol 2 Vil o 2010b 53 e Desenvolvimento de instrumentos que fomentaram a participa o dos interessados e Envolvimento dos atores locais fomentando a pr tica da cidadania e An lise cr tica dos planos anteriores e desenvolvimento de metodologias de proje o e Desenvolvimento de indicadores para avalia o dos problemas de acessibilidade e qualidade do sistema de transportes e Articula o entre transportes e urbanismo e Desenvolvimento pr tico do conceito de intermodalidade multimodalidade e Considera o dos impactes ambientais nas solu es de mobilidade Especificamente de referir que se reuniu mat ria interessante no dom nio da Mobilidade Sustent vel como por exemplo em rela o ao lan amento de Redes Tem ticas sobre a mobilidade em modos suaves pedonal e cicl vel a servi os de transportes coletivos em reas rurais ou de baixa densidade residencial e a mobilidade em cidades de m dia dimens o Referem se no Volume Il que resultou deste Projeto intitulado Manual de Boas Pr ticas para uma Mobilidade Sustent vel Vil o 2010b algumas quest es de bastante inter
234. os de chegada e partida e um total de 2500 bicicletas 131 a ope Secs iins 4 P A Curiosamente este sistema de partilha utiliza bicicletas el tricas e al m disso tem sido elogiado vide H109 Interessante referir tamb m o apoio municipal compra de bicicleta el trica pela Mairie de Paris Fran a V lo assistance lectrique Paris vous aide Un v hicule non polluant Les capacit s du v lo assistance lectrique VAE combin es avec les am nagements mis en place pour les cyclistes pistes cyclables offrent un mode de transport alternatif au deux roues thermique Avec la subvention de la mairie de Paris de 25 du prix d achat du VAE jusqu a 400 les usagers peuvent ainsi acc der plus facilement un v hicule pratique propre et silencieux Cette offre est r serv e aux particuliers parisiens et certains professionnels et artisans in H110 32 Vide Petras Sistema autom tico de gest o e disponibiliza o de bicicletas de uso p blico interrompido temporariamente e recentemente retomado in H111 vide tamb m Beja volta a ter bicicletas de uso p blico in H112 e H113 33 Vide H114 34 Vide as Normas de Utiliza o do Aluguer de Bicicletas Pedaleira Aprovadas em reuni o de C mara extraordin ria no dia 14 de setembro 2010 in H115 As BICAS de Cascais vide H116 e H117 As BIP de Paredes vide H118 e H119 37 o caso de Loul que na povoa o de Vilamoura pret
235. os e o desenvolvimento econ mico do mundo inteiro um desejo urgente dos povos de todo o mundo e um dever de todos os governos 6 Para chegar plenitude de sua liberdade dentro da natureza e em harmonia com ela o homem deve aplicar seus conhecimentos para criar um meio ambiente melhor A defesa e o melhoramento do meio ambiente humano para as gera es presentes e futuras se converteu na meta imperiosa da humanidade 7 Para se chegar a esta meta ser necess rio que cidad os e comunidades empresas e institui es em todos os planos aceitem as responsabilidades que possuem e que todos eles participem equitativamente nesse esfor o comum Homens de toda condi o e organiza es de diferentes tipos plasmar o o meio ambiente do futuro integrando seus pr prios valores e a soma de suas atividades As administra es locais e nacionais e suas respectivas jurisdi es s o as respons veis pela maior parte do estabelecimento de normas e aplica es de medidas em grande escala sobre o meio ambiente Tamb m se requer a coopera o internacional com o fim de conseguir recursos que ajudem aos pa ses em desenvolvimento a cumprir sua parte nesta esfera H um n mero cada vez maior de problemas relativos ao meio ambiente que por ser de alcance regional ou mundial ou por repercutir no mbito internacional comum exigem uma ampla colabora o entre as na es e a ado o de medidas para as organiza es internacionais no
236. ossibilidade de seguir a marcha sem foro amarelo exclusivo mesmo quando o sem foro est vermelho para os outros ve culos 20 Atente se quela que conhecida como Loi Badinter relacionando a quest o com a rea dos seguros Loi n 85 677 du 5 juillet 1985 tendant l am lioration de la situation des victimes d accidents de la circulation et l acc l ration des proc dures d indemnisation Chapitre ler Indemnisation des victimes d accidents de la circulation Article 1 Les dispositions du pr sent chapitre s appliquent m me lorsqu elles sont transport es en vertu d un contrat aux victimes d un accident de la circulation dans lequel est impliqu un v hicule terrestre moteur ainsi que ses remorques ou semi remorques l exception des chemins de fer et des tramways circulant sur des voies qui leur sont propres Section Dispositions relatives au droit indemnisation Article 2 Les victimes y compris les conducteurs ne peuvent se voir opposer la force majeure ou le fait d un tiers par le conducteur ou le gardien d un v hicule mentionn l article 1er Article 3 Les victimes hormis exce o de les conducteurs de v hicules terrestres moteur sont indemnis es des dommages r sultant des atteintes leur personne qu elles ont subis sans que puisse leur tre oppos e leur propre faute l exception de leur faute inexcusable si elle a t la cause exclusive de l accident 88 entendimento tr
237. p tese de sinaliza o vertical mas impondo a obrigatoriedade da sua utiliza o aos veloc pedes A sinaliza o acompanhada de um alargamento da via reservada no pavimento para que uma ultrapassagem a ciclistas seja mais f cil e segura Ser importante que em termos de mudan as a realizar nas normas de sinaliza o uma via Bus Bici possa estar aberta circula o da bicicleta mas sem obrigatoriedade podendo as bicicletas circular noutra s via s de tr nsito no mesmo sentido de tr fego e os ciclistas escolher o trajeto mais conveniente pr prio sinal quando n o for prejudicada a compreens o deste pelos condutores que n o sejam capazes de compreender a inscri o Note se que este artigo dever direito a constituir ter uma correspond ncia no RST portugu s Fonte Pedro N brega da Costa em 14 09 2012 Av da Liberdade Lisboa 115 A considera o de vias Bus Bici pode significar um grande avan o na pr tica do dia a dia dos ciclistas alargando se as possibilidades de gest o do tr fego rodovi rio 3 3 4 2 Duplo Sentido Cicl vel O Duplo Sentido Cicl vel torna se mais seguro para os utilizadores da bicicleta caso esteja assinalado por sinaliza o vertical direito constitu do e a constituir e porventura adicionalmente por marca o de faixas cicl veis na via com linha simples cont nuas ou descont nuas a branco e figuras de bicicleta a branco sobre o pavimento ou at c
238. permitir assegurar o desenvolvimento econ mico das vilas e cidades a qualidade de vida dos seus habitantes e a defesa do respectivo ambiente Para promover a atractividade e seguran a das desloca es a p e de bicicleta as autoridades locais e regionais devem fazer com que estes meios sejam totalmente integrados no desenvolvimento e acompanhamento das pol ticas de mobilidade urbana O desenvolvimento de infra estruturas adequadas deve merecer mais aten o H formas inovadoras de garantir o total envolvimento das fam lias das crian as e dos jovens no desenvolvimento de pol ticas A realiza o de iniciativas nas cidades empresas e escolas pode incentivar o transporte a p e de bicicleta atrav s por exemplo de jogos de circula o da avalia o da seguran a rodovi ria e de iniciativas educativas assim afirmava a Comiss o Europeia no Livro verde Por uma nova cultura de mobilidade urbana COM 2007 551 final 8 outras pessoas coletivas p blicas e privadas e dos pr prios particulares o que suscita a urbanidade em causa quer entendida como cortesia e justi a que preciso realizar entre os seres humanos e pelos utilizadores da bicicleta e os que com eles interagem nomeadamente os automobilistas e os pe es quer pelas quest es de ambiente urbano ordenamento do territ rio e urbanismo al m de Direito Rodovi rio que se levantam quer por outras inter relacionadas quest es de Direito do Ambiente In
