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TRABALHO DE PROJECTO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE

1. Dias teis Fim semana Abertura Fecho Abertura Fecho Geral 08 30h 17 30h Caf 08 30h 17 00h 1 Fechado Fechado 2 Cozinha 08 30h 16 00h Quinto Mercado 09 00h 17 00h Fechado Fechado Escrit rio 09 00h 18 00h Fechado Fechado Recep o 08 30h 17 30h Fechado Fechado Lavandaria Fechado Fechado Fechado Fechado Biblioteca 09 00h 17 00h Fechado Fechado Ateliers 09 00h 17 00h Fechado Fechado Vigil ncia 20 00h 08 00h 20 00h 08 00h 1 Excepto quando estiverem previstos jantares 2 Excepto quando estiverem previstas festas ou em per odos de col nias de f rias Os Alunos apenas iniciam a sua actividade a partir das 09 00h no entanto a QE abre as portas s 08 30h de forma a assegurar a entrada de qualquer Aluno a partir dessa hora Ser a recepcionista que ficar respons vel por abrir a QE hora indicada bem como assegurar a supervis o de entrada e sa da de qualquer Aluno durante esse per odo de tempo As monitoras respons veis pelo apoio da manh tamb m estar o presentes a partir das 08 30h Hor rio Geral Alunos Alunos Entrada Residentes N o residentes Alunos Ateliers Pagamento da Mensalidade 1 O pagamento da mensalidade dever ser efectuado at ao dia 08 de cada m s no servi o administrativo financeiro da QE Tabela de Comparticipa es Pre rio de Mensalidades 1 A tabela de comparticipa es familiares foi calculada de acordo com a legisla o no
2. mas onde existem mais dificuldades no campo da leitura nos alunos menos aut nomos onde alguns n o sabem ler outros conhecem algumas letras e esfor am se muito mas n o conseguem passar desse est dio de aprendizagem da leitura mas a partir da leitura de contos conseguiram adquirir um maior gosto pelo livro e por saberem interpretar textos A5 Depois temos alunos n o aut nomos que tiveram algum est mulo escolar em idade precoce que permitiu que conseguissem ler e escrever palavras pequenas e com s labas que resultam unicamente da jun o de duas letras bem como conseguem associar o som das letras nas palavras A6 No que diz respeito aos alunos aut nomos quase todos sabem ler embora se dividam em dois grupos A7 um grupo de alunos que tiveram desde pequenos est mulos escolar na aprendizagem da leitura escrita e outro grupo que devido a problemas pessoais principalmente familiares n o tiveram os mesmos est mulos escolares e deste modo sabem ler mas com bastante dificuldade A8 A maior parte dos alunos que sabem ler j o sabiam quando chegaram A9 Trabalhamos com jovens adultos acima dos 16 anos pelo que se nunca fizeram nenhum trabalho anterior ao n vel da leitura e escrita muito dif cil iniciar essas aprendizagens quando existem d fices cognitivos e uma idade mais avan ada Tema 4 Alunos e a Escrita A1 A maioria doa alunos n o sabe escrever De entre os que sabem existem graus
3. Joaquim Imagin rio Licen Eng Agr ria Monitor de Animais e Jardinagem 08 30h 17 00h Rita Bernardo Licen Educa o Especial 4 rgora de Psicomotricidade e Act Externas Contrato 09 00h 12 00h 2 tardes Reabilita o Izabel Monteiro Arte Terapeuta Monitora de arte terapia 10 horas semana Isabel Monteiro Forma o em Artes Monitora do Arte e Descoberta 12 30h 17 30h Licen Educa o Especial e E i SE Rita Carvalho gigas Monitora de Apoio Individualizado Contrato 09 00h 17 30h Reabilita o Vera Lopes Licenc Ci ncias da Educa o Monitora de Grupo de Comunica o 09 00h 17 30h Moni de Estimula o Cognit Filipa Dias Licenc Psicologia ontara de Esiimda o Cognitiva Est gio P 08 30h 17 00h computadores e Leitura e escrita Moni 7 lonitor de teatro psicodrama relaxamento Est gio P 09 00h 17 30h Nuno Salema Licenc Psicologia f Saran movimento corporal e din mica de grupo Felisbela Clemente 9 Ano Monitor de Resid ncia Efectivo Turnos Maria Luisa Ferreira Licen Gest o Coordenadora Ad amp Financeira Efectivo 09 00h 18 00h Ana Fortuna 11 ano T cnica administrativa Efectivo 09 00h 18 00h Direc o T cnica A Direc o T cnica desta estrutura prestadora de servi os compete a um t cnico nos termos do estipulado na portaria n 432 2006 de 03 de Maio cujo nome forma o e conte do funcional se encontra afixado em lugar vis vel Cap tulo IV Direitos e Deveres
4. No P lo Pedag gico encontram se ainda as Monitoras de Ateli e as Monitoras de Simulador Profissional Os Monitores das actividades s o oito elementos sendo eles duas Monitoras do ComunicArte uma Monitora de Restaura o uma Monitora de Jardinagem uma Instituto de Educa o P gina 33 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe Monitora Espa o Movimento uma Monitora de Apoio Individualizado uma Monitora de Arte e Descoberta e um Monitor de Relaxamento e Movimento Corporal As Monitoras de actividades t m como miss es Participar na avalia o inicial de todos os alunos Estabelecer o programa de actividades do Ateli Estabelecer diferentes actividades de acordo com o curr culo em que os alunos est o inseridos Definir as actividades a desenvolver tendo em conta as compet ncias objectivos definidos no Programa de Integra o Transit rio e no Programa de Desenvolvimento Individual de cada aluno e fazer a programa o mensal das actividades Todas estas tarefas s o discutidas com a Coordenadora do P lo Pedag gico A Coordenadora Administrativo Financeira tem a seu cargo a Recepcionista e o T cnico de Manuten o Motorista A recepcionista tem como tarefas atender e encaminhar todos os agentes atender o telefone abrir o complexo hora determinada registar dados inform ticos recepcionar registar e distribuir as correspond ncias e
5. necess rio um sexto sentido uma capacidade especial para captar as necessidades e inclina es de cada leitor e para aceitar que tamb m o animador est envolvido numa constante din mica de aprendizagem Profissionalismo preocupa o em estar a par das novidades em termos de literatura materiais e suportes para a leitura Psicologia conhecer os rasgos psicol gicos interesses inquietudes preocupa es e experi ncias de leitura das pessoas para quem se concebe projectos de dinamiza o bem como os seus diferentes contextos socioculturais e Persuas o Especialista em marketing em sedu o para Instituto de Educa o P gina 21 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe ganhar a confian a e implicar nos projectos de dinamiza o da leitura os distintos agentes da educa o para a leitura professores pais bibliotec rios animadores autores etc Desta forma pode se concluir que enorme o valor da Dinamiza o da Leitura quando se trata de gerar processos promotores do acto de ler e sobretudo de o fazer com prazer Este projecto ir ser aplicado em jovens e adultos com defici ncia mental que possuem dificuldades de aprendizagem na leitura e na escrita O p blico alvo deste projecto possui uma capacidade de compreens o que corresponde idade mental de um p blico infanto juvenil sendo deste modo importante ter em aten o que
6. o Cognitiva e Computadores se trabalham estas compet ncias A actividade de teatro muito direccionada para a leitura de contos trabalha tamb m a este n vel Temos tamb m um projecto para dinamizar a nossa biblioteca que pretendemos implementar A motiva o e a rela o com os T cnicos levam a que os alunos tenham um maior estimulo para gostar de ler A motiva o e a rela o com quem ensina s o factores determinantes na aprendizagem e s o a base da nossa interven o necess rio uma interven o muito direccionada e muito individualizada porque cada aluno um aluno e tem as suas especificidades e mas como as rela es entre t cnicos e alunos s o muito fortes estimulam os alunos a tornarem se mais interessados sobre as tem ticas dos ateli s neste caso no que diz respeito leitura Os Alunos e a Leitura Categorias Indicadores Unidades de Registo Total Os alunos que A percentagem de alunos e 35 dos alunos sabe ler 1 sabem ler que sabe ler 35 As dificuldades sentidas e As principais dificuldades s o pelos alunos dizem d fices cognitivos problemas as E TURES 1 respeito principalmente a emocionais fraca motiva o d fices cognitivos e a fraco fraco investimento em idades investimento em idade mais precoces precoce e O grau de dificuldade muito diferenciado por isso n o se pode Le dizer que e
7. Compet ncia AVD Papel da QE e Compra de todas as mat rias primas a empresa parceira e Incluir o log tipo da empresa parceira em todos os elementos de comunica o e imagem da QE e Promover a imagem da empresa parceira em todas as ac es de promo o da QE e Inserir no pr prio caf um elemento de publicidade da empresa parceira Papel da empresa parceira e Apoio no equipamento do espa o e Apoio na supervis o do espa o e da gest o efectuada pela equipa da QE e Integra o preferencial de m o de obra da QE que tenha terminado a sua forma o nesta rea e Promover ac es de sensibiliza o mensais sobre a rea em quest o Anexo VI Grelhas de Observa o N o Participante Ateli Leitura e Escrita Total de Alunos 4 Data 09 11 10 Horas 10 00 10 50 Alunos Presentes 4 A19 A30 A32 A40 Assunto da Sess o Ditado de um excerto do Livro O Segredo do Rio de Miguel Sousa Tavares Aspectos Identificados Aspectos Espec ficos Observa o A Din mica da Sess o Diferentes momentos existentes durante o ateli A primeira situa o que se observou na sess o foi o facto de a T cnica pedir aos alunos para tirarem os casacos e se come arem a preparar para come ar a trabalhar explicando que nessa sess o iriam fazer um ditado A t cnica antes de os alunos come arem a trabalhar perguntou como estava a correr a semana e como que se estavam a sentir
8. De momento nenhum projecto est a ser desenvolvido no N o h nenhum projecto a Aue do eae RES mbito da Biblioteca es ser desenvolvido mas ja i ee A Dinamiza o Existiu um projecto de cria o de ee existiu um jornal contudo a da Biblioteca Qe um jornal da Associa o chegou n o existiam meios g a ser elaborado o 1 n mero 2 financeiros para a sua que era feita pelos alunos com operacionaliza o a orienta o de um monitor Acabou por ser interrompido por falta de meios a sua operacionaliza o N o existem actividades Neste momento n o existem de dinamiza o da actividades de dinamiza o da 1 Biblioteca biblioteca e A maior parte sabe qual a fun o da biblioteca pois A maioria dos alunos sabe F TEN 1 explicada a sua import ncia nos ual a fun o da Biblioteca i he a0 q E ateli s de Leitura e Escrita Participa o Activa dos e Os alunos utilizam muito pouco a Alunos no Ao ne biblioteca s para as actividades desenvolvimento Pouca utiliza o por parte 1 See POr P de leitura e escrita da Biblioteca Qe dos alunos da Biblioteca N o existe uma e N o os alunos n o t m 1 participa o activa dos participa o na biblioteca alunos na Biblioteca A Cidadania Activa e a Leitura Categorias Indicadores Unidades de Registo Total e Sim alguns deles j o s o estando j numa fase de integra o
9. Direitos dos Alunos Sem preju zo no previsto na lei de bases da preven o e da reabilita o e integra o das pessoas com defici ncia Decreto de lei n 9 89 o Aluno da QE tem direito a Usufruir de um clima de confian a e harmonia num ambiente que proporcione as condi es necess rias ao seu pleno desenvolvimento amp Ser respeitado na sua individualidade e dignidade amp Ser informado de forma adequada das normas internas de funcionamento amp Participar na discuss o do seu Programa de Desenvolvimento Individual conhecer os objectivos anuais definidos e decidir quanto sua participa o nas actividades propostas podendo eleger outras em alternativa amp Ter conhecimento dos resultados de todos os seus processos avaliativos Usufruir de condi es dignas de higiene alimenta o seguran a respeito e privacidade nos servi os prestados O Aluno da QE tem o dever de amp Ser ass duo pontual e respons vel no cumprimento dos seus hor rios e ou tarefas que lhe estejam destinadas Promover o conv vio positivo de modo a criar um clima de confian a e harmonia baseado no respeito m tuo amp Ser receptivo a cr ticas relativas ao desempenho de tarefas e sua conduta aceitando sugest es que visem melhorar os mesmos Zelar pela conserva o e asseio de todos os espa os nomeadamente no que diz respeito s instala es equipamentos mobili rio material did ctico e espa os verdes
10. Pode se tamb m concluir que as receitas que poder o vir a ser realizadas cobrem o valor da compra dos materiais necess rios para o projecto e existe ainda algum lucro para a aquisi o de materiais que sejam indispens veis organiza o da Biblioteca Qe Instituto de Educa o P gina 70 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe REFLEX ES FINAIS Segundo Al ada 2005 cit in Silva 2007 p 3 a leitura um bem essencial Gra as a esse maravilhoso poder t o simples para quem o consegue dominar e t o complexo e misterioso para quem ainda n o o adquiriu a pessoa tem acesso s mais estimulantes e saborosas viagens pelo universo da ci ncia da cultura e da fantasia Contudo em Portugal n o temos o h bito de ler isto na nossa educa o n o nos foi transmitida a import ncia da leitura A leitura passa a ser um h bito quando atrav s de uma pr tica repetida se instala como uma atitude integrada na pr pria vida da pessoa A Literacia nos dias de hoje uma ferramenta essencial para os cidad os pois a sua capacidade de compreender a informa o de a utilizar e desenvolver os seus conhecimentos que os tornam indiv duos participativos na vida social O papel das Bibliotecas Escolares preponderante no desenvolvimento da literacia de jovens com defici ncia mental pois estes possuem mais dificuldades do que o indivi
11. amp N o aceder a espa os indicados como reas de acesso reservado amp Cumprir o regulamento interno Direitos da Entidade Gestora do Estabelecimento Realizar periodicamente atrav s de pessoal m dico ou de enfermagem devidamente habilitado exames m dicos de rotina destinados a avaliar o estado de sa de do Aluno bem como a desloc lo a qualquer hora do dia ou da noite para hospitais ou centros de sa de sempre que no entender da QE se verifique uma situa o de emerg ncia m dica amp Proceder ao tratamento inform tico dos respectivos dados pessoais amp Utilizar sistemas de vigil ncia em qualquer zona da QE amp Transportar os Alunos em ve culos no interior e exterior da QE amp Guardar nos servi os centrais o respectivo documento de identifica o bem como outra documenta o relevante que lhe diga respeito Deveres da Entidade Gestora do Estabelecimento e Respeitar a vontade do Aluno e promover o melhor Plano de Desenvolvimento Individual para cada um assegurando o apoio e acompanhamento necess rios Promover a participa o dos Encarregados de Educa o e do Aluno na discuss o dos planos de interven o definidos amp Acolher todos os Alunos e Encarregados de Educa o de forma digna prest vel e humana amp Seleccionar os Alunos que re nam as condi es para o exerc cio de actividades na estrutura da QE e Obter a pr via autoriza o dada por escrito dos representantes leg
12. o os diferentes membros para que todos se encontrem estimulados a participar no jogo Antes de se iniciar o jogo a T cnica do Projecto ir explicar as suas regras e responder s d vidas colocadas Seguidamente inicia se o jogo Actividade 2 Objectivos Espec ficos e Reunir um grupo de 5 alunos para a realiza o da actividade e Executar actividades com base em lengalengas prov rbios e adivinhas D se in cio sess o com a reuni o do grupo volta de uma mesa e com a explica o da T cnica do que se pretende com a realiza o da actividade A actividade ter por base a aprendizagem de lengalengas adivinhas e Metodologia prov rbios Quando o enfoque da actividade for e Os Prov rbios a actividade ser baseada na Esta o do ano em que se encontra a ser realizada A aprendizagem dos prov rbios ajuda os alunos Instituto de Educa o P gina 63 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe conhecerem o patrim nio oral e escrito do seu pa s As Advinhas a actividade ser desenvolvida com o auxilio de objectos relacionados com as solu es da adivinha exemplifica o da adivinha As Lengalengas ser o acompanhadas de um suporte de imagem que ser criado em Powerpoint onde a escrita das lengalengas ser complementada com a imagens alusivas s palavras para auxiliar os alunos na leitura Durante a actividade os alunos ser o estimulados pa
13. 2 Jardinagem Compostagem Conceito O simulador de jardinagem Um espa o de aprendizagem de profiss es relacionadas com a jardinagem Dinamizado pela empresa parceira nesta rea Jardins do Pa o que respons vel pela cria o e manuten o dos jardins da QE e pelo monitor de jardinagem da QE Respons vel pela compostagem Objectivos Criar e manter os jardins da QE Dar forma o pr tica aos Alunos para que fiquem preparados para desempenhar profiss es ligadas jardinagem no mbito do Curso Manuten o de Jardins Produ o Agr cola e Animal Papel da QE e Contratar a empresa parceira para a constru o e manuten o dos jardins da QE e Incluir o log tipo da empresa parceira em todos os elementos de comunica o e imagem da QE e Promover a imagem da empresa parceira em todas as ac es de promo o da QE e Ced ncia de m o de obra para trabalhos de jardinagem da empresa parceira em regime de forma o pr tica acompanhados pelo monitor de jardinagem da QE e Ced ncia do espa o do QE para a actividade de engorda de plantas da empresa parceira a custo zero e Estruturar o Curso de Manuten o de Jardins Produ o Agr cola e Animal definindo o Plano de Curso objectivos perfil de fun es conte dos program ticos m dulos pr ticos e te ricos etc e elaborando todos os documentos e suportes pedag gicos nomeadamente manuais e documentos de avalia o e Assegurar a
14. Animais Os alunos t m 126 horas te ricas 1205 horas pr ticas e 433 horas no posto de trabalho perfazendo desta um total 1764 horas de simulador profissional Os m todos pedag gicos que s o utilizados neste simulador dividem se em te ricos e pr ticos O m todo pedag gico te rico expressivo e indutivo por sua vez os m todos pr ticos s o a pr tica simulada e a pr tica em contexto real No que diz respeito avalia o avaliada a qualidade da forma o e dos impactos da forma o Desta forma a avalia o possui duas fases 1 Na Associa o Qe cabe ao formador respons vel pelo simulador todas as semanas atribuir uma classifica o de 1 a 4 aos alunos de acordo com o seu desempenho e comportamento bem como atrav s de fichas de avalia o duas fichas por semestre avaliar os alunos quanto a aquisi o de compet ncias espec ficas quantitativamente e no que respeita sua evolu o comportamento individual e social qualitativamente 2 No posto de trabalho o T cnico respons vel pela rea profissional da Institui o desloca se regularmente aos locais onde os alunos se encontram a trabalhar com o intuito de dialogar e reflectir com os profissionais respons veis pelos alunos recolher informa o sobre o que os alunos realizam como se encontra a decorrer o seu desenvolvimento bem como observar os alunos sem que estes se apercebam a desempenharem as suas fun es O parceiro profiss
15. Bibliotecas Escolar s escolas prim rias p blicas nas quais o professor exercer gratuitamente as fun es de bibliotec rio escolar Hebrard 2004 cit in Duarte 2006 Nesta altura tamb m decretada uma medida com teor semelhante em Portugal Embora existisse a inten o de diferenciar a leitura p blica da leitura escolar No Decreto Lei de 1870 contemplava se a hip tese da biblioteca funcionar como sede provis ria nas escolas e sob a responsabilidade de um professor que receberia uma remunera o espec fica ou seja o professor prim rio era tamb m um bibliotec rio que orientava a leitura Magalh es 2003 cit in Duarte 2006 Segundo Ana Lopez Duarte 2006 podem se diferenciar em tra os gerais dois modelos de Bibliotecas Escolares o de tend ncia tradicionalista institui es p blicas para a transmiss o dos factos culturais centrando a sua fun o no livro e na leitura e o Instituto de Educa o P gina 16 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe de tend ncia sistem tica institui o p blica din mica evolutiva e interactiva com o seu ambiente centrando a sua fun o na informa o No primeiro grupo a autora inclui pa ses como a Alemanha e Portugal cujo modelo que se destaca o da biblioteca p blica que substitui a Biblioteca Escolar No segundo tem como membros a Dinamarca e Su cia que se ajustam ao modelo que a UNES
16. cnica foi buscar os desenhos a aluna Al escondeu lhe a mala e estava a rir se gargalhada os seus colegas disseram logo T cnica o que se tinha passado muito indignados pois n o achavam bem a T cnica achou gra a brincadeira Decorrida esta situa o a T cnica distribuiu os desenhos e colocou as canetas para que os alunos pudessem pintar Enquanto os alunos pintavam iam dizendo piadas uns aos outros e a T cnica ia mediando o que estes iam dizendo para que n o existissem conflitos A aluna Al era quem se brincava mais com os colegas onde a T cnica a chamava aten o para que n o abusasse da confian a dos seus colegas Esta tarefa dominou a sess o at ao t rmino da sess o No final da sess o a T cnica disse que os alunos podiam ir ao intervalo para comerem uma pe a de fruta Compet ncias Observadas na T cnica Comunica o Oral Afectos Estrat gias de Transmiss o de Conhecimentos A T cnica demonstrou ter muita compreens o com os alunos no que diz respeito s suas dificuldades e sua falta de aten o no decorrer da sess o Sempre que os alunos n o compreendiam o que dizia na hist ria a T cnica explicava de forma que estes percebessem o que a hist ria queria transmitir Leitura din mica sempre pedindo a interven o dos alunos Interven o da T cnica com Apoio aos Alunos Brincadeiras Durante a sess o a T cnica brincou com os alunos e foi sempre bastante afe
17. e Realizar a cataloga o dos recursos materiais Objectivos Espec ficos e Perceber quais as necessidades reais em termos de recursos materiais N o tem tempo previsto de dura o Ir depender do desenrolar do trabalho Criar em Microsoft Exel uma base de dados dos recursos materiais existentes e proceder sua cataloga o livros cassetes DVDs para que a Biblioteca comece a ser um espa o organizado e que apele sua utiliza o Esta base de Metodologia dados ser composta pelos seguintes elementos sec o do recurso infanto juvenil adulto categoria do recurso livros cassetes DVD s etc quantidade de recursos dessa mesma categoria tem tica romance com dia terror etc Instituto de Educa o P gina 53 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe quantidade de recursos dentro da mesma tem tica designa o autor ano editora quantidade do mesmo recurso e qual a estante e prateleira em que se encontra Neste momento come ar se a ter a real necessidade dos recursos materiais para que se comecem a criar parcerias com empresas e editoras T cnica do Projecto Elementos do Corpo de Volunt rios e Alunos que se Recursos Humanos o interessem em participar Computador Impressora Papel A4 branco Papel A4 de diferentes cores para Recursos Materiais realizar a diferencia o de sec es categorias e temas Tinte
18. o da Reforma Luterana apesar de que tais inova es se produziram numa sociedade pouco alfabetizada Gilmon 1998 cit in Linuesa 2004 Na poca Moderna ocorreram transforma es tanto quantitativas n mero de leitores como qualitativas modelos de leitura Embora segundo Wittmann 1998 n o se tenha tratado de nenhuma revolu o leitora ocorreu a passagem de uma leitura repetitiva e em profundidade de um conjunto de textos limitados de cariz predominantemente religioso para uma leitura consumista de textos variados e novos com finalidades de entretenimento Al m deste fen meno procura se atrav s da leitura uma certa identidade e autonomia pessoal uma busca de auto conhecimento e de racionalidade Linuesa 2004 No s culo XIX teve lugar na Europa um processo massivo de alfabetiza o embora manifestando desigualdades entre pa ses e tamb m entre o meio rural e o urbano Os novos leitores que surgiram nesta poca pertenciam classe do proletariado elegendo fundamentalmente jornais e fic o como suporte de leitura Segundo Lyons 1998 cit in Linuesa 2004 p 37 a d cada final do s culo XIX constituiu a idade de ouro do livro no Ocidente dado que nessa poca surgiu a primeira gera o que acedeu massivamente alfabetiza o e a ltima a ter o livro como um meio de comunica o e informa o que ainda n o contava com a rivalidade de outros meios alternativos Linuesa 2004 O g nero de evas o
19. para perceber se existia alguma situa o que incomodasse os alunos como forma de prever comportamentos menos positivos por parte dos alunos Os alunos explicaram que estava tudo bem e que a semana corria bem que os seus trabalhos estavam a ser desenvolvidos positivamente A t cnica ao ver que o grupo de trabalho se encontrava bem disposto explicou lhes novamente como se iria desenrolar a actividade mas desta vez pormenorizadamente dizendo que iam fazer um ditado de um excerto de um livro que j tinha sido lido sendo este O Segredo do Rio de Miguel Sousa Tavares depois de fazerem o ditado os alunos iriam trocar os trabalhos entre si e eram estes que iriam corrigir os ditados uns dos outros quando acabassem de corrigir os ditados ent o iriam verificar em grupo as palavras que tinham errado e iriam corrigi las em conjunto como forma de desenvolver o grupo nas aprendizagens individuais O aluno A30 n o se demonstrou muito vontade na actividade mas mesmo assim fez a tarefa proposta Assim a T cnica come ou a ditar o excerto do texto e os alunos come aram a escrever ao longo do processo de ditado os alunos demonstraram muitas dificuldades em acompanhar o que ouviam com a forma que escreviam pedindo constantemente ajuda T cnica embora esta quase n o os ajudava pois esta tarefa tinha como objectivo a observa o da evolu o dos alunos nas compet ncias da escrita Quando a T cnica terminou
20. 3 Fases Iniciais do Projecto Instituto de Educa o P gina 52 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe Tema I Organiza o e Dinamiza o do Espa o da Biblioteca Escolar Descri o do Tema Pretende se organizar e dinamizar o espa o da Biblioteca pois encontra se desorganizado e muito pouco utilizado por T cnicos e Alunos para o seu real objectivo tendo em vista a valoriza o e correcta frequ ncia do espa o Actividade 1 Sensibiliza o para a Import ncia do Espa o Biblioteca e Sensibilizar alunos e t cnicos para a import ncia do espa o da Biblioteca Objectivos Espec ficos e Apresentar as potencialidades de uma Biblioteca Escolar Realiza o no Espa o da Biblioteca de uma pequena apresenta o em Powerpoint sobre as potencialidades do presente espa o Nesta apresenta o estar o mencionados diferentes t picos a import ncia das Bibliotecas Metodologia 7 as Escolares as suas fun es o que se pode encontrar numa Biblioteca Escolar e os deveres e direitos dentro de uma Biblioteca exemplificando com algumas atitudes incorrectas que alunos e t cnicos t m Recursos Humanos T cnica do Projecto e Coordenadora do P lo Pedag gico Recursos Materiais Computador Tela e SlideShow Actividade 2 Invent rio e Cataloga o do Esp lio Bibliogr fico da Biblioteca e Inventariar o esp lio Bibliogr fico
21. 33 4 Identifica o e Caracteriza o do Grupo Alvo 35 Identifica o das Condi es para o xito do Projecto 37 6 Defini o do mbito Temporal 38 7 Resultados Esperados Cap tulo II Projecto 1 Apresenta o do Diagn stico 1 1 Din micas no Ateli de Leitura e Escrita 1 2 A Leitura e a Associa o Qe 2 Identifica o e Defini o dos Problemas 3 Finalidades do Projecto 4 Objectivos Gerais do Projecto 5 Objectivos Espec ficos 6 Estrat gias de interven o Cap tulo III Plano de Actividades 1 Actividades do Projecto Ze Identifica o e Calendariza o das Actividades a Desenvolver Cap tulo IV Plano de Avalia o do Projecto Cap tulo V Or amento Global do Projecto REFLEX ES FINAIS REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ANEXOS 38 39 39 40 43 47 49 49 50 50 52 52 67 68 70 71 73 Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe INTRODU O Temos primeiro de tomar consci ncia dos nossos pr prios valores e adoptar uma postura solid ria em todos os nossos esfor os em prol da pessoa Mcgee Menolascino Hobs e Menousek 2007 A Sociedade do Conhecimento exige compet ncias diferenciadas e habilidades e uma das primordiais a Literacia A necessidade de desenvolvimento da Literacia encontra se disseminada em m ltiplas publica es sobre esta tem tica bem como nas preocupa es dos decisores pol ticos que utilizam
22. Biblioteca Qe explicitando sucintamente no que consiste a actividade mas que criem o interesse em participar Neste mesmo mbito criar setas ou pegadas com pistas sobre o que se desenvolve na biblioteca para colocar nas paredes ou no ch o da institui o com o objectivo de criar interesse em visitar a biblioteca Em parceria com ateli s da Associa o Qe criar mascotes alusivas fantasia para que os alunos se sintam num espa o acolhedor e que os fa a reportar ao mundo da fantasia T cnico do Projecto T cnico do Ateli Arte e Descoberta Elementos do Corpo Recursos Humanos de Volunt rios e Alunos que queiram participar Computador Cartolinas de diversas cores Canetas de feltro Rolo de papel para Recursos Materiais forrar Pasta de Papel Papel de Jornal e Cola e Tintas Actividade 5 Elabora o de um Guia de Utilizador da Biblioteca e Criar dois guias um escrito e outro ilustrado de utiliza o da Biblioteca a Escolar Objectivos Espec ficos o e Criar P steres com deveres e direitos fundamentais para o utilizador N o tem tempo previsto de dura o Ir depender do desenrolar do trabalho Elabora o de dois guias que estejam dispon veis na Biblioteca para que todos os utilizadores possam saber como se utiliza o espa o Estes guias ir o compilar desde tem ticas relacionadas com deveres e direitos c vicos de utiliza o de um espa o ao modo de utilizar os recursos e como podem requisita
23. Cessa o da presta o de servi os por facto n o imput vel ao prestador Encontra se definido no contrato de presta o de servi os Livro de Reclama es Nos termos da legisla o em vigor este estabelecimento possui livro de reclama es que poder ser solicitado junto da rea administrativo financeira da QE Dra Lu sa Ferreira respons vel pela gest o do livro de reclama es sempre que desejado P lo Residencial At ao presente as respostas residenciais para pessoas com defici ncia n o t m sido objecto de uma reflex o adequada no que respeita import ncia e complexidade que assumem Efectivamente os poucos projectos implementados neste dom nio t m que se reger por normas gen ricas nem sempre ajustadas s necessidades espec ficas do tipo de popula o que servem numa viv ncia uniformizada e impessoal As quest es da aprendizagem para a autonomia s o frequentemente substitu das por comportamentos paternalistas que promovem a depend ncia e aumentam a discrimina o Relativamente autonomia da pessoa deficiente importa referir que dos estudos sobre a personalidade os problemas psicol gicos dos deficientes que mais t m sido investigados apontam para a depend ncia inter social Os outros procuram ajudar mistificando e institucionalizando a depend ncia que o deficiente procura superar Com base nestes pressupostos a QE criou duas resid ncias para pessoas com defici
24. Guerra 2002 Para possibilitar um diagn stico fundamentado na realidade da Associa o Qe houve a necessidade de se utilizar diferentes t cnicas de recolha e an lise dos dados Deste modo como t cnicas de recolha de dados utilizou se a entrevista semi estruturada como meio para recolher informa o junto da Coordenadora T cnico Pedag gica da Associa o Qe Anexo J a observa o participante nas rotinas da Associa o Qe a observa o n o participante na actividade de Leitura e Escrita Anexo VI e a pesquisa arquiv stica De acordo com Albano Estrela a finalidade das entrevistas semi estruturadas consiste na recolha de dados de opini o que permitam n o s fornecer pistas para a caracteriza o do processo em estudo como tamb m conhecer sob alguns aspectos os intervenientes do processo 1994 p 142 Assim sendo a entrevista semi estruturada que se realizou Coordenadora T cnico Pedag gica teve como principal finalidade recolher dados sobre a import ncia que Associa o d leitura perceber quais as dificuldades que as pessoas com defici ncia mental possuem na rea da Leitura perceber quais os processos e meios utilizados no ensino da leitura perceber qual a posi o da Associa o no que respeita rela o entre ambiente familiar e o desenvolvimento do gosto pela leitura e por ltimo compreender se os alunos desta institui o possuem aptid es na rea da leitura para sobreviverem na Socied
25. Qe Os m todos pedag gicos que s o utilizados neste simulador dividem se em te ricos e pr ticos O m todo pedag gico te rico o manual t cnico por sua vez os m todos pr ticos s o a pr tica simulada e a pr tica em contexto real No que diz respeito avalia o avaliada a qualidade da forma o e dos impactos da forma o Desta forma a avalia o possui duas fases 1 Na Associa o Qe cabe ao formador respons vel pelo simulador todas as semanas atribuir uma classifica o de 1 a 4 aos alunos de acordo com o seu desempenho e comportamento bem como atrav s de fichas de avalia o duas fichas por semestre avaliar os alunos quanto a aquisi o de compet ncias espec ficas quantitativamente e no que respeita sua evolu o comportamento individual e social qualitativamente 2 No posto de trabalho o T cnico respons vel pela rea profissional da Institui o desloca se regularmente aos locais onde os alunos se encontram a trabalhar com o intuito de dialogar e reflectir com os profissionais respons veis pelos alunos recolher informa o sobre o que os alunos realizam como se encontra a decorrer o seu desenvolvimento bem como observar os alunos sem que estes se apercebam a desempenharem as suas fun es O parceiro profissional neste simulador a Vi va Malheiro Restaura o e o Jumbo Pastelaria onde a sua fun o se encontra relacionada com receber os alunos num dos seus
