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Valdeni Terezinha Soares da Silva

1. Ressalto a import ncia do olhar do professor para o aluno a avalia o um componente que avalia a crian a em termos comportamentais e de realiza o e interpretar os dados colhidos por si ou pelos outros convertendo os em atividades di rias A partir dessa avalia o informal usado neste trabalho alavancou situa es que no dia a dia poderiam passar despercebidas como as quest es da audi o e vis o da aluna onde n o h nenhuma observa o a respeito tanto da familia quanto da escola Estes processos tomam aspectos cognitivos indispens veis ao 161 Apresenta o dos Resultados aprendizado como a compreens o de express es verbais e conte dos visuais Os professores tamb m observam que Marina executa melhor uma tarefa determinada mas n o a traduz fato importante citado v rias vezes pelo professor titular atual que ao se deparar com dificuldade pede ajuda ao professor Salienta tamb m o professor que s o tantas as demandas e frustra es para a crian a que n o tem como ter uma boa autoestima e por isso entendo a necessidade de est mulos e a alegria em receber um timo 919 Marina se sente prestigiada e estimulada a continuar ficar fora do ar no mundo da lua uma caracter stica da aten o de Marina e esse fator explica o professor a faz comer e omitir letras 139 Considero que a dificuldade de aprendizagem especifica da crian a intr nseca 140 isto p
2. A losofia inclusiva no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem emecficas Retomando a discuss o sobre as pol ticas de inclus o o Decreto nt 7611 11 mais recente documento do Governo Federal sobre a educa o inclusiva nomeia o p blico alvo da educa o especial para fins desse Decreto considera se p blico alvo da educa o especial as pessoas com defici ncia com transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades ou superdota o BRASIL 2011 Ao nomear especificamente qual o p blico alvo da educa o especial determina se quem s o os sujeitos a receber atendimento especifico O Processo de Ensino e Aprendizagem A Rela o entre Educadores e Alunos para o Processo de Aprendizagem Inserido num contexto pol tico social de grande efervesc ncia na R ssia p s revolu o bolchevista Vygotsky 2007 fundamentou seus estudos sobre o funcionamento intelectual humano nos pressupostos manista ent o dominantes Vygotsky 2007 tem parte de sua obra dedicada s quest es escolares por isso importante algumas considera es feitas por ele que podem contribuir com os problemas do aprendizagem sob uma nova perspectiva a das rela es sociais que caracterizam o processo de ensino aprendizagem Na leitura de Bock Furtado e Teixeira 2008 a aprendizagem para Vygotsky 2007 sempre inclui rela es entre pessoas A rela o do individuo com o mundo sempre est medida pelo o
3. CAP TULO IV APRESENTA O DOS RESULTADOS O professor de Marina e Aline Entrevista l dica com Marina e Aline Caso 1 Marina Caso 2 Aline Entrevista dovolutiva com as m os e o professor O cruzamento e a discuss o dos resultados 92 105 106 107 110 19 121 124 126 127 129 129 198 198 141 146 147 154 172 190 194 CAP TULO V CONCLUS ES E RECOMENDA ES NDICE DE FIGURAS Figura 1 Problem ticas associadas s NEE Figura 2 Tipos de necessidades educativas especiais Figura 3 M todo de estudo de caso Figura 4 Avalia o Inicial 50 52 108 108 Figura 5 Subtestes e ndices Escala Wechsler Manual de Instru es para Aplica o e Avalia o Figura 6 Figura de Roy Modelo A Figura 7 Desenvolvimento de um plano qualitativo Figura 8 Desenho 1 Marina Figura 9 Desenho 2 Marina Figura 10 Desenho 1 Aline Figura 11 Desenho 2 Al Figura 12 Informa es e Percep es sobre os casos Marina e Aline 112 124 141 152 152 153 153 220 NDICE DE QUADROS Quadro 1 Objetivos do Psicodiagn stico Quadro 2 Sistema de Categorias e Subcategorias NDICE DE TABELAS Tabela 1 M dia esperada Ansiedade como fator interveniente Tabela 2 Resultados obtidos na avalia o de Marina Tabela 3 M dia esperada Tabela 4 Avalia o escrita Tabela 5 Result
4. Marina desenha e conversa ao mesmo tempo vai contando hist rias de seu cotidiano familiar como sua casa como dividem as tarefas de cuidar da beb como dividem o espa o para dormir Em casa eu gosto de brincar de professora com a minha irm de seis anos 125 E quem a professora pergunto A minha im de 6 anos ela que a 149 Apresenta o dos Resultados professora Ela briga muito comigo 426 Porque Por que eu erro e ela manda eu fazer tudo de novo 427 Aline parece absorta enquanto sua colega conversa mas revelou que gosta da escola gosta de estudar e gosta muito de andar de bicicleta no p tio da casa Conta que gosta de fazer as tarefas com seu av sempre coloca a figura do av como modelo na sala de jantar e o av baixa o volume da televis o para n o atrapalhar Pergunto Ihe se n o gosta de estudar com sua m o ou com o pai e ela revela diferentemente do que conta a m e meu pai n o mora com n s mora na casa da m o dele mas vai l em casa todo dia Eu tenho um tio que n o trabalha n o conversa com ningu m e n o deixa a gente botar a m o nele Ele dorme de dia e sai de noite agora ficou dormindo 429 Aline descreve sua casa como sendo pequena e com multas pessoas gostaria de ter uma casa onde pudesse abrir as janelas porque onde mora a av n o deixa abrir porque est com derrame AVC Acidente Vascular Cerebral Gostaria de ter uma casa maior
5. n vel de intelig ncia geral est o na m dia ou acima dela embora tamb m n o haja consenso sobre a sua defini o Quando a dificuldade de aprendizagem secund ria a um diagn stico principal por exemplo problemas de aprendizagem associados s crises de aus ncia a crian a so desliga durante 5 a 25 segundos fica parada e volta abruptamente voltando a fazer o que estava fazendo Neste caso o desempenho escolar pode ser afetado de diversas formas porque os desligamentos frequentes fazem com que a crian a perca muitas informa es quando est em a A osofia inclusiva no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem esses crise e a disfun o el trica pode afetar fun es importantes como aten o e mem ria Copetti 2012 p 19 Todavia quando as dificuldades de aprendizagem ocorrem na aus ncia de doen as desse tipo o que mais comum o resultado do exame n o diz nada sobre a verdadeira causa das dificuldades da crian a ent o preciso que o professor descarte se na vida daquela crian a est ocorrendo um problema existencial como perdas lutos etc que podem estar afetando a aprendizagem ent o por quest es emocionais e dificuldade de elabora o e n o por ter DAE As dificuldades surgem na leitura escrita e ou c lculo Os problemas na leitura geralmente devem se s dificuldades da consci ncia fonol gica isto a capacidade de associa o das letras e dos sons
6. 97 e justifica o acanhamento pelo fato de sua pouca idade 16 a na poca Aline ainda dorme no quarto dos pais e a m o justifica a falta de espa o f sico da casa para que ela continue a dormir ainda no seu quarto por m na sua pr pria cama comenta a m e Esta afirmativa da m o a crian a desfaz durante sua entrevista e na aplica o do HTP O pai n o mora na mesma casa ela sua m o e seu irm o mais mo o moram com seus av s maternos O pai as vista diariamente e algumas vezes trouxe a para a aplica o dos testes Ela foi amamentada no peito at os seis meses de idade depois rejeitou o peito e a partir de ent o foi s mamadeira at os cinco anos e a chupeta at os seis anos usou o pano cheirinho 10 at ent o Quanto ao desenvolvimento a m e n o lembra com quantos meses sustentou a cabe a acha que sentou aos seis meses n o engatinhou e andou com um ano N o soube dizer quais foram as primeiras palavras que o beb balbuciou e nem com que idade mas come ou a falar corretamente aos quatro anos Trocava as letras at os seis anos A m o argumenta que ambos falavam com a crian a e n o usavam a m Apresenta o dos Resultados linguagem infant no entanto esta crian a sempre conviveu com uma familia com maior n mero de pessoas do que a m o refere Quanto aos h bitos na fam lia assistem TV l em revistas e jonais e ouvem m sica Estes h bitos conforme relato de Aline na hora de faz
7. aspectos que caracterizam o contexto e os participantes tem uma vis o hol stica dos fen menos competente para usar simultaneamente os conhecimentos racionais e intuitivos tem capacidade de processar informa o medida que ela vai sendo disponibilizada tem capacidade para originar oportunidades para sumarizar clarificar corrigir e ampliar os dados junto aos participantes e tem capacidade para explorar e compreender respostas at picas e idiossincr ticas Admite a flexibilidade do pesquisador na coleta dos dados an lise e interpreta o da informa o A flexibilidade do pesquisador pode ser testada por mudan as institucionais que interferem na pesquisa de alguma forma como o caso que ocorreu com a troca de uma professora participante do processo por motivo de transfer ncia de local Mudan as desist ncias podem ocorrer no meio da pesquisa e preciso lidar com a situa o a qual n o da nossa al ada impedir Mobil a o do conhecimento intuitivo Os defensores do paradigma naturalista argumentam que devemos reconhecer a legitimidade da rela o que existe entre o conhecimento intuitivo e o conhecimento racional porque muitas vezes as pequenas diferen as entre as m ltiplas realidades encontradas apenas podem ser compreendidas desta forma Al m disso muito da intera o entre o investigador os participantes ou os objetos ocorre a este n vel Por ltimo porque o conhecimento intuitivo r
8. enf tico ao afirmar que a avalia o inicial prende se com a avalia o preventiva e constitui o primeiro n vel em que a interven o de nica responsabilidade do professor da turma que identifica os alunos com problemas de dificuldades do aprendizagem e como consequ ncia resulta no insucesso escolar em uma ou mais reas como exp e a figura 4 Avalia o Inicial Correia 2006 p 61 108 Apresenta o dos Resultados Considerando importante esse tipo de avalia o foram utilizados na pesquisa os formul rios criados por Correia 2008 que se encontram no ver Anexo G e aqui os relaciono 1 Comportamentos indicadores de problemas de vis o e audi o 2 Invent rio do comportamento do aluno Aprendizagem 3 Sintomas f sicos 4 Comportamentos socicemocionais 5 Comportamento do aluno Os instrumentos acima referidos n o s o estandardizados mas obtive respostas v lidas e preciosas que compuseram qualitativamente este estudo Um diagn stico preciso deve ser o resultado de dados obtidos de diferentes fontes incluindo o comportamento em casa na escola e na comunidade portanto os testes incluidos no processo psicodiagn stico devem fornecer subs dios que permitam confirmar ou negar as hip teses iniciais atendendo o objetivo da avalia o Um instrumento teste prova escala estandardizado se inclui procedimentos unitomes e consistentes para a administra o avalia o e interpr
9. es impens veis em meio ao l dico do desenho e da conversa A coleta de dados na escola como um todo foi base da confian a e empatia e principalmente pela resposta pergunta n o feita Esta pesquisa vai nos ajudar Este foi um pensamento que me ajudou a compor o estudo de caso Dando continu dade os participantes como um todo foram extremamente colaborativos e participativos no processo de coleta de dados A escola como um todo foi receptiva M todos para assegurar a transteribilidade Coutinho 2002 diz que a transferibilidade refere possibilidade de que os resultados obtidos num determinado contexto numa pesquisa qualitativa possam ser aplicados noutro contexto Tratase do conceito equivalente ou paralelo a generaliza o ou validade externa da metodologia quantitativa experimental mas 14 Apresenta o dos Resultados que na perspectiva de Firestone 1990 deve ser encarada em termos totalmente distintos da pesquisa interpretativa S o considerados tr s graus ou n veis de generaliza o dos resultados de um estudo emp rico a generaliza o da amostra para a popula o a generaliza o anal tica ou relacionada teoria e a transfer ncia caso a caso A express o transteribiidade Lincoln amp Guba 1991 Mertens 1998 Flick 1998 ou ainda generaliza o naturalistica Stake 1995 No entanto a transforibilidade deve ser preocupa o central do investigador qualitativo j que como r
10. es para Aplica o e Avalia o Adapta o Brasileira Rueda Fabi n J M e cols S o Paulo Casa do Psic logo Weiss MLL 2007 Psicopedagogia Cl nica uma vis o diagn stica dos problemas de aprendizagem escolar 12a ed Rio de Janeiro Lamparina us Refer ncias Bibliogr ficas Winnicott D W 1997 Pensando sobre crian as Porto Alegre Ed Artmed Yehia Y G 2004 Psicodiagn stico Fenomenol gico Existencial focalizando aspectos saud veis In Ancona L pez S Org 2013 Psicodiagn stico Interventivo Evolu o de uma pr tica pp 23 44 S o Paulo Cortez Editora Yin R K 2005 Estudo de caso Planejamento e m todos 3a ed Porto Alegre Bookman Zimerman D E 2004 Bion da teoria pr tica uma leitura did tica Porto Alegre Armed 2010 Os quatro v nculos amor dio conhecimento reconhecimento na Esican liso e em nossas vidas Porto Alegre Artmed 26 anaoa Anexo A Folha de Rosto para Pesquisa Envolvendo Seres Humanos a E T e pe ena AA Pope na te E a EE E paadi dalka Tubes a dalcor6 522 34 Empr eel 000 pa 201 et y amad w Anexo B Carta de Anu ncia para Dire o da Escola CARTA DE anu ncia A Sra Dieter Ana Carins C sar de Cara Eu Valdo Terezinha Soses da Siva pesquisadora respons vel plo projelo de pesquisa M ES E OU RESPONS VEIS E PROFESSORES COMO V NCULO NECESS R
11. o qualitativa leva a que as diferentes fases de desenvolvimento do projeto da investiga o so constituam como elementos de um continuo que liga o problema aos dados Coutinho 2011 Hip tese Problema a sto Redu o de ados Cet a investar Paias oras Organiza o dados Oosena es Cstegora o Figura 7 Desenvolvimento de um plano qua tativo adaptado de Wiersma 1995 p 218 Coutinho 2011 p 191 14 Apresenta o dos Resultados A an lise de dados conforme Coutinho 2011 pode tomar formas t o diversificadas como relatos ou fotografias passando por objetos desenhos grava es testes etc E tamb m por que enquanto na investiga o quantitativa era f cil distinguir com clareza as fases da coleta e an lise de dados por outro tal distin o dif cil conseguir na investiga o qualitativa uma vez que ambas as fases so afetam mutuamente e se completam Complementa a autora que a caracter stica comum a todos esses modos de an lise o fato de incidirem de uma forma ou de outra sobre palavras ou seja de ser uma an lise textual verbal ou escrita Coutinho 2011 p 192 Os instrumentos de pesquisa adquirem um sentido interativo A pesquisadora e o participante se tomam os principais protagonistas na pesquisa de dados qualitativos A comunica o ressalta a import ncia dos momentos informais Cada situa o cada palavra eram situa es n
12. Apresenta o dos Resultados Figuras Complexas de Rey Teste de C pia e de Reprodu o de Mem ria de Figuras Geom tricas Complexas Fundamentos das Figuras Complexas de Rey Oliveira e Rigoni 2010 afirmam que as Figuras Complexas de Rey foram doalizadas por Andr Rey 1942 para auxiiar no diagn stico diferencial entre debilidade mental constitucional e o d ficit adquirido em consequ ncia de traumatismo cr nio cerebral Oliveira 1999 p 9 Por m foi P A Osterrieth 1945 quem desenvolveu o trabalho de estudo gen tico da prova As Figuras Complexas de Rey objetivam avaliar as fun es neuropsicol gicas de percep o visual e mem ria imediata isto em suas duas fases de c pia e de reprodu o de mem ria seu objetivo verificar o modo como o sujeito apreende os dados perceptivos que lhe s o apresentados e o que foi conservado espontaneamente pela mem ria A c pia de figuras uma t cnica psicol gica muito utilizada e apresenta vantagens pelo baixo custo realizada apenas com o uso de l pis e papel e pela f cil aceita o por parte dos indiv duos Oliveira amp Rigoni 2010 Andr Rey 1959 p 72 afirmou que Num sujeito com suspeita de defici ncia mn mica n o basta const dificuldades para evocar ou reproduzir um modelo para poder afirmar se outras considera es que sua mem ria est diminuida Anda preciso percebeu normalmente os dados que inham de fados e conservados
13. Especia DAE wo y IAS Universidade do Minho Instituto de Educa o Valdeni Terezinha Soares da Silva M es ou respons veis e professores como v nculo necess rio ao desenvolvimento infantil Um estudo qualitativo sobre o Psico Diagn stico como processo de interven o em crian as com Dificuldade de Aprendizagem Espec fica DAE Julho de 2014 no na IAS Universidade do Minho Instituto de Educa o Valdeni Terezinha Soares da Silva M es ou respons veis e professores como v nculo necess rio ao desenvolvimento infantil Um estudo qualitativo sobre o Psico Diagn stico como processo de interven o em crian as com Dificuldade de Aprendizagem Espec fica DAE Disserta o de Mestrado Mestrado em Educa o Especial rea de Especializa o em Dificuldades de Aprendizagem Espec ficas Trabalho realizado sob a orienta o da Doutora Ana Paula Lou o Martins Julho de 2014 DECLARA O Nome Vaideni Terezinha Soares da Siva Endera o Eletr nico vaideritsshamaicom Telefone 32 5829 2332 N do Bilhete de identidade 302292 021 3 Teso de Mestrado M es ou respons veis e professores como vincula necess rio an desenvolvimento infanti Um estudo qualtativo sobra o Psico Diagn stico como processo do interven o em crian as com Dificuldade de Aprendizagem Especifica DAE Orientadora Doutora Ana Paula Lou o Martins Ano de Conclus o 2014 AUTORIZADA A REPRODU
14. incluindo os superdotados H tamb m aplica o no diagn stico e no lidar com as diversas formas de dislexia Este instrumento avaliado conforme o desempenho com vistas incid ncia de erros e classifica o geral de percentis obtidos Casa rvore Pessoa T cnica Projetiva de Desenho H T P O HTP House Tree Person uma t cnica projetiva de desenho que visa penetrar na personalidade da pessoa Uma t cnica projetiva um instrumento que considerado especialmente sens vel a aspectos inconscientes ou velados do comportamento que permite ou encoraja uma ampla variedade de respostas do Sujeito Hammer 1981 amplia o conceito de Freud onde o que projetado sempre recalcado e a define como a Coloca o de uma experi ncia itema ou de uma imagem intema no mundo exterior E completa a proje o um processo psicol gico de se ria qualidades sentimentos aitudes e anseios propos sos objetos do ambiente pessoas outras organismos ou colas O conte do da proje o pode ou n o ser conhecido pelo sujeito como part de si pr prio p 15 O criador do H T P John Buck 1948 percebeu em sua experi ncia c nica o tema Casa rvore Pessoa como conceitos familiares mesmo para as crian as pequenas e bem aceito para serem desenhados por sujeitos de todas as idades 126 Apresenta o dos Resultados Portanto uma t cnica de desenhos basicamente n o verbal que pode ser aplicada em pessoas
15. o aspecto qualitativo Suassuna 2008 cita Andr 2000 em A pesquisa no cotidiano escolar e salienta que numa abordagem qualitativa a teoria vai sendo construida e reconstruida no pr prio processo de pesquisa o mesmo se dando com as op es metodol gicas que v o sendo gradualmente explicadas e redefinidas A an lise ocorre paralelamente observa o na medida em que o pesquisador seleciona aspectos que devem ser explorados e decide quais os que devem ser abandonados Assim as categorias anal ticas podem derivar diretamente da teoria que respalda a pesquisa ou surgir do pr prio conte do dos dados sob an lise Suassuna 2008 entende que o procedimento do pesquisador na abordagem qualitativa um pouco diferente atento a multiplicidade de dimens es de uma determinada situa o ou problema e ap s a an liso dos dados ele lan a possibilidades de explica o da realidade tentando encontrar princ pios subjacentes ao fen meno estudado e situar as descobertas num contexto mais amplo trata se de um esfor o de constru o ou estrutura o de um quadro te rico dentro do qual o fen meno possa ser interpretado e compreendido A investiga o qualitativa aceita a subjetividade e intui o na realiza o de um estudo uma vez que entende a realidade como uma din mica associada hist ria e aos contextos dos indiv duos Como tal recorre perspectiva dos sujeitos implicados nas situa es aos comportamentos observ
16. o das queixas com rela o s in meras crian as que s o encaminhadas pelas escolas para Psicodiagn stico Interventivo nas Dificuldades de Aprendizagem Espec ficas avalia o psicol gica Assim poss vel perceber segundo a autora que as ideias acabam ganhando vida pr pria pois muitas vezes o psic logo se depara com queixas que s o projetadas nos indiv duos configuradas em dist rbios de aprendizagem desnutri o ou mesmo nos pais justificando que a familia desestruturada e por isso o aluno n o aprende como se as causas dessas queixas n o tivessem sido produzidas historicamente A autora questiona a rela o causa eleito que muitas vezes estabelecida entre problemas familiares ou emocionais e a capacidade de aprender Uma das quest es primordiais a import ncia dada pelo psic logo ao esclarecimento dado ao significado dos desajustamentos que ocasionaram a procura ou o encaminhamento para o atendimento psicadiagn stico Cabe ao profissional uma compreens o profunda da queixa sintomas que podem ser a express o de um conflito A vis o do profissional deve alcan ar al m do que visivel pois nem sempre o significado das dificuldades de uma crian a reside na clarifica o dos determinantes do mundo externo Em se tratando de fracasso escolar Fern ndez 2012 conclu que em uma primeira aproxima o responde a duas ordens de causas extemas estrutura familiar e individ
17. uma observa o Irequento que a fixa o depende dentre outras coisas da imteigibiidade dos dados percebidos uma vez que estes s s o apreendidos na medida em que se apresentem com uma significa o uma organiza o definida e determinadas rela es Com nossos conhecimentos Essas significa es estruturas e rela es n o inerentes s coisas n s as revelamos pelo pr prio ato da perccp o Percober visualmente n o experimentar um simples contato sensorial regar no contato com o real h bitos visuais ou estabelecer ovos Rey 1959 est dizendo que no primeiro caso a percep o um reconhecimento no segundo elaboramos o estimulo a parir de nossos m Apresenta o dos Resultados conhecimentos atuais n s o analisamos e o organizamos definida se imponha ou se revele que uma estrutura Torres e Destiis 1997 citados por Olveira e Rigoni 2010 definem a aten o aprendizagem e a mem ria como tr s aspectos da cogni o e como processos mediante os quais somos capazes de codificar armazenar e recuperar a informa o Assim a mem ria e considerada como centrais da cogni o pois respons vel pela reten o e recupera o da informa o Por outro lado sem aten o n o seria poss vel nem aprendizagem nem a mem ria uma vez que se constitui num mecanismo mediante o qual a informa o e captada para depois ser classificada e processada As fun es cognitivas podem ser ve
18. 2004 define O termo vinculo tem sua origem no timo latino vinculum o qual significa com as caracteristicas de uma ligadura uma atadura caracteristicas duradouras _ vinculo alude a alguma forma de liga o entra as partes que est o unidas e inceparadas embora elas permane am Slaramerte deirnitadas entre S p 163 De acordo com Zimerman 2004 Freud Klein Bowlby Bion Winnicott e outros autores destacaram em seus estudos a import ncia atribuida aos vinculos afetivos No entanto entre tantas contribui es o psicanalista que mais contribuiu direta e enfaticament foi Bion que partiu da conceitua o de que v nculo uma estrutura relacional emocional entre duas ou mais pessoas ou entre duas ou mais partes separadas de uma mesma pessoa p 193 Zimerman enfatiza que Bion estendeu esse conceito de v nculo a qualquer fun o ou rg o que desde a condi o de beb esteja encarregado de vincular objetos sentimentos e ideias uns aos outros Logo ao considerar as rela es emocionais entre pessoas estamos considerando o estabelecimento de v nculos Construir v nculos uma necessidade de todas as pessoas e todos os sujeitos se constituem a partir destes se n o houver v nculos haver dificuldades em modelar afetos Nesse sentido Pichon Rivi r 2000 p 31 contribui nessa refiex o as Psicodiagn stico Interventivo nas Dificuldades de Aprendizagem Espec ficas O vincul
19. Correia 2008 tem convic o de que o professor do ensino regular deve estar constantemente a recolher informa es sobre determinada crian a que venha a permiirihe n o s elaborar programas educacionais consoantes com as suas capacidades reas fortes e necessidades reas fracas mas tamb m que lhe possa proporcionar indicadores sobre o atingir objetivos propostos e mudan as comportamentais pretendidas O professor qualiicaria suas aulas e o pr prio ensino se buscasse apoio para as dificuldades que encontra em sala de aula ele mesmo diz que precisa de ajuda de auxilio espec fico no entanto n o providencia mesmo sabendo que o Estado tem suporte ou formas de orienta es espec ficas Alves Mousinho e Capellini 2011 alertam que estas dificuldades raramente se manifestam de forma isolada comum que haja comorbidades e como importante a abordagem preventiva para que no 199 Apresenta o dos Resultados futuro esta crian a venha a adquirir habilidades fundamentais leitura e escrita Em sintese uma das pessoas mais habilitadas a perceber as dificuldades o professor essa atitude facilitaria a interven o da equipe multidisciplinar e a discuss o em conjunto para integr los e s assim tra ar estrat gias adequadas ao direcionamento das interven es necess rias Nos v rios momentos em que estve com o professor Daniel e nas observa es feitas em sua sala de aula vis vel o ritmo mon tono empr
20. Educa o Inclusiva possibilta um exerc cio de aproxima o e conhecimento desses A osofia incisiva no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem emecificas sujeitos anormais de forma que seja poss vel discipin los educ los govern is Essa a l gica da escola pautada no pensamento moderno capturar corpos tornando os d ceis disciplinados e produtivos Para tanto ela lan a m o de estrat gias de normaliza o constitu das a partir de um conjunto de saberes que se articulam na inten o de descrever classificar e categorizar estes indiv duos e assim conduzir suas condutas no sentido do bem e da ordem Para melhor compreender o discurso da autora acima referida tornou se imprescind vel pontuar as estrat gias de normaliza o que percebe presentes na escola atual importante situar o conceito do anormalidade seguindo os estudos que o fil sofo Michel Foucault realizou sobre o tema No curso O Poder Psiqui trico ministrado no Coll ge de France no final do ano de 1973 in cio de 1974 Foucault ao fazer uma genealogia do poder Psiqui trico aponta a escola como uma institui o importante na identifica o dos sujeitos anormais Na aula de 16 de janeiro de 1974 afirma no fim do s culo XIX que o ensino prim rio generalizado vai servir de fitro e as grandes pesquisas que ocorrer o no fim do s culo XIX sobre a debilidade mental se desentolar o no meio escolar isto
21. F A T Org 2 Refer ncias Bibliogr ficas Educa o Educa o Especial Inclus o Fundamentos Contextos e Pr ticas pp 125 138 Curitiba Ed Appris Individuals with Disabilities Education Act IDEA 2005 Amendements of 1977 1977 Public Law 105 17 Klein G C F 2010 V nculos e suas implica es nas aprendizagens contribui es da psican lise educa o Revista da Sociedade Brasileira de Psican lise pp 127 188 Porto Alegre Lavarda E S Tambara K G 2012 As viv ncias Mutlacotadas do educador Especial na Escola Inclusiva in Costas Fabiane A Tonetto Org 2012 Educa o Educa o Especial e Inclus o Fundamentos Contextos e Pr ticas pp 113 124 Curitiba Ed Appris Lincoln Y S amp Guba E G 1985 Naturalistic inquiry Beverly Hill CA Sage Lockmann K 2010 Inclus o Escolar saberes que operam para govemar a popula o Disserta o Mestrado em Educa o Programa de P s Gradua o em Educa o Faculdade de Educa o Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre RS Brasil Lopes M C 2009 Inclus o como pr tica politica de governamentabilidade In Lopes M C Hatige M D Orgs Inclus o Escolar conjunto de pr ticas que governam pp 126 147 Belo Horizonte Aut ntica Editora Machado MEM 2000 Avalia o Psicol gica na Educa o mudan as necess rias In Tanamachi E R Rocha ML amp Souza MP R Org Psi
22. NCULO NECESS RIO AO DESENVOLVIMENTO INFANTIL UM ESTUDO QUALITATIVO SOBRE O PSICO DIAGN STICO COMO PROCESSO DE INTERVEN O EM CRIAN AS COM DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM ESPEC FICA DAE porque voc tem perfil o preenche os crit rios para na condi o de sujeito participar desta pesquisa Tem idade entre 8 e 10 anos n o faz uso do medicamentos controlados apresenta dificuldades de aprendizagem e estuda em escola p blica Participante da Pesquisa a express o dada a todo sor humano que de Ivre e espont nea vontade e ap s ser devidamente esclarecido concorda em participar de pesquisa As crian as participar o de um psicodiagn stico interventivo que consta da aplica o dos testes WISC IV HTP CONFIAS FIGURAS COPLEXAS DE REY o MATRIZES PROGRESSIVAS RAVEN 6 um encontro grupal Esto estudo tem por objetivo principal contribuir para a sistematiza o o o aprofundamento do conhecimento do fen meno da rela o entre os la os afetivos eficazes entro m es o ou respons veis e professoras e o impacto no sucesso escolar da discapacidade das crian as com DAE Este estudo justifica se pola import ncia das rela es interpessoais entre escola e comunidade m os ou respons veis o professores com significante import ncia nas reas social e educacional As queixas das crian as podem ser oriunda da escola ou dos pais mas precisam ser problomatizadas questionadas as rela es dos pais e crian as pais o professores o cria
23. O PARCIAL DESTA TESE APENAS PARA EFEITOS DE INVESTIGA O MEDIANTE DECLARA O ESCRITA DO INTERESSADO QUE ATAL SE COMPROMETE Universidade do Mino job 2 l7 ram batten foes cd DEDICAT RIA Dedico esta trabalho aos meus netos e meus grandes amores Jo o Ant nio e Arthur Zacarias que triham o caminho do conhecimento sem dificuldades de aprendizagem para que compreendam que o tempo de fazer e aprender n o se esgota AGRADECIMENTOS Agrade o a Deus por me conceder sa de disposi o para realzar esta pesquisa professora Dra Ana Pauia Lou o Marins pela presen a constante independente da dist ncia oce nica que nos separou pelas orienta es brilhantes prontid o e apoio incondicional durante toda esta caminhada Obrigada Ana Paula por ter acotado este trabaho de orientarme que tanto prazer e aprendizado acrescentou em minha vida s minhas amigas Anabela Cruz pelo apoio e confian a dispensados desde o in cio desta jornada Jaida Costa pelo companheirismo incondicional e apoio nos momentos dificeis e solt ios desta pesquisa Maria da Consola o Consola pelas tantas vezes que me mostrou um caminho a seguir e por me ter prevenido que esta busca no Mestrado um caminho solit rio de estudos e pesquisa s minhas amigas e colegas do Grupo da Disc rdia que compreenderam minha aus ncia em momentos de lazer Gestora da Escola que me acolheu e autorizou a realiza o desta pesquisa aos
24. O contrato feito com as crian as uma necessidade diante do processo Psicodiagn stico porque mant m constantes algumas vari veis do processo As m es certamente n o souberam o que dizer para as fihas porque doloroso falar com as crian as que est o precisando da ajuda de uma tercera pessoa para diagnosticar algo que desconhecem uma ferida narc ica porque as idoaliza es sobre como seria o desempenho e seus desejos para esse fiho n o se fundam na realidade que vivem Crian as facilmente se identificam e formam alian as e assim aconteceu com ambas nesse encontro contudo o funcionamento psicodin mico de ambas se diferencia e por isso farei a compreens o din mica de cada uma em separado Caso 1 Marina Cabe alho Autora Relatora Valdeni Terezinha Soares da Siva Psic loga Pesquisadora CRP 20 2108 Identifica o O tratamento dado aos participantes deste estudo s o nomes fict cios para preservar a identidade dos mesmos Esta participante chamarei de Marina tem nove anos de idade nasceu em 14 de outubro de 2004 fiha de Maria 36 anos e Jo o 53 anos de idade est repetindo o terceiro ano fundamental turno vespertino em uma escola p blica de Manaus 154 Apresenta o dos Resultados Interessados Os interessados neste estudo de caso s o a participante m s de Marina a quem chamei de Maria o professor titular aqui denominado de Daniel a escola e esta pesquisadora Assunto
25. abstra es verbais conhecimentos do assunto capacidade de integrar se e sintetizar v rios tipos de informa o e hablidade de criar conceitos alternativos Akerman Beier amp Bowen 2000 Alexander 8 Kulikowich 1991 Delis amp cols 2001 Ridgeway 1995 in Wechsler 2013 Esso subteste cont m 24 itens ns Apresenta o dos Resultados Subtestes de Organiza o Perceptual IOP Cubos O subteste Cubos um dos principais do ndice de Organiza o Perceptual IOP Todos os seus itens s o compostos por modelos e ou figuras do Livro de Est mulos que a crian a deve reproduzir utiizando os cubos brancos e ou vermelhos dentro de um l mite de tempo preestabelecido O objetivo a habilidade de analisar sintetizar est mulos visuais abstratos Envolve tamb m a cria o de conceitos n o verbais percep o visual e organiza o processamento simult neo coordena o visual e motora aprendizado o habilidade de separa figura e fundo por est mulos visuais Cooper 1995 Groth Marat 1997 Kaufman 1994 Satter 2001 in Wechsler 2019 Esso subtesto tom 14 itens Desses 11 foram aproveitados do WISCA o tr s foram acrescentados para ampliar seu alcance Conceitos Figurativos Esto subteste classificado como sendo um dos principais do IOP Este um novo subteste concebido para medir o nivel de abstra o e habilidade de raciocinar fazendo montagens conforme uma classe espec fica Os 28 itens s o montado
26. bate insulta etc 263 AnesosG Profesora Escola Para cada item circunde o n mero apropriado frequ ncia dos comportamentos exibidos pelo aluno de acordo com as alternativas que se seguem Alternativas de Frequ ncia 1 Muito pouco frequente 2 Pouco frequente 3 Maisou menos frequente Frequente 5 Muito frequente Falta muitas vezes s aulas 12345 Chega muitas vezes atrasado 12345 Sel do lugar sem autoriza o 12345 Sal da sala sem autoriza o 12345 Destr i objetos 12345 264 Acusa companheiros pelo mal que fez Incita os companheiros a fazerem asneiras agressivo em rela o aos companheiros Altera a disciplina na sala de aula Demonstra resist ncia ao professor Requer fiscaliza o cont nua Edesobediente E impulsivo Copia o trabalho dos outros Acaba o trabalho escolar Demora a completar o trabalho escolar Demonstra desinteresse nas mat rias escolares Fica bastante nervosa e tenso quando em situa o de teste Fica atento e interessado no trabalho escolar Completa os trabalhos que Ihe s o pedidos bastante interessado na sua educa o Vai al m do trabalho exigido Demonstra interesse em aprender Ret m com facilidade o aprendido Pede ajuda ao professor quando necess rio Faz perguntas na aula Ajuda os companheiros no seu trabalho escolar Mant m acarteira organizada elimpa Pede para repetir afirma es verbais 265 AneasG N o copia bem do quadro de livros
27. descri es detalhadas de cada teste usado no psicodiagn stico e a metodolog a para an lise dos dados tendo como refer ncia a an lise de conte do de Bardin Justiicativas da Op o Metodol gica Qualitativa Naturalista Almeida e Freire 2000 Fiorentini e Lorenzato 2007 afirmam que a investiga o na rea da Educa o pode ser caracterizada de modo geral atrav s de duas perspectivas b sicas Uma emp rico analca que surge frequentemente associada aos conceitos de investiga o quantitativa positivista e experimental que tem como objetivo explicar predizer e controlar fen menos E outra humanista interpretativa que se aproxima dos termos de investiga o qualitativa e naturalista interessando se pelos significados e inten es das a es humanas No m todo quantitativo a pesquisa centra se na an lise de fatos e fen menos observ veis e na medi o avalia o de vari veis comportamentais e ou s cio afetivas pass veis de serem medidas comparadas ou relacionadas no decurso do processo da investiga o emp rica Coutinho 2011 92 Apresenta o dos Resultados Acredito que importante salientar o concei de paradigma de investiga o que pode ser definido como um conjunto articulado de postulados valores conhecidos teorias comuns e regras que s o aceitas por todos os elementos de uma comunidade cient fica num dado momento hist rico define Coutinho 2011 O paradigma qualitativo ou interpr
28. es na mente do beb das quais uma confian a vincular de coopera o eo junto de aperar juntos numa tareta comum construtiva cu vigar opera o uma vig ncia de destntira competi o com junto peti o demanda insaci vel de pedidos Partindo da conceitua o de que v nculo uma estrutura relacionaemocional entre duas ou mais pessoas Bion estendeu o conceito de vinculo que Zimerman 2004 p 195 destaca os vinculos do amor L dio H conhecimento K de tal forma que podem ser sinalizados de forma positiva ou negativa detendo se mais especificamente no v nculo K n o conhecimento e o v nculo do reconhecimento O v nculo do amor L quando vivenciado de maneira adequada fundamental para o desenvolvimento humano sadio Klein 2010 resume dizendo que preciso compreender melhor como este vinculo estabelecido Embora este v nculo seja primordial para a constitui o do sujeito necess rio estar alerta para os sentimentos amorosos extremados no estabelecimento de uma rela o simbi tica que impede a diferencia o e individualiza o Diante desses v nculos estabelecidos as possibilidades de desenvolvimento intelectual ficam comprometidas conforme as expectativas da m o possessiva quando s rata da rela o com o fiho a Psicodiagn stico Interventivo nas Dificuldades de Aprendizagem Espec ficas Portanto importante e nece
29. etc Sabe ler ou l ao n vel do seu ano Compreende o que l Omite substitui pronuncia mal etc o que l oralmente Ao falar faz uso incorreto da linguagem Sabe escrever Escreve muito mal escrita indecfr vel Gagueja E incapaz de identificar algarismos Eincapaz de fazer opera es aritm ticas simples Mostra pouca capacidade de aten o muito sensivel a criticas ou corre es Ofende se quando Ihe chamam a aten o solit rio introvertido pouco comunicativo Anda sempre sozinho poucos ou nenhum amigo indeciso Desiste com facilidade das tarefas que lhe s o pedidas para efetuar Aparenta depress o amig vel e bem recebido pelos companheiros Geralmente aparenta boa disposi o Mostra iniciativa Mostra capacidade de lideran a 1 1 2 2 desajeitado ca trope a muto vai de encontro s coisas deixa cair coisas 266 Anesos6 Eirrequieto Sofre de tiques nervosos R iunhas Ementiroso agressivo muda bruscamente de comportamento Quaisquer outros comportamentos relevantes 267 Anesos6 TT 85506 A to 11 268 Anexos Matrizes Progressivas Coloridas MATRIZES PROGRESSIVAS COLORIDAS Ega get Sea Ana VE Rave roma pr mesrostas Nom Dat de Ale see minto tda om amino eva Fora de ta o 269
30. fundamenta o confer ncias internacionais voltadas principalmente para pa ses em desenvolvimento como no caso do Brasil Assim nessa linha de pensamento o presente cap tulo tem a finalidade de discorrer sobre a filosof a Inclusiva no contexto da educa o dos alunos com dificuldades de aprendizagem espec ficas Come o por apresentar uma revis o sobre Educa o versus educa o inclusiva e a trajet ria da constru o da educa o especial a partir da Declara o de Salamanca 1994 fazendo refer ncia trajet ria da inclus o no processo educacional e finalizo o cap tulo com as defini es de alguns estudiosos sobre o processo de ensino e aprendizagem Educa o Versus Educa o Inclusiva Concep o Hist rica e Conceitual de Educa 16 A osofia incisiva no contento da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem esses O termo Educa o que tem origem latina E ducere que significa conduzir ducere colocar para fora o potencial do indiv duo ao contr rio de ensinar que in signo ou seja colocar signos para dentro do indiv duo o termo educare representa muitas nuances como a o de formar instruir guiar Em a Rep blica Plat o diz que necess rio 50 anos para educar um homem Outeiral 2000 O educar e a educa o adquirem v rios sentidos como desenvolver um saber agir socializar liberar instruir informar etc Educa o significa um processo ou soma de a
31. o da sua economia ou na rela o desta com as institui es que Ihe ap iam a escola a oficina a rua a igreja a pol cia eto Por ser um fen meno corrente apresenta a caracter stica de ser regular na sua irregularidade j que esta lima encontra se muit pr xima da regra tomando dif cil identic lo Por este motivo este indiv duo s tomado como sujeito a corrigir quando todas as t cnicas corriqueiras de educa o as quais ele submetido fracassam O que define o indiv duo a ser corrigido portanto que ele incorrigiver Foucault 2002 p 73 Pela Lei 9 39496 a partir das conex es houve um deslocamento no entendimento e nas pr ticas de inclus o ou seja as politicas que passaram a vigorar a partir do ano de 2007 apesar de n o desconsiderarem ou anularem os textos anteriores apresentam a inclus o por uma perspectiva n o t o focada no indiv duo a ser corrigido mas na comunidade escolar de maneira geral uma vez que o enfoque passa a ser dado pr tica pedag gica em si ao curr culo e seus desdobramentos A esse respeito o Cap tulo do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educa o no seu artigo 1 define que o Compromisso reside na conjuga o dos esfor os da Uni o Estados Distrito Federal e Municipios atuando em regime de colabora o das fam lias e da comunidade em proveito da melhoria da qualidade da educa o b sica BRASIL 20073 Neste mesmo ano a Politica Nac
32. o dos Resultados s crian as e n o reconhece os refor os de aula como ajuda a estas crian as com problemas de aprendizagem que s o no minimo 10 do total de alunos da sala 18 como professor titular confessa que h uma lacuna a ser preenchida E o mais importante e o que incomoda a aus ncia da familia Quanto aprendizagem estar intimamente ligada intencionalidade e ao modo pela qual a informa o chega ao aluno classifica a qualidade de ensino m dio n o adequado situa o considero que estas crian as precisam de planos espec ficos para evoluir na aprendizagem 183 Em consequ ncia atribui o fracasso escolar ao sistema de ensino e sistema familiar que n o se manifesta para contribuir O professor Daniel muito claro e enf tico quando lhe pergunto se considera a rela o da m o ou respons vel e o professor importantes para melhorar o desempenho escolar da crian a ele se inflama ao responder que Sim porque precisa de uma intera o da famila escola o crian a Considero tamb m que muito dci se n o houver esta participa ao conjunta para sustentar e apoiar o aluno que apresenta estas dfcudades de aprendizagem 911 Sente se muito frustrado e justifica da seguinte forma Quando meu aluno n o tem sucesso na aprendizagem no seu desempenho escolar me sinto n o apenas incomodado mas frustrado porque o meu sucesso a aprendizagem del Valorizo a aprendizagem da crian a 410
33. para que pos faze parte dela de maneira produtiva consequentemente ser aceita Ja elus o traz o conceito de que preciso haver modifica es na sociedade para que esta seja capaz de receber todos os seguimentos que deia foram Excluidos entrando assim em um processo de constante dinamismo polio Social Conforme Fogli et al 2008 na perspectiva da inclus o a escola precisa estar preparada para trabalhar com as necessidades individuais dos alunos sendo este o mesmo sujeito do curriculo entendido no sentido abrangente de tudo que acontece na escola e que aleta direta ou indiretamente o processo de transmiss o apropria o e amplia o do saber acumulado pela humanidade A f bula nos mostra a preocupa o em preparar os alunos para enfrentar as dificuldades do mundo atual pr tico A escola avalia que o curriculo oferecido pr tico e funcional entretanto na vis o da inclus o o curriculo s adequado se atende efetivamente aos anseios e necessidades de cada aluno Na f bula os ratos e c es de ca a n o entraram na escola porque a administra o se recusou a incluir A osofia incisiva no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem esse cas disciplinas que eles julgavam importantes contudo no aspecto legal n o faltam leis que garantam a entrada dos ratos e c es de ca a na escola Aqui cabe lembrar que a Lei Federal 7853 de 24 de outubro de 1989 regulamentada pelo Decr
34. quelas que estiveram presentes de uma forma ou de outra acompanhando a possibilidade de vir a ser deste trabalho Obrigada RESUMO Este estudo tem por finalidade uma investiga o que permita contribuir para a sistematiza o do psicodign stico Interventivo como um procedimento de interven o em crian as com dificuldades de aprendizagem espec ficas DAE e o aprofundamento do conhecimento do fen meno da rela o entre os la os afetivos eficazes entre m es e ou respons veis e professoras e o impacto no sucesso escolar da discapacidade das crian as com DAE O que foi proposto foi repensarmos o papel da escola familia e aluno e em especial o aluno com dificuldades de aprendizagem espec ficas DAE Para o efeito utilizei a metodologia qualitativa com contexto naturalista este contexto natural caracterizado pela utiliza o de diferentes testes e Urbina 2007 coloca com muita propriedade que os testes s o ferramentas para o processo de avalia o e que sempre s o um meio para alcan ar um fim e nunca um fim em si mesmo Podem ser teis ou at mesmos insubstitu veis quando usados de forma apropriada O estudo teve as caracteristicas de estudo de casos m ltiplos com metodologia descritiva para recolher os dados utilizei entrevista semi estruturada Neste estudo participaram duas m es duas alunas e um professor titular de uma Escola P blica do Distrito Sul de Manaus Para an lise dos dados utilizei a an lise de con
35. rio distinguidos por raz es de ordem pr tica Assim a quest o da validade interna definida pelo grau de correspond ncia entre as observa es e medi es cientificas da realidade estudada isto tem a ver diretamente com o instrumento de medida porque nos vai informar sobre a qualidade de seus itens para aquilo que a amostra se aplica A validado extema est intimamente ligada a problem tica da constitui o das amostras e sua representatividado Coutinho 2011 p 123 H tr s tipos de validade de um instrumento que s o mais enfatizados de Conte do de Crit rio e de Constnuto Validade de conte do Primeiro considero importante justficar que embora a pesquisa seja qualitativa naturalista trata se de um psicodiagn stico interventivo e para tal a w Apresenta o dos Resultados aplica o de testes portanto a necessidade de considerar estes dados dos instrumentos aplicados O objetivo investigar se os conte dos dos itens do teste cobrem os aspectos mais relevantes do construto concelto que o instrumento pretende medir Para Moore 1989 citado por Coutinho 2011 a vaidade de um conte do faz sentido em instrumentos que avaliam a intelig ncia habilidade conhecimentos e destrezas dos sujeitos mas n o pode n o se adequar a testes de personalidade e outras vari veis psicol gicas Procedimentos para an lise dos dados O car ter indutivo da pesquisa emp rica em planos de investiga
36. s subtestes principais Semelhan a Vocabul rio e Compreens o que mais contribuiram para o QI Total 84 Nestes subestes a crian a obteve o mesmo indice de pontos ponderados de igual valor 5 em todos os subtestes No subleste Semelhan a o racioc nio verbal a forma o de conceitos compreens o oral mem ria capacidade de distinguir o essencial do n o essencial e a forma de se expressar ficou aqu m do esperado e demonstrou dificuldade durante a instru o para compreender o que havia em comum entre as solicita es No subteste Vocabul rio que mede o conhecimento das palavras e a forma o de conceitos verbais bem como o nivel de conhecimento habilidade de aprendizado mem ria a longo prazo e n vel de conhecimento lingu stico Embora tenha visivelmente se esfor ado para responder a forma o de conceitos onde aparecem as maiores dificuldades e em situa es apresentadas como f ceis para sua idade n o conseguiu transformar em conceitos ou identiic ias como situa es do seu conv vio social No subleste Compreens o que exige verbal e express o e a habilidade para avaliar e utilizar experi ncias anteriores para transmitir informa es foi onde houve maior dificuldade e impasses de transformar o que compreendeu em informa o Neste subteste a participante sintetizou toda a sua dificuldade de forma mais clara para a avalia o diante de situa es concretas do seu dia a dia e suas respostas s o entrecortadas po
37. 2004 conclui que as DA s o uma categoria das NEE caracterizada por uma perspectiva org nica e um conjunto de desordens neurol gicas que interferem na recep o integra o e express o da informa o e numa perspectiva educacional por uma inabilidade ou impedimento para a aprendizagem da leitura escrita ou do c lculo ou para aquisi o de aptid es Neste seguimento n o tive a inten o de discorrer sobre cada uma delas apenas clt las e aterme s DAE que objeto principal deste trabalho e que me atenho no pr ximo item Alunos com dificuldade de aprendizagem espec fica Neste t pico do cap tulo n o incluirei a perspectiva hist rica das dificuldades de aprendizagem espec ficas todavia considero importante conhecermos parte da 5 A osofia incisiva no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem esseciica hist ria e como se chegou aos conceitos atuais Martins 2006 historia toda a trajet ria e nos permite conhecer e compreender a natureza das dificuldades de aprendizagem e por isso valho me tamb m de sua tese para usar dados que considero possam ajudar me nesta disserta o Hoje presenciamos um grande debate em tomo das defini es sobre dificuldades de aprendizagem e mesmo n o a historiando importante citar como foi pronunciada pela primeira vez a express o learning disabilties atrav s da proposta de Samuel Kirk em 6 de abri de 1962 no Congresso da Association for Childre
38. 31 O resultado obtido em termos de percentis 25 40 Classifica o M dio Interior Com este percentil aponta para um decl nio na capacidade da Percep o Visual a qual dependendo da situa o pode prejudicar a capacidade de interpreta o da pessoa pois esta pode cometer algumas distor es de forma e localiza o de elementos Reprodu o de mem ria Riqueza de Exatid o de Mem ria 17 pontos que corresponde ao percentil 70 Tempo de c pia em minutos 3 minutos que corresponde ao percentil 50 Percentil de 60 70 Classifica o M dio Superior Este percentil denota uma boa capacidade de Mem ria Imediata na qual a pessoa consegue lembrar de forma precisa os elementos de sua localiza o Discuss o A participante do presente estudo apresentou prejuizo significativo na riqueza da c pia da Figura Complexa de Rey Figura A quanto a mem ria n o verbal comparada com as crian as da mesma faixa et ria N o houve mudan a na posi o da figura Contudo as reas do c rtex cerebral implicadas no processamento da aten o que incluem o c rtex pr frontal no processamento da aten o que podem justificar o desempenho da participante na execu o da c pia da Figura A e as fun es executivas de acordo com Moss e Kiliany 1994 citados por Oliveira e Rigoni 2010 estarem associadas com o lobo frontal entretanto esta hip tese n o 182 Apresenta o dos Resultados so justiica porque se
39. Andr Rey S o Paulo Casa do Psic logo Outeiral J O 2000 Adolescer Estudos sobre a adolesc ncia Porto Alegre Armed Pain S 2008 Diagn stico e tratamento dos problemas de aprendizagem Porto Alegre Artmed Patton M Q 2002 Qualtative research amp evalution methods 3rd ed London Sage Paulo M S 2006 Psicodiagn stico Intervenivo em pacientes adultos om depress o Boletim de Psicologia LVI 125 pp 153 170 Pichon Rivi re E 2000 Teoria do V nculo S o Paulo Ed Martins Fontes Rey A 1959 Test de Copie D une Figure Complexe de A Rey Manuel Paris les Editions de Centre de Psycologie Appliqu e Rey G 2011 Pesquisa qualitativa em Psicologia Caminhos e desafios 2a ed S o Paulo Cengage Learning w Refer ncias Bibliogr ficas Ribeiro I amp Almeida L S 2005 Velocidade de Processamento da informa o na Defini o e Avalia o da Intelig ncia Psicologia Teoria e Pesquisa Jan Abr 2005 v 21 1 pp 001 005 Ropoli E A Mantoam MT E Santos M T C T amp Machado R A Educa o especial na perspectiva da inclus o escolar A escola comum inclusiva Minist rio da Educa o Fasc culo 1 Retirado em Agostoi2oI3 de htip acervodigital unesp brhandie 123456789 25849 Sacconi L A 2010 Grande Dicion rio Saconni da Lingua Portuguesa comentado critico e enciclop dico S o Paulo Ed Nova Gera o Satra G 200
40. Anexos Anexos J Figuras de Rey E REY eisene odo PA pora o Cae Pers pla TAE es he E E de EE Si bin mm ra ep E im o e fone rd ra e dee dn 1 Ee mnan A Pen cem qm ad ESSES spin m Anexask Anexos K HT P Protocolo de Interpreta o Casa rvore Pessoa T CNICA PROIETIVA DE DESENHO Protocolo de Inspe o Protocol de interpreta o eme Das sexos asno 7 Femina iaae Esconde Fonte so Encaminhamento Moto do Encaminhamento Esamiador tapan cor Oesem es Gemas Cas Tengo para come ar dono ati Tempo para compitra desane Ame Temo ara compar deso ata Teo pac Passa Tor pra come ar o estro ncia Terpo pom compl eat f Dist or Precio SE SE Anexos L CONFIAS CONFIAS o Consciixeia Forot sica INSTRUMENTO DE AVALIA O SEQUENCIAL ProrocoLo pe Resrostas onsema s rms Anexos ANEXO M ANAMNESE Nome da crian a Idade Data da nascimento Sem Escola que frequents Nome do pai iade Proteo Escolaridade Nome da m e ou respons vel ldade Profeco Escolaridade IN de filhos sevo e escolaridade de cada um Algum fiho ativo Quais as condi es da familia durant
41. Educa o Especial continuava a funcionar como um servi o paralelo com m todos de forte nfase cl nica e curr culos pr prios As classes especiais implantadas nas d cadas de 70 e 80 serviram mais como espa os de segrega o para aqueles que n o se enquadravam no sistema regular de ensino a maioria continuava em institui es privadas e em muitas situa es ainda continuam At aqui creio que poss vel dizer que o processo de inclus o escolar se dava com o olhar voltado para casos especificos ou seja a inclus o no mbito das A osofia incisiva no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem emecificas institui es de ensino consistia em uma a o direcionada aos educandos que n o atingiam os objetivos propostos para o n vel de ensino em que estivessem inseridos Nesse sentido poder se ia dizer que o processo de inclus o consiste em uma estrat gia de normaliza o assumida pelas institui es escolares atrav s da implementa o de aulas de apoio com atendimento por profissionais especializados dentro e fora da pr pria escola Enfim uma s rie de estrat gias que visavam ao menos minimizar as dificuldades do sujeito em quest o para que assim este pudesse continuar a acompanhar o grupo de estudantes O olhar para a escola de acordo com o pensamento de Foucault 2003 entandendo a como uma institui o disciplinar marcada pelo pensamento moderno poss vel afirmar que
42. Psicologia Fractal 25 1 pp 127 144 jan abr 2013 Recuperado em set 2013 de itp vrww utibr periodicoshumanas index php Fractal aicie view778 808 Col s B P 1992 La investigacion em el campo In P Colas L Buendia Investigacion Educativa Sevilla Alphar Copetti J 2012 Dificuldades no Aprendizado manual para pais e professores 2 Ed Revista Atualizada Ed Juru Psicologia Correia L M 1991 O que s o as dificuldades de aprendizagem Revista Portuguesa de Educa o 4 1 pp 91 109 1997 Alunos com necessidades educativas especiais na classe regular Porio Porto Editora 2003 Inclus o e necessidades educativas especiais um guia para Jucadores e professores Porto Porto Editora 235 Refer ncias Bibliogr ficas 2004 Problematiza o das dificuldades de aprendizagem nas necessidades educativas especiais An lise Psicol gica 2 pp 389 376 2008 A escola Contempor nea e a Inclus o de alunos com NEE Considera es para uma educa o com sucesso Porto Porto Editora 2008 Inclus o e Necessidade Educativas Especiais Um guia para educadores e educadores 2a ed Porto Porto Editora 2008 Avalia o e programa o para alunos com necessidades aducaivas especiais com base no modelo de atendimento diversidade MAD Inclus o e necessidades educativas especiais Um guia para educadores e professores 2a ed Porto Porto Editora 2012 A e
43. Queixa A raz o para esta crian a ser convidada a participar deste estudo a dificuldade de aprendizagem na leitura e na escrita e preencher todos os quesitos de inclus o neste estudo e ser autorizada por sua m e para participar do processo de interven o psicodiagn stica Caracteriza o Pessoal Marina tem nove anos de idade filha de O J S de 53 anos motorista de nibus urbano ensino m dio e M L P de 36 anos dona de casa e estudante do ensino m dio noite O casal tem cinco filhas sendo a mais velha 15 a fiha do primeiro relacionamento da mi velha o tem mais tr s irm s 6a 4a anos e beb de quatro meses Do relacionamento atual Marina a fiha mais A famila de Marina de origem pobre classe m dia baixa mas traz uma representa o social da famila integrada que vive com grandes dificuldades financeiras mas possuem valores integros e desejos de evolu o com a cren a efetiva que o desenvolvimento e crescimento est o pautados na educa o Marina transmite admira o pelo esfor a do pai sair de madrugada para trabalhar ser bom desenhista ola tamb m 6 e lerem hist rias juntos Na entrevista de anamnese a m o descreveu o per odo da gravidez de Marina como uma poca dif cil faz uma pausa e fica pensativa pois esteve muito an mica e a situa o econ mica era critica fome 416 mas refere que apesar de tudo a sa de emocional dos pais era boa e o relacionamento do casal tim