239. pio do s culo XX 365 Vide H198 366 Vide H199 133 yet mew one and is equipped as well as any in the United States for wheels at a mini radical ci merit goes What we do claim is that the BUTLER is in the front rank of high wheels that it is not to day possible to bulld a better bicycle The trouble with the other high grade wheels is they are 8 Fig 31 Desenho ilustrando passeio em bicicleta c1886 A bicicleta tamb m se tornou popular em Portugal como o atesta o aparecimento de O Velocipedista publica o escrita cujo primeiro n mero surgiu no Porto a 1 de mar o de 1893 a Merriam 1908 289 297 indica que havia nos EUA tendo como atividade principal o fabrico de bicicletas e triciclos 27 fabricantes em 1890 312 em 1900 e 101 em 1905 correspondendo a um volume de 1 182 850 bicicletas em 1900 e a 252 923 bicicletas em 1905 havendo tamb m ao longo dos per odos referidos um decr scimo do pre o m dio de cada bicicleta 368 In H200 Vide H201 369 134 Fig 32 Exemplar do n 1 de O Velocipedista Porto 1893 A crescente mobilidade proporcionada pela bicicleta implicaria mudan as jur dicas econ micas sociais e nos costumes interessantes soe Ela 71 sale ene E O vestu rio feminino mudou passando as ciclistas a utilizar muitas vezes um tipo de cal as curtas Fig 16 antes exclusivamente masculinas ou passando em vez de saias a usar cal
240. pulsionada de forma mais wheelchairs strollers and large luggage The program has been a huge success The number of passengers with bicycle has more than tripled since they made bicycle carriage free of charge in 2009 27 of passenger use the service because it s free so the train company has decided to increase bicycle carriage capacity because of success 5 A CP definiu as condi es gerais do transporte ferrovi rio de passageiros e bagagens volumes port teis animais de companhia e veloc pedes em comboios da CP documento aprovado pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres ao abrigo do artigo 3 do Decreto Lei n 58 2008 de 26 de mar o pp 18 e 19 do documento da H64 lll 6 2 Transporte de bicicletas 111 6 2 1 CP Longo Curso N o permitido o transporte de bicicletas nos comboios da CP Longo Curso excepto se desmontadas e devidamente acondicionadas como bagagem 111 6 2 2 CP Regional permitido o transporte de uma bicicleta por passageiro nos comboios Inter regionais Regionais e Urbanos de Coimbra sujeito s limita es do espa o dispon vel e da tipologia do material circulante salvo em pocas datas ou hor rios previamente publicitados nomeadamente nas esta es onde exista atendimento comercial da CP Regional Ao Operador de Revis o competir garantir ou n o o transporte do respectivo velocipede uma vez que o mesmo est limitado ao espa o dispon vel 111 6 2 3 Urbanos e Suburb
241. r colas de m quinas industriais de ve culos de tra o animal ou de outros ve culos com exce o dos veloc pedes que transitem em marcha lenta devem manter em rela o aos ve culos que os precedem uma dist ncia n o inferior a 50 m que permita a sua ultrapassagem com seguran a 278 Vide CRf Article R415 3 Tout conducteur s appr tant quitter une route sur sa droite doit serrer le bord droit de la chauss e Ill II doit c der le passage aux cycles et cyclomoteurs circulant dans les deux sens sur les pistes cyclables qui traversent la chauss e sur laquelle il va s engager Article R415 4 Tout conducteur s appr tant a quitter une route sur sa gauche doit serrer a gauche I II doit c der le passage aux v hicules venant en sens inverse sur la chauss e qu il s appr te a quitter ainsi qu aux cycles et cyclomoteurs circulant dans les deux sens sur les pistes cyclables qui traversent la chauss e sur laquelle il va s engager 279 Neste sentido Resolu o da AR n 14 2012 n22 b iv vide nota de rodap 272 In recent years many states have successfully pursued legislation that requires motorists to pass bicyclists at a set safe distance These Safe Passing or 3 Feet laws as they re often called are primarily aimed at educating motorists how to safely pass bicyclists Motorists may believe that just avoiding contact with bicyclists is all that is required when passing Many motorists are
242. r respeitar os pe es utilizar avisos sonoros e sistema de ilumina o bem como e sobretudo a considera o do velocipede como um ve culo cujo condutor tem de respeitar as regras aplic veis s outras viaturas cujos condutores por sua vez devem ter em conta que o velocipede tamb m um ve culo 378 A bicicleta um meio de transporte que permite tamb m a realiza o de viagens longas no tempo e no espa o no mbito de um pais entre v rios pa ses ou com o car ter continental e at intercontinental exemplo de uma viagem intercontinental iniciada em junho de 1894 por Annie Kopchovky verdadeiro nome que se tornou assim um s mbolo da igualdade de g nero Zheutlin 2007 tamb m com interesse o do relato de uma recente viagem de bicicleta entre Portugal e o Senegal o livro Vassalo 2009 outro caso o da viagem entre Nova lorque e S o Francisco realizada por George Nellis em 1887 durante 72 dias Hayes 2002 o cat logo de relatos e guias de viagem em bicicleta vasto 379 Em Fran a v rias corridas desportivas em bicicleta realizaram se a partir do final da d cada de 60 do s culo XIX ao mesmo tempo que se dava o primeiro boom de expans o da bicicleta e a 1 de julho de 1903 iniciou se a primeira Volta Fran a em Bicicleta vide H209 380 V rias empresas que originalmente fabricaram bicicletas mais tarde produziram autom veis por ex Peugeot Rover Opel 381 New York Law 1887 Chapter 704 Sectio
243. r um trav o eficiente b Estar equipados com uma campainha suscet vel de ser ouvida a uma dist ncia suficiente e n o possuir qualquer outro avisador sonoro c Estar equipados com um dispositivo refletor vermelho retaguarda e com dispositivos que permitam apresentar uma luz branca ou amarela para a frente e uma luz Nota O termo velocipede faz parte da Hist ria mas perdeu hoje em dia e apesar de constar da normatividade portuguesa um car ter comum na linguagem portuguesa sendo atualmente muito mais utilizada a designa o bicicleta que apenas um dos ve culos que se pode integrar no conceito de velocipede como abrangendo os v rios tipos de ve culo de propuls o humana de duas ou mais rodas acionados por pedais ou dispositivos an logos a bicicleta enquanto ve culo de duas rodas em linha o velocipede mais comum em grande percentagem pelo que precipuamente em rela o a si que h que refletir sobre a exist ncia de uma s rie de equipamentos infraestruturas planos pol ticas e normas pondere se no entanto a substitui o no CdE da designa o Velocipede pela de Ciclo que permite lan ar a ponte para palavras 1 como Ciclista largamente utilizada pela popula o e que apesar da carga de liga o ao desporto que tem designa o condutor e utilizador do Ciclo mais comum a bicicleta 2 como Cicloturismo bastante utilizada e que designa uma atividade de passeio tur s
244. rando o clima Os cientistas calculam que mantidas as tend ncias atuais a concentra o de CO e de outros gases causadores do efeito estufa na atmosfera equivaleria possivelmente j na d cada de 2030 ao dobro dos n veis de CO da era pr industrial o que poderia ocasionar um aumento das temperaturas m dias globais maior do que qualquer outro j verificado na hist ria da humanidade Os atuais estudos de modelos e experi ncias indicam para uma duplica o de COz uma eleva o das temperaturas m dias da superf cie terrestre em torno de 1 5 C e 4 5 C sendo o aquecimento mais pronunciado durante o inverno nas latitudes mais altas do que no equador A demora infind vel inerente negocia o de qualquer acordo internacional sobre quest es complexas concernentes a todas as na es levou alguns especialistas a concluir que j demasiado tarde Dadas as complexidades e as incertezas que a quest o envolve indispens vel que o processo comece agora vide tamb m p g 329 Desacelerar o aquecimento global est se tornando uma tarefa essencial redu o de riscos de conflito diga se que Gro Harlem Brundtland a destacada pol tica norueguesa presidente daquela Comiss o nos anos 80 fez a confer ncia de abertura de Velo city de 2011 confer ncia internacional anual sobre a mobilidade em bicicleta in H36 PA prop sito da justi a intergeracional de sublinhar a proposta de G Kavka que refere dois