26. Sintra Com o desenvolvimento deste Projecto de Interven o espera se que os alunos da Associa o Qe desenvolvam o gosto e o n vel de compreens o da leitura promovendo o desenvolvimento pessoal e educativo para que a cada dia os alunos da presente Institui o consigam transforma se em cidad os cr ticos e criativos para conseguirem uma integra o plena na sociedade do conhecimento Palavras Chave Biblioteca Defici ncia Mental Leitura e Dinamiza o da Leitura ABSTRACT The act of reading means the practice of making words make sense to understand and relate their experiences that provides understanding of words and thus with the passing of time man began to realize the value that has to read your personal and social development This Work Intervention Project whose main purpose is to develop a dynamic project of reading for individuals with intellectual developmental delay The mais purpose of the other presented relates to the important need for the audience to understand the importance of reading in the process of personal development The project will be based on the reality of the Association Qe Sintra With the development of Intervention Project expected that students develop the Association Qe taste and level of reading comprehension promoting personal development and education so that each day the students of this institution can be transformed into critical citizens creative to achieve full integration in the knowl
27. Sociedade do Conhecimento BLOCOS OBJECTIVOS TOPICOS PARA O OBSERV A ES TEM TICOS ESPEC FICOS FORMUL RIO DE PERGUNTAS Legitimar a entrevista Informar o entrevistado a Proporcionar ao entrevistado um tem tica e os objectivos do ambiente que lhe permita estar Motivar o trabalho de investiga o vontade e falar livremente sobre entrevistado os seus pontos de vista A Sublinhar a import ncia da Legitima o da participa o do entrevistado l S entrevista para o sucesso do trabalho Pedir autoriza o para gravar a entrevista Assegurar a confidencialidade das informa es prestadas Compreender qual a Qual o significado que esta B import ncia atribu da Institui o atribui Leitura A Import ncia da Leitura leitura por parte desta Institui o Perceber quais os m todos procedimento s utilizados por esta Institui o no ensino da leitura Quais os principais m todos utilizados no processo do ensino da leitura Quais as actividades de leitura que esta Institui o privilegia Livros Revistas Computadores Fichas Aulas Expositivas Aulas de descoberta C Compreender se uma Os Mecanismos tarefa dif cil Em que medida considera que os estas actividades desenvolvem Utilizados iai veriguar quais as e estimulam o gosto pela Para o Ensino actividades leitura da Leitura privilegiadas por esta Institui o no ensino Considera que seja um
28. acordo com a autora citada anteriormente os objectivos espec ficos s o aqueles que exprimem os resultados que se deseja alcan ar e que detalham os objectivos gerais operando como a sua concretiza o sendo definidos em termos operacionais qualitativos ou quantitativos tornando poss vel a avaliar a sua concretiza o Guerra 2002 Os objectos espec ficos do presente projecto s o e Elevar em 20 o esp lio existente e Tera participa o de 20 dos alunos nas actividades realizadas e Conseguir que 10 dos alunos requisitem materiais do esp lio da Biblioteca 6 Estrat gias de interven o A defini o dos objectivos gerais e espec ficos s o fases muito importantes para a fundamenta o do projecto contudo n o menos importante a defini o das estrat gias de interven o sendo consideradas como o estabelecimento dos caminhos metodol gicos que se ir o percorrer para atingir os objectivos delineados ou seja as estrat gias podem ser definidas como as grandes orienta es metodol gicas de interven o do projecto consideradas em termos da rela o entre os recursos e objectivos Guerra 2002 p 167 Para o estabelecimento das estrat gias que possibilitam a colmata o do problema que se encontra no cerne deste projecto tive em conta os alunos da Associa o Qe pois para a concretiza o deste projecto existe a necessidade de uma participa o activa destes encarando se os alunos como p
29. cnicas de recolha de dados j mencionadas sendo elas entrevista Coordenadora do P lo Pedag gico da Qe atrav s da Observa o Participante que se efectuou cada vez que participei na vida da Institui o Observa o N o Participante na actividade de Leitura e Escrita atrav s de conversas Instituto de Educa o P gina 47 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe informais com os intervenientes quer trabalhadores quer alunos bem como an lise de documentos fundamentais da Institui o Seguidamente apresentar se os problemas diagnosticados a parir da an lise de resultados Problemas Relacionados com a Associa o Qe Excessivo N mero de Alunos para o N mero de T cnicos de Ateli Biblioteca Escolar pouco Desenvolvida Causas Prov veis Verbas reduzidas para investir em mais elementos da Equipa T cnico pedag gica Apoios reduzidos por parte do Estado s IPSS A desvaloriza o por parte dos Org os Directivos dos T cnicos Pedag gicos Pouco n mero de elementos no corpo de volunt rios Relacionado com o pequeno n mero de t cnicos Verbas reduzidas para investir em projectos relacionados com a leitura Desvaloriza o do espa o da biblioteca por T cnicos e alunos Potencialidades Presentes na Situa o Recursos e Condi es f sicas excelentes para um trabalho enriquec
30. cognitivas que impediam a aquisi o de t cnicas de escrita e de leitura participavam em sess es direccionadas para a leitura de contos pois estes possibilitam o desenvolvimento do pensamento cr tico e da criatividade Desta forma permitindo lhes ganhar uma maior capacidade de interpreta o do que os envolve e trazendo lhes a possibilidade de aquisi o de compet ncias diferentes no campo da criatividade onde estes poder o aplicar as suas reflex es em diferentes actividades do seu quotidiano O espa o da Biblioteca onde a actividade se realizada um espa o muito desorganizado e pequeno pois as estantes que nela existem est o muito desorganizadas e desarrumadas bem como o espa o em si n o apelativo sendo utilizado para todas as situa es que digam respeito rea comercial e log stica em vez de ser utilizada para a sua principal fun o a leitura a nica situa o em que utilizada para este fim na actividade de Leitura e Escrita Este espa o repleto de est mulos que fazem os alunos estarem desconcentrados pois rodeado de vidros n o sendo prop cio sua concentra o porque basta passar um funcion rio ou aluno no corredor para estes se distra rem Outra situa o para a distrac o dos alunos na realiza o das tarefas o facto de na Biblioteca existirem os cacifos dos alunos onde muito frequente os T cnicos terem de interromper a sess o para irem buscar pertences dos alunos n o aut n
31. conhecimento Os M todos Utilizados para O principal m todo de ensino utilizado o m todo global 4 o Ensino da Leitura sendo complementado com tarefas relacionadas com ensino tradicional da leitura As Dificuldades no Ensino O Ensino da leitura uma tarefa rdua mas muito prazerosa 4 da Leitura e Escrita pois os ganhos que se alcan am s o grandes vit rias As Actividades As actividades que se desenvolvem s o a Leitura Escrita 4 Desenvolvidas Computadores Estimula o Cognitiva e Teatro A motiva o e a rela o com os T cnicos levam a que os alunos 3 tenham um maior est mulo para gostar de ler Os alunos que sabem ler A percentagem de alunos que sabe ler 35 1 As dificuldades sentidas pelos alunos dizem respeito 1 principalmente a d fices cognitivos e a fraco investimento em As Dificuldades Sentidas a idade precoce pelos Alunos N o se podem categorizar as diferentes dificuldades entre 5 alunos aut nomos e n o aut nomos mas os que sentem mais dificuldades s o os alunos n o aut nomos A hist ria das Os alunos que sabem ler j sabiam ler antes de entrar na 2 aprendizagens da leitura institui o escrita por parte dos alunos Os alunos que sabem A maioria dos alunos n o sabe escrever 1 escrever Os Motivos para que os As dificuldades est o relacionadas com d fices cognitivos 2 Alunos n o Saibam Escrever dificuldades do foro emocional motiva o e auto estima Os motivos encontram se relacionados com problemas 1 cognit
32. cozinha para confec o dos almo os e jantares para todos os Alunos e t cnicos do P lo Pedag gico Um espa o de aprendizagem de profiss es relacionadas com a restaura o Um atelier de confec o de bolos e sobremesas Actividades Cozinha Bar UNISELF MONITOR QE Prepara o Pequeno Almo o 08 00 08 30 Servi o Pequeno Almo o 08 30 09 30 08 30 09 30 Prepara o Almo o 08 00 12 00 Almo o Monitor 12 30 13 00 Servi o de Almo o 12 00 13 00 Supervis o de Alunos 12 00 13 00 Servi o de bar 12 00 13 00 Prepara o Lanche 14 00 15 00 Servi o de Lanche Bar 16 00 16 30 16 00 16 30 Prepara o Jantar Resid ncias 09 30 12 00 Atelier de Bolos e Sobremesas 13 30 15 00 Doo Objectivos Confeccionar pequenos almo os almo os lanches e jantares para o P lo Pedag gico Confeccionar os jantares das resid ncias Dar forma o pr tica aos Alunos para que fiquem preparados para desempenhar profiss es ligadas Restaura o no mbito do Curso Ind stria e Com rcio Alimentar Desenvolver as compet ncias do dominio de autonomia pessoal Compet ncia actividades de vida di ria par metro de Refei es Tarefas Gerais e Compras Esta actividade desenvolvida por um monitor da QE que respons vel pelo acompanhamento de todos os Alunos e desenvolvimento das actividades em regime de simulador e em regime de atelier Foi contratada em simult neo
33. da Biblioteca ou fornecidos por elementos do clube 2 50 por cada livro 20 livros e Esferogr ficas l pis de carv o afias e borrachas fornecidos pela Institui o Total das Despesas Total das Receitas NOTA Os exemplares dos livros publicados ser o impressos em maior quantidade de acordo com a procura Quadro 6 Apresenta o das Actividades do Tema Os Clubes Qe Instituto de Educa o P gina 62 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe Tema IV A Ess ncia das Letras Descri o do Tema Os alunos com maiores dificuldades no campo cognitivo aderem de forma entusiasta a actividades que se baseiam nas din micas de grupo Em torno deste tema pretende se realizar actividades que desenvolvam os conhecimentos dos alunos no campo da identifica o das letras e associa o dos seus sons Actividade 1 Brincando com Letras Objectivos Espec ficos e Reunir um grupo de 5 alunos para a realiza o da actividade e Executar actividades com base em jogos l dicos Dura o e 1 Hora Periodicidade 2 em 2 meses A sess o de actividades inicia se com os alunos a sentarem se volta de uma mesa onde se encontram diferentes jogos que potenciam o conhecimento das letras como por exemplo 1001 nomes loto leitura domin do alfabeto entre Metodologia outros A escolha do jogo ser efectuada pelo grupo de alunos tendo em aten
34. de extrema import ncia que todos os professores conhe am as zonas funcionais da biblioteca se todos perceberem como os documentos se encontram organizados torna se muito mais facilitado a orienta o dos alunos nas pesquisas e nas sugest es de leitura Descobrir um caminho necess rio a cria o de um Guia do Utilizador para que todos conhe am as regras de utiliza o da Biblioteca Escolar E importante tamb m definir um hor rio e responsabilidades quanto ao uso e arruma o do espa o A requisi o de recursos tem z muita import ncia o fomento da leitura e por isso necess rio que os docentes Instituto de Educa o P gina 18 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe incentivem os seus alunos Uma teia de ideias os professores podem come ar por seleccionar os conte dos curriculares que mais favorecem a mobiliza o de saberes culturais e cient ficos recorrendo Biblioteca Escolar e aos seus recursos numa perspectiva de inova o na aprendizagem Ideias para crescer O percurso formativo e de aprendizagem dos alunos deve fazer se recorrendo aos recursos da biblioteca escolar no contexto da sala de aula ou na Biblioteca Escolar desenvolvendo uma progressiva autonomia na utiliza o da Biblioteca Escolar Ideias para crescer cada professor pode promover intencionalmente na sala de aula e fora dela actividades diri
35. de imagens desorganizadas Os alunos em grande grupo ir o seleccionar uma primeira imagem e a partir dessa come ar o a criar uma hist ria De seguida ir o escolher outras imagens e formar se o enredo da Metodologia re nova hist ria Nesta actividade enquanto o T cnico do Projecto ajuda os alunos a dinamizarem e a criarem a hist ria um membro da equipa dos volunt rios ir anotando as ideias que os alunos v o dando para a elabora o da hist ria Esta actividade ser repetida dependendo do n mero de participantes inscritos T cnico do Projecto e Elementos do Corpo de Volunt rios Computador Impressora Scanner Cartolina Papel para forrar e Papel A4 Recursos Materiais sm Material necess rio para fazer as imagens que ir o dar vida hist ria Actividade 4 Elaborar um livro com os contos criados na actividade Novas Narrativas F Desenvolver as capacidades na rea da escrita Objectivos Espec ficos Proporcionar a aquisi o de conhecimentos na cria o de livros Obter fundos para angariar material para a Biblioteca Instituto de Educa o P gina 58 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe N o tem tempo previsto de dura o Ir depender do desenrolar do trabalho As hist rias criadas pelos participantes na actividade Novas Narrativas ser o escritas e editadas num pequeno livro colocado disposi o
36. dos objectivos do projecto de interven o A seguir a recolher se os dados estes tiveram de ser analisados e interpretados com base em t cnicas de an lise de conte dos e an lise documental Nas Ci ncias Sociais a t cnica de an lise de dados mais utilizada a an lise de conte do que segundo Bardin um conjunto de t cnicas de an lise das comunica es que utiliza procedimentos sistem ticos e objectivos de descri o do conte do das mensagens Tais procedimentos s o criteriosos com muitos aspectos observ veis mas que colaboram bastante no desvendar dos conte dos dos seus documentos 2002 p 38 cit in Goldemberg e Otutumi 2008 Seguidamente apresenta se a an lise de dados recolhidos atrav s da t cnica de entrevista e da observa o n o participante 1 1 Din micas no Ateli de Leitura e Escrita Para compreender de uma forma mais aprofundada o Ateli de Leitura e Escrita foi necess rio realizar algumas observa es n o participantes para que pudesse compreender qual a realidade dos alunos da Associa o em rela o leitura e a import ncia que estes atribu am a esta rea do saber Instituto de Educa o P gina 40 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe Desta forma as observa es foram realizadas em diferentes sess es de Leitura e Escrita para que pudesse observar o maior n mero de alunos e perceber as
37. e capacidades muito diversificadas A2 Quase todos os alunos possuem muitas dificuldades no campo da escrita A3 Algumas relacionadas com d fices cognitivos com a aten o concentra o e mem ria outras com dificuldades do foro emocional ligadas motiva o auto estima e confian a A4 Os principais motivos para que os alunos n o saibam escrever est o relacionados com a falta de compet ncias cognitivas falta de motiva o falta de estimula o em idades mais favor veis aquisi o de leitura e escrita Tema 5 A Familia e a Leitura A1 Alguns alunos possuem ambientes de valoriza o da leitura outros n o temos alunos de ambientes socioculturais e familiares muito diversificados A2 Numa grande maioria dos alunos o seu ambiente familiar n o esteve aliado leitura de livros e ao estimulo da aprendizagem por parte dos alunos pois n o se acreditava nas suas capacidades e por isso o investimento na educa o destes esteve relacionada com o cuidado e com o estar na escola do que na estimula o de aprendizagens A3 Num grupo minorit rio de alunos os seus pais estiveram sempre muito empenhados em que estes tivessem aprendizagens consistentes e acreditavam que podiam ir mais longe deste modo estando presentes no processo de aprendizagem e fomentando em casa o desenvolvimento e o enriquecimento das aprendizagens dos seus filhos ou seja lendo lhes hist rias e estimulando os para que estes possa
38. e pessoal pois o desenvolvimento de trabalhos de grupo trouxe experi ncias de aprendizagem significativas Gostaria de agradecer muito minha fam lia porque sem ela n o conseguiria alcan ar os objectivos que delineei para a minha vida profissional e acad mica Obrigada pela vossa compreens o disponibilidade e apoio constante nos momentos menos positivos NDICE INTRODU O 7 Cap tulo I Enquadramento Geral do Projecto 9 1 Necessidade da Interven o 9 2 Defini o e Enquadramento Te rico da Problem tica 11 2 1 A Defici ncia Mental e a Educa o 11 2 2 A Leitura 12 2 2 1 Contextualiza o Hist rica da Leitura desde a antiguidade Greco Romana 12 22 2 Literatura Infantil e Juvenil 14 2 3 A Biblioteca Escolar 16 2 3 1 Contextualiza o Hist rica das Bibliotecas Escolar 16 2 3 2 A Organiza o da Biblioteca Escolar 18 2 4 A Dinamiza o da Leitura 20 3 Caracteriza o da Associa o Qe 23 3 1 Contextualiza o Hist rica da Associa o Qe 23 3 2 Objectivos da Institui o 24 3 3 As Val ncias 24 3 4 Admiss o 24 3 5 O Gentle Teaching 25 3 6 Programa de Integra o Transit rio e Programa de Desenvolvimento Individual 27 3 7 Descri o da Ocupa o do Tempo dos Alunos 28 3 8 Os Ateli s 29 3 9 Os Simuladores Profissionais 30 3 9 1 Simulador Profissional Hotelaria e Restaura o 30 3 9 2 Simulador Profissional Floricultura e Jardinagem 31 3 10 Organiza o dos Recursos Humanos
39. em idades mais favor veis aquisi o de leitura e escrita A Fam lia e a Leitura Categorias Indicadores Unidades de Registo Total A Import ncia do Fomento da Leitura pela Fam lia O ambiente sociocultural dos alunos muito diferenciado onde s existe uma minoria de alunos que tem contacto com a leitura no seio familiar Alguns alunos possuem ambientes de valoriza o da leitura outros n o temos alunos de ambientes socioculturais e familiares muito diversificados Numa grande maioria dos alunos o seu ambiente familiar n o esteve aliado a leitura de livros e ao estimulo da aprendizagem por parte dos alunos pois n o se acreditava nas suas capacidades e por isso o investimento na educa o destes esteve relacionada com o cuidado e com o estar na escola do que na estimula o de aprendizagens Num grupo minorit rio de alunos os seus pais estiveram sempre muito empenhados em que estes tivessem aprendizagens consistentes e acreditavam que podiam ir mais longe deste modo estando presentes no processo de aprendizagem e fomentando em casa o desenvolvimento e o enriquecimento das aprendizagens dos seus filhos ou seja lendo lhes hist rias e estimulando os para que estes possam ir mais al m do que est escrito no texto expl cito visitas a museus e bibliotecas entre outros O incentivo leitura no seio
40. es aos alunos para que estes pudessem pensar um pouco no que poderia dizer aquela p gina Nesta fase o aluno mais interventivo foi o aluno A25 mostrando se sempre muito atento os outros alunos s participavam quando a T cnica pedia a sua participa o A Aluna A4 durante a leitura pediu a T cnica se podia ir a actividade de Dan a onde a T cnica lhe disse que n o podia ir porque j tinha ido na semana anterior e n o podia ir todas as semanas pois n o pertencia aquela actividade Quando terminou a leitura os alunos bateram palmas e disseram que gostaram da hist ria Os alunos pediram para verem as imagens do Livro e por isso o Livro passou por todos os alunos para que estes contactassem com o livro e com a forma como este era organizado Posteriormente aos alunos terem visto o livro a T cnica incentivou os a recontarem a hist ria para que estes reflectissem sobre o conto nesta tarefa os alunos A25 e A4 destacaram se em rela o aos seus colegas os outros dois colegas mostraram ter alguma dificuldade na linguagem e por isso n o participaram muito A aluna A4 durante a tarefa pediu para ir a casa de banho onde lhe foi permitido No fim a T cnica perguntou aos alunos o que estes queriam fazer e estes disseram que queriam pintar um desenho visto isto a T cnica j tinha alguns desenhos sobre a hist ria pois segundo esta os alunos gostam de pintar e por isso geralmente o que lhe pedem Enquanto a T
41. escrita Quais os principais motivos para que alguns alunos n o saibam escrever Perceber se o ambiente familiar dos alunos proporciona o contacto Considera que os alunos possuem ambientes familiares em que se estimule leitura Ler hist rias haver livros os pais lerem F com a leitura V esta situa o como A Fam lia e a importante Verificar se Leitura i importante que Considera que se os ambientes ambiente familiar familiares fomentarem a proporcione o contacto leitura podem tornar se um com a leitura complemento do que se aprende aqui na Institui o Perceber se o ambiente familiar pode complementar o ensino da leitura Tendo esta Institui o como Conhecer em que base o Modelo Gentel Atrav s do conforto sensibilidade medida o modelo base Teaching de que forma este confian a transmitida entre da Institui o pode modelo pode desenvolver outros G desenvolver apet ncias apet ncias para a leitura O Modelo para a leitura Gentle Teaching Em que medida este modelo e a Leitura Perceber quais as pode trazer vantagens no vantagens e ensino da leitura desvantagens deste Considera que existe alguma modelo no ensino da desvantagem leitura Compreender ser j J foram desenvolvidos foram desenvolvidos projectos que potenciassem o projectos que desenvolvimento da potenciassem o Biblioteca desenvolvimento da Biblio
42. fim entre as 16 horas e 30 minutos e as 17 horas e 30 minutos efectua se a sa da dos alunos As actividades delineadas no Programa de Desenvolvimento Individual tal como o nome indica s o definidas de acordo com as necessidades individuais de cada aluno ou seja com o seu plano individual Todas estas actividades possuem um fim educativo devido ao facto de fomentarem o trabalho em equipa proporcionam a aprendizagem da ocupa o do tempo estimulam a coopera o em equipa n o pensando s em si pr prios permitem a estimula o da mem ria a longo prazo e possibilitam uma melhor compreens o da viv ncia em grupo a aquisi o de conhecimentos te ricos bem como a aprendizagem de regras e pr ticas profissionais 3 8 Os Ateli s Os Ateli s desta Institui o t m como principais objectivos ajudar a pessoa a descobrir se e descobrir os outros valorizar as emo es como n cleo essencial humano e incentivar a pessoa a pensar e a sentir desenvolvendo a capacidade de se exprimir sem bloqueios Desta forma os Ateli s salas de actividades desta Institui o s o e Ateli Arte e Descoberta as actividades desenvolvidas neste espa o t m como fun o que os alunos trabalhem a express o pl stica a cer mica o vidro e t xtil e Ateli OlhArte outrora tendo este como fun o que os alunos trabalhassem o campo da fotografia e imagem nos dias que correm utilizado como sala do apoio individualizado para alunos
43. forma o e avalia o da Jardinagem com os profissionais destacados pela empresa parceira Papel da empresa parceira e Constru o e manuten o dos jardins da QE e Supervis o da manuten o dos jardins efectuada pela equipa de jardinagem da QE e Participar em conjunto com a QE na estrutura o do Plano de Curso no que se refere componente de Manuten o de Jardins e Acompanhar os alunos em forma o em posto de trabalho ou em fase de est gio e Avalia o peri dica de cariz pr tico das compet ncias profissionais dos formandos da rea em quest o e Integra o preferencial de m o de obra da QE que tenha terminado a sua forma o nesta rea ou que esteja em fase de est gio e Promover ac es de sensibiliza o mensais sobre a rea em quest o e Utiliza o do espa o da QE para a actividade de engorda de plantas da empresa parceira a custo zero 3 Quinto Mercado Conceito O Quinto Mercado Um economato com espa o para armazenamento de mercadorias necess rias ao funcionamento da QE Um minimercado para utiliza o dos residentes da QE no qual s o adquiridas as mercadorias necess rias ao funcionamento das casas e do P lo Pedag gico Um espa o de aprendizagem de profiss es relacionadas com superf cies de com rcio alimentar nomeadamente a fun o de repositor que parte integrante do Curso Ind stria e Com rcio Alimentar O parceiro profissional da Q
44. menos aut nomos e Ateli ComunicArte desenvolve se neste espa o actividade que t m como fun o que os alunos trabalhem os campos da comunica o estimula o cognitiva leitura e escrita e da inform tica e Espa o Movimento nesta sala trabalham se tr s reas sendo elas linguagem corporal teatro relaxamento e dan a linguagem musical e linguagem f sica psicomotricidade actividades desportivas e fisioterapias Instituto de Educa o P gina 29 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe e Sala de Forma o esta sala tem como fun o apoiar nas actividades t cnico pedag gicas o desenvolvimento de compet ncias dos funcion rios da Institui o e projectos de mudan a assim desenvolvendo a linguagem criativa projectos Al m destas actividades que os alunos desenvolvem estes ainda participam em actividades terap uticas externas tais como nata o hipoterapia trampolins e dan a 3 9 Os Simuladores Profissionais A Associa o Qe possui simuladores profissionais que se encontram na base de desenvolvimento dos diferentes programas do Curr culo Profissional Com vista inser o social e profissional os alunos t m a possibilidade de frequentar os simuladores profissionais existentes nesta Institui o nomeadamente Hotelaria e Restaura o Floricultura e Jardinagem Os alunos que podem integrar os simuladores pro
45. na sua vertente afectiva emocional quer no desenvolvimento de compet ncias sociais f sicas e cognitivas Pretendemos que os ateliers contribuam para 1 Ajudar a pessoa a descobrir se e descobrir os outros 2 Valorizar as emo es como n cleo essencial humano 3 Incentivar a pessoa a pensar e a sentir desenvolvendo a capacidade de se exprimir sem bloqueios 4 Desenvolver compet ncias cognitivas espec ficas Existem os seguintes e Atelier de Arte e Descoberta Express o pl stica arte terapia e Atelier OlhArte Fotografia e imagem estimula o sensorial leitura e escrita e Atelier ComunicArte Comunica o computadores e estimula o cognitiva e Espa o Movimento Psicomotricidade fisioterapia e outras e Gin sio Actividades desportivas teatro relaxamento dan a e Actividades Terap uticas Externas A QE prev o estabelecimento de um conjunto de parcerias com entidades externas que permitam aos seus Alunos usufruir de actividades terap uticas diversas tais como hipoterapia nata o dan a entre outras A mensalidade que cada Aluno paga inclui apenas uma actividade externa pelo que no caso de o Programa de Desenvolvimento Individual incluir mais do que uma a sua frequ ncia ser paga parte pelos Alunos Grupos de Alunos A cada grupo corresponde uma determinada actividade um dia da semana e um hor rio Os Alunos n o pertencem sempre ao mesmo grupo na medida em que a carga hor ria de
46. no P lo Pedag gico A Directora Pedag gica possui Licenciatura em Sociologia tem como principais fun es planear coordenar e controlar as actividades de admiss o avaliar integrar programar e monitorizar os alunos Esta ainda colabora na defini o das actividades comerciais e de marketing e na organiza o dos trabalhadores da institui o e na defini o dos meios materiais e financeiro Na linha hier rquica abaixo da Directora Pedag gica encontram se a Coordenadora do P lo Pedag gico possui Licenciatura em Sociologia a Coordenadora de Avalia o possui Licenciatura em Neuropsicologia a Coordenadora Administrativa Financeira possui Licenciatura em Gest o e a Coordenadora da Bolsa Social e Comunica o amp Imagem A Coordenadora do P lo Pedag gico tem como fun es planear organizar dirigir coordenar e controlar as actividades t cnico pedag gicas e de forma o A Coordenadora da Avalia o possui como tarefas organizar dirigir coordenar e monitorizar todas as actividades de avalia o Elabora o relat rio de avalia o de todos os alunos e plano de integra o provis rio A Coordenadora Administrativa Financeira tem como principais fun es planear coordenar executar e controlar as actividades administrativas e financeiras de acordo com as pol ticas estrat gias e objectivos superiormente definidos de forma a garantir o bom funcionamento do estabelecimento e a satisfa o dos alunos
47. no esp lio da Metodologia biblioteca e as suas ilustra es ser o elaboradas no Ateli Arte e Descoberta Ser o publicados 20 exemplares para venda na Institui o para que se possa angariar algum dinheiro para investir na aquisi o de material para a Biblioteca Actividade 5 e Ter cerca de 12 alunos na participa o da Visita de Estudo e Realizar uma visita de estudo guiada Biblioteca Municipal de Sintra Objectivos Espec ficos e Proporcionar a participa o dos alunos numa actividade de anima o de Leitura da Biblioteca Municipal e Reunir com o grupo de alunos no final da visita para eles darem o testemunho sobre a visita de estudo Organiza o de uma visita de estudo guiada Biblioteca Municipal de Sintra com vista a que os alunos conhe am a Biblioteca Municipal da sua regi o A visita de estudo ser composta por 5 momentos desloca o da Institui o para a Metodologia Biblioteca Municipal Apresenta o do Espa o da Biblioteca Participa o em Actividade de Dinamiza o da Leitura Desloca o da Biblioteca para a Institui o e Reflex o sobre a visita de Estudo pelos alunos na Sala de Forma o da Associa o Qe Recursos Humanos T cnico do Projecto 2 T cnicos da Associa o 1 Motorista Recursos Materiais 2 Carrinhas da Associa o Cadeiras e Mesas Avalia o das Actividades A avalia o das actividades ser baseada na ades o e nas reac es do p blico alvo No final das act
48. o facto de estarem num fase de integra o profissional potenciava a sua maior cc participa o na comunidade acabando por terem de utilizar os conhecimentos adquiridos na Institui o nas suas fun es no campo laboral principalmente no que diz respeito Leitura pois fundamental para que possam ser aut nomos no desenvolvimento das tarefas que lhe s o propostas Na Associa o Qe tem se o cuidado de tratar deste tema no Ateli de Cidadania e de Autonomia na Comunidade contribuindo para que os alunos estejam preparados no que diz respeito aos seus deveres e direitos no campo laboral e forma como devem estar no seu local de trabalho para que estes n o desrespeitem os seus colegas mas que tamb m n o se deixem maltratar pois a realidade mostra que este tipo de popula o acaba por ser abusada por n o saber os seus direitos enquanto cidad os A Coordenadora acrescenta que da responsabilidade da institui o assegurar que estes alunos sejam cidad os activos e que saibam como devem desempenhar o seu papel de cidad os dentro de uma comunidade Identifica o e Defini o dos Problemas A fase onde se come a a elaborar o esbo o de um projecto de interven o a fase de identifica o e defini o dos problemas Esta fase fundamentada atrav s dos dados recolhidos na fase anterior ou seja a fase de diagn stico estando fundamentada pela an lise dos dados recolhidos atrav s das t
49. o inicial que tem a dura o de 3 dias em regime residencial e como principal objectivo a defini o do perfil de compet ncias individual de cada Aluno Depois da avalia o elaborado um relat rio e discutido com os representantes legais a pertin ncia ou n o da frequ ncia da QE por parte do Aluno Nos casos em que se dispense a realiza o da avalia o inicial ser o integrados em per odo experimental e igualmente aferida a adequa o a esta estrutura Em situa es especiais pode ser solicitada certid o da senten a judicial que regule o poder paternal ou determine a tutela curatela amp Em caso de admiss o urgente pode ser dispensada a apresenta o de candidatura e respectivos documentos probat rios devendo todavia ser desde logo iniciado o processo de obten o dos dados em falta N o pode ser dispensada a realiza o da pr avalia o e a avalia o inicial dever ser sempre efectuada ainda que o Aluno j esteja admitido Crit rios de Admiss o S o crit rios de prioridade na selec o dos candidatos a serem integrados na Associa o Qe A adequa o do perfil de compet ncias de cada Aluno estrutura existente com parecer positivo da avalia o inicial ou per odo experimental Condi es s cio econ micas do aluno valorizando sempre as situa es de maior precariedade amp Tipologia familiar nomeadamente rf os ou fam lias monoparentais Nao estar a frequentar nenhuma outra i
50. p 23 esta estrutura caracterizada pela exist ncia de diversos n veis hier rquicos formalizados abund ncia de normas e regras administrativas tendencialmente uniformes e estas burocracias Instituto de Educa o P gina 34 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe funcionam como m quinas bem integradas e bem reguladas onde tudo est estandardizado as responsabilidades as qualifica es os circuitos de comunica o os processos de trabalho e a linha hier rquica onde se define a estrutura de poder Bilhim 1996 p 145 4 Identifica o e Caracteriza o do Grupo Alvo A Associa o Qe na actualidade conta com um total de 43 alunos possuindo 21 alunos do sexo masculino 49 e 22 alunos do sexo feminino 51 A Informa o sobre os alunos encontra se sistematizada na tabela representada no Anexo VII E Feminino E Masculino Figura 1 Percentagem de Alunos por G nero No que diz respeito s idades dos alunos da Associa o Qe estes possuem idades compreendidas entre os 16 e os 49 anos sendo o grupo et rio dos 16 aos 30 anos o que abrange um maior n mero de alunos H16 30 30 40 40 50 Figura 2 Percentagem de Alunos por Idade Instituto de Educa o P gina 35 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe Atrav s de conv