44. a erro devido natureza complexa dos constructos e ao fato de que os dados comportamentais a partir dos quais eles s o avaliados podem ser afetados por muito mais fatores imprevis veis do que outros tipos de dados Continua a autora dizendo que os escores de testes psicol gicos em particular s o especialmente suscetiveis a influ ncias de diversas fontes incluindo o testando o examinador e o contexto no qual a testagem ocorre todas podem resultar em uma variabilidade alheia aos objetivos do testo Considero imprescindivel salientar que a qualidade da fidedignidade caso exista pertence aos escores obtidos dos testes sobre essa import ncia v rios autores contribuem na literatura contempor nea Se eu afirmar que um teste aplicado foi fidedigno estou automaticamente afirmando que sua confiabilidade foi estabelecida em todos os aspectos para todos os usos e todos os usu rios Diferen a entre Avaliadores Diferen as entre avaliadores ou entre pontuadores conforme Urbina 2007 o nome dado aos erros que podem influenciar escores sempre que o elemento da subjetividade desempenha um papel na avalia o de um teste Presume se que ju zes diferentes nem sempre v o designar exatamente os mesmos escores ou ne Apresenta o dos Resultados notas ao desempenho em um mesmo teste mesmo se a as instru es de pontua es especificadas no manual o teste forem expl citas e detalhadas e b os avaliadore
45. a informa o recebida pelo canal auditivo Executa melhor as tarefas quando a informa o recebida pelo canal visual 260 AnemsG Executa melhor astarefas quando a informa o recebida por uma combina o de ambos Exibe comportamentos anormais quando submetido a atividades que exigem boa audi o Exibe comportamentos anormais quando submetido a atividades que exigem boa vis o Comportamentos relacionados com a express o de informa o Comenta ou responde de livre iniciativa a quest es colocadas durante as atividades em grupo Fala espontaneamente com seus companheiros ou com os adultos S fala quando se lhes dirigem ou quando a conversa iniciada por outrem S fala quando obrigado Tem problemas espec ficos de fala descreva nas obs Executa tarefas motoras globais de uma forma coordenada Executa tarefas motoras finas de uma forma coordenada desajeitado na maioria das atividades motoras es involunt rias quando d uma resposta motora jes involunt rias quando d uma resposta verbal Usa vocabul rio t pico de crian as mais velhas Usa vocabul rio t pico de crian as de sua idade Usa vocabul rio limitado Usa frases compostas e ou complexas Usa s frases simples Usa palavras ou pequenas frases mas incapaz de completar per odos ou par grafos Ao escrever troca algumas letras e ou algarismos Usa m o direita na maioria das atividades que executa Usa m o esquerda na maiori
46. a letra de imprensa pequena ex lista telef nica 10 V a letra de imprensa desfocada 11 Quando l v duas linhas de texto 12 Quando l sente a vista cansada 13 Quanto tempo pode ler sem sentir a vista cansada 14 Quando l tapa com a m o um dos olhas 256 AnesosG 15 A claridade incomoda 16 Sofre de dores de cabe a Quando v televis o ou depois Quando l ou depois De manh tarde note 17 Fica enjoado com frequ ncia Por qu 18 Enjos Numautom vel Navio ou barco nibus _ Aviso 19 Tem comich o nos olhos Ardem he Lacrimeja 20 Costuma ter inflama o nos olhos __ Porqu 21 Sente tonturas depois de ler 22 Julga ver pontos negros diante dos olhos 23 Pestaneja com frequ ncia 24 Cansase facilmente 257 Anasa de problemas na audi o Nomedo aluno_ Data de nascimento I Escola _ Professora Avaliadora Data Tem dor de ouvido frequentemente Constipa se frequentemente Esfrega ou toca nos ouvidos frequentemente Indinaa cabe a com frequ ncia Tem necessidade de posicionar a cabe a na dire o da pessoa que est falando Tem um tom de voz invulgar ou mon tono N o fala de uma forma clara ou tem dificuldades em falar Habitualmente est desatento 9 Acumula grandes quantidades de cera nos ouvidos 10 Tem dificuldade em respirar ou respira pela boca 11 Pede para repetir frases e perguntas com frequ ncia 12 Queixase de ter a
47. acentuando a produ o diminui significativamente Estas situa es s o uma constante durante a aplica o do WISC 1 relevante situa o cl nica a ser investigada ndice de Velocidade e Processamento IVP tem o objetivo de medir a velocidade de processamento aten o visual seletiva vigil ncia ou neglig ncia visual o desempenho da aluna foi abaixo do esperado para a sua idade e foi seu melhor desempenho Neste seguimento Marina ficou abaixo da m dia mas est melhor posicionada que em rela o as quest es de mem ria fato que pode compensar a defasagem da mem ria auditiva e medida que empreende um ritmo sua tend ncia evoluir mas n o atinge os objetivos por ter tempo limitado De acordo com Ribeiro e Almeida 2005 as caracteristicas da mem ria de trabalho explicam que a velocidade efici ncia com que s o executados os componentes de uma tarefa so revelam fundamentais na resolu o quer de tarefas simples de discrimina o sensorial ou dos testes de intelig ncia Em s ntese a escala do WISC IV demonstra e confirma a dificuldade de aprendizagem de Marina enfatizando as quest es verbais com maior defasagem e salientando as quest es executivas As dificuldades de mem ria auditiva e aten o 26 Apresenta o dos Resultados Seletiva s o mais evidentes com baixos ndices Quanto velocidade de processamento 89 um fator decisivo para explicar as rela es da mem ria de trabalho de Marina De
48. acordo com Ribeiro e Almeida 2005 as caracter sticas da mem ria de trabalho explicam que a velocidade efici ncia com que s o executados os componentes de uma tarefa so revelam fundamentais na resolu o quer de tarefas simples de discrimina o sensorial ou dos testes de intelig ncia Estado Emocional Muitas vezes h uma confus o conceitual entre sentimentos e emo es pois s o dois processos que se relacionam no entanto s o diferentes entre si e s o usados de certa forma como se fosse o mesmo conceito Segundo Dam sio o que distingue essencialmente sentimento de emo o enquanto a primeira orientada para o interior o segundo eminentemente exterior ou seja o indiv duo experimenta a emo o da qual surge um efeito interno o sentimento Os sentimentos s o gerados por emo es e sentir emo es significa ter sentimentos Na rela o emo o sentimento Dam sio diz ainda que apesar de alguns sentimentos estarem relacionados com as emo es existem muitas que n o est o ou seja todas as emo es originam sentimentos se estivermos atentos mas nem todos os sentimentos prov m de emo es 2000 Do ponto de vista observacional do professor Daniel descreve o estado emociona de Aline e Marina assim Das crian as Aline uma crian a solit ria e s vezes anda s n o tem amigos n o sei o que depress o mas acho que aparenta ter depress Marina tem autoestima baixa
49. aluno aprendi assim que ela pe a explica o para o professor eu n o mondo mas acho que deveria ser assim or salas de mula s para quem tem dificuldade de letura onde as explica es fossem para cada uma das crian as e leituras fossem especiais tamb m 24 O professor Daniel reafirma que o ideal seria um plano especifico 127 mas diante da dificuldade vai pensar o que fazer Sugere que Maria observe as atividades passadas induzir leituras reconhecer as letras para poder ler e o som olhar como se passa na escola e ajudar a fiha a realizar as atividades A m e tamb m espera por uma forma de ajudar melhor sua filha No entanto combinam que a Marina n o faltar mais a aula e que estar o conversando semanalmente sobre o desenvolvimento de Marina 2 Momento 2 Entrevista 193 Apresenta o dos Resultados Estive novamente com ambos em um encontro r pido de 30 minutos onde Maria justificou a aus ncia de Marina por estar gripada e o professor salientou que ela deve recuperar o conte do que foi passado e continuar com os exercicios Sugeri ao professor Daniel algumas formas de exerc cios como leitura em dupla leitura repetida bingo de palavras etc O professor ficou entusiasmado com o material que lhe forneci para movimentar os alunos em sala de aula Para a m e foram sugeridos o mesmo tipo de exerc cios e revisto o tempo que Marina dedica para as atividades da escola em compara o com o tempo que a c
50. ambiente escolar In Santos e Paulino 2008 Inclus o em Educa o Inclus o e Ambiente Escolar pp 31 44 S o Paulo Cortez Editora Siva G R 2011 As pol ticas de inclus o escolar no Brasil e seus efeitos na pr tica educativa Semin rio de Pesquisa em Educa o da Regi o Sul Skinner B F 1968 The technology do teaching New York Meredith Corporation Souza MP R 2007 Prontu rios revelando os bastidores do atendimento Psicol gico queixa escolar In Souza B P Org Orienta o queixa escolar v 1 Pp 27 58 S o Paulo casa do Psic logo Suassuna L 2008 Pesquisa qualitativa em Educa o e Linguagem hist rico e valida o do paradigma indici rio Revista Perspectiva v 28 n 2 pp 341 377 Recuperado em 9 mar o 2014 de http www perspectiva ufsc br Szymanski H 2011 A rela o familia escola Desafios e perspectivas Brasilia Liber Livro Tardivo L C 2006 O atendimento em Psicodiagn stico Interventivo na cl nica escola o encontro entre os pacientes os terapeutas e os estudantes de psicologia In Anais do IV Congresso de Nacional de Associa o Brasileira de Roscharch e M todos Projetvos Brasilia Tassoni E C M 2010 Afetividade e Aprendizagem A Rela o Professor Aluno Disserta o de mestrado Universidade Estadual de Campinas S o Paulo Campinas SP Brasi Tavares M 2000 Entrevistas Cl nicas In Cunha J A Psicodiagn stico V 5a e
51. auditivo assim como em Digitos Ordem Inversa que envolve mem ria operacional transforma o de informa es agilidade mental e imagens visuais e espaciais O segundo subtesto que comp e a IMO Sequ ncia de N meros e Letras que envolve sequenciamento agilidade mental aten o mem ria auditiva de curto prazo velocidade de processamento onde a participante n o logrou xito ficando bem abaixo da m dia esperada Ansiedade como fator interveniente Mesmo indice de Cubos Em Velocidade de Processamento IVP o subleste C digo foi substituido pelo subteste suplementar Cancelamento CA que tem o objetivo de medir a velocidade de processamento aten o visual seletiva vigil ncia ou neglig ncia visual Neste subteste a crian a deve apontar as figuras alvo em um espa o de tempo preestabelecido e o desempenho da aluna foi abaixo do esperado para a sua 169 Apresenta o dos Resultados idade e foi seu melhor desempenho Neste seguimento Marina ficou abaixo da m dia mas est molhor posicionada que em rela o as quest es de mem ria fato que pode compensar a defasagem da mem ria auditiva e medida que empreende um ritmo sua tend ncia evoluir mas n o atinge os objetivos por ter tempo limitado Sintese WISC IV A maior defasagem de Marina se concentra na Compreens o Verbal ICV foi o indice que mais contribuiu para o QI Total 84 O racioc nio verbal a forma o de conceitos compreens o oral mem r
52. caso Continua afirmando que pode se ficar Apresenta o dos Resultados surpreso com essa observa o por causa da associa o usual que se faz entro as entrevistas e o m todo de levantamento de dados Entrevistas s o fontes de informa o para o estudo de caso Yin 2005 cita Rubin e Rubin 1995 que afirma as entrevista podem parecer conversas guiadas e n o investiga es estruturadas Em outras palavras embora voc esteja seguindo uma linha consistente de investiga o bem prov vel que seu fluxo real de quest es nas entrevistas de estudo de caso seja fluido no lugar de r gido Isto significa que ao longo do processo de entrevista voc tem duas tarefas a Seguir sua pr pria linha de investiga o como reflexo do protocolo de seu estudo de caso e b Fazer as quest es reais de uma conversa o de uma forma n o tendenciosa que tamb m atente s necessidades de sua linha de investiga o muto comum que as entrevista para o estudo de caso sejam conduzidas de forma espont nea e esta postura de entrevistador abre um leque de possiblidades para indaga es relacionadas ao assunto Neste estudo foram utilizadas entrevistas semiestruturada e n o estruturadas dada natureza qualitativa do estudo de acordo com os objetivos definidos realizadas individualmente e em grupos com a T cnica dos Grupos Operativos Pichon Rivi re 2000 que emerge do mbito vincular e pode ser caracterizada como i
53. das diferen as individuais Em 1993 nas Normas das Na es Unidas sobre igualdade de oportunidades enfatizada a responsabilidade do Estado na educa o das pessoas com defici ncia como parte integrante do sistema educativo Serra 2008 p 35 afirma que na Declara o de Salamanca 1994 que a Inclus o e paricipac o s o essenciais dignidade humana e ao gozo e exercicio des Gras humanos No campo da eguca o al se fe desenvolvimento de estrategias que procuram proporcionar uma equaiza o genu na de oportunidades A experi ncia em mutos paises demonstra que a integra o de crian as e Jovens com necessidades Sducativas especais mas eficazmente alcan ada am escolas melenas que Servem a todas as crian as de uma comunidade Declara o de Salamanca 199461 Aqui encontramos o movimento de inclus o da pessoa com necessidades especiais NEE tomando corpo e provocando discuss es importantes porque esta Declara o prop e que govemos e organiza es sejam guiados pelo espirito de suas propostas e recomenda es e que cada crian a possa ter a oportunidade de conseguir e manter um n vel aceit vel de aprendizagem Houve um movimento 35 A osofia inclusiva no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem especia mundial de legitimar as pr ticas de inclus o neste caso em especial da inclus o escolar e examinar os efeitos causados por seus discursos na pr tica educativa S
54. de Aline que escreve mas n o l O cademo de Aline tem o conte do ou parte dele bem organizado e bem escrito mas jamais lido Para Aline a leitura 208 Apresenta o dos Resultados deve ser uma atividade laboriosa e mesmo penosa porque o estorgo t o grande que pode dificultar o gosto pela leitura e desenvolver baixa autoestima Alves Mousinho e Capelini 2011 discutem que na aprendizagem da linguagem escrita a simples exposi o ao material escrito pode n o ser suficiente para o desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita da maioria das crian as em idade escolar A fonologia ocupa uma fun o de grande import ncia para o aprendizado inicial da linguagem escrita As autoras destacam tr s habilidades fonol gicas cruciais para a aprendizagem e desenvolvimento da leitura e da escrita como s o processadas armazenadas e utilizadas S o elas consci ncia fonol gica que definida como a habilidade para refletir sobre a estrutura sonora da fala bem como manipular seus componentes e envolve a capacidade de pensar e operar sobre a linguagem falada como um objeto e a mem ria operacional que um sistema Mem ria de Curto Prazo que a capacidade limitada encarregada de armazenar brevemente as informa es em um c digo fonol gico Observa o 3 A impulsividade uma observa o feita e repetida v rias vezes pelo professor Daniel pertinente no que tange a agita o de Aline e a impulsividade por ele
55. de Marina n o da professora n o vou autorizar que aprovem a Marina sem Saber ler cla precisa parar para recuperar Uma das condi es importantes nas rela es entra fam lia e escola a cria o de respeito m tuo favorecendo sentimentos de compet ncia e confian a e tendo delimitados os mbitos de atua o de cada uma A m s de Marina delineia com precis o e sabedoria essa t nue linha que une e ao mesmo tempo separa essas duas institui es Uma educa e outra ensina A que ensina espera ver respeitados seus limites e conta com o apoio dos pais nas atividades de casa nas frequ ncias da crian a No entanto essa t nue linha que acabei de comentar encobre muitas proje es para quilo que nenhuma delas d conta da forma que desejaria o bom desempenho da crian a 196 Apresenta o dos Resultados Os professores apontam que a pobreza de vocabul rio a falta de atividade extra classe Mas a m s de Aline compra livros para a filha ler nas f rias E nenhuma delas l Quando a m e se disponibiliza a buscar recursos sozinha antev que busca alguma coisa sem saber o que exatamente porque falta he orienta o sobre o qu e como fazer ela demonstra a sua n o aceita o da n o alfabetiza o O que o professor precisa que seja feito que algu m na casa da crian a acompanhe nas atividades reforcem o que foi passado em sala de aula porque apenas ele n o quer ser responsabilizado pelo fracasso da c
56. de passos predeterminados e objetivos precisos limitado no tempo baseado em um contrato de trabalho entre paciente ou respons vel e o psic logo com o n mero aproximado de sess es de avalia o t o logo haja um plano de avalia o E de acordo com Arzeno 1995 2012 a fase que antecede a etapa diagn stica extremamente importante tanto para o paciente quanto para o psic logo porque traz em si os dados que comp em a hist ria do sujeito Quanto a limita o do tempo citado pela autora tem o significado da possibilidade de se estabelecer uma rela o transferencial muito dificil de se estabelecer se a decis o ou a situa o n o for a de continuar o atendimento De acordo com Cunha 2000 o plano tem o significado de avalia o estabelecido com base nas perguntas ou hip teses iniciais definindo so os instrumentos necess rios como e quando utiliz los Estes instrumentos selecionados para determinado caso podem ser eficientes se aplicados com um prop sito espec fico para fomecer respostas a determinadas perguntas ou hip teses Os dados obtidos devem ser inter acionados com as informa es da hist ria cl nica pessoal ou com outras a partir das hip teses iniciais elencadas que permitir o uma s psicodiagn stico o e uma integra o norteada pelos objetivos do O processo psicodiagn stico pode ter um ou v rios objetivos e relacionam se essencialmente com as quest es propostas e com as
57. de qualquer idade com qualquer escolaridade Composto por duas fases A primeira n o verbal criativa e quase completamente n o estruturada de desenhos a m o livre e acrom tico A segunda fase um inqu rito posterior ao desenho bem estruturado envolve fazer uma s rio de perguntas relativas s associa es do indiv duo sobre os aspectos de cada desenho Os prop sitos diagn sticos do H T P fornecem informa es que quando relacionadas entrevista e a outros instrumentos de avalia o podem revelar contitos e interesses gerais dos indiv duos bem como aspectos especificos do ambiente que ele ache problem tico Este instrumento foi aplicado na forma acrom tica obedeceram as instru es do manual do teste e foi aplicado individualmente Entrevista A entrevista uma das t cnicas mais comuns e importantes no estudo e compreens o do ser humano adota uma vasta variedade de formas da entrevista individual semi estruturada e a grupal modelos identificados e usados nesta pesquisa De acordo com Aires 2011 implica sempre um processo de comunica o em que entrevistador e entrevistado podem infuenciarse mutuamente seja inconsciente ou conscientemente Compreende assim o desenvolvimento de uma intera o criadora e captadora de significados em que caracter sticas influenciam decisivamente o curso da mesma Yin 2005 considera as entrevistas uma das mais importantes fontes de informa es para um estudo de
58. direito de aprender juntos nas escolas das suas resid ncias portanto n o exclui nenhum aluno e a Declara o traduz para o servi o p blico escolar mundial o direito de aprender educa o para todos Na vis o de Kauffman 2002 citado por Correia 2012 o que deve haver de especial a qualidade de ensino recursos que a escola deve ter e dispor para responderam s necessidades dos alunos com NEES com planejamento adequado e interdisciplinar para que alcance as diferentes capacidades de cada aluno Honnef 2012 contribui citando um item da Pol tica Nacional de Educa o Especial na Perspectiva da Educa o Inclusiva PNEEPEI de 2008 onde a 2 A Elosofiainciusiva no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem eecificas educa o especial passa a constituir a proposta pedag gica da escola definindo como seu p blico alvo os alunos com defici ncia transtomos globais de desenvolvimento e altas habilidades superdota o Nestes casos e outros que implicam em transtomos funcionais especificos a educa o especial atua ou deveria atuar de forma articulada com o ensino comum orientando para o atendimento s necessidades educacionais especiais desses alunos Os alunos com NEE conforme a cita o s o aqui representados e a partir de ent o passam a frequentar as classes comuns A lei tamb m contempla que deve haver uma articula o do atendimento educacional especializado com a proposta
59. disso contribui para a pr tica na aliabetiza o e instrumentaliza profissionais de diferentes reas e pode subsidiar pesquisas na rea da linguagem da psicologia cognitiva e educa o Este instrumento indicado na avalia o de crian as n o alfabetizadas e em processo de alfabetiza o assim como no caso de suspeita de dificuldades e ou transtornos de aprendizagem O CONFIAS composto por tarefas de sintese segmenta o identifica o produ o exclus o e transposi o sil bica a fon mica importante salientar apropriado para an lises qualitativas o quantitativas ns Apresenta o dos Resultados Esto instrumento dividido em duas partes A primeira corresponde consci ncia da silaba e composta pelos itens S1 Sintese 2 Segmenta o 3 identifica o da silaba inicial S4 Identifica o do rima 5 Produ o de palavra com s laba dada S6 identifica o de s laba medial S7 produ o de rima S8 Exclus o S9 Transposi o A segunda parte refere se ao fonema composta por F1 Produ o de palavra que inicia com o som dado F2 identifica o de fonema inicial Fa Identifica o de fonema final F4 Exclus o FS Sintese F6 Segmenta o F7 Transposi o A pontua o do teste deve ser realizada no protocolo de respostas e as corretas valem um ponto totalizando 70 pontos que correspondem a 100 de acertos Aplica o individual 120
60. dos Resultados sempre haver uma inc gnita nos lagos que unem os participantes Esta uma das raz es para que o desenho desta pesquisa seja flexivel Na medida em que fui coletando dados analisei os porque o tempo delimitado contudo neste trabalho poss vel fazer outras leituras al m das aqui representadas Executar este projeto de estudo no contexto da escola caso representou melhor o paradigma naturalista e a transfer ncia e viv ncia da pesquisadora no local onde as dificuldades de aprendizagem n o s o apenas uma representa o mas a realidade Portanto para esta investiga o o estudo de caso m ltiplo representa um meio de transmitir os resultados obtidos junto aos participantes desta pesquisa O uso do Estudo de Caso Caso M ltiplo O desenho do estudo o plano ou estrat gia geral respons vel por dentro do paradigma de tipo interpretativo o estudo de caso visa conhecer o como e os porqu s Yin 2005 de um fen meno ou identidade bem definida o caso quando o investigador n o tem controle sobre os acontecimentos nem t o pouco poss vel ou desej vel manipular as causas potenciais do comportamento dos participantes Merrian 1998 Yin 2005 Trata se assim de um estudo naturalista Segundo Yin 2005 um estudo de caso uma investiga o emp rica que investiga um fen meno contempor neo dentro de seu contexto da vida real especialmente quando os limites entre o fen meno e o co
61. e familia Continua Fern ndez 2012 afirmando que este momento uma possibilidade de encontrarem seus aspectos sadios e a partir de ent o descobrir caminhos de mudan as A origem do problema de aprendizagem n o se encontra na estrutura indvidual O Emtoma se ancora em uma rede paricular de vinculos famiteres que se entreenzam com uma tamb m paricuar estrutura indvidual crian a supera a dificuldade por m necess ria e dialeicamerte os ouros d o o Sentido Femandez 2012 p 31 Mannoni 1987 nos ensina que para compreender uma crian a preciso recorrer pelo menos terceira gera o de antecessores Os pais est o por sua vez inclu dos em uma estrutura ed pica que abrange seus pr prios pais No diagn stico tradicional ainda que se incluam os pais o centro a crian a ela que chamada e ela que se estuda Os pais s o informantes e os irm os ficam margem Com este enquadre come a se aceitando e confirmando a suposi o de que o problema est s na crian a No enquadre desta pesquisa a fam lia n o protagonista as m es o s o e as professoras mas a hist ria familiar resgatada e tem as interven es operativas desse lugar de saber das m os e professoras Todos t m algo a dizer Escuto e pergunto a todos mas a crian a tem um lugar individual para que possa estruturar sua fala mais livremente Sei que para aprender necess rio que haja algu m que ensine e que entrem em r
62. e poder arrumar as coisas no lugar 130 Marina conta que n o dormiu a noite 91 que passou porque estava preocupada com o que aconteceria neste encontro s vezes n o dorme bem porque tem que dormir com as im s o tem muito carapan quando a irm maior acorda ela deita porque tem maior espa o na cama Assim v o desenhando e revelando os conte dos sociais e familiares que a pr pria escola desconhece Certamente fatores que interferem na aprendizagem Marina revela que estuda com a m e e quando o pai chega do trabalho ele motorista de nibus 32 conta orgulhosa sobre o trabalho do pai ele quer ver o que eu aprendi Terminam os desenhos e solicito que me falem sobre o que desenharam 150 Apresenta o dos Resultados Marina Fiz esto desenho porque igual ao que fiz na aula de desenho o por do sol do Rio Negro Figura 8 que est exposto na escola de desenho Este aqui fiz porque gosto das rvores em frento da minha casa tem uma que eu gosto eu cuido dela coloco gua gosto de sorvete pirulitos das borboletas e aqui sou eu E aqui um figura humana paltinho com um X sobre o mesmo a minha irm mas eu errei Qual das irm s M que tem 6 anos ela est no primeiro ano professora 184 Marina n o fez uso de borracha Aline N o soube definir o primeiro desenho porque fez semelhan a da colega A diferen a que tem os tragos fortes e usou as tintas em todo o de
63. educacional al m daqueles que se dedicam pesquisa educacional Valendo me de Arendt 2005 A educag o o ponto em que decidimos se amamos o mundo o bastante para assumirmos a responsabilidade por ele com tal gesto sav to da Fina que seria inevit vel n o fosso renova o e a vinda dos novos e dos Jovens A educa o tamb m onde decidimos Se amamos nossas crian as o bastante para n o expulsa las de nosso mundo e abandon las Seus pr prios recursos e tampouco arrancar de suas m os a oportunidade de empreender alguma cosa nova e imprevista para n s preparando as em vez disso com anteced ncia para a tarefa de renovar um mundo comum P Bm Correia 1991 2012 define educa o como sendo um processo de aprendizagem e de mudan a que se opera num aluno atrav s do ensino e de quaisquer outras experi ncias a que ele exposto nos ambientes onde interage Educa o Especial Trajet ria de Constru o da Educa o A escola geralmente consagrada como o espa o de classifica o da normalidade mas por outro lado a ela mais especialmente pedagog a atribuida a fun o de oferecer os m todos de tratamento da anormalidade ou educa o especial Contudo as autoras Giat e Fernandes 2005 afirmam que a educa o especial por muito tempo configurou se como um sistema paralelo de ensino mas vem redimensionando o seu papel antes restrito ao atendimento direto aos educandos com necessidades espe
64. estado necess rio para dar conta de uma turma de 36 alunos agitados seja pelo n mero em sala de aula ou pelo fator fase do desenvolvimento O sil ncio pode demandar v rias situa es seja para escutar e poder refletir sobre ou o desconhecimento de uma situa o E para fechar esse item saliento que observei que as crian as acorrem para ele sinal de sua contin ncia Sintese Na Figura 12 procurei sintetizar as informa es e percep es sobre os casos Marina e Aline relacionando com o sistema de categorias e subcategorias que desenvolvi neste estudo Desempenho escolar Estado emocional Familia Processo Ensino aprendizagem e o Psicodiagn stio 29 Apresenta o dos Resultados E E EN A PRO US ARA lines CARAS s A CRE Em as a nao RE ENS nooo dn Di E ER CEI Na E no na Sansa OS IEA coros Figura 12 Resumo das categorias Marina e Aine E Condus es e Recomenda es CAP TULO V CONCLUS ES A concretiza o desto estudo representa a realiza o de um desafio guardado por muitos anos que culminou nessa possibilidade que o Mestrado em Educa o Especial com Especializa o em Dificuldades de Aprendizagem Espec ficas me proporcionou estudar Considerei importante inicialmente saber como a Educa o Inclusiva integrava a pol tica educacional brasileira e como
65. houvesse dano no lobo frontal a tend ncia seria a persevera o confabular ou distorcer o desenho na c pia inicial ou no teste de mem ria imediata multas vezes com uma c pia fragmentada Considero importante salientar que este estudo pretendeu verificar a percep o visual por meio da c pia da figura e a mem ria imediata a partir da reprodu o das figuras contudo esta crian a n o tem indica o de problemas visuais que possam ter interferido na c pia da figura mas pode estar diante de um problema d ficit de aten o com interfer ncia de ansiedado baixa autoestima e negativismo que podem estar associadas dificuldade de aprendizagem que contribuiu sobremaneira na realiza o da c pia da figura A Ap s pequena pausa de tr s minutos foi solicitado a reprodu o de mem ria sendo que o tempo gasto foi 3 minutos inferior c pia onde obteve percenti 50 classifica o M dio Superior isto este percentil caracteriza se por uma boa capacidade de Mem ria Imediata na qual a pessoa consegue lembrar de forma precisa os elementos e suas localiza es Este resultado da reprodu o da mem ria contradiz a reprodu o da c pia desta crian a O que ela n o produziu como c pia mas apreendeu a informa o atrav s da percep o visual e mem ria denotando capacidade de guardar a informa o apreendida e utiliz la posteriormente A organiza o da c pia prediz fortemente a evoca o da mem ria mesm
66. intera es das pessoas e dos processos organizacionais registradas em observa es e consistem em excertos cita es ou passagens retiradas de v rios tipos de documentos 1 Apresenta o dos Resultados Martins 2006 afirma que geralmente os investigadores que se situam no paradigma naturalista utlizam quatro fontes para coleta de dados qualitativos entrevistas observa es documentos e artefatos Creswell 1998 2002 Eriandson et al 1993 Holiday 2002 Krathwohl 1998 Lincoln amp Guba 1985 Merriam 1998 Miles amp Huberman 1994 Silverman 20006 Yin 20030 Nesta pesquisa realizei an lise de documentos escritos pelas professoras das crian as recolhi dados com as professoras atrav s de entrevistas semi estruturadas e utilizei um componente essencial do processo educativo Avalia o de alunos com necessidades educativas especiais instrumentos criados por Correia 2008 ver Anexo G Este um trabalho que faz com que a professora pare para pensar na crian a cujo problema do aprendizagem est causando insucesso escolar Realizei entrevista de anamnese com as m es entrevista grupal com as m es com o objetivo interventivo de compreens o das dificuldades vivenciadas em consequ ncia da dificuldade de aprendizagem de suas crian as Nestas entrevistas os conte dos qualitativos s o proeminentes Na entrevista de anamnese a m o rememora a hist ria da sua gesta o at o momento e que coloca em palavra
67. item B 12 a alternativa dois foi escolhida que uma figura igual a que est acima do espa o em branco O fato da crian a n o ter cometido nenhum erro na s rie AB apenas quatro erros na s rie B exclui a possibilidade de defici ncia intelectual Os erros cometidos pela participante foram por orienta o e quando ela incapaz de resolver um problema tende a repetir o que j percebeu ou assimilou CONFIAS Consci ncia Fonol gica Instrumento de Avalia o Sequencial O CONFIAS um instrumento que tem como objetivo avaliar a consci ncia fonol gica de forma abrangente e sequencial Este teste tem uma elabora o abrangente que considera as caracter sticas do portugu s brasileiro As tarefas foram organizadas de forma sequencial buscando uma grada o de dificuldade ao longo do teste isto prop e uma escala crescente de complexidade das tarefas o s labas e fonemas Moojen 2008 Os resultados obtidos na aplica o do CONFIAS composto por um conjunto de nove tarefas de n vel sl bico e um conjunto de sete tarefas de n vel fonema as instru es de aplica o de cada tarefa foram seguidas conforme instru o do manual os resultados da participante deste estudo constam na Tabela 1 166 Apresenta o dos Resultados Tabela 1 M dia esperada Ansiedade como fator interveniente Possibiidades Aceros EE E E Fonema E Ta Toa 7 75 WISC 1V O uso da escala Wechsler WISC IV em
68. n o conta uma coisa pros outros 111 18 Apresenta o dos Resultados Muito bem disse eu Hoje n s podemos conversar muitas coisas que os outros n o v o saber Pode ser assim Como resposta obtive uma afirmativa de cabe a A seguir disponiblizoi material para desenhar livremente usaram l pis l pis de cor e tintas em folha de papel of cio A4 Nosso momento ambas se aproximam mais sentaram mais pr ximas e conversaram baixinho n o escutei e n o interferi Partiharam o material dispon vel tranquilamente Marina mais falante n o se mostra inibida ou intimidada por estar ali e pergunta o que desenhar e respondo que podem ser criativas e que podem desenhar o que desejarem que n o tem certo ou errado Marina come a a desenhar e contar hist rias ao mesmo tempo Diz que faz aula de desenho que teve um desenho na exposi o tem aulas duas vezes por semana e que seu pai tamb m gosta muito de desenhar Marina pergunta posso fazer um desenho igual ao que eu fiz na aula de desenho 919 O que voc quiser foi a minha resposta Enquanto isso Aline se comporta t mida e silenciosamente se agita na cadeira e n o inicia nenhum desenho e n o pergunta nada espera Marina come ar olha o desenho da colega mas n o desenvolve o seu Inicia pintando as nuvens e finalmente faz o seu desenho igual ao da colega demonstra aqu atitude id ntica a de sala de aula conforme o professor
69. nas leis que tomam poss vel a implementa o n o basta apenas a vontade mas algo que a sustente proteja e ampare o sujei busca Desta forma fa o agora uma busca polo Brasil e seus caminhos na inclus o 2 A osofia incisiva no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem esses A parir deste pre mbulo farei uma revis o dos caminhos da inclus o no Brasil A Constitui o Federal de 1988 em seu Art 208 ressalta que o dever do Estado com a educa o ser efetivado mediante a garantia de dentre outros atendimento educacional especializado aos portadores de defici ncia preferencialmente na rede regular de ensino A Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional LDBEN n 9 394 96 atualizada em 8 5 2013 BRASIL 1996 2013 estabelece as diretrizes e bases da educa o nacional normatiza a Educa o Especial por meio dos artigos abaixo descritos Art 4 II atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com defici ncia transtornos globais do desenvolvimento e alas habiidades ou superdotacdo transversal a todos o9 n veis etapas e modalidades preferenciamarto na rede regular de ensino Art 58 Entende se por Educa o Especial para efeitos desta Lei a modalidade de educa o escolar olerecda peferencalmente na rede reguiar de ensino para educandos com defici ncia tanstomos globais do desenvolvimento o altas habilidades ou superdota o 1 Have
70. ncia ONU Nova Iorque 2008 A autora continua afirmando que a partir de 1990 a ideia da universaliza o da educa o b sica inclusiva ganhou for a tanto por expressar uma demanda da sociedade como por ser quesito para a manuten o de contratos entro ag ncias financiadoras internacionais e estados nacionais Contudo em 1990 a UNESCO apresenta uma proposi o para satisfazer as necessidades b sicas de aprendizagem que tamb m ganhou for a por outros organismos internacionais O Banco Mundial 1995 por exemplo assegurou a educa o b sica como estrat gia primordial de redu o da pobreza por aumentar a produtividade dos pobres reduzir a fecundidade e melhorar os indices relacionados sa do Tamb m para a Am rica Latina e o Caribe CEPAL 1992 ao estabelecer o bin mio cidadania e competitividade atribuiu automaticamente escola b sica o compromisso do acesso aos c digos da modernidade Na virada do s culo estas propostas ganharam maior nitidez ao serem apoiadas no conceito de inclus o Em 1994 a UNESCO inicia a chamada para a educa o inclusiva e a inclus o educacional seguida pelo Banco Mundial 2000 a A losofia inclusiva no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem eedficas sd que destacou a inclus o social e a Organiza o para a Coopera o e Desenvolvimento Econ mico OCDE Ranson 2001 citado por Garcia 2010 que defendeu a educa o com
71. ndice de Mem ria Operacional IMO e divide se em duas partes D gitos Ordem Direta e Digitos Ordem Inversa A altem ncia de um para outro requer flexibilidade e aten o No primeiro a crian a dever repetir os n meros idos em voz alta na mesma ordem em D gitos Ordem Inversa dever repetir os n meros em ordem decrescente e o objetivo medir a mem ria auditiva de curto prazo sequenciamento aten o e concentra o Groth Marnat 1997 Kaufman 1994 Sattler 2001 in Rueda e cos 2013 D gitos de Ordem Direta envolve especificamente aprendizagem por memoriza o aten o codifica o e processamento audiivo Por sua vez Digitos Ordem Inversa envove mem ria operacional transforma o de informa es agilidade mental e imagens visuais e espaciais GrothMamal 1997 Hale Hoepner amp Fiorello 2002 Kaufman 1994 Reynolds 1897 Sattler 2001 in Rueda e cols 2013 ns Apresenta o dos Resultados Sequ ncia de N meros e Letras Esto tamb m um dos sublestos principais do IMO Envolve sequenciamento aglidade mental aten o mem ria auditiva de curto prazo imagens visuais e espaciais e velocidade de processamento Crowe 2000 Sattler 2001 in Rueda e cols 2013 O subteste Sequ ncia de N meros e Letras s o compostos por dez itens com tr s tentativas cada um Apesar de ser uma adapta o do WAIS II todos s o Aritm tica um subtesto suplementar do IMO S o resolu es de problemas qu
72. necessidades da fonte de 6 Psicodiagn stico Interventivo nas Dificuldades de Aprendizagem Espec ficas solicita o e determinam o n vel de infer ncias que deve ser alcan ado na comunica o do receptor Cunha 1996 2000 Resumidamente transcrevo no quadro 1 Quadro 1 Objetivos do sicociagr sico Fonte Taborda rado Lima amp Busnello 1998 p 51 cado per Cunha 2000 p 27 Objetivos Especifica o Classifica o simples O exame compara a amostra do comportamento do examinando com os resulados de outros sujetos da popula o geral ou de grupos especificos com condi es demogr ficas equivalentes seses resultados s o ornecidos em dados quantitativos classificados sumariamente como em uma avalia o de nivel intelectual Descri o Utrapasea a classifica o simples interpretando diferen as de escores icentficando for as e fraquezas e descrevendo o desempenho do paciente Como uma avalia o de deicis neuropsicolgicos Olassica o nosol gica Hip teses iniciais s o testadas tomando como refer ncia crt os diagn sticos Diagn stico aierencia S o investigadas irregularidades ou inconsist ncias do quadro sintom tico para diferenciar ahematvas diagn sticas niveis de funcionamento ou natureza da patologia Avalia o compreensiva determinado o nivel de funcionamento da personalidade s o examinadas as fun es do ego em especial a de insight concic es do sistema de d
73. notas regulares em v o mas era um aluno fraco em corridas e escaladas Para compensar esta fraqueza ficava retido na escola todo dia fazendo exerc cios extras De tanto treinar corrida ficou com os p s terrivelmente esfolados e por isso n o conseguiu mais nadar como antes Entretanto o sistema de m dia aritm tica das notas nos v rios cursos ele conseguiu ser um aluno sofr vel e ningu m se preocupou com o caso do pobre pato O coelho era o melhor aluno do curso de corrida mas sofreu tremendamente e acabou com esgotamento nervoso de tanto tentar nata o O esquilo subia tremendamente conseguindo belas notas no curso de escalada mas ficou frustrado no v o pois o professor obrigava a voar de baixo para cima e ele insistia em usar os seus m todos isto em subir nas rvores e voar de l para o ch o Ele teve que se esfor ar tanto em nata o que acabou por passar com nota m nima em escalada saindo se mediocremente em corrida A guia foi uma crian a problema severamente castigada desde o princ pio do curso porque usava m todos exclusivos dela fosse para atravessar o rio ou Subir nas rvores No fim do ano uma guia anormal que tinha nadadeiras conseguiu a melhor m dia em todos os cursos e foi a oradora da turma Os ratos e os c es de ca a n o entraram na escola porque a administra o se recusou a incluir duas mat rias que eles julgavam importantes como escavar tocas e escolher esconderijos Acaba
74. o psicodiagn stico intementivo se prop e explcitar o sentido da experi ncia da crian a m es e professores O Psico diagn stico por si s uma tarefa dif cil e complexa Exige conhecimento cl nico das psico patologias e tantas t cnicas de entrevistas quanto forem necess rias O diferencial deste psicodiagn stico exige maior flexibilidade por v rios motivos que exponho baseado em AnconaL pez 2011 a partir das conversas com os pais e do conhecimento da crian a e do professor ainda durante o psicodiagn stico o psic logo pode sugerir alternativas de a o para os envolvidos no processo a partir da compreens o psicodin mica familiar e escolar dar sugest es a respeito daquilo que lhe pare a mais harmonioso Estas situa es t m o objetivo de facilitar rela es ou relacionamentos e propiciar novas formas de intera o A bateria de testes que pensei para a avalia o completa de Aline e Marina foi longa concordo por m abrangente em todos os sentidos das quest es projetivas de mundo interno quest es intelectuais fonol gicas e culmina com o WISC IV que so utiliza de met foras vividas pela crian a Parece ser um contra senso pensar em processos interventivos naturalistas e me utilizar de uma vertente positivista dos testes Justifico O psicodiagn stico interventivo n o exclui o uso de testes mas o faz quando necess rio Em se tratando de dificuldade de m Condus es e Recomenda es aprendizag
75. o estigma tem espa o certo e as crian as com dificuldades de aprendizagem s o as vitimas preferidas Tendo em vista estas disparidades o Psico Diagn stico uma das formas cientificas de comprovar situa es antes n o pensadas Em se tratando de uma pesquisa a bateria de testes se tornou imperiosa como comprova o cientifica com o uso de testes estandardizados e demais recursos Entretanto este estudo seguiu a vertente do Psicodiagn stico interventivo com interven es explorat rias que visam entender melhor as preocupa es dos pais Psico Diagn stico de Aline e Marina A caminhada Para chegar at estas duas crian as suas m es ou respons vel o o professor titular foi um percurso signicaivo e com muitos conte dos observados e n o trabalhados priori tinha disponivel praticamente a escola toda para raiar recebi uma rea o de nomes e justificativas Demandas acima da capacidade deste estudo Muitas frustra es se estamparam na figura dos professores e m es outros com a nega o de sua 27 Apresenta o dos Resultados participa o no estudo Fazer um psicodiagn stico infantil uma tarefa altamente complexa de demanda delineamento de um modelo espec fico de trabalho mas realizar dentro da escola onde os conte dos s o emergentes extremamente mais complexo porque consoante Trinca 2005 atuar em psicodiagn stico atender objetivos definidos teoricamente aplicar conhecimentos te ricos valid
76. o fazer opera es matem ticas simples Estado Emocional Aline vista pelo professor Daniel como uma crian a impulsiva e desafiadora dificilmente cumpre ordens levanta e sai da aula troca de lugar e com suas atitudes modifica a sala de aula e n o fala a verdade 934 N o entende que este funcionamento pode ser em fun o das dificuldades de aprendizagem que a deixam mais vulner vel 15 Apresenta o dos Resultados Apesar de ser comunicativa uma crian a solit ria e s vezes anda s amiguinhos de verdade tem poucos 435 Eu n o sei o que depress o diz o professor mas acho que ela aparenta ter depress o e n o tem capacidade de lideran a r i unhas quando est muito agitada 110 incita os colegas a fazerem asneiras 197 sua rela o com os colegas de agressividade Quando est mais agitada altera a disciplina da sala de aula e afronta professor Muda bruscamente de comportamento e falta com a verdade muito frequente Aline copiar o trabalho dos seus colegas provavelmente devido sua diicuidade de aprendizagem amp em stua o de provas e trabalhos fica muto nervosa e exctada raz o pela qual desiste facimerte de realizar as tarefas que he s o solicitadas 140 Fica muito chateada quando lhe chamo a aten o mas apesar de todos esses problemas uma crian a que tem boa disposi o Fica frustrada com muita facilidade 442 Quarto s rea es pos
77. op o metodol gica Esta pesquisa se fundamentou na perspectiva qualitativa de enfoque descritivo interpretativo Esta modalidade trabalha com universo de significados motiva es cren as valores e atitudes o que corresponde a um espa o mais profundo das rela es dos processos e dos fen menos que n o podem ser reduzidos operacionaliza o da vari vel buscando revelar o significado dessas rela es expondo o que escapa das m dias estat sticas Minayo 2010 A investiga o na rea da Educa o pode ser caracterizada de modo geral atrav s de duas perspectivas b sicas Uma delas emp rica anal tica que surge frequentemente associada aos conceitos de investiga o quantitativa positivista e experimental tendo como objetivo explicar predizer e controlar os fen menos E outra humanista inerpretativa que se aproxima dos termos de investiga o 9 Apresenta o dos Resultados qualitativa e naturalista interessando se pelos significados e inten es das a es humanas Almeida amp Freire 2000 Fiorentini amp Lorenzato 2007 Minayo 1994 2000 diz que a pesquisa qualitativa responde a quest es particulares enfoca um n vel de realidade que n o pode ser quantficado e trabalha com um universo de m ltiplos significados motivos aspira es cren as valores e atitudes A autora defende que qualquer investiga o social deveria contemplar uma caracter stica b sica de seu objeto que
78. ou julgamentos antecipados mas com evolutivas e orienta es que poder o acrescentar a ambos a Psicodiagn stico Interventivo nas Dificuldades de Aprendizagem Espec ficas A Import ncia da Devolu o Psicodiagn stica H tr s d cadas surgiam em nosso meio os primeiros trabalhos sistematizados acerca dos fundamentos te ricos da t cnica de devolu o de informa o psicodiagn stica ao paciente Tais trabalhos foram desenvolvidos na Argentina por Ocampo e Arzeno 1974 De acordo com elas a devolu o realizada em uma ou duas entrevistas no final do processo psicodiagn stico e necess ria para que o paciente possa integrar aspectos de sua identidade que est o dissociados De acordo com Becker Donatelli e Santiago 2013 a devolutva funciona como mecanismo de reintrojec o sobretudo da identidade latente do paciente contribuindo tamb m para diminuir as fantasias de doen a incurabiidade e loucura possibilitando perceber se com crit rios mais pr ximos da realidade com menos distor es idealizadoras ou depreciativas Isso possivel na medida em que o paciente pode resgatar aspectos pr prios que ele depositou no psic logo durante o processo tanto os desvalorizados e temidos como outros enriquecedores e adaptativos Para as autoras referidas o objetivo essencial da devolutiva deve ser o de auxilar o paciente a realizar uma integra o ps quica daqueles aspectos da personalidade que est o dissociados e
79. para esta pesquisa qualitativa foi o paradigma naturalista de Lincoln e Guba e como estrat gia de pesquisa me utilizei do estudo de caso m ltiplo seria mais abrangente como t cnica de coleta de dados detalhados e a metodologia usada para an lise dos dados tendo como refer ncia a an lise de conte do de Bardin que est o descritos no cap tulo tr s que faz refer ncia metodologia Considerei este estudo naturalista por n o ter havido manipula o do fen meno de interesse ou seja toda a pesquisa se desenvolveu no contexto escolar e sua realidade a partir dos objetivos que delinearam esta caminhada e que me permitiriam obter as resposta s minhas indaga es sobre os la os afetivos eficazes entro m os ou respons veis e professores poderiam reduzir a discapacidade das crian as Esta pesquisa se fundamentou na perspectiva qualitativa de enfoque descritvo interpretatvo Esta modalidade trabalha com universo de significados motiva es cren as valores e atitudes o que corresponde a um espa o mais profundo das rela es dos processos e dos fen menos que n o podem ser reduzidos operacionaliza o da vari vel buscando revelar o significado dessas rela es expondo o que escapa das m dias estat sticas Minayo 2010 O conhecimento resultante desta pesquisa est descrito em forma de estudo de caso m ltiplo no cap tulo IV e ap s transformado em categorias com cruzamento de dados e sustentado teoricamente E
80. partem de tr s pontos das m es da crian a e do professor e o fato que enriquece que as pessoas que falam s o as pessoas envolvidas no processo mas n o se falam a respeito A crian a como diz Fern ndez 2012 est com a intelig ncia aprisionada M e Crian a Professor As rela es de cada um dos elementos desse conjunto transformam a natureza dos elementos suas rela es e o conjunto num grupo muito especial Esso conjunto de rela es da famila e da escola pode ser transposto em 25 Condus es e Recomenda es sentimentos percep es e converter se em argumentos que movam os atos a ser transformados em outro aspecto O psicodiagn stico de ambas confirma que s o crian as com DAE e a partir de ent o muitos estigmas podem ser dissolvidos porque agora as situa es t m nome real as expectativas e perspectivas tendem a modificar se a m o n o tem mais a filha que faz birra ou tem pregui a e o professor n o tem a aluna que tem vocabul rio limitado porque tem pregui a de ler n o se estor a As defesas existem para proteger as pessoas seja da sua dor culpa impot ncia enfim daquilo que ela n o d conta de lidar ou modificar Estou falando da Categoria Processo Ensino Aprendizagem que referencia a qualidade de ensino como n o adequado s crian as com DAE nas entrelinhas h a queixa do professor que n o se sente habilitado para dar conta de tamanha responsabilidade mas ao mesmo tempo que se di
81. particular consiste em um estudo completo no qual se procuram evid ncias convergentes com respeito aos fatos e as conclus es para o caso acredita se que as conclus es de cada caso sejam as informa es que necessitam de replica o por outros casos individuais Yin 2005 p 71 103 Apresenta o dos Resultados Yin 2005 recomenda que na investiga o de casos m ltiplos consomem mais tempo para serem realizados e devem seguir uma l gica de replica o e n o de amostragem e cada caso deve ser escolhido cuidadosamente al m de o pesquisador ser um bom ouvinte n o deve ser enganado por suas pr prias ideologias e preconceitos ser adapt vel e flexivel de forma que as situa es recentemente encontradas possam ser vistas como oportunidades e n o como amea as Ter uma no o clara das quest es que est o sendo estudadas e deve ter como foco os eventos e as informa es relevantes que devem ser buscadas a propor es administr veis e ser imparcial em rela o a no es preconcebidas incluindo aquelas que se originam de uma teor a Assim a pesquisadora deve ser sensivel e estar atenta a provas contradit rias Quanto intera o entre a investigadora e os participantes do estudo foi de escuta ativa das mais diversas queixas e hist rias das m es das professoras e das crian as na forma que s as crian as sabem dizer tudo de tudo com hist rias familiares as mais diversas poss veis descri es de situa
82. pedag gica do ensino comum Esta interface antev que o professor de educa o especial deve orientar e auxiliar o professor de classe comum em rela o ao aluno com dificuldades especiais Urge pensar e agir de forma multidisciplinar qui interdisciplinar para poder contemplar todas as necessidades advindas de cada aluno Paralraseando Correia 2012 a educa o especial porque representa ou deveria representar um sistema p blico capaz n o apenas de redigir leis e resolu es mas cumpri las medida que as promulga Por isso educa o especial e inclus o ambas se desenvolvem na paralela portanto considero importante distinguir a inclus o da integra o Especial porque precisa lutar por um lugar entre iguais Em uma perspectiva cr tica considero importante diferenciar inclus o de integra o na pr tica escolar Para tanto me utilizarei do recurso de uma f bula por esta nos instigar a refletir sobre tais quest es complexas Uma f bula Certa vez os animais resolveram preparar seus filhos para enfrentar as dificuldades do mundo atual e por isso organizaram uma escola Adotaram um a A losofia incisiva no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem emecificas curriculo pr tico que constava de corrida escalada nata o e v o Para faciltar o ensino todos os alunos deveriam aprender todas as mat rias O pato ex mio em nata o melhor mesmo que o professor conseguiu
83. problemas e por conta da dificuldade de aprendizagem tem uma autoestima muito baixa Para que voc compreenda melhor vou relatar uma fala de Marina para que voc perceba e encontre uma maneira de lidar com isso m Apresenta o dos Resultados Em casa eu gosto de brincar de professora com a minha irm menor que ela Pergunto e quem a professora Minha irm que est no primeiro ano mas ela braba briga comigo faz eu desmanchar as coisas e diz que eu fa o tudo errado 425 No desenho livre desenha a irm e depois diz que errou e faz um X sobre o desenho mas n o o apaga Maria como voc entende essa brincadeira Maria Entendo que elas est o nos lugares trocados a Marina devia ser a professora 44 Essa uma situa o que a Marina traz e demonstra o sentimento de frustra o e submiss o irm menor por estar com dificuldade de aprendizagem No entanto ela apresenta um bom nivel de intelig ncia Raven S apresenta uma excelente capacidade de mem ria riqueza de mem ria visual Rey e este um dado que voc observou em sua filha e comentou no nosso primeiro encontro Mas com todas essas capacidades ela ainda est abaixo do esperado para a idade dela e para o ensino quando tratamos da leitura de Marina est na faso sil bica O professor completa devia estar alfabetizada lendo e escrevendo 47 Para expor os resultados do WISC IV me utilizo do pr prio teste Maria a
84. que o fen meno deve ser estudado no local onde a sua influ ncia mais sentida Por ltimo sup em que a riqueza do contexto determina em parte aquilo que o investigador vai encontra Lincoln e Guba 1985 sup em que a riqueza do contexto determinante naquilo que o investigador vai encontrar Os participantes deste estudo s o professores e m es de crian as com DAE que estudam na escola em pauta portanto o mais natural que o trabalho se desenvolva nesse local onde me relaciono com as professoras gestoras realizo encontro com as m es e crian as que realizam o Psico Diagn stico Descrev l toma se imprescind vel porque a natureza da realidade escola e familia na perspectiva educacional ali se desenvolvem O investigador enquanto instrumento de coleta de dados Para Marins 2006 na pesquisa naturalista o investigador tamb m instrumento de coleta e an lise de dados o pesquisador n o atingir os objetivos da pesquisa se n o usar de sua experi ncia imagina o e intelig ncia de maneira variada e imprevis vel Miles 1979 citado por McCraken 1988 citado por Martins 2006 9 Apresenta o dos Resultados Guba e Lincoln 1981 citado por Marins 2006 colocam que apenas o homem capaz de lidar com situa es emergentes caracter stica do modelo naturalista A pessoa consegue responder as pistas que o contexto e os participantes deixam transparecer tem capacidade para se adaptar aos m ltiplos