245. recursos naturais assim como prevendo san es administrativas e penais para quem praticar condutas lesivas do meio ambiente entre outras diretrizes Diga se de passagem que o Minist rio das Cidades brasileiro considera que a inclus o da bicicleta nas desloca es urbanas deve ser elemento fundamental para a implanta o do conceito de Mobilidade Urbana para constru o de cidades sustent veis como forma de redu o do custo da mobilidade das pessoas e da degrada o do meio ambiente Desta perspetiva resultou ali s uma bastante profusa publica o Valeri 2007 0 Outro importante marco ambiental a Declara o do Rio aprovada na Confer ncia das Na es Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento reunida no Rio de Janeiro de 3 a 14 de junho de 1992 que reafirmou a Declara o de Estocolmo de 1972 e procurou avan ar a partir dela 168 Vide Comiss o Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento 1991 369 Relat rio Brundtland Ap s a Confer ncia de Estocolmo v rios Estados reconheceram em suas Constitui es e suas leis o direito a um meio ambiente adequado e sua pr pria obriga o de proteger esse meio ambiente 169 Vide H142 Vide H143 63 Atualmente o pr prio Programa para o Ambiente das Na es Unidas afirma a necessidade de partilha das ruas e do incentivo aos meios de desloca o n o motorizados como a pedonabilidade e utiliza o da bicicleta A recente Confer ncia
246. reito uma aproxima o multin vel e diversificada Trata se de porventura enunciar um novo ramo o do Direito da Mobilidade Sustent vel com grandes contributos do Direito do Ambiente mas tamb m do Direito Administrativo dos Transportes do Direito do Ordenamento do Territ rio do Direito do Urbanismo e do Direito Rodovi rio entre outros Parece que em termos de consci ncia da sociedade j se abriram algumas portas para uma vis o adequada quanto aos veloc pedes havendo no entanto muito ainda para que se desenvolva uma vis o jur dica da quest o nomeadamente em Portugal Compromissos internacionais e europeus bem como nacionais al m dos princ pios de direito do ambiente remetem para a necessidade de reduzir e prevenir a polui o e as emiss es de gases de efeito estufa sustendo as altera es clim ticas tratando se ali s de uma responsabilidade perante toda a Humanidade dada a gravidade e amplitude deste problema e implicam a obriga o do Estado portugu s em sentido lato em promover a bicicleta de modo a tamb m ser garantido aos cidad os ciclistas ou n o um direito ao ambiente nomeadamente ambiente urbano de maior efic cia Porventura por via convencional e por via da normatividade da Uni o Europeia mais se poder avan ar assim como por via dos exemplos de outros pa ses em termos de legisla o rodovi ria por exemplo B lgica Fran a ou em termos de ordenamento das urbes por exemplo
247. reito Administrativo dos Transportes in Tratado de Direito Administrativo Especial Vol V Coimbra Almedina ISBN 9789724045818 pp 425 538 149 Simpson Clare S 1998 A social history of women and cycling in late nineteenth century New Zealand Christchurch Lincoln University tese in http researcharchive lincoln ac nz dspace handle 10182 1693 e http researcharchive lincoln ac nz dspace bitstream 10182 1693 1 simpson phd pdf Tolley Rodney 1990 The Greening of urban transport planning for walking and cycling in Western cities London Belhaven Press ISBN 1852930926 Tolley Rodney S ed 2003 Sustainable Transport Planning for Walking and Cycling in Urban Environments Cambridge Woodhead Publishing Limited ISBN 1855736144 TRANSPORTATION RESEARCH BOARD of the National Academies 2012 Pedestrian and Bicycle Facilities Traveler Response to Transportation System Changes REPORT 95 TRANSIT COOPERATIVE RESEARCH PROGRAM Project B 12A Washington DC National Academy of Sciences ISBN 9780309258296 in http onlinepubs trb org onlinepubs tcrp tcrp rpt 95c16 pdf Ullo Alejandro ed lit 2011 Princ pios de sustentabilidade gest o sustent vel do planeta Lisboa Centro Editor PDA N s e a ci ncia 13 ISBN 9789896512491 United Nations Environment Program Transport Unit 2011 Share the Road Invest in Walking and Cycling Nairobi Publishing Services Section UNON ISBN 9789280731255
248. reito a indemniza o de acordo com o direito civil nacional ou seja trata se de mais um normativo protegendo os ciclistas 4 Como anuncia Appenzeller Tim End of Cheap Oil National Geographic Magazine edi o online dos E U A junho 2004 the oil peak could be upon us by 2010 the end of cheap oil draws closer in H55 18 te Table B9 World carbon dioxide emissions by region High Oil Price case 2006 2035 Million metric tons carbon dioxide E gt History Projections Average annual percent change Region 2006 2007 2008 2015 2020 2025 2030 2035 2008 2035 Total World 28 758 29 529 30 190 32 860 35 646 39 757 44 361 49 091 o om mp map map ma Fig 3 Hist ria 2006 a 2008 e proje es 2015 a 2035 das emiss es de CO quanto ao total mundial U S Energy Information Administration 2011 184 Adaptado Em termos de previs es a n o interven o pode significar a n vel mundial um aumento enorme de di xido de carbono na atmosfera vide a figura seguinte io EE Intervalo total base de datos 1 T intervalo de valores de la base de datos ndice 1990 gt Intervalo IS92 No intervenci n No clasificado Intervalo para 1990 Emisiones de di xido de carbono mundiales Escenarios IE EE e Intervenci n Valor m nimo base de datos 1900 1950 2000 2050 Fig 4 Emiss es de CO cen rios 1990 2100 f cil para o poder pol tico aliciar as popula
249. res ambientais suscet veis de serem consideravelmente afetados pelo projeto como na Declara o de Impacte Ambiental quanto minimiza o dos impactes ambientais negativos que o proponente deve adotar medidas t cnicas condi es e alternativas respeitantes mobilidade sustent vel em bicicleta como por exemplo a constru o de estacionamentos para bicicletas e vesti rios e duches que permitam a higiene e mudan a de roupa de trabalhadores que se desloquem de bicicleta para o trabalho 2 3 Direito ao Ambiente e a mobilidade sustent vel em bicicleta na CRP O Direito ao Ambiente de realiza o progressiva por via de muitos avan os e alguns recuos estando em cont nuo devir Hoje em dia e cada vez mais necess ria independentemente duma qualquer abordagem antropoc ntrica ou ecoc ntrica e mesmo neste sentido podemos considerar que qualquer das perspetivas pode resultar em prote o ambiental uma abordagem pragm tica tendo em conta uma perspetiva antropom trica em que o ser 204 humano padr o de medida a resultar em efetivas medidas ambientais 203 O atual regime jur dico de AIA encontra se institu do pelo DL n 69 2000 de 3 de maio com as altera es introduzidas pelos DL n 74 2001 de 26 de fevereiro DL 69 2003 de 10 de abril e pela Lei n 12 2004 de 30 de mar o e as introduzidas pelo DL n 197 2005 de 8 de novembro bem como pela Declara o de Retifica o n 2 2006 de 6 de