51. percorrer N o esquecendo que os nossos alunos j s o jovens adultos o que significa que as suas estruturas psicol gicas j est o maturadas ou quase maturadas e desta forma a aquisi o de novos conhecimentos nem sempre f cil Contudo quando os alunos alcan am xitos muito prazeroso porque tiveram de percorrer um caminho rduo e com muitas dificuldades tanto para o aluno como para o t cnico que tem de estar sempre num processo de motiva o do aluno Entrevistador Que percentagem de alunos sabe ler Entrevistada 35 dos alunos sabe ler Entrevistador Quais as principais dificuldades encontradas por uma pessoa com Defici ncia Mental na aprendizagem da leitura Entrevistada As principais dificuldades s o d fices cognitivos problemas emocionais fraca motiva o fraco investimento em idades mais precoces Entrevistador Qual o grau de dificuldade no que diz respeito leitura nos alunos menos aut nomos E nos aut nomos Entrevistada O grau de dificuldade muito diferenciado por isso n o se pode dizer que existe um modelo padr o de dificuldades mas onde existem mais dificuldades no campo da leitura nos alunos menos aut nomos onde alguns n o sabem ler outros conhecem algumas letras e esfor am se muito mas n o conseguem passar desse est dio da aprendizagem da leitura mas a partir da leitura de contos conseguiram adquirir um maior gosto pelo livro e por saberem interpretar textos Depois temos
52. postos de trabalho e apoia los em todas as suas necessidades ou seja desde as suas dificuldades no desenvolvimento das tarefas s suas dificuldades de integra o social Os alunos come am por frequentar o posto de trabalho durante uma manh ou uma tarde e no final do seu percurso formativo encontram se no local de trabalho os cinco dias semanais 8 horas di rias sendo remunerados 3 9 2 Simulador Profissional Floricultura e Jardinagem Os principais objectivos que este simulador pretende que o aluno alcance s o conhecer os diferentes tipos de jardins idade estilo e per odo de manuten o necess rio conhecer e executar trabalhos de manuten o em relvados prados arbustos herb ceas e rvores conhecer e executar a montagem de diferentes tipos de sistemas de rega existentes e sua manuten o conhecer e executar cuidados b sicos e de treino de animais e conhecer e executar produ o hort cola no sistema de agricultura biol gica Instituto de Educa o P gina 31 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe Os m dulos que s o ensinados neste simulador s o Manuten o de Jardins Tipos Podas e Cortes Fertiliza es Sistemas de Regra Doen a e Pragas Seguran a e Higiene no Trabalho Conceitos e Regras B sicas em Agricultura Biol gica Produ o e Comercializa o em Agricultura Biol gica e Cria o e Presta o de Cuidados em
53. profissional Deste modo acabam por ter de utilizar os conhecimentos adquiridos na Institui o nas suas fun es no campo laboral Os alunos que est o hk q principalmente no que diz inseridos em experi ncias 7 R E REA respeito Leitura pois Participa o 6 Activa na Sociedade profissionais desempenham algumas fun es de cidad os activos fundamental para que possam ser aut nomos no desenvolvimento das tarefas que lhe s o propostas Os ateli s de Cidadania e de Autonomia na Comunidade proporcionam que os alunos estejam preparados no que diz respeito aos seus deveres e direitos no campo laboral e a forma como devem estar no seu local de trabalho para que estes n o desrespeitem os seus colegas mas que tamb m n o se deixem maltratar pois a realidade mostra que este tipo de popula o acaba por ser abusada por n o saber os seus direitos enquanto cidad os Deste modo da nossa responsabilidade assegurar que estes alunos sejam cidad os activos e que saibam como devem desempenhar o seu papel de cidad o dentro de uma comunidade C l i I di d Categorias Indicadores Total A Perspectiva da Institui o A Leitura como um par metro fundamental no 3 sobre a import ncia da desenvolvimento dos alunos da Institui o embora nem todos Leitura os alunos trabalhem esta rea do
54. projecto realizada a partir de tudo o que foi delineado no cap tulo anterior ou seja identifica o e defini o dos problemas as finalidades objectivos gerais e espec ficos e as estrat gias de interven o Este cap tulo ser composto por dois pontos principais a descri o das actividades e a sua calendariza o 1 Actividades do Projecto Neste t pico do projecto ir se o apresentar as actividades que se pretendem implementar As actividades estar o organizadas em cinco temas sendo elas Organiza o e Dinamiza o da Biblioteca Escolar A Hora do Conto Os Clubes Qe A Ess ncia das Letras e Construindo Livros Antes das diferentes actividades serem implementadas ter o de ser efectuadas tr s importantes fases que se destinam apresenta o deste Direc o da Associa o Qe s pessoas interessadas do projecto e defini o das actividades Fases Iniciais Descri o Apresenta o do Projecto Directora e Coordenadora do P lo Pedag gico com o intuito de sensibilizar para o desenvolvimento do projecto com vista obten o de apoio ao n vel financeiro e log stico Apresenta o do Projecto aos Alunos e T cnicos da Associa o Qe com o objectivo de estes compreenderem quais as finalidades do projecto e perceberem 2 Fase que eles pr prios s o essenciais para a sua concretiza o bem como perceber as suas opini es e recolher sugest es Defini o das actividades Quadro
55. projecto ser um pouco moroso e implicar uma grande disponibilidade por parte de uma T cnica que temporariamente n o ser poss vel devido ao r cio de alunos por T cnico nas actividades di rias ser elevado Embora n o tenham colocado a possibilidade da inviabilidade do projecto consideram a sua concretiza o uma situa o a decidir se consoante a evolu o da Associa o As duas respons veis mostraram interesse na concretiza o de algumas das actividades propostas no projecto pois v o de encontro aos objectivos do ateli de Leitura e Escrita da Associa o Instituto de Educa o P gina 37 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe Por ltimo uma das condi es que poder levar ao xito deste projecto o facto de este ter sido elaborado de acordo com a identifica o de um problema da Associa o Qe 6 Defini o do mbito Temporal O mbito temporal deste projecto ser vari vel pois como sou T cnica nesta Associa o exer o outras fun es para al m daquelas que pretendo executar neste projecto Contudo espero que este projecto possua a dura o de um ano tendo o seu in cio em Janeiro de 2012 e t rmino em Dezembro 2012 Para uma melhor compreens o do tempo de execu o do projecto no Cap tulo III ir ser apresentado o plano de actividades 7 Resultados Esperados Com este projecto os resultados que se es
56. terminando assim a sess o de Leitura e Escrita desse dia Compet ncias Observadas na T cnica Comunica o Oral Afectos Estrat gias de Transmiss o de Conhecimentos Incentivadora incentivando os alunos a trabalharem e a mostrarem o que sabiam L der comandava a sess o levando os alunos a fazer o que era pretendido Comunicadora Din mico Propicia a interac o entre as diferentes partes da sess o Auxiliador dos alunos esteve sempre pronta a ajudar os alunos e a faz los sentir confort veis e vontade Interven o da T cnica com o Grupo Apoio aos Alunos Brincadeiras Chamadas de Aten o Apoiou os participantes a resolverem as suas dificuldades a quando da correc o do ditado Durante toda a actividade apoiou o trabalho das alunas Aux lio a todo o momento dos alunos com mais dificuldades e com menos motiva o para a realiza o da tarefa Questionar aos alunos como estava a correr o dia deixou que os alunos se sentissem vontade e proporcionou que os alunos n o se sentissem mais descontra dos A T cnica ao longo de toda a actividade incentivou os participantes a apoiarem se uns aos outros e a funcionar como um grupo O facto da T cnica de a T cnica se mostrar acess vel mostrou aos alunos que podiam sempre contar com esta na resolu o dos seus problemas Pedidos de Auxilio dos Alunos Rela o de Entre Ajuda Os alunos ao longo de toda a sess o foram p
57. todos os meios de que disp em para que exista um aumento dos desempenhos dos indiv duos no que diz respeito a esta compet ncia O ganho de h bitos de leitura e o prazer em ler algo dif cil de incutir e pode revelar se um objectivo bastante dif cil de atingir Assim a presen a das bibliotecas escolares revela se de extrema import ncia Saber ler compreender e interpretar s o fases de um longo e demorado processo que nem sempre se revela acess vel a todos As bibliotecas escolares s o fundamentais na interven o ao n vel das faixas et rias mais jovens permitindo o contacto com o livro e a leitura num contexto informal A inexist ncia de uma Biblioteca Escolar na Associa o Qe Sintra Uma Nova Linguagem para a Defici ncia Associa o Qe para pessoas com defici ncia mental onde me encontro a trabalhar foi a constata o que deu origem ao presente projecto O projecto tem na sua base a tem tica a Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Escolar Com este projecto pretende se atingir os seguintes objectivos organizar uma pequena Biblioteca para que os alunos e T cnicos possam auferir de todos os servi os para o desenvolvimento da sua literacia elaborar e aplicar actividades de dinamiza o da leitura desenvolver o sentido cr tico da realidade envolvente auxiliar a aprendizagem da leitura e da escrita e possibilitar o desenvolvimento das pr ticas sociais da leitura e da escrita O Projecto de Interven o encont
58. 71 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe A concep o do projecto de interven o trouxe me um enorme enriquecimento ao n vel dos meus conhecimentos acad micos pois como nunca tinha elaborado um projecto de interven o foi necess rio uma enorme pesquisa bibliogr fica para poder compreender todos os processos pelos quais passa a elabora o de um projecto deste tipo No desenvolvimento do trabalho compreendi que a concep o de um projecto de interven o uma tarefa rdua pois ir depender de n s ter uma vis o cr tica e assertiva sobre uma determinada realidade o que nem sempre f cil distanciarmo nos das nossas concep es e preconceitos O facto de trabalhar na Institui o onde realizei o meu trabalho de projecto provocou em mim por vezes pouca imparcialidade tendo em determinadas ocasi es de voltar a rever todo trabalho realizado A concep o do projecto proporcionou me uma reflex o sobre a minha pr tica profissional pois fez me reflectir sobre o modo como interagia com os alunos e o modo como os ensinava pois por vezes a nossa ac o torna se mecanizada e pouco reflectida Instituto de Educa o P gina 72 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS Livros Alves J 2003 Organiza o Gest o e Pro
59. As compet ncias de leitura e escrita s o vistas por n s como aquisi es funcionais pelo que nem todos os alunos trabalham este objectivo nos seus Programas de Desenvolvimento Tema 2 Os Mecanismos Utilizados Para o Ensino da Leitura A1 O principal meio utilizado o M todo Global ou o M todo das 28 palavras A2 que se baseia no aluno conhecer a palavra como um todo e n o pelas suas partes que s o as letras A3 este m todo tamb m complementado com algumas t cnicas utilizadas no modelo de ensino tradicional da leitura A4 onde se valoriza a leitura acompanhada a utiliza o de fichas de desenvolvimento de conhecimentos escritos leitura de hist rias como fomento da valoriza o do livro e da criatividade jogos did ctico bem como colocada disposi o dos alunos livros revistas e materiais audiovisuais para que estes possam estar em contacto com a palavra escrita e com a criatividade A6 Foi criada uma actividade espec fica para este fim Atelier de Leitura e Escrita A7 Tamb m nas actividades de Estimula o Cognitiva e Computadores se trabalham estas compet ncias A8 A actividade de teatro muito direccionada para a leitura de contos trabalha tamb m a este n vel A9 Temos tamb m um projecto para dinamizar a nossa biblioteca que pretendemos implementar A10 A motiva o e a rela o com quem ensina s o factores determinantes
60. CO tem por base De acordo com Whotenark 1970 cit in Duarte 2006 a crise da educa o que decorreu na d cada de 60 levou a que existisse uma necessidade de repensar o papel das Bibliotecas Escolares pois atribuiu se uma relev ncia cada vez maior informa o no contexto de uma nova concep o de aprendizagem neste cen rio de p s guerra que se observa uma tend ncia generalizada de cria o de mediatecas escolares a partir das bibliotecas Can rio Barroso Oliveira amp Pessoa 1994 cit in Duarte 2006 O conceito de documenta o desenvolve se ao longo s culo XX e est associado ao desenvolvimento de uma diversifica o das t cnicas documentais As Bibliotecas Escolares tradicionais v em se obrigadas a repensar o seu papel neste campo da evolu o e transforma o surgindo os centros de recursos Can rio 1994 cit in Duarte 2006 Em 1976 um documento publicado pela UNESCO que tem como base a reconvers o das Bibliotecas Escolares em centros multim dia transmite a import ncia deste rg o nas escolas por um lado para contribuir para uma melhoria da qualidade do ensino por outro para facilitar a auto aprendizagem e a educa o permanente UNESCO 1976 cit in Duarte 2006 Deste modo o livro deixa de ser a exclusiva fonte de informa o na Biblioteca Escolar os suportes de informa o diversificam se as linguagens e a primazia do documento impresso posta em causa originando uma mudan a nos circuitos tr
61. E no desenvolvimento deste simulador de actividade o Grupo Auchan Jumbo de Cascais Objectivos Aquisi o recep o armazenamento e distribui o de mercadorias necess rias ao funcionamento do P lo Pedag gico e das resid ncias Dar forma o aos Alunos para que fiquem preparados para desempenhar profiss es ligadas a supermercados no mbito de Curso Ind stria e Com rcio Alimentar Desenvolver compet ncias do dom nio de autonomia pessoal Compet ncia actividades de vida di ria par metro de compras e no dominio do desenvolvimento cognitivo Compet ncia c lculo par metro de n meros e opera es Papel da QE e Compra em exclusivo de todas as mercadorias empresa parceira a pre o de custo ou margem reduzida e incluir o log tipo da empresa parceira em todos os elementos de comunica o e imagem da QE e Promover a imagem da empresa parceira em todas as ac es de promo o da QE e Ced ncia de m o de obra para trabalhos de supermercado em estruturas da empresa parceira em regime de forma o pr tica acompanhados pelo monitor da QE e Estruturar o Curso de Ind stria e Com rcio Alimentar definindo o Plano de Curso objectivos perfil de fun es conte dos program ticos m dulos pr ticos e te ricos etc e elaborando todos os documentos e suportes pedag gicos nomeadamente manuais e documentos de avalia o e Assegurar a forma o e avalia o da actividade de reposi
62. P gina 8 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe CAP TULO I ENQUADRAMENTO GERAL DO PROJECTO 1 Necessidade da Interven o A fase inicial de um projecto pode ser realizada de v rias formas A forma mais tradicional a identifica o dos problemas como fase de um projecto de interven o A defini o de problemas chama se frequentemente na literatura anglo sax nica an lise de necessidades A an lise de necessidades marcada com a identifica o dos n veis de n o correspond ncia entre o que ocorre na realidade e o que deveria ocorrer Guerra 2002 O estudo realizado por Ana Benevente em 1995 defendeu que o conceito de literacia pretende dar conta das capacidades de cada indiv duo quanto utiliza o e interpreta o de informa o escrita Remete portanto para as pr ticas di rias para o uso quotidiano para as compet ncias e n o s para os n veis de qualifica o escolares vila 2005 Atrav s desta defini o procura se colocar o enfoque no uso das compet ncias referidas em detrimento da posse de determinadas credenciais escolares por se considerar que n o poss vel estabelecer uma correspond ncia simples e absoluta entre os n veis de instru o formal de uma popula o e o seu perfil de literacia A literacia desta forma entendida de um modo n o est tico ou seja considera se que as compet ncias de
63. RESIDENTE RESIDENTE Dura o do 1 contrato 15 meses 15 meses 15 meses 3 dias 3 dias Pre o m s 1 370 00 2020006 2 350 00 850 00 620 00 425 00 DESCONTOS PRONTO PAGAMENTO Anual 5 5 5 Pequeno Almo o Residentes Na Resid ncia 12 00h 13 00h 16 00h 16 30h N o residentes 12 00h 13 00h 16 00h 16 30h Colaboradores 08 30h 09 30h At 13 00h 16 00h 16 30h O almo o funciona por dois turnos 1 Turno 12 00h 12 30h 2 Turno 12 30h 13 00h O almo o ser acompanhado pelos monitores respons veis por cada turno O lanche ser acompanhado pelos monitores respons veis pelo turno de lanche O Monitor de Restaura o respons vel pela supervis o global da hora do almo o defini o de turnos de almo o e avalia o de Alunos ao n vel das refei es Calend rio O P lo Pedag gico funciona todos os dias de Segunda a Sexta feira para Alunos residentes e n o residentes e S bados Domingos e feriados para Alunos residentes e col nias de f rias O P lo Pedag gico e o P lo Residencial est o encerrados nos dias 24 25 e 26 de Dezembro O P lo Pedag gico suspende as actividades previstas no Programa de Desenvolvimento Individual de cada Aluno encontrando se aberto com programa o espec fica de tempos livres para todos os Alunos na semana do Natal Carnaval e P scoa Os per odos de programa o especial s
64. UNIVERSIDADE DE LISBOA INSTITUTO DE EDUCA O DA UNIVERSIDADE DE LISBOA TRABALHO DE PROJECTO Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe Vera L cia Sim es Lopes CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE MESTRE EM CI NCIAS DA EDUCA O rea de Especializa o em Forma o de Adultos UNIVERSIDADE DE LISBOA INSTITUTO DE EDUCA O DA UNIVERSIDADE DE LISBOA TRABALHO DE PROJECTO Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe Vera L cia Sim es Lopes Trabalho de Projecto Orientado pela Prof Doutora Nat lia Alves CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE MESTRE EM CI NCIAS DA EDUCA O rea de Especializa o em Forma o de Adultos RESUMO O acto de ler significa a pr tica de fazer as palavras fazerem sentido de compreender e de relacionar as viv ncias que a compreens o das palavras proporciona e deste modo com o passar dos tempos o Homem foi percebendo o valor que a leitura tem para o seu desenvolvimento pessoal e social O presente Trabalho de Projecto de Interven o tem como principal finalidade a o desenvolvimento de um projecto de dinamiza o da leitura para indiv duos com atraso de desenvolvimento intelectual O principal intuito da finalidade apresentada relaciona se com a importante necessidade de o p blico alvo compreender a import ncia da leitura no processo de desenvolvimento pessoal O projecto ter por base a realidade da Associa o Qe
65. a Os residentes permanentes ter o direito a dois cart es Um de utiliza o di ria pelos pr prios Alunos outro de utiliza o pelo encarregado de educa o Cada cart o est identificado com um n mero e pessoal e intransmiss vel Hor rio de utiliza o do cart o pelos Encarregados de Educa o Segunda feira a sexta feira Das 17 00h 21 00h S bados e Domingos Das 09 00h 21 00h Actividades Cada Residente Deve e Compreender o projecto os objectivos e a forma de estar na casa e Conhecer o dia a dia decidindo em conjunto com a equipa a organiza o e execu o das suas tarefas pessoais 5 ns si ps a ated O Processo Individual de acesso restrito e consta de todos os documentos de inscri o avalia o inicial PIT PII PDI e todas as avalia es trimestrais e anuais e Ter responsabilidades atribu das e Ter poder de decis o na escolha e desenvolvimento de actividades e tarefas comuns da casa e Treinar as tarefas do dia a dia e Aprender a viver em comum com as outras pessoas com responsabilidade e entreajuda 07h 09h Car cte Actividades r N o Acorda sozinho com Despertar Pessoal tem despertador i Precisa de apoio para lavar Higiene Pessoal Pessoal Apoio os dentes I Superv Verificar se completou a Vestir Pessoal a is o tarefa correctamente Precisa de apoio para fazer Necessidade de apoio Arruma o de zona
66. a o FPT Jardinagem Experi ncia ISP Arte e Descoberta Bolos e Sobremesas Movimento Corporal Computadores Restaura o Dia da Casa Apoio Individualizado FPT Jardinagem Experi ncia ISP Arte e Descoberta Bolos e Sobremesas Teatro Computadores Restaura o Dia da Casa Apoio Individualizado FPT Jardinagem Experi ncia ISP M sica Relaxamento Grupo de Comunica o Estufa Restaura o Espa o Aberto FPT Jardinagem Experi ncia ISP 3 FEIRA Arte Terapia Estimula o Cognitiva Nata o Restaura o Tratar dos Animais Leitura e escrita FPT Jardinagem FPT Animais FPT Restaura o Experi ncia ISP Apoio Individualizado Arte Terapia Estimula o Cognitiva Nata o Restaura o Tratar dos Animais Leitura e Escrita Apoio Individualizado FPT Jardinagem FPT Animais FPT Restaura o Experi ncia ISP Arte Terapia Estimula o Cognitiva Interac o Animal Nata o Restaura o FPT Jardinagem FPT Restaura o FPT Animais Experi ncia ISP Bolos e Sobremesas Jardinagem Leitura e escrita Projecto Individual Restaura o Manuten o e Limpeza Apoio Individualizado FPT Jardinagem FPT Animais FPT Restaura o Manuten o e Limpeza Apoio Individualizado FPT Jardinagem FPT Animais FPT Restaura o Experi ncia ISP Bolos e Sobremesas Jardinagem Leitura e escrita Projecto Individual Restaura o Manuten o e Limpeza Apoio Individualizado FPT Jardinagem FPT Animais FPT Res
67. a e muito individualizada porque cada aluno um aluno e tem as suas especificidades Esta tarefa de ensino da leitura n o uma tarefa f cil mas torna se muito prazerosa pois segundo esta alguns destes alunos nunca foram estimulados no campo da leitura e deste modo quando chegam Qe existe um longo caminho para percorrer N o esquecendo que os nossos alunos j s o jovens adultos o que significa que as suas estruturas psicol gicas j est o maturadas ou quase maturadas e desta forma a aquisi o de novos conhecimentos nem sempre f cil Contudo quando os alunos alcan am xitos muito prazeroso porque tiveram de percorrer um caminho rduo e com muitas dificuldades Instituto de Educa o P gina 44 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe tanto para o aluno como para o t cnico que tem de estar sempre num processo de motiva o do aluno Na Associa o Qe s aproximadamente 35 dos alunos sabe ler As principais dificuldades apresentadas pelos alunos encontram se relacionadas com d fices cognitivos problemas emocionais fraca motiva o e fraco investimento em idades mais precoces O grau de dificuldade muito diferenciado entre os alunos pois segundo a entrevistada onde existem mais dificuldades no campo da leitura nos alunos menos aut nomos onde alguns n o sabem ler outros conhecem algumas letras e esfo
68. a leitura e da escrita para pessoas com defici ncia mental geralmente tem sido exposto como uma quest o de m todos e t cnicas Desta forma verifica se que de acordo com Soares 2003 in Shimazaki E 2006 p 58 n o basta saber ler e escrever necess rio saber fazer uso das pr ticas sociais da leitura e da escrita num processo de compreens o onde o individuo seja capaz de produzir sentido para a linguagem e assim chegar s suas pr prias descobertas an lises e sinteses 2 2 A Leitura 2 21 Contextualiza o Hist rica da Leitura desde a antiguidade Greco Romana No per odo de S crates 469 399 a C os textos escritos n o eram algo corrente embora no s culo V a C j existisse em Atenas um n mero consider vel de livros que se compravam e vendiam Portanto at ao s culo IV a c n o se conhecia a pr tica da leitura privada Deste modo a leitura n o era um exerc cio muito apreciado nem mesmo pelos distintos fil sofos gregos Linuesa 2004 Em Roma surgiram os primeiros textos liter rios sendo a sua principal fun o de ensinar correctamente a l ngua oral por m procurava se tamb m que tais escritos tivessem fundamentos que pudessem por sua vez dar forma o sobre a tica e a hist ria Deste modo verifica se que os livros neste per odo j tinham objectivos semelhantes aos da actualidade ou seja permitiam adquirir alguns conhecimentos atrav s de um texto e utilizar a escr
69. a se presente em todos os dom nios da actividade humana de modo formal ou informal a avalia o tem vindo a diferenciar se organizar se formalizar se tecnicizar se e profissionalizar se nas mais diversas reas desde a cr tica liter ria e art stica at avalia o econ mico financeira das empresas bem como passando pela educa o Estrela amp Novoa 1999 Assim cada vez mais se valoriza o papel da avalia o no quotidiano dos indiv duos pois a avalia o tem como objectivo criar um ju zo de valor sobre o real sobre o produto da actividade humana seja ela formal ou informal sendo que a avalia o informal pouco fidedigna pois est livre de normas e crit rios Por sua vez com a maior formaliza o da avalia o existe a possibilidade desta permitir atribuir um valor uma utilidade aos dados concretos de pesquisas e projectos para cada vez mais validar o conhecimento A problem tica que o plano de avalia o do presente projecto ter a organiza o de uma Biblioteca e a sua dinamiza o Deste modo considera se fundamental articular duas modalidades de avalia o por um lado a auto avalia o ou seja a avalia o realizada pela equipa que executa as actividades por outro lado a avalia o interna que realizada dentro da organiza o por exemplo pela Coordenadora do P lo Pedag gico mas que tem um distanciamento relativamente equipa de execu o O projecto que se apresenta n o ter uma av
70. a tarefa Enunciar as dificuldades da leitura rdua Aferir em que medida que estas actividades estimular o gosto pela leitura Conhecer qual a Que percentagem de alunos percentagem de alunos sabe ler que sabe escrever Quais as principais Capacidades Motora Capacidade Compreender quais as dificuldades encontradas por Intelectual principais dificuldades uma pessoa deficiente mental sentidas pelos alunos na aprendizagem da leitura na aprendizagem da D leitura Qual o grau de dificuldade no que diz respeito leitura nos Os Alunos ea verificar quais as alunos menos aut nomos Leitura dificuldades existentes E nos aut nomos nos alunos aut nomos e no alunos menos Se sim quais as principais aut nomos no que diz dificuldades sentidas respeito leitura Os alunos que sabem ler Perceber se o ensino quando chegaram institui o da leitura para os j sabiam ler ou foi uma alunos iniciou se na compet ncia desenvolvida aqui Institui o na Institui o Perceber se existe uma O alicerce da leitura a escrita grande percentagem de Existem muitos alunos nesta alunos que saibam Institui o a saber escrever escrever E Os alunos que sabem escrever Alunos e a Entender quais os possuem alguma dificuldade Escrita principais motivos na rea da escrita para o facto de n o saberem escrever Aferir quais as dificuldades sentidas pelos alunos que sabem escrever na rea da
71. abalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe 2 Defini o e Enquadramento Te rico da Problem tica 2 1 A Defici ncia Mental e a Educa o O tratamento dado s pessoas com defici ncia mental reporta se antiguidade O papiro de Tebes datado de 1552 a C faz refer ncia defici ncia mental discutindo o tratamento das pessoas com habilidades intelectuais limitadas Shimazaki E 2006 p 49 Posteriormente revolu o francesa ocorreu uma mudan a pelo menos te rica no que respeita defici ncia Surgiu assim o aparecimento das primeiras inten es de tratamento espec fico e de processo educativo surgindo deste modo as primeiras institui es que n o conjugavam a sa de com o processo de aprendizagem Shimazaki E 2006 Luria 1986 in Shimazaki E 2006 afirma que Vygotsky considerava que o s culo XIX foi o momento representativo de in meros avan os para os deficientes sendo que v rias Institui es Escolares foram criadas ainda sob o t tulo de abrigo a assist ncia e terapia Somente a partir de meados do s culo XX a conquista e reconhecimento dos direitos dos deficientes puderam ser identificados Shimazaki E 2006 Os documentos que registam tentativas de ensinar a leitura a escrita e a oralidade s pessoas com defici ncia mental s o relativamente recentes Shimazaki E 2006 A literatura mostra que exist
72. ada Existe um projecto elaborado que aguarda meios para implementa o Entrevistador Os alunos utilizam muito a Biblioteca Entrevistada Os alunos utilizam muito pouco a biblioteca s para as actividades de leitura e escrita Entrevistador Os alunos da Associa o compreendem qual a fun o de um Biblioteca Entrevistada A maior parte sabe qual a fun o da biblioteca pois explicada a sua import ncia nos ateli s de Leitura e Escrita Entrevistador Quais os projectos que est o a ser desenvolvidos neste momento pela Biblioteca Entrevistada De momento nenhum projecto est a ser desenvolvido no mbito da Biblioteca Existiu um projecto de cria o de um jornal da Associa o chegou a ser elaborado o 1 n mero que era feita pelos alunos com orienta o de um monitor Acabou por ser interrompido por falta de meios sua operacionaliza o Entrevistador Os alunos t m participa o activa no desenvolvimento da Biblioteca Entrevistada N o os alunos n o t m participa o na biblioteca Entrevistador Quais as actividades de dinamiza o da leitura que se realizam no mbito da Biblioteca Entrevistada Neste momento n o existem actividades de dinamiza o da biblioteca Entrevistador A leitura e a escrita s o compet ncias essenciais na sociedade em que vivemos considera que alguns dos alunos da Institui o encontram se capazes de serem cidad os activos Entrevistada Sim alguns del
73. ade do Conhecimento Instituto de Educa o P gina 39 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe Albano Estrela defende que observa o participante ocorre quando o observador participa na vida das pessoas que est a observar Independentemente das t cnicas espec ficas utilizadas e dos campos em que trabalha o observador participante dever desempenhar um papel bem definido na organiza o social que observa Este papel poder ser percebido diferentemente pelo grupo conforme a fun o de observa o seja ou n o conhecida Se a fun o de observa o for do conhecimento do grupo o estatuto que conferido ao observador muito diferente daquele que lhe atribu do quando essa fun o for desconhecida isto quando se considera o observador apenas como um participante Estrela 1994 p 32 Neste sentido a presente investiga o utilizou a t cnica de Observa o Participante com o principal objectivo de compreender as rotinas e din micas da Associa o Qe Segundo Santos e Redyson 2008 a observa o n o participante ocorre quando o pesquisador se mant m na posi o de observador e expectador sem se envolver com o objecto da observa o A pesquisa arquiv stica segundo Afonso 2005 consiste na utiliza o de informa o existente em documentos anteriormente elaborados com finalidades espec ficas em geral diferentes
74. adicionais de informa o tendo reflexos no plano cultural e social Can rio et al 1994 cit in Duarte 2006 Todavia esta realidade s adquiriu uma maior projec o no campo das teorias de aprendizagem baseadas em recursos educativos variados quando a penetra o dos audiovisuais foi suficiente para vencer alguma in rcia das pr ticas tradicionais Na actualidade o panorama internacional das Bibliotecas Escolares muito heterog neo e as decis es pol ticas de pouco servem se n o gerarem medidas Cast n 2002 cit in Duarte 2006 alerta para a necessidade de se invocarem os casos de sucesso de forma fundamentada ou seja que se confirme se est o em causa as Bibliotecas Guide pour la transformation de biblioth que centre en centres multim dia Instituto de Educa o P gina 17 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe Escolares sonhadas ou se realmente existem Contudo o mesmo autor defende que os modelos das Bibliotecas Escolares n o devem ser importados sem que se tenha em aten o as diversidades s cio educativas e a confirma o de que nesses pa ses as Bibliotecas Escolares funcionam como se sup e apesar de reconhecer a validade dos interc mbios No caso portugu s n o existe um modelo de sucesso pronto a ser aplicado pelo que se torna necess rio reflectir acerca daquilo que mais se adequa nossa realidade Seria
75. adquirido diversas dimens es at agora desconhecidas Linuesa 2004 Existiram diferentes tipos de leitores com diversas necessidades por m n o restam d vidas quando ao facto de que na sociedade da informa o a escrita ser uma tecnologia fundamental Linuesa 2004 2 2 2 Literatura Infanto Juvenil A quest o da exist ncia de uma realidade a que se chama literatura infanto juvenil tem suscitado alguma discuss o cujas posi es se encontram entre a d vida quanto ao facto de se poder considerar este tipo de literatura como verdadeiro objecto liter rio e a recusa da refer ncia do destinat rio expl cito Bastos 1999 No campo da literatura para crian as e jovens diferentes autores t m se debru ado sobre esta quest o Trazendo para o debate contributos diferenciados as suas posi es distinguem se quanto amplitude que atribuem ao conceito de literatura e o que origina a inclus o ou exclus o de dom nios da escrita para crian as e jovens Bastos 1999 De acordo com Marc Soriano 1975 p 185 cit in Bastos 199 p 22 a literatura para a juventude uma comunica o hist rica entre um locutor ou um escritor adulto emissor e um destinat rio a crian a receptor que por defini o de algum modo no decurso do per odo considerado n o disp e sen o de forma parcial da Instituto de Educa o P gina 14 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinami
76. aioria destes comportamentos tem uma fun o comunicativa Redeccionar guiar o aluno em direc o a interac es recompensadoras que possam substituir comportamentos negativos Devem ter inicio e fins claros com orienta es espec ficas e consistentes e Recompensar as recompensas interaccionais frequentes e intensas s o inicialmente necess rias para real ar e enfatizar o valor de presen a e da participa o humana mas que ao longo do tempo tem de ir diminuindo a sua intensidade Mcgee Menolascino Hobs e Menousek 2007 As t cnicas que suportam estas estrat gias est o inseridas em dois grandes grupos por um lado Reduzir respostas indesej veis Ensino pr activo e n o re activo Gest o do ambiente envolvente Ensinar em sil ncio Dar pistas precisas e suaves Usar a tarefa como ve culo e Manter um foco interaccional e por outro Desvanecimento do suporte Desvanecer ou ignorar e direccionar Desvanecer a presen a do cuidador e Desvanecer o suporte da recompensa Mcgee Menolascino Hobs e Menousek 2007 3 6 Programa de Integra o Transit rio e Programa de Desenvolvimento Individual Quando um aluno entra na Associa o Qe depois de ter realizado a avalia o inicial integra se num Programa de Integra o Transit rio que tem a dura o de tr s meses no qual o aluno tem um plano de interven o tempor rio que d a possibilidade de aferir a validade das conclus es obtidas pela avalia o inicial e o