85. relacionado com a express o de informa o ela fala espontaneamente com seus colegas de sala de aula ou com adultos executa ms Apresenta o dos Resultados tarefas motoras finas de forma coordenada e usa vocabul rio ico de criangas mais velhas destra Como Aine apresenta muitas dificuldades de aprendizagem o professor Daniel afirma que a aluna prefere sempre os b nus em forma de nota e quer sempre que lhe sejam dadas novas oportunidades de efetuar atividade de prefer ncia que seja de sua escolha 426 O professor a considera muito ativa agitada e inquieta Relaciona se bem com companheiros em situa es de lazer mas muito impulsiva e quando algo a desagrada tem acessos de raiva e agressividade reage aos pontap s e aos gritos principalmente quando n o consegue realizar as atividades 928 Estas informa es foram trazidas pelo professor Daniel em v rias oportunidades Raramente acaba o trabaho escolar mas generosa e tenta ajudar os colegas no entanto ela copia bem do quadro ou vras ainda n o I ao rival de sua escolaridade Ela compreende o que l quando consegue faz posar de omtr letras subiu ou pronunciar mal o que 18 oralmente o Sabe escrever e o faz com legibilidade embora n o saiba o que escreveu Copia s mbolos No entanto quando a atividade um ditado ela escrevo muito mal e sua escrita indecir vel 430 s vozes incapaz de decirar algarismos
86. saber Diz ainda que esses profissionais eram condicionados a transmitir saberes e fazeres de modo que assegurassem s crian as e jovens condi es de viver e responder de acordo com os princ pios sociais determinados pelos grupos hegem nicos ou dito de outra forma grupos que detinham poder econ mico No entanto escrever sobre o que ser professor nos dias de hoje traz inquietudes na busca de significados Para a autora acima referida Professor o Sujeito que professa saberes valores atitudes que compartiha rela es e junto a A losofia incisiva no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem emecficas com o outro elabora a interpreta o e reinterpretag o do mundo As pessoas n o nascem educadores se tomam educadores quando se educam com o outro quando produzem sua exist ncia relacionada com a exist ncia do outro em um processo permanente de apropria o media o e transforma o do conhecimento mediante um projeto existencial e coletivo de constru o humana Skinner 1968 dizia que s haver ensino quando condi es antecedentes resposta a pr pria resposta e as consequ ncias dela forem analisadas e planejadas Essas s o caracter sticas do ser professor Diz Skinner 1968 Os homens aprendem uns com os outos sem serem ensinados Um homem pode ter aprendido uma vez usar uma erada vendo outro us la mas mem por isso o lavador Tol um professor Apenas quando a
87. ser o mantidos sob absoluta confidencialidade e portanto ningu m mais ter conhecimento sobre sua participa o Embora a natureza desta pesquisa apresente risco muito baixo voc tem a garantia de indeniza o por parte da institui o promotora da pesquisa do investigador e do patrocinador quando houver se acontecer dano s sua sa de em decorr ncia da pesquisa e sua decis o de participar do estudo n o est de maneira alguma associada a qualquer tipo de recompensa financeira ou em outra esp cie Entretanto voc pode ser ressarcido de eventuais despesas tais como transporte e alimenta o quando for o caso Sempre que for necess rio esclarecer alguma d vida sobre o estudo voc dever buscar contato com a coordenadora da pesquisa Professora Psic loga Esp Valdeni Terezinha Soares da Silva RG 3022020213 CRP 020 2108 tel 92 252 Anos E 88293332 e mail ValdenipsiDibesicombr Para quaisquer informa es fica disponibilizado o endere o do CEP da Universidade Niton Lins localizado na Av Professor Niton Lins n 3259 Parque das Laranjeiras CEP 69 058 080 Manaus AM que funciona de 2 a 6 Feira das 14 30 s 20 30 horas telefone 92 3643 2170 e mail cep niltoniins br Este documento ser emitido em duas vias sendo que uma ser entregue ao participante o a outra via ficar com a pesquisadora conforme resolu o 48612 CONSENTIMENTO Li tomei conhecimento entendi os aspectos da
88. seus pressupostos baseiam se num desejo de ordena o e organiza o o que pode ser aproximado daquilo que este autor chama de normaliza o disciplinar A normaliza o disciplinar consiste em primeiro lugar colocar um modelo um modelo timo que constituido em fun o de certo resultado e a opera o de normaliza o disciplinar consiste em procurar tomar as pessoas os gestos os atos conformes a esse modelo sendo normal precisamente quem capaz de se conformar a essa norma e o anormal quem n o capaz Em outros termos o que fundamental e primeiro na normaliza o disciplinar n o o normal e o anormal a norma Foucault 2008 p 75 O autor continua a afirmar que na institui o escolar de modo geral esta normaliza o disciplinar se faz presente e por meio dessa pr tica que analisa decomp e decomp e os indiv duos os lugares os tempos os gestos os atos as opera es idem p 74 que poss vel demarcar quem normal e quem anormal Assim tanto na escola como em outras inst ncias como as pris es os hospitais e os asilos colocado em opera o um conjunto de a es que buscam enquadrar tudo aquilo que escapa da ordem do natural da pureza da perfei o enfim do ideal moderno N o com o intuito de excluir segregar ou aniquilar mas de incluir conhecer e governar Lockmann 2010 p 64 Lockmann 2010 afirma que nesta perspectiva poss vel entender que a
89. silenciosamente os resultados de Marina Absorveu com tristeza mas se colocou com maestria nas suas interiocu es intuitivas Falou de cuidados especiais de ensino especializado salas especiais junto a sua justificativa de n o entendo nada sabia tudo O professor Daniel aproveita o ensejo e orienta Maria com a forma simples e eficaz de ajudar Marina e a si mesmo O la o estava em forma o O objetivo estava se cumprindo novos encontros foram marcados e cumpridos Os esfor os foram objetivados e Marina surpreendentemente come ou a ler e testemunha aos gritos de alegria no corredor da escola eu j sei o grupo das palavras Importa que ela sabe Esta entrevista foi primorosa Ouvir a verdade imp e ren ncias O fato da m o pressupor um saber seu ao filho quando este ainda beb uma viol ncia positiva e constr i a identidade mas quando a percep o do outro vai al m desse pressuposto preciso compreender que nem tudo poss vel que h limites os seres humanos s o limitados e a linguagem nos constrange a dar nome quilo que vai escapar ou que deixamos escapar sem nominar Aqui me refiro s m os que me emprestaram esta possibilidade de leitura com a sua presen a ou com a sua A constru o do lago social e a palavra causam efeitos na educa o Nas rela es de ensino somos confrontados com a fragilidade da dimens o da palavra e dos contatos e contratos dos la os sociais A institui o escolar como
90. tica de Psicodiagn sticos e interven es poss vel compreender neste estudo que algumas conclus es do presente estudo foram surpreendente e merecem aten o de estudos futuros Estudar o papel do Psico Diagn stico como processo de interven o com as crian as da pesquisa Este foi um dos objetivos que me proporcionou encontrar o caminho para v rias respostas e poss veis solu es As respostas com embasamento cientifico de algum fato ou situa o da sa de ps quica ou org nica fazem com que as pessoas mais facilmente tenham ades o a um tratamento ou a uma mudan a de comportamento em prol do outro O m Condus es e Recomenda es psicodiagn stico interventivo uma das f rmulas que conhe o e acredito e que me utilizei para chegar a um ponto mais delicado e de dificil compreens o as rela es entro m os ou respons veis e professores Neste caso foi a resposta cientifica que faltava a respeito de Aline e Marina foi o diagn stico de suas dificuldades e de suas capacidades embora estas limas n o tenham sido escutadas apesar de ouvidas Marina e Aine simiarmente apresentavam atitudes e comportamentos que rompiam com as expectativas das m es e dos professores neste momento atrav s do psicodiagn stco intervenivo que podem ser problematizadas as rela es das m es e das crian as assim como dos professores com a crian a bem como dos professores com as m es ou respons vel neste momento que
91. uma rede de rela es comenta Santos 2001 p 109 Empatia e rela o n o se distanciam as entrevistas e contatos formais e informais repousaram na capacidade de partilhar e ter sentimento pelo outro Shyrlei n o se autorizou falar e nem escutar possivelmente o momento de escuta n o prop ciou m o um enfrentamento com a adultez Aline ao nascer n o foiinscrita polos pais na sua cadeia de desejos onde lhe seria assegurado um lugar 29 Condus es e Recomenda es A m o permanece onde desejou estar acomodada e Aline solta e sem lugar merc das possibilidades da escola Concluo que os objetivos desta pesquisa foram alcan ados vinculos e verdades foram ditas O psicodiagn stico confirmou cientificamente as dificuldades de aprendizagem das participantes que foram reconhecidas como tal pela m e professor e gestora da escola Os participantes professor e m s concordam que o meio de ajudar a crian a com DAE perpassa pelas rela es sociais e participa o nas atividades escolares e extra escola pela fam lia da crian a e pela metodologia de ensino mais espec fica do professor titular RECOMENDA ES Este estudo mostra a realidade das escolas p blicas e as suas dificuldades Dentre estas cito um fator preocupante embora n o tenha feito parte dos objetivos desta pesquisa quanto ao conhecimento t cnico sobre as dificuldades de aprendizagem espec ficas suas causas e consequ ncias dado ao alto ndice de c
92. 010 p 21 Ficha T cnica O Teste de C pia e de Reprodu o de Figuras Complexas Figura A a partir dos cinco anos e Figura B de 4 a 7 anos O autor Andr Rey e a proced ncia o Centre de Psychologie Appliquee Paris A aplica o individual n o permitido o uso de borracha o tempo de aplica o varia entre cinco e vinte e cinco minutos e a indica o estudo da atividade perceptiva e da mem ria Oliveira amp Rigoni 2010 Nesta pesquisa foi utilizada a Figura A em ambas as situa es de teste e aplicada individualmente o levantamento dos dados segue as instru es normativas do manual 13 Apresenta o dos Resultados D ES N Figura 6 Figura de Rey modelo A estimulo do manual para c pia Andr Rey 2010 Matrizes Progressivas Coloridas de Raven Escala Especial O teste das Matrizes Coloridas Progressivas Coloured Progressive Matrices CPM tamb m conhecida na Argentina como Escala Especial pode ser usado para avaliar o grau em que uma pessoa pode pensar com clareza ou at que n vel essa fun o intelectual se deteriorou Permite explorar a signific ncia psicol gica das discrep ncias observadas entre a atual capacidade da pessoa para o pensamento produtivo e sua evoca o de informa o As s ries do CPM s o organizadas para avaliar em maior detalhe os processos intelectuais e cognitivos de crian as de 5 a 11 anos e pode ser emp
93. 14 e 15 as etapas s o as seguintes 1 Oppimeio passo ocorre desde o momento que o consultante az a solicita o da consuta at o encontro pessoal com o profissional 2 O segundo passo core na ou nas primeiras entrevistas quando tente se esclarecer o motivo latente e o manifesto as ansiedades e defesas que a pessoa da consuta manifesta o seus pais cu resto da famila a fantasia de doen a cura e andise que cada um traz e constru o da hist ria do indiv duo e da famila em quest 3 O terceiro momento o que dedicamos a refletir sobre o material coletado e sobre nossas hip teses iniciais para planejar os passos a serem seguidos e os instumentos diagn sticos a serem ublizados 4 O quarto momento consiste na realiza o da estrat gia diagn stica planejada Mus vezes age se de acordo com este plano em outras no entanto s o necess rias modifica es durate o percurso Por sso a insist ncia de que n o pode haver um modelo rigido de psicodagn stco que possa ser usado em todos os casos sendo que a melhor orienta o Para caso v da experi ncia clinica e nivel de an is pessoal do profesional 5 O quito momento aquele deicado ao estudo do material chico para obter um quadro o claro possivel sobre o caso em quest o um trabalho qua desperta resist ncias mesmo em profissionais de boa forma o o que trabalham com seriedade necess ro buscar reco ncias e converg ncias dentro do matei encontra o Significado de po
94. 2012 Educa o Especial e Inclus o s o duas faces de uma mesma moeda ambas caminhando lado a lado Correia 2012 refere que o conceito de inclus o leia se inclus o f sica social e acad mica tem sido alvo de equ vocos constantes ou seja tem sido muito maltratado incompreendido mutilado de tal forma fruto de uma ret rica p s moderna rom ntica exacerbada com frases idilicas que no fim das contas quem acaba por pagar a fatura um elevado n mero de crian as e adolescentes com Necessidades Educativas Especiais NEES O autor continua a afirmar que como resultado dessa confus o come a se a assisti a uma mudan a de opini o cujos contornos podem vir a provocar retrocessos irrepar veis para os alunos com NEES Correia exemplifica com um relat rio elaborado por especialistas da Universidade de Cambridge publicado pelo Sindicato Nacional de Professores ingl s em Maio de 2006 sugere que a inclus o tal como est sendo entendida hoje em dia est prejudicando muitos alunos com NEE e a enfraquecer a educa o dos alunos sem NEE deixando os professores exaustos ao tentarem responder s necessidades severas dos alunos com NEES Os anos 70 representaram a institucionalizag o da Educa o Especial no Brasil com a preocupa o de que o sistema educacional p blico garantisse o acesso escola s pessoas com defici ncias No entanto este modelo n o funcionou como garantia de ingresso de alunos com dificuld
95. 5 Procedimentos Clinicos utlizados no Psicodiagn stico In Trinca W 2005 Diagn stico psicol gico a pr tica cl nica pp 51 65 S o Paulo Editora E PU Saiani C 2003 Jung e a educa o uma an lise da rela o professor aluno v 4 3a ed S o Paulo Escrituras Editora S nchez l R 2005 Necessidades educativas especiais e apoios e complementos educativos no cotidiano do professor Porto Porto Ed Santiago M D E 2002 Psicodiagn stico uma pr tica em crise ou uma pr tica na crise In M Ancona Lopez Org Psicodiagn stico Processo de Interven o pp 179 197 S o Paulo Cortez Editora Santos M P amp Paulino M M Orgs 2008 Inclus o em educa o culturas pol ticas e pr ticas S o Paulo Cortez Santos V P 2012 Psicodiagn stico interventivo infantil na perspectiva enomenol gico existencia Trabalho apresentado no Centro Universit rio S o Jos de taperuna em dezembro de 2012 ltapiruna Ay Schaf ner C B amp Buswel B E 1996 Tem critical elements for creating inclusivo and affective school communities In Stainback W e Stainback S Ed Inclusion a guide for educators pp 49 65 Baltimore Paul Brooks 23 Refer ncias Bibliogr ficas Schaurich A P 2011 Psicodiagn stico interventivo novos rumos na pr tica e na pesquisa em Psicologia Cl nica Tese de Mestrado S o Leopoldo Unisinos Rio Grande do Sul Serra D 2008 Inclus o e
96. 994 e em temos intemacionais por muitos pa ses de v rios continentes e incentivados a tom la poss vel ultrapassando as na es etnias religi es ou qualquer outro impedimento Com o Brasil n o diferente ainda que sua constitui o social e pol tica em outros rmos educacionais sejam distintas dos A inclus o significa atender o aluno com NEE incluindo aquele com NEE severa na classe regular com o apoio dos servi os de educa o especial W Stainback amp S Stainback 1998 citado por Correia 2008 Com isto os autores est o dizendo que a inclus o engloba a presta o de servi os educacionais apropriados para toda a crian a com necessidades educacionais espec ficas suplementares na classe regular Correia 2008 aponta v rias quest es em se tratando de apoios suplementares e servi os adequados dentre as quais o tipo de recursos materiais e humanos psic logos terapeutas servi o social fonoaudi logos m dicos etc A forma o de professores e a filosofia da escola E A losofia inclusiva no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem especifica deve ser clara e poss vel de realizar com flexibilidade mas que atenda as exig ncias de cada situa o que se apresente Por isso Correia 2003 2008 entende que Inclus o a inser o do aluno na classe regular onde sempre que possivel deve receber todos os Servi os educativos adequados contando LS para
97. 998 Portanto uma atividade muito complexa que integra dois tipos de compet ncias diferentes as que nos permitem reconhecer e atribuir um significado s palavras escritas que vemos descodifica o e as implicadas nos processos de interpreta o ou compreens o lingu stica Miguel 195 Apresenta o dos Resultados amp Veja citado por Gonz les Pienda amp Nu es P rez 2002 A descodifica o das palavras um processo extremamente importante para um leitor principiante sendo que um d ficit a este n vel traduz se basicamente na dificuldade em transformar a soletra o em fala Dias 1999 A aquisi o da leitura vai depender basicamente do processamento fonol gico uma vez que o nico procedimento que permite a identifica o de palavras novas que nunca tenham sido lidas ou processadas anteriormente O professor percebe e enfatiza que as dificuldades que Aline e Marina apresentam s o problemas de concentra o aten o e mem ria apresentam resultados abaixo da m dia e considera estes fundamentos como as principais causas de seus d ficits Como citarei mais adiante no caso da leitura os processos cognitivos diferem do grau de automatiza o O bom desempenho escolar est diretamente proporcional capacidade de tradu o dos s mbolos Em casa Ela tem boa mem ria porque relata tudo o que acontece em sala de aula e gosta muito da professora eu reconhe o que a dificuldade de aprender a ler
98. IO AD DESENVOLVIMENTO INFANTIL UM ESTUDO QUALITATIVO SOBRE O PSICO DIAGN STICO COMO PROCESSO DE INTERVEN O COMO PRATICA CLINICA APLICADA EM CRIAN AS DO ENSINO FUNDAMENTAL COM DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM ESPEC FICA DAE venho rospotasamente solotar a Vossa Senhoria anu ncia para secutar a mera pesquisa frio a Escola Estadual Canha Leal e para que posta ser submetido aprecia o do Comi de Eca em Pesca CEP desta ns Mo quero de um prorurciamarto ir 39739090 fu o pa Peace aos E a Anexo C Carta de Anu ncia para a Secretaria de Educa o SEDUC CARTA DE anu ncia Ao Sr Secret ria de Educa o Roe Soares de ita Eu Vaidari Terezia Somes de Siva psic loga pesquisadora fespons vei pelo projeto de pesquse M ES OU RESPONSAVEIS E PROFESSORES COMO V NCULO NECESS RIO AO DESENVOLVIMENTO INFANTIL UM ESTUDO QUALITATIVO SOBRE O PSICO DIAGN STICO COMO PROCESSO DE INTERVEN O EM CRIAN AS COM DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM ESPEC FICA DAE verbo resp itosamerte soletar a Vossa Senhoria anu ncia para executar a minha pesausa junio a Escola Esiadusi Maer Siva Coutinno e ara que possa ser s metido aprecia o do Comit de Enca em Pes CEP desta ns o suar de um prnuncsameno ira grade a Vetor T Soares da Sive Poesia ce anaon 29 Anso O ANEXO D TERMO DE ASSENTIMENTO Voc est sendo convidado a a participar deste estudo intitulado M ES OU RESPONS VEIS E PROFESSORES COMO V
99. Marina HTP Casa rvore Pessoa A participante Marina uma crian a introvertida e controla seus impulsos desenhos lado esquerdo e em baixo na folha Seu contato com ambiente restrito portas e janela fechadas tal qual observa seu professor Pode se verificar forte inseguran a e tend ncias de um ego fraco Tend ncia de caracter sticas de dissimula o da agressividade e medo de revelar seus problemas uma crian a retraida e ansiosa apresenta preocupa o consigo mesma pela dificuldade de aprendizagem Sente se inadequada com autoestima muito baixa que se mistura ao sentimento de rejei o seu pensamento concreto e tom muita necessidade de apoio Figuras Complexas de Rey As Figuras Complexas de Rey objetivam avaliar a atividade perceptiva a mem ria visual a organiza o e o desempenho visomotor verificando o modo como o indiv duo apreende os dados perceptivos que lhe s o apresentados e como os coordena em seu comportamento motor Obtave uma riqueza de c pia com percent 70 M dio Superior Com este percentil a crian a denota uma boa capacidade de percep o visual realizando uma c pia precisa e bem estruturada A riqueza de Exatid o de Mem ria 23 pontos que corresponde a classifica o Superior isto expressa uma excelente capacidade de Mem ria Imediata lembrando os elementos e suas localiza es por meio de desenho precisos N o h persevera o confabula o ou distor o
100. Psicopedagog a e fracasso escolar Revista Linhas Cr ticas 9 16 p 53 Freud S 1917 Luto e melancolia Edi o Standard das Obras Completas Psicol gicas de Sigmund Freud Volume XIV Rio de Janeiro Friedenthal H 1976 Interrogat rio test de limites y se alamientos em el test de relaciones objetales In Verthely R F org El test de relaciones objetales do H Phillpson Buenos Aires Nueva Visi n Friend M 2008 Special education Contemporary perspectives for School Professionals Boston Allyn and Bacon pp 13 27 Recuperado em Agosto 2013 de www scielo com br Gadotti M 2002 Aprender Ensinar Um olhar sobre Paulo Freire Revista Abceducatio v 3 14 pp 56 61 Garcia JN 1998 Manual de dificuldades de aprendizagem linguagem leitura escrita e matem tica pp 31 32 Porto Alegre Artmed Garcia R C 2010 Reflex es sobre inclus o nas politicas educacionais contempor neas Revista Brasileira de educa o especial v 12 n 3 pp 299 316 Recuperado em Agosto 2013 de hitp ww scielo bripd 2 Refer ncias Bibliogr ficas Glat A amp Fernandes E M 2005 Da Educa o Segregada Educa o Inclusiva uma breve reflex o Sobre os paradigmas Educacionais no contexto da Educa o Especial Brasileira Revista Inclus o n 1 MEC SEESP Glat R 1989 Um enforque educacional para a Educa o Especial F rum Educacional 9 1 pp 88 100 Gomes M 2012 Co
101. a o ao humor como voc o percebe no sou dia a dia na escola Bem humorado Malhumorado Desaiador Briguento JIndieranto 5 Como tem sido o apoio famibar Presento Ausente Indier amp Como classifica a rela o entre voc e a m o e ou respons vel da crian a sujeto ima Boa Razo vel P ssima Indiento Jacionada inencionsidade e ao modo ste ponto de vista como classica esta a QualdadedoEnsino Boa M da Fraa b Adequada atua o Sm N o Tavez c O tracasso 6 atribuido Sistema Escolar Sistema Familar crian a m Anexos 8 Voc considera que a rela o m s ou respons valirfessora importante para melhorar o desempenho escolar da crian a com fiuldade de aprendizagem especifica DAE 9 0 fato de seu aluno incomoda Por qu io conseguir alcan ar sucesso na aprendizagem em sala de aula a 10 Voc considera que a dificuldade do aprendizagem relacionada a determinantes Socials daescola Jdoaluno dafamila outurais peciica desta crian a pode estar 200
102. a observa o global da situa o da crian a e o psicodiagn stico interventivo na escola contempla o todo porque procura compreender e intervir nas situa es mais imediatas medida que o psicodiagn stico vai se desenvolvendo n o apenas com acrian a mas com a fam lia e com a pr pria escola Do acordo com Safra 2005 os testes psicol gicos inserem se como fonte de obten o de informa es e como instrumentos parciais do processo a serem utilizados nos casos em que seja necess rio informa es que auxilem a construir uma vis o mais integrada no caso do aluno participante Safra 2005 alerta a import ncia de n o iniciar um processo psicodiagn stico por instrumentos espec ficos que proporcionem informa es parciais ou fragment rias mas que ofere am a oportunidade da crian a expressar suas ang stias e suas dificuldades mais prementes Dessa forma o processo psicodiagn stico n o corre o fisco da dilui o do conte do e da riqueza da comunica o que pode ser utilizada pelo sujeito no momento em que se sente ajudado e compreendido Motivos dos encaminhamentos para Interventivo realiza o do Psicodiagn stico Variadas s o as demandas que circundam a solicita o de um psicodiagn stico interventivo por m os motivos mais comuns s o os que se referem s queixas escolares Neste sentido Machado 2000 destaca que as ideias de alta de car ncia doen a e anormalidade dominam a formula
103. a velocidade de processamento aten o visual seletiva vigil ncia ou neglig ncia visual o desempenho da aluna foi abaixo do esperado para a sua idade e foi seu melhor desempenho Neste seguimento Marina ficou abaixo da m dia mas est melhor posicionada que em rela o as quest es de mem ria fato que pode compensar a defasagem da mem ria auditiva e medida que empreende um ritmo sua tend ncia evoluir mas n o atinge os objetivos por ter tempo limitado Em s ntese a escala do WISC IV demonstra e confirma a dificuldade de aprendizagem de Marina enfatizando as quest es verbais com maior defasagem e m Apresenta o dos Resultados salientando as quest es executivas As dificuldades de mem ria auditiva e aten o Seletiva s o mais evidentes com baixos ndices Quanto velocidade de processamento 89 um fator decisivo para explicar as rela es da mem ria de trabalho de Marina Caso 2 Aline Cabe alho Autora Relatora Valdeni Terezinha Soares da Siva Psic loga Pesquisadora CRP 20 2108 Identifica o Esta participante ser chamada de Aline nasceu em 11 08 2005 e tem nove anos e oito meses de idade Estuda em uma escola p blica de Manaus no terceiro ano fundamental a filha mais velha de uma prole de tr s filhos Seu pai tem 24 anos D A S e sua m o t m 28 anos S C M Interessados Os interessados neste estudo de caso s o a participante m o de Aline a quem chamei de Shirlei o p
104. a a descri o de seu colega anterior confirmando os dados coletados e salientando seu ponto de vista a respeito da aluna e o quanto esta pesquisa pode contribuir na avalia o e desempenho da aluna A indica o de Marina como participante deste estudo justificou o professor foi por perceber que Marina teria condi es de aprendizagem considor ia inteligente e no entanto os resultados n o conferirem com a expectativa Do acordo com o que o professor relatou Marina n o apresenta problemas visuais e auditivos ela presta aten o na maioria das atividades mas sua concentra o maior quando as atividades as suas preferidas afora esses momentos ela sa distrai e conversa emas am sala de aula 95 obediente mas muitas vezes fica como se estivesse fora do ar longe 17 Salienta o professor que mesmo que perceba Marira uma crian a que se comunica bem com as pessoas quando fazem uma din mica Gm sala de aula ou no p to ela geralmente procura fazer cura cosa se isola do grupo Trabalhar 56 Uma caracteristica important e comum em Marina 27 Embora soja uma crian a que se relacione bem com o grupo de sala de aula Apresenta comportamento tranquilo persistente nas suas atividades quase sempre acaba o trabalho escolar embora demore muito para fazer seu tempo maior que dos outros alunos 151 15 Apresenta o dos Resultados Contudo executa melhor as atividades quan
105. a crian a na aprendizagem A m s e o professor conjugam o mesmo pensamento em rela o crian a e confirmam a sensa o de que j desistiram dela assim como desistiram de sua tia Aline nem sempre tem interesse no trabalho escolar assim como n o frequento pedir ajuda ao professor e questionar os conte dos em sala de aula Shirley revela que tem expectativas e espera que a filha assimile as coisas 944 Quando perceberam a dificuldade da crian a inicialmente acharam que era normal mais tarde viram que era maior do que supunham no entanto n o demonstram cuidados Processo Ensino Aprendi A metodologia naturalista me autoriza usar de recursos quando entendo a necessidade de algo a mais que complemente uma falta Ap s o levantamento dos dados e das entrevistas tive a necessidade de observar Aline e seu entomo escolar Devidamente autorizada pelo professor Daniel estive em sala de aula duas vezes Eu a vi assim O comportamento de Aline em sala de aula de uma crian a hiperativa est atenta a tudo e n o est atenta ao principal objetivo da realiza o das tarefas No primeiro dia em que estive em sala de aula ela estava sentada na m Apresenta o dos Resultados ltima cadeira da ltima fileira Perguntei ao professor porque motivo a aluna tendo tantas dificuldades estava sentada t o longe dele A resposta foi ela sentava aqu nesta cadeira aponta mas n o p ra quieta e desobediente muda de
106. a das atividades que executa Usa ambas as m os com a mesma destreza 3 Comportamentos relacionados com esfor os pr mios etc Coloque um X nos eventos que s o gratificantes para o aluno Prefere refor os como por exemplo doces chocolates ete Prefere um sistema de pontos que podem ser trocados por pr mios Prefere refor os do tipo afetivo ser abra ado etc 28 AnesosG Prefere refor os simb licos como por exemplo aumento de nota Prefere refor os do tipo competitivo como por exemplo ser declarado vencedor Prefere ser elogiado por adultos Prefere ser elogiado por companheiros Prefere que lhe sejam dadas oportunidades de efetuar atividade de sua escolha Prefere saber de imediato o resultado das tarefas que efetua como por exemplo saber sea resposta est correta Coloque um X nas afirma es que melhor se aplicam ao aluno Tem prefer ncia por um determinado tipo de pr mio Em caso afirmativo especifique N o mostra prefer ncia por qualquer tipo de pr mio mas funciona bem com pr mios como Precisa ser refor ado v rias vezes durante a execu o de uma tarefa Gosta de ser premiado quando acaba uma determinada tarefa Pode ser premiado depois de completar v rias tarefas OBS n SINTOMAS F SICOS Coloque um X nas afirma es que descrevem melhor os comportamentos exibidos pelo aluno Use o espa o Obs Para poss veis coment rios Sobre as suas escolhas e para fornecer qualquer outra infor
107. ades de aprendizagem no sistema de 19 A osofia incisiva no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem especias ensino A Educa o Especial funcionava como um servi o paralelo com m todos de forte nfase cl nica e curr culos pr prios As classes especiais implantadas nas d cadas de 70 e 80 serviram mais como espa os de segrega o para aqueles que n o se enquadravam no sistema regular de ensino a maioria continuava em institui es privadas Bueno 1993 Fern ndez 2012 At aqui creio que poss vel dizer que o processo de inclus o escolar se dava com o olhar voltado para casos espec ficos ou seja a inclus o no mbito das institui es de ensino consistia em uma a o direcionada aos educandos que n o atingiam os objetivos propostos para o n vel de ensino em que estivessem inseridos Correia 2012 p 22 considera que a inclus o deve ser pensada em primeiro lugar em termos acad micos e s cio emocionais as capacidades e as necessidades dos alunos com NEES Kauffman 2002 citado por Correia 2012 com autoridade nesta mat ria diz Na minha opini o a educa o especial um aspecto essencial de um bom sistema p blico de educa o Esta cita o conforme Correia serve para chamar a aten o para o papel fundamental que a educa o especial deve ter na educa o de alunos com NEES Especial A Declara o de Salamanca 1994 diz que todos os alunos t m o
108. ado quando os dados coletados do anterior j foram analisados porque este segundo poder ampliar ou complementar as informa es anteriores o que poderia enriquecer a pesquisa Lincoln amp Guba 1985 Patton 2002 Seidman 1998 citados por Martins 2006 A teoria b sica sustentou es trabalho todavia medida que me deparo com os resultados novas teorias se fazem necess rias e novas pesquisas emergem no cotidiano da pesquisadora pois propor o que os dados se tomam realidade maior a busca te rica para sustent los porque a multiplicidade de situa es e realidades me faz buscar e incluir ainda mais maior n mero de te ricos A an lise e interpreta o dos dados permitiu levantar quest es que se apresentaram em diferentes aspectos expectativas e nesta perspectiva a teoria emergiu dos dados sem contudo ignorar as teorias existentes sobretudo sobre os resultados dos Psico Diagn stico e as dificuldades de aprendizagem para an lise dos estudos de caso e suas categorias O paradigma naturalista de certa forma autoriza o pesquisador a tornar o desenho do estudo mais flex vel por n o ser determinante e brotar durante todo o trabalho de campo Erlandson et al 1993 Lincoln amp Guba 1985 Patton 2002 Martins 2006 Quando a pesquisa trata de paradigma naturalista poss vel nos depararmos com uma profus o de realidades embora possamos intuir algumas situa es 100 Apresenta o
109. ados obtidos por Aline LISTA DE SIGLAS LDBEN Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional MEC Minist rio da Educa o e Cultura 168 168 186 186 188 UNESCO Organiza o das Na es Unidas para a Educa o Ci ncia e Cultura NEE Necessidades Educativas Especiais NEES Necessidades Educativas Espec ficas Significativas DAE Dificuldade do Aprendizagem Espec fica DA Dificuldade de Aprendizagem PNEEPEI Poltica nacional de Educa o Especial na Perspectiva da Educa o TDAH D ficit de Aten o e Hiperatividade ONU Organiza o das Na es Unidas CEPAL Comiss o Econ mica para a Am rica Latina e o Caribe OCDE Organiza o para Coopera o e Desenvolvimento Econ mico SEESP Secretaria de Educa o Especial EPEI Equipe de Programa o Educativa Individualizada IDEA Individuals with Disabilties Education Act SNC Sistema Nervoso Central WISC 11 IV Escala Wechsler de Intelig ncia para Crian as WIPPSI Escala Wechsler de Intelig ncia WAIS Escala Wechsler de Intelig ncia para Adultos ICV ndice de Compreens o Verbal IOP ndice de Organiza o Perceptual IMO ndico de Mem ria Operacional INP ndice de Velocidade de Processamento IT ndice de Quociente Total H P Casa rvore Pessoa CPM Matrizes Coloridas Progressivas DKEFS Des Kaplan Executive Function System CONFIAS Consci ncia Fonol gica Instrumento de Avalia o S
110. agn stico Interventivo Infantil na abordagem fenomenol gica existencial um momento de interven es e avalia es pois durante todo o processo o psic logo n o s avalia como tamb m interv m O psic logo e os pais e no caso desta pesquisa tamb m os professores buscar o entender melhor a crian a para poder ajud la e por isso a entrevista devolutiva n o ocorrer somente no final do processo mas sim no decorrer deste pois ao mesmo tempo em que se buscam informa es oriento os pa s para resolverem eventuais conflitos possivel sintetizar as ideias dos autores sobre o psicodagn stico intervenivo como uma forma de avalia o psicol gica subordinada ao pensamento cl nico para a apreens o da din mica intraps quica compreens o da problem tica do sujeito e interven o nos aspectos emergentes relevantes o determinantes dos desajustes respons veis pelo sotimento ps quico O uso de testes s o facilitadores que comprovam de maneira centica os resultados e facilitam a compreens o e interven o do que se passa com o sujeito O Psicodiagn stico Interventivo na Escola Souza 2007 afirma que a escola deve ser inclu da na investiga o e na interven o da queixa ampliando a compreens o da constru o da mesma Machado 2000 tamb m afirma que se tomou natural por meio da psicometria a cren a na possibilidade de medirmos a intelig ncia e a capacidade individual das pessoas como se fossem constituid
111. al e interventivo Confronto de Paradigmas Psicolog a Teoria e Pesquisa 26 3 pp 505 513 Bardin L 2011 An lise de conte do Lisboa Edi es 70 Becker E Donateli M F amp Santiago M D E 2013 In Ancona L pez S Org 2013 Psicodiagn stico Interventivo Evolu o de uma pr tica 1a ed pp 179 196 S o Paulo Cortez Editora 2 Refer ncias Bibliogr ficas Bock A M B Furtado O amp Teixeira M L 2008 Psicologias Uma introdu o ao estudo de Psicologia S o Paulo Editora Saraiva Brasil 1988 A Constitui o Federal do Brasil de 1988 Brasilia 1994 Secretaria de Educa o Especial Pol tica Nacional de Educulura o Especial ivro 1 MEO SEESP Brasilia 2001 Diretrizes Nacionais para a Educa o Especial na Educa o B sica Secretaria de Educa o Especial MECISEESP 2011 Decreto n 7 611 11 Secretaria de Educa o MEC Brasil MJ CORDE 1994 Declara o de Salamanca e linha de a o sobre necessidades educativas especiais Bras lia Brasil 2008 Minist rio da Educa o Secretaria da Educa o Especial Pol tica Nacional de Educa o Especial Inclusiva MEG SEESP Brasilia Brasil 2013 LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional 1996 2013 Centro do Documenta o e Informa o Edi es C mara Bras lia Brunei V M 2011 O Autoconhecimento da crian a em psicoterapia infantil na tica ion menol gico exist
112. am menos severos e embora fossem levados em conta seus sintomas estes eram percebidos de maneira compreensiva e din mica 65 Psicodiagn stico Interventivo nas Dificuldades de Aprendizagem Espec ficas O universo Psi eivado de conceitos m todos procedimentos e t cnicas uma delas o psicodiagn stico infantil efetuado nos moldes tradicionais seguindo a proposta de Arzeno 1995 2012 que se resumem nas entrevistas iniciais com os pais para que o psic logo entre em contato com a queixa e din mica familiar Em Seguida a crian a testada Finalmente o profissional entra em contato com os pais em uma ou duas entrevistas devolutivas e a seguir sugere os passos seguintes Psicoterapia psicomotricidade psicopedagoga entre outras possibilidades Ancona Lopez 2013 considera que o psicodiagn stico uma importante coleta de dados sobre a qual organizaremos um raciocinio cl nico que orientar o processo terap utico um momento de transi o passaporte para o atendimento posterior este sim considerado significativo porque capaz de provocar mudan as no qual o cliente encontrar acolhida para suas d vidas e sofrimentos p 28 O psicadiagn stico um estudo profundo da personalidade do ponto de vista cl nico Trata de um estudo aprofundado da personalidade realizado com o objetivo de conhecer os processos psicodin micos e cognitivas por meio de um conjunto de procedimentos te ricos t cnicos e metodo
113. amp Zimmerman 1967 Kaufman 1994 Sater 2001 in Wechsler 2013 Vocabul rio Este um dos subtestes principais do ICV O objetivo deste subteste medir o conhecimento de palavras e a forma o de conceitos verbais bem como o n vel de conhecimento habilidade de aprendizado mem ria a longo prazo e n vel de desenvolvimento lingu stico Outras habilidades podem ser manifestadas durante esse subleste s o percep o auditiva e compreens o conceitua o verbal pensamento abstrato e express o verbal Sanntyne 1974 Cooper 1995 Kaufman 1994 Sattler 2001 in Wechsler 2019 Esto subteste composto por 36 itens sendo quatro itens figurativos e 32 verbais Os itens figurativos s o novos e foram criados para ampliar a base do sublesto Dos itens verbais cinco s o novos e 27 foram mantidos do WISC II Todos os crit rios de pontua o foram revisados Compreens o Tamb m um dos subtestes considerados principais do ICV e tem como objetivo que a crian a responda com base em seu entendimento dos princ pios gerais e viv ncia social Mede o racioc nio verbal e conceitua o compreens o verbal e express o hablidade para avaliar e utilizar experi ncias anteriores e habilidade para transmitir informa es de ordem pr tica Envolve ainda 13 Apresenta o dos Resultados conhecimentos de padr es de comportamento julgamento e maturidade e bom 1974 Cooper 1995 Kaufman 1994 Sattler 2001 in Wechs
114. ando os ou modificando os e as observa es decorrentes dessa aplica o se pesquisadas e informadas trar o subs dios teis a revis es e reformula es te ricas Observa es sobre Aline ela esquece o que aprendeu e a evolu o muito lenta 41 copia s mbolos mas n o os traduz 12 impulsividade 43 Todas estas falas agrupadas s o indicativos iminentes das dificuldades de Aline e traduzem a observa o da m o e professores A observa o 1 da m o na primeira entrevista sintetiza todo o diagn stico da fiha quando aponta as quest es de mem ria que traduz a dificuldade de aten o e concentra o ao mesmo tempo percebe que a filha tem potencial cognitivo para aprender e n o para apreender o conte do e de alguma forma percebe que a velocidade de processamento est aqu m do desejado Shyrlei traduziu e sintetizou oWISC De acordo com Trinca 2005 muitas vezes pode ocorrer de os pais evitarem a entrevista devoluiva devido intensa ansiedade faltam s entrevistas combinadas chegam atrasados desviam o assunto ote Quase sempre esta situa o ocorre por medo do conte do a ser devolvido e tamb m por medo daquilo que projetado no psic logo com quem n o chegaram a estabelecer um v nculo predominantemente positivo Temem ser julgados e castigados pelas faltas que cometeram entre in meras outras fantasias A observa o 2 do professor Daniel que observa em sala de aula a inadequa o
115. ar do sorriso do colo que tranquiiza o beb quando est inquieto ou na voz que conforta o sofrimento Zimerman 2010 p 22 complementa esse pensamento dizendo que A no o de vinculo tamb m abrange a tarefa de promover a satisfa o das necessidades afetivas da crian a Conforme a crian a vai crescendo a rela o da m e com o filho vai se ampliando novas necessidades surgem contudo ela continua a desenvolver sua capacidade emp tica colocando se no lugar de seu beb para melhor compreender sous sentimentos sofrimentos e demandas Assim desenvolve a capacidade de conter os conta dos de seu filho sua capacidade continente contendo as ang stias da crian a e ajudando a super las a Psicodiagn stico Interventivo nas Dificuldades de Aprendizagem Espec ficas medida que a crian a se desenvolve as rela es se modificam e se ampliam pelo contato com irm os av s primos tios e ou bab s e ela vai estabelecendo diferentes v nculos com as pessoas envolvidas As rela es sociais v o se estabelecendo e v o al m do conv vio familiar As crian as continuam seu desenvolvimento nas escolas de educa o infantil longe das m os e constroem uma aproxima o entre cuidadores e colegas Sobre estes diferentes v nculos Zimerman 2010 p 29 fala fundamental a qualidade predomin ncia benigna ou maligna dos v nculos que v o se estabelecendo quanto mais primitivos mais importantes ficam sendo as fxa
116. ar a utilidade cl nica ampliar estudos como ferramenta de desenvolvimento e aperfei oar as propriedades psicom tricas O WISC IV sofreu uma s rie de mudan as incluindo altera es no conte do dos subtestes aplica o e procedimento de pontua o Foram exclu dos alguns sublostes para comportar os novos que foram incorporados Os subtestes do WISC Ill exclu dos foi Arranjo de Figuras Armar Objetos e Labirintos O objetivo dessa exclus o foi reduzir a nfase que se dava ao desempenho pressionado por contagem de tempo Os demais subtestos foram mantidos contudo foram submetidos revis o no que diz respeito ao seu conte do aplica o e procedimentos para pontua o Os novos cinco subtestes que foram desenvolvidos para o WISC IV s o Conceitos Figurativos Sequ ncia de N meros e Letras Racioc nio Matricial Cancelamento e Racioc nio com Palavras adaptados de outras escalas Wechsler de Intelig ncia para uso com crian as em idade escolar Houve uma mudan a de terminologia para as pontua es compostas O objetiva das altera es de nomenclatura o de refletir com mais precis o a natureza da contribui o dos subtestes e as habilidades cognitivas medidas em cada um dos indices Os quatro ndices ou pontos compostos s o a ndice de Compreens o Verbal ICV b ndice de Organiza o Perceptual IOP c ndice de Mem ria Operacional MO d ndice de Velocidade de Processamento IVP O materia
117. aram para casa a agenda dos pr ximos encontros O encontro durou sessenta minutos A aplica o dos instrumentos foi iniciada pelo teste projetivo HTP por ser menos ansiog nico e proporcionar a fala da crian a e a escuta ferramenta de suma import ncia nesse contexto Os outros instrumentos permearam a aplica o sendo o ltimo teste da bateria a aplica o do WISC IV por ser mais complexo demorado e para n o gerar resist ncia nas crian as Este instrumento por ser extenso e esto psicodiagn stico ser interventivo me permitiu fazer uma pausa ap s aplicar o quinto subteste para que a crian a usasse para tomar gua ir ao banheiro e lanchar Este espa o de tempo n o se constituiu fator de interfer ncia no resultado e fidedignidade do teste em si Todos os instrumentos psicodiagn sticos WISC IV CONFIAS RAVEN HTP e FIGURAS COMPLEXAS DE REY s o estandardizados o todas as normas e exig ncias de aplica o dos mesmos foram cumpridas Todo material usado na coleta de dados foram da minha responsabilidade e propriedade pertinente salientar o fato de as aplica es terem sido efetuadas no per odo da tarde no mesmo local e por esta avaliadora pesquisadora Psic loga Coleta dos dados Segundo Patton 2002 os dados qualitativos consistem em experi ncias opini es sentimentos e conhecimentos mencionados em entrevistas consistem em descri es detalhadas das atividades dos comportamentos das a es das
118. as Dificuldades de Aprendizagem Espec ficas est o contempladas para atendimentos nas escolas p blicas No entanto eu tamb m n o sabia nada sobre o assunto de forma espec fica havia uma curiosidade sem nome sem ordem e sem lei Precisei me debru ar com afinco nas Iteraturas para saber que sustenta o h no meu pa s que orienta ajuda e legista a favor dessas crian as e como resultado constru o primeiro cap tulo deste estudo Com efeito possivel constatar que as leis contemplam todos os pontos praticamente n o h falhas nas Leis Mas da teoria pr tica tem muita dist ncia promulgar leis n o significa implantar com sufici ncia nas escolas principalmente em se tratando de um pa s continental e de uma popula o diversa nas tradi es costumes regi es etc As Leis favorecem quem precisa delas mas n o imprime automaticamente conhecimento nos professores promulgar uma lei n o significa habilitar um professor em Educa o Especial Assim como Inclus o por si s n o prepara professoras tiulares para dar conta das dificuldades de aprendizagem espec ficas numa sala de aula onde o professor considera que 10 dos alunos da classe s o crian as em situa es de risco ou com problemas de aprendizagem m Condus es e Recomenda es Para dar seguimento pesquisa o cap tulo dois tamb m cont m a teor a que embasa este estudo e aponta possibilidades de compreens o pesquisa em si A op o metodol gica
119. as fora das rela es sociais Souza 2007 e Machado 2000 afirmam que a queixa escolar constitu da por uma hist ria coletiva e que a avalia o implica buscar quanto poss vel alterar a produ o dessa queixa Segundo os autores uma proposta bem fundamentada para uma avalia o mn Psicodiagn stico Interventivo nas Dificuldades de Aprendizagem Espec ficas adequada envolve avaliar todas as condi es da crian a n o se analisando somente o que esta n o tem ou n o sabe mas entendendo principalmente o que ela sabe fazer o que gosta de fazer e o que pode aprender a partir de ent o Souza 2007 e Machado 2000 justcam o psicodiagn stico inerventvo medida que criticam o formato psicom tico onde a valoriza o maior est concebida no produto da aprendizagem com pouca compreens o din mica de como a crian a aprendo em vez de avaliar o qu aprendeu importante que a escola fomega informa es iniciais que realmente demonstrem o que o aluno consegue e o que n o consegue realizar na sala de aula Este sera o ponto nodal para iniciar um psicodiagn stico Machado 2000 critica a sociedade capitalista onde tudo se torna natural quilo que historicamento determinado por exemplo encaminhar uma crian a para psicodiagn stico do que ser descoberto algum atributo individual como justificativa para o fracasso escolar ou seja para justificar as dificuldades de aprendizagem apresentadas pelos alunos Os m tod
120. assim preservar sua identidade Esta devolu o certamente ter valor terap utico No entanto importar devo ser considerada as peculiaridades do desenvolvimento da crian a salientar que Para Verthoiy 1989 citado por Becker Donateli e Santiago 2013 o conceito de devolu o est baseado na ideia de proje o e posterior introje o de aspectos que o paciente revelou durante o processo psicodiagn stico Esta autora junto com Friedenthal 1976 sinaliza que um nico momento devolutivo ao t rmino do processo talvez n o seja o modo mais adequado para que isso seja obtido Considerando a import ncia do trabalho ambas propuseram realizar devolu es parciais durante o processo psicodiagn stico o que permitiria explorar melhores e Psicodiagn stico Interventivo nas Dificuldades de Aprendizagem Espec ficas hip teses levantadas e aumentar seus possiveis efeitos terap uticos Becker et al 2013 p 183 Portanto se as devolu es parciais forem feitas ao longo do processo pode ocorrer que no final deste n o seja necess rio comunicar algo novo e que a entrevista de encerramento se destine mais a resumir o que foi visto e despedirse do paciente Para Santos 2012 as entrevistas devolutivas com os pais neste processo de psicodiagn stico interventivo talvez devessem ser denominadas interativas pois o objetivo n o apenas devover mas tamb m favorecer a participa o ativa dos pais no processo a fim de qu
121. ativas pr vias ao fen meno estudado Mertens 1997 p 160 citado por Coutinho 2011 Neste sentido estes dados foram de grande valia por acrescentar no estudo qualitativo e muitas vezes me ajudar a compreender melhor a realidade encontrada nas entrevistas individuais ou grupais para ajudar a compor uma an lise e interpretar o formal e o informal intuitivos ao mesmo tempo A escolha dos participantes foi intencional No paradigma naturalista o processo de sele o de participantes baseado n o em considera es estat sticas mas sim em considera es informativas Erlandson et al 1993 Lincoln amp Guba 1985 Patton 2002 citados por Martins 2008 Muito embora neste estudo eu tenha a principio cumprido as regras do Conselho de tica em Pesquisa do pr estabelecer o n mero de participantes 9 Apresenta o dos Resultados quando iniciei a pesquisa o desenho se modificou quanto ao n mero dos mesmos e adquiriu a caracter stica naturalista que segundo Lincoln e Guba 1985 as considera es anteriores sugerem que este processo de sele o de participantes t m determinadas caracter sticas que lhe s o peculiares Os autores Lincoln e Guba 1985 ponderam que o n mero e o participantes n o deveria ser especificado com anteced ncia ao estudo em si como acontece em determinados projetos de pesquisa por raz es metodol gicas Pondera tamb m que o participante seguinte deve ser selecion
122. ava levo a escola Houve alguma dificuldade em rela o aprendizagem Que po Em que aro Vs bem na escola Gosta da professora Tem dificuldades em Matem tica Que tipo Portug Natura Na escria Outras mat rias Que E inquieta na sala de aula 25 Por Anexos Briga com os amigos Na escola mant m se isolada de outras crian as Folreprovada alguma vez Quando Porqu Trocou de escoa Por qu Como os pais reagem quando tra notas baixas Algu m ausia a crian a nos estudos Quais as doen as que j teve com que idade e qual a gravidade Sofreu algum tpo de ciagia Oual Com que idade Teve comm sao Idade Descreva A convuls o apareceu ap s tebre Teve desmaios Quando Situa o familiar Moram com algum parente Porqu Algum tiho mora com outras pesso Quem trabalha na casa Qual a renda mensal amar Sentem se satisteitos no trabalho Foig o Os fos pancipam Pas estuda atvaimente Porqu Eam e Porqu Quais os h bitos de famila Marque com um X o Aesistema TV Lem revistas 216 Anexos Leem ivros Leem jomis Leem para as crian as Leem com as crian as Ouvem m sicas Frequentam cinemas Frequentam teatros Qual a espectativa com rela o escolaridade dos fios Como perceberam que seu ho inha diicudade na aprendizagem Como se sentiram ao perceber e que atitude tomaram Participam das reun
123. avorecer mudan as Em s ntese este capitulo discorreu e salientou a responsabilidade mundial da educa o sua evolu o e tratamento com as diferen as Muito h que se fazer e pensar o professor da sala de aula regular o professor da educa o especial e sua parceria para complementar a falta e as dificuldades de aprendizagem Anteriormente referi que as constru es desses conceitos t m origem intemacional mais especificamente nos Estados Unidos cujas caracter sticas e idiossincrasias da vida escolar s o bem diferentes da realidade brasileira e latino americana Ao falar de dificuldade de aprendizagem a dificuldade do ensino caracter sticas econ micas sociais e culturais do contexto do qual as crian as e o Sistema escolar fazem parte A educa o tamb m onde decidimos se amamos nossas crian as o bastante para n o expuls as de nosso mundo e abandon las a seus pr prios e parcos recursos A import ncia de um diagn stico bem feito a participa o dos pais em todas as decis es s o pontos essenciais que fa o refer ncia neste cap tulo e os descrevo no cap tulo a seguir 6 Psicodiagn stico Interventivo nas Dificuldades de Aprendizagem Espec ficas CAP TULO II PSICODIAGN STICO INTERVENTIVO NAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ESPEC FICAS O foco deste capitulo esclarecer sobre o Psicodiagn stico Interventivo que uma pr tica que integra simultaneamente o processo de avalia o psicol
124. cadas com as quais n o sabemos lidar que v o al m daquilo que podemos absorver atrav s de supanvs es e an lises Buscaremos a foma de interromper consciente ou inconscientemerte o tratamento com a conseguinte hostiidade ou decep o do paciente o qual ter mutas d vidas antes de tomar a solicitar ajuda 3 Para proteger o psic logo que ao nciar um tratamento contrai automaticamente um compromisso em dois sentidos clic e tco Do ponto de vista cirio deve estar certo de poder sr id nea perante o caso sem cair em posturas ing nuas e oripotentes Do ponto de Via tico deve proteger nas quais est imglictamente comprometendo se a fazer ago que n o sabe exatamente o que No ertanto as consequ ncias do n o cumprimento de um contrato terap utico s o em alguns paises a cassa o da carteira profissional Conforme o exposto acima fica claro que a primeira e principal finalidade de um estudo psicodiagn stico a de estabelecer um diagn stico contudo isto n o equivale a colocar um r tulo mas explicar o que ocorre al m do que o sujeito no caso deste estudo o participante respons vel e professora podem descrever conscientemente Um psicodiagn stico completo e corretamente administrado permite nos estimar o progn stico do caso e a estrat gia mais adequada para ajudar neste caso enfatizo as crian as com DAE participantes deste estudo Al m da bateria de testes a serem aplicadas outra
125. cia trajet ria da inclus o no processo educacional a partir da promulga o da Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional LOBEN 9 394 98 13 outros documentos passaram a ser divulgados pelo Governo Federal no intuito de normatizar a Educa o Inclusiva no Brasi oriundos de movimentos internacionais e nacionais O presente cap tulo teve a finalidade de discorrer sobre a filosofia Inclusiva no contexto da educa o dos alunos com dificuldades de aprendizagem espec ficas e finalizo o cap tulo com as defini es de alguns estudiosos sobre o processo de ensino e aprendizagem O segundo cap tulo resultado da investiga o bibliogr fica que realizei para sustentar este trabalho O foco esclarecer sobre o Psicodiagn stico Interventivo que uma pr tica que integra simultaneamente o processo de avalia o psicol gica e a interven o terap utica Encontraremos neste cap tulo defini es sobre o Psicodiagn stico cl ssico e psicodiagr stico interventivo sendo este ltimo o modelo adotado por ser integrador e me permitir uma vis o de conjunto acerca da complexidade das dificuldades das crian as com DAE A metodolog a da investiga o apresentada no terceiro cap tulo que inicia com a justifica o metodol gica com o uso de estudo de caso m ltiplo que proporciona densas descri es da realidade a que se pretende estudar seguido do desenho do estudo que engloba os participantes a caracteriza o da amost
126. ciais para atuar prioritariamente como suporte escola regular no recebimento do alunado Nas institui es especializadas o trabalho era organizado em um conjunto de terapias individuais fisioterapia fonoaudiologia psicologia ete mas n o era dada nfase atividade acad mica que n o ocupava mais que uma fra o do hor rio dos alunos Glat 1989 A educa o escolar n o era considerada como necess ria ou mesmo poss vel principalmente para aqueles com defici ncias cognitivas el ou sensoriais severas O trabalho educacional era relegado a um intermin vel processo 1 A osofia inclusiva no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem esses de prontid o para a alfabetiza o sem maiores perspectivas Correia 2012 p 23 questiona O que h de especial na educa o especial E assim define o especial no termo educa o especial como sendo um conjunto de recursos que a escola e as fam lias devem ter ao seu dispor para poderem responder mais eficazmente s necessidades de um aluno com necessidades educativas especiais NEES Educa o Especial n o e n o deve ser educa o paralela ao ensino regular como muitos o dizem e teimam erroneamente nesta concep o Mas como estudiosos e educadores afirmam que um conjunto de recursos especializados que se constituem como condi o fundamental para uma boa presta o de servi os educativos para os alunos com NEES Correia