250. reservar os recursos naturais e assegurar um correcto ordenamento do territ rio remete para a ideia do dever do Estado promover a bicicleta e assim preservar bens naturais como os combust veis f sseis metais ou todos os afetados pelas altera es clim ticas que a bicicleta ajuda a suster bem como pelo dever do Estado promover um ordenamento do territ rio adequado que tenha em conta a mobilidade em bicicleta tendo em vista o descongestionamento do tr fego nas cidades a redistribui o do espa o urbano em favor das bicicletas e a cria o de equipamentos e infraestruturas para estas Tamb m de real ar o Art 442 n21 Direito de desloca o A todos os cidad os garantido o direito de se deslocarem A liberdade de circula o pelas vias p blicas aqui garantida nomeadamente adiante se quanto aos ciclistas nas suas desloca es pelas vias p blicas em bicicleta sendo de real ar que tal direito deve apenas ser restringido de modo n o gravoso no mbito do direito rodovi rio ou caso 222 Um dos desdobramentos do Direito de Desloca o como refere Miranda 2010 940 84 contr rio essa liberdade corre o risco de ser desproporcionadamente e injustamente diminu da Destes artigos da CRP se retira que o Estado e a Administra o P blica Central Regional e Local t m obriga es para com a defesa do ambiente e quanto promo o do bem estar e da qualidade de vida implicando que tenh
251. riscos associados s altera es 70 clim ticas a polui o atmosf rica e outros tipos de polui o cujos efeitos nefastos sobre as pessoas e os ecossistemas s o de monta e em rela o aos quais h que proteger tanto as gera es presentes como as futuras O conceito de desenvolvimento sustent vel emerge em finais da d cada de 80 do s culo XX Em 1987 o Relat rio Brundtland introduz o conceito de desenvolvimento sustent vel na agenda pol tica internacional afirmando que o ambiente e o desenvolvimento econ mico e social n o podem ser dissociados Na Uni o Europeia define se Desenvolvimento Sustent vel do seguinte modo um desenvolvimento que responde s necessidades do presente sem p r em risco a Satisfa o das necessidades das gera es vindouras o que implica agir de forma a conseguir que o crescimento de hoje n o ponha em perigo as possibilidades de crescimento das gera es futuras Assim sendo o desenvolvimento sustent vel encerra tr s componentes econ mica social e ambiental que necess rio equilibrar ao equacion lo ao n vel politico Tal como consignado no Tratado o desenvolvimento sustent vel constitui o objetivo geral da UE a longo prazo uma perspetiva que enquadra todas as pol ticas europeias incluindo as de mobilidade e de transportes sustent veis e estabelece como se pode fazer face as necessidades das presentes gera es sem comprometer a capaci
252. rna urgente a adop o de estrat gias adequadas Segundo o World Urbanisation Prospects Revision das Na es Unidas cerca de 50 da popula o mundial vive hoje em cidades contra 2 em 1880 Calcula se que esta percentagem suba para 70 em 2050 Normas relativas ao trafego foram surgindo num contexto de cada vez maior presen a de ve culos e utilizadores das vias p blicas pe es cavalos carro as carruagens trolleys surgindo consequentemente conflitos entre os utilizadores das vias p blicas cuja necessidade de regula o se impunha quer por quest es de seguran a como por quest es de gest o do tr fego quer por raz es de ordenamento urbano ou por causa da necessidade em articular interesses Ora queles utilizadores acrescentaram se os utilizadores de bicicletas em grandes n meros nos pa ses mais industrializados sobretudo a partir de meados da pen ltima d cada de novecentos E a considera o da bicicleta como ve culo surge por essa altura envolvendo direitos deveres e responsabilidades dos seus utilizadores de modo semelhante aos dos utilizadores de outros ve culos As bicicletas surgiram pois em grande n mero antes dos autom veis e outros ve culos a motor de combust o Como tal as leis reguladoras do tr fego rodovi rio envolveram primeiro as bicicletas nas suas disposi es e s depois os autom veis Note se que preciso quebrar o c rculo vicioso em que a situa o atualmente se encontra mas q
253. rop sito que em termos de seguro de responsabilidade civil os ciclistas est o protegidos pelo DL n 291 2007 de 21 de agosto alterado pelo DL n 153 2008 de 06 08 Art 112 n22 O seguro de responsabilidade civil previsto no artigo 4 abrange os danos sofridos por pe es ciclistas e outros utilizadores n o motorizados das estradas quando e na medida em que a lei aplic vel responsabilidade civil decorrente do acidente autom vel determine o ressarcimento desses danos tal DL transp e parcialmente para ordem jur dica interna a Diretiva 2005 14 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 11 de maio e a Diretiva 2000 26 CE relativas ao seguro de responsabilidade civil resultante da circula o de ve culos autom veis note se a prop sito que a Diretiva 2005 14 CE no seu art 42 n22 altera a Diretiva 90 232 CEE neste sentido inserido o seguinte Art 12A O seguro referido no n 1 do artigo 3 da Directiva 72 166 CEE assegura a cobertura dos danos pessoais e materiais sofridos por pe es ciclistas e outros utilizadores n o motorizados das estradas que em consequ ncia de um acidente em que esteja envolvido um ve culo a motor t m direito a indemniza o de acordo com o 17 O crescimento do transporte rodovi rio motorizado de passageiros e mercadorias e do tr fego a reo grande causa da emiss o de CO e outros GEE O Relat rio do Estado do Ambiente REA 2011 esclarece que em Portugal No per odo
254. s ria europeia para o Ambiente Introdu o Vivemos tempos de grandes mudan as as quais passam pelo aumento da popula o humana e a consequente press o sobre o meio ambiente pelo desenvolvimento da ci ncia e da t cnica com a consequente capacidade de transforma o do meio ambiente pelo aumento da capacidade de mobilidade do ser humano devida constru o de infraestruturas vias e meios de comunica o entre os quais se destacam os transportes em geral e em particular os ve culos autom veis Estes t m na atualidade uma express o muito grande sendo o seu n mero enorme o que levanta v rias quest es tais como as de energia as de ocupa o do espa o as de polui o as de seguran a no tr fego vi rio as do planeamento do ordenamento do territ rio e do urbanismo e at as das altera es clim ticas estando estas relacionadas nomeadamente com as da energia e da polui o 1 Pref cio a Dekoster 2000 Se no ano 1 D C a popula o mundial andava pelos 200 milh es em 2011 j tinha atingido os 7 mil milh es de seres humanos vide H1 vide tamb m H2 quanto ao valor da popula o mundial por pa ses Population latest available census and estimates 2010 2011 vide quanto evolu o da popula o mundial urbana e rural H3 por onde se conclui do aumento tendencial assinal vel da popula o urbana no planeta Alcoforado 2009 11 A maior parte da popula o mundial urbana o que to
255. s vel com aulas obrigat rias sobre seguran a rodovi ria e condu o de veloc pedes a n vel do ensino oficial aquando da escolaridade obrigat ria ato Safety non motorised users are amongst the highest casualty groups in accidents involving motorised transport It is understood that as more people cycle the safer it becomes for each cyclist According to Jacobsen s Growth Rule if the amount of cycling doubles the risk per cyclist falls by 34 If cycling halves the risk per cyclist increases by 52 European Environment Agency 2008 31 244 o Sms 5 f Z No diploma original a ep grafe do art 10 era Sinais para o restante tr fego 92 QUADRO N 6 SINAIS DOS CONDUTORES SINAIS PARA O RESTANTE TRAFEGO 14 PODE ULTRAPASSAR ME 16 E VOU VOLTAR PARA O LADO DO VOU VOLTAR PARA VOU VOLTAR Pana VOU VOLTAR BAGA O F ig 14 VOLANTE O LADO ESQUERDO O LADO DIREITO LADO OPOSTO AD DO VOLANTE Fig 13 e Fig 14 Art 10 e correspondentes figuras do Quadro VI no diploma original de 1954 No atual RST CAP TULO VII Sinais dos condutores Artigo 1052 Modo de sinalizar n 4 e n 6 est o previstos estes sinais com o bra o mas apenas para condutores de ciclomotores e motociclos quando deviam estar previstos tamb m para condutores de veloc pedes direito a constituir 3 3 2 Tratados solenes de Direito Rodovi rio a ter em conta No mbito do direito rodovi rio e tamb m com relevo no que respeita a