77. ais dos Alunos amp Celebrar um seguro de acidentes pessoais para todos os Alunos Assegurar o transporte dos Alunos para locais onde exercida a actividade e respectivo regresso bem como de outras desloca es imprescind veis relacionadas com a actividade Nao permitir aos Alunos o desenvolvimento de actividades que pela sua natureza possam prejudicar a sa de ou p r em risco a sua integridade f sica amp Cumprir na ntegra as obriga es decorrentes do contrato e do regulamento interno Dep sito e Guarda dos bens dos Alunos Na ltima reuni o pedag gica que antecede a entrada do Aluno entregue aos pais uma ficha com a listagem dos bens do Aluno que s o arrumados em cacifo pr prio e devidamente identificado com o nome e fotografia do Aluno No caso do Aluno ser residente preenchida uma ficha com todos os bens incluindo roupa trazida pelo Aluno data da entrada Essa ficha acompanha sempre o Aluno e embora sejam identificados a QE n o se responsabiliza por eventuais danos perdas ou roubos de equipamentos individuais Interrup o da presta o de cuidados por iniciativa do Aluno Encontra se definido no contrato de presta o de servi os Contrato Ser celebrado por escrito um contrato de presta o de servi os assinado data da entrada do Aluno para a QE e no qual se encontram definidas todas as regras na presta o dos servi os pedag gicos e de desenvolvimento individual aos Alunos
78. al liberdade nos hor rios de entrada e sa da e na frequ ncia das visitas desde que n o interfira com o normal funcionamento da resid ncia e Decidir receber ou recusar o pr prio ou o encarregado de educa o as interven es terap uticas e m dicas propostas salvo quando for caso de internamento ou situa es de urg ncia em que a n o interven o criaria riscos comprovados para o pr prio ou para terceiros e Usufruir de condi es dignas de habitabilidade higiene alimenta o seguran a respeito e privacidade nos servi os prestado na resid ncia O Aluno da QE tem o dever de e Ser ass duo pontual e respons vel no cumprimento dos seus hor rios e ou tarefas que lhe estejam destinadas e Promover o conv vio s o de modo a criar um clima de confian a e harmonia baseado no respeito m tuo e Respeitar a privacidade e os bens de todos os Alunos da resid ncia e Ser receptivo a cr ticas relativas ao desenvolvimento de tarefas e sua conduta aceitando sugest es que visem melhorar os mesmos e Zelar pela conserva o e asseio de todos os espa os nomeadamente no que diz respeito s instala es equipamentos mobili rio material did ctico e espa os verdes e Cumprir o regulamento interno Crit rios de Selec o Os crit rios de selec o existem para que o grupo de pessoas que vive em cada casa seja homog neo quer ao n vel das necessidades de apoio quer ao n vel da idade e interesses pr
79. alia o que ir ocorrer no final da sua implementa o mas ir ser avaliado em diferentes momentos para se poder verificar se os objectivos do projecto est o a ser cumpridos e se est o de acordo com as necessidades da Institui o Deste modo s o necess rios tr s momentos de avalia o ao longo de todo o projecto num primeiro momento efectuar se uma avalia o diagn stica que se realiza antes de se implementar o projecto e tem como fim recolher elementos que proporcionem decidir se o projecto deve ou n o ser implementado num segundo momento este j no decorrer da implementa o do projecto ir se realizar uma avalia o de acompanhamento que permite aos t cnicos do projecto avaliar a forma de concretiza o do projecto e d elementos para o seu aperfei oamento ou para a sua correc o o terceiro e ultimo momento de avalia o a avalia o final que tem como finalidade medir os resultados e efeitos do projecto Instituto de Educa o P gina 68 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe Assim sendo de acordo com o que foi descrito anteriormente o modelo de avalia o que mais se adequa a este projecto um modelo de avalia o por objectivos Segundo Guerra 2002 este tipo de avalia o tem as finalidades e os objectivos como crit rios de sucesso da interven o e o que se pretende medir a forma e a intensidade com que d
80. alunos n o aut nomos que tiveram algum est mulo escolar precoce que permitiu que conseguissem ler e escrever palavras pequenas e com s labas que resultam unicamente da jun o de duas letras bem como conseguem associar o som das letras nas palavras No que diz respeito aos alunos aut nomos quase todos sabem ler embora se dividam em dois grupos ou seja um grupo de alunos que tiveram desde pequenos est mulos escolar na aprendizagem da leitura escrita e outro grupo que devido a problemas pessoais principalmente familiares n o tiveram os mesmos est mulos escolares e deste modo sabem ler mas com bastante dificuldade Entrevistador Os alunos que sabem ler quando chegaram a institui o j sabiam ler ou foi uma compet ncia desenvolvida aqui na Institui o Entrevistada A maior parte dos alunos que sabem ler j o sabiam quando chegaram Trabalhamos com jovens adultos acima dos 16 anos pelo que se nunca fizeram nenhum trabalho anterior ao n vel da leitura e escrita muito dif cil iniciar essas aprendizagens quando existem d fices cognitivos e uma idade mais avan ada Entrevistador O alicerce da leitura a escrita Existem muitos alunos nesta Institui o a saber escrever Entrevistada A maioria doa alunos n o sabe escrever De entre os que sabem existem graus e capacidades muito diversificadas Entrevistador Os alunos que sabem escrever possuem alguma dificuldade na rea da escrita Entrevistada Quase todos
81. ante n o ensinar as crian as a devorarem muitos livros e a escreverem muitos textos mas a lerem e a escreverem com prazer Persist ncia ao longo do processo de forma o de leitores existir o momentos de euforia mas tamb m momentos de crise pelo que o animador n o se deve dar por vencido nesta nobre causa Confian a autoconfian a e convencimento de que os h bitos de leitura podem adquirir se em qualquer idade e em qualquer contexto sociocultural por muito adverso que pare a Rigor preciso trabalhar em equipa experimentar investigar avaliar e proceder autocr tica das pr prias atitudes e m todos Criador de ambientes n o s de ambientes f sicos mas sobretudo de atmosferas afectivas sensuais e sedutoras Planifica o devem ser fixados objectivos concretos ac es estrat gias livros utilizados etc mas de forma alguma deve ser criado um modelo t o r gido que a crian a o jovem o adulto ou o idoso se sintam dirigidos presos adestrados Criatividade fantasia imagina o esp rito renovador e cr tico Respeito mostrar respeito pelos interesses n vel de matura o e compet ncia leitora de todos e de cada um dos leitores entendidos como seres nicos e irrepet veis Coer ncia agir em conformidade com aquilo que se diz e que se aconselha aos outros Mod stia o aut ntico protagonismo deve ser exclusivo dos destinat rios dos projectos de anima o da leitura e n o do animador Sensibilidade
82. apoiar o trabalho administrativo O T cnico de Manuten o Motorista tem como fun es planear e controlar o plano de manuten o preventiva de acordo com os planos de manuten o dos diversos intervenientes executar a manuten o dos equipamentos analisar mensalmente os custos de manuten o e propor alternativas com vista sua racionaliza o elaborar dossiers t cnicos de cada equipamento registar todas as opera es e analisar os seus custos e mensalmente indicar direc o quais as medidas a tomar com o aux lio de uma empresa certificada controlar e analisar as guas ao controlo do ar nomeadamente aos aparelhos de ar condicionado ao controlo dos leos alimentares e ao controlo das temperaturas dos arm rios de refrigera o e congela o dos alimentos transportar os alunos de e para o complexo deslocar se para o exterior e assegurar os servi os necessitados pela rea administrativo financeira e assegurar a boa gest o e funcionamento do economato ajudando na recep o de materiais e sua posterior entrega dentro do complexo N o se considerou relevante realizar a descri o dos monitores de resid ncia pois n o existiu contacto directo com estes no decorrer da elabora o do projecto Atrav s do organograma bem como de tudo o que foi mencionado sobre as fun es de cada rg o da Institui o verifica se que a estrutura desta organiza o uma Estrutura Burocr tica Mecanicista pois segundo Alves 2003
83. arceiros activos e colaborantes bem como a coopera o dos trabalhadores e da Direc o da Associa o Qe como elementos que apoiam o desenvolvimento do projecto Deste modo encara se como estrat gias a seguir e Iniciar o projecto pela apresenta o deste Direc o da Associa o Qe e requerer apoio ao n vel financeiro e log stico para o desenvolvimento das v rias actividades do projecto Instituto de Educa o P gina 50 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe e Proporcionar o envolvimento e participa o de profissionais e alunos apresentando o projecto e deixando claras as suas linhas orientadoras e finalidades e Solicitar a participa o activa do p blico alvo na cria o e dinamiza o das actividades para que se sintam parte integrante do projecto e Dara conhecer comunidade a Institui o e consecutivamente apresentar o projecto para que se encontre volunt rios que apoiem o seu desenvolvimento e Apresentar a Institui o a empresas e editoras como forma de criar parcerias para a cria o de uma biblioteca com recursos variados Instituto de Educa o P gina 51 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe Cap tulo III Plano de Actividades z O presente cap tulo composto pelo Plano de Actividades Esta fase de elabora o do
84. as alunas a realizar a tarefa em grupo Dificuldades dos Alunos A Aluna Al esteve sempre a brincar sem prestar muita aten o as tarefas desenvolvidas O aluno A41 como espanhol tem algumas dificuldades em se expressar Actividades Desenvolvidas Leitura da hist ria Reflex o sobre a hist ria Pintura de desenhos alusivos sobre a hist ria Ambiente do Ateli Positivo Alegre Triste Desanimador Ambiente alegre e din mico Materiais Utilizados Livro Contos de Sempre Carac is de Ouro Papel Canetas de Feltro Total de Alunos 2 Horas 09 00 09 50 Ateli Leitura e Escrita Data 11 01 2011 Alunos Presentes 2 A5 e A6 Assunto da Sess o Leitura do Livro O Gato das Botas Aspectos Identificados Aspectos Espec ficos Observa o A Din mica da Sess o Diferentes momentos existentes durante o ateli As alunas chegaram sess o e sentaram se mesa onde se iniciou um pequeno di logo entre a T cnica e as alunas para que esta compreendesse como que as alunas se estavam a sentir e o que lhe contassem o que tinham feito no dia anterior Seguidamente a T cnica pediu s alunas que seleccionassem da estante o livro que se iria ler nesse dia As alunas aderiram logo ao pedido da T cnica A aluna A6 seleccionou livros que j tinham sido trabalhados em sess o segundo a T cnica e por isso esta incentivou a aluna a esco
85. as para a leitura Entrevistada O Gentel Teaching tem por base o refor o da auto estima e seguran a da constru o de uma rela o de confian a com a pessoa que ensina fomentando um ambiente de bem estar e conforto permitindo um aumento da motiva o e por consequ ncia das aprendizagens da leitura dos alunos Este modelo fomenta que os alunos n o tenham medo de errar sempre que necessitarem mas que cada erro seja a constru o de um conhecimento mais estruturado e firme Entrevistador Em que medida este modelo pode trazer vantagens no ensino da leitura Entrevistada O Gentleteaching parte da premissa que a aprendizagem seja do que for depende em 80 da rela o estabelecida a apenas 20 das metodologias ou t cnicas utilizadas O Gentle Teaching parte da premissa que a aprendizagem seja do que for depende em 80 da rela o estabelecida a apenas 20 das metodologias ou t cnicas utilizadas deste modo seja qual for o ateli que se desenvolve toda a aprendizagem tem de ter por base o relacionamento e a entrega de cada uma das partes numa rela o de confian a e s depois de se estabelecer esta rela o que se passa para a aplica o de t cnicas de ensino Entrevistador Considera que existe alguma desvantagem Entrevistada Acho que n o existe nenhuma desvantagem neste modelo s se tem a ganhar Entrevistador J foram desenvolvidos projectos que potenciassem o desenvolvimento da Biblioteca Entrevist
86. asia Quanto ao par metro qualidade este deve estar presente seja qual for a audi ncia apresenta como caracter sticas do liter rio o seu poder para satisfazer explicar convidar concluindo que a literatura oferece nos palavras para descrever e explorar os nossos pensamentos sonhos e hist rias Na literatura infanto juvenil encontramos esta classifica o n o tem nenhuma escala de valores uma literatura com o tal valor liter rio e escrita com um destinat rio expresso a crian a ou o jovem Ao lado do vasto conjunto de obras abarca textos no dom nio da narrativa da l rica e do dram tico que se encontram fortemente ligadas entre o texto e o seu destinat rio ainda existe a chamada a literatura anexada Neste dom nio podemos situar quer a literatura tradicional de transmiss o oral quer aquelas obras que se poderiam designar de fronteira ou seja n o tendo sido escritas a pensar no destinat rio crian a onde por circunst ncias v rias conduziram a que hoje sejam sobretudo consideradas como literatura para crian as Bastos 1999 Instituto de Educa o P gina 15 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe 2 3 A Biblioteca Escolar 2 3 1 Contextualiza o Hist rica das Bibliotecas Escolares As Bibliotecas Escolares como colec es organizadas e com a fun o de apoio actividade escolar remontam Gr cia cl ssi
87. assado no intervalo As Metodologia Utilizadas para a Transmiss o do Conhecimento Explica o no inicio da sess o do modo como se iria desenvolver o trabalho naquela sess o Os alunos sabiam como utilizar os materiais e desta forma o modo de ensinar era mais voltado para a t cnica da escrita Desenvolvimentos atrav s das actividades do pensamento cr tico e criativo Reac es do P blico Alvo Positivas ou Negativas consoante as Situa es Sucedidas As participantes encontravam se contentes com o trabalho que desenvolviam excepto o A30 numa primeira fase posteriormente mostrou empenho Reac es positivas dos participantes ao trabalho desenvolvido pelos colegas A participante A30 era muito cr tica e queixinhas daquilo que as suas colegas faziam O aluno A32 s no final da aula que falou pois at ent o tinha realizado toda a actividade calada Dificuldades da T cnica Inicialmente a T cnica n o conseguiu motivar o A30 para o desenvolvimento da tarefa pretendida Dificuldade em colocar o aluno A32 a participar na sess o Dificuldades dos Alunos O A30 tem dificuldade na vis o tendo se esquecido dos culos em casa levou a que tivesse algumas dificuldades em realizar a tarefa Actividades Desenvolvidas Escrita de um ditado Ambiente do Ateli Positivo Alegre Triste Desanimador A animadora propiciava o di logo entre os alunos para que estes se conhece
88. ca Foi aqui que se criaram escolas destinadas ao estudo ao di logo e interc mbio de ideias como a de Is crates perto do local onde mais tarde Arist teles originou o seu Liceu a Academia de Plat o ou a escola de medicina de Hip crates que instituiu a primeira biblioteca de car cter cient fico do mundo grego Espinosa 2004 Nas Universidades da Idade M dia encontravam se espa os que disponibilizavam livros embora limitando a consulta a especialistas e estudantes Foi neste per odo que as ordens religiosas e os Col gios Universit rios tiveram um papel muito importante pois tinham as suas pr prias Bibliotecas Escolares Com a poca Renascentista redescobriu se os manuscritos antigos e com a introdu o da imprensa o livro torna se poss vel a um p blico mais alargado Duarte 2006 No s culo XVII surgiram as sociedades cient ficas e eruditas que possibilitaram a expans o das Bibliotecas p blicas tendo uma maior express o em pa ses como a Inglaterra a It lia e a Fran a Contudo o objectivo da biblioteca persistiu na conserva o e transmiss o do patrim nio cultural da humanidade guardando manuscritos e armazenando livros que s alguns tinham o privil gio de consultar S no s culo XVIII surgem as vastas colec es bibliogr ficas Na Europa s o originadas as primeiras grandes Bibliotecas Municipais Garraio 1994 cit in Duarte 2006 Em 1862 o primeiro ministro de Fran a promulga um Decreto Lei que agrega as
89. cada actividade ser determinada individualmente de acordo com o perfil individual definido Assim em cada dia actividade o grupo de Alunos pode ser diferente Indicadores de Pessoal Organograma Interno Organograma Funcional INSCRI O Ei AVALIA O ja ADMISS O j RELAT RIO DE EXECU O DA AVALIA O AVALIA O INTEGRA O PEDAG GICA AVALIA O ELABORA O DO EXECU O RELAT RIO PIT PIT MONITORIZA O DO PIT ONE A x EXECUGAO ELABORAGAO DO AVALIAGAO esa a PDI RELAT RIO PDI SEO DO Quadro de Pessoal O quadro de pessoal desta estrutura prestadora de servi os encontra se afixado em local bem vis vel contendo a indica o do n mero de recursos humanos forma o e conte do funcional definido de acordo com a legisla o normativos em vigor T cnicos Area Pedag gica Regime Actual Hor rio actual Forma o Fun o Ana Galhardo Sim es Licen Sociologia 08 30h 17 30h Sara Anahory Licen Sociologia Coordenadora P lo Pedag gico 09 00h 18 00h Maria Moleiro Esp Neuropsicologia Monitora de Estimula o Cognitiva 08 30h 17 00h Acompanhamento e supervis o de Est gios e Licen Reabilita o e inser o T nia Lotra Pas ai experi ncias de integra o social Supervisora Efectivo 09 00h 17 30h s cio profissional Sa de Resid ncias Leonor Skepis 12 Ano Monitora de Restaura o Efectivo 08 30h 17 00h
90. como instrumentos informativos ou educativos mas tamb m como fontes de entretenimento e prazer Andrica n 1993 cit in Costa 2007 As actividades de Dinamiza o da Leitura t m de ser criativas n o h receitas apenas sugest es e intui es O Dinamizador deve criar em torno dos livros um clima de acolhimento e de confian a deve conhecer as crian as ou adolescentes saber o que gostam de ler e comentar as leituras que fazem deve tamb m ser o primeiro a dar o Instituto de Educa o P gina 20 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe exemplo ou seja bom que as crian as o vejam com um livro na m o A esta atitude de fundo que deve ser simples e quotidiano importante associar tamb m o desafio e o mist rio Este livro para crian as mais velhas Esta a hist ria mais misteriosa que eu j li Este um livro de amor e de aventuras etc Peonza 1997 Os projectos de Dinamiza o da Leitura s o projectos de desenvolvimento pessoal e social fundamentais para o crescimento pleno do ser humano do s culo XXI Quando se concebem projectos de Dinamiza o da Leitura concebesse toda uma estrutura complexa mas eficaz que segundo Kepa Osoro 2005 cit in Costa 2007 exige determinadas atitudes e qualidades por parte do animador Paci ncia a cria o de h bitos de leitura n o fruto produzido da noite para o dia Prud ncia o import
91. conforto para o aluno potenciando a aprendizagem da leitura e O Gentel Teaching tem por base o refor o da auto estima e seguran a da constru o de uma rela o de confian a com a pessoa que ensina fomentando um ambiente de bem estar e conforto permitindo um aumento da motiva o e por consequ ncia das aprendizagens da leitura dos alunos Este modelo fomenta que os alunos n o tenham medo de errar sempre que necessitarem mas que cada erro seja a constru o de um conhecimento mais estruturado e firme O Gentle Teaching parte da premissa que a aprendizagem seja do que for depende em 80 da rela o estabelecida a apenas 20 das metodologias ou t cnicas utilizadas deste modo seja qual for o ateli que se desenvolve toda a aprendizagem tem de ter por base o relacionamento e a entrega de cada uma das partes numa rela o de confian a e s depois de se estabelecer esta rela o que se passa para a aplica o de t cnicas de ensino N o existem desvantagens os alunos s t m a ganhar Acho que n o existe nenhuma desvantagem neste modelo s na utiliza o do Gentel se tem a ganhar E Teaching A Biblioteca Qe e a Dinamiza o da Leitura Categorias Indicadores Unidades de Registo Total Existe um projecto que e Existe um projecto elaborado aguarda por meios para que aguarda meios para E 1 ser implementado implementa o
92. ctuosa com estes Quando algum aluno n o estava a conseguir estar atento a o Grupo Chamadas de Aten o T cnica chamava a aten o para que este se concentrasse ou pedia a sua participa o A Aluna Alquando brincava com os seus colegas mas abusando um pouco destes a T cnica chamava aten o Pedidos de Auxilio dos Rela o de Entre Ajuda Os alunos mantiveram uma postura individualista trabalhando Alunos separadamente ou seja n o se ajudavam uns aos outros nem reflectiam em conjunto Interven o dos Alunos Modos de Participa o dos Alunos A aluna A4 e o aluno A25 sempre muito participativos A aluna Al sempre com uma postura de brincadeira O aluno A41 muito observador e calado s falando se a T cnica se dirigisse a ela As Metodologia Utilizadas para a Transmiss o do Conhecimento Leitura e Interpreta o de uma hist ria Reac es do P blico Alvo Positivas ou Negativas consoante as Situa es Sucedidas A participa o activa do aluno A25 demonstrava que estava a gostar da tarefa O facto de os alunos terem batido palmas depois da leitura da hist ria mostrou que estavam a gostar da tarefa A aluna Al esteve sempre bastante distra da durante a sess o embora na leitura da hist ria esteve calma e atenta Dificuldades da T cnica Dificuldade em colocar a aluna Al atenta sess o Dificuldade em colocar o aluno A41 a participar Dificuldade em colocar
93. culino 41 PDI L com ajuda A40 Masculino 33 PDI L com ajuda H A41 Masculino 24 Cliente de Ateli N o A42 Masculino 20 Cliente de Ateli L com ajuda A43 Masculino 18 PDI Fun o N de Pessoas Directores Gerais 3 volunt rios D T cnico Pedag gica 1 T cnico Superior P lo Coopera Coordenadora 1 T cnico Superior de Avalia o Monitoras de Ateli Monitoras de Resid ncia Monitoras de Apoio de Resid ncia T cnico Superior ALAF Supervisora Log stica miN A o Re Area Comercial Recepcionista Motorista Funcion ria das Limpezas N o pertencem Institui o N RR N TEMA A Hist ria da Qe Sintra T PICOS PARA O FORMUL RIO DE PERGUNTAS e De quem partiu a ideia e Quando que come ou a constru o e Quem que iniciou a sua constru o e Quais as linhas que foram tra adas inicialmente para a Institui o e De onde surgiu este modelo de Institui o e Quando que abriu ao p blico e Quando que passou a IPSS Anexo X Organograma da Institui o Anexo KI Regulamento Interno da Associa o Qe uma nova linguagem REGULAMENTO FUNCIONAMENTO INTERNO Cap tulo Disposi es Gerais P lo Pedag gico O P lo Pedag gico representa uma abordagem inovadora no sentido da autonomia integra o e dignidade da p
94. da fam lia preponderante para o sucesso escolar dos alunos O refor o e o incentivo leitura em casa s o factor propulsor de sucesso bem como a rela o que os pais t m com a escola onde o acompanhamento pelos pais na aprendizagem da leitura leva a que os alunos se tornem mais motivados e que essa motiva o seja intr nseca Um aluno que observa que a leitura uma actividade regular dos seus pais ir dar um valor cada vez maior a esta rea pois todas as pessoas aprendem atrav s de modelos e os nossos principais modelos s o os pais muito importante a valoriza o da leitura por parte da fam lia para que exista um refor o do trabalho desenvolvido na Associa o Qe Os ambientes familiares que fomentam a leitura s o essenciais para o refor o do trabalho desenvolvido na Qe muito importante a valoriza o por parte da fam lia tanto para os alunos que entendem que o seu trabalho reconhecido tanto para os t cnicos pois percebem que o Z seu trabalho acompanhado e possuem a ajuda da fam lia para que colmatem com maior facilidade as dificuldades dos alunos O Modelo Gentle Teaching e a Leitura Categorias Indicadores Unidades de Registo Total O Gentel Teaching e a Aquisi o de Novos Conhecimentos da Leitura O Gentel Teaching tem por base a constru o de um ambiente de
95. de ditar os alunos trocaram os trabalhos entre si para come arem a corrigir os ditados ao longo da correc o a T cnica foi ajudando os alunos at porque alguns deles n o percebiam o que estava escrito e tinham medo de marcar errado sem estar ou seja observava se um cuidado por parte dos alunos para n o prejudicarem os seus colegas Ao terminarem de corrigir os alunos verificaram que tinham dado bastantes erros embora a T cnica tenha ficado muito contente com os resultados alcan ados Depois dos alunos observarem quais os erros que tinham efectuado a T cnica come ou a escrever no quadro as palavras erradas mas de uma forma diferente escrevia como o aluno tinha escrito e o grupo em conjunto dizia como se devia escrever a palavra com o objectivo dos alunos aprenderem com os erros que os outros tinham dado enquanto a T cnica escrevia no quadro os alunos passavam para o seu caderno Esta tarefa demorou toda a sess o de trabalho quando terminaram a tarefa os alunos estavam satisfeitos com os resultados pois verificou se que existia um ambiente de conforto e os alunos sabiam que estavam na sess o para aprender e por isso agiam naturalmente sem medo de errar No fim da sess o os alunos ajudaram a t cnica a arrumar a sala e a deixar tudo limpo para a sess o de actividades que se seguisse Quando estava tudo arrumado a T cnica agradeceu o esfor o e empenho de todos os alunos e desejou lhes um bom dia de trabalho
96. de enorme utilidade construir essa reflex o em volta de experi ncias positivas de pa ses que nos s o pr ximos e em simult neo evitando alguns dos erros que os mesmos cometeram Duarte 2006 2 3 2 A Organiza o da Biblioteca Escolar Como j foi mencionado anteriormente a import ncia de uma Biblioteca Escolar enorme pois ao lado dos professores na sala de aula a Biblioteca Escolar pode constituir se como o grande motor no fomento da leitura e de actividades com ela relacionadas Este facto evidencia se devido sua proximidade face ao aluno por se tratar de um espa o familiar podendo criar se o trabalho desenvolvido for consistente e sistem tico um importante foco de promo o do livro Bastos 1999 De acordo com o Minist rio da Educa o ME 2010 a organiza o de uma biblioteca escolar do 1 ciclo composta por 12 passos ess ncias sendo eles Encontrar um rosto a gest o da Biblioteca Escolar deve ser realizada conjuntamente pelo professor da Biblioteca Escolar da escola sede e por um dos professores da escola do 1 Ciclo a designar o docente respons vel pela Biblioteca Escolar deve ter o apoio de outros recursos tais como outros docentes animadores auxiliares de ac o educativa ou outros membros da comunidade educativa em regime de voluntariado No in cio de cada ano a escola tem de integrar no seu Plano de Actividades Anual um programa de actividades da Biblioteca Escolar Entender o sentido
97. di ria par metro de Limpezas Est em processo de elabora o o funcionamento desta actividade enquanto simulador profissional no entanto j existe a actividade manuten o e limpeza em regime de atelier Papel da QE e Contratar a empresa parceira em regime de outsourcing de prefer ncia mantendo sempre os mesmos funcion rios destacados para a QE e Incluir o log tipo da empresa parceira em todos os elementos de comunica o e imagem da QE e Promover a imagem da empresa parceira em todas as ac es de promo o da QE e Assegurar a forma o de manuten o e limpeza no P lo Pedag gico com os profissionais destacados pela empresa de outsourcing e Ced ncia de m o de obra para trabalhos de limpeza da empresa parceira em regime de forma o pr tica acompanhados pelo monitor do simulador ou de actividades externas Papel da empresa parceira e Integra o preferencial de m o de obra da QE que tenha terminado a sua forma o nesta area e Presta o de servi os de housekeeping devidamente remunerados e Acompanhamento dos Alunos da QE em forma o 6 Lavandaria Simulador profissional inactivo Conceito O simulador de lavandaria ser Respons vel por toda a roupa do P lo Pedag gico e roupa branca do P lo Residencial Um espa o de aprendizagem de profiss es de lavandaria Objectivos Lavar e engomar toda a roupa do P lo Pedag gico Dar forma o aos Alunos para que fiquem pr
98. diferentes dificuldades que os diversos alunos sentiam na rea da leitura As sess es que observei foram realizadas na Biblioteca A primeira sess o foi marcada pela realiza o de um ditado pelos alunos enquanto as sess es posteriores foram marcadas pela leitura de textos e a sua interpreta o Todas as sess es se iniciaram com uma fase de apresenta o onde a T cnica explicava aos alunos o que se iria realizar escutando o que estes pensavam das tarefas propostas Seguidamente dava se in cio execu o da tarefa A grande maioria dos alunos demonstrava motiva o para a sua realiza o como por exemplo na sess o de 2 de Dezembro os alunos bateram palmas depois da leitura da hist ria mostrando que estavam a gostar da tarefa bem como na sess o de 21 de Fevereiro todos os alunos participaram muito cada um de sua forma Os alunos A10 e A32 sempre muito empenhados na leitura e a aluna Al8 na resposta acertada s quest es que lhe iam sendo colocadas Quando os alunos terminavam a realiza o da tarefa todos arrumavam os materiais utilizados e falavam um pouco sobre o que tinham considerado da sess o No t rmino da actividade a T cnica desejava sempre um bom dia de trabalho para que estes se sentissem motivados para as actividades seguintes Ao longo de todas as sess es a T cnica utilizou uma linguagem simples e de f cil compreens o para que os alunos pudessem perceber a informa o que estava a ser transmitida Se
99. do espa o f sico envolvente tendo um espa o aberto com campos relvados salas de trabalho organizadas e material pedag gico apropriado s necessidades do p blico alvo e uma rea residencial confort vel e acolhedora A Associa o nasce com um p lo pedag gico e um p lo residencial num complexo privado instalado numa rea de 15 mil metros quadrados Feito o investimento inicial por parte de um conjunto de accionistas que comparticiparam o projecto em 80 cabendo aos promotores os restantes 20 foi apresentado um Bussiness Plan sustentado num conjunto de premissas de viabilidade Desta forma foram precisos tr s anos para desenvolver a infra estrutura o modelo de gest o e o modelo pedag gico da Institui o O conceito esse come ou a ser pensado muitos anos antes e foi crescendo e desenvolvendo se com experi ncias e conhecimentos adquiridos em visitas a uma s rie de Institui es de Reabilita o na Europa de que vieram a resultar algumas parcerias Por fim esta Institui o foi inaugurada em Janeiro de 2006 sendo a primeira empresa privada em Portugal a actuar na rea da defici ncia mental ao n vel da reabilita o Em Julho de 2009 foi criada a Associa o Qe uma Nova Linguagem para a Incapacidade associa o sem fins lucrativos j com vista obten o do estatuto de Institui o Particular de Solidariedade Social IPSS que foi atribu do em 23 de Dezembro de 2009 No Anexo XI encontra se o Regulamen
100. dos em experi ncias profissionais desempenham algumas fun es de cidad os activos Alunos Sexo Idade Programa em Saber Ler que inserido Al Feminino 36 PDI N o A2 Feminino 31 PDI Nao A3 Feminino 46 PDI Nao A4 Feminino 49 Cliente de Ateli N o AS Feminino 22 PDI N o A6 Feminino 18 PDI N o A7 Feminino 38 PDI L com ajuda A8 Feminino 19 PDI N o A9 Feminino 22 PDI N o A10 Feminino 19 PDI Sim All Feminino 31 PDI Sim A12 Feminino 20 PDI Sim A13 Feminino 36 PDI L com ajuda A14 Feminino 31 Cliente de Ateli N o A15 Feminino 34 Cliente de Ateli N o A16 Feminino 20 PIT N o A17 Feminino 43 Cliente de Ateli N o A18 Feminino 31 PDI N o A19 Feminino 19 PDI Sim A20 Feminino 48 PDI N o A21 Feminino 19 Cliente de Ateli N o A22 Feminino 33 Cliente de Ateli N o A23 Masculino 22 PDI N o A24 Masculino 43 Cliente de Ateli L com ajuda A25 Masculino 40 PDI N o A26 Masculino 18 PDI Nao A27 Masculino 22 Cliente de Ateli Nao A28 Masculino 37 Cliente de Ateli Sim A29 Masculino 35 Cliente de Ateli Nao A30 Masculino 23 PDI L com ajuda A31 Masculino 22 PDI Sim A32 Masculino 16 PDI L com ajuda A33 Masculino 25 PDI Sim A34 Masculino 27 PDI N o A35 Masculino 20 PDI N o A36 Masculino 19 PDI N o A37 Masculino 21 PDI L com ajuda A38 Masculino 19 PDI N o A39 Mas
101. duo considerado normal para a aquisi o e interpreta o da informa o que chega at si Este papel preponderante devido ao facto das Bibliotecas Escolares terem disposi o do p blico uma quantidade vasta de materiais que fornecem informa o aos utilizadores e pessoas especializadas que auxiliam a gest o da informa o e a saber utiliza la O presente projecto de interven o proporcionou me um maior conhecimento da realidade problem tica da aprendizagem da leitura e da sua import ncia para os indiv duos Deste modo as actividades de Dinamiza o da Leitura t m uma fun o muito importante no desenvolvimento do gosto pela leitura porque atrav s de actividades din micas e transformadoras possibilita se o desbravamento de novas experi ncias enriquecedoras para os indiv duos com defici ncia mental Nunca nos podemos esquecer que este p blico s agora come a a ser encarado como pessoas que podem fazer a diferen a e que podem trazer mudan as significativas na sociedade porque quando estimuladas t m uma perspectiva diferentes do ambiente que os rodeia O projecto que foi apresentado ao longo as anteriores p ginas tem como principal fun o a valoriza o da leitura pelas pessoas com defici ncia mental dando lhes a conhecer o mundo da leitura proporcionando o aumento do seu gosto pelo livro e desenvolvendo as suas capacidades para interpretar o mundo em que se inserem Instituto de Educa o P gina