127. ciplinar a intera o dos alunos nas tarefas escolares a forma de planear portanto preciso valorizar e formar continuamente os gestores professores para que possam atuaizarse 0 ministrar um ensino de qualidade preciso que os professores invistam continuamente na atualiza o do seu conhecimento cientico para poderem lan ar m o das inova es decorrentes das pesquisas mais recentes a A losofia inclusiva no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem eecificas Apresento o Art 13 Das atribui es do professor do Atendimento Educacional Especializado de acordo com a Resolu o N 4 de 02 de outubro de 2008 identificar elaborar produzir e organizar servi os recursos pedag gicos de acessibilidade e estrat gias considerando as necessidades especificas dos alunos p blico alvo da educa o Especial Il elaborar e executar plano de Atendimento Educacional especializado avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedag gicos e de acessibilidade I organizar o tipo e o n mero de atendimentos aos alunos na sala de recursos multifuncionais IV acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedag gicos e de acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular bem como em outros ambientes da escola V estabelecer parcerias com as reas intersetoriais na elabora o de estrat gias e na disponibiliza o de recursos de acessibilidade VI orien
128. colog a e Educa o desafios te ricos pr ticos pp 35 72 S o Paulo Casa do Psic logo Maichin V 2011 Os diversos caminhos em psicoterapia infantil in Angerami V A Org O atendimento Infanti na tica fenomenol gica Existencial pp 197 248 S o Paulo Cengage Leaming Mannoni M 1987 A crian a sua doen a e os outros 3a ed Rio de Janeiro Ed Guanabara Koogan 20 Refer ncias Bibliogr ficas Marin A J 1998 Desenvolvimento Profissional Docente in cio de um processo centrado na escola In Veiga 1 P A Caminhos da profissionaliza o do magist rio pp 32 43 Campinas Ed Papirus Martins A P L 2006 Dificuldades de Aprendizagem Compreender o fen meno a parti de sete estudos de caso Tese de doutoramento Instituto de Estudos da Crian a Universidade do Minho Braga Martins A P L 2012 A Inclus o de Alunos com Necessidades Educativas Especiais na Escola Regular A filosofia e os Elementos para o Sucesso in Costas F A T Org Educa o Educa o Especial e Inclus o Fundamentos Contextos e Pr ticas pp 89 54 Curitiba Ed Appris Melilo A Ojeda E N S amp cols 2005 Resil ncia descobrindo as pr prias fortalezas Porto Alegre Artmed Merriam S B 1998 Qualitative research and case study applications in education San Francisco Jossey Bass In Martins A P L 2006 pp 188 189 Dificuldades de Aprendizagem Compreender o fen men
129. com dificuldades de aprendizagem espec ficas fatores processol gicos de processamento de informa o derivadas de fatores org nicos ou ambientais Figura 1 C de aprendem especias Figura 1 Problem ticas associadas s NES Correia 2008 Por estas condi es espec ficas entende se 1 Autismo cegueira surdez defici ncia auditiva impedimento auditivo defici ncia visual impedimento visual defici ncia mental problemas intelectuais problemas motores graves perturba es emocionais e do comportamento graves dificuldades de aprendizagem especificas problemas de comunica o traumatismo craniano multi defici ncia e outros problemas de sa de 2 As condi es espec ficas s o identlicadas atrav s de uma avalia o compreensiva feta por uma equipe multidisciplinar designada por equipe de programa o educativa individualizada EPE Por servi os de educa o entende se 33 O conjunto de recursos que prestam servi os de apoio especializados do foro acad mico terap utico psicol gico social e cl nico destinados a responder s necessidades especiais do aluno com base nas suas caracter sticas e com o fim do maximizar o seu potencial Tais servi os devem efetuar se sempre que poss vel na classe regular e devem ter por fim a preven o redu o ou supress o da so A losofia incisiva no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem ess
130. crian as com dificuldade de aprendizagem permite mensurar o desempenho global intelectual principalmente quando seu desempenho est muito abaixo do esperado para sua idade n vel de educa o e habilidade intelectual Esses problemas de aprendizagem interferem sobremaneira no desempenho escolar ou nas atividades di rias A crian a deste caso identificada na escola como apresentando dificuldade de aprendizagem na leitura e na escrita Abaixo especifico os resultados na tabela 2 de Convers o da Soma dos Pontos Ponderados em Pontos Compostos conforme modelo da Escala Wechsler de Intelig ncia WISC IV Protocolo de Registro Tabela 2 Resultados obtidos na avalia o de Marina Soma dos Ponto intervalo de Pontos Composto Panderados Confian a 90 E 108 A Vcs de rosana pr E E 1 Neste estudo de caso a crian a apresenta um desempenho menor que o esperado para crian as na mesma idade Na compara o entre discrep ncias as 167 Apresenta o dos Resultados mais significativas s o entre ICV ndice de Compreens o Verbal 76 e ndice IOP indice de Organiza o Perceptual 102 a diferen a significativa ICV ndice de Compreens o Verbal 76 e ndice de Velocidade de Processamento 89 e IMO ndice de Mem ria Operacional 80 e IVP ndice de Velocidade de Processamento 69 A maior defasagem de Marina se concentra Compreens o Verbal ICV composta pelos tr
131. d Pp 45 58 Porto Alegre Artmed 24 Refer ncias Bibliogr ficas Tonini A 2012 Alunos com dificuldades de Aprendizagem Espec ficas e a Educa o Inclusiva Algumas Aproxima es entre Brasil e Portugal in Costas F A T Org Educa o Educa o Especial e Inclus o Fundamentos Contextos e Pr ticas pp 55 64 Curitiba Ed Appris Trinca W Org 1984 2005 Diagn stico Psicol gico a pr tica cnica V 11 8a Ed S o Paulo Ed EPI UNESCO 1990 Declara o Mundial de Educa o Para Todos plano de a o para satisfazer as necessidades b sicas de aprendizagem Tail ndia 1994 The Salamanca statement and the framework for action on Special needs education Spain 2004 Tem rio aberto sobre educacion inclusiva materiales de apoyo para responsables de pol ticas educativas Santiago Urbina S 2007 Fundamentos da Testagem Psicol gica Porto Alegre Artmed USOE 1977 Assistance to states for education of handicapped children Procedures for evaluating specific learning disabilities Federal Register 42 250 65082 65085 Vygotsky L S 2007 A forma o Social da Mente S o Paulo Martins Fontes Wechsler D 2013 WISC IV Escala de Intelig ncia de Wechsler para Crian as 3a ed Trad por Vera L cia M de Figueiredo S o Paulo Casa do Psic logo Wechsler D 2013 WISC IV Escala de Intelig ncia de Wechsler para Crian as 4 ed Manual de Instru
132. da do nivel intelectual da crian a Os totais parciais nas s ries A Ab e B foram 10 12 8 respectivamente Os totais esperados para 30 pontos segundo a tabela XXIII Composi o normal da pontua o do CPM para o Brasil s o 11 10 e 9 com discrep ncia 1 2 1 e indicam que o teste foi consistente isto pode ser considerado como uma estimativa v lida do nivel intelectual da crian a Para a An lise dos Erros consulei as tabelas de frequ ncia de cada atemativa E conclui que na s rie A o item A11 a crian a escolheu a alternativa cinco escolhida por 36 3 da amostra que ela n o considera a mudan a da figura na dire o horizontal mas correta na dire o vertical e uma repeti o da parte 165 Apresenta o dos Resultados da figura esquerda do espa o em branco No item A12 a alternativa errada escolhida foi a sois 25 das escolhas que reproduz o cruzamento esquerda do espa o em branco sendo correta na dire o vertical e incorreta na horizontal Comete o mesmo tipo de erro Na s rie AB ela n o cometeu nenhum erro Na s rie B ela cometeu quatro erros No item B6 a escolha foi repeti o da figura esquerda do espa o em branco no item B7 ela escolheu a alternativa seis que uma figura correta quanto s linhas horizontais mas incorretas quanto orienta o No item B11 a escolha foi a altemativa cinco que corresponde superposi o das duas figuras da metade esquerda da matriz e no
133. da escrita da matem tica e bu da resolu o de problemas Estas dificuldades podem alterar o modo como o indiv duo interage com o meio envolvente Correia 2008a 2008 Tonini 2012 Considera se que as crian as e adolescentes com DAE s o alunos com NEE significativas porque as DAE s o consideradas uma categoria das Necessidades Educativas Especiais NEE Bravo Valdiviesco 1995 pp 33 34 citado por Fresquet 2008 p 53 conclui que a dificuldade de aprendizagem especifica pr pria de uma crian a com intelig ncia normal carece de altera es senso motoras ou emocionais severas mora num ambiente sociocultural familiar e educacional satisfat rio mas n o logra um n vel de rendimento escolar normal para sua idade 5 A losofia incisiva no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem emecificas Martins 2006 alerta que os crit rios para a determina o da exist ncia de dificuldades de aprendizagem foram os seguintes a A equipo deve determinar que a crian a tenha uma dificuldade de aprendizagem especifica se 1 A crian a n o efetua realiza es escolares comensur veis com a sua idade niveis de capacidade em uma ou mais das reas listadas no par grafo a 2 desta se o quando lhe foram proporcionadas experi ncias de aprendizagem adequadas sua idade e capacidades e 2 A equipo mostra que a crian a apresenta uma discrep ncia significativa entro a sua capacidade in
134. das pela m o de Marina principalmente quando ela ensina o respeito sempre ao professor os valores sociais que formam os v nculos e os la os sociais traz em seu bojo A primeira entrevista com a m e de Marina e o professor Daniel deu sentido ao n cleo deste trabalho como se estabelecer rela es entre as m os ou respons vel e os professores para superar as discapacidades das crian as Verdade um termo que n o posso ignorar nesta conclus o Foi a partir desta possibilidade de vir a ser que se estabelece este modelo de intera o Escutar o que n o do nosso desejo no m nimo doloroso insuport vel Maria ocupava este lugar e estava disposta a faz lo primeiro porque tem uma boa estrutura eg ica que a sustenta Maria uma m o extremamente resiliente A resili ncia das rela es consideradas por Melilo e Ojeda 2005 destaca como um conjunto de cren as e narrativas compartilhadas que fomentem sentimentos de coer ncia colabora o efic cia e confian a e essencial para a supera o e o dom nio dos problemas Observei a resili ncia familiar na familia de Marina e me foi til nas observa es intulivas desta pesquisa Ao contr rio da fam lia de Aline que na sua aus ncia em todos os sentidos desconhece os fatos e a 2 Condus es e Recomenda es verdade e fica impedida de novas possibilidades ao mesmo tempo que impossibilita a possibilidade de vir a ser de Aline Maria escutou atenta e
135. de professores que forma gestores e educadores para o desenvolvimento de sistemas inclusivos para que atendam nas classes comuns de ensino H uma a o efetiva de desenvolvimento que objetivam a transforma o Contudo preciso compreender que para haver essa transtorma o necess rio que haja um trabalho participativo e colaborativo entre professores do ensino regular de professores de educa o especial e outros membros da equipe e os pais ou respons veis O aluno com NEE n o nica e exclusivamente responsabilidade do professor de educa o especial mas de uma equipe capacitada para a monitoriza o do seu desempenho Oliveira 2008 p 40 citado por Lavarda e Tambara 2012 sobre os cursos de forma o continuada movendo a educa o inclusiva diz que concretamente pouco desta forma o tem se revestido na mudan a do processo de ensino com o objetivo de melhorar a qualidade educacional oferecida a todos os alunos Com base nesta cita o toma se poss vel relacionar com as preocupa es e quest es dos professores que mesmo tendo capacita es em sua maioria continuam focando nas incapacidades dos alunos e na homogeneiza o da aprendizagem Al m de todas as capacita es necess rias os amparos legais preciso pensar em como os fatores afetivos se apresentam na rela o professor aluno e 5 A losofia incisiva no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem es
136. de C pia e de Reprodu o de Mem ria de Figuras Geom tricas Complexas esto teste foz parte da bateria de testes porque tem o objetivo de avaliar as fun es neuropsicol gicas de percep o visual e mem ria imediata isto em duas fases de c pia e reprodu o de apresentado um cart o com o desenho na horizontal com o pequeno losango terminal orientado para a direita com a ponta virada para baixo uma folha de papel em branco sem pautas Ficam disposi o cinco ou seis l pis de cores diferentes dada a seguinte instru o Aqui tenho esta desenho e quero que voc copie nesta foha n o necess rio fazer c pia exata no entanto preciso prestar aten o s propor es e sobretudo n o esquecer nada N o tenha pressa Comece com este l pis colorido daqui a pouco vou trocar a cor do seu l pis o voc continua copiando no final a c pia desta figura ficar colorida Come a se o desenho por uma cor e medida que a crian a vai desenhando alguns elementos vai trocando a cor evitando que desenhe muitos elementos com a mesma cor A troca das cores se justifica para que posteriormente o examinador consiga identificar o tipo de c pia utilizado pelo sujeito 4 CONFIAS Consci cia Fonol gica Avalia o Sequencial como o nome do teste diz avalia a consci ncia fonol gica de forma abrangente e sequencia Prop e uma escala crescente de complexidade das tarefas de s labas o fonema Este inst
137. de desenvolvimento potencial determinado pela solu o de problemas sob a orienta o de um adulto ou em colabora o com companheiros Professor A ideia de Educa o para Todos provocou um deslocamento o enfoque que antes era dado aos programas destinados a atender diretamente os indiv duos com necessidades educativas especiais passou a ser dado comunidade como um todo Mais do que atuar sobre a diferen a pr tica caracter stica do poder disciplinar investiu se em pol ticas de forma o continuada de professores em subs dios te ricos para a reformula o dos curr culos escolares Esse o entendimento de educa o inclusiva que traz como prop sito definir um modelo de curriculo que trate de como reformar as escolas as pr ticas educativas e a forma o dos professores como fim de proporcionar uma educa o de qualidade ajustada s caracter sticas de todos os alunos S nchez 2005 Essas s o algumas estrat gias que apostam em diferentes formas de ensinar visando capturar o maior n mero de indiv duos E que subsidiadas por diferentes campos do saber v o desenhando as formas como devemos atuar e acabam assim difundindo o que chamam de educa o das diferen as Feldemann 2009 trata o assunto afirmando que durante anos a forma o de profissionais da educa o manteve se assegurada por uma prepara o profissional na qual a linearidade e a homogeneidade eram garantidas pela reprodu o em s rio do
138. dena o global ou fina ou ambas vis veis tanto em casa quanto na escola criando muitas vezes problemas na escrita e no uso do teclado e do mouse de um computador 4 Organizacional este problema leva o aluno a experimentar dificuldades quanto localiza o do princ pio meio e fim de uma tarefa O aluno tem ainda 5 A losofia ncia no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem emecificas dificuldade em resumir e organizar informa o o que impede com frequ ncia de fazer os trabalhos de casa apresenta es orais e outras tarefas escolares afins 5 Acad mica Esta categoria uma das mais comuns no seio das DA Os alunos tanto podem apresentar problemas na rea da matem tica como serem dotados nesta mesma rea e terem problemas severos na rea da leitura ou da escrita ou em ambas 8 S cio emocional O aluno com problemas nesta rea tem dificuldades em cumprir regras sociais esperar pela sua vez e em interpretar express es faciais o que faz com que ele seja multas vezes incapaz de desempenhar tarefas consent neas com a sua idade cronol gica e mental O aluno com dificuldades de aprendizagem pode apresentar um conjunto de sintomas ou problemas que de alguma maneira v o dificultar seu desempenho logo prejudicar seu aprendizado Os alunos com DA devem ser englobados nas NEE e necessitam ser observados e avalados bem como o meio escolar que frequenta Voltando a citar Correia
139. div duo imerso em um contexto cultural tem seu desenvolvimento movido por mecanismos de aprendizagem acionados externamente A m ria prima desse desenvolvimento encontra se fundamentalmente no mundo externo nos instumentos culturais constru dos pela humanidade A parti dessas concep es a escola toma se um novo lugar um espa o que deve privilegiar o contato social entre seus membros e torn os mediadores da cultura Alunos e professores devem ser parceiros nessa tarefa social O aluno jamais pode ser visto como algu m que n o aprende possuidor de algo interno que Ihe dificulta a aprendizagem Vygotsky e Paulo Freire de origens diferentes um bielo usso e outro brasileiro t m suas obras reconhecidas como uma contribui o original e destacada ao pensamento pedag gico universal Conforme Gadotti 2002 ambos s o dial ticos e o princ pio b sico das duas obras o da educa o como uma pr tica tico pol tica Autores distintos que se valem de suas teorias e experi ncias mas que t m em comum a ideia da forma o desenvolvimento de habilidades aprendizagem e mudan as o bastante para n o expulsar as crian as ou abandon las a sua pr pria sorte como diz Arendt 2005 e para tanto o ensino fundamental no processo de aprendizagem de um aluno e quanto maiores forem seus problemas e o de seu A Elosofiainciusiva no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem especificas ambiente mai
140. dizagem das crian as s o facimente apontadas inclusive como um entrave ao desenvolvimento metodol gico do professor contudo o ensinante precisa estar preparado e se preparar sempre para os desafios do dia a dia 198 Apresenta o dos Resultados O trabalho cooperativo de equipe um dos princ pios a considerar para o atendimento s necessidades dos alunos com DAE Qualidade de ensino Considero a qualidade de ensino mediana e n o adequada situa o pois estas crian as precisam de planos espec ficos para evoluir na aprendizagem Quem imprime qualidade de ensino o professor Aqui preciso valorizar a sensibilidade e intui o do professor Daniel que focaliza sua fala no auxilio espec fico porque o mesmo traz consigo sentimentos que talvez jamais tenha expressado com tanta veem ncia De uma s vez ele demonstra sua impot ncia diante das dificuldades o que ensina e os que n o aprendem Entretanto preciso questionar como ele ensina e o que ensina para quem Esta a consci ncia em falta As aulas do professor Daniel t m a perspectiva de serem massivas para alunos com pouca ou nenhuma capacidade de resolu o de problemas As t cnicas de ensino s o as mesmas para todos indiscriminadamente O professor Daniel reconhece que n o alcan a as crian as com DAE e n o sabe o que fazer n o acredito no refor o escolar as meninas v o na aula mas n o noto diferen a N o sei o que ensinam l
141. do as explica es ou informa es s o recobidas diretamente do professor ela mesma o procura para escutar as diretrizes de uma atividade principalmente quando n o as entende O professor Daniel afirma que Marina tem capacidade de entendimento em ambas as formas de comunica o tanto verbal quanto visual Participa na sala de aula faz coloca es embora a considere t mida introvertida ela participa das conversas e fala demais em sala de aula muito tagarela N o apresenta dificuldades motoras O protessor observa que seu vocabul rio n o evoluiu muto limitado 415 atribui s condi es e incentivos extraascola embora uso frases compostas e mais complexas Observa que a autoestima baixa gosta e necessita do est mulos afetivos e refor os simb licos quando coloco timo em uma atividade realizada la reage demonstrando muita felicidade Quando faz uma tarefa procura saber imediatamente a avalia o ica aguardando o conceito na minha frente 915 Prefere sempre pr mios e est mulos com conceitos uma crian a que n o precisa de refor os para realizar uma atividade pena que fate muito s aulas chega s vezes at 40 minutos atrasada 152 Apesar das dificuldades apresentadas tom muito interesse em aprender faz bons trabalhos tem tima letra ret m o que aprende pede ajuda quando precisa levanta da classe para ajudar os outros 17 organizada o muitas vezes pede para r
142. do pedido do estudo Na Introdu o ou Hist rico encontraremos a narra o que produziu a demanda no caso para esta pesquisa In cio com os fatos que produziram o estudo de caso e em seguida descreva os procedimentos utilizados na coleta de dados contextualizo os fatos e pessoas envolvidos e a metodologia empregada para facilitar ao leitor a compreens o do ocorrido o que estou analisando e ou questionando 15 Apresenta o dos Resultados A Descri o ou Desenvolvimento a exposi o descritiva de forma met dica objetiva e fiel dos dados colhidos e das situa es vividas respeitando a fundamenta o te rica que sustenta o instrumental t cnico E finalmente a Conclus o onde vou espelhar e enfatizar as evid ncias encontradas na an lise dos dados a partir das referencias que subsidiaram o resultado a que cheguei que sustenta a finalidade proposta Ap s exponho os resultados e considera es O Professor de Marina e Aline Casualmente neste semestre Marina e Aline s o colegas de sala de aula e alunas do professor Daniel portanto quando me refiro ao professor como pessoa e profissional refiro me ao professor de ambas participantes deste processo Neste processo de pesquisa tive contato com dois professores de Marina A primeira professora que a indicou para esta pesquisa foi transferida da escola no entanto deixou alguns dados que foram todos conferidos e ratificados pelo atual professor est transcrita na I
143. e seus efeitos na pr tica educativa alguns dos documentos sobre inclus o escolar divulgados pelo Minist rio da Educa o desde o ano de 1996 at a atualidade fazendo uma an lise de como o movimento de educa o inclusiva no Brasil pode sor tamb m entendido como um imperativo neoliberal para a manuten o de todos nas redes do mercado p 27 A inten o da autora mapear os esfor os dispensados pelo Governo Federal do Brasil no que se refere ao movimento mundial de legitimar as pr ticas de inclus o neste estudo em especial da inclus o escolar n o constituem um objeto de an lise Destaco ainda a Resolu o CNE CEB n 2 01 que institui Diretrizes Nacionais para a Educa o Especial na Educa o B sica o Decreto n 6 094 07 que disp em sobre a implementa o do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educa o a Pol tica Nacional de Educa o Especial na Perspectiva da Educa o Inclusiva tamb m em 2007 e mais recentemente o Decreto n 7811 11 que disp e sobre a educa o especial e o atendimento educacional especializado Cabe salientar que h outras publica es do Minist rio da Educa o MEC como a cole o A Educa o Especial na Perspectiva da Inclus o Escolar com 10 fasc culos a Revista Inclus o que conta com 08 exemplares at o momento e a cole o Indaga es sobre Curr culo com 05 cademos A an lise da legisla o citada permitiu perceber um deslocamento
144. e a crian a dever resolver mentalmente dentro de um tempo delimitado Envolve agilidade mental concentra o aten o mem ria de curto e de longo prazo habilidade de racioc nio num rico e aten o Pode tamb m envolver sequenciamento fluidez de racioc nio e l gica Groth Marnat 19197 Kaufman 1994 Sattler 2001 in Rueda e cols 2013 composto de 34 itens sendo que 21 novos itens foram desenvolvidos para ampliar as possibilidades da base ao teto com o objetivo de aumentar a demanda em mem ria operacional e simultaneament tornar os conhecimentos matem ticos mais voltados para a idade da crian a Rueda e cols 2013 Subtestes de Velocidade de Processamento IVP C digo um dos subtestes principais do ndice de Velocidade de Processamento NP O objetivo deste subteste mede a velocidade de processamento aborda a mem ria de curto prazo aprendizado percep o visual coordena o visual e motora amplitude visual flexibilidade conectiva aten o e motiva o Cooper 1995 Groth Mamat 1997 Kaufman 1994 Sattler 2001 Poder tamb m envolver processamento visual e sequencial Kaufman 1994 Sattler 2001 w Apresenta o dos Resultados As duas formas de C digo por idade C digo A e B t m sua origem no WISC III mas as instru es verbais foram revisadas para torn las mais ensutas e objetivas Rueda e cols 2019 Procurar S mbolos Procurar S mbolos um dos sub
145. e a gravidez Sade Econ mica Emocional m s pal finos Relacionamento do casal A gravidez aheu algum plano feto anteriormente pela Evista algum pensamento nim em Quen Em rela o ao parto Qual fa dura o do trabalho de parto Rompeu a boisa antes do nascimento O parotoi Natural F rceps Cesariana m familia o m s ou a algum fato durante a gravidez Chorouaonascerism n o Ficou rora Preciso onig nio Teve ictericia Como a m o reagiu ao nascimento do fiho Anexos Eopai Como toia rea o da m s ao receber o fiho para a pimeira mamada Houve dificuldades nos primeiros cuidados com a crian a Dormiu no quarto dos pais Por quanta tempo e por qu Por quanto tempo ap s o parto toi amamentada Como toi para a crian a deixar de mamar no seio Tomos quando Quando beb dormia bem Hoje dorme bom Com que idade sustentou a cabe a Com que idade sentou Com que idade engatinhou Com que idade andou m mamadeira Quando falou as primeiras palavras Falou ou ala corretamente Trocava ou troca las Gaguejou ou gagueja Os pal falava diam h bito de conversar com a crian a Anexos mesmo cuando ela n o Falavam naturalmente ou usavam a linguagem infant Depois de aprender a falar n o o fez em qu alguma Quando come ou a frequentar a escola Como se adaptou a escola Quem costum
146. e aprendizagem Sente se inadequada com autoestima muito baixa que se mistura ao sentimento de rejei o sou pensamento concreto e tom muita necessidade do apoio Suas fantasias grandiosas compensam sua inferioridade Estas situa es se repetem nos tr s desenhos como o de uma crian a pequena que necessita de apoio e seguran a Estas dificuldades apresentadas podem ser oriundas da dificuldade de aprendizagem espec fica Figuras Complexas de Rey Os resultados obtidos nas Figuras Complexas de Rey foram distribuidos em percentis que segundo Pasquali 2001 de f cil compreens o As Figuras Complexas de Rey objetivam avaliar a atividade perceptiva a mem ria visual a organiza o e o desempenho visomotor verificando o modo como o indiv duo apreende os dados perceptivos que lhe s o apresentados e como os coordena em seu comportamento motor Quanto ao desempenho no teste Figuras Complexas de Rey forma A conforme podemos verificar nos desenhos e levantamentos a aluna demonstrou que sua percep o visual encontra se preservada em que obteve o seguinte resultado O Tipo de C pia Tipo Constru o a partir da arma o ret ngulo grande O sujeito come a seu desenho pelo ret ngulo grande central que erige como 163 Apresenta o dos Resultados arma o em rela o a qual agrupar em seguida todos os outros elementos da figura A figura constru da portanto com base no grande ret ngulo que serve de
147. e crian as poss veis participantes da pesquisa A an lise documental permite passar de um documento prim rio bruto para um secund rio Isto das informa es condensadas para o que poderia inferir sobre uma outra realidade que n o a mensagem descrita Bardin 2011 A secret ria da escola disponibilizou os arquivos para leitura e c pia xerox dos pareceres descritivos das crian as A partir da leitura destes pareceres e indica o das respectivas professoras foi poss vel fazer uma leitura qualitativa do por que da indica o e se era pertinente ou n o Muitas situa es foram refutadas por n o corresponder aos objetivos da pesquisa e sequer da metodologia naturalista No momento seguinte as m es ou respons veis foram convidadas a comparecerem na escola e foram recebidas por mim e informados do estudo a ser realizado e receberam explica es do que se tratava e porque suas crian as estavam sendo convidadas a participar do estudo Mediante aceite das mesmas e seguindo a Resolu o 466 2012 receberam o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido que assinaram concordando ver Anexo D e Anexo E Marquei o pr ximo encontro para dar seguimento pesquisa A partir do momento em que as m es aceitaram participar Me encontrei com a professora de cada crian a em separado para a entrevista inicial e esclarecer d vidas e para solicitar o preenchimento das avalia es e percep es sobre seu aluno participante do processo
148. e n o demonstra ser muito ansiosa introvertida As observa es feitas pelos professores M S transferida e o professor Daniel s o observa es que v o al m do cognitivo s o quest es emocionais e ar Apresenta o dos Resultados afetivas e extremamente importantes no contexto de Aline porque podem ser consequ ncia das DAE A crian a em sala de aula que n o se salienta na aprendizagem ou ela se isola ou isolada pelo grande grupo e muitas vezes estas rea es deveriam ser esperadas porque s o um indicativo que essa dificuldade de aprendizagem interfere nas quest es de mundo intero e relacional Aline deixa transparecer esse movimento num pedido n o dito de socorro Entretanto considero importante salientar que esses movimentos de Aline s o secund rios dificuldade de aprendizagem espec fica mas de capital import ncia uma investiga o mais profunda Observando Aline em sala de aula foi exatamente esse o sentimento que tive em rela o a ela Estar s no sentido de que enquanto todos sabem o que dizer ou responder Aline n o compreende o que dizem e porque o dizem Est s e sem tradu o e tradutor Freud 1917 estudando sobre a diferen a entre o sofrimento e a depress o revelou que no sofrimento o mundo se toma vazio e empobrecido n o h uma queda na autoestima e a perda consciente Na melancolia o processo inverso h uma redu o na autoestima a perda inconsciente e o pr prio e
149. e n o pura receptora produzir com construir Feconsir conhecimento elaborado E mais numa perspectiva emancipadora da educa o a escola tem que fazer ludo isso Excluidos N o discriminar pobre Ela n o pode di Constnir e reconstruir conhecimentos saber que poder tecnologia contribui pouco para a emancipa o dos excluidos se n o or associada 20 exercicio da cidadania A escola denara de ser Tecionadora para ser gestora do conhecimento A educa o tomou se estrat gica para o desenvolvimento Mas para isso n o basta mocemiz ia Ser preciso transiorm ia profundamente A escola precisa dar o exemplo ousar constr o futuro Inovar mais importante do que reproduzir com qualidade que eniste A mat ria prima da escola sua vis o do futuro p 72 Esses princ pios de Vygotsky diferenciam se de vis es que pensam o desenvolvimento como um processo que antecede aprendizagem ou como um processo j completo que a viabiliza A partir dessas concep es Vygotsky construiu o conceito de zona de desenvolvimento proximal referindo as potencialidades da crian a que podem ser desenvolvidas a partir do ensino sistem tico A zona de desenvolvimento proximal entre o n vel de desenvolvimento 40 A osofia incisiva no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem esse icas real que costuma determinar atrav s da solu o independente de problema pela crian a e o n vel
150. e o papel da fam lia essencial no processo da constru o de uma nova rela o da crian a com o saber quando os pais e a escola oferecem compreens o e ajuda adequada muitas crian as demonstram melhora acentuada e sens vel redu o nos confitos emocionais resultantes do cont nuo fracasso p 23 Esta aproxima o fam lia escola e o processo de aprendizagem um convite a participar da reflex o sobre a problem tica da crian a que fracassa facilta uma aproxima o possibilidade de admitir que a institui o educativa pode ser parte ativa seja na etiologia ou na manuten o da dificuldade da crian a Desta forma tirando o acento patol gico que se tenta inscrever imperativamente apenas na crian a V nculos e Suas Implica es na Aprendizagem Neste item da pesquisa intenciono mostrar como fatores afetivos se apresentam nas rela es professor aluno professor m es e sua influ ncia na aprendizagem Considerando a constru o do psiquismo humano o estudo dos as Psicodiagn stico Interventivo nas Dificuldades de Aprendizagem Espec ficas vinculos se faz necess rio pois a partir dele que os sujeitos se constituem Considero relevante a compreens o de como as rela es vinculares est o implicadas nos processos de aprendizagem Nessa perspectiva ap s aprofundamento do conceito e da efetiva constitui o de v nculo busco reconhecer no cotidiano como estes s o implicados nas aprendizagens Zimerman
151. e precisam ser incluidos fisicamente ou para n o serem excluidos Gomes 2012 lembra que h mais de meio s culo lise Freinet colocava a seguinte quest o Como ser uma aula onde os alunos n o far o todos ao mesmo tempo o mesmo Como regular todo o trabalho escolar ise Freinet a seu tempo tinha consci ncia da obsoleta organiza o do trabalho escolar centrada em aulas dadas para um inexistent aluno m dio a A osofia inclusiva no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem emecificas Valho me da concep o de inclus o a partir da Declara o de Salamanca que resultado da Confer ncia Mundial de Educa o Espacial de 1994 documento elaborado por representantes de 92 govemos e 25 organiza es internacionais reunidos na cidade de Salamanca Espanha entre 07 e 10 de junho de 1994 e o caminho percorrido at este resultado No documento elaborado pelos delegados desse encontro l se reafimamos o nosso compromisso para com a Educa o para Todos reconhecendo a necessidade e urg ncia do providenciamento de educa o para as crian as jovens e adultos com necessidades educacionais especiais dentro do sistema regular de ensino UNESCO 1994 As confer ncias intemacionais que antecederam a Declara o de Salamanca de 1994 em 1990 em Jomtien na Tail ndia acontece a Confer ncia Mundial de Educa o para Todos que renova o direito educa o para todos independente
152. e se estabelece entro o pesquisador e o participante torna mais f cil a compreens o do fen meno e para finalizar porque os m todos qualitativos s o mais sens veis aos padr es que caracterizam a pesquisa e seu contexto As crian as com DAE se salientam na educa o pelo baixo resultado apresentado Os olhares se voltam especialmente para elas Esta proposta de estudo olhar al m delas para a rela o que emerge entre professoras e m os de crian as com DAE portanto este modelo de paradigma naturalista os m todos qualitativos com a coleta de dados na escola caso para onde convergem todas as dificuldades sejam educativas e ou sociais considero a melhor escolha para tratamento deste trabalho 9 Apresenta o dos Resultados O contexto natural A investiga o naturalista dependente do contexto natural da entidade em estudo Erlandson et al 1993 Lincoln amp Guba 1985 Para Martins 2006 este tipo de investiga o pressup e que as realidades constituem conjuntos que n o podem sor compreendidos fora dos seus contextos naturais e salienta que o todo maior e mais importante que as partes Na percep o de Lincoln e Guba 1985 os investigadores naturalistas cr em que o contexto crucial quando se decide se um resultado pode ou n o ser generalizado para outro contexto Consideram ainda que durante a investiga o se desenvolve uma rela o causal rec proca e complexa e n o uma rela o linear que sugere
153. e se reconhe am implicados nessa a o tanto quanto precisam estar implicados nas vivencias de seus filhos O psicodiagn stico um momento intarventivo portanto possibiitador de mudan as tanto para os pais e crian as quanto para os professores deste ponto a entravista devolutiva o vi s poss vel de repassar a integra o das informa es trazidas pelas partes nas quais foram traduzidas pelo psic logo A rela o dial tica que se tem entro a esfera familiar escolar e o processo de aprendizagem um fator que carece um olhar atento pois o desequilibrio em um dessas p los pode em grande escala de risco comprometer as demais reas A fam lia n o um objeto diagn stico mas n o h d vidas protagonista Nesta pesquisa o grupo familiar n o est incluso mas a hist ria da familia contada pelas m es pode localizar o lugar das mesmas e do falso sabor das crian as As m es falam das crian as geralmente com queixas e explica es do tipo tem mem ria e n o aprende acho que pregui a n o aprendo mas tamb m tenho uma irm que tamb m n o aprendeu Fern ndez 2012 salienta que falar com as m es uma interven o operativa em rela o mobilidade do lugar do a Psicodiagn stico Interventivo nas Dificuldades de Aprendizagem Espec ficas Saber dos pais Todos t m algo a dizer as m es precisam de um espa o de sentir e pensar em que possam ver se e sentir se a si mesmas como m es
154. ece o que aprendeu e permanece a evolu o muito ler Esta observa o foi feita pela m o de Aline mas ambas as m es observaram as dificuldades das crian as participantes deste estudo apresentam fraco desempenho escolar tendo em vista as dificuldades apresentadas desde a alfabetiza o Entretanto para a m e de Marina em alguns momentos paira a d vida se realmente dificuldade de aprendizagem ou birra ou pregui a Para estas observa es Copetti 2012 afirma que a pregui a um sintoma de um problema subjacente que da mesma forma que a paralisia impede algu m de caminhar impede a crian a de estudar e aprender adequadamente J o professor das crian as considera que ambas tem s rios problemas de aprendizagem mas se diferenciam nas suas caracter sticas em sala de aula a Aline muito agitada e impulsiva a Marina fica no mundo da lua no entanto ambas escrevem mas n o l em o que escrevem uma delas tem o vocabul rio muito limitado e a outra apenas copia s mbolo Nenhuma delas tem problemas visuais ou auditivos que poderia ser um dos empecilhos para a leitura ou tradu o do que ouve ou v O baixo desempenho escolar de ambas as participantes parece estar centrado na dificuldade de aprendizagem da leitura que um processo atrav s do qual o leitor obt m informa o a partir de s mbolos escritos devendo para tal dominar o c digo escrito para alcan ar o seu significado Casas 1
155. educador a eixo na constru o do saber em qualquer n vel de aprendizagem e ou social Variantes da Educa o ou Posi es do Educador Paulo Freire 2002 critica a educa o banc ria onde o professor e professora depositam conhecimentos nos alunos e alunas narrandoos e conduzindo os memoriza o mec nica dos conte dos narrados Em suas palavras A osofia incisiva no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem emecificas Na vis o banc ria da educa o o sabor uma doa o dos que se julgam nada saber Doa o que so funda numa das manfcia es da igror ncia que iena gror ncia se mant m Em posi es fas invari veis Ser sempre o que sabe enquanto os ducados ser o sempre os que n o sabem A rigidez destas posi es nega a educa o a o conhecimento como processo de busca p 58 Para Freire 2002 p 70 A educa o como pr tica da liberdade ao contr rio daquela que pr tica da domina o implica a nega o do homem abstrato isolado soto desligado do mundo assim como tamb m a nega o do mundo como uma realidade ausente dos homens Do acordo com Gadott 2002 cabe escola na concep o freriana Amar o conhecimento como espa o de realiza o humana de alegria e de contentamento cultural cabelo selecionar a reter criticamente a informa o formular hip teses ser criativa e inveniva inovar ser provocadora de mensagens
156. eendido comos alunos embora o fa a com boa vontade por m sem t cnica mais elaborada isto indicativo de que o mesmo entende ou espera que a qualidade seja impressa de fora para dentro No entanto este estudo propiciou que o professor parasse e preenchesso toda a avalia o informal destas alunas e por isso o feedback do plano individual Sistema de ensino tribuo o fracasso escolar ao sistema de ensino e sistema familiar que n o se manifesta para contribuir O professor ao fazer este coment rio n o considerou que a escola uma das mais importantes institui es sociais assim como a familia a escola respons vel por fazer a media o entre o individuo e a sociedade A responsabilidade do fracasso escolar n o recai s sobre o aluno h que se pensar em toda a quest o pedag gica Feldemann 2009 salienta quanto ao sistema de ensino que as pr ticas mais coerentes com o contexto escolar e social atuais e tamb m mais eficaz exigem um repensar uma reflex o critica sobre os discursos os conte dos escolares as rela es os diferentes aspectos do cotidiano escolar e em particular sobre a educa o dos alunos com necessidades educacionais especiais Feldmann 2009 enfatiza com mais rigor que as necessidades n o precisam ser vistas como quest o problema ou especificidade do indiv duo e sim analisadas luz das condi es que o sistema educacional pode proporcionar ou seja sob o olhar das respostas ed
157. eensivo assim apresentada 1 Objetivo de elucidar o significado latente e a origem das perturba es 2 nfase na din mica emocional inconsciente do paciente e sua familia 3 Considera o de conjunto para o material cl nico 4 Busca de compreens o globalizada do paciente 5 Sele o de aspectos centrais e nodais para a compreens o dos focos de ang stia das fantasias e dos mecanismos de defesa 6 Predominio do julgamento cl nico implicando o uso dos recursos mentais do psic logo para avaliar a import ncia e o significado dos dados 7 Subordina o do processo diagn stico ao pensamento cl nico ao inv s de existir um procedimento uniforme a estrutura o do psicodiagn stico depende do tipo de pensamento cl nico utilizado pelo profissional e Preval ncia de m todos e t cnicas de exames fundamentados na associa o livre como entrevista cl nica observa o testes psicol gicos utilizados como forma de entrevista cujos resultados s o avaliados por meio de livre inspe o Barbieri 2010 p 512 Para Santiago 2002 o paciente ao buscar auxilio psicol gico o faz porque algo rompeu seu status quo ps quico e percebe que n o consegue dar conta sozinho n Psicodiagn stico Interventivo nas Dificuldades de Aprendizagem Espec ficas da situa o sendo esse um momento que pode ser apreendido como crise por isso o processo psicodiagn stico ajudaria quanto conclus o diagn stica sendo de ext
158. eferem Lincoln e Guba 1991 p 298 citados por Coutinho 2008 p 6 Se houver trarsferibiidade o fardo da prova fica menos em cima do invesigador orginal do que na pessoa que procura aplicar os resultados do estudo noutro contexto O investigador orginal n o conhece o ambiente para o qual so val proceder a vansteribi dade mas quem o faz sabe A Fesponsabaidade do investigador original termina no momento em que formace um conjunto de dados descritivos capazes de permiirem que juzos de semelhan a sejam possiveis Isto quer dizer que os dados descritivos devem ser suficientes densos compactos no sentido de ser capaz de representar a diversidade das perspectivas dos participantes e a forma como estas conduziram a uma interpreta o que teve em conta tanto as varia es como as redund ncias em diferentes contextos condi es Coutinho amp Chaves 2002 Oka amp Shaw 2000 Desenho do Estudo Neste sentido nest estudo iniciei com a sele o dos participantes seguido da coleta de dados e da posterior aplica o dos instrumentos Assim sendo foi fundamental come ar por caracterizar os participantes e descrever os procedimentos da coleta de dados Por fim descreverei os instrumentos de obten o dos dados 105 Apresenta o dos Resultados Durante a fase de coleta de dados com as crian as prend me entrevista l dica inicial e ap s a aplica o do psicodiagn stico A an lise e interpreta
159. efetivamente s escolas que so pedir o os elementos da pesquisa com os professores que essas pesquisas ser o feias sobre a natureza e as possibilidades de escolariza o que as quest es v o se referir nos anos de 1892 1893 uma pesquisa sobre a debilidade mental ele o pesquisador se dirigir aos professores a perguntar o para identiicar os idiotas os imbecis os d beis quais s o as crian as que n o acompanham devidamente a escola quais s o as que se fazem notar por sua turbul nia e enfim quais as que n o podem mais sequer frequentar a escola Foucault 2006 p 269 percept vel o quanto a escola ainda consagrada como o espa o de classifica o da normalidade mas ao mesmo tempo a ela atribuida a fun o de oferecer os m todos de tratamento da anormalidade A terap utica da idiotia ser a pr pria pedagog a uma pedagogia mais radical mas afinal uma pedagog a ldem p 265 Para o estudo que aqui proponho vou aterme neste momento a abordar o conceito de indiv duo a ser corrigido por possibitar maiores aproxima es a A losofiainciusiva no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem emecficas com os sujeitos de inclus o que aponto neste estudo e na escola atual O indiv duo a ser corrigido bem especifico dos s culos XVII e XVIII e seu contexto de refer ncia a pr pria fam lia tanto no exerc cio de seu poder interno quanto na gest
160. eieens para asia a indica o de recursos lerap uicos prever possivel resposta aos mesmos Entendimento din mico Ulrapasea o objetivo anterior por pressupor um nivel mais elevado de inier ncia cinica havendo uma integra o de dados com base te rica s de aspectos comporamentas nem sempre antecipa o de fontas de dicudades na terapia e A deticao de focos tesp xcos et Preven o Procura idenifiar problemas precocemente avalar riscos fazer uma estimativa de for as e fraquezas do ego de sua capacidade de entretar Situa es novas fieis estressants Progn stico Determina o curso prov vel do caso Periciaforense Fomeco subs dios para as quest es relacionadas com insanidade compet ncia para o exercicio das fun es de cidad o avalia o de incapacidades ou patolog as que podem se associar com infra es da Psicodiagn stico Interventivo nas Dificuldades de Aprendizagem Espec ficas Um diagn stico psicol gico t o preciso quanto poss vel imprescind vel por diversas raz es afirma Arzeno 1995 2012 p 5 nomeadamente 1 Para saber o que ocoe e suas causas de forma a responder ao pedido com o qual foi iniciada a consulta 2 Porque iniciar um tratamento sem o questionamento pr vio do que realmente ocore representa um risco muto alo Srifca para o paciente que realmente podemos cur do usando termos cl ssicos E o que ocore se logo aparecem patologias ou situa es compli
161. ela o Indiscut vel quando se fala de m todos de ensino e processos de aprendizagem normal Fern ndez 2012 lembra que n o obstante costuma se esquec lo quando se trata de fracasso de aprendizagem Parece que s entra em jogo a crian a que fracassa Como se n o se pudesse falar de professores ou de v nculos que fracassam ou produzem sintomas Continua a autora em refer ncia por ensinantes entendo tanto o docente ou a institui o educativa como o pai a a Psicodiagn stico Interventivo nas Dificuldades de Aprendizagem Espec ficas m e o amigo ou quem seja investido pelo aprendente e ou pela cultura para ensinar Fern ndez 2012 p 32 Necessariamente nas dificuldades de aprendizagem que apresenta uma crian a est envolvido tamb m um ensinante Portanto o problema de aprendizagem deve ser diagnosticado prevenido a partir dos dois personagens e no v nculo Por isso deve haver um espa o com a presen a de membros da institui o educativa nos encontros de reflex o dar a palavra ao docente escut l pode s vezes possibilitar a abertura de um espa o e de uma atividade que poder sor adiante mais facilmente levada ao v nculo professor aluno Fern ndez 2012 p 32 N o h d vida de que a participa o da famila na vida da crian a incontestavelmente necess ria Polity 2001 citado por Caetano 2014 ao investigar a intera o da fam lia com a crian a com dificuldade de aprendizagem afirma qu
162. em necess rio recorrer a testes de n vel intelectual embora os resultados num ricos tenham sido trabalhados qualitativamente Considero que este objetivo foi alcan ado e contribuiu com os resultados dirimindo d vidas fantasias e trazendo no seu bojo novas possibilidades para enfrentar as discapacidades Conhecer e analisar as perspectivas das m es ou respons veis e dos professores sobre as DAE e sobre o papel do Psico Diagn stico no processo educativo dos alunos com DAE um objetivo importante no desenvolvimento deste estudo Uma das contribui es do psicodiagn stico terventivo na vis o de Ancona Lopez 2013 est na reavalia o do papel desempenhado polos pais e professores deixam de ser passivos no processo tornam se parceiros ativos e envolvidos no trabalho de compreens o e eventual encaminhamento posterior co respons vel pelo trabalho desenvolvido Estes procedimentos ocorreram com Marina e Aline e com as pessoas do seu entorno familiar e escolar conforme foi descrito no cap tulo anterior desde a sele o at a devolutiva com a m e e o professor e informalmente com a gestora da escola e com as pr prias crian as Na Categoria Desempenho Escolar squece o que aprendeu e vocabul rio imitado copia permanece birra ou pregui a como as letras simbolos Em uma simples tura observa se que as demandas s o da mesma origem no entanto s o observa es que
163. em apresentar se de modo deficit rio Portanto o curso do desenvolvimento emocional mesmo que ocorra de maneira adequada pode refletir se atrav s do inibi es intelectuais Al m disso as expectativas colocadas sobre a crian a de como ela deve ser que qu o tima precisa ser causam uma coer o intelectual que pode interferir diretamente no emocional Esse di il exerc cio de separar o que intelectual do que emocional nos possibilta perceber as influ ncias de um no outro Toda aprendizagem est impregnada de afetividade e ocorre a partir das intera es sociais num processo vincular Pensando especificamente na aprendizagem escolar a trama que se tece entro alunos professores conte do escolar livros escrita etc n o acontece puramente no campo cognitivo Existe uma base afetiva permeando essas rela es aL Apresenta o dos Resultados CAP TULO Ii METODOLOGIA A op o metodol gica para esta pesquisa qualitativa o paradigma naturalista porque se encaixa com o foco da investiga o e minimiza a manipula o da mesma O estudo de caso uma estrat gia do pesquisa abrangente porque trata da l gica de planejamento da t cnica da coleta de dados e das abordagens espec ficas an lise dos mesmos e por esta raz o adequada ao paradigma naturalista Este cap tulo cont m tamb m o desenho do estudo que delineia a pesquisa em se tratando dos participantes procedimentos e instrumentos com as
164. enadora da pesquisa Professora Psic loga Esp Valdeni Terezinha Soares da Silva RG 3022020213 CRP 020 2108 tel 92 88293332 e mail ValdenipsiQibestcombr Para quaisquer informa es fica disponibilizado o endere o do CEP da Universidade Niton Lins localizado na Av Professor Nitan Lins n 3259 Parque das Laranjeiras CEP 69 058 080 Manaus AM que funciona de 2 a 6 Feira das 14 30 s 20 30 horas telefono 92 8643 2170 e mail cep niltonlins br Este documento ser emilido em duas vias sendo que uma ser entregue ao participante e a outra via ficar com a pesquisadora conforme resolu o 46612 CONSENTIMENTO Li tomei conhecimento entendi os aspectos da pesquisa e voluntariamente concordo em participar do estudo Eu RG ESTADO CIVIL IDADE RESIDENTE NA BAIRRO CIDADE TELEFONE Assinatura m e respons vel Assentimento do menor Manaus AM z Anexo E ANEXO E TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO TCLE Voc est sendo convidado a a participar deste estudo intitulado M ES OU RESPONS VEIS E PROFESSORES COMO V NCULO NECESS RIO AO DESENVOLVIMENTO INFANTIL UM ESTUDO QUALITATIVO SOBRE O PSICO DIAGN STICO COMO PROCESSO DE INTERVEN O EM CRIAN AS COM DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM ESPEC FICA DAE porque seu fiho tem per e preenche os crit rios para na condi o de sujet participar desta pesquisa Tem idade entre 8 o 10 anos n o faz uso do medicamento
165. encial In Angerami V A Org Psicoterapia fenomenol gico existencial pp 109 146 S o Paulo Cengage Learning Buck N J 2002 H T P Casa rvore Pessoa T cnica projetiva do desenho Manual o Guia de interpreta o S o Paulo Ed Vetor Bueno J G S 1993 Educa o Especial Brasilera integrag o segrega o do aluno diferente S o Paulo EDUC PUCSP Caetano L M 2014 A influ ncia do contexto familiar no processo de aprendizagem dos alunos In Tarde D D AP amp Fraulein V Orgs Formadores da Crian a e do Jovem Interfaces da comunidade escolar pp 223 230 S o Paulo Cengage Leaming 24 Refer ncias Bibliogr ficas Campos C A 2009 Esperan as Equilbristas A inclus o de pais de hos com defici ncia Paran Editora Juru Curitiba Carretoni Filho H Prebianchi H B 2011 Exame cl nico psicol gico anamnese S o Paulo Casa do Psic logo Casas AM 1998 Ditutades em el aprendizaje de la lectura escritura y c lculo Valencia Promolibro C lio Sobrinho R 2010 A Rela o pais de alunos com defici ncia e escola comum dilemas e perspectivas In Reuni o Anual da ANPED 33 2010 Caxambu Recuperado em junho 2014 de htip anpedorg br CEPAL 1992 Educa o e conhecimento eixo da transforma o produtiva com equidade Brasila IPEAICEPALIINEP Chiodi C S Facci M G D O processo de avalia o psicol gica no Estado do Paran Revista de
166. ente disserta o para realiza o e avalia o cognitiva neurol gica Entre os instrumentos utilizados darei enfoque particular ao WISC V Escala Wechsler de Intelig ncia para Crian as WISC IV A Escala Wechsler de Intelig ncia para Crian as 4 Edi o WISC IV 2013 de acordo com o manual t cnico de Rueda e Cols 2013 um instrumento cl nico de aplica o individual e tem o objetivo de avaliar a capacidade intelectual das crian as e o processo de resolu o de problemas O WISC IV deve ser administrado individualmente de prefer ncia em duas sess es Entro suas principais aplica es est o estimativa cognitiva na avalia o psicol gica neuropsicol gica e psicoeducacional no diagn stico diferencial de desordens neurol gicas e psiqui tricas e no planejamento de programas de reabilita o neuro cognitiva Este instrumento destina se a crian as de seis anos e zero m s a dezesseis anos e onze meses O WISC IV resultado da elabora o de uma nova vers o do instrumento ap s dez anos de pesquisa com o WISC Il com opini es de v rios especialistas do campo da neuropsicologia psicologia clinica e psicologia escolar e de pesquisas liter rias aprofundadas nas reas de teoria da intelig ncia avalia o intelectual desenvolvimento cognitivo e neuroci ncia cognitiva Os principais no Apresenta o dos Resultados objetivos deste estudo foram atualizar a base te rica refor
167. epetir as afima es o explica es de algumas atividades Uma das dificuldades de Marina a omiss o de letras substitui o 17 embora pouco frequento em c lculos e chama aten o do professor A realiza o de c lculos simples nem sempre frequento acertar provavelmente em fun o da pouca capacidade de aten o bem como as dificuldades que ainda apresenta na escrita Alega o professor que a maior dificuldade de Marina problema de aten o e concentra o dado enfatizado que a menina precisa de ajuda e o tempo que leva para compreender as coisas s o um empecilho os outros j fizeram e ela sequer acabou a atividade isso desestimula 50 Nesta coloca o do professor Daniel 158 Apresenta o dos Resultados perceptivel que professor e aluna est o desestimulados a crian a que n o evolui e o professor que cansa de ensinar e n o ter bons resultados Estado Emocional O professor descreve Marina e seu estado emocional dando mostras de sua percep o e cuidados mesmo tendo uma sala com trinta e seis alunos reconhece os independente das suas dificuldades O estado emocional tendo em vista seu desempenho na sala de aula de baka autoestima n o demonstra ser mulio ansiosa demonstra cer indiferen a que considera seja uma forma de se defender minimizar suas di cuidades Considero como sendo uma crian a bastante introverida mas tem bom humor n o tem recebido nenhum apota fami
168. equencial CEP Comit de tica o Pesquisa CFP Conselho Federal de Psicologia CRP Conselho Regional de Psicologia UDIOD D gitos Ordem Dieta UDIODI Digitos Ordem inversa TV Televis o Introdu o Esta pesquisa evidencia a necessidade de buscar refletir sobre o problema no que diz respei inclus o em todas as escolas regulares que passaram a responsabilidade de se adaptarem para atender todos os alunos que apresentem alguma dificuldade de aprendizagem Contudo o sistema brasileiro de maneira geral a educa o especial e os profissionais que atuam nesta rea est o em fase de adapta es e n o s o claras quais s o as demandas e exig ncias que esse exerc cio exige especificamente os alunos com DAE que s o considerados alunos com NEE significativas de acordo com Correia 2008 Isto os alunos com DAE requerem dos professores e demais profissionais envolvidos no seu processo educativo conhecimento sobre o assunto e aprimoramento das compet ncias e forma o dos docentes Os professores do ensino regular ainda hoje sentem a dificuldade em ministrar aulas com a presen a de alunos com defici ncias acentuadas e a falta de apoio espec fico para os alunos com problemas de aprendizagem As escolas na sua maioria ainda n o est o organizadas para responder s necessidades destes alunos Na educa o a inclus o um tema que ainda gera discuss es e pol micas no sentido de dilui