256. s estruturantes polos urbanos e redes principais e secund rias ou considerando tamb m os polos e redes locais os PMT devem ser elaborados e revistos a cada 5 anos devendo contudo incluir um Programa de A o a 10 anos o qual dever contemplar a es de curto m dio e longo prazo por forma a permitir avaliar a sua realiza o temporal deve ser objeto de aprova o pela Assembleia Municipal respetiva quando realizado por um s munic pio ou pelas v rias Assembleias Municipais quando em realiza o supramunicipal e caso um plano seja comparticipado financeiramente pelo Estado Central a sua aprova o e avalia o de conformidade com as Diretrizes por parte do IMTT assume cariz obrigat rio ou nos casos em que n o existe comparticipa o financeira mant m se a obrigatoriedade de informar e remeter ao IMTT o respetivo PMT a elabora o desenvolvimento e implementa o do PMT deve promover processos de informa o comunica o e consulta dos cidad os ou de grupos de cidad os devem ser monitorizados e acompanhados segundo indicadores obrigat rios ou recomendados 58 o per odo de vig ncia dos referidos instrumentos e as condi es da respetiva monitoriza o e revis o 2 Gui o Orientador Acessibilidades Mobilidade e Transportes nos Planos Municipais de Ordenamento do Territ rio Documento t cnico de apoio dirigido s equipas t cnicas que elaboram e acompanham a elabora o dos PMOT que visa produzir or
257. s facilitadoras do uso dos modos suaves de transporte 4 Reconhe a a necessidade de promover uma maior adapta o dos edif cios e do espa o p blicos de forma a potenciar a utiliza o de meios de transporte alternativo nomeadamente da bicicleta 5 Tenha em considera o reformulando onde necess rio o Manual de Boas Pr ticas para Uma Mobilidade Sustent vel desenvolvido pela Ag ncia Portuguesa do Ambiente e pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres como ferramenta para a defini o de pol ticas de mobilidade sustent vel em especial no que respeita aos modos suaves de transporte 98 nomeadamente atrav s de medidas pr ticas que garantam efetivas condi es de circula o aos seus utilizadores e o refor o da sua seguran a por via da necessidade de altera o CdE com normas mais favor veis para os ciclistas A liberdade de circula o pelas vias p blicas garantida pela primeira parte do n 1 do art 44 da CRP implica que n o se pode restringir desmesuradamente tal direito dos ciclistas quer se olhe pelo ponto de vista da proporcionalidade da adequa o da exigibilidade e da justa medida ver art 182 n22 e n 3 da CRP quer pelo ponto de vista de que n o deve haver condicionamentos ou limites ao conte do da liberdade de circula o gravosos Canotilho 2007 632 que atinjam a pr pria liberdade de desloca o o que por exemplo acontece parece evidente no que respeita limita
258. s verdes em meio urbano Ferreira 2009 56 58 Note se que as pistas bidirecionais s o perigosas sobretudo para os ciclistas que delas saiam e venham em sentido contr rio ao do tr nsito motorizado cont guo para al m de outros problemas que os utilizadores de faixas cicl veis e pistas cicl veis enfrentam com a aproxima o a interse es de vias nomeadamente quando autom veis vindo no mesmo sentido viram direita em interse es e chocam com ciclistas que v m na ciclovia e entram na intersec o ao mesmo tempo 4 Tais pistas s fazem algum sentido se adicionalmente o passeio tiver grande continuidade e largura suficiente mas nunca retirando espa o essencial ao pe o Em concord ncia com Alves ao separar o ciclista da via rodovi ria de circula o poder estar se a contribuir para a redu o da cidadania do ciclista O planeamento dever incentivar um tipo de desenho urbano inclusivo em vez de adoptar medidas de car cter restritivo aos utilizadores mais vulner veis que se encontram no espa o p blico No caso portugu s a bicicleta tamb m considerada um ve culo contudo o C digo da Estrada n o confere os mesmos direitos nas regras de tr nsito que atribui aos restantes condutores De facto se por um lado a jun o dos ciclistas com os restantes condutores na via rodovi ria poder traduzir se em constrangimentos de circula o e mesmo colocar numa situa o de inseguran a os ciclistas
259. sde 28 de outubro de 2010 na medida em que o art 39 n 2 da Conven o determina que Para cada Estado que ratifique a presente Conven o ou a ela adira ap s o dep sito do 15 instrumento de ratifica o ou de ades o a Conven o entrar em vigor 12 meses ap s a data do dep sito por esse Estado do seu instrumento de ratifica o ou de ades o ora o Aviso n 123 2009 do D R S rie de 7 de dezembro do Minist rio dos Neg cios Estrangeiros torna p blico ter a Rep blica Portuguesa efetuado em 28 de outubro de 2009 junto do Secret rio Geral das Na es Unidas o dep sito do seu instrumento de ratifica o da CSR Ambas est o em vigor em Portugal o que levanta a quest o de saber se normas do CdE ou do RST que n o estejam em conson ncia com as daquelas conven es s o consideradas inv lidas ou ineficazes Parece que em rela o a normas anteriores entrada em vigor de conven o na ordem interna e contr rias a esta assim O que mais frente aqui se tentar descortinar nomeadamente em rela o a algumas normas do CdE relacionadas com a bicicleta quase todas anteriores entrada em vigor da CCR em Portugal Assim seja como for e por a CCR e a CSR conterem normas que n o s o self executing necess rio o trabalho de adapta o das regras de tr nsito existentes e a criar J mais complicado ser o averiguar se legisla o 248 Vide H160 e Segundo o n 2 do art 8 Dire
260. sileiro Art 201 Deixar de guardar a dist ncia lateral de um metro e cinquenta cent metros ao passar ou ultrapassar bicicleta Infra o m dia Penalidade multa in H163 e o Reglamento General de Circulaci n espanhol SECCI N 32 Ejecuci n del adelantamiento Art culo 85 Obligaciones del que adelanta durante la ejecuci n de la maniobra 4 Cuando se adelante fuera de poblado a peatones animales o a veh culos de dos ruedas o de tracci n animal se deber realizar la maniobra ocupando parte o la totalidad del carril contiguo de la calzada siempre y cuando existan las condiciones precisas para realizar el adelantamiento en las condiciones previstas en este Reglamento en todo caso la separaci n lateral no ser inferior a 1 50 metros Queda expresamente prohibido adelantar poniendo en peligro o entorpeciendo a ciclistas que circulen en sentido contrario in H164 773 Em sentido semelhante a CCR Art 12 Cruzamento 1 No cruzamento com ve culos que circulem no sentido oposto o condutor deve deixar livre uma dist ncia lateral suficiente e se necess rio aproximar se o mais poss vel do limite de faixa de rodagem correspondente ao sentido de tr nsito se mesmo assim o seu avan o se encontrar impedido por um obst culo ou pela presen a de outros utentes da via deve abrandar e se necess rio parar a fim de deixar passar o utente ou utentes que venham no sentido oposto 274 Neste sentido Resolu o da AR
261. sions will have to shrink to well under 1 metric ton CO by 2050 This is 80 95 below the per capita emissions in developed nations in 2000 vide tamb m p g 14 Has global warming recently slowed down or paused No There is no indication in the data of a slowdown or pause in the human caused climatic warming trend The observed global temperature changes are entirely consistent with the climatic warming trend of 0 2 C per decade predicted by IPCC vide tamb m Australian Academy of Science 2010 7 Como tentativa de inverter o sentido de aumento de emiss es de gases estufa causadores de altera es clim ticas foi aprovado o Protocolo de Quioto tamb m em vigor para Portugal que estabelece metas e mecanismos a que os Estados se obrigam vide H33 The Kyoto Protocol is an international agreement linked to the United Nations Framework Convention on Climate Change The major feature of the Kyoto Protocol is that it sets binding targets for 37 industrialized countries and the European community for reducing greenhouse gas GHG emissions These amount to an average of five per cent against 1990 levels over the five year period 2008 2012 The major distinction between the Protocol and the Convention is that while the Convention encouraged industrialised countries to stabilize GHG emissions the Protocol commits them to do so no entanto a perspetiva futura que o Protocolo venha possivelmente a terminar em 2012 sem renova o o que