102. e Reunir um grupo de 5 alunos para a realiza o da actividade Espec ficos e Criar livros atrav s de materiais que estimulem os sentidos Dura o Periodicidade A actividade inicia se com um di logo entre os elementos do grupo sobre o que se pretende desenvolver e a selec o de materiais para a elabora o dos livros Os materiais que se iram recolher dever o estimular os sentidos e a curiosidade dos alunos Os exemplos de materiais para a concep o dos livros s o veludo fragr ncias p talas de flores penas cart o bot es entre outros A realiza o desta actividade n o poder ocorrer s numa sess o ser desenvolvida ao longo Metodologia da implementa o do projecto Ser explicado aos alunos que todos os materiais que considerem relevantes s o de extrema utilidade para a concep o destes livros Os Livros que v o ser elaborados na actividade ser o colocados para utiliza o na Biblioteca A presente actividade ir apoiar algumas das actividades mencionadas anteriormente que se relacionam com a concep o de livros de contos e de textos do clube da escrita T cnica do Projecto e Elementos do Corpo de Volunt rios Recursos Materiais Materiais recolhidos pelos alunos tesouras cola batom canetas de feltro cartolinas papel branco A4 Avalia o das Actividades A avalia o das actividades ser baseada atrav s das reac es do p blico alvo e destas reac es adaptando se aos seus go
103. e actualizado durante o tempo de Programa de Interven o Transit rio An lises e exames solicitados pela QE c pia dos resultados Ficha de acompanhamento m dico Ficha de acompanhamento de enfermagem Outros dados relevantes Listas de Espera Existe uma lista de espera elaborada de acordo com os nossos crit rios de prioridade Foram definidos crit rios para retirar as pessoas da lista de espera e s o N o realizarem a actualiza o de informa o anual Outubro solicitada pela institui o Realiza o de uma pr avalia o anual para verifica o da adequa o do perfil de compet ncias Indica o de frequ ncia de outra institui o Cap tulo III Instala es e Regras de Funcionamento Instala es Associa o QE entidade gestora do estabelecimento sediado na Rua Humberto Delgado n 52 Abrunheira 2710 050 Sintra e as suas instala es s o compostas por espa os gerais pedag gicos e de pessoal 1 Recep o Conceito Espa o de recep o de todas as pessoas que v m ao centro Local de trabalho da telefonista recepcionista Espa o do simulador da rea administrativa em conjunto com o gabinete administrativo sala de administra o Funcionamento Das 08 30h s 17 30h 2 Caf Refeit rio Conceito um espa o polivalente que assume as diferentes fun es Servi o de almo os a Alunos e funcion rios do P lo Pedag gico Servi o de jantar a re
104. e do representante legal b Cart o de contribuinte do Aluno e do representante legal c Cart o de benefici rio do Aluno e do representante legal d Cart o de utente dos servi os de sa de ou de subsistemas a que o Aluno perten a e Boletim de vacinas relat rio m dico comprovativo da situa o cl nica do Aluno f Atestado m dico que comprove n o serem portadores de doen as infecto contagiosas g Comprovativo dos rendimentos do Aluno e do agregado familiar quando necess rio h Declara o assinada pelo Aluno ou pelo seu representante legal em como autoriza a informatiza o dos dados pessoais para efeitos da elabora o do processo do Aluno e As candidaturas podem ser efectuadas ao longo de todo o ano necess ria a marca o de uma entrevista pr via e a realiza o de uma pr avalia o do Aluno A pr avalia o consiste apenas em permanecer durante uma manh ou uma tarde na QE para que a equipa t cnica possa encaminhar ou n o o Aluno para a realiza o da avalia o inicial ou ser integrado em per odo experimental A ficha de identifica o e os documentos probat rios dever o ser entregues durante a reuni o que antecede a participa o na avalia o inicial Esta reuni o realizada pelo coordenador da avalia o e tem como objectivo recolher todos os dados relativos ao Aluno que se est a candidatar QE e estabelecer o primeiro contacto com a fam lia amp Realiza o da avalia
105. e ler o livro a T cnica pediu aluna Al8 para recontar a hist ria com o aux lio das ilustra es do livro A aluna realizou muito bem a tarefa sugerida mas com algum apoio dos seus colegas mostrando que esteve sempre muito atenta leitura No final da sess o a T cnica agradeceu por os alunos terem participado t o bem na sess o e estes mostraram que tinham gostado Compet ncias Observadas na T cnica Comunica o Oral Afectos Estrat gias de Transmiss o de Conhecimentos A t cnica esteve sempre muito atenta s necessidades dos alunos Mostrou sempre uma atitude positiva tanto quando os alunos erravam ou acertavam para os motivar Sempre muito meiga para com os alunos A T cnica estava sempre a chamar os alunos a participar para que estivessem sempre atentos sess o e para se sentirem integrados na leitura Interven o da T cnica com Apoio aos Alunos Brincadeiras Durante a sess o a T cnica brincou com os alunos e foi sempre o Grupo Chamadas de Aten o bastante afectuosa com estes Ao longo de toda a sess o existiu sempre um clima descontra do e sempre muita brincadeira entre a T cnica e os alunos Pedidos de Auxilio dos Rela o de Entre Ajuda Os alunos apoiaram se sempre muito principalmente no que diz Alunos respeito aluna Al8 pois estavam a tentar sempre que esta percebe se o que se estava a passar na hist ria Interven o dos Alunos Modos de Participa o d
106. edindo para que a T cnica os ajudasse sempre que esta sentia que era uma necessidade verdadeira ajudava quando percebia que o aluno n o queria ter trabalho e estava s a perguntar para n o ter de pensar a T cnica n o ajudava para que o aluno se esfor asse Os alunos ao longo da correc o do ditado foram chamando a T cnica para perceberem o que os seus colegas tinham escrito A T cnica fomentou o esp rito de entre ajuda para que os alunos soubessem que eram um grupo de trabalho e que t m de contar uns com outros para se auxiliarem Interven o dos Alunos Modos de Participa o dos Alunos A A19 era uma aluna muito calma que estava quase sempre calada mas que gostava ao mesmo tempo de estar no centro das aten es n o gostando de errar reagindo muito mal s cr ticas construtivas da T cnica O A32 um aluno muito calado e pouco participativo se a T cnica n o o chamar a participar este passava a actividade todo o tempo em sil ncio O A30 tenta chamar aten o estando sempre a participar mesmo que seja mal para este aluno quer ser membro do grupo e deste modo tenta participar a qualquer custo O A40 um aluno muito silencioso mas que tem muita vontade em aprender e por isso mostra se sempre muito interessado Os alunos trabalharam durante toda a sess o com empenho conversando uns com os outros sobre o que se encontravam a fazer e sobre diversas situa es por exemplo o que se tinha p
107. edor Come o de divulga o a comunidade da possibilidade de integra o na equipa de volunt rios Recursos humanos qualificados Elementos directivos parentes dos alunos da Qe possibilitando uma interven o mais directa com os elementos da equipa T cnico Pedag gica T cnicos com motiva o para desenvolverem projectos relacionados com a dinamiza o da leitura Actividades que se fundamentam no desenvolvimento do gosto pela leitura e escrita Exist ncia de parcerias com outras Institui es que se implicaram na causa de angaria o de livros Zon TV Cabo Perspectiva de integra o de um maior n mero de volunt rios Quadro 2 Apuramento das Problem ticas Causas e Potencialidades da Associa o Qe Instituto de Educa o Universidade de Lisboa P gina 48 Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe Embora tenham sido identificados dois problemas chave da presente institui o s ser base deste projecto a segundo problema pois aquele em que sinto uma maior motiva o para o tentar colmatar e integra se dentro da minha rea de actua o na Institui o Posteriormente ser o elucidadas as finalidades os objectivos gerais e espec ficos e as estrat gias do presente projecto 3 Finalidades do Projecto As finalidades de um projecto de interven o exp em a necessidade da sua exist ncia e a contribui o que o mesmo pode tra
108. eitura mas no t rmino da leitura de cada livro os alunos ter o de dar sugest es e ir o escolher em grupo o pr ximo livro a ler Cada aluno ir ler durante um per odo de tempo onde a T cnica ir mediar a passagem de porta voz para que todos sintam que participam no grupo de leitura de forma a que n o ocorra monopoliza o da leitura por alunos mais participativos No final de cada sess o os alunos ir o efectuar uma reflex o sobre o livro ou o excerto do livro que foi trabalhado e Organizar um Clube de Escrita com 4 a 6 elementos Objectivos Espec ficos Explicitar as principais normas do Clube aos alunos Perceber e integrar as opini es dos alunos no que respeita s normas Dura o e 1 Hora e 30 Minutos Periodicidade Mensal Este clube tem por base a organiza o de um grupo de alunos que gostem de escrever e que se ir o reunir para criar em conjunto textos que ser o compilados num livro Na primeira sess o ser explicado aos alunos como ir funcionar o Clube ou seja que para as sess es os alunos dever o trazer ideias para a escrita dos textos e que os temas de cada novo texto ser o decididos em Metodologia conjunto para que todos os elementos do Clube se sintam parte integrante do grupo de trabalho Depois de explicadas as principais normas do clube os alunos dar o a sua opini o e as suas sugest es ser o integradas no conjunto de normas do Clube As sess es ser o iniciadas com um di logo introdut rio para
109. em registos de duas maneiras de ensinar se pessoas com defici ncia mental A primeira refere se aquelas interven es reducionistas com aportes em treinar e na pr tica rotineira para o ensino de habilidades feitas de forma isolada e descontextualizada Ensina se o alfabeto os sons e os fonemas isolados e a descodifica o de palavras isoladas Outra alternativa de ensino aquela que se preocupa com a constru o de formas integradas com as reas do conhecimento humano contextualizado Essa maneira de ensinar inclui a combina o do ensino da oralidade leitura e escrita fazendo uso de textos experi ncias lingu sticas e acesso a outras linguagens e comunica es orientadas Shimazaki E 2006 p 51 Maria Montessori desenvolveu em It lia o trabalho na rea da alfabetiza o para pessoas com defici ncia mental em que defendia que estas pessoas t o especiais deveriam ser trabalhadas mais ao n vel pedag gico do que ao n vel m dico desta forma Instituto de Educa o P gina 11 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe Montessori utilizou no ensino da leitura e da escrita para pessoas com defici ncia mental pequenos textos frases e cart es de palavras Esta investigadora ensinou a ler e a escrever ao mesmo tempo pois acreditava que uma habilidade refor ava e dava suporte outra Shimazaki E 2006 O problema da aprendizagem d
110. entes pessoas apresentando o novo Aluno a todos os t cnicos e restantes Alunos Processo Individual do Aluno Todos os Alunos come am por ter um processo de avalia o inicial que seguidamente d origem ao dossier individual de cada Aluno Dossier de avalia o Inicial e Cont m todos os dados do Aluno bem como c pia do relat rio de avalia o inicial realizado Ficha de Inscri o Formul rio M dico C pia de Bl contribuinte seguran a social cart o de utente boletim de vacinas do pr prio e do encarregado de educa o e c pia do IRS Relat rio de avalia o Dossier Individual quando passam a ser Alunos da QE e Cont m todos os dados pessoais que saem do dossier de avalia o inicial e outros Ficha de inscri o com dados pessoais actualizados Fotoc pias de dados pessoais Autoriza es Declara es Anamnese complementada no decurso do Programa de Interven o Transit rio Programa de Interven o Transit rio elaborado e hor rio de actividades Relat rio de Programa de Interven o Transit rio Programa de Desenvolvimento Individual elaborado objectivos gerais e espec ficos definidos Relat rio de Programa de Desenvolvimento Individual 1 semestre Relat rio de Programa de Desenvolvimento Individual anual Restantes relat rios anuais Dossier de acompanhamento cl nico Ficha de Inscri o com dados pessoais Formul rio M dico devidament
111. eparados para desempenhar profiss es da rea de lavandaria Desenvolver compet ncias do dom nio de autonomia pessoal Compet ncia actividades de vida di ria par metro de tarefas gerais Papel da QE e incluir o log tipo da empresa parceira em todos os elementos de comunica o e imagem da QE e Promover a imagem da empresa parceira em todas as ac es de promo o da QE e Inserir na pr pria lavandaria um elemento de publicidade da empresa parceira Papel da empresa parceira e Integra o preferencial de m o de obra da QE que tenha terminado a sua forma o nesta rea e Promover ac es de sensibiliza o mensais sobre a rea em quest o 7 Servi o de mesa e bar Simulador profissional inactivo Conceito O simulador de servi o de mesa e bar ser Respons vel pela dinamiza o do caf fora das horas de refei es durante a semana e ao fim de semana O respons vel pelo servi o de bar O respons vel pelo servi o de mesa Um espa o de aprendizagem de profiss es de servi o de mesa e bar Objectivos Dinamizar o espa o de caf com encontros festas etc em especial vocacionadas para pessoas com defici ncia Criar um espa o privilegiado de conv vio de pessoas com defici ncia Dar forma o aos Alunos para que fiquem preparados para desempenhar profiss es da rea de servi o de mesa e bar Desenvolver compet ncias do dom nio de autonomia pessoal
112. er o comunicados anualmente bem como o tipo de actividades a desenvolver O P lo Pedag gico encontra se encerrado para Alunos n o residentes durante o M s de Agosto estando dispon vel o servi o Qe Leisure programas de lazer e ocupa o de tempos livres para os quais qualquer Aluno n o residente se poder inscrever Os Alunos n o residentes pagam 11 mensalidades sendo o m s de Agosto facturado de acordo com a sua frequ ncia Passeios ou Desloca es 3 Ver Cronograma e hor rio de actividades Todas as sa das que estejam previstas no Programa de Desenvolvimento Individual de cada Aluno s o autorizadas pelos Encarregados de Educa o aquando a discuss o do Programa de Interven o Transit rio ou Programa de Desenvolvimento Individual Todas as sa das que n o tenham sido previamente definidas na elabora o do Programa de Interven o transit rio ou Programa de Desenvolvimento Individual ser o comunicadas por escrito e devidamente autorizadas pelos encarregados de educa o Acessos de Alunos O acesso de Alunos ao edif cio principal ser feito atrav s de cart es que registam a hora de entrada e de sa da Actividades Servi os Prestados 1 Simuladores de Actividades Profissionais Os simuladores de actividades profissionais s o uma das bases para o desenvolvimento e aplica o dos v rios curricula programas Os simuladores s o criados de acordo com o n mero de Alunos existentes e as parc
113. erias estabelecidas Na concep o e desenvolvimento de cada uma das reas de simulador a Qe estabeleceu diversas Parcerias Profissionais que t m como principal objectivo facilitar os processos de aprendizagem e integra o profissional e social dos nossos Alunos As parcerias s o desenvolvidas com empresas de todas as reas de simuladores existentes na QE na aplica o dos v rios curricula programas de forma o existentes De acordo com o conceito objectivos e programa de forma o de cada uma das reas de simuladores ateliers as empresas parceiras e a QE participam tendo em conta os seguintes princ pios e luz da ltima defini o da AAMR American Association Of Mental Retardion considera se a Defici ncia Mental n o como uma condi o pessoal caracter stica inerente ao pr prio mas como a express o do impacto funcional resultante da interac o entre a pessoa com limita es e o meio envolvente onde se insere Neste sentido uma aplica o adequada dos apoios necess rios pode efectivamente melhorar as capacidades funcionais Complexos como o da QE devem ser abertos ao exterior possibilitando um maior dinamismo e diversifica o da empresa e das rela es que se estabelecem Ver anexo 1 Detalhe das parcerias para cada simulador de actividade profissional A integra o profissional de pessoas com defici ncia influenciada pelas altera es observadas no mercado de emprego sendo um d
114. ersas informais com os monitores e da tabela que se encontra no Anexo VII verifica se que a Institui o possui 19 de alunos a saber ler sendo que o n mero de elementos do sexo feminino 11 9 superior ao dos elementos do sexo masculino 77 1 no que diz respeito aos alunos que sabem ler com ajuda verifica se uma tend ncia inversa pois existem 16 7 alunos do sexo masculino a saber ler com ajuda enquanto que entre os alunos do sexo feminino s existem 4 8 Por fim os alunos que n o sabem ler s o os que se encontram em grande maioria estando representados numa percentagem de 59 5 onde existem mais elementos do sexo feminino sem saber ler 35 7 do que elementos do sexo masculino 23 8 E Atraso Global de Desenvolvimento E Trissomia 21 l Autismo E Parelesia Cerebral E Sindrome de X Fr gil E Mal Forma o do Cerebelo i Trissomia 8 li Transtorno Depressivo Maior i Sindrome de Cornelia de Lange i Hipoxia de Parto t Sindrome de Dandy Walker 2 2 2 2 Figura 3 Percentagem de Alunos por Tipo de Defici ncia Mental No que se relaciona com os tipos de defici ncia mental que existem nos alunos da Associa o Qe pode se verificar no gr fico da Figura 2 que existe uma taxa de 45 de alunos com Atraso de Desenvolvimento Global que a taxa de alunos com Autismo igual dos alunos com Trissomia 21 13 a percentagem de alunos com S ndrome de X Fr gil de 4 e por fim com uma taxa de 2 encontram
115. es j o s o estando j numa fase de integra o profissional Deste modo acabam por ter de utilizar os conhecimentos adquiridos na Institui o nas suas fun es no campo laboral principalmente no que diz respeito Leitura pois fundamental para que possam ser aut nomos no desenvolvimento das tarefas que lhe s o propostas Os ateli s de Cidadania e de Autonomia na Comunidade proporcionam que os alunos estejam preparados no que diz respeito aos seus deveres e direitos no campo laboral e a forma como devem estar no seu local de trabalho para que estes n o desrespeitem os seus colegas mas que tamb m n o se deixem maltratar pois a realidade mostra que este tipo de popula o acaba por ser abusada por n o saber os seus direitos enquanto cidad os Deste modo da nossa responsabilidade assegurar que estes alunos sejam cidad os activos e que saibam como devem desempenhar o seu papel de cidad o dentro de uma comunidade Anexo Ill An lise de Conte dos da Entrevista Coordenadora T cnico Pedag gica Tema 1 A Import ncia da Leitura Al Tendo a Qe como objectivo central o desenvolvimento da autonomia consider mos a leitura e escrita como par metros integrantes do dom nio do desenvolvimento cognitivo A2 Assim quer ao n vel da avalia o inicial quer em termos da interven o atrav s de Programas de Interven o Individual o nosso modelo pedag gico e o perfil de compet ncias abrangem esta rea A3
116. esenvolvimento cognitivo A Leitura como um 7 Se Assim quer ao nivel da avalia o parametro fundamental no pan i inicial quer em termos da A Perspectiva desenvolvimento dos 5 ma y interven o atrav s de da Institui o fee alunos da Institui o Z Programas de Interven o 3 sobre a embora nem todos os no E Individual o nosso modelo import ncia da alunos trabalhem esta rea he pedag gico e o perfil de Leitura do conhecimento E compet ncias abrangem esta rea e As compet ncias de leitura e escrita s o vistas por n s como aquisi es funcionais pelo que nem todos os alunos trabalham este objectivo nos seus Programas de Desenvolvimento Os Mecanismos Utilizados Para o Ensino da Leitura Categorias Indicadores Unidades de Registo Total O principal m todo de e O principal meio utilizado o ensino utilizado o M todo Global ou o M todo das Os M todos A m todo global sendo 28 palavras Utilizados para complementado com e que se baseia no aluno 4 o Ensino da F tarefas relacionadas com conhecer a palavra como um Leitura ensino tradicional da todo e n o pelas suas partes que leitura s o as letras este m todo tamb m complementado com algumas t cnicas utilizadas no modelo de ensino tradicional da leitura onde se valoriza a leitura acompanhada a utiliza o de fichas de desenvolvimento de conhecimentos e
117. espons vel pela dinamiza o deste encontro nomeadamente no estabelecimento de um tema a abordar Objectivos Aprender a partilhar Aprender a comunicar Aprender a tomar decis es Estabelecer metas e procedimentos Avaliar metas e procedimentos Espa o S cio educativo um espa o que funciona uma vez por semana e tem como objectivo o debate de temas gen ricos importantes para a compreens o do mundo que os rodeia e desenvolvimento dos Alunos Exemplo Os amigos A fam lia A nossa Quinta O futuro A felicidade A auto representa o O amor A sexualidade A contracep o A liberdade A democracia A liberdade O ambiente Outros Sintra ANEXO 1 Hor rios de Actividades 2009 2010 VOLTAR HOR RIO DE ACTIVIDADES 2009 2010 HORAS 09 00 10 00 10 00 11 00 11 00 12 00 12 00 13 00 Almo o 13 00 14 00 14 00 15 00 15 00 16 00 16 00 17 00 Lanche 2 FEIRA Psicomotricidade Apoio Individualizado Estimula o Cognitiva Restaura o Servi o Administrativo Tratar dos Animais Relaxamento FPT Jardinagem Experi ncia ISP Autonomia na Comunidade Movimento Corporal Estimula o Cognitiva servi o Administrativo Apoio Individualizado Psicomotricidade Tratar dos Animais Restaura o FPT Jardinagem Experi ncia ISP Autonomia na Comunidade Relaxamento Estimula o Cognitiva Interac o Animal Gin stica Adaptada Restaur
118. essoa com defici ncia mental Integra as necess rias val ncias para permitir aos nossos Alunos a constru o sustentada do seu projecto de autonomia atrav s do Programa de Desenvolvimento Individual Pretende se que esta resposta seja efectivamente normalizante de acordo com o principio assumido de que Ser Diferente Normal e facilitadora da integra o e inser o social e profissional da pessoa com defici ncia mental A Associa o Qe adiante designada por QE desenvolveu modelos pedag gicos inovadores sem barreiras aprendizagem e com t cnicas de forma o adequadas de forma a permitir a cada momento o desenvolvimento pessoal social e profissional dos Alunos O P lo Pedag gico da QE integra os necess rios simuladores de actividades profissionais e ateliers nos quais s o realizadas todas as actividades necess rias de acordo com o curr culo em que cada Aluno est integrado ao desenvolvimento das suas compet ncias Legisla o Aplic vel O P lo Pedag gico da QE rege se pelo estipulado na portaria n 432 2006 de 03 de Maio e pelo Despacho normativo 52 SESS 90 de 26 de Julho 20 Programa de Desenvolvimento Individual consiste na constru o conjunta do projecto de vida dos nossos alunos no qual eles assumem um papel primordial Cabe equipa da Associa o Qe orient los e apoi los nas direc es que lhe facilitem a constante prossecu o dos seus objectivos de vida bem como o desenv
119. eterminados objectivos s o atingidos Os destinat rios principais da avalia o s o os alunos da Associa o Qe Para que se consiga recolher a informa o necess ria para realizar a avalia o do projecto v o se utilizar as seguintes t cnicas observa o reflex es com os elementos participantes nas actividades relat rios no final de cada actividade e di rio de campo Os dados ser o tratados atrav s de an lises pontuais e comparativas e os produtos resultantes ser o as reuni es de debate com a Coordenadora T cnico Pedag gica e relat rios de avalia o nos tr s momentos de avalia o Os indicadores de avalia o deste projecto s o a adequabilidade onde se verifica se o projecto se adequa ao contexto do problema sobre o qual se pretende intervir a pertin ncia onde se percebe se o projecto justific vel no contexto das estrat gias definidas pela Institui o a efic cia onde se averigua em que medida os objectivos foram atingidos e as ac es previstas foram realizadas e a efici ncia onde se percepciona se os recursos utilizados no projecto correspondem aos mais econ micos e satisfat rios Participa o do P blico Alvo Adequabilidade Espa o Objectivos do Projecto Objectivos da Institui o Rs Objectivos Planeados Objectivos Alcan ados Efici ncia l a Recursos previstos Recursos Utilizados Actividades Realizadas Actividades Previstas Eficacia Numero de Participantes nas Actividades Nime
120. fissionais t m de ter j realizado um trabalho diverso no desenvolvimento da sua autonomia pessoal e social principalmente no que diz respeito ao campo cognitivo capacidade de leitura e c lculo 3 9 1 Simulador Profissional Hotelaria e Restaura o Os principais objectivos que este simulador pretende que o aluno alcance s o cumprir todas as normas atitudes e procedimentos do c digo de boas pr ticas preparar e confeccionar todo o tipo de alimentos preparar a linha self relacionada com a rea de atendimento ao p blico e de lavagem de loi as higienizar alimentos equipamentos da cozinha fazer a recep o e armazenamento de todos os produtos e conhecer as regras de gest o e manuten o de armaz m e processo de reposi o de produtos em loja Os m dulos que s o ensinados neste simulador s o Higiene Pessoal Prepara o de Self e Bar Higiene das Instala es e equipamentos Higiene Alimentar Recep o e Prepara o de Mat rias Primas Armaz m de Produtos Prepara o e Confec o Armaz m e Remo o de Lixos Circuitos de Mercadorias e Gest o de Armaz m Operacionaliza o da Loja e T cnicas de Reposi o Os alunos t m 101 horas te ricas 1165 horas pr ticas e 518 horas no posto de trabalho perfazendo desta um total 1784 horas de simulador profissional Instituto de Educa o P gina 30 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca
121. gidas pesquisa selec o organiza o e interpreta o de informa o prevendo a utiliza o de fontes de informa o diversas e das tecnologias da informa o e comunica o Tecer Leituras cada professor deve deixar os leitores em forma o escolher sozinhos as suas leituras e encontrar se como leitores deste modo o professor deve realizar actividades de leitura na Biblioteca Escolar valorizando assim este espa o junto dos seus alunos Novas viagens os professores devem proporcionar aos seus alunos a utiliza o peri dica da Biblioteca Escolar como espa o de frui o e da leitura pelo simples prazer de ler bem como explorar com os seus alunos a leitura em ambientes digitais Deixar se envolver A Biblioteca Escolar deve dispor de uma colec o variada e adequada aos gostos e interesses dos utilizadores pelo que os docentes se devem manter atentos a este respeito Aprender a aprender os professores devem planificar o Apoio ao Estudo com o recurso Biblioteca Escolar possibilitando que os seus alunos desenvolvam h bitos de trabalho e aprendam a organizar a sua pr pria aprendizagem numa crescente autonomia em rela o s tarefas escolares Olhar em volta a selec o dos documentos a comprar deve ser feita de forma colaborativa com a equipa da escola sede Os fundos documentais devem servir as diferentes escolas no agrupamento atrav s da circula o de fundos documentais e empr stimo a prazo Abrir porta
122. gundo a T cnica essencial minimizar todas as situa es que tragam constrangimentos s aprendizagens dos alunos Um dos principais a linguagem pois se a T cnica utilizasse uma linguagem complexa os alunos n o iriam compreender o que lhe estava a ser proposto Assim sendo a forma como a mensagem transmitida aos alunos deve ser clara e simples para que estes possam compreender as tarefas e o que se pretende realizar em cada uma delas Durante as sess es que se basearam na leitura de livros os alunos tiveram uma participa o activa na escolha do livro que seria lido pois eram os alunos que iam estante da Biblioteca seleccionar o livro Esta situa o deveras importante porque os alunos sentiam que podiam escolher um livro que era do seu agrado e por isso levando a que se encontrassem mais atentos no decorrer da leitura e na sua participa o quando se encontravam a debater o conte do lido Em todas as sess es observadas verifiquei que a T cnica teve sempre uma preocupa o com as dificuldades que os alunos sentiam estando sempre a seu lado para Instituto de Educa o P gina 41 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe colmatar as suas d vidas Todos os alunos observados mostraram ter bastantes d vidas no campo da leitura e da escrita contudo um grupo de alunos pela sua avan ada idade bem como por demonstrarem ter mais dificuldades
123. iblioteca Tema 8 Cidadania Activa e a Leitura A1 Sim alguns deles j o s o estando j numa fase de integra o profissional A2 Deste modo acabam por ter de utilizar os conhecimentos adquiridos na Institui o nas suas fun es no campo laboral A3 principalmente no que diz respeito Leitura pois fundamental para que possam ser aut nomos no desenvolvimento das tarefas que lhe s o propostas A4 Os ateli s de Cidadania e de Autonomia na Comunidade proporcionam que os alunos estejam preparados no que diz respeito aos seus deveres e direitos no campo laboral e a forma como devem estar no seu local de trabalho para que estes n o desrespeitem os seus colegas mas que tamb m n o se deixem maltratar AS pois a realidade mostra que este tipo de popula o acaba por ser abusada por n o saber os seus direitos enquanto cidad os A6 Deste modo da nossa responsabilidade assegurar que estes alunos sejam cidad os activos e que saibam como devem desempenhar o seu papel de cidad o dentro de uma comunidade Anexo IV M E atriz de D D nalise de Conte dos al E a Entrevista a Coordenadora D recnico Pedagogica A Import ncia da Leitura Categorias Indicadores Unidades de Registo Total e Tendo a Qe como objectivo central o desenvolvimento da autonomia consideramos a leitura e escrita como par metros integrantes do dom nio do d
124. icial utilizada pela Associa o Qe e cujo perfil de compet ncias se enquadre com os objectivos propostos As candidaturas podem ser efectuadas ao longo de todo o ano necess ria a marca o de uma entrevista pr via e a realiza o de uma pr avalia o do cliente A pr avalia o consiste apenas em permanecer durante uma manh ou uma tarde na Associa o Qe para que a equipa t cnica possa encaminhar ou n o o aluno para a realiza o da avalia o inicial A realiza o da avalia o inicial tem a dura o de 3 dias em regime residencial e o seu principal objectivo consiste na defini o do perfil de compet ncias individual de cada cliente Depois da avalia o elaborado um relat rio e discutido com os Instituto de Educa o P gina 24 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe representantes legais a pertin ncia ou n o da frequ ncia da Associa o Qe por parte do aluno 3 5 O Gentle Teaching A Associa o Qe baseia a sua ac o pedag gica no modelo Gentle Teaching O Gentle Teaching foi desenvolvido por John Mcgee durante a d cada de 80 assentando numa postura fundada na liberta o m tua e na humaniza o de todas as pessoas Deste modo o processo pedag gico rejeita pr ticas frias e cru is foca se no ensino do valor inerente presen a humana e no ensino das interac es e da recompensa Possibilitar a qua
125. ional neste simulador o Jardins do Pa o Agrobio onde a sua fun o se encontra relacionada com receber os alunos num dos seus postos de trabalho e apoia los em todas as suas necessidades ou seja desde as suas dificuldades no desenvolvimento das tarefas as suas dificuldades de integra o social Os alunos come am por frequentar o posto de trabalho durante uma manh ou uma tarde e no final do seu percurso formativo encontram se no local de trabalho os cinco dias semanais 8 horas di rias sendo remunerados Instituto de Educa o P gina 32 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe 3 10 Organiza o dos Recursos Humanos Atrav s da observa o do organograma da Institui o Qe Sintra que se encontra no Anexo X verifica se que esta possui uma estrutura muito bem delineada tendo como rg o superior a Direc o Executiva esta encontra se dependente dos Accionistas desta Institui o As suas fun es s o planear coordenar e controlar as actividades de presta o de servi os as actividades comerciais e de marketing e as actividades de log stica administrativa e financeira da Institui o e definir os meios humanos materiais e financeiros em fun o das exig ncias Seguidamente Direc o Geral no que diz respeito ao n vel hier rquico encontra se a Directora Pedag gica que tem sobre a sua al ada todas as pessoas que trabalham
126. ir e dinamizar a biblioteca escolar do 1 ciclo ensino b sico Lisboa Minist rio da Educa o electr nico Consultado em 2 2011 em http www rbe min edu pt np4 np4 newsId 118 amp fileName 12 pdf e Santos e Redyson 2008 A IMPORT NCIA EPISTEMOLOGICA DA METODOLOGIA DE PESQUISA NAS CIENCIAS SOCIAIS electr nico Consultado 5 2011 em http www prac ufpb br anais xenex xienid xi enid monitoriapet ANAIS Area4 ACCAEDHMTO01 P pdf e Shimazaki E 2006 Letramento em jovens e adultos com defici ncia mental Electr nico Disserta o de Mestrado S o Paulo Universidade de S o Paulo Consultado em 4 2009 em www teses usp br teses disponiveis 48 48 134 tde 05062007 102410 Instituto de Educa o P gina 774 Universidade de Lisboa gT p TEMA Dinamiza o da Leitura na Associa o Qe Sintra OBJECTIVOS GERAIS DA ENTREVISTA Obter informa es acerca da import ncia que esta Associa o d Leitura Obter dados que contribuam para o conhecimento sobre as dificuldades que as pessoas portadoras de uma defici ncia mental possuem na rea da Leitura Recolher informa o sobre os processos e meios utilizados no ensino da Leitura por parte desta Institui o e Averiguar se o ambiente familiar proporciona o desenvolvimento do gosto pela leitura Compreender se os alunos desta institui o possuem aptid es na rea da leitura para sobreviverem na