169. er as tarefas quem a ajuda o av de quem ela fala com muito afeto e n o desligam a TV apenas baixam o volume Desempenho Escolar Shirley relata que a vida escolar de Aline come ou aos quatro anos na escola infantil teve boa adapta o 913 na vis o da m e pois n o chorou e quem a levava na escolinha era o pal 914 Nas palavras da m e como ela percebe a aprendizagem da crian a A dificuldade de aprendizagem foi observada quando ela estava no 1 ano ela esquece o que aprendeu e permanece a evolu o muito lenta Sua maior dificuldade em portugu s n o l balbucia mas n o l e na escrita tenho que dizer s de sapo 415 inquieta em sala de aula s vezes briga com os colegas Nunca foi reprovada porque nesses anos n o se reprova 17 Na avalia o informal realizada pelo professor n o h refer ncia de problemas de vis o e audi o Fala com clareza em tom alto mais alto que o resto da classe Irita se facilmente Ignora instru es desatenta para os conte dos Reconhece seus colegas pela voz 120 Apresenta rea es indicativas de dificuldades no comportamento relacionado com a recep o de informa o O professor observa que Aline s presta aten o s atividades preferidas em situa es normais raramente fica atenta 921 Indica prefer ncia por informa es recebidas pelo canal auditivo e as executa melhor Quanto ao comportamento
170. erra 2008 aponta o ano de 1996 como um marco para a educa o brasileira com a promulga o da Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional LDBEN Entre outras disposi es destaca se nesta lei o enfoque at ent o n o claramente mencionado para a Educa o Especial A partir de ent o uma s rie de outros documentos passaram a ser divulgados pelo Governo Federal no intuito de normatizar a Educa o Inclusiva no Brasi N o h como falar de inclus o sem falar de cidadania O conceito de cidadania que perpassa a inclus o na sociedade Arendt 2005 nos mostra que a cidadania constru da de pluralidades e diversidades Os conceitos poliicos se baseiam na pluralidade diversidade e imita es m luas Um cidad o por defini o um cidad o entre cidad os de um Pais entre paises Seus drets e deveras devem ser definidos e imitado Ao s pelos seus companheiros cidad os mas tamb m pelas trenciras de um terit ria Arendt 2005 P 75 Nesse caso a aus ncia de inclus o caracteriza a aus ncia de cidadania Trazendo o conceito de Arendt 2005 para o contexto inclus o abordado neste trabalho se uma crian a ou adolescente exclu da da sociedade por ter NEE a ela tamb m negado o direito cidadania Desta forma a inclus o no ensino regular de pessoas com necessidades educativas especiais se manifesta como um movimento de abrang ncia mundial al m fronteiras abrang ncia entre pesquisadores educador
171. es problem tica do aluno seja ela de foro mental f sico ou emocional e ou a modifica o dos ambientes de aprendizagem para que ele possa receber uma educa o apropriada as suas capacidades e necessidades Correia 1997 2008 Isto significa dizer que estas crian as e adolescentes n o acompanham o curr culo normal sendo necess rio adequa es adapta es curriculares e recorrer aos servi os de apoios de educa o especial conforme o quadro onde a crian a ou adolescente se insere Por isso a escola regular deve estar preparada para dar uma resposta eficaz ao aluno com NEE durante o percurso escolar de acordo com suas caracter sticas e necessidades extremamente importante levar em conta outros fatores como os recursos humanos como o relacionamento entre professores do ensino regular e o da educa o especial a equipe de apoio prestados por outros servi os e de relevante import ncia a participa o dos pais ou respons veis Tipos de necessidades educativas especiais Este um grupo de alunos que eventualmente pode vir a experimentar insucesso escolar e por isso atualmente se inclui no grupo de alunos com necessidades especiais Correia 2008 afirma que este grupo de crian as e adolescentes cujas caracter sticas continuam em risco quanto a sua realiza o acad mica e social t m maior probabilidade de vir a experimentar problemas de comportamento e de aprendizagem devido a um conjunto de fatores q
172. es e sociedade em geral Conforme Campos 2009 a inclus o faz refer ncia s pr ticas educacionais que se valem de atitudes e comportamentos que possibilitam o acesso cidadania n o apenas s crian as exclu das mas tamb m aos pais que podem ser acolhidos no ambiente da escola 2 A osofia incisiva no contesto da educa o dos alunos com dificuldades de aprendizagem esses A inclus o na educa o pode ser considerada como uma perspectiva de humanidade e supera o de limites da sociedade como sugere Crochik citado por Campos 2009 em sua afirma o que tendo em vista asdfculdades da educa o existente que n o forma para a autonomia mas para o desempenho que n o forma para a sensibilidade mas para a n odierencas o que n o forma para a vida mas para o Trabaho que n o forma para a pacifica o das rela es sociais mas para 2 competi o a educa o Inclusiva deveria sor discuida como a Possibiidade de tentarmos ainda que com limites sociais estabelecido ma educa o que auxilie a constru o da humanidade Crochik 2002 p 298 Campos 2008 comenta que nesse aspecto a educa o inclusiva pontua a aceita o da diferen a acentua o processo de um aprendizado poss vel e vislumbra uma cidadania poss vel Sendo assim a educa o inclusiva perpassa pelo conhecimento pedag gico a favor da inclus o e melhores estrat gias de aprendizado Por isso ela vem sendo discutida pela UNESCO 1
173. esse Im com um apoio apropriado g docentes de educa o espera outros t cnicos pais elo s suas caracteristicas e necessidades 09 Portanto a crian a deve sor vista o ou pensada como um todo n o apenas do ponto de vista acad mico comportamental mas familiar o social N o necess rio que a escola projete a culpa na familia o que esta deposite toda a responsablidado na escola Escola e fam lia s o eixos do equilibrio e unido para o desenvolvimento da crian a contudo importante que ambas tenham conhecimento do que se passa coma crian a pregui a ou ela n o aprendo Eu n o sei Tenho d vidas em que pensar Este um pensamento que assola m os e professores de crian as com dificuldades n o diagnosticadas Esta fala traduz a import ncia de considerar a aten o votada para o aluno pela escola familia comunidade e o Estado Ao Estado cabo legislar financiar e implantar o servi o inclusivo escola a responsabilidade maior e mais importante que a forma o do professor tanto do ensino regula quanto da educa o especial e um bom relacionamento entre ambos famila a importante participa o e os vinculos com a escola e uma boa rela o entre pais e professores n o esquecendo que a Educa o para todos A inclus o busca refletir sobre formas diferentes de pr ticas escolares e rela es sociais que mediatizam as pr ticas Contudo a inclus o e cidadania de um pa s precisa se sustentar
174. est abaixo da m dia de todos os ndices Entre os outros indices a diferen a n o considerada significativa O desempenho de Aline no ndice Compreens o Verbal ICV composto pelos subtestes Semelhan a Vocabul rio e Compreens o est abaixo da m dia em compara o com outras crian as na mesma idade Nestes subtestes o que obteve menor indice em Semelhan a significando prejuizo na forma o de conceitos sua capacidade do distinguir o essencial do n o essencial Esta situa o deve se tamb m ao baio ndice alcan ado em Vocabul rio pelo baixo nivel do conhecimento das palavras e a dificuldade em transformar em conceitos Quanto a o subleste Compraens o foi onde obteve melhor indico ficando na m dia no entanto n o significa que tenha boa habilidade para avaliar e utlizar experi ncias anteriores para transmitir ou decodificar as informa es Nos subtestes de Organiza o Perceptual IOP foi onde obteve maior indice de pontua o entretanto esta pontua o foi alavancada pelo subteste Racioc nio Matricial RM e obteve maior ndice 14 pontos ponderados em toda a escala do WISC IV significa que Aline apresenta uma boa forma de processamento visual das informa es e racioc nio abstrato Entretanto em Cubos alcan ou o segundo pior desempenho de toda a escala demonstrando um prejuizo na habilidade de analisar e sintetizar est mulos visuais abstratos completando este ndice no subleste que estimula
175. eta o de resultados Moore 1983 Wiesrma 1995 citados por Coutinho 2011 p 105 veem sempre acompanhados de manual de utiliza o que deve ser cumprido risca sob pena de conduzir a obten o de resultados inv lidos Os testes utilizados nesta pesquisa possuem crit rios rigorosos para avalia o e que foram muito teis neste estudo Todos os crit rios exigidos em cada teste aplicado foram rigidamente observados por mim Todos os instrumentos que compuseram a bateria de testes cumpriram o que se pretendia averiguar nesta pesquisa Como nenhum teste isoladamente pode proporcionar uma avalia o abrangente da pessoa como um todo torna se importante organizar uma bateria de 109 Apresenta o dos Resultados teste que a express o usada por Cunha 2000 para designar um conjunto de testes ou de t cnicas que podem variar entre dois e cinco ou mais instrumentos que s o inclu dos no processo psicodiagn stico Exner 1980 afirma que o emprego de uma s rio de testes envolve a tentativa de uma valida o intertestes dos dados obtidos a partir de cada instrumento em particular diminuindo dessa maneira a margem de erro e fornecendo melhor fundamento para se chegar a infer ncias cl nicas Cunha 2000 Todos os instrumentos foram aplicados individualmente conforme seus respectivos manuais de instru o Nesta se o descrevo os Instrumentos de avalia o psicol gica utilizados no psicodiagn stico interventivo na pres
176. etativo tamb m designado por hermen utico naturalista qualitativo ou ainda mais recentemente construtivista Guba 1990 Creswell 1994 Crotty 1998 Coutinho 2011 O paradigma naturalista um pressuposto ontol gico que subjaz ao paradigma investiga o naturalista A investiga o consistente porque busca o ser em si mesmo investiga o que est subentendido n o manifesto e sobretudo valoriza o papel do investigador construtor do conhecimento jusificando se por isso a ado o de um quadro metodol gico incompat vel com as propostas do positivismo e das novas propostas do p s positivismo Guba 1990 Coutinho 2011 p 16 Guba 1978 e Guba e Lincoln 1981 citados por Martins 2006 definem a investiga o naturalista como uma abordagem de descoberta orientada que minimiza a manipula o dos ambientes em estudo e que antecipadamente n o coloca restri es o que poder o vir a serem os resultados de investiga o Lincoln e Guba 1985 afirmam que o paradigma naturalista pode ser uma escolha de modelo investigativo quando a o paradigma se encaixa com o foco da investiga o e b a teoria substantiva so selecionado se encaixa com o paradigma do inqu rito Eu afirmo que o foco e o contexto deste estudo foi a partir do estudo do psicodiagn stico como processo de interven o da crian a com DAE a investiga o de como se estabelece a rela o entre a m e e professora no desenvolvimento da crian a e a abo
177. eto n 3 298 20 12 99 originou a Pol tica Nacional de Integra o da Pessoa Portadora de Defici ncia e prev que Constitui crime pun vel com reclus o de 1 um a 4 quatro anos e muta recusar suspender procra fazer cessar sem justa causa a inser o de aluno em estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau p blico ou privado por molvos derivados da deis ncia que pora Esciua o Zero Todavia sabemos que o processo de aceita o da diferen a n o acontece por leis e decretos embora sejam de extrema import ncia Mas gostaria de salientar que a lei n o d conta de atender a realidade e as escolas aceitam os alunos por for a da lei porque obrigada e n o considera que inclus o implica transforma o de rela es sociais Do ponto de vista de Glat 1989 a integra o um processo espont neo e subjetivo que envolve direta e pessoalmente o relacionamento entre seres humanos Todavia sabemos que o processo de aceita o da diferen a n o acontece por leis e decretos embora sejam de extrema import ncia O importante discutir um modelo de aprendizagem sem r tulos classifica es levando se em conta o potencial do aluno e como o professor lida com sua pr pria habilidade e a capacidade do outro E como salienta Correia 2008 os princ pios que norteiam o atendimento de alunos com necessidades educativas especiais s o essencialmente dois o da integra o e o da inclus o Especiais porqu
178. evela de forma mais justa e precisa os padr es de valores do investigador No entanto o conhecimento intuitivo n o deve apenas ser considerado importante Deve igualmente ser convertido em conhecimento racional de modo que explicitamente o investigador possa pensar sobre ele e posteriormente comunic o a terceiros Lincoln amp Guba 1985 se Apresenta o dos Resultados Os autores referidos mostram e reconhecem a import ncia do conhecimento apreendido informalmente e raras vezes valorizado e utilizado pelos pesquisadores e como refere Martins 2006 um componente que deve ser explorado por ser til e indispens vel Eu diria que essa escuta extremamente importante por ser um conte do do outro e fazer parte do quebra cabe a que provavelmente caber ao pesquisador decifrar As conversas de corredor os ditos ao acaso conversas informais s o conhecimentos que agregados aos conte dos podem ajudar a formar ideias da realidade do outro ou desconstruir fantasias e pr supostos b sicos Coutinho 2011 se utiliza das cita es sobre a investiga o de indole qualitativa que se baseia no m todo indutivo porque o investigador pretende desvendar a inten o o prop sito da a o estudando a na sua pr pria posi o significativa isto o significado tem um valor enquanto inserido nesse contexto Pacheco 1999 p 28 adotando a postura de quem tenta compreender a situa o sem impor expect
179. existencial trabalha conjuntamente com os pais e as crian as fazendo com que estes se tomem participativos no processo pois se baseia nos pressupostos husserlianos das intencionalidades da consci ncia a consci ncia sempre consci ncia de um objeto e este por sua vez sempre objeto para sua consci ncia O homem e o objeto se constituem conjuntamente Maichin 2011 p 198 O psicodiagn stico entendido como sendo um tempo necess rio para se fazer uma compreens o da crian a como um ser no mundo isto voltar a olhar a tudo que disser respeito crian a e o que for significativo para essa compreens o Nesse processo de autoconhecimento cada caso trar um novo caminho a ser talhado por isso n o se pode afirmar nem generalizar quanto tempo ser preciso para se concluir um psicodiagn stico pois h a especificidade de cada caso diz Maichin 2011 O psicodiagn stico interventivo preocupa se com a n o rotulag o do indiv duo Nesta concep o o indiv duo est em constante movimento um ser criativo eu tem liberdade de se criar e portanto de acordo com Bruni 2011 1 Psicodiagn stico Interventivo nas Dificuldades de Aprendizagem Espec ficas Por meio deste trabalho busca se possibilitar um maior autoconhecimento da crian a ap s o processo psicodizgn stco audando_a compreender que Pablidades e sentimentos de manera corsa e se jo sua exist ncia singular Brunali 2011 p 54 O Psicodi
180. falta de teorias especificas era um entrave para a compreens o dos resultados encontrados no psicodiagn stico interventvo e por maior que fossem as investiga es de funcionamento familiar escolar dificimento conseguia compreender a discapacidade da crian a Pais e professores n o sabiam como lidar com essas crian as que crit rios usar nas avalia es ou como identificar esses alunos pa s identiicavam a escola como incompetente e esta por sua vez traduzia em dificuldades familiares Szymanski 2011 alerta que frequento ouvir estes discursos de professores e membros da equipe escolar acerca das fam lias desestruturadas desinteressadas Tais condi es constituem se numa explica o f cil para o insucesso escolar de algumas crian as 2 Introdu o Estas raz es foram suficientes para despertar meu interesse neste tema para tentar responder uma pergunta que fazia e n o obtinha resposta se a rela o m ciprofessor fosse eficaz haveria possibilidade de a crian a evoluir no seu desempenho escolar Para buscar respostas para a realiza o deste estudo tracei objetivos para delinear o trabalho e o principal seria contribuir para a sistematiza o e o aprofundamento do conhecimento do fen meno da rela o entre os la os afetivos eficazes entre m es ou respons veis e professoras e o impacto no sucesso escolar da discapacidade das crian as com DAE Diante disso tornou se importante descrever o papel da rela o m e
181. finalmente neste limo cap tulo destinado s conclus es a que cheguei e que ser o apresentadas luz da literatura Ainda neste cap tulo vou expor as recomenda es que poder o servir para futuros trabalhos bem como as limita es deste estudo m Condus es e Recomenda es Neste estudo procurei contribuir para a sistematiza o e o aprofundamento do conhecimento do fen meno da rela o entre os la os afetivos eficazes entre m os e ou respons veis e professoras e o impacto no sucesso escolar da discapacidade das crian as com DAE Nesse sentido deliniei os objetivos abaixo Descrever o papel da rela o m os ou respons veis e professores no desenvolvimento infantil e acad mico a partir do psicodiagn stico interventivo na constru o do la o social Observar como se desenvolvem os vinculos entre professores e m es ou respons veis Estudar o papel do Psico Diagn stico como processo de interven o com as crian as da pesquisa Compreender como a realiza o de entrevistas com m es e professores a respeito dos resultados encontrados em diagn sticos pode contribuir para a compreens o globalizada do aluno e estabelecer v nculos Conhecer e analisar as perspectivas das m es ou respons veis e dos professores sobre as DAE e sobre o papel do Psico Diagn stico no processo educativo dos alunos com DAE Considerando os estudos anteriores citados nos cap tulos 1 e Il e a partir da minha experi ncia pr
182. firma que estamos realizando um diagn stico no campo da ci ncia aos quais esses conhecimentos se referem Ancona Lopez 2005 refere que o diagn stico psicol gico busca uma forma de compreens o situada no mbito da Psicologia No Brasil uma das fun es exclusivas do psic logo garantidas pela Lei n 4119 de 27 08 1962 que disp e sobre a forma o em Psicologia e regulamenta a profiss o de psic logo O uso dos termos varia de acordo com concep es s vezes encontrado em vez de Psicodiagn stico o termo diagn stico psicol gico diagn stico da personalidade avalia o psicol gica ou estudo de caso De acordo com Ancona Lopez 2005 cada um desses termos utilizado preferencialmente por grupos de profissionais posicionados de formas diferentes diante da Psicologia e nesta pesquisa o termo que entendi mais adequado e que utlizarai Psicodiagn stico Psicodiagn stico O Psicodiagn stico surgiu como consequ ncia do advento da psican lise que ofereceu novo enfoque para o entendimento e a classifica o dos transtornos mentais Cunha 2000 refere que anteriormente o modelo para estudo das doen as mentais remontava ao trabalho de Kraepelin e outros e as suas tentativas para estabelecer crit rios de diagn stico diferencial para a esquizofrenia No per odo anterior a Freud o enfoque do transtorno mental era nitidamente m dico entretanto no periodo freudiano a abordagem mudou os casos er
183. flu ncia oral ou seja falta de ritmo de compet ncias para ligar os padr es da linguagem falada aos da linguagem escrita da compreens o o que significa que alguns alunos at l em bem mas n o conseguem compreender o significado do que l em Friend 2008 Tamb m comum alunos com DAE apresentarem problemas na linguagem oral dificuldades no uso dos sons corretos para formar palavras fonologia da mariologia dar significado por exemplo pr significa antes da sintaxe dificuldade no uso das regras gramaticais e da pragm tica dificuldade nas intera es di logo com os outros Friend 2008 Os alunos com DAE podem apresentar outras dificuldades como aten o e mem ria al m das citadas e apresentarem uma autoestima baixa em decorr ncia do insucesso escolar e das criticas provenientes desta situa o involunt ria em fun o da defasagem em rela o aos colegas e pelo seu esfor o n o compensado Tendo em vista a complexidade da situa o necess rio que os profissionais tenham habilidade para distinguir uma dificuldade de aprendizagem n o cometer bulyng e organizar o ambiente de forma mais agrad vel e favor vel a aprendizagem Manter boas rela es com a fam lia das crian as com DAE porque 6 A losofia inclusiva no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem esses um aporte necess rio para as interven es conscientiza o do problema e f
184. forma simples e informal nos apresentando e contando hist rias e amenidades descontra das As meninas estavam t midas bem asseadas e vestidas com simplicidade Escolheram onde sentar As cadeiras da sala estavam dispostas em c rculo Sentamo nos me apresentei e cada uma delas disse seu nome idade e s rie que cursava Para iniciar fiz um rapport e conversamos amenidades para diminuir a ansiedade por v rias raz es primeiro por estarem diante de uma pessoa desconhecida e por raz es n o sabidas pelas fantasias iminentes por terem consci ncia de suas dificuldades embora n o tivessem a dimens o da situa o A pergunta b sica deve ser feia Voc s sabem por que est o aqui Se entreolharam em sil ncio e nada disseram Em casa o que a m e de voc s disse ou contou Marina mais espont nea responde que era para conversar com uma psic loga brincar 102 E para voc Aline o que a sua m o lho disso Tamb m foi isso responde 902 Eu vou contar porque estamos aqui Eu estou fazendo um trabalho com as crian as que acham dificil aprender as coisas na escola que s o inteligentes mas w Apresenta o dos Resultados que mesmo assim est o com dificuldades Conversei com as professoras de voc s e elas disseram que voc s estavam precisando de ajuda Verdade Marina a professora disse que eu como as letras 04 Aline n o diz nada Apenas afirma com a cabe a Na observa o
185. formais de corredor Maria lamenta as dificuldades Vou me formar e queria tanto ter uma tosta o mais importante val ser formar O aux lio nas atividades de Marina vem da m e da irm mais velha e nos finais de semana do pai Contudo nas entrevistas tanto da m o quanto de Marina a fala a mesma Quando o pai chega do trabalho ele quer saber o que eu estudei e o que eu aprend Szymanski 2011 coloca que familias que oferecem s crian as e adolescentes mais atividades organizadas gradualmente aumentando sua complexidade nas quais possam se engajar gradualmente facilitam os processos de desenvolvimento A fam lia de Marina oferece o apoio que a escola quer porque querem o mesmo mas as dificuldades de aprendizagem como diz o professor Daniel s o intr nsecas As forma es sist micas das fam lias s o nicas Cada uma tem uma forma de encarar as situa es do dia a dia umas correm atr s outras desaparecem do contexto S o formas de defesa n o necessariamente desinteresse Assim o professor Daniel precisa conviver com as diferentes estruturas familiares e lidar da melhor forma possivel A famila m o de Aline tem contribu do nessa frustra o do professor em rela o ao apoio familiar realmente se sente e est s A professora anterior define a familia como ausente e muitos fatos constatam essa afirma o embora a professora considere importante a participa o da famila na aprend
186. gem espec profissional da educa o precisa adquirir ou aperfei oar sua compet ncia e desenvolvimento profissional uma vez que a filosofia da escola contempor nea tal como interpretada altera o papel de todos os profissionais de educa o Professor de Educa o Especial A escola n o independente do sistema de ensino no entanto ela pode articular e interagir com autonomia como parte de um sistema que a sustenta tomando decis es pr prias relativas s particularidades de seu estabelecimento de ensino e da sua comunidade Entretanto mesmo outorgada por lei a autonomia escolar constru da aos poucos e cotidianamente Do ponto de vista cultural e educacional encontram se poucas experi ncias de constru o da autonomia e do cutivo de h bitos democr ticos Ropoli Mantoan Santos amp Machado 2010 A democracia frequentemente proclamada mas nem sempre vivenciada nas redes de ensino tem no Projeto Pol tico Pedag gico PPP a oportunidade de ser exercida oportunidade esta que n o pode ser perdida ou desperdi ada para que as gest es so constituam como um passo relevante no aprendizado anunciam Gadoti e Rom o 1897 Os professores s o os mestres dessa constru o cotidiana na escola organizam desde os pequenos detalhes da pr tica pedag gica e por esta raz o fazem a diferen a o modo de trabalhar os conte dos com os alunos a forma de sugerir a realiza o de atividades na sala de aula o controle dis
187. gem s o aquelas que manitetam uma discrepancia educacional slgniicativa enre o seu potencial intelectual estimado e o seu nivel atual de realiza o relaconada com as demais desordens b sicas dos processos de aprendizagem que pode ser ou acompanhadas por disun o do sistema nervoso central causadas por defei nca mental generalizada por priva o educacional ou Sutura perturba o emocional severa ou peida sensorial Bateman 1965 9 220 citado por Marins 2006 p 34 Esta defini o de Bateman tem um grande valor hist rico na medida em que voltou a introduzir a ideia da utiliza o da discrep ncia entre a realiza o atual e o potencial intelectual como modo de formalmente se identificarem alunos com dificuldades de aprendizagem Esta no o de discrep ncia que tinha sido introduzida por Monroe no per odo da funda o com o objetivo de identificar alunos com dificuldades de leitura mas que tinha sido pouco utilizada passou a estar intimamente ligada identifica o das dificuldades de aprendizagem ap s a nfase que Bateman lhe deu Hallahan amp Mercer 2002 Hallahan amp Mock 2003 Martins 2006 Kirk em 1968 prop s uma nova defini o que complementava a defini o de Bateman com refer ncia a exclus o As DAE t m origem neurobiol gica e dizem respeito forma como o individuo processa a informa o como recebe integra ret m e exprime podendo manifestar se nas reas da fala da leitura
188. gica e a interven o terap utica Esta proposta uma deriva o do psicodiagn stico tradicional de crian as com dificuldade de aprendizagem especifica e as rela es constitu das entre m es ou respons veis e professoras titulares destas crian as Encontraremos neste cap tulo defini es sobre o psicodiagn stico cl ssico e psicodiagn stico interventivo sendo este ltimo o modelo adotado por ser integrador e me permitir uma vis o de conjunto acerca da complexidade das dificuldades das crian as com DAE O Termo Diagn stico A palavra diagn stico origina se do grego diagn stk s e significa discernimento faculdade de conhecer de ver atrav s de Ancona Lopez 2005 afirma que se compreendido dessa forma o diagn stico inevit vel pois sempre que explicitamos nossa compreens o sobre um fen meno realizamos um de seus poss veis diagn sticos isto discernimos nele aspectos caracter sticas e rela es que comp em um todo o qual chamamos de conhecimento do fen meno 6 Psicodiagn stico Interventivo nas Dificuldades de Aprendizagem Espec ficas Num sentido mais restrito o termo diagn stico usado para referir se Possibilidade de conhecimento que vai al m daquela que o senso comum pode dar ou seja possibilidade de significar a realidade que faz uso de conceitos no es e teorias cientificas Portanto quando lemos determinado fato a parir de conhecimentos especificos Ancona Lopez 2005 a
189. gico foi administrado individualmente e em uma nica sess o Os resultados est o descritos abaixo Riqueza e exatid o da C pia demonstrou 21 pontos que corresponde ao 25 percer Tempo de reprodu o da C pia 6 minutos que corresponde ao percentil 50 Escore de Organiza o 6 minutos e percentil 50 Aline demonstrou resist ncia para realizar o teste medida que sentiu dificuldades de percep o visomotora e organiza o dos dados Demonstra tamb m a baixa toler ncia frustra o pois assim que come a sentir dificuldades sua rea o imediata desistir de realizar a tarefa Quanto ao desempenho no teste Figuras Complexas de Rey forma A conforme podemos verificar nos desenhos e levantamentos a aluna demonstrou que sua percep o visual encontra se preservada em que obteve o seguinte resultado Inicia a c pia pela parte superior do desenho e apresenta uma Constru o de C pia Tipo Il detalhes inclu dos na arma o Esse tipo nunca alcan a a domin ncia e pode assim como o ll ser considerado um tipo acess rio Aparece aos 6 anos e desenvolve se at os 12 anos quando atinge sua mais ata frequ ncia 42 diminuindo em seguida at a idade adulta w Apresenta o dos Resultados O tipo Il apresenta uma rea o lenta de crescimento Quanto a este crit rio esta crian a n o apresenta problemas por estar na faixa de idade considerada pelos estudiosos Rey 1959 in Oliveira amp cols 2010 p
190. go do indiv duo que se esvazia e empobrece A impulsividade uma observa o feita e repetida v rias vezes pelo professor Daniel pertinente no que tange a agita o de Aline e a impulsividade por ele observada Importa saber como s o as quest es de limite que Aline recebe em casa o que ela pode fazer e o que n o deve fazer e que compreens o ela te dessas situa es Este um fator diferencial entro impulsividade e rebeldia autorizada pelos respons veis que se expande pela escola como forma de experimentar a autoridade do professor Marina tem caracter sticas diferentes de Aline n o apenas pelas concep es de mundo interno mas principalmente em fun o do meio social em que vive e seus valores internalizados Marina mais contida mas extremamente afetuosa e emp tica tanto que o professor a referencia demonstrando empatia e carinho E Apresenta o dos Resultados apesar de ela n o corresponder ao esperado Ao contr rio Marina ansiosa s que sua caracter stica introversiva a protege muitas vezes de expor e se expor Diferente de Aline Do Professor Silencioso calmo e observador Estas caracteristicas foram observadas em todos os momentos em que estive em atividade na escola Um fator bastante importante de ressaltar o compromisso que tem com seus alunos Quanto observa o uma habilidade que ele apresenta quando relata minuciosamente o funcionamento dos seus alunos Calma um
191. go e o que aconteceria caso aceitassem participar da pesquisa Martins 2006 muito apropriadamente revela a dificuldade de distinguir entre os momentos de coleta de dados e an lise dos dados qualitativos Entendo que caracterizar um psicodiagn stico interventivo um tanto mais complexo uma vez que autoriza orientar e dar respostas no ato em as situa es se apresentam Contudo ao caracterizar a coleta dos dados dos instrumentos aplicados como entrevistas semi estruturadas com as m os e professoras a aplica o da bateria de testes com as crian as posso caracterizar os dados coletados descrev los e analis los e a forma como os transtormei e os descrevi Para an lise dos dados utilizei a t cnica de an lise de conte do que de acordo com Bardin 2011 o conjunto de t cnicas de an lise das comunica es que ir utilizar procedimentos sistem ticos e objetivos de descri o do conte do das mensagens considerando em todo o discurso desde os aspectos lingu sticos at os atitudinais Bardin 2011 valoriza a categoriza o a partir de um processo classificat rio em toda e qualquer atividade cientifica Segundo o referido autor a categoriza o tem como principal objetivo fornecer uma representa o simplificada dos dados brutos e o seu car ter vantajoso nomeadamente no que respeita redu o da subjetividade alicer a se em certas condi es de que o pr prio processo se deve revestir a fim de que n o se ve
192. go porque eu erro ela me manda fazer de novo Nesta demonstra o de Marina importante rever o conte do e olhar para Maria dentro do pr prio contexto familiar porque a diferen a est em casa tamb m Maria traduz essa situa o como sendo uma invers o Pa n 2008 contribui considerando que se o sinal de fracasso vai ser determinado pelas expectativas da fam lia em fun o de sua ideologia veremos nos obrigados a interpretar de maneira diferente os comportamentos provocados pelo fracasso Podemos dizer que a m e desloca os problemas sobre a algu m quando diz o tratamento da filha diferenciado Observa o 2 Introvertida demais a observa o feita sobre Marina Marina dita como sendo demasiadamente introventida talvez t mida at que conhe a a pessoa de suas rela es Saiani 2003 assevera que possivel observar que h aquelas pessoas fechadas introspectivas pensativas quietas t midas em contraste com aquelas outras pessoas que s o abertas tagarelas populares que fazem amizades com muita facilidade briguentas que persuadem e s o persuadidas Marina faz parte deste grupo ao contr rio de Aline que tem um funcionamento extrovertido e fala tudo o que pensa N o toa que no teste projetivo HTP uma de suas caracter sticas a preocupa o consigo mesma e o medo de expor suas dificuldades Inconscientemente se calando suas dificuldades podem passar em branco O introvertido busca o que in
193. gumenta o fun es evecutvas organizacao julgamento comportamento apropriado entro ouros novas aprendizagens e mem ria processos de Inguagem percep o visual t ti mudiva e ofatva consru o visuo espaci fun es motoras o base de aprendizagem escolar Estes testes neuropeical gicos n o medem danos no c rebro Em vez disso os testes permitem que o neurepsc logo elabore inier ncias na base do funcionamento cerebral pois possiiliam evidenciar cu n o altera es no desempenho das fun es cerebrais que est o sendo avaliadas Olveira amp Figoni 2010 p 20 O teste Figuras Complexas de Roy amplamente usado para explorar a mem ria n o vebal Omeia e Rigoni 2010 apontam um aspecto teressanto dese teste que criando uma ordem signilcativa durante eecu o da c pia da figura consequentemente a evoca o da mem ria Ser melhor do que se n o tivesse Teto nenhum esquema ou ordem e um dado importante conforme Sadeh a Col in Spreen AStauss 1998 lados por Oliveira e Rigoni 2010 que crian as com idade de 8 10 anos com ou sem Transiomo de Deici de Alen o com Hiperatvidade n o apresentaram em suas pesquisas erenas entre ce modelos para c pia amp mem ria reprodu o de c pia reflete a capacidade visuo espacal Fatiidade organizacional enquanto a reprodu o de mem ria imediata 3 minutos ap s reflete a Quantidade que armazenada e recuperada da mem ria Olveira amp Rigoni 2
194. gundo a tabela XXIII Composi o normal da pontua o do CPM para o Brasil s o 11 10 e 9 com discrep ncia 1 0 1 e indicam que o teste foi consistente isto pode ser considerado como uma estimativa v lida do n vel intelectual da crian a Para a An lise dos Erros consultei as tabelas de frequ ncia de cada altemativa E conclu que na s rie A a crian a n o cometeu nenhum erro o que significa que a participante tem capacidade para completar padr es cont nuos que pr ximo ao final da S rie mudam em uma e depois em duas dire es Ange etal 1999 Aline cometeu dois erros na S rie Ab O sucesso nessa S rio depende da capacidade para perceber figuras discretas como um todo relacionado espacialmente e de escolher figuras que completam o desenho Esta pontua o est balizada para a popula o brasileira na faixa et ria da participante O primeiro item errado foi Ab7 e a resposta escolhida foi a de n mero 2 que por sinal a resposta errada mais escolhida com uma porcentagem de 26 4 Ela reproduz a figura que est acima do espa o em branco portanto uma repeti o O 154 Apresenta o dos Resultados segundo item errado escolhido foi AD12 foi a resposta 5 que tem o menor ndice de escolha errada 4 7 e mostra uma figura com as faixas horizontal e vertical invertidas em rela o resposta carta e a escolha se d em fun o da repeti o da figura acima do espa o em branco da matriz Os itens e
195. ia N o houve mudan a na posi o do desenho N o h perseverac o confabula o ou distor o na c pia incial ou no teste de mem ria imediata que indiquem dano no lobo frontal 164 Apresenta o dos Resultados Descarta tamb m a hip tese de haver Transtorno de D ficit de Aten o com Hiperatividade que conforme Sadeh e cols in Spreen amp Strauss 1988 Oliveira amp Rigoni 2010 que afirmam que crian as com idades de 8 10 anos n o apresentam diferen as significativas entre os modelos de c pia e mem ria embora o sujeito n o fixa um a um todos os segmentos que comp em o desenho ele o apreende j organizado num certo n mero dessas estruturas Matrizes Progressivas Coloridas COM Este leste pode ser usado para avaliar o grau em que uma pessoa pode pensar com clareza ou at que n vel essa fun o intelectual se deteriorou Permite explorar a signific ncia psicol gica das discrep ncias observadas entre a atual capacidade da pessoa para o pensamento produtivo e sua evoca o de informa o As s ries do CPM s o organizadas para avaliar os processos cognitivos de crian as menores de 11 anos Para a obten o do percentil consulei a tabela XXV do Manual p 133 para Escolas P blicas na coluna nove anos e tr s meses Total de pontos 30 Percentil 95 ou superior Classifica o I Inteloctualmente superior e indica que o teste foi consistent isto pode ser considerado uma estimativa v li
196. ia capacidade de distinguir o essencial do n o essencial e a forma de se expressar ficou aqu m do esperado e demonstrou dificuldade durante a instru o para compreender o que havia em comum entre as solicita es O conhecimento das palavras e a forma o de conceitos verbais bem como o nivel de conhecimento hablidade de aprendizado mem ria a longo prazo e n vel de conhecimento lingu stico est o bem abaixo do esperado embora tenha visivelmente se esfor ado para responder a forma o de conceitos onde aparecem as maiores dificuldades e em situa es apresentadas como f ceis para sua idade n o conseguiu transformar em conceitos ou identic las como situa es do seu conv vio social Sua habilidade para expressar suas experi ncias e transmitir informa es foi uma grande dificuldade em transformar o que compreendeu em informa o Nesta situa o suas respostas foram entrecortadas por nega o e evita es caracteristica apresentada anteriormente no teste projetivo Sintetizando ICV Marina demonstra sua fraqueza maior e sintetiza de forma dr stica sua dificuldade de aprendizagem espec fica tamb m fica not rio na aplica o o pouco investimento tanto escolar quanto social na rea de conhecimento e desenvolvimento da linguagem como preju zo evidente no desenvolvimento cognitivo e social m Apresenta o dos Resultados Quanto a Organiza o Perceptual IOP composto pelos subiestes Cubos Conceitos Figurativ
197. ia inicial ou no teste de mem ria imediata muitas vezes com uma c pia fragmentada Caracteriza se por ter uma boa capacidade de Mem ria Imediata na qual a pessoa consegue lembrar de forma precisa os elementos e suas localiza es Este resultado da reprodu o da mem ria contradiz a reprodu o da c pia desta crian a O que ela n o produziu como c pia mas apreendeu a informa o atrav s da percep o visual e mem ria denotando capacidade de guardar a informa o apreendida e utiliz la posteriormente m Apresenta o dos Resultados Matrizes Coloridas de Raven Este teste pode ser usado para avaliar o grau em uma pessoa pode pensar com clareza ou at que n vel essa fun o intelectual se deteriorou Permite explorar a signific ncia psicol gica das discrep ncias observadas entre a atual capacidade da pessoa para o pensamento produtivo e sua evoca o de informa o Classifica o I Intelectualmente Superior e indica que o teste foi consistente isto pode ser considerado uma estimativa v lida do n vel intelectual da crian a Esta crian a j procede o racioc nio exigido e poucas vezes tender a repetir uma das figuras da matriz E sua ltima escolha manteve o elemento que n o fazia parte da matriz importante salientar que neste teste a crian a teve muitas d vidas e facilmente se distrai e apresentou certa dificuldade para finalizar o teste Consci gica Aline esteve em sofrimento e precis
198. ial buscando uma grada o de dificuldade ao longo do teste isto prop e uma escala crescente de complexidade das tarefas e s labas e fonemas Moojen 2008 185 Apresenta o dos Resultados Os resultados obtidos na aplica o do CONFIAS composto por um conjunto de nove tarefas de n vel sil bico e um conjunto de sete tarefas de n vel fonema as instru es de aplica o de cada tarefa foram seguidas conforme instru o do manual os resultados da participante deste estudo constam na tabela abaixo Tabela 3 M dia esperada 9 gt Os escores obtidos pela aluna possibilitaram a an lise quantitativa que permitiu classificar o desempenho da seguinte forma S Nivel da silaba Alfab tica F N vel do fonema Si bico alfab tica A an lise qualitativa do desempenho da crian a durante a aplica o desde o in cio foi de um comportamento reticente n o demonstrando interesse na maioria das vezes por n o compreender a solicita o exigia repeti es de palavras e n o lograva xito no exerc cio por n o entender a tarefa a ser realizada s vezes perseverando na tarefa anterior A resposta mais comum foi a negativa por n o saber Avalia o escrita de Aline Exemplos Tabela 4 Avalia o escrita Palawa alvo Produ es Castelo ED Esqueleto E O fantasma abriu a po a ax n o aciou fazer 186 Apresenta o dos Resultados A hip tese de que a escrita re
199. ially students with specific leaming difficulties SLD The methodology that I used in this research was qualitative with naturalistic context this natural context is characterized by the use of diferent tests and Urbina 2007 aptly puts that tests aro tools for the evaluation process and always has means to an end and never an end in themselves They may be useful to themselves or irreplaceable when used appropriately The study had the characteristics of a multiple case study with descriptive methodology to collect the data used semi structured interviews Two mothers participated in this study two students and one professor from a South Public School District of Manaus To analyze used the content analysis following the prospect of Laurence Bardin The results are based in the first par each participant in the form of individual case study In the second part already in a conclusion I make the crossing line and the discussion of the results of each case studied interpreting and analyzing based on the literature review According to the results of this study the psychodiagnostics scientifically confirmed the difficulties of learning in the participants who were recognized by the parent teacher and manager of the school Participants teachers and parents agree that the way to help the child with the SLD pervades social relations and participation in school activities and extra school by the family of the child and one teaching methodology
200. ian a mas tamb m das incertezas e dos medos rejei es e viol ncias Sem contar que muitas vezes n o forma alian a com os professores de seus filos para evitar reprimendas em fun o do desempenho da crian a O professor considera seu sucesso o sucesso do aluno e a fam lia da mesma forma Dialogar e compreender as dificuldades do outro ainda o melhor caminho para as crian as Esta reflex o poderia ser ainda muito mais discutida como enfatiza Costas 2012 incluir alunos com NEES em classes regulares est ainda numa fase m Apresenta o dos Resultados embrion ria e exigir dos sistemas educativos muitas modifica es para atingir os princ pios b sicos da educa o inclusiva que o atendimento das necessidades educacionais de TODOS os alunos incluindo alunos com DAE A familia n o s o lugar que possibilita a sobreviv ncia e o desenvolvimento dos seres humanos mas tamb m como uma das institui es que assumem a tarefa educativa que lhes outorgada pela sociedade devendo portanto receber apoio para o desempenho dessa fun o Szymanski 2011 Nessa perspectiva inicio a reflex o a partir dos conte dos deste estudo sobre a din mica que se apresenta entre as duas institui es a familia e a escola O comum entre ambas que desempenham papel importante na forma o do indiv duo e do futuro cidad o S o os primeiros espelhos onde nos vemos lindos ou feios inteligentes ou burros posturas e jeito
201. ica soma e subtra o em portugu s na leitura fala a frase e n o escreve na escrita troca as letras p por b come as letras 153 em consequ ncia nas outras mat rias vai mal por causa da escrita faz perguntas na sala de aula Eu reconhe o que a dificuldade de aprender a ler e escrever da Marina n o da professora que por sinal tima N o vou autorizar que aprovem a Marina sem saber ler ela precisa parar para recuperar 46 Ainda assim com o n vel de consci ncia quanto s quest es escolares da filha a m o traz algumas d vidas e reflex es s vezes tenho d vidas pregui a ou birra Seria um problema de mem ria ou aten o Mas ela tem boa mem ria Ela conta o que aprendeu em sala de aula 55 Ela fala a frase e n o escreve 156 Apresenta o dos Resultados troca as letras come as letras 153 Marina fica muito triste com seu desempenho e n s ficamos frustrados tristes porque queremos que saiba ler que passe de ano ela tem bom comportamento 457 justifica a m o Maria n o se esquece de salientar que Marina tamb m tem habilidades desenha muito bem puxou ao pai Ela ganhou uma bolsa de estudo para estudar desenho Entre ir para a aula de refor o escolar e aula de desenho ela foi para a aula de desenho porque n o poderia ter faltas mas deveria ter ido as duas como coincidiu o hor rio a op o foi o desenho O professor Daniel complement
202. icas Os di logos e as reflex es que se sucedem desde o primeiro dia s o elementos essenciais Martins 2006 apropriadamente traduz nas palavras destes autores aqui citados por ela A natureza fluida e emergente dos estudos naturalistas torna dificil distinguir o per odo de recolha do periodo de an lise de dados Patton 2002 porque em termos gerais a recolha e a an lise constituem um processo cont nuo simult neo e progressivo Erlandson et al 1993 No desenvolvimento deste estudo primeiro realizei uma leitura flutuante sobre os dados dos participantes fornecidos pela escola Flutuante como sugere a leitura Psicanalista assim denominada por Bardin 2011 Pouco a pouco ela foi tomando corpo e tornando se mais precisa Ap s este momento fiz contato com a participante professora recolhi seus dados posteriormente entrei em contato com a m s da crian a e da mesma forma recolhios dados fiz uma primeira sintese posteriormente recolhi de outros participantes Com essa pr an liso podia ter ideia das situa es analisei os dados expectativas e perspectivas quanto a resultados do psicodiagn stico Fosse pela necessidade da escola a pesquisa se tomaria infind vel fato que me serviu para 12 Apresenta o dos Resultados fazer uma leitura institucional de funcionamento e necessidades e ter uma compreens o dos fatos emergentes Posteriormente o encontro foi com as crian as onde souberam por que estavam comi
203. idas para o tratamento dos dados das entrevistas realizadas com os professores e a anamnese realizada com as m es e ou respons veis pelas alunas Quadro 2 Sistema de Categorias e Subcategoras o COR Aro CSI fon E p m o 5 No cap tulo seguinte apresento os resultados deste estudo 144 Apresenta o dos Resultados APRESENTA O DOS RESULTADOS Os resultados desta pesquisa ser o apresentados em dois estudos de casos m ltiplos descrivos e conter narrativas detalhadas o did ticas Come o por apresentar o professor de Mariana o Aline bom como a Entrevista l dica que fiz com ambas Posteriormente apresento os resultados dos dois casos a Marina e a Aline tendo por base o modelo autorizado pela RESOLU O CFP N 007 2003 Conselho Federal de Psicolog a CFP 2003 cont m quatro etapas Cabe alho Introdu o Descri o e Conclus o Alguns termos t cnicos estar o acompanhados de explica es elou conceitua es retiradas dos fundamentos te rico filos ficos que os sustentam O Cabe alho a parte superior do caso e tem a finalidade de identificar No identificador Autor Relator deve conter o nome do psic logo que realizou o estudo com sua identifica o no conselho Regional No identificador Interessado h a indica o do nome do autor pedido no caso os profissionais e a m o ou respons vel No identificador Assunto deve estar descrita a raz o motivo
204. ides na escola Comaue frequ ncia Como defi s relag o com a escola e com a professora de seu fiho Como seu fiho se sente diferente De que jo Voc percebe que elo strga para fazer as taratas ou desiste facilmente Ele pede ajuda sempre que precia Que outros recursos procuraram marque com um X Pediatra Neurologia Psiquiatra Fonosudicloga Psic loga Psicopedagoga Feor o escolar Seu fiho toma rem dios controlados Qual o nome H quanto tempo e quem receto m Anexos H mais algu m na famiia que tenha problema de sa de Que po H algu m viciado na fam Quem Emt Alcool Fumo Drogas m Anexos ANEXOS N ENTREVISTA SEMI ESTRUTURADA PARA PROFESSORAS 1 Dados S ciodemogr ficos Nome iniciais lado sem Escolaridade Nome da Escola 2 queixa Motivo da indica o da crian a 2 Rotelroda Entrevista 1 Como voc classifica o desempenho em sala de aula de seu aluno J timo Bom Regular 0 P ssimo 2 Como voc classifica o grau do estado emocional da crian a tendo em vista seu desempenho em sala de aula Autoestima Co baba Jata reguiar Ansiedade C poaa hata regular Indicen a oba Jato regular 8 Como voc classifica o seu temperamento emocional atualmente Grau introvertido acentuado Jmuto acentuado Depressvo acentuado muto acentuado Enoverido acentuado _ muto acentuado 4 Em r
205. ificativa Embora todos os escores estojam abaixo da m dia normal estes se tornam mais salientes porque n vel de aprendizagem s o vis veis pelas dificuldades e pelos resultados obtidos na escola Em s ntese estos resultados sugerem dist rbio de aprendizagem porque mesmo a diferen a n o sendo significativa entre os indices verbal e execu o o ltimo se salienta como a maior habilidade apresenta d ficit de aten o significativo e baixa mem ria de trabalho fatores que interferem tanto no seu aprendizado quanto no seu comportamento e precisa ser investigado neurologicamente Entrevista Devolutiva com as M es e o Professor Esso encontro foi realizado apenas com a m e de Marina e o professor a m o de Aline n o compareceu e n o justificou sua aus ncia novamente embora a escola tenha enviado aviso de comparecimento Importante ressaltar que a gestora da escola ao saber da aus ncia da m o de Aline mandou um funcion rio cham la em sua casa que fica em frente da escola mas n o estava em casa Este movimento da escola me surpreendeu e n o reagi ao mesmo mas traduzi como uma oportunidade que a escola n o pode perder em diminuir ou saber enfrentar estas dificuldades que s o in meras e o valor dado a esta pesquisa A escola vai buscar a fam lia do aluno em casa n o a fam lia que vem escola da fiha 190 Apresenta o dos Resultados Adentramos na sala e sem nenhum coment rio ambos sentaram se pr
206. inicial fica a impress o que Aline n o sabe por que veio e n o compreende sobre o que se fala e espera pelas respostas e atitudes de Marina e faz dela suas palavras e gestos Marina ser a o espelho de Aline Marina falou com maior entusiasmo e encadeou uma conversa clara e trouxe situa es familiares importantes Ao passo que Aline n o sabia o que dizer mas prestou aten o em Marina como exemplo do fazer e dizer esse movimento de Aline foi o tempo todo Falou algumas coisas com a impress o que n o tinha nada para falar N o foi sint tica mas reticente Expliquei os procedimentos faremos alguns jogos testes alguns desenhos ser aqui nesta mesma sala o cada uma de voc s vir o num hor rio Isso tudo que faremos descobrir porque est t o dif cil aprender a ler Convideias para participarem e a possibilidade de n o aceitar participar do processo psicodiagn stico Mas mesmo que ambas n o tivessem condi es bvias de traduzir a nova linguagem embora tenha me esfor ado para torn la o mais simples poss vel a impress o que tive que aceitaria porque era um momento importante no sentido afetivo da aten o e liberdade de express o sem cr tica ou compara o aos bons desempenhos dos colegas Fizemos um contrato de trabalho onde o sigilo foi o primeiro ponto a ser tratado sobre os hor rios que deveriam observar e as datas dos encontros Sabem o que um segredo Responderam quando a gent
207. ional de Educa o Especial na Perspectiva da Educa o Inclusiva afirma que a partir dos referenciais para a constru o de sistemas educacionais inclusivos a organiza o de escolas e classes especiais passa a ser repensada implicando uma mudan a estrutura e cultural da escola para que todos os alunos tenham suas especificidades atendidas BRASIL 20070 Nesta perspectiva poss vel entender que os discursos de inclus o apresentados na legisla o brasileira est o imersos em uma l gica governamental sustentada pelo jogo econ mico do Estado neoliberal Lopes 2009 no que se refere inclus o escolar afirma que a educa o em seu sentido mais amplo passa a ser uma 3 AFIosofalrcisiva no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem espec condi o para que pessoas possam operar com a l gica da inclus o em todas as suas a es p 154 E estende sua explica o apresentando o argumento de que a inclus o const se em um conjunto de pr ticas que subjetivam os indiv duos de forma que eles passem a olhar para si e para o outro sem necessariamente ter como refer ncia fronteira que determinam o lugar do normal e do anormal do inclu do e do exclu do Idem Correia 2012 enfatiza que a grande nfase tem sido dada n o procura de conhecimento mas aos fatores de indole pol tica social e econ mica olvidando se que a educa o de qualidade se processa nas escolas Con
208. ir aos objetos um sentido afetivo determinando a qualidade do objeto intemalizado Isto no processo de internaliza o est o envolvidos n o apenas os aspectos cognitivos mas tamb m os afetivos Martins 2012 nos traz significativa contribui o com o alerta de que preciso que os profissionais envolvidos no processo de inclus o tenham definido precocemente uma forma de avalia o eficiente efetiva e cont nua dos alunos e da implementa o e para que os objetivos sejam alcan ados as inova es aplicadas devem tornar se uma cultura na escola ou seja inova es pontuais poder o ter um efeito m nimo se n o forem feitos esfor os para que sejam incrementados na pol tica e na pr tica do d a a dia da escola Schat ner amp Buswel 1996 Tassoni 2010 afirma que a rela o que caracteriza o ensinar e o aprender transcorre a partir de v nculos entre as pessoas e inicia se no mbito familia e a 46 A losofia inclusiva no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem esseciica base desta rela o vincular afetiva pois atrav s de uma forma de comunica o emocional que o beb mobiliza o adulto garantido assim os cuidados que necessita O vinculo um conceito instrumental em psicologia social que assume determinada estrutura e que manej vel operacionalmente Cito a defini o de Pichon Rivi re 2000 O vinculo sempre um vinculo social mesmo sendo com uma s pessoa a
209. ivo s da Consulta Enfermidade Atual e Hist ria Pessoal O modelo usado neste estudo foi adaptado do modelo de Carratoni Filho e Prebianchi 2011 por raz es de pesquisa e objetivos de investiga o Esta entrevista foi realizada com cada uma das m es individualmente e preenchidas por mim no momento da entrevista ver Anexo N Procedimentos da Coleta de Dados Com o objetivo de estudar e contribuir para a sistematiza o e o aprofundamento do conhecimento do fen meno da rela o entre os la os afetivos eficazes entre m os e respons veis e professoras e o impacto no sucesso escolar da discapacidade das crian as com DAE A realiza o de uma investiga o em ambiente escolar depende da execu o de determinados procedimentos que descrevo a seguir 19 Apresenta o dos Resultados Ap s aprova o deste projeto no Comit de tica em Pesquisa CEP ver Anexo A da Universidade Niton Lins de Manaus AM a pesquisa seria realizada na Escola Estadual Carvalho Leal ver Anexo B devidamente autorizada pelo Secret rio Estadual de Educa o mas esta escola foi parcialmente destru da devido a desastres naturais e os alunos e professores foram alocados em outro local distante Muitos problemas intemos surgiram e foi um entrave para o desenvolvimento da pesquisa Fiz um novo contato com a Secretaria de Educa o para que pudessem disponibilizar uma nova escola e desta vez sugeriram e autorizaram a Escola Estadual Majo
210. izagem da crian a 203 Apresenta o dos Resultados preciso conhecer e compreender o ambiente do desenvolvimento famila e dos fatores constitutivos do processo educativo que tem lugar na fam lia Szymanski 2011 A aus ncia da figura materna em termos educacionais o comportamentais fagrante tendo em visa o rastro de aus ncia deixado na escola como um todo aqui implica nas atividades extra escola Como idam com o fraco desempenho ou o n o desempenho de Aline na verdade n o o s professor que est s pior que isso Aine que n o tem onde se socorrer O pai que n o mora na mesma casa tem uma tarefa levar Aline para a escola desde o pr escolar Ponto As tarefas de casa ficam aos cu dados da m e mas Aline diz que gosta de estudar com o av que traz o sustento da casa logo est sempre fora de casa Shyrlei est em casa com filhos pequenos e a m o com ANG Onde est Aline andando de bicicleta ou na escola Nosta estrutura familiar que a escola desconhece mas espera a ajuda nas atividades extra escola porque esse um fator ideal Entretanto n o ideal a nica filha estar no terceiro ano e n o saber ler balbucia mas n o l e na escrita s de sapo confessa a m o A ajuda da m s de Aline e o pensamento de Maria s o diametralmente opostos quanto as rea es tentamos ajudar a recuperar as notas isto n o significa recuperar a compreens o o vocabul rio Shyriei n o c