262. ssados a perspetiva do vehicular s cycling dever ser fundamental at porque a grande parte dos trajetos em bicicleta continuar a ser integrado com o tr fego rodovi rio motorizado geral 1 4 2 2 Estacionamentos Parqueamentos para bicicletas Os estacionamentos para bicicletas s o fundamentais quer ao n vel da habita o quer ao n vel do local de emprego ou ainda no que respeita ao acesso a espa os comerciais ou servi os p blicos bem como em rela o aos locais de paragem chegada e partida dos transportes p blicos por permitirem aos ciclistas meios A 4 110 para fixarem em seguran a o seu ve culo no local a que pretendem aceder 7 para mais com importantes indica es sobre o planeamento e conce o de faixa e pistas cicl veis NACTO 2011 2 104 ou Andersen e AA VV 2012 48 105 108 Conceito desenvolvido por Forester 2012 322 326 e 710 o di logo entre elementos da sociedade civil e a Transtejo resultou na cria o em meados de 2012 de um novo parqueamento para 20 bicicletas com suportes em U invertido no Terminal Fluvial do Barreiro vide H84 1 H ali s uma grande variedade FGM AMOR 2011 de modelos de estacionamento vejam se os variados modelos comercializados in H85 Experts in bicycle parking design desde os por vezes chamados dobra rodas que por terem pouca altura e s permitirem a fixa o de uma roda da bicicleta s o inseguros no que respeita ao equil brio do ve
263. stry and Physics 2010 the results indicate that it is highly likely that the Montreal Protocol is having the desired impact on ozone through its reductions in ODS ozone depleting substances in H23 4 adubos qu micos com as consequ ncias conhecidas por exemplo em termos de polui o da gua por nitratos e biocidas cuja coloca o destes no mercado controlada pelo DL n 121 2002 de 3 de maio atualizado e republicado pelo DL n 112 2010 de 20 de outubro 2 Para mais vide H24 H25 e H26 Bees in decline Over the past 10 to 15 years beekeepers have been reporting unusual weakening of bee numbers and colony losses particularly in Western European countries including France Belgium Switzerland Germany the UK the Netherlands Italy and Spain In 11 North America colony losses observed since 2005 have left the region with fewer kept bees than at any time in the past 50 years American scientists have coined the term Colony Collapse Disorder CCD to describe this phenomenon H27 Two teams of researchers recently had innovative behavioural studies published in the journal Science which suggested that low levels of neonicotinoid pesticides can have significant effects on bee colonies Vide H28 s tio do Painel Intergovernamental sobre as Altera es Clim ticas Pr mio Nobel da Paz de 2007 The Intergovernmental Panel on Climate Change is the leading body for the assessment of climate change established by the World
264. tes mais vulner veis pe es ciclistas crian as idosos o que ali s deve passar a constar no CdE como dever geral al m de dever espec fico em rela o a determinados artigos por ex dist ncia lateral m nima na ultrapassagem de veloc pedes por autom veis A CSR institui os sem foros espec ficos para bicicletas velocipedes sem qualquer limita o sua utiliza o apenas quanto a pistas cicl veis que a nica situa o de sem foros espec ficos para bicicletas que o RST prev Certo que leis como o CdE portugu s implicam uma perspetiva material pol tica e ideol gica que v o para al m da aparente mera ordena o social e que implicam uma sobrevaloriza o da posi o do autom vel no tr fego rodovi rio e uma 761 Remete para o ac rd o da 22 Sec o do STJ de 21 11 96 Proc N 221 96 Quando h inobserv ncia de leis ou regulamentos a neglig ncia presume se pelo que se dispensa a sua prova em concreto desde que o acidente seja do tipo daqueles que a lei quis evitar quando estabeleceu a disciplina fixada na norma violada 100 desconsidera o da bicicleta esquecendo que esta precisa quer pela sua posi o como parte mais vulner vel no tr fego quer pelas suas variadas vantagens ambientais econ micas e sociais duma maior valoriza o e enfim dum alargamento de direitos no que respeita sua posi o no tr fego como ve culo Uma sugest o concreta de altera es art
265. themselves use bicycles each day They all use over 1000 km of bicycle lanes in Greater Copenhagen for their journeys vide H10 Copenhageners choose the bicycle because it s the fastest and easiest way to get around Period If the numbers of cycling citizens are to increase it is all about making the bicycle the fastest and easiest way to get around for even more citizens than today This is not possible without a strong prioritising of bicyclefriendly infrastructure and a will to think out of the box These are therefore the two central principles in the bicycle traffic area prioritising and innovation vide com dados semelhantes H11 vide as interessantes fotos em estilo local e com possibilidades de panorama mundial por via das v rias liga es por exemplo quanto a Lisboa H12 do s tio H13 2 Vide Resolu o da A R n 4 2009 de 5 de fevereiro que recomenda ao Governo a promo o de redes de modos suaves a integrar nos planos de mobilidade urbana no mbito do DL n 380 99 de 22 de setembro RJIGT e da Lei de Bases do Sistema de Transportes Terrestres aprovada pela Lei n 10 90 de 17 de mar o recomendando ao Governo que proceda adequa o da regulamenta o do artigo 86 conte do documental de um plano diretor municipal do DL n 380 99 de 22 de setembro no sentido de criar um quadro regulador dos planos de mobilidade dos munic pios que contemple as redes de modos suaves de transporte 13 A mobilidade urbana deve
266. tico em bicicleta com ra zes hist ricas desde o final do s c XIX e atualmente cada vez mais popular 3 como Cicl vel por refer ncia a algo que tem essa carater stica como por exemplo duplo sentido cicl vel conceito que se aprofundar mais frente neste trabalho e a considerar no Regulamento de Sinaliza o de Tr nsito RST 4 como Ciclovia que se refere a pista ou faixa cicl veis conceitos a introduzir no CdE a designa o velocipede porventura de p r definitivamente em causa pois a designa o mais atualizada pode ser Ciclo caso se tenha em conta uma tradu o literal da mesma designa o no art 12 da Conven o sobre a Circula o Rodovi ria nas vers es francesa Cycle 301 des personnes e of the persons respetivamente na vers o francesa e na vers o inglesa da CCR 302 acrescentar de acordo com a CCR art 32 n2 5 e art 442 n2 1 303 N o se trata neste texto do estatuto do monociclo velocipede de apenas uma roda cuja utiliza o no dia a dia rara nem do estatuto dos utilizadores de patins ou de trotinetas 304 Esta designa o utilizada por exemplo no Anexo Il do Decreto Lei n2 45 2005 de 23 de Fevereiro 111 e inglesa Cycle ali s a designa o Ciclo utilizada em tradu es que resultam nas vers es portuguesas de normas europeias gt Artigo 113 Reboque de ve culos de duas rodas e carro lateral 1 Atualizar de