127. iros Papel autocolante transparente Actividade 3 Elabora o de uma Carta para as Editoras e Parceiros e e Elaborar uma carta para a convidar editoras e parceiros da Associa o Qe a Objectivos Espec ficos no conhecerem melhor esta Institui o Elaborar uma carta que tenha por base o convite a Editoras e Empresas Parceiras da Associa o Qe para visitarem a Institui o de forma a conhecerem mais de perto o trabalho desenvolvido e assim possam ficar sensibilizados para Metodologia contribu rem com recursos materiais para o projecto Nesta actividade o papel da Coordenadora Pedag gica ser essencial para validar o conte do da carta e verificar se est de acordo com os objectivos institucionais e Elaborar p steres alusivos s actividades que ir o ocorrer na Biblioteca e Elaborar p steres representativos das actividades ap s execu o das actividades Objectivos Espec ficos e Elaborar setas ou pegadas que indiquem o percurso para encontrar a Biblioteca e Constru o de bonecos que estejam ligados fantasia N o tem tempo previsto de dura o ir depender do desenrolar do trabalho Elaborar p steres que exponham as actividades que se pretendem realizar por Metodologia i exemplo a hora do conto concurso de leitura clube da escrita entre outros Instituto de Educa o P gina 54 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na
128. ita para reflectir sobre a l ngua Contudo muito improv vel que a sua aprendizagem estivesse relacionada com o conhecimento de autores e menos de textos liter rios uma fun o muito relevante nos dias de hoje Linuesa 2004 Na Idade M dia a leitura e a escrita estiveram sempre muito ligadas Igreja A transmiss o do saber come ou a efectuar se atrav s de textos se bem que para a maioria Instituto de Educa o P gina 12 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe da popula o o acesso aos livros fosse indirecto ou seja ocorria atrav s da leitura interpretada por outras pessoas especialmente por membros do clero Linuesa 2004 Com o aparecimento de Universidades na Europa a leitura para aprender e para conhecer autores atinge um ponto sem retorno com os modos de ler a sofrerem altera es bem como os espa os onde tal pr tica se realizava O estudo converteu se numa das formas fundamentais de usar a leitura aspecto que se perpetuou como uma das suas fun es principais ainda que tenha sido sempre algo minorit rio baixas taxas de analfabetismo ao longo dos s culos As fun es da leitura atr s salientadas consolidaram se com for a desde o aparecimento da imprensa para que contribuiu sem d vida o facto de que se editava nas l nguas nacionais as l nguas do povo Ambos os assuntos estiveram bastante relacionados com a expans
129. iversidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe Total das Despesas Total das Receitas 24 40 0 00 NOTA Quadro 4 Apresenta o das Actividades do Tema Organiza o e Dinamiza o do Espa o da Biblioteca Escola Tema II A Hora do Conto Descri o do Tema Pretende se organizar dinamizar e atrair o p blico alvo Biblioteca atrav s de sess es de leitura de contos para que os alunos desenvolvam o gosto pelo livro e pela leitura bem como para a sua adapta o ao novo espa o da Biblioteca Neste tema s o inclu das fases que se destinam divulga o das actividades que se desenvolver o bem como ao contacto com a Biblioteca Municipal de Sintra para que os alunos realizem uma visita de estudo para conhecerem a Biblioteca Municipal da sua regi o Actividade 1 Cria o de Calend rio de Actividades e Criar um calend rio de actividades Objectivos Espec ficos e Colocar o cartaz afixado na Biblioteca e em v rios espa os da Institui o para que os alunos acedam informa o Elabora o de um p ster com o calend rio das actividades que se ir o Metodologia desenvolver na biblioteca O presente calend rio ser afixado em diferentes espa os da Associa o Qe para que os alunos possam ter acesso s actividades Recursos Humanos T cnica do Projecto e Equipa de Voluntariado Computador Impressoras Canetas de Feltro Cartolina
130. ividades ir ocorrer um di logo com os elementos que participaram com vista a perceber qual a sua opini o no sentido de uma melhoria cont nua As reuni es entre a T cnica e a Direc o servir o de ve culo para se irem adaptando as actividades consoante as necessidades efectivas da Associa o As actividades ter o um resultado positivo se o n mero de participantes definido por as v rias actividades Instituto de Educa o P gina 59 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe for atingido e se pelo menos metade mostrar interesse em voltar a participar em outras actividades Elabora o de relat rios reflexivos pela T cnica do Projecto a seguir a cada actividade desenvolvida Custo Estimado das Actividades Despesas Receitas e Papel autocolante transparente 3 00 2 50 por cada livro 20 livros e Cartolinas de variadas cores 4 00 e Livros de contos tradicionais esp lio da Biblioteca e L pis de colorir canetas de feltro r gua tesoura cola batom fornecidos pela Associa o e Computador impressora scanner e encaderna o fornecidos pela Associa o e Custo da Desloca o BE Sintra 7 Km x 2 x 0 33 valor pago pelo Km 4 62 x 2 carrinhas 9 24 Total das Despesas Total das Receitas NOTA Os exemplares dos livros publicados ser o impressos em maior quantidade de acordo com a p
131. ivos e da falta de investimento em idades precoces O ambiente sociocultural dos alunos muito diferenciado onde s existe uma minoria de alunos que tem contacto com a leitura A Import ncia do Fomento mA 3 no seio familiar da Leitura pela kamila O incentivo leitura no seio da fam lia preponderante para o 3 sucesso escolar dos alunos muito importante a valoriza o da leitura por parte da fam lia para que exista um refor o do trabalho desenvolvido na Associa o Qe O Gentel Teaching e a Aquisi o de Novos Conhecimentos da Leitura O Gentel Teaching tem por base a constru o de um ambiente de conforto para o aluno potenciando a aprendizagem da leitura N o existem desvantagens os alunos s t m a ganhar na utiliza o do Gentel Teaching A Dinamiza o da Biblioteca Qe Existem um projecto que aguarda por meios para ser implementado N o h nenhum projecto a ser desenvolvido mas j existiu um jornal contudo n o existiam meios financeiros para a sua operacionaliza o N o existem actividades de dinamiza o da Biblioteca Participa o Activa dos Alunos no desenvolvimento da Biblioteca Qe A maioria dos alunos sabe qual a fun o da Biblioteca Pouca utiliza o por parte dos alunos da Biblioteca N o existe uma participa o activa dos alunos na Biblioteca Participa o Activa na Sociedade Os alunos que est o inseri
132. jecto Educativo das Escolas Porto Edi es ASA Colec es Cadernos Pedag gicos Afonso N 2005 Investiga o Naturalista em Educa o Um guia pr tico e cr tico Lisboa ASA Editores Bastos G 1999 Literatura Infantil e Juvenil Lisboa Universidade Aberta Bilhim J 1996 Teoria Organizacional Estruturas e Pessoas Lisboa Instituto Superior de Ci ncias Sociais e Pol ticas Costa C 2007 Anima o da Leitura em Bibliotecas P blicas Alguns Esbo os Te ricos sobre Aplica es Pr ticas Revista Pr ticas de Anima o Estrela A 1994 Teoria e Pr tica de Observa o de Classes Uma Estrat gia de Forma o de Professores Porto Porto Editora Estrela amp N voa 1999 Avalia es em Educa o Novas Perspectivas Porto Porto Editora Duarte J 2006 As pr ticas de leitura e a biblioteca escolar Para um projecto educativo integrado Universidade de Lisboa Tese de Mestrado Guerra C 2002 Fundamentos e Processos de Uma Sociologia de Ac o Planeamento em Ci ncias Sociais Lisboa Principia L nuesa M 2004 Leitura e cultura escrita Lisboa Edi es Pedagogo Mcgee Menolascino Hobs e Menousek 2007 Uma Pedagogia da Interdepend ncia Uma abordagem n o aversiva para ajudar pessoas com defici ncia mental Oliveira de Frades Edi o Assol Monteiro A 1996 A avalia o nos projectos de interven o social ref
133. lec es a partir da pr tica Sociologia Problemas e Pr ticas N 22 P gs 137 154 Grupo Peonza 1997 Apontamentos da ac o de forma o Inf ncia e sedu o liter ria IPLB Lisboa Silva C 2007 A Literacia da Informa o Instituto Polit cnico do Porto Tese de Mestrado Instituto de Educa o P gina 73 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe WebSites vila P 2005 A LITERACIA DOS ADULTOS COMPET NCIAS CHAVE NA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO electr nico Tese de Doutoramento Instituto Superior de Ci ncias do Trabalho e da Empresa Consultado em 10 2011 em http repositorioiul iscte pt bitstream 10071 577 1 A 20literacia 20dos 20ad ultos_Patr C3 ADcia 20 C3 81vila pdf e Goldemberg amp Otutumi 2008 An lise de conte do segundo Bardin procedimento metodol gico utilizado na pesquisa sobre a situa o actual da Percep o Musical nos cursos de gradua o em m sica do Brasil electr nico IV Simp sio de Cogni o e Artes Musicais Consultado em 03 2011 em http www fflch usp br dl simcam4 downloads anais SIMCAMA4 Ricardo Gol demberg e Cristiane Otutumi pdf e Melo M 2011 M todo das 28 Palavras electr nico Consultado em 4 2011 em http www prof2000 pt users nuchamelo e ME 2010 12 passos para organizar ger
134. lher outro livro No final o livro seleccionado foi encontrado pela aluna A5 sendo ele O Gato das Botas Como as alunas n o sabiam ler quem leu o livro foi a T cnica Durante a leitura as alunas foram sempre comentando as ilustra es embora houvesse momentos em que a T cnica questionava sobre a hist ria e n o sabiam responder s quest es mostrando que n o se encontravam com aten o em determinados momentos Desta forma a T cnica parou a leitura e perguntou s alunas porque estavam desatentas onde estas s pediram desculpa e n o explicaram o motivo da falta de aten o mesmo a t cnica insistindo que gostava de saber o porqu de n o existir concentra o A leitura foi retomada onde a T cnica ia sempre pedindo a participa o das alunas onde estas j respondiam acertadamente s quest es e estavam mais din micas falando sobre a hist ria e sobre as ilustra es Ao longo da leitura a T cnica ia enfatizando a voz baseada no desenrolar da hist ria onde as alunas iam rindo com a brincadeira das diferentes vozes principalmente a aluna A6 No final da leitura a T cnica deixou as alunas verem individualmente o livro e por fim recontaram em conjunto a hist ria A aluna Al foi a que mais participou e estava mais motivada do que a aluna A6 Quase no final da sess o as alunas pediram para pintar imagens alusivas hist ria pedindo para levar as imagens para casa Antes das alunas sa rem da ses
135. lidade de vida s pessoas com defici ncia mental transcende os cuidadores individualmente s o os professores e t cnicos que interagem com estas as pessoas requerendo mudan as nas perspectivas sociais O primeiro objectivo ent o criar ambientes que reforcem a interdepend ncia da pessoa dentro da comunidade e da vida em fam lia Mcgee Menolascino Hobs e Menousek 2007 A vincula o vista como um prop sito a atingir no processo de interdepend ncia deste modo vincula o consiste pelo la o afectivo que uma pessoa estabelece com outra que dura no tempo que promove a aproxima o e a procura de contacto Mcgee Menolascino Hobs e Menousek 2007 Os cuidadores t m a responsabilidade de ensinar interac es mutuamente valorizantes sem recorrer a puni es ou castigos A viv ncia destes relacionamentos humanos transforma tanto alunos como professores processo de transforma o m tua Assim sendo deve se reflectir como se pode criar refor ar e ensinar estes v nculos emocionais ou seja o foco n o deve ser colocado na elimina o de um comportamento ou na necessidade de obedi ncia mas sim num ensino continuado caloroso e afectuoso Mcgee Menolascino Hobs e Menousek 2007 A forma o dos v nculos o primeiro objectivo do Gentle Teaching uma vez que os comportamentos n o existem separados da pessoa Eles s o uma parte das interac es humanas Os comportamentos de uns s o directamente influenciados
136. los A diferen a entre os dois guias que um ser escrito e o outro ilustrado com Metodologia desenhos para que os alunos que n o tenham conhecimentos ao n vel da escrita e da leitura tamb m possam perceber o que implica utilizar a Biblioteca Os p steres ser o compostos por informa es b sicas mas fundamentais de utiliza o da Biblioteca para que os utilizadores n o se esque am da realidade que se encontra sua volta Os guias ser o elaborados em coopera o com a Coordenadora do P lo Pedag gico T cnica do Projecto e Coordenadora do P lo Pedag gico Computador Folhas A4 brancas Cartolinas Papel de forrar Impressora Recursos Materiais Canetas de Feltro Encaderna o h na pr pria Institui o Actividade 6 Elabora o de Fichas de Inscri o nas Actividades da Biblioteca e de Instituto de Educa o P gina 55 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe E Requisi o de Material e Criar fichas de inscri o para as actividades Objectivos Espec ficos e Elaborar fichas de requisi o de materiais da Biblioteca Elabora o de fichas de inscri o para que os alunos se possam inscrever nas actividades desenvolvidas na biblioteca Nestas fichas ser pedida a seguinte informa o nome do aluno idade qual a actividade em que querem participar e qual a sua perspectiva da actividade Estas fichas ser o dis
137. m ir mais al m do que est escrito no texto expl cito visitas a museus e bibliotecas entre outros A4 O refor o e o incentivo leitura em casa s o factor propulsor de sucesso bem como a rela o que os pais t m com a escola AS onde o acompanhamento pelos pais na aprendizagem da leitura leva a que os alunos se tornem mais motivados e que essa motiva o seja intr nseca A6 Um aluno que observa que a leitura uma actividade regular dos seus pais ir dar um valor cada vez maior a esta rea pois todas as pessoas aprendem atrav s de modelos e os nossos principais modelos s o os pais A7 Os ambientes familiares que fomentam a leitura s o essenciais para o refor o do trabalho desenvolvido na Qe A8 muito importante a valoriza o por parte da familia tanto para os alunos que entendem que o seu trabalho reconhecido tanto para os t cnicos pois percebem que o seu trabalho acompanhado e possuem a ajuda da fam lia para que colmatem com maior facilidade as dificuldades dos alunos Tema 6 O Modelo Gentle Teaching e a Leitura A1 O Gentel Teaching tem por base o refor o da auto estima e seguran a da constru o de uma rela o de confian a com a pessoa que ensina fomentando um ambiente de bem estar e conforto permitindo um aumento da motiva o e por consequ ncia das aprendizagens da leitura dos alunos A2 Este modelo fomenta que os alunos n o tenham medo de e
138. mada de aten o por parte da T cnica A aluna A6 participou durante a sess o contudo nunca foi uma participa o por iniciativa pr pria a aluna tinha de ser sempre motivada pela T cnica As Metodologia Utilizadas para a Transmiss o do Conhecimento Exposi o Ensino da Aplica o dos Materiais Ensino das Diferentes T cnicas Art sticas Leitura e Interpreta o de uma hist ria Reac es do P blico Alvo Positivas ou Negativas consoante as Situa es Sucedidas O facto de a T cnica ser muito afectuosa com as alunas estas se sentiam confort veis e por isso estiveram sempre com um sorriso no rosto Dificuldades da T cnica Por vezes a T cnica teve dificuldades em manter as alunas concentradas no desenvolvimento das tarefas Dificuldades dos Alunos Ambas as alunas tiveram dificuldades em pedir auxilio para a resolu o das suas d vidas Actividades Desenvolvidas Leitura da hist ria Reflex o sobre a hist ria Pintura de desenhos alusivos sobre a hist ria Ambiente do Ateli Positivo Alegre Triste Desanimador Ambiente afectuoso alegre e din mico Materiais Utilizados Livro de Contos Papel A4 Canetas de Feltro L pis de Colorir Total de Alunos 3 Horas 11 00 11 50 Ateli Leitura e Escrita Data 21 02 2011 Alunos Presentes 3 A10 Al8 A32 Assunto da Sess o Leitura do Livro A Bela e o Monstr
139. muito empenhados em que estes tivessem aprendizagens consistentes e acreditavam que podiam ir mais longe estando presentes no processo de aprendizagem e fomentando em casa o desenvolvimento e o enriquecimento das aprendizagens dos seus filhos ou seja lendo lhes hist rias e estimulando os para que estes possam ir mais al m do que est escrito no texto expl cito visitas a museus e bibliotecas entre outros Para a Coordenadora T cnico Pedag gica um factor muito importante que um aluno observe os seus familiares a lerem porque fomentar que o aluno imite os modelos que observa ou seja se os pais mostrarem gosto pela leitura os alunos tamb m v o interessar se mais por esta rea do conhecimento L nuesa 2007 considera que a maior parte dos h bitos costumes e cren as que um aluno adquire prov m do contexto familiar n o sendo dif cil de perceber o valor que o papel desempenhado pela fam lia na cria o de h bitos leitores O Modelo Gentle Teaching o modelo em que se baseia todo o funcionamento da Associa o Qe deste modo segundo a entrevistada tem por base o refor o da auto estima e seguran a da constru o de uma rela o de confian a com a pessoa que ensina fomentando um ambiente de bem estar e conforto permitindo um aumento da motiva o e por consequ ncia das aprendizagens da leitura dos alunos Este modelo contribui que os alunos n o tenham receio de cometer erros e quando erram sintam que e
140. na aprendizagem e s o a base da nossa interven o A11 necess rio uma interven o muito direccionada e muito individualizada porque cada aluno um aluno e tem as suas especificidades A12 mas como as rela es entre t cnicos e alunos s o muito fortes estimulam os alunos a tornarem se mais interessados sobre as tem ticas dos ateli s neste caso no que diz respeito leitura A13 Sim uma tarefa muito rdua mas muito prazerosa A14 pois alguns destes alunos nunca foram estimulados no campo da leitura e deste modo quando chegam Qe existe um longo caminho para percorrer A15 N o esquecendo que os nossos alunos j s o jovens adultos o que significa que as suas estruturas psicol gicas j est o maturadas ou quase maturadas e desta forma a aquisi o de novos conhecimentos nem sempre f cil A16 Contudo quando os alunos alcan am xitos muito prazeroso porque tiveram de percorrer um caminho rduo e com muitas dificuldades tanto para o aluno como para o t cnico que tem de estar sempre num processo de motiva o do aluno Tema 3 Os Alunos e a Leitura A1 35 dos alunos sabe ler A2 As principais dificuldades s o d fices cognitivos problemas emocionais fraca motiva o fraco investimento em idades mais precoces A3 O grau de dificuldade muito diferenciado por isso n o se pode dizer que existe um modelo padr o de dificuldades A4
141. nceito Espa o polivalente de utiliza o por parte de pais t cnicos e alunos Funciona como sala de forma o e ou reuni o sempre que necess rio Forma o de pais Forma o de t cnicos Reuni es Funcionamento Das 08 30h 17 00h e at s 20 00h sempre que existem ac es de forma o 5 Espa os Pedag gicos E Nome Indicado A i d Espa os Pedag gicos em Planta Planta Area Total Tipologia de Actividades Gin sio Gin sio Desporto Colectivo Gin stica Adaptada Relaxamento Movimento Corporal Teatro Espa o Aberto Espa o Movimento Espa o Movimento Psicomotricidade ComunicArte ComunicArte Estimula o Cognitiva Computadores Grupos de Comunica o OlhArte OlhArte TF 1 05 2416 Estimula o Sensorial Fotografia e Imagem Leitura e Escrita E ee Arte e Descoberta Arte e Descoberta TF 1 05 49 88 Arte e Descoberta Projecto Individual Arte Terapia Loo qo Lavandaria Lavandaria Rouparia 18 92 Lavandaria Cozinha Cozinha 30 18 Restaura o Bolos e Sobremesas Mini mercado Economato Pedag gico 31 Reposi o de Mat rias Primas 2 Canil Canil Arrumos TF 1 05 39 02 Tratar dos Animais Interac o Animal rea Administrativa Sala de Administra o TF 1 03 34 82 Servi o Administrativo Exterior fora da Qe EEE ESSES Equita o Dan a Forma o em PT Total de rea Total de Alunos 3 m2 Condi es Gerais de Funcionamento Hor rio Geral QE
142. ncia mental a partir dos 16 anos de idade com um limite m ximo de 12 residentes por casa Destinat rios Em regime permanente ou tempor rio Pessoas com defici ncia mental a partir dos 16 anos de idade que frequentem o centro de desenvolvimento da Qe Em regime ocasional Pessoas com defici ncia mental a partir dos 10 anos de idade cuja fam lia necessite deste apoio Objectivos P lo Residencial e Promover o maior n vel de autonomia poss vel em cada momento prestando apenas o n vel de apoio que cada pessoa necessita e Fomentar a vida em comum na responsabilidade no respeito e na entreajuda e Estimular o desenvolvimento pessoal atrav s de meios que acentuem e desenvolvam essas capacidades e Incentivar acontecimentos e experi ncias capazes de criar e refor ar a rede social Direitos e Deveres Sem preju zo no previsto na lei de bases da preven o reabilita o e integra o da pessoa com defici ncia o Aluno da QE tem direito a e Usufruir de um clima de confian a e harmonia num ambiente que proporcione as condi es necess rias ao seu pleno desenvolvimento e Ser respeitado na sua individualidade dignidade e privacidade e Decidir quanto decora o e arranjo do seu quarto podendo optar pelo mobili rio da Qe ou pelo seu pr prio mobili rio e Ser informado de forma adequada das normas internas de funcionamento e Comunicar com o exterior e ser visitado por familiares e amigos com tot
143. nicial explorada durante a implementa o do Programa de Integra o Transit rio Cada curr culo composto por objectivos espec ficos que s o revistos anualmente e semestralmente em que cada objectivo espec fico est associado aos v rios requisitos da avalia o inicial do Programa de Integra o Transit rio Desta forma as actividades que os alunos desenvolvem encontram se de acordo com os objectivos espec ficos que se pretendam atingir em cada semestre Assim o Programa de Desenvolvimento Individual composto por objectivos gerais pelo per odo de um ano objectivos espec ficos definidos pelo per odo de seis meses mapa de actividades para cada semestre e calendariza o semestral das avalia es das actividades e requisitos que as comp em 3 7 Descri o da Ocupa o do Tempo dos Alunos O Plano de Actividades do alunos da Associa o Qe composto por cinco momentos distintos entre as 9 horas e as 12 horas os alunos encontram se a desenvolver as actividades que comp em o seu Plano de Desenvolvimento Individual cada actividade tem a dura o de 1 a 2 horas entre as 12 horas e as 13 horas decorre o almo o entre as 13 horas e as 16 horas sucedem se as actividades da parte da tarde Instituto de Educa o P gina 28 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe entre as 16 horas e as 16 horas e 30 minutos decorrem os lanches e por
144. nstitui o amp A urg ncia na admiss o do aluno amp A data do parecer positivo da pr avalia o A data em que o candidato re ne as condi es financeiras e pedag gicas para ser admitido na Qe Admiss o Recebida a candidatura e ultrapassados todos os passos de pr avalia o e avalia o referidos anteriormente a candidatura analisada pela equipa t cnica nomeadamente Director T cnico Coordenador do P lo Pedag gico Coordenador da Avalia o e Supervisor de Resid ncias no caso de ser um Aluno residente a quem compete elaborar a proposta de admiss o a submeter decis o da entidade competente amp competente para decidir a Direc o Da decis o ser dado conhecimento ao Aluno no prazo de 5 dias teis No acto da admiss o devido apenas o pagamento da mensalidade N o existem pagamentos adicionais de matr culas ou inscri es Acolhimento de novos Alunos No dia efectivo de entrada do novo Aluno na QE este acompanhado pelo t cnico que ficou como respons vel de caso e as actividades frequentadas s o as previstas no Plano de Interven o Transit rio que elaborado para os primeiros 3 meses de frequ ncia Cada Aluno tem no espa o caf um cronograma de actividades que ensinado a consultar para saber quais s o as actividades que frequenta ao longo da semana O respons vel de caso deve garantir a integra o do Aluno no espa o na forma de funcionamento e com as difer
145. nte fen meno que est provavelmente relacionado com o envelhecimento da popula o especialmente na popula o com defici ncia Gon alves 2003 Segundo Gon alves 2003 a taxa de analfabetismo mais elevada na popula o com deficiencia sendo mais significativa nas mulheres 17 9 nos homens e 28 8 nas mulheres a taxa de analfabetismo na popula o residente de 6 3 Esta situa o pode n o significar uma escolaridade baixa em termos gen ricos mas reflexo sobretudo dos efeitos da estrutura da popula o Tomando em considera o a import ncia da leitura para os indiv duos quer ao n vel do seu desenvolvimento pessoal quer social e visto que a popula o com defici ncia tem n veis baixos de compet ncias no rea da leitura decidi realizar um projecto de interven o no campo da Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Escolar da Associa o Qe Com o decorrer dos tempos percebeu se que fundamental fazer com que as Institui es que trabalham no campo das Necessidades Educativas Especiais tomem a leitura como rea priorit ria O facto de n o existir uma Biblioteca Escolar na Associa o Qe tornou se para mim uma rea fundamental a desenvolver Deste modo propus Direc o da Institui o o desenvolvimento de um projecto na rea da dinamiza o da leitura que se encontra assente no diagn stico de necessidades da Associa o Qe Instituto de Educa o P gina 10 Universidade de Lisboa Tr
146. ntes de entrar na institui o A maior parte dos alunos que sabem ler j o sabiam quando chegaram Trabalhamos com jovens adultos acima dos 16 anos pelo que se alunos nunca fizeram nenhum trabalho anterior ao n vel da leitura e Z escrita muito dif cil iniciar essas aprendizagens quando existem d fices cognitivos e uma idade mais avan ada Os Alunos e a Escrita Categorias Indicadores Unidades de Registo Total Os alunos que sabem escrever A maioria dos alunos n o sabe escrever e A maioria doa alunos n o sabe escrever De entre os que sabem existem graus e capacidades muito diversificadas Os Motivos para que os Alunos n o Saibam Escrever As dificuldades est o relacionadas com d fices cognitivos dificuldades do foro emocional motiva o e auto estima Quase todos os alunos possuem muitas dificuldades no campo da escrita relacionadas Algumas com d fices cognitivos com a aten o concentra o e mem ria outras com dificuldades do foro emocional ligadas motiva o auto estima e confian a Os motivos encontram se relacionados com problemas cognitivos e da falta de investimento em idades precoces Os principais motivos para que os alunos n o saibam escrever est o relacionados com a falta de compet ncias cognitivas falta de motiva o falta de estimula o
147. o Aspectos Identificados Aspectos Espec ficos Observa o A Din mica da Sess o Diferentes momentos existentes durante o ateli A sess o iniciou se com um pequeno di logo inicial entre a T cnica e os alunos onde estes contaram como foi o fim de semana Os alunos estavam muito animados enquanto contavam a aluna A10 disse que tinha ido ao cinema com os seus colegas da Resid ncia o aluno A32 disse que tinha ido passar o fim de semana com os seus padrinhos e que tinha sido muito divertido e a aluna Al8 como mora na Resid ncia explicou que tinha ido passar com a m e A seguir a todos terem exposto o que tinham feito a T cnica explicou que nessa sess o os alunos A10 e A32 iam ler um livro em conjunto e que a aluna A10 ia ouvir e recontar a hist ria pois como n o sabia ler acabava por compreender o conte do transmitido A hist ria que foi lida foi a Bela e o Monstro a T cnica explicou me que liam contos tradicionais porque tinham uma linguagem simples e que os alunos percebiam desta forma a primeira aluna a ler foi a A10 A aluna A10 ficou muito contente por ler pois segundo a T cnica tem se esfor ado muito por aprender a ler correctamente A aluna leu a primeira p gina do livro de uma forma muito nervosa embora l se j sem dificuldades a t cnica foi sempre tentando corrigir a forma como lia no que dizia respeito pontua o pois n o efectuava as paragens nece
148. o com os profissionais destacados pela empresa parceira Papel da empresa parceira e Apoio no desenho do layout do espa o e Apoio na supervis o do espa o e da gest o efectuada pela equipa da QE e Participar em conjunto com a QE na estrutura o do Plano de Curso no que se refere componente de Com rcio Alimentar reposi o e Acompanhar os alunos em forma o em posto de trabalho ou em fase de est gio e Avalia o peri dica de cariz pr tico das compet ncias profissionais dos formandos da rea em quest o e Integra o preferencial de m o de obra da QE que tenha terminado a sua forma o nesta rea e Promover ac es de sensibiliza o mensais sobre a rea em quest o e Fornecimento de mat rias primas a pre o de custo ou margem reduzida 4 Tratador de Animais Conceito O simulador de Canicultura Um canil de c es Um espa o para terapia animal Objectivos Promover o relacionamento dos Alunos com os animais Desenvolver compet ncias do comportamento social nomeadamente ao n vel da responsabilidade Dar forma o aos Alunos para que fiquem preparados para desempenhar profiss es como tratador de c es O parceiro profissional da QE no desenvolvimento deste simulador de actividade um criador de c es Papel da QE e Incluir o log tipo da empresa parceira em todos os elementos de comunica o e imagem da QE e Promover a imagem da empresa parceira em t
149. obre a Institui o que n o falou e que gostaria de acrescentar Agrade o a sua colabora o que foi muito importante para o nosso trabalho de pesquisa T p Entrevistador Qual o significado que esta Institui o atribui Leitura Entrevistada Tendo a Qe como objectivo central o desenvolvimento da autonomia consider mos a leitura e escrita como par metros integrantes do dom nio do desenvolvimento cognitivo Assim quer ao n vel da avalia o inicial quer em termos da interven o atrav s de Programas de Interven o Individual o nosso modelo pedag gico e o perfil de compet ncias abrangem esta rea As compet ncias de leitura e escrita s o vistas por n s como aquisi es funcionais pelo que nem todos os alunos trabalham este objectivo nos seus Programas de Desenvolvimento Entrevistador Quais os principais m todos utilizados no processo do ensino da leitura Entrevistada O principal meio utilizado o M todo Global ou o M todo das 28 palavras que se baseia no aluno conhecer a palavra como um todo e n o pelas suas partes que s o as letras este m todo tamb m complementado com algumas t cnicas utilizadas no modelo de ensino da leitura como no ensino regular onde se valoriza a leitura acompanhada a utiliza o de fichas de desenvolvimento de conhecimentos escritos leitura de hist rias como fomento da valoriza o do livro e da criatividade jogos did ctico bem como col
150. ocada disposi o dos alunos livros revistas e materiais audiovisuais para que estes possam estar em contacto com a palavra escrita e com a criatividade Entrevistador Quais as actividades de leitura que esta Institui o privilegia Entrevistada Foi criada uma actividade espec fica para este fim Atelier de Leitura e Escrita Tamb m nas actividades de Estimula o Cognitiva e Computadores se trabalham estas compet ncias A actividade de teatro muito direccionada para a leitura de contos trabalha tamb m a este n vel Temos tamb m um projecto para dinamizar a nossa biblioteca que pretendemos implementar Entrevistador Em que medida considera que estas actividades desenvolvem e estimulam o gosto pela leitura Entrevistada A motiva o e a rela o com quem ensina s o factores determinantes na aprendizagem e s o a base da nossa interven o necess rio uma interven o muito direccionada e muito individualizada porque cada aluna um aluno e tem as suas especificidades mas como as rela es entre t cnicos e alunos s o muito fortes estimulam os alunos a tornarem se mais interessados sobre as tem ticas dos ateli s neste caso no que diz respeito leitura Entrevistador Considera que seja uma tarefa rdua Entrevistada Sim uma tarefa muito rdua mas muito prazerosa pois alguns destes alunos nunca foram estimulados no campo da leitura e deste modo quando chegam Qe existe um longo caminho para
151. odas as ac es de promo o da QE e Estruturar o Curso de Manuten o de Jardins Produ o Agr cola e Animal definindo o Plano de Curso objectivos perfil de fun es conte dos program ticos m dulos pr ticos e te ricos etc e elaborando todos os documentos e suportes pedag gicos nomeadamente manuais e documentos de avalia o e Assegurar a forma o e avalia o da actividade de tratador de c es com os profissionais destacados pela empresa parceira Papel da empresa parceira e Fornecimento de todo o equipamento e mat rias primas necess rias e Acompanhar os alunos em forma o em posto de trabalho ou em fase de est gio e Integra o preferencial de m o de obra da QE que tenha terminado a sua forma o nesta rea e Promover ac es de sensibiliza o mensais sobre a rea em quest o 5 Manuten o e Limpeza Conceito O simulador de manuten o e limpeza ser O respons vel pela manuten o e limpeza das instala es do P lo Pedag gico dos ateliers e do P lo Residencial Um espa o de aprendizagem de profiss es relacionadas com a manuten o e limpeza de espa os Objectivos Manter a limpeza dos espa os do P lo Pedag gico durante o dia Dar forma o pr tica aos Alunos para que fiquem preparados para desempenhar profiss es ligadas Manuten o e Limpeza Desenvolver as compet ncias do dominio de autonomia pessoal Compet ncia actividades de vida