211. l composto por 15 subtaste sendo os subtastes principais do ndico do Compreens o Verbal ICV s o Semelhan as Vocabul rio e Compreens o e os suplementares s o Informa o e Racioc nio com Palavras Os subtestes relacionados ao ndice de Organiza o Perceptual IOP s o Cubos m Apresenta o dos Resultados Conceitos Figurativos e Raciocinio Matricial a o suplementar Completar Figuras Em rela o ao ndice de Mem ria Operacional IMO os subtestes s o Digitos e Sequ ncia de N meros e Letras e o suplementar Aritm tica Por im para o ndice de velocidade de processamento IVP os subtestes s o C digo e Procurar S mbolos e o suplementar Cancelamento A seguir apresento os 15 subiestes do WISC IV divididos dentre os quatro indices ae Nota Subestos Suplementares est o em reto Figura 5 Subtasts e ndices Escala Wechsler Manual de Instru es para Aplcac o e Avalia o David Wesctaler 2013 p 2 m Apresenta o dos Resultados Subtestes de Compreens o Verbal ICV Semelhan as um dos principais do ndice de Compreens o Verbal ICV Tem por objetivo medir o racioc nio verbal e a forma o de conceitos Este subteste composto por 23 itens 11 dos quais s o novos Envolve ainda a compreens o verbal mem ria capacidade de distinguir o essencial do n o essencial e a forma de se expressar verbalmente Bannatyne 1974 Cooper 1975 Glasser
212. l gicos Assim o processo psicodiagn stico considerado um momento de grande riqueza pois se bem conduzido pode ser t o terap utico e esclarecedor para o paciente quanto o pr prio processo psicoter pico Trinca 1984 Ancona Lopez et al 1995 Cunha 2000 Yehia 2004 Ocampo Arzeno amp Piccolo 2005 Os autores citados afimam ainda que Psicodiagn sico uma avalia o psicol gica feita com prop sitos clinicos e portanto abrange todos os modelos de avalia o psicol gica de diferen as individuais um processo que visa identificar for as e fraquezas no funcionamento psicol gico como um foco na exist ncia ou n o da psicopatolog a Isto significa dizer que devem sor considerados como par metro os l mites da variabilidade normal conforme Yager e Gitin 1999 citados por Cunha 2000 66 Psicodiagn stico Interventivo nas Dificuldades de Aprendizagem Espec ficas O psicadiagr sico um processo cientiico imitado no tempo que utiiza t cnicas e testes peicol gicos Inu em nivel indvidual ou n o soja para entender problemas luz de pressupostos tericos identificar 9 avaliar aspectos especificos seja para classicar o caso e prever seu curso possivel comunicando os resutados output na base dos quals s o Propostas solu es se for o caso 926 caracterizado como processo cientifico porque necess rio partir de um levantamento pr vio de hip teses que ser o confirmadas ou n o atrav s
213. le o dos participantes um dos aspectos mais importantes do planejamento e desenho de um trabalho de investiga o Al m de ser uma tarefa rdua e complexa a sele o do n mero e tipo apropriado de participantes tem um eleito dram tico no tipo de conclus es que poder o ser retiradas de um estudo Marczyk DeMatteo amp Festinger 2005 citados por Yin 2005 106 Apresenta o dos Resultados O presente estudo apresenta tr s categorias de participantes que caracterizam estudos de caso m liplo consiste em cada crian a com DAE a sua m o ou respons vel e a sua professora titular No seu conjunto participam duas crian as de ambos os sexos duas m es ou respons vel e um professor titular A amostra constitu da de cinco participantes Os crit rios de inclus o da amostra s o crian as de ambos os sexos de 8 a 10 anos com dificuldade de aprendizagem especifica estudantes do ensino fundamental de uma escola p blica de Manaus AM que n o fa am uso de medicamentos controlados n o possuam outras defici ncias e que n o tenham idade inferior ou superior s idades limites determinadas duas m os ou respons veis e duas professoras titulares A segunda categoria s o as m os ou respons veis das crian as que devem autorizar a participa o de seus filhos nesta pesquisa e ter disponibilidade para participar das entrevistas iniciais e em todo o processo psicodiagn stico e a terceira categoria s o as professora
214. ler senso Banntyn 2013 O subteste Compreens o composto por 21 itens sendo onze novos e dez importados do WISC lll com pequenas ou nenhuma altera o e todos os crit rios de pontua o foram revisados Informa o Este um subteste suplementar do ICV A crian a deve responder a perguntas que cobrem um amplo leque de conhecimentos gerais O objetivo medir a capacidade de adquirir reter e recuperar conhecimentos factuais Envolve intelig ncia mem ria de longo prazo e capacidade de reter e recuperar informa es adquiridas na escola e no ambiente em que vive Outras habilidades que a crian a poder utilizar s o percep o auditiva compreens o e express o verbal Cooper 1995 Groth Mamat 1997 Kaufman 1994 Sattler 2001 in Wechsler 2013 Informa o composto por 33 itens sendo 11 novos e 22 importados do WISC III com pequenas ou nenhuma altera o e todos os crit rios foram revisados Racioc nio com Palavras Este tamb m um subteste suplementar do ICV solicitado crian a que identifique conceitos comuns por meio de uma s rie de pistas que lhe s o fornecidas um subteste novo que foi acrescentado ao WISC IV com o objetivo de medir o racioc nio verbal como no subteste Word Context do Delis kaplan Executive Function System DKEFS Delis Kaplan amp Kramer 2001 citados por Wechsler 2013 O objetivo medir a compreens o verbal habilidade de racioc nio anal gico e geral
215. lexas Fry amp Hale 1996 Kail 2000 Comparando as discrep ncias entre os subtestes que sinalizam diferen as significativas porque s o negativas C digo 5 e Cancelamento 7 2 Semelhan as 8 e Conceitos Figurativos 9 1 Observando os ndices percept vel que aquele que indica maior prejuizo a Velocidade de Processamento composta pelos subtestes C digo e Cancelamento que al m de medir a velocidade de processamento mede tamb m a mem ria de curto prazo aprendizado percep o visual aten o motiva o Cooper 1955 Groth Mamat 1997 Kaufman 1994 Sattler 2001 in Rueda 2013 A Mem ria de Trabalho IMO 91 o segundo ndice mais baixo da m dia e essencial para a Organiza o Perceptual IVP 77 e para outros processos cognitivos como acima descrito e est o intimamente ligados ao aprendizado e s realiza es 189 Apresenta o dos Resultados Estes escores s o de significativa relev ncia neste estudo de caso e mais perceptivel no ndice de Compreens o Verbal composto pelos subtestes Vocabul rio e Compreens o e Semelhan a s o avaliados o desempenho de Aline foi abaixo da m dia comparada com crian as da sua faixa et ria como indicativo de dist rbio da escrita e da leitura Note se que a compreens o verbal ICV 95 tem indice menor que a organiza o perceptual IOP 98 indicador substancial da dificuldade de aprendizagem embora a diferen a n o pare a sign
216. liar embora saiba que m o no ano paseado sempre 1i presente mas agora considero a rela o com m e como indierant n o comparece s reuni es e n o marifesta preocupa o ou interesse com o desenvolvimento escolar da cran a 153 O professor Daniel descreve Marina de forma emp tica e coerente salientando suas quest es intemas de funcionamento bem como as quest es familiares e sua rela o com a m e da aluna que at o presente momento considera como indiferente Quanto ao professor observei que uma pessoa timida sem ser arredio medida que se relaciona com as pessoas se descortina uma pessoa am vel a quem as crian as gostam e expressam seus afetos uma pessoa que sabe escutar e usa sou sil ncio para traduzir seu entorno mas se frustra muito quando o aluno n o responde suas expectativas Familia Maria comenta que Marina foi desejada e esperada conta sua m o mesmo em meio s dificuldades que vivenciavam na poca mas salienta com sabedoria 159 Apresenta o dos Resultados n o havia problemas emocionais e afetivos eram financeiros 10 Ao que parece a sa de mental prevalece e sustenta as dificuldades Teve um bom desenvolvimento sem problemas de sa de ao tempo da escola houve uma boa adapta o e a dificuldade de aprendizagem s foi detectada pela m o na alfabetiza o de Marina Marina aos nove anos de idade est repetindo o 3 ano fundamental n o
217. ls with Disabilties Education Act IDEA 2005 a defini o Em geral O termo cidade de aprendizagem especifica significa uma desordem num ou mais dos processos psicologicos b sicos envolvidos na compreens o ou na ullizac o da inguagem falada ou esca que pode Fmanitesarse por uma apio impera de escutar pensar le escrever Soletrar ou de fazer c lculos matem ticos Desordens incluidas O termo inchi condi es como defici ncias parceptivas les es cerebrais disfun o cerebral m nima dislexia e o desenvolvimento DEA 2005 p 300 Causas das Dificuldades de Aprendizagem Espec ficas Assim como n o h unanimidade a respeito da defini o dos conceitos de DAE tamb m n o h quanto origem e causa das DAE O que causa problemas no aprendizado s o os d ficits nas fun es cognitivas que conforme o pesquisador das bases neuropsicol gicas e neuropsiqui tricas dos transtornos de aprendizagem Copetti 2012 as fun es cognitivas s o fun es mentais complexas respons veis pela rela o do ser humano com seu ambiente de forma eficiente racional e 59 A osofia incisiva no contesto da educa o dos alunos com dificuldades de aprendizagem emecificas inteligente Diz o autor que muitas fun es ocorrem de forma aparentemente autom tica como a aten o As fun es cognitivas de uma crian a devem ser mapeadas para poder desenvolver um relat rio amplo que permite recomenda es co
218. lugar levanta e caminha na sala de aula Ela trocou de lugar 91 Quando o professor descreve essa atitude de Aline demonstra irrita o medida que esta aluna na sua defesa agita a sala de aula e quebra o contexto esperado pelo professor Mas observando a nesse primeiro dia verifiquei que copiava o exerc cio do quadro de forma leg vel e organizada Ela n o estava agitada mas tem um conte do que pode ter feito a diferen a nesse dia ela me encontrou na escola e correu em minha dire o com os bra os abertos ficou feliz e seu abra o apertado traduzia afeto e car ncia Ficou tranquila com a minha presen a em sala de aula Mesmo que n o lhe dissesse por que estava ali tinha a n tida impress o que o sabia Em dado momento pedi autoriza o ao professor para ir at a classe de Aline e assim o fiz Ela estava fazendo a c pia de um texto Observei que sua letra realmente muito bonita e leg vel e o cadeno organizado Fiz a seguinte interven o com ela Voc tem uma letra muito bonita e seu caderno est lindo Que exerc cio esse que est s fazendo esse apontando com o l pis para o texto no livro Mas de que se trata o que Ficou pensativa e respondeu o sete Na verdade eram parlendas versos sobre o n mero sete E ao ado do texto havia o n mero 7 simbolizando o texto Conclus o apenas reconheceu o n mero Nesse momento lhe expliquei que quando uma crian a tem dificuldade para aprender e pre
219. m problemas has condutas de auto regula o percep o sociale intera o social mas n o constituem por si pr prios Uma diicdade de aprendizagem Ainda que as cficudades possam ocorrer concomiantemente com outras incapactantes por exemplo defic ncia sensorial retardamento menta varstomos emocionais graves Ou como infu ncas exrinsecas tais como as diferen as culturais nsiru o inapropriada ou nsutconte n o s o o resultado dessas condi es ou intu ncias Garcia 1998 pp 31 32 Correia 2004 cita que at a data pelo menos seis categorias de DA foram identificadas 1 Auditivo lingu stica Prende se a um problema de percep o que frequentemente leva o aluno a ter dificuldade na execu o ou compreens o das instru es que lhe s o dadas N o portanto um problema de acuidade auditiva ao aluno consegue ouvir bem mas sim de compreens o percep o daquilo que ouvido 2 Visuo espacial Envolve caracter sticas diversas como a inabilidade para compreender a cor para diferenciar est mulos ess ncias de secund rios problemas de figurafundo e visualizar orienta es no espa o Assim aqueles alunos que apresentam problemas nas rela es espaciais e direcionais t m frequentemente dificuldades na leitura come ando por exemplo por ter problemas na leitura das letras be de pe q revers es 3 Motora Aqui o aluno apresenta DA ligadas rea motora tem problemas de coor
220. m o aprendizado da crian a e estar relacionada capacidade mental Kail amp Salthouse 1994 in Rueda 2013 De acordo com Ribeiro e Almeida 2005 as caracter sticas da mem ria de trabalho explicam que a velocidade efici ncia com que s o executados os componentes de uma tarefa se revelam fundamentais na resolu o quer de tarefas simples de discrimina o sensorial ou dos testes de intelig ncia O desempenho nos testes de conhecimento est muito abaixo do esperado para sua idade nivel de educa o e habilidade intelectual Esses problemas interferem de maneira determinante em seu desempenho escolar ou nas atividades di rias Aline preenche esses crit rios que a identificam na sua escola como apresentando diiculdade de aprendizagem espec fica H T P O exame dos desenhos acrom ticos indicou que Aline uma crian a ansiosa insegura insatisfeita e com grau elevado de impulsividade e dificuldade para controlar os seus impulsos Seu contato com ambiente restrito portas e janela fechadas uma crian a que apresenta inadequa o e muita preocupa o consigo mesma necessitando de apoio Estas necessidades podem estar vinculadas dificuldade do aprendizagem Sente se inadequada com autoestima muito baixa que misturase ao sentimento de rejei o seu pensamento concreto e seus desenhos indicam imaturidade negativismo e ou hostilidade as Apresenta o dos Resultados Psico Diagn stico Resultados de
221. m os dados obtidos de cada participante a exemplo do Protocolo de Registro e de sua P gina de An lise que foram criadas com base nas Tabelas Normativas Americanas ns Apresenta o dos Resultados apresentadas no Manual T cnico da adapta o brasileira do WISC IV para fins de confer ncia ver Anexo H Os resultados quantitativos obtidos atrav s da aplica o do WISC IV ser o interpretados qualitativamente correspondendo o resultado quantitativo s seguintes classifica es ICV IOP IMO IVP e QIT Aplica o individual em uma s sess o tendo um intervalo de cinco minutos ap s aplica o do 5 subteste conforme orienta es de aplica o no manual do WISC IV CONFIAS Consci ncia Fonol gica Instrumento de Avalia o Sequencial De acordo com Moojen e cols 2008 o CONFIAS um instrumento que tem como objetivo avaliar a consci ncia fonol gica de forma abrangente e sequencial As tarefas foram organizadas de forma sequencial buscando uma grada o de dificuldade ao longo do teste isto prop e se uma escala crescente de complexidade das tarefas de s labas e de fonemas um teste multidisciplinar e foi organizado e constituido por psicopedagogas fonoaudi logas linguistas e psic logas A utiiza o deste testo possbilta a investiga o das capacidades fonol gicas considerando a rela o com as hip teses de escrita elaboradas por Ferreiro e Teberosky 1991 citado por Moojen 2008 al m
222. ma o pertinente Anexe c pias de relat rios m dicos pertinentes Muitas vezes ausente Geralmente cansado Muito ativo Indiferente e ap tico Peso inferior para sua idade Peso superior para sua idade Queixa se frequentemente de dores de cabe a e tonturas Postura invulgar incomum ao executar tarefas de tipo visual Postura invulgar incomum quando est de p Andar invulgar Aspecto dos olhos anormal Dores de ouvido frequentes OBS 262 AnemsG M COMPORTAMENTOS SOCIOEMOCIONAIS Coloque um X nas afirma es que descrevam melhor os comportamentos exibidos pelo aluno Use o espa o para poss veis coment rios sobre as suas escolhas e para fornecer qualquer outra informa o pertinente Anexe relat rios e ou atas de reuni es efetuadas com os pais do aluno caso existam Prefere trabalhar em grupo Prefere trabalhar sozinho Trabalha t o bem sozinho quanto em grupo Relaciona se bem com os companheiros em situa es de trabalho Relaciona se bem com os companheiros em situa o de lazer Recusa se a participar em atividades de grupo Adapta se facilmente a situa es de mudan a Precisa ser preparado antes de se efetuarem mudan as Comportamento previs vel em atividades de grupo Enerva se mai facilmente do que os companheiros Tem acessos de raiva d pontap s grita etc Gosta de estar sozinho Einvulgarmente persistente Desiste e ou muda de atividade quando come a a senti dificuldades Agressivo luta
223. maior efs ncia do aprendiz se tomou importante para o lavrador que ele se tornou um professor e mudou seu pr prio comportamento para facts a aprendizagem movendo se mais devagar ou exagerando seus movimentos de modo que pudessem ser mas facimente imiados Fapetind alguma pare de uma a o at que Tosse etcientemento copiada do bons movimentos com a enxada com sinais de aprova o aanjando raizes de forma que pudessem ser facimarto cavadas p 251 Entretanto hoje nas salas de aula h inser es de alunos com NEE no seu meio e esta uma preocupa o evidente que todas as escolas devem ter quanto forma o do quadro de professores forma o praticamente obrigat ria para que tais alunos n o recebam forma es educacionais inadequadas Correia 2008 afirma que pelo menos os educadores professores e os auxiliares assistentes e a o educativa necessitam de forma o espec fica que lhes permita perceber minimamente as problem ticas que seus alunos apresentam e que estrat gias de ensino devem ser consideradas Cabe ao professor de ensino regular a responsabilidade de responder s necessidades dos alunos em risco tendo muitas vezes de recorrer a um conjunto de modifica es ambientais e adapta es curriculares que se coadunem com as suas caracter sticas Correia 2008 Assim no que tange a modelos inclusivos o a A osofia incisiva no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendiza
224. modelo fenomenol gico o processo de meiaboliza o ps quica que ocorre no paciente ao longo do processo compreendido como consequ ncia direta da interven o ativa verbal do profissional Ancona Lopez et al 1995 J no modelo psicanal tico a pr pria atividade do paciente de abordar o material das t cnicas n Psicodiagn stico Interventivo nas Dificuldades de Aprendizagem Espec ficas projetivas e de constituilo de uma maneira pessoal concebida como Potencialmente capaz de colocar em marcha a retomada do desenvolvimento Barbieri 2008 Assim a quest o que se coloca ser que tanto para as m os ou respons veis como para as crian as e professoras o atendimento deve tornar se efetivo s na psicoterapia Em 1987 com M Ancona Lopez surge a possibilidade de flexibilizar o psicodiagn stico tradicional pesquisas e estudos surgiram e incluem uma forma interentva de atua o na qual o objetivo de diagnosticar e compreender a problem tica da crian a torna se indissociada a o de intervir Base te rica do Psicodiagn stico Interventivo Trinca 1984 desenvolveu o modelo diagn stico do tipo compreensivo esto considerado como base te rica fundamental do psicadiagn stico interventivo Porque o compreensivo implica em entender o indiv duo e seu desajuste de forma globalizada como as din micas intraps quicas intafamilares e socioculturais como for as em intera o formando uma rede que pode resulta
225. more specific Key words Specific Leaming Disabil s Psychodiagnosis Naturalistic Context Qualitative Methodology School and Family NDICE DEDICAT RIA AGRADECIMENTOS RESUM ABSTRACT INTRODU O FINALIDADE E PRESSUPOSTOS ORGANIZA O E CONTE DOS CAP TULO 1 A FILOSOFIA INCLUSIVA NO CONTEXTO DA EDUCA O DOS ALUNOS COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ESPEC FICAS 16 Educa o versus educa o inclusiva 16 O processo de ensino e aprendizagem El Os alunos com Necessidades Educativas Espec ficas Significativas NEES 48 CAP TULO Il PSICODIAGN STICO INTERVENTIVO NAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ESPEC FICAS 54 Psicodiagn stico 85 Psicodiagn stca interventivo n O Psicodiagn stico interventivo na escola 7 Familia Escola e Aprendizagem s Vinculos e suas implica es na aprendizagem as CAP TULO Ili METODOLOGIA usticativas da op o metodol gica qualitativa naturalista Desenho do estudo Participantes Instrumentos de coleta de dados Escala Wechsler de Intelig ncia para Crian as WISC IV CONFIAS Consci ncia Fonol gica Instrumento de Avalia o Sequencial Figuras Complexas de Rey Matrizes Progressivas Coloridas de Raven Casa rvore Pessoa T cnica Projetiva de Desenho H T P Entrevista Anamnese Procedimentos da Coleta de Dados Crit rios de confian a Fidedignidade Procedimentos para an lise dos dados
226. n as o professores em se tratando de psicodiagn stico o trabalho com os pa s o professores visa explorar o significado da queixa e a compreens o que t m da crian a imprescindivel que compreendamos juntos o que pode estar ocorrendo com a crian a o eventualmente com os pais e professoras Neste estudo voc ser submetido a a um psico diagn stico com o objetivo do formecar informa es para o melhor entendimento do assunto em quest o e voc ter toda autonomia para decidir entrar ou n o na pesquisa Tamb m voc ter toda liberdade para se retirar do estudo a qualquer momento sem preju zo do qualquer natureza Tanto sua pessoa quanto os dados por voc fornecidos ser o mantidos sob absoluta confidencilidade e portanto ningu m mais ter conhecimento sobre sua participa o Embora a natureza desta pesquisa apresento risco muito baixo voc tem a garantia de indeniza o por parte da institui o promotora da pesquisa do investigador e do patrocinador quando houver se acontecer dano s sua sa de em decorr ncia da pesquisa e sua decis o de participar do estudo n o est de maneira alguma associada a qualquer tipo de recompensa financeira ou em outra esp cie Entretanto voc pode ser ressarcido de eventuais despesas tais como transporte e alimenta o quando for o caso 250 Areon Sempre que for necess rio esclarecer alguma d vida sobre o estudo voc dever buscar contato com a coord
227. n micas das rela es nas quest es emp ticas que incluem a pesquisadora neste processo A verdade foi se descorinando nas narrativas Ao narrarem os fatos pais e professores narram uma hist ria cheia de experi ncias Ancona L pez 2013 cita Benjamin 1936 p 201 que complementa a ideia de que o narrador retira da experi ncia o que ele conta sua pr pria experi ncia ou a relatada pelos outros E incorpora as coisas narradas experi ncia dos seus ouvintes Ao narrarem os fatos pais professores e as crian as contam o que aconteceu e falam da forma como aconteceram como significam estes fatos e o m Condus es e Recomenda es impacto que sofrem Se o ouvinte estiver suficientemente dispon vel escuta sentir que a narrativa toca sua pr pria experi ncia Este foi um princ pio ativo que desencadeou os resultados e sustentados no cap tulo anterior seja nas entrevistas individuais ou grupais operativas porque havia uma pauta resultados do psicodiagn stico e a possibilidade que o professor e a m o tinham de uma re constru o de rela es afetivas com a finalidade de ajudar Marina e Aline Nestes tr s encontros as palavras foram se formando em hist rias e fatos ora do passado e perspectivas do futuro Organizando tarefas e objetivos conjuntos para que Marina aprenda a ler Os v nculos at ent o iferente na express o do professor se descaracteriza diante das coloca es apreendi
228. n stico Aline Neste item apresento a compreens o da avalia o formal diagn stica de Aline para leitura dos resultados encontrados atrav s da bateria de testes psicodiagn sticos HP A atitude da crian a neste exame foi de prontid o e pressa em desempenhar a solicita o entretanto na finaliza o a inibi o e vergonha foram fatores preponderantes porque com a pr pria iniciativa quis dar nome ao sol e n o soube vo Apresenta o dos Resultados escrever a palavra PAF e necessitou de muita ajuda para concluir a escrita Foi necess rio um acolhimento para deix la melhor antes de ir embora e evitar que este epis dio so transformasse numa resist ncia tarefa O exame dos desenhos acrom ticos indicou que Aline uma crian a ansiosa insegura insatisfeita o com grau elevado de impulsividade de controlar os sous impulsos desenhos lado esquerdo e em baixo na folha Seu contato com ambiente resto portas o janela fechadas uma crian a que apresenta inadequa o e muita preocupa o consigo mesma necessitando de apoio Estas necessidades podem estar vinculadas dificuldade de aprendizagem Aline oscila entre sentimentos de inferioridade e compensa com certa grandiosidade perspectiva Sente se inadequada com autoestima muito baixa que mistura so ao sentimento de rejei o seu pensamento concreto e tem muita necessidade de apoio Estas situa es se repetem nos tr s desenhos como o de uma crian a
229. n with Learning Disabilties atualmente learning Disabilities Association of America Um atraso desordem ou imaturidade num ou mais processos da inguagem alada da leura da ortografia da caigraa ou da aim resul uma possivel cistun o cerebral e ou distice de comportamento dependentes de uma defici ncia mental de uma priva o sensorial de uma priva o cutural ou de um conjunto de fatores pedag gicos Kirk 1962 p 25 ctado por Marins 2006 Corea 2008 p 25 Essa defini o foi a que cunhou a express o dificuldades de aprendizagem e constitui o in cio do reconhecimento dessa problem tica embora tenha sofrido desenvolvimento posterior Em 1964 Barbara Bateman apresentou numa confer ncia no Kansas uma defini o de desordens de aprendizagem learning disorders Uma nova vers o foi publicada em livro no ano de 1965 num cap tulo que tinha por objetivo a descri o de um modelo de diagn stico para as desordens de aprendizagem que incluiu os aspectos ainda hoje considerados a discrep ncia entre o potencial cognitivo e o sucesso acad mico o afastamento em rela o a qualquer distun o do sistema nervoso central a exclus o de v rias quest es que n o est o relacionadas com esta condi o Correia 2008b Na defini o de Bateman l se 5 A Hlosofia inclusiva no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem emecificas Grian as com dificuldades de aprendiza
230. na tica Fenomenol gica Existencial pp 51 75 S o Paulo Cengage Leaming Feldemann M G 2009 Forma o de Professores e Escola na Contemporaneidade S o Paulo Ed SENAC Fem ndez A 2012 A Intelig ncia Aprisionada Porto Alegre Artes M dicas Fiorentini D amp Lorenzato S 2007 Investiga o em educa o matem tica percursos te ricos e metodol gicos Zed rev Campinas SP Autores Associados Firestone W 1990 Toward a paradigm praxis dialectic In E Guba Ed The paradigm dialog pp 105 124 Newbury Park Sage Publications Fogi B F C S Filho L F S Oliveira M M N 2008 Inclus o na Educa o uma reilox o critica da pr tica In Santos M P Paulino M M Orgs Inclus o em Educa o Culturas Politicas e Pr ticas S o Paulo Ed Cortez Foucault M 2002 Os Anormais curso no Coll ge de France 1974 1975 S o Paulo Martins Fontes 2002 2003 Vigiar e Punir hist ria da viol ncia nas pris es 27a ed Petr polis Vozes 2 Refer ncias Bibliogr ficas 2008 O Poder Psiqui trico curso no Coll ge de France 1973 1974 S o Paulo Martins Fontes 2008 Seguran a Terrt rio Popula o curso no Coll ge de France 1977 1978 S o Paulo Martins Fontes Freire P 1985 Extens o ou comunica o Rio de Janeiro Ed Paz e Terra 2002 Pedagog a do Oprimido 32a ed Rio de Janeiro Ed Paz e Terra Fresquet A M 2009
231. na c pia inicial ou no teste de mem ria imediata que indiquem dano no lobo frontal Descarta tamb m a hip tese de haver Transtorno de D ficit de Aten o com Hiperatividade Matrizes Progressivas Coloridas COM 24 Apresenta o dos Resultados Esto teste pode ser usado para avaliar o grau em que uma pessoa pode pensar com clareza ou at que n vel essa fun o intelectual se deteriorou Permite explorar a signific ncia psicol gica das discrep ncias observadas entre a atual capacidade da pessoa para o pensamento produtivo e sua evoca o de informa o Obteve o percentil 95 ou superior que a classifica Intelectualmente superior e indica que o teste foi consistente isto pode ser considerado uma estimativa v lida do n vel intelectual da crian a CONFIAS Consci ncia Fonol gica Instrumento de Avalia o Sequencial O CONFIAS um instrumento que tem como objetivo avaliar a consci ncia fonol gica de forma abrangente e sequencial Os resultados obtidos na aplica o do CONFIAS composto por um conjunto de nove tarefas de n vel sil bico e um conjunto de sete tarefas de n vel fonema Marina se encontra no n vel sil bico apresentando ainda um baixo n vel fon mico na m dia esperada de 30 a crian a obteve 14 MISC IV Nesta escala os registros de Marina apontam resultados abaixo da m dia se comparada com crian as da mesma faixa et ria e ressaltam sobremaneira sua dificuldade de aprendizagem e desempenh
232. necessitar de apoio de servi os de educa o especial durante todo ou parte do tempo do seu percurso escolar de forma a facilitar o seu desenvolvimento acad mico pessoal e socioemocional A express o NEE usada em quase todos os pa ses desenvolvidos que tratam do assunto Ela surgiu de uma evolu o nos conceitos que usavam tanto em n vel social quanto educacional Conforme Correia 2008 responde ao princ pio da progressiva democratiza o das sociedades refletindo o postulado na filosofia da integra o e proporcionando igualdade de direitos no que diz respeito a n o discrimina o considerando as caracteristicas intelectuais sensoriais f sicas e socioemocionais da crian a e do adolescente em idade escolar Brennan 1988 citado por Correia 2008 ao referir se ao conceito de NEE afirma que iva especial quando um problema f sico social ou qualquer combina o destas ia aprendizagem ao ponlo de serem necessarios cesos especiais ao cur clo ao cuniulo especial ou mediado ou a condi es de aprendizagem especialmente que o aluno possa receber educa o apropriada Tal necessidade educativa pode Slassiicarsa de Igea a severa e pode sor per clrante uma fase do desenvolvimento da aluno p 36 Tamb m Correia 1997 2003 2008 se refere ao conceito de NEE afirmando que ele se aplica a crian as e adolescentes com problemas sensoriais f sicos e de sa de intelectuais e emocionais e tamb m
233. nico cient fica de resultados Iniciei com uma entrevista cl nica grupal onde as crian as timidamente falaram sobre suas dificuldades lagos de fam lia medos fantasias Desenharam livremente por m timidamente como se estivessem sendo julgadas Neste primeiro encontro posso detectar algumas dificuldades n o ditas mas que interferem certamente no processo de aprendizagem Nas sess es que se seguem com as crian as foram individuais para a realiza o e aplica o da bateria de testes que compuseram o psicodiagn stico aplicados na sequ ncia 12 H T P T cnica Projetiva do Desenho Casa rvore Pessoa foi a primeira t cnica escolhida para ser aplicada por ser n o verbal rata e quase completamente desestuturada que consiste em um desenho a m o ivre acrom tico de uma casa de uma rvore e de uma pessoa E posteriormente um inqu rito com perguntas relativas s associa es da crian a sobre os aspectos do desenho 2 Matrizes Progressivas Coloridas de Raven um teste de intelig ncia n owertal indicado para crian as de 5 a 11 anos e meio Esto teste tom sido muito utilizado na sele o educacional para determinar indica o para programas de Educa o Especial um testo do f cil aplica o e com boa aceita o pelas crian as e avalia os principais processos cognitivos de que as crian as menores de 11 anos s o capazes 135 Apresenta o dos Resultados 3 Figuras Complexas de Rey Teste
234. no entendimento de educa o especial bem como no p blio avo a que ela destinada como promulga a Lei para educandos com defici ncia transtomos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdota o BRASIL 1996 2013 J o Art 5 inciso 1 da w A osofia incisiva no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem esses Resolu o CNE CES n 02 01 considera a educa o especial como modalidade de ensino respons vel pelo atendimento dos educandos com necessidades educacionais especiais sendo que estes seriam aqueles que durante o processo educacional apresentarem dificuldades acentuadas de aprendizagem ou imita es no processo de desenvolvimento que dificultam o acompanhamento das atividades curriculares estando ou n o vinculadas a uma causa org nica especifica BRASIL 2001 Segundo Garcia in Baptista et al 2010 a Poltica Educacional no Brasil nos ltimos anos est apoiada em discursos inclusivos na esteira de confer ncias intemacionais que visaram a universaliza o da educa o b sica nos pa ses em desenvolvimento e aqui cabe citar a Confer ncia Mundial de Educa o para Todos Jormien 1990 Confer ncia Mundial sobre necessidades Educacionais Especiais Salamanca 1994 Conven o Interamericana para a Elimina o de todas as Formas de Discrimina o contra Pessoas Portadoras de Defici ncia Guatemala 1999 Conven o dos Direitos das Pessoas com defici
235. nstruindo as trihas para a inclus o 2a ed Rio de Janeiro Ed Vozes Gonz les Pienda J A amp e Nu es P rez L A 2002 Dificultades del aprendizaje escolar pp 315 340 Madrid Ediciones Pir mides Guba E G 1978 Toward a methodology of naturalistic inquiry in educational evaluation Los Angeles UCLA Center for the Study of Evaluation Guba E G 1993 Foreword In D A Erlandson E L Harris B L Skipper amp S D Allen Eds Doing naturalistic inquiry A guide to methods London Sage Guirado M amp Lerner R 2007 Psicologia Pesquisa e Clinica Por uma An lise Institucional do Discurso S o Paulo Ed Fapesp Hallahan D P amp Mercer C D 2002 Leaming disabilities Historical perspectives in R Bradley L Danielson amp D P Hallahan Eds identification of learning disabilities Research to practice pp 1 55 Mahwah NJ Erlbaum Hallahan D P amp Mock D R 2003 A brief history of the field of leaming disabilities In H L Swanson K R Haris amp S Graham Eds Handbook of learning disabilities pp 16 29 New York Guilford Hammer E F 1981 Aplica o Clinica dos Desenhos Projetivos 1a ed Rio de Janeiro Ed Interamericana Honnef C 2012 A gest o educacional da educa o especial na perspectiva da educa o inclusiva Percep es acerca do trabaho articulado entre professores de educa o especial e professores de classe comum in Costas
236. ntegra e conferida pelo atual professor que a complementa O professor Daniel o atual professor titular tem 56 anos de idade casado uma pessoa calma silencioso e observador Sua forma o profissional superior na rea de letras Trabalha somente no ensino fundamental h 15 anos concursado pelo Estado do Amazonas Disponibiizou se a participar do processo avaliatvo da aluna Marina e demonstrou reconhec la com suas qualidades e dificuldades em meio aos trinta e sois alunos concorda com a avalia o e indica o da sua colega a respeito de Marina porque entendo que possivel resgatar e ajudar a aluna a construir sua aprendizagem Complementa alguns pontos de vista que j est o inseridos no contexto Tece alguns coment rios importantes sobre o ensino das crian as com dificuldades de aprendizagem que podemos ler no decorrer do cap tulo 146 Apresenta o dos Resultados A Marina e Aline Entrevista L dica Esta entrevista com as crian as teve o objetivo de juntas perceberem n o serem as nicas crian as com dificuldades de aprendizagem e dividir o mesmo ambiente escolar e tamb m para conheceremse e diminuir o impacto do psicodiagn stico na escola e para eu observar como se comportariam diante do desconhecido Eram 14 h quando as crian as chegaram na escola acompanhadas de um familiar Marina trazida pola m o e Aine pelo pal para dar in cio ao Psico Diagn stico N o as conhecia eu as acolhi de
237. nterdisciplinar e grupal e operacional ver Anexo M Considerei importante esta t cnica porque um dos princ pios deste estudo modificar atitudes e comunicar conhecimentos com as m es das crian as com as m os e professoras e para as pr prias crian as a priori uma t cnica que educa e redunda numa economia do trabalho de aprendizagem porque por vezes as interven es n o s o definidas surgem no decorrer do encontro e por serem pequenos grupos face a ace a 18 Apresenta o dos Resultados intera o e sustenta o pode surgir o reconhecimento do outro e de si num di logo de interc mbio permanente O primeiro encontro com as crian as teve o mesmo formato foi uma hora l dica ou hora do jogo Para fins diagn sticos segundo Aberastury 1992 n o h necessidade de uma caixa com material l dico e considera importante n o interpretar A hora do jogo diagn stica fundamentada num referencial psicodin mico e um recurso t cnico que o psic logo utiliza dentro do processo Psicodiagn stico um elo dentro de um contexto maior Esto trabalho quanto s entrevistas se caracterizou por entrevistas individuais e grupos operativos Anamnese A anamnese uma entrevista orientada para a obten o dos dados hist ricos dos pacientes leia se neste estudo participante assim como a sistematiza o dos problemas que s o motivos da consulta composta pelos itens seguintes a Identifica o b Mot
238. ntexto n o est o claramente definidos Isto para usar o m todo de estudo de caso necess rio querer lidar com as condi es contextuais acreditando que elas poderiam ser altamente pertinentes ao seu fen meno de estudo Yin 2005 afirma que contexto e fen meno n o s o sempre discom veis em situa es de vida real um conjunto inteiro de outras w Apresenta o dos Resultados t cnicas como a coleta de dados e as estrat gias de an lise de dados tornam se no momento a segunda parte de nossa defini o t cnica A investiga o de estudo de caso entrenta uma situa o tecnicamente m que haver muito mais variaveis de interesse do que pontos de como resultado baseia se em v rias fontes de evid ncias com os beneficia se do conduer a coleta a a analise de dados Yin 2005 P 71 Em sintese Yin 2005 considera o estudo de caso uma estrat gia de pesquisa abrangente por que trata da l gica de planejamento da t cnica de coleta de dados e das abordagens espec ficas an lise dos mesmos Guba e Lincoln 1985 consideram que o estudo de casos constitui uma metodologia v lida porque proporciona densas descri es da realidade que se pretende estudar Este m todo desempenha um papel essencial quando se pretende gerar ju zos de transferibilidade responde adequadamente concep o de m ltiplas realidades aludindo s intera es entre investigador e contexto e de outros fatos que possam ocor
239. ntos obscuros ou produ es estrarhas correlacionar os diferentes instrumentos utiizados entra si com a hist ra do individuo e da faila se toram aplicados teste cer tabulados coretamero e interpretar estas resultados para iteg os ao rest 8 O sexto momento do processo psicodagr sico entrevista de devolu o de informa o w Psicodiagn stico Interventivo nas Dificuldades de Aprendizagem Espec ficas Trabalhar com psicodiagn stico n o se trata apenas de montar um quebra cabe a mecanicamente Arzeno 2012 diria que uma busca semelhante a do antrop logo e do arque logo ao psic logo cabe interpretar uma lingua desconhecida pelo paciente e sua fam lia e esta tradu o ajuda a desvendar e reconstruir partos de hist rias que desconhecem nivel consciente Por m o mais dif cil nesse momento seria aceit las como tais renunciando a onipot ncia de poder entender tudo saber tudo O que n o se entendo nesta investiga o pode ser compreendida quando a pessoa estiver em um tratamento S o elementos que n o ser o descartados mas escritos no laudo e enviados a quem solicitou Esta uma diferen a quando o psicodiagn stico uma ferramenta de pesquisa h um n o dito ou n o traduzido para o sujeito Outro momento que me faz pensar e comentar o sexto passo a entrevista de devolu o Esta uma entrevista que est impregnada de ansiedade do participante m os ou respons vel pr
240. o 16 e comenta marido e pai bom n o bate acompanha desenvolvimento na escola n o deixa faltar nada para as meninas 17 155 Apresenta o dos Resultados poca a gravidez al rou o plano da m s em arrumar emprego e estudar mas a crian a fol muito esperada Nasceu de parto normal e r pido em uma maternidade da cidade de Manaus e o pai estava presente A m o da crian a ao relembrar se emociona lembra que a fila tinha boa sa de e chorou logo ao nascer Ainda dorme no quarto dos pais devido ao tamanho da casa 429 foi amamentada at os sete meses de idade e depois a crian a n o quis mamadeira chupeta ou dedo passou a comer outros alimentos como sopa caldo de feij o Maria afirma que o desenvolvimento de Marina foi normal f sica e emocionalmente saud vel 20 Come ou a falar com um ano e tr s meses fala corretamente n o troca as letras ou gagueja O pai tinha o h bito de conversar com o beb cantava assim que chegava do trabalho 43 A crian a foi para a escola infantil aos tr s anos de idade chorou nos primeiros dias o que comum adapta o 134 Desempenho Escolar A m e de Marina observou a dificuldade de aprendizagem da filha aos sete anos de idade quando teve dificuldade para se alfabetizar 34 Considera que a crian a tem boa mem ria relata tudo o que acontece em sala de aula e gosta muito da professora Tem dificuldades em aritm t
241. o sempre um vinculo social mesmo sendo com uma s pessoa trav s da rela o com esca pessoa repete sa uma hist ria de Vinculos determinados em tempos e espa os Na rela o com O objeto est implicada toda a personalidade com seu aparelho ps quico com suas estas com dais instintos b scos desorios por Freud a Ibido e a agress o Eros e Tanatos E uma rela o establecida com o outro de uma manera partodar As caracteristicas Gessa estrutura de rela o de cojo a qurem nesse momento e nesse sujo cena dierecia Configurando um vinculo pessoal que pode ser Gerente com o outra ou com os outros amp tamb m com as coisas As primeiras rela es vinculares do sujeito acontecem antes do nascimento Ocorre na vida intrauterina entre o beb e sua m e Klein 2010 comenta que a partir da chegada do rec m nascido que as configura es vinculares assumem maiores propor es Logo ap s seu nascimento o beb j necessita de cuidados f sicos A m o assume seu papel desde o primeiro instante que ir muito al m de prover as necessidades b sicas tais como alimentar agasalhar e amparar Junto a todos esses cuidados a m o constr i o v nculo que vital para o bom desenvolvimento humano Os v nculos n o s o constru dos apenas com os cuidados b sicos mas tamb m por um forte elo afetivo constituido entre m o e beb Isto na emo o envolvida no toque no calor humano na linguagem do olh
242. o Psicol gico a pr tica cl nica v 11 8a Ed pp 1 18 S o Paulo Ed EPU Ancona Lopez S Org 2013 Psicodiagn stico Interventivo Evolu o de uma Pr tica v 7 S o Paulo Cortez Editora 22 Refer ncias Bibliogr ficas Angeline A L e cols 1999 Matrizes Progressivas Coloridas de Raven Escala Especial S o Paulo Ed Centro Editor de Testes e Pesquisas em Psicologia Arendt H 2005 Entre o Passado e o Futura S o Paulo Perspectiva Arzeno M E G 1995 2012 Psicodiagn stico Clinico Novas Contribui es Porto Alegre Ed Artmed Banco Mundial Relat rio sobre o desenvolvimento mundial 2000 2001 luta contra a pobreza panorama geral Washington 2000 Baptista R Caiado K R M amp Jesus D M Org 2010 Educa o Especial logo e Pluralidade 2a ed Porto Alegre Ed Media o Barbieri V Jacquemin A amp Aves Z 2004 Alcances e Limites do Psicodiagn stico Interventivo no tratamento de crian as antisociais Cadernos de Psicologia e Educa o Paideia 14 28 pp 153 167 Barbieri V 2008 Por uma ci ncia profiss o O psicodiagn stico interventivo como m todo de investiga o cientifica Psicologia em estudo 13 3 pp 575 584 2009 O psicodiagn stico inteventvo psicanal tico na pesquisa acad mica fundamentos te ricos cient ficos e ticos Boletim de Psicologia 59 131 pp 127 135 2010 Psicodiagn stico Tradicion
243. o a parti de sete estudos de caso Tese de doutoramento n o publicada Instituto de Estudos da Crian a Universidade do Minho Braga Minayo M C S 1994 2000 O desafio do conhecimento S o Paulo Hucitec Minayo M C S Org 2010 Pesquisa Social teoria m todo o criatividade Rio de Janeiro Vozes Moojen S Coord 2008 Confias Consci ncia Fonol gica instrumento de avalia o sequencial 2a ed S o Paulo Casa do psic logo Moss M B amp Kiliany R 1994 Neuroanatomica Correlates of Cognitive Function In Elison J M Weinstein C amp Hodel Malinoisky T The sychotherapist s Guido to Neuropsychiatry pp 23 72 Washington DC American Psychiatric Press Novell P G 2001 O Conceito da Educa o em Hegel in Interface Comunica o Sa de Educa o v 5 9 pp 65 66 m Refer ncias Bibliogr ficas Ocampo M L S et al 1974 Las t cnicas proyetivas y el processo psicodiagn stico Buenos Aires Nueva Vision Ocampo M L S Arzeno M E G amp Piccolo E G 2005 O processo psicodiagn stico e as t cnicas projetivas S o Paulo Editora Martins Fontes Oka T 3 Shaw I 2000 Qualitative research in social work Recuperado em agosto 2013 de http pweb sophia ac p tokalpapers 2000 arsw qrsw him Oliveira M S amp Rigoni M S 2010 Figuras Complexas de Rey teste de c pia e de reprodu o de mem ria de figuras geom tricas complexas Manual
244. o campo emocional para atuar no desenvolvimento do intelecto busco Zimerman 2010 p 151 o conhecimento considerado como sendo fun o do psiquismo que fa a uma adequada liga o entre o pensamento e a Feaidade Uma outra forma de definit o conhecimento 6 a de que sle recua de rela o que se estabelece entre o sujeito que o conhece o objeto a ser conhecido a Psicodiagn stico Interventivo nas Dificuldades de Aprendizagem Espec ficas Kin 2010 diz que ao falarmos da import ncia do emocional e intelectual nas aprendizagens percebemos que ambos n o ocorrem completamente sozinhos H sempre um objeto a ser conhecido ou aquele que impulsiona para o conhecimento Pode sera m s pai ou professor ele quem d condi es para que as aprendizagens aconte am nesse momento o vinculo recebe maior destaque pois lo ocorre como uma ponte que estabelece conex es tanto para o emocional quanto o intelectual desenvolvam adequadamente Ao entrar na escola a crian a busca encontrar um novo espelho Entretanto os pap is da m o e da professora diferenciam se signifcativamento Enquanto a m o n o necessita do uma forma o intelectual para exercer sua fun o pois orientada pelo seu instinto biol gico de devo o crian a com sensibilidade para compreend lo a professora busca na identifica o com a figura materna oportunizar um ambiente favor vel estabelecer v nculos bem constituidos e oportuni
245. o com diferente intensidade para cada elemento poss vel sintetizar esta avalia o deste instrumento ao compar io aos demais instumentos que comp em a bateria de testes em especial ao WISC V Apesar da diferen a significativa entre c pia e mem ria n o foi detectado problemas al m dos j citados como o negativismo e ansiedade inicial e possivelmente D ficit de Aten o o Hiperatividade mascarados por outras caracteristicas de personalidade da participante 183 Apresenta o dos Resultados MATRIZES PROGRESSIVAS COLORIDAS COM Esto teste pode ser usado para avaliar o grau em uma pessoa pode pensar com clareza ou at que n vel essa fun o intelectual se deteriorou Permite explorar a signific ncia psicol gica das discrep ncias observadas entre a atual capacidade da pessoa para o pensamento produtivo e sua evoca o de informa o As s rios do CPM s o organizadas para avaliar os processos cognitivos de crian as menores de 11 anos Para a obten o do percentil consultei a tabela XXV do Manual p 133 para Escolas P blicas na coluna 8 anos e 5 meses Total de pontos 30 Percenti 95 ou Suparior Normas para Escolas P blicas Classifica o I intelectualmente Superior e indica que o teste foi consistente isto pode ser considerado uma estimativa v lida do nivel intelectual da crian a Os totais parciais nas s ries A Ab e B foram 12 10 e 9 respectivamente Os totais esperados para 30 portos se
246. o contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem esses Estas causas residem nas altera es neuronais que ocorrem no Sistema Nervoso Central SNC em determinadas reas do c rebro que deviam fazer coisas como prestar aten o memorizar ou compreender a linguagem falada Quando estas fun es est o alteradas a crian a vai ter problemas para aprender Copotti 2012 alerta para um detalhe importantissimo esses detalhes n o aparecem em exames convencionais como eletro ou tomograf a al m de n o serem estes todos os exames que existem Muitos professores pedem aos pais que levem ao m dico e estes por n o conhecerem os transtornos de aprendizagem colaboram com a m interpreta o do problema e frente a resultados normais dizem N o h nada de errado os exames est o normais Logo se a crian a n o tem nada pais e professores pensam que ela n o aprende porque n o quer e se n o quer pregui osa desinteressada etc Copetti 2012 faz estes coment rios para desmistificar a excessiva import ncia dada aos exames e o uso indiscriminado mas para que se fa a um exame neurocognitivo detalhado a fim de avalar a integridade das fun es mentais necess rias para o aprendizado Caracter sticas dos alunos com dificuldades de aprendi espec ficas Alunos com dificuldades de aprendizagem espec ficas na sua maioria apresentam problemas significativos nas reas elencadas neste trabalho Contudo
247. o de dados um processo mais demorado e exigiu o maior cuidado Primeiro preciso fazer o levantamento de cada um dos testes da bateria aplicados fazer o parecer final de cada um e depois integrar esses dados que dever o ser estudados com os dados da anamnese hist ria da crian a avalia o da professora titular Tendo em m os todos estes dados ent o compilar em um parecer s Como a op o metodol gica estudo de caso m ltiplo que compreendeu dois casos com duas alunas de diferentes professoras e s rios do ensino fundamental da mesma escola Ambos os casos envolveram duas situa es diferentes No mesmo per odo da aplica o dos testes com as crian as as professoras preenchiam a avalia o informal de suas respectivas alunas para posterior levantamento O investigador naturalista interpreta os dados e escreve as conclus es tendo por base as particularidades e os detalhes de cada caso As entrevistas se sucederam com as m es professoras crian as Finalmente as entrevistas grupais operativas Lincoln e Guba 1985 afirmam que no paradigma naturalista imprescind vel que o investigador converse com os participantes sobre os dados originados da sua realidade dos seus conte dos intraps quicos Traduzindo esta linguagem para o psicodiagn stico o mesmo que fazer as entrevistas devolutivas dos resultados encontrados Os participantes podem e devem discutir sobre o que lhes apresentado Participantes A se
248. o entre os n veis de intelig ncia o d organisma e o copo redundando em um aprisionamento da imtlig ne Eoiporidada por parte da estrutura Simb lica inconsciente Para ete Egpficado preciso descobrir a funcionalidade do sintoma dentro da estrutura familar aproximar nos da historia indvidual do sujeito e da observa o de tais niveis operando O problema de aprendizagem resis ao contr rio afeta o aprender do suilo em suas maniosta es sem chegar a atrapalhar intelig ncia geralmente surge a parir do choque entre o aprendente 8 institui o educativa que funciona expulsivamente Sara Pain citada por Fem ndez 2012 traduz da seguinte forma A fun o da educa o pode ser alienante ou libertadora dependendo de como for usada quer dizer a educa o como tal n o culpada de uma coisa ou de outra mas a forma como se instrumente esta educa o pode ter um efeito alienante ou libertador A fenomenologia n o se orienta por fatos isolados sejam externos ou internos mas para a realidade ampliada e referente consci ncia do irrefletido do n o pensado raz o pela qual faz com que o sujeito suspenda os ju zos Nesse sentido a proposta do psicadiagn stico interventivo poder contribuir tamb m com o professor para que este seja mais do que realmer as infinitas possibilidades suas e do aluno a medida que tem o conhecimento da reconhecendo e valorizando real situa o da crian a sem preconceitos
249. o global intelectual A maior defasagem de Marina se concentra na Compreens o Verbal ICV foi o indice que mais contribuiu para o QI Total 84 O racioc nio verbal a forma o de conceitos compreens o oral mem ria capacidade de distinguir o essencial do n o essencial e a forma de se expressar ficou aqu m do esperado e demonstrou dificuldade durante a instru o para compreender o que havia em comum entre as solicita es Quanto a Organiza o Perceptual a participante deste estudo obteve o as Apresenta o dos Resultados melhor desempenho embora tenha demonstrado em Cubos prejuizo na sua habilidade de analisar e sintetizar est mulos visuais abstratos Ao mesmo tempo em Conceitos figurativos demonstre capacidade de abstra o e habilidade de raciocinio e em Racioc nio Matricial alavancou por ter obtida maior xito na pontua o com fluidez da intelig ncia demonstrando racioc nio abstrato e bom ndico de processamento visual important salientar que entro ICV e IOP h uma diferen a significativa que toma mais f cil compreender a dificuldade de aprendizagem da aluna pois sua maior habilidade na rea do execu o Em Mem ria Operacional IMO apresentou significativa dificuldade principalmente em aprendizagem por memoriza o auditiva de curto prazo aten o e codifica o conferido no subteste de D gitos Ordem Direta UDIOD quanto em D gitos Ordem Inversa UDIODI medida que a dificuldade vai se
250. o racioc nio abstrato corrobora o subteste anterior que h baixa capacidade de abstra o e habilidade de racioc nio O ndico de Mem ria Operacional IMO composta por dois subtestes Digtos subdividido em Ordem Direta e Ordem Inversa e o subtesto Sequ ncia de N meros e Letras Est limo subteste citado envolve sequenciamento e agilidade mental aten o mem ria de curto prazo e velocidade de processamento onde a participante obteve uma pontua o bem abaixo do esperado contudo em Digitos 188 Apresenta o dos Resultados Ordem Direta DIOD obteve pontua o menor que em D gitos Ordem Indireta DIO totalizou doze pontos brutos na pontua o equivalendo a 10 pontos ponderados portanto na m dia Isto significa afirmar que Aline apesar de oscilar nos resultados h indica o atrav s do desempenho a mem ria operacional transforma o de informa o agilidade mental e imagens visuais e espaciais pode fluir melhor na aprendizagem A Velocidade de Processamento IVP em crian as importante por conta da sua rela o com o desenvolvimento neurol gico e outras atividades cognitivas e com o aprendizado e est ligada diretamente relacionada capacidade mental Kail amp Salthouse 1994 in Rueda 2013 ao desempenho e desenvolvimento em leitura kail amp Hall 1994 in Rueda 2013 ao racioc nio contando com recursos cognitivos armazenados e ao uso eficiente da mem ria de trabalho para tarefas mais comp
251. o respons vel pela forma o de uma subjetividade democr tica solid ria e inclusiva Garcia 2010 p 13 sintetiza afirmando que a d cada de 1990 foi marcada por uma reforma educacional nos pa ses em desenvolvimento orientada entre outros elementos pelo consenso em torno da universaliza o como pol tica que organiza a educa o b sica e que passou a ser difundida como estrat gia de inclus o social na virada do s culo A inclus o escolar implica redimensionamento de estruturas fisicas da escola de atitudes e percep es de educadores adapta es curriculares entre outros o direito cidadania Serra in Santos e Paulino 2008 se det m em tr s elementos fundamentais que s o o sujeito inclu do o professor e a fam lia Neste trip a autora afirma que quanto ao sujeito inclu do preciso refletir o que desejamos oferecer aos alunos quando pensamos em educa o inclusiva o professor deve ser assessorado na constru o dos saberes que envolvem a educa o das crian as com necessidades especiais e por fim a fam lia elemento indispens vel no processo de inclus o de seus filhos e ressalta que estas fam lias vivem processos de exclus o social quando t m um filho deficiente ou com dificuldades de aprendizagem espec ficas Bueno 1983 e Fern ndez 2012 afirmam que n o bastou o modelo ser pensado porque n o foi garantia de ingresso de alunos com dificuldades de aprendizagem no sistema de ensino A
252. observada Importa saber como s o as quest es de limite que Aline recebe em casa o que ela pode fazer e o que n o deve fazer e que compreens o cla tem dessas situa es Este um fator diferencial entre impulsividade e rebeldia autorizada polos respons veis que se expande pela escola como forma de experimentar a autoridade do professor latina sente se diferente sente se mal e Observa es sobre Marina observa a diferen a de tratamento 1 Introvertida demais 2 Observa o 1 Maria diz que Marina se sento diferente sente se mal e observa a diferen a de tratamento tal afirma o pode ser verdadeira assim como pode ser simplesmente uma proje o da m o em rela o ao que ela sento As proje es como mecanismo de defesa autorizam colocar no outro o que seu Maria frustrada com o desempenho escolar de Marina e isso compreens vel Que Marina tenha autoestima baixa natural diante das circunst ncias atuais de seu 209 Apresenta o dos Resultados aprendizado No entanto o que mais importa a partir dessa fala compreender a fragilidade e o esfor o que Maria taz no sentido de conter os conte dos de Marina dos quais ela n o tem conseguido transformar Marina medida que n o aprendo n o realiza o desejo da m e Marina tem raz o quando exp e o quadro dom stico brinco de professora com minha irm que est no 2 ano quem a professora Ela mas ela briga comi