267. tituir ser de alterar este ponto do Regulamento permitindo se o transporte de veloc pedes retaguarda para al m do contorno lateral do ve culo desde que em suporte devidamente homologado 5 Teor Os projetos de edif cios de utiliza o coletiva devem prever a exist ncia de espa os de parqueamento de bicicletas devidamente sinalizados e de f cil acesso de modo a promover a utiliza o do uso da bicicleta o que ali s de pouco alcance pois n o abrange por exemplo edif cios j existentes e os de habita o al m de manifestamente diminuto por compara o com o vasto normativo presente no mesmo documento relativo ao estacionamento para autom veis 50 152 Cicl veis art 58 Parqueamento de bicicletas O que remete para a quest o ser prefer vel fazer uma altera o ao RJUE ou criar uma norma geral que imponha um standard urban stico quanto a parqueamento de bicicletas semelhan a do DL n 39 2010 de 26 de abril Mobilidade El trica Art 28 Pontos de carregamento em edif cios novos e Art 29 Pontos de carregamento em edif cios existentes Por outro lado alterando se a Portaria n 216 B 2008 de 03 de Mar o pois sendo os planos municipais omissos Fixa os par metros para o dimensionamento das reas destinadas a espa os verdes e de utiliza o colectiva infra estruturas vi rias e equipamentos de utiliza o colectiva no sentido de se estabelecerem par
268. tment of Transportation 0 refira se que em 1990 a taxa de motoriza o em Portugal rondava os 215 ve culos ligeiros por 1000 habitantes tendo esta taxa atingido cerca de 475 veiculos por 1000 habitantes em 2005 Estima se que esta taxa possa atingir os 520 veiculos ligeiros por 1000 habitantes em 2010 e mais de 565 veiculos ligeiros por 1000 habitantes em 2020 Seixas 2006 33 tendo por base os dados do Instituto Nacional de Estatistica INE que referem que em 2007 foram vendidos muitos veiculos ao todo 201 816 ve culos autom veis ligeiros de passageiros novos in H46 e 74 790 ve culos autom veis comerciais ligeiros e pesados novos in H47 e por outro lado recorrendo aos dados da ACAP Associa o Autom vel de Portugal e fazendo uma adi o simples constata se que em 10 anos de 2000 a 2009 em Portugal foram vendidos 2 927 656 ve culos autom veis ligeiros e pesados novos conforme se refere no Quadro n 24 das Estat sticas do Sector Autom vel Edi o de 2010 sendo al m disso o Parque Autom vel em Portugal Autom veis Ligeiros de Passageiros Ve culos Comerciais Ligeiros e Pesados de 844 000 unidades em 1974 de 4 750 000 unidades em 2000 e de 5 809 500 em 2009 segundo a ACAP e conforme se refere no Quadro n 58 das referidas Estat sticas in H48 e H49 tamb m segundo a ACAP os ve culos motorizados ligeiros pesados e motociclos em circula o em Portugal em 2009 eram 5 716 184 apud ANS
269. tra o Interna ISBN 9789729577192 Ferreira Ana M rcia 2009 As Ciclovias no Contexto da Mobilidade Sustent vel A Rede Cicl vel de Almada Tese de mestrado FCSH Univ Nova de Lisboa in http www pluridoc com Site FrontOffice default aspx module Files FileDescription amp ID 6082 amp state SH Ferry Luc 1993 A Nova Ordem Ecol gica 12 ed Porto Edi es Asa ISBN 9724112977 FGM AMOR 2011 Austrian Mobility Research BICY Cities and Regions for cycling Bicycle Parking Made Easy A guide to the construction of bicycle parking facilities Austria in http www bicy it docs 64 20110706 BICY bicycle parking EN final pdf Fichter George Siebert 1978 Bicycles and bicycling New York London F Watts A first book ISBN 0531014037 Forrester John 1994 Bicycle Transportation A Handbook for Cycling Transportation Engineers 22 ed Cambridge MA MIT Press ISBN 0262560798 Forrester John 2012 Effective Cycling 72 ed Cambridge MA MIT Press ISBN 9780262516945 Franklin John 1988 Cyclecraft London Unwin Paperbacks ISBN 0044402104 Franklin John 2009 Cyclecraft North American Edition The Complete Guide to Safe and Enjoyable Cycling for Adults and Children 12 ed da TSO americana Norwich TSO ISBN 9780117064768 Freitas Catarina Castro Miguel Machado Pedro Texto Botelho Margarida Ilustra es 2011 O Meu Livro de Bicicletas Col Cadernos Ambiente Almada 21
270. ue felizmente tem tend ncia para se alterar h pessoas que n o utilizam a bicicleta porque n o t m condi es mas por outro lado n o se criam normas equipamentos e infraestruturas adequadas porque as pessoas n o andam de bicicleta no volume desej vel Uma escolha em prol da bicicleta n o est apenas limitada pela falta de infraestruturas Esta escolha est dependente de uma s rie de fatores n o s objetivos rapidez da desloca o topografia clima etc mas tamb m subjetivos imagem aceita o social e estatuto econ mico rotulagem da bicicleta como brinquedo e n o como meio de transporte entre outros Entre os fatores objetivos desfavor veis apenas o clima persist ncia de ventos e chuva calor muito forte e declives acentuados superiores a 6 e ao longo de v rias dezenas de metros que podem ser dissuasores mas mesmo em rela o a estes pode se resolver a quest o por exemplo atrav s da intermodalidade com transportes p blicos Em termos de redistribui o do espa o efici ncia energ tica atividades humanas e cidadania as quest es de mobilidade est o fortemente interconectadas com as da sustentabilidade entendida esta quer numa perspetiva sincr nica quer diacr nica e por refer ncia aos seus tr s pilares o econ mico o social e o ambiental 5 Afigura se tamb m importante a liga o das quest es de mobilidade reafirma o de certos paradigmas o revitalizado das energias renov
271. ugh 1992 The Bicycle and city traffic principles and practice London Belhaven Press ISBN 1852931981 Mcintosh Kenneth 2011 Buggies Bicycles and Iron Horses Transportation in the 1800s Broomall Pennsylvania Mason Crest Publishers ISBN 9781422218495 McMullan Rory 2008 Biking to Work White River Junction Vt Chelsea Green Pub Co ISBN 9781933392981 Melo Victor Andrade de Schetino Andr 2009 A bicicleta o ciclismo e as mulheres na transi o dos s culos XIX e XX Revista Estudos Feministas vol 17 n2 1 jan abril 2009 pp 111 134 Universidade Federal de Santa Catarina ISNN 0104 026X in http redalyc uaemex mx src inicio ArtPdfRed jsp iCve 38114360007 Merriam Robert H United States Bureau of Census 1908 Bicycles and Tricycles in Manufactures 1905 Part IV Special Reports on Selected Industries Washington Government Printing Office digitalizado pela Google pp 289 297 Mionske Bob 2007 Bicycling amp The Law Your Rights As a Cyclist Bundler Colorado VeloPress ISBN 9781931382991 Miranda Jorge Medeiros Rui 2010 Constitui o Portuguesa Anotada Tomo 22 ed Coimbra Coimbra Editora ISBN 9789723218220 Munic pios do Barreiro Loures e Moita 2008 Manual de Metodologia e Boas Pr ticas para a Elabora o de um Plano de Mobilidade Sustent vel Moita Portugal Dep sito Legal n 277343 08 in http www imtt pt sites IMTT Portugues Planeamento Gesta
272. unaware of the dangers of passing a bicyclist too closely which may lead to the bicyclist being hit or startled resulting in a crash The other benefit of safe passing laws is to give police the authority to charge drivers who hit cyclists If a motorist hits a cyclist by definition he or she failed to give three feet Twenty one states now have safe passing laws on the books up from 14 as of the 2010 Benchmarking Report Alliance for Biking amp Walking 2012 81 280 163 Overtake only when it is safe and legal to do so You should give motorcyclists cyclists and horse riders at least as much room as you would when overtaking a car Department of Transport 2011 54 55 105 Artigo 412 Ultrapassagens proibidas 1 e Imediatamente antes e nas passagens assinaladas para velocipedes f Anterior al e g Anterior al f h Anterior al g Artigo 492 Proibi o de paragem ou estacionamento 1 proibido parar ou estacionar f Nas ciclovias nos ilh us direcionais nas placas centrais das rotundas nos passeios e demais locais destinados ao tr nsito de pe es 3 Quem infringir o disposto no n 1 sancionado com coima de euro 30 a euro 150 salvo se se tratar de paragem ou estacionamento nas passagens de pe es ou de veloc pedes nos passeios impedindo a passagem de pe es e nas ciclovias impedindo a passagem de veloc pedes caso em que a coima de euro 60 a euro 300