152. olvimento Individual Actividade externa escolha Lavandaria Alimenta o Jantar Forma o de Enc de Educa o x Acompanhamento m dico Urg ncias m dicas Xx Seguros Seguro de acidentes pessoais x e Transporte de Alunos por acordo com empresas de transportes e Frequ ncia de Atelier valor hora ou todas as tardes e Prolongamento de 1 hora ou de 2 horas Capitulo Il Processo de Admiss o de Alunos Destinat rios Pessoas com defici ncia mental de idade igual ou superior a 16 anos que tenham realizado a avalia o inicial Qe Test ou integrados a t tulo de per odo experimental e cujo perfil de compet ncias se enquadre com os objectivos propostos Condi es de Admiss o S o admitidos no P lo Pedag gico e Residencial Jovens e Adultos que amp Tenham conclu do todo o processo de inscri o e admiss o previsto na QE amp Tenham realizado a avalia o inicial ou per odo experimental e que de acordo com o relat rio de avalia o beneficiem do tipo de estrutura e organiza o existentes na QE amp Tenham assinado o respectivo contracto Candidatura Para efeitos de admiss o o Aluno dever candidatar se atrav s do preenchimento de uma ficha de identifica o que constitui parte integrante do processo do Aluno devendo fazer prova das declara es efectuadas mediante a entrega da c pia dos seguintes documentos a Bilhete de identidade do Aluno
153. olvimento das suas compet ncias pessoais sociais e profissionais Objectivos do Regulamento amp Promover respeito pelos direitos dos Alunos e demais interessados amp Assegurar a divulga o e o cumprimento das regras de funcionamento da QE Promover a participa o activa dos Alunos ou dos seus representantes legais na gest o da QE Objectivos do P lo Pedag gico amp Estimular o desenvolvimento pessoal dos Alunos atrav s de meios que promovam as suas capacidades amp Incentivar acontecimentos e experi ncias capazes de criar e refor ar a rede social amp Aplicar o Programa de Desenvolvimento Individual mais adequado Desenvolver actividades de investiga o amp Promover a integra o profissional do Aluno amp Desenvolver a forma o de pais Servi os Prestados e Actividades Desenvolvidas A QE denominou de QE Activ as actividades previstas no regime de CAO e assegura a presta o dos servi os indicados no quadro que se segue A participa o no Programa de Interven o Transit rio ou no Programa de Desenvolvimento Individual pressup e a realiza o de diversas actividades de acordo com o plano de desenvolvimento estabelecido para cada Aluno Na p gina 7 deste regulamento pode consultar a tipologia de actividades que existem na QE Servi os Base SERVI OS PREMIUM Base Mensal SERVI OS BASE QE ACTIV QE TEMPUS QE RESIDENCE QE TEST Avalia o Incial Programa Desenv
154. omos aos seus cacifos O ambiente do ateli din mico pois existe uma boa participa o dos alunos nas actividades e um grande gosto por desenvolverem os seus conhecimentos ao n vel da leitura e da escrita Tamb m se denota uma boa rela o entre a T cnica e os alunos pois as atitudes foram de carinho e de compreens o existindo um ambiente de conforto prop cio ao progresso das aprendizagens Ao longo das observa es compreendi que os alunos considerados menos aut nomos s o os que mais participavam e os que mais tinham determina o em aprender Os alunos mais aut nomos como vivem em plena adolesc ncia acabam por estar numa fase de rejei o da pessoa que det m a autoridade e por vezes n o valorizavam os esfor os realizados pela T cnica para que estes se desenvolvam A observa o das sess es foi essencial para verificar que a T cnica aplicou diferenciadas compet ncias fundamentais para que os alunos se sentissem mais motivados para a participa o sendo elas incentivadora ou seja motivando os alunos a Instituto de Educa o P gina 42 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe trabalharem e mostrarem o que sabiam e sentiam lideran a comandava a sess o levando os alunos a fazer o que era pretendido mas sempre com o intuito do bem estar destes comunicadora din mica pois propiciava a liga o entre as diferentes partes da se
155. os Alunos Todos os alunos participaram muito na sess o cada um de sua forma Os alunos A10 e A32 sempre muito empenhados na leitura e a aluna Al8 na resposta acertada s quest es que lhe iam sendo colocadas As Metodologia Utilizadas para a Transmiss o do Conhecimento Leitura e Interpreta o de uma hist ria Reac es do P blico Alvo Positivas ou Negativas consoante as Situa es Sucedidas O facto de a T cnica ser muito afectuosa e atenta com os alunos estes sentiam se confort veis e por isso estiveram sempre com um sorriso no rosto Dificuldades da T cnica Como os alunos estavam muito empenhados n o existiram grandes dificuldades por parte da T cnica para dinamizar a sess o Dificuldades dos Alunos Os alunos A10 e A32 tiveram algumas dificuldades na leitura do texto mas com o aux lio da T cnica conseguiram superar Actividades Desenvolvidas Leitura e interpreta o de uma hist ria Ambiente do Ateli Positivo Alegre Triste Desanimador Ambiente afectuoso alegre e din mico Materiais Utilizados Livro da hist ria A Bela e o Monstro
156. os alunos possuem muitas dificuldades no campo da escrita Algumas relacionadas com d fices cognitivos com a aten o concentra o e mem ria outras com dificuldades do foro emocional ligadas motiva o auto estima e confian a Entrevistador Quais os principais motivos para que alguns alunos n o saibam escrever Entrevistada Os principais motivos para que os alunos n o saibam escrever est o relacionados com a falta de compet ncias cognitivas falta de motiva o falta de estimula o em idades mais favor veis aquisi o de leitura e escrita Entrevistador Considera que os alunos possuem ambientes familiares em que se estimule leitura Entrevistada Alguns alunos possuem ambientes de valoriza o da leitura outros n o temos alunos de ambientes socioculturais e familiares muito diversificados Numa grande maioria dos alunos o seu ambiente familiar n o esteve aliado leitura de livros e ao estimulo da aprendizagem por parte dos alunos pois n o se acreditava nas suas capacidades e por isso o investimento na educa o destes esteve relacionada com o cuidado e com o estar na escola do que na estimula o de aprendizagens Num grupo minorit rio de alunos os seus pais estiveram sempre muito empenhados em que estes tivessem aprendizagens consistentes e acreditavam que podiam ir mais longe deste modo estando presentes no processo de aprendizagem e fomentando em casa o desenvolvimento e o enriquecimento das a
157. os crit rios de sucesso a capacidade de constantemente actualizar compet ncias e perfis s necessidades das empresas Desta forma a forma o profissional ministrada na QE deve garantir N vel de profissionaliza o adequado ao mercado de trabalho Identifica o das reas espec ficas com necessidades reais de m o de obra Selec o de candidatos Alunos da QE com perfil de compet ncias adequado ao posto de trabalho Forma o orientada para as necessidades espec ficas do posto de trabalho Forma o em contexto de trabalho Integra o profissional de Alunos da QE Simuladores Previstos Manuten o e Limpeza Em elabora o e Restaura o Existente amp Jardinagem e Compostagem Existente amp Tratador de animais Existente amp Servi o de mesa e bar Lavandaria amp Servi os administrativos Em elabora o amp Quinto Mercado Existente 2 Ateliers S o espa os onde se desenvolvem actividades terap uticas e pedag gicas que complementam toda a aprendizagem t cnica e pr tica mais espec fica dos simuladores de actividades profissionais T m como objectivo o desenvolvimento global da pessoa encarada numa perspectiva hol stica e utilizam todos os meios desde a arte s estimula es e reabilita es espec ficas capazes de estimular as compet ncias de forma integral Pretendemos que os ateliers sejam um ve culo privilegiado para estimular o desenvolvimento humano quer
158. pelos valores ac es e reac es dos outros Pode se desta forma concluir que o foco principal desta metodologia o desenvolvimento da solidariedade reciprocidade e interdepend ncia Mcgee Menolascino Hobs e Menousek 2007 A postura do cuidador muitas vezes pouco definida e inquestionada e facilmente muda quando confrontados com viol ncia por isso tem de se examinar os Instituto de Educa o P gina 25 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe nossos valores e descobrir de que forma as nossas ac es enquanto cuidadores poder o desencadear comportamentos adversos nos alunos A postura afecta tanto os conte dos como os objectivos das nossas interac es inclui as nossas estrat gias de interven o e orienta o te rica tendo que se ter no o que muitas vezes s o os cuidadores que despoletam certas ac es dos alunos Mcgee Menolascino Hobs e Menousek 2007 Segundo o autor esta perspectiva assenta no sistema de valores democr tico pelo qual os cuidadores se devem reger implicando uma postura solid ria exigindo uma pedagogia focada na mudan a m tua tendo como base a equidade Mcgee Menolascino Hobs e Menousek 2007 Nesta perspectiva o ensino tem de ser de recompensa isto o cuidador dever estimular de forma positiva e criar um ambiente de conforto para estimular as diversas aprendizagens dos alunos nunca vendo o er
159. peram alcan ar num mbito geral ser o organizar uma biblioteca escolar que possua um espa o aberto e din mico proporcionando o desenvolvimento do gosto pela leitura e possibilitar que o p blico alvo deste projecto compreenda o quanto a leitura importante no processo de desenvolvimento pessoal bem como criar um espa o de trabalho e lazer que proporciona ao p blico alvo actividades que lhes permitam realizar um percurso mais criativo e diversificado no ensino da leitura e escrita Instituto de Educa o P gina 38 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe Cap tulo II Projecto 1 Apresenta o do Diagn stico A complexidade do conhecimento do real um facto conhecido mas a metodologia de projecto tem como pressuposto que qualquer objectivo de interven o constru do com base no conhecimento da realidade sob pena de n o ser adequado ou realista No entanto e dado que a realidade n o fala por si o conhecimento das din micas sobre as quais se pretende intervir um problema complexo que exige conhecimentos te ricos e metodol gicos com alguma profundidade Guerra 2002 p 129 Deste modo o que se encontra em causa quando se fala de diagn stico o conhecimento cient fico dos fen menos sociais e a capacidade de delinear interven es que atinjam as causas dos fen menos e n o as suas manifesta es aparentes
160. prendizagens dos seus filhos ou seja lendo lhes hist rias e estimulando os para que estes possam ir mais al m do que est escrito no texto expl cito visitas a museus e bibliotecas entre outros Entrevistador V esta situa o como importante Entrevistada O refor o e o incentivo leitura em casa s o factor propulsor de sucesso bem como a rela o que os pais t m com a escola onde o acompanhamento pelos pais na aprendizagem da leitura leva a que os alunos se tornem mais motivados e que essa motiva o seja intr nseca Um aluno que observa que a leitura uma actividade regular dos seus pais ir dar um valor cada vez maior a esta rea pois todas as pessoas aprendem atrav s de modelos e os nossos principais modelos s o os pais Entrevistador Considera que se os ambientes familiares fomentarem a leitura podem tornar se um complemento do que se aprende aqui na Institui o Entrevistada Os ambientes familiares que fomentam a leitura s o essenciais para o refor o do trabalho desenvolvido na Qe muito importante a valoriza o por parte da fam lia tanto para os alunos que entendem que o seu trabalho reconhecido tanto para os t cnicos pois percebem que o seu trabalho acompanhado e possuem a ajuda da fam lia para que colmatem com maior facilidade as dificuldades dos alunos Entrevistador Tendo esta Institui o como base o Modelo Gentel Teaching de que forma este modelo pode desenvolver apet nci
161. prios O conjunto deve ser motor do desenvolvimento e ambiente familiar pretendido e Temporalidade de interven o As v rias resid ncias devem tanto quanto poss vel receber pessoas dentro do mesmo regime de interven o permanente tempor rio ou ocasional prevendo se a possibilidade de existir uma resid ncia apenas para regimes tempor rios e Capacidade de realiza o e dificuldades actuais e Potencial de aprendizagem Relacionado com a elabora o do perfil individual e com o curr culo programa em que as pessoas est o inseridas e Motiva o indispens vel que os residentes tenham e ou adquiram motiva o para serem parte activa do seu pr prio desenvolvimento N o basta s ter oportunidade necess rio poder escolher desejar ser capaz de decidir e Idade e Comportamento individual sociabilidade Os residentes devem ter comportamentos sociais adequados e n o agressivos e N vel de autonomia Estas resid ncias n o est o adequadas a pessoas em situa o de grande depend ncia nomeadamente acamados Condi es Gerais de Funcionamento Para a prossecu o dos objectivos expostos o P lo Residencial deve proporcionar e Condi es de normaliza o de vida bem estar e integra o social assegurando um apoio no dia a dia de modo a possibilitar o exerc cio da autonomia e Participa o nas actividades de vida di ria de acordo com as respectivas capacidades e Ambiente que permi
162. quando se confrontado com comportamentos incomodativos caindo se na tenta o de se eliminar e mudar o foco do nosso trabalho f Partilha n o contingente de valores semelhante evolu o da amizade til aumentar a partilha de valores durante actividades menos estruturadas e g Diversificar e expandir a partilha de valores o continuum interaccional deve orientar se na estrutura o de um processo de ensino de recompensa Instituto de Educa o P gina 26 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe considerando se tipo de partilha e adequa o ao aluno Mcgee Menolascino Hobs e Menousek 2007 Quando o cuidador confrontado com a viol ncia a sua postura inconscientemente muda para autoritarismo importante para o cuidador dar um passo atr s e analisar os seus pr prios comportamentos pois s o as suas interac es que no momento definem os seus valores nos momentos mais dif ceis que temos que ser professores de recompensa A educa o um acto de igualdade ambos aprendem Mcgee Menolascino Hobs e Menousek 2007 As principais estrat gias do ensino da recompensa s o ignorar redireccionar e recompensar Sendo estas estrat gias colocadas em pr tica num processo din mico Ignorar dar pouco valor a comportamentos n o adaptados de modo com o prop sito de diminuir estes e remover o seu poder tendo se em aten o que a m
163. que o grupo pondere um pouco e explique o que espera da sess o desse dia Instituto de Educa o P gina 61 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe Quando se atingir a elabora o de um conjunto de 10 textos criar se o livro do Clube sendo editados 20 exemplares para venda e um para reunir ao esp lio da Biblioteca T cnica do Projecto Coordenadora Pedag gica e Equipa de Voluntariado Papel A4 pautado Esferogr fica L pis de Carv o Borracha Afia Avalia o das Actividades A avalia o das actividades ser baseada nas presen as cont nuas dos elementos dos Clubes A participa o cont nua e a busca de novas ideias e conhecimentos ser o elementos fundamentais para a que se verifique uma evolu o e muta o dos clubes No final das actividades ir ocorrer um di logo com os elementos que participaram com vista a perceber qual a sua opini o no sentido de uma melhoria cont nua O xito ser alcan ado com o surgimento da ades o de mais elementos aos clubes e a cria o de novos grupos As reuni es entre a T cnica e a Direc o servir o de ve culo para se ir adaptando as actividades consoante as necessidades efectivas da Associa o Elabora o de relat rios reflexivos pela T cnica do Projecto a seguir a cada actividade desenvolvida Custo Estimado das Actividades e Papel A4 pautado 1 00 e Livros esp lio
164. r am se muito mas n o conseguem passar desse est dio de aprendizagem da leitura mas a partir da leitura de contos conseguiram adquirir um maior gosto pelo livro e por saberem interpretar textos Depois temos alunos n o aut nomos que tiveram algum est mulo escolar em idade precoce que permitiu que conseguissem ler e escrever palavras pequenas e com s labas que resultam unicamente da jun o de duas letras bem como conseguem associar o som das letras nas palavras No que diz respeito aos alunos aut nomos quase todos sabem ler embora se dividam em dois grupos um grupo de alunos que tiveram desde pequenos est mulo escolar na aprendizagem da leitura e escrita e outro grupo que devido a problemas pessoais principalmente familiares n o tiveram os mesmo est mulo escolar e deste modo sabem ler mas com bastante dificuldade Os alunos que sabem ler j o sabiam quando chegaram Associa o Qe pois como s o jovens adultos j tiveram um passado escolar Quando os alunos chegam Associa o Qe e n o sabem ler pois nunca fizeram nenhum trabalho anterior ao n vel da leitura e escrita muito dif cil iniciar essas aprendizagens quando existem d fices cognitivos numa idade mais avan ada No que respeita escrita a maioria dos alunos n o sabe escrever De entre os que sabem existem graus e capacidades muito diversificados As dificuldades que os alunos sentem no campo da escrita est o relacionadas com dificuldades do foro cogni
165. ra a memoriza o das lengalengas adivinhas e prov rbios Recursos Humanos T cnica do Projecto Recursos Materiais Computador Tela SlideShow e Materiais necess rios para as solu es das adivinhas A avalia o das actividades ser baseada na ades o e nas reac es do p blico alvo No final das actividades ir ocorrer um di logo com os elementos que participaram com vista a perceber qual a sua opini o no sentido de uma melhoria cont nua As reuni es entre a T cnica e a Direc o servir o de ve culo para se ir adaptando as actividades consoante as necessidades efectivas da Associa o Elabora o de relat rios reflexivos pela T cnica do Projecto a seguir a cada actividade desenvolvida As actividades deste tema n o t m receitas Quadro 7 Apresenta o das Actividades do Tema A Ess ncia das Letras Tema V Construindo Livros Descri o do Tema A constru o de livros com diversos cheiros texturas e imagens leva a que os alunos desenvolvam uma maior curiosidade em manusear os livros e em os explorar A participa o dos alunos nestas constru es Instituto de Educa o P gina 64 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe fomenta o interesse pela descoberta de cada novo livro e estimula a participa o dos alunos no desenvolvimento do espa o da Biblioteca Actividade 1 Construindo Livros Objectivos
166. ra produzir uma aproxima o afectiva e intelectual a um livro concreto para que este produza uma estima gen rica face aos livros Deste modo a leitura diferente de Dinamiza o da Leitura Com efeito ler um acto individual livre e silencioso e a dinamiza o da leitura um acto colectivo orientado e festivo As actividades de Dinamiza o da Leitura n o criam por si mesmas leitores mas podem fazer com que sejam ultrapassados medos e podem mostrar que a leitura mais do que os livros de estudo da escola e que o conte do dos livros pode ser muito divertido Por outro lado as actividades de dinamiza o enquanto actos isolados n o t m em si mesmas grande interesse devem sim constituir uma atitude permanente e integrada no quotidiano escolar Peonza 1997 A Dinamiza o da Leitura tem assim quatro grandes objectivos segundo Juan J L Fern ndez 2006 cit in Costa 2007 p 3 possibilitar que a crian a n o leitora ou pouco leitora descubra o livro ajudar a passar da leitura passiva para a leitura activa desenvolver na crian a o prazer de ler e ajudar a descobrir a diversidade de livros Verifica se que a Dinamiza o da Leitura se foca essencialmente na promo o a leitura ou seja na execu o de um conjunto de ac es sucessivas e sistem ticas de diversa natureza encaminhadas para despertar ou fortalecer o interesse pelos materiais de leitura e pela sua utiliza o quotidiana n o s
167. ra se organizado em 5 partes al m da Introdu o Reflex o Final e da Bibliografia utilizada O Cap tulo I destina se ao Enquadramento Geral do Projecto onde se justificam as Necessidades de Interven o e Instituto de Educa o P gina 7 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe se procede constru o do quadro te rico de suporte em torno das seguintes tem ticas A Defici ncia Mental e a Educa o A Leitura Contextualiza o Hist rica da Leitura e Literatura Infantil e Juvenil A Biblioteca Escolar Contextualiza o Hist rica das Bibliotecas Escolares e A Organiza o da Biblioteca e a Dinamiza o da Leitura e a Caracteriza o da Institui o No cap tulo II realizada a apresenta o do Diagn stico com a an lise interpretativa da entrevista realizada Directora T cnico Pedag gica da Associa o Qe e a an lise das observa es n o participantes realizadas no Atelier de Leitura e Escrita Integra ainda a este cap tulo a identifica o e defini o do problema No Cap tulo III apresenta se o Plano de Actividades com a Identifica o e Calendariza o das Actividades a realizar e as Actividades do Projecto No Cap tulo IV apresentado o plano de avalia o do projecto e no Cap tulo V o Or amento Global do Projecto O relat rio termina com uma Reflex o sobre todo o trabalho desenvolvido Instituto de Educa o
168. refor ou se com o aparecimento de um novo grupo de leitores o p blico infantil que muito embora lesse fundamentalmente por motivos escolares tamb m se mostrou interessado na leitura de fic o Os contos de tradi o oral encontraram vers es adequadas aos novos tempos surgindo assim os contos de Instituto de Educa o P gina 13 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe fadas escritos Um fen meno paralelo leitura foi a escolariza o bastante desigual consoantes pa ses visto que em alguns sobretudo nos pa ses n rdicos aprendia se a ler fora da escola nas par quias ou no mbito familiar para ler a B blia enquanto noutros como caso de Espanha e Portugal a leitura encontrava inevitavelmente ligada escola Linuesa 2004 Durante os s culos XIX e XX existiu uma consolida o das fun es da leitura ou seja ler para aprender por divers o e ou comunicar Fun es que continuam em vigor e adquiram novas dimens es De facto vive se numa sociedade onde o escrito um meio de comunica o e informa o omnipresente Embora nos anos 70 do s culo XX a imagem come asse a adquirir uma dimens o grandiosa o que levou algumas sensibilidades mais radicais a evocar o fim da cultura escrita nos anos 80 a revolu o informativa permitiu que novamente a escrita aumentasse o seu protagonismo ainda que certamente ler e escrever tenham
169. rmativos em vigor e encontra se afixada em local bem vis vel 2 De acordo com o disposto na circular normativa n 3 de 02 05 97 e na circular normativa n 7 de 14 08 97 da Direc o Geral da Ac o Social DGAS o c lculo do rendimento per capita do agregado familiar realizado de acordo com a seguinte f rmula R RF D No Sendo que R Rendimento per capita RF Rendimento mensal il quido do agregado familiar D Despesas Fixas N N mero de elementos do agregado familiar No que respeita s despesas mensais fixas consideram se para o efeito e O valor das taxas e impostos necess rios forma o do rendimento l quido nomeadamente do imposto sobre o rendimento e da taxa social nica O valor da renda de casa ou presta o mensal devida pela aquisi o de habita o pr pria amp Os encargos mensais com transportes p blicos As despesas com aquisi o de medicamentos de uso continuado em caso de doen a cr nica A comparticipa o familiar mensal efectuada no total de 12 mensalidades sendo que o valor do rendimento mensal il quido do agregado familiar o duod cimo da soma dos rendimentos anualmente auferidos por cada um dos seus elementos 3 Em caso de altera o tabela pre rio em vigor os Encarregados de Educa o ser o informados por escrito com uma anteced ncia m nima de um m s Pre rio QE QE TEST NAO PRECO SERVICO QE ACTIV QE TEMPUS QE RESIDENCE PROFISSIONAL QE TEST
170. ro de Participantes Previstos Quadro 10 Rela o entre Crit rios de Avalia o e Indicadores Pretende se que a avalia o enquanto elemento dos projectos de interven o social n o seja apenas importante numa fun o de balan o de ac o desenvolvida mas sim apoie ju zos de valor acerca do m rito e valor das estrat gias implementadas face aos resultados Monteiro 1996 Instituto de Educa o P gina 69 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe Cap tulo V Or amento Global do Projecto Para a realiza o do projecto de interven o ser necess rio efectuar despesas para a compra de materiais de apoio execu o das actividades que se descreveram anteriormente Assim sendo tornou se revelante efectuar o or amento global do projecto que agrega os valores que foram contabilizados para cada grupo de actividades do projecto DESPESAS RECEITAS Material Utilizado Material para Venda Material de Papelaria 38 40 50 00 Custo dos Km da 9 24 Livro Desenvolvido no 50 00 Desloca o Biblioteca Clube de Escrita Municipal de Sintra Figura 11 Or amento Global do Projecto Neste or amento foi apenas contabilizada a aquisi o de materiais que pelas suas caracter sticas n o existem na Institui o e n o se menciona o valor estipulado para os recursos humanos pois estes pertencem Institui o
171. ro como um aspecto negativo considerando este uma aprendizagem O apoio unilateral converte se em aceita o e no sentimento de que a participa o produz recompensa Logo que a recompensa passe a ter um significado humanizante a pessoa come a a procura la o que leva reciprocidade Com o tempo esta partilha torna se num processo interactivo natural cuja ltima etapa implica a partilha de valores em que o professor e aluno se consciencializam que a presen a de ambos recompensadora Mcgee Menolascino Hobs e Menousek 2007 O ensino da recompensa tem sete fases a Apoio intenso ao desenvolvimento criar a rela o sem vitimizar criando actividades que sejam acess veis ao aluno para que possam ocorrer interac es e participa o b Aceita o o aluno aceita e tolera a presen a do cuidador e come a a participar Deve se ensinar um leque de interac es sociais apropriadas de modo a que possa expressar essa partilha c Compreender a participa o e a recompensa valoriza o m tua em que o aluno come a a antecipar o aparecimento da recompensa e o cuidador encoraja o a expressar se criativamente d A procura o cuidador reduz as orienta es e a quantidade de apoio necess ria participa o deste modo a frequ ncia de comportamentos perturbadores diminui quando a participa o aumenta e A partilha de valores o cuidador tem de ser capaz de gerir uma multiplicidade de vari veis Frequentemente fracassa se
172. rocura Quadro 5 Apresenta o das Actividades do Tema A Hora do Conto Tema II Os Clubes Qe Descri o do Tema Uma das tarefas de elei o dos alunos aut nomos na Associa o Qe realiza o de tarefas em grupo para poderem mostrar aos seus colegas os seus conhecimentos Assim ser o desenvolvidas actividades que se relacionem com a organiza o de clubes de leitura e escrita com o intuito de incentivar os alunos que t m maiores compet ncias na rea da leitura Biblioteca Actividade 1 e Criar um Clube de Leitura com um grupo de 4 a 6 elementos Objectivos Espec ficos e Explicitar as principais normas do Clube aos alunos e Perceber e integrar as opini es dos alunos no que respeita s normas Dura o e 1 Hora e 30 Minutos Instituto de Educa o P gina 60 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe A actividade inicia se com o estabelecimento de um di logo introdut rio com os alunos para que a T cnica possa conhecer os diferentes gostos pela leitura A T cnica ir explicar que o Clube ir ter a dura o de um ano para que este se torne a cada nova sess o mais estruturado e organizado Depois de se terem dado as principais directrizes do Clube integrar se as sugest es dos alunos Na primeira sess o se os alunos n o tiverem nenhuma sugest o de leitura a Metodologia T cnica ter 3 a 4 livros como proposta de l
173. rrar sempre que necessitarem mas que cada erro seja a constru o de um conhecimento mais estruturado e firme A3 O Gentle Teaching parte da premissa que a aprendizagem seja do que for depende em 80 da rela o estabelecida a apenas 20 das metodologias ou t cnicas utilizadas A4 deste modo seja qual for o ateli que se desenvolve toda a aprendizagem tem de ter por base o relacionamento e a entrega de cada uma das partes numa rela o de confian a e s depois de se estabelecer esta rela o que se passa para a aplica o de t cnicas de ensino A5 Acho que n o existe nenhuma desvantagem neste modelo s se tem a ganhar Tema 7 A Biblioteca Qe e a Dinamiza o da Leitura Al Existe um projecto elaborado que aguarda meios para implementa o A2 Os alunos utilizam muito pouco a biblioteca s para as actividades de leitura e escrita A3 A maior parte sabe qual a fun o da biblioteca pois explicada a sua import ncia nos ateli s de Leitura e Escrita A4 De momento nenhum projecto est a ser desenvolvido no mbito da Biblioteca AS Existiu um projecto de cria o de um jornal da Associa o chegou a ser elaborado o 12 n mero que era feita pelos alunos com orienta o de um monitor Acabou por ser interrompido por falta de meios sua operacionaliza o A6 N o os alunos n o t m participa o na biblioteca A7 Neste momento n o existem actividades de dinamiza o da b
174. s A Biblioteca Escolar pode ser o local de valoriza o e divulga o dos trabalhos realizados pelos alunos podendo se pedir a colabora o das fam lias e da comunidade na organiza o e financiamento de eventos de car cter l dico ou cultural bem como encontrar se parcerias junto da Biblioteca Municipal ou de outras institui es para o desenvolvimento destas actividades A organiza o de uma Biblioteca Escolar tem de conciliar diferentes elementos importantes para criar um espa o de bem estar para o jovem leitor sendo eles a organiza o e gest o do espa o o apoio ao curr culo escolar a leitura e a literacia e criar projectos e parcerias S desta forma e conciliando dinamicamente estes elementos Instituto de Educa o P gina 19 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe que a Biblioteca Escolar ser um espa o apelativo e criar oportunidade para fomentar o gosto pela leitura 2 4 A Dinamiza o da Leitura Quando se pensa no significado de Dinamiza o da Leitura quase que se consegue visualizar de imediato v rios significados certamente diferentes daqueles que fazem lembrar uma biblioteca ausente desprovida de cor de din mica e interac o com o livro Na verdade o conceito de Dinamiza o da Leitura segundo Carmen Olivares 1984 cit in Costa 2007 p 2 pode ser definido como um acto consciente realizado pa
175. s R gua Tesoura Cola Recursos Materiais Baton e Papel autocolante transparente Actividade 2 e Realizar uma leitura de contos tradicionais e Proporcionar a reflex o sobre os contos lidos Objectivos Espec ficos e Desenvolvimento de ilustra es cronol gicas dos contos e Ter cerca de 4 a 5 alunos por cada grupo da Hora do Conto Instituto de Educa o P gina 57 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe Dura o 1 Hora Periodicidade Mensal Reunir com um grupo de alunos n o aut nomos 4 ou 5 alunos para a leitura de um conto tradicional e reflex o sobre o conto Seguidamente leitura dos contos os alunos dever o ilustrar a hist ria que ouviram e essas ilustra es Metodologia ser o expostas Esta actividade ser repetida dependendo do n mero de alunos inscritos pois este tipo de actividade tem de ser realizada com um grupo pequeno de alunos Recursos Humanos T cnica do Projecto Coordenadora Pedag gica e Equipa de Voluntariado Recursos Materiais Livro de Contos L pis de colorir Canetas de Feltro Papel A4 Actividade 3 Descri o Novas Narrativas Criar narrativas pelos alunos a partir de imagens Objectivos Espec ficos Grupo de alunos com o m ximo de 5 a 6 alunos Dura o 1 Hora Periodicidade 2 em 2 Meses Nesta actividade os alunos ir o sentar se em volta de uma mesa onde estar colocado um conjunto
176. s o a T cnica deu lhes um beijo e desejou lhes um bom dia de trabalho Compet ncias Observadas na T cnica Comunica o Oral Afectos Estrat gias de Transmiss o de Conhecimentos A T cnica demonstrou ter muita compreens o com os alunos no que diz respeito s suas dificuldades e sua falta de aten o no decorrer da sess o Sempre que os alunos n o compreendiam o que dizia na hist ria a T cnica explicava de forma que estes percebessem o que a hist ria queria transmitir Leitura din mica sempre pedindo a interven o dos alunos Interven o da T cnica com o Grupo Apoio aos Alunos Brincadeiras Chamadas de Aten o Durante a sess o a T cnica foi sempre bastante afectuosa com as alunas Quando alguma aluna n o estava a conseguir estar atenta a T cnica chamava a aten o para que este se concentrasse ou pedia a sua participa o A enfase que deu sua voz na leitura da hist ria fez com que as alunas ficassem mais curiosas com o que se ia desenrolar na hist ria Pedidos de Auxilio dos Alunos Rela o de Entre Ajuda Durante a sess o as alunas n o pediram ajuda para resolver as suas dificuldades Quando as alunas contaram novamente a hist ria existiu uma boa participa o por parte das alunas embora a aluna A5 fosse mais empenhada Interven o dos Alunos Modos de Participa o dos Alunos A participa o mais activa da aluna A5 depois da cha
177. s individuais Pessoal Apoio a cama Colocar a mesa Comum Fazer o pequeno almo o Comum Levantar a mesa Comum Lavar e arrumar a loi a Comum Necessita de um monitor Desloca o para o centro Pessoal Apoio para o acompanhar at ao centro 17h 22h Actividades Car cter Necessidade de apoio Regresso a casa Momento de reflex o do dia ou Espa o s cio educativo Limpeza de zonas individuais Limpeza de zonas comuns Tarefas de cozinha Tratamento de roupa Prepara o do jantar e da mesa Compras da casa Prepara o da ementa Planeamento das actividades da casa Planeamento das actividades de lazer dentro e fora da casa Car cter Pessoal obriga es Pessoal Comum Pessoal Comum Comum Pessoal Comum Car cter Comum responsabilidades ne Verificar se completa o Supervisao i caminho sem se enganar Uma vez por semana Uma vez por semana Uma vez por semana Uma vez por semana Todos os residentes t m as suas obriga es responsabilidades e exig ncias de apoio Momento de reflex o do dia o momento em que todos os residentes reflectem e partilham os acontecimentos do dia o que aconteceu de bom e de mau estabelecem metas e auto avaliam os seus procedimentos Pode e deve ser apoiado por jogos pedag gicos que facilitem a comunica o e interac o com o grupo poss vel que em cada dia seja um dos residentes o r