253. oc dever buscar contato com a coordenadora da pesquisa Professora Psic loga Esp Valdeni Terezinha Soares da Silva RG 3022020213 CRP 020 2108 tel 92 25 Anexo F 88293332 e mail Valdeni psi ibestcombr Para quaisquer informa es fica disponibilizado o endere o do CEP da Universidade Niton Lins localizado na Av Professor Niton Lins n 3259 Parque das Laranjeiras CEP 69 058 080 Manaus AM que funciona de 2 a 6 Feira das 14 30 s 20 30 horas telefone 92 3643 2170 e mail cep niltoniins br Este documento ser emitido em duas vias sendo que uma ser entregue ao participante e a outra via ficar com a pesquisadora conforme resolu o 46612 CONSENTIMENTO Li tomei conhecimento entendi os aspectos da pesquisa e voluntariamente concordo em participar do estudo Eu Ro ESTADO CIVIL IDADE RESIDENTE NA BAIRRO CIDADE TELEFONE Assinatura professora titular Manaus AM L L 25 AnesosG ANEXOSG AVALIA O DO ALUNO Comportamentos de problemas de vis o Data de nascimento Professor Avaliadora _ Acrianga usa culos S para ler H quantos anos usa culos Quando foi a ltima vez que mudou as lentes Sea crian a n o usa culos alguma vez j o usou Quando Porque que j n o o usa Quando consultou um oftalmologista pela ltima vez V bem o que est escrito no quadro Le bem a letra de imprensa dos textos escolares 3 Consegue ler
254. ofessor titular com alunos com DAE Dificuldades de aprendizagem Tem muitos alunos que n o aprendem pelo n mero de alunos e a falta de auxilio espec fico s crian as s o no m nimo 10 do total de alunos da sala A queixa do professor Daniel n o velada Primeira ele justifica ou se justifica denunciando as crian as que n o aprendem porque h um n mero excessivo de alunos em sala de aula 86 e depois de forma mais coerente e consciente anuncia a falta de um aux lio espec fico para as crian as com dificuldades de aprendizagem ao mesmo tempo em que calcula a elevada taxa de 10 na sua sala de aula sob sua responsabilidade Pensar nesse processo ensino aprendizagem de forma dial tica nesta pesquisa promove os conhecimentos que encontrei e traz a ideia do que poderia ser ou como poderia ser O aluno que o professor tem a sua frente traz seus componentes biol gico social cultural e afetivo E em especial as crian as com DAE que n o aprenden Nesta estudo o professor aponta para as crian as que n o aprendem porque n o sabem ler e por isso de certa forma se exime de culpa por n o ter sido ele o alfabetizador Costas 2012 cita Nielsen 1999 que considerou que a escola inclusiva requer uma prepara o pr via tanto por parte dos professores como por parte de todos os que nele estejam envolvidos Este processo para ter sucesso deve ser marcado pelo esfor o cooperativo coletivo As dificuldades de apren
255. ofessoras e porque n o dizer da escola Valho me er da orienta o de Arzeno 1995 2012 que enfatiza o psic logo n o deve assumir a posi o do sabe diante dos que n o sabem Todos os envolvidos podem estar esperando respostas para todas as suas d vidas contudo o papel do psic logo o de desmistificar fantasias medida que observa a rea o dos entrevistados Todos estes dados s o fundamentais e cl ssicos entretanto considero sumamente importante destacar os pressupostos do psicodiagn stico interventivo que uma pr tica com diferen as significativas tanto no que se refere postura do psic logo quanto postura do cliente Psicodiagn stico Interventivo Na ltima d cada uma dimens o n o t o nova relativa capacidade interventiva deste processo Psicadiagn stico Interventivo tem sido foco de pesquisa dos estudiosos desta rea Barbieri Jaquemin amp Biasoli Aves 2004 n Psicodiagn stico Interventivo nas Dificuldades de Aprendizagem Espec ficas Tardivo 2006 Paulo 2006 Barbieri 2008 2009 2010 Esses autores afirmam que o processo psicodiagn stico n o existe somente como pr tica de investiga o ou avalia o j que as interven es que ocorrem neste per odo podem ser terap uticas conduzindo o psicodiagn stico para um processo mais iventivo Barbieri 2008 afirma que Psicodiagn stico Interventivo constitui uma pr tica cl nica que congrega ao mesmo
256. om as m es Enquanto as crian as realizavam as atividades n o houve presen a de terceiros e as m os ou respons veis buscavam as crian as na hora combinada A aplica o dos instrumentos foi individual e exigiu cinco encontros com cada crian a Para cada encontro o tempo foi estipulado em noventa minutos se estendendo para mais ou para menos dependendo da motiva o e concentra o das participantes Vale ressaltar que foi explicado ao participante do que trata cada instrumento e tamb m foi realizado um Rapport incial antes das aplica es a fim de diminuir a ansiedade e criar na medida do poss vel um v nculo de confian a O primeiro encontro com as crian as foi um acolhimento grupal Apresentamo nos e conversamos sobre os motivos de estarmos ali Perguntadas se sabiam o porqu de estar ali comigo se entreolharam e n o responderam Expliquei a elas sobre a dificuldade que tinham para aprender e por isso ter amos alguns encontros e far amos algo importante e diferente Ambas conversaram muito e trouxeram algumas est rias principalmente familiares que por sinal algumas delas 12 Apresenta o dos Resultados pass veis de confronta o Fizeram um desenho livre Usaram l pis e tinta Neste encontro inicial foi poss vel detectar algumas situa es de comportamento autoestima inseguran a que ser o descritas no pr ximo cap tulo Posso afirmar que qualitativamente foi muito importante Combinamos os retornos e lev
257. omparece como participante ativa nas atividades de Aline porque est paralisada talvez achando ainda que normal n o estar alfabetizada assim como foi sua rea o ao terminar sua nica entrevista parada na porta da sala de aula Eu tenho uma irm que tamb m n o aprendeu tem dificuldade de aprendizagem at hoje Desconstr i as possibilidades usando argumentos intergeracionais Como se pode ver a fam lia como contexto de desenvolvimento um fen meno muito complexo cuja compreens o dificultada pelo n mero de fatores envolvidos internos e exteros fam lia mas que apresentam efeitos cumulativos ao longo do tempo Szymanski 2011 mais uma vez me socorre com seu pensamento afirmando que a rela o com o ambiente social mais amplo tem efeito nos modos das fam lias agirem com seus fihos e interferem no tipo de 24 Apresenta o dos Resultados desenvolvimento que promovem Nesse sentido ing nuo achar que medidas pontuais possam reverter uma situa o que foi engendrada em rela o com um contexto mais amplo Participa o na escola Embora saiba que a m o no ano passado sempre foi presente agora considero a rela o com a m s indiferente n o comparece as reuni es Ausente O trabalho do professor Daniel tem sido solit rio diante da diversidade de situa es que enfrenta no seu dia a dia na escola e lamenta a aus ncia das m es famila na educa o das fihas O professor faz essa
258. or raz es que independem dos esfor os externos podem ajudar mas acredita que haja um problema interno independente das circunst ncias externas A crian a n o tem for a por mais que se estorce Aprende na aula e vai mal na provar 441 Psicodiagn stico Marina Na avalia o formal os instrumentos utiizados para a realiza o dos estudos de caso desta tese foram o WISC IV Figuras Complexas de Rey Matrizes Progressivas Coloridas Casa rvore Pessoa HP e CONFIAS Consci ncia Fonol gica Instrumento de Avalia o Sequencial Estes instrumentos foram selecionados para compor a bateria de testes com crian as com DAE e fatores intervenientes por consider los importantes na avalia o A seguir transcrevo o resultado da avalia o de cada instrumento aplicado obtida por Marina 162 Apresenta o dos Resultados HTP Casa rvore Pessoa Marina de origem humilde por m a fam lia n o se abstrai de verificar o seu desempenho uma crian a introvertida e controla seus impulsos desenhos lado esquerdo e em baixo na folha Seu contato com ambiente restrito portas e janela fechadas No exame dos desenhos acrom tcos as linhas s o muito suaves e pode se varicar forte inseguran a e tend ncias de um ego fraco Tend ncia de caracteristicas de dissimula o da agressividade e medo de revelar sous problemas uma crian a reta da e ansiosa apresenta preocupa o consigo mesma pola dificuldade d
259. ores ser o as exig ncias daqueles que fazem parte do seu processo de ensino e aprendizagem Correia 2012 Isto a responsabilidade e o papel fundamental que os educadores professores e pais t m na aprendizagem do aluno No pensamento de Paulo Freire a rela o sujoto sujeito e sujeito mundo s o indissoci veis Como ele afima 2002 p 68 Ningu m educa ningu m ningu m educa a si mesmo os homens se educam entre si mediatizados pelo mundo Paulo Freire defende a educa o como ato dial gico destacando a necessidade de uma raz o dial gica comunicativa onde o ato de conhecer e de pensar estariam diretamente relacionados O conhecimento seria um ato hist rico gnosiol gico l gico e tamb m dial gico Paulo Freire 1985 destaca o di logo como a forma mais segura para a educa o e a liberta o de todos os homens e de todas as mulheres opressores e oprimidos A forma imperativa de transmiss o de conhecimento caracteristica do modelo tradicional s faz segundo ele refor ar a domina o cultural e politica impedindo a conscientiza o dos homens e mulheres Acredita na arte do di logo na contraposi o de ideias que leva a outras ideias Em sua teoria fica claro que o di logo consiste em uma rela o horizontal entre as pessoas envolvidas O desafio est colocado O professor figura fundamental o mediador dos di logos com o conhecimento e conhecimento n o prescinde aprendizagem e desenvolvimento O
260. os e Racioc nio Matricial foi onde a participante deste estudo obteve o melhor desempenho embora tenha demonstrado em Cubos preju zo na sua hablidade de analisar e sintetizar est mulos visuais abstratos Ao mesmo tempo em Conceitos figurativos demonstre capacidade de abstra o e habilidade de racioc nio e em Racioc nio Matricial alavancou por ter obtido maior xito na pontua o com fluidez da intelig ncia demonstrando raciocinio abstrato e bom indice de processamento visual importante salientar que entre ICV e IOP h uma diferen a significativa que torna mais f cil compreender a dificuldade de aprendizagem da aluna embora no subleste Cubos IOP ela tenha alcan ado menor pontua o ponderada que qualquer subteste que comp e a Compreens o Verbal ainda assim em Organiza o Perceptual ela apresenta melhor desempenho Significa que esta crian a tem maior habilidade na rea de execu o Em Mem r Operacional IMO apresentou significativa dificuldade principalmente em aprendizagem por memoriza o auditiva de curto prazo aten o e codifica o conferido no subteste de D gitos Ordem Direta UDIOD quanto em D gitos Ordem Inversa UDIODI medida que a dificuldade vai se acentuando a produ o diminui significativamente Estas situa es s o uma constante durante a aplica o do WISC IV relevante situa o clinica a ser investigada ndice de Velocidade e Processamento IVP tem o objetivo de medir
261. os graves A mutidetici ncia A detici ncia audiiva A defici ncia visual Os problemas motores Outros problemas de sa de DDAH Sida Diabetes Asma Epilepsia etc As perturba es do espectro do autismo Asurdo coqueira Os traumatismos cranianos As NEE ligeiras s o aquelas em que a adapta o do curr culo escolar parcial e se realiza de acordo com as caracteristicas do aluno em determinado momento do seu percurso escolar Podem manifestar se como problemas de li escrita c lculo ou atrasos ou perturba es menos graves ao n vel do desenvolvimento motor perceptivo lingu stico ou socioemocional Correia 2008 p 48 Fresquet 2003 pondera que atualmente a defini o mais representativa do que se entende no mundo sobre dificuldades de aprendizagem a que foi proposta pelo National Joint Committee on Leaming Disabilties NJCLD em 1988 nos Estados Unidos 53 A losofia incisiva no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem emecificas Di culdade de aprendizagem um termo geral qua se refere a um grupo heterog neo de tansiomos que se manifestam por dificuldades significativas na aquisi o e uso da escuta Hala leitura escri raciocinio ou habildaces matem ticas Esses tansiomos s o ntinsecos 20 individuo Supendo so serem devidos dislun o do sistema nervoso central amp podem ocorrer ao longo do cio vid Podem existir junto com as Sicul ades de aprendizage
262. os instrumentais s o importantes como fontes de an lise e origem dos fatos contudo importante que exploremos melhor as queixas escolares e n o apenas classificar os alunos apenas pelo seu desempenho cognitivo do sucesso ou do fracasso escolar n o poss vel e simplista concluir que o n o aprender esteja relacionado a um d ficit cognitivo Chiodi e Facci 2013 p 140 afirmam Quando colocamos crian a cupa pelo seu n o aprendizado deixamos de considerar fatores intraoscolares como condic es da ensino na escola metodologias de trbalho e recursos disponiveis pera promover a supera o das diiculdades no processo ensino aprendizagem assim como lexamos de reli sobre as po icas p bicas na rea da educa o no que se vetere forma o e valoriza o do trabalho docente como um fator que influencia o sucesso escolar Deixamos tamb m enire outros pontos relacionados a condi es subjetivas e objetivas de compreender as dificuldades no processo de escolariza o 1 Psicodiagn stico Interventivo nas Dificuldades de Aprendizagem Espec ficas Para Trinca 2005 p 40 na perspectiva do diagn stico compreensivo o que importa uma apreens o globalizante do ser humano entendido enquanto sujeito que tem uma mente uma realidade ps quica ao mesmo tempo em que se encontra inserido numa rede de inter rela es sociais A parir da minha experi ncia relevante salientar a import ncia d
263. ou de muito suporte para realizar as atividades exigidas primeiro por n o saber e demonstrar uma fraqueza que n o d conta e n o tem encontrado suporte e ajuda para enfrentar essas diversidades Mesmo assim alcan ou o nivel s labas alfab tica o quanto aos fonemas sil bico alfab tica O n vel de processamento muito lento na d vida se por falta de exerc cios medo ou maturidade A hip tese de que a escrita represente partes sonoras da fala cada letra valo uma silaba escrita com ou sem o predom nio do valor sonoro convencional Castel MISC IV Todos os ndices de Aline est o abaixo da m dia se comparados com crian as na mesma faixa et ria Aline demonstra maior capacidade nas organiza es percepluais embora sua maior fragilidade esteja em analisar e sintetizar os est mulos visuais abstratos portanto sua baixa capacidade de abstra o e habilidade de racioc nio s o pontos importantes a serem investigados ndico de Compreens o Verbal a sua capacidade de distinguir o essencial do n o essencial uma consequ ncia do baixo nivel de vocabul rio adquirido pela m Apresenta o dos Resultados crian a isto tamb m revelador quanto ao nivel de linguagem leituras externas escola mas sintetiza o n o investimento que a famila investe em Aline O ndice de Velocidade de Processamento est bem abaixo do esperado e tem rela o com o desenvolvimento neurol gico e outras atividades cogni co
264. partir dos v nculos entre m es ou respons veis e professores podem diminuir a discapacidade das crian as com DAE O ideal para a manuten o dos la os e v nculos que se mantivesse encontros mensais com a m e e o professor e as crian as para confirmar a import ncia e observar avan os e recuos a Refer ncias Bibliogr ficas REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS Aberastury A 1992 Psican lise da Crian a Teria e T cnica Ba ed Porto Alegre Artmed Afonso N 2005 Investiga o naturalista em Educa o um guia pr tico e critico Porto Edi es ASA Aires L 2011 Paradigma qualitativo e pr ticas de investiga o educacional Lisboa Universidade Aberta Almeida L amp Freire T 2000 Metodologia da Investiga o em Psicologia e Educa o Braga Psiquilibrios Aves C N 2008 O Coordenador Pedag gico como Agente de Inclus o In M P Santos amp MM Paulino Orgs Inclus o em Educa o culuras politicas o pr ticas pp 83 106 S o Paulo Ed Cortez Akes L M amp Mousinho R amp Capellini S A 2011 Dislexia novos temas novas perspectivas Rio de Janeiro Wak Editora Anastasi A amp Urbina S 2000 Testagem Psicol gica 7a ed Porto Alegre Armed AnconA L pez M et al 1995 Psicodiagn stico Processo de interven o S o Paulo Cortez Editora Ancona Lopez M 2005 Contexto geral do diagn stico psicol gico In Trinca W Org Diagn stic
265. pecifica sua influ ncia no processo de aprendizagem As ideias de Vygotsky 2007 se configuram em uma vis o essencialmente social para o processo de aprendizagem Em 1994 este autor destacou a import ncia das intera es sociais e traz a ideia de media o e internaliza o como aspectos fundamentais para a aprendizagem defandendo que a constru o do conhecimento ocorre a partir de um intenso processo de intera o entre as pessoas Portanto nessa perspectiva a partir da inser o na cultura que a crian a atrav s da intera o social com as pessoas que a rodeiam vai se desenvolvendo Apropriase das pr ticas culturalmente estabelecidas das formas elementares de pensamento para as formas abstratas ajudar o a controlar a realidade Nesse sentido Vygotsky 2007 destaca que a import ncia do outro vai al m da constru o do conhecimento mas tamb m da constitui o do pr prio sujeito e da forma de agir Segundo afirma o do autor todas as fun es no desenvolvimento da crian a aparecem duas vezes primeiro no n vel social e depois no n vel intelectual primeiro entre pessoas interpsicol gica depois no interior da crian a intrapsicol gica p 75 Partindo se desse pressuposto o papel do outro no caso o professor no processo de aprendizagem torna se fundamental Na verdade s o as experi ncias que o aluno vai vivenciar com as outras pessoas e em especial com o professor que ir o marcar e confer
266. pequena que necessita de apoio e seguran a Seus desenhos indicam imaturidade negativismo e ou hostilidade figuras palito O negativismo de Aline evidente em toda a aplica o do teste projetivo Ao mesmo tempo em que deseja real ar a pot ncia do pai escrevendo o significado da figura o pensamento imediato que lhe ocorre n o ser neste momento intervenho dizendo lhe para tentar porque acredito que ela sabe e pronuncio lentamento a palavra pal Ela reage com muita aten o e fixa seu olhar observador Escreve a letra P o p ra Repito a palavra Associo a letra a com a incial de seu nome ent o ela escreve PAIN Ela l pal eu leio pa Ela imediatamente apaga a letra n A partir desse exemplo ocorrido nesta aplica o poss vel compreender o funcionamento e mecanismos de defesa utlizados justamente por n o conseguir realizar seu objetivo escolar devido a dificuldade de aprendizagem No entanto impl cito o desejo de aprender 190 Apresenta o dos Resultados FIGURAS COMPLEXAS DE REY Os resultados obtidos nas Figuras Complexas de Rey foram distribu dos em percentis que segundo Pasquali 2001 de f cil compreens o As Figuras Complexas de Rey objetivam avaliar a atividade perceptiva a mem ria visual a organiza o e o desempenho visomotor verificando o modo como o indiv duo apreende os dados perceptivos que lhe s o apresentados e como os coordena em seu comportamento motor Esto teste neuropsicol
267. pesar dos bons resultados que voc recebeu sobre sua fiha a dificuldade de aprendizagem dela nesse teste aparece muito forte Por exemplo quanto a parte verbal vocabul rio por exemplo ela est muito abaixo do que ela poderia apresentar por exemplo O que uma bicicleta pedala cai e rala qual a compreens o que a Marina tem O que voc faria se uma crian a menor come asse a brigar com voc Nada Porque sou grande e eles s o pequenos Sou forte Estas s o respostas dos subtestes do WISC IV que usei como exemplo para melhor compreens o 192 Apresenta o dos Resultados Aqui me permito comentar a capacidade colaborativa e o sentido de conten o das dificuldades da filha compreendendo e acolhendo embora n o sejam as melhores not cias para elaborar e transformar no entanto demonstra uma for a intema e est mulos suficientes para movimentar Marina em dire o aprendizagem Essa uma situa o que a Marina traz e demonstra o sentimento de frustra o e submiss o irm menor por estar com dificuldade de aprendizagem Para finalizar este encontro pergunto aos dois m o e professor Agora que conhecem o diagn stico da Marina o que o professor e a m s sugerem e se prop em realizar para que a Marina evolua melhor Maria traz a dificuldade de ensinar Marina porque tem consci ncia da dificuldade de aprender de Marina e diz Ensino o respeito ao professor sempre o professor deve ser o modelo do
268. pesquisa e voluntariamente concordo em participar do estudo Eu Ro ESTADO CIVIL IDADE RESIDENTE NA BAIRRO CIDADE TELEFONE Assinatura m e respons vel Manaus AM L L 23 Anexo F ANEXO E TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO TCLE Voc est sendo convidado a a participar deste estudo intitulado M ES OU RESPONS VEIS E PROFESSORES COMO V NCULO NECESS RIO AO DESENVOLVIMENTO INFANTIL UM ESTUDO QUALITATIVO SOBRE O PSICO DIAGN STICO COMO PROCESSO DE INTERVEN O EM CRIAN AS COM DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM ESPEC FICA DAE porque seu aluno tom perfil o preenche os crit rios para na condi o de sujeto participar desta pesquisa Tem idade entre 8 e 10 anos n o faz uso de medicamentos controlados apresenta dificuldades de aprendizagem e estuda em escola p blica Participante da Pesquisa a express o dada a todo sor humano que de fre e espont nea vontade e ap s ser devidamente esclarecido concorda em participar de pesquisa As professoras tulares participar o desta pesquisa concedendo entrevista semiestruturada Esto estudo tem por objetivo princpalcontrbuir para a sistematiza o e o aprofundamento do conhecimento do fen meno da rela o entre os la os afetivos eficazes entre m os e ou respons veis e professoras e o impacto no sucesso escolar da discapacidade das crian as com DAE Esto estudo justifica se pela import ncia das rela es interpessoais entre escola e com
269. pobrecida pois percebem que seus flhos n o conseguem ler n o realizam opera es de c lculo que os professores n o resolvem problemas de disciplina Marin 1998 mas dificilmente compreendem a raz o da dificuldade de aprendizagem dos mesmos N o participar das reuni es muitas vezes negar as dificuldades qu tem que enfrentar a respeito da sua filha e de si mesma e assim permanece a ilus o de que est aprendendo a impot ncia do n o saber o que fazer em determinadas situa es ou n o ter como fazer o que lhe solicitado Filho que tem dificuldades de aprendizagem geralmente tem pais distantes da escola n o omissos 206 Apresenta o dos Resultados Contudo em se tratando da m e de Aline ela dificilment comparece na escola mesmo residindo em frente ao port o da mesma E Daniel comenta em rela o a aus ncia de Shyrlei De que adianta saber de tudo isso se a m o que deve ser a maior interessada n o est aqui para ouvir saber o que a filha tem As raz es que a sustentam nesse lugar nesse momento da reuni o s o apenas dedu es hip teses Escutar e saber a verdade pode ser muito doloroso entretanto n o h a compreens o de que j sofre a dor de saber que sua fiha n o sabe Shyrei opta pela dor que j conhece e j faz parte de seu cotidiano Sustentar uma mudan a requer for as internas que n o sabemos como s o estruturadas Psico Diagn stico A escola um reduto onde
270. por ter reprovado mas por uma atitude consciente de sua m o que n o autorizou a escola cumprir a lei que diz que alunos s podem ser reprovados a partir do 4 ano fundamental A consci ncia e responsabilidade de Maria com sua filha falou mais alto acredita que preciso parar para melhorar aprovar para ela seria uma falsa atitude uma ilus o Maria relatou que uma m o participativa na escola atuante mas n o consegue entender o porqu de Marina n o aprender se possui boa mem ria comportada e esfor ada nas suas tarefas estas s o as raz es de suas d vidas Ela inteligente tem boa mem ria n o seria pregui a 421 Percebe problemas na alfabetiza o e a partir de ent o vem lutando sem sucesso e sem saber do que so trata Por fim ela mesma obt m a resposta que n o gostaria de ter e reconhece que a dificuldade est na filha e n o desqualifica outras qualidades de Marina como a arte de desenhar obediente estor ada carinhosa Quanto aos h bitos da familia comenta que assistem TV l a Biblia revistas livros jomais l em para as crian as e com as crian as ouvem m sicas evang licas Finaliza a entrevista com a frase A expectativa boa que evoluam e cres am Espero 472 Processo Ensino Aprendi O professor Daniel confessa ter muitos alunos que n o aprendem e resume as dificuldades da sala de aula pelo n mero de alunos e a falta de auxilio espec fico 160 Apresenta
271. presente partes sonoras da fala cada letra valo uma silaba escrita com ou sem o predom nio do valor sonoro convencional WISC IV An lise Qualitativa Esta escala foi aplicada em uma sess o com intervalo de cinco minutos para descanso conforme preconiza a nova vers o Foi um teste de dificil aplica o tendo em vista os baixos resultados alcan ados que comprovam a diiculdado de Aline no desenvolvimento e aplica o No entanto em nenhum momento a participante foz men o em desisti Tabela 5 Resutados obtidos por Aine Soma dos Ponto intervalo de Pontos Composto Confian a 90 Ponderados Meana Op EA ade ds ES Para melhor visualiza o construi esta tabela com os resultados obtidos por Aline na Escala do WISC IV Diante dos demonstrativos da tabela posso fazer a leitura qualitativa usando o quantitativo alcan ado pela participante nesta Escala Wachsler de Intelig ncia WISC IV que comp e este estudo importante salientar a compara o ente discrep ncia dos ndices de Compreens o Verbal ICV 95 e Velocidade de Processamento IVP 77 que sinaliza uma diferen a significativa a segunda diferen a entro Organiza o 187 Apresenta o dos Resultados PerceptualOP 98 e Velocidade de Processamento IVP 77 e Mem ria Operacional IMO 91 e Velocidade de Processamento IVP 77 e observei que as maiores diferen as acontecem em rela o Velocidade de Processamento que mais
272. professores funcion rios em especial aos professores participantes deste estudo pela disponibilidade e participa o A Marina o Aline que desejam compreender o que dizem as palavras s m es de Marina o Aline que se n o fosso por elas e sem elas esta pesquisa n o so realizar a E em espacial minha famila que me acompanhou e respeitou meus momentos neste percurso Ao meu esposo Ant nio Zacarias parceiro incondicional e leitor cr tico dos meus escritos que abdicou da companhia para que eu pudesse engendrar me nas leituras necess rias aos meus amados filhos nicos Alessandro Soares da Siva Rossano Soares da Silva e Rossieli Soares da Siva que cedo descobriram o prazer de estudar e trilharam por caminhos de sucesso nunca at ent o pensados s minhas ias noras Meglen e Mar lia sempre parceiras atentas e compreensivas s minhas necessidades Obrigada a todos por acreditarem sempre que realizaria esta caminhada Eis a Dr Alessandro Soares da Siva o resultado do teu sonho e da tua confian a e persist ncia o dia da defesa est chegando parto desta caminhada consequ ncia da tua destemida caminhada entre as letras as palavras e a riqueza do teu saber e a insist ncia permanente de me ver galgar mais este passo na minha forma o Obrigada Ao Jo o Ant nio e ao Arthur Zacarias perd o pelas horas l dicas imperd veis que deixamos de estar juntos vendo desenho e comendo pipocas A todos queles e
273. queixa contundente em rela o s m os da Marina e da Aline pela sua aus ncia e descuido em rela o ao desempenho das crian as No entanto importante frisar que em nenhum momento o autor da queixa manifestou ter buscado conhecer ou saber a raz o da aus ncia de ambas Ainda h um por m ambas Marina e Aline s o alunas novas do professor Daniel Indiferen a aqui tem o significado de n o as conhe o mas julgo O primeiro contato entre o professor Daniel e Maria foi na entrevista evolutiva do psicodiagn stico de Marina Esse encontro foi realizado apenas com a m e de Marina e o professor a m e de Aline n o compareceu e n o justificou sua aus ncia Hoje eu la anoitecer aqui mas n o sa a sem saber os resultados da Marina Maria estava visivelmente angustiada na expectativa de saber o resultado do psicadiagn stico da filha e o professor Daniel a observava atentamente Iniciava a desconstru o do pr conceito em rela o participa o de Maria O professor Daniel fala diretamente para Maria seus pontos de vista em rela o ao que ele percebe e a import ncia da m o estar mais presente participar das atividades e tarefas da Marina e completa devia estar alfabetizada lendo e escrevendo Maria sensibiizou o professor Daniel ao revelar os valores que transmite para sua filha ensino o respeito ao professor sempre o professor deve ser o modelo do 25 Apresenta o dos Resultados aluno aprendi as
274. r quando necess rio seni os de apoio especializado na escola Feguar para atender as peculiaidades da cientla de educa o especial An 59 Os sistemas de ensino assegurar o aos educandos com efic ncia transtomos globais do desenvolvimento e altas hablidades ou com especializa o adequada em nivel m dio ou superior especializado bem como professores do ensino regular integra o desses educandos nas classes comuns Contudo o per odo que antecedeu a promulga o da atual lei acima referida 1980 1990 a dissemina o do discurso sobre inclus o educacional Kassar 2010 citado por Baptista Caiado e Jesus 2010 Na poca o discurso corrente na educa o especial era o da integra o apoiado no conceito de normaliza o Kassar 2010 citado por Baptista et al 2010 afirma que normalizar significava A osofia incisiva no contento da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem esse icas oferecer aos excepcionais termo utilizado nos documentos da poca para designar a popula o atendida pela educa o especial condi es de vida pr ximas s que outras pessoas recebem ensinando os a levar uma vida t o comum quanto poss vel Essa pr tica apoiada nesse discurso foi o encaminhamento de centenas de crian as que frequentavam classes especiais para salas de ensino comum em todo o pa s Silva 2011 traz em seu artigo As politicas de inclus o escolar no Brasil
275. r acionado O sistema familiar tamb m faz parte do rol de acusados Sob a tica das m es ou respons vel a culpa do outro concretamente falando do outro sistema mas analisando com maior rigor diria que o Outro n o sustenta as faltas e significados o outro est nos v nculos que a sustentam Que rela o a fam lia tem com a escola professor Por tudo que vivi e aprendi neste estudo percorrendo caminhos nunca antes por mim conhecidos diria que de transfer ncia A mesma ideia que se mant m sobre transfer ncia nas formula es de Freud que a reedi o de cenas Nesta reedi o os lugares ocupados pela fam lia e pelo analista s o repetidos bem como os afetos relacionados a essas situa es por m em um novo contexto Os lugares s o ocupados por duas institui es fam lia e escola com ou sem afeto O importante acompanhar a din mica dos lugares ocupados e aos discursos que s o produzidos A dica de Guirado e Lemer estranhar sempre os pressupostos e as naturalza es presentes nas falas para produzir novos lugares relacionais preciso gerar mudan a no que est im vel Compreender como a realiza o de entrevistas grupais com as m es e professores a respeito dos resultados encontrados em diagn sticos pode contribuir para a compreens o globalizada do aluno e estabelecer v nculos Considero que uma das linhas mestras desta pesquisa este objetivo porque este trabalho pautado nas di
276. r Gabriel localizada em um bairro da cidade de Manaus atrav s de uma carta ver Anexo C dirigida diretora da escola onde esclarecia as raz es da indica o da escola para a pesquisa Esta escola frequentada por alunos de classe m dia baixa onde a pesquisa foi realizada a parir de novembro de 2013 data de in cio deste estudo Trabalham na escola a gestora orientadora pedag gica supervisor professores equipe de funcion rios da secretaria da escola auxiliares gerais merenda limpeza e seguran a A escola funciona em dois turnos matutino e vespertino com um total de 500 alunos do ensino fundamental O primeiro contato que tive com a escola foi para apresentar o projeto de pesquisa e ver se havia interesse de que a mesma se realizasse ao que foi amplamente aceito tanto pelas professoras quanto dire o da escola Os objetivos instrumentos e procedimentos foram explicados e esclarecidos de quaisquer d vidas gestora e professores da institui o Com a anu ncia da gestora da escola e professores os passos seguintes da pesquisa fluiram satistatoriamente Diante do exposto e ap s explicar os crit rios de inclus o e exclus o a Gestora da escola manifestou interesse e foi participativa no processo lembrava se 10 Apresenta o dos Resultados de determinadas crian as e as professoras correspondentes chamou as expliquei novamente o projeto e se propuseram participar da pesquisa elencaram alguns nomes d
277. r em sofrimento e desajuste Para Trinca 1984 2005 a ideia de um processo de tipo compreensivo decorreu da necessidade de uma designa o bastante abrangente que abarcasse a multiplicidade de fatores em jogo na realiza o nos estudos de casos tal como a encontramos em nosso meio O termo deriva de comprahendere que em latim significa abra ar tomar e aprender o conjunto Designa presentemente no diagn stico psicol gico uma s de situa es que incl entre ouros aspectos o de encontrar um sentido para o conjunto das informa es disponiveis tomar aquilo que relevante e significativo na personalidade entrar empa camente em contato emocional e tamb m conhecer os motivos profundos da vida emocional de algu m Trinca 1984 2005 p 15 n Psicodiagn stico Interventivo nas Dificuldades de Aprendizagem Espec ficas Este um processo que inclui partes de outros processos como comportamental psicom trico psicanal tico processo baseado no modelo m dico contudo o processo tipo compreensivo tem seus fatores estruturantes s o aqueles que Ihe imprimem caracter sticas e identidade pr prias distinguindo o dos demais tipos Trinca 2005 p 16 Barbieri 2010 elucida esta proposta de psicodiagn stico interven o descrevendo que ela se organiza em termos de eixos estruturantes e n o em passos ou etapas a serem seguidos uma vez que o processo se constr i tal como a proposta do Psicodiagn stico Compr
278. r o ensino especial no ensino regular sem prepara o pr via e para agravar mais a situa o dos alunos com DAE Costas 2012 enfatiza que o Decreto n 6 571e a Resolu o n 4 de 02 de outubro de 2009 que prev em o p blico alvo da educa o especial excluiram os transtornos funcionais especificos mesmo estando na pol tica de 2008 u Introdu o Diante de toda essa problem tica as situa es das dificuldades de aprendizagem chegam s cl nicas de psicologia de forma estigmatizada pelo desconhecimento das problem ticas que geram estas situa es Foi desta forma que tive os primeiros contatos al m dos conte dos das disciplinas na Universidade Com o advento do Mestrado a disciplina tamb m me marcou sobremaneira e me levou a pesquisar nesta rea que me motivou a buscar mais JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS De fato a realidade impressionante e este trabalho com as crian as pais e professoras foi uma marca instigante na minha profiss o Foi uma experi ncia que me serviu de alerta para v rios fatos como as queixas das crian as com dificuldades de aprendizagem que lutam para aprender a ler com a matem tica as reprovag ss abaixa autoestima e o n vel de frustra o elevada O meu trabalho na cl nica escola da Universidade recebia muitas crian as encaminhadas pelas escolas p blicas com problemas de aprendizagem Confesso que poca tive muitas dificuldades em orientar meus alunos primeiro porque a
279. r v rias negativas que n o s o emos mas evita es caracter stica apresentada anteriormente no teste projetivo Nos subtestes de Organiza o Perceptual IOP foi onde a produ o e desempenho da aluna foi maior e melhor embora haja oscila o no desempenho 168 Apresenta o dos Resultados como por exemplo no subteste Cubos onde o desempenho foi menor de todos os subtestes ficando bem abaixo da m dia tendo em vista o preju zo na sua habilidade de analisar e sintetizar est mulos visuais abstratos J em Conceitos Figurativos a pontua o alcan ada foi a linha m dia um subleste que estimula o racioc nio abstrato Isto implica em afirmar que h capacidade de abstra o e habilidade de raciocinio Racioc nio Matricial o ltimo subteste principal da IOP foi onde esta crian a obteve maior e melhor ndice de acertos entre todos os subtestes tendo 22 pontos brutos m ximo 35 e 13 pontos ponderados Neste subteste ela apresentou bom ndico de fluidez da intelig ncia tamb m considerado uma forma de medir o processamento visual das informa es e o racioc nio abstrato Nos sublestes que comp em a Mem ria Operacional IMO Digitos subdividido em Ordem Direta e Ordem Inversa e a pontua o bruta foi de id ntico valor 6 e com 8 pontos ponderados ficou abaixo do esperado que implica afirmar que h acentuada dificuldade na aprendizagem por memoriza o aten o codifica o e processamento
280. ra e os procedimentos de coleta e an lise de dados No quarto cap tulo apresento a an lise dos resultados dos dados coletados sob a forma de estudos de caso m ltiplo E para melhor compreens o organizei os conte dos dos estudos de caso em categorias de an lise de conte do na perspectiva de Bardin 2011 que facilitam a discuss o e o cruzamento dos dados e as conclus es O quinto cap tulo est em forma de conclus o que se baseia nas informa es de cada um dos estudos de caso m ltiplo e do psicodiagn stico efetuei o u Introdu o cruzamento e discuss o dos dados de cada categoria com base na revis o da teratura E finalmente com o conhecimento adquirido ao longo desta pesquisa apresentei as limita es do estudo e as recomenda es finais 15 A losofia inclusiva no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem esses CAP TULO 1 A FILOSOFIA INCLUSIVA NO CONTEXTO DA EDUCA O DOS ALUNOS COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ESPEC FICAS Com a promulga o da Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional LDBEN 9 394 96 13 outros documentos passaram a ser divulgados pelo Governo Federal no intuito de normatizar a Educa o Inclusiva no Brasil oriundos de movimentos internacionais e nacionais em prol das pessoas com defici ncias O processo de inclus o escolar integra a pol tica educacional brasilera que est apoiada no discurso da universaliza o de educa o b sica tendo como
281. ram por abrir uma escola particular junto com as marmotas e desde o princ pio conseguiram grande sucesso Autoria sem identifica o Esta f bula retrata de forma fidedigna e caricaturada o modelo de educa o utilizado na cultura escolar e um convite rellex o Na f bula a escola se organiza em tomo da homogeneidade e universaliza o dos saberes 2 A osofia incisiva no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem emecificas desconsiderando as diferen as de classes etnia g nero e cultura demonstrando sua desprepara o para receber adequadamente seus alunos reais Fogli Filho e Oliveira 2008 comentam que a f bula clarifica a compreens o dos diferentes procedimentos nas perspectivas integracionistas e inclusvista e nos desafios a que estas pr ticas nos remetem apesar de ambas as concep es primarem pela aceita o da diferen a partem de premissas disti Na perspectiva da integra o o papel do aluno de se adequar estrutura vigente aceitando as normas expostas pelo sistema o aluno tem que se adaptar ao seu ambiente como se fosso culpado de suas dificuldades e a ele coubesse a responsabilidade e habilidade de adapta o escola Mantoan 1997 p 235 citado por Fogli et al 2008 p 111 demonstra a diferen a entre inclus o e integra o A integra o taz consigo a ideia de que a pessoa com defici ncia deve modicar so segundo os padr es vigentes na sociedade
282. rdagem de ensino a partir da investiga o diagn stica A pesquisa adequada para a investiga o naturalista e autoriza um car ter interventivo tal como a proposta deste estudo Logo a quest o sob investiga o o contexto escolar e educacional e a pesquisa paradigma s o congruentes e podem alcan ar um valor de importanto resson ncia a Apresenta o dos Resultados Considero este estudo naturalista por n o ter havido manipula o do fen meno de interesse ou soja foi atrav s da indica o da escola pela pr pria Secretaria de Educa o do Estado do Amazonas SEDUC entrevistas com a gestora e professores verifica o de documentos e avalia es dos alunos indicados pelos professores e a intera o desenvolvida no ambiente escola Meu primeiro pensamento ao formular este estudo foi o de pensar a necessidade de realizar a pesquisa no local onde ocorrem os fatores propostos pois como afirma Afonso 2005 os estudos naturalistas caracterizam se pela investiga o de situa es concretas existentes identific veis pelo investigador sem interven o em termos de manipula o f sica e deliberada de quaisquer vari veis Lincoln e Guba 1985 desenvolveram caracter sticas te ricas a respeito do desenvolvimento naturalista que descrevo a seguir com base em Martins 2006 O m todo qualitativo aquele que de melhor forma serve os objetivos e especificidades deste estudo A Pesquis Qualitativa Uma
283. refer ncia e de ponto de partida Rey 1959 in Oliveira amp cols 2010 p 31 Esta uma caracter stica do adulto embora esteja presente desde os quatro anos de idade Esta caracter stica conforme as pesquisas a frequ ncia na faixa et ria desta participante de 20 Riqueza e Exatid o da C pia 33 pontos que corresponde ao percentil 70 Tempo de C pia em minutos 8 minutos que corresponde ao percentil 70 Escore de Organiza o 8 minutos que corresponde ao percentil 70 O resultado obtido em termos de percentis 60 70 Classifica o M dio Superior Com este percentil a crian a denota uma boa capacidade de percep o visual realizando uma c pia precisa e bem estruturada Reprodu o de mem ria Riqueza de Exatid o de Mem ria 23 pontos que corresponde ao percentil 90 Tempo de C pia em minutos 6 minutos que corresponde ao percentil 90 Classifica o Superior Ap s pequena pausa de tr s minutos foi solicitado a reprodu o de mem ria sendo que o tempo gasto foi 6 minutos inferior c pia onde obteve percentil 90 classifica o Superior isto expressa uma excelente capacidade de Mem ria Imediata lembrando os elementos e suas localiza es por meio de desenho precisos Discuss o A participante deste estudo n o apresenta prejuizos tanto na riqueza e produ o da c pia da Figura Complexa de Rey Figura A quanto na mem ria n o verbal comparado com a popula o brasileira da mesma faixa et r
284. regado em pessoas com defici ncia mental e pessoas idosas tamb m til para pessoas com defici ncias f sicas afasias paralisia 1 4 Apresenta o dos Resultados Cerebral e surdez bem como para aquelas pessoas que n o dominam a lingua nacional Angeline e cols 1999 Esta escala dividida em tr s s ries A Ab e B cada uma com 12 problemas As s ries A e B s o as mesmas da Escala Standard e a Ab uma serie intermedi ria entre essas duas Os problemas desta Escala s o impressos com fundo colorido vivo de modo a torn los mais atraentes A base te rica das Matrizes Progressivas e Escalas de Vocabul rio de Raven trazem cita es de Spearman 1923 1927 citados por Angeline e cols 1999 que havia verificado as capacidades acad micas como aritm tica leitura e ortograf a e inferiu que essas correla es podiam ser explicadas se houvesse um fator subjacente comum a essas capacidades ou um ator geral g na capacidade mental e sugeriu que diferentes testes exigiam esta capacidade em graus diferentes Spermean 1923 1927 identificou ainda dois componentes de g por ele denominados de capacidade edutiva e capacidade reprodutiva Spearman 1923 1927 citado por Angeline e cols 1999 p 3 A atividade mer diva envolve a capacidade de extrair um significado e uma situa o contusa de desenvolver novas compreens es dei al m de que dado para perceber o que n o imediatamente Gio de es
285. rema import ncia o modo como o psic logo acolhe e se relaciona ao dimensionar as dificuldades do paciente Psicodiagn stico Interventivo de Base Fenomenol gico Existencial Barbieri 2008 informa que os modelos de Psicodiagn stico Interventvos mais difundidos no Brasil s o o de orienta o fenomenol gico existencial que o estudo em foco e o psicanaltico Considerando a singularidade desta pesquisa de crian as com DAE a abordagem tenomenol gica existoncial langa m o do m todo fenomenol gico que segundo Erthal 2010 n o um m todo terap utico mas usado para compreendar uma pessoa realmente como ela um modo de se aproximar do fen meno a expari ncia de vida e buscar capt o como se apresenta sem uma interpreta o baseada em referencias te ricos em explica es ou dedu es mas na interpreta o hermen utica que no sou sentido mais pr prio significa captar uma interpreta o dada por algu m ou uma situa o sem alterar he o sentido Feijoo 2003 p 135 O psicodiagn stico Interventvo consiste em uma pr tica que integra simultaneamente o processo do avalia o psicol gica e terap utico Barbieri Jacquemin amp Biasol Alves 2004 uma forma de avalia o psicol gica subordinada ao pensamento clinico para a apreens o da din mica intraps quia do cliente e a interven o nos aspectos emergentes relevantes e ou determinantes dos esajustamentos respons veis por seu sofrimento p
286. rer ao longo da pesquisa e finalmente facilta a comunica o entre os participantes alimentando o intercambio de percep es Col s 1992 A estrat gia de pesquisa que considerei como m todo mais adequado o estudo de caso m ltiplo Yin 2005 considera o estudo de caso como um m todo que abrange tudo tratando da l gica de planejamento das t cnicas de coleta de dados e as abordagens especificas an lise dos mesmos Nesse sentido o estudo de caso n o nem uma t tica para a coleta de dados nem meramente uma caracter stica do planejamento em si mas uma estrat gia abrangente Nos estudos de caso m ltiplos ou coletivos multi site a perspectiva instrumental continua a ser dominante A multiplica o dos contextos em estudo 102 Apresenta o dos Resultados destina se a assegurar uma maior abrang ncia e plausiblidade na constru o de teorias ou generaliza es aproximativas mais pr ximas Afonso 2005 DETIN OEFLMEJNEMTO PREPARA O COLETA EAN USE BEE CONCLUSA Figur M todo de estuda de caso Fonte Cosmos Corporation in Yin 2005 p 72 A Figura 3 indica que a etapa inicial ao projetar o estudo consiste no desenvolvimento da teoria e em seguida demonstra que a sele o do caso e a defini o das medidas especificas s o etapas importantes para o processo de planejamento e coleta de dados Cada estudo de caso em
287. rian a com DAE se em casa n o houver algum movimento de ajuda crian a s que a falta de comunica o entre as partes aumenta significativamente o preju zo das crian as Muitas m os s o rotuladas como desinfomadas ou pouco esforgadas e participativas e estes conceitos tomam cada vez maior dist ncia C lio Sobrinho 2010 evidencia sobre a necessidade de refletir sobre o tipo de participa o almejado e que sentido tem essa participa o ou envolvimento com os pais Presen a f sica n o pode constituir nico estreitamento entre fam lia e escola m o professor os v nculos se fortalecem medida que se complementam e que estrat gias de aprendizagem s o utilizadas para melhorar o aprendizado e que efeitos s o verificados no desempenho escolar As faltas s o significativas quando se trata de estrat gias Na verdade nem o professor e nem as m os a possuem Processo Ensino Aprendizagem Atualmente as concep es deste processo concebem a ideia de um todo integrado do professor e do aluno voltando sua aten o maior ao educando tendo em vista as pr ticas de ensino Aqui me detenho para refletir de como o professor ensina e como o aluno aprende a partir deste estudo e destas declara es 17 Apresenta o dos Resultados O processo ensino aprendizagem ocorre a todo momento e em qualquer lugar questiono ent o neste processo o papel da escola e como deve esta deve ser considerada E qual o papel do pr
288. rian a dedica para as tarefas da escola de desenho Esta situa o Psico diagn stica deve desencadear o cuidado da m e e do professor em manter um v nculo que estimule o desenvolvimento da crian a na escola M o e professor s o o amparo que a crian a espera ter na escola 3 Momento Encontro informal Marina j come ou a ler A m o tem se esfor ado mais e ficado mais atenta com a aprendizagem de Marina no entanto o que a deixou mais feliz foi saber que a filha n o tem nenhuma doen a significativa Por significativa Maria entendeu como dist rbio emocional O professor Daniel fez algumas considera es a respeito n o apenas de Marina mas a altemativa de novos m todos como uma nova possibilidade para todas as crian as da sala de aula eles v o se movimentar 1 O Cruzamento e a Discuss o dos Resultados Desempenho Escolar O desempenho escolar uma medida das capacidades do aluno que expressa o que este tem aprendido ao longo do processo formativo Tamb m abarca 194 Apresenta o dos Resultados a capacidade do aluno em responder aos est mulos educativos Neste sentido o rendimento escolar prende se com a aptid o contudo v rios fatores incidem sobre o rendimento escolar desde as situa es mais simples s mais complexas como as dificuldades de aprendizagem especificas Em sala de aul A dificuldade de aprendizagem foi observada quando ela estava no primeiro ano ela esqu
289. rian as com DAE A recomenda o mais pertinente a possibilidade do professor titular buscar maiores informa es a respeito para poder ministrar melhor suas aulas evitando os estigmas sociais Buscar apoio na SEDUC E principalmente inserir o plano individual como possibilidade de foco na dificuldade que a crian a apresenta e auxiliar o professor titular que n o d conta do excessivo n mero de alunos em sala de aula e a diversidade de caracter sticas juntas A promo o de palestras e estudos aos professores pode ser um caminho inicial a sor percorrido A recomenda o que fa o a futuros pesquisadores deste tema a Possibilidade de acrescentar a visita domiciliar para ter maior entendimento das 2 Condus es e Recomenda es rela es que se estabelecem na familia e observar pontos que chamem aten o e observar que espa o significativo a crian a ocupa onde o v nculo afetivo estabelecido com os pais respons veis pode constituir premissa fundamental para o desenvolvimento E como diz Maichin 2004 p 16 na visita domiciliar talvez tenhamos condi es de perceber o que os pais est o tentando fazer com seus filhos e o que estes est o fazendo daquilo que os pais est o tentando fazer com eles Manter os lagos constru dos mesmo que fr geis mas poss veis de reorganizar os pensamentos a respeito das dificuldades das crian as e o seu Sofrimento pela falta de compreens o A hip tese confirma que a
290. rificadas por meio de avalia o neuropsicol gica e um enfoque que pode complementar outras avalia es e sistematicamente dirigirse para um diagn stico espec fico e quest es de tratamento As fun es cognitivas de acordo com Moss e Kiliany 1994 referem so s fun es cortcais superiores associadas como o lobo frontal Alguns termos usados para descrever estas fun es s o flexibilidade cognitiva ou flexibilidade mental refere se aptid o para mudar uma resposta padr o em resposta a uma conting ncia de mudan a refor ada circuito cognitivo a capacidade para seguir ou identificar com sucesso a resposta correta gratificada associada entre conting ncias frequentemente altemadas manuten o do modo habilidade para manter um determinado modo de resposta abstra o refere se capacidade para identificar um elemento comum entre est mulos que aparecem para definir ao longo de v rias dimens es aten o dividida habilidade para dois est mulos diferentes simultaneamente Oliveira amp Rigoni 2010 O papel do psic logo e o neuropsic logo s o fundamentais para ajudar o paciente a entender o processo de testagem pois por meio deste e da observa o do comportamento que se constr i o perfil cognitivo do paciente 12 Apresenta o dos Resultados O pert cognitivo segundo Weinstein e Seidman 1994 tado por Oliveira amp Rigoni 2010 representa niveis de aten o intelig ncia ar
291. rifiquem altera es por excesso ou defeito no conjunto dos dados cada resposta n o poder constar em dois grupos simultaneamente exclus o m tua cada categoria feita com base num nico princ pio de classifica o homogeneidade cada um dos grupos adaptado s finalidade s do estudo dado que o sistema de categorias deve refletir as inten es da investiga o pertin ncia as vari veis e os ndices que determinam a entrada de um elemento numa categoria devem ser definidos com precis o para n o se 143 Apresenta o dos Resultados correr o fisco da subjetividade inerente a qualquer investigador objetividade e fidelidade as diversas categorias formadas tomam se produtivas em indices de infer ncias e em hip teses produtividade No caso especifico deste estudo o conte do da entrevista realizada com os professores foi integralmente reproduzido em texto escrito Tomei em considera o todas as situa es de registro mesmo quando semelhantes uma vez que apenas uma simplifica o poderia distorcer a sua import ncia para os autores Mesmo assim estive atenta a todos os principios indicados por Bardin 2011 relativamente categoriza o das respostas na medida em que houve o cuidado de integrar cada uma no respectivo grupo consoante o crit rio de categoriza o estabelecido semelhanga sem ntica e os objetivos da investiga o Assim no Quadro 2 apresento as categorias e subcategorias defin
292. rofessor titular aqui denominado de Daniel a escola e esta pesquisadora Assunto Queixa A raz o para esta crian a ser convidada a participar deste estudo a dificuldade de aprendizagem na k tura e na escrita problemas de memoriza o escreve bem mas n o l o que escreve preencher todos os quesitos de inclus o neste estudo e ser autorizada por sua m e para participar do processo de interven o psicodiagn stica Aline nasceu em 11 08 2005 e na data da avalia o estava com oito anos e cinco mesas de idade Frequenta o segundo ano do ensino fundamental m Apresenta o dos Resultados Na anamnese Shirley relata que na gesta o da filha correu tudo bem sentia so preparada para ser m e 42 a gravidez foi uma surpresa porque n o estava casada e o pai de Aline na poca tinha 16 anos mas n o alterou nenhum plano ou n o haviam planos Quanto aos seus pensamentos ou fantasias em rela o ao beb era o medo de n o acordar de manh para amamentar e cuidar das necessidades da crian a 14 Aline nasceu de parto normal embora demorado Ao nascer conforme lembra a m e seu beb demorou para chorar mas n o tem no o do tempo se realmente custou a chorar ou se foi seu estado emocional que a fez pensar dessa formar 45 N o h informa es sobre cianose A m e se sentiu tranquila depois que o beb pegou o peito e ela gostou de amamentar e o pai inicialmente ficou meio acanhado
293. rrados B6 com a escolha da al mativa 4 e repete a figura acima do espa o em branco O item B7 onde a alternativa escolhida foi a de n mero 3 que uma figura com preenchimento igual as duas superiores da matriz com orienta o errada e por ltimo foi o item B12 o item onde dificilmente a alternativa correta escolhida entretanto a escolha da participante recaiu na alternativa tque mant m o elemento da matriz que e deveria ter sido retirado e n o nenhuma das figuras da matriz Conclus o da an lise dos erros Aline cometeu 2 erros na s rie Ab e 4 erros na s rie B sendo que apenas duas vezes escolheu resposta igual figura acima do espa o em branco da matriz dois erros por orienta o sendo um na s rie Ab e outro na B Em conclus o esta crian a j procede o raciocinio exigido e poucas vezes tender a repetir uma das figuras da matriz E sua lima escolha manteve o elemento que n o fazia parte da matriz importante salientar que neste testo a crian a teve muitas d vidas e facilmente se distrai e apresentou certa dificuldade para finalizar o teste CONFIAS Consci ncia Fonol gica Sequencial Instrumento de Avalia o O CONFIAS um instrumento que tem como objetivo avaliar objetivo avaliar a consci ncia fonol gica de forma abrangente e sequencial Este teste tem uma elabora o abrangente que considera as caracter sticas do portugu s brasileiro As tarefas foram organizadas de forma sequenc