273. va de 2011 MOBILIDADE EM TOPOGRAFIA ACENTUADA Bicicleta e pe o numa rede de espa os p blicos em Alc ntara Tese de Mestrado Lisboa Instituto Superior T cnico in https dspace ist utl pt bitstream 2295 1049543 1 Dissertacao 20_ 20Mobilidade 20Topografia 2 OAcentuada pdf 146 Kaplan Daniel Marzloff Bruno 2008 Pour une Mobilit plus Libre et plus Durable Col La Fabrique des Possibles n 1 Limoges Editions Fyp ISBN 9782916571225 Kavka Gregory 1978 The futurity problem in Obligation to Future Generations Sikora Richard e Barry Brian ed Philosophical Monographs n22 Philadelphia Temple University Press Kim Patricia Dumitrescu Elisa UNEP Transport Unit 2010 Share the Road Investment in Walking and Cycling Road Infrastructure Nairobi Publishing Services Section UNON ISBN 9789280731255 in http www unep org transport sharetheroad PDF SharetheRoadReportweb pdf Lessing Hans Erhard 1990 Karl von Drais Two Wheeler Text of a paper presented at the 1 International Conference on Cycling History Glasgow May 1990 Van der Plas Rob ed Cycle History Proceedings of the 1 International Cycle History Conference Glasgow Scotland San Francisco CA Van Der Plas Publications pp 4 19 vide http www cyclepublishing com cyclingbooks his01 html Lessing Hans Erhard 1999 The Evidence Against Leonardo s Bicycle Text of a paper presented at the 8 Int
274. vamente primeira p gina e pag 17 de um livro da poca A palavra bicicleta surge e espalha se em finais da d cada de 60 do s culo XIX A bicicleta teve pois mais esta fase de progress o independentemente do desenvolvimento paralelo em todo o s culo XIX de veloc pedes de tr s triciletas triciclos e de quatro rodas Diga se ali s que a introdu o de pedais na roda dianteira vulgarizando se o velocipede tamb m com o nome de Bone shaker implicaria uma deriva mais tarde abandonada que resultou em in meros modelos de bicicleta conhecida como Ordinary Bicycle em que a roda dianteira tendencialmente ia tendo um di metro maior Vide Goddard 1869 1 17 37 A inovadora aplica o de um motor de combust o interna em 1885 por Karl Benz a um destes veloc pedes de tr s rodas iria dar impulso ao desenvolvimento e produ o em massa do autom vel a prop sito Lessing 2003 32 36 vide tamb m H191 358 de salientar o modelo Ariel produzido por James Starley a partir de 1870 130 ge WNT MIM Lotta ss g ton THE ARIDI BICYCLE bd Fitted with Lever Tonsios Wheels India Rubber Tyres Improved Rudder Registered Cliptail Stiding Spring amp e SMITH STARLEY amp CO PATENTEES amp MANUFACTURERS Fig 24 ST AGNES WORKS COVENTRY Fig 25 Fig 26 Fig 24 Ordinary bicycle ou Penny farthing Modelo Ariel por James Starley c 1870 fig
275. veis bem como o renascido das desloca es em bicicleta sobretudo utilit rias Os seres humanos por si mesmos s o seres que se movem E mesmo depois de se terem tornado sedent rios desde tempos long nquos pela pr tica da agricultura n o deixam de ser seres moventes que para realizarem as suas atividades se deslocam tendo ent o uma posi o n o est tica e paralisada mas com caracter sticas de Mobilidade ontem hoje e amanh Hoje em dia mormente por causa das altera es clim ticas que podem influenciar e at degradar as condi es de vida de todos levantam se novas quest es quanto aos modos da esp cie humana realizar a sua Mobilidade tendo em conta que esta deve ser energeticamente eficiente e de pouco impacto sobre as outras esp cies viventes e sobre os outros elementos da esp cie humana presentes e futuros pelo gt A bicicleta pode ser vista sob v rios pontos de vista desportivo profissional de lazer e utilit rio pretende se encarar em parte a perspetiva da desloca o em lazer e sobretudo a perspetiva da desloca o utilit ria em bicicleta na ida para o emprego e para o estabelecimento de ensino ou para aceder a servi os e ao com rcio a prop sito da utiliza o profissional fa a se desde j uma pequena refer ncia ao servi o de estafetas em bicicleta de Lisboa Camisola Amarela vide H4 e ao servi o de estafetas em bicicleta do Porto H5 Vide Cordeiro
276. ven es internacionais pelo n vel europeu por exemplo a n vel de normas soft law e programas de financiamento e investiga o da Uni o Europeia H que assegurar que haja em Portugal adequa o de normas nomeadamente do Direito Rodovi rio al m da adequa o de pol ticas planeamento e de medidas a n vel nacional mas tamb m a n vel regional e municipal promovendo se a mobilidade em bicicleta especialmente por se ter entre outras considera es de sustentabilidade mormente do ponto de vista ambiental No que respeita bicicleta os cidad os utilizadores da bicicleta precisam de ver e sentir que os seus direitos s o protegidos e que t m condi es para utilizar o seu ve culo no dia a dia e nos caminhos que percorrem Al m disso importa que a v rios n veis seja feita a ausculta o de t cnicos da rea de representantes e associa es e dos pr prios utilizadores da bicicleta 1 2 O autom vel panorama Nas ltimas d cadas a utiliza o de ve culos motorizados e em especial o uso do autom vel tem crescido grandemente s em Portugal h v rios milh es de Ver pontos 1 9 e 4 2 do Parecer do Comit Econ mico e Social Europeu de 14 de janeiro de 2009 sobre o tema Responder aos desafios do aprovisionamento de petr leo 2009 C 182 13 37 Da confer ncia Planet Under Pressure realizada em Londres a 29 de mar o de 2012 resultou que Scientists issue first State of the Planet
277. visados os seguintes dom nios essenciais para o desenvolvimento Aprovada pela Resolu o de Conselho de Ministros n 109 2007 de 20 de agosto Vide o Comunicado de Imprensa IP 11 372 da Uni o Europeia de 28 de mar o de 2011 Transportes 2050 Comiss o esbo a plano ambicioso para refor ar a mobilidade e diminuir as emiss es A Comiss o Europeia adoptou hoje uma estrat gia global Transportes 2050 para um sistema de transportes competitivo que aumente a mobilidade diminua os principais obst culos em dom nios fundamentais e promova o crescimento e o emprego Os principais objectivos a alcan ar at 2050 s o os seguintes Retirada dos ve culos de motoriza o convencional do meio urbano Quota parte de 40 de combust veis hipocarb nicos sustent veis no sector da avia o redu o de pelo menos 40 das emiss es do transporte mar timo Transfer ncia para outros modos como o ferrovi rio e o fluvial de 50 do transporte rodovi rio interurbano de m dio curso quer de passageiros quer de mercadorias A conjuga o de todos estes factores contribuir para uma diminui o de 60 das emiss es provenientes dos transportes at meados do s culo in H148 187 On le sait une mobilit plus durable passe notamment par l usage des transports collectives et des modes doux v lo marche etc Kaplan 2008 48 186 72 sustent vel em particular na sua dimens o ambiental Combater as altera es clim
278. web peut aider organiser la mobilit et se coordonn e avec d autres citadins Se d placer moins et mieux tout en faisant progresser le droit la mobilit ses deux objectifs priori contradictoires peuvent se concilier si l on adopte des approches novatrices Kaplan 2008 71 123 3 Cria o de norma geral e ou introdu o de normas em regulamentos municipais de urbaniza o e edifica o que determinem a cria o de estacionamentos em espa o p blico e quanto a edif cios novos e existentes quer p blicos quer privados 4 Medidas fiscais promovendo a aquisi o e utiliza o da bicicleta por ex no que respeita s desloca es de para o local de trabalho 5 Implementa o alargada nomeadamente pela concess o a bancos de servi os p blicos municipais de bicicletas partilhadas 6 No que respeita a legisla o rodovi ria dar um papel bem mais dignificante bicicleta a n vel de quest es como a prud ncia em rela o aos utilizadores mais vulner veis a prioridade a seguran a a fluidez na circula o ou outras possibilitando uma melhor integra o da bicicleta no tr fego 7 Em consequ ncia realizar uma gest o ambiental e urban stica e de tr fego rodovi rio que resulte favor vel para os utilizadores da bicicleta traduzindo se entre outras em medidas de restri o do volume de tr fego autom vel de acalmia de tr fego autom vel e de redimensionamento do esp

Tese O Direito o Ambiente e a Mobilidade

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