178. s n veis de apet ncia Instituto de Educa o P gina 27 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe e motiva o dos alunos nas diversas actividades o per odo durante o qual se prepara a elabora o do Programa de Desenvolvimento Individual com informa es ao n vel das compet ncias apet ncias e motiva o Trata se de um per odo de explora o e adapta o a novas actividades novas rotinas novas rela es ou seja a todo um estilo e ritmo de vida diferentes Durante esta fase de adapta o n o s o esperadas grandes evolu es mas sim um conjunto diversificado de informa es que permita uma elabora o cabal e adequada do seu Programa de Desenvolvimento Individual Todas as actividades realizadas pelos alunos nesta etapa s o avaliadas no m nimo uma vez e no m ximo quatro vezes Quando um aluno termina a fase de Programa de Integra o Transit rio entra noutro programa que se encontra adequado a si pr prio sendo ele o Programa de Desenvolvimento Individual Este programa define um processo para a promo o e autonomia de cada aluno tendo em conta o seu perfil de compet ncias a sua motiva o e o seu projecto de vida Dos tr s curr culos de desenvolvimento poss vel pessoal social e profissional os alunos s o integrados no n vel que melhor se adequa s suas necessidades educativas mais prementes definidas na avalia o i
179. scritos leitura de hist rias como fomento da valoriza o do livro e da criatividade jogos did ctico bem como colocada disposi o dos alunos livros revistas e materiais audiovisuais para que estes possam estar em contacto com a palavra escrita e com a criatividade As Dificuldades no Ensino da Leitura e Escrita O Ensino da leitura uma tarefa rdua mas muito prazerosa pois os ganhos que se alcan am s o grandes vit rias Sim uma tarefa muito rdua mas muito prazerosa pois alguns destes alunos nunca foram estimulados no campo da leitura e deste modo quando chegam Qe existe um longo caminho para percorrer N o esquecendo que os nossos alunos j s o jovens adultos o que significa que as suas estruturas psicol gicas j est o maturadas ou quase maturadas e desta forma a aquisi o de novos conhecimentos nem sempre f cil e Contudo quando os alunos alcan am xitos muito prazeroso porque tiveram de percorrer um caminho rduo e com muitas dificuldades tanto para o aluno como para o t cnico que tem de estar sempre num processo de motiva o do aluno As Actividades Desenvolvidas As actividades que se desenvolvem s o a Leitura Escrita Computadores Estimula o Cognitiva e Teatro Foi criada uma actividade espec fica para este fim Atelier de Leitura e Escrita Tamb m nas actividades de Estimula
180. se os alunos com Mal Instituto de Educa o P gina 36 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe Forma o no Cerebelo Trissomia 8 Transtorno Depressivo Maior Sindrome de Corn lia de Lange e S ndrome de Dandy Walker Sexo Sabe Ler Sabe Ler com N o Sabe Ler Ajuda Quadro 1 Os Alunos quanto ao seu Conhecimento no Campo da Leitura por Sexo No que diz respeito ao N vel de Escolaridade dos alunos muito irregular pois s uma aluna completou com grandes dificuldades o 12 ano tr s alunos completaram o 9 ano numa Escola de Ensino Especial e os restantes alunos frequentaram Escolas de Ensino Regular e de Ensino Especial mas sem a certifica o de conhecimentos Os alunos que completaram o 12 ano e o 9 ano de escolaridade sabem ler enquanto que os restantes alunos est o divididos nas tr s reas sabe ler sabe ler com ajuda n o sabe ler 5 Identifica o das Condi es para o Exito do Projecto Ao iniciar a elabora o deste projecto efectuei v rias reuni es com a Directora Pedag gica e com a Coordenadora Pedag gica da Associa o Qe com vista a perceber qual seria o xito do projecto Nestas reuni es as respons veis pelo P lo Pedag gico revelaram se bastante interessadas na elabora o e concretiza o do projecto contudo expuseram desde de cedo a falta de verbas que a Associa o possu a bem como o facto de este
181. sidentes e n o residentes em dias espec ficos Servi o de almo os e jantares a Alunos em regime de col nia de f rias Espa o de conv vio privilegiado para pessoas com defici ncia em dias espec ficos Espa o polivalente de recep o dos Alunos da parte da manh e no final da tarde Simulador de servi o de mesa e bar Funcionamento Das 08 30h s 17 00h excepto em poca de col nias de f rias em que seja necess rio garantir o servi o de jantar 3 Centro de Estudos Biblioteca Conceito Funciona como espa o de biblioteca e incentivo leitura por parte dos alunos da QE Encontra se em estudo uma parceria com a biblioteca nacional para forma o de alunos na fun o de bibliotec rio Biblioteca Espa o de forma o na rea de bibliotec rio Local de cacifos de todos os alunos da QE Funcionamento Na Biblioteca do P lo Pedag gico das 09 00h s 17 00h Utiliza o da Biblioteca por parte dos alunos Salvo excep es devidamente identificadas e comunicadas recepcionista todos os alunos podem utilizar a biblioteca fora do per odo de funcionamento das actividades 12 30h 13 00h 15 00h 15 30h Hor rio de utiliza o e acesso aos cacifos 08 30h 09 00h com apoio da monitora da manh 12 00h 13 00h com apoio das monitoras do almo o ou recepcionista 16 00h 17 00h com apoio das monitoras da tarde 4 Sala de Reuni es Forma o Co
182. ss o como se fossem s uma e auxiliadora do alunos tentando que os alunos resolvessem as suas dificuldades e proporcionando o bem estar destes As principais dificuldades da T cnica estavam relacionadas com a participa o dos alunos pois nem sempre foi f cil incentivar os alunos a estarem concentrados e motivados embora com atitudes de carinho e de compreens o conseguisse atingir o seu objectivo Considero que as observa es me proporcionaram uma maior compreens o sobre o relacionamento entre alunos e a T cnica e o modo como eram utilizados os recursos existentes na Biblioteca e a falta de organiza o em que se encontra o presente espa o 1 2 A Leitura e a Associa o Qe Para que pudesse caracterizar a Associa o Qe quanto import ncia dada Leitura foi necess rio realizar uma entrevista Coordenadora T cnico Pedag gica Esta entrevista teve como principal objectivo o aux lio da identifica o e defini o da problem tica da Institui o Nos Anexos H II IV e V pode se observar detalhadamente o protocolo e a an lise de conte dos da entrevista efectuada A import ncia da Leitura de acordo com os fundamentos da Associa o Qe relaciona se com a autonomia dos seus alunos sendo a leitura vista como um par metro integrante do dom nio do desenvolvimento cognitivo Deste modo segundo a entrevistada quer ao n vel da avalia o inicial quer em termos da interven o atrav s de Programas de Inter
183. ss rias nem entoava a voz de forma a se perceber por exemplo se era uma pergunta ou uma afirma o Ao longo da leitura da aluna tamb m deu para entender que esta tinha dificuldades a ler porque tinha dificuldades no campo da linguagem A segunda p gina foi o aluno A32 que leu este aluno demonstrou mais dificuldades que a aluna A10 mas mostrou grande empenho para apender Este aluno ainda tem de juntar as letras para conseguir ler as palavras A T cnica esteve sempre a seu lado a incentivar e a ajudar na leitura para que este n o perdesse a motiva o Ao longo da leitura a T cnica ia fazendo algumas quest es aluna Al8 para que ela estivesse atenta hist ria onde esta demonstrou estar muito concentrada respondendo sempre acertadamente s quest es A meio da sess o a aluna Al8 pediu para ir casa de banho onde a T cnica deixou Enquanto a aluna Al8 foi casa de banho os alunos continuaram a ler mas quando a aluna regressou a T cnica pediu para que os alunos parassem de ler e explicassem sua colega o que tinham lido para que a aluna Al8 percebesse a hist ria Os seus colegas foram muito prestativos a explicar sua colega embora a aluna A10 n o se empenhasse tanto como o aluno A32 A aluna Al8 agradeceu aos seus colegas pela explica o e a T cnica pediu aluna A10 para continuar a ler A sess o esteve sempre preenchida pela leitura do livro at ao seu final Quando os alunos terminaram d
184. ssem melhor Rela o de carinho Modos de falar gentis Cadernos Pautados L pis Materiais Utilizados Esferogr ficas Borrachas Livro O Segredo do Rio de Miguel Sousa Tavares Total de Alunos 4 Horas 11 00 11 50 Ateli Leitura e Escrita NANNA ANA Oe Data 02 12 10 Alunos Presentes 4 A1 A4 A25 e A41 Ts sara RS CA eee a kata aaa a Aspectos Identificados Aspectos Espec ficos Observa o A Din mica da Sess o Diferentes momentos existentes durante o ateli Quando os alunos chegaram actividade vinham com a T cnica pois n o sabiam o seu hor rio e a T cnica teve de os ir chamar para a actividade A T cnica esteve um pouco a falar com os alunos para que se criasse um clima descontra do antes de come ar a sess o de leitura do livro Carac is de Ouro A T cnica explicou aos alunos o que se ia desenvolver na sess o e apresentou diferentes livros para que estes escolhessem o que queriam ouvir ler onde os alunos escolheram o livro Carac is de Ouro Depois de feita a selec o do livro a T cnica come ou a ler e interrompendo sempre a leitura quando algum aluno pedia algum esclarecimento ou mesmo quando o aluno lhe queria contar alguma coisa que n o tinha a ver com o livro Durante a leitura do livro a T cnica ia sempre mostrando as imagens e por vezes antes de ler a p gina a T cnica mostrava as ilustra
185. st o a aprender Para a Coordenadora T cnico Pedag gica este modelo s pode trazer vantagens porque se baseia na rela o entre T cnicos e alunos e por isso se se criar um ambiente de conforto e uma rela o de confian a os alunos v o se empenhar mais e deste modo levar a que aprendam qualquer tipo de conhecimento No que se relaciona com a dinamiza o da Biblioteca Qe esta n o se encontra em funcionamento de momento Existe um projecto para o seu desenvolvimento mas n o existem meios para a sua implementa o Levando a que o espa o da Biblioteca Instituto de Educa o P gina 46 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe seja utilizado para diversas fun es que n o a sua real fun o ou seja viver se a leitura Embora seja utilizada como espa o para a realiza o das actividades de Leitura e Escrita devido a n o existirem ateli s suficientes para a sua realiza o sendo a partir destas que os alunos conhecem quais as fun es da Biblioteca e a forma como deve ser utilizada Devido falta de meios para a operacionaliza o de actividades que dinamizem a Biblioteca pois envolveria muito tempo para a sua concretiza o os alunos n o t m um papel activo no seu desenvolvimento Por fim no que diz respeito aos alunos da Associa o Qe terem uma participa o activa na Sociedade a partir da sua literacia a Coordenadora referiu que
186. staura o Apoio Individualizado Computadores Dia da Casa Jardinagem Projecto Individual Restaura o Apoio Individualizado FPT Jardinagem FPT Restaura o Manuten o e Limpeza Experi ncia ISP Computadores Dia da Casa Jardinagem Projecto Individual Restaura o FPT Jardinagem FPT Restaura o Apoio Individualizado Manuten o e Limpeza Dan a Projecto Individual Dan a Grupo de Comunica o Jardinagem FPT Jardinagem FPT Restaura o Espa o Aberto 6 FEIRA Ingles Cidadania Estimula o Cognitiva Gin stica Adaptada Restaura o Servi o Administrativo Tratar dos Animais Experi ncia ISP Cidadania Estimula o Sensorial Psicomotricidade Restaura o Servi o Administrativo Estimula o Cognitiva Tratar dos Animais Experi ncia ISP Desporto Colectivo Estimula o Cognitiva Interac o Animal Restaura o Apoio Individualizado Experi ncia ISP Servi o Administrativo Arte e Descoberta Dia da Casa Computadores Jardinagem Restaura o Trampolins Experi ncia ISP Grupo de Orienta o Arte e Descoberta Dia da Casa Computadores Jardinagem Restaura o Trampolins Experi ncia ISP Leitura e Escrita Jardinagem Restaura o Manuten o e Limpeza Espa o Aberto Grupo de Comunica o Experi ncia ISP Sintra ANEXO 2 Simuladores Profissionais Conceito de Simuladores Profissionais 1 Restaura o Conceito O simulador de Restaura o Uma
187. stos e opini es No final das actividades ir ocorrer um di logo com os elementos que participaram com vista a perceber qual a sua opini o no sentido de uma melhoria cont nua As reuni es entre a T cnica e a Direc o servir o de ve culo para se ir adaptando as actividades consoante as necessidades efectivas da Associa o Elabora o de relat rios reflexivos pela T cnica do Projecto a seguir a cada actividade desenvolvida Instituto de Educa o P gina 65 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe Custo Estimado das Actividades e Cartolinas 4 00 e 1 Resma de papel branco A4 2 00 As actividades deste tema n o t m receitas e Tesouras cola batom canetas de feltro fornecidos pela Associa o Total das Despesas Total das Receitas 6 00 0 00 NOTA Quadro 8 Apresenta o das Actividades do Tema Construindo Livros Instituto de Educa o P gina 66 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe iza o das Actividades a Identifica o e Calendar 2 Desenvolver ETO ap ouy P gina 67 Instituto de Educa o Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe Cap tulo IV Plano de Avalia o do Projecto A avalia o encontr
188. ta uma viv ncia que se aproxime do modelo familiar proporcionando condi es para que todos tenham uma perspectiva de vida com dignidade e qualidade e Alimenta o adequada s necessidades elaborada com a participa o dos Alunos e dando cumprimento a todas as prescri es m dicas e Servi os dom sticos necess rios ao bem estar da pessoa realizados com a participa o dos Alunos e Participa o dos familiares Funcionamento As resid ncias funcionam 24 horas por dia 7 dias por semana Encerram nos dias 24 25 e 26 de Dezembro T m capacidade para 12 residentes cada em quartos duplos e individuais 4 duplos e 4 individuais S o celebrados contratos com todos os Alunos em qualquer uma das modalidades de interven o Todas as resid ncias possuem um registo de admiss es e processos individuais de todos os Alunos T m dois tipos de funcionamentos distintos quer na programa o das actividades quer no n vel de monitoriza o presente de acordo com o curr culo programa em que o grupo residente est inserido Calend rio O P lo Residencial funciona todos os dias de Segunda a Sexta feira S bados Domingos e feriados para Alunos residentes e col nias de f rias O P lo Pedag gico e o P lo Residencial est o encerrados nos dias 24 25 e 26 de Dezembro Acessos de Alunos O acesso de Alunos ao edif cio principal ser feito atrav s de cart es que registam a hora de entrada e de sa d
189. taura o Experi ncia ISP Arte e Descoberta Desporto Colectivo Computadores Manuten o e Limpeza 4 FEIRA Estimula o Cognitiva Equita o Tratar dos Animais Restaura o Arte Terapia Cidadania Apoio Individualizado Experi ncia ISP Estimula o Cognitiva Equita o Tratar dos Animais Restaura o Arte Terapia Cidadania Apoio Individualizado Experi ncia ISP Equita o Estimula o Cognitiva Interac o Animal Restaura o Apoio Individualizado Arte Terapia Experi ncia ISP Arte e Descoberta Bolos e Sobremesas Computadores Jardinagem Restaura o Apoio Individualizado Experi ncia ISP Manuten o e Limpeza Autonomia na Comunidade Arte e Descoberta Bolos e Sobremesas Computadores Jardinagem Restaura o Apoio Individualizado Experi ncia ISP Manuten o e Limpeza Autonomia na Comunidade Grupo de Comunica o Projecto Individual Estufa Espa o Aberto Experi ncia ISP 5 FEIRA Movimento Corporal Estimula o Cognitiva Psicomotricidade Tratar dos Animais Restaura o Apoio Individualizado FPT Jardinagem FPT Restaura o Experi ncia ISP Leitura e Escrita Teatro Estimula o Cognitiva Apoio Individualizado Psicomotricidade Tratar dos Animais Restaura o FPT Jardinagem FPT Restaura o Experi ncia ISP Leitura e Escrita Relaxamento Estimula o Cognitiva Interac o Animal Psicomotricidade Restaura o Experi ncia ISP FPT Jardinagem FPT Re
190. teca Os alunos utilizam muito a H Biblioteca A Biblioteca Qe Entender se os alunos o utilizam muito a Os alunos da Associa o E a As Biblioteca compreendem qual a fun o de Dinamiza o da uma Biblioteca Leitura Verificar se os alunos sabem qual a fun o Quais os projectos que est o a de uma Biblioteca ser desenvolvidos neste momento pela Biblioteca Averiguar os projectos que est o a ser Os alunos t m participa o desenvolvidos neste activa no desenvolvimento da momento pela Biblioteca Biblioteca Quais as actividades de Perceber se os alunos dinamiza o da leitura que se t m participa o activa realizam no mbito da no desenvolvimento Biblioteca Biblioteca Verificar se existem actividades de dinamiza o da leitura que se realizem no mbito da Biblioteca Averiguar se alguns A leitura e a escrita s o Cidad os activos participativos I alunos pertencentes a compet ncias essenciais na que n o se deixam enganar e que esta Institui o s o sociedade em que vivemos lutem pelos seus objectivos Cidadania j capazes de sobreviver considera que alguns dos Activa e a por si pr prios na alunos da Institui o Leitura Sociedade do encontram se capazes de serem Conhecimento cidad os activos J Finaliza o da Entrevista e Agradecimentos Perceber se o entrevistado pretende dar outras informa es Acha que h mais algum assunto s
191. tivo destacando se d fices de aten o concentra o e mem ria e dificuldades do foro emocional ligadas motiva o auto estima e confian a Os motivos para que os alunos n o saibam escrever encontram se extremamente relacionados com as dificuldades sentidas bem como com a falta de estimula o em idades mais favor veis aquisi o de leitura e escrita A Tem tica do envolvimento da fam lia na aprendizagem da leitura um aspecto fundamental para a Associa o Qe pois a institui o considera que o Instituto de Educa o P gina 45 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe envolvimento da fam lia nas aprendizagens dos alunos muito importante para uma maior motiva o dos alunos na aquisi o de novos conhecimentos Contudo os ambientes socioculturais dos alunos s o muito diferenciados e por isso nem sempre igual a valoriza o que os pais demonstram quanto aprendizagem da leitura Assim sendo de acordo com a entrevistada Numa grande maioria dos alunos o seu ambiente familiar n o esteve aliado leitura de livros e ao est mulo da aprendizagem por parte dos alunos pois n o se acreditava nas suas capacidades e por isso o investimento na educa o destes esteve relacionada com o cuidado e com o estar na escola mais do que na estimula o de aprendizagens Num grupo minorit rio de alunos os seus pais estiveram sempre
192. to Interno da Associa o para que se possa ter uma vis o mais aprofundada do funcionamento da Institui o Instituto de Educa o P gina 23 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe 3 2 Objectivos da Institui o A Associa o Qe tem como principais objectivos a atingir estimular o desenvolvimento pessoal atrav s de meios que promovam as suas capacidades incentivar acontecimentos e experi ncias capazes de criar e refor ar a rede social aplicar o Programa de Desenvolvimento Individual mais adequado desenvolver actividades de investiga o Promover a integra o profissional do aluno e desenvolver a forma o dos pais 3 3 As Val ncias A Associa o Qe possui as val ncias de regime permanente ou tempor rio em que pessoas com defici ncia mental com mais de 16 anos frequentam o centro de desenvolvimento da Associa o Qe bem como o regime ocasional para pessoas com defici ncia mental com mais de 10 anos A Associa o Qe uma Institui o sem fins lucrativos que se financia atrav s de mensalidades pagas pelos alunos comparticipa es da Seguran a Social atrav s de protocolos estabelecidos quotas pagas pelos seus Associados e doa es por parte de membros benem ritos 3 4 Admiss o Os destinat rios s o pessoas com defici ncia mental de idade igual ou superior a 16 anos que tenham realizado a avalia o in
193. toda a base do projecto seja focalizada nas dificuldades que estes indiv duos enfrentam e que os materiais pedag gicos utilizados estejam de acordo com as suas necessidades A organiza o da Biblioteca Escolar a que me proponho seguir estes pressupostos contudo n o ser linear j que a Associa o Qe n o uma escola de ensino p blico por isso algumas das directrizes emanadas pelo Minist rio da Educa o n o ser o efectivadas como por exemplo colabora o com a escola sede Seguidamente passar se a fase de descri o da institui o onde ser desenvolvido o projecto de interven o Instituto de Educa o P gina 22 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe 3 Caracteriza o da Associa o Qe A Associa o Qe encontra se situada no Concelho de Sintra e na Freguesia de S o Pedro de Penaferrim e tem como principal objectivo o desenvolvimento pessoal e i ae r i E 2 social de pessoas com defici ncia mental com idades iguais e superiores a 16 anos 3 1 Contextualiza o Hist rica da Associa o Qe A Associa o Qe teve a sua origem nas m os de oito promotores Durante diversos meses a equipa de promotores trabalhou voluntariamente na constru o de uma organiza o que vai de encontro s necessidades existentes no nosso pa s no que diz respeito qualidade de oferta do ensino especial bem como das condi es
194. tribu das pelos Metodologia T cnicos para que estes incentivem os seus alunos a participar e para ajudarem os alunos que querem participar a inscreverem se pois muitos dos alunos n o sabem ler nem escrever Nesta actividade tamb m ser o criadas fichas de requisi o para que se saiba qual o aluno ou funcion rio que requisitou o material para que este n o se extravie Computador Impressora Papel A4 Tinteiros e Tesoura Avalia o das Actividades A avalia o das actividades acima referidas ser efectuada atrav s dos feedbacks fornecidos pelos v rios elementos que participaram na realiza o das actividades sendo que os de maior preponder ncia ser o os da Direc o Pedag gica Se mais de metade dos alunos mostrar interesse neste novo projecto poder se dizer que ser um projecto vi vel Elabora o de relat rios reflexivos pela T cnica do Projecto a seguir a cada actividade desenvolvida Custo Estimado das Actividades e Resma de papel branco A4 2 00 e resma fina de papel de v rias cores A4 2 40 e Papel autocolante 3 00 e Envelopes correio verde 10 00 e Cartolinas de variadas cores 7 00 e Tintas l pis de colorir canetas de feltro r gua tesoura As actividades deste tema n o t m receitas cola fornecidos pela Associa o e Computador impressora scanner e encaderna o fornecidos pela Associa o Instituto de Educa o P gina 56 Un
195. uir e depois a analisar Com sucessivos exerc cios de decomposi o dessas palavras e com a ajuda de processos ideogr ficos eles associar o o desenho palavra e vice versa Este m todo ser mais atraente para os alunos quanto mais eles descobrirem o que lhe proposto e tiverem interesse em trabalhar descobrindo palavras recortando desenhos colando os no espa o em branco Depois do contacto inicial tudo se tornar mais f cil e em pouco tempo os alunos come ar o a ler primeiro palavras e depois pequenas frases S no final surgir o alfabeto j depois dos alunos saberem ler Um m todo de leitura n o constitui por si s toda a actividade no mbito da leitura e escrita outros trabalhos o podem e devem enriquecer designadamente o texto livre a correspond ncia escolar a leitura de contos infantis a pesquisa e a explora o do meio envolvente Desta forma foi criada uma actividade com o objectivo espec fico de ensino da leitura designando se por Atelier de Leitura e Escrita embora existam outros ateli s que acabem por trabalhar componentes da leitura como por exemplo a Estimula o Cognitiva e os Computadores bem como o Teatro muito direccionado para a leitura de contos Do ponto de vista da entrevistada a motiva o e a rela o com os T cnicos s o elementos preponderantes na aprendizagem e deste modo s o a base da interven o na institui o Sendo assim necess rio uma interven o direccionad
196. uma empresa de catering a UNISELF em regime de outsourcing para a confec o de todas as refei es Papel da QE e Contratar a empresa parceira em regime de outsourcing desde que a confec o dos alimentos seja feita na QE e incluir o log tipo da empresa parceira em todos os elementos de comunica o e imagem da QE e Promover a imagem da empresa parceira em todas as ac es de promo o da QE e Estruturar o Curso de Ind stria e Com rcio Alimentar definindo o Plano de Curso objectivos perfil de fun es conte dos program ticos m dulos pr ticos e te ricos etc e elaborando todos os documentos e suportes pedag gicos nomeadamente manuais e documentos de avalia o e Assegurar a forma o e avalia o de restaura o com os profissionais destacados pela empresa parceira Papel da empresa parceira e Participar em conjunto com a QE na estrutura o do Plano de Curso no que se refere componente de Ind stria Alimentar restaura o e Acompanhar os alunos em forma o em posto de trabalho ou em fase de est gio e Avalia o peri dica de cariz pr tico das compet ncias profissionais dos formandos da rea em quest o e Integra o preferencial de m o de obra da QE que tenha terminado a sua forma o nesta rea ou que esteja em fase de est gio e Promo o de ac es de sensibiliza o mensais sobre a rea em quest o e Presta o de servi os de catering devidamente remunerados
197. uma popula o neste dom nio tendem a alterar se quer por via da evolu o positiva ou negativa das capacidades individuais quer por via da transforma o permanente das exig ncias da pr pria sociedade Simultaneamente pretende se com este conceito ultrapassar categoriza es dicot micas como a que op e alfabetizados a analfabetos por serem redutoras da diversidade de situa es sociais existentes Deste modo a an lise das compet ncias de leitura e escrita das popula es tem vindo a constituir se como um importante objecto de estudo das ci ncias sociais ao longo das duas ltimas d cadas Este novo objecto de estudo encerra por um lado novas problem ticas e conceptualiza es e por outro o recurso a metodologias espec ficas que permitem a avalia o directa das compet ncias atr s mencionadas Instituto de Educa o P gina 9 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe Na popula o portuguesa com deficiencia cognitiva ou n o no ano de 2001 cerca de 37 ou n o sabia ler nem escrever ou sabendo n o possu a qualquer grau de ensino Esta propor o era mais elevada do que se verificava para a popula o residente total 26 4 Repartindo por sexo pode verificar se que o conjunto das mulheres com defici ncia registava propor es bastante superiores comparativamente aos homens semelhan a do que ocorre na popula o reside
198. ven o Individual o nosso modelo pedag gico e o perfil de compet ncias abrangem esta rea As compet ncias de leitura e escrita s o encaradas como aquisi es funcionais e por este facto nem todos os alunos trabalham este objectivo nos seus Programas de Desenvolvimento No que respeita aos m todos utilizados para o ensino da leitura a Institui o baseia se no M todo Global embora este tamb m seja complementado com algumas t cnicas utilizadas no ensino tradicional da leitura onde se valoriza a leitura acompanhada a utiliza o de fichas de desenvolvimento de conhecimentos escritos leitura de hist rias como fomento da valoriza o do livro e da criatividade jogos Instituto de Educa o P gina 43 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe did cticos bem como colocada disposi o dos alunos livros revistas e materiais audiovisuais para que estes possam estar em contacto com a palavra escrita e com a criatividade De acordo com Melo 2011 o M todo Global foi desenvolvido por Yolanda Kruel e baseia se no conhecimento de 28 palavras e n o das letras como tradicionalmente se ensinava Essas palavras ser o apresentadas aos alunos atrav s de uma hist ria que se ir contando ao longo do ano De cada parcela do texto sair o uma ou mais palavras que os alunos ir o memorizar globalmente e que aprender o a disting
199. wdge society Keywords Library Mental Retardation Reading and Stimulation of Reading AGRADECIMENTOS A elabora o do presente projecto de interven o n o poderia ter sido realizada sem o apoio de pessoas fundamentais no que diz respeito ao apoio acad mico e pessoal Agrade o Direc o e T cnicos da Associa o Qe pela disponibilidade que sempre tiveram para abra arem e disponibilizarem os meios necess rios para a elabora o do projecto e pelo tempo que me disponibilizaram para que conseguisse conciliar a vida profissional e o desenvolvimento acad mico Um especial obrigado Dr Ana Galhardo Sim es e Dr Sara Anahory por sempre me ajudarem na minha realiza o acad mica disponibilidade e orienta o na elabora o do projecto Agrade o ao Dr Miguel Mata por me ter aberto as portas para o mundo da leitura transmiss o de conhecimentos e por confiar nas minhas capacidades profissionais na presente rea Professora Dr Nat lia Alves pela sua disponibilidade e apoio nas minhas dificuldades o seu contributo cient fico e potencializar o desenvolvimento de uma vis o reflexiva sobre a realidade envolvente Agrade o a todos os professores do Mestrado de Forma o de Adultos pelos contributos cient ficos cruciais para o desenvolvimento do trabalho de projecto e do meu crescimento acad mico Muito obrigada a todos os meus colegas de Mestrado que contribu ram para o meu desenvolvimento acad mico
200. xiste um modelo As Dificuldades A padr o de dificuldades Sentidas pelos N o se podem categorizar P se e mas onde existem mais Alunos as diferentes dificuldades dificuldades no campo da leitura entre alunos aut nomos e is nos alunos menos aut nomos n o aut nomos mas os E que sentem mais dificuldades s o os alunos n o aut nomos onde alguns n o sabem ler outros conhecem algumas letras e esfor am se muito mas n o conseguem passar desse est dio de aprendizagem da leitura mas a partir da leitura de contos conseguiram adquirir um maior gosto pelo livro e por saberem interpretar textos Depois temos alunos n o aut nomos que tiveram algum est mulo escolar em idade precoce que permitiu que conseguissem ler e escrever palavras pequenas e com s labas que resultam unicamente da jun o de duas letras bem como conseguem associar o som das letras nas palavras No que diz respeito aos alunos aut nomos quase todos sabem ler embora se dividam em dois grupos um grupo de alunos que tiveram desde pequenos est mulos escolar na aprendizagem da leitura escrita e outro grupo que devido a problemas pessoais principalmente familiares n o tiveram os mesmos est mulos escolares e deste modo sabem ler mas com bastante dificuldade A hist ria das aprendizagens da leitura escrita por parte dos Os alunos que sabem ler j sabiam ler a
201. za o da Leitura na Biblioteca Qe experi ncia do real e das estruturas lingu sticas intelectuais afectivas e outras que caracterizam a idade adulta A escritora Henrieette Bicchonnier 1991 cit in Bastos 1999 fala sobre a import ncia da quest o da qualidade da literatura que n o foi debatida por Soriano Esta autora defende que a literatura para crian as recobre duas realidades contradit rias ou seja o mundo da literatura e o das crian as Deste modo por literatura entende se escrita livre e inspirada onde suposto que o autor siga o seu pr prio prop sito sem se deixar desviar por qualquer compromisso Enquanto ao escrever para crian as a estrat gia for osamente muito diferente uma vez que nos dirigimos a um p blico preciso Acrescentar crian as ao contexto da literatura requer um maior cuidado por parte de quem escreve de certa maneira est se a evocar um g nero liter rio adequado a um p blico No sentido tamb m de precisar o campo da literatura infanto juvenil Judith Hilman 1995 pp 2 3 cit in Bastos 1999 avan a com dois componentes essenciais para esta defini o o conte do e a qualidade Para o conte do consideram se experi ncias t picas da inf ncia escritas na perspectiva da crian a caracteres infantis ou similares intrigas simples e directas centradas na ac o um sentimento de optimismo e inoc ncia o final feliz a norma e uma tend ncia para combinar a realidade e a fant
202. zer aos problemas e s situa es que se tornam necess rios transformar Guerra 2002 De acordo com a autora antes mencionada imp e se como finalidades do presente projecto e Dinamizar uma Biblioteca que possua um espa o aberto e din mico proporcionando o desenvolvimento do gosto da leitura e Possibilitar que o p blico alvo deste projecto compreenda o quanto a leitura importante no processo de desenvolvimento pessoal 4 Objectivos Gerais do Projecto O passo seguinte s finalidades caracterizado pela defini o dos objectivos gerais do projecto que segundo Guerra 2002 p 163 descrevem grandes orienta es para as ac es e s o coerentes com as finalidades do projecto descrevendo as grandes linhas de trabalho a seguir e n o s o geralmente expostos em termos operacionais pelo que n o h possibilidade de saber se foram ou n o atingidos Assim os objectivos gerais do projecto s o e Organizar uma pequena Biblioteca para que os alunos possam auferir de todos os servi os para o desenvolvimento da sua literacia e Elaborar e aplicar actividades de dinamiza o da leitura e Auxiliar a aprendizagem da leitura e da escrita e Possibilitar o desenvolvimento das pr ticas sociais da leitura e da escrita Instituto de Educa o P gina 49 Universidade de Lisboa Trabalho de Projecto Viver a Leitura A Dinamiza o da Leitura na Biblioteca Qe 5 Objectivos Espec ficos De

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