294. rteiras e eficazes Este um cuidado m dico neurol gico que deve fazer parte da equipe interdisciplinar da escola ou comunidade Segundo Copetti 2012 Importante detalhar algumas das fun es cognitivas Aten o inclui v rias formas de aten o como concentra o vigil ncia capacidade de focar e alternar a aten o aten o dividida Orienta o inclui a capacidade de se orientar no tempo lugar e espa o e a orienta o corporal como direita e esquerda Mem ria divide se em visual verbal e senso motora Podemos classiic ias nas formas imediatas de trabalho recente tardia e remota Linguagem inclui as linguagens expressiva e receptiva que possuem suas subdivis es como nomea o repeti o rapidez de nomea o processamento fonol gico Visuopercep o inclui v rias subdivis es como a percep o visual percep o visuoespacial habilidades grafomotoras e visuoconstru o Sensomotricidade inclui a sensopercep o de formas sons palavras cheiros e tato a percep o de posi o de partes do corpo no espa o a motricidade fina a destreza e o planejamento motor Racioc nio L gico e Fun es Executivas podem ser consideradas formas de intelig ncia S o fun es superiores e incluem habilidade como planejamento flexibilidade controle dos impulsos habilidade para solu o de novos problemas compreens o e l gica p 21 50 A losofia inclusiva n
295. rumento dividido em duas partes A primeira corresponde consci ncia da silaba e a segunda parto refere se ao fonema Foram lidas previamente as instru es do teste para que as crian as se famiiarizassem com as tarefas usando os quadros de exemplos explicativos Para ter certeza que as crian as entenderam as tarefas s o propostos dois exemplos Caso n o tenha entendido o avaliador d a resposta correta fornecendo explica es adicionais H tarefas em que s o usados desenhos S3 S4 S6 S7 F2 e F3 a crian a testada deve visualizar um desenho de cada vez e manter a janela aberta da matriz 16 Apresenta o dos Resultados at ser dada a resposta Em seguida o desenho deve ser escondido e mostrar a janela seguinte Este procedimento pretende auxiliar a mem ria As crian as com DAE apresentam baixa toler ncia ao teste por sentirem se confrontados nas suas dificuldades 5 WISC V Escala Wechsler de Intelig ncia para Crian as Este um testo mundialmente conhecido e reconhecido de aplica o individual que avalia a capacidade intelectual das crian as e o processo de resolu o de problemas Nas aplica es desse instrumento foram aplicados nove subtestes principais e um suplementar em cada uma das participantes Os resultados obtidos foram interpretados qualitativamente segui as Normas de Corre o e Interpreta o com os dados obtidos no protocolo de registro ver Anexo H Os resultados quantitativo
296. s que devem ser titulares da turma e terem disponibilidade para participar ativamente do processo desde a sele o da crian a at a entrevista devolutiva Os crit rios de exclus o adotados foram os seguintes a N o ter dificuldade de aprendizagem espec fica b Diagn stico de les es neurol gicas epilepsia c Problemas visuais ou auditivos d Interven es farmacol gicas com neurol pticos antipsic ticos d Co morbidade com diagn sticos cl nicos de Perturba o do Espectro do Autismo Perturba o Espec fica do Uso da Linguagem e Idade inferior ou superior ao crit rio de inclus o estabelecido 8 10 anos f N o frequentar o ensino fundamental na escola caso Instrumentos de Coleta de Dados Os professores t m um papel fundamental na educa o tanto no ensino regular quanto da educa o especial Correia 2008 afirma que a avalia o importante e o professor deve ter aptid es e capacidade de avaliar a crian a em 107 Apresenta o dos Resultados termos comportamentais e de realiza o Portanto na vis o de Correia 2008 tem convic o que o professor de ensino regular deve estar sempre colhendo informa es e cercado de m todos informais que permitam proporcionar indicadores para atingir objetivo a que se prop em Portanto al m do desempenho acad mico o social imperativo que se certifique da acuidade visual e auditiva para descartar problemas de aprendizagem Correia 2008
297. s quico e que ao mesmo tempo e justamente por isso permite uma interven o eficaz Paulo 2008 Trata se portanto de um procedimento clinico que possibita efetuar interven es j no momento da realiza o de entrevistas e aplica o de testes oeracendo ao paciente devolu es durante o processo avaliativo e n o somente no seu final Barbieri 2009 1 Psicodiagn stico Interventivo nas Dificuldades de Aprendizagem Espec ficas Conforme Schaurich 2011 neste m todo de interven o s o utilizadas interven es como assinalamentos e interpreta es desde as primeiras entrevistas como paciente e durante a aplica o dos testes e instrumentos projetvos uma vez que estes s o utilizados tamb m como meio de comunica o e mediadores o contato entre o paciente e o terapeuta Tanto os dados obtidos por esse meio tais como rea es f sicas ou emocionais quanto a an lise das t cnicas projetivas s o avaliados e analisados de forma flex vel como ponto de partida para a interven o terap utica que ocorre o mais precocemente poss vel Paulo 2006 Na pr pria aplica o na medida em que o terapeuta percebe aspectos da din mica do paciente e de seu sofrimento este interv m Ele as aponta ao paciente objetivando a participa o ativa do mesmo no processo de constru o e amplia o de sua constru o Maichin 2011 faz o seguinte esclarecimento o psicodiagn stico interventivo de base fenomenol gico
298. s controlados apresenta dliculdades de aprendizagem o estuda em escola p blica Participante da Pesquisa a express o dada a lodo sor humano que de Ivre e espont nea vontade e ap s sor devidamente esclarecido concorda em participar de pesquisa As m os ou Tespons veis partpardo desta pesquisa concedendo entrevista e preenchendo a anamnese Esto estudo tem por objetivo principalcontrbui para a sistematiza o o o aprofundamento do conhecimento do fen meno da rela o entro os la os afetivos eficazes entro m os e ou respons veis e professoras e O impacto no Sucesso escolar da discapacidade das crian as com DAE Esto estudo justifica se pela import ncia das rela es interpessoais entre escola e comunidade m es ou respons veis e professores com significante import ncia nas reas social e educacional As queixas das crian as podem seroriunda da escola ou dos pais mas precisam ser problematizadas questionadas as rela es dos pais e crian as pais e professores e crian as e professores em se tratando de psicodiagn stico o trabalho com os pais e professores visa explorar o significado da queixa e a compreens o que t m da crian a imprescindivel que compreendamos juntos o que pode estar ocorrendo com a crian a e eventualmente com os pais e professores Tamb m voc ter toda liberdade para se retirar do estudo a qualquer momento sem prejuizo de qualquer natureza Tanto sua pessoa quanto os dados por voc fornecidos
299. s de olhar O encontro entre fam lia e escola inevit vel A escola tem a fun o e a obrigatoriedade de ensinar bem os conte dos espec ficos Aprender a ler na escola Fam lia nenhuma tem essa obriga o Professor nenhum tem a obriga o de dar carinho maternal para seus alunos Amor respeito e confian a sim como professor e membro adulto da sociedade Participa o nas atividades N o tenho recebido nenhum apoio familiar n o manifestam preocupa o ou interesse com o desenvolvimento escolar das crian as Maria sempre demonstrou estar atenta s atividades e capacidades da filha tanto que no final de 2013 Marina foi reprovada por ela entender que a sua filha n o tinha condi es de ser aprovada em saber ler e entendo que a dificuldade da Marina Este um fato que demonstra que esta m e participativa porque em nenhum momento achou um culpado para sua frustra o ao contr rio manifestou um compromisso com o saber e com o futuro da fiha apesar dos sentimentos e 202 Apresenta o dos Resultados frustra es que apenas a resili ncia familiar sustenta como Maria o diz Fico triste porque quero que passe e saiba ler ao mesmo tempo e com todas as nuances familiares Maria tamb m faz a sua parte o que ela quer para a filha o que quer para si mesma e assim expressa Estudo Porque o melhor caminho Maria est completando o ensino m dio a noite com a filha maior E nas falas in
300. s em determinada sequ ncia que estimule raciocinar de forma abstrata De k amp Maratsos 1998 Flavell 1985 Shulman Yirmiya Greenbaum 1995 in Wechsler 2013 Racioc nio Matricial Esto um subteste principal do IOP e composto de 35 itens composto de quatro tipos de itens que foram desenvolvidos para propiciar uma forma bastante confi vel de medir o processamento visual das informa es e o racioc nio abstrato Os quatro tipos de matrizes s o padr o continuo e descontinuo de complementa o classifica o raciocinio anal gico e racioc nio serial Esses itens s o comumente encontrados no WPPSI III e WAIS II bem como em atividade de analogia em matrizes em Nagliri Nonverbal Abilty Test ncividual Administration us Apresenta o dos Resultados Naglieri 2003 e Raven s Progressivo Matrices Raven amp cols 1998 in Rueda e cols 2013 Completar Figuras Completar Figuras um subteste suplementar do IOP composto por 38 itens sendo 13 novos e 25 mantidos do WISC III A crian a deve apontar ou indicar com palavras o que est faltando nas figuras apresentadas dentro de um limite de tempo preestabelecido O objetivo medir a Percep o Visual e a organiza o concentra o e reconhecimento visual de detalhes essenciais dos diferentes objetos Cooper 1995 Kaufman 1994 Sattler 2001 in Rueda e cols 2013 Subtestes de Mem ria Operacional IMO D gitos um subteste principal do
301. s foram interpretados qualitativamente correspondendo o resultado quantitativo s seguintes classifica es ICV IOP IMO NP ear A aplica o foi individual em uma s sess o tendo um intervalo de cinco minutos ap s a aplica o o 5 Subteste aplicado obedecendo as regras contidas no Manual Ap s a coleta de todos esses dados realizei o levantamento dos testes escrevi as s nteses de cada instrumento aplicado para ent o compilar em uma s escrita juntamente com os dados informais coletados as entrevistas as avalia es das professoras Foram feitos dois casos onde as crian as foram denominadas com nomes fict cios para preserv las eticamente A partir dos resultados foi realizado o momento mais esperado pela escola pais e professoras o resultado do psicodiagn stico 137 Apresenta o dos Resultados CRIT RIOS DE CONFIAN A Fidedignidade O termo fidedignidade sugere confiabilidade Urbina 2007 enfatiza que quando usada no contexto dos testes e medidas a fidedignidado se baseia na consist ncia e precis o dos resultados do processo de mensura o Para haver um certo grau de confian a nos escores necess rio que sejam consistentes A fidedignidade a qualidade dos escores de teste que sugere que eles s o suficientemente consistentes e ivres de erros de mensura o para serem teis Urbina 2007 salienta que nas ci ncias sociais e comportamentais as mensura es s o muito mais propensas
302. s forem conscienciosos ao aplicar estas instru es Em sintese a variablidade dos escores deve se a diferen as entre avaliadores e n o implica neglig ncia nem na prepara o das instru es para a pontua o nem na avalia o do teste mas sim se refere a varia es que t m origem em diferen as no julgamento subjetivo dos avaliadores Para avaliar a fidedignidade do avaliador preciso pelo menos dois avaliadores diferentes Avaliando dados de Fidedignidade De acordo com Urbina 2007 ao avaliamos dados de fidedignidado preciso ter em mente o fato de estas estimativas s o afetadas elas caracteristicas da amostra com a qual foram calculadas e podem ser ou n o generaliz veis para outros grupos de testandos Isso significa que pequenas oscila es na magnitude dos coeficientes de diferentes testes provavelmente n o tem a mesma signific ncia que outras considera es A autora referida acrescenta um ponto que deve ser considerado nesta pesquisa quando um teste usado em avalia es individuais e n o em pesquisas que envolvem dados de grupos salienta a autora a import ncia de se examinar criticamente as informa es publicadas sobre a fidedignidade antes de selecionar um instrumento ainda maior Al m de avaliar as amostras considerando tamanho representatividade e variabilidade importante ponderar se os coeficientes s o apropriados para o tipo de instrumento em quest o Al m disto se um teste compos
303. s ou respons veis e professores no desenvolvimento infantil e acad mico a partir do psicodiagn stico interventvo na constru o do la o social e portanto observar o desenvolvimento dos v nculos entre m es o professores foi fundamental em especial disponibilizando orienta es a respeito dos resultados encontrados no psicodiagn stico para contribuir na compreens o globalizada do aluno Realizei este estudo a partir das orienta es de Martins 2006 partindo de uma vis o naturalista tal como a que proposta por Lincoln e Guba 1985 em consequ ncia lidando com a realidade tal como se apresenta e s o constru das Preciso real ar que estas teorias s o de origem internacional e n o encontrei nenhum autor brasileiro que a representasse neste estudo Tomei conhecimento desta teoria ap s a apresenta o deste projeto orientadora Dra Ana Paula e identifiquei exatamente o que desejava trabalhar sem modificar a realidade tal qual so apresentasse E assim o foi No percurso v rias mudan as ocorreram mas n o impediram o resultado ao contr rio concorreram para aprimorar as investiga es ORGANIZA O E CONTE DOS O presente trabalho est estruturado em cinco cap tulos que seguem Introdu o No primeiro cap tulo apresento uma revis o sobre Educa o versus s Introdu o educa o inclusiva e a trajet ria da constru o da educa o especial a partir da Declara o de Salamanca 1994 fazendo refer n
304. s sociais e vinculares A aprendizagem escolar uma malha tecida entre os alunos professores conte do escolar livros escrita tarefas etc e n o acontece estritamente no campo da cogni o Existe uma base afetiva que permeia este saber n o sabido O professor det m o papel o status do saber da comunica o e o aluno intemaliza atrav s da media o e conquista a autonomia O professor faz parte da hist ria individual de cada um dos alunos O professor se torna o objeto especifico e os alunos os sujeitos resultantes das rela es de saber e de afeto tanto nas classes comuns especiais na classe em que estiver ser o simb lico das rala es prim rias suas e de seus alunos Os alunos com Necessidades Educativas Espec ficas Significativas NEES Para fins de conceitualiza o consideram se alunos com NEES os individuos que apresentam condi es espec ficas em decom ncia de altera es no a A losofia inclusiva no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem emecificas desenvolvimento devido a problemas ou de origem org nica ou funcional el ou d ficits socioculturais e econ micos graves que causam problemas sensoriais intelectuais processol gicos processamento de informa o f sicos ou ainda emocionais entre outras altera es no desenvolvimento Correia 1999 2008 Correia 2008 p 45 citado por Tonini 2012 em fun o dessas condi es espec ficas considerou que podem
305. s suas viv ncias e emo es Estas hist rias contadas ou recontadas s o Para Tavares 2000 o entrevistador ao reconhecer a intera o entre sintomas sinais e aspectos do funcionamento psicodin micos amplia suas condi es de compreens o tomando suas interven es mais adequadas Dentre os dados qualitativos observados nas entrevistas como as m os chegaram at a institui o sua aus ncia sua atitudes relatadas se s o solicitos cooperativos ou se est o resistentes ou retra dos Tamb m de que forma est o lidando com a proposta do psicodiagn stico de seus filhos As entrevistas que nos estudos naturalistas tomam a forma de um di logo ou de uma intera o entre duas pessoas Erlandson et al 1993 podem tomar diversas formas sendo a categoriza o mais cl ssica aquela que as classifica em estruturadas parcialmente estruturadas e n o estruturadas de acordo com o grau me Apresenta o dos Resultados de estrutura o e de formula o das perguntas Creswell 2002 citado por Martins 2006 Neste estudo de caso m ltiplo optei por uma entrevista parcialmente estruturada primeiramente com as professoras assim pude objetivar pontos a esclarecer bem como na anamnese que mesmo revivendo sua hist ria houve parte da entrevista que objetivava as quest es educacionais Ver Anexo M e N No psicodiagn stico interventivo me utilizei de testes estandardizados com as crian as como meio de comprova o t c
306. s t cnicas podem ajudar a compor o psicodiagn stico como as entrevistas vinculares e familiares A entrevista cl nica n o infal vel os testes t o pouco o s o Mas se utilizamos ambos os instrumentos de forma complementar h uma margem de seguran a maior para chegar a um diagn stico coreto especialmente com a inclus o de testes padronizados Arzeno 1995 2012 defende que a utiliza o de diferentes instrumentos diagn sticos permite estudar o paciente atrav s de todas as vias de comunica o pode falar livremente dizer o que v em um cart o desenhar etc e se por algum motivo o dom nio da linguagem 6 Psicodiagn stico Interventivo nas Dificuldades de Aprendizagem Espec ficas verbal n o foi alcan ado idade doen a casos de surdos mudos etc os testes gr ficos e l dicos facilitam a comunica o O psicodiagn stico composto por v rias etapas que descrevo no item a seguir Etapas do Processo Psicodiagn stico Arzeno 1995 2012 p 13 afirma que o psicodiagn stico e um estudo profundo da personalidade do ponto de vista c nico Como o objetivo deste estudo sobre as dificuldades de aprendizagens o psicodiagn stico clinico anterior e serve de base para as conclus es necess rias na rea educacional Portanto antes de iniciar esta tarefa devo esclarecer com o participante e respons vel qual o motivo manifesto e mais consciente do estudo De acordo com Arzeno 1995 2012 pp
307. scola para Todos e a Inclus o do Alunos com necessidades Educalivas Especiais Signiicativas in Costas Fabiane Adela Tonetto Org Educa o Educa o Especial e Inclus o Fundamentos Contextos e Pr ticas pp 19 54 Curitiba Ed Apprs Costas F A T Org 2012 Educa o Educa o Especial Inclus o Fundamentos Contextos e Pr ticas Curitiba Ed Appris Coutinho C P amp Chaves J H 2002 O estudo de caso na investiga o em tecnologia educativa Revista Portuguesa de Educa o 15 1 pp 221 243 Coutinho C P 2008 A qualidade da investiga o educativa de natureza qualitativa quest es relativas fidelidade e validade Educa o Unisinos 12 1 pp 5 15 Coutinho C P 2011 Metodolog a da Investiga o em Ci ncias Sociais e Humanas Teoria e Pr tica Coimbra Ed Almedina Cunha J A 2000 Psicodiagn stico V Porto Alegre Ed Artmed Dam sio A 2000 O Mist rio da consci ncia S o Paulo Companhia das Letras 26 Refer ncias Bibliogr ficas Erlandson D A Harris E L Skipper B L amp Allen S D 1993 Doing naturalistic inquiry London Sage Erthal T C 2010 Triogia da exist ncia Teoria e pr tica da psicoterapia vivencial Curitiba Appris Exner Jr J E 1980 Manual de Interpreta o do Rorschach S o Paulo Casa do Psic logo Feijoo A M L C 2003 Temas em Psicoterapia Infantil In Angerami V A O Atendimento Infantil
308. senho No segundo desenho Aline come a desenhando as nuvens na borda superior da folha Desenha um sol na borda superior da folha onde os raios t m o formato de ganchos logo em seguida desenha na borda inferior uma casa onde a porta menor que a janela e est fechada Desenha uma macieira rosa e no meio da folha desenha um outro sol como centro do desenho e um guarda sol para se proteger quando sai rua 436 Ao finalizar o encontro questionel sobre o que hav amos combinado e ambas descreveram o contrato de trabalho Entreguei uma folha com hor rios para cada uma delas e um comunicado para entregarem ao respons vel Ao sairem encontraram as pessoas que as aguardavam e entregaram o hor rio para virem a escola para a aplica o do psicodiagn stico 15 Apresenta o dos Resultados Figura 8 Desenho 1 Marina Figura 9 Desenho 2 Marina 152 Apresenta o dos Resultados Figura 10 Desenho 1 Ane Figura 11 Desenho 2 Aine 153 Apresenta o dos Resultados Sintese cl nica da entrevista e desenhos Eu disse que as crian as se apresentaram timidamente poss vel pensar dessa forma em primeiro lugar porque n o sabiam com quem se encontrariam e nem as raz es porque o fariam Al m de saberem com quem encontrar o local tem um significado importante a escola desperta fantasias sobre o que pode acontecer e pode significar as dificuldades que se sobrep em e n o se resolvem
309. sensa o de n o ouvir 13 Imitase facilmente 14 Olha para o professor atentamente na tentativa de compreender o que ele diz 15 Fala mais alto do que o resto da dasse 16 Tem uma express o facil tensa enquanto est a ouvir 17 Parece ignorar instru es 18 N o responde quando o chamam 19 Confunde sons de palavras parecidas 258 Anesos6 20 Puxa a cadeira para perto do professor quando este fala 21 Consegue dizer qual dos companheiros est falando sem o ver 22 Diz frequentemente eu n o sei 23 Consegue pronunciar palavras em voz baixa 24 Participa com facilidade em jogos que envolvam audi o 259 Anasa Universidade do Minho Instituto de duca o Invent rio do comportamento do aluno Nome Data de nascimento Professora Examinadora 1 APRENDIZAGEM Coloque um x nas afirma es que melhor descrevam os comportamentos exibidos peto aluno use o espa o Obs para poss veis coment rios sobre as escalhas e para fomecer qualquer outra informa o pertinente Comportamentos relacionados com a recep o de informa o Presta aten o maioria dasatividades Sb presta ten o s suas atividades preferidas Raramente presta aten o Indica prefer ncia por informa o recebida pelo canal auditivo Indica prefer ncia por informa o recebida pelo canal visual N o indica prefer ncia por um determinado canal de recep o de informa o Executa melhor as tarefas quando
310. sim que ela pe a explica o para o professor Ap s esta coloca o de Maria o professor Daniel ficou sem argumentos quanto a indiferen a Porque n o basta circular pelos corredores da escola para se fazer presente mas o que transmite para a filha e como esta crian a utiliza estes conceitos Para Pichon Rivi re 2000 os v nculos normais podem se estabelecer a partir de um interjogo estabelecido entre o sujeito e os objetos internos e externos em uma predominante rela o de intera o dial tica a qual se expressa atrav s de certas condutas Daniel sugere que Maria observe as atividades passadas induzir leituras reconhecer as letras para poder ler e o som olhar como se passa na escola e ajudar afiha a realizar as atividades M o e professor combinam estrat gias para ajudar Marina em casa e na escola e estar o conversando semanalmente sobra o desenvolvimento de Marina Os v nculos conforme Pichon Rivi re 2000 uma estrutura em continuo movimento a todo momento estabelecido pela totalidade da pessoa Presencial mais dois encontros entre a m o e professor num per odo aproximado de quarenta dias e a tend ncia que os la os entre ambos se estabele am Segundo o professor Marina j est lendo melhor Marina j estava lendo melhor As familias s o capazes de detectar problemas internos das pr ticas educativas na produ o do fracasso escolar de seus filhos verificam os efeitos de uma educa o em
311. siveis de expressar a m o n o demensta ansiedade ou preocupa o com a difculiade da fiha causa impress o de passividade e conformidade com a situa o H uma preocupa o com as notas a resposta que desejam aprova o tentamos ajudar a recuperar as notas 921 judo nas tarefas Comprei v rios lnros de exercicio para fzer em casa no periodo das f rias 45 important salientar que nunca procuraram ajuda m dica psicopedag gica ou psicol gica para tor um diagn stico A m o afirma que participa de quase todas as reuni es na escola e que sua rela o com a professora o mais normal possivel 14 Na percep o da m o a filha se esfor a o m ximo 415 a m e de Aline comenta no final da entrevista 16 Apresenta o dos Resultados quando est de sa da j na porta que tem uma irm que tem dificuldade no aprendizado nunca aprendeu nada desistiu Quanto a sua frequ ncia e pontualidade chega muitas vezes atrasada apesar de residir em frente da escola mas apesar de todos esses entraves ela bastante interessada na sua educa o tem interesso em aprender como ressalta a m o de Aline poucas vezes compreende o que lhe ensinado portanto poucas vezes ret m o que lho ensinado e n o parece receber ajuda em casa 43 Esto posicionamento tamb m do professor Daniel em rela o ao cuidado que a fam lia dispensa Aline que n o parece haver interesse na evolu o d
312. sp e a parar para pensar no seu aluno que n o sabe ler atrav s da avalia o informal de Correia 2008 ele se d conta que a crian a de quem ele fala outra Descobre a partir de seu olhar que ela precisa de apoio que ela quer compreender o que os colegas respondem em sala de aula que ela n o est alienada mas est alheia ao que se passa porque mesmo que veja e escut guarda na sua mem ria apenas por alguns instantes como se escreve par A qualidade de ensino na minha vis o sim um projeto ainda inacabado a inclus o multas vezes ainda se resume a vaga matr cula Mas a moeda foi cunhada com dois lados Nesse caso um o sistema o vil o Do outro lado o funcion rio do vil o o professor Institui o e instituido Guirado e Lerner 2007 afirmam que a concep o de institui o que prov m do trabalho definida como um conjunto de pr ticas ou de rela es sociais que se repetem e se legitimam enquanto se repetem Muitos professores legitimam em nome da m qualidade de ensino que ele imprime e nome do sistema a falta de mudan as ou de novos olhares inclusive a si mesmo e no seu ato de ensinar Contudo tem consci ncia de que estas crian as precisam do ajuda de um plano espec fico que as contemple nas suas necessidades mas paralisado que est n o pede ajuda e tudo fica legitimado 25 Condus es e Recomenda es embora o Estado do Amazonas tenha subs dios dispon veis para ajudar basta se
313. ss rio analisar como esse vinculo de amor se estabelece se ocorre de maneira construtiva ou se justifica o amor na busca da depend ncia excessiva no modo de agir De modo semelhante pode acontecer com o vinculo do dio H Pode se desenvolver estabelecendo um car ter destrutivo como tamb m estar a servi o da vida A agressividade comum no ser humano e necess ria para o seu crescimento O v nculo do dio est relacionado a ela Agredir consiste num movimento sadio que nos mobiliza a ir em frente e nos protege dos predadores externos Zimerman 2004 p 400 Partindo da an lise do v nculo emocional estabelecido entre a m e e seu fiho atrav s do v nculo do amor e o v nculo do dio percebeu se que a m o necessita compreender seu beb como tamb m contempla o reconhecimento das aprendizagens estabelecidas Zimerman 2010 p 174 descreve como Bion estabeleceu o aprofundamento do v nculo do conhecimento K que abrange a descoberta de novos conhecimentos do outro mas tamb m de si pr prio Para Bion o vinculo do conhecimento K a que une os pensamentos e as maior sendo s experi ncias Smoconais vencidas Asam O vinula do conhecimento contribui na Smer rela ao do inteleclual com o emocional deparando se com o desconhecido que o sujeito se desenvolve intelectualmente exercendo a fun o do pensar Para maior compreens o e esclarecimento da rela o desse v nculo constitu do primeiro n
314. star aten o deve sentar bem na frente para n o se distrair e que eu achava que ser a melhor se ela tocasse de lugar Na segunda observa o para minha surpresa ela estava sentada bem na frente Mas a impress o que tiva que o professor n o observou a troca de lugar ve Apresenta o dos Resultados pois n o teceu nenhum coment rio e tamb m n o se d conta da import ncia desse gesto de Aline Nesse dia ela estava agitada inquieta conversando derrubando a borracha mordendo o l pis brincando copiando o texto com maior lentid o e n o realizou a interpreta o do mesmo como seus colegas na maioria o fizeram E n o respondeu a nada que foi perguntado para todos responderem Era como se nada tivesse sentido para ela Nas palavras do professor Ela toma p de tudo Sabe tudo o que acontece na sala de aula mas n o aprende nada 2 Vou expressar o que senti nesse d a enquanto observava Aline Me senti muito triste com o que observei e acredito que ela n o se sente feliz porque o mundo das letras e sons que a cercam fazem um barulho ensurdecedor e sem significado Era polif nico Ela estava s Por mais movimento que fa a em sala de aula para chamar a aten o sobre si mesma ela est s O professor complementa a entrevista da professora que o antecedeu precisam de um plano diferente um tempo diferente igual o caso da Marina n o pior porque a Marina j est lendo 3 Psicodiag
315. tabelecer construtos em grande parte n o verbais que fcitam lidar com problemas complexos envolvendo muitas vari veis mutuamente dependentes S o capacidades que tanto as crian as necessitam para desenvolver um sentido das regras n o escrtas da linguagem quanto par exemplo os executivos em seus processos de tomada de decis o em neg cios iemacionas A aividade mertal reproduivainc o dominio a lembran a ea reprodu o de materiais em grande parte verbais que constituem uma base cultural de conhecimentos explicitos normalmente verbalzados As Matrizes medem a capacidade de eduzi rela es ou seja extrair novos insights e informa es daquilo que j percebido ou conhecido Isto porque as vari veis entre as quais as rela es devem ser vistas n o s o claras em si mesmas A rela o deve ser discemida para que as vari veis possam ser reconhecidas Isto e o que Spearman quis dizer quando escreveu que a percep o de uma vari vel 125 Apresenta o dos Resultados tendia a evocar instantaneamente o conhecimento de uma rela o e vice versa Estas observa es explicam a ntima associa o entre a percep o e o pensamento simb lico Angeline e cols 1999 Esto teste tem sido usado insttucionalmente de um modo espec fico na sele o educacional como instrumento de triagem preliminar para reduzir o numero de avalia es detalhadas requeridas para determinar indica o para programas de Educa o Especial
316. tar professores e familias sobre os recursos pedag gicos e de acessibilidade utilizados pelo aluno VII ensinar e usar a tecnologia assistva de forma a ampliar habilidades funcionais dos alunos promovendo autonomia e participa o VIII estabelecer articula o com os professores da sala de aula comum visando disponibiliza o dos servi os dos recursos pedag gicos e de acessibilidade e das estrat gias que promovem a participa o dos alunos nas atividades escolares Lavarda e Tambara 2012 analisam as atribui es acima citadas e consideram que os itens Ile II s o habitualmente realizados mas no que tange ao 4 A losofia inclusiva no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem emecificas item IV acompanhamento nas salas de aula comuns a situa o outro cen rio pelo n mero de alunos nas salas de recursos estas ficam prejudicadas ou n o acontecem e interfere no processo de inclus o E para o professor da classe comum restam as perguntas do tipo Quando ele vai aprender Como vou avaliar esse aluno se ele n o acompanha os outros Que nota devo dar a ele no final do ano letivo Estas d vidas denotam o despreparo do professor e o nivel de inseguran a que emergem do processo inclusivo Para atender este aspecto do professor de n o se sentir preparado para o processo inclusivo o Minist rio de Educa o MEC atrav s da SEESP desenvolveu programas de forma o continuada
317. te do seguindo a perspectiva de Laurence Bardin Os resultados s o apresentados numa primeira parte por participante sob a forma de estudo de caso individual Numa segunda part j em forma de conclus o efetuo o cruzamento e a discuss o dos resultados de cada um dos estudos de caso interpretando e analisando com base na revis o da literatura De acordo com os resultados deste estudo o psicodiagn stico confirmou cientificamente as dificuldades de aprendizagem das participantes que foram reconhecidas como tal pela m e professor e gestora da escola Os participantes professor e m o concordam que o meio de ajudar a crian a com DAE perpassa pelas rela es sociais e participa o nas atividades escolares e extra escola pela fam lia da crian a e pela metodologia de ensino mais espec fica do professor titular Palavras chave Dificuldades de Aprendizagem Espec ficas Psicodiagn stico Contexto naturalista Metodologia Qualitatva Escola e Fam lia ABSTRACT This research has for purpose to enable contribute to the systomatization of Interventive Psychodiagnosis as an intervention procedure in children with specific learning difficulties SLD and a deeper understanding of the relationship between effective emotional phenomenon bonds between mothers and or guardians and teachers and the impact on academic success of children with disabilities SLD What was proposed was rethinking about the circle school family and student espec
318. telectual e as suas realiza es escolares numa ou em mais das seguintes reas 1 Express o oral i Compreens o auditiva ii Express o escrita iv Capacidade b sica de leitura v Compreens o da leitura vi C lculo matem tico ou vi Racioc nio matem tico b A equipe n o pode identificar a crian a como apresentando uma dificuldade de aprendizagem espec fica se a discrep ncia resultar primariamente de 1 Incapacidade visual auditiva e motora 2 Defici ncia mental 8 Dist rbio emocional ou se A losofia incisiva no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem emedficas 4 Desvantagem ambiental cultural ou econ mica USOE 1977 p 65083 As dificuldades de aprendizagem podem ocorrer com outras discapacidades al m da gama de problemas acad micos e psicol gicos que o termo engloba e podem afetar um n mero significativo de capacidades cognitivas necess rias para o desenvolvimento De acordo com Correia 2004 o termo dificuldade de aprendizagem espec fica quer dizer que ao reconhecermos um aluno que tem dificuldades de aprendizagem este reconhecimento ser til para especificar com mais rigor essa condi o Correia 2008 considera o percentual de 10 a 12 de crian as e adolescentes em idade escolar com NEE Ainda h uma busca consensual para a defini o do termo DAE as legisla es iniciaram nos EUA e como fruto destas pesquisas l se no Individua
319. tempo investiga o e interven o incluindo o uso de assinalamentos holding handling e interpreta es desde a primeira entrevista e durante a aplica o de t cnicas projetivas Esse trabalho que visa explorar de maneira sistem tica os efeitos terap uticos promovidos pela situa o de avalia o Psicol gica vem conquistando o seu lugar entre os m todos psicotar picos devido sua alta efic cia continuamente comprovados por estudos como os de Ancona Lopez et al 1995 Barbieri 2008 Barbieri Jacquemin e Biasol Aives 2004 entre outros Barbieri 2009 Barbieri 2008 enfatiza que a conjuga o de interven o e investiga o traz ao pesquisador a vantagem de obter feedback por parte dos sujeitos o que funciona como um guia durante o seu trabalho facilitando a identifica o dos elementos relevantes e uma testagem de hip teses in loco Nesses termos Hoshmand e Polkinghorne 1992 citados por Barbieri 2008 sustentam que o processo de reflox o desempenha um papel crucial para a checagem da validade do conhecimento pr tico mas isso n o significa que o pesquisador deva parar e pensar antes deve manter viva no meio de uma a o uma multiplicidade de pontos de vista da situa o uma capacidade de se envolver em uma reflox o em a o A simultaneidade da coleta e an lise n o desobriga o pesquisador de debru ar se posteriormente sobre os dados buscando maior sistematiza o deles Barbieri 2008 No
320. testes principais do IVP Al m de velocidade de processamento esse subleste tamb m envolva mem ria visual de curto prazo coordena o visual e motora flexibilidade cognitiva discrimina o visual e concentra o Kaufman 1994 Sattler 2001 e eventualmente compreens o oral organiza o e habilidade de planejar e aprender Kaufman 1994 As duas formas de Procurar S mbolos A e B t m sua origem no WISC III mas foram acrescentados 15 itens na forma B para ampliar as possibilidades de crian as mais velhas As instru es verbais foram revisadas para torn las mais objetivas Rueda e cols 2013 Cancelamento Cancelamento suplementar do IVP composto por dois itens um com est mulos visuais montados de forma aleat ria o outro com forma estruturada A crian a dever apontar as figuras alvo om um espa o de tempo preestabelecido O objetivo deste subleste medir a velocidade de processamento aten o visual seletiva vigil ncia ou neglig ncia visual Bate Mathias amp Crawford 2001 Gauthier Dehaut amp Joanette 1989 Geldmacher 1996 Haligan Marshal amp Wado 1989 Wojciulk Husain Clarke amp Driver 2001 in Rueda e cols 2013 Nas aplica es desse instrumento foram utilizados nove subtestes principais e um suplementar para cada uma das participantes Nesta pesquisa os resultados obtidos atrav s do WISC IV ser o interpretados qualitativamente seguindo as Normas de Corre o e Interpreta o co
321. tinua referindo que se a melhoria de ensino uma prioridade e ser com base nas escolas jamais atrav s de um processo pol tico baseado em premissas que se afastam dos interesses dos alunos fam lias o professores O conceito de inclus o vincula se ao desejo e necessidade de mudan as educacionais profundas Contudo o termo inclus o por si s n o suficiente para redimensionar o processo educacional Para Alves 2008 p 103 a educa o inclusiva n o pode ser encarada como apenas a que trata da quest o de alunos com defici ncia ou dos grupos vulner veis mas a que abrange todos os educandos respeitando as diferen as fazer o melhor para o aluno prover todas as suas necessidades para que possa operar melhor o mundo Martins 2012 reafirma que a escola deve apresentar se como um local diversificado que responde s necessidades e apoia as diferen as e a aprendizagem de todas as crian as independentemente das suas condi es f sicas sociais lingu sticas ou outras UNESCO 1994 p 6 Para tanto continua Martins est aqui inclu da uma diversidade de alunos entra os quais aqueles com necessidades educativas especiais NEE que podem durante todo ou parte de seu percurso escolar necessitar de um atendimento prestado pelos servi os de educa o especial destinados a responder s necessidades do aluno com base nas suas caracteristicas e com o fim de maximizar o seu potencial Correia 2008 p 40
322. to por subtestes no caso do WISC IV por exemplo ou outras partes cujos escores devem ser interpretados isoladamente ou em combina o as estimativas de fidedignidade para cada escore parcial devem estar dispon veis al m de estimativas para o escore total Urbina 2007 p 140 19 Apresenta o dos Resultados Validade de um instrumento Anastasi e Urbina 2000 conceituam a vaidade de um teste referindo se quilo que o teste mede e qu o bem ele faz isso Fundamentalmente todos os procedimentos para determinar a validade de um teste preocupamse com as rela es entro o desempenho no teste e outros fatos independentemente observ veis relativos s caracter sticas do comportamento em considera o As autoras alertam para o significado de validade aparente do conte do que n o deve ser confundida com a validade no sentido t cnico ela n o se refere quilo que ele superficialmente parece medir tem apenas uma rela o com o testo parecer v lido para os examinadores que o realizam Coutinho 2011 salienta que a validade de um instrumento talvez seja o melhor indicador de sua qualidade indica se de fato o instrumento mede aquilo que acreditamos ou queremos que ele me a Punch 1998 p 100 citado por Coutinho 2011 O conceito de validade aplicado aos estudos de natureza quantitativa distingue as propostas de validade intema o extema Embora ambos estejam diretamente relacionados necess
323. tos educativos encadeados e a fun o da forma o do ser humano em vista de um fim constitu do pela coopera o de v rias ci ncias que contribuem para um ato educativo Ao longo de diversas pocas a filosofia sistematicamente foi considerada e referiu se educa o tomando a como uma quest o pertinente na sociedade humana Toma se como exemplos Nic maco de Arist teles De Magistro de Santo Agostinho o Em lio de Russeau entre outros Novell 2001 A educa o sempre mereceu aten o dos fil sofos S crates ensinava em pra a p blica sua atividade era um convite ao saber O Grande Dicion rio Sacconi 2010 p 730 define Educa o como Um conjunto de principios elevados e de regras met icas para ilustrar a pedag gicas que visam a forma o ou aperii osmenta da perconaltade Para Skinner 1968 educa o garantir a transmiss o da cultura em que vivemos e dos saberes e pr ticas historicamente constru dos acumulados Aliado ao ensino de conceitos fatos teorias necess rio ensinar aos educandos habilidades importantes para lidar com o conhecimento produzido e para aprender a conhecer novos conhecimentos Sobre a educa o Skinner 1968 j alertava que n o teita somente por aqueles que ensinam ou que aprendem mas tamb m por Eu A osofia incisiva no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem esseciica aqueles que financiam organizam e administram o sistema
324. tr nseco busca a subjetividade e tendo a deslocar sua libido do objeto como se defendesse do que est exterior de suas reflex es Se n o houvesse problemas de aten o e concentra o seria uma aluna que gostaria de se preparar com anteced ncia para as aulas e se o professor souber mo Apresenta o dos Resultados compreender essa caracteristica de Marina poderia explorar mais e melhor passando informa es antecipadas O importante n o rotular Marina em fun o de sua caracter stica e porque muitas vezes deve estar com dificuldade de expor seu pensamento em p blico ou em sala de aula Psico Diagn stico Resultados de Aline Figuras Complexas de Rey A participante do presente estudo apresentou preju zo significativo na riqueza da c pia da Figura Complexa de Rey Figura A quanto a mem ria n o verbal comparada com as crian as da mesma faixa et ria N o houve mudan a na posi o da figura Contudo as reas do c rtex cerebral implicadas no processamento da aten o que incluem o c rtex pr frontal no processamento da aten o que podem justificar o desempenho da participante na execu o da c pia da Figura A e as fun es executivas de acordo com Moss e Kiliany 1994 citados por Oliveira e Rigoni 2010 estarem associadas com o lobo frontal entretanto esta hip tese n o so justica porque se houvesse dano no lobo frontal a tend ncia seria a perseverag o confabular ou distorcer o desenho na c p
325. trav s da rela o com essa pessoa repete se Uma hist ria de Vinculo determinados em um grupo e em espa os determinados Por essa raz o o vinculo se relaciona posteriormente com a no o de papel da status e de comunica o p 31 Pichon Rivi re 2000 afirma que os vinculos em qualquer situa o o aparelho ps quico est implicado como um todo se comporta como uma totalidade como uma estrutura din mica que nesse momento e nesse sujeito t m val ncia particular Os v nculos se estabelecem sempre em fun o de outros vinculos condicionados historicamente no sujeito Portanto quando a crian a nasce estabelece a primeira rela o de objeto que s o administrados por processos de introje o e proje o com os quais constr i o mundo interno e suas representa es de mundo extemo esses objetos v o adquirir caracter sticas particulares internas Contudo esse mundo interno tamb m constitu do de caracteristicas de experi ncias extemas que introjetadas constituem um mundo particular que n o o externo mas que o individuo A partir de ent o podemos compreender o que Tassoni 2010 afirma em rela o aprendizagem A escola um lugar que separa m e fiho e agrega conv vio social e conhecimento Para a crian a importante perceber na sua origem a import ncia do aprender o prazer de saber sem contudo temer as experi ncias intemas e extemas de saber o que n o sabe H um hiato q
326. ual do que fracassa em aprender ou internas estrutura familiar e individual No primeiro caso a autora fala do problema de aprendizagem reativo quando necess rio recorrer a planos de preven o na escola batalhar para que o professor ensine com prazer e seu aluno aprenda com prazer denunciar a viol ncia encoberta e aberta instalada no sistema educativo entre outros por m gerado o fracasso e o tempo de sua perman ncia intervir ajudando por meio de indica es adequadas assessoramento escola orienta o etc a que o fracasso do ensinante encontrando um terreno f rtil na crian a e sua famila n o se constitua em sintoma neur tico Fern ndez 2012 afirma que para resolver o fracasso escolar quando prov m de causas ligadas estrutura individual e familiar da crian a problemas de aprendizagem sintoma ou inibi o ser necess rio atendimento psicopedag gico so Psicodiagn stico Interventivo nas Dificuldades de Aprendizagem Espec ficas crian a grupo de orienta o paralelo s m os entrevistas familiares oficinas etc Estas dificuldades de aprendizagem dificilmente s o derivadas de estruturas psic ticas ou defici ncias org nicas afima Contudo se o forem dificilmente a comunica o ser compreens vel com a realidade haver dificuldades em aprender Diz Fern ndez 2012 p 82 Quando o problema de aprendizagem constitui um sintoma ou uma iii o aleta a din mica de arteulac
327. ucativas oferecidas 200 Apresenta o dos Resultados O professar titular est no foco do problema e cabe a ele ser o primeiro a buscar recursos e ajuda para sanar as dificuldades encontradas Considero importante salientar a forma como surgem as dificuldades entre professor e fam lia aqui representadas pelas m os de Aline e Marina As proje es s o mecanismos usados de forma inconsciente para defender se de coisas que s o suas e a forma como o professor as coloca no outro s o imperiosas Os sistemas s o os culpados De qual sistema o professor faz parte foi a pergunta que me faltou tazer A escola e a familia podem desempenhar pap is importantes na evolu o da aprendizagem principalmente quando estabelecerem vinculos que possam minimizar a discapacidade das crian as diminuindo o fracasso das crian as Elas n o fracassam sozinhas Todos fracassam juntos Contudo as crian as com DAE n o fracassam elas sofrem a discapacidade devido aos problemas derivados essencialmente na recep o organiza o e express o de informa o Correia 2008 Weiss 2007 considera o fracasso escolar uma resposta insuficiente do aluno a uma exig ncia ou demanda da escola Por m n o se exime a escola sua organiza o did tico pedag gica seus agentes e suas condi qualquer responsabilidade es internas de A familia independente do modelo que represente ou como se apresento pode ser o lugar do afeto e da seguran a da cr
328. ue muitas vezes os coloca em risco educacional Correia 2008 as divide em dois grandes grupos denominando as por NEE significativas e NEE ligeiras Figura 2 51 A sofia inclusiva no contesto da educac o dos alunos com dificuldades de agrendizagem especificas Figura 2 Tipos de necessidades educativas especiais Coroa 2008 Por NEE significativas Correia 2008 entende que s o aquelas em que a adequa o adapta o do curriculo generalizada numa ou mais reas acad micas e ou socioemocional s o objeto de avalia o sistem tica din mica e sequencial de acordo com os progressos do aluno no percurso escolar Em 1990 o Departamento de Educa o dos EUA reconheceu mais dois grupos que englobam as crian as que sofreram traumatismo craniano e as crian as com perturba es do espectro do autismo onde se inserem as crian as com sindrome de Asperger tamb m crian as com D ficit de Aten o hiperatividade incluida no grupo Outros Problemas de Sa de Essas categorias incluem por ordem decrescente das suas preval ncias conforme Correia 2008 As difculdades de aprendizagem espec fica DAE de car ter processol gico processamento de informa o A osofia incisiva no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem esse icas Os problemas de comunica o A defici ncia mental de car ter intelectual As perturba es emocionais e do comportamento psicoses e outros comportament
329. ue precisa ser compreendido e traduzido Para terminar o pensamento encerro este par grafo citando mais uma vez Pichon Rivi re 2000 Os v nculos entre o eu e os objetos internos marcam fortemente o v nculo externo p 37 a A losofia inclusiva no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem esses Abordar neste item da se sobre as quest es vinculares se toma sobremaneira importante uma vez que ao professor transferido pelo aluno o simbolismo das rela es afetivas entre m es e filhos Wallon 1978 citado por Bock et al 2008 j sustentava que o v nculo afetivo estabelecido entre o adulto e a crian a que sustenta a etapa incial do processo de aprendizagem Assim nos anos iniciais a partir da rela o com o outro que a crian a vai tendo acesso ao mundo simb lico e conquistando avan os significativos no mbito cognitivo Este papel vincular inicialmente era detido na rela o pai mi filho e s vezes irm o Contudo no decorrer do desenvolvimento os v nculos se amplam e a figura do professor surge com grande import ncia na rela o ensino aprendizagem Fern ndez 2012 pondera que Para aprender necessitam se dois personagens ensinante e aprender um v nculo que se estanalece entre ambos N o aprendemos de qualquer um aprendemos daquele a quem outorgamos confian a e dret de ensinar pp 47 52 A aprendizagem impregnada de afetividade intera e
330. unidade m es ou respons veis e professores com significante import ncia nas reas social e educacional As queixas das crian as podem seroriunda da escola ou dos pais mas precisam ser problematizadas questionadas as rela es dos pais e crian as pais e professores e crian as e professores em se tratando de psicodiagn stico o trabalho com os pais e professores visa explorar o significado da queixa e a compreens o que t m da crian a imprescindivel que compreendamos juntos o que pode estar ocorrendo com a crian a e eventualmente com os pais e professores Tamb m voc ter toda liberdade para se retirar do estudo a qualquer momento sem prejuizo de qualquer natureza Tanto sua pessoa quanto os dados por voc fornecidos ser o mantidos sob absoluta confidencialidade e portanto ningu m mais ter conhecimento sobre sua participa o Embora a natureza desta pesquisa apresente risco muito baixo voc tem a garantia de indeniza o por parte da institui o promotora da pesquisa do investigador e do patrocinador quando houver se acontecer dano s sua sa de em decorr ncia da pesquisa e sua decis o de participar do estudo n o est de maneira alguma associada a qualquer tipo de recompensa financeira ou em outra esp cie Entretanto voc pode ser ressarcido de eventuais despesas tais como transporte e alimenta o quando for o caso Sempre que for necess rio esclarecer alguma d vida sobre o estudo v
331. utro N o h como aprender e apreender o mundo se n o tivermos o outro aquele que nos fomeca os significados que permitem pensar o mundo a nossa vota Vygotsky 2007 defendo a ideia de que n o h um desenvolvimento pronto e previsto dentro de n s que vai se atualizando conforme o tempo passa ou recebemos influ ncia externa O desenvolvimento pensado como um processo em que est presento a matura o do organismo o contato com a cultura produzida pela humanidade o as rela es sociais que permitem a aprendizagem um processo que acontece de fora para dentro 3 A losofia incisiva no contesto da educacio dos alunos com dificuldades de aprendizagem emecificas Para Vygotsky 2007 a escola surge como um lugar privilegiado para o desenvolvimento pois o espa o onde o contato com a cultura feito de forma sistem tica intencional e planejada O desenvolvimento s ocorre quando situa es de aprendizagem provocam tem seu ritmo acelerado no ambiente escolar O professor e os colegas formam um conjunto de mediadores da cultura que possibilta um grande avan o no desenvolvimento da crian a O aprendizado quando adequadamente organizado resulta em desenvolvimento mental colocando em andamento processos que seriam imposs veis de acontecer Bock et al 2008 p 142 Bock et al 2008 sintetiza que poder amos dizer que para Vygotsky 2007 as rela es entro aprendizagem e desenvolvimento s o indissoci veis O in
332. veis e ainda ao conhecimento dos sistemas de cren as valores comunica o e rela o existentes Almeida amp Freire 2000 Sousa 2005 9 Apresenta o dos Resultados A constru o da informa o da pesquisa qualitativa segue o curso progressivo e aberto de um processo de constru o e interpreta o que acompanha todos os momentos de pesquisa Por todas as raz es defendidas pelos autores supracitados e por escolher realizar este estudo no formato estudo de caso m ltiplo confirmam a identifica o que tenho com a pesquisa qualitativa Complemento essa escolha com o uso dos m todos qualitativos que abordo a seguir O uso de m todos qualitativos O paradigma naturalista embora n o exclua a hip tese de utilizar m todos quantitativos elege os m todos qualitativos para recolher analisar e interpretar os dados Erlandson Harris Skipper amp Allen 1993 Lincoln amp Guba 1985 Nesse sentido Guba 1993 chama a aten o para o fato de a investiga o naturalista n o equivaler investiga o qualitativa na medida em que esta ltima s utliza m todos qualitativos enquanto a primeira apenas lhes d prefer ncia Martins 2006 explica que nos estudos de influ ncia naturalista os m todos qualitativos s o usados por v rias raz es Dentre elas por se adaptarem melhor s m ltiplas e desagregadas realidades que podemos encontrar em alguns contextos da pesquisa tamb m porque a natureza da rela o qu
333. ver Anexo F Todos os participantes assinaram o consentimento informado Para as entrevistas com as m es a escola disponibilizou recursos f sicos sala recursos administrativos para que a pesquisa se realizasse Nesse primeiro encontro individual ap s o Rapport as m es reviram suas hist rias atrav s da entrevista de anamnese Neste mesmo per odo as professoras das crian as m Apresenta o dos Resultados convidadas a participar do processo receberam os formul rios de avalia o modelo de Correia 2008 para preencherem e colocar informa es que considerassem importantes sobre o desempenho e comportamento das crian as Estas entrevistas foram realizadas em datas diferentes e at este momento n o houve contato entre m es e professoras Estas situa es aconteciam em tempo e datas diferentes embora na mesma escola Ap s ter encerrado esta coleta de dados foi a vez de conhecer e me encontrar com as crian as Nesse meio tempo uma das crian as deixou de participar do processo por motivo de transfer ncia da escola Sendo assim justifca se ser apenas dois casos A aplica o dos instrumentos de avalia o psicodiagn stica das crian as ocorreu no espa o onde est o famiiarizadas a sala de aula De comum acordo foi realizado num per odo de recesso para os alunos de modo que n o houve fatores intervenientes durante a aplica o dos testes O hor rio de cada crian a toi agendado com a secretaria da escola e c
334. ximos formando um pequeno c rculo Dei as boas vindas e agradec a presen a de ambos ressaltando a import ncia do encontro Maria justificou sua aus ncia no encontro anterior e as faltas de Marina para o professor e fez a seguinte coloca o Hoje eu ia anoitecer aqui mas n o saia sem Sabor os resultados da Marina 98 Maria hoje vamos falar sobre o resultado dos testes diagn sticos que voc autorizou que a Marina realizasse Eu vou coment os e voc pode interromper quando achar necess rio Inicio lembrando a de suas palavras no primeiro encontro As vezes tenho d vida o sei se pregui a ou se ela n o sabe Maria e o professor escutam em sil ncio Estou rememorando essa fala porque a considerei como a s ntese da sua afi o em rela o a aprendizagem de Marina Na avalia o do professor sua fiha uma crian a timida mas se relaciona bem se concentra mais quando gosta das atividades tem um vocabul rio pobre para sua idade distra da e s vezes fica fora do ar demora muito tempo para realizar uma tarefa ainda omite multas letras O professor Daniel fala diretamente para Maria as dificuldades que ele percebe em rela o ao tempo que ela leva para fazer uma tarefa e a import ncia da m o estar mais presente participar das atividades e tarefas da Marina Maria escuta apenas Descrevo o resultado para a m e e o professor a Marina uma crian a insegura fr gil tem medo de revelar seus
335. zar novos descobertas e aprendizagens para as crian as Winnicott 1997 p 46 salienta Tudo isso quer dizer que come a no periodo inicial da inf ncia nunca Est terminado Em todas as crian as isso continua acontecendo tempo todo consolidando posi es que sempre podem ser perdidas e recuperadas Assim podemos aimar alguma coisa sobre desenvolvimento inicial que estamos tando sobre algo que continua todo o tempo Winnicott 1997 nos mostra que o padr o de relacionamento da crian a com sua m e pode ser revivido nas escolas principalmente em escolas matemais e certamente ser ao longo de sua vida e como importante compreend las e ao mesmo tempo ter conhecimento do mundo infantil A escola deve ter aten o e cuidado com o desenvolvimento intelectual e emocional Winnicott 1997 p 76 alerta para esses conceitos que por vezes s o ignorados ou confundidos tanta coisa j est obvia na poca atual Entretanto lustrarei o que quero dizer com desenvolvimento emocional e intelectual porque a distin o entre eles s vezes ignorada com resultados nocivos Evidentemente os dois est o interrelacionados 9 Psicodiagn stico Interventivo nas Dificuldades de Aprendizagem Espec ficas Klein 2010 comenta que ap s fortes experi ncias emocionais vivenciadas nos primeiros anos de vida como ansiedades depress es entre outros quando a crian a chega idade escolar suas habiidades intelectuais e f sicas pod

Valdeni Terezinha Soares da Silva